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Prova FUNCAB - 2013 - PC-ES - Perito Criminal Especial


ID
2874397
Banca
FUNCAB
Órgão
PC-ES
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Fofoca: uma obra sem autor

            O próprio som da palavra fofoca dá a ela um certo ar de frivolidade. Fofoca, mexerico, coisa sem importância. Difamação é crime, mas fofoca é só uma brincadeira. O que seria da vida sem um bom diz-que-me-diz-que, não?

            Não. Dispenso fofocas e fofoqueiros. Quando alguém se aproxima de mim, segura no meu braço e olha para o lado antes de começar a falar, já sei que vem aí uma lama que não me diz respeito. [...]

.............................................................................................................................................................................

            A fofoca nasce da boca de quem? Ninguém sabe. Ouviu-se falar. É uma afirmação sem fonte, uma suspeita sem indício, uma leviandade órfã de pai e mãe. Quem fabrica uma fofoca quer ter a sensação de poder. Poder o quê? Poder divulgar algo seu, ver seu "trabalho" passado adiante, provocando reações, mobilizando pessoas. Quem dera o criador da fofoca pudesse contribuir para a sociedade com um quadro, um projeto de arquitetura, um plano educacional, mas sem talento para tanto, ele gera boatos. 

            Quem faz intrigas sobre a vida alheia quer ter algo de sua autoria, uma obra que se alastre e cresça, que se torne pública e que seja muito comentada. Algo que lhe dê continuidade. É por isso que fofocar é uma tentação. Porque nos dá, por poucos minutos, a sensação de ser portador de uma informação valiosa que está sendo gentilmente dividida com os outros. Na verdade, está-se exercitando uma pequena maldade, não prevista no Código Penal. Fofocas podem provocar lesões emocionais. Por mais inocente ou absurda, sempre deixa um rastro de desconfiança. Onde há fumaça há fogo, acreditam todos, o que transforma toda fofoca numa verdade em potencial. Não há fofoca que compense. Se for mesmo verdade, é uma bala perdida. Se for mentira, é um tiro pelas costas. 

(MEDEIROS, Martha. Almas gêmeas. L&PM Editores: Porto Alegre, 1999, p.127.) 

De acordo com o texto, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: D

    Tal informação é ratificada pelo texto: "Quem fabrica uma fofoca quer ter a sensação de poder. "

  • "Quem fabrica uma fofoca quer ter a sensação de poder." (L 5 e 6)

    "Porque nos dá, por poucos minutos, a sensação de ser portador de uma informação valiosa..."(L10)

    Gabarito letra "D"

  • Vdd , quem faz a fofoca se senti o grande sabedor

  • Vdd , quem faz a fofoca se senti o grande sabedor

  • Vdd , quem faz a fofoca se senti o grande sabedor

  • Vdd , quem faz a fofoca se senti o grande sabedor

  • A palavra frivolidade significa: qualquer coisa de pouco valor; coisa fútil; ninharia.

  • Descordo do gabarito, pois o texto diz que o autor da fofoca QUER ter a sensação de poder.


ID
2874400
Banca
FUNCAB
Órgão
PC-ES
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Fofoca: uma obra sem autor

            O próprio som da palavra fofoca dá a ela um certo ar de frivolidade. Fofoca, mexerico, coisa sem importância. Difamação é crime, mas fofoca é só uma brincadeira. O que seria da vida sem um bom diz-que-me-diz-que, não?

            Não. Dispenso fofocas e fofoqueiros. Quando alguém se aproxima de mim, segura no meu braço e olha para o lado antes de começar a falar, já sei que vem aí uma lama que não me diz respeito. [...]

.............................................................................................................................................................................

            A fofoca nasce da boca de quem? Ninguém sabe. Ouviu-se falar. É uma afirmação sem fonte, uma suspeita sem indício, uma leviandade órfã de pai e mãe. Quem fabrica uma fofoca quer ter a sensação de poder. Poder o quê? Poder divulgar algo seu, ver seu "trabalho" passado adiante, provocando reações, mobilizando pessoas. Quem dera o criador da fofoca pudesse contribuir para a sociedade com um quadro, um projeto de arquitetura, um plano educacional, mas sem talento para tanto, ele gera boatos. 

            Quem faz intrigas sobre a vida alheia quer ter algo de sua autoria, uma obra que se alastre e cresça, que se torne pública e que seja muito comentada. Algo que lhe dê continuidade. É por isso que fofocar é uma tentação. Porque nos dá, por poucos minutos, a sensação de ser portador de uma informação valiosa que está sendo gentilmente dividida com os outros. Na verdade, está-se exercitando uma pequena maldade, não prevista no Código Penal. Fofocas podem provocar lesões emocionais. Por mais inocente ou absurda, sempre deixa um rastro de desconfiança. Onde há fumaça há fogo, acreditam todos, o que transforma toda fofoca numa verdade em potencial. Não há fofoca que compense. Se for mesmo verdade, é uma bala perdida. Se for mentira, é um tiro pelas costas. 

(MEDEIROS, Martha. Almas gêmeas. L&PM Editores: Porto Alegre, 1999, p.127.) 

Qual a metáfora criada pela autora para tratar da fofoca?

Alternativas
Comentários
  • Letra "E" errei por displicência.

    A fofoca "é obra sem autor" - o trecho abaixo confirma a resposta.


    "A fofoca nasce do boca de quem? Ninguém sabe. Ouviu-se falar. É uma afirmação sem fonte, uma suspeita sem indício, uma leviandade órfã de pai e mãe. ..."

  • - Metáfora : Comparação sem o termo explícito. Ex: Ele é um docinho.

  • Obra sem autor é paradoxo pois este se é o que é,então aquele tem que existir e um sem o outro é irreal.

  • Uma obra não existe por si só, alguém precisa tê-la feito. Dizer que existe tal situação é uma metáfora.

    Já a recíproca não é a mesma, quando tratamos de suspeita. A suspeita existe por si só. Não, necessariamente, precisa de indícios.

    Exemplo: minha intuição diz que aqueles dois rapazes que desceram da moto, no posto, vão assaltar (kkkkkkkkk). Vejam, não há indícios, o que existe é um preconceito meu em relação a dois homens e uma Honda CG em um posto (kkkkkkkkkkkk).

    Deixando a brincadeira de lado, espero ter ajudado quem estava com dúvidas.

    Abraço!


ID
2874403
Banca
FUNCAB
Órgão
PC-ES
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Fofoca: uma obra sem autor

            O próprio som da palavra fofoca dá a ela um certo ar de frivolidade. Fofoca, mexerico, coisa sem importância. Difamação é crime, mas fofoca é só uma brincadeira. O que seria da vida sem um bom diz-que-me-diz-que, não?

            Não. Dispenso fofocas e fofoqueiros. Quando alguém se aproxima de mim, segura no meu braço e olha para o lado antes de começar a falar, já sei que vem aí uma lama que não me diz respeito. [...]

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            A fofoca nasce da boca de quem? Ninguém sabe. Ouviu-se falar. É uma afirmação sem fonte, uma suspeita sem indício, uma leviandade órfã de pai e mãe. Quem fabrica uma fofoca quer ter a sensação de poder. Poder o quê? Poder divulgar algo seu, ver seu "trabalho" passado adiante, provocando reações, mobilizando pessoas. Quem dera o criador da fofoca pudesse contribuir para a sociedade com um quadro, um projeto de arquitetura, um plano educacional, mas sem talento para tanto, ele gera boatos. 

            Quem faz intrigas sobre a vida alheia quer ter algo de sua autoria, uma obra que se alastre e cresça, que se torne pública e que seja muito comentada. Algo que lhe dê continuidade. É por isso que fofocar é uma tentação. Porque nos dá, por poucos minutos, a sensação de ser portador de uma informação valiosa que está sendo gentilmente dividida com os outros. Na verdade, está-se exercitando uma pequena maldade, não prevista no Código Penal. Fofocas podem provocar lesões emocionais. Por mais inocente ou absurda, sempre deixa um rastro de desconfiança. Onde há fumaça há fogo, acreditam todos, o que transforma toda fofoca numa verdade em potencial. Não há fofoca que compense. Se for mesmo verdade, é uma bala perdida. Se for mentira, é um tiro pelas costas. 

(MEDEIROS, Martha. Almas gêmeas. L&PM Editores: Porto Alegre, 1999, p.127.) 

“O próprio som da palavra fofoca dá a ela um certo ar de frivolidade.” Assinale a afirmativa correta sobre os elementos do fragmento, retirado do texto.

Alternativas
Comentários
  • Para quem cair na pegadinha de ler rápido, como eu, o erro da letra e) é palavra combinação, o que na verdade é uma:contração.


    Gab: C



  • Pq a B está errada?


  • Não entendi por que a B está errada!!

  • Letra B - Pronome pessoal do caso reto só pode exercer função de Sujeito ou Predicativo do Sujeito.

    O pronome " ela" na frase é um pronome oblíquo tônico (exerce função de objeto indireto) acompanhado pela preposição "a".

  • Que banca lixo.

  • Ok, mas e em “da palavra”? isso não é “de” com “a”?

  • Ar de frivolidade

    Ar frívolo


    Note que "de frivolidade" possui um adjetivo correspondente.


    Letra C

  • Dá - é verbo

    Ela - pronome oblíquo tônico

  • Por mais que o "Ela" na frase esteja exercendo função de objeto indireto, e que tal pronome, no caso reto, só possa exercer função de Sujeito ou Predicativo do Sujeito, a alternativa está falando em Morfologia, não em Sintaxe. Dessa forma, a alternativa também está correta...

  • Acertei, mas o termo certo, acompanhado pelo artigo indefinido "um" não gera um substantivo?


    Alguem me explica isso no privado por favor que buguei geral

  • Questão muito boa!


    @Matheus Moreira


    “O próprio som da palavra fofoca dá a ela um certo ar de frivolidade.”


    É certo dizer que tanto a presença de um artigo quanto a de um pronome adjetivo (aquele que acompanha o substantivo) são termos que determinam a presença de um substantivo. Entretanto, no trecho ao qual se refere, o substantivo seria a palavra "ar", e não a palavra "certo", como propõe.


    I) um = artigo indefinido

    II) certo = pronome indefinido

    III) ar = substantivo

  • Lais Nogueira creio que a letra "e" seja porque é o verbo "dar" e não por ser uma contração

  • DE FRIVOLIDADE é uma locução adjetiva, por conta de estar preposicionada ...

  • Os pronomes pessoais do caso reto não aparecem preposicionados. Quando o pronome "ela", por exemplo, está preposicionado, exerce a função de pronome pessoal do caso oblíquo.

  • Erro da alternativa E: não é combinação e sim contração

  • Naoentendi o erro da B. Morfologicamente ela equivale a pronome do caso reto, mas sintaticamente: objeto indireto. Nao vejo erro nessa alternativa.

  • O próprio som da palavra fofoca dá a ela um certo ar de frivolidade.” Assinale a afirmativa correta sobre os elementos do fragmento, retirado do texto.

    A - O termo CERTO é, morfologicamente, um substantivo.(Está fazendo papel de pronome indefinido)

    B - Morfologicamente, a palavra ELA é um pronome pessoal do caso reto. ( Pronome oblíquo átono)

    C - A expressão DE FRIVOLIDADE é uma locução adjetiva. (CORRETA)

    D - O vocábulo A é um artigo definido. (Preposição)

    E - DA é uma combinação da preposição DE mais o artigo A. (Verbo)

    ***Qualquer erro avise-me***

  • Morfologicamente Ela é pronome pessoal do caso reto SIM. No contexto não é, ou seja, sintaticamente. Mas do ponto de vista morfológico é. Recurso!

  • Essa é a questão que coloca teu nome na lista de aprovados! #foco

  • Sobre a alternativa D:

    Contração: DE + A ------> DA

    Combinação: A + ONDE----> AONDE

  • Morfologicamente, o pronome ela é pessoal do caso reto, então A alternativa B também está correta. Quando o classificamos como objeto, estamos falando de sintaxe, e não de morfologia.

  • Os pronomes oblíquos tônicos "mim", "ti", "nós", "vós", "ele", "eles", "ela", "elas" e "si" são usados a seguir de qualquer preposição, exceto "com".

  • Matheus Angelo, Boa Noite !

    Há dois "da" na frase: "da palavra" e "dá a ela"

    Como você sabe que está se referindo ao verbo ?

  • Questão confusa, há, aparentemente, 2 respostas válidas, A e D estão claramente erradas; a E se justificaria, como bem dito por uma bela moça aí em baixo, por estar escrito combinação, enquanto o correto seria contração. Mas relativamente às outras 2 opções, nada a ver o q alguns estão dizendo, mesmo q o pronome reto não exerça a função de objeto, a questão menciona o aspecto morfológico, pois é sim pronome reto; vá entender.

  • Na letra B a banca pede morfologia e justifica sintaticamente...

    vai entender!

    alguem me axplica ai

  • Na letra B a banca pede morfologia e justifica sintaticamente...

    vai entender!

    alguém me explica ai

  • Na letra B a banca pede morfologia e justifica sintaticamente...

    vai entender!

    alguém me explica ai

  • Ela não é pronome reto, porquanto existe pronome do caso oblíquo Ele-Ela. Vejam a tabela de pronomes.

    Exemplo.

    Ela me ama. ( Ela é pronome reto)

    Eu dei flores a ela. ( Ela é pronome oblíquo)

  • preposição(de) + substantivo( frivolidade) ou também pode ser isso preposição + adjetivo

  • Questão muito confusa, passível de anulação.

  • Incrível como pouquíssimas questões tem comentários de professores. Chato pra caramba!

  • Combinação

    A+O = AO

    A+ONDE = AONDE

    Não Modifica, só junta.

    Contração

    DE+O = DO

    POR+O = PELO

    Modifica

  • A

    O termo CERTO, nesse caso, é um ADJETIVO definido.

    B

    Morfologicamente, a palavra ELA é um pronome pessoal TÔNICO.

    C

    A expressão DE FRIVOLIDADE é uma locução adjetiva. (CERTO)

    D

    O vocábulo A é uma PREPOSIÇÃO trazida pelo pronome pessoal tônico "ela" exigida pelo verbo "dar"

    E

    DA é uma CONTRAÇÃO da preposição DE mais o artigo A


ID
2874406
Banca
FUNCAB
Órgão
PC-ES
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Fofoca: uma obra sem autor

            O próprio som da palavra fofoca dá a ela um certo ar de frivolidade. Fofoca, mexerico, coisa sem importância. Difamação é crime, mas fofoca é só uma brincadeira. O que seria da vida sem um bom diz-que-me-diz-que, não?

            Não. Dispenso fofocas e fofoqueiros. Quando alguém se aproxima de mim, segura no meu braço e olha para o lado antes de começar a falar, já sei que vem aí uma lama que não me diz respeito. [...]

.............................................................................................................................................................................

            A fofoca nasce da boca de quem? Ninguém sabe. Ouviu-se falar. É uma afirmação sem fonte, uma suspeita sem indício, uma leviandade órfã de pai e mãe. Quem fabrica uma fofoca quer ter a sensação de poder. Poder o quê? Poder divulgar algo seu, ver seu "trabalho" passado adiante, provocando reações, mobilizando pessoas. Quem dera o criador da fofoca pudesse contribuir para a sociedade com um quadro, um projeto de arquitetura, um plano educacional, mas sem talento para tanto, ele gera boatos. 

            Quem faz intrigas sobre a vida alheia quer ter algo de sua autoria, uma obra que se alastre e cresça, que se torne pública e que seja muito comentada. Algo que lhe dê continuidade. É por isso que fofocar é uma tentação. Porque nos dá, por poucos minutos, a sensação de ser portador de uma informação valiosa que está sendo gentilmente dividida com os outros. Na verdade, está-se exercitando uma pequena maldade, não prevista no Código Penal. Fofocas podem provocar lesões emocionais. Por mais inocente ou absurda, sempre deixa um rastro de desconfiança. Onde há fumaça há fogo, acreditam todos, o que transforma toda fofoca numa verdade em potencial. Não há fofoca que compense. Se for mesmo verdade, é uma bala perdida. Se for mentira, é um tiro pelas costas. 

(MEDEIROS, Martha. Almas gêmeas. L&PM Editores: Porto Alegre, 1999, p.127.) 

“Difamação é crime, MAS fofoca é só uma brincadeira."

A palavra em destaque atribui ao segmento uma ideia de:

Alternativas
Comentários
  • "MAS" é conjunção adversativa. Dessa forma, atribui aos segmento a ideia de OPOSIÇÃO.


    GABARITO LETRA "E"

  • RUMO A PM-PR

    Todo mundo fazendo questões da FUNCAB !!

  • Sonhem que cairá questões assim!

  • ADVERSATIVAS: Ligam duas orações ou palavras, expressando ideia de contraste ou compensação. São elas: mas, porém, contudo, todavia, entretanto, no entanto, não obstante...

    GABARITO: E


ID
2874409
Banca
FUNCAB
Órgão
PC-ES
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Fofoca: uma obra sem autor

            O próprio som da palavra fofoca dá a ela um certo ar de frivolidade. Fofoca, mexerico, coisa sem importância. Difamação é crime, mas fofoca é só uma brincadeira. O que seria da vida sem um bom diz-que-me-diz-que, não?

            Não. Dispenso fofocas e fofoqueiros. Quando alguém se aproxima de mim, segura no meu braço e olha para o lado antes de começar a falar, já sei que vem aí uma lama que não me diz respeito. [...]

.............................................................................................................................................................................

            A fofoca nasce da boca de quem? Ninguém sabe. Ouviu-se falar. É uma afirmação sem fonte, uma suspeita sem indício, uma leviandade órfã de pai e mãe. Quem fabrica uma fofoca quer ter a sensação de poder. Poder o quê? Poder divulgar algo seu, ver seu "trabalho" passado adiante, provocando reações, mobilizando pessoas. Quem dera o criador da fofoca pudesse contribuir para a sociedade com um quadro, um projeto de arquitetura, um plano educacional, mas sem talento para tanto, ele gera boatos. 

            Quem faz intrigas sobre a vida alheia quer ter algo de sua autoria, uma obra que se alastre e cresça, que se torne pública e que seja muito comentada. Algo que lhe dê continuidade. É por isso que fofocar é uma tentação. Porque nos dá, por poucos minutos, a sensação de ser portador de uma informação valiosa que está sendo gentilmente dividida com os outros. Na verdade, está-se exercitando uma pequena maldade, não prevista no Código Penal. Fofocas podem provocar lesões emocionais. Por mais inocente ou absurda, sempre deixa um rastro de desconfiança. Onde há fumaça há fogo, acreditam todos, o que transforma toda fofoca numa verdade em potencial. Não há fofoca que compense. Se for mesmo verdade, é uma bala perdida. Se for mentira, é um tiro pelas costas. 

(MEDEIROS, Martha. Almas gêmeas. L&PM Editores: Porto Alegre, 1999, p.127.) 

Em “Ouviu-SE falar.", a função do termo destacado é:

Alternativas
Comentários
  • Em “Ouviu-SE falar." não dá para saber quem pratica essa ação, o que indicaria ser IIS ou P.A. porém o trecho não tem OD logo se tratando de Índice de Indeterminação do Sujeito.

    Gabarito: D

  • FUNÇÕES DO SE

                                                     

     

    >> AÇÃO UNS AOS OUTROS 

     

      >> FUNÇÕES DO SE SÃO 6

     

    1 - PA ( PRONOME APASSIVADOR ) :

     

    >> TRANSITIVO DIREITO OU TRANSITO DIREITO E INDIRETO >> VTD OU VTDI

     

    >> BASTA VER SE O VERBO SE TEM OBJETO DIRETO SE TIVER , ENTÃO ESSE

    “ OBJETO DIRETO “ NA VERDADE SERÁ O SUJEITO E NÃO PODE TER PREPOSIÇÃO ( VTD)

     

    >> CONCORDÂNCIA ENTRE SUJEITOS E VERBOS

     

    Quando  pronome apassivador, o "se" acompanha verbos transitivos diretos (VTD) e transitivos diretos e indiretos (VTDI) na formação da voz passiva sintética. Nesse caso, o verbo deve concordar com o sujeito da oração.

     

    Exemplos:

     

    Construiu-se UM POSTO de saúde.

     

    Construíram-se NOVOS POSTOS de saúde.

     

    Não se pouparam ESFORÇOS para despoluir o rio.

     

    Não se devem poupar esforços para despoluir o rio.

     

     

    2- IIS ( INDICE DE INDETERMINAÇÃO DO SUJEITO )

     

    >> Com verbo na 3ª pessoa do plural

     

     Com verbo ativo  na 3ª  pessoa do singular, seguido do pronome se:

     

    O verbo vem acompanhado do pronome se, que atua como índice de indeterminação do sujeito. Essa construção ocorre com verbos que não apresentam complemento direto (verbos intransitivos, transitivos indiretos e de ligação). O verbo obrigatoriamente fica na terceira pessoa do singular.

