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Prova AOCP - 2012 - BRDE - Analista de Projetos - Jurídica


ID
645247
Banca
AOCP
Órgão
BRDE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                Condenados à tradição
                                        O que fizeram com a poesia brasileira

                                                                                                                                    Iumna Maria Simon

     Por um desses quiproquós da vida cultural, a tradicionalização, ou a referência à tradição, tornou-se um tema dos mais presentes na poesia contemporânea brasileira, quer dizer, a que vem sendo escrita desde meados dos anos 80.
     Pode parecer um paradoxo que a poesia desse período, a mesma que tem continuidade com ciclos anteriores de vanguardismo, sobretudo a poesia concreta, e se seguiu a manifestações antiformalistas de irreverência e espontaneísmo, como a poesia marginal, tenha passado a fazer um uso relutantemente crítico, ou acrítico, da tradição. Nesse momento de esgotamento do moderno e superação das vanguardas, instaura-se o consenso de que é possível recolher as forças em decomposição da modernidade numa espécie de apoteose pluralista. É uma noção conciliatória de tradição que, em lugar da invenção de formas e das intervenções radicais, valoriza a convencionalização a ponto de até incentivar a prática, mesmo que metalinguística, de formas fixas e exercícios regrados.
     Ainda assim, não se trata de um tradicionalismo conservador ou “passadista", para lembrar uma expressão do modernismo dos anos 20. O que se busca na tradição não é nem o passado como experiência, nem a superação crítica do seu legado. Afinal, não somos mais como T. S. Eliot, que acreditava no efeito do passado sobre o presente e, por prazer de inventar, queria mudar o passado a partir da atualidade viva do sentimento moderno. Na sua conhecidíssima definição da tarefa do poeta moderno, formulada no ensaio “Tradição e talento individual", tradição não é herança. Ao contrário, é a conquista de um trabalho persistente e coletivo de autoconhecimento, capaz de discernir a presença do passado na ordem do presente, o que, segundo Eliot, define a autoconsciência do que é contemporâneo.
     Nessa visada, o passado é continuamente refeito pelo novo, recriado pela contribuição do poeta moderno consciente de seus processos artísticos e de seu lugar no tempo. Tal percepção de que passado e presente são simultâneos e inter-relacionados não ocorre na ideia inespecífica de tradição que tratarei aqui. O passado, para o poeta contemporâneo, não é uma projeção de nossas expectativas, ou aquilo que reconfigura o presente. Ficou reduzido, simplesmente, à condição de materiais disponíveis, a um conjunto de técnicas, procedimentos, temas, ângulos, mitologias, que podem ser repetidos, copiados e desdobrados, num presente indefinido, para durar enquanto der, se der.
     Na cena contemporânea, a tradição já não é o que permite ao passado vigorar e permanecer ativo, confrontando-se com o presente e dando uma forma conflitante e sempre inacabada ao que somos. Não implica, tampouco, autoconsciência crítica ou consciência histórica, nem a necessidade de identificar se existe uma tendência dominante ou, o que seria incontornável para uma sociedade como a brasileira, se as circunstâncias da periferia pós-colonial alteram as práticas literárias, e como.
     Não estou afirmando que os poetas atuais são tradicionalistas, ou que se voltaram todos para o passado, pois não há no retorno deles à tradição traço de classicismo ou revivalismo. Eles recombinam formas, amparados por modelos anteriores, principalmente os modernos. A tradição se tornou um arquivo atemporal, ao qual recorre a produção poética para continuar proliferando em estado de indiferença em relação à atualidade e ao que fervilha dentro dela.
     Até onde vejo, as formas poéticas deixaram de ser valores que cobram adesão à experiência histórica e ao significado que carregam. Os velhos conservadorismos culturais apodreceram para dar lugar, quem sabe, a configurações novas e ainda não identificáveis. Mesmo que não exista mais o “antigo", o esgotado, o entulho conservador, que sustentavam o tradicionalismo, tradição é o que se cultua por todos os lados.
     Na literatura brasileira, que sempre sofreu de extrema carência de renovação e variados complexos de inferioridade e provincianismo, em decorrência da vida longa e recessiva, maior do que se esperaria, de modas, escolas e antiqualhas de todo tipo, essa retradicionalização desculpabilizada e complacente tem inegável charme liberador.

                                                                                                                   Revista Piauí, edição 61, 2011.


Mesmo que não exista mais o “antigo”, o esgotado, o entulho conservador, que sustentavam o tradicionalismo, tradição é o que se cultua por todos os lados.” (7.° parágrafo)

No fragmento acima

Alternativas
Comentários
  • Alternativa "C" é a correta.

    Se construirmos a frase na ordem direta fica mais fácil entender:


    "A tradição é cultuada por todos os lados, ainda que o antigo, o esgotado, o entulho conservador não existam mais."


    A locução conjuntiva "ainda que" traz a ideia de contraste.


    Bons estudos
  • Gabarito - C

    APESAR de não existir mais o antigo, esgotado, entulho blá blá blá que, teoricamente, sustentavam a tradição, esta é cultuada.
    O paradoxo é a máxima dessa expressão.
  • Mesmo que não exista mais o “antigo”, o esgotado, o entulho conservador, que sustentavam o tradicionalismo, tradição é o que se cultua por todos os lados.”

    c) é apresentado um contraste entre as ideias expressas, ou seja, a tradição é cultuada por todos os lados, ainda que o “antigo”, o esgotado, o entulho conservador não existam mais. Correto- "Mesmo que é locução conj. concessiva, o que traz a ideia de contraste no período.
  • Olá, pessoal!!
    Resposta: letra "C" de Carinho...
    Apresentar-lhes-ei algumas das conjunções subordinativas concessivas...
    Valores semânticos: concessão, contraste, consentimento, licença, quebra de expectativa.
    Algumas delas: (muito) embora, ainda que, se bem que, mesmo que, mesmo quando, posto que, apesar de que, conquanto, malgrado, não obstante, inobstante, emque pese ...
    Ex.: Embora tenha quebrado o braço, o garotinho não chorou.
    Percebam que o que geralmente acontece quando um garoto quebra o braço é sair pelo menos um chorinho; percebam que houve um contraste, uma quebra de espectativa, o menino não chorou. As conjunções concessivas representam justamente esse contraste!
    Forte abraço e bons estudos!
  • Questão Duplicada: http://www.questoesdeconcursos.com.br/questoes/6c1627c2-88
  • Séria legal um comentário para elucida a questão.
  • Mesmo que é uma conjunção concessiva, expressando ideia de oposição. Na letra C a palavra contraste traduz a mesma ideia.
  • Principais conjunções concessivas: embora, ainda que, mesmo que, apesar de, se bem que.

    Indicam uma concessão, admitem uma contradição, um fato inesperado.Traz em si uma idéia de “apesar de”.

    - Embora estivesse cansada, fui ao shopping. (= apesar de estar cansada)
    - Apesar de ter chovido fui ao cinema.

    “Mesmo que  (=apesar de não existir) não exista mais o “antigo”, o esgotado, o entulho conservador, que sustentavam o tradicionalismo, tradição é o que se cultua por todos os lados.” 

  • Vale lembrar que as conjunções concessivas ligam ideias contrárias, porém a presença de uma delas não é suficiente para impedir a ocorrência da outra.


ID
645256
Banca
AOCP
Órgão
BRDE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                Condenados à tradição
                                        O que fizeram com a poesia brasileira

                                                                                                                                    Iumna Maria Simon

     Por um desses quiproquós da vida cultural, a tradicionalização, ou a referência à tradição, tornou-se um tema dos mais presentes na poesia contemporânea brasileira, quer dizer, a que vem sendo escrita desde meados dos anos 80.
     Pode parecer um paradoxo que a poesia desse período, a mesma que tem continuidade com ciclos anteriores de vanguardismo, sobretudo a poesia concreta, e se seguiu a manifestações antiformalistas de irreverência e espontaneísmo, como a poesia marginal, tenha passado a fazer um uso relutantemente crítico, ou acrítico, da tradição. Nesse momento de esgotamento do moderno e superação das vanguardas, instaura-se o consenso de que é possível recolher as forças em decomposição da modernidade numa espécie de apoteose pluralista. É uma noção conciliatória de tradição que, em lugar da invenção de formas e das intervenções radicais, valoriza a convencionalização a ponto de até incentivar a prática, mesmo que metalinguística, de formas fixas e exercícios regrados.
     Ainda assim, não se trata de um tradicionalismo conservador ou “passadista", para lembrar uma expressão do modernismo dos anos 20. O que se busca na tradição não é nem o passado como experiência, nem a superação crítica do seu legado. Afinal, não somos mais como T. S. Eliot, que acreditava no efeito do passado sobre o presente e, por prazer de inventar, queria mudar o passado a partir da atualidade viva do sentimento moderno. Na sua conhecidíssima definição da tarefa do poeta moderno, formulada no ensaio “Tradição e talento individual", tradição não é herança. Ao contrário, é a conquista de um trabalho persistente e coletivo de autoconhecimento, capaz de discernir a presença do passado na ordem do presente, o que, segundo Eliot, define a autoconsciência do que é contemporâneo.
     Nessa visada, o passado é continuamente refeito pelo novo, recriado pela contribuição do poeta moderno consciente de seus processos artísticos e de seu lugar no tempo. Tal percepção de que passado e presente são simultâneos e inter-relacionados não ocorre na ideia inespecífica de tradição que tratarei aqui. O passado, para o poeta contemporâneo, não é uma projeção de nossas expectativas, ou aquilo que reconfigura o presente. Ficou reduzido, simplesmente, à condição de materiais disponíveis, a um conjunto de técnicas, procedimentos, temas, ângulos, mitologias, que podem ser repetidos, copiados e desdobrados, num presente indefinido, para durar enquanto der, se der.
     Na cena contemporânea, a tradição já não é o que permite ao passado vigorar e permanecer ativo, confrontando-se com o presente e dando uma forma conflitante e sempre inacabada ao que somos. Não implica, tampouco, autoconsciência crítica ou consciência histórica, nem a necessidade de identificar se existe uma tendência dominante ou, o que seria incontornável para uma sociedade como a brasileira, se as circunstâncias da periferia pós-colonial alteram as práticas literárias, e como.
     Não estou afirmando que os poetas atuais são tradicionalistas, ou que se voltaram todos para o passado, pois não há no retorno deles à tradição traço de classicismo ou revivalismo. Eles recombinam formas, amparados por modelos anteriores, principalmente os modernos. A tradição se tornou um arquivo atemporal, ao qual recorre a produção poética para continuar proliferando em estado de indiferença em relação à atualidade e ao que fervilha dentro dela.
     Até onde vejo, as formas poéticas deixaram de ser valores que cobram adesão à experiência histórica e ao significado que carregam. Os velhos conservadorismos culturais apodreceram para dar lugar, quem sabe, a configurações novas e ainda não identificáveis. Mesmo que não exista mais o “antigo", o esgotado, o entulho conservador, que sustentavam o tradicionalismo, tradição é o que se cultua por todos os lados.
     Na literatura brasileira, que sempre sofreu de extrema carência de renovação e variados complexos de inferioridade e provincianismo, em decorrência da vida longa e recessiva, maior do que se esperaria, de modas, escolas e antiqualhas de todo tipo, essa retradicionalização desculpabilizada e complacente tem inegável charme liberador.

                                                                                                                   Revista Piauí, edição 61, 2011.


Nos fragmentos abaixo, extraídos do texto, a colocação pronominal foi alterada. Assinale a única alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • ) Ou que voltaram-se todos para o passado (6.º parágrafo) QUE- FATOR DE ATRAÇAO PRÓCLISE OBRIGATÓRIA ERRADA b) Maior do que esperaria-se (último parágrafo)  QUE- FATOR DE ATRAÇAO PRÓCLISE OBRIGATÓRIA ERRADA c) Tradição é o que cultua-se por todos os lados. (7.º parágrafo)  QUE- FATOR DE ATRAÇAO PRÓCLISE OBRIGATÓRIA ERRADA d) E seguiu-se a manifestações antiformalistas (2.º parágrafo) NÃO POSSUI FATOR DE ATRAÇÃO - ENCLISE (CORRETA) e) Não trata-se de um tradicionalismo conservador (3.º parágrafo) NÃO- FATOR DE ATRAÇAO PRÓCLISE OBRIGATÓRIA ERRADA
  • A) pronome relativo => próclise
    B) conjunção subordinativa => próclise
    C) conjunção subordinativa => próclise
    D) correta
    E) palavra negativa => próclise
  • Para resolvermos esta questão basta lembrarmos que a conjunção integrante QUE, contidas nas alternativas A, B e C, atraem a próclise, vejamos.
    a) Ou que voltaram-se todos para o passado (errado)
         Ou que se voltaram todos para o passado.
    b) Maior do que esperaria-se (errado)
         Maior do que se esperaria.
    c) Tradição é o que cultua-se por todos os lados. (errado)
       Tradição é o que se cultua por todos os lados. 
    Toda e qualquer palavra negativa atraem a próclise, por exemplo:
    (não, nunca, jamais, nada, ninguém, nem, de modo algum)
    e) Não trata-se de um tradicionalismo conservador (errado)
       Não se trata de um tradicionalismo conservador.
    Letra D.
  • Nos fragmentos abaixo, extraídos do texto, a colocação pronominal foi alterada. Assinale a única alternativa correta.
    d) E seguiu-se a manifestações antiformalistas (2. parágrafo)correto- não há elementos que atraiam a próclise (conj./pron rel. que, adv de negação etc)- portanto deve-se usar o padrão da língua: ênclise.
  • A alternativa D trata de um caso de ênclise. Além dos comentários feitos acima, o pronome oblíquo átono "se" não pode ser usado antes do verbo.
    Assertiva D correta.

    Conhecimento + dedicação + equilíbrio = sucesso.
  • pessoal, nessa questao é so lembrarmos de que devemos usar "Próclise" depois da particula "que" pronome relativo (letras a,b e c)
    e com "particulas atrativas" de negação (letra c)

    nos restando a alternativa correta Letra: D
    pois todas as outras estao erradas, pois nao obedecem  à "Próclise"
    e a letra D é "enclise" de forma correta  

    bons estudos
  • Os erros das alternativas A,B,C e E já foram explicados pelos colegas. Mas acho interessante ressaltar a regra gramatical que torna a alternativa D correta:

    E seguiu-se a manifestações antiformalistas.”

    A conjunção aditiva “E” torna a colocação pronominal facultativa, ou seja, poderemos usar próclise ou ênclise.

    A fraseE se seguiu a manifestações antiformalistastambém está correta, tanto que no texto ela está escrita com próclise. Dizer que é caso exclusivo de ênclise seria um erro.

    Bons estudos! =)
  • c) tradição é o que cultua-se...
    esse que não seria um pronome demonstrativo?
    os casos de próclise, não são somente os pronomes substantivos (indefinidos, relativos e interrogativos)?
  • CAP = conjunção, advérbio e pronome
    são fatores de atração!!!!!
    Repeti isso 100 vezes, acho que já guardei!!!
    Bons estudos

  • Usa-se Próclise nos seguintes casos:
    1) Com palavras ou expressões negativas: não, nunca, jamais, nada, ninguém, nem, de modo algum;
    2) Advérbios;
    3) Pronomes relativos, demonstrativo e indicativo;
    4) Com conjunções subordinativas;
    5) Frases interrogativas, exclamativas ou optativas;
    6) Com verbo no gerúndio antecedido de preposição EM;
    7) Com formas verbais proparoxítonas
    A opção "A" apresenta o pronome relativo "QUE", portanto deveria ser com próclise;
    As opções "B" e "C" apresentam a Conjunção Subordinativa "que", deveriam ser próclise também.
    A opção "E" tem a palavra negativa "não", mais uma vez deveria ser próclise;
    Única opção correta "D"

  • Palavras atrativas (obrigatoriamente vai ter próclise)

    1º valor de negação = ninguém, não ...

    ex: Não se preocupe ( próclise)

    Não, preocupa-se (ênclise) - Veja que foi colocada uma vírgula após o "Não", por isso a palavra negativa não atrai. A vírgula é como se fosse uma barreira impedindo a atração. Não se admite pronome átono apos uma vírgula, ponto e vírgula.

    2º advérbio

    3º conjunções subordinativas - Neste caso o pronome átono fica antes do verbo

    4º pronome interrogativo, pronome relativo... os pronomes em geral são atrativos

    EM+ SE+ GERÚNDIO ex: EM SE TRATANDO...

    Frases optativas (aquela que exprime desejo)

    Ex: Deus te guie!

    Bons ventos o levem!

    * De maneira alguma pode iniciar uma frase com pronome átono

    Ex: Benza-o Deus!

    Deus o abençoe!

    PARA+ INFINITIVO (Pode ter próclise ou ênclise) É FACULTATIVO

    EX: PARA SE ESTUDAR...

    PARA ESTUDAR-SE...

    PARA NÃO SE ESTUDAR (Mesmo tendo palavra atrativa é facultativo)

    obs: Não existe pronome átono após o verbo no particípio

    Ex: Tenho me informado disso (Certo)

    Tenho infomado-me disso (Errado)

    Espero tê-los ajudado!

  • a) Ou que voltaram-se todos para o passado (6.º parágrafo)

        Ou que se voltaram todos para o passado

    b) Maior do que esperaria-se (último parágrafo)

        Maior do que se esperaria

    c) Tradição é o que cultua-se por todos os lados. (7.º parágrafo)

        Tradição é o que se cultua por todos os lados

    d) E seguiu-se a manifestações antiformalistas (2.º parágrafo)

              correta

    e) Não trata-se de um tradicionalismo conservador (3.º parágrafo)

        Não se trata de um tradicionalismo conservador

  • Letras a, b e c próclise obrigatória, QUE atrativo!

    d = gabarito

    Letra e = (Não) é atrativo, por isso deve-se usar a próclise.

  • No item "a", o pronome indefinido "todos" pode gerar alguma dúvida, eis que tal classe gramatical também se insere no rol de palavras atrativas.

    Ocorre que, de acordo com o professor Fernando Pestana, fatores proclíticos só devem ser assim considerados quando anteriores ao verbo.

    Desse modo, "todos" não atrai o clítico.

  • cap= conjunção, advérbio e pronome são fatores de próclise

ID
645259
Banca
AOCP
Órgão
BRDE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                Condenados à tradição
                                        O que fizeram com a poesia brasileira

                                                                                                                                    Iumna Maria Simon

     Por um desses quiproquós da vida cultural, a tradicionalização, ou a referência à tradição, tornou-se um tema dos mais presentes na poesia contemporânea brasileira, quer dizer, a que vem sendo escrita desde meados dos anos 80.
     Pode parecer um paradoxo que a poesia desse período, a mesma que tem continuidade com ciclos anteriores de vanguardismo, sobretudo a poesia concreta, e se seguiu a manifestações antiformalistas de irreverência e espontaneísmo, como a poesia marginal, tenha passado a fazer um uso relutantemente crítico, ou acrítico, da tradição. Nesse momento de esgotamento do moderno e superação das vanguardas, instaura-se o consenso de que é possível recolher as forças em decomposição da modernidade numa espécie de apoteose pluralista. É uma noção conciliatória de tradição que, em lugar da invenção de formas e das intervenções radicais, valoriza a convencionalização a ponto de até incentivar a prática, mesmo que metalinguística, de formas fixas e exercícios regrados.
     Ainda assim, não se trata de um tradicionalismo conservador ou “passadista", para lembrar uma expressão do modernismo dos anos 20. O que se busca na tradição não é nem o passado como experiência, nem a superação crítica do seu legado. Afinal, não somos mais como T. S. Eliot, que acreditava no efeito do passado sobre o presente e, por prazer de inventar, queria mudar o passado a partir da atualidade viva do sentimento moderno. Na sua conhecidíssima definição da tarefa do poeta moderno, formulada no ensaio “Tradição e talento individual", tradição não é herança. Ao contrário, é a conquista de um trabalho persistente e coletivo de autoconhecimento, capaz de discernir a presença do passado na ordem do presente, o que, segundo Eliot, define a autoconsciência do que é contemporâneo.
     Nessa visada, o passado é continuamente refeito pelo novo, recriado pela contribuição do poeta moderno consciente de seus processos artísticos e de seu lugar no tempo. Tal percepção de que passado e presente são simultâneos e inter-relacionados não ocorre na ideia inespecífica de tradição que tratarei aqui. O passado, para o poeta contemporâneo, não é uma projeção de nossas expectativas, ou aquilo que reconfigura o presente. Ficou reduzido, simplesmente, à condição de materiais disponíveis, a um conjunto de técnicas, procedimentos, temas, ângulos, mitologias, que podem ser repetidos, copiados e desdobrados, num presente indefinido, para durar enquanto der, se der.
     Na cena contemporânea, a tradição já não é o que permite ao passado vigorar e permanecer ativo, confrontando-se com o presente e dando uma forma conflitante e sempre inacabada ao que somos. Não implica, tampouco, autoconsciência crítica ou consciência histórica, nem a necessidade de identificar se existe uma tendência dominante ou, o que seria incontornável para uma sociedade como a brasileira, se as circunstâncias da periferia pós-colonial alteram as práticas literárias, e como.
     Não estou afirmando que os poetas atuais são tradicionalistas, ou que se voltaram todos para o passado, pois não há no retorno deles à tradição traço de classicismo ou revivalismo. Eles recombinam formas, amparados por modelos anteriores, principalmente os modernos. A tradição se tornou um arquivo atemporal, ao qual recorre a produção poética para continuar proliferando em estado de indiferença em relação à atualidade e ao que fervilha dentro dela.
     Até onde vejo, as formas poéticas deixaram de ser valores que cobram adesão à experiência histórica e ao significado que carregam. Os velhos conservadorismos culturais apodreceram para dar lugar, quem sabe, a configurações novas e ainda não identificáveis. Mesmo que não exista mais o “antigo", o esgotado, o entulho conservador, que sustentavam o tradicionalismo, tradição é o que se cultua por todos os lados.
     Na literatura brasileira, que sempre sofreu de extrema carência de renovação e variados complexos de inferioridade e provincianismo, em decorrência da vida longa e recessiva, maior do que se esperaria, de modas, escolas e antiqualhas de todo tipo, essa retradicionalização desculpabilizada e complacente tem inegável charme liberador.

                                                                                                                   Revista Piauí, edição 61, 2011.


“Não implica, tampouco, autoconsciência crítica ou consciência histórica, nem a necessidade de identificar se existe uma tendência" (5.° parágrafo)

No fragmento acima, as orações de identificar e se existe uma tendência são, respectivamente,

Alternativas
Comentários
  • Corrijam-me se eu estiver errado, mas acredito que a análise a ser feita é esta:
     
    Não implica, tampouco, autoconsciência crítica ou consciência histórica, nem a necessidade de identificar se existe uma tendência
     
    Eliminando-se alguns elementos não essenciais para a análise:
     
    Não implica autoconsciência crítica/ nem (implica) a necessidade/ de identificar/ se existe uma tendência.
     
    Logo:
     
    Não implica a necessidade/ de identificar/ se existe uma tendência.
     
    O que não implica?
     
    Resposta: a necessidade. Então “a necessidade” é o sujeito.
     
    “De identificar” liga-se a “a necessidade”.
     
    A necessidade identifica-se ou é identificada? É identificada. Logo, tem sentido passivo. Se tem sentido passivo e refere-se a um substantivo, é complemento nominal. Como é oração, pois tem verbo, e não tem sentido a não ser que esteja ligada a “a necessidade”, é oração subordinada substantiva completiva nominal.
     
    “Se existe uma tendência” liga-se a “de identificar”, pois lhe completa o sentido. Como identificar é verbo transitivo direto, logo “Se existe uma tendência” é seu objeto direto, pois não há preposição obrigatória. “Se existe uma tendência” é também uma oração subordinada, pois possui verbo e não tem sentido sozinha, então se conclui que é uma oração subordinada substantiva objetiva direta.
     
    Acredito que está correta a análise, mas não sou muito bom em português. Assim, caso encontrem erros, por favor informem aqui e via mensagem particular.
  • Quanto a segunda parte da frase é só trocar pela palavra "isso":
    Não implica, tampouco, autoconsciência crítica ou consciência histórica, nem a necessidade de identificar ISSO.

    O "ISSO"
    exerce a função de objeto direto, portanto, oração subordinada subjetiva objetiva direta.
  • Não implica, tampouco, autoconsciência crítica ou consciência histórica, nem a necessidade de identificar se existe uma tendência” (5.° parágrafo) 


    "nem a necessidade DISTO(de indentificar se existe uma tendência)". O.S.S.CN
    " se existe (VTD) uma tendência (OD)". O.S.S.OD
  • Achei essa questão instigante, então resolvi comentá-la.
    “Não implica, tampouco, autoconsciência crítica ou consciência histórica, nem a necessidade de identificar se existe uma tendência”
    Vamos com calma, e como Jack the Ripper, por partes, brincadeirinha!
    Bem, a primeira pergunta que me fiz para esse trecho foi :
    Quem é o sujeito dessa oração, identifiquei duas hipóteses:
    1.       Estamos na terceira pessoa do singular, logo o sujeito pode estar em algum contexto anteriormente expresso no parágrafo:
    Na cena contemporânea, a tradição não já não é...
    Realmente estava expresso no início do quinto parágrafo;
    2.       Poderia ser algum elemento subsequente a “Não implica”, então perguntei:
    Verbo qual sua regência nesse contexto? Dar a entender, fazer pressupor.
    Logo, o verbo é transitivo direto, e se o que vem depois fosse um sujeito, não haveria objeto! (Bem, tá, tá, confesso, pesquei a regência no  Houaiss!). Perceba que se os termos que são objetos fossem sujeito, o verbo estaria no plural, pois são termos coordenados, portanto de mesmo valor sintático.
    Dado que já sabemos quem é o sujeito (A tradição), quem é o objeto (autoconsciência ou consciência histórica, nem a necessidade de identificar se existe uma tendência... Vamos ao que a questão pede:
    “Identificar” é o quê?  Analisemos o termo anterior(necessidade):
    Quem tem necessidade, tem necessidade de algo, logo a regência nominal pede complemento, portanto de identificar é um complemento nominal, vamos dar o nome bonito da oração:
    Oração subordinada substantiva completiva nominal reduzida de infinitivo (identificar = infinitivo impessoal)
  •  
    “Se existe uma tendência ... “ é o quê? Vamos  ver o termo antecedente(identificar):
    Quem identifica , identifica algo ou alguma coisa! Identificar pede um complemento, um objeto direto(veja que não pede preposição!). Nome bonito para oração “Se existe uma tendência”:
    Oração subordinada substantiva objetiva direta (Atente que o verbo está conjugado, logo não é reduzida!)
    Alguns ( eu mesmo, é uma maneira de tirar o couro da gente da reta!kkkk, e num faz tempo não!) perguntam sempre :  Esse “se” , o que ele é?
    Resposta: Conjunção integrante, pois orações subordinadas substantivas são introduzida por essas conjunções.
     
     
    Sim, sim, tomem cuidado com a regra do isso para identificar sujeitos, em geral,  é uma boa regra para identificar sujeitos oracionais, mas pode causar problemas com objetos diretos!
    A arte implicava vida, beleza e glamour. ( Aqui está bem claro!), vamos sacanear, ops, quero dizer complicar!
    A arte que não é inimiga da natureza urbana ou real, há de ter muitos admiradores pelo mundo, não implica originalidade plena, pois tudo pode ser feito por aproveitamento de técnicas, imagens e até mesmo de consciências e estados já pintados antes, mas revisitados com uma nova textura e interpretação.
    Bem, fico por aqui! Espero ter ajudado!
    Qualquer erro, desculpe-me, sou só mais um aprendendo, ou traduzindo, mais um que tentou sintetiza um monte de bagulho lido para contribuir em poucas linhas com o meu e o seu aprendizado! kkkkkkkkkkkkkkkk
    Bons estudos! Abraços!
     
     
  • Necessidade não é verbo, mas um nome, um substantivo, por isso "de identificar" é complemento nominal. Complemento nominal completa substantivo, adjetivo e advérbio. Já a segunda parte é objeto direto: identificar o que? Se existe uma tendência. Identificar é verbo no infinitivo, logo, oração subordinada substantiva objetiva direta.

  • Necessidade de que? de indentificar... Identificar o que? se existe...

    Completiva nominal e Objetiva direta!

  •  b)oração subordinada substantiva completiva nominal e oração subordinada substantiva objetiva direta.

    A 1° oração complementa o sentido de necessidade. A oração tambem tem função passiva em relação ao sintagma que complementa. a necessidade de identificar significa que identificar é necessário, confirmando a função sintática d aoração como complemento nominal

  • - Necessidade de que? De identificar (completando nome: complemento nominal)

    - Identificar o que? se existe uma tendência (completando verbo, sem preposição: Objeto Direto)

     

    Letra B: Oração subordinada substantiva completiva nominal e oração subordinada substantiva objetiva direta.

  • identificar ALGO.

  • "Não implica, tampouco, autoconsciência crítica ou consciência histórica, nem a necessidade de identificar / se existe uma tendência

    I) nem a necessidade de identificar se existe uma tendência

    Análise: Não implica a necessidade de identificar...

    implica a necessidade de identificar.

    VTD O.D

    de identificar está completando o sentido do substantivo abstrato necessidade -

    de identificar é passivo - logo, é complemento Nominal.

    Inicia-se por verbo no infinitivo e não tem conjunção Integrante, logo é reduzida.

    [...] nem a necessidade disto - Oração Subordinada substantiva Completiva Nominal reduzida do Infinitivo.

    II ) de identificar se existe uma tendência"

    Análise:

    de identificar se existe uma tendência"

    VTD Obj. Direto.

    De identificar isto

    Oração Subordinada Substantiva Objetiva Direta.

  • Não tente responder pelo enunciado da pergunta (eu errei por isso);

    Volte ao texto para analisar a funçao sintática e responda.

  • melhor explicaçao

  • "Não implica, tampouco, autoconsciência crítica ou consciência histórica, nem a necessidade (DISSO=de + isso) de identificar (ISSO) se existe uma tendência"

    ...nem a necessidade (DISSO=de + isso): CN completa o sentido do substantivo abstrato

    ...de identificar (ISSO) = VTD

  • Será que um dia eu aprenderei as regras da nossa língua portuguesa ? Sinceramente eu acho mais fácil eu conseguir passar num concurso sabia ? Eu heinnn!


ID
645262
Banca
AOCP
Órgão
BRDE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                Condenados à tradição
                                        O que fizeram com a poesia brasileira

                                                                                                                                    Iumna Maria Simon

     Por um desses quiproquós da vida cultural, a tradicionalização, ou a referência à tradição, tornou-se um tema dos mais presentes na poesia contemporânea brasileira, quer dizer, a que vem sendo escrita desde meados dos anos 80.
     Pode parecer um paradoxo que a poesia desse período, a mesma que tem continuidade com ciclos anteriores de vanguardismo, sobretudo a poesia concreta, e se seguiu a manifestações antiformalistas de irreverência e espontaneísmo, como a poesia marginal, tenha passado a fazer um uso relutantemente crítico, ou acrítico, da tradição. Nesse momento de esgotamento do moderno e superação das vanguardas, instaura-se o consenso de que é possível recolher as forças em decomposição da modernidade numa espécie de apoteose pluralista. É uma noção conciliatória de tradição que, em lugar da invenção de formas e das intervenções radicais, valoriza a convencionalização a ponto de até incentivar a prática, mesmo que metalinguística, de formas fixas e exercícios regrados.
     Ainda assim, não se trata de um tradicionalismo conservador ou “passadista", para lembrar uma expressão do modernismo dos anos 20. O que se busca na tradição não é nem o passado como experiência, nem a superação crítica do seu legado. Afinal, não somos mais como T. S. Eliot, que acreditava no efeito do passado sobre o presente e, por prazer de inventar, queria mudar o passado a partir da atualidade viva do sentimento moderno. Na sua conhecidíssima definição da tarefa do poeta moderno, formulada no ensaio “Tradição e talento individual", tradição não é herança. Ao contrário, é a conquista de um trabalho persistente e coletivo de autoconhecimento, capaz de discernir a presença do passado na ordem do presente, o que, segundo Eliot, define a autoconsciência do que é contemporâneo.
     Nessa visada, o passado é continuamente refeito pelo novo, recriado pela contribuição do poeta moderno consciente de seus processos artísticos e de seu lugar no tempo. Tal percepção de que passado e presente são simultâneos e inter-relacionados não ocorre na ideia inespecífica de tradição que tratarei aqui. O passado, para o poeta contemporâneo, não é uma projeção de nossas expectativas, ou aquilo que reconfigura o presente. Ficou reduzido, simplesmente, à condição de materiais disponíveis, a um conjunto de técnicas, procedimentos, temas, ângulos, mitologias, que podem ser repetidos, copiados e desdobrados, num presente indefinido, para durar enquanto der, se der.
     Na cena contemporânea, a tradição já não é o que permite ao passado vigorar e permanecer ativo, confrontando-se com o presente e dando uma forma conflitante e sempre inacabada ao que somos. Não implica, tampouco, autoconsciência crítica ou consciência histórica, nem a necessidade de identificar se existe uma tendência dominante ou, o que seria incontornável para uma sociedade como a brasileira, se as circunstâncias da periferia pós-colonial alteram as práticas literárias, e como.
     Não estou afirmando que os poetas atuais são tradicionalistas, ou que se voltaram todos para o passado, pois não há no retorno deles à tradição traço de classicismo ou revivalismo. Eles recombinam formas, amparados por modelos anteriores, principalmente os modernos. A tradição se tornou um arquivo atemporal, ao qual recorre a produção poética para continuar proliferando em estado de indiferença em relação à atualidade e ao que fervilha dentro dela.
     Até onde vejo, as formas poéticas deixaram de ser valores que cobram adesão à experiência histórica e ao significado que carregam. Os velhos conservadorismos culturais apodreceram para dar lugar, quem sabe, a configurações novas e ainda não identificáveis. Mesmo que não exista mais o “antigo", o esgotado, o entulho conservador, que sustentavam o tradicionalismo, tradição é o que se cultua por todos os lados.
     Na literatura brasileira, que sempre sofreu de extrema carência de renovação e variados complexos de inferioridade e provincianismo, em decorrência da vida longa e recessiva, maior do que se esperaria, de modas, escolas e antiqualhas de todo tipo, essa retradicionalização desculpabilizada e complacente tem inegável charme liberador.

                                                                                                                   Revista Piauí, edição 61, 2011.


O autor do texto apresentado define os poetas atuais como aqueles que

Alternativas
Comentários
  • Doutores, interpretar não é inventar. Mas sim analisar o texto em suas minúcias, pois interpretação é simplismente visualizar o que o autor dispõe implicita ou explicitamente ao longo do discurso.

    Embora o texto seja extenso e cansativo, faz-se mister que procuremos em qual parágrafo o autor apresenta a definição dos poetas atuais. Isso encontramos, de forma explicita, no 6° parágrafo:

    "ELES COMBINAM FORMAS, AMPARADOS POR MODELOS ANTERIORES, PRINCIPALMENTE OS MODERNOS."...

    O segredo é buscar no texto a resposta.
  • Como o colega também encontrei a mesma comprrensão do texto e a frase que traduz a alternativa d. Porém interpretar e diferente de compreender.
    Compreensão esta no texto. Os comandos trazem: Segundo o texto..... O autor..... Já interpretar exige um pouco mais de astúcia, busca uma interpretação sua  do que o autor quer dizer, ver entre linhas. O comando trará: Depreende-se.... Infere-se.... Conclui-se.

  • Eu até acertei a questão, mas é evidente que a opção B está de certa forma correta. Ninguém entende que poderia ser alvo de recurso ?

ID
645265
Banca
AOCP
Órgão
BRDE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                Condenados à tradição
                                        O que fizeram com a poesia brasileira

                                                                                                                                    Iumna Maria Simon

     Por um desses quiproquós da vida cultural, a tradicionalização, ou a referência à tradição, tornou-se um tema dos mais presentes na poesia contemporânea brasileira, quer dizer, a que vem sendo escrita desde meados dos anos 80.
     Pode parecer um paradoxo que a poesia desse período, a mesma que tem continuidade com ciclos anteriores de vanguardismo, sobretudo a poesia concreta, e se seguiu a manifestações antiformalistas de irreverência e espontaneísmo, como a poesia marginal, tenha passado a fazer um uso relutantemente crítico, ou acrítico, da tradição. Nesse momento de esgotamento do moderno e superação das vanguardas, instaura-se o consenso de que é possível recolher as forças em decomposição da modernidade numa espécie de apoteose pluralista. É uma noção conciliatória de tradição que, em lugar da invenção de formas e das intervenções radicais, valoriza a convencionalização a ponto de até incentivar a prática, mesmo que metalinguística, de formas fixas e exercícios regrados.
     Ainda assim, não se trata de um tradicionalismo conservador ou “passadista", para lembrar uma expressão do modernismo dos anos 20. O que se busca na tradição não é nem o passado como experiência, nem a superação crítica do seu legado. Afinal, não somos mais como T. S. Eliot, que acreditava no efeito do passado sobre o presente e, por prazer de inventar, queria mudar o passado a partir da atualidade viva do sentimento moderno. Na sua conhecidíssima definição da tarefa do poeta moderno, formulada no ensaio “Tradição e talento individual", tradição não é herança. Ao contrário, é a conquista de um trabalho persistente e coletivo de autoconhecimento, capaz de discernir a presença do passado na ordem do presente, o que, segundo Eliot, define a autoconsciência do que é contemporâneo.
     Nessa visada, o passado é continuamente refeito pelo novo, recriado pela contribuição do poeta moderno consciente de seus processos artísticos e de seu lugar no tempo. Tal percepção de que passado e presente são simultâneos e inter-relacionados não ocorre na ideia inespecífica de tradição que tratarei aqui. O passado, para o poeta contemporâneo, não é uma projeção de nossas expectativas, ou aquilo que reconfigura o presente. Ficou reduzido, simplesmente, à condição de materiais disponíveis, a um conjunto de técnicas, procedimentos, temas, ângulos, mitologias, que podem ser repetidos, copiados e desdobrados, num presente indefinido, para durar enquanto der, se der.
     Na cena contemporânea, a tradição já não é o que permite ao passado vigorar e permanecer ativo, confrontando-se com o presente e dando uma forma conflitante e sempre inacabada ao que somos. Não implica, tampouco, autoconsciência crítica ou consciência histórica, nem a necessidade de identificar se existe uma tendência dominante ou, o que seria incontornável para uma sociedade como a brasileira, se as circunstâncias da periferia pós-colonial alteram as práticas literárias, e como.
     Não estou afirmando que os poetas atuais são tradicionalistas, ou que se voltaram todos para o passado, pois não há no retorno deles à tradição traço de classicismo ou revivalismo. Eles recombinam formas, amparados por modelos anteriores, principalmente os modernos. A tradição se tornou um arquivo atemporal, ao qual recorre a produção poética para continuar proliferando em estado de indiferença em relação à atualidade e ao que fervilha dentro dela.
     Até onde vejo, as formas poéticas deixaram de ser valores que cobram adesão à experiência histórica e ao significado que carregam. Os velhos conservadorismos culturais apodreceram para dar lugar, quem sabe, a configurações novas e ainda não identificáveis. Mesmo que não exista mais o “antigo", o esgotado, o entulho conservador, que sustentavam o tradicionalismo, tradição é o que se cultua por todos os lados.
     Na literatura brasileira, que sempre sofreu de extrema carência de renovação e variados complexos de inferioridade e provincianismo, em decorrência da vida longa e recessiva, maior do que se esperaria, de modas, escolas e antiqualhas de todo tipo, essa retradicionalização desculpabilizada e complacente tem inegável charme liberador.

                                                                                                                   Revista Piauí, edição 61, 2011.


Dentre as alternativas abaixo, assinale aquela cujas expressões são empregadas no texto como expressões sinônimas.

Alternativas
Comentários
  • Alguém pode comentar essa questão?...
  • Meu Deus! Não sei nem por onde começar...
  • cara eu acertei, mas viajei na maionese e nem sei se pensei certo. rsrs
  • Apoteose Pluralista, refere-se ao fato de conceder, de aceitar, de reconhecer varias tendências. Dessa forma, temos uma expressão sinônima em " Noção conciliatória de tradição" ou seja, conciliar tendências diferentes.

