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Prova NEMESIS - 2020 - Câmara de Conchal - SP - Advogado


ID
5529070
Banca
NEMESIS
Órgão
Câmara de Conchal - SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Analise as afirmativas sobre emprego das letras K, W e Y:

I- Siglas e símbolos: kg (quilograma), km (quilômetro), K (potássio).
II- Antropônimos (e respectivas palavras derivadas) originários de línguas estrangeiras: Kelly, Darwin, darwinismo.
III- Topônimos (e respectivas palavras derivadas) originários de línguas estrangeiras: Kosovo, Kuwait, kuwaitiano.

Está correto o que se afirma em: 

Alternativas
Comentários
  • meu deus que prova boqueta.

  • kkk acertei todas . Pensei assim : ta tudo estranho , vou de tudo certo kkkkkk


ID
5529073
Banca
NEMESIS
Órgão
Câmara de Conchal - SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Analise as afirmativas:

I- A divisão silábica é a separação das diferentes sílabas que formam uma palavra. Uma sílaba é um pequeno conjunto de fonemas emitidos em uma única emissão de voz.
II- No português, a vogal é o núcleo da sílaba. Assim, cada vogal corresponde a uma sílaba, não havendo sílabas sem vogais.
III-A divisão silábica é usada na translineação, ou seja, na partição de uma palavra para que se faça a mudança de linha.

Está correto o que se afirma em:  

Alternativas
Comentários
  • E - Todas as alternativas 

  • Não entendi porque a alternativa 1 está correta. Pensei que, a exemplo da palavra guerra, ao separar as sílabas guer-ra não estaria separando por uma única emissão de voz, já que separamos o rr na escrita mas continuamos pronunciando eles juntos na hora da fala. Não sei se ficou claro ou fez algum sentido o que eu disse kkkk.

  • Cada vogal corresponde a uma sílaba? ué

  • "Cada vogal corresponde a uma sílaba"??

    E como fica o caso dos ditongos e dos tritongos que não se separam, como em "i-dei-a" e "Pa-ra-guai"?

    Nesses casos temos mais de uma vogal em uma mesma sílaba.

    Questão bem estranha!

  • No caso de ditongos e tritongos temos semivogais e apenas UMA vogal. i-dei-a (e vogal, i semivogal)

  • Eu não sabia o que era translineação :ato de passar de uma linha para a outra, na escrita ou na impressão, ficando parte da palavra na linha superior e o resto na seguinte.


ID
5529076
Banca
NEMESIS
Órgão
Câmara de Conchal - SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Definimos substantivo concreto: 

Alternativas
Comentários
  • Substantivos concretos são palavras que designam seres com existência própria, que existem independentemente de outros seres.

    São substantivos concretos os substantivos que indicam objetos, pessoas, animais, vegetais, minerais, lugares. Também os substantivos que indicam seres existentes no mundo real e seres fictícios e imaginários cujo conceito é do conhecimento comum, como as figuras folclóricas e mitológicas.

    Fonte: NEVES ,Flávia. Substantivo Concreto. Disponível: < >

  • Meu deus que banca capenga.

    Defina maçã:

    A) é a fruta que adão comeu

    b) A Pera é uma fruta de sabor delicado...

    c) A melancia é uma fruta com alto teor de aminoácidos....

    Gesus...

  • SUBSTANTIVO CONCRETO: o nome que se dá ao substantivo cuja existência é independente de outro ser. Nesse caso, o pensamento. apresenta sua existência como própria e independente de outra. Por isso, o substantivo concreto pode ser real ou imaginário, material ou imaterial.  

    SUBSTANTIVO ABSTRATO: o nome que se dá ao substantivo cuja existência depende de um ser concreto para existir. Sem o ser concreto, o substantivo abstrato não é capaz de ser produzido. 

    SUBSTANTIVO COMUM: o nome genérico que se dá a um mesmo grupo de seres ou de objetos. Costuma vir em letra minúscula.  

    SUBSTANTIVO PRÓPRIO: o nome que se dá especificamente a um (ou alguns) indivíduo(s) ou objeto(s) de um grupo de seres ou de objetos, identificando-os em relação ao todo do grupo e tornando-os inconfundíveis. Costuma vir em letra maiúscula. 


ID
5529079
Banca
NEMESIS
Órgão
Câmara de Conchal - SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Analise as afirmativas:

I- Os radicais são elementos mórficos (morfemas) que funcionam como base do significado de uma palavra. O radical é o elemento comum a palavras da mesma família e pode ser de origem grega ou latina.
II- Sem os radicais, não há palavras. O radical é conhecido na nossa língua como morfema lexical, ou seja, a base da palavra, a parte responsável pela significação principal de uma palavra e pela formação de novas palavras.
III- Quando as palavras possuem o mesmo radical são chamadas de palavras cognatas (ou famílias etimológicas). São elas, por exemplo: agrário, agricultor, agrícola (agri=campo); acéfalo, bicéfalo, encéfalo (céfalo=cabeça).

Está correto o que se afirma. em: 

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra E

    Todas as alternativas

  • Gabarito: E


ID
5529082
Banca
NEMESIS
Órgão
Câmara de Conchal - SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

As classes de palavras ou classes gramaticais organiza os estudos sobre as palavras da Língua Portuguesa em: 

Alternativas
Comentários
  • 6 classes variáveis e 4 invariáveis.

    6 Variáveis - Artigo, Numeral, Pronome, substantivo, verbo, adjetivo.

    4 invariáveis - Advérbio, conjunção, preposição, interjeição.

  • Errou? Passa para a próxima questão com a consciência tranquila . Estuda-se português para aprender a usá-lo corretamente, não para decorar quantos grupos existem disso ou daquilo na língua.
  • A questão é de morfologia e quer saber em quantos grupos as classes de palavras ou classes gramaticais organiza os estudos sobre as palavras da Língua Portuguesa. Vejamos:

     .

    Morfologia é a parte da gramática que estuda a classe das palavras, isto é, a natureza delas. Em português, são dez as classes gramaticais: seis variáveis (são aquelas que sofrem variações em sua forma, o que resulta nas chamadas desinências nominais de gênero e de número, bem como nas desinências verbais, de modo, tempo, número e pessoa), e quatro invariáveis (palavras que não sofrem flexão nenhuma, não vão para o plural, nem para o feminino). As classes variáveis são: artigos, adjetivos, numerais, pronomes, substantivos e verbos. Já as invariáveis são: advérbios, conjunções, interjeições e preposições.

     .

    Gabarito: Letra A 

  • questão irrelevante para o cargo! deve ser concurso de carta marcada de prefeitura

ID
5529085
Banca
NEMESIS
Órgão
Câmara de Conchal - SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Os adjetivos são as palavras que dão qualidade e/ou característica aos substantivos. São flexionados em:

I- Número (simples ou composto/singular ou plural)
II- Gênero (uniforme ou biforme)
III- Grau (comparativo e superlativo)

Está correto o que se afirma em:  

Alternativas
Comentários
  • A questão é de morfologia e quer que classifiquemos os adjetivos. Vejamos:

     .

    I- Número (simples ou composto/singular ou plural) 

    Certo. Quanto ao número, os adjetivos podem ser singular e plural.

    Quanto à formação, o adjetivo pode ser:

    • primitivo: o que não deriva de outra palavra. Ex.: bom, forte, feliz, etc.
    • derivado: o que deriva de substantivos ou verbos. Ex.: famoso, carnavalesco, amado, etc.
    • simples: o que é formado ele um só elemento. Ex.: brasileiro, escuro, etc.
    • composto: o que é formado de mais de um elemento. Ex.: luso-brasileiro, castanho-escuro, etc.

     .

    II- Gênero (uniforme ou biforme) 

    Certo. Quanto ao gênero, os adjetivos podem ser:

    • Uniformes: os que têm a mesma forma em ambos os gêneros. Ex.: leal - azul - cruel - gentil - grácil - vil - regular - superior - inferior...
    • Biformes: os que possuem duas formas, uma para o masculino e outra para o feminino. Ex.: ativo, ativa - plebeu, plebeia - cru, crua - mau, má...

     .

    III- Grau (comparativo e superlativo)

    Certo. Quanto ao grau, os adjetivos podem ser: comparativo e superlativo.

    • O grau COMPARATIVO pode ser:
    • de igualdade: Sou tão alto como (ou quanto) você.
    • de superioridade: analítico: Sou mais alto (do) que você. / sintético: O Sol é maior (do) que a Terra.
    • de inferioridade: Sou menos alto (do) que você.

    • O grau SUPERLATIVO pode ser:
    • absoluto: analítico: A torre é muito alta. / sintético: A torre é altíssima.
    • relativo: de superioridade: analítico: João é o mais alto de todos. sintético: Este monte é o maior de todos. / de inferioridade: Pedro é o menos alto de todos nós.

     .

    Referência: CEGALLA, Domingos Pascoal. Novíssima Gramática da Língua Portuguesa, 48.ª edição, São Paulo: Companhia Editora Nacional, 2008.

     .

    Gabarito: Letra E


ID
5529088
Banca
NEMESIS
Órgão
Câmara de Conchal - SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Analise as afirmativas:

I- Adjetivo simples: apresenta apenas um radical. Exemplos: bonito, magro, claro.
II- Adjetivo composto: apresenta mais de um radical. Exemplos: preto-escuro, azul- marinho, rosa-claro.
III- Adjetivo primitivo: dá origem a outros adjetivos. Exemplos: feliz, puro, bom.

Está correto o que se afirma em: 

Alternativas
Comentários
  • GABARITO - E

    I e II Adjetivo simples: apresenta apenas um radical. Exemplos: bonito, magro, claro. ✅ 

    adjetivos simples são aqueles que possuem apenas um radical.

    Adjetivos compostos - Mais de um radical.

    ---------------------------------------------------------------------------------

    III- Adjetivo primitivo: dá origem a outros adjetivos. Exemplos: feliz, puro, bom. ✅ 

    Adjetivo Primitivo - palavra que dá origem a outros adjetivos.

    Exemplos: bom, alegre, puro, triste, notável.

     Adjetivo Derivado - palavras que derivam de substantivos ou verbos.

    articulado (verbo articular), visível (verbo ser), formoso (substantivo formosura), tristonho (substantivo triste).

  • A questão é de morfologia e quer que analisemos as afirmações abaixo. Vejamos:

     .

    I- Adjetivo simples: apresenta apenas um radical. Exemplos: bonito, magro, claro. 

    Certo. Adjetivo simples: o que é formado de um só elemento. Ex.: brasileiro, escuro, etc.

     .

    II- Adjetivo composto: apresenta mais de um radical. Exemplos: preto-escuro, azul- marinho, rosa-claro. 

    Certo. Adjetivo composto: o que é formado de mais de um elemento: luso-brasileiro, castanho-escuro, etc.

     .

    III- Adjetivo primitivo: dá origem a outros adjetivos. Exemplos: feliz, puro, bom.

    Certo. Adjetivo primitivo: o que não deriva de outra palavra. Ex.: bom, forte, feliz, etc.

    Adjetivo derivado: o que deriva de substantivos ou verbos. Ex.: famoso, carnavalesco, amado, etc.

     .

    Gabarito: Letra E 


ID
5529091
Banca
NEMESIS
Órgão
Câmara de Conchal - SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Analise as afirmativas sobre o adjetivo comparativo:

I- Comparativo de igualdade: O carro de Felipe é tão rápido quanto a o carro de Henrique.
II- Comparativo de inferioridade: O carro de Pedro é menos rápido que o de João.
III- Comparativo de superioridade: O carro de João é mais rápido que o carro de Pedro.

Está correto o que se afirma em: 

Alternativas
Comentários
  • GABARITO - E

    Variação de grau:

    Comparativo -

    Superioridade: Mais que ou do que

    Pedro é mais inteligente que estudioso.

    João é mais habilidoso do que Pedro.

    Igualdade: Tão quanto / como

    Pedro é tão inteligente quanto estudioso.

    João é tão habilidoso como Pedro.

    Inferioridade: Menos que / do que

    Pedro é menos desatento do que inteligente.

    João é menos habilidoso que Pedro.

    ----------------------------------------------------------------------------

    Superlativo:

    RELATIVO

    Há dois tipos de superlativo relativo:

    • Superlativo relativo de superioridade. Exemplo: É o mais atencioso entre todos os alunos.
    • Superlativo relativo de inferioridade. Exemplo: É o menos atencioso entre todos os alunos.

    ABSOLUTO

    • Superlativo absoluto analítico - é acompanhado por um advérbio. Exemplo: Ele é demasiadamente atencioso.
    • Superlativo absoluto sintético - é acompanhado por um sufixo, geralmente -íssimo. Exemplo: Ele é atenciosíssimo.


ID
5529094
Banca
NEMESIS
Órgão
Câmara de Conchal - SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Analise as afirmativas:

I- Adjetivos Pátrios: são os adjetivos utilizados quando se deseja exprimir a nacionalidade ou lugar de origem do sujeito na frase. Exemplo: paulista, paulistano, mineiro.
II- Locução adjetiva: é a junção de duas palavras para formar um adjetivo. Exemplo: amor de pai - amor paternal, festas de natal — festa natalina.
III- Advérbios: são as palavras que se conectam com verbas para exprimir as circunstâncias do tempo verbal da oração.

Está correto o que se afirma em: 

Alternativas
Comentários
  • GABARITO OFICIAL - E

    I- Adjetivos Pátrios: são os adjetivos utilizados quando se deseja exprimir a nacionalidade ou lugar de origem do sujeito na frase. Exemplo: paulista, paulistano, mineiro.

    Adjetivos pátrios são adjetivos que designam as pessoas com base na sua nacionalidade e lugar de origem, ou seja, país, região, estado, município, cidade.

    Dício.com.br

    ---------------------------------------------------------------

    II- Locução adjetiva: é a junção de duas palavras para formar um adjetivo. Exemplo: amor de pai - amor paternal, festas de natal — festa natalina.

    Locução adjetiva> expressão formada por mais de uma palavra que tem a função de um adjetivo

    -----------------------------------------------------------------

    III- Advérbios: são as palavras que se conectam com verbas para exprimir as circunstâncias do tempo verbal da oração.

    CUIDADO!

    Advérbios se relacionam não somente com verbos, mas com adjetivos e outros advérbios.

    -------------------------------------------------------------------

    Bons estudos!!!

  • A questão é de morfologia e quer que analisemos as afirmações abaixo e identifiquemos as corretas. Vejamos:

     .

    I - Adjetivos Pátrios: são os adjetivos utilizados quando se deseja exprimir a nacionalidade ou lugar de origem do sujeito na frase. Exemplo: paulista, paulistano, mineiro. 

    Certo. Adjetivos pátrios são os que designam a nacionalidade, o lugar de origem de alguém ou de alguma coisa. Ex.: brasiliense, angolano, japonês...

     .

    II- Locução adjetiva: é a junção de duas palavras para formar um adjetivo. Exemplo: amor de pai - amor paternal, festas de natal — festa natalina. 

    Certo. Locução adjetiva é uma expressão que equivale a um adjetivo. Ex.: presente de rei = presente régio; amor de filho = amor filial; paixões sem freio = paixões desenfreadas ou infrenes.

     .

    III- Advérbios: são as palavras que se conectam com verbas para exprimir as circunstâncias do tempo verbal da oração.

    Certo. Advérbio: palavra invariável que indica circunstâncias. Modifica o sentido do verbo, do adjetivo e do próprio advérbio. Pode ser de afirmação, dúvida, intensidade, lugar, modo, tempo e negação.

     .

    Referência: CEGALLA, Domingos Pascoal. Novíssima Gramática da Língua Portuguesa, 48.ª edição, São Paulo: Companhia Editora Nacional, 2008.

     .

    Gabarito: Letra E

  • GABARITO CONTESTÁVEL

    locuções adjetivas  : Duas palavras que se juntam para indicar uma característica não são adjetivos , mas possuir valor de um. 

    • Ave da noite ( noturna)
    • luz do sol ( solar) 
    • música do povo ( popular) 


ID
5529097
Banca
NEMESIS
Órgão
Câmara de Conchal - SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Linguística
Assuntos

Analise as afirmativas:

I- A Gramática (do grego: ypauuatlk´n, transl. grammatiké, feminino substantivado de grammatikós) é um grande conjunto de regras e estudos, classificados em diversos tipos. A que designa o caráter prescritivo da língua, que impõe as regras e o padrão a ser seguido, nós a chamamos de Gramática Normativa.
II- Dentro da Gramática Normativa temos a Morfologia (morfo = forma, logia = estudo), parte que estuda as classes de palavras, ou seja, o estudo da forma da palavra.
III- Na Morfologia, portanto, não estudamos as relações entre as palavras, o, contexto de comunicação em que estão inseridas ou outros fatores que podem influenciá-las, mas somente a forma da palavra, o que de fato ela é.

Está correto o que se afirma em: 

Alternativas

ID
5529100
Banca
NEMESIS
Órgão
Câmara de Conchal - SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Não definido

Segundo a Lei Orgânica do Município de Conchal, assinale a alternativa que não: constitui uma competência administrativa comum do Município, da União e do Estado:  

Alternativas

ID
5529103
Banca
NEMESIS
Órgão
Câmara de Conchal - SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Não definido

É competente para propor emenda à Lei Orgânica do Município de Conchal: 

Alternativas

ID
5529106
Banca
NEMESIS
Órgão
Câmara de Conchal - SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Não definido

Tício; servidor estatutário da Câmara Municipal de Conchal, após o exercício ininterrupto de 16 (dez) anos no respectivo cargo no Legislativo Municipal, pleiteou o pagamento do adicional por tempo de serviço por cada 5 (cinco) anos de serviços prestados. A respeito dessa situação, segundo a Lei Orgânica do Município de Conchal, é correto afirmar: 

Alternativas

ID
5529109
Banca
NEMESIS
Órgão
Câmara de Conchal - SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Não definido

Quanto à eleição da Mesa da Câmara Municipal de Conchal, é correto afirmar: 

Alternativas

ID
5529112
Banca
NEMESIS
Órgão
Câmara de Conchal - SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Não definido

A Comissão da Câmara Municipal de Conchal que se destina à elaboração e apreciação de estudos de problemas municipais e à tomada de posição da Câmara em assuntos de reconhecida relevância denomina-se: 

Alternativas

ID
5529115
Banca
NEMESIS
Órgão
Câmara de Conchal - SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

O princípio administrativo do controle ou tutela foi desenvolvido no âmbito da Administração Pública para assegurar o princípio da especialidade. Assinale a alternativa que melhor conceitua o referido princípio: 

Alternativas
Comentários
  • Ter cuidado para não confundir o principio da autotutela com o principio da tutela.

    AUTOTUTELA: Pela autotutela, o controle se exerce sobre os próprios atos, com a possibilidade de anular os ilegais e revogar os inconvenientes ou inoportunos, independentemente de recurso ao Poder Judiciário.

    TUTELA: Tutela é o poder de fiscalização dos atos das entidades da administração indireta pelos órgãos centrais da administração direta.

  • Para Maria Sylvia Zanella Di Pietro, o princípio do controle ou da tutela foi elaborado para assegurar que as entidades da Administração Indireta observem o princípio da especialidade.

    Herbert Almeida, Estratégia Concursos.

  • NÃO CONFUNDIR:

    TUTELA / CONTROLE - Assegurar que as entidades da indireta cumpram suas obrigações. (Especialidade)

    AUTOTUTELA - Permite a administração pública exercer controle sobre seus próprios atos, tendo a possibilidade de anular os ilegais e de revogar os inoportunos.

    Bons estudos!!!

  • Princípio da Tutela: é o princípio pelo qual a Administração exerce o controle sobre outra pessoa jurídica por elas mesma atribuída.

  • gab. A

  • A tutela, também chamada de supervisão ministerial, é a modalidade de controle por meio do qual o ente federativo, isto é, a administração direta, exerce controle sobre as entidades integrantes de sua administração indireta.

    No plano federal, por exemplo, é por meio do princípio do controle ou tutela que a União fiscaliza as atividades de suas próprias autarquias, empresas públicas, sociedades de economia mista e fundações públicas.

    Trata-se de espécie de controle bem mais restrito, uma vez que não se baseia em relação de hierarquia e subordinação, mas sim em relação de mera vinculação. A intenção fundamental consiste em aferir se a entidade encontra-se cumprindo fielmente suas finalidades institucionais, bem como afinada com as políticas públicas desenvolvidas pelo ente central.

    Como se pode depreender das considerações teóricas acima, o controle ou tutela tem por pressuposto essencial ser exercido por uma dada pessoa jurídica (no exemplo dado, a União), sobre atos de outras pessoas jurídicas (entidades da administração indireta).

    Na linha do exposto, ilustrativamente, confira-se a doutrina de Maria Sylvia Di Pietro:

    "Para assegurar que as entidades da Administração Indireta observem o princípio da especialidade, elaborou-se outro princípio: o do controle ou tutela, em consonância com o qual a Administração Pública direta fiscaliza as atividades dos referidos entes, com o objetivo de garantir a observância de suas finalidades institucionais."

    Com apoio nestas premissas teóricas, analisemos as opções:

    a) Certo:

    Em linha com os fundamentos acima esposados.

    b) Errado:

    A presente assertiva destoa completamente das ideias antes defendidas, as quais realmente correspondem ao princípio da tutela ou controle. Afinal, não se trata de controle interno, mas sim de controle incidente sobre atos de outra pessoa jurídica.

    c) Errado:

    Trata-se aqui de descrição pertinente ao princípio da autotutela, e não ao da tutela ou controle.

    d) Errado:

    O princípio encarecido neste item vem a ser o da hierarquia.

    e) Errado:

    Por fim, o item em exame traz a essência do princípio da supremacia do interesse público sobre o privado.


    Gabarito do professor: A

    Referências Bibliográficas:

    DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. 26ª ed. São Paulo: Atlas, 2013, p. 70.
  • Eu caí lindo :')


ID
5529118
Banca
NEMESIS
Órgão
Câmara de Conchal - SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Mélvio, servidor público da Prefeitura Municipal de Conchal, prestou concurso para o cargo de tesoureiro da Câmara Municipal. Tendo sido aprovado em primeiro lugar, e após o devido ato de designação, Mélvio pediu exoneração do cargo junto ao Poder Executivo em um dia, e, logo, no seguinte, tomou posse e entrou em exercício no cargo junto à Câmara Municipal. A respeito do ato de posse e exercício no cargo do Poder Legislativo Municipal é correto afirmar: 

Alternativas
Comentários
  • alguem ...

  • Lei 8112/90, Art. 7   A investidura em cargo público ocorrerá com a posse.