     

    Exemplos:

     

    VIVE-SE melhor no campo. (Verbo Intransitivo)

    PRECISA-SE de técnicos em informática. (Verbo Transitivo Indireto)

    No casamento, sempre SE FICA nervoso. (Verbo de Ligação)

     

     

    3 - REFLEXIVO:

     

    >> BIZU>> AÇÃO A SI MESMO

     

     

    4 - RECÍPROVO :

     

     

    5 - EXPLETIVO ( FACULTATIVO ) >> ( Palavra de Realce )

     

    >> VERBO INTRANSITIVO

     

    >> RELAÇÃO AO PRÓPRIO CORPO

     

     

     

    6 - PIV ( PARTE INTEGRANTE DO VERBO )

     

    >> SENTIMENTOS E FENÔMENOS MENTAIS

     

    >> LAMBRA-SE, ESQUECE-SE

     

    ______________________________________________________________________________________________________________________________

     

    >> NÚMERO 3 E 4 >> PRATICA A AÇÃO VERBAL ( SE EM COLOCAÇÃO PRONOMINAL )

     

     

     

    ________________________________________________________________________________________________________________________________

     

    RESUMO FATORES DE ATRAÇÃO DOS PRONOMES ( PALAVRAS NEGATIVAS )

     

    >> CIPA

     

    CONJUNÇÃO

     

    INTERJEIÇÃO

     

    PREPOSIÇÃO

     

    ADVERBIO

  • Não poderia ser um Sujeito acusativo? Tem um verbo sensitivo + verbo no infinitivo.

  • Bom, sintaticamente é sujeito......mas morfologicamente, estou sabendo agora!

  • MAS UMA VEZ CONFUNDI GERALL

  • MAIS UMA VEZ , CONFUNDI GERAL

  • Não acho que haja confusão, pois, na minha opinião, a banca poderia ter dado como resposta - partícula de realce - e argumentaria "muito bem".

  • Percebe-se a resposta no contexto:

    A fofoca nasce da boca de quem? Ninguém sabe. Ouviu-se falar.

    Ou seja, ninguém sabe quem ouviu.

    Se estivesse assim: "Ouviu falar" o texto teria que identificar quem ouviu, mas - quando coloca OUVIU-SE - indetermina o sujeito. Alguém ouviu, vai saber quem...

    Abraço!

  • Rumo à PMSC

  • É IIS porque se trata de uma locução verbal, porém separada na frase. OUVIR FALAR.

    Quem ouve falar, ouve falar SOBRE algo. Sendo assim, trata-se de um verbo transitivo indireto, que neste caso, a particula SE representa um índice de indeterminação do sujeito.

  • Rumo à PMSC! Somente existe 799 vagas para este concurso

  • GABARITO LETRA D

  • LEMBRANDO SEMPRE QUE NAS LOCUCOES VERBAIS, O VERBO PRINCIPAL COMANDA SEMPRE...FALAR SOBRE, OU SEJA, VERBO INTRANSITIVO, CARACTERIZANDO O SE COMO INDETERMINACAO DO SUJEITO


ID
2874412
Banca
FUNCAB
Órgão
PC-ES
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Fofoca: uma obra sem autor

            O próprio som da palavra fofoca dá a ela um certo ar de frivolidade. Fofoca, mexerico, coisa sem importância. Difamação é crime, mas fofoca é só uma brincadeira. O que seria da vida sem um bom diz-que-me-diz-que, não?

            Não. Dispenso fofocas e fofoqueiros. Quando alguém se aproxima de mim, segura no meu braço e olha para o lado antes de começar a falar, já sei que vem aí uma lama que não me diz respeito. [...]

.............................................................................................................................................................................

            A fofoca nasce da boca de quem? Ninguém sabe. Ouviu-se falar. É uma afirmação sem fonte, uma suspeita sem indício, uma leviandade órfã de pai e mãe. Quem fabrica uma fofoca quer ter a sensação de poder. Poder o quê? Poder divulgar algo seu, ver seu "trabalho" passado adiante, provocando reações, mobilizando pessoas. Quem dera o criador da fofoca pudesse contribuir para a sociedade com um quadro, um projeto de arquitetura, um plano educacional, mas sem talento para tanto, ele gera boatos. 

            Quem faz intrigas sobre a vida alheia quer ter algo de sua autoria, uma obra que se alastre e cresça, que se torne pública e que seja muito comentada. Algo que lhe dê continuidade. É por isso que fofocar é uma tentação. Porque nos dá, por poucos minutos, a sensação de ser portador de uma informação valiosa que está sendo gentilmente dividida com os outros. Na verdade, está-se exercitando uma pequena maldade, não prevista no Código Penal. Fofocas podem provocar lesões emocionais. Por mais inocente ou absurda, sempre deixa um rastro de desconfiança. Onde há fumaça há fogo, acreditam todos, o que transforma toda fofoca numa verdade em potencial. Não há fofoca que compense. Se for mesmo verdade, é uma bala perdida. Se for mentira, é um tiro pelas costas. 

(MEDEIROS, Martha. Almas gêmeas. L&PM Editores: Porto Alegre, 1999, p.127.) 

Como ficaria o verbo da frase “Dispenso fofocas e fofoqueiros.”, flexionado na voz passiva sintética?

Alternativas
Comentários
  • Ocorre voz passiva quando o verbo indica uma ação sofrida ou desfrutada pelo sujeito.Ocorre a chamada voz passiva sintética,cuja marca principal é a presença do pronome apassivador SE; não há agente da passiva

    explícito nessa voz, em 99,99% dos casos!


    Voz Passiva Sintética (ou Pronominal): sua marca principal é o verbo transitivo direto (VTD) ou transitivo direto e indireto (VTDI) acompanhado do pronome apassivador se; o sujeito sempre vem explícito, e o verbo concorda com ele em número e pessoa.



    – Apresentaram-se os resultados da pesquisa.

    – Apresentaram-se os resultados da pesquisa aos clientes.

  • GABARITO: A

  • Passagem da voz ativa com o sujeito determinado (EU) para a voz passiva SINTÉTICA?!? kkkkk

    Imenso absurdo. Questão errada ao quadrado! Seria como aceitar a seguinte construção:

    "Homens constroem casas" - V. Ativa

    "Homens constroem-se casas" - V. Passiva Sintética

    Repito: ABSURDO!

  • Vamos estudar mais e questionar menos o correto, galerinha!

  • Gabarito: A

    Sintética: Verbo na terceira pessoa, seguido do pronome apassivador "se".

  • Matheus, acho que misturaste os conceitos.

    Voz passiva analítica: é expressa por uma locução verbal formada pelo:

     Verbo ser + particípio passado do verbo principal.

    O gato foi retirado da árvore pelo bombeiro.

    é o que se sugere na B

    ► Voz passiva sintética ou pronominal: é formada pelo acréscimo do pronome pessoal se, na função de partícula apassivadora, a uma forma verbal na 3ª pessoa.

  • NESTE CASO O VERBO DISPENSAR PRECISA SOFRER FLEXAO DE NUMERO POIS ALEM DE SER VTD PRECISA CONCORDAR COM FOFOCA E FOFOQUEIROS, FICANDO DISPENSAM-SE

  • de Bsb para PMSC!!

  • PMSC só vem

  • oooohouuu PMSC essa vaga e minha

  • Gabarito: A. Na voz passiva sintética sempre vai "esconder" quem praticou a ação. É como se fosse uma voz passiva "menor". VERBO+ SE+ SUJEITO PACIENTE.

  • GABARITO LETRA A

    NA FORMA SINTETICA, USA-SE SE( PARTICULA APASSIVADORA)

  • Voz Passiva Sintética= SE(partícula apassivadora)


ID
2874415
Banca
FUNCAB
Órgão
PC-ES
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Fofoca: uma obra sem autor

            O próprio som da palavra fofoca dá a ela um certo ar de frivolidade. Fofoca, mexerico, coisa sem importância. Difamação é crime, mas fofoca é só uma brincadeira. O que seria da vida sem um bom diz-que-me-diz-que, não?

            Não. Dispenso fofocas e fofoqueiros. Quando alguém se aproxima de mim, segura no meu braço e olha para o lado antes de começar a falar, já sei que vem aí uma lama que não me diz respeito. [...]

.............................................................................................................................................................................

            A fofoca nasce da boca de quem? Ninguém sabe. Ouviu-se falar. É uma afirmação sem fonte, uma suspeita sem indício, uma leviandade órfã de pai e mãe. Quem fabrica uma fofoca quer ter a sensação de poder. Poder o quê? Poder divulgar algo seu, ver seu "trabalho" passado adiante, provocando reações, mobilizando pessoas. Quem dera o criador da fofoca pudesse contribuir para a sociedade com um quadro, um projeto de arquitetura, um plano educacional, mas sem talento para tanto, ele gera boatos. 

            Quem faz intrigas sobre a vida alheia quer ter algo de sua autoria, uma obra que se alastre e cresça, que se torne pública e que seja muito comentada. Algo que lhe dê continuidade. É por isso que fofocar é uma tentação. Porque nos dá, por poucos minutos, a sensação de ser portador de uma informação valiosa que está sendo gentilmente dividida com os outros. Na verdade, está-se exercitando uma pequena maldade, não prevista no Código Penal. Fofocas podem provocar lesões emocionais. Por mais inocente ou absurda, sempre deixa um rastro de desconfiança. Onde há fumaça há fogo, acreditam todos, o que transforma toda fofoca numa verdade em potencial. Não há fofoca que compense. Se for mesmo verdade, é uma bala perdida. Se for mentira, é um tiro pelas costas. 

(MEDEIROS, Martha. Almas gêmeas. L&PM Editores: Porto Alegre, 1999, p.127.) 

Assinale a alternativa em que o complemento do verbo transitivo da frase foi, de acordo com a norma-padrão e as regras de colocação pronominal, corretamente substituído por um pronome oblíquo.

Alternativas
Comentários
  • Terminados em R S ou Z cabe lo la los las

  • Os pronomes o, a, os, as, depois de verbos terminados em -z, -s ou -r são adaptados para as formas lo, la, los, las. Assim, esses verbos perdem as suas terminações.


    Exemplos:

    Fi-lo porque quis. (fiz + o)

    Qui-lo muito, por isso, estou feliz! (quis + o)





  • A- Quem fabrica-A... (QUEM A FABRICA)


    B-... vê-LO passado adiante...


    C- Fofocas podem provocá-LA. (LAS)


    D- Dispenso-LHES. (OS)


    E- ...sempre LHE deixa. (SEMPRE O DEIXA)


    OBS: Em caso de erros, por gentileza, avisem-me.


  • Pra quem tem dúvida, o lhe só é empregado para pessoas e como objeto indireto.

    Não é correta a frase: não lhe devo satisfação (falando diretamente pra pessoa)

    Visto que o que coce estaria dizendo é: não devo satisfação a ele.

  • Quem => pron. interrogativo, ou seja palavra atrativa.

    Dispensar, deixar => VTD (OD)

  • Letra a) - Quem é pronome relativo. Logo é palavra atrativa e portanto, obriga o uso da próclise;

    Letra b) - Verbos terminados em r, s ou z + o, a, os, as, se tornam lo, la, los, las;

    Letra c) - o correto seria "provocá-las";

    Letra d) - o verbo dispensar é transitivo direto e "lhes" é usado em VTI's

    Letra e) - o correto seria "sempre o deixa"

  • quem a fabrica.

  • GAB: A

    O pronome "Quem" é atrativo, logo o uso da próclise é obrigatória.

    O pronome “lhe” é usado para substituir o complemento de um verbo transitivo indireto, ou seja, que exige a preposição (a, para ) como antecedente.

    #PMSC

  • Gabarito: A (obriga o uso da próclise) =)

  • SIMPLES EXPLICAÇÃO

    Olhe para o Verbo !

    Quando for terminado com: R S ou Z ----> Você irá substitui-los por ( LA, LO )

  • (ÊNCLISE)REGRA/"QUANDO O VERBO INICIA A ORAÇÃO".

    "[...] ver SEU ‘TRABALHO’ passado adiante [...]"

    ... vê-LO passado adiante...


ID
2874418
Banca
FUNCAB
Órgão
PC-ES
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Fofoca: uma obra sem autor

            O próprio som da palavra fofoca dá a ela um certo ar de frivolidade. Fofoca, mexerico, coisa sem importância. Difamação é crime, mas fofoca é só uma brincadeira. O que seria da vida sem um bom diz-que-me-diz-que, não?

            Não. Dispenso fofocas e fofoqueiros. Quando alguém se aproxima de mim, segura no meu braço e olha para o lado antes de começar a falar, já sei que vem aí uma lama que não me diz respeito. [...]

.............................................................................................................................................................................

            A fofoca nasce da boca de quem? Ninguém sabe. Ouviu-se falar. É uma afirmação sem fonte, uma suspeita sem indício, uma leviandade órfã de pai e mãe. Quem fabrica uma fofoca quer ter a sensação de poder. Poder o quê? Poder divulgar algo seu, ver seu "trabalho" passado adiante, provocando reações, mobilizando pessoas. Quem dera o criador da fofoca pudesse contribuir para a sociedade com um quadro, um projeto de arquitetura, um plano educacional, mas sem talento para tanto, ele gera boatos. 

            Quem faz intrigas sobre a vida alheia quer ter algo de sua autoria, uma obra que se alastre e cresça, que se torne pública e que seja muito comentada. Algo que lhe dê continuidade. É por isso que fofocar é uma tentação. Porque nos dá, por poucos minutos, a sensação de ser portador de uma informação valiosa que está sendo gentilmente dividida com os outros. Na verdade, está-se exercitando uma pequena maldade, não prevista no Código Penal. Fofocas podem provocar lesões emocionais. Por mais inocente ou absurda, sempre deixa um rastro de desconfiança. Onde há fumaça há fogo, acreditam todos, o que transforma toda fofoca numa verdade em potencial. Não há fofoca que compense. Se for mesmo verdade, é uma bala perdida. Se for mentira, é um tiro pelas costas. 

(MEDEIROS, Martha. Almas gêmeas. L&PM Editores: Porto Alegre, 1999, p.127.) 

A função sintática do segmento destacado em “O próprio som DA PALAVRA fofoca dá a ela um certo ar de frivolidade." é:

Alternativas
Comentários
  • Há sentido de posse. O som DELA. Portanto, trata-se de um adjunto adnominal.


    Letra C

  • SOM é substantivo concreto.

    Para ser adjunto adnominal, o substantivo pode ser concreto ou abstrato.

    Para ser complemento nominal, o substantivo deve ser abstrato.


    Portanto, adjunto adnominal.

  • Acho que só poderá ser a alternativa B ou C. Anula-se a alternativa B porque a oração tem sentido possessivo.

  • Substantivo abstrato + termo preposicionado: Será Complemento nominal quando o praticante da ação não se encontrar dentro do termo preposicionado. ex A resposta ao diretor foi brilhante. Ou será Adjunto adnominal quando o praticante da ação estiver dentro do termo preposicionado. ex A invenção de Santos Dumont mudou o mundo.

  • Paulo junio martins machado, não poderia ser a "B" porque complemento nominal sofre ação, de forma que o adjunto adnominal faz ação. Diante disso, te pergunto : A PALAVRA faz o som ou recebe? claro, que ela faz o som. Espero ter sanado sua dúvida.

  • Maurício, o adjunto adnominal pode - sim - vir precedido de preposição, em alguns casos.

    Abraço!

  • Complemento Nominal:

    - SEMPRE preposicionado

    - Completa ideia de: adjetivos, advérbios, substantivos ABSTRATOS

    Adjunto Adnominal:

    - Termo que modifica/acompanha o SUBSTANTIVO (concreto)

    - Nem sempre preposicionado

    - Relação de POSSE

  • @MaurícioPriamo, nas locuções adjetivas o adjunto adnominal aparece com preposição.

  • ROMO À PMSC

    ALTERNATIVA = C

  • Uma dica para diferenciar o Ad. ADN com CN:

    1) Será sempre Adj Adnominal se a expressão preposicionada estiver ligada a substantivo concreto. Som, é polêmica a definição de concreto ou abstrato, entre os gramáticos. pula para a 2.

    2)  o ADJ. ADN mantem uma relação de posse com o substantivo. O som pertence a palavra? sim, Adjunto adnominal.

    Gab.

  • Gabarito C.

    Segundo a aula de Décio Terror, youtube (postarei ao fim do texto), seguem-se 3 critérios para se diferenciar adjunto adnominal de complemento nominal quanto a termos preposicionados:

    1º passo:

    Observe se o termo complementa um substantivo, adjetivo ou advérbio. Complementando adjetivo/advérbio, não tenha dúvidas, É UM COMpLEMENTO NOMINAL.

    Exemplo: Ela estava cheia de problemas ("de problemas" completa adjetivo)

    Moro perto dela ("dela" completa advérbio)

    2º passo:

    Se o termo completa um substantivo, observe se este é concreto ou abstrato. Sendo um substantivo concreto, é ADJUNTO ADNOMINAL.

    Exemplo: Vi a casa de pedra (casa substantivo concreto)

    3º passo:

    Se o termo completa um substantivo abstrato, tem-se que observar:

    # substantivo abstrato agente: Adujunto adnominal (lembre-se de AAA = Adjunto Adnominal Agente);

    Exemplo: O amor de mãe é indispensável (a mãe é agente de amar)

    # substantivo abstrato paciente: complemento nominal

    Exemplo: O amor à mãe é indispensável (a mãe é paciente do amor)

    Fonte: https://www.youtube.com/watch?v=DQAsX71cTiY

    Vamos à questão: SOM DA pALAVRA.

    Som é considerado substantivo concreto. Logo, "da palavra" é adjunto adnominal.

    ### pra quem tem dúvidas sobre o conceito de concreto, vai abaixo a definição:

    Substantivo Concreto

    Determina seres que existem por si só, que são independentes de outros seres.

    Designam seres do mundo real e do mundo imaginário.

    Ex: som, ar, Deus, Maria, Brasília.

    Substantivo Abstrato

    Determina seres que dependem de outros para existir, prática de ações verbais e existência de qualidades ou sentimentos.

    Ex: beleza (existência do belo), saudade, amor, viagem (ação).

  • Letra A

    Adjunto Adnominal TIPIFICA o tipo de som.

    Não é qualquer som. É o som DA PALAVRA.


ID
2874421
Banca
FUNCAB
Órgão
PC-ES
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Fofoca: uma obra sem autor

            O próprio som da palavra fofoca dá a ela um certo ar de frivolidade. Fofoca, mexerico, coisa sem importância. Difamação é crime, mas fofoca é só uma brincadeira. O que seria da vida sem um bom diz-que-me-diz-que, não?

            Não. Dispenso fofocas e fofoqueiros. Quando alguém se aproxima de mim, segura no meu braço e olha para o lado antes de começar a falar, já sei que vem aí uma lama que não me diz respeito. [...]

.............................................................................................................................................................................

            A fofoca nasce da boca de quem? Ninguém sabe. Ouviu-se falar. É uma afirmação sem fonte, uma suspeita sem indício, uma leviandade órfã de pai e mãe. Quem fabrica uma fofoca quer ter a sensação de poder. Poder o quê? Poder divulgar algo seu, ver seu "trabalho" passado adiante, provocando reações, mobilizando pessoas. Quem dera o criador da fofoca pudesse contribuir para a sociedade com um quadro, um projeto de arquitetura, um plano educacional, mas sem talento para tanto, ele gera boatos. 

            Quem faz intrigas sobre a vida alheia quer ter algo de sua autoria, uma obra que se alastre e cresça, que se torne pública e que seja muito comentada. Algo que lhe dê continuidade. É por isso que fofocar é uma tentação. Porque nos dá, por poucos minutos, a sensação de ser portador de uma informação valiosa que está sendo gentilmente dividida com os outros. Na verdade, está-se exercitando uma pequena maldade, não prevista no Código Penal. Fofocas podem provocar lesões emocionais. Por mais inocente ou absurda, sempre deixa um rastro de desconfiança. Onde há fumaça há fogo, acreditam todos, o que transforma toda fofoca numa verdade em potencial. Não há fofoca que compense. Se for mesmo verdade, é uma bala perdida. Se for mentira, é um tiro pelas costas. 

(MEDEIROS, Martha. Almas gêmeas. L&PM Editores: Porto Alegre, 1999, p.127.) 

De acordo com as normas de regência verbal, o verbo da oração “Algo que lhe dê continuidade.” é:

Alternativas
Comentários
  • "Algo que lhe continuidade".

    Nesse caso, o verbo dar apresenta transitividade direta e indireta: dá alguma coisa a alguém.

    O pronome oblíquo "lhe"possui a função sintática de objeto indireto, e "continuidade" é o objeto direto da oração.

    Gabarito letra D.