  • A resposta para a questão está no segundo parágrafo nas linhas 12 a 20 onde são citadas as duas expressões da letra D num sentido de comparação.
  • Obrigada pelos comentários. :)
    Clareou bem... 

  • Parte do texto :

    2§ - Nesse momento de esgotamento do moderno e superação das vanguardas, instaura-se o consenso de que é possível recolher as forças em decomposição da modernidade numa espécie de apoteose pluralista. É uma noção conciliatória de tradição que, em lugar da invenção de formas e das intervenções radicais, valoriza a convencionalização a ponto de até incentivar a prática, mesmo que metalinguística, de formas fixas e exercícios regrados. 


ID
645274
Banca
AOCP
Órgão
BRDE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                Condenados à tradição
                                        O que fizeram com a poesia brasileira

                                                                                                                                    Iumna Maria Simon

     Por um desses quiproquós da vida cultural, a tradicionalização, ou a referência à tradição, tornou-se um tema dos mais presentes na poesia contemporânea brasileira, quer dizer, a que vem sendo escrita desde meados dos anos 80.
     Pode parecer um paradoxo que a poesia desse período, a mesma que tem continuidade com ciclos anteriores de vanguardismo, sobretudo a poesia concreta, e se seguiu a manifestações antiformalistas de irreverência e espontaneísmo, como a poesia marginal, tenha passado a fazer um uso relutantemente crítico, ou acrítico, da tradição. Nesse momento de esgotamento do moderno e superação das vanguardas, instaura-se o consenso de que é possível recolher as forças em decomposição da modernidade numa espécie de apoteose pluralista. É uma noção conciliatória de tradição que, em lugar da invenção de formas e das intervenções radicais, valoriza a convencionalização a ponto de até incentivar a prática, mesmo que metalinguística, de formas fixas e exercícios regrados.
     Ainda assim, não se trata de um tradicionalismo conservador ou “passadista", para lembrar uma expressão do modernismo dos anos 20. O que se busca na tradição não é nem o passado como experiência, nem a superação crítica do seu legado. Afinal, não somos mais como T. S. Eliot, que acreditava no efeito do passado sobre o presente e, por prazer de inventar, queria mudar o passado a partir da atualidade viva do sentimento moderno. Na sua conhecidíssima definição da tarefa do poeta moderno, formulada no ensaio “Tradição e talento individual", tradição não é herança. Ao contrário, é a conquista de um trabalho persistente e coletivo de autoconhecimento, capaz de discernir a presença do passado na ordem do presente, o que, segundo Eliot, define a autoconsciência do que é contemporâneo.
     Nessa visada, o passado é continuamente refeito pelo novo, recriado pela contribuição do poeta moderno consciente de seus processos artísticos e de seu lugar no tempo. Tal percepção de que passado e presente são simultâneos e inter-relacionados não ocorre na ideia inespecífica de tradição que tratarei aqui. O passado, para o poeta contemporâneo, não é uma projeção de nossas expectativas, ou aquilo que reconfigura o presente. Ficou reduzido, simplesmente, à condição de materiais disponíveis, a um conjunto de técnicas, procedimentos, temas, ângulos, mitologias, que podem ser repetidos, copiados e desdobrados, num presente indefinido, para durar enquanto der, se der.
     Na cena contemporânea, a tradição já não é o que permite ao passado vigorar e permanecer ativo, confrontando-se com o presente e dando uma forma conflitante e sempre inacabada ao que somos. Não implica, tampouco, autoconsciência crítica ou consciência histórica, nem a necessidade de identificar se existe uma tendência dominante ou, o que seria incontornável para uma sociedade como a brasileira, se as circunstâncias da periferia pós-colonial alteram as práticas literárias, e como.
     Não estou afirmando que os poetas atuais são tradicionalistas, ou que se voltaram todos para o passado, pois não há no retorno deles à tradição traço de classicismo ou revivalismo. Eles recombinam formas, amparados por modelos anteriores, principalmente os modernos. A tradição se tornou um arquivo atemporal, ao qual recorre a produção poética para continuar proliferando em estado de indiferença em relação à atualidade e ao que fervilha dentro dela.
     Até onde vejo, as formas poéticas deixaram de ser valores que cobram adesão à experiência histórica e ao significado que carregam. Os velhos conservadorismos culturais apodreceram para dar lugar, quem sabe, a configurações novas e ainda não identificáveis. Mesmo que não exista mais o “antigo", o esgotado, o entulho conservador, que sustentavam o tradicionalismo, tradição é o que se cultua por todos os lados.
     Na literatura brasileira, que sempre sofreu de extrema carência de renovação e variados complexos de inferioridade e provincianismo, em decorrência da vida longa e recessiva, maior do que se esperaria, de modas, escolas e antiqualhas de todo tipo, essa retradicionalização desculpabilizada e complacente tem inegável charme liberador.

                                                                                                                   Revista Piauí, edição 61, 2011.


Assinale a alternativa correta quanto ao que se afirma abaixo.

Alternativas
Comentários
  • Já que o sujeito está explícito, então posso pôr o pronome após a forma verbal. Sendo reescrita, a frase ficaria assim:

    A tradição tornou-se um arquivo temporal.
  • Na letra (a), o pronome relativo "ao qual" não exerce função de objeto direto, e sim, de objeto indireto.
    Observe:  “A tradição se tornou um arquivo atemporal ao qual recorre a produção poética.
                      ao qual = "um arquivo temporal" , então, colocando na ordem direta, a oração fica assim:
                    "...a produção poética recorre a um arquivo temporal"
                     quem recorre, recorre
    a alguma coisa - VTI
                     Obj. Indireto = "um arquivo" , retomado em "ao qual"
                     "ao qual", então, funciona como objeto indireto do verbo retomar.

     Na letra (b), a retirada da vírgula alteraria o sentido de inversão da direção argumentativa.

     No caso da letra (d), gostaria muito que algum colega explicasse o erro. Fiquei em dúvida desta afirmação.

     Na letra (e) sei que o primeiro "que" exerce função sintática de objeto indireto do verbo tratar ( quem trata, trata DE algo. Trata DE que? De "uma ideia inespecífica" retomada pelo "que".
    No segundo "que" temos função sintática de sujeito, pois retoma o termo "passado".
     "
    O passado não é aquilo que reconfigura o presente"
    Portanto, os pronomes exercem funções sintaticas diferentes.

    Espero ter ajudado e aguardo ajuda para sanar a minha dúvida.

  • Para nao errar mais galera:
    - Oração subordinada substantivas subjetivas = Exercem a função de sujeito da oração, desde que nao tenha outro sujeito explicito, esteja o verbo na terceira pessoa do singular e - o mais marcante - na oração principal deve existir algum VTDI + VTD + SE, por conseguinte, a oração em destaque é:
    d) Em “é possível recolher as forças em decomposição da modernidade” (2.° parágrafo), a oração destacada é subordinada substantiva subjetiva.
    Subordinada predicativa, pois tem-se presente VL + adjetivo.
  • Pessoal,

        Eu utilizo a seguinte técnica:

    ·         Substitua o pronome relativo pelo seu antecedente;
    ·         Observe a função sintática do antecedente na nova posição que assume no lugar do pronome relativo;
    ·         A função do antecedente, em sua nova posição, será a mesma do pronome relativo (ao qual) substituído;
    ·         Em muitos casos, será necessário colocar a nova frase em ordem direta para maior clareza da função do antecedente.


          Vamos agora a questão:
    "A tradição se tornou um arquivo atemporal, ao qual recorre a produção poética."
               
         Vamos tornar as orações independentes:
                    1) A tradição se tornou um arquivo atemporal.
                    2) A produção poética recorre a um arquivo temporal.


              A assertiva está incorreta, pois o pronome relativo exerce a função sintática de objeto indireto.

    Conhecimento + dedicação + equilíbrio = sucesso.
  • Vamos analisar a alternativa E:

    1) "ideia inespecífica de tradição que tratarei aqui"
    Dividindo em duas orações independentes:
    • "Não ocorre na ideia inespecífica de tradição."
    • "Tratarei aqui da ideia inespecífica de tradição."

    O verbo tratar é transitivo indireto, portanto a função sintática do "que" é objeto indireto.

    2) "aquilo que reconfigura o presente"
    Dividindo em duas orações independentes:

    • "O passado não é uma projeção de nossas expectativas."
    • "O passado reconfigura o presente.
    A função sintática do "que" é sujeito.

    A assertiva E está incorreta, pois os pronomes relativos não têm a mesma função sintática, um é sujeito, outro, objeto indireto.
    Conhecimento + dedicação + equilíbrio = sucesso.
  • a) A tradição tornou-se arquivo atemporal ao qual recorre a produção poética.
    predicação do verbo recorrer na frase é transitiva indireta (recorrer a algo), logo não temos objeto direto.

    b) "as circunstâncias da periferia pós-colonial alteram as práticas literárias, e como"
    Sintaticamente não alteraria muito, entretanto o texto possui outras característica além da sintaxe, a entoação é uma dessas. Ao removermos a vírgula, estamos modificando a entoação do texto.

    c) "A tradição se tornou um arquivo a temporal "
    Aqui temos uma bela charada, pois a regra que trata esse item é:
    Sujeitos elípticos no início da oração forçam a ênclise, ou mesóclise, do pronome.
    A princípio achei estranho a justificativa, mas ela é um pressuposto da regra.
    Sujeitos explícitos não forçam a ênclise, ou mesóclise, do pronome.

    d) "é possível recolher as forças em decomposição da modernidade"
    É um caso particular de oração subordinada substantiva subjetiva reduzida de infinitivo , porém não o termo grifado, mas sim o seguinte termo:
    recolher as forças...
    O termo grifado é o predicativo do sujeito.

    e) Ideias específicas de tradição que tratarei aqui.
    que = pronome relativo, se refere a "idéias", tendo a função de objeto direto.

    aquilo que configura o presente
    que = pronome relativo, se refere a "aquilo", tendo a função de sujeito
    Logo podemos perceber que são funções sintáticas distintas.

    Achei essa questão bem divertida, apesar de tê-la errado, fato que me levou a aprender um pouco mais. Então como nunca parabenizei uma banca por uma questão legal, em geral sempre xingo, digo nomes feios:
    Parabéns!
    Muito boa a questão. Isso sobre a visão de um mero borra-botas!
    Se tiver algum professor por aí!
    Que me desculpe, mas gostei!
  • a) colocando na ordem direta:

    a produção recorre a um arquivo atemporal = OI

    b) a vírgula no final de frase pode utilizada para dar entonação e, ao ser retirada, causaria prejuízo de sentido.

    c) tem sujeito explícito (A tradição) e não tem palavra atrativa, logo pode-se empregar próclise ou ênclise.

    d) é possível recolher as forças... = é possível isso = isso é possível

    recolher as forças... = oração subordinada substantiva subjetiva reduzida de infinitivo;

    é possível = oração principal

    e)  tratar = VTI   que = OI    ;  que retoma aquilo = sujeito  

  • Tem algo errado nesta questão pois a oração "recolher as forças em decomposição da modernidade” (2.° parágrafo) que é a oração é subordinada substantiva subjetiva. o "é preciso" é predicado nominal.

     

    Estranho!!! 
     

  • a) A tradição tornou-se arquivo atemporal ao qual recorre a produção poética.
    Predicação do verbo recorrer na frase é transitiva indireta (recorrer a algo), logo não temos objeto direto.

    b) "as circunstâncias da periferia pós-colonial alteram as práticas literárias, e como"
    Sintaticamente não alteraria muito, entretanto o texto possui outras característica além da sintaxe, a entoação é uma dessas. Ao removermos a vírgula, estamos modificando a entoação do texto.

    c) "A tradição se tornou um arquivo a temporal "
    Aqui temos uma bela charada, pois a regra que trata esse item é:
    Sujeitos elípticos no início da oração forçam a ênclise, ou mesóclise, do pronome.
    A princípio achei estranho a justificativa, mas ela é um pressuposto da regra.
    Sujeitos explícitos não forçam a ênclise, ou mesóclise, do pronome.

    d) "é possível recolher as forças em decomposição da modernidade"
    É um caso particular de oração subordinada substantiva subjetiva reduzida de infinitivo , porém não o termo grifado, mas sim o seguinte termo:
    recolher as forças...
    O termo grifado é o predicativo do sujeito.

    e) Ideias específicas de tradição que tratarei aqui.
    Que = pronome relativo, se refere a "idéias", tendo a função de objeto direto.

    Aquilo que configura o presente
    Que = pronome relativo, se refere a "aquilo", tendo a função de sujeito
    Logo podemos perceber que são funções sintáticas distintas.

     

    Fonte: Aprova concursos - Ivens Iskiewicz Experiente

  • Parabéns pelo ótimo comentário Cangalha Marmotoso.

  • PAPA MIKE TANGO OSCAR

    #Deusacimadetudo

  • gabarito: C

     

  • melhor explica~ao 'e do colega Joao Marcos.. otimo

     

  • Sobre a alternativa E:

    QUE = Objeto indireto

    • Ideias específicas de tradição que tratarei aqui.
    • que = pronome relativo, se refere a "ideias", Quem trata, trata de algo, tendo a função de objeto indireto.

     

    QUE = Sujeito

    • Aquilo que configura o presente
    • que = pronome relativo, se refere a "aquilo", tendo a função de sujeito


ID
645277
Banca
AOCP
Órgão
BRDE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Utilizando o Microsoft Excel 2003, instalado em um sistema operacional Windows XP professional, instalação padrão português Brasil, considere que as células estão populadas da seguinte forma: Célula A1 = 1, célula B1 = 5, célula C1 = 5, célula D1 = 5. Qual das alternativas abaixo apresenta as fórmulas corretas para que o valor da célula E1 seja igual a 4 e o valor da célula F1 seja igual a 5?

Alternativas
Comentários
  • Gabarito - B

    =média(A1:D1) => Média aritmética dentre o intervalo de células selecionado. E1=(1+5+5+5)/4=4

    =modo(A1:D1) => Mostra o valor mais repetido no intervalo de células selecionado. E1= 5 (repete-se 3x).

    Cuidado = a função estatística é a moda, no excel se digita =modo como referência a dita função.
  • só esclarendo o erro das demais:


    SOMA(A1:D1) = 16
    logo, a alternativa A está errada


    MED(A1:D1) = 5
    logo, as alternativas C e D estão erradas

    A função MOD é aquela que apresenta o resto da divisão e deve ser escrita MOD(celula;celula).
    logo MOD(A1:E1) não chegaria a nenhum resultado.




    bons estudos!!!








  • Média artmética = MÉDIA
    Moda = MODO
    Mediana = MED

    Resto = MOD
  • =MÉDIA - é a média aritmética e é calculada pela adição de um grupo de números e depois pela divisão da contagem desses números.

     

    =MODO - (MODA) número que ocorre com mais frequência em um grupo de números.

     

    =MED - (MEDIANA) número no centro de um grupo de números; isto é, metade dos números possui valores que são maiores do que a mediana e a outra metade possui valores menores.

     

    =MOD(número,divisor) - Retorna o resto depois da divisão de número por divisor. O resultado possui o mesmo sinal que divisor.

  • Mediana (=MED)

    Faz assim..

    Ex.: =MED (5;85;300;28;45)

    1º) ordena --> 5, 28, 45, 85, 300

    2º) olha quem tá no meio --> 5, 28, 45, 85, 300 --> 45

    Numa sequência ímpar é fácil visualizar o termo central. Qdo é par, pego os 2 números mais ao centro e calculo a média.

    5; 28; 41; 45; 85; 100

    (41+45)/2 = 43

  • valeu Augusto


ID
645280
Banca
AOCP
Órgão
BRDE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Redes de Computadores
Assuntos

O HTTP é um protocolo de nível de aplicativo utilizado para executar todas as comunicações entre os navegadores e o servidor da web. A comunicação entre o navegador e o servidor da web acontece por vários comandos de HTTP. Assinale a alternativa que apresenta apenas comandos de HTTP.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito - B (questão decoreba, não avalia nada)

    Comando Descrição GET Pedido do recurso situado na URL especificada HEAD Pedido do cabeçalho do recurso situado na URL especificada POST Envio de dados ao programa situado na URL especificada PUT Envio de dados à URL especificada DELETE Supressão do recurso situado na URL especificada
  •  

     

    Comandos

     

    1. GET=

    Pedido do recurso situado na URL especificada
    2. HEAD= Pedido do cabeçalho do recurso situado na URL especificada
    3. POST= Envio de dados ao programa situado na URL especificada
    4. PUT= Envio de dados à URL especificada
    5. DELETE= Supressão do recurso situado na URL especificada
  • E mais um CTRL+ C ---> CTRL+V do comentário anterior !
  • OLÁ,
    alguém poderia me tirar uma dúvida sobre a letra "A", porque eles também não são considerados protocolos da web, ou seja, protocolos HTTP. alguém poderia me responder
  • Cátia, porque a letra A: SMTP, IMAP, POP3 são protocolos de envio e recebimento de emails e a questão está pedindo a comunicação entre o navegador e o servidor da Web. 
  • pergunta: Como copiar e colar um arquivo?
    reposta: ver 2° comentário, ele é bastante explicativo.
  • Olá, pessoal!
    Essa questão foi anulada pela organizadora.

    Bons estudos!
  • E o motivo da anulação qual foi?
  • por que anularam a questçao?

ID
645283
Banca
AOCP
Órgão
BRDE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Sistemas Operacionais
Assuntos

O sistema operacional é uma interface entre a máquina e o usuário que proporciona uma forma amigável de comunicação entre esses. Assinale a alternativa INCORRETA sobre sistema operacional.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito - D

    Um sistema operacional (SO) é uma coleção de programas que inicializam o hardware do computador. Fornece rotinas básicas para controle de dispositivos. Fornece gerência, escalonamento e interação de tarefas. Mantém a integridade de sistema.
  • O Sistema Operacional (SO) tem a função de administrar e executar todos os pedidos dos usuários e assegurar que eles não interfiram entre si. Os programas solicitam serviços ao sistema operacional através das chamadas de sistemas. O Kernel (ou núcleo ) de SO é responsável pela implementação dessas chamadas.Nesse kernel encontramos os principais componentes de um SO:
    1. Gerência de Processador (letra E)
    2. Gerência de Memória (letra C)
    3. Gerência de Entrada e Saída (letra A)
    4. e Sistemas de Arquivos (letra E e B)
    Resposta: Letra D
  • Olá, pessoal!
    Essa questão foi anulada pela organizadora.

    Bons estudos!
  • A letra D é radicalmente a pior! Não entendi a anulação.


ID
645286
Banca
AOCP
Órgão
BRDE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

A utilização de atalhos e comandos no Windows XP faz com que o usuário tenha um acesso mais rápido e preciso a serviços que o sistema operacional fornece. Qual dos comandos abaixo o usuário pode utilizar no menu executar para acessar o painel de controle?

Alternativas
Comentários
  • Gabarito - C

    Accwiz.exe – Acessa o Assistente de Acessibilidade
    Calc.exe – Executa o programa Calculadora
    Charmap.exe – Executa o Mapa de Caracteres
    ChkDsk.exe – Executa o Scandisk em ambiente simulado DOS
    CleanMgr.exe – Executa a Limpeza de Disco
    CliconFg.exe – Executa o utilidade Rede para clientes do SQL Server
    CMD.exe – Executa o Prompt de Comando do DOS
    Control.exe – Acessa o Painel de Controle
    DxDiag.exe – Ferramenta de Diagnóstico do Direct X
    EudCedit.exe – Executa Editor de caracteres especiais
    Explorer.exe – Acessa o Windows Explorer
    Magnify.exe – Executa a Lente de aumento do Windows XP
    MSconfig.exe – Utilitário de configuração do Sistema
    MsHearts.exe – Executa o Jogo de Copas
    Mspaint.exe – Executa o Paint Brush
    Mstsc.exe – Abre a janela para conexão de área de trabalho Remota
    NetSetup.exe – Executa o Assistente para configuração de rede doméstica
    Notepad.exe – Acessa o Bloco de Notas
    Ntbackup.exe – Assistente para Backup e restauração
    Osk.exe – Executa o teclado Virtual
    PergMon.exe – Gerenciador de Desempenho do Windows XP
    Regedit.exe – Acessa o ambiente de exploração do registro do Windows
    Rstrui.exe – Executa o Assistente para restauração do Sistema
    Sol.exe – Executa o Jogo Paciência
    Spider.exe – Executa o Jogo Spider
    TaskMgr.exe – Gerenciador de Tarefas do Windows
    Telnet.exe – Acessa o ambiente DOS possibilitando a comunicação Remota
    Winchat.exe – Bate Papo do WindowsWrite.exe – Wordpad do Windows

    Ferramentas Administrativas

    comexp.msc – Serviços de Componentes
    compmgmt.msc – Gerenciamento do Computador
    eventvwr.msc – Visualizar Evento
    gpedit.msc – Diretivas de Grupos
    odbcad32.exe – Fontes de Dados (ODBC)
    perfmon.msc – Serviço de componentes
    secpol.msc – Diretiva de Segunça Local
    services.msc – Serviços

  • No Windows 7, você pode fazer o teste da seguinte maneira:

    1) Clique no símbolo do Windows na barra de tarefas;

    2) No Campo "Pesquisar programas e arquivos", digite "executar"

    3) Vai abrir a janela "executar"

    3) Nesta janela, digite a palavra "control";

    4) Vai abrir a tela principal do Painel de Controle.


    Um abraço e bons estudos!!
  • Você mesmo pode conferir essa questão, rs
    abra o "executar" no seu windows. Clique em iniciar>executar
    ou o atalho "windows+r" (a tecla windows é aquele simbolo entre o Ctrl e o Alt)

    a) systemcontrol  não da em caminho algum

    b) control system, sistema, mostra a versão do windows etc (é o mesmo que clicar com o botão esquerdo em "computador" e depois clicar em "propriedades"

    c) control, alternativa correta, mostra o painel de controle

    d) control admintools, ferramentas administrativas (melhor não mexer aí, rs)

    e) cmd, abre o prompt do MS-DOS (uma tela preta) digite "help" (sem as aspas) para ver os comandos






  • Letra C. A opção A executa o Windows Explorer, abrindo a pasta SYSTEM do computador, que é a antiga pasta de DLLs (Dynamic Library Links - bibliotecas de links dinâmicos) das versões pré-Windows XP. A atual pasta de DLLs do Windows 7 é SYSTEM32. A opção B executa o comando CONTROL com o componente SYSTEM, ou seja, aciona o arquivo SYSTEM.CPL que exibe as informações sobre o sistema (o mesmo efeito que Win+Pause). A opção D executa o comando CONTROL com o componente ADMINTOOLS, ou seja, aciona o arquivo ADMINTOOLS.CPL, que exibe as Ferramentas Administrativas. E a letra E executa o Prompt de Comandos.
  • Pois é... caros concurseiros, isso ainda é chamado de NOÇOES DE INFORMATICA!
  • Muito obrigado Augusto, acertei a questão mais no "chute", achei bem dificil pois não temos o costume de usar o menu executar, é hora de treiná-los.

  • Tecla de atalho para abrir "EXECUTAR" = tecla windows + R


ID
645289
Banca
AOCP
Órgão
BRDE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Utilizando o Microsoft Word 2003, instalado em um sistema operacional Windows XP professional, instalação padrão português Brasil, o usuário tem opção de escolher algumas formas para exibir o documento que está sendo visualizado ou editado, para isto, o mesmo deve acessar o menu exibir e escolher o layout desejado. Assinale a alternativa a fornece para o usuário.

Alternativas
Comentários
  • No Menu

    Exibir>Layout: opções (web, leitura, impressão)
  • Menu Exibir- Normal, Web, Impressão. Questão pura decoreba; não avalia nada.
  • WORD - menu EXIBIR - Impressão, Web, Padrão , Tópico, Leitura

    Cuidado!
    Br. Office Writer - somente Impressão e Web










  • Quero inserir figuras, mas não sei, se algum colega souber por favor me mande uma messagem de como fazer, dessa forma vou poder ajudar vários colegas (só hoje eu teria postado  5 telas) Obrigado.
  • MENU EXIBIR
    Normal - Exibe o texto no modo de exibição normal (sem bordas das páginas).
    Layout da Web - Modo de exibição da página como se fosse uma página da Web (sem bordas, com efeitos comuns às páginas da Internet).
    Estruturas de tópicos - Modo de exibição que mostra apenas os principais tópicos do texto (títulos e subtítulos). Ideal para documentos grandes.
    Layout de Impressão - Exibe o texto como se estivéssemos digitando diretamente nas páginas (mostra bordas das páginas).
  • "Clique no menu Exibir para selecionar o modo de exibição Normal, Layout da Web, Layout de Impressão, Estrutura de Tópicos, Layout de Leitura, Estrutura do Documento ou Miniaturas."

    Fonte:  http://office.microsoft.com/pt-br/word-help/selecionar-um-modo-de-exibicao-de-documento-HP005190045.aspx?CTT=1
  • questão repetida

     Q215094    

    Prova: AOCP - 2012 - BRDE - Analista de Sistemas - Desenvolvimento de Sistemas - (Prova TIPO 4) Disciplina: Noções de Informática | Assuntos: Microsoft Word; 
  • Pessoal, é importante colocarmos a letra correspondente à assertiva, antes de comentarmos a questão. Obrigada!
    Nesta questão é a LETRA E
  • MICROSOFT WORD 2003 - LAYOUTS
    Layout do inglês plano, ou seja altera a forma com que é mostrado a tela para você trabalhar. No Microsoft Word XP e 2003, temos os seguintes layouts: Normal, Layout da Web, Layout de Impressão, Extrutura de tópicos, e no Word 2003 temos também a opção Leitura. Os layouts devem ser escolhidos pelo menu "Exibir".

    NORMAL
    Exibe o documento em uma tela ampla, com mais espaço em sua barra de rolagem inferior, às divisões das páginas são feitas por uma linha pontilhada que não aparece nas impressões.

    LAYOUT DA WEB
    Seu texto parece estar em negrito e com fonte maior e ocupa a tela toda, sua barra de rolagem inferior não terá espaço para rolar a tela. Caso pretenda montar uma página da Web e deseje verificar como fica seu documento, deverá visualizar com esta ferramenta.

    LAYOUT DE IMPRESSÃO
    Mostra como o documento fica separado por páginas de impressão, é exibido em forma de folhas sobre um fundo cinza-escuro.

    LAYOUT DE LEITURA
    Mostra o seu documento, de formar mais confortavel para a leitura. Esta opção é uma das novidades do Word 2003, muito boa para aqueles que gostam ou precisam ler documentos no computador.

    ESTRUTURA EM TÓPICOS
    Monta seu documento. separando por tópicos destacando parágrafos, títulos, subtítulos, entre outros ítens, não terá divisões entre as páginas.

    Fonte: http://www.cursosonline.host.sk/Cursos/word/cap3/layouts.htm

  • MICROSOFT WORD 2003 - LAYOUTS
    Layout do inglês plano, ou seja altera a forma com que é mostrado a tela para você trabalhar. No Microsoft Word XP e 2003, temos os seguintes layouts: Normal, Layout da Web, Layout de Impressão, Extrutura de tópicos, e no Word 2003 temos também a opção Leitura. Os layouts devem ser escolhidos pelo menu "Exibir".

    NORMAL
    Exibe o documento em uma tela ampla, com mais espaço em sua barra de rolagem inferior, às divisões das páginas são feitas por uma linha pontilhada que não aparece nas impressões.

    LAYOUT DA WEB
    Seu texto parece estar em negrito e com fonte maior e ocupa a tela toda, sua barra de rolagem inferior não terá espaço para rolar a tela. Caso pretenda montar uma página da Web e deseje verificar como fica seu documento, deverá visualizar com esta ferramenta.

    LAYOUT DE IMPRESSÃO
    Mostra como o documento fica separado por páginas de impressão, é exibido em forma de folhas sobre um fundo cinza-escuro.

    LAYOUT DE LEITURA
    Mostra o seu documento, de formar mais confortavel para a leitura. Esta opção é uma das novidades do Word 2003, muito boa para aqueles que gostam ou precisam ler documentos no computador.

    ESTRUTURA EM TÓPICOS
    Monta seu documento. separando por tópicos destacando parágrafos, títulos, subtítulos, entre outros ítens, não terá divisões entre as páginas.

    Fonte: http://www.cursosonline.host.sk/Cursos/word/cap3/layouts.htm

ID
645307
Banca
AOCP
Órgão
BRDE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Se não chove, então o cachorro late. Se chove, então o papagaio não fala. Entretanto, o papagaio está falando. Logo,

Alternativas
Comentários
  • A Questão abordou "SE --> ENTÃO". **Resumindo** 

    Toda vez que aparecer esta expressão segue a dica:

    1- Senãochove, (então) o cachorro late --> só há um modo de reescrever errado, ela pode ser reescrita de 2 formas e  continuará sendo VERDADEIRA, ou seja, esta escrita de forma correta, ex:

    Se chove, o cachorro late. --> Verdade, pois ele não disse nada sobre chover, então considera-se CORRETO.
    Se chove, o cachorro não late. --> Verdade, pois ele não disse nada sobre chover, então considera-se CORRETO.
    Se não chove, o cachorro não late. --> ERRADO, ele já disse em cima ( 1).SE NÃO CHOVE, O CACHORRO LATE !!!
    Seguindo o raciocínio na 2°:
    2- “Se chove, então o papagaio não fala”
    Se não chover, então o papagaio fala --> Correto, pois ele não disse nada sobre nãochover.
    Se não chover, então o papagaio não fala --> Correto, pois ele não disse nada sobre nãochover.
    Se chove, então o papagaio fala --> ERRADO, “CARAMBA!!!”ele já falo ! Se chove, o papagaio NÃO fala.
    Resolvendo.. .. ...
    Este tipo de questão é mais fácil começar analisando a ultima expressão, pois é quem dará a coordenada para resolver;  aí vem dá (3) p/ ( 2) e da (2) p/ (1), calma vamos juntos.  
    (1)Se não chove, o cachorro  late.
    (2) Se chove, então o papagaio não fala.
    (3) Entretanto, o papagaio está falando.
    Dá (3)que não tem uma comparação, é isso e pronto acabo ! ou seja, o papagaio esta falando --> dá (3) para a (2) --> Se o papagaio fala, então só pode NÃO  chover; pq se chove já vimos que o papagaio “falador” tem que ficar queto (2- “Se chove, então o papagaio não fala”); se na (2) vimos que não chove, vamos comparar com (1)
    Aí viu.. se não chove o cachorro só pode LATIR !, pois se ele não latir e não estiver chovendo a expressão estará errada, como mostra o ex. 1
    Gaba:  “C “
  • Objetivo:

    Condicional: 
    Verdadeiro V->V / F->V / F->F
    Falso V->F

    Proposições, tome a última premissa como verdadeira. O segredo é esse, não tem mais o que fazer, só substituir.
    Substituindo:
    P = Papagaio fala
    CH = Chove
    C = Cachorro late
    Comecem de trás para frente:
    P = V

    CH -> ¬P / F->F

    3º  ¬CH -> C / V->V



  • http://codabh.org/grau.pdf
  • Adimitindo simplificações para as frases:
    chove = C
    cachorro late = L

    o papagaio não fala = F

    na questão extraímos,
    ~C -> L
    C -> ~F

    fazendo a tabela verdade é possível ter certeza!!
    analisando quando F é verdadeiro, pois o papagaio está falando!!
    CLF |(
    ~C -> L).(C -> ~F)
    000 | 
    001 | 0.1
    010 | 
    011 | 1.1 = V
    100 | 
    101 | 1.0
    110 | 
    111 | 1.0
    Apartir dalí percebe-se, que a ocasião é: não chove(0) e o cachorro late(1), o papagaio está falando(1).

    lembrando que para essa expressão condicional as relações lógicas são as seguintes:
    AB|A -> B 
    00|1
    01|1
    10|0
    11|1
    espero ter esclarecido!
  •                                Não chove > cao late 
    (confirmando o 3° passo)  V 4°    V 5° (como a primeira (se) 4° é V a segunda(entao) tem de ser V, pois se fosse VF 
                                                                                                                                     na tabela verdade o se,entao so é falso quando dá VF.
                      
                           Chove > papagaio não fala                                                         No se, entao quando parte-se de uma proposiçao falsa a anterior tem 
                           F 3°                   F (mentira pois ele fala) 2°         obrigatoriamente ser falsa.
                                                                                                                           
                                                                                                                            Já quando a primeira é verdadeira a seguinte tem obrigatoriamente
    o enunciado afirma: o papagaio fala 1° passo                               ser verdadeira.
     
    Bons estudos e se quiser ajuda só pedir para o Pai e ele te dará (muitas vezes estamos angustiado e queremos tudo no agora só que se confiarmos Nele ele irá nos aliviar desta angustia e com certeza ficaMOS mais em paz)










              




     

  • Pra quem não gosta de decorar aquelas tabelas do se, se somente se, e, ou, ou exclusivo, etc.

    é muito fácil, puro português! (Como assim português?! Isso é coisa de raciocínio lógico!) É de raciocínio, mas pra não decorar aquelas tabelas vamos ver o português mesmo...vejam a frase

    "Se faz sol, eu vou pra praia"

    o que a gente pode dizer dessa frase?

    ora, se fez sol eu fui pra praia(e sempre vou quando faz sol)!
    então se fez sol (V) e fui pra praia (V) a frase é (V)
    agora se fez sol (V) e eu não fui pra praia (F) a frase é falsa (F)
    agora (é aqui que o pessoal mais tem dúvidas) e se não faz sol?! Como fica minha frase?!
    vejam, eu falei algo sobre o que eu faço quando chove?! Não! Só falei que quando faz sol eu vou pra praia! E quando chove? Ora, eu faço qualquer coisa! (inclusive ir pra praia se eu quiser!) Agora, se tem sol, eu tou na praia!
    logo, se não faz sol(F) e eu vou pra praia (V) a frase é (V)
    se não faz sol(F) e eu não vou pra praia (F) a frase é (V)!

    logo a tabela do se é 
    V -> V = V
    V -> F = F
    F -> V = V
    F -> F = V

    mas pode ignorar essa tabela! Lembre do português mesmo e faça um exemplo que nem esse da praia! Afinal lembrar de praia é melhor que decorar essas tabelas! =P

    só pro gostinho, vamos fazer o exemplo pro "e" lógico (as outras vocês fazem! Não vou dar de mão beijada!)

    "Agora chove e faz frio em Nova York"

    vamos lá!

    de fato está chovendo(V) e fazendo frio(V) em Nova York logo a frase está verdadeira (V)
    está chovendo(V), mas não está fazendo frio(F) em Nova York ai o cara da previsão do tempo mentiu pros Nova Iorquinos né! (F) lembre-se que falar parcialmente a verdade e parcialmente a mentira é mentir!
    não chove(F), mas tá fazendo frio(V) em Nova York e o cara da previsão do tempo está prestes a perder o emprego! (F)
    não chove(F) nem faz frio(F) em Nova York, muito bom pro cara da previsão do tempo, pois não tem que se agasalhar com papelão na rua da amargura! (F)

    Espero ter ajudado!
  • se liga nas coisa simples.

    1_ CONSIDERA:  A CONCLUSÃO VERDADEIRA;
    2_CONSIDERA : TODAS AS PREMISSAS VERDADEIRAS;
    3_COMPARA A CONCLUSÃO COM AS PREMISSA ATÉ ACHAR O VALOR LÓGICO;      

                  se não chove,então o cachorro late    (v)
                         (V)                       (V)     

                  se chove,então o papagaio não fala   (v)
                          (F)                 (F)                    
                   o papagaio esta falando     (v)
                                  (V)

                                       

  • Raciocínio perfeito  helvyo lobo!
    Porém, seria melhor se vc invertesse a ordem de como as premissas foram analisadas, pois parece que vc já chega ao resultado certo nas primeiras premissas.
    Temos o seguinte quadro contendo as regras de implicação:



    Ou seja, primeiro analisamos a premissa 3, e ela já é verdadeira, logo papagaio está falando.
    Depois temos que "se chove, papagaio não fala". transformando, temos que C -> not(P)... C-> "Falso"... Para a premissa ser verdadeira, só se o lado esquerdo também for falso, logo not(C) é verdade, ou seja, não está chovendo.
    Por fim temos que "se não chove, então o cachorro late". Como sabemos que não está chovendo, o lado esquerdo da premissa é verdadeiro. Para implicação ser verdade, onde o lado esquerdo também é verdade, só se o lado direito também for verdade, ou seja, o cachorro não late.
  • SIMPLES: DE TRÁS P/ FRENTE: O PAPAGAIO FALA, ENTÃO --> NÃO CHOVE E O CÃO LATE!

    MAIS DIFÍCIL QUE ISSO SÓ NAMORAR EM PÉ NO ESCURO EM CIMA DE UMA REDE, KKKKKKKKKKKKKKKKK!!!

    RESPOSTA LOGICAMENTE LETRA "C"
  • sem chuva o cachorro late e com chuva o papagaio não fala. Letra C

ID
645310
Banca
AOCP
Órgão
BRDE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Em 30 dias, uma indústria automobilística com 2500 operários produz 500 motos trabalhando 8 horas por dia. Em quantos dias, 1200 operários dessa indústria, trabalhando 10 horas por dia, produzirão 450 motos?

Alternativas
Comentários
  • Questões desse modelo pegamos as grandezas que são responsáveis pelo produto final e igualamos a este, por exemplo
    "Em 30 dias, uma indústria automobilística com 2500 operários produz 500 motos trabalhando 8 horas por dia"
    Nessa primeira frase o produto final é as MOTOS, então fica assim:

    Dias     Operários     Horas   ==>   Motos
    30          2500           8                  500 

    Já na segunda frase: o X determina o que queremos encontrar
    "
    Em quantos dias, 1200 operários dessa indústria, trabalhando 10 horas por dia, produzirão 450 motos"

    Dias     Operários     Horas   ==>   Motos
    X          1200           10                  450 

    No final igualamos as duas partes

    500 / 2500 . 8 . 30  = 450 / 1200 . 10 . x 
    500 / 600000  =  450 / 12000x
    1 / 1200  =  15 / 400x
    x= 15 .1200 / 400
    x= 45

    Letra B


     
  •     Dias             Operários             Motos                h / dia
         30                     2500                  500                       8
          X   ↑             1200  ↓     450    ↑             10↓
    Repare que nesse caso teremos que comparar as grandezas (operários, motos, h / dia) com a grandeza (dias).  
     Obs: SE AS DUAS GRANDEZAS AUMENTAREM, ENTÃO TEREMOS GRANDEZAS DIRETAMENTE PROPORCIONAIS
               SE UMA AUMENTA E OUTRA DIMINUI, ENTÃO TEREMOS GRANDEZAS INVERSAMENTE PROPORCIONAIS

    Vamos lá, PASSO 01: Dias X Operários. Se aumentarmos o n° de Operários para fazer determinada quantidade de algo precisaremos de menos Dias, então essas grandezas serão Inversamente Proporcionais.
                       PASSO 02: Dias X Motos. Se em X Dias fazemos X Motos, então se aumentarmos o n° de Dias faremos mais Motos, logo essas grandezas serão Diretamente Proporcionais.
                       PASSO 03: Dias X h/dia. Se trabalhando X h/dia terminaremos um trabalho em X Dias, então se aumentarmos a quantidade de h/dia faremos o trabalho em menos Dias, então essas grandezas serão Inversamente Proporcionais.
     Então teremos:
      30          =          1200          X        500            X           10
       X                        2500                    450                          8
    Usando o processo da simplificação teremos:
     30    =   2     Ficando uma regra de três
      X     =   3
    Resolvendo, teremos 45 como resultado, logo letra B
    Deus nos ajude....
  • Vejam a resolução dessa questão no vídeo que gravei: https://youtu.be/yZEQ06qw91U

  • Em 30 dias, uma indústria automobilística com 2500 operários produz 500 motos trabalhando 8 horas por dia. (total horas= 240h (30 d * 8h). cada moto sao 5 op. (2500 op / 500 = 5). logo, sabemos que em 240h 5 pessoas fazem 1 mot.) Em quantos dias, 1200 operários dessa indústria, trabalhando 10 horas por dia, produzirão 450 motos?

