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Prova CESPE - 2009 - Polícia Federal - Agente Federal da Polícia Federal


ID
45979
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2009
Provas
Disciplina
Redação Oficial
Assuntos

Com referência à redação de correspondências oficiais, julgue os
itens a seguir.

Documentos oficiais em forma de ofício, memorando, aviso e exposição de motivos têm em comum, entre outras características, a aposição da data de sua assinatura e emissão, que deve estar alinhada à direita, logo após a identificação do documento com o tipo, o número do expediente e a sigla do órgão que o emite.

Alternativas
Comentários
  • De acordo com o MANUAL E REDAÇÃO DA PRESIDÊNCIA DA RÚPBLICA, documentos oficiais em forma de ofício, memorando, aviso e exposição de motivos têm em comum, entre outras características, a aposição da data de sua assinatura e emissão. A assinatura de um documento cria-lhe o momento do "nascimento", portanto de EMISSÃO. Além disso, a data deve estar alinhada à direita, logo após a identificação do documento - na qual constam o tipo, o número do expediente e a sigla do órgão que o emite. Ao contrário de relatórios e pareceres, que têm a data aposta ao final, antes da assinatura, esses documentos têm o local e a data de emissão antes do vocativo ou do corpo do documento, como no exemplo:
    MEMO 118/DJ
    Brasília, 18 de abril de 2009.
  •  

    3.1. Partes do documento no Padrão Ofício

            O aviso, o ofício e o memorando devem conter as seguintes partes:

            a) tipo e número do expediente, seguido da sigla do órgão que o expede:

            Exemplos:

    Mem. 123/2002-MF Aviso 123/2002-SG Of. 123/2002-MME

            b) local e data em que foi assinado, por extenso, com alinhamento à direita:

            Exemplo:

    Brasília, 15 de março de 1991.

            c) assunto: resumo do teor do documento 

  • CORRECT...

  • O enunciado informa que "Documentos oficiais em forma de ofício, memorando, aviso e exposição de motivos têm em comum, entre outras características, a aposição da data de sua assinatura e emissão, que deve estar alinhada à direita, logo após a identificação do documento com o tipo, o número do expediente e a sigla do órgão que o emite".

    Ao analisarmos o Manual de Redação Oficial, verificamos que a afirmação acima pode ser comparada entre os documentos propostos, tendo confirmação nas páginas 14, 18, 16 e 20, respectivamente. Além disso, a informação também pode ser conferida e confirmada nas páginas 11 e 12, no item "Partes do documento no Padrão Ofício".

    Observe que a colocação da data à direita não é coincidência, pois faz parte da padronização dos documentos oficiais. Esta formatação ajuda a caracterizar os documentos, cada um com a sua finalidade específica.


    A resposta é correta.


  • Aposição - Ato de imprimir aceitação, colocação escrita do aceite. Assinatura.

  • Obrigado

  • Não gosto muito das explicações desta professora porque ela "copia" e "cola". Os comentários são mais explicativos que ela.

  • Nessa questão, há certa ambiguidade, pois dá a entender que a data será posicionada na mesma linha, logo após a identificação do documento.

     

  • Verdade Marcos, presença desnecessária.

  • Documentos oficiais em forma de ofício, memorando, aviso e exposição de motivos têm em comum, entre outras características, a aposição da data de sua assinatura e emissão, que deve estar alinhada à direita, logo após a identificação do documento com o tipo, o número do expediente e a sigla do órgão que o emite. Resposta: Certo.

     

    Comentário: quanto à forma todos seguem o mesmo padrão ofício.

  • CORRETO

     

    Complementando, uma dica:

     

    OFÍCIO: nome+cargo+endereço + assunto

    AVISO : nome+cargo+assunto

    MEMORANDO: cargo+assunto

  • Mas o que vem a ser emissão?

  • Seguem o padrão ofício:

     

    Aviso;

    Memorando;

    Ofício;

    Exposição de motivos.

     

    Macete:

    AMO EX-namorado


ID
45985
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2009
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

Julgue os seguintes itens, acerca da Organização Internacional de
Polícia Criminal (INTERPOL).

Trata-se de organização subordinada ao secretário-geral da Organização das Nações Unidas.

Alternativas
Comentários
  • A Interpol mantem seus vículos internacionais porém tem superentendencia propria!!! tais como outros setores da ONU

ID
45988
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2009
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

Julgue os seguintes itens, acerca da Organização Internacional de
Polícia Criminal (INTERPOL).

A INTERPOL administra cinco presídios, um em cada continente, utilizados na guarda provisória de presos procurados pelas polícias nacionais e no encarceramento de criminosos de guerra.

Alternativas
Comentários
  • Ela não possui presídios. É apenas uma central de informações e cooperação entre as polícias de todo o mundo.
  • "os agentes, na verdade, não fazem prisões e não há um presídio da Interpol para onde os presos são levados. A agência funciona como uma ligação administrativa entre as agências de aplicação da lei dos países membros, fornecendo assistência de comunicação e base de dados"http://pessoas.hsw.uol.com.br/interpol1.htm
  • Ela possui Escritórios em determinados continentes, mas não presídios
  • Questao errada, a Interpol nao administra presidios.
  • Organização Internacional de Polícia Criminal, mundialmente conhecida pelo seu acrónimo Interpol (em inglês: International Criminal Police Organization), é uma organização internacional que ajuda na cooperação de polícias de diferentes países. Foi criada em Viena, na Áustria, no ano de 1923, pelo chefe da polícia vienense Johannes Schober, com a designação de Comissão Internacional de Polícia Criminal.

     

    Entre 1938 e 1945 após a anexação da Áustria pelo Terceiro Reich, a organização foi comandada por quatro diferentes oficiais nazistas da SS; Otto Steinhäusl, Reinhard Heydrich, Arthur Nebe e Ernst Kaltenbrunner, todos eles mortos durante a II Guerra Mundial ou executados como criminosos de guerra ao fim do conflito.

     

    Hoje sua sede é em Lyon, na França, tendo adotado o nome actual em 1956 e tem a participação de 190 países membros.

     

    A sigla Interpol foi pela primeira vez utilizada em 1946. A Interpol não se envolve na investigação de crimes que não envolvam vários países membros ou crimes políticos, religiosos e raciais. Trata-se de uma central de informações para que as polícias de todo o mundo possam trabalhar integradas no combate ao crime internacional, o tráfico de drogas e os contrabandos.

     

    A presidente atual é Mireille Ballestrazzi, natural de Orange, França.

     

    Um exemplo da participação da Interpol em um caso é o Desaparecimento de Madeleine McCann, uma menina inglesa que desapareceu em um quarto de hotel na cidade portuguesa de Lagos, no Algarve .


ID
45991
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2009
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

Julgue os seguintes itens, acerca da Organização Internacional de
Polícia Criminal (INTERPOL).

A autoridade legal da INTERPOL para realizar prisões está condicionada à autorização prévia da polícia nacional.

Alternativas
Comentários
  • "os agentes, na verdade, não fazem prisões e não há um presídio da Interpol para onde os presos são levados. A agência funciona como uma ligação administrativa entre as agências de aplicação da lei dos países membros, fornecendo assistência de comunicação e base de dados"http://pessoas.hsw.uol.com.br/interpol1.htm
  • PQ TANTAS QUESTÕES REPETIDAS?
  • Na verdade, a INTERPOL não faz a prisão, pois esta é uma AGÊNCIA INTERNACIONAL onde os países membros cooperam entre si. Não existe um "policial internacional", por assim dizer, que efetua as prisões. A agência, de cunho Administrativo, é descentralizada, e seus agentes são na verdade agentes das polícias dos países membros. No Brasil, os agentes da Interpol são policiais federais que fazem serviço de inteligência, investigações a partir de informações fornecidas por outros países membros ou efetuam prisões e encaminham os presos para extradição. Quem prende, neste caso, não é a Interpol mas a própria PF, desde que o crime cometido no exterior seja crime aqui no Brasil e não esteja prescrito - a ação da Interpol está sujeita às Leis de cada um dos países membros.
  • Tem várias questões repetidas. 
    Agora tirem minha dúvida. Na prova de agente federal (PF-2009) questão 31. Tal organização tem sede em Lyon, na França, e é chefiada
    por um secretário-geral eleito por assembléia geral dos países-membros, para um mandato de cinco anos. Gabarito “c”.

     Mas no saite da Interpol diz claramente 4 anos. Qual informação procede?
     
  • Questão tá ERRADA porque a polícia não autoriza nada. Quem tem poder para autorizar é o Judiciário.

    Pouco importa se é a INTERPOL ou se é a NASA. A questão está incorreta porque apenas o judicíario tem a prerrogativa de autorizar a restrição de liberdade de um cidadão.

    Quem concorda dá um like haha
  • Esta condicionada ao poder judiciario de cada pais, e não tem legitimidade para efetuar prisoes.


ID
45997
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2009
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

Julgue os seguintes itens, acerca da Organização Internacional de
Polícia Criminal (INTERPOL).

Tal organização tem sede em Lyon, na França, e é chefiada por um secretário-geral eleito por assembleia geral dos países-membros, para um mandato de cinco anos.

Alternativas
Comentários
  • O item está correto, de acordo com o conteúdo do sítio, a INTERPOL tem uma sede em LYON, na FRANÇA,  e é chefiada por um secretário geral, que é eleito pela assembleia geral dos países membros, com um mandato de 5 anos.
  • Negativo! O cargo é o de Presidente e não o de secretário-geral. Seu mandato é de 4 anos e não de 5 anos como propõe a assertiva.

    Site da INTERPOL:
    http://www.interpol.int/About-INTERPOL/Structure-and-governance/President

     
    Composition of the Executive Committee

    Elected by the General Assembly, the EC has 13 members comprising the ? President of the Organization, three Vice-Presidents and nine Delegates, all from different countries.The President is elected for four years, and Vice-Presidents for three. They are not immediately eligible for re-election either to the same posts or as delegates to the Executive Committee.

     President

    The President of the Organization heads the Executive Committee and is elected by the General Assembly for a period of four years. INTERPOL's Constitution requires that the President:

    Preside at meetings of the General Assembly and the Executive Committee and direct the discussions; Ensure that the activities of the Organization are in conformity with the decisions of the General Assembly and the Executive Committee; Maintain, as far as possible, direct and constant contact with the Secretary General of the Organization. Current President

    INTERPOL’s current President is ? Mr KHOO Boon Hui, elected at the 77th INTERPOL General Assembly held in St Petersburg in October 2008. Mr Khoo will serve as President until 2012. 


    A questão está errada!







ID
46000
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2009
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

Com relação à Usina Hidrelétrica de Itaipu e ao acordo firmado
entre Brasil e Paraguai, em julho de 2009, no qual são revistas
cláusulas do Tratado de Itaipu, julgue os itens que se seguem.

Segundo o acordo, o Paraguai pode vender parte da energia gerada por Itaipu diretamente no mercado de energia brasileiro.

Alternativas
Comentários

ID
46003
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2009
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

Com relação à Usina Hidrelétrica de Itaipu e ao acordo firmado
entre Brasil e Paraguai, em julho de 2009, no qual são revistas
cláusulas do Tratado de Itaipu, julgue os itens que se seguem.

Localizada na fronteira brasileiro-paraguaia, Itaipu é a maior usina hidrelétrica do mundo em capacidade de geração de energia elétrica.

Alternativas
Comentários
  • Três Gargantas é a maior barragem hidroelétrica em potência instalada no mundo. Entretanto, em termos de geração de energia, Itaipu é maior.
  • Apenas complementando:

    A Hidrelétrica de Três Gargantas é a maior hidrelétrica no mundo, mas como disse a colega, em potencial instalada.Complementando, apesar do nome 3 gargantas , ela se localiza na CHINA.

  • Motivo de anulação dado pelo CESPE:

    As fontes de informação a respeito do tema tratado no item divergem acerca do fato de ser ou não a usina hidrelétrica de Itaipu a maior usina hidrelétrica do mundo em capacidade de geração de energia elétrica.


ID
46006
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2009
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

Com relação à Usina Hidrelétrica de Itaipu e ao acordo firmado
entre Brasil e Paraguai, em julho de 2009, no qual são revistas
cláusulas do Tratado de Itaipu, julgue os itens que se seguem.

Em contrapartida às concessões brasileiras, o Paraguai autorizou no acordo a instalação, em seu território, do gasoduto Patagônia-São Paulo.

Alternativas
Comentários
  • No caso, não houve contrapartida paraguaia e, ademais, inexiste esse gasoduto.

  • Gabarito Errado.

    GASODUTO LIGARÁ BRASIL, VENEZUELA E ARGENTINA Integra: 91257.htm
    Equipe de Reportagem O Globo em 10/12/2005

    Os presidentes de Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, Venezuela, Hugo Chávez, e Argentina, Néstor Kirchner, assinaram ontem um acordo para a construção de um grande gasoduto na América do Sul. A princípio, a estrutura começará na Venezuela e irá até a região da Patagônia, na Argentina, passando pelo Brasil. Mas o ministro de Minas e Energia, Silas Rondeau, afirmou que com os gasodutos e conexões já existentes poderá haver a interligação com outros países, como Uruguai, Chile, Paraguai, Bolívia, Peru e Colômbia.

    http://infoener.iee.usp.br/scripts/infoener/hemeroteca/EmDiaComEnergia.asp?decriterio=10%2F12%2F05&buPesquisar=Pesquisar

  • GABARITO ERRADO,

    NÃO EXISTE ESSE GASODUTO INDICADO NO CORPO DO TEXTO.
  • Não faria sentido geográfico ou político, passar um gasoduto vindo da Patagônia para São Paulo, passando pelo Paraguai!
  •  A Patagônia fica na Argentina. Nada a ver.

     


ID
46009
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2009
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

Com relação à Usina Hidrelétrica de Itaipu e ao acordo firmado
entre Brasil e Paraguai, em julho de 2009, no qual são revistas
cláusulas do Tratado de Itaipu, julgue os itens que se seguem.

Os diretores e os conselheiros de Itaipu são indicados, em igual número, pelo governo brasileiro e pelo paraguaio.

Alternativas
Comentários
  • Itaipu possui um Conselho de Administração composto por doze conselheiros, seis brasileiros e seis paraguaios, e dois representantes dos Ministérios das Relações Exteriores, um de cada país. O Conselho de Administração reúne-se a cada dois meses ou em convocação extraordinária.Na margem brasileira, três indicações cabem ao governo federal, duas à Eletrobrás e uma ao Ministério das Relações Exteriores. No Paraguai, três nomes são apontados pelo governo federal, dois pela Ande e um pelo Ministério das Relações Exteriores. Os conselheiros têm mandato de quatro anos, e os diretores de cinco anos.Fonte:http://www.itaipu.gov.br/index.php?q=node/436&nid=333
  • Do site Itaipu Binacional:

    Os governos do Brasil e do Paraguai têm a atribuição de nomear a Diretoria Executiva da Itaipu Binacional, por meio da Eletrobrás e da Administración Nacional de Electricidad (Ande). Para cada cargo reservado a um país, um posto equivalente destinado à outra margem.

    A Diretoria Executiva é composta pelos seguintes cargos: Diretor-Geral Brasileiro; Diretor-Geral Paraguaio; Diretor Técnico Executivo; Diretor Técnico; Diretor Financeiro Executivo; Diretor Financeiro; Diretor Jurídico Executivo; Diretor Jurídico; Diretor de Coordenação Executivo; Diretor de Coordenação; Diretor Administrativo Executivo; e Diretor Administrativo. 




ID
46012
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2009
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Julgue os itens subsequentes, a respeito de Internet e intranet.

As intranets, por serem redes com acesso restrito aos usuários de empresas, não utilizam os mesmos protocolos de comunicação usados na Internet, como o TCP/IP.

Alternativas
Comentários
  • O item está errado. Em muitos casos, as Intranets usam as tecnologias da Internet, mas com acessibilidade limitada à empresa. O protocolo TCP/IP, por exemplo, é utilizado em Intranets.
  • Uma intranet é uma rede de computadores privada que assenta sobre a suite de protocolos da Internet. Consequentemente, todos os conceitos da última aplicam-se também numa intranet, como, por exemplo, os mesmos protocolos de comunicação usados na Internet, como o TCP/IP.
  • Errei uma questão dessa no último domingo e agora vejo o quanto é batida e teria acertado e gastado menos de um segundo se tivesse estudado só um pouquinho nesse site.rsrs
  • Errado, errado, errado até cansar! xD

    Essa é questão batida em concursos. Gerou até um mantra pra gente repetir antes de dormir:

    Intranet  pode usar os mesmos protocolos de comunicação da Internet

    Bons estudos! ;-)

  • A INTRANET É UMA REDE LOCAL (ÁREA PRIVADA). E O TCP/IP SÃO PROTOCOLOS BÁSICOS DE UMA REDE, RESPONSÁVEIS POR GERENCIAR TODA A REDE. PORTANTO SÃO ESSENCIAIS TANTO A INTERNET COMO NA INTRANET.

  • VOU RESUMI , NO SEGUINTE A INTRANET UTILIZA TODOS OS PROTOCOLOS DA INTERNET, SÓ DIFERE DA INTERNET NO CONCEITO DE SER UMA REDE RESTRITA, A UMA ORGANIZAÇÃO.
  • adorei essa, mantra foi ótima, to aqui cansado fazendo os exercícios, já de saco cheio, este seu comentário eu nunca mais vou esquecer ! ehheheheh !

    Abraços parceiro !

    bons estudos !
  • Errado. A Intranet é uma rede local (LAN) com acesso restrito através de autenticação, normalmente restrito aos colaboradores de uma organização. Quando permite o acesso de fornecedores e parceiros, é uma extranet. E assim como a Internet, usam os mesmos protocolos, baseados no TCP.
  • UTILIZA SIM O PROTOCOLO TCP/IP A ÚNICA DIFERENÇA É QUE NA INTRANET É UTILIZADO UMA REDE LOCAL CHAMANDA DE REDE (LAN).
  • A intranet é uma rede que baseia-se nos serviços oferecidos na Internet através do TCP/IP, como sites, emails, etc. Porém seu acesso é restrito à redes privadas, ou seja, os serviços da intranet são somente acessíveis através do acesso à esta rede privada.
    Existem infinitas intranets, qualquer rede privada pode criar serviços e tornar-se uma intranet. Já a internet só existe uma.
    Portanto... ERRADA.

  • Apenas para complementar, vejam uma outra questão com o conceito correto de intranet:

    Prova: CESPE - 2006 - TJ-RR - Analista Judiciário - Área JudiciáriaDisciplina: Noções de Informática | Assuntos: Internet e intranet; 

    A intranet é um(a)

    b) rede dentro de uma organização que usa tecnologias e protocolos da Internet, mas está disponível somente para determinadas pessoas, como os funcionários de uma empresa.

    GABARITO:LETRA "B".

  • Errado, tanto a internet, como a intranet, ambas utilizam protocolo TCP/IP.

  • Errado, utilizão os mesmos protocolos.

  • CESPE - 2009 - Prefeitura de Ipojuca - PE - Todos os Cargos - Nível Superior


    Intranet é uma rede, restrita a um grupo de usuários, que utiliza os mesmos recursos e protocolos que a Internet, como o TCP/IP, o FTP, o SMTP, entre outros.


    Certa!

  • Intranet: Rede interna privada que utiliza mesma tecnologia da Internet, ou seja, a arquitetura TCP/IP, os mesmos serviços, programas, protocolos, mas o acesso é restrito aos usuários autorizados

  • Internet - Rede Pública mundial usa o protocolo TCP/IP.


    Intranet - Rede privada cooperativa e usa o protocolo TCP/IP.

  • GABARITO ERRADO

    O CESPE cobra muito esse assunto!

    Então é sempre bom lembrar também que a Internet e a intranet fazem o uso dos mesmos protocolos de comunicação e mesmas tecnologias para funcionar.

    "A persistência realiza o impossível"

  • Errado. A Intranet é uma rede local (LAN) com acesso restrito através de autenticação, normalmente restrito aos colaboradores de uma organização. Quando permite o acesso de fornecedores e parceiros, é uma extranet. E assim como a Internet, usam os mesmos protocolos, baseados no TCP.

  • Utilizam os mesmos protocolos.

  • Utilizam o mesmo protocolo.

    Gabarito errado.

  • Internet e Intranet são redes. Portanto, usam os mesmos padrões e tecnologias. Elas se diferem apenas pelo fato de uma ser pública, e a outra de acesso restrito (privado). 

  • As intranets, por serem redes com acesso restrito aos usuários de empresas, necessitando de senha e login para efetuar o acesso, utilizam os mesmos protocolos de comunicação usados na Internet, como o TCP/IP.

    Ou seja, as intranets utilizam as mesmas estrututas e protocolos da internet.

  • INTRANET - INTERNET

    MESMOS PROTOCOLOS

    MARCA ERRADO E PARTI P/ PRÓXIMA

    GLORIA A DEUXXXXXXX

  • Principais Protocolos, de acordo com minhas anotações:

    - HTTP (Protocolo de transferência de hipertexto)

    - HTTS (HTTP Seguro)

    - SSL (Protocolo de Segurança)

    - IP (Protocolo responsável pelo endereçamento do pacote a ser transmitido)

    - TCP (Protocolo que entrega os dados de maneira confiável)

    - FTP ( Protocolo de transferência de arquivos)

    - UDP (Protocolo de transporte, mas não confiável)

    - SMTP (Protocolo para envio de mensagem usando correio eletrônico)

    - IMAP (Protocolo que permite acessar mensagens de email que residem no servidor de e-mail)

    - POP (Protocolo que baixa as mensagens de email para o computador)

    - DHCP (Protocolo de serviço que oferece configuração dinâmica de hosts)

    - DNS (Traduz nomes para endereço IP; e o contrário também);

  • Características análogas a Internet:

     Possuem as características e fundamentos semelhantes aos da Internet e baseiam-se no mesmo conjunto de protocolos utilizados na Internet; e

     Transmission Control Protocol (TCP) e Internet Protocol (IP) --> São exemplos desses protocolos.

    [...]

    Questões:

    1} A Intranet é uma rede com acesso restrito, por exemplo, aos funcionários de uma empresa, e que utiliza recursos similares aos da Internet para se comunicar dentro dos limites físicos dessa empresa. CERTO ☑

    2} Uma intranet é uma aplicação do conjunto de transportes e de aplicação do protocolo TCP/IP em uma rede privada. CERTO ☑

    [...]

    ____________

    Fontes: Questões e Colegas do QC; Instituto AOCP.

  • GABARITO - ERRADO

    As INTRANETS podem fazer uso das MESMAS arquiteturas, padrões, aplicações, PROTOCOLOS, serviços e recursos da INTERNET.

  • gab e

    são análogas.

    ps.

    é possível estender intranet de 2 formas

    usuário e senha (extranet) ou vpn

    VPN: TUNEL+AUTENTICAÇÃO+ CRIPTOGRAFIA

    Usamos o DNS de um local x acessamos o client vpn, a partir de então ha uma conexão fechada.

    Criptografia simétrica ou assimétrica.

    IPSEC.

  • GABARITO: ERRADO

    A Internet e a intranet fazem o uso dos mesmos protocolos de comunicação e mesmas tecnologias para funcionar.

  • Comentários do prof. Diego do Estratégia (@professordiegocarvalho):

    Mais uma questão perguntando exatamente a mesma coisa: as intranets utilizam as mesmas tecnologias da internet – inclusive TCP/IP.

    Gabarito: Errado

  • Gabarito: Errado.

    Galera, tem um vídeo no Youtube do Professor Pedro Tenório explicando essa questão e corrigindo outras questões com foco nas carreiras policiais. Consegui entender o motivo do gabarito dessa questão de boa. Gostei da didática

    https://www.youtube.com/watch?v=Wn-MYeNJD14

    Minuto: 1:55:12

    Espero que ajude vocês.

  • INTERNET/INTRANET = Mesma tecnologia/conectividade (utilizam a mesma pilha de protocolos TCP/IP),

    porém com aplicações diferentes [rede pública (INTERNET) /rede privada (INTRANET)]. 

    A CONECTIVIDADE É IGUAL, ALGUMAS APLICAÇÕES QUE SÃO DISTINTAS.


ID
46015
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2009
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Julgue os itens subsequentes, a respeito de Internet e intranet.

Um cookie é um arquivo passível de ser armazenado no computador de um usuário, que pode conter informações utilizáveis por um website quando este for acessado pelo usuário. O usuário deve ser cuidadoso ao aceitar um cookie, já que os navegadores da Web não oferecem opções para excluí-lo.

Alternativas
Comentários
  • O item está errado. Os navegadores permitem a exclusão de cookies. Pode ser até que exista um algum navegador que não permita essaexclusão. Mas como o item afirma, genericamente, que os navegadores não disponibilizam essa possibilidade.
  • Os navegadores muitas vezes permitem a exclusão de cookies.
  • Um cookie é um arquivo passível de ser armazenado no computador de um usuário, que pode conter informações utilizáveis por um website quando este for acessado pelo usuário. O usuário deve ser cuidadoso ao aceitar um cookie, já que os navegadores da Web não oferecem opções para excluí-lo. ERRADO!
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  • Os navegadores da Web oferecem opções para excluí-lo.

    No internet Explorer, por exemplo, é possível encontrar essa opção no Menu Ferramentas > Opções da Internet > aba Geral.

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    Fonte: Apostila de Informática (professor João Antônio)

  •  O Internet Explorer armazena os seguintes tipos de informações:
     Que poderam ser exluidos são eles:
    • arquivos temporários da Internet
    • Cookies
    • Um histórico dos sites visitados
    • Informações inseridas nos sites ou na barra de endereços
    • Senhas
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  • Os navegadores têm opções para excluir tudo ao fecha-lo.

  • Gabarito: Errado

     

    Cookies são pequenos arquivos de texto colocados em nossos computadores por páginas da Internet. Esses arquivos são lidos por essas mesmas páginas para que nossos computadores sejam reconhecidos em um próximo acesso. Lembre-se: cookies são colocados nos micros clientes, ou seja, nos nossos computadores. Quem coloca os cookies são os servidores de páginas. Nem toda página coloca cookies no cliente, mas, em compensação, há algumas que nem sequer abrem quando não conseguem colocar um cookie corretamente. É possível um cookie ser rejeitado! No programa navegador, há como configurar o programa para não aceitar nenhum tipo de cookie! Isso é uma ação “paranóica” daqueles viciados em segurança, mas que pode prejudicar a navegação porque certas páginas não aceitam ser vistas em um browser que não aceita os cookies que ela tenta colocar.

     

    Fonte: João Antônio ( pag: 630 )

     

     

     

    RESUMINDO:

     

    COOKIES são pequenos arquivos de texto que são deixados no disco rígido do nosso computador pelos sites que visitamos contendo informações sobre nossa preferência de navegação.

     

    Os cookies NÃO SÃO programas, mas sim pequenos arquivos de texto.

     

    Os sites que visitamos é que colocam os cookies no disco rígido do nosso computador. (Q692169)

     

    Os cookies NÃO são programas maliciosos, portanto não transmitem vírus. (Q703537)

     

     

     

    PASSO A PASSO PARA APAGAR OS COOKIES:

     

    - CTRL + SHIFT + DELETE

    - SELECIONA COOKIES

    - LIMPAR ou EXCLUIR

  • o erro está em afirmar que os navegadores não dão opção para exlui-los

  • estava indo tao bem =/

    Um cookie é um arquivo passível de ser armazenado no computador de um usuário, que pode conter informações utilizáveis por um website quando este for acessado pelo usuário. O usuário deve ser cuidadoso ao aceitar um cookie, já que os navegadores da Web não oferecem opções para excluí-lo.

    Errado, é possível retirar esses cookies sim.

  • gab.: ERRADO.

    Q768796

    Ano: 2017 Banca: CESPE/CEBRASPE Órgão: SEDF Prova: CESPE- SEDF - TÉCNICO DE GESTÃO EDUCACIONAL - APOIO ADMINISTRATIVO

    Com relação aos conceitos básicos e modos de utilização de tecnologias, ferramentas, aplicativos e procedimentos associados à Internet e à intranet, julgue o próximo item.

    Cookies são arquivos enviados por alguns sítios da Internet aos computadores dos usuários com o objetivo de obter informações sobre as visitas a esses sítios; no entanto, o usuário pode impedir que os cookies sejam armazenados em seu computador. CERTO

    #PRFBRASIL

  • Errado. Pois além de aceitar a exclusão, aceita o bloqueio também!

  • a melhor forma de se aprender sobre a questão é tentar executar a ação no seu pc

  • ERRADO

    Tudo ia bem, até "navegadores da Web não oferecem opções para excluí-lo".

  • GAB E

    Cookies são informações que os sites web armazenam em um arquivo de texto criado no computador do usuário final. Com o objetivo de obter informações sobre as visitas a esses sítios; no entanto, o usuário pode impedir que os cookies sejam armazenados em seu computador. 

  • Gabarito: Errado

    Cookies --- são ferramentas essenciais de navegação online. Eles não apenas lembram quais sites você visitou, como também as informações de formulários, de modo a tornar a navegação e o preenchimento de dados mais rápidos e eficientes.

    Por isso, sem os cookies, as páginas da internet seriam menos práticas e interativas para os usuários.

  • Errei essa questão, Deus! Acho que preciso descansar..

  • gab e

    (CESPE – SEDF – Técnico de Gestão Educacional - 2017) Cookies são arquivos enviados por alguns sítios da Internet aos computadores dos usuários com o objetivo de obter informações sobre as visitas a esses sítios; no entanto, o usuário pode impedir que os cookies sejam armazenados em seu computador.

    Comentários: Cookies ajudam a personalizar a navegação do usuário em um determinado site. Mas qualquer navegador de Internet permite ao usuário configurar para não instalar cookies, se quiser. Gabarito: Correto. 

    fonte prof V dalton.

  • Parafraseando o que disse o poeta: cookie é bom


ID
46024
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2009
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Julgue os itens a seguir, acerca de hardware e de software usados
em computadores pessoais.

ROM é um tipo de memória não volátil, tal que os dados nela armazenados não são apagados quando há falha de energia ou quando a energia do computador é desligada.

Alternativas
Comentários
  • Memória Rom (Read Only Memory - Memória Somente de Leitura) é o tipo de memória que permite apenas leitura. Suas informações são gravadas pelo fabricante uma única vez, não sendo possível alterá-las ou apagá-las, apenas acessá-las. O conteúdo é gravado permanentemente.
  • diferente da memória RAM, que é volátil!
  • ROM é um tipo de memória não volátil, tal que os dados nela armazenados não são apagados quando há falha de energia ou quando a energia do computador é desligada.CORRETO!
  • Certo. A sigla ROM é Read Only Memory, memória somente-leitura. Ela não é volátil, como a memória RAM. As informações que estiverem gravadas não serão apagadas quando o fornecimento de energia for interrompido. Ser somente-leitura não significa que não se pode gravar informações. Ela aceita gravação de dados, mediante o modelo de fabricação utilizado. PROM, comprada virgem e é programável; EPROM, apagável e reprogramável por meio de luz utltra-violeta; EEPROM, apagável e programável eletricamente; FEPROM ou Memória Flash, parecida com a EEPROM.
  •                         Rom:   Executa o hardware.
                                         Apenas leitura
                                         Não volátil 

    execução:


                         Ram:    Executa software
                                       Volátil: perde todo conteúdo quando desligado.
                                       Leitura e escrita
  • volatil, mas não volto.

  • Correto, a questão é auto-explicativa.

  • Os dados presentes nessa memória são gravados na fabrica e não podem ser alterados pelo usuário.

  • Memória não volátil (secundária ou massa) é aquela que o computador não perde a informação quando é desligado

  • macete... lembro do cd ROM - onde as coisas ficavam salvas

    pronto, memório ROM... também ficam salvas = não volátil  

     

    que a luz brilhe para todos nós!

  • CERTA!!

    MEMÓRIA ROM

    A memória ROM é aquele que permite apenas leitura, ou seja, não podem ser realizados processos de regravação. Ela é do tipo NÃO VOLÁTIL, ou seja, armazena os dados mesmo sem o computador estar ligado. Normalmente utilizado para Firmware, sendo as gravações realizadas pelo fabricante.

  •  Rom: Executa o hardware.

                       Apenas leitura

                       Não volátil 


    execução:



                Ram:  Executa software

                      Volátil: perde todo conteúdo quando desligado.

                      Leitura e escrita

  • memória rom

    - não volatíl, (não apaga)

    -não expansivel(vem soldada)

    -somente de leitura

    é possivel fazer modificações na memória rom, porém não é indicado.

  • da época que noções de informática eram realmente noções.

  • Ex: CD-ROM

  • Ótima explicação: https://www.youtube.com/watch?v=K-trdnFIlHg

  • As memórias ROM são memórias RAM que permitem apenas leitura, isto

    é, os dados não podem ser alterados e com a particularidade de serem não

    voláteis, ou seja, e não são perdidos quando há desconexão da fonte de

    energia.

    Gabarito: Certo.

  • Gabarito: CERTO

    Rom: Executa o hardware. / Apenas leitura / Não volátil

    Ram: Executa software / Volátil: perde todo conteúdo quando desligado. / Leitura e escrita

    Impossível é aquilo que nunca foi tentado!


ID
46051
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2009
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Com relação a conceitos de Internet, julgue o item abaixo.

A sigla FTP designa um protocolo que pode ser usado para a transferência de arquivos de dados na Internet.

Alternativas
Comentários
  • File Traasfer Protocol (protocolo de tranferencia de arquivos)Recurso que possibilita a tranxferencia de arquivos de um servidor da internet para o micro do usuário e vice e versa(download/upload)
  • Ops... acho que o colega se confundiu. A questão tá correta pessoal.

    O próprio nome do Protocolo já dá uma idéia do que ele faz: "File Transfer Protocol" ou protocolo de transferência de arquivos.

     

  • CORRETA,
     O PROTOCOLO FTP- FAZ TRANSFERENCIA DE ARQUIVOS.
  • questão repetida

        Q16747                                                                                            

  • Certo. O protocolo FTP, sigla de File Transfer Protocol, é usado para a transferência de arquivos. Existe o FFTP Fastest File Transfer Protocol, SFTP Secure File Transfer Protocol (que usa o SSH).
  • A TRANSFÊRENCIA DE ARQUIVOS PODERÁ SER DOWNLOAD OU UPLOAD, POREM A TRANSFÊRENCIA PELO PROTOCOLO FTP SÓ É CONCLUÍDA COM ARQUIVO COMPLETO
  • Fiquei com medo de o termo correto ser DEVE, e não, PODE.

  • meu Deus pq não fiz concurso nessa época?? :(

     

  • Calma Rodrigo, tinha mais 119 questões.

    Gab: Correto 

  • Rodrigo, se tava fácil pra você tava pra todo mundo, só quem não estuda quer prova fácil.

  • F.T.P ( FILE TRANSFER PROTOCOL )

    É uma forma bastante rápida e versatil de transferir arquivos, sendo uma das formas mais usada na internet.

  • Certo

    O protocolo FTP, sigla de File Transfer Protocol, é usado para a transferência de arquivos. Existe o FFTP Fastest File Transfer Protocol, SFTP Secure File Transfer Protocol (que usa o SSH).

  • Gab C  FTP é responsável pela realização de transferências de arquivos entre um Cliente FTP e um Servidor FTP.

  • Protocolo de Transferência de Arquivos é um protocolo padrão/genérico independente de hardware sobre um modo de transferir arquivos/ficheiros e também é um programa de transferência. A transferência de dados em redes de computadores envolve normalmente transferência de arquivos e acesso a sistemas de arquivos remotos. 

    ASSERTIVA CERTA

  • FTP é utilizado para transferência de arquivos e possui 2 portas.
  • Resuminho do FTP:

    Protocolo de transferência de arquivos: download (baixar) e upload (enviar)

    Utiliza o TCP para transporte de dados Usado tanto na INTERNET QUANTO NA INTRANET

    ADMITE 2 TIPOS DE ACESSO: Com senha / autenticação Sem senha / Anônimos

    Baseia-se no modelo cliente-servidor e utiliza duas conexões diferentes:

    [Porta 21] controle (dedicada aos comandos e respostas FTP)

    [Porta 20] conexão (dedicada à transferência)

  • só pra relenbra também que o FTP pode enviar arquivos de qualquer tamanho

  • FTP = FILE TRANSFER PROTOCOL

  • FTP= Protocolo de Transferência de Arquivos. Utiliza 2 portas de comunicação ao mesmo tempo: 1 p/ controlar a conexão e outra p/ transmitir os arquivos.

    O FTP utiliza conexões TCP na porta 20 (Dados) e 21 (Controle)

  • TCE-PA 2016: Diferentemente do HTTP, o protocolo de transferência de arquivos (FTP) utiliza duas conexões paralelas em portas distintas com o servidor: uma porta para a conexão de controle e outra para a conexão que viabiliza a transferência de dados. CERTO

    FUB 2011: Os protocolos FTP e HTTP possibilitam a transferência de arquivos do computador de uma faculdade para o computador do aluno. CERTO

    PC-DF 2013: O protocolo DNS é usado para traduzir um nome em um endereço IP e vice-versa, ao passo que o FTP é um protocolo de transferência de arquivos que possui como requisito o protocolo de transporte UDP. ERRADO

    TCP e UDP são protocolos da camada de transporte. Ambos Podem ser usados

    FUB 2008: Tanto o protocolo HTTP quanto o protocolo FTP são utilizados em ambientes de Internet, mas não de intranet, porque não garantem transferência de arquivos muito grandes. ERRADO

    PF 2009: A sigla FTP designa um protocolo que pode ser usado para a transferência de arquivos de dados na Internet. CERTO

    SEJUS-ES 2009: Os sítios da Internet acessíveis por meio de protocolo FTP são usados para a transferência de arquivos em diversos formatos, permitindo tanto a cópia quanto a gravação de arquivos no sítio. CERTO

    CORREIOS 2011: O FTP difere de outras aplicações cliente/servidor na Internet por estabelecer duas conexões entre os nós. Uma delas é usada para a transferência de dados, e a outra, para a troca de informações de controle. CERTO

    A comunicação FTP utiliza uma conexão para o controle e uma (ou várias) para transferência de arquivos. A primeira conexão (chamada de conexão de controle "FTP-CONTROL") é utilizada para autenticação e comandos, já a segunda (chamada de conexão de dados "FTP-DATA"), é utilizada para a transferência de informações e arquivos em questão.

    FTP: Possui conexão através de 2 portas:

    Porta TCP 20: Dados

    Porta TCP 21: Controle/Comando

    PC-ES 2011: FTP (file transfer protocol), um protocolo de transferência de arquivos utilizado quando os usuários se conectam a determinado sítio da Internet, oferece a opção de se baixar o arquivo (download) ou de se enviar um arquivo (upload). CERTO

    DPU 2016: O principal protocolo que garante o funcionamento da Internet é o FTP, responsável por permitir a transferência de hipertexto e a navegação na Web. ERRADO

    CORREIOS 2011: A intranet é um meio utilizado, em geral, para unificar as informações de uma organização e distribuí-las de forma segura para todos os empregados. Para se acessarem essas informações, é necessário que o computador em uso tenha instalado um aplicativo para executar serviço de FTP. ERRADO

  • CERTO

    FTP = File Transfer Protocol

  • Gabarito: Correto

    Explicação em vídeo do professor Pedro Tenorio:

    https://www.youtube.com/watch?v=Wn-MYeNJD14

    No tempo: 1:54:53

    Vale a pena assistir.


ID
46054
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2009
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Julgue os itens a seguir, com base nos conceitos e normas
aplicáveis à escrituração contábil.

Os livros diário e razão, por constituírem os registros permanentes de uma entidade e por serem obrigatórios, devem ser registrados no registro público competente.

Alternativas
Comentários
  • Livro Diário é destinado ao registro dos fatos contábeis (ou administrativos), é OBRIGATÓRIO, comum, principal e cronológico.

    Livro Razão não é de registro obrigatório no Registro Público. Ver Resoluções CFC nº 563/83, itens 2.1.5/2.1.5.4, e nº 790/95. (Resposta Cespe confirmando resposta)

    Para os efeitos da legislação empresarial, o livro Razão é FACULTATIVO (mas, segundo Imposto de Renda, ibrigário para os contribuintes sujeitos ao lucro real), principal e sistemático.

    Livro Contabilidade Básica, Ricardo  J Ferreira. Pag 79.

  • errada

    não é obrigatório

  • Resposta: Errada. Há dois tipos de livros: (a) Livros facultativos mantidos para a defesa dos interesses das entidades ou para dar maior clareza aos registros dos livros obrigatórios; b) Livros obrigatórios são exigidos por lei especifica: lei comercial, fiscal e societária. Os livros principais, Razão e Diário, apresentam todas as informações sobre a empresa, porém são geralmente sintéticos ou não prestão uma analise detalhada da situação patrimonial.  Diário: No livro diário, os fatos são registrados sem ordem cronológica, de acordo com a sua ocorrência. Principais características: 1) obrigatório (exigido pela legislação civil); 2) principal (registra todos os fatos contábeis); 3) comum (para todas as empresas); 4) cronológico (fatos contábeis registrados em ordem cronológica).  Razão: o Livro Razão consiste no registro de conta, ou seja, representação gráfica da conta – cada conta é uma página do livro. Principais características: 1) Facultativo (pela legislação comercial);  2) Obrigatório (pela legisla fiscal); 3) principal (registra todos os fatos contábeis); e 4) sistemático (fatos contábeis são registrados por conta e não por ordem cronológica). Além do mais, uma das formalidades, extrínsecas, do livro diário e obrigatoriedade de autenticidade pela junta comercial do estado (empresas mercantis) ou pelo Registro Civil de pessoas jurídicas (empresas civis), posto que  não se estende ao livro Razão, ou seja, o livro razão não é, obrigado   realizar o registro público

    Fonte: Francisco Velter; Luiz Roberto Missagia; e, Moraes Junior - Todos do Ponto dos Concursos
  • A escrituração de ambos os livros é obrigatório (empresas optantes pelo lucro real), mas o registro é obrigatório apenas para o livro diario.
  • Obrigaçao somente no LIvro DIÁRIO...!!!

    No livro RAZÃO não há de se falar em Obrigatoriedade....
  • Diário
    Obrigatório ( exigido pelo CC)
    Principal
    Comum
    Cronológico

    Razão
    Facultativo (Pela legislação comercial)
    Obrigatório (Pela legislação fiscal)
    Principal
    Sistemático
  • O Livro Razão não é obrigatório pelo CC. Bons estudos!
  • Os dois livros são obrigatórios. Ocorre que somente o livro diário deve ser registrado no registro público competente

  • Questão muito parecida

    (Cespe 2004 - Petrobras) Os livros diário e razão são considerados registros permanentes da entidade e devem ser registrados no registro público competente.

  • o    LIVRO RAZÃO:

    §  O livro razão é facultativo, principal (isto é, registram todos os fatos) e sistemático (leva em conta principalmente a organização das informações).

     

    o    LIVRO DIÁRIO:

    §  Ele é obrigatório para a quase que totalidade dos empresários (ressalva-se o pequeno empresário previsto na LC 123/2006).

     

    GABARITO ERRADO!

  • Livro diário > obrigatório

    Livro razão > facultativo e não precisa ser autenticado. 

    Para contribuintes do Lucro real o razão é obrigatório.

     

  • Livro diário -> Obrigatório de modo geral. 

    Livro Razão -> Obrigatório para as empresas que são tributadas com base no lucro real. Ou seja, não é obrigatório de modo geral. 

  • Livro Diário é destinado ao registro dos fatos contábeis (ou administrativos), é OBRIGATÓRIO, comum, principal e cronológico.


    Livro Razão não é de registro obrigatório no Registro Público. Ver Resoluções CFC nº 563/83, itens 2.1.5/2.1.5.4, e nº 790/95. (Resposta Cespe confirmando resposta)


    Para os efeitos da legislação empresarial, o livro Razão é FACULTATIVO (mas, segundo Imposto de Renda, OBRIGATÓRIO para os contribuintes sujeitos ao lucro real), principal e sistemático.

    Livro Contabilidade Básica, Ricardo J Ferreira. Pag 79

  • Apenas o Livro Diário é totalmente obrigatório. O Livro Razão é obrigatório apenas para empresas que são tributadas pelo Lucro Real. Além disso, apenas o Livro Diário requer registro.

    Assim, incorreta a afirmativa.

  • RIR Decreto 3000

     

    Art. 259. A pessoa jurídica tributada com base no lucro real deverá manter, em boa ordem e segundo as normas contábeis recomendadas, Livro Razão ou fichas utilizados para resumir e totalizar, por conta ou subconta, os lançamentos efetuados no Diário, mantidas as demais exigências e condições previstas na legislação

    § 1º A escrituração deverá ser individualizada, obedecendo à ordem cronológica das operações

    § 2º A não manutenção do livro de que trata este artigo, nas condições determinadas, implicará o arbitramento do lucro da pessoa jurídica

    § 3º Estão dispensados de registro ou autenticação o Livro Razão ou fichas de que trata este artigo

    Fonte: Renato em comentário de outra questão!

  • QUESTÕES QUE PODEM AJUDAR:

    Assinale a alternativa correta sobre os principais livros contábeis.

    a. Ambos são de uso obrigatório, sendo indispensáveis. Os principais livros contábeis são os livros Diário e Razão.

    -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    (CESPE/FUNPRESP/ANALISTA DE CONTABILIDADE/2016) A legislação brasileira determina ser obrigatória a escrituração contábil; por isso, o empresário e a sociedade empresária devem escriturar, pelo menos, os livros diário e razão. A BANCA MANTEVE O GABARITO COMO ERRADO.

  • PAREI DE LER NO OBRIGATÓRIO.

  • Gabarito: Errado

    O livro razão não precisa ser registrado na junta Comercial.

    Livro Diário: deve registrar todas as movimentações diárias de valor que possam modificar a situação patrimonial de uma empresa. Pela legislação comercial, é um registro obrigatório para escrituração comercial e contábil das organizações e deve obedecer às Normas Brasileiras de Contabilidade. No livro diário todas as operações devem ser lançadas em ordem cronológica, do primeiro ao último dia do ano, com individualização, clareza e referência aos documentos comprobatórios dos fatos.

    Livro Razão: também é um livro contábil obrigatório para as empresas. A grande diferença entre os livros é que este não precisa seguir algumas formalidades, como o Livro Diário. Ou seja, não é preciso registrá-lo na Junta Comercial, por exemplo. Este livro serve para apresentar a movimentação analítica das contas escrituradas do Livro Diário e constantes no balanço da empresa.

  • Pessoal falando que o Livro Razão não é obrigatório cuidado, ele é obrigatório, só não segue as mesmas exigências do livro diário

    ...

  • O Razão é;

    FACULTATIVO ==> legislação societária

    OBRIGATÓRIO==> Regulamento do Imposto de Renda (RIR/2018) (entidades obrigadas a declarar o IR Lucro Real)

    Fonte: Estratégia Concursos

  • Igor Cintra | Direção Concursos

    01/11/2019 às 11:04

    Apenas o Livro Diário é totalmente obrigatório. O Livro Razão é obrigatório apenas para empresas que são tributadas pelo Lucro Real. Além disso, apenas o Livro Diário requer registro.

    Assim, incorreta a afirmativa

  • Uma das características extrínsecas do livro diário é o seu registro em cartório civil; Já o livro razão não exige ser registrado em cartório. Além disso, a questão fala que ambos são obrigatórios, sendo que o livro Razão é obrigatório somente para as empresas optantes pelo lucro real.

  • Entendimento do CESPE:

    Livro diário = OBRIGATÓRIO.

    Livro razão = FACULTATIVO.

    sem confundir nenhum amiguinho.

  • ERRADO

    O livro diário é obrigatório para todas as empresas, porém o livro razão é facultativo pela legislação societária e obrigatório para as empresas que são tributadas pelo Lucro Real (Regulamento do Imposto de Renda/2018).

  • NEM SEMPRE TEMOS RAZÃO

  • Apenas o Livro Diário é totalmente obrigatório. O Livro Razão é obrigatório apenas para empresas que são tributadas pelo Lucro Real. Além disso, apenas o Livro Diário requer registro.

    Assim, incorreta a afirmativa

  • Razão -> Escriturado de maneira manuscrita, mecânica ou informatizada. Entretanto não necessita de autenticação, nem de registro na Junta Comercial e no Cartório.

  • Gabarito: errado

    Livro diário : obrigatório , exceto para os pequenos empresários.

    Livro razão: facultativo, exceto para os tributados sobre o lucro real.

    Livro caixa: facultativo, exceto para os tributantes sobre o simples nacional.

  • São tantos livros... Vale lembrar que nem tudo nessa vida é obrigatório.

  • ERRADO

    Apenas o Diário é obrigatório. Além disso, por ser feito baseado no diário, não faz sentido registrar o Razão, justamente porque o diário é registrado previamente.

    Qualquer erro, só corrigir...

  • ERRADO

    RESUMO DOS LIVROS DIÁRIO E RAZÃO

    Diário: O Livro Diário é aquele onde são marcadas diariamente todas as movimentações de valor de uma empresa, sendo um registro básico de toda a escrituração contábil. Neste livro são lançados dia a dia todos os atos ou operações em atividade, que modifiquem ou possam alterar a situação patrimonial da empresa.  (DÉBITO E CRÉDITO).

    - principal

    - cronológico

    - obrigatório

    " representa os lançamentos"

    Razão: Não possui tantas formalidades quanto o Livro Diário. Neste livro não são necessários os termos de abertura ou encerramento e, da mesma forma, não é preciso a autenticação na Junta Comercial.

    O Livro Razão serve para controlar os saldos de todas as contas registradas no Livro Diário de forma individualizada. Assim, este livro trata de manter os registros de todos os dados em aberto além das contas a pagar ou a receber.

    -principal

    -Sistemático

    -facultativo(em regra) *obrigatório- p/ as empresas optantes de lucro real

    "representa o razonete"

     

  • Lembrando que o CESPE considera o livro razão facultativo (regra), porém se a questão mencionar o caso da tributação do lucro real e das normas contábeis é obrigatório (exceções).

  • Minha contribuição.

    O livro diário é obrigatório para todas as empresas, porém o livro razão é facultativo pela legislação societária e obrigatório pelo Regulamento do Imposto de Renda (RIR/2018).

    Gabarito: Errado

    Fonte: Estratégia

    Abraço!!!

  • Obrigatório

    Diário sim

    Razão não

  • Gabarito: Errado

    O erro está em dizer que o Livro Diário também deve ser registrado no registro público competente. Quanto a obrigatoriedade, está correto, segundo a legislação fiscal.

    Livro Diário --- é um livro em que as empresas devem ter para escriturar suas operações contábeis realizadas no dia a dia. Os lançamentos registrados no livro devem ter partidas dobradas de crédito e débito e os resultados dos dois devem ser iguais. É obrigatório.

    Livro Razão --- é um registro de escrituração que tem a finalidade de coletar dados cronológicos de todas as transações registradas no Livro Diário e organizá-las por contas individualizadas. Com o Livro Razão, é possível controlar o movimento de todas as contas contábeis separadamente. Obrigatório, segundo a legislação fiscal.

  • Livro Diário

    • Obrigatório (Em regra)
    • Dispensado para MEI – até 81 mil de receita bruta

    Livro Razão

    • Facultativo (Em regra)
    • Obrigatório para entidades obrigadas a declarar o IR com base no Lucro Real.

  • LIVRO RAZÃO

    Facultativo

    • pela legislação comercial (Código Comercial - regra)

    ***obrigatório, pela legislação fiscal, somente às entidades obrigadas a declarar IR com base no lucro real.

    Principal

    • porque registra todos os fatos contábeis;

    Sistemático

    • porque os fatos são registrados por ordem sistemática, agrupando-se os registros segundo sua natureza e finalidade;
  • ERRADO

    (CESPE/2017) É obrigatória a escrituração do livro razão por qualquer pessoa jurídica. ERRADO 

    (CESPE) As entidades comerciais que adotem escrituração completa estão obrigadas a autenticar o livro razão. ERRADO 

     O Razão é facultativo pela legislação societáriae obrigatório somente para as entidades obrigadas a declarar o IR com base no Lucro Real.  

  • Os livros diário e razão, por constituírem os registros permanentes de uma entidade e por serem obrigatórios, devem ser registrados no registro público competente. (ERRADO)

    O livro Diário, em regra, é obrigatório.

    Em regra o Razão é facultativo e é obrigatório para as empresas tributadas com base no LUCRO REAL.

    Somente o diário precisa ser autenticado, as informações do diário vem do razão e por isso o razão não precisa ser autenticado.

  • Dia(rio) = todos temos

    Razão= nem todos têm rsrs


ID
46057
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2009
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Julgue os itens a seguir, com base nos conceitos e normas
aplicáveis à escrituração contábil.

Em decorrência da aplicação do método das partidas dobradas, as contas retificadoras do patrimônio líquido têm seu saldo aumentado quando são debitadas, e diminuído quando são creditadas.

Alternativas
Comentários
  • A conta patrimônio liquido pertence ao Passivo e por isso tem natureza credora, porém as Contas Retificadoras de P.L. possuem natureza devedora, logo aumentam com o débito.
  • As contas retificadoras do patrimônio líquido são de natureza devedora, que, portanto, quando debitadas, têm aumento em seus saldos e, quando creditadas, sofrem diminuição em seus saldos.
  • Contas do PL, assim como do Passivo, aumentam quando são creditadas e diminuem quando são debitadas, longo, "contas retificadoras do PL" diminuem quando são creditadas e aumentam quando são debitadas.Questão CORRETA
  • natureza-lçto         |    débito      |   crédito
    contas devedores  |    aumenta   |   reduz
    conta credoras      |    reduz       |   aumenta

    O PL, patrimônio líquido, possue contas com natureza credora, porém as retificadora possuem natureza devedora.
    Portanto se recebe lçto a débito aumentam o saldo e vice-versa.
  • Muita gente sempre se embanana, quando aparece esse tipo de questão, e sempre se pergunta: Será que o ativo aumenta quando credita ou quando debita, e agora?!

     

    Bom nesse caso, uma coisa a gente sempre sabe que toda reCeita é Creditada!! Rec Cred.  E que toda Despesa é Debitada!! Desp Deb.

     

    Assim sabendo que receita entra no PL aumentando ele, logo por conclusão as contas que aumentam o PL são creditadas, e as retificadoras (são contas que entram com sinal invertido) serão Debitadas!

  • Apenas complementando as palavras do amigo Eduardo Pereira acima:
    As contas retificadoras do Patrimônio Líquido são:

    - Ações em Tesouraria;
    - Prejuízos acumulados;
    - Capital a Integralizar.

    São essas contas que quando debitadas têm aumento em seu saldo e quando creditadas têm diminuição dos mesmos.
  • As contas retificadoras quando debitadas, têm aumento em seus saldos e, quando creditadas, diminuem seus saldos.
  • => CORRETO.

    As contas do PL adoram crédito, logo, as Retificadoras do PL adoram débito (se adoram débito, debito para aumentar e crédito para diminuir). 

    FONTE: 
    http://www.euvoupassar.com.br/?go=artigos&a=qc4YbQ1fkniJlwZW_lSERMnh_7G_JeFEuvz37RmMRzQ~
  • Questão CERTA. Como as contas retificadoras têm natureza de saldo contrário a conta a que se refere a questão está correta. O PL tem natureza credora, logo as suas contas retificadoras terão natureza DEVEDORA. As contas de natureza DEVEDORA aumentam com um D e diminuem com um C. Bons Estudos!
  • Só eu marquei como Errado? rsrsrs

    Entendo que não é devido ao método das partidas dobradas, mas sim devido à natureza da conta.

  • Alisson Miranda, marquei errado pelo mesmo motivo.

  •                    natureza              aumenta quando        diminui quando

    ativo          devedora              debita                          credita
    passivo       credora               credita                         debita

     

    DE DE CRE

    CRE CRE DE   

  • Não tentem achar pelo em ovo. 

  • O que tem a ver o tipo de lançamento (D/C) que aumenta ou diminui uma conta com o método das partidas dobradas? O método só diz que para todo crédito haverá um débito correspondente.

  • Ativo : Devedor ----> Aumenta Débito

                             ------> Diminui Crédito

     

    Passivo: Credor -------> Aumenta Crédito

                             ---------> Diminui Débito

     

    Patrimônio Líquido: Credor -------> Aumenta Crédito

                                               ------- > Diminui Débito

     

     

     

    OBS: Para memorizar, basta lembrar do ATIVO e que pra ele vale o ''D'' de Devedor e que o ''D'' leva ao Débito aumenta e consequentimente o Crédito Diminui, porque daí você vai saber que o Passivo e o Pratimônio Líquido são iguais (Crédito). Depois de memorizar essa regra,  é só lembrar que as retificadoras é o inverso disso. 

     

    OBS: Para lembrar do Ativo como Débito, eu lembro da minha tia com o apelido de ''Dadá''.

     

     

    Que Deus abençõe cada um de nós, que lutamos todos os dias para que a nossa provação no concurso chegue em breve. Creiam nas promessas que Deus tem para nossas vidas. Tudo é no tempo dele!

  • Pelo fato do Brasil ser o único país pentacampeão da Copa do Mundo, as contas retificadoras do patrimônio líquido têm seu saldo aumentado quando são debitadas, e diminuído quando são creditadas.

    Gabarito: CESPE.

  • * AS CONTAS DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO TÊM NATUREZA CREDOOOOOOOOOOOOOOOOORA! -> regra geral.

    * Exceção: contas retificadoras do PL.

  • GABARITO CORRETO

    NATUREZA DAS CONTAS:

    Ativo e Despesas (devedora): ↑Débito ↓Crédito

    Passivo, P.L e Receitas (credora): ↓Débito ↑Crédito

    CONTAS RETIFICADORAS (REDUTORAS): São o oposto das contas normais, em geral, as contas retificadoras afetam o saldo do grupo no qual estão inseridas (ativo, passivo ou P.L) diminuindo-o. EX: Capital a realizar, depreciação acumulada e etc.

    Retificadoras do ativo (credora): ↓Débito ↑Crédito

    Retificadoras do Passivo e P.L (devedora): ↑Débito ↓Crédito

    Foco na missão, PCDF!

  • GABARITO CERTO

    As contas retificadoras seguem a mecânica inversa do lançamento padrão. Contas passivas, originalmente, têm seu valor aumentado ao efetuar um crédito e têm seu valor diminuído ao efetuar um débito.

    Já as contas retificadoras seguem o oposto, elas têm seu saldo aumentado por débito e diminuído por crédito. Um exemplo é a conta ações em tesouraria, para aumentar o saldo dessa conta utiliza-se débitos, o que ocasionará uma diminuição no valor total do PL.

  • GABARITO: CERTO

    Só lembrar do mnemônico: Roberto Carlos, DeDe e PC( Computador)

    Receita --> Crédito

    Despesa --> Débito

    Passivo --> Crédito

    Ativo--> Débito

    As retificadoras são o inverso.

  • Gabarito: Certo

    Contas do patrimônio líquido ---- crédito

    Contas retificadas ---- débito

  •  

    CERTO

    O patrimônio líquido e o passivo exigível têm usualmente natureza credora.

    Isso significa que suas contas contábeis aumentam por créditos e diminuem por débitos.

    No entanto, no caso específico de uma conta que é retificadora do PL ou do passivo exigível, o intuito é que ela reduza o valor do grupo.

    Para que isso seja possível, sua natureza tem que ser devedora.

    Isso significa que aumentam por débito e diminuem por crédito, exatamente como informado pelo item.

  • É só lembrar que as contas retificadoras possusem natureza inversamente ao grupo original.

    Se, por exemplo, as ações em tesouria, as quais pertecem ao Patrimônio Líquido, têm natureza CREDORA, quando ela figurar no ativo (por ser retificadora do PL), possuirá natureza DEVEDORA.

    Gab: CERTO.

    #AVANTE!

  • CERTO

    O patrimônio líquido e o passivo exigível têm usualmente natureza credora

    Isso significa que suas contas contábeis aumentam por créditos diminuem por débitos.

    No entanto, no caso específico de uma conta que é retificadora do PL ou do passivo exigível, o intuito é que ela reduza o valor do grupo. 

    Para que isso seja possível, sua natureza tem que ser devedora

    Isso significa que aumentam por débito diminuem por crédito, exatamente como informado pelo item.

  • Gab. C

    Como as contas retificadoras têm natureza de saldo contrário a conta a que se refere a questão está correta.

    O PL tem natureza credora, logo as suas contas retificadoras terão natureza DEVEDORA. As contas de natureza DEVEDORA aumentam com um D e diminuem com um C.

  • Beleza, mas é decorrente/consequente do método das partidas dobradas?

  • CERTO

    ATIVO > DEVEDORA > (DÉBITO AUMENTA) - (CRÉDITO DIMINUI)

    PE + PL > CREDORA > (DÉBITO DIMINUI) - (CRÉDITO AUMENTA)

  • CERTO, bastava lembrar que o PL aumenta igual ao Passivo, ou seja, a CRÉDITO, e diminui a DÉBITO, como as RETIFICADORAS TÊM o sinal inverso, a questão bate exatamente o lançamento que ocorre.

    Ativo : Devedor ----> Aumenta Débito

                  ------> Diminui Crédito

     

    Passivo: Credor -------> Aumenta Crédito

                  ---------> Diminui Débito

     

    Patrimônio Líquido: Credor -------> Aumenta Crédito

                           ------- > Diminui Débito

    @rotinaconcursos

  • Todo mundo sabe que as constas retificadores têm natureza contrária à conta a que pertencem. Mas isso é consequência do Método das Partidas Dobradas??? O MPD determina a natureza das contas ou determina que sempre haverá um débito para cada crédito e vice-versa?

  • Correto. (Contas Retificadoras possuem natureza inversa). PL (Credora) Retificadora do PL (Devedora)
  • A Contabilidade possui um axioma básico, que é o mecanismo das partidas dobradas, em que “todo débito possui um crédito

    correspondente”, logo em decorrência da aplicação do método das partidas dobradas, as contas retificadoras do patrimônio líquido têm seu saldo aumentado quando são debitadas, e diminuído quando são creditadas.

    Certo.

  • Aumenta a débito

    Ativo, despesas, ret do Pl

    Diminui a crédito

    Passivo, receitas, pl

  • Todas as contas de ATIVO e contas de DESPESAS (contas que devem alguém) possuem natureza DEVEDORA.

    • ativo ➟ pessoas devem empresa;
    • passivo ➟ a empresa deve alguém.

    Portanto, quando as contas possuem natureza DEVEDORA, elas aumentam com Débito e diminuem com crédito.

    Já todas as contas de PASSIVO e RECEITA, possuem natureza CREDORA, (pois alguém possui créditos com essas contas). .

    • No Passivo pessoas tem Crédito com a Empresa .
    • Na Receita, a empresa tem Crédito com Pessoas.

    Quando as contas possuem natureza CREDORA,ELAS AUMENTAM COM CRÉDITO E DIMINUEM COM DÉDITO. 

    Existem as contas RETIFICADORAS, que servem para diminuir o saldo das contas que elas acompanham, e por isso possuem seus saldos contrario ao grupo que pertencem

    Nessa situação uma conta RETIFICADORA DE PL, aumenta com Débito e Diminui com Crédito, pois por possuir ao grupo do passivo, tem sua natureza contraria.

    COMPLEMENTANDO:

    Ativo ➟➟ Devedora - aumenta Débito e diminui Crédito - Patrimonial - Aplicação - BP

    CONTAS RETIFICADORAS: credora - aumenta com crédito e diminui com débito

    Passivo: ➟➟ Credora -  aumenta Crédito e diminui Débito - Patrimonial - Origem  -  BP

    CONTAS RETIFICADORAS: devedora - aumenta com débito e diminui com crédito

    PL ➟➟Credora -  aumenta Crédito e diminui Débito - Patrimonial - Origem  -  BP

    CONTAS RETIFICADORAS: devedora - aumenta com débito e diminuir com crédito.

    Receita ➟➟Credora  -  aumenta Crédito e diminui Débito - Resultado - Origem   -  DRE

    Despesa ➟➟ Devedora - aumenta Débito e diminui Crédito - Resultado - Aplicação - DRE

    GAB.: CERTO.

  • EFEITO REVERSO

  • Gabarito: Certo

    O método das partidas dobradas determina que para cada lançamento a débito em uma conta deve haver um lançamento corresponde a crédito em outra conta. O nome partidas dobradas refere-se justamente a esta operação: para registrar um fato contábil, precisa registrar duas vezes: débito em uma conta e crédito em outra.

    Lembrando que o PL tem natureza credora (positivo), isso quer dizer que as contas retificadoras do PL devem ter natureza devedora (negativo).

    Isso ocorre porque as contas retificadoras ajustam os saldos de uma conta principal.

    Então, se uma conta qualquer, tiver natureza credora, a sua conta retificadora deverá ser devedora, e vice-versa.

  • Essa foi a primeira questão de contabilidade que acertei (raciocinando corretamente, sem chute) depois de 4 meses de estudo! É uma besteira...mas são essas pequenas coisas q ajudam a gente a continuar na luta.

  • Gabarito Certo feliz 2022 a todos vocês.


ID
46060
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2009
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Julgue os itens a seguir, com base nos conceitos e normas
aplicáveis à escrituração contábil.

O fato contábil registrado no lançamento de 4.ª fórmula abaixo pode ser entendido como recebimento por uma venda a prazo, após o vencimento da obrigação, e concessão de abatimento por problemas com a mercadoria ou sua entrega.

D bancos
D abatimentos
C cliente
C juros

Alternativas
Comentários
  • Recebimento (D - bancos) por uma venda a prazo (C - cliente), após o vencimento da obrigação (C - juros), e concessão de abatimento por problemas com a mercadoria ou sua entrega (D - abatimentos).Questão CORRETA
  • O que devemos ter bem em mente nessa questão é o conhecimento que o Ativo quando aumenta é Debitado, e quando diminui é Creditado, e que uma receita SEMPRE será creditada e que uma Despesa SEMPRE será debitada. sabendo disso teremos:

    D - Bancos (Ativo que recebeu o sinal de Débito logo aumentou, o que indica o pagamento efetuado segundo a questão)

    D -  abatimento ( Isso foi uma despesa, segundo a questão por problemas na mercadoria)

    C - Clientes ( Uma conta do ativo que representa um direio sobre terceiro, e já que foi creditada quer dizer que o cliente pagou a prestação daquele mes, daí diminuio sua obrigação e consequentemente o direito da empresa)

    C - Juros (toda receita é creditada, logo se o cliente pagou atrasado incorreu juros que seria uma receita para quem tem o direito e uma despesa para quem tem a obrigação!)

    Logo pelo enunciado da questõa podemos concluir que tal lançamento é de fato o que a questõ diz ser.

  • => CORRETO.

    Em primeiro lugar, lançamento de 4ª fórmula é aquele que possui mais de um debito e mais de um crédito (aproveitando...não confunda o de 2ª, que possui um débito e mais de um crédito, com o de 3ª, mais de um débito e apenas um crédito). Voltando à questão...

    Imagine uma venda a prazo.Passada a data do vencimento, quem devia pagou, mas com juros. Ao mesmo tempo, deu uma choradinha por conta de algum problema com as mercadorias e ganhou um abatimento. Logo, o lançamento levará em consideração o seguinte:
                => o lançamento está sendo efetuado na empresa que um dia vendeu a prazo e que agora está RECEBENDO o RECURSO correspondente (D- Banco)
                => como a empresa quis evitar a devolução de mercadorias, aceitou conceder um abatimento. ABATIMENTO CONCEDIDO É DESPESA (e “despesa eu debito”)
                => como a empresa está recebendo um direito, vai dar baixa nele (C- Clientes)
                => o cliente pagou com juros, logo, a empresa RECEBEU COM JUROS, e isso é uma receita (e receita adora crédito).

    FONTE: 
    http://www.euvoupassar.com.br/?go=artigos&a=qc4YbQ1fkniJlwZW_lSERMnh_7G_JeFEuvz37RmMRzQ~
  • Prezados, se puderem esclarecer um dúvida a respeito da questão eu agradeceria...

    No caso, utilizando o "Razonete" (método das partidas dobradas), os Débitos (D): bancos e abatimentos ficariam do lado esquerdo (por integrarem o passivo), enquanto que aos Créditos (C): juros e clientes integrariam o ativo, ou é o contrário?  Estou fazendo muita confusão ao preencher os razonetes...

    Obrigado!
  • Comentado por Thiago Calixto há 26 dias. Prezados, se puderem esclarecer um dúvida a respeito da questão eu agradeceria...
    No caso, utilizando o "Razonete" (método das partidas dobradas), os Débitos (D): bancos e abatimentos ficariam do lado esquerdo (por integrarem o passivo), enquanto que aos Créditos (C): juros e clientes integrariam o ativo, ou é o contrário?  Estou fazendo muita confusão ao preencher os razonetes...

    CALIXTO, sei pouquíssimo sobre isso, mas o PASSIVO fica na direita. O Ativo que fica na esquerda. Abraços

  • ATIVO                  PASSIVO
    --------------------------------------------------
    D - bancos       |         
    C - Cliente        |
                          |        
    --------------------------------------------------
    Despesa                    Receita
    D - Abatimento |  C - Juros 
                           |

  • DC

    11----1ª FÓRMULA

    12----2ª FÓRMULA

    21----3ª FÓRMULA

    22----4ª FÓRMULA

  • Só não intendi o porquê dos JUROS! errei pois a explicação do fato contábil nada disse sobre os eles!

  • C - Juros;

    ISTO QUER DIZER QUE HOUVE:

    NA DRE - RECEITA (Crédito) = HOUVE UMA RECEITA FINANCEIRA, COM BASE NOS JUROS ATIVOS ("RECEBER A PRAZO")

  • CORRETO

    Lançamento de quarta fórmula: Dois ou mais créditos e dois ou mais débitos

    Recebimento de Duplicata atrasada (com juros) e com abatimento:

    D bancos (ativo circulante)

    D abatimentos (resultado)

    C cliente (ativo circulante)

    C juros ativos (resultado)

  • Lançamento de:

    1ª- D/C - 1.1 - Simples

    2ª- D/CC - 1.2 - Composto

    3ª- DD/C - 2.1 - Composto

    4ª- DD/CC - 2.2 - Complexa

    D bancos (ativo circulante)

    D abatimentos (resultado)

    C cliente (ativo circulante)

    C juros ativos (resultado)

  • A obrigação citada no enunciado é a do cliente? Não é a de quem está recebendo pela venda? A questão mistura os fatos contábeis da empresa e do cliente e temo que adivinhar a quem ela se refere.

  • D bancos 10.150

    D abatimentos 50

    C cliente 10.000

    C juros 200

    Lançamento de 4° fórmula (complexo) = No mínimo D.D.C.C

    Gabarito correto.

  • Gabarito Certo.

    Lançamento de quarta fórmula: 2 ou + créditos e 2 ou + débitos

    Recebimento de Duplicata atrasada (com juros) e com abatimento:

    • D bancos (ativo circulante)
    • D abatimentos (resultado)
    • C cliente (ativo circulante)
    • C juros ativos (resultado)

    Bons estudos!✌

  • D bancos 10.150

    D abatimentos 50

    C cliente 10.000

    C juros 200

    Lançamento de 4° fórmula (complexo) = No mínimo D.D.C.C

    Gabarito correto.

    (6)

    (0)

  • D - Banco/Caixa e Equivalentes (Recebimento da venda)

    D - Abatimentos/Descontos (Correção da RECEITA)

    C - Clientes/Duplicatas a receber (Baixa do valor devido pelo cliente ou quitação da duplicata a receber)

    C - Juros Ativos (Aumento do saldo da RECEITA: receita financeira decorrente de juros ativos)

    Gabarito: Certo

    O lançamento PODE SER entendido como recebimento por uma venda à prazo, após o vencimento.

  • A obrigação é do cliente, pois foi uma venda a prazo, ué. Se eu te vendi algo a prazo, já te entreguei o bem, gerando assim uma obrigação da sua parte de me pagar.

  • Galera, mas essa conta de receita de juros não tem uma contrapartida? Juros a transcorrer, por exemplo, lançado no momento da venda?

  • CREDITOS (Alfonso Rafael Cavalcanti Struck ano 2010)

    O que devemos ter bem em mente nessa questão é o conhecimento que o Ativo quando aumenta é Debitado, e quando diminui é Creditado, e que uma receita SEMPRE será creditada e que uma Despesa SEMPRE será debitada. sabendo disso teremos:

    D - Bancos (Ativo que recebeu o sinal de Débito logo aumentou, o que indica o pagamento efetuado segundo a questão)

    D - abatimento ( Isso foi uma despesa, segundo a questão por problemas na mercadoria)

    C - Clientes ( Uma conta do ativo que representa um direio sobre terceiro, e já que foi creditada quer dizer que o cliente pagou a prestação daquele mes, daí diminuio sua obrigação e consequentemente o direito da empresa)

    C - Juros (toda receita é creditada, logo se o cliente pagou atrasado incorreu juros que seria uma receita para quem tem o direito e uma despesa para quem tem a obrigação!)

    Logo pelo enunciado da questõa podemos concluir que tal lançamento é de fato o que a questõ diz ser.

    COMENTARIO AULA.

  • Ótimos comentário, mas galera, façam os lançamentos completos, pois fica melhor o entendimento. exemplo com suposição de valores.

    Venda de mercadorias a prazo

    D- Clientes (Duplicata a receber)

    C - Receita______________________10.000

     

    D - CMV

    C - Estoque______________________7.000

     

    Recebimento da venda a prazo com juros (após o vencimento) e concessão de abatimento

    D - Caixa _______________________10.000

    D - Abatimento (despesa)___________1.000

    C - Cliente_______________________10.000

    C - Juros (receita)__________________1.000

  • Gabarito: Certo

    Lançamento de 4º fórmula é aquele que possui 2 créditos e 2 débitos.

    Vamos por partes:

    Toda vez que o ativo aumenta, ele é debitado (-), e toda vez que o ativo diminui, ele é creditado (+). Isso acontece devido ao método das partidas dobradas, o total de débito sempre tem que ser igual ao total de crédito.

    Também é por esse motivo que existem as contas retificadoras, elas servem para ajustar os saldos de uma conta principal.

    Perceberam que tudo se encaixa? Agora podemos solucionar a questão.

    D - Banco --- faz parte da disponibilidade --- disponibilidade é um subgrupo do Ativo Circulante.

    D - Abatimento --- é uma despesa --- despesas sempre serão debitadas.

    C - Clientes --- faz parte do crédito --- crédito é um subgrupo do Ativo não circulante.

    C - Juros --- é uma receita --- receitas sempre serão creditadas.

  • Meu, no enunciado ele diz "fato contábil" ao invés de "formula contábil". Como pode estar certo?


ID
46063
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2009
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Julgue os itens a seguir, com base nos conceitos e normas
aplicáveis à escrituração contábil.

De acordo com a doutrina e a legislação contábeis, a prescrição de uma dívida e o perecimento de um direito correspondem, respectivamente, a uma realização de receita e à incorrência de uma despesa.

Alternativas
Comentários
  • certa

    quando vc contrai uma divida e ela prescreve significa que aquele dinheiro que antes seria uma despesa agora virou uma receita, ou seja,

     vc não pagou o que devia e ficou com o dinheiro.

    perecimento de um direito quer dizer que vc não pode mas cobra-lô, entao, vc não vai receber a dívida, ou seja,  não te pagam e vc sai no prej!

     

  • De acordo com CPC estrutura conceitual

    (a)Receitas são aumentos nos benefícios econômicos durante o período contábil
    sob a forma de entrada de recursos ou aumento de ativos ou diminuição de
    passivos
    , que resultam em aumentos do patrimônio líquido e que não sejam
    provenientes de aporte dos proprietários da entidade; e


    (b) Despesas são decréscimos nos benefícios econômicos durante o período
    contábil sob a forma de saída de recursos ou redução de ativos ou
    incrementos em passivos, que resultam em decréscimo do patrimônio líquido
    e que não sejam provenientes de distribuição aos proprietários da entidade.
  • => CORRETO.
     
    Quando há prescrição de uma dívida, some um passivo sem que aumente outra obrigação ou diminua um ativo, logo, no final das contas, “fiquei mais rico” = RECEITA
    Ex: D- Nota Promissória a Pagar
          C- Insubsistência do Passivo (também chamada de “Insubsistência Ativa”)
     
    Quando ocorre o perecimento de um direito, some um ativo sem que aumente um outro ativo ou diminua uma obrigação, logo, no final das contas, “fiquei mais pobre” = DESPESA
    Ex: D- Insubistência do Ativo (também chamada de “”Insubsistência Passiva”)
  • Receita é tudo aquilo que altera  a situação liquida positivamente e despesa é tudo aquilo que altera a situação liquida negativamente, logo a prescrição de um dívida que se encontra no passível exigível terá como contrapartida um aumento da situação liquida (receita) da empresa e o perecimento de um direito incorrerá numa diminuição da situação liquida (despesa).


  • *prescrição e perecimento = extinção

    entedesse melhor, quando fazemos lançamentos:

    1 fato – lançamento de uma dívida

    D despesa com obrigação

    C obrigação a pagar

     

    2 fato – prescrição da dívida

    D Obrigação a pagar

    C RECEITA

     

    3 fato – lançamento de um direito

    D Fornecedor

    C Receita

     

    4 fato – perecimento de um direito

    D DESPESA

    C Fornecedor

  • GABARITO CERTO

    Prescrição de uma dívida - perda do prazo para o exercicio de uma obrigação. ( prescreveu a dívida - exemplo SPC - não é obrigado a pagar, torna um receita, pois não tem a obrigação de efetuar o pagamento).

    Perecimento de um direito - perda do prazo para o exercicio de um direito. ( a empresa que colocou você no SPC - não pode cobrar você, torna uma despesa para ela, pois não teria o recebimento da dívida).

  • Trata-se de INSUSBSISTÊNCIAS, ou seja, desaparecimento aleatório de um PASSIVO (Prescrição da dívida) e de um ATIVO (Perecimento de um direito).

    Insusbistências seriam por exemplo, além dos já citados, a perda de rebanho, incêndio, ocorrência de furto, ação judicial....

    Assim,

    INSUSBISTÊNCIAS PASSIVAS

    D- PASSIVO

    C - RECEITA

    INSUBSISTÊNCIAS ATIVAS

    D- DESPESAS

    C- ATIVO

  • GAB.: CERTO

    Quando há uma prescrição há um aumento na situação líquida, logo, ocorre uma receita. E quando há o perecimento de um direito há redução da situação líquida, logo, há uma despesa.

  • CPC 00

    Receitas são aumentos nos ativos, ou reduções nos passivos, que resultam em aumentos no patrimônio líquido

    Despesas são reduções nos ativos, ou aumentos nos passivos, que resultam em reduções no patrimônio líquido

    A questão trata da Insubsistência ativa e Passiva, o que gera uma Despesa e uma Receita respectivamente.

  • GAB. C

    Receita eh aumento do ativo ou diminuição do passivo

    Despesa segue o mecanismo inverso, aumento do passivo ou diminuição do ativo

  • Ai meu pai, eu li "iNOcorrência de uma despesa" e tava endoidando pra tentar entender o gabarito kkkkk

    Mas na real é "iNCOrrência de uma despesa" - pra vocês verem como o cansaço pode atrapalhar na hora da prova.

  • As insubsistências ativas ou insubsistência do passivo são fatos

    que deixam de existir, gerando receitas para a empresa. O exemplo

    clássico aqui é o perdão ou a prescrição de uma dívida, o que implica

    no reconhecimento de uma receita. Item correto.

    As insubsistências passivas ou insubsistências do

    ativo são fatos que deixam de existir, qualquer que seja o motivo,

    causando uma diminuição do PL, pela geração de despesas. O exemplo

    aqui é a morte de um animal da entidade, o perecimento de um

    direito ou o perdão de uma dívida de determinado cliente.

  • E se fosse do ponto do visto do credor? a prescrição da dívida (divida que o devedor n vai mais pagar) geraria uma despesa, não?

  • Quando se prescreve uma dívida, acontece o aumento da receita e, quando se prescreve um direito, acontece o aumento da despesa.

    GABARITO: CERTO

  • De acordo com a doutrina e a legislação contábeis, a prescrição de uma dívida (insubsistência ativa/insubsistência do passivo) e o perecimento de um direito (insubsistência passiva/insubsistência do passivo) correspondem, respectivamente, a uma realização de receita e à incorrência de uma despesa.

    Correta.

  • Por que não são contas retificadoras do ativo e passivo?

  • Gabarito: Certo

    Receitas sempre serão creditadas.

    Despesas sempre serão debitadas

    Natureza credora (+).

    Natureza devora (-).

    Agora é só fazer a associação, vejam:

    Se ocorre a prescrição de uma dívida, a dívida passa a ser inexistente, gerando um crédito (receita).

    Se um direito é perecido, ele também passa a não mais existir, gerando assim, um débito (despesa).

  • Rapaziada, o comando pede conhecimento em relação à insubsistências;

    *As insubsistências ativas ou insubsistência do passivo são fatos que deixam de existir, gerando receitas para a empresa. O exemplo clássico aqui é o perdão de uma dívida, o que implica no reconhecimento de uma receita

    .* As insubsistências passivas ou insubsistências do ativo são fatos que deixam de existir, qualquer que seja o motivo, causando uma diminuição do PL, pela gerarem despesas. O exemplo aqui é a morte de um animal da entidade ou o perdão de uma dívida de determinado cliente.

  • Prescrição de uma dívida:

    Vamos supor que determinada empresa comprou mercadorias a prazo:

    D - Mercadorias (Mercadorias é conta do ativo, tendo natureza devedora, aumenta a débito e diminui a crédito)

    C - Fornecedores (A compra foi a prazo, não saiu dinheiro do caixa no momento da compra, ficou uma dívida para pagar futuramente)

    Show! Agora eu tenho aumento de mercadorias no meu estoque e uma dívida a pagar, no entanto o fornecedor resolve dar um brinde a entidade por ser um comprador antigo e fiel, não sendo mais necessário pagar a obrigação.

    É necessário dar baixa na obrigação:

    D - Fornecedores

    C - Receita financeira.

    Perceba que foi dado baixa na conta fornecedores e o lançamento "D - Mercadorias" ficou sem crédito correspondente, aqui que entra a receita gerada, pois a entidade tinha uma dívida a pagar já registrada e que não será mais necessário pagar, pois foi "perdoada".

    No lançamento de perecimento de direito a linha de raciocínio é inversa, mas a lógica é a mesma..


ID
46066
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2009
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

A respeito da composição e da avaliação do patrimônio, julgue os
itens seguintes.

Suponha que uma empresa mineradora tenha adquirido os direitos de exploração de uma mina por R$ 5 milhões, por meio de um contrato com cinco anos de vigência. Nesse caso, após dois anos de exploração, se tiverem sido extraídos 30% da possança da mina, o referido ativo, classificado no imobilizado, deverá estar avaliado no balanço da empresa por R$ 3 milhões.

Alternativas
Comentários
  • O valor corresponderia a 70% (3500)Lei 6404Critérios de Avaliação do Ativo Art. 183. No balanço, os elementos do ativo serão avaliados segundo os seguintes critérios: § 2o A diminuição do valor dos elementos dos ativos imobilizado e intangível será registrada periodicamente nas contas de: c) exaustão, quando corresponder à perda do valor, decorrente da sua exploração, de direitos cujo objeto sejam recursos minerais ou florestais, ou bens aplicados nessa exploração. § 3o A companhia deverá efetuar, periodicamente, análise sobre a recuperação dos valores registrados no imobilizado e no intangível, a fim de que sejam: (Redação dada pela Lei nº 11.941, de 2009) I – registradas as perdas de valor do capital aplicado quando houver decisão de interromper os empreendimentos ou atividades a que se destinavam ou quando comprovado que não poderão produzir resultados suficientes para recuperação desse valor; ou (Incluído pela Lei nº 11.638,de 2007) II – revisados e ajustados os critérios utilizados para determinação da vida útil econômica estimada e para cálculo da depreciação, exaustão e amortização. (Incluído pela Lei nº 11.638,de 2007)
  • Os direitos de exploração de uma mina é uma conta do Ativo Permanente INTANGÍVEL (e não imobilizado).Questão ERRADA
  • O bem está sim no intangivel. Um imobilizado dentro da conta Intangivel, isso está correto.A empresa tem a conta de explorar 20% ao ano da referida minha. Se em dois anos explorou 30%, foi desvalorizado R$ 1,5 milhões. Ou seja, no balanço patrimonial atual deverá estar avaliado em R$ 3,5 milhões.
  • CoLEGAS,

    gostaria que,  de acordo com o artigo citado abaixo da lei 6.404,  vcs fizessem comentários sobre os comentários dos dois colegas abaixo.

     

    ainda tenho dúvida !

    Art. 178. No balanço, as contas serão classificadas segundo os elementos do patrimônio que registrem, e agrupadas de modo a facilitar o conhecimento e a análise da situação financeira da companhia.
    II – ativo não circulante, composto por

    ativo realizável a longo prazo,

    investimentos,

    imobilizado e

    intangível. (Incluído pela Lei nº 11.941, de 2009)
     

  • errada

    classificação em imobilizado está correta. o erro da queatão está no valor.

    as Minas e Jazidas = Imobilizado (pelo próprio conceito de imobilizado. leva-se um certo tempo entre explorar e vender)
    as Concessões de exploração = Intangível (pelo proprio conceito de intangível. ativo não monetrario)

    extraiu-se:  30% de 5 milhões (em 2 anos)= 1,5 milhões  de minérios ja saíram. restandando 3,5 milhões (ou 70%) no ativo imobilizado (para os 3 anos restantes)

  • errada

    as mina e jazidas= ativo imobilizado (ativo que para  virar dinheiro leva um certo tempo, entre explorar e vender )

    a concessão de exploração de minas e jazidas= intangível (o direito de explorar é uma riqueza mas, não é físico) 

    o erro da questão está no valor.

    5 milhões (100%)  em 5 anos 

    em 2 anos exploraram 30%=  1,5 milhões (já saíram).

    restando no ativo imobilizado 3,5 milhões (70%) e não 3 como diz a questão.

  • Se o bem é de terceiros e há apenas o direito de exploração, configura o mecanismo de amortização, não?
  • Tem gente confundindo.

    No exercício, foi adquirido o direito de exploração, foi feito um contrato, e não a mina em si. Sendo assim, classifica-se no intangível.


  • Como diria Jack, o estripador, vamos por partes.

    1 - Art 183 § 2 - A diminuição do valor dos elementos dos ativos IMOBILIZADO e INTANGÍVEL, será registrado periodicamente nas contas de:

    C - EXAUSTÃO, quando corresponder a perda do valor, decorrente da sua exploração, de direitos cujo objeto sejam recursos minerais ou florestais, ou bens aplicados nessa exploração.

    Indo para questão temos:  "Suponha que uma empresa mineradora..." Ok, já sabemos então que realmente se trata de exaustão.

    Ponto chave para matar a questão:

    A exaustão estará registrada:

    No IMOBILIZADO = Quando a floresta ou fonte dos recursos minerais forem da PRÓPRIA empresa.
    No INTANGÍVEL = Quando for direitos de exploração em florestas ou fontes de recursos minerais de TERCEIROS.

    Sendo assim, vamos a questão novamente: "Suponha que uma empresa mineradora tenha adquirido os direitos de exploração de uma mina"  "...o referido ativo, classificado no imobilizado"

    Assim, fica claro que o erro da questão está na classificação da conta!

    Vejamos agora os critérios de contabilização da Exaustão:
    Existem 2 critério = Tempo e Possança, ou seja, o tempo que a floresta ou recurso será explorado ou Possança que é a quantidade de recursos que a mina ou floresta pode fornecer. O que tiver menor valor contábil será o critério estabelecido.

    Assim teremos: "Nesse caso, após dois anos de exploração..."
    Tempo = 20% ao ano = 40% em dois anos que seria 2 milhões de Exaustão acumulada, restando 3 milhões a serem exauridos.
    Possança = A questão fala que em dois anos foi exaurida 30% da mina, ou seja 1,5 milhão e que ainda restaria 3,5 milhões a serem exauridos.

    Pelo princípio da prudência deve-se registrar o critério que apresentar o menor valor contábil, logo o critério a ser adotado pela mineradora da questão será o TEMPO. Assim, o referido ativo, será classificado no INTANGÍVEL, e deverá estar avaliado no balanço da empresa por R$ 3 milhões.









      

     

  • Comentários com entendimentos diversos, continuei com dúvidas após ler todos, entao decidi procurar a resposta da própria CESPE, assim segue:

    Lei n.º 6.404/1976 e alterações, art.s 179, IV e VI, e 183, V e VII, e § 2º. Esses direitos, por sua natureza incorpórea, deverão classificar-se no intangível e, por se tratar de recursos minerais, aplicar-se-á a exaustão. Logo: 0,3 x 5 milhões = 1,5 milhão, donde, valor líquido contábil, 3,5 milhões.

  • Galera, a questão contém dois erros. Primeiro, já comentado, diz respeito a classificação que deve ser no intangível. Bizu, quandoa mina  for de 3ºs classifica no intangível; quando a propriedade é da empresa, aí é no Imobilizado. Segundo erro, a classificação pela exaustão ocorre de duas maneiras: por tempo e por passança. Devemos pegar o que for menor entre eles. No caso a possança é menor 30%= R$ 1.500,000, pois o tempo dá R$2.000,00 (dois anos), o que, pela possança, daria R$ 3.500,00, ou seja, o segundo erro da questão. Vlw
  • Meu Deus... eu,como jurista, não entendo o seguinte: o que isso tem a ver com o cargo de Agente da PF? Credo...
  • Caro amigo, caberá ao policial federal também investigar crimes de "colarinho branco", e nesse caso, deverá analisar a contabilidade das empresas ilícitas ou o imposto de renda de fraudadores etc.
  • Carlos, se você soubesse REALMENTE o que um Agente da PF faz, você veria que esse conhecimento JAMAIS será utilizado em nenhum momento de sua vida profissional.
  • Para analisar a contabilidade de uma empresa e verificar os crimes de "colarinho branco" (cifra dourada), existem os peritos contábeis! Se fosse assim era pra Agente da PF saber sobre medicina, porque apura homicidio, saber sobre ciencia laboratorial para apurar se determinada substancia é droga ou não.
    Contabilidade, adm geral e Economia...é só pra passar a foice na galera!
  • É isso mesmo, contabilidade, economia e AFO são disciplinas de corte... 

    São elas que te mandam para a ANP rsrs


    CUIDADO!!! TEM MUITO COMENTÁRIO EQUIVOCADO AI..

    Segue o comentário do Ilustre Marcondes Fortaleza

    => ERRADO. O problema está em “classificado no imobilizado”. O correto seria INTANGÍVEL. Isso tornou o item mais acessível. Maior problema poderia ser causado em relação ao valor, já que há dois modos de se calcular a exaustão de recursos minerais:

    1 – De acordo com o tempo previsto para a extração; ou

    2 – Dividindo-se a efetiva extração pelo total que pode ser extraído.

    Exemplo simples: adquiro o direito de explorar uma mina por 10 anos. A capacidade total de extração da mina é de 100.000 toneladas. Pois bem, de acordo com o 1º critério, vou exaurir 10% ao ano (é como o método linear da depreciação). De acordo com o segundo critério, porém, a exaustão será calculada em função da efetiva extração em cada ano. Por exemplo, se foram extraídas 8.000 toneladas, exaustão de 8%. Se tivessem sido extraídas 15.000 toneladas, exaustão de 15%. E agora, QUAL UTILIZAR? Simplificando o raciocínio, aquele que resultar em maior exaustão no período.

    No nosso exemplo, se no primeiro ano tivessem sido extraídas 8.000 toneladas, a exaustão seria calculada em função do tempo (10% ao ano), ou seja, seria R$ 10.000 (só para reforçar o raciocício: "pois 10 é maior do que 8"). Ao contrário, caso no primeiro ano fossem extraídas 15.000 toneladas, a exaustão seria calculada em função da efetiva extração, chegando ao valor de R$ 15.000.

    Na questão, se levássemos em conta a efetiva extração, daria uma exaustão de 30%. Considerando o tempo, chegamos a uma exaustão de 40% (vida útil de 5 anos, dá uma cota anual de 20%). Ao final do segundo ano, teremos:

      Direito de Exploração (Intangível)------- 5.000.000,00

      (-) Exaustão Acumulada-------------------(2.000.000,00)

      Valor Contábil--------------------------------- 3.000.000,00

    Deste modo, respondendo a alguns questionamentos feitos, o problema não está no valor, mas sim em “classificado no imobilizado”.


  •  

    Vamos lá. Devemos nos utilizar de dois critérios:

    1) Em função do tempo:

    A exploração é para 5 anos, no valor de R$ 5 milhões, ou seja, 1 milhão por ano.

    Assim, passados dois anos teríamos R$ 2 milhões em amortização e valor contábil de R$ 3 milhões (5-2).

    2) Em função da possança:

    A exploração é de 30%,em dois anos, o que resulta em R$ 1,5 milhões, dando um valor contábil de R$3,5 milhões (5 – 1,5).

    Agora você vai se perguntar: qual dos dois utilizaremos? A resposta, em lição simples, é: aqueleque resultar no maior valor amortizado (e menor valor contábil, consequentemente)!

    Então, amigos,utilizaremos, neste caso o valor da amortização em função do tempo, e o ativo estará realmente avaliado por R$ 3 milhões.

    Todavia, o item está incorreto. Mas, por quê? A resposta se encontra na classificação que a questão trouxe. Como se trata de exploração de mina, deveria constar “ativo intangível”, onde se lê “ativo imobilizado”.

    Gabarito -> Errado.

    Fonte: Professor Gabriel Rabelo e Luciano Rosa (Estratégia concursos)

     

  • Para ver que a Cespe é recorrente. Caso respondesse essa questão da PF 2009 responderia uma questão parecida na PF 2014. Está ai a importância de resolver provas passadas.

     

  • GABARITO: ERRADO!

     

    Como se trata de exploração de mina, deveria constar “intangível”, onde se lê “imobilizado”.

  • Atenção: tem muito comentário errado!!

    Gab.: ERRADO.

     

    A questão trata especificamente de EXAUSTÃO de recursos minerais. Tem muita gente confundido com o teste de recuperabilidade de ativos imobilizados.