  • LETRA C).

    Se tiver com pressa, ao ler a questão, vai errar. Com base na questão:

    -PROVIMENTO EM CARGO PÚBLICO: é por meio da nomeação (Lei 8.112/90, Art. 6º).

    -INVESTIDURA EM CARGO PÚBLICO: ocorre com a posse (Lei 8.112/90, Art. 7º).

    O ponto chave da questão é este "A respeito do ato de posse e exercício no cargo do Poder Legislativo Municipal...". Como se pode observar, Mélvio pediu exoneração do cargo, ou seja, perdeu o vínculo com a Administração Pública municipal. Nesse caso, a NOMEAÇÃO no cargo de tesoureiro é PROVIMENTO ORIGINÁRIO, contudo a questão pediu a observância do ato de POSSE e EXERCÍCIO, sendo, portanto, a instituição da INVESTIDURA.

    Colocando outra situação em prática: Mélvio deveria ter pedido a VACÂNCIA do cargo no Poder Executivo, caso estável, e tomar posse no cargo de tesoureiro no Poder Legislativo. Nesse caso, em decorrência da vacância - cargo vago no Executivo municipal, toma POSSE EM OUTRO CARGO INACUMULÁVEL, por ser ESTÁVEL (Poder Executivo) na mesma esfera do poder Legislativo: o MUNICIPAL.

    Portanto, caso Mélvio não seja aprovado no estágio probatório no cargo de tesoureiro, será RECONDUZIDO ao seu cargo de origem no Poder Executivo.

    Para fins de complemento: a RECONDUÇÃO é provimento DERIVADO.

    A base da vacância está prevista, em simetria com a legislação federal, na Lei 8.112/90, Art. 33.

  • De plano, em se tratando de questão formulada em concurso público promovido pelo Município de Conchal, SP, é de se aplicar o respectivo Estatuto daquela unidade federativa, que corresponde à Lei Complementar n.º 203/2008.

    Firmada esta premissa, a Banca referiu-se expressamente ao "ato de posse e exercício no cargo do Poder Legislativo Municipal", o que significa dizer que o servidor já havia sido nomeado para o correspondente cargo público de tesoureiro da Câmara Municipal.

    Vejamos, pois, as afirmativas:

    a) Errado:

    Como dito acima, o servidor já havia sido nomeado (forma de provimento originário em cargo público), tendo a Banca se referido à posse e ao exercício.

    Ora, de acordo com o art. 11 de tal diploma legal, é a investidura que se aperfeiçoa com a posse. No ponto, confira-se:

    "Art. 11. A investidura em cargo público ocorrerá com a posse."

    Logo, se a Banca referiu-se expressamente ao ato de posse, é de se concluir que a resposta adequada corresponde à investidura, e não apenas ao ato de provimento originário (nomeação).

    b) Errado:

    Tendo sido o servidor aprovado via concurso público, não se trata de provimento derivado, e sim originário.

    c) Certo:

    Conforme fundamentação acima esposada.

    d) Errado:

    Inexiste juridicamente o ato de transposição de um cargo público para outro, muito menos quando pertencente a uma outra carreira, que pressupõe aprovação em novo concurso, como seria o caso em análise.

    e) Errado:

    Os mesmos comentários feitos acima são válidos para este item, sendo descabido falar em "acesso" a novo cargo público, que pressupõe aprovação em concurso público, seguida de nomeação, posse e entrada em efetivo exercício.


    Gabarito do professor: C
  • Nomeação + Posse = Investidura

  • Pegadinha para os apressadinhos.

    Ele já tinha sido nomeado, então só restou a posse, logo a investidura se dá com a posse.

    Ato originário é a nomeação. Como ele foi tomar posse, então já tinha sido nomeado.

    Portanto trata-se de Investidura e não Nomeação(provimento originário).


ID
5529121
Banca
NEMESIS
Órgão
Câmara de Conchal - SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A Câmara Municipal de Conchal abriu processo licitatório para a contratação de um contador, por um período de 12 (doze) meses. Nos documentos de habilitação, a Câmara Municipal colocou uma cláusula de qualificação profissional, exigindo a comprovação de experiência mínima de 3 (três) anos como contador do Poder Legislativo Municipal, além de curso de prós-graduação em gestão pública, em órgão reconhecido pelo Ministério da Educação. Como procurador jurídico da Câmara Municipal, ao dar parecer jurídico sobre essa regra do edital, assinale a alternativa correta: 

Alternativas

ID
5529124
Banca
NEMESIS
Órgão
Câmara de Conchal - SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Durante a execução de um contrato administrativo de serviços de natureza contínua, houve a necessidade de se alterar o valor contratual para fazer face ao reajuste de preços previsto no próprio instrumento original assinado pelas partes. Na situação posta e à luz do disposto pela Lei nº 8.666/93, assinale a alternativa correta: 

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Letra D

    Art. 65

    § 8  A variação do valor contratual para fazer face ao reajuste de preços previsto no próprio contrato, as atualizações, compensações ou penalizações financeiras decorrentes das condições de pagamento nele previstas, bem como o empenho de dotações orçamentárias suplementares até o limite do seu valor corrigido, não caracterizam alteração do mesmo, podendo ser registrados por simples apostila, dispensando a celebração de aditamento.

    Lei 8.666/93

  • Alternativa.: D

    Conforme o Art. 65 da Lei 8.666/93, temos que:

    § 8   A variação do valor contratual para fazer face ao reajuste de preços previsto no próprio contrato, as atualizações, compensações ou penalizações financeiras decorrentes das condições de pagamento nele previstas, bem como o empenho de dotações orçamentárias suplementares até o limite do seu valor corrigido, não caracterizam alteração do mesmo, podendo ser registrados por simples apostila, dispensando a celebração de aditamento.

    Mas a dúvida é: Quando usar o apostilamento e quando usar o termo aditivo?

    Apostila é um ato administrativo composto por anotação ou registro que NÃO modifica as bases contratuais. Deve ser emitido pela autoridade máxima do órgão responsável em assinar o contrato e não precisa conter assinatura do contratado necessariamente. O Apostilamento deve ser utilizado nos seguintes casos:

    1. Variação do valor contratual decorrente de reajuste previsto no contrato;
    2. Compensações ou penalizações financeiras decorrentes das condições de pagamento;
    3. Empenho de dotações orçamentárias suplementares até o limite do seu valor corrigido.

    Já o termo aditivo deve ser usado para efetuar acréscimos ou supressões no objeto (alterações quantitativas e qualitativas), prorrogações, além de outras modificações admitidas em lei que possam ser caracterizadas como alterações do contrato.

    Nesses termos, tem-se que o apostilamento é instrumento para formalização de modificações de condições contratuais que decorrem de cláusulas já previstas em contrato. O termo aditivo, por sua vez, formaliza alterações das condições contratuais inicialmente pactuadas.

  • A premissa básica estabelecida no enunciado da questão é a de que a alteração do valor do contrato teria decorrido de reajuste previsto originalmente no próprio instrumento contratual.

    Em assim sendo, cumpre acionar o teor do art. 65, §8º, da Lei 8.666/93, que assim preconiza:

    "Art. 65 (...)
    § 8o  A variação do valor contratual para fazer face ao reajuste de preços previsto no próprio contrato, as atualizações, compensações ou penalizações financeiras decorrentes das condições de pagamento nele previstas, bem como o empenho de dotações orçamentárias suplementares até o limite do seu valor corrigido, não caracterizam alteração do mesmo, podendo ser registrados por simples apostila, dispensando a celebração de aditamento."

    Com apoio neste preceito legal, vejamos cada alternativa:

    a) Errado:

    Nada impede que contratos que versem sobre serviços de natureza contínua sejam reajustados. Muito pelo contrário. Considerando a duração deste tipo de ajuste, que corriqueiramente supera o prazo de 1 ano, é natural que haja previsão contratual relativa à incidência de reajustes, o que homenageia a necessidade de manutenção do equilíbrio econômico financeiro do contrato.

    b) Errado:

    Diferentemente do aduzido neste item, a previsão de reajuste de preços constitui cláusula necessária dos contratos administrativos, a teor do art. 55, III, da Lei 8.666/93:

    "Art. 55.  São cláusulas necessárias em todo contrato as que estabeleçam:

    (...)

    III - o preço e as condições de pagamento, os critérios, data-base e periodicidade do reajustamento de preços, os critérios de atualização monetária entre a data do adimplemento das obrigações e a do efetivo pagamento;"

    c) Errado:

    Como visto acima, por expresso permissivo legal, o aditamento não seria necessário, sendo o reajuste em tela passível de simples apostila.

    d) Certo:

    Em linha com o fundamento legal acima apontado.

    e) Errado:

    Novamente, à luz da norma acima, o reajuste de preços já pode estar autorizado no próprio contrato, sendo descabido, pois, exigir lei municipal específica, tal como defendido neste item.


    Gabarito do professor: D

ID
5529127
Banca
NEMESIS
Órgão
Câmara de Conchal - SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Mélvio, ex-prefeito, do . Município X, está respondendo por ação de improbidade administrativa, nos termos do! artigo 11 da Lei Federal nº 8.429/92, por ter violado o princípio da legalidade na contratação irregular de um show artístico por inexigibilidade de licitação. Quanto à tipificação da conduta apresentada, assinale a alternativa correta: 

Alternativas
Comentários
  • Fui de letra B, e não entendi o gabarito.

    Pois fraude em licitação não seria lesão ao erário?

  • Gabarito: B

    Art. 11. Constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da administração pública a ação ou omissão dolosa que viole os deveres de honestidade, de imparcialidade e de legalidade, caracterizada por uma das seguintes condutas: (...)

    § 4º Os atos de improbidade de que trata este artigo exigem lesividade relevante ao bem jurídico tutelado para serem passíveis de sancionamento e independem do reconhecimento da produção de danos ao erário e de enriquecimento ilícito dos agentes públicos.

    >>>> É necessário o dolo do agente, independentemente de haver dano ao erário.

    Inexigibilidade de licitação: Não é porque a licitação é dispensada ou não é exigida, que a contratação não deve seguir os mesmos critérios e procedimentos da licitação. Os princípios da Administração Pública, devem ser bem observados.

    (Fonte: Benigno Núnez - Direito Adiministrativo)

  • Os professores sumiram, não estão comentando mais.

  • O relator destacou, ainda, que, diferentemente do alegado pelo Ministério Público, “a justificativa do processo licitatório consignou que os valores referentes à remuneração em contraprestação pelo trabalho executado encontram-se dentro dos padrões do mercado”. Prosseguiu ressaltando que “o conjunto probatório permite concluir pela inexistência de dano ao erário, não se verificando, de igual forma, em relação à suposta ofensa ao artigo 11 da LIA, que a conduta do requerido tenha atentado contra os princípios que regem a Administração Pública”, e salientou que a violação aos princípios configura ato de improbidade administrativa apenas se evidenciada a má-fé do agente público. Concluiu, então, que a contratação ocorreu de forma justificável, visando atender ao interesse público, não se vislumbrando, no caso, “a existência do elemento subjetivo, o dolo ou culpa do agente, que são pressupostos da existência de atos de improbidade que violam os princípios da Administração”. Diante do exposto, tendo em vista a ausência de provas do dolo do agente e inexistindo lesão ao erário, concluiu pela não configuração do ato de improbidade, votando pelo não provimento do recurso. Os demais membros da 5ª Câmara Cível acompanharam o relator. (Grifamos.) (TJ/MG, AC nº 1.0476.14.000373-4/003)
  • De início, é de se mencionar que a presente questão será comentada à luz das novas disposições contidas na Lei 8.429/92 (LIA), as quais foram introduzidas pela Lei 14.230/2021.

    Feito o registro, analisemos as alternativas:

    a) Certo:

    A Banca deu como equivocada esta alternativa. Contudo, discordo, respeitosamente, da posição adotada. Diga-se o porquê:

    De fato, a LIA estabelece, como caso de ato ímprobo, causador de lesão ao erário, a hipótese de dispensa indevida de licitação. No ponto, assim dispunha o art. 10, VIII, da LIA:

    "Art. 10. Constitui ato de improbidade administrativa que causa lesão ao erário qualquer ação ou omissão, dolosa ou culposa, que enseje perda patrimonial, desvio, apropriação, malbaratamento ou dilapidação dos bens ou haveres das entidades referidas no art. 1º desta lei, e notadamente:

    (...)

    VIII - frustrar a licitude de processo licitatório ou dispensá-lo indevidamente;"

    Apesar deste dispositivo se referir, aparentemente, apenas à dispensa indevida de licitação, e não à inexigibilidade, a jurisprudência do STJ já era firme em entender como abarcada a inexigibilidade, como se pode depreender, por exemplo, do seguinte trecho de julgado:

    "A jurisprudência deste Superior Tribunal de Justiça é no sentido de que a contratação direta de empresa prestadora de serviço, quando não caracterizada situação de dispensa ou inexigibilidade de licitação, gera lesão ao erário, vez que o Poder Público perde a oportunidade de contratar melhor proposta, dando ensejo ao chamado dano in re ipsa, decorrente da própria ilegalidade do ato praticado." (REsp 1.121.501/RJ, Relator Min. Sérgio Kukina, Primeira Turma, DJe 8.11.2017)

    Assim sendo, parece-me que se mostrava correta a presente alternativa.

    Refira-se, outrossim, que a nova redação dada à Lei 8.429/92 passou a exigir a presença de dolo na conduta, mesmo nos atos de improbidade causadores de lesão ao erário, sendo certo que, na redação anterior, admitia-se cometimento culposo.

    A propósito, eis a atual redação do caput e do inciso VIII deste art. 10 da LIA:

    "Art. 10. Constitui ato de improbidade administrativa que causa lesão ao erário qualquer ação ou omissão dolosa, que enseje, efetiva e comprovadamente, perda patrimonial, desvio, apropriação, malbaratamento ou dilapidação dos bens ou haveres das entidades referidas no art. 1º desta Lei, e notadamente:

    (...)

    VIII - frustrar a licitude de processo licitatório ou de processo seletivo para celebração de parcerias com entidades sem fins lucrativos, ou dispensá-los indevidamente, acarretando perda patrimonial efetiva;"  

    Note-se que a norma também passou a demandar efetiva perda patrimonial, o que não se exigia anteriormente.

    Apesar de não haver elementos fornecidos pela Banca, seja no tocante à presença ou não de dolo na conduta do agente, seja quanto à efetiva perda patrimonial, entendo que, a princípio, mantém-se a possibilidade de tipificação da conduta pelo art. 10, ao menos de forma teórica, tal como foi afirmado neste item da questão.

    Logo, confirmo minha compreensão na linha de que esta opção A está correta.

    b) Errado:

    Uma vez firmada a premissa de que o caso seria de ato causador de danos ao erário, na forma do art. 10, VIII, da LIA, e considerando que a redação atual exige efetiva perda patrimonial, está errada a presente alternativa, ao sustentar que o ato ímprobo estaria configurado "independentemente de haver dano ao erário".

    c) Errado:

    Nunca se admitiu a prática de ato ímprobo violador de princípios da administração pública mediante culpa, e sim através de dolo, sendo que este cenário não se alterou com as alterações trazidas pela Lei 14.230/2021. Ao contrário, foi confirmado.

    d) Errado:

    Outra vez, considerando que o caso de ato ímprobo causador de prejuízo ao erário, aplica-se o art. 12, II, da LIA, que assim estabelece:

    "Art. 12. Independentemente do ressarcimento integral do dano patrimonial, se efetivo, e das sanções penais comuns e de responsabilidade, civis e administrativas previstas na legislação específica, está o responsável pelo ato de improbidade sujeito às seguintes cominações, que podem ser aplicadas isolada ou cumulativamente, de acordo com a gravidade do fato: 

    (...)

    II - na hipótese do art. 10 desta Lei, perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio, se concorrer esta circunstância, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos até 12 (doze) anos, pagamento de multa civil equivalente ao valor do dano e proibição de contratar com o poder público ou de receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo não superior a 12 (doze) anos;" 

    Como daí se depreende, a lei atualmente fixa prazo de até 12 anos para a pena de suspensão de direitos políticos, e não de 5 a 8 anos.

    e) Errado:

    A possibilidade de celebração de acordo de não persecução cível encontrava-se prevista no art. 17, §1º, da Lei 8.429/92, cenário que persiste atualmente, nos moldes do art. 17-B da LIA:

    "Art. 17-B. O Ministério Público poderá, conforme as circunstâncias do caso concreto, celebrar acordo de não persecução civil, desde que dele advenham, ao menos, os seguintes resultados:

    I - o integral ressarcimento do dano;

    II - a reversão à pessoa jurídica lesada da vantagem indevida obtida, ainda que oriunda de agentes privados.

    § 1º A celebração do acordo a que se refere o caput deste artigo dependerá, cumulativamente:     

    I - da oitiva do ente federativo lesado, em momento anterior ou posterior à propositura da ação;     

    II - de aprovação, no prazo de até 60 (sessenta) dias, pelo órgão do Ministério Público competente para apreciar as promoções de arquivamento de inquéritos civis, se anterior ao ajuizamento da ação;  

    III - de homologação judicial, independentemente de o acordo ocorrer antes ou depois do ajuizamento da ação de improbidade administrativa."


    Gabarito do professor: A

    Gabarito da Banca: B


ID
5529130
Banca
NEMESIS
Órgão
Câmara de Conchal - SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Considere as seguintes assertivas quanto à Lei de Introdução às normas do Direito Brasileiro:

I. Nas esferas administrativa, controladora e judicial, não se decidirá com base em valores jurídicos abstratos sem que sejam consideradas as consequências práticas da decisão.
II. O agente público responderá pessoalmente por suas decisões ou opiniões técnicas em caso de dolo ou culpa. 
III. A revisão, nas esferas administrativa, controladora ou judicial, quanto à invalidade de ato, contrato ajuste, processo ou norma administrativa cuja produção não se houver completado levará em conta as orientações gerais da época, sendo vedado que, com base em mudança posterior de orientação geral, se declarem inválidas situações plenamente constituídas.
IV. A decisão do processo, nas esferas administrativa, controladora ou judicial, poderá impor compensação por benefícios indevidos ou prejuízos; anormais ou injustos resultantes do processo ou da conduta dos envolvidos.

Estão corretas as seguintes assertivas:

Alternativas
Comentários
  • GAB. Letra E

    II - ERRADA: Art. 28. O agente público responderá pessoalmente por suas decisões ou opiniões técnicas em caso de dolo ou erro grosseiro.     

    III - ERRADA: Art. 24. A revisão, nas esferas administrativa, controladora ou judicial, quanto à validade de ato, contrato, ajuste, processo ou norma administrativa cuja produção já se houver completado levará em conta as orientações gerais da época, sendo vedado que, com base em mudança posterior de orientação geral, se declarem inválidas situações plenamente constituídas.  

  • GABARITO: LETRA E (I e IV)

    I. (CERTO) Nas esferas administrativa, controladora e judicial, não se decidirá com base em valores jurídicos abstratos sem que sejam consideradas as consequências práticas da decisão.

    Literalidade do artigo 20.

    .

    II. (ERRADO) O agente público responderá pessoalmente por suas decisões ou opiniões técnicas em caso de dolo ou culpa

    Art. 28. O agente público responderá pessoalmente por suas decisões ou opiniões técnicas em caso de dolo ou erro grosseiro.   

    .

    III. (ERRADO) A revisão, nas esferas administrativa, controladora ou judicial, quanto à invalidade de ato, contrato ajuste, processo ou norma administrativa cuja produção não se houver completado levará em conta as orientações gerais da época, sendo vedado que, com base em mudança posterior de orientação geral, se declarem inválidas situações plenamente constituídas.

    Art. 24. A revisão, nas esferas administrativa, controladora ou judicial, quanto à validade de ato, contrato, ajuste, processo ou norma administrativa cuja produção já se houver completado levará em conta as orientações gerais da época, sendo vedado que, com base em mudança posterior de orientação geral, se declarem inválidas situações plenamente constituídas.

    .

    IV. (CERTO) A decisão do processo, nas esferas administrativa, controladora ou judicial, poderá impor compensação por benefícios indevidos ou prejuízos; anormais ou injustos resultantes do processo ou da conduta dos envolvidos.

    Literalidade do artigo 27.

     

  • GABARITO: E

    I - CERTO: Art. 20. Nas esferas administrativa, controladora e judicial, não se decidirá com base em valores jurídicos abstratos sem que sejam consideradas as consequências práticas da decisão.

    II - ERRADO: Art. 28. O agente público responderá pessoalmente por suas decisões ou opiniões técnicas em caso de dolo ou erro grosseiro.  

    III - ERRADO: Art. 24. A revisão, nas esferas administrativa, controladora ou judicial, quanto à validade de ato, contrato, ajuste, processo ou norma administrativa cuja produção já se houver completado levará em conta as orientações gerais da época, sendo vedado que, com base em mudança posterior de orientação geral, se declarem inválidas situações plenamente constituídas.  

    IV - CERTO: Art. 27. A decisão do processo, nas esferas administrativa, controladora ou judicial, poderá impor compensação por benefícios indevidos ou prejuízos anormais ou injustos resultantes do processo ou da conduta dos envolvidos.

  • A questão exige conhecimento acerca do Decreto-Lei n. 4.657/194 (Lei de Introdução às normas do Direito Brasileiro - LINDB) e pede ao candidato que julgue os itens que seguem. Vejamos:

    I. Nas esferas administrativa, controladora e judicial, não se decidirá com base em valores jurídicos abstratos sem que sejam consideradas as consequências práticas da decisão.

    Correto. Aplicação do art. 20, caput, LINBD: Art. 20. Nas esferas administrativa, controladora e judicial, não se decidirá com base em valores jurídicos abstratos sem que sejam consideradas as consequências práticas da decisão.  

    II. O agente público responderá pessoalmente por suas decisões ou opiniões técnicas em caso de dolo ou culpa.

    Errado. O agente público responderá pessoalmente em caso de dolo ou erro grosseiro (e não culpa). Aplicação do art. 28, LINDB: Art. 28. O agente público responderá pessoalmente por suas decisões ou opiniões técnicas em caso de dolo ou erro grosseiro.      

    III. A revisão, nas esferas administrativa, controladora ou judicial, quanto à invalidade de ato, contrato ajuste, processo ou norma administrativa cuja produção não se houver completado levará em conta as orientações gerais da época, sendo vedado que, com base em mudança posterior de orientação geral, se declarem inválidas situações plenamente constituídas.

