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Prova FGV - 2015 - TJ-SC - Analista Administrativo


ID
1448401
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Em manchete de janeiro de 2015, um jornal esportivo dizia o seguinte: “Vasco e Flamengo talvez joguem em São Paulo!”.

A manchete traz ambiguidade por causa de um problema de construção, identificado como:

Alternativas
Comentários
  • Letra (b)


    Traz ambiguidade, pois poderia ser um jogo entre eles (Vasco x Flamengo) em SP ou tanto se ambos teriam jogos em SP. A construção correta para cada caso seria:


    1. Vasco e Flamengo se enfrentarão em SP.

    2. Vasco e Flamengo terá seus jogos em SP.

  • Alternativa "b". O problema de coordenação foi ter utilizado "e", se tivesse utilizado "contra" não teria dúvida quanto ao sentido.

  • Osmar Neto,

    Acredito que para letra D ficar correta "Flamengo e Vasco" ou "São Paulo" teriam que aparecer novamente no período.
  • Gabarito: B

    A conjunção coordenativa “e” liga os núcleos do sujeito “Flamengo” e “Vasco” gerando um duplo sentido. Não se sabe se Flamengo e Vasco jogarão separadamente em São Paulo ou se um jogo entre Flamengo e Vasco ocorrerá em São Paulo. Portanto, o emprego da conjunção coordenativa “e” nessa estrutura contribui para que o leitor realize duas leituras distintas do período.

  • Falou puco e disse muito Tiago Costa

  • Por que a alternativa d está errada?

  • Mais uma questão mal elaborada por essa banca. Deveria ter sido anulada.

    Há duas respostas possíveis => B e D.

    Por quê? O jogo será na cidade de São Paulo ou no estado de São Paulo (em uma cidade qualquer de SP)? Não sabemos! Temos aí uma "duplicidade de referências".

    Daí a letra D estar correta também. Como disse, deveria ter sido anulada.

    #@v@nterumo@posse

  • “Vasco e Flamengo talvez joguem em São Paulo!”

    O "talvez" junto com o "e" fazem confusão entre: alternativa e aditiva!

    Talvez Vasco e Flamengo joguem em São Paulo, talvez não. (Alternativa?)

    Não só o Vasco talvez jogue em São Paulo, como também o Flamengo. (Aditiva?)

    Corrigindo:

    O Vasco talvez jogue contra o Flamengo, em São Paulo.


ID
1448404
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Considerando-se a relação lógica existente entre os dois segmentos dos pensamentos (Millôr Fernandes) adiante citados, o espaço pontilhado que NÃO poderá ser corretamente preenchido pela conjunção mas é:

Alternativas
Comentários
  • Letra (e)


    Todas as alternativas da ideia de adversidade, porém a letra (e) é a única que evidencia um fato de explicação, logo, caberia porque, pois...


    Explicativas: iniciam termo que esclarece uma declaração anterior ou ameniza uma ordem. As principais conjunções são: porque, pois (anteposto ao verbo), porquanto, que.


  • nem favela, nem ambiente grã-fino

  •   Não enxerguei relação de adversidade na letra D. Se a pobreza não é vergonhosa é claro q é de se esperar q exita muito pobre sem vergonha. Gostaria q alquem comentasse isso. 

     

  • A letra E traz ideia de adição. Além disso, por serem sujeitoss diferentes em cada oração, o E pode vir depois da vírgula.

  • Bom: Considerando-se a relação lógica existente entre os dois segmentos dos pensamentos (Millôr Fernandes) adiante citados, o espaço pontilhado que NÃO poderá ser corretamente preenchido pela conjunção mas é:

    Relação lógica dos pensamentos de Millor Fernandes (autor irônico):

    A pobreza não é necessariamente vergonhosa, pois há muito pobre sem vergonha. Sentido coerente.

    A pobreza não é necessariamente vergonhosa, mas há muito pobre sem vergonha. (não vejo como esse seguimento faz sentido, considerando-se a relação lógica existente).

    Para mim, letra D.

  •  Na alternativa D - o autor está sendo irônico, ou seja, querendo dizer pobre sem nenhum pudor, pessoas que fazem coisas erradas e não se importam com o que vão pensar ou com as consequências. E não pessoa 'desprovida' de vergonha.

  • Pobreza extrema é quando uma pessoa não entra na favela(POR QUE?) Pois/Porque acha aquele ambiente grã-fino demais para ela.

    Notem que não há ideia de oposição, mas uma ideia de causa e consequência

  • Na ideia de adversidade sempre existirá:

    Um polo positivo e um polo negativo.

  • A alternativa (A) pode ser preenchida pela conjunção “mas”, pois o fato de alguém guiar bem nos leva a uma expectativa de que há algum conhecimento sobre o motor de um carro. Porém, esta expectativa foi quebrada. Na realidade, o motor do carro é um mistério insondável para o locutor.

    A alternativa (B) pode ser preenchida pela conjunção “mas”, pois o fato de alguém condenar muito os excessos leva a uma contrapartida: um limite para o mínimo.

    A alternativa (C) pode ser preenchida pela conjunção “mas”, pois o fato de alguém ter medo dela mesma leva a uma contrapartida: enfrentar-se todo dia.

    A alternativa (D) pode ser preenchida pela conjunção “mas”, pois há o contraste entre a pobreza ser vergonhosa e pobre sem vergonha.

    A alternativa (E) deve ser preenchida por uma conjunção causal, como “porque”. A razão de uma pessoa ser considerada extremamente pobre é quando ela não entra na favela por achar aquele ambiente grã-fino demais para ela. Veja:

    Pobreza extrema é quando uma pessoa não entra na favela, porque acha aquele ambiente grã-fino demais para ela.

    Gabarito: E


ID
1448407
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A única frase que NÃO apresenta desvio em relação à concordância verbal recomendada pela norma culta é:

Alternativas
Comentários
  • Letra (c)


    É preciso observar o sujeito para fazer a concordância.

    a) mostra

    b) vinha

    c) apresentou-se

    d) deslocarem 

    e) mas foi

  • A única frase que NÃO apresenta desvio em relação à concordância verbal recomendada pela norma culta é:

    • a) A lista de assinantes da revista, uma vez autenticada pela direção, mostram profissões as mais estranhas possíveis.

    • b) Nenhum dos terroristas que vinham atacando alvos na Europa nos últimos meses apresentaram-se à Polícia.

    • c) Segundo a TAM, o voo teve seu atraso justificado, mas quem voaria para outros países foi transferido para outras companhias.

    • d) Os cães aprendem a andar com as próteses, equipamento que os ajuda a se deslocar de um lugar para outro.

    • e) Mas foram nos jogos da Copa do Mundo que a maioria dos jogadores conquistaram a fama que hoje justifica seus altos salários.


  • Por que no último caso deveria ser "MAS FOI" e não, "mas foram"?
  • Não esquecer que o sujeito partitivo " a maioria de" admite a concordância com o termo partitivo ou o mais próximo, portanto, se o termo mais próximo estiver no plural então será permitido tanto no plural como no singular.

  • O verbo da oração principal deve ficar no singular (mas foi), pois trata-se de uma oração principal seguida de uma oração subordinada substantiva.

  • Mas foram nos jogos da Copa do Mundo que a maioria dos jogadores conquistaram a fama que hoje justifica seus altos salários.

    Não é o caso de sujeito partitivo " a maioria de" pois,  admite a concordância com o termo partitivo ou o mais próximo, portanto, se o termo mais próximo estiver no plural então será permitido tanto no plural como no singular.

    alguém?

  • FGV - Questão que aborda sobre correlação verbal

    Letra C


  • (Mas foram nos jogos da Copa do Mundo) que a maioria dos jogadores conquistaram a fama que hoje justifica seus altos salários. 

    Eu sou péssima em assunto de futebol.. mas se pensarmos o seguinte: Mas foram nos jogos da Copa do Mundo e no Campeonato Brasileiro.... que a maioria dos jogadores conquistaram a fama que hoje justifica seus altos salários. 

    Temos dois eventos, dois acontecimentos.. ai justificaria o emprego do verbo na 3ª pessoa do plural..

    Então não pode ser a opção E

  • "Mas foram nos jogos da Copa do Mundo que a maioria dos jogadores conquistaram a fama que hoje justifica seus altos salários".

    -----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    Fiquei na dúvida quanto a essa questão porque me lembrei da regra do sujeito partitivo: 


    -

    a metade de, a maior parte de, a maioria de, uma porção de, uma parte de, o resto de, um grande número de, um bom número de...

    - Verbo no singular, concordando com o núcleo do sujeito ou no plural, concordando com o núcleo do adjunto.

    .-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    Depois percebi que o erro não estava em "conquistaram", mas sim em "foram".

    .

    "Mas FOI nos jogos da Copa do Mundo que a maioria dos jogadores (conquistou ou conquistaram) a fama que hoje justifica seus altos salários".

    .

    "Isso" foi nos jogos da copa do mundo - sujeito oracional - verbo da oração principal sempre na 3ª pessoa do singular.

  • Infinitivo pessoal
    na d): só dá para usar verbo no infinitivo sem flexionar para concordar com o plural de um referente quando o referente estiver implícito. No caso, mesmo que "os" explicíta o referente, então pede que "deslocar" fique no plural.

  • a) mostra - o sujeito da frase é a lista de assinantes e neste caso o verbo deve concordar com o núcleo do sujeito: a lista.

    b) vinha - o sujeito da frase é nenhum dos terroristas e neste caso o verbo deve concordar com o pronome indefinido: nenhum.

    c) apresentou-se

    d) deslocarem  - o sujeito da frase é os cães.

    e) mas foi - oração sem sujeito fica na 3ºpessoa do singular.

  • Não consegui entender porque à alternativa 'e' está incorreta. Alguns estão colocando aqui que deveria ser "mas foi" no lugar de " mas foram ". Mas acho que o sujeito do verbo foram é indeterminado. Sendo assim uma das regras de sujeito indeterminado diz que o verbo deve ficar na 3 pessoa do plural sem ocorrência de sujeito anteriormente. Acho que está de acordo o trecho. Se eu estiver errado, por favor alguém me corrja.

  • João Amorim segue a explicação:

    Estamos falando da expressão expletiva  SER + QUE

    O verbo "ser" dessa expressão não concordará com o termo que vier após ele se tal termo vier preposicionado. 

    Note a diferença: Foi nas nossas mães que eles bateram (certo) / "Foram nas nossas mães que eles bateram" (errado) 

    Foram as nossas mães que cuidaram de nós (certo) / "Foi as nossas mães que cuidaram de nós" (errado).

  • "Que a maioria dos jogadores conquistaram a fama que hoje justifica seus altos salários" é sujeito oracional e portanto pede o verbo no singular ("foi")

  •  a) A lista de assinantes da revista, uma vez autenticada pela direção, mostram (MOSTRA) profissões as mais estranhas possíveis.

     

     b) Nenhum dos terroristas que vinham atacando alvos na Europa nos últimos meses apresentaram-se (APRESENTOU-SE) à Polícia.

     

     c) (CORRETA) Segundo a TAM, o voo teve seu atraso justificado, mas quem voaria para outros países foi transferido para outras companhias.

     

     d) Os cães aprendem a andar com as próteses, equipamento (EQUIPAMENTOS) que os ajuda (AJUDAM) a se deslocar (DESLOCAREM) de um lugar para outro. 

    Para melhor entendimento, refiz o trecho da seguinte forma: Equipamentos (as proteses) ajudam os cães a se deslocarem de um lugar para outro.

     

     e) Mas foram (FOI) nos jogos da Copa do Mundo que a maioria dos jogadores conquistaram a fama que hoje justifica seus altos salários.

     

  • gente, o professor comentou a questão acima, sugiro que deem uma olhada.

     

  • Creio que na E não seja caso de sujeito oracional... pois o QUE não é conjunção integrante - não há verbo antes e ele não pode ser substitído por ISSO. 

    Procede? 

  •  

    Paulo Paulo

    Isso foi nos jogos da copa do mundo

  • Não sei o que é o tal sujeito partitivo.

    O que entendo estar errado na alternativa E é o "justifica", pois " o que justifica? " Os jogos! Então, o correto é: os jogos justificaM...

    O termo deveria estar no plural: "justificam".

  • E) Sujeito oracional:

    Mas foram nos jogos da Copa do Mundo que a maioria dos jogadores conquistaram ////(Isso)///a fama que hoje justifica seus altos salários.

    Quando se faz essa troca o verbo precisa ficar na 3ª pessoa...

    Mas foi nos jogos da copa...

    Sucesso, Bons estudos, Nãodesista!

  • Posso estar errado, mas o entendimento quanto a letra B pelos amigos me parece equivocado. "Nenhum dos terroristas vinham atacando..." apresenta correção. Quem vinha ou vinham atacando? Os terroristas praticam a ação. O erro estaria no verbo "apresentaram-se", porque, aí sim, incluíria o "nenhum".

  • A lista de assinantes da revista, uma vez autenticada pela direção, (mostram) MOSTRA profissões as mais estranhas possíveis.

    Nenhum dos terroristas que (vinham) VINHA atacando alvos na Europa nos últimos meses (apresentaram-se) APRESENTOU-SE à Polícia.

    Segundo a TAM, o voo teve seu atraso justificado, mas quem voaria para outros países foi transferido para outras companhias.

    Os cães aprendem a andar com as próteses, (equipamento) EQUIPAMENTOS que os (ajuda) AJUDAM a se deslocar de um lugar para outro.

    Mas (foram) FOI nos jogos da Copa do Mundo que a maioria dos jogadores conquistaram a fama que hoje justifica seus altos salários.


ID
1448425
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Num açougue, um pequeno cartaz dizia: “Aqui, a única carne fraca é a do açougueiro”.

Considerando-se a situação de comunicação, o cartaz mostra

Alternativas
Comentários
  • Letra (c)


    Existe humor na forma usada no cartaz já que se pode inferir que o açougueiro tenha carne fraca, ou seja, está suscetível a tentações.

  • a) desvalorização do produto a ser vendido; 

    Claro que não - Se o cartaz está ali é para vender mais a carne.


    b) informação desabonadora sobre o comerciante; 

    Errado - açougueiro geralmente não é o comerciante



    c) mensagem comercial de fundo humorístico; 

    Correto


    d) informação justificadora de preços mais altos; 

    Nada ver!


    e) estratégia de atração para clientes do sexo feminino. 

    Errado


  • Desabonadora = depreciativa...não é essa a ideia passada pelo cartaz.

  • não vi humor nenhum. se eu fosse nesse açougue  não teria rido de nada. ¬¬

  • Para o leitor, é mais lógico que, ao falar que apenas a carne fraca é a do açougueiro, o mesmo quis dizer que seus produtos são de qualidade e por isso justifica ser de preço mais caro (parte subentendida).

    Pode até ter um fundo humorístico, mas se analisarmos como um todo, um negócio não é pra fazer piadas apenas por fazer, mas usar um meio "divertido" de fazer o seu slogan e/ ou propaganda e assim atrair a clientela. Então, o principal motivo é justificar o porquê do preço ser alto (por causa da qualidade superior das carnes de seu açougue) e, aproveitando a "deixa", dar um pouco de "alegria" ao texto do cartaz (tornando-o engraçado). Mas analisem que para que exista a "piada", há a necessidade do primeiro motivo (qualidade do produto), então ele seria o mais importante e a resposta da questão.

  • Ri mais do comentário da Ana Carolina do que da piada da questão.

  • É muita maconha !

  • Não concordo com a questão. Depende do ponto de vista de cada um.. muito subjetiva a questão. Ainda não virei mãe Dina para saber o humor da banca.. aff.. nóiaaa..


ID
1448428
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

“Se eu não tivesse desperto e escutado o barulho, os ladrões teriam entrado”, declarou o proprietário do imóvel.

Se reescrevermos a frase acima, corrigindo a impropriedade gramatical que nela ocorre, teremos:

Alternativas
Comentários
  • Letra (d)


    O verbo "ter" foi usado incorretamente, sendo necessário usar "estar". Sendo assim, o uso de estivesse disperso, faz-nos usar teriam entrado, respeitando-se a correlação dos tempos verbais.

  • Gabarito D - Modo subjuntivo (hipótese/possibilidade).

  • http://www.portugues.com.br/gramatica/tivesse-ou-estivesse.html 
  • A problemática reside no fato de que, não raras as vezes, muitas pessoas utilizam as formas demarcadas pela terceira pessoa do singular (tivesse), bem como a terceira pessoa do plural (tivessem) no lugar de estivesse/estivessem. Assim, comumente nos deparamos com discursos assim materializados:

    Se eu tivesse lá nada teria acontecido.

    Ora, uma boa e simples dica é analisar se depois do verbo aparecer um termo que indique lugar, o qual, no exemplo em questão, evidencia-se por meio do adjunto adverbial “lá”. Alguém só pode “estar” em um local, ou seja, o uso do verbo “ter” é inadequado. Portanto, fazendo a correção, obtemos:

    Se eu estivesse lá nada teria acontecido.

    Esse mesmo equívoco tende a se manifestar também no futuro do subjuntivo, no qual a troca de uma forma pela outra é perceptível, tal qual em:

    Quando eu tiver lá, farei uma vista a você.

    Reformulando, constatemos:

    Quando eu estiver lá, farei uma visita a você.


    http://www.portugues.com.br/gramatica/tivesse-ou-estivesse.html 

  • Se eu não estivesse desperto(estar desperto)

    e tivesse (condição verbo ter)escutado

    teriam entrado.


    SE FOR LOCAL, CONDIÇÃO DE ESTAR É  ESTIVESSE(ESTAR);

    SE FOR CONDIÇÃO PARA ALGO ´´E TIVESSE(TER)

  • Compreendi a linha de raciocínio da banca, mas, para mim, todas as alternativas estão erradas.


    O certo seria


    "Se eu não estivesse desperto e não tivesse escutado o barulho, os ladrões teriam entrado."


    Sem a presença do não, a questão dá a entender que, mesmo se eu estivesse escutado o barulho, os ladrões teriam entrado.
  • desperto é um estado logo teria que estar assim a frase:

    Se eu não estivesse(pretérito imperfeito do subjuntivo) desperto e tivesse escutado o barulho, os ladrões   teriam(Futuro do pretérito do indicativo) entrado


    Pretérito imperfeito do subjuntivo       correlaciona-se com      Futuro do pretérito do indicativo

    entre outros


    Indico para estudarem correlação verbal!

    A FGV entre outras bancas adoram cobrar em suas questões!

  • Concordo contigo João Netto! Achei confuso pela falta do "não", acabei acertando por eliminação.


ID
1448431
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Entre as mensagens abaixo, a única que está de acordo com a norma escrita culta é:

Alternativas
Comentários
  • a)errada.clique neste botão.

    b)errada.demonstre que você é esperto.

    c)errada.controle o teu dinheiro.

    d)correta.

    e)pessa o apoio da brigada

  •  Caro jeferson silva, cuidado com erros de português, ainda mais na disciplina língua portuguesa...

    e) Peça o apoio da brigada


  • Letra (d)

    Observando-se a pessoa: 

    a) verifique - clique

    b) demonstra - paga

    c) controla - viaja

    e) procure - peça  

  • a) verifique (3ª pessoa) / Clica (2ª pessoa)

    b) demonstra (2ª pessoa) /  pague (3ª pessoa)

    c) Controla teu (2ª pessoa) / Viaje (3ª pessoa)

    d) despreze (3ª pessoa) / Confira (3ª pessoa)

    e) procure (3ª pessoa) / pede (2ª pessoa)

  • Questão de uso do Modo Imperativo Afirmativo e Negativo, para a qual a opção correta é:

    (D) Não despreze as feias. Confira suas qualidades.

    As demais alternativas apresentam os seguintes erros:

    (A) Verifique (você)...clique (você).

    (B) Demonstra (tu)....Paga (tu).

    (C) Controla (tu) e Viaja (tu)

    (D) Procure (você) e Peça (você)

    A pegadinha está no uso do Imperativo Negativo, que é formado com o verbo no Presente do Subjuntivo antecedido da palavra NÃO.

  • ESSA TABELA MATA MUITA QUESTÃO





    presente indicativo  imperativo afirmativo    pre.subjuntivo   imperativo negativo

    eu                                (não existe)                                               (não existe)

    tu................................(sem s)                                                       ( todas as pessoas do subj. antecedidas de NÂO)

    ele                               (do subj.)

    nós                               (do subj.)                        

    vos.............................(sem s)

    eles                             (do subj)


    A)  verificar na segunda do imperativo afirmativo é VERIFICA

    Clicar na segunda do imperativo afirmativo é CLICA mesmo

    b) demonstrar na segunda do imperativo afirmativo é DEMONSTRA

    pagar na segunda do imperativo afirmativo é PAGA

    c)controlar na segunda do imperativo afirmativo é CONTROLA

    viajar na segunda do imperativo afirmativo é VIAJA

    d)desprezar na segunda do imperativo negativo é NÃO DESPREZE(IMPERATIVO NEGATIVO VEM TUDO DO SUBJUNTIVO)

    conferir na segunda do imperativo afirmativo é CONFIRA

    e)procurar na segunda do imperativo afirmativo é PROCURA

    pedir na segunda do imperativo afirmativo é PEDE



  • Tem muita "raimunda" por aí que merece amor.

  • Tem muita gente por aí que depois de tomar umas cervejinhas a mais acerta a questão sem perceber.

  • Thiago Sampaio KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK


ID
1448434
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

“Geralmente gastavam pouco, mas como haviam recebido bastante na colheita do algodão, a caminhada foi cheia de paradas para compras”.

Reescrevendo-se o período, mantém-se o sentido original apenas em:

Alternativas
Comentários
  • Letra (d)

     Há uma ideia de concessiva no tocante a gastarem pouco e terem feito várias paradas para comprar.

  • GABARITO: D

    Questão de reescritura envolvendo os valores semânticos dos conectores: A ideia do segmento destacado é CONCESSIVA, portanto a reescritura que obedece a esse valor semântico é a alternativa:

    (D) Ainda que geralmente gastassem pouco, a caminhada foi cheia de paradas para compras, pois haviam recebido bastante na colheita do algodão. (=EMBORA => CONCESSIVA)


  • Ainda que = concessão

    uma vez que = causa

  • Errei essa questão porque  não sabia  o significado de "dado que da letra A. É uma conjunção subordinativa causal, ex. visto que.

  • O comando da questão pedia o mesmo sentido.

     

    Por mais que não identificassem a conjunção subordinativa concessiva, era só fazer um cara crachá que daria certo.

     

    Abraços!

  • Raciocínio bacana sobre esse tipo de questão

    No período, há três orações, as quais estão identificadas com números:

    Geralmente gastavam pouco, mas como haviam recebido bastante na colheita do algodão, a caminhada foi cheia de paradas para compras

    1 - Geralmente gastavam pouco;

    2 - mas a caminhada foi cheia de paradas para compras;

    3 - como haviam recebido bastante na colheita do algodão;

    O segmento 1 é inicial, o segmento 2 é a oração coordenada adversativa e o segmento 3 é uma oração subordinada adverbial causal. Assim, devemos achar, dentre as alternativas, uma relação de contraste entre os segmentos 1 e 2, e uma relação de causa do segmento 3 em relação ao 2.

    Fonte: Estratégia

    Gabarito D

  • Analise quanto à força dos argumentos.

    FORTE

    FRACO

    Geralmente gastavam pouco, mas como haviam recebido bastante na colheita do algodão, a caminhada foi cheia de paradas para compras”.

    "Ainda que geralmente gastassem pouco, a caminhada foi cheia de paradas para compras, pois haviam recebido bastante na colheita do algodão."

    As adversativas atribuem força à oração onde o nexo se encontra.

    As concessivas atenuam a oração onde o nexo se encontra.


ID
1448437
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

“Ao se apresentarem os projetos, chegou-se à seguinte conclusão: pôr em discussão esses projetos com outros menos caros equivaleria a julgar melhor o valor desses projetos, em vista do princípio geral que vem julgando os mesmos projetos".

Transcrevendo o texto, substituindo as expressões sublinhadas por pronomes pessoais que lhes sejam correspondentes e efetuando as alterações necessárias, as formas adequadas seriam, respectivamente:

Alternativas
Comentários
  • Letra (a)

    Deve-se ser observado uso pronominal:


    Pôr- esses projetos = Pô-los

    Julgar desses projetos = Julgar-lhes

    Que vem julgando - os mesmos 

    Projetos = que os vem julgando

    O "que" é atrativo de próclise

  • Questão de reescritura, solicitando a substituição dos pronomes oblíquos átonos. A única possibilidade é a alternativa:

    (A) pô-los / julgar-lhes / os vem julgando

    Pôr esses projetos => pô-los (verbos terminados em –r/-s-z perdem essa terminação ao se unir com o pronome oblíquo átono)

    Julgar o valor desses projetos => julgar-lhes

    Que vem julgando os mesmos projetos => que os vem julgando ( o pronome “que” atrai o pronome oblíquo átono, provocando a próclise)
  • Alguém saberia explicar por qual motivo a lestra D está errada?

  • Tá errada porque pronomes retos, para que possam ficar depois do verbo, e considerando a ordem direta da frase, têm que estar preposicionados (ex.: a eles), o que não é o caso da alternativa. 

  • Gabarito A : Stenio, por em discussao eles (projetos) nao soa legal ,veja, por em discussao OS (projetos) Lembre-se, Colocação pronominal tem que soar bem...

  • Caro Stênio, o verbo pôr, no sentido sentido de colocar, é transitivo direto e indireto( Pôr alguma coisa em, pôr algo a).
    No entanto, como o verbo está no início da oração não aceita próclise. O uso da da mesóclise não é correto neste caso. Cabendo o uso da ênclise. E, como o verbo é terminado por R, usá-se a regra do R,S ou Z. Palavras terminadas com as consoantes anteriores, retirá-se o R,S ou Z e coloca o L. Ao invés de "PÔR - O" ficará "PÔ- LO".  
    Espero ter ajudado!
  • Alguém pode me explicar porque "julgar-lhes"? "Julgar" não é verbo transitivo direto? E por tanto não seria "julgá-los" ou "julgar melhor o seu valor"?


    Eu aprendi assim:

    VTD > los/las

    VTI > lhe


    Tá errado? 

  • Em relação  a letra C "  julgar melhor o seu valor " o pronome possessivo "seu" causa ambiguidade entre "esses projetos" e " os menos caros". 

  • em "julgar-lhes" o "lhes" seria por ser oriundo da preposição "de" em "desses projetos"?? alguem saberia explicar?

  • A explicação dessa maldita questão está nessa página:

    http://www.portuguescomdudanogueira.com.br/artigos/186-treino-cespe-e-fgv-1401

  • O ponto chave aqui é lembrar que os pronomes oblíquos podem ter valor semântico de posse. Por isso a letra A é a correta quando coloca julgar-lhes como equivalente a julgar seu valor.


  • LETRA A (Fiz a questão analisando com as alternativas)

    "...Pôr em discussão esses projetos..." 

    É preciso analisar o verbo "pôr." Verbos terminados em R, Z e S (pra quem gosta de RAP e já ouviu RZO ajuda, pois é só lembrar do grupo, tirar o "O" e acrescentar o "S" kkk, meu macete), enfim, corta-se a última letra e acrescente lo(a) (s). Sendo assim ficará...

    Pôr = Pô-lo (no caso, esses projetos estão no plural, ficando los).

    Pô-los.

    "...em vista do princípio geral que vem julgando os mesmos projetos". 

    Aqui será próclise, pois, o que (negrito) é palavra atrativa, desta forma, irá puxar para antes do verbo o pronoome oblíquo "os", ficando desta forma: Em vista do princípio geral que os vem julgando.

    Analisando com as alternativas, nos resta a letra A
     

     

     

  • EXPLICANDO A QUESTÃO :

    PÔR - esses projetos é OD; o,a,os,as quando precedidos de verbos terminados em R,S E Z. Corta essas consoantes e substitui por lo,la,los e las. ficando assim Pô-los.

    Lhe - pronome que assumi OI = desses projetos, o uso da preposição DE

     OS VEM JULGANDO - O pronome os ficou antes do verbo por o "que" sempre atrai, independente de ser conjunção integrante ou pronome relativo. (Próclise).  Além da palavra atrativa "que", verbo auxiliar + particípio não aceita pronome depois do verbo no participio ! E não ficou "Vem os julgando" fator atrativo da palavra que !

     

     

  • Sandra Tretin, está certo seu posicionamento. Mas o LHE pode vir também com a ideia de posse.

    Roubaram o livro dele. ---------------> Roubaram-lhe o livro.

    ...equivaleria a julgar melhor o valor desses projetos. ---------------------> ... julgar-lhes melhor o valor. (julgar o valor deles, dos projetos, seu valor).

  • Fui com tanta certeza na C :(
  • O "que" atrativo já elimina 3 assertivas, restando apenas a correta e a "D".

  • “Ao se apresentarem os projetos, chegou-se à seguinte conclusão: pôr em discussão esses projetos / pô-los com outros menos caros equivaleria a julgar melhor o valor desses projetos / julgar-lhes / julgar melhor o seu valor / julgar-lhes, em vista do princípio geral que vem julgando os mesmos projetos/os vem julgando / vem julgando-os / os vem julgando / vem julgando-os;". 

     

     a) pô-los / julgar-lhes / os vem julgando;

  • Professor se enrolou nessa explicação

  • pôr em discussão esses projetos

    Pôr em discussão o quê? VTD então não aceita LHE. Como é terminado em R a terminação será -los. Pô-los.

    ...a julgar melhor o valor desses projetos,

    julgar melhor o valor de que? Objeto indireto, então será -LHES.

    ...princípio geral que vem julgando os mesmos projetos".

    Julgando o que? O.D então será "os", porém possui a partícula que que atrai próclise.

  • mesmo depois da explicação do iranildo, ñ entendi a 2 alteração

  • Vamos lá: se o verbo termina em R, S ou Z, essa consoante é eliminada e os pronomes o, a, os, as, viram lo, la, los, las. Então, termos: “pôr” + “os projetos=os”: pô-los. Ficaremos entre A e C.

    Podemos usar o pronome “lhe” com valor possessivo: julgar o valor desses projetos>>>julgar-lhes o valor (o valor deles). Na letra C, a banca sugeriu um possessivo (“seu valor”), o que faria sentido, se o enunciado não tivesse dito “pronome pessoal”.

    Além disso, a colocação pronominal correta é “ que os vem julgando”, pois o “que” é palavra atrativa.

    Gabarito letra A.

    Fonte: Prof. Felipe Luccas

  • O e A são formas pronominais diretas, na maior parte do tempo são empregadas para retomar termos NÃO introduzidos por preposições.

    "esses projetos"

    LHE é uma forma pronominal indireta, retoma termos que SÃO introduzidos por uma preposição.

    "desses (de+esses) projetos"

  • pôr= verbo

    por= preposição

  • “Ao se apresentarem os projetos, chegou-se à seguinte conclusão: pôr em discussão esses projetos com outros menos caros equivaleria a julgar melhor o valor desses projetos, em vista do princípio geral que vem julgando os mesmos projetos".

    pô-los / julgar-lhes / os vem julgando;

    Reescrita:

    ... pô-los em discussão com outros menos caros equivaleria a julgar-lhes (predicativo do objeto direto) o valor, em vista do princípio geral que os vem julgando.

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ID
1448440
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A única frase que NÃO apresenta desvio em relação à regência (nominal e verbal) recomendada pela norma culta é:

Alternativas
Comentários
  • Letra (e)

    a) Discordar (de)

    b) Integrar-se (a)

    c) Onde - lugar fixo

    d) Inconsciente (de) 

  • Não entendi muito bem essa crase em "à aventura", ele inverteu a ordem na última citação?? obs: acertei por eliminação.

  • Onde e aonde são palavras que indicam lugar, entretanto, é preciso entender algumas particularidades. Acompanhe:


    1 - Onde: pode ser pronome relativo (quando introduz uma oração subordinada adjetiva) ou advérbio interrogativo (frases interrogativas). Em ambos os casos, indica localização. Entretanto, quando for pronome relativo, poderá ser substituído por “em que”, o que não acontece quando é um advérbio. Além disso, quando for pronome relativo, fará parte de um período composto, ou seja, terá pelo menos duas orações, já que as orações adjetivas compõem um dos tipos do período composto por subordinação;

    2 - A função sintática do relativo “onde” é sempre de adjunto adverbial de lugar, portanto, muito cuidado com o uso indiscriminado dessa palavra. É um absurdo, mas ela é tida como “coringa” para muitos, quando não se sabe que relativo utilizar, eis que surge a “palavrinha mágica”, como se essa possuísse múltiplas funções. Cuidado! Atente para isso, sua função é de adjunto adverbial de lugar, portanto, só deve ser utilizada nesse caso;

    3 -  Os verbos que devem ser utilizados ao lado da palavra “onde” ou no contexto em que esse termo aparece são os que indicam estado ou permanência. Veja alguns exemplos:

    Não sei onde estou.
    Moro na rua onde fica o SAMU.
    Onde coloquei o celular?

    4 - Aonde é um advérbio, entretanto não deve ser utilizado quando a ideia for de lugar, no sentido de localização, mas quando transmitir a ideia de movimento.  Portanto, preste atenção aos verbos, pois os que indicam movimento, tais como: ir, chegar, dirigir, entre outros, pedem o uso de “aonde”.


    http://www.portugues.com.br/gramatica/usos-onde-aonde.html

  • Qual o erro da letra D?

  • Boa noite a todos. Osmar Neto, errei a questão, mas após ver o gabarito também fiquei com essa impressão. Vamos indicar essa questão para comentário de professores.

  • (E) O regulamento possibilita conseguir-se um dia preferir o lazer ao descanso, o amor ao interesse e à aventura, a tranquilidade. [O verbo “preferir”, nesse contexto, é VTDI – prefiro olazer (OD) ao descanso e à aventura (OI)].

  • Também não entendi o erro da letra D

  • Gente, e esse "a tranquilidade" solto na final da letra e? Não entendi. Acabei marcando a letra a e fui pego pela pegadinha Concordo com / Discordo de

  • Ana e Alessandra, acredito que o erro da letra D consiste no complemento da palavra inconsciente. Nesse caso seria inconsciente "de alguma coisa" e não "com alguma coisa". A frase correta seria ... "inconsciente da limpeza do local"

    Espero ter ajudado. 

  • Gláucio Saraiva, também não entendi esse "a tranquilidade" no final da frase da letra "e"... O que compreendi foi que o regulamento possibilita preferir "o amor ao interesse e à aventura", isto é, priorizar o amor em detrimento do interesse e da aventura, mas A tranquilidade? Esse "A" me parece um simples artigo, não uma preposição.

  • José Schenato, na minha opinião é isso mesmo. O "A" funciona como artigo. O que entendi da frase foi que o regulamento permite que você prefira a tranquilidade à aventura.

  • Marcelo Panunto, acho que você se equivocou ao concluir que o regulamento permite que se "prefira a tranquilidade à aventura". Minha interpretação é: o permitido é preferir-se o amor ao interesse e, TAMBÉM, à aventura. Em outras palavras, o amor prevalece sobre o interesse e, também, sobre a aventura! Assim, o "a tranquilidade" do final da frase fica, a meu ver, sem sentido, solto. Ou será que o meu entendimento que está equivocado? Que frase mais confusa!...

  • Amigos, a palavra TRANQUILIDADE no final indica o fechamento do que se espera conseguir. O regulamento possibilita conseguir-se um dia preferir o lazer ao descanso, o amor ao interesse e à aventura, OU SEJA,  A TRANQUILIDADE.

    O regulamento possibilita conseguir-se um dia preferir o lazer ao descanso, o amor ao interesse e à aventura, a tranquilidade.


  • Fernando Santos, entendi sua explicação, mas acho que se "A TRANQUILIDADE" fosse um fechamento, um encerramento do que se expressou, o autor da frase teria usado um travessão (não uma simples vírgula), e a última parte seria: "...um dia preferir o lazer ao descanso, o amor ao interesse e à aventura - a tranquilidade."

    Essa questão bem merece ser comentada por professores do site, não acham?

  • O VERBO preferir tem dupla regência - prefere algo (VTD) a (prep) alguma coisa (VTI), a banca só deslocou o último termo antecedendo-o ao primeiro, por isso o uso da vírgula - reparem a crase de à aventura (esse é o segundo termo deslocado marcado pela vírgula).

     - "e à aventura, a tranquilidade".

    trazendo para posição natural: e  a tranquilidade à aventura.

    e)O regulamento possibilita conseguir-se um dia preferir o lazer ao descanso, o amor ao interesse e à aventura, a tranquilidade.

  • Andre Pinheiro, entendo e concordo com sua explicação, isto é, sobre o deslocamento do termo (“e à aventura, a tranquilidade”), mas a ausência de vírgula depois da palavra “interesse” torna dúbio o sentido, já que se pode também interpretar como uma prevalência do amor sobre o interesse e, TAMBÉM, sobre a aventura! Para que não houvesse ambiguidade, melhor seria: ... o amor ao interesse, e à aventura, a tranquilidade.

  • Tb acho jose
  • José, entendo sua dúvida. Mas é justamente a crase em "à aventura" que não deixa dúbio, conforme explicou perfeitamente o andre pinheiro.

  • Letra E. Ordem direta: "O regulamento possibilita conseguir-se um dia preferir o lazer ao descanso, o amor ao interesse e a  tranquilidade à aventura".

  • E) "...preferir o lazer ao descanso, o amor ao interesse e à aventura..."


    A crase está indicando a omissão de "o amor", a frase poderia ser assim: 


    "...preferir o lazer ao descanso, o amor ao interesse e o amor a aventura..."

  •  Acho que ao mudar a ordem do discurso da última comparação, o "à aventura" deveria ter ficado entre vírgulas, assim: "O regulamento possibilita conseguir-se um dia preferir o lazer ao descanso, o amor ao interesse  e, à aventura, a  tranquilidade ".

  • Maurício Fontana, tivemos praticamente o mesmo raciocínio no que se refere à colocação da vírgula. Veja meu comentário abaixo.

  • Alguem, poderia explicar como ficaria a letra B ........ 

  • Pelo que eu entendi, na letra a o erro estão na preposição com, que deveria ser substituído por de que somado com o artigo o ficaria do que discordava. Na letra b o verbo integrar pede a preposição ao. Então substitui do qual por ao qual. Na letra C o termo aonde deve ser usado quando tem-se idéia de movimento, logo deve ser substituído por onde. Na letra d o termo inconsciente vem de consciente que pede a preposição de. Então no lugar de com a seria da.  Se eu tiver errado me corrijam, por favor. 

  • A - discordar (de)
    B - Integrar-se (a)
    C - Onde (sem movimento)
    D - Inconsciente (de)
    E - Correta, pois a regência é (preferir algo a)

  • Achei que a construção da letra E afetou o paralelismo da frase. Alguém concorda?

  • Alguém pode me explicar por que na letra 'b' faz a concordância com o verbo 'integrar' e não com o verbo 'pedir' ? 

    E também se na letra 'A', ' com o que discordava a grande maioria.' o erro está somente no 'com o que', corrigindo para 'de que discordava' ou depois do verbo 'discordava' também preciso concordar com ele. 'de que discordava DA grande maioria'? Como eu sei se preciso concordar o que vem antes (anafórico) ou o que vem depois (catafórico) ou os dois. 

  • A letra C também está com crase incorreta.

  • Letra E.

     

    Comentário:

     

    A alternativa (A) está errada, pois o verbo “discordava” rege a preposição “de”. Note que o pronome demonstrativo “o”

    precede o pronome relativo “que” e retoma toda a informação anterior. Sintaticamente, ele é o aposto recapitulativo, sobre

    o qual comentamos em nossa aula de sintaxe da oração. Veja a correção:

    O deputado insistia em dizer que o tema principal do projeto seria “o transporte ferroviário”, do que discordava a grande

    maioria.

     

    A alternativa (B) está errada, pois o verbo “integrar” é transitivo direto e seu objeto direto não é precedido da preposição “de”.

    Veja a correção:

    Enquanto a Espanha participava de uma discussão no grupo dos países de fala hispânica, o qual não pediu para integrar,

    a situação dos demais era tranquila.

    A alternativa (C) está errada, pois o verbo “escolhem” não rege a preposição “a”. Assim, devemos excluir tal preposição

    de “aonde”. Além disso, o verbo “dando” rege a preposição “a”, mas o substantivo masculino plural “locais” não admite o

    artigo “a”, por isso não pode haver crase. Em busca de rápido enriquecimento, os médicos escolhem cuidadosamente
    onde trabalhar, dando prioridade a locais de mais fácil acesso.

     

    A alternativa (D) está errada, pois o adjetivo “inconsciente” rege a preposição “de”. Veja a correção:

    Um grupo da comunidade vizinha encontrou um carro de bebê deixado por outro morador inconsciente da limpeza do local.

     

    A alternativa (E) é a correta, pois o verbo “preferir” é transitivo direto e indireto. Há uma sequência de objetos direto e indireto,

    respectivamente. Mas preste atenção, pois o autor, por estilo, preferiu trocar a ordem dos últimos complementos verbais.

    Assim, “à aventura” é o objeto indireto e “a tranquilidade” é o objeto direto. (preferir a tranquilidade à aventura). É claro
    que a vírgula entre os dois termos seria uma incorreção gramatical, porém tal vírgula não foi alvo da questão, além de ela

    poder ser entendida como omissão do verbo “preferir”, tendo em vista a ênfase na troca dos termos.
    O regulamento possibilita conseguir-se um dia preferir o lazer ao descanso, o amor ao interesse e à aventura, a tranquilidade.
    O regulamento possibilita conseguir-se um dia preferir o lazer ao descanso, o amor ao interesse e à aventura (preferir) a

    tranquilidade.

     

     

    Gabarito: E

     

     

    Prof. Décio Terror

  • Meus caros escoteiros do saber, acho que minha visão está bloqueada. Não achei inteligível a estrutura "O regulamento possibilita conseguir-se um dia preferir o lazer ao descanso [...]". Como? O quê? "Conseguir-se um dia preferir"?

  • eu só tenho uma coisa a dizer: eu odeio essa FVG

  • Coloquem o Alexandre Soares para comentar tudo, por favor!!! Muito melhor que o Arenildo que faz tudo correndo como se tudo fosse super simples e dificilmente explica bem uma questão. 

  • Pense num examinador endemoniado!! kkkkkkkkkkkkkk

  • amo qdo a fgv faz este tipo de questão

    porém...... p cada uma destas, vêm 100 daquelas q a gente conhece bem

  • a)O deputado insistia em dizer que o tema principal do projeto seria “o transporte ferroviário”, com o que discordava a grande maioria.

    Quem discorda, discorda de...

     b)Enquanto a Espanha participava de uma discussão no grupo dos países de fala hispânica, do qual não pediu para integrar, a situação dos demais era tranquila.

    Quem integra, integra algo... errado a preposição "do".

     c)Em busca de rápido enriquecimento, os médicos escolhem cuidadosamente aonde trabalhar, dando prioridade à locais de mais fácil acesso.

    Quem trabalha, trabalha em algum lugar = em (onde)

     d)Um grupo da comunidade vizinha encontrou um carro de bebê deixado por outro morador inconsciente com a limpeza do local.

    Quem é inconsciente, é inconsciente de...

     e)O regulamento possibilita conseguir-se um dia preferir o lazer ao descanso, o amor ao interesse e à aventura, a tranquilidade.

    Quem prefere, prefere uma coisa a outra...

  • Comentário do professor Alexandre Soares está excelente. 