  • Algo que lhe continuidade Algo que continuidade a você


    Dê o quê? Continuidade (objeto direto);

    Dê a quem? A você (lhe [objeto indireto]).


    Nesse caso, o verbo dar é bitransitivo.


    GABARITO LETRA D

  • GABARITO: D

    Quem , dá ALGO(OD) A ALGUÉM (OI).

  • O verbo DAR é TRANSITIVO DIRETO E INDIRETO, OU SEJA, (BITRANSITIVO)

    QUEM DÁ , DÁ ALGO A ALGUÉM

  • Rapaz...

    Em 09/07/19 às 14:45, você respondeu a opção E.

    !

    Você errou!

    Em 20/06/19 às 14:36, você respondeu a opção E.

    !

    Você errou!

    Em 10/05/19 às 15:45, você respondeu a opção E.

    !

    Você errou!

  • Quem da, da algo a alguém.

    “Algo que lhe dê continuidade"

    Deu a quem? a ele/ela (LHE);

    Deu o que? continuidade.

  • td bem, o verbo é VTDI, mas na oração presente só tem obj. direto, correto? Sendo assim seria apenas VTD? Alguém pensou igual a mim?

  • O verbo é bitransitivo (VTDI), "quem dar, da algo a alguém". porém, na oração mencionada, ele só apresenta a função de objeto direto: "dar continuidade". Dessa forma, seria objeto direto a resposta. Não pode ser verbo intransitivo pois o verbo dar nao tem sentindo completo e nem verbo de ligação, pois não há um adjunto adverbial.
  • "continuidade" é o objeto direto.

    O pronome "lhe" é o objeto indireto.

    Nesse contexto o verbo "dar" é VTDI

    Bons estudos!

  • GABARITO D

    a) Não é VTI pois nesse caso o verbo é bitransitivo. (está dando algo a alguém)

    b) Verbo intransitivo não apresenta nem OD nem OI

    c) o verbo dar não é de ligação

    d) Ele é VTDI lhe é OI e continuidade é OD

    e) o pronome lhe descarta a hipótese de VTD

    Obs.: verbos que são e podem ser ligação: ser, estar, permanecer, parecer, ficar, continuar, tornar-se, viver (estar), andar (tornar-se), virar (estar)

  • tô sem questão com texto nesse aplicativo? PQP!
  • vou traduzir:

    Algo que lhe dê continuidade

    Algo que de continuidade a você

    portanto é transitivo direto e indireto, dar algo a alguém.

    rumo à vitória, meus vikings!!


ID
2874424
Banca
FUNCAB
Órgão
PC-ES
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Fofoca: uma obra sem autor

            O próprio som da palavra fofoca dá a ela um certo ar de frivolidade. Fofoca, mexerico, coisa sem importância. Difamação é crime, mas fofoca é só uma brincadeira. O que seria da vida sem um bom diz-que-me-diz-que, não?

            Não. Dispenso fofocas e fofoqueiros. Quando alguém se aproxima de mim, segura no meu braço e olha para o lado antes de começar a falar, já sei que vem aí uma lama que não me diz respeito. [...]

.............................................................................................................................................................................

            A fofoca nasce da boca de quem? Ninguém sabe. Ouviu-se falar. É uma afirmação sem fonte, uma suspeita sem indício, uma leviandade órfã de pai e mãe. Quem fabrica uma fofoca quer ter a sensação de poder. Poder o quê? Poder divulgar algo seu, ver seu "trabalho" passado adiante, provocando reações, mobilizando pessoas. Quem dera o criador da fofoca pudesse contribuir para a sociedade com um quadro, um projeto de arquitetura, um plano educacional, mas sem talento para tanto, ele gera boatos. 

            Quem faz intrigas sobre a vida alheia quer ter algo de sua autoria, uma obra que se alastre e cresça, que se torne pública e que seja muito comentada. Algo que lhe dê continuidade. É por isso que fofocar é uma tentação. Porque nos dá, por poucos minutos, a sensação de ser portador de uma informação valiosa que está sendo gentilmente dividida com os outros. Na verdade, está-se exercitando uma pequena maldade, não prevista no Código Penal. Fofocas podem provocar lesões emocionais. Por mais inocente ou absurda, sempre deixa um rastro de desconfiança. Onde há fumaça há fogo, acreditam todos, o que transforma toda fofoca numa verdade em potencial. Não há fofoca que compense. Se for mesmo verdade, é uma bala perdida. Se for mentira, é um tiro pelas costas. 

(MEDEIROS, Martha. Almas gêmeas. L&PM Editores: Porto Alegre, 1999, p.127.) 

A oração subordinada destacada em “[...] já sei que vem aí uma lama QUE NÃO ME DIZ RESPEITO.” está corretamente classificada em:

Alternativas
Comentários
  • ''já sei que vem aí uma lama QUE NÃO ME DIZ RESPEITO.''

    QUE - PRONOME RELATIVO - ORAÇÃO SUBORDINADA ADJETIVA RESTRITIVA

  • Que = a qual (Adjetiva)

    Sem vírgula (restritiva)

  • Flechada neles...

  • adjetiva reStritiVa. = Sem Virgula

    adjetiva explicativa - Com virgula

  •  “já sei que vem aí uma lama QUE NÃO ME DIZ RESPEITO”

    “já sei que vem aí uma lama DA QUAL NÃO ME DIZ RESPEITO.”

    ______________________________________________________________________________

    Pode ser substituída por DA QUAL, logo o QUE tem função de PRONOME RELATIVO.

    Toda vez que for pronome relativo, teremos um ORAÇÃO SUBORDINADA ADJETIVA.

    Essa oração pode ser divida em duas: RESTRITIVA e EXPLICATIVA.

    Se vier entre vírgulas -----> EXPLICATIVA

    Se vier sem vírgulas, restringindo -----> RESTRITIVA

    A frase dessa questão será classificada em: ORAÇÃO SUBORDINADA ADJETIVA RESTRITIVA

    Fonte: Colegas do QC.

  • Rumo à PMSC!

  • Que= a qual (adjetiva) sem vírgula (restritiva)
  • Troca o "que" por "a qual" se manter o sentido é Adverbial.

    Observa se tem virgula: sim ? é explicativa ! nao ? é restritiva

    Nem precisa analisar as outras.

  • Na boa pode confessar, quando há questões O.S. Adjetivas, se tona muito fácil!

    Letra A! é só achar o pronome relativo!

    Bora mudar de vida!

  • GABARITO A

    já sei que vem aí uma lama QUE NÃO ME DIZ RESPEITO. - o que retoma lama, exercendo, portanto, função de pronome relativo.

    Todo pronome relativo introduz uma oração subordinada adjetiva, cujo sentindo é definido pelo uso de sinais de pontuação.

    Explicativa: vem entre vírgulas, refere-se a uma conjunto unitário ou a uma generalização.

    Restritiva: não vem entre vírgulas, refere-se a uma parte de um conjunto maior.


ID
2874427
Banca
FUNCAB
Órgão
PC-ES
Ano
2013
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Considerando “Toda prova para perito é concorrida" uma proposição verdadeira, é correto inferir que:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA E


    A banca tentou nos induzir ao erro:

    A mais correta das alternativas diz que é necessariamente verdade que alguma prova para perito é concorrida.

    E está correta, porque se toda prova é concorrida, pelo menos uma é concorrida.

    As outras alternativas diziam que poderia ser V ou F, quando todas as provas são concorridas.

  • Alguém poderia passar uma orientação?


    Equivalências. A regra do Neymar - Mane é para quando temos Se..Então/ ou. Correto?


    Então quando é frase afirmativa mantem os conectivos e muda apenas o Todo/Alguma?

  • Caí feito um patinho.

  • RESPONDENDO: ENTÃO IMMORTAL, PARA UMA QUESTÃO PEDINDO EQUIVALÊNCIA DO SE... ENTÃO HÁ DUAS REGRAS:


    1 - NO SE...ENTÃO VC INVERTE TODA A FRASE E NEGA TODA ELA.

    EX: SE VOU A PRAIA, ENTÃO FAZ SOL -> SE NÃO FAZ SOL, ENTÃO NÃO VOU A PRAIA.

    2 - NO OU É A REGRA DO NEYMAR, OU SEJA, NEGA A PRIMEIRA FRASE OU MANTÉM A SEGUNDA FRASE

    EX: SE VOU A PRAIA, ENTÃO FAZ SOL -> VC DESCONSIDERA O SE -> NÃO VOU A PRAIA OU FAZ SOL


    A REGRA DO MANÉ VC UTILIZA QUANDO A FRASE VIER PEDINDO A NEGAÇÃO DO SE...ENTÃO, ISTO É, MANTÉM A PRIMEIRA FRASE E NEGA A SEGUNDA.

    EX: SE VOU A PRAIA, ENTÃO FAZ SOL -> DESCONSIDERA O SE -> VOU A PRAIA E NÃO FAZ SOL


    NEGAÇÃO DO TODO VC TEM QUE FURAR A IDEIA EX: TODOS QUE PRATICAM RACIOCÍNIO LÓGICO APRENDEM -> PELO MENOS UM, ALGUM, EXISTE ALGUM QUE PRATICOU RACIOCÍNIO LÓGICO E NÃO APRENDEU.


    OBS: A IDEIA É SEMPRE FAZER EXERCÍCIOS COM O AUXÍLIO DE UMA VIDEO AULA PARA IR ASSIMILANDO AS REGRAS.

  • Analisei por teoria dos conjuntos. "Alguma" é um subconjunto de "Toda", está contido neste.

  • No caso, se juntarmos as duas proposições, como a resposta seria uma contradição, utilizaríamos o "mas", que é equivalente ao "e".

    E se a primeira é verdadeira, a segunda tem que ser, porque o "e" só admite a veracidade quando ambas as proposições (sentenças) são verdadeiras.

  • para manter as equivalências deveriam ser escritas da seguinte forma:

    a) Nenhuma prova para estudante não é concorrida.

    b) Alguma prova para perito é concorrida . ( no caso do alguma deve ser tirado o não)

    c)Alguma prova para perito é concorrida.

    d) Alguma prova para perito é concorrida” é uma proposição verdadeira ou falsa. ( é verdadeira, pois é uma equivalência lógica)

    e) gabarito.

    fonte: https://www.youtube.com/watch?v=AAyQOogdCn0

  • Fiz a negação kkk

    Entendi depois que ele pede

    ( é correto inferir )..

    Não é correto inferir a negação..

    Que merdaaaa heim kkk

    Joao é gordo

    É correto inferir : João não é gordo kkk

    Claro que não.

  • Resposta E de EITA que fácil!

  • RESPONDENDO: ENTÃO IMMORTAL, PARA UMA QUESTÃO PEDINDO EQUIVALÊNCIA DO SE... ENTÃO HÁ DUAS REGRAS:

    1 - NO SE...ENTÃO VC INVERTE TODA A FRASE E NEGA TODA ELA.

    EX: SE VOU A PRAIA, ENTÃO FAZ SOL -> SE NÃO FAZ SOL, ENTÃO NÃO VOU A PRAIA.

    2 - NO OU É A REGRA DO NEYMAR, OU SEJA, NEGA A PRIMEIRA FRASE OU MANTÉM A SEGUNDA FRASE

    EX: SE VOU A PRAIA, ENTÃO FAZ SOL -> VC DESCONSIDERA O SE -> NÃO VOU A PRAIA OU FAZ SOL

    A REGRA DO MANÉ VC UTILIZA QUANDO A FRASE VIER PEDINDO A NEGAÇÃO DO SE...ENTÃO, ISTO É, MANTÉM A PRIMEIRA FRASE E NEGA A SEGUNDA.

    EX: SE VOU A PRAIA, ENTÃO FAZ SOL -> DESCONSIDERA O SE -> VOU A PRAIA E NÃO FAZ SOL

    NEGAÇÃO DO TODO VC TEM QUE FURAR A IDEIA EX: TODOS QUE PRATICAM RACIOCÍNIO LÓGICO APRENDEM ->PELO MENOS UMALGUMEXISTE ALGUM QUE PRATICOU RACIOCÍNIO LÓGICO E NÃO APRENDEU.

    OBS: A IDEIA É SEMPRE FAZER EXERCÍCIOS COM O AUXÍLIO DE UMA VIDEO AULA PARA IR ASSIMILANDO AS REGRAS.

    copiei do joao paulo neris

  • TODO A é B = Algum B é A.

  • cai igual o neymar nessa questão

  • Segui orientação do professor, sempre que houver Toda, Nenhum, Algum analisa-se por conjuntos.

    Analisei assim: o circulo maior é o "concorrido", dentro dele inseri um circulo menor para "prova perito", é a leitura de "Toda prova para perito é concorrida ".

    Logo, a alternativa correta é letra E: ""Alguma prova para perito é concorrida" é uma proposição necessariamente verdadeira."

    Espero ter ajudado. Agradeço aos demais colegas pela colaboração nas questões.

  • Cara colega LUCIANA PISANESCHI GOMES LIBERTO, que comentário totalmente desnecessário.

  • SE TODAS SÃO, ALGUMAS TAMBÉM SÃO.

  • “Toda prova para perito é concorrida" uma proposição verdadeira

    Obs.: Para ser verdadeira nesse caso é necessário ser V ^ V = V

    P: Toda prova para perito (V)

    Q: concorrida (V)

    é = ^

    Então...

    "Alguma prova para perito é concorrida" é uma proposição necessariamente verdadeira.

    P: Alguma prova para perito (V)

    Q: concorrida (V)

    é = ^

    V ^ V = V

    Letra "E" está correta.

  • Para quem não entendeu, fazer por diagramas lógicos fica mais fácil visualizar o problema.

  • Tipo de questão que depois que vc erra vc diz

    - puts como não vi isso, que falta de atenção-.


ID
2874430
Banca
FUNCAB
Órgão
PC-ES
Ano
2013
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Antônio, Bernardo e Carlos fizeram a prova do concurso para perito. Depois da divulgação do gabarito, eles deram os seguintes depoimentos:


Antônio: Não é verdade que Bernardo e Carlos passaram na prova.

Bernardo: Eu não passei na prova, mas Antônio passou.

Carlos: Eu não passei na prova, mas Antônio ou Bernardo passaram.


Se somente a afirmação de Bernardo é falsa, então o resultado da prova foi: 

Alternativas
Comentários
  • O mas quer dizer conjunção ou uma condicional? Alguém sabe dizer?

  • O "MAS" e o "NEM" são equivalentes a Conjunção

  • Bernardo: Eu não passei na prova, mas Antônio passou. FALSO.

    ENTAO, BERNARDO PASSOU

  • Sugiro que você assista uma aula de "Conectivos da lógica proporcional" e procurar os sinônimos de cada, não todos, mas os que mais caem em concursos. Polly L.

    O "mas" é um sinônimo do conectivo "e", assim como a "virgula", o "nem" que é a junção do (e+não), e as conjunções adversativas da língua portuguesa

    O condicional é a nomenclatura do conectivo " Se... então"

    Que tem como sinônimos

    Se "informação1", "informação2". Perceba que os sinônimos ao lado são Se e uma virgula

    Existem outros sinônimos do conectivo "Se... então".

    Novamente recomendo que assista vídeo aula sobre o conteúdo para conseguir ficar mais familiarizada com os termos do Raciocínio Logico.

    Espero ter ajudado.

  • Mas equivale a Conjunção

  • Alguem sabe me dizer se a questão realmente so queria a negação ?

  • Gabarito errado- alternativo correta letra (A)

    É mentira que BERNARDO E CARLOS passaram na prova = BERNARDO E CARLOS NÃO PASSARAM

    FALSO( DESCONSIDERAR LEITURA)

    CARLOS não passou na prova, mas ANTONIO PASSOU ( BERNARDO não passou e ANTONIO PASSOU)

    Logo concluísse que :

    BERNARDO NÃO PASSOU

    CARLOS NÃO PASSOU

    ANTONIO PASSOU

    Gabarito = letra A

  • Assunto é sobre verdades e mentiras

    Antes de me refutarem: Eu sei que existem outras formas de resolver a questão quanto ao uso dos conectivos/tabela verdade e suas negações. Porém eu consegui verificar uma maneira mais simples e objetiva porque tempo é crucial numa prova.

    Premissas:

    Antônio: Não é verdade que Bernardo e Carlos passaram na prova. (V)

    Bernardo: Eu não passei na prova, mas Antônio passou. (V)

    Carlos: Eu não passei na prova, mas Antônio ou Bernardo passaram. (V)

    *Via de regra devemos considerar que todas as premissas são verdades

    *Todavia a questão informa no enunciado que apenas a fala de Bernado é falsa

    Bernardo: Eu não passei na prova, mas Antônio passou. (F)

    Se está frase é falsa, então a verdade por trás dela é que.

    Bernardo: Eu passei na prova, mas Antônio não passou. (V)

    Logo:

    Bernado: Passou na prova:

    Antônio: Não passou

    Já sobre as outras possibilidades é impreciso valorar se de fato os outros passaram ou não. Salvo as falas de Antonio e Carlos quando comentam sobre Bernado não ter passado e no que toca a isso sabemos que é mentira porque Bernado de fato passou.

    O Bernado na verdade só quis deixar a aprovação dele na moita, pois ele sabe que aquilo que ninguém sabe ninguém estraga.

    "Quanto menos pessoas souberem de sua vida e seus projetos, mais feliz e bem sucedido você será!"

    -Evandro Guedes

  • Não sou expert em Raciocínio Lógico, mas achei contraditória a informação dada pela questão: O enunciado diz que "somente a afirmação de Bernardo é falsa". Assim, para afirmar-se que "Bernardo passou na prova" é necessário que a afirmação de Antônio que "Não é verdade que Bernardo e Carlos passaram na prova" também seja falsa. No entanto, segundo a questão, Antônio deveria dizer a verdade, o que resultaria na inexistência de alternativa correta na questão. Portanto, há uma contradição nas informações do enunciado, o que torna a presente questão passível de anulação.

    "SEMPRE FIEL"

  • Randre, dizer que "Não é verdade que Bernardo e Carlos passaram na prova" equivale a dizer: "É verdade que Bernardo não passou na prova ou Carlos não passou na prova". Visto que "não é verdade que" é a negação da proposição.

  • Ah tá! Entendi o que você disse, Guto. Obrigado!

  • Bernardo: Eu passei na prova (V), mas Antônio não passou (V) = V

    Carlos: Eu não passei na prova(V), mas Antônio (F) ou Bernardo passaram (V)= V

    Bernado passou = GABARITO B

  • Essa foi leve. Gab B

    PMSC/2019

  • Questão errada, pois para tornar a afirmação abaixo FALSA temos duas opções:

    V F

    Bernardo: Eu não passei na prova, mas Antônio passou.                     F

    logo, Bernardo e Antônio não passaram

    F V

    Bernardo: Eu não passei na prova, mas Antônio passou.                    F

    logo, Bernardo passou e Antônio passaram

    Porém, isso torna falsa a 1) proposição

                                F                                              V

    1) Antônio: Bernardo não passou na prova e Carlos não passou na prova.   F

                                 F                               V

    2) Bernardo: Eu não passei na prova, mas Antônio passou.              F

                                V                             V                                V V

    3)Carlos: Eu não passei na prova, mas Antônio passou ou Bernardo passou.   V

     

  • Sabe quando uma questão dessa vai cair na minha prova? Nunca!

  • Acredito que esta questão esteja mal elaborada!

    Muita gente afirmando:

    "Bernardo: Eu não passei na prova, mas Antônio passou. (F)

    Se está frase é falsa, então a verdade por trás dela é que.

    Bernardo: Eu passei na prova, mas Antônio não passou. (V)"

    Atenção! Isso não é bem verdade, há outras formas que poderiam negar essa frase, pois o correto seria:

    "Bernardo: Eu passei na prova ou Antônio não passou" (V)

    Ou seja: 1º possibilidade: Bernardo passou e Antônio não.

    2º Ambos não passaram.

    3º Ambos passaram.

  • a questão está absolutamente, correta, vcs que estão mal acostumados com questões de efeito dominó , em que se atribuindo valor lógico a 1 proposição, as demais são obrigatoriamente classificadas de acordo com o comportamento dos conectivos. Não é o que ocorre nessa questão, feitas as conversões, no fim vc terá:

    A diz: ~BP v ~CP

    B diz: BP v ~AP

    C diz: AP v BP

    ________

    todas as 3 são verdadeiras, o que B diz, que era originalmente F, eu neguei, de forma a obter uma V, ou seja, se eu nego o que é F, eu obtenho V, foi o que eu fiz, pra trabalhar apenas com VERDADES.

    Pois bem, agora vc tem 3 proposições disjuntivas VERDADEIRAS. Aí vc pensa, lascou tudo, pois, pra cada uma delas ser V, eu só preciso de 1 verdade individual (proposição simples), portanto eu posso ter V ou V, V ou F OU F ou V, e agora?