    Errado. A banca trocou "validade" por "invalidade" e adicionou o "não". Aplicação do art. 24, caput, LINDB: Art. 24. A revisão, nas esferas administrativa, controladora ou judicial, quanto à validade de ato, contrato, ajuste, processo ou norma administrativa cuja produção já se houver completado levará em conta as orientações gerais da época, sendo vedado que, com base em mudança posterior de orientação geral, se declarem inválidas situações plenamente constituídas.   

    IV. A decisão do processo, nas esferas administrativa, controladora ou judicial, poderá impor compensação por benefícios indevidos ou prejuízos; anormais ou injustos resultantes do processo ou da conduta dos envolvidos.

    Correto. A banca trouxe a cópia literal do art. 27, caput, LINDB: Art. 27. A decisão do processo, nas esferas administrativa, controladora ou judicial, poderá impor compensação por benefícios indevidos ou prejuízos anormais ou injustos resultantes do processo ou da conduta dos envolvidos.     

    Portanto, itens I e IV corretos.

    Gabarito: E


ID
5529133
Banca
NEMESIS
Órgão
Câmara de Conchal - SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

No tocante à classificação dos bens públicos, segundo o Código Civil, assinale a alternativa incorreta: 

Alternativas
Comentários
  • GAB E

    bens anais???

  • c* cada um com o seu, pode usucapir não

  • Que p* é essa de bens anais?????
  • ( ͡° ͜ʖ ͡°) eu sei o que você pensou ...

  • Procurei aqui o que são bens anais, mas não encontrei!

    Se minha esposa olhar meu histórico de navegação vai ser difícil explicar que estava estudando Direito Civil.

  • Se tu deu risada dessa questão ainda não é um adulto kkk

  • Alternativa "E" foi repassada errada para o QC, na prova está o seguinte:

    e) Os bens dominicais estão sujeitos a usucapião.

    De qualquer forma continua incorreta.

    CC-Art. 102. Os bens públicos não estão sujeitos a usucapião.

    Súmula 340 do STF – Desde a vigência do Código Civil, os bens dominicais, como os demais bens públicos, não podem ser adquiridos por usucapião.

  • A questão exige conhecimento acerca da Lei n. 10.406/2002 (Código Civil - CC), e pede ao candidato que assinale o item incorreto, no tocante aos bens públicos. Vejamos:

    a) os bem dominicais constituem o patrimônio das pessoas jurídicas de direito público, como objeto de direito pessoal, ou real, de cada uma dessas entidades. 

    Correto. Aplicação do art. 99, III, CC: Art. 99. São bens públicos: III - os dominicais, que constituem o patrimônio das pessoas jurídicas de direito público, como objeto de direito pessoal, ou real, de cada uma dessas entidades.

    b) o rio que corta uma cidade é considerado de uso comum do povo. 

    Correto. Aplicação do art. 99, I, CC: Art. 99. São bens públicos: I - os de uso comum do povo, tais como rios, mares, estradas, ruas e praças;

    c) o prédio onde se situa uma autarquia municipal é classificado como de uso especial. 

    Correto. Aplicação do art. 99, II, CC: Art. 99. São bens públicos: II - os de uso especial, tais como edifícios ou terrenos destinados a serviço ou estabelecimento da administração federal, estadual, territorial ou municipal, inclusive os de suas autarquias;

    d) Os bens públicos de uso comum do povo e os de uso especial são inalienáveis, enquanto conservarem a sua qualificação. 

    Correto. Aplicação do art. 100, CC: Art. 100. Os bens públicos de uso comum do povo e os de uso especial são inalienáveis, enquanto conservarem a sua qualificação, na forma que a lei determinar.

    e) Os bens dominicais estão sujeitos a usucapião. 

    Errado e, portanto, gabarito da questão. Os bens públicos não estão sujeitos a usucapião. Inteligência do art. 102, CC e Súmula 340, STF: Art. 102. Os bens públicos não estão sujeitos a usucapião. S. 340. Deste a vigência do Código Civil, os bens dominicais, como os demais bens públicos, não podem ser adquiridos por usucapião.

    Gabarito: E

  • Sem procurar pelo em ovo ....

    CC-Art. 102. Os bens públicos não estão sujeitos a usucapião.


ID
5529136
Banca
NEMESIS
Órgão
Câmara de Conchal - SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Não revestir a forma prescrita em eis a fraude contra credores e o erro são vícios s dos negócios jurídicos que culminam em:  

Alternativas
Comentários
  • GAB D

    Art. 166. É nulo o negócio jurídico quando:

    IV - não revestir a forma prescrita em lei;

    Art. 171. Além dos casos expressamente declarados na lei, é anulável o negócio jurídico:

    I - por incapacidade relativa do agente;

    II - por vício resultante de erro, dolo, coação, estado de perigo, lesão ou fraude contra credores.

    • Bens públicos de uso comum:

    São bens destinados ao uso coletivo, ou seja, são bens de uso geral, que podem ser aproveitados por todos os indivíduos.

    Ex.: calçadas, praças, rios, praias, ruas etc.

    Geralmente são indisponíveis por natureza, pois são bens não patrimoniais e não podem ser alienados.

    • Bens públicos de uso especial:

     São os lugares usados pela Administração para que se consiga atingir seus objetivos (repartições públicas).

    Em outras palavras, são bens nos quais são prestados serviços públicos, tais como: hospitais públicos, escolas e aeroportos.

    São bens patrimoniais indisponíveis e não podem ser alienados.

    • Bens públicos dominicais

    Constituem o patrimônio do Estado – pertencem ao Estado na sua qualidade de proprietário.

     São bens disponíveis, sem destinação pública definida. Assim, podem ser aplicados para a obtenção de renda, ou seja, desde que obedecidas as determinações legais, tais bens podem ser alienados.

    Exemplo(s): terras devolutas e prédios públicos desativados e sem destinação pública específica.

    Art. 99. Parágrafo único. Não dispondo a lei em contrário, consideram-se dominicais os bens pertencentes às pessoas jurídicas de direito público a que se tenha dado estrutura de direito privado.

    Fonte: https://www.institutoformula.com.br/direito-administrativo-classificacao-dos-bens-publicos/

  • BANCA NEMESIS: fãs do Resident evil curtiram essa banca. Enfim, se o negócio jurídico não RESPEITA A FORMA PRESCRITA EM LEI ELE É NULO (NULIDADE ABSOLUTA). Por outro lado, a FRAUDE CONTRA CREDORES é causa de nulidade relativa ou anulabilidade (predomina que se trata de um vício social igual a simulação) e, também o ERRO que é causa de anulabilidade do negócio jurídico (Vício de consentimento). Bons Estudos!
  • GABARITO: D

    Art. 166. É nulo o negócio jurídico quando:

    IV - não revestir a forma prescrita em lei;

    Art. 171. Além dos casos expressamente declarados na lei, é anulável o negócio jurídico:

    I - por incapacidade relativa do agente;

    II - por vício resultante de erro, dolo, coação, estado de perigo, lesão ou fraude contra credores.

  • A questão exige conhecimento acerca da Lei n. 10.406/2002 (Código Civil - CC), e pede ao candidato que assinale o item correto, no tocante aos seguintes vícios: 1) Não revestir a forma prescrita em lei; 2) a fraude contra credores; e, 3) o erro.

    Para responder a questão, necessário conhecimento do art. 166, IV e 171, II, CC, que preceitua:

    Art. 166. É nulo o negócio jurídico quando: IV - não revestir a forma prescrita em lei;

    Art. 171. Além dos casos expressamente declarados na lei, é anulável o negócio jurídico: II - por vício resultante de erro, dolo, coação, estado de perigo, lesão ou fraude contra credores.

    Portanto, trata-se, respectivamente de nulidade, quando não revestir a forma prescrita em lei, anulabilidade quando houver fraude contra credores ou erro, de modo que somente o item "D" encontra-se correto.

    Gabarito: D


ID
5529139
Banca
NEMESIS
Órgão
Câmara de Conchal - SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

A proibição do venire contra factum proprium objetiva impedir que a parte da relação jurídica contratual adote mais de um padrão de conduta, segundo as vantagens que cada situação possa lhe oferecer. Esse instituto está relacionado à qual principio da codificação civil brasileira:  

Alternativas
Comentários
  • É um princípio base do Direito Civil e do Direito Internacional, que serve para vedar comportamento contraditório, ou seja, é um brocardo latino que significa que "ninguém pode comportar-se contra seus próprios atos".

    Tal vedação tem o objetivo de zelar pelo princípio da boa-fé, que deve ser preservado antes, durante e depois do negócio jurídico.

    Resposta: alt. A

  • GABARITO: A

    O princípio da boa-fé está previsto no artigo 422 do Código Civil, o qual menciona: “Os contratantes são obrigados guardar, assim na conclusão do contrato, como em sua execução, os princípios de probidade e boa-fé”.

  • Complementando..

    Venire contra factum proprium – determinada pessoa não pode exercer um direito próprio contrariando um comportamento anterior, devendo ser mantida a confiança e o dever de lealdade, decorrentes da boa-fé objetiva.

    -Enunciado 362 da IV JDC: A vedação do comportamento contraditório funda-se na proteção da confiança, como se extrai dos arts. 187 e 422 do CC.

    -CC - Art. 113 § 1º A interpretação do negócio jurídico deve lhe atribuir o sentido que:  I - for confirmado pelo comportamento das partes posterior à celebração do negócio.

    -TJ SP: Administradora que aceitava pagamento das faturas com atraso.

    Fonte: Tartuce

  • A questão exige conhecimento acerca dos princípios aplicáveis à esfera privada e pede ao candidato que assinale o item correto, de acordo com o texto que segue: "A proibição do venire contra factum proprium objetiva impedir que a parte da relação jurídica contratual adote mais de um padrão de conduta, segundo as vantagens que cada situação possa lhe oferecer. Esse instituto está relacionado à qual principio da codificação civil brasileira:" 

    Sobre o tema, leciona Flávio Tartuce:

    "Pela máxima venire contra factum proprium non potest, determinada pessoa não pode exercer um direito próprio contrariando um comportamento anterior, devendo ser mantida a confiança e o dever de lealdade, decorrentes da boa-fé objetiva. (...)

    (...) Podem ser apontados quatro pressupostos para aplicação da proibição do comportamento contraditório:

    1º) um fato próprio, uma conduta inicial;

    2º) a legítima confiança de outrem na conservação do sentido objetivo dessa conduta;

    3º) um comportamento contraditório com este sentido objetivo;

    4º) um dano ou um potencial de dano decorrente da contradição.

    A relação com o respeito à confiança depositada, um dos deveres anexos à boa-fé objetiva, é muito clara, conforme consta do Enunciado n. 362 da IV Jornada de Direito Civil: 'A vedação do comportamento contraditório (venire contra factum proprium) funda-se na proteção da confiança, como se extrair dos arts. 187 e 422 do Código Civil."

    Gabarito: A

    Fonte: TARTUCE, Flávio. Manual de Direito Civil. Vol. único. 6ª ed. rev., atual. e ampliada. Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: Método , 2016. 


ID
5529142
Banca
NEMESIS
Órgão
Câmara de Conchal - SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Segundo o Código Civil, a prescrição da pretensão relativa a aluguéis de prédios urbanos ou rústicos ocorre em: 

Alternativas
Comentários
  • GAB C

    Art. 206. Prescreve:

    § 3 Em três anos:

    I - a pretensão relativa a aluguéis de prédios urbanos ou rústicos;

  • GABARITO: C

    Art. 206. Prescreve:

    § 3 o Em três anos:

    I - a pretensão relativa a aluguéis de prédios urbanos ou rústicos;

  • Art. 206. Prescreve:

    § 1 Em um ano:

    I - a pretensão dos hospedeiros ou fornecedores de víveres destinados a consumo no próprio estabelecimento, para o pagamento da hospedagem ou dos alimentos;

    II - a pretensão do segurado contra o segurador, ou a deste contra aquele, contado o prazo:

    a) para o segurado, no caso de seguro de responsabilidade civil, da data em que é citado para responder à ação de indenização proposta pelo terceiro prejudicado, ou da data que a este indeniza, com a anuência do segurador;

    b) quanto aos demais seguros, da ciência do fato gerador da pretensão;

    III - a pretensão dos tabeliães, auxiliares da justiça, serventuários judiciais, árbitros e peritos, pela percepção de emolumentos, custas e honorários;

    IV - a pretensão contra os peritos, pela avaliação dos bens que entraram para a formação do capital de sociedade anônima, contado da publicação da ata da assembléia que aprovar o laudo;

    V - a pretensão dos credores não pagos contra os sócios ou acionistas e os liquidantes, contado o prazo da publicação da ata de encerramento da liquidação da sociedade.

    § 2 Em dois anos, a pretensão para haver prestações alimentares, a partir da data em que se vencerem.

    § 3 Em três anos:

    I - a pretensão relativa a aluguéis de prédios urbanos ou rústicos;

    II - a pretensão para receber prestações vencidas de rendas temporárias ou vitalícias;

    III - a pretensão para haver juros, dividendos ou quaisquer prestações acessórias, pagáveis, em períodos não maiores de um ano, com capitalização ou sem ela;

    IV - a pretensão de ressarcimento de enriquecimento sem causa;

    V - a pretensão de reparação civil;

    VI - a pretensão de restituição dos lucros ou dividendos recebidos de má-fé, correndo o prazo da data em que foi deliberada a distribuição;

    VII - a pretensão contra as pessoas em seguida indicadas por violação da lei ou do estatuto, contado o prazo:

    a) para os fundadores, da publicação dos atos constitutivos da sociedade anônima;

    b) para os administradores, ou fiscais, da apresentação, aos sócios, do balanço referente ao exercício em que a violação tenha sido praticada, ou da reunião ou assembléia geral que dela deva tomar conhecimento;

    c) para os liquidantes, da primeira assembléia semestral posterior à violação;

    VIII - a pretensão para haver o pagamento de título de crédito, a contar do vencimento, ressalvadas as disposições de lei especial;

    IX - a pretensão do beneficiário contra o segurador, e a do terceiro prejudicado, no caso de seguro de responsabilidade civil obrigatório.

    [...]

  • A questão exige conhecimento acerca da Lei n. 10.406/2002 (Código Civil - CC), e pede ao candidato que assinale o item correto, no tocante ao prazo prescricional da pretensão relativa a aluguéis de prédios urbanos ou rústicos.

    Para responder a questão, necessário conhecimento do art. 206, § 3º, I, CC, que preceitua:

    Art. 206. Prescreve: § 3 Em três anos: I - a pretensão relativa a aluguéis de prédios urbanos ou rústicos;

    Portanto, o prazo prescricional é de 03 anos, de modo que somente o item "C" encontra-se correto.

    Gabarito: C


ID
5529145
Banca
NEMESIS
Órgão
Câmara de Conchal - SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - Novo Código de Processo Civil - CPC 2015
Assuntos

Tício, servidor da Câmara Municipal do Município X, requereu, administrativamente, para o presidente do Legislativo Municipal o pagamento de adicionais por tempo de serviço a que tinha direito por conta de erro de cálculo do setor de recursos humanos. A Mesa Diretora, por sua vez, indeferiu o pedido, sob a alegação de que o requerimento deveria ser endereçado ao prefeito municipal: Não tendo logrado êxito no âmbito administrativo, Tício foi buscar arrimo junto ao Poder Judiciário por meio de um processo de conhecimento. No tocante & capacidade processual, a ação intentada por Tício deve ser r endereçada:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: Letra B

    O Município é a pessoa jurídica legal com capacidade processual para atuar no polo passivo da demanda quando o fato não versar acerca das prerrogativas legais da Câmara Municipal.

    (STJ, 2ª Turma, AgInt no AREsp 874.841/PE, Rel. Min. Mauro Campbell Marques, julgado em 09/08/2016, publicado em 19/08/2016)

    Para que se tenha um posicionamento sobre a capacidade processual desse órgão em Juízo, é necessário que sempre seja feita uma análise daquilo que está sendo discutido na demanda judicial, se ligados à seus interesses institucionais ou não, e, consequentemente a qual bem esteja imediatamente vinculado.

    Fonte: https://blog.sajadv.com.br/capacidade-processual-camara-vereadores/

  • Súmula 525 do STJ: A Câmara de Vereadores não possui personalidade jurídica, apenas personalidade judiciária, somente podendo demandar em juízo para defender os seus direitos institucionais.

  • Para agregar:

    1. Os Tribunais de Contas, federais ou dos estados, não são entes dotados de personalidade jurídica, mas apenas personalidade judiciária, uma vez que constituem órgãos da Administração Direta. 2. Tratando-se de ação em que servidores públicos pleiteiam reajuste salarial, a legitimidade passiva é do respectivo ente a que pertence o Tribunal de Contas, uma vez que referido órgão só possui legitimidade jurídica nas demandas relativas à defesa de direitos institucionais, concernentes à sua organização e funcionamento. 3. Agravo regimental improvido.

  • Na verdade deveria ser endereçada ao juizo competente para tanto! A banca se equivocou, quando na verdade deveria perguntar quem é que teria que estar no polo passivo da demanda.

  • A camara é um orgão e não tem personalidade jurídica


ID
5529148
Banca
NEMESIS
Órgão
Câmara de Conchal - SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - Novo Código de Processo Civil - CPC 2015
Assuntos

De acordo com o Código de Processo Civil, quando a urgência for contemporânea à propositura da ação, e a petição inicial limitar-se ao requerimento da tutela antecipada e à indicação do pedido de tutela final, temos um típico caso de: 

Alternativas
Comentários
  • CAPÍTULO II

    DO PROCEDIMENTO DA TUTELA ANTECIPADA REQUERIDA EM CARÁTER ANTECEDENTE

     Art. 303. Nos casos em que a urgência for contemporânea à propositura da ação, a petição inicial pode limitar-se ao requerimento da tutela antecipada e à indicação do pedido de tutela final, com a exposição da lide, do direito que se busca realizar e do perigo de dano ou do risco ao resultado útil do processo.

  • É exatamente isso. Enunciado implícito.

  • Pra enfrentar essa banca, só a Jill Valentine!


ID
5529151
Banca
NEMESIS
Órgão
Câmara de Conchal - SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - Novo Código de Processo Civil - CPC 2015
Assuntos

Assinale a alternativa que não constitui hipótese de indeferimento da petição inicial, segundo o Código de Processo Civil: 

Alternativas
Comentários
  • Do Indeferimento da Petição Inicial

     Art. 330. A petição inicial será indeferida quando:

    I - for inepta;

    II - a parte for manifestamente ilegítima; (A)

    III - o autor carecer de interesse processual; (B)

    IV - não atendidas as prescrições dos e .

    § 1º Considera-se inepta a petição inicial quando:

    I - lhe faltar pedido ou causa de pedir; (C)

    II - o pedido for indeterminado, ressalvadas as hipóteses legais em que se permite o pedido genérico;

    III - da narração dos fatos não decorrer logicamente a conclusão;

    IV - contiver pedidos incompatíveis entre si. (E)

    § 2º Nas ações que tenham por objeto a revisão de obrigação decorrente de empréstimo, de financiamento ou de alienação de bens, o autor terá de, sob pena de inépcia, discriminar na petição inicial, dentre as obrigações contratuais, aquelas que pretende controverter, além de quantificar o valor incontroverso do débito.

    § 3º Na hipótese do § 2º, o valor incontroverso deverá continuar a ser pago no tempo e modo contratados.

     Art. 331. Indeferida a petição inicial, o autor poderá apelar, facultado ao juiz, no prazo de 5 (cinco) dias, retratar-se.

    § 1º Se não houver retratação, o juiz mandará citar o réu para responder ao recurso.

    § 2º Sendo a sentença reformada pelo tribunal, o prazo para a contestação começará a correr da intimação do retorno dos autos, observado o disposto no .

    § 3º Não interposta a apelação, o réu será intimado do trânsito em julgado da sentença.

    --> No caso de faltar o valor da causa, o juiz determinará que o autor emende a inicial no prazo de 15 dias.

    Dos Requisitos da Petição Inicial

     Art. 319. A petição inicial indicará:

    V - o valor da causa;

     Art. 321. O juiz, ao verificar que a petição inicial não preenche os requisitos dos ou que apresenta defeitos e irregularidades capazes de dificultar o julgamento de mérito, determinará que o autor, no prazo de 15 (quinze) dias, a emende ou a complete, indicando com precisão o que deve ser corrigido ou completado.

    Parágrafo único. Se o autor não cumprir a diligência, o juiz indeferirá a petição inicial.

  • Errei duas vezes esta questão.


ID
5529154
Banca
NEMESIS
Órgão
Câmara de Conchal - SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - Novo Código de Processo Civil - CPC 2015
Assuntos

Segundo o Código de Processo Civil, a testemunha que não pode ser inquirida em sua residência ou onde exerce a sua função é: 

Alternativas
Comentários
  •  454. São inquiridos em sua residência ou onde exercem sua função:

    I - o presidente e o vice-presidente da República;

    II - os ministros de Estado;

    III - os ministros do Supremo Tribunal Federal, os conselheiros do Conselho Nacional de Justiça e os ministros do Superior Tribunal de Justiça, do Superior Tribunal Militar, do Tribunal Superior Eleitoral, do Tribunal Superior do Trabalho e do Tribunal de Contas da União;

    IV - o procurador-geral da República e os conselheiros do Conselho Nacional do Ministério Público;

    V - o advogado-geral da União, o procurador-geral do Estado, o procurador-geral do Município, o defensor público-geral federal e o defensor público-geral do Estado;

    VI - os senadores e os deputados federais;

    VII - os governadores dos Estados e do Distrito Federal;

    VIII - o prefeito;

    IX - os deputados estaduais e distritais;

    X - os desembargadores dos Tribunais de Justiça, dos Tribunais Regionais Federais, dos Tribunais Regionais do Trabalho e dos Tribunais Regionais Eleitorais e os conselheiros dos Tribunais de Contas dos Estados e do Distrito Federal;

    XI - o procurador-geral de justiça;

    XII - o embaixador de país que, por lei ou tratado, concede idêntica prerrogativa a agente diplomático do Brasil.


ID
5529157
Banca
NEMESIS
Órgão
Câmara de Conchal - SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - Novo Código de Processo Civil - CPC 2015
Assuntos

Um agravo interno interposto pelo Município X foi julgado improcedente em votação unânime, e o órgão colegiado condenou o ente a pagar ao agravado uma multa fixada de 5% (cinco cento) sobre o valor atualizado da causa. O Município X apresentará recurso contra essa decisão do agravo interno. Messe contexto e segundo o Código de Processo Civil, é correto afirmar: 

Alternativas
Comentários
  • Correta B

    Fundamento da alternativa correta: art. 1021, §4º e 5º, CPC. Vejamos:

    § 4º Quando o agravo interno for declarado manifestamente inadmissível ou improcedente em votação unânime, o órgão colegiado, em decisão fundamentada, condenará o agravante a pagar ao agravado multa fixada entre um e cinco por cento do valor atualizado da causa.