    Ficou simples a questão. 

     

  • Essa questão é linda, ela cobra do candidato ao mesmo tempo, três coisas:

    1) questão preposicional 
    2) emprego da Crase 
    3) Paralelismo 


    Parabéns FGV 

  • É uma questão daquelas cabeludas que mesmo depois de marcar nos deixa com uma pulga atrás da orelha, ou melhor, uma orelha atrás da pulga. Irei me centrar só na alternativa correta e levantar os pontos que me chamaram a atenção:

    "O regulamento possibilita conseguir-se um dia preferir o lazer ao descanso, o amor ao interesse e à aventura, a tranquilidade".

    De fato preferir é VTDI regido pela preposição "a" e a partir dessa informação vou decompô-lo ao longo do período:

    OD = objeto direto

    OI = objeto indireto

    Preferir o lazer ao descanso.

    Preferir o amor ao interesse.

    Preferir à aventura, a tranquilidade.

    À maneira como os colegas e professores fizeram a leitura das orações até faz sentido, no entanto, o que me impediria de decompô-la também desta maneira?

    Preferir o lazer ao descanso.

    Preferir o amor ao interesse E à aventura.

    Preferir a tranquilidade.

    Acho totalmente possível tal decomposição dos períodos, pois a vírgula entre os dois objetos "à aventura" e "a tranquilidade" encerra uma oração e, portanto, poderíamos, por que não, termos um verbo preferir VTD no encerramento do período? Afinal, essa seria uma de suas facetas.

  • ALTERNATIVA A – ERRADA – O verbo “discordar” pede objeto indireto, introduzido pela preposição DE, que deve ser posicionada antes do relativo QUE, resultando na construção “DE QUE”.

    ALTERNATIVA B – ERRADA – O verbo “integrar” pede objeto direto, o que torna errada a preposição DE posicionada antes do relativo O QUAL.

    ALTERNATIVA C – ERRADA – O verbo “trabalhar” pede adjunto adverbial de lugar introduzido pela preposição EM. Dessa forma, deve-se empregar a forma ONDE, justamente a utilizada por verbos que solicitam a ideia de lugar introduzida pela preposição EM. Já a forma AONDE é empregada para verbos que solicitam a ideia de lugar introduzida pela preposição A.

    ALTERNATIVA D – ERRADA – O nome “inconsciente” pede complemento introduzido pela preposição DE, e não por COM.

    ALTERNATIVA E – CERTA – De fato! O verbo “preferir” solicita a regência da preposição A.

    Resposta: E

  • Alguém pode me dizer o que é o "conseguir-se"? Pois está no infinitivo (conseguir) + SE, eu não sei qual regra gramatical esta estrutura se encaixa, me parece errado o uso. Qual regra gramatical rege o "conseguir-se" para estar certo?

  • Pessoal; "a tranquilidade" é um elemento que compõe a oposição de "aventura". E com relação à AVENTURA, PREFIRO a TRANQUILIDADE

  • Com o comentário do Professor Alexandre Soares fica fácil.

  • Questão dificilima

  • Nossa, o pessoal por aqui vai pelo caminho mais complicado......

  • O erro no item "B" é referente ao termo "do qual" que deveria ser substituído pelo "o qual", ou o verbo "integrar" que deveria estar acompanhado da partícula "se"?


ID
1448443
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Dos verbos assinalados, só está corretamente empregado o que aparece na frase:

Alternativas
Comentários
  • Alguém saberia informar por que a alternativa A está errada?

  • Letra (c)

    a) quer que cresça
    b) Prejudicasse  d) Transpuser  e) Esforcem 
  • Também não entendi o erro da letra A.

  • Pessoal. Vamos comentar as questões justificando os erros.
    Infelizmente, tem gente que vê o gabarito e depois inventa a resposta. Assim é mole !!!
      

  • Penso que o erro da letra A está não na conjugação errada do verbo crescer, mas na própria escolha do verbo crescer. A utilização do verbo "aumentar" no infinitivo é a melhor opção para a frase.

    O atual síndico quer aumentar a arrecadação de condomínios em cerca de 40%.


  • GABARITO: C

    Se fazer cálculos sobre os resultados do concurso já era difícil, agora tornou-se mais problemático. Eis as seguintes correções das demais alternativas:

    (A) Deveria ser “aumentar”, “majorar”.

    (B) Deveria ser “prejudicasse”. (Pretérito Imperfeito do Subjuntivo)

    (D) Deveria ser “quando ele transpuser”

    (E) Deveria ser “que os jogadores se esforcem” (Presente do Subjuntivo)


  • http://www.marcelorosenthal.com/416806446

    Esse link comenta a questão, inclusive, o erro da alternativa "a".

  • a) uso do verbo crescer está errado. 

    O verbo aumentar seria o certo.

    b) prejudicou - errado

    prejudicasse (pretérito imperfeito do subjuntivo - certo)

    c) opção certa

    d) transpor - errado 

    transpuser (futuro do subjuntivo - certo)

    e) esforçam - errado 

    esforcem (presente do subjuntivo certo)

  • Crescer é verbo intransitivo, amiguinhos. Se puser um objeto direto na frente dele vai tá errado mesmo. Quem cresce, não cresce alguma coisa. Apenas cresce.

  • Letra C.

     

    Comentário:

     

    Esta questão não nos cobra apenas a flexão verbal, mas também a adequação sintático-semântica do vocábulo, além

    da correlação do tempo verbal.

     

    A alternativa (A) está errada, porque o verbo “crescer” é intransitivo (algo cresce) e está sendo utilizado como transitivo

    direto (alguém cresce algo). Assim, a banca chama a atenção da necessidade de uma adequação sintática e semântica e

    devemos inserir um verbo que sugira a ideia de aumento por meio da ação do síndico. Uma sugestão é o verbo “aumentar”.
    Veja a correção:
    O atual síndico quer aumentar a arrecadação de condomínios em cerca de 40%.

     

     

    A alternativa (B) está errada, pois a locução conjuntiva adverbial concessiva “sem que” exige verbo no modo subjuntivo.

    Como a oração principal possui o pretérito perfeito do indicativo “participaram”, devemos inserir o pretérito imperfeito do

    subjuntivo “prejudicasse”. Veja a correção:

    Os candidatos participaram das provas sem que a chegada com atraso prejudicasse a organização.

     

    A alternativa (C) é a correta, pois o verbo “fazer” inicia a oração subordinada substantiva subjetiva reduzida de infinitivo

    “fazer cálculos sobre os resultados do concurso” (isso já era difícil). Assim, está correto o emprego do infinitivo “fazer”.

     

    A alternativa (D) está errada, pois a conjunção adverbial temporal “quando”, neste contexto, exige verbo no modo

    subjuntivo. Como a oração principal possui o futuro do presente do indicativo “ficará”, devemos inserir o futuro do subjuntivo

    “transpuser”, mesmo tempo em que se encontra o verbo “vencer”. Veja a correção:
    O treinador ficará contente quando vencer metade dos jogos e transpuser os adversários mais difíceis.

     

    A alternativa (E) está errada, pois a locução conjuntiva adverbial concessiva “Por mais que” exige verbo no modo

    subjuntivo. Como a oração principal possui o presente do indicativo “está”, devemos inserir o presente do subjuntivo

    “esforcem”. Veja a correção:

    Por mais que os jogadores se esforcem nos treinos, a colocação na tabela está cada vez pior.

     

     

    Gabarito: C

     

     

    Prof. Décio Terror

  • Na letra C, não li a frase até o fim...  :(

  • Letra a) correto seria Acrescer - Fazer maior ou aumentar; adicionar a algo; somar-se.

  • Na Letra A, temos a frase: O atual síndico QUER crescer.  Quem quer? o síndico. 

    Será que o verbo principal da frase é o QUER, e o crescer é Complemento Nominal ou Verbo auxiliar, ou outro bicho?

    Porque se perguntar para o termo crescer: crescer o quê? a arrecadação de condomínios; ou, perguntar: Quem cresce? R: a arrecadação de condomínios.

    Talvez, a letra A esteja errada por ser complemento nominal, substantivo, objeto direto do verbo querer ou outra coisa, sei lá. Eu só sei que tenho muito para estudar ainda. Desculpem se escrevi bobagem.

  • a) deveria ser '' aumentar'' (VTD) no lugar de crescer (VI)

    c) adequado. Substituindo por ''se fazer'' por ''se querer é difícil poder é pior ainda''.

    d) o correto é transpuser

  • Acho que essa questão deveria ser anulada, pois a letra C também está errada:


    C) Se fazer cálculos sobre os resultados do concurso já era difícil, agora tornou-se mais problemático.

    O advérbio agora é palavra atrativa e, portanto, deveria ser configurada uma próclise nesse caso, ficando a frase desta forma:


    Se fazer cálculos sobre os resultados do concurso já era difícil, agora se tornou mais problemático.

  • Assim como o Vinicius Teixeira eu também notei um mal emprego de colocação pronominal na alternativa dita como correta:

    "(...) agora tornou-se mais problemático".

    "(...) agora se tornou mais problemático".

    Palavra atrativa gera próclise em quase todos os casos.

    De qualquer forma o enunciado se detém tão somente ao emprego do verbo em si, o que poderia justificar a manutenção do gabarito pela banca.

  • Gente, a banca não quer saber de pronomes, quer saber do verbo, se está empregado de forma correta. Parem de procurar pelo em ovo.
  • O síndico quer CRESCER cerca de 40%. O síndico quer ACRESCER EM cerca de 40%.
  • Letra C

    a) O atual síndico quer crescer a arrecadação de condomínios em cerca de 40%.

    Crescer é verbo intransitivo, não pede complemento; logo, não pode ter objeto. Se alguma coisa cresce, alguma coisa é sujeito, não objeto direto.

    b) Os candidatos participaram das provas sem que a chegada com atraso prejudicou prejudicasse a organização.

    c) Se fazer cálculos sobre os resultados do concurso já era difícil, agora tornou-se mais problemático.

    Fazer é infinitivo na função de sujeito dos verbos “era” e “tornou-se”. CERTO

    d) O treinador ficará contente quando vencer metade dos jogos e transpor transpuser os adversários mais difíceis.

    A conjunção quando leva o verbo para o subjuntivo. Transpor é derivado de Pôr: quando eu puser, quando eu transpuser.

    e) Por mais que os jogadores se esforçam esforcem nos treinos, a colocação na tabela está cada vez pior.

    “Por mais que” é conjunção subordinativa concessiva, leva o verbo para o subjuntivo, que eles se esforcem.

  • Por que a letra A não é a correta?


ID
1448446
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

A ordem constitucional de 1988, mantendo a tradição brasileira, seguiu o sistema federativo. Assim, a existência de uma Constituição Federal denota que:

Alternativas
Comentários
  • GAB. "D".

    Descentralização política ocorre quando o ente descentralizado exerce atribuições próprias que não decorrem do ente central; é a situação dos Estados- membros da federação e, no Brasil, também dos Municípios. Cada um desses entes locais detém competência legislativa própria que não decorre da União nem a ela se subordina, mas encontra seu fundamento na própria Constituição Federal. 

    FONTE: Maria Sylvia Di Pietro.

  • Letra (d)


    Descentralização Política - Ocorre quando o ente descentralizado exerce atribuições próprias que não decorrem do ente central. São titulares das atividades jurídicas, de maneira originária e sendo assim, não carece de delegação nem de concessão do governo central.A República Federativa do Brasil, que mantém relações com outros países da comunidade internacional, é caracterizada por sua unidade. Acontece que, internamente, tem personalidade jurídica de direito público, constituindo-se em uma pessoa capaz de adquirir direitos e obrigações.


    Assim sendo, embora seja indivisível o Estado Brasileiro, houve por bem reparti-lo em várias pessoas jurídicas de direito público interno com o fito de distribuir as diversas atividades estatais. Constituíram-se, assim, as pessoas políticas: União, Estados-membros, Distrito Federal e os Municípios que, dentro de seus limites territoriais, detém uma parcela de competência legislativa.


    Dessa descentralização política pretendeu-se criar entes que pudessem criar suas próprias leis, disciplinando, assim, as atividades que a Constituição lhes atribuiu. Cada ente, por exemplo a União, tem competência legislativa para criar seus impostos, da mesma forma os Estados e Municípios, sendo que é defeso a qualquer uma deles interferir na competência do outro. É o que determina o art. 18 da CF ao definir a organização político-administrativa do República Federativa do Brasil, conferindo, ao final, autonomia às suas pessoas políticas.


    Autonomia para legislar, para gerir seus recursos financeiros arrecadados, enfim, cada um possui atribuições que não será, salvo casos que a própria Constituição prevê, alvo de interferência de outro. Como exemplo: "O Estado de São Paulo não poderá criar lei que é de competência do Município de Santos, e vice-versa". Em suma, a descentralização política consiste na criação de entes com personalidade jurídica que possuem competência legislativa dentro de seu âmbito territorial.


  • A - todos os entes federados estão submetidos aos comandos estatuídos pela União, somente podendo legislar quando autorizados por esta; INCORRETO, pois a União é um ente federado, tal como os estados e os municípios, não existindo relação hierárquica entre eles.

    B - a união dos entes federados é provisória, podendo ser dissolvida sempre que for o desejo do povo, que pode ser consultado em plebiscito; INCORRETO, pois a união (com "u" minúsculo) entre a União (com "u" maiúsculo = ente federado), os Estado e Municípios é indissolúvel, isto é, permanente.

    C - todos os entes federados contam com os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário, independentes e harmônicos entre si; INCORRETO, pois os municípios têm apenas Legislativo (vereadores - Câmara municipal) e Executivo (prefeitos).

    D - existe uma descentralização política entre os entes federados, que exercem as competências ali previstas; CORRETA, vide comentários dos colegas.

    E - existe uma união indissolúvel entre Estados, Municípios, Territórios e o Distrito Federal. INCORRETO, pois os territórios não fazem parte da federação, isto é, não é ente federado.
  • Vão direto à resposta do Valdivino, as outras são encheção de linguiça.

  • Letra D.

     

    Impressão minha ou a FGV adora enfiar os Territórios em tudo? Mas vá!

  • -
    marquei C, que pegadinha! Questão boa!

    GAB: D

  • Quanto à ordem constitucional brasileira de 1988:

    a) INCORRETA. Não há relação de hierarquia entre os entes federados, todos têm a possibilidade de auto-legislação, seguindo o estabelecido na CF.

    b) INCORRETA. A República Federativa do Brasil é formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal. Art. 1º, caput.

    c) INCORRETA. Os Municípios não possuem Poder Judiciário.

    d) CORRETA. Quando o Estado detém o poder político em um ente central e este poder é descentralizado em outros entes para melhora na organização político-administrativa do País, ocorre a descentralização politica.

    e) INCORRETA. A República Federativa do Brasil é formada pela união indissolúvel dos Estados, Municípios e do Distrito Federal. Os Territórios não são considerados entes federados, apenas descentralizações administrativas da União.

    Gabarito do professor: letra D.
  • Letra D . Questao boa

  • ERRO DA (C) Os Municípios não possuem Poder Judiciário. "MUNICÍPIO" E UM ENTE FEDERADO, MAS NÃO TEM JUDICIÁRIO.

    (D) CORRETA. Quando o Estado detém o poder político em um ente central e este poder é descentralizado em outros entes para melhora na organização político-administrativa do País, ocorre a descentralização politica.

  • Na federação, há uma união indissolúvel de entes autônomos, que tem como fundamento uma Constituição, a qual consagra e protege o pacto federativo contra violações. Assim, a federação não pode ser desmantelada: não há direito de secessão.

  • segunda vez que eu erro em menos de uma semana

  • Descentralização política: acontece em Estado federal, em que o poder político está territorialmente descentralizado, autonomia política e existe uma pluralidade de ordenamentos jurídicos. O Brasil adota.

  • Era só lembrar que não existe Poder Judiciário Municipal


ID
1448449
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

A partir das diretrizes constitucionais a respeito da estruturação dos tribunais dos Estados, analise as afirmativas abaixo:

I – O Tribunal de Justiça sempre funcionará de forma centralizada, sendo vedado o aumento da despesa pública com a criação de órgãos colegiados fora da capital do Estado.

II – O Tribunal de Justiça deve ter as suas competências definidas na Constituição da República, o que assegura a unidade de organização entre todos os Estados da Federação.

III – É facultado ao Tribunal de Justiça propor, ao Poder Legislativo, a criação da Justiça Militar estadual, que pode contar com um Tribunal de Justiça Militar como órgão de segundo grau.

Está correto somente o que se afirma em:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra C

    apenas a assertiva III está de acordo com a CF/88:

    (Art. 125) § 3º A lei estadual poderá criar, mediante proposta do Tribunal de Justiça, a Justiça Militar estadual, constituída, em primeiro grau, pelos juízes de direito e pelos Conselhos de Justiça e, em segundo grau, pelo próprio Tribunal de Justiça, ou por Tribunal de Justiça Militar nos Estados em que o efetivo militar seja superior a vinte mil integrantes.


    O erro do item I:

    (Ainda no art. 125)

    § 6º O Tribunal de Justiça poderá funcionar descentralizadamente, constituindo Câmaras regionais, a fim de assegurar o pleno acesso do jurisdicionado à justiça em todas as fases do processo. 


    item II

    § 1º - A competência dos tribunais será definida na Constituição do Estado, sendo a lei de organização judiciária de iniciativa do Tribunal de Justiça.


    #vamosnafé #FazerDarCertoAtéDarCerto

  • Letra (c)


    Art125 § 3º - A lei estadual poderá criar, mediante proposta do Tribunal de Justiça, a Justiça Militar estadual, constituída, em primeiro grau, pelos juízes de direito e pelos Conselhos de Justiça e, em segundo grau, pelo próprio Tribunal de Justiça, ou por Tribunal de Justiça Militar nos Estados em que o efetivo militar seja superior a vinte mil integrantes. (Redação da EC 45/2004)


    “O quinto constitucional previsto para o provimento de lugares em Tribunal, quando eventualmente não observado, não gera nulidade do julgado, máxime em razão da ilegitimidade da parte para questionar os critérios de preenchimento das vagas nos órgãos do Judiciário, mercê da incidência do princípio pas de nullité sans grief, consagrado no art. 499 do CPPM (...).” (RE 484.388, Rel. p/ o ac. Min. Luiz Fux, julgamento em 13-10-2011, Plenário, DJE de 13-3-2012.)


    "A competência em razão da matéria é definida pela Lei de Organização Judiciária, salvo a do Tribunal do Júri (CPC, art. 91, e CPP, art. 74). Criação da Vara de Auditoria Militar a ser provida por juiz de direito, que durante o exercício da função fica com a denominação de Auditor Militar Estadual, sendo-lhe facultado voltar a exercer o cargo primitivo. A lei estadual pode conferir ao juiz, enquanto no desempenho das funções próprias da Vara de Auditoria Militar, outras atribuições, como a de cumprir cartas precatórias da Justiça Penal comum." (ADI 1.218, Rel. Min. Maurício Corrêa, julgamento em 5-9-2002, Plenário, DJ de 8-11-2002.) No mesmo sentido: RHC 85.025, Rel. Min. Sepúlveda Pertence, julgamento em 8-3-2005, Primeira Turma, DJ de 10-11-2006.


    "O art. 146 do CPPM, que prevê o julgamento pelo STM de recurso interposto pelo Parquet em arguição de incompetência, aplica-se exclusivamente aos processos em curso perante a Justiça Militar federal. O julgamento de tais recursos, quando interpostos em processos sujeitos à Justiça Militar estadual, são da competência do Tribunal de Justiça, ou do Tribunal de Justiça Militar estadual quando existente na unidade federada (art. 125 da Constituição)." (CC 7.086, Rel. Min. Maurício Corrêa, julgamento em 13-9-2000, Plenário, DJ de 27-10-2000.)


    "Inconstitucionalidade formal, porque, pelo disposto no art. 125, § 3º, da CF, há expressa reserva constitucional federal em favor da lei ordinária estadual, de iniciativa exclusiva do Tribunal de Justiça, para criação da Justiça Militar estadual, e, sendo certo que, competindo a essa lei ordinária a criação dessa Justiça a ela também compete a sua organização e a sua extinção, não pode a Carta Magna estadual criar, ou manter a criação já existente, organizar ou extinguir a Justiça Militar estadual." (ADI 725, Rel. Min. Moreira Alves, julgamento em 15-12-1997, Plenário, DJ de 4-9-1998.) No mesmo sentido: ADI 471, Rel. Min. Eros Grau, julgamento em 3-4-2008, Plenário, DJE de 29-8-2008.


  • Questão muito mal elaborada, haja vista que pode até ser facultativo a criação do Tribunal Militar, mas tem outro requisito não citado no enunciado que o efetivo militar seja acima de 20 mil.

  • Quais tribunais poderão funcionar descentralizadamente e instalarão a justiça itinerante?



    ===> TJ, TRF e TRT.

  • A Constituição autoriza a criação de Câmaras Regionais dos TJs. A competência da Justiça Estadual não está definida pela CF, visto que a justiça estadual fica com o que sobra(é definida competências das justiças federal, do trabalho e eleitoral). Questão mal formulada, pois para a criação da Justiça Militar de 2º grau é preciso um efetivo >20 mil.

  • A justiça itinerante é quando um juiz sai do ambiente do fórum a fim de realizar audiências com a população ou prestar informações,é quando eventualmente a justiça vai até o cidadão(de costume o cidadão vai à justiça)  é tipo o ônibus da judiciário que a cada dia para em algum lugar  entendeu? Salvo engano, nenhum tipo de justiça (estadual, federal ou trabalho) está impedida de atuar de forma itinerante. Também facilitar o acesso da população à justiça, a Constituição  Federal autoriza a justiça estadual instalar órgãos 2ª instância fora da capital do Estado, isto é uma descentralização do Tribunal de Justiça. Existe também a margem constitucional para que a justiça estadual absorva competências da justiça federal e do trabalho, nas comarcas onde não existam vara federal ou trabalhista, cabendo recurso da decisão ao TRF ou TRT, conforme ocaso. Tudo para facilitar o acesso à justiça.

  • Art. 125 §1º A competência dos tribunais será definida na Constituição do Estado, sendo a lei de organização judiciária de iniciativa do Tribunal de Justiça.

    A questão não está mal formulada, pois o §3º do art.125 inicia da seguinte forma: A lei estadual poderá criar... em que o efetivo militar seja superior a vinte mil integrantes.

    Poderá, logo, é facultativo.

    Bons estudos!

  • Gabarito: C

    I Errada: Art. 125, § 6º O Tribunal de Justiça poderá funcionar descentralizadamente, constituindo Câmaras regionais, a fim de assegurar o pleno acesso do jurisdicionando à justiça em todas as fases do processo.

    II Errada: Art. 125, § 1º A competência dos tribunais será definida na Constituição do Estado, sendo a lei de organização judiciária de iniciativa do Tribunal de Justiça.

    III Certa: Art. 125, § 3º A lei estadual poderá criar, mediante proposta do Tribunal de Justiça a Justiça Militar estadual
         a) constituida em primeiro grau pelos juízes de direito e pelos Conselhos de Justiça, 
         b) e em segundo grau, pelo próprio TJ ou por Tribunal de Justiça Militar nos Estados em que o efetivo militar seja superior a vinte mil integrantes.
                                        
     

  • Quanto aos tribunais estaduais, conforme o estabelecido na Constituição Federal de 1988:

    I - INCORRETA. O Tribunal de Justiça poderá funcionar descentralizadamente, constituindo Câmaras regionais, a fim de assegurar o pleno acesso do jurisdicionado à justiça em todas as fases do processo, conforme art. 125, §6º.

    II - INCORRETA. A competência dos tribunais será definida na Constituição do Estado. Art. 125, §1º.

    III - CORRETA. Conforme art. 125, §3º.

    Somente a alternativa III está correta. 

    Gabarito do professor: letra C.
  • I - SEMPRE não....pode ser criado câmaras descenttalizadas regionais. II- na CFRB não, é na CE. III - perfeito.

ID
1448452
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2015
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Bernardo e Paulo estavam prestes a ser nomeados para ocupar cargos públicos no Estado de Santa Catarina, sendo certo que o primeiro ocuparia um cargo de professor, já que fora aprovado em concurso público, e, o segundo, um cargo em comissão. O Chefe da Diretoria de Pessoal comunicou que ambos estavam obrigados a apresentar declaração de bens por ocasião de sua posse, acrescendo que a declaração de Paulo seria publicada no órgão oficial do Estado. É possível afirmar, à luz da Constituição do Estado de Santa Catarina, que a conduta do Chefe da Diretoria de Pessoal é:

Alternativas
Comentários
  • Por favor, alguém comente essa resposta.

  • Constituição Estaduais ou Lei Orgânica devem ser estudadas mais próximas do concurso, quase sempre, com autorização ou até com edital aberto. 

    Constituição do Estado de Santa Catarina Art. 22∗— Todo o agente público, qualquer que seja sua categoria ou a natureza do cargo, emprego ou função, é obrigado, na posse, exoneração ou aposentadoria, a declarar seus bens.
    Parágrafo único. É obrigatória a publicação no órgão oficial do Estado, da declaração de bens dos ocupantes de cargos em comissão, funções de confiança e cargos eletivos por ocasião da posse, exoneração, aposentadoria ou término do mandato.
  • GAB LETRA A

     a)

    constitucional, pois todo agente público deve apresentar declaração de bens por ocasião da posse, mas somente a declaração do ocupante de cargo em comissão é publicada;

  • Os agentes publicos sempre terão de declarar seus bens, de modo, a identificar agentes que estão inriquecendo ilicitamente, mediante fraudes ou esquemas dentro do governo. Por isso, elimina-se duas opções já.

     

    A) constitucional, pois todo agente público deve apresentar declaração de bens por ocasião da posse, mas somente a declaração do ocupante de cargo em comissão é publicada;

    Corretissima, todos os agentes devem declarar, e os cargos de chefia e comissão mais ainda, devem ser declarados.

     

    B) constitucional, pois o princípio da hierarquia autoriza que cada órgão administrativo defina as regras de conduta a serem observadas pelos agentes públicos inseridos em sua estrutura;

    Não existe issode que cada órgão tenha suas proprias regras, há um modelo a ser seguido, podendo haver certas alterações, entretanto, deve haver uma padronização, dando maior segurança para os seus usuários.

     

    C) constitucional, pois o direito à intimidade não pode ser invocado pelos agentes públicos, adstritos que estão, em todos os atos de sua vida, ao princípio da publicidade.

    Até de início pensei que era esta a correta, entretanto, raciocinando um pouco. Há varios casos onde a intimidade e dados pessoais podem ser restritos, conforme a CF88 prevê no seu artigo 5º: LX – a lei só poderá restringir a publicidade dos atos processuais quando a defesa da intimidade ou o interesse social o exigirem.

    Além disso, não me recordo qual julgado agora é, porem, há uma ADI onde foi solicitado a ocultação dos valores por parte dos servidores, onde o STF indeferiu o pedido, alegando que seus salarios não devem ser excluidos da transparencia governamental. O princípio da publicidade dos atos administrativos prevaleceu sobre o direito á intimidade, vida privada e segurança dos servidores municipais: 

  • Gab. A correta

    Art. 22. Todo agente público, qualquer que seja sua categoria ou a natureza do cargo, emprego ou função, é obrigado, na posse, exoneração ou aposentadoria, a declarar seus bens.

    Parágrafo único. É obrigatória a publicação no órgão oficial do Estado, da declaração de bens dos ocupantes de cargos em comissão, funções de confiança e cargos eletivos por ocasião da posse, exoneração, aposentadoria ou término de mandato. ().

    (..) constitucional, pois todo agente público deve apresentar declaração de bens por ocasião da posse, mas somente a declaração do ocupante de cargo em comissão é publicada;


ID
1448455
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2015
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Paulo, presidente da mais importante empresa pública do Estado de Santa Catarina, foi acusado da prática de crime de responsabilidade perante o Tribunal de Justiça desse Estado. Considerando as normas válidas e eficazes da Constituição do Estado de Santa Catarina, é correto afirmar que o Tribunal de Justiça:

Alternativas
Comentários
  • Art. 83. Compete privativamente ao Tribunal de Justiça:

    XI - processar e julgar, originariamente:

    b) nos crimes comuns e de responsabilidade, os secretários de Estado, salvo a hipótese prevista no art. 75, os juízes e os membros do Ministério Público, os prefeitos, bem como os titulares de fundações, autarquias e empresas públicas, nos crimes de responsabilidade, ressalvada a competência da Justiça Eleitoral; (NR) (Redação dada pela EC/42, de 2005). 

  • GABARITO ESTÁ ERRADO.

    A correta seria a letra C.

    Art. 83 Compete privativamente ao Tribunal de Justiça:

    XI - processar e julgar, originariamente:

    b) nos crimes comuns e de responsabilidade, os secretários de Estado, salvo a hipótese prevista no art. 75, os juízes e os membros do Ministério Público, os prefeitos, bem como os titulares de fundações, autarquias e empresas públicas, nos crimes de responsabilidade, ressalvada a competência da Justiça Eleitoral; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 42/2005)

  • Victor Oliveira, a questão está correta, tendo em vista que foi declarado INCONSTITUCIONAL a parte grifada da alínea "b" em 2012. A questão é de 2015. Portanto, está correto o gabarito. Veja:

     

    Art. 83. Compete privativamente ao Tribunal de Justiça:

    XI - processar e julgar, originariamente:

    b) nos crimes comuns e de responsabilidade, os Secretários 
    de Estado, salvo a hipótese prevista  no art. 75, os juízes e 
    os  membros  do  Ministério  Público,  os  Prefeitos,  bem 
    como  os  titulares  de  Fundações,  Autarquias  e  Empresas 
    Públicas,  nos  crimes  de  responsabilidade
    ,  ressalvada  a 
    competência da Justiça Eleitoral;

    ADI nº 3279 - Declarada a inconstitucionalidade da expressão grifada (15.02.2012)


     


ID
1448458
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2015
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

A disciplina estabelecida na Constituição do Estado de Santa Catarina, afeta à Administração Pública estadual, permite afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Gab Letra B!
    As sociedades de economia mista são regidas pela lei civil (Lei das S/A – Lei federal nº 6.404, de 15/12/1976) e pela legislação do ente federado que as instituiu. Sua criação e extinção dependem de autorização legislativa específica. 
  • Alternativa A - INCORRETAa Administração Pública indireta é formada apenas por entidades dotadas de personalidade jurídica de direito privado, de natureza empresarial;

    Art. 13 A administração pública de qualquer dos Poderes do Estado compreende:

    II - as seguintes entidades da administração indireta, dotadas de personalidade jurídica própria:

    a) autarquias;

    b) empresas públicas;

    c) sociedades de economia mista;

    d) fundações públicas.

     

    Alterantirva B - CORRETA: a constituição e a extinção de sociedades de economia mista devem ser autorizadas em lei;

    Art. 13 A administração pública de qualquer dos Poderes do Estado compreende:

    § 1º Depende de lei específica:

    II - a autorização para:

    a) constituição de empresa pública, de sociedade de economia mista e de suas subsidiárias;

     

    Alternativa C - INCORRETA: a Administração Pública indireta é formada apenas por entidades dotadas de personalidade jurídica de direito público, de natureza autárquica;

    Art. 13 A administração pública de qualquer dos Poderes do Estado compreende:

    II - as seguintes entidades da administração indireta, dotadas de personalidade jurídica própria:

    a) autarquias;

    b) empresas públicas;

    c) sociedades de economia mista;

    d) fundações públicas.

     

    Alternativa D - INCORRETAsomente a constituição de subsidiárias de sociedades de economia mista deve ser autorizada em lei, não a sua extinção;

    Alternativa E - INCORRETA: somente a constituição de sociedades de economia mista deve ser autorizada em lei, não a sua extinção.

    Art. 13 A administração pública de qualquer dos Poderes do Estado compreende:

    § 1º Depende de lei específica:

    II - a autorização para:

    c) transformação, fusão, cisão, extinção, dissolução, transferência do controle e privatização de qualquer das entidades mencionadas nas alíneas anteriores.

     

     


ID
1448461
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2015
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

O Estado de Santa Catarina, por meio de delegação legal, criou uma autarquia estadual para prestar determinado serviço público, observadas as formalidades legais. Trata-se de fato administrativo que traduz a transferência da execução de atividade estatal a determinada pessoa, conhecido como:

Alternativas
Comentários
  • Letra (c) 


    Constituem princípios fundamentais da organização administrativa: I – Planejamento; II – Coordenação; III – Descentralização; IV – Delegação de Competência; V – Controle (art. 6º do Decreto-Lei n. 200/67).


    O princípio da descentralização ou especialidade recomenda que, sempre que possível, as funções administrativas devem ser desempenhadas por pessoas jurídicas autônomas, criadas por lei especificamente para tal finalidade. É o caso das autarquias, fundações públicas, empresas públicas e sociedades de economia mista (art. 37, XIX, da CF).


    Na descentralização, as competências administrativas são exercidas por pessoas jurídicas autônomas, criadas pelo Estado para tal finalidade. 

    Exemplos: autarquias, fundações públicas, empresas públicas e sociedades de economia mista.


    O instituto fundamental da descentralização é o de entidade. Nos termos do art. 1º, § 2º, II, da Lei n. 9.784/99, entidade é a unidade de atuação dotada de personalidade jurídica própria. Tendo personalidade autônoma, tais entidades respondem judicialmente pelos prejuízos causados por seus agentes públicos. A descentralização, nos termos do art. 6º, do Decreto-Lei n. 200/67, tem natureza jurídica de princípio fundamental da organização administrativa. O conjunto de pessoas jurídicas autônomas criadas pelo Estado recebe o nome de Administração Pública Indireta ou Descentralizada.


  • DesCEntralizar = Criar Entidades 


ID
1448464
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Maria, deficiente visual, dirigiu-se ao posto de saúde municipal para consulta de urgência, com dor abdominal aguda. A paciente foi encaminhada para exame de raio X. Mesmo estando cientes da deficiência visual da cidadã, os funcionários da unidade de saúde não adotaram as medidas pertinentes consistentes em cuidados especiais com a locomoção e acomodação de Maria para evitar acidentes e, durante o exame, a paciente sofreu uma queda. O tombo ocasionou-lhe traumatismo crânio-encefálico, causa de sua morte, que ocorreu dois dias depois. No caso em tela, aplica-se a responsabilidade civil:

Alternativas
Comentários
  • Um servidor público federal teve sua aposentadoriapor invalidez concedida por determinado órgão publico federal e remetida para apreciaçãodo TCU. Após o ato de registro no TCU, a respectiva aposentadoria ganhou eficácia.No entanto, foi constatado, posteriormente, por uma junta medica oficial, queos motivos da aposentadoria eram insubsistentes. Tendo em vista, essa constatação,o órgão publico a que o funcionário fora vinculado determinou seu imediatoretorno ao serviço publico, sem antes comunicar o TCU.

    Considerandoessa situação hipotética e a jurisprudência do STF e do STJ acerca do tema,atenda de forma justificada  ao que sepede

    1 Com relação a conjugação de vontadespara a formação do ato administrativo que concede a aposentadoria,informe qual é o entendimento do STF e do STJ quanto a natureza jurídica desteato.

    Naposição majoritária, e também a do STF,a natureza jurídica deste ato seria Constitutiva da aposentaria reforma e pensão (ATO COMPLEXO) porquanto, as vontades, manifestadas  são absolutamente independentes e unem para a formação de um único ato.

    Inclusive em virtude deste entendimento, a não aprovação pelo tribunal de contas do atode aposentadoria não é considerado ato novo, mas, sim impedimento da perfeição doato de aposentadoria, não dependendo sequer de garantia do contraditório.

    No entanto, o STJ em decisões isoladas, surfa em ondas caudalosas, sustentando ser de natureza jurídica declaratória (ATO COMPOSTO). Senão, vejamos:

    Julgado isolado do Superior Tribunal de Justiça: “A aposentadoria de servidor público não é ato complexo, pois não se conjugam asvontades da Administração e do Tribunal de Contas para concedê-la. São atosdistintos e praticados no manejo de competências igualmente diversas, na medidaem que a primeira concede e o segundo controla sua legalidade” (STJ ED-REsp1.187.203). Segundo essa visão, a decisão da Corte de Contas possuiria naturezajurídica meramente declaratória, e não constitutiva da aposentação, reforma oupensão


    JOELSON SILVA SANTOS

    PINHEIROS ES

  • Letra (e)


    A Constituição Federal de 1988, em seu art. 37, § 6º, estabelece que “as pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa”. A referência inovadora às “pessoas jurídicas de direito privado prestadoras de serviços públicos” implica a conclusão de que, com o texto de 1988, a responsabilidade objetiva é garantia do usuário, independentemente de quem realize a prestação do serviço público.


    O Código Civil de 2002 enfatiza a aplicação da teoria objetiva para os danos causados pelo Estado. É o que estabelece o seu art. 43: “As pessoas jurídicas de direito público interno são civilmente responsáveis por atos dos seus agentes que nessa qualidade causem danos a terceiros, ressalvado direito regressivo contra os causadores do dano, se houver, por parte destes, culpa ou dolo”.



  • Nesse caso não houve omissão por parte dos funcionários? Logo,não seria caracterizada a responsabilidade subjetiva? 

  • O ESTADO a partir do momento em que o PACIENTE entrou no hospital e foi encaminhado para tratamento, tornou-se GARANTIDOR, respondendo OBJETIVAMENTE pelos danos causados pela omissão(omissão imprópria) 

  • Acredito que a omissão própria gere a responsabilidade objetiva,no caso, o agente tinha que agir especificamente e não age. Na omissão imprópria é quando o dever de cumprir é genérico, restando então a responsabilidade subjetiva. 

  • Amanda, acredito que o funcionário age como se fosse o próprio Estado agindo. Sendo assim, não há que se falar em responsabilidade subjetiva, mas sim como resta claramente configurado é caso de responsabilidade OBJETIVA do Estado, que, por sua vez, tem direito à ação regressiva contra o causador do dano . Desde que, agora sim, comprove o elemento subjetivo (dolo ou culpa) na conduta do agente.

  • Os servidores tem responsabilidade subjetiva, só respondem se agiram com dolo ou culpa, mas a responsabilidade do Estado é objetiva, sempre, pois responde pelo que ocorreu, independentemente da conduta dos seus servidores ter sido negligente ou não.

  • gabarito: E

    Entendo q o gabarito se justifica por ter sido uma conduta omissiva específica (própria), que gera responsabilidade objetiva.

    Existem 2 teorias sobre a responsabilidade extracontratual do Estado. 

    1 - teoria do risco integral, que não admite atenuação ou exclusão da responsabilidade do Estado. (não adotada pelo Brasil)

    2 - Teoria do risco ADMINISTRATIVO, que admite ATENUAÇÃO da responsabilidade em caso de culpa concorrente da vítima e EXCLUSÃO da responsabilidade em casos fortuitos/força maior, de culpa exclusiva da vítima ou de terceiros.  (ADOTADA PELO BRASIL).  Por essa teoria, o Estado tem responsabilidade objetiva pelos danos que seus agentes causarem, desde que haja o nexo causal entre a conduta (comissiva ou OMISSIVA) e o dano causado, e que o agente esteja no exercício da função, independente de dolo ou culpa do agente. Acontece que a conduta OMISSIVA pode ser própria ou imprópria. Quando é PRÓPRIA, também chamada de específica, há o entendimento que há responsabilidade OBJETIVA do Estado, bastando que esta conduta omissiva específica (própria) tenha nexo de causalidade com o dano. 

    CONDUTA (COMISSIVA ou OMISSIVA ESPECÍFICA) >>>>NEXO CAUSAL>>>>>>> DANO = RESP. OBJETIVA

                                                                                                 

  • charada da questão: ''deficiente visual' Por se tratar de uma omissao especifica a responsabilidade é objetiva. Caso fosse uma paciente qualquer, aí sim seria responsabilidade subjetiva ( omissao genérica) 

  • GABARITO: E 

    Aqui, alguns poderiam ficar em dúvida se era subjetiva ou objetiva. No Direito Administrativo, essa conduta se enquadra na culpa ESPECÍFICA. Logo, a responsabilidade do Município, de acordo com a doutrina majoritária, é OBJETIVA. 

  • A questão trata da responsabilidade civil do Estado.

    No Brasil, adotou-se a teoria do risco administrativo, na qual o Estado possui responsabilidade objetiva, isto é, devem ser observados somente os elementos da conduta, do dano e do nexo de causalidade entre estes, sem necessidade de se comprovar o elemento subjetivo de seus agentes, isto é, a culpa. Por ter sido uma conduta comissiva e sem culpa da vítima, a responsabilidade do Município no caso é objetiva.

    Gabarito do professor: letra E.

  • objetiva do Município, sendo desnecessário comprovar o elemento subjetivo de seus agentes.

  • Uma coisa em comum nas questões de responsabilidade civil da FGV

    geralmente há um caso de omissão específica.

    desconfie sempre!

    Sucesso, Bons estudos, Nãodesista!

  • GABARITO: LETRA E

    A configuração da responsabilidade objetiva do Estado pressupõe três elementos:

    a) fato administrativo (conduta comissiva ou omissiva atribuída ao Poder Público);

    b) dano; e

    c) nexo causal.

    Art. 37. § 6º As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.

    FONTE: CF 1988

  • Comentário:

    Segundo o art. 37, §6º, CF, em regra, o Estado responde objetivamente pelos danos causados por seus agentes, não necessitando, portanto, de comprovação de dolo ou culpa. Assim, conforme narrado na questão, os funcionários da unidade de saúde não adotaram as medidas pertinentes consistentes em cuidados especiais com a locomoção e acomodação de Maria para evitar acidentes, respondendo o Estado, então, objetivamente pelos danos causados.

    Gabarito: alternativa “e”.

  • caso de omissão específica onde a responsabilidade é objetiva, em virtude de o Estado ter descumprido um dever jurídico específico

  • O pulo do gato da questão é que especificou um paciente deficiente especial, ou seja, nessa caso o Estado deve ser garantidor desse paciente nessa qualidade específica, onde cabe a responsabilidade objetiva em caso de prejuízo a essa paciente.

    • Caso fosse qualquer outro paciente sem alguma especialidade, a responsabilidade seria concorrente, cabendo a análise da responsabilidade subjetiva do Estado.
  • Estados, municípios e concessionárias prestadoras de serviços públicos, respondem de forma objetiva.

    Sendo desnecessário comprovar o elemento subjetivo de seus agentes .

    Depois o Município pode ingressar com uma ação regressiva contra os servidores que irão responder de forma subjetiva.

    Gab: E


ID
1448467
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2015
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

De acordo com o Estatuto dos Servidores Públicos Civis do Estado de Santa Catarina, é correto afirmar o seguinte sobre a licença- prêmio:

Alternativas
Comentários
  • a - ERRADA - Art. 78 da Lei 6745/85. Após cada quinquenio do serviço público estadual, o servidor ocupante de cargo de provimento efetivo fará jus a uma licença com remuneração, como prêmio, pelo período de 3 meses. 

    b - ERRADA - Art. 78, par. 1º - fica vedada a conversão da licença-prêmio, de que trata o caput deste artigo, em pecúnia. 

    c - ERRADA - art. 78, par 2º - a requerimento do servidor, a licença-prêmio poderá ser gozada em parcelas não inferiores a 15 dias.

    d - CERTA - art. 79 - interrompe-se a contagem do quinquênio, se o funcionário sofrer, no período, pena de suspensão ou falta ao serviço, sem justificação, por mais de 10 dias. 

    e - ERRADA - conforme o caput do art. 78 (ver alternativa a), é a cada QUINQUÊNIO, e não triênio. 