    Agora vc precisa trabalhar de trás pra frente, por assim dizer, olhe as alternativas:

    A) Antônio passou na prova. ----> a banca quer me dar isso como conclusão, porém seu sei que, se existe a possibilidade de essa proposição ser F com todas as premissas (as disjunções ) sendo V, então essa alternativa não é necessariamente V, mesmo que ela POSSA ser V, o que é suficiente pra não ser meu gabarito, pois a conclusão decorre obrigatoriamente das premissas. Ou seja, sendo as premissas V, é impossível a conclusão ser contingente , ela terá de ser V obrigatoriamente.

    Se vc tentar FALSEAR a alternativa B, perceberá que as premissas acabam se tornando F, todas ou alguma delas, não importa, o que indica que é impossível ter premissas verdadeiras e conclusão falsa, logo B é a alternativa, se, atribuindo F a B, eu conseguisse ao menos 1 premissa F, não seria o gabarito.

  • BERNADO FOI APROVADO!!!!

  • (1) "B não passou e A passou" = F. Logo, a verdade é: B passou ou A não passou.

    (2) "C não passou e A ou B passaram" = V. Logo, C não passou e entre A e B, ou só um passou, ou ambos passaram - porém, vimos em (1) que A não passou; portanto, B passou.

    (3) "É falso que B e C passaram" = V. Logo, ou B, ou C, ou nenhum, passou - porém, vimos em (2) que C não passou e B passou. Logo, novamente, B passou.

    Resposta B: Bernardo passou.


ID
2874433
Banca
FUNCAB
Órgão
PC-ES
Ano
2013
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Os cinco primeiros colocados no último concurso para perito da Polícia Civil foram - Álvaro, Bruno, Cláudio, Danilo e Eduardo. Sabe-se que:


  • • Cláudio ficou na posição intermediária entre Álvaro e Bruno.
  • • Danilo ficou à frente de Bruno, enquanto que Eduardo ficou imediatamente atrás do Cláudio.
  • • Álvaro ficou em primeiro lugar e Bruno ficou em quinto lugar.


De acordo com as afirmações, pode-se concluir que: 


Alternativas
Comentários
  • Senhores(a),


    GABARITO: D

  • 1º Alváro (ficou em 1º)

    2º Danilo (à frente de Bruno)

    3º Cláudio (posição intermediária entre Alváro e Bruno)

    4º Eduardo (imediatamente atrás de Cláudio)

    5º Bruno (ficou em 5º)

    Gabarito: D

  • • Cláudio ficou na posição intermediária entre Álvaro e Bruno. • Danilo ficou à frente de Bruno, enquanto que Eduardo ficou imediatamente atrás do Cláudio. • Álvaro ficou em primeiro lugar e Bruno ficou em quinto lugar.

    Ordem: 1º Álvaro 2º Danilo 3º Cláudio 4º Eduardo 5º Bruno

    Obs.1: Danilo ficou à frente de Bruno, e, não, imediatamente na frente;

    Obs.2: Eduardo ficou imediatamente atrás do Cláudio;

    Obs.3: Prestar atenção no "imediatamente".

    Gabarito Letra D

  • Gente, parece dificil, porem nem é tanto, organizem as ideias, tipo assim : Façam um quadrinho, com as colocações, 1,2,3,4,5 e os nomes e vão fazendo por eliminação, lendo o enunciando e se baseando por ele.

  • Galera fiz de uma forma mais simples

    Vejam bem. Temos (5) Cinco Pessoas onde sabemos quem é o 1 Lugar e 5 Lugar então temos:

    1 - Álvaro

    2 - ??

    3 - ??

    4 - ??

    5 - Bruno

    O meu xará o Cláudio ficou em uma posição (INTERMEDIÁRIA) entre Alvaro e Bruno, pois bem se levarmos ao conceito de intermediário fazendo uma analogia que o número 5 não é divisível por 2 de forma exata. Então uma posição intermediária necessariamente ficaria na 3 colocação, pois existem duas pessoas acima e duas pessoas abaixo 2/1/2 então temos:

    1- Álvaro

    2 - ??

    3 - Cláudio

    4 - ??

    5 - Bruno

    Primeiro a questão fala que Danilo ficou à frente de Bruno ? bem afirmação bem vaga ... não dá para concluir se ele ficou em 4 ou 2 ...

    Depois a questão fala que Eduardo ficou imediatamente atrás do Cláudio (ficou estranho né? kkk ), Então necessariamente Eduardo está na posição 4

    1- Álvaro

    2 - ??

    3 - Cláudio

    4 - Eduardo

    5 - Bruno

    Dessa forma a gente conclui que Danilo está na 2 posição ;)

    1- Álvaro

    2 - Danilo

    3 - Cláudio

    4 - Eduardo

    5 - Bruno

    Alternativa D

  • Resolvo essa questão aqui nesse vídeo

    https://youtu.be/XX7xcB6R2gc

    Ou procure por "Professor em Casa - Felipe Cardoso" no YouTube =D


ID
2874436
Banca
FUNCAB
Órgão
PC-ES
Ano
2013
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Se “alguns peritos são capixabas” e “todos os capixabas são brasileiros” então, necessariamente:

Alternativas
Comentários
  • Pensando em conjuntos, o conjunto peritos tem um interseção com o conjunto capixaba, o conjunto capixaba esta inserido (ou pertence) no (ao) conjunto brasileiros. Dessa forma, Algum perito é brasileiro. Gabarito B.

  • O que eu entendi da questão foi o seguinte:

    No conjunto de capixabas TODOS são brasileiros

    e no conjunto de peritos ALGUNS são capixabas.

    A questão trabalha com quantificadores. TODO é quantificador UNIVERSAL que refere-se a todos os elementos de um determinado grupo. Já ALGUNS é quantificador EXISTENCIAL que refere-se a uma parcela de determinado conjunto.

    Ou seja, se todo capixaba é brasileiro alguns peritos também serão brasileiros.

    GABARITO: B

  • Quando vir a expressão TODOS substitua por PELO MENOS UM

  • O bizú deste tipo de questão é eliminar as igualdade e tentar ver nas assertivas qual que se encaixa.

     “alguns peritos são capixabas”  “todos os capixabas são brasileiros” 

    resultado: "alguns peritos são brasileiro"

    a única que se encaixa na resultante é a assertiva b).

  • Eu fiz assim, Seguindo a regrinha do SENÃO que tem com fórmula:

    "V"era "F"isher

    ou

    SE "V"ai "F"ugir, ENTÃO "F"uja.

    Da pra entender que a única Verdadeira é a primeira sentença: alguns peritos são capixabas

    Se “alguns peritos são capixabas” e “todos os capixabas são brasileiros” então, necessariamente:

    V F F

    "Se alguns são capixabas" é verdadeiro, com certeza alguns são brasileiros.

  • Resolvi a questão por conjuntos ;)

    Link da resolução, hospedei a imagem em um site copia o link dentro dos colchetes e cola no navegador não é virus.

    [ https://ibb.co/2dsqYvZ ]

  • FIZ PELOS DESENHOS, VCS FAZ UM CÍRCULO REPRESENTANDO OS PERITOS E OUTRO CIRCULO REPRESENTANDO OS BRASILEIROS E UM CIRCULO MENOR DENTRO DESTE REPRESENTANDO OS CAPIXABAS, AI É SÓ DESENHAR OS CIRCULOS SE CONECTANDO

  • Eu respondi em forma de conjuntos.perito é a interçesao de capixabas e os brasileiros.

  • http://sketchtoy.com/70213039

    Minha resolução


ID
2874439
Banca
FUNCAB
Órgão
PC-ES
Ano
2013
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

As afirmações abaixo referem-se às atividades praticadas por cinco amigos numa academia da cidade.


  • • Almir e Júnior não praticam boxe. 
  • • Marcelo e Fábio não praticam capoeira nem caratê.
  • • Durval não pratica judô nem musculação.
  • • Almir não pratica capoeira.
  • • Durval não pratica capoeira nem caratê.
  • • Fábio não pratica musculação.


Nessas condições, considerando que cada um deles pratica uma única atividade, é correto afirmar que: 

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: A

  • Considerando que cada um deles pratica uma única atividade.

    NÃO PRATICAM

    Almir - BOXE e CAPOEIRA

    Júnior - BOXE

    Marcelo - CAPOEIRA e CARATÊ

    Fábio - CAPOEIRA, CARATÊ E MUSCULAÇÃO

    Durval - JUDÔ, MUSCULAÇÃO, CAPOEIRA e CARATÊ


    Então de cara vemos que:


    PRATICAM

    Durval - BOXE

    Fábio - JUDÔ

    Marcelo - MUSCULAÇÃO

    Almir - CARATÊ

    Júnior - CAPOEIRA


    Alternativa correta - A

  • Pode se usar a tabela verdade para resolução do exercício, separando os esportes em colunas e os nomes nas linhas. Aqueles que não praticam o esporte: preencher com F.

  • Considerando que apenas cada um dos integrantes pratica apenas 1 ESPORTE temos.

    -Durval só pode praticar boxe - Marca um (V) no Boxe e (X) para todos os outros amigos visto que ele não pratica Judô/Musculação/Capoeira/Caratê

    -Fabio só pode praticar judô - Marca um (V) no Judô e (X) para todos os outros amigos visto que ele não pratica

    Capoeira/Caratê/Musculação "Pois, como sabemos que Durval pratica boxe e o comando da questão fala que cada integrante só pratica 1 esporte só resta o Judô mesmo"

    -Marcelo só pode praticar musculação - Marca um (V) na musculação e (X) para todos os outros amigos visto que ele não pratica Capoeira/Caratê "Pois, como sabemos que Fábio pratica judô e Durval pratica boxe e o comando da questão fala que cada integrante só pratica 1 esporte só resta a Musculação mesmo"

    -Almir só pode praticar caratê - Marca um (V) na musculação e (X) para todos os outros amigos visto que ele não pratica Boxe/Capoeira "Pois, como sabemos que Fábio pratica judô, Durval pratica boxe e Marcelo musculação só resta ele praticar caratê

    -Junior só pode praticar Capoeira pois é o único esporte que sobrou.

    Ficou com dúvida ainda? Como dizem uma imagem vale mais do que mil palavras.

    Veja minha tabelinha. Hospedei em um site de imagens copia o link e coloca no navegador não é virus.

    [ https://ibb.co/gTK1xyv ]

    Bons estudos.

  • Segue abaixo como fiz, meio sem cordenação mas da pra entender, fiz a tabela...

    http://sketchtoy.com/68946386

  • PMSC tá na mão

  • É só fazer uma tabela:

    COLUNAS: Modalidades

    LINHAS: Nomes

    Depois risca os que forem preenchendo.

    Velame!

  • nem adianta querer fazer de cabeça, pode acreditar, são muitas possibilidades, pense um pouquinho em análise combinatória: 5 pessoas e 5 atividades, antes de ler qualquer informação que restrinja as correlações, vc tem um total de 25 possibilidades, daí, por meio das informações, vc pode associar cada elemento de um grupo a apenas um elemento do outro grupo, porém são muitas informações. O único jeito , para essa questão, é fazendo na TABELINHA.


ID
2874442
Banca
FUNCAB
Órgão
PC-ES
Ano
2013
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

"Se Pedro é esportista, então ele é disciplinado”. Portanto:

Alternativas
Comentários
  • "se ... então" = nega tudo e inverte

  • Para memorizar fácil a equivalência da condicional, usei as dicas que os colegas do QC passaram:

    NE Y MAR: Nega a primeira OU mantém a segunda. ~P v Q Ficaria assim: "Pedro não é esportista OU ele é disciplinado".

    Se não bater com nenhuma alternativa, usa-se o troca troca, nega nega. ~Q -> ~P. (Foi o caso da questão). "Se Pedro não é disciplinado, então ele não é esportista".

    GAB. "C".

    Para treinar, sugiro fazer a questão Q958736.

    Abraço e bons estudos.


  • P --> Q = ~Q --> ~P

  • Nega nega, troca troca! kkkk esses concursos estão mais do que manjado. quem não gabarita não passa!

  • Equivalência do se então:

    existem 2 tipos:

    1) A que mantém o se então

    P ----> Q

    ~Q ----> ~P Nesse caso inverte e nega tudo

    2) A que troca de conectivo

    P ---> Q

    ~P v Q Nesse caso nega a primeira e mantém a segunda

    Obrigada Jesus!

  • EQUIVALÊNCIAS:

    1ª possibilidade) "Se...então'' com "se...então"

    ~Q-->~P (Nega tudo --> inverte)

    2ª possibilidade) "Se...então" com "Ou" (vice versa)

    ~ P v Q (Nega a primeira / Mantém a segunda) = (NE y MAr)

  • Contrapositiva - Inverte a ordem e nega tudo.

  • È uma contrapositiva = (P ---->Q) é equivalente a (~Q ----> ~P)

  • È uma contrapositiva = (P ---->Q) é equivalente a (~Q ----> ~P)

  • na equivalência lógica, nega-se tudo e inverte a ordem das proposições.

    portanto a alternativa correta é a letra C

  • Onde essa questão pede equivalência??

  • Alguém me explica essa questão?

    Eu neguei a primeira e mantive a segunda. Ai vi alguns comentários de colegas mais ou menos assim:

    EQUIVALÊNCIAS:

    1ª possibilidade) "Se...então'' com "se...então"

    ~Q-->~P (Nega tudo --> inverte)

    2ª possibilidade) "Se...então" com "Ou" (vice versa)

    ~ P v Q (Nega a primeira / Mantém a segunda) = (NE MAr)

    A minha dúvida é: Quando vou saber se tenho que negar a primeira e inverter a segunda, ou negar tudo e inverter? Por favor, se alguém puder ajudar, ficarei muito grato.

    Bons estudos

  • Wallison, vc precisa olhar as alternativas, se todas elas forem "se então" é certeza que vc precisa fazer o famoso "nega, nega, troca, troca" (nega as duas preposições simples e troca de lugar), essa seria a contra positiva. Caso nas alternativas contenha o conectivo "ou" e a segunda preposição mantida sem modificação vc precisa: Negar a primeira preposição, muda o conectivo para OU e mantém a segunda prep. igual.

    Se essa última tentativa não tiver alternativa q corresponda, a última e certeira tentativa será Negar duas vezes a preposição (agora nega a prep. inteira) e chega a uma equivalência. 

  • Wallison, vc precisa olhar as alternativas, se todas elas forem "se então" é certeza que vc precisa fazer o famoso "nega, nega, troca, troca" (nega as duas preposições simples e troca de lugar), essa seria a contra positiva. Caso nas alternativas contenha o conectivo "ou" e a segunda preposição mantida sem modificação vc precisa: Negar a primeira preposição, muda o conectivo para OU e mantém a segunda prep. igual.

    Se essa última tentativa não tiver alternativa q corresponda, a última e certeira tentativa será Negar duas vezes a preposição (agora nega a prep. inteira) e chega a uma equivalência. 

  • Obrigado Édina rebelatto

    vou fazer essa anotação aqui.

    Bons estudos

  • GABARITO:C

    SE TRATA DE UMA QUESTÃO DE EQUIVALENCIA DO CENECTIVO SE ENTÃO...

    HA DUAS POSSIBILIDADES:

    1- NEGA AS DUAS PREMISSAS E INVERTE A ORDEM

    Se Pedro não é disciplinado, então ele não é esportista

    2-SUBSTITUIR PELA DISJUNÇÃO OU, DEPOIS NEGA O COMEÇO E MATÉM O FIM

    PEDRO NÃO É ESPORTISTA OU ELE É DISCIPLINADO

    .#AVANTE

  • É melhor fazer por diagrama. O "tiro" é certo.

  • GABARITO: LETRA C

    As equivalências da condicional são as seguintes: 

    1) Se P então Q = Se não Q então não P.

    Ex: Se chove então me molho = Se não me molho então não chove 

    2) Se P então Q = Não P ou Q.

    Ex: Se estudo então passo no concurso = Não estudo ou passo no concurso 

    FONTE: QC

  • contrapositiva do se então gab c

  • Nega tudo e inverte!

    Simples.


ID
2874445
Banca
FUNCAB
Órgão
PC-ES
Ano
2013
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Considere verdadeira a declaração: “Todo capixaba conhece a praia de Guarapari”.

Com base na declaração, é correto concluir que:

Alternativas
Comentários
  • Se André não conhece a praia de Guarapari, podemos ter a certeza que ele não é Capixaba, pois todos capixabas conhecem essa praia, segundo as premissas dadas pela questão. Quanto as outras alternativas, não é possível chegar em uma conclusão certa, com exceção da "E", que dá para inferir que está errada.

    GAB. "D".

  • Todo capixaba conhece; dentre os que não são capixabas tem os que conhecem e os que não conhecem. como Andre não conhece, logo não é capixaba. resp D.

    B) como Daniela não é capixaba ela pode conhecer ou não a praia.


ID
2874448
Banca
FUNCAB
Órgão
PC-ES
Ano
2013
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

A negação de "Jorge é motorista e Cláudia é dona de casa” é:

Alternativas
Comentários
  • P= JORGE É MOTORISTA

    Q= CLÁUDIA É DONA DE CASA

    A QUESTÃO TRATA DE NEGAÇÃO DE UMA CONJUNÇÃO. BASTA NEGAR AS DUAS PROPOSIÇÕES E SUBSTITUIR O "E" PELO O "OU"

    GABARITO: D Jorge não é motorista ou Cláudia não é dona de casa


  • Negação do "e" = troca "e" por "ou" e coloca não antes das preposições.


    Jorge é motorista e Cláudia é dona de casa

    Jorge NÃO é motorista OU Cláudia NÃO é dona de casa

  • A negação de uma conjunção pode ser feita através de uma disjunção. Segue o exemplo:

    -- Conjunção: P ^ Q = Chove hoje E vou à praia.

    -- Disjunção: ~P v ~Q = NÃO chove hoje OU não vou a praia.

    Como se pode perceber, uma disjunção é suficiente para conseguir negar uma conjunção.

  • Resposta D de D+ de fácil.

  • ► Negação do "E" ( lei de Morgan) 

    " Marcos gosta de comer arroz com feijão e luiza gosta de comer macarrão"

    Negar TODAS as sentenças e trocar o conectivo E pelo OU, regra geral, 

    a) Marcos não gosta de comer arroz com feijão ou luiza não gosta de macarrão ( regra geral) 

    b) porém, temos uma segunda resposta, que são cobrados nas questões de ( nega todas as partes inverte a frase e coloca o OU ) concurso. " Luiza não gosta de comer macarrão OU marcos não gosta de comer arroz com feijão. 

    c) Existe ainda uma segunda possibilidade de negação que é com o Se/Então, com a regra do MANE ( mantém a primeira e nega a segunda)

    Se marcos gosta de comer arroz com feijão, então luiza não gosta de macarrão 

    d) Nem ( e + não)

    e) e = mas 

  • ~ (p ᴧ q) = ~p v ~q: para negar a conjunção, basta trocar o conectivo e (ᴧ) por ou (v) e negar as proposições

    simples. Lei de Morgan. Alô você!

  • Quando aparecer E e OU a Estrutura ficará: nega, nega, nega (nega 1, nega conectivo, nega 2)

    P ^ Q negativa ~P v ~Q :

    Frase negativa ficará: Jorge não é motorista ou Cláudia não é dona de casa. Alternativa D.

  • Uma forma prática que decorei é esta.

    Na negação do conectivo e, nega tudo e coloca o conectivo ou.

     Negação de "Jorge é motorista e Cláudia é dona de casa” é:

    Jorge não é motorista ou Cláudia não é dona de casa.

    Acho que fica mais fácil de entender pra quem está começando.

  • (D)

    Outra questão para a área policial com o mesmo assunto.

    Ano 2019 PCES

    Considere a afirmação: “Sou Médico e Perito Criminal.” e assinale a alternativa que apresenta a negação dessa afirmação.

    (A)“Sou Médico ou sou Perito Criminal.”

    (B)“Sou Médico ou não sou Perito Criminal.”.

    (C)“Não sou Médico e não sou Perito Criminal.”.

    (D)Não sou Médico ou não sou Perito Criminal.”.

    (E)“Não sou Médico e sou Perito Criminal.”.

  • GABARITO: LETRA D

    NEGAÇÃO DE PROPOSIÇÕES:

    CONJUNÇÃO: nega a primeira (troca E por OU) nega a segunda

     

    DISJUNÇÃO: nega a primeira (troca OU por E) nega a segunda

     

    DISJUNÇÃO EXCLUSIVA:  Transforma em Bicondicional    

    EX: Ou João é rico ou Pedro é Bonito.    

    NEGAÇÃO:   João é rico se e somente se Pedro é bonito

     

    CONDICIONAL:  repete-se a primeira parte (troca o conectivo por E) e nega-se a segunda parte

     

    BICONDICIONAL: Transforma em Disjunção exclusiva.