    § 5º A interposição de qualquer outro recurso está condicionada ao depósito prévio do valor da multa prevista no § 4º, à exceção da Fazenda Pública e do beneficiário de gratuidade da justiça, que farão o pagamento ao final. 


ID
5529160
Banca
NEMESIS
Órgão
Câmara de Conchal - SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Eleitoral
Assuntos

Assinale a alternativa que, segundo a Lei Federal nº 9.504/97, retrata o procedimento legal a ser adotado pelos candidatos ao descobrirem que seu partido ou coligação não realizou o pedido dos respectivos registros: 

Alternativas
Comentários
  • Art. 11. Os partidos e coligações solicitarão à Justiça Eleitoral o registro de seus candidatos até as dezenove horas do dia 15 de agosto do ano em que se realizarem as eleições.            

    § 4 Na hipótese de o partido ou coligação não requerer o registro de seus candidatos, estes poderão fazê-lo perante a Justiça Eleitoral, observado o prazo máximo de quarenta e oito horas seguintes à publicação da lista dos candidatos pela Justiça Eleitoral.                  


ID
5529163
Banca
NEMESIS
Órgão
Câmara de Conchal - SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Eleitoral
Assuntos

Segundo a legislação eleitoral vigente, o percentual que um candidato poderá usar de recursos próprios em sua campanha é de: 

Alternativas
Comentários
  • Art. 23. Pessoas físicas poderão fazer doações em dinheiro ou estimáveis em dinheiro para campanhas eleitorais, obedecido o disposto nesta Lei.          

    § 1 As doações e contribuições de que trata este artigo ficam limitadas a 10% (dez por cento) dos rendimentos brutos auferidos pelo doador no ano anterior à eleição.   

    I - ;    

    II -    

    § 1-A  

    § 1-B - (VETADO)  

    § 2  As doações estimáveis em dinheiro a candidato específico, comitê ou partido deverão ser feitas mediante recibo, assinado pelo doador, exceto na hipótese prevista no § 6 do art. 28.   

    § 2º-A. O candidato poderá usar recursos próprios em sua campanha até o total de 10% (dez por cento) dos limites previstos para gastos de campanha no cargo em que concorrer.   

    § 3º A doação de quantia acima dos limites fixados neste artigo sujeita o infrator ao pagamento de multa no valor de até 100% (cem por cento) da quantia em excesso.   

    § 4 As doações de recursos financeiros somente poderão ser efetuadas na conta mencionada no art. 22 desta Lei por meio de:           

    I - cheques cruzados e nominais ou transferência eletrônica de depósitos;   

    II - depósitos em espécie devidamente identificados até o limite fixado no inciso I do § 1 deste artigo.   

    III - mecanismo disponível em sítio do candidato, partido ou coligação na internet, permitindo inclusive o uso de cartão de crédito, e que deverá atender aos seguintes requisitos:   

  • Recursos próprios -até o total de 10% dos limites previstos para gastos de campanha no cargo em que concorrer.

    Doação -  limitadas a 10% dos rendimentos brutos auferidos pelo doador no ano anterior à eleição

  • Lei 9504/07

    Art.23.

    § 2º-A. O candidato poderá usar recursos próprios em sua campanha até o total de 10% (dez por cento) dos

    limites previstos para gastos de campanha no cargo em que concorrer.

     


ID
5529166
Banca
NEMESIS
Órgão
Câmara de Conchal - SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Nos termos do artigo 73, V, da Lei Federal nº 9.507/97, é conduta proibida ao agente público nos pleitos eleitorais nomear, contratar ou de qualquer forma admitir, demitir sem justa causa, suprimir ou readaptar vantagens ou por outros meios dificultar ou impedir o exercício funcional e, ainda, ex officio, remover, transferir ou exonerar servidor público, na circunscrição do pleito, nos três meses que o antecedem e até a posse dos eleitos, sob pena de nulidade de pleno direito.
Assinale a alternativa que não representa exceção a essa proibição: 

Alternativas
Comentários
  • Lei nº 9504/1997, art. 73, inciso V:

    V - nomear, contratar ou de qualquer forma admitir, demitir sem justa causa, suprimir ou readaptar vantagens ou por outros meios dificultar ou impedir o exercício funcional e, ainda, ex officio, remover, transferir ou exonerar servidor público, na circunscrição do pleito, nos três meses que o antecedem e até a posse dos eleitos, sob pena de nulidade de pleno direito, ressalvados:

    a) a nomeação ou exoneração de cargos em comissão e designação ou dispensa de funções de confiança;

    b) a nomeação para cargos do Poder Judiciário, do Ministério Público, dos Tribunais ou Conselhos de Contas e dos órgãos da Presidência da República;

    c) a nomeação dos aprovados em concursos públicos homologados até o início daquele prazo;

    d) a nomeação ou contratação necessária à instalação ou ao funcionamento inadiável de serviços públicos essenciais, com prévia e expressa autorização do Chefe do Poder Executivo;

    e) a transferência ou remoção ex officio de militares, policiais civis e de agentes penitenciários;


ID
5529169
Banca
NEMESIS
Órgão
Câmara de Conchal - SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Eleitoral
Assuntos

O prefeito do Município X, candidato à reeleição nas eleições municipais de 2020, teve as contas de um convênio federal rejeitadas pelo Plenário do Tribunal de Contas da União, em um processo de tomada de contas especial, cuja decisão transitou em julgado em julho de 2020. Nesse caso hipotético, nos termos da Lei Complementar nº 64/90, é correto afirmar: 

Alternativas
Comentários
  • GABARITO D

    ART. 1º, g, LC64/90- os que tiverem suas contas relativas ao exercício de cargos ou funções públicas rejeitadas por irregularidade insanável que configure ato doloso de improbidade administrativa, e por decisão irrecorrível do órgão competente, salvo se esta houver sido suspensa ou anulada pelo Poder Judiciário, para as eleições que se realizarem nos 8 (oito) anos seguintes, contados a partir da DATA DA DECISÃO, aplicando-se o disposto no , a todos os ordenadores de despesa, sem exclusão de mandatários que houverem agido nessa condição; (

  • “[...] Contas de convênio. Competência para julgamento: Tribunal de contas. Rejeição de contas. Enquadramento jurídico das irregularidades pela Justiça Eleitoral. Possibilidade. Causa de inelegibilidade. Art. 1º, inciso I, alínea g, da Lei Complementar nº 64/90. Irregularidade insanável e ato doloso de improbidade administrativa. Inversão do julgado. [...] 4. A disciplina normativa constante da alínea g exige, para configuração da inelegibilidade, que concorram três requisitos indispensáveis, quais sejam: a) diga respeito a contas públicas rejeitadas por irregularidade insanável que configure ato doloso de improbidade administrativa; b) seja irrecorrível a decisão proferida por órgão competente; e c) não tenha essa decisão sido suspensa pelo Poder Judiciário. 5. O julgado regional, analisando os fatos e provas constantes dos autos, constatou a presença dos elementos caracterizadores da hipótese constante do art. 1º, inciso I, alínea g, da Lei Complementar nº 64/90 - inclusive a existência de dolo. [...]”


ID
5529172
Banca
NEMESIS
Órgão
Câmara de Conchal - SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Eleitoral
Assuntos

A respeito dos recursos eleitorais, assinale a alternativa incorreta: 

Alternativas
Comentários
  • GABARITO E

    Art. 259 CE. São preclusivos os prazos para interposição de recurso, salvo quando neste se discutir matéria constitucional

  • Art. 258. Sempre que a lei não fixar prazo especial, o recurso deverá ser interposto em três dias da publicação do ato, resolução ou despacho.

    Art. 257. Os recursos eleitorais não terão efeito suspensivo.—via de regra!

    Art. 260. A distribuição do primeiro recurso que chegar ao Tribunal Regional ou Tribunal Superior, previnirá a competência do relator para todos os demais casos do mesmo município ou Estado.

    Art. 262. O recurso contra expedição de diploma caberá somente nos casos de inelegibilidade superveniente ou de natureza constitucional e de falta de condição de elegibilidade.              


ID
5529175
Banca
NEMESIS
Órgão
Câmara de Conchal - SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

No tocante aos direitos e garantias fundamentais. previstos na Constituição Federal de 1988, assinale a alternativa incorreta:  

Alternativas
Comentários
  • Errou somente ao dizer que o TCU pode determinar quebra de sigilo de forma genérica, pois ele só faz isso quando envolver operações financeiras com recursos públicos. Somente tem poder para quebra de sigilo bancário de particulares as CPIs e a Fazenda pública, esta quando exercendo seu papel de fiscalização dos tributos dos contribuintes. Há também a possibilidade do MP fazer essa quebra de sigilo bancário, mas nesse caso é somente quando envolver operações com recursos públicos.

  • A questão exige conhecimento acerca dos direitos e garantias fundamentais e pede ao candidato que assinale o item incorreto. Vejamos:

    a) aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos acusados em geral são assegurados o contraditório e ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerentes.  

    Correto. Aplicação do art. 5º, LV, CF: Art. 5º, LV - aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos acusados em geral são assegurados o contraditório e ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerentes;

    b) são a todos assegurados, independente do pagamento de taxas, o registro civil de nascimento. 

    Errado e, portanto, gabarito da questão. O registro civil de nascimento é gratuito aos reconhecidamente pobres. Inteligência do art. 5º, LXXVI, "a', CF: Art. 5º, LXXVI - são gratuitos para os reconhecidamente pobres, na forma da lei:  a) o registro civil de nascimento;

    c) as normas definidoras dos direitos e garantias fundamentais têm aplicação imediata. 

    Correto, nos termos do art. 5º, § 1º, CF: Art. 5º, § 1º As normas definidoras dos direitos e garantias fundamentais têm aplicação imediata.

    d) conceder-se-á habeas data para a retificação de dados, quando não se e prefira fazê-lo por processo sigiloso, judicial ou administrativo. 

    Correto, nos termos do art. 5º, LXXII, "b", CF: Art. 5º, LXXII - conceder-se-á habeas data: b) para a retificação de dados, quando não se prefira fazê-lo por processo sigiloso, judicial ou administrativo;

    e) não haverá prisão civil por dívida, salvo a do responsável pelo inadimplemento voluntário e inescusável de obrigação alimentícia e a do depositário infiel

    Correto, nos termos do art. 5º, LXVII, CF: Art. 5º, LXVII - não haverá prisão civil por dívida, salvo a do responsável pelo inadimplemento voluntário e inescusável de obrigação alimentícia e a do depositário infiel; TODAVIA, é importante expor que o STF, à luz do Pacto de San José da Costa Rica, considera ilícita a prisão civil de depositário infiel, qualquer que seja a modalidade de depósito. Nesse sentido: EMENTA: PRISÃO CIVIL. Depósito. Depositário infiel. Alienação fiduciária. Decretação da medida coercitiva. Inadmissibilidade absoluta. Insubsistência da previsão constitucional e das normas subalternas. Interpretação do art. 5º, inc. LXVII e §§ 1º, 2º e 3º, da CF, à luz do art. 7º, § 7, da Convenção Americana de Direitos Humanos (Pacto de San José da Costa Rica). Recurso improvido. Julgamento conjunto do RE nº 349.703 e dos HCs nº 87.585 e nº 92.566. É ilícita a prisão civil de depositário infiel, qualquer que seja a modalidade do depósito. [STF - RE 466.343 - Rel.: Min. Cezar Peluso - D.J.: 03.12.2008]

    Gabarito: B

  • CF/88 ART. 5º

    • XXXIV - são a todos assegurados, independentemente do pagamento de taxas:

    a) o direito de petição aos Poderes Públicos em defesa de direitos ou contra ilegalidade ou abuso de poder;

    b) a obtenção de certidões em repartições públicas, para defesa de direitos e esclarecimento de situações de interesse pessoal;

    • LXXVI - são gratuitos para os reconhecidamente pobres, na forma da lei:

    a) o registro civil de nascimento;

    b) a certidão de óbito;

  • lembra que no brasil o pobre só tem direito de nascer e morrer de graça :)

  • Errei por considerar o entendimento do STF sobre depositário infiel.

  • São gratuitos para os reconhecidamente pobres, na forma da lei: o registro civil de nascimento; a certidão de óbito.

  • RESPOSTA INCORRETA LETRA B

    artigo 5 da Constituição Federal

    LXXVI - são gratuitos para os reconhecidamente pobres, na forma da lei: (Vide Lei nº 7.844, de 1989)

    a) o registro civil de nascimento;

    b) a certidão de óbito;

    Em relação a prisão por divida apesar de o Brasil ter assinado o acordo Internacional (Pacto São José da Costa Risca) que garante a não prisão do depositário infiel e o STF também entender por não haver prisão por dívida, salvo no caso de inadimplemento da pensão alimentícia, a letra do texto da lei do artigo 5 inciso LXVII ainda positiva que:

    LXVII - não haverá prisão civil por dívida, salvo a do responsável pelo inadimplemento voluntário e inescusável de obrigação alimentícia e a do depositário infiel;

  • B) são a todos assegurados, independente do pagamento de taxas, o registro civil de nascimento.

    Fica errado pois não são a todos grátis

    LXXVI - são gratuitos para os reconhecidamente pobres, na forma da lei.

    Gab( B )

  • NASCIMENTO: PAGA

    ÓBITO: GRATIS

  • Perante a constituição, haverá prisão do depositário infiel, não pelo STF

  • gab. B

    Fonte: CF

    A aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos acusados em geral são assegurados o contraditório e ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerentes.

    Art. 5º, LV  

    B são a todos assegurados, independente do pagamento de taxas, o registro civil de nascimento. ❌

    O registro civil de nascimento é gratuito aos reconhecidamente pobres.

    Art. 5º, LXXVI, "a' - são gratuitos para os reconhecidamente pobres, na forma da lei: o registro civil de nascimento;

    C as normas definidoras dos direitos e garantias fundamentais têm aplicação imediata. 

    Art. 5º, § 1º

    D conceder-se-á habeas data para a retificação de dados, quando não se e prefira fazê-lo por processo sigiloso, judicial ou administrativo. 

    Art. 5º, LXXII, "b"

    E não haverá prisão civil por dívida, salvo a do responsável pelo inadimplemento voluntário e inescusável de obrigação alimentícia e a do depositário infiel.

    Art. 5º, LXVII. Não haverá prisão civil por dívida, salvo a do responsável pelo inadimplemento voluntário e inescusável de obrigação alimentícia e a do depositário infiel; 

    Conf. a CF está CORRETA, PORÉMé importante expor que o STF, à luz do Pacto de San José da Costa Rica, considera ilícita a prisão civil de depositário infiel, qualquer que seja a modalidade de depósito. [STF - RE 466.343 - Rel.: Min. Cezar Peluso - D.J.: 03.12.2008]

    A cada dia produtivo, um degrau subido. HCCB ®

    CONSTÂNCIA!!


ID
5529178
Banca
NEMESIS
Órgão
Câmara de Conchal - SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A Prefeitura do Município X realizou um concurso público comi validade de 3: anos, sem a possibilidade de prorrogação. De acordo com a Constituição Federal de 1988, neste caso: 

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra A.

    De acordo com a norma constitucional, o concurso público terá validade de 2 anos, podendo ser prorrogado por até 2 anos.

    Ou seja, não poderia ter validade de três anos, como constou na questão.

  • Nesta questão espera-se que o aluno assinale a alternativa CORRETA. Para resolvê-la, exige-se do candidato conhecimento acerca das previsões constitucionais acerca dos concursos públicos. Vejamos:

    “Art. 37, III, CF. O prazo de validade do concurso público será de até dois anos, prorrogável uma vez, por igual período.”

    Importante saber que esse é o prazo máximo, não havendo impedimento para que o edital fixe prazo menor. Além disso, a prorrogação é uma faculdade, não uma obrigação da Administração Pública.

    Desta forma, a única alternativa correta é:

    A. CERTO. O concurso público deverá ser nulificado, por conter vício constitucional. 

    Ou seja, não é constitucional concurso público com validade de 3 anos, uma vez que o prazo de validade máximo é de até dois anos.

    GABARITO: ALTERNATIVA A.

  • A validade é ATÉ 2 anos, prorrogável por igual período. Ou seja, poderia ter um concurso com validade de apenas três meses, mas desde que seja prorrogado por igual período (+ três meses).

  • O exame da presente questão deve ser realizado com base no que estabelece o art. 37, III, da CRFB, que abaixo reproduzo para melhor visualização da matéria:

    "Art. 37 (...)
    III - o prazo de validade do concurso público será de até dois anos, prorrogável uma vez, por igual período;"

    Como daí se extrai, nossa Lei Maior estabelece como prazo máximo inicial de todo e qualquer certame o período de até 2 anos. Com efeito: é possível que um concurso seja aberto com prazo inferior a 2 anos, mas o mesmo não se pode dizer sobre a fixação de prazo inicial maior do que 2 anos.

    Na espécie, portanto, o edital do concurso conteria vício, ao pretender estabelecer prazo de 3 anos, ao arrepio do que preconiza a Constituição da República.

    Feitas estas considerações, vejamos cada alternativa:

    a) Certo:

    Em sintonia com os fundamentos acima esposados, razão pela qual eis aqui a resposta da questão.

    b) Errado:

    Obviamente incorreto, visto que a Constituição não prevê prazo máximo inicial de 4 anos, e sim de até 2 anos, que pode ser prorrogado uma vez por igual período, atingido, aí sim, os tais 4 anos.

    c) Errado:

    Como já demonstrado, a norma editalícia seria, sim, ostensivamente nula, por ofensa direta à Constituição, sendo descabido cogitar de eventual sanatória do ato, ainda que a convocação dos aprovados ocorresse dentro de 2 anos.

    d) Errado:

    Havendo vício insanável no edital do certame, o caso não é de revogação, mas sim de anulação. A teoria geral dos atos administrativos ensina que a revogação pressupõe ato válido, o que não seria o caso.

    e) Errado:

    Inexiste direitos subjetivos dos candidatos à prorrogação do concurso, o que se insere na órbita da discricionariedade administrativa, à luz de critérios de conveniência e oportunidade.


    Gabarito do professor: A

ID
5529181
Banca
NEMESIS
Órgão
Câmara de Conchal - SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Segundo a Constituição Federal de 1988, não constitui hipótese de intervenção nos municípios:

Alternativas
Comentários
  • A questão exige conhecimento sobre intervenções e pede ao candidato que assinale o item que não constitui hipótese de intervenção nos Municípios. Vejamos:

    a) deixar de pagar no exercício seguinte os precatórios sujeitos ao regime ordinário do exercício anterior. 

    Errado e, portanto, gabarito da questão. Deixar de pagar no exercício seguinte os precatórios sujeitos ao regime ordinário do exercício anterior não é hipótese de intervenção do Estado em seus Municípios, ou da União nos Municípios localizados em Território Federal.

    b) deixar de ser paga, sem motivo de força maior, por dois anos consecutivos, a dívida fundada. 

    Correto. Trata-se de hipótese de intervenção do Estado em seus Municípios, ou da União nos Municípios localizados em Território Federal, nos termos do art. 35, I, CF: Art. 35. O Estado não intervirá em seus Municípios, nem a União nos Municípios localizados em Território Federal, exceto quando: I - deixar de ser paga, sem motivo de força maior, por dois anos consecutivos, a dívida fundada;

    c) não forem prestadas contas devidas, na forma da lei. 

    Correto. Trata-se de hipótese de intervenção do Estado em seus Municípios, ou da União nos Municípios localizados em Território Federal, nos termos do art. 35, II, CF: Art. 35. O Estado não intervirá em seus Municípios, nem a União nos Municípios localizados em Território Federal, exceto quando: II - não forem prestadas contas devidas, na forma da lei;

    d) não tiver sido aplicado o mínimo exigido da receita municipal na manutenção e desenvolvimento do ensino e nas ações e serviços públicos de saúde.

    Correto. Trata-se de hipótese de intervenção do Estado em seus Municípios, ou da União nos Municípios localizados em Território Federal, nos termos do art. 35, III, CF: Art. 35. O Estado não intervirá em seus Municípios, nem a União nos Municípios localizados em Território Federal, exceto quando: III – não tiver sido aplicado o mínimo exigido da receita municipal na manutenção e desenvolvimento do ensino e nas ações e serviços públicos de saúde; 

    e) o Tribunal de Justiça der provimento a representação para assegurar a observância de princípios indicados na Constituição Estadual, ou para prover a execução de lei, de ordem ou de decisão judicial. 

    Correto. Trata-se de hipótese de intervenção do Estado em seus Municípios, ou da União nos Municípios localizados em Território Federal, nos termos do art. 35, IV, CF: Art. 35. O Estado não intervirá em seus Municípios, nem a União nos Municípios localizados em Território Federal, exceto quando: IV - o Tribunal de Justiça der provimento a representação para assegurar a observância de princípios indicados na Constituição Estadual, ou para prover a execução de lei, de ordem ou de decisão judicial.

    Gabarito: A

  • O Estado não intervirá nos Municípios, exceto quando:

    • deixar de ser paga, sem motivo de força maior, por 2 (dois) anos consecutivos, a dívida fundada;
    • não forem prestadas contas devidas, na forma da lei;
    • não tiver sido aplicado o mínimo exigido da receita municipal na manutenção e desenvolvimento do ensino e nas ações e serviços públicos de saúde
    • Tribunal de Justiça der provimento a representação, para assegurar a observância de princípios desta Constituição, ou para prover a execução de lei, de ordem ou de decisão judicial.
  • Porém o fato de o Estado-membro deixar de pagar precatório configura descumprimento de decisão judicial transitada em julgado e, portanto, pode, em tese, autorizar a intervenção federal com base no art. 34, VI, 2ª parte, da CF/88.
  • Art. 35. O Estado não intervirá em seus Municípios, nem a União nos Municípios localizados em Território Federal, exceto quando:

    I - deixar de ser paga, sem motivo de força maior, por 2 (dois) anos consecutivos, a dívida fundada;

    II - não forem prestadas contas devidas, na forma da lei;

    III – não tiver sido aplicado o mínimo exigido da receita municipal na manutenção e desenvolvimento do ensino e nas ações e serviços públicos de saúde;

    IV - o Tribunal de Justiça der provimento a representação para assegurar a observância de princípios indicados na Constituição Estadual, ou para prover a execução de lei, de ordem ou de decisão judicial.