     

    Exaustão é a redução do valor de investimentos necessários à exploração de recursos minerais ou florestais.

     

    Existem, portanto, dois critérios para o cálculo da quota de exaustão de recursos minerais, a saber:

     

    1) com base na relação existente entre a extração efetuada no respectivo período de apuração com a possança conhecida da mina (quantidade estimada de minérios da jazida);

     

    2) com base no prazo de concessão para exploração da jazida.

     

    O critério a ser observado será aquele que proporcionar MAIOR percentual de exaustão no período. 

    fonte: http://www.portaldecontabilidade.com.br/guia/exaustaorecminerais.htm

     

    Veja os comentários acima de: Alfonso Struck, Danilo . e João Guilherme.

     

     

  • Direito de EXPLORAÇÃO de mina > classificado no ativo intangível 

    Entidade tem a propriedade da mina > classificado no imobilizado.

  • Para essa galera que fica chorando sobre o que tem a ver determinada disciplina com as atribuições do cargo... Quem falou que o que cai no certame tem que ter a ver com o cargo?

    Isto é concurso público = feito para selecionar candidatos.

  • 5 milhões por 5 ano = 1 milhões por ano

    2 anos = 2 milhões

    5 milhões...... 100%

    X milhões..........30%

    5*30= x*100

    150= 100x

    X=150/100

    X= 1,5

    5-1,5= 3,5

  • Custo de obtenção dos direitos de exploração da mina = R$ 5 milhões

    Taxa de Exaustão em 2 anos de exploração = 30%

    Exaustão = 5.000.000 x 0,3 = 1.500.000

    Valor contábil = 5.000.000 - 1.500.000 = 3.500.000

    Gabarito: Errado

  • Não precisa fazer conta.

    Suponha que uma empresa mineradora tenha adquirido os direitos de exploração de uma mina por R$ 5 milhões, por meio de um contrato com cinco anos de vigência. Nesse caso, após dois anos de exploração, se tiverem sido extraídos 30% da possança da mina, o referido ativo, classificado no imobilizado (intangível), deverá estar avaliado no balanço da empresa por R$ 3 milhões.

    Gab.: Errado.

  • O único erro consiste em dizer que é no ativo imobilizado, quando na verdade séria no ativo intangível.

  • ATIVO

    Direito de EXPLORAÇÃO de mina (Mina não é minha, mas tenho direito de exploração sobre ela) > classificado no ativo intangível.

    Entidade tem a propriedade da mina(Dono) > classificado no ativo imobilizado.

  • A exploração é para 5 anos, no valor de R$ 5 milhões, ou seja, 1 milhão por ano.

    Assim, passados dois anos teríamos R$ 2 milhões em amortização e valor contábil de R$ 3 milhões

    (5 -2).

    2) Em função da possança:

    A exploração é de 30%, em dois anos, o que resulta em R$ 1,5 milhões, dando um valor contábil

    de R$ 3,5 milhões (5 – 1,5).

    Agora você vai se perguntar: qual dos dois utilizaremos? A resposta, em lição simples, é: aquele

    que resultar no maior valor amortizado (e menor valor contábil, consequentemente)!

    Então, amigos, utilizaremos, neste caso o valor da amortização em função do tempo, e o ativo

    estará realmente avaliado por R$ 3 milhões.

    Todavia, o item está incorreto. Mas, por quê? A resposta se encontra na classificação que a

    questão trouxe. Como se trata de exploração de mina, deveria constar “ativo intangível”, onde se

    lê “ativo imobilizado”.

    O gabarito é errado.

    FONTE: LUCIANO ROSA/JULIO CARDOZO (ESTRATÉGIA CONCURSOS)

  • Tão fácil que errei.

  • é um direito, portanto fica no intangível e não no imobilizado como a questão afirma.

  • prova de 2009 ais difícil que a de 2018????????????????

  • Não precisa fazer conta.

    Suponha que uma empresa mineradora tenha adquirido os direitos de exploração de uma mina por R$ 5 milhões, por meio de um contrato com cinco anos de vigência. Nesse caso, após dois anos de exploração, se tiverem sido extraídos 30% da possança da mina, o referido ativo, classificado no imobilizado (intangível), deverá estar avaliado no balanço da empresa por R$ 3 milhões.

    Gab.: Errado.

  • MINA QUANDO FOR DA EMPRESA: IMOBILIZADO (EXAUSTÃO)

    MINA QUANDO FOR DE TERCEIRO: INTANGIVEL (AMORTIZAÇÃO). caso da questao, veja que ela so pegou o direito de explorar

  • direitos = intangível

  • apresenta dois erros, primeiro deles foi plotado por muitos aqui que realmente por não ser de propriedade da empresa não é imobilizado, mas sim intangível.

    O segundo erro está no valor apresentado, pois quando existe um fator limitante este deve ser o critério para amortização do direito de exploração da mina e não o tempo de aquisição, pois pelos 3 anos restantes realmente estaria avaliado em 3 milhões, mas nos dois anos explorou apenas 30%, logo ainda restam 70% da possança para exploração, então este intangível apresenta o valor de 3.500.000,00 e não 3000.000,00.

  • MINA se for da :

    • Em Empresa --> IMOBILIZADO --> exaustão

    • De Terceiros--> intangível--> Amortização

  • Gabarito Errado.

    Suponha que uma empresa mineradora tenha adquirido os direitos de exploração de uma mina por R$ 5 milhões, por meio de um contrato com cinco anos de vigência. Nesse caso, após dois anos de exploração, se tiverem sido extraídos 30% da possança da mina, o referido ativo, classificado no 1[imobilizado], deverá estar avaliado no balanço da empresa por R$ 3 milhões.

    Mina pode ser > Da empresa - Imobilizado - Exaustão OU De terceiros - Intangivel - Amortização

    Fonte : Rabelo.

  • SE FOSSE DA PROPRIA EMPRESA SERIA IMOBILIZADO, MAS COMO É APENAS CESSÃO DE DIREITOS FICA CLASSIFICADO NO INTANGÍVEL.

  • Possança( só lembrar de posse e porte kkkkk) é só a posse, representa um recurso de Terceiro = Intangível e NAO Imobilizado.

    "Que onda é essa meu irmão ..."


ID
46075
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2009
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

A respeito da composição e da avaliação do patrimônio, julgue os
itens seguintes.

Na demonstração dos fluxos de caixa, classificam-se no fluxo de financiamento, entre outras operações, a colocação de debêntures, a distribuição de juros sobre o capital próprio e a integralização de capital em espécie.

Alternativas
Comentários
  • Questão bem maliciosa, no sentido de colocar a distribuição de juros sobre o capital próprio como fluxo de financiamento. A primeira vista parece errado e a tendência é classificá-la como fluxo operacional, porém não há um consenso sobre a sua classificação, permitindo assim, que o item também possa ser classificado como fluxo de financiamento, pois são gastos com a obtenção de recursos com os sócios.

    Livro Contabilidade Básica Ricardo J. Ferreira 7ª edição. pag 651 item 30.7 Juros e dividendos.

  • certa

    A DFC representa, assim, as entradas e saídas de dinheiro em Caixa (sentido amplo), especificando a  razão destes fluxos de numerário. Doutrinariamente, costuma­se classificar os fluxos de caixa em 3  grupos:

    ­ Fluxos das Operações
    ­ Fluxos dos Financiamentos
    ­ Fluxos dos Investimentos

    Os fluxos das operações são os decorrentes das atividades operacionais da empresa, ou seja,  decorrentes da exploração do objeto social da empresa, como os recebimentos de vendas de  mercadorias ou de prestações de serviços, o pagamento de fornecedores, de salários, de impostos  decorrentes das vendas e de outras despesas operacionais.

    Os fluxos dos financiamentos são referentes aos empréstimos e financiamentos captados pela empresa,  incluindo o recebimento dos empréstimos e o desembolso feito nas amortizações de tais dívidas. Neste  grupo, incluem-­se, também, os recursos recebidos dos sócios (integralizações de capital em dinheiro) e  os dividendos pagos aos acionistas (debêntures e juros).

    Os fluxos dos investimentos estão ligados aos desembolsos referentes às aquisições de ativos  imobilizados, que são utilizados na produção de bens e serviços, de investimentos em outras  sociedades, bem como os recebimentos na alienação desses ativos. Incluem, ainda, os desembolsos  relativos à concessão de empréstimos a terceiros e os recebimentos na amortização desses  empréstimos.

  •  

    Juros pagos

    FASB – classifica os juros pagos como atividades operacionais.

    IASB – faculta que juros pagos sejam classificados, alternativamente,

    como:

    - atividades operacionais, ou;

    - atividades de financiamento.

  • Cabe destacar que o item não aborda diretamente o tópico previsto no edital “Principais demonstrações contábeis e suas FINALIDADES”. Mas isso é sempre algo difícil de ser atacado. Pois bem, indo direto ao assunto...

    o Fluxo das Atividades de Financiamento vai mostrar como o financiamento da empresa, quer pedindo dinheiro emprestado a terceiros, quer obtendo recursos junto aos sócios, afeta o caixa.

    Se a empresa pega um empréstimo, emite debêntures (= “colocação de debêntures”) ou aumenta o capital, recebendo em espécie, há um AUMENTO em seus equivalentes-caixa. Só que ninguém vai emprestar ou entregar recursos à empresa de graça, deve haver um retorno.

    O pagamento do empréstimo*, o resgate (=pagamento) das debêntures e o pagamento de dividendos/juros sobre o capital próprio irão DIMINUIR os equivalentes-caixa da empresa.  Tudo isso, realmente, no Fluxo de Financimentos.

     
    *só do principal, pois eventuais juros, irão, regra geral, para o Fluxo das Atividades Operacionais.

    FONTE: http://www.euvoupassar.com.br/?go=artigos&a=qc4YbQ1fkniJlwZW_lSERMnh_7G_JeFEuvz37RmMRzQ~
  • CORRETO. Cabe destacar que o item não aborda diretamente o tópico previsto no edital “Principais demonstrações contábeis e suas FINALIDADES”. Mas isso é sempre algo difícil de ser atacado. Pois bem, indo direto ao assunto...o Fluxo das Atividades de Financiamento vai mostrar como o financiamento da empresa, quer pedindo dinheiro emprestado a terceiros, quer obtendo recursos junto aos sócios, afeta o caixa. Se a empresa pega um empréstimo, emite debêntures (= “colocação de debêntures”) ou aumenta o capital, recebendo em espécie, há um AUMENTO em seus equivalentes-caixa. Só que ninguém vai emprestar ou entregar recursos à empresa de graça, deve haver um retorno. O pagamento do empréstimo*, o resgate (=pagamento) das debêntures e o pagamento de dividendos/juros sobre o capital próprio irão DIMINUIR os equivalentes-caixa da empresa.  Tudo isso, realmente, no Fluxo de Financimentos.
    *só do principal, pois eventuais juros, irão, regra geral, para o Fluxo das Atividades Operacionais.

    Fonte: EVP
  • Fluxo Operacional - (AC)

    Fluxo de Investimento (ANC)

    Fluxo de Financiamento (PNC e PL)

    Integralização de Capital (PL) - Sócios colocam dinheiro na empresa

    Colocação de Debêntures (PNC) - Vou emitir debêntures para os investidores comprar (tipo ação), logo terei uma obrigação com eles de longo prazo.

    Distribuição de juros sobre o capital próprio (PNC) - Estou pagando os juros dos debêntures para os investidores que compraram as debêntures - também ira gerar uma conta de despesas.

  • A DFC representa, assim, as entradas e saídas de dinheiro em Caixa (sentido amplo), especificando a razão destes fluxos de numerário. Doutrinariamente, costuma­se classificar os fluxos de caixa em 3 grupos:

    ­ Fluxos das Operações

    ­ Fluxos dos Financiamentos

    ­ Fluxos dos Investimentos

    Os fluxos das operações são os decorrentes das atividades operacionais da empresa, ou seja, decorrentes da exploração do objeto social da empresa, como os recebimentos de vendas de mercadorias ou de prestações de serviços, o pagamento de fornecedores, de salários, de impostos decorrentes das vendas e de outras despesas operacionais.

    Os fluxos dos financiamentos são referentes aos empréstimos e financiamentos captados pela empresa, incluindo o recebimento dos empréstimos e o desembolso feito nas amortizações de tais dívidas. Neste grupo, incluem-­se, também, os recursos recebidos dos sócios (integralizações de capital em dinheiro) e os dividendos pagos aos acionistas (debêntures e juros).

    Os fluxos dos investimentos estão ligados aos desembolsos referentes às aquisições de ativos imobilizados, que são utilizados na produção de bens e serviços, de investimentos em outras sociedades, bem como os recebimentos na alienação desses ativos. Incluem, ainda, os desembolsos relativos à concessão de empréstimos a terceiros e os recebimentos na amortização desses empréstimos.

  • Só os profissional Crtl c, Crtl v por aqui....

    As atividades da demonstração dos fluxos de caixa são classificados em 3 grupos:

    ­ Fluxos das Operações

    ­ Fluxos dos Financiamentos

    ­ Fluxos dos Investimentos (os debentures estão aqui).

  • O fluxo de financiamento altera capital p´roprio e/ou capital de terceiros, assim, inclui também a colocação de debêntures, distribuição de juros sobre o capital próprio e a integralização de capital em espécie


ID
46081
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2009
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Com relação à racionalidade econômica do governo, julgue os
itens subsequentes.

A existência de falhas no mercado é apontada como uma das justificativas para a intervenção do governo na economia. Desse modo, a competição imperfeita tende a reduzir a produção e os preços, o que leva o governo a criar suas próprias empresas ou a adquirir empresas já existentes.

Alternativas
Comentários
  • Questão correta até "A existência de falhas no mercado é apontada como uma das justificativas para a intervenção do governo na economia. Desse modo, a competição imperfeita tende a reduzir a produção e os preços"Agora, a existência de competição imperfeita (Duopólio, Oligopólio e Concorrência Monopolística) não é justificativa para "o governo criar suas próprias empresas ou adquirir empresas já existentes".
  • E o que dizer da redução dos preços? "a competição imperfeita tende a reduzir ... os preços". Não seria o contrário?
  • Não, Caio. A competição imperfeita, em relação à concorrência perfeita, tende a reduzir a produção e, portanto, aumentar o preço (lei da demanda).
  • OBS:Falha de Mercado é a situação em que o custo marginal social não é igual ao benefício marginal.Concorrência imperfeita, externalidades, informação assimétrica e mercados incompletos, são manifestações de falha de mercado.Essa falhas, no contexto normativo, podem ser corrigidas por políticas públicas, com legislação, taxação, por exemplo.Outras formas de correção das falhas que decorrem da função estatal está o controle dos preços por meio do tabelamento e fixação do preço mínimo
  • Governo não cria suas próprias empresas.
  • Essa questão esta quase toda errada, primeiro diminuir a produção elevaria os preços e não reduziria, imaginando uma demanda normal do produto.
    Segundo, esse detalhe não é motivo para o governo criar suas empresas.

    Mesmo que se imaginasse concorrência perfeita a questão estaria errada, pois haveria um equilíbrio.

    a única parte certa na questão é 

    A existência de falhas no mercado é apontada como uma das justificativas para a intervenção do governo na economia. 
  • Não. A competição imperfeita tende a reduzir a produção e elevar substancialmente os preços.

    Errada

  • O governo poder intervir de diversas formas na economia (subsídios, tarifas, cotas, padrões,

    regulamentação do mercado) para corrigir suas "falhas", mas sua existência

    não justifica a criação ou

    incorporação de empresas pelo Estado, que podem ocorrer para prover bens públicos, bem privados não

    ofertados pela iniciativa privada, e questões de Estado, ou seja, a criação de empresas próprias e a compra

    de existentes não é j

    ustificada como existência de falha de mercado.


  • COLABORANDO (Falhas de Mercado é "M.M.E.B.A")

    (M)ercados incompletos

    (M)onopólios naturais

    (E)xternalidades (positivas ou negativas)

    (B)ens públicos (figura do carona - "free-riders")

    (A)ssimetria de informação (seleção adversa=ANTES do contrato E perigo moral ou moral hazard=DEPOIS do contrato)

    Bons estudos.


ID
46084
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2009
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Com relação à racionalidade econômica do governo, julgue os
itens subsequentes.

A diversificação de objetivos amplia as possibilidades de conflito e aumenta a necessidade de planejamento e coordenação da intervenção governamental. Supondo-se que uma acentuada queda na taxa de câmbio tenha afetado a capacidade de competição de um produtor doméstico, então, nesse caso, o governo poderá estabelecer barreiras à importação de um bem, o que, dependendo da respectiva elasticidade-preço da demanda, tenderá a provocar uma elevação dos preços internos desse bem.

Alternativas
Comentários
  • Se o bem importado tiver uma demanda inelástica e as barreiras impostas pelo governo fizerem com que o preço dele fique maior do que a queda da taxa de câmbio, poderá haver aumento de preço. Questão CORRETA
  • Complementando:São freqüentes os conflitos, dada a diversidade de objetivos. No caso concreto, para não inviabilizar a atividade do produtor interno,erigem-se barreiras, que, do ponto de vista do consumidor, podem encarecer o produto, mediante eliminação da concorrência.
  • complementando tb:

    CONCEITO DE ELASTICIDADE

    Elasticidade preco da demanda é uma medida da resposta de consumidores a mudanças de preços (para baixo e para cima) de produtos (bens ou serviços). Por medida, entende-se que ela pode ser representada através de números ou coeficientes. Por resposta, entende-se que existe uma relação de estímulo-resposta envolvida. Mudanças nos preços (estímulos) provocam alterações no comportamento de compra (resposta).

    Dependendo o tipo de produto e do segmento de mercado afetado, a elasticidade da demanda se apresenta de forma diferente.

    Alguns produtos são inelásticos. Isso ocorre quando o coeficiente é igual ou menor a 1 (um). Em casos extermos, certos produtos têm sua demanda praticamente inalterada em função de variações de preço, ou seja: são totalmente inelásticos, como é o caso cigarros e medicamentos de uso continuado.

    Outros produtos apresentam altos índices de elasticidade, principalmente quando há variações de preço para baixo em uma situação de demanda reprimida (recentemente no Brasil a telefonia móvel, por exemplo).

    Geralmente, produtos que não têm substitutivos à altura apresentam menor elasticidade, enquanto que produtos com uma grande quantidade de substitutivos paresentam maior elasticidade. Produtos de uma categoria mais ampla têm menor elasticidade que produtos mais específicos dentro dessa categoria. Por exemplo: o produto carne apresenta uma elasticidade menor que o produto "picanha", que é bem mais sensível a uma variação de preço.

    A fórmula genérica para elasticidade é a variação percentual da resposta a uma variação percentual de um dado estímulo. A elasticidade preço da demanda é medida pelo coeficiente entre a variação de quantidade vendida e a variação de preço.

    http://www.dearaujo.ecn.br/cgi-bin/asp/elasticidade.asp

  • A queda na tx de cambio faz a curva de oferta se deslocar para a direita e para baixo, reduzindo o preço do bem (reduzindo a capacidade de competição do prod domestico). Imposição de barreiras à importação reduz a oferta (deslocamento da curva de oferta para a esquerda/cima) e, a depender da elasticidade-preço da demanda, tenderá a provocar uma elevação dos preços internos desse bem.
  • Resposta: Certa. Na primeira frase (até a palavra governamental) é uma coisa lógica, é um generalismo, que serve somente encorpar o texto da questão. Depois, a assertiva pede para supor que a queda na taxa de câmbio tenha afetado a competitividade de um produtor doméstico.  Até aí, não temos nada a analisar, pois foi colocada uma frase generalista (primeira frase) e uma suposição (queda da taxa de câmbio afetou a competitividade do produtor interno).  Aí, a assertiva fala que, devido à falta de competitividade do produtor interno, o governo pode estabelecer barreiras à importação de um bem. Até aqui, nada de mais também, está tudo correto. Agora sim, vem a análise que vai definir a correção ou não da assertiva: é falado que as barreiras à importação tendem a elevar os preços internos desse bem. Isto também é correto, já que esses produtos importados são mais baratos que os produtos internos (caso contrário, o produtor interno não teria problemas de competitividade). É colocado também que essa elevação de preços dependerá da elasticidade-preço da demanda, o que é uma mera afirmação generalista tentando confundir o candidato, já que a EPD mede a sensibilidade da demanda em relação a mudanças nos preços. Assim, ele apenas colocou o próprio conceito de EPD lá no final da assertiva..

    fonte: Profº Heber Carvalho
  • Complementando a questão sobre a taxa de câmbio:
    Taxa de câmbio é a quantidade de unidades de moeda nacional necessária para adquirir uma unidade de moeda estrangeira. Se aumenta a disponibilidade(oferta) de dólares no mercado cambial brasileiro, diminui o preço ou a taxa de câmbio. Neste caso, preciso de menos reais para comprar 1 dólar, logo haverá valorização do real ou valorização cambial.
    Observando pelo campo das importações, a queda da taxa de câmbio barateia as importações de mercadorias, pois a despesa em reais para adquiri-las é menor. Contudo, se esta mesma empresa importadora possuir créditos em dólares a receber, a quantidade de reais que obterá na sua conversão será menor.
  • Com o estabelecimento de barreiras à importação de um produto, a oferta interna cai e os preços se elevam. 
  • QUESTÃO: CORRETA.

     A diversificação de objetivos amplia as possibilidades de conflito e aumenta a necessidade de planejamento e coordenação da intervenção governamental. Supondo-se que uma acentuada queda na taxa de câmbio tenha afetado a capacidade de competição de um produtor doméstico, então, nesse caso, o governo poderá estabelecer barreiras à importação de um bem, o que, dependendo da respectiva elasticidade-preço da demanda, tenderá a provocar uma elevação dos preços internos desse bem.


    Comentário:

    Com a queda da taxa de câmbio, os importadores tendem a importar mais produtos, causando um desequilíbrio na produção nacional. Com isso,o governo cria medidas protecionistas, justamente para diminuir a demanda de importação e com isso trazer um equilíbrio de mercado. Esses produtos importados,além dos impostos,se houverem barreiras, geralmente a tendência desses produtos é ser mais caros no mercado interno.
    Observa-se também que junto com essas medidas, podem haver aumento de tributos, cotas de importação, exigências de outros certificados, etc.

    Um exemplo: Produtos de linha branca entre Argentina e Brasil.
  • GABARITO :CORRETO


ID
46087
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2009
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Julgue os itens que se seguem, a respeito de tributos, tarifas e
subsídios, e tendo como foco a eficiência econômica e a
distribuição da renda.

Suponha que uma pessoa tenha uma renda de R$ 1.200,00, despendida no consumo de dois conjuntos de bens e serviços x e y, cujos preços unitários são, respectivamente, iguais a R$ 1,00 e R$ 3,00. Suponha, ainda, que a linha do orçamento seja representada pela equação: qx + 3qy = 1.200. Nesse caso, se o preço de y se elevar para R$ 4,00, por aumento da tributação, permanecendo constantes a renda e o preço de x, a inclinação da reta se elevará de um terço para um quarto.

Alternativas
Comentários
  • Fui induzido ao erro... Deve-se prestar MUITA atenção em provas da CESPEReta da Restrição Orçamentária Original: Qx + 3Qy = 1200. => Qy = 400 - (1/3)Qx (coeficiente angular: 1/3)Nova reta da Restrição Orçamentária: Qx + 4Qy = 1200. => Qy = 300 - (1/4)Qx (coeficiente angular: 1/4)Acontece que 1/4 é MENOR do que 1/3, ou seja, a inclinação DIMINUIU de 1/3 para 1/4.Questão ERRADA
  • Sendo assim, não era preciso fazer todo essa calculo, visto que a pergunta já esta errada:

    "a inclinação da reta se elevará de um terço para um quarto."

    Seria a mesma coisa que dizer: a inclinação da reta aumentará de 0,33 para 0,25. A pergunta esta contraditória.
  • Errada. Uma série de números e equações para induzir ao erro, quando a frase final: "a inclinação da reta se elevará de um terço para um quarto", por si só responde a pergunta, já que 1/3 é maior que 1/4.
  • Pessoal, não sei se meu raciocínio está correto, mas a questão também estaria errada por não especificar se o imposto incidente é específico ou ad valorem? pois o único imposto que faz com que a curva mude de ângulo seria apenas o AD VALOREM?
  • Fernando,
    Cuidado para não confundir. Aqui a questão fala da reta de restrição orcamentária!!!! O fato de imposto ad valorem só mudar a inclinação da reta se refere a reta de DEMANDA e não a reta apresentada aqui na questão que é de RESTRIÇÃO ORCAMENTÁRIA!!!!!
  • A inclinação é calculada da forma: Demanda do bem y/ demanda do bem x.  Diante disto, a inclinação antes da elevação do preço era 3/1= 3 não um terço. Após o aumento de preço é 4/1=4. De fato a inclinação da reta se elevará, mas não na amplitude estabelecida pelo enunciado.

    Espero ajudar, bons estudos1

  • Bem, como a renda é toda para os bens x e y afirmado pela questão, "despendida no consumo de dois conjuntos de bens..." e na própria equação qx + 3qy = 1.200. A restrição orçamentária é de 1.200, e caso haja um aumento de qualquer dos bens o indivíduo não poderá comprar a mesma quantidade de cada bem. Assim, respondi a questão por entender que se a inclinação se ELEVAR de 1/3 para 1/4 é porquanto a renda aumentou, o que não é o caso, ou porque diminuiu a quantidade demandada do bem x, que o enunciado não deixa margem. Assim, pelos resquícios de erros. QUESTÃO ERRADA.

  • Capciosa e escrota essa questão...

  • bastava vc saber que se aumentar o preço do y iria baixar a inclinação.

  • Nesta questão, não precisava fazer nenhuma conta para acertar, pois é matematicamente impossível elevação de 1/3 para ¼ , uma vez que 1/3 > ¼.

    Todavia, a fim de aprimorarmos os conhecimentos, vamos aos cálculos:

    R=renda

    Qx= quantidade de x

    Qy= quantidade de y

    Px = preço de x

    Py = preço de y

    1.200 = Qx + 3Qy

    A reta orçamentária é o conjunto de cestas que custam exatamente R. Logo,

    Px*Qx + Py*Qy = R

    Rearranjando a equação:

    Qy = R/Py – Px/Py *Qx

    A inclinação da reata orçamentária é: -Px/Py

    Portanto, a inclinação reduzirá de 1/3 para ¼ em módulo.

    Gabarito: Errado.

  • A inclinação da reta de restrição orçamentária é dada pela razão dos preços dos bens. No numerador, preço do bem do eixo das abscissas (eixo X), no denominador, o preço do bem do eixo das ordenadas (eixo Y). Assim, inicialmente, a inclinação era PX/PY=1/3. Após o aumento do preço de Y para R$ 4,00, a inclinação mudou para PX/PY=1/4. Ou seja, houve redução da inclinação, de 1/3 para 1/4, pois 1/3>1/4.

     

    GABARITO: ERRADO

  • GABARITO ERRADO.

     

    A inclinação da reta é -p1/p2. Antes era de -1/3, passando para -1/4. Mas a questão está errada.

    Lembre-se que quanto mais próxima de zero, menos inclinada será a reta. Como -0,25 é mais próximo de zero do que -0,33. A inclinação vai diminuir, e não se elevar.

  • GAB: ERRADO

    Complementando!

    Fonte: Celso Natale - Estratégia

    A inclinação depende unicamente da relação entre os preços (p1/p2). 

    A questão fala para você supor que a linha do orçamento seja representada por “qx + 3qy = 1.200”. Não há nada de suposição aí!! Essa é a representação algébrica da linha de orçamento “p1.q1+p2.q2=m”, oras! 

    Vamos calcular a inclinação antes e depois da alteração no preço de y: 

    Antes da alteração: 

    • (p1/p2) = 1/3

    Depois da alteração: 

    • (p1/p2) = 1/4

    Passou mesmo de um terço para um quarto, como está na questão. Então vou marcar cert... 

    #Opa! Pegadinha detectada# 

    A questão fala que “a inclinação da reta se elevará de um terço para um quarto”. 

    Mentira! Quando aumenta o preço do bem 2, mantido o preço do bem 1, significa um aumento do denominador. Portanto, a inclinação diminui. O certo seria: “a inclinação da reta diminuirá de um terço para um quarto”. 

  • Eu percebi o erro e mesmo assim não tive coragem de marcar errado. Já vi tanta questão com erros grotescos ter gabarito CERTO, que não dá para ter nenhum tipo de norte em questões como essa.


ID
46090
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2009
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Julgue os itens que se seguem, a respeito de tributos, tarifas e
subsídios, e tendo como foco a eficiência econômica e a
distribuição da renda.

Um dos principais fatores determinantes da elasticidadepreço da oferta de produtos agrícolas é a disponibilidade de crédito subsidiado para custeio e investimento. Restrições ou escassez de crédito ou encargos elevados tornam menos elástica a capacidade de oferta mesmo com aumentos nas cotações dos produtos.

Alternativas
Comentários
  • Normalmente, um aumento de preço poderia causa um aumento da elasticidade-preço da oferta de produtos agrícolas, mas sem crédito para custear novas safras, pouco importa esse aumento. Ele pode até se multiplicar por 1000 que, sem condições de expandir a plantação, mais inelástica será oferta de produtos agrícolasQuestão CORRETA
  • Embora os produtores possam sensibilizar-se com as variações para mais nos preços dos produtos, eles podem deparar-se com falta de 

    disponibilidade de fatores produtivos, naturais, humanos e de capital. Com maior flexibilidade na oferta de fatores ou então ociosidade, as 

    quantidades ofertadas podem ser aumentadas, no caso de estimulação via preços.  (RESPOSTA DA CESPE) 

  • Ano passado determinada empresa vendeu 100 tratores. Ano posterior houve a restrição/limitação de crédito. Entendo que ,automaticamente, se vendera menos e consequentemente a oferta aumentara.

    É, estudar,,,, estudar,,,.

  • Lado da Oferta: quanto maior o preço de mercado, maior interesse em produzir e ofertar este produto, entretanto o produtor poderá se deparar com questões que não permitam sua produção, como recursos físicos, financeiros entre outros. 

    A elasticidade para a curva de oferta será: inelástico quando não consegue produzir ou ofertar o produto por algum motivo (extra preço de marcado) e será elástico quando conseguir produzir/ofertar o produto. 

  • GABARITO :CORRETO

    No caso especifico de culturas agricolas tem ainda o fator TEMPO que a cultura leva para crescer e produzir ,se as restrições ou escassez de crédito ou encargos elevados desestimularem o produtor ele não vai plantar e consequentemente perde essa oportunidade e capacidade de oferta ,assim, mesmo com aumentos nas cotações dos produtos,como não plantou na época certa não terá produtos p oferecer.

  • Gabarito: Certo.

    Se o crédito permite aos produtores aumentar sua produção (aumentar a elasticidade/variação da oferta), a falta dele tornará a variação da produção mais restrita (diminuindo a elasticidade/variação da oferta), pouco importando o aumento nos preços, pois o produtor não tem condições de elevar a produção.


ID
46093
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2009
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Julgue os itens que se seguem, a respeito de tributos, tarifas e
subsídios, e tendo como foco a eficiência econômica e a
distribuição da renda.

A estrutura de concorrência perfeita, na visão neoclássica, é referência teórica para a eficiência econômica, pois, a um tempo, é capaz de compatibilizar os interesses público e privado, e os de consumidores e produtores. Em princípio, tal modelo propiciaria a melhor alocação de recursos e se coadunaria com a atomização do mercado.

Alternativas
Comentários
  • Duas características básicas de uma estrutura de mercado em Concorrência Perfeita: melhor alocação de recursos (preço = custo marginal, o que faz com que não haja lucros exorbitantes) e a atomização do mercado (tanto consumidores como produtores são pequenos demais para influirem por si só na dinâmica do mercado). Questão CORRETA
  • Completando:É um mercado "atomizado", pois é composto de um número expressivo de empresas, como se fossem átomos. Nessas condições, os preços do mercado formam-se perfeitamente segundo a correlação entre oferta e procura, sem interferência predominante de compradores ou vendedores isolados.
  • Como referência teórica, a estrutura de concorrência perfeita harmoniza interesses privados de produtores e consumidores, e conciliainteresses privados em geral e benefícios sociais. Conduz à ótima alocação de recursos escassos, levando as empresas a funcionarem comtamanho ótimo de planta, com graus máximos de desempenho.Justificativa dada pela banca examinadora
  • É um tipo de mercado em que há um grande número de vendedores (empresas) e de compradores, de tal sorte que uma empresa, isoladamente, por ser insignificante, não afeta os níveis de oferta do mercado e, consequentemente, o preço de equilíbrio, que também não é alterado pelos compradores. É um mercado "atomizado", pois é composto de um número expressivo de empresas, como se fossem átomos.

    Nessas condições, os preços do mercado formam-se perfeitamente segundo a correlação entre oferta e procura, sem interferência predominante de compradores ou vendedores isolados. Os capitais podem então, circular livremente entre os vários ramos e sectores, transferindo-se dos menos rentáveis para os mais rentáveis em cada conjuntura económica.

    Esse tipo de mercado apresenta as seguintes características:

    grande número de produtores e demandantes do produto produtos homogéneos: não existe diferenciação entre os produtos oferecidos pelas empresas concorrentes. não existem barreiras à entrada no mercado. transparência do mercado: as informações sobre lucros, preços etc. são conhecidas por todos os participantes do mercado. a não intervenção do Estado: o Estado não intervem no mercado, deixando o mercado regular-se através da "mão invisivel da concorrência". Os preços estabelecem-se pelo livre "jogo" da Oferta e Procura. Assim, o equilibrio seria sempre alcançado tanto a curto, como a médio e longo prazo.
    Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Concorrência_(economia)
  • Certo.

    Esquema para memorizar.

    Concorrência Perfeita = DI / HO / MO / RA / I

    - DIversos Produtores e consumidores - Públicos ou Privados
    - Homogeneidade
    - Mobilidade
    - Racionalidade
    - Informações Simétricas

    Todos os fatores com o objetivo de atomização de mercado.
  • Certa. A concorrência perfeita  (mercado competitivo) é o mercado em que inequivocamente atingimos alocações economicamente eficientes. Esse tipo de mercado compatibiliza os vários interesses em jogo, já que nenhum agente econômico é grande o suficiente para impor condições (como no monopólio ou oligopólio). Um mercado atomizado é aquele mercado onde existem infinitos compradores e vendedores.

  • A concorrência perfeita  (mercado competitivo) é o mercado em que inequivocamente atingimos alocações economicamente eficientes. Esse tipo de mercado compatibiliza os vários interesses em jogo, já que nenhum agente econômico é grande o suficiente para impor condições (como no monopólio ou oligopólio). Um mercado atomizado é aquele mercado onde existem infinitos compradores e vendedores.

     Dessa forma existem duas características básicas de uma estrutura de mercado em Concorrência Perfeita: melhor alocação de recursos (preço = custo marginal, o que faz com que não haja lucros exorbitantes) e a atomização do mercado (tanto consumidores como produtores são pequenos demais para influírem por si só na dinâmica do mercado). 


    A alternativa correta é : CERTO .

  • "compatibilizar os interesses público e privado". Será que isso realmente acontece?


ID
46096
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2009
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Julgue o próximo item, relativo ao estabelecimento de quotas e preços máximos e mínimos.

Quando o governo adota uma política de preços mínimos para determinado produto, com vistas à garantia de renda e ao estímulo da produção, ao optar pela política de compra, pagará ao produtor a diferença entre o preço pago pelo consumidor no mercado e o preço mínimo definido.

Alternativas
Comentários
  • A questão mostra como funciona a política de SUBSÍDIO.A política de preços mínimos é um instrumento criado para garantir ao agricultor a remuneração mínima do custo de produção caso haja excesso de oferta no mercado no momento da colheita. Os produtos são adquiridos pelo governo federal para a formação de estoques públicos, evitando quedas acentuadas de preços e, conseqüentemente, a degradação da renda de quem produz.Fonte: Wikipedia (http://pt.wikipedia.org/wiki/Pol%C3%ADtica_de_pre%C3%A7os_min%C3%ADmos)Questão ERRADA
  • O Governo na política de preços mínimos pagará ao produtor apenas o preço mínimo definido,e não a diferença entre o preço pago pelo consumidor no mercado e o preço mínimo definido,como diz a questão.

  • O governo adota uma política de preços mínimos para determinado produto, com vistas à garantia de renda ao produtor e ao estímulo da produção. O governo poderá escolher  entre duas políticas:

    1. Política de compra - o governo comprará o excedente, ou seja, a diferença entre a quantidade ofertada e a quantidade demandada ao preço mínimo.

    2. Política de subsídios - o governo parará ao agricultor a diferença entre o preço minimo prometido e o preço pago no mercado.

    O governo escolherá a política na qual gastará menos, que dependerá da elesticidade preço da demanda.

    a) Para uma demanda mais elástica será mais vantajoso adoção da política de subsídios.
    b) Para uma demanda mais inelástica será mais vantajoso adoção da política de compras.

    A questão inverteu os conceitos das políticas adotadas.
  • Errado.

    Esquema para memorizar.

    Preço Mínimo:

    Políticas--> Compras: - Gov compra excedente quantidade produzida
                                             - Demanda Inelástica
                          
                          Subsídio: - Produtor Vende tudo no mercado
                                            - Gov paga ao produtor
                                            - Demanda Elástica

                                  
  • O  governo ao adotar a política de compras deverá pagar aos produtores o valor do excesso produzido por eles  x o preço mínimo prometido pelo gov.. e não a diferença entre os preços (política de subsídios).

    valeu .......

  • Política de Compra, o governo compra o excedente produzido e não vendido..... 
  • Estas políticas de preços visam proteger o consumidor ou produtor com relação aos preços de mercado que podem assumir níveis muito alto a ponto de inibir o consumo ou muito baixo a ponto de desestimular a produção.
  • A própria semântica da questão ja aponta o erro. Se governo opta pela política de COMPRA, ele não irá simplismente pagar ao produtor (política de subsídio), ele irá comprar o estoque do produtor.
  • A questão trocou os conceitos, posto que a afirmativa apresenta o conceito de política de subsídio (o governo paga ao agricultor a diferença entre o preço mínimo prometido e o preço pago no mercado), e não de política de compra (o governo comprará o excedente da produção, dito de outra forma, a diferença entre a quantidade ofertada e a quantidade demandada ao preço mínimo).

    A questão estaria correta se contivesse a seguinte afirmativa: Quando o governo adota uma política de preços mínimos para determinado produto, com vistas à garantia de renda e ao estímulo da produção, ao optar pela política de SUBSÍDIO, pagará ao produtor a diferença entre o preço pago pelo consumidor no mercado e o preço mínimo definido.

    Gabarito: Errado.


ID
46099
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2009
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Com relação à regulação de mercados, julgue os itens a seguir.

A falta de transparência nas decisões acerca dos reajustes de preços regulados pelo governo, diferentemente das revisões, tende a prejudicar os consumidores, sempre mais numerosos, menos organizados e com menos informações.

Alternativas
Comentários
  • Os preços regulados pelo governo tem justamente a função de corrigir as distorções causadas pelo mercado, as quais tendem a prejudicar o consumidor, assim não é a falta de transparência que tende a prejudicar o consumidor e sim a falta de regulação em casos de concorrência imperfeita como os monopólios ou oligopólios.

    questão errada
  • Os reajustes de preços são notados pelos consumidores, as revisões não.

    Os consumidores estão cada vez mais informados.
  • Errado.

    Complementando

    Reajustes - Mais transparëncia
                        - Tende melhorar para aos consumidores
  • Fica a dica:
    Reajuste = Relacionado a atualização das tarifas em relação a inflação = todo mndo sabe (é transparente) o quanto sobe a inflação dados os indices ...
    Revisão = Relacionado a atualização das tarifcas em relação ao custo da empresa = nem todo mundo sabe o custo da empresa (não é transparente).
    Logo questão está errada pq diz que reajuste não é transparente e revisão sim. INVERTEU OS PAPEIS.
    ABS.





     

  • Pensemos da seguinte forma, sabemos que nem sempre o consumidor detêm de menos informações, que é o caso dos planos de saúde, então já deixa a questão incorreta.
    Há questões que não precisamos saber de todo o fundamento, mas saber responder.
  • ERRADA!!!

    Nem sempre os consumidores são mais numerosos. Grosso modo, quem está em menor número possui mais opções de escolha e acaba determinando o preço.

    Monopólio - 1 produtor para muitos consumidores;

    Oligopólio – poucos produtores para muitos consumidores

    Monopsônio -  1 consumidor (impõe preço) muitos produtores

    Oligopsônio – poucos consumidores (impõem preço) muitos produtores

    Quando o CESPE diz que os consumidores são sempre mais numerosos, desconsiderou o monopsônio e o oligopsônio em que os consumidores estão em menor número.

  • As decisões sobre simples reajustes são mais técnicas, têm regras conhecidas e são aplicadas a intervenções regulares de tempo. As 

    decisões sobre revisões dificilmente fugirão ao caráter político e tenderão a incorporar “fórmulas” incompreensíveis ou injustificadas.  (RESPOSTA CESPE)



ID
46102
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2009
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Com relação à regulação de mercados, julgue os itens a seguir.

A regulação do mercado, exercida pelas agências reguladoras e pelo Conselho Administrativo da Defesa Econômico (CADE), é necessária para, entre outras funções, coibir os abusos resultantes da atuação dos monopólios naturais, que se caracterizam pela maior eficiência alcançada nos casos de elevadas economias de escala ou de escopo em relação ao tamanho do mercado.

Alternativas
Comentários
  • Em alguns casos, o monopólio pode ser a forma mais eficiente de se produzir um bem ou serviço. Essa situação é conhecida comomonopólio natural e pode ser observada quando existem elevadas economias de escala ou de escopo em relação ao tamanho do mercado.Em tais condições, torna-se ineficiente ter duas ou mais empresas em operação e, a fim de afastar os abusos por parte do monopolista,faz-se necessário a regulação do mercado. Esse é um dos papéis que as agências reguladoras desempenham, em conjunto com o CADE.Justificativa dada pela CESPE
  • Certo.

    Mnemônico

    CADE: É uma Autarquia Federal tem como objeitvo - O FI PRE A 

    O rientar
    FI scalizar        - Abusos poder Econômico
    PRE vinir                   Monopólio Natural
    A putar 
  • Baumol & Willig (1981) definem um monopólio natural, onde um  único produtor apresentará maior eficiência econômica. Segundo Shirota (1996), no  caso de produto único, a economia de escala existirá quando uma unidade de custo de produção diminuir de acordo com o aumento no nível de produção.  Randall (1987) afirma que serviços tipicamente providos por agências públicas ou regulados pelo estado possuem essas características de monopólio natural.  Assim, quando a máxima eficiência produtiva exige a presença de um produtor único, o o governo deve garantir que empresas não utilizem seu poder monopolista tanto para gerar lucros excessivos, quanto para restringir quantidade e qualidade dos serviços providos.

    http://www.pucsp.br/eitt/downloads/III_CicloPUCSP_TurollaeOhira.pdf

ID
46105
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2009
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Com relação à regulação de mercados, julgue os itens a seguir.

A economia da informação trata das probabilidades de alguns agentes deterem mais informações que outros, o que pode levar a uma situação de desequilíbrio no mercado. A informação assimétrica, na situação conhecida como seleção adversa, tem servido como uma das justificativas para a aplicação de taxas de juros historicamente elevadas no Brasil, sendo o cadastro positivo apontado como uma das opções para amenizar o problema.

Alternativas
Comentários
  • A seleção adversa é um tipo de informação assimétrica ANTERIOR à assinatura de contrato (em contraponto ao Risco Moral que ocorre após a assinatura do contrato). O banqueiro não sabe se o cliente é um bom ou mal pagador. Na dúvida, coloca todos no mesma classe de caloteiros e cobra a mesma taxa de juros elevada para cobrir um possível calote. O cadastro positivo atuaria como forma de sinalização ao banqueiro de que o cliente não é caloteiro, ou seja, que dele poderia ser cobrada uma taxa de juros menor.
  • A INFORMAÇÃO ASSIMETRICA: é uma falha no processo de divulgação de informações no mercado, ou seja, os individuos não possuem o mesmo grau de informação. Devido aos chamados ïnsiders", estes acabam tendo mais informação que outros, o que caracterizam esse tipo de mercado.
    Uma maneira de o governor intervir e tentar minimizar esse tipo de falha é adotando políticas mais transparentes, como por exemplo: divulgação dos balanços patrimoniais de firmas para os acionista, o cadastro positivo de PF e PJ disponível no mercado, a lista negras das empresas que trabalham com factoring e etc.
  • Gaba: CERTO

  • Questão visionária, previu o cadastro único lá em 2009.


ID
46111
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2009
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

A Polícia Federal brasileira identificou pelo menos 17 cidades de fronteira como locais de entrada ilegal de armas; 6 dessas cidades estão na fronteira do Mato Grosso do Sul (MS) com o Paraguai.

Internet: (com adaptações).

Considerando as informações do texto acima, julgue o próximo item.

Se uma organização criminosa escolher 6 das 17 cidades citadas no texto, com exceção daquelas da fronteira do MS com o Paraguai, para a entrada ilegal de armas no Brasil, então essa organização terá mais de 500 maneiras diferentes de fazer essa escolha.

Alternativas
Comentários
  • Por Combinação:retirando-se as 6 cidades, restam 11 para escolher 6:C 6/11 = 11!/6!(11-6)! = 462logo, a questão está errada.
  • ACERTANDO O NOSSO AMIGO GABRIEL;  C(11,6), TOTALIZANDO 462 MANEIRAS DIFERENTES, PORTANTO MENOR QUE 500.

  • Caso clássico de combinação (quando a ordem não tem importância). A questão descarta a 6 cidades do Mato Grosso do Sul, a quantidade total de cidades possíveis passa a ser 11.
    C(m,p) = (m!)/[(m-p)!.p!]
    C(11,6) = (11!)/[(11-6)!.6!]
    C(11,5) = (11.10.9.8.7.6!)/(5!.6!)
    C(11,5) = (11.10.9.8.7)/(5!)
    C(11,5) = (11.10.9.8.7)/(5.4.3.2.1) = 462

    O item está errado, pois essa organização terá 462 maneiras diferentes de fazer essa escolha, que é inferior a 500.
  • Linha de raciocínio adotada:

    Se a organização tem que escolher 6 das 17 cidades, com exceção das 6 citadas, implica em dizer que estas últimas não têm importância. Portanto, devem ser descartadas, restando 17- 6 = 11 cidades, e que há 6 opções de escolha de acordo com os dados da questão. Enfim, como a ordem não importa, tanto faz escolher a cidade A, B, C, D, E e F, como a F, E, D, C, B e A, que vai dá na mesma coisa,  aplica-se a Combinação de 11 a 6, que é igual a : C11,6= 11!/6!(11-6)! =  462. 

  • C 11,6 =462 MANEIRAS

     

    O " 11 " SURGE DA SUBTRAÇÃO DE 17 CIDADES EXCETO 06

    O " 6 " SURGE PELA OPÇÃO DA ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA EM UTILIZAR 06 CIDADES

     

    GABARITO ERRADO

  • 11 CIDADES CONSIDERANDO AS 6 QUE OS BANDIDOS NÃO VÃO ESCOLHER DEVIDO A FRONTEIRA COM O MT E PARAGUEIXOM

    17-6 = 11

    11x10x9x8x7x6 = 332640

    6x5x4x3x2 = 720

    332640 / 720 =  462 maneiras de os bandidos safados escolherem. 

  • Faniquitos,

    Façam um fluxograma:

    ELEMENTOS DISTINTOS?

    ---> NÃO (Permutação com repetição)

    ---> SIM (Permutação Simples ou Arranjo ou Combinação).

    I_> USA-SE TODOS OS ELEMENTOS?

    --> SIM (Permutação)

    --> NÃO (Arranjo ou Combinação)

    I_> A ORDEM IMPORTA?

    --> SIM (Arranjo)

    --> Não (Combinação)

    Sabemos que é Combinação e não vamos usar os 6 elementos descartados no enunciado. 17- 6= 11 elementos

    Queremos 6 desses 11 elementos restantes, certo?

    C 11,6 = 11!/6!(11-6)! = 11.10.9.8.7/ 5.4.3.2 (Corta os dois 6! e abre o 5!)

    DICA: Simplifique = 462

  • GABARITO ERRADO!

            

    17 Cidades Fronteiras

    6 Cidades Fronteiras com MS

    17- 6 = 11

    C11,6 = 11*10*9*8*7*6 / 6*5*4*3*2

    Resposta: 462 maneiras menor que 500.

    GABARITO ERRADO!

            

  • Premissas: # A ordem não é importante; #Elementos são diferentes; #Mais de uma escolha; #Não são usados todos os elementos; Logo: Combinação simples C11,6 = (11!)/(6!.(11-6)!) C11,6 = 462 #Forma mais simples de calcular: C11,6 = (11.10.9.8.7.6)/(6.5.4.3.2.1) Ou seja, em cima começa pelo número de possibilidades e abre até o número de escolhas, em baixo começa pelo número de escolhas e abre a mesma quantidade.
  • como a ordem nao importa?

    escolher a cidade A e depois a B nao é a mesma coisa que escolher a B e depois a A.

    Visto que ele cita:

    "essa organização terá mais de 500 maneiras diferentes de fazer essa escolha"

  • Das 17, o enunciado pede para desconsiderar 6 =11

    ATENÇÃO

    C11,6 = 462

  • ERRADO

    Caso de combinação.

    11.10.9.8.7.6/6.5.4.3.2.1=

    332.640 / 720 =

    462

  • GAB E

    COMBINAÇÃO

    C 11,6 = 11 .10.9.8.7.6 / 6.5.4.3.2.1

    11 .2.3.7 =462

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ID
46129
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2009
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Considerando que, em um torneio de basquete, as 11 equipes
inscritas serão divididas nos grupos A e B, e que, para formar o
grupo A, serão sorteadas 5 equipes, julgue os itens que se
seguem.

A quantidade de maneiras distintas de se escolher as 5 equipes que formarão o grupo A será inferior a 400.

Alternativas
Comentários
  • 11 equipes5 escolhidosC11,5 = 11!/5!(11-5)! = 11.10.9.8.7.6.5!/5!6! = 332640/720 = 462
  • Questão clássica sobre combinação simples, onde não há reposição e a ordem do sorteio não importa. É um agrupamento de 5 equipes do total de 11.C(11,5) = 11!/(11-5)!5! = 462, uma quantidade SUPERIOR a 400.Questão ERRADA.
  • Só fazendo os cálculos:

    (11!) / (5!x(11-5)!)

    (11x10x9x8x7x6!) / (5x4x3x2x1x6!)

    dividindo 6! com 6!; 10 com 2x5; 9 com 3  e 8 com 4, vem

    (11x3x2x7) = (33x2x7) = 66x7 = 462

  • C 11,5 =462 MANEIRAS

     

    GABARITO ERRADO

  • Gabarito: ERRADO

     

    Método sem fórmula!

    11 X 10 X 9 X 8 X 7 = 55440 (são apenas 5 porque ele fala em escolher 5 equipes)

    5 X 4 X 3 X 2 X 1 = 120 (permutação com 5 equipes)

     

    Divide os dois: 55440/120=462

     

     

  • Cn,p = n! / p! x (n-p)!

    onde n é 11 e p é 5

    / divisao

    X multiplicação

    ! fatoração

    Assim sendo; C11,5 =11! / 5! x (11-5)! Resposta 462

  • Errado.

    Formamos agrupamentos com p elementos (p

    Combinação simples: não ocorre a repetição de qualquer elemento em cada grupo de p elementos.
     

    Respondendo pela fórmula, temos:  C11,5 = 11!/ (11 - 5)! 5! = 11x 10 x 9 x 8 x7 x 6!/ 6! x 5! = 462

     

    Questão comentada pelo Prof. Josimar Padilha 
     

  • Errado

    É uma questão de combinação simples:

    11 equipes inscritas p/sortear 5 equipes:

    Então temos, combinação 11,5:

    C (11,5) = 11x10x9x8x7/5x4x3x2x1 = 462

  • ERRADO

    11.10.9.8.7/ 5.4.3.2.1 = 55440/120 = 462

  • Primeira questão que acertei, depois de muito tentar. Vou deixar registrado aqui haha

  • Resposta: ERRADO.

    Comentário do professor Joselias Silva no YouTube:

    https://youtu.be/v9D_1RHIl3Y


ID
46132
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2009
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Considerando que, em um torneio de basquete, as 11 equipes
inscritas serão divididas nos grupos A e B, e que, para formar o
grupo A, serão sorteadas 5 equipes, julgue os itens que se
seguem.

Considerando que cada equipe tenha 10 jogadores, entre titulares e reservas, que os uniformes de 4 equipes sejam completamente vermelhos, de 3 sejam completamente azuis e de 4 equipes os uniformes tenham as cores azul e vermelho, então a probabilidade de se escolher aleatoriamente um jogador cujo uniforme seja somente vermelho ou somente azul será inferior a 30%.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito evidentemente errado. A questão foi anulada.
  • Questãozinha de Probabilidade e que está causando um alvoroço geral! Vamos dar uma olhada.São 11 equipes, correto? Cada equipe tem 10 jogadores. Então, temos, no total, 110 jogadores. Assim:Equipes TOTALMENTE vermelhas = 4 = 40 jogadoresEquipes TOTALMENTE azuis = 3 = 30 jogadoresEquipes com uniformes azuis e vermelhos = 4 = 40 jogadoresA questão pede ‘a probabilidade de se escolher aleatoriamente um jogador cujo uniforme seja SOMENTEVERMELHO OU SOMENTE AZUL’. Isso é a ‘Probabilidade do OU’:P (A ou B) = P (A) + P (B) – P (A e B)P (A) = P (Uniforme somente vermelho) = 40/110P (A) = P (Uniforme somente azul) = 30/110P (A e B) => aqui é que fica a grande dúvida. Imagino que o ‘Ser Mau’ quis colocar a probabilidade do uniformeser tanto vermelho quanto azul (vai imaginar o que se passa na cabeça de um examinador...)Daí, P (A e B) = 40/110Ficaria:P (A ou B) = 40/110 + 30/110 – 40/110 = 30/110 = 0,2727 = 27,27%Assim, o item estaria correto!
  • Citando o Prof. Ivan Zecchin: "O texto deixa absolutamente claro que os conjuntos envolvidos sãodisjuntos; "somente azuis" e "somente vermelhos".Como a intersecção entre os dois grupos é vazia, a probabilidadede ocorrer "somente azuis ou somente vermelho" é dadapela simples soma das probabilidades, pois não há uniformes comas duas caracteríticas (devido ao "somente").Daí, P(somente azul) = 3/11P(somente vermelho)= 4/11Somando-se: 7/11 = 0,636 = 63,6% (aprox.)Portanto, o item está ERRADO."
  • Justificativa do CESPE para a anulação: "Embora esteja evidentemente errado, não há previsão em edital para alteração de gabarito, razão pelo se anula o item.".
  • #simplificando

    Conectivo “e” indica PRODUTO

    Conectivo “ou “indica SOMA
     

    P (A ou B) = P (A) + P (B)

    P (A e B) = P (A) x P (B)

    COMO A QUESTÃO DIZ:
    "então a probabilidade de se escolher aleatoriamente um jogador cujo uniforme seja somente vermelho OU somente azul será inferior a 30%."


    Sabendo da fórmula, temos:

    P (A ou B) = P (A) + P (B) = 4/11 + 3/11 = 7/11 = 0,6363 = 63,63%, por tanto, item ERRADO.

     

    GABARITO: ERRADO

  • - Comentário do prof. Arthur Lima (ESTRATÉGIA CONCURSOS)

    Temos, ao todo 11 x 10 = 110 jogadores. Destes, 40 usam somente vermelho, 30 somente azul e outros 40 usam azul e vermelho. Se queremos os jogadores que usam apenas azul ou apenas vermelho, o número de casos favoráveis é de 30 + 40 = 70, em um total de 110. Assim, a probabilidade que buscamos é:

    P = 40/110 + 30/110 = 0,6363 = 63,63%

    Item ERRADO. O gabarito inicial foi dado como CERTO, e a banca preferiu anular a questão a alterar o gabarito.



    QUESTÃO ANULADA


ID
46135
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Julgue os seguintes itens, relativos a crimes contra a pessoa e
contra o patrimônio.

O crime de lesão corporal seguida de morte é preterdoloso, havendo dolo na conduta antecedente e culpa na conduta consequente.

Alternativas
Comentários
  • ART. 129 CP§ 3° (CRIME PRETERDOLOSO) Se resulta morte e as circunstâncias evidenciam que o agente não quís o resultado, nem assumiu o risco de produzí-lo:Pena - reclusão, de quatro a doze anos.
  • A questão está Errada. Exige-se culpa no resultado e não culpa na conduta.Lesão corporal seguida de morte é um delito preterdoloso ou preterintencional, espécie de crime qualificado pelo resultado.
  • Errei esta questão. Achei que o gabarito estivesse errado, mas mudei de idéia.O enunciado diz: "O crime de lesão corporal seguida de morte é preterdoloso, havendo dolo na conduta antecedente e culpa na CONDUTA consequente."Ora, crime preterdoloso é aquele em que há dolo na conduta quanto a um determinado crime, mas o resultado é diveso do pretendido. A conduta é uma só. Ex: dou um soco na cara de A, este se desequilibra, cai, bate a cabeça e morre. A conduta foi uma só, mesmo que o resultado tenha sido diverso do que eu dolosamente pretendia. Existe assim, culpa qualto ao resultado morte.Estaria correto o enunciado da seguinte forma:"O crime de lesão corporal seguida de morte é preterdoloso, havendo dolo na conduta e culpa quanto ao resultado."Ou ainda:"O crime de lesão corporal seguida de morte é preterdoloso, havendo dolo quanto ao crime antecedente (lesão corporal) e culpa quanto ao crime consequente (homicídio)."
  • Conforme comentário do colega RAfael Tagliari:O gabarito oficial dava como CERTA, entretanto foi anulada por:JUSITIFICATIVA DO CESPE:"A assertiva do item conduz a interpretação ambígua, pois leva a concluir que há mais de uma conduta. O crime preterdoloso, ou preterintencional, é um crime misto, em que há uma conduta que é dolosa, por dirigir-se a um fim típico, e que é culposa por causar outro resultado, que não era objeto do crime fundamental. No caso, diz-se que há dolo na conduta antecedente e culpa no resultado consequente".
  • p mim ta certo preterdoloso,,dolo na conduta antecendente e culpa na consequente,,,,, eu metii porrada no caraa nao queria matar ,,mas ele morreu,,, (quis fazer isso ) ( nao queria isso)
  • " O crime preterdoloso é uma figura híbrida. Há dolo do antecedente (minus delictum) e culpa no consequente (majus delictum). Não se trata de um terceiro elemento anímico, nem de nova espécie de dolo ou de culpa. Como define Manoel Pedro Pimentel: " É somente a combinação de dois elementos - dolo e culpa - que se apresentam sucessivamente no decurso do fato delituoso: A CONDUTA INICIAL É DOLOSA, ENQUANTO O RESULTADO FINAL DELA ADVINDO É CULPOSO".

    Nesse tipo de delito, o agente produz resultado diverso do pretendido. Há, pois, divergência entre sua vontade e o resultado maior produzido. Exemplo típico é apresentado pelo art. 129,  parágrafo 3, do Código Penal (LESÃO CORPORAL SEGUIDA DE MORTE), no qual o legislador, após definir o crime de lesão corporal no caput, lhe adiciona um resultado agravador, a morte da vítima, produzida a título de culpa"

    Direito Penal Esquematizado - PG 277 - Cap 14 Crime Preterdoloso.

  • Essa questão foi corretamente anulada!
    O conceito de crime preterdoloso afirmado no item em apreço está incorreto.
     
    Pois, nos crimes preterdolosos há uma única conduta revestida de dolo e culpa. E tais atributos subjetivos da conduta, o dolo e a culpa, encontram-se presentes tanto no momento antecedente ao resultado mais grave como, também, no momento em que analisamos o resultado mais grave.

    No crime preterdoloso, a "conduta" não pode ser tomada como parâmetro identificador do momento em que a ação é revestida de dolo e o momento em que é revestida de culpa, sob pena de verdadeira imprecisão técnica.

    Está errado definir o crime preterdoloso distinguindo a "conduta antecedente" como revestida de dolo, pois ela é una e revestida de dolo e culpa. Da mesma forma, está errado definir o crime preterdoloso afirmando que a "conduta conseqüente" possui culpa, pois, repito, a conduta é una, indivisível, e no momento em que produz o resultado mais gravoso é revestida de dolo e culpa. Embora apenas o resultado mais gravoso seja abrangido pela culpa, pois não pretendido pelo autor.

    Apenas o resultado pretendido e o resultado mais gravoso podem ser tomados como parâmetros para a localização do dolo e da culpa do agente nos casos de crime preterdoloso. 

    Apesar desta precisão técnica na definição do conceito de crime preterdoloso ser aparentemente sutil, ela se faz necessária. Pois, existindo mais de uma conduta não haverá crime preterdoloso, mas sim dois crimes em concurso material. Para ilustrar o erro do item em debate, a hipótese de concurso de crimes se faz necessária. Pois, ao afirmar que no crime preterdoloso há “dolo na conduta antecedente e culpa na conduta conseqüente”, a afirmativa abrange a hipótese em que há duas condutas. Uma primeira, dolosa, antecedente ao resultado mais gravoso, e outra, culposa, cuja conseqüência é o resultado mais gravoso. Em outras palavras, a afirmativa do item abrange a hipótese em que o criminoso pratica uma lesão corporal dolosa e, em seguida, um homicídio culposo. E, nesta hipótese, não há lesão corporal seguida de morte, mas sim dois crimes em concurso material.
  • Crime preterdoloso -  Delito em que o resultado excede o propósito do agente. Por exemplo o autor pretende causar lesão corporal, entretanto provoca a morte da vítima. Há, como dizem os autores, dolo no antecedente e culpa no conseqüente. O mesmo que crime preterintencional.
  • Simplificando pra não errarmos mais:

    Crime preterdoloso, espécie de crime qualificado pelo resultado:
    1. Dolo no antecedente (CONDUTA)
    2. Culpa no consequente (RESULTADO)


     agente pratica um crime distinto do que havia projetado cometer, advindo resultado mais grave, decorrência de negligência, imprudência ou imperícia. Cuida-se, assim agente pratica um crime distinto do que havia projetado cometer, advindo resultado mais grave, decorrência de negligência, imprudência ou imperícia. Cuida-se, assim 

  • GABARITO PRELIMINAR : CERTO JUSTIFICATICA DA BANA CESPE PARA ANULAÇÃO 
      A assertiva do item conduz a interpretação ambígua, pois leva a concluir que há mais de uma conduta. O crime preterdoloso, ou  preterintencional, é um crime misto, em que há uma conduta que é dolosa, por dirigir-se a um fim típico, e que é culposa por causar outro resultado, que não era objeto do crime fundamental. No caso, diz-se que há dolo na conduta antecedente e culpa no resultado consequente
  • Certíssima, é doutrina.

  • Acredito que a questão foi anulada porque no enunciado não especificou a intenção do agente. Pois para ser uma conduta preterdoloso: Dolo no antecedente (lesão corporal) e culpa no consequente (Resultado morte). Portanto se a intenção do agente é o resultado morte, deixaria de ser um crime preterdoloso e sim homicídio.

ID
46150
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Julgue o item abaixo, acerca do concurso de pessoa e sujeito ativo e passivo da infração penal.

Com relação à responsabilidade penal da pessoa jurídica, tem-se adotado a teoria da dupla imputação, segundo a qual se responsabiliza não somente a pessoa jurídica, mas também a pessoa física que agiu em nome do ente coletivo, ou seja, há a possibilidade de se responsabilizar simultaneamente a pessoa física e a jurídica.

Alternativas
Comentários
  • A Lei 9605/98, assim dispõe acerca da responsabilidade penal da pessoa jurídica, verbis: Art. 3º - As pessoas jurídicas serão responsabilizadas administrativa, civil e penalmente conforme o disposto nesta Lei, nos casos em que a infração seja cometida por decisão de seu representante legal ou contratual, ou de seu órgão colegiado, no interesse ou benefício da sua entidade. Parágrafo único- A responsabilidade das pessoas jurídicas não exclui a das pessoas físicas, autoras, co-autoras ou partícipes do mesmo fato.
  • Só ressaltando que vale apenas para crimes AMBIENTAIS.
  • HC: Impetração em favor de Pessoa Jurídica e Não Conhecimento - 2Enfatizou-se possibilidade de apenação da pessoa jurídica relativamente a crimes contra o meio ambiente, quer sob o ângulo da interdição da atividade desenvolvida, quer sob o da multa ou da perda de bens, mas não quanto ao cerceio da liberdade de locomoção, a qual enseja o envolvimento de pessoa natural. Salientando a doutrina desta Corte quanto ao habeas corpus, entendeu-se que uma coisa seria o interesse jurídico da empresa em atacar, mediante recurso, decisão ou condenação imposta na ação penal, e outra, cogitar de sua liberdade de ir e vir. Vencido, no ponto, o Min. Ricardo Lewandowski, relator, que, tendo em conta a dupla imputação como sistema legalmente imposto (Lei 9.605/98, art. 3º, parágrafo único) - em que pessoas jurídicas e naturais farão, conjuntamente, parte do pólo passivo da ação penal, de modo que o habeas corpus, que discute a viabilidade do prosseguimento da ação, refletiria diretamente na liberdade destas últimas -, conhecia do writ também em relação à pessoa jurídica, dado o seu caráter eminentemente liberatório.HC 92921/BA, rel. Min. Ricardo Lewandowski, 19.8.2008. (HC-92921)Fonte: Informativo 516, STF
  • Certo – algumashipóteses previstas na Constituição Federal (crimes ambientais, por exemplo), a pessoa jurídica pode ser responsabilizada penalmente. Entretanto, a responsabilização da pessoa jurídica não inibe ou substitui a responsabilização da pessoa física que cometeu efetivamente a conduta ilícita em nome ou em benefício da empresa. É o que denomina-se teoria da dupla imputação.
  • CERTA

     PESSOA JURÍDICA - RESPONSABILIZAÇÃO - STF
                    - deve haver previsão constitucional +
                    - deve existir regulamentação em lei específica
                    - única hipótese: crime ambiental (CF 225§3º + Lei 9605/90 art 3º e 4º)

    PODE-SE EXCLUIR A PERSONALIDADE E RESPONSABILIZAR SOMENTE A PESSOA FÍSICA
  • Vou usar a juris do STJ mais ou menos da época do certame. Pelo que vi, permanece até hoje (dupla imputação, 2013):

    PENAL. PROCESSUAL PENAL. RECURSO ESPECIAL. DELITO AMBIENTAL.
    POSSIBILIDADE DE RESPONSABILIZAÇÃO DA PESSOA JURÍDICA. RECURSO CONHECIDO E PARCIALMENTE PROVIDO.
    1. Consoante entendimento do Superior Tribunal de Justiça, "Admite-se a responsabilidade penal da pessoa jurídica em crimes ambientais desde que haja a imputação simultânea do ente moral e da pessoa física que atua em seu nome ou em seu benefício, uma vez que não se pode compreender a responsabilização do ente moral dissociada da atuação de uma pessoa física, que age com elemento subjetivo próprio" (REsp 889.528/SC, Rel. Min. FELIX FISCHER, DJ 18/6/07).
    2. (...)
    (REsp 989.089/SC, Rel. Ministro ARNALDO ESTEVES LIMA, QUINTA TURMA, julgado em 18/08/2009, DJe 28/09/2009)

    Mais recente:

    EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NO RECURSO ESPECIAL. PROCESSUAL PENAL. CRIME AMBIENTAL. RESPONSABILIZAÇÃO DE PESSOA JURÍDICA. IMPUTAÇÃO SIMULTÂNEA DA PESSOA NATURAL. NECESSIDADE. PRECEDENTES. ARTIGOS 619 E 620 DO CPP. DECISÃO EMBARGADA QUE NÃO SE MOSTRA AMBÍGUA, OBSCURA, CONTRADITÓRIA OU OMISSA. EMBARGOS REJEITADOS.
    1. A jurisprudência deste Sodalício é no sentido de ser possível a responsabilidade penal da pessoa jurídica em crimes ambientais desde que haja a imputação simultânea do ente moral e da pessoa natural que atua em seu nome ou em seu benefício.
    (...)
    (EDcl no REsp 865.864/PR, Rel. Ministro ADILSON VIEIRA MACABU (DESEMBARGADOR CONVOCADO DO TJ/RJ), QUINTA TURMA, julgado em 20/10/2011, DJe 01/02/2012)
     
  • Apesar dessa ser a posição do STJ, convém destacar que a 1ª Turma do STF, em recente decisão, admitiu a condenação da pessoa jurídica em crimes ambientais independentemente da condenação da pessoa física (STF. 1ª Turma. RE 548181/PR, Rel. Min. Rosa Weber, julgado em 6/8/2013 - Informativo 714).

    A 1ª Turma do STF, entendeu admissível a condenação da pessoa jurídica pela prática de crimes ambientais, ainda que absolvidas as pessoas físicas ocupantes dos cargos de presidência e de direção dos órgãos responsáveis pela prática da infração penal. Ainda, entendeu que a posição do STJ viola a Constituição Federal, uma vez que o artigo 225,  parágrafo 3º da CF não condiciona a responsabilização da pessoa jurídica a uma identificação, e manutenção na relação jurídico-processual da pessoa física ou natural.

    Fonte: http://www.dizerodireito.com.br/2013/09/informativo-esquematizado-714-stf_17.html

  • Questão defasada, conforme entendimento recente do STF e adotado pelo STJ (vide o comentário anterior).

  • A assertiva está correta. O art. 3º, parágrafo único, da Lei 9.605/98, estabelece que “A responsabilidade das pessoas jurídicas não exclui a das pessoas físicas, autoras, co-autoras ou partícipes do mesmo fato”. Os artigo 173 § 5º e 225 § 3° da CF, por sua vez, permitem a punição criminal de pessoa jurídica em razão de ato praticado contra a ordem econômica e financeira e também contra a economia popular e crimes contra o meio ambiente.

    Parte considerável da doutrina entende não ser possível a imputação da pessoa jurídica uma vez que seria contrária à própria natureza do direito penal (entendimento que se expressa no brocardo latino societas delinquere non potest).

    No âmbito jurisprudencial, entretanto, o Superior Tribunal de Justiça vem admitindo a teoria da dupla imputação ou teoria das imputações paralelas, que apenas permite a responsabilização penal da pessoa jurídica, desde que associada à responsabilidade de pessoa física. Ou seja, a pessoa jurídica sofre a chamada responsabilidade penal por ricochete ou por empréstimo (sistema francês de responsabilização penal da pessoa jurídica). Com efeito, de acordo com essa teoria, pelo mesmo crime podem ser responsabilizadas as pessoas jurídica e física ou só a pessoa física. Jamais poderia se responsabilizar a pessoa jurídica isoladamente. Assim, no âmbito do acórdão proferido no Recurso Especial 969160, 5ª Turma do mencionado Tribunal entendeu que “Admite-se a responsabilidade penal da pessoa jurídica em crimes ambientais desde que haja a imputação simultânea do ente moral e da pessoa física que atua em seu nome ou em seu benefício, uma vez que não se pode compreender a responsabilização do ente moral dissociada da atuação de uma pessoa física, que age com elemento subjetivo próprio”

     O STF, no entanto, admitiu a condenação de pessoa jurídica, ainda que a pessoa jurídica tenha sido absolvida. Tal entendimento foi proferido no RE 628582 AgR/RS rel. Min. Dias Toffoli, 6.9.2011no âmbito do qual se entendeu ser possível a condenação de pessoa jurídica pela prática de crime ambiental, ainda que haja absolvição da pessoa física relativamente ao mesmo delito.  Segundo o acórdão a 1ª Turma da Corte reputou que a Constituição, no seu artigo 225, §3º, respaldaria a cisão da responsabilidade das pessoas física e jurídica para efeito penal.

    RESPOSTA: Certo       


  • Questão desatualizada

    Apesar de a afirmativa representar a posição do STJ, a 1ª Turma do STF (STF. 1ª Turma. RE 548181/PR, Rel. Min. Rosa Weber), admitiu a condenação da pessoa jurídica em crimes ambientais independentemente da condenação da pessoa física.

  • Mas a questão diz que "Há possibilidades" e não que "Deve se responsabilizar simultaneamente".

  • O STF e o STJ tem posicionamentos divergentes sobre esse tema.

  • A questão está correta. Ela não diz que para a responsabilização da pessoa jurídica necessariamente deve ser também responsabilizada a física, mas sim que há POSSIBILIDADE de uma responsabilização mútua. A responsabilização da física não é necessária.

  • Atualizando...

    O Supremo Tribunal Federal, no julgamento do Recurso Extraordinário nº 548181/PR decidiu por afastar de vez a teoria da dupla imputação, ao estabelecer que o artigo 225, §3º da Constituição da República não condiciona a responsabilização penal da pessoa jurídica à simultânea persecução penal da pessoa física.

  • A questão fala em "HÁ" possibilidades. Se essa cair eu erro novamente.
  • Atualmente se admitiu a condenação da pessoa jurídica em crimes ambientais independentemente da condenação da pessoa física.

    Avante!


ID
46159
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

A respeito dos crimes contra o patrimônio e contra a
administração pública, julgue os seguintes itens.

Caso um policial federal preste ajuda a um contrabandista para que este ingresse no país e concretize um contrabando, consumar-se-á o crime de facilitação de contrabando, ainda que o contrabandista não consiga ingressar no país com a mercadoria.

Alternativas
Comentários
  • O delito de facilitação ao contrabando ou descaminho art. 318, CP) é meramente formal, prescindindo para sua consumação do resultado material do contrabando ou descaminho.
  • Questão Correta. O crime se consumou com a ajuda prestada, independente do resultado. Facilitação de contrabando ou descaminho Art. 318 - Facilitar, com infração de dever funcional, a prática de contrabando ou descaminho (art. 334): Pena - reclusão, de 3 (três) a 8 (oito) anos, e multa. (Redação dada pela Lei nº 8.137, de 27.12.1990) Contrabando ou descaminho Art. 334 Importar ou exportar mercadoria proibida ou iludir, no todo ou em parte, o pagamento de direito ou imposto devido pela entrada, pela saída ou pelo consumo de mercadoria: Pena - reclusão, de um a quatro anos.
  • QUESTÃO ESTA CORRETA - CRIME DE FACILITAÇÃO DE CONTRABANDO OU DESCAMINHO - ART.318, CP:Funcionário público que facilta o CONTRABANDO ou DESCAMINHO e tenha como atribuição EVITAR o CONTRABANDO (Art. 318). É um CRIME FORMAL que se consuma no momento da prestação da ajuda, mesmo que o CRIME DE CONTRABANDO não venha a se consumar.
  • O item está certo. FACILITAÇÃO DE CONTRABANDO OU DESCAMINHO Art. 318 - Facilitar, com infração de dever funcional, a prática de contrabando ou descaminho (art. 334):Pena - reclusão, de 3 a 8 anos, e multa.- o crime se consuma com a ajuda prestada ao contrabandista, ainda que este não consiga ingressar ou sair do País com a mercadoria.O recurso não merece provimento, pois o item estáconforme o CP e a doutrina.
  • FACILITAÇÃO DE CONTRABANDO OU DESCAMINHO: art. 318. - RECLUSÃO + MULTA - Facilitar (com vantagem ou não)- Com infração do dever funcional- Contrabando: mercadoria proibida- Descaminho: mercadoria lícita- Inafiançável- Crime da justiça federal- Se paga, extingue a punibilidade.(SUM. 560 STF):)
  • O FATO SE CONSUMA COM A AJUDA.
  • Complemento:O crime só pode ser praticado pelo funcionário público que tem a incumbência de evitar o contrabando ou descaminho (por causa da expressão "com infração do dever funcional"). Se for funcionário que não tem a incumbência de evitar o contrabando ou descaminho responde como partícipe do crime de contrabando ou descaminho. Finalmente, o delito afeta interesse da União por isso é de competência da Justiça Federal (Otoni Queiroz, Direito Penal, Apostila FB)
  • No crime de facilitação do contrabando e do descaminho (art. 318, CP), o crime se consuma com a facilitação, NÃO SENDO NECESSÁRIO QUE ESTEJA CONSUMADO O CONTRABANDO OU DESCAMINHO (crime formal). Em outras palavras, o crime SE CONSUMA com a AJUDA PRESTADA, INDEPENDENTEMENTE DO RESULTADO.”
  • Vamos lembrar que é crime formal, independe do resultado. Cabe tentativa, quando o agente se omite e não há a consumação por motivos alheios.

  • Também chamado de crime de mera conduta....

  • Caso um policial federal preste ajuda a um contrabandista para que este ingresse no país e concretize um contrabando, consumar-se-á o crime de facilitação de contrabando, ainda que o contrabandista não consiga ingressar no país com a mercadoria.

    CORRETO: trata-se de crime formal, consumando o delito de facilitação, independentemente da prática efetiva do contrabando ou descaminho.

  • GABARITO: CERTA
    COMENTÁRIOS (Prof. Pedro Ivo - pontodosconcursos): No crime de facilitação do contrabando e do descaminho (art. 318, CP), o crime se consuma com a facilitação, NÃO SENDO NECESSÁRIO QUE ESTEJA CONSUMADO O CONTRABANDO OU DESCAMINHO (crime formal). Em outras palavras, o
    crime SE CONSUMA com a AJUDA PRESTADA, INDEPENDENTEMENTE DO RESULTADO.
  • No caso em questão, o crime se consuma com a facilitação, NÃO SENDO NECESSÁRIO QUE ESTEJA CONSUMADO O CONTRABANDO OU DESCAMINHO !!!
  • questão correta, é crime formal, se consumando com a simples facilitaçao por parte do agente público, sendo a concretizaçao do contrabando o exaurimento do crime.
  • Independentimente de ter ou não concretizado o ingresso da mercadoria no país teve facilitação do PF houve crime.

    LEI PENAL
    Art. 318 - Facilitar, com infração de dever funcional, a prática de contrabando ou descaminho (art. 334):
    Pena - reclusão, de 3 (três) a 8 (oito) anos, e multa. (Redação dada pela Lei nº 8.137, de 27.12.1990)







  • Somente lembrando, ocorrendo o fato da questão, ocorre uma das exceções do da teoria monista do concurso de pessoas, a chamada teoria pluralística/pluralista do concurso de pessoas. No qual, os agentes respondem por crimes distintos: o funcionário público responde por facilitação do contrabando e o contrabandista responde por contrabando.
    boa sorte a todos....
  • Art. 318 - Facilitar, com infração de dever funcional, a prática de contrabando ou descaminho (art. 334):

    Pena - reclusão, de 3 (três) a 8 (oito) anos, e multa. (Redação dada pela Lei nº 8.137, de 27.12.1990)


    CRIME FORMAL- INDEPENDE DE RESULTADO



    BONS ESTUDOS ...


  • COMENTÁRIO: O crime de facilitação de contrabando ou descaminho se consuma quando o funcionário público, responsável por evitar a prática deste delito, facilita a vida do infrator, não sendo necessário que o contrabando ou descaminho chegue a se concretizar. Vejamos: Art. 318 - Facilitar, com infração de dever funcional, a prática de contrabando ou descaminho (art. 334): Pena - reclusão, de 3 (três) a 8 (oito) anos, e multa. (Redação dada pela Lei nº 8.137, de 27.12.1990) Portanto, a afirmativa está CERTA

    QUESTÃO COMENTADA PELO PROF: RENAN ARAUJO - ESTRATEGIA CONCURSOS
  • E CASO O POLICIAL AJUDASSE PARA QUE UM SUJEITO ADENTRASSE NO PAÍS COM ARMA DE FOGO NÃO AUTORIZADA??

    RESPONDERIA POR FACILITAÇÃO DE TRÁFICO OU POR TRÁFICO MESMO??

  • Art. 334, importar ou exportar mercadoria proibida (contrabando) (...)

    art. 318. facilitar, com infração de dever funcional, a prática de contrabando ou descaminho. Crime formal. 

  • Cássio, para este conflito, tense-à - conflito de nomas aparentes - neste caso vamos aplicar o principio  da especialidade:


    Facilitação de produtos ilícitos + Contrabando = Contrabando;

    Facilitação de produtos entorpecentes + Contrabando = Tráfico Internacional de Drogas.

    Facilitação de armas de fogo + Contrabando = Tráfico Internacional de Armas.

  • na minha humilde opniao, questao mal formulada, pois nao fala que o agente estava em serviço, e caso ele nao estivesse em serviço,  no meu entendimento seria o crime de contrabando do art.334,a,,na forma de coautoria ou participaçao, pois nao estaria agindo com infraçao do dever funcional e sim como um mero particular, por ultimo, ainda existe a hipotese desse policial federal estar na ativa ou ser aposentado, o que nao fica claro na questao, que tambem e cristalino que no caso do aposentado nao estaria agindo com infraçao do dever funcional e consequentemente nao estaria cometendo o crime de facilitaçao de contrabando ou descaminho.

  • Se ajudou, já está configurado o delito! 

  • Trata-se de crime próprio, só podendo ser praticado pelo funcionário público, exigindo-se, ainda, que seja o funcionário público que tinha o dever funcional de evitar a prática do contrabando ou descaminho. Aqui há uma exceção à teoria monista do concurso de pessoas, prevista no art. 29 do CP, pois o funcionário público responde por este crime, enquanto o particular responde pelo crime de contrabando ou pelo descaminho (a depender da conduta). Se, porém, o funcionário público que facilitar a prática do contrabando ou descaminho não tiver a obrigação de evitá-la, responderá como partícipe do crime praticado pelo particular, e não pelo crime do art. 318 do CP25. MUITO CUIDADO COM ISSO! É plenamente possível o concurso de pessoas, respondendo também o particular (ou funcionário público que não tenha o dever de evitar o crime) pelo crime do art. 318, desde que este particular tenha conhecimento da condição de funcionário público do agente.
     

     

  • Questão mal formulada, pois poderia caracterizar co-autoria ou participação no crime de contrabando.
    Faltou a informação que a facilitação do PF foi obtida por dever funcional.

  • A questão foi mal formulada em partes amigo, o candidato deveria ter conhecimento do art. 144, §1, inc. II da CF/88 (competências da PF)

     

    § 1º A polícia federal, instituída por lei como órgão permanente, organizado e mantido pela União e estruturado em carreira, destina-se a: 

     

    II - prevenir e reprimir o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o contrabando e o descaminho, sem prejuízo da ação fazendária e de outros órgãos públicos nas respectivas áreas de competência;

     

    Ou seja, a Polícia Federal (órgão) tem a competência de prevenir e reprimir o contrabando e o descaminho, porém a questão não falou se o policial federal (agente) trabalhava na fronteira e era responsável pela fiscalização de contrabando. Ele poderia ser um agente responsável por outra função, pois a PF possui vários misters.

  • Não necessáriamente, ele estava na função de fiscalização no momento?, respondi errada pois a questão diz que será consumado o delito de facilitação de contrabando ou descaminho, quando na verdade PODERIA SER CLASSIFICADO, como também poderia ser co-autoria ou participação do mesmo, a questão nao informa isso.

     

    Mas enfim, para quem não pode ver a resposta o gabarito é CORRETO

  • Só lembrar do japonês da federal

  • COMETIDOS PELO SERVIDOR PUBLICO

    Caso o funcionário público que figure como polo ativo infrinja seu dever funcional, figurará o crime de facilitação de contrabando ou descaminho 

    COMETIDOS PELO PARTICULAR

    DESCAMINHO Iludir, no todo ou em parte, o pagamento de direito ou imposto devido pela entrada, pela saída ou pelo consumo de mercadoria. É a entrada ou saída de produtos permitidos, mas sem passar pelos trâmites burocráticos-tributários devidos.

    CONTRABANDO Importar ou exportar mercadoria proibida

    Pena: aplica-se em dobro se o crime de contrabando é praticado em transporte aéreo, marítimo ou fluvial.

  • O fato de ele ser policial federal não necessariamente o colocaria como agente do crime de facilitação de contrabando ou descaminho. Cabe destacar, assim, que o delito imprime que tal ato deveria ocorrer "com infração de dever funcional" o que a questão não menciona.

  • Facilitação de contrabando ou descaminho

    Art. 318 - Facilitar, com infração de dever funcional, a prática de contrabando ou descaminho (art. 334):

    Pena - reclusão, de 3 (três) a 8 (oito) anos, e multa

    >Ato comissivo: Admite Tentativa

    >Ato omissivo: Não admite tentativa

    >Elemento Subjetivo: Dolo

    >Crime: Próprio

    >Ação Penal: Pública Incondicionada

    >Competência: Justiça Federal

    >Quem pratica o contrabando ou descaminho e quem pratica a facilitação, não irão responder por concurso de pessoas, visto que é uma exceção pluralística.

  • Crime cometido por funcionário contra a administração pública

    Facilitação de contrabando.

    Questão inspirada no japonês da federal.

  • O otário responde pelo Art 318 CP

    Avante!

  • é um crime formal

  • O Japonês (não mais) da Federal sabe bem disso

  • GABARITO CERTO.

    Facilitação de contrabando ou descaminho

     Art. 318 - Facilitar, com infração de dever funcional, a prática de contrabando ou descaminho (art. 334):

    Pena - reclusão, de 3 (três) a 8 (oito) anos, e multa

  • O crime de contrabando NÂO SE CONSUMA mas o de FACILITAÇÂO SIM ..................

  • O crime de contrabando NÂO SE CONSUMA mas o de FACILITAÇÂO SIM ..................

  • O crime de contrabando NÂO SE CONSUMA mas o de FACILITAÇÂO SIM ..................

  • CERTO, PORÉM DEVEMOS DESTACAR QUE SE FOR PAD, O SERVIDOR IRÁ RESPONDER POR TRÁFICO DE:

    P-essoas

    A-rmas

    D-rogas

  • Delito formal

  • Facilitação de contrabando ou descaminho

    Art. 318 - Facilitar, com infração de dever funcional, a prática de contrabando ou descaminho (art. 334):

    Pena - reclusão, de 3 (três) a 8 (oito) anos, e multa

  • Certo.

    Trata-se, pois, do crime de Facilitação de Contrabando/Descaminho. Nesse caso, o funcionário público não responde como participe no crime de Contrabando OU Descaminho, mas sim por tipo penal autônomo, qual seja: Facilitação de Contrabando/Descaminho.

    Para fins de revisão:

    • Sujeito Ativo: funcionário público;

    • Sujeito Passivo: o Estado;

    • Condutas do funcionário público: facilitar (ajudar, descuidar, favorecer, apoiar, contribuir), seja por meio de ação ou omissão, a prática de crimes de contrabando e descaminho;

    • Não confundir os delitos: a). Contrabando: Importação ou exportação de mercadoria cuja entrada no País ou saída dela é absoluta ou relativamente proibida (art. 334-A, CP); b). Descaminho: trata-se de fraude empregada para iludir, total ou parcialmente, o pagamento de Imposto (art. 334, CP);

    • Contrabando = NÃO cabe o princípio da insignificância; Descaminho = é pacifico nos tribunais superiores que incide a aplicação do princípio da insignificância (débito tributário verificado não ultrapassar o limite de 20mil reais); Facilitação de Contrabando OU Descaminho: NÃO cabe o princípio da insignificância, porquanto, via de regra, Súmula 599-STJ: O princípio da insignificância é inaplicável aos crimes contra a Administração Pública;

    • Facilitação de contrabando ou descaminho => crime que se exige a conduta criminosa antecedente de terceiro para que seja devidamente caracterizado o crime promovido pelo funcionário público;

    • Trata-se de Crime Formal / admite-se a tentativa;

    Nosso dia está chegando. Pertenceremos !

  • facilitar é formal.

  • Gabarito: CERTO

    Crime Formal, a consumação ocorre antes do resultado

  • (CESPE POLÍCIA FEDERAL 2021) O crime de facilitação de contrabando e descaminho se consuma com a efetiva facilitação, não sendo necessária a consumação do contrabando ou descaminho. (C)

    (CESPE 2015) Segundo o entendimento do STJ, é desnecessária a constituição definitiva do crédito tributário por processo administrativo-fiscal para a configuração do crime de descaminho. (C)

    (CESPE POLÍCIA CIVIL ALAGOAS 2021) O crime de facilitação de descaminho é um crime acessório, exigindo-se, para a sua consumação, a completude do descaminho. (E)

    ·       O crime se consuma com a efetiva facilitação, ciente o agente de estar infringindo o seu dever funcional, pouco importando se completou ou não o descaminho ou contrabando.

  • O Pacote Carreiras Policiais vem com as questões, separadas por assuntos, sem comentários e, posteriormente, com as questões comentadas + Leis Secas Esquematizadas!

    Conteúdo do Pacote Careiras Policiais:

    Direito Penal: 1.837 Questões Comentadas + Lei Seca Esquematizadas.

    Direito Processual Penal: 1.482 Questões Comentadas + Lei Seca Esquematizada.

    Direito Penal Especial: 1.857 questões comentadas + Lei Seca Esquematizada.

    Direitos Humanos: 631 Questões Comentadas + Lei Seca Esquematizada.

    Português: 1.819 questões comentadas + E-book quebrando a gramática.

    Direito Constitucional: 2.849 questões comentadas + Lei Seca Esquematizada.

    Direito Administrativo: 3.000 questões comentadas + Lei Seca Esquematizada.

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ID
46162
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Julgue os itens subsequentes quanto a prisão em flagrante, prova
e inquérito policial.

Não há crime quando a preparação do flagrante pela polícia torna impossível a sua consumação.

Alternativas
Comentários
  • A Súmula 145 do STF, que diz que não há crime quando a preparação do flagrante pela autoridade policial torna impossível a sua consumação. A jurisprudência entende que esta Súmula também se aplica no caso de o flagrante ter sido preparado pelo particular. É importante observar que para ser aplicada a Súmula deve haver a Preparação e ao mesmo tempo a Adoção de Providências para que o crime não venha a se consumar, ocorrendo, no caso, um crime impossível ou putativo (imaginário), por obra do agente provocador. Difere-se do Flagrante Esperado que irá ocorrer na hipótese em que a polícia tendo conhecimento de que irá ocorrer um crime, espera que o mesmo aconteça e realiza a prisão em flagrante do agente que o praticou, não há preparação. É um flagrante válido
  • Prisão Ilegal em flagrante - flagrante preparado ou provocado:Não há crime quando a preparação do flagrante torna impossível a sua consumação.Ex.: É colocado um relógio de grande valor perto de um faxineiro, com objetivo de estimular a prática do furto.
  •  é chamada tentativa inidonea ou crime impossivel

  • CERTA.

    SÓ COPIARAM A SÚMULA 145

    Existência do Crime - Preparação do Flagrante pela Polícia que Torna a Consumação Impossível

        Não há crime, quando a preparação do flagrante pela polícia torna impossível a sua consumação.

  • Cumpre aqui diferenciar três tipos principais de flagrantes, segundo Bitencourt.
    Preparado (esperado): essa é a modalidade em que a autoridade policial é previamente avisada e o agente, por sua exclusiva iniciativa, concebe a ideia do crime, realizando os atos preparatórios e dando início á execução, a qual não se consuma pela ação dos policiais.
    Provocado (crime de ensaio): Aqui há um terceiro (geralmente um policial ou alguém a seu serviço), o provocador, que impele ou instiga o agente à pratica de um crime para que seja flagrado. É o caso típico do delinquente que a polícia sabe ser autor de vários crimes, mas não possui provas, armando tal situação.
    Forjado: Nessa última hipótese, o nome já explica tudo. A situação é completamente forjada, fraudada, como no exemplo do policial que coloca droga no bolso de alguém no momento de uma revista ou atitude do tipo. Aqui é claro e não precisa de súmula nenhuma para se saber que não há crime algum.

    O STF, interpretando a súmula 145, afirmou que "não há crime quando o fato é preparado, mediante provocação ou induzimento, direto ou por concurso, de autoridade policial, que o faz para o fim de aprontar ou arranjar o flagrante" (RTJ 82/142 e 98/136).
    Em resumo, o flagrante provocado e o forjado não constituirão crimes, mas o preparado é aceito sim.
  • Pessoal, eu acho que há um grande divisor que separa os conceitos de flagrante preparado e preparação de um flagrante, na questão estudada a banca não soube empregar adequadamente as terminologias.

    Se não vejamos:

    O Flagrante preparado basea-se no fato do agente insidiar alguém a provocar o crime, dado que, as circunstâncias "preparadas"  retiram a possibilidade da "produção do resultado". 


    O Flagrante esperado ocorre quando uma autoridade policial ou " qualquer um do povo ", sabendo acerca de um crime, trata de fazer diligências a fim de prender o criminoso, esperando que o momento do crime ocorra, isto é, que o agente atue, para surpreendê-lo , consequentemente, dando-lhe voz de prisão, portanto, deixando a circunstância de desenvolver naturalmente sem intervenção. Apenas espera o fato se desenrolar , com isso  deixando a produção ocorrer por si só. 

    Para Capez,  “[...] nesse caso, a atividade do policial ou do terceiro consiste em simples aguardo do momento do cometimento do crime, sem qualquer atitude de induzimento ou instigação.” 

     Assim, por obvio, a preparação de um flagrante pode muito bem se presumir um flagrante esperado, dado que, como exposto acima, trata-se de diligências com vistas a surpreender o agente na ação delituosa, sem interferência no resultado. Portanto, a preparação de um flagrante ao meu ver pode sintetizar-se em diligências policiais ou de terceiros, com vistas deixar o agente agir por si só, ou seja, a preparação de um flagrante pode muito bem estar presente no FLAGRANTE ESPERADO, o qual é legal na acepção integral da palavra, sendo o fato típico. A atuação da polícia se coaduna de maneira geral com preparações de diligências com vistas a prender criminosos, mormente, em operações policiais,ou seja, ocorre a preparação dos flagrantes, o que difere de flagrante preparado e ilegal.

    É só minha opinião.

     

     
  • Se a consumação se torna impossível, logo, não há que se falar em crime!