    __________________

    5 op________1 mot

    1200 op_____x

    x= 240 mots.240 mots em 240h. logo,

    __________________

    240 mots______240h

    450 mots_______x

    x=450h. total 450h. cada dia = 10h. logo, 45 d


ID
645313
Banca
AOCP
Órgão
BRDE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Qual é o capital no qual uma taxa de 13% foi aplicada resultando R$ 52.000,00 de porcentagem?

Alternativas
Comentários
  • Tem que testar em todas as alternativas.Pela lógica, eliminamos a B e C. 
    2 modos: ou multiplica por 0,13 ou por 1,13
    1,13 x 400000 = 452000
    0,13 x 400000 = 52000

    Gaba D
  • Juros = cit/100

    52000 = capital . 13 . 1 / 100
    13x = 52000 . 100
    x = 400000

    alternativa D

    obs: fórmula de juros SIMPLES, não é do juros compostos!
  • taxa de juros = 13%
    valor resultante do juros = 52.000
     - regra de 3 
     52.000 --- 13%
       X         --- 100%
    X = 400.000

    o dificil foi entender a desgraça da pergunta!!!!!!
    mandar essas caras estudarem portugues 
  • MUITO FÁCIL . . . REGRINHA DE 3 .

    13% ---------- R$ 52.000,00
    100% --------- x
    13x = 52.000,00 x 100
    13x = 520.000,00
    x=520.000,00 / 13
    x= 400.000,00

  • com juros compostos tb dá certo

    m=c (1+ i)
    c + 52000 = c (1+ 0,13)1
    c + 52000 = 1,13c
    0,13 c = 52000
    c=400000
  • Como a questão não falou se era juros simples ou compostos, então devemos usar juros simples.

    Usando a fórmula teremos:
    J = C * i * T
             100
    "Primeira vez que vejo usarem o termo (porcentagem) para descrever (juros). Mas vamos lá."
    J = R$ 52.000
    C = não sabemos ainda
    i = 13%
    T = 1
    Vejamos:
    52.000 = C * 13 * 1
                         100
    13C = 52.000 * 100
    C = 5.200.000
               13
    C = R$ 400.000
    Letra D.
  • Para resolver esta questão basta aplicar a fórmula de juros simples normal ou a fórmula de porcentagem.

    Aplicando a Fórmula de Juros Simples:
    J = Cin/100
    Onde J = 52000,00
    C = ? o que procuramos
    i = 13% ao periodo
    n = como ele não fala nada sobre o periodo, consideraremos sempre nesses casos o tempo igual a 1 periodo.
    J = Cin/100
    52000 = C x 13 x 1/100, passa o 100 que está dividindo para o outro lado multiplicando
    52000 x 100 = 13C, passa o 13 que está multiplicando para o outro lado dividindo
    C = 5200000/13, logo C = 400.000,00

    Se desejar você pode utilizar a taxa em decimal:
    J = Cin
    52000 = C x 0,13 x 1
    52000 = 0,13C passa o 0,13 que está multiplicando para o outro lado dividindo
    C = 52000/0,13, logo C = 400.000,00

    Aplicando a Fórmula de Porcentagem:
    P x i = %
    Onde P = Principal é o mesmo que o Capital
    i = taxa
    % = O resultado dessa operação é o que chamamos de Porcentagem
    É como se fosse Numa operação de potência,  onde a potência é o resultado de uma base elevada a um expoente.
    Por exemplo: 2= 8. Onde 2 é a base, 3 é o expoênte e 8 é a potência, que é também o resultado da operação.
    Agora voltando a nossa questão temos que Capital = Principal, assim sendo temos que:

    C x %
    C x 0,13 = 52000
    C = 52000/0,13
    C = 400.000,00
    Resposta Letra D.
  • Muito boa a explicação do colega, mas para matar logo a questão a pessoa pensa assim:

    13% = 52.000

    (o valor precisa ser tal que 10% dele seja maior que 40 mil). Só aí nos eliminamos as letras A, B e C.)

    Vamos para a D e fazemos por eliminação (só são 2 é super rápido).

    40.000,00 x 0,13 = (10% seria 40 mil) e 3 x 4.000 = 12 mil, logo, 40 mil + 12 mil = 52 mil.

    Letra D. 

    Essa questão a pessoa "mata" em menos de 1 minuto e tem mais tempo para as próximas.
  • Resposta:

    A um capital foi aplicada uma taxa 13%, resultando R$ 52.000,00.

    Logo

    O capital em 100% é desconhecido, mas 13% dele dá 52,000.

    x_______100%
    52,000__13%

    x=5,200,000/13

    d) 400.000,00
  • Use a fórmula:
    J=C.I.T
    J = 52.000
    I = 13%
    T= considere como 1, ja que a questão nao falou nada.

    52000 = C . 13/100

    C = 5200000/13

    C= 400000
  • Fórmula:   J = C.I.T

    J = 52.000      J -  juros ( ressultado do capital aplicado )
    C = ?              C - capital ( objeto a ser encontrado )
    I = 13 %          I - taxa ( percentual a ser aplicado )
    T = 1              T - tempo ( quando não mencionado será aplicado em um único mês )

    % - Significa dividir por cem a taxa

    52000 = C.  13. 1
                      100
    52000 = 13C
                  100
    13C = 5.200.000
    C = 5.200.00
               13
    C = 400.000
  • Como se trata de uma problema de PORCENTAGEM então a fórmula seguinte satisfaz a questão:
    P: porcentagem = 52000
    C: Capital - o que queremos
    i: TAXA = 13% = 13/100
    P = C * i

    Assim: 52000 = C * 13/100
    Portanto C = (52000*100)/13 = 400000

    LETRA D

    bons estudos! ;)
  • Regra de 3. Lendo o problema, ele diz q há um número x cujo aumento em 13% é 52.000.

    x______100%
    52,000__13%

    x= 400,000

    O capital é 400.000,00 e 13% dele é 52.000.
  • Use a formula J=C.in



    Considere n=1 já que n (periodo) não foi dando



    arrumando a formula fica C= 52000    =  400.000,00

                                                   0,13
  • Se 52,000 corresponde à 13% , então basta fazer uma regra de3 simples para obter o total


                               52.000---------------------13%

                                 x       --------------------100%

      
                               x = 400.000
  • Porcentagem de 52000? Alguém reformula a pergunta pra mim, por favor.
  • C = ?
    i = 13%
    t = 1
    J = 52.000,00
    J = C * i * t
    C = 52.000 / 0,13*1
    C = 400.000

    Alternativa d
  • Letra D - 400.000,00
    Resolvi por regra de três:

    13%   __________ 52.000,00
    100% __________ x

    13 . x = (52.000 x 100)

    x = (52.000 x 100) / 13
    x = 400.000,00

    Espero ter ajudado!!!!!
    Bons estudos pessoal!
  • 13/100 x = 52.000
    13x = 5.200.000
    x = 5.200.000 / 13
    x = 400.000

    Bons estudos!
  • 13%, ou seja, 13/100 resultou em 52 000...

    faca a operação inversa 100 x 52 000/13 e achará 400 000
  • Você tem um Capital, e em cima do mesmo incidirá uma taxa de 13% incorrendo em 52.000 de percentual. Qual é esse Capital? Vamos chamar de x....

    x*13/100=52.000----->x=5.200.000/13----------->x=400.000

    13%=13/100

    Letra D

    até mais!
    ;)


    13%=13/100
  • Pode fazer por regra de três, como o número é redondo, dá para fazer tirando os 000 zeros (mil) e apenas adicionando no final da resposta facilitando a conta:

    13 ----------- 52
    100 ---------- x

    x = 5200/13 = 400 (mil)
  • Queremos encontrar um capital que em cima do mesmo foi aplicada uma taxa de 13% resultando assim: R$ 52.0000,00 de porcentagem, então:

                                                    

    Letra D


  • Gab. D

    Regra de 3 para o problema, 52 mil representa 13%, x representa 100% -> (52mil x 100) / 13 = 400.000,00

  • O que atrapalharia o entendimento do canditado é compreender que os 52.000,00 apresentados são os juros do tal CAPITAL.

  • Se 52.000,00 é o resultado, é só fazer o caminho contrario ao invés de multiplicar para achar o total, Dividi-se.

  • Enunciado um pouco truncado.


ID
645316
Banca
AOCP
Órgão
BRDE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Em um triângulo equilátero, a altura relativa (h) a qualquer dos lados (L) é perpendicular a esse lado em seu ponto médio. Determine a expressão da altura e assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Se o triângulo é equilátero então a medida de TODOS os seus lados é igual a L.

    Sabendo que a altura é perpendicular ao lado no ponto médio, temos que o triângulo fica dividido em dois triângulos idênticos de lados L , L/2 e h.
    Por ser perpendicular, o triângulo forma um ângulo de 90 graus com a "base" do triângulo, possibilitando que apliquemos a fórmula de pitágoras, onde h2=L2+(L/2)2. Resolvendo a equação e simplificando, achamos como resposta a letra A.
  • Não entendi. Neste caso, a hipotenusa é o lado L, e não a altura h. De qualquer forma, não achei esse resultado. Alguém poderia me explicar melhor, em detalhes?
  • Essa questão pode ser resolvida através da simplificação da equação correspondente ao teorema de Pitágoras:
    c^2 = b^2 + a^2\, .
    Onde "c" representa a hipotenusa, e "a" e "b" os catetos.
    Quando consideramos a altura de um triângulo equilátero, é como se o dividissemos em dois. Formando dois triângulos retângulos congruentes.
    Neste caso a hipotenusa é um dos lados, um dos catetos é a altura, e o outro é metade de outro lado. (Conforme a figura) (Ignore a informação que consta do ângulo inferior direito)
    Equilateral triangle.PNG
    Se nos utilizarmos do teorema de Pitágoras e de sua equação correspondente é possível realizar os seguintes cálculos (observe os dados da figura):
    l^2=h^2+\left(\frac{l}{2}\right)^2=h^2+\frac{l^2}{4}\,\!
    Após igualar as frações do segundo termo:
    h^2=\frac{3\,l^2}{4}\,\! \ .
    Logo:h= \sqrt{\frac{3\,l^2}{4}}= \frac{l\sqrt3}{2}\,\! \ .


    Espero ter ajudado.
    Bons estudos!!!
  • Altura de triângulo equilátero =  (L√3)/2



    Área de triângulo equilátero = (L² 
    √3)/4





    Obs: A área (Base/2 x altura), nada mais é do que lado/2 vezes altura, ou seja, L/2 x 
    (L√3)/2 = (L² √3)/4
  • Devemos utilizar cosseno de 60º= Raiz de três sobre dois ( CO/H ) que no caso seria h/L,


ID
645319
Banca
AOCP
Órgão
BRDE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Qual das relações abaixo representa uma função?

Alternativas
Comentários
  • Basta lembrar a definição de função, que afirma que um elemento de um determinado conjunto x deve ser associado a um único elemento de um determinado conjunto y.

    Por exemplo, uma alternativa que está errada é a alternativa e).
    Ali o conjunto x é {1, 0} e o conjunto y é {0,1}.
    O elemento 0 do conjunto x é associado a um único elemento do conjunto y, o 1. Tudo bem até aí.
    O problema é que o elemento 1 do conjunto x está associado ao elemento 0 e ao elemento 1 do conjunto y, como podemos ver aqui: V= {(1, 0), (1, 1)}.

    O mesmo ocorre com as outras alternativas, com exceção da a) e da c). No entanto a alternativa a) repete os elementos -2 do conjunto x, o que descaracteriza a relação como sendo a representação de uma função.

  • Olá, pessoal!
    Essa questão foi anulada pela organizadora.

    Bons estudos!

ID
645328
Banca
AOCP
Órgão
BRDE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

De um grupo de 100 pessoas, 30 leem semanalmente uma revista de notícias, 48 leem diariamente um jornal impresso e 22 leem ambos. Selecionando ao acaso uma pessoa do grupo, se ela lê a revista qual a probabilidade de ler o jornal ?

Alternativas
Comentários
  • A questão é tendeciosa. A soma dos valores apresentados dá 100 (30+48+22), mas não se pode se deixar enganar por isso.

    No grupo, 30 pessoas leem semanalmente uma revista de notícias, mas nao exclusivamente a revista.

    No grupo, 48 leem diariamente um jornal impresso, mas não exclusivamente o jornal.

    No grupo, 22 leem os dois. Com isso:
    Apenas 8 leem EXCLUSIVAMENTE a revista;
    Apenas 26 leem EXCLUSIVAMENTE o jornal;
    E 54 não leem nenhum dos dois.


    Logo, sabendo que a pessoa escolhida ao acaso lê a Revista, então sabemos que ela está no grupo de 30 que leem a revista. A probabilidade de ela estar entre os que leem os dois é de 22 (leitores de revista que também leem jornal) sobre 30 (total de leitores que leem exclusivamente revista somado aos leitores de revista e jornal).

    Portanto, a resposta é 22/30. Letra A.
  •  Carlos Filipe Ramalho Gomes , só uma correção no seu comentário...são 44 os que não leem jornal e revista, pois se fosse os 54 como ditos, a soma daria 110.
  • RESPOSTA LETRA "A"

    P (revista) = 30
    P (jornal) = 48
    P (revista E jornal) = 22

    Usando Probabilidade Condicional
     P (jornal / revista) = n (
    revista E jornal) / n (revista) = 22/30

  • Na verdade, este é um caso de probabilidade condicionada. Ou seja, já sabemos uma parte do fato (condição) e queremos a probabilidade de outro fato conexo ocorrer. Traduzindo: Já sabemos que a pessoa selecionada deve ler jornal (condição), mas também queremos que ela leia revista.

    Nestes casos, utiliza-se a seguinte relação: P (A/B), onde:
    A= probabilidade do fato conexo
    B=  probabilidade da condição (já foi determinada pela questão).

    Assim, temos que:

    A= probabilidade de se ler jornal e revistas, ou seja, 22/100
    B= probabilidade de se ler jornal (independente de ser apenas jornal ou jornal e revista), ou seja, 30/100

    Colocando na fórmula: P = (22/100) / (30/100) = 22/30
  • Ninguém nunca irá chegar em meu comentário, por causa desse pequeno descuido do usuário acima, mas vamos dar nossa contribuição.

    Simplificando novamente apenas usando a lógica temos que!
    se uma pessoa lê jornal, limitamos de 100 para 30, de modo que agora estamos procurando 1 pessoa em 30. quando ele pede a probabilidade dessa pessoa também ler jornal então ao invés de 22/100 (que são todas as pessoas), teremos apenas 22/30 (que são apenas as pessoas que leem jornal)
  • Probabilidade condicionada -> Fórmula -> P(A dado B) = P(A e B) / P(B)
    A = lê jornal = 48%
    B = lê revista = 30%
    lê revista e lê jornal = 22%

    Fórmula -> P(lê jornal dado lê revista) = P(lê jornal e lê revista) / P(lê revista)
    Substituindo -> P(lê jornal dado lê revista) = 22/30
  • Letra A.

    Pessoal, nem precisa fazer cálculos, basta apenas de lógica. Vejam que se 48 leem jornal, logo será, em relação ao todo, 48/100 = 48%. No entanto, a questão nos mostra que algumas pessoas a mais de um grupo de 22 pessoas também leem jornal. Logo, a probabilidade de pessoas que leem jornal,consequentemente, aumentará. Diante disso, a única assertiva que aumenta a probabilidade é a letra A.

  • Vejam a resolução dessa questão no vídeo que gravei: https://youtu.be/V_idhFnQFso

  • Excelente explicacao do Professor Carlos Chagas em video:  

    https://youtu.be/V_idhFnQFso

     

  • A chave da questão é perceber que existe o grupo que não gosta nem de ler jornais e nem revistas, assim faça: 
    a (Grupo dos que não gostam nem de jornais nem de revistas); b (Só gostam de Revistas); c (Leem os dois); d (Só gostam de jornais) -->

    Assim a + b + c + d = 100; b+c=30; c=22; c+d=48 -->a=44; b=8; c=22; d=26. 
    Assim o nº de pessoas que lê revista (b+c=30) e que lê ambos é 22. Probabilidade 22/30.

  • resposta no comando da questão; 22/100

  • Probabilidade condicional é a probabilidade de A e B acontecer , sabendo que B já ocorre .

    Traduzindo : P(A/B)=P(A^B)/P(B)

    P(A^B) = é a interseção que já deu na questão =22;

    P(B) = é 30 ;( pessoas que já leem revista )

    logo substituindo : 22/30

    LETRA A


ID
645334
Banca
AOCP
Órgão
BRDE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

O salário por hora de pedreiro é de $7,00 e do seu auxiliar é de $3,00. Juntos eles receberam $53,00 por um determinado trabalho. O pedreiro trabalhou um período de tempo diferente do trabalhado pelo auxiliar. Se eles tivessem recebido um dólar a menos por hora, teriam recebido $42,00. A quantidade de horas trabalhadas pelo pedreiro e pelo auxiliar foi, respectivamente,

Alternativas
Comentários
  • Vamo supor que o número de horas que o pedreiro trabalhou foi = X; do mesmo modo, o número de horas do auxiliar foi = Y.

    Sabemos que, no determinado trabalho, os dois juntos ganharam $53,00. Portanto;

    7X+ 3Y = 53

    Pelo mesmo trabalho, se eles tivessem recebido um dólar a menos por hora, teriam recebido $42,00. Com isso temos

    (7-1) X + (3-1) Y=42

    Ao final, temos duas expressões para formar um sistema bem simples de resolver

    I -   7X+3Y=53
    II-  6X+2Y=42

    Isolando o Y na expressão II, temos que (III) Y=21-3X. Pegando este valor e substituindo na expressão I, temos 7X+ 3(21-3X)=53, resolvendo, achamos, 
    -2X=-10  =    X=5. Substituindo o valor de X encontrado aqui, na equação III, temos Y=21-3(5)  = Y=6.

    Portanto, resposta letra E.
  • essa é lógica - No enunciado da questão ele fala que o pedreiro trabalha menos que o auxiliar , portanto ja excluimos tres opçpes de respostas letra A, C, D .
  • No enunciado fala que o pedreiro trabalhou periodo de tempo diferente do auxiliar, e não que ele trabalhou mesmos.
  • Esta informação de 1 dólar a menos por hora é totalmente desnecessária, se multiplicarmos os valores dados (7 e 3) na última resposta, chegaremos ao número 53, que é o total apresentado no início do problema. Simples assim.
  • Vejam a resolução dessa questão no vídeo que gravei: https://youtu.be/B7BaF0WWFa8

  • Pedreiro trabalhou 5 horas e recebeu 7,00 reais por hora trabalhada: 35,00$

    Auxiliar trabalhou 6horas recebeu 3,00 reais por hora trabalhada:18,00$

    35+18=53

    53,00$

    Gab:E


ID
645340
Banca
AOCP
Órgão
BRDE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

O desenvolvimento regional ou microrregional pode ser acelerado por meio de investimentos em ciência e em tecnologia, a partir, mesmo, dos governos locais ou de iniciativas regionais, não afetas diretamente à União. Assinale a alternativa que NÃO constitui uma estratégia no âmbito da ciência e tecnologia, passível de constituir um elemento de fortalecimento de economias locais ou regionais.

Alternativas
Comentários
  • Melhoria nas condições de assistência médica pública, principalmente com relação aos procedimentos do atendimento básico ambulatorial ao grupo dos idosos, que é o grupo social que mais cresce, fomentando os programas de previdência privada e de aposentadoria precoce.

    O item torna-se errado ao afirmar que o fortalecimento das economias locais ou regionais se dá com o apoio aos programas de aposentadoria precoce.

  • Acredito que a resolução se dá por uma análise mais simples, já que MELHORIA NAS CONDIÇÕES DE ASSISTÊNCIA MÉDICA PÚBLICA não é uma estratégia no âmbito da ciência e tecnologia, estando, certamente, mais voltada para assistência social e previdência.
     
  • Se você analisar atentamente a questão, irá perceber que a letra C diferente das outras alternativas, é a que mais foge ao perfil da questão 'ciência e tecnologia'
    Acesse - www.confsystem.com.br
  • A letra C está incorreta porque foge dos temas "Ciencia e tecnologia" e "Fortalecimento de economias LOCAIS e REGIONAIS". E Tambem pelo fato de falar sobre o fomento da APOSENTADORIA PRECOCE, que não ajudará em nada na melhoria da população.
  • realmente, a opcao C esta errada, todavia, a E tambem nao considero correta. Nao acredito que privilegiando o ensino superior se possa conseguir um desenvolvimento saudavel. Acredito que todos devem receber reais investimento, desde a educacao basica no primario, ate o ensino Superior. E com essa mentalidade que nossos ensinos medios estao fraquissimos. Cada vez mais pessoas ingressam na vida universitaria sem um PINGO de conhecimento de base, que se constroi durante a vida escolar. O que acontece e que, destacam-se no mercado de trabalho, os que ja tiveram um bom ensino de base. Um individuo que faca direito sem enteder historia, ser bom em portugues, e etc, vai enfretar serios problemas, e tende a tornar-se um profissional mediocre, a nao ser que recupere o tempo perdido durante a universidade, e estude bem.
     OBS: E apenas meu ponto de vista. Eu marquei letra E.
  • Letra E-...com incremento na produção de ciência e no desenvolvimento de pesquisas que atendam às demandas do setor produtivo local ou regional.

    E o cara vem falar que a E ta errada... 


ID
645343
Banca
AOCP
Órgão
BRDE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

O novo Código Florestal, que passou, neste ano, pelo crivo da Câmara e do Senado, vem causando grande polêmica e opiniões contraditórias: ruralistas (proprietários de terras, produtores rurais) e ambientalistas têm posições contrárias. Considerando que esta questão foi elaborada, ainda antes, da aprovação do novo texto no Senado, assinale a alternativa correta a respeito dos pontos polêmicos, nas discussões.

Alternativas
Comentários
  • Uma das questões mais polêmicas do Novo Código Florestal é sobre a existência de “reserva legal” em toda propriedade, sendo que o percentual da propriedade que deve ser destinado a esse fim, segundo o Novo Código, chega a 80% na região da Amazônia Legal. Reserva na qual é proibida a supressão da vegetação nativa e só é permitida a utilização sob regime de manejo florestal sustentável.
  • As maiores polêmicas em torno do conteúdo desse projeto são as Áreas de Preservação Permanente (APP’s), das Reservas Legais, e da anistia para os grandes proprietários.

    Lembrando que APPs (Áreas de Preservação Permanente): são áreas de vegetação nativa nas margens de rios e encostas de morros que devem ser preservadas. O projeto prevê uma diminuição da faixa mínima a ser mantida pelos produtores rurais e a permissão de determinadas culturas em morros.; RL (Reserva Legal): são trechos de vegetação nativa localizados dentro de propriedades rurais. As mudanças na lei beneficiam pequenos proprietários, que ficarão isentos de reflorestar áreas desmatadas.

    No que diz respeito a Anistia, o novo Código propõe suspender a multa e sanções aplicadas a proprietários rurais até 22 de julho de 2008 - data em que entrou em vigor o decreto regulamentando a Lei de Crimes Ambientais.

    Sobre as alternativas erradas, cabe dizer que os problemas são:
    - na alternativa “a” é que os Ruralistas defendem o aumento da APP e não a manutenção;
    - na alternativa “b”, os ambientalistas defendem a ampliação da área de Reserva Legal e não a manutenção;
    - na alternativa “c”, ruralistas e ambientalistas não concordam com o aumento da área preservada, e ainda mais, apesar da mecanização da produção rural, o aumento da produção ainda se dá pelo aumento da área de cultivo, como o caso dos novos pastos na Amazônia;
    -  na alternativa “e” o erro está que essa demanda é dos Ruralistas e não dos ambientalistas!


    fonte: http://saberatualidades.blogspot.com/p/provas-comentadas.html
  • A Compensação Ambiental é um mecanismo financeiro de compensação pelos efeitos de impactos ambientais não mitigáveis. É imposta pelo ordenamento jurídico aos empreendedores, sob duas modalidades distintas: no licenciamento ou quando do dano efetivo.

    Pesquisei sobre o principio da compensação...mesmo assim não encontrei o erro da letra e......???
    pesquiseiPpesjj 
  • Aula bem didática e ilustrativa sobre direito ambiental

    FONTE: youtube.com/watch?v=E8owhXqeqrU


ID
645346
Banca
AOCP
Órgão
BRDE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

A chamada “crise do Euro” é, na verdade, uma crise econômica do capitalismo e particularmente europeia. São muitos os motivos e os problemas que afetam os países do Euro. Assinale a alternativa correta a respeito dessa crise na economia de países europeus.

Alternativas
Comentários
  • a) O Euro unificou as economias dos países que aderiram ao mesmo, uniformizando os investimentos na produção e no consumo de bens, havendo consenso entre os países membros, sobre esse assunto. A zona do euro substituiu, com vantagens, o antigo pacto da União Europeia, que deixou de existir. ERRADA! Não existe essa uniformização, tampouco consenso. 
    b) Os bancos, com seus financiamentos e taxas de juros, constituem um elemento importante da crise europeia que pode ser entendida, também, como uma crise do sistema financeiro, visto que cobram dos países aos quais fizeram empréstimos, juros e/ou dividendos que não condizem com os lucros da economia desses países devedores. Ocorre que os juros, por exemplo, estabelecidos pelos credores crescem mais do que os dividendos ou lucros reais das empresas devedoras. CORRETA! Segundo Cássio Albernaz, a crise do Euro é uma crise de crédito e do sistema financeiro, assim como a crise de 2008, portanto os bancos são os pilares dessa crise.
     c) A crise do Euro manifestou-se principalmente em países da Europa Oriental, como a Grécia. Mas em vista do isolamento dessas nações, vem afetando pouco os países mais desenvolvidos da Europa Ocidental, como França e Espanha. ERRADA! Pelo contrário, os outros países vêm sendo afetados também , especialmente o PIIGS ( Portugal, Itália, Irlanda, Grécia, e Espanha).
    d) A crise do euro não envolve problemas de liquidez ou de falta de dinheiro no mercado europeu. Portanto, a inflação não é uma ameaça ao sistema. Igualmente, o princípio do socorro mútuo e da partilha das dívidas de forma igualitária entre todos os países membros, afasta o risco de uma economia ruir.ERRADA! Um dos problemas da crise é exatamente a falta de liquidez dos investimentos.
    e) Apesar de a crise europeia estar ameaçada pela recessão e/ou pelo endividamento de alguns países, como a Itália, a Alemanha e a Grécia, há um entendimento entre os países do Euro que o bloco deve permanecer unido e que o setor público é o único que ainda não foi atingido e não apresentou déficit, constituindo o principal suporte da crise do setor privado.ERRADA! O setor público foi um dos principais a ser atingido.
  • Complementando...
    Por que a Europa passa por uma crise?  A formação de uma crise financeira na zona do euro deu-se, fundamentalmente, por problemas fiscais. Alguns países, como a Grécia, gastaram mais dinheiro do conseguiram arrecadar por meio de impostos nos últimos anos. Para se financiar, passaram a acumular dívidas. Assim, a relação do endividamento sobre PIB de muitas nações do continente ultrapassou significativamente o limite de 60% estabelecido no Tratado de Maastricht, de 1992, que criou a zona do euro. No caso da economia grega, exemplo mais grave de descontrole das contas públicas, a razão dívida/PIB é mais que o dobro deste limite. A desconfiança de que os governos da região teriam dificuldade para honrar suas dívidas fez com que os investidores passassem a temer possuir ações, bem como títulos públicos e privados europeus.
    Quais países se encontram em situação de risco na Europa e por quê? Portugal, Irlanda, Itália, Grécia e Espanha - que formam o chamado grupo dos PIIGS - são os que se encontram em posição mais delicada dentro da zona do euro, pois foram os que atuaram de forma mais indisciplinada nos gastos públicos e se endividaram excessivamente. Além de possuírem elevada relação dívida/PIB, estes países possuem pesados déficits orçamentários ante o tamanho de suas economias. Como não possuem sobras de recursos (superávit), entraram no radar da desconfiança dos investidores. Para este ano, as projeções da Economist Intelligence Unit apontam déficits/PIB de 8,5% para Portugal, 19,4% para Irlanda, 5,3% para Itália, 9,4% para Grécia e 11,5% para Espanha.
    *Revista Veja
  • Meus parabéns Cristina, além de comentar a questão Q215113, deixou um pouco mais do seu abrilhantado conhecimento ao falar da crise europeia. Obrigado.
  •  Parabéns  Cris_A+Feliz!. Você conseguiu passar muitas informações com o seu comentário. 
  • Acrescentando...

    A Grécia poderia declarar moratória de suas dívidas (deixar de pagar os juros ou pressionar os credores a aceitar pagamentos menores e perdoar parte da dívida); no entanto, as taxas de juros tem sido mantido "baixas" justamente por haver uma presunção de que a União Europeia e o Banco Central Europeu proveriam assistência aos países da região, no intuito de evitar calotes. Uma moratória grega poderia estimular Irlanda e Portugal a fazerem o mesmo, aumentando o custo de empréstimo para os países menores da UE.

    "Um calote grego pode fazer com que investidores questionem se a Irlanda e Portugal não seguirão o mesmo caminho. O problema real diz respeito ao que acontecerá com a Espanha, que só tem conseguido obter dinheiro no mercado a custos crescentes.

    A economia espanhola equivale à soma das economias grega, irlandesa e portuguesa. Seria muito mais difícil para a UE estruturar, caso seja necessário, um pacote de resgate para um país dessa dimensão."

    Fonte: 
    http://www.atualidadesconcursos.com.br/ .  Acesso em: 16/02/2012.

  • A crise do Euro é uma crise de crédito e do sistema financeiro, assim como a crise de 2008, portanto os bancos são os pilares dessa crise. Sobre as alternativas erradas, a letra “a” existem várias sentenças erradas : “uniformizando os investimentos na produção e no consumo de bens”; “consenso entre os países membros”; “antigo pacto da União Europeia”. Na letra “c”, o erro é afirmar que a crise afeta menos a França e a Espanha, logo que afeta mais os PIGS ( Portugal, Itália, Grécia, e Espanha), e a França teve sua nota de risco rebaixada recentemente; na alternativa “d”, o erro é que um dos problemas da crise é exatamente a falta de liquidez dos investimentos; e na alternativa “e”, o problema é que o setor público fora muito atingido sendo um dos baluartes da crise.

ID
645349
Banca
AOCP
Órgão
BRDE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais

Assinale a alternativa INCORRETA sobre as diretrizes da política neoliberal implementada por tecnocratas das instituições financeiras internacionais e aplicada aos países da América do Sul na década de 90 do século XX.

Alternativas
Comentários
  • Apenas o item A não se coaduna com as diretrizes da política neoliberal implementadas na década de 90. já que essas políticas tendem a aumentar as taxas de juros, consequentemente, diminuindo a liquidez e os investimentos.
    -
    Os tecnocratas mencionados na questão são os teóricos do Banco Mundial, do Fundo Monetário Internacional e do Consenso de Washington.
    - No Brasil, a adoção do modelo neoliberal se iniciou com o ex-presidente Fernando Collor de Melo e continuou com o governo de Fernando Henrique Cardoso.
    " Algumas características do Neoliberalismo:
    - mínima participação estatal nos rumos da economia de um país; - pouca intervenção do governo no mercado de trabalho; - política de privatização de empresas estatais;  - livre circulação de capitais internacionais e ênfase na globalização; - abertura da economia para a entrada de multinacionais; - adoção de medidas contra o protecionismo econômico; - desburocratização do estado: leis e regras econômicas mais simplificadas para facilitar o funcionamento das atividades econômicas; - diminuição do tamanho do estado, tornando-o mais eficiente; - aumento da produção, como objetivo básico para atingir o desenvolvimento econômico; - contra o controle de preços dos produtos e serviços por parte do estado, ou seja, a lei da oferta e demanda é suficiente para regular os preços; - a base da economia deve ser formada por empresas privadas; - defesa dos princípios econômicos do capitalismo. "

  • A resposta certa é a letra A. A década de 90 foi caracterizada pelo neoliberalismo. Os países latino-americanos apresentaram caracterísiticas similares. Algumas delas foram: políticas de redução do Estado, privatizações, abertura do mercado interno para investimentos externos.

  • Correta letra A.

    Em relação a letra d) Liberalização do comércio e fim das restrições aos investimentos estrangeiros.
    Acredito que não poderia afirmar, cabalmente, o fim das restrições pois nelas abrangem: cota, espécie de investimento, relacionado a segurança pública etc... 
  • Provas de Atualidades sempre podem pedir assuntos dos úlitmos 20 anos com suas "vinculações históricas".
  • Afinal, vivemos dos reflexos dessas 'atualidades'.
    É sempre bom saber os principais fatos mundiais, aqueles que mais marcaram e repercutiram.
    Acesse - www.confsystem.com.br

  • Tenho dúvida sobre a alternativa (B), Reforma tributária e disciplina fiscal. Reforma tributária é um assunto muito sério e acho que tem muito que debater. A disciplina fiscal eu concordo que teve avanço.

  • A alternativa e esta correta ??? Então a prova era referente a outro país !!!!

    O pleno restabelecimento das leis de mercado, com eliminação de medidas protecionistas, tais como: reserva de mercado para os produtos nacionais, taxação elevada de produtos estrangeiros ou manipulação das taxas de câmbio, segundo interesses do país.
  • Pessoal,

    Um excelente livro de Administração Pública, bem didático, com vários exercícios, que comentam o tema de sta questão entre outros é:

    Administração Pública - Teoria  e mais de 500 questões - Augustinho Vicente Paludo - Editora Elsevier.

    Fica aí a dica...
  • O neoliberalismo propõe uma desregulamentação da economia (controles públicos menos rígidos das atividades econômicas), a privatização das empresas estatais como as usinas de energia, as indústrias de base, a construção e administração de estradas, a administração de portos e até parte de setores de fundamental interesse público como saúde e educação. Segundo o neoliberalismo, ao enxugar os gastos com políticas sociais e obras públicas, o governo tende a diminuir os impostos e estimular as atividades produtivas. Portanto, o livre funcionamento do mercado, sem controles inibidores do Estado, é o caminho para a elevação da produção e, conseqüentemente, geração de emprego e de renda, acarretando efeitos sociais positivos.

    O neoliberalismo propõe:      - Retirada do Estado da economia;

                                                  - Abertura da economia;

                                                  - Privatização das estatais;

                                                  - Desregulamentação da economia.

    Essa política aumenta os fluxos de capitais, mercadorias e informações, reduzindo a capacidade de intervenção e controle do Estado sobre esses fluxos. Dessa forma, o Estado nacional perde poder e se torna vulnerável ao capital especulativo e às multinacionais.

    fonte:http://educacao.uol.com.br/geografia/neoliberalismo.jhtm













  • Uma vez que a redução das taxas de juros não era uma das diretrizes da política neoliberal vigente na década de 1990. Essas diretrizes tiveram como base o Consenso de Washington, formulado pelo Fundo Monetário Internacional e composto de 10 regras: disciplina fiscal, redução das despesas públicas, reforma tributária, liberalização financeira e comercial, taxa cambial de mercado, juros de mercado, abertura aos investimentos estrangeiros, privatização das estatais, desregulamentação e garantia de contratos e direitos de propriedade. Essas regras, se seguidas pelos países em desenvolvimento que estavam em crise, deveriam ser capazes de fazê-los superar a crise. Entretanto, essas diretrizes favoreciam países desenvolvidos e seus investimentos e comércio em detrimento da economia nacional dos países afetados pela crise. Caso concreto interessante foi o da Malásia, que, diante da crise que afetava os países asiáticos na década de 1990, tomou medidas opostas às diretrizes do Consenso de Washington e acabou saindo da crise de maneira muito mais rápida e eficaz do que os países que adotaram as medidas neoliberais. O próprio FMI revisou os parâmetros do Consenso de Washington quando ficou claro que as medidas não beneficiavam os países periféricos em crise. A alternativa incorreta é a letra (A).


    RESPOSTA: (A)



ID
702868
Banca
AOCP
Órgão
BRDE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                Condenados à tradição
                                        O que fizeram com a poesia brasileira

                                                                                                                                    Iumna Maria Simon

     Por um desses quiproquós da vida cultural, a tradicionalização, ou a referência à tradição, tornou-se um tema dos mais presentes na poesia contemporânea brasileira, quer dizer, a que vem sendo escrita desde meados dos anos 80.
     Pode parecer um paradoxo que a poesia desse período, a mesma que tem continuidade com ciclos anteriores de vanguardismo, sobretudo a poesia concreta, e se seguiu a manifestações antiformalistas de irreverência e espontaneísmo, como a poesia marginal, tenha passado a fazer um uso relutantemente crítico, ou acrítico, da tradição. Nesse momento de esgotamento do moderno e superação das vanguardas, instaura-se o consenso de que é possível recolher as forças em decomposição da modernidade numa espécie de apoteose pluralista. É uma noção conciliatória de tradição que, em lugar da invenção de formas e das intervenções radicais, valoriza a convencionalização a ponto de até incentivar a prática, mesmo que metalinguística, de formas fixas e exercícios regrados.
     Ainda assim, não se trata de um tradicionalismo conservador ou “passadista", para lembrar uma expressão do modernismo dos anos 20. O que se busca na tradição não é nem o passado como experiência, nem a superação crítica do seu legado. Afinal, não somos mais como T. S. Eliot, que acreditava no efeito do passado sobre o presente e, por prazer de inventar, queria mudar o passado a partir da atualidade viva do sentimento moderno. Na sua conhecidíssima definição da tarefa do poeta moderno, formulada no ensaio “Tradição e talento individual", tradição não é herança. Ao contrário, é a conquista de um trabalho persistente e coletivo de autoconhecimento, capaz de discernir a presença do passado na ordem do presente, o que, segundo Eliot, define a autoconsciência do que é contemporâneo.
     Nessa visada, o passado é continuamente refeito pelo novo, recriado pela contribuição do poeta moderno consciente de seus processos artísticos e de seu lugar no tempo. Tal percepção de que passado e presente são simultâneos e inter-relacionados não ocorre na ideia inespecífica de tradição que tratarei aqui. O passado, para o poeta contemporâneo, não é uma projeção de nossas expectativas, ou aquilo que reconfigura o presente. Ficou reduzido, simplesmente, à condição de materiais disponíveis, a um conjunto de técnicas, procedimentos, temas, ângulos, mitologias, que podem ser repetidos, copiados e desdobrados, num presente indefinido, para durar enquanto der, se der.
     Na cena contemporânea, a tradição já não é o que permite ao passado vigorar e permanecer ativo, confrontando-se com o presente e dando uma forma conflitante e sempre inacabada ao que somos. Não implica, tampouco, autoconsciência crítica ou consciência histórica, nem a necessidade de identificar se existe uma tendência dominante ou, o que seria incontornável para uma sociedade como a brasileira, se as circunstâncias da periferia pós-colonial alteram as práticas literárias, e como.
     Não estou afirmando que os poetas atuais são tradicionalistas, ou que se voltaram todos para o passado, pois não há no retorno deles à tradição traço de classicismo ou revivalismo. Eles recombinam formas, amparados por modelos anteriores, principalmente os modernos. A tradição se tornou um arquivo atemporal, ao qual recorre a produção poética para continuar proliferando em estado de indiferença em relação à atualidade e ao que fervilha dentro dela.
     Até onde vejo, as formas poéticas deixaram de ser valores que cobram adesão à experiência histórica e ao significado que carregam. Os velhos conservadorismos culturais apodreceram para dar lugar, quem sabe, a configurações novas e ainda não identificáveis. Mesmo que não exista mais o “antigo", o esgotado, o entulho conservador, que sustentavam o tradicionalismo, tradição é o que se cultua por todos os lados.
     Na literatura brasileira, que sempre sofreu de extrema carência de renovação e variados complexos de inferioridade e provincianismo, em decorrência da vida longa e recessiva, maior do que se esperaria, de modas, escolas e antiqualhas de todo tipo, essa retradicionalização desculpabilizada e complacente tem inegável charme liberador.