ID
5529184
Banca
NEMESIS
Órgão
Câmara de Conchal - SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Considere as seguintes assertivas quanto aq. controle externo: ido Poder Legislativo Municipal de Conchal, à luz da Constituição Federal de 1988:

I. O controle externo exercido pela Câmara Municipal será auxiliado pelo Tribunal de Contas do Estado. 
II. O parecer prévio, emitido pelo órgão competente sobre as contas que o Prefeito deve anualmente prestar, só deixará de prevalecer por decisão de dois terços dos membros da Câmara Municipal.
III. As contas dos Municípios ficarão, durante noventa dias, anualmente, à disposição de qualquer contribuinte, para exame e apreciação, o qual poderá questionar-lhes a legitimidade, nos termos da lei.
IV. A Lei Orgânica Municipal poderá autorizar a criação de um Conselho de Contas Municipais.

Assinale a alternativa que indica os itens corretos. 

Alternativas
Comentários
  • alguém explica a I.

  • Gabriela: ver artigo 31 parágrafo 1° da CF.
  • Art. 31. A fiscalização do Município será exercida pelo Poder Legislativo Municipal, mediante controle externo, e pelos sistemas de controle interno do Poder Executivo Municipal, na forma da lei.

    § 1º O controle externo da Câmara Municipal será exercido com o auxílio dos Tribunais de Contas dos Estados ou do Município ou dos Conselhos ou Tribunais de Contas dos Municípios, onde houver.

    § 2º O parecer prévio, emitido pelo órgão competente sobre as contas que o Prefeito deve anualmente prestar, só deixará de prevalecer por decisão de dois terços dos membros da Câmara Municipal.

    § 3º As contas dos Municípios ficarão, durante sessenta dias, anualmente, à disposição de qualquer contribuinte, para exame e apreciação, o qual poderá questionar-lhes a legitimidade, nos termos da lei.

    § 4º É vedada a criação de Tribunais, Conselhos ou órgãos de Contas Municipais.


ID
5529187
Banca
NEMESIS
Órgão
Câmara de Conchal - SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

O Prefeito do Município X pretende ajuizar, em 2020, perante o Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJSP), uma ação direta de inconstitucionalidade (ADIN) contra uma norma municipal que tinha vigência desde 1999, em razão de ela conter vício de iniciativa. A respeito do órgão competente para julgar essa ADIN no TJSP e do seu prazo prescricional, assinale a alternativa correta: 

Alternativas
Comentários
  • Acredito que o Tribunal Pleno também possa declarar a inconstitucionalidade, vide art. 97 da CF:

    "Somente pelo voto da maioria absoluta de seus membros (membros do Tribunal respectivo = Tribunal Pleno) OU do respectivo órgão especial poderão os tribunais declaras a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo do Poder Público."

    O que acham?

  • Acredito que as ponderações feitas pelo caro Colega Marcelo estão corretas, mas é importante também observar a constituição paulista, que em seu artigo 60 dispõe:

    Artigo 60 - No Tribunal de Justiça haverá um Órgão Especial, com vinte e cinco Desembargadores, para o exercício das atribuições administrativas e jurisdicionais de competência do Tribunal Pleno, inclusive para uniformizar a jurisprudência divergente entre suas Seções e entre estas e o Plenário.

  • MEMBROS É DIFERENTE DE ORGÃO ESPECIAL LEITURA LITERAL DA LEI


ID
5529190
Banca
NEMESIS
Órgão
Câmara de Conchal - SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

A respeito da prescrição penal, assinale a alternativa incorreta: 

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: LETRA "D" - Art. 110 - A prescrição depois de transitar em julgado a sentença condenatória regula-se pela pena aplicada e verifica-se nos prazos fixados no artigo anterior, os quais se aumentam de um terço, se o condenado é reincidente.    

            § 1 A prescrição, depois da sentença condenatória com trânsito em julgado para a acusação ou depois de improvido seu recurso, regula-se pela pena aplicada, não podendo, em nenhuma hipótese, ter por termo inicial data anterior à da denúncia ou queixa.    

  • ADENDO

     PPP Antecipada (Projetada, Perspectiva ou Virtual)

     

    ⇒ É a prescrição reconhecida antecipadamente, geralmente ainda na fase extrajudicial, no IP, com base na provável pena concreta que será fixada pelo juiz no momento futuro da condenação, projetada pelo promotor.

     

    • 1ª corrente: válida - tal modalidade de prescrição justificar-se-ia pelo princípio da economia processual, bem como pela ausência de utilidade da ação penal - carência da ação por deficiência no interesse de agir - , a qual será instruída para apuração de um fato que, ao final, estará prescrito.

     

    • 2ª corrente (STF + STJ)inadmissível - falta previsão legal, além de que pode ocorrer eventual apuração de fatos durante a instrução que mude a capitulação

     

    *STJ Súmula 438: “É inadmissível a extinção da punibilidade pela prescrição da pretensão punitiva com fundamento em pena hipotética, independentemente da existência ou sorte do processo penal".

  • GABARITO: D

    LETRA A -Art. 109. [...] Parágrafo único - Aplicam-se às penas restritivas de direito os mesmos prazos previstos para as privativas de liberdade.

    LETRA B - Art. 111 - A prescrição, antes de transitar em julgado a sentença final, começa a correr: [...] V - nos crimes contra a dignidade sexual de crianças e adolescentes, previstos neste Código ou em legislação especial, da data em que a vítima completar 18 (dezoito) anos, salvo se a esse tempo já houver sido proposta a ação penal.

    LETRA C - Art. 115 - São reduzidos de metade os prazos de prescrição quando o criminoso era, ao tempo do crime, menor de 21 (vinte e um) anos, ou, na data da sentença, maior de 70 (setenta) anos.

    LETRA D - Art. 110. [...] § 1 A prescrição, depois da sentença condenatória com trânsito em julgado para a acusação ou depois de improvido seu recurso, regula-se pela pena aplicada, não podendo, em nenhuma hipótese, ter por termo inicial data anterior à da denúncia ou queixa.

    LETRA E - Art. 118 - As penas mais leves prescrevem com as mais graves.

    FONTE: CÓDIGO PENAL.

  • A fim de responder à questão, impõe-se a análise das alternativas constantes dos seus itens, de modo a verificar-se qual delas não corresponde corretamente ao requerido pelo seu enunciado. 
    Item (A) - Quanto à prescrição, nos termos do parágrafo único, do artigo 109, do Código Penal, "aplicam-se às penas restritivas de direito os mesmos prazos previstos para as privativas de liberdade". Assim sendo, a presente alternativa está correta.
    Item (B) - De acordo com o inciso V, do artigo 111, do Código Penal, a prescrição, antes de transitar em julgado a sentença final, começa a correr, nos crimes contra a dignidade sexual de crianças e adolescentes, previstos neste Código ou em legislação especial, da data em que a vítima completar 18 (dezoito) anos, salvo se a esse tempo já houver sido proposta a ação penal. Com efeito, a presente alternativa está correta. 
    Item (C) - Nos termos do artigo 115 do Código Penal, "são reduzidos de metade os prazos de prescrição quando o criminoso era, ao tempo do crime, menor de 21 (vinte e um) anos, ou, na data da sentença, maior de 70 (setenta) anos". Assim sendo, a presente alternativa está correta.
    Item (D) - Nos termos do § 1º do artigo 110 do Código Penal, a prescrição, depois da sentença condenatória com trânsito em julgado para a acusação ou depois de improvido seu recurso, regula-se pela pena aplicada - e não pela pena abstrata como mencionado neste item -, não podendo, em nenhuma hipótese, ter por termo inicial data anterior à da denúncia ou queixa. Assim sendo, a proposição contida neste item está incorreta, sendo a resposta da questão.
    Item (E) - Nos termos do disposto no artigo 118 do Código Penal, "as penas mais leves prescrevem com as mais graves". Assim sendo, a assertiva contida neste item está correta. 
    Gabarito do professor: (D)

ID
5529193
Banca
NEMESIS
Órgão
Câmara de Conchal - SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Mélvio, assistente administrativo da Câmara Municipal, solicitou de um empresário dois mil reais para alterar um parecer administrativo de uma Comissão Permanente, a fim de valorizar o imóvel onde se situa a empresa dele no projeto de lei do Plano Diretor Municipal. No caso apresentado, o respectivo servidor poderá ser denunciado pela prática do crime de: 

Alternativas
Comentários
  • ADENDO

    Corrupção passiva: A conduta é solicitar ou receber vantagem indevida,  ou aceitar promessa de tal vantagem;  logo, o agente pode praticar o crime por 3 condutas diferentes.

     

    -STF AP 694 - 2017: Despiciendo seja a vantagem indevida contraparte à prática de ato funcional lícito ou ilícito. O ato de ofício não é elementar do tipo, apenas causa de aumento da pena. ( # corrupção ativa)

     

    • Necessário apenas o nexo causal entre a oferta (ou promessa) de vantagem indevida e a função pública do agente - eventual facilidade ou suscetibilidade usufruível em razão da função pública exercida pelo agente. ( ###  nexo causal entre a oferta ou promessa de vantagem indevida e eventual ato de ofício praticável pelo funcionário público = PRESCINDÍVEL)

     

    MACETE-

     

    A concussão é uma Ex. (exigir)

    A corrupção ativa é OP . (oferecer, prometer);

    A corrupção passiva é uma SRa ( solicitar, receber e aceitar).

     

     

     

  • GABARITO - D

    Sei que isto é repetitivo, todavia ajuda na maioria das questões:

    CORRUPÇÃO PASSIVA – “SOLICITAR OU RECEBER/ ACEITAR

    *CORRUPÇÃO PASSIVA PRIVILEGIADA – CEDE A PEDIDO OU INFLUENCIA DE OUTREM

    *CORRUPÇÃO ATIVA – OFERECER OU PROMETER VANTAGEM.

    *EXCESSO DE EXAÇÃO – GERALMENTE ENVOLVE TRIBUTO.

    *PREVARICAÇÃO – RETARDAR OU DEIXAR DE PRATICAR C/ INTERESSE PESSOAL

    *PREVARICAÇÃO IMPRÓPRIA – “VISTA GROSSA” DO AGENTE PENITENCIÁRIO

    *FAVORECIMENTO REAL – AUXILIO AO CRIMINOSO COM O PROVEITO DO CRIME

    *PECULATO – APROPRIA-SE DE DINHEIRO OU BEM, OU DESVIA-LO

    *PECULATO CULPOSO – TEM CULPA NO CRIME DE OUTRO

    *CONCUSSÃO – EXIGIR PRA SI OU PRA OUTREM.

    Bons estudos!!

  • Lembrando que, se o empresário desse a propina pedida, não haveria crime, pois não é crime de corrupção ativa "dar propina", mas sim "oferecer" ou "prometer" vantagem.

  • diferença entre corrupção passiva e Concussão

    Corrupção: SOLICITA

    Concussão: EXIGE

  • Melhor macete, café e questões !

    Uma cadeira velha quebrada para o cara sentar e um notebook lento pra estudar, não tem melhor.

    Coisa boa deixa nós preguiçosos !

  • CORRUPÇÃO PASSIVA: QUEM SOLICITA É O SERVIDOR PARA O PARTICULAR.

    CORRUPÇÃO ATIVA: QUEM SOLICITA É O PARTICULAR PARA O SERVIDOR.

    .

    OBS.: SOLICITAR/ RECEBER/ACEITAR

    .

    .

    GABARITO ''D''

  • GB\ D

    DIFERENÇA.

    Por isso, a principal diferença entre os dois crimes é que a corrupção passiva é considerada um crime funcional. Isto é, só pode ser praticada por um funcionário público. Já a corrução ativa é crime comum, pois qualquer um pode cometê-lo.

  • A fim de responder à questão, impõe-se a análise da situação descrita no enunciado e o cotejo com o conteúdo das alternativas, de modo a verificar-se qual delas está correta. 
    Item (A) - O do crime de peculato está previsto no artigo 312 do Código Penal, que assim dispõe: "apropriar-se o funcionário público de dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel, público ou particular, de que tem a posse em razão do cargo, ou desviá-lo, em proveito próprio ou alheio". A conduta descrita no enunciado não se subsome ao tipo penal do crime de peculato, motivo pelo qual a presente alternativa está incorreta.  
    Item (B) - O crime de concussão está previsto no artigo 316 do Código Penal, que assim dispõe: "exigir, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida". A conduta descrita no enunciado não se subsome ao tipo penal do crime de concussão, motivo pelo qual a presente alternativa está incorreta.  
    Item (C) - O crime de prevaricação está tipificado no artigo 319 do Código Penal, que tem a seguinte a redação: "retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício, ou praticá-lo contra disposição expressa de lei, para satisfazer interesse ou sentimento pessoal". A conduta descrita no enunciado não se subsome ao tipo penal do crime de prevaricação, motivo pelo qual a presente alternativa está incorreta. 
    Item (D) - O crime de corrupção passiva está tipificado no artigo 317 do Código Penal, que assim dispõe: "solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem". A conduta descrita no enunciado subsome-se de modo perfeito ao tipo penal correspondente ao delito de corrupção passiva, sendo a presente alternativa correta. 
    Item (E) - O crime de corrupção ativa está tipificado no artigo 333, do Código Penal, que tem a seguinte redação, senão vejamos: "oferecer ou prometer vantagem indevida a funcionário público, para determiná-lo a praticar, omitir ou retardar ato de ofício".
    Com toda a evidência, a conduta descrita no enunciado da questão não se subsome ao tipo penal do crime de corrupção ativa, motivo pelo qual a presente alternativa está incorreta. 
    Gabarito do professor: (D)
  • É um crime formal.


ID
5529196
Banca
NEMESIS
Órgão
Câmara de Conchal - SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

A respeito da condição de funcionário público. para efeitos penais, nos crimes praticados por funcionário público contra a Administração em Geral, assinale a. alternativa incorreta: 

Alternativas
Comentários
  • GABARITO E

    Funcionário público

           Art. 327 - Considera-se funcionário público, para os efeitos penais, quem, embora transitoriamente ou sem remuneração, exerce cargo, emprego ou função pública.

           § 1º - Equipara-se a funcionário público quem exerce cargo, emprego ou função em entidade paraestatal, e quem trabalha para empresa prestadora de serviço contratada ou conveniada para a execução de atividade típica da Administração Pública.     

            § 2º - A pena será aumentada da terça parte quando os autores dos crimes previstos neste Capítulo forem ocupantes de cargos em comissão ou de função de direção ou assessoramento de órgão da administração direta, sociedade de economia mista, empresa pública ou fundação instituída pelo poder público. 

  • ADENDO

    ==> É funcionário público, para fins penais →  Diretor de organização social - STF Info 915. / Administrador de Loteria - STJ/  Advogados dativos - STJ Info 579 / Médico de hospital particular credenciado/conveniado ao SUS - STJ /  Estagiário de órgão ou entidade públicos.

     

    • STJ Info 623 - 2018: Depositário judicial não é funcionário público para fins penais, porque não ocupa cargo público, mas a ele é atribuído um múnus, pelo juízo, em razão do fato de que determinados bens ficam sob sua guarda e zelo.

  • Funcionário público

    Art. 327, CP - Considera-se funcionário público, para os efeitos penais, quem, embora transitoriamente ou sem remuneração, exerce cargo, emprego ou função pública.

         

    § 2º - A pena será aumentada da terça parte quando os autores dos crimes previstos neste Capítulo forem ocupantes de cargos em comissão ou de função de direção ou assessoramento de órgão da administração direta, sociedade de economia mista, empresa pública ou fundação instituída pelo poder público.

  • Há que se destacar que a causa de aumento não se aplica quando diante de AUTARQUIAS

  • AUMENTA DA TERÇA PARTE, E NAO EXISTE ISSO NO CASO DE AUTARQUIA

  • GABARITO - E

    Atenção!!

    A causa de aumento prevista no § 2º do art. 327 do Código Penal não pode ser aplicada aos dirigentes de autarquias (ex: a maioria dos Detrans) porque esse dispositivo menciona apenas órgãos, sociedades de economia mista, empresas públicas e fundações.

    STF. 2ª Turma. AO 2093/RN, Rel. Min. Cármen Lúcia, julgado em 3/9/2019 (Info 950).

  • uma vez que funcionário de paraestatal se equipara a funcionário público

     

    Aqui, o conceito abrange, ainda, os empregados públicos, estagiários, mesários da Justiça Eleitoral, Jurados, Presidente da República, O advogado dativo não pertence à Defensoria Pública, mas exerce o papel de defensor público, ajudando, por indicação da Justiça, o cidadão comum (ele entra aqui).

     etc.

    E os terceirizados (segurança, faxina, telefonista, etc) também são funcionários públicos para efeitos penais (art. 327, CP)? SIm, serão considerados funcionário público apenas para efeitos penais.  Q1144117

     

    Vale ressaltar que até o funcionário da entidade paraestatal e aquele que trabalha em empresa que presta serviço público também é equiparado a funcionário público para efeitos penais. Ademais, o entendimento dominante da jurisprudência do STF é que esta equiparação só vale para o sujeito ativo (criminoso), não cabendo para o sujeito passivo (vítima). Contudo, há julgados do próprio STF que entendem que a equiparação é para os dois pólos.

     

    CESPE. 2007. O médico de hospital credenciado pelo SUS que presta atendimento a segurado, por ser considerado funcionário público para efeitos penais, pode ser sujeito ativo do delito de concussão. CORRETO.

     

    NÃO se considera como funcionário público para fins penais: D) tutores e curadores. Correrto.

     

    VUNESP. 2015. ERRADO. B) artigo 327 do Código Penal estabelece que funcionário público é quem, embora transitoriamente ou sem remuneração, exerce cargo, emprego ou função pública. Nesse sentido, os curadores e tutores nomeados pelo juiz são funcionários públicos, já que exercem função pública. ERRADO. É preciso fazer referência aqui ao Direito Administrativo, quando este ramo do direito refere-se à função pública, deve-se ter em mente que é aquela chamada pela doutrina de função de confiança, a qual é ocupada por servidor público efetivo.

     

    A causa de aumento prevista no § 2º do art. 327 do Código Penal não pode ser aplicada aos dirigentes de autarquias (ex: a maioria dos Detrans) porque esse dispositivo menciona apenas órgãos, sociedades de economia mista, empresas públicas e fundações. STF. 2ª Turma. AO 2093/RN, Rel. Min. Cármen Lúcia, julgado em 3/9/2019 (Info 950).

     

     

  • —> art. 327, § 2º do Código Penal: "A pena será aumentada da terça parte (1/3) quando os autores dos crimes previstos neste Capítulo forem ocupantes de cargos em comissão ou de função de direção ou assessoramento de órgão da administração direta, sociedade de economia mista, empresa pública ou fundação instituída pelo poder público".

    1. No tocante ao Chefe do Poder Executivo (Ex.: Governadores dos Estados e do DF) e aos demais agentes políticos, o Supremo Tribunal Federal assim se pronuncioufavoravelmente à incidência da causa de aumento da pena no § 2º, do art. 327 do CP (noticiado no informativo 757 do STF).

    2. A causa de aumento não se aplica aos parlamentares, pois a situação jurídica de tais agentes políticos não se enquadra no art. 327, § 2, do Código Penal. Como já decidido pelo Supremo Tribunal Federal: Inq 3.983/DF, rel. Min. Teori Zavascki, Plenário, j. 03.03.2016.

    3. Essa majorante é aplicável aos agentes detentores de mandato eletivo que exercem, cumulativamente,as funções política e administrativa (STF: RHC 110.513/RJ, Rel. Min. Joaquim Barbosa, 2.ª Turma, j. 29.05.2012, noticiado no Informativo 669 do STF).

    4. Ademais, a causa de aumento prevista no § 2º, do art. 327 do Código Penal não pode ser aplicada aos dirigentes de autarquias (ex.: a maioria dos Detrans) porque esse dispositivo menciona apenas órgãos, sociedades de economia mista, empresas públicas e fundações (noticiado no informativo 950 do STF).

    5. Equipara-se a funcionário Público:

    a) Diretor de organização social (STF. 1ª Turma. HC 138484/DF, Rel. Min. Marco Aurélio, julgado em 11/9/2018 (Informativo 915).

    b) Administrador de Loteria (STJ. 5ª Turma. AREsp 679.651/RJ, Rel. Min. Joel Ilan Paciornik, julgado em 11/09/2018).

    c) Advogados dativos (STJ. 5ª Turma. HC 264.459-SP, Rel. Min. Reynaldo Soares da Fonseca, julgado em 10/3/2016 (Informativo 579).

    d) Médico de hospital particular credenciado/conveniado ao SUS, após a Lei 9.983/2000 (STJ. 5ª Turma. AgRg no REsp 1101423/RS, Rel. Min. Marco Aurélio Bellizze, julgado em 06/11/2012).

    e) Estagiário de órgãos ou entidades públicas (STJ. 6ª Turma. REsp 1303748/AC, Rel. Min. Sebastião Reis Júnior, julgado em 25/06/2012).

    OBS: depositário judicial não é funcionário público para fins penais, pois não ocupa cargo público, a ele é atribuído um múnus público pelo juiz. STJ, 2018.

  • § 2º - A pena será aumentada da terça parte quando os autores dos crimes previstos neste Capítulo forem ocupantes de cargos em comissão ou de função de direção ou assessoramento de órgão da administração direta, sociedade de economia mista, empresa pública ou fundação instituída pelo poder público.

  • Lembre-se: aumento da TERÇA parte para cargo em comissão.

    Não acontece com as autarquias.