  • Fabulosa essa Sumula 145, o que nos deixa a pensar de várias formas sobre PREPARAÇÃO DE FLAGRANTE e FLAGRANTE PREPARADO.  Concordo com o ponto de vista do Renato Bustos, mas com relação Súmula citada, entendi da seguinte forma: "se a PREPARAÇÃO DO FLAGRANTE, ou seja, quando todo o aparato policial é deslocado e organizado estrategicamente (tocaia, no popular) para abordar um ou alguns agentes antes de cometer o ilícito, NÃO HÁ CRIME. Creio que se os agentes são abordados após a consumação do crime, aí sim, HÁ O CRIME e a PREPARAÇÃO DO FLAGRANTE é legal. A súmula é inteligentíssima, pois usa a expressão corretamente PREPARAÇÃO DO FLAGRANTE e não FLAGRANTE PREPARADO, pois nessa ultima forma, estaria a ação policial viciada e tornaria sua dilingência ilegal. Resumindo: PREPARAÇÃO DE FLAGRANTE reúne toda a atividade tática e operacional da policia com homens, armamento e uma certa vigilância esperada antes que o delito seja cometido, pois acredito que por isso não seja crime abordar os infratores antes da sua consumação,e ainda, penso eu que não há crime quando os policiais estão vendo os atos preparatórios do bandidos, o início da execução, a execução em si e a consumação - como diz a súmula-, pois apenas após esta ultima é que poder-se-ão considerarem-se os fatos flagrados."

    Será que viajei muito pessoal, por favor comentem se eu estiver errado. 
  • Michel, você realmente viajou!

    Preparação de flagrante! É quando a pessoa é induzida a cometer crime, que não cometeria espontaneamente. É CRIME IMPOSSÍVEL!


    Você confundiu com o flagrante esperado, esse sim é legal!

    Há também o flagrante retardado/prorrogado/postergado/ação contrada -> Espera-se a melhor oportunidade para efetuar a prisão após reunir as provas de que necessita.

  • SÓ COPIARAM A SÚMULA 145

    Existência do Crime - Preparação do Flagrante pela Polícia que Torna a Consumação Impossível

      Não há crime, quando a preparação do flagrante pela polícia torna impossível a sua consumação.

  • também chamado de crime de ensaio, é o caso do flagrante provocado.

  • GABARITO: CERTO

     

    *Trata-se do flagrante provocado, na qual a autoridade induz o agente a praticar o crime, o que torna o crime impossível.

     

    O STF possui a súmula n° 145:

     NÃO HÁ CRIME, QUANDO A PREPARAÇÃO DO FLAGRANTE PELA POLÍCIA TORNA IMPOSSÍVEL A SUA CONSUMAÇÃO.

  • Flagrante preparado!

  • O flagrante preparado não é aceito no ordenamento jurídico brasileiro, bem como o flagrante forjado. Essas são as únicas hipóteses em que não se admite o flagrante.

  • Esse é o nosso Brasil, infelizmente!!!

  • Esse conteúdo ta mais para direito processual penal.

  • A COGITAÇÃO E A PREPARAÇÃO, são as fases internas no crime ( Iter Criminis), não são consideradas crimes, salvo, se o criminoso, for pego comentendo crime acessório ou autônomo para a preparação do crime em questão. 

     

    A Deus nada é impossível!

  • Trata-se de FLAGRANTE PREPARADO, que não é aceito pelo nosso ordenamento jurídico. 
    Lembrem-se da súmula 145, do STF: "Não há crime, quando a preparação do flagrante pela polícia torna impossível a sua consumação."

  • ­Crime impossível: Teoria objetiva temperada: o agente não será punido se a inidoneidade do meio/objeto for absoluta.

    A. Ineficácia absoluta do meio – ex. falsificação grosseira, água para envenenar, arma defeituosa;

    B. Impropriedade absoluta do objeto – ex. “matar o morto”, aborto por mulher que não está grávida.

    C. Flagrante preparado (Sum. 145/STF) – indução policial

    obs.: Se o policial se fizer passar por comprador para prender o traficante, não haverá flagrante preparado – antes da “venda”, o agente tinha em depósito/guardava o entorpecente!

     

  • Nesse caso há tentativa, pois não se caminhou todas as fases do inter criminis.

  • Requisito para o Flagrante da polícia ser legal:

    - a polícia não deve induzir o elemento a cometer crime

    - a polícia não pode agir de forma a tornar a consumação impossível

  • CARACTERIZA COMO CRIME IMPOSSÍVEL.

    GAB= CERTO

  • Infelizmente é assim!

    Primeiro tem que deixar o bandido roubar, matar, estuprar, ai depois que a polícia age. E cuidado Sr. policial, não pode bater nem apertar a alguema! (Disse o petista de 45 anos que mora com os pais)

  • Súmula 145 STJ:

    Não há crime, quando a preparação do flagrante pela polícia torna impossível a sua consumação

  • STF: súmula n° 145 "Não há crime, quando a preparação do flagrante pela polícia torna impossível a sua consumação."

  • Trata-se de FLAGRANTE PREPARADO, que não é aceito pelo nosso ordenamento jurídico. 

    Lembrem-se da súmula 145, do STF: "Não há crime, quando a preparação do flagrante pela polícia torna impossível a sua consumação."

  • ☠️ GAB CERTO ☠️

    SÚMULA 145

    Existência do Crime - Preparação do Flagrante pela Polícia que Torna a Consumação Impossível.

  • flagrante preparado é ilícito, agora o flagrante esperado é lícito.

  • Vivendo e aprendendo,

    A VIDA É MUITO BOA, E SEMPRE VAI DAR CERTO!.

  • Flagrante provocado.

  • Quando a pessoa é induzida a cometer crime, que não cometeria espontaneamente. É CRIME IMPOSSÍVEL!

  • Gabarito: Certo

    De acordo com a Súmula Vinculante 145 do STF, não há crime quando a preparação do flagrante pela polícia torna impossível a sua consumação, ou seja, não há crime quando o fato é preparado mediante provocação ou induzimento.

  • Flagrante provocado ou preparado NÃO é VÁLIDA (crime impossível)... no entanto, vem sendo admitida pela doutrina caso a "armadilha" seja pra pegar o infrator por outro crime que não seja o provocado.

  • Cara respondi uma questão, a respeito da pesca no tempo da piracema, lá dizia que os ficais pegaram varias pessoas com todos os instrumentos para uma pescaria, mas eles não consumaram a pesca, mesmo assim vão responder pelo o crime como se tivessem consumado. Vem a pergunta se eles estivessem na tocai e pegassem os pescadores sem estarem consumando o crime, não era pra eles responder então pelo crime, como o anunciado dessa questão, Deus é pai vai compreender essas nossas leis.

  • Só lembrando que o pacote anticrime introduziu a figura do agente policial disfarçado, neste caso, nos crimes de tráfico de drogas e armas, não será considerado crime impossível o flagrante de policial disfarçado que prende o indivíduo ao tentar comprar dele a droga, desde que presentes elementos probatórios razoáveis de conduta criminal preexistente.

    O art. 33, §1º, IV, da Lei 11.343/06 passou a tipificar a conduta daquele que vende ou entrega drogas ou matéria-prima, insumo ou produto químico destinado à preparação de drogas, sem autorização ou em desacordo com a determinação legal ou regulamentar, a agente policial disfarçado, quando presentes elementos probatórios razoáveis de conduta criminal preexistente”.

    Fonte: Meu Site Jurídico (não é meu, é o nome mesmo)

  • SUMULA 145 DO STF

  • De acordo com a súmula 145 do Supremo Tribunal Federal, “não há crime quando a preparação do flagrante pela polícia torna impossível a sua consumação”, ou seja, “não há crime quando o fato é preparado mediante provocação ou induzimento, direto ou por concurso, de autoridade, que o faz para fim de aprontar ou arranjar o flagrante” (STF, RTJ, 98/136).

  • CORRETO.

    QUESTÕES PRA FIXAR!

    Se a preparação de flagrante pela polícia impedir a consumação do crime, estará caracterizado crime impossível. CERTO ☑

    R: A palavra flagrante provém do latim flagrans, que significa ardente, queimante, sendo assim, flagrante delito significa um delito que ainda queima, que ainda arde, seria a evidência absoluta quanto ao fato que acaba de ser cometido, e seria quase impossível ser negada a sua autoria.

    O crime é dito impossível quando não há, em razão da ineficácia do meio empregado, violação, tampouco perigo de violação, do bem jurídico tutelado pelo tipo penal. CERTO ☑

  • Essa redação é muita confusa pois diz que o flagrante impede a "consumação", nesse caso então não restaria configurado a tentativa? Um caso a se pensar.
  • C

    Não há crime quando a preparação do flagrante pela polícia torna impossível a sua consumação.

    É ilegal o flagrante preparado (provocado) pela polícia crime impossível.

    Súmula 145 STF: Não há crime, quando a preparação do flagrante pela polícia torna impossível a sua consumação.

  • CERTO

    Flagrante provocado ou preparado – A autoridade instiga o infrator a cometer o crime, criando a situação para que ele cometa o delito e seja preso em flagrante. É o famoso “a ocasião faz o ladrão”. NÃO é VÁLIDA, pois quem efetuou a prisão criou uma situação que torna impossível a consumação do delito, tratando-se, portanto, de crime impossível.

    Súmula 145 do STF - “Não há crime, quando a preparação do flagrante pela polícia torna impossível a sua consumação.”

    Fonte:Direito Processual Penal/Prof. Renan Araujo

  • Súmula 145 do STF


ID
46165
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Julgue os itens subsequentes quanto a prisão em flagrante, prova
e inquérito policial.

Não se admite a acareação entre o acusado e a pessoa ofendida, considerando-se que o acusado tem o direito constitucional ao silêncio, e o ofendido não será compromissado.

Alternativas
Comentários
  • Questão Errada.CP Art. 229: “A acareação será admitida entre acusados, entre acusado e testemunha, entre testemunhas, entre acusado ou testemunha e a pessoa ofendida, e entre as pessoas ofendidas, sempre que divergirem, em suas declarações, sobre fatos ou circunstâncias relevantes.
  • Errado.No Inquérito Policial, o Delegado poderá efetuar acareações, independente de autorização judicial.
  • A acareação pode dar-se entre todos os sujeitos envolvidos no processo, inclusive na fase policial visando à busca da verdade real e o correto deslinde da causa.

  • CAPÍTULO VIII
      CPP

    DA ACAREAÇÃO

    Art. 229. A acareação será admitida entre acusados, entre acusado e testemunha, entre testemunhas, entre acusado ou testemunha e a pessoa ofendida, e entre as pessoas ofendidas, sempre que divergirem, em suas declarações, sobre fatos ou circunstâncias relevantes.
    Parágrafo único. Os acareados serão reperguntados, para que expliquem os pontos de divergências, reduzindo-se a termo o ato de acareação.
    Art. 230. Se ausente alguma testemunha, cujas declarações divirjam das de outra, que esteja presente, a esta se darão a conhecer os pontos da divergência, consignando-se no auto o que explicar ou observar. Se subsistir a discordância, expedir-se-á precatória à autoridade do lugar onde resida a testemunha ausente, transcrevendo-se as declarações desta e as da testemunha presente, nos pontos em que divergirem, bem como o texto do referido auto, a fim de que se complete a diligência, ouvindo-se a testemunha ausente, pela mesma forma estabelecida para a testemunha presente. Esta diligência só se realizará quando não importe demora prejudicial ao processo e o juiz a entenda conveniente.
  • Gabarito ERRADO. 

    Observa-se que a questão trouxe 3 afirmações, sendo apenas uma delas inverdade. 

    1º. Nos termos do art. 229 do CPP será admitido a realização de acareações entre: OFENDIDO X ACUSADO X TESTEMUNHAS (todas as combinações possiveis). 

    Obs: A acareação será permitido tanto no inquerito policial, na instrução penal (durante a ação penal), BEM COMO NA FASE RECURSAL. 

    Obs: NÃO É DIREITO SUBJETIVO DO RÉU. 

    Em obediência ao PRINCÍPIO DA NÃO AUTO-INCRIMINAÇÃO o acusado tem o direito ao silêncio. 

    O ofendido não é testemunha, não cabendo depor, mas prestar declarações. Diferentemente daquele, apesar de ser obrigado ao COMPARECIMENTO, NÃO será COMPROMISSADO. 

    QUESTÃO:

    ´´Apesar do acusado ter o direito constitucional ao silêncio, e o ofendido não ser compromissado, ainda assim admite-se a acareação entre eles``. (CORRETO).

  • ERRADO

    Complementando o que disseram os colegas:

    O ofendido, por  ser a  vítima da infração penal cometida pelo réu, não é considerado testemunha. Por isso, não tem o compromisso de dizer a verdade (art. 203 do CPP) e, por consequência, não pode cometer crime de falso testemunho (art. 342 do CP), mas pode ser autor do crime de denunciação caluniosa (art. 339 do CP).

  • A lei processual estabelece que a acareação poderá ser
    realizada entre acusados, testemunhas e ofendidos, entre si ou uns com
    os outros. Nos termos do art. 229 do CPP:
    Art. 229. A acareação será admitida entre acusados, entre acusado e
    testemunha, entre testemunhas, entre acusado ou testemunha e a pessoa
    ofendida, e entre as pessoas ofendidas, sempre que divergirem, em suas
    declarações, sobre fatos ou circunstâncias relevantes.
    Assim, não há qualquer óbice à acareação entre acusado e ofendido.
    Portanto, a afirmativa está ERRADA.

  • Acareação

     

    Confrontação de duas ou mais testemunhas, entre si ou com as partes ('litigantes'), cujos depoimentos anteriores não foram suficientemente esclarecedores.

     

  • Art. 229.  A acareação será admitida entre acusados, entre acusado e testemunha, entre testemunhas, entre acusado ou testemunha e a pessoa ofendida, e entre as pessoas ofendidas, sempre que divergirem, em suas declarações, sobre fatos ou circunstâncias relevantes.

     Parágrafo único.  Os acareados serão reperguntados, para que expliquem os pontos de divergências, reduzindo-se a termo o ato de acareação.

     

    ACAREAÇÃO:

    Destina-se a oferta ao juiz o convencimento sobre a verdade fática, reduzindo-se a termo o ato de acareação. A acareação poderá ser feita a requerimento de qualquer qualquer das partes ou ex officio, por determinação da autoridade judiciária ou da polícia.

     

    RT. 462/406. TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARANÁ

    "... a acareação é a faculdade atribuída ao juiz pelo art. 229 do Código de Processo Penal, pois ali é dito que a acareação será admitida, o que deixa entender, reciprocamente, que poderá deixar de sê-lo, não podendo tornar-se um direito das partes para invocar nulidade".

     

    SÃO PRESSUPOSTOS DA ACAREAÇÃO:

    a) que as pessoas a serem acareadas já tenham sido previamente ouvidas (depoimento, declaração ou interrogatório)

    b) que exista uma vexta quaestio, ou seja, um ponto divergente, contravertido entre referidas pessoas, a fim de justificar a execução do ato.

     

    OBS: Há possibilidade de a acaração ser procedida mediante precatória, nos termos do art. 230 do Código Penal.

     

    Art. 230.  Se ausente alguma testemunha, cujas declarações divirjam das de outra, que esteja presente, a esta se darão a conhecer os pontos da divergência, consignando-se no auto o que explicar ou observar. Se subsistir a discordância, expedir-se-á precatória à autoridade do lugar onde resida a testemunha ausente, transcrevendo-se as declarações desta e as da testemunha presente, nos pontos em que divergirem, bem como o texto do referido auto, a fim de que se complete a diligência, ouvindo-se a testemunha ausente, pela mesma forma estabelecida para a testemunha presente. Esta diligência só se realizará quando não importe demora prejudicial ao processo e o juiz a entenda conveniente.

     

    CURSO DE PROCESSO PENAL

    FERNANDO CAPEZ

  • A acareação é o famoso face a face para esclarecer dúvidas tanto no Inquérito Policial quanto no Processo Penal.

    Podem ser confrontados Vítimas, Testemunhas e Acusados.

    (Art.229 CPP).

  • Só pontuando que o informante pode ser acareado, excepcionalmente o perito e advogado ou representante do MP na condição de testemunha, porém aqui vale o fato de nada poderem dizer em razão de sua função, profissão, ofício ou ministério. Pontuando mais ainda que: Acareação trata-se de MEIO DE PROVA e Busca e apreensão de MEIO DE OBTENÇÃO DE PROVA.

  • Errado, é admitido sim.

    (2012/PF/Agente) O sistema processual vigente prevê tratamento especial ao ofendido, especialmente no que se refere ao direito de ser ouvido em juízo e de ser comunicado dos atos processuais relativos ao ingresso e à saída do acusado da prisão, à designação de data para audiência e à sentença e respectivos acórdãos. Além disso, ao ofendido é conferido o direito da preservação da intimidade, da vida privada, da honra e da imagem, o que, entretanto, não obsta a acareação entre ele e o acusado. CERTO

  • FACE TO FACE!

  • A acareação será admitida entre acusados, entre acusado e testemunha, entre testemunhas, entre acusado ou testemunha e a pessoa ofendida, e entre as pessoas ofendidas, sempre que divergirem, em suas declarações, sobre fatos ou circunstâncias relevantes.

  • ERRADO. O Art. 229 do CPP autoriza tal situação de forma expressa. VÁ E VENÇA!
  • ACAREAÇÃO - TODOS CONTRA TODOS!

  • ERRADA!!!

    Art. 229: “A acareação será admitida entre acusados, entre acusado e testemunha, entre testemunhas, entre acusado ou testemunha e a pessoa ofendida, e entre as pessoas ofendidas, sempre que divergirem, em suas declarações, sobre fatos ou circunstâncias relevantes.

    Obs.: O acusado poderá se recusar a participar da ACAREAÇÃO!!!

  • se admite a acareação entre o acusado e a pessoa ofendida

    Avante!

  • SE ADMITE MAIS NÃO É OBRIGATÓRIO. INCLUSIVE A PESSOA OFENDIDA PODE SE RECUSAR PARTICIPAR DA ACAREAÇÃO COM O ACUSADO PRESENTE.

  • Art. 229. A acareação será admitida entre acusados, entre acusado e testemunha, entre testemunhas, entre acusado ou testemunha e a pessoa ofendida, e entre as pessoas ofendidassempre que divergirem, em suas declarações, sobre fatos ou circunstâncias relevantes.

    Poderá ocorrer uma salada mista entre (ACUSADOS X VÍTIMAS X TESTEMUNHAS) ou seja, uma explosão de sabores com o objetivo de averiguar contradições, com o intuito de confrontamento entre estas partes.

  • SE ADMITE, PORÉM, NÃO É OBRIGATÓRIO.

  • Errado, é possível.

    Art. 229.  A acareação será admitida entre acusados, entre acusado e testemunha, entre testemunhas, entre acusado ou testemunha e a pessoa ofendida, e entre as pessoas ofendidas, sempre que divergirem, em suas declarações, sobre fatos ou circunstâncias relevantes.

    seja forte e corajosa.

  • "Acareação pode tudo, pode qualquer um com qualquer outro..."

    Palavras da prof. Geilza <3

  • Se você chegou até aqui, vá descansar pois você está longe de casa....

  • Acareação

    O que é?

    • é o famoso face a face visando à busca da verdade real para esclarecer as dúvidas

    Quando? 

    • Pode ser feita na fase investigatória, como na fase judicial

    Pode ser:

    • Podem ser confrontados Vítimas, Testemunhas e Acusados.
  • (CESPE POLÍCIA FEDERAL 2014) Logo que tiver conhecimento da prática de infração penal, a autoridade policial deverá determinar, se for caso, a realização das perícias que se mostrarem necessárias e proceder a acareações. (C)

    (CESPE POLÍCIA FEDERAL 2018) Caso declarações de José sejam divergentes de declarações de testemunhas da receptação praticada, poderá ser realizada a acareação, que é uma medida cabível exclusivamente na fase investigatória. (E)

    (CESPE POLÍCIA FEDERAL 2012) O sistema processual vigente prevê tratamento especial ao ofendido, especialmente no que se refere ao direito de ser ouvido em juízo e de ser comunicado dos atos processuais relativos ao ingresso e à saída do acusado da prisão, à designação de data para audiência e à sentença e respectivos acórdãos. Além disso, ao ofendido é conferido o direito da preservação da intimidade, da vida privada, da honra e da imagem, o que, entretanto, não obsta a acareação entre ele e o acusado. (C)

    OBS: Obsta significa: criar dificuldade. Mas a autoridade policial pode fazer acareações com todos.

    Art. 229. A acareação será admitida entre acusados, entre acusado e testemunha, entre testemunhas, entre acusado ou testemunha e a pessoa ofendida, e entre as pessoas ofendidas, sempre que divergirem, em suas declarações, sobre fatos ou circunstâncias relevantes

    OBS: Q667387- Mesmo contexto. Artigo 6. CPP.


ID
46171
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Julgue os itens subsequentes quanto a prisão em flagrante, prova
e inquérito policial.

No inquérito policial, o ofendido, ou seu representante legal, e o indiciado poderão requerer qualquer diligência, que será realizada, ou não, a juízo da autoridade.

Alternativas
Comentários
  • Questão Correta. CP Art.14 O ofendido, ou seu representante legal, e o indiciado poderão requerer qualquer diligência, que será realizada, ou não, a juízo da autoridade. Trata-se apenas de requerimento (solicitação), podendo ou não ser aceita pelo delegado de polícia.
  • Essa questão também tem como base uma das características do IP que é a discricionariedade, ou seja o DEPOL pode atender ou não os requisitos do indiciado e da vítima.
  • certo.O delegado receberá a solicitação do ofendido e então terá a discricionariedade para decidir se vai ou não realizar a diligência.
  • Eu fiz essa prova e concordo que é discricionario da autoridade policial realizar ou as diligencias o que eu não concordo é com o termo QUALQUER DILIGENCENCIA. Vide o art. 184 do CPP que diz: 

    "Salvo o caso de exame de corpo de delito, o juiz ou a AUTORIDADE POLICIAL negará a perícia requerida pelas partes, quando não for necessária ao esclarecimento da verdade."

    Porém outra questão que fica diferente nesta questão é que corpo delito é pericia e não diligência. Como não sou da área do direito não entendi desta forma.

  • Vivian, permita-me discordar de vc, veja bem, o indiciado ou o ofendido pode sim requerer qualquer diligência, seja ela a mais ridícula que vc imaginar, sendo nesse caso que cabe a autoridade policial no uso da discricionariedade negar que tal diligência seja feita, mais nada, além do bom senço, impedem de o indiciado ou ofendido requererem diligências.

  • O meliante, vagabundo, coisa ruim, estrupício, .... pode pedir qualquer coisa...se o DELEGADO achar conveniente, ele procede, se não achar, acabou. Não cabe recurso algum.
    To sentindo que vou reprovar no psicotécnico kkkkkkkkkk
  • Concordo com a colega Viviam. O exame de corpo de delito é uma diligencia que deve ser obrigatóriamente realizada!
  • Estou intrigado com umn detalhe. Há indiciado na fase de inquérito ? Ou apenas na ação penal?
  • CPP Art. 14.  O ofendido, ou seu representante legal, e o indiciado poderão requerer qualquer diligência, que será realizada, ou não, a juízo da autoridade.
  • A atividade desenvolvida pela autoridade policial é discricionária?
    Em regra, sim. Contudo, em algumas situações, haverá necessidade de manifestação da vontade do ofendido (ex.: representação). Mesmo quando no exercício da sua discricionariedade, a autoridade deve desempenhar suas funções dentro dos parâmetros legais, daí a denominação discricionariedade regrada.
    OBS. O ofendido, ou seu representante legal, e o indiciado poderão requerer qualquer diligência, que será realizada, ou não, a juízo da autoridade. A exceção é o exame de corpo de delito, porque este não poderá ser indeferido, conforme dispõe o art. 184, do CPP: "Salvo o caso de exame de corpo de delito, o juiz ou a autoridade policial negará a perícia requerida pelas partes, quando não for necessária ao esclarecimento da verdade".
  • Minha duvida eh se pode ser requerido diligencias no inquerito policial, quando que muitas vezes nem os proprios envolvidos tem ciencia que esta sendo objeto de inquerito.
  • GABARITO: CERTO

     

     

    Trata-se da discricionariedade que tem a autoridade policial na condução do IP, determinando a realização de diligências que reputar pertinentes, bem como deferir, ou não, pedidos de realização de diligências formulados pelo ofendido, seu representante ou pelo indiciado, nos termos do art. 14 do CPP. Cuidado! Lembrando que o exame de corpo de delito não pode ser indeferido!

     

     

    Prof. Renan Araujo - Estratégia Concursos

     

  • DECRETO-LEI Nº 3.689, DE 3 DE OUTUBRO DE 1941.

    Art. 14.  O ofendido, ou seu representante legal, e o indiciado poderão requerer qualquer diligência, que será realizada, ou não, a juízo da autoridade.


    Gabarito Certo!

  • CPP. Art. 14.  O ofendido, ou seu representante legal, e o indiciado poderão requerer qualquer diligência, que será realizada, ou não, a juízo da autoridade.

  • CPP, art 14.

  • E se o item fosse assim... ?

    No inquérito policial, o ofendido, ou seu representante legal, e o indiciado poderão requerer qualquer diligência, que será realizada, ou não, a juízo da autoridade judiciária.

  • Gab Certa

     

    Art14°- O Ofendido , ou seu representante legal, e o indiciado poderão requerer qualquer diligência , que será realizada, ou não, a juízo da autoridade. 

  • Correto. Vislumbrando uma das características do IPL - a Discricionariedade da Autoridade Policial

  • (CORRETO)

    Art14°- O Ofendido , ou seu representante legal, e o indiciado poderão requerer qualquer diligência , que será realizada, ou não, a juízo da autoridade. 

    Pode pedir até porção grande de batatas fritas, agora se será atendido é outra coisa.

    Bons estudos...

  • Certo.

    CPP Art. 14.  O ofendido, ou seu representante legal, e o indiciado poderão requerer qualquer diligência, que será realizada, ou não, a juízo da autoridade.

    Assim, consagra-se a característica da discricionariedade durante o curso do Inquérito Policial. Mas isso não é absoluto, porque nas infrações de queixam vestígios, o exame de corpo de delito é obrigatório, devendo o delegado providenciar sua realização.

  • Art. 14. O ofendido, ou seu representante legal, e o indiciado poderão requerer qualquer diligência, que será realizada, ou não, a juízo da autoridade.

    GABARITO: CERTO

  • Essa prova é mt difícil mds do céu

  • O inquérito é discricionário. Além disso, as diligências(oq será cumprido durante o IP) estão em um rol EXEMPLIFICATIVO. Ou seja, cabem mais interpretações.

  • Pode fazer qualquer pedido, decisão final é da autoridade.

  • Acerca da prisão em flagrante, prova e inquérito policial, é correto afirmar que:

    No inquérito policial, o ofendido, ou seu representante legal, e o indiciado poderão requerer qualquer diligência, que será realizada, ou não, a juízo da autoridade.

  • Poder requerer pode... cabe a AUT. QUERER kkkkkk

  • Caso seja pedido para realizar o exame de corpo de delito, deverá ser feito, certo?

  • O ofendido ou seu representante legal podem requerer a realização de quaisquer diligências (inclusive o indiciado também pode), mas ficará a critério da Autoridade Policial deferi-las ou não (Art. 14 do CPP). Contudo, com relação ao exame de corpo de delito, este é obrigatório quando estivermos diante de crimes que deixam vestígios (homicídio, estupro, etc.), não podendo o Delegado deixar de determinar esta diligência. Nos termos dos Arts. 158: será indispensável o exame de corpo de delito e 184 do CPP: Salvo o caso de exame de corpo de delito, o juiz ou a autoridade policial negará a perícia requerida pelas partes, quando não for necessária ao esclarecimento da verdade.

  • Bandido: Seu Guarda, Faz o seguinte, dá um pulo la na boca que você vai ver que eu não fiz nada. O sr. não vai ver nada lá agora, e olha que são meio dia. Imagine se isso ocorre. kkkkkkkkkkk Pode até papagaio pode agora fazer .....

  • Certo.

    Art 14, Cpp.

  • Art. 14. O ofendido, ou seu representante legal, e o indiciado poderão requerer qualquer diligência, que será realizada, ou não, a juízo da autoridade.

  • Art. 14. O ofendido, ou seu representante legal, e o indiciado poderão requerer qualquer diligência, que será realizada, ou não, a juízo da autoridade.

    Art. 14-A. Nos casos em que servidores vinculados às instituições dispostas no art. 144 da Constituição Federal figurarem como investigados em inquéritos policiais, inquéritos policiais militares e demais procedimentos extrajudiciais, cujo objeto for a investigação de fatos relacionados ao uso da força letal praticados no exercício profissional, de forma consumada ou tentada, incluindo as situações dispostas no art. 23 do Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940 (Código Penal), o indiciado poderá constituir defensor. (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019) (Vigência)

    § 1º Para os casos previstos no caput deste artigo, o investigado deverá ser citado da instauração do procedimento investigatório, podendo constituir defensor no prazo de até 48 (quarenta e oito) horas a contar do recebimento da citação. (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019)

    § 2º Esgotado o prazo disposto no § 1º deste artigo com ausência de nomeação de defensor pelo investigado, a autoridade responsável pela investigação deverá intimar a instituição a que estava vinculado o investigado à época da ocorrência dos fatos, para que essa, no prazo de 48 (quarenta e oito) horas, indique defensor para a representação do investigado. (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019) (Vigência)

    § 3º (VETADO).

    § 4º (VETADO).

    § 5º (VETADO).

    § 3º Havendo necessidade de indicação de defensor nos termos do § 2º deste artigo, a defesa caberá preferencialmente à Defensoria Pública, e, nos locais em que ela não estiver instalada, a União ou a Unidade da Federação correspondente à respectiva competência territorial do procedimento instaurado deverá disponibilizar profissional para acompanhamento e realização de todos os atos relacionados à defesa administrativa do investigado. (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019)

    § 4º A indicação do profissional a que se refere o § 3º deste artigo deverá ser precedida de manifestação de que não existe defensor público lotado na área territorial onde tramita o inquérito e com atribuição para nele atuar, hipótese em que poderá ser indicado profissional que não integre os quadros próprios da Administração. (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019)

    § 5º Na hipótese de não atuação da Defensoria Pública, os custos com o patrocínio dos interesses dos investigados nos procedimentos de que trata este artigo correrão por conta do orçamento próprio da instituição a que este esteja vinculado à época da ocorrência dos fatos investigados. (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019)

    § 6º As disposições constantes deste artigo se aplicam aos servidores militares vinculados às instituições dispostas no art. 142 da Constituição Federal, desde que os fatos investigados digam respeito a missões para a Garantia da Lei e da Ordem. (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019)

  • A questão é letra de lei. todavia, estaria tecnicamente mais correto falar que o INVESTIGADO poderia solicitar diligências, já que ele só será INDICIADO ao final do IP.
  • GAB: C

    CPP Art. 14.  O ofendido, ou seu representante legal, e o indiciado poderão requerer qualquer diligência, que será realizada, ou não, a juízo da autoridade.

  • Art. 14. O ofendido, ou seu representante legal, e o indiciado poderão requerer qualquer diligência, que será realizada, ou não, a juízo da autoridade.


ID
46174
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Acerca do inquérito policial, julgue os itens que se seguem.

O inquérito policial tem natureza judicial, visto que é um procedimento inquisitório conduzido pela polícia judiciária, com a finalidade de reunir elementos e informações necessárias à elucidação do crime.

Alternativas
Comentários
  • O Inquérito Policial tem natureza administrativa.
  • COMPLEMENTANDO:O inquérito policial é um PROCEDIMENTO de natureza eminentemente administrativa, de caráter informativo, preparatório da ação penal. Rege-se pelas regras do ato adminstrativo em geral. (CURSO DE DIREITO PROCESSUAL PENAL - TÁVORA e ANTONNI).
  • É um procedimento investigatório prévio, constituído por uma série de diligências, cuja finalidade é a obtenção de provas para que o titular da ação penal possa propô-la contra o autor da infração penal (CPP, art. 4º).Assim, cometido um delito, deve o Estado buscar provas iniciais acerca da autoria e da materialidade, para apresenta-las ao titular da ação penal (Ministério Público ou querelante), a fim de que este, avaliando-as, decida se oferece ou não a denúncia ou queixa-crime. Essa investigação inicial composta de uma série de diligências é chamada de Inquérito Policial.Segundo Fernando Capez, trata-se de procedimento persecutório de caráter administrativo, instaurado pela autoridade policial que tem como destinatários imediatos o Ministério Público, titular exclusivo da ação penal pública (CF, art.129, inciso I), e o querelante, titular da ação penal privada (CPP, art.30); como destinatário mediato tem o juiz, que se utilizará dos elementos de informação nele constantes, para o recebimento da peça inicial e para formação do seu convencimento quanto à necessidade de decretação de medidas cautelares.Durante a investigação criminal, não existe acusação formal. Nesta fase, o órgão de atuação estatal com atribuição investigatória é a Polícia Judiciária (também denominada “repressiva”). Configurado o episódio criminoso, cabe a Polícia Judiciária desenvolver a atividade investigatória (denominada de persecutio criminis) necessária e suficiente, com o intuito de levar ao titular da ação penal elementos de prova, para promover a instauração do processo e, por conseguinte, a responsabilidade penal do autor do delito.Fontes: http://jus2.uol.com.br/doutrina/texto.asp?id=3828 e Site Eu Vou Passar Prof. Emerson Castelo Branco
  • Está errada, pois o inquérito policial tem natureza extrajudicial, já que é um procedimento inquisitório elaborado pela polícia judiciária, ou seja, a Polícia Civil, também denominada repressiva ou investigativa. É o Delegado de Polícia quem conduz a investigação criminal e, no decorrer desta, não há vinculação ao Poder Judiciário; portanto, não cabe falar em natureza judicial do inquérito policial. Apenas após a remessa do relatório ao juiz de direito, este entrará em cena. No mais, o inquérito policial tem como escopo reunir elementos e informações necessárias à elucidação do crime, ou seja, os indícios suficientes de autoria e materialidade.
  • É um procedimento de caráter administrativo que tem como objetivo a apuração da AUTORIA e MATERIALIDADE da infração penal e tem como finalidade oferecer os elementos que servem à formação da OPINIO DELICTI do promotor de Justiça, na ação penal pública, ou do querelante, na ação penal privada e é presidido pela autoridade policial. Segundo Mirabete, "é todo procedimento policial destinado a reunir os elementos necessários à apuração da prática de uma infração penal e de sua autoria. Trata-se de uma instrução provisória, preparatória, informativa, em que se colhem elementos por vezes difíceis de obter na instrução judiciária, como autode flagrante, exames periciais etc. Seu destinatário imediato é o Ministério Público (no caso de crime que se apura mediante ação penal pública) ou o ofendido (na hipótese de ação penal privada). O destinatário mediato é o juiz, que nele também pode encontrar fundamentos para julgar. Diz o art. 12 do CPP que "o inquérito policial acompanhará a denúncia ou a queixa, sempre que servir de base a uma ou a outra".AUTORIDADE COMPETENTE PARA PRESIDIR O IP:Para apurar crimes a polícia se divide em:a) Polícia Federal: tem atribuição específica estipulada no art. 144, §1º da CF. Desempenha atividades de polícia investigativa (inc. I) e também de polícia judiciária (inc. IV);b) Polícia Civil: tem atribuição residual exposta no art. 144, §4º da CF.INQUÉRITOS NÃO POLICIAIS:a) IP Militar (crimes militares: art. 8º do CPM);b) CPIs (Comissão parlamentar de inquérito - Vide Súmula nº 397 do STF);c) Inquéritos presididos por autoridades administrativas nos procedimentos administrativos, por exemplo, Banco Central nos crimes financeiros, Coaf nos crimes de lavagem de capitais etc;d) Inquérito contra autoridade que goza de prerrogativa de função: - Inquérito contra Dep. Federal: quem preside o inquérito é um ministro do STF; - Inquérito contra Governadores: quem preside o inquérito é um ministro do STJ.
  • O item está errado. O inquérito não possui natureza judicial, considerando que a polícia judiciária não faz parte do poder judiciário. O inquérito possui natureza administrativa, já que é um procedimento inquisitório elaborado pela polícia judiciária, ou seja, a Polícia Civil, também denominada repressiva ou investigativa. É o Delegado de Polícia quem conduz a investigação criminal.
  • 1-A natureza do I.P. é investigatória2-É Procedimento Administrativo,realizado pelo um orgão do poder executivo e não judiciário.3-É inquisitivo(não cabe contraditorio e nem ampla defesa,pois é proc. administrativo)4-Conduzido pela policia administrativa;especie:Judiciária;Repressiva,atua depois da ocorrência do crime(diferente da policia administrativa;especie:militar,atua preventivamente de forma ostensiva.5-Objetivo coletar prova sobre AUTORIA e MATERIALIDADE DO CRIME.
  • 1-A natureza do I.P. é investigatória 2-É Procedimento Administrativo,realizado pelo um orgão do poder executivo e não judiciário. 3-É inquisitivo(não cabe contraditorio e nem ampla defesa,pois é proc. administrativo) 4-Conduzido pela policia administrativa;especie:Judiciária;Repressiva,atua depois da ocorrência do crime(diferente da policia administrativa;especie:militar,atua preventivamente de forma ostensiva. 5-Objetivo coletar prova sobre AUTORIA e MATERIALIDADE DO CRIME.
  • É um procedimento de caráter administrativo que tem como objetivo a apuração da AUTORIA e MATERIALIDADE da infração penal e tem como finalidade oferecer os elementos que servem à formação da OPINIO DELICTI do promotor de Justiça, na ação penal pública, ou do querelante, na ação penal privada e é presidido pela autoridade policial. Segundo Mirabete, "é todo procedimento policial destinado a reunir os elementos necessários à apuração da prática de uma infração penal e de sua autoria. Trata-se de uma instrução provisória, preparatória, informativa, em que se colhem elementos por vezes difíceis de obter na instrução judiciária, como autode flagrante, exames periciais etc. Seu destinatário imediato é o Ministério Público (no caso de crime que se apura mediante ação penal pública) ou o ofendido (na hipótese de ação penal privada). O destinatário mediato é o juiz, que nele também pode encontrar fundamentos para julgar. Diz o art. 12 do CPP que "o inquérito policial acompanhará a denúncia ou a queixa, sempre que servir de base a uma ou a outra".AUTORIDADE COMPETENTE PARA PRESIDIR O IP:Para apurar crimes a polícia se divide em:a) Polícia Federal: tem atribuição específica estipulada no art. 144, §1º da CF. Desempenha atividades de polícia investigativa (inc. I) e também de polícia judiciária (inc. IV); b) Polícia Civil: tem atribuição residual exposta no art. 144, §4º da CF.INQUÉRITOS NÃO POLICIAIS: a) IP Militar (crimes militares: art. 8º do CPM); b) CPIs (Comissão parlamentar de inquérito - Vide Súmula nº 397 do STF); c) Inquéritos presididos por autoridades administrativas nos procedimentos administrativos, por exemplo, Banco Central nos crimes financeiros, Coaf nos crimes de lavagem de capitais etc; d) Inquérito contra autoridade que goza de prerrogativa de função: - Inquérito contra Dep. Federal: quem preside o inquérito é um ministro do STF; - Inquérito contra Governadores: quem preside o inquérito é um ministro do STJ.
  • Errado, pois tem natureza administrativa.Visão geral e rápida.Inquérito Policial:procedimento administrativoinvestigatórioexecutado pela polícia judiciária: polícia cívil e federalnão haverá acusação formalobjetivo - apurar a autoria e a materialidade da infração penal
  • Errado.O inquérito policial tem natureza administrativa e não judicial.
  • O IP é um PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO conduzido pela autoridade policial com a finalidade de apurar as infrações penais, bem como sua autoria.

  • O inquérito policial tem natureza judicial, visto que é um procedimento inquisitório conduzido pela polícia judiciária, com a finalidade de reunir elementos e informações necessárias à elucidação do crime.


    ERRADO: o inquérito policial tem natureza administrativa.

  • O inquérito policial tem natureza administrativa. São seus caracteres: ser escrito (art. 9° do CPP), sigiloso (art. 20 do CPP). Vale lembrar tambem que é inquisitivo, já que nele não há o contraditório  nem ampla defesa.

  • questão errada, pois apesar de a responsabilidade do inquerito policial ser da policia judiciaria, isto não o torna um procedimento judicial e sim um procedimento administrativo.
  • O IP é um procedimento administrativo.
    Bons estudos!
  • Inquérito - Características: - Natureza Administrativa (pré-processual). Vícios não contaminam o processo (não gerando nulidades).
                                                     - Inquisitivo = Não vigora o contraditório nem a ampla defesa, em razão de não haver uma acusação formal (EXCEÇÃO = Inquérito conduzido pela PF para expulsar extrangeiro.
                                                     - Sigiloso (regra). EXCEÇÃO (juiz, MP e delegado). Porém em casos de infiltração de policiais ou interceptação telefonica o sigilo é absoluto.
                                                     - Escrito
                                                     - Não obrigatório
                                                    - Indisponível = Autoridade policial NUNCA manda arquivar um inquérito.
    basicamente é isso.
  • Ô Loco.... se o candidato ler todos esses comentários extremamente repetitivos e ainda assim em algum momento da vida esquecer que o IP é procedimento administrativo, pode internar, é doido!
    Isso aqui está deixando de ser um ambiente de estudos, para se tornar uma lavagem cerebral por loucos e famintos por estrelinhas inúteis..
    Questãozinha fácil dessa.. todo mundo quer dar pitaco... "Não sei" pra quê.
  • Ratificando:

    "Conceito :
    Procedimento administrativo,preparatório da ação penal, conduzido pela polícia judiciária, voltado a colher provas da prática de infração penal e sua autoria.

    Natureza Juridica :
    Trata-se de persecução penal do Estado, voltado à Pré constituição de provas com o fim de dar subsídio à justa causa da ação penal."

    Fonte: Guilherme de Souza Nucci

  • O INQUÉRITO POLICIAL é um procedimento administrativo realizado pela polícia judiciária, que visa apurar as infrações penais e suas autorias, a fim de que o titular da ação possa ingressar em juízo. 
    O ínquerito não é um processo.
    Natureza Jurídica: procediment administrativo; dispensável; formal; sigiloso; inquisito e informativo, destinado a fornecer ao órgão da acusão elementos necessários à propositura da ação penal.
  • Boa noite, o inquérito policial tem natureza administrativa.


    Atenciosamente,


    ELITE!!
  • Características DO INQUÉRITO POLICIAL
    O inquérito policial possui as seguintes características:
    a) Procedimento – É representado por um conjunto de atos destinado a realizar a investigação de uma determinada infração penal.
    b) Administrativo – Possui natureza meramente administrativa, porque tem por objetivo apenas colher provas, não havendo processo instaurado, nem acusação formal contra o investigado.
    c) Escrito - De acordo com o art. 9.º, do CPP, todas as peças do inquérito policial serão, num só processado, reduzidas a escrito ou datilografadas e, neste caso, rubricadas pela autoridade.
    d) Sigiloso - Consoante o disposto no art. 20, do CPP, a autoridade assegurará no inquérito o sigilo necessário à elucidação do fato ou exigido pelo interesse da sociedade. Importante observar que  o sigilo do inquérito policial não é absoluto, isto é, somente será o estritamente necessário para resguardar as investigações. E, obviamente, não atinge o Ministério Público e o Juiz.
    e) Inquisitivo - De acordo com a doutrina tradicional, não se aplicam os princípios do contraditório e da ampla defesa ao inquérito policial. Porém, a doutrina contemporânea vem realizando uma devida correção em relação a este entendimento, no sentido de que o correto não é afirmar a ausência do contraditório nesta fase, mas sim considerá-lo diferido ou postergado, justamente porque a CF/88, no inc. LV, do art. 5.°, consagra a aplicação do contraditório em qualquer processo, administrativo ou judicial.
    f) Oficial - É realizado por órgãos do Estado.
    g) Indisponível – A autoridade policial não pode arquivar o inquérito policial, por expressa disposição do art. 17, do CPP: "A autoridade policial não poderá mandar arquivar autos de inquérito". Somente a autoridade judiciária, mediante solicitação do Ministério Público, poderá determinar o arquivamento do inquérito policial.
    CONTINUA...
  • CONTINUAÇÃO...
    h) Prescindível (dispensável) – Como se trata de peça meramente informativa, se o titular da ação penal já reúne provas suficientes, a instauração do inquérito policial não é necessária.
    i) Instrumentalidade – Trata-se de característica mencionada por Edilson Mougenot Bonfim. É instrumental, porque sua finalidade é possibilitar a reunião de elementos de prova que reforcem e fundamentem as suspeitas acerca da prática de delito de natureza penal. Nesse sentido, o inquérito policial é um procedimento preparatório para eventual ação penal.
    j) Oficialidade – Nos crimes de ação penal pública incondicionada, a instauração do inquérito independe de qualquer tipo de provocação.
    l) Autoridade – Deve ser presidido por uma autoridade pública (delegado de polícia de carreira).
    m) Obrigatoriedade - Nos crimes de ação penal pública incondicionada, havendo infração penal a ser apurada, não pode a autoridade policial se recusar a instaurar o inquérito policial. Contudo, deve a autoridade policial averiguar a plausibilidade das informações recebidas, justamente para não instaurá-lo de forma precipitada.
  • Gabarito: Errado

    CONCEITO E FINALIDADE DO INQUÉRITO POLICIAL


    Procedimento administrativo, preliminar, presidido pelo delegado de polícia, no intuito de identificar o autor do ilícito e os elementos que atestem a sua materialidade(existência), contribuindo para a formação da opinião delitiva do titular da ação penal.

    Natureza jurídica do inquérito : Procedimento de índole eminentemente administrativa, de caráter informativo, preparatório da ação penal.


    Fonte: Curso de Direito Processual Penal - Nestor Távora e Rosmar Rodrigues Alencar


  • Com o advento da lei 12830/13, em seu art. 2º:
    Art. 2º As funções de polícia judiciária e a apuração de infrações penais exercidas pelo delegado de polícia são de natureza jurídica, essenciais e exclusivas de Estado.

    E aí? A natureza agora do IP passa a ser jurídica e não mais administrativa? Como fica?
  • Pessoal,
    Segundo o prof. Sumariva do LFG, com o advento da Lei 12.830/13, o inquérito policial passa a ter natureza jurídica, embora continue a ser uma peça administrativa, como diz o art. 2º:
    Art. 2o  As funções de polícia judiciária e a apuração de infrações penais exercidas pelo delegado de polícia são de natureza jurídica, essenciais e exclusivas de Estado.
  • O IP tem natureza administrativa e não judicial.

  • Trata-se de procedimento administrativo voltado para a apuração do fato criminoso e de sua autoria.

      Essa é a definição da posição majoritária. Porém, há outras duas posições:

    - Há quem diga que o IP é processo (posição minoritária);

    - Há quem diga que não é processo e nem procedimento. Este posicionamento também é minoritário. Porém, de acordo com o professor Madeira, é a posição correta, pois o IP não é uma sequencia de atos que o delegado deve seguir. Assim, o delegado realiza a sequencia que achar melhor ao caso concreto.

      No concurso deve-se adotar a primeira corrente.


    O inquérito policial é um procedimento:

    - Obrigatório;

    - Dispensável;

    - Escrito;

    - Sigiloso;

    - Indisponível;


    Não se trata de um procedimento judicial, mas administrativo.

  • Natureza administrativa e não judicial.

  • O erro está em natureza judicial, pois é natureza administrataiva

  • Tem natureza administativa.

  • Com a chegada da Lei 12.830/2013, que dispõe sobre a investigação criminal conduzida pelo delegado de polícia, muita gente questionou se a natureza do inquérito policial não teria passado de Administrativa para Jurídica, por conta do seu artigo segundo,

    Art. 2o As funções de polícia judiciária e a apuração de infrações penais exercidas pelo delegado de polícia são de natureza jurídica, essenciais e exclusivas de Estado

    entretanto, não se pode confundir a natureza do cargo com a do procedimento, o Inquérito Policial continua sendo um Procedimento Administrativo, Inquisitório (não contraditório ou ampla defesa), Sigiloso (sigilo externo, o interno somente quanto as diligências ainda em curso não documentadas), Indisponível (uma vez instaurado não pode ser arquivado pelo Delegado), Dispensável (não é peça essencial para o oferecimento da queixa ou denuncia).


    Boa Sorte!

  • ERRADO!

    O inquérito policial é de natureza administrativa, preliminar e não jurídica como diz a questão. A banca quer te induzir ao erro pois na lei 12830 em seu art. 2º tem a seguinte redação:

    Art. 2o As funções de polícia judiciária e a apuração de infrações penais exercidas pelo delegado de polícia são de natureza jurídica, essenciais e exclusivas de Estado.

    Porém, aqui ele fala das funções do delegado, ou seja, os atos do delegado são de natureza jurídica. O inquérito continua um procedimento administrativo.

  • Pra não esquecer, o IP é um procedimento ADMINISTRATIVO, de natureza INVESTIGATÓRIA, em tese realizado pela POLICIA JUDICIÁRIA(PF ou PC), que pertence ao PODER EXECUTIVO. 

  • A doutrina majoritária entende o inquérito policial possuir natureza administrativa. 

  • IP e um procedimento administrativo de natureza juridica investigatoria.

  • natureza administrativa :))

  • Natureza administrativa!!
  • Procedimento inquisitório e natureza administrativa!!

    Foco porra!!

  • GABARITO ERRADO.

     

    Natureza Jurídica: procedimento administrativo de caráter informativo ≠ processo (etapa do processo).

  • O inquérito policial é um procedimento administrativo preliminar, presidido pela autoridade policial, que tem por objetivo a apuração da autoria e materialidade da infração.

  • INQUÉRITO POLICIAL :

     

    Sequência de atos de POLÍCIA JUDICIÁRIA,

    que formam espécie de PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO,

    presidido pela AUTORIDADE POLICIAL,

    SEM FORMA PRÉ-ESTABELECIDA,

    mas ESCRITA, desenvolvida EM SEGREDO,

    SEM CONTRADITÓRIO E AMPLA DEFESA, 

    que tem como finalidade a COLHEITA DE INFORMAÇÕES

    necessárias à PROPOSITURA DA AÇÃO PENAL 

    pelo seu titular, em regra o Ministério Público

     

     

  • ...

     

    ITEM – ERRADO -  Nesse sentido, o professor Renato Brasileiro ( in Manual de processo penal: volume único. 4ª Ed. rev., ampl. e atual. – Salvador: Ed. Jus-Podivm, 2016. p.298, 208 e 209):

     

    NATUREZA JURÍDICA DO INQUÉRITO POLICIAL

     

     

    Trata-se de procedimento de natureza administrativa. Não se trata, pois, de processo judicial, nem tampouco de processo administrativo, porquanto dele não resulta a imposição direta de nenhuma sanção. Nesse momento, ainda não há o exercício de pretensão acusatória. Logo, não se pode falar em partes stricto sensu, já que não existe uma estrutura processual dialética, sob a garantia do contraditório e da ampla defesa.

     

    Apesar de o inquérito policial não obedecer a uma ordem legal rígida para a realização dos atos, isso não lhe retira a característica de procedimento, já que o legislador estabelece uma sequência lógica para sua instauração, desenvolvimento e conclusão. Por sua própria natureza, o procedimento do inquérito policial deve ser flexível. Não há falar, em sede de investigação policial, em obediência a uma ordem predeterminada, rígida, o que não infirma sua natureza de procedimento, já que o procedimento pode seguir tanto um esquema rígido quanto flexível.

     

    Logo, como o inquérito policial é mera peça informativa, eventuais vícios dele constantes não têm o condão de contaminar o processo penal a que der origem. Havendo, assim, eventual irregularidade em ato praticado no curso do inquérito, mostra-se inviável a anulação do processo penal subsequente. Afinal, as nulidades processuais concernem, tão somente, aos defeitos de ordem jurídica que afetam os atos praticados ao longo da ação penal condenatória.2”(Grifamos)

  • Errado.

     

    IP tem natureza ADMINISTRATIVA.

     

    Ele é um procedimento ADMINISTRATIVO.

  • GABARITO: ERRADO

    O inquérito policial tem natureza judicial

    O inquérito policial tem natureza administrativa !

  • O inquérito policial tem natureza administrativa !

  • Errado, como os colegas explicaram abaixo.

     

    Bons estudos!

  • Natureza administrativa ,e não judicial como fala  a questão.

    ERRADO

  • ADMINISTRATIVA

  • O inquérito policial tem natureza judicial (administrativa), visto que é um procedimento inquisitório conduzido pela polícia judiciária, com a finalidade de reunir elementos e informações necessárias à elucidação do crime (encontrar a justa causa).

  • Parei no( judicial).

    É natureza( Administrativa).

    Gab: Errado.

  • O inquérito policial tem natureza judicial (administrativa), visto que é um procedimento inquisitório conduzido pela polícia judiciária, com a finalidade de reunir elementos e informações necessárias à elucidação do crime (encontrar a justa causa).

  •  A natureza jurídica do IP é a de procedimento administrativo preliminar de caráter informativo, sem rito, sendo cada diligência determinada pela autoridade policial.

  • É ato do poder executivo, não é procedimento judicial mas sim Administrativo.Dispensável , pois não vincula o MP

  • CONCEITO DE INQUÉRITO POLICIAL: 

    É o conjunto de diligências ralizadas pela polícia judiciária para a apuração de uma infração penal e de sua autoria, a fim de que o litigante da ação penal possa ingressar em juízo (CPP, art. 4º). Trata-se de procedimento persecutório de caráter administrativo instaurado pela autoridade policial. Tem como destinatários o Ministério Público, titular exclusivo da ação penal pública (CF, art. 129, I), e o ofendido, titular da ação penal privada (CPP, art. 30); como destinatário mediato tem o juiz, que se utilizará dos elementos de informação nele constatnes, para o recebimento da peça inicial para a formação do seu convencimento quanto à necessidade de decretação de medidas cautelares.

    CARACTERÍSTICA INQUISITIVA DO INQUÉRITO POLICIAL

     

    Caracteriza-se como inquisitivo o procedimento em que as atividades persecutórias concentram-se nas mãos de uma única autoridade, a qual por isso, prescinde, para sua atuação, da provação de quem quer que seja, podendo e devendo agir de ofício, empreendendo, com discricionariedade, as atividades necessárias ao esclarecimento do crime e da sua autoria. É característica oriunda dos princípios da obrigatoriedade e da oficialidade da ação penal. É secreto e escrito, e não se aplicam os princípios do contraditório e da ampla defesa, pois se não há acusação não se fala em defesa. Evidenciam a natureza inquisitiva do procedimento o art. 107 do Código do Processo Penal, proibindo arguição de suspeição das autoridades policiais, e o art. 14, que permite à autoridade policial indeferir qualquer diligência requerida pelo ofendido ou indiciado (exceto o exame de corpo de delito, à vista do disposto no art. 184). 

     

    O único inquerito que admite o contraditório é o instaurado pela polícia federal, a pedido do Ministério da Justiça, visando à expulsão de estrangeiro (Lei nº. 6.815/80, art. 70). O contraditório, aliás, neste caso, é obrigatório.

     

    Não há mais falar em contraditório em inquérito judicial para apuração de crimes falimentares (art. 106 da antiga Lei de Falências), uma vez que a atual Lei de Falência e de Recuperação de Empresas (Lei nº. 11.101/2005) aboliu o inquérito judicial falimentar e, por conseguinte, o contraditório nesse caso.

     

    Fonte: CURSO DE PROCESSO PENAL

    FERNANDO CAPEZ

  • O inquérito policial tem natureza ADMINISTRATIVA.

  • O Inquérito Policial é o procedimento administrativo persecutório, informativo, prévio e preparatório da Ação Penal. É um conjunto de atos concatenados, com unidade e fim de perseguir a materialidade e indícios de autoria de um crime.

  • Gab. Errado

    O inquérito policial tem NATUREZA ADMINISTRATIVA.

    Esse tipo de questão que derruba os apressados.

  • GABARITO ERRADO

    O inquérito policial é presidido pelo delegado de polícia, com natureza administrativa e discricionária
    na fase PRÉ-PROCESSUAL.

  • Um Conceito bem resumido para lembrarmos:


    Natureza Jurídica: Inquérito Policial é um procedimento administrativo/ato administrativo ou procedimento extrajudicial.

  • Gab Errada

     

    O IP tem natureza Administrativa 

  • A natureza do inquérito policial é extrajudicial. 

    DANILO BARBOSA GONZAGA

  • O Inquérito possui natureza administrativa.

  • Parei de ler no " tem natureza judicial".

    Precisamos ganhar tempo para redação. Onde for possível, próxima.

  • Gab errada

     

    Natureza: Administrativa - Ocorre na fase pré processual 

  • O inquérito policial possui natureza ADMINISTRATIVA, dado que não há réu, mas apenas investigados. Por isso não há de se falar em contraditório e ampla defesa no IP.

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    PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DO INQUÉRITO POLICIAL

    ---> procedimento administrativo [não há de se falar em contraditório e ampla defesa, pois não existem acusados]

    ---> formal [o inquérito policial deve ser escrito]

    ---> sigiloso [para que a autoridade policial possa colher os elementos necessários à elucidação do fato]

    ---> dispensável [prescindível]

    ---> inquisitivo [o IP terá como autor a autoridade policial, que será o delegado da polícia civil ou federal

  • Tem Natureza Administrativa!

  • O inquérito policial tem natureza judicial, visto que é um procedimento inquisitório conduzido pela polícia judiciária, com a finalidade de reunir elementos e informações necessárias à elucidação do crime.

    Não confundir, a natureza é administrativa

  • Inferno.

  • Natureza Administrativa!!!!!!!!!!!!!!

  • Gab. Errado.

    Inquérito policial é pré-processual, não é processo judicial, pois tem natureza de processo administrativo.

  • Errado.

    Dentre outras características, o Inquérito Policial:

    Tem natureza inquisitorial e administrativa;

    É dispensável para a ação penal;

    Mitiga os princípios constitucionais do contraditório e da ampla defesa;

    Tem prazo para ser concluído;

    Salvo o exame de corpo do delito, as providências a serem adotadas ficam a critério da autoridade policial - discricionariedade;

    Tem como indiciamento um ato privativo do delegado de policia;

    Com vícios existentes não contaminam a subsequente ação penal;

    É sigiloso quanto as diligências em andamentos e não constantes nos autos....

  • O inquérito policial tem NATUREZA ADMINISTRATIVA. No início da questão você já saberia a resposta.

    Gabarito: ERRADO!

  • GABARITO ERRADO

    O IP tem natureza administrativa. Não é um processo judicial, embora sirva como justa causa para o oferecimento da ação penal.

    Boa aprovação!

  • Inquérito policial é um conjunto de diligências realizadas pela Polícia Judiciária para a apuração de uma infração penal e sua autoria, a fim de que o titular da ação penal possa ingressar em juízo

    Natureza Jurídica: é um procedimento administrativo, portanto, não se trata de processo.

    Finalidade: apurar uma infração penal e sua respectiva autoria. 

    GAB - ERRADO

  • A natureza é: Administrativa!!

  • Procedimento administrativo.

  • O inquérito policial tem natureza administrativa!

  • O IP tem APENAS natureza ADMINISTRATIVA.
  • O inquérito Policial é um procedimento administrativo inquisitivo

  • O Inquérito Policial tem natureza administrativa. Vale lembrar que a Polícia Judiciária faz parte do PODER EXECUTIVO e não do Poder Judiciário.

    Gab.: ERRADO

  • GABARITO ERRADO

    O inquérito policial é um procedimento administrativo, pré processual, presidido pelo delegado de polícia de carreira, e tem por finalidade colher elementos de informações acerca da materialidade do delito e sua autoria, possibilitando uma possível ação penal.

    “Nós somos aquilo que repetidamente fazemos. Excelência, portanto, não é um ato, mas um hábito” - Aristóteles. 

  • Errado.

    Inquérito Policial possui natureza ADMINISTRATIVA e valor probatório RELATIVO.

  • parei no "judicial"

  • NATUREZA ADMINISTRATIVA.

  • Natureza ADMINISTRATIVA.

  • Gabarito: Errado!

    IP é um procedimento ADMINISTRATIVO.

  • Natureza administrativa .

  • Procedimento ADM

  • QUESTÃO PERIGOSA, PARA QUEM  LÊ CORRENDO.

     

    NATUREZA ADMINISTRATIVA.

  • MERO PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO! NÃO TEM NATUREZA JUDICIAL

  • (ADAPTADA) Acerca do inquérito policial, é correto afirmar que:

    O inquérito policial trata-se de um procedimento administrativo persecutório, informativo, prévio e preparatório da Ação Penal, visto que ele é conduzido pela polícia judiciária, com a finalidade de reunir elementos e informações necessárias à elucidação do crime.

  • Amigo Marco Aurélio Lourenço Hipólito faz um favor deixa de posta esse

    Conteúdo inútil e abusivo...

  • O IP tem natureza Administrativa e não Judicial como afirma a assertiva.

  • PROCEDIMENTO (ADMINISTRATIVO).

  • NATUREZA ADMINISTRATIVA.

  • Natureza administrativa.

    Gab.e

  • o IP tem natureza administrativa, por não ser submetido ao crivo do contraditório e ampla defesa. te valor probatório relativo.
  • Natureza Administrativa
  • NATUREZA ADMINISTRATIVA

  • Poxa Felipe!!!!!!

    Natureza ADMINISTRATIVA

    Natureza ADMINISTRATIVA

    Natureza ADMINISTRATIVA

    Natureza ADMINISTRATIVA

    Natureza ADMINISTRATIVA

    Natureza ADMINISTRATIVA

    NUNCA MAIS ERRE.

  • GABARITO ERRADO

    Inquérito policial é um procedimento pré-processual de natureza administrativa, presidido pelo delegado de polícia, e tem por finalidade colher elementos de informação acerca da materialidade e autoria delitiva.

    "Se não puder se destacar pelo talento, vença pelo esforço"

  • Quando li que o inquérito policial tem natureza judicial, já marquei errado. O IP tem natureza administrativa.

  • o IP tem natureza administrativa por se tratar da fase preliminar da persecução penal.

  • INQUÉRITO POLICIAL

    Natureza Jurídica: PROCEDIMENTO administrativo (peça meramente informativa)

    Finalidade: buscar a autoria/participação, materialidade do crime e suas criscunstâncias, a fim de possibilitar ao titular da ação penal que a ofereça.

  • INQUÉRITO POLICIAL tem característica administrativa.

  • Errado.

    O Inquérito policial= procedimento pré-processual de natureza administrativa,

     Presidido : pelo delegado de polícia, 

     Finalidade: colher elementos de informação acerca da materialidade e autoria delitiva.

  • parei no judicial

  • Inquérito Policial possui característica ADMINISTRATIVA

  • O inquérito policial tem natureza administrativo, visto que é um procedimento inquisitório conduzido pela polícia judiciária, com a finalidade de reunir elementos e informações necessárias à elucidação do crime.

  • Errado

    É um procedimento administrativo que apura a materialidade, a autoria e as circunstâncias da infração penal , por meio de um conjunto de diligências investigativas, a fim de possibilitar a propositura da ação penal .

  • Natureza Administrativa.

  • Judicial? Hj não abin

  • Parei de ler no judicial

  • Natureza administrativa

  • Inquérito Policial é um procedimento administrativo.

  • Questão ERRADA

    Inquérito Policial = Procedimento Administrativo.

  • Procedimento de natureza administrativa, portanto, não se aplica nenhuma sanção neste, assim, o contraditório sobre os elementos informativos colhidos no seu âmbito será diferido, não sendo ratificados em juízo o juiz, em regra, não poderá proferir decreto condenatório exclusivamente com base neste, exceto nos casos de provas cautelares, etc.

  • Tanto comentário igual mds qual a necessidade

  • NÃO CONFUNDIR..

    Art. 2° da lei 12.830/15 "As funções de polícia judiciária e a apuração de infrações penais exercidas pelo delegado de polícia são de natureza JURÍDICA, essenciais e exclusivas de Estado".

    Por outro lado, o IP é um procedimento Administrativo de natureza inquisitorial, pois é realizado em âmbito do poder Executivo e concentrado na figura do Delegado de Polícia.

  • Inquérito Policial = Procedimento Administrativo.

  • O inquérito policial é um procedimento administrativo, o qual busca apurar a autoria e a materialidade.

    Qualquer erro, por favor, peço que me corrijam.

  • Inquérito policial tem natureza ADMINISTRATIVA

  • ERRADO

    Inquérito Policial é um procedimento preliminar extrajudicial.

  • Parei em natureza judicial.

  • GABARITO: ERRADO!

    Conceito de inquérito policial: Procedimento, de caráter administrativo, conduzido pela polícia judiciária, presidido por Delegado de Polícia e voltado à apuração da existência de uma infração penal e de sua autoria.

    Procedimento administrativo, de caráter pré-processual, cuja finalidade é apurar a materialidade e a autoria de determinadas infrações penais, fornecendo os subsídios necessários para que a ação penal possa ser validamente ajuizada.

    É um procedimento administrativo conduzido pela polícia judiciária;

    Presidido por Delegado de Polícia (hierarquia máxima).

  • IP é um PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO!

  • Procedimento administrativo.

  • IP: PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO E NÃO JUDICIAL./ TITULARIDADE: INSTITUIÇÕES DE POLÍCIA JUDICIÁRIA (DELEGADO DE POLÍCIA DE CARREIRA)

    #PMAL2021

  • Natureza = Administrativa

  • Tem natureza ADMINISTRATIVA e não JUDICIAL

  • natureza administrativa. Pré-Processual.

  • IP: PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO E NÃO JUDICIAL./ TITULARIDADE: INSTITUIÇÕES DE POLÍCIA JUDICIÁRIA (DELEGADO DE POLÍCIA DE CARREIRA)

    #PMAL2021

  • Errado.

    É procedimento de NATUREZA ADMINISTRATIVA efetivado no âmbito da polícia judiciária com fim de reunir elementos probatórios mínimos de autoria e materialidade visando fornecer justa causa  ao titular da ação penal.

  • Errado

    (Natureza Administrativa) e não (Judiciária)

    PMAL21

  • NATUREZA ADMINISTRATIVA.

  • Inquérito Policial é um procedimento administrativo inquisitivo que visa apurar a autoria e materialidade do delito;

    Logo : É administrativo

    • Inquérito Policial é IDOSO

    Indisponível

    Dispensável

    Oficial

    Sigiloso

    Oficioso

    • Inquérito Policial é Procedimento Administrativo.

  • Natureza administrativa e não judicial.
  • Inquérito tem natureza administrativa

  •  NATUREZA ADMINISTRATIVA.

  • GABARITO: ERRADO

    É um procedimento de caráter administrativo que tem como objetivo a apuração da AUTORIA e MATERIALIDADE da infração penal.

  • Inquérito policial é procedimento Administrativo

  • Inquérito policial é procedimento Administrativo

  • Gab : Errado

    É um procedimento de caráter administrativo que tem como objetivo a apuração da AUTORIA e MATERIALIDADE da infração penal

  • O Inquérito policial é um procedimento administrativo. Não é PROCESSO administrativo, tampouco judicial.


ID
46180
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Considerando o estabelecido no Código de Processo Penal, julgue o item abaixo, a respeito da prova.

Excepcionalmente, o juiz, por decisão fundamentada, de ofício ou a requerimento das partes, poderá realizar o interrogatório do réu preso por meio de sistema de videoconferência.

Alternativas
Comentários
  • Art. 185, § 2º do CPP.Alterado pela Lei 11900/2009.
  • Diz Nestor Távora e Rosmar Antonni:"A Lei 11.900/09 trouxe a previsão de que, EXCEPCIONALMENTE, o magistrado, por decisão suficientemente motivada, possa realizar o interrogatório do réu preso por sistema de videoconferência ou outro recurso tecnológico de transmissão de sons e imagens em tempo real. A designação de interrogatório "eletrônico", nesses termos, poderá ocorrer de OFÍCIO ou a REQUERIMENTO DAS PARTES." (CURSO DE DIREITO PROCESSUAL PENAL).
  • Certo.Interrogatório por video conferência:- de ofício ou a requerimento- por decisão motivada- em caso excepcional
  • COMPLEMENTANDO...:
     
    Motivos que levam a decisão de ineterrogatório do réu preso por meio do sistema de videoconferência:
     
    ART. 185, CPP
     I - prevenir risco à segurança pública, quando exista fundada suspeita de que o preso integre organização criminosa ou de que, por outra razão, possa fugir durante o deslocamento; (Incluído pela Lei nº 11.900, de 2009)
     
            II - viabilizar a participação do réu no referido ato processual, quando haja relevante dificuldade para seu comparecimento em juízo, por enfermidade ou outra circunstância pessoal; (Incluído pela Lei nº 11.900, de 2009)
     
            III - impedir a influência do réu no ânimo de testemunha ou da vítima, desde que não seja possível colher o depoimento destas por videoconferência, nos termos do art. 217 deste Código; (Incluído pela Lei nº 11.900, de 2009)
     
            IV - responder à gravíssima questão de ordem pública. (Incluído pela Lei nº 11.900, de 2009)
  • Há três formas de se interrogar o réu:


    ---> pessoalmente, dentro do presídio

    ---> pessoalmente, no fórum

    ---> por videoconferência (excepcionalmente)


    Ou seja, a regra será interrogar o réu pessoalmente. Excepcionalmente, o ato de se interrogar o RÉU PRESO poderá ser realizado por videoconferência. 


  • Texto de lei. Art. 185, § 2º do CPP

  • QUESTÃO CORRETA.


    Acrescentando:

    "Há uma ordem de preferência entre as formas de interrogatório.
    1º juiz se desloca ao presídio;

    2º videoconferência;

    3º transporte do preso ao juízo)."

    http://jus.com.br/artigos/23822/justica-penal-ideal-o-interrogatorio-por-videoconferencia-lei-n-11-900-09 



    IMPORTANTE: O INTERROGATÓRIO por videoconferência será feito somente na FASE JUDICIAL(art. 185, § 2º).

    Hipóteses que autorizam o interrogatório do investigado por videoconferência são as seguintes:
    a) suspeita de envolvimento em organização criminosa;
    b) suspeita de possibilidade de fuga;
    c) problema de locomoção do preso por questão de enfermidade ou problema equivalente;
    d) possibilidade de influenciar o ânimo da vítima ou da testemunha.
    e) quando o réu responder a relevante questão de ordem pública



    Outras questões:

    Q315313 Ano: 2013 Banca: CESPE Órgão: PC-BA Prova: Delegado de Polícia

    De acordo com o CPP, o interrogatório do investigado, em regra, pode ser realizado em qualquer etapa do inquérito policial, e por intermédio do sistema de videoconferência ou de outro recurso tecnológico de transmissão de sons e imagens em tempo real, desde que o investigado esteja recolhido em unidade da federação distinta daquela em que se realize o procedimento e tal medida seja necessária para prevenir risco à segurança pública, em razão de fundada suspeita de que o preso integre organização criminosa ou possa fugir durante o deslocamento.

    ERRADA.



    Q308204 Ano: 2013 Banca: MPE-SC Órgão: MPE-SC Prova: Promotor de Justiça

    O juiz excepcionalmente, por decisão fundamentada, poderá realizar o interrogatório do réu que não estiver preso por sistema de videoconferência ou outro recurso tecnológico de transmissão de sons e imagens em tempo real, desde que a medida seja necessária para responder à gravíssima questão de ordem pública.

    ERRADA.

  • Vídeoconferência pode? Pode! Mas é excepcional, de modo a precisar de decisão fundamentada, intimação das partes com 10 dias de antecedência e desde que:

     

    1) não seja possível observar a regra acima (que diz que o réu preso deve ser ouvido no estabelecimento em que estiver recolhido);

    2) estejam presentes uma das seguintes hipóteses legais:


    ˃˃ prevenção de risco à segurança pública, quando houver fundada suspeita de que o preso integre organização criminosa;


    ˃˃ prevenir risco à segurança pública, quando o acusado puder fugir;


    ˃˃ quando houver relevante dificuldade para seu comparecimento em juízo, por enfermidade ou outra circunstância pessoal;


    ˃˃ impedir a influência do réu no ânimo de testemunha ou da vítima, desde que não seja possível colher o depoimento destas por videoconferência;


    ˃˃ questão de gravíssima ordem pública.

  • Marquei errado achando que o termo "a requerimento das partes" estava incorreto =/

  • Gabarito: CERTO.

     

    De acordo com o §2º do art. 185, CPP:

    Em regra: o interrogátorio do réu será feito no lugar que estiver recolhido.

     

    Excepcionalmente: por ofício ou a requerimento das partes, poderá o juiz realizar o interrogatório do reú por VIDEOCONFERÊNCIA ou outros recursos de imagem em tempo real, desde que por decisão fundamentada.

  • Art. 185. O acusado que comparecer perante a autoridade judiciária, no curso do processo penal, será qualificado e interrogado na presença de seu defensor, constituído ou nomeado.

    § 2º Excepcionalmente, o juiz, por decisão fundamentada, de ofício ou a requerimento das partes, poderá realizar o interrogatório do réu preso por sistema de videoconferência ou outro recurso tecnológico de transmissão de sons e imagens em tempo real, desde que a medida seja necessária para atender a uma das seguintes finalidades:                 

    I - prevenir risco à segurança pública, quando exista fundada suspeita de que o preso integre organização criminosa ou de que, por outra razão, possa fugir durante o deslocamento;             

    II - viabilizar a participação do réu no referido ato processual, quando haja relevante dificuldade para seu comparecimento em juízo, por enfermidade ou outra circunstância pessoal;                

    III - impedir a influência do réu no ânimo de testemunha ou da vítima, desde que não seja possível colher o depoimento destas por videoconferência, nos termos do ;             

    IV - responder à gravíssima questão de ordem pública.

  • Assertiva C

    Excepcionalmente, o juiz, por decisão fundamentada, de ofício ou a requerimento das partes, poderá realizar o interrogatório do réu preso por meio de sistema de videoconferência.

  • Resolução: ao longo do que estudamos sobre o interrogatório do acusado, conseguimos verificar que o interrogatório por videoconferência é exceção, porém, através de decisão fundamentada, de ofício ou a requerimento das partes, o juiz poderá realizar o interrogatório do réu preso por videoconferência. 

    Gabarito: CERTO.

  • só lembrar do Moro interrogando o lula
  • CERTO

    Art. 185. O acusado que comparecer perante a autoridade judiciária, no curso do processo penal, será qualificado e interrogado na presença de seu defensor, constituído ou nomeado.             

    § 2 Excepcionalmente, o juiz, por decisão fundamentada, de ofício ou a requerimento das partes, poderá realizar o interrogatório do réu preso por sistema de videoconferência ou outro recurso tecnológico de transmissão de sons e imagens em tempo real, desde que a medida seja necessária para atender a uma das seguintes finalidades:  

  • Questão boa para cair devido à COVID!


ID
46183
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Julgue os itens a seguir, acerca das prisões cautelares.

Assemelham-se as prisões preventiva e temporária porque ambas podem ser decretadas em qualquer fase da investigação policial ou da ação penal. No entanto, a prisão preventiva pressupõe requerimento das partes, ao passo que a prisão temporária pode ser decretada de ofício pelo juiz.

Alternativas
Comentários
  • Art. 311 CPP.Em qualquer fase do inquérito policial ou da instrução criminal, caberá a prisão preventiva decretada pelo juiz, de ofício, a requerimento do MP, ou do querelante, ou mediante representação da autoridade policial.
  • A prisão TEMPORÁRIA é de natureza cautelar, com prazo preestabelecido de duração, cabível exclusivamente na fase do INQUÉRITO POLICIAL, objetivando o encarceramento em razão de infrações definidas na legislação. Vale dizer ainda, que esta prisão somente pode ser decretada pela autoridade judiciária, mediante representação da autoridade policial ou requerimento do MP.Já a PRISÃO PREVENTIVA pode ser decretada durante toda a persecução penal, pode ser na fase do inquérito policial ou na fase processual. Aqui o juiz pode decretar de ofício; a requerimento do MP ou do querelante; ou ainda por provocação da autoridade policial. A preventiva só tem cabimento na persecução penal para apuração de CRIMES DOLOSOS. Por fim, vale ressaltar que cabe a preventiva antes mesmo de instaurado o IP, desde que atendidos os requisitos legais no procedimento investigatório extrapolicial. (CURSO DE DIREITO PROCESSUAL PENAL - TÁVORA e ANTONNI).
  • Questão ErradaComplementando os nobres comentários: A prisão temporária SOMENTE pode ser decretada no curso da INVESTIGAÇÃO CRIMINAL, antes de instaurado o processo penal judicial. NUNCA pode ser decretada durante a ação penal. A prisão temporária NÃO pode ser decretada de OFÍCIO pelo juiz.
  • A prisão temporária será decretada pelo Juiz, a pedido do Ministério Público ou atendendo a representação da autoridade policial, porém NUNCA de ofício.
  • O item errado. Conforme a redação legal: “Só cabe prisão temporária durante o curso do inquérito policial e não durante a ação penal,conforme a Lei nº 7.960/1989: Art. 1° Caberá prisão temporária: I - quando imprescindível para as investigações do inquérito policial.”Além disso, a prisão preventiva pode ser decretada de ofício e, ao contrário, a temporária não. Lei nº 7.960/1989: Art. 2° A prisão temporária será decretada pelo Juiz, em face da representação da autoridade policial ou de requerimento do Ministério Público, e terá o prazo de 5 (cinco) dias, prorrogável por igual período em caso de extrema e comprovada necessidade. Assim, o recurso não mereceprovimento.
  • Prisão Preventiva:Art. 311 do CPP. Em qualquer fase do inquérito policial ou da instrução criminal, caberá a prisão preventiva decretada pelo juiz, de ofício, a requerimento do Ministério Público, ou do querelante, ou mediante representação da autoridade policial.Prisão Temporária:* Só cabe no inquérito policial, vez que a Lei usa a expressão indiciado nas hipóteses autorizadoras:Art. 1° da Lei n.º 7.960/89. Caberá prisão temporária:I - quando imprescindível para as investigações do inquérito policial;II - quando o indiciado não tiver residência fixa ou não fornecer elementos necessários ao esclarecimento de sua identidade;III - quando houver fundadas razões, de acordo com qualquer prova admitida na legislação penal, de autoria ou participação do indiciado nos seguintes crimes: (...)* Não pode ser decretada de ofício:Art. 2° da Lei n.º 7.960/89. A prisão temporária será decretada pelo Juiz, em face da representação da autoridade policial ou de requerimento do Ministério Público, e terá o prazo de 5 (cinco) dias, prorrogável por igual período em caso de extrema e comprovada necessidade.
  • Prisão Preventiva:Art. 311 do CPP. Em qualquer fase do inquérito policial ou da instrução criminal, caberá a prisão preventiva decretada pelo juiz, de ofício, a requerimento do Ministério Público, ou do querelante, ou mediante representação da autoridade policial.Prisão Temporária:* Só cabe no inquérito policial, vez que a Lei usa a expressão indiciado nas hipóteses autorizadoras:Art. 1° da Lei n.º 7.960/89. Caberá prisão temporária:I - quando imprescindível para as investigações do inquérito policial;II - quando o indiciado não tiver residência fixa ou não fornecer elementos necessários ao esclarecimento de sua identidade;III - quando houver fundadas razões, de acordo com qualquer prova admitida na legislação penal, de autoria ou participação do indiciado nos seguintes crimes: (...)* Não pode ser decretada de ofício:Art. 2° da Lei n.º 7.960/89. A prisão temporária será decretada pelo Juiz, em face da representação da autoridade policial ou de requerimento do Ministério Público, e terá o prazo de 5 (cinco) dias, prorrogável por igual período em caso de extrema e comprovada necessidade.
  • Prisão Provisória: Diferença Básicas entre Preventiva e Temporária1) Temporária- aplica-se somente no Inquérito Policial (Instrução provisória)- decretado pelo Juiz- querelante ou ofendido não pode solicitar- até 5 dias, prorrogáveis1) Preventiva- aplica-se no Inquérito Policial e no Processo Criminal(Instrução criminal)- decretado pelo Juiz, de ofício- querelante ou ofendido pode solicitarMacete: - leia os dois- grave apenas um- o outro vem por exclusão
  • Prisão Preventiva:Decretado pelo Juiz, de ofício.1) Admissível durante:- inquérito policial - Instrução provisória- processo criminal - Instrução criminal2) Por solicitação ao Juiz originária do:- Ministério Público- Delegado- querelante ou ofendido3) Quando:a) materialidade de um crime (indicação de que o crime de fato ocorreu)b) provas suficientes da autoria, bem como as seguintes condições alternativas- proteção da ordem pública- proteção da ordem econômica- necessidade de obtenção de prova(s) ou (d) risco de evasão do suspeito
  • Prisão Temporária:Decretado pelo Juiz.1) Admissível durante:- inquérito policial - Instrução provisória2) Por solicitação ao Juiz originária do:- Ministério Público- Delegado3) Característica:- até 5 dias, prorrogáveis3) Quando:- for indispensável às investigações- réu não tiver residência fixa- réu não esclarecer sua identidade- razões fundadas, quando o réu cometeu/participou de algusn crimes previstos para tal
  • Prisão Preventiva:Decretado pelo Juiz, de ofício.1) Admissível durante:- inquérito policial - Instrução provisória- processo criminal - Instrução criminal2) Por solicitação ao Juiz originária do:- Ministério Público- Delegado- querelante ou ofendido3) Quando:a) materialidade de um crime (indicação de que o crime de fato ocorreu)b) provas suficientes da autoria, bem como as seguintes condições alternativas- proteção da ordem pública- proteção da ordem econômica- necessidade de obtenção de prova(s) ou (d) risco de evasão do suspeito
  • Prisão Temporária:Decretado pelo Juiz.1) Admissível durante:- inquérito policial - Instrução provisória2) Por solicitação ao Juiz originária do:- Ministério Público- Delegado3) Característica:- até 5 dias, prorrogáveis3) Quando:- for indispensável às investigações- réu não tiver residência fixa- réu não esclarecer sua identidade- razões fundadas, quando o réu cometeu/participou de algusn crimes previstos para tal
  • Prisão Provisória: Diferença Básicas entre Preventiva e Temporária1) Temporária- aplica-se somente no Inquérito Policial (Instrução provisória) - só como investigatória- decretado pelo Juiz- querelante ou ofendido não pode solicitar- até 5 dias, prorrogáveis1) Preventiva- aplica-se no Inquérito Policial e no Processo Criminal(Instrução criminal)- decretado pelo Juiz, de ofício- querelante ou ofendido pode solicitarMacete: - leia os dois- grave apenas um- o outro vem por exclusão
  • Prisão Provisória: Diferença Básicas entre Preventiva e Temporária1) Temporária- aplica-se somente no Inquérito Policial (Instrução provisória) - só como investigatória- decretado pelo Juiz- querelante ou ofendido não pode solicitar- até 5 dias, prorrogáveis1) Preventiva- aplica-se no Inquérito Policial e no Processo Criminal(Instrução criminal)- decretado pelo Juiz, de ofício- querelante ou ofendido pode solicitarMacete: - leia os dois- grave apenas um- o outro vem por exclusão
  • Assemelham-se as prisões preventiva e temporária porque ambas podem ser decretadas em qualquer fase da investigação policial ou da ação penal. No entanto, a prisão preventiva pressupõe requerimento das partes, ao passo que a prisão temporária pode ser decretada de ofício pelo juiz.

    ERRADO: a prisão preventiva pode ser decretada em qualquer fase da investigação policial ou da ação penal; já, a prisão temporária só pode ser decretada na fase da investigação policial. A prisão preventiva será decretada pelo juiz, “de ofício” (violação ao princípio acusatório), a requerimento do MP ou do querelante, ou mediante representação da autoridade policial; a prisão temporária não admite decretação de ofício pelo juiz, sendo decretada por este, mediante representação da autoridade policial ou requerimento do MP.

  • Essa é do tipo de questão que serve pra intrijetar um pouco de auto-estima no candidato na hora da prova. Se ele erra uma questão dessa, ele deverá está em estado profundo de depressão em relação à matéria de processo penal

  • Errado

    Método mnemônico:
    PT ->IP .............Prisão Temporária - só cabe na fase de Inquérito Policial

    PP -> IP e AP - Prisão Preventiva - cabe na fase de Inq. Policial e em qualquer fase da Ação Penal
  • Essa pergunta é a cara da cespe.
       A prisão temporária deve ser representada pela autoridade plicial ou requerida pelo MP. Ela ninca vai ser decretada de ofício pelo juiz.
       Portanto assertiva ERRADA.
     ESPERO TER AUXILIADO!!!!!!!!!!!!!!!!!
  • Errado.

    Complementando de forma objetiva e direta.

    Prisão Preventiva: É a prisão cautelar cabível durante toda persecução penal, ou seja, Antes do Inquérito, Durante Inquérito, Durante todo o Processo. Na época atual após a nova lei é decretada pelo juiz ex ofício (só na fase processual) com provocação do MP, Querelante, Autoridade Policial, Assistente de Acusação.

    Prisão temporária: É a prisão cautelar cabível exclusivamente no Inquérito policial, Não é decretada ex ofício pelo juiz é mediante requerimento do MP e representação autoridade policial
  • Assemelham-se as prisões preventiva e temporária porque ambas podem ser decretadas em qualquer fase da investigação policial ou da ação penal.FALSO! A PRISÃO TEMPORÁRIA SÓ PODE SER DECRETADA NA FASE DO INQUÉRITO POLICIAL. No entanto, a prisão preventiva pressupõe requerimento das partes, FALSO! LEI 12.408/11  ART. 311 DO CP: “Art. 311.  Em qualquer fase da investigação policial ou do processo penal, caberá a prisão preventiva decretada pelo juiz, de ofício, se no curso da ação penal, ou a requerimento do Ministério Público, do querelante ou do assistente, ou por representação da autoridade policial.”ao passo que a prisão temporária pode ser decretada de ofício pelo juiz. FALSO! LEI 7960/89 Art. 2° A prisão temporária será decretada pelo Juiz, em face da representação da autoridade policial ou de requerimento do Ministério Público, e terá o prazo de 5 (cinco) dias, prorrogável por igual período em caso de extrema e comprovada necessidade.
  • A prisão temporária só pode ser decretada no inquérito policial e só NÃO pode ser decretada de ofício pelo juiz.
  • O ERRO DA QUESTÃO ESTÁ NO SEGUINTE: NA PRISÃO PREVENTIVA PODE SER NO INQUERITO POLICIAL E NA AÇÃO PENAL,  E O JUIZ PODE DECRETAR DE OFÍCIO SIM, JÁ A TEMPORÁRIA: SÓ NAO INQUERITO POLICIAL E SO O JUIZ PODE DECRETAR. ESSA É A DIFERENÇA DAS DUAS NO QUE TANGE A QUESTÃO.
  • Algumas diferenças entre prisão temporária e preventiva:

    Onde está prevista:
    1. PT: lei 7.960/89
    2. PP: art. 311 a 316 do Código de Processo Penal
    Momento Processual:
    1. PT: Só durante o inquérito.
    2. PP: Qualquer momento, desde o inquérito até o trânsito em julgado (o fim do processo).

    Quem Pode Pedir (eles pedem, mas é o juiz que decreta):
    1. PT: Delegado de polícia ou membro do Ministério Público.
    2. PP: Ministério Público, querelante e delegado. O juiz também pode decretá-la de ofício (sem que ninguém tenha pedido).

    Prazo:
    1. PT: 5 dias prorrogáveis por mais 5. Se o crime for hediondo (lei 8.720/90) ou equiparado o prazo sobe para 30 dias prorrogáveis por mais 30.
    2. PP: Não há previsão legal de prazo.
  • Boa noite, somente a prisão preventiva poderá ser decretada ex offício pelo JUIZ nas fases de investigação policial e ação penal.


    Atenciosamente,

    ELITE!!
  • Errado
    PRISÃO TEMPORÁRIA (Lei 7960/89): Prisão cautelar cabível ao longo de IP, decretada pelo juiz a requerimento do MP ou por representação da autoridade policial (o juiz não pode decretar a medida de ofício, e também, não pode ser requerida pelo querelante nos casos de ação penal privada), com prazo pré-estabelecido em lei, uma vez presente os requisitos do Art. 1º da Lei 7960/89.
    Prisão Temporária:
    - É a prisão cautelar
    Cabível 
    apenas ao longo do IP
    Decretada pelo juiz (NUNCA será decretada de ofício)
    - Requerida pelo MP ou pelo delegado
    - Com prazo pré-estabelecido em lei
    - Uma vez presente os seus requisitos
    Prazos
    1 - Crimes comuns: 5 dias + 5 dias, havendo autorização do juiz.
    2 - Crimes hediondos e equiparados: 30 dias + 30 dias, havendo autorização do juiz.

    FIQUE LIGADO: Somente o juiz pode decretar a prisão temporária e também autorizar a prorrogação do seu prazo.
    Deus nos ilumine!
  • Errada
    Simples: A temporária não cabe na fase processual, a preventiva cabe nas duas fases (IP e Processual)
  • Prisão temporária não pode ser decretada de ofício pelo juiz, dependente de requerimento do Ministério Publico ou de representação  autoridade Polícial e ela só ocorre no curso das investigação do IP. 

    Presão preventiva pode ser decretada de ofício pelo juiz e também pode ser solicitada pelo MP, delegado , vítima nos crimes de ação penal privada.
    Pode ser decretada na fase do inquerito policial e no decorrer do processo.
  • Cuidado, pois alguns comentários acima estão totalmente desatualizados e/ou equivocados. Não cabe prisão preventiva decretada de ofício na fase da investigação, somente no curso da ação penal. Já prisão temporária não cabe de ofício nunca, dependendo sempre de pedido do MP ou do Delegado.  

    Art. 2° A prisão temporária será decretada pelo Juiz, em face da representação da autoridade policial ou de requerimento do Ministério Público, e terá o prazo de 5 (cinco) dias, prorrogável por igual período em caso de extrema e comprovada necessidade. 

            Art. 311.  Em qualquer fase da investigação policial ou do processo penal, caberá a prisão preventiva decretada pelo juiz, de ofício, se no curso da ação penal, ou a requerimento do Ministério Público, do querelante ou do assistente, ou por representação da autoridade policial. (Redação dada pela Lei nº 12.403, de 2011).
  • Queridos coleguinhas, vamos resumir nossos comentários?
    Tipo uma coisa bem simples pra ngm perder tempo.
    Vamos?

    É só uma ideia =D

    Prisão Temporária = Só no INQUÉRITO POLICIAL
    Fonte:
    Lei 7960/89
    Art 1º Caberá prisão
    temporaria:
    I- "quando imprescindível para as investigações do inquerito policial"


    Prisão Preventiva = No INQUÉRITO e em QUALQUER FASE DA AÇÃO PENAL.

    Fonte:
    Código de Processo Penal
    Art 311
    "Em qualquer fase do inquerito policial ou da instrução criminal, caberá a prisão preventiva..."


    Pronto, fim!
    R: errado
  • Errado. A prisão temporária só pode ser efetuada ao longo da investigação criminal.

  • Prisão Temporária - decretada pelo Juiz, a requerimento do MP e Delegado, durante o inquérito policial.


    Prisão Preventiva - decretada pelo Juiz durante a persecução penal apenas, e a requerimento do MP, Delegado, do querelante ou do assistente. 

  • ERRADO

    Prisão Preventiva:

    CPP, art. 311.  Em qualquer fase da investigação policial ou do processo penal, caberá a prisão preventiva decretada pelo juiz, de ofício, se no curso da ação penal, ou a requerimento do Ministério Público, do querelante ou do assistente, ou por representação da autoridade policial.

    Prisão Temporária: somente pode ser decretada no curso da investigação policial, sendo vedada a sua decretação no curso da ação penal. Não poderá o juiz decretar, de ofício, a prisão temporária, mas, somente, em face da representação da autoridade policial ou do Ministério Público.


  • Questãozinha maldosa. 

  • RESPOSTA: ERRADA

    Correção em negrito e sublinhado.

    Não
    assemelham-se as prisões preventiva e temporária porque aquela pode ser decretadas em qualquer fase da investigação policial ou da ação penal e essa última no inquérito policial. No entanto, a prisão preventiva e temporária pressupõe requerimento das partes e não podem ser decretada de ofício pelo juiz.

  • Errada

    "Não assemelham-se as prisões preventiva e temporária porque aquela pode ser decretadas em qualquer fase da investigação policial ou da ação penal e essa última no inquérito policial. No entanto, a prisão preventiva e temporária pressupõe requerimento das partes e não podemser decretada de ofício pelo juiz."

  • opa, prisão temporária nao se consolida em fase de processo, mas apenas no inquerito, assim sendo nao é em todas as fases que a mesma subsistirá.

  • Tem tanto erro na questão que fiquei até com preguiça de corrigí-la.

  • CPP
    DA PRISÃO PREVENTIVA


    Art. 311. Em qualquer fase da investigação policial ou do processo penal, caberá a prisão preventiva decretada pelo juiz, de ofício, se no curso da ação penal, ou a requerimento do Ministério Público, do querelante ou do assistente, ou por representação da autoridade policial.



    Lei 7960/89
    Art. 1° Caberá prisão temporária:


    I - quando imprescindível para as investigações do inquérito policial;

    II - quando o indicado não tiver residência fixa ou não fornecer elementos necessários ao esclarecimento de sua identidade;

    III - quando houver fundadas razões, de acordo com qualquer prova admitida na legislação penal, de autoria ou participação do indiciado nos seguintes crimes:

    Art. 2° A prisão temporária será decretada pelo Juiz, em face da representação da autoridade policial ou de requerimento do Ministério Público, e terá o prazo de 5 (cinco) dias, prorrogável por igual período em caso de extrema e comprovada necessidade.


    - Percebe-se que a PRISÃO TEMPORÁRIA é cabida apenas durante o IP, pois sempre se utiliza o termo INDICIADO, ou seja, ainda não existe um processo, apenas investigação contra ele;
    - PRISÃO PREVENTIVA pode ocorrer tanto na fase de investigação quanto na fase processual;
    - PRISÃO PREVENTIVA pode ser decretada de ofício pelo juiz ou mediante representação;
    - PRISÃO TEMPORÁRIA só ocorrerá mediante representação, nunca de ofício pelo juiz.