  • a - ERRADA - Art. 78 da Lei 6745/85. Após cada quinquenio do serviço público estadual, o servidor ocupante de cargo de provimento efetivo fará jus a uma licença com remuneração, como prêmio, pelo período de 3 meses. 

    b - ERRADA - Art. 78, par. 1º - É facultada ao funcionário a conversão em dinheiro de até 1/3 (um terço) da licença prêmio, assim como, gozá-la em parcelas mensais.

    c - ERRADA - Art. 78, par. 1º - É facultada ao funcionário a conversão em dinheiro de até 1/3 (um terço) da licença prêmio, assim como, gozá-la em parcelas mensais.

    d - CERTA - art. 79 - interrompe-se a contagem do quinquênio, se o funcionário sofrer, no período, pena de suspensão ou falta ao serviço, sem justificação, por mais de 10 dias. 

    e - ERRADA - conforme o caput do art. 78 (ver alternativa a), é a cada QUINQUÊNIO, e não triênio. 

  •  a)o servidor ocupante de cargo exclusivamente em comissão faz jus a três meses de licença-prêmio, a cada quinquênio de efetivo exercício; Errada

     Art. 78 Após cada quinquênio de serviço público estadual, o servidor ocupante de cargo de provimento efetivo fará jus a uma licença com remuneração, como prêmio, pelo período da 3 (três) meses.

    b) é permitida a conversão da licença-prêmio em pecúnia, em valor não inferior a cinquenta por cento da remuneração do servidor; errada.

    § 1º Fica vedada a conversão da licença-prêmio, de que trata o caput deste artigo, em pecúnia. 

     c) a requerimento do servidor, a licença-prêmio será gozada de forma fracionada, em parcelas não inferiores a cinco dias;

    § 2º A requerimento do servidor, a licença-prêmio poderá ser gozada em parcelas não inferiores a 15 (quinze) dias.

     d) interrompe-se a contagem do quinquênio, se o servidor sofrer, no período, pena de suspensão ou faltar ao serviço, sem justificação, por mais de dez dias; correta
    Art. 79 Interrompe-se a contagem do qüinqüênio, se o funcionário sofrer, no período, pena de suspensão ou faltar ao serviço, sem justificação, por mais de 10 (dez) dias.

     e) após cada triênio de serviço público estadual, o servidor ocupante de cargo efetivo faz jus a licença-prêmio, com remuneração integral, pelo período de um mês. errada, mesmo motivo da alternativa A.

  • Há INTERRUPÇÃO do quinquênio no caso de penalidade de suspensão acima de 10 dias. As bancas também colocam que suspende, o que é errado.

  • Comentários:

    A) INCORRETA. Art. 78. Após cada quinquênio de serviço público estadual, o servidor ocupante de cargo de provimento efetivo fará jus a uma licença com remuneração, como prêmio, pelo período de 3 (três) meses.

    B) INCORRETA. § 1º Fica vedada a conversão da licença-prêmio, de que trata o caput deste artigo, em pecúnia

    C) INCORRETA. § 2º A requerimento do servidor, a licença-prêmio poderá ser gozada em parcelas não inferiores a 15 (quinze) dias.

    D) CORRETA. Art. 79. Interrompe-se a contagem do quinquênio, se o funcionário sofrer, no período, pena de suspensão ou faltar ao serviço, sem justificação, por mais de 10 (dez) dias.

    E) INCORRETA. Art. 78. Após cada quinquênio de serviço público estadual, o servidor ocupante de cargo de provimento efetivo fará jus a uma licença com remuneração, como prêmio, pelo período de 3 (três) meses. 

  • a - ERRADA - Art. 78 da Lei 6745/85. Após cada quinquenio do serviço público estadual, o servidor ocupante de cargo de provimento efetivo fará jus a uma licença com remuneração, como prêmio, pelo período de 3 meses. 

    b - ERRADA - Art. 78, par. 1º - fica vedada a conversão da licença-prêmio, de que trata o caput deste artigo, em pecúnia. 

    c - ERRADA - art. 78, par 2º - a requerimento do servidor, a licença-prêmio poderá ser gozada em parcelas não inferiores a 15 dias.

    d - CERTA - art. 79 - interrompe-se a contagem do quinquênio, se o funcionário sofrer, no período, pena de suspensão ou falta ao serviço, sem justificação, por mais de 10 dias. 

    e - ERRADA - conforme o caput do art. 78 (ver alternativa a), é a cada QUINQUÊNIO, e não triênio. 


ID
1448470
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Alexandre é servidor ocupante exclusivamente de cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração, do Tribunal de Justiça de Santa Catarina, e está lotado no gabinete de determinado desembargador. Em matéria de regime jurídico, com amparo no texto constitucional, é correto afirmar que a Alexandre:

Alternativas
Comentários
  • Letra (e)


    Passível de anulação?


    Os servidores públicos estatutários têm direito a regime de previdência social de caráter contributivo e solidário, mediante contribuição do respectivo ente público, dos servidores ativos e inativos e dos pensionistas (art. 40 da CF). Esse regime especial de previdência não se aplica aos empregados públicos, aos contratados temporários e aos ocupantes de cargos em comissão, uma vez que empregados, temporários e comissionados estão sujeitos ao regime geral de previdência (art. 40 da CF).



  • GABARITO "E".

    O servidor ocupante exclusivamente de cargo em comissão, bem como de outro cargo temporário ou de emprego público, aplica-se o regime geral de previdência social (§ 13 do art. 40) . A referência ao servidor ocupante exclusivamente de cargo em comissão tem por objetivo distinguir essa situação daquela em que o servidor ocupa cargo em comissão, mas é titular de cargo efetivo nos quadros da Administração Pública; este se enquadra no regime previdenciário próprio do servidor.

    FONTE: Maria Sylvia Di Pietro.

  • Acertei a questão mas fiquei com duvida na C, eles (ocupantes de cargo em comissão), não têm direito ao FGTS?
  • também fiquei na mesma dúvida sobre a letra C, se ele é participante do regime de previdência geral ele não tem direito ao FGTS?

  • Não se pode confundir FGTS com RGPS.

    FGTS é uma garantia dada ao empregado celetista e não necessariamente a quem esteja vinculado ao RGPS. Assim, empregado público possui FGTS, mas ocupante de cargo comissionado não, até porque este não possui garantia de estadia no cargo, ou seja, trata-se de cargo de livre nomeação e exoneração, não possuindo direitos ao FGTS.

  • Vitor Oliveira,

    Obrigado pelo apoio. Pesquisei sobre o assunto e embora haja jurisprudência favorável, via de regra Eles não têm direito mesmo ao FGTS. 


  • Vejam o entendimento do Tribunal Superior do Trabalho:
    "O entendimento que tem prevalecido nesta Corte é de que o ocupante de cargo em comissão, mesmo submetido ao regime celetista, não tem direito ao FGTS, porquanto se trata de contratação a título precário, sem concurso público, sendo o cargo de livre nomeação e exoneração"  http://tst.jusbrasil.com.br/jurisprudencia/23299802/recurso-de-revista-rr-2359820105150122-235-9820105150122-tst?ref=topic_feed

  • Tiago Costa, acho que sua consulta pode estar equivocada. No §13, art. 40, diz que "Ao servidor ocupante, exclusivamente, de cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração bem como de outro cargo temporário ou de emprego público, aplica­-se o regime geral de previdência social. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 20, de 15/12/98)".

  • alguém, por favor, pode me indicar qual o artigo da CF que respalda a letra A?

  • Dúvida do Guilherme e da Luisa...


    Letra A) não se aplica a vedação constitucional de acumulação de cargos e empregos públicos; 

    Errada, pois a vedação é aplicada para qualquer atividade remunerada, mesmo ele sendo Cargo Comissionado.

    Os únicos casos que podem acumular são os do artigo abaixo.


    CF - Art. 37. XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

    a) a de dois cargos de professor; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

    b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

    c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 34, de 2001)


    XVII - a proibição de acumular estende-se a empregos e funções e abrange autarquias, fundações, empresas públicas, sociedades de economia mista, suas subsidiárias, e sociedades controladas, direta ou indiretamente, pelo poder público; 

  • Ocupante EXCLUSIVO de cargo em comissão = RGPS (Regime Geral de Previdência Social)
    Ocupante de cargo efetivo = RPPS (Regime Próprio de Previdência Social)

  • Quanto às disposições gerais a respeito da Administração Pública, tendo por base as disposições da Constituição Federal de 1988:

    a) INCORRETA. Aplica-se a proibição de acumulação de cargos públicos, conforme o art. 37, XVI, da CF/88, que determina que somente é permitida a acumulação, quando houver compatibilidade de horários, no caso de: dois cargos de professor; a de um cargo de professor com outro técnico ou científico; a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas.

    b) INCORRETA. O teto constitucional se aplica a todos os ocupantes de cargos, funções e empregos públicos da Administração Pública, dentre outros, nos termos do art. 37, XI.

    c) INCORRETA. Não se aplica o benefício do FGTS, já que se submete não à CLT.

    d) INCORRETA. Não há estabilidade. Como o próprio nome diz, o cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração, isto é, o ocupante pode ser exonerado a qualquer momento.

    e) CORRETA. Nos termos do art. 40, §13º - ao servidor ocupante, exclusivamente, de cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração bem como de outro cargo temporário ou de emprego público, aplica-se o regime geral de previdência social.

    Gabarito do professor: letra E.
  • Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social:

    III - fundo de garantia do tempo de serviço;

    Porque o FGTS não se aplica aos de cargo em comissão?

  • Repostas ao comentário da Marina Moraes


    "Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social:

    III - fundo de garantia do tempo de serviço;

    Porque o FGTS não se aplica aos de cargo em comissão?"


    Se aplica, porém a alternativa o trata como "benefício" e nisto consiste o erro dela. FGTS é DIREITO e não BENEFICIO.


    Boa sorte.

  • Ao servidor ocupante exclusivamente de cargo em comissão, aplica-se o chamado Regime Geral de Previdência Social (RGPS).

    Ao ocupante de cargo efetivo, aplica-se o Regime Próprio de Previdência Social (RPPS).

  • Autor: Patrícia Riani, Assistente Legislativa na Câmara de Vereadores do Rio de Janeiro, Especialista em Direito Público e Direito Constitucional Aplicado., de Direito Administrativo, Direito Constitucional, Direito Internacional Público, Legislação Federal, Direito Ambiental, Estatuto da Pessoa com Deficiência - Lei nº 13.146 de 2015

    Quanto às disposições gerais a respeito da Administração Pública, tendo por base as disposições da Constituição Federal de 1988:

    a) INCORRETA. Aplica-se a proibição de acumulação de cargos públicos, conforme o art. 37, XVI, da CF/88, que determina que somente é permitida a acumulação, quando houver compatibilidade de horários, no caso de: dois cargos de professor; a de um cargo de professor com outro técnico ou científico; a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas.

    b) INCORRETA. O teto constitucional se aplica a todos os ocupantes de cargos, funções e empregos públicos da Administração Pública, dentre outros, nos termos do art. 37, XI.

    c) INCORRETA. Não se aplica o benefício do FGTS, já que se submete não à CLT.

    d) INCORRETA. Não há estabilidade. Como o próprio nome diz, o cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração, isto é, o ocupante pode ser exonerado a qualquer momento.

    e) CORRETA. Nos termos do art. 40, §13º - ao servidor ocupante, exclusivamente, de cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração bem como de outro cargo temporário ou de emprego público, aplica-se o regime geral de previdência social.

    Gabarito do professor: letra E.


ID
1448473
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Os agentes administrativos gozam de uma série de prerrogativas de direito público que permitem ao Estado alcançar os fins a que se destina. Nesse contexto de poderes administrativos, é correto afirmar que o poder:

Alternativas
Comentários
  • Apenas ter o cuidado de alguns doutrinadores diferenciarem poder regulamentar de poder normativo.

    O poder regulamentar seria exercido pelos chefes do poder executivo(presidente, governadores e prefeitos)

    Já o poder normativo seria exercidos por órgãos ou entidades que podem normatizar determinado assunto. Ex.: Anatel no caso de telecomunicações, Aneel no caso de energia elétrica e por ai vai.

  • Letra (b)


    Decorrente do poder hierárquico, o poder regulamentar consiste na possibilidade de os Chefes do Poder Executivo editarem atos administrativos gerais e abstratos, ou gerais e concretos, expedidos para dar fiel execução à lei. O poder regulamentar enquadra-se em uma categoria mais ampla denominada poder normativo, que inclui todas as diversas categorias de atos gerais, tais como:  regimentos, instruções, deliberações, resoluções e portarias.


    O fundamento constitucional da competência regulamentar é o art. 84, IV, segundo o qual “compete privativamente ao Presidente da República: IV – sancionar, promulgar e fazer publicar as leis, bem como expedir decretos e regulamentos para sua fiel execução”.


  • GABARITO "B".

    O poder regulamentar como uma das formas pelas quais se expressa a função normativa do Poder Executivo. Pode ser definido como o que cabe ao Chefe do Poder Executivo da União, dos Estados e dos Municípios, de editar normas complementares à lei, para sua fiel execução. 

    Doutrinariamente, admitem-se dois tipos de regulamentos: o regulamento executivo e o regulamento independente ou autônomo.

     O primeiro complementa a lei ou, nos termos do artigo 84, IV, da Constituição, contém normas "para fiel execução da lei"; ele não pode estabelecer normas contra legem ou ultra legemEle não pode inovar na ordem jurídica, criando direitos, obrigações, proibições, medidas punitivas, até porque ninguém é obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei, conforme artigo 5º, II, da Constituição; ele tem que se limitar a estabelecer normas sobre a forma como a lei vai ser cumprida pela Administração.

    O regulamento autônomo ou independente inova na ordem jurídica, porque estabelece normas sobre matérias não disciplinadas em lei; ele não completa nem desenvolve nenhuma lei prévia.

    FONTE: Maria Sylvia Di Pietro.

  • Entendo que regulamentar é exclusivo do ch. Poder executivo,  e normativo toda a ADM. Por isso, já fui eliminando.  

    Prerrogativa quanto à administração,  isso que fiquei na duvida. 

  • Oi, pessoal!!! Poderiam me explicar qual o erro das letras D e E? Obrigada :)

  • Poder regulamentar é a faculdade de que dispõem os Chefes de Poder Executivo de explicar a lei para sua correta execução, ou de expedir decretos autônomos sobre matéria de sua competência ainda não disciplinada em lei.

    Flávia não existem esses poderes Soberano e Jurisdicional no Direito Administrativo e Direito Público, os Poderes são:

    Poder vinculado, Poder discricionário, Poder hierárquico, Poder disciplinar, Poder regulamentar ou normativo e Poder de polícia.


  • Alguns autores preferem falar em poder normativo, no sentido de que é a competência da Administração para a edição de atos de caráter normativo, pois o poder regulamentar não esgota toda competência normativa da administração. Assim, o poder regulamentar pertence aos chefes do Poder Executivo e o poder normativo pertence a toda a Administração.

    Fonte: Gustavo Scatolino


    "Note-se que o poder regulamentar é uma espécie do gênero poder normativo, porém, como aquele é exclusivo do Chefe do Poder Executivo, é mais frequente, quando nos referimos a essa autoridade, falarmos em poder regulamentar. Deve ficar claro, apenas, que ao praticar atos com base no poder regulamentar (espécie), o Chefe do Poder Executivo não deixa de estar exercendo o poder normativo da administração pública (gênero)."

    Direito Administrativo Descomplicado, 21ª ed, 2013, pág. 234.

  • Complementando: c) de polícia é exclusivamente exercido pelas forças de segurança pública, tais como as polícias militar e civil na esfera estadual (ERRADA). 

    1) Polícia Judiciária:  Concernente ao ilícito de natureza penal. É executada por corporações específicas. Exemplo: polícia federal, polícia civil. Atividade predominantemente repressiva. 

    2) Polícia Administrativa:  Incide na seara das infrações administrativas. Pode ser exercida pela administração direta, bem como pelas entidades da indireta. Exemplo: ANVISA, DETRAN, ANP etc. Atividade é predominantemente preventiva. Observação: polícia militar atua no exercício da polícia administrativa.

  • ...ATOS GERAIS PARA COMPLEMENTAR AS LEIS...Poxa, força a barra esse termo. O ato pode regulamentar a lei, nunca complementar no sentido de inovar a norma.

  •  a) discricionário possibilita ao administrador adotar qualquer postura com base em seu interesse particular, desde que alegue atender à finalidade pública; INCORRETO. Até mesmo no uso do Poder discricionário, há uma parte de Poder vinculado. A discricionariedade atinge apenas o mérito administrativo e, mesmo assim, é necessário que as escolhas sejam baseadas no que é previsto em lei.

      b) CORRETO.

      c) de polícia é exclusivamente exercido pelas forças de segurança pública, tais como as polícias militar e civil na esfera estadual; INCORRETO. Há o exercício da Polícia Administrativa e Judiciária.

      d) soberano é titularizado temporariamente pelo Chefe do Poder Executivo, enquanto estiver no efetivo exercício do mandato eletivo; INCORRETO. Não há previsão desse Poder.

      e) jurisdicional é exercido pelo Chefe do Poder Executivo, nos casos que envolvam questões administrativas afetas à sua esfera de poder. INCORRETO. Predominantemente exercido pelo Poder Judiciário. 

  • A - ERRADO - O PODER DISCRICIONÁRIO PERMITE AO AGENTE COMPETENTE A ESCOLHA DO MÉRITO DENTRO DOS LIMITES LEGAIS.

    B - CORRETO -
    PODER REGULAMENTAR PERMITE, EXCLUSIVAMENTE, AOS CHEFES DO EXECUTIVO EDITAR DECRETOS QUE VISEM A DAR FIEL EXECUÇÃO À LEI, SEM QUE INOVE NO ORDENAMENTO JURÍDICO.

    C - ERRADO - PODER DE POLÍCIA NÃO É EXERCIDO PELA POLÍCIA CIVIL.

    D - ERRADO - PODER SOBERANO É EXERCIDO PELO CHEFE DE ESTADO (Chefe do Poder Executivo Federal) E NÃO POR CHEFE DE GOVERNO.

    E - ERRADO -
    PODER JURISDICIONAL É EXERCIDO, DE FORMA TÍPICA, PELA FUNÇÃO JUDICIÁRIA.



    GABARITO ''B''


    CHEFE DE ESTADO: Presidente da República.
    CHEFE DE GOVERNO: Presidente da República, Governadores e Prefeitos. (devido ao sistema de governo que é o presidencialismo)
  • PODER NORMATIVO

      O Poder Normativo, assim denominado por Maria Sylvia Zanella Di Pietro, ou também conhecido como Poder Regulamentar, qualifica-se como o poder que a Administração possui de editar atos para complementar a lei, buscando sua fiel execução. O Poder Regulamentar se formaliza por Decreto, nos termos do art. 84, inc. IV da Constituição Federal, in verbis:

      CF/88. Art. 84.  Compete privativamente ao Presidente da República:

      (...) IV - sancionar, promulgar e fazer publicar as leis, bem como expedir decretos e regulamentos para sua fiel execução;

      São atos com efeitos gerais e abstratos. O Poder Normativo, ou Regulamentar, apenas complementa a lei, e não pode alterar a lei, não pode modificar seu entendimento. Caso haja alteração da lei ocorrerá abuso de Poder Normativo ou abuso de Poder Regulamentar.

  • Poder Regulamentar é dividido em:

     

    Decreto Autônomo: inova o ordenamento jurídico tem a CF como baliza 

    Decreto Regulamentar: espécie de "reforço" para melhor entendimento e aplicação da lei

  • Quanto aos poderes administrativos:

    a) INCORRETA. O poder discricionário confere à Administração a possibilidade de atuar conforme os critérios de conveniência e oportunidade, mas sempre observando o disposto na lei e tendo sempre por finalidade o interesse público.

    b) CORRETA. O poder regulamentar especifica os termos de determina norma, possibilitando a sua fiel execução.

    c) INCORRETA. O poder de polícia é exercido pela Administração Pública, de forma a limitar o exercício dos direitos individuais, a liberdade, a propriedade, visando o interesse público.

    d) INCORRETA. Não existe poder soberano. Os Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário devem conviver de forma independente e harmônica entre si.

    e) INCORRETA. O poder jurisdicional é exercido pelo Poder Judiciário.

    Gabarito do professor: letra B.
  •  b)

    regulamentar está relacionado à prerrogativa da Administração de editar atos gerais para complementar as leis e permitir a sua efetiva aplicação;


    a) INCORRETA. O poder discricionário confere à Administração a possibilidade de atuar conforme os critérios de conveniência e oportunidade, mas sempre observando o disposto na lei e tendo sempre por finalidade o interesse público.

    b) CORRETA. O poder regulamentar especifica os termos de determina norma, possibilitando a sua fiel execução.

    c) INCORRETA. O poder de polícia é exercido pela Administração Pública, de forma a limitar o exercício dos direitos individuais, a liberdade, a propriedade, visando o interesse público.

    d) INCORRETA. Não existe poder soberano. Os Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário devem conviver de forma independente e harmônica entre si.

    e) INCORRETA. O poder jurisdicional é exercido pelo Poder Judiciário.

    Gabarito do professor: letra B.

     

  • Federal, Direito Ambiental, Estatuto da Pessoa com Deficiência - Lei nº 13.146 de 2015

    Quanto aos poderes administrativos:

    a) INCORRETA. O poder discricionário confere à Administração a possibilidade de atuar conforme os critérios de conveniência e oportunidade, mas sempre observando o disposto na lei e tendo sempre por finalidade o interesse público.

    b) CORRETA. O poder regulamentar especifica os termos de determina norma, possibilitando a sua fiel execução.

    c) INCORRETA. O poder de polícia é exercido pela Administração Pública, de forma a limitar o exercício dos direitos individuais, a liberdade, a propriedade, visando o interesse público.

    d) INCORRETA. Não existe poder soberano. Os Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário devem conviver de forma independente e harmônica entre si.

    e) INCORRETA. O poder jurisdicional é exercido pelo Poder Judiciário.

    Gabarito do professor: letra B.

  • GABARITO: LETRA B

    Decorrente do poder hierárquico, o poder regulamentar consiste na possibilidade de os Chefes do Poder Executivo editarem atos administrativos gerais e abstratos, ou gerais e concretos, expedidos para dar fiel execução à lei. O poder regulamentar enquadra-se em uma categoria mais ampla denominada poder normativo, que inclui todas as diversas categorias de atos abstratos, tais como: regimentos, instruções, deliberações, resoluções e portarias.

    O fundamento constitucional da competência regulamentar é o art. 84, IV, segundo o qual “compete privativamente ao Presidente da República: IV – sancionar, promulgar e fazer publicar as leis, bem como expedir decretos e regulamentos para sua fiel execução”.

    Exatamente a mesma competência que o Texto Constitucional atribui ao Presidente da República estende-se por simetria a Governadores e Prefeitos.

    FONTE:  Manual de Direito Administrativo (2019) - Alexandre Mazza.

  • Comentários:

    Vamos analisar cada item:

    a) ERRADA. O poder discricionário não possibilita ao administrador adotar posturas com base em seus interesses particulares, e sim a praticar atos que visem exclusivamente o interesse público, dentro dos limites da lei.

    b) CERTA. O poder regulamentar permite à Administração, por intermédio do chefe do Poder Executivo, editar decretos para complementar as leis e permitir a sua efetiva aplicação. Os decretos são classificados como atos gerais pois, como regra, não possuem destinatários certos e determinados, atingindo a todos que se enquadrem na situação jurídica por ele disciplinada.

    c) ERRADA. O poder de polícia não é exercido exclusivamente pelas forças de segurança pública, e sim por vários órgãos e entidades da Administração Pública, como agências reguladoras, vigilâncias sanitárias, Detran, Ibama etc.

    d) ERRADA. A soberania é atributo da República Federativa do Brasil, considerada como um todo, e não de algum poder específico.

    e) ERRADA. O poder ou função jurisdicional é típica do Poder Judiciário. Excepcionalmente, também pode ser exercida pelo Poder Legislativo, a exemplo de quando julga autoridades em crimes de responsabilidade. Quanto ao exercício da função jurisdicional pelo Poder Executivo, não há consenso na doutrina, sendo que a posição majoritária é que o Executivo não exerce tal função, uma vez que suas decisões podem ser revistas pelo Poder Judiciário.

    Gabarito: alternativa “b”


ID
1448476
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Antônio, servidor público estadual ocupante do cargo efetivo de médico, lotado na Secretaria Estadual de Saúde, exigiu, para si, diretamente, a quantia de dez mil reais, a fim de elaborar laudo médico que atestasse a incapacidade laborativa da igualmente servidora estadual Paula. Por conta da narrada exigência de vantagem indevida, Antônio cometeu crime de:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: "A".

    Concussão

    Art. 316 - Exigir, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida:

    Pena - reclusão, de dois a oito anos, e multa.


  • Letra (a)


    Concussão é o crime praticado contra a Administração Pública, por funcionário público, consistente em exigir, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, e em razão dela, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida. Vide vantagem ilícita.


    Suspensa ação em que réus foram interrogados no início da instrução criminal na Justiça Militar


    A ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal (STF), deferiu pedido de liminar no Habeas Corpus (HC) 123228, impetrado pela Defensoria Pública da União (DPU) contra decisão do Superior Tribunal Militar (STM) que manteve a condenação de W.C.S. e G.A.J. pelo crime de concussão. A DPU sustenta que houve desrespeito aos princípios constitucionais do contraditório e da ampla defesa, uma vez que seus assistidos foram interrogados no início da instrução criminal.


    No Supremo, a Defensoria requer a anulação do acórdão do STM e o direito de novo interrogatório de W.C.S. e G.A.J. ao final da instrução criminal, nos termos do artigo 400 do Código de Processo Penal (CPP), alterado pela Lei 11.719/2008, e a realização de nova audiência de oitiva de testemunhas com a presença dos assistidos. Sustenta que o rito estabelecido com a nova redação legal é garantia de que aquele que está sendo acusado, quando ouvido pelo julgador, terá todo conhecimento de todas as provas produzidas pela acusação e poderá se defender contraditando-as.


    Em análise preliminar do caso, a relatora destacou a plausibilidade jurídica dos argumentos expostos no HC, uma vez que a decisão do STM, indeferindo o requerimento de interrogatório dos réus ao final da instrução, parece destoar do entendimento deste Supremo Tribunal, no sentido da aplicação do artigo 400, do CPP, alterado pela Lei 11.719/2008, aos delitos disciplinados pela legislação especial. A ministra afirmou, ainda, que a aplicação do dispositivo do CPP no processo penal militar prestigia a efetividade das garantias constitucionais do contraditório e da ampla defesa, do devido processo legal e do Estado Democrático de Direito.


    Assim, ela deferiu o pedido de liminar para suspender os efeitos do acórdão do STM, bem como o andamento da ação penal contra os réus junto à Auditoria da 12ª Circunscrição Judiciária Militar, até o julgamento final do HC.


    O crime de concussão é definido no artigo 305 do Código Penal Militar como exigir, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida.

    MR/AD



  • Creio que esta questão seja de Direito Penal. Gentileza reclassificar.

  • Questão "mamão". 

  • Acredito que o médico incorreu em corrupção passiva, porquanto, embora a assertiva afirme que ele "exigiu", ele não estava em posição de fazê-lo, estando configurado a "solicitação" da corrupção passiva.

  • não está entre as alternativas, mas não seria o caso de "Certidão ou atestado ideologicamente falso"????

  • É só observar o verbo do tipo penal que você mata a questão

  • Alina, a questão não especifica se o atestado era falso, podia ser verdadeiro, o caso é que o médico cobrou para fazer seu trabalho.

  • Me ajudou muito dessa forma espero que contribua para alguém: Peculato - Pegar em função do cargo em proveito próprio ou alheio. Corrupção passiva -  Pedir ou receber. Corrupção ativa -  oferecer ou prometer. Concussão: exigir. Prevaricação -   retarda ou deixar de praticar. Extorsão -  violência ou grave ameaça. 

  •            A questão foi condolente, pois poderia dificultar se colocasse em uma das alternativas o crime de Certidão ou atestado ideologicamente falso (art. 301).


    "Art. 301: atestar ou certificar falsamente, em razão de função pública, fato ou circunstância que habilite alguém a obter cargo público, isenção de ônus ou de serviço de caráter público, ou qualquer outra vantagem".

  • Para lembrar do crime de concussão uma dica CONCurso - EXIGE MUITO - Exigir

  • Crime de Concussão==> "EXIGIU"  e ,por conta disso, não poderia ser Corrupção Passiva .

    Se a conduta do funcionário público fosse referente à exigente de  tributos ou contribuição social , teríamos a configuração do crime de Excesso de Exação. 

  • Letra A

     

    O médico é funcionário público, exigiu para si vantagem indevida

  • GABARITO:A

     

    Concussão

     

    É o crime praticado por funcionário público, em que este exige, para si ou para outrem, vantagem indevida, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela. O crime é punido com pena de reclusão, de dois a oito anos, e multa. Os parágrafos 1º e 2º, do artigo 316, do Código Penal, preveem o excesso de exação, que são as formas qualificadas do delito de concussão, em que se pune mais severamente, com pena de reclusão de três a oito anos e multa, o funcionário que exige tributo ou contribuição social que sabe ou deveria saber indevido, ou, quando devido, emprega na cobrança meio vexatório ou gravoso, que a lei não autoriza, e com pena de reclusão, de dois a doze anos, e multa, aquele que desvia, em proveito próprio ou de outrem, o que recebeu indevidamente para recolher aos cofres públicos.

     

    Fundamentação:


    Art. 316, "caput" e §§ 1º e 2º do CP

  • Gab. A

     

    Corrupção passiva  →  Solicitar Receber

     

    Corrupção ativa  →  Oferecer / Prometer

     

    Peculato  →  Apropriar-se do bem, em função do cargo

     

    Concussão  →  Exigir

     

    Condescência  →  Não cabuetar criminoso OU deixar de responsabilizar

     

    Prevaricação  →  Retardar ou deixar de fazer, ato de OFÍCIO

  • Gabarito: "A"

     

     a) concussão;

    Correto e, portanto, gabarito da questão. "Antônio, servidor público estadual ocupante do cargo efetivo de médico, (...) exigiu, (...) a quantia de dez mil reais, a fim de elaborar laudo médico que atestasse a incapacidade laborativa da igualmente servidora estadual Paula.". Aplicação do art. 316, CP: "Concussão - Art. 316 - Exigir, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida: Pena - reclusão, de dois a oito anos, e multa."

     

     b) peculato;

    Errado. O peculato consiste quando o funcionário público apropria-se de dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel, público ou particular, de que tem a posse em razão do cargo, ou desviá-lo, em proveito próprio ou alheio, nos termos do art. 312, CP. 

       

     c) exercício ilegal da medicina;

    Errado. O exercício ilegal da medicina, consiste quando é exercido a profissão de médico, dentista ou farmacêutico, sem autorização legal ou excedendo-lhe os limites, nos termos do art. 282, CP. 

     

    d) corrupção ativa;

    Errado. Ocorre quando o particular oferece ou promete vantagem indevida a funcionário público, para determiná-lo a praticar, omitir ou retardar ato de ofício, nos termos do art. 333, CP. 

     

     e) corrupção passiva.

    Errado. A corrupção passiva constiste quando o funcionário público solicita ou recebe, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem, nos termos do art. 317, CP. 

  • A. concussão; correta

    exigir = concussão

  • Qual a diferença do crime de CONCUSSÃO para o crime de CORRUPÇÃO PASSIVA?

    O VERBO!!!

    No crime de CONCUSSÃO, o VERBO é EXIGIR.( dentro desse verbo,implicitamente, está a violência ou ameaça)

    Já no crime de CORRUPÇÃO PASSIVA, o VERBO é SOLICITAR, RECEBER OU ACEITAR PROMESSA DE VANTAGEM.

  • ----------------------------------

    D) corrupção ativa;

    Corrupção Ativa

    CP Art. 333 - Oferecer ou prometer vantagem indevida a funcionário público, para determiná-lo a praticar, omitir ou retardar ato de ofício:

    Pena - reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa. 

    Parágrafo único - A pena é aumentada de um terço, se, em razão da vantagem ou promessa, o funcionário retarda ou omite ato de ofício, ou o pratica infringindo dever funcional.

    ----------------------------------

    E) corrupção passiva.

    Corrupção Passiva

    CP Art 317 - Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem:

    Pena - reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa. [Gabarito]

    § 1º - A pena é aumentada de um terço, se, em conseqüência da vantagem ou promessa, o funcionário retarda ou deixa de praticar qualquer ato de ofício ou o pratica infringindo dever funcional.

    § 2º - Se o funcionário pratica, deixa de praticar ou retarda ato de ofício, com infração de dever funcional, cedendo a pedido ou influência de outrem:

    Pena - detenção, de três meses a um ano, ou multa.

  • Antônio, servidor público estadual ocupante do cargo efetivo de médico, lotado na Secretaria Estadual de Saúde, exigiu, para si, diretamente, a quantia de dez mil reais, a fim de elaborar laudo médico que atestasse a incapacidade laborativa da igualmente servidora estadual Paula. Por conta da narrada exigência de vantagem indevida, Antônio cometeu crime de:

    A) concussão;

    CP Art. 316 - Exigir, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida:

    Pena - reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa. [Gabarito]

    Excesso de exação

    § 1º - Se o funcionário exige tributo ou contribuição social que sabe ou deveria saber indevido, ou, quando devido, emprega na cobrança meio vexatório ou gravoso, que a lei não autoriza: 

    Pena - reclusão, de 3 (três) a 8 (oito) anos, e multa. 

    § 2º - Se o funcionário desvia, em proveito próprio ou de outrem, o que recebeu indevidamente para recolher aos cofres públicos:

    Pena - reclusão, de dois a doze anos, e multa.

    ----------------------------------

    B) peculato;

    Peculato

    CP Art. 312 - Apropriar-se o funcionário público de dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel, público ou particular, de que tem a posse em razão do cargo, ou desviá-lo, em proveito próprio ou alheio:

    Pena - reclusão, de dois a doze anos, e multa.

    § 1º - Aplica-se a mesma pena, se o funcionário público, embora não tendo a posse do dinheiro, valor ou bem, o subtrai, ou concorre para que seja subtraído, em proveito próprio ou alheio, valendo-se de facilidade que lhe proporciona a qualidade de funcionário.

    Peculato culposo

    § 2º - Se o funcionário concorre culposamente para o crime de outrem:

    Pena - detenção, de três meses a um ano.

    § 3º - No caso do parágrafo anterior, a reparação do dano, se precede à sentença irrecorrível, extingue a punibilidade; se lhe é posterior, reduz de metade a pena imposta.

    ----------------------------------

    C) exercício ilegal da medicina;

    Exercício ilegal de Medicina, arte Dentária ou Farmacêutica

    CP Art. 282 - [...]


ID
1448479
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Cometeu crime previsto na Lei de Licitações e Contratos (Lei nº 8.666/93), aquele que:

Alternativas
Comentários
  • Lei 8666 

    Art. 90. Frustrar ou fraudar, mediante ajuste, combinação ou qualquer outro expediente, o caráter competitivo do procedimento licitatório, com o intuito de obter, para si ou para outrem, vantagem decorrente da adjudicação do objeto da licitação:

    Pena - detenção, de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, e multa.

  • Letra (d)


    O crime do art. 90 da Lei de Licitações visa punir a fraude à competitividade dos processos licitatórios, independentemente do dano ou do prejuízo ao erário.


    Assim, o objeto da norma penal é a proteção ao escorreito desenvolvimento da atividade administrativa, e o direito dos concorrentes em participarem de um procedimento licitatório livre de vícios que prejudiquem a igualdade entre os candidatos a contratarem com a Administração Pública. 


    O tipo penal descrito no art. 90 constitui crime do tipo material, uma vez que é descrito a conduta do agente e seu resultado.

  • Seção III; Dos crimes e das Penas

    Art. 90 - Frustrar ou fraudar, mediante ajuste, combinação ou qualquer outro expediente, o caráter competitivo do procedimento liitatório, com o intuito de obter, para si ou para outrem, vantagem decorrente da adjudicação do objeto da licitação.
  • Tive que rir da primeira alternativa XD.

  • homicídio, peculato, peculato, CRIME DA LEI 8666, roubo

     

  • Ilário essa primeira.

  • Crimes na  8.666/66:

    Art 89 - Dispensar ou inexigir ilegalmente - Detenção 3  a 5 anos,  e multa

    Art. 90 -Frustrar competição - Detenção de 2 a 4 anos, e multa

    art . 94 -  Devassar o sigilo das propostas - Detenção de 2 a 3 anos , e multa

     

  • A questão aborda os crimes previstos na Lei 8.666/1993.

    Os crimes estão previstos nos arts. 89 a 99 da Lei. Assim:

    a) INCORRETA. Homicídio, crime previsto no Código Penal.

    b) INCORRETA. Peculato, crime previsto no Código Penal.

    c) INCORRETA. Peculato, crime previsto no Código Penal.

    d) CORRETA. Crime previsto no art. 90 da Lei 8.666/1993.

    e) INCORRETA. Roubo, crime previsto no Código Penal.

    Gabarito do professor: letra D.
  • Questão fácil, óbvio que tinha que ser para dentista. Área jurídica chega a ser comédia. :0000

  • GABARITO: D

    Art. 90. Frustrar ou fraudar, mediante ajuste, combinação ou qualquer outro expediente, o caráter competitivo do procedimento licitatório, com o intuito de obter, para si ou para outrem, vantagem decorrente da adjudicação do objeto da licitação:

    Pena - detenção, de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, e multa.

  • A única conduta que representa crime previsto na Lei de Licitações (Lei no 8.666/93) e que está relacionada diretamente com o procedimento licitatório é a da alternativa d):

    Art. 90. Frustrar ou fraudar, mediante ajuste, combinação ou qualquer outro expediente, o caráter competitivo do procedimento licitatório, com o intuito de obter, para si ou para outrem, vantagem decorrente da adjudicação do objeto da licitação:

    Pena - detenção, de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, e multa.

    Repare que as outras condutas até possuem relação com licitação, mas de forma indireta.

    Por esse motivo, são tipificadas pelo Código Penal, como é caso o crime de homicídio, por exemplo. (art. 121).

    Resposta: D

  • GABARITO: LETRA D

    COMENTÁRIO DA PROFESSORA PARA QUEM NÃO TEM ACESSO

    A questão aborda os crimes previstos na Lei 8.666/1993.

    Os crimes estão previstos nos arts. 89 a 99 da Lei. Assim:

    a) INCORRETA. Homicídio, crime previsto no Código Penal.

    b) INCORRETA. Peculato, crime previsto no Código Penal.

    c) INCORRETA. Peculato, crime previsto no Código Penal.

    d) CORRETA. Crime previsto no art. 90 da Lei 8.666/1993.

    e) INCORRETA. Roubo, crime previsto no Código Penal.

    FONTE:  Patrícia Riani , Assistente Legislativa na Câmara de Vereadores do Rio de Janeiro, Especialista em Direito Público e Direito Constitucional Aplicado.


ID
1448482
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Felix, oficial de justiça, foi à casa de André para dar cumprimento a mandado de citação em ação penal em que este figurava como réu. No local, encontrou o denunciado, que arrumava suas malas para fugir do país. Diante da situação, resolveu solicitar R$ 2.000,00 (dois mil reais) para certificar que o acusado não foi localizado na diligência, o que foi efetivamente realizado mediante pagamento da quantia.

O crime praticado por Felix foi de:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO "A".

    Corrupção passiva

      Art. 317 - Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem:

      Pena – reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa.

      § 1º - A pena é aumentada de um terço, se, em conseqüência da vantagem ou promessa, o funcionário retarda ou deixa de praticar qualquer ato de ofício ou o pratica infringindo dever funcional.

    Corrupção Passiva Privilegiada

      § 2º - Se o funcionário pratica, deixa de praticar ou retarda ato de ofício, com infração de dever funcional, cedendo a pedido ou influência de outrem:

      Pena - detenção, de três meses a um ano, ou multa.

    Elementos objetivos do tipo

    Solicitar (pedir ou requerer) ou receber (aceitar em pagamento ou simplesmente aceitar algo), para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa (consentir em receber dádiva futura) de tal vantagem (pode ser qualquer lucro, ganho, privilégio ou benefício ilícito, ou seja, contrário ao direito, ainda que ofensivo apenas aos bons costumes). A pena é de reclusão, de dois a doze anos, e multa. Classifica a doutrina como corrupção própria a solicitação, recebimento ou aceitação de promessa de vantagem indevida para a prática de ato ilícito, contrário aos deveres funcionais, bem como de corrupção imprópria, quando a prática se refere a ato lícito, inerente aos deveres impostos pelo cargo ou função. Ressalte-se, ainda, que a modalidade “receber” implica num delito necessariamente bilateral, isto é, demanda a presença de um corruptor (autor de corrupção ativa) para que o corrupto também seja punido. É natural que a não identificação do corruptor não impede a punição do corrupto, embora a absolvição do primeiro, conforme o caso (fato inexistente, por exemplo), deva implicar na absolvição do segundo. Classifica-se, ainda, a corrupção em antecedente, quando a retribuição é pedida ou aceita antes da realização do ato, e subsequente, quando o funcionário a solicita ou aceita somente após o cumprimento do ato.

    Momento consumativo

    Quando houver a prática de qualquer das condutas típicas, independentemente de efetivo prejuízo para a Administração.


    Fonte: Nucci.

  • Letra (a)

    Corrupção passiva - É a atitude do funcionário público em solicitar ou receber vantagem ou promessa de vantagem em troca de algum tipo de favor ou beneficio ao particular. Ao contrario da corrupção ativa, esse crime só pode ser praticado por funcionário publico. Não é necessário que o particular aceite a proposta, basta o simples ato de oferecer é suficiente para que o crime seja configurado. Esse crime esta previsto no Capitulo I do Código Penal que trata dos crimes praticados por funcionários públicos contra a administração. O funcionário publico ainda pode ser punido em caso de ceder a pedido ou influencia de terceiro, mesmo não recebendo vantagem.  


    A pena pode ser aumentada em ate 1/3 se o funcionário publico realizar o favor ou ato que beneficie o particular. Corrupção passiva


    Art. 317 - Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem:


    Pena – reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa. (Redação dada pela Lei nº 10.763, de 12.11.2003)


    § 1º - A pena é aumentada de um terço, se, em consequência da vantagem ou promessa, o funcionário retarda ou deixa de praticar qualquer ato de ofício ou o pratica infringindo dever funcional.


    § 2º - Se o funcionário pratica, deixa de praticar ou retarda ato de ofício, com infração de dever funcional, cedendo a pedido ou influência de outrem:


    Pena - detenção, de três meses a um ano, ou multa.


  • Lava Jato: MPF obtém prisão preventiva de Nestor Cerveró - Para MPF, há indícios de que o ex-diretor continua a praticar crimes e se ocultará da Justiça

    O ex-diretor da área internacional da Petrobras Nestor Cuñat Cerveró foi preso preventivamente, na madrugada desta quarta-feira, 14 de janeiro, ao desembarcar no Aeroporto do Galeão, Rio de Janeiro, quando chegava de viagem de Londres. Além disso, no dia 13 de janeiro, foram cumpridos mandados de busca e apreensão na residência de Cerveró e de seus familiares, em função de seu envolvimento em novos fatos ilícitos relacionados os crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro que foram denunciados recentemente pelo Ministério Público Federal (Ação Penal nº 5083838-59.2014.404.7000).