                                                                                                                   Revista Piauí, edição 61, 2011.


Assinale a alternativa correta quanto ao que se afirma sobre os elementos linguísticos empregados no texto.

Alternativas
Comentários
  • a) O emprego do sinal indicativo de crase no “a”, na expressão “a produção poética” (6.º parágrafo), não altera a correção gramatical.
    eu nao consegui visualizar essa frase...desse modo nao vou opinar sobre a frase.

    b) No fragmento “Não implica, tampouco, autoconsciência crítica” (5.? parágrafo), o emprego da preposição “em” antes da expressão “autoconsciência” não altera a correção gramatical.
    ERRADA.
    -implicar no sentido de acarretar (sentido da frase) nao admite preposição.
    -no sentido de ser chato é regido pela preposição COM.
    -no sentido de enredar, envolvere comprometer, é regido pela preposição EM.


    c) A substituição da expressão “tampouco” (5º parágrafo) pela expressão “todavia” não altera a correção gramatical e o sentido original do texto.
    ERRADA
    - tampouco é usado para repetir ] reforçar uma ação.
    - todavia é usado para opor alguma  ou restringir alguma coisa


    d) A forma verbal “exista” (7.º parágrafo) pode ser flexionada no plural para concordar com a expressão “o „antigo, o esgotado, o entulho conservador.
    CERTA
    -nesse caso(quando o verbo vem antes do sujeito) o verbo pode concordar com o nucleo do sujeito ou vai para o plural


    e) A expressão “onde”, em “Até onde vejo, as formas poéticas deixaram” (7.º parágrafo), pode ser substituída por “aonde”, sem alterar a correção gramatical.
    ERRADA.
    -o verbo VER nao pede preposição. quem ve ve alguma coisa e não A alguma coisa. esse artigo antes do pronome relativo (Aonde) é devido a alguma preposição necessária.
  • No intuito de complementar a resposta de nosso dileto colega, que acima expõe comentário quanto à questão ora em debate, faço ressalvas no que tange a alternativa de letra "A", conforme segue abaixo:

    "A TRADIÇÃO SE TORNOU UM ARQUIVO ATEMPORAL, AO QUAL RECORRE A PRODUÇÃO POÉTICA PARA...."

    Ao perguntarmos ao verbo quem é que recorre, teremos como resposta "A PRODUÇÃO POÉTICA". Logo, possuindo função sintática de sujeito da oração.
    Caso fosse empregado o sinal indicativo de crase, não mais seria classificado como sujeito, pois não existe na língua portuguesa sujeito seguido de preposição.

    Alterando, dessa maneira, a correção gramatical da frase.

    Bons estudos!!!!!!
  • É um caso especial de concordância com o sujeito composto, os núcleos estão pospostos ao verbo, potanto, o verbo no plural concordando com os núcleos ou verbo concordando com nucleo mais próximo.

    CORRETA: D
  • o verbo implicar aceita a regencia ´em´tb, nao?
  • Colega Patricia Mendes, referente ao verbo Implicar :

    -Quando retratado no sentido de ter como consequência, resultar, acarretar, classifica-se como transitivo direto. A título de análise, constatemos os exemplos subsequentes:

    EX 1: A despesa com elementos supérfluos implicará gastos desnecessários.


    Ex 2: Maior consumo implica mais despesas por parte da empresa.



    b) É Transitivo indireto – Fazendo referência a “ter implicância”:

    Ex: Os alunos implicaram com o professor.

    c) É Transitivo direto e indireto – Retratando a ideia referente a “comprometer-se, envolver-se”:

    Ex: Ela implicou-se em atos ilícitos.


    Espero ter ajudado.
  • implicar aceita regencia EM sim, mas o sentido muda.

    IMPLICAR
    -VTD
    sentido de consequencia / acarretar.
    "ex: o desrespeito à lei implica serias consequencias."
    -VTDI
    sentido de envolver / comprometer / enredar.
    "ex: falsos amigos implicaram o jornalista na conspiração."
    -VTI
    sentido de ser chato.
    "ex: ele implicava com todo mundo."
  • pessoal eu não vejo um sujeito composto, pois todas as palavras na minha opnião são adjetivos que estão dando uma certa qualidade a um só sujeito(conservador).
    o „antigo(adjeitvo), o esgotado(adjeitvo), o entulho(adjeitvo) conservador(sujeito).
    portando a letra D também esta errada

     

  • Casos em que o verbo também pode concordar com o núcleo mais próximo:

    a) Sujeito composto com núcleos pospostos ao verbo:Todos deverão chegar cedo amanhã; antes dos demais, porém, chegarás (ou chegarão) tu e o porteiro.

    b) Sujeito composto com núcleos sinônimos:
    A evolução e o progresso trouxe (ou trouxeram) a informática aos nossos lares.

    c) Sujeito composto com núcleos em gradação:
    Uma ânsia, uma aflição, uma angústia repentina começou (ou começaram) a me apertar a alma.
  • Olá pessoal!!
    A resposta é a letra "D" de Dragão!
    a) O emprego do sinal indicativo de crase no “a”, na expressão “a produção poética” (6. parágrafo), não altera a correção gramatical... "A tradição poética se tornou um arquivo atemporal, ao qual recorre a produção poética." Quem recorre, recorre a... A preposição foi para a frente do pronome relativo "o qual". Na expressão "
    a produção poética" não se deve usar o acento grave pelo fato de ser objeto direto, isto é, não há preposição; ela já foi colocada antes; um verbo  não pode ter dois complementos com preposição.
    b) No fragmento “Não implica, tampouco, autoconsciência crítica” (5. parágrafo), o emprego da preposição “em” antes da expressão “autoconsciência” não altera a correção gramatical.... Errado. O verbo implicar, neste casso, tem sentido de consequência, sendo VTD.
    c) A substituição da expressão “tampouco” (5. parágrafo) pela expressão “todavia” não altera a correção gramatical e o sentido original do texto...... Errado. Tampouco é uma expressão equivalente a "também não", "nem" ... Ex.: "Ele não estuda, tampouco trabalha" .... A expressão "todavia" é uma conjunção coordenativa adversativa, com equivalência a "mas", "porém", "entretanto", "contudo", etc.
    d) A forma verbal “exista” (7. parágrafo) pode ser flexionada no plural para concordar com a expressão “o „antigo, o esgotado, o entulho conservador.” Certo. Como já explicitado acima, a concordância é facultativa, onde o verbo concorda com todos os elementos ou com o mais próximo.
    e) A expressão “onde”, em “Até onde vejo, as formas poéticas deixaram” (7. parágrafo), pode ser substituída por “aonde”, sem alterar a correção gramatical. Errado. Não pode ser a resposta pelo sentido do verbo "ver", que é VTD, o qual não exige a preposição "a"; e ela  não pode aparecer de enxerida no pronome relativo.
    Forte abraço a todos e fiquem com Deus!!
  • Caro amigo concurseiro, quando colocamos artigo na frente de verbo, adjetivo ou advébio sustantivamos-os.

    Ex1: O bonito chegou. (adjetivo)
    Ex2: O saber é importante. (verbo)
    Ex3: O amanhã é desconhecido. (advérbio)
  • Palavras terminadas em S, R, Z; o O, A, OS, AS fica: LO, LA, LOS, LAS. Cara concurseira.
    Portanto: substantivamo-los
    .  

  • Só uma coisinha com o relação ao verbo IMPLICAR.

    Este verbo, como já foi dito, pode ser:
           VTD = no sentido de acarretar (Ex: Reforma implica mudanças) ou
           VTI = no sentido de ter implicância (antipatizar).  Só que aqui a preposição COM é obrigatória, não podendo ser outra. (Ex: Sua sogra impica COM você?)

    Como sabemos, se um verbo que tem dupla transitividade passar a ser VTD ou TDI ocorre mudança se sentido, e isso deixa a alternativa D errada (já que o sentido, na frase, é de acarretar). Porém, se na frase original tivesse o verbo implicar no sentido de antipatizar, mesmo assim a alternativa estaria errada, pois a preposição que deve ser usada é, OBRIGATORIAMENTE, COM ( não podendo, portanto, utilizar EM)  

  • A alternativa (D) é a resposta
  • Por favor, alguém poderia explicar essa questão. Obrigada!!!
  • Ionara, 
    eu fiz da seguinte maneira...

    Quando o sujeito vier depois do verbo, esse último ficará no plural... ou no singular concordando com o núcleo do sujeito que estiver mais próximo ao verbo. 
    Exemplo: Dividiram a comida a mãe, os seus filhos e os amigos de seus filhos. 
    Dividiu a comida a mãe, os seus filhos e os amigos de seus filhos. 

    Gabarito: D

  • Phillipe, muito bem observado. Questão passível de anulação porque a forma "implicar em" atende aos preceitos da norma culta também.

    http://www.brasilescola.com/gramatica/o-verbo-implicar-suas-possiveis-implicacoes-quanto.htm
  • Pessoal, segundo o 'Dicionário Prático de Regência Verbal" de Celso Pedro Luft, o verbo implicar aceita tanto a transitividade Direta, como também a Indireta.

    No entanto, a forma transitiva indireta não é considerada pela norma culta, sendo vista como um 'brasileirismo', uma 'redundância'. Além disso, o verbo possui diversos sentidos:




    'Implicar em' (VTI); 'Implicar' (VTD) :  

    1) Com a ideia de 'Dar a entender', 'fazer supor', 'pressupor':
    Ex.: Seu silêncio implicava (em) consentimento.

    2) 
     Com a ideia de 'trazer como consequência', 'acarretar', 'resultar', 'originar':
    Ex.: A supressão da liberdade implica, não raro, a violência (ou na violência).

    3) D
    e 'tornar indispensável', ''exigir' :
    Ex.: A criação artística implica (em) muita dedicação.

    'Implicar com' : Mostrar antipatia; antipatizar.
    Ex.: Implicou com a moça.


    Portanto, a banca deve ter considerado que a forma está errada por não ser aceita na norma culta. Caberia recurso.

    Espero ter ajudado.

    Bons estudos!




  • a) o emprego da crase alteraria sim a correção gramatical; (ERRADA)
    b) Implica (sem o em e sem o com) tem sentido de conseqüência ou acarretar;
    Já o implicar com o EM tem sentido de envolver, enredar ou comprometer;
    Existe ainda o implicar COM que tem o sentido de promover rixas ou mostrar má disposição para com alguém (Portanto ERRADA)
    c) tampouco tem sentido de “nem” ou “também não” já todavia tem sentido de "mas" ou Porém" (ERRADA)
    d) Correta
    e) em resumo Onde da sentido de localização e Aonde sentido de movimento (ERRADA)

  • A questão Q215081 é igual a essa e lá tem dois comentários bem elucidativos

  • implicar é verbo transitivo direto quando significa acarretar, ocasionar, logo não se deve colocar preposição.

  • "A tradição se tornou um arquivo atemporal, ao qual recorre a produção poética para continuar proliferando em estado de indiferença em relação à atualidade e ao que fervilha dentro dela." gente o prof. Arenildo Santos do QC disse que o termo " a produção poética" é sujeito nesta oração e por isso não caberia crase, mas não consigo percebê-la como sujeito alguém explica melhor?

    Ou seja, a produção poética é que recorre à tradição seria neste sentido?

  • El Elion,

     

    A produção poética recorrer ao arquivo atemporal que a tradição se tornou.

  • Essa é a regra do suj. Composto posposto ao verbo, o verbo fica no singular (concordância atrativa), ou no plural ( concordância lógica ou gramatical), têm duas possibilidades de concordância. Resposta letra D. Bons estudos.
  • Alguns poucos gramáticos aceitam a utilização da regência "implicar em" quando o verbo tiver o sentido de "originar, acarretar algo". No entanto, as bancas mais tradicionais e (como se percebe por essa questão) também a AOCP não aceitam o uso do verbo "implicar em".

  • não altera a correção gramatical; para a cespe a B estaria correta , pois a mudança de regência só muda o sentido, nota-se ,portanto, a importância de estudar a banca do seu concurso.

  • Agora entendi o sujeito não pode vir preposicionado pois o acento indicativo de crase é preposição mais artigo: A+A= À


ID
702880
Banca
AOCP
Órgão
BRDE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Considere um espaço amostral Ω , e os eventos A e B, definidos em Ω , tal que A ⊂ B . Nessas condições, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Resposta:

    d) Bc⊂ Ac

    A notação A ⊂ B significa A está contido em B. A é um subconjunto de B.

    A notação Ac    indica o complemento de A. Complemento são os elementos que não pertencem ao conjunto. Supondo que o espaço amostral Ω contenha {1,2,3,4,5,6} e A {1,2,3} & B {1,2,3,4}. Então Ac    ={4,5,6} /\ Bc {5,6}, o que implica o complemento de B estar contido no complemento de A.
  • A C B equivale a A => B que por sua vez equivale a ~B => ~A, dai temos BC Ac

  • Alguém poderia explicar o que seria esse "c" destacado em vermelho?
    BC Ac
  • BC Ac

    Complementar de B contido em Complementar de A

    E o que é o complementar de B? O UNIVERSO menos B! 


  • Há algo de duvidoso com esta questão.


    Supondo que A = {12}, B = {1234} e o espaço amostral Ω = {123456}, estando portanto A contido em B, então:


    a) A {12} união com B {1234} é igual a B {1234}, e não A {12}; (errado)

    b) Complementar de A {3456} intersecção com B {1234} é igual a {34} que não é B {1234}; (errado)

    c) A {12} união com a complementar de B {56} é igual a {1256}, que não é A {12}; (errado)

    d) Complementar de A {3456} está contida na complementar de B {56} não é verdade; (errado)

    e) A {12} intersecção com a complementar de B {56} é igual a vazio. (errado)
  • Cheguei a resposta considerando:

    Ω  = {1,2,3,4}

    A = {1,2}

    B = {1,2,3,4}

  • Não sei se meu raciocínio está correto, mas vamos lá:

    - Antes de começar entendo que a interpretação do colega Sávio não está correta ao definir o conjunto Omega maior que o conjunto "B", pois o exercício dispõe que A e B estão definidos em omega.

    Assim prefiro acreditar que o Augusto montou adequadamente os conjuntos e vou aproveitar para usar os elementos dele:

    Ω  = {1,2,3,4}

    A = {1,2}

    B = {1,2,3,4}

    Vou me ater somente à questão "D" , pois as outras já sabemos que estão realmente erradas.

    Bc  ⊂  Ac

    "B" complementar é conjunto vazio, pois não falta nada a "B", isso considerando que "omega" é {1,2,3,4}, pois B é {1,2,3,4}

    "A"  complementar é o que falta para ficar igual a B, logo {3,4}

    Assim temos: preposiçaõ "D"

    {   } c {3,4}

    Aqui lê-se - "Complementar "B" está contido em complementar de "A"

    E isso é verdade pois o conjunto vazio está contido em todos os conjuntos -

     

    Portanto Gabarito "D"

  • Pra visualizar esta questão seria interessante se pudéssemos desenhar, pois os diagramas são a melhor forma de percebermos:

    Faça uma retângulo maior e chame de Espaço Amostral U e coloque um grande círculo dentro e chame de B, faça por fim um círculo menor inserido no B. Pronto agora temos A  C  B (A contido em B), Quando o exercício fala  que Bc C Ac, pra visualizarmos isto basta hachurarmos com traçejado horizontal tudo o que não é A (Ac) e hachurarmos com traçejado vertical tudo o que não é B (Bc) e aí veremos que Bc C Ac e que as demais alternativas estão erradas.

  • Essa questão não ficou muito bem esclarecida...


ID
702895
Banca
AOCP
Órgão
BRDE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

Sobre as políticas indigenistas oficiais e as políticas reivindicatórias dos grupos indígenas, no Brasil e em outros países da América do Sul, como o Peru e Bolívia, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • CORRETA LETRA E.
    Um dos exemplos  dessa busca de consolidação da posse de territórios é o caso emblemático da Terra Indígena Raposa Serra do Sol que " era alvo de disputa desde os anos 70, quando começou seu processo de identificação e demarcação, e em 2005, foi homologada pelo presidente Lula. Mas a retirada de não-índios foi interrompida quando um grupo de rizicultores se recusou a sair. Em 2009, o STF decidiu: a reserva será contínua, os arrozeiros terão de deixá-la, mas os índios ou a Funai não podem impedir que a União entre nas terras para defender as fronteiras ou construir escolas e hospitais, entre outras condições."
  • PORQUE NAO PODE SER A LETRA B???????????
    ME AJUDEMMMMM!!
  • Marcília, acredito que você tenha se enganado ao ler a proposição rapidamente.

    b) Os grupos indígenas sul-americanos reivindicam, principalmente, a assimilação das tribos à sociedade moderna e à cultura hegemônica, com maior participação no mercado de trabalho e na vida urbana.

    A reivindicação dos grupos indígenas não é no sentido da assimilação à sociedade moderna e sim propositora da retomada e proteção de sua cultura originária.
  •  Eu marcaria (e marquei) a letra C.
  • A LETRA C É O CONTRÁRIO:

    c) Na Amazônia, as ações ambientalistas entram em confronto com os interesses dos grupos indígenas, pois a conservação de grandes áreas de floresta depende, basicamente, da retirada dos seringueiros e dos grupos indígenas que vivem das atividades extrativas vegetais.

    DEPENDE DA PERMANÊNCIA!!
  • Bom, melhor NÃO MARCAR DE NOVO A LETRA "C"!!!!
    Ela está INCORRETA pelos motivos expostos acima.

    GABARITO: letra E
  • LETRA E
    Diante de das agressões sociais, explorações de minério, madeireiras, desmatamento, invasões de sem terra e movimentos similares, as comunidades indígenas buscam apoio através da lei para simplesmente manter seu modo ou local de vida. É o único recurso que pode dar proteção contra a força bruta ou econômica dos movimentos cidados acima
  • a) O discurso ambiental não se confunde com o discurso sobre os grupos indígenas. Além disso,os povos indígenas somam, segundo o Censo IBGE 2010, 817.963 pessoas. Destas, 315.180 vivem em cidades e 502.783 em áreas rurais, o que corresponde aproximadamente a 0,42% da população total do país.

    b) Os povos indígenas não reeividica assimilação à sociedade moderna, mas sim respeito e proteção à sua cultura.

    c) As atividades extrativas realizada pelos índios não causam impactos a natureza, piois são feitas de forma conciente e equilibrada. Os recursos são tirados apenas para sobrevivencia, sem excedente.

    d) Irmã Dorothy buscava a geração de emprego e renda com projetos de reflorestamento em áreas degradadas, junto aos trabalhadores rurais da área da rodovia Transamazônica.  Ela foi assassinada, com seis tiros, um na cabeça e cinco ao redor do corpo, aos 73 anos de idade, a mando do fazendeiro Vitalmiro Moura, o Bida.

    e) Correta.

  • Comentário da Tatiana na mesma questão, porém número  Q234296 . EXCELENTE COMENTÁRIO!!

    Comentado por Tatiana há 8 dias.

    a) O discurso ambiental não se confunde com o discurso sobre os grupos indígenas. Além disso,os povos indígenas somam, segundo o Censo IBGE 2010, 817.963 pessoas. Destas, 315.180 vivem em cidades e 502.783 em áreas rurais, o que corresponde aproximadamente a 0,42% da população total do país. 


    b) Os povos indígenas não reeividica assimilação à sociedade moderna, mas sim respeito e proteção à sua cultura.


    c) As atividades extrativas realizada pelos índios não causam impactos a natureza, piois são feitas de forma conciente e equilibrada. Os recursos são tirados apenas para sobrevivencia, sem excedente.


    d) Irmã Dorothy buscava a geração de emprego e renda com projetos de reflorestamento em áreas degradadas, junto aos trabalhadores rurais da área da rodovia Transamazônica.  Ela foi assassinada, com seis tiros, um na cabeça e cinco ao redor do corpo, aos 73 anos de idade, a mando do fazendeiro Vitalmiro Moura, o Bida.


    e) Correta.

  • Assertiva correta E:

    Vem acontecendo constantemente movimentos indígenas visando  propor políticas de reintegração de posse e modificações nas legislações para garantir a posse de determinadas terras e que a mesma não seja invadida por fazendeiros...

    Deus abençoe a todos...
  • A Constituição de 1988 realizou um grande esforço no sentido de elaborar um sistema de normas que pudesse efetivamente proteger os direitos e interesses dos índios brasileiros.O Governo Federal entregou ao Congresso uma proposta para alterar a legislação brasileira, no intuito de consolidar novos paradigmas. Trata-se do Projeto de Estatuto das Sociedades Indígenas, que já se encontra em discussão. O objetivo da proposta é assegurar que a proteção aos índios brasileiros se dará com base no reconhecimento do seu diferencial cultural e não mais na falsa premissa da sua inferioridade.Assim, os índios brasileiros participam da política do país elegendo candidatos, ajudando na elaboração de leis e compartilhando problemas relacionados ao meio ambiente, política, economia, saúde e educação. A afirmação do direito à diversidade cultural importa a reivindicação pelas populações indígenas de um espaço político próprio no seio do Estado e da nacionalidade. A conquista desse espaço supõe, por sua vez, o reconhecimento de níveis crescentes de participação das comunidades indígenas nas decisões que tenham impacto sobre o seu modo de vida.




    http://www.coladaweb.com/geografia-do-brasil/a-situacao-atual-dos-indios-do-brasil
  • Acredito que a letra (e) esteja errada, pois  fala em assegurar seus direitos através de Leis. Ora, se  a falta de leis fosse o problema , ele já teria sido resolvido, visto que a própria CF 88 possui diversos dispositivos protetores do indio.
    ...

    Art. 231. São reconhecidos aos índios sua organização social, costumes, línguas, crenças e tradições, e os direitos originários sobre as terras que tradicionalmente ocupam, competindo à União demarcá-las, proteger e fazer respeitar todos os seus bens.



  • a)   As lideranças indígenas GANHARAM terreno com o discurso ambiental. Os grupos indígenas da América APARECEM como atores sociais e ativistas. ITEM INCORRETO.

    b)  Os grupos indígenas sul-americanos reivindicam, dentre outras questões, a possibilidade de não passarem por um processo de assimilação em relação aos costumes da sociedade moderna e da cultura hegemônica. ITEM INCORRETO.

    c)   Na Amazônia, as ações ambientalistas estão em sintonia com os interesses dos grupos indígenas. ITEM INCORRETO.

    d)  As organizações não governamentais de apoio aos grupos indígenas NÃO atuam no sentido de eliminar as diferenças raciais e religiosas, tendo em vista que pretendem manter as tradições próprias das culturas indígenas. ITEM INCORRETO.

    e)   ITEM CORRETO.

    Resposta: E

  • Gabarito: E

    A) As lideranças indígenas tiveram atuação muito maior até a década de 1960, perdendo terreno com o discurso ambiental e o reconhecimento de sua inferioridade numérica e social. Os grupos indígenas da América não aparecem mais como atores sociais e ativistas.

    Errada. Os grupos indígenas são importantes atores sociais e políticos, sobretudo no que diz respeito à disputa pela terra com a expansão agrícola. 

    B) Os grupos indígenas sul-americanos reivindicam, principalmente, a assimilação das tribos à sociedade moderna e à cultura hegemônica, com maior

    Errada. Não há um alinhamento de posições entre os indígenas, mas a maior parte defende a preservação da sua cultura ou a sua integração sem o prejuízo de sua identidade.

    C) Na Amazônia, as ações ambientalistas entram em confronto com os interesses dos grupos indígenas, pois a conservação de grandes áreas de floresta depende, basicamente, da retirada dos seringueiros e dos grupos indígenas que vivem das atividades extrativas vegetais.

    Errada. Projetos de conservação não dependem da retirada dos seringueiros ou indígenas, mas do desenvolvimento de métodos sustentáveis e manejo. 

    D) As organizações não governamentais de apoio aos grupos indígenas atuam no sentido de eliminar as diferenças raciais e religiosas, inserindo o índio na sociedade moderna. Esse trabalho ficou bem claro na ação da religiosa americana Dorothy Stang, assassinada por trabalhadores sem-terra que se opunham à ação da organização não governamental.

    Errada. Dorothy Stang foi assassinada por pistoleiros contrários à sua atuação pelas comunidades da floresta e projetos de assentamentos sustentáveis.

    E) No Brasil, grupos indígenas procuram assegurar seus direitos propondo modificações nas legislações indigenistas oficiais visando consolidar a posse de seus territórios e a manutenção da identidade cultural dos grupos.

    Correta. Procuram assegurar seus direitos e consolidar a posse de seus territórios.

    Bons estudos!

    ==============

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ID
819736
Banca
AOCP
Órgão
BRDE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Processual do Trabalho
Assuntos

Assinale a alternativa que apresenta títulos executivos extrajudiciais reconhecidos pela CLT, que podem ser executados pela Justiça do Trabalho.

Alternativas
Comentários
  • Art. 876 - As decisões passadas em julgado ou das quais não tenha havido recurso com efeito suspensivo; os acordos, quando não cumpridos; os termos de ajuste de conduta firmados perante o Ministério Público do Trabalho e os termos de conciliação firmados perante as Comissões de Conciliação Prévia serão executada pela forma estabelecida neste Capítulo.
  • INCOMPETÊNCIA ABSOLUTA DA JUSTIÇA DO TRABALHO - EXECUÇÃO DIRETA DE CHEQUE EMITIDO SEM PROVISÃO DE FUNDOS.
    1. Os títulos executivos extrajudiciais passíveis de serem executados nesta Justiça Especializada são aqueles elencados taxativamente no art. 876 da CLT, a saber: acordo não cumprido; termo de ajuste de conduta firmado perante o órgão do Ministério Público do Trabalho e os termos de conciliação firmados perante as Comissões de Conciliação Prévia.
    2. No caso, o título executivo extrajudicial que está sendo executado perante esta Especializada é o cheque sem fundo emitido por advogado a seu cliente, tendo em vista que o causídico, valendo-se da procuração que tinha, efetuou, inicialmente, o repasse de montante bem aquém do que havia levantado perante o juízo trabalhista, repassando ao Autor da reclamação apenas R$ 8.000,00 e, cerca de um mês depois, entregou-lhe um cheque sem fundo no importe de R$ 21.415,00, cheque esse que está sendo executado na Justiça do Trabalho.
    3. Todavia, esta Especializada não detém competência material para julgar esse tido de demanda, até porque o cheque sem fundo é título executivo extrajudicial em que não se precisa comprovar sua origem para executá-lo perante o Poder Judiciário, bastando a simples comprovação da devolução pela instituição bancária, como ocorreu -in casu-, sendo irrelevante que o cheque sem fundo tenha se originado em pendência trabalhista.Recurso de revista provido.
  • Letra: D (nos termos do artigo 876, caput, da CLT)

  • Art. 876 CLT  - As decisões passadas em julgado ou das quais não tenha havido recurso com efeito suspensivo; os acordos, quando não cumpridos; os termos de ajuste de conduta firmados perante o Ministério Público do Trabalho e os termos de conciliação firmados perante as Comissões de Conciliação Prévia serão executada pela forma estabelecida neste Capítulo.

  • IN.39/16

  • Segundo a IN.39/16, ART 13:

    Art. 13. Por aplicação supletiva do art. 784, I (art. 15 do CPC), o CHEQUE e a NOTA PROMISSÓRIA emitidos em reconhecimento de dívida inequivocamente de natureza trabalhista também são títulos extrajudiciais para efeito de execução perante a Justiça do Trabalho, na forma do art. 876 e segs. da CLT.

    Logo, a questão encontra-se desatualizada.

  • Gabarito: Letra D

     

    De acordo com o art. 876 da CLT e IN.39/16, ART 13

     

    Títulos Judiciais

    * Sentença transita em julgado

    Sentença sujeita a recurso desprovido de efeito suspensivo

    Acordo judicial não cumprido

     

    Títulos Extrajudiciais

    * Termos de compromisso de ajustamento de conduta (TAC) firmados perante o Ministério Público do trabalho (MPT).

    Termos de conciliação firmados perante a Comissão de Conciliação Prévia (CCP)

    * Cheque ( IN.39/16, ART 13 )

    * Nota Promissória ( IN.39/16, ART 13 )

  • essa questao esta desatualizada?

  • Sim, Márcia. Cheques e notas promissórias agora são admitidos como título executivo extrajudicial, desde que decorrentes de pagamento de verbas trabalhistas.

  • Hoje, temos tres respostas: a),  c)  e d)


ID
819739
Banca
AOCP
Órgão
BRDE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Processual do Trabalho
Assuntos

O recurso ordinário pode ser interposto na Justiça do Trabalho em face de

Alternativas
Comentários
  • Art. 895 - Cabe recurso ordinário para a instância superior:
    I - das decisões definitivas ou terminativas das Varas e Juízos, no prazo de 8 (oito) dias;
    II - das decisões definitivas ou terminativas dos Tribunais Regionais, em processos de sua competência originária, no prazo de 8 (oito) dias, quer nos dissídios individuais, quer nos dissídios coletivos.
  • GABARITO - A   A) decisão terminativa prolatada pelos Tribunais Regionais do Trabalho em processos de sua competência originária - É cabível Recurso Ordinário, conforme o art. 895, II da CLT. CLT, Art. 895 - Cabe recurso ordinário para a instância superior:  II - das decisões definitivas ou terminativas dos Tribunais Regionais, em processos de sua competência originária, no prazo de 8 (oito) dias, quer nos dissídios individuais, quer nos dissídios coletivos.   B) decisões proferidas no curso do processo de execução - É cabível Agravo de Petição, conforme o art. 897, I da CLT. CLT,  Art. 897 - Cabe agravo, no prazo de 8 (oito) dias:  a) de petição, das decisões do Juiz ou Presidente, nas execuções;   C) decisão que denega seguimento a recurso - É cabível Agravo de Instrumento, conforme o art. 897, II da CLT. CLT,  Art. 897 - Cabe agravo, no prazo de 8 (oito) dias: b) de instrumento, dos despachos que denegarem a interposição de recursos.   D) acórdão proferido pelo Tribunais Regionais do Trabalho que violar a disposição de lei federal ou afrontar diretamente a Constituição Federal - É cabível Recurso de Revista, conforme o art. 896, c da CLT. CLT,  Art. 896 - Cabe Recurso de Revista para Turma do Tribunal Superior do Trabalho das decisões proferidas em grau de recurso ordinário, em dissídio individual, pelos Tribunais Regionais do Trabalho, quando: c) proferidas com violação literal de disposição de lei federal ou afronta direta e literal à Constituição Federal.   E) decisão monocrática do Presidente do Supremo Tribunal Federal - É cabível Agravo Regimental, conforme o art. 317 do Regimento Interno do STF. RISTF, Art. 317. Ressalvadas as exceções previstas neste Regimento, caberá agravo regimental, no prazo de cinco dias de decisão do Presidente do Tribunal, de Presidente de Turma ou do Relator, que causar prejuízo ao direito da parte.
  • Art. 895 CLT - Cabe recurso ordinário para a instância superior:        

              I - das decisões definitivas ou terminativas das Varas e Juízos, no prazo de 8 (oito) dias; e       

              II - das decisões definitivas ou terminativas dos Tribunais Regionais, em processos de sua competência originária, no prazo de 8 (oito) dias, quer nos dissídios individuais, quer nos dissídios coletivos. 


  • GABARITO ITEM A

     

    EX: AÇÃO RESCISÓRIA(SÚM 158 TST)

         MANDADO DE SEGURANÇA(SÚM 201 TST)

  • Gabarito: Letra B

     

    Cabe recurso ordinário:

     

    * Decisões definitivas ou terminativas das Varas e Juízos, no prazo de 8 (oito) dias. (Art. 895 I, CLT)

    * Decisões definitivas ou terminativas dos Tribunais Regionais, em processos de sua competência originária, no prazo de 8 (oito) dias, quer nos dissídios individuais, quer nos dissídios coletivos (Art. 895 II, CLT)

    * Ação Rescisória (Súmula 158 TST)

    * Mandado de Segurança (Súmula 201 TST)

     

    Fontes:

    [1] CLT

    [2] http://www.conteudojuridico.com.br/artigo,as-peculiaridades-do-processo-de-execucao-trabalhista,55270.html

    [3] http://www.oab-sc.org.br/artigos/execucao-titulos-extrajudiciais-na-justica-do-trabalho/648

    [4] http://www.tst.jus.br/sumulas

    [5] http://www3.tst.jus.br/jurisprudencia/Sumulas_com_indice/Sumulas_Ind_201_250.html#SUM-201

    [6] http://www3.tst.jus.br/jurisprudencia/Sumulas_com_indice/Sumulas_Ind_151_200.html#SUM-158

  • Gabarito A

    a) Recurso Ordinário

    b) Agravo de Petição

    c) Agravo de Instrumento

    d) Recurso de Revista

    e) Agravo Regimental

     

  • - Agravo regimental:

    i) Cabimento: Conforme previsão constante nos regimentos internos dos tribunais. No TST, art. 235 – decisões proferidas pelo Presidente e em outras, para as quais não haja recurso previsto em lei.

    ii) Tempestividade: Em regra, interposto em 5 (cinco) dias nos Tribunais Regionais do Trabalho. No TST, é manejado em 8 (oito) dias.

    iii) Interposição: Perante o juízo a quo, que foi aquele que proferiu a decisão.

    iv) Preparo:  Não há pagamento de preparo (depósito recursal e custas), por tratar-se de isenção objetiva.

    v) Procedimento: Chegando os autos ao juízo a quo, poderá exercer a retratação – efeito regressivo – remetendo os autos ao Colegiado, sem contrarrazões.

  • Embargos de declaração: É utilizado quando tem omissão, obscuridade e contradição;

    Recurso Ordinário: Recurso contra decisões definitivas ou terminativas das Varas e Juízos;

    Recurso de Revista:  Contra Acórdão de Recurso ordinário ou de Agravo de petição - Interpretação diversa da lei;

    Agravo de Instrumento: Quando denegarem a interposição de recursos;

    Recurso Adesivo: É utilizado nos Recursos Ordinários; Recursos de Revista; Agravo de Petição; Embargos ao TST;

    Recurso Extraordinário: Contra decisão de última instância do TST;

    Agravo de Petição: Recurso contra decisão proferida no processo de execução


ID
819742
Banca
AOCP
Órgão
BRDE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito do Trabalho
Assuntos

De acordo com a Consolidação das leis do Trabalho, após cada período de doze meses de vigência do contrato de trabalho, o empregado terá direito a férias, na seguinte proporção:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO B
    Não tem jeito, para responder questão que trate do assunto período de gozo de férias tendo-se por base o número de faltas injustificadas ocorridas no período aquisitivo, tem que decorar o art. 130 da CLT, que abaixo reproduzo:
    Art. 130 - Após cada período de 12 (doze) meses de vigência do contrato de trabalho, o empregado terá direito a férias, na seguinte proporção:
     I - 30 (trinta) dias corridos, quando não houver faltado ao serviço mais de 5 (cinco) vezes;   
     II - 24 (vinte e quatro) dias corridos, quando houver tido de 6 (seis) a 14 (quatorze) faltas; 
     III - 18 (dezoito) dias corridos, quando houver tido de 15 (quinze) a 23 (vinte e três) faltas;
     IV - 12 (doze) dias corridos, quando houver tido de 24 (vinte e quatro) a 32 (trinta e duas) faltas.
  • Letra C. Aprendi um macete com o Prof. Rafael Tonassi, que foi bom pq nunca mais errei quesões com esse tema. Macete: o número de dias de férias são múltiplos de 6, o número de dias de faltas é sempre somado mais 8.

    30 dias de férias       - até 5 faltas                 
    24 dias de férias       - de 6 a 14 faltas (6+8)
    18 dias de férias       - de 15 a 23 faltas (15+8) 
    12 dias de férias       - de 24 a 32 faltas (24+8)
    OBS: Esses números de férias e faltas estão no ART.130 da CLT, não tem jeito tem que ler.
            

  • duração das férias         faltas injustificadas

       30 dias                          05 dias

       24 dias                          06 --- 14 dias

       18 dias                          15 --- 23 dias

       12 dias                          24 --- 32 dias

        zero                              a partir de 33 dias


  • Lembrando que com 33 faltas já não entra na proporção do art. 130, CLT!!!


    Bons estudos, avante!
  • FALTAS INJUSTIFICADAS (+9 FALTAS)       X       DIAS (FÉRIAS)( -6 DIAS)


    ATÉ 5..................................................................................30 DIAS

    DE 6 A 14............................................................................24 DIAS

    DE 15 A 23..........................................................................18 DIAS

    DE 24 A 32..........................................................................12 DIAS

    + DE 32 FALTAS................................................................SEM FÉRIAS

  • FÁCIL.

  • Letra (b)

     

    O macete do “-6+9”

     

    Se o trabalhador tiver mais de 32 faltas injustificadas no período aquisitivo NÃO terá direito as férias.

     

    Art. 58-A da CLT: “As férias do regime de tempo parcial são regidas pelo dispostono art. 130 desta Consolidação”.

     

    Art. 130 - Após cada período de 12 (doze) meses de vigência do contrato de trabalho, o empregado terá direito a férias, na seguinte proporção

     

    As férias poderão ser usufruídas em até três períodos, sendo que um deles não poderá ser inferior a quatorze dias corridos e os demais não poderão ser inferiores a cinco dias corridos, cada um.

  • Art. 130. Após cada período de 12 (doze) meses de vigência do contrato de trabalho, o empregado terá direito a férias, na seguinte proporção: (Redação dada pelo Decreto-lei nº 1.535, de 13.4.1977) I - 30 (trinta) dias corridos, quando não houver faltado ao serviço mais de 5 (cinco) vezes; (Incluído pelo Decreto-lei nº 1.535, de 13.4.1977) II - 24 (vinte e quatro) dias corridos, quando houver tido de 6 (seis) a 14 (quatorze) faltas; (Incluído pelo Decreto-lei nº 1.535, de 13.4.1977) III - 18 (dezoito) dias corridos, quando houver tido de 15 (quinze) a 23 (vinte e três) faltas; (Incluído pelo Decreto-lei nº 1.535, de 13.4.1977) IV - 12 (doze) dias corridos, quando houver tido de 24 (vinte e quatro) a 32 (trinta e duas) faltas. (Incluído pelo Decreto-lei nº 1.535, de 13.4.1977) § 1º - É vedado descontar, do período de férias, as faltas do empregado ao serviço. (Incluído pelo Decreto-lei nº 1.535, de 13.4.1977) § 2º - O período das férias será computado, para todos os efeitos, como tempo de serviço. (Incluído pelo Decreto-lei nº 1.535, de 13.4.1977)
  • Primeiramente, decora-se apenas que 30 dias de férias estão para 5 dias de faltas. Depois, pela regra do -6 (dias de férias) +9 (dias de faltas) desenrola o resto, assim:

    30 dias de férias --- até 5 dias de faltas                 

    (30 - 6= 24) 24 dias de férias --- (5 + 9=14) de 6 a 14 faltas 
    (24 - 6= 18) 18 dias de férias --- (14 + 9=23) de 15 a 23 faltas 
    (18 -6= 12) 12 dias de férias ---  (23 + 9 = 32) de 24 a 32 faltas 

    Sem querer ser repetitivo com as informações dos colegas, quis apenas demonstrar a aplicação da regra

    Bons Estudos!!!

     

  • ATÉ 5..................................................................................30 DIAS

    DE 6 A 14............................................................................24 DIAS

    DE 15 A 23..........................................................................18 DIAS

    DE 24 A 32..........................................................................12 DIAS

    + DE 32 FALTAS................................................................SEM FÉRIAS

  • CLT. Art. 130 - Após cada período de 12 (doze) meses de vigência do contrato de trabalho, o empregado terá direito a férias, na seguinte proporção, em dias corridos:

     

    --- > 30, quando não houver faltado ao serviço mais de 5 (cinco) vezes; Ou seja: Até 5 dias de faltas, terá direito a 30 dias de férias.

     

    Obs.: A partir de 6 dias de faltas:

     

    --- > Subtrai – se 6 dias para saber o limite de férias correspondente ao limite de faltas;

    --- > Soma – se mais 8 dias para saber o limite de faltas correspondente ao período de férias.