    FONTE: QC

  • nega/troca o conectivo e pelo conectivo ou/nega


ID
2874451
Banca
FUNCAB
Órgão
PC-ES
Ano
2013
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Das premissas:

p: “Nenhum perito é despreparado”,

q: “Alguns capixabas são despreparados".


Pode-se corretamente concluir que:

Alternativas
Comentários
  • Fiquei em dúvida entre letra A e C...

    Fiz o Diagrama de Venn e coloquei capixabas entre Perito e Despreparados (entre esses dois últimos não há interseção), com a possibilidade de intercessão capixabas-Peritos e Capixabas-despreparados.

    Logo, por que não posso afirmar que há elementos entre peritos e capixabas(letra A), e posso dar certeza de haver elementos capixabas fora de peritos?

  • Cheguei na resposta A e C

  • Não pode ser alternativa "A" porque não dá para ter certeza que alguns peritos são capixabas (apesar de ser possível), mas pode se inferir que têm alguns capixabas que não são peritos (alguns capixabas são despreparados e não existe perito despreparado). O bizu desse tipo de questão é procurar a alternativa que leve a uma conclusão certa/indiscutível com base nas premissas dadas.

    GAB. "C".

  • Nessa questão tem que se atentar a mudança dos conectivos, uma vez que, o conectivo de negação de NENHUM é ALGUM e vice versa, contudo, a interpretação da lógica leva a nos atentarmos também no adjetivo, DESPREPARADO, uma vez que, formulando e recolocando seus conectivos teremos. Frase Original:1 Nenhum perito é despreparado. 2. Alguns capixabas são despreparados. Logo fazendo a mudança de conectivos em nenhum coloca-se Algum obedecendo a frase e suas construções gramaticais, 1 ALGUM PERITO É DESPREPARADO 2. NENHUM CAPIXABA É DESPREPARADO. Logo, a alternativa que mais está logicamente correta é a letra C, pois alguns capixabas não são peritos. isso questão de interpretação lógica.

    Vejam vídeo aula do professor Luis Telles sobre argumentos.

  • Alguns capixabas que são desesperados, com certeza não são peritos!

  • Como despreparados é um subconjunto de capixabas, e despreparados não tem interseção com peritos, logo não podemos colocar o conjunto capixaba dentro do conjuntos de peritos, mas podemos colocar o conjunto de peritos dentro do conjunto de capixabas junto com o conjunto dos despreparados.

  • parece que essa questão não entra em nenhuma regra, acho que só resta por indução mesmo

  • A alternativa 'C' é a única que pode ser respondida com plena certeza.

    A alternativa 'A' é uma possibilidade.

  • https://www.youtube.com/watch?v=ox_iCk3bvEw

    começa aos 12:55, professor Márcio Flavio, um dos melhores em RLM.


ID
2874454
Banca
FUNCAB
Órgão
PC-ES
Ano
2013
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Se Fernando é capixaba, então Adriano não é carioca. Ou Adriano é carioca, ou Elias é baiano. Se Paulo não é pernambucano, então Fernando é capixaba. Ora, nem Elias é baiano nem ítalo é mineiro. Logo:

Alternativas
Comentários
  • A afirmação inicial para resolver essa questão é: "Nem Elias é baiano nem Ítalo é mineiro", partindo dela podemos afirmar que Elias não e baiano e Ítalo não é mineiro. Assim podemos trabalhar a frase: "Ou Adriano é carioca, ou Elias é baiano", assim podemos excluir que Elias é baiano e podemos afirmar que Adriano é carioca. Porém teremos que fazer uma equivalência da proposição:"Se Fernando é capixaba, então Adriano não é carioca", tornando assim a proposição : "Se Adriano é carioca, então Fernando não é capixaba", novamente então teremos que fazer uma equivalência na proposição:"Se Paulo não é pernambucano, então Fernando é capixaba", tornando assim: "Se Fernando não é capixaba, então Paulo é pernambucano". Resultando assim em: Paulo é pernambucano e Adriano é carioca. Gabarito B

  • p = Fernando é capixaba

    q = Adriano é carioca.

    r = Elias é baiano

    s = Paulo é pernambucano.

    Temos as proposições:

    (p --> ~q)

    (q v r)

    (~s --> p)

    Temos que partir do pressuposto que todas as premissas são verdadeiras.

    Sabemos que Elias não é baiano (~r).

    Logo, na disjunção exclusiva (q v r), ou um, ou outro é verdadeiro. Como sabemos que r é falso, então q é verdadeiro (Adriano é carioca).

    Partindo do pressuposto que a condicional (p --> ~q) é verdadeira, ela não pode ser falsa, logo, não pode p ser verdadeiro e ~q ser falso ao mesmo tempo. Sabemos que ~q é falso, pois q é verdadeiro, então para a premissa ser verdadeira, p tem que ser falso (condicional F e F = V). Logo, ~p é verdadeiro (Fernando não é capixaba)

    Partindo do pressuposto que a condicional (~s --> p) é verdadeira, ela não pode ser falsa, logo, não pode ~s ser verdadeiro e p ser falso ao mesmo tempo. Sabemos que p é falso, logo, para a premissa ser verdadeira, ~s precisa ser falso. Logo, s é verdadeiro (Paulo é pernambucano).

    Gabarito: B (Paulo é pernambucano e Adriano é carioca).

  • questão dessa na prova e no chute, demora muito.

  • A = Adriano é carioca.

    B = Fernando é capixaba.

    C = Elias é baiano.

    D = Paulo é pernambucano.

    As premissas dadas pelas questões foram:

    B → ~A

    A ¥ (não achei simbolo para disjunção exclusiva) C

    ~D → B

    Ele diz que Elias não é baiano, então C = F.

    Você vai resolvendo pelas mais óbvias e complementando as demais:

    1. Se sabemos que C é Falso, então o A (verdadeiro) ¥ C (falso) : porque na disjunção exclusiva ou um é falso e o outro é verdadeiro (ou vice versa) para que seja verdadeira a sentença.

    A ¥ C

    V ¥ F

    V

    2. Sabendo que A é Verdadeiro, então B só pode ser falso, para que a sentença seja verdadeira:

    B → ~A

    F → F

    V

    3. Sabendo que B é falso, então ~D só pode ser falso tb (se for verdadeiro invalidará a sentença deixando ela falsa e sabemos que neste caso todas devem dar verdadeira):

    ~D → B

    F → F

    V

    Então D é verdadeiro, alternativa correta letra B.

  • Uma Pergunta: Quem é Ítalo? kkk Esquece esse rapaz, ele ta ai só pra te confundir.

    Utiliza somente o "Elias não é..." e segue o baile que a resposta sai.


ID
2874457
Banca
FUNCAB
Órgão
PC-ES
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

“Ao editar as leis, o Poder Legislativo nem sempre possibilita que elas sejam executadas. Cumpre, então, à Administração criar os mecanismos de complementação das leis indispensáveis a sua efetiva aplicabilidade.”

(CARVALHO FILHO, José dos Santos. Manual de Direito Administrativo. 26a Edição. São Paulo: Editora Atlas S/A, 2013. p. 57)


É possível relacionara informação contida no período acima ao seguinte poder da Administração Pública:

Alternativas
Comentários
  • As normas editadas pelo poder executivo "visam a tornar efetivo o cumprimento da lei, propiciando facilidades para que seja fielmente executada."


    Oswaldo Aranha bandeira de Mello, trecho extraído da apostila Direito Administrativo Brasil Concursos.com

  • As espécies de poderes são as seguintes:

    a) Poder Vinculado e Poder Discricionário (grau de liberdade: Aquele em que o administrador não tem liberdade, não tem juízo de valor, não tem conveniência e oportunidade. Preenchidos os requisitos legais o administrador é obrigado a praticar o ato. Ele não tem flexibilidade. Exemplo: Licença para dirigir (18 anos, aprovado nos exames, DEVE conceder).


    Poder Discricionário: Administrador tem liberdade, juízo de valor, significa CONVENIÊNCIA e OPORTUNIDADE. Opções de escolha. Porém, liberdade nos limites da lei. Deve escolher as alternativas que a lei apresenta. Exemplo: Permissão de uso de bem público depende da conveniência e oportunidade, que são avaliadas pelo administrador.


    b) Poder Disciplinar: É o poder da Administração Pública para apurar infrações e aplicar penalidades em relação àqueles sujeitos à disciplina interna da Administração, servidores ou não. O poder disciplinar não alcança a coletividade como um todo, mas um grupo restrito de indivíduos, aqueles que mantêm com a Administração um vínculo/relação jurídica especial de sujeição/subordinação.

    Ressalta-se que o critério não é ser servidor público, mas estar sujeito à autoridade administrativa, a exemplo de um aluno universidade federal.


    b) Poder Hierárquico: É o poder da Administração Pública para distribuir e escalonar as funções dos seus órgãos, ordenar e rever os atos dos seus agentes, estabelecendo a relação de subordinação entre os servidores do seu quadro de pessoal (Hely Lopes Meireles).



    c) Poder Regulamentar: Função normativa do administrador: vai normatizar, disciplinar, regulamentar, para complementar a previsão legal, buscando sua fiel execução. Exemplos de atos de exercício do poder regulamentar:

    a) Regulamentos (+ cai em concursos);

    b) Resoluções;

    c) Regimentos;

    d) Portarias;

    e) Instruções Normativas;

    f) Deliberações.


    d) Poder de Polícia: CTN Art. 78. Considera-se poder de polícia atividade da administração pública que, limitando ou disciplinando direito, interesse ou liberdade, regula a prática de ato ou a abstenção de fato, em razão de interesse público [...].


    Fonte: Cadernos Sistematizados.

  • Gabarito B

    Poder Regulamentar: Exercido pelo Presidente da República. Existem duas formas: ART 84 IV: Decreto regulamentar: A finalidadde é explicar/explicitar o teor de uma lei para sua fiel execução, não podendo inovar no ordenamento jurídico. ART 84 VI: Inovam no ordenamento jurídico, porém só se prestam a org da Adm. Púb e com limitações: Não pode criar/aumentar despesas, não pode criar ou extinguir orgãos públicos, não pode extinguir cargos ou funções ocupados.

    "Retroceder Nunca Render-se Jamais !"

    Força e Fé !

    Fortuna Audaces Sequitur !

  • Questão Correta - Letra B - Poder Regulamentar.

    Quando o que está se regulamentando é um lei (emanada do legislativo), o chefe do poder executivo exerce seu poder regulamentar, devendo este regulamento ser obedecido por todos os poderes (é o caso da questão). Contudo, alguns atos, apesar de terem caráter normativo, não estão regulamentando lei preexistente, tendo sua origem no poder hierárquico. Ex.: Regimento Interno (produto do poder hierárquico).

  • Poder regulamentar, portanto, é a prerrogativa conferida à Administração Pública de editar atos

    gerais para complementar as leis e permitir a sua efetiva aplicação. A prerrogativa, registre-se, é apenas para complementar a lei; não pode, pois, a Administração alterá-la a pretexto de estar regulamentando. Se o fizer, cometerá abuso de poder regulamentar, invadindo a competência do Legislativo. Por essa razão, o art. 49, V , da CF, autoriza o Congresso Nacional a sustar atos normativos que extrapolem os limites do poder de regulamentação

  • Poder Regulamentar: explicar, detalhar a lei.

  • Gabarito''B''.

    Poder Regulamentar:

    Edição de normas gerais e abstratas dentro dos limites da Lei.

    → São atos normativos (não lei).

    Regulamento (ato) ou decreto (forma do regulamento)

    → Direito comparado:

    Regulamento executivo: para a fiel execução da Lei

    Regulamento autônomo: substituto do texto integral (é possível somente excepcionalmente no Brasil ⟶ 84, VI, CF).

    Estudar é o caminho para o sucesso.

  • A questão em tela trata do conceito de poder regulamentar definido por José dos Santos Carvalho Filho, sendo o seguinte: “ao editar as leis, o Poder Legislativo nem sempre possibilita que seja elas executadas. Cumpre, então, à Administração criar os mecanismos de complementação das leis indispensáveis a sua efetiva aplicabilidade. Essa é a base do poder regulamentar."

    ANALISANDO AS ALTERNATIVAS

    Letra a) O Poder de Polícia pode ser definido como a prerrogativa de direito público a qual, embasada na lei, permite à Administração Pública a restrição (e não a supressão) de direitos dos particulares, tendo como benefício o interesse da coletividade (Supremacia Geral do Estado). É importante destacar que, via de regra, o poder de polícia é essencialmente discricionário. No entanto, em certos casos, este pode ser vinculado, e as normas legais (leis, Constituição Federal, etc) podem aumentar ou reduzir essa discricionariedade.

    Letra b) O Poder Regulamentar é aquele em que a Administração Pública, embasada na lei, possui a prerrogativa de explicar e detalhar determinada norma legal. Um exemplo deste Poder é quando a Administração edita uma portaria, por exemplo, na qual se explica e detalha como será realizado o trâmite de um processo administrativo em determinado órgão público. Seguindo o que foi explanado inicialmente mais essas explicações, percebe-se que esta alternativa é o gabarito em tela.

    Letra c) O Poder Disciplinar é o que permite à Administração Pública aplicar penalidades às infrações funcionais de seus servidores e demais pessoas ligadas à disciplina dos órgãos e serviços da Administração. A aplicação da penalidade de demissão a agente público que tenha cometido inassiduidade habitual representa exemplo do Poder Disciplinar (Supremacia Especial do Estado).

    Letra d) O Poder Hierárquico diz respeito à subordinação presente na Administração Pública e à delegação e à avocação de competências. É o poder de que dispõe a Administração Pública para, por exemplo, organizar e distribuir as funções de seus órgãos.

    Letra e) O Poder Moderador não é nenhum tipo de poder inerente à Administração Pública.

    GABARITO: LETRA "B".

  • 1) Que fique claro que os decretos são atos normativos secundários, segundo a doutrina , não podem inovar no ordenamento jurídico.

    2) Na definição do professor José dos Santos Carvalho F.

    SENTIDO – Ao editar as leis, o Poder Legislativo nem sempre possibilita que sejam elas executadas. Cumpre, então, à Administração criar os mecanismos de complementação das leis indispensáveis a sua efetiva aplicabilidade. Essa é a base do poder regulamentar. Poder regulamentar, portanto, é a prerrogativa conferida à Administração Pública de editar atos gerais para complementar as leis e permitir a sua efetiva aplicação.41 A prerrogativa, registre-se, é apenas para complementar a lei; não pode, pois, a Administração alterá-la a pretexto de estar regulamentando. Se o fizer, cometerá abuso de poder regulamentar, invadindo a competência do Legislativo. Por essa razão, o art. 49, V, da CF, autoriza o Congresso Nacional a sustar atos normativos que extrapolem os limites do poder de regulamentação.(71)

    Bons estudos!

  • GABARITO B

    a) O Poder de polícia que é o poder que dispõe a Administração Pública para condicionar ou restringir o uso e gozo de bens, atividades e direitos em benefício da coletividade. O poder de polícia é a limitação da liberdade individual em prol do interesse público.

    b) O Poder regulamentar é competência do Chefe do Poder Executivo para editar atos administrativos. Os atos administrativos normativos contêm determinações gerais e abstratas, sem destinatário determinado; incidem sobre todos os fatos ou situações que se enquadrem nas hipóteses que abstratamente preveem. Os atos administrativos normativos editados pelo Chefe do Poder Executivo assumem a forma de decreto.

    c) O Poder Disciplinar: Poder-dever que possibilita a administração punir internamente as infrações funcionais de seus servidores e punir infrações administrativas cometidas por particulares a ela ligados mediante algum vínculo jurídico específico.

    d) O Poder Hierárquico é caracterizado pela existência de níveis de subordinação entre órgãos e agente públicos, sempre no âmbito de uma mesma pessoa jurídica. É decorrência do poder hierárquico as prerrogativas exercidas pelo superior sobre seus subordinados, de dar ordens, fiscalizar, controlar, aplicar sanções, delegar e avocar competências.

    e) Poder Moderador era o quarto poder no império brasileiro, sendo exercido apenas pelo imperador e tinha como objetivo harmonizar os outros poderes.

  • PODERES ADMINISTRATIVOS

    1 - Poder vinculado

    2 - Poder discricionário

    3 - Poder hierárquico

    4 - Poder regulamentar ou normativo

    5 - Poder disciplinar

    6 - Poder de polícia

    Poder vinculado

    *O administrador não possui margem de liberdade na sua atuação

    *Atuação conforme a lei

    Poder discricionário

    *Atribui ao administrador margem de liberdade na sua atuação

    *Mérito administrativo

    *Juízo de conveniência e oportunidade

    Poder hierárquico

    *Escalonar, avocação e delegação competências

    *Ordenar, fiscalizar e revisar os atos administrativos

    *Âmbito interno

    *Relação de subordinação entre agentes e órgãos

    Poder regulamentar ou normativo

    *Editar atos gerais

    *Complementar ou regulamentar a lei para a sua fiel execução

    *Atos secundários

    *Não pode inovar no ordenamento jurídico

    *Não pode criar, alterar ou extinguir leis e obrigações

    Poder disciplinar

    *Aplicar sanções ou penalidades

    *Servidores e Particulares com vínculo com a administração

    Poder de polícia

    *Condicionar, Restringir ou Limitar

    *Direitos, bens e atividades

    *Preventivo, repreensivo e fiscalizatório

    *Aplicado a particulares em geral

    *Proteger o interesse público

    *Exemplos apreensão de mercadorias, interdição de estabelecimento e etc

    Poder de polícia administrativa

    *Ilícitos administrativos

    *Caráter eminentemente preventivo

    *Não incide sobre o indivíduo

    *Realizado por vários órgãos

    Poder de polícia judiciária

    *Ilícitos penais

    *Caráter eminentemente repressivo

    *Incide sobre o indivíduo

    *Realizado pela PF / PC

    Atributos do poder de polícia:

    Discricionariedade

    *Margem de liberdade

    Autoexecutoridade

    *Aplicação direta de suas decisões sem a necessidade de intervenção judicial

    Coercibilidade

    *Imposição unilateral de vontade do estado

    Fases do poder de polícia:

    Fase de ordem / normativa

    *Normas gerais

    Fase de consentimento

    *Anuência prévia

    Fase de fiscalização

    *Atividade de controle

    Fase de sanção

    *Aplicação de penalidade administrativa

    ABUSO DE PODER (Gênero)

    *Praticado na forma comissiva ou omissiva

    2 Espécies:

    Excesso de poder

    *Vício na competência

    *Ocorre quando o servidor atua fora dos limites de sua competência

    Desvio de poder / finalidade

    *Vicio na finalidade

    *Ocorre quando o servidor atua dentro dos limites de sua competência mas com finalidade contrária ou diversa a lei e o interesse público


ID
2874460
Banca
FUNCAB
Órgão
PC-ES
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

São pressupostos necessários para a validade dos atos administrativos:

Alternativas
Comentários
  • GAB c)

    co fi fo mo ob leia -> COFIFOMOOB NO CASO DA QUESTÃO (FORMA E FINALIDADE)

  • São cinco os elementos ou requisitos dos atos administrativos: Competência, forma, motivo, objeto e finalidade. Todos são pressupostos necessários para a validade dos atos administrativos.

  • Elementos do ato são:

    ..

    Competência

    Finalidade

    Forma

    Motivo

    Objeto

    ..

    Sendo que os Tres primeiros ( CO FI FO )

    SÃO sempre vinculados, e necessários para validade do ato.

    ..

    sendo assim...

    ..

    segundo a questão, FORMA e JUSTIFICATIVA DO ATO (FINALIDADE) são os pressuposto para validade.

    ..

    GAB LETRA C

  • Legal, mas tá errada a questão. Provavelmente o examinador não sabe a diferença de motivo e motivação.

  • A justificativa do ato administrativo não tem vinculação alguma com o elemento FINALIDADE, a justificativa do ato é na verdade a MOTIVAÇÃO, que segundo Maria Silva Zanella Di Pietro a motivação (justificativa do ato) é pressuposto essencial para validade do ato, por isso que a questão tem como gabarito a letra c) Forma (um dos requisitos do ato) e justificativa do ato (motivação - pressuposto essencial do ato).

  • Por "justificativa do ato" podemos entender que se trata da finalidade. Finalidade e Foco são dois dos elementos ou requisitos do ato administrativo

  • Gabarito C

    ELEMENTOS DO ATO ADM(COFIFOMOB):

    ◘Competência: ○Vinculado; 

    ◘Finalidade (sempre o interesse público): ○Vinculado;

    ◘Forma: Vinculado; 

    ◘Motivo (difere de motivação): ○Vinculado ou Discricionário; 

    ◘Objeto: ○Vinculado ou Discricionário;

    "Retroceder Nunca Render-se Jamais !"

    Força e Fé !

    Fortuna Audaces Sequitur !

  • QUESTÃO ANULÁVEL !