    A prisão e as buscas foram obtidas pelo MPF durante o recesso judiciário. A prisão preventiva foi requerida porque há fortes indícios de que Cerveró continua a praticar crimes, como a ocultação do produto e proveito do crime no exterior, e pela transferência de bens (valores e imóveis) para familiares. Além disso, há evidências de que ele buscará frustrar o cumprimento de penalidades futuras.

    De acordo com informações fornecidas pelo Coaf logo após o recebimento da denúncia e durante o recesso forense, o ex-diretor tentou transferir para sua filha meio milhão de reais - mesmo considerando que com tal operação haveria uma perda de mais de 20% da aplicação financeira. Cerveró também transferiu recentemente três apartamentos adquiridos com recursos de origem duvidosa, em valores nitidamente subfaturados: há evidências de que os imóveis possuem valor de mais de R$ 7 milhões, sendo que a operação foi declarada por apenas R$ 560 mil. Para o MPF, a custódia cautelar é necessária, também, para resguardar as ordens pública e econômica, diante da dimensão dos crimes e de sua continuidade até o presente momento, o que tem amparo em circunstâncias e provas concretas do caso.

  • Resumo Atualizado dos comentários, para consolidar e melhorar o entedimento:


    Corrupção passiva - É a atitude do funcionário público em solicitar ou receber vantagem ou promessa de vantagem em troca de algum tipo de favor ou beneficio ao particular.


    Ao contrario da corrupção ativa, esse crime só pode ser praticado por funcionário publico.


    Não é necessário que o particular aceite a proposta, basta o simples ato de oferecer é suficiente para que o crime seja configurado.


    O funcionário publico ainda pode ser punido em caso de ceder a pedido ou influencia de terceiro, mesmo não recebendo vantagem. 


    Exemplo: O funcionário que pratica ato de ofício com infração de dever funcional, cedendo a pedido de outrem, comete o crime de corrupção passiva, ao passo que o particular que, apenas, pediu, não comete crime de corrupção ativa. A conduta descrita neste item contém implicitamente o recebimento de vantagem indevida para a prática de ato de ofício ou com infração de dever funcional. Pode-se concluir que apenas o funcionário praticou fato típico. Se o particular não ofereceu nem prometeu vantagem, não praticou fato tipificado no código penal.


    Elementos objetivos do tipo: É natural que a não identificação do corruptor não impede a punição do corrupto, embora a absolvição do primeiro, conforme o caso (fato inexistente, por exemplo), deva implicar na absolvição do segundo. Classifica-se, ainda, a corrupção em antecedente, quando a retribuição é pedida ou aceita antes da realização do ato, e subsequente, quando o funcionário a solicita ou aceita somente após o cumprimento do ato.


    Momento consumativo: Quando houver a prática de qualquer das condutas típicas, independentemente de efetivo prejuízo para a Administração.


  • Se SOLICITOU é corrupção passiva (corrupção ativa só pode ser praticada por particular). Se EXIGIU é concussão. Simples assim.

  • Não É minha praia penal, mas preciso estudar a matéria para o concurso almejado.

    Breve introdução... Rsrsrsrs

     

    Pergunta, qual a diferença lógica de exigir ou solicitar. Vc agente corrupto solícita 10mil, diante da negativa do outra, então: -Ah! Já que não quiz pagar vou ter que fazer então!!! :/ Meu Deus, desculpem minha santa ignorância, mas solicitar ou exigir no fim se equiparam. 

  • Mas como já ouvi, antes a lei burra, no caso redundante, que a doutrina inteligente. Não estou brigando com a Banca, mas querendo entender o legislador.... 

  • GABARITO:A

     

    Corrupção passiva

     

    É o crime cometido por funcionário público que, em razão de sua função, ainda que fora dela ou antes de assumi-la, solicita ou recebe, para si ou para outrem, vantagem indevida, ou aceita promessa de tal vantagem. O agente público que cometer este delito estará sujeito a uma pena de reclusão que pode variar de 2 (dois) a 12 (doze) anos, além de ter que pagar multa.

     

    Fundamentação:


    Art. 317 e parágrafos do CP

  • Concussão tem que ter a palavra exigir, corrupção passiva solicitar. Decoreba ridícula mas pelo visto é isso.

  • GAB.  A

     

    Corrupção passiva  →  Solicitar / Receber

     

    Corrupção ativa  →  Oferecer / Prometer

     

    Peculato  →  Apropriar-se do bem, em função do cargo

     

    Concussão  →  Exigir

     

    Condescência  →  Não cabuetar criminoso OU deixar de responsabilizar

     

    Prevaricação  →  Retardar ou deixar de fazer, ato de OFÍCIO

  • Gabarito: "A"

     

     a) corrupção passiva;

    Correto e, portanto, gabarito da questão. "Felix, oficial de justiça, foi à casa de André para dar cumprimento a mandado de citação em ação penal em que este figurava como réu. No local, encontrou o denunciado, que arrumava suas malas para fugir do país. Diante da situação, resolveu solicitar R$ 2.000,00 (dois mil reais) para certificar que o acusado não foi localizado na diligência, o que foi efetivamente realizado mediante pagamento da quantia." Nos termos do art. 317, CP: "Art. 317 - Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem:"

     

    b) prevaricação;

    Errado. Não houve sentimento ou interesse pessoal por parte de Felix, portanto, não se configura o crime de prevariação, previsto no art. 319, CP: "Retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício, ou praticá-lo contra disposição expressa de lei, para satisfazer interesse ou sentimento pessoal."

     

     c) corrupção ativa;

    Errado. Ocorre quando o particular oferece ou promete vantagem indevida a funcionário público, para determiná-lo a praticar, omitir ou retardar ato de ofício, nos termos do art. 333, CP. 

     

     d) modificação ou alteração não autorizada no sistema de informações;

    Errado. Não se configura o crime previsto no Art. 313-A, CP: "Inserir ou facilitar, o funcionário autorizado, a inserção de dados falsos, alterar ou excluir indevidamente dados corretos nos sistemas informatizados ou bancos de dados da Administração Pública com o fim de obter vantagem indevida para si ou para outrem ou para causar dano."

     

     e) concussão.

    Errado. Para a configuração do crime de concussão é necessário que o funcionário público exija vantagem indevida, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, nos termos do art. 316, CP.  

  • O crime cometido em tela foi o de CORRUPÇÃO PASSIVA.

    Que assim está tipificada no CP: ART. 317  Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem:

    Na situação hipotética, servidor público, ao solicitar a vantagem indevida, já comete o crime em sua forma consumada. Por quê?

    O crime de corrupção passiva é considerado na doutrina como crime formal nas modalidades: SOLICITAR ou ACEITAR PROMESSA DE TAL VANTAGEM. Em que, o simples recebimento da vantagem indevida é mero exaurimento o crime, pouco importando se o agente recebe ou não.

  • ------------------------------

    C) corrupção ativa;

    Corrupção Ativa

    CP Art. 333 - Oferecer ou prometer vantagem indevida a funcionário público, para determiná-lo a praticar, omitir ou retardar ato de ofício:

    Pena - reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa. 

    Parágrafo único - A pena é aumentada de um terço, se, em razão da vantagem ou promessa, o funcionário retarda ou omite ato de ofício, ou o pratica infringindo dever funcional.

    ------------------------------

    D) modificação ou alteração não autorizada no sistema de informações;

    Modificação ou Alteração não autorizada de sistema de informações

    CP Art. 313-B - Modificar ou alterar, o funcionário, sistema de informações ou programa de informática sem autorização ou solicitação de autoridade competente: 

    Pena - detenção, de 3 (três) meses a 2 (dois) anos, e multa. 

    Parágrafo único. As penas são aumentadas de um terço até a metade se da modificação ou alteração resulta dano para a Administração Pública ou para o administrado. 

    Inserção de Dados Falsos em Sistema de Informações

    CP Art. 313-A - Inserir ou facilitar, o funcionário autorizado, a inserção de dados falsos, alterar ou excluir indevidamente dados corretos nos sistemas informatizados ou bancos de dados da Administração Pública com o fim de obter vantagem indevida para si ou para outrem ou para causar dano: 

    Pena - reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa. 

    ------------------------------

    E) concussão.

    Concussão

    CP Art. 316 - Exigir, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida:

    Pena - reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa. 

    Excesso de exação

    § 1º - Se o funcionário exige tributo ou contribuição social que sabe ou deveria saber indevido, ou, quando devido, emprega na cobrança meio vexatório ou gravoso, que a lei não autoriza: 

    Pena - reclusão, de 3 (três) a 8 (oito) anos, e multa. 

    § 2º - Se o funcionário desvia, em proveito próprio ou de outrem, o que recebeu indevidamente para recolher aos cofres públicos:

    Pena - reclusão, de dois a doze anos, e multa.

  • Felix, oficial de justiça, foi à casa de André para dar cumprimento a mandado de citação em ação penal em que este figurava como réu. No local, encontrou o denunciado, que arrumava suas malas para fugir do país. Diante da situação, resolveu solicitar R$ 2.000,00 (dois mil reais) para certificar que o acusado não foi localizado na diligência, o que foi efetivamente realizado mediante pagamento da quantia.

    O crime praticado por Felix foi de:

    A) corrupção passiva;

    CP Art 317 - Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem:

    Pena - reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa. [Gabarito]

    § 1º - A pena é aumentada de um terço, se, em conseqüência da vantagem ou promessa, o funcionário retarda ou deixa de praticar qualquer ato de ofício ou o pratica infringindo dever funcional.

    § 2º - Se o funcionário pratica, deixa de praticar ou retarda ato de ofício, com infração de dever funcional, cedendo a pedido ou influência de outrem:

    Pena - detenção, de três meses a um ano, ou multa.

    ------------------------------

    B) prevaricação;

    Prevaricação

    CP Art. 319 - Retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício, ou praticá-lo contra disposição expressa de lei, para satisfazer interesse ou sentimento pessoal:

    Pena - detenção, de três meses a um ano, e multa.

  • RUMO A PMCE.

    Corrupção Ativa=OFERECER

    Corrupção Passiva=Solicitar,Receber


ID
1448485
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

O Art. 359-D do Código Penal prevê o crime de Ordenação de despesa não autorizada, prevendo o preceito primário “ordenar despesa não autorizada por lei”.

Sobre tal delito, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Art. 359-D. Ordenar despesa não autorizada por lei: 

    Pena - reclusão, de 1 (um) a 4 (quatro) anos.


    - lei penal em branco homogênea, pois depende da

    análise da legislação orçamentário-financeira

    - O crime é próprio ou especial

    - consuma-se no momento em que o funcionário público ordena a realização da despesa sem autorização legal,

    independentemente da comprovação de efetiva lesão ao erário

    - É cabível a Tentativa

    - Nao admite modalidade culposa


    Classificação doutrinária

    A ordenação de despesa não autorizada é crime simples (ofende um único bem jurídico); próprio

    (somente pode ser praticado pelo funcionário público dotado da atribuição de ordenar despesas);

    formal, de consumação antecipada ou de resultado cortado (consuma-se com a realização da

    conduta legalmente descrita, independentemente da superveniência do resultado naturalístico); de

    perigo abstrato (a prática da conduta importa na presunção absoluta de perigo às finanças públicas);

    de forma vinculada (os meios de execução devem ser compatíveis com os atos administrativos

    inerentes à ordenação de despesas públicas); em regra comissivo; instantâneo (consuma-se em um

    momento determinado, sem continuidade no tempo); unissubjetivo, unilateral ou de concurso

    eventual (praticado por um só agente, mas admite concurso); e normalmente plurissubsistente (a

    conduta pode ser fracionada em diversos atos).


    Direito Penal esquematizado - Cleber Masson





  • GAB. "E".

    Ordenação de despesa não autorizada

       Art. 359-D. Ordenar despesa não autorizada por lei:

      Pena – reclusão, de 1 (um) a 4 (quatro) anos.


    Elementos objetivos do tipo

    Ordenar (mandar que se faça ou determinar, constituindo ato mandamental) despesa (“todo emprego ou dispêndio de dinheiro para aquisição de alguma coisa ou execução de um serviço”, cf. Carlos Valder do Nascimento. Comentários à lei de responsabilidade fiscal, p. 107) não autorizada por lei (trata-se de norma penal em branco, devendo consultar a Lei Complementar 101/2000 e outras regras). A pena é de reclusão, de um a quatro anos. Conferir o capítulo XIII, item 2.1, da Parte Geral.

    Elemento subjetivo do tipo específico

    Não há.

    Elemento subjetivo do crime

    É o dolo 

    Classificação

    Próprio; formal; de forma vinculada; comissivo; instantâneo; de perigo abstrato; unissubjetivo; unissubsistente ou plurissubsistente, conforme o caso

    FONTE: Nucci.

  • Letra (e)


    AÇÃO PENAL. ART. 359-D DO CP.

    Os três denunciados exerceram, sucessivamente, de 1998 a 2003, o cargo de presidente do Tribunal de Justiça e foram incursos no art. 359-D do CP, ao procederem à contratação de pessoas sem concurso público para ocupar cargos de provimento efetivo em substituição aos titulares, ou para ocupar cargos vagos, confirmando que pelo menos 1/5 dos cargos efetivos do Poder Judiciário no Estado eram providos sem concurso e em desobediência à decisão do STF, que desautorizou tal prática. O Min. Relator entendeu que o pedido ministerial, quando do oferecimento da denúncia contra o primeiro denunciado, era até juridicamente impossível, porque o fato narrado na denúncia, já naquele momento, não constituía crime. Valeu-se do art. 43, I, do CPP e, a teor do art. 359-D do CP, trata-se de uma norma penal em branco faltando-lhe, no caso, a norma integradora. A denúncia não fez referência a nenhuma proposição integradora. Admitindo que a norma integradora seja o art. 15 da LC n. 101/2000: “serão consideradas não autorizadas, irregulares e lesivas ao patrimônio público a geração de despesas ou assunção de obrigação que não atendam ao disposto nos arts. 16 e 17” e, como a ação atribuída ao respondente não fere nem as regras do art. 16 nem tampouco as disposições do art. 17 da Lei de Responsabilidade Fiscal, não há violação do disposto no art. 15 da mencionada lei, donde resulta a atipicidade da conduta. Assim, concluiu que o fato narrado não constitui crime. Com esse entendimento, a Corte Especial rejeitou a denúncia. APn 389-ES, Rel. Min. Nilson Naves, julgada em 15/3/2006. 


  • Comparadas com outras questões elaboradas pela FGV, essa foi muito fácil.

  • haha concordo com Yuri não basta a pessoa estudar anos para ser médico ainda tem que saber normas de DIREITO.

  • alguém sabe explicar letra A e C? por enquanto só estou estudando pelo código então essas teorias não sei.

  • Gabarito E

     

    Dúvida da Ana Carolina. Vou apenas explicitar os erros, o comentário da Juliana-Missão está perfeito.

     

    A) Normal Penal em Branco.

    B) Não admite modalidade Culposa.

    C) Conduta Comissiva.

    D) Consuma-se bastando a simples ordenação. Não precisa ter resultado, basta ordenar.

  • Norma penal em preto é uma das melhores que já ouvi kkkkkkkkkk

  • Norma penal em preto é aquela que não precisa de complemento. Diferente da norma penal em branco. 

     

  • GABARITO:E

     

    Crime próprio

     

    Os crimes próprios são aqueles que só podem ser cometidos por determinadas pessoas, tendo em vista que o tipo penal exige certa característica do sujeito ativo. Podemos citar como exemplo o crime de infanticídio, que só pode ser cometido pela mãe, sob influência do estado puerperal (art. 123 do CP); e o crime de corrupção passiva, que só pode ser cometido por funcionário público (art. 317 do CP).


    Fundamentação:


    Arts. 123 e 317 do CP


    NUCCI, Guilherme de Souza. Manual de Direito Penal. 2ª ed. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2006.

  • E as questões começam a ficar manjadas...

  • Complementando...

     

     

    Se tratando de CRIMES CONTRA AS FINANÇAS PÚBLICAS sempre será crime próprio, pois o sujeito ATIVO, é o funcionário PÚBLICO!

  • Eu nunca tinha ouvido falar de norma penal em preto hahahahaha

  • FGV tem cobrado MUITO esses crimes contra finanças públicas. Se liguem!

     
  • GABARITO E

     

    Os crimes contra as finanças públicas exigem o elemento subjetivo do tipo, DOLO.

  • Gabarito: "E" 

     

    a) é norma penal em preto, já que a Lei de Responsabilidade Fiscal é utilizada para complementar o tipo;

    Errado. Não existe norma penal em preto. Somente, norma penal em branco que "existem fisicamente no universo jurídico, mas não podem ser aplicadas em razão de sua incompletude." (MASSON, 2016. p. 126). Ademais, não é uma norma penal em branco o art. 359-D pois é possível aplicá-la eis que é completa.

     

     b) admite a modalidade culposa de acordo com o Código Penal;

    Errado. Guardem isso no seus corações: os únicos crimes contra a Administração Pública culposos são o peculato (nos termos do art. 312, §2º, CP) e a fuga de pessoa presa ou submetida a medida de segurança (art. 351, §4º, CP)

     

     c) é classificado como crime de conduta omissiva;

    Errado. Trata de crime comissivo ou de ação. Ou seja, são crimes "praticados mediante uma conduta positiva, um fazer." (MASSON, 2016. p. 222)

     

     d) consuma-se apenas quando é efetivada a despesa não autorizada por lei, não bastando a simples ordenação;

    Errado. É crime formal, isto é, é o crime no qual "o tipo penal contém em seu bojo uma conduta e um resultado naturalístico, mas este último é desnecessário para a consumação." (MASSON, 2016. p. 218)

     

     e) é crime próprio, pois o sujeito ativo é o funcionário público competente para ordenar despesa.

    Correto e, portanto, gabarito da questão. Os crimes próprios "são aqueles em que o tipo penal exige uma situação fática ou juríidca diferenciada por parte do sujeito ativo." (MASSON, 2016. p. 216)

  • É a segunda vez que vejo aparecer "norma penal em preto" nas questões da FGV. 

  • Cobrar norma penal em branco (e preto também) para cirurgião dentista...

  • Letra E

    e) Certo. Assim como os demais delitos do capítulo, o delito do art. 359-D é sim crime próprio, praticável apenas pelo funcionário público com atribuição legal para ordenar a despesa em questão.

    Questão comentada pelo Prof. Douglas Vargas 

  • Já há algum tempo estudando direito penal e eis que me deparo com uma "norma penal em preto".

  • Norma penal em preto/perfeita/completa possui os preceitos completos, primário e secundário. (Cleber Masson).

  • Aquela duvida dos médico juristas, se se aprofundam em "pontes de obturação" ou "pontos de ouro"

  • Gabarito E

    a) é norma penal em preto, já que a Lei de Responsabilidade Fiscal é utilizada para complementar o tipo;

    Norma penal do tipo em branco, necessita de complemento, despesa não autorizada em que? Na lei orçamentária vigente

    b) admite a modalidade culposa de acordo com o Código Penal;

    Todos os crimes contra as finanças necessitam de dolo

    c) é classificado como crime de conduta omissiva;

    Conduta é comissiva (fazer), perceba “ordenar...”; omissivo seria por exemplo do art. 359-F, deixar de...

    d) consuma-se apenas quando é efetivada a despesa não autorizada por lei, não bastando a simples ordenação;

    A mera conduta de ordenar já tipifica, prescinde a efetividade da despesa  

    e) é crime próprio, pois o sujeito ativo é o funcionário público competente para ordenar despesa

         

    Crime próprio só pode ser praticado por funcionário público, e ainda aquele que tenha essa atribuição de ordenar. 

  • Gente, pelo amor de deus. Existe normal penal em PRETO? ou eles realmente viajaram na maionese e inventaram isso?

  • GENTE, ACHO QUE ESSES COMENTÁRIOS QUE DEFINEM A NORMA PENAL EM PRETO ESTÃO EQUIVOCADOS!

    Nunca ouvi falar disso - nem mesmo na graduação - como também pesquisei em livro e no google e não achei. Se alguém souber se realmente existe, por favor me avise!!

    Obrigadaa


ID
1448488
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Na relação entre o funcionário ocupante de cargo público e a Administração Pública existe um especial dever de lealdade e confiança, pois aquele passa a ter conhecimento sobre determinados fatos apenas em razão de sua função, fatos estes que muitas vezes são sigilosos e não podem ser revelados. Considerando isso, analise os itens a seguir:

I – revelar fato de que tem ciência em razão do cargo e que deva permanecer em segredo;

II – modificar ou alterar sistema de informações ou programa de informática sem autorização ou solicitação da autoridade competente;

III – facilitar revelação de fato de que tem ciência em razão do cargo e que deva permanecer em segredo.

Pratica o crime de Violação de Sigilo Funcional, previsto no Art. 325 do Código Penal, aquele que realiza as condutas previstas nos seguintes itens:

Alternativas
Comentários
  • Violação de sigilo funcional

    Art. 325 - Revelar fato de que tem ciência em razão do cargo e que deva permanecer em segredo, ou facilitar-lhe a revelação:

    Pena - detenção, de seis meses a dois anos, ou multa, se o fato não constitui crime mais grave.

    § 1o Nas mesmas penas deste artigo incorre quem:

    I - permite ou facilita, mediante atribuição, fornecimento e empréstimo de senha ou qualquer outra forma, o acesso de pessoas não autorizadas a sistemas de informações ou banco de dados da Administração Pública;

    II - se utiliza, indevidamente, do acesso restrito. 

    § 2o Se da ação ou omissão resulta dano à Administração Pública ou a outrem:

    Pena - reclusão, de 2 (dois) a 6 (seis) anos, e multa.


  • Letra (d)


    Violação de sigilo funcional - É crime contra a Administração Pública que ocorre quando um funcionário revela fato de que tem ciência em razão do cargo e que deva permanecer em segredo, ou facilita a sua revelação. A conduta caracteriza-se quando o funcionário público revela o sigilo funcional de forma intencional, dando ciência de seu teor a terceiro, por escrito, verbalmente, mostrando documentos etc. 


    A conduta de facilitar a divulgação do segredo, também denominada divulgação indireta, dá-se quando o funcionário, querendo que o fato chegue a conhecimento de terceiro, adota determinado procedimento que torna a descoberta acessível a outras pessoas. O delito não admite a forma culposa.


     A Lei nº 9.983/2000 criou no § 1º do artigo 325 algumas infrações penais equiparadas, punindo com as mesmas penas do “caput” quem: I – permite ou facilita, mediante atribuição, fornecimento e empréstimo de senha ou qualquer outra forma, o acesso de pessoas não autorizadas a sistemas de informações ou banco de dados da Administração Pública; II – se utiliza, indevidamente, do acesso restrito. O § 2º estabelece uma qualificadora, prevendo pena de reclusão, de dois a seis anos, e multa, se da ação ou omissão resultar dano à Administração ou a terceiro. A ação penal é pública incondicionada, de competência do Juizado Especial Criminal.

  • Quem passar vai ser um Odonto-jurista. Vai saber mais sobre direito penal que sobre obturações.

  • Modificação ou alteração não autorizada de sistema de informações (Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000)

     Art. 313-B. Modificar ou alterar, o funcionário, sistema de informações ou programa de informática sem autorização ou solicitação de autoridade competente: (Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000)

      Pena – detenção, de 3 (três) meses a 2 (dois) anos, e multa. (Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000)

      Parágrafo único. As penas são aumentadas de um terço até a metade se da modificação ou alteração resulta dano para a Administração Pública ou para o administrado.(Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000)

  • BRUNO SANTOS DISSE:
    .
    "Quem passar vai ser um Odonto-jurista. Vai saber mais sobre direito penal que sobre obturações."
    .
    EU RI kkkkkkkkk Realmente, já é a terceira questão de Dir. Penal que respondo dessa prova da FGV.

  • adriano,

    geralmente para essas áreas especializadas só caem os crimes contra a adm. (é o critério de desempate)!

     

  • Gabarito: "D" >>> Somente I e III. 

     

    I – revelar fato de que tem ciência em razão do cargo e que deva permanecer em segredo; 

    Correto, nos termos do art. 325, CP: " Revelar fato de que tem ciência em razão do cargo e que deva permanecer em segredo, ou facilitar-lhe a revelação: Pena - detenção, de seis meses a dois anos, ou multa, se o fato não constitui crime mais grave."


    II – modificar ou alterar sistema de informações ou programa de informática sem autorização ou solicitação da autoridade competente; 

    Errado. Aplicação do art. 313-B, CP: "Modificar ou alterar, o funcionário, sistema de informações ou programa de informática sem autorização ou solicitação de autoridade competente: Pena – detenção, de 3 (três) meses a 2 (dois) anos, e multa."

     

    III – facilitar revelação de fato de que tem ciência em razão do cargo e que deva permanecer em segredo. 
    Correto, nos termos do art. 325, §1º, CP: "Nas mesmas penas deste artigo incorre quem: I – permite ou facilita, mediante atribuição, fornecimento e empréstimo de senha ou qualquer outra forma, o acesso de pessoas não autorizadas a sistemas de informações ou banco de dados da Administração Pública."

  • Importante: Lei Organização Criminosa 12.850/13 possui tipo específico

    Art. 20. Descumprir determinação de sigilo das investigações que envolvam a ação controlada e a infiltração de agentes:

    Pena - reclusão, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa.

  • Na relação entre o funcionário ocupante de cargo público e a Administração Pública existe um especial dever de lealdade e confiança, pois aquele passa a ter conhecimento sobre determinados fatos apenas em razão de sua função, fatos estes que muitas vezes são sigilosos e não podem ser revelados. Considerando isso, analise os itens a seguir:

    I – revelar fato de que tem ciência em razão do cargo e que deva permanecer em segredo;

    Violação de Sigilo Funcional

    CP Art. 325 - Revelar fato de que tem ciência em razão do cargo e que deva permanecer em segredo, ou facilitar-lhe a revelação:

    Pena - detenção, de seis meses a dois anos, ou multa, se o fato não constitui crime mais grave.

    § 1º Nas mesmas penas deste artigo incorre quem: 

    I - permite ou facilita, mediante atribuição, fornecimento e empréstimo de senha ou qualquer outra forma, o acesso de pessoas não autorizadas a sistemas de informações ou banco de dados da Administração Pública; 

    II - se utiliza, indevidamente, do acesso restrito. 

    § 2º Se da ação ou omissão resulta dano à Administração Pública ou a outrem: 

    Pena - reclusão, de 2 (dois) a 6 (seis) anos, e multa. 

    -------------------------

    II – modificar ou alterar sistema de informações ou programa de informática sem autorização ou solicitação da autoridade competente;

    Modificação ou Alteração não autorizada de sistema de informações

    CP Art. 313-B - Modificar ou alterar, o funcionário, sistema de informações ou programa de informática sem autorização ou solicitação de autoridade competente: 

    Pena - detenção, de 3 (três) meses a 2 (dois) anos, e multa. 

    Parágrafo único. As penas são aumentadas de um terço até a metade se da modificação ou alteração resulta dano para a Administração Pública ou para o administrado. 

    Inserção de Dados Falsos em Sistema de Informações

    CP Art. 313-A - Inserir ou facilitar, o funcionário autorizado, a inserção de dados falsos, alterar ou excluir indevidamente dados corretos nos sistemas informatizados ou bancos de dados da Administração Pública com o fim de obter vantagem indevida para si ou para outrem ou para causar dano: 

    Pena - reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa. 

    -------------------------

    III – facilitar revelação de fato de que tem ciência em razão do cargo e que deva permanecer em segredo.

    Violação de Sigilo Funcional

    CP Art. 325 - Revelar fato de que tem ciência em razão do cargo e que deva permanecer em segredo, ou facilitar-lhe a revelação:

    [...]

    Pratica o crime de Violação de Sigilo Funcional, previsto no Art. 325 do Código Penal, aquele que realiza as condutas previstas nos seguintes itens:

    D) somente I e III; [Gabarito]

  • O motivo da segunda opção estar errada é que ela consta no art 313-B do CP, não no 325.


ID
1453432
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2015
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

Uma empresa redefiniu sua estratégia de negócio, criou novas linhas de produto e adotou novas tecnologias de produção. Para dar sustentação à estratégia, investiu fortemente em treinamento. A diretora de recursos humanos precisa avaliar os resultados do treinamento e gostaria de fazer essa avaliação no nível organizacional e no nível de recursos humanos. Serviriam como indicadores de resultados do treinamento no nível organizacional e no nível de recursos humanos, respectivamente:

Alternativas
Comentários
  • Tô tentando entender o conceito afirmado pela FGV, vamos lá:
    indicadores de resultados do treinamento no nível organizacional e no nível de recursos humanos, respectivamente:
    1) melhoria da imagem da empresa e 2) redução do absenteísmo

    Alguém pode me explicar? Achei sem nexo
  • SOu obrigada a concordar com voce amada,amiga vanessa IPD

  • A avaliação dos programas de treinamento pode ser feita em quatro níveis:

    01. Avaliação no nível organizacional:

    1. Aumento da eficácia organizacional

    2. Melhoria da imagem da empresa

    3. Melhoria do clima organizacional 

    4. Melhor relacionamento entre empresa e funcionários

    5. ;Melhòr atendimento ao cliente

    6. Facilidade de mudanças e inovação

    7. Aumento da eficiência

    8. ÉnvoMm^ntp dos gerentes nas práticas de .treinaménto

    02. Avaliação no nível de recursos humanos:

    : 1, Redução tia rotatividade e absenteísmo do pessoal

    : 2; Aumento da' eficácia individual e grupai dos empregados

    3. Elevação dos conhecimentos das pessoas

    4. Mudanças de atitudes e comportamentos das pessoas

    5. Aumento da competência das pessoas

    6. Melhoria da qualidade de vida no trabalho (QVT)

    03 Avaliação no nível dos cargos:

    1. Adequação das pessoas aos requisitos exigidos pelos cargos

    2. Melhoria do espírito de grupo e da cooperação. .

    3. Aumento da produtividade

    4. Melhoria da qualidade

    5. Redução do índice de acidentes no trabalho

    6. Redução do índice de manutenção de máquinas e equipamentos

    04 Avaliação no nível de.treinamento:

    1. Alcance dos objetivos do treinamento

    2, Retorno .dos investimentos efetuados em treinamento

    Chiavenato 2010


  • Quando vejo FGV... já sei que erro, e erro de novo, e outra vez, e de novo ... acho que não vivo no mesmo universo.

  • Aos não assinantes,

    GABARITO: E

  • FGV considera menos conceitos estabelecidos e mais sua própria interpretação.

     

    Um exemplo disso é termos por base o comentário do colega Walter Gruber, o que deixa claro que pela referência a alternativa D seria também correta.

     

     

    #Deusouveseusilêncio #enquantovocêestuda

  • a) melhoria da imagem da empresa e aumento da eficácia organizacional; (Nível Organizacional; Nível Organizacional)

     b) melhoria da qualidade de vida no trabalho (QVT) e redução do índice de acidentes no trabalho; (Nível RH; Nível de Cargos)

     c) redução do absenteísmo e redução do índice de acidentes no trabalho; (Nível RH; Nível de Cargos)

     d) melhoria do clima organizacional e retorno dos investimentos em treinamento; (Nível Organizacional; Nível de Treinamento)

     GABARITO: e)melhoria da imagem da empresa e redução do absenteísmo. (Nível Organizacional; Nível RH)

     

  • Letra A: errada. Ambos são indicadores de resultados do treinamento no nível organizacional.

    Letra B: errada. Melhoria da qualidade de vida no trabalho (QVT) é um indicador de resultados do

    treinamento no nível de recursos humanos. Redução do índice de acidentes no trabalho é um

    indicador de resultados do treinamento no nível dos cargos.

    Letra C: errada. Redução do absenteísmo é um indicador de resultados do treinamento no nível de

    recursos humanos. Redução do índice de acidentes no trabalho é um indicador de resultados do

    treinamento no nível dos cargos.

    Letra D: errada. De fato, melhoria do clima organizacional é um indicador de resultados do

    treinamento no nível organizacional. Contudo, retorno dos investimentos em treinamento é um

    indicador de resultados do treinamento no nível de treinamento.

    Letra E: correta. Isso mesmo! Melhoria da imagem da empresa é um indicador de resultados do

    treinamento no nível organizacional. Redução do absenteísmo é um indicador de resultados do

    treinamento no nível de recursos humanos.

    O gabarito é a letra E.

    Fonte: Estratégia Concursos-Prof. Stefan Fantini

  • A avaliação dos programas de treinamento pode ser feita em níveis: 

    1 - Avaliação no nível organizacional ::: Aumento da eficácia organizacional; Melhoria da imagem da empresa; Melhoria do clima organizacional; Facilidade de mudanças e inovações; Melhoria do relacionamento entre empresa e empregado; Melhor atendimento ao cliente; Envolvimento dos gerentes nas práticas de treinamento.

    2 - Avaliação no nível dos Recursos Humanos ::: Redução da rotatividade e de absenteísmo do pessoal; Aumento da eficácia individual dos empregados; Elevação do conhecimento (habilidades) das pessoas;

    3 - Avaliação no nível das tarefas e operações ::: Adequação das pessoas aos requisitos exigidos pelo cargo; Aumento da produtividade; Melhor atendimento ao cliente; Melhoria da qualidade dos produtos e serviços; Redução do índice de acidentes de trabalho; Redução do índice de manutenção de máquinas e equipamentos.

    Fonte: Sayuri Sam em outro comentário de questão.


ID
1453435
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2015
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

Uma empresa de grande porte tem um número significativo de funcionários jovens, oriundos de excelentes universidades. Nos últimos dois anos, vêm aumentando os pedidos de desligamento desses funcionários, boa parte alegando “falta de perspectiva de crescimento na empresa”. Preocupado, o diretor de recursos humanos quer propor um método de desenvolvimento de pessoas que proporcione orientação e suporte para o crescimento profissional dos melhores talentos dentro da organização. Seria um método apropriado:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito dado como A. Na outra Questão, a FGV entendeu como rotatividade de cargo uma forma de motivar os funcionários.

  • Eu acho que o que determina a letra A, é a parte que diz: ".... que proporcione orientação e suporte...." No caso de orientação só por tutoria mesmo.

  • Vai entender né!

  • A única opção que é direcionada para o desenvolvimento profissional (sem foco no cargo atual) é a Tutoria. Outro exemplo, assim como a Tutoria, é o Aconselhamento. Fonte: Chiavenato

  • Tutoria ou mentoring. É a assistência que executivos da cúpula oferecem a pessoas que aspiram subir a níveis mais elevados dentro

    da organização. A progressão na carreira requer que as pessoas sejam favorecidas por pessoas com posições dominantes na organização e que definem os objetivos corporativos, prioridades e padrões

    Chiavenato 2010

  • Palavras-chaves: orientação e suporte. A tutoria (mentoring) é justamente isso, orientação individual para desenvolvimento profissional: 

    "Qual o conceito ou definição de Mentoring:

    Mentoring vem do conceito de se transferir experiência para pessoas ou profissional menos experiente, muito utilizado no meio empresarial onde um funcionário mais velho, um gerente, um diretor ou encarregado treina um jovem iniciante, preparando-o para enfrentar os desafios da profissão. Baseado na pratica de um profissional com experiência este jovem estaria mais apto e qualificado para obter resultados melhores e uma carreira de sucesso."

    http://www.administradores.com.br/artigos/marketing/mentoring-executive-orientacao-para-empresas-e-profissionais/52861/

  • Dá-se o nome de tutoria (mentoring), quando um gerente exerce um papel ativo em guiar e orientar uma pessoa em sua carreira. Assim como um técnico observa, analisa e tenta melhorar o desempenho dos atletas, o tutor proporciona orientação na hierarquia corporativa, guia, aconselha, da criticas e sugestões para ajudar o crescimento do funcionário. Tutores ou mentores são executivos que se oferecem para assistir os funcionários juniores de outras áreas da empresa para lhes proporcionar um sistema de apoio e suporte profissional e político. 

    Li neste artigo e achei relevante.

    https://www.inesul.edu.br/professor/arquivos_alunos/doc_1288993409.pdf


ID
1453438
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Uma empresa enfrentou uma série de problemas em seu processo produtivo, no atendimento aos clientes e houve até vazamento de informações para os concorrentes. A cúpula da empresa decidiu adotar controles preventivos, a fim de evitar que os problemas se repitam. São formas de controle preventivo:

Alternativas
Comentários
  • a - controle posterior / controle posterior

    b - controle preventivo / controle concomitante

    c - controle posterior / controle concomitante

    d - controle preventivo / controle preventivo

    e - controle preventivo / controle posterior

  • Excelente explicação, Guto.

  • Achei que a questão foge do tema Liderança, propriamente dito! :/

    Segundo Rodrigo Rennó (Administração Geral para Concursos - 2013):

    O foco do controle pode ser feito antes da atividade, durante e depois que ela ocorreu. Dessa forma, existem três tipos de controle (quanto ao tempo ou timing): preventivo (prévio ou exante), simultâneo e posterior (ex-post).

    O controle preventivo busca identifcar e prevenir problemas antes de eles efetivamente ocorrerem. É, assim, um modo de controle proativo, pois busca evitar que os problemas aconteçam. O foco desse controle é avaliar se os recursos (humanos, materiais etc.) (RESPOSTA LETRA D) que são utilizados na organização estão em bom estado e prontos para serem utilizados pela empresa.

    O controle simultâneo é o monitoramento das atividades buscando garantir que estejam sendo executadas de acordo com o planejado. Diferentemente do controle preventivo, é uma forma de controle reativo. A supervisão do trabalho de uma pessoa é um exemplo desse tipo de controle.

    Já o controle posterior tem o objetivo de analisar o resultado de uma atividade após sua ocorrência. Portanto, o objetivo nesse momento é aprender com os desvios (sejam negativos ou positivos) para que a organização não tenha os mesmos problemas no futuro. Aqui, a preocupação não é mais corrigir o desempenho, pois o fato já ocorreu. Portanto, devemos, sim, identificar as causas dos problemas, ou, ainda, entender por que a empresa conseguiu um resultado excelente em alguma área.

     

    Bons estudos! :)

  • Gabarito: d

    Fonte: Prof. Rodrigo Rennó ( com adaptações )

    --

    Controle preventivo:

    Software de avaliação de riscos;

    Definição de regras e procedimentos de produção;

    Testes de seleção de recursos humanos;

    Programas de manutenção preventiva;

    Inspeção de matérias-primas.

    Controle simultâneo:

    Supervisão direta dos trabalhadores;

    Controles estatísticos de processos produtivos;

    Contratação de supervisores específicos para cada área.

    Controle posterior:

    Inspeção de qualidade dos bens;

    Avaliação de periódica desempenho;

    Demonstrativos financeiros.

  • Alternativa A. Errado. Avaliação de desempenho e demonstrativos são controles posteriores.

    Alternativa B. Errado. Controle estatístico, segundo Peci e Sobral é um controle simultâneo. No entanto, o entendimento mais recente da FGV é que se trata de um controle posterior.

    Alternativa C. Errado. Avaliação de desempenho é um controle posterior. Controle estatístico, segundo Peci e Sobral é um controle simultâneo. No entanto, o entendimento mais recente da FGV é que se trata de um controle posterior

    Alternativa D. Certo. 

    Alternativa E. Errado. Testes de seleção = preventivo, demonstrativos = posterior.

    Gabarito: D

  • outra: são formas de controle SIMULTÂNEAO o processo reativo de foco na supervisão de trabalhadores e inspeção de qualidade dos bens

    Certo.errado

    R- Errado. Inspeção de qualidade de bens faz parte do controle posterior.

    Gab: d


ID
1453441
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Um supervisor trabalha com uma equipe de quatro colaboradores e percebe que o grupo está desmotivado e realizando o trabalho de forma desinteressada. Eles têm pouca qualificação formal e cada um executa tarefas muito simples e específicas. O supervisor gostaria de estimular a motivação, buscando aumentar a satisfação dos colaboradores e evitar a alienação. Na situação descrita, seria adequado adotar:

Alternativas
Comentários
  • Um supervisor trabalha com uma equipe de quatro colaboradores e percebe que o grupo está desmotivado e realizando o trabalho de forma desinteressada. Eles têm pouca qualificação formal e cada um executa tarefas muito simples e específicas. O supervisor gostaria de estimular a motivação, buscando aumentar a satisfação dos colaboradores e evitar a alienação


    A chave da resposta é justamente evitar a alienação. A única alternativa que possibilita é rotatividade de cargo.


  • A questão está mal formulada e deveria ser anulada, pois caberia também a letra "c" como resposta correta, uma vez que "enriquecimento de cargo é gênero do qual "rotatividade de cargo" é espécie. Segundo Rennó (2013): 

    "...A especialização pode criar uma grande desmotivação nos trabalhadores, pois em pouco tempo estes se veem sem desafios. Muitas organizações sabem disso e buscam aumentar a motivação dos funcionários com o enriquecimento dos cargos. Isso pode ser feito de diversas maneiras: com um rodízio de tarefas e de cargos, com treinamentos e com o aumento de responsabilidades e desafios, entre outras formas."
     

  • Enriquecimento do cargo não gera satisfação e evita a alienação? 


    Agora lascou mesmo..

  • "Job Enlargement ou ampliação horizontal do trabalho: abordagem que amplia o número de atividades que são alocadas às pessoas para lhes dar participação mais ampla no processo de trabalho.

    Job Enrichment ou ampliação vertical do trabalho: abordagem que aloca às pessoas atividades variadas com algum grau de autonomia e de responsabilidade na forma de execução e de controle de resultados."

    Fonte: http://www.academia.edu/3736945/Formul%C3%A1rio_de_Descri%C3%A7%C3%A3o_de_Cargos


    Empowerment "significa o fortalecimento das equipes no sentido de dotá-las de liberdade de atuação, de participação nas decisões, plena autonomia no desempenho das tarefas, responsabilidade pela tarefa total e pelos seus resultados." (CHIAVENATO, 2004, p. 380).

    Fonte: CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à teoria geral da administração. 7. ed. total. rev. e atual. Rio de Janeiro: Campus, Elsevier, c2004. xxviii, 634 p. 


    Segue uma Questão da FGV de 2014 (COMPESA):

    Com relação às técnicas motivacionais contemporâneas, que aplicadas ao desenho do trabalhado individual para aumentar a

    produtividade e a satisfação dos trabalhadores, analise as afirmativas a seguir.

    I. A rotatividade de cargo refere-se à movimentação sistemática dos funcionários de uma tarefa para outra, como forma de reduzir os efeitos alienantes da excessiva simplificação do trabalho.

    II. A expansão de cargo consiste na expansão horizontal do trabalho pela adição de tarefas mais abrangentes ao cargo, de forma a aumentar o desafio do trabalhador.

    III. O enriquecimento de cargo adiciona responsabilidades de planejamento e de avaliação à simples execução de um trabalho, de forma a alinhar motivadores materiais aos motivadores psicológicos e emocionais.

    Assinale:

    (A) se somente a afirmativa I estiver correta.

    (B) se somente a afirmativa II estiver correta.

    (C) se somente a afirmativa III estiver correta.

    (D) se somente as afirmativas I e III estiverem corretas.

    (E) se todas as afirmativas estiverem corretas. (ALTERNATIVA CORRETA).