     

    [30-6=24] --- >  24 entre 6 a 14 faltas (6+8= 14);

     

    [24-6=18] --- >  18entre 15 a 23 faltas (15+8= 23);

     

    [18-6= 12] --- > 12entre 24 a 32 faltas (24+8=32).

     

    § 1º - É vedado descontar, do período de férias, (o valor correspondente) as faltas do empregado ao serviço.

     

    § 2º - O período das férias será computado, para todos os efeitos, como tempo de serviço.

     

    Faltas Injustificadas: Caso de Suspensão do Contrato de Trabalho (Sustação Parcial). O empregado não recebe pelo tempo inativo e tal período não conta como tempo de serviço. O tempo de serviço para no momento do inicio da suspensão e volta a contagem quando acontece a normalização do contrato. Muitas vezes, o trabalhador, mesmo que tenha tido seu contrato suspenso, ainda continua recebendo quantia igual ou proporcional a que recebia do empregado, estas sendo pagas por órgãos federais previdenciários. O empregado é de fato excluído do status de pessoa ativa dentro daquela empresa, sendo inclusive não considerado o seu tempo parado como tempo de serviço, trata-se de uma condição de afastamento não apenas do exercício da função, porém sem quebra de vinculo empregatício e com possibilidade de reativação imediata, ao cessar a suspensão.

     

    Faltas Justificadas: Caso de Interrupção do Contrato de Trabalho (Sustação Integral). A empresa continua pagando salários ao empregado e o período será computado como tempo de serviço. Percebe-se que a interrupção se refere, principalmente, a atividade laboral em si, considerando o empregado como pessoa ativa do quadro de funcionários, que apenas se encontra afastado do exercício da função por aquele momento.

     

    Ambos os institutos (Suspensão ou Contrato de Trabalhopermitem que o empregado tenha seu emprego garantido e que se preserve a sua dignidade humana, evitando o desgaste de uma extinção de contrato de trabalho, que geraria sem sombras de dúvidas um desinteresse da empresa em recontratá-lo. Por fim, os institutos defendem também o empregador no tocante a não necessidade de ser onerado com todas as contas trabalhistas e a possibilidade de manter em seu quadro, colaboradores essenciais a empresa.

     

    Reforma Trabalhista:  Art. 58 - a § 7o  As férias do Regime De Tempo Parcial são regidas pelo disposto no art. 130 desta Consolidação.


ID
819745
Banca
AOCP
Órgão
BRDE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito do Trabalho
Assuntos

Trata-se de uma das hipóteses que justificam a rescisão indireta do contrato de trabalho,

Alternativas
Comentários
  • Alternativa D

            Art. 483 da CLT- O empregado poderá considerar rescindido o contrato e pleitear a devida indenização quando: RESCISÃO INDIRETA

    a) 
    forem exigidos serviços superiores às suas forças¹, defesos por lei, contrários aos bons costumes, ou alheios ao contrato
  • GABARITO D
    A rescisão indireta ocorre quando o empregador age descumprindo suas obrigações decorrentes do contrato de trabalho, pois, como não tem como o empregado punir o empregador, a Justiça do Trabalho o faz. Quando o empregador comete falta grave, o empregado pode entrar com ação de rescisão indireta, que se julgada procedente, restará extinto o vínculo empregatício, e como punição o empregador será condenado a pagar todas as verbas que seriam devidas em caso de despedida imotivada, ou seja, opera-se os mesmos efeitos da demissão sem justa causa. Fundamenta o gabarito desta questão a alínea “a”  do art. 483 da CLT:
    “Art. 483. O empregado poderá considerar rescindido o contrato e pleitear a devida indenização quando:
    a) forem exigidos serviços superiores às suas forças, defesos por lei, contrários aos bons costumes, ou alheios ao contrato;
    As demais alternativas da questão trazem hipóteses de faltas graves, que quando cometidas pelo empregado, dão ensejo à sua despedida motivada (justa causa). Aqui ocorre o contrário da despedida indireta, ou seja, o empregado é quem comete a falta grave e é o empregador que o dispensa por justo motivo. O rol das hipóteses de justas causas citadas nas demais alternativas encontram-se nas diversas alíneas do art. 482 da CLT.
  • Errei por falta de atenção. A banca do concurso misturou as hipóteses do art. 482 com as hipóteses do art. 483 da CLT.

  • LETRA D

  • Letra (d)

     

    Acresce:

     

    CLT

     

    Art. 482 - Constituem justa causa para rescisão do contrato de trabalho pelo empregador:

     

    m) perda da habilitação ou dos requisitos estabelecidos em lei para o exercício da profissão, em decorrência de conduta dolosa do empregado.

     

       (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017)

  • Era necessário saber apenas a alínea "a" do art 483 da CLT, mas é provável que o avaliador ecolha outra alínea nas próximas questões. Então vamos as hipóteses de rescisão indireta:

     

    Art. 483 - O empregado poderá considerar rescindido o contrato e pleitear a devida indenização quando:

    a) forem exigidos serviços superiores às suas forças, defesos por lei, contrários aos bons costumes, ou alheios ao contrato;

    b) for tratado pelo empregador ou por seus superiores hierárquicos com rigor excessivo;

    c) correr perigo manifesto de mal considerável;

    d) não cumprir o empregador as obrigações do contrato;

    e) praticar o empregador ou seus prepostos, contra ele ou pessoas de sua família, ato lesivo da honra e boa fama;

    f) o empregador ou seus prepostos ofenderem-no fisicamente, salvo em caso de legítima defesa, própria ou de outrem;

    g) o empregador reduzir o seu trabalho, sendo este por peça ou tarefa, de forma a afetar sensivelmente a importância dos salários.

    § 1º - O empregado poderá suspender a prestação dos serviços ou rescindir o contrato, quando tiver de desempenhar obrigações legais, incompatíveis com a continuação do serviço.

    § 2º - No caso de morte do empregador constituído em empresa individual, é facultado ao empregado rescindir o contrato de trabalho.

    § 3º - Nas hipóteses das letras "d" e "g", poderá o empregado pleitear a rescisão de seu contrato de trabalho e o pagamento das respectivas indenizações, permanecendo ou não no serviço até final decisão do processo.

     

    JUNTO SOMOS MUITO MAIS FORTES!

  • Mas na hipótese de rescisão indireta, não é a recusa do empregado, e sim a exigência dos serviços por parte do empregador que constitui causa para rescisão. A recusa do empregado é legítima... :/

  • Direito ao Ponto!


    Os examinadores, principalmente, da AOCP e do CESPE, precisam respeitar mais o candidato, considerando elaborar melhor os enunciados das questões. 
    Todas as 7 hipóteses de rescisão indireta elencadas no art. 483 da CLT remetem ao ato praticado P E L O   E M P R E G A D O R, em primeiro plano. O fato de o empregadO se recusar a realizar algum serviço é em decorrência de alguma falta (à moral, à lei ou ao contrato) cometida pelo empregadoR. Então a rescisão indireta não é PELA RECUSA do empregadO

     

    ___________________
    foco força fé


ID
819748
Banca
AOCP
Órgão
BRDE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Empresarial (Comercial)
Assuntos

Analise as assertivas e assinale a alternativa que aponta as corretas. De acordo com o Código Civil, a sociedade constitui-se mediante contrato escrito, particular ou público, que, além de cláusulas estipuladas pelas partes, mencionará:


I. nome, nacionalidade, estado civil, profissão e residência dos sócios, se pessoas naturais, e a firma ou a denominação, nacionalidade e sede dos sócios, se jurídicas.


II. denominação, objeto, sede e prazo da sociedade.


III. capital da sociedade, expresso em moeda corrente, podendo compreender qualquer espécie de bens, suscetíveis de avaliação pecuniária.


IV. a participação de cada sócio nos lucros e nas perdas.

Alternativas
Comentários
  • Art. 997. A sociedade constitui-se mediante contrato escrito, particular ou público, que, além de cláusulas estipuladas pelas partes, mencionará:

    I - nome, nacionalidade, estado civil, profissão e residência dos sócios, se pessoas naturais, e a firma ou a denominação, nacionalidade e sede dos sócios, se jurídicas;

    II - denominação, objeto, sede e prazo da sociedade;

    III - capital da sociedade, expresso em moeda corrente, podendo compreender qualquer espécie de bens, suscetíveis de avaliação pecuniária;

    IV - a quota de cada sócio no capital social, e o modo de realizá-la;

    V - as prestações a que se obriga o sócio, cuja contribuição consista em serviços;

    VI - as pessoas naturais incumbidas da administração da sociedade, e seus poderes e atribuições;

    VII - a participação de cada sócio nos lucros e nas perdas;

    VIII - se os sócios respondem, ou não, subsidiariamente, pelas obrigações sociais.

    Parágrafo único. É ineficaz em relação a terceiros qualquer pacto separado, contrário ao disposto no instrumento do contrato.

  • GABARITO: E

    Art. 997. A sociedade constitui-se mediante contrato escrito, particular ou público, que, além de cláusulas estipuladas pelas partes, mencionará:

    I - nome, nacionalidade, estado civil, profissão e residência dos sócios, se pessoas naturais, e a firma ou a denominação, nacionalidade e sede dos sócios, se jurídicas;

    II - denominação, objeto, sede e prazo da sociedade;

    III - capital da sociedade, expresso em moeda corrente, podendo compreender qualquer espécie de bens, suscetíveis de avaliação pecuniária;

    IV - a quota de cada sócio no capital social, e o modo de realizá-la;

    V - as prestações a que se obriga o sócio, cuja contribuição consista em serviços;

    VI - as pessoas naturais incumbidas da administração da sociedade, e seus poderes e atribuições;

    VII - a participação de cada sócio nos lucros e nas perdas;

    VIII - se os sócios respondem, ou não, subsidiariamente, pelas obrigações sociais.


ID
819751
Banca
AOCP
Órgão
BRDE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Empresarial (Comercial)
Assuntos

O sócio ostensivo tem o poder de gestão na sociedade

Alternativas
Comentários
  • Letra A - Art. 991 CC 

  •  Código Civil. Art. 991. Na sociedade em conta de participação, a atividade constitutiva do objeto social é exercida unicamente pelo sócio ostensivo, em seu nome individual e sob sua própria e exclusiva responsabilidade, participando os demais dos resultados correspondentes.

    Parágrafo único. Obriga-se perante terceiro tão-somente o sócio ostensivo; e, exclusivamente perante este, o sócio participante, nos termos do contrato social.


ID
819754
Banca
AOCP
Órgão
BRDE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

São absolutamente incapazes, para a prática de atos civis,

Alternativas
Comentários
  • Gab. "d"
    As justificativas estão previstas nos arts. 3o e 4o do CC, que elenca as hipóteses de incapacidade absoluta (art. 3o) e de incapacidade relativa (art. 4o).
    Art. 3o São absolutamente incapazes de exercer pessoalmente os atos da vida civil:
    I - os menores de dezesseis anos;
    II - os que, por enfermidade ou deficiência mental, não tiverem o necessário discernimento para a prática desses atos;
    III - os que, mesmo por causa transitória, não puderem exprimir sua vontade.
    Art. 4o São incapazes, relativamente a certos atos, ou à maneira de os exercer:
    I - os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos;
    II - os ébrios habituais, os viciados em tóxicos, e os que, por deficiência mental, tenham o discernimento reduzido;
    III - os excepcionais, sem desenvolvimento mental completo;
    IV - os pródigos. 


  • Detestável os termos ainda em vigor dessa parte do Código Civil.
    "Excepcionais", "deficiente mental", ... a título de informação, o Decreto 6949/09, que "Promulga a Convenção Internacional sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência e seu Protocolo Facultativo, assinados em Nova York, em 30 de março de 2007." traz - ou define - um rol de termos condizentes com as lutas contemporâneas das PcDs (Pessoas com Deficiência), entre estes o termos DEFICIÊNCIA INTELECTUAL, definindo claramente, nos termos da referida Convenção que possui força de Emenda Constitucional, a diferença, inclusive, entre DOENÇA e DEFICIÊNCIA.

    Quiçá um dia nossa legislação ordinária acompanhe de forma mais celere a demandas de atualização necessárias.

    Bons estudos, galera!!!!


     
  • LETRA D


  • Atenção para a Lei 13.146/2015 que entrou em vigor a partir de janeiro de 2016!!!!!!

    Art. 3o  São absolutamente incapazes de exercer pessoalmente os atos da vida civil os menores de 16 (dezesseis) anos.  (Redação dada pela Lei nº 13.146, de 2015)

    I - (Revogado); (Redação dada pela Lei nº 13.146, de 2015)

    II - (Revogado); (Redação dada pela Lei nº 13.146, de 2015)

    III - (Revogado). (Redação dada pela Lei nº 13.146, de 2015)

    Art. 4o  São incapazes, relativamente a certos atos ou à maneira de os exercer: (Redação dada pela Lei nº 13.146, de 2015)

    I - os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos;

    II - os ébrios habituais e os viciados em tóxico; (Redação dada pela Lei nº 13.146, de 2015)

    III - aqueles que, por causa transitória ou permanente, não puderem exprimir sua vontade;  (Redação dada pela Lei nº 13.146, de 2015)

    IV - os pródigos.

    Parágrafo único.  A capacidade dos indígenas será regulada por legislação especial. (Redação dada pela Lei nº 13.146, de 2015)


ID
819757
Banca
AOCP
Órgão
BRDE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Analise as assertivas e assinale a alternativa que aponta a(s) correta(s). Ocorre a consignação em pagamento quando


I. o devedor contrai com o credor nova dívida para extinguir e substituir a anterior.


II. novo devedor sucede ao antigo, ficando este quite com o credor.


III. o credor não puder, ou, sem justa causa, recusar receber o pagamento, ou dar quitação na devida forma.


IV. em virtude de obrigação nova, outro credor é substituído ao antigo, ficando o devedor quite com este.

Alternativas
Comentários
  • I. o devedor contrai com o credor nova dívida para extinguir e substituir a anterior. 
    Art. 360, CC. Dá-se a novação:
    I - quando o devedor contrai com o credor nova dívida para extinguir e substituir a anterior;
     
    II. novo devedor sucede ao antigo, ficando este quite com o credor. 
    Art. 360, CC. Dá-se a novação:
    II - quando novo devedor sucede ao antigo, ficando este quite com o credor;
     
    III. o credor não puder, ou, sem justa causa, recusar receber o pagamento, ou dar quitação na devida forma. 
    Art. 335, CC. A consignação tem lugar:
    I - se o credor não puder, ou, sem justa causa, recusar receber o pagamento, ou dar quitação na devida forma;
    II - se o credor não for, nem mandar receber a coisa no lugar, tempo e condição devidos;
    III - se o credor for incapaz de receber, for desconhecido, declarado ausente, ou residir em lugar incerto ou de acesso perigoso ou difícil;
    IV - se ocorrer dúvida sobre quem deva legitimamente receber o objeto do pagamento;
    V - se pender litígio sobre o objeto do pagamento.
     
    IV. em virtude de obrigação nova, outro credor é substituído ao antigo, ficando o devedor quite com este. 
    Art. 360, CC. Dá-se a novação:
    III - quando, em virtude de obrigação nova, outro credor é substituído ao antigo, ficando o devedor quite com este.

ID
819760
Banca
AOCP
Órgão
BRDE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Consideram-se imóveis, para os efeitos legais,

Alternativas
Comentários
  • gab. "d"
    Fundamento no Código Civil:
    Art. 80. Consideram-se imóveis para os efeitos legais:
    I - os direitos reais sobre imóveis e as ações que os asseguram;
    II - o direito à sucessão aberta. 
  • a) as energias que tenham valor econômico - Bens móveis (art 83, I)

    b) os direitos reais sobre objetos móveis e as ações correspondentes. Bens móveis (art 83, II)           

    c) os direitos pessoais de caráter patrimonial e respectivas ações. Bens móveis (art 83, III)

    d) o direito à sucessão aberta. Bens Imóveis (art 80, II)           

    e) os materiais destinados a alguma construção, enquanto não forem empregados. Bens móveis (art 84)          













  • Art. 80. Consideram-se imóveis para os efeitos legais:

    I - os direitos reais sobre imóveis e as ações que os asseguram;

    II - o direito à sucessão aberta.

    A título de complemento:

    Art. 83. Consideram-se móveis para os efeitos legais:

    I - as energias que tenham valor econômico;

    II - os direitos reais sobre objetos móveis e as ações correspondentes;

    III - os direitos pessoais de caráter patrimonial e respectivas ações*.

     

  • LETRA D CORRETA 

    Art. 80. Consideram-se imóveis para os efeitos legais:

    I - os direitos reais sobre imóveis e as ações que os asseguram;

    II - o direito à sucessão aberta.



ID
819763
Banca
AOCP
Órgão
BRDE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Em se tratando de regime de comunhão parcial de bens, entram na comunhão

Alternativas
Comentários
  • Questão de Direito de Família e não do "Bens", passível de modificação do assunto.
  • Art. 1.658. No regime de comunhão parcial, comunicam-se os bens que sobrevierem ao casal, na constância do casamento, com as exceções dos artigos seguintes.

    Art. 1.659. Excluem-se da comunhão:

    I - os bens que cada cônjuge possuir ao casar, e os que lhe sobrevierem, na constância do casamento, por doação ou sucessão, e os sub-rogados em seu lugar; (MOTIVO PELO QUAL A LETRA B ESTÁ ERRADA)

    II - os bens adquiridos com valores exclusivamente pertencentes a um dos cônjuges em sub-rogação dos bens particulares;

    III - as obrigações anteriores ao casamento;

    IV - as obrigações provenientes de atos ilícitos, salvo reversão em proveito do casal;

    V - os bens de uso pessoal, os livros e instrumentos de profissão; (MOTIVO PELO QUAL A LETRA C ESTÁ ERRADA)

             VI - os proventos do trabalho pessoal de cada cônjuge; (MOTIVO PELO QUAL A LETRA E ESTÁ ERRADA)

             VII - as pensões, meios-soldos, montepios e outras rendas semelhantes. (MOTIVO PELO QUAL A LETRA D ESTÁ ERRADA)



             Art. 1.660. Entram na comunhão:

    I - os bens adquiridos na constância do casamento por título oneroso, ainda que só em nome de um dos cônjuges; (MOTIVO PELO QUAL A LETRA A ESTÁ CERTA)
             
              II - os bens adquiridos por fato eventual, com ou sem o concurso de trabalho ou despesa anterior;

    III - os bens adquiridos por doação, herança ou legado, em favor de ambos os cônjuges;

    IV - as benfeitorias em bens particulares de cada cônjuge;

    V - os frutos dos bens comuns, ou dos particulares de cada cônjuge, percebidos na constância do casamento, ou pendentes ao tempo de cessar a comunhão.

     

  •                                                             Bens que se comunicam, no regime da comunhão parcial

     a)  GABARITO. CC Art. 1.660. Entram na comunhão: I - os bens adquiridos na constância do casamento por título oneroso, ainda que só em nome de um dos cônjuges.

     

                                                                             Bens excluídos da comunhão parcial

     b)  ERRADA.  Art. 1.659. Excluem-se da comunhão: I - os bens que cada cônjuge possuir ao casar, e os que lhe sobrevierem, na constância do casamento, por doação ou sucessão, e os sub-rogados em seu lugar.

     

     

     c)  ERRADA.  Art. 1.659. Excluem-se da comunhão:  V - os bens de uso pessoal, os livros e instrumentos de profissão.

     

     

     d)  ERRADA. Art. 1.659. Excluem-se da comunhão:  VII - as pensões, meios-soldos, montepios e outras rendas semelhantes.

     

     

     e)  ERRADA. Art. 1.659. Excluem-se da comunhão: VI - os proventos do trabalho pessoal de cada cônjuge.

  • O examinador explora, na presente questão, o conhecimento do candidato acerca do que prevê o Código Civil sobre direito de família, importante tema no ordenamento jurídico brasileiro. Senão vejamos:

    Em se tratando de regime de comunhão parcial de bens, entram na comunhão 

    A) os bens adquiridos na constância do casamento por título oneroso, ainda que só em nome de um dos cônjuges. 

    Estabelece o artigo 1.660 do Código Civil:

    Art. 1.660. Entram na comunhão: 

    I - os bens adquiridos na constância do casamento por título oneroso, ainda que só em nome de um dos cônjuges.

    Assertiva CORRETA.

    B) os bens que cada cônjuge possuir ao casar, e os que lhe sobrevierem, na constância do casamento, por doação ou sucessão, e os sub-rogados em seu lugar. 

    Dispõe o artigo 1.659:

    Art. 1.659. Excluem-se da comunhão: 

    I - os bens que cada cônjuge possuir ao casar, e os que lhe sobrevierem, na constância do casamento, por doação ou sucessão, e os sub-rogados em seu lugar.

    Assertiva incorreta.

    C) os bens de uso pessoal, os livros e instrumentos de profissão. 

    Ainda o artigo 1.659:

    Art. 1.659. Excluem-se da comunhão:  

    V - os bens de uso pessoal, os livros e instrumentos de profissão.

    D) as pensões, meios-soldos, montepios e outras rendas semelhantes. 

    Vejamos novamente a previsão contida no artigo 1.659:

    Art. 1.659. Excluem-se da comunhão:  

    VII - as pensões, meios-soldos, montepios e outras rendas semelhantes.

    Assertiva incorreta.

    E) os proventos do trabalho pessoal de cada cônjuge. 

    Por fim, a previsão do inciso VI:

    Art. 1.659. Excluem-se da comunhão: 

    VI - os proventos do trabalho pessoal de cada cônjuge.

    Assertiva incorreta.

    Gabarito do Professor: A 

    Bibliografia: 


ID
819766
Banca
AOCP
Órgão
BRDE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito do Trabalho
Assuntos

O adicional de periculosidade é devido ao empregado que

Alternativas
Comentários
  • Letra B

    Artigo 193 da CLT " São consideradas atividades ou operações perigosas, na forma da regulamentação aprovada pelo Ministério do Trabalho, aquelas que, por sua natureza ou métodos de trabalho, impliquem o contato permanente com INFLAMÁVEIS ou EXPLOSIVOS em condições de risco acentuado"
     
    § 1º - O trabalho em condições de periculosidade assegura ao empregado um adicional de 30% (trinta por cento) sobre o salário sem os acréscimos resultantes de gratificações, prêmios ou participações nos lucros da empresa.
  • COMPLEMENTANDO A RESPOSTA DO COLEGA:

    Súmula 39 do TST - "Os empregados que operam em bomba de gasolina têm direito ao adicional de periculosidade. (Lei 2.573, de 15.08.1955)
  • Pessoal, o Art. 193 da CLT sofreu alterações. Foi acrescentado a atividade de energia elétrica no inciso I e incluída a regra do inciso II, conforme abaixo:
    Art. 193. São consideradas atividades ou operações perigosas, na forma da regulamentação aprovada pelo Ministério do Trabalho e Emprego, aquelas que, por sua natureza ou métodos de trabalho, impliquem risco acentuado em virtude de exposição permanente do trabalhador a:       (Redação dada pela Lei nº 12.740, de 2012)
           I - inflamáveis, explosivos ou energia elétrica;       (Incluído pela Lei nº 12.740, de 2012)
          II - roubos ou outras espécies de violência física nas atividades profissionais de segurança pessoal ou patrimonial.       (Incluído pela Lei nº 12.740, de 2012)
  • A Questão não tem resposta correta. O adicional de periculosidade incide no Salario Base e não na Remuneração.

    "Mais vale um homem muitas vezes, do que aquele sem comparação jamais"
  • Concordo com o Leonardo, se fosse CESPE eu marcaria ERRADO.
  • CLT Art. 193(...) § 1º - O trabalho em condições de periculosidade assegura ao empregado um adicional de 30% (trinta por cento) sobre o salário* sem os acréscimos resultantes de gratificações, prêmios ou participações nos lucros da empresa.


    Ademais, conforme a NR-15,  o exercício de trabalho em condições de insalubridade assegura ao trabalhador a percepção de adicional, incidente sobre o salário base* do empregado, ou previsão mais benéfica em Convenção Coletiva de Trabalho, equivalente a:


    - 40% (quarenta por cento), para insalubridade de grau máximo;

    - 20% (vinte por cento), para insalubridade de grau médio;

    - 10% (dez por cento), para insalubridade de grau mínimo.


  • A alternativa B - trabalho em contato com combustível - é fundamentada pelo inciso I do art. 193 da CLT (exposição permanente do trabalhador a inflamáveis), e, também, pela súmula nº 39 do TST, que garante o adicional de periculosidade para quem opera bomba de gasolina.

    Nesse tema, é importante mencionar que, em junho de 2014, foi acrescentado um §4º ao art. 193, considerando como perigosas as atividades de trabalhador em motocicleta.
  • Concordo com os colegas que postaram comentários anteriores no que sentido de que não há resposta correta. O adicional de periculosidade incide sobre o salário e não sobre a remuneração.

    Súmula nº 191 do TST. ADICIONAL. PERICULOSIDADE. INCIDÊNCIA (nova redação) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003. O adicional de periculosidade incide apenas sobre o salário básico e não sobre este acrescido de outros adicionais. Em relação aos eletricitários, o cálculo do adicional de periculosidade deverá ser efetuado sobre a totalidade das parcelas de natureza salarial.

    Adicional de periculosidade. Base de cálculo. A base de cálculo do adicional de periculosidade é o salário base.Aplicação da Súmula nº 191 do C. TST. (TRT-2 - RO: 1038200807002005 SP 01038-2008-070-02-00-5, Relator: SILVIA REGINA PONDÉ GALVAO DEVONALD, Data de Julgamento: 30/06/2009,  3ª TURMA, Data de Publicação: 28/07/2009).

  • Letra (b)

     

    P3ricul0sidade

     

     

  • Súmula 212 STF 

    Tem direito ao adicional de serviço perigoso o empregado de posto de revenda de combustível líquido.

  • NOVA REDAÇÃO DA SÚMULA 191 DO TST

     

    Súmula nº 191

    ADICIONAL DE PERICULOSIDADE. INCIDÊNCIA. BASE DE CÁLCULO (cancelada a parte final da antiga redação e inseridos os itens II e III) - Res. 214/2016, DEJT divulgado em 30.11.2016 e 01 e 02.12.2016 

    I – O adicional de periculosidade incide apenas sobre o salário básico e não sobre este acrescido de outros adicionais.

    II – O adicional de periculosidade do empregado eletricitário, contratado sob a égide da Lei nº 7.369/1985, deve ser calculado sobre a totalidade das parcelas de natureza salarial. Não é válida norma coletiva mediante a qual se determina a incidência do referido adicional sobre o salário básico.
    III - A alteração da base de cálculo do adicional de periculosidade do eletricitário promovida pela Lei nº 12.740/2012 atinge somente contrato de trabalho firmado a partir de sua vigência, de modo que, nesse caso, o cálculo será realizado exclusivamente sobre o salário básico, conforme determina o § 1º do art. 193 da CLT.

  • SUM-447 Os tripulantes e demais empregados em serviços auxiliares de transporte aéreo que, no momento do abastecimento da aeronave, permanecem a bordo não têm direito ao adicional de periculosidade a que aludem o art. 193 da CLT e o Anexo 2, item 1, “c”, da NR 16 do MTE.

  • Gabarito, letra B ( menos errada).

    Nessa questão é necessário optar pela "menos errada", pois a legislação ( Art. 193, ss 1º, CLT) indica que o adicional de 30% seja aplicado sobre a base SALÁRIO, e NÃO sobre a base  REMUNERAÇÃO.

    Vale lembrar que, de acordo com a Súmula 191/2016, para o profissional eletricitário contratado a partir de 2012, incorre o adicional sobre o SALÁRIO, conforme a regra geral, porém, para aqueles eletricitários cujo contrato de trabalho foi firmado antes de 2012, o adicional incorre sobre a REMUNERAÇÃO.

    RESUMINDO:

    PERICULOSIDADE ----> ADICIONAL DE 30% SOBRE SALÁRIO

    *ATIVIDADES (NAS QUAIS O TRABALHADOR LIDE COM, OU IMPLIQUE RISCO DE):

    *INFLAMÁVEIS (INCLUSIVE O FRENTISTA TEM DIREITO)

    *EXPLOSIVOS

    *ELETRICITÁRIOS ( ATÉ 2012--> 30%/REMUNERAÇÃO ; DEPOIS DE 2012---> 30%/SALÁRIO)

    *ROUBOS OU OUTRAS ESPÉCIES DE VIOLÊNCIA FÍSICA NAS ATIVIDADES DE SEGURANÇA PESSOAL OU PATRIMONIAL

     

    Colegas, caso eu tenha cometido erro, por favor, avisem. ;)

     

    CONHECIMENTO É PODER!

     

     

     

  • 30% no salário básico, sem qualquer acréscimo. 

     

  • tenho certeza que a banca n]ão queria que soubéssemos demais, Amanda kkk


ID
819769
Banca
AOCP
Órgão
BRDE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito do Trabalho
Assuntos

Em turnos ininterruptos de revezamento,

Alternativas
Comentários
  • O artigo 7º, XIV, da Constituição Federal trata do tema e autoriza a alteração da carga de 6 horas diárias, desde que por meio de negociação coletiva:

    Art. 7º - São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social:

    (...)

    XIV - jornada de seis horas para o trabalho realizado em turnos ininterruptos de revezamento, salvo negociação coletiva.”


ID
819772
Banca
AOCP
Órgão
BRDE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

São fundamentos da República Federativa do Brasil:

Alternativas
Comentários

  • Alternativa correta letra C, conforme Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos:
    I - a soberania;
    II - a cidadania
    III - a dignidade da pessoa humana

    IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa;
    V - o pluralismo político.

  • Bom e velho SO-CI-DI-VA-PLU:
    Soberania
    Cidadania
    Dignidade da pessoa humana
    Valores sociais do trabalho e da livre iniciativa
    Pluralismo político
  • Acredito que para maior fixação da matéria é interessante frisar o que cada dispositivo é.
    Por exemplo, autodeterminação dos povos é, na verdade, um princípio que rege as relações internacionais.

    Sendo assim...

    São fundamentos da República Federativa do Brasil: 
     

    •  a) pluralismo político e autodeterminação dos povos*
    • * Relações Internacionais: Art. 4º, III
    •  
    •  b) não-intervenção* e soberania.
    • * Relações Internacionais: Art. 4º, IV



    •  c) cidadania e dignidade da pessoa humana.
    •  
    •  d) igualdade entre os Estados* e defesa da paz*.
    • * Relações Internacionais: Art. 4º, V e VI
    •  
    •  e) valores sociais do trabalho e desenvolvimento nacional*.
    • * Objetivos Fundamentais: Art. 3º, II
  • Para responder a questão temos que ter conhecimento do que dispõe o artigo 1 da CF e seus incisos.
    Analisaremos agora as questões:
    A) Pluralismo Politico e Autodeterminação dos povos;
    Questão Errada, esta questão esta parcialmente correta, pois no ponto que diz Pluralismo Politico (esta é um dos fundamentos da República Federativa do Brasil, conforme dispõe o artigo 1, inciso V da CF), ja a autodeterminação dos povos é um principio das relações Internacionais que vem tutelada no artigo 4, inciso III da CF.
    B) não intervenção e soberania;
    Questão errada, esta questão esta parcialmente correta, pois no que diz respeito a soberania, este é um dos fundamentos da República Federativa do Brasil, conforme dispóe o artigo 1, inciso I da CF, já no que tange a não intervenção, este é um dos principios das relações Internacionais, que vem tutelada no artigo 4, inciso IV da CF.
    C) Cidadania e dignidade da pessoa humana;
    Questão Correta, com fundamento no artigo 1, incisos II e III da Constituição Federal.
    D) Igualdade entre os Estados e Defesa da Paz;
    Questão Errada, estes são principios das relações Internacionais, conforme dispõe o artigo 4, incisos V e VI da Constituição Federal.
    E) Valores Sociais do Trabalho e desenvolvimento nacional;
    Questão Errada, esta questão esta parcialmente correta pois no que tange os valores sociais do trabalho este é um dos fundamentos da República Federativa do Brasil, conforme dispõe o artigo 1, inciso IV da CF, estando errado a questão quando salienta o desenvolvimento nacional, que é um dos objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil, conforme estabelece o artigo 3, inciso II, da CF.
    OTIMO ESTUDOS A TODOS, VAMOS LÁ E COM CERTEZA CONSEGUIREMOS O EXITO.


  • FUNDAMENTOS DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL

     

     

    ---> É O PRIMEIRO ARTIGO DA CF

    ---> OS FUNDAMENTOS SÃO OS VALORES ESTRUTURANTES DE UM ESTADO

    ---> SÃO 5 :  SO - CI- DI- VA- PLU

     

     

    SOBERANIA

    CIDADANIA

    DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA

    VALORES SOCIAIS DO TRABALHO

    PLURALISMO POLÍTICO

     

     

     

    #gratidão

  • Gabarito letra c).

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL

     

     

    Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos:

     

    * MNEMÔNICO PARA OS FUNDAMENTOS DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL = "SO CI DI VA PLU"

     

    I - a soberania; ("SO")

     

    II - a cidadania ("CI")

     

    III - a dignidade da pessoa humana; ("DI")

     

    IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa; ("VA")

     

    V - o pluralismo político. ("PLU")

     

     

    Art. 3º Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil:

     

    * MNEMÔNICO PARA OS OBJETIVOS FUNDAMENTAIS = "CON GARRA ERRA POUCO"

     

    I - construir uma sociedade livre, justa e solidária; ("CON")

     

    II - garantir o desenvolvimento nacional; ("GARRA")

     

    III - erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais; ("ERRA")

     

    IV - promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação. ("POUCO")

     

     

    Art. 4º A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações internacionais pelos seguintes princípios:

     

    * MNEMÔNICO PARA OS PRINCÍPIOS NAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS = "AINDA NÃO CONPREI RECOS"

     

    I - independência nacional; ("IN")

     

    II - prevalência dos direitos humanos; ("PRE")

     

    III - autodeterminação dos povos;("A")

     

    IV - não-intervenção; ("NÃO")

     

    V - igualdade entre os Estados; ("I")

     

    VI - defesa da paz; ("DA")

     

    VII - solução pacífica dos conflitos; ("S")

     

    VIII - repúdio ao terrorismo e ao racismo; ("RE")

     

    IX - cooperação entre os povos para o progresso da humanidade; ("CO")

     

    X - concessão de asilo político. ("CON")

     

    Parágrafo único. A República Federativa do Brasil buscará a integração econômicapolíticasocial e cultural dos povos da América Latina, visando à formação de uma comunidade latino-americana de nações.

     

    * MNEMÔNICO = "PESC"

     

    = POLÍTICA

     

    E = ECONÔMICA

     

    S = SOCIAL

     

    C = CULTURAL

     

     

     

    => Meu Instagram para concursos: https://www.instagram.com/qdconcursos/

  • SO CI DI VA PLU

  • a) pluralismo político (fundamentos) e autodeterminação dos povos (relações internacionais).

    b) não-intervenção (relações internacionais) e soberania (fundamentos).

    c) cidadania(fundamentos) e dignidade da pessoa humana(fundamentos).

    d) igualdade entre os Estados (relações internacionais) e defesa da paz (relações internacionais).

    e) valores sociais do trabalho (fundamentos) e desenvolvimento nacional (objetivos).

  • Art. 1* Fundamentos: 

     

    SOberania  ​
    CIdaddania
    DIgnidade da pessoa humana
    VAlores sociais do trabalho...
    PLUralismo político 

     

    Art. 3* Objetivos:

     

    CONstruir uma sociedade...     
    GAr
    antir o desenvolvimento nacional
    ERRadicar a pobreza e a marginalização...
    PROmover o bem de todos...

     

    Art. 4* Relações Internacionais:

     

    AUTOdeterminação do povos 
    COOperação entre os povos para o progresso da humanidade
    CONcessão de asilo político
    DEfesa da paz
    IGUALdade entre os Estados
    INdependê
    ncia nacional
    NAO intervenção
    PREvalê
    ncia do direitos humanos 
    SOlução pacífica dos conflintos       
    RE
    púdio ao terrorismo e ao racismo

     

  • FUNDAMENTOS:

    I - SOBERANIA;

    II - CIDADANIA;

    III - DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA;

    IV - OS VALORES SOCIAIS DO TRABALHO E DA LIVRE INICIATIVA;

    V - PLURALISMO POLITICO.

    OBJETIVOS:

    I - CONSTRUIR UMA SOCIEDADE LIVRE, JUSTA E SOLIDÁRIA;

    II - GARANTIR O DESENVOLVIMENTO NACIONAL;

    III - ERRADICAR A POBREZA E A MARGINALIZAÇÃO E REDUZIR AS DESIGUALDADES SOCIAIS E REGIONAIS;

    IV - PROMOVER O BEM DE TODOS, SEM PRECONCEITOS DE ORIGEM, RAÇA, SEXO, IDADE E QUAISQUER OUTRAS FORMAS DE DISCRIMINAÇÃO.

    RELAÇÕES INTERNACIONAIS:

    I - INDEPENDÊNCIA NACIONAL;

    II - PREVALÊNCIA DOS DIREITOS HUMANOS;

    III - AUTODETERMINAÇÃO DOS POVOS;

    IV - NÃO-INTERVENÇÃO;

    V - IGUALDADE ENTRE OS ESTADOS;

    VI - DEFESA DA PAZ;

    VII - SOLUÇÃO PACÍFICA DOS CONFLITOS;

    VIII - REPÚDIO AO TERRORISMO E AO RACISMO;

    IX - COOPERAÇÃO ENTRE OS POVOS PARA O PROGRESSO DA HUMANIDADE;

    X - CONCESSÃO DO ASILO POLÍTICO.

     

  • GABARITO LETRA E 

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

     

    ARTIGO 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos:

     

    I - a soberania;

    II - a cidadania

    III - a dignidade da pessoa humana;

    IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa;            

    V - o pluralismo político.

     

  • Conhecimento exigido do candidato:

    Artigo 1º da CRFB/88: "A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos: I - a soberania; II - a cidadania; III - a dignidade da pessoa humana; IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa; V - o pluralismo político".

    Artigo 4º da CRFB/88: "A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações internacionais pelos seguintes princípios: I - independência nacional; II - prevalência dos direitos humanos; III - autodeterminação dos povos; IV - não-intervenção; V - igualdade entre os Estados; VI - defesa da paz; VII - solução pacífica dos conflitos; VIII - repúdio ao terrorismo e ao racismo; IX - cooperação entre os povos para o progresso da humanidade; X - concessão de asilo político".

    Análise das alternativas:

    Alternativa A - Incorreta. A alternativa traz princípio que rege o Brasil em suas relações internacionais.

    Alternativa B - Incorreta. A alternativa traz princípio que rege o Brasil em suas relações internacionais.

    Alternativa C - CORRETA! Ambos são fundamentos da República.

    Alternativa D - Incorreta. A alternativa traz princípio que rege o Brasil em suas relações internacionais..

    O gabarito da questão, portanto, é a alternativa C.

  • Análise das alternativas:

    Alternativa A - Incorreta. A alternativa traz princípio que rege o Brasil em suas relações internacionais.

    Alternativa B - Incorreta. A alternativa traz princípio que rege o Brasil em suas relações internacionais.

    Alternativa C - CORRETA! Ambos são fundamentos da República.

    Alternativa D - Incorreta. A alternativa traz princípio que rege o Brasil em suas relações internacionais..

  • GABARITO C

    São fundamentos da republica federativa do Brasil: A SOBERANIA, A CIDADANIA, a DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA, os VALORES SOCIAIS DO TRABALHO E DA LIVRE INICIATIVA, o PLURALISMO POLÍTICO


ID
819775
Banca
AOCP
Órgão
BRDE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

De acordo com a Constituição Federal, são bens dos estados:

Alternativas
Comentários
  • Opção cirreta, letra "E".