  • A fim de responder à questão, impõe-se a análise das alternativas, de modo a verificar-se qual delas está incorreta. 
    Item (A) - Nos termos do artigo 327 do Código Penal, “considera-se funcionário público, para os efeitos penais, quem, embora transitoriamente ou sem remuneração, exerce cargo, emprego ou função pública". De acordo, ainda, com o parágrafo único do referido artigo "equipara-se a funcionário público quem exerce cargo, emprego ou função em entidade paraestatal, e quem trabalha para empresa prestadora de serviço contratada ou conveniada para a execução de atividade típica da Administração Pública". A sociedade de economia mista insere-se no conceito de entidade paraestatal, do que se depreende, portanto, que o seu empregado é considerado funcionário público para fins penais. Assim sendo, a presente alternativa está correta.
    Item (B) - De acordo com o disposto no artigo 327 do Código Penal, “considera-se funcionário público, para os efeitos penais, quem, embora transitoriamente ou sem remuneração, exerce cargo, emprego ou função pública". Com efeito, uma pessoa que exerce uma função pública sem remuneração responde pelo crime, sendo a presente alternativa correta.
    Item (C) -   As fundações públicas são consideradas entidades paraestatais para fins penais. Por consequência, o empregado de uma fundação pública enquadra-se no conceito de funcionário público para fins penais, devendo responder por crime contra a administração pública como consta do enunciado da questão. Dessa forma, a presente alternativa está correta. 
    Item (D) - A assertiva contida neste item está abarcada pela equiparação à funcionário público constante do parágrafo único, do artigo 327, do Código Penal. Assim sendo, a assertiva contida neste item está correta.
    Item (E) -  O funcionário público no exercício de cargo em comissão que comete crime contra a Administração Pública, além de incorrer nas penas cominadas ao delito praticado, estará sujeito à causa de aumento de pena prevista no § 2º, do artigo 327, do Código Penal, senão vejamos:
    "Art. 327 - Considera-se funcionário público, para os efeitos penais, quem, embora transitoriamente ou sem remuneração, exerce cargo, emprego ou função pública.
    (...)
    § 2º - A pena será aumentada da terça parte quando os autores dos crimes previstos neste Capítulo forem ocupantes de cargos em comissão ou de função de direção ou assessoramento de órgão da administração direta, sociedade de economia mista, empresa pública ou fundação instituída pelo poder público".
    Como pode ser verificado da leitura do dispositivo ora transcrito, a majorante é de um terço e não de um sexto como consta desta alternativa que, portanto, está errada.
    Gabarito do professor: (E)

  • Revisão:

    Art. 327,  § 2º - A pena será aumentada da terça parte quando os autores dos crimes previstos neste Capítulo forem ocupantes de cargos em comissão ou de função de direção ou assessoramento de órgão da administração direta, sociedade de economia mista, empresa pública ou fundação instituída pelo poder público. 

    Causa de aumento ---> Da terça parte

    Esse parágrafo não se aplica as autarquias.

    ==> É funcionário público, para fins penais → Diretor de organização social - STF Info 915. / Administrador de Loteria - STJ/ Advogados dativos - STJ Info 579 / Médico de hospital particular credenciado/conveniado ao SUS - STJ / Estagiário de órgão ou entidade públicos.

    STJ Info 623 - 2018: Depositário judicial não é funcionário público para fins penais, porque não ocupa cargo público, mas a ele é atribuído um múnus, pelo juízo, em razão do fato de que determinados bens ficam sob sua guarda e zelo

  • 1/3 SIM


ID
5529199
Banca
NEMESIS
Órgão
Câmara de Conchal - SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Um servidor da Câmara Municipal foi ofendido em sua honra em razão do exercício de suas funções. Nessa situação hipotética, uma vez que se trata de crime de ação privada, podemos dizer que tem legitimidade concorrente com o ofendido para a propositura da ação penal: 

Alternativas
Comentários
  • SÚMULA 714-

    É CONCORRENTE A LEGITIMIDADE DO OFENDIDO, MEDIANTE QUEIXA, E DO MINISTÉRIO PÚBLICO, CONDICIONADA À REPRESENTAÇÃO DO OFENDIDO, PARA A AÇÃO PENAL POR CRIME CONTRA A HONRA DE SERVIDOR PÚBLICO EM RAZÃO DO EXERCÍCIO DE SUAS FUNÇÕES.

  • ADENDO

     STF 714 : É concorrente a legitimidade do ofendido, mediante queixa, e do Ministério Público, condicionada à representação do ofendido, para a ação penal por crime contra a honra de servidor público em razão do exercício de suas funções

    • Crítica doutrinária ao enunciado ⇒ O STF pacificou o entendimento no sentido de que se o funcionário público ofendido em sua honra apresenta representação ao MP, optando pela ação penal pública condicionada à representação, estaria preclusa a instauração penal de iniciativa privada, já que em tal situação, o MP estaria definitivamente investido na legitimação para a causa → portanto, na prática,  estamos diante de uma legitimidade alternativa.

    • *ex: por isso, se o MP determinar o arquivamento da representação, por entender que o fato é atípico ou por outro motivo, o ofendido não poderá ajuizar a queixa, seja em razão da preclusão, seja em virtude do princípio ne bis in idem.

  • Este vídeo resume bem o Acusado e o Defensor https://www.youtube.com/watch?v=2Iqz-0Qzyoo

  • ADVISE. 2021. Guliver, servidor público municipal, foi vítima de crime de injúria em razão de suas funções. Em decorrência desse fato, foi instaurado inquérito policial para investigar a notícia crime, sendo identificado o acusado.

    Analisando o fato acima narrado e de acordo com a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, é CORRETO afirmar que: A) Guliver poderá optar por ofertar a queixa crime assistido por um advogado, ou oferecer representação ao Ministério Público, para que seja analisada a possibilidade de oferecimento de denúncia. CORRETO. Súmula 714 do STF: É concorrente a legitimidade do ofendido, mediante queixa, e do ministério público, condicionada à representação do ofendido, para a ação penal por crime contra a honra de servidor público em razão do exercício de suas funções.

  • Súmula 714

    É concorrente a legitimidade do ofendido, mediante queixa, e do ministério público, condicionada à representação do ofendido, para a ação penal por crime contra a honra de servidor público em razão do exercício de suas funções.

  • Letra E.

    Súmula 714 STF

    - é concorrente a legitimidade do ofendido, mediante queixa, e do Ministério Público, condicionada à representação do ofendido, para a ação penal por crime contra a honra de servidor público em razão do exercício de suas funções. 

  • As ações penais podem classificadas como públicas, que têm como titular o Ministério Público, as quais podem ser públicas incondicionadas e públicas condicionadas, conforme previsto no parágrafo primeiro do artigo 100 do Código Penal.


    Nas ações penais públicas condicionadas a titularidade continua a ser do Ministério Público, mas este para atuar depende da manifestação/autorização da vítima, sendo a representação uma condição de procedibilidade.


    Já nas ações penais privadas o direito de punir continua com o Estado, mas a iniciativa passa a ser do ofendido ou de seu representante legal, vez que os fatos atingem a intimidade da vítima, que pode preferir ou não o ajuizamento da ação e discussão do fato em juízo.       


    Nas ações penais privadas a peça inicial é a queixa-crime, pode ser ajuizada pelo ofendido ou por seu representante legal e no caso de morte do ofendido ou de este ser declarado ausente por decisão judicial, o direito de oferecer a queixa ou prosseguir na ação penal passará ao cônjuge, ascendente, descendente ou irmão (artigos 30 e 31 do CPP).    


    O prazo para a oferta da queixa-crime é de 6 (seis) meses, contado do dia em que tomar conhecimento da autoria do delito (artigo 38 do Código de Processo Penal).


    O Ministério Público atua na ação penal privada como custos legis, nos termos do artigo 45 do Código de Processo Penal.


    Os princípios aplicáveis a ação penal pública são:


    1) PRINCÍPIO DA OBRIGATORIEDADE: o Ministério Público está obrigado a promover a ação penal quando presentes os requisitos legais. Tenha atenção com relação as exceções a obrigatoriedade, como ocorre com a oferta da transação penal (artigo 76 da lei 9.099/95), o que se denomina de obrigatoriedade mitigada ou discricionariedade regrada.


    2) PRINCIPIO DA DIVISIBILIDADE: o Ministério Público pode ajuizar a ação penal em face de um réu e a investigação prosseguir em face de outros. Nesse sentido o julgamento do HC 34.233/SP:


    “PROCESSUAL PENAL. ACÓRDÃO DE TRIBUNAL DE JUSTIÇA DENEGATÓRIO DE HABEAS CORPUS. INTERPOSIÇÃO DE RECURSO EM SENTIDO ESTRITO AO INVÉS DE RECURSO ORDINÁRIO. ERRO GROSSEIRO. FUNGIBILIDADE. NÃO APLICAÇÃO. CONHECIMENTO DA SÚPLICA COMO IMPETRAÇÃO SUBSTITUTIVA DE RECURSO ORDINÁRIO. IMPOSSIBILIDADE. AUSÊNCIA DE FLAGRANTE ILEGALIDADE. PRINCÍPIO DA INDIVISIBILIDADE. NÃO INCIDÊNCIA À AÇÃO PENAL PÚBLICA. PRECEDENTES ITERATIVOS DO STJ.         

    1 - A interposição de recurso em sentido estrito no lugar de recurso ordinário, contra acórdão que denega habeas corpus, em única instância, em Tribunal de Justiça, configura erro grosseiro, apto a impedir a aplicação da fungibilidade, ainda mais se, como na espécie, a súplica somente foi protocolada mais de trinta depois da publicação do julgado atacado, inviabilizando qualquer tipo de recurso.

    2 - Hipótese expressa na Constituição Federal acerca do cabimento do recurso ordinário e ausência de previsão, no Código de Processo Penal, em uma das hipóteses taxativas referentes ao recurso em sentido estrito.    

    3 - Não vigora o princípio da indivisibilidade na ação penal pública. O Parquet é livre para formar sua convicção incluindo na increpação as pessoas que entenda terem praticados ilícitos penais, ou seja, mediante a constatação de indícios de autoria e materialidade, não se podendo falar em arquivamento implícito em relação a quem não foi denunciado.       
    4 - Recurso não conhecido."


    3) PRINCÍPIO DA INTRANSCENDÊNCIA: aplicável a ação penal pública e privada, decorre do princípio da pessoalidade da pena, artigo 5º, XLV, da Constituição Federal de 1988: “XLV - nenhuma pena passará da pessoa do condenado, podendo a obrigação de reparar o dano e a decretação do perdimento de bens ser, nos termos da lei, estendidas aos sucessores e contra eles executadas, até o limite do valor do patrimônio transferido;"


    4) PRINCÍPIO DA OFICIALIDADE: a ação penal pública deverá ser ajuizada por órgão oficial, ou seja, o Ministério Público, artigo 129, I, da Constituição Federal de 1988:


    “Art. 129. São funções institucionais do Ministério Público:

    I - promover, privativamente, a ação penal pública, na forma da lei;

    (...)"


    5) PRINCÍPIO DA INDISPONIBILIDADE: o Ministério Público não pode desistir da ação penal e do recurso interposto, artigos 42 e 576 do CPP:


    “Art. 42.  O Ministério Público não poderá desistir da ação penal."

    “Art. 576.  O Ministério Público não poderá desistir de recurso que haja interposto."


    Já os princípios aplicáveis a ação penal privada são:


    1) PRINCÍPIO DA OPORTUNIDADE OU CONVENIÊNCIA: a vítima tem a faculdade de ofertar ou não a ação penal;  


    2) PRINCÍPIO DISPONIBILIDADE: na ação penal privada a vítima pode desistir da ação, pelo perdão ou pela perempção, esta última de acordo com as hipóteses do artigo 60 do CPP:


    “Art. 60.  Nos casos em que somente se procede mediante queixa, considerar-se-á perempta a ação penal:

    I - quando, iniciada esta, o querelante deixar de promover o andamento do processo durante 30 dias seguidos;

    II - quando, falecendo o querelante, ou sobrevindo sua incapacidade, não comparecer em juízo, para prosseguir no processo, dentro do prazo de 60 (sessenta) dias, qualquer das pessoas a quem couber fazê-lo, ressalvado o disposto no art. 36;

    III - quando o querelante deixar de comparecer, sem motivo justificado, a qualquer ato do processo a que deva estar presente, ou deixar de formular o pedido de condenação nas alegações finais;

    IV - quando, sendo o querelante pessoa jurídica, esta se extinguir sem deixar sucessor".


    3) PRINCÍPIO DA INDIVISIBILIDADE: quando a parte optar por oferecer a ação penal deverá realizar em face de todos os autores, artigo 48 do CPP: “Art. 48.  A queixa contra qualquer dos autores do crime obrigará ao processo de todos, e o Ministério Público velará pela sua indivisibilidade".


    A) INCORRETA: não há legitimidade concorrente entre o Presidente da Câmara e o servidor do legislativo municipal ofendido em sua honra em razão do exercício de suas funções.


    B) INCORRETA: não há legitimidade concorrente entre o vereador e o servidor do legislativo municipal ofendido em sua honra em razão do exercício de suas funções. Atenção com relação a imunidade dos vereadores por suas opiniões, palavras e votos, na circunscrição do Município, artigo 29, VIII, da Constituição Federal.


    C) INCORRETA: não há legitimidade concorrente entre o Prefeito Municipal e o servidor do legislativo municipal ofendido em sua honra em razão do exercício de suas funções. Atenção com relação ao foro por prerrogativa de função do Prefeito perante o Tribunal de Justiça previsto no artigo 29, X, da Constituição Federal.


    D) INCORRETA: não há legitimidade concorrente entre a Mesa Diretora e o servidor do legislativo municipal ofendido em sua honra em razão do exercício de suas funções. Atenção com relação ao fato de que a lei poderá exigir na ação penal pública a representação da vítima ou a requisição do Ministro da Justiça. Como exemplos de hipóteses que dependem de requisição do Ministro da Justiça podemos citar os crimes contra a honra do Presidente da República ou Chefe de governo estrangeiro, artigo 141, I e 145, parágrafo único, do Código Penal e o crime cometido por estrangeiro contra brasileiro fora do Brasil, artigo 7º, §3º, “b", do Código Penal.


    E) CORRETA: A presente afirmativa está correta e traz o texto da súmula 714 do STF. Vejamos nesse sentido o julgado do Inq. 3.438, Relatora Ministra Rosa Weber:


    “Exige-se, para o fim de balizar a legitimação concorrente do Ministério Público (Súmula 714, deste STF) quando o funcionário público é ofendido em razão de suas funções, contemporaneidade entre as ofensas e o exercício do cargo, mas não contemporaneidade entre a data da denúncia e o exercício do cargo. O ordenamento jurídico confere legitimação ao Ministério Público em razão da necessidade de se tutelar, nessas hipóteses, além da honra objetiva ou subjetiva do funcionário, o interesse público atingido quando as ofensas são irrogadas em razão da função exercida. Ocorre que, nesses casos - quando há nexo de causa e efeito entre a função exercida pelo ofendido e as ofensas por ele sofridas -, também vulnerado resta de forma reflexa o bem jurídico Administração Pública." [Inq 3.438, rel. min. Rosa Weber, 1ª T, j. 11-11-2014, DJE 27 de 10-2-2015.]


    Gabarito do Professor: E 


    DICA: Sempre faça um resumo da matéria e dos detalhes importantes de cada questão, pois será importante para ler antes dos certames.


ID
5529202
Banca
NEMESIS
Órgão
Câmara de Conchal - SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Das alternativas a seguir, assinale aquela que não constitui um ato que deva ser praticado pela autoridade competente no momento da lavratura de um auto de prisão em flagrante, segundo o Código de Processo Penal:  

Alternativas
Comentários
  • Art. 304, CPP. Apresentado o preso à autoridade competente, ouvirá esta o condutor e colherá, desde logo, sua assinatura, entregando a este cópia do termo de recibo de entrega do preso. Em seguida, procederá à oitiva das testemunhas que o acompanharem e ao interrogatório do acusado sobre a imputação que lhe é feita, colhendo, após cada oitiva suas respectivas assinaturas, lavrando, a autoridade, afinal, o auto.

  • O relaxamento da prisão ilegal é competência da autoridade judicial!

  • Quem relaxa prisão ilegal é juiz.

  • Essa é uma questão onde tem muita treta na doutrina, uns entendem que o delegado de polícia pode relaxar prisão ilegal, de forma contrária existe a corrente majoritária dizendo que tal competência é restrita aos magistrados.

  • GAB LETRA A

    " Art. 310. Após receber o auto de prisão em flagrante, no prazo máximo de até 24 (vinte e quatro) horas após a realização da prisão, o juiz deverá promover audiência de custódia com a presença do acusado, seu advogado constituído ou membro da Defensoria Pública e o membro do Ministério Público, e, nessa audiência, o juiz deverá, fundamentadamente:     

    I - relaxar a prisão ilegal; ou "

  • Quem tem competência para relaxar a prisão é o juiz

  • O Código de Processo Penal traz em seu artigo 302 as hipóteses em que se considera em flagrante delito, vejamos: 1) FLAGRANTE PRÓPRIO: quem está cometendo a infração penal ou acabou de cometê-la; 2) FLAGRANTE IMPRÓPRIO: quando o agente é perseguido, logo após, pela autoridade, pelo ofendido ou por qualquer pessoa, em situação que faça presumir ser autor da infração; 3) FLAGRANTE PRESUMIDO: o agente é encontrado, logo depois, com instrumentos, armas, objetos ou papéis que façam presumir ser ele autor da infração.        


    A doutrina classifica outras hipóteses de prisão em flagrante, como 1) ESPERADO: em que a autoridade policial se antecipa, aguarda e realiza a prisão quando os atos executórios são iniciados; 2) PREPARADO: quando o agente teria sido induzido a prática da infração penal, SÚMULA 145 do STF (“não há crime, quando a preparação do flagrante pela polícia torna impossível a sua consumação"); e 3) FORJADO: realizado para incriminar um inocente e no qual quem prática ato ilícito é aquele que forja a ação.

    A) CORRETA: O relaxamento da prisão ilegal será determinado pelo JUIZ após o recebimento do auto de prisão em flagrante, artigo 310, I, do Código de Processo Penal:


    “Art. 310. Após receber o auto de prisão em flagrante, no prazo máximo de até 24 (vinte e quatro) horas após a realização da prisão, o juiz deverá promover audiência de custódia com a presença do acusado, seu advogado constituído ou membro da Defensoria Pública e o membro do Ministério Público, e, nessa audiência, o juiz deverá, fundamentadamente:       

    I - relaxar a prisão ilegal; ou" 


    B) INCORRETA: A oitiva do condutor e a colheita de assinatura deste é medida que deve ser tomada pela Autoridade Policial durante a lavratura do auto de prisão em flagrante, artigo 304 do Código de Processo Penal:


    “Art. 304. Apresentado o preso à autoridade competente, ouvirá esta o condutor e colherá, desde logo, sua assinatura, entregando a este, cópia do termo e recibo de entrega do preso. Em seguida, procederá à oitiva das testemunhas que o acompanharem e ao interrogatório do acusado sobre a imputação que lhe é feita, colhendo, após cada oitiva suas respectivas assinaturas, lavrando, a autoridade, afinal, o auto."


    C) INCORRETA: o interrogatório do acusado também é diligência que deve ser realizada pela Autoridade Policial durante a lavratura do auto de prisão em flagrante, artigo 304, caput, do Código de Processo Penal (descrito no comentário alternativa “b").


    D) INCORRETA: a oitiva das testemunhas da infração também é diligência que deve ser realizada pela Autoridade Policial durante a lavratura do auto de prisão em flagrante, artigo 304, caput, do Código de Processo Penal (descrito no comentário alternativa “b").


    E) INCORRETA: o fornecimento ao condutor de recibo de entrega do preso também é diligência que deve ser realizada pela Autoridade Policial durante a lavratura do auto de prisão em flagrante, artigo 304, caput, do Código de Processo Penal (descrito no comentário alternativa “b").


    Gabarito do Professor: A


    DICA: O acusado não pode abrir mão da defesa técnica, mas a autodefesa (como depoimento no interrogatório) é facultativa.

  • Relaxar a prisão ilegal ➔ autoridade judiciária competente. (art. 310, CPP)

    Lembrando que, quando do interrogatório do conduzido, será dada a ele nota de ciência das garantias constitucionais, ciência do que consta contra ele e ciência dos seus direitos constitucionais dentre os quais o de permanecer calado.

  • O CESPE discorda kkkkkk

  • Quem relaxa a prisão ilegal é o JUIZ

  • Autoridade policial, no caso

  • (A)

    Por exclusão chega-se a assertiva (A) , porém ,fique atento, caso o concurso seja da CESPE.

    Vide Questão (PCDF-ESC-21)

    Em razão da existência das audiências de custódia, não pode o delegado relaxar o flagrante realizado por policiais militares, ainda que eivado de vícios.(ERRADO)

    *(JUSTIFICATIVA CESPE)"Uma vez dada a voz de prisão ao autor da infração penal, por policial ou por particular, deve a pessoa presa, bem como as testemunhas, ser levada à presença da autoridade policial. Ao chegar lá o condutor do flagrante apresenta o preso à autoridade e narra verbalmente a ela o ocorrido (o crime e as circunstâncias da prisão). Se a autoridade entender que o fato narrado não constitui ilícito penal ou que a situação não se encaixa nas hipóteses de flagrante, deve RELAXAR a prisão e liberar a pessoa que lhe foi apresentada."


ID
5529205
Banca
NEMESIS
Órgão
Câmara de Conchal - SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

De acordo com o Código de Processo Penal, assinale a alternativa que contém a hipótese de interposição de recurso de ofício pelo juiz: 

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: B

    Art. 574.  Os recursos serão voluntários, excetuando-se os seguintes casos, em que deverão ser interpostos, de ofício, pelo juiz:

    I - da sentença que conceder habeas corpus;

    II - da que absolver desde logo o réu com fundamento na existência de circunstância que exclua o crime ou isente o réu de pena, nos termos do art. 411.

    FONTE: CÓDIGO DE PROCESSO PENAL.

  • Importante fazer algumas considerações em relação ao comentário do colega Vinícius Vieira . A primeira é que há outras situações de reexame necessário ( CPP e Legislação Extravagante ) :

    - decisão que arquiva inquérito policial ou da sentença que absolve o réu acusado de crime contra a economia popular (artigo 7º da Lei nº 1.521/51 e Lei nº 4.591/64) ou contra a saúde pública (artigos 267 a 285 do CP) ;

    - decisão que concede a reabilitação criminal (artigo 746 do CPP) ;

    - decisão que defere mandado de segurança (artigo 14, § 1º, da Lei nº 12.016/09 ) .

      

    A segunda consideração é que prepondera , doutrinariamente , ( Aury Lopes Jr , Paulo Queiroz e Eugênio Pacelli de Oliveira , por exemplo ) que o art. 574 do CPP ( sentença concessiva de HC e de absolvição sumária ) NÃO foi recepcionado pela CF/88 .