    Sendo assim, o próprio enunciado da Questão do TJ - SC (FGV - 2015) explica que "Eles (colaboradores) têm pouca qualificação formal e cada um executa tarefas muito simples e específicas." e que o "O supervisor gostaria de estimular a motivação, buscando aumentar a satisfação dos colaboradores e evitar a alienação."

    Nesse sentido, seria adequado adotar a "rotatividade de cargos" conceito claramente explicado pela FGV na Questão COMPESA do ano de 2014.

    Abraços e bons estudos.

  • O ideal seria a rotatividade de cargos mesmo, pois eles têm "...pouca qualificação formal e cada um executa tarefas muito simples e específicas". No enriquecimento de cargo Vertical ocorrem mais funções de diferentes níveis de complexidade, mas são para sujeitos com maior experiência, já no Horizontal (ou Lateral) ocorrem mais funções de igual nível de complexidade, mas são para sujeitos mais produtivos/rápidos. A rotatividade de cargos auxilia na expansão das competências dos sujeitos, sendo a ideal nesse caso, pois primeiro eles devem ampliar suas competências e ainda reduzir o nível de alienação.

  • Enriquecimento horizontal: também chamado de enriquecimento lateral, acontece quando se adicionam tarefas diferentes a um cargo, mas do mesmo nível de complexidade. A contrapartida é a transferência de algumas tarefas do cargo para outros cargos do mesmo nível. Neste caso, busca-se apenas variar as tarefas de um cargo, mantendo-se o mesmo nível de responsabilidades e complexidade das tarefas.

     

    Não achei aqui sobre rotatividade...mas lendo sobre enriquecimento HORIZONTAL...caberia direito... talvez nãoi seja a resposta por ter enriquecimento vertical e horizontal...e como na questão falou apenas em enriquecimento.

  • Questão que ajuda a responder. 
    01 Q601573 Gestão de Pessoas Disciplina - Assunto Motivação 
    Ano: 2014 Banca: FGV Órgão: COMPESA Prova: Analista de Gestão - Gestão de Pessoas

    Com relação às técnicas motivacionais contemporâneas, que aplicadas ao desenho do trabalhado individual para aumentar a produtividade e a satisfação dos trabalhadores, analise as afirmativas a seguir.

    I. A rotatividade de cargo refere-se à movimentação sistemática dos funcionários de uma tarefa para outra, como forma de reduzir os efeitos alienantes da excessiva simplificação do trabalho.

    II. A expansão de cargo consiste na expansão horizontal do trabalho pela adição de tarefas mais abrangentes ao cargo, de forma a aumentar o desafio do trabalhador.

    III. O enriquecimento de cargo adiciona responsabilidades de planejamento e de avaliação à simples execução de um trabalho, de forma a alinhar motivadores materiais aos motivadores psicológicos e emocionais.

    TODAS ESTÃO CORRETAS.

  • Com relação às técnicas motivacionais contemporâneas, que aplicadas ao desenho do trabalhado individual para aumentar a produtividade e a satisfação dos trabalhadores, analise as afirmativas a seguir.

     

    I. A rotatividade de cargo refere-se à movimentação sistemática dos funcionários de uma tarefa para outra, como forma de reduzir os efeitos alienantes da excessiva simplificação do trabalho.  

     

    Adequada, pois eles têm pouca qualificação formal e cada um executa tarefas muito simples e específicas

     

     

    II. A expansão de cargo consiste na expansão horizontal do trabalho pela adição de tarefas mais abrangentes ao cargo, de forma a aumentar o desafio do trabalhador.  Exige competência - CHA

     

    III. O enriquecimento de cargo adiciona responsabilidades de planejamento e de avaliação à simples execução de um trabalho, de forma a alinhar motivadores materiais aos motivadores psicológicos e emocionais.  Exige competência - CHA

  • Essa questão é similar com a Q555975


ID
1453444
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Ao retornar de férias, uma gerente encontrou 500 novas mensagens em sua caixa de correio eletrônico. Poucos dias depois, seu chefe perguntou-lhe por que não havia respondido adequadamente a uma determinada mensagem, que continha informações importantes. A barreira à comunicação que melhor explica o que pode ter havido é:

Alternativas
Comentários
  • Excesso de informação: Todos nós temos uma capacidade finita de processar informação. Quando essa capacidade é superada, tendemos a esquecer de informações, postergar a comunicação ou ação necessária. Assim, o resultado é perda de informação e uma comunicação com ruído.

    Fonte: Administração Geral para Concursos, Rodrigo Rennó, 2013, página 198. 

  • Parece o meu trabalho. 

  • A funcionária estava de férias e, a não ser que estivesse acordado antecipadamente, não teria obrigação de responder e-mail nenhum. O problema então é percepção seletiva >> o chefe só enxerga o que ele quer: e-mails importantes respondidos. 

    Simples. Por isso só faço errar. ¬¬

  • 500 emais --> sobrecarga de informações
    Gabarito letra B

  • das 500 mensagens o cara apenas não respondeu 01.justamente a  que tinha informações importantes.

    tá com cara de boicote. PERCEPÇÃO SELETIVA.

  • CUIDADO COM GABARITO ERRADO NOS COMENTARIOS!! Gab. B.

    Galera, se não tiver clicado no botão "Responder" e verificado se sua resposta está mesmo correta, NÃO venha aos comentários poluir esse campo com suas incertezas, lembrando outros ao erro. 

  • Percepção seletiva: O receptor vê e ouve sempre embasado em suas necessidades, motivações, experiências, etc. Projetam suas expectativas e interesses pessoais na comunicação enquanto decodificam. O resultado de nossa percepção seletiva, é que acabamos só ouvindo aquilo que queremos ouvir. Deste modo, o processo de comunicação eficaz fica bastante prejudicado. 

     

    Sobrecarga de informações - Um dos aspectos a serem analisados é a quantidade de informações que hoje são trocadas dentro e fora das organizações. Como não é possível diminuí-las, investir em tecnologia pode ajudar na tarefa de coleta, tratamento e compartilhamento de informações para que elas não se percam no caminho. (Gabarito)

     

    Filtragem: refere-se à manipulação da informação pelo emissor, para que ela seja vista de maneira favorável pelo receptor.

     

    Omissão: ocorre quando certos aspectos ou partes importantes da comunicação são omitidos.

     

    http://ethos2010.blogspot.com.br/2010/04/barreiras-comunicacao.html

  • Percepção seletiva: desvio de intepretação, baseado em preconceitos, experiências anteriores. 

     

    Fonte: Rodrigo Rennó

  • O que aconteceu, claramente, foi um excesso de informações colocadas para serem absorvidas ao mesmo tempo pelo gerente que voltou de férias, o que é humanamente impossível e causa a sobrecarga de informações.                                                                                                    

    GABARITO: B.

    Fonte: Estrategia Concursos.

  • Quando existe um grande volume de informações o receptor pode não ter capacidade suficiente para processar todas as nuances e detalhes das informações. Nesse caso, temos a barreira de comunicação denominada de sobrecarga de confirmação.

    Gabarito: B

  • Gabarito: B

    Principais Regras de Comunicação:

    • Processo bilateral de troca de informações, podendo ser formal ou informal;
    • Apresenta os seguintes elementos: o emissor codifica uma mensagem, a qual é transmitida por um canal e ao chegar é decodificada pelo receptor. Esse receptor dar uma resposta que chamamos de feedback. Na maioria dos casos, apresenta ruídos.
    • Ruídos (dificultam a comunicação). Ex: Filtragem (Manipulação da mensagem por um individuo), Percepção seletiva (eu escuto aquilo que eu quero com base nas minhas crenças e valores), Sobrecarga (muitas mensagens e não consegue dar atenção), Barreiras Físicas (Uma parede atrapalhando a comunicação), entre outros.
    • Com base no organograma, pode ser ascendente, descendente, horizontal ou diagonal.

    FICA A DICA PESSOAL: Estão precisando de planejamento para concursos? Aulas de RLM SEM ENROLAÇÃO? Entre em contato comigo e acessem tinyurl.com/DuarteRLM .Lá vocês encontraram materiais produzidos por mim para auxiliar nos seus estudos. Inclusive, acessem meu perfil e me sigam pois tem diversos cadernos de questões para outras matérias, como português e direito constitucional. Vamos em busca da nossa aprovação juntos !!


ID
1453447
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

A diretora de recursos humanos de uma empresa que adota o balanced scorecard como ferramenta de gestão precisa propor indicadores relativos à categoria “motivação, empowerment e alinhamento”, dentro da perspectiva “aprendizado e crescimento”. É um indicador adequado para essa categoria:

Alternativas
Comentários
  • A perspectiva “Aprendizado e Crescimento” do balanced scorecard identifica as medidas que a empresa deve tomar de modo a se capacitar para os desafios futuros, ou seja, identifica ativos intangíveis (pessoas, tecnologia, clima e cultura) que podem melhorar o desempenho dos processos internos e criar valor para essa empresa. As principais variáveis são as pessoas, os sistemas e os procedimentos organizacionais. Dessa forma, as empresas devem treinar e desenvolver seu pessoal, desenvolver sistemas melhores e procedimentos que alinhem os incentivos aos objetivos corretos.


    Fonte: Rodrigo Rennó (Administração Geral para concursos)
    Gabarito: letra A

  • alguém sabe o erro da a?

  • a FGV despirocou legal... 

    Motivação, Empowerment e Alinhamento dos funcionários pode estar relacionado, também, à rotatividade (letra B). Não entendo o porquê de ser apenas o número de sugestão. 


  • Acredito que a alternativa A está correta, pois aprendizado e crescimento tem relação com o que o funcionário está trazendo de conhecimento (normalmente bancado pela empresa) adquirido em cursos, palestras, etc para dentro da empresa. Dando sugestões ou fazendo críticas, acredito eu, que seja uma forma de demonstrar esse conhecimento. 

  • Segundo a teoria de Kaplan & Norton a motivação, o empowerment e o alinhamento dos funcionários podem ser visto através de incentivos financeiros, número de sugestões que foram implementados, incentivos às idéias, autonomia nas decisões e o seu reconhecimento, isso tudo propicia um maior interesse dos empregados com a empresa, e conseqüentemente atingindo os resultados esperados pela empresa. Vale acrescentar que se a banca solicitasse objetivos quanto a Capacidade dos Funcionários, ela estaria se referindo a produtividade​.

  • Letra A.

     

    Comentário:

     

    Nessa questão - de pura interpretação -, você teria que ter pensado em qual dos indicadores apresentados pode medir algum

    elemento ligado à motivação, empoderamento e alinhamento dos funcionários.
    Certamente, o número de sugestões por funcionário apresenta uma resposta viável para a questão.

    Apesar disso, é possível interpretar que a rotatividade pode ser um indicador para a motivação, empoderamento e

    alinhamento dos funcionários, já que a teoria de gestão de pessoas aponta que quanto maior for a motivação, empoderamento

    e alinhamento dos funcionários, menor será a sua rotatividade, já que eles buscarão permanecer na empresa.

    As outras alternativas não tem relação com o que a questão busca. A alternativa C fala numa medida financeira, a D não é clara

    e a E fala de lançar novos produtos para atender aos clientes.

    Por possuir mais de uma resposta possível, minha opinião é que essa questão deveria ter sido anulada.

     

     

    GABARITO considerado: A.

     

     

    Prof. Carlos Xavier

  • Rotatitivade é um indicador mais tradicional do que número de sugestões, quando se trata de gestão de pessoas. FGV inova.

  • BSC     -  É um indicador adequado no que tange à motivação, empowerment e alinhamento”,

     

    dentro da perspectiva “aprendizado e crescimento”.

     

    número de sugestões por funcionário - indubitavelmente ligado à motivação e empoderamento que assegura a aprendizagem e o crescimento da Org.

     

    Indicadores financeiros

     • Retorno sobre investimento e valor econômico agregado

     • Lucratividade da Org.

     • Aumento da receita

     • Produtividade e da redução de custo - lucros

     

    Medidas dos clientes

     • Participação de mercado

     • Aquisição de clientes

     • Retenção de clientes

     • Satisfação dos clientes

     

    Medidas dos processos de negócios internos

     • Índices de falhas

     • Taxa de aceitação de produto ou serviço

     • Paradas não planejadas

     • Custos das atividades versus concorrência

     

    Medidas de aprendizado e crescimento

     • Satisfação dos funcionários

     • Retenção de funcionários

     • Lucratividade por funcionário.


ID
1453450
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Um diretor de marketing afirmou que a maior parte de seu tempo era dedicada a funções de planejamento. É uma função de planejamento, na área de marketing:

Alternativas
Comentários
  • D) CHIAVENATO [2011: P.159]: "planejar: é a função administrativa que determina antecipadamente quais são os objetivos a serem atingidos e como se deve fazer para alcança-los. O planejamento define onde se pretende chegar, o que deve ser feito, quando, como e em que sequência;

  • A definição da estratégia comercial não seria da área comercial?

  • Muito subjetivo. Para a distribuição dos vendedores por área geográfica, estruturação do departamento de marketing, definição da estratégia comercial e até a atribuição de bônus aos vendedores são funções que envolvem planejamento, pois para distribuir os vendedores ele precisa planejar como será esta distribuição de acordo com os objetivos comerciais e de marketing em determinadas áreas ou nichos; para estrutura o departamento de marketing ele precisa planejar como será dividia a equipe, funções, estratégias, etc; para a distribuição de bônus de vendas também é preciso planejar qual o estímulo que ele quer para o funcionário de forma a alcançar objetivos da área, já que marketing e comercial são áreas muito próximas que em algumas companhias até se misturam. A questão queria saber qual a que mais diretamente envolvem planejamento, ou seja, definição da estratégia, que na verdade envolve todas as outras alternativas, mas resume-se me uma só.

  • Cassio Dias, a área comercial EXECUTA a estratégia comercial, são 2 aspectos distintos.


    a) DISTRIBUIR vendedores = Organização

    b) AVALIAR SATISFAÇÃO DOS CLIENTES = Controle 

    c) ESTRUTURAR dptmento = Organização

    d) PLANEJAMENTO

    e) ATRIBUIÇÃO DE BôNUS  = Direção


    Qualquer erro pode enviar msg

  • Definir uma estratégia é um dos passos do planejamento.  resposta letra D

  • A) organização 

    B) controle 

    C) organização 

    D) planejamento

    E) direção 

  • Letra D.

     

    Comentário:

     

    As funções de planejamento estão ligadas às decisões sobre o futuro desejado e sobre os caminhos para se chegar lá.

    Com isto em mente, percebemos que, de forma mais objetiva, a única relação que se pode fazer com planejamento está

    na alternativa D.

     

    Ainda assim, a alternativa C pode ter gerado alguma confusão.

     

    Lembre-se: a tomada de decisão sobre os recursos pode ser considerada parte do planejamento, mas a efetiva estruturação

    é parte do processo de organização.

     

     

    GABARITO: D.

     

     

    Prof. Carlos Xavier

  • Faz parte da função planejamento a definição da estratégia da organização. Já a letra A está relacionada com a função organização (departamentalização). O mesmo pode ser dito da letra D. Já a letra B pode ser associada a função de controle (avaliação). Finalmente, a letra E está relacionada com a função direção. O gabarito é mesmo a letra D.

  • A letra A está relacionada com a função organização (departamentalização). 

     

    letra B pode ser associada a função de controle (avaliação).

     

    A letra C está relacionada com a função organização (departamentalização). 

     

    A letra D está correta, pois faz parte da função planejamento a definição da estratégia da organização.

     

    A letra E está relacionada com a função direção.

     

     

    Gabarito: D.
     

     

    Fonte: Prof. Rodrigo Rennó, Estratégia Concursos.

  • Gabarito: D

  • O planejamento é a primeira das funções administrativas, antecedendo todas as demais funções. É o responsável por dar um rumo à organização por meio da formulação de objetivos e meios para alcançá-los.

    Vamos analisar as alternativas.

    Alternativa A. Errado. distribuição de vendedores corresponde a função de organização, visto que consiste na aplicação de recursos (pessoas).

    Alternativa B. Errado. Avaliação da satisfação corresponde à atividade da função de controle.

    Alternativa C. Estruturação do departamento corresponde à atividade da função de organização.

    Alternativa D. Certo. Definir a estratégia para o alcance dos objetivos faz parte da função de planejamento.

    Alternativa E. Errado. Atribuição de bônus aos vendedores corresponde à atividade da função de direção.

    GABARITO: D

  • gab: D

    faça a seguinte associação que vc dará bem em qualquer questão relacionada a este assunto:

    todas as funções de planejamento estão ligadas às decisões sobre o futuro desejado e sobre os caminhos para se chegar lá

  • GABARITO: LETRA D

    ACRESCENTANDO:

    ▪ Maximiano (2004, p. 105): Planejar é definir objetivos ou resultados a serem alcançados. É definir meios para possibilitar a realização de resultados. É interferir na realidade, para passar de uma situação conhecida a uma situação desejada, dentro de um intervalo definido de tempo. É tomar no presente decisões que afetam o futuro, para reduzir sua incerteza.

    ▪ Robbins (2005, p. 33), a função de planejamento: Abrange a definição de metas de uma organização, o estabelecimento de uma estratégia global para alcançar essas metas e o desenvolvimento de uma hierarquia completa de planos para integrar e coordenar atividades.

    ▪ Para Daft (2010), planejamento é "o ato de determinar as metas da organização e os meios para alcançá-las.". Para entender melhor o conceito de planejamento, é preciso compreender o significado de metas e planos. Assim, ainda com base neste autor, é possível verificar que as organizações, de maneira geral, começam a planejar a partir do momento em que definem sua meta e seu plano. Metas e planos são conceitos importantes no processo de planejamento. Uma meta é um estado futuro que a organização deseja atingir em determinado período. E um plano é um roteiro para atingir determinada meta, no entanto, são necessárias a alocação de recursos, programações, além de outras tarefas e ações. Metas especificam os fins futuros e os planos, os meios de hoje.

    FONTE: Prof. Heron Lemos

  • O planejamento é a primeira das funções administrativas, antecedendo todas as demais funções. É o responsável por dar um rumo à organização por meio da formulação de objetivos e meios para alcançá-los.

    Vamos analisar as alternativas.

    Alternativa A. Errado. Distribuição de vendedores corresponde a função de organização, visto que consiste na aplicação de recursos (pessoas).

    Alternativa B. Errado. Avaliação da satisfação corresponde à atividade da função de controle.

    Alternativa C. Errado. Estruturação do departamento corresponde à atividade da função de organização.

    Alternativa D. Certo. Definir a estratégia para o alcance dos objetivos faz parte da função de planejamento.

    Alternativa E. Errado. Atribuição de bônus aos vendedores corresponde à atividade da função de direção.

    GABARITO: D

    Fonte: Prof. Marcelo Soares| Direção Concursos

  • Faz parte da função planejamento a definição da estratégia da organização.

    Já a letra A está relacionada com a função organização (departamentalização). O mesmo pode ser dito da letra D.

    Já a letra B pode ser associada a função de controle (avaliação). Finalmente, a letra E está relacionada com a função direção. 


ID
1453453
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Um gerente foi descrito por seus subordinados como “um verdadeiro herói, capaz de inspirar a todos, sem medo de ousar e de inovar; ele nos faz perceber que somos capazes de atingir as metas propostas, por mais difíceis que pareçam”. O gerente pode ser caracterizado como um líder:

Alternativas
Comentários
  • E) Robbins (2005) descreve que os líderes carismáticos influenciam os liderados por meio de um processo de quatro etapas:
    • o líder articula uma visão atrativa;
    • o líder comunica expectativas e expressa confiança nos liderados de que vão conseguir alcançá-las;
    • o líder comunica, por meio de palavras e de ações, um novo sistema de valores. Oferece um exemplo de comportamento aos liderados;
    • para demonstrar coragem e convicção em relação a própria visão, o líder submete-se a autossacrifícios e se engaja em comportamentos não convencionais.

  • Liderança Autocrática: é um estilo de liderança em que o líder é focado apenas nas tarefas, e suas decisões costumam ser tomadas isoladamente, sem a participação dos colaboradores. É também chamada de Liderança Diretiva ou Liderança Autoritária.

    Liderança Democrática: é um estilo de liderança voltada para a participação das pessoas nos processos decisórios. Também chamada de Liderança Participativa ou Liderança Consultiva.

    Liderança Liberal: é um estilo de liderança que deixa as pessoas à vontade para realizar as tarefas e projetos por acreditar que a equipe já é madura o suficiente e não precisa de supervisão constante. Pode acarretar em uma liderança negligente e fraca, onde o líder deixa passar falhas e erros sem perceber e, consequentemente, sem corrigi-los.

    Liderança Paternalista: esta linha de liderança é muito perigosa, porque a relação entre o líder e os liderados é algo similar à relação de pai para filho. As relações interpessoais são muito fortes, e isso pode até ser muito confortável para os liderados, mas pode trazer sérios riscos à estabilidade e ao desempenho da empresa num sentido mais corporativo, visto que em uma relação profissional o equilíbrio deve sempre prevalecer.
    Passamos agora a considerar três tipos distintos de líderes:

    Líder Técnico: é o tipo de líder em que as pessoas depositam grande confiança e segurança devido a ele ser muito bom no que faz e ter um alto nível de conhecimento técnico e científico nos assuntos do dia a dia do trabalho. É o tipo de pessoa que sabe os caminhos para executar os processos e atingir metas e objetivos que foram planejados. Na hora dos momentos mais complicados, chame-o que ele resolve.

    Líder Carismático: é o tipo de pessoa que consolida uma liderança no grupo por estar sempre colocando um semblante de alegria e bom humor nos demais membros da equipe, na hora certa, no lugar certo, nas pessoas certas, e por deixar o ambiente mais leve. Todos (ou quase todos) na empresa têm apreço por ele. Não precisa ter um cargo da alta hierarquia. Pode ser um porteiro, um motorista, um digitador, um cozinheiro ou qualquer outro cargo sem necessariamente ser da alta corte da empresa. Este tipo de líder possui grande influência, mesmo que a empresa como um todo não perceba, mas ele traz um ambiente agradável que faz as pessoas trabalharem com mais entusiasmo e mais descontraídas, gerando assim resultados mais elevados.

    Líder Motivador: é o tipo de líder que consegue estimular os colegas a seguir em frente na busca pelos resultados almejados pela empresa. Pode ser qualquer pessoa da organização. Quando as coisas estão desandando, ele consegue atrair a atenção dos colegas e levar uma mensagem positiva e de confiança que o trabalho vai dar certo, mesmo em momentos tempestuosos. Nunca deixa "a peteca cair" e isso é um fator muito importante em tempos de crise. Além disto, muitas vezes, consegue "achar uma brecha, uma saída" para os problemas, pois costuma ser muito perspicaz.

  • A liderança na qual os liderados veem o líder de forma heroica e inspiradora é a liderança carismática.

    De acordo com a teoria da liderança carismática, os seguidores podem atribuir habilidades heroicas ou extraordinárias ao líder quando observam certos comportamentos.

    Desenvolvida por House, um dos autores da teoria caminho-meta, a teoria defende que os líderes carismáticos influenciam seus seguidores porque:

    • Declaram uma visão que cria um senso de pertença e de comunidade, que inspira os seguidores e garante seu comprometimento;  

    • Declaram expectativas elevadas em relação aos subordinados, transmitindo-lhes confiança em suas habilidades para alcançar a visão expressa pelo líder;

    • Transmitem seus valores e crenças, estabelecendo um modelo comportamental para seus seguidores imitarem;  

    • Estão dispostos a fazer sacrifícios e a correr riscos para demonstrar coragem e convicção com relação à sua visão.

     

    Conforme exposto, alternativa E está correta.

    GABARITO: E


ID
1453456
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Um supervisor enfrenta rotineiramente o problema de atraso de funcionários e precisa decidir que ação tomar. O tipo de decisão caracterizada e o método de decisão mais adequado são, respectivamente:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C. PROBLEMAS ESTRUTURADOS — PROGRAMADAS=  Dados adequados, certos, repetitivos e corretos. • Previsibilidade. • Problemas com situações conhecidas e estruturadas. • Processamento de dados convencional.


    ¹CHIAVENATO [2009: P. 75]

  • Não consigo intepretar a questão de maneira que ela se torne programada. Tenho empregados se atrasando, isso já aconteceu antes? Quanto tempo estou no cargo para ter certeza de que a decisão será programada? Esses atrasos sucessetivos já aconteceram outras vezes? Alguém tem uma explicação do porquê é programada?   

  • Gabarito B.

    Gestor enfrenta rotineiramente (decisão programada) atraso de funcionários.

  • As decisões organizacionais podem ser divididas em dois tipos: Decisões programadas e não programadas.

     

    Decisões programadas: São decisões bem definidas, com critérios claros, informações adequadas, alternativas específicas, ou seja, procedimentos já estabelecidos. 

     

    Decisões não programadas: São decisões esporádicas, não existindo procedimentos definidos para resolver determinado problema. Os critérios não são claros e as alternativas são imprecisas.

     

    Analisando os dois tipos de decisão, a que poderá obter maior sucesso é a Programada, correto?

     

    "Um supervisor enfrenta rotineiramente o problema de atraso de funcionários" Os empregados estão se atrasando rotineiramente. Portanto, o melhor tipo de tomada de decisão para essa situação é a programada.

    Referente ao método de decisão, a questão nos mostra dois tipos: 

    - Julgamento do decisor: Acredito que seja o gerente julgando da forma que achar melhor.

    - Regras Organizacionais: Utilizar de regras da organização referente ao fato ocorrido

  • Decisão programada ocorre com frequência para permitir que as regras da decisão sejam desenvolvidas e aplicadas no futuro.Elas também são conhecidas como decisões estruturadas.Normalmente, as decisões programadas são tomadas nos níveis mais baixos da organização.

  • Decisões rotineiras = decisões programadas. Nesse caso, a decisão foi baseada nas regras organizacionais.

    Resposta: C

  • A decisão só pode ser programa se o problema em questão já ocorreu antes e uma decisão foi tomada e padronizada para resolvê-lo OU ainda se a forma de atacar o problema já estava previsto no regimento da empresa para ser utilizada quando o mesmo tornasse a ocorrer. Em nenhum momento a questão deixa claro.

    Um problema pode ser rotineiro e mesmo assim a empresa nunca ter tomado qualquer medida para coibi-lo.

  • Gabarito: C

    As decisões programadas são as corriqueiras, que acontecem com frequência. A questão diz que o problema enfrentado é rotineiro, logo se encaixa nas decisões programadas. Daí já mataria a questão


ID
1453459
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

O supervisor de produção de uma empresa fabricante de autopeças observou um aumento no número de peças fora dos padrões definidos. O supervisor gostaria de monitorar continuamente as atividades, adotando um controle simultâneo. Um controle simultâneo adequado seria:

Alternativas
Comentários
  • A) Prévio.


    B) Prévio.


    C) Simultâneo.


    D) Posterior.


    E) Prévio.

  • O controle preventivo é responsabilidade exclusiva de cada organização, como parte de seus próprios sistemas de controlo interno. Os administradores de cada empresa são responsáveis de assegurar que o controle preventivo esteja integrado nos sistemas administrativos e financeiros, e seja realizado pelo pessoal interno responsável pela realização desse trabalho.


    Os controles simultâneos : são aqueles feitos durante o desenvolvimento de uma atividade. O mais conhecido desse tipo de controle é a supervisão. Assim, um supervisor observa as atividades dos trabalhadores, e pode corrigir as situações problemáticas assim que aparecerem.

    Os controles posteriores são aqueles que são feitos após a ação. Assim, são determinadas as causas de qualquer desvio ou violação do plano original, e os resultados são aplicados a atividades futuras semelhantes. Por exemplo, nas Auditorias Contábeis, estatística, contabilidade, etc.

    CONTROLE ESTATÍSTICO DO PROCESSO - Pode ser definido como um método preventivo de se comparar continuamente os resultados de um processo com um padrão, identificando, a partir de dados estatísticos, as tendências para variações significativas, eliminando ou controlando estas variações com o objetivo de reduzi-las cada vez mais. 
    FONTE: http://www.madeira.ufpr.br/disciplinasghislaine/CEP.pdf http://www.portalcursos.com/CursoAdministracaodeEmpresas/curso/Lecc-30.htm
  • Não entendi bem a letra "C", por que isso é consideado um controle concomitante, alguém poderia explicar-me melhor?

  • OLÁ ANNA RIBEIRO;

    "definição de regras e procedimentos de produção." não seria parte da terceira etapa da Função Administrativa Planejamento: REGRAS E REGULAMENTOS?

    Qual sua fonte?

     

  • a. inspeção de matérias-primas;
    Errado. Matérias-primas? Controle prévio.

     

    b. programa de manutenção preventiva;
    Errado. Preventiva? Prévio, claro.

     

    c. controle estatístico do processo;
    Certo. Respondendo a pergunta do Flávio Soares: bem, se ele vai fazer um controle estatístico do processo, fica subentendido que o monitoramento será feito quando o processo (produção/atividade) estiver sendo realizado.

     

    d. controle de qualidade das peças produzidas;
    Errado. Peças produzidas? Controle posterior

     

    e. definição de regras e procedimentos de produção.
    Errado. Respondendo a pergunta do El Elyon: uma das fases do controle é o Estabelecimento de padrões ou critérios, em que se definem normas que guiam as decisões (critérios) e representações do desempenho esperado (padrões). Veja que essa fase é anterior ao processo em si.
    As 4 fases do controle:
            1. Estabelecimento de padrões ou critérios
            2. Observação do desempenho
            3. Comparação do desempenho com o padrão estabelecido
            4. Ação corretiva

    (Fonte: Introdução à Teoria Geral da Administração, 7ª edição, Chiavenato)

     

    Minha dica é: leiam e releiam (e rerereleiam rsrs) as questões (enunciado e alternativas!!!) da FGV. Ela exige que a gente saiba interpretar tudo. Às vezes, você erra e não sabe o porquê. Daí você volta no enunciado e viu que deixou escapar uma maldita palavrinha.

     

    Se errei na explicação acima, corrijam-me.

    Bons estudos!!!

  • "O Controle Estatístico de Processo (CEP) tem como objetivo monitorar um produto ou serviço durante seu processo de produção, pois caso apresente problemas, seu procedimento será interrompido para que as falhas sejam sanadas e o mesmo retorne a sua condição normal.

    REFERÊNCIAS

    MARTINS, PETRÔNIO G.; LAUGENI. Fernando P. Administração da Produção. São Paulo : Saraiva, 5ª Ed., 2005.

    SLACK, Nigel. Administração de Produção. São Paulo: Atlas, 2002.

    LETRA C.

  • SIMULTÂNEO = DURANTE O PROCESSO

  • Gabarito: C

    A)inspeção de matérias-primas; (controle PRÉVIO)

    B)programa de manutenção preventiva; (controle PRÉVIO)

    C)controle estatístico do processo; (controle SIMULTÂNEO)

    OBS: Na minha interpretação imaginei um controle por diagramas estatísticos, que são projetados em momento simultâneo ao processo de produção da Organização.

    D)controle de qualidade das peças produzidas; (controle POSTERIOR)

    E) definição de regras e procedimentos de produção.(controle PREVENTIVO)

    UMA DICA: Resolvendo questões especificamente da FGV, percebo que além do conhecimento é necessário atenção absoluta no enunciado e principalmente uma boa interpretação! Só saber o conteúdo e marcar, levando-se em considerações a DECOREBA de palavras chaves, você pode se dar mal. CUIDADO PESSOAL!

  • Gabarito: c

    Fonte: Prof. Rodrigo Rennó ( com adaptações )

    --

    Controle preventivo:

    Software de avaliação de riscos;

    Definição de regras e procedimentos de produção;

    Testes de seleção de recursos humanos;

    Programas de manutenção preventiva;

    Inspeção de matérias-primas.

    Controle simultâneo:

    Supervisão direta dos trabalhadores;

    Controles estatísticos de processos produtivos;

    Contratação de supervisores específicos para cada área.

    Controle posterior:

    Inspeção de qualidade dos bens;

    Avaliação de periódica desempenho;

    Demonstrativos financeiros.

  • Atenção! CEP pode ser simultâneo ou posterior. Como nenhuma das alternativas tinha outro processo de controle simultâneo, a resposta fica o CEP.

  • Gabarito: C

  • Alternativa A. Errado. Controle preventivo.

    Alternativa B. Errado. Controle preventivo.

    Alternativa C. Certo. Controle estatístico, segundo Peci e Sobral é um controle simultâneo. Existem divergências na doutrina. Sugiro que leia o a jurisprudência da FGV abaixo.

    Alternativa D. Errado. Controle posterior.

    Alternativa E. Errado. Controle preventivo.

    Jurisprudência Fundação Getúlio Vargas – FGV

    A doutrina utilizada para elaboração de questões sobre esse tópico é a obra de Felipe Sobral e Alketa Peci. Segundo esses autores, o controle estatístico é um controle simultâneo.

    Em 2015, a FGV seguiu a doutrina de Sobral e Peci e na prova de Analista Administrativo do TJ/SC (2015) classificou o controle estatístico como um controle simultâneo.

    No entanto, posteriormente, a FGV tem adotado outro posicionamento. Na prova do IBGE/2017, a FGV não considerou que o controle estatístico fosse um controle simultâneo adequado para acompanhar o trabalho de novos empregados e mais recentemente, na prova da DPE/RJ (2019), novamente, a FGV não considerou que o controle estatístico fosse um controle simultâneo adequado ao controle das atividades de novos empregados.

    Em vista dessa situação, sugerimos que considere que o seguinte entendimento da banca:

    O controle estatístico não é um controle simultâneo adequado para acompanhamento do trabalho de novos empregados. Nesse caso, a supervisão direta é o tipo de controle mais apropriado..

    Gabarito: C

  • Isso é quase um psicotécnico


ID
1453462
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

A estrutura governamental brasileira se divide em União, Distrito Federal, Estados e Municípios, cada qual com capacidade de autolegislação, autorregulação e autoarrecadação. Contudo, no pacto federativo brasileiro, após a reforma fiscal de 1995, parte das receitas geradas pelos estados são centralizadas na União, que mantém a prerrogativa de formular políticas, fiscalizar sua implementação e redistribuí-las diretamente aos municípios, para que sejam aplicadas em políticas universalistas. Os objetivos da aplicação desse mecanismo de transferência de renda são:

Alternativas
Comentários
  • FGV, não deveria ser a C? A B não vai de encontro com os ditames da LRF? A

  • Olá Vanessa. Complementando seu comentário: Como pode REDUZIR A INDEPENDÊNCIA? Se lutamos por ela. 

  • Errei, mas se observamos  esse fragmento da questão  "parte das receitas geradas pelos estados são centralizadas na União", já da pra concluir que houve perda da independência. Entretanto o PDRAE fala sobre este assunto.

    http://www.bresserpereira.org.br/documents/mare/planodiretor/planodiretor.pdf

  • Marquei 'C' e acredito ser a resposta (reduzir a independência é difícil de engolir) mas vou seguir a questão para analisar os comentários da galera.

    S.M.J.


  • Entendo que esta redução da independência do Estado Federado seja uma forma de controle da União sobre eles.

    Por exemplo: São Paulo, estado mais rico da federação, se a união não atuar diretamente pode ocorrer uma disparidade muito grande com relação, por exemplo ao estado do Piauí, que produz muito menos que São Paulo.

    A redução da independência dos estados aumenta o controle da União e reduz as desigualdades entre os municípios, visto que a união assume a responsabilidade de aplicar recursos diretamente naqueles em que há maior necessidade.

  • Essa administração pública é toda esquizofrênica. Vem com umas ideias de autonomia, independência das esferas e outros papos furado, ai aparece com uma coisa dessa.

  • Pessoal, realmente há uma redução da influência de várias unidades da federação, ao passo que a União passa a centralizar alguns repasses. Quanto à redução da independência é em relação à União. Interpretando dessa forma está correta esta questão.

  • (...)

    Por mais que a autonomia configure-se pela capacidade de auto-organização, auto-governo e de auto-administração, isso não se sustenta sem uma independência mínima, o que também pressupõe capacidade de auto-suficiência financeira. É imprescindível haver correlação entre as competências repartidas e os recursos destinados aos respectivos entes federados, afinal, de outra forma, as atribuições ficam inviabilizadas e a descentralização, inoperante. (ROCHA, 1996).

     

    As Constituições brasileiras têm beneficiado de forma incontroversa a União, concentrando nesse ente a distribuição de rendas tributárias. Esse quadro denota uma inevitável dependência econômica entre os órgãos federais e os federados, o que prejudica sobremaneira a efetiva autonomia entre as diferentes esferas de poder. (BASTOS, 1995).

    (...)

     

    Em resumo, de forma expressa, os entes federados - União, Estados, Municípios e DF - constituem a atual configuração política do Brasil, sendo dotados de autonomia. No entanto, a simples expressão constitucional acerca da autonomia não é suficiente para resguardá-la no mundo fático. Faz-se necessário delimitar as atuações dos entes, atribuindo-lhes, por meio de normas, competências, e por óbvio, prevendo destinação de recursos financeiros para dar suporte às demandas dentro do cenário prático.

     

     Posto isso, essa questão da Federação merece discussão não apenas por suas peculiaridades, mas por estar estritamente ligada à importantes garantias constitucionais.  Reforçar a autonomia dos entes é fazer cumprir os preceitos da Lei Maior, que, cumpre admitir, é digna de elogios em virtude das grandes conquistas que representa.

     

    Fonte: http://www.conteudojuridico.com.br/artigo,autonomia-dos-entes-federados,46887.html

  • Letra C pra mim. Esse negócio de reduzir a independência não dá pra engolir não...

  • Para mim é a C, independência...?

  • Reduz a influência e a interdependência para manter o pacto federativo.

  • Não consigo engolir a letra "C". Para mim, a distribuição de renda para os municípios servem para aumentar a independência destes. O FPM é receita originária do Municipio. Sem este fundo várias cidades brasileiras não teriam receitas devido a pouca arrecadação de impostos municipais. De certo modo, os municípios são MAIS dependentes dessas transfências constitucionais, mas não foi esse o pedido da questão. Para mim, gabarito devia ser letra "c". Percebo que a FGV força muito a barra.

  • Gabriel, acredito que não está correto na alternativa C o "manter os custos de aplicação das políticas universalistas", quando o objetivo deve ser "reduzir os custos...". Abc

  • Reduzir independência? wtf

  • "reduzir a interdependência das unidades da federação, suavizar as disparidades entre elas e manter os custos de aplicação das políticas universalistas;", pensei que era essa. Qual o erro?


ID
1453465
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

A Administração Pública brasileira é regida por princípios definidos na Constituição de 1988. Estes determinam condições para o bom funcionamento do aparelho do Estado e órgãos públicos, orientando principalmente a ação dos servidores públicos no exercício de suas funções. O servidor que, no exercício de sua função, realiza ações legais de forma oculta ou interfere na fiscalização de qualquer tipo de atividade contraria o princípio da:

Alternativas
Comentários
  • O princípio da publicidade está expresso, para a administração pública, no caput do art. 37 da Constituição Federal. Esse princípio geralmente é tratado sob dois prismas, a saber:

    a) exigência de publicação em órgão oficial como requisito de eficácia dos atos administrativos que devam produzir efeitos externos e dos atos que impliquem ônus para o patrimônio público.

    b) exigência de transparência da atuação administrativa


    Fonte: Direito Administrativo Descomplicado

  • A FGV e sua capacidade de realizar questões contestáveis aos olhos da doutrina:

    "e qualquer tipo de atividade contraria o princípio" não seria o princípio da moralidade, da legalidade? 

  • Contraria o princípio da publicidade, tá, então as ações listadas são legais e moralmente aceitas, já que só contraria o princípio da publicidade.


    Excluindo o sarcasmo, essa questão pode ser contestada, pois o princípio da legalidade também é afetado nesse caso.



    Realizar ações legais de forma oculta constitui violação à lei 12.527/2011 (lei do acesso à informação), art. 6 item I, além do restante da lei em geral.

    Art. 6o  Cabe aos órgãos e entidades do poder público, observadas as normas e procedimentos específicos aplicáveis, assegurar a: 

    I - gestão transparente da informação, propiciando amplo acesso a ela e sua divulgação; 



    O art. 7 elenca um rol exemplificativo que define as informações abrangidas.



    Já a interferência na fiscalização de qualquer atividade constitui crime de prevaricação, tipificada no art. 319 do código penal.



    Art. 319 - Retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício, ou praticá-lo contra disposição expressa de lei, para satisfazer interesse ou sentimento pessoal.



    Logo, como as duas condutas são contrárias à lei, o servidor agiu contra o princípio da legalidade.






  • O comando da questão é bastante claro. O servidor que, no exercício de sua função, realiza ações LEGAIS de forma OCULTA ou interfere na FISCALIZAÇÃO de qualquer tipo de atividade contraria o princípio...


    as acoes dele são legais, então não fere a legalidade. De forma oculta e contra a fiscalização (controle), fere diretamente a publicidade!

  • Felipe, as ações podem ser legais, mas o ocultamento não, pois fere o princípio da legalidade ao infringir a lei de acesso à informação (Lei 12.527/11).

    Além disso, o retardamento da fiscalização fere o art. 319 do código penal.

    Se eu entrasse com recurso contra a banca com essa argumentação, de que forma eles poderiam contestar? Que a intenção da questão era que o candidato marcasse o principio da publicidade? Isso não cola, já que o principio da publicidade já foi regulado com a lei de acesso à informação, logo infringir o principio da publicidade significa também infringir a legalidade, então cabe recurso ai. Argumentação baseado em "intenção da questão" me parece algo de extremo amadorismo por parte da banca.


    Se a questão pedisse exatamente nos termos da CF eu entenderia, ou será que o fato da prova ser de direito constitucional torna isso implícito?

    Ao meu ver, o adento da lei de acesso à informação torna impossível infringir a publicidade sem infringir a legalidade, mas como esse tipo de questão em que "você só pode infringir um principio" está na moda entre as bancas, paciencia. 

  • Qual a relação existente entre a interferência na fiscalização de qualquer tipo de atividade e o princípio da publicidade? O fato de ocultar ainda tem algum sentido, mas interferir na fiscalização?

  • "interfere na fiscalização de qualquer tipo de atividade" fere o princípio da PUBLICIDADE? Hã FGV! Alô-alô marcianos, aqui quem fala é da terra. Absurdo.


  • realiza ações legais de forma oculta ou interfere na fiscalização de qualquer tipo de atividade, tá de sacanagem!!!! 

    A primeira pode ser, mas esse OU muda tudo... putz!!

  • Loucura total!!!

  • É legal ocultar o que não pode ser ocultado?

  • Não sei se  entendi certo.... mas acho q fere dois princípios o da publicidade e depois da legalidade... que pergunta estranha!

  • A FCC vem cobrando essas questões que admitem várias interpretações. Nesse caso, o primeiro exemplo refere-se à violação ao princípio da publicidade e, no segundo exemplo, há uma clara violação ao princípio da legalidade. Analisando a questão em seu conjunto, podemos inferir que, em ambos os casos, houve a violação do princípio da moralidade. Resta a nós adivinhar o que se passa na cabeça do avaliador, dispensando, as vezes, o bom senso.