    Basta a leitura do Art. 26, o qual traz...
    Incluem-se entre os bens dos Estados:
    I - as águas superficiais ou subterrâneas, fluentes, emergentes e em depósito, ressalvadas, neste caso, na forma da lei, as decorrentes de obras da União;
    II - as áreas, nas ilhas oceânicas e costeiras, que estiverem no seu domínio, excluídas aquelas sob domínio da União, Municípios ou terceiros;
    III - as ilhas fluviais e lacustres não pertencentes à União;
    IV - as terras devolutas não compreendidas entre as da União.

    No entanto uma analise de conceito também resolveria a questão.Vejamos...
    Minerios = UNIÂO
    Mar = UNIÃO
    Potencial hidrelétrico = UNIÃO
    Terras indigenas = UNIÃO
    sobraria apenas uma opção passível de dúvida, justamente a "E".
  • Concordo com o colega Juliano Marques; mesmo sem estudar o assunto essa questão é de fácil resolução, basta usar o critério de eliminação.

  • A disciplina jurídica é diferente em se tratando de ILHAS FLUVIAIS E LACUSTRES e ILHAS OCEÂNICAS E COSTEIRAS.

     

    Esquematizando (art. 20, IV):

     

    ILHAS FLUVIAIS E LACUSTRES:

    - Regra: Estado

    - Exceção: nas zonas limítrofes com outros países serão da União

     

    ILHAS OCEÂNICAS E COSTEIRAS:

    - Regra: União

    - Exceção: as que contenham a sede de Municípios (serão do Município); excluindo-se neste caso, do domínio dos Municípios, as áreas, dentro destas ilhas, que sejam afetadas ao serviço público federal, as que integrem unidade ambiental federal e as do domínio dos Estados (art. 26, II)*.

     

    *Art. 26. Incluem-se entre os bens dos Estados: II - as áreas, nas ilhas oceânicas e costeiras, que estiverem no seu domínio, excluídas aquelas sob domínio da União, Municípios ou terceiros.

     

    Repare que as ILHAS FLUVIAIS E LACUSTRES JAMAIS pertencerão aos Municípios.

  • LETRA  "E" (A GALERA COMENTA 3 DIAS PRA DIZER A LETRA KKKKK)

  • Cacá Crente Salgueiro se fosse só pra dizer a letra não precisava ninguém escrever pq o aplicativo já dá né...
  • Art. 26. Incluem-se entre os bens dos Estados:

    I - as águas superficiais ou subterrâneas, fluentes, emergentes e em depósito, ressalvadas, neste caso, na forma da lei, as decorrentes de obras da União;

    II - as áreas, nas ilhas oceânicas e costeiras, que estiverem no seu domínio, excluídas aquelas sob domínio da União, Municípios ou terceiros;

    III - as ilhas fluviais e lacustres não pertencentes à União;

    IV - as terras devolutas não compreendidas entre as da União.

  • A questão em tela versa sobre a disciplina de Direito Constitucional e o capítulo referente à Organização Político-Administrativa do Estado.

    Dispõe o artigo 20, da Constituição Federal, o seguinte:

    "Art. 20. São bens da União:

    I - os que atualmente lhe pertencem e os que lhe vierem a ser atribuídos;

    II - as terras devolutas indispensáveis à defesa das fronteiras, das fortificações e construções militares, das vias federais de comunicação e à preservação ambiental, definidas em lei;

    III - os lagos, rios e quaisquer correntes de água em terrenos de seu domínio, ou que banhem mais de um Estado, sirvam de limites com outros países, ou se estendam a território estrangeiro ou dele provenham, bem como os terrenos marginais e as praias fluviais;

    IV as ilhas fluviais e lacustres nas zonas limítrofes com outros países; as praias marítimas; as ilhas oceânicas e as costeiras, excluídas, destas, as que contenham a sede de Municípios, exceto aquelas áreas afetadas ao serviço público e a unidade ambiental federal, e as referidas no art. 26, II;         (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 46, de 2005)

    V - os recursos naturais da plataforma continental e da zona econômica exclusiva;

    VI - o mar territorial;

    VII - os terrenos de marinha e seus acrescidos;

    VIII - os potenciais de energia hidráulica;

    IX - os recursos minerais, inclusive os do subsolo;

    X - as cavidades naturais subterrâneas e os sítios arqueológicos e pré-históricos;

    XI - as terras tradicionalmente ocupadas pelos índios."

    Nesse sentido, dispõe o artigo 26, da Constituição Federal, o seguinte:

    "Art. 26. Incluem-se entre os bens dos Estados:

    I - as águas superficiais ou subterrâneas, fluentes, emergentes e em depósito, ressalvadas, neste caso, na forma da lei, as decorrentes de obras da União;

    II - as áreas, nas ilhas oceânicas e costeiras, que estiverem no seu domínio, excluídas aquelas sob domínio da União, Municípios ou terceiros;

    III - as ilhas fluviais e lacustres não pertencentes à União;

    IV - as terras devolutas não compreendidas entre as da União."

    Analisando as alternativas

    Tendo em vista os dispositivos destacados, percebe-se que apenas o contido na alternativa "e" corresponde a um bem dos Estados, sendo que, nas demais alternativas, constam bens da União.

    Gabarito: letra "e".


ID
819778
Banca
AOCP
Órgão
BRDE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

O direito à retificação dos dados sobre a pessoa do impetrante trata-se de uma garantia denominada

Alternativas
Comentários
  • Alternativa correta letra B, conforme LXXII - conceder-se-á "habeas-data":a) para assegurar o conhecimento de informações relativas à pessoa do impetrante, constantes de registros ou bancos de dados de entidades governamentais ou de caráter público;b) para a retificação de dados, quando não se prefira fazê-lo por processo sigiloso, judicial ou administrativo;
    LETRA A) LXXI - conceder-se-á mandado de injunção sempre que a falta de norma regulamentadora torne inviável o exercício dos direitos e liberdades constitucionais e das prerrogativas inerentes à nacionalidade, à soberania e à cidadania;
    LETRA C) LXVIII - conceder-se-á "habeas-corpus" sempre que alguém sofrer ou se achar ameaçado de sofrer violência ou coação em sua liberdade de locomoção, por ilegalidade ou abuso de poder
    LETRA D) LXIX - conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito líquido e certo, não amparado por "habeas-corpus" ou "habeas-data", quando o responsável pela ilegalidade ou abuso de poder for autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do Poder Público;
  • Letra: B
    O habeas data é cabível contra ato de autoridade pública ou de agente de 
    pessoa privada que possua registros ou banco de dados de caráter público (CF, art. 5º, LXXII). Será concedido para:
    (i) o conhecimento de informações; (ii) a retificação de dados; ou (iii) a complementação de dados.
  • GABARITO B

    CF, ART. 5

     

    LXXII - conceder-se-á habeas data:

    a) para assegurar o conhecimento de informações relativas à pessoa do impetrante, constantes de registros ou bancos de dados de entidades governamentais ou de caráter público;

    b) para a retificação de dados, quando não se prefira fazê-lo por processo sigiloso, judicial ou administrativo;

     

    ______________________________________________________________________________

    O que nós queremos? Passar no concurso.

    E quando queremos? É irrelevante.

  • RESPOSTA: B

     

    Breve revisão acerca do Habeas data:

    - protege direito à informação personalíssima

    - pedido? conhecimento / retificação / anotação

    - titularidade: pessoa física / pessoa jurídica

    - legitimidade passiva: administração pública / entidade privada de caráter público

    - negativa de informação: condição da ação

    - prazo? não há!

    - gratuito? sim!

    - dulpa finalidade: conhecimento / retificação

    - Habeas data na Justiça do Trabalho? sim! EC 45/04 art. 114, CF

    - cabe oposição de banco de dados sigilosos em Habeas data? não!

    - cabe Habeas data para dados relativos ao pagamento de tributos pelo contribuinte? sim!

     

    Fonte: GE TRT Brasil - Prof Marcelo Sobral (2016)

  • Essa banca adora, dentre os remédios constitucionais, Habeas Data.

  • A questão exige do candidato o conhecimento acerca do que a Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 dispõe sobre remédios constitucionais.

    Análise das alternativas:

    Alternativa A - Incorreta. O enunciado não se refere ao mandado de injunção, que objetiva o exercício dos direitos e liberdades constitucionais, bem como das prerrogativas inerentes à nacionalidade, soberania e cidadania. Art. 5º, LXXI, CRFB/88: “conceder-se-á mandado de injunção sempre que a falta de norma regulamentadora torne inviável o exercício dos direitos e liberdades constitucionais e das prerrogativas inerentes à nacionalidade, à soberania e à cidadania”.

    Alternativa B – Correta! É o que dispõe o art. 5º, LXXII, CRFB/88: “conceder-se-á habeas data: a) para assegurar o conhecimento de informações relativas à pessoa do impetrante, constantes de registros ou bancos de dados de entidades governamentais ou de caráter público; b) para a retificação de dados, quando não se prefira fazê-lo por processo sigiloso, judicial ou administrativo”.

    Alternativa C – Incorreta. O enunciado não se refere ao habeas corpus, que objetiva a proteção da liberdade de locomoção. Art. 5º, LXVIII, CRFB/88: “conceder-se-á habeas corpus sempre que alguém sofrer ou se achar ameaçado de sofrer violência ou coação em sua liberdade de locomoção, por ilegalidade ou abuso de poder”.

    Alternativa D – Incorreta. O enunciado não se refere ao mandado de segurança, que protege direito líquido e certo não amparado por habeas corpus ou habeas data. Art. 5º, LXIX, CRFB/88: “conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito líquido e certo, não amparado por habeas corpus ou habeas data, quando o responsável pela ilegalidade ou abuso de poder for autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do Poder Público”.

    Alternativa E - Incorreta. O enunciado não se refere à ação civil pública, que trata da responsabilidade por danos causados ao meio-ambiente, ao consumidor, a bens e direitos de valor artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico Art. 1º, Lei 7343/85: “Art. 1º Regem-se pelas disposições desta Lei, sem prejuízo da ação popular, as ações de responsabilidade por danos morais e patrimoniais causados: l - ao meio-ambiente; ll - ao consumidor; III – a bens e direitos de valor artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico; IV - a qualquer outro interesse difuso ou coletivo. V - por infração da ordem econômica; VI - à ordem urbanística. VII – à honra e à dignidade de grupos raciais, étnicos ou religiosos. VIII – ao patrimônio público e social”. 

    Gabarito:

    O gabarito da questão, portanto, é a alternativa B.

  • Assertiva CORRETA.

    O HD tem cabimento para acesso ou alteração de informações.

  • FALOU EM CONHECIMENTO/RETIFICAÇÃO DE DADOS MARCA HABEAS DATA E CORRE PARA O ABRAÇO.


ID
819781
Banca
AOCP
Órgão
BRDE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Constituem-se direitos sociais previstos pela atual Constituição Federal:

Alternativas
Comentários
  • Alternativa correta letra E: Art. 6º São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na forma desta Constituição.

  • Gente, eu decorei assim os direitos sociais contidos na CF/88: 

    EDU MORA
    SAÚ TRABALHA ALI
    ASSIS PROTEGE "MÃ-INHA" que SEGUE PRESA. 


    EDU - educação;
    MORA - moradia LÁ - lazer;
    SAÚ - saúde;
    TRABALHA - trabalho
    ALI - alimentação;

    ASSIS - assistência aos desamparados; 
    PROTEGE MÃ -INHA - proteção à maternidade e à infância;
    SEGUE - segurança;
    PRESA - previdência social

     
  • Essa dica peguei de um comente de um colega aqui do QdC, achei mt boa para memorizar o caput do art. 6º
    "PAPS TEM SAL"

    Proteção à maternidade e à infância    
    Assistência aos desamparados
    Previdência social
    Saúde

    Trabalho
    Educação
    Moradia

    Segurança
    Alimentação
    Lazer
  • peguei essa dica de um colega .... e transcrevo para todos vcs, não deve-se olvidar.

    "PAPS TEM SAL"



    Proteção à maternidade e à infância    

    Assistência aos desamparados

    Previdência social

    Saúde



    Trabalho

    Educação

    Moradia



    Segurança

    Alimentação

    Lazer


    gabá--- letra e.

  • No comentário acima, ao invés de "Liberdade", seria "Lazer".
  • Resposta Letra: E              


    Direitos Sociais - TEMOS LPS DE MAISA:


    T   Trabalho


    E  Educaçao


    MO  Moradia


    S  Saúde




    L  Lazer    


    PS  Previdência Social




    DE  Desamparados (Assistência aos desamparados)




    MA  Maternidade (Proteção á maternidade)


    I  Infância (Proteção á infância)


    S  Segurança


    A  Alimentação 

                                       

                                                                                               

  • a) educação(DIREITO SOCIAL) e proteção quanto à demissão arbitrária(DIREITO SOCIAL DO TRABALHADOR). ERRADO.

     

    b) proteção à maternidade(DIREITO SOCIAL) e irredutibilidade salarial(DIREITO SOCIAL DO TRABALHADOR). ERRADO.

     

    c) remuneração não inferior ao salário mínimo(DIREITO SOCIAL DO TRABALHADOR) e saúde(DIREITO SOCIAL).ERRADO.

     

    d) trabalho(DIREITO SOCIAL) e respeito à integridade física e moral(DIREITO ASSEGURADO AOS PRESOS). ERRADO.

     

    e) previdência social e moradia (DIREITOS SOCIAIS). CORRETO.

     

  • Além do Art 6...

    Art 7

    IV - salário mínimo, fixado em lei, nacionalmente unificado, capaz de atender às suas necessidades vitais básicas e às de sua família com moradia, alimentação, educação, saúde, lazer, vestuário, higiene, transporte e previdência social, com reajustes periódicos que lhe preservem o poder aquisitivo, sendo vedada sua vinculação para qualquer fim;

    Gabarito: E

  • DOS DIREITOS SOCIAIS

    ART.6º SÃO DIREITOS SOCIAIS:

    A EDUCAÇÃO,

    A SAÚDE,

    A ALIMENTAÇÃO,

    OTRABALHO,

    A MORADIA,

    O TRANSPORTE,

    O LAZER,

    A SEGURANÇA,

    A PREVIDÊNCIA SOCIAL,

    A PROTEÇÃO À MATERNIDADE E A INFÂNCIA,

    A ASSISTÊNCIA AOS DESAMPARADOS NA FORMA DESTA CONSTITUIÇÃO.

  • Gab letra E.

    Art. 6º São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a 

    moradia, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e 

    à infância, a assistência aos desamparados, na forma desta Constituição.

  • Direitos Sociais - EDUSAÚ ALITRAMOLA SEGUPREV TRANSPORTA PROTEX 10

    EDUCAÇÃO

    SAÚDE

    ALIMENTAÇÃO

    TRABALHO

    MORADIA

    LAZER

    SEGURANÇA

    PREVIDÊNCIA

    TRANSPORTE

    PROTE(x) ÇÃO

    10 AMPARADOS 

     

    hahaha

    bj

  • TEMOS LP'S DE MAISA TRANS - (Sempre lembro daquela Maísa empregada do Silvio Santos kkkkkkk)

    Transporte

    Educação

    MOradia

    Saúde

    Lazer

    Previdência Social

    DEsamparados

    MAternidade

    Infância

    SegurançA

    TRANSporte

  • 19/11/2020 Marquei letra E - Acertei

  • Mnemônico atualizado dos direitos sociais contidos na CF/88:

    1) EDU MORA ALI

    2) SAÚ TRABALHA LA

    3) ASSIS PROSEG TRANSPORTANDO PRESO

    -----------------------------------------------------------------

    1) Educaçãomoradiaalimentação;

    2) Saúdetrabalholazer;

    3) Assistência aos desamparadosproteção à maternidade e à infânciasegurançatransporteprevidência social

  • nao precisa de Mnemônico é pensar nas nossas necessidades básicas; ter educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a  moradia, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e 

    à infância, a assistência aos desamparados.

  • A questão exige conhecimento acerca dos direitos sociais e pede ao candidato que assinale o item correto. Vejamos:

    a) educação e proteção quanto à demissão arbitrária.

    Errado. A proteção quanto à demissão arbitrária é um direito dos trabalhadores urbanos e rurais, nos termos do art. 7º, I, CF: Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social: I - relação de emprego protegida contra despedida arbitrária ou sem justa causa, nos termos de lei complementar, que preverá indenização compensatória, dentre outros direitos;

    b) proteção à maternidade e irredutibilidade salarial.

    Errado. A irredutibilidade salarial, salvo o disposto em convenção ou acordo coletivo, é um direito dos trabalhadores urbanos e rurais, nos termos do art. 7º, VI, CF: Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social: VI - irredutibilidade do salário, salvo o disposto em convenção ou acordo coletivo;

    c) remuneração não inferior ao salário mínimo e saúde.

    Errado. A garantia de salário, nunca inferior ao mínimo, para os que percebem remuneração variável é um direito dos trabalhadores urbanos e rurais, nos termos do art. 7º, VII, CF: Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social: VII - garantia de salário, nunca inferior ao mínimo, para os que percebem remuneração variável;

    d) trabalho e respeito à integridade física e moral.

    Errado. Trata-se de um direito e garantia fundamental, nos termos do art. 5º, XLIX, CF: Art. 5º, XLIX - é assegurado aos presos o respeito à integridade física e moral;

    e) previdência social e moradia.

    Correto e, portanto, gabarito da questão. Inteligência do art. 6º, caput, CF: Art. 6º São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o transporte, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na forma desta Constituição.    

    Gabarito: E

  • Não vejo a necessidade de minemônicos, acho que é bem simples o fato de somente pensar nas necessidades básicas que todos necessitam.

    Artigo 6º CF/88 - São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o transporte, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na forma desta Constituição.

    O que de fato vier extrapolando o básico necessário, é só marcar e partir pro abraço!

  • Art. 6º São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o transporte, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na forma desta Constituição.

    GAB E


ID
819784
Banca
AOCP
Órgão
BRDE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - CPC 1973
Assuntos

Na petição inicial, o valor da causa deve ser,

Alternativas
Comentários
  • A questão é totalmente fundamentada no Art. 259, CPC

    A) III - sendo alternativos os pedidos, o de maior valor;

    B) CORRETA

    C)
    I - na ação de cobrança de dívida, a soma do principal, da pena e dos juros vencidos até a propositura da ação;

    D)
    II - havendo cumulação de pedidos, a quantia correspondente à soma dos valores de todos eles;

    E)
       IV - se houver também pedido subsidiário, o valor do pedido principal;
  • NOVO CPC!

    A) Art. 292.  O valor da causa constará da petição inicial ou da reconvenção e será: VII - na ação em que os pedidos são alternativos, o de MAIOR valor;

    b) CORRETA: 292,  III - na ação de alimentos, a soma de 12 (doze) prestações mensais pedidas pelo autor;

    C) I - na ação de cobrança de dívida, a soma monetariamente corrigida do principal, dos juros de mora vencidos e de outras penalidades, se houver, até a data de propositura da ação;

    D) VI - na ação em que há cumulação de pedidos, a quantia correspondente à soma dos valores de todos eles;

    E) VIII - na ação em que houver pedido subsidiário, o valor do pedido principal.


ID
819787
Banca
AOCP
Órgão
BRDE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - CPC 1973
Assuntos

A jurisdição divide-se em comum e especial. A jurisdição especial compreende

Alternativas
Comentários
  • Resposta: a

    " As justiças do Trabalho, Eleitoral e Militar integram o que se convencionou denominar de justiça especial ou especializada. São especiais porque lhes cometido julgamento de causas cujo fundamento jurídico-substancial vem especialmente indicado na CF/88 (e nos casos que ela permite, na lei ordinária. (...) As justiças Federal e Estadual compõem  a chamada justiça comum. Diz-se comum porque nada menciona a CF/88 acerca do fundamento jurídico-substancial das causas que lhes competem , ou seja, a competência é residual (vala comum)."

    (Curso didático de direito processual civil, 16ª edição, pág 29, Elpídio Donizetti) 


    Bons estudos!
  • 4.6. ESPÉCIES DA JURISDIÇÃO

    Quanto aos organismos judiciários que a exercem, a jurisdição pode ser classificada em: especial(competência para julgamento é da Justiça Militar,Justiça Eleitoral, Justiça do Trabalho e Justiça Militar Estadual)   ou comum ( competência da Justiça Estadual e Federal,versando sobre quaisquer conteúdo, desde que diversos daqueles atinentes a jurisdição especial ).



    Processo Civil, Rinaldo Mouzalas de Souza e Silva. Jurisdição pág.56 
  • Eu decorei assim: 

    No Brasil existem Justiças especializadas?


    TEM
    T = TRABALHISTA
    E = ELEITORAL
    M = MILITAR
  • "A jurisdição comum divide-se em civil e penal. incluso na civil as demandas de natureza comercial, previdenciária e administrativa. A Jurisdição Comum possui âmbito de atuação nas esferas federal, estadual e distrital. *A Jurisdição Especial divide-se em trabalhista, militar e eleitoral*. Destas, a jurisdição trabalhista é exclusivamente federal, pertencente à Justiça Federal, ressalvado casos onde não haja cobertura por esta justiça especializada, ocasião em que o juiz estadual comum desempenhará as funções própria do magistrado trabalhista. "


    Referências

    CARNEIRO, Athos Gusmão. Jurisdição e Competência. 11. ed. São Paulo: Saraiva, 2001. 

    MARINONI, Luiz Guilherme. Novas linhas do processo civil. 3. ed. São Paulo: Malheiros, 1999. 

    WAMBIER, Luiz Rodrigues (coord.). Curso Avançado de Direito Processual Civil. 3. ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2001.
  • Primeiramente, temos a jurisdição comum, composta pelas justiças Federal e Estadual.

    Por outro lado, a doutrina enumera a jurisdição especial, cuja competência vem indicada especialmente pela Constituição Federal, sendo composta pelas justiças:

    (a) Trabalhista

    (b) Eleitoral

    (c) Militar

    Assim, alternativa A está correta.


ID
819790
Banca
AOCP
Órgão
BRDE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - CPC 1973
Assuntos

Assinale a alternativa que apresenta os princípios que se aplicam aos recursos.

Alternativas
Comentários
  • Princípio da fungibilidade dos recursos: Não vem expresso no código, mas é aplicado no caso de dúvidas quanto à natureza do ato judicial, e portanto, do recurso adequado. Não basta a dúvida subjetiva, é preciso que aja controvérsia sobre qual o recurso adequado ao caso concreto. Quando ocorrer a dúvida objetiva, o juíz ou tribunal poderá receber  um recurso pelo outro.

    Princípio da correspondência: Ainda  vigora no sitema recursal, porém com muitas excecões de modo que poucos são os doutrinadores que ainda o elencam como um princípio dos recursos, na versão já alterada do art. 522 do CPC diz que " toda decisão intelocutória é agravável. Essa redação já não é mais dessa maneira, no entanto o art.513 atual diz, "da sentença caberá apelação". É sempre possível recorrer? Sim, pelo menos levando em consideração somente este príncipio. "Um despacho embora irrecorivel pode ser atacado por mandato de segurança, haja vista que toda lesão de direito deve ter o correspondente rémedio processual"

    Gabarito c
  • Entre os princípios recursais do Processo Civil encontramos: o princípio da correspondência e o princípio da fungibilidade.

    Princípio da Correspondência: Para cada situação decisória caberá um recurso específico;

    Princípio da Fungibilidade: Possibilidade de o julgador do recurso converter uma espécie recursal em outra, visando o máximo aproveitamento dos atos, economicidade e celeridade. REQUISITO: Existir divergência doutrinária e jurisprudencial acerca do cabimento do recurso.
  • a) Possibilidade jurídica do pedido e unicidade (ERRADA) 

    Possibilidade Jurídica do pedido
    : é uma das condições da ação, a saber: legitimidade das partes, interesse e possibilidade jurídica do pedido. 

    Princípio da Unicidade: Também chamado de princípio da Unirrecorribilidade ou da Singularidade do recuso. Segundo o doutrinador Nelson Nery Junior, na sua obra "Princípios Fundamentais - Teoria Geral dos Recursos" (Revista dos Tribunais, nº 1, 3ª edição, 1996, fls. 86/87), nesta linha de entendimento, assim sustenta:
    "No sistema do CPC brasileiro vige o princípio da singularidade dos recursos, também denominado da unirecorribilidade ou ainda de princípio da unicidade, segundo o qual, para cada ato judicial recorrível há um único recurso previsto no ordenamento, sendo vedada a interposição simultânea ou cumulativa de mais outro visando a impugnação do mesmo ato judicial".

    b) Duplo grau de jurisdição e utilidade. (ERRADA)


    Princípio do Duplo Grau de Jurisdição: é um princípio recursal, representa o direito de reapreciação da decisão judicial impugnada, em regra, por um órgão hierarquicamente superior.

    Princípio da Utilidade:  Este princípio impõe o aproveitamento ao máximo, dos atos processuais posteriores desde que não sejam atingidos pelo ato inquinado.  Pronunciada a nulidade de um ato processual, ela não atingirá os atos independentes. (fonte: http://professor.ucg.br/siteDocente/admin/arquivosUpload/15449/material/NULIDADES%20PROCESSUAIS.pdf)

    c) Fungibilidade e correspondência. (CORRETA)

    Fungibilidade: 
    É a possibilidade do conhecimento de um recurso erroneamente interposto, como se fosse o apelo correto. Fundamento: Princípio da instrumentalidade das formas ou da finalidade, nos termos dos artigos 154 e 244 do CPC: Art. 154. Os atos e termos processuais não dependem de forma determinada senão quando a lei expressamente a exigir, reputando-se válidos os que, realizados de outro modo, Ihe preencham a finalidade essencial.

    Correspondência: quer dizer que cada conteúdo decisório do magistrado, haverá um recurso correspondente, previsto em lei. 

    d) Proibição da reformatio in pejus e necessidade. (ERRADA)

    Proibição da reformatio in pejus:  busca proteger o recorrente  de ver sua situação agravada por meio do seu recurso. 

    Necessidade: O princípio da necessidade é um subprincípio contido na proporcionalidade, o qual desdobra em adequação, necessidade e proporcionalidade em sentido estrito. 

    e) Unicidade e interesse processual (ERRADA)

    Interesse processual:  quer dizer que eventual nulidade processual não se configurará se a parte não a requerer.

  • Em suma, os únicos princípios recursais expressos na questão, são: unicidade, duplo grau de jurisdição, fungibilidade, correspondência, proibição de reforma in pejus.

ID
819793
Banca
AOCP
Órgão
BRDE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - CPC 1973
Assuntos

Acerca dos meios de prova, analise as assertivas e assinale a alternativa que aponta as corretas.


I. Os fatos incontroversos independem de prova.


II. A sentença pode basear-se em prova emprestada, sobre as quais, as partes não precisam se manifestar.


III. Pelo princípio da proporcionalidade, admite- se a produção de prova ilícita, dependendo dos valores morais protegidos.


IV. Entre os meios de prova, as provas obtidas pelos meios diretos possuem hierarquia quanto às obtidas por meios indiretos.

Alternativas
Comentários
  • I   
    Art. 334.  Não dependem de prova os fatos:

            I - notórios;

            II - afirmados por uma parte e confessados pela parte contrária;

            III - admitidos, no processo, como incontroversos;

            IV - em cujo favor milita presunção legal de existência ou de veracidade.

    II


    "A validade e eficácia dizem respeito às garantias mínimas do processo (contraditório, legitimidade e valoração), sem as quais a prova emprestada não se sustenta. As partes devem ter oportunidade de se manifestar, no caso de prova emprestada trazida aos autos pelo juiz, oficiosamente."
     

    "A utilização no processo civil da prova produzida em outro processo jurisdicional não ofende os princípios que norteiam a atividade probatória no processo.

    Ao reverso, a possibilidade de tal traslado de provas entre processos jurisdicionais vai ao encontro do princípio da economia processual.

    Conforme bem ressaltado por Eduardo Talamini, "é a economia processual, somada à circunstância de que nenhuma garantia constitucional está sendo violada, que autoriza o empréstimo da prova a despeito de inexistir sua previsão genérica no ordenamento".

    Do que se conclui que, uma vez preenchidos os requisitos constitucionais e legais, a parte tem o direito ao empréstimo da prova. "Nessa hipótese, a simples possibilidade de sua reprodução não é motivo para a inadmissão".

    Destarte, é indevida a restrição da prova emprestada às hipóteses de impossibilidade ou dificuldade manifesta da repetição da prova, sob pena de violação a direito constitucional da parte." GISELLE KODANI


     

  • Resposta letra c:

    I. Os fatos incontroversos independem de prova.
    Correta, conforme art. 334, III, do CPC.


    II. A sentença pode basear-se em prova emprestada, sobre as quais, as partes não precisam se manifestar. Errada. A prova emprestada não está prevista no CPC, mas doutrina e jurisprudência entendem que tem a mesma força probante da prova documental devendo ser aplicado nesse item o que informa o art. 398 do CPC.

    III. Pelo princípio da proporcionalidade, admite- se a produção de prova ilícita, dependendo dos valores morais protegidos. Correta. O assunto é extremamente polêmico e não deveria ser tratado em provas objetivas, mas enfim, trago o entendimento de Vicente Grecco Filho que diz:

    "No mesmo sentido, entende Vicente Greco Filho (1995, p.178):

    O texto constitucional parece, contudo, jamais admitir qualquer prova cuja obtenção tenha sido ilícita. Entendo, porém, que a regra não seja absoluta, porque nenhuma regra constitucional é absoluta, uma vez que tem de conviver com outras regras ou princípios também constitucionais. Assim, continuará a ser necessário o confronto ou peso entre os bens jurídicos, desde que constitucionalmente garantidos, a fim de se admitir, ou não, a prova obtida por meio ilícito. Veja-se, por exemplo, a hipótese de uma prova decisiva para a absolvição obtida por meio de uma ilicitude de menor monta. Prevalece o princípio da liberdade da pessoa, logo a prova será produzida e apreciada, afastando-se a incidência do inciso LVI do art. 5º da Constituição, que vale como princípio, mas não absoluto, como se disse. Outras situações análogas poderiam ser imaginadas."


    Fontehttp://jus.com.br/artigos/8997/prova-ilicita-no-processo-civil-a-luz-do-principio-da-proporcionalidade#ixzz2ajCCF4tB

    IV. Entre os meios de prova, as provas obtidas pelos meios diretos possuem hierarquia quanto às obtidas por meios indiretos. Errada, visto que não existe hierarquia entre as provas, sendo adotado no Brasil o princípio do livre convencimento motivado do Juiz. Esse entendimento é basicamente jurisprudencial, portanto, colecionei uma jurispridência para servir de explicação:


    TRT-23 - RECURSO ORDINARIO RO 180200402123007 MT 00180.2004.021.23.00-7 (TRT-23)

    Data de publicação: 18/07/2005

    Ementa: PROVAS. INEXISTÊNCIA DE HIERARQUIA. PRINCÍPIO DA PERSUASÃO RACIONAL. Em nosso sistema processual, não existe hierarquia de prova. O princípio reitor da prova, escolhido pelo Código de Buzaid, é o princípio da persuasão racional ou do livre convencimento motivado, o qual permite ao magistrado, apreciar o conjunto probatório livremente, convencendo-se mais por um, do que por outro meio de prova, sempre fundamentando suas razões, como estatui o artigo 131 , do Código de Processo Civil . Recurso Ordinário do Reclamado ao qual se nega provimento.

    Bons estudos e fiquem com Deus!

  • Quanto a alternativa II: A sentença pode basear-se em prova emprestada, sobre as quais, as partes não precisam se manifestar. 

    O art. 398 do CPC fala que tem que ser dada a OPORTUNIDADE para a parte contrária. Mas a efetiva manifestação pode ocorrer ou não.  Pequei pelo preciosismo das palavras, mas, friamente analisando, se a parte deixar transpor "in albis" o prazo de 5 dias não haverá afronta alguma ao devido processo. Pois, na lição do professor João Batista Lopes "não existe dever jurídico de provar, mas apenas ônus de fazê-lo."


ID
819796
Banca
AOCP
Órgão
BRDE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

De acordo com a Lei 8.666/93, no que se refere aos Contratos Administrativos, analise as assertivas e assinale a alternativa que aponta a(s) correta(s).


I. Os contratos administrativos de que trata a Lei 8.666/93 regulam-se pelas suas cláusulas e pelos preceitos de direito público, aplicando-se-lhes, supletivamente, os princípios da teoria geral dos contratos e as disposições de direito privado.


II. A cláusula que contenha os prazos de início de etapas de execução, de conclusão, de entrega, de observação e de recebimento definitivo, conforme o caso, é uma cláusula facultativas, haja vista a possibilidade de variação.


III. É possível ao contratado optar, como modalidade de garantia, a caução em dinheiro ou em títulos da dívida pública, devendo estes ter sido emitidos sob a forma escritural, mediante registro em sistema centralizado de liquidação e de custódia autorizado pelo Banco Central do Brasil e avaliados pelos seus valores econômicos, conforme definido pelo Ministério da Fazenda.


IV. A garantia prestada pelo contratado será liberada ou restituída após a execução do contrato e, quando em dinheiro, atualizada monetariamente.

Alternativas
Comentários
  • Com base na Lei 8.666/93:

    I. Correto. Art. 54.  Os contratos administrativos de que trata esta Lei regulam-se pelas suas cláusulas e pelos preceitos de direito público, aplicando-se-lhes, supletivamente, os princípios da teoria geral dos contratos e as disposições de direito privado.

    II. Errado. Art. 55.  São cláusulas necessárias em todo contrato as que estabeleçam:
    IV - os prazos de início de etapas de execução, de conclusão, de entrega, de observação e de recebimento definitivo, conforme o caso;

    III. Certo. Art 56, § 1o  Caberá ao contratado optar por uma das seguintes modalidades de garantia:

    I. caução em dinheiro ou em títulos da dívida pública, devendo estes ter sido emitidos sob a forma escritural, mediante registro em sistema centralizado de liquidação e de custódia autorizado pelo Banco Central do Brasil e avaliados pelos seus valores econômicos, conforme definido pelo Ministério da Fazenda;

    IV. Certo. Art 56, § 4o  A garantia prestada pelo contratado será liberada ou restituída após a execução do contrato e, quando em dinheiro, atualizada monetariamente.
  • como  errei essa de clausulas  necessárias,  segue para que  não  esqueçamos.... destaquei as  que mais  têm caído em provas  pelo que  percebi... abraços..

    Art. 55.  São cláusulas necessárias em todo contrato as que estabeleçam:

    I - o objeto e seus elementos característicos;

    II - o regime de execução ou a forma de fornecimento;

    III - o preço e as condições de pagamento, os critérios, data-base e periodicidade do reajustamento de preços, os critérios de atualização monetária entre a data do adimplemento das obrigações e a do efetivo pagamento;

    IV - os prazos de início de etapas de execução, de conclusão, de entrega, de observação e de recebimento definitivo, conforme o caso;

    V - o crédito pelo qual correrá a despesa, com a indicação da classificação funcional programática e da categoria econômica;

    VI - as garantias oferecidas para assegurar sua plena execução, quando exigidas;

    VII - os direitos e as responsabilidades das partes, as penalidades cabíveis e os valores das multas;

    VIII - os casos de rescisão;

    IX - o reconhecimento dos direitos da Administração, em caso de rescisão administrativa prevista no art. 77 desta Lei;

    X - as condições de importação, a data e a taxa de câmbio para conversão, quando for o caso;

    XI - a vinculação ao edital de licitação ou ao termo que a dispensou ou a inexigiu, ao convite e à proposta do licitante vencedor;

    XII - a legislação aplicável à execução do contrato e especialmente aos casos omissos;

    XIII - a obrigação do contratado de manter, durante toda a execução do contrato, em compatibilidade com as obrigações por ele assumidas, todas as condições de habilitação e qualificação exigidas na licitação.

    § 1º (Vetado). (Redação dada pela Lei nº 8.883, de 1994)

    § 2o  Nos contratos celebrados pela Administração Pública com pessoas físicas ou jurídicas, inclusive aquelas domiciliadas no estrangeiro, deverá constar necessariamente cláusula que declare competente o foro da sede da Administração para dirimir qualquer questão contratual, salvo o disposto no § 6o do art. 32 desta Lei (não se aplica às licitações internacionais para a aquisição de bens e serviços cujo pagamento seja feito com o produto de financiamento concedido por organismo financeiro internacional de que o Brasil faça parte, ou por agência estrangeira de cooperação, nem nos casos de contratação com empresa estrangeira, para a compra de equipamentos fabricados e entregues no exterior, desde que para este caso tenha havido prévia autorização do Chefe do Poder Executivo, nem nos casos de aquisição de bens e serviços realizada por unidades administrativas com sede no exterior.).

  • Cláusulas nescessárias galera!!!!! art 55 lei 8666
  • Gabarito da banca : D 

  • II.Nada de facultativas, e sim cláusulas necessárias. 

  • A questão em tela versa sobre a disciplina de Direito Administrativo e a lei 8.666 de 1993.

    Analisando os itens

    Item I) Este item está correto, pois, conforme o caput, do artigo 54, da citada lei, "os contratos administrativos de que trata esta Lei regulam-se pelas suas cláusulas e pelos preceitos de direito público, aplicando-se-lhes, supletivamente, os princípios da teoria geral dos contratos e as disposições de direito privado."

    Item II) Este item está incorreto, pois dispõe o artigo 55, da citada lei, o seguinte:

    "Art. 55. São cláusulas necessárias em todo contrato as que estabeleçam:

    (...)

    IV - os prazos de início de etapas de execução, de conclusão, de entrega, de observação e de recebimento definitivo, conforme o caso;"

    Item III) Este item está correto, pois dispõe o artigo 56, da citada lei, o seguinte:

    "Art. 56. A critério da autoridade competente, em cada caso, e desde que prevista no instrumento convocatório, poderá ser exigida prestação de garantia nas contratações de obras, serviços e compras.

    § 1º Caberá ao contratado optar por uma das seguintes modalidades de garantia:

    I - caução em dinheiro ou em títulos da dívida pública, devendo estes ter sido emitidos sob a forma escritural, mediante registro em sistema centralizado de liquidação e de custódia autorizado pelo Banco Central do Brasil e avaliados pelos seus valores econômicos, conforme definido pelo Ministério da Fazenda;

    II - seguro-garantia;

    III - fiança bancária.

    § 2º A garantia a que se refere o caput deste artigo não excederá a cinco por cento do valor do contrato e terá seu valor atualizado nas mesmas condições daquele, ressalvado o previsto no parágrafo 3o deste artigo.

    § 3º Para obras, serviços e fornecimentos de grande vulto envolvendo alta complexidade técnica e riscos financeiros consideráveis, demonstrados através de parecer tecnicamente aprovado pela autoridade competente, o limite de garantia previsto no parágrafo anterior poderá ser elevado para até dez por cento do valor do contrato.

    § 4º A garantia prestada pelo contratado será liberada ou restituída após a execução do contrato e, quando em dinheiro, atualizada monetariamente.

    § 5º Nos casos de contratos que importem na entrega de bens pela Administração, dos quais o contratado ficará depositário, ao valor da garantia deverá ser acrescido o valor desses bens.

    Item IV) Este item está correto, pelos motivos expostos no item "III".

    Gabarito: letra "d".


ID
819799
Banca
AOCP
Órgão
BRDE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

No que se refere aos Processos Administrativos e suas peculiaridades (Lei nº 9784/99), analise as assertivas e assinale a alternativa que aponta a(s) correta(s).


I. Nos processos perante o Tribunal de Contas da União, asseguram-se o contraditório e a ampla defesa quando da decisão puder resultar anulação ou revogação de ato administrativo que beneficie o interessado, excetuada a apreciação da legalidade do ato de concessão inicial de aposentadoria, reforma e pensão.


II. O recurso administrativo tramitará, no máximo, por duas instâncias administrativas.


III. É inconstitucional a exigência de depósito ou arrolamento prévios de dinheiro ou bens para admissibilidade de recurso administrativo.


IV. A falta de defesa técnica por advogado no processo administrativo disciplinar não ofende a Constituição.

Alternativas
Comentários
  • Letra: D

    II - O recurso administrativo tramitará, no máximo, por duas instâncias administrativas. ERRADO. ( Art. 57. O recurso administrativo tramitará no máximo por três instâncias administrativas, salvo disposição legal diversa).