  • PRISÃO PREVENTIVA pode ocorrer tanto na fase de investigação quanto na fase processual;
    PRISÃO PREVENTIVA pode ser decretada de ofício pelo juiz ou mediante representação;
    PRISÃO TEMPORÁRIA só ocorrerá mediante representação, nunca de ofício pelo juiz.

  • A prisão preventiva, de fato, pode ser decretada a qualquer momento, durante a investigação policial ou da instrução criminal (Art. 311 do CPP). A prisão temporária, no entanto, só poderá ser decretada durante a investigação criminal. Além disso, a prisão preventiva pode ser decretada de ofício, ao passo que somente poderá ser decretada a prisão temporária mediante requerimento do MP ou representação da autoridade policial.

  • Bom saber, desde 2009 o CESPE cobra a mesma pegadinha

  • Essa questão caiu em 2018 kkk 

  • ERRADA

     

    Questão toda bagunçada. Baixaria pura...

     

    Segue o jogo!

  • Só lembrar que a Prisão temporária só pode ser decretada durante a Investigação, ou seja, ela não pode ser decretada no curso da ação penal. Logo, questão errada!

  • A prisão temporária é regulamentada pela Lei 7.960/89. Com prazo de duração de cinco dias, prorrogáveis por mais cinco, ela ocorre durante a fase de investigação do inquérito policial. É utilizada para que a polícia ou o Ministério Público colete provas para, depois, pedir a prisão preventiva do suspeito em questão. Em geral, é decretada para assegurar o sucesso de uma determinada diligência. É cabível: quando for imprescindível para as investigações do inquérito policial; quando o indicado não tiver residência fixa ou não fornecer elementos necessários ao esclarecimento de sua identidade; quando houver fundadas razões, de acordo com qualquer prova admitida na legislação penal, de autoria ou participação do indiciado nos crimes de homicídio, sequestro, roubo, estupro, tráfico de drogas, crimes contra o sistema financeiro, entre outros.
     


    A prisão preventiva, por sua vez, consta no terceiro capítulo do Código de Processo Penal. Sem prazo pré-definido, pode ser decretada em qualquer fase da investigação policial ou da ação penal, quando houver indícios que liguem o suspeito ao delito. Ela em geral é pedida para proteger o inquérito ou processo, a ordem pública ou econômica ou a aplicação da lei.
     

  • Errado, 

     

    A banca mistourou tudo. Segue as diferenças.

     

     Prisão Preventiva                                   x                                       prIsão temPorária (Inquérito Policial)

     

    Cabimento em QUALQUER FASE -----------------------------------------------apenas no INQUÉRITO POLICIAL

     

    NÃO tem prazo definido ------------------------------------------------------------Prazo pré estabelecido (5 + 5 crime comum  ou 30+30 hediondos) 

     

    JUIZ pode decretar de OFÍCIO (na fase processual )-----------------------------JUIZ NÃO pode decretar de ofício

     

    Legitimados p/ provocar o judiciário: ---------------------------------------------apenas MP e autoridade policial

  • Errado, prisão temporária somente no IP, preventiva, tanto no IP quanto na ação, lembrando que a primeira o juiz não pode decretá-la de ofício, e a segunda, somente na fase da ação penal ele pode decretar de ofício.

  • Vamos fixar!

  • Resumindo,

    Prisão Preventiva - Na fase do Inquérito Policial (representação do Delta) e na Instrução Processual Penal (de oficio ou a pedido)

    Prisão Temporária - apenas na fase do Inquérito Policial

  • Trata-se de uma prisão voltada às investigações policiais?

     Sim. Isso é o que diz o artigo 1º, inciso I, da mencionada lei, veja:

     Art. 1° Caberá prisão temporária:

     I - Quando imprescindível para as investigações do inquérito policial. (g.n.)

      

    Quem pode decretar a prisão temporária? O delegado de polícia?

     Não. No atual cenário constitucional, somente um Juiz de Direito pode decretar a prisão de uma pessoa. A própria lei 7960/89 é expressa nesse sentido:

     Art. 2° A prisão temporária será decretada pelo Juiz (...).

     

     Quem pode pedir a prisão temporária?

     O mais natural é que esse pedido venha por meio de uma representação do delegado de polícia. É essa autoridade que preside o inquérito policial e participa das investigações. Mas a lei permite que membros do Ministério Público também requeiram a prisão temporária.

    https://www.lfg.com.br/conteudos/artigos/geral/prisao-temporaria-como-funciona-e-quando-pode-ser-decretada

    Quando é cabível?

    A prisão temporária é cabível:

    I – quando imprescindível para as investigações do inquérito policial; Não cabe não fase da ação penal.

    II- quando o indiciado não tiver residência fixa ou não fornecer elementos necessários ao esclarecimento de sua identidade,

    III – quando houver fundadas razões de autoria e participação do indiciado nos crimes previstos no artigo 1º, III, e alíneas, tais como: homicídio doloso, extorsão, tráfico de drogas, genocídio, entre outros.

    Lembrando que o rol de crimes previstos na Lei 7.960/89 é taxativo, ou seja, apenas para os casos expressos no artigo 1º é cabível a prisão temporária, contanto que preenchidos os requisitos legais.

    Entretanto, a jurisprudência pátria também tem reconhecido a possibilidade de prisão temporária para todos os crimes hediondos ou equiparados, por força do previsto no art. 2º, parágrafo 4º, da Lei 8.072/90, ainda que não previstos no rol (dito taxativo) do art. 1º, da Lei 7.960/89, a exemplo da tortura, estupro de vulnerável, etc.

    https://jus.com.br/artigos/65096/a-prisao-temporaria-e-seus-principais-aspectos

  • Novidade pós vigência do pacote anti crime:

    JUIZ NÃO ATUA DE OFÍCIO EM PRISÃO CAUTELAR NENHUMA*!

    *há exceções, como maria da penha.

  • A prisão preventiva, de fato, pode ser decretada a qualquer momento, durante a fase da investigação policial ou da instrução criminal (art. 311 do CPP). A prisão temporária, no entanto, só poderá ser decretada durante a investigação criminal. Todavia, nenhuma delas poderá ser decretada de ofício pelo Juiz. A prisão preventiva até podia ser decretada pelo Juiz, ex officio, quando no curso do processo. Porém, ATUALMENTE, com a nova sistemática estabelecida pela Lei 13.964/19, que alterou a redação do art. 311 do CPP, é vedado ao Juiz decretar a prisão preventiva de ofício (em qualquer fase!). Assim, A ALTERNATIVA ESTÁ ERRADA. 

    fonte: estratégia

  • Errado.

    Prisão Temporária:

    somente decretada por ordem judicial durante a fase da investigação || prazo de 5 + 5 dias; em crimes hediondos o prazo é de 30 + 30 dias || juiz não pode decretar de ofício || quem solicita é a autoridade policial (mediante representação) ou o MP (mediante requerimento).

    Prisão Preventiva:

    pode ser decretada tanto durante a investigação quanto durante a ação penal || se deferida, o prazo para revisão da necessidade de sua manutenção é de 90 em 90 dias || juiz não pode decretar de ofício || quem solicita é a autoridade policial (mediante representação) ou o MP, querelante ou assistente (mediante requerimento).

  • A prisão preventiva, de fato, pode ser decretada a qualquer momento, durante a fase da investigação policial ou da instrução criminal (art. 311 do CPP). A prisão temporária, no entanto, só poderá ser decretada durante a investigação criminal. Todavia, nenhuma delas poderá ser decretada de ofício pelo Juiz. A prisão preventiva até podia ser decretada pelo Juiz, ex officio, quando no curso do processo. Porém, ATUALMENTE, com a nova sistemática estabelecida pela Lei 13.964/19, que alterou a redação do art. 311 do CPP, é vedado ao Juiz decretar a prisão preventiva de ofício (em qualquer fase!).

    Assim, A ALTERNATIVA ESTÁ ERRADA.

  • Assemelham-se as prisões (preventiva e temporária) porque ambas podem ser decretadas pelo juiz, nunca de ofício.

    Assemelham-se as prisões (preventiva e temporária) porque ambas podem ser decretadas na fase da investigação policial.

    Assemelham-se as prisões (preventiva e temporária) porque ambas possuem natureza processual.

  • PRISÃO TEMPORÁRIA

    A prisão temporária somente poderá ser decretada na fase investigatória (ou seja, durante o curso do inquérito policial).

    Ademais, o juiz não pode decretá-la de ofício.

    PRAZO DA PRISÃO TEMPORÁRIA

    Regra geral, o prazo da prisão temporária será de 05 dias, podendo ser prorrogado por igual período.

    Todavia, em se tratando de tráfico de drogas, terrorismo, tortura e hediondos ( 3TH), o prazo da prisão temporária será de 30 dias, podendo ser prorrogado por igual período.

    ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    PRISÃO PREVENTIVA

    Art. 311 Em qualquer da fase da investigação policial ou do processo penal, caberá a prisão preventiva decretada pelo juiz, a requerimento do MP, do querelante ou do assistente, ou por representação da autoridade policial.

    Impossibilidade da decretação da prisão preventiva pelo juiz de ofício na fase investigatória e no curso do processo penal.

  • qualquer fase não.

    temporária: no i.p/investigação/preliminar

    preventiva: qualquer tempo/na persecução penal.

    obs: NÃO de ofício!!!!

  • Assemelham-se as prisões preventiva e temporária porque ambas podem ser decretadas em qualquer fase da investigação policial ou da ação penal ( Já mata a questão aqui)

  • Art. 2° A prisão temporária será decretada pelo Juiz, em face da representação da autoridade policial ou de requerimento do Ministério Público, e terá o prazo de 5 (cinco) dias, prorrogável por igual período em caso de extrema e comprovada necessidade.

  • Já pare de ler no primeiro ponto rsrsrs

  • ERRADO

    Prisão Temporária só pode ser decretada durante o Inquérito Policial.

    Outrossim, não pode ser decretada de ofício pelo juiz.

  • PRISÃO TEMPORÁRIA

    A prisão temporária somente poderá ser decretada na fase investigatória (ou seja, durante o curso do inquérito policial).

    Ademais, o juiz não pode decretá-la de ofício.

    PRAZO DA PRISÃO TEMPORÁRIA

    Regra geral, o prazo da prisão temporária será de 05 dias, podendo ser prorrogado por igual período.

    Todavia, em se tratando de tráfico de drogas, terrorismo, tortura e hediondos ( 3TH), o prazo da prisão temporária será de 30 dias, podendo ser prorrogado por igual período.

    ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    PRISÃO PREVENTIVA

    Art. 311 Em qualquer da fase da investigação policial ou do processo penal, caberá a prisão preventiva decretada pelo juiz, a requerimento do MP, do querelante ou do assistente, ou por representação da autoridade policial.

    Impossibilidade da decretação da prisão preventiva pelo juiz de ofício na fase investigatória e no curso do processo penal.

  • No inquérito policial:

    - prisão temporária

    - prisão preventiva

    Na fase processual:

    - apenas prisão preventiva .

    Gab: errado

    @carreira_ policiais

  • Temporária = fase de investigação (IP)

    Preventiva = no inquérito e qlqr outra fase do processo criminal

  • PREVENTIVA:

    TEMPORÁRIA:

    OBS:

    JAMAIS PODE SER DECRETADA DE OFICÍO PELO JUIZ.

  • Tudo errado.

    Prisão temporária -> aplicável somente na fase de investigação

    Prisão preventiva -> aplicável na fase de investigação e de ação penal.

    Prisão temporária e preventiva também não podem ser declaradas de ofício pelo juiz.

    ________________________________

    Ano: 2004 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: Polícia Federal Prova: CESPE - 2004 - Polícia Federal - Agente da Polícia Federal - Regional

    Q416172 - A prisão temporária não pode ser decretada de ofício pelo juiz. (C)

    ________________________________

    Ano: 2013 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: PRF Prova: CESPE - 2013 - PRF - Policial Rodoviário Federal

    Q329597 - A prisão temporária só poderá ser decretada mediante representação da autoridade policial ou a requerimento do Ministério Público, vedada sua decretação de ofício pelo juiz. (C)

    ________________________________

    Ano: 2012 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: PEFOCE Provas: CESPE - 2012 - PEFOCE

    Q341510 - A prisão temporária é medida cautelar que não admite decretação de ofício e pode ser determinada estritamente durante o inquérito policial, nos crimes taxativamente elencados na lei de regência dessa modalidade de prisão. (C)

    ________________________________

    Ano: 2010 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: PM-DF Prova: CESPE - 2010 - PM-DF - Oficial da Polícia Militar

    Q721447 - A prisão preventiva pode ser decretada em qualquer fase da persecução penal. A apresentação espontânea do acusado à autoridade policial não impede a sua decretação, nos casos em que a lei a autoriza. (C)

    ________________________________

    A luta continua!

  • A prisão temporária só pode ser decretada na fase de inquérito, ou seja, quando ainda estão na fase de investigação.

  • Gabarito: ERRADO

    Prisão temporária:

    Lei 7.960

    Art. 1° Caberá prisão temporária:

    I - quando imprescindível para as investigações do inquérito policial;

    Art. 2° A prisão temporária será decretada pelo Juiz, em face da representação da autoridade policial ou de requerimento do Ministério Público, e terá o prazo de 5 (cinco) dias, prorrogável por igual período em caso de extrema e comprovada necessidade.

    Prisão preventiva

    CPP

    Art. 311. Em qualquer fase da investigação policial ou do processo penal, caberá a prisão preventiva decretada pelo juiz, a requerimento do Ministério Público, do querelante ou do assistente, ou por representação da autoridade policial.

  • ERRADO

    Prisão temporária>> pode ser decretada durante a fase de investigação.

    Prisão preventiva>> pode ser decretada a qualquer momento, durante a fase da investigação policial ou da instrução criminal.

    Prisão preventiva pode ser decretada de oficio.

    Prisão temporária somente mediante requerimento do Ministério público ou representação da autoridade policial.

    Art. 311. Em qualquer fase da investigação policial ou do processo penal, caberá a prisão preventiva decretada pelo juiz, a requerimento do Ministério Público, do querelante ou do assistente, ou por representação da autoridade policial.    (CPP)

  • ATENÇÃO!!!

    Diante das inovações operadas pela Lei 13.964/2019 (Pacote Anticrime) a regra geral é: o juiz não pode decretar prisão preventiva (ou qualquer outra medida cautelar pessoal) de ofício. 

    Art. 311. Em qualquer fase da investigação policial ou do processo penal, caberá a prisão preventiva decretada pelo juiz, a requerimento do Ministério Público, do querelante ou do assistente, ou por representação da autoridade policial.

  • Preventiva = Qualquer fase

    Temporária = Só no Inquérito Policial

  • PRISÃO TEMPORÁRIA - só pode ser decretada durante o INQUÉRITO POLICIAL E NÃO PODE SER DECRETADA DE OFÍCIO

    PRISÃO PREVENTIVA - é prisão de natureza cautelar e pode ser decretada durante TODA A PERSECUÇÃO PENAL, ou seja, tanto durante o IP, como também na fase processual. PRESSUPOSTOS: 1- Prova da existência do crime. 2 - Indícios suficientes da autoria.

    GABARITO: ERRADO

  • ERRADO.

    Prisão Preventiva -> Aplicada no IP e AP

    Prisão Temporária -> Aplicada no IP

  • tanto erro para um questão só.

  • A questão está toda errada!

    Prisão temporária: só pode durante o Inquérito Policial

    Prisão preventiva: cabe tanto durante o IP quanto na Ação Penal

    e nenhuma das duas pode ser decretada de ofício pelo Juiz.

  • A Terceira Seção do Superior Tribunal de Justiça (STJ), em votação majoritária, decidiu na quarta-feira (24/2/21) que o juízo não pode efetuar, de ofício, a conversão da prisão em flagrante em prisão preventiva.

  • Prisão temporária não cabe durante o processo (ação penal)


ID
46201
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito da Criança e do Adolescente - Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) - Lei nº 8.069 de 1990
Assuntos

Considerando a legislação penal especial, julgue os seguintes itens.

Antes da sentença, a internação do adolescente infrator poderá ser determinada pelo juiz por prazo indeterminado.

Alternativas
Comentários
  • Questão Errada Estatuto da Criança e do Adolescente “Art.108 A internação ,antes da sentença,pode ser determinada pelo prazo máximo de quarenta e cinco dias.”Vale relembrar que a internação é uma medida privativa de liberdade para o adolescente (inimputável)por cometimento de ato infracional, equivalente ao que seria uma pena de prisão para o maior de idade (imputável)por cometimento de um crime. Essa medida só é cabível em 3 hipóteses: quando o ato infracional é cometido mediante grave ameaça ou violência a pessoa;por reiteração no cometimento de outras infrações graves;por descumprimento reiterado e injustificável da medida anteriormente imposta.Fonte: Prof.Marco Albuquerque Legislação Especial
  • A questão tenta confundir aquele candidato que  só lembrou da internação após a sentença, a qual deverá ser por prazo indeterminado, respeitando o limite de 3 anos e a revisão a cada 6 meses, em regra.
    Do contrário, como bem explicado pelo comentários anterior, sendo a internação anteriormente à sentença, o prazo será determinado e durará no máximo 45 dias.

    Bons estudos.
  • Apenas complementando: A internação do adolescente NÃO poderá ser por prazo indeterminado, conforme Art. 121 § 3º da lei 8.069 (Estatuto da criança e do adolescente):  "Em nenhuma hipótese o período máximo de internação excederá a três anos".
  • O prazo depois da sentença pode ser indeterminado SIM !!! O que não pode é ultrapassar 3 anos.
  • Roberta e Thiago, letra da Lei para esclarecer a celeuma sobre prazo determinado ou indeterminado da internação pós-sentença, §2º do art. 121 do ECA (lei 8.069/90):

    "Art. 121. A internação constitui medida privativa da liberdade, sujeita aos princípios de brevidade, excepcionalidade e respeito à condição peculiar de pessoa em desenvolvimento.

    § 1º Será permitida a realização de atividades externas, a critério da equipe técnica da entidade, salvo expressa determinação judicial em contrário.

    § 2º A medida não comporta prazo determinado, devendo sua manutenção ser reavaliada, mediante decisão fundamentada, no máximo a cada seis meses.
    ......................................."

    Portanto, a medida realmente não comporta prazo determinado, mas não podrá exceder os três anos estabelecidos no § 3º.

    PORTANTO, ROBERTA WINS!

  • Art. 108. A internação, antes da sentença, pode ser determinada pelo prazo máximo de 45 dias. - ECA, LEI Nº 8.069
  • Resumindo: antes da sentença = determinado, no máx 45 dias.
    depois da sentença = indeterminado, porém no máximo 3 anos com reavaliação no máximo a cada 6 mêses.
  • O item está em desacordo com a letra do ECA, razão pela qual o recurso não merece provimento. Observa-se que o enunciado deixa claro 

    que se trata de internação antes da sentença. Lei nº 8.069/1990: “Art. 108. A internação, antes da sentença, pode ser determinada pelo 

    prazo máximo de quarenta e cinco dias.” (CESPE)

  • A internação, antes da sentença de medida sócio-educativa, pode ser determinada pelo prazo máximo de quarenta e cinco dias.

  • Art. 108 ECA

  • Art. 108. A internação, antes da sentença, pode ser determinada pelo prazo máximo de quarenta e cinco dias.

  • Antes da sentença = Determinado, no máx 45 dias.

    Depois da sentença = Indeterminado, máx 3 anos com reavaliação a cada 6 meses no máximo.

  • Gabarito Errado

    Prazos do ECA:

    ADVERTÊNCIA: Não tem prazo.

    REPARAÇÃO DE DANO: Não tem prazo.

    PRESTAÇÃO DE SERVIÇO A COMUNIDADE: Não pode ter prazo superior a 6 meses.

    LIBERDADE ASSISTIDA: Prazo mínimo de 6 meses, podendo ser prorrogado.

    SEMILIBERDADE: Não tem prazo.

    INTERNAÇÃO:

    ANTES DA SENTENÇA: Prazo Determinado, no máximo 45 dias.

    DEPOIS DA SENTENÇA: Prazo Indeterminado, Todavia, não pode ultrapassar 3 anos.

    ->Ela deve ser revogada compulsoriamente aos 21 anos.

    Bons Estudos!

  • Antes da sentença: Máximo de 45 dias.

  • Antes da sentença: máximo 45 dias.

    Depois da sentença: máximo 3 anos.

  • ERRADO!

    Art. 108. A internação, antes da sentença, pode ser determinada pelo prazo máximo de quarenta e cinco dias.

    Parágrafo único. A decisão deverá ser fundamentada e basear-se em indícios suficientes de autoria e materialidade, demonstrada a necessidade imperiosa da medida.

  • Os legisladores brincam com o direito Brasileiro...

    Internação:

    antes da sentença (prazo determinado de no máx 45 dias)

    depois da sentença (indeterminado mas não pode passar de 3 anos)

    É proibido mas pode ? kkkkk pqp

    é pra cair o rego msm viu, se é indeterminado então não pode ter limite de 3 anos, se é determinado e tem um limite, então o contrário (indeterminado) por simetria não deveria ter limite.

    Mas sigamos lutando!

    Brasil sil sil sil sil !!!!!!

  • ERRA a questão em afirmar que será por prazo indeterminado.

    Art. 108. A internação, antes da sentença, pode ser determinada pelo prazo máximo de quarenta e cinco dias

    • internação sanção: máximo 3 meses;
    • internação MSE: máximo 3 anos;
    • internação provisória: máximo 45 dias;

    Gabarito: Errado

  • Gabarito: Errado

    Correção da mesma:

    Antes da sentença, a internação do adolescente infrator poderá ser determinada pelo juiz por prazo determinado de no máximo 45 dias.

  • gab e!

     Cap II - dos direitos individuais.

    Art. 107. A apreensão de qualquer adolescente e o local onde se encontra recolhido serão incontinenti comunicados à autoridade judiciária competente e à família do apreendido ou à pessoa por ele indicada.

    Parágrafo único. Examinar-se-á, desde logo e sob pena de responsabilidade, a possibilidade de liberação imediata.

     

    Art. 108. A internação, antes da sentença, pode ser determinada pelo prazo máximo de quarenta e cinco dias.

    Parágrafo único. A decisão deverá ser fundamentada e basear-se em indícios suficientes de autoria e materialidade, demonstrada a necessidade imperiosa da medida.

  • Como se dá essa prisão? De Ofício? A requerimento? Alguém me diz?

  • Antes da sentença, a internação do BEBEZÃO será por, no máximo, 45 dias.

  • Alguns prazos importantes:

    Liberdade assistida = máximo 6 meses

    Internação em estabelecimento educacional = máximo 3 anos

    Internação provisória = máximo 45 dias

  • Antes da sentença = determinado, no máx 45 dias.

    depois da sentença = indeterminado, porém no máximo 3 anos com reavaliação no máximo a cada 6 meses.

  • Outro prazo a observarmos:

    Eca, Art. 185. A internação, decretada ou mantida pela autoridade judiciária, não poderá ser cumprida em estabelecimento prisional.

    § 2º Sendo impossível a pronta transferência, o adolescente aguardará sua remoção em repartição policial, desde que em seção isolada dos adultos e com instalações apropriadas, não podendo ultrapassar o prazo máximo de cinco dias, sob pena de responsabilidade.


ID
46204
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Considerando a legislação penal especial, julgue os seguintes itens.

Segundo expressa disposição da lei pertinente ao assunto, o crime de porte ilegal de arma de fogo de uso permitido é inafiançável, salvo quando a arma de fogo estiver registrada em nome do agente.

Alternativas
Comentários
  • A questão deve ser analisada com extrema cautela pois, segue o "letra da lei", apesar de o STF na ADI 3112-1 ter declarado a incosntitucionalidade do parágrafo único do art14 do Estatuto do Desarmamento(lei10.826/03).Sendo assim,salvo melhor juizo a questão deveria ser anulada, para ficar em conformidade com o entendimento do STF.
  • Questão anulada pelo CESPE:"Embora o conteúdo do item esteja em conformidade com a redação do parágrafo único do art. 14 da Lei n.º 10.826/2003, e a cobrançatenha sido nesse sentido, a vedação nele imposta deixou de possuir eficácia e aplicabilidade jurídicas, em razão do julgamento da ADIn3.112-1 pelo Supremo Tribunal Federal, que o declarou inconstitucional."
  • A questão informa "expressa disposição da lei", porém este dispositivo foi declarado inconstitucional, em sede de controle concentrado. Portanto, o dispositivo não tem mais aplicação alguma. Trata-se de uma “letra morta”.
  • O STF declarou que Porte ilegal (arma de uso permitido) e Disparo de arma de fogo não são inafiançáveis.

  • Segundo expressa disposição da lei pertinente ao assunto, o crime de porte ilegal de arma de fogo de uso permitido é inafiançável, salvo quando a arma de fogo estiver registrada em nome do agente.

    (questão anulada)
    O enunciado encontra-se conforme o que dispõe o art. 14 e parágrafo único da Lei 10.826/03. No entanto, o STF, na ADIn 3.112, em 02 de maio de 2007, declarou a inconstitucionalidade de três dispositivos do Estatuto do Desarmamento: o parágrafo único do art. 14 (inafiançabilidade do crime de porte ilegal de arma de fogo de uso permitido); o parágrafo único do art. 15 (inafiançabilidade do crime de disparo de arma de fogo); e o art. 21 (que negava a possibilidade de liberdade provisória aos acusados de posse ou porte ilegal de arma de fogo de uso restrito, comércio ilegal de arma de fogo e tráfico internacional de arma de fogo).

  • EMENTA:

    (...)

    AÇÃO  JULGADA  PARCIALMENTE  PROCEDENTEQUANTO  À  PROIBIÇÃO  DO  ESTABELECIMENTO  DE  FIANÇA  E  LIBERDADE PROVISÓRIA.

    (...)

    IV – A proibição de estabelecimento de fiança para os delitos de “porte ilegal dearma  de  fogo  de  uso  permitido” e  de  “disparo  de  arma  de  fogo”,  mostra-se  desarrazoada, porquanto são crimes de mera conduta, que não se equiparam aos crimes que acarretam lesão ou ameaça de lesão à vida ou à propriedade. 

    V - Insusceptibilidade de liberdade provisória quanto aos delitos elencados nos arts. 16, 17 e 18. Inconstitucionalidade reconhecida, visto que o texto magno não autoriza a prisão ex lege, em face dos princípios da presunção de inocência e da obrigatoriedade de fundamentação dos mandados de prisão pela autoridade judiciária competente.
  • NAO ENTENDI PORQUE FOI ANULADA


    ART 14 PARAGRAFO UNICO
    O CRIME PREVISTO NO CAPUT DO ART 14(PORTE ILEGAL DE ARMA DE FOGO DE USO PERMITIDO),É INAFIANÇAVEL ,SALVO QUANDO A ARMA DE FOGO ESTIVER REGISTRADA EM NOME DO AGENTE.

  • Segundo o STF o parágrafo único do art. 14 foi declarado inconstitucional através da   Adin 3.112-1.

  • Justificativa CESPE:

    "Embora o conteúdo do item esteja em conformidade com a redação do parágrafo único do art. 14 da Lei n.º 10.826/2003, e a cobrança tenha sido nesse sentido, a vedação nele imposta deixou de possuir eficácia e aplicabilidade jurídicas, em razão do julgamento da ADIn 3.112-1 pelo Supremo Tribunal Federal, que o declarou inconstitucional."

  • 100 C - Deferido com anulação Embora o conteúdo do item esteja em conformidade com a redação do parágrafo único do art. 14 da Lei n.º 10.826/2003, e a cobrança tenha sido nesse sentido, a vedação nele imposta deixou de possuir eficácia e aplicabilidade jurídicas, em razão do julgamento da ADIn 3.112-1 pelo Supremo Tribunal Federal, que o declarou inconstitucional.

  • É segundo a lei e não ao entendmento do STF

  • Bercelon, como o amigo Helder bem colocou, ele foi declarado inconstitucional com efeito EX TUNC, esse negócio não existe mais....

  • Pois bem! Cabe 2 respostas. Ou seja, se for com base na "jurisprudência" o item fica ERRADO! Porém, se for na lei seca o item fica "CORRETO". Portanto, tal indicativo precisa vim claro na questão.

  • Razões de Anulação:
    Embora o conteúdo do item esteja em conformidade com a redação do parágrafo único do art. 14 da Lei n.º 10.826/2003, e a cobrança tenha sido nesse sentido, a vedação nele imposta deixou de possuir eficácia e aplicabilidade jurídicas, em razão do julgamento da ADIn 3.112-1 pelo Supremo Tribunal Federal, que o declarou inconstitucional.

  • A questão informa "expressa disposição da lei", porém este dispositivo foi declarado inconstitucional, em sede de controle concentrado. Portanto, o dispositivo não tem mais aplicação alguma. Trata-se de uma “letra morta”.

  • Bom dia.

    Segundo o que está na lei 10.826/03 (Estatuto do Desarmamento) no Art. 14, Parágrafo Único: O crime previsto neste artigo é inafiançável, salvo quando a arma de fogo estiver registrada em nome do agente.     

    Segundo o STF:

    O Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) declarou a inconstitucionalidade de dispositivos do Estatuto do Desarmamento (Lei 10.826/03) que proibiam a concessão de liberdade, mediante o pagamento de fiança, no caso de porte ilegal de arma (parágrafo único do artigo 14) e disparo de arma de fogo (parágrafo único do artigo 15), acolhendo " o entendimento esposado pelo Ministério Público, segundo o qual se trata de uma vedação dezarrazoada, "porquanto não podem estes ser equiparados a terrorismo, prática de tortura, tráfico ilícito de entorpecentes ou crimes hediondos (art. 5º, XLIII, da Constituição Federal)."


ID
46207
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2009
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Julgue os itens a seguir, acerca do comportamento organizacional.

Segundo a teoria dos dois fatores de Herzberg, uma vez disponibilizados, os fatores ligados ao ambiente do trabalho garantem, de forma duradoura, a satisfação e a consequente motivação para um bom desempenho do funcionário em seu trabalho.

Alternativas
Comentários
  • Os fatores ligados ao ambiente de trabalho, segundo Herzberg, são os fatores higiênicos ou extrínsecos. Quando os fatores são ótimos,eles apenas evitam a insastisfação do funcionário , não o motivam. Porém quando são ruins geram insatisfação.
  • O item está errado. Segundo Herzberg os fatores ligados ao ambiente do trabalho não só são efêmeros como tem de ser constantemente ampliados visando impedir a insatisfação, mas não gerando a satisfação, os recursos apresentados não ilidem nem descaracterizam esta premissa, deste modo a banca houve por bem indeferir os recursos e manter o gabarito.
  • "Estes fatores são aqueles que referem-se às condições que rodeiam o funcionário enquanto trabalha, englobando as condições físicas e ambientais de trabalho, o salário, os benefícios sociais, as políticas da empresa, o tipo de supervisão recebido, o clima de relações entre a direção e os funcionários, os regulamentos internos, as oportunidades existentes etc. Correspondem à perspectiva ambiental. Constituem os fatores tradicionalmente utilizados pelas organizações para se obter motivação dos funcionários. Herzberg considera esses fatores higiênicos muitos limitados na sua capacidade de influenciar poderosamente o comportamento dos empregados. Este, escolheu a expressão "higiene" exatamente para refletir o seu caráter preventivo e profilático e para mostrar que se destinam simplesmente a evitar fontes de insatisfação do meio ambiente ou ameaças potenciais ao seu equilíbrio. Quando esses fatores são ótimos, simplesmente evitam a insatisfação, uma vez que sua influência sobre o comportamento, não consegue elevar substancial e duradouramente a satisfação. Porém, quando são precários, provocam insatisfação."
  • Os fatores de Herzberg são: os extrísecos ou higiênicos e os intrísecos ou motivacionais.Os fatores extrísecos, por exemplo,os fatores ligado ao ambiente do trabalho, são necessários, porém não são suficientes para motivar um pessoa.
  • "A principal característica dos fatores higiênicos é que, quando eles são ótimos, CONSEGUEM APENAS EVITAR A INSATISFAÇÃO DAS PESSOAS, pois não conseguem elevar consistentemente a satisfação e , quando a elevam, não conseguem mantê-la elevada por muito tempo." (CHIAVENATO):)
  • ERRADA!!!"A principal característica dos fatores higiênicos é que, quando eles são ótimos, CONSEGUEM APENAS EVITAR A INSATISFAÇÃO DAS PESSOAS, pois não conseguem elevar consistentemente a satisfação e , quando a elevam, não conseguem mantê-la elevada por muito tempo." (CHIAVENATO):)
  • ERRADO!

    O ambiente de trabalho constitui um fator higienico, e por isso nao garante motivação por muito tempo!

    Os Fatores Higiênicos ( extrínsecos ) quando são ótimos, apenas evitam a insatisfação, não elevando a satisfação ou, se a elevam, não a mantém continuadamente. Por outro lado, quando são péssimos, provocam a insatisfação. Devido a isso, são caracterizados como Fatores Insatisfacientes.

  • ERRADO!

    O ambiente de trabalho constitui um fator higienico, e por isso nao garante motivação por muito tempo!

    Os Fatores Higiênicos ( extrínsecos ) quando são ótimos, apenas evitam a insatisfação, não elevando a satisfação ou, se a elevam, não a mantém continuadamente. Por outro lado, quando são péssimos, provocam a insatisfação. Devido a isso, são caracterizados como Fatores Insatisfacientes.

  • Segundo a teoria dos dois fatores de Herzberg: "Segundo a qual existem fatores extrínsecos ou higiênicos, que se estiverem ausentes, causarão a insastisfação do trabalhador; por outro lado, se estiverem presentes, não necessáriamente causarão sua motivação. Os fatores intrinsecos ou motivacionais, são os que devem estar presentes para que o trablhador se sinta motivado. O mesmo considera que a motivação nasce daqueles fatores que estão ligados ao conteúdo do cargo, por isso ele propõe o enrequecimento das tarefas como forma de motivar o emprego".


    Espero ter ajudado!!! Fiquem com Deus.
  • ERRADA QUESTÃO:

    Segundo o autor HERZBER: Cita que existem fatores extrínsecos ou higiênicos (que são os ligados ao ambiente de trabalho), que se estiverem ausentes, causaram a insatisfação do trabalhador; por outro lado, se estiverem presentes, não necessariamente causaram a sua motivação.


    Um abração a todos e bons estudos.
  • Errado

    Mnemônico

    Teoria Fatores Herzberg
                      2

    Motivacionais / Intrísecos: T R R A

    T rabalho em si
    R ealização algo importante
    R esponsabilidade
    A prendizagem e Crescimento

    Esses equivalem a motivação do trabalhador


    Higiênico / Extrínseco: LI RE SA PO CO

    LI derança
    RE lações Pessoais
    SA lário
    PO lítica administração e recursos humanos
    CO ndição física e segurança trabalho

    Esses equivalem ao ambiente de trabalho

    Diante dos fatos apresentandos, fica evidente com o mnemônico que os dois fatores não são referentes a satisfação e a consequente motivação do trabalhador. Para tal situação somente caracterizaria o primeiro, ou seja, o fator MOTIVACIONAL INTRÍSECO.

    Bons estudos
  • Segundo a teoria dos dois fatores de Herzberg, fatores ligados ao ambiente de trabalho não causam satisfação, são extrinsecos, insatisfacientes. já os fatores motivacionais são aqueles relacionados com o cargo, desenvolvimento das metas de trabalho, responsabilidades e alcance dos objetivos.

    bons estudos...

  • Herzberg em sua teoria trabalhou com dois fatores:
    1°)  MOTIVACIONAIS que estão relacionados com o conteúdo do trabalho, sendo que :
    Na PRESENÇA desses fatores traz SATISFAÇÃO ao individuo
    Na AUSÊNCIA gera a NÃO SATISFAÇÃO .

    cuidado: NÃO SATISFAÇÃO não significa que o indivíduo está insatisfeito.

    2°)  HIGIÊNICOS que estão relacionados com o ambiente de trabalho, sendo que
    Na PRESENÇA desses fatores gera a NÃO INSATISFAÇÃO
    Na AUSENCIA gera a INSATISFAÇÃO

    cuidado: NÃO INSATISFEITO não significa que o indivíduo está satisfeito.

    A questão fala sobre fatores ligados ao ambiente de trabalho, que foram disponibilizados, ou seja, estão presentes. Portando pela teoria de Herzberg devem garantir a NÃO INSATISFAÇÃO.
    QUESTÃO ERRADA
  • Fatores higiênicos

    Esses fatores estão relacionados com o meio que o funcionário atua, são fatores determinados pela organização, e que fazem parte da cultura da empresa, ou seja, fora do controle dos funcionários, de responsabilidade apenas da empresa e de seus respectivos administradores. Esses fatores são necessários para ajustar os colaboradores a seu ambiente, porém não são determinantes para gerarem motivação ou produtividade a longo prazo. São fatores que referem-se às condições que rodeiam o funcionário enquanto trabalha, englobando as condições físicas e ambientais de trabalho, como: o salário e os benefícios, a política da empresa, o tipo de supervisão recebido, o clima de relações entre a direção e os funcionários, os regulamentos internos, as oportunidades existentes, a estabilidade no cargo e etc.

    Todos os fatores higiênicos correspondem à perspectiva ambiental e constituem-se nos fatores tradicionalmente utilizados pelas organizações para se obter motivação dos funcionários. Herzberg considera esses fatores higiênicos muitos limitados na sua capacidade de influenciar poderosamente o comportamento dos empregados. Este, escolheu a expressão "higiene" exatamente para refletir o seu caráter preventivo e profilático e para mostrar que se destinam simplesmente a evitar fontes de insatisfação do meio ambiente ou ameaças potenciais ao seu equilíbrio.

    Quando esses fatores são ótimos, simplesmente evitam a insatisfação, uma vez que sua influência sobre o comportamento, não consegue elevar substancial e duradouramente a satisfação. Porém, quando são precários, provocam insatisfação.


    Fatores motivacionais

    Estes fatores são aqueles que se referem ao trabalhador e não à empresa como no caso dos fatores higiênicos. São considerados fatores motivacionais para Herzberg às tarefas e aos deveres relacionados ao cargo em si, como: crescimento profissional, desenvolvimento e aprimoramento de habilidades, responsabilidade do cargo ocupado, auto-realização em cumprir as tarefas designadas e, claro o reconhecimento de seu trabalho.

    São os fatores motivacionais que produzem algum efeito duradouro de satisfação e de aumento de produtividade em níveis de excelência, isto é, acima dos níveis nominais. O termo motivação, para Herzberg, envolve sentimentos de realização, de crescimento e de reconhecimento profissional, manifestados por meio do exercício das tarefas e atividades que oferecem um suficiente desafio e significado para o trabalhador.

  • Iten errado - Os fatores higiênicos, quando presentes, previnem a insatisfação e, se ausentes, geram insatisfação.
  • O termo "duradoura" também invalida a questão!

  • CUIDADO COM A PALAVRA "GARANTIR"!

  • ERRADO!!!

    ================================================

    Segundo a Teoria dos 2 fatores de Herzberg:


    a) Fatores Higiênicos ou Extrínsecos ou Insatisfacientes ou Ambientais = condições físicas e ambientais do ambiente de trabalho, tais como: : salário, benefícios sociais, políticas da empresa, modelo de gestão, regulamentos internos, oportunidades, status, relações interpessoais. 

    a.1 = quando ótimo --> não geram insatisfação

    a.2 = quando precário --> insatisfação


    b) Fatores Motivacionais ou Intrínsecos ou Satisfacientes = relacionados ao cargo e ao funcionário em si, tais como: conteúdo do cargo, tarefas, deveres relacionados ao cargo, reconhecimento, progresso funcional, responsabilidade, autorrealização. 

    b.1 = quando ótimo --> gera satisfação

    b.2 = quando precário --> não satisfação (não é a mesma coisa que insatisfação)

  • Fatores higiênicos não garantem a motivação, garantem apenas que não haverá insatisfação/desmotivação. Assim, a manutenção do ambiente de trabalho faz com que os funcionários não se sintam desmotivados, entretanto, isso não significa que estãrão motivados e felizes!

    Entenda isso e acerte praticamente  todas as questões da Teoria dos 2 fatores de Herzberg.

    Vamo qeu vamo!

  • Ano: 2013 Banca: CESPE Órgão: TCE-RO Prova: Agente Administrativo
    De acordo com a teoria dos dois fatores, conforme proposta por Herzberg, os fatores motivacionais intrínsecos, relacionados ao próprio trabalho, produzem satisfação e os fatores extrínsecos, relacionadas com as condições de trabalho, apenas reduzem a insatisfação.
    Certo.

  • ERRADA!

    Outra questão ajuda responder:

    (Ano: 2012 Banca: CESPE Órgão: MPE-PI Prova: Técnico Ministerial - Área Administrativa) De acordo com a teoria dos dois fatores — motivação e higiene —, o oposto de satisfação não é a insatisfação. Ainda segundo essa teoria, a eliminação dos aspectos de insatisfação de um trabalho não o torna necessariamente satisfatório. C

  • Comentário: Prof. Carlos Xavier

     

    Na teoria dos dois fatores de Herzberg, os fatores higiênicos são aqueles ligados ao ambiente de trabalho e evitam a insatisfação, enquanto os fatores motivacionais são aqueles ligados diretamente às tarefas executadas e possibilitam a satisfação dos empregados. 
    Assim, quando o item fala em fatores do ambiente de trabalho (higiênicos) garantindo satisfação, ele esta errado.

  • Teoria dos fatores de Herzberg - fatores higiênicos (extrínseco): salários, benefícios, relacionamento, segurança,condição de trabalho, políticas e normas. 

  • ELES NÃO GARATEM A SATISFAÇÃO. ELES EVITAM A INSATISFAÇÃO APENAS.


ID
46213
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2009
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

A respeito da administração financeira e orçamentária, julgue os itens
que se seguem.

É função do Ministério da Justiça fazer que o governo federal contemple em seu orçamento, que terá vigência de quatro anos, os recursos necessários ao pleno funcionamento do Departamento de Polícia Federal.

Alternativas
Comentários
  • Questão ErradaA vigência da LOA é de um ano, conforme o princípio orçamentário da anualidade, constante no art. 2º da Lei nº 4.320/64 e no art. 165, III da CF/88.
  • O Departamento de Polícia Federal (DPF) ou simplesmente Polícia Federal (PF) é um órgão subordinado ao Ministério da Justiça, cuja função é, de acordo com a Constituição de 1988, exercer a segurança pública para a preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio.

    A Polícia Federal, de acordo com o artigo 144, parágrafo 1º da Constituição Brasileira, é instituída por lei como órgão permanente, organizado e mantido pela União e estruturado em carreira. Atua, assim, na clássica função institucional de polícia.

  •  De acordo com o art. 2° da Lei 4.320/64 a lei do orçamento deverá obedecer ao princípio da anualidade, que, também de acordo com o artigo 4° da mesma lei “coincidirá com o ano civil” - 1° de janeiro a 31 de dezembro.
    O princípio da anuidade impõe que o orçamento deve ter vigência limitada no tempo, sendo que, no caso brasileiro, corresponde ao período de um ano.

  • Apenas complementando as respostas das colegas abaixo...

    o que tem vigência de quatro anos é o PPA (plano plurianual), que deve ser de iniciativa do Chefe do Executivo com aprovação do Poder Legislativo  (assim como a LDO e a LOA) .

    Deverá ser apresentado ao legislativo até 4 meses antes do fim do primeiro exercício financeiro (31-08) e deverá ser devolvido aprovado até o fim da sessão legislativa em 22-12. Ou seja, o presidente ao tomar posse, irá terminar a execução do PPA do mandato anterior ao dele e só irá iniciar a execução do PPA que elaborou, quando começar seu segundo ano de mandato. 

    Resumindo: o Chefe do Executivo irá executar apenas 3 anos do PPA de sua iniciativa, já que sua proposta será apresentada no início de seu primeiro ano de mandato e se inicia no segundo ano, logo, o último ano de vigência será executado pelo próximo mandatário.

  • DICA:
    As expressões planos e programas fazem mensão ao PPA.
    Já quando falamos em orçamento,fazemos mensão à LOA.


    Portano,quem tem o período de vigência de 4 anos é o ppa. 
  • Errado.

    Complementando.

    Poder Público Arrecadação:
    Receitas e Realização de Despesa por um período de 1 ano.
  • Questão errada

    LOA = Anual
    LDO= Anual
    PPA= Quadrienal
  • Fabiano,
    Show de bola sua colaboração!! Nunca tinha me tocado que podia ser mais simples....
    Repetindo para quem não é assinante:
    Questão: ERRADA e a dica do Fabiano

    DICA:
    As expressões planos e programas fazem mensão ao PPA.
    Já quando falamos em orçamento,fazemos mensão à LOA.
    Portano,quem tem o período de vigência de 4 anos é o PPA.
  • DESCULPEM   É    MENÇÃO
  • Cuidado!!!!!! essa DICA acima não funciona sempre vai depender do CONTEXTO.

    Porque quando se diz ORÇAMENTO pode se referir tanto no SENTIDO LATO SENSU que é o
    PPA LDO e LOA como tambem no sentido ESTRITO SENSU que se refere tão somente a LOA, 
    vai depender do contexto da questão....
  • É função do Ministério da Justiça fazer que o governo federal contemple em seu orçamento, que terá vigência de quatro anos, os recursos necessários ao pleno funcionamento do Departamento de Polícia Federal.

    O Orçamento abordado na questão é de curto prazo, caracterizado por contemplar recursos para funcionamento da DPF. Ou seja, a questão se refere a LOA, que tem vigência de 1 ano. (01 de jan a 31 de dez)

    O examinador quis confundir o candidato quanto a PPA e LOA


  • Alem dos 4 anos não se tratar do orçamento, a questão ainda impoe tal função que é do minstério do planejamento para a MJ.

  • A vigência de 4 anos diz respeito ao PPA.

  • Quando se fala em orçamento estamos falando da LOA, se fosse a longo prazo seria o PPA, e quem faz esse orçamento é o Ministério do Planejamento e não Ministério da Justiça.

  • Quando se fala em orçamento estamos falando da LOA, se fosse a longo prazo seria o PPA, e quem faz esse orçamento é o Ministério do Planejamento e não Ministério da Justiça.

  • É função do Ministério da Justiça fazer que o governo federal contemple em seu orçamento, que terá vigência de quatro anos, os recursos necessários ao pleno funcionamento do Departamento de Polícia Federal.

     

    A forma correta seria:

     

    É função do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão fazer que o governo federal contemple em seu orçamento, que terá vigência anual, os recursos necessários ao pleno funcionamento do Departamento de Polícia Federal. 

     

    A elaboração e envio das leis orçamentárias, conforme a CF/88 (art. 84, inciso XXIII), é da competência privativa do Chefe do Poder Executivo. Porém, em realidade, quem de fato elabora o PPA é o Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão – MPOG, através da Secretaria de Orçamento Federal – SOF.

     


ID
46216
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2009
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

A respeito da administração financeira e orçamentária, julgue os itens
que se seguem.

Com o advento do Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal (SIAFI), houve grande centralização da gestão de recursos, o que permitiu a padronização dos métodos e rotinas de trabalho e restringiu a gestão e o controle do ordenador de despesas, com a perda da individualização dos recursos para cada unidade gestora.

Alternativas
Comentários
  • O SIAFI, Sistema Integrado de Administração Financeira Federal, é um sistema informatizado que processa e controla a execução orçamentária, financeira, patrimonial e contábil dos órgãos da Administração Pública Direta Federal, das autarquias, fundações e empresas públicas federais e das sociedades de economia mista dependentes (as que estão contempladas no Orçamento Fiscal e/ou no Orçamento da Seguridade Social da União). Há 2 erros nesta questão: o primeiro é que um dos objetivos do SIAFI é padronizar métodos e rotinas de trabalho relativas à gestão dos recursospúblicos, sem implicar rigidez ou restrição a essa atividade, uma vezque ele permanece sob total controle do ordenador de despesa de cadaunidade gestora e o outro erro é que a instituição do SIAFI não provocou a perda da individualização dos recursos de cada unidade gestora.
  • A centralização permite a padronização dos métodos e rotinas de trabalho sem, entretanto, criar qualquer restrição ou rigidez à gestão dosrecursos, que permanece sob o total controle do ordenador de despesa de cada UG. Assim também, a unificação dos recursos de caixa doTesouro Nacional não significa perda de individualização destas disponibilidades, uma vez que cada UG trabalha com limites financeirospreviamente definidos, somente movimentados pelos respectivos ordenadores de despesa, na forma prevista em regulamentação própria.
  • "ERRADA. Um dos objetivos do Siafi é: “padronizar métodos e rotinas de trabalho relativas à gestão dos recursos públicos, sem implicar rigidez ou restrição a essa atividade, uma vez que ele permanece sob total controle do ordenador de despesa de cada unidade gestora”.Portanto, percebe-se que o Siafi não restringiu a gestão e o controle dos recursos."
  • Resposta errada, pois conformeo proprio site da STN divulga um dos objetivos do Siafi é
    d) padronizar métodos e rotinas de trabalho relativas à gestão dos recursos públicos, sem implicar rigidez ou restrição a essa atividade, uma vez que ele permanece sob total controle do ordenador de despesa de cada unidade gestora;
  • Papel importantíssimo, na execução orçamentária e na aplicação dos recursos públicos, tem o ordenador de despesas. A ?gura do ordenador de despesas não pode ser desprestigiada na análise das contas públicas. O ordenador de despesas é a autoridade competente a exemplo municipal temos, (Prefeito, Presidente da Câmara Municipal, Diretores de autarquias e fundações municipais ou seus delegatários) que determina expressa e formalmente seja paga a despesa empenhada”

  • O SIAFI - SIstema Integrado de Administração Financeira NÃO restringiu a gestão e o controle do ordenador de despesas, com a perda da individualização dos recursos para cada unidade gestoura. Porém, é verdade que ocorreu grande descentralização da gestão de recursos, permitindo a padronização dos métodos e rotinas de trabalho.

  • São objetivos do SIAFI:

    ► Prover mecanismos adequados ao controle diário da execução orçamentária, financeira e patrimonial aos órgãos da Administração Pública;

    ► Fornecer meios para agilizar a programação financeira, otimizando a utilização dos recursos do Tesouro Nacional, através da unificação dos recursos de caixa do Governo Federal.

    ► Permitir que a contabilidade pública seja fonte segura e tempestiva de informações gerenciais destinadas a todos os níveis da

    Administração Pública Federal;

    Padronizar métodos e rotinas de trabalho relativas à gestão dos recursos públicos, sem implicar rigidez ou restrição a essa atividade, uma vez que ele permanece sob total controle do ordenador de despesa de cada unidade gestora;

    ► Permitir o controle da dívida interna e externa, bem como o das transferências negociadas;

    ► Integrar e compatibilizar as informações no âmbito do Governo Federal;

    ► Permitir o acompanhamento e a avaliação do uso dos recursos públicos; e

    ► Proporcionar a transparência dos gastos do Governo Federal.

    Fonte: Ponto dos concursos

  • Errado.

    Embora os recursos fiquem em uma Conta Única, não significa que não sejam individualizados. 

  • Não restringiu o controle.

  • GABARITO: ERRADO

     

    De fato, a padronização ocorreu. Entretanto, não houve essa restrição da gestão e controle feita pelo ordenador de despesa de cada unidade Gestora. A individualização dos recursos para cada unidade foi mantida.

     

    Prof. Vinicius Oliveira Ribeiro - Ponto dos Concursos

  • Com o advento do Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal (SIAFI), houve grande centralização da gestão de recursos, o que permitiu a padronização dos métodos e rotinas de trabalho ( Até aqui está certo ), porém não restringiu a gestão e o controle do ordenador de despesas :/ 

    Questão Errada

  • Gabarito: Errado

    Há 2 erros nesta questão: 

    Primeiro é que um dos objetivos do SIAFI é padronizar métodos e rotinas de trabalho relativas à gestão dos recursos públicos, sem implicar rigidez ou restrição a essa atividade, uma vez que ele permanece sob total controle do ordenador de despesa de cada unidade gestora.

    Segundo é que a instituição do SIAFI não provocou a perda da individualização dos recursos de cada unidade gestora.

     


ID
46219
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2009
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

A respeito da administração financeira e orçamentária, julgue os itens
que se seguem.

O recurso financeiro proveniente de outra pessoa de direito público pode ser classificado como receita de capital.

Alternativas
Comentários
  • Questão CorretaLei nº 4.320/64, art. 11, § 2º, os recursos recebidos de outras pessoas de direito público ou privado, destinados a atender despesas classificáveis em Despesas de Capital.A receita oriunda de outra pessoa de direito público pode ser considerada receita de capital, desde que seja exclusivamente destinada ao atendimento de despesa de capital.
  • - São Receitas de Capital as provenientes da realização de recursos financeiros oriundos de constituição de dívidas; da conversão, em espécie, de bens e direitos;"""" os recursos recebidos de outras pessoas de direito público ou privado""", destinados a atender despesas classificáveis em Despesas de Capital e, ainda, o superavit do Orçamento Corrente. TEXTO COPIADO DA LEI 4320/64 ART 11
  •  Questão correta.

    A questão fala sobre transferências de capital

    Transferências de Capital: Dotações para investimentos ou inversões financeiras que outras pessoas de direito público ou privado devam realizar, independente de contraprestação direta em bens ou serviços, constituindo essas transferências auxílios ou contribuições, segundo derivem da lei de orçamento ou de lei especial anterior, bem como as dotações para amortização da dívida pública

    Lei nº 4.320/64, art. 11, § 2º,São Receitas de Capital as provenientes da realização de recursos financeiros oriundos de constituição de dívidas; da conversão, em espécie, de bens e direitos; os recursos recebidos de outras pessoas de direito público ou privado, destinados a atender despesas classificáveis em Despesas de Capital e, ainda, o superávit do Orçamento Corrente

    Além das transferências de capital também são receitas de capital

    As alienações de bens

    Operações de crédito

    Amortização de empréstimos

     

  • Certo.

    Mnemônico

    Receitas de Capital

    Ajuda o governo  a criar novo bem

    AB - Alienação de Bens
    OC - Operação de Crédito
    AD - Amortização Dívida

    Transferência Capital
    Outras Transferência Capital - Pessoa Direito Público e Privado
  • Origens da Receita de Capital:

    Entre outras

    Transferência de capital: é o ingresso proveniente de outros entes ou entidades, referente a recursos pertencente ao ente ou entidade recebedora ou ao ente ou entidade transferidora, efetivado mediante condições preestabelecidas ou mesmo sem qualquer exigência, desde que o objetivo seja a aplicação em despesa de capital.

    Fonte: AFO, Sergio Mendes.
  • Receitas Correntes: Receitas que apenas aumentam o patrimônio não duradouro do Estado, isto é, que se esgotam dentro do período anual. São os casos, por exemplo, das receitas dos impostos que, por se extinguirem no decurso da execução orçamentária, têm, por isso, de ser elaboradas todos os anos. Compreendem as receitas tributárias, patrimoniais, industriais, serviços e outras de natureza semelhante, bem como as provenientes de transferências correntes.
    TRIBUTA CON PAIS TOR -> Tributárias, PAtrimoniais, CONtribuições, Industriais, Serviços, Transferências de Outras Receitas Correntes
    Receitas de Capital: Receitas que alteram o patrimônio duradouro do estado, como, por exemplo, aquelas provenientes da observância de um período ou do produto de um empréstimo contraído pelo estado a longo prazo. Compreendem, assim, a constituição de dívidas, a conversão em espécie de bens e direitos, reservas, bem como as transferência de capital.
    Fonte: STN
  • Questão estranha no meu entendimento. Minha leitura da questão é que "receita de capital" é classificação da transferência.
    No caso da transferência para fins de despesas correntes, seria classificadá como "receita corrente", o que não concordaria com a assertiva acima. Porém, ainda analisando meu erro (coloquei no gabarito ERRADO), a expressão "pode ser" é que causa esta ambiguidade. No caso, se a expressão fosse substituída por "é", a assertiva estaria errada em função do meu argumento.
    Só eu tive essa leitura da questão?
  • Thiago,
    Receitas correntes Receita de capital Tributária:
    a)      Impostos.
    b)      Taxas.
    c)       Contribuição de melhoria. Operações de crédito. Contribuições:
    a)      Sociais.
    b)      Econômicas. Alienação de bens.
    Venda de bens móveis, quando não constitui atividade fim. Receita patrimonial:
    Ex.: Aluguel de imóvel, dividendos de SEM e EP. Amortização de dívidas (empréstimo). Agropecuária. (Expl. Ativ. Econ.) Transferências de capital.
    Transferências para atividades específicas. Industrial.(Expl. Ativ. Econ.)
    Venda de bens móveis. Outras receitas de capital. Serviços.(Expl. Ativ. Econ.) Transferências correntes.
    Transferência para atividades genéricas. Outras receitas correntes.
    Como receita de dívida ativa não tributária.
    Viu o destaque em amarelo?

    O "pode ser" deixa a questão mais correta ainda, visto que a transferência pode ser para atividades genéricas ou pode ser para atividades específicas.

  • Receitas Orçamentárias
     
    Receitas Correntes ( Tributa con P.A.I.S.) Receitas de Capital ( Opera Ali Amor)
    1 – Tributária

    2 – Contribuição

    3 – Patrimonial

    4 – Agropecuária

    5 – Industrial

    6 – Serviço

    +

    Transferência Corrente
    Outras Receitas Correntes  
    1 – Operação de Credito (Contribuição de divida)
     
    2 – Alienação de Bens
     
    3 – Amortização de empréstimos
     
    +
     
     
    Transferência de Capital
    Outras Receitas de Capital
  • De acordo com o §2º do art. 11 da Lei nº 4.320/1964, com redação dada pelo Decreto-Lei nº 1.939/1982, Receitas de Capital são as provenientes tanto da realização de recursos financeiros oriundos da constituição de dívidas e da conversão, em espécie, de bens e direitos; os recursos recebidos de outras pessoas de direito público ou privado e destinados a atender despesas classificáveis em Despesas de Capital.

     

    Assim, as receitas de capital são provenientes de:

    1.     Realização de recursos financeiros vindos da constituição de dívidas;

    2.     Realizações da conversão em espécie de bens e direitos;

    ***os itens 1 e 2 resumem-se em Opera Ali Amor (operações de crédito, alienações e amortização da dívida)

    3.     Os recursos recebidos de outras pessoas, de direito público ou privado, destinadas a atender despesas de capital.

     

     

    Simplifiquem, não compliquem!! #SemprePolícia!!

  • Receita de Capital

    TRANSou OPERAaliAmor

    Transferências

    outras

    Operações de Crédito

    Alienção

    Amortização


ID
46222
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2009
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

A respeito da administração financeira e orçamentária, julgue os itens
que se seguem.

O estágio de execução da receita classificado como arrecadação ocorre com a transferência dos valores devidos pelos contribuintes ou devedores à conta específica do Tesouro.

Alternativas
Comentários
  • A questão trata da fase do recolhimento, e não da fase da arrecadação!!! Os estágios da receita orçamentária são os seguintes:Previsão – estimativa de arrecadação da receita, constante da Lei Orçamentária AnualArrecadação – entrega, realizada pelos contribuintes ou devedores aos agentesarrecadadores ou bancos autorizados pelo ente, dos recursos devidos ao Tesouro. Recolhimento – transferência dos valores arrecadados à conta específica do Tesouro.
  • Elciane, obrigada por seus comentários, que têm me ajudado muito.
  • ERRADO :

    ESSA FASE CORRESPONDE AO RECOLHIMENTO!

  • Estágios ou Fases de Execução da Receita Orçamentária


    O Orçamento Público adota o regime de caixa para os ingressos das receitas púbicas arrecadadas no exercício financeiro, em conformidade com o art. 35 da Lei no 4.320, de 1964: “(...) pertencem ao exercício financeiro as receitas nele arrecadadas.”

    Segundo o art. 22 do Decreto Legislativo no 4.536, de 28 de janeiro de 1922, que organiza o Código de Contabilidade da União, a receita orçamentária percorre três estágios até que ocorra a efetiva entrada de recursos nos cofres públicos, na Conta Única do Tesouro Nacional:
    Os estágios seriam:


    Previsão: é a estimativa, a projeção do que se espera arrecadar durante o exercício financeiro. Serve de base para a fixação da despesa orçamentária. A partir das previsões da receita inicia-se o processo de discussão de alocação desses recursos, envolvendo todos os entes públicos alcançados pelo Orçamento, para posterior autorização junto ao Poder Legislativo.

    Arrecadação: consiste no recebimento da receita pelo agente devidamente autorizado, agentes arrecadadores, por meio de estabelecimentos bancários oficiais ou privados, devidamente credenciados, a fim de se liquidarem obrigações com o ente público.

    Recolhimento: estágio no qual os agentes arrecadadores entregam o produto da arrecadação para o Caixa Único: Conta Única do Tesouro Nacional, no Banco Central do Brasil, no caso da União. É apenas nesse estágio que ocorre a efetiva entrada dos recursos financeiros arrecadados nos cofres públicos.

     

    Fonte: MANUAL TÉCNICO DE ORÇAMENTO - MTO - 2011

  • Obs.: Lançamento – Procedimento Administrativo do Fisco Embora parte da doutrina considere o “Lançamento” estágio intermediário entre a “Previsão” e a “Arrecadação” da receita, o art. 53 da Lei no 4.320, de 1964, o preceitua como “ato da repartição competente, que verifica a procedência do crédito fiscal e a pessoa que lhe é devedora, e inscreve o débito desta”.


    Dessa forma, na ótica orçamentária, lançamento é procedimento administrativo realizado pelo Fisco – e não estágio. Ressalte-se que as receitas patrimoniais e as empresariais não se sujeitam ao lançamento, haja vista ingressarem diretamente no estágio da Arrecadação, mas as tributárias e de contribuições necessitam do procedimento administrativo em epígrafe antes de ingressarem no estágio da “Arrecadação”.

  • Errado.

    Complementando

    Estágios da arrecadação das Receitas Públicas.

    Arrecadação 2 modalidades

    Direta: Feita entre o Estado e Servidores agentes públicos (postos) ou privados (Bancos)

    Indireta: Feita entre Terceiros e Responsáveis agente públicos (postos) ou privados (Bancos)

    Diante dos fatos apresentados, não são à conta específica do Tesouro, podendo ser outras contas.
  • QUESTÃO E

    Estágio da realização da receita

    O estágio de realização da receita pública reúne atividades que são classificadas em estágios que segundo o Regulamento de Contabilidade Pública, se dividem em fixação, arrecadação e recolhimento.Para João Angélico, autor da obra Contabilidade Pública, da editora Atlas, o estágio da fixação da receita é composto pelas atividades de elaboração da proposta orçamentária, conversão da proposta em orçamento e o lançamento, sendo esta última fase, a que se realiza no estágio de realização da receita, e, por isso, este estágio compreenderia o lançamento, a arrecadação e o recolhimento.

    Lançamento: É a individualização e o relacionamento dos contribuintes, discriminando a espécie, o valor e o vencimento do tributo de cada um. Realizado para os casos de impostos diretos (os que recaem sobre a propriedade e a renda) e outras receitas que também dependem de lançamento prévio (aluguéis, arrendamentos, foros, etc.). É de se observar que não são todas as receitas que passam por esta fase.
    Arrecadação: É o momento onde os contribuintes comparecem perante os agentes arrecadadores a fim de liquidarem suas obrigações para com o Estado.
    Recolhimento: É o ato pelo qual os agentes arrecadadores entregam diariamente o produto da arrecadação ao Tesouro Público.

    É importante observar que nenhum agente arrecadador pode utilizar o produto da arrecadação para realizar pagamentos. Os pagamentos devem ser feitos com recursos específicos para este fim.

    http://pt.wikipedia.org/wiki/Receita_p%C3%BAblica#Est.C3.A1gio_da_realiza.C3.A7.C3.A3o_da_receita

  • "O estágio de execução da receita classificado como arrecadação (o erro está aqui, o correto seria recolhimento) ocorre com a transferência dos valores devidos pelos contribuintes ou devedores à conta específica do Tesouro."
    RESPOSTA: ERRADA
    A LEI 4.320/64, ESTABELECE 3 ESTÁGIOS DA EXCECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA.
    L.A.R

    LANÇAMENTO: É o que verifica a ocorrência do fato gerador da obrigação correspondente.
    ARRECADAÇÃO: É a entrega que nós fazemos (contribuintes) aos agentes arrecadadores (bancos).
    RECOLHIMENTO: É a transferência dos valores arrecadados ao tesouro. (é esse a quem a questão se refere)
    Força e fé. NÃO DESISTA!!!!! 


  • É preciso tomar cuidado, pois a afirmativa não estaria correta se no lugar de arrecadação colocássemos recolhimento, pois o recolhimento não é realizado pelo contribuinte, e sim pelo agente arrecadador.

    simplificando:

    Arrecadação- contribuinte entregando ao agente arrecadador( via de regra é o BB).

    Recolhimento- O agente arrecadador entregando ao caixa único do tesouro nacional.

  • GABARITO: ERRADO. Refere-se ao recolhimento.

    ARRECADAÇÃO: Corresponde à entrega dos recursos devidos ao Tesouro Nacional pelos contribuintes ou devedores, por meio dos agentes arrecadadores ou instituições financeiras autorizadas pelo ente.

    RECOLHIMENTO:Consiste na transferência dos valores arrecadados à conta específica do Tesouro Nacional, responsável pela administração e controle da arrecadação e pela programação financeira, observando-se o princípio da unidade de tesouraria ou de caixa.

    FONTE: Manual Técnico do Orçamento 2015.


  • Gbarito errado 

    O estágio de execução da receita classificado como arrecadação    ( RECOLHIMENTO)ocorre com a transferência dos valores devidos pelos contribuintes ou devedores à conta específica do Tesouro. 

    Erro de vermelho

    certo de azul 

  • (entrega)arrecadação....(transferência)recolhimento.....Força e Honra!

  • "O estágio de execução da receita classificado como arrecadação (o erro está aqui, o correto seria recolhimento) ocorre com a transferência dos valores devidos pelos contribuintes ou devedores à conta específica do Tesouro."
    RESPOSTA: ERRADA
    A LEI 4.320/64, ESTABELECE 3 ESTÁGIOS DA EXCECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA.
     

  • ERRADO. O estágio de execução da receita classificado como RECOLHIMENTO ocorre com a transferência dos valores devidos pelos contribuintes ou devedores à conta específica do Tesouro.

  •  RECOLHIMENTO

  • A transferência à conta única do tesouro ocorre apenas no estágio de RECOLHIMENTO.

    No estágio de arrecadação o contribuinte realiza o pagamento (impostos, taxas, contribuições, etc.) nas repartições fiscais ou bancos credenciados.

    Obs: Qualquer banco (público ou privado) pode funcionar como agente arrecadador do governo, para isto, basta que haja um contrato formalizado.

  • A fase é o recolhimento


ID
46225
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2009
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

A respeito da administração financeira e orçamentária, julgue os itens
que se seguem.

Ao elaborar o planejamento orçamentário do seu órgão, o agente público deve considerar que as obrigações de seu ente público com terceiros compõem a dívida ativa da União.

Alternativas
Comentários
  • Questão ErradaA Dívida Ativa, conforme art. 38 da Lei n.º 4.320/1964, contempla todos os créditos a favor da Fazenda Pública, cuja certeza e liquidez foram apuradas, por não terem sido efetivamente recebidos nas datas acordadas. Não se confunde, portanto, com a Dívida Passiva, que representa as obrigações do Ente Público para com terceiros, e que é contabilmente registrada no Passivo e denominada de Dívida Pública, podendo ser de duas naturezas: Fundada (Consolidada) e Dívida Flutuante.
  • Questao errada pois o conceito de divida ativa segundo a lei 4320 é:Dívida Ativa Tributária é o crédito da Fazenda Pública dessa natureza, proveniente de obrigação legal relativa a tributos e respectivos adicionais e multas, e Dívida Ativa não Tributária são os demais créditos da Fazenda Pública, tais como os provenientes de empréstimos compulsórios, contribuições estabelecidas em lei, multa de qualquer origem ou natureza, exceto as tributárias, foros, laudêmios, alugueis ou taxas de ocupação, custas processuais, preços de serviços prestados por estabelecimentos públicos, indenizações, reposições, restituições, alcances dos responsáveis definitivamente julgados, bem assim os créditos decorrentes de obrigações em moeda estrangeira, de subrogação de hipoteca, fiança, aval ou outra garantia, de contratos em geral ou de outras obrigações legais.
  • ACREDITO QUE NÃO HÁ NECESSIDADE DE FALAR MUITO DESSA QUESTÃO, POIS A RESPOSTA É SIMPLES: DÍVIDA ATIVA DA UNIÃO SÃO DIREITOS QUE ELA TÊM E NÃO OBRIGAÇÕES CONFORME CONSTA NA QUESTÃO.
  •  

    A Dívida Ativa, prevista no art. 38 da Lei n.º 4.320/1964, abrange os créditos a favor da Fazenda Pública, cuja certeza e liquidez foram apuradas, por não terem sido efetivamente recebidos nas datas aprazadas. É, portanto, uma fonte potencial de fluxos de caixa, com impacto positivo pela recuperação de valores, espelhando créditos a receber, sendo contabilmente reconhecida no Ativo.
     
    Não se confunde com a Dívida Passiva, que representa as obrigações do Ente Público para com terceiros, e que é contabilmente registrada no Passivo e denominada de Dívida Pública.
     

    Questão INCORRETA.

  • Questão E

    Dívida Ativa: Obrigações de terceiros para com o ente público.

    Dívida Passiva: Obrigações do ente público para com terceiros.

    O que houve foi uma inversão das informações.

  • Errado.

    Complementando

    Dívida: 

    Ativa - Crédito a receber de terceiro
             - União - Procuradoria Fazenda Nacional
             - Estados
             - DF
             - Municípios são orgãos competentes

    Referem-se ao ativo permanente

    Passiva - Obrigações com terceiro - Passivo

    Diante da fudamentação apresentada, fica claro e evidente que as obrigações com terceiros trata-se de Dívida Passiva e não compõem a dívida ativa da União
  • Divida ativa = Crédito pendente de Recebimento a Favor da União

    Obrigações do Ente = Despesas da União para com seus Fornecedores.

    Questão Errada!
  • Dívida Pública, que representa as obrigações do Ente Público para com terceiros.
    Dívida Ativa abrange os créditos a favor da Fazenda Pública, cuja certeza e liquidez foram apuradas, por não terem sido efetivamente recebidos nas datas aprazadas.
    Errada!
  • Só complementando,trata-se na verdade do art. 39 da Lei nº 4.320/64 e seus parágrafos:

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l4320compilado.htm

    Art. 39. Os créditos da Fazenda Pública, de natureza tributária ou não tributária, serão escriturados como receita do exercício em que forem arrecadados, nas respectivas rubricas orçamentárias.

            § 1º - Os créditos de que trata este artigo, exigíveis pelo transcurso do prazo para pagamento, serão inscritos, na forma da legislação própria, como Dívida Ativa, em registro próprio, após apurada a sua liquidez e certeza, e a respectiva receita será escriturada a esse título.

             § 2º - Dívida Ativa Tributária é o crédito da Fazenda Pública dessa natureza, proveniente de obrigação legal relativa a tributos e respectivos adicionais e multas, e Dívida Ativa não Tributária são os demais créditos da Fazenda Pública, tais como os provenientes de empréstimos compulsórios, contribuições estabelecidas em lei, multa de qualquer origem ou natureza, exceto as tributárias, foros, laudêmios, alugueis ou taxas de ocupação, custas processuais, preços de serviços prestados por estabelecimentos públicos, indenizações, reposições, restituições, alcances dos responsáveis definitivamente julgados, bem assim os créditos decorrentes de obrigações em moeda estrangeira, de subrogação de hipoteca, fiança, aval ou outra garantia, de contratos em geral ou de outras obrigações legais.

            § 3º - O valor do crédito da Fazenda Nacional em moeda estrangeira será convertido ao correspondente valor na moeda nacional à taxa cambial oficial, para compra, na data da notificação ou intimação do devedor, pela autoridade administrativa, ou, à sua falta, na data da inscrição da Dívida Ativa, incidindo, a partir da conversão, a atualização monetária e os juros de mora, de acordo com preceitos legais pertinentes aos débitos tributários.

         § 4º - A receita da Dívida Ativa abrange os créditos mencionados nos parágrafos anteriores, bem como os valores correspondentes à respectiva atualização monetária, à multa e juros de mora e ao encargo de que tratam o art. 1º do Decreto-lei nº 1.025, de 21 de outubro de 1969, e o art. 3º do Decreto-lei nº 1.645, de 11 de dezembro de 1978. 

            § 5º - A Dívida Ativa da União será apurada e inscrita na Procuradoria da Fazenda Nacional. 

    Bons estudos!

  • Aos iniciantes - Cuidado com explicações que excedem o conteúdo que abrange o assunto.

    A resposta de kelly oliveira ja foi o suficiente.

  • Dívida ativa são DIREITOS da entidade, que compõe o ATIVO 

  • Errado.

     

    Comentário:

     

    A Dívida Ativa não se confunde com a Dívida Pública, que representa as obrigações do Ente Público para com terceiros.

    A Dívida Ativa abrange os créditos a favor da Fazenda Pública, cuja certeza e liquidez foram apuradas, por não terem sido

    efetivamente recebidos nas datas aprazadas. Ao elaborar o planejamento orçamentário do seu órgão, o agente público deve
    considerar que as obrigações de seu ente público com terceiros compõem a dívida pública da União.

     

     

     

    Resposta: Errada

     

     

    Prof. Sérgio Mendes

  • ERRADA.

     

    Dívida Ativa =  O cara DEVE R$ para a adm pública.

    Dívida Passiva= A Adm pública DEVE R$ para o cara.

     

    O Cespe só inverteu os conceitos pessoal.

  • Ao fazer o planejamento orçamentário do seu órgão, o agente público deve considerar que as obrigações de seu ente público com terceiros compõem a dívida pública da União.

     

    Gabarito: Errada

  • Dívida Ativa: terceiro para com ente público

    Dívida Pública: ente público para com terceiro

  • Lembre do IPVA atrasado. É o dono do carro devendo para o Estado e isso vira divida ATIVA.


ID
46228
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2009
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

A respeito da administração financeira e orçamentária, julgue os itens
que se seguem.

A despesa orçamentária que percorre os estágios de empenho e liquidação pode ser inscrita como restos a pagar, que não podem, nesse caso, ser cancelados.

Alternativas
Comentários
  • Questão Correta, mas passível de recurso! Com base no art. 36 da Lei n.º 4.320/64, são considerados restos a pagar (ou resíduos passivos) as despesas empenhadas e não pagas até 31 de dezembro de cada exercício financeiro, distinguindo-se os processados dos não processados.No caso da questão, os restos a pagar processados são aqueles em que a despesa orçamentária percorreu os estágios de empenho e liquidação, ficando pendente, a última fase: o pagamento.Há alguns entendimentos doutrinários para o cancelamento dos RP:José Carlos Oliveira de Carvalho, que defende, de forma genérica, o cancelamento dos restos a pagar, não fazendo menção `a modalidade: “No que diz respeito ao prazo, a vigência do RP é de um ano. Dessa forma, as dívidas não-pagas até o dia 31 de dezembro do ano seguinte deverão ser canceladas ou posteriormente pagas como despesas de exercícios anteriores." Já Francisco Gláuber Mota defende “quanto aos empenhos inscritos em restos a pagar processados, o cancelamento somente deve ocorrer quando houver prescrição do direito do credor" Nesse caso, é importante frisar que a prescrição do direito do credor contra a Administração Pública é de 5 anos, contados da data de sua inscrição conforme Art. 70, Decreto 93.872/86 onde tal dispositivo aplica-se a ambas as modalidades de restos a pagar Processados e Não-processados)
  • EU CONSIDERO ESTA QUESTÃO INCORRETA JÁ QUE OS RESTOS A PAGAR SÃO CANCELADOS APÓS UM ANO SENDO PAGOS ATRAVES DA CONTA DE DESPESA DE EXERCICIOS ANTERIORES. SERIA CORRETA SE TIVESSE MENCIONADO NA QUESTÃO DURANTE UM ANO.
  • questão anulada pelo CESPE

    JUSTIFICATIVA CESPE

    De fato, o item está certo. Os restos a pagar processados não podem ser cancelados, tendo em vista que o fornecedor de bens ou
    serviços cumpriu a obrigação de fazer. Assim, terá a Administração Pública a obrigação de pagar. Entretanto, houve dúvida quanto à
    utilização de abordagem adotada pela LRF, não incluída nas Noções de Administração entre os objetos de avaliação desse concurso.

  • restos a pagar processados não podem ser cancelados, vc esta equivocada neinha. 

  • Assim como muitos aqui eu simplesmente não intendo o critério de anulações do Cesp, questões extremamente sem concisão que sempre dão duplo sentido e que claramente estão erradas as vezes são consideradas como certas, e questões de certa forma claras são anuladas.


ID
46231
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2009
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

A respeito da administração financeira e orçamentária, julgue os itens
que se seguem.

É vedado ao servidor público receber três suprimentos de fundos simultaneamente, mesmo que desenvolva missões distintas.

Alternativas
Comentários
  • Questão Correta§ 3º do art. 45 do Decreto n.º 93.872/86: é proibida e entrega de suprimento de fundos a responsável por dois suprimentos.
  • SUPRIMENTO DE FUNDOS REGIME DE ADIANTAMENTO PARA REALIZAÇÃO DE DESPESAS QUE NÃO POSSAM SUBORDINAR SE AO PROCESSO NORMAL DE APLICAÇÃO.Não se concederá suprimento de fundos:• a responsável por dois suprimentos;• a servidor que tenha a seu cargo a guarda ou a utilizaçãodo material a adquirir, salvo quando não houver narepartição outro servidor;• a responsável por suprimento de fundos que, esgotado oprazo, não tenha prestado contas de sua aplicação;E também aquele que estiver em alcance
  • Certo

    Os suprimentos de fundos, também conhecidos como adiantamentos, são utilizados para pagamento de despesas, em determinadas situações excepcionais, que não podem aguardar o processo normal de realização. Consiste na entrega de numerários a servidor pelo ordenador de despesa para a realização de despesa, mediante empenho em dotação própria (art. 68, lei 4.320/64).

    "Art. 68. O regime de adiantamento é aplicável aos casos de despesas expressamente definidos em lei e consiste na entrega de numerário a servidor, sempre precedida de empenho na dotação própria para o fim de realizar despesas, que não possam subordinar-se ao processo normal de aplicação."

    Não poderá ser concedidos suprimentos de fundos a servidor que se encontra responsável por dois suprimentos (art. 69, lei 4.320/64).

    "Art. 69. Não se fará adiantamento a servidor em alcance nem a responsável por dois adiantamento."

     

  • Resposta: Certa. O número máximo de adiantamentos a cargo de um agente suprido é dois, sem exceções.  Art. 45, § 3º Não se concederá suprimento de fundos: a) a responsável por dois suprimentos; b) a servidor que tenha a seu cargo e guarda ou a utilização do material a adquirir, salvo quando não houver na repartição outro servidor; c) a responsável por suprimento de fundos que, esgotado o prazo, não tenha prestado contas de sua aplicação; e d) a servidor declarado em alcance. A legislação permite que o mesmo servidor seja responsável, simultaneamente, apenas por dois adiantamentos. Essa regra não tem exceções. Assim, não importa que sejam trabalhos diferentes, ordenadores de despesas diferentes, etc.; o suprido poderá ter consigo a guarda de dois suprimentos de fundos, somente.
  • O número máximo de adiantamentos a cargo de um agente suprido é dois, sem exceções.

  • Caramba... estou estudando tanto que estou procurando pelo em ovo.

    Vou compartilhar com vocês o entedimento que tive para errar essa questão.

    De acrdo com o o MANUAL DE SUPRIMENTO DE FUNDOS DO SIAFI

    2.2 Os valores de um suprimento de fundos entregues ao suprido poderão relacionar-se a mais de uma natureza de despesa, desde que precedidos dos empenhos nas dotações respectivas, respeitados os valores de cada natureza.

    Aí eu pensei missão distinta = mais de uma natureza distinta.

    Errei... mais vou procurar saber dos professores.

     

    LINK: http://manualsiafi.tesouro.fazenda.gov.br/020000/021100/021121/?searchterm=suprimento


ID
46234
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2009
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

A respeito da administração financeira e orçamentária, julgue os itens
que se seguem.

Nem todas as receitas são recolhidas à conta única do Tesouro, podendo ser revertidas a outras contas-correntes.

Alternativas
Comentários
  • Acho que o gabarito está correto. Vejam: O Princípio da unidade de caixa diz que todos os recursos devem ser recolhidos à Conta Única do Tesouro Nacional, MAS HÁ EXCEÇÕES:Vejam o que diz o art.43 da LRF:Art. 43. As disponibilidades de caixa dos entes da Federação serão depositadas conforme estabelece o § 3o do art. 164 da Constituição.§ 1o As disponibilidades de caixa dos regimes de previdência social, geral e próprio dos servidores públicos, ainda que vinculadas a fundos específicos a que se referem os arts. 249 e 250 da Constituição, ficarão depositadas em conta separada das demais disponibilidades de cada ente e aplicadas nas condições de mercado, com observância dos limites e condições de proteção e prudência financeira.A LRF diz expressamente que os recursos da previdência social serão depositados em contas separadas.
  • Elciane você está errada, na lc101 temos a conta da previdência geral e própria do servidor público que é separada.

    nesse caso a que vale é a lei posterior que é a lc101

  • Comentários do Professor Alexandre Américo do site Eu Vou Passar sobre essa questão:

    " À luz da Lei nº 4.320/64, o item supra está errado, haja vista que o art. 56, expressamente, preceitua:
    Art. 56 - O recolhimento de todas as receitas far-se-á em estrita observância ao princípio de unidade de tesouraria, vedada qualquer fragmentação para criação de caixas especiais.
    Isso significa dizer que, de acordo com o dispositivo normativo supra, todos os ingressos de recursos financeiros, inclusive os extra-orçamentários, são recolhidos à Conta Única do Tesouro Nacional, que centraliza todas as disponibilidades financeiras da União, inclusive de fundos, de suas autarquias e fundações. A Conta Única do Tesouro Nacional é mantida no Banco Central e operacionalizada pelo Banco do Brasil S.A.
    Constitui um importante instrumento de controle das finanças públicas, haja vista que permite a racionalização da administração dos recursos financeiros, reduzindo a pressão sobre o caixa do Tesouro, além de agilizar os processos de transferência e descentralização financeira e os pagamentos a terceiros.
    O art. 1º da MP n° 2.170-36/2001 diz que “os recursos financeiros de todas as fontes de receitas da União e de suas autarquias e fundações públicas, inclusive fundos por ela administrados, serão depositados e movimentados exclusivamente por intermédio dos mecanismos da conta única do Tesouro Nacional, na forma regulamentada pelo Poder Executivo”.
    Esclareça-se, entretanto, que, em casos extraordinários, especialmente em virtude de características operacionais específicas não permitirem a movimentação financeira pelo sistema de caixa único do Tesouro Nacional, é que os recursos poderão, excepcionalmente, a critério do Ministro de Estado da Fazenda, ser depositados no Banco do Brasil S.A. ou na Caixa Econômica Federal (parágrafo único, art. 1º, MP n.º 2.170-36/2001).
     

    Diante do exposto, a questão em epígrafe somente pode ser considerada correta à luz da Medida Provisória supra.
     

    Entretanto, se a considerarmos, exclusivamente, sob o prisma da Lei nº 4.320/64, o item está errado!!! Essa deveria ser a interpretação da banca, pois é a que se coaduna com a Lei que trata de normas gerais sobre direito financeiro (Lei nº 4.320/64).
    A questão, portanto, é passível de recurso!!!! "
     

  • Gabarito Oficial do Cespe:

    Q. 110 CERTA - Recurso Indeferido
    A questão se prende ao quesito 2.10 CONTA ÚNICA DO TESOURO da parte V. NOÇÕES DE ADMINSTRAÇÃO, prevista no edital do certame
    e realmente, algumas receitas não são recolhidas a conta única do Tesouro, a exemplo das receitas de aplicação financeiras de fundos e
    de convênios. Essas receitas revertem às suas respectivas contas correntes, sendo exceções ao princípio da unidade de caixa, como
    existem exceções pode se afirmar que NEM TODAS as receitas vão para conta única, não tendo sido exposto nos recursos argumentos e
    fatos que ilidam ou descaracterizem essa condição. Desse modo, a banca houve por bem indeferir os recursos e manter o gabarito.

    Peço desculpas aos demais colegas por não haver corrigido a tempo meu comentário, uma vez q o mesmo foi feito há 11 meses.

    Bons estudos

  • Atualmente a Instrução Normativa STN n° 4, de 31 de julho de 1998 regulamenta a matéria dispondo que:

    Art. 1° - A Conta Única do Tesouro Nacional, mantida no Banco Central do Brasil, tem por finalidade acolher as disponibilidades financeiras da União a serem movimentadas pelas Unidades Gestoras - UG da Administração Federal, Direta e Indireta e outras entidadesintegrantes do Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal - SIAFI, na modalidade "on-line".

    Art. 2° - A operacionalização da Conta Única do Tesouro Nacional será efetuada por intermédiodo Banco do Brasil S/A, ou, excepcionalmente, por outros agentes financeiros autorizados pelo Ministério da Fazenda.

    O artigo 2° da citada Instrução Normativa traz a possibilidade de que, em situações excepcionais, como por exemplo, numa greve dos funcionários do Banco do Brasil, a Conta Única possa ser operacionalizada por outros agentes financeiros, devidamente autorizados pelo Ministro da Fazenda.

    Bons estudos!!

  • Certo.

    Complementando.

    Fica evidente no tópico dos estágios da receita pública, quando salienta as formas de arrecadação das receitas, conforme descrição abaixo;

    Arrecadação 2 modalidades:

    Direta - Feita entre o estado e servidores agentes públicos (postos) privados (bancos)

    Indireta - Feita entre o terceiro e responsáveis agente públicos (postos) privados (bancos)

    Portanto nem todas as receitas são recolhidas à conta única do Tesouro, caso das arrecadações diretas. 

  • Muito interessante o tema que esta questão trouxe à baila. parabéns aos comentaristas pelo debate, num primeiro momento também achei que o item estava errado, justamente pelo princípio da unidade de caixa e a expressa vedação da 4320, mas pensei que poderia haver exceções e marquei o item como CORRETO, pra minha surpresa acertei, mas confesso que se me deparasse com item na hora da prova o teria deixado em branco.
  • Conforme texto do MTO 2015

    4.3.4. RECOLHIMENTO Consiste na transferência dos valores arrecadados à conta específica do Tesouro Nacional, responsável pela administração e controle da arrecadação e pela programação financeira, observando-se o princípio da unidade de tesouraria ou de caixa, conforme determina o art. 56 da Lei no 4.320, de 1964, a seguir transcrito: 

     25 Art. 56. O recolhimento de todas as receitas far-se-á em estrita observância ao princípio de unidade de tesouraria, vedada qualquer fragmentação para criação de caixas especiais. 

  • Algumas receitas não são recolhidas a conta única do Tesouro, a exemplo das receitas de aplicação financeiras de fundos e
    de convênios.

  • GABARITO: CERTO

     

    "Os recursos financeiros de todas as fontes de receitas da União e de suas autarquias e fundações públicas, inclusive fundos por elas administrados, serão depositados e movimentados exclusivamente por intermédio dos mecanismos da conta única do Tesouro Nacional, na forma regulamentada pelo Poder Executivo. Entretanto, observo que nos casos em que características operacionais ESPECÍFICAS não permitam a movimentação financeira pelo sistema de caixa único do Tesouro Nacional, os recursos poderão, EXCEPCIONALMENTE, a critério do Ministério de Estado da Fazenda, ser depositados no Banco do Brasil S.A. ou na Caixa Econômica Federal."

     

    "Algumas receitas não são recolhidas à conta única do Tesouro, a exemplo das receitas de aplicação financeira de fundos e de convênios. Essas receitas revertem às suas respectivas contas-correntes, sendo exceções ao princípio da unidade de caixa."

     

    Fonte: Estratégia Concursos - Prof. Sergio Mendes


ID
46237
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Julgue os itens subsequentes, relativos à administração
pública.

O poder de a administração pública impor sanções a particulares não sujeitos à sua disciplina interna tem como fundamento o poder disciplinar.

Alternativas
Comentários
  • O poder disciplinar é exercido como faculdade punitiva interna da Administração Pública e por isso só abrange as infrações relacionadas com o serviço público.
  • Atenção: O poder Disciplinar e exercito sobre todas as pessoas Fisicas ou Juridicas que mantenham com a Administração Publica uma relação jurídica. EX: contratos administrativos.
  • O poder disciplinar é interno à Administração.

    Para ampliar o conhecimento: poder disciplinar é diferente do poder punitivo do Estado, realizado por meio da Justiça Penal. O disciplinar é caracterizado como já destacado anteriormente, enquanto que o penal visa a proteger os valores e bens mais importantes do grupo social em questão.

  • Questão ERRADA! O poder administrativo que se enquadra ao caso é o poder de polícia, que tem como atributos: a discricionariedade; a auto-executoriedade; e a coercibilidade. 
    Como todo ato administrativo o poder de polícia deve observar os requisitos de validade: competência, forma, finalidade, motivo e objeto.
  • O poder de polícia é o meio pelo qual a administração se utiliza para coibir/autorizar/regular o direito dos administrados na sua esfera de competência
  • Apenas complementando o comentário do colega, uma boa forma de memorizar os requisitos atos administrativos é:

    Com Fome Fomos Morder o Ovo!

    Com --> Competência;
    Fome --> Forma;
    Fomos --> Finalidade;
    Morder --> Motivo;
    Ovo --> Objeto.
  • O poder de polícia é o meio pelo qual a administração se utiliza para coibir/autorizar/regular o direito dos administrados na sua esfera de competência

  • interna=poder disciplinar

    externa=poder de policia

  • Poder de Polícia...

  • ERRADA!

    O poder de a administração pública impor sanções a particulares não sujeitos à sua disciplina interna (EXTERNA) tem como fundamento o poder disciplinar (DE POLÍCIA).

  • Para Hely Lopes Meirelles, o poder de polícia é “a faculdade de que dispõe a Administração Pública para condicionar e restringir o uso e gozo de bens, atividades, e direitos individuais, em benefício da coletividade ou do próprio Estado”
  • Competênciade de a Adm. Pública impor sançôes:

    * internamente: poder disciplinar

    * externamente: pode de polícia

  • Trata-se de poder de polícia por ser indivíduo sem vínculo.

    Quando existe o vínculo, pode-se falar em poder disciplinar. Neste caso também se aplica a particular que possui vínculo, contrato, etc. 

  • O poder de a administração pública impor sanções a particulares não sujeitos à sua disciplina interna tem como fundamento o poder disciplinar.

    O poder de a administração pública impor sanções a particulares não sujeitos à sua disciplina interna tem como fundamento o poder policia.

  • Só trocar a última palavra da frase por POLÍCIA! 

  • Poder de POLÍCIA= restringir bens e direitos ( à terceiros)

    Poder DISCIPLINAR = aplicar sanção (a agentes públicos)

  • Poder de Polícia

  • Poder de Policia

  • Errado.

    PODER DE POLÍCIA

  • Errado

    PODER DISCIPLINAR: Consiste no dever de punir da Administração ante o cometimento de faltas funcionais ou no caso de violação de deveres funcionais por partes de seus agentes públicos, em especial os servidores públicos.

    Fundamento legal

    A lei 8.112/90 disciplina em seu capítulo V, das Penalidades, as espécies, quem tem competência para aplicá-las, quando deverão ser aplicadas, em que medida devem ser aplicadas, conforme disposto no art. 127 do referido diploma legal. que elenca sanções disciplinares em ordem crescente de gravidade.

    Fonte: www.direitonet.com.br

  • Punição interna à administração - PODER DISCIPLINAR

    Punição a particulares que tenham vínculo com a administração - PODER DISCIPLINAR

    Punição a particulares - PODER DE POLÍCIA

  • O poder de a administração pública impor sanções a particulares não sujeitos à sua disciplina interna tem como fundamento o poder de polícia.

  • questão errada pois se trata do poder de policia e não o disciplinar.

  • poder de policia= as demais pessoa

    poder disciplinar= "subordinadas" direta ou diretamente ao ente público

  • DIFERENÇA ENTRE POLÍCIA ADMINISTRATIVA E POLÍCIA JUDICIÁRIA

    POLÍCIA ADMINISTRATIVA

    • Incide sobre bens, sobre direitos e sobre atividades
    • É inerente à função administrativa, podendo ser desempenhada por todos os órgãos e entidades regidos pelo direito público
    • Atua predominantemente de forma preventiva, podendo também agir de forma repressiva
    • Combate os ilícitos administrativos

    POLÍCIA JUDICIÁRIA

    • Incide apenas sobre pessoas
    • Apenas pode ser desempenhada por corporações específicas e por profissionais previamente treinados para tal atividade
    • Atua predominantemente de forma repressiva, podendo também agir de forma preventiva
    • Combate os ilícitos penais

    Exemplo de atividade decorrente de polícia administrativa é a apreensão de mercadorias vencidas (incidente sobre bens).

    Exemplo de atividade decorrente de polícia judiciária é a prisão de um grupo terrorista (incidente sobre pessoas).

  • Importante atentar-se que se a questão falasse que o particular tinha alguma relação com o poder público, contratual por exemplo, penalidade eventualmente aplicada seria derivada do poder disciplinar

  • PODER DE POLÍCIA AFETA A POPULAÇÃO, JÁ PODER DISCIPLINAR SÓ AFETA A ADMINISTRAÇÃO.

  • Gab: Errado.

    Particular com vínculo com adm - Poder disciplinar

    Particular SEM vínculo com a adm - Poder de polícia

    Não pare! A vitória está logo ali...