  • Princípio da Publicidade

    Na Publicidade, o gerenciamento deve ser feito de forma legal, não oculta. A publicação dos assuntos é importante para a fiscalização, o que contribui para ambos os lados, tanto para o administrador quanto para o público. Porém, a publicidade não pode ser usada de forma errada, para a propaganda pessoal, e, sim, para haver um verdadeiro controle social

  • Publicidade de forma não oculta. alternativa D

  • gente como vcs complicam as coisas mais simples, uma questao muito clara. afinal la é afirmado que ele pratica atos legais, simplesmente os oculta (principio da publicidade) ou interfere (de alguma forma essa interferencia tem o mesmo sentido da ocultaçao primeira). vamos parar de procurar pelo em ovo e vamos dar graças a Deus por questoes tao claras!

  • Foi uma situação hipotética.


    Código de Ética Profissional - Decreto 1.171/94:


     DAS REGRAS DEONTOLÓGICAS

    VII - Salvo os casos de segurança nacional, investigações policiais ou interesse superior do Estado e da Administração Pública, a serem preservados em processo previamente declarado sigiloso, nos termos da lei, a publicidade de qualquer ato administrativo constitui requisito de eficácia e moralidade, ensejando sua omissão comprometimento ético contra o bem comum, imputável a quem a negar.

  • "O servidor que, no exercício de sua função, realiza ações legais de forma oculta ou interfere na fiscalização de qualquer tipo de atividade contraria o princípio da:"Até 'realiza ações legais de forma oculta', Princípio da Publicidade, concordo. Porém, quando a questão fala em 'interfere na fiscalização de qualquer tipo de atividade', não vejo nenhum embasamento na Publicidade que justifique a resposta como certa. A meu ver, cabe ali o Princípio da Legalidade que é a diretriz básica da conduta do agente da administração pública e abrange as leis, os princípios e os valores determinados pelo Estado (de Direito). Para mim, gabarito errado!
  • Estou de acordo com a Patrícia Sobral.

  • PUBLICIDADE

    O dever de dar publicidade, ou seja, levar o conhecimento do ato ou da atividade administrativa a terceiros, a fim de facilitar o controle e conferir possibilidade de execução, constitui o quarto vetor da administração pública.

  • A parte "ou interfere na fiscalização de qualquer tipo de atividade " podia referir-se ao princípio da moralidade também.

  • porque nao poderia ser principio da impessoalidade?

  • Muuito ambígua

  • Qaundo a questão menciona a "forma oculta", dá a entender que o servidor age por conta própria. Portanto leva ao entendimento de que há a falta da Impessoalidade. Quando menciona a interenção, denota que há a falta da Moralidade ou da Legalidade

    Mas ficou claro através dos comentários que se trata da PUBLICIDADE

  • Eu também discordo, quando realiza atividades legais de forma oculta, como assim. Há atividades legais realizadas de forma oculta, segredo de justiça, questão mal amarrada.

  • Quando ele fala que realiza ações de forma oculta ou interfere na fiscalização afirma que está escondendo algo, não está sendo transparente. Portanto está ferindo o princípio da PUBLICIDADE. 

     

     

  • questão mal formulada, há várias interpretações e, consequentemente, mais de uma resposta. 

  • Não acho que seja algo tão claro assim. Olha, tanto é assim que o pessoal picotou no momento de marcar a alternativa. Com um enunciado desses, ACREDITO que dê pra enquadrar em mais de um princípio: o que destaca o da publicidade é a palavra "ocultar"; mas isso é um tanto quanto "sensibilidade aguçada", e não consequência de um raciocínio com começo, meio e fim. É o que eu penso. 

  • Realiza ações legais de forma oculta (publicidade) ou interfere na fiscalização de qualquer tipo de atividade (legalidade): escolham a resposta...

  • Tomando como exemplo a Sindicancia no ambito da AP, suponhamos que o sindicado seja um desafeto do sindicante a Impessoalidade ficará gritantante na composição do Ato Administrativo supracitado.

  • Eu acredito que o detalhe desta questão é o OU  pois:

    1) Interferir em qualquer fiscalização, a priori, não fere nenhum princípio até que se diga o real motivo de sua interferência; e

    2) Se um ato é legal ele não pode ferir o principio da moralidade, porém o princípio da publicidade, que é mero requisito de eficácia do ato, pode ser lesado.

    Fonte: Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo.

     

  • Marquei a alternativa A e não me convenci do gabarito. :(

  • Questão do mal.

  • Questão vaga pra caramba.

  •  

     

    Se o servidor está realizando uma ação legal ocultamente, então como ele está ferindo o princípio da publicidade? Se ferisse esse princípio, enquanto pressuposto, o ato seria ilegal. Dá a entender que a publicidade do ato citado na questão é requisito apenas, porém que ele, o servidor, não utiliza esse requisito/princípio, agindo de forma mal-intencionada. Em relação a fiscalização, eu entendi que a interferência poderia ser legal também, independente de beneficiar ou prejudicar o fiscalizado. Assim sendo, o servidor estaria ferindo a ética, e portanto, a moralidade nos dois casos. Marquei letra C. 

  • A Administração Pública brasileira é regida por princípios definidos na Constituição de 1988. Estes determinam condições para o bom funcionamento do aparelho do Estado e órgãos públicos, orientando principalmente a ação dos servidores públicos no exercício de suas funções. O servidor que, no exercício de sua função, realiza ações legais de forma oculta ou interfere na fiscalização de qualquer tipo de atividade contraria o princípio da:

    SÓ POR CAUSA DESSA PALAVRA: LEGAIS DE FORMA OCULTA É PUBLICIDADE....BOLA PRA FRENTE..

  • LIMPE: Princípios explícitos

     

    LEGALIDADE: O adminstrador público só pode fazer aquilo expressamente previsto em lei.

     

    IMPERSSOALIDADE: A atuação adminstrativa deve visar o bem comum (Finalidade).

     

    MORALIDADE: Agir de acordo com a moral e ética.

     

    ...realiza ações legais de forma oculta ou interfere na fiscalização de qualquer tipo de atividade contraria o princípio da

     

    PUBLICIDADE: A atuação administrativa deve ser acessível ao público, salvo em sigilo.

     

    EFICIÊNCIA: Os agentes públicos devem buscar sempre o melhor custo-benefício em sua atuação ou seja fazer mais com menos recursos.

     

    P.S: EFICÁCIA: Não é princípio expresso. (Refere-se a resultados)

  • realiza ações legais de forma oculta ....SIM PUBLICIDADE

    OU interfere na fiscalização de qualquer tipo de atividade... ISSO NÃO É PUBLICIDADE FGV 

     

  • "interfere na fiscalização de qualquer tipo de atividade " não seria o princípio da Moralidade ? Atuação de forma ética ...

  • Marquei moralidade aff !! Resposta dada pela Banca: Publicidade
  • No meu entendimento seria o princípio da impessoalidade, mas a banca deu com Publicidade..

  • depois que marquei a errada que observei ...

    FORMA OCULTA = publicidade

  • Interferir na fiscalização de qualquer tipo de atividade não configura ato contra o principio da publicidade.

  • FGV , A DIFERENTONA !

  • "O princípio da publicidade vem do dever de divulgação oficial dos atos administrativos. Encarta-se, pois, no livre acesso dos indivíduos a informações de seu interesse e de transparência na atuação administrativa"

    Dicionário Jurídico.

  • ...realiza ações legais de forma oculta OU interfere na fiscalização de qualquer tipo de atividade contraria o princípio da:

    nem o professor quis comentar o trecho sublinhado!

    só respondeu o que todo mundo já sabe


ID
1453468
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

O modelo de bem-estar social caracterizado por garantir a todos os cidadãos serviços essenciais, mesclando mecanismos de renda mínima, redistribuição e substituição de renda, respeitando mínimos historicamente definidos e equipamentos coletivos públicos para prestação de serviços, é denominado:

Alternativas
Comentários
  • Modelo residual: o estado só atua se necessário, ou seja, quando a sociedade não consegue satisfazer suas próprias sociedades sem intervenção do governo.


    Modelo Meritocrático: o estado atua privilegiando um grupo específico, baseado em status ou condição social.


    Institucional-redistributivo: Busca garantir serviços a todos os cidadãos de forma igualitária.

  • GABARITO E

     

    Tipologias sobre os Estados de bem-estar social de Richard Titmuss (1963), que tratam de três modelos: o residual, o meritocrático-particularista e o institucional redistributivo.

     

    O residual se caracteriza pela intervenção do estado quando os canais tradicionais não forem suficientes (mercado e família).

    No modelo meritocrático-particularista se considera o empenho individual como forma de atingir o bem-estar, e as políticas sociais só seriam utilizadas com a falha dos mesmos.

    A universalização do bem-estar para todos os indivíduos só seria possível no modelo institucional redistributivo.

     

     

    Segundo análise realizada em 1989, as políticas sociais brasileiras seguem o modelo da seletividade e focalização, ou meritocrático-particularista, ou seja, o modelo protecionista, pois, historicamente, trazem na maioria de seus programas, a focalização na pobreza extrema, o que leva à compreensão desta como “benesse” governamental.

     

    http://estudosdapsi.blogspot.com.br/2013/03/normal-0-21-false-false-false-pt-br-x.html


ID
1453471
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Podemos compreender como Políticas Públicas o conjunto de ações, planos, metas e objetivos traçados pelos governos a fim de alcançar o bem-estar social. Assim, a formulação de Políticas Públicas, bem como a determinação do bem-estar da sociedade, é atribuição do governo e não da sociedade. Entretanto, a sociedade e seus diversos grupos de interesse podem participar de parte do processo de formulação dessas Políticas. A parte do processo em que há participação direta da sociedade e de seus grupos de interesse é:

Alternativas
Comentários
  • letra A

    http://www.okconcursos.com.br/apostilas/apostila-gratis/134-politicas-publicas/1208-fases-das-politicas-publicas#.VaVosvlv9H0

  • Formação de Agenda

    Dada a impossibilidade de que todos os problemas existentes na sociedade sejam atendidos, pois os recursos necessários para tal ação são escassos em relação à quantidade de problemas, a primeira fase correspondente à formação de agenda é necessária para que sejam estipuladas as questões a serem discutidas pelo governo. Portanto, este processo de se estabelecer uma listagem dos principais problemas da sociedade envolve a emergência, o reconhecimento e a definição dos problemas em questão e, consequentemente, os que não serão atendidos.

    O que vai determinar a inserção ou não inserção de um problema público em uma agenda? Dentre uma série de fatores, pode-se citar por exemplo, a existência de indicadores ou dados, que mostram as condições de uma determinada situação; e o resultado obtido com ações governamentais anteriores que apresentaram falhas nas providências adotadas. Os desdobramentos políticos (como por exemplo, as mudanças de governo) também são poderosos formadores de agenda, pois isso está relacionado à visão dos políticos eleitos sobre os temas que devem ou não receber prioridade.

    Cabe ressaltar que, mesmo que uma questão seja listada na Agenda, isso não significa que terá prioridade em relação às outras, pois tal prioridade ocorre com a junção de diversos fatores, como a própria vontade política, uma forte mobilização social e a avaliação de custos para a resolução do problema em questão.


    Fonte:  http://www.okconcursos.com.br/apostilas/apostila-gratis/134-politicas-publicas/1208-fases-das-politicas-publicas#.Vh2ZMOxVikp

  • CICLO DE POLÍTICAS PÚBLICAS

    1. Inclusão na agenda:  inclusão de determinado pleito ou necessidade social na agenda, na lista de prioridades, do poder público. Designa o estudo e a explicitação do conjunto de processos que conduzem os fatos sociais a adquirir status de “problema público”, colocando-os no debate sobre a necessidade de intervenção através de políticas públicas.

     

    2. Elaboração: consiste na identificação e delimitação de um problema atual ou potencial da comunidade, a determinação das possíveis alternativas para sua solução ou satisfação, a avaliação dos custos e efeitos de cada uma delas e o estabelecimento de prioridades.

     

    3. Formulação: que inclui a seleção e especificação da alternativa considerada mais conveniente, seguida de declaração que explicita a decisão adotada, definindo seus objetivos e seu marco jurídico, administrativo e financeiro. Fases: Pesquisar um assunto, filtrá-lo, estabelecer prospecções, explicitação de valores e objetivos a serem alcançados. Do processo de formulação de uma política pública participam, basicamente, dois tipos de atores: os estatais e os privados.

     

    4. Implementação: envolve o planejamento e a organização do aparelho administrativo e dos recursos humanos, financeiros, materiais e tecnológicos necessários para executar uma política. Trata-se da preparação para colocar em prática a política pública, a elaboração de todos os planos, programas e projetos que permitirão executá-la.

     

    5. Execução: é o conjunto de ações destinado a atingir os objetivos estabelecidos pela política. É pôr em prática efetiva a política, é a sua realização.

     

    6. Acompanhamento: é o processo sistemático de supervisão da execução de uma atividade e de seus componentes, tendo como objetivo fornecer a informação necessária para introduzir eventuais correções a fim de assegurar a consecução dos objetivos estabelecidos.

     

    7. Avaliação: consiste na mensuração e análise, a posteriori, dos efeitos produzidos na sociedade pelas políticas públicas, especialmente no que diz respeito às realizações obtidas e às consequências previstas e não previstas

  • Avaliação não entra no processo de formulação de Políticas Públicas.

  • A etapa que possui o maior nível de participação da sociedade é a formação de agenda. Nessa etapa, diferentes proponentes disputam pela atenção da mídia, do público, dos profissionais e das elites políticas para que suas pautas sejam incluídas.

    Gabarito: A

  • Depende


ID
1453474
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

O Orçamento Público no Brasil é definido anualmente pela Lei Orçamentária Anual, que visa atender aos objetivos e metas descritos no Plano Plurianual. Para tanto, deve seguir as orientações apresentadas na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), onde se encontram descritos os Grupos de Natureza de Despesa (GND), que agregam elementos de despesa de mesmas características. O GND no qual estão agregadas despesas relativas à execução de obras, à aquisição de instalações, equipamentos e material permanente e, ao aumento do capital do Estado sem caráter comercial ou financeiro é:

Alternativas
Comentários
  • LEI 4.320/64

    Art. 12. A despesa será classificada nas seguintes categorias econômicas:

    § 4º Classificam-se como investimentos as dotações para o planejamento e a execução de obras, inclusive as destinadas à aquisição de imóveis considerados necessários à realização destas últimas, bem como para os programas especiais de trabalho, aquisição de instalações, equipamentos e material permanente e constituição ou aumento do capital de emprêsas que não sejam de caráter comercial ou financeiro.

    § 5º Classificam-se como Inversões Financeiras as dotações destinadas a:

      I - aquisição de imóveis, ou de bens de capital já em utilização;

      II - aquisição de títulos representativos do capital de emprêsas ou entidades de qualquer espécie, já constituídas, quando a operação não importe aumento do capital;

      III - constituição ou aumento do capital de entidades ou emprêsas que visem a objetivos comerciais ou financeiros, inclusive operações bancárias ou de seguros.


  • Gabarito D.

    GND/Grupo de Natureza da Despesa

    Significado:
    : forma de classificação da despesa, empregada na lei orçamentária, composta de seis categorias, a saber: 1-Despesas com Pessoal e Encargos Sociais; 2 – Juros Encargos da Dívida; 3 – Outras Despesas Correntes; 4 – Investimentos; 5 - Inversões Financeiras; 6 –Amortização da Dívida.

    Fonte - http://www.orcamentofederal.gov.br/glossario-1/gnd-grupo-de-natureza-da-despesa

  • DESPESA DE CAPITAL

    investimento.

  • Letra D.

     

    Comentários:

     

    Classificam-se como investimentos as dotações para o planejamento e a execução de obras, inclusive as destinadas

    à aquisição de imóveis considerados necessários à realização destas últimas, bem como para os programas especiais

    de trabalho, aquisição de instalações, equipamentos e material permanente e constituição ou aumento do capital de

    empresas que não sejam de caráter comercial ou financeiro (art. 12, § 4º, da Lei 4320/1964).

    O GND 4 corresponde aos investimentos.

     

     

    Prof. Sérgio Mendes

  • GABARITO D

    GND 4 >>> investimentos. (Despesas de Capital)

    Investimentos: as dotações para o planejamento e a execução de obras, inclusive as destinadas à aquisição de imóveis considerados necessários à realização destas últimas, bem como para os

    programas especiais de trabalho, aquisição de instalações, equipamentos e material permanente e constituição ou aumento do capital de empresas que não sejam de caráter comercial ou financeiro (art. 12, § 4º, da Lei 4320/1964).


ID
1453477
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Pública

As Parcerias Público-Privadas (PPP) são mecanismos de atuação conjunta do Estado com a iniciativa privada, que assumem formas variadas e permitem a flexibilização da ação do Estado em diversas áreas. Essa interação entre o setor público e a iniciativa privada pode ocorrer de diversas maneiras, determinadas por mecanismos e laços contratuais. Os problemas mais comuns nas PPP são provenientes da chamada relação Principal-Agente. Dentre esses problemas, é possível identificar:

Alternativas
Comentários
  • Resultando na crença de que existem reais melhorias na eficiência, eficácia e qualidade dos serviços, o crescente número de equipamentos que estão sendo construídos em todo o mundo sob a forma de contratos de PPPs levanta, contudo, algumas questões teóricas e problemas práticos. Tais problemas devem-se à relação entre o governo (o principal) e as empresas privadas (o agente) principalmente em relação a: transferência de risco entre as partes, qualidade dos serviços, eficiência decorrente da competição entre os agentes e o processo de negociação e supervisão dos acordos estabelecidos (Ham e Koppenjan, 2001; Monteiro, 2005; Tati, 2005).

    Resposta: B

    Fonte: http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0034-76122014000300003&script=sci_arttext

  • O termo utilizado, "principal-agente", aplica-se nos estudos sobre Governança Corporativa, e relaciona-se justamente com a questão do administrador não ser supervisionado de maneira eficaz e haver a possibilidade de tomar decisões visando a outras finalidades que não as que melhor se adequariam aos planos da entidade. Foi mais ou menos assim que resolvi essa. Abs!

  • Minha nossa senhora, de onde tiraram isso, pelo amor de DEUS!

  • O Fernando e o Gerson responderam como se esse assunto fosse corriqueiro e do conhecimento de todos.

  • Gabarito B


    L11079/04 alterada pela L13097/15


    Art. 4o Na contratação de parceria público-privada serão observadas as seguintes diretrizes:

    IV – responsabilidade fiscal na celebração e execução das parcerias;

    VII – sustentabilidade financeira e vantagens socioeconômicas dos projetos de parceria.  (letra C)



    Art. 5. § 2o Os contratos poderão prever adicionalmente:

    I - os requisitos e condições em que o parceiro público autorizará a transferência do controle ou a administração temporária da sociedade de propósito específico aos seus financiadores e garantidores com quem não mantenha vínculo societário direto, com o objetivo de promover a sua reestruturação financeira e assegurar a continuidade da prestação dos serviços, não se aplicando para este efeito o previsto no inciso I do parágrafo único do art. 27 da Lei nº 8.987, de 13 de fevereiro de 1995; (letra A)



    Art. 5o-A.  Para fins do inciso I do § 2o do art. 5o, considera-se: 

    II - A administração temporária da sociedade de propósito específico, pelos financiadores e garantidores quando, sem a transferência da propriedade de ações ou quotas, forem outorgados os seguintes poderes:

    § 1o A administração temporária autorizada pelo poder concedente não acarretará responsabilidade aos financiadores e garantidores em relação à tributação, encargos, ônus, sanções, obrigações ou compromissos com terceiros, inclusive com o poder concedente ou empregados. (letra D)



    Art. 17.  § 3o Caberá à instituição financeira deliberar sobre a gestão e alienação dos bens e direitos do FGP, zelando pela manutenção de sua rentabilidade e liquidez. (letra E)

  • Acho que essa questão deveria ser de "Administração" e não de "Direito Administrativo"...

     

    Bons estudos! ;)

  • O poder publico terá baixo custo de mecanismos de controle, pois grande parte do controle feito nos períodos de contrato serão realizados pela setor privado, tendo apenas de prestar contas ao poder publico, bem mais rápido e pratico. Terá um alto nível de flexibilização, de inicio, já que a empresa financiadora do projeto arcará com todas as despesas ou parcialmente delas, fazendo com que a maior responsabilidade ficará a cargo da empresa privada. Os projetos podem ser ou não bem detalhados, isso não influencia, depende do tipo de projeto ou não que será realizado. Alem disso, os custos serão baixíssimos ou zero, já que a iniciativa de financiamento virá em parte ou integralmente do setor privado. Fazendo somente com que ao final do contrato o empreendimento realizado fique inteiramente à disposição do setor publico, ou seja, excelente forma de financiamento de projetos. A resposanbilidade será concorrente, de forma que o particular ou setor publico responderão ou ambos, ou na falta de um deles o outro responderá. E conforme dito anteriormente, se comparar um projeto todo realizado pelo setor publico e outro via PPPs, os gastos serão relativamente menores do que o empreendimento publico.

    Porém, estão atrelados algumas deficiências, como: mecanismos de supervisão insuficientes se comparados com empreendimentos administrados exclusivamente pelo setor publico e dificuldade na execução do projeto conforme os ditames do governo, pois, provavelmente haverá certos conflitos de interesses entre setor privado e o setor publico, além de outras deficiências, além de pouquíssimas pessoas especializadas nesse tipo de contrato, o setor publico falta em experiencia para abordar este tipo de acordo, mesmo essa lei ter sido aprovada desde2004.

  • Fui nas palavras chaves: (o principal) governo e (o agente)  as empresas privadas.

    Gabarito B

  • GAB B

    Em suma, a teoria agente-principal (uma das teorias utilizadas na gestão para resultados) estuda uma relação contratual, onde há duas partes. Uma delas - chamada “o principal” - delega uma determinada tarefa à outra parte - chamada “o agente” - que realiza esse trabalho no melhor interesse do principal. Bem, na teoria, é isso... 

    No entanto, nessa teoria podem surgir alguns problemas quando o oportunismo e a busca do autointeresse falam mais alto. Isso pode levar o agente a disfarçar, desviar ou enganar o principal na relação contratual. Pensem comigo: um dos grandes problemas dos contratos de PPP’s é a diferença de conhecimentos entre o principal e o agente, ou seja, entre o Estado e o ator privado. Geralmente, o agente possui maior nível de instrução técnica sobre os processos em uma atividade e poderá utilizar essa diferença informacional para se beneficiar.

    FONTE: GRAN, Adriel Sá

    Bons estudos.

  • Para resolução da questão em análise, faz-se necessário o conhecimento sobre Parcerias Público-Privadas (PPP).

    Diante disso, vamos a uma breve explicação.

    As Parcerias Público-Privadas estão reguladas na Lei nº 11.079/2004, a qual institui normas gerais para licitação e contratação de parcerias público-privadas no âmbito da administração pública.

    A referida Lei em seu art. 2º traz que as parcerias público-privadas podem ser divididas em duas categorias: administrativa ou patrocinada. A parceria público-privada na modalidade administrativa o pagamento ao setor privado é feito com os valores dos cofres públicos.
    Já a parceria público-privado patrocinada o pagamento ao setor privado decorre de uma parcela ser paga pelos usuários, aqueles que utilizam o serviço, e a outra parcela é paga pelos cofres públicos.
    É válido ressaltar que PPP, concessão e privatização são objetos distintos, pois a PPP é constituída por um acordo entre Estado e iniciativa privada para a realização de serviços de grande porte, como a construção de estradas. Nessa modalidade o bem continua sendo público, os custos podem ser exclusivamente dos cofres públicos ou não, e o tempo de duração dos contratos variam de 5 a 35 anos.
    Por outro lado, a concessão envolve a prestação de serviço, como a manutenção de estradas e ferrovias, por exemplo. O bem utilizado continua sendo público, contudo, a concessionaria possui o direito de explorar o bem ou serviço prestado durante a duração do contrato, o qual terá sua duração variável. Diferentemente do que ocorre na PPP os serviços das concessões são pagos exclusivamente pelos usuários, um exemplo disso são os pedágios.
    Por último, nas privatizações ocorre a venda do bem público para a iniciativa privada através de leilão, os serviços prestados pelas privatizadas são pagos pela população. Portanto, não há prazo de duração de contrato, uma vez que as vendas são definitivas.
    Posto isso, vamos à análise das alternativas.

    A)   ERRADO. A alternativa erra ao mencionar que há baixo nível de flexibilização de atuação estatal, uma vez que no art. 5º, §2º traz que os contratos poderão prever:

     

    I - os requisitos e condições em que o parceiro público autorizará a transferência do controle ou a administração temporária da sociedade de propósito específico aos seus financiadores e garantidores com quem não mantenha vínculo societário direto, com o objetivo de promover a sua reestruturação financeira e assegurar a continuidade da prestação dos serviços, não se aplicando para este efeito o previsto no inciso I do parágrafo único do art. 27 da Lei nº 8.987, de 13 de fevereiro de 1995.


    B)    CERTO. O enunciado da questão traz a relação principal-agente como um dos problemas mais comuns nas PPP, uma vez que essa relação parte da premissa de um contrato em que uma das partes (o principal) engaja a outra parte (o agente) a desempenhar algum serviço em seu nome, e que envolve uma delegação de autoridade para o agente. Nessa teoria é observável alguns comportamentos que tendem a ocasionar problemas no contrato, entre eles estão:

    ·   Comportamento do agente por parte do principal não é observável, o que é caracterizado como risco e dificuldades na execução;

    ·      Assimetria de informações na relação, em que há um agente detentor de melhores informações, o que caracteriza a “seleção adversa". O qual pode gerar insuficiências de mecanismos de supervisão.

    C)    ERRADO. A Lei nº 11. 079/04 traz em seu art. 4º diretrizes que serão observadas na PPP e entre elas está: VII – sustentabilidade financeira e vantagens socioeconômicas dos projetos de parceria.

    D)   ERRADO. Não será de responsabilidade exclusiva dos agentes privados, uma vez a norma citada, em seu art. 5º traz: III – a repartição de riscos entre as partes, inclusive os referentes a caso fortuito, força maior, fato do príncipe e álea econômica extraordinária.

    E)    ERRADO. A realização de PPP é justamente para reduzir os gastos com planejamento e manutenção, visto que os recursos empregados podem ser empregados pelo o Estado e pela iniciativa privada.

    Gabarito do professor: Letra “B".

    Fonte: BRASIL. Lei nº 11.079 de 30 de dezembro de 2004. 

ID
1453480
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

As Agências Reguladoras são fruto da necessidade do Estado de exercer controle sobre bens e serviços, cuja responsabilidade de prover, anteriormente, era sua e, atualmente, recai sobre outros atores. As Agências Reguladoras apresentam desenho institucional definido e possuem autonomia para tomar decisões. Contudo, existem mecanismos que permitem ao governo manter o controle das mesmas, dentre eles, a estrutura burocrática rígida e predefinida. No Brasil, essa estrutura é comum a todas as Agências Reguladoras e representa o seguinte tipo de mecanismo de controle:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A

    Ex ante - expressão em latim que significa algo baseado em fundamento ou no propósito. Logo se a Agência reguladora exorbitar dos limites da sua competência institucional estará atuando fora dos seus objetivos, cabendo recurso impróprio ao Ministério da sua área de atuação.

  • Isso é a mesma coisa que Controle Finalístico? Não consegui achar uma resposta satisfatória no Google...

  • nunca vi nem comi, e pior nem ouço falar disso...kkkk

  • Nunca tinha ouvido falar.

    Em pesquisa no google achei o seguinte:

    "O controle ex ante sobre as agências reguladoras pelos políticos são limitações inseridas no desenho institucional da própria burocracia que se pretende controlar. Esses obstáculos são inseridos no momento de sua criação ou, posteriormente, por meio de legislação complementar, com o objetivo institucional de evitar desvios de conduta do mandatário, ou seja, obrigando-o a agir de acordo com o interesse do mandante. (Artigo: O TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO, CONTROLE HORIZONTAL DE AGÊNCIAS REGULADORAS E IMPACTO SOBRE USUÁRIOS DOS SERVIÇOS)

  • Link para o artigo:


    http://www.scielo.br/pdf/rsocp/v20n43/a06v20n43.pdf

  • Questão típica da FGV - sem noção.

  • Ao ler esta questão, sinto-me como iniciante kk

  • "Ex-ante", que por... é essa? Nunca ouvi falar, nunca vi aula a respeito disso. Eu HEIN!

  • ex post

    1. baseado em conhecimento, observação, análise, sendo fundamentalmente objetivo e factual.

    http://pt.wiktionary.org/wiki/ex_post

  • Agora eu sei! rs

  • Nunca tinha ouvido a respeito e agora nunca mais esqueço, me marcou.

  • Nuca tinha ouvido falar, mas ao ler a questão onde diz .."estrutura Burocrática rígida e PREDEFINIDA, associei a EX ANTE, pois é um controle feito ANTES.

  • Prazer! rs

  • Nunca vi autores de direito admininstrativo falarem sobre o tema.

  • O controle que o Estado realiza sobre as agencias reguladoras é ex ante - criado na origem/fundação -, para que referida entidade não desvie da finalidade para qual fora criada.

  • Já li sobre controle PRIORI X APRIORI.....

  • Não tinha ouvido falar, porém agora esta cravado na memória!!!

  • Wow! Novidade para mim!  :)


  • "Ex Ante" está para prévio ou "A Priori", assim como "Ex-Post" está para posterior ou "A posteriori". Há ainda o controle concomitante, ou "Pari Passu". Entretanto, esses termos vi empregados na literatura Administração Geral e Pública e de Controle Externo, nunca em Direito Administrativo.

  • Esta questão estava, no edital, dentro da matéria ADM publica. Será que em questões de Direito ADM podem cair nesse nível tb?

  • Foi dito ligeiramente no enunciado da questão algo relacionado ao modelo burocrático de Weber que é baseado no controle de procedimentos (controle a priori ou ex ante) na Administração Pública. Ex post está relacionado ao controle finalístico (a posteriori) do modelo Gerencial. O enunciado informa "dentre elas", pois sabemos que no Brasil tanto existe o modelo gerencial como também o burocrático, como o enunciado da questão se refere ao burocrático, logo resposta "ex ante". 

  • quando li as alternativas quase cai da cadeirinha rss

  • Letra (a)


    A questão apresenta o caso das Agências Reguladoras apenas para confundir a cabeça dos candidatos. O que ela realmente quer saber é que tipo de controle existe no estabelecimento de um modelo burocrático, com suas regras e regulamentos detalhados, rígidos e pré-definidos. Ora, a criação de regras pré-definidas é um controle prévio, ou ex- ante”, pois elas são criadas antes das atividades que querem regular, não é verdade? Deste modo, o gabarito só pode mesmo ser a letra A



  • O controle ex ante sobre as agências reguladoras pelos políticos são limitações inseridas no desenho institucional da própria burocracia que se pretende controlar.

    A determinação de resultados mínimos a serem alcançados pela agência reguladora também se constitui em um controle ex ante. 
    Em oposição ao controle ex ante, os mecanismos de controle ex post são desenhados para que os políticos eleitos reajam, após a tomada de decisão das agências reguladoras.

    fonte: http://www.scielo.br/pdf/rsocp/v20n43/a06v20n43.pdf
  • Matéria afeta à administração pública, não ao direito administrativo.

  • Ex ante - antes

    ex post - depois

    ad hoc - aqui e agora

    a própria questão deu a resposta ao mencionar "rígida e PREDEFINIDA".


    vamos q vamos!!

  • coisa de fresco

  • Cuida-se de nomenclatura absolutamente incomum, não utilizada por nossos principais administrativistas, ao se referirem aos mecanismos de controle das agências reguladoras.  

    Especificamente no que concerne à nomenclatura exigida nesta questão, existe um artigo, de autoria de Monique Menezes, sob o título "O Tribunal de Contas da União, controle horizontal de  agências reguladoras e impacto sobre usuários dos serviços", disponível em " http://www.scielo.br/pdf/rsocp/v20n43/a06v20n43.pd...".  

    Da leitura de tal artigo, extrai-se o seguinte trecho:  

    "O controle ex ante sobre as agências reguladoras pelos políticos são limitações inseridas no desenho institucional da própria burocracia que se pretende controlar. Esses obstáculos são inseridos no momento de sua criação ou, posteriormente, por meio de legislação complementar, com o objetivo institucional de evitar desvios de conduta do mandatário, ou seja, obrigando-o a agir de acordo com o interesse do mandante."  

    A ideia, portanto, é a de que, no ato de instituição da agência reguladora, são previamente inseridos, em sua própria burocracia interna, os tais mecanismos de controle.  

    De certa forma, o enunciado da questão havia sinalizado que a resposta seria a opção "a ", controle ex ante, ao falar em " estrutura burocrática rígida e predefinida", o que realmente transmite a ideia de algo previamente concebido.  

    Resposta: A
  • FGV Sempre tem as questões mais cretinas.

  • A pessoa toma um ácido e vai elaborar questões de concurso. 

  • Eles só podem ter um banco de dados aleatório pra pegar questões de analista. Que administrador já teve aula de latim ou juridiquês? Cada vez mais acho esta FGV bem fraca. Não sei pq o povo a exalta tanto.

  • burocrática rígida e predefinida

  • Questão considerada fácil. Quem estudou burocracia, tem que saber que o controle é a priori, ex ante, anterior, prévio.

  • Fui pela idéia de que burocracia é uma ideia já definida, um procedimento já estabelecido pelas empresas, não é algo que é de imediato ou posterior para corrigir um possível erro !

  • Questão anulável...

    Em oposição ao controle ex ante, os mecanismos de controle ex post são desenhados para que os políticos eleitos reajam, após a tomada de decisão das agências reguladoras. O controle ex post do Congresso Nacional pode ser realizado por meio das comissões parlamentares que se dividem em funções legislativas e fiscalizadoras e podem ser auxiliadas pelo TCU. O trabalho das comissões do congresso de fiscalização exerce um controle de monitoramento, o que McCubbins e Schwartz (1984) denominaram “patrulha policial”. No Brasil, essa forma de controle ocorre esporadicamente pelo Congresso brasileiro.

    Autora do Trabalho: Monique Menezes (moniquemenezes@gmail.com) é Doutora em Ciência Política pelo Instituto Universitário de Pesquisa do Rio de Janeiro (Iuperj) e Professora de Ciência Política na Universidade Federal do Piauí (UFPI). www.scielo.br/pdf/rsocp/v20n43/a06v20n43.pdf

  • Controle ex-ante ou preventivo (prévio): antecipa os problemas, é proativo, enfoca os insumos .

    Controle ex- post ou posterior: corrige problemas depois de ocorrerem, enfoca os resultados.

  • Questão de Zezin Bubu

  • Pelo que entendi (lendo os comentários de alguns colega e o do professor) se refere ao momento em que os "mecanismos de controle" são inseridos em uma agência reguladora.

    Ex ante - antes, predefinida.

    ex post - depois

    ad hoc - aqui e agora

    Alguém tb entendeu dessa forma?

  • A doutrina enfatiza que o controle exercido pelo Estado sobre as agências reguladoras é ex ante, ou seja, prévio, eis que é exercido predominantemente no momento da criação da entidade, quando o Estado define as linhas de atuação da agência e os respectivos limites, de modo a assegurar que a entidade não se desvie dos fins para os quais foi criada. Tais requisitos são inseridos na lei que cria a entidade, podendo ocorrer complementação posterior mediante a edição de novas leis.

    Gabarito: alternativa “a” 

  • A questão que faz a diferença na aprovação!

    Super bem elaborada.

  • "O controle ex ante sobre as agências reguladoras pelos políticos são limitações inseridas no desenho institucional da própria burocracia que se pretende controlar. Esses obstáculos são inseridos no momento de sua criação ou, posteriormente, por meio de legislação complementar, com o objetivo institucional de evitar desvios de conduta do mandatário, ou seja, obrigando-o a agir de acordo com o interesse do mandante."  

  • Nada sei, sobre este bicho ! Alô PCRN, só quero uma vaga !

  • lembrando galera que pra fazer prova fgv vc tem que ser bilíngue interpretador nato saber ler em braile ter no mínimo 70% de aproveitamento de seu cérebro. kkk

  • ex-ante parece um ex que agora é amante... nunca vi essa bost@ antes
  • (...) existem mecanismos que permitem ao governo manter o controle das mesmas, dentre eles, a estrutura burocrática rígida e predefinida.

  • Comentarios bons para salvar.

     

    Débora Oliveira

    05 de Junho de 2019 às 20:43

    Controle ex-ante ou preventivo (prévio): antecipa os problemas, é proativo, enfoca os insumos .

    Controle ex- post ou posterior: corrige problemas depois de ocorrerem, enfoca os resultados.

                                                                                    

    Gustavo Alvarenga

    26 de Novembro de 2015 às 15:41

    Ex ante - antes

    ex post - depois

    ad hoc - aqui e agora

    a própria questão deu a resposta ao mencionar "rígida e PREDEFINIDA".


ID
1453483
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

As reformas do aparelho do Estado buscam mudar a estrutura e a governança das organizações estatais, para tornar a ação estatal mais flexível e eficiente. A gestão por resultados é um dos instrumentos de reforma cujo foco se encontra na eficiência da ação estatal. O mecanismo utilizado para aprimoramento da ação estatal na gestão por resultados é:

Alternativas
Comentários
  • Accountability - é a responsabilização dos agentes públicos pelos os atos praticados e sua obrigação ética de prestar contas. Em outras palavras, é o conjunto de mecanismos e procedimentos que induzem os dirigentes governamentais a prestar contas dos resultados de suas ações à sociedade, garantindo, dessa forma, maior nível de transparência, participação da sociedade e exposições de políticas públicas. Quanto maior for a possibilidade de os cidadãos discernirem se o agente público está agindo em prol da coletividade e de sanciona-lo, mais accountable é um governo.

  • Entendo que a Accountability contribuiu para o Controle Social. Agora, para tornar a ação estatal mais flexível e eficiente a delegação de função ocorre, de forma semelhante (descentralização em nível estratégico), no PDRAE: 

    "Nesta nova perspectiva, busca-se o fortalecimento das funções de regulação e de coordenação do Estado, particularmente no nível federal, e a progressiva descentralização vertical, para os níveis estadual e municipal, das funções executivas no campo da prestação de serviços sociais e de infra-estrutura.

    Considerando esta tendência, pretende-se reforçar a governança - a capacidade de governo do Estado - através da transição programada de um tipo de administração pública burocrática, rígida e ineficiente, voltada para si própria e para o controle interno, para uma administração pública gerencial, flexível e eficiente, voltada para o atendimento do cidadão. "

  • Acho que a chave para a resolução está na palavra aprimoramento, que deve ser entendida em termos de melhoria contínua.

    Essa é a única explicação que vejo para justificar a utilização de um conceito da função controle para aprimoramento. Nesse caso, o aprimoramento resultaria do feedback.

    Nessa compreensão, a "ação estatal" não corresponderia a etapa de ação em um processo, mas a todo o processo.

    Questão muito genérica e poderia ser intepretada de diferentes formas

  • A administração pública foi herança de um modelo patriarcal, no qual o Rei detinha todo o poder em suas mãos. O grande problema desse modelo de estado (a monarquia) é que havia muito nepotismo. Para combater o nepotismo, veio a administração burocrática. Os processos passaram a ser rigidamente controlados e seguidos. O poder ainda permaneceu bastante centralizado na cúpula e poucos eram os recursos repassados aos gestores para dirigirem com maior autonomia e eficiência a administração. Mas já era uma grande evolução em relação ao patriarcalismo da monarquia.

     

    A administração burocrática, apesar de limitada, cumpriu com o seu próposito durante um longo tempo; mas acabou engessando a administração pública. O intenso controle dos processos estava tornando qualquer desenvolvimento praticamente impossível de acontecer como vinha acontecendo nos setores privados. Sendo assim, a administração pública precisou encontrar outro mecanismo de atuar; um mecanismo que desse a ela maior eficiência.

    Inspirada no modelo gerencialista da administração privada, a administração pública buscou aplicar algumas preceitos do setor privado a si mesma. Passou a se preocupar mais com a eficiência no uso dos recursos, para potencializar a eficácia e a efetividade dos seus atos. Com isso, precisou descentralizar o poder, dando mais autonomia aos gestores para aplicarem os recursos de forma mais eficiente. O foco da atuação deixou de ser os processos e se concentrou em priorizar os resultados. Essa é a administração gerencialista. A partir dessa nova administração, não importa somente cumprir a burocracia. Pelo contrário, esta precisava ser flexibilizada para que os recursos se tornassem melhor alocados.

     

    Como os gestores, nessa nova administração, possuem mais autonomia e mais recursos repassados, foi preciso aumentar também o controle dos recursos e o processo de prestação de contas. É aí que entra a accountability. Com a accountability, os servidores passaram a ter maior obrigação de prestar contas e maior responsabilidade por seus atos. A accountability também contribuiu para aumentar o controle social dos atos da administração pública pelos cidadãos, proporcionando mais transparência a ela.

     

    -----
    Thiago

  • Dois pilares básicos sustentam a Gestão por Resultados: a) autonomia do gestor; b) responsabilização do gestor pelos resultados (accountability), por isso temos como gabarito a alternativa “A”.

    Segundo boa parte dos autores, a GPR fomenta uma delegação e descentralização de funções, assim, a alternativa “B” também poderia ser considerada uma resposta correta.

    Gabarito: A

  • Questão forçada, rs.


ID
1453486
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

A gestão por resultados é parte da nova Administração Pública, altamente recomendada por se tratar da tradução dos objetivos das Políticas Públicas em resultados. Essa nova metodologia de gestão vai de encontro aos problemas e mecanismos comuns da Administração Pública. Alguns desses mecanismos são:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B. A finalidade essencial da avaliação, no curto prazo, é apoiar a tomada de decisão quanto à alocação de recursos, e, no médio prazo, servir de instrumento para a promoção da aprendizagem institucional. Na visão democrática, a finalidade é proporcionar transparência quanto às ações dos governos e gestores públicos.
    A avaliação de desempenho/resultados vai além da análise dos resultados: é indispensável que os resultados sejam divulgados para toda a comunidade tomar conhecimento da gestão administrativa pública, e que seja verificada a satisfação do cidadão-usuário quanto aos serviços prestados pela organização. Além disso, é preciso que as informações geradas na avaliação sejam efetivamente utilizadas como suporte para a tomada de decisão quanto à alocação de recursos, e para a melhoria da gestão pública.
    Portanto, a avaliação de desempenho/resultados somente cumprirá seu duplo papel – de propiciar transparência num regime democrático e de servir de instrumento para melhorar a eficiência/efetividade na gestão – se, além de sua ampla divulgação, contar com instrumentos efetivos de participação, que envolvam, num único debate, governos, gestores, equipes, servidores e cidadãos, e se, em seguida, o discurso da gestão por resultados e do foco no cidadão se transformar em ações concretas que incorporem as decisões e soluções oriundas desse debate.


    PALUDO [2013]

  • Não fundamentou a questão. Alguém?

  • Qual o erro da C?

  • Dupla negação é e laskar...

  • Marquei a letra C também, errei. Analisando um pouco, pensei o seguinte:


    O que está descrito na letra C não são mecanismos e sim conceitos, ou seja, palavras de significado muito mais abrangente.
    Passando à análise da letra B:Coordenação por supervisão direta - a gestão de resultados permite avaliação à distância por meio de monitoramento de metas por meio de indicadores;Padronização de procedimentos e habilidades - uma das diretrizes da gestão por resultados é a flexibilização, aliada à delegação de funções e descentralização.
    Assim, por meio das descrições, percebe-se o porquê da gestão de resultados ir "de encontro" (contrariamente) aos mecanismos citados.
  • Pessoal, o enunciado está pedindo Mecanismos, e a letra C elenca Conceitos.