    As assertivas I, III e IV estão corretas e  são cópias das Súmulas Vinculantes de nºs 3, 21 e 5, respectivamente.
  • Item D



    II -  O recurso administrativo tramitará, no máximo, por duas instâncias administrativas. ERRADO
    Art. 57. O recurso administrativo tramitará no máximo por três instância administrativa, salvo disposição legal diversa.


    III. É inconstitucional a exigência de depósito ou arrolamento prévios de dinheiro ou bens para admissibilidade de recurso administrativo. CERTO.
    Art. 56. das decisões administrativas cabe recurso, em face de razões de legalidade e de mérito.
    (...)
    § 2º salvo exigência legal, a interposição de recurso administrativo independe de caução.


    IV. A falta de defesa técnica por advogado no processo administrativo disciplinar não ofende a Constituição. CERTO.
    Art. 3º o administrado tem os seguintes direitos perante a administração, sem prejuízo de outros que lhe sejam assegurados.
    (...)
    IV -
    fazer-se assistir, facultativamente, por advogado, salvo quando obrigatório a representação, por força de lei.



  • ITEM I 

    Súmula Vinculante nº 3 : Nos processos perante o Tribunal de Contas da União asseguram-se o contraditório e a ampla defesa quando da decisão puder resultar anulação ou revogação de ato administrativo que beneficie o interessado, excetuada a apreciação da legalidade do ato de concessão inicial de aposentadoria, reforma e pensão.
  • Item III

    Transcrição da Súmula Vinculante nº21
    "É inconstitucional a exigência de depósito ou arrolamento prévios em dinheiro ou bens para admissibilidade de recurso administrativo."
  • Questão só de súmulas vinculantes....

  • trêssssssss instâncias !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

  • Gabarito letra d).

     

     

    Item "I") Súmula Vinculante número 3: Nos processos perante o Tribunal de Contas da União asseguram-se o contraditório e a ampla defesa quando da decisão puder resultar anulação ou revogação de ato administrativo que beneficie o interessado, excetuada a apreciação da legalidade do ato de concessão inicial de aposentadoria, reforma e pensão.

     

     

    Item "II") Lei 9784, Art. 57. O recurso administrativo tramitará no máximo por três instâncias administrativas, salvo disposição legal diversa.

     

     

    Item "III") Súmula Vinculante número 21: É inconstitucional a exigência de depósito ou arrolamento prévios de dinheiro ou bens para admissibilidade de recurso administrativo.

     

     

    Item "IV") Súmula Vinculante número 5: A falta de defesa técnica por advogado no processo administrativo disciplinar não ofende a Constituição.

     

     

     

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  • Gabarito: D

     

    I) Súmula Vinculante Nº 3. Nos processos perante o TCU asseguram-se o contraditório e a ampla defesa quando da decisão puder resultar anulação ou revogação de ato administrativo que beneficie o interessado, excetuada a apreciação da legalidade do ato de concessão inicial de aposentadoria, reforma e pensão.

     

    II) Art. 57. O recurso administrativo tramitará no máximo por três instâncias administrativas, salvo disposição legal diversa.

     

    III) Súmula Vinculante Nº 21. É inconstitucional a exigência de depósito ou arrolamento prévios de dinheiro ou bens para admissibilidade de recurso administrativo.

     

    IV) Súmula Vinculante Nº 5. A falta de defesa técnica por advogado no processo administrativo disciplinar não ofende a Constituição.

  • Caso a autoridade superior (aquela que recebeu o processo em grau de recurso) não modifique a decisão, os autos ainda podem percorrer duas instâncias recursais, uma vez que o artigo 57 da lei assegura a possibilidade dos recursos administrativos transitarem por no máximo três instâncias administrativas, salvo disposição legal em sentido contrário.

     

     

     

  • Art. 57. O recurso administrativo tramitará no máximo por TRÊS instâncias administrativas, salvo disposição legal diversa.

  • I - CERTO: SÚMULA VINCULANTE Nº3: Nos processos perante o tribunal de contas da união asseguram-se o 

    contraditório e a ampla defesa quando da decisão puder resultar anulação 

    ou revogação de ato administrativo que beneficie o interessado, 

    excetuada a apreciação da legalidade do ato de concessão inicial de 

    aposentadoria, reforma e pensão.

    II -CERTO: Art. 57. O recurso administrativo tramitará no máximo por três instâncias 

    administrativas, salvo disposição legal diversa

    III -ERRADO SÚMULA VINCULANTE Nº 21: É inconstitucional a exigência de depósito ou 

    arrolamento prévios de dinheiro ou bens para admissibilidade de recurso 

    administrativo.

    IV- CERTO SÚMULA VINCULANTE Nº 5: A falta de defesa técnica por advogado no processo administrativo disciplinar não ofende a Constituição”.

  • GABARITO: LETRA D

    Súmula Vinculante 3:

    Nos processos perante o Tribunal de Contas da União asseguram-se o contraditório e a ampla defesa quando da decisão puder resultar anulação ou revogação de ato administrativo que beneficie o interessado, excetuada a apreciação da legalidade do ato de concessão inicial de aposentadoria, reforma e pensão.

    DO RECURSO ADMINISTRATIVO E DA REVISÃO

    Art. 57. O recurso administrativo tramitará no máximo por três instâncias administrativas, salvo disposição legal diversa.

    Súmula Vinculante 21:

    É inconstitucional a exigência de depósito ou arrolamento prévios de dinheiro ou bens para admissibilidade de recurso administrativo.

    Súmula Vinculante 5:

    A falta de defesa técnica por advogado no processo administrativo disciplinar não ofende a Constituição.

    DOS DIREITOS DOS ADMINISTRADOS

    Art. 3º O administrado tem os seguintes direitos perante a Administração, sem prejuízo de outros que lhe sejam assegurados:

    (...)

    IV - fazer-se assistir, facultativamente, por advogado, salvo quando obrigatória a representação, por força de lei.

    LEI Nº 9.784 , DE 29 DE JANEIRO DE 1999 - STF.

  • A questão em tela versa sobre a disciplina de Direito Administrativo, a lei 9.784 de 1999 e as súmulas vinculantes do STF.

    Analisando os itens

    Item I) Este item está correto, pois, conforme a súmula vinculante nº 3, "nos processos perante o Tribunal de Contas da União asseguram-se o contraditório e a ampla defesa quando da decisão puder resultar anulação ou revogação de ato administrativo que beneficie o interessado, excetuada a apreciação da legalidade do ato de concessão inicial de aposentadoria, reforma e pensão."

    Item II) Este item está incorreto, pois, conforme o artigo 57, da lei 9.784 de 1999, "o recurso administrativo tramitará no máximo por três instâncias administrativas, salvo disposição legal diversa."

    Item III) Este item está correto, pois, conforme a súmula vinculante nº 21, "é inconstitucional a exigência de depósito ou arrolamento prévios de dinheiro ou bens para admissibilidade de recurso administrativo."

    Item IV) Este item está correto, pois, conforme a súmula vinculante nº 5, "a falta de defesa técnica por advogado no processo administrativo disciplinar não ofende a Constituição."

    Gabarito: letra "d".


ID
819802
Banca
AOCP
Órgão
BRDE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A respeito da responsabilidade Civil do Estado, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Correto o Gabarito !

    Primeiramente, em regra a responsabilidade civil do Estado é de natureza objetiva, conforme dispõe o § 6º do art. 37 da CF/88, nas situações em que o dano ocorre em virtude de ato omissivo, alguns doutrinadores e julgadores entendem que deve ser aplicada a Teoria da Responsabilidade Subjetiva, que exige a demonstração de culpa ou dolo da Administração quanto à adoção de medidas para impedir o evento lesivo.

    A Teoria do Risco Administrativo, segundo Meirelles, fez surgir a indenização do dano pela Administração, não se exigindo qualquer falta do serviço, nem culpa de seus agentes. Para responsabilizar o Estado, exige-se somente o fato do serviço. Alerta o doutrinador, no entanto, que mesmo dispensando a prova da culpa, esta teoria permite que o Poder Público demonstre a culpa exclusiva da vítima para diminuir ou excluir a indenização.


    Avante !

     

     
  • Como fundamento para a responsabilidade objetiva surgiu a teoria do risco administrativo, a qual informa que deve ser atribuída ao Estado a responsabilidade pelo risco criado por sua atividade administrativa . E, se essa atividade é exercida em favor de todos, o ônus deve ser assim suportado. Grifou-se criado por sua atividade administrativa apenas porque é possível que o Estado afaste sua responsabilidade em casos de exclusão do nexo causal, como os casos de fato exclusivo da vítima ou de terceiro, caso fortuito ou força maior. O risco administrativo torna o Estado responsável pelos riscos de sua atividade administrativa, mas não pela atividade de terceiros, da própria vítima ou de fenômenos naturais, alheios à sua atividade. Conforme a doutrina de Cavalieri Filho se "o Estado, por seus agentes, não deu causa a esse dano, se inexiste relação de causa e efeito entre a atividade administrativa e a lesão, (...) o Poder Público não poderá ser responsabilizado". (CAVALIERI FILHO, Sérgio. Programa de responsabilidade civil. São Paulo: Malheiros, 2008. p.253)
    FONTE:
    http://lfg.jusbrasil.com.br/noticias/289879/teoria-do-risco-administrativo
    Teoria do risco integral: não admite excludente. Excepcionalmente admite-se no Brasil a teoria do risco integral quando se tratar de material bélico, substância nuclear e dano ambiental.
  • TJPR: 8491965 PR 849196-5 (Acórdão)

    Ementa

    RESPONSABILIDADE CIVIL. ACIDENTE AMBIENTAL. COLISÃO DE NAVIO. VAZAMENTO DE NAFTA NO MAR. PROIBIÇÃO DA PESCA. FATO DE TERCEIRO COMO EXCLUDENTE DE RESPONSABILIDADE AFASTADA. RESPONSABILIDADE OBJETIVA. TEORIA DO RISCO INTEGRAL. DANO MATERIAL CARACTERIZADO. SUCUMBÊNCIA RECÍPROCA RECONHECIDA. HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS MANTIDOS. APELAÇÃO PARCIALMENTE PROVIDA
  • Só para complementar em relação a alternativa D, há doutrinadores que não admitem a existência dessa teoria no nosso ordenamento jurídico, porém, a Constituição Federal, em seu art.21, XXIII, d, diz que: " a responsabilidade civil por danos nucleares independe da existência de culpa."
  • a) O Estado não possui personalidade jurídica e, portanto, a responsabilidade civil deve recair, exclusivamente, sobre seus agentes

                 Para Hely Lopes Meirelles, Direito Administrativo Brasileiro, 24ª edição, pág. 55, o Estado é pessoa jurídica de Direito Público Interno e ainda “como ente personalizado, o Estado pode atuar no campo do Direito Público como no Direito Privado, mantendo  sempre sua única personalidade de Direito Público, pois a teoria da dupla personalidade  do Estado acha-se definitivamente superada.”
  • Gabarito letra c).

     

     

    a) Essa assertiva está errada, pois o Estado possui personalidade jurídica (pessoa jurídica de direito público interno). Além disso, as pessoas jurídicas de direito público interno são civilmente responsáveis por atos dos seus agentes que nessa qualidade causem danos a terceiros, ressalvado direito regressivo contra os causadores do dano, se houver, por parte destes, culpa ou dolo.

     

     

    b) Essa assertiva está errada, pois, via de regra, a Responsabilidade Civil do Estado é objetiva (Teoria do Risco Administrativo).

     

     

    c) A responsabilidade extracontratual objetiva fundada no § 6° do art. 37 da Constituição Federal (Teoria do Risco Administrativo) admite excludentes, quais sejam: a culpa exclusiva da vítima / do terceiro, o caso fortuito e a força maior.

     

     

    d) A Teoria do Risco Integral possui aplicabilidade no Brasil. Ela se aplica nos casos de danos nucleares e danos ambientais. Seguem alguns dispositivos e citações que confirmam isso:

     

    CF, Art. 21. Compete à União: 

     

    XXIII - explorar os serviços e instalações nucleares de qualquer natureza e exercer monopólio estatal sobre a pesquisa, a lavra, o enriquecimento e reprocessamento, a industrialização e o comércio de minérios nucleares e seus derivados, atendidos os seguintes princípios e condições:

     

    d) a responsabilidade civil por danos nucleares independe da existência de culpa.

     

    "A responsabilidade civil por danos ambientais, seja por lesão ao meio ambiente propriamente dito (dano ambiental público), seja por ofensa a direitos individuais (dano ambiental privado), é objetiva, fundada na teoria do risco integral, em face do disposto no art. 14, § 1º, da Lei 6.938/1981, que consagra o princípio do poluidor-pagador."

     

    "Desse modo, tem-se que em relação aos danos ambientais, incide a teoria do risco integral, advindo daí o caráter objetivo da responsabilidade, com expressa previsão constitucional (art. 225, § 3º, da CF) e legal (art.14, § 1º, da Lei 6.938/1981), sendo, por conseguinte, descabida a alegação de excludentes de responsabilidade, bastando, para tanto, a ocorrência de resultado prejudicial ao homem e ao ambiente advinda de uma ação ou omissão do responsável (EDcl no REsp 1.346.430-PR, Quarta Turma, DJe 14/2/2013)"

     

     

    e) CF, Art. 37, § 6º As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.

     

     

    Fontes:

     

    Direito Administrativo Descomplicado - 25° Edição

     

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicaocompilado.htm

     

    http://www.conteudojuridico.com.br/artigo,o-stj-e-a-teoria-do-risco-integral-na-responsabilidade-civil-por-dano-ambiental,51705.html

     

    https://jus.com.br/artigos/12734/responsabilidade-civil-objetiva-e-excludente

     

    http://www.normaslegais.com.br/guia/pessoas-juridicas.htm

     

     

     

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  • RESPOSTA: C

     

    Complementando os comentários dos colegas no que tange à alternativa D:

     

    TEORIA DO RISCO INTEGRAL: Responsabilidade objetiva / Não admite excludentes de responsabilidade

    - Acidente nuclear

    - Atos terroristas contra navios e aeronaves

    - Danos ambientais (lesão ao meio ambiente / ofensa a direitos individuais)

  • Letra C


    Para quem esiver em dúvida sobre o erro da alternativa D.

    Nas palavras de Augustinho Paludo e Vicente Paulo


    Responsabilidade Civil do Estado

    2.5 Teoria do risco integral

    Consiste em uma exacerbação da responsabilidade civil OBJETIVA da administração pública. Segundo essa teoria, basta a existência do evento danoso e do nexo causal para que surja a obrigação de indenizar para o estado. Sem a possibilidade de que este alegue excludentes de sua responsabilidade.

    Ela se aplicaria nas seguintes hipóteses:


    ·        Danos causados por acidentes nucleares (CF, art. 21, XXIII,”d”). Para alguns juristas.

    ·        Danos ambientais. (Art. 14, §1º, lei 6.938/1981). Segundo a doutrina e jurisprudência.


    Fonte: Direito Administrativo DescomplicadoAugustinho Paludo e Vicente Paulo. 26ª ed. 2018, pág. 935. Editora Método.

  • A questão em tela versa sobre a disciplina de Direito Administrativo e o assunto inerente à Responsabilidade Civil do Estado.

    Analisando as alternativas

    Letra a) Esta alternativa está incorreta, pois, o Estado possui personalidade jurídica, sim, devendo arcar com os danos causados pelos seus agentes públicos.

    Letra b) Esta alternativa está incorreta, pois, como regra, aplica-se, no Brasil, a Responsabilidade Civil Objetiva. De acordo com esta, o Estado responderá pelo dano causado pelo agente público, quando este estiver exercendo a sua função oficial prevista em lei ou se valendo de tal função. Na Responsabilidade Civil Objetiva do Estado, devem ser comprovados a conduta, o dano e o nexo causal, não sendo necessária a comprovação do dolo ou culpa do agente público causador do dano.

    Letra c) Esta alternativa está correta e é o gabarito em tela. Na Responsabilidade Civil Objetiva do Estado, há causas excludentes de responsabilidade, como a culpa exclusiva da vítima.

    Letra d) Esta alternativa está incorreta, pois a Teoria do Risco Integral, embora não seja muito aplicada atualmente em nosso atual ordenamento jurídico, possui aplicabilidade, sim, no Brasil, como nos casos de danos nucleares.

    Letra e) Esta alternativa está incorreta, pois, conforme o § 6º, do artigo 37, da Constituição Federal, "as pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa."

    Gabarito: letra "c".

  • Gabarito letra C

    Teorias do Risco Administrativo e Risco Integral

    As duas vertentes dessas teorias consagram uma responsabilidade OBJETIVA, ou seja, o Estado responderá independentemente de culpa ou dolo. Existindo uma conduta, um dano e o nexo causal, irá responder.

    A diferença é que:

    Teoria do RISCO ADMINISTRATIVO: há fatores de exclusão da responsabilidade do Estado. => É adotada no Brasil.

    Como no caso da questão, a culpa exclusiva da vítima é causa de extinção de responsabilidade.

    Teoria do RISCO INTEGRAL: não há qualquer fator de exclusão, a reparação do dano recairá na pessoa do Estado. O Estado é um segurador universal, respondendo por todo tipo de dano.

    ATENÇÃO: Essa teoria, para alguns doutrinadores, é aplicada no Brasil de forma excepcional em certos casos:

    • Responsabilidades do Estado por danos nucleares (CF, art. 21, XXIII, d);
    • Danos decorrentes de atos terroristas, atos de guerra ou eventos correlatos, contra aeronaves de empresas aéreas brasileiras.
    • Danos contra o meio ambiente (art. 225, §3º) – ver INFO 650, STJ

    Fonte: meus resumos - Mege


ID
819805
Banca
AOCP
Órgão
BRDE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Financeiro
Assuntos

De acordo com as Normas gerais de direito financeiro (Lei nº 4.320, de 17 de março de 1964), analise as assertivas e assinale a alternativa que aponta a(s) correta(s).


I. A Lei do Orçamento conterá a discriminação da receita e despesa de forma a evidenciar a política econômica financeira e o programa de trabalho do Governo, obedecidos os princípios de unidade, universalidade e anualidade.


II. Todas as receitas e despesas constarão da Lei de Orçamento pelos seus totais, vedadas quaisquer deduções.


III. As cotas de receitas que uma entidade pública deva transferir a outra incluir-se-ão, como despesa, no orçamento da entidade obrigada a transferência e, como receita, no orçamento da que as deva receber.


IV. A Lei de Orçamento poderá conter autorização ao Executivo para realizar, em qualquer mês do exercício financeiro, operações de crédito por antecipação da receita, para atender a insuficiências de caixa.

Alternativas
Comentários
  • Questão literal, ou seja, letra fria da lei 4320/64 

    Art. 2° A Lei do Orçamento conterá a discriminação da receita e despesa de forma a evidenciar a política econômica financeira e o programa de trabalho do Govêrno, obedecidos os princípios de unidade universalidade e anualidade. ( I )

    Art. 6º Tôdas as receitas e despesas constarão da Lei de Orçamento pelos seus totais, vedadas quaisquer deduções.( II )

    § 1º As cotas de receitas que uma entidade pública deva transferir a outra incluir-se-ão, como despesa, no orçamento da entidade obrigada a transferência e, como receita, no orçamento da que as deva receber. ( III )

     Art. 7° A Lei de Orçamento poderá conter autorização ao Executivo para:  ( IV )       

          I - Abrir créditos suplementares até determinada importância obedecidas as disposições do artigo 43; 
    (Veto rejeitado no D.O. 05/05/1964)

             II - Realizar em qualquer mês do exercício financeiro, operações de crédito por antecipação da receita, para atender a insuficiências de caixa.

            § 1º Em casos de déficit, a Lei de Orçamento indicará as fontes de recursos que o Poder Executivo fica autorizado a utilizar para atender a sua cobertura.

            § 2° O produto estimado de operações de crédito e de alienação de bens imóveis sòmente se incluirá na receita quando umas e outras forem especìficamente autorizadas pelo Poder Legislativo em forma que jurìdicamente possibilite ao Poder Executivo realizá-las no exercício.

            § 3º A autorização legislativa a que se refere o parágrafo anterior, no tocante a operações de crédito, poderá constar da própria Lei de Orçamento.

  • O que não consigo entender é: Como a lei diz ser possível a abertura de créditos por antecipação de receita em qualquer mês do exercício financeiro, sendo que, pelo princípio da anualidade, operações de créditos por  antecipação de receita deveriam ser liquidadas até o décimo dia do mês de dezembro do mesmo aexercício financeiro? Quero dizer, como ser fiel ao princípio da anualidade e ao mesmo tempo solicitar créditos por  antecipação de receita no mês de dezembro?? 

ID
819808
Banca
AOCP
Órgão
BRDE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

De acordo com as Normas gerais de direito financeiro (Lei nº 4.320/64), as Receitas provenientes da realização de recursos financeiros oriundos de constituição de dívidas e da conversão, em espécie, de bens e direitos, são consideradas

Alternativas
Comentários
  • Só uma coisinha a constituição de dívidas e da conversão é uma receita de capital, mas os juros são receitas correntes. O mesmo ocorre com as despesas: amortizações de dividas são despesas de capital, mas os juros pagos são despesas correntes. Fiquem esperto com isso, cai muito em prova !!!!
  • Segundo a Lei 4320 as receitas se classificam nas 2 categorias econômicas: Correntes e de Capital.

    As Receitas Correntes são receitas tributária, de contribuições, patrimonial, agropecuária, industrial, de serviços e outras e, ainda, as provenientes de recursos financeiros recebidos de outras pessoas de direito público ou privado, quando destinadas a atender despesas classificáveis em Despesas Correntes.

    São Receitas de Capital as provenientes da realização de recursos financeiros oriundos de constituição de dívidas; da conversão, em espécie, de bens e direitos; os recursos recebidos de outras pessoas de direito público ou privado, destinados a atender despesas classificáveis em Despesas de Capital e, ainda, o superávit do Orçamento Corrente.
  • Art. 11 - A receita classificar-se-á nas seguintes categorias econômicas: Receitas Correntes e Receitas de Capital

    Receita de Capital:

    Operações de Crédito.

    Alienação de Bens Móveis e Imóveis.

    Amortização de Empréstimos Concedidos.

    Transferências de Capital.

    Outras Receitas de Capital.


ID
819811
Banca
AOCP
Órgão
BRDE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

De acordo com a Constituição Federal, no que se refere às Finanças Públicas, analise as assertivas e assinale a alternativa que aponta a(s) correta(s).


I. A competência da União para emitir moeda será exercida exclusivamente pelo banco central.


II. Tendo em vista a inexistência de previsão específica, a fiscalização financeira da administração pública direta e indireta é matéria de norma geral a ser tratada por Lei Ordinária.

III. É vedado ao banco central comprar e vender títulos de emissão do Tesouro Nacional, ainda que com o objetivo de regular a oferta de moeda ou a taxa de juros, haja tratar-se de medida essencialmente mercantilista.


IV. É vedado ao banco central conceder, direta ou indiretamente, empréstimos ao Tesouro Nacional e a qualquer órgão ou entidade que não seja instituição financeira.

Alternativas
Comentários
  • I. CORRETA
    Art. 164. A competência da União para emitir moeda será exercida exclusivamente pelo banco central.

    II. INCORRETA
    Tendo em vista a inexistência de previsão específica, a fiscalização financeira da administração pública direta e indireta é matéria de norma geral a ser tratada por Lei Ordinária. CORRETO: Lei Complementar

    III. INCORRETA
    É vedado ao banco central comprar e vender títulos de emissão do Tesouro Nacional, ainda que com o objetivo de regular a oferta de moeda ou a taxa de juros, haja tratar-se de medida essencialmente mercantilista.
    Art. 164, parágrafo 2o: "O banco central poderá comprar e vender títulos de emissão do Tesouro Nacional, com o objetivo de regular a oferta de moeda ou a taxa de juros."

    IV. CORRETA
    É vedado ao banco central conceder, direta ou indiretamente, empréstimos ao Tesouro Nacional e a qualquer órgão ou entidade que não seja instituição financeira.
    Art. 164, parágrafo 1o: "É vedado ao banco central conceder, direta ou indiretamente, empréstimos ao Tesouro Nacional e a qualquer órgão ou entidade que não seja instituição financeira."
  • I. CORRETA

     Art. 164. A competência da União para emitir moeda será exercida exclusivamente pelo banco central. (CF/88)



    II. INCORRETA

    Tendo em vista a inexistência de previsão específica, a fiscalização financeira da administração pública direta e indireta é matéria de norma geral a ser tratada por Lei Ordinária. CORRETO: Lei Complementar



    III. INCORRETA

    É vedado ao banco central comprar e vender títulos de emissão do Tesouro Nacional, ainda que com o objetivo de regular a oferta de moeda ou a taxa de juros, haja tratar-se de medida essencialmente mercantilista.

    Art. 164, parágrafo 2o: "O banco central poderá comprar e vender títulos de emissão do Tesouro Nacional, com o objetivo de regular a oferta de moeda ou a taxa de juros."



    IV. CORRETA

    É vedado ao banco central conceder, direta ou indiretamente, empréstimos ao Tesouro Nacional e a qualquer órgão ou entidade que não seja instituição financeira.

    Art. 164, parágrafo 1o: "É vedado ao banco central conceder, direta ou indiretamente, empréstimos ao Tesouro Nacional e a qualquer órgão ou entidade que não seja instituição financeira."

     
  • Só pra completar.. Item II tá no art 163, V
  • Comentários sobre o BACEN (LRF + CF)


    Vedações:

    1 – Emissão de títulos da dívida pública.

    2 – Compra de títulos da dívida pública, na data de sua colocação no mercado.

    Obs:  Só poderá comprar diretamente títulos emitidos pela União para refinanciar a dívida mobiliária federal que estiver vencendo na sua carteira. Ainda, tal operação deverá ser realizada à taxa média e condições alcançadas no dia, em leilão público.

    3 - Permuta, ainda que temporária, por intermédio de instituição financeira ou não, de título da dívida de ente da Federação por título da dívida pública federal, bem como operação de compra e venda, a termo, daquele título, cujo efeito final seja semelhante à permuta.

    Obs: Não se aplica ao estoque de Letras do Banco Central do Brasil, Série Especial, existente na carteira das instituições financeiras, que pode ser refinanciado mediante novas operações de venda a termo.

    4 – Concessão de garantia.

    5 - Conceder, direta ou indiretamente, empréstimos ao Tesouro Nacional e a qualquer órgão ou entidade que não seja instituição financeira.


    Obs:  A competência da União para emitir moeda será exercida exclusivamente pelo BACEN.


    Obs:  O BACEN poderá comprar e vender títulos de emissão do Tesouro Nacional, com o objetivo de regular a oferta de moeda ou a taxa de juros.


    Obs: As disponibilidades de caixa da União serão depositadas no BACEN; as dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios e dos órgãos ou entidades do Poder Público e das empresas por ele controladas, em instituições financeiras oficiais, ressalvados os casos previstos em lei.


    Obs:  Integrarão as despesas da União, e serão incluídas na lei orçamentária, as do BACEN relativas a pessoal e encargos sociais, custeio administrativo, inclusive os destinados a benefícios e assistência aos servidores, e a investimentos.


    Obs: O resultado do BACEN, apurado após a constituição ou reversão de reservas, constitui receita do Tesouro Nacional, e será transferido até o décimo dia útil subsequente à aprovação dos balanços semestrais. O resultado negativo constituirá obrigação do Tesouro para com o BACEN e será consignado em dotação específica no orçamento.


    Obs: O impacto e o custo fiscal das operações realizadas pelo BACEN serão demonstrados trimestralmente, nos termos em que dispuser a lei de diretrizes orçamentárias da União.


    Obs: Os balanços trimestrais do BACEN conterão notas explicativas sobre os custos da remuneração das disponibilidades do Tesouro Nacional e da manutenção das reservas cambiais e a rentabilidade de sua carteira de títulos, destacando os de emissão da União.



    GAB: C


ID
819814
Banca
AOCP
Órgão
BRDE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Ambiental
Assuntos

O princípio de direito ambiental que tem por fim limitar o desenvolvimento de atividades de modo a impedir que se produzam intervenções no meio ambiente, quando houver incertezas a respeito de que tais atividades serão adversas para o meio ambiente, é denominado de

Alternativas
Comentários
  • P. DA PRECAUÇÃO: foi apresentado pela Rio 92. Tem a mesma ideia de evitar o dano, mas está ligada ao avanço tecnológico. In dúbio pré natura: novas tecnologias só serão liberadas após todos os testes necessários para saber se prejudicará ou não o meio ambiente. Lei 11105/05: art. 1. É mais radical que a prevenção. É para atividades novas quando não se sabe se há ou não risco.
  • Princípio da Ubiquidade
    Também conhecido como Princípio da Variável Ambiental no processo decisório das políticas de desenvolvimento.
    É colocar o meio ambiente no epicentro dos direito humanos. Todos as decisões, projetos e políticas públicas devem contemplar a variante ambiental.

    Fonte. aula LFG - Fabiano
  • Pra quem sempre se confunde com princípio da Prevenção e Princípio da Precaução:

    O princípio da PREVENÇÃO norteia toda a nossa matéria e seu entendimento é muito simples. A recuperação, se possível, de um dano ambiental é extremamente longa, com raras exceções. O ideal todo de uma política nacional do meio ambiente é evitar o dano. Toda a legislação ambiental brasileira se monta nisso: evitar o dano e não depois tentar remediá-lo, consertá-lo ou puni-lo. Quer-se evitar o dano ambiental, daí porque o princípio da prevenção, que vai orientar toda a matéria ambiental, especialmente a matéria de licenças ambientais. O licenciamento ambiental é totalmente peculiar, é abraçado por regras próprias do direito ambiental.

      O direito ambiental está muito preocupado em evitar o dano e a forma que se achou para evitar o dano é criar um complexo procedimento de licenciamento ambiental. Toda e qualquer atividade que potencialmente possa causar dano ambiental requer um procedimento complexo de licenciamento.

    Sua aplicação se dá nos casos em que os impactos ambientais já são conhecidos, restando certo a obrigatoriedade do licenciamento ambiental e do estudo de impacto ambiental (EIA)

     

      Ao lado do princípio da prevenção existe o chamado princípio da PRECAUÇÃO e muita gente pensa que é a mesma coisa, mas não é. Muita atenção para esse detalhe. O que chamamos atenção aqui é o princípio da prevenção, que norteia quase todo o direito ambiental. Todo o direito ambiental é calcado nesta filosofia: vamos evitar o dano. O princípio da prevenção, sem dúvida alguma, é um dos mais significativos. Agora, o princípio da precaução, ele até pega o norte do princípio da prevenção. O princípio da precaução também ganhou muita força com a Declaração da Rio 92. A Declaração da Rio 92, no princípio nº 15, criou o princípio da precaução ou o institucionalizou.

    Estabelece a vedação de intervenções no meio ambiente, salvo se houver a certeza que as alterações não causarão reações adversas.

    OBS.: LEMBRE-SE PRECAUÇÃO NÃO É SINÔNIMO DE PREVENÇÃO.


  • Inicialmente, a própria definição da palavra "ubiquidade" nos traz o conceito:

     

    ubiquidade

    qü/substantivo feminino

    1.teol faculdade divina de estar concomitantemente presente em toda parte.

    2.fato de estar ou existir concomitantemente em todos os lugares, pessoas, coisas.

     

    No entanto, vamos a sua definição jurídica:

     

    PRINCÍPIO DA UBIQÜIDADE

    O dano ambiental pelas suas próprias características não encontra fronteiras. Assim, como se dessume pela lógica, os incidentes ambientais ocorridos em determinada localidade, geram prejuízos aos ecossistemas por todo o globo. Assim, esta preocupação transfronteiriça exige a notificação imediata sobre os desastres naturais ocorridos em determinado Estado que possam produzir efeitos nocivos ao meio ambiente de outros Estados. Desta forma, os Estados devem cooperar efetivamente para desestimular ou evitar o deslocamento e a transferência  a outros Estados de quaisquer atividades e substâncias que causem degradação ambiental grave ou se considerem nocivas à saúde humana. Por outro lado, os Estados onde ocorrerem os danos ambientais deverão proporcionar as informações pertinentes e notificar previamente e de forma oportuna os Estados que possam se ver afetados por atividades passíveis de ter consideráveis efeitos ambientais nocivos. E, por fim, por força do Princípio da Ubiqüidade, a comunidade internacional deverá fazer todo o possível para ajudar os Estados que sejam afetados.

     

     

    Fonte: Professor Luiz Claudio Martins- Advogado Geral da União- www.agu.gov.br/page/download/index/id/2965218

  • http://www.mma.gov.br/informma/item/7512

  • O princípio de direito ambiental que tem por fim limitar o desenvolvimento de atividades de modo a impedir que se produzam intervenções no meio ambiente, quando houver incertezas a respeito de que tais atividades serão adversas para o meio ambiente, é denominado de

    Dá leitura da parte em azul é possível "MATAR A QUESTÃO".

    1) COMO DIFERENCIAR ENTÃO O PRINCÍPIO DA PREVENÇÃO E DA PRECAUÇÃO ?

    1.1) PRINCÍPIO DA PREVENÇÃO:

    ---> É aplicado quando são CONHECIDOS os males provocados ao meio ambiente decorrentes de atividades potencialmente predadoras ou poluidoras (atividades sabidamente perigosas).

    EXEMPLO: Estudos de Impacto Ambiental das atividades de extração mineral.

    1.2) PRINCÍPIO DA PRECAUÇÃO

    ---> Quando AUSENTE CERTEZA CIENTÍFICA ABSOLUTA sobre o risco da ocorrência de danos ao meio ambiente

    ---> Casos de riscos graves e irreversíveis ao meio ambiente.

    EXEMPLO: Transgênicos (OGM)

    AVANTE DELTA PC-PA / 2021

    "Nunca foi sorte, sempre foi Deus".

    @lucasaraujof_

  • PreAUção - AUsência de certeza científica, perigo abstrato, risco incerto.

    Prevenção- Certeza científica, perigo concreto, risco certo.

  • Aplica-se o Princípio da Prevenção naquelas hipóteses onde os riscos são conhecidos e previsíveis, de modo a se exigir do responsável pela atividade impactante a adoção de providências visando, senão eliminar, minimizar os danos causados ao meio ambiente.

    É o caso, por exemplo, de atividade industrial que gere gases que contribuem para o efeito estufa. Tratando-se de riscos previamente conhecidos, antecipa-se a Administração Pública ao dano ambiental e impõe ao responsável pela atividade a utilização de equipamentos ou tecnologias mais eficientes visando a eliminação ou diminuição do lançamento daqueles gases na atmosfera

    O Princípio da Precaução, por seu turno, possui âmbito de aplicação diverso, impostos àquelas atividades cujos riscos são desconhecidos, embora o objetivo seja idêntico ao do Princípio da Prevenção, qual seja, antecipar-se à ocorrência das agressões ambientais.


ID
819817
Banca
AOCP
Órgão
BRDE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Ambiental
Assuntos

De acordo com a Política Nacional do Meio Ambiente – Lei 6.938/81, analise as assertivas e assinale a alternativa que aponta a(s) correta(s).


I. O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis é um órgão superior e consultivo dentro da estrutura do Sistema Nacional do Meio Ambiente – SISNAMA.


II. Entende-se por meio ambiente, o conjunto de condições, leis, influências e interações de ordem física, química e biológica, que permite, abriga e rege a vida em todas as suas formas.


III. O Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA) é um órgão consultivo e deliberativo.


IV. Entende-se por poluidor somente a pessoa física ou jurídica de direito privado responsável, diretamente, por atividade causadora de degradação ambiental.

Alternativas
Comentários
  • LEI 6938/81

    I) IBAMA É ORGÃO EXECUTOR!

    IV) RESPONSÁVEL DIRETA OU INDIRETAMENTE POR ATIVIDADE CAUSADORA DE DEGRADAÇÃO AMBIENTAL


  • Correta a letra "B"

    Vamos lá:

    Lei 6938/81

    I) Orgão executor: o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis, com a finalidade de executar e fazer executar, como órgão federal, a política e diretrizes governamentais fixadas para o meio ambiente

    II) Art 3º - Para os fins previstos nesta Lei, entende-se por:

    I - meio ambiente, o conjunto de condições, leis, influências e interações de ordem física, química e biológica, que permite, abriga e rege a vida em todas as suas formas;

    III) órgão consultivo e deliberativo: o Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA), com a finalidade de assessorar, estudar e propor ao Conselho de Governo, diretrizes de políticas governamentais para o meio ambiente e os recursos naturais e deliberar, no âmbito de sua competência, sobre normas e padrões compatíveis com o meio ambiente ecologicamente equilibrado e essencial à sadia qualidade de vida;

    IV) Art 3º - Para os fins previstos nesta Lei, entende-se por:
    - poluidor, a pessoa física ou jurídica, de direito público ou privado, responsável, direta ou indiretamente, por atividade causadora de degradação ambiental;

  • Sabendo a primeira assertiva, já matava a questão!

  • Alternativas I e III

    ÓRGÃOS DA POLÍTICA AMBIENTAL DO MEIO AMBIENTE - O SISNAMA

    Superior: Conselho de Governo

    Função de Assessorar o Presidente da República na formulação da política nacional e nas diretrizes governamentais para o meio ambiente e os recursos ambientais.

    Órgão consultivo e deliberativo: CONAMA

    Função: Assessorar, estudar e propor ao Conselho de Governo, diretrizes de políticas governamentais para o meio ambiente e os recursos naturais e deliberar, no âmbito de sua competência, sobre normas e padrões compatíveis com o meio ambiente ecologicamente equilibrado e essencial à sadia qualidade de vida.

    Órgão Central: Ministério do Meio Ambiente (MMA)

    Planejar, coordenar, supervisionar e controlar, como órgão federal, a política nacional e as diretrizes governamentais fixadas para o meio ambiente.

    Órgão de execução: IBAMA & Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICM-Bio)

    Função: Executar e fazer executar a política e as diretrizes governamentais fixadas para o meio ambiente, de acordo com as respectivas competências;

    Órgãos seccionais

    Os órgãos ou entidades estaduais responsáveis pela execução de programas, projetos e pelo controle e fiscalização de atividades capazes de provocar a degradação ambiental;

    Órgão locais

    Os órgãos ou entidades municipais, responsáveis pelo controle e fiscalização dessas atividades, nas suas respectivas jurisdições;

    Alternativas II e IV

    Art 3o - Para os fins previstos nesta Lei, entende-se por:

    I - meio ambiente, o conjunto de condições, leis, influências e interações de ordem física, química e biológica, que permite, abriga e rege a vida em todas as suas formas;

    II - degradação da qualidade ambiental, a alteração adversa das características do meio ambiente;

    III - poluição, a degradação da qualidade ambiental resultante de atividades que direta ou indiretamente:

    a) prejudiquem a saúde, a segurança e o bem-estar da população;

    b) criem condições adversas às atividades sociais e econômicas;

    c) afetem desfavoravelmente a biota;

    d) afetem as condições estéticas ou sanitárias do meio ambiente;

    e) lancem matérias ou energia em desacordo com os padrões ambientais estabelecidos;

    IV - poluidor, a pessoa física ou jurídica, de direito público ou privado, responsável, direta ou indiretamente, por atividade causadora de degradação ambiental;


ID
819820
Banca
AOCP
Órgão
BRDE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Penal

De acordo com as regras de Direito Penal, a respeito da suspensão condicional da pena, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Correta a letra b, conforme trancrição literal do art. 77, parágrafo 1º do Código Penal:
    " A condenação anterior a pena de multa não impede a concessão do benefício".

    Na letra "a"  tem-se que boa parte da doutrina entende que a suspensão condicional é um direito subjetivo do condenado, não sendo uma faculdade do juiz sua aplicação. Rogério Greco cita que o art. 157 da Lei de Execuções Penais determina que o  Juiz ou Tribunal, na sentença que aplicar pena privativa de liberdade deverá pronunciar-se, motivadamente, sobre a suspensão condicional, quer a conceda, quer a denegue. Conclui o ilustre doutrinador que pelo fato da lei determinar o pronunciamento obrigatório do juiz, exigindo a análise de todos os requisitos, trata-se de direito subjetivo. No mesmo sentido já decidiu o STF no HC 63038 - SP que "o réu tem direito à suspensão condicional da pena, se cumprido os requisitos legais".