  • Gabarito: Errado

    O poder de polícia, que tem como atributos: CAD

    Coercibilidade

    Auto-executoriedade

    Discricionariedade

    Como todo ato administrativo o poder de polícia deve observar os requisitos de validade: COFFM

    Competência

    Objeto

    Forma

    Finalidade

    Motivo

  • Errado = poder de polícia!

  • esquema: sanções servidores públicos - poder disciplinar/hierárquico

    sanções particulares c/ vínculo específico com adm - poder disciplinar

    sanções particulares em geral -poder polícia

    Gab; errado

  • ERRADO

    PODER DISCIPLINAR = APLICA SANÇÕES AOS SERVIDORES E AOS PARTICULARES QUE TENHAM ALGUM VÍNCULO COM A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA.

    PODER DE POLÍCIA = ATINGE O PARTICULAR SEM NENHUM VÍNCULO COM A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA.

    RESUMO:

    1) Poderes hierárquico e disciplinar → Ao servidor público

    2) Poder disciplinar → Aos particulares com vínculo específico

    3) Poder de polícia  Aos particulares em geral (vínculo geral)

    Questão fresquinha de 2021:

    CESPE / CEBRASPE - 2021 - ANM - O poder de polícia é a faculdade de aplicar punições nos casos de infrações administrativas praticadas pelos agentes públicos.(E)]

     2018/CESPE / CEBRASPE /Polícia Federal 

    A demissão de servidor público configura sanção aplicada em decorrência do poder de polícia administrativa, uma vez que se caracteriza como atividade de controle repressiva e concreta com fundamento na supremacia do interesse público. (E)

  • PODER DE POLÍCIA

  • PODER DE POLÍCIA. FOCO. SEGUIMOS.

  • QUESTÃO DESATUALIZADA, SEGUNDO POSICIONAMENTO DO STF.

    HOJE SÓ É POSSIVEL REMANEJAR AÇÃO JUDICIAL CONTRA O ENTE PUBLICO NO QUAL TRABALHA O AGENTE.

    CABENDO AO ENTE PÚBLICO, EM UM MOMENTO POSTERIOR, AJUIZAR UMA AÇÃO DE REGRESSO CONTRA O AGENTE CAUSADOR DO DANO, CASO ESTE TENHA AGIDO COM DOLO OU CULPA.

    O ESTADO LOGO TEM RESPONSABILIDADE OBJETIVA.

    O AGENTE DO ESTADO TEM RESPONSABILIDADE SUBJETIVA (SUBJETIVO = PESSOAL).


ID
46243
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

No que se refere à organização administrativa da União e ao
regime jurídico dos servidores públicos civis federais, julgue
os itens seguintes.

A empresa pública e a sociedade de economia mista podem ser estruturadas mediante a adoção de qualquer uma das formas societárias admitidas em direito.

Alternativas
Comentários
  • Sociedades de economia mista devem ser constituídas obrigatoriamnete sob a forma empresarial de uma S/A.
  • Só para reiterar o comentário anterior, isto ocorre pelo fato que o poder público deve figurar como sócio majoritário da referida empresa. Sendo assim o governo deve deter no mínimo 51% das ações, enquanto que os privados detém o restante (49%). Me corrijam se estiver errado.
  • as empresas publicas, sim, mas as sociedades de economia mista so podem ser s.a
  • Empresa Pública, qualquer forma societária; Sociedade de Economia Mista (SEM), somente S.A. Só pra colaborar com o comentário do colega Caique, de acordo com a Lei 9069/95 em seu artigo 82, nas SEM a União manterá(um mínimo de) 50% + 1(uma) ação com direito a voto e não 51%. bons estudos
  • As sociedades de economia mista só podem ser estruturar como "Sociedade Anônima" ou seja S.A

  • Gabarito: Errado - 113 E - Indeferido O item está errado. A empresa pública pode ser estruturada mediante a adoção de qualquer das formas admitidas em direito. Porém, a sociedade de economia mista somente pode ser estruturada sob a forma de sociedade anônima. (Maria Sylvia Zanella Di Pietro. Direito Administrativo. 22.ed., p. 449)

  • Ok, mas me digam: a empresa pública pode ser instituida sob forma de microempresa idividual?

  • EP - qq forma societária

    SEM - S.A.

  • Gabarito: Errado

    Empresas públicas -> Qualquer forma societária

    Sociedade de Economia Mista -> Somente  S.A

    Bons estudos, a luta continua!

  • PÚBLICA, QUALQUER UMA. 

    ECONIMIA MISTA, APENAS S/A.

  • Empresas Públicas: qualquer forma societária 

    Sociedade de Economia Mista: Só na forma S.A

     

    Quem teme os lobos não vai a floresta!!! 

    Lennin

  • Forma societária:

    S.E.M.: SEMPRE NA FORMA DE S/A. (Ex. Petrobras S/A; Banco do Brasil S/A).

    E.P.: NAÕ TEM REGRA.

  • A empresa pública pode ser estruturada mediante a adoção de qualquer uma das formas societárias admitidas em direito.
      sociedade de economia mista pode ser estruturada mediante a adoção somente de sociedade anônima s/a

  • SEM> Sociedade anônima.

  • S.E.M- SOMENTE POR S.A

    EP- QUALQUER FORMA SOCIETÁRIA.

    RESPOSTA- ERRADO

  • SEM . ANÔNIMA

    EP . QUALQUER UMA

  • Errada, as Empresas Públicas podem adotar qualquer forma societária permitida em lei, entretanto, as S.E.M precisam necessariamente ser Sociedade Anônima. Há de se ressaltar ainda que, quanto ao capital social, a EP precisa tê-lo integralmente público enquanto na SEM esse pode ser até a metade (50% - 1) privado. 

  • empresa pública - qualquer forma societária, sociedade de economia mista - somente S/A

    ...maior que o sonho, só a vontade!

  • Conforme Lei 13.303/16, Estatuto das empresas Públicas, das Sociedades de Economia Mista e de suas Subsidiárias, tem-se:

    Art. 5º A sociedade de economia mista será constituída sob a forma de sociedade anônima e, ressalvado o disposto

    nesta Lei, estará sujeita ao regime previsto na Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976

  • SEM: somente S/A

    EP: qualquer modalidade

  • Sociedade de economia mista somente: S/A

    Além das ações ser 50% + 1 para o ente público

  • EMPRESA PÚBLICA

    1) Estruturada sob qualquer forma societária;

    2) Capital integralmente público;

    3) Personalidade jurídica de direito privado.

    Obs.: Podem participar do capital de uma empresa pública os entes da administração indireta, ainda que possuam personalidade de direito privado, como, por exemplo, outras empresas estatais ou, até mesmo, sociedades de economia mista. Ainda assim, seu capital será integralmente público, somente não se admitindo o investimento de particulares na formação do capital.

    SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA

    1) Estruturada somente sob a forma de Sociedade Anônima (S/A);

    2) Capital votante majoritariamente público;

    3) Personalidade jurídica de direito privado.

  • (CESPE 2019) Diferentemente das empresas públicas, que podem ser constituídas sob qualquer forma empresarial admitida em direito, as sociedades de economia mista somente podem constituir-se sob a forma de sociedade anônima. (C)

    (CESPE 2018) É facultado às empresas públicas e às sociedades de economia mista adotar quaisquer formatos jurídicos empresariais, como, por exemplo, o de sociedade anônima ou o de sociedade cooperativa. (E)


ID
46246
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

No que se refere à organização administrativa da União e ao
regime jurídico dos servidores públicos civis federais, julgue
os itens seguintes.

O vencimento, a remuneração e o provento não podem ser objeto de penhora, exceto no caso de prestação de alimentos resultante de decisão judicial

Alternativas
Comentários
  • Salvo engano, a ação de alimentos ou Pensão Alimentícia é a única exceção à impenhorabilidade do salário (vencimentos, proventos...).
  • Essa questão foi copiada da lei 8.112:"Art. 48. O vencimento, a remuneração e o provento não serão objeto de arresto, seqüestro ou penhora, exceto nos casos de prestação de alimentos resultante de decisão judicial."
  • O foda do DIREITO é isso...

    SEMPRE HÁ EXEÇÕES... ERREI ESSA!

  • Errou também em "exeções" Dirceu
  • E o que essa questão está fazendo aqui? Foi mal classificada pelo site.
  • Lei 8.112:."Art. 48. O vencimento, a remuneração e o provento não serão objeto de arresto, seqüestro ou penhora, exceto nos casos de prestação de alimentos resultante de decisão judicial."

  • Lei. nº 8.112/90. Art. 45.  Salvo por imposição legal, ou mandado judicial, nenhum desconto incidirá sobre a remuneração ou provento.                  (Vide Decreto nº 1.502, de 1995)                   (Vide Decreto nº 1.903, de 1996)                   (Vide Decreto nº 2.065, de 1996)                  (Regulamento)                     (Regulamento)

     

    Lei nº 8.112/90. Art. 48.  O vencimento, a remuneração e o provento não serão objeto de arresto, seqüestro ou penhora, EXCETO nos casos de prestação de alimentos resultante de decisão judicial.

     

    Uma das grandes preocupações do legislador em relação aos trabalhadores em geral é a proteção dos salários. O valor social do trabalho é fundamento do Estado brasileiro e a proteção do trabalhador é base para a própria dignidade da pessoa humana.

     

    A defesa da integralidade do vencimento, da remuneração e do provento é imposta pelo princípio da ordem natural à sobrevivência, que transcende a pessoa do servidor. E por essas razoes a norma salvaguarda a hipótese de inadimplemento de prestação de alimentos que resultem de decisão judicial.

     

    É por essa razão que cuidou a lei 8.112/90 de “blindar” a remuneração dos servidores contra certos riscos, impedindo que sejam estabelecidos, em regra, descontos.

     

    Destarte, se um servidor público estiver sofrendo execução judicial em razão de inadimplemento de dívida não-alimentícia, deverá ser efetuada a penhora, ou outros procedimentos assecuratórios da execução, sobre seus bens penhoráveis e, não possuindo este bens penhoráveis, a execução será frustrada, uma vez que sua remuneração está protegida por lei.

     

    A regra é que não ocorram descontos, tendo em vista o caráter de sobrevivência, isto é, para se alimentar e viver.

     

    Contudo, existem algumas exceções, quais sejam:

     

    a) Imposição Legal. Exemplo: Imposto de Renda.

     

    b) Decisão Judicial: Exemplo: Pensão Alimentícia.

     

    c) Consignação em Folha de Pagamento (Empréstimo em folha de pagamentos).

     

    c.1 - AUTORIZAÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO;

    c.2 - AUTORIZAÇÃO DO SERVIDOR.

     

    d) Ressarcimento ao Erário:

     

    Regra: Paga tudo em até 30 dias;

    Exceção (Falta de condições): desconta-se no mínimo 10% da remuneração por mês.

     

    CUIDADO - Servidor demitido/exonerado durante o pagamento: paga-se tudo em até 60 dias.

     

    Art.5º , LXVII - não haverá prisão civil por dívida, salvo a do responsável pelo inadimplemento voluntário e inescusável de obrigação alimentícia e a do depositário infiel;

     

    Vale lembrar que o depositário infiel não pode ser preso conforme a súmula nº 25 do STF.

     

     “É ilícita a prisão civil de depositário infiel, qualquer que seja a modalidade do depósito”

  • Vamos resumir, sem burocrácia pelo amor de Deus

    Descontos : * Imposição legal

                         * mandado judicial

                         * consignação

     

    Arresto ,sequestro,penhora: prestação de alimentos (decisão judicial)

  • GABARITO: CERTO

     

     

    Analisar a alternativa conforme:

     

    | Lei 8.112 de 11 de Dezembro de 1990

    | Título III - Dos Direitos e Vantagens

    | Capítulo I - Do Vencimento e da Remuneração

    | Artigo 48 

     

         "o vencimento, a remuneração e o provento não serão objeto de arresto, sequestro ou penhora, exceto nos casos de prestação de alimentos resultante de decisão judicial." 

  • GABARITO CORRETO

    LEI 8.112/90: Art. 48 - O vencimento, a remuneração e o provento não serão objeto de arresto, sequestro ou penhora, exceto nos casos de prestação de alimentos resultante de decisão judicial.

    "Se não puder se destacar pelo talento, vença pelo esforço".

  • No que se refere à organização administrativa da União e ao regime jurídico dos servidores públicos civis federais, é correto afirmar que:  O vencimento, a remuneração e o provento não podem ser objeto de penhora, exceto no caso de prestação de alimentos resultante de decisão judicial

  • Lei 8.112-90- Artigo 48.  O vencimento, a remuneração e o provento não serão objeto de arresto, sequestro ou penhora, exceto nos casos de prestação de alimentos resultante de decisão judicial.


ID
46249
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Quanto ao regime jurídico concermente aos funcionários policiais civis da União e do Distrito Federal, bem como às sanções aplicáveis aos agentes públicos, julgue o item a seguir. 

Frustrar a licitude de processo licitatório ou dispensá-lo indevidamente constitui ato de improbidade administrativa e, por consequência, impõe a aplicação da lei de improbidade e a sujeição do responsável unicamente às sanções nela previstas.

Alternativas
Comentários
  • A questão estava toda certa até "UNICAMENTE"!!!!!Afirmativa Falsa!!!
  • Art. 10. Constitui ato de improbidade administrativa que causa lesão ao erário ...:VIII - frustrar a licitude de processo licitatório ou dispensá-lo indevidamente;Art. 12. Independentemente das sanções penais, civis e administrativas, previstas na legislação específica... (...) + no link: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L8429.htm
  • Questão ERRADA! Como bem disse o colega aí acima a resolução da questão passa pelo entendimento do caput do art. 12 da Lei de Improbidade Administrativa pela expressão inicial:

    "Art. 12.   Independentemente das sanções penais, civis e administrativas previstas na legislação específica  , está o responsável pelo ato de improbidade sujeito às seguintes cominações, que podem ser aplicadas isolada ou cumulativamente, de acordo com a gravidade do fato: (Redação dada pela Lei nº 12.120, de 2009)."

    Portanto o erro está na afirmação de que o agente será punido "unicamente" com base na Lei de Improbidade.





  • O agente que não atuar com lisura no processo Licitatório está Sujeito além das Sanções Administrativas a Sanções:

    Penais
    Civis

    Ótima questão!!!


  • Art. 12. Independentemente das sanções penais, civis e administrativas previstas na legislação específica, está o responsável pelo ato de improbidade sujeito às seguintes cominações, que podem ser aplicadas isolada ou cumulativamente, de acordo com a gravidade do fato: (Redação dada pela Lei nº 12.120, de 2009)."


    PODENDO HAVER CUMULATIVIDADE DE SANÇÕES
  • Improbidade Administrativo ---> neste caso, atos que atuam contra os PRINCÍPIOS da Administração.


    Ademais, as sanções (administrativa, civil e penal) podem ser cumuladas.

  • esse "unicamente" deu a resposta. Excluindo as sanções Civil, Penal e Administrativas

  • Independentemente das sanções PENAIS (Cód.Penal), CIVIS (Cód.Civil) e ADMINISTRATIVAS (ex.:8112) previstas na legislação específica, está o responsável pelo ato de improbidade sujeito às seguintes cominações, que podem ser aplicadas isolada ou cumulativamente, de acordo com a gravidade do fato.



    GABARITO ERRADO
  • Art. 12. INDEPENDENTEMENTE das sanções PENAIS, CIVIS e ADMINISTRATIVAS previstas na legislação específica, está o responsável pelo ato de improbidade sujeito às seguintes cominações, que podem ser aplicadas ISOLADA ou CUMULATIVAMENTE, DE ACORDO COM A GRAVIDADE DO FATO:


    II - na hipótese do art. 10 (PREJUÍZO AO ERÁRIO):
    1 - Ressarcimento integral do dano;
    2 - Perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio, SE CONCORRER ESTA CIRCUNSTÂNCIA;
    3 - Perda da função pública;
    4 - SUSPENSÃO dos direitos políticos de 5 A 8 ANOS,
    5 - Pagamento de multa civil de até 2 VEZES o valor do dano e
    6 - Proibição de contratar com o PODER PÚBLICO ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de 5 ANOS;

    ERRADA

  • ´´UNICAMENTE ´´ matou a questão.

    ERRADO

  • Estava tudo perfeito ate o " UNICAMENTE"

     

     

    Come 2 me!

  • Unicamente não, ainda podem ser enquadrados no crime tipificado no Art. 89 da Lei 8.666/93.

  • Li a palavra "UNICAMENTE", vi que a banca estava com malicia em relação a essa palavra, mesmo assim marquei CERTO kkkkk, vai entender.

    VIDA QUE SEGUE.

  • GABARITO: ERRADO

     

    LEI Nº 8429/1992 (DISPÕE SOBRE AS SANÇÕES APLICÁVEIS AOS AGENTES PÚBLICOS NOS CASOS DE ENRIQUECIMENTO ILÍCITO NO EXERCÍCIO DE MANDATO, CARGO, EMPREGO OU FUNÇÃO NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA DIRETA, INDIRETA OU FUNDACIONAL E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS)  
     
    ARTIGO 10. Constitui ato de improbidade administrativa que causa lesão ao erário qualquer ação ou omissão, dolosa ou culposa, que enseje perda patrimonial, desvio, apropriação, malbaratamento ou dilapidação dos bens ou haveres das entidades referidas no art. 1º desta Lei, e notadamente:

     

    VIII - frustrar a licitude de processo licitatório ou de processo seletivo para celebração de parcerias com entidades sem fins lucrativos, ou dispensá-los indevidamente; 

     

    ================================================================== 

     

    ARTIGO 12. Independentemente das sanções penais, civis e administrativas previstas na legislação específica, está o responsável pelo ato de improbidade sujeito às seguintes cominações, que podem ser aplicadas isolada ou cumulativamente, de acordo com a gravidade do fato:

  • Independentemente das sanções penais, civis e administrativas previstas na legislação específica, está o responsável pelo ato de improbidade sujeito às seguintes cominações (...), que podem ser aplicadas isolada ou cumulativamente, de acordo com a gravidade do fato.

  • Na LIA, as esferas cível, penal e administrativa são independentes.

    Registre-se aquela regra de responsabilidade civil, a qual se comprovar na esfera penal, a INEXISTÊNCIA DO FATO ou NEGATIVA DA AUTORIA, não haverá condenação na esfera cível e adm.

    Vale lembrar que a pena de MULTA será aplicada independentemente de ocorrer prejuízo ao erário ou enriquecimento ilícito. Quero dizer que um ato que Atente unicamente Contra Os Princípios tbm, caberá a aplicabilidade de multa.

  • até as pegadinhas da cespe antigamente era de boa fé.

  • GABARITO ERRADO

    LEI Nº 8.429/92 (Improbidade adm.): Art. 12 - Independentemente das sanções penais, civis e administrativas previstas na legislação específica, está o responsável pelo ato de improbidade sujeito às seguintes cominações, que podem ser aplicadas isolada ou cumulativamente, de acordo com a gravidade do fato: [...]

    O agente pode ser apenado cumulativamente na esfera administrativa, civil e penal.

    "Se não puder se destacar pelo talento, vença pelo esforço"

  • Gabarito: Errado

    Lei 8.429/92

    Art. 12. Independentemente das sanções penais, civis e administrativas previstas na legislação específica, está o responsável pelo ato de improbidade sujeito às seguintes cominações, que podem ser aplicadas isolada ou cumulativamente, de acordo com a gravidade do fato:

  • Unicamentes a elas prevista não... ERRADO

  • Famoso corredor polonês a pa*lada virá de todas as esferas jurídicas


ID
46252
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Julgue o item abaixo, que trata da ordem social.

A Constituição Federal de 1988 (CF) não reconhece aos índios a propriedade sobre as terras por eles tradicionalmente ocupadas.

Alternativas
Comentários
  • Conforme o Art.20/CF São bens da União:XI - as terras tradicionalmente ocupadas pelos índios;Em complemento à questão ler no Art. 231/CF os parágrafos primeiro ao quinto.
  • ESTÁ INCLUIDO ENTRE OS CHAMADOS BENS ESPECIAIS
  • De acordo c/ o artigo 20, XI da CF, as terras indígenas são bens da União, logo são propriedades da União e não dos índios.O artigo 231, § 2º da CF afirma que os índios detém a posse permanente e o usufruto sobre a terra e suas riquezas, mas não adquiriram a propriedade.
  • A Constituição Federal de 1988 (CF) não reconhece aos índios a propriedade sobre as terras por eles tradicionalmente ocupadas.
    Reconhece a POSSE e PERMANENCIA
  • INFELIZMENTE entende-se que o Índio Somente tem o Direito de Uso, porém a Propriedade é Da UNIÃO!
  • Art. 231. São reconhecidos aos índios sua organização social, costumes, línguas, crenças e tradições, e os direitos originários sobre as terras que tradicionalmente ocupam, competindo à União demarcá-las, proteger e fazer respeitar todos os seus bens.

    § 2º - As terras tradicionalmente ocupadas pelos índios destinam-se a sua posse permanente, cabendo-lhes o usufruto exclusivo das riquezas do solo, dos rios e dos lagos nelas existentes.

    Rapidamente recorrendo ao Direito Civil:
    Posse não se confunde com propriedade. Possuidor é aquele que tem de fato o exercício de algum dos poderes inerentes à propriedade (art. 1196 do CC).
    A propriedade é o direito que a pessoa física ou jurídica tem de usar, gozar, dispor de um bem ou reavê-lo de quem injustamente o possua ou detenha (art. 1228 do CC). Propriedade é mais ampla que posse, a grosso modo, pode-se dizer que é semelhante a relação locador-locatário ambos possuem a posse (um direta ou indireta, mas somente o locador possui a propriedade, que lhe dá outros "poderes".

    Abraços!
  • Art. 20    CF/88   São bens da União:
    XI - as terras tradicionalmente ocupadas pelos índios.
    Art. 231   São reconhecidos aos índios sua organização social, costumes, línguas, crenças e tradições, os diretos originários sobre as terras que tradicionalmente ocupam, competindo a União demarcá-las, proteger e fazer respeitar todos os seus bens.
    § 2º As terras tradicionalmente ocupadas pelos índios destinam-se a sua posse permanete, cabendo-lhes o usufruto exclusivo das riquezas do solo, dos rios e lagos nela existentes.

    Ou seja, não é reconhecido ao índio a propriedade da terra, mas sim a sua posse.
  • as terras indigenas pertencem à Uniao, todavia, o usufruto, a ius possiendis, o direito à posse, (direito de usufruir dos recursos naturais, garimpo e etc) pertence à populacao indigena.
    Pegadinha

  • A CF, ao assegurar aos índios direitos sobre as terras que tradicionalmente ocupam, foi coerente com a tradição do direito indigenista que consagrou o indigenato, ou seja, o instituto jurídico por meio do qual se reconhece, no Brasil, o direito dos índios sobre as terras que ocupam, independentemente de título aquisitivo, nos mesmos moldes do sistema romanístico da posse e da propriedade, previsto pela legislação civil.
     
    Os colegas acima já explicitaram corretamente o instituito do indigenato, portanto, quanto a isso não se faz necessário tecer outro comentário. Todavia, é importante destacar que a falha da questão encontra-se no grifado em vermelho, uma vez que os direitos dos índios não toma por base a legislação civil (Código Civil), mas sim, no Estatuto do Índio (L. 6.001/73).
  • Questão correta.
    Contribuindo com os colegas, é válido lembrar que a propriedade é garantida aos Quilombos e seus descendentes 
    ( ler : http://www.justen.com.br//informativo.php?&informativo=15&artigo=347&l=pt  ) e também http://www.tecadv.com.br/pub/Decisao_Inedita.pdf
  • CERTO

    Segundo o art. 231, são reconhecidos aos índios os direitos originários sobre as  terras  que  tradicionalmente  ocupam,  competindo  à  União  demarcá-las, proteger e fazer respeitar todos os seus bens.

    Ademais, no § 2° estabelece-se que as terras tradicionalmente ocupadas pelos índios  destinam-se  a  sua  posse  permanente,  cabendo-lhes  o  usufruto exclusivo das riquezas do solo, dos rios e dos lagos nelas existentes.

    Segundo  Alexandre  de  Moraes,  ao  apresentar  as  características  da  garantia constitucional dos índios, em relação aos direitos originários sobre suas terras; a posse não se confunde com a propriedade dessas terras.

    Assim, enquanto a posse permanente dessas terras seja dos próprios índios, a propriedade  é  da  União,  tendo  em  vista  que  a  Constituição  estabelece expressamente  que  são  bens  da  União  as  terras  tradicionalmente  ocupadas pelos índios (CF, art. 20, XI). 

    Em suma, a questão está correta, pois a Constituição Federal não confere aos índios  a  propriedade  sobre  as  terras  por  eles  tradicionalmente  ocupadas, apenas  a  posse  permanente.  Trata-se  de  institutos  distintos,  sendo  a propriedade da União.

    Fiquem com Deus e bons estudos.

  • O Estatuto do Índio dispõe em seu art. 2o que compete aos entes da federação (U/E/M) "garantir aos índios e comunidades indígenas, nos termos da Constituição, a posse permanente das terras que habitam, reconhecendo-lhes o direito ao usufruto exclusivo das riquezas naturais e de todas as utilidades naquelas terras existentes".
  • As terras tradicionalmente ocupadas pelos índios destinam-se a sua POSSE permanente, cabendo-lhes o usufruto exclusivo das riquezas:


    ---> do solo

    ---> dos rios

    ---> e dos lagos nelas existentes


    As terras tradicionalmente ocupadas pelos índios são INALIENÁVEIS INDISPONÍVEIS, e os direitos sobre elas, IMPRESCRITÍVEIS

  • A questão correta, outras questões ajudam  a responder, vejam:

    Prova: CESPE - 2014 - TJ-DFT - JuizDisciplina: Direito Constitucional | Assuntos: Organização do Estado - União; Organização Político-Administrativa do Estado ; 

    Conforme previsão constitucional, são bens da União

    d) as terras tradicionalmente ocupadas pelos índios.

    GABARITO: LETRA "D". 



    Prova: CESPE - 2013 - Polícia Federal - Delegado de PolíciaDisciplina: Direito Constitucional | Assuntos: Índios; Ordem Social ; 

    As terras tradicionalmente ocupadas pelos índios, incluídas no domínio constitucional da União Federal, são inalienáveis, indisponíveis e insuscetíveis de prescrição aquisitiva.

    GABARITO: CERTA.


  • TERRAS TRADICIONALMENTE OCUPADAS PELOS INDÍOS

     

    (1) POSSE: ÍNDIOS

    (2) PROPRIEDADE: UNIÃO

     

     

    GABARITO: CERTO

  • Somente posse...
  • Propriedade da UNIAO papai!!

  • Mas a Posse permanente né!

  • RESUMO - TERRAS INDÍGENAS:

     

    *Índios -> posse das terras

    União -> propriedade das terras

     

    *Podem ser economicamente exploradas desde que autorizado pelo CONGRESSO

     

    *São inalienáveis, indisponíveis e insuscetíveis de prescrição aquisitiva

     

    *Não se aplica a atividade de garimpagem

     

    *Pode ocorrer remoção dos indígenas em 2 situações:

    i) após deliberação do CONGRESSO NACIONAL

    ii) "ad referendum" do CONGRESSO NACIONAL no caso de catástrofe ou epidemia

     

     

    GAB: ERRADO

  • Índios -> posse das terras

    União -> propriedade das terras

     

  • PROPRIEDADE: NÃO

    POSSE: SIM

  • De início, vale lembrar a regra: os índios possuem, tão somente, a POSSE das terras tradicionalmente por eles ocupadas. Note que a questão nos diz expressamente que “a Constituição Federal de 1988 (CF) não reconhece aos índios a propriedade sobre as terras por eles tradicionalmente ocupadas”. Desta forma o item é correto, visto que está em conformidade com o art. 231, § 2º, da CF/88. 

  • Propriedade é da UNIÃO

  • Posse e permanência.

    GAB. C

  • Qual a diferença ente posse e propriedade?

  • A CF/88 reconhece a POSSE e NÃO a propriedade.

  • Bens da União

  • Apenas a posse. Bem de uso dominical

  • Eles tem somente a posse. A propriedade é da União.

  • Até que enfim uma questão certa falando dos índios...

  • Eles tem somente a posse. A propriedade é da União.

  • errei legal!!!!

  • questão muito bem elabora eu cair na pegadinha parabéns equipe de professores.

  • que maldade !! kkkkk

  • questão de conhecimento a mais, boa!!!.

  • A propriedade é da UNIÃO, cabendo aos índios apenas a POSSE nas terras.

  • Pow, que casca de banana!!!

  • Cespe só na maldade!!

    Além de concurseira, sou formada em Letras pela UERJ e corrijo redações em até 24 horas. Valor dez reais. Interessados, falar comigo por mensagem.

  • Só lembrar q eles usam os recursos e qnd acaba, eles mudam p explorar outras áreas, logo ñ teria sentido eles terem a propriedd

  • PROPRIEDADE DAS TERRAS, É SEMPRE DA UNIÃO.

    O INDIO DETEM APENAS O DIREITO DE POSSE E USUFRUTO DO BEM.

  • Art. 231, § 2º - As terras tradicionalmente ocupadas pelos índios destinam-se a sua posse permanente, cabendo-lhes o usufruto exclusivo das riquezas do solo, dos rios e dos lagos nelas existentes.

  • Me chama lá, 79996351868

  • TOMEI UM TAPA. Mas valeu apena. Propriedade apenas do governo. Os índios tem a posse permanente.

  • c

    reconhece aos índios a POSSE

  • As terras ocupadas por índios pertencem à União.

    Art. 231. São reconhecidos aos índios sua organização social, costumes, línguas, crenças e tradições, e os direitos originários sobre as terras que tradicionalmente ocupam, competindo à União demarcá-las, proteger e fazer respeitar todos os seus bens.

    § 1º São terras tradicionalmente ocupadas pelos índios as por eles habitadas em caráter permanente, as utilizadas para suas atividades produtivas, as imprescindíveis à preservação dos recursos ambientais necessários a seu bem-estar e as necessárias a sua reprodução física e cultural, segundo seus usos, costumes e tradições.

    § 2º As terras tradicionalmente ocupadas pelos índios destinam-se a sua posse permanente, cabendo-lhes o usufruto exclusivo das riquezas do solo, dos rios e dos lagos nelas existentes.

    § 3º O aproveitamento dos recursos hídricos, incluídos os potenciais energéticos, a pesquisa e a lavra das riquezas minerais em terras indígenas só podem ser efetivados com autorização do Congresso Nacional, ouvidas as comunidades afetadas, ficando-lhes assegurada participação nos resultados da lavra, na forma da lei.

    § 4º As terras de que trata este artigo são inalienáveis e indisponíveis, e os direitos sobre elas, imprescritíveis.

    § 5º É vedada a remoção dos grupos indígenas de suas terras, salvo, "ad referendum" do Congresso Nacional, em caso de catástrofe ou epidemia que ponha em risco sua população, ou no interesse da soberania do País, após deliberação do Congresso Nacional, garantido, em qualquer hipótese, o retorno imediato logo que cesse o risco.

    § 6º São nulos e extintos, não produzindo efeitos jurídicos, os atos que tenham por objeto a ocupação, o domínio e a posse das terras a que se refere este artigo, ou a exploração das riquezas naturais do solo, dos rios e dos lagos nelas existentes, ressalvado relevante interesse público da União, segundo o que dispuser lei complementar, não gerando a nulidade e a extinção direito a indenização ou a ações contra a União, salvo, na forma da lei, quanto às benfeitorias derivadas da ocupação de boa fé.

    § 7º Não se aplica às terras indígenas o disposto no art. 174, § 3º e § 4º.

      Art. 232. Os índios, suas comunidades e organizações são partes legítimas para ingressar em juízo em defesa de seus direitos e interesses, intervindo o Ministério Público em todos os atos do processo.


ID
46258
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Acerca dos direitos e garantias fundamentais, julgue os itens
seguintes, à luz da CF.

São privativos de brasileiro nato os cargos de ministro de Estado da Defesa, ministro de Estado da Fazenda e de oficial da Marinha, do Exército ou da Aeronáutica.

Alternativas
Comentários
  • Questão (ERRADA)O que diz a CF/88 -Art.12 -§ 3º - São privativos de brasileiro nato os cargos: I - de Presidente e Vice-Presidente da República; II - de Presidente da Câmara dos Deputados; III - de Presidente do Senado Federal; IV - de Ministro do Supremo Tribunal Federal; V - da carreira diplomática; VI - de oficial das Forças Armadas. VII - de Ministro de Estado da Defesa (Incluído pela Emenda Constitucional nº 23, de 1999) § 4º - Será declarada a perda da nacionalidade do brasileiro que: I - tiver cancelada sua naturalização, por sentença judicial, em virtude de atividade nociva ao interesse nacional; II - adquirir outra nacionalidade, salvo no casos
  • Complementando o excelente comentário da colega.Macete aki do QC!!!: CARGOS QUE SÓ PODEM SER OCUPADOS POR BRASILEIROS NATOSMP3.COM!M- Ministro STF P- Presidente da Repub e Vice-Presidente P- Presidente da Câmara dos Deputados P- Presidente do Senado C- Carreira diplomática O- Oficial das Forças Armadas M- Ministro de Estado da Defesa.Fundamentação: CF art. 12 § 3º________________________________________________________________________________Bons estudos para todosat+
  • Eu prefiro me lembrar de MP4.COM, porque o vice-presidente é mais um "P" a ser considerado. Essa questão é arroz de festa, é bom decorar mesmo!
  • ERRADOMinistro de Estado da Fazenda não é cargo privativo de brasileiro nato.São privativos de brasileiro nato os cargos de ministro de Estado da Defesa, ministro de Estado da Fazenda e de oficial da Marinha, do Exército ou da Aeronáutica.
  • errado,

    § 3º - São privativos de brasileiro nato os cargos:

    I - de Presidente e Vice-Presidente da República;

    II - de Presidente da Câmara dos Deputados;

    III - de Presidente do Senado Federal;

    IV - de Ministro do Supremo Tribunal Federal;

    V - da carreira diplomática;

    VI - de oficial das Forças Armadas.

    VII - de Ministro de Estado da Defesa

  • São privativos de brasileiro nato os cargos de ministro de Estado da Defesa, ministro de Estado da Fazenda e de oficial da Marinha, do Exército ou da Aeronáutica.

    questão errada pois o cargo de Ministro de estado da Fazenda não é privativo de brasileiro nato.
  • Legal o Macete Felipe, obrigado.
  • Cargos privativos de brasileiros natos:
    Presidente e vice-presidente da República;
    Presidente da Câmara dos Deputados;
    Presidente da Senado Federal;
    Ministro do STF;
    Ministor de Estado da Defesa;
    Carreira Diplomática;
    Oficial das Forças Armadas.

  • Para lembrar de tais cargos, lembre de MP3.COM
    Vejamos:

    M = Ministro do STF

    P = Presidente e Vice Presidente da República
    P = Presidente do Senado Federal
    P = Presidente da Câmara dos Deputados

    .

    C = Carreira Diplomática
    O = Oficial das Forças Armadas
    M = Ministro de Estado de Defesa
  • Para ajudar a lembrar os cargos privativos de brasileiros natos, lembremos da linha sucessória Presidencial:

    Presidente => Vice-Presidente da República => Presidente da Câmara dos Deputados => Presidente do Senado Federal => Ministro do STF

  • Ministro de Estado da Fazendo tornou a questão errada!

  • Para lembrar de tais cargos, lembre de MP3.COM
    Vejamos:

    M = Ministro do STF

    P = Presidente e Vice Presidente da República
    P = Presidente do Senado Federal
    P = Presidente da Câmara dos Deputados

    .

    C = Carreira Diplomática
    O = Oficial das Forças Armadas
    M = Ministro de Estado de Defesa

  • Exceto o ministro de Estado de Fazenda. Portanto, conforme Art. 12, § 3.º, a questão está errada

  • Questão: errada (Exceto o Ministro de Estado da Fazenda).

  • Cargos privativos de brasileiros natos, diplomatas, ministro de estado da defesa e oficiais das forças armadas.

     

    Questão ERRADA!

  • Cargos privativos de Brasileiros Natos:

    1. Presidente da República;

    2. Vice Presidente da República;

    3. Presidente da Câmara dos Deputados;

    4. Presidente do Senado Federal;

    5. Ministros do STF;

    6. Ministro de Estado da Defesa;

    7. Oficiais das forças armadas;

    8. Carreiras diplomáticas.

  • Um mnemônico que me ajudou muito foi:

    3PRE (1 Pres. e Vice, 1 Pres. da Câmara e 1 Pres. do Senado)

    MIMI (MIn. STF e MIn. Estado da Defesa)

    FO  ( FOrças armadas)>>> Marinha; Aeronáutica ;Exército = ”MAE"<<<

  • Errado . Mnemonico : MP3 .COM

    Ministro da Defesa

    Presidente ( República ( e o Vice) , Senado , Câmara )

    Ministro do STF

    Oficiais das forças armadas

    Membros das Carreiras diplomáticas

  • Cargos privativos de Brasileiros Natos:

    I. Presidente da República;

    II. Vice Presidente da República;

    III. Presidente da Câmara dos Deputados;

    IV. Presidente do Senado Federal;

    V. Ministros do STF;

    VI. Ministro de Estado da Defesa;

    VII. Oficiais das forças armadas;

    VIII. Carreiras diplomáticas.

  • Ministro da fazenda não.

    GAB. E

  • § 3º São privativos de brasileiro nato os cargos:

    - de Presidente e Vice-Presidente da República;

    II - de Presidente da Câmara dos Deputados;

    III - de Presidente do Senado Federal;

    IV - de Ministro do Supremo Tribunal Federal;

    - da carreira diplomática;

    VI - de oficial das Forças Armadas;

    VII - de Ministro de Estado da Defesa.

    GAB = ERRADO

  • São privativos  de brasileiro nato os cargos:

    PRESIDENTE

    VICE

    CD

     SF

    MINISTRO

     STF

    EST. DEF.

     

    DIPLOMA COM FORÇA

  • Essa questão tem tudo pra ser fácil mas não é!!!!

    "São privativos de brasileiro nato os cargos de ministro de Estado da Defesa, ministro de Estado da Fazenda e de oficial da Marinha, do Exército ou da Aeronáutica".

    Todas os comentários somente se reportam ao cargo de ministro de Estado da Fazenda.

    Mas a justificativa do cespe para manter o gabarito como errado não é somente por causa da inclusão de ministro de Estado da Fazenda.

    Segue a justificativa do Cespe:

    O gabarito está correto. A assertiva está incorreta justamente porque os cargos de ministro de Estado da Fazenda e de Oficial da Marinha, Exército e Aeronáutica não são privativos de brasileiro nato, por não constarem do rol taxativo do art. 12 da CF. A doutrina ressalta a taxatividade do referido rol, conforme se extrai da lição de Alexandre de Moraes, Direito Constitucional, 24.ed., p. 221: "A enumeração do texto é taxativa, não permitindo qualquer ampliação, por meio de legislação ordinária."

    Alguém que saiba por favor a diferença entre : Oficial da Marinha, Exército e Aeronáutica e Oficial das Forças Armadas?

    Pela justificativa existe uma diferença. por favor...so respondam quem sabe. Aqui não é um site para "achismos".

    Teria tudo para ser polêmica se assim fosse a questão:

    "São privativos de brasileiro nato os cargos de ministro de Estado da Defesa e de oficial da Marinha, do Exército ou da Aeronáutica". ...a qual estaria errado da mesma forma!

    Aqui sim eu queria ver os comentários!

  • Fazenda não

  • § 3º São privativos de brasileiro nato os cargos:

    I - Presidente e Vice-Presidente

    II - Presidente da Câmara dos Deputados

    III - Presidente do Senado Federal

    IV - Ministro do Supremo Tribunal Federal

    V - Carreira diplomática

    VI - Oficial das Forças Armadas

    VII - Ministro de Estado da Defesa

  • RODRIGO MAIA é brasileiro nato?

  • lembre-se sempre MP3.COM

    ministro do stf

    ministro de estado da DEFESA

  • Gabarito Errado

    São privativos de brasileiro nato os cargos de ministro de Estado da Defesa, ministro de Estado da Fazenda e de oficial da Marinha, do Exército ou da Aeronáutica.

  • GAB: ERRADO

    São privativos de brasileiro nato os cargos de:

    - Presidente e Vice-Presidente da República;

    - Presidente da Câmara dos Deputados;

    - Presidente da Câmara do Senado Federal;

    - Ministros do Supremo Tribunal Federal;

    - Ministro do Estado da Defesa;

    - Oficiais das Forças Armadas; e

    - Carreira Diplomática.

    Além desses, o Conselho da República, que é órgão de consulta do Presidente da República, foram constitucionalmente reservadas seis vagas a cidadãos brasileiros natos.

    .

    Informação complementar:

    As principais diferenças entre brasileiros natos e naturalizados são as seguintes: a) há cargos que podem ser exercidos apenas por brasileiros natos (artigo 12, § 3º, da CRFB/88); b) apenas brasileiros natos podem integrar como cidadãos o Conselho da República (artigo 89, VII, da CRFB/88); c) somente brasileiros natos e brasileiros naturalizados há mais de dez anos podem ser proprietários de empresa jornalística e de radiodifusão sonora (artigo 222 da CRFB/88); d) brasileiro naturalizado pode perder sua nacionalidade por sentença judicial se comprovado que praticou atividade nociva ao interesse nacional (art. 12, § 4º, da CRFB/88); e) brasileiro nato não será extraditado, mas o naturalizado poderá ser extraditado por crime comum praticado antes da naturalização ou se comprovado, a qualquer tempo, o envolvimento em tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins (art. 5º, LI, da CRFB/88).

  • GABARITO: QUESTÃO ERRADA

    Fonte: CF 88

    Art. 12. § 3º São privativos de brasileiro nato os cargos:

    I - Presidente e Vice-Presidente

    II - Presidente da Câmara dos Deputados

    III - Presidente do Senado Federal

    IV - Ministro do Supremo Tribunal Federal

    V - Carreira diplomática

    VI - Oficial das Forças Armadas

    VII - Ministro de Estado da Defesa

  • Depois que aprendi o BIZU : MP3.COM, não confundo mais hahahaha. amei ? sim senhores.

  • O erro da questão consta em "Ministro de estado da fazenda"
  • Para lembrar de tais cargos, lembre de MP3.COM

    Vejamos:

    M = Ministro do STF

    P = Presidente e Vice Presidente da República

    P = Presidente do Senado Federal

    P = Presidente da Câmara dos Deputados

    .

    C = Carreira Diplomática

    O = Oficial das Forças Armadas

    M = Ministro de Estado de Defesa


ID
46261
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Com fundamento nas regras estabelecidas na CF quanto à
defesa do Estado e das instituições democráticas, julgue os
itens que se seguem.

O decreto que instituir o estado de defesa pode estabelecer restrições ao direito de reunião, ainda que exercida no seio das associações.

Alternativas
Comentários
  • § 1º - O decreto que instituir o estado de defesa determinará o tempo de sua duração, especificará as áreas a serem abrangidas e indicará, nos termos e limites da lei, as medidas coercitivas a vigorarem, dentre as seguintes: I - restrições aos direitos de: a) reunião, ainda que exercida no seio das associações; b) sigilo de correspondência; c) sigilo de comunicação telegráfica e telefônica;
  • Questão CORRETÍSSIMA. A razão da anulação se deu por não haver previsão no edital para a parte da Constituição Federal - Título V - que trata do assunto.
  • Justificativa de anulação dada pelo cespe:
    Item 119 - Certo - pedido de anulação deferido - "Mesmo considerando que o item esteja contemplado, de modo geral, no tópico 3 - Defesa do Estado e das instituições democráticas, havia previsão expressa no edital, em Noções de Direito Constitucional, de cobrança apenas da parte referente à segurança pública 
    propriamente dita, razão suficiente para a anulação do item. "

    ...ou seja, o cespe cobrou além do que devia...
  • questão correta!

    restrições aos direitos de reunião
    ainda que exercida no seio das associações.



    questão boa!!!!
  • Pessoal, alguém sabe  o porquê foi anulada esta questão?

  • O verbo poder altera o significado. 

  • QUESTÃO CORRETA:

    O decreto que instituir o estado de defesa pode estabelecer restrições ao direito de reunião, ainda que exercida no seio das associações.

    ________________________________________________

    art. 136 da Const Federal 1988

    § 1º O decreto que instituir o estado de defesa determinará o tempo de sua duração, especificará as áreas a serem abrangidas e indicará, nos termos e limites da lei, as medidas coercitivas a vigorarem, dentre as seguintes:

    I - restrições aos direitos de:
    a) reunião, ainda que exercida no seio das associações;
    b) sigilo de correspondência;
    c) sigilo de comunicação telegráfica e telefônica;
    II - ocupação e uso temporário de bens e serviços públicos, na hipótese de calamidade pública, respondendo a União pelos danos e custos decorrentes.

    ________________________________________________

     

  • Os caras cometeram o mesmíssimo erro em 2009 e 2018 kkkkkkkk piada.


ID
50191
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
DPF
Ano
2009
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

Julgue os seguintes itens, acerca da Organização Internacional de
Polícia Criminal (INTERPOL).

A INTERPOL, que funciona como agência de ligação entre os organismos policiais dos países-membros, mantém base de dados que os auxilia no combate ao crime.

Alternativas
Comentários
  • Item CERTO

    A Interpol não se envolve na investigação de crimes que não envolvam vários países membros ou crimes políticos, religiosos e raciais. Trata-se de uma central de informações para que as polícias de todo o mundo possam trabalhar integradas no combate ao crime internacional, o tráfico de drogas e os contrabandos.

    pt.wikipedia.org/wiki/Interpol

  • CORRETO. A Interpol não se envolve na investigação de crimes que não envolvam vários países membros ou crimes políticos, religiosos e raciais. Trata-se de uma central de informações para que as polícias de todo o mundo possam trabalhar integradas no combate ao crime internacional, o tráfico de drogas e os contrabandos.
  • Então, simplesmente respondendo a pergunta. A INTERPOL não possui e não administra nenhum presídio!
  • Sua função é promover a cooperação com organizações policiais de outros países, em estrita coordenação com a Sede da Interpol, em Lyon (França). Policiais Federais da Interpol trabalham na tradução e divulgação de informação criminal internacional, cooperação em investigações internacionais, repressão de crime transnacional, e a busca de foragidos da Polícia de outros países que se encontrem no Brasil.


ID
50224
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
DPF
Ano
2009
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Julgue os itens a seguir, acerca de hardware e de software usados
em computadores pessoais.

Existem dispositivos do tipo pendrive que possuem capacidade de armazenamento de dados superior a 1 bilhão de bytes. Esses dispositivos podem comunicar-se com o computador por meio de porta USB.

Alternativas
Comentários
  • O item está correto. No Brasil, o número 1 bilhão corresponde, inequivocamente, a 1.000.000.000, e um bilhão de bytes é um número um pouco inferior a 1 gigabyte. Sem dúvida, existem pendrives com capacidade muito superior a esse valor. A palavra "byte" pode ser escrita iniciando-se com letra minúscula. O pendrive é um dispositivo externo e, portanto, deve ter uma via de comunicação com o computador que permita a troca de dados entre o computador e o pendrive. Essa via de comunicação é a porta USB. Quanto à lógica do fraseado do item, esta está correta: o item afirma que "existem" dispositivos com capacidade superior a 1 bilhão de bytes, e isso é verdade. Embora haja dispositivos com capacidade menor, existem, também, dispositivos com capacidade maior.
  • Byte (B) * 1 Byte = 8 bits (2³ bits).[editar] Kilo (kB) * 1 Kbyte = 1024 Bytes (210) Bytes.[editar] Megabyte (MB) * 1 024 KB * 1 048 576 (220) Bytes * 8 388 608 Bits[editar] Gigabyte (GB) * 1 024 MB * 1 048 576 KB * 1 073 741 824 (230) Bytes * 8 589 934 592 Bits[editar] Terabyte (TB) * 1 024 GB * 1 048 576 MB * 1 073 741 824 KB * 1 099 511 627 776 (240) Bytes * 8 796 093 022 208 Bits
  • 1KB ~ mil bytes
    1MB ~ 1 milhão de bytes
    1GB ~ 1 bilão de bytes
    1TB ~ 1 trilhao de bites

    hoje em dia existem pendrives com capacidade acima de 128 GB.
  • Certo. O pendrive possui capacidade nominal dada em MB e GB, sempre em valores resultantes de potência de base 2. Pendrive de 256MB, 512MB, 1GB (ou 1024MB), 2GB, 4GB, 8GB, 16GB, 32GB, 64GB, etc. Não existe pendrive de 20GB. A forma  comunicação utilizada é via USB, barramento serial universal, que suporta até 127 dispositivos por CPU.
  • Certo. O pendrive possui capacidade nominal dada em MB e GB, sempre em valores resultantes de potência de base 2. Pendrive de 256MB, 512MB, 1GB (ou 1024MB), 2GB, 4GB, 8GB, 16GB, 32GB, 64GB, 128GB, etc. Não existe pendrive de 20GB. A forma de comunicação utilizada é via USB, barramento serial universal, que suporta até 127 dispositivos por CPU.
  • UM BILHÃO DE BYTES NADA MAIS É DO QUE UM 1GB OU SEJA ISSO É COMUM!!!

    ÓTIMA QUESTÃO
  • Resolução das questões de informática da prova para Escrivão da Polícia Federal - 2009.
    http://www.equipealfaconcursos.com.br/blog/2013/04/arrebentando-com-a-cespeunb-2013-informatica/
  • Prezados,

    Vamos revisar as unidades de medida, ok ?

    Um bit é a menor unidade de informação que pode ser armazenada ou transmitida. Um bit pode assumir somente dois valores , 0 ou 1 , ou verdadeiro ou falso.

    Um Byte, ou octeto, é usado com frequência para especificar o tamanho ou quantidade de memória ou capacidade de armazenamento de um certo dispositivo.

    Em termos de quantidades, temos essas representações :

    1 Byte = 8 bits

    1 Kilobyte ( KB ) =1024 Bytes ( 2^10 ) Bytes , ou , 8192 bits

    1 MegaByte ( MB ) = 1024 KB , ou 1048576 ( 2^20 ) Bytes , ou 8388608 bits

    1 GigaByte ( GB ) = 1024 MB , ou 1048576 KB , ou 1073741824 ( 2^30 ) Bytes, ou 8589934592 bits

    Então, um bilhão de Bytes da quase 1GB , e temos sim disponíveis atualmente pendrives com capacidade de armazenamento bem superiores a 1GB.

    Portanto, a questão está correta.


    RESPOSTA: CERTO


  • 1 MB - Um milhão de bytes, APROXIMADAMENTE

    1 GB - Um bilhão de bytes, APROXIMADAMENTE

    1 TB - Um Trilhão de bytes, APROXIMADAMENTE.



ID
50266
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
DPF
Ano
2009
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

A respeito da composição e da avaliação do patrimônio, julgue os
itens seguintes.

Constituem eventos que afetam o patrimônio líquido, como acréscimo ou redução, ajustes de exercícios anteriores, resultado líquido do exercício e resultado na venda de ações em tesouraria.

Alternativas
Comentários
  • a)Ajustes de Exercícios AnterioresPense o seguinte: em X1, a empresa deveria ter registrado uma Despesa de Aluguel de 100, mas registrou, por erro, apenas 80:D- Aluguéis PassivosC- Caixa ou Contas a Pagar.......80Ora, se tivesse descoberto o erro ainda em X1, bastaria fazer um lançamento de complementação:D- Aluguéis PassivosC- Caixa ou Contas a Pagar.......20Só que o erro foi descoberto apenas em X2. “E daí? É só complementar também...” DE JEITO NENHUM! Se fizesse isso, estaria desrespeitando o princípio da competência (cada receita/despesa dentro do seu período). “O que faço então?” É só lançar ajustando diretamente no PL, na conta Lucros ou Prejuízos Acumulados, já que as despesas/receitas, em última instância, diminuem/aumentam essa conta. Em X2, Faríamos assim:D- Lucros ou Prejuízos AcumuladosC- Caixa ou Contas a Pagar..........20Observe que, assim, o resultado (receitas x despesas) de X2 não foi afetado por nada de X1.No final das contas, Ajustes de Exercícios anteriores afetam o PL.b)Apurado o Resultado Líquido do Exercício, o mesmo é transferido para o PL:Se LUCRO:D- Apuração do Resultado do ExercícioC- Lucros ou Prejuízos Acumulados (aumentando o PL)Se PREJUÍZO:D- Lucros ou Prejuízos Acumulados (diminuindo o PL)C- Apuração do Resultado do ExercícioSendo assim, o Resultado Líquido do Exercício afeta o PL.c) Resultado na Venda de Ações em TesourariaAções em Tesouraria é conta retificadora do PL (adora débito, portanto...). É utilizada quando a empresa adquire, por uma série de razões, parte de suas próprias ações:D- Ações em TesourariaC- Caixa......100Digamos que a empresa venda as ações em tesouraria por 130. O lançamento será:D-Caixa...130C- Ações em Tesouraria..100C- Ganho na Alienação de Ações em Tesouraria... 30 (essa conta é classificada em Reservas de Capital).Logo, o Resultado com Ações em Tesouraria também afeta o PL. Fonte: http://www.euvoupassar.com.br/visao/artigos/completa.php?id=2118
  • Todos afetam o PL.> Ajustes de Exercícios Anteriores: quando há erro na DC do ano anterior, a retificação se dá nessa conta, do PL> Resultado líquido do exercício afeta o PL indiretamente, ao ser transferido da DRE para a conta "lucros ou prejuízos acumulados".> resultado na venda de ações em tesouraria afeta de duas formas: diretamente (na conta retificadora do PL "Ações em Tesouraria") e indiretamente, ao constar como despesa ou receita na DRE.
  • a) Ajustes de Exercícios Anteriores
    Pense o seguinte: em X1, a empresa deveria ter registrado uma Despesa de Aluguel de 100, mas registrou, por erro, apenas 80:
       D- Aluguéis Passivos
       C- Caixa ou Contas a Pagar.......80
    Ora, se tivesse descoberto o erro ainda em X1, bastaria fazer um lançamento de complementação:
       D- Aluguéis Passivos
       C- Caixa ou Contas a Pagar.......20
    Só que o erro foi descoberto apenas em X2. “E daí? É só complementar também...” DE JEITO NENHUM! Se fizesse isso, estaria desrespeitando o princípio da competência (cada receita/despesa dentro do seu período). “O que faço então?” É só lançar ajustando diretamente no PL, na conta Lucros ou Prejuízos Acumulados, já que as despesas/receitas, em última instância, diminuem/aumentam essa conta. Em X2, Faríamos assim:
      D- Lucros ou Prejuízos Acumulados
      C- Caixa ou Contas a Pagar..................20
    Observe que, assim, o resultado (receitas x despesas) de X2 não foi afetado por nada de X1.
    No final das contas, Ajustes de Exercícios anteriores afetam o PL.
     
    b) Apurado o Resultado Líquido do Exercício, o mesmo é transferido para o PL:
          Se LUCRO:
     D- Apuração do Resultado do Exercício
     C- Lucros ou Prejuízos Acumulados (aumentando o PL)
          Se PREJUÍZO:
     D- Lucros ou Prejuízos Acumulados (diminuindo o PL)
     C- Apuração do Resultado do Exercício
    Sendo assim, o Resultado Líquido do Exercício afeta o PL.
     
    c) Resultado na Venda de Ações em Tesouraria
    Ações em Tesouraria é conta retificadora do PL (adora débito, portanto...). É utilizada quando a empresa adquire, por uma série de razões, parte de suas próprias ações:
      D- Ações em Tesouraria
      C- Caixa.................................100
    Digamos que a empresa venda as ações em tesouraria por 130. O lançamento será:
      D- Caixa...............................................................................130
      C- Ações em Tesouraria...................................................100
      C- Ganho na Alienação de Ações em Tesouraria... 30 (essa conta é classificada em Reservas de Capital). O exemplo de uma alienação de ações em tesouraria com prejuízo será visto em outro momento, mas acredite: também vai repercutir no PL.
    Logo, o Resultado com Ações em Tesouraria também afeta o PL. Item CORRETO, portanto.

    FONTE: http://www.euvoupassar.com.br/?go=artigos&a=qc4YbQ1fkniJlwZW_lSERMnh_7G_JeFEuvz37RmMRzQ~
  • Mas quem disse que a venda das Ações em Tesouraria foi feita com ganho?
  • Seja com ganho ou com perda, Belizia, ela irá afetar o PL. É isso que a questão afirma.
  • Errei a questão por interpretar que Ações em Tesouraria não acarretariam  acréscimos ou reduções no PL.  Mas relendo bem, a questão não menciosa em si as Ações em Tesouraria, mas o resultado da venda dessas ações. Acho que isso foi uma pegadinha da banca.
  • Por acaso um resultado liquido nulo afetaria o PL?

    Apesar de ser uma ocorrência não muito comum é completamente possivel. Na minha opinião quando se tem uma exceção a questão deveria ao menos trazer o termo "em regra".
  • GAB: CERTO

    Complementando!

    Fonte: Gilmar Possati - Estratégia

    Todos esses fatos afetam o patrimônio líquido como acréscimo ou redução a depender do fato contábil, senão vejamos:

    Ajustes de Exercícios Anteriores: alteram o saldo da conta “Lucros Acumulados” ou “Prejuízos Acumulados”. Referida conta registra o saldo decorrente de efeitos da mudança de critério contábil ou da retificação de erro imputável a determinado exercício anterior, e que não possam ser atribuídos a fatos subsequentes. Se o ajuste for credor afeta positivamente o PL. Caso contrário, negativamente.

    Resultado Líquido do Exercício: Se o resultado for positivo, temos lucro líquido, afetando positivamente o PL. Caso contrário, temos prejuízo líquido, afetando negativamente o PL.

    Resultado na venda de Ações em Tesouraria: Se o resultado for positivo, afeta positivamente o PL. Caso contrário, negativamente.

  • As contas que formam o  podem sofrer variações por inúmeros motivos, tais como:

     

    1 - Itens que afetam o patrimônio total:

    a) acréscimo pelo lucro ou redução pelo prejuízo líquido do exercício;

    b) redução por dividendos;

    c) acréscimo por reavaliação de ativos (quando o resultado for credor);

    d) acréscimo por doações e subvenções para investimentos recebidos;

    e) acréscimo por subscrição e integralização de capital;

    f) acréscimo pelo recebimento de valor que exceda o valor nominal das ações integralizadas ou o preço de emissão das ações sem valor nominal;

    g) acréscimo pelo valor da alienação de partes beneficiárias e bônus de subscrição;

    h) acréscimo por prêmio recebido na emissão de debêntures;

    i) redução por ações próprias adquiridas ou acréscimo por sua venda;

    j) acréscimo ou redução por .


ID
50332
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
DPF
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Julgue os seguintes itens, relativos a crimes contra a pessoa e
contra o patrimônio.

Diferenciam-se os crimes de extorsão e estelionato, entre outros aspectos, porque no estelionato a vítima quer entregar o objeto, pois foi induzida ou mantida em erro pelo agente mediante o emprego de fraude; enquanto na extorsão a vítima despoja-se de seu patrimônio contra a sua vontade, fazendo-o por ter sofrido violência ou grave ameaça.

Alternativas
Comentários
  • Questão Correta. Na extorsão, há a entrega da coisa, mesmo que o ofendido não a queira entregar, e no estelionato, por estar iludida, a vítima faz conscientemente a entrega. CP Art. 171 Estelionato é obter, para si ou para outrem, vantagem ilícita, em prejuízo alheio, induzindo ou mantendo alguém em erro, mediante artifício, ardil, ou qualquer outro meio fraudulento; CP Art. 158 Extorsão é constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, e com o intuito de obter para si ou para outrem indevida vantagem econômica, a fazer, tolerar que se faça ou deixar fazer alguma coisa. Extorsão é um crime formal, conquanto não se exija que haja a consumação da vantagem indevida à gravidade da ameaça no sentido de intimidar a vítima.
  • Extorsão - art. 158 - Constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, e com o intuito de obter para si ou para outrem indevida vantagem econômica, a fazer, tolerar que se faça ou deixar de fazer alguma coisaEstelionato - art. 171 - Obter, para si ou para outrem, vantagem ilícita, em prejuízo alheio, induzindo ou mantendo alguém em erro, mediante artifício, ardil, ou qualquer outro meio fraudulento.
  • O item está certo. Extorsão. Art. 158 - Constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, e com o intuito de obter para si ou para outrem indevida vantagem econômica, a fazer, tolerar que se faça ou deixar fazer alguma coisa:Pena - reclusão, de quatro a dez anos, e multa.Estelionato. Art. 171 - Obter, para si ou para outrem, vantagem ilícita, em prejuízo alheio, induzindo ou mantendo alguém em erro,mediante artifício, ardil, ou qualquer outro meio fraudulento: Pena - reclusão, de um a cinco anos, e multa.
  • No crime de estelionato (resulta do latim stellio que significa camaleão) a vítima é mantida em erro, engodo, fraude, ela é levada a acreditar que o agente está agindo de boa-fé. Já no crime de extorsão o agente necessita da vítima para conseguir a vantagem indevida, empregando a violência ou grave ameaça.
  • Diferenciam-se os crimes de extorsão e estelionato, entre outros aspectos, porque no estelionato a vítima quer entregar o objeto, pois foi induzida ou mantida em erro pelo agente mediante o emprego de fraude; enquanto na extorsão a vítima despoja-se de seu patrimônio contra a sua vontade, fazendo-o por ter sofrido violência ou grave ameaça.


    CORRETO: em ambos os delitos, a entrega da coisa é feita pela vítima. A diferença reside no seguinte: na extorsão a coisa é entregue mediante o emprego de violência ou grave ameaça pelo agente; já no estelionato, há o emprego de fraude, e a vítima, iludida, entrega a coisa livremente.

  • Eu fiquei em dúvida quando li “mediante fraude”. Pensei que estelionato tivesse vários meios e não apenas fraude.
     
    Mas fui ao Código Penal e vi que o tipo diz “mediante artifício, ardil, ou qualquer outro meio fraudulento”, ou seja, tem vários meios, sim, mas todos são fraude.
     
    Assim: QUESTÃO CERTA!!!         
     
    bons estudos!!!
     

  • Certo.

    Mnemônico.

    Estelionato: M I R
      "Solicita"

    eus Fraudulentos
    nduz Vítima em Erro
    ecusa e Restitui 

    A coisa alheia Móvel

    Extorsão: VI GRA V E
    "Exige"

    VI olência 
    GRA ve ameaça
    V antagem Indevida
    E conômica

    A fazer Algo
    A não fazer Algo
    Deixar que seja feito Algo

  • Basicamente a diferença entre estelionato e extorsão, é que a última é realizada mediante violência ou grave ameaça.
  • Extrai-se da leitura do tipo penal previsto no artigo 171 do Código Penal que o agente obtém vantagem ilícita mediante  indução ou manutenção da vítima em erro. Pressupõe-se, portanto, que há uma ação da vítima de transferir a vantagem de natureza patrimonial para o agente, despojando-se voluntariamente de seus bens em razão do engano que lhe é provocado pelo sujeito ativo.  
    No crime de extorsão, previsto no artigo 158 do Código Penal, o ofendido também pratica uma ação fundamental, entregando, no entanto, seu patrimônio de forma involuntária, posto que submetido à violência ou à grave ameaça. O agente não subtrai a coisa, mas sim obriga que a vítima, mediante constrangimento ilegal (violência ou grave ameaça), de algum modo, lhe entregue (“....fazer, tolerar que se falca e deixar de fazer alguma coisa”).

    Essa a assertiva é CERTA.
  • Certa

    extorsão ---> obter vantagem indevida mediante violência ou grave ameaça.

     

    estelionato ---> obter vantagem indevida induzindo ou mantendo alguém em erro.

     

  • E a voluntariedade do agente no estelionato?

  • A definição fornecida pela questão está correta. No estelionato a vítima é iludida pelo infrator, que, mediante fraude, a induz a praticar o ato que lhe causa prejuízo (e dá vantagem ao infrator). Já na extorsão a vítima não é enganada, não há fraude. A vítima entrega o bem, dinheiro ou vantagem ao infrator porque está sendo coagida, mediante violência ou grave ameaça.

    Portanto, a afirmativa está CORRETA.



    Fonte: ESTRATÉGIA CONCURSOS

  • Apenas a fim de complementar !!                                                                                                                                                                                           

    Súmula 96, STJ:  "O crime de extorsão consuma-se independentemente da obtenção da vantegem indevida."


  • CERTO

    "Diferenciam-se os crimes de extorsão e estelionato, entre outros aspectos, porque no estelionato a vítima quer entregar o objeto, pois foi induzida ou mantida em erro pelo agente mediante o emprego de fraude; enquanto na extorsão a vítima despoja-se de seu patrimônio contra a sua vontade, fazendo-o por ter sofrido violência ou grave ameaça."

     

    Estelionato -> A vítima foi INDUZIDA 

    Extorsão -> A obtenção de vantagem se deu com emprego de VIOLÊNCIA ou GRAVE AMEAÇA

  • Correto. O art. 171 do CP traz o crime de estelionato e a fraude é sua característica essencial, fazendo com que a vítima entregue seu patrimônio por vontade próprio induzida ao erro. No crime do art. 158 do CP extorsão a vítima é constrangida a entregar seu patrimônio contra sua vontade.

  • No crime de extorsão (art. 158 CP) a conduta é a de constranger alguém a fazer algo, tolerar que se faça ou deixar de fazer alguma coisa. Dá-se mediante violência (física) ou grave ameaça.

     

    No crime de estelionato (art. 171 CP) são elementos imprescindíveis para a existência do crime: a fraude que é utilizada pelo agente para induzir ou manter a vítima em erro.

     

    Induzir: o agente cria a falsa percepção da realidade.

     

    Manter: o agente aproveita-se do engano espontâneo da vítima.

     

    Na execução do crime pode o agente valer-se de artifício, ardil, ou qualquer outro meio fraudulento.   

  • GAB: CORRETO 

    Estelionato, a vítima entrega a coisa voluntariamente porque foi iludida.

  • Estelionato ;Pune-se aquele que, por meio da "astúcia", "da esperteza", do "engodo", da "mentira",

    procura despojar a vitima do seu patrimônio fazendo com que esta entregue a coisa visada

    espontaneamente, evitando, assim, retirá-lo por meios violentos. Em suma, o agente busca

    lesar a vítima em seu patrimônio, de maneira sutil, mas sempre segura.


    Rogério Sanches

  • Linda questão!

  • Ao meu ver, essa definição usada para o crime de extorsão seria na verdade o crime de roubo.

  • Questão correta.

    Complementando os comentários e tirando a dúvida de um deles, LEMBRO QUE NA QUESTÃO NÃO FALA QUE A VÍTIMA OBTEVE O BEM SUBTRAÍDO, MAS SIM entregou-o ao agente delitivo. Portanto, na segunda conduta não seria roubo, e sim EXTORSÃO.

    CP - Art. 158 - Constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, e com o intuito de obter para si ou para outrem indevida vantagem econômica, a fazer, tolerar que se faça ou deixar de fazer alguma coisa [...]

    Portanto, a vítima despoja-se de seu patrimônio = constrangê-la a fazer para obter vantagem indevida.

  • Gabarito "C" para os não assinantes.

    Que redação, e que QUESTÃO Magnifica.....

  • Questão Linda !!!!

  • Extorsão - A vítima entrega o bem porque está sofrendo violência.

    Estelionato - a vítima entrega o bem porque foi enganada;

  • Ótima para revisão!

  • Letra de lei total.

    Tipo de questão gostosa de se responder rs

  • Letra de lei total.

    Tipo de questão gostosa de se responder rs

  • Acreditam que fiz essa questão em uma apostila e no gabarito dela estava dando como errada. Fiquei muito confuso. Mas vim até o QC para tirar a dúvida, pois eu tinha a certeza de que estava certa. Dito e feito! Questão certíssima como diz a letra da lei.

  • Errei, a questão traz apenas violência e grave ameaça.. achei que fosse roubo

  • Atualização - Pacote Anticrimes:

    Estelionato

            Art. 171 - Obter, para si ou para outrem, vantagem ilícita, em prejuízo alheio, induzindo ou mantendo alguém em erro, mediante artifício, ardil, ou qualquer outro meio fraudulento:

    § 5º Somente se procede mediante representação, salvo se a vítima for:           

     I - a Administração Pública, direta ou indireta;           

     II - criança ou adolescente;           

     III - pessoa com deficiência mental; ou           

     IV - maior de 70 (setenta) anos de idade ou incapaz.           

    Logo, conclui-se que é possível o estelionato contra incapazes. No entanto, o crime será de Ação Penal Pública Incondicionada!

  • Artigo 158 do CP: Constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, e com o intuito de obter para si ou para outrem indevida vantagem econômica, a fazer, tolerar que se faça ou deixar de fazer alguma coisa:

    Errei a questão pelo fato de acreditar que PATRIMÔNIO é algo genérico, uma vez que o crime de extorsão exige vantagem PECUNIÁRIA. Talvez se a questão fosse do ano de 2021 eu tivesse acertado!

    "Não há crime sem lei anterior que o defina, não há pena sem prévia cominação legal".

    "Não há analogia in malan partem".

  • No estelionato a vítima não se dá conta que está sendo lesada.

    Já na extorsão ela sabe, pois o agente se utiliza de chantagem para que a vítima mesmo contra sua vontade seja coagida a entregar a vantagem.

  • "Não há voluntariedade da vítima no crime extorsão"

  • 8! = 40.320

  • 8! = 40.320

  • Tipo de questão que realmente avalia conhecimento do candidato, não aquelas que fica querendo te pegar com a troca de uma vírgula ou a substituição de um "e" por um "ou"....que filtra apenas candidatos robôs, que na hora de exercer o cargo não tem raciocínio jurídico...

    É isso mesmo... tô igual o meu café aqui: fria e amarga hahaha

  • Linda! Perfeita! Sem erros! A própria escrita já responde por si mesma!
  • a banca fala o conceito das duas
  • Na minha opinião, a definição do crime de extorsão dada pela banca, é a definição do CRIME DE ROUBO. Nós sabemos que na extorsão se obtém a vantagem ECONÔMICA (e a banca fala sobre o patrimônio, que pode ser qualquer bem material) por meio da violência ou grave ameaça. Por exemplo, o cara que força a vítima ir ao banco, sacar o dinheiro e dar para o agressor. Mas, se eu vejo a pessoa sacando um dinheiro e depois eu a ameaço e agrido-a, requisitando o dinheiro, esse crime será o de roubo.

    Corrijam-me, caso esteja algo errado.

  • Olá, colegas concurseiros!

    Cuidado com esse link da Amanda.

    Ela está usando minha dica pra divulgar links maliciosos.

    Ainda usa meu bordão. --'

    Obrigado aos que me avisaram!

    Segue o link verdadeiro dos mapas mentais:

    http://abre.ai/bFs3

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 


ID
50335
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
DPF
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Quanto a tipicidade, ilicitude, culpabilidade e punibilidade,
julgue os itens a seguir.

São elementos do fato típico: conduta, resultado, nexo de causalidade, tipicidade e culpabilidade, de forma que, ausente qualquer dos elementos, a conduta será atípica para o direito penal, mas poderá ser valorada pelos outros ramos do direito, podendo configurar, por exemplo, ilícito administrativo.

Alternativas
Comentários
  • Deve-se verificar de que se compõe o fato típico. São elementos do fato típico: 1)conduta (ação ou omissão); 2)resultado; 3)nexo de causalidade; 4)tipicidade. Caso o fato concreto não apresente um desses elementos, não é fato típico e, portanto, não é crime. Excetua-se, no caso, a tentativa, em que não ocorre o resultado.
  • Os elementos do fato típico são apenas: conduta, resultado, nexo causal e tipicidade.E os elementos do crime são: fato típico, antijuridicidade e culpabilidade.
  • O DIREITO PENAL É CONSTITUIDO NA FORMA TRIPARTITEFATO TÍPICO + ILÍCITO (ANTIJURÍDICO) + CULPÁVEL (CULPABILIDADE)Elementos constitutivos do fato típico.Considerando que crime é, um fato típico e antijurídico, e que a antijuridicidade é uma conseqüente contrariedade entre a lei e o fato praticado pelo agente, permito-me aqui citar os elementos constitutivos do fato típico, que são quatro:a) conduta (ação ou omissão);b) resultado;c) nexo causal;d) tipicidade.ILICITUDEA ilicitude – ou antijuridicidade – é o antagonismo entre o fato típico e ordenamento legal.Há 4 (quatro) causas que excluem a antijuridicidade previstas na parte geral do CódigoPenal – Artigo 23 do Código Penal:a) Legítima defesa;b) Estado de necessidade;c) Estrito cumprimento do dever legal; ed) Exercício regular de direito.CULPABILIDADEA culpabilidade é a reprovabilidade da conduta.São elementares da culpabilidade:a) Imputabilidade: É a capacidade de ser responsabilizado em âmbito penal.b) potencial consciência da ilicitude;c) Exigibilidade de conduta diversa.OU SEJA, CULPABILIDADE NÃO ESTÁ DENTRO DO FATO TÍPICO.
  • Caro DBCMOREIRA, segundo a teoria bipartida do crime, adotada pela melhor doutrina, Fernando Capez, Julio F. Mirabete e outros, os elementos do crime são: fato típico e antijurídico ou ilícito. A culpabilidade refere-se a um juízo de valor, ou seja, ao nível de reprovação do crime que influenciará na aplicação da pena.
  • Acerca do comentário abaixo, embora correto, dizer ser a melhor doutrina "Fernando Capez, Julio F. Mirabete e outros" é bastante exagerado.
  • Conceito formal de crime: é um fato típico e antijurídico; a culpabilidade constitui pressuposto da pena.Fato típico: é o comportamento humano (positivo ou negativo) que provoca um resultado (em regra) e é previsto em lei penal como infração.Elementos do fato típico: para a integração do fato típico concorre, primeiramente, uma ação ou omissão, uma vez que, consistindo na violação de um preceito legal, supõe um comportamento humano; a ação humana, porém, não é suficiente para compor o primeiro requisito do crime; é necessário um resultado; todavia, entra a conduta e o resultado se exige uma relação de causalidade; finalizando, para que um fato seja típico, é necessário que os elementos acima expostos estejam descritos como crime.
  • O item está errado, pois a culpabilidade não é elemento do fato típico, mas sim elemento do crime (para a teoria tripartite) ou pressupostode aplicação da pena (para a teoria bipartida do crime).
  • O crime pode ser analisado sob três aspectos:a) material: todo fato humano que lesa ou expõe a perigo bens jurídicos considerados fundamentais para a sociedade.b) Formal: é tudo aquilo que o legislador descrever como crime, pouco importando o seu conteúdo. Obs: esse conceito lesa o princípio da dignidade da pessoa humana.c)ANALÍTICO: é todo fato típico, antijurídico(ilícito) e culpável. Obs: considera-se o aspecto jurídico na conceituação do crime, estabelecendo seus elementos estruturais.O conceito analítico de crime pode ser bipartido ou tripartido, a depender da corrente adotada.Conceito bipartido: Crime é todo fato típico e antijurídico (ilícito), de acordo com uma primeira corrente doutrinária. Dessa maneira, em primeiro lugar deve ser observada a tipicidade da conduta. Depois, verifica-se se a mesma é ilícita ou não. Nessa corrente, Tipicidade e antijuridicidade são elementos do crime. A culpabilidade é pressuposto de punibilidade, isto é, pressuposto para aplicação da pena. Conceito tripartido (teoria majoritária): crime é todo fato típico e antijurídico (ilícito) e culpável. São três os seus elementos estruturais: fato típico, antijuridicidade e culpabilidade. Nesse conceito, a culpabilidade deixa de ser mero pressuposto de aplicação da pena (punibilidade), passando a ser considerada elemento estrutural do próprio crime. Nessa corrente, Tipicidade, antijuridicidade e culpabilidade são elementos do crime. A culpabilidade é elemento do crime, e não pressuposto para aplicação da pena. :)
  • A tipicidade e a antijuridicidade também são pressupostos da pena. Ou alguém aí já viu um juiz reconhecer que o fato é atípico (não previsto em lei) e aplicar uma pena no sujeito?Do mesmo modo, não poderia o mesmo juiz reconhecer que o sujeito atuou em legítima defesa e ainda assim aplicar-lhe uma pena.Há divergências na doutrina que são sadias e sustentáveis dogmaticamente. Mas essa teoria bipartida do Dotti, que o Damásio e outros adotaram, é não só ridícula, mas também incoerente.Mas de qualquer forma, esse debate não influencia à resolução da questão.
  • Segundo a uma visão finalista da ação, o fato típico é composto pelos seguintes elementos: Conduta dolosoa ou culposa, comissiva ou omissiva; resultado (nos crimes onde se exija um resultado naturalístico); nexo de causalidade entre a conduta e o resultado e tipicidade.
  • Crime é um fato típico e antijurídico. Para que se possa afirmar que o fato concreto tem tipicidade, é necessário que ele se contenha perfeitamente na descrição legal, ou seja, que haja perfeita adequação do fato concreto ao tipo penal. Deve-se, por isso, verificar de que se compõem a fato típico. São elementos do fato típico: A- conduta (ação ou omissão); B- o resultado; C- a relação de causalidade; D- a tipicidade. Caso o fato concreto não apresente um desses elementos, não é fato típico e, portanto, não é crime. Excetua-se, no caso, a tentativa, em que não ocorre o resultado.
  • Essa questão nos pede ATENÇÃO... 1) Fato típico é um dos elementos que constitue CRIME no seu aspecto ANALÍTICO, contendo tambem o ilícito ou antijuridico e culpavél - tornando neste caso o crime TRIPARTIDO; 2) São elementos do Fato Típico: Conduta; Resultado; Nexo causal; Tipicidade; 3) Só será considerada típica para o direito penal se a conduta do sujeito apresentar os 3 elementos do aspecto crime analítico, na ausência de um deles, não considera o crime. 4) tanto para o direito administrativo como para o direito penal são consideradas atos ilícitos, porem a diferença esta na esfera pela qual são assistidas.
  • A culpabilidade não é elemento do fato típico. De acordo com a corrente majoritária (conceito tripartido), o crime é um fato típico, antijurídico (ilícito) e culpável (culpabilidade). Os elementos do fato típico são: conduta, resultado, nexo de causalidade, tipicidade, dolo ou culpa. Portanto, a culpabilidade não é elemento do fato típico, e sim elemento estrutural do conceito de crime. O fato típico não se confunde com a culpabilidade.
  • São elementos do fato típico:

    • conduta;
    • resultado;
    • nexo causal;
    • tipicidade;
    • relação de imputação objetiva.

    A culpabilidade não é elemento do fato típico.

  • QUESTÃO ERRADA

    Para que um fato seja considerado típico é necessário que se preencha quatro requisitos: CONDUTA, RESULTADO, NEXO CAUSAL E TIPICIDADE. A CULPABILIDADE não é elemento do fato típico.

    1) CONDUTA = corresponde na ação ou omissão, voluntária e consciente, dolosa ou culposa, dirigida a determinada finalidade. Ressalte-se que a voluntariedade e a consciência são essenciais para que exista uma conduta tipicamente relevante, caso contrário não haverá conduta, resultando em um atípico penal, exemplo disso é a coação irresístivel, onde não há voluntariedade por quem é coagido a cometer um crime.

    2) RESULTADO = duas teorias são empregadas no tocante ao resultado. A teoria naturalística, para a qual é possível a existência de crime sem resultado. Segundo ela, os crimes podem ser materiais, formais ou de mera conduta. Há também a teoria jurídica ou normativa, pela qual não há crime sem resultado. Segundo essa teoria os crimes podem ser de dano ou de lesão e de perigo.

    3) NEXO DE CAUSALIDADE =  é o liame, o vínculo estabelecido entre conduta e resultado, no entanto só é aferido nos crimes que exigem resultado, o que não ocorre nos crimes formais e de mera conduta, mas apenas nos crimes materiais e omissivos impróprios. Importante não esquecer da superveniência de causa relativamente independente quando esta, por si só produz resultado mais grave, assim sendo, não há nexo de causaliade entre conduta do agente e resultado mais grave. Saliente-se ainda que, no plano omissivo, o nexo causal é jurídico ou normativo, ou seja, o agente responde pelo resultado não porque o causou, e sim porque não o evitou.

    4) TIPICIDADE =  nada mais é que a ligação feita entre conduta praticada por alguém ao tipo penal.

  •  

    Está errado, pois a culpabilidade não é elemento do fato típico.

  • Coment'ario objetivo:

    São elementos do fato típico: conduta, resultado, nexo de causalidade, tipicidade e culpabilidade, de forma que, ausente qualquer dos elementos, a conduta será atípica para o direito penal, mas poderá ser valorada pelos outros ramos do direito, podendo configurar, por exemplo, ilícito administrativo.

    ERRADO!

    A culpabilidade não é elemento do fato típico. Assim, para ser considerado um fato atípico, basta que dentre os elementos conduta, resultado, nexo de causalidade e tipicidade, um deles não esteja presente.

  • São elementos do fato típico: conduta, resultado, nexo de causalidade, tipicidade e culpabilidade, de forma que, ausente qualquer dos elementos, a conduta será atípica para o direito penal, mas poderá ser valorada pelos outros ramos do direito, podendo configurar, por exemplo, ilícito administrativo.

    ERRADO: Segundo o conceito analítico, adotado pela maioria da doutrina, crime é fato típico, ilícito e culpável.
    São elementos do fato típico:
    a) conduta (dolosa ou culposa, comissiva ou omissiva);
    b) resultado;
    c) nexo de causalidade entre a conduta e o resultado;
    d) tipicidade (formal e conglobante).
    A culpabilidade é o juízo de reprovação pessoal que se faz sobre a conduta do agente.

  • Questão incorreta.

    A culpabilidade penal não é um dos elementos que constituem o fato típico. De acordo com a teoria finalista tripartite, crime é fato típico, antijurídico e culpável. O fato típico é formado por: conduta, resultado, nexo causal, tipicidade e elemento subjetivo (dolo/culpa). A antijuridicade possui cinco excludentes: legítima defesa, estado de necessidade, exercício regular de um direito, estrito cumprimento do dever legal e consentimento do ofendido (art. 23 do CP). A culpabilidade (concepção finalista de Welzel) é formada por: imputabilidade penal, potencial consciência da ilicitude e exigibilidade de conduta diversa.
  • Macete sobre quais são elementos do fato típico:

    CO.RE.NE.TI

    COnduta,
    REsultado,
    NExo de causalidade,
    TIpicidade
  • SÃO ELEMENTOS DO FATO TÍPICO: CONDUTA, RESULTADO, NEXO DE CAUSALIDADE (entre a conduta e o resultado) E TIPICIDADE.

    NOS CRIMES MATERIAIS, O FATO TÍPICO É FORMADO POR CONDUTA, REULTADO, NEXO DE CAUSALIDADE E TIPICIDADE.

    NOS CRIMES FORMAIS, O FATO TÍPICO É FORMADO POR CONDUTA E TIPICIDADE, POSTO QUE O RESULTADO NATURALÍSTICO NÃO É EXIGIDO PARA A CONSUMAÇÃO DO DELITO.

    NOS CRIMES DE MERA CONDUTA, O FATO TÍPICO É FORMADO POR CONDUTA E TIPICIDADE, JUSTAMENTE PORQUE NÃO POSSUI RESULTADO NATURALÍSTICO, APENAS A CONDUTA.
  • Elementos do crime: 1) Fato Típico 2) Antijurídico 3) Culpabilidade
    Elementos do Fato Típico: 1) Conduta 2) Resultado 3) Nexo de causalidade 4) Tipicidade ( Nos crimes formais não há necessidade do Resultado e do Nexo causal)


  •  
    Completamente errada. São elementos do fato típico:
     
    conduta
    Resultado
    Relação de causalidade
    Tipicidade
     
    Caso o fato concreto não apresente um desses elementos, não é fato tipico e portanto não é crime.
  • Teoria do Crime

    conduta: e a ação omissão voluntária e consciente

    Resultado: è a lesão ao bem ou interesse protegido pela norma, provocando alguma alteração no mundo naturalistico.

    Nexo Causal: è o liame entre a conduta e o resultado, que faz nascer o fato típico

    Tipicidade: è a adequação do fato ao tipo


  • ITEM ERRADO

    CONCEITO DE DELITO/CRIME

    1.    Aspecto Analítico:
    a.     (Posição Majoritária): crime é um FATO TÍPICO + ANTIJURÍDICO + CULPÁVEL. Conhecido como “conceito tripartido, tripartite, tradicional, dogmático, clássico ou tridimensional”.
    b.    (Posição Minoritária): crime é um FATO TÍPICO + ANTIJURÍDICO e a culpabilidade é pressuposto de aplicação penal. Francisco Dirceu adota, entre outros.

    2.    Aspecto Material ou Substancial: crime é uma lesão ou perigo de lesão a um bem jurídico-penal.

    3.    Aspecto Formal ou Nominal: crime é toda conduta que colide com a lei editada pelo Estado.

    Que Deus nos abençoe e bons estudos!!!
  • 1ª) Corrente bipartida: a culpabilidade não integra o crime. Objetivamente, para a existência do crime, é prescindível (dispensável) a culpabilidade. O crime existe por si mesmo com os requisitos fato típico e ilicitude, mas o crime só será ligado ao agente se este for culpável. Conclusão: para a corrente bipartida a culpabilidade é pressuposto da aplicação da pena/mero juízo de censura.
    Essa corrente busca nos seduzir da seguinte maneira: ela diz que o CP é bipartido, porque quando se está diante de causa de exclusão do fato típico, o CP diz que “não há crime”. Isso é a primeira prova de que fato típico está umbilicalmente ligado ao crime. E quando estados diante de causa exclusão da ilicitude também utiliza a expressão “não há crime”, então, não havendo ilicitude o próprio crime desaparece.
    Mas quando se está diante de causa de exclusão da culpabilidade o CP diz que é “isento de pena”. Logo, o CP diz que culpabilidade não tem relação com crime, mas sim com pressuposto de aplicação da pena.

    2ª) Corrente tripartida: ela diz que a culpabilidade integra o crime sendo seu terceiro substrato. É um juízo de censura extraído da análise de como o sujeito ativo se situou e posicionou, pelo seu conhecimento e querer, diante do episódio com o qual se envolveu. 
    Crítica que essa corrente faz à corrente bipartida: a primeira corrente admite crime (fato típico e ilícito) sem censura, mas ou tem censura e é crime, ou não tem censura e não é crime. Além disso, o CP não é fiel às denominações “isento de pena” e “não é crime”, tanto que no art. 20, §1º em que se prevê uma causa de exclusão do crime (descriminante putativa, a qual exclui a ilicitude) diz 'isento de pena', ou seja, o CP usa 'isento de pena' para se referir a uma excludente de ilicitude. Sendo assim, o CP não é tão técnico assim às nomenclaturas. Desse modo, os fundamentos da 1ª corrente caem por terra
  • Gabarito: Errado

    Os elementos do fato típico são: conduta, resultado, nexo causal e tipicidade. A culpapilidade para a teoria causalista é substrato do crime e para a teoria finalista da ação é presuposto de pena.
  • Errado. Fato típico é aquele que se encaixa com precisão na descrição do tipo penal. A contrario sensu, fato atípico é aquele que não encontra simetria em nenhum tipo penal, como exercer o meretrício. Os elementos do fato típico são: a conduta, o resultado naturalístico, o nexo de causalidade e a tipicidade. Eles estarão todos presentes nos crimes materiais consumados. Diferente situação é a do crime formal, que não prevê a produção de resultado, podendo até existir, e a do crime de mera conduta, que não contém o resultado naturalístico. A culpabilidade não integra o fato típico.

    Professores:Eduardo Neves e Pedro Ivo


     

  • São elementos do fato típico: conduta, resultado, nexo de causalidade, tipicidade e culpabilidade

    com exceção da culpabilidade

  • A culpabilidade, segundo a doutrina finalista, a qual nosso código está perfilhado, não é elemento do fato típico, mas sim elemento a ser verificado posteriormente à constatação da prática da conduta. E na análise atinente ao fato típico que se examina a intenção do agente em praticá-a. Na análise da culpabilidade, o que se verifica é a reprovabilidade do agente na ocasião da prática delitiva, vale dizer, a possibilidade do sujeito decidir livre e conscientemente acerca da perpetração do crime. Para os adeptos da teoria tripartite, a culpabilidade é um dos elementos do crime, juntamente com a ocorrência do fato típico e a sua ilicitude. Para os adeptos da concepção bipartite, a culpabilidade é pressuposto de aplicação da pena, bastando que o fato seja típico e ilícito para ser considerado crime.

    Esta assertiva também está equivocada no que tange a sua primeira parte, porquanto, a ocorrência de resultado (vamos considerar aqui o resultado naturalístico) só é exigível para a configuração dos crimes materiais. Nas hipóteses de crimes formais, ou de consumação antecipada, ainda que seja possível a ocorrência de resultado naturalístico, sua ocorrência é prescindível. Nos crimes de mera conduta ou simples atividade, sequer é possível verificar-se a ocorrência do resultado naturalístico, sendo, portanto, também prescindível para a caracterização do crime. Assim, em ambas as hipóteses, basta que a conduta (dolosa ou culposa) tenha tipicidade para que o crime seja configurado, sendo despiciendo perscrutar sobre seu resultado.

    Essa a assertiva está ERRADA.

  • PESSOAL, SE LIGUEM POIS CRIMES FORMAIS, DE MERA CONDUTA E TENTATIVA POSSUEM APENAS CONDUTA E TIPICIDADE.

    AVANTE!

  • Os quatros substratos que compõem o fato típico são: Conduta,Tipicidade,Nexo Causal e Resultado(naturalístico).

  • Incorreta, pois o fato típico, primeiro requisito constitutivo do crime, é formado por quatro elementos, quais sejam, a conduta, o resultado (apenas nos crimes materiais, assim considerados aqueles que exigem resultado para a sua configuração), nexo de causalidade (também para os crimes materiais) e tipicidade.

    A culpabilidade não integra o fato típico, tratando-se, porém, de pressuposto indispensável para que se possa aplicar pena ao agente.

    É bom que se diga que o conceito analítico de crime, para os adeptos da teoria ou concepção bipartida, corresponde ao fato típico e à antijuricidade (ou ilicitude), enquanto que para a concepção ou teoria tripartida, corresponde ao fato típico, à antijuricidade (ou ilicitude) e à culpabilidade. Portanto, para a teoria tripartida, a culpabilidade é requisito do crime.

    Fonte: Livro "Como passar em concursos policiais", Ed. Foco.

  • Elementos do Fato Típico: 

    1) Conduta

     2) Resultado 

    3) Nexo de causalidade 

    4) Tipicidade

  • Elementos do Fato Típico: 

    1) Conduta

     2) Resultado 

    3) Nexo de causalidade 

    4) Tipicidade


  • São elementos do fato típico

    Conduta, nexo de causalidade, resultado e tipicidade.

  • GABARITO: ERRADO


    Tem mais um erro na questão que os colegas passaram batidos, não somente a culpabilidade não integra o fato típico, segundo doutrina majoritária, sendo pressuposto de aplicação de pena, como também a questão afirma que na ausência de qualquer elemento o fato será atípico, e isso depende, entenda:



    Lembrando:


              ESSENCIAIS: Conduta e Tipicidade

              ACIDENTAIS: Nexo de Causalidade e Resultado


    Via de regra, para os crimes materiais e omissivos impróprios, o fato típico possui os elementos essenciais e acidentais:


    Já os para os crimes formais, de mera conduta e omissivos impróprios ou comissivos por omissão, o fato típico possui os elementos essenciais.

  • Tem gente escrevendo coisas erradas, e atrapalhando o desenvolvimento dos companheiros, favor se atentarem ao que escrevem:

    Doutrina Majoritária = Tripartida ou seja, é dividida na Tipicidade, Anti-Juridicidade, e Culpabilidade.
    EM REGRA A CESPE ADOTA A MAJORITÁRIA, QUANDO NÃO ADOTAR ELA ANUNCIARA NO ENUNCIADO DA QUESTÃO.


    Doutrina Minoritária = Bipartida ou seja, é dividida em Tipicidade e Anti-Juridicidade, sendo a culpabilidade,  Mero pressuposto da Pena!
    Abraços e bons estudos.
  • A culpabilidade não entra no fato típico.
  • Gab: E

     

    Fato tipico nos crimes materias consumados :

    - Conduta 

    -Resutado Naturaslistico 

    -Relação de causalidade ( Nexo Causal)

    -Tipicidade  

     

    Fato tipico nos demais crimes

    -Conduta

    -Tipicidade

     

  • TIPICIDADE: CONDUTA

                           NEXO CAUSAL

                           TIPICIDADE

                            RESULTADO(apenas em crimes naturalísticos)

     

     ANTIJURIDICO: LEGÍTIMA DEFESA

                                ESTADO DE NECESSIDADE

                               EXERCICIO  REGULAR DE UM DIREITO 

                                ESTRITO CUMPRIMENTO DE DEVER LEGAL

     

    CULPABILIDADE: IMPUTABILIDADE

                                   POTENCIAL CONSCIÊNCIA DA ILICÍTUDE 

                                   INEXIGIBILIDADE DE CONDUTA DIVERSA

                                   OBIDIÊNCIA HIERARQUICA

  • GABARITO: ERRADO

     

    A culpabilidade não é um elemento do fato típico, sendo elemento autônomo do crime. Embora os demais sejam os elementos do fato típico, como vimos, existem determinados tipos de crimes que não exigem a presença de todos os elementos do fato típico para sua caracterização. É o caso, por exemplo, dos crimes formais, nos quais não se exige o resultado naturalístico para que haja crime. Obviamente, nesse caso também não há que se falar em nexo de causalidade entre conduta e resultado (pois este é irrelevante). Assim, é plenamente possível a configuração de crime sem que estejam presentes todos os elementos do fato típico.

     

    Prof. Renan Araujo - Estratégia Concursos

  • COnduta

    NExo de causalidade

    REsultado naturalístico ( nem todo crime tem) 

    TIpicidade

  • CULPABILIDADE É ELEMENTO DO CRIME 

  • A culpabilidade não faz parte do fato típico.