  • TAMBÉM ACHO QUE DEVERIA SER ANULADA

  • Na verdade, é uma questão bem antiga. Sendo assim, é bom até desconsideramos essas questões. Partamos das questões de 2015 para frente.

    ELEMENTOS DO ATO ADM(COFIFOMOB):

    ◘Competência: ►Vinculado ► Pode ser delegada ou avocada ► Possível de CONVALIDAÇÃO

    ◘Finalidade (sempre o interesse público): ► Vinculado;

    ◘Forma: Vinculado; ►  Possível de CONVALIDAÇÃO

    ◘Motivo (difere de motivação): ►Vinculado ou Discricionário ► Não é obrigatório em todos os atos. 

    ◘Objeto: ►Vinculado ou Discricionário;

  • Questão bem complicada!

    Em 28/04/19 às 16:55, você respondeu a opção D. Você errou!

    Em 19/02/19 às 20:41, você respondeu a opção D. Você errou!

    Em 05/02/19 às 15:33, você respondeu a opção C. Você acertou!

  • Dava para matar a questão. Mas, a assertiva está errada.

  • Em 14/05/19 às 19:12, você respondeu a opção D.

    !

    Você errou!Em 14/05/19 às 18:33, você respondeu a opção D.

    !

    Você errou!Em 26/03/19 às 20:35, você respondeu a opção D.

    !

    Você errou!

    Meu deus

  • MOTIVAÇÃO diferente de MOTIVO e se insere no requisito FORMA, por isso o gab C está correto
  • Gabarito "C"

    O bisonho do examinador, quis passar o entendimento de JUSTIFICATIVA DO ATO como "MOTIVO" É um patife!!!

  • Atenção:

    Motivos são pressupostos de fato e de direito que justificam o ato.

    Motivação é a manifestação expressa, indicando os motivos que levaram ao ato.

  • Acertei e sempre acertarei essa, porém redação pobre, no entanto por eliminação é possível marcar a assertiva.

  • Examinador cagou no saco, nessa questão.

ID
2874463
Banca
FUNCAB
Órgão
PC-ES
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

O dever de atuar em favor de fins de interesse geral, vedando-se a renúncia, total ou parcial, de poderes ou competências é determinado pelo princípio da:

Alternativas
Comentários
  • Gab. E

     

    Princípio da finalidade


    O princípio da finalidade está definido no art. 2º, parágrafo único, II, da Lei n. 9.784/99, como o dever de “atendimento a fins de interesse geral, vedada a renúncia total ou parcial de poderes ou competências, salvo autorização em lei”.

     

    Seu conteúdo obriga a Administração Pública a sempre agir, visando à defesa do interesse público primário. Em outras palavras, o princípio da finalidade proíbe o manejo das prerrogativas da função administrativa para alcançar objetivo diferente daquele definido na legislação.

     

     

    Manual de direito administrativo / Alexandre Mazza. – 8. ed. – São Paulo : Saraiva Educação, 2018.

  • Gab. E

    Finalidade: interesse público (geral)

  • PRINCÍPIO DA FINALIDADE: decorre do princípio da impessoalidade. Toda atuação administrativa deverá ter como finalidade, em sentido amplo, o interesse público e, em sentido estrito, a função específica desenvolvida pela norma.

  • De acordo com o Princípio da finalidade, a norma deve ser interpretada e aplicada pelo agente do Estado de forma que melhor garanta a realização do fim público a que se dirige. Deve-se ressaltar que o que explica, justifica e confere sentido a uma norma é precisamente a finalidade a que se destina.

  • A finalidade está relacionada com o princípio da impessoalidade, pois a finalidade pública deve dirigir toda a atividade administrativa ( sendo por isso chamado neste contexto, princípio da finalidade), a qual pode ser compreendida em sentido amplo ou estrito. Em sentido amplo, é sinônimo de interesse público; em sentido estrito, identifica-se com a finalidade específica prevista em lei para o ato administrativo.

  • Princípio da finalidade

    A META é

    “atendimento a fins de interesse geral, vedada a renúncia total ou parcial de poderes ou competências, salvo autorização em lei”.

    Portanto:

    GAB - E

  • IMPESSOALIDADE: FINALIDADE

  • Como o dever de ?atendimento a fins de interesse geral, vedada a renúncia total ou parcial de poderes ou competências, salvo autorização em lei?.

    GB E

    PMGO

  • na realidade seria a indisponibilidade mas tá ok.


ID
2874466
Banca
FUNCAB
Órgão
PC-ES
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Se uma entidade da Administração Pública resolve distribuir internamente suas atribuições criando diferentes órgãos que lhe sejam hierarquicamente subordinados, é possível afirmar que tal hipótese caracterizaria:

Alternativas
Comentários
  • Letra B


    Comentário do colega Juliano Marques:


    São formas de organização e atuação das entidades administrativas: Centralização, Descentralização e Desconcentração.

    Quando a assertiva traz um modelo de "centralização desconcentrada", apenas esta considerando, em uma mesma estrutura administrativa, a existência destas duas características simultâneamente. Necessário compreender que esta combinação, na forma que foi apresentada (centralização desconcentrada), é perfeitamente possível. Significa que, individualmente, o órgão representa uma estrutura "centralizada" e, internamente, esta organizado de forma "desconcentrada".

    Vejamos detalhadamente:

    Centralização: Estado executa a função administrativa diretamente, por meio dos órgãos e agentes públicos integrantes das entidades políticas (a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios: Administração Pública Direta, Ministérios).

    Descentralização: Estado executa a função administrativa por meio de outras pessoas jurídicas, por meio da outorga (o Estado cria uma pessoa jurídica e a ela transfere, por lei, determinado serviço público) ou por meio de delegação (o Estado transfere, por contrato administrativo ou ato unilateral, unicamente a execução do serviço, que será prestado em seu nome e por sua conta e risco - delegado, sob fiscalização do Estado). São eemplos: Concessionárias de estradas, Fundações, Autarquias.

    Desconcentração: Distribuição interna de competência no âmbito da mesma entidade, do órgão ou da pessoa jurídica para execução dos serviços públicos. Classifica-se em desconcentração em razão da matéria (Secretária da Saúde, Segurança Pública, do Trabalho etc); desconcentração em razão do grau ou da hierarquia (ministérios, secretarias, superintendências etc) e em razão do critério territorial (Superintendência da Polícia Federal em São Paulo, no Rio de Janeiro etc).

  • Lá vai um esqueminha pra guardar no coração e colar no espelho do banheiro para nunca mais esquecer:

     

    A atuação/organização administrativa é subdividida assim:

    -CENTRALIZAÇÃO (atuação pela administração direta).

    -DESCENTRALIZAÇÃO (atuação pela administração indireta).

         - por outorga (descentralização por serviços);

         - por delegação (descentralização por colaboração);

         - por descentralização territorial (hipótese de criação de Territórios Federais);

    -DESCONCENTRAÇÃO (criação de órgãos no âmbito da administração direta ou indieta).

    -CONCENTRAÇÃO (extinção de órgãos no âmbito da administração direta ou indireta).



    Aprofundando! Vale notar que um serviço pode ser prestado ainda:

    -CENTRALIZADAMENTE MEDIANTE DESCONCENTRAÇÃO (quando alguma pessoa política cria um órgão para prestar um serviço).

    -DESCENTRALIZADAMENTE MEDIANTE DESCONCENTRAÇÃO (quando alguma entidade administrativa cria um órgão para prestar um serviço).





    Sei que o resumo ficou meio extenso, contudo espero que possa auxiliar os colegas.

    Forte abraço e bons estudos!

  • Na descentralização (criação de outra pessoa jurídica; administração indireta) não há hierarquia, apenas um controle.

    A hierarquia existe na desconcentração (criação de órgãos; administração direta).

    A administração direta/centralizada distribui as "tarefas" por meio da DESCONCENTRAÇÃO.

    Logo, alternativa B.


  • descOncentraçāo= Órgão


  • Questão parecida aplicada pela Cespe.


    Q274963

    Ano: 2012 Banca: CESPE Órgão: PC-AL Prova: CESPE - 2012 - PC-AL - Agente de Polícia

    Texto associado


    Considerando que essa premissa é aplicada em relação a qualquer

    ramo do Direito e tendo como foco os elementos norteadores do

    direito administrativo, julgue os itens de 61 65.


    Com relação à organização da Administração Pública, centralização desconcentrada compreende a atribuição administrativa conferida a uma única pessoa jurídica dividida internamente em diversos órgãos públicos, como se faz em relação aos ministérios.

    (certa)


  • Complementando os colegas.

    DesCEntralização - Cria Ente (personalidade jurídica própria sem subordinação)

    DesCOncentração - Cria Órgão (subordina-se e não há personalidade jurídica própria)

  • -Centralização concentrada: quando a competência é exercida por uma unica pessoa jurídica sem divisões internas. Ex.: uma entidade federativa que desempenhasse diretamente todas as suas competências. ( ADM Direta) 

    -Centralização desconcentrada: quando a atribuição administrativa é cometida a uma unica pessoa jurídica dividida internamente em diversos órgãos públicos. Ex.: é o que ocorre com as competências da União que são exercidas pelos Ministérios. ( ADM Direta)

    -Descentralização concentrada: quando são atribuídas competências administrativas a pessoa jurídica autônoma sem divisões internas. Ex: autarquia sem órgãos internos. ( ADM indireta)

    -descentralização desconcentrada: quando a competência administrativas são a pessoa jurídica autônoma dividida em órgãos interno. Ex.: autarquia estruturada internamente em diversos órgãos e repartições. ( ADM indireta)

  • QUESTÃO BEM ELABORADA.... E NA LEITURA RÁPIDA PODE TE LEVAR AO ERRO...

    VAMOS LÁ:

    SE É INTERNO "DENTRO DA ADM DIR'.  = CENTRALIZADA 

    SE É EXTERNO OU CRIA PESSOA JURIDICA " ADM INDI" = DESCENTRALIZADA

    SE NÃO HÁ DIVISÃO = CONCENTRADA

    SE HÁ DIVISÃO= DESCONCENTRADA

    OU SEJA,   ....distribuir internamente (centralizada) suas atribuições criando diferentes órgãos (criando divisão =desconcentração) que lhe sejam hierarquicamente subordinados....

     Gab B

     

  • Gabarito B

    Orgãos = Centralização. (Difere de Entes = DescEntralização)

    Distribuição Interna de Orgãos = DescOncentração.

    DEUS jamais nos desamparará, sejamos fortes, pois nossos sonhos irão chegar!!!

  • Gabarito: letra B

    complementando os comentários

    Se uma entidade da Administração Pública resolve distribuir internamente suas atribuições criando diferentes órgãos que lhe sejam hierarquicamente subordinados, é possível afirmar que tal hipótese caracterizaria:

    se é hierarquicamente subordinado já podemos eliminar C e D pois na descentralização não existe hierarquia e sim um controle.

  •  desconcentração é a distribuição do serviço dentro da mesma Pessoa Jurídica, no mesmo núcleo, razão pela qual será uma transferência com hierarquia.

  • Um ente sem divisões internas nos seus órgãos: centralização concentrada

    Um ente com divisões internas nos seus órgãos: centralização desconcentrada

    Vários entes sem divisões internas nos seus órgãos: descentralização concentrada

    Vários entes com divisões internas nos seus órgãos: descentralização desconcentrada

    Abraços!

  • GABARITO : B centralização desconcentrada.

    CENTRALIZAÇÃO (administração direta).

    DESCENTRALIZAÇÃO (administração indireta).

    DESCONCENTRAÇÃO (criação de órgãos no âmbito da administração direta ou indieta).

    CONCENTRAÇÃO (extinção de órgãos no âmbito da administração direta ou indireta).

  • Errei por causa do termo "entidade" da adm publica, entidade = adm indireta, Ente = adm direta.

    Distribuição interna hierarquica = desconcentração.

    se é entidade , adm publica indireta = descentralização.

    marquei descentralização desconcentrada =/

  • DESCONCENTRAÇÃO :Cria

    O = ÓRGÃOS PÚBLICOS há hierarquia

    ____________________________________________________________________________________

    DESCENTRALIZAÇÃO: Cria

    = ENTIDADES NÃO há hierarquia

    ''E o Campeão segue treinando"

    TallesSilva

  • Coitado do perito

  • admita que você ficou procurando DESCONCENTRAÇÃO na primeira palavra das alternativas, neh!? kkkkk

  • admita que você ficou procurando DESCONCENTRAÇÃO na primeira palavra das alternativas, neh!? kkkkk

  • ELAÇÕES ENTRE OS DOIS FENÔMENOS

    A diferença entre concentração e desconcentração leva em conta a quantidade de órgãos públicos encarregados do exercício das competências administrativas. Por outro lado, a distinção entre centralização e descentralização baseia-se no número de pessoas jurídicas autônomas competentes para desempenhar tarefas públicas.

    Como são duas diferenciações independentes, é possível combinar os institutos em quatro formas distintas de organização da estrutura administrativa:

    a) centralização concentrada: quando a competência é exercida por uma única pessoa jurídica DIRETA sem divisões internas. Seria o caso, improvável na prática, de uma entidade federativa que desempenhasse diretamente todas as suas competências sem divisão em órgãos públicos;

    b) centralização desconcentrada: a atribuição administrativa é cometida a uma única pessoa jurídica DIRETA dividida internamente em diversos órgãos públicos. É o que ocorre, por exemplo, com as competências da União Federal exercidas pelos Ministérios; Q274963

    c) descentralização concentrada: ocorre quando são atribuídas competências administrativas a pessoa jurídica INDIRETA autônoma sem divisões internas. Exemplo: autarquia sem órgãos internos;

    d) descentralização desconcentrada: é a situação surgida quando as competências administrativas são atribuídas a pessoa jurídica INDIRETA autônoma dividida em órgãos internos. Exemplo: autarquia estruturada internamente em diversos órgãos e repartições. (Grifamos)

  • CENTRALIZAÇÃO DESCONCENTRADA = DESCONCENTRAÇÃO

  • Alguém poderia me esclarecer a seguinte dúvida?

    O comando da questão menciona "entidade da Administração Pública", o que leva a crer (pelo menos me levou a crer) que o termo "entidade" diz respeito a uma pessoa jurídica autônoma e não a um ENTE político. Sendo uma ENTIDADE da Administração Pública (indireta) não haveria de ser uma DESCENTRALIZAÇÃO DESCONCENTRADA? Li em alguns comentários dos colegas que a hipótese de distribuição de competências internamente no âmbito de uma ENTIDADE (pessoa jurídica autônoma) seria hipótese de Descentralização desconcentrada. Resumo da ópera: compreendo os conceitos, mais não conseguir encaixá-los no comando da questão.


ID
2874469
Banca
FUNCAB
Órgão
PC-ES
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Das entidades abaixo, compõem a Administração Pública Direta:

Alternativas
Comentários
  • Resposta letra C.


    Administração Pública Direta (MUDE)

    Municípios

    União

    DF

    Estados


    Administração Pública Indireta (FASE)

    Fundação Pública

    Autarquias

    Sociedade de Economia Mista

    Empresas Públicas



    MUDE de FASE

  • União, estados , municípios e Distrito Federal são entes políticos autônomos-pacto federativo-são integrantes da Administração Pública Direta e seus devidos órgãos desconcentrados e subordinado à eles( trata-se dos entes federativos).

  • Administração Pública DIRETA:

    Conjunto de ÓRGÃOS que integram as pessoas políticas do Estado (U, E, DF, M), aos quais foi atribuída a competência para o exercício de ATIVIDADE ADMINISTRATIVA, de forma CENTRALIZADA.

  • Administração Pública Direta (MUDE)

    Municípios

    União

    DF

    Estados

    GABARITO C

    PMGO.

  • ASP GO

  • De brinde essa..

  • A administração direta refere-se a prestação de serviços públicos ligados diretamente ao Estado e órgãos referentes ao poder federal(UNIÃO), estadual(ESTADOS) e municipal(MUNICÍPIOS) E o DF. Fazem parte desse tipo de gestão pública: a presidência da República, os ministérios do Governo Federal e as secretarias dos Estados.

    "E o campeão segue treinando"

    Talles Silva.

  • mamão com açúcar

  • GABARITO C

    Administração Direta: União, Estados, Municípios e DF

    Administração Indireta: Autarquia, Fundação Pública, Empresa Pública e Sociedade de Economia Mista

    Lembrando que entre a administração direta e a indireta não há hierarquia, existindo apenas uma supervisão ministerial, de modo a fiscalizar se a administração indireta está cumprindo a finalidade para qual foi criada.

    A administração direta são pessoas jurídicas de direito público.

    Já na administração indireta temos a seguinte composição:

    Autarquia - direito público

    Fundação Público - direito público ou privado

    Empresa Pública - direito privado

    Sociedade de Economia Mista - direito privado

  • Administração pública direta

    União

    Estados

    DF

    Municípios

    Administração pública indireta

    Autarquias

    Fundações pública

    Empresas pública

    Sociedade de economia mista

  • Centralização administrativa

    Ocorre quando a própria administração pública direta exerce diretamente as atividades administrativas típica do estado

    Descentralização administrativa

    Ocorre quando a administração pública direta transfere para a administração pública indireta a execução as atividades administrativas típica do estado

    Desconcentração administrativa

    Criação de órgãos público

    Divisão ou distribuição interna de competências dentro da mesma pessoa jurídica

  •  A questão exigiu conhecimento acerca da Administração Pública Direta e Indireta, nos termos do art. 4º do Decreto-Lei 200/67:

    “ Art. 4° A Administração Federal compreende:

    I - A Administração Direta, que se constitui dos serviços integrados na estrutura administrativa da Presidência da República e dos Ministérios.

     II - A Administração Indireta, que compreende as seguintes categorias de entidades, dotadas de personalidade jurídica própria:

    a) Autarquias;

    b) Emprêsas Públicas;

    c) Sociedades de Economia Mista.

    d) Fundações públicas.”  

    A- Incorreta. Autarquias pertencem à Administração Indireta.

    B- Incorreta. Empresas Públicas pertencem à Administração Indireta.

    C- Correta. Os Municípios, assim como a União, Estados e Distrito Federal, integram a Administração Direta. 

    D- Incorreta. Fundações Públicas pertencem à Administração Indireta.

    E- Incorreta. Sociedades de Economia Mista pertencem à Administração Indireta.

  • DESCENTRALIZAÇÃO POLITICA--->ENTES---->UNIÃO,ESTADOS,MUNICÍPIOS,DISTRITO FEDERAL.(FAZEM PARTE DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA DIRETA).

    DESCENTRALIZAÇÃO ADMINISTRATIVA---->ENTIDADES----->AUTARQUIA,FUNDAÇÃO PÚBILCA,EMPRESA PÚBLICA,SOCIEDADE DE ECONÔMIA MISTA.(FAZEM PARTE DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA INDIRETA).


ID
2874472
Banca
FUNCAB
Órgão
PC-ES
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Os atos administrativos que comportam juízo de oportunidade e conveniência exercido pelo Administrador Público são os atos:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra d).

     

     

    Ensina-nos Celso Antonio Bandeira de Mello que atos discricionários são "os que a Administração pratica com certa margem de liberdade de avaliação ou decisão segundo critérios de conveniência e oportunidade formulados por ela mesma, ainda que adstrita à lei reguladora da expedição deles".

     

    Segundo Hely Lopes Meirelles ato discricionário é aquele praticado com liberdade de escolha de seu conteúdo, do seu destinatário, tendo em vista a conveniência, a oportunidade e a forma de sua realização.

     

    Fonte: https://www.tecnolegis.com/estudo-dirigido/tecnico-judiciario-trt23-2011/direito-administrativo-ato-administrativo-discricionario-e-vinculado.html

     

     

     

    => Meu Instagram para concursos: https://www.instagram.com/qdconcursos/

  • Gabarito: D


    Atos vinculados x Atos discricionários:


    no primeiro, o legislador dita todos os passos do ato, não deixando margem para escolhas, a exemplo da licença para dirigir, pois se houver preenchimento dos requisitos, não cabe a autoridade fazer escolhas, senão conceder. Já no segundo, conforme o enunciado, o legislador abre espaço para escolhas, dentre as várias cabíveis, a exemplo de autorização para o uso de algum bem público, em que cabe a autoridade verificar a oportunidade e conveniência, respeitando a legalidade.


    Bons estudos!!!

  • GABARITO D

    PCGO\PMGO

  • Ato vinculado: Sem juízo de valor, sem liberdade, condicionado à lei. Exemplo: Licença e concessão de aposentadoria.


    Ato discricionário: Liberdade, juízo de valor, conveniência e oportunidade (nos limites da lei). Exemplo: Autorização e permissão de uso.


    Quais elementos dos atos são vinculados e quais são discricionários?


    Competência: Quem define é a lei ou a CF, logo o elemento competência é vinculado. Assim como no ato

    discricionário. Competência é elemento vinculado (sempre), tanto para ato vinculado quanto discricionário.