  • gab: B

    JURISPRUDÊNCIA - HABEAS CORPUS NO PROCESSO PENAL

    1.O STJ não admite que o remédio constitucional seja utilizado em substituição ao recurso próprio (apelação, agravo em execução, recurso especial), tampouco à revisão criminal, ressalvadas as situações em que, à vista da flagrante ilegalidade do ato apontado como coator, em prejuízo da liberdade da paciente

    2.O conhecimento do habeas corpus pressupõe prova pré-constituída do direito alegado, devendo a parte demonstrar de maneira inequívoca a pretensão deduzida e a existência do evidente constrangimento ilegal

    3.O trancamento da ação penal pela via do habeas corpus é medida excepcional, admissível apenas quando demonstrada a falta de justa causa (materialidade do crime e indícios de autoria), a atipicidade da conduta ou a extinção da punibilidade

    4.É incabível a impetração de habeas corpus para afastar penas acessórias de perda de cargo público ou graduação de militar imposta em sentença penal condenatória, por não existir lesão ou ameaça ao direito de locomoção

    5.O habeas corpus não é via idônea para discussão da pena de multa ou prestação pecuniária, ante a ausência de ameaça ou violação à liberdade de locomoção.

    6.É inadmissível a intervenção do assistente de acusação na ação de habeas corpus. (STF, AgRg no HC 203.737, Rel. Min. Cármen Lúcia, decisão monocrática de 31/08/2021) \ (HC 411.123/RJ, Rel. Ministro SEBASTIÃO REIS JÚNIOR, SEXTA TURMA, julgado em 06/03/2018, DJe 22/06/2018)

    7.Súmula 648-STJ: A superveniência da sentença condenatória prejudica o pedido de trancamento da ação penal por falta de justa causa feito em habeas corpus. (STJ. 3ª Seção. Aprovada em 14/04/2021, DJe 19/04/2021).

    8.Quando a liberdade de alguém estiver direta ou indiretamente ameaçada, cabe habeas corpus ainda que para solucionar questões de natureza processual. (STF. 2ª Turma. HC 163943 AgR/PR, rel. orig. Min. Edson Fachin, red. p/ o ac. Min. Ricardo Lewandowski, julgado em 4/8/2020 (Info 985).

    9.A celebração de acordo de transação penal não acarreta a perda de objeto de habeas corpus em que se alega atipicidade da conduta e ausência de justa causa. (HC 176785, Relator(a): Min. GILMAR MENDES, Segunda Turma, julgado em 17/12/2019)

    10.Não se admite agravo regimental contra decisão do Ministro Relator que, motivadamente, defere ou indefere liminar em habeas corpus. (STF. 2ª Turma. HC 157.604/RJ, Rel. Min. Gilmar Mendes, julgado em 4/9/2018 (Info 914).

    11.A superveniência da sentença condenatória faz com que o habeas corpus que estava aguardando ser julgado fique prejudicado?

    • STF: SIM

    • STJ: NÃO

  • Os recursos são atos voluntários, destinados a invalidação de decisões dentro da mesma relação jurídica processual e que visam invalidar, integrar ou esclarecer uma decisão.


    Os recursos podem ter efeitos que podem ocorrer isolados ou concomitantemente, sendo estes:


    1) EXTENSIVO: os efeitos do recurso de co-réu aproveitará aos outros, desde que não seja baseado em matéria exclusivamente pessoal;


    2) REGRESSIVO: aqui se trata do chamado juízo de retratação, em que o responsável por proferir a decisão possa revê-la;


    3) SUSPENSIVO: diz respeito, como o próprio nome diz, a suspensão dos efeitos da decisão; e


    4) DEVOLUTIVO: pois encaminha ou devolve a matéria para apreciação de julgamento.


    Os recursos têm prazos diferentes para sua interposição, vejamos alguns: 1) RECURSO EM SENTIDO ESTRITO: 5 (cinco) dias a contar da intimação; 2) APELAÇÃO: 5 (cinco) dias a contar da intimação da sentença; 3) EMBARGOS INFRINGENTES: 10 (dez) dias; 4) CARTA TESTEMUNHÁVEL: 48 horas do despacho que denegar o recurso; 5) EMBARGOS DE DECLARAÇÃO: 2 (dois) dias contados da ciência do julgado.


    A) INCORRETA: não há que se falar em recurso de ofício na presente hipótese. Atenção que da decisão que impronunciar o réu o recurso cabível será a APELAÇÃO, artigo 416 do Código de Processo Penal:


    “Art. 416.  Contra a sentença de impronúncia ou de absolvição sumária caberá apelação."

    B) CORRETA: a interposição de recurso de ofício pelo juiz no caso da sentença que concede habeas corpus está prevista no artigo 574, I, do Código de Processo Penal, vejamos:


    “Art. 574.  Os recursos serão voluntários, excetuando-se os seguintes casos, em que deverão ser interpostos, de ofício, pelo juiz:

    I - da sentença que conceder habeas corpus;"


    C) INCORRETA: não há que se falar em recurso de ofício na presente hipótese. Atenção que também caberá recurso de ofício da decisão que conceder a reabilitação, artigo 746 do Código de Processo Penal.


    “Art. 746.  Da decisão que conceder a reabilitação haverá recurso de ofício."


    D) INCORRETA: não há que se falar em recurso de ofício na presente hipótese. Atenção que também caberá recurso de ofício da decisão que absolver ou determinar o arquivamento do inquérito policial nos crimes contra a economia popular ou a saúde pública, artigo 7º, caput, da lei 1.521/1951:


    “Art. 7º. Os juízes recorrerão de ofício sempre que absolverem os acusados em processo por crime contra a economia popular ou contra a saúde pública, ou quando determinarem o arquivamento dos autos do respectivo inquérito policial."


    E) INCORRETA: não há que se falar em recurso de ofício na presente hipótese. Atenção que da decisão sobre a unificação das penas o recurso cabível é o agravo, artigos 66, III, “a" e 197 da lei 7.210/84:


    “Art. 66. Compete ao Juiz da execução:

    (...)

    III - decidir sobre:

    a) soma ou unificação de penas;"


    “Art. 197. Das decisões proferidas pelo Juiz caberá recurso de agravo, sem efeito suspensivo."


    Gabarito do Professor: B


    DICA: tenha muito zelo ao ler o edital e a legislação cobrada, com muita atenção com relação as leis estaduais e municipais previstas.

  • GABARITO - B

    Art. 574. Os recursos serão voluntários, excetuando-se os seguintes casos, em que deverão ser interpostos, de ofício, pelo juiz:

    I - da sentença que conceder habeas corpus;

    II - da que absolver desde logo o réu com fundamento na existência de circunstância que exclua o crime ou isente o réu de pena, nos termos do art. 411.

    - Outra exceção à voluntariedade é o caso da (iii) extensão subjetiva do efeito devolutivo do recurso (ou efeito extensivo dos recursos), pela qual é possível a extensão dos efeitos do recurso de um recorrente ao corréu (concurso de pessoas), desde que os efeitos beneficiem e desde que os benefícios não sejam de caráter exclusivamente pessoal (art. 580 do CPP).

    ----

    - Não há consenso na doutrina sobre a terminologia “recurso de ofício” (ou também: “duplo grau de jurisdição obrigatório”, “reexame necessário” ou “remessa obrigatória”), a qual é criticada pela doutrina, pois recurso é sempre voluntário.

    - Daí a doutrina defender que as hipóteses de reexame necessário, previstas no art. 574 do CPP, não têm natureza recursal.

    - O que há é uma condição, sem a qual a decisão não transita em julgado.

    - O magistrado, então, ao proferir a decisão, tem que submetê-la obrigatoriamente a uma reapreciação do tribunal, ainda que as partes não recorram.

    - Se não o fizer, o julgamento fica em aberto, sem que ocorra coisa julgada, por falta do implemento da condição legal (reexame necessário).

    - Esse é o teor da Súmula 423 do STF.

    Súmula 423-STF: Não transita em julgado a sentença por haver omitido o recurso "ex-oficio", que se considera interposto "ex-lege".

    Comentários:

    Deve ser feita, contudo, uma observação: o reexame necessário não possui natureza jurídica de recurso. Desse modo, é tecnicamente incorreto denominar o instituto de “recurso ex officio”, “recurso de ofício” ou “recurso obrigatório”. Tais nomenclaturas estão, atualmente, superadas. STJ: “A remessa necessária, ou duplo grau obrigatório, expressão de privilégio administrativo que, apesar de mitigado, ainda ecoa no ordenamento jurídico brasileiro, porque de recurso não se trata, mas de condição de eficácia da sentença (Súmula 423 do STF), é instituto que visa a proteger o interesse público;” (REsp 1263054/GO, julgado em 02/04/2013).

    Bons Estudos!


ID
5529208
Banca
NEMESIS
Órgão
Câmara de Conchal - SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

De acordo com as normas constitucionais sobre o meio ambiente, respeitante ao artigo 225 da Constituição Federal, assinale a alternativa que preenche corretamente a lacuna do texto a seguir: 

“Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado,______________ e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá- lo para as presentes e futuras gerações”. 

Alternativas
Comentários
  • CF88 Art. 225. Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá- lo para as presentes e futuras gerações.

  • A questão exige conhecimento acerca da ordem social - do meio ambiente e pede ao candidato que preencha corretamente a lacuna que segue: “Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado,______________ e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações”. 

    Para responder a questão, necessário conhecimento do art. 225, caput, CF, que preceitua:

    Art. 225. Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações.

    Portanto, o termo que preenche corretamente a lacuna é "bem de uso comum do povo", de modo que somente o item "D" demonstra-se correto.

    Gabarito: D

  • Art. 225. Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá- lo para as presentes e futuras gerações.

  • GAB-D

    bem de uso comum do povo 

    Eu sou Optimus Prime!!

    CONTINUE ESTUDANDO!!


ID
5529211
Banca
NEMESIS
Órgão
Câmara de Conchal - SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Ambiental
Assuntos

A Política Nacional do Meio Ambiente conceitua “meio ambiente” como: 

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: letra C.

    Lei 6938/1981(PNMA)

    Art. 3º - Para os fins previstos nesta Lei, entende-se por:

    I - meio ambiente, o conjunto de condições, leis, influências e interações de ordem física, química e biológica, que permite, abriga e rege a vida em todas as suas formas;

  • A questão exige conhecimento acerca da Lei n. 6.938/1981 (Política Nacional do Meio Ambiente - PNMA) e pede ao candidato que assinale o item correto, no tocante ao conceito de "meio ambiente".

    a) a atmosfera, as águas interiores, superficiais e subterrâneas, os estuários, o mar territorial, o selo, o subsolo, os elementos da biosfera, a fauna e à flora. 

    Errado. A banca trouxe o conceito de "recursos naturais", nos termos do art. 3º, V, PNMA: Art. 3º - Para os fins previstos nesta Lei, entende-se por: V - recursos ambientais: a atmosfera, as águas interiores, superficiais e subterrâneas, os estuários, o mar territorial, o solo, o subsolo, os elementos da biosfera, a fauna e a flora.   

    b) um sistema integrado de elementos corpóreos e incorpóreos formadores da vida global em todas as suas formas.

    Errado. Não se trata do conceito de "meio ambiente".

    c) o conjunto de condições, leis, influências e interações de ordem física, química e biológica, que permite, abriga e rege a vida em todas as suas formas. 

    Correto e, portanto, gabarito da questão. Inteligência do art. 3º, I, PNMA: Art. 3º - Para os fins previstos nesta Lei, entende-se por: I - meio ambiente, o conjunto de condições, leis, influências e interações de ordem física, química e biológica, que permite, abriga e rege a vida em todas as suas formas;

    d) o conjunto de normas e critérios de desenvolvimento sustentável da vida humana, biológica e química, objetivando sobrevivência do homem no universo em que vivemos. 

    Errado. Não se trata do conceito de "meio ambiente".

    e) a construção, organização e preservação de recursos naturais nos variados ecossistemas do planeta.  

    Errado. Não se trata do conceito de "meio ambiente".

    Gabarito: C

  • A PNMA, prevista na Lei 6.938/1981, considerada o nascimento do Direito Ambiental no Brasil, conceitua meio ambiente em seu art. 3º, I: meio ambiente, o conjunto de condições, leis, influências e interações de ordem física, química e biológica, que permite, abriga e rege a vida em todas as suas formas.

    Trata-se do Meio Ambiente Natural.

    Interessante saber que a Resolução CONAMA nº , amplia o conceito de meio ambiente como sendo o conjunto de condições, leis, influência e interações de ordem física, química, biológica, social, cultural e urbanística, que permite, abriga e rege a vida em todas as suas formas.

    Assim, a resolução inclui o Meio Ambiente Cultural e Artificial.

    Ainda, o STF já reconheceu a existência do Meio Ambiente do Trabalho (ADI 3540/MC).

    Fonte: Frederico Amado. Direito Ambiental Esquematizado. 2014. Método.

  • Art 3º - Para os fins previstos nesta Lei, entende-se por:

    I - meio ambiente, o conjunto de condições, leis, influências e interações de ordem física, química e biológica, que permite, abriga e rege a vida em todas as suas formas;

    II - degradação da qualidade ambiental, a alteração adversa das características do meio ambiente;

    III - poluição, a degradação da qualidade ambiental resultante de atividades que direta ou indiretamente:

    a) prejudiquem a saúde, a segurança e o bem-estar da população;

    b) criem condições adversas às atividades sociais e econômicas;

    c) afetem desfavoravelmente a biota;

    d) afetem as condições estéticas ou sanitárias do meio ambiente;

    e) lancem matérias ou energia em desacordo com os padrões ambientais estabelecidos;

    IV - poluidor, a pessoa física ou jurídica, de direito público ou privado, responsável, direta ou indiretamente, por atividade causadora de degradação ambiental;

    V - recursos ambientais: a atmosfera, as águas interiores, superficiais e subterrâneas, os estuários, o mar territorial, o solo, o subsolo, os elementos da biosfera, a fauna e a flora.                   


ID
5529214
Banca
NEMESIS
Órgão
Câmara de Conchal - SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Ambiental
Assuntos

O registro público eletrônico de âmbito nacional, obrigatório para todos os imóveis rurais, com a finalidade de integrar as informações ambientais das propriedades e posses rurais, compondo base de dados para controle, monitoramento, planejamento ambiental e econômico e combate ao desmatamento denomina-se: 

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: letra C.

    Lei 12651/2012(código florestal)

    CAPÍTULO VI

    DO CADASTRO AMBIENTAL RURAL

    Art. 29. É criado o Cadastro Ambiental Rural - CAR, no âmbito do Sistema Nacional de Informação sobre Meio Ambiente - SINIMA, registro público eletrônico de âmbito nacional, obrigatório para todos os imóveis rurais, com a finalidade de integrar as informações ambientais das propriedades e posses rurais, compondo base de dados para controle, monitoramento, planejamento ambiental e econômico e combate ao desmatamento.

  • A questão exige conhecimento acerca da Lei n. 12.651/2012 (Código Florestal) e pede ao candidato que assinale o item correto, marcando como é o nome do "registro público eletrônico de âmbito nacional, obrigatório para todos os imóveis rurais, com a finalidade de integrar as informações ambientais das propriedades e posses rurais, compondo base de dados para controle, monitoramento, planejamento ambiental e econômico e combate ao desmatamento"

    a) SINIMA  

    Errado. SINIMA é a sigla para o Sistema Nacional de Informação sobre Meio Ambiente que é responsável pelo CAR, vide item "C".

    b) RIMA 

    Errado. RIMA é a sigla para relatório de impacto ambiental, como se vê no art. 11-A, § 3º, do Código Florestal: Art. 11-A, § 3º São sujeitos à apresentação de Estudo Prévio de Impacto Ambiental - EPIA e Relatório de Impacto Ambiental - RIMA os novos empreendimentos: 

    c) CAR 

    Correto e, portanto, gabarito da questão. Inteligência do art. 29, caput, do Código Florestal: Art. 29. É criado o Cadastro Ambiental Rural - CAR, no âmbito do Sistema Nacional de Informação sobre Meio Ambiente - SINIMA, registro público eletrônico de âmbito nacional, obrigatório para todos os imóveis rurais, com a finalidade de integrar as informações ambientais das propriedades e posses rurais, compondo base de dados para controle, monitoramento, planejamento ambiental e econômico e combate ao desmatamento.

    d) REPE 

    Errado. Não existe a sigla "REPE" no Código Florestal.

    e) CADIN-AMBIENTAL 

    Errado. Não existe a sigla "CADIN-AMBIENTAL" no Código Florestal.

    Gabarito: C

  • GABARITO: C.

    .

    .

    CADASTRO AMBIENTAL RURAL

    A inscrição do imóvel rural no CAR deverá ser feita, preferencialmente, no órgão ambiental municipal ou estadual, que, nos termos do regulamento, exigirá do proprietário ou possuidor rural: 

         I.       identificação do proprietário ou possuidor rural;

       II.       comprovação da propriedade ou posse;

      III.       identificação do imóvel por meio de planta e memorial descritivo, contendo a indicação das coordenadas geográficas com pelo menos um ponto de amarração do perímetro do imóvel, informando a localização dos remanescentes de vegetação nativa, das Áreas de Preservação Permanente, das Áreas de Uso Restrito, das áreas consolidadas e, caso existente, também da localização da Reserva Legal.

     .

    .

    Obs:

    • A inscrição da Reserva Legal no CAR será feita mediante a apresentação de planta e memorial descritivo, contendo a indicação das coordenadas geográficas com pelo menos um ponto de amarração, conforme ato do Chefe do Poder Executivo;

     

    • O cadastramento NÃO será considerado título para fins de reconhecimento do direito de propriedade ou posse;

     

    • A inscrição no CAR é obrigatória e por prazo indeterminado para todas as propriedades e posses rurais.

     

    • O registro da Reserva Legal no CAR desobriga a averbação no Cartório de Registro de Imóveis (averbação é facultativa e gratuita).                      Q1852689

     

    •  Exigido para TODA alteração de área ou de seu(s) titular(es) em Cartório. Q471964

    • A área de Reserva Legal deverá ser registrada no órgão ambiental competente por meio de inscrição no CAR, sendo VEDADA a alteração de sua destinação, nos casos de transmissão, a qualquer título, ou de desmembramento.

     

    • A inscrição do imóvel rural no CAR é condição obrigatória para a adesão ao Programa de Regularização Ambiental (PRA). Logo, se o imóvel não está inscrito, não há possibilidade de adesão ao PRA.                  Q1826247

    • o  Os proprietários e possuidores dos imóveis rurais que os inscreverem no CAR até o dia 31 de dezembro de 2020 terão direito à adesão ao Programa de Regularização Ambiental (PRA)

  • a) SINIMA - Sistema Nacional de Informações sobre Meio Ambiente - art. 9º - VII - Lei 6.938/1981 (SINIMA); Regulamentado pela Portaria nº 160 de 19 de maio de 2009 - IBAMA

    b) RIMA - Relatório de Impacto Ambiental - art. 9º - X - Lei 6.938/1981; Regulamentado pelo CONAMA 01/1986

    c) CAR - Cadastro Ambiental Rural - art. 4º - XII - § 6º - IV da Lei 12.651;  Regulamentado pelo Decreto 7.830/2012

    d.1) REPE - Regulamento do exercício profissional do enfermeiro; d.2) RAP - Relatório Ambiental Preliminar - CONAMA 237/1997

    e) CADIN-AMBIENTAL - Cadastro Informativo de Créditos não Quitados do Setor Público Federa


ID
5529217
Banca
NEMESIS
Órgão
Câmara de Conchal - SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direitos Humanos
Assuntos

Das alternativas abaixo, cite os direitos que não estão enunciados no Pacto Internacional de Direitos Civis e Políticos: 

Alternativas
Comentários
  • Acertei, bem fácil essa!

    Gabarito: B

    PMPI, vai que cole!

  • PM PI vai que cola Faz redação não kkkk pra ver

  • Esse povo fobento...

  • GABARITO: B

    • Declaração Universal de Direitos Humanos. 1ªG e 2ªG.
    • Pacto Internacional dos Direitos Civis e Políticos. 1ªG
    • Pacto Internacional dos Direitos Econômicos, Sociais e Culturais. - DH 2ªG
    • Convenção Americana de Direitos Humanos. 1ªG
    • Protocolo de São Salvador. Direitos Humanos de 1ªG, 2ªG e 3ªG

    *O PIDCP enfoca, entre outras, especialmente questões como o direito à vida, à liberdade de expressão, à religião e votação. O PIDESC enfoca a alimentação, a educação, a saúde e o refúgio. Ambas as convenções proclamam esses direitos para todas as pessoas e proíbem a discriminação.

  • Considerando que, em conformidade com os princípios proclamados na Carta das

    Nações Unidas, o reconhecimento da dignidade inerente a todos os membros da

    família humana e dos seus direitos iguais e inalienáveis constitui o fundamento da

    liberdade, da justiça e da paz no mundo,

    Reconhecendo que esses direitos decorrem da dignidade inerente à pessoa humana,

    Reconhecendo que, em conformidade com a Declaração Universal dos Direitos

    Humanos, o ideal do ser humano livre, no gozo das liberdades civis e políticas e

    liberto do temor e da miséria, não pode ser realizado, a menos que se criem as

    condições que permitam a cada um gozar de seus direitos civis e políticas, assim

    como de seus direitos econômicos, sociais e culturais,

    Considerando que a Carta das Nações Unidas impõe aos Estados a obrigação de

    promover o respeito universal e efetivo dos direitos e das liberdades da pessoa

    humana,

    Compreendendo que o indivíduo, por ter deveres para com seus semelhantes e para

    com a coletividade a que pertence, tem a obrigação de lutar pela promoção e

    observância dos direitos reconhecidos no presente Pacto,

  • PIDCP não prevê direitos sociais
  • Basta ficar atento:

    1º Geração - Civis e Políticos

    2º Geração - Econômicos, sociais e culturais

    3ª Geração - Transindividuais (fraternidade)

    Pacto Internacional de Direitos Civis e Políticos - 1ª Geração

    O trabalho e a previdência social estão nos direitos sociais, lembra artigo 6º da CF? Logo, 2ª Geração.

    Gabarito, letra: b


ID
5529220
Banca
NEMESIS
Órgão
Câmara de Conchal - SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direitos Humanos
Assuntos

À luz da Convenção contra a Tortura e Outros Tratamentos ou Penas Cruéis, Desumanos ou Degradantes, de 1984, internacionalmente, o crime de tortura só pode ser cometido por: 

Alternativas
Comentários
  • (E)

    ARTIGO 1º

    1. Para os fins da presente Convenção, o termo "tortura" designa qualquer ato pelo qual dores ou sofrimentos agudos, físicos ou mentais, são infligidos intencionalmente a uma pessoa a fim de obter, dela ou de uma terceira pessoa, informações ou confissões; de castigá-la por ato que ela ou uma terceira pessoa tenha cometido ou seja suspeita de ter cometido; de intimidar ou coagir esta pessoa ou outras pessoas; ou por qualquer motivo baseado em discriminação de qualquer natureza; quando tais dores ou sofrimentos são infligidos por um funcionário público ou outra pessoa no exercício de funções públicas, ou por sua instigação, ou com o seu consentimento ou aquiescência. Não se considerará como tortura as dores ou sofrimentos que sejam conseqüência unicamente de sanções legítimas, ou que sejam inerentes a tais sanções ou delas decorram.