  • ʕ•́ᴥ•̀ʔ MACETE:

     

    Elementos do CRIME: Olha a FACA! (Zorra Total)

    FAto típico

    Culpável

    Antijurídico

     

    Elementos do DOLO: CO.RE.NE.TI 

    COnduta humana voluntária, de fazer ou não fazer;

    REsultado  voluntário

    NExo causal,

    TIpicidade.

     

    Elementos da CULPA: CO.RE.NE.TI  PRE.VI

    COnduta humana voluntária, de fazer ou não fazer;

    REsultado involuntário;

    NExo causal,

    TIpicidade.



    PREVisibilidade objetiva; (ausência de previsão) > (objetiva e não subjetiva)

    Inobservância do dever objetivo de cuidado, manifesto através da imprudência, negligência ou imperícia;

     

    Em Breve: Resumos: https://www.facebook.com/Aprendendo-Direito-108313743161447/

  • A questão estaria certa se fosse dito que os elementos do fato típico são ->  conduta, resultado, nexo de causalidade, tipicidade. A culpabilidade não está dentro do fato típico, já que adotamos a teoria tripartite a qual diz que a cupabilidade é um dos elementos do crime (fato típico, antijurídico, culpável).

  • O fato típico (um dos elementos do crime, sob o aspecto analítico), é composto de cinco elementos:
    • CONDUTA (AÇÃO OU OMISSÃO);
    • NEXO DE CAUSALIDADE;
    • RESULTADO;
    • ELEMENTO SUBJETIVO (DOLO OU CULPA);
    • TIPICIDADE

    A conduta nada mais é que a realização física daquilo que está previsto na norma  penal  incriminadora  (fazer  ou  não  fazer  alguma  coisa),  e  está 
    necessariamente  presente  em  todo  e  qualquer  crime.
    O  elemento  subjetivo  (que  pode  ser  o  dolo  ou  a  culpa)  também  são elementos indispensáveis, pois no direito brasileiro não existe a chamada 
    "responsabilidade  objetiva",  de  forma  que  o  agente,  além  de  realizar  a conduta prevista no tipo penal, deverá tê-la praticado com intenção (dolo) 
    ou  ao  menos  com  inobservância  de  um  dever  de  cuidado  (culpa  em sentido estrito), por ter sido negligente, imprudente ou imperito.
    A tipicidade é outro elemento indispensável, eis que é a previsão de que a conduta praticada é um crime. A tipicidade é um juízo de subsunção entre 
    a conduta do agente e a norma penal incriminadora.
    O resultado é a modificação do mundo exterior pela conduta do agente, e 
    o  nexo  de  causalidade  é  o  vínculo  que  relaciona  a  conduta  ao  resultado. Esses dois elementos não estão presentes na caracterização do fato típico dos  crimes  ditos  "formais"  e  nos  "de  mera  conduta",  eis  que  nesses  o resultado  é  irrelevante  para  a  consumação  do  crime  (na  verdade,  nos crimes  de  mera  conduta,  sequer  há  um  resultado  físico  para  a  conduta), que se consuma pela simples realização da conduta.

     

    "O título original de “Alien vs. Predador” era “Alien e Predador vs. Chuck Norris”. O filme foi cancelado porque ninguém pagaria para ver um filme de 14 segundos."

  • Os elementos do fato típico são apenas: conduta, resultado, nexo causal e tipicidade.E os elementos do crime são: fato típico, antijuridicidade e culpabilidade.

  • Saudades da época em que a prova da PF era fácil.

    Hehehe

  • ERRADO.

    Elementos do Crime:

    Fato Típico / Ilicitude / Culpabilidade -> Punibilidade? NÃO integra o fato típico.

    Elementos do Fato Típico:

    Conduta: ação, omissão, dolosa (direto/eventual) ou culposa(consciente/inconsciente).

    Resultado: naturalístico (mera conduta, formal, material) / normativo(jurídico).

    Nexo Causal:

    regra: conditio sine qua non (teoria da equivalência dos antecedentes causais ou causalidade simples).

    exceção: causalidade adequada

    Tipicidade: direta(imediata) ou indireta (mediata).

  • Errado. 

     Os elementos do fato típico são a conduta, o resultado, o nexo de causalidade e a tipicidade.

    A culpabilidade não integra o fato típico é um elemento autônomo que integra o conceito de crime, conforme determina a teoria tripartite.

     

    Questão comentada pelo Prof. Douglas Vargas 

  • Gabarito "E"

    O FATO TÍPICO SE DIVIDE EM "CRENTI"

    CONCUTA

    RESUTADO

    NEXO-CAUSAL

    TIPICIDADE

  • Culpabilidade e um conceito de crime

  • CULPABILIDADE = NÃO INTEGRA

    GAB= ERRADO

    AVANTE

  • Gabarito ERRADO

    Culpabilidade faz parte dos requisitos do Crime.

    Crime é composto por: Culpabilidade, Antijuridicidade e Fato Típico.

    Fato Típico é composto por Conduta, Resultado, Nexo Causal e Tipicidade.

  • Fato tipico é só lembrar

    da palavra

    cornet

    conduta

    resultado

    nexo causal

    tipicidade

    (A culpabilidade não integra o fato típico)

  • A culpabilidade não é um elemento do fato típico, sendo elemento autônomo do crime. Embora os demais sejam os elementos do fato típico, como vimos, existem determinados tipos de crimes que não exigem a presença de todos os elementos do fato típico para sua caracterização. É o caso, por exemplo, dos crimes formais, nos quais não se exige o resultado naturalístico para que haja crime. Obviamente, nesse caso também não há que se falar em nexo de causalidade entre conduta e resultado (pois este é irrelevante). Assim, é plenamente possível a configuração de crime sem que estejam presentes todos os elementos do fato típico. ERRADA

  • Teoria Tripartida do Crime

    .............|---> Típico: Conduta, resultado, dano e nexo

    FATO----|---> Ilícito: Excludentes de antijuridicidade

    ............. |---> Culpável: Inexigibilidade de conduta diversa, Ob. Hierárquica

  • Uma macete que li aqui no QConcursos, e nunca esqueci....

    Quem pratica Fato Típico leva CORENTI (algemas)

    COnduta

    REsultado

    Nexo causal

    TIpicidade

  • São elementos do Fato Típico:

    Para facilitar, atentem no Bizu CORENETI:

    Conduta

    Resultado

    Nexo Causal

    Tipicidade

    Gabarito: Errada, pois a banca acrescentou a CULPABILIDADE, é elemento do crime.

  • ERRADO.

    Elementos do Crime:

    Fato Típico / Ilicitude / Culpabilidade.

    Elementos do Fato Típico:

    Conduta.

    Resultado.

    Nexo Causal.

    Tipicidade: pode ser:

    a. direta ou imediata -> o fato típico praticado se enquadra perfeitamente na sua previsão legal.

    b. indireta ou mediata -> o fato típico não se enquadra perfeitamente, sendo necessário uma norma de extensão: é o que ocorre quando se enquadra uma conduta tentada em um fato tipico. Por exemplo: no Homicídio é previso "MATAR ALGUÉM" e não "TENTAR MATAR ALGUÉM"....Para punir quem tenta matar, o legislador se vale de uma norma de extensão, como a tentativa, prevista no Artigo 14, inciso II, do CP. Vejamos:

    Art.14, inciso II - tentado, quando, iniciada a execução, não se consuma por circunstâncias alheias à vontade do agente.

    Na Tentativa, o agente QUER consumar o crime, mas por circunstâncias alheias a sua vontade, ele não consegue. Nesse caso, ele irá responder com a mesma pena do crime consumado, PORÉM COM REDUÇÃO DE PENA no patamar de 1/3 a 2/3. Para a punição da tentativa, a autoridade judicial deverá levar em conta a MAIOR ou MENOR proximidade da consumação, sendo que, quanto MAIS distante da consumação, MAIOR s erá a redução da pena, ocorrendo, então, a chamada "inversão do iter criminis".

    Ainda no tocante a TENTATIVA, é de se deixar claro que, os atos preparatórios não são punidos, devendo o agente dar inicio a execução do crime.

  • ERRADO.

    São elementos do fato típico:

    -Conduta

    -Resultado

    -Nexo de causalidade

    -Tipicidade

  • Comentário curtinho: só tira essa "culpabilidade" daí. O erro tá nela.

  • CRNT

    CONDUTA

    RESULTADO

    NEXO DE CAUSALIDADE

    TIPICIDADE

    GABARITO: ERRADO, POIS NO FATO TÍPICO NÃO HÁ CULPABILIDADE.

  • Ótimo comentário do colega Luiz Carlos.

  • O FATO TIPICO É C-RE-N-T.

    1 - CONDUTA

    2 - RESULTADO

    3 - NEXO CAUSAL

    4 - TIPICIDADE

  • QUE CULPABILIDADE O QUE!!!

  • O famoso CRISTIANO RONALDO NÃO TRANSA do professor Walace , nunca esqueço :

    Conduta

    Resultado

    Nexo causal

    Tipicidade

  • É o famoso CORENTI:

    Conduta;

    Resultado naturalístico;

    Nexo de causalidade;

    Tipicidade;

  • Parei de ler em culpabilidade.

    GABA: E

  • so lembrar, Fato típico é CRENTI

    C. Conduta

    RE. Resultado

    N. Nexo causal

    Ti. Tipicidade

  • Elementos do crime:

    • Fato típico
    • +
    • Ilícitude
    • +
    • Culpabilidade

    Fato típico:

    1. conduta humana
    2. nexo de causalidade
    3. resultado naturalístico
    4. tipicidade
  • Gabarito: Errado

    Culpabilidade não faz parte dos elementos do fato típico.

    São elementos do fato típico:

    Conduta humana;

    Resultado;

    Nexo causal;

    Tipicidade.

  • Sobre o assunto em questão:

    GAB:E

    Prova: CESPE - 2014 - CBM-CE - Aspirante do Corpo de Bombeiros

    Com relação ao conceito de crime, à lei penal no tempo e aos demais institutos previstos na parte geral do Código Penal, julgue os itens seguintes.

    Nos crimes materiais, conduta, resultado, tipicidade e nexo causal entre conduta e resultado constituem elementos do fato típico. CERTA

  • ERRADO

    Elementos do fato típico:

    . Conduta= dentro do elemento da conduta está o dolo e a culpa

    . Nexo causal= causas supervenientes

    . Tipicidade= objetiva e formal

    . Resultado= naturalístico, jurídico

    Se retirar qualquer um desses elementos exclui o crime.

    . Me corrijam se estiver errado.

  • Elementos do crime:

    • Fato típico
    • +
    • Ilícitude
    • +
    • Culpabilidade

    Fato típico:

    1. conduta humana
    2. nexo de causalidade
    3. resultado naturalístico
    4. tipicidade
  • ASSERTIVA INCORRETA!

    Complementando;

    Os elementos do fato típico são apenas: conduta, resultado, nexo causal e tipicidade.

    E os elementos do crime são: fato típico, antijuridicidade e culpabilidade.

    Devemos tomar cuidado para não confundir a divisão do crime com a divisão de um dos elementos do crime!


ID
50338
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
DPF
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Quanto a tipicidade, ilicitude, culpabilidade e punibilidade,
julgue os itens a seguir.

Os crimes comissivos por omissão - também chamados de crimes omissivos impróprios - são aqueles para os quais o tipo penal descreve uma ação, mas o resultado é obtido por inação.

Alternativas
Comentários
  • Questão Correta. Crimes omissivos impróprios ou omissivos impuros, ou comissivos por omissão (omissão penalmente relevante): o agente tinha o dever jurídico de agir, mas não o fez, respondendo não só pela omissão, mas pelo resultado produzido. Código Penal, no artigo 13, § 2°, estabelece que o “dever jurídico incumbe a quem: (a) tenha por lei obrigação de cuidado; (b) de outra forma, assumiu a responsabilidade de impedir o resultado; (c) com seu comportamento anterior, criou o risco da ocorrência do resultado”. Neste sentido, são exemplos da ocorrência do delito de omissão: o carcereiro que deixa de prestar assistência ao preso, e este vem a morrer de inanição (a); a enfermeira contratada para cuidar de doente e que deixa de aplicar a medicação necessária à sua sobrevivência (b); quem espontaneamente, encarrega-se de conduzir um ébrio (cego ou ferido) a determinado lugar e acaba por abandoná-lo (c). Fonte: Comentários feitos pelo Prof.MARCELO LOPES
  • O crime omissivo impróprio também chamado de comissivo por omissão, traduz no seu cerne a não execução de uma atividade, predeterminada juridicamente exigida do agente. Portanto, são crimes de evento, isto porque o sujeito que deveria evitar o injusto é punido com o tipo penal correspondente ao resultado.Todavia o que faz de um delito omissivo, comissivo por omissão é a posição de garantia do agente. Assim, o salva-vidas que assiste, inerte, ao afogamento de um banhista incorre na prática do delito de homicídio (comissão) por omissão.
  • O item está certo. Os crimes omissivos impróprios são crimes comissivos praticados mediante uma omissão. Um exemplo: quem deixa de alimentar uma criança, e causa-lhe a morte, pratica um homicídio por omissão. O tipo penal descreve uma ação, mas o resultado é obtido por uma inação.
  • Nos crimes omissivos impróprios (comissivos por omissão ou omissivos qualificados)é preciso que o agente se encontre na posição de garantidor ou garante, isto é, que tenha a obrigação legal de cuidado, proteção ou vigilância; de outro forma assuma a responsabildiade de impedir o resultado; ou, com seu comportamento anterior, tenha criado o risco da ocorrência do resultado ((§ 2º, do art. 13, CP).Já o crime omissivo próprio são os que objetivamente são descritos com uma conduta negtiva, de não fazer o que a lei determina, consistindo a omissão na transgressão da norma jurídica e não sendo necessário qualquer resultado naturalístico.
  • Nos chamados crimes omissivos impróprios (comissivos por omissão ou omissivos qualificados),a conduta prevista no tipo penal é positiva, só que, em virtude da posição de garantidor de que o agente é investido, será praticada via omissão (art. 13, § 2º, do CP).
  • Para mim, não existem tipos penais para os crimes omissivos impróprios ou comissivos por omissão justamente porque as condutas estão abstratamente previstas no art. 13, §2º, do CP, mas apenas para os omissivos próprios como o crime de omissão de socorro. Há quem também entenda dessa forma? Abs,
  • Essa questão deve ser anulada!!!!!!!Concordo plenamente com o colega abaxo. Está certa a questão!!!!!!!!
  • Gab: CErto-omissivos próprios- Ocorrem quando o legislador descreve uma conduta puramente omissiva. O dever de agir consta no próprio tipo penal incriminador. O crime consiste apenas num deixar de fazer, independentemente de qualquer resultado (ex.: omissão de socorro - art. 135, CP); -omissivos impróprios (ou omissivos impuros, ou comissivos por omissão) - Nessa espécie, o agente tinha o dever jurídico de agir, mas não o fez. O agente que se omite não responde só pela omissão como simples conduta, mas pelo resultado produzido
  • omissão penalmente relevante - ou - omissivos impróprios - ou - omissivos impuros - ou - comissivos por omissão:De pessoas que têm o dever de evitar o resultado, sob pena de responder penalmente por este.A conduta é um deixar de fazer, quando uma norma jurídica obrigava a pessoa a agir.
  • Eu também entendo como o DANIEL, para mim, não existem tipos penais para os crimes omissivos impróprios ou comissivos por omissão justamente porque as condutas estão abstratamente previstas no art. 13, §2º, do CP, mas apenas para os omissivos próprios como o crime de omissão de socorro.
  • A conduta comissiva é um fazer, enquanto a conduta omissiva é um deixar de fazer, quando uma norma jurídica obrigava a pessoa a agir. Encontramos a seguinte divisão: a) omissivos próprios- Ocorrem quando o legislador descreve uma conduta puramente omissiva. O crime consiste apenas num deixar de fazer, independentemente de qualquer resultado (ex.: omissão de socorro - art. 135, CP); b) omissivos impróprios (ou omissivos impuros, ou comissivos por omissão) - Nessa espécie, o agente tinha o dever jurídico de agir, mas não o fez. O agente que se omite não responde só pela omissão como simples conduta, mas pelo resultado produzido. Exemplos de crimes comissivos por omissão (omissivos impróprios): mãe, que vendo seu filho pequeno se escorar na janela de um edifício, não faz nada para evitar o resultado, deixando-o cair e morrer; salva-vidas do corpo de bombeiros que não faz nada para evitar o afogamento de uma pessoa no mar. São justamente as situações estudadas em nossas aulas sobre omissão penalmente relevante (§2.º, do art. 13, do Código Penal) de pessoas que têm o dever de evitar o resultado, sob pena de responder penalmente por este. Sempre enfatizamos esse assunto como uma das questões preferidas do Cespe/Unb.
  • Quanto ao crime omissivo próprio, a omissão está descrita no próprio tipo penal. Ex:

    Art. 135, CP. "Deixar de prestar assistência, quando possível fazê-lo sem risco pessoal..."

    Quanto ao crime omissivo impróprio ou comissivo por omissão, a omissão equivale a uma ação, o agente garantidor deve agir para evitar um resultado, caso contrário responderá pelo mesmo:

    Art. 13, §2º, CP. "A omissão é penalmente relevante quando o omitente devia e podia agir para evitar o resultado..."

    Portanto o artigo supracitado descreve uma ação, sem a qual haverá um resultado.

  • Os crimes comissivos por omissão — também chamados de crimes omissivos impróprios — são aqueles para os quais o tipo penal descreve uma ação, mas o resultado é obtido por inação.

    CORRETO: crimes omissivos impróprios, impuros, espúrios, promíscuos ou comissivos por omissão, são aqueles em que o agente tinha o dever jurídico de agir, ou seja, não fez aquilo que deveria ter feito. Há um tipo penal descrevendo uma ação que constitui o crime, mas, a lei estende a punição ao garante, por sua omissão.

  • Conforme o Prof. Pedro Ivo - pontodosconcursos:

    "CRIMES OMISSIVOS IMPRÓPRIOS OU COMISSIVOS POR OMISSÃO - Existem quando a omissão consiste na transgressão do dever jurídico de impedir o resultado, praticando-se o crime que, abstratamente, é comissivo. Nestes casos, a lei descreve uma conduta de fazer, mas o agente se nega a cumprir o dever de agir. A obrigação jurídica de agir deve existir, necessariamente.
    As hipóteses de dever jurídico de agir foram previstas no parágrafo 2º do artigo 13 do Código Penal nos seguintes termos:
    Art. 13.
    [...]
    § 2º - A omissão é penalmente relevante quando o omitente devia e podia agir para evitar o resultado. O dever de agir incumbe a quem:
    a) tenha por lei obrigação de cuidado, proteção ou vigilância;
    b) de outra forma, assumiu a responsabilidade de impedir o resultado;
    c) com seu comportamento anterior, criou o risco da ocorrência do resultado.

  • Concordo com Daniel. E na minha opnião a afirmação está confusa e mal elaborada.
  •         O crime omissivos impróprios, espúrio ou comissivos por omissão é um tipo penal que aloja em sua descrição uma ação, uma conduta positiva, mas a omissão do agente, que descumpre seu dever jurídico de agir, acarreta a produção do resultado naturalistico e a sua consequente responsabilização penal.
            As hipótese de dever jurídico de agir foram previstas no art. 13,  parag. 2° do código penal:
    1. dever legal
    2. posição de garantidor
    3. ingerência
  • CORRETA - Os crimes omissivos são aqueles que o agente infringe um tipo Mandamental, ou seja deixa de praticar uma conduta valiosa esperada pelo Direito Penal.
    A norma mandamental pode ser:
    a. Do próprio tipo penal: ex: deixar de...(OMISSÃO PRÓPRIA ou pura);
    b. De cláusula geral: art. 13, parágrafo segundo, CP ( OMISSÃO IMPRÓPRIA ou impura) que é o caso em questão, os garantes previstos neste artigo tem o dever especifíco de EVITAR O RESULTADO, porém se não fazem (inação) respondem por crime comissivo. (ROGÉRIO GRECO)
  • Eu sei o q eh omissivo impróprio, mas a questao diz uma ação ...  ae  deu a entender q ele tem q agir , e naum deixar de agir q eh a real causa  .. ae errei essa questao ....  alguem me explica isso ,, tem relevancia isso na questao?
     

  • Q16777 - Os crimes comissivos por omissão - também chamados de crimes omissivos impróprios - são aqueles para os quais o tipo penal descreve uma ação, mas o resultado é obtido por inação.Nos crimes omissivos próprios o tipo penal descreve explicitamente um "deixar de".
    Já no que tange os crimes omissivos impróprios, conforme CP, Art. 13, § 2º,  o agente poderia e deveria agir(ação) para evitar o resultado, mas não o faz(inação)!
    CP, Art. 13, § 2º - A omissão é penalmente relevante quando o omitente devia e podia agir para evitar o resultado. O dever de agir incumbe a quem:
    a) tenha por lei obrigação de cuidado, proteção ou vigilância;
    b) de outra forma, assumiu a responsabilidade de impedir o resultado;
    c) com seu comportamento anterior, criou o risco da ocorrência do resultado.
  • Crimes omissivos impróprios ou comissivos por omissão: são crimes comissivos, mas que excepcionalmente podem ser punidos a título de omissão, quando o omitente tinha o dever de agir. 
    * Nos crimes omissivos o nexo causal é normativo, representado pelo dever de agir. 
    * Em regra admitem tentativas 

    Classificação doutrinaria dos crimes quanto a forma de conduta.

    Crimes Comissivos (ação) 
    Art. 121 – homicídio 
    Art. 155 – Furto 
    Art.213 - Estupro 

    Regra: Podem depender de resultado, podem admitir tentativas.
    Podem ser punidos por omissão, se quem se omite tinha o dever de agir para impedi-los (crime omissivo impróprio ou comissivo por omissão) é uma variação do comissivo

    Crimes Omissivos Próprios (omissão)
    Art. 135 – Omissão de socorro 
    Art. 246 – Abandono Intelectual 
    Art. 269 – Deixar o medico de informar doença 

    Independe de resultado, consuma – se no momento da omissão, não admiti tentativa.

  • crimes omissivos impróprios - são aqueles para os quais o tipo penal descreve uma ação, mas o resultado é obtido por inação.

    Qual tipo penal que descreve uma ação é caracterizado como omissivo impróprio??

    O
    agente por uma omissão inicial, dá causa a um resultado posterior, que ele tinha o dever jurídico de evitar.

    Dever jurídico é tipo penal?? Não creio.


  • Estou iniciando o estudo do Direito Penal, mas em uma aula do ponto eu vi um exemplo dado pelo professor sobre a omissão imprópria que me ajudou bastante: imagine que  Tício  estava na praia e Mélvia, até então desconhecida; porém muito bonita, pede  para que ele olhe sua filha para ela tomar banho. Tìcio aceita, assumindo o papel de garantidor, e fica analisando a beleza da moça, nesse caso ele assumiu uma espécie de contrato, que o impusera o dever de agir para cuidar da menina. Ao se distrair, a menina acaba se afogando e vem a falecer, daí falamos na omissão imprópria. Além do mais ví que é possível o dolo nesse tipo de crime, pois imaginando uma mãe que deixa de amamentar seu filho, enquanto o dever a exigia, com o intuito de matá-lo tem a conduta baseada no dolo, dessa forma a maioria entende que o dolo deve ser analisado nesse tipo de crime.


    bons estudos!
  • art. 13. inciso 2º
    relevância da omissão.
    questão correta.
  • Nos crimes comissivos por omissão há de se destacar a figura do “garante ou garantidor”. Assim, essa modalidade de crime ocorre quando alguém, além da possibilidade, tem o dever de agir. Não se trata aqui de mera exigência  da perpetração de uma atividade exigida, mas de uma obrigação imposta pela lei, em sentido amplo (lei, decreto, resolução, portaria etc) ao agente para que atue a fim de impedir o surgimento de um dano concreto ou potencial., nos termos do artigo 13, § 2º do Código Penal: “Art. 13 - O resultado, de que depende a existência do crime, somente é imputável a quem lhe deu causa. Considera-se causa a ação ou omissão sem a qual o resultado não teria ocorrido. (...) § 2º - A omissão é penalmente relevante quando o omitente devia e podia agir para evitar o resultado. O dever de agir incumbe a quem: a) tenha por lei obrigação de cuidado, proteção ou vigilância; b) de outra forma, assumiu a responsabilidade de impedir o resultado; c) com seu comportamento anterior, criou o risco da ocorrência do resultado”. Um exemplo da inobservância da obrigação legal de cuidado é o de um salva-vidas que deixa de socorrer alguém que esteja se afogando. Na alínea (b), na sua primeira parte, pode-se ter como exemplo uma babá que assume a responsabilidade de cuidar de um bebê. Na segunda parte da línea, tem-se a figura do garantidor (ou garante), que é alguém que, de algum modo assume a segurança alheia. O exemplo consagrado na doutrina dessa segunda parte da alínea é aquela do excelente nadador que convida um amigo para uma travessia e, surgido o perigo, nega-lhe socorro, deixando-o se afogar. Por fim, um exemplo da hipótese prevista na alínea (c) é o de um estudante “veterano” que coloca aplicando trote nos “calouros” deixa algum deles em situação de risco e, uma vez constatada essa, deixe de lhe prestar socorro.

    Essa a assertiva está CORRETA.
  • Crime Comissivo

    Crime Comum: qualquer pessoa o pratica

    Crime próprio:Exige uma qualidade especial do agente (Ex: peculato -agente que o praticou tem de ser servidor público)

    Crime Omissivo

    Próprio/Puro: O tipo penal descreve a omissão como forma de o praticar. (Ex: deixar de.....)

    Impróprio/Impuro: O agente tem a posição de garantidor e quando não age sua omissão é relevante (o resultado é obtido por inação), respondendo o agente por um crime naturalmente ativo, em função de uma omissão, também chamado de crime comissivo por omissão. (Ex: Salva vidas que viu e propositalmente não agiu.)


  • QUESTÃO CORRETA.

    Crime COMISSIVO exige uma atividade concretado agente (uma AÇÃO), isto é, o agente faz o que a norma proíbe. Exemplo: matar alguém mediante disparos.

    Crime OMISSIVO PRÓPRIO é o que descreve a simples omissão de quem tinha o dever de agir, o agente não faz o que a norma manda. Exemplo: omissão de socorro – CP, art.135).

    Crime OMISSIVO IMPRÓPRIO ou COMISSIVO POR OMISSÃO é o que exige do sujeito uma ATUAÇÃO CONCRETA para impedir o resultado que ele devia (e podia) evitar. Exemplo: guia de cego que no exercício de sua profissão se descuida e não evita a sua morte, diante de uma situação de perigo (POSIÇÃO DE GARANTE).


  • QUESTÃO CORRETA.

    Crime COMISSIVO exige uma atividade concretado agente (uma AÇÃO), isto é, o agente faz o que a norma proíbe. Exemplo: matar alguém mediante disparos.

    Crime OMISSIVO PRÓPRIO é o que descreve a simples omissão de quem tinha o dever de agir, o agente não faz o que a norma manda. Exemplo: omissão de socorro – CP, art. 135).

    Crime OMISSIVO IMPRÓPRIO ou COMISSIVO POR OMISSÃO é o que exige do sujeito uma ATUAÇÃO CONCRETA para impedir o resultado que ele devia (e podia) evitar. Exemplo: guia de cego que no exercício de sua profissão se descuida e não evita a sua morte, diante de uma situação de perigo (POSIÇÃO DE GARANTE).


  • Quem quiser participar do grupo warsapp voltado para os guerreiros que almejam a ANP. Deixe o número do seu telefone em uma mensagem.


    Boa sorte a todos

  • "Nas hipóteses de omissão impura o tipo penal infringido pelo omitente descreve conduta  comissiva, como se tivesse causado o resultado. O omitente conquista o evento comissivamente incriminado por meio de um não fazer, de uma abstenção ou omissão."


    Fonte: Rogério Sanches

  • Para ajudar a lembrar do que é crime comissivo por omissão (exemplo de Rogério Sanches)  basta pensar no médico, que tem o dever de salvar, mas se omite porque o paciente é seu desafeto.

    Espero que ajude!
  • Ex: Os policiais, do Rio de Janeiro, que viram os afro regues sendo executados e nada fizeram. 

  • Inação: falta de ação, de atividade; condição em que não há ação.

  • Crimes omissivos(crimes omissivos impróprios): o agente tinha o dever jurídico de agir, mas não o fez, respondendo não só pela omissão, mas pelo resultado produzido.

    * CP, Art. 13, § 2º - A omissão é penalmente relevante quando o omitente devia e podia agir para evitar o resultado. O dever de agir incumbe a quem:
    a) tenha por lei obrigação de cuidado, proteção ou vigilância;
    b) de outra forma, assumiu a responsabilidade de impedir o resultado;
    c) com seu comportamento anterior, criou o risco da ocorrência do resultado.

  • Pessoal, minha dúvida foi a mesma de: 

    Adriano

    29 de Março de 2012, às 00h28


    Eu sei o q eh omissivo impróprio, mas a questao diz uma ação ...  ae  deu a entender q ele tem q agir , e naum deixar de agir q eh a real causa  .. ae errei essa questao ....  alguem me explica isso ,, tem relevancia isso na questao?

    ALGUÉM PODE AJUDAR-NOS?

    vlw

  • .

    Os crimes comissivos por omissão - também chamados de crimes omissivos impróprios - são aqueles para os quais o tipo penal descreve uma ação, mas o resultado é obtido por inação.

     

    ITEM – CORRETO – Segundo o professor Cléber Masson (in Direito penal esquematizado: parte geral  – vol. 1. 9ª Ed. Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: Método, 2015. pág. 309):

     

    Crimes omissivos impróprios, espúrios ou comissivos por omissão: o tipo penal aloja em sua descrição uma ação, uma conduta positiva, mas a omissão do agente, que descumpre seu dever jurídico de agir, acarreta a produção do resultado naturalístico e a sua consequente responsabilização penal.

    As hipóteses de dever jurídico de agir foram previstas no art. 13, § 2.º, do Código Penal: (a) dever legal; (b) posição de garantidor; e (c) ingerência.

    O crime de homicídio foi tipificado por uma conduta positiva: “Matar alguém”. Questiona-se: É possível praticar homicídio por omissão?

    Depende. Se presente o dever jurídico de agir, a resposta é positiva. Não se admite, contudo, se o agente não se encontrar em tal posição jurídica.

    Assim, uma mãe pode matar o próprio filho de tenra idade, seja ministrando-lhe veneno, seja deixando de alimentá-lo dolosamente, ceifando-lhe a vida.

    Note-se que tais crimes entram também na categoria dos “próprios”, uma vez que somente podem ser cometidos por quem possui o dever jurídico de agir.

    São ainda crimes materiais, pois o advento do resultado naturalístico é imprescindível à consumação do delito.

    Finalmente, admitem a tentativa. No exemplo citado, a genitora poderia abandonar a casa e fugir, lá deixando o filho esfomeado. Entretanto, o choro da criança poderia ser notado por um vizinho, o qual arrombaria a porta do imóvel e prestaria socorro à criança, alimentando-a e a ela dispensando os cuidados necessários. O resultado teria deixado de ocorrer por circunstâncias alheias à vontade da mãe, configurando a tentativa de homicídio.”(Grifamos)

  • IMPRÓPRIO OU COMISSIVO OMISSIVO IMPRÓPRIO A PESSOA TEM O DEVER DE AGIR (GARANTIDOR), SE ELA NÃO AGE (INAÇÃO) JÁ COMETEU O CRIME.

    O BOMBEIRO QUE TEM O DEVER LEGAL DE RESGATAR, FICA NA BORDA DO RIO SOMENTE OLHANDO A PESSOA MORRER! SEM LÓGICA.

     

    PRA CIMA DA CESPE!!!!!! 

  • Crimes omissivos impróprios (ou comissivos por omissão, ou qualificados):  são aqueles em que, para sua configuração, é preciso que o agente possua um dever de agir para evitar o resultado. Esse dever de agir não é atribuído a qualquer pessoa, mas tão-somente àquelas que gozem do status de garantidoras da não-ocorrência do resultado. Somente assumem a posição de garantidoras aquelas pessoas que se amoldem às situações elencadas pelo § 2° do art. 13 do Código Penal, que são:


    CP/Art. 13/§2°:

    Relevância da omissão:


    §2º - A omissão é penalmente relevante quando o omitente devia e podia agir para evitar o resultado. O dever de agir incumbe a quem:
     

    I - tenha por lei obrigação de cuidado, proteção ou vigilância;
    II - de outra forma, assumiu a responsabilidade de impedir o resultado;
    III - com seu comportamento anterior, criou o risco da ocorrência do resultado.

  • Gab-C

    Crimes omissivos ou de omissão: são os cometidos por meio de uma conduta negativa, de uma
    inação, de um não fazer. Subdividem-se em:

     

    a) Crimes omissivos próprios ou puros: a omissão está contida no tipo penal, ou seja, a
    descrição da conduta prevê a realização do crime por meio de uma conduta negativa.
    Não há previsão legal do dever jurídico de agir, de forma que o crime pode ser praticado por
    qualquer pessoa que se encontre na posição indicada pelo tipo penal. Nesses casos, o omitente não
    responde pelo resultado naturalístico eventualmente produzido, mas somente pela sua omissão.( Dispensa o resultado naturalistico)

     

    b) Crimes omissivos impróprios, espúrios ou comissivos por omissão: o tipo penal aloja em sua
    descrição uma ação, uma conduta positiva, mas a omissão do agente, que descumpre seu dever
    jurídico de agir, acarreta a produção do resultado naturalístico e a sua consequente
    responsabilização penal ( exige que ocorra resultado naturalistico)

     

    Fonte: Cleber Masson

     

     

  • Crime comissivo exige uma atividade concreta do agente, uma ação, isto é, o agente faz o que a norma proíbe (ex: matar alguém mediante disparos). O crime omissivo distingue-se empróprio e impróprio (ou impuro). 

    Crime omissivo próprio é o que descreve a simples omissão de quem tinha o dever de agir (o agente não faz o que a norma manda. Exemplo: omissão de socorro – CP, art. 135). Crime omissivo impróprio (ou comissivo por omissão) é o que exige do sujeito uma concreta atuação para impedir o resultado que ele devia (e podia) evitar. Exemplo: guia de cego que no exercício de sua profissão se descuida e não evita a morte da vítima que está diante de umasituação de perigo. O agente responde pelo crime omissivo impróprio porque não evitou o resultado que devia e podia ter evitado.

    Caveira !!!

  • Crimes omissivos impróprios ou Comissivos por omissão – são crimes que têm em sua descrição típica um verbo de ação, mas que também podem ser cometidos de forma omissiva impropriamente, desde que o agente tenha o dever jurídico de agir na forma do artigo 13, § 2º., a a c, CP.

    Art. 13 - § 2º - A omissão é penalmente relevante quando o omitente devia e podia agir para evitar o resultado. O dever de agir incumbe a quem:

    a) tenha por lei obrigação de cuidado, proteção ou vigilância; 

    b) de outra forma, assumiu a responsabilidade de impedir o resultado; 

    c) com seu comportamento anterior, criou o risco da ocorrência do resultado. 


    Gabarito Certo!

  • crimes omissivos impróprios, espúrios ou comissivos por
    omissão, isto é, aqueles em que o tipo penal descreve uma ação, mas a inércia do agente, que podia e
    devia agir para impedir o resultado naturalístico, conduz à sua produção. São crimes materiais, como
    é o caso do homicídio, cometido em regra por ação, mas passível também de ser praticado por
    inação, desde que o agente ostente o poder e o dever de agir.

  • Não existem tipos penais para os crimes impróprios! As condutas estão abstratamente dispostas no CP art.13 §2º

    Mais uma questão mal formulada que o Cespe considera correto

    Santa paciência, Batman

  • DISCORDO!

    OS crimes omissivos impróprios decorrem de uma cláusula geral (Art.13, §2º, "a", "b" e "c") e não de um tipo específico, tal qual como descrito nos omissivos próprios.

  • Comissivos por omissão = Crimes omissivos impróprios .

  • Relação de causalidade normativa, pela teoria naturalístico-normativa.

  • Crimes comissivos por omissão ou omissivos impróprios são aqueles para os quais o tipo penal (CP, art. 13, § 2):

     -  Descreve uma ação: “o dever de agir incumbe a quem…”

     -  Mas o resultado é obtido por inação: ou seja, o crime é consumado com a omissão (“a omissão é penalmente relevante quando o omitente devia e podia agir para evitar o resultado”).

     

    CP, Art. 13, § 2º - A omissão é penalmente relevante quando o omitente devia e podia agir para evitar o resultado. O dever de agir incumbe a quem:

    a) tenha por lei obrigação de cuidado, proteção ou vigilância;

    b) de outra forma, assumiu a responsabilidade de impedir o resultado;

    c) com seu comportamento anterior, criou o risco da ocorrência do resultado.

  • Na verdade, não é a inação que causa o resultado, mas sim contribui para ele. Dessa forma, a omissão será punida com pena do crime comissivo, configurando o crime comissivo por omissão ou omissivo impróprio.
  • CERTO

     

    Os omissivos impróprios, impuros ou comissivos por omissão, de sua parte, são crimes comissivos (como o homicídio, o furto, o roubo etc.), praticados por meio de uma inatividade.

  • SINONIMOS

    OMISSIVO IMPROPRIO

    OMISSIVO IMPURO

    COMISSIVO POR OMISSAO

  • Considerando-se uma criança que morreu afogada no rio/piscina

    Ação que causa o Resultado Morte: Ação Omissiva

    - quem não tem o dever+poder

                           - responde pelo Crime de Omissão de Socorro omissivo próprio

    - quem tem o dever+poder

                             - responde pelo Crime de Homicídio consumado na forma dolosacomissivo por omissão

    Obs.: comissivo por omissão ou omissivo impróprio/impuro eueu

     

  • COMISSIVO= AÇÃO

    OMISSIVO= OMISSÃO

    AGORA JUNTA TUDO.

    GABARITO= CERTO

    AVANTE!!!

  • CERTO

         - Crime comissivo exige uma atividade concreta do agente, uma ação, isto é, o agente faz o que a norma proíbe (ex: matar alguém mediante disparos).

        - O crime omissivo distingue-se em próprio e impróprio (ou impuro).

          A) Crime omissivo próprio é o que descreve a simples omissão de quem tinha o dever de agir (o agente não faz o que a norma manda. Exemplo: omissão de socorro – CP, art. 135).

          B) Crime omissivo impróprio (ou comissivo por omissão) é o que exige do sujeito uma concreta atuação para impedir o resultado que ele devia (e podia) evitar. Exemplo: guia de cego que no exercício de sua profissão se descuida e não evita a morte da vítima que está diante de uma situação de perigo. O agente responde pelo crime omissivo impróprio porque não evitou o resultado que devia e podia ter evitado.

  • Inação = Inércia, sem ação

  • Crimes omissivos Impróprio: Bombeiro vendo alguém se afogar e nada faz. Responde pelo resultado.

    Crimes Omissivos Próprios: Pode ser cometido por qualquer pessoa. Ex: Maria foi atropelada, José passa ver Maria agonizando e nada faz, porem Raimundo presta socorro e Maria e salva. José responde com omissão de socorro mesmo não sendo ele o causador do acidente.

  • Crimes omissivos:

         1 Omissivo próprio, puro, simples

      -  Independente de resultado

     - Pode ser praticado por qualquer pessoa

       2 Omissivo impróprio, impuro, comissivo por omissão

       - Pessoas que são garantidores

       - Aqui, o não agir (omissão) equivale a causar o resultado.

      - É aquele em que uma omissão inicial do agente dá causa a um resultado posterior, o qual o agente tinha o dever jurídico de evitá-lo.

    #PASSAROTRATOR

  • Questão top, na omissão pura o agente responde pela omissão independente do resultado. Já na omissão imprópria o agente responde pelo resultado. O resultado alcançado através de uma ação (crime descrito no tipo penal) com ajuda de uma inação (comissivo por omissão)

  • Questão linda só pode ser certo

  • Inação - Estado em que não se age; ausência de ação; ociosidade; inércia.

  • Perfeito, inação é o estado em que não se age!

  • Certo.

    Crimes omissivos impróprios são aqueles em que o indivíduo responde por um tipo penal que prevê uma ação, mas na verdade o que fez foi deixar de agir para evitar o resultado (como o caso do salva-vidas que deixa de ajudar uma vítima de afogamento).

    --->A única observação é que crime comissivo por omissão significa exatamente a mesma coisa que crime omissivo impróprio.

  • Crime omissivo

    *Abstenção por parte do agente

    *Deixar de fazer

    Omissivo próprio ou puro

    *A omissão encontra-se prevista no próprio tipo penal

    *Normalmente o verbo omissivo está previsto no caput do tipo penal

    *Não admite tentativa

    Omissivo impróprio ou impuro

    *A omissão decorre dos garantidores (aquele que possui o dever de agir)

    *Admite tentativa

  • CRIMES OMISSIVOS IMPRÓPRIOS OU COMISSIVOS POR OMISSÃO: A lei descreve uma conduta obrigatória de fazer, mas o agente se nega a cumprir o dever de agir.

    O dever de agir incumbe a quem:

    a) Tenha por lei obrigação de cuidado, proteção ou vigilância;

    b) De outra forma, assumiu a responsabilidade de impedir o resultado;

    c) Com seu comportamento anterior, criou o risco da ocorrência do resultado

  • Crime omissivo puro (ou próprio) --> omissão como sendo a conduta

    criminalizada. Ou seja, criminaliza-se no tipo penal um “não fazer”

    Ex.:

    Omissão de socorro

    Art. 135 - Deixar de prestar assistência, quando possível fazê-lo sem risco pessoal,

    à criança abandonada ou extraviada, ou à pessoa inválida ou ferida, ao desamparo

    ou em grave e iminente perigo; ou não pedir, nesses casos, o socorro da

    autoridade pública:

    .

    Crime omissivo impuro (impróprio) --> não há um tipo penal que estabeleça como crime uma conduta omissiva, aqui o agente é responsabilizado por um determinado resultado lesivo, por ter se omitido quando tinha

    o dever legal de agir em específica situação, pela sua especial posição de garantidor.

    Ex.:

    Maria é casada com José. Todavia, Maria possui uma filha de 11 anos

    de idade, Joana, oriunda de seu casamento anterior. Certo dia, Maria descobre

    que José está tendo relações sexuais com sua filha. Com receio de que José se

    separe dela, Maria não adota nenhuma providência, ou seja, acompanha a situação

    sem nada fazer para impedir que sua filha seja estuprada.

    Explicação do Exemplo:

    Neste caso, Maria praticou um crime omissivo impróprio. Isso porque Maria tinha o específico

    dever de proteção e cuidado em relação à sua filha, de forma que tinha o dever de agir para

    impedir que a filha fosse vítima daquele crime. Tecnicamente falando, a conduta da mãe não deu causa ao resultado. O resultado foi provocado pela conduta do padrasto. Entretanto, pela teoria naturalístico-normativa, o resultado será

    imputado à mãe, em razão do seu descumprimento do dever de vigilância e cuidado.

    Fonte: Estratégia Concursos.

  • PC-PR 2021

  • Significado de inação: estado em que não se age; ausência de ação; ociosidade; inércia.


ID
50341
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
DPF
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Quanto a tipicidade, ilicitude, culpabilidade e punibilidade,
julgue os itens a seguir.

Para que se configure a legítima defesa, faz-se necessário que a agressão sofrida pelo agente seja antijurídica, contrária ao ordenamento jurídico, configurando, assim, um crime.

Alternativas
Comentários
  • Questão Errada. Fundamentação: Código Penal, art. 25. “Entende-se em legítima defesa quem, usando moderadamente dos meios necessários, repele injusta agressão, atual ou iminente, a direito seu ou de outrem.” No meu entendimento, basta que haja agressão seja qual for sua intensidade para que se configure o ilícito penal. O que vai atenuar é o respaldo da lei. "Não se exige que a agressão injusta seja necessariamente um crime. "A doutrina fala em "agressão injusta" e eu pergunto: em que sentido uma agressão pode ser justa? Agressão será sempre agressão, mesmo que em legítima defesa, cabendo aí o respaldo da lei. Alguém mais pode discutir esse entendimento de agressão injusta?Obrigada por ajudar.
  • A agressão injusta não precisa ser necessariamente um ilícito penal, deve ser um comportamento OBJETIVAMENTE proibido pelo Direito. Um exemplo é a agressão proveniente de um doente mental, que não será um crime, mas contra a qual estará configurada a legítima defesa.Bons estudos a todos nós!
  • De acordo com Rogério Greco, em seu Curso de Direito Penal - Parte Geral: "Não é preciso, ainda, que a conduta praticada seja criminosa para que possa ser reputada como injusta. A conduta no chamado "furto de uso", embora não seja considerada criminosa, é tida como um ilícito de natureza civil, dando ensejo, outrossim, à legítima defesa, uma vez que goza do "status" de agressão injusta. Da mesma forma, aquele que defente um bem de valor irrisório que estava sendo subtraído por outrem. Mesmo que o fato não seja considerado crime em face da aplicação do prin´cipio da insignificância, poderá o agente agir na defesa de seu bem".
  • Elciane,Há agressões que são justas por estarem amparadas pelo ordenamento jurídico. Por exemplo: o cumprimento de um mandado de prisão regularmente expedido é uma agressão à liberdade do indivídio, porém uma agressão justa.Agressão injusta seria a ameaça humana de lesão a um interesse juridicamente protegido.
  • O Código Penal, em seu artigo 25, é claro ao prescrever que "entende-se em legitima defesa quem, usando moderadamente dos meios necessários, repele injusta agressão, atual ou iminente, a direito seu ou de outrem". Isso quer dizer, pois, que se refere à injusta agressão a direito seu ou de outrem, independentemente de ser crime ou não.
  • O item está errado.O art. 25 do CP preceitua: “Encontra-se em legítima defesa quem, usando moderadamente dos meios necessários,repele injusta agressão, atual ou iminente, a direito seu ou de outrem”. Assim, para que se configure a legítima defesa, é necessário que a agressão seja injusta, mas não se faz necessário que configure crime.
  • NÃO PODEMOS ESQUECER QUE PODE SER UMA LEGITIMA DEFESA PUTATIVA
  • PODERÁ ACONTECER A LEGITIMA DEFESA PUTATIVA
  • Para mim a questão está CERTA.O CP diz que a legítima defesa tem vez quando o agente repele INJUSTA agressão. Logo, se o agente repele agressão justa (como no caso de cumprimento de mandado de prisão preferido por autoridade judicial) não há que se falar em legítima defesa.
  • A assertiva está errada o que faz com que a questão esteja correta, senão vejamos:"Para que se configure a legítima defesa, faz-se necessário que a agressão sofrida pelo agente seja antijurídica, contrária ao ordenamento jurídico, configurando, assim, um crime". Para configura legitima defesa, basta que a conduta seja INJUSTA, o que de forma alguma se confunde com ilícita, antijurídica.
  • (ERRADA)Legítima Defesa. Requisitos: agressão injusta; atual e iminente; a direito próprio ou de 3º; repulsa com meios necessários; uso moderado de tais meios; conhecimento da situação justificante.O cerne da questão esta no requisito INJUSTO.Para F. Capez - Injusto: agressão injusta é a contrária ao ordenamento jurídico. Trata-se, portanto, de agressão ilícita, muito embora injusto e ilícito, em regra, não sejam expressões equivalente. NÃO se exige que a agressão injusta seja necessariamente um crime. Exemplo: a legítima defesa pode ser exercida para a proteção da posse (novo CC, §1º, art. 1210) ou contra o furto de uso, o dano culposo, etc.
  • De fato, precisa ser antijurídica, contrária ao ordenamento jurídico, MAS NÃO PRECISA A INJUSTA AGRESSÃO SER CRIME!
  • Para que haja legítima defesa é necessário que a lesão seja injusta, apenas.

    AGRESSÃO INJUSTA é o ato proveniente de conduta humana lesiva a bem juridicamente protegido e não autorizada pelo direito(ilícita). Entretanto, não é necessário que seja crime, nem fato típico.

  • Questão boa

     
    A injustiça da agressão deve ser aferida de forma objetiva, independentemente da capacidade do agente. Assim, inimputável (ébrios habituais, doentes mentais, menores de 18 anos) pode sofrer repulsa acobertada pela legítima defesa. Então a legitima defesa não precisa configurar um crime necessariamente.
  • Imaginem a seguinte situaçao:

    Um menor de idade tenta te roubar e você se defende.

    Nesse caso estaria se agindo em legitima defesa contra um ato que não é considerado crime, pois o menor comete ato infracional.

  • Outros exemplos:

    • uma reação a um furto de uso (fato atípico);
    • uma reação a um furto insignificantes (prevalece que é fato atípico também), p. ex., posso repelir um furto de uma maça da minha frutaria;
    • etc.
  • Segundo o CP, a agressão não precisa ser configurada como crime. Basta ser injusta.

  • ERRADO! A agressão deve ser injusta. Agressão injusta é a de natureza ilícita, isto é contrária ao Direito. É obtida com uma análise objetiva, consistindo na mera contradição com o ordenamento jurídico. Não se exige, para ser injusta, que a agressão seja prevista como infração penal. Basta que o agredido não esteja obrigado a suportá-la. Ex.: pode agir em legítima defesa o proprietário do bem atingido por um "furto' de uso. (Cleber Masson)

  • Para que se configure a legítima defesa, faz-se necessário que a agressão sofrida pelo agente seja antijurídica, contrária ao ordenamento jurídico, configurando, assim, um crime.

    ERRADO: legítima defesa é causa de exclusão de ilicitude que consiste em repelir injusta agressão, atual ou iminente, a direito próprio ou alheio, usando moderadamente os meios necessários.
    Agressão injusta é a contrária ao ordenamento jurídico, ilícita, não se exigindo que seja crime. Pode ser, por exemplo, a legítima defesa exercida para a proteção da posse, contra furto de uso, dano culposo etc.

  • a questão possui varios erros.

    primeiro afirma que é necessario que a agressão seja ANTIJURIDICA (ILICITA), mas a lei fala apenas em agressãao injusta. ex. ja citado é as cometidas por inimputáveis, que ausente um dos elementos do crime, a culpabilidade, fica também ausente o crime. outro caso é da legitima defesa putativa, onde o agente apenas imagina que esta sendo acometido por um crime, e mesmo assim age em legitima defesa.

    o outro erro da qeustão é em afirma que por ser antijuridica (ilitica) e contrario ao ordenamento juridico, confiruga ASSIM crime. para se configurar crime é preciso todos os seus elementos, ou seja, FATO TIPICO, ANTIJURIDICO(ILITICO), CULPAVEL.

  • Resumindo:

    é possivel:

    - Legitima defesa real contra legitima defesa real sucessivamente;

    - Legitima defesa real contra legitima defesa putativa;

    - Legitima defesa putativa contra legitima defesa putativa

  • Questao Errada.
    Conforme art. 25 do CP “Encontra-se em legítima defesa quem, usando moderadamente dos meios necessários,repele injusta agressão, atual ou iminente, a direito seu ou de outrem”.
  • Se a agressão é lícita, não se pode falar de "legítima defesa", porém a injusta agressão pode ser qualquer tipo de agressão ilícita, não obrigatoriamente um crime!

    Espero ter ajudado!
  • Segundo o NUCCI:
    "entende-se, majoritariamente, na doutrina que a "injustiça" é o mesmo que ilicitude, vale dizer, contrario ao direito. Valer-se da legitima defesa estaria a demandar uma agressão ilicita (não necessitando que se constitua uma infração penal)."

    Isso justifica a legitima defesa contra ação de inimputáveis (que nao cometem crimes), a legitima defesa da propriedade, etc...
  • Haverá Legítima Defesa de uma causa justa quando verificar a tão famigerada Legítima Defesa da Legítima Defesa. Ou seja, um agente que deu causa à defesa de outrem pela legítima defesa pode defender-se deste justo ataque.

    Bons estudos.
  • Conforme a resposta dada pelos professores Pedro Ivo e Eduardo Neves a esta questão: 

    "Errado. Não é necessário que a agressão sofrida pelo agente seja 
    um crime, apenas que esta seja injusta. Por exemplo, aquele que defende 
    um bem de valor irrisório que estava sendo subtraído por outra pessoa 
    age em legítima defesa, mesmo que o fato não seja considerado crime 
    pela aplicação do princípio da insignificância. Também pode agir em 
    legítima defesa o proprietário do bem atingido por furto de uso. "
  • Para a configuração da legítima defesa, conforme art. 25 do CP, devem ser observados os elementos objetivos e subjetivos do tipo permissivo. No caso em tela, a agressão (elemento objetivo) pode ser um ilícito, doloso ou culposo, mesmo que não seja um injusto penal, sendo necessário apenas que a agressão constitua contrariedade ao direito (ilicitude genérica). Portanto, não requer que esta constitua um crime.

    Bons estudos........
  • Não é crime quando o fato é atípico! 

    Inimputável comete crime, o que ocorre é a EXCLUSÃO DA CULPABILIDADE (pressuposto de aplicação da pena), por isso os menores são punidos de acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescenete
  • Além do caso do Princípio da insignificância que torna o fato atípico, temos também a
    Legitima Defesa Real contra Legítima Defesa Putativa  ( em que há uma agressão ilícita, porém não é crime)

    Exemplo:  uma pessoa atira em um parente que está entrando em sua casa, supondo tratar-se de um assalto. O parente, que também está armado, reage e mata o primeiro agressor
  • Legítia Defesa: Agressão Injusta:

    Não exige que a agressão seja prevista como infração penal. Basta que o agredido não esteja obrigado a suportá-la.

  • O caso em tela, trata-se da descriminante putativa (legítima defesa putativa)


    Legítima defesa putativa:

    Meio pelo qual alguém, por erro justificável pelas circunstâncias, repele aquilo que lhe parece ser uma agressão injusta e atual. Ocorre nos casos em que alguém erroneamente se julga em face de uma agressão atual e injusta, e, portanto, legalmente autorizado à reação que empreende

    fonte:  

    www.saberjuridico.com.br

  • De acordo com Rogério Sanches:
    A injusta agressão não precisa ser típica.
    Por exemplo, é possível a legítima defesa contra o furto de uso (que é uma agressão injusta ao patrimônio, porém atípica - ninguém é obrigado a deixar que ele aconteça). 
  • Galera, O melhor exemplo para sair dessa e “desenganchar” é realmente o FURTO DE USO.

    A conduta do agente que subtraí o bem, mas que logo voluntariamente a devolve, recebeu o nome de furto de uso por parte da doutrina e da jurisprudência. E, na ausência de vontade, por parte do agente, de se apropriar da coisa, tal conduta vem sendo considerada como atípica pelos TribunaisFonte: [http://www.jurisway.org.br/v2/cursoonline.asp?id_curso=265&id_titulo=2895&pagina=2]

    A agressão precisa ser injusta, ou seja, ilícita, não necessariamente típica. Exemplificando: diante de um flagrante de um furto de uso (conduta atípica) de um veículo o proprietário do mesmo está legitimado a reagir na defesa de seu bem jurídico (patrimônio), face o ataque injusto, ilegítimo, ilícito, mas não necessariamente típico. Fonte: [http://direitopenalracional.blogspot.com.br/2010/05/legitima-defesa-real.html]

    Portanto, Item ERRADO.
  • Não há necessidade que a agressão configure um crime para incidir a exclusão da ilicitude. Basta que a agressão seja ilícita ou injusta (contrária ao direito, lesando de alguma forma, um bem jurídico, seja ou prevista como crime ou contravenção), independentemente da ocorrência de outros elementos do crime. Para que haja crime, além da prática do fato típico exige-se que seja ilícito e, para alguns (adeptos da teoria tripartite), culpável. Com efeito, ainda que não seja crime a reação contra o agressor a certo bem jurídico será justificável desde que essa agressão; a) seja injusta; b) atual ou iminente; c) em defesa de direito próprio ou de terceiro e; d) os meios empregados sejam necessários, adequados e proporcionais à agressão. Mesmo que o agente não seja culpável, presentes todos esses elementos, incide a justificante de legítima defesa. Ex.: reação à agressão de um louco ou de um menor (inimputáveis)

    Essa a assertiva está ERRADA.
  • Exemplo: Por um instante A segura o braço de B (segurar o braço não é crime), incomodado, B  segura o braço de A com a mesma intensidade(Legítima defesa). 


  • É POSSÍVEL A LEGÍTIMA DEFESA DE UM FATO ATÍPICO. EX. O CIDADÃO QUE SE DEFENDE DE UM FURTO BAGATELAR.

  • Uma Criança tenta assassiná-lo (dramático né?!) ele não cometerá crime por ser um inimputável, mas caberá uma legítima defesa perante o menor.

  • Dica de material de estudo:

    https://mega.co.nz/#F!phsmlRDT!o3Wv4YfIei25f_y2SZMwAA


  • Discordo respeitosamente dos exemplos dos colegas, pois o fato do agente ser menor de 18 anos não exclui a antijuridicidade, o que há é exclusão da culpabilidade. A questão diz "faz-se necessário que a agressão sofrida pelo agente seja antijurídica" Quando um menor ou um doente mental me agride, há um fato típico e antijurídico mas não culpável. Portanto, temos que ter um exemplo de uma agressão que não seja antijurídica para podermos entender melhor esta questão, por exemplo, uma pessoa que agride a outra em estado de necessidade, a outra para se defender poderia agir em legítima defesa, portanto, a questão é falsa.

  • e...não nos esqueçamos que existe Legítima Defesa contra fato atípico. Isso já mostra que a assertiva encontra-se totalmente errada.

    Bons Estudos!!!

  • e...não nos esqueçamos que existe Legítima Defesa contra fato atípico. Isso já mostra que a assertiva encontra-se totalmente errada.

    Bons Estudos!!!

  • é necessário que ela seja atual ou iminente a direito seu ou de outrem..

  • Ponto I: não há necessidade de antijuridicidade como muitos já falaram abaixo.

    Ponto II: mesmo que fosse necessária a agressão ser antijurídica, não podemos afirmar que se trata, esta, de um crime, pois nada se diz em relação a culpabilidade.

    lembrando que para ser considerado crime o fato deve ser típico, antijurídico e culpável, segundo a teoria tripartite.

  • agressão injusta

  • errado

    Agressão INJUSTA .

  • Injusta, não necessariamente um crime.

  • Para configurar-se agressão, basta que seja injusta, não necessariamente típica, como o furto de uso que é um ato atípico e mesmo assim poderá ser rebatido, com moderação, pelo dono da coisa ameaçada ou atacada injustamente.

  • basta ser injusta

  • injusta

  • GABARITO: ERRADA

    COMENTÁRIOS: A legítima defesa encontra previsão no art. 25 do Código Penal:

     

    Art. 25 - Entende-se em legítima defesa quem, usando moderadamente dos meios necessários, repele injusta agressão, atual ou iminente, a direito seu ou de outrem.

     

    O que exige o dispositivo legal é que a agressão seja INJUSTA e não, necessariamente, ANTIJURÍDICA.

     

     

    FONTE: Prof.: Pedro Ivo, Ponto dos Concursos

  • Não precisa se antijurídica. Por exemplo, o menor que saí atirando no policial. Menor comete crime?! Não. Comete agressão injusta?! Sim, 

  • Um bom exemplo seria uma LEGÍTIMA DEFESA X LEGÍTIMA DEFESA PUTATIVA( que ocorre por erro de tipo) e é plenamente cabível !!
    Bons estudos !!

  • ANTIJURIDICO É DIFERENTE DE INJUSTO.....

  • "...configurando, assim, um crime"

    Não é possível afirmar que uma agressão antijurídica será configurada como crime, pois, nesse caso, não teríamos certeza se o terceiro elemento do crime (culpabilidade) seria preenchido. 

    Ex: Caso um menor de idade dê uma facada em uma pessoa, a conduta foi típica e antijurídica, contudo, não será considerada crime, mas sim ato infracional, pois não estará presente o elemento da culpabilidade. 

     

  • Questão errada. A agressão injusta é a agressão ilícita, não precisa ser criminosa.

  • ERRADA,

     

    "REPELIR AGRESSÃO INJUSTA"

     

    FORÇA e DISCIPLINA, BONS ESTUDOS.

     

     

  • Conforme art. 25 do CP “Encontra-se em legítima defesa quem, usando moderadamente dos meios necessários,repele injusta agressão, atual ou iminente, a direito seu ou de outrem”.

     

    Quem

    >>> usando MODERADAMENTE os meios

    >>> repele injusta agressão

    >>> atual ou iminente (nunca futura)

  • O equívoco que encontrei está na parte "agressão sofrida= já está no passado, já ocorreu (seria vingança)" e para caracterizar a legítima defesa a agressão deve ser atual e/ou iminente.

     

    Leiam com atenção!

  • A AGRESSÃO PRECISA SER INJUSTA SOMENTE, NÃO PRECISA CONFIGURAR CRIME.

  • PARA SER LEGÍTIMA DEFESA:

     

    * Não precisa ser antijurídica a conduta.

    * A agressão deve ser atual e iminente.

     

     

    COMPLEMENTANDO:

    Na legítima defesa putativa, o indivíduo imagina estar em legítima defesa, reagindo contra uma agressão inexistente.

    * Fale-se em legítima defesa subjetiva na hipótese de excesso exculpante, que se caracteriza quando há erro invencível, posto que, qualquer pessoa, na mesma situação, e, diante das mesmas circunstâncias, agiria em excesso.

  • Outra questão que ajuda: 

     

    Ano: 2004    Banca: CESPE     Órgão: AGU     Prova: Advogado da União     

     

    Admite-se a excludente da legítima defesa real contra quem pratica o fato acobertado por causa de exclusão da culpabilidade, como o inimputável

     

    CERTO 

  • Errado.

    Essa questão é sensacional. Pessoal, a agressão deve ser injusta, mas não necessariamente deverá configurar um crime!

    Você pode entrar em legítima defesa contra uma CONTRAVENÇÃO PENAL (como a de vias de fato, por exemplo).

    Pode também atuar em legítima defesa contra um indivíduo que está furtando um objeto seu para uso (furto de uso não é fato típico em nosso ordenamento jurídico). Em ambos os casos, estará sendo vítima de uma injusta agressão, que não necessariamente é um crime!

     

    Questão comentada pelo Prof. Prof. Douglas de Araújo Vargas

     

  • Bruna Pereira fez um comentário tão bom quanto a questão.

  • O professor do QC deu dois exemplos muito bons para compreender o raciocínio da questão. Um louco plenamente inimputável pelo critério bio-psicológico e um menor inimputável pelo critério biológico, ambos incapazes de praticar crimes, tentam lhe agredir ou até matar, você reage a injusta agressão amparado pela legítima defesa embora a conduta dos agressores não configura o conceito analítico de crime.

  • Pessoal, a agressão deve ser injusta, mas não necessariamente deverá confgurar um crime!

    Você pode entrar em legítima defesa contra uma CONTRAVENÇÃO PENAL (como a

    de vias de fato, por exemplo). Pode também atuar em legítima defesa contra um

    indivíduo que está furtando um objeto seu para uso (furto de uso não é fato típico

    em nosso ordenamento jurídico). Em ambos os casos, estará sendo vítima de uma

    injusta agressão, que não necessariamente é um crime!

    PROFESSOR: DOUGLAS DE ARAÚJO VARGAS

    GRAN CURSOS.

  • Os comentários são no sentido que a agressão configure crime, porém, a questão fala em antirjuridicidade que nada mais é que um elemento constitutivo do crime (fato típico, antijurídico e culpável). Dito isso, não consigo imaginar uma agressão injusta que não seja antijurídica. A banca, na verdade, cobrou a literalidade da lei, porém, se pararmos para observar, até mesmo um ato praticado por um inimputável (conforme citado por alguns colegas) é antijurídico. Podemos dizer que o ato praticado pelo inimputável não constitui crime, pela ausência de culpabilidade, porém, tal ato será sim antijurídico. Ex.: Um inimputável desfere uma facada em determinada pessoa. O fato é TÍPICO? Sim, pois presente os elementos conduta, nexo causal, resultado e tipicidade. É antijurídico? Sim, pois foi contrário ao ordenamento (presente a ilicitude do ato). Foi culpável? Não, tendo em vista a inimputabilidade do agente, que, nesse caso, exclui o crime. Conclui-se, portanto, que o ato praticado não constitui crime, porém, é antijurídico.

  • ERRADO.

     A agressão deve ser injusta, mas não necessariamente deverá configurar um crime!

  • Não há necessidade que a agressão configure um crime para incidir a exclusão da ilicitude. Basta que a agressão seja ilícita ou injusta (contrária ao direito, lesando de alguma forma, um bem jurídico, seja ou prevista como crime ou contravenção), independentemente da ocorrência de outros elementos do crime. Para que haja crime, além da prática do fato típico exige-se que seja ilícito e, para alguns (adeptos da teoria tripartite), culpável. Com efeito, ainda que não seja crime a reação contra o agressor a certo bem jurídico será justificável desde que essa agressão; a) seja injusta; b) atual ou iminente; c) em defesa de direito próprio ou de terceiro e; d) os meios empregados sejam necessários, adequados e proporcionais à agressão. Mesmo que o agente não seja culpável, presentes todos esses elementos, incide a justificante de legítima defesa. Ex.: reação à agressão de um louco ou de um menor (inimputáveis)

    ERRADO

  • furto de uso e furto de bagatela não são típicos mas pode ser defendidos.

  • CONCEITO ANALÍTICO DE CRIME

    teoria tripartite/tripartida

    FATO TIPICO

    conduta

    resultado

    nexo causal

    tipicidade

    ANTIJURÍDICO/ilicitude

    estado de necessidade

    legitima defesa

    estrito cumprimento do dever legal

    exercício regular de direito

    CULPÁVEL

    IMPUTABILIDADE PENAL

    menoridade

    doença mental

    embriaguez completa

    POTENCIAL CONHECIMENTO DA ILICITUDE

    erro sobre a ilicitude do fato inevitável

    legitima defesa putativa

    EXIGIBILIDADE DE CONDUTA DIVERSA

    obediência hierárquica

    coação moral irresistível

  • Não é necessário que a agressão seja um crime. Por exemplo pode ser até contravenção penal( vias de fato). A agressão deve ser injusta.

  • Comentario curtinho: basta que a agressão seja injusta. Não precisa ser crime.

  • Só lembrar da legitima defesa real x a legitima defesa putativa

  • ERRADA,

    CP, ART. 25 a LEGÍTIMA DEFESA:

    ART. 25 - Entende-se em legítima defesa quem, usando moderadamente dos meios necessários, repele injusta agressão, atual ou iminente, a direito seu ou de outrem.

    Ou seja, BASTA ser INJUSTO o comportamento (Lesivo, que prejudique alguém)

    bons estudos.

  • INJUSTA AGRESSÃO!

    Não necessita ser crime. Lembrem da Leg. Def. Putativa e Leg. Def. Real.

    SÓ O PAPIRO LIBERTA!

  • Caí bonito

  • Legítima defesa putativa................

  • Errei uma questão dessa já... pra nunca mais...

    Não é necessário que a agressão seja um crime, basta uma agressão injusta...

  • LEGITIMA DEFESA

    A AGRESSÃO REPELIDA  PRECISA SER INJUSTA SOMENTE, NÃO PRECISA CONFIGURAR CRIME.

  • Comentário do professor aos não assinantes

    Não há necessidade que a agressão configure um crime para incidir a exclusão da ilicitude.

    Basta que a agressão seja ilícita ou injusta (contrária ao direito, lesando de alguma forma, um bem jurídico, seja ou prevista como crime ou contravenção), independentemente da ocorrência de outros elementos do crime.

    Para que haja crime, além da prática do fato típico exige-se que seja ilícito e, para alguns (adeptos da teoria tripartite), culpável. Com efeito, ainda que não seja crime a reação contra o agressor a certo bem jurídico será justificável desde que essa agressão;

     a) seja injusta;

    b) atual ou iminente;

    c) em defesa de direito próprio ou de terceiro e;

     d) os meios empregados sejam necessários, adequados e proporcionais à agressão. Mesmo que o agente não seja culpável, presentes todos esses elementos, incide a justificante de legítima defesa. Ex.: reação à agressão de um louco ou de um menor (inimputáveis)

    Essa a assertiva está ERRADA.

    Autor;Gílson campos,juiz federal(TRF da 2ª Região)

    -Tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo propósito debaixo do céu (Ecl. 3:1-17)

  • A conduta agressiva, que ainda pode ser dolosa ou culposa, também deve ser injusta, ou seja, contrária ao ordenamento jurídico (lato sensu). Assim, pouco importa se a conduta lesiva configura ou não uma infração penal.

    Ex.: é possível legítima defesa contra furto de uso, apesar de este não caracterizar crime.

  • Tem coisa que só fazendo questão pra aprender... Esse é um ótimo exemplo

  • Injusta agressão , independente se está previsto na norma penal.

  • Não há necessidade de que seja um crime, basta que seja um injusto penal (fato típico + antijurídico).

  • E existe alguma agressão que não seja crime?

  • DENTRO DA INFRAÇÃO PENAL TEMOS O CRIME/DELITO E A CONTRAVENÇÃO PENAL...PARA VOCÊS QUE ASSIM COMO EU ESQUECERAM DAS CONTRAVENÇÕES....O CP FALA QUE PARA A LEGÍTIMA DEFESA É NECESSÁRIO INJUSTA AGRESSÃO, ENTÃO TEMOS UMA PEGADINHA DA BANCA EM FALAR CRIME...

  • AGRESSÃO INJUSTA é aquela contrária ao direito, isto é, de natureza ilícita. Podendo ser dolosa ou culposa. Não se exige, para ser injusta, que a agressão seja prevista como infração penal. Basta que o agredido não esteja obrigado a suportá-la.


ID
50347
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
DPF
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

A respeito dos crimes contra o patrimônio e contra a
administração pública, julgue os seguintes itens.

A causa de aumento de pena relativa à prática do crime de furto durante o repouso noturno somente se aplica ao furto simples e não às modalidades de furto qualificado e prevalece o entendimento de que o aumento de pena só é cabível quando a subtração ocorre em casa ou em alguns de seus compartimentos e em local habitado.

Alternativas
Comentários
  • Segundo o STJ, a causa especial de aumento do § 1º, do art. 155, do CP (repouso noturno) somente incide sobre o furto simples, sendo, pois, descabida a sua aplicação na hipótese de delito qualificado (art. 155, § 4º, IV, do CP). A majorante prevista no art. 155, § 1º, do Código Penal refere-se ao furtopraticado durante o repouso noturno, cujo sentido não se restringe às hipóteses em que o furto é praticado contra residência habitada, onde os moradores estejam efetivamente repousando.Para a incidência do dispositivo em questão, basta que a infração ocorradurante o repouso noturno, período de maior vulnerabilidade para as residências, lojas e veículos, sendo irrelevante o fato de tratar-se de residência, de modo que a majorante deve incidir ainda que o furto seja realizado em estabelecimento comercial.Assim, conforme jurisprudencia pacífica do STJ, a segunda parte da da questão está incorreta.
  • Conferido o gabarito definitivo do CESPE a questão foi anulada, devido a polêmica que existe com relação a segunda parte da questão.
  • Ainda com relação a segunda parte da questão, conforme entendimento do STF, STJ, Exposição de Motivos do CP e o prof. Noronha, o imóvel pode estar, momentaneamente, desabitado.Em sentido contrário a esta posição, está Nelson Hungria e Bittencourt, que entendem que o imóvel deve estar habitado e as pessoas em repouso.
  • É certo que a majorante do repouso noturno não se aplicará às hipóteses de furto qualificado pelas circunstâncias previstas no parágrafo 4º do CP. No entanto, não é correto afirmar que prevalece entendimento de que o aumento de pena só é cabível quando a subtração ocorre em casa ou em alguns de seus compartimentos e em local habitado.Para a causa de aumento pelo repouso noturno é, segundo a doutrina e a jurisprudência, irrelevante o fato de se tratar de estabelecimento comercial ou residência, habitada ou desabidata (Greco – Rogério, Damásio, Prado – Luiz Regis).Portanto, não se pode afirmar que só ocorrerá a causa de aumento de pena quando a subtração se der em casa ou alguns de seus compartimentos. O que motiva a causa de aumento da pena é a maior fragilidade do patrimônio durante o repouso noturno. Ademais, apesar de não ser entendimento unânime, prevalece aquele que assevera ser a causa de aumento aplicada ainda quando o lugar for desabitado, bastando que ocorra durante o repouso noturno. Assim, incorreto o item 83.
  • PENAL. FURTO MAJORADO PELO REPOUSO NOTURNO. LOCAL HABITADO.
    IRRELEVÂNCIA. DOSIMETRIA DA PENA. ATENUANTES DA MENORIDADE E DA
    CONFISSÃO ESPONTÂNEA. FIXAÇÃO DA SANÇÃO ABAIXO DO MÍNIMO LEGAL.
    IMPOSSIBILIDADE. SÚMULA Nº 231/STJ.
    1. Para incidência da causa de aumento prevista no § 1º do art. 155
    do Código Penal é suficiente que o delito ocorra durante o período
    de repouso noturno, sendo irrelevante o fato de a vítima estar ou
    não, efetivamente, repousando.
    2. Não se mostra possível, em razão da incidência de atenuante,
    operar redução que importe na fixação da sanção abaixo do mínimo
    legal.
    3. Recurso especial provido. (REsp 1100784. Rel. Ministro Paulo Gallotti. DJ 02/06/09)
  • Justificativa Cespe para anulação da questão:

    O assunto tratado no item é controverso. De fato, prevalece o entendimento, na doutrina e no STJ, de que a causa de aumento somente se aplica ao furto simples, conforme descrito no CP. No entanto, é polêmica a segunda parte da assertiva, no sentido de que o aumento de pena só é cabível quando a subtração ocorre em casa ou em alguns de seus compartimentos e em local habitado. Para alguns doutrinadores, é irrelevante que o crime se dê em casa habitada ou desabitada, que ocorra durante o repouso dos moradores ou não, sendo suficiente que a subtração se dê em período noturno. Assim, anula-se o item.

  • A causa de aumento de pena relativa à prática do crime de furto durante o repouso noturno somente se aplica ao furto simples e não às modalidades de furto qualificado e prevalece o entendimento de que o aumento de pena só é cabível quando a subtração ocorre em casa ou em alguns de seus compartimentos e em local habitado.

    ERRADO: quanto à aplicabilidade da causa de aumento de pena do repouso noturno apenas ao furto simples, o enunciado encontra-se correto, pois, não se aplica a majorante nos casos de furto qualificado, em razão da posição topográfica do dispositivo, que intencionalmente foi disposto dessa forma. Já, quanto à necessidade de que o local seja habitado, decidiu o STJ que é irrelevante tratar-se de local habitado ou desabitado, bem como o fato de a vítima estar ou não repousando.

  • A questão começa de forma correta, pois a causa de aumento de pena relativa à pratica do crime de furto durante o repouso noturno realmente só se aplica ao furto simples e não às modalidades de furto qualificado.
    Ocorre, entretanto, que a causa de aumento de pena é cabível para estabelecimentos comerciais e para locais desabitados, o que torna a alternativa incorreta. (Pedro Ivo - pontodosconcursos).
  • Alguém sabe dizer pq essa questão foi anulada?
  • Justificativa:
     
    O assunto tratado no item é controverso. De fato, prevalece o entendimento, na doutrina e no STJ, de que a causa de aumento somente 
    se aplica ao furto simples, conforme descrito no CP. No entanto, é polêmica a segunda parte da assertiva, no sentido de que o aumento 
    de pena só é cabível quando a subtração ocorre em casa ou em alguns de seus compartimentos e em local  habitado. Para alguns 
    doutrinadores, é irrelevante que o crime se dê em casa habitada ou desabitada, que ocorra durante o repouso dos moradores ou não, 
    sendo suficiente que a subtração se dê em período noturno. Assim, anula-se o item
  • De acordo com o Livro Código Penal para concursos (2012) do Rogério Sanchez, o entendimento dos tribunais tem se modificado e pode ser aplicado o §4º e § 2º em conjunto. Pg. 304.
  • A banca examinadora assim fundamentou a anulação: “o assunto tratado no item é controverso. De fato, prevalece o entendimento, na doutrina e no STJ, de que a causa de aumento da pena somente se aplica ao furto simples, conforme descrito no CP. No entanto, é polêmica a segunda parte da assertiva, no sentido de que o aumento de pena só é cabível quando a subtração ocorre em casa ou em alguns de seus compartimentos e em local habitado. Para alguns doutrinadores, é irrelevante que o crime se dê em casa habitada ou desabitada, que ocorra durante o repouso dos moradores ou não, sendo suficiente que a subtração se dê em período noturno. Assim, anula-se o item”. De fato, existem decisões do STJ que dispensam a necessidade de que a residência encontre-se habitada:
     
    CRIMINAL. HC. FURTO. CAUSA ESPECIAL DE AUMENTO. REPOUSO NOTURNO. ESTABELECIMENTO COMERCIAL. LOCAL DESABITADO. IRRELEVÂNCIA. ORDEM DENEGADA. Para a incidência da causa especial de aumento prevista no § 1º do art. 155 do Código Penal, é suficiente que a infração ocorra durante o repouso noturno, período de maior vulnerabilidade para as residências, lojas e veículos. É irrelevante o fato de se tratar de estabelecimento comercial ou de residência, habitada ou desabitada, bem como o fato de a vítima estar, ou não, efetivamente repousando. Ordem denegada. (STJ; QUINTA TURMA; HC 200301182530, HC - HABEAS CORPUS – 29153)
     
    Guilherme de Souza Nucci entende que não há necessidade de que o local seja habitado, bastando apenas que o furto se perpetre durante a noite. Segundo o autor, o objetivo da lei é punir mais severamente o criminoso que furta quando, de um modo geral, as pessoas encontram-se repousando.
     
      Essa questão foi anulada.
  • Hoje o STF entende que o aumento de pena relativo ao furto durante repouso noturno pode ser aplicado ao furto qualificado e ao simples

  • STJ: A causa especial do aumento de pena do furto cometido durante o repouso noturno pode se configurar mesmo quando o crime é cometido em estabelecimento comercial ou residência desabitada, sendo indiferente o fato de a vítima estar, ou não, efetivamente repousando. ESTA MAJORANTE TAMBÉM É APLICADA AO FURTO QUALIFICADO.

  • Esse exemplo me ajudou a entender melhor a questão.

    Um homicídio praticado por motivo torpe, contra menor de quatorze anos , será um homicídio qualificado com pena base fixada entre 12 a 30 anos e terá uma causa de aumento de pena de 1/3 da pena, aplicado ao final do computo. Logo, não há nenhum problema aplicar causa de aumento de pena a um crime qualificado.

    Furto

    § 1º - A pena aumenta-se de um terço, se o crime é praticado durante o repouso noturno.

    Furto qualificado

           § 4º - A pena é de reclusão de dois a oito anos, e multa, se o crime é cometido:

           I - com destruição ou rompimento de obstáculo à subtração da coisa;

    ............

    Fonte : Âmbito Jurídico


ID
50350
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
DPF
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

A respeito dos crimes contra o patrimônio e contra a
administração pública, julgue os seguintes itens.

Considere a seguinte situação hipotética. Tancredo recebeu, para si, R$ 2.000,00 entregues por Fernando, em razão da sua função pública de agente da Polícia Federal, para praticar ato legal, que lhe competia, como forma de agrado. Nessa situação, Tancredo não responderá pelo crime de corrupção passiva, o qual, para se consumar, tem como elementar do tipo a ilegalidade do ato praticado pelo funcionário público.

Alternativas
Comentários
  • O art. 317 não define que o sujeito ativo é o funcionário público, mas o título do capítulo fala em "crimes praticados por funcionários públicos". Portanto, a corrupção passiva só pode ser praticada por funcionário público. Porém, a conduta descrita no art. 317 fala em "solicitar (...) ainda que fora da função", que seria o caso do funcionário público de férias, de licença, cumprindo pena administrativa, etc (mesmo nestes casos ele não deixa de ser funcionário público). A conduta ainda prevê que o crime pode ser praticado antes do funcionário público assumir a função (é o caso, por exemplo, de um sujeito que passa num concurso público, já tomou posse, ainda não começou a trabalhar mas já sabe qual será a sua área de atuação, e quando irá começar a exercer o cargo; ele então, neste momento, comete o crime de corrupção passiva). Só pode ser sujeito passivo o funcionário público se o ato para o qual ele está se corrompendo for das suas atribuições (se o ato não é da sua atribuição, ele até poderá ser partícipe, mas não autor). É, portanto, um crime próprio. De modo que Tancredo, que recebeu a vantagem, responderá pelo crime de corrupção passiva.
  • Questão Errada. Art. 317, Código Penal: “Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem.”
  • O crime de corrupção passiva consiste em solicitar ou receber vantagem indevida em razão da função. Não se relaciona com o fato de o ato praticado ser ou não legal. Vide artigo 317, do CP.
  • O item está errado, pois há o crime ainda que a vantagem indevida seja entregue ao funcionário para a prática de ato legal, pois a tipificação do crime visa resguardar a probidade administrativa. O tipo previsto no art. 317 não tem como elementar a ilegalidade do ato.CORRUPÇÃO PASSIVA Art. 317 - Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem:Pena - reclusão, de 1 a 8 anos, e multa
  • VERBO NUCLEAR QUE CARACTERIZA CORRUPÇÃO PASSIVA = RECEBER, SOLICITAR
  • Para a configuraçao do Crime de corrupçao passiva basta que o agente SOLICITE ou RECEBA vantagem indevida. Art. 317
  • Tancredo recebeu, para si, R$ 2.000,00. Nota-se o crime .Se ele tivesse recebido uma caneta ou um objeto simbólico,Não caracterizava o crime!!!
  • Resposta CERTA. A corrupção passiva pode ser PRÒPRIA, quando em função da vantagem indevida o funcionário pratica ato ilegal, ou IMPRÒPRIA,quando em função da vantagem indevida pratica ato LEGAL.
  • a) Própria – Se a vantagem indevida for para o funcionário cometer alguma irregularidade, ilegalidade; b) Imprópria - Se a vantagem indevida for para o funcionário público praticar ato regular, perfeitamente lícito, decorrente do seu dever legal.”A insignificância que poder-se-ia admitir em tal delito nada mais seria do que os atos de "recebimento" de determinadas vantagens, de valor irrisório, que por vezes ocorrem quando funcionário são presenteados com bombons, canetas ou pequenas lembranças, mormente em datas comemorativas, mas nunca em atos de "solicitação" tal qual o caso em tela.
  • Ainda que seja para a prática de ato legal, se a autoridade pública recebe vantagem indevida, haverá corrupção passiva, denominada doutrinariamente de “corrupção passiva imprópria”.
  • Cabe lembrar que o crime em questão não exige o dolo específico, mas apenas o geral.

  • Considere a seguinte situação hipotética.
    Tancredo recebeu, para si, R$ 2.000,00 entregues por Fernando, em razão da sua função pública de agente da Polícia Federal, para praticar ato legal, que lhe competia, como forma de agrado.
    Nessa situação, Tancredo não responderá pelo crime de corrupção passiva, o qual, para se consumar, tem como elementar do tipo a ilegalidade do ato praticado pelo funcionário público.

    ERRADO: para a configuração do delito de corrupção passiva, não há a necessidade de que o ato praticado pelo agente seja ilegal (corrupção passiva própria); trata-se, o caso em questão, de corrupção passiva imprópria, na qual o agente, em troca de alguma vantagem, pratica ato legítimo, lícito ou justo.

  • Complementando:

    Se este ato (legal, na c.passiva impropria; ou ilegal, na c.passiva propria)  comprometer a funcionalidade(eficiencia ou eficacia) do exercicio publico, será motivo de agravamento da pena.

  • GABARITO: ERRADO
    COMENTÁRIOS (Prof.Pedro Ivo -pontodosconcursos): Ainda que seja para a prática de ato legal, se a autoridade pública recebe vantagem indevida, haverá corrupção passiva, denominada doutrinariamente de “corrupção passiva imprópria”.
  • Errado.

    Mnemônico

    Crime de Corrupção Passiva: S A R 

    Solicitar
    Aceitar Promessa
    Receber


    Própria ou terceiro
    direta ou indiretamente
    Função ou não função

    Com esses dados fica fácil para resoluções de questões.

    Bons estudos
  • Como pode ser crime se:

    1. Tancredo praticou ato legal.

    2. Fernando, entregou - deu - os R$2.000,00 de agrado, por livre e espontânea vontade.

    Percebam que Fernando não exigiu o dinheiro para praticar o ato legal, e Tancredo deu-lhe o dinheiro de agrado, por livre e espontânea vontade.

    O art. 317 - corrupção passiva - me parece ser um tanto equivocado e de difícil interpretação porque, afinal de contas, como negar dinheiro de terceiro, entregue de forma legal, por agrado? Eu até entendo o art. 317 caso fosse solicitado o dinheiro para que ele executasse ato legal, mas não é o caso.

    No meu ponto de vista, Tancredo não responde por nada.
  • Thiene,
    Para configurar crime basta que o agente receba o benefício. A exigência configuraria outro crime, o de concussão.
  • A colega esta certa thiene...o verbo nucleo do tipo é Solicitar ou receber. Se o verbo fosse Exigir, nesse caso seria concussao.
  • Podemos perceber que houve corrupção passiva IMpropria (recebeu dinheiro de agente público para fazer algo legal).
    O codigo penal art 317 diz que:

    Art. 317 - Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem:
    Pena - reclusão, de 1 (um) a 8 (oito) anos, e multa.
    Pena - reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa. (Redação dada pela Lei nº 10.763, de 12.11.2003)
    § 1º - A pena é aumentada de um terço, se, em conseqüência da vantagem ou promessa, o funcionário retarda ou deixa de praticar qualquer ato de ofício ou o pratica infringindo dever funcional.
    § 2º - Se o funcionário pratica, deixa de praticar ou retarda ato de ofício, com infração de dever funcional, cedendo a pedido ou influência de outrem:
    Pena - detenção, de três meses a um ano, ou multa.



    Bons estudos









  • A corrupção passiva pode ser:

    Própria: Se a vantagem indevida for para funcionário público cometer alguma irregularidade, ilegalidade.
    Imprópria: Se a vantagem indevida for para funcionário público praticar ato regular, perfeitamente lícito, decorrente do seu dever legal.

    Em outras palavras, a caracterização do crime de corrupção passiva não impõe que a atividade exercida pelo funcionário seja ilegal. Inclusive, pode ser cumprida, no exercício do dever legal, com absoluto êxito. Portanto, item incorreto.

    Bons estudos...
  • Corrupção Passiva

    Art. 317 - Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem:

    Pena - reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa.

    § 1º - A pena é aumentada de um terço, se, em conseqüência da vantagem ou promessa, o funcionário retarda ou deixa de praticar qualquer ato de ofício ou o pratica infringindo dever funcional.
     

    § 2º - Se o funcionário pratica, deixa de praticar ou retarda ato de ofício, com infração de dever funcional, cedendo a pedido ou influência de outrem:

    Pena - detenção, de 3 (três) meses a 1 (um) ano, ou multa.

     

  • Thiene,

    Talvez você tenha esquecido do seguinte: (...) em razão da sua função pública de agente da Polícia Federal, para praticar ato legal, que lhe competia (...)

    Se foi como agrado ou não, a partir do momento que Fernando oferece, está configurado o crime de corrupção ativa tendo Fernando como agente. A partir do momento que o Agente Federal recebe, está configurado do crime de corrupção passiva por parte do agente (enquanto funcionário público).

    Lembrem também o seguinte: Ambos os crimes são
    formais, uma vez que não precisam da alteração material da entrega de valor  (ou vantagem) algum, bastando a mera sugestão de vantagem indevida, qualquer que seja. A corrupção passiva é, ainda, crime comissivo próprio de funcionário público.
  • Assertiva errada. Até porque o agente federal, sendo um funcionário público, é pago mensalmente para servir com seu trabalho. Dentre eles a não aceitação de grana.
  • Crime de corrupção passiva é crime é formal. Isso faz com que tal modalidade de delito contra a Administração Pública, consumar-se com  simples RECEBIMENTO da vantagem indevida.

    Diante disso...

    ERRADO
  • O maior erro da questão está em afirmar que o crime de corrupção passiva tem como elementar do tipo a ilegalidade do ato praticado pelo funcionário público, sendo que não, mas sim o recebimento da vantagem indevida.

  • - é possível que exista “corrupção passiva” ainda que a vantagem indevida seja entregue para que o funcionário pratique ato não ilegal; tal entendimento doutrinário e jurisprudencial reside no fato de que a punição dessa conduta visa resguardar a probidade administrativa, sendo que o funcionário público já recebe seu salário para praticar os atos inerentes ao seu cargo, e não pode receber quantias extras para realizar o seu trabalho; nesses casos, há crime, pois o funcionário público poderia acostumar-se e deixar de trabalhar sempre que não lhe oferecessem dinheiro; por todo o exposto, existe crime na conduta de receber o policial dinheiro para fazer ronda em certo quarteirão ou receber o gerente de banco público dinheiro para liberar
    um empréstimo ainda que lícito etc.
    - essa regra não pode ser interpretada de forma absoluta; a jurisprudência, atenta ao bom-senso, tem entendido que gratificações usuais, de pequena monta, por serviço extraordinário (não se tratando de ato contrário à lei) não podem ser consideradas “corrupção passiva”; pelas mesmas razões, as pequenas doações ocasionais, como as costumeiras “Boas Festas” de Natal ou Ano Novo, não configuram o crime; nesses casos, não há consciência por parte do funcionário público de estar aceitando uma retribuição por algum ato ou omissão; não há dolo, já que o funcionário está apenas recebendo um
    presente.
  • Errado. O agente vai responder por corrupção passiva imprópria, visa realizar ato legal.

  • OK, a questão etá ERRADA (como demonstrados pelos colegas)

    Mas vamos um pouco além da questão: Se o texto fosse "Nessa situação, Fernando não responderá pelo crime de corrupção ativa, o qual, para se consumar, tem como elemento do tipo a ilegalidade do ato praticado pelo funcionário público." Certo/Errado?
    ___________________
    E agora?


    Corrupção ativa

    Art. 333 - Oferecer ou prometer vantagem indevida a funcionário público, para determiná-lo a praticar, omitir ou retardar ato de ofício:

    Nota-se que Tancredo agiu na sua função de funcionário para praticar ato LEGAL. Portando entendo que, nessa situação colocada, a questão seria CORRETA.

    Divergencias?
     

  • Gabarito: Errado

    Via de regra, o funcionário público recebe uma vantagem indevida para praticar um ato ilegal, ou deixar, de forma ilegal, de praticar ato de ofício. No entanto, é possível que o funcionário público receba  uma vantagem indevida para que pratique um ato não ilegal. Ainda assim, haverá o delito de corrupção passiva, já que o funcionário já é pago pelos cofres públicos para realizar o seu serviço, não podendo receber quantias extras. 
    Obs: De acordo com a jurisprudência, gratificações usuais e de pequeno valor por serviços extraordinários (desde que não se trate de ato contrário a lei) ou pequenas doações ocasionais, geralmente de Natal ou Ano Novo, não configuram o crime de corrupção passiva.
  • COMENTÁRIO: A afirmativa está errada, eis que para a caracterização do crime de corrupção passiva não é necessário que o funcionário público receba a vantagem para praticar ato ilegal ou deixar de praticar ato legal, basta apenas que o servidor aceite a vantagem ou promessa de vantagem indevida em razão do cargo. Portanto, fica, neste caso, caracterizado o crime de corrupção passiva: Art. 317 - Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem: Pena - reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa. (Redação dada pela Lei nº 10.763, de 12.11.2003) Portanto, a afirmativa está ERRADA.

    QUESTÃO COMENTADA PELO PROF: RENAN ARAUJO - ESTRATEGIA CONCURSOS
  • Comentário: para responder essa questão, basta que o candidato conheça os termos do Código Penal. Com efeito, reza o art. 317 do CP que basta solicitar ou receber vantagem indevida em razão de função pública, ainda que pratique ato que legalmente lhe fosse atribuído, para que o crime de corrupção passiva se consume. Vejamos:
     
    Art. 317 - Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem: (...)
     
    O bem jurídico protegido é a moralidade administrativa e esse tipo de “agrado”, como a experiência vem demonstrando, resulta na promiscuidade entre interesses privados e públicos e em favorecimentos e preterições espúrios. 

    Resposta:       Errado
  • Errada.

    Corrupção passiva Imprópria – se a vantagem indevida é para praticar ato regular, lícito, decorrente do seu dever legal

  • Nas palavras do ilustríssimo professor Guilherme de souza Nucci, corrupção passiva imprópria caracteriza-se quando a prática se refere a ato lícito, inerente aos deveres impostos pelo cargo ou função. 

    Gabarito Errado

  • CORRUPÇÃO PASSIVA IMPRÓPRIA--------- O FUNCIONÁRIO SOLICITA, RECEBE OU ACEITA PROMESSA PARA PRATICAR ATO LEGAL QUE IRIA  REGULARMENTE PRATICAR.

     

    EX: MAGISTRADO RECEBE DINHEIRO PARA DAR ANDAMENTO AO PROCESSO O QUE DEVE SER NORMALMENTE REALIZADO.

  • Corrupção passiva própria: Agente pratica um ato ilegal 
    Corrupção passiva imprópria: Agente pratica ato legal.

  • Corrupção passiva IMPRÓPRIA: O agente tem por finalidade a realização de ato legítimo. Ex.: Solicitar dinheiro para realização de ato de ofício.

  • Crime cometido por funcionário contra a administração pública

    Corrupção passiva ---> receber ou solicitar, para si ou para outrem, vantagem indevida.

  • Não deveria informar que Tancredo deveria estar ciente da origem do dinheiro?

  • ERRADO. Neste caso configura corrupção passiva, só que na modalidade imprópria pois a vantagem não era ilícita

  • ERRADO

     

    CORRUPÇÃO PASSIVA 

     

    PRÓPIA >>>> ATO ILEGAL

    IMPRÓPIA >>> ATO LEGAL

  • Não pode receber esse tipo de agrado, de fosse um aperto de mão, até que poderia.
  • ERRADA!!! Existem duas espécies de CORRUPÇÃO:

    > PRÓPRIA>> Quando o fuincionário público SOLICITA,RECEBE OU ACEITA PROMESSA de vantagem indevida  para paraticar um ATO ILEGAL.