    Forma: É a prevista em lei. Tal como competência, a forma é elemento vinculado. Salvo pensamento dissidente apontado acima no item próprio.


    Finalidade: Sempre é a busca pelo interesse público, logo a finalidade também é vinculada.


    Motivo: Depende do ato. Quando ato VINCULADO (exemplo: aposentadoria, onde o preenchimento dos requisitos é o motivo) o motivo é vinculado.


    Quando ato DISCRICIONÁRIO, podemos explicitar com um exemplo: permissão de uso de mesas na calçada – autorização para uso de bem público. Se o poder público entender ser a rua tranquila, defere a permissão; se for rua perigosa não defere. Isso (fato de ser tranquila ou perigosa) é o motivo, que pode ser valorado pelo administrador conforme o caso concreto. Nesse caso o motivo é discricionário. Se ele pode deferir ou indeferir, o objeto também é discricionário.


    Objeto: Depende. Quando ato vinculado (exemplo: aposentadoria, o objeto é a concessão da aposentadoria) o objeto é vinculado. Ou seja, se o cidadão preenche todos os requisitos para a concessão, não pode a autoridade limitar a concessão, pois o objeto é vinculado. Quando ato discricionário, ver acima, mesma explicação do motivo.

  • GABARITO D

    Ato Discricionário: são aqueles que a administração pode praticar com certa liberdade de escolha, nos termo e limites da lei, quanto ao seu conteúdo, seu modo de realização, sua oportunidade e sua conveniência administrativa.

    Ato Vinculado: são os que a administração pratica sem margem alguma de liberdade, pois a lei previamente determinou o único comportamento possível a ser obrigatoriamente adotado sempre que se configure a situação objetiva descrita na lei. Não cabe ao agente público apreciar oportunidade ou conveniência administrativas quanto à edição do ato; uma vez atendidas as condições legais, o ato tem que ser praticado invariavelmente

  • Nesta questão espera-se que o aluno assinale a opção correta. Para resolvê-la, exige-se do candidato conhecimento acerca dos atos administrativos. Vejamos:

    A. ERRADO. Vinculado.

    Ato administrativo vinculado refere-se àquele que possui todos os seus elementos constitutivos vinculados à lei, não havendo, desta forma, qualquer subjetivismo ou valoração por parte do administrador. Por exemplo: aposentadoria por tempo de contribuição.

    B. ERRADO. Informais.

    Não há tal classificação.

    C. ERRADO. Obrigatórios.

    Atos administrativos necessários à vontade do processo administrativo. Por exemplo: licitação.

    D. CERTO. Discricionário.

    Trata-se de ato no qual a Administração Pública dispõe de certa margem de liberdade para atuar. A Lei que o regula deixa um campo para apreciação subjetiva por parte da Administração Pública. Por exemplo: autorização para vender comida na rua.

    E. ERRADO. Simples.

    Resultam na manifestação de vontade de um único órgão – unipessoal ou colegiado. Por exemplo: despacho de um chefe de seção.

    GABARITO: ALTERNATIVA D.


ID
2874475
Banca
FUNCAB
Órgão
PC-ES
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Podem responder subjetivamente pelos danos causados a terceiros por sua atividade apenas:

Alternativas
Comentários
  • Gab. A

     

    [...] As demais características das empresas públicas e sociedades de economia mista variam conforme a atuação preponderante da entidade. Assim:


    1) Prestadoras de serviço público: são imunes a impostos; os bens são públicos, respondem objetivamente (sem comprovação de culpa) pelos prejuízos causados; o Estado é responsável subsidiário pela quitação da condenação indenizatória; estão sujeitas à impetração de mandado de segurança e sofrem uma influência maior dos princípios e normas do Direito Administrativo.

     

    Exemplo: Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos – ECT.

     

    2) Exploradoras de atividade econômica: não têm imunidade tributária; seus bens são privados; respondem subjetivamente (com comprovação de culpa) pelos prejuízos causados; o Estado não é responsável por garantir o pagamento da indenização, não se sujeitam à impetração de mandado de segurança contra atos relacionados à sua atividade-fim e sofrem menor influência do Direito Administrativo.

     

    Exemplos: Banco do Brasil e Petrobras.

     

     

    Manual de direito administrativo / Alexandre Mazza. – 8. ed. – São Paulo : Saraiva Educação, 2018.

  • Olá colegas, vamos desvendar essa questão para ninguém errar mais.


    Acredito que muita gente errou por não ter bem definidos os conceitos de Responsabilidade objetiva e subjetiva. Vamos lá:


    1 Responsabilidade Subjetiva: é preciso restar comprovado que o crime aconteceu e que houve dolo ou culpa. Esta é a principal característica da responsabilidade subjetiva: a comprovação de que houve dolo ou culpa por parte do agente.

    2 Responsabilidade Objetiva: é a responsabilidade advinda da prática de um ilícito ou de uma violação ao direito de outra pessoa, mas que, para ser provada e questionada, independe da aferição de culpa ou dolo. É exatamente o contrário da Responsabilidade Subjetiva.


    Sabendo disso observem que em todas as alternativas exceto a letra A tratam-se de pessoas jurídicas de direito público, que estão submetidas a regras jurídicas diferentes das pessoas jurídicas de direito privado (empresas públicas e sociedades de economia mista), como é o caso da letra A, se você já olha para as alternativas fazendo essa distinção tu já viu que só tem uma lá que é diferente das outras, daí tu já mata.

    Pois as Sociedades de Economia Mista e Empresas Públicas como Caixa e BB, estão no mercado e elas não podem ter uma responsabilização igual as pessoas jurídicas de direito público que são bancadas pelo Estado, elas precisam se defender e ter suas responsabilidades apuradas antes de saírem restituindo os lesados, por que se não fosse assim elas iriam a falência.


    Bons Estudos

  • Pessoa jurídica de direito privado tem responsabilidade subjetiva , salvo a prestadora de serviço público.

    Como a questão aborda o tema de forma ampla e geral temos de trata-la de forma geral também.

    A letra A é a única que apresenta pessoa jurídica de direito privado.

    Veja mais sobre o tema no resumo em meu blog.

    https://gabivaipassaremconcursopublico.wordpress.com/2019/01/10/resumo-sobre-responsabilidade-civil-do-estado/

  • Gab: A.

    Levando em conta que pessoa jurídica de direito privado tem responsabilidade subjetiva, exceto a prestadora de serviço público, percebemos que a única assertiva da questão que se enquadra na referida situação é a empresa pública.

  • PESSOA JURÍDICA DE DIREITO PRIVADO: Subjetiva, exceto a prestadora de serviço público.

  • GABARITO "A"

    - OBS: O art. 37 § 6º estabelece de forma implícita que as pessoas jurídicas de direito privado somente responderão objetivamente quando atuarem na prestação de serviços públicos;

  • As Fundações Públicas TAMBÉM são pessoas jurídicas de DIREITO PRIVADO. Não é porque tem Público no nome que será regida por direito público.

  • Qual a única pessoa jurídica das alternativas que é de direito privado?

  • Nem toda Empresa Estatal (Empresa Pública ou Sociedade de Economia Mista) irá prestar SERVIÇO PÚBLICO! pode ocorrer de prestarem ATIVIDADE ECONÔMICA.

  • Associações Públicas = Consórcios Públicos (Art. 241 CF) que assumiram a personalidade jurídica de direito público.

  • Autarquias

    Resp. jurídica: pública

    Resp. civil: objetiva

    FP

    Resp. jurídica: privada e pública (fundação autárquica)

    Resp. civil: objetiva

    EP

    Resp. jurídica: privado

    Resp. civil: objetiva (PSP) e subjetiva (EAE)

    SEM

    Resp. jurídica: privado

    Resp. civil: objetiva (PSP) e subjetiva (EAE)

  • gb a

    pmgoo

  • gb a

    pmgoo

  • O art. 37 § 6º estabelece de forma implícita que as pessoas jurídicas de direito privado somente responderão objetivamente quando atuarem na prestação de serviços públicos, já quando as empresas publicas e as sociedades de economia mista explora atividade economicas eles responderam de forma subjetiva.

  • Empresa publica e sociedade de economia mista (direito privado) podem atuar com prestação de serviço público ou exploração de atividade econômica.

    se for serviço publico = resp civil objetiva

    se for exploração economica = resp civil subjetiva

  • Presta serviço púbico ? Responsabilidade objetiva

    Explora atividade econômica? Responsabilidade subjetiva

  • SEM e EP

    prestação de serviços públicos=  RESPONSABILIDADE OBJETIVA.

    exploração econômica= RESPONSABILIDADE SUBJETIVA

  • ATENÇÃO

    Pessoal a resolução da questão não está relacionada ao fato de a PJ ser de direito PÚBLICO ou PRIVADO, afinal, temos que as Fundações Públicas também podem ser de direito privado. A resolução está relacionada à atividade desenvolvida pela PJ, como segue:

    Se a atividade é prestadora de serviço público -------------------> Responsabilidade Objetiva

    Se a atividade é exploradora de atividade econômica ----------> Responsabilidade Subjetiva

  • Atua em Serviço a população - Objetivo

    Atue em atividade econômica - Subjetivo

  • Fundação Pública apenas é responsabilidade subjetiva se for EXPLORADORA DE ATIVIDADE ECONÔMICA.

  • Na verdade, a maioria das bancas tem um fetiche pela empresa pública.

    Na dúvida marque ela. Ja cansei de fazer questão onde a resposta era empresa pública.

    =ficaadica

    BONS ESTUDOS :D

  • NO BRASIL, VIGORA A RESPONSABILIDADE OBJETIVA do Estado, na modalidade de risco administrativo, nos termos do art. 37, §6º, da Constituição Federal, vejamos:

    §6º - As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.

    As empresas públicas, as sociedades de economia mista, QUANDO FOREM PRESTADORAS DE SERVIÇOS PÚBLICOS.

    Entretanto, essa responsabilidade NÃO ALCANÇA AS EMPRESAS PÚBLICAS E SOCIEDADES DE ECONOMIA MISTA EXPLORADORAS DE ATIVIDADE ECONÔMICA, cuja responsabilidade será regida pelas normas do Direito Civil e do Direito Comercial. Por exemplo, se o Banco do Brasil causar prejuízos a terceiros, a sua responsabilidade não será objetiva, devendo o particular comprovar o dolo ou culpa do agente dessa entidade (responsabilidade subjetiva).

  • Questão equivocada.

    As empresas públicas também respondem objetivamente se forem prestadoras de serviço público!!!

  • Conforme a CF/88 em seu Art. 37, § 6º As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.

    Assertivas:

    A) as empresas públicas.

    (Direito Privado - Pode ser Prestadora de Serviço Público "PSP" ou Exploradora de Atividade Econômica "EAE"- Integrante da Adm. Indireta)

    B) as autarquias.

    (Direito Público - Integrante da Adm. Indireta)

    C) as fundações públicas.

    (Direito Privado - Pode ser PSP)

    D) as associações públicas.

    (Direito Público - Integrante da Adm. Indireta - )

    E) os municípios.

    (Direito Público - Integrante da Adm. Direta)

  • E.P PODE RESPONDER OBJETIVAMENTE TAMBÉM.

  • ESSE GABARITO, NÃO PROCEDE, POIS AS EMPRESAS PÚBLICAS PODEM RESPONDER OBJETIVAMENTE SE PRESTADORAS DE SERVIÇO PÚBLICO, A QUESTÃO NÃO ESPECIFICOU. FUNCAB É UMA BANCA MEIO BIZARRA.

  • QUESTAO BOAAA

    Pessoa jurídica de direito privado tem responsabilidade subjetiva , salvo a prestadora de serviço público.

  • Muita gente errando a questão por falta de interpretação e, talvez, erro de pontuação da banca ao elaborar a questão.

    "podem responder subjetivamente pelos danos causados a terceiro por sua atividade, apenas:

    as empresas públicas.

    Apenas está restringindo as possibilidades dentro da questão e não no sentido de dizer que empresas públicas respondem apenas subjetivamente.

  • Questão bem ruinzinha...

    Todavia, se você fizesse aquela divisão clássica dos entes da Administração Indireta, entre PJ de direito público e de direito privado, você acertaria.

  • Questão muito boa, tem que saber que as empresas publicas dentro da Adm indireta presta serviços de atividade econômica, o mesmo quando e atividade econômica e responsabilidade subjetiva.

  • Não tem como errar a questão, só uma alternativa para marcar ,mas não é apenas as EPs as SEM que axercem atividade econômica também se enquadram.

  • subjetiva, desde que as empresas públicas estejam exercendo atividades Econômicas

  • Pessoas jurídicas de direito privado (EPs e SEM) que exploram atividade econômica respondem de maneira subjetiva por danos causados a terceiros.

    Bons estudos e desistir não é uma opção!


ID
2874478
Banca
FUNCAB
Órgão
PC-ES
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Em um conceito amplo, todos aqueles que possuem vinculação profissional com o Estado, mesmo que em caráter temporário ou sem remuneração, podem ser denominados:

Alternativas
Comentários
  • Lei 8.429/92, Art. 2° - Reputa-se agente público, para os efeitos desta Lei, todo aquele que exerce, ainda que transitoriamente ou sem remuneração, por eleição, nomeação, designação, contratação ou qualquer outra forma de investidura ou vínculo, mandato, cargo, emprego ou função nas entidades mencionadas no artigo anterior.

  • Olá colegas,

    Hely Lopes Meirelles afirma que agentes públicos são todas as pessoas físicas incumbidas, definitiva ou transitoriamente, do exercício de alguma função estatal atribuída a órgão ou a entidade da Administração Pública. 

    Lei 8429:  

    Art. 2° Reputa-se agente público, para os efeitos desta lei, todo aquele que exerce, ainda que transitoriamente ou sem remuneração, por eleição, nomeação, designação, contratação ou qualquer outra forma de investidura ou vínculo, mandato, cargo, emprego ou função nas entidades mencionadas no artigo anterior. 

    Classificação dos Agentes Públicos:

    Agentes Políticos

    Agentes Administrativos

    Agentes Honoríficos

    Agentes Delegados

    Agentes Credenciados

  • Agente público é GÊNERO que tem como espécies o servidor públicos, o empregado público, o terceirizado e o contratado por tempo determinado.

  • Quem não estiver atento, vai direto na alternativa ''C'' !!

  • Quem não estiver atento, vai direto na alternativa ''C'' !!

  • GABARITO letra E

    (GÊNERO)

    Classificação de Agentes Públicos existentes:

    (SUAS ESPÉCIES) 

    •  Agentes políticos = Membros do Legislativo, Chefes de Poder Executivo, assessores diretos destes, juízes, membros do MP;

    •  Agentes delegados = Titulares de cartório, leiloeiros e tradutores oficiais;

    •  Agentes honoríficos = Não são pagos, "fazem por sua nobreza" - Os jurados, os mesários eleitorais e os comissários de menores;

    •  Agentes credenciados = É o caso dos peritos credenciados pela Justiça;

    •  Agentes administrativos = Servidores, empregados públicos e agentes temporários. ​

  • Agente Público: é toda pessoa física, que está a serviço da ADM. Pública. Essa pessoa pode estar temporariamente ou permanentemente, pode estar com renumeração ou sem renumeração, pode ser de caráter efetivo, comissão.

  • Os servidores públicos são aqueles que ocupam cargo público perante a Administração Pública direta (União, Estados, DF e Municípios) e à Administração Pública indireta autárquica e fundacional (Autarquias e Fundações Públicas). Eles estão sujeitos ao regime estatutário e são escolhidos através de concurso público. Além disso, possuem estabilidade, que é uma garantia constitucional de permanência no serviço público após 3 (três) anos de estágio probatório e aprovação em avaliação especial de desempenho.

    agente público.“todo aquele que exerce, ainda que transitoriamente ou sem remuneração, por eleição, nomeação, designação, contratação ou qualquer outra forma de investidura ou vínculo, mandato, cargo, emprego ou função nas entidades mencionadas no artigo anterior”.os agentes públicos dividem-se nas seguintes espécies: agentes políticos, administrativos, honoríficos, delegados e credenciados.

  • o Prof. Matheus de Carvalho (Manual de Direito Administrativo - 5ª Ed. pg 777) entende ser o Agente Público gênero, tendo por espécies:

    1- Agentes Políticos: "São agentes públicos que atuam no exercício da função política de Estado, que possuem cargos estruturais e inerentes à organização política do país e que exercem a vontade superior do Estado. Os Direitos e deveres destes agentes decorrem de leis específicas que estabelecem o seu vínculo com o poder público e, muitas vezes, estas regras estão definidas na própria Constituição Federal. Dessa forma, são servidores estatutários não possuindo vínculo contratual com o Estado (Doutrina majoritária inclui aqui membros do MP e Magistratura)".

    2- Particulares em colaboração com o poder público, são eles: Designados (convocados pelo poder público, como os jurados e mesários), são os denominados "honoríficos"; Voluntários (o próprio nome já diz, como no caso dos "Amigos da Escola ou em situações anômalas); Delegados (prestam serviços públicos mediante delegação, como os titulares de serventias de cartórios, concessionárias e permissionárias de serviços públicos); Credenciados (atuam em nome do Estado em virtude de convênios celebrados, como os médicos privados que atuam em convênio com o SUS).

    3 - Servidores Estatais, sendo estes últimos divididos em servidores temporários (Art. 37, IX da CF/88), estatutários e empregados (estes regidos pela CLT).

  • Gabarito "E" papa os não assinantes.

    Segundo Hely Lopes Meirelles; são Agentes Públicos..

    Lei 8429:  

    Art. 2° Reputa-se agente público, para os efeitos desta lei, todo aquele que exerce, ainda que transitoriamente ou sem remuneração, por eleição, nomeação, designação, contratação ou qualquer outra forma de investidura ou vínculo, mandato, cargo, emprego ou função nas entidades mencionadas no artigo anterior. 

    Classificação dos Agentes Públicos:

    Agentes Políticos

    Agentes Administrativos

    Agentes Honoríficos

    Agentes Delegados

    Agentes Credenciados

  • Agentes públicos e não servidores.

    Agentes públicos e não servidores.

    Agentes públicos e não servidores.

    Agentes públicos e não servidores.

    Agentes públicos e não servidores.

    Agentes públicos e não servidores.

  • Marquei a D pois fiquei com dúvida na parte que diz: "vínculo profissional"

    Erro anotado!

  • GABARITO E

    a) agentes políticos: são os integrantes dos mais altos escalões do poder público, aos quais incumbem a elaboração das diretrizes de atuação governamental e as funções de direção, orientação e supervisão geral da administração pública.

    b) contratados: No regime especial de contratação de pessoal temporário que prevê o art. 37, inc. IX da CF/88 , lei específica de cada entidade administrativa (União, Estado e Município) estabelecerá de contratação por tempo determinado.

    c) agentes honoríficos: são cidadãos requisitados ou designados para, transitoriamente, colaborarem com o Estado mediante a prestação de serviços específicos, em razão de sua condição cívica, de sua honorabilidade ou de sua notória capacidade profissional. Não há qualquer vínculo profissional com a administração pública.

    d) servidores públicos: aqueles que mantêm relação funcional com o Estado em regime estatutário (legal). São titulares de cargos públicos, efetivos ou em comissão, sempre sujeito a regime jurídico de direito público.

    e) agentes públicos: toda pessoa física que exerça, ainda que transitoriamente, ou sem remuneração, por eleição, nomeação, designação, contratação ou qualquer forma de investidura ou vínculo, mandato, cargo, emprego ou função pública.


ID
2874481
Banca
FUNCAB
Órgão
PC-ES
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

O ato administrativo por meio do qual a Administração Pública realiza a designação de um titular para o preenchimento de um cargo público denomina-se:

Alternativas
Comentários
  • Resposta letra D.


    Art. 6o  O provimento dos cargos públicos far-se-á mediante ato da autoridade competente de cada Poder.

    Art. 7o  A investidura em cargo público ocorrerá com a posse.


    Art. 8o  São formas de provimento de cargo público:

           I - nomeação;

           II - promoção;

           III - REVOGADO

           IV -REVOGADO

           V - readaptação;

           VI - reversão;

           VII - aproveitamento;

           VIII - reintegração;

           IX - recondução.

  • O provimento é o ato administrativo, praticado por autoridade competente, que indica qual pessoa pode tomar posse de um cargo público.

    Resposta letra D

  • Promoção não é um tipo de provimento?

  • Macete : inveStidura - poSSe

                noMEação - proviMEnto

  • Provimento consiste no ato administrativo pelo qual se dá o preenchimento de determinado cargo público, mediante a designação de seu titular.

  • provimento é entendido por Di Pietro (2018) como o "ato do poder público que designa para ocupar cargo, emprego ou função a pessoa física que preencha os requisitos legais". 

    Gab: D.

  • Não sei como, mas acertei.