    Na letra "c" , conforme o art. 77, parágrafo 2º do Código Penal, tem-se que o condenado deverá ser maior de SETENTA anos, e não de sessenta, conforme informado na afirmação.
    Na letra "d" , conforme o artigo 80 do CP, tem-se que  a suspensão não se estende às penas restritivas de direitos nem à multa.

    Finalmente na letra "e"  tem-se que conforme o artigo 81 do Código Penal, a revogação para o caso elencado é obrigatória e não facultativa.

  • Gab. B

  • Questão muito boa, aocp melhorou nessa. 

  • Essa banca é um lixo.

  • Quanto ódio no coração de algumas pessoas...

  • GABARITO: B

    Leia os arts. 77, 80, 81,§1º, todos do CP.

    Erros em destaque:

    A

    Ainda que preenchidos os requisitos legais, o magistrado pode indeferir a suspensão condicional da pena, tendo em vista a gravidade do crime praticado.

    B

    B

    A condenação anterior à pena de multa não impede a concessão do benefício. (correta)

    C

    A execução da pena privativa de liberdade, não superior a quatro anos, poderá ser suspensa, por quatro a seis anos, desde que o condenado seja maior de sessenta anos de idade.

    D

    A suspensão condicional estende seus efeitos às penas restritivas de direitos e à multa.

    E

    É facultativa a revogação da suspensão condicional da pena quando o beneficiário é condenado, em sentença irrecorrível, por crime doloso.


ID
819823
Banca
AOCP
Órgão
BRDE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

De acordo com a Lei dos crimes de “lavagem” ou ocultação de bens, direitos e valores – Lei nº 9.613/98, analise as assertivas e assinale a alternativa que aponta a(s) correta(s).


I. Os processos criminais pelo crime de “lavagem de capitais” e pelo crime antecedente são autônomos e independentes, sendo punível a conduta de “lavagem de capitais,” ainda que desconhecido ou isento de pena o autor do crime antecedente.


II. Ocultar ou dissimular a natureza, origem, localização, disposição, movimentação ou propriedade de bens, direitos ou valores provenientes, direta ou indiretamente, do crime de roubo, caracteriza o delito de “lavagem de capitais”.


III. A pena prevista para o delito de “lavagem de capitais” será reduzida de um a dois terços e começará a ser cumprida em regime aberto, podendo o juiz deixar de aplicá-la ou substituí-la por pena restritiva de direitos, se o autor, co-autor ou partícipe colaborar espontaneamente com as autoridades, prestando esclarecimentos que conduzam à apuração das infrações penais e de sua autoria ou à localização dos bens, direitos ou valores objeto do crime.


IV. Os crimes de Lavagem de Capitais são da competência da Justiça Federal, quando o crime antecedente for de competência da Justiça Federal.

Alternativas
Comentários
  • I. Os processos criminais pelo crime de “lavagem de capitais” e pelo crime antecedente são autônomos e independentes, sendo punível a conduta de “lavagem de capitais,” ainda que desconhecido ou isento de pena o autor do crime antecedente. (Certo)
    Art. 1º,inc. II - independem do processo e julgamento das infrações penais antecedentes, ainda que praticados em outro país, cabendo ao juiz competente para os crimes previstos nesta Lei a decisão sobre a unidade de processo e julgamento; 
    (Redação dada pela Lei nº 12.683, de 2012)

    II. Ocultar ou dissimular a natureza, origem, localização, disposição, movimentação ou propriedade de bens, direitos ou valores provenientes, direta ou indiretamente, do crime de roubo, caracteriza o delito de “lavagem de capitais”. (Errado)
    Art. 1o  Ocultar ou dissimular a natureza, origem, localização, disposição, movimentação ou propriedade de bens, direitos ou valores provenientes, direta ou indiretamente, de infração penal. 
    (Redação dada pela Lei nº 12.683, de 2012)

    III. A pena prevista para o delito de “lavagem de capitais” será reduzida de um a dois terços e começará a ser cumprida em regime aberto, podendo o juiz deixar de aplicá-la ou substituí-la por pena restritiva de direitos, se o autor, co-autor ou partícipe colaborar espontaneamente com as autoridades, prestando esclarecimentos que conduzam à apuração das infrações penais e de sua autoria ou à localização dos bens, direitos ou valores objeto do crime. (Certo)
    Art. 1º, § 5o  A pena poderá ser reduzida de um a dois terços e ser cumprida em regime aberto ou semiaberto, facultando-se ao juiz deixar de aplicá-la ou substituí-la, a qualquer tempo, por pena restritiva de direitos, se o autor, coautor ou partícipe colaborar espontaneamente com as autoridades, prestando esclarecimentos que conduzam à apuração das infrações penais, à identificação dos autores, coautores e partícipes, ou à localização dos bens, direitos ou valores objeto do crime.
    (Redação dada pela Lei nº 12.683, de 2012)

    IV. Os crimes de Lavagem de Capitais são da competência da Justiça Federal, quando o crime antecedente for de competência da Justiça Federal. (Certo)

    Art. 2, inc. III - são da competência da Justiça Federal:
    b) quando a infração penal antecedente for de competência da Justiça Federal. 
    (Redação dada pela Lei nº 12.683, de 2012)

  • Cuidado, hoje com o advento da lei 12.683/12 a alternativa nº II estaria CORRETA

    Art. 1o  Ocultar ou dissimular a natureza, origem, localização, disposição, movimentação ou propriedade de bens, direitos ou valores provenientes, direta ou indiretamente, de infração penal(Redação dada pela Lei nº 12.683, de 2012)

    I - (revogado);  (Redação dada pela Lei nº 12.683, de 2012)

    II - (revogado); (Redação dada pela Lei nº 12.683, de 2012)

    III - (revogado); (Redação dada pela Lei nº 12.683, de 2012)

    IV - (revogado); (Redação dada pela Lei nº 12.683, de 2012)

    V - (revogado); (Redação dada pela Lei nº 12.683, de 2012)

    VI - (revogado); (Redação dada pela Lei nº 12.683, de 2012)

    VII - (revogado); (Redação dada pela Lei nº 12.683, de 2012)

    VIII - (revogado). (Redação dada pela Lei nº 12.683, de 2012)

    Pena: reclusão, de 3 (três) a 10 (dez) anos, e multa.  (Redação dada pela Lei nº 12.683, de 2012)

    O
    utras mudanças importantes: art. 1º
    § 5o  A pena poderá ser reduzida de um a dois terços e ser cumprida em regime aberto ou semiaberto, facultando-se ao juiz deixar de aplicá-la ou substituí-la, a qualquer tempo, por pena restritiva de direitos, se o autor, coautor ou partícipe colaborar espontaneamente com as autoridades, prestando esclarecimentos que conduzam à apuração das infrações penais, à identificação dos autores, coautores e partícipes, ou à localização dos bens, direitos ou valores objeto do crime. (Redação dada pela Lei nº 12.683, de 2012)

    Art. 2º, b, § 1o  A denúncia será instruída com indícios suficientes da existência da infração penal antecedente, sendo puníveis os fatos previstos nesta Lei, ainda que desconhecido ou isento de pena o autor, ou extinta a punibilidade da infração penal antecedente. 
    (Redação dada pela Lei nº 12.683, de 2012)

  • Achei que a III estivesse errada!
    O artido diz:  "... aberto ou semiaberto..." e não questão fala somente aberto.
    Se alguém puder me ajudar!
  • Rafael,

    Antes da inovação legislativa o rol dos crimes da lei de lavagem de dinheiro era taxativo, há inclusive questao cespe sobre isso, ocorre que com a lei 12.683/2012 acabou esse rol, pois a lei diz: "Art. 1o  Ocultar ou dissimular a natureza, origem, localização, disposição, movimentação ou propriedade de bens, direitos ou valores provenientes, direta ou indiretamente, de infração penal(Redação dada pela Lei nº 12.683, de 2012)"
    Por infração penal voce deve entender todo tipo de crime ou contravençao penal, e roubo é um tipo de crime.
    Portanto, a questao está desatualizado em face da inovaçao legislativa.

    Juliana, 
    Ouvi de um professor que quem estuda é estudante, concurseiro faz é resolução de questoes. Tive o mesmo raciocinio que voce, mas observo as respostas e confirmo para ver se bate elimando as alternativas nas quais nao haja qualquer tipo de duvida. 
    Infelizmente, é o unico conselho que posso te dar, porque já vi provas em que esse detalhe que vc percebeu e eu também (faltou a questão falar do regime semi-aberto) tornaria essa alternativa invalida. Todavia, nessa prova esse pequeno detalhe nao invalidou a questao.

    Observar que gabarito dado pelo site está correto, de acordo com a lei antiga, mas com a inovação legislativa ele está errado.



  • Pessoal, atenção!!!

    IV. Os crimes de Lavagem de Capitais são da competência da Justiça Federal, quando o crime antecedente for de competência da Justiça Federal.

    Na verdade está incorreta.
    Vejam só

    Art. 2º O processo e julgamento dos crimes previstos nesta Lei:

    III - são da competência da Justiça Federal:

            

            b) quando o crime antecedente for de competência da Justiça Federal.

            b) quando a infração penal antecedente for de competência da Justiça Federal.  (Redação dada pela Lei nº 12.683, de 2012)

            Não é mais CRIME  E SIM INFRAÇÃO PENAL COM O ADVENTO DA NO VA REDAÇÃO DADA PELA LEI 12.683/2012

  • Essa questão deveria ser anulada, pois ou está desatualizada, ou está incorreta, visto que no item II o crime de roubo é uma infração penal, logo está correto; no item III afirma que a pena começará a ser cumprida em regime aberto. a lei diz que poderá ser inciada em regime aberto ou semiaberto.
  • Questão desatualizada que vale para o estudo. Contudo, hoje sabemos que a afirmativa II está correta em razão da L 12683/12.
  • Como já dito anteriormente pelos colegas: a questão está desatualizada.

    A nova redação é a seguinte:

    “Art. 1º  Ocultar ou dissimular a natureza, origem, localização, disposição, movimentação ou propriedade de bens, direitos ou valores provenientes, direta ou indiretamente, de infração penal. 

    Ou seja, agora todos os crimes, bem como as Infrações são suficientes para caracterizar a Lavagem de Dinheiro.
  • Suzielly, só tome cuidado com um detalhe.... ainda que a lei diga "infração penal", a Justiça Federal NÃO julga contravenções, nem mesmo quando conexas a crimes federais !!! Logo, só será da competência federal se a infração antecedente for um CRIME mesmo (se for contravenção, necessariamente será da competência do Juízo Estadual). Veja o teor da Súmula 38 do STJ: “Compete à Justiça estadual comum, na vigência da Constituição de 1988, o processo por contravenção penal, ainda que praticada em detrimento de bens, serviços ou interesse da União ou de suas entidades.” . O STJ reiterou esse entendimento em seu site de notícias, no ano passado (segue link)

    http://www.stj.jus.br/portal_stj/publicacao/engine.wsp?tmp.area=398&tmp.texto=105417
  • Com o devido respeito discordo do comentário acima, pois a Justiça Federal julga sim contravenção, como, por exemplo, a pratica de contravenção por detentor de foro privilegiado.

ID
819826
Banca
AOCP
Órgão
BRDE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

De acordo com o Código de Processo Penal, no que se refere à sentença, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  •   a) Qualquer das partes poderá, no prazo de 3 (três) dias, pedir ao juiz que declare a sentença, sempre que nela houver obscuridade, ambiguidade, contradição ou omissão. Errada conforme   Art. 382.  Qualquer das partes poderá, no prazo de 2 (dois) dias, pedir ao juiz que declare a sentença, sempre que nela houver obscuridade, ambigüidade, contradição ou omissão.  b) Encerrada a instrução probatória, se entender cabível nova definição jurídica do fato, em consequência de prova existente nos autos de elemento ou circunstância da infração penal não contida na acusação, o Ministério Público deverá mover nova ação, haja vista a vedação legal quanto à possibilidade de aditamento. Errada conforme Art. 384.  Encerrada a instrução probatória, se entender cabível nova definição jurídica do fato, em conseqüência de prova existente nos autos de elemento ou circunstância da infração penal não contida na acusação, o Ministério Público deverá aditar a denúncia ou queixa, no prazo de 5 (cinco) dias, se em virtude desta houver sido instaurado o processo em crime de ação pública, reduzindo-se a termo o aditamento, quando feito oralmente. c) O juiz, sem modificar a descrição do fato contida na denúncia ou queixa, poderá atribuir-lhe definição jurídica diversa, ainda que, em consequência, tenha de aplicar pena mais grave. Correta conforme  Art. 383.  O juiz, sem modificar a descrição do fato contida na denúncia ou queixa, poderá atribuir-lhe definição jurídica diversa, ainda que, em conseqüência, tenha de aplicar pena mais grave. d) Nos crimes de ação pública, é vedado ao juiz reconhecer agravantes, quando nenhuma tenha sido alegada. Errada conforme  Art. 385.  Nos crimes de ação pública, o juiz poderá proferir sentença condenatória, ainda que o Ministério Público tenha opinado pela absolvição, bem como reconhecer agravantes, embora nenhuma tenha sido alegada. e) Nos crimes de ação pública, o juiz não poderá proferir sentença condenatória, quando o Ministério Público tenha opinado pela absolvição. Errada conforme Art. 385.  Nos crimes de ação pública, o juiz poderá proferir sentença condenatória, ainda que o Ministério Público tenha opinado pela absolvição, bem como reconhecer agravantes, embora nenhuma tenha sido alegada.
  • Letra C - O fenômeno chamado EMENDATIO LIBELLI!
  • a) Qualquer das partes poderá, no prazo de 3 (três) dias, pedir ao juiz que declare a sentença, sempre que nela houver obscuridade, ambiguidade, contradição ou omissão. Errada conforme   Art. 382.  Qualquer das partes poderá, no prazo de 2 (dois) dias, pedir ao juiz que declare a sentença, sempre que nela houver obscuridade, ambigüidade, contradição ou omissão.  

     

    b) Encerrada a instrução probatória, se entender cabível nova definição jurídica do fato, em consequência de prova existente nos autos de elemento ou circunstância da infração penal não contida na acusação, o Ministério Público deverá mover nova ação, haja vista a vedação legal quanto à possibilidade de aditamento. Errada conforme Art. 384.  Encerrada a instrução probatória, se entender cabível nova definição jurídica do fato, em conseqüência de prova existente nos autos de elemento ou circunstância da infração penal não contida na acusação, o Ministério Público deverá aditar a denúncia ou queixa, no prazo de 5 (cinco) dias, se em virtude desta houver sido instaurado o processo em crime de ação pública, reduzindo-se a termo o aditamento, quando feito oralmente. 

     

    Gabarito = c) O juiz, sem modificar a descrição do fato contida na denúncia ou queixa, poderá atribuir-lhe definição jurídica diversa, ainda que, em consequência, tenha de aplicar pena mais grave. Correta conforme  Art. 383.  O juiz, sem modificar a descrição do fato contida na denúncia ou queixa, poderá atribuir-lhe definição jurídica diversa, ainda que, em conseqüência, tenha de aplicar pena mais grave. 

     

    d) Nos crimes de ação pública, é vedado ao juiz reconhecer agravantes, quando nenhuma tenha sido alegada. Errada conforme  Art. 385.  Nos crimes de ação pública, o juiz poderá proferir sentença condenatória, ainda que o Ministério Público tenha opinado pela absolvição, bem como reconhecer agravantes, embora nenhuma tenha sido alegada. 

     

    e) Nos crimes de ação pública, o juiz não poderá proferir sentença condenatória, quando o Ministério Público tenha opinado pela absolvição. Errada conforme Art. 385.  Nos crimes de ação pública, o juiz poderá proferir sentença condenatória, ainda que o Ministério Público tenha opinado pela absolvição, bem como reconhecer agravantes, embora nenhuma tenha sido alegada.

     

  • A)  Art. 382.  Qualquer das partes poderá, no prazo de 2 (dois) dias, pedir ao juiz que declare a sentença, sempre que nela houver obscuridade, ambiguidade, contradição ou omissão.  


    B) Art. 384. Encerrada a instrução probatória, se entender cabível nova definição jurídica do fato, em conseqüência de prova existente nos autos de elemento ou circunstância da infração penal não contida na acusação, o Ministério Público deverá aditar a denúncia ou queixa, no prazo de 5 (cinco) dias, se em virtude desta houver sido instaurado o processo em crime de ação pública, reduzindo-se a termo o aditamento, quando feito oralmente. 


    C)  Art. 383. O juiz, sem modificar a descrição do fato contida na denúncia ou queixa, poderá atribuir-lhe definição jurídica diversa, ainda que, em conseqüência, tenha de aplicar pena mais grave. GABARITO


    D) Art. 385.  Nos crimes de ação pública, o juiz poderá proferir sentença condenatória, ainda que o Ministério Público tenha opinado pela absolvição, bem como reconhecer agravantes, embora nenhuma tenha sido alegada. 


    E) Art. 385.  Nos crimes de ação pública, o juiz poderá proferir sentença condenatória, ainda que o Ministério Público tenha opinado pela absolvição, bem como reconhecer agravantes, embora nenhuma tenha sido alegada.

  • Art. 382. Qualquer das partes poderá, no prazo de 2 (dois) dias, pedir ao juiz que declare a sentença, sempre que nela houver obscuridade, ambiguidade, contradição ou omissão.  

    Art. 384. Encerrada a instrução probatória, se entender cabível nova definição jurídica do fato, em conseqüência de prova existente nos autos de elemento ou circunstância da infração penal não contida na acusação, o Ministério Público deverá aditar a denúncia ou queixa, no prazo de 5 (cinco) dias, se em virtude desta houver sido instaurado o processo em crime de ação pública, reduzindo-se a termo o aditamento, quando feito oralmente. 

    Art. 383. O juiz, sem modificar a descrição do fato contida na denúncia ou queixa, poderá atribuir-lhe definição jurídica diversa, ainda que, em conseqüência, tenha de aplicar pena mais grave. 

    Art. 385. Nos crimes de ação pública, o juiz poderá proferir sentença condenatória, ainda que o Ministério Público tenha opinado pela absolvição, bem como reconhecer agravantes, embora nenhuma tenha sido alegada.

  • B - Mutatio Libeli

  • A questão exige do candidato o conhecimento acerca do que o Código de Processo Penal dispõe sobre sentença.

    Análise das alternativas:

    Alternativa A – Incorreta. O prazo correto é de 2 dias. Art. 382, CPP: "Qualquer das partes poderá, no prazo de 2 (dois) dias, pedir ao juiz que declare a sentença, sempre que nela houver obscuridade, ambiguidade, contradição ou omissão".  

    Alternativa B – Incorreta. O MP, nesse caso, deve aditar a ação no prazo de 5 dias. Art. 384, CPP: "Encerrada a instrução probatória, se entender cabível nova definição jurídica do fato, em conseqüência de prova existente nos autos de elemento ou circunstância da infração penal não contida na acusação, o Ministério Público deverá aditar a denúncia ou queixa, no prazo de 5 (cinco) dias, se em virtude desta houver sido instaurado o processo em crime de ação pública, reduzindo-se a termo o aditamento, quando feito oralmente". 

    Alternativa C - Correta! É o que dispõe o CPP em seu art. 383: "O juiz, sem modificar a descrição do fato contida na denúncia ou queixa, poderá atribuir-lhe definição jurídica diversa, ainda que, em conseqüência, tenha de aplicar pena mais grave".

    Alternativa D - Incorreta. O juiz pode reconhecer agravantes não alegadas. Art. 385, CPP: "Nos crimes de ação pública, o juiz poderá proferir sentença condenatória, ainda que o Ministério Público tenha opinado pela absolvição, bem como reconhecer agravantes, embora nenhuma tenha sido alegada". 

    Alternativa E - Incorreta. O juiz pode proferir sentença condenatória ainda que o MP tenha opinado pela absolvição. Art. 385, CPP: "Nos crimes de ação pública, o juiz poderá proferir sentença condenatória, ainda que o Ministério Público tenha opinado pela absolvição, bem como reconhecer agravantes, embora nenhuma tenha sido alegada". 

    Gabarito:

    O gabarito da questão, portanto, é a alternativa C.


ID
819829
Banca
AOCP
Órgão
BRDE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

De acordo com a Lei n.º 4.595, de 31/12/1964 (Sistema Financeiro Nacional), o Conselho Monetário Nacional terá como presidente

Alternativas
Comentários

ID
819832
Banca
AOCP
Órgão
BRDE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

De acordo com a Lei nº 4.728/65 (Disciplina o mercado de capitais e estabelece medidas para o seu desenvolvimento), assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: A

    Conforme Lei nº 4.728/65:

    Art. 3º Compete ao Banco Central:
    [...]

    V - registrar títulos e valôres mobiliários para efeito de sua negociação nas Bôlsas de Valôres;



     

  • B) ERRADO. Os mercados financeiro e de capitais serão disciplinados pelo Conselho Monetário Nacional e fiscalizados pelo Banco Central da República do Brasil.

    C) ERRADO. Art. 3º Compete ao Banco Central:(...) VI - registrar as emissões de títulos ou valôres mobiliários a serem distribuídos no mercado de capitais

    D) ERRADO. 
     Art. 3º Compete ao Banco Central: I - autorizar a constituição e fiscalizar o funcionamento das Bôlsas de Valôres.

    E) ERRADO. 
    Art. 6 As Bôlsas de Valôres terão autonomia administrativa, financeira e patrimonial, e operarão sob a supervisão do Banco Central, de acôrdo com a regulamentação expedida pelo Conselho Monetário Nacional.

ID
819835
Banca
AOCP
Órgão
BRDE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

De acordo com Lei n.º 6.024, de 13/03/1974, que dispõe sobre a Intervenção e Liquidação de Instituições Financeiras, analise as assertivas e assinale a alternativa que aponta a(s) correta(s).


I. O período da intervenção não excederá a seis (6) meses o qual, por decisão do Banco Central do Brasil, poderá ser prorrogado uma única vez, até o máximo de outros seis (6) meses.


II. A intervenção será decretada ex oficio pelo Banco Central do Brasil, ou por solicitação dos administradores da instituição - se o respectivo estatuto lhes conferir esta competência - com indicação das causas do pedido, sem prejuízo da responsabilidade civil e criminal em que incorrerem os mesmos administradores, pela indicação falsa ou dolosa.


III. A intervenção produzirá, como um de seus efeitos, desde sua decretação, a inexigibilidade dos depósitos já existentes à data de sua decretação.


IV. A intervenção cessará se os interessados, apresentando as necessárias condições de garantia, julgadas a critério do Banco Central do Brasil, tomarem a si o prosseguimento das atividades econômicas da empresa.

Alternativas
Comentários
  • I. O período da intervenção não excederá a seis (6) meses o qual, por decisão do Banco Central do Brasil, poderá ser prorrogado uma única vez, até o máximo de outros seis (6) meses. 

    Correta - de acordo com a lei 6024 - art 4o. 
     Art . 4º O período da intervenção não excederá a seis (6) meses o qual, por decisão do Banco Central do Brasil, poderá ser prorrogado uma única vez, até o máximo de outros seis (6) meses.

    II. A intervenção será decretada ex oficio pelo Banco Central do Brasil, ou por solicitação dos administradores da instituição - se o respectivo estatuto lhes conferir esta competência - com indicação das causas do pedido, sem prejuízo da responsabilidade civil e criminal em que incorrerem os mesmos administradores, pela indicação falsa ou dolosa. 

    Correta - de acordo com a lei 6024 - art 3o.  Art . 3º A intervenção será decretada ex officio pelo Banco Central do Brasil, ou por solicitação dos administradores da instituição - se o respectivo estatuto lhes conferir esta competência - com indicação das causas do pedido, sem prejuízo da responsabilidade civil e criminal em que incorrerem os mesmos administradores, pela indicação falsa ou dolosa.

    III. A intervenção produzirá, como um de seus efeitos, desde sua decretação, a inexigibilidade dos depósitos já existentes à data de sua decretação. CORRETO - Art 6 - c -  Art . 6º A intervenção produzirá, desde sua decretação, os seguintes efeitos:  c) inexigibilidade dos depósitos já existentes à data de sua decretação.

    IV. A intervenção cessará se os interessados, apresentando as necessárias condições de garantia, julgadas a critério do Banco Central do Brasil, tomarem a si o prosseguimento das atividades econômicas da empresa.  Correto - Art . 7º A intervenção cessará: 

    a) se os interessados, apresentando as necessárias condições de garantia, julgadas a critério do Banco Central do Brasil, tomarem a si o prosseguimento das atividades econômicas da empresa;

    b) quando, a critério do Banco Central do Brasil, a situação da entidade se houver normalizado;

    c) se decretada a liquidação extrajudicial, ou a falência da entidade.

    Keep Walking!!!

ID
819838
Banca
AOCP
Órgão
BRDE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

De acordo com a Lei n.º 6.385/76 (Mercado de Valores Mobiliários), acerca das características da Comissão de Valores Mobiliários, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Letra "e"  

    Lei n.º 6.385/76 (Mercado de Valores Mobiliários)

    Art. 5o É instituída a Comissão de Valores Mobiliários, entidade autárquica em regime especial, vinculada ao Ministério da Fazenda, com personalidade jurídica e patrimônio próprios, dotada de autoridade administrativa independente, ausência de subordinação hierárquica, mandato fixo e estabilidade de seus dirigentes, e autonomia financeira e orçamentária. (Redação dada pela Lei nº 10.411, de 26.2.2002)


     

  • Alternativa E

    É uma autarquia federal vinculada ao Ministério da Fazenda. Ela é responsável por regulamentar, ddesenvolver, fiscalizar e desenvolver o mercado de valores mobiliários, onde são negociados os títulos emitidos pelas empresas para captar recursos destinados ao financiamento de suas atividades.

    Sua principal função é a de fiscalizar as bolsas de valores e a emissão de valores mobiliários negociados nessas instituições.


  • E com a extinção do MF e MPDG? E agora?

    É uma entidade autárquica em regime especial, vinculada ao Ministério da ECONOMIA ???


ID
820795
Banca
AOCP
Órgão
BRDE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

A expressão arranjo é

Alternativas
Comentários
  • Arranjos são agrupamentos formados com p elementos de um grupo n (p<n). A fórmula do Arranjo Simples é A(n,P)=  n!/ (n-p)!
    Letra B
  • A expressão arranjo é

    b) An,x= n!/(n-x)!

    n= n° de elementos

    x= conjunto dos elementos n

    Arranjo é o número de possibilidades entre os elementos, incluindo a ordem em que eles aparecem.

    C= n!/x!*(n-x)!

    Combinação é o número de possibilidades entre os elementos, não importando a ordem.
  • letra B

    Arranjo simples de n elementos tomados r a r, onde n>=1 e r é um número natural, é qualquer ordenação de r elementos dentre os n elementos, em que cada maneira de tomar os elementos se diferenciam pela ordem e natureza dos elementos.

    A fórmula para cálculo de arranjo simples é dada por:

    A^n_r = \frac{n!}{\left(n-r\right)!}

    Onde n\,\! é o total de elementos e r\,\! o número de elementos escolhidos.

    até mais!

  • a) Combinação.
    C_n^r = {n\choose r} = \frac{n!}{r!\cdot\left(n - r\right)!}
    b) Arranjo.
    A^n_r = \frac{n!}{\left(n-r\right)!}
    c) Fórmula errada de combinação. A certa está na letra a.
    d) Fórmula errada de arranjo. A certa está na letra b.
    e) Permutação.
    P_n = n.(n-1).(n-2)...2.1 = n!
  • Nas situações envolvendo problemas de contagem podemos utilizar o PFC (Princípio Fundamental da Contagem). Mas em algumas situações os cálculos tendem a se tornar complexos e trabalhosos. Visando facilitar o desenvolvimento de tais cálculos, alguns métodos e técnicas foram desenvolvidos no intuito de determinar agrupamentos nos problemas de contagem, consistindo nos Arranjos e nas Combinações.

    Vamos estabelecer algumas diferenças entre arranjos e combinações. Os arranjos são caracterizados pela natureza e pela ordem dos elementos escolhidos. Já as combinações são caracterizadas pela natureza dos elementos.

    Arranjos

    Dado o conjunto B = {2, 4, 6, 8}. Os agrupamentos de dois elementos do conjunto B, são:

    {(2,4), (2,6), (2,8), (4,2), (4,6), (4,8), (6,2), (6,4), (6,8), (8,2), (8,4), (8,6)}

    Veja que cada arranjo é diferente do outro. Portanto, são caracterizados:

    Pela natureza dos elementos: (2,4) ≠ (4,8)

    Pela ordem dos elementos: (1,2) ≠ (2,1)


    Combinação

    Em uma festa de aniversário será servido sorvete aos convidados. Serão oferecidos os sabores de morango (M), chocolate (C), baunilha (B) e ameixa (A) e o convidado deverá escolher dois entre os quatro sabores. Notemos que, não importa a ordem em que os sabores são escolhidos. Se o convidado escolher morango e chocolate {MC} será a mesma coisa que escolher chocolate e morango {CM}. Nesse caso, podemos ter escolhas repetidas, veja: {M,B} = {B,M}, {A,C} = {C,A} e assim sucessivamente.
    Portanto, na combinação os agrupamentos são caracterizados somente pela natureza dos elementos.


    Exemplo 1 – Arranjos simples

    Em um colégio, dez alunos candidataram-se para ocupar os cargos de presidente e vice-presidente do grêmio estudantil. De quantas maneiras distintas a escolha poderá ser feita?
    Temos dez alunos disputando duas vagas, portanto, dez elementos tomados dois a dois.

     

    Exemplo 2 – Combinações

    Lucas vai realizar uma viagem e quer escolher quatro entre nove camisetas. De quantos modos distintos ele pode escolher as camisetas?
    Temos nove camisetas tomadas quatro a quatro. 

     

    Exemplo do professor de Matemática Marcos Noé
    até mais!
    ;)

  • A fórmula geral utilizada no calculo da quantidade de arranjos simples é: 

                                                          

    Letra B

  •  Para saber se é um arranjo...

    1ª pergunta: Os "elementos" podem ser repetidos?

    Se a resposta for NÃO, faça a 2ª pergunta.

    2ª pergunta: A ordem dos elementos faz a diferença?

     Se a resposta for SIM, é um arranjo.

    OBS.: Para ser um arranjo os elementos não podem ser repetidos e a ordem faz a diferença.

    EX.: Passar em concurso público para apenas 1 vaga, se você ficar em 3º lugar terá diferença, visto que só tem 1 vaga!


ID
1490359
Banca
AOCP
Órgão
BRDE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                Condenados à tradição
                                        O que fizeram com a poesia brasileira

                                                                                                                                    Iumna Maria Simon

     Por um desses quiproquós da vida cultural, a tradicionalização, ou a referência à tradição, tornou-se um tema dos mais presentes na poesia contemporânea brasileira, quer dizer, a que vem sendo escrita desde meados dos anos 80.
     Pode parecer um paradoxo que a poesia desse período, a mesma que tem continuidade com ciclos anteriores de vanguardismo, sobretudo a poesia concreta, e se seguiu a manifestações antiformalistas de irreverência e espontaneísmo, como a poesia marginal, tenha passado a fazer um uso relutantemente crítico, ou acrítico, da tradição. Nesse momento de esgotamento do moderno e superação das vanguardas, instaura-se o consenso de que é possível recolher as forças em decomposição da modernidade numa espécie de apoteose pluralista. É uma noção conciliatória de tradição que, em lugar da invenção de formas e das intervenções radicais, valoriza a convencionalização a ponto de até incentivar a prática, mesmo que metalinguística, de formas fixas e exercícios regrados.
     Ainda assim, não se trata de um tradicionalismo conservador ou “passadista", para lembrar uma expressão do modernismo dos anos 20. O que se busca na tradição não é nem o passado como experiência, nem a superação crítica do seu legado. Afinal, não somos mais como T. S. Eliot, que acreditava no efeito do passado sobre o presente e, por prazer de inventar, queria mudar o passado a partir da atualidade viva do sentimento moderno. Na sua conhecidíssima definição da tarefa do poeta moderno, formulada no ensaio “Tradição e talento individual", tradição não é herança. Ao contrário, é a conquista de um trabalho persistente e coletivo de autoconhecimento, capaz de discernir a presença do passado na ordem do presente, o que, segundo Eliot, define a autoconsciência do que é contemporâneo.
     Nessa visada, o passado é continuamente refeito pelo novo, recriado pela contribuição do poeta moderno consciente de seus processos artísticos e de seu lugar no tempo. Tal percepção de que passado e presente são simultâneos e inter-relacionados não ocorre na ideia inespecífica de tradição que tratarei aqui. O passado, para o poeta contemporâneo, não é uma projeção de nossas expectativas, ou aquilo que reconfigura o presente. Ficou reduzido, simplesmente, à condição de materiais disponíveis, a um conjunto de técnicas, procedimentos, temas, ângulos, mitologias, que podem ser repetidos, copiados e desdobrados, num presente indefinido, para durar enquanto der, se der.
     Na cena contemporânea, a tradição já não é o que permite ao passado vigorar e permanecer ativo, confrontando-se com o presente e dando uma forma conflitante e sempre inacabada ao que somos. Não implica, tampouco, autoconsciência crítica ou consciência histórica, nem a necessidade de identificar se existe uma tendência dominante ou, o que seria incontornável para uma sociedade como a brasileira, se as circunstâncias da periferia pós-colonial alteram as práticas literárias, e como.
     Não estou afirmando que os poetas atuais são tradicionalistas, ou que se voltaram todos para o passado, pois não há no retorno deles à tradição traço de classicismo ou revivalismo. Eles recombinam formas, amparados por modelos anteriores, principalmente os modernos. A tradição se tornou um arquivo atemporal, ao qual recorre a produção poética para continuar proliferando em estado de indiferença em relação à atualidade e ao que fervilha dentro dela.
     Até onde vejo, as formas poéticas deixaram de ser valores que cobram adesão à experiência histórica e ao significado que carregam. Os velhos conservadorismos culturais apodreceram para dar lugar, quem sabe, a configurações novas e ainda não identificáveis. Mesmo que não exista mais o “antigo", o esgotado, o entulho conservador, que sustentavam o tradicionalismo, tradição é o que se cultua por todos os lados.
     Na literatura brasileira, que sempre sofreu de extrema carência de renovação e variados complexos de inferioridade e provincianismo, em decorrência da vida longa e recessiva, maior do que se esperaria, de modas, escolas e antiqualhas de todo tipo, essa retradicionalização desculpabilizada e complacente tem inegável charme liberador.

                                                                                                                   Revista Piauí, edição 61, 2011.


Assinale a alternativa cuja sequência verbal destacada constitui um exemplo de tempo composto.

Alternativas
Comentários
  • tempos compostos São formados por locuções verbais que têm como auxiliares os verbos ter e haver e como principal, qualquer verbo no particípio. São eles
  • so mais uma observação:
    para qlq análise, utilizamos apenas o auxiliar.desse modo, quando queremos descobrir o tempo verbal, basta analisar o auxiliar.
  • Complementando o comentário do colega...

    O tempo composto será determinado pelo verbo auxiliar. Contudo há duas exceções onde o tempo do auxiliar não é o mesmo tempo do composto.

    REGRA: tempo do auxiliar é o mesmo tempo do composto.
    Exemplo 1: terei falado (futuro do presente composto)
    Exemplo 2: ter falado (infinitivo composto)
    Exemplo 3: tendo falado (gerúndio composto)
    Exemplo 4: tiver falado (futuro do subjuntivo composto)

    EXCEÇÃO 1: o pretérito perfeito composto é formado por um verbo auxiliar NO PRESENTE mais outro no particípio.
    Exemplo 1: tem falado
    Exemplo 2: tenho contado

    EXCEÇÃO 2: o mais-que-perfeito composto é formado por um verbo auxiliar NO PRETÉRITO IMPERFEITO mais outro no particípio.
    Exemplo 1: tinha falado
    Exemplo 2: havia emprestado
    Exemplo 3: tinha contado


  • e) “tenha passado a fazer um uso relutantemente crítico, ou acrítico, da tradição. correto- "ter" + particípio equivalem a pret. imperf. “tenha passado" podia ser subsituído por "passava".
  • Alternartiva correta letra E


    “tenha passado a fazer um uso relutantemente crítico, ou acrítico, da tradição

    Pretérito perfeito composto do subjuntivo


    Formado pelo presente do subjuntivo mais o particípio de um verbo, o pretérito perfeito composto do subjuntivo expressa uma hipótese ou um desejo. 
  • tempo composto:
     formados por locuções verbais que têm como auxiliares (normalmente)os verbos ter e haver e como principal, qualquer verbo no particípio.
    a unica opção em que temos isso é na letra E.
  • verbo composto no pretérito perfeito se usa com PI+ particípio ou PS+particípio.

    tenho passado

    ou

    tenha passado
  • Tempos Compostos: São formados por locuções verbais que têm como auxiliares os verbos ter e haver e como principal, qualquer verbo no particípio.
    Na frase da alternativa correta letra E, temos Pretérito Perfeito Composto do Subjuntivo: É a formação de locução verbal com o auxiliar terou haver no Presente do Subjuntivo e o principal no particípio, indicando desejo de que algo já tenha ocorrido.
    Por exemplo: Espero que você tenha estudado o suficiente, para conseguir a aprovação.
    FONTE: só português.
  • Tempo composto é um verbo principal mais um auxiliar, geralmente substituindo uma forma verbal de verbo absoluto, mas ainda com o mesmo sentido. e.g.: Ele tinha passado de ano= Ele passara de ano. Vou fazer bolo. Farei bolo.

    Na "e)" a forma “tenha passado a fazer" é composta e equivale-se a "passara a fazer"
  • Letra e

    Tempos Compostos

    São formados por locuções verbais que têm como auxiliares os verbos ter haver e como principal, qualquer verbo no particípio.

  • tenha passado a fazer um uso relutantemente crítico, ou acrítico, da tradição.

    Pretérito perfeito composto do modo subjuntivo (presente do subjuntivo + particípio) - traduz um fato totalmente terminado num momento passado.

  • Tempos Compostos

    São formados por locuções verbais que têm como auxiliares os verbos ter haver e como principal, qualquer verbo no particípio


    Fonte: http://www.soportugues.com.br/secoes/morf/morf66.php

  • É simples de se perceber o erro. Toda vez que estiver presente o verbo ter ou haver como auxiliar de um verbo principal no particípio regular, teremos um tempo composto. Por isso a letra E é a correta.

  • TEMPO COMPOSTO-Verbos ter haver + PARTICÍPIO

    LOCUÇÃO VERBAL- Verbos auxiliares + GERÚNDIO ou INFINITIVO

  • TER HAVER + PARTICÍPIO

  • O tempo composto é formado por ter/haver + particípio.

    GABARITO -> [E]

  • ter e haver

     

  • LETRA E

    TEMPO COMPOSTO: Locuções verbais ( verbo auxiliar + verbo principal) formadas pelos verbos TER e HAVER, mais verbo principal no particípio.

  • Gab: E

    tenha passado a fazer um uso relutantemente crítico, ou acrítico, da tradição.

    Tempos compostos formado pelo verbo TER(Pretérito Perfeito do Subjuntivo) + verbo principal no Particípio.

  • ✅Gabarito correto letra E.

    "tenha passado a fazer um uso relutantemente crítico, ou acrítico, da tradição".

    Tempo Composto = TER v HAVER + Particípio.

    Bons estudos e boa prova!✌

  • tempo composto: verbo auxiliar (ter \ haver)

    verbo principal (particípio)

    locução verbal: auxiliar (qualquer verbo)

    verbo principal (infinitivo \ gerúndio)

    voz passiva analítica: verbo auxiliar (ser \ ficar \ estar)

    verbo principal: particípio (varia em gênero e número)

  • Tal sequência está no pretérito perfeito do subjuntivo pois o verbo auxiliar está no presente do subjuntivo.

    GAB: Letra E