     

    >IMPRÓPRIA>>Quando o fuincionário público SOLICITA,REEBE OU ACEITA PROMESSA de vantagem indevida para praticar um ATO LEGAL.

    Nesse caso, o referido PF praticou o crime de corrupção passiva IMPRÓPRIA por que é o dever dele atribuir sua função aos interesses de toda a coletividade ( Ato legal).

     

    Espero ter ajudado!

  • Corrupção passiva tem duas formas: a própria, quando a vantagem é para fins ILEGAIS e a imprópria, quando a vantagem faz com que o agente faça ato LEGAL.

  • O caput do art. 317 aplica-se para o recebimento de vantagem em razão do cargo:

    Art. 317 - Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem:

    Pena - reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa. (Redação dada pela Lei nº 10.763, de 12.11.2003)

    O parágrafo 1 aplica-se caso o funcionário receba vantagem e em razão dela retarde ou deixe de praticar qualquer ato de ofício ou o pratica infringindo dever funcional

    § 1º - A pena é aumentada de um terço, se, em conseqüência da vantagem ou promessa, o funcionário retarda ou deixa de praticar qualquer ato de ofício ou o pratica infringindo dever funcional.

    Desta forma, conclui-se que o legislador criou esse tipo penal para penalizar o funcionário que receba vantagem indevida em razão do cargo, onde qualquer ato ilegal realizado em razão da vantagem configura apenas causa de aumento.

  • GAB. ERRADO

    Corrupção passiva: solicitar, receber ou aceitar promessa de vantagem.

    Tancredo RECEBEU -> logo cometeu o crime.

  • corrupção passiva

    - vantagem indevida x sentimento/interesse pessoal

                   corrupção passiva – vantagem indevida

                   corrupção passiva privilegiada – sentimento/interesse pessoal

    - casos de aumento:

                   corrupção passiva própria – ato ilegal

                   corrupção passiva imprópria – ato legal

  • fazendo um link com outras matérias, configura ato de improbidade também.

  • OLOKO, meu queixo acabou de cair kkkkk

  • OLHEM ESSE ENTENDIMENTO DOS TRIBUNAIS.. FOI DADO COMO CORRETO PELA CESPE.

    Corrupção passiva. Inocorrência. Delegado de polícia que aceita oferta em dinheiro, aplicando-a na aquisição de gasolina para a viatura, a fim de intensificar o policiamento na cidade. (.Vantagem recebida, pois, em proveito do próprio serviço público. ..) Importância recebida não em proveito de pessoa física ou de direito privado, mas para ser aplicada no próprio serviço público, não configura o delito de corrupção passiva"

    E ESSE DADO COMO INCORRETO....

    Considere a seguinte situação hipotética. Tancredo recebeu, para si, R$ 2.000,00 entregues por Fernando, em razão da sua função pública de agente da Polícia Federal, para praticar ato legal, que lhe competia, como forma de agrado. Nessa situação, Tancredo não responderá pelo crime de corrupção passiva, o qual, para se consumar, tem como elementar do tipo a ilegalidade do ato praticado pelo funcionário público.

    FAZENDO ESSE PARALELO, ENTENDO QUE SE RECEBER VANTAGEM EM PROVEITO DO SERVIÇO É CASO DE SITUAÇÃO ATÍPICA, E SE FOR EM BENEFICIO PRÓPRIO MESMO QUE ATO LEGAL E COMO FORMA DE AGRADO É FATO TIPICO.

    TODO CUIDADO COM A CESPE É POUCO.

  • Galera, já era sabido que o agente federal irá responder por corrupção passiva imprópria. Porém, percebam que em momento nenhum a questão fala que ele negociou. Ele apenas recebeu o dinheiro e consentiu com o recebimento. Então o silêncio é uma forma de negociação da corrupção passiva?

  • De acordo com o inciso XII do art. 117 da Lei n° 8.112/90, ao servidor público é proibido receber propina, comissão, presente ou vantagem de qualquer espécie, em razão de suas atribuições.  

    O Código de Conduta da Alta Administração Federal (CCAAF) proíbe, em seu art. 9°, a aceitação de presente dado por pessoa, empresa ou entidade que tenha interesse em decisão da autoridade ou do órgão a que esta pertença.

  • Resolvendo sem mistério:

    Mesmo que Trancredo tenha praticado ato legal, sabe-se que a vantagem recebida é indevida, eis que não compete o agente público receber vantagens em razão do ofício, caso contrário abriria margem para atos criminosos.

    Pois bem.

    Analisando a norma: o art. 317, do CP, diz que aquele que solicitar ou RECEBER vantagem indevida responderá pelo crime de corrupção passiva.

    Leiam o artigo!

    Portanto, a questão erra ao afirmar que Trancaruas não cometeria crime.

  • AGRADO

    PARA PRATICAR = NÃO PODE

    POR PRATICAR= PODE

    FONTE: MINHAS ANOTAÇÕES

  • Resolução: o crime restará automaticamente consumado no momento do recebimento dos R$2.000,00. De outra banda, a elementar do crime é solicitar ou receber e não a ilegalidade do ato praticado pelo funcionário.

     

    Gabarito: ERRADO.

  • Corrupção Própria: Visa a prática de ato ilegítimo.

    Corrupção Imprópria: Visa a prática de ato legítimo.

  • Já é pago pra fazer o que tem que ser feito, não tem nada que ficar aceitando agradinho!

  • Corrupção passiva PRÓPRIA: solicitar ou receber a fim de praticar ato ILEGAL.

    Corrupção passiva IMPRÓPRIA: solicitar ou receber a fim de praticar ato LEGAL.

  • Corrupção passiva

    Art. 317 - Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de

    assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem:

    Pena – reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa.

  • BIZÚ QUE CRIEI!!!

    • CORRUÇÃO ATIVA

    PROFme passa de ano que a gente resolve isso... (numa universidade pública)

    └> PROMETER vantagem indevida

    └> OFERECER vantagem indevida

    .

    • CORRUPÇÃO PASSIVA

    ~ vc chega pra abordar o carro e a senhora te oferece dinheiro ~

    SRA, eu não quero seu dinheiro! Senão vou perder meu emprego!

    └> SOLICITAR vantagem indevida

    └> RECEBER vantagem indevida

    └> ACEITAR vantagem indevida

    .

    • CONCUSSÃO

    ~ Sempre imaginei alguém com contusão*. Machucou a perna de tanto se EXIGIR no futebol ~

    └> EXIGIR vantagem indevida

    .

    #NOS VEMOS NO CFP

  • Questão simples e fazem um filme.

    cobrou a literalidade da lei, vantagem indevida é crime.

    por isso é proibido servidor público receber presente.

    Imagine um Delegado de polícia recebendo dinheiro por prender o assassino . !!!

  • ME DA UMA RAIVA ESSAS QUESTÃO , PRA QUE ENROLAR TANTO ???

    O CARA SABE E FICAM ENROLANDO ,QUE ÓDIO

  • Aceitar vantagem.

  • Corrupção passiva PRÓPRIA: agente solicita ou recebe pra praticar ato ILEGAL.

    Corrupção passiva IMPRÓPRIA: agente solicita ou recebe pra praticar ato LEGAL.

  • GABARITO: ERRADO

    Ainda que seja para a prática de ato legal, se a autoridade pública recebe vantagem indevida, haverá corrupção passiva, denominada doutrinariamente de “corrupção passiva imprópria”.

  • Só lembrei do Fabio: "Vim buscar minha merenda" kkkkkk

  • Só lembrei do Fabio: "Vim buscar minha merenda" kkkkkk

  • Corrupção passiva PRÓPRIA: agente solicita ou recebe pra praticar ato ILEGAL.

    Corrupção passiva IMPRÓPRIA: agente solicita ou recebe pra praticar ato LEGAL.

  • Não há no texto da lei a “ILEGALIDADE DO ATO.” Responderá sim, mesmo que seja um ato legal. O ponto alto da questão também é o AGRADO. Se fosse dinheiro para colocar combustível na viatura para investigar um caso, NÃO SERIA corrupção, como já vimos em questão anterior. Sendo assim, vale lembrar que existem:

    Corrupção Passiva PRÓPRIA: agente solicita ou recebe para praticar ato ILEGAL.

    Corrupção Passiva IMPRÓPRIA: agente solicita ou recebe para praticar ato LEGAL.

    Lembrando para não confundir

    *CORRUPÇÃO PASSIVA – “SOLICITAR OU RECEBER"

    *CORRUPÇÃO PASSIVA PRIVILEGIADA – CEDE A PEDIDO OU INFLUÊNCIA DE OUTREM

    *CORRUPÇÃO ATIVA – OFERECER OU PROMETER VANTAGEM.

    CAIU NA PROVA -

    Pratica corrupção passiva um agente de polícia que recebe dinheiro da vítima para utilizá-lo na aquisição de gasolina para a viatura, a fim de ir ao local do crime investigar.

    ERRADO

    Justificativa: O objeto do ilícito é a vantagem indevidaSe for revertida em proveito da pessoa jurídica de direito público descaracteriza-se o delito. Poderá ser um ato de improbidade administrativa, mas não um crime de corrupção passiva

  • O ponto crucial da questão é a parte final:

    "para se consumar, tem como elementar do tipo a ilegalidade do ato praticado pelo funcionário público"

    A corrupção passiva, na modalidade de RECEBER, trata-se de crime material, exigindo-se o efetivo recebimento

    da vantagem. (BITENCOURT, Cezar Roberto. Op. Cit., p. 125)

    A doutrina denomina corrupção passiva imprópria, quando o ato a ser praticado pelo funcionário público for legítimo.

    Assim, portanto, entendo que a ilegalidade ou não do ato é indiferente para a consumação.

    ERRADA


ID
50362
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
DPF
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Julgue os itens subsequentes quanto a prisão em flagrante, prova
e inquérito policial.

O término do inquérito policial é caracterizado pela elaboração de um relatório e por sua juntada pela autoridade policial responsável, que não pode, nesse relatório, indicar testemunhas que não tiverem sido inquiridas.

Alternativas
Comentários
  • Questão Errada. O inquérito policial trata-se de mero procedimento administrativo investigatório. O inquérito policial é um instrumento de natureza administrativa que tem por finalidade expor o crime em sua primeira fase, a fim de que se descubra a autoria, a materialidade, circunstâncias do crime, além de provas, suspeitas, etc.Existem dois momentos fundamentais previstos em lei para a persecução criminal: 1) logo após o conhecimento do fato; 2) em juízo, pelo Ministério Público ou pelo ofendido.São regras primordiais para tanto: 1) que o processo seja proposto no juízo competente; 2) que o processo seja legítimo, legal. Pois, segundo o artigo 5º, LIII, "ninguém será processado nem sentenciado senão pela autoridade competente" e o inciso LIV do mesmo artigo "ninguém será privado da liberdade ou de seus bens sem o devido processo legal".Pelo princípio da obrigatoriedade a Autoridade Policial é obrigada a instaurar o Inquérito Policial e o Ministério Público a promover a ação penal, em se tratando de ação pública incondicionada (art. 5º, 6º e 24 do CPP) ou ação pública condicionada a representação ou requisição do Ministro da Justiça, quando presentes, respectivamente, a representação e requisição. Este princípio, o mais difundido entre as legislações modernas, contrapõe-se ao da oportunidade, utilizado por algumas. No Brasil, o princípio da oportunidade fica restrito aos crimes de ação penal privada e pública condicionada, quando é exercido pelas partes (ofendido). FONTES: http://www.advogado.adv.br/artigos/2001/emerson/inqpolicial.htm E http://jus2.uol.com.br/doutrina/texto.asp?id=1048
  • Segundo o Art. 10, § 2º, CP, a autoridade pode, no relatório, indicar as testemunhas que não tiverem sido inquiridas.Art. 10. O inquérito deverá terminar no prazo de 10 (dez) dias, se o indiciado tiver sido preso em flagrante, ou estiver preso preventivamente, contado o prazo, nesta hipótese, a partir do dia em que se executar a ordem de prisão, ou no prazo de 30 (trina) dias, quando estiver solto, mediante fiança ou sem ela.§ 1º A autoridade fará minucioso relatório do que tiver sido apurado e enviará autos ao juiz competente.§ 2º No relatório poderá a autoridade indicar testemunhas que não tiverem sido inquiridas, mencionando o lugar onde possam ser encontradas.§ 3º Quando o fato for de difícil elucidação, e o indiciado estiver solto, a autoridade poderá requerer ao juiz a devolução dos autos, para ulteriores diligências, que serão realizadas no prazo marcado pelo juiz.
  • No relatório poderá a autoridade indicar testemunhas que não tiverem sido inquiridas, mencionando lugar onde possam ser encontradas. (artigo 10,§2º do CPP).
  • O item está errado, pois assim dispõe o CPP: Art. 10. O inquérito deverá terminar no prazo de 10 dias, se o indiciado tiver sido preso em flagrante, ou estiver preso preventivamente, contado o prazo, nesta hipótese, a partir do dia em que se executar a ordem de prisão, ou no prazo de 30 dias, quando estiver solto, mediante fiança ou sem ela.§ 1º A autoridade fará minucioso relatório do que tiver sido apurado e enviará autos ao juiz competente.§ 2º No relatório poderá a autoridade indicar testemunhas que não tiverem sido inquiridas, mencionando o lugar onde possam ser encontradas.
  • SOBRE O RELATÓRIO...-O ENCERRAMENTO DO I.P. É MARCADO PELA CONFECÇÃO DO RELATÓRIO.-TRATA-SE DE UMA PEÇA DESCRITIVA.-RELATÓRIO É PRESTAÇÃO DE CONTAS, NÃO É PEÇA OPINATIVA. -PODE INDICAR O TIPO PENAL QUE O DELEGADO ENTENDE TER SIDO VIOLADO, MAS NÃO É OBRIGATÓRIO, APESAR DE SER PRAXE.-AS PRINCIPAIS INFORMAÇÕES QUE O RELATÓRIO DEVE CONTER:OS EVENTUAIS INDICIADOS, E DE FORMA RESUMIDA, AS DILIGÊNCIAS FEITAS E AS QUE FORAM DEIXADAS DE FAZER POR ALGUM MOTIVO RELEVANTE.LEMBRANDO QUE OS DESTINATÁRIOS DO I.P.SÃO: I – IMEDIATOS: o MP, titular exclusivo da ação penal pública, e o ofendido, titular da ação penal privada. II -MEDIATO: o Juiz.:)
  • Art. 10. O inquérito deverá terminar no prazo de10 dias, se o indiciado tiver sido preso emflagrante, ou estiver preso preventivamente,contado o prazo, nesta hipótese, a partir do dia emque se executar a ordem de prisão, ou no prazode 30 dias, quando estiver solto, mediante fiançaou sem ela.§ 1º A autoridade fará minucioso relatório do quetiver sido apurado e enviará autos ao juizcompetente.§ 2º No relatório poderá a autoridade indicartestemunhas que não tiverem sido inquiridas,mencionando o lugar onde possam serencontradas.
  • Art. 10. O inquérito deverá terminar no prazo de 10 dias, se o indiciado tiver sido preso em flagrante, ou estiver preso preventivamente, contado o prazo, nesta hipótese, a partir do dia em que se executar a ordem de prisão, ou no prazo de 30 dias, quando estiver solto, mediante fiança ou sem ela.§ 1º A autoridade fará minucioso relatório do que tiver sido apurado e enviará autos ao juiz competente.§ 2º No relatório poderá a autoridade indicar testemunhas que não tiverem sido inquiridas, mencionando o lugar onde possam ser encontradas.
  • errado.No relatório poderá a autoridade indicar testemunhas que não tiverem sido inquiridas, mencionando o lugar onde possam ser encontradas.
  • Errado.O Delegado poderá mencionar no relatório testemunhas que não tiverem sido inquiridas.
  • Não só poderá como deverá.

    Art. 10, § 2º, CPP: "No relatório poderá (deverá) a autoridade indicar (motivadamente) testemunhas que não tiverem sido inquiridas, mencionando o lugar onde possam ser encontradas."

  • O término do inquérito policial é caracterizado pela elaboração de um relatório e por sua juntada pela autoridade policial responsável, que não pode, nesse relatório, indicar testemunhas que não tiverem sido inquiridas.

    ERRADO: dispõe o artigo 10, § 1º, do Código de Processo Penal que, concluída a investigação, a autoridade policial deverá fazer minucioso relatório do que tiver sido apurado no inquérito policial. E, no § 2o do mesmo artigo, dispõe que no relatório poderá a autoridade indicar testemunhas que não tiverem sido inquiridas, mencionando o lugar onde possam ser encontradas.

  • O que a autoridade policial não poderá fazer é expor um juizo de valor em relação ao mérito das provas colhidas, pois dessa forma estaria invadindo a área de atuação do MP, sendo deste a compentência de formar a OPNIO DELICT.
  • Cris, o Ministério Público não é titular EXCLUSIVO da ação penal, e sim, privativo. Cuidado!

    Abraços
  • Com exceção do trafico de drogas o relatório deve constar juizo de valor ou opinião da autoridade policial
    Tá chegando o dia...força e fé Deus no coração...Avante!

     

  •   Poderá sim indicar testemunhas que não tiverem sido inquiridas.

  • O I.P é finalizado com a produção de um documento chamado Relatório. Neste documento o Delegado vai relatar as diligências realizadas, dentre outras:


    I - É uma peça descritiva

    II - Vai indicar as diligências realizadas durante o I.P

    III - Justifica as diligências que não foram realizadas por algum motivo

    IV - O delegado não deve emitir opinião


    Obs: O relatório pode indicar as testemunhas que não foram ouvidas, mencionando o lugar onde possam ser encontradas.


    Obs 2: A falta do relatório constitui mera irregularidade, não tendo o Promotor ou Juiz o poder de obrigar a autoridade policial a concretizá-lo. Não resulta em prejuízos para a persecução penal.

  • Pode tanto indicar testemunhas que não foram inquiridas como apontar diligências a serem realizadas.

  • Art. 10. O inquérito deverá terminar no prazo de 10 dias, se o indiciado tiver sido preso em flagrante, ou estiver preso preventivamente, contado o prazo, nesta hipótese, a partir do dia em que se executar a ordem de prisão, ou no prazo de 30 dias, quando estiver solto, mediante fiança ou sem ela. 
    § 2º. No relatório poderá a autoridade indicar testemunhas que não tiverem sido inquiridas, mencionando o lugar onde possam ser encontradas. 

  • GABARITO: ERRADO

     

    É possibilitado à autoridade policial, quando da conclusão do IP, indicar testemunhas que não tenham sido ouvidas, devendo indicar, ainda, o lugar em que possam ser encontradas. Isso se deve pelo fato de que em algumas hipóteses o prazo do IP se esgota, sem possibilidade de prorrogação, e ainda não foi devidamente esclarecido o fato, nem cumpridas todas as diligências possíveis. Esta previsão está no art. 10, § 2° do CPP.

     

    Prof. Renan Araujo - Estratégia Concursos

  • DECRETO-LEI Nº 3.689, DE 3 DE OUTUBRO DE 1941.

    Art. 10.  O inquérito deverá terminar no prazo de 10 dias, se o indiciado tiver sido preso em flagrante, ou estiver preso preventivamente, contado o prazo, nesta hipótese, a partir do dia em que se executar a ordem de prisão, ou no prazo de 30 dias, quando estiver solto, mediante fiança ou sem ela.

    § 1o  A autoridade fará minucioso relatório do que tiver sido apurado e enviará autos ao juiz competente.

    § 2o  No relatório poderá a autoridade indicar testemunhas que não tiverem sido inquiridas, mencionando o lugar onde possam ser encontradas.


    Gabarito Errado!

  • Art. 10.  CPP

    § 1o  A autoridade fará minucioso relatório do que tiver sido apurado e enviará autos ao juiz competente.

    § 2o  No relatório poderá a autoridade indicar testemunhas que não tiverem sido inquiridas, mencionando o lugar onde possam ser encontradas.

     

    Concluídas as investigações, a autoridade policial deve fazer minucioso relatório do que tiver sido apurado no inquérito policial (CPP, art.10,  § 1º), sem, contudo, expeder opiniões, julgamentos ou qualquer juízo de valor, devendo, ainda, indicar as testeminhas que não foram ouvidas (art. 10,  § 2º), bem como as diligências não realizadas. Deverá, ainda, a autoridade justificar, em despacho fundamentado, as razões que levaram à classificação legal do fato, mencionando, concretamente, as circunstâncias, sem prejuízo de posterior alteração pelo Ministério Público, o qual não estará, evidentemente, adstrito a essa classificação. Encerrado o inquérito e feito o relatório, os autos serão remetidos ao juiz competente, acompanhados dos intrumentos do crime dos objetos que interessarem à prova (CPP, art. 11), oficiando a autoridade, ao Instituto de Identificação e Estatística, mencionando o juízo a que tiverem sido distribuídos e os dados relativos á infração do indiciado (CPP, art. 23). Do juízo, os autos devem ser remetidos ao órgão do Ministério Público, para que este adote as medidas cabíveis.

     

    OBS.: PRINCÍPIO DA DISPONIBILIDADE

    A ausência desse relatório e de indiciamento formal do investigado não resulta em prejuízos para persecução penal, não podendo o juiz ou órgão do Ministério Público determinar o retorno da investigação à autoridade para concretizá-los, já que constitui mera irregularidade funcional a ser apurada na esfera disciplinar.

     

  • Art. 10 § 2º 

  • O envio do relatório eh enviado ao poder Judiciário (Juiz).


    E poderá inquirir novas testemunhas.

  • Art. 10. 

    § 1 A autoridade fará minucioso relatório do que tiver sido apurado e enviará autos ao JUIZ competente.

    § 2 No relatório PODERÁ a autoridade indicar testemunhas que não tiverem sido inquiridas, mencionando o lugar onde possam ser encontradas.

    GAB - ERRADO

  • § 2o No relatório poderá a autoridade indicar testemunhas que não tiverem sido inquiridas, mencionando o lugar onde possam ser encontradas.

    Fonte:

  • GABARITO: ERRADO

    Art. 10. CPP

    § 1o  A autoridade fará minucioso relatório do que tiver sido apurado e enviará autos ao juiz competente.

    § 2o  No relatório poderá a autoridade indicar testemunhas que não tiverem sido inquiridas, mencionando o lugar onde possam ser encontradas.

  • GABARITO ERRADO

    Código de Processo Penal: Art. 10 - O inquérito deverá terminar no prazo de 10 dias, se o indiciado tiver sido preso em flagrante, ou estiver preso preventivamente, contado o prazo, nesta hipótese, a partir do dia em que se executar a ordem de prisão, ou no prazo de 30 dias, quando estiver solto, mediante fiança ou sem ela.

    § 1 - A autoridade fará minucioso relatório do que tiver sido apurado e enviará autos ao juiz competente.

    § 2 - No relatório poderá a autoridade indicar testemunhas que não tiverem sido inquiridas, mencionando o lugar onde possam ser encontradas.

    "Se não puder se destacar pelo talento, vença pelo esforço"

  • Não me recordo se foi de múltipla escolha ou certo-errado. A mesma questão caiu para ensino médio.

  • ERRADO.

    Sem muita enrolação.

    No Art.10 do CPP, diz que é a autoridade poderá indiciar testemunhas que não tiverem sido inquiridas, mencionando o lugar onde possam ser encontradas.

  • Em resumo: o relatório do IP deve ter absurdamente tudo. Inclusive diligências que não foram feitas e os respectivos motivos.

  • Código de Processo Penal: Art. 10 - O inquérito deverá terminar no prazo de 10 dias, se o indiciado tiver sido preso em flagrante, ou estiver preso preventivamente, contado o prazo, nesta hipótese, a partir do dia em que se executar a ordem de prisão, ou no prazo de 30 dias, quando estiver solto, mediante fiança ou sem ela.

    § 1 - A autoridade fará minucioso relatório do que tiver sido apurado e enviará autos ao juiz competente.

    § 2 - No relatório poderá a autoridade indicar testemunhas que não tiverem sido inquiridas, mencionando o lugar onde possam ser encontradas.

  • GAB. ERRADO

    CPP. ART10. § 2 - No relatório poderá a autoridade indicar testemunhas que não tiverem sido inquiridas, mencionando o lugar onde possam ser encontradas.

  • Pode sim, além de poder citar onde elas podem ser encontradas

  • Errado.

    Relatório

    Art. 10, § 1o CPP. A autoridade fará minucioso relatório do que tiver sido apurado e enviará autos ao juiz competente.

    1. Depois de realizadas todas as diligências, deve a autoridade policial elaborar nos autos um relatório de todas as informações apuradas na investigação, sendo que este relatório não pode apresentar nenhum juízo de valor, limitando-se a narrar a história da qual tomou conhecimento.
    2. Após concluído o relatório, este é enviado juntamente com os instrumentos do crimes e demais objetos apreendidos ao Juiz competente. De todos os inquéritos e relatórios devem ser extraídas cópias, que ficarão arquivadas na delegacia.
    3. No relatório, poderá a autoridade indicar testemunhas que não tiverem sido inquiridas, mencionando lugar onde possam ser encontradas. (artigo 10,§2º do CPP).

  • CPP. ART10. § 2 - No relatório poderá a autoridade indicar testemunhas que não tiverem sido inquiridas, mencionando o lugar onde possam ser encontradas.

  • ERRADO.

    • Pode e deve, a investigação não acaba ali, e se o juiz quiser fazer uma inquisição, isso já ajuda no procedimento de identificação.

ID
50371
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
DPF
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Acerca do inquérito policial, julgue os itens que se seguem.

Depois de ordenado o arquivamento do inquérito pela autoridade judiciária, por falta de base para a denúncia, a autoridade policial não poderá proceder a novas pesquisas se de outras provas tiver notícia, salvo com expressa autorização judicial.

Alternativas
Comentários
  • Art. 18, CPP - Depois de ordenado o arquivamento do inquérito pela autoridade judiciária, por falta de base para a denúncia, a autoridade policial poderá proceder a novas pesquisas, se de outras provas tiver notícia.
  • Não é necessária a autorização judicial.Art. 18. Depois de ordenado o arquivamento do inquérito pela autoridade judiciária, por falta de base para a denúncia, a autoridade policial poderá proceder a novas pesquisas, se de outras provas tiver notícia. (CPP)
  • O item está errado. Assim dispõe o CPP: Art. 18. Depois de ordenado o arquivamento do inquérito pela autoridade judiciária, por falta debase para a denúncia, a autoridade policial poderá proceder a novas pesquisas, se de outras provas tiver notícia.
  • Art. 18. Depois de ordenado o arquivamento doinquérito pela autoridade judiciária, por falta debase para a denúncia, a autoridade policial poderáproceder a novas pesquisas, se de outras provastiver notícia.Art. 28. Se o órgão do Ministério Público, aoinvés de apresentar a denúncia, requerer oarquivamento do inquérito policial ou de quaisquerpeças de informação, o juiz, no caso de considerarimprocedentes as razões invocadas, fará remessado inquérito ou peças de informação aoprocurador-geral, e este oferecerá a denúncia,designará outro órgão do Ministério Público paraoferecê-la, ou insistirá no pedido de arquivamento,ao qual só então estará o juiz obrigado a atender.
  • Errado.Mesmo após o Juiz mandar arquivar, o Delegado poderá investigar novas provas, indepedente de autorização judicial.
  • Errado.Mesmo após o juiz ordenar o arquivamento, o Delegado poderá proceder novas pesquisas, independente de autorização judicial.
  • A decisão judicial que determina o arquivamento do inquérito policial não faz coisa julgada material, razão pela qual, se após arquivado novas provas surgirem, a autoridade policial poderá desarquivá-lo. Há duas exceções em que isso não poderá ocorrer: quando o motivo de arquivamento do inquerito foi -a atipicidade de conduta (não houve crime); -encontrava-se extinta a punibilidade. Nesses dois casos, o desarquivamento não é permitido.
  • CPP, Art.18 Depois de ordenado o arquivamento do inquérito pela autoridade judiciária, por falta de base para a denúncia, a autoridade policial poderá proceder novas pesquisas, se de outras provas tiver notícia.

    Nesse sentido, a Súmula 524 do STF: "Arquivado o inquérito policial, por despacho do juiz, a requerimento do promotor de justiça, não pode a ação penal ser iniciada, sem novas provas".

     

  • Errado.

    Art. 18 do CPP: " Depois de ordenado o arquivamento do inquérito pela autoridade judiciária, por falta de base para a denúncia, a autoridade policial poderá proceder a novas pesquisas, se de outras provas tiver notícia".

    e súmula 524 do STF: "ARQUIVADO O INQUÉRITO POLICIAL, POR DESPACHO DO JUIZ, A REQUERIMENTODO PROMOTOR DE JUSTIÇA, NÃO PODE A AÇÃO PENAL SER INICIADA, SEM NOVAS PROVAS".
     

  • Depois de ordenado o arquivamento do inquérito pela autoridade judiciária, por falta de base para a denúncia, a autoridade policial não poderá proceder a novas pesquisas se de outras provas tiver notícia, salvo com expressa autorização judicial.

    ERRADO: dispõe o art. 18. do CPP que “depois de ordenado o arquivamento do inquérito pela autoridade judiciária, por falta de base para a denúncia, a autoridade policial poderá proceder a novas pesquisas, se de outras provas tiver notícia”.

  • Aew pessoal, vamos colocar comentarios que inovem o que foi dito e não apenas repetir o que diz o Código.
  • Errado

    Depois de ordenado o arquivamento do inquérito pela autoridade judiciária, por falta de base para a denúncia, a autoridade policial poderá proceder a novas pesquisas se de outras provas tiver notícia, salvo com expressa autorização judicial.

    Bons estudos
  • O delegado tem Plenos poderes sobre o Inquérito e Enquanto nao é entregue o minucioso relatório do que tiver sido apurado no IP do qual
    finaliza a parte investigatória do processo inicial.

    Ou seja, a qualquer momento o Delegado pode reabrir o inquérito para apurar novas provas ou efetuar novas diligências.

    Ótima questão.
  • ... a autoridade policial não poderá proceder a novas pesquisas se de outras provas tiver notícia, salvo com expressa autorização judicial. 
    Está errada pois a autoridade policial poderá proceder a novas pesquisas se de outras provas tiver notícia.
  • O professor Nestor Távora em seu livro "Curso de DireitoProcessual Penal", na página 123 diz:

    É importante salientar que segundo o STF, o arquivamento é realizado com base na prova da atipicidade do fato, estando o promotor convencido de que existe lastro suficiente que faça concluir que o fato é atípico, e se o pedido for homologado nestes exatos termos, a decisão, de forma excepcional, faz coisa julgada material.  Nesse raciocínio, não seria admissível denúncia nem mesmo se surgissem novas provas, por ofensa à coisa julgada material.

    Professor Nestor em aula: o mesmo se diz agora segundo a Doutrina quando o pedido é pautado na extinção da punibilidade, pela prescrição ou qualquer outra causa.
    Ou seja, nesses casos também não se admite o desarquivamento - nem mesmo se surgirem novas provas.

    Bons estudos :)
  • Em consonancia com o ótimo comentário da colega Marcela, faz coisa julgada formal e material o arquivamento do IP, além da atipicidade, como fora comentado, os casos do fato ter sido praticado com a justificante das Excludentes de Ilicitude, Culpabilidade, exceto Imputabilidade e prescrição; entendimento, este, defendido pela doutrina.
    Nestes casos não há que se falar em novas provas, sequer em desarquivamento. Porém, a regra geral é no sentido de que seria possível, o que justificaa questão.
  • Diante de novas provas, o Delegado não pode, de ofício, desarquivar inquérito já encerrado.
    Ao juiz, então, o que cabe, segundo os termos do art. 28, é o controle sobre o arquivamento do inquérito, e não sobre o seu desarquivamento.
    Em tal caso, a decisão sobre o pedido de desarquivamento, em surgindo novas provas, cabe ao representante do Ministério Público. É condição sine qua non para o desarquivamento do inquérito o surgimento de novas provas. É o que determina a Súmula nº 524 do STF.
                                                                                                                                 (Vestcon, ed. 2012)

  • Cabe acrescentar que a autoridade policial poderá proceder a novas pesquisas, se de outras provas tiver notícia, porque o despacho que determina o arquivamento por ausência de provas faz coisa julgada formal e não material. No caso, não existe decisão definitiva de mérito.
  • O que leva o sujeito a escrever um comentário simplesmente com a palavra "errado"??? E ainda tem gente que acha útil... (desabafo)

  • A autoridade policial poderá investigar novas provas, indepedentemente de autorização judicial.

  • Tendo notícias de outras provas, poderá proceder a novas pesquisas, não necessitando de autorização judicial, pois a mesma já foi concedida.

  • ERRADO

    CPP,  art. 18. Depois de ordenado o arquivamento do inquérito pela autoridade judiciária, por falta de base para a denúncia, a autoridade policial poderá proceder a novas pesquisas, se de outras provas tiver notícia.

  • Vamos direto ao ponto/erro da questao: Não é necessária a autorização judicial.Art. 18​.

  •   CPP. art. 18.  Depois de ordenado o arquivamento do inquérito pela autoridade judiciária, por falta de base para a denúncia, a autoridade policial poderá proceder a novas pesquisas, se de outras provas tiver notícia.

  • Só não poderá proceder a novas investigações quando o arquivamento fizer coisa julgada material, que se dá nos casos de: INEXISTÊNCIA DO CRIME ou EXTINÇÃO DE PUNIBILIDADE.
  •  

    ERRADA!

    DOIS PONTOS DESTACADOS NA QUESTÃO:

     I) Para o STF, o arquivamento de inquérito policial em razão do reconhecimento de excludente de ilicitude não faz coisa julgada material. Logo, surgindo novas provas, seria possível reabrir o inquérito policial, com base no art. 18 do CPP e na Súmula 524 do STF. 

    II) Não é necessária a autorização judicial.

  • Nesse caso, a autoridade policial não precisa pedir "benção" para a autoridade judiciária. Rsrs

     

  • Não é necessária a autorização judicial.

  • Gab errada

     

    Art18°- Depois de ordenado o arquivamento do inquérito pela autoridade judiciária, por falta de base para a denúncia, a autoridade policial poderá proceder a novas pesquisas, se de outras provas tiver notícia. 

  • NÃO PRECISA DE AUTORIZAÇÃO JUDICIAL!

    TJ AM!

  • Na 7º palavra parei de lê

  • O próprio CPP já autoriza -->> Art. 18.  Depois de ordenado o arquivamento do inquérito pela autoridade judiciária, por falta de base para a denúncia, a autoridade policial poderá proceder a novas pesquisas, se de outras provas tiver notícia.

  • ERRADO

    Depois de ordenado o arquivamento do inquérito pela autoridade judiciária, por falta de base para a denúncia, a autoridade policial não poderá proceder a novas pesquisas se de outras provas tiver notícia, salvo com expressa autorização judicial.

    Não precisa de autorização judicial.

  • ERRADO

    Art18°- Depois de ordenado o arquivamento do inquérito pela autoridade judiciária, por falta de base para a denúncia, a autoridade policial poderá proceder a novas pesquisas, se de outras provas tiver notícia. 

    OBS: A autoridade policial não pode arquivar o inquérito!!

  • Já que estamos respondendo questões de IP, e o anunciado da questão é sobre arquivamento, juntos vms fazer uma pequena revisão. Cabe lembra que o delegado não poderá arquiva o IP, quem arquiva Ip é juiz a pedido do MP , mas mesmo aquivado o delegado poderá dar continuidade nas invertigações, salvo na situação de coisa jugada material atipica, não poderá desarquivar.

  • NÃO é preciso autorização judiciária para iniciar novas pesquisas.

  • Errei todas mds prova de louco

  • Gabarito Errado.

    Art. 18. Depois de ordenado o arquivamento do inquérito pela autoridade judiciária, por falta de base para a denúncia, a autoridade policial poderá proceder a novas pesquisas, se de outras provas tiver notícia. (CPP)

  • Depois de ordenado o arquivamento do inquérito pela autoridade judiciária, por falta de base para a denúncia, a autoridade policial não poderá proceder a novas pesquisas se de outras provas tiver notícia, salvo com expressa autorização judicial.

    Gab.: ERRADO

    Art 18 CPP: Depois de ordenado o arquivamento do inquérito pela autoridade judiciária, por falta de base para a denúncia, a autoridade policial poderá proceder a novas pesquisas, se de outras provas tiver notícia.

    A autoridade policial não precisa de autorização judicial para proceder a novas pesquisas, se de outras provas tiver notícia.

  • ( ADAPTADA) Acerca do inquérito policial, é correto afirmar que:

    Depois de ordenado o arquivamento do inquérito pela autoridade judiciária, por falta de base para a denúncia, a autoridade policial PODERÁ proceder a novas pesquisas se de outras provas tiver notícia, INDEPENDENTE de autorização judicial.

  • ORDENAMENTO ARQUIVAMENTO I.P= MP

    independe de autorização judiciária para iniciar novas pesquisas...

  • O I.P. só não pode ser desarquivado se fizer coisa julgada material (atipicidade da conduta, excludente de ilicitude e extinção da punibilidade), quando fizer coisa julgada formal e surgirem novas provas poderá pelo delegado sem autorização judicial.

    Sigam-me no insta para trocarmos relatos de concurseiros frustrados em plena pandemia e sermos futuros coleguinhas CONCURSADOS! @daiannylimad

  • Art 18 CPP: Depois de ordenado o arquivamento do inquérito pela autoridade judiciária, por falta de base para a denúncia, a autoridade policial poderá proceder a novas pesquisas, se de outras provas tiver notícia.

  • coisa jugada material = Não pode

    coisa jugada formal = pode, sem pedir autorização

  • Letra da Lei Chefe !!!!!!!

    Art 18 CPP: Depois de ordenado o arquivamento do inquérito pela autoridade judiciária, por falta de base para a denúncia, a autoridade policial poderá proceder a novas pesquisas, se de outras provas tiver notícia.

  • Com os surgimento de novas provas poderá a autoridade policial ( Delegado ). fazer a reabertura de IP, após o arquivamento,,,,

  • Art 18 CPP: Depois de ordenado o arquivamento do inquérito pela autoridade judiciária, por falta de base para a denúncia, a autoridade policial poderá proceder a novas pesquisas, se de outras provas tiver notícia.

  • Faz coisa julgada formal: pode desarquivar (prescinde de autorização)

    Faz coisa julgada material: não desarquiva

  • COISA JULGADA FORMAL: Pode desarquivar o inquérito se de outras provas tiverem noticias.

    COISA JULGADA MATERIAL: Não pode desarquivar o inquérito se de outras provas tiverem notícias

  • Art. 18.  Depois de ordenado o arquivamento do inquérito pela autoridade judiciária, por falta de base para a denúncia, a autoridade policial poderá proceder a novas pesquisas, se de outras provas tiver notícia.

    Gabarito: Errado


ID
50380
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
DPF
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Julgue os itens a seguir, acerca das prisões cautelares.

Por completa falta de amparo legal, não se admite o flagrante forjado, que constitui, em tese, crime de abuso de poder, podendo ser penalmente responsabilizado o agente que forjou o flagrante.

Alternativas
Comentários
  • O flagrante forjado é aquele armado para incriminar pessoa inocente. È considerado pela doutrina uma modalidade ilícita de flagrante, onde o único infrator é o agente forjador, que pratica crime de denuncição caluniosa (art. 339, CP), e se for agente público comete o crime também de abuso de autoridade (Lei 4.898/65).
  • O item está certo. No mesmo sentido: AVENA, Norberto Cláudio Pâncaro. Processo Penal. São Paulo: Método, 2008, p. 229: “Flagranteforjado é aquele no qual o fato típico não foi praticado, sendo simulado pela autoridade ou pelo particular com o objetivo direto deincriminar falsamente alguém. Caracteriza-se pela absoluta ilegalidade e sujeita o responsável a responder criminalmente por essaconduta”.
  • Apenas complementando, também não é reconhecido o flagrante perparado ou provocado, pois não constitui crime.
  • Configura crime de denunciação caluniosa e, se praticado por funcionário público, de abuso de poder.
  • Certo.Flagrante forjado não é aceito.Tipos de flagrante aceitos:- Próprio - esteja cometendo ou tenha acabado de cometer o crime- Imprópio/Quase Flagrante - logo após(iniciando até alguns minutos) e em perseguição constante e sem intervalo(não é possível determinar sua duração)- Presumido/ficto - logo depois(iniciando um pouco depois do impróprio) e encontrado com instrumentos ou objetos do crime- Esperado - crime que ainda irá ocorrer - policial aguara no possível local do crime, efetuando a prisão(crime tentado ou consumado) (policial não tornar o delito impossível)- Retardado/diferido/protelado - investigatórios sobre organizações criminosas
  • Certo.O flagrante forjado não se admite.Tipos de flagrante aceitos:- Próprio - esteja cometendo ou tenha acabado de cometer o crime- Imprópio/Quase Flagrante - logo após(iniciando até alguns minutos) e em perseguição constante e sem intervalo(não é possível determinar sua duração)- Presumido/ficto - logo depois(iniciando um pouco depois do impróprio) e encontrado com instrumentos ou objetos do crime- Esperado - crime que ainda irá ocorrer - policial aguara no possível local do crime, efetuando a prisão(crime tentado ou consumado) (policial não tornar o delito impossível)- Retardado/diferido/protelado - investigatórios sobre organizações criminosas
  • Continuação do comentário anterior.Flagrante Retardado/diferido/protelado é permitido apenas com autorização judicial e após ouvido o Ministério Público.
  • A redação está ruim. O flagrante forjado - aquele em que há prova plantada - não é aceito por constituir abuso de autoridade e não somente por não ter previsão legal.

  • Por completa falta de amparo legal, não se admite o flagrante forjado, que constitui, em tese, crime de abuso de poder, podendo ser penalmente responsabilizado o agente que forjou o flagrante.

    CORRETO: o flagrante forjado, também denominado de flagrante fabricado, maquinado, urdido ou maquinação astuciosa, ocorre quando policiais ou particulares criam provas de um crime inexistente, por exemplo, colocando no interior de um veículo substância entorpecente. Neste caso, o flagrante não é válido, uma vez que não havia crime algum, devendo o policial ou particular que assim procede responder por crime de abuso de autoridade ou denunciação caluniosa, conforme o caso.

  • Por completa falta de amparo legal, não se admite o flagrante forjado, que constitui, em tese, crime de abuso de poder, podendo ser penalmente responsabilizado o agente que forjou o flagrante.

    Infelizmente o Cespe sempre penaliza quem estuda e sabe o assunto. Quem forja um flagrante age com abuso de poder e por consequência constitui crime de ABUSO DE AUTORIDADE.

    NÃO EXISTE CRIME DE ABUSO DE PODER, MAS DE ABUSO DE AUTORIDADE (LEI 4.898/65).

    Será que um dia o Cespe vai ser mais coerente com seus gabaritos?

  • ASSERTIVA CORRETA - O fato do flagrante ter sido forjado/fabricado, isto é, preparado ardilosamente por policial, torna-o nulo de pleno direito. Júlio Fabrini Mirabete, em seu Código Penal Interpretado, conceitua tal prática, infelizmente bastante utilizada por alguns policiais despreparados, nos seguintes termos: "Flagrante forjado ou fabricado é quando a Polícia ou particulares 'criam' falsas provas de um crime inexistente." Prossegue, o eminente jurista, afirmando em sua memorável obra jurídica, que "dependendo do caso pode haver crime de concussão ou abuso de autoridade ou outros até, praticados pelas pessoas que efetuaram a prisão ilegal."

  • Por completa falta de amparo legal, não se admite o flagrante forjado, que constitui, em tese, crime de abuso de poder, podendo ser penalmente responsabilizado o agente que forjou o flagrante.

    Infelizmente o Cespe sempre penaliza quem estuda e sabe o assunto. Quem forja um flagrante age com abuso de poder e por consequência constitui crime de ABUSO DE AUTORIDADE.

    NÃO EXISTE CRIME DE ABUSO DE PODER, MAS DE ABUSO DE AUTORIDADE (LEI 4.898/65).

    Será que um dia o Cespe vai ser mais coerente com seus gabaritos?

  • A questão deveria ser anulada por dois motivos:
    primeiro porque não existe o crime de abuso de poder, mas sim de abuso de autoridade;
    segundo porque nem sempre o crime será abuso de autoridade. Se o flagrante forjado for cometido por quem não é agente público, o crime será de denunciação caluniosa (art. 339, CP).

  • Artigo 350 do CP.
     

    Exercício Arbitrário ou Abuso de Poder

    Art. 350 - Ordenar ou executar medida privativa de liberdade individual, sem as formalidades legais ou com abuso de poder:

    Pena - detenção, de 1 (um) mês a 1 (um) ano.



    Parágrafo único - Na mesma pena incorre o funcionário que:

    I - ilegalmente recebe e recolhe alguém a prisão, ou a estabelecimento destinado a execução de pena privativa de liberdade ou de medida de segurança;

    II - prolonga a execução de pena ou de medida de segurança, deixando de expedir em tempo oportuno ou de executar imediatamente a ordem de liberdade;

    III - submete pessoa que está sob sua guarda ou custódia a vexame ou a constrangimento não autorizado em lei;

    IV - efetua, com abuso de poder, qualquer diligência.

  • Artigo 350 do CP.
     

    Exercício Arbitrário ou Abuso de Poder

    Art. 350 - Ordenar ou executar medida privativa de liberdade individual, sem as formalidades legais ou com abuso de poder:

    Pena - detenção, de 1 (um) mês a 1 (um) ano.



    Parágrafo único - Na mesma pena incorre o funcionário que:

    I - ilegalmente recebe e recolhe alguém a prisão, ou a estabelecimento destinado a execução de pena privativa de liberdade ou de medida de segurança;

    II - prolonga a execução de pena ou de medida de segurança, deixando de expedir em tempo oportuno ou de executar imediatamente a ordem de liberdade;

    III - submete pessoa que está sob sua guarda ou custódia a vexame ou a constrangimento não autorizado em lei;

    IV - efetua, com abuso de poder, qualquer diligência.

  • O crime é o abuso de autoridade e dentre outras formas pode ser praticado com abuso de poder.
  • Errei a questão pois achei que era mais uma pegadinha do Cespe. O crime de abuso de poder(art. 350 CP) citado na questão , para a doutrina, foi revogado pela lei 4898/65. Entretanto para a jurisprudência não:
    RECURSO ORDINÁRIO EM HABEAS CORPUS. PENAL. ABUSO DE PODER. REVOGAÇÃO DO ART. 350 DO CÓDIGO PENAL PELA LEI N. 4.895/65. INOCORRÊNCIA. CONFLITO APARENTE DE NORMAS. SOLUÇÃO. PRETENSÃO DE QUE O TERMO "DOCUMENTO" SE REFIRA A "QUALQUER ESCRITO OU PAPEL". IMPROCEDÊNCIA: CONCEITO ABRANGENTE.
    1. a Lei n. 4.989/65 não revogou o artigo 350 do Código Penal. Há, na verdade, aparente conflito de normas, solicionado pela generalidade presente no artigo 350, parágrafo único, inciso IV do Código Penal, a abranger a conduta do paciente; conduta que não se enquadra em nenhum dos incisos dos artigos e da Lei n. 4.898/65. 

    De tanto escutar e ler nos livros que flagrante forjado é abuso de autoridade errei.
  • CORRETO!
    Flagrante forjado configura crime de denunciação caluniosa e, se praticado por funcionário público, de abuso de poder.
  • Flagrante forjado (ou simulado, ou urdido, ou maquinado, ou fabricado)
    É aquele inventado, simulado. A pessoa é presa sem ter cometido crime algum. Normalmente, a prova é implantada para incriminá-la, como, por exemplo, a ação de colocar droga ilícita na mochila de uma pessoa para prendê-la. O flagrante forjado pode ser realizado por uma autoridade pública ou por um particular. Não havendo autoridade no lugar em que se tiver efetuado a prisão, o preso será logo apresentado à do lugar mais próximo, conforme art. 308 do CPP. No caso, o auto de prisão em flagrante elaborado fora do lugar do cometimento da infração deve ser enviado para a respectiva autoridade do local do crime para instauração do inquérito. Por ser prisão completamente ilegal, deve ser relaxada, comportando ação de habeas corpus.
    OBS. O auto de prisão em flagrante deve ser elaborado pela autoridade do local da prisão, mas a sua elaboração por autoridade de local diverso não constitui ilegalidade (mera irregularidade).
    OBS. O inquérito policial deve ser realizado no local do fato criminoso, e não no local da prisão.  
  • Certo
    FLAGRANTE FORJADO: É o flagrante realizado para incriminar um inocente. A prisão é ilegal e o forjador do flagante irá responder criminalmente por denunciação caluniosa (Art. 339 do CPP). E caso o forjador seja um funcionário público, além da denunciação caluniosa, responde também por abuso de autoridade.
    Deus nos ilumine!

  • Flagrante forjado (ou simulado, ou urdido, ou maquinado, ou fabricado) 

    É aquele inventado, simulado. A pessoa é presa sem ter cometido crime algum. Normalmente, a prova é implantada para incriminá-la, como, por exemplo, a ação de colocar droga ilícita na mochila de uma pessoa para prendê-la. O flagrante forjado pode ser realizado por uma autoridade pública ou por um particular. Não havendo autoridade no lugar em que se tiver efetuado a prisão, o preso será logo apresentado à do lugar mais próximo. No caso, o auto de prisão em flagrante elaborado fora do lugar do cometimento da infração deve ser enviado para a respectiva autoridade do local do crime para instauração do inquérito. Por ser prisão completamente ilegal, deve ser relaxada, comportando ação de habeas corpus.
  • Hoje não seria abuso de autoridade?
  • Errei a questão por pensar assim: "Não existe o TIPO PENAL ABUSO DE PODER"... O que existe é o Crime de ABUSO DE AUTORIDADE. Detraindo do Art. 4º, a, da Lei 4.898/65, conclui que ABUSO DE PODER é uma conduta do agente, que pode vir a configurar em Abuso de Autoridade... Mas o mero abuso de poder é conduta e não crime.

    Pode-se cometer um abuso de poder, sem que o mesmo enseje incidência penal...

    Acredito que a questão foi mal formulada.
  • Flagrante Forjado: é o flagrante realizado para incriminar um inocente. A prisão é ilegal e o forjador do flagrante irá responder criminalmente por denunciação caluniosa. 

    Obs: caso o forjador seja um funcionário público, além da denunciação caluniosa, responde também pelo abuso de autoridade. 

  • "podendo  ser penalmente responsabilizado o agente que forjou o flagrante " o certo não seria "devendo " ? o podendo deu a ideia que o agente pode ou não ser responsabilizado ...

  • Se a questão não fala se o agente é um funcionário público, não há o que se falar em abuso de poder. Outra questão meio certa que induz ao erro pois nunca saberemos qual a resposta da banca.

  •  

    PENAL. ROUBO. PLEITO ABSOLUTÓRIO. CRIME IMPOSSÍVEL - FLAGRANTE ESPERADO. MATERIALIDADE E AUTORIA COMPROVADAS. CONTEXTO PROBATÓRIO HÍGIDO E SUFICIENTE. IMPROCEDÊNCIA. SENTENÇA MANTIDA.
    Improcede o pleito absolutório porquanto o contexto das provas, hígido e suficiente, deixa induvidosa a autoria atribuída ao acusado.
    Não se pode confundir o flagrante preparado ou forjado com o flagrante esperado. É que, no primeiro, o agente policial provoca, induz ou instiga o autor a praticar determinada conduta tida como ilícita, tratando-se de crime impossível e não de crime tentado. No segundo caso - flagrante esperado - não há agente provocador, não há controle sobre a ação do criminoso, sendo certo que a polícia, a partir de investigações prévias e/ou da notícia de que um crime ocorrerá, aguarda o transcorrer da conduta ilícita para, no momento oportuno, proceder à abordagem e à prisão dos agentes criminosos. 
    (Acórdão n.755171, 20130410033818APR, Relator: ROMÃO C. OLIVEIRA, Revisor: MARIO MACHADO, 1ª Turma Criminal, Data de Julgamento: 23/01/2014, Publicado no DJE: 03/02/2014. Pág.: 220)

  • flagrante preparado, forjado ou maquinado: crime impossível, não é admitido.

  • No flagrante forjado, quem passa a ser criminoso é a autoridade que forjou o flagrante.

     

    Missão PapaFox, pelo que entendi do seu comentário, vc disse que flagrante forjado e preparado são a mesma coisa, oque não é verdade, embora ambos sejam vedados.

  • "Flagrante forjado – Aqui o fato típico não ocorreu, sendo simulado pela autoridade policial para incriminar falsamente alguém. É ABSOLUTAMENTE ILEGAL. Se quem realiza esse flagrante é autoridade, trata-se de crime de abuso de autoridade. Se quem pratica é pessoa comum, poderemos estar diante do crime de denunciação caluniosa."

    Fonte: Prof. Renan Araújo, Estratégia Concursos.

  • FLAGRANTE PREPARADO, PROVOCADO, FORJADO, CRIME DE ENSAIO, DELITO DE EXPERIÊNCIA OU DELITO PUTATIVO POR OBRA DE

     AGENTE PROVOCADOR

    - O executor da prisão induz o crime através de uma “ISCA”;

    - Garante que o crime não vai se consumar;

    - Prisão ilegal;

    - Súmula 145 – STF: “Não há crime, quando a preparação do flagrante pela polícia torna impossível a sua consumação”.  (crime impossível).

     

    FLAGRANTE ESPERADO

    - O executor da prisão não induz o crime, mas apenas espera que ele aconteça;

    - Quando acontece efetua a prisão;

    - Prisão legal.

     

    FLAGRANTE DIFERIDO (OU RETARDADO).

    Nessa modalidade a autoridade policial retarda a realização da prisão em flagrante, a fim de, permanecendo “à surdina”, obter maiores informações e capturar mais integrantes do bando. Trata-se de tática da polícia. Está previsto expressamente na ação controlada de que trata o art. 8° da Lei 12.850/13 (Lei de organização criminosa), bem como no art. 53, § 2° da Lei 11.343/06 (Lei de Drogas).

  • Comentário de JESSE PEREIRA, perfeita colocação, errei a questão pelo mesmo motivo. Acredito que caberia anulação, não tive tempo para pesquisar, mas lembro de questões que cobram essa diferença e são da própria CESPE(cebraspe). 

    ABUSO DE PODER X DESVIO DE PODER X EXCESSO DE PODER X ABUSO DE AUTORIDADE

    Aceito correções, obrigado.

     

    JESSE PEREIRA

    "Errei a questão por pensar assim: "Não existe o TIPO PENAL ABUSO DE PODER"... O que existe é o Crime de ABUSO DE AUTORIDADE. Detraindo do Art. 4º, a, da Lei 4.898/65, conclui que ABUSO DE PODER é uma conduta do agente, que pode vir a configurar em Abuso de Autoridade... Mas o mero abuso de poder é conduta e não crime.


    Pode-se cometer um abuso de poder, sem que o mesmo enseje incidência penal...

    Acredito que a questão foi mal formulada."

    Fico analisando os comentários, vejo os candidatos concordando e justificando o gabarito da banca, como se estivesse tudo perfeito, quando levam ferro na prova ficam revoltados, melhor não comentar e perder esse tempo analisando material. 

    Tudo é facil e ótimo até o dia da prova né!?!?!?!

     

     

  • CORRETO

     

    Responde por denunciação caluniosa, e se funcionário público também por abuso de autoridade

  • Erre está questão por que falou que abuso do poder ser crime, abuso do poder e direito administrativo, no meu entendimento isto configura abuso de autoridade que e do âmbito do direito penal
  • É o chamado flagrante esperado

  • Certo. Flagrante forjado: é uma prisão ilegal
  • Wanessa, seu comentário está errado, flagrante forjado não se confude com o esperado. 

     

    No flagrante forjado, como o próprio nome diz, foi forjado, não ocorreu crime, foi armado. É ilegal. Todavia, o flagrante esperado é admitido, é legal. Neste caso, a autoridade policial ou administrativa sabendo que irá ocorrer a prática criminosa espera o melhor momento para atuar, podendo assim conseguir mais provas, prender mais suspeitos. 

     

    Com todo respeito, todos somos passiveis de erros, mas temos que procurar termos responsabilidades ao comentarmos, a questão já tem 36 comentários, ai a pessoa vem e joga uma frase solta aqui e que ainda por cima está errada.

  • O STF, inclusive, editou a Súmula 145, a qual estabelece que

    “Não há crime quando a preparação do flagrante pela polícia torna impossível a sua consumação”.

  • Não concordo. Pelo que eu entendo não é abuso de poder, seria caso de denunciação caluniosa... Cespe sempre tem questões polêmicas.

  • Policial prende o bandido e é o policial quem está errado.

    Aqui é assim, a banana que morde o gorila!

  • Algumas pessoas dizendo que nao concordam tá @Doid@ !?!?

    Imagina um policial te abordar e mandar você se virar e o outro policial colocar drogas em seu carro como se você tivesse com a droga . isso tá certo ?

  • Podendo ser penalmente responsabilizado o agente que forjou o flagrante. Acertei a questão, mas acho que o policial deveria ser penalmente responsabilizado se forjou o flagrante, pois quem comete crime deve ser punido pelo Estado.

  • O ITEM ESTÁ CERTO EM RELAÇÃO AO FLAGRANTE, MAS ABUSO DE PODER É DIFERENTE DE ABUSO DE AUTORIDADE HEIN. *GABARITO ERRADO*

  • GAB.: CERTO

    O flagrante forjado ou fabricado é aquele armado para incriminar uma pessoa inocente.

    É uma modalidade ilícita de flagrante, logo, não é admitido.

    PS: O agente responde por denunciação caluniosa e caso seja agente público também responderá por abuso de autoridade. 

  • O flagrante forjado é a modalidade de flagrante na qual não há a efetiva prática de delito, mas uma simulação de sua ocorrência com vistas à incriminação de alguém inocente. É ABSOLUTAMENTE VEDADO EM NOSSO ORDENAMENTO.

    ASSIM, A AFIRMATIVA ESTÁ CORRETA.

  • FLAGRANTE PREPARADO (PROVOCADO)

    Ocorre quando alguém (particular ou autoridade policial), de forma insidiosa, instiga o agente à prática do delito com o objetivo de prendê-lo em flagrante, ao mesmo tempo em que adota todas as providências para que o delito não se consume.

    Súmula 145 do STF: Não há crime, quando a preparação do flagrante pela polícia torna impossível a sua consumação.

    No que se refere ao flagrante preparado, portanto, a prisão será considerada ilegal quando restar caracterizada a indução à prática delituosa por parte do denominado agente provocador, aliada à ineficácia absoluta dos meios empregados pelo agente para se atingir a consumação do ilícito.

  • Gabarito C

    Flagrante forjado é o flagrante maquiado ou fabricado, totalmente artificial. O agente forjador comete crime

  • DICA SOBRE OUTRAS DENOMINAÇÕES

    Conceito de flagrante forjado - criar provas de um crime inexistente a fim de legitimar (falsamente) uma prisão em flagrante. Um flagrante totalmente artificial.

    Consequências para quem comete tal ato:

    Agente público - responde criminalmente pelo delito de abuso de autoridade (Lei nº 13869/19, art.9º, caput), caso o delito seja praticado em razão das suas funções.

    Particular - responde pelo crime de denunciação caluniosa (CP, art. 339)

    O examinador irá cobrar a denominação menos conhecida. Sinônimos de flagrante forjado: flagrante fabricado, maquinado ou urdido

  • abuso de poder?

  • Flagrante forjado é de fato ilegal. Agora, falar que ''abuso de poder'' é crime, não sei não, viu.

  • Flagrante forjado = ILEGAL (agente pode ser responsabilizado)

  • Sobre o ABUSO DE PODER:

    EXCESSO: O agente atua fora dos limites de sua COMPETÊNCIA

    DESVIO: O agente atua dentro da sua competência, mas busca alcançar efeito diverso do qual a lei permite. Uma outra FINALIDADE

  • Aconselho irmos pela lei de ABUSO DE PODER, pois teremos respaldo LEGAL. A banca vai nos induzir a taxar condutas que não estão inseridas na lei nova de abuso de poder. Então, atentos, amigos.

  • errei por confundir flagrante preparado (crime de ensaio ou crime de experiência) com flagrante forjado.

  • E quando quem forjou nem sequer autoridade é?

  • Súmula 145

    Não há crime, quando a preparação do flagrante pela polícia torna impossível a sua consumação.

    gabarito correto

  • Como assim podendo ser penalmente responsabilizado? Ele deverá ser punido, eu ein. Planta drogas na mala de uma pessoa inocente, e fazer ela ser presa, o agente poderá ser punido? só rindo

  • cuidado, com o flagrante preparado e com o flagrante forjado.

    No flagrante preparado: o agente é instigado/ induzido a praticar o crime.

    Já no flagrante forjado : a própria pessoa forja o flagrante. ( Ex: colocar droga na bolsa).

    Nos dois casos, não são admitidos!!!

  • Lembrando que o Artigo 26 da nova lei de abuso de autoridade (Lei 13869/2019), que era o artigo que tratava da modalidade conhecida como "Flagrante forjado", está vetado. Então, creio que não é mais hipótese de responsabilização penal do agente.

  • CERTO!

    PRISÃO EM FLAGRANTE (Quanto à abordagem)

    1} Esperado:

    A autoridade policial se antecipa, aguarda e realiza a prisão quando os atos executórios são iniciados

    • Ou seja,

    ☛ A autoridade sabendo que a conduta criminosa irá ocorrer apenas aguarda a possível prática delituosa!

    ____

    2} Preparado ou Provocado:

    Quando o agente teria sido induzido a prática da infração penal

    • Ou seja,

    É quando o criminoso é levado, por alguma determinada situação, a provocar o crime, sem saber que está sob a vigilância de outras pessoas (seja autoridade policial ou não).

    Obs.: Neste caso, o flagrante não poderá ser efetivado, pois, de acordo com artigo 17 do Código Penal, trata-se de um crime impossível.

    Art. 17 do CP: “não há crime, quando a preparação do flagrante pela polícia torna impossível a sua consumação."

    ____

    Conclusão:

    O Provocado é ILEGAL

    O Esperado é LEGAL

    [...]

    3} Forjado ou Fabricado:

    Realizado para incriminar um inocente e no qual quem prática ato ilícito é aquele que forja a ação.

    • É ABSOLUTAMENTE ILEGAL!

    ____

    DIFERENÇA ENTRE PREPARADO x FORJADO

    Quem prepara gosta de PROVOCAR, ENSAIAR o flagrante...(AQUI O CRIME EXISTE)

    • Ocorre quando alguém instiga o agente a praticar o delito.

    _

    Quem forja gosta de FABRICAR, MAQUINAR o flagrante...(AQUI O CRIME Ñ EXISTE)

    • Ocorre quando alguém cria um crime inexistente.

    [...]

    ____________

    Fontes: Código Processual Penal (CPP); Código Penal (CP).

  • Resumo com questões .

    1. Flagrante preparado/provocado é crime impossível. = quando alguém instiga o agente a praticar o delito.

    EXEMPLO:

    (CESPE / CEBRASPE - 2015 - PRF) Configura-se o flagrante fabricado ou forjado na situação em que o sujeito passivo é induzido ou instigado por outro a cometer a prática delituosa. Nessa situação, sendo impossível a consumação do delito, a prisão é inválida ou ilegal. (ERRADA) não é flagrante forjado mas sim PREPARADO.

    (CESPE - 2007 - DPU)Ocorre o flagrante esperado quando alguém provoca o agente à prática do crime e, ao mesmo tempo, toma providência para que tal crime não se consume. Nesse caso, entende o STF que há crime impossível. (ERRADO) É FLAGRANTE PREPARADO.

    1. Flagrante forjado/fabricado NÃO é crime impossível. = quando alguém cria um crime inexistente.

    EXEMPLO:

    (CESPE - 2009 - Polícia Federal - Agente)Por completa falta de amparo legal, não se admite o flagrante forjado, que constitui, em tese, crime de abuso de poder, podendo ser penalmente responsabilizado o agente que forjou o flagrante. (CERTA)

    GAB: C

  • A questão estava bonitinha demais. Achei que era pegadinha kkkkk

  • No flagrante forjado cria-se um crime inexistente, artificial.

  • O esperado possui previsão legal, todavia, o forjado não!

  • Flagrante:

    F. próprio = ocorre durante a execução do crime.

    F. impróprio = ocorre a captura na perseguição.

    F. presumido ou ficto = quando ocorre após o cometimento do fato, sendo o acusado encontrado com os instrumentos do crime.

    Flagrante Forjado = Cria situação, planta provas.

    Flagrante Provocado = Induz ou instiga o agente a cometer a conduta criminosa.

    Flagrante Esperado = Quando por vigilância espera-se o cometimento do delito para prender.

    Flagrante Prorrogado/ Diferido/ Ação controlada = Quando o delito está acontecendo e a polícia aguarda o momento mais oportuno para realizar a prisão.

  • Está tão evidente que da até medo de responder essa questão. rs


ID
50383
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
DPF
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Ambiental
Assuntos

Julgue os itens seguintes, relativos a crimes de tortura e
ambientais.

A prática de maus-tratos contra animais domésticos é considerada crime contra o meio ambiente, sendo a morte do animal causa especial de aumento de pena.

Alternativas
Comentários
  • Na minha opinião a questão poderia ser dada como correta, observem o que diz o artigo 32 da Lei 9.605.Art. 32. Praticar ato de abuso, maus-tratos, ferir ou mutilar animais silvestres, domésticos ou domesticados,nativos ou exóticos:Pena - detenção, de três meses a um ano, e multa.§ 1º Incorre nas mesmas penas quem realiza experiência dolorosa ou cruel em animal vivo, ainda que para finsdidáticos ou científicos, quando existirem recursos alternativos.§ 2º A pena é aumentada de um sexto a um terço, se ocorre morte do animal.Alguém aí sabe onde o CESPE encontrou erro?
  • doméstico ou domesticado é qualidade do animal silvestre, enquadrando-se como crime ambiental. cachocho e gato nao é animal silvestre, portanto é mera contravenção penal espancá-los, estranho mas na melhor interpretação é assim mesmo.
  • Sinceramente não vejo razão para anular esta questão. Vejamos o que diz a Lei 9605:Art. 32. Praticar ato de abuso, MAUS-TRATOS, ferir ou mutilar animais silvestres, DOMÉSTICOS ou domesticados, nativos ou exóticos: Pena - detenção, de três meses a um ano, e multa. § 1º Incorre nas mesmas penas quem realiza experiência dolorosa ou cruel em animal vivo, ainda que para fins didáticos ou científicos, quando existirem recursos alternativos. § 2º A pena é AUMENTADA de um sexto a um terço, se ocorre morte do animal.
  • correção dada pela própria CESPE:Para todos os efeitos, o objeto material do tipo penal do art. 32 da Lei n.º 9.605/1998 (lei de crimes ambientais) seria o animal silvestre(selvagem), podendo este ser doméstico (criado dentro de casa desde pequeno), domesticado (amansado, domado), nativo (oriundo dafauna brasileira) ou exótico (oriundo da fauna estrangeira). Todavia, houve dúvida quanto à interpretação de “domésticos oudomesticados, nativos ou exóticos” como apostos explicativos, razão suficiente para a anulação do item.
  • Justificativa Cespe para ANULAÇÃO da questão. 

    Questão 95 página 8

    Para todos os efeitos, o objeto material do tipo penal do art. 32 da Lei n.º 9.605/1998 (lei de crimes ambientais) seria o animal silvestre (selvagem), podendo este ser doméstico (criado dentro de casa desde pequeno), domesticado (amansado, domado), nativo (oriundo da fauna brasileira) ou exótico (oriundo da fauna estrangeira). Todavia, houve dúvida quanto à interpretação de “domésticos ou domesticados, nativos ou exóticos” como apostos explicativos, razão suficiente para a anulação do item.

  • A prática de maus-tratos contra animais domésticos é considerada crime contra o meio ambiente, sendo a morte do animal causa especial de aumento de pena.

    Conforme o art. 32 da Lei 9.605/98, constitui crime a prática de maus-tratos a animais silvestres, domésticos ou domesticados, nativos ou exóticos, punido com a pena detenção, de três meses a um ano, e multa. Incidindo ainda a causa de aumento de pena de 1/6 a 1/3, se ocorre a morte do animal.
    Há divergência quanto à interpretação do dispositivo, se refere-se apenas aos animais silvestres ou se abrange todo tipo de animal.

  • sERIA CERTA.Todavia, houve dúvida quanto à interpretação de “domésticos ou domesticados, nativos ou exóticos” como apostos explicativos, razão suficiente para a anulação do item. 

    Para todos os efeitos, o objeto material do tipo penal do art. 32 da Lei n.º 9.605/1998 (lei de crimes ambientais) seria o animal silvestre (selvagem), podendo este ser doméstico (criado dentro de casa desde pequeno), domesticado (amansado, domado), nativo (oriundo da fauna brasileira) ou exótico (oriundo da fauna estrangeira). Todavia, houve dúvida quanto à interpretação de “domésticos ou domesticados, nativos ou exóticos” como apostos explicativos, razão suficiente para a anulação do item. 
  • O erro está em generalizar, quando a lei fala de animais silvestres, domésticos ou domesticados...não podemos dizer que cães, gatos sejam, em geral, silvestres...

    Espero ter ajudado!
  • Vinícius Zuim, o tipo-penal refere-se a animais silvestres nativos ou exóticos. Esses animais silvestres é que são domésticos ou domesticados. Não é qualquer animal. Entendeu? O tipo refere-se a animais silvestres não domésticos.

  • 95 C - Deferido com anulação Para todos os efeitos, o objeto material do tipo penal do art. 32 da Lei n.º 9.605/1998 (lei de crimes ambientais) seria o animal silvestre (selvagem), podendo este ser doméstico (criado dentro de casa desde pequeno), domesticado (amansado, domado), nativo (oriundo da fauna brasileira) ou exótico (oriundo da fauna estrangeira). Todavia, houve dúvida quanto à interpretação de “domésticos ou domesticados, nativos ou exóticos” como apostos explicativos, razão suficiente para a anulação do item.

  • Novidade 2020:

    L. 9.605/1998.

    Art. 32

    § 1º-A Quando se tratar de cão ou gato, a pena para as condutas descritas no caput deste artigo será de reclusão, de 2 (dois) a 5 (cinco) anos, multa e proibição da guarda.     

  • Art; 32 - § 2º A pena é aumentada de um sexto a um terço, se ocorre morte do animal.

     

  • Art. 32. Praticar ato de abuso, maus-tratos, ferir ou mutilar animais silvestres, domésticos ou domesticados, nativos ou exóticos:

    Pena - detenção, de três meses a um ano, e multa.

    § 1º Incorre nas mesmas penas quem realiza experiência dolorosa ou cruel em animal vivo, ainda que para fins didáticos ou científicos, quando existirem recursos alternativos.

    § 1º-A Quando se tratar de cão ou gato, a pena para as condutas descritas no caput deste artigo será de reclusão, de 2 (dois) a 5 (cinco) anos, multa e proibição da guarda.     

    § 2º A pena é aumentada de um sexto a um terço, se ocorre morte do animal.


ID
50386
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
DPF
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Julgue os itens seguintes, relativos a crimes de tortura e
ambientais.

A prática do crime de tortura torna-se atípica se ocorrer em razão de discriminação religiosa, pois, sendo laico o Estado, este não pode se imiscuir em assuntos religiosos dos cidadãos.

Alternativas
Comentários
  • O item está errado, pois a Lei nº 9.455/1997 prevê expressamente o crime de tortura em tal situação. Art. 1º Constitui crime de tortura: I - constranger alguém com emprego de violência ou grave ameaça, causando-lhe sofrimento físico ou mental: a) com o fim de obter informação, declaração ou confissão da vítima ou de terceira pessoa; b) para provocar ação ou omissão de natureza criminosa; c) em razão de discriminação racial ou religiosa;

  • observem que a lei de tortura foi omissa quanto a discriminação em razão da opção sexual tal como a lei de preconceito, falha do legislador, pois ao restringir direitos ou constranger alguém em razão de sua sexualidade,nem é tortura nem crime de preconceito,apenas crime de injúria na melhor situação.
  • Errada. O crime de tortura previsto no §1.º, do art. 1.º, da lei n.º 9455/97, possui o elemento subjetivo do tipo (antigo dolo específico), consistente no fim especial para o qual se direciona a conduta do agente delitivo: a) com o fim de obter informação, declaração ou confissão da vítima ou de terceira pessoa; b) para provocar ação ou omissão de natureza criminosa; c) em razão de discriminação racial ou religiosa.
  • Esse tipo de tortura é chamada pela doutrina de "Tortura Racismo", prevista na L9.455/97, Art. 1º, inc I, letra c). Logo, ela não é atípica pois está prevista na Lei e o fato do Estado ser ou não laico não desclassifica o crime em questão.
  • O crime de tortura previsto no §1.º, do art. 1.º, da lei n.º 9455/97, possui o elemento subjetivo do tipo (antigo dolo específico), consistente no fim especial para o qual se direciona a conduta do agente delitivo: a) com o fim de obter informação, declaração ou confissão da vítima ou de terceira pessoa; b) para provocar ação ou omissão de natureza criminosa; c) em razão de discriminação racial ou religiosa.
  • A prática do crime de tortura torna-se atípica se ocorrer em razão de discriminação religiosa, pois, sendo laico o Estado, este não pode se imiscuir em assuntos religiosos dos cidadãos.

    ERRADO: configura o crime de tortura o constrangimento com emprego de violência ou grave ameaça, que cause sofrimento físico ou mental, em razão de discriminação racial ou religiosa. É o que dispõe o art. 1.º, I, a, da Lei 9.455/97.

  • Art. 1º Constitui crime de tortura:

            I - constranger alguém com emprego de violência ou grave ameaça, causando-lhe sofrimento físico ou mental:

    c) em razão de discriminação racial ou religiosa;

    Lei 9455/97
  • Tortura da alínea c : Tortura Discriminatória, "Constranger alguém com emprego de violência ou grave ameaça, causando-lhe sofrimento físico ou mental ... c) EM RAZÃO DE DISCRIMINAÇÃO RACIAL OU RELIGIOSA"  
  •    Art. 1º Constitui crime de tortura:

         c) em razão de discriminação racial ou religiosa;
  • CONVENHAMOS PESSOAL,

    TORTURA É CRIME EM QUALQUER QUE SEJA A SITUAÇÃO!

    QUESTÃO FACILÍSSIMA...
  • Questão errada.

    A lei tipifica três tipos de tortura:
            a) Tortura-prova;
            b) Torutra crime;
            c) Tortura- racismo/religiosa.

    A questão trata da terceira hipótese.
  • Comentário:a assertiva é absurda. O fato de o Estado ser laico não impede que atue em caso de crime de alguma forma relacionado à crença religiosa. Deve haver uma análise casuística para saber se o Estado está ou não intervindo em seara protegida pela norma constitucional. A laicidade do Estado funciona com vistas a que o Estado não impeça a liberdade religiosa, tanto de escolha, como de culto, como de cada um professar a sua fé. Aliás, a discriminação por motivo religioso é crime previsto no art. 20 da Lei 7.716/89. Com efeito, no caso em tela teríamos, em tese,  a prática de dois crimes: o de tortura e o de discriminação religiosa.

    Resposta:    Errado
  • Tortura Discriminatória: em razão da discriminação racial ou religiosa.

  • imiscuir: tomar parte em, meter-se no que não lhe respeita

  • O motivo determinante da tortura discriminatória, uma das modalidades de tortura, é a discriminação racial ou religiosa.

    Esse é o "X" dessa questão!

  • Pode ser chamada de Tortura Racismo, Tortura Preconceituosa ou Discriminatória, sendo esta por razões religiosas ou racial. E a pena para este caso é de 2 a 8 anos. Vale ressaltar que Homofobia não se enquadra no crime de Tortura, pois não está na lei. 

  • Gostaria de informações dos colegas com relação ao final do enunciado da questão quando diz: "sendo laico o Estado, este não pode se imiscuir em assuntos religiosos dos cidadãos."Grato. 

  • "Tortura Racial" -  Por motivo de religião e raça.
  • ERRADO

    Vagner Viana,

    O fato do Estado ser laico quer dizer que não possui uma religião oficial definida, não podendo ele (estado) se intrometer em assuntos religiosos dos cidadãos.

  • GABARITO: ERRADO

     

    Fique ligado!

     

    "Importante notar que o inciso engloba APENAS a discriminação RACIAL ou RELIGIOSA e não a discriminação homossexual, xenofóbica, etária, vingança ou de gênero." (Alfaconcursos)

  • Mais falsa que nota de 3. kkkkk

    ôoh se cai na prova....

  • Nunca mais cairá... kkkk

     

  • A questão mais panaca de todos os tempos! rsrsr

  • Uma questão dessas, de tão dada que é, vc até fica com medo de marcar na prova, achando que tem alguma pegadinha oculta

  • Tortura é tortura!

  • Lembrando que: econômica/política/sexual NÃO

  • Art. 1º Constitui crime de tortura: I - constranger alguém com emprego de violência ou grave ameaça, causando-lhe sofrimento físico ou mental: a) com o fim de obter informação, declaração ou confissão da vítima ou de terceira pessoa; b) para provocar ação ou omissão de natureza criminosa; c) em razão de discriminação racial ou religiosa;
  • ToRtuRa Discriminação  = Raça e Religião

  • Este é um dos dois casos tipificados por discriminação. Sendo elas, RACIAL ou RELIGIOSA.
  • Art. 1º Constitui crime de tortura:

    I - constranger alguém com emprego de violência ou grave ameaça, causando-lhe sofrimento físico ou mental:

    c) em razão de discriminação racial ou religiosa;

  • ERRADO.

    Conhecida como TOTURA PRECONCEITO OU TORTURA RACISMO.

     

    AVANTE!!!

  • Art. 1º Constitui crime de tortura:


    I - constranger alguém com emprego de violência ou grave ameaça, causando-lhe sofrimento físico ou mental:
    a) com o fim de obter informação, declaração ou confissão da vítima ou de terceira pessoa;
    b) para provocar ação ou omissão de natureza criminosa;
    c) em razão de discriminação racial ou religiosa;

     

    GAB. ERRADO

  • toRtuRa

    Racismo;

    Religião.

  • É a chamada tortura discriminação, quando a mesma é praticada por discriminação racial ou religiosa.

  • Esta modalidade é chamada de Tortura Discriminatória ou Tortura−Racismo, e é praticada em razão de discriminação religiosa ou racial.

  • GB / E

    PMGO

  • GB E

    PMGOOO

  • gb e

    pmgoo

  • Laico significa o que ou quem não pertence ou não está sujeito a uma religião

    imisquir Intrometer-se ou tomar parte em algo que não lhe diz respeito;

  • Constitui crime de tortura-discriminação constranger alguém com emprego de violência ou grave ameça,causando-lhe sofrimento físico ou mental em razão de discriminação racial ou religiosa.Vale ressaltar que as bancas examinadoras tem orgasmo mental em falar que em razão de discriminação sexual constitui crime de tortura.

  • A conduta só será atípica, no caso da chamada "tortura crime" (art. 1º, I, 'b' da lei 9.455), caso a vítima seja coagida a praticar contravenção penal; analogia in mallan partem.

  • A FAMOSA QUESTÃO: NADA COM NADA

  • A prática do crime de tortura torna-se atípica se ocorrer em razão de discriminação religiosa, pois, sendo laico o Estado, este não pode se imiscuir em assuntos religiosos dos cidadãos.

    Errado, Tortura Discriminatória:

    Art 1° Constitui tortura:

    I - constranger alguém com emprego de violência ou grave ameaça, causando-lhe sofrimento físico ou mental:

    c) em razão de discriminação racial ou religiosa;

    Penas:

    Reclusão de 2 a 8 anos;

    Se resultar lesão corporal grave / gravíssima, reclusão de 4 a 10 anos;

    Se resultar em morte 8 a 16 anos;

    Aquele que devia evitá-las ou apurá-las omite-se, detenção 1 a 4 anos.

    Aumento de pena 1/6 a 1/3:

    _Cometido por agente público.

    _ Contra gestante, criança, adolescente, portador de deficiência, mais de 60 anos;

    _ Se é cometido mediante sequestro.

    Só tutelado não discriminação e religião.

  • Art. 1º da lei 9455/97- Constitui crime de tortura:

    I - constranger alguém com emprego de violência ou grave ameaça, causando-lhe sofrimento físico ou mental:

    a) com o fim de obter informação, declaração ou confissão da vítima ou de terceira pessoa;

    b) para provocar ação ou omissão de natureza criminosa;

    c) em razão de discriminação racial ou RELIGIOSA;

    #PRF #BRASIL

    #PERTENCEREI

  • Art. 1º Constitui crime de tortura:

    I - constranger alguém com emprego de violência ou grave ameaça, causando-lhe sofrimento físico ou mental:

    c) em razão de discriminação racial ou religiosa;

  • Rumo aos 90%, rumo à PC-PR!

  • existe a tortura praticada em razão de discriminação religiosa ou racial.

  • Art. 1º Constitui crime de tortura:

    I – CONSTRANGER alguém com emprego de violência ou grave ameaça, causando-lhe sofrimento físico ou mental:

    a)   Com o fim de obter informação, declaração ou confissão da vítima ou de terceira pessoa; (tortura-prova)

    b)  Para provocar ação ou omissão de natureza criminosa; (tortura-crime)

    c)   Em razão de discriminação racial ou religiosa; (tortura-discriminação)

    II – SUBMETER alguém, sob sua guarda, poder ou autoridade, com emprego de violência ou grave ameaça, a intenso sofrimento físico ou mental, como forma de aplicar castigo pessoal ou medida de caráter preventivo. (tortura-castigo)

    PENA DE RECLUSÃO.

    §1º Na mesma pena incorre quem submete pessoa presa ou sujeita à medida de segurança a sofrimento físico ou mental, por intermédio da prática de ato não previsto em lei ou não resultante de medida legal.

    OMISSÃO QUANTO À TORTURA

    §2º Aquele que se omite em face dessas condutas, quando tinha o dever de evitá-las ou apurá-las, incorre na pena de detenção. (tortura-omissão)

    PENA DE DETENÇÃO;

    Regime inicial, nesse caso, aberto ou semiaberto

  • Vi o atípica e já marquei errado. Tipo de questão que não nos faz perder tempo na prova!

  • Errada

    Art1°- Constitui crime de tortura:

    I- Contranger alguém com emprego de violência ou grave ameaça, causado-lhe sofrimento físico ou mental.

    a) A fim de obter informação, declaração ou confissão da vítima ou de terceira pessoa

    b) Para provocar ação ou omissão de natureza criminosa.

    c) Em razão de discriminação racial ou religiosa.

  • #PF2021

  • PF 2O21!

  • Tortura Preconceito: discriminação racial/religiosa; Não aplica em orientação sexual, etc;

  • #DESABAFO

    SE O HADDAD TIVESSE GANHADO AS ELEIÇÕES DE 2018, O BRASIL ASSINARIA O ACORDO DE MIGRAÇÃO COM A ONU; AÍ VOCÊS JÁ SABEM... ABRAÇOS!

  • Tortura discriminatória: ação motivada por discriminação racial ou religiosa, alguns doutrinadores questionam o fato de terem ficado de fora outras formas de discriminação.

    atenção! a prática desse crime não impede que o agente incorra também na prática de racismo, previsto no art. 20 da lei 7.716/89

  • Errado, Art. 1º Constitui crime de tortura:

    I - constranger alguém com emprego de violência ou grave ameaça, causando-lhe sofrimento físico ou mental:

    c) em razão de discriminação racial ou religiosa;

    seja forte e corajosa.

  • Item incorreto, pois se o agente, mediante sofrimento físico ou mental, provocar sofrimento na vítima levado por sentimento discriminatório, por puro preconceito em ração de sua raça ou de sua religião, restará configurado o crime de tortura-discriminação:

    Art. 1º Constitui crime de tortura:

    I - constranger alguém com emprego de violência ou grave ameaça, causando-lhe sofrimento físico ou mental:

    c) em razão de discriminação racial ou religiosa;

  • Sai pra lá CESPE!
  • Gabarito: Errado

    Imiscui: se intrometer na vida alheia.

    Exemplo em frase: Não se imiscuía nos comentários dos colegas.

  • ATIPICO---> Não crime?

  • O CORRETO SERIA TORNAR-SE TÍPICO E NÃO ATÍPICO

  • GABARITO - ERRADO

     Art. 1º Constitui crime de tortura:

    I - constranger alguém com emprego de violência ou grave ameaça, causando-lhe sofrimento físico ou mental:

    c) em razão de discriminação racial ou religiosa;

  • chegue na gata e diga: "vamos imiscuir?"

  • Minha contribuição.

    Espécies de tortura

    Tortura prova: com o fim de obter informação, declaração ou confissão da vítima ou de terceira pessoa;

    Tortura crime: para provocar ação ou omissão de natureza criminosa;

    Tortura preconceito: em razão de discriminação racial ou religiosa;

    Tortura castigo: submeter alguém, sob sua guarda, poder ou autoridade, com emprego de violência ou grave ameaça, a intenso sofrimento físico ou mental, como forma de aplicar castigo pessoal ou medida de caráter preventivo.

    Tortura pela tortura: § 1° Na mesma pena incorre quem submete pessoa presa ou sujeita a medida de segurança a sofrimento físico ou mental, por intermédio da prática de ato não previsto em lei ou não resultante de medida legal.

    Tortura omissiva: § 2° Aquele que se omite em face dessas condutas, quando tinha o dever de evitá-las ou apurá-las, incorre na pena de detenção de um a quatro anos.

    Fonte: Colaboradores do QC

    Abraço!!!

  • Lei 9.455/97:

    Art. 1º Constitui crime de tortura:

    c) em razão de discriminação racial ou religiosa;

    Só vence quem não desiste!

  • ASSERTIVA INCORRETA!

    Complementando;

    O fato de o Estado ser laico não impede que atue em caso de crime de alguma forma relacionado à crença religiosa!

    Deve haver uma análise casuística para saber se o Estado está ou não intervindo em seara protegida pela norma constitucional.

    A laicidade do Estado funciona com vistas a que o Estado não impeça a liberdade religiosa, tanto de escolha, como de culto, como de cada um professar a sua fé. A discriminação por motivo religioso é crime previsto no art. 20 da Lei 7.716/89.

    OBS: No caso da questão teriamos dois crimes: o de tortura e o de discriminação religiosa.

  • TORTURA DISCRIMINATÓRIA/RACISMO

    Consiste em constranger alguém com emprego de violência ou grave ameaça, causando-lhe sofrimento físico ou mental em razão de discriminação RACIAL OU RELIGIOSA.

    NÃO ABRANGE DISCRIMINAÇÃO SEXUAL OU POLÍTICA


ID
50389
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
DPF
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Considerando a legislação penal especial, julgue os seguintes itens.

Nos crimes de tráfico de substâncias entorpecentes, é isento de pena o agente que, em razão da dependência ou sob o efeito, proveniente de caso fortuito ou força maior, de droga, era, ao tempo da ação ou da omissão, qualquer que tenha sido a infração penal praticada, inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento.

Alternativas
Comentários
  • Quesão Correta. Art. 45, da lei n.º 11.343/2006 (nova lei de drogas): “É isento de pena o agente que, em razão da dependência, ou sob o efeito, proveniente de caso fortuito ou força maior, de droga, era, ao tempo da ação ou da omissão, qualquer que tenha sido a infração penal praticada, inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento.”
  • Art. 28, CP: § 1º - É isento de pena o agente que, por embriaguez completa, proveniente de caso fortuito ou força maior, era, ao tempo da ação ou da omissão, inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento.A embriaguez pode ser causada pelo álcool ou por substância de efeitos análogos.
  • O item está certo, conforme a redação da lei que rege a matéria, Lei nº 11.343: Art. 45. É isento de pena o agente que, em razão da dependência, ou sob o efeito, proveniente de caso fortuito ou força maior, de droga, era, ao tempo da ação ou da omissão, qualquer que tenha sido a infração penal praticada, inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento.
  • nao se pode considerar aqui a intoxicação preordenada (como na embriaguês onde a pessoa enche a cara para tomar coragem de cometer o delito), é típico de caso onde a pessoa no primeiro caso fica "grogue" o tempo todo em razão da droga (medicamento controlado indispensável para seu tratamento causando-lhe dependência) e no segundo caso onde a pessoa ao invés de ingerir aspirina ingere psicotrópicos de tarja preta. no primeiro caso tem-se a força maior e no segundo o caso fortúito.
  • Trata-se de disposição expressa do art. 45, da lei n.º 11.343/2006 (nova lei de drogas): “É isento de pena o agente que, em razão da dependência, ou sob o efeito, proveniente de caso fortuito ou força maior, de droga, era, ao tempo da ação ou da omissão, qualquer que tenha sido a infração penal praticada, inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento.”
  • a redação é confusa, inicia-se com o crime de trafico. subtende-se que o portador da droga, em crime de trafico ingeriu de forma fortuita.. entendi que nao excluiria o trafico que é anterior.

  • Nos crimes de tráfico de substâncias entorpecentes, é isento de pena o agente que, em razão da dependência ou sob o efeito, proveniente de caso fortuito ou força maior, de droga, era, ao tempo da ação ou da omissão, qualquer que tenha sido a infração penal praticada, inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento.


    CORRETO: é a disposição ipisis litteris do art. 45 da Lei 11.343/06.
     

  • Artigo 45 parágrafo único da lei 11.343

  • Veja, a questão fala claramente que o efeito decorreu de caso fortuito ou força maior. As duas são excludentes de imputabilidade, portanto excluem a culpabilidade.

    Ex: Chiquim, passeando por Bogotá, visita o Museu da Cocaína. De repente ele tropeça e cai em um reservatório de coca, inalando 400g da substância.

    Sob o efeito do entorpecente e completamente incapaz de entender o caráter ilícito do fato, Chiquim começa a espancar os outros turistas que também visitavam o bendito Museu.

    Exemplo de Caso Fortuito.


    Quanto à dependência, é um absurdo mesmo.
  • Art. 45.  É isento de pena o agente que, em razão da dependência, ou sob o efeito, proveniente de caso fortuito ou força maior, de droga, era, ao tempo da ação ou da omissão, qualquer que tenha sido a infração penal praticada, inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento.
    Lei 11.343/06
  • Certo.

    Caracteriza-se uma das excludentes de culpabilidade Embriaguez complenta involuntária, caso fortuito ou força maior. importante ressaltar que no caso em questão quem responderia pelo ilícito cometido era os agentes que praticaram a ingestão de álcool ou droga, ou seja, ficando insento o real causador do dano.
  • Caríssimos colegas,
    gostaria por gentileza que alguém me explicasse a diferença entre o art. 45 e o art. 46 da Lei 11.343/06, pois ainda não compreendi quando o agente será isento de pena e quando a sua pena será reduzida. Por favor, deixem recado no meu perfil. Grata desde já!!

    Art. 45.  É isento de pena o agente que, em razão da dependência, ou sob o efeito, proveniente de caso fortuito ou força maior, de droga, era, ao tempo da ação ou da omissão, qualquer que tenha sido a infração penal praticada, inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento.
    Parágrafo único.  Quando absolver o agente, reconhecendo, por força pericial, que este apresentava, à época do fato previsto neste artigo, as condições referidas no caput deste artigo, poderá determinar o juiz, na sentença, o seu encaminhamento para tratamento médico adequado.
    Art. 46.  As penas podem ser reduzidas de um terço a dois terços se, por força das circunstâncias previstas no art. 45 desta Lei, o agente não possuía, ao tempo da ação ou da omissão, a plena capacidade de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento.
  • No art. 45 inexiste conciência e vontade no momento da pratica do fato delituoso pelo agente, ou seja, inexiste culpabilidade.

    Já no art. 46 existe consciência e vontade, porém parciais, assim o agente terá a pena reduzida na medida de sua culpabilidade.

  • Trata-se de causa excludente da culpabilidade
  • Depende do contexto, se foi vonluntário, se foi por caso fortuito, se foi por força maior. o DOLO é a bussola.
  • Artigo 45 parágrafo único da lei 11.343 "Ipsis litteris"
  • A questão está correta, vez que o art. 45, da Lei n. 11.343/06 diz que o dependente – não o usuário – é inculpável, isto é, isento de pena. Lembre-se que o dependente é doente. Deve ser adotado o critério biopsicológico. É necessário demonstrar que o agente violador da norma penal incriminadora era inteiramente incapaz de entender o caráter criminoso do fato, ao tempo da ação ou da omissão (teoria da atividade).
     
  • Só dando um toque para os colegas, para não confundirem o artigo 45 com o 46... Isso é batata para cair na prova, e um prato cheio para o examinador fazer uma salada com os conceitos e tentar nos pegar...

    O art.45 fala em Inteiramente Incapaz... Nesse caso é isento de pena.

    O art. 46 fala em "náo possuir a plena capacidade"... Nesse caso há redução de pena, de 1/3 a 2/3...

    Li e reli umas 10 vezes os artigos, para identificar a diferença entre os dois... Creio que, no primeiro, o cidadão estava completamente fora da realidade para entender o que se passava a sua volta... Já no segundo, a capacidade de entender existia, mas estava comprometida.

    Em suma, só o juiz para decidir quando é um caso e quando é outro...

    Bons estudos e sorte a todos!!!
  • (copy-paste do comentário que fiz da Q16794, já que a questão é a mesma)

    Só dando um toque para os colegas, para não confundirem o artigo 45 com o 46... Isso é batata para cair na prova, e um prato cheio para o examinador fazer uma salada com os conceitos e tentar nos pegar...

    O art.45 fala em Inteiramente Incapaz... Nesse caso é isento de pena.

    O art. 46 fala em "náo possuir a plena capacidade"... Nesse caso há redução de pena, de 1/3 a 2/3...

    Li e reli umas 10 vezes os artigos, para identificar a diferença entre os dois... Creio que, no primeiro, o cidadão estava completamente fora da realidade para entender o que se passava a sua volta... Já no segundo, a capacidade de entender existia, mas estava comprometida.

    Em suma, só o juiz para decidir quando é um caso e quando é outro...