  • “Os mecanismos de coordenação dos ‘cincos’ parecem explicar as maneiras fundamentais pelas quais as organizações coordenam seu trabalho: ajuste mútuo, supervisão (ou coordenação) direta, padronização dos processos (ou procedimentos) de trabalho, padronização dos resultados do trabalho e  padronização das habilidades dos trabalhadores. Estes desenvolvem  ser considerados os elementos mais básicos da estrutura, a ‘cola’ que mantém as organizações unidas.” Mintzberg (2003 pg.14)

  • Modelo Tradicional    x    Modelo Gerencial

    coordenação por supervisão direta    X    supervisão a posteriori - de resultados

    padronização de procedimentos e de habilidades     X       busca pela inovação dos agentes e melhoria nas operações

  • Maiara Reinert, o erro da C está em indicar o Patrimonialismo como mecanismo, quando na verdade é um modelo. Ele é caracterizado pela não distinção entre o que é patrimônio público e o que é patrimônio privado. Em outros termos, a res publica (coisa do povo) se confundia com a res principis (coisa do príncipe).

    Já a coordenação por supervisão direta, padronização de procedimentos e de habilidades são mecânismos da Gestão Burocrática, que é antagônica ao modelo atual, Gerencialismo, que adota a Gestão por Resultados.

  • Vai ao encontro = converge, sintoniza, dá as mãos;

     

    Vai de encontro = diverge, disurpta, bate de frente.

     

    Resposta: Letra B. 

  • Para resolução da questão em análise, faz-se necessário o conhecimento sobre gestão por resultados.

    Diante disso, vamos a uma breve explicação.

    Segundo Paludo (2013) a gestão por resultados na administração pública possui como principal objetivo a geração de resultados pelas ações do Poder Público e seus servidores para os cidadãos. A administração gerencial deu ênfase para essa gestão, tendo em vista que entre suas principais premissas estão: foco no usuário-cidadão, gestão por resultados, inovação nos instrumentos gerenciais e envolvimento dos servidores de todos os níveis, visando à contínua melhoria na prestação dos serviços.
    Portanto, a gestão por resultados quando empregada no setor público possui entre seus princípios a avaliação das políticas, dos programas e dos serviços ofertados pela administração pública. Essa avaliação busca identificar o que funciona e o que não funciona, bem como ressaltar meios de melhoria para as políticas, os programas e as iniciativas
    .Ante o exposto, a alternativa correta é a letra “B", uma vez que o enunciado da questão menciona mecanismos comuns que vão de encontro (contrariamente) com a nova Administração Pública (gerencial). Partindo do pressuposta que a questão busca a alternativa que vai de encontro com os meios empregados pela gestão de resultados na administração gerencial, encontramos a coordenação por supervisão direta, padronização de procedimentos e de habilidades.
    Pois, a gestão por resultados na administração gerencial detém como características a descentralização de decisões e supervisão, flexibilização de procedimentos e habilidades, delegação de funções, foco nos resultados dentre outros. Portanto, a assertiva trouxe características voltadas para a administração burocrática, as quais a administração gerencial busca romper.
    Gabarito do professor: Letra “B".

    Fonte: PALUDO, Augustinho. Administração geral e pública para AFRF e AFT. 2 ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2013.


ID
1453489
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Na Administração Pública, a contratação de serviços por meio de licitação visa garantir o melhor atendimento ao interesse público. Entretanto, existem situações legais, distintas entre si, em que é possível a inexigibilidade ou dispensa de realização de processo licitatório, como é o caso:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A deriva dos ditames do art. 25.

  • Art. 25 Lei 8.666/93


    Gabarito A:



    É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial:

    I - para aquisição de materiais, equipamentos, ou gêneros que só possam ser fornecidos por produtor, empresa ou representante comercial exclusivo, vedada a preferência de marca, devendo a comprovação de exclusividade ser feita através de atestado fornecido pelo órgão de registro do comércio do local em que se realizaria a licitação ou a obra ou o serviço, pelo Sindicato, Federação ou Confederação Patronal, ou, ainda, pelas entidades equivalentes.
  • LEI N° 8.666/93

    ART. 25° -  É INEXIGÍVEL A LICITAÇÃO QUANDO HOUVER INVIABILIDADE DE COMPETIÇÃO, EM ESPECIAL (EXEMPLIFICATIVOS):

    II – PARA A CONTRATAÇÃO DE SERVIÇOS TÉCNICOS ENUMERADOS NO ART. 13 DESTA LEI, DE NATUREZA SINGULAR, COM PROFISSIONAIS OU EMPRESAS DE NOTÓRIA ESPECIALIZAÇÃO, VEDADA A INEXIGIBILIDADE PARA SERVIÇOS DE PUBLICIDADE E DIVULGAÇÃO.

    ART. 13° -  PARA FINS DESTA LEI, CONSIDERAM-SE SERVIÇOS TÉCNICOS PROFISSIONAIS ESPECIALIZADOS OS TRABALHOS RELATIVOS A:

    I – ESTUDOS TÉCNICOS, PLANEJAMENTOS E PROJETOS BÁSICOS OU EXECUTIVOS;

    II – PARECERES, PERÍCIAS E AVALIAÇÕES EM GERAL;

    III – ASSESSORIAS OU CONSULTORIAS TÉCNICAS E AUDITORIAIS FINANCEIRAS OU TRIBUTÁRIAS;

    IV – FISCALIZAÇÃO, SUPERVISÃO OU GERENCIAMENTO DE OBRAS OU SERVIÇOS;

    V- PATROCÍNIO OU DEFESA DE CAUSAS JUDICIAIS OU ADMINISTRATIVAS;

    VI – TREINAMENTO E APERFEIÇOAMENTO DE PESSOAL;

    VII – RESTAURAÇÃO DE OBRAS DE ARTE E BENS DE VALOR HISTÓRICO (NÃO CONFUNDIR COM O ART. 24, INCISO XV DA LEI N° 8.666/93.

    VIII – VEDADO

    SÚMULA 252 – TCU

    A INVIABILIDADE DE COMPETIÇÃO PARA A CONTRATAÇÃO DE SERVIÇOS TÉCNICOS, A QUE ALUDE O INCISO II DO ART. 25 DA LEI N° 8.666/93, DECORRE DA PRESENÇA SIMULTÂNEA DE TRÊS REQUISITOS: SERVIÇO TÉCNICO ESPECIALIZADO, ENTRE OS MENCIONADOS NO ART. 13 DA REFERIDA LEI, NATUREZA SINGULAR DO SERVIÇO E NOTÓRIA ESPECIALIZAÇÃO* DO CONTRATADO.



  • Inviabilidade de competição, por ser singular o fornecedor do bem ou serviço;

  • A questão aborda o tema das licitações, conforme a Lei 8.666/1993. Em se tratando da dispensa e da inexigibilidade da licitação:

    a) CORRETA. Inexigibilidade. Art. 25, I.

    As demais hipóteses previstas nas alternativas restantes não estão previstas na Lei 8.666/1993 como dispensa, dispostas de forma taxativa no art .24, nem de inexibilidade, pois para que esta ocorra, é necessário que haja inviabilidade de competição, o que não se aplica nas alternativas.

    Gabarito do professor: letra A.
  • GABARITO: LETRA A

    Causa de inexigibilidade.


ID
1453492
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Texto I: No orçamento de um ente da federação, a previsão total de receitas para um exercício foi de R$ 240 milhões. As receitas lançadas totalizaram R$ 220,5 milhões. Foram arrecadados R$ 215 milhões e recolhidos R$ 213,5 milhões no período. Quanto às despesas, 95% do valor fixado foi empenhado, R$ 205 milhões foram liquidados, R$ 200 milhões foram pagos e R$ 28 milhões foram inscritos em restos a pagar.

A partir do informado no texto I e de acordo com as disposições da Lei nº 4.320/1964, em termos de execução orçamentária, a receita realizada (em milhões de reais) foi de:

Alternativas
Comentários
  • É a mesma da arrecadada!

  • Lei 4320/1964


    Art. 35. Pertencem ao exercício financeiro:

     I - as receitas nêle arrecadadas;

     II - as despesas nêle legalmente empenhadas.


    (obs erro ortográfico da própria lei, grifo nosso)


    Fé em DEUS! Vamos chegar lá!

  • Alternativa B - receita arrecadada.


    Quadro exemplificativo disponível em: http://1.bp.blogspot.com/-z2Jun0zLhec/UZkx4Y5EYXI/AAAAAAAACww/9eJnj5pRAJY/s400/est%C3%A1gios+de+receita.jpg

  • Receita realizada = Receita arrecadada!

  • Letra B.

    Receita no Enfoque Orçamentário segue o Regime de Caixa e considera-se o que foi efetivamente Arrecadado.

  • A titulo de prova, vários devem ter ficado na dúvida? e agora

    a)  213,5;  Recolhidos   ou   b) 215;  arrecadados ?

    A Banca colocou a errada 213,5  logo na letra A para pegar os incautos, logo minha dúvida se discipou marcando certeiramente letra B)

  • Letra B.

     

    Comentário.

     

    No enfoque orçamentário da Lei 4320/1964:

    Art. 35. Pertencem ao exercício financeiro:
    I – as receitas nele arrecadadas;
    II – as despesas nele legalmente empenhadas.

     

    Foram arrecadados R$ 215 milhões no período.

     

     

     

    Resposta: Letra B

     

     

    Prof. Sérgio Mendes

  • De acordo com o art. 35 da Lei 4.320/64:

    Pertence ao exercício financeiro:
    a) As receitas nele arrecadadas
    b) As despesas nele legalmente empenhadas

     

    Receitas Arrecadadas = R$ 215.000,00

  • RECEITAS ARRECADADAS

    DESPESAS EMPENHADAS

  • Preste atenção: em termos de execução orçamentária, receita realizada = receita arrecada.

    Isso é decorrência do artigo 35 da Lei 4.320/64, olha só:

    Art. 35. Pertencem ao exercício financeiro:

    I - as receitas nele arrecadadas;

    Então basta você identificar qual foi a receita arrecadada: R$ 215 milhões.

    Gabarito: B

  • Receita arrecadada - regime de caixa

    Despesa empenhada - regime de competência


ID
1453495
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Texto I: No orçamento de um ente da federação, a previsão total de receitas para um exercício foi de R$ 240 milhões. As receitas lançadas totalizaram R$ 220,5 milhões. Foram arrecadados R$ 215 milhões e recolhidos R$ 213,5 milhões no período. Quanto às despesas, 95% do valor fixado foi empenhado, R$ 205 milhões foram liquidados, R$ 200 milhões foram pagos e R$ 28 milhões foram inscritos em restos a pagar.

A partir do informado no texto I e de acordo com as disposições da Lei nº 4.320/1964, em termos de execução orçamentária, a despesa executada (em milhões de reais) foi de:

Alternativas
Comentários
  • Entendi assim:

    R$ 200 milhões foram pagos e R$ 28 milhões foram inscritos em restos a pagar. 


    Somando o pagamento + a despesa

  • A execução da despesa inicia-se na fase de EMPENHO. Este é 95% do fixado no orçamento. A despesa fixada no orçamento tem o mesmo valor da receita prevista. Logo, 95% de 240 mi = 238mi.

  • 228*

  • MEU RACIOCÍNIO FOI O MESMO DA VANESSA


  • Só a título de cuirosidade

    Restos a pagar = Despesa empenhada - despesas pagas

    28 = x -200

    Despesa empenhada = 228
    Despesa Empenhada = 95% da despesa fixada
    Despesa fixada = 240.

    Fé em DEUS! vamos chegar lá!
  • Letra D.

    Executados foram 228, sendo que 28 serão pagos no(s) ano(s) subsequente(s). 

  • O meu raciocínio foi o seguinte: se a previsão de arrecadação foi de 240, logo a fixação dos créditos foram de 240. principio do equilíbrio orçamentário.  95% do valor fixado foi empenhado. baseado no art 35 da 4320 a execução da despesa é o emprenho. temos 240*95%=228, portanto letra D.

  • Vamos esquecer essas informações sobre a receita e focar apenas na despesa.


    A execução envolve as etapas de empenho - liquidação - pagamento.


    200 milhões que foram pagos (ou seja, percorreram as 3 etapas de empenho - liquidação - pagamento) mais 28 milhões que foram inscritos em restos a pagar (liquidadas ou não) -> TOTAL 228 milhões


  • A execução orçamentária das despesas compreende, apenas, as etapas de fixação, empenho e liquidação. O pagamento corresponde à execução financeira. De fato, saber o conceito do princípio do equilíbrio e que no regime orçamentário prevalece o regime de competência, ou seja, as despesas empenhadas, é o diferencial na presente questão.

  • A saber :

    REGIME DE CONTABILIZAÇÃO ( art. 35 L4320) misto:

    - regime de caixa : para receitas - so conta o que efetivamente entra no caixa

    - regime de competência : para as despesas - lança até mesmo o que ainda não foi gasto, basta ter previsão.

     

     

    * Quem ja viu contabilidade vai compreender melhor, mas é esse o raciocinio.

     No orçamento de um ente da federação, a previsão total de receitas para um exercício foi de R$ 240 milhões. Quanto às despesas, 95% do valor fixado foi empenhado, R$ 205 milhões foram liquidados, R$ 200 milhões foram pagos e R$ 28 milhões foram inscritos em restos a pagar. ( AS OUTRAS INFORMAÇÕES FORAM SÓ PRA TENTAR ENGANAR)

    240 x 95% = 228

     

     

    não vou mentir, fiz de uma outra forma.

    240 x 5% = 12 ( depois eu subtrai, ahhaha...tem que simplicar a bagaça neh).

     

    GABARITO "D"

  • Eu fiz até o final como o Raio Dantas e achei o 240 da despesa fixada. Mas despesa fixada não significa executada! Só que como tinha essa alternativa (já de sacanagem da banca) marquei na emoção. Muita atenção temos que ter em relação ao que se está pedindo...

  • Pelo princípio do esquilíbrio o valor da DESPESA FIXADA será o mesmo da RECEITA PREVISTA (240 milhões). Sendo assim, basta calcular os 95% sobre o valor de 240 milhões = 228 milhoões.

  • Restos a Pagar são as despesas que, embora empenhadas em determinado exercício, nele não sejam pagas.

    Assim:

    RAP = Empenhadas - Pagas

    28 = x - 200

    x = 228

  • RESPOSTA: LETRA  D   

    A QUESTÃO PEDE CONSOANTE A LEI DE Nº 4.320/64.

    FIXAÇÃO: R$: 240 MILHÕES

    EMPENHOU 95%( DA FIXAÇÃO) = 228 MILHÕES.

    A resposta da alternativa D é justificada pelo art. 35 de Lei 4.320/64:

    Art. 35. Pertencem ao exercício financeiro:

    I - as receitas nele arrecadadas;(REGIME DE CAIXA)

    II - as despesas nele legalmente empenhadas. (REGIME DE COMPETÊNCIA)

  • Cuidado! Muita gente chegou a resposta certa fazendo o cálculo errado, tiveram sorte porque a banca não complicou.

     

    A questão só informava o valor da previsão das receitas (R$ 240 milhões) mas não informava o das despesas. O Principio do equilíbrio afirma que deve haver equilibrio entre receitas e depesas mas isso não significa que devam ser iguais. Na verdade, como se sabe, normalmente o governo tem meta de superavit. Já nos últimos anos, devido a crise, foi aprovado um déficit no orçamento.

     

    Por isso, como não havia informação da previsão de despesas, aplicar o percentual de 95% sobre a previsão de receitas foi um risco que muitos assumiram. Deu certo porque nesse caso, como eu disse, a banca não complicou e considerou a previsão das despesas como sendo igual a das receitas. A fórmula correta de calcular a despesa executada era somar o valor das despesas pagas (R$200 milhões) ao valor dos restos a pagar (R$ 28 milhões).

  • Rodrigo, teu raciocínio estaria correto se a questão falasse apenas na execução financeira, que, no caso, trataria o que realmente se gastou. Porém, a questão é clara ao falar em execução orçamentária, que, conforme a lei 4320/64, baseia-se no regime de competência para as despesas, ou seja, legalmente empenhadas. A coincidência, na questão, foi a totalidade das receitas empenhas que não foram pagas serem inscritas em restos a pagar. Não poderíamos, devido ao regime de competência, nos basearmos apenas no que foi pago e inscrito para determinar a execução orçamentária. Partir para o princípio do equilíbrio foi a única solução cabível, e só depois de analizar tal princípio é que seria possível, com precisão, determinar que tudo o que foi empenhado e não pago foi inscritos em restos a pagar.

     

    http://www.tesouro.fazenda.gov.br/execucao-orcamentaria

  • Resumo da opera:

    Despesas fixada é 240 ( entendendo que há equilibrio orçamentário)

    Despesas empenhadas  95% das despesas fixadas.

    Despesas empenhadas 95 x 240 = 228.

    Fonte da própria explicação do professor do qc, no seu quadro explicativo.

     


ID
1453498
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Conforme as normas vigentes no Brasil, nas entidades públicas os sistemas de contabilidade devem ser organizados em subsistemas que gerem informações específicas, de acordo com as necessidades dos usuários. Constitui uma informação gerada no âmbito do subsistema de informações patrimoniais:

Alternativas
Comentários
  • Olá; Correta letra (a).

    Subsistema de Informações Patrimoniais: registra, processa e evidencia os fatos financeiros e não financeiros relacionados com as variações do patrimônio público, subsidiando a administração com informações tais como:

    I) Alterações nos elementos patrimoniais;

    II) Resultado econômico; e

    III) Resultado nominal.

    E complementando o estudo: Subsistema de Informações Orçamentárias: registra, processa e evidencia os atos e os fatos relacionados ao planejamento e à execução orçamentária, tais como:

    I) Orçamento;

    II) Programação e execução orçamentária;

    III) Alterações orçamentárias; e

    IV) Resultado orçamentário

    Bom Estudo a todos!!!!!


  • A resultado nominal;(Patrimonial)

    B resultado orçamentário;(Orçamentário)

    C programação financeira;(Orçamentário)

    D contrapartidas de acordos;(Compensação)

    E custo de bens e serviços.(Custos)


ID
1453501
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Após receber solicitação de um cidadão acerca dos empenhos relativos a obras de engenharia realizados pela entidade em um determinado período em um órgão público, o contador informou que só iria disponibilizar tais informações no relatório bimestral. Essa prática fere diretamente um dos objetivos da Contabilidade Aplicada ao Setor Público que é o(a):

Alternativas
Comentários
  • Logo no início do MCASP

    Introdução 

    A Contabilidade Aplicada ao Setor Público (CASP) tem como objetivo fornecer aos seus usuários informações sobre os resultados alcançados e outros dados de natureza orçamentária, econômica, patrimonial e financeira das entidades do setor público, em apoio ao processo de tomada de decisão, à adequada prestação de contas, à transparência da gestão fiscal e à instrumentalização do controle social.

    Fonte: MCASP 2015


    E o que é o instrumentalização do controle social ? Resposta vem na NBC T 16.1  aprovado pela resolução 1.128/2008 do CFC

    Instrumentalização do Controle Social: compromisso fundado na ética profissional, que pressupõe o exercício cotidiano de fornecer informações que sejam compreensíveis e úteis aos cidadãos no desempenho de sua soberana atividade de controle do uso de recursos e patrimônio público pelos agentes públicos.


    Espero ter ajudado,


    Fé em DEUS! Vamos chegar lá!


  • Instrumentalização do Controle Social: a CASP deve fornecer instrumentos para que o controle social seja exercido pela sociedade. Na prática, as informações da CASP são em grande parte utilizadas pela sociedade civil organizada, ou seja, pelas diversas instituições privadas de fomento ao controle social.

  • Os objetivos da contabilidade aplicada ao setor público são fornecer informações sobre os resultados alcançados e sobre os aspectos de natureza orçamentária, financeira, econômica e física, a fim de apoiar a tomada de decisão, a prestação de contas e a instrumentalização do controle social.

    Interpretando o enunciado, vemos que a questão trata da solicitação de um cidadão sobre informações da administração pública, ou seja, estamos tratando do controle social.

  • A questão pode deixar o candidato em dúvida em relação às alternativas D e E. O ponto crucial é que não há violação à transparência, pois o órgão público IRÁ prestar as contas no relatório bimestral. Portanto, não podemos afirmar que houve violação à transparência, mas tão somente ela não foi acatada no momento da solicitação do cidadão. Por outro lado, ao não acatar essa solicitação, o órgão incorreu em violação no que diz respeito à instrumentalização do controle social. Espero que tenha ajudado alguém com essa dúvida.


ID
1453504
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

A prática de elaboração de um orçamento para as atividades governamentais tem origem na Inglaterra e apresentou diversas características que marcam sua evolução ao longo do tempo. O método de elaboração de orçamento em que a cada novo exercício deve haver justificativa detalhada dos recursos solicitados é o orçamento:

Alternativas
Comentários
  • SEGUNDO STN —  Abordagem orçamentária desenvolvida nos Estados Unidos da América, pela Texas Instruments Inc., Durante o ano de 1969. Foi adotada pelo estado de Geórgia (gov. Jimmy Carter), com vistas ao ano fiscal de 1973. Principais características: análise, revisão e avaliação de todas as despesas propostas e não apenas das solicitações que ultrapassam o nível de gasto já existente; todos os programas devem ser justificados cada vez que se inicia um novo ciclo orçamentário.

  • Gabarito D

    Orçamento Baze-Zero
  • Orçamento Base-Zero surgiu no Texas, Estados Unidos, na década de 1970, e nele não há direito adquirido no orçamento. Cada despesa é tratada como uma nova  iniciativa  de  despesa,  e  a  cada  ano  é  necessário  provar  as  necessidades  de orçamento,  competindo  com  outras  prioridades  e  projetos. Inicia-se  todo  ano, partindo do “zero” – daí o nome Orçamento Base-Zero. (Livro Augustinho Paludo - 2013)

  • a) Programa: Orçamento que estabelece metas e objetivos governamentais, estruturados em planos e programas a serem realizados em determinado período, em conjugação com o sistema de planejamento das finanças. 


    b) Por Desempenho: Processo orçamentário que se caracteriza por apresentar duas dimensões do orçamento: o objeto de gasto e um programa de trabalho, contendo as ações desenvolvidas. Toda a ênfase reside no desempenho organizacional, sendo também conhecido como orçamento funcional.  


    c) Participativo: Tem a participação do povo nas decisões.  


    D) CORRETO  


    e) Operacional: O Orçamento de Despesas Operacionais é constituído por todos os gastos necessários para manter a organização em funcionamento e que irão incorrer no período que está sendo projetado, exceto os custos de produção.



    Enquanto as pessoas comuns dormem, os campeões treinam.

  • Orçamento surgido em 1822 na INGLATERRA é o Tradicional.


  • A cada novo exercício deve haver justificativa detalhada dos recursos solicitados, COMEÇANDO DO ZERO A CADA EXERCÍCIO.

  • Letra D.

     

    Comentário:

     

    ESPÉCIES DE ORÇAMENTO
     

     

    Orçamento Tradicional ou Clássico: é uma peça meramente contábil – financeira –,sem nenhuma espécie de

    planejamento das ações do governo, baseando-se no orçamento anterior. Portanto, somente um documento de

    previsão de receita e de autorização de despesas.

     

    Orçamento de Base Zero: determina o detalhamento justificado de todas as despesas públicas a cada ano, como se

    cada item da despesa fosse uma nova iniciativa do governo.

     

    Orçamento de Desempenho ou por Realizações: a ênfase reside no desempenho organizacional, porém há desvinculação

    entre planejamento e orçamento.

     

    Orçamento-Programa: instrumento de planejamento da ação do governo, por meio da identificação dos seus programas

    de trabalho, projetos e atividades, com estabelecimento de objetivos e metas a serem implementados e previsão dos custos
    relacionados. Privilegia aspectos gerenciais e o alcance de resultados.

     

    Orçamento Participativo: objetiva a participação real da população e a alocação dos recursos públicos de forma

    eficiente e eficaz segundo as demandas sociais. Não se opõe ao orçamento-programa e não possui uma metodologia

    única. No entanto, há perda da flexibilidade e maior rigidez na programação dos investimentos. Experiência brasileira
    ocorreu principalmente nos municípios.

     

     

     

     

    Prof. Sérgio Mendes

  • GABARITO:D

     

    Orçamento base zero é uma abordagem para planejamento e orçamentação que inverte a lógica tradicional do processo de orçamentação. Na orçamentação tradicional é utilizada uma abordagem incremental, na qual os gestores de departamentos justificam apenas as variações em relação aos anos anteriores, baseados na suposição de que o baseline dos anos anteriores está implicitamente aprovado. Num orçamento base zero, por outro lado, cada item do orçamento precisa ser explicitamente aprovado, e não apenas as alterações em relação ao ano anterior. Durante o processo de revisão do orçamento, nenhuma referência é feita ao nível de despesas do ano anterior. O processo de orçamento base zero requer que a solicitação orçamentária seja revisada e avaliada completamente, a partir de uma "base zero". Este processo é independente do orçamento total ou de seus itens individuais aumentarem ou diminuírem em relação aos exercícios dos anos anteriores.


    A expressão "orçamento base zero" é algumas vezes utilizada em finanças pessoais para descrever a prática de "orçamento de soma zero", ou seja, a prática de orçar previamente toda a renda recebida e diminuir alguma das despesas sempre que outra for aumentada.

  • Orçamento base zero

  •  

    Orçamento base zero

  • Orçamento Baze-Zero

  • "Todos os programas devem ser justificados cada vez que se inicia um novo ciclo orçamentário". Essa questão pra mim não fez muito sentido.


ID
1453507
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

A prática de subestimar a previsão de receitas ou ainda de não incluir receitas que se espera arrecadar na proposta orçamentária, com vistas a obter maior flexibilidade na alocação de recursos durante a execução orçamentária, está em desacordo com o princípio do(a):

Alternativas
Comentários
  • Gabarito dado pela FGV "E". Não entendi dessa forma.  Acho que afrontou o o orçamento bruto.

  • Na verdade, afrontou o Princípio da Universalidade mesmo. O Princípio do Orçamento bruto prevê que os valores constantes nas leis orçamentárias deverão constar em seus valores originais, brutos, porque isso facilitaria o controle por parte dos órgãos responsáveis. O Princípio da Universalidade diz que TODOS as receitas e despesas devem constar nas leis orçamentárias. Ora, se um gestor omite uma receita, está desrespeitando este último. Alternativa correta é mesmo a "e".

  • Princípio da Universalidade

    3.2.2. UNIVERSALIDADE 

    Segundo este princípio, a LOA de cada ente federado deverá conter todas as receitas e as despesas de todos os Poderes, órgãos, entidades, fundos e fundações instituídas e mantidas pelo poder público. Este princípio é mencionado no caput do art. 2o da Lei no 4.320, de 1964, recepcionado e normatizado pelo § 5o do art. 165 da CF. 


    MTO 2015


    Fé em DEUS! Vamos chegar lá!


  • RESPOSTA E


    A)ANUALIDADE: Delimita o exercício financeiro orçamentário: período de tempo ao qual a previsão das receitas e das despesas registradas no LOA irão se referir.

    LEI 4320 de 1964.

    Art. 2° A Lei do Orçamento conterá a discriminação da receita e despesa de forma a evidenciar a política econômica financeira e o programa de trabalho do Governo, obedecidos os princípios de unidade universalidade e anualidade.Art. 34. O exercício financeiro coincidirá com o ano civil. (01;01 a 31;12)


    B) Legalidade: cabe ao poder público fazer ou deixar de fazer somente aquilo que a lei expressamente autorizar.


    C)ORÇAMENTO BRUTO: Obriga a registrarem-se receitas e despesas na LOA pelo valor total e bruto, vedadas quaisquer deduções. LEI 4320 de 1964. Art. 6º Tôdas as receitas e despesas constarão da Lei de Orçamento pelos seus totais, vedadas quaisquer deduções.


    D) UNIDADE: Determina existência de orçamento único para cada um dos entes federados - União, Estados, DF e Municípios - com a finalidade de se evitarem múltiplos orçamentos paralelos dentro do mesmo ente federado da mesma pessoa política. Todas as receitas previstas e despesas fixadas, em casa exercício financeiro, devem integrar um único documento legal dentro de cada esfera federativa: LOA.


    E) UNIVERSALIDADE: Determina que a LOA de cada ente federado deverá conter todas as receitas e despesas de todos os poderes, orgãos, entidades, fundos e fundações instituídas e mantidas pelo poder poder público. 

    Art. 2° A Lei do Orçamento conterá a discriminação da receita e despesa de forma a evidenciar a política econômica financeira e o programa de trabalho do Governo, obedecidos os princípios de unidade universalidade e anualidade.


    Prof  Marcio José Assumpção

  • PRINCÍPIO DA UNIVERSALIDADE


    Para este princípio o Orçamento deve conter todas as receitas e despesas referentes aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da Administração direta e indireta. Tal princípio não se aplica ao Plano Plurianual, pois nem todas as receitas e despesas devem integrá-lo.

    Lei 4.320/64

    Art. 2° A Lei do Orçamento conterá a discriminação da receita e despesa de forma a evidenciar a política econômica financeira e o programa de trabalho do Govêrno, obedecidos os princípios de unidade universalidade e anualidade.

    Art. 3º A Lei de Orçamentos compreenderá tôdas as receitas, inclusive as de operações de crédito autorizadas em lei.

    Art. 4º A Lei de Orçamento compreenderá tôdas as despesas próprias dos órgãos do Govêrno e da administração centralizada, ou que, por intermédio dêles se devam realizar, observado o disposto no artigo 2°."



    Não obedecem ao princípio:


    1) Ingressos e Dispêndios Extraorçamentários.


    2) Estatais Independentes.




    Obs: Giacomoni esclarece que o princípio da universalidade possibilita ao Legislativo:

    a) conhecer a priori todas as receitas e despesas do governo e dar prévia autorização para a respectiva arrecadação e realização;

    b) impedir ao Executivo a realização de qualquer operação de receita e despesa sem prévia autorização parlamentar;

    c) conhecer o exato volume global das despesas projetadas pelo governo, a fim de autorizar a cobrança dos tributos estritamente necessários para atendê-las.



    gab: e




    Fontes: 


    - Sérgio Mendes; e


    - http://portal2.tcu.gov.br/portal/pls/portal/docs/2055130.PDF

  • Vanessa IPD, eu também achei que o gabarito não fosse a letra E. Mas acho que o "x" da questão está no enunciado quando ele diz que "...durante a execução orçamentária". Por isso fere o Princípio da Anualidade.

    É questão mais de interpretação do que de conhecimento da matéria, na minha opinião.

  • De acordo com o princípio da universalidade, nenhuma despesa e nenhuma receita pode ficar de fora.

  • CONFUNDI COM ORÇAMENTO BRUTO.

    Quando a questão informa que: "[...] ou ainda de não incluir receitas que se espera arrecadar [...]"

     

    ORÇAMENTO BRUTO: todas as parcelas da receita e da despesa devem aparecer no orçamento em seus valores brutos, sem qualquer tipo de dedução.

  • GABARITO:E

     

    Princípio da Universalidade

     

    De acordo com este princípio, o orçamento deve conter a totalidade das receitas do Estado, sejam elas provenientes de tributos, rendas diversas, etc. Igualmente deve conter a totalidade das despesas a cargo da administração pública.


    O princípio da universalidade recomenda, portanto, que todas as receitas e despesas dos três Poderes, seus órgãos, fundos e entidades da Administração Indireta, devem constar no Orçamento uno. Essa regra é considerada, pelos estudiosos das finanças públicas, como indispensável para o controle parlamentar sobre as finanças públicas, uma vez que:


    Permite ao Poder Legislativo conhecer todas as receitas e despesas, dando previamente a autorização para a respectiva realização; assim como o total das despesas e a correspondente necessidade de tributos para atendê-las;


    Impede o Poder Executivo de executar despesa sem a prévia autorização do Poder Legislativo.


    A base legal é o art. 165, § 5°, da Constituição Federal e os artigos 2º, 3º e 4º da Lei 4.320/64.

  • Achei que a não inclusão de receitas era ilegal. =/


ID
1453510
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Os instrumentos de planejamento vigentes no Brasil, PPA, LDO e LOA, são integrados e devem ser elaborados de acordo com os prazos legais para que possam contribuir efetivamente no processo de planejamento. Se na esfera estadual houve eleições no ano de 2010 e os prazos do processo orçamentário foram obedecidos, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Questão confusa.

    Também estaria correta

     b) a LOA do segundo ano do mandato(atual) foi elaborada pela gestão anterior; sim

    Corresponde ao mesmo governador eleito para a gestão 2011/2014, ou seja, o mesmo governador de 2011 elaborou a LOA 2012 (segundo ano). A banca teria que especificar que tratava-se da gestão do governador anterior, tendo em vista, que a LOA é anual.

  • A FGV gosta de embolar as coisas.

    Corrigindo tudo:

    A) Errado: Em 2012 entrou em vigor a nova PPA

    B) Errado: a LOA do primeiro ano do mandato foi elaborada pela gestão anterior;

    C) Correto.

    D) Errado: o governo eleito em 2010 foi responsável pela execução de todos os programas do PPA elaborado até 2014 faltando 2015 que será realizado pelo proximo governante ou, se reeleito, o mesmo governante;

    E)Errado: a LOA do último ano do PPA da gestão foi elaborada pelo governo anterior..


    Fundamentação

    CF. ADCT. 


     § 2º Até a entrada em vigor da lei complementar a que se refere o art. 165, § 9º, I e II, serão obedecidas as seguintes normas:

      I - o projeto do plano plurianual, para vigência até o final do primeiro exercício financeiro do mandato presidencial subseqüente, será encaminhado até quatro meses antes do encerramento do primeiro exercício financeiro e devolvido para sanção até o encerramento da sessão legislativa;

      II - o projeto de lei de diretrizes orçamentárias será encaminhado até oito meses e meio antes do encerramento do exercício financeiro e devolvido para sanção até o encerramento do primeiro período da sessão legislativa;

      III - o projeto de lei orçamentária da União será encaminhado até quatro meses antes do encerramento do exercício financeiro e devolvido para sanção até o encerramento da sessão legislativa.


    Fé em DEUS! Vamos chegar lá!

  • pera ae! a letra E estaria correta, não?!.. ex: a Dilma, criou PPA 2012-2015.. se o Aécio tivesse ganhado as eleições de 2014, ele faria a LOA de 2015 ué...qual é o erro?

  • Gustavo ele eaboraria a LOA de 2015 para o exercício de 2016. A LOA 2015 foi elaborada em 2014, pelo memso governo... eu acho

  • Neste caso, embora o PPA,a LDO e a LOA sejam integrados, como afirma o enunciado; no segundo ano de mandato a LDO será elaborada antes do PPA.
  • elaborar # aprovar

  • GABARITO:C

     

    A LDO é elaborada anualmente e tem como objetivo apontar as prioridades do governo para o próximo ano. Ela orienta a elaboração da Lei Orçamentária Anual, baseando-se no que foi estabelecido pelo Plano Plurianual. Ou seja, é um elo entre esses dois documentos.


    Pode-se dizer que a LDO serve como um ajuste anual das metas colocadas pelo PPA. Algumas das disposições da LDO são: reajuste do salário mínimo, quanto deve ser o superávit primário do governo para aquele ano, e ajustes nas cobranças de tributos. É também a LDO que define a política de investimento das agências oficiais de fomento, como o BNDES.


    Enquanto o PPA é um documento de estratégia, pode-se dizer que a LDO delimita o que é e o que não é possível realizar no ano seguinte.


    No caso do governo federal, a LDO deve ser enviada até o dia 15 de abril de cada ano. Ela precisa ser aprovada até o dia 17 de julho (o recesso dos parlamentares é adiado enquanto isso não acontecer).

  • a) Errada. Se a eleição foi em 2010, o início do mandato se dá em 2011, onde estará vigendo o PPA 2008-2011. Assim, em 2011 não entrará em vigor um novo PPA. 
     
    b) Errada. A LOA do segundo ano do novo mandato (2012) foi aprovada no ano anterior (2011), pela nova gestão, para viger em 2012. 
     
    c) Correta.  O projeto do plano plurianual, para vigência até o final do primeiro exercício financeiro do mandato presidencial subsequente, será encaminhado até quatro meses antes do encerramento do primeiro exercício financeiro e devolvido para sanção até o encerramento da sessão legislativa. O projeto de lei de diretrizes orçamentárias será encaminhado até oito meses e meio antes do encerramento do exercício financeiro e devolvido para sanção até o encerramento do primeiro período da sessão legislativa. Temos que no 1º ano do mandato do Executivo é aprovada a LDO para o ano seguinte antes do envio do PPA! 
     
    d) Errada. O PPA não se confunde com o mandato do chefe do Executivo. O PPA é elaborado no primeiro ano de governo e entra em vigor no segundo ano. A partir daí, tem sua vigência até o final do primeiro ano do mandato seguinte. Assim, o governo eleito em 2010 não foi responsável pela execução de todos os programas do PPA elaborado na gestão, pois executará programas da gestão anterior no primeiro ano de mandato e ficarão programas pendentes para a execução no primeiro ano da gestão subsequente. 

     

    e) Errada. A LOA do último ano do PPA da gestão, ou seja, a LOA do primeiro ano de mandato foi elaborada pelo governo anterior.

     

    Fonte: Estratégia Concursos - Prof. Sérgio Mendes

  • NÃO SEI NADA SOBRE A MATÉRIA. Mas alguém me tire esta dúvida: Se a LDO é encaminhada ao Legislativo é ATÉ 15/04, deve ser aprovada até 17/07 e o PPA é encaminhado ao Legislativo ATÉ 31/08 e aprovado ATÉ 22/12; o Termo "ATÉ" não nos daria margem para interpretar que o PPA poderia, por exemplo, ser encaminado e aprovado no mês de Março enquanto que a LDO encaminhada em Abril e aprovada em Junho?

    Eu não ví na questão, nem na teoria, nada que impedisse tal possibilidade.

    Se isso for de fato possível, então o ítem C também está ERRADO!

  • Questão similar da FGV

     

    Ano: 2015

    Banca: FGV

    Órgão: TCM-SP

    Prova: Agente de Fiscalização - Administração

     

    A Lei de Diretrizes Orçamentárias está prevista na Constituição Federal e deve ser elaborada a partir das definições do PPA e também orientar a elaboração da LOA. Acerca da LDO, é correto afirmar que:

     a) as metas de apuração da receita corrente líquida serão definidas na LDO;

     b) a realização de audiências públicas para discussão da LDO é facultativa;

     c) a LDO deverá conter demonstrativo regionalizado do efeito, sobre receitas e despesas, decorrentes de isenções e anistias;

     d) a LDO elaborada no primeiro ano de mandato não é baseada em PPA previamente aprovado;

     e) um dos conteúdos da LDO é a definição das políticas de aplicação das agências financeiras de investimento.

  • Acredito que a FGV quis dizer: a LDO que ORIENTARÁ o segundo ano de mandato foi aprovada antes do PPA correspondente;

    Em 2011 foi elaborada (até 15 de abril de 2011) a LDO que ORIENTARÁ O ANO DE 2012, antes do envio do PPA (até 31 de agosto de 2011).

    A intenção da FGV era confundir. 

  • C) a LDO do segundo ano de mandato foi aprovada antes do PPA correspondente;

     

    Eu errei a questão, mas depois lendo de novo entendi dessa maneira:

     

    2º ano de mandato – 2012 

    PPA 22/12/2011 – APROVADO (válido por 4 anos)

    LDO 17/07/2011 – APROVADO (Gestão atual aprovou em 2011 para 2012 a LOA da gestão anterior, pois foi enviado em abril, como a aprovação da LDO é até julho e a aprovação do PPA é até dezembro o gabarito está correto )

     

     

  • 2010

    2011 – últ. ano PPA ant., aprovação PPA 12-15, aprovação LOA e LDO 2012 (LDO 30/06, PPA 31/12 - letra c)

    2012 – PPA1, 2ª aprovação LOA e LDO 2013

    2013 –PPA2, 3ª aprovação  LOA e LDO 2014

    2014 – PPA3, 4ª aprovação LOA e LDO 2015

    2015 – novo mandato, PPA4

  • Letra C

  • Questão repetitiva da FGV. Ela adora confundir o candidato com os termos "A ELABORAÇÃO" "A EXECUÇÃO" e com os prazos.

  • Vamos construir uma linha do tempo:

    Beleza! Agora você deve lembrar que a vigência do PPA iniciar-se-á somente no segundo

    ano do mandato do chefe do Executivo e terminará no final do primeiro exercício financeiro do

    mandato subsequente.

    Isso significa que no primeiro ano de mandato, o chefe do Executivo irá elaborar o seu PPA,

    mas estará executando o PPA do mandato passado. No segundo, terceiro e último ano de seu

    mandato, esse chefe executará o seu PPA, mas o próximo chefe do Executivo é quem irá executar o

    último ano desse PPA.

    Isso significa que em 2011, primeiro ano de mandato, o recém-eleito chefe do Poder Executivo

    estava executando o PPA elaborado pela gestão anterior (PPA 2008-2011), enquanto elaborava o

    próximo PPA (PPA 2012-2015).

    Ok, agora já temos todas as informações necessárias para responder a questão:

    a) Errada. Só em 2012 que entrou em vigor um novo PPA

    b) Errada. A LOA do segundo ano do mandato foi elaborada pela gestão atual, pois a LOA é

    elaborada para um exercício financeiro e é sempre elaborada no ano anterior ao exercício financeiro

    a que se refere. Utilizando o exemplo da questão, a LOA 2012 (do segundo ano do mandato) foi

    elaborada em 2011 (primeiro ano do mandato da nova gestão). A LOA 2011 é que foi elaborada pela

    gestão anterior.

    c) Correta. Viu como a FGV adora aquela peculiaridade do nosso orçamento?

    Em determinado momento, a LDO ficará sem um PPA para orientá-la.

    Isso acontece porque, o Poder Executivo tem que encaminhar a LDO até o dia 15 de abril, mas

    o PPA (para os próximos 4 anos) pode ser encaminhado até o dia 31 de agosto. Assim, podemos

    afirmar que, no primeiro ano de mandato, a LDO do exercício financeiro subsequente é aprovada

    antes do PPA correspondente.

    d) Errada. O governo eleito em 2010, cujo mandato foi de 2011 a 2014, não foi responsável

    pela execução de todos os programas do PPA elaborado na gestão, porque quem executa o último

    ano do PPA é a gestão seguinte (no próximo mandato).

    e) Errada. Vamos pensar no PPA 2008-2011. A LOA de 2011 foi elaborada em 2010. E em

    2010 ainda estávamos na gestão anterior. Portanto, a LOA do último ano do PPA da gestão não foi

    elaborada pelo governo seguinte. Foi elaborada pelo governo anterior.

    Gabarito: C

  • GAB: LETRA C

    Complementando!

    Fonte: Prof.  Sérgio Mendes 

    a) Errada. Se a eleição foi em 2010, o início do mandato se dá em 2011, onde estará vigendo o PPA 2008-2011. Assim, em 2011 não entrará em vigor um novo PPA. 

     

    b) Errada. A LOA do segundo ano do novo mandato (2012) foi aprovada no ano anterior (2011), pela nova gestão, para viger em 2012. 