  • GABARITO LETRA E.

    A questão cobrou a literalidade do artigo 1º da citada lei. A principio o referido crime só pode ser praticado por funcionário publico ou pessoa que esteja no exercício de funções publicas.

    #PERTENCEREMOS

  • pensar q eu não entendi a questão kkkk
  • Gabarito letra E.

    Fui por eliminação. Fiquei com a mais ampla.

  • Aquela QUESTÃO Nada ver!
  • Gabarito E.

    Porque é a que abrange todas as outras alternativas.

  • QUE nada haver, todos são funcionários públicos kkkkkk não tem como um praticar e o outro não
  • Peguei dos comentários dos colegas aqui do Qconcursos:

    ATENÇÃO: A Convenção contra a Tortura e outros Tratamentos ou Penas Cruéis, Desumanos ou Degradantes em seu artigo 1º, DEFINE A TORTURA como sendo CRIME PRÓPRIO, ou seja, só pode ser praticado por agente público. Tal determinação infere-se do artigo 1°, item 1 da presente covenção:

    “quando tais dores ou sofrimentos são infligidos por um funcionário público ou outra pessoa no exercício de funções públicas”

    No entanto, a própria convenção, no final do artigo, enuncia que "O presente artigo não será interpretado de maneira a restringir qualquer instrumento internacional ou legislação nacional que contenha ou possa conter dispositivos de alcance mais amplo".

    Dessa forma decidiu o STJ, confirmando que a babá pode ser sujeito ativo no crime de tortura: "A conduta da paciente enquadra-se no tipo penal previsto no art. 1º, II, § 4º, II, da Lei n. 9.455⁄1997. A paciente possuía os atributos específicos para ser condenada pela prática da conduta descrita no art. 1º, II, da Lei n. 9.455⁄1997. Indubitável que o ato foi praticado por quem detinha as crianças sob guarda, na condição de babá" (STJ - HC 169379/SP).

    Por fim, cumpre destacar que o TJ/MG, decidiu de forma diversa do STJ, ao julgar um caso sobre tortura: APELAÇÃO. TORTURA. LEI N. º 9.455/97. CRIME PRÓPRIO. AGENTE PÚBLICO. CONVENÇÕES INTERNACIONAIS DE DIREITOS HUMANOS. DESCLASSIFICAÇÃO PARA LESÃO CORPORAL SIMPLES E SEQUESTRO. O crime de tortura é crime próprio, somente praticável por agente público. Ao dispor de forma contrária, a Lei n. º 9.455/97 não observou a restrição presente em tratados internacionais ratificados pelo Brasil, decorrendo daí a sua inconstitucionalidade (TJMG; APCR 1.0049.05.009048-6/001(1); Baependi; Terceira Câmara Criminal; Rel. Des. Paulo Cézar Dias; Julg. 10/02/2009; DJEMG 12/03/2009)

  • Lembra-se, pra Convenção só funcionário púb, comete crime de tortura, diferente da legislação nacional que é mais abrangente, qualquer um pode praticar o crime de tortura.


ID
5529223
Banca
NEMESIS
Órgão
Câmara de Conchal - SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direitos Humanos
Assuntos

Em 1969, os países membros da Organização dos Estados Americanos — OEA adotaram na Convenção Interamericana de Direitos Humanos um tratado internacional multilateral. Esse tratado, vigente até hoje, é conhecido como: 

Alternativas
Comentários
  • Art. 1° A Convenção Americana sobre Direitos Humanos (Pacto de São José da Costa Rica), celebrada em São José da Costa Rica, em 22 de novembro de 1969, apensa por cópia ao presente decreto, deverá ser cumprida tão inteiramente como nela se contém.

  • Gab: A - Pacto de São José da Costa Rica

  • pacto de são josé da costa rica===convenção americana sobre direitos humanos.

  • Pacto de San José da Costa Rica. 

    Gabarito A

  • Pacto de San José da Costa Rica - 1969, signatário desde 1992

    Pacto Internacional de Direitos Econômicos, Sociais e Culturais - 1966, signatário desde 1992

    Convenção dos Direitos da Criança - 1990, signatário desde 1990

  • GABARITO - A

    Vez ou outra essas datas são perguntadas:

    CADH - 1969

    PIDCP / PIDESC - 1966

    Bons Estudos!!!


ID
5529226
Banca
NEMESIS
Órgão
Câmara de Conchal - SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Assinale a alternativa que corresponde a uma exceção ao princípio tributário da anterioridade nonagesimal no âmbito da competência tributária municipal: 

Alternativas
Comentários
  • IPTU = só anualidade (pode ser "alterado" até 31/12 e já ser aplicado no exercício seguinte)

  • a) ISS Deve respeitar a anterioridade anual e nonagesimal.

    b) IPI → Deve respeitar a anterioridade nonagesimal.

    c) ITBI Deve respeitar a anterioridade anual e nonagesimal.

    d) Base de cálculo do IPTU → Deve respeitar somente a anterioridade anual.

    e) ITCMD Deve respeitar a anterioridade anual e nonagesimal.

  • -EXCEÇÕES À NOVENTENA:

       -II, IE, IOF

       -Impostos extraordinários de guerra

       -Empréstimos compulsórios

       -IR

       -Base de cálculo do IPTU

       -Base de cálculo do IPVA

  • GABARITO: D

    Exceções à anterioridade nonagesimal:

    II, IE, IOF

    Impostos extraordinários de guerra

    Empréstimos compulsórios

    IR

    Base de cálculo do IPTU

    Base de cálculo do IPVA

    Não confundir:

    Alteração da base de cálculo do IPTU/IPVA: exceções à noventena

    Alteração da alíquota do IPTU/IPVA: deve obedecer à noventena

  • A questão aborda o assunto IPTU bem como as limitações constitucionais ao poder de tributar, pedindo para que se marque a exceção ao princípio tributário constitucional da anterioridade nonagesimal no âmbito municipal.


    A Única opção que apresenta uma exceção ao princípio tributário da anterioridade é a alternativa D com base no parágrafo primeiro do artigo 150 da CF.


    Ainda, as demais alternativas se relacionam aos impostos com natureza Fiscal, não constituindo hipótese constitucional de exceção ao princípio da anterioridade nonagesimal.

    Assim o gabarito do professor é a alternativa D.



ID
5529229
Banca
NEMESIS
Órgão
Câmara de Conchal - SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

A respeito da interpretação e integração da legislação tributária, julgue os itens a seguir, colocando “V” para as assertivas verdadeiras e “F” para as falsas:

1. ( ) O emprego da analogia poderá resultar na exigência de tributo não previsto em lei.
2. ( ) Interpreta-se literalmente a legislação tributária que disponha sobre suspenção do crédito tributário.
3.( ) A lei tributária que define infrações, ou lhe comina penalidades, interpreta-se da maneira mais favorável ao Estado.
4. ( ) O emprego da equidade não poderá resultar na dispensa do pagamento de tributo devido.

Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta de 1 a 4: 

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: A)

    CTN

    1) Art. 108, § 1º O emprego da analogia não poderá resultar na exigência de tributo não previsto em lei.

    2) Art. 111. Interpreta-se literalmente a legislação que disponha sobre: I- suspensão ou exclusão do crédito tributário.

    3) Art. 112. A lei tributária que define infrações, ou lhe comina penalidade, interpreta-se da maneira mais favorável ao acusado, em caso de dúvida quanto:

    4) Art. 108, § 2º O emprego da equidade não poderá resultar na dispensa do pagamento de tributo devido.

  • "SUSPENÇÃO"

    Meus olhos sangram

  • A questão aborda tema relacionado à suspensão do crédito tributário e disposições gerais.


    A primeira afirmativa é falsa porque conforme o parágrafo 1º do artigo 108 do CTN, O emprego da analogia não poderá resultar na exigência de tributo não previsto em lei.


    A segunda afirmativa é verdadeira porque conforme o artigo 111, I do CTN se interpreta literalmente a legislação tributária que disponha sobre suspensão ou exclusão do crédito tributário.


    A Terceira afirmativa é falsa Já que nos termos do artigo 112 do CTN a lei tributária que define infrações ou mesmo lhe comine penalidade, interpreta-se da maneira mais favorável ao acusado em caso de dúvida quanto à capitulação legal do fato, a natureza ou às circunstâncias materiais do fato, ou à natureza ou extensão dos seus efeitos; à autoria, imputabilidade, ou punibilidade; e a natureza da penalidade aplicável, ou a sua graduação.


    A quarta afirmativa é verdadeira já que o emprego da equidade não poderá resultar na dispensa do pagamento de tributo devido, conforme o parágrafo 2º do artigo 108 do CTN.

    Pelo exposto, o gabarito não professor é a alternativa A.



ID
5529232
Banca
NEMESIS
Órgão
Câmara de Conchal - SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

São causas de suspensão: da exigibilidade do crédito tributário: 

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: C)

    CTN

    Art. 151. SUSPENDEM a exigibilidade do crédito tributário:

    I- moratória;

    II- o depósito do seu montante integral;

    III- as reclamações e os recursos, nos termos das leis reguladoras do processo tributário administrativo;

    IV- a concessão de medida liminar em mandado de segurança;

    V- a concessão de medida liminar ou de tutela antecipada, em outras espécies de ação judicial;

    VI- o parcelamento.

  • Trata-se de questão que abarca  a moratória, o conceito de liminar e tutela antecipada e a suspensão do crédito tributário. Devendo-se responder quais as causas de suspensão da exigibilidade do crédito tributário.


    Conforme o artigo 151 do CTN suspende a exigibilidade do crédito tributário: a moratória . e, o depósito do seu montante integral . e, as reclamações e os recursos; a concessão de medida liminar em mandado de segurança . e, a concessão de medida liminar ou de tutela antecipada em outras espécies de ação judicial . e, e o parcelamento.


     A única opção correta é a alternativa C, ou seja, a concessão de medida liminar em mandado de segurança e a moratória.



ID
5529235
Banca
NEMESIS
Órgão
Câmara de Conchal - SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Segundo a Lei nº 4.320/64, atestar o cumprimento do plano de trabalho expresso em termos monetários e em termos de realização de obras e prestação de serviços constitui atividade inerente ao:

Alternativas
Comentários
  • Art. 75, Lei 4.320/64. O contrôle da execução orçamentária compreenderá:

    I - a legalidade dos atos de que resultem a arrecadação da receita ou a realização da despesa, o nascimento ou a extinção de direitos e obrigações;

    II - a fidelidade funcional dos agentes da administração, responsáveis por bens e valores públicos;

    III - o cumprimento do programa de trabalho expresso em têrmos monetários e em têrmos de realização de obras e prestação de serviços.

    Letra E

  • Para que a questão em apreço seja respondida corretamente, é preciso que tenhamos conhecimentos sobre as disposições da Lei 4.320/64. Neste caso, devemos indicar a alternativa que remete diretamente ao que o enunciado propõe.

    No seu artigo 75, a lei 4.320 diz:

    Art. 75. O controle da execução orçamentária compreenderá:

    I - a legalidade dos atos de que resultem a arrecadação da receita ou a realização da despesa, o nascimento ou a extinção de direitos e obrigações;

    II - a fidelidade funcional dos agentes da administração, responsáveis por bens e valores públicos;

    III - o cumprimento do programa de trabalho expresso em termos monetários e em termos de realização de obras e prestação de serviços.

    Concluímos, portanto, que a alternativa "E" é a correta.

    GABARITO: E

    Fonte:

    LEI No 4.320, DE 17 DE MARÇO DE 1964

  • A questão trata do CONTROLE DA EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA, conforme Lei n.º 4.320/64.

    Observe o art. 75, Lei n.º 4.320/64: “O controle da execução orçamentária compreenderá:

    I - a legalidade dos atos de que resultem a arrecadação da receita ou a realização da despesa, o nascimento ou a extinção de direitos e obrigações;

    II - a fidelidade funcional dos agentes da administração, responsáveis por bens e valores públicos;

    III - o cumprimento do programa de trabalho expresso em termos monetários e em termos de realização de obras e prestação de serviços".

    Portanto, constitui atividade inerente ao controle da execução orçamentária.


    Gabarito do Professor: Letra E.

ID
5529238
Banca
NEMESIS
Órgão
Câmara de Conchal - SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Financeiro
Assuntos

Em relação ao Anexo de Metas Fiscais da Lei de Diretrizes Orçamentárias, assinale a alternativa correta: 

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    LEI COMPLEMENTAR Nº 101, DE 4 DE MAIO DE 2000:

    Art. 4

    § 2 O Anexo conterá, ainda:

    V - demonstrativo da estimativa e compensação da renúncia de receita e da margem de expansão das despesas obrigatórias de caráter continuado.

  • O anexo de metas fiscais estabelece metas anuais, em valores correntes e constantes, relativa a receita, despesas, resultado nominal e primário e montante da dívida pública, para o exercício que se referir e para os 2 seguintes.

  • "Nemesis". Bom nome o da banca.

  • Trata-se de uma questão sobre normas de Direito Financeiro que constam na Lei de Responsabilidade Fiscal (Lei Complementar n° 101/00).

    Vamos analisar as alternativas.

    a)  ERRADO. O Anexo de Metas Fiscais da Lei de Diretrizes Orçamentárias estabelece as metas anuais em relação a despesas e receitas para o exercício a que se refere e para os DOIS (não é três) seguintes segundo o art. 4º, § 1º, da LRF: “Integrará o projeto de lei de diretrizes orçamentárias Anexo de Metas Fiscais, em que serão estabelecidas metas anuais, em valores correntes e constantes, relativas a receitas, despesas, resultados nominal e primário e montante da dívida pública, para o exercício a que se referirem e para os dois seguintes".

    b) ERRADO. A LDO e não seu anexo de metas ficais apresenta critérios e forma para a limitação de receitas segundo o art. 4º da LRF:

    “Art. 4º. A lei de diretrizes orçamentárias atenderá o disposto no § 2o do art. 165 da Constituição e:
    I - disporá também sobre:
    ) critérios e forma de limitação de empenho, a ser efetivada nas hipóteses previstas na alínea b do inciso II deste artigo, no art. 9o e no inciso II do § 1o do art. 31".

    c) ERRADO.  O anexo de riscos fiscais que contém dados para o atendimento de passivos contingentes e outros riscos e eventos fiscais imprevistos segundo o art. 4º, § 3º, da LRF: “A lei de diretrizes orçamentárias conterá Anexo de Riscos Fiscais, onde serão avaliados os passivos contingentes e outros riscos capazes de afetar as contas públicas, informando as providências a serem tomadas, caso se concretizem".

    d) CORRETO. Realmente, o anexo de metas ficais contém o demonstrativo da estimativa e compensação da renúncia de receita e da margem de expansão das despesas obrigatórias e de caráter continuado segundo o art. 4º da LRF:

    “Art. 4º. [...] § 2º. O Anexo conterá, ainda: [...]
    V - demonstrativo da estimativa e compensação da renúncia de receita e da margem de expansão das despesas obrigatórias de caráter continuado".

    e) ERRADO. O PLOA contém o demonstrativo da compatibilidade da programação dos orçamentos com os objetivos traçados no plano plurianual segundo o art. 5º da LRF:

    “Art. 5º. O projeto de lei orçamentária anual, elaborado de forma compatível com o plano plurianual, com a lei de diretrizes orçamentárias e com as normas desta Lei Complementar:
    I - conterá, em anexo, demonstrativo da compatibilidade da programação dos orçamentos com os objetivos e metas constantes do documento de que trata o § 1º do art. 4º".

     

    GABARITO DO PROFESSOR: ALTERNATIVA “D".

ID
5529241
Banca
NEMESIS
Órgão
Câmara de Conchal - SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Financeiro
Assuntos

“Compreende os compromissos de exigibilidade superior a 12 (doze) meses, contraídos para atender a desequilíbrio orçamentário ou a financiamento de obras e serviços públicos”.
O conceito acima se refere: 

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: C)

    Lei de Responsabilidade Fiscal- LC nº 101 de 2000- LRF

    Art. 29. Para os efeitos desta Lei Complementar, são adotadas as seguintes definições:

    I- dívida pública consolidada ou fundada: montante total, apurado sem duplicidade, das obrigações financeiras do ente da Federação, assumidas em virtude de leis, contratos, convênios ou tratados e da realização de operações de crédito, para amortização em prazo superior a 12 (doze) meses.

  • Trata-se de uma questão cuja resposta é encontrada na Lei 4.320/64 (Lei que institui normas gerais de Direito Financeiro).

    A dívida fundada ou consolidada se refere aquela que compreende os compromissos para amortização em prazo SUPERIOR a 12 meses.

    A Lei 4.320 afirma isso em seu artigo 98:
    “Art. 98. A dívida fundada compreende os compromissos de exigibilidade superior a doze meses, contraídos para atender a desequilíbrio orçamentário ou a financeiro de obras e serviços públicos".    


    GABARITO DO PROFESSOR: ALTERNATIVA “C".


ID
5529244
Banca
NEMESIS
Órgão
Câmara de Conchal - SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

O prazo de prescrição para se obter indenização dos danos causados por agentes de pessoas jurídicas de direito público e de pessoas jurídicas de direito privado prestadoras de serviços públicos é de:  

Alternativas
Comentários
  • GAB B

     PRESCRIÇÃO É QUINQUENAL

    O prazo prescricional da pretensão reparatória contra o Estado, seja federal, estadual ou municipal é de cinco anos, nos termos do artigo 1º do Decreto nº  20.910/32 (STJ, REsp 1.236.599/RR, Segunda Turma, Rel. Min. Castro Meira, j. 08/05/2012, p. DJe 21/05/2012).

  • GABARITO: B

    Apelação cível. Reparação civil. Prescrição quinquenal. Decreto nº 20.910/32. O prazo prescricional da pretensão reparatória contra o Estado, seja federal, estadual ou municipal é de cinco anos, nos termos do art. 1º do Decreto nº 20.910/32. Recurso provido. (TJ-RO - AC: 7003937-19.2019.8.22.0009, Data de Julgamento: 08/01/2021)

  • STJ, Tema repetitivo 553 - Aplica-se o prazo prescricional quinquenal - previsto do Decreto 

    20.910/32 - nas ações indenizatórias ajuizadas contra a Fazenda Pública, em detrimento do 

    prazo trienal contido do Código Civil de 2002.

    CJF, Enunciado 40: Nas ações indenizatórias ajuizadas contra a Fazenda Pública aplica-se o 

    prazo prescricional quinquenal previsto no Decreto nº 20.910/1932 (art. 1º), em detrimento 

    do prazo trienal estabelecido no Código Civil de 2002 (art. 206, § 3º, V), por se tratar de 

    norma especial que prevalece sobre a geral.

  • gab. B

    Respons. Civil:

    • Contra o ESTADO (Objetiva) → 5 anos;

    • Contra o SERVIDOR (Subjetiva) → 3 anos

    A cada dia produtivo, um degrau subido. HCCB ®

    CONSTÂNCIA!!

  • é materia de dir administrativo

  • A questão exige conhecimento acerca do tema da prescrição e pede ao candidato que assinale o item correto, no tocante ao prazo de prescrição para se obter indenização dos danos causados por agentes de pessoas jurídicas de direito público e de pessoas jurídicas de direito privado prestadoras de serviços públicos.

    Para responder a questão, necessário conhecimento do Tema Repetitivo 553, STJ, que preceitua:

    Aplica-se o prazo prescricional quinquenal - previsto do Decreto 20.910/32 - nas ações indenizatórias ajuizadas contra a Fazenda Pública, em detrimento do prazo trienal contido do Código Civil de 2002. [STJ - REsp 1251993/PR - Rel.: Min. Mauro Campbell Marques - D.J.: 12.12.2012]

    Nesse sentido, ensina Dirley da Cunha Júnior:

    "(...) cumpre esclarecer que a ação de indenização por responsabilidade civil do Estado prescreve em 5 (cinco) anos, aplicando-se à hipótese o prazo quinquenal previsto no art. 1º do Decreto nº 20.190/32, que é lei especial, e não o prazo trienal do art. 206, § 3º, V, do Código Civil."

    Portanto, o prazo prescricional é de 05 anos, de modo que somente o item "B" encontra-se correto.

    Gabarito: B

    Fonte: CUNHA JÚNIOR, Dirley da. Curso de Direito Administrativo. 18. ed. rev. amp. e atual. Salvador: JusPODIVM, 2020. 


ID
5529247
Banca
NEMESIS
Órgão
Câmara de Conchal - SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Segundo a Lei Federal nº 8.434/92, no mandado de segurança coletivo e na ação civil pública, a liminar será concedida, quando cabível, após a audiência do representante judicial da pessoa jurídica de direito público, que deverá se pronunciar no prazo de: 

Alternativas
Comentários
  • L8437, Art. 2º. No mandado de segurança coletivo e na ação civil pública [ACP], a liminar será concedida, quando cabível, após a audiência do representante judicial da pessoa jurídica de direito público, que deverá se pronunciar no prazo de setenta e duas horas [72 horas].

  • O STF julgou inconstitucional a exigência de oitiva prévia do representante da pessoa jurídica de direito público como condição para a concessão de liminar em mandado de segurança coletivo, por considerar que a disposição restringe o poder geral de cautela do magistrado.STF. Plenário. ADI 4296/DF, Rel. Min. Marco Aurélio, redator do acórdão Min. Alexandre de Moraes julgado em 9/6/2021 (Info 1021).

    Conforme argumentou o Min. Marco Aurélio:

    “O preceito contraria o sistema judicial alusivo à tutela de urgência. Se esta surge cabível no caso concreto, é impertinente, sob pena de risco do perecimento do direito, estabelecer contraditório ouvindo-se, antes de qualquer providência, o patrono da pessoa jurídica. Conflita com o acesso ao Judiciário para afastar lesão ou ameaça de lesão a direito.

    Tenho como inconstitucional o artigo 22, § 2º, da Lei nº 12.016/2009.”

    CAVALCANTE, Márcio André Lopes. Análise da (in) constitucionalidade da Lei do Mandado de Segurança. Buscador Dizer o Direito, Manaus. Disponível em: <https://www.buscadordizerodireito.com.br/jurisprudencia/detalhes/2b515e2bdd63b7f034269ad747c93a42>. Acesso em: 06/03/2022