    Bons estudos e sorte a todos!!!
  • questão correta 
    imputabilidade
    art 45 cp
  • Comentário:essa norma, que consta do art. 45 da Lei nº 11.343/06, não é novidade em nosso sistema jurídico, que já isentava de pena o agente que praticasse algum crime sob o efeito de álcool ou substância que produza efeitos análogos no organismo, desde que a embriaguez fosse fortuita, vale dizer, não fosse voluntária nem culposa. Assim, no caso em tela, não se aplica a teoria da actio libera in causa, ou seja, considerando-se que agente quis se embriagar, ele  deve ser culpado por qualquer conduta delitiva que venha a praticar nesse estado. O art. 28 do CP, nos casos de embriaguez acidental (fortuita ou por força maior) já dispunha da seguinte forma:
     
    Não excluem a imputabilidade penal:
    (...)
    § 1º - É isento de pena o agente que, por embriaguez completa, proveniente de caso fortuito ou força maior, era, ao tempo da ação ou da omissão, inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento
     
    Assim,  o que a lei nº 11.343/06 fez foi apenas tornar mais explícito que a prática de crime sob o efeito de substância entorpecente, desde que produzido por caso fortuito ou força maior, isenta o agente da pena.

    Resposta: Certo
  • não teria que ser "completa"? 

  • droga, a expressão "completa" é na parte geral do CP. Na lei de drogas é igual a questão mesmo


  • A questão poderia ser resolvida sem maiores dificuldade pelo entendimento do art. 28, § 1°, do CP. Trata-se de uma hipóteses de exclusão da culpabilidade por imputabilidade. Quando o agente, ao tempo da ação ou omissão, por força maior ou caso fortuito, era inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do fato  ou de determinar-se de acordo com esse entendimento. 

  • 1ª corrente: Crime (posição do STF)

    O art. 28 está inserido no Capítulo III, intitulado “Dos crimes e das penas”.

    É crime, falando o art. 28, § 4º em reincidência.

    É crime, prevendo o art. 30 prescrição (prescrição é instituto próprio de crime).

    Trata-se de crime com “astreintes”.

    2ª corrente: Infração penal sui generis (adotada por Luiz Flávio Gomes).

    Não se trata nem de crime, nem de contravenção penal.

    Crime é punido com reclusão e detenção. Contravenção penal é punida com prisão simples. Como o art. 28 não tem reclusão ou detenção, nem prisão simples, não é crime, nem contravenção.

    O fato de estar inserido no Capítulo “Dos crimes e das penas” não significa que é crime, pois outras hipóteses indicam que o Capítulo nem sempre espelha seu verdadeiro conteúdo (Ex.: o Decreto-lei 201/67 fala em crime, mas na verdade trabalha com infrações político-administrativas).

    A expressão “reincidência” foi utilizada no sentido popular (significa repetição do ato).

    A prescrição não é instituto exclusivo de crime (há prescrição de contravenção penal, de ato infracional, de ilícito civil etc.).

    O art. 48, § 2º, da Lei determina que o usuário seja levado ao juiz e não à Delegacia (não se trata de criminoso).

    3ª corrente: Fato atípico (infração não penal)

    A lei, ao invés de punir, prefere falar em medidas educativas.

    O não cumprimento das medidas não gera consequência penal.

    Princípio da intervenção mínima

    A saúde individual é um bem jurídico disponível.



    Fonte Rogerio Sanches, ED Juspodvum

  • Art. 45: É isento de pena o agente que, em razão da dependência, ou sob efeito de drogas, era, ao tempo da ação ou omissão, qualquer que tenha sido a infração penal praticada, INTEIRAMENTE INCAPAZ de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento.

  • ébrio. (equipara-se a doença mental) (inimputabilidade ou semi-imputabilidade)

  • "...é isento de pena o agente que, em razão da dependência ou sob o efeito, proveniente de caso fortuito ou força maior, de droga..." Não sabia que em razão da dependência o agente era isento de pena não. 

  • CERTO

    Lei n.º 11.343/2006, Art. 45 - É isento de pena o agente que, em razão da dependência, ou sob o efeito, proveniente de caso fortuito ou força maior, de droga, era, ao tempo da ação ou da omissão, qualquer que tenha sido a infração penal praticada, inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento.

  • O famoso dependente químico.

  • RESUMINDO: O dependente pode fazer tudo que contraria a LEI.

  • Não pode não colega. O dependente químico recebe tratamento diferenciado, apenas. Afinal, igualdade material é tratar desigualmente os desiguais, na medida de suas desigualdades. A medida de segurança pode ser até mesmo mais gravosa no caso concreto, pois eventualmente restringirá a liberdade do indivíduo por tempo superior a uma eventual pena privativa de liberdade, em especial porque não comporta os institutos da progressão nem da substituição por pena restritiva de direitos, sendo sua cessação fundada no juízo de periculosidade, mediante laudo médico, diferentemente da pena, que funda-se no juízo de culpabilidade.

  • `` em razão da dependência ´´ PUTA QUE O PARIU EINH 

  • DEPENDÊNCIA QUIMICA DO AGENTE

    Em razão da dependência, ou sob o efeito, proveniente de CASO FORTUITO ou FORÇA MAIOR , de droga, era, ao tempo da ação ou da omissão, qualquer que tenha sido a infração penal praticada:

    Inteiramente incapaz de entender- > Isento de pena

    Não possuía a plena capacidade de entender - > Redução da pena de 1/3 a 2/3

  • COPIOU COLOU O ARTIGO 45 DA LEI 11.343

     

     

    GABARITO CORRETO

  • LEI Nº 11.343, DE 23 DE AGOSTO DE 2006.

    Art. 45.  É isento de pena o agente que, em razão da dependência, ou sob o efeito, proveniente de caso fortuito ou força maior, de droga, era, ao tempo da ação ou da omissão, qualquer que tenha sido a infração penal praticada, inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento

    Garabito Certo!

  • letra da lei purinha!

  • conhecido como: foi mal, tava doidão

  • Marquei errada pelo "qualquer que tenha sido a infração penal". As vzs custo a acreditar em algumas leis...

  • CASOU FORTUITOU OU FORÇA MAIOR!

  • § 1º - É isento de pena o agente que, por embriaguez completa, proveniente de caso fortuito ou força maior, era, ao tempo da ação ou da omissão, inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento
    Assim,  o que a lei nº 11.343/06 fez foi apenas tornar mais explícito que a prática de crime sob o efeito de substância entorpecente, desde que produzido por caso fortuito ou força maior, isenta o agente da pena.
    Resposta: Certo

  • Letra da Lei! Art. 45 da Lei 11.343/2006
  • CERTO.

     

    INCAPAZ -----> ISENTO DE PENA.

    RELATIVAMENTE INCAPAZ -----> REDUZ DE 1/3 ATÉ 2/3.

     

    AVANTE!!! " VOCÊ É O QUE VOCÊ PENSA, É O SR DO SEU DESTINO."

  • Art. 45. É isento de pena o agente que, em razão da dependência, ou sob o efeito, proveniente de caso fortuito ou
    força maior
    , de droga, era, ao tempo da ação ou da omissão, qualquer que tenha sido a infração penal praticada,
    inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento.

    Questão: certa

  • GAB: CERTO 

    Art. 45.  É isento de pena o agente que, em razão da dependência, ou sob o efeito, proveniente de caso fortuito ou força maior, de droga, era, ao tempo da ação ou da omissão, qualquer que tenha sido a infração penal praticada, inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento.

    Parágrafo único.  Quando absolver o agente, reconhecendo, por força pericial, que este apresentava, à época do fato previsto neste artigo, as condições referidas no caput deste artigo, poderá determinar o juiz, na sentença, o seu encaminhamento para tratamento médico adequado.

  • Muito melhor qdo o professor descreve sobre a questão, visto que vídeo aula se perde muito tempo. Praticidade e qualidade, obrigado professor, Rumo ao topo!!!!!
  • Gab C Letra da lei

    Art. 45. É isento de pena o agente que, em razão da dependência, ou sob o efeito, proveniente de caso fortuito ou força maior, de droga, era, ao tempo da ação ou da omissão, qualquer que tenha sido a infração penal praticada, inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento

  • Mas o q se entende na frase "em razão da dependencia "? No meu entender é q ele é viciado, e usou droga de forma consciente. O art continua " OU sob efeito de caso fortuito" ai sim na dentro da minha ignorancia ele seria isento de pena.

    Mas vida q segue, vamos nos prender no q diz a lei e a banca.

  • Isso é decisão do STF salvo engano, não se trata de letra de lei somente. Exclusivamente em caso de DEPENDENCIA, o agente nessas condições citadas, estará inimputável... chupa essa manga, Brasil!

  • De acordo com a redação do Art. 45 da Lei de Drogas não haverá pena ao agente que por motivo de caso fortuito ou força maior, em razão da dependência ou sob efeito de drogas, praticar qualquer delito desde que esteja plena e integralmente capaz de determinar-se ou compreender o caráter ilícito do fato.

     Vale lembrar que a redação do Art. 46 da mesma lei é deveras semelhante ao apontar que cabe redução da pena de 1/3 a 2/3 no caso de crime ter sido cometido por agente que não tinha a PLENA capacidade de determinar-se ou compreender o caráter ilícito do fato ao momento do crime.

     A diferença é que no primeiro caso o agente era INTEIRAMENTE incapaz, denominando-se como total inimputável,  enquanto no segundo caso o agente era PLENAMENTE incapaz, denominando-se sem-imputabilidade 

  • Coloca na conta do Lula...
  • Artigo 45 da lei 11.343==="é isento de pena o agente que, em razão da dependência, ou sob o efeito, proveniente de caso fortuito ou força maior, de droga, era, ao tempo da ação ou da omissão, qualquer que tenha sido a infração penal praticada, INTEIRAMENTE INCAPAZ, de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento"

  • CORRETA

      Art. 45 DA LEI 11.343: É isento de pena o agente que, em razão da dependência, ou sob o efeito, proveniente de caso fortuito ou força maior, de droga, era, ao tempo da ação ou da omissão, qualquer que tenha sido a infração penal praticada, inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento.

  • literalidade da Referida LEI art. 45
  • Com "inteiramente" está correto. Porém, se der a intender que tal sujeito NÃO ERA 100% incapaz de entender a ilicitude do ato, está ERRADO.

  • Atenção aos termos-chave:

    ---> proveniente de caso fortuito ou força maior

    ---> ao tempo da ação ou omissão

    ---> inteiramente incapaz 

    ISENTO DE PENA

    LEI Nº 11.343, DE 23 DE AGOSTO DE 2006.

    Art. 45. É isento de pena o agente que, em razão da dependência, ou sob o efeito, proveniente de caso fortuito ou força maior, de droga, era, ao tempo da ação ou da omissão, qualquer que tenha sido a infração penal praticada, inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento.

  • CERTO

    INTEIRAMENTE incapaz  Isento de pena 

    PARCIALMENTE incapaz  Redução de um a dois terços (1 A 2/3)

    Delação premiada-→ Redução da pena de 1/3 a 2/3

    #ForçaHonra

  • Isenção de pena= caso fortuito+ força maior= Inteiramente incapaz

  • Questão esta errado pelo fato do Art 28. da lei 11.343 ( Consumo Pessoal)

    Anunciado da questão fala em razão da ''dependência OU sob o efeito, proveniente de casou fortuito ou força maior'' 

    O agente não é isento de pena por dependência

  • Não entendi.

  • ART. 45

  • Gabarito: Correto

    Esse país é uma mãe!

  • Desde que o usuário seja dependente total.

  • Atenção aos termos-chave:

    ---> proveniente de caso fortuito ou força maior

    ---> ao tempo da ação ou omissão

    ---> inteiramente incapaz 

    ISENTO DE PENA

    LEI Nº 11.343, DE 23 DE AGOSTO DE 2006.

    Art. 45. É isento de pena o agente que, em razão da dependência, ou sob o efeito, proveniente de caso fortuito ou força maior, de droga, era, ao tempo da ação ou da omissão, qualquer que tenha sido a infração penal praticada, inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento.

  • Inimputável

    Art. 45. É isento de pena o agente que, em razão da dependência, ou sob o efeito, proveniente de caso fortuito ou força maior, de droga, era, ao tempo da ação ou da omissão, qualquer que tenha sido a infração penal praticada, inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento.

    Parágrafo único. Quando absolver o agente, reconhecendo, por força pericial, que este apresentava, à época do fato previsto neste artigo, as condições referidas no caput deste artigo, poderá determinar o juiz, na sentença, o seu encaminhamento para tratamento médico adequado.

    Semi-imputável

    Art. 46. As penas podem ser reduzidas de 1/3 a 2/3 se, por força das circunstâncias previstas no art. 45 desta Lei, o agente não possuía, ao tempo da ação ou da omissão, a plena capacidade de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento.

  • Se, por causa do termo "em razão da dependência", surgiu insegurança ao marcar como certa, lembre-se de que a lei de drogas sempre beneficia o nóia...

  • inteiramente substitua por 100%, então fica 100% incapaz de entender, logo está por completo sem capacidade de entender algo.
  • Eu já errei esse tipo de questão diversas vezes, mas é porque não concordo que seja assim. Toda lei serve para beneficiar o bandido ou o Estado. E a gente que se lasque. Aceitando isso, fica mais fácil acertar.

  • O art.45 fala em Inteiramente Incapaz... Nesse caso é isento de pena.

    O art. 46 fala em "náo possuir a plena capacidade, ou seja, não era inteiramente incapaz."... Nesse caso há redução de pena, de 1/3 a 2/3...

  • Gabarito CORRETO

    Lei nº 11.343: 

    Art. 45. É isento de pena o agente que, em razão da dependência, ou sob o efeito, proveniente de caso fortuito ou força maior, de droga, era, ao tempo da ação ou da omissão, qualquer que tenha sido a infração penal praticada, inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento.

    #olimpiadasqc

  • Correta!

    Art. 45. É isento de pena o agente que, em razão da dependência, ou sob o efeito, proveniente de caso fortuito ou força maior, de droga, era, ao tempo da ação ou da omissão, qualquer que tenha sido a infração penal praticada, inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento.


ID
50392
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
DPF
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Considerando a legislação penal especial, julgue os seguintes itens.

É atípica, por falta de previsão na legislação pertinente ao assunto, a conduta do agente que simplesmente colabora, como informante, com grupo ou associação destinada ao tráfico ilícito de entorpecentes.

Alternativas
Comentários
  • Questão ErradaLei 11.343/06 (Lei das Drogas) Art. 37. Colaborar, como informante, com grupo, organização ou associação destinados à prática de qualquer dos crimes previstos nos arts. 33, caput e § 1o, e 34 desta Lei:Pena - reclusão, de 2 (dois) a 6 (seis) anos, e pagamento de 300 (trezentos) a 700 (setecentos) dias-multa.
  • Errada a assertiva porque trata-se do crime previsto no art. 37 da Lei 11.343/2006.
  • Art. 37. Colaborar, como informante, com grupo, organização ou associação destinados à prática de qualquer dos crimes previstos nos arts. 33, caput e § 1o, e 34 desta Lei:Pena - reclusão, de 2 (dois) a 6 (seis) anos, e pagamento de 300 (trezentos) a 700 (setecentos) dias-multa.
  • ASSOCIAÇÃO PARA O TRÁFICO ESTÁ DESCRITA NA LEI EXTRAVAGANTE.

  • No crime de colaboração com o tráfico, previsto no art. 37, o agente deve colaborar exclusivamente com informações. Se, por exemplo, colaborar transportando a droga, responderá por crime de tráfico, previsto no “caput” do art. 33 da referida lei.
  • Observação importante: Palavras do Prof. do Ponto dos Concursos: "Você já sabe que o legislador tipificou somente a atuação do informante

    colaborador de grupo, organização ou associação. Mas e se o informante colaborar com um traficante que “trabalha” sozinho? Ele vai

    ser punido com base nos preceitos definidos no art. 37 da Lei de Drogas ou, como na lei anterior, será considerado partícipe do delito?

    Observe que, conforme os arts. 33 e 34, caso seja considerado partícipe do delito, o indivíduo será punido com uma sanção mais pesada que a prevista para o crime do informante. Assim, teríamos a seguinte incongruência: Se o informante avisa para grupo, organização ou associação, é punido com uma pena mais leve do que se informa somente para um indivíduo. Desta forma, com base na analogia in bonam partem, aceita em nosso ordenamento jurídico, entendem os Tribunais e o CESPE que a tipificação prevista no art. 37 da lei nº 11.343/06, apesar de só tratar de grupo, associação ou organização, também se aplica no caso em que o informante avisa só uma pessoa."

  • É atípica, por falta de previsão na legislação pertinente ao assunto, a conduta do agente que simplesmente colabora, como informante, com grupo ou associação destinada ao tráfico ilícito de entorpecentes.

    ERRADO: prevê o art. 37 da Lei 11.343/06 que constitui crime a conduta de colaborar, como informante, com grupo, organização ou associação destinados à prática de qualquer dos crimes previstos nos arts. 33, caput e § 1.º, e 34.

  • ACERTIVA: ERRADA
    Conduta: colaborar com informante, a conduta não pode passar da mera colaboração ou mera informação. Se o agente praticar alguma conduta típica do tráfico, traficante ele será.
    Só existe o crime se a colaboração for para grupo, associação ou organização. Se ele for informante de um traficante sozinho, não se configura esse crime.


  • Segundo Silvio Maciel, anotações de aula, a conduta de informar apenas um traficante, sem estar caracterizado o grupo, organização ou associação, é conduta ATÍPICA.

  • 1ª Turma: conduta do "fogueteiro" tem correspondente na Nova Lei de Drogas (HC) 106155.
    Segundo o ministro Luiz Fux, a conduta do fogueteiro do tráfico estava tipificada no artigo 12, parágrafo 2º, inciso III, da Lei 6.368, revogada pela Lei 11.343. Nas mesmas penas incorria, ainda, quem contribuía de qualquer forma para incentivar o uso da droga.
    “Tem-se aí que o informante na sistemática anterior é penalmente responsável como coautor ou partícipe do crime para o qual colaborava”, disse, considerando que “o fogueteiro é, sem dúvida alguma, um informante”. Segundo Fux, a conduta do colaborador foi reproduzida não no artigo 33, mas no artigo 37 da Nova Lei de Drogas.
     
  • Art. 37.  Colaborar, como informante, com grupo, organização ou associação destinados à prática de qualquer dos crimes previstos nos arts. 33, caput e § 1o, e 34 desta Lei:

    Pena - reclusão, de 2 (dois) a 6 (seis) anos, e pagamento de 300 (trezentos) a 700 (setecentos) dias-multa.

    Segue abaixo o Art.33 e 34
    Art. 33.  Importar, exportar, remeter, preparar, produzir, fabricar, adquirir, vender, expor à venda, oferecer, ter em depósito, transportar, trazer consigo, guardar, prescrever, ministrar, entregar a consumo ou fornecer drogas, ainda que gratuitamente, sem autorização ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar:

    Pena - reclusão de 5 (cinco) a 15 (quinze) anos e pagamento de 500 (quinhentos) a 1.500 (mil e quinhentos) dias-multa.

    § 1o  Nas mesmas penas incorre quem:
    I - importa, exporta, remete, produz, fabrica, adquire, vende, expõe à venda, oferece, fornece, tem em depósito, transporta, traz consigo ou guarda, ainda que gratuitamente, sem autorização ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar, matéria-prima, insumo ou produto químico destinado à preparação de drogas;
    II - semeia, cultiva ou faz a colheita, sem autorização ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar, de plantas que se constituam em matéria-prima para a preparação de drogas;
    III - utiliza local ou bem de qualquer natureza de que tem a propriedade, posse, administração, guarda ou vigilância, ou consente que outrem dele se utilize, ainda que gratuitamente, sem autorização ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar, para o tráfico ilícito de drogas.

    Art. 34.  Fabricar, adquirir, utilizar, transportar, oferecer, vender, distribuir, entregar a qualquer título, possuir, guardar ou fornecer, ainda que gratuitamente, maquinário, aparelho, instrumento ou qualquer objeto destinado à fabricação, preparação, produção ou transformação de drogas, sem autorização ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar:
    Pena - reclusão, de 3 (três) a 10 (dez) anos, e pagamento de 1.200 (mil e duzentos) a 2.000 (dois mil) dias-multa.
  • É o famoso FOGUETEIRO!
  • Elucidando ainda mais a questão...

    O crime consiste em ser informante do tráfico. Só há esse crime se a conduta não passar da mera colaboração. Ou seja, se o informante estiver integrado ao grupo de traficantes ou se ele praticar conduta típica de tráfico, ele responderá pelo crime de tráfico (art.33) ou de associação para o tráfico (art.35). Ex.: um grupo de traficantes tem um informante que tem a finalidade de avisa-los sobre eventuais operações policiais; um dia esse informante começa a transportar drogas para o grupo; o transporte de drogas é uma das condutas do tráfico, portanto ele responderá pelo crime de tráfico.
     
    Apesar de não expresso no dispositivo legal, entende a doutrina que a conduta do informante colaborador necessariamente precisa ser eventual (se houver vínculo associativo, pratica o crime do artigo 35 da lei – formação de quadrilha ou bando).
  • Elucidando ainda mais a questão...

    O crime consiste em ser informante do tráfico. Só há esse crime se a conduta não passar da mera colaboração. Ou seja, se o informante estiver integrado ao grupo de traficantes ou se ele praticar conduta típica de tráfico, ele responderá pelo crime de tráfico (art.33) ou de associação para o tráfico (art.35). Ex.: um grupo de traficantes tem um informante que tem a finalidade de avisa-los sobre eventuais operações policiais; um dia esse informante começa a transportar drogas para o grupo; o transporte de drogas é uma das condutas do tráfico, portanto ele responderá pelo crime de tráfico.

    Apesar de não expresso no dispositivo legal, entende a doutrina que a conduta do informante colaborador necessariamente precisa ser eventual (se houver vínculo associativo, pratica o crime do artigo 35 da lei – formação de quadrilha ou bando).
  • É o famoso FOGUETEIRO!

    eu sei muito bem o que é isso
  • Comentário: para que o candidato responda a presente questão, basta que tenha conhecimento da legislação penal pertinente à matéria, qual seja, a Lei nº 11.343/06, que trata dentre outras coisas atinentes às drogas, dos crimes a elas relativos. Com efeito, da leitura da referida lei, temos, no seu art. 37, que é crime sujeito a pena de reclusão de dois a seis anos e pagamento de trezentos a setecentos dias-multa “Colaborar, como informante, com grupo, organização ou associação destinados à prática de qualquer dos crimes previstos nos arts. 33, caput e § 1o, e 34 desta Lei

    Resposta:      Errado
  • Art. 37 - INFORMANTE

    Será considerado informante, caso o delito seja praticado EVENTUALMENTE.

    Caso seja praticado REITERADAMENTE, será considerado como associação ao tráfico, ART. 35

  • Aqui na minha cidade, eles são chamados de "alarmes", lembrando que é necessário à conduta de forma eventual, caso for reiteradas o "alarme" cai no paragrafo da associação;

  • ERRADO

    DELITO DO INFORMANTE

    Art. 37.  Colaborar, como informante, com grupo, organização ou associação destinados à prática de qualquer dos crimes previstos nos arts.:

             Art. 33, caput - > Tráfico

             Art. § 1º - > Tráfico equiparado

             Art. 34 - > Tráfico de maquinário

    Pena - RECLUSÃO, de 2 a 6 anos, e multa.

    OBS: Conduta do fogueteiro - Somente se configura se for EVENTUAL, se for rotineira o agente será verdadeiro associado ao delito e responde por associação ao tráfico.

    OBS: Se o agente já estiver integrado à prática do tráfico de drogas e passar em determinado momento a colaborar somente na condição de informante, responde somente pela associação e não pela associação + a colaboração do Art. 37

  • (E)

    Ementa: APELAÇÃO CRIMINAL - ART. 37 DA LEI 11.343 /06 - ADOÇÃO DO RITO PROCEDIMENTAL DA LEI DE TÓXICOS - VIOLAÇÃO AO ART. 400 DO CPP - NULIDADE - NÃO OCORRÊNCIA - MÉRITO - INFORMANTE - TIPICIDADE DE CONDUTA - ABSOLVIÇÃO - IMPOSSIBILIDADE - MAJORAÇÃO DA PENA-BASE E ALTERAÇÃO DE REGIME - INCABÍVEL. - O rito procedimental previsto na Lei de Tóxicos deve preponderar sobre as reformas trazidas pela Lei nº 11.719 /08, em virtude do critério da especialidade. - Havendo prova de que o agente colaborava, como informante, com grupo de traficantes de determinado local, impõe-se a manutenção da condenação do réu. - Quando favoráveis ao acusado todas as circunstâncias judiciais, a pena-base permanecerá no mínimo legal. - A pena será cumprida inicialmente em regime aberto se o condenado é primário, sua pena não ultrapassa a 4 anos e as circunstâncias do artigo 59 do CP lhe são favoráveis. V.V.P. REGIME PRISIONAL - FECHADO - PREVISÃO EXPRESSA DO ART. 2º , § 1º , DA LEI 8072 /90. - A Lei Federal 11.464 /07, que deu nova redação ao § 1º do art. 2º da Lei Federal 8.072 /90, passou a determinar o regime inicial fechado para o cumprimento da pena aos condenados por crimes hediondos e a eles equiparados.

  • LEI Nº 11.343, DE 23 DE AGOSTO DE 2006.

    Art. 37.  Colaborar, como informante, com grupo, organização ou associação destinados à prática de qualquer dos crimes previstos nos arts. 33, caput e § 1o, e 34 desta Lei:

    Pena - reclusão, de 2 (dois) a 6 (seis) anos, e pagamento de 300 (trezentos) a 700 (setecentos) dias-multa.

    Gabarito Errado!

  • Como exemplo de informante do tráfico,temos a figura do ''fogueteiro''.

  • ...

    ITEM – ERRADO – Se a colaboração for permanente, o agente responderá pelo crime de associação ao tráfico, respondendo na forma do art. 35 da Lei de Drogas. Contudo, se a colaboração for eventual, responderá, subsidiariamente, na forma do art. 36 da Lei de Drogas. Nesse sentido, segue precedente do STJ:

     

     

    “A norma incriminadora do art. 37 da Lei n. 11.343/2006 tem como destinatário o agente que colabora como informante com grupo (concurso eventual de pessoas), organização criminosa (art. 2º da Lei n. 12.694/2012) ou associação (art. 35 da Lei n. 11.343/2006), desde que não tenha ele qualquer envolvimento ou relação com as atividades daquele grupo, organização criminosa ou associação para as quais atua como informante. Se a prova indica que o agente mantém vínculo ou envolvimento com esses grupos, conhecendo e participando de sua rotina, bem como cumprindo sua tarefa na empreitada comum, a conduta não se subsume ao tipo do art. 37 da Lei de Tóxicos, mas sim pode configurar outras figuras penais, como o tráfico ou a associação, nas modalidades autoria e participação, ainda que a função interna do agente seja a de sentinela, fogueteiro ou informante. 3. O tipo penal trazido no art. 37 da Lei de Drogas se reveste de verdadeiro caráter de subsidiariedade, só ficando preenchida a tipicidade quando não se comprovar a prática de crime mais grave. De fato, cuidando-se de agente que participa do próprio delito de tráfico ou de associação, a conduta de colaborar com informações para o tráfico já é inerente aos mencionados tipos. Considerar que o informante possa ser punido duplamente, pela associação e pela colaboração com a própria associação da qual faz parte, além de contrariar o princípio da subsidiariedade, revela indevido bis in idem” (STJ — HC 224.849/RJ, Rel. Min. Marco Aurélio Bellizze, 5ª Turma, julgado em 11/06/2013, DJe 19/06/2013).(Grifamos)

     

     

    No mesmo entendimento, o professor Márcio André Lopes (in Vade mecum de jurisprudência dizer o direito – 2 Ed. rev., e ampl. Salvador: JusPodivm, 2017, p. 692)

     

     

    Associação para fins de tráfico (art. 35)

     

    Segundo o STJ e o STF, para configuração do tipo de associação para o tráfico, é necessário que haja estabilidade e permanência na-associação criminosa. Dessa forma, é atípica a conduta se não houver ânimo associativo permanente (duradouro), mas apenas esporádico {eventual). STJ. 5" Turma. HC 248.844/GO, Rei. Min. Laurita Vaz, julgado em 21/05/2013. STJ. 6" Turma. HC 139.942-SP, Rei. Min. Maria Thereza de Assis Moura,julgado em 19/11/2012.(Grifamos)

  • se colaborar tanto eventualmente quanto rotineiramente já vai levar kkk

     

  • a Lei nº 11.343/06, que trata dentre outras coisas atinentes às drogas, dos crimes a elas relativos. Com efeito, da leitura da referida lei, temos, no seu art. 37, que é crime sujeito a pena de reclusão de dois a seis anos e pagamento de trezentos a setecentos dias-multa “Colaborar, como informante, com grupo, organização ou associação destinados à prática de qualquer dos crimes previstos nos arts. 33, caput e § 1o, e 34 desta Lei

    ERRADO

  • GAB: ERRADO

    Art. 37.  Colaborar, como informante  ( PREVISÃO LEGAL)

  • Gab. ERRADO!

     

    Flw "aviãozinho"...

  • art. 37. Colaborar como informante....
    conhecido vulgarmente como "aviãozinho"...

  • Aviãozinho, fogueteiro!

  • Aviãozinho fogueteiro.

  • Errado!

    Art. 37.  Colaborar, como informante, com grupo, organização ou associação destinados à prática de qualquer dos crimes...

     

    - o art. é uma exceçao à teoria monista do concurso de pessoas;

    - é de livre execuçao (verbal, sinais, soltar pipas ou fogos de artifício)

    - o informante nao pode integrar o grupo, organizaçao ou assossciação, nem ser coautor ou partícipe do delito de trafico.

      

  • É típica, art. 37 da Lei de Drogas, é o famoso "fogueteiro".

  • Errado. Trata-se de um tipo penal autonomo tipificado no art. 37 da Lei de Drogas (colaborar como informante), comumente conhecido como "fogueteiro do tráfico", que é responsável por avisar os traficantes acerca de eventual acao policial em determinada comunidade por eles dominada. No entanto, o crime do art. 37 funciona como verdadeiro soldado reserva (subsidiário) em relacao à associacao ao tráfico (art.35). Pois para que o agente responda pelo art. 37 apenas como informante, sua participacao deve ser apenas eventual, e nao estar associado de maneira estável ou permanente com os destinatários da informacao, caso contrário responderá pelo crime de associacao ao tráfico (art. 35).

     

  • Informante integra organização criminosa, mula não. 

  • Errado.

    Negativo. Essa conduta está sim prevista no art. 37 da lei de drogas.

    Art. 37. Colaborar, como informante, com grupo, organização ou associação destinados à prática de qualquer dos crimes previstos nos arts. 33, caput e § 1°, e 34 desta Lei:

    Pena - reclusão, de 2 (dois) a 6 (seis) anos, e pagamento de 300 (trezentos) a 700 (setecentos) dias-multa.

    Questão comentada pelo Prof. Douglas Vargas 

  • É TIPICA TEM PREVISÃO LEGAL.

    GAB= ERRADO

  • Opa! Amigo/a, se você colaborar com o tráfico, ainda que como mero informante de um grupo/associação, você estará sujeito às penas do seguinte crime:

    Art. 37. Colaborar, como informante, com grupo, organização ou associação destinados à prática de qualquer dos crimes previstos nos arts. 33, caput e § 1o, e 34 desta Lei:

    Pena - reclusão, de 2 (dois) a 6 (seis) anos, e pagamento de 300 (trezentos) a 700 (setecentos) dias-multa.

    Item incorreto.

  • COLABORAR COMO INFORMANTE POSSUI TIPICIDADE(CRIME).

  • Lembrei do vulgo, fogueteiro

  • Complementando as informações dos colegas.

    ·        O crime de colaboração para o tráfico é uma exceção à teoria monista, pois o colaborador vai responder pelo Art. 37, ao passo que o traficante, pelo Art. 33, ambos, da Lei nº 11.343/06.

    ·        O crime de colaboração para o tráfico é subsidiário porque somente pode ser considerado informante (colaborador) o agente que não integre o grupo, a organização ou a associação, nem seja coautor ou partícipe do delito de tráfico, pois nesses casos ele pratica o Art. 35 ou então o tráfico de drogas (Art. 33)

    Fonte: Professor Juliano Fumio Yamakawa (Alfacon)

  • Figura típica, art. 37, informante, atua apenas com informação, não se confude com o associado ao tráfico.

    Subsidiário ao art. 33, caput, parágrafo 1° e 34.

    NÃO INTREGA A ASSOCIAÇÃO. NÃO É COAUTOR. NÃO É PARTÍCIPE. CRIME AUTÔNOMO.

  • Aqui estamos diante da teoria MONISTA, (Quem, de qualquer modo, concorre para o crime incide nas penas a este cominadas, na medida de sua culpabilidade), não se confunde com ASSOCIAÇÃO PARA O TRÁFICO.

  • Errado, a conduta de colaboração para o tráfico, seja como fogueteiro, olheiro, informante ou de qualquer outra maneira, encontra previsão legislativa no Art. 37 da lei de drogas, a qual atribuí à conduta a pena base de 2 a 6 anos. 

  • Cadê o fogueteiro,

    GAB: ERRADO

  • A Jurisprudência entende que este crime é aplicável a quem repassa informações p/ traficante que age sozinho.

  • É O FAMOSO FOGUETEIRO!

  • Art. 37. Colaborar, como informante, com grupo, organização ou associação destinados à prática de qualquer dos crimes previstos nos arts. 33, caput e § 1º , e 34 desta Lei:

    Pena - reclusão, de 2 (dois) a 6 (seis) anos, e pagamento de 300 (trezentos) a 700 (setecentos) dias-multa.

  • Art. 37 Colaborar, como informante, com grupo, organização ou associação destinados à pratica de qualquer dos crimes previstos nos arts. 33, caput e §1º, e 34 desta Lei.

    Reclusão de 02 a 06 anos e multa.

    Esse é o famoso “aviãozinho”. São pessoas que sequer trabalham para o tráfico, não integrando o grupo/organização/associação.

    CONDUTAS QUE SÃO ASSEMELHADAS OU EQUIPARADAS A HEDIONDO:

    ·      Art. 33, caput – Tráfico de drogas;

    ·      Art. 33, §1º;

    ·      Art. 34 – Tráfico de maquinários;

    ·      Art. 36 – Financiamento ou custeio para o tráfico;

    CONDUTAS QUE NÃO SÃO ASSEMELHADAS OU EQUIPARADAS A HEDIONDO:

    ·      Art. 33, §3º – Uso compartilhado;

    ·      Art. 33, §4º – Tráfico privilegiado;

    ·      Art. 34 – Associação para o tráfico. 

  • Exemplo para PRF: aquele informante que passa no posto da PRF, só para ver e os policiais estão abordando os carros ou os batedores, para fazer o tráfico.

    #Pertenceremos!

  • O famoso; OLHEIRO.

  • Fogueteiro.com

  • Vulgo Fogueteiro

  • vc realmente achou que o fogueteiro iria sair livre dessa ? HHAHAHAH

  • tibummmmmmm , pla pla pla ,,

    CAPITÃO NASCIMENTO --> "PASSA ELE ZERO MEIA "

    Famoso fogueteiro

  • Se o "olheiro" do tráfico era ASSOCIADO ao grupo criminoso, deverá responder pelo art. 35 e não pelo art. 37 da Lei de Drogas.

  • Frise-se que o crime de associação para o tráfico se caracteriza por diversas funções, como por exemplo, gerente, passador, olheiro, radinho, mula, fogueteiro e outras, sendo todos estes considerados coautores do crime previsto no artigo 33 da Lei de Drogas.

    Já o legislador ao adotar no artigo 37 da Lei 11.343/06, por exceção à teoria pluralista, não buscou alcançar as condutas do  olheiro ou do  fogueteiro, mas, sim, a conduta daquele que não integra a organização criminosa em suas diversas divisões hierárquicas, mas que, de alguma outra forma colabora prestando informações que são consideradas estratégicas para o tráfico ilícito de drogas. (Ministro Sebastião Reis Júnior, publicado em 19/08/2019).

  • Comentários: questão errada. A referida conduta se amolda ao artigo 37, da Lei de Drogas:

    "Colaborar, como informante, com grupo, organização ou associação destinados à prática de qualquer dos crimes previstos nos arts. 33, caput e § 1o, e 34 desta Lei".

    Pena - reclusão, de 2 (dois) a 6 (seis) anos, e pagamento de 300 (trezentos) a 700 (setecentos) dias-multa.

    é o chamado "MULA"...

    Obs.: a conduta de informar apenas um traficante, sem estar caracterizado o grupo, organização ou associação, é conduta ATÍPICA (C D. L).

  • Art. 37. Colaborar, como informante, com grupo, organização ou associação destinados à prática de qualquer dos crimes previstos nos arts. 33, caput e § 1º , e 34 desta Lei:

    Pena - reclusão, de 2 (dois) a 6 (seis) anos, e pagamento de 300 (trezentos) a 700 (setecentos) dias-multa.

  • Art. 37. Colaborar, como informante, com grupo, organização ou associação

    Testemunharei

  • Gabarito ERRADO

    Art. 37. Colaborar, como informante, com grupo, organização ou associação destinados à prática de qualquer dos crimes previstos nos arts. 33, caput e § 1o, e 34 desta Lei:

    Pena - reclusão, de 2 (dois) a 6 (seis) anos, e pagamento de 300 (trezentos) a 700 (setecentos) dias-multa.

    #olimpiadasqc

  • Art. 37. Colaborar, como informante, com grupo, organização ou associação

    O FAMOSO FOGUETEIRO

  • Errada!

    Art. 37. Colaborar, como informante, com grupo, organização ou associação destinados à prática de qualquer dos crimes previstos nos arts. 33, caput e § 1º , e 34 desta Lei:

    Pena - reclusão, de 2 (dois) a 6 (seis) anos, e pagamento de 300 (trezentos) a 700 (setecentos) dias-multa.

    Vale lembrar que o STJ tem decisão no sentido de que a "mula" não integra a organização criminosa, só a integraria se houvesse prova inequívoca do seu envolvimento, estável e permanente, com o grupo criminoso.


ID
50404
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
DPF
Ano
2009
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

Julgue os itens a seguir, acerca do comportamento organizacional.

Ao considerar a teoria da equidade como forma de maximizar o desempenho dos colaboradores que lhe estão subordinados, o gestor público deve levar em conta que qualquer injustiça sentida em relação às recompensas pode motivar essas pessoas a agirem de forma a restaurar o senso de equidade percebida.

Alternativas
Comentários
  • CONCEITO DE EQUIDADE:É freqüentemente interpretado como uma associação positiva entre o esforço de um empregado no trabalho e o pagamento que ele recebe pelo trabalho realizado. NORMA DE EQUIDADE:É esperado que quem contribui mais, receba mais. Principais componentes das relações de troca:CONTRIBUIÇÕES: tal como os investimentos, são o que as pessoas põem na relação. RECOMPENSAS: são "as coisas" obtidas na troca.PRINCIPAIS POSTULADOS DA TEORIA DA EQUIDADE:(1) a percepção da NÃO EQUIDADE cria tensão no indivíduo;(2) a quantidade de tensão é proporcional à magnitude da percepção da não eqüidade;(3) a tensão criada no indivíduo irá motivá-lo a REDUZIR A NÃO EQUIDADE percebida;(4) a força da motivação para reduzir a não eqüidade é proporcional à percepção dessa não eqüidade.Resposta da questão: CERTO, pois o postulado número (3) da Teoria da Equidade diz exatamente o que afirma a questão, que “qualquer injustiça sentida em relação às recompensas pode motivar essas pessoas a agirem de forma a RESTAURAR O SENSO DE EQUIDADE PERCEBIDA”, ou seja, “a tensão criada no indivíduo irá motivá-lo a REDUZIR A NÃO EQUIDADE percebida”Fonte:http://www.merkatus.com.br/10_boletim/36.htm
  • Realmente, a teoria da equidade como forma de maximizar o desempenho dos colaboradores que lhe estão subordinados, leva em conta que qualquer injustiça sentida na comparação social das recompensas vai motivar as pessoas a agirem de forma que restaurem o senso de equidade percebido. Quando a iniquidade sentida for negativa, ou seja, a pessoa se sente tratada com injustiça, pode resolvertrabalhar menos no futuro, ou pedir demissão. A questão aborda QUALQUER INJUSTIÇA SOFRIDA NA COMPARAÇÃO SOCIAL DAS RECOMPENSAS e não simplesmente qualquer injustiça como alegado em recurso.
  • Ao meu ver se traduz ao fato do colaborador agir conforme o valor dado a ele, se bem recompensado ele trabalhará mais e se não for recompensado ou valorizado ele trabalhará menos, por isso a motivação é proprorcional à equidade percebida (recebida) .   :)



  • A Teoria da Equidade, geralmente atribuída a J. Stacy Adams, é uma das várias teorias sobre motivação que coloca a ênfase na percepção pessoal do indíviduo sobre a razoabilidade ou justiça relativa na sua relação laboral com a organização..."

    No caso da compensação ser injusta (inferior à compensação atribuida a outras pessoas), as pessoas sentem-se insatisfeitas e tendem a reduzir as suas contribuições ou, se estas “injustiças” se repetirem, podem mesmo sair da organização. Quando a compensação é justa (equilibrada com a de outras pessoas), as suas contribuições continuam idênticas. Sempre que a compensação está acima da recebida pelas outras pessoas (ou seja, em desequilíbrio), verifica-se a tendência para um maior esforço (com tendência a restaurar o equilíbrio - senso de equidade).

    RESPOSTA: CERTA.

  • Questão foi comentada pelo professor Amilton Kuster:

    Segundo os autores da teoria da equidade, as pessoas sentem-se motivadas quando recebem uma compensação justa pelos seus esforços. A justiça dessa compensação é avaliada pelas pessoas através da comparação entre o que recebem outras pessoas cujas contribuições são semelhantes. Em contrapartida, caso essas pessoas se considerem injustiçadas no processo de comparação, podem buscar a restauração do senso de equidade percebida, desmotivando-se na mesma proporção.

  • A Teoria da Equidade , também chamada de Teoria do Equilibrio, tem por base a crença de que as recompensas devem ser proporcionais ao esforço e iguais para todos. Se duas pessoas realizam o mesmo esforço, a recompoensa deve ser igual à da outra.

    A contribuição desta teoria no ambiente organizacional reside na possibilidade de aferir o clima no trabalho, por permitir a compreensão quanto à reação das pessoas diante de recompensas oferecidas ao grupo.

    Por fim, estas medidas de comparação percebidas pelo indivíduo não resultam em conflitos no trabalho, haja vista que prevalece a equidade do comportamento , todavia, se há falta de isonomia no trato das pessoas, ter-se-á implicações motivacionais para a organização.




    P.S.: * Aprendemos muito mais quando dividimos o que sabemos !

    Espero ter contribuido.

    JMM.

     

  •           É interessante notar que não se deve confundir Equidade com Igualdade. A Equidade no contexto do trabalho em grupo, permite por exemplo, que se estabeleçam salários e tipos de tarefas diferentes, se justificando para o grupo, pela habilidade específica realizada em cada função. Assim se justifica que um diretor tenha um salário maior que um subalterno, sem no entanto se levantar insurreições. Um atacante num time de futebol, comumente recebe um salário maior que um zagueiro, mas todos estão conscientes de estarem numa mesma equipe, em iguais condições para o fim maior do trabalho.
              Na questão, havendo uma condição de quebra desta harmonia quanto à Equidade, a tendencia é que o grupo tenda a restabelecer o status de equilibrio equitativo, de algum modo.
        
          
         
  • não entendi essa questão
  • Questão CERTA


  • achei essa questão truncada. deixaria em branco essa!

  • " ...de forma a restaurar o senso de equidade percebida."  

    Significa se a contribuição do subordinado foi menor do que o merecido, o subordinado irá trabalhar menos, de forma a igualar essa menor trabalho à essa "menor recompensa".

  • restaurar o padrão de equidade significa:

    se tá bom, vamos continuar bom

    se tá ruim, vamos ficar ruins...

    essa teoria é tipo= dá a césar o que é de césar

  • Tudo é estranho nesta disciplina!  

  • Pensa na subjetividade da questão...

  • Beleza. A teoria da equidade se concentra exatamente na percepção que as pessoas têm da equidade na relação esforço/recompensa. Se esta relação for vista como injusta, o funcionário poderá agir para “restaurar” esta equidade, como passar a trabalhar menos, por exemplo.

    FONTE Estratégia Concurso, preparatório para o TJPA.

  • Esse final da questão "restaurar o senso de equidade percebida" dá a entender que as pessoas vão se motivar ainda mais para alcançar a equidade e não como a questão aponta como correta, que é se desmotivar para que façam menos, proporcionalmente àquilo que deixaram de receber.

  • "Ao considerar a teoria da equidade como forma de maximizar o desempenho dos colaboradores que lhe estão subordinados, o gestor público deve levar em conta que qualquer injustiça sentida em relação às recompensas pode motivar essas pessoas a agirem de forma a restaurar o senso de equidade percebida."

    É como se o funcionário pensasse assim: "Trabalhei muito mais do que o fulano e ele recebeu uma PLR maior do que a minha? Então beleza! Se é assim, trabalho muito e ganho pouco, então nem vou me esforçar mais." Aí ele 'restaura' o senso de equidade, ou seja, sente que está devolvendo para a empresa exatamente o que ela merece.

  • Equidade --> se trabalhei o mesmo tanto que o fulano e recebi a metade do que ele recebeu, beleza, sei que não adianta me esforçar, pois continuarei a ganhar a mesma quantia, logo, diminuo meu esforço pela metade, daí proporcionalmente ganharei o mesmo que ele....

    Igualdade - cada um ganha a mesma coisa;

    Equidade - cada um ganha o tanto do seu esforço.


ID
50434
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
DPF
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Julgue os itens subsequentes, relativos à administração
pública.

O princípio da presunção de legitimidade ou de veracidade retrata a presunção absoluta de que os atos praticados pela administração pública são verdadeiros e estão em consonância com as normas legais pertinentes.

Alternativas
Comentários
  • A presunção de legitimidade não é absoluta, mas relativa; já que esta presunção pode ser afastada ou destruída por prova em contrário.
  • São atributos dos atos administrativos: a presunção de legitimidade, a imperatividade e a auto-executoriedade. Interessa-no para esse estudo a presunção de veracidade dos atos administrativos guardada dentro da presunção de legitimidade.Segundo o saudoso Mestre Hely Lopes Meirelles, “os atos administrativos, qualquer que seja sua categoria ou espécie, nascem com a presunção de legitimidade, independentemente de norma legal que a estabeleça. Essa presunção decorre do princípio da legalidade da Administração, que, nos Estados de Direito, informa toda a atuação governamental. Além disso, a presunção de legitimidade dos atos administrativos responde as exigências de celeridade e segurança das atividades do Poder Público, que não podem ficar na dependência da solução de impugnação dos administrados, quanto à legitimidade de seus atos, para só após dar-lhes execução”.Assim, a presunção de legitimidade diz respeito aos aspectos jurídicos do ato administrativo, e, em decorrência desse atributo, presumem-se, até que se prove o contrário, que os atos administrativos foram emitidos com observância da lei. No entanto, essa presunção abrange também a veracidade dos fatos contidos no ato, no que se convencionou denominar de “presunção de veracidade” dos atos administrativos, e, em decorrência desse atributo, serão presumidos como verdadeiros os fatos alegados pela Administração.
  • O problema da questão está na palavra "absoluta" pois não há presunção absoluta no caso de legalidade dos atos públicos, pois eles são passíveis de apreciação quanto ao mérito e legalidade via jurisdição administrativa.
  • O princípio de veracidade e legitimidade não é absoluto, já que permiti prova em contrário.
  • A presunção não é absoluta, visto que é passível de revisão de legalidade, tanto pela via Administrativa, como pela via Judicial. Porém o mérito só é revisível pela via Administrativa.
  • É "juris tantum"= RELATIVO!
  • a presunção é relativa.
  • presunção RELATIVA,,,até pq os particulares podem ser opor aos mesmos,,,
  • ERRADA! A presunção jamais será ABSOLUTA.

  •   A Administração Pública tem presunção iuris tantum (relativa) nos seus atos! O Cespe poderia complicar um pouco mais usando essa expressão.

    Bons estudos!!

  •  Errado.

    O princípio da presunção de legitimidade ou de veracidade retrata a presunção relativa.

    Os atos da administração presumem-se legítimos, até que se prove em contrário.

  •  NADA É ABSOLUTO!!!!!

  • ISSO NÃO É PRINCIPIO, É UM ATRIBUTO/REQUISITO DO ATO.
  • Elementos ou Requisitos de Validade
    Competência, finalidade, forma, motivo e objeto.

    Atributos dos Atos Administrativos
    presunção da legitimidade e veracidade
    - de acordo com a lei e são verdadeiros
    - permite a imediata execução ou operatividade, mesmo arguídos de vício/defeito
    - inverte o ônus da prova
    - presente em todos atos administrativos
    - não é absoluta

    imperatividade
    - permite a imediata execução ou operatividade, independente da concordância de terceiros
    - poder extroverso do estado
    - presente em alguns atos administrativos

    auto-executariedade
    - permite imediata e direta execução, independente de ordem judicial
    - necessário: previsão em lei ou se tratar de medida urgente
    - presente em alguns atos administrativos

    tipicidade
    - o ato deve corresponder a figura definida previamente pela lei
    - para cada finalidade da administração deve existe um ato definido em lei
    - só para atos unilaterais
  • ERRADO
    O princípio da presunção de legitimidade ou de veracidade retrata a presunção RELATIVA de que os atos praticados pela Administração Pública são verdadeiros, e não a presunção absoluta. A doutrina destaca  tal aspecto,  conforme se depreende da lição de Maria Sylvia Zanella Di Pietro, Direito Administrativo, 22.ed., p. 68, que, ao discorrer sobre o tema, menciona: 
    "Trata-se de presunção relativa (juris tantum) que, como tal, admite prova em contrário. O efeito de tal presunção é o de inverter o ônus 
    da prova."
  •      A presunção de legalidade diz respeito à conformidade do ato com a lei. Decorre do princípio da legalidade, sendo, portanto, legais e verdadeiros os fatos alegados (presunção de veracidade). Essa presunção, porém, é relativa (juris tantum), pois cabe prova em contrário. É a inversão do ônus da prova cabendo ao particular demonstrar tal irregularidade. Ex.: Execução de Dívida Ativa - cabe ao particular o ônus de provar que não deve ou que o valor está errado.
         Presume-se que os atos administrativos são legítimos, visando assegurar a eficiência e a segurança nas atividades do Poder Público, autorizando a execução imediata ou operatividade dos atos administrativos, ainda que haja arguição de vício.
         A presunção de legitimidade é conferida ao ato até o momento em que for declarada sua nulidade.
         No entanto, a Administração deve motivar (indicar os pressupostos de fato e de direito que ensejarem a prática do ato) sempre os atos administrativos, para fins de controle de legalidade.
         
     
        

  • A questao Está Correta no seu Todo, Porém Peca no fato de Citar que é Presunção Absoluta!!! Onde se trata de Presunção Relativa,pois
    poderá ser apreciada Posteriomente!!!

    Ótima Questão!
  • Em questão a presunção seria RELATIVA... GABARITO ERRADO
  • Esta questão é de Direito Adminstrativo! Não havia Adm.Pública no edital de agente da PF de 2009!!!!!
  • Retrada a presunção RELATIVA, visto que pode ser discutida em juízo.
  • O princípio da presunção de legitimidade ou de veracidade é relativo, ou seja, iuris tantun, pois pode ser invalidado em caso de vício que o torne ilegal.
  • Iuris Tantum ( presunção relativa), pois admitem prova em contrário!


  • Atributos do Ato 

    1º Presunção de Legitimidade e Veracidade

     Presume-se, em caráter RELATIVO, que os atos da administração foram produzidos em conformidade com a lei e os fatos deles para os administrados são obrigatórios. Ocorre aqui, a inversão do ônus da prova (cabe ao administrador provar que o ato é vicioso).

    Questão Errada. 

    ...

  • Presunção RELATIVA.

  • ERRADO

    PRESUNÇÃO RELATIVA

  • O pega da questão está em dizer que a presunção é Absoluta, sendo ela na verdade Relativa.

  • presunção absoluta é forçar a barra rssss!

  • fiquem sempre ligados nesses ABSOLUTA

  • Errei de bizonho
  • Nada é absoluto.

  • A presunção é relativa e não absoluta, logo, admite prova em contrário, "Juris Tantum".

  • A presunção é relativa, ou seja, admite prova em contrário. 

  • GABARITO ERRADO

     

    Trata-se de presunção relativa, e não absoluta.

     

     

    Vamos revisar: 

     

     

    Juris et de jure ou iure et de iure -  significa de direito e a respeito ao direito. É a presunção absoluta, que não admite prova em contrário. 


    Juris tantum ou iuris tantum -  significa resultante somente do direito, que pertence apenas ao direito, ou apenas de direito. É a presunção relativa, que admite prova em contrário.

  • "Absoluta" está errado!! E o resto? Não li !!!! kkkkkkkk

  • Ano: 2017 Banca: CESPE Órgão: SEDF

    No que se refere aos poderes administrativos, aos atos administrativos e ao controle da administração, julgue o item seguinte.

    Presunção de legitimidade é atributo universal aplicável a todo ato administrativo.

    Correta.

    Ano: 2009 Banca: CESPE Órgão: DPF

    O princípio da presunção de legitimidade ou de veracidade retrata a presunção absoluta de que os atos praticados pela administração pública são verdadeiros e estão em consonância com as normas legais pertinentes.

    Errada

    Universal (Global) e Absoluto (Global) são palavras sinônimas 

  • parei na de ler na "presunção absoluta"

  • Errado

    Presunção Juris tantum

  • Não há princípio constitucional absoluto.

  • Gozam de presunção iuris tantum de legitimidade e não iuris et de iure de legitimidade

  • Nada é ABSOLUTO nessa vida. kkkk

     

  • ERRADO

    Além do erro já citado pelos colegas, ainda podemos diferenciar presunção de legitimidade e presunção de veracidade. Enquanto a presunção de legitimidade traz que os ATOS estão de acordo com a lei, a presunção de veracidade diz respeitos à veracidade dos FATOS.

    (CESPE 2018 – STJ) Todos os fatos alegados pela administração pública são considerados verdadeiros, bem como todos os atos administrativos são considerados emitidos conforme a lei, em decorrência das presunções de veracidade e de legitimidade, respectivamente.

    Gabarito: Certo

  • Importante!!!

    Nenhum princípio administrativo é absoluto.

  • nem o amor que ela sentia por mim era absoluto, quem dirá princípio administrativo.

  • Nem o juramento da minha Ex, que disse que ia ficar comigo enquanto eu estivesse estudando foi ABSOLUTO..

  • Nenhum Direito é Absoluto.

  • ABSOLUTO, SÓ ALGUNS DIREITOS DE 2º GERAÇÃO; AOS DEMAIS, NENHUM DIREITO É ABSOLUTO!

  • Presunção de Legitimidade: Presume-se que todo o ato administrativo praticado pela ADM ou por quem a represente esteja de acordo com a lei.

    > Característica do ato (ATRIBUTO).

    > Relativa - cabe prova em contrário (Juris Tantum).

    > Inverte o ônus da prova (Cabe ao lesado provar a ilegalidade).

    > O ato produzirá seus efeitos enquanto não for declarada a nulidade.

    > Presente em todos os atos administrativos.

    Gabarito errado.

  • a única coisa abosluta é que se eu estiver chorando, não é por amor.

    é pq errei muita questão hahahahahah

  • Gabarito: Errado

    Primeiro erro da questão é afirmar que a presunção de legitimidade ou de veracidade é absoluta, NADA é absoluto no direito, sempre há exceções, ou seja, ele é relativo.

    O segundo erro é dizer que são atos praticados pela administração pública, presunção de veracidade não é um ato, mas sim um fato.

    Presunção de legitimidade --- ato administrativo.

    Presunção de veracidade --- fato administrativo.

  • Absoluta até o particular provar o contrário.

    A presunção é relativa!

  • Absoluta não, relativa... é verídico SIM, até que prove o contrário. == RELATIVA

  • Se fosse absoluta não daria para se provar o contrário.

  • gab: errado

    absoluto só Deus, ainda assim é para os que creem!

  • ERRADO

    A presunção é RELATIVA

  • GABARITO: ERRADO.

    PRESUNÇÃO DE LEGITIMIDADE

    ➥ É a qualidade, que reveste tais atos, de se presumirem verdadeiros e conformes ao Direito, até prova em contrário.

    (Cespe, 2013) Enquanto não for decretada a invalidade de um ato administrativo pela administração pública ou pelo Poder Judiciário, o referido ato produzirá normalmente seus efeitos, ainda que apresente vícios aparentes.(CERTO)

    Ex: As certidões emitidas pela administração pública possuem fé pública, pois possuem presunção de veracidade.

    # Este atributo é uma qualidade inerente a TODO ato administrativo, que o torna apto a produzir efeitos imediatos.

    Pra Fixar:

    LEGITIMIDADE ATOS

    VERACIDADE FATOS

    • Ou seja, apenas a legitimidade qualifica os atos, e não a veracidade, a qual presumem os fatos originários dos atos da administração.

    Entretanto, apesar de presumidos verdadeiros e conformes, os atos, sua validade não é absoluta.

    • Por quê?

    -Porque permite prova em contrário.

    ---

    #QUESTÕES:

    Todos os fatos alegados pela administração pública são considerados verdadeiros, bem como todos os atos administrativos são considerados emitidos conforme a lei, em decorrência das presunções de veracidade e de legitimidade, respectivamente. CERTO ☑

    A presunção de legitimidade dos atos administrativos implica inversão do ônus da prova, caso o administrado tente desconstituí-lo. CERTO ☑

    • Mas CUIDADO! ☛ A inversão do ônus recai sobre a figura do particular. É ele quem deve provar que os fatos não são verídicos.

    #Famoso "prova o contrário aí"

    [...]

    ____________

    Fontes: Questões da CESPE; Colegas do QC.

  • NADA É ABSOLUTO NO DIREITO! BOTE ISSO NA MENTE

  • Errado, pois a presunção é relativa, admitindo prova em contrário do particular.

  • Presunção de legitimidade ou de veracidade são relativos, pois estão sujeitos a ampla defesa.

    Decora, errando pela segunda vez.

  • Gabarito: Errado

    Presunção é relativa pois admite contraprova.

  • Será eu e você, CESPE.

    Diogo França

  • ERRADO! RELATIVO

    PC AL 2021 VAMOO

  • ERRADO!

    Presunção absoluta não existe, ponto. Nem o direito à vida é absoluto, imagina um ATO.

  • Presunção Relativa.

  • absoluto não

  • A presunção de legitimidade não é absoluta

  • Presunção é relativa = iuris tantum

  • Errado.

    Princípio da presunção de legitimidade ou de veracidade - Todos os atos da Administração Pública são verdadeiros e praticados com observância das normas legais pertinentes, até prova em contrário.


ID
50449
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
DPF
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Acerca dos direitos e garantias fundamentais, julgue os itens
seguintes, à luz da CF.

Conceder-se-á habeas data para assegurar o conhecimento de informações relativas à pessoa do impetrante ou à de terceiros, constantes de registros ou bancos de dados de entidades governamentais ou de caráter público.

Alternativas
Comentários
  • CF/88 - LXXII - conceder-se-á "habeas-data": a) para assegurar o conhecimento de informações relativas à pessoa do impetrante, ( E NÃO Á DE TERCEIROS)constantes de registros ou bancos de dados de entidades governamentais ou de caráter público; b) para a retificação de dados, quando não se prefira fazê-lo por processo sigiloso, judicial ou administrativo;
  • CF art 5º-LXXII- 'conceder-se-á habeas Data: Para assegurar o conhencimento de informações relativas á pessos do impetrante, constantes de registros ou bancos de dados de entidades governamentais ou de caráter público'
  • O STF não admite o Habeas Data se não houve negativa administrativa. Significa dizer que o HD somente será concedido se houve indeferimento em requerimento formulado ante a repartição.Esse assunto já foi objeto de questão da CESPE.
  • O Habeas Data é personalíssimo, ou seja, só cabe a pessoa do impetrado e nunca a terceiros! por tanto errada a questão!!
  • Caracteristicas relevantes do Habeas data:I- Pode ser ajuizado por pessoas NATURAIS e JURÍDICAS frente a entidades públicas ou privadas, desde que possuidoras de registro ou banco de dados de caráter PÚBLICO;II- Para o ajuizamento do habeas data, é NECESSÁRIO o esgotamento da via administrativa, isto é, o indivíduo só poderá ajuizar habeas data depois de passar pela via administrativa(EX: Alguém que já tenha quitado suas dívidas e o nome permanece no SPC, deverá primeiro ingressar com o pedido administrativo perante a entidade e, só depois, havendo indeferimento ou a não prestação das informações, é que poderá acionar o Poder Judiciário, por meio do Habeas Data).III- O Habeas Data é uma ação GRATUITA, PERSONALÍSSIMA, mas que exige ADVOGADO.
  • A garantia constitucional do habeas data, regulamentada pela lei n. 9507/97, destina-se a disciplinar o direito de acesso a informações, constantes de registros ou bancos de dados de entidades governamentais ou de caráter público, para o conhecimento ou retificação, todas referentes a dados pessoais, concernentes à pessoa do impetrante. Essa garantia não se confunde com o direito de obter certidões, ou informações de interesse particular, coletivo ou geral. Havendo recusa no fornecimento de certidões, ou informações de terceiros o remédio próprio é o mandado de segurança.
  • O erro da questão está quando do acressimo de: "ou à de terceiros". Se não fosse por isso estaria perfeito de acordo com a CF 88CF art 5º-LXXII- 'conceder-se-á habeas Data: Para assegurar o conhencimento de informações relativas á pessos do impetrante, constantes de registros ou bancos de dados de entidades governamentais ou de caráter público
  • O bobinho aqui leu rápido, não prestou atenção no "terceiros" e caiu como um patinho!
  • Não há necessidade do Esgotamento na área adm.
  • Habes data = Informações proprias
    Mandado de segurança = Informações de terceiros ou certidões.
  • O erro no acento indicativo da crase deixa claro que esta parte foi colocada na frase, tornando-a incorreta. hahaha
  • Questão ERRADA.

    LXXII - conceder-se à HABEAS-DATA:
    a) para assegurar o conhecimento de informações relativas à pessoa do impetrante, constantes de registros ou bancos de dados de entidades governamentais ou de caráter público;
    b) para a retificação de dados, quando não se prefira fazê-lo po processo sigiloso, judicial ou administrativo;
  • A Questão no seu todo está quase CORRETA se não fosse pelo Fato de Alguem conseguir retirar por meio Habes Data informações de Terceiro!

    Otima questão!!!
  • ERRADO.

    Conceder-se-á habeas data para assegurar o conhecimento de informações relativas à pessoa do impetrante ou à de terceiros, constantes de registros ou bancos de dados de entidades governamentais ou de caráter público

     Pra galera não esquecer: 
    HABEAS DATA É PERSONALÍSSIMO
  • Lembrando que existe um caso em que o HD pode ser impetrado para ter acesso a informaçoes de terceiros, acendente ou descendente falecido para presenrvar a memória do " de cujus".http://www.lfg.com.br/public_html/article.php?story=20080124134121149&mode=print



  • Comigo aconteceu a mesma coisa  Denis França....

    ahasasahsushuau

    faz parte!!!! a hora de errar é agora!!!
  • "À" DE terceiros???????????????  Pode isso, Arnaldo?
  • Conceder-se-á habeas data:

    i. para assegurar o conhecimento de informações relativas à pessoa do impetrante, constantes de registros ou bancos de dados de entidade governamentais ou de caráter público.

    ii. para a retificação de dados, quando não se prefira fazê-lo por processo sigiloso, judicial ou administrativo.

  • Uma só "palavrinha ingênua" ali no meio e muda tudo...  O segredo é ter conhecimento do texto constitucional. Tem que ler a C.F. até decorar TUDO!

  • Outras questões do próprio cespe podem ajudar a responder, vejam:


    Prova: CESPE - 2012 - MPE-PI - Analista Ministerial - Documentação - Cargo 4

    Disciplina: Direito Constitucional | Assuntos: Remédios Constitucionais – habeas corpus, habeas data, mandado de segurança, mandado de injunção e ação popular ; Direitos Individuais - Remédios Constitucionais e Garantias Processuais; 

    O instituto do habeas data é garantido na legislação arquivística, que assegura ao cidadão o direito a receber dos órgãos públicos informações de seu interesse particular, ou de interesse coletivo ou geral, contidas em documentos de arquivo.

    GABARITO: CERTA.


    Prova: CESPE - 2013 - ANP - Analista Administrativo - Área 1

    Disciplina: Direito Constitucional

    habeas data é concedido para a retificação de dados quando ela não é feita mediante processo sigiloso, judicial ou administrativo. 

    GABARITO: CERTA.


    Prova: CESPE - 2013 - STF - Analista Judiciário - Área Administrativa

    Disciplina: Direito Constitucional

    De acordo com o STF, o habeas data não pode ser utilizado para garantir o conhecimento de informações concernentes a terceiros.

    GABARITO: CERTA.

  • ERRADO

    O "habeas data" visa à assegurar o acesso ou retificação de informações relativas à pessoa do impetrante, constantes de registros dos bancos de entidades governamentais ou de caráter público.

    CF, art. 5.º, LXXII.

  • Apenas em relação ao impetrante!

  • Apenas em relação ao impetrante!

  • Impetrante sim, de terceiro não.

    Bom estudo.

  • O remédio constitucional habeas data é de caráter personalíssimo. Exceto para cônjuge e herdeiro de cujus.

  • O habeas data é de caráter personalíssimo

  • Amigos, lembrando que esse "NUNCA" dos colegas é perigoso. Em regra, o Habeas Data somente pode ser utilizado para o acesso a dados e informações pessoais. No entanto, é possível a utilização no caso de cônjugue que queira o acesso de seu parceiro falecido. ABraços

  • Conceder-se-á habeas data para assegurar o conhecimento de informações relativas somente à pessoa do impetrante.

  • CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE 1988

    Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:

    LXXII - conceder-se-á habeas data:

    a) para assegurar o conhecimento de informações relativas à pessoa do impetrante, constantes de registros ou bancos de dados de entidades governamentais ou de caráter público;

    b) para a retificação de dados, quando não se prefira fazê-lo por processo sigiloso, judicial ou administrativo;


    Gabarito Errado!

  • Complementando o comentário abaixo 

    HD serve para 

    1- Acessar informações relativas à pessoa do impetrante constante de banco de dados de públicos ou de caráter público

    2- Retificar dados quando não se prefira fazê-lo por processo sigiloso, judicial ou administrativo 

    3- Complementar anotação nos assentamentos do interessado, de constestação ou explicação sobre o dado verdadeiro, mas justificável e que seja sob pendência judicial ou amigável. (art 7º, lll da Lei nº9.507/97) (TERCEIROS NÃO !)

  • A questão erra ao colocar informações relativas a terceiros.

  • Art. 5°, LXXII, CF: Conceder-se-à habeas data:

                              a) para assegurar o conheciemento de informações relativas à PESSOA DO IMPETRANTE, constantes de registros ou bancos de dados de entidades governamentais ou de caráter público.

  • Errado, terceiro NÃO.

  • GABARITO ERRADO

    Conceder-se-á habeas data para assegurar o conhecimento de informações relativas à pessoa do impetrante ou à de terceiros, constantes de registros ou bancos de dados de entidades governamentais ou de caráter público.

    bons estudos.

  • apenas interesse próprio!!!
  • Não de terceiros, apenas do impetrante. Foco galera
  • habeas datas não pode ser concedidos a terceiros

  • CF

    Art. 5º 

    LXXII - conceder-se-á habeas data:

    a) para assegurar o conhecimento de informações relativas à pessoa do impetrante, constantes de registros ou bancos de dados de entidades governamentais ou de caráter público;

  • HD não pode ser consedido a terceiros.
  • Errado . o Habeas data é um instrumento jurídico para conhecimento de informações da pessoa do impetrante , e não de terceiros como informa a assertiva .

  • Gabarito errado: Não é de terceiros. 

    @concurseiroespartano96

  • Apenas quanto a pessoa do impetrante. Não serve no caso de terceiros .

  • O HD pode ser utilizado para obter informações de terceiro falecido - porém é uma exceção.

    https://www.conjur.com.br/2008-jan-24/habeas_data_solicitado_terceiros

    Outra questão responde - cuidado!

    Q878154

    Ano: 2018 Banca: CESPE Órgão: PGE-PE Prova: CESPE - 2018 - PGE-PE - Procurador do Estado

    Conforme a CF e a jurisprudência das cortes superiores, o habeas data pode ser impetrado:

    (B) somente pela pessoa em cujo nome constar o registro, salvo se for morto, quando, então, o herdeiro legítimo ou cônjuge supérstite poderão impetrá-lo.

  • erro na questão "ou à de terceiros"...

  • GABARITO=ERRADO

     QUANDO FALAR de terceiros!! ja mata a questão

    Art. 5°, LXXII, CF: Conceder-se-à habeas data:

    a) para assegurar o conheciemento de informações relativas à PESSOA DO IMPETRANTE, constantes de registros ou bancos de dados de entidades governamentais ou de caráter público

  • TERCEIRO= NEGATIVO

    GAB= ERRADO

  • A vista te leva ao erro sem dó - Conceder-se-á habeas data para assegurar o conhecimento de informações relativas à pessoa do impetrante ou ......à de terceiros........ Errei a questão, foi triste!

  • Para informação de terceiro cabe MS!!!!

  • CF Art 5º - LXXII- 'conceder-se-á habeas Data:

    Para assegurar o conhecimento de informações relativas á pessoas do impetrante, constantes de registros ou bancos de dados de entidades governamentais ou de caráter público

  • Habeas data somente para o impetrante.

  • Tem que ficar atento, pois teve decisão de liberação de habeas data para viúva que queria informações do marido.

    O Subprocurador-Geral da República AURÉLIO VIRGÍLIO VEIGAS RIOS opinou pela concessão da ordem, em parecer assim ementado (fl. 49):

    Ementa. Habeas data. Administrativo. Militar falecido. Legitimidade. I. Ao receber e dar encaminhamento ao pedido da impetrante, a autoridade coatora investiu-se da responsabilidade em analisar o pleito. II. É parte legítima para impetrar "habeas data" o cônjuge sobrevivente na defesa de interesse do falecido. III. Embora inexista recusa no fornecimento dos documentos e a demora seja, inicialmente, escusável, o longo tempo já decorrido justifica o deferimento do habeas data para, nos termos do art. 13, da Lei nº 9.507/97, ser determinado prazo para que a autoridade coatora forneça as cópias solicitadas. IV. Parecer pela concessão da ordem.

    EMENTA

    CONSTITUCIONAL. HABEAS DATA. VIÚVA DE MILITAR DA AERONÁUTICA. ACESSO A DOCUMENTOS FUNCIONAIS. ILEGITIMIDADE PASSIVA E ATIVA. NÃO-OCORRÊNCIA. OMISSÃO DA ADMINISTRAÇÃO CARACTERIZADA. ORDEM CONCEDIDA.

  • Gabarito ERRADO

    HABEAS DATA = Informações relativas á pessoa do impetrante

    MANDADO DE SEGURANÇA = Terceiros

    Bons estudos!!

  • Conceder-se-á habeas data para assegurar o conhecimento de informações relativas à pessoa do impetrante ou à de terceiros, constantes de registros ou bancos de dados de entidades governamentais ou de caráter público.

    Está aqui o erro da questão.

  • Sem fofoca, cara. Exclusivo p/ o impetrante

  • Pegadinha  à de terceiros, correto somente Impetrante

  • APENAS à pessoa do IMPETRANTE.

  • GABARITO ERRADO

    CRFB/88: Art. 5º, LXXII - conceder-se-á habeas data:

    a) para assegurar o conhecimento de informações relativas à pessoa do impetrante, constantes de registros ou bancos de dados de entidades governamentais ou de caráter público.

    O habeas data não assegura o conhecimento de informações relativas à terceiros.

    "A repetição com correção até a exaustão leva a perfeição".

  • ☠️ GABARITO ERRADO ☠️

    PERSONALÍSSIMO

    Segundo o STF, o habeas data não pode ser utilizado para garantir o conhecimento de informações concernentes a terceiros.

    CF/88 - LXXII - conceder-se-á "habeas-data": a) para assegurar o conhecimento de informações relativas à pessoa do impetrante, ( E NÃO Á DE TERCEIROS) constantes de registros ou bancos de dados de entidades governamentais ou de caráter público.

  • Caráter PERSONALÍSSIMO - Informações do próprio impetrante.

  • RESUMÃO DO HABEAS DATA 

    CF-88, Art. 5 º LXXII - conceder-se-á habeas data: a) para assegurar o conhecimento de informações relativas à pessoa do impetrante, constantes de registros ou bancos de dados de entidades governamentais ou de caráter público;

    O habeas data é ação personalíssima!! Apenas o titular das informações é quem pode impetrar tal remédio constitucional.- HD é uma ação constitucional de caráter civil, conteúdo e rito sumário.

    - HD na justiça do trabalho: surgiu com a EC45/2004.

    - Não cabe HD para vista de processo administrativo.

    Habeas data pode ser impetrado tanto por pessoa física, brasileira ou estrangeira, quanto por pessoa jurídica, sendo uma ação isenta de custas.

    Súmula 2 do STJ Não cabe o habeas data se não houve recusa de informações por parte da autoridade administrativa.

    Habeas Data - Incondicionada → precisa de advogado.

    Legitimado ativo: pessoa física ou jurídica, nacional ou estrangeira.

    Legitimado passivo: Entidades governamentais ou pessoas jurídicas de caráter público que tenham registro ou banco de dados ou pessoas jurídica de direito privado detentoras de banco de dados de caráter público.

    habeas data configura remédio jurídico-processual, de natureza constitucional, que se destina a garantir, em favor da pessoa interessada, o exercício de pretensão jurídica discernível em seu tríplice aspecto: (a) direito de ACESSO aos registros; (b) direito de RETIFICAÇÃO dos registros; e (c) direito de COMPLEMENTAÇÃO dos registros. Trata-se de relevante instrumento de ativação da jurisdição constitucional das liberdades, a qual representa, no plano institucional, a mais expressiva reação jurídica do Estado às situações que lesem, efetiva ou potencialmente, os direitos fundamentais da pessoa, quaisquer que sejam as dimensões em que estes se projetem. [RHD 22, rel. p/ o ac. min. Celso de Mello, j. 19-9-1991, P, DJ de 1º-9-1995.]

    Tema 582/Tese: “O habeas data é a garantia constitucional ADEQUADA para a obtenção, pelo próprio contribuinte, dos dados concernentes ao pagamento de tributos constantes de sistemas informatizados de apoio à arrecadação dos órgãos da administração fazendária dos entes estatais” STF. Plenário. RE 673707/MG, Rel. Min. Luiz Fux, julgado em 17/6/2015 (repercussão geral) (Info 790).

    STFO habeas data configura remédio jurídico-processual, de natureza constitucional, que se destina a garantir, em favor da pessoa interessada, o exercício de pretensão jurídica discernível em seu tríplice aspecto: (a) direito de acesso aos registros; (b) direito de retificação dos registros e (c) direito de complementação dos registros. (Min. Celso de Mello - STF).

    HABEAS DATA (HD)  ↓

     → Retificação de dados ou informações.

     → Obter informações pessoais.

    → Gratuito.

    → Para reconhecer a informação;

    → Para anotação (inserir informação)

  • A questão torna-se ERRADA ao afirmar que o HABEAS DATA será o remédio constitucional para assegurar o conhecimento de informações de TERCEIROS. O HD tem CARÁTER PERSONALÍSSIMO, isto é, SOMENTE O TITULAR dos dados poderá impetrar.

    Art. 5º da Constituição Federal de 1988

    LXXII - conceder-se-á "habeas-data":

    a) para assegurar o conhecimento de informações relativas à pessoa do impetrante, constantes de registros ou bancos de dados de entidades governamentais ou de caráter público;

    b) para a retificação de dados, quando não se prefira fazê-lo por processo sigiloso, judicial ou administrativo;

  • A terceiros fudeu a questão

  • Gabarito Errado.✔

    1. Habeas Corpus: direito de locomoção.
    2. Habeas Data: direito de informação pessoal.
    3. Mandado de segurança: direito líquido e certo.
    4. Mandado de injunção: omissão legislativa.
    5. Ação Popular: ato lesivo.

    -Tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo propósito debaixo do céu (Ecl. 3:1-17)

  • Conceder-se-á habeas data para assegurar o conhecimento de informações relativas à pessoa do impetrante ou à de terceiros, constantes de registros ou bancos de dados de entidades governamentais ou de caráter público.

  • Errado, no tocante à informação de terceiros.

  • Deixa eu averiguar aqui uma informação a respeito do meu conhecido

  • Caráter Personalíssimo

  • O habeas data é personalíssimo. Contudo, esse remédio constitucional requer capacidade postulatória para o seu ajuizamento, ou seja, quem o faz não é o impetrante, mas sim o seu representante previamente constituído.

  • O maior bizu que aprendi com os colegas do qc sobre isso é que o Habeas Data não é instrumento de fofoca. Logo, não se pode utilizar para saber da vida alheia. 

  • INFORMAÇÕES DE TERCEIROS.

  • HD = informações de terceiros NÃO

  • quando vocês verem ( terceiros e habeas data ) podem marcar ERRADO.

  • ERRADO

    Habeas Data (gratuito)

    ♦ para assegurar o conhecimento de informações relativas à pessoa do impetrante (pessoais), constantes de registros ou bancos de dados de entidades governamentais ou de caráter público;

    ♦ para a retificação de dados, quando não se prefira fazê-lo por processo sigiloso, judicial ou administrativo;

    ♦ para a anotação nos assentamentos do interessado, de contestação ou explicação sobre dado que, embora verdadeiro, possa ser justificado, porque ainda sob pendência judicial ou amigável.

    ♦ o habeas data NÃO é o instrumento jurídico adequado para que se tenha acesso a autos de processos administrativos; NÃO é cabível para o conhecimento de informações de terceiros.

    ♦ só é dado ao interessado ajuizar habeas data após receber uma negativa em seu pedido administrativo; ação gratuita e é necessário advogado para o ajuizamento.

    ♦ De acordo com o STF, não é cabível habeas data para a obtenção de informações a respeito da identidade de responsáveis por agressões e denúncias feitas contra o impetrante.

    .

    .

    Mandado de Segurança (não gratuito)

    ♦ Conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito líquido e certo, não amparado por habeas corpus ou habeas data, quando o responsável pela ilegalidade ou abuso de poder for autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do Poder Público; (Controle Judicial)

    Tanto os atos vinculados (aludirem atos ilegais) quanto a atos discricionários (abuso de poder) são atacáveis por mandado de segurança.

    ♦ O mandado de segurança é remédio adequado para tutelar o direito de informação em geral, de certidão e de reunião, entre outros direitos líquidos e certos;

    ♦ Pode ser repressivo (caso sofra violação) ou preventivo (caso haja apenas receio de violação); o direito deve resultar de fato certo, com prova inequívoca;

    ♦ Prazo Decadencial de 120 dias;

    NÃO caberá mandando de segurança contra:

    ◘ ato do qual caiba recurso administrativo com efeito suspensivo, independentemente de caução;  decisão judicial da qual caiba recurso com efeito suspensivo;

    ◘ decisão judicial transitada em julgado;

    ◘ decisão de recurso administrativo;

    ◘ atos de gestão comercial praticados pelos administradores de empresas públicas, de sociedade de economia mista e de concessionárias de serviço público;

    ◘ lei em tese, salvo se produtora de efeitos concretos.

  • HABEAS DATA é via INADEQUADA para a busca de informações concernente a terceiros, devendo o impetrante pleitear seu direito por outra via, eis que não se trata de informação relativo à pessoa do impetrante.

    O Habeas Data não é instrumento de fofoca. Logo, não se pode utilizar para saber da vida alheia. 


ID
50458
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
DPF
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Com fundamento nas regras estabelecidas na CF quanto à
defesa do Estado e das instituições democráticas, julgue os
itens que se seguem.

A Polícia Federal tem competência constitucional para prevenir e reprimir, com exclusividade, o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o contrabando e o descaminho.

Alternativas
Comentários
  • § 1º A polícia federal, instituída por lei como órgão permanente, organizado e mantido pela União e estruturado em carreira, destina-se a:" (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)... II - prevenir e reprimir o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o contrabando e o descaminho, sem prejuízo da ação fazendária e de outros órgãos públicos nas respectivas áreas de competência;...
  • O que está errado é o termo "com exclusividade".Observe as competências da Polícia Federal.I - polícia federal, que deve ser instituída por lei como órgão permanente, organizado e mantido pela União e estruturado em carreira, destinada a apurar ar infrações penais contra a ordem política e social ou em detrimento de bens, serviços e interesses da União ou de suas entidades autárquicas e empresas públicas, assim como outras infrações cuja prática tenha repercussão interestadual ou internacional e exija repressão uniforme, segundo se dispuser em lei; prevenir e reprimir o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o contrabando (mercadorias proibidas) e o descaminho (mercadorias sem pagamento dos tributos), sem prejuízo da ação fazendária e de outros órgãos públicos nas respectivas áreas de competência; exercer as funções de polícia marítima, aeroportuária e de fronteiras; exercer, com exclusividade, as funções de polícia judiciária da União.
  • CFCap IIIDa Segurança PúblicaArt. 144 Parágrafo 1ºInc. IV. ´´ Exercer, COM EXCLUSIVIDADE, as funções de polícia judiciária da União.``
  •  A questão peca ao falar em exclusividade, pois isso fere o enunciado do inciso II do §1º do art. 144 da CF, que diz que a polícia federal destina-se a: prevenir e reprimir o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o contrabando e o descaminho, sem prejuízo da ação fazendária e de outros órgãos públicos nas respectivas áreas de competência;

  • A PRF também tem um importante papel no combate ao tráfico de drogas.

  •  o termo EXCLUSIVIDADE é que torna a questão errada!!

  • O que é EXCLUSIVO da PF é o exercício das funções de polícia judiciária da União. vide art. 144, IV, CF.

  • Competência constitucional para prevenir e reprimir, o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o contrabando e o descaminho. É da PF, PRF e RF
  • Competência constitucional para prevenir e reprimir, o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o contrabando e o descaminho. É da PF, PRF e RF
  •  

    I - apurar infrações penais contra a ordem política e social ou em detrimento de bens, serviços e interesses da União ou de suas entidades autárquicas e empresas públicas, assim como outras infrações cuja prática tenha repercussão interestadual ou internacional e exija repressão uniforme, segundo se dispuser em lei; - Polícia Investigativa

    IV - exercer, com exclusividade, as funções de polícia judiciária da União. - Polícia Judiciária

  • A Polícia Federal tem competência constitucional para prevenir e reprimir, com exclusividade, o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o contrabando e o descaminho.
  • Não foi necessário nem completar a leitura, ja quando apareceu "com exclusividade" ja pode-se marcar como errada.
    Bons estudos
  • RESPOSTA OBJETIVA



    A Polícia Federal destina-se a reprimir trafico de drogas, contrabando e descaminho, de forma concorrente.



    Entretanto, exerce, com EXCLUSIVIDADE, as funções de polícia judiciária da União.



    Simplificando, a banca tentou fazer confusão entre esses dois itens.

  • O item está errado.
    Conforme preceitua o art. 144, § 1º, II, da Constituição Federal, referida atuação não exclui a competência de outros órgãos e tampouco a atuação fazendária. A Constituição Federal, portanto, ao se referir à competência da polícia federal para prevenir e reprimir o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o contrabando e o descaminho, não menciona o caráter de exclusividade, mas ressalva, expressamente, a atuação de outros órgãos públicos e a ação fazendária.
    A doutrina destaca tal aspecto, conforme se extrai da lição de Alexandre de Moraes, Direito Constitucional, 24.ed., p. 805.
  • Art. 144. A segurança pública, dever do Estado, direito e responsabilidade de todos, é exercida para a preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio, através dos seguintes órgãos:

    I - polícia federal;

    II - polícia rodoviária federal;

    III - polícia ferroviária federal;

    IV - polícias civis;

    V - polícias militares e corpos de bombeiros militares.

    § 1º A polícia federal, instituída por lei como órgão permanente, organizado e mantido pela União e estruturado em carreira, destina-se a:
    II - prevenir e reprimir o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o contrabando e o descaminho, sem prejuízo da ação fazendária e de outros órgãos públicos nas respectivas áreas de competência;

  • Q82162      Prova: CESPE - 2009 - SEJUS-ES - Agente Penitenciário

    Disciplina: Direito Constitucional | Assuntos: Defesa do Estado e das Instituições Democráticas; Forças Armadas e Segurança Pública; 

    [img src="http://www.questoesdeconcursos.com.br/images/icon-texto.png" alt="Texto associado à questão" > Ver texto associado à questão

    A Polícia Federal tem competência exclusiva para exercer as funções de polícia judiciária da União.

     Certo  


  • Não ficam excluídas as competências de outros órgãos. 

  • Quer dizer que se a Polícia Militar por exemplo capturasse os maiores contrabandistas internacionais em território brasileiro, esses seriam soltos simplesmente por não terem sido detidos pelos federais? Rsrs pode isso gente?

    Não precisa ser nenhum mestre ou doutor em direito pra saber que a questão está errada.

  • Lição de hoje: leia com atenção.

    O erro está em "com exclusividade". Assim como  a PF, as outras polícias elencadas no art. 144 da CF tem competência para previnir e/ou reprimir o tráfico ilícito de entorpecentes.

  • Art. 144. A segurança pública, dever do Estado, direito e responsabilidade de todos, é exercida para a preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio, através dos seguintes órgãos:

    § 1º A polícia federal, instituída por lei como órgão permanente, organizado e mantido pela União e estruturado em carreira, destina-se a:

    IV - exercer, com exclusividade, as funções de polícia judiciária da União.


    Segundo a Constituição, só o IV é exclusivo da Polícia Federal.

  • Pacificado perante o STF, veja:


    II - prevenir e reprimir o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o contrabando e o descaminho, sem prejuízo da ação fazendária e de outros órgãos públicos nas respectivas áreas de competência;


    Busca e apreensão. Tráfico de drogas. Ordem judicial. Cumprimento pela Polícia Militar. Ante o disposto no art. 144 da CF, a circunstância de haver atuado a Polícia Militar não contamina o flagrante e a busca e apreensão realizadas.” (HC 91.481, rel. min. Marco Aurélio, julgamento em 19-8-2008, Primeira Turma, DJE de 24-10-2008.) No mesmo sentido: RE 404.593, rel. min. Cezar Peluso, julgamento em 18-8-2009, Segunda Turma, DJE de 23-10-2009.



    Fonte: http://www.stf.jus.br/portal/constituicao/artigobd.asp?item=%201359

  • Errou feio, errou rudo ao dizer com EXCLUSIVIDADE.

  • MOLE, MOLE, GALERA!!!

     

     

    É só lembrar da PFR nas estradas federais.

     

     

    GABARITO: ERRADO.

     

    Abçs.

  • Muita atenção nas questões da CESPE que restringem ou abrangem demais...


    gabarito: ERRADA
     


    Complemento: a PRF é a policia que mais apreende droga NO MUNDO!

  • A exclusividade da PF ,dá-se nas funçoes de Polícia judiciária da União e não no tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o contrabando e o descaminho.  Gab ERRADO

  • Errado!!!

    As competências da Polícia Federal não colocam em prejuízo a ação de outros orgãos de seguranças nas suas respectivas áreas. Art. 144 §1º II

  • Não caio mais nessa!!

    § 1º A POLÍCIA FEDERAL, instituída por lei como órgão permanente, organizado e mantido pela UNIÃO e estruturado em carreira, destina-se a:

    II - PREVENIR e REPRIMIR:
    1 - O tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins,
    2 - O contrabando e o descaminho, SEM PREJUÍZO da ação fazendária e de outros órgãos públicos nas respectivas áreas de competência;


    ERRADA!

  • Me diz você ai qual palavra dessa questão esta exageradamente posicionada:

     

    A Polícia Federal tem competência constitucional para prevenir e reprimir, com exclusividade, o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o contrabando e o descaminho.

     

     

     

     

    Acertou quem pensou em EXCLUSIVIDADE

  • Se fosse com exclusividade nenhuma outra policia iria trabalhar no ambito referente a prevenção ao trafico de entorpecentes.
  • GAB: ERRADO 

    § 1º A polícia federal, instituída por lei como órgão permanente, organizado e mantido pela União e estruturado em carreira, destina-se a:

    IV - exercer, com exclusividade, as funções de polícia judiciária da União.

  • com exclusividade..RsRs !

     

    Sertão Brasil !

  • Quem leu rapido assim como eu se lascou!! Kkkkkkkk

  • Exclusividade não ne
  • (...) sem prejuízo da ação fazendária e de outros órgãos públicos nas respectivas áreas de competência;...



  • A GLORIOSA também faz isso!

  • exclusiva não

    Está errada a assertiva

  •  sem prejuízo da ação fazendária e de outros órgãos públicos nas respectivas áreas de competência;

  • EXCLUSIVAMENTE = NÃO.

    PRF TAMBÉM FAZ ISSO.

    GAB= ERRADO

  • Só tem EXCLUSIVIDADE para exercer as funções de polícia judiciária da União!

  • Não é com exclusividade da PF.

  • Essas porcarias não têm fim mesmo com todos combatendo, imagine se fosse apenas a PF.

  • (E)

    Outra também errada que ajuda a responder:

    Ano: 2013 Banca: CESPE Órgão: PF Prova: CESPE DPF

    Acerca das atribuições da Polícia Federal, julgue o item a seguir.

    De acordo com a norma constitucional, cabe exclusivamente à Polícia Federal prevenir e reprimir o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, portanto a atuação da polícia militar de determinado estado da Federação no flagrante e apreensão de drogas implica a ilicitude da prova e a nulidade do auto de prisão.(Errada)

  • EXCLUSIVIDADE não.

  • Essa "EXCLUSIVIDADE " pode fazer agente perder nossa vaga kkk

  • Não é de forma exclusiva, mas de forma concorrente.

    Gab. E

  • A exclusividade está na atribuição de ser a Polícia Judiciária da União.

  • POLÍCIA FEDERAL

    COM EXCLUSIVIDADE - Função de Policia Judiciária da União.

    De forma CONCORRENTE - Prevenir e reprimir: Trafico de Drogas, Descaminho e Contrabando.

  • O QUE TEM DE GENTE ERRANDO QUESTAO ASSIM POR BOBEIRA

  • A Polícia Federal tem competência constitucional para prevenir e reprimir, com exclusividade, o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o contrabando e o descaminho.

    O termo com exclusividade deixou a questão errada.

  • II - prevenir e reprimir o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o contrabando e o descaminho, sem prejuízo da ação fazendária e de outros órgãos públicos nas respectivas áreas de competência.

    Gabarito errado.

  • Só a PF pode reprimir? claro que não! Todas as Polícias.

  • O erro da questão está na Exclusiovidade

  • GABARITO ERRADO.

    REDAÇÃO ORIGINAL.

    A Polícia Federal tem competência constitucional para prevenir e reprimir, com exclusividade, o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o contrabando e o descaminho. ERRADA.

    -----------------------------------------------------

    REDAÇÃO RETIFICADA

    A Polícia Federal tem competência constitucional para prevenir e reprimir o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o contrabando e o descaminho. CERTO.

    Art. 144. II - prevenir e reprimir o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o contrabando e o descaminho, sem prejuízo da ação fazendária e de outros órgãos públicos nas respectivas áreas de competência;

  • QUEST. ERRADA

    • Não se trata de competência exclusiva, mas sim exercida sem prejuízo da ação fazendária e de outros órgãos públicos nas respectivas áreas de competência (art. 144, § 1º, II, CF).  
  • Lembrem-se que a PRF é, atualmente, a policia que mais apreende drogas neste país

  • Pegadinha com exclusividade , não existe

  • Se não fosse exclusivamente, estaria certo!!

  • Com exclusividade é diferente de exclusivamente.

  • sem prejuízo da ação fazendária e de outros órgãos públicos nas respectivas áreas de competência

  • Art. 144, §1º, II. prevenir e reprimir o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o contrabando e o descaminho, sem prejuízo da ação fazendária e de outros órgãos públicos nas respectivas áreas de competência;

  • Art. 144, §1º, II.

  • Errado. Não é exclusivo.

  • trafico de drogas internacional ou inter estadual.

  • § 1º A polícia federal, instituída por lei como órgão permanente, organizado e mantido pela União e estruturado em carreira, destina-se a

    I - apurar infrações penais contra a ordem política e social ou em detrimento de bens, serviços e interesses da União ou de suas entidades autárquicas e empresas públicas, assim como outras infrações cuja prática tenha repercussão interestadual ou internacional e exija repressão uniforme, segundo se dispuser em lei;

    II - prevenir e reprimir o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o contrabando e o descaminho, sem prejuízo da ação fazendária e de outros órgãos públicos nas respectivas áreas de competência;

    III - exercer as funções de polícia marítima, aeroportuária e de fronteiras

    IV - exercer, com exclusividade, as funções de polícia judiciária da União

  • Não é exclusivo, pois tem outras funções.

  • A Polícia Federal tem competência constitucional para prevenir e reprimir, com exclusividade, o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o contrabando e o descaminho.

    • A função da PF é de prevenir e reprimir o tráfico, descaminho e contrabando, porém SEM PREJUÍZO de outros órgãos públicos nas áreas de competência.
    • A única exclusividade da PF (prevista na CF) é em relação à função de policia judiciária da União.

  • A tal da incompleta da CESPE

  • Artigo 144, parágrafo 1º, II.

  • GAB. ERRADO

    Só tem EXCLUSIVIDADE para exercer as funções de polícia judiciária da União.

    OS CRIMES CITADOS SÃO DE FORMA CONCORRENTE.

  • A sua única exclusividade é as funções de polícia judiciária da união.