     

    c)  Correta.    O  projeto do  plano plurianual,  para  vigência  até  o final  do primeiro  exercício  financeiro  do mandato  presidencial  subsequente,  será  encaminhado  até  quatro  meses  antes  do  encerramento  do primeiro exercício financeiro e devolvido para sanção até o encerramento da sessão legislativa. O projeto de  lei  de  diretrizes  orçamentárias  será  encaminhado  até  oito  meses  e  meio  antes  do  encerramento  do exercício financeiro e devolvido para sanção até o encerramento do primeiro período da sessão legislativa. 

    Temos que no 1º ano do mandato do Executivo é aprovada a LDO para o ano seguinte antes do envio do PPA! 

     

    d) Errada. O PPA não se confunde com o mandato do chefe do Executivo. O PPA é elaborado no primeiro ano de governo e entra em vigor no segundo ano. A partir daí, tem sua vigência até o final do primeiro ano do  mandato  seguinte.  Assim,  o  governo  eleito  em  2010  não foi  responsável  pela execução de  todos os programas do PPA elaborado na gestão, pois executará programas da gestão anterior no primeiro ano de mandato e ficarão programas pendentes para a execução no primeiro ano da gestão subsequente. 

     

    e) Errada. A LOA do último ano do PPA da gestão, ou seja, a LOA do primeiro ano de mandato foi elaborada pelo governo anterior.  


ID
1453513
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

As competências dos poderes em matéria orçamentária, os conteúdos e os prazos dos instrumentos de planejamento são tratados na Constituição, na Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) e na Lei nº 4.320/1964. O Poder Executivo envia a proposta orçamentária no prazo estabelecido no ADCT, mas poderá propor modificações:

Alternativas
Comentários
  • CF/88 

    Art. 166 (...)

    § 5º - O Presidente da República poderá enviar mensagem ao Congresso Nacional para propor
    modificação nos projetos a que se refere este artigo enquanto não iniciada a votação, na Comissão mista,
    da parte cuja alteração é proposta.

    Gabarito: D


  • - LETRA D - 


    É bom lembrar que o Poder Legislativo também tem essa faculdade de alterar o projeto de lei. No entanto, a reestimativa de receita por parte do Poder Legislativo só será admitida se comprovado erro ou omissão de ordem técnica ou legal. 


    Fonte: LRF, Art. 12, §1º.

    Avante!
  • O Executivo pode propor modificações enquanto não tiver sido iniciada a votação da parte que que ele quer alterar.

  • É chamada de:  "MENSAGEM RETIFICADORA" do Preseidente.

    GABARITO: D 

  • Chefe do executivo---> alteração = mensagem retificadora.

    Parlamentar---> alteração = emenda


    Fonte: Profº Lucas - Casa do Concurseiro.


    Bons estudos!

  • O Presidente da República poderá enviar mensagem ao Congresso Nacional para propor modificação nos

    projetos (não é na proposta e nem nas leis) a que se refere este artigo enquanto não iniciada (e não

    finalizada) a votação(e não a discussão), na Comissão mista (não é no Plenário), da parte cuja

    alteração é proposta (somente da parte que está sendo alterada).

    Assim já chegamos ao nosso gabarito: alternativa D.

    Gabarito: D

  • GAB: LETRA D

    Complementando!

    Fonte: Prof. Sérgio Mendes

    O Presidente da República poderá enviar mensagem ao Congresso Nacional para propor modificação nos projetos do PPA, LDO e LOA, ENQUANTO NÃO INICIADA A VOTAÇÃO, na Comissão mista, da parte cuja alteração é proposta (art. 165, §5º, da CF/1988).


ID
1453516
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Anexos que contenham o detalhamento de programas temáticos, de programas de gestão, manutenção e serviços ao Estado e de órgãos responsáveis por programas de governo são conteúdos que devem ser apresentados no(a):

Alternativas
Comentários
  • Resposta está no seguinte trechi: programas temáticos, de programas de gestão, manutenção e serviços ao Estado 



  • O PPA é subdividido em programas. O PPA 2012-2015 está dividido em Programas Temáticos e de Gestão, Manutenção e Serviços ao Estado.

    Programas temáticos – Retratam no PPA a agenda de governo organizada pelos Temas das Políticas Públicas e orienta a ação governamental. Dividem-se em:

     Objetivos: expressam o que deve ser feito.

     Iniciativas: declaram as entregas à sociedade de bens e serviços.

    Programas de Gestão, Manutenção e Serviços do Estado – São instrumentos do plano que classificam um conjunto de ações destinadas ao apoio, à gestão e à manutenção da atuação governamental, bem como as ações não tratadas nos programas temáticos por meio de suas iniciativas.

    Espero ter ajudado.

    Sucesso a todos!

  • De  acordo  com  o  Manual  de  Elaboração  do  PPA  2012-2015,  a  nova estruturação  do  plano  compreende  macrodesafios,  Programas  Temáticos  (com objetivos e iniciativas) e Programas de Gestão, Manutenção e Serviços ao Estado.

  • GABARITO:C

     

    PLANO PLURIANUAL – PPA


    Esse é o documento que traz as diretrizes, objetivos e metas de médio prazo da administração pública. Prevê, entre outras coisas, as grandes obras públicas a serem realizadas nos próximos anos. Ele tem vigência de quatro anos, portanto deve ser elaborado criteriosamente, imaginando-se aonde se quer chegar nos próximos quatro anos. Expressa a visão estratégica da gestão pública.


    O PPA inclui uma série de programas temáticos, em que são colocadas as metas (expressas em números) para os próximos anos em diversos temas. Para ilustrar melhor isso, vamos usar um exemplo: o governo federal elencou como objetivo no PPA do período 2012-2015 promover a implantação de novos projetos em áreas com potencial de ampliação da agricultura irrigada. Para atingir tal objetivo, estipulou uma meta: ampliar a área irrigada em 200 mil hectares até 2015.


    Os constituintes atribuíram grande importância ao PPA, como podemos ver no parágrafo 1o do artigo 167 da Constituição, que determina que nenhum investimento cuja execução ultrapasse um exercício financeiro (um ano) poderá ser iniciado sem ser incluído antes no PPA, sob pena de crime de responsabilidade. Um PPA sempre começa a vigorar  a partir do segundo ano do mandato presidencial, terminando no primeiro ano do mandato seguinte.


    O governo federal deve elaborar e entregar o PPA ao Congresso até o dia 31/08 do primeiro ano de mandato. O Congresso, por sua vez, deve aprová-lo até o final do ano.

  • Programa = PPA

  • Gabarito: C

    Comentários:

    Lei 13.249/16

    Art. 6º O Programa Temático é composto pelos seguintes elementos constituintes:

    I - Objetivo, que expressa as escolhas de políticas públicas para o alcance dos resultados almejados pela intervenção governamental e tem como atributos:

    a) Órgão Responsável: órgão cujas atribuições mais contribuem para a implementação do Objetivo ou da Meta;

    b) Meta: medida do alcance do Objetivo, podendo ser de natureza quantitativa ou qualitativa; e

    c) Iniciativa: declaração dos meios e mecanismos de gestão que viabilizam os Objetivos e suas Metas, explicitando a lógica da intervenção.

    Art. 7º Integram o PPA 2016-2019 os seguintes anexos:

    I - Anexo I - Programas Temáticos;

    II - Anexo II - Programas de Gestão, Manutenção e Serviços ao Estado; e

    III - Anexo III - Empreendimentos Individualizados como Iniciativas – acima do Valor de Referência; e

    IV - Anexo IV - Empreendimentos Individualizados como Iniciativas – Abaixo do Valor de Referência.

    Os anexos do PPA contém os programas de governos a ser desenvolvidos, seus objetivos perseguidos através de metas, iniciativas e órgãos responsáveis

    Exemplo do PPA 2016-2019:

    Anexo I - Programas Temáticos

     

    OBJETIVO:

    0175 - Concluir a implantação, melhorar a gestão, recuperar e modernizar os projetos públicos de irrigação existentes visando à emancipação.

    Órgão Responsável: Ministério da Integração Nacional

    Metas 2016-2019

    009Z - Implantar infraestruturas de irrigação em 30 projetos públicos de irrigação.

     

     
  • PPA-2020/2023 (Gov.Bolsonaro)

    (P)lanejar

    (P)riorizar

    (A)lcançar

    Bons estudos. (sem partidarismo, hein...)


ID
1453519
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Durante a execução orçamentária, em face da necessidade de inclusão de despesas não previstas no orçamento, ou ainda de aumento de dotações existentes, as entidades utilizam os créditos adicionais. A abertura de tais créditos requer a indicação de fonte de recursos. O excesso de arrecadação é uma fonte prevista em lei, cuja apuração do saldo disponível deve:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra E.

    Lei nº 4.320/1964.

    § 4° Para o fim de apurar os recursos utilizáveis, provenientes de excesso de arrecadação, deduzir-se-a a importância dos créditos extraordinários abertos no exercício.

    Espero ter ajudado.

  • Art. 43, 4.320. SÓ PARA COMPLEMENTAR!

    § 3º Entende-se por excesso de arrecadação, para os fins deste artigo, o saldo positivo das diferenças acumuladas mês a mês entre a arrecadação prevista e a realizada, considerando-se, ainda, a tendência do exercício.(Veto rejeitado no D.O. 05/05/1964)   (Vide Lei nº 6.343, de 1976)

    § 4° Para o fim de apurar os recursos utilizáveis, provenientes de excesso de arrecadação, deduzir-se-a a importância dos créditos extraordinários abertos no exercício.

  • Excesso de Arrecadação só pode ser usada para Cred Adic. Especiais e Supelem.

    - portanto o disponível para estes creditos será: receita- Cred Ad. Extraordinário = disponível
  • Para responder essa questão bastava saber que: 

    Os Créditos Extraordinários não necessitam de justificativa e fonte de recursos, o valor será posteriormente deduzido do EXCESSO DE ARRECADAÇÃO.

  • Letra E.

     

    Outra questão ajuda fixar.

     

    (FGV – Analista Administrativo – TJ/SC – 2015) O excesso de arrecadação é uma fonte prevista em lei, cuja apuração do saldo
    disponível deve excluir as operações de crédito vinculadas.

     

    Para o fim de apurar os recursos utilizáveis, provenientes de excesso de arrecadação, deduzir-se-á a importância dos créditos

    extraordinários abertos no exercício (art. 43, § 4º, da Lei 4.320/64).

     

     

    Resposta: Errada

     

    Prof. Sérgio Mendes

  • Fundamento: ART 43, § 4° da Lei 4320/64  "Para o fim de apurar os recursos utilizáveis, provenientes de excesso de arrecadação, deduzir-se-á a importância dos créditos extraordinários abertos no exercício".

     

    ;p

     

     

  • excesso de arrecadação = conjuga os créditos extraordinários abertos no período.

  • Fonte de Excesso de Arrecadação = (Receita Arrecadada - Prevista) - Créditos extraordinários abertos no período


ID
1453522
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Durante a execução orçamentária, as receitas e despesas não se executam de forma perfeitamente ajustada, para isso a Lei de Responsabilidade Fiscal dispõe sobre o estabelecimento da programação financeira e do cronograma de desembolsos. De acordo com as disposições legais relativas à programação financeira e ao cronograma de desembolsos:

Alternativas
Comentários
  • c) STN — A Programação Financeira compreende um conjunto de atividades com o objetivo de ajustar o ritmo de execução do orçamento ao fluxo provável de recursos financeiros. Assegurando a execução dos programas anuais de trabalho, realizados por meio do SIAFI, com base nas diretrizes e regras estabelecidas pela legislação vigente.

    Logo após a sanção presidencial à Lei Orçamentária aprovada pelo Congresso Nacional, o Poder Executivo mediante decreto estabelece em até trinta dias a programação financeira e o cronograma de desembolso mensal por órgãos, observadas as metas de resultados fiscais dispostas na Lei de Diretrizes Orçamentárias.

    A Programação Financeira se realiza em três níveis distintos, sendo a Secretaria do Tesouro Nacional o órgão central, contando ainda com a participação das Subsecretárias de Planejamento, Orçamento e Administração (ou equivalentes os órgãos setoriais - OSPF) e as Unidades Gestoras Executoras (UGE).

    Compete ao Tesouro Nacional estabelecer as diretrizes para a elaboração e formulação da programação financeira mensal e anual, bem como a adoção dos procedimentos necessários a sua execução. Aos órgãos setoriais competem a consolidação das propostas de programação financeira dos órgãos vinculados (UGE) e a descentralização dos recursos financeiros recebidos do órgão central. Às Unidades Gestoras Executoras cabem a realização da despesa pública nas suas três etapas, ou seja: o empenho, a liquidação e o pagamento.



  • LRF, Art. 8Até trinta dias após a publicação dos orçamentos, nos termos em que dispuser a lei de diretrizes orçamentárias e observado o disposto na alínea c do inciso I do art. 4o, o Poder Executivo estabelecerá a programação financeira e o cronograma de execução mensal de desembolso.


    Alternativa C

  • a) incorreta - Em cumprimento ao artigo 13 da Lei de Responsabilidade Fiscal, as receitas previstas são desdobradas em metas bimestrais de arrecadação por fonte de recurso.


    b) incorreta - Lei 4320, Art. 49: A programação da despesa orçamentária, para efeito do disposto no artigo anterior, levará em conta os créditos adicionais e as operações extra-orçamentárias.

    c) correta

    d) incorreta - LRF, Art. 13: No prazo previsto no art. 8o, as receitas previstas serão desdobradas, pelo Poder Executivo, em metas bimestrais de arrecadação, com a especificação, em separado, quando cabível, das medidas de combate à evasão e à sonegação, da quantidade e valores de ações ajuizadas para cobrança da dívida ativa, bem como da evolução do montante dos créditos tributários passíveis de cobrança administrativa.

    e) incorreta - Se verificado, ao final de um bimestre, que a realização da receita poderá não comportar o cumprimento da meta, o Poder Executivo apura a necessidade de limitação de empenho e movimentação financeira da União, comunicando aos Poderes Legislativo e Judiciário e ao Ministério Público, que por ato próprio promovem a limitação segundo os critérios estabelecidos pela LDO.
  • Letra C.

     

    Questão que mistura diversos tópicos da matéria.

     

    a) Errada. Imediatamente após a promulgação da Lei de Orçamento e com base nos limites nela fixados, o Poder Executivo

    aprovará um quadro de cotas trimestrais da despesa que cada unidade orçamentária fica autorizada a utilizar (art. 47, da

    Lei 4.320/64).

     

    b) Errada. A programação da despesa orçamentária levará em conta os créditos adicionais e as operações extraorçamentárias

    (art. 49, da Lei 4.320/64).

     

    c) Correta. Até trinta dias após a publicação dos orçamentos, nos termos em que dispuser a lei de diretrizes orçamentárias,

    o Poder Executivo estabelecerá a programação financeira e o cronograma de execução mensal de desembolso (art. 8º da LRF).

     

    d) Errada. Mesmo os recursos legalmente vinculados precisam ser desdobrados em metas de arrecadação. É uma

    continuação art. 8º da LRF citado na alternativa acima, determinando, ainda, que os recursos legalmente vinculados a

    finalidade específica serão utilizados exclusivamente para atender ao objeto de sua vinculação, ainda que em exercício

    diverso daquele em que ocorrer o ingresso (art. 8º, parágrafo único, da LRF).

     

    e) Errada. Até trinta dias após a publicação dos orçamentos, nos termos em que dispuser a lei de diretrizes

    orçamentárias, o Poder Executivo estabelecerá a programação financeira e o cronograma de execução mensal de

    desembolso. Cabe ao Poder Executivo proceder às alterações, em caso de necessidade.

     

     

    Resposta: Letra C

     

     

    Prof. Sérgio Mendes

  • a) Errada. De novo, a mesma pegadinha...  As receitas previstas serão desdobradas, pelo Poder Executivo, em metas bimestrais de arrecadação (art. 13, da LRF). 

    b) Errada. As operações extraorçamentárias são incluídas sim na programação financeira, afinal elas também representam desembolsos (é dinheiro que sai do bolso da Administração Pública). E ainda temos a Lei 4.320/64:

    Art. 49. A programação da despesa orçamentária, para feito do disposto no artigo anterior, levará em conta os créditos adicionais e as operações extraorçamentárias.

    c) Correta. Isso mesmo. Agora é cronograma mensal de desembolsos, observe (LRF):

    Art. 8º Até trinta dias após a publicação dos orçamentos, nos termos em que dispuser a lei de diretrizes orçamentárias e observado o disposto na alínea c do inciso I do art. 4º, o Poder Executivo estabelecerá a programação financeira e o cronograma de execução mensal de desembolso

    d) Errada. Precisam ser desdobrados em metas de arrecadação sim! E são desdobrados em metasbimestrais de arrecadação (art. 13, da LRF).

    e) Errada. O cronograma pode ser alterado sem autorização legislativa, afinal ele não é uma lei, é um ato administrativo.

    Gabarito: C

  • Lógica: Lei 4320/64 art. 57 cotas TRIMESTRAIS ==> LRF art.8o. Programação orç. e financeira (metas BIMESTRAIS de arrecadação Receitas) ==> Cronograma de execução MENSAL de desembolsos.

    Bons estudos.

  • FGV - 2015 - TJ-SC - Analista Administrativo

    Durante a execução orçamentária, as receitas e despesas não se executam de forma perfeitamente ajustada, para isso a Lei de Responsabilidade Fiscal dispõe sobre o estabelecimento da programação financeira e do cronograma de desembolsos. De acordo com as disposições legais relativas à programação financeira e ao cronograma de desembolsos:

    A) as metas de arrecadação são desdobradas em cotas trimestrais;

    Falso! As receitas previstas serão desdobradas, pelo Poder Executivo, em metas bimestrais de arrecadação (art. 13, da LRF). 

    B) as operações extraorçamentárias não são incluídas na programação financeira;

    Falso! As operações extraorçamentárias são incluídas sim na programação financeira, afinal elas também representam desembolsos (é dinheiro que sai do bolso da Administração Pública).

    E ainda temos a Lei 4.320/64: Art. 49. A programação da despesa orçamentária, para feito do disposto no artigo anterior, levará em conta os créditos adicionais e as operações extraorçamentárias.

    C) o cronograma de desembolsos é de execução mensal;

    Art. 8º Até trinta dias após a publicação dos orçamentos, nos termos em que dispuser a lei de diretrizes orçamentárias e observado o disposto na alínea c do inciso I do art. 4º, o Poder Executivo estabelecerá a programação financeira e o cronograma de execução mensal de desembolso. 

    D) os recursos legalmente vinculados não precisam ser desdobrados em metas de arrecadação;

    Falso!

    E) por ser objeto de publicação oficial, o cronograma só pode ser alterado com autorização legislativa.

     Falso! O cronograma pode ser alterado sem autorização legislativa, afinal ele não é uma lei, é um ato administrativo.


ID
1453525
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Financeiro
Assuntos

Ao final de um determinado exercício, o Estado de Santa Catarina apurou o montante de R$ 5,7 bilhões de Receita Corrente Líquida. A partir dessa referência, o limite prudencial da despesa total com pessoal do Poder Judiciário naquele exercício é (em milhões de reais):

Alternativas
Comentários
  • 5700*95% (limite prudencial)=5415

    5145*¨6%(limite do poder judiciário)=324,90

  • Receita Corrente Líquida = 5.700.000.000


    Limite Máximo Despesa com Pessoal Judiciário 6% = 5.700.000.000 * 0,06 = 342.000.000


    Limite de Alerta 90% dos 6% = 342.000.000 * 0,9 = 307.800.000


    Limite Prudencial 95% dos 6% = 342.000.000 * 0,95 = 324.900.000


  • macete: prudencial ~ "providencial", tem que tomar algumas providências descritas na lei

  • 5,7B x (6% x 95%) = 324,9M

    Bons estudos.

  • Macete para não confundir:

    Primeiro você alerta (90%), depois você tem que ser prudente (95%).

    Fonte: aluna do QC.

  • Juliete virou professora !!


ID
1453528
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

A parte I do Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público, que aborda os Procedimentos Contábeis Orçamentários, trata da classificação orçamentária por fontes e destinações de recursos. Acerca dessa classificação, analise as afirmativas a seguir.

I) Um mesmo código é utilizado para o controle das destinações da receita orçamentária e para controle das fontes financiadoras da despesa orçamentária.

II) O controle das disponibilidades financeiras por fonte e destinação de recursos deve ser feito apenas durante a execução orçamentária.

III) O princípio da não vinculação de receitas veda a apresentação das receitas por vinculação de recursos na proposta orçamentária.

IV) Na destinação ordinária ocorre a alocação livre entre a origem e a aplicação de recursos, para atender a quaisquer finalidades.

Está correto somente o que se afirma em:

Alternativas
Comentários
  • GAB. C

    MCASP. I - Procedimentos Contábeis Orçamentário

    - Mesmo codigo utilizado para controle das destinações da receita orçamentaria tambem é utilizado na despesa para o controle das fontes financiadoras da despesa orçamentária;

    - Destinação Ordinária: é o processo de alocação livre entre a origem e a aplicação de recursos para atender a quaisquer finalidades;

    é isso ai.

    foco.

  • Gab C

    CERTA I- O mesmo código utilizado para controle das destinações da receita orçamentária também é utilizado na despesa, para controle das fontes financiadoras da despesa orçamentária.

     

    ERRADA II -O controle das disponibilidades financeiras por fonte de recursos deve ser feito desde a elaboração do orçamento.

    O controle das disponibilidades financeiras por fonte de recursos deve ser feito desde a elaboração do orçamento até a sua execução, incluindo o ingresso, o comprometimento e a saída dos recursos orçamentários.

     

    ERRADA -III -Princípio da Não afetação (ou Não vinculação) de Receitas

    Regra: É vedada a vinculação de receita de impostos a órgão, fundo ou despesa. Exceções:
    a) Repartição constitucional dos impostos;
    b) Destinação de recursos para a Saúde;
    c) Destinação de recursos para o desenvolvimento do ensino;
    d) Destinação de recursos para a atividade de administração tributária;
    e) Prestação de garantias às operações de crédito por antecipação de receita;
    f) Garantia, contragarantia à União e pagamento de débitos para com esta.

    O princípio da não vinculação de receitas dispõe que nenhuma receita de
    impostos poderá ser reservada ou comprometida para atender a certos e
    determinados gastos, salvo as ressalvas constitucionais.

     Constituição Federal, no art. 167, inciso IV: São vedados:
    (...)
    IV – a vinculação de receita de impostos a órgão, fundo ou despesa, ressalvadas a repartição do produto da arrecadação dos impostos a que se referem os arts. 158 e 159, a destinação de recursos para as ações e serviços públicos de saúde, para manutenção e desenvolvimento do ensino e para realização de atividades da administração tributária, como determinado, respectivamente, pelos arts. 198, § 2º, 212 e 37, XXII, e a prestação de garantias às operações de crédito por antecipação de receita, previstas no art. 165, § 8º, bem como o disposto no § 4º deste artigo.”

    Pretende-se, com isso, evitar que as vinculações reduzam o grau de liberdade do planejamento, porque receitas vinculadas a despesas tornam essas despesas obrigatórias.

     

    IV-CERTA

    DESTINAÇÃO pode ser classificada em Destinação vinculada e Destinação ordinária.

    Destinação vinculada é o processo de vinculação entre a origem e a aplicação de recursos, em atendimento às finalidades específicas estabelecidas pela norma.

    Destinação ordinária (ou geral) é o processo de alocação livre entre a origem e a aplicação de recursos, para atender a quaisquer finalidades.

     

    FONTES: MCASP(Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público), CF88  e Prof. Sérgio Mendes.


ID
1453531
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Um determinado órgão público recebeu notificação de cobrança de um credor que havia fornecido bens ao órgão no exercício anterior, mas que estava pendente em decorrência de não conformidade com a descrição do empenho, que foi anulado. Ao final do exercício em curso o fornecimento foi atestado e o credor reclamou o pagamento.

Tal pagamento se enquadra como:

Alternativas
Comentários
  • Olá.

    Segundo Manual Aplicado ao Setor Público, Parte I, Restos a Pagar.

    A inscrição de despesa em restos a pagar não processados é procedida após a anulação dos empenhos que não podem ser inscritos em virtude de restrição em norma do ente, ou seja, verifcam-se quais despesas devem ser inscritas em restos a pagar e anulam-se as demais para, após, inscrevem-se os restos a pagar não processados do exercício. Bom Estudo a todos.

  • Lei nº 4.320-64

    Art. 37. As despesas de exercícios encerrados, para as quais o orçamento respectivo consignava crédito próprio, com saldo suficiente para atendê-las, que não se tenham processado na época própria, bem como os Restos a Pagar com prescrição interrompida e os compromissos reconhecidos após o encerramento do exercício correspondente poderão ser pagos à conta de dotação específica consignada no orçamento, discriminada por elementos, obedecida, sempre que possível, a ordem cronológica.

    São despesas que, por competência, pertencem a exercícios pretéritos, todavia, estão sendo pagas no momento presente, à custa do orçamento em curso.

  • Gab B.

    Não entendi pq não é 'restos a pagar não processados'. Alguém poderia esclarecer?

  • Restos a Pagar  -----> Processados: Empenho e Liquidação

    Restos a Pagar ------> Não processados: Somente Empenho                                                             
    Despesas de Exercício Anterior: Não houve empenho ou empenho foi cancelado!!!
  • MCASP 6ª Edição

    4.8. Despesas de Exercícios Anteriores
    (...)

    As despesas que não se tenham processado na época própria são aquelas cujo empenho tenha sido considerado insubsistente e anulado no encerramento do exercício correspondente, mas que, dentro do prazo estabelecido, o credor tenha cumprido sua obrigação.

    Os restos a pagar com prescrição interrompida são aqueles cancelados, mas ainda vigente o direito do credor. 

    Os compromissos reconhecidos após o encerramento do exercício são aqueles cuja obrigação de pagamento foi criada em virtude de lei, mas somente reconhecido o direito do reclamante após o encerramento do exercício correspondente

  • RESOLUÇÃO:

             Pessoal, o comando da questão descreve um fornecimento de bens em um exercício X1 a um órgão por conta de um empenho que havia sido feito e que foi anulado no exercício X0 (anterior a X1). De qualquer forma vamos analisar as alternativas:

             A alternativa A) está errada. Isso porque a alternativa descreve uma hipótese de Despesa de Exercícios Anteriores que não se amolda ao comando da questão, uma vez que “compromissos reconhecidos após o encerramento do exercício” derivam de obrigação criada em virtude de lei, reconhecido apenas após o encerramento do exercício vigente. Veja-se:

    Compromissos reconhecidos após o encerramento do exercícioa obrigação de pagamento criada em virtude de lei, mas somente reconhecido o direito do reclamante após o encerramento do exercício correspondente.

             A alternativa B) está certa, porque o que o comando da questão descreve é justamente uma das hipóteses de Despesa de Exercícios Anteriores:

    Despesas que não se tenham processado na época própria: aquelas cujo empenho tenha sido considerado insubsistente e anulado no encerramento do exercício correspondente, mas que, dentro do prazo estabelecido, o credor tenha cumprido sua obrigação.

    A alternativa C) está errada, porque despesas extraorçamentárias são aquelas que não constam na LOA, compreendendo determinadas saídas de numerários decorrentes de depósitos, fianças e cauções; pagamentos de restos a pagar; resgate de operações de crédito por antecipação de receita; e recursos transitórios.

             A alternativa D) está errada, porque Restos a Pagar Processados são despesas empenhadas, liquidadas e não pagas até 31 de dezembro doe exercício vigente.

             A alternativa E) está errada, porque Restos a Pagar Não Processados são despesas empenhadas e que não percorreram o estágio da liquidação até 31 de dezembro do exercício vigente.

    Gabarito: LETRA B

  • DEA - 3 situações:

    1a) desp. exerc. encerrados (havia dotação própria, saldo suficiente, NÃO houve processamento na época própria) - Gabarito

    2a) RP com prescrição interrompida (Letra "E" foi genérica)

    3a) Compromissos reconhecidos após o encerramento do exercício CORRESPONDENTE (creio na Letra "A" ter faltado, aos moldes da FGV, faltado esta última palavra "correspondente").

    Bons estudos.


ID
1453534
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Em determinado exercício, um ente público obteve R$ 16 milhões em receitas de origem tributária e empenhou despesas de R$ 15,2 milhões. Das despesas executadas, os valores dos serviços prestados e materiais recebidos efetivamente representam R$ 14 milhões, dos quais 10% ficaram pendentes de pagamento. No início do exercício o ente público apresentava saldo de caixa igual a zero.

A partir das informações dadas, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • gab C

    Receita arrecada : 16.000.000,00 

    Despesa Empenhada: 15.200.000,00

    16.000.000,00-15.200.000,00= 800.000,00

    CERTO, as receitas arrecadadas superam as despesas empenhadas em 800.000,00

    resultado superavitário.


  • Olá, Por favor, alguém poderia ajudar-me: De 14 milhões 10% ficaram sem pagamentos. Logo não estaria correto 1,4 milhões inscritos em Restos a Pagar? Processadas.

  • Olá Lilian, realmente o restos a pagar processados é 1,4 milhões, porém o montante de RP será 2,6 milhões, sendo 1,4 de RPP e1,2 de RPNP.

  • Olá Renato. Obrigada, passei sem atenção pela armadilha.

  • A) Errada: Excesso de arrecadação = Receita prevista - receita realizada. A questão nem falou em receita prevista.

    B) Errada: Economia orçamentária = Despesa orçamentária fixada - Despesa orçamentária realizada. A questão não deu a despesa orçamentária fixada mas podemos presumir que é igual a receita. Assim, 16 - 15,2 = 1,8 de economia orçamentária

    C) Certo: 16 - 15,2 = 0,8 (ou seja, > zero)

    D) Errado: 0 (saldo inicial) + 16 (receitas) - 0,9 * 14 (despesas empenhadas e pagas) = 2,56

    E) Errado: 14 * 0,10 (o que ficou faltando ser pago) + 1,2 ( o que ficou faltando ser liquidado) = 2,60


    Fé em DEUS! Vamos chegar lá!

  • Discordo da D e da E @Raio:

    D)

    Errado: as receitas arrecadadas superam as despesas pagas em 3,4 milhões. (14 - 1,4 (14*10%)= 12,6 >>> 16 -12,6 = 3,4.

    E)

    Errado: 3,4 milhões.


ID
1453537
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Financeiro
Assuntos

A despesa total com pessoal de um órgão ultrapassou o limite definido na Lei de Responsabilidade Fiscal no segundo quadrimestre de 2011, em R$ 75.000,00. Considerando exclusivamente as informações dadas e as normas para recondução ao limite, o órgão deverá:

Alternativas
Comentários
  • Lei de Responsabilidade Fiscal

    Seção III

    Da Recondução da Dívida aos Limites

    Art.  31.  Se  a  dívida  consolidada  de  um  ente  da  Federação  ultrapassar  o  respectivo 

    limite  ao  final  de  um  quadrimestre,  deverá  ser  a  ele  reconduzida  até  o  término  dos  três 

    subseqüentes, reduzindo o excedente em pelo menos 25% (vinte e cinco por cento) no primeiro. 

    ou seja, 75.000.000,00 vezes 25%= 18.750.000,00 terá que reduzir pelo menos esse valor no terceiro quadrimestre e o restante no primeiro e no segundo.

    Gab. E., por ser a mais correta pois o restante é no primeiro e segundo do proximo ano.

    foco. 

  • a questão está com uma escrita ruim, pois não fala se é no inicio ou fim de quadrimestre...assim, é passível de anulação.

  • Atenção, o caso em questão se refere ao momento de ter ultrapassado o limite da despesa total com pessoal, e não ao limite da dívida consolidada, conforme comentado por alguém aqui.

  • conforme Art. 23 da LRF: O ente tem 2 quadrimestres para se readequar ao limite, independentemente do valor.

    Art. 23. Se a despesa total com pessoal, do Poder ou órgão referido no art. 20, ultrapassar os limites definidos no mesmo artigo, sem prejuízo das medidas previstas no art. 22, o percentual excedente terá de ser eliminado nos dois quadrimestres seguintes

    Ou seja, se ele ultrapassou o limite no 2º quadrimestre(agosto) de 2011, ele tem até o primeiro quadrimestre de 2012 para se adequar.

  • 1. O artigo correto para responder a questão é o 23 da LRF, abaixo transcrito e não o da dívida consolidada que foi, inclusive, curtido.

    2. A redação da questão é sofrível e dúbia pois não diz se é no até o FINAL do primeiro quadrimestre ou até o COMEÇO do primeiro quadrimestre, passível de anulação.

    Art. 23. Se a despesa total com pessoal, do Poder ou órgão referido no art. 20, ultrapassar os limites definidos no mesmo artigo, sem prejuízo das medidas previstas no art. 22, o percentual excedente terá de ser eliminado nos dois quadrimestres seguintes, sendo pelo menos um terço no primeiro, adotando-se, entre outras, as providências previstas nos §§ 3º e 4o do art. 169 da Constituição.


    Para conhecimento complementar:

    Seção III

    Da Recondução da Dívida aos Limites

    Art. 31. Se a dívida consolidada de um ente da Federação ultrapassar o respectivo limite ao final de um quadrimestre, deverá ser a ele reconduzida até o término dos três subseqüentes, reduzindo o excedente em pelo menos 25% (vinte e cinco por cento) no primeiro.



  • Só para confirmar, a letra b estaria correta se fosse para eliminar 1/3 até o início do primeiro quadrimestre de 2012, certo?


  • Questão mal formulada. Eu entrei com recurso, aleguei que não dava para saber se se referia ao inicio de um quadrimestre ou ao final. Neste caso, tanto a B quanto a E estariam corretas. 

  • De qualquer forma.... ele deve ser elimimado nos 2 quadrimestres seguintes. Pergunto é no FINAL ou no COMEÇO dos quadrimestes?

    Outra dúvida: pelo menos 1/3 no primeiro..... mas é no COMEÇO ou no FINAL do primeiro. Se puderem me esclarecer essas dúvidas, eu agradeço. Obrigado

  • A despesa total com pessoal de um órgão ultrapassou o limite definido na Lei de Responsabilidade Fiscal no segundo quadrimestre de 2011, em R$ 75.000,00. Considerando exclusivamente as informações dadas e as normas para recondução ao limite, o órgão deverá (d) reduzir todo o excedente até o primeiro quadrimestre de 2012.

    Art. 23. Se a despesa total com pessoal, do Poder ou órgão referido no art. 20, ultrapassar os limites definidos no mesmo artigo, sem prejuízo das medidas previstas no art. 22, o percentual excedente terá de ser eliminado nos dois quadrimestres seguintes, sendo pelo menos um terço no primeiro, adotando-se, entre outras, as providências previstas nos §§ 3º e 4o do art. 169 da Constituição.

    Janeiro a Abril 2011: 1º quadrimestre

    Abril a Agosto 2011: 2º quadrimestre --> despesa ultrapassou o limite aqui: excedente tem que ser eliminado nos DOIS quadrimestres seguintes, sendo 1/3 no primeiro e o restante no seguinte.

    Agosto a Dezembro 2011: 3º quadrimestre --> UM (pelo menos 1/3)

    Janeiro a Abril 2012: 1º quadrimestre --> DOIS, ou seja, o restante tem que ser eliminada até aqui, 1º quadrimestre de 2012

    Abril a Agosto 2012: 2º quadrimestre

    Agosto a Dezembro 2012: 3º quadrimestre

    Alternativa D.

    OBS: Eliminar pelo menos 1/3 do excesso deverá ser feito até o terceiro quadrimestre de 2011, e não primeiro quadrimestre de 2012 como fora afirmado pela letra B.

  • Segundo a LRF:

    Art. 23. Se a despesa total com pessoal, do Poder ou órgão referido no art. 20, ultrapassar os limites definidos no mesmo artigo, sem prejuízo das medidas previstas no art. 22, o percentual excedente terá de ser eliminado nos dois quadrimestres seguintes, sendo pelo menos um terço no primeiro, adotando-se, entre outras, as providências previstas nos e .

     

    A) eliminar ao menos 10% do excedente no quadrimestre subsequente;

    ERRADA. O correto seria eliminar ao menos 33,33% (um terço).

     

    B) eliminar pelo menos 1/3 do excesso até o primeiro quadrimestre de 2012;

    ERRADA. O correto é eliminar pelo menos 1/3 até o último quadrimestre de 2011 (porque a questão fala em "segundo quadrimestre de 2011" e o 1/3 deve ser eliminado no quadrimestre seguinte).

     

    C) eliminar todo o excedente até o final do exercício em que o limite foi ultrapassado;

    ERRADA. Todo o excedente deve ser eliminado nos dois quadrimestres seguintes que no caso seriam o último quadrimestre de 2011 e o primeiro quadrimestre de 2012.

     

    D) reduzir o excedente em pelo menos R$ 37.500,00 até o final do exercício;

    ERRADA. "Até o final do exercício" significa, nesta questão, ser o primeiro quadrimestre subsequente (e último quadrimestre de 2011), tendo em vista que o excedente ocorreu no segundo quadrimestre de 2011. Sabemos que no primeiro quadrimestre subsequente temos que reduzir pelo menos 1/3 dos R$ 75.000,00 que resulta em R$ 25.000,00.

     

    E) reduzir todo o excedente até o primeiro quadrimestre de 2012.

    CORRETA. No caso da questão o órgão terá os dois quadrimestres subsequentes para zerar o percentual excedente, ou seja, terá o último quadrimestre de 2011 e o primeiro quadrimestre de 2012.

    Fonte: Prof Thiago Signoretti

  • Atentem-se ao art. 22, da LC 101-2000:

    "A verificação do cumprimento dos limites estabelecidos nos arts. 19 e 20 será realizada ao final de cada quadrimestre".


ID
1453540
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

O Relatório de Gestão Fiscal é de elaboração obrigatória pelos Poderes e órgãos definidos na Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), porém com diferenças na periodicidade de publicação dos anexos. No que tange à obrigatoriedade de relatórios a serem elaborados pelos órgãos do Poder Judiciário, o Manual de Demonstrativos Fiscais orienta que:

Alternativas
Comentários
  • MDF 6a. Ed:

    "O Demonstrativo da Despesa com Pessoal é parte integrante do Relatório de Gestão Fiscal – RGF

    A LRF determina que o RGF deverá ser emitido quadrimestralmente e disponibilizado ao acesso público, inclusive em meios eletrônicos , até trinta dias após o encerramento do período a que corresponder. Esse prazo encerra-se em 30 de maio, para o primeiro quadrimestre; em 30 de setembro, para o segundo quadrimestre; e em 30 de janeiro do ano subseqüente ao de referência, para o terceiro quadrimestre. "

    LRF "Art. 54. Ao final de cada quadrimestre será emitido pelos titulares dos Poderes e órgãos referidos no art. 20 Relatório de Gestão Fiscal, [...]" 


    "O Demonstrativo da Dívida Consolidada Líquida – DCL compõe apenas o Relatório de Gestão Fiscal do Poder Executivo e abrange todos os Poderes da União, dos Estados, Distrito Federal e dos Municípios. "


    "Parte integrante do Relatório de Gestão Fiscal – RGF, o Demonstrativo Simplificado do Relatório de Gestão Fiscal, versão simplificada daquele relatório, deverá ser elaborado pelo Poder Executivo, em todos os quadrimestres, e pelos Poderes Legislativo e Judiciário e pelo Ministério Público, somente no último quadrimestre. "



  • Comparação emtre a "a" e a "b", o erro da "b" está no fato de que a questão solicita a obrigatoriedade de relatórios a serem elaborados pelos órgãos do Poder Judiciário.

     

    DEMONSTRATIVO DA DESPESA COM PESSOAL -  O Demonstrativo da Despesa com Pessoal é parte integrante do Relatório de Gestão Fiscal – RGF e deverá ser elaborado pelos Poderes e órgãos com poder de autogoverno, tais como o Poder Executivo, os órgãos dos Poderes Legislativo e Judiciário, o Tribunal de Contas e o Ministério Público. A LRF determina que o RGF deverá ser emitido quadrimestralmente.

     

    DEMONSTRATIVO SIMPLIFICADO DO RELATÓRIO DE GESTÃO FISCAL - Parte integrante do Relatório de Gestão Fiscal – RGF, o Demonstrativo Simplificado do Relatório de Gestão Fiscal, versão simplificada daquele relatório, deverá ser elaborado pelo Poder Executivo, em todos os quadrimestres, e pelos Poderes Legislativo e Judiciário e pelo Ministério Público, somente no último quadrimestre.

     

     

    http://www.tesouro.fazenda.gov.br/documents/10180/592968/MDF+8a.+edi%C3%A7%C3%A3o+-+vers%C3%A3o+29-12-2017/d1a26a26-284c-4874-826c-a0792c0d554a


ID
1453543
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

No exercício de 2014, um ente público foi notificado pelo banco do recebimento, acrescido de juros e multas, de valores lançados como receitas tributárias no exercício de 2009, mas não pagas no vencimento. O valor total foi de R$ 127.000,00, sendo R$ 7.000 relativos a juros e multas. O pagamento se deu após comunicação ao sujeito passivo da inscrição da dívida em seu nome. O recebimento de tais receitas deverá ser reconhecido:

Alternativas
Comentários
  • Multas e juros são outras receitas tributárias;

    valores inscritos na dívida ativa (podendo ser ou não de natureza tributária) são outras receitas tributarias.

    Logo, 120.000+7.000 = 127.000 Em outras receitas correntes.

  • Pegadinha do Malandro FGV. Enquanto o crédito tributário não for inscrito em dívida ativa ele é considerado receita tributária, contudo, após a inscrição na divida ativa (como ocorreu na questão), o pagamento será considerado outras receitas correntes Gabarito letra 'e', veja as definições pelo MTO 2015:


    Outras Receitas Correntes: constituem-se pelas receitas cujas características não permitam o enquadramento nas demais classificações da receita corrente, tais como: multas, juros de mora, indenizações, restituições, receitas da dívida ativa, entre outras. 

    Exemplos: 

    a) Multa: receita de caráter não tributário, é penalidade pecuniária aplicado pela Administração Pública aos administrados e depende, sempre, de prévia cominação em lei ou contrato. Podem decorrer do regular exercício do poder de polícia por parte da Administração (multa por auto de infração), do descumprimento de preceitos específicos previstos na legislação, ou de mora pelo não pagamento das obrigações principais ou acessórias nos prazos previstos; e 

    b) Dívida Ativa: crédito da Fazenda Pública, de natureza tributária ou não tributária, exigíveis em virtude do transcurso do prazo para pagamento. O crédito é cobrado por meio da emissão de certidão de dívida ativa da Fazenda Pública da União, inscrita na forma da lei, com validade de título executivo. Isso confere à certidão da dívida ativa caráter líquido e certo, embora se admita prova em contrário. 


    http://www.orcamentofederal.gov.br/informacoes-orcamentarias/manual-tecnico/mto_2015_1a_edicao-150514.pdf

    Página 20.


    Fé em DEUS! Vamos chegar lá!

  • DESATUALIZADA!

     

  • Questão desatualizada, com a nova edição do MCASP, a resposta correta seria letra C.

  • Questão desatualizada.

    Gabarito seria letra C - Receita Tributária.

    Atualmente a classificação da divida ativa acompanha a origem e espécie. Se originaria de uma divida tributária, será classificada como tributária.

    aahttps://www.youtube.com/watch?v=dOGLmBP3tGo&ab_channel=Prof.GiovanniPacelliProf.GiovanniPacelli