  • designação de um titular para o preenchimento de um cargo público denomina-se:

    isso é o provimento por nomeação

    se fosse o ato que chama para o exercicio do cargo, seria a posse

  • A Investidura vem com a Posse

    O Provimento em com a Nomeação

    Dicas no Instagram (@professoralbenes)

  • MACETE QUE PRA MIM VAI BEM

    VOU ME (IN)VESTIR PARA POSSE

    NO (PROVI)MOMENTO EM QUE FOR NOMEADO

  • GABARITO D

    Provimento é o ato administrativo por meio do qual é preenchido cargo público, com a designação de seu titular. Os cargos públicos podem ser de provimento efetivo ou de provimento em comissão.

    Posse é a investidura no cargo público, somente há posse nos casos de provimento de cargo por nomeação.

    Enquanto a nomeação é um ato unilateral da autoridade competente, mediante o qual é dado provimento a um cargo público, sem que haja qualquer participação ou necessidade de anuência do nomeado, a posse é um ato bilateral por meio do qual o servidor é investido nas atribuições e responsabilidades inerentes a seu cargo.

  • D

    o segredo da questão esta na palavra "preenchimento" se fosse "investidura" ai a resposta seria a A

    provimento = nomeação em cargo publico

    posse = investidura em cargo publico.

  • Fui seco na posse, enfim

ID
2874484
Banca
FUNCAB
Órgão
PC-ES
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Sobre as formas de controle da Administração Pública, podemos afirmar que depende sempre de provocação da parte interessada o controle:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra a).

     

     

    "É nesse contexto que o controle judicial dos atos administrativos deve ser compreendido, pois o ordenamento jurídico brasileiro, com o objetivo de possibilitar a fiscalização das atividades desempenhadas pela Administração Pública, dispõe de instrumentos específicos de controle, que permitem ao Judiciário, quando provocado, apreciar os atos administrativos e, em casos de ilegalidade, invalidá-los."

     

    "O Poder Judiciário sempre poderá, portanto, anular atos administrativos, vinculados ou discricionários, desde que provocado, que apresentem vícios de ilegalidade ou ilegitimidade. Existem diversos meios de controle dos atos da Administração, sendo alguns acessíveis a todos os administrados, e outros restritos a legitimados específicos."

     

    Fontes:

     

    https://jus.com.br/artigos/60852/o-principio-da-separacao-dos-poderes-e-o-controle-judicial-do-motivo-do-ato-administrativo

     

    http://ambitojuridico.com.br/site/?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=12667

     

     

     

    => Meu Instagram para concursos: https://www.instagram.com/qdconcursos/

  • Princípio da inércia da jurisdição mata a questão.

  • Há diversas ações disponíveis para se PROVOCAR a atuação do Poder Judiciário no controle dos atos administrativos, mas os principais meios são as ações constitucionais: habeas corpus, mandado de segurança, mandado de injunção e ação popular.

    O controle judicial dos atos administrativos é feito a posteriori, mas é possível também o controle prévio, até porque a CF garante a inafastabilidade da jurisdição quando houver lesão ao direito ou quando houver ameaça de lesão

  • Controle judicial

    Controle de legalidade dos atos administrativos. Somente ocorre quando provocado.

  • viu provocação, é controle judicial.

    O controle judicial é pautado no princípio da inércia, ou seja, pode tocar fogo no cabaré que o judiciário não se mete, porém caso ele seja provocado aí sim ele vai lá e retifica.

  • provocaaçao ja marquei logo judicial

  • Gabarito na Letra A os concurseiros pensa logo que é casca de banana. Rsrs

  • O Poder Judiciário sage mediante PROVOCAÇÃO do interessado.

    GABARITO A

  • CONTROLE JUDICIAL

    Exercido pelos órgãos do Poder Judiciário sobre os atos administrativos do Poder Executivo, do Legislativo e do próprio Judiciário, quando realiza atividades administrativas.

    Necessariamente provocado. Controle a posteriori (regra). Restrito ao controle de legalidade, adentrando no mérito do ato administrativo apenas em caso de ilegalidade ou ilegitimidade. Pode anular, mas não revogar o ato.

    Prof. Erick Alves.

  • Controle judicial

    *Incide no criterio de legalidade dos atos administrativo

    *Incide em atos administrativo vinculado e discricionário

    *Ato administrativo discricionário somente no critério de legalidade

    *Age por provocação da parte interessada (quando for acionado)

    *Não analisa o mérito administrativo

    *Não revoga atos administrativo dos outros

    *Somente pode revogar os seus próprio atos quando estiver na sua função atípica administrativa

  • princípio da inércia do juiz encontra respaldo no fato de que o Estado-juiz só atua se for provocado pela parte interessada. Ou seja, o juiz não age de ofício, por iniciativa própria, isto é, ne procedat iudex ex officio, justamente por ser o julgador.

  • GABARITO A

    a) judicial: O denominado controle judiciário, ou judicial, é o controle realizado pelos órgãos do Poder Judiciário, no desempenho de atividade jurisdicional, sobre sobre os atos administrativos praticados pelo Poder Executivo, bem como sobre os atos administrativos editados, no exercício de função administrativa, pelo Poder Legislativo e pelo próprio Poder Judiciário. O controle judicial verifica exclusivamente a legalidade ou legitimidade dos atos administrativos, nunca o mérito administrativo. Trata-se, em regra, de um controle posterior, corretivo, incidente sobre o ato já praticado. Sempre age mediante provocação do interessado ou do legitimado. Mediante o exercício do controle judicial dos atos administrativos pode ser decretada a sua anulação (nunca a revogação).

    b) de mérito: controle de mérito visa a verificar a oportunidade e a conveniência administrativa do ato controlado. Trata-se, portanto, de atuação discricionária, exercida, igualmente, sobre os atos discricionários. O controle de mérito propriamente dito é um controle administrativo, que compete exclusivamente ao próprio poder que, atuando na função de administração pública, editou o ato administrativo.

    c) administrativo: Controle interno, fundado no poder de autotutela, exercido pelo Poder Executivo e pelos órgãos administrativos dos Poderes Legislativo e Judiciário sobre sua própria atuação administrativa, tendo em vista aspectos de legalidade e de mérito administrativo (conveniência e oportunidade). O controle administrativo típico é aquele realizado pelo Poder Executivo sobre os atos de seus próprios órgãos e entidades. Entretanto, o Legislativo e o Judiciário também realizam controle administrativo, quando exercendo função administrativa, fiscalizam os atos administrativos, editado pelos seus próprios órgãos.

    d) interno: É aquele exercido dentro de um mesmo Poder, seja o exercido no âmbito hierárquico, seja o exercido por meio de órgãos especializados, sem relação de hierarquia com o órgão controlado, ou ainda o controle que a administração direta exerce sobre a administração indireta de um mesmo poder.

    e) legislativo: O controle legislativo - por vezes chamada controle parlamentar- , pelo fato de ser um controle externo, somente pode ocorrer nas situações e nos limites diretamente previstos no texto da CF. Este exerce um controle sobretudo político, mas a doutrina costuma enquadrá-lo como controle de mérito, no intuito de ressaltar o fato de que não se trata de um simples controle de legalidade.

  • O Poder Judiciário sempre poderá, portanto, anular atos administrativos, vinculados ou discricionários, desde que provocado

  • Gabarito A

    O Judiciário é "inerte" e "só age quando provocado" (Fux)

  • mais simples e objetivo impossível:

    Princípio da inércia= judiciário/provocado

  • GABARITO LETRA A.

    O judiciário é inerte e só age quando provocado.


ID
2874487
Banca
FUNCAB
Órgão
PC-ES
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

O prazo previsto em lei para a conclusão do inquérito policial instaurado para apuração dos crimes relacionados ao tráfico de entorpecentes (Lei n° 11.343/2006), se o indiciado estiver preso, é de:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito - Letra D 

     

    Literalidade da Lei de Drogas - Lei nº 11343/06

     

    Art. 51.  O inquérito policial será concluído no prazo de 30 (trinta) dias, se o indiciado estiver preso, e de 90 (noventa) dias, quando solto.

     

    bons estudos

  • GABARITO D


    PRAZOS PARA TÉRMINO DO INQUÉRITO POLICIAL

    CRIMES COMUNS

    Indiciado preso à 10 dias, improrrogáveis

    Indiciado solto à 30 dias, prorrogáveis

    TRÁFICO ILÍCITO DE ENTORPECENTES

    Indiciado preso à 30 dias, prorrogáveis

    Indiciado solto à 90 dias, prorrogáveis


    bons estudos

  • Tipo de Inquérito_________________ Investigado Preso___________________ Investigado Solto

    -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    Comum (Justiça Estadual)_________10 dias, improrrogáveis________________30 dias, prorrogáveis

    Comum (Justiça Federal)___________15 dias + 15________________________30 dias, prorrogáveis

    Crimes contra a Economia Popular_________________ 10 dias, improrrogáveis_________________

    IPM (Inquérito Militar)______________20 dias, improrrogáveis_________________40 dias + 20

    Lei de Tóxicos (n. 11.343/2006)__________30 dias + 30_________________ 90 dias + 90

    Tirado do material do professor Douglas Vargas, do Gran Cursos.

  • Regra Geral

    Preso: 10

    Solto: 30

    Lei de drogas (Lei n° 11.343/2006),

    30

    90

    Crimes contra economia popular

    10

    10

    Crimes da justiça Federal

    15

    30

    Crimes Código Militar

    20

    40

  • Eu tô louca ou a questão diz no caso de indiciado PRESO?

    Não entendi o porquê de 30 dias - preso é 90 dias, uai!

    Alguém ajuda aí!

  • Letra D.

    Lei de Drogas, Art. 51. O inquérito policial será concluído no prazo de 30 (trinta) dias, se o indiciado estiver preso, e de 90 (noventa) dias, quando solto.

  • Mariana Muniz... 90 dias se o cara ta solto, 30 dias se ele ta preso.

  • GABARITO D

    30 DIAS PRESO E 90 DIAS SOLTO.

  • Na Lei de drogas, (Lei 11.343/06) O prazo de conclusão do IP e de 30 dias se o indiciado estiver preso, e 90 dias se estiver solto.

  • Letra D

     

       Na Lei de Droga:

         30 dias se o acusado estiver preso. Prorrogáveis

         90 dias se o acusado não estiver preso. Prorrogáveis 

  • Letra D

     

       Na Lei de Droga:

         30 dias se o acusado estiver preso. Prorrogáveis

         90 dias se o acusado não estiver preso. Prorrogáveis 

  • PRAZOS

    .

    AUTORIDADES.....................................PRESO...................................SOLTO................

    .

    Delegacia Estadual ...................10 dias improrrogáveis.............30 dias prorrogáveis.....

    .

    Delegacia Federal..........................15 dias + 15 dias..................30 dias prorrogáveis.....

    .

    Lei de Drogas.................................30 dias + 30 dias.....................90 dias + 90 dias.......

    .

    Crimes Contra Econ. Pop..........10 dias improrrogáveis............10 dias improrrogáveis..

    .

    Crimes Militares.........................20 dias improrrogáveis.................40 dias + 20 dias......

    .

  • TRÁFICO ILÍCITO DE ENTORPECENTES

    Indiciado preso à 30 dias, prorrogáveis

    Indiciado solto à 90 dias, prorrogáveis

    GB/ D

    PMGO

  • Entorpecentes: Preso: 30 D ambos podem ser duplicados.

    Solto: 90 D

  • ART. 10 CPP

  • LETRA D:

    Artigo 51, da Lei de Drogas (11.343): O inquérito policial será concluído no prazo de 30 (trinta) dias, se o indiciado estiver preso, e de 90 (noventa) dias, quando solto.

  • Art. 51, Lei 11.343/2006.

  • Prazos Término IP

    Comuns PC

    Preso: 10 d (IMprorrogável)

    Solto: 30 d (Prorrogável)

    Comuns PF

    Preso: 15 d (Prorrogável)

    Solto: 30 d (Prorrogável)

    Tráfico

    Preso: 30 d (Prorrogável)

    Solto: 90 d (Prorrogável)

    Militares

    Preso: 20 d (IMprorrogável)

    Solto: 40 d  (Prorrogável + 20)

  • Art. 51. O inquérito policial será concluído no prazo de 30 (trinta) dias, se o indiciado estiver preso, e de 90 (noventa) dias, quando solto.

  • Rumo ao TJAM 2019

  • TRÁFICO ILÍCITO DE ENTORPECENTES

    Indiciado preso à 30 dias, prorrogáveis

    Indiciado solto à 90 dias, prorrogáveis

    artigo 51 lei de drogas.

    gb D

    PMGO

  • 30 + 30

    PMSC

  • PRAZO DO Inquérito policial

    CPP, Art. 10. O inquérito deverá terminar no prazo de 10 dias, se o indiciado tiver sido preso em flagrante, ou estiver preso preventivamente, contado o prazo, nesta hipótese, a partir do dia em que se executar a ordem de prisão, ou no prazo de 30 dias, quando estiver solto, mediante fiança ou sem ela.

    PRAZO DO IP

     

    1.   DELEGADO PC CHEGA AS 10:30 > 10 dias preso e 30 dias solto> JUSTICA ESTADUDAL

    2.   DELEGADO PF CHEGA AS 15:30 > 15 dias preso e 30 dias solto > JUSTICA DEFERAL

    3.   TRAFICO CHEQUE PRE (P/30 e 90) > 30 dias preso e 90 dias solto> lei 11.343/06

  • Não consegui memorizar esses prazos ainda : (

  • Prazos para finalizar o IP:

    • CPP: 10 dias preso e 30 + 30 dias solto

    • Lei de drogas: 30 + 30 dias preso e 90 + 90 dias solto

    • Lei federal: 15 + 15 dias preso e 30 + 30 dias solto

    •Justiça Militar: 20 dias preso e 40 dias solto.

    • Crimes contra a economia popular: 10 dias preso e 10 dias solto

    • Prisão temporária em crimes hediondos: 30 + 30 dias preso - Não se aplica a solto (vide observação abaixo)

    A prisão temporária em crimes hediondos e equiparados pode ter um prazo de 30 + 30 (Lei n. 8.072/90). A prisão temporária é uma prisão exclusiva da fase investigatória, ou seja, não há falar em prisão temporária com processo criminal em andamento. Portanto, implicitamente, a Lei estipula o prazo de 60 dias para a conclusão do procedimento investigatório

  • LETRA D CORRETA

    Regra Geral CP: 10 dias, se preso (improrrogável); 30 dias, se solto (prorrogável a requerimento do delegado e autorizado pelo juiz, quantas vezes for preciso);

    Polícia Federal: 15 dias, se preso (prorrogável uma vez por igual período (Depende de autorização judicial); 30 dias, se solto (prorrogável a requerimento do delegado e autorizado pelo juiz, quantas vezes for preciso);

    Drogas: 30 dias, se preso; 90 dias, se solto (em ambas as situações os prazos podem ser duplicados a pedido do delegado, com oitiva do MP e deliberação judicial);

    Militar: 20 dias, se preso (improrrogável); 40 dias, se solto (prorrogável por mais 20 dias);

    Economia Popular: 10 dias, preso ou solto (improrrogável).

  • Lei de drogas: Preso 30 + 30 e solto 90 + 90

  • LETRA - D

    Os crimes previstos na Lei de Drogas (Lei 11.343/2006) tem tratamento diferenciado no que se refere ao prazo para conclusão dos inquéritos policiais, conforme expressamente declarado no art. 51.

    Art. 51. O inquérito policial será concluído no prazo de 30 (trinta) dias, se o indiciado estiver preso, e de 90 (noventa) dias, quando solto.

    Parágrafo único. Os prazos a que se refere este artigo podem ser duplicados pelo juiz, ouvido o Ministério Público, mediante pedido justificado da autoridade de polícia judiciária.

    Direito Processual Penal - Teoria

    Profs. Enilson Rocha e Rodrigo Gonçalves

  • Gab. D

    Art. 51. O inquérito policial será concluído no prazo de 30 (trinta) dias, se o indiciado estiver preso, e de 90(noventa) dias, quando solto.

  • atenção as mudanças !!!!

    Crédito aos colegas do QC)

    ustiça Estadual = Preso 10 + 15 (PCT ANTICRIME) - Solto 30 + 30

    Justiça Federal = Preso 15 + 15 - Solto 30 + 30

    Lei 11.343 - Drogas = Preso 30 + 30 - Solto 90 + 90

    IPM = Preso 20 - Solto 40 + 20

    Cri.Eco.Pop = 10 dias improrrogáveis

    Prisão Temp. Cri Hediondos = 30 + 30

    Obs: juiz da garantia e quem prorroga o prazo no IP do preso.

  • Lei de Drogas 30, duplicável 90, duplicável

  • Macete que me ajuda. (Crédito aos colegas do QC)

    Delegado da polícia civil chega às 10:30 > 10 dias preso e 30 dias solto

    Delegado da Federal sai às 15:30 > 15 dias preso e 30 dias solto.

    Tráfico: cheque pré para 30 e 90 > 30 dias preso e 90 dias solto

    Justiça Comum: 10 Dias Preso (Improrrogável) 30 Dias Solto (Prorrogável por + 30)

    Justiça Federal: 15 Dias Preso (+15 única) 30 Dias Solto (Prorrogável + 30)

    Lei de Drogas: 30 Dias Preso (+ 30) e 90 Dias Solto (+ 90)

    Se preso, começa a contar a partir do momento que o indivíduo é Preso.

    Se solto, começa a contar quando há instauração do inquérito


ID
2874490
Banca
FUNCAB
Órgão
PC-ES
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Nos crimes de ação penal pública condicionada à representação, o inquérito policial:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito - Letra E 

     

    CPP

     

     

    Art. 5o  Nos crimes de ação pública o inquérito policial será iniciado:

         I - de ofício;

          II - mediante requisição da autoridade judiciária ou do Ministério Público, ou a requerimento do ofendido ou de quem tiver qualidade para representá-lo.

              § 1o  O requerimento a que se refere o no II conterá sempre que possível:

                   a) a narração do fato, com todas as circunstâncias;

                   b) a individualização do indiciado ou seus sinais característicos e as razões de convicção ou de presunção de ser ele o autor da infração, ou os motivos de impossibilidade de o fazer;

                   c) a nomeação das testemunhas, com indicação de sua profissão e residência.

              § 2o  Do despacho que indeferir o requerimento de abertura de inquérito caberá recurso para o chefe de Polícia.

              § 3o  Qualquer pessoa do povo que tiver conhecimento da existência de infração penal em que caiba ação pública poderá, verbalmente ou por escrito, comunicá-la à autoridade policial, e esta, verificada a procedência das informações, mandará instaurar inquérito.

              § 4o  O inquérito, nos crimes em que a ação pública depender de representação, não poderá sem ela ser iniciado.

              § 5o  Nos crimes de ação privada, a autoridade policial somente poderá proceder a inquérito a requerimento de quem tenha qualidade para intentá-la.

     

    bons estudos

  • GABARITO E


    Resuminho pessoal:


    INSTAURAÇÃO DO IP

    CRIMES de Ação Penal CONDICIONADA: 

    1) Representação da vítima ou do representante legal; 

    2) Requisição do Ministro da Justiça; (para determinados crimes)

    3) Requisição do juiz ou MP, desde que acompanhada da representação da vítima ou da requisição do ministro da justiça; 

    4) Auto de prisão em flagrante, desde que instruído com representação da vítima. 


    CRIMES de ação penal publica INCONDICIONADA 

    1) Ex officio pela autoridade policial, através de portaria; 

    2) Requisição do ministério público ou juiz; 

    3) Requerimento de qualquer do povo, não importando a vontade da vítima 

    4) Auto de prisão em flagrante

    5) Requerimento da vítima ou do seu representante legal


    CRIMES de Ação Penal PRIVADA

    1) requerimento do ofendido ou representante legal; 

    2) requisição do MP ou juiz, desde que acompanhada do requerimento do ofendido ou de seu representante legal; 

    3) Auto de prisão em flagrante, desde que instruído com o requerimento da vítima ou do representante legal. 


    OBS.: O § 2o assevera "seja qual for o crime, quando praticado em detrimento do patrimônio ou interesse da União, Estado e Município, a ação penal será pública".


    bons estudos

  • VOU ESCREVER APENAS UMA VEZ:

    OS CRIMES CONTRA A DIGNIDADE SEXUAIS SÃO INCONDICIONADOS !!!!

    MUDANÇA RECENTE !!!

  • Somente poderá ser instaurado com representação do ofendido, conforme art. 24, CPP

    art.24 Nos crimes de ação pública, esta será promovida por denúncia do Ministério Público, mas dependerá, quando a lei o exigir, de requisição do Ministro da Justiça, ou de representação do ofendido ou de quem tiver qualidade para representá-lo.

    Gabarito E !!!

    Vejamos....

    Ação Pública condicionada: necessidade de representação do ofendido /requisição do Ministro da Justiça

    Ação Pública incondicionada: sem qualquer condição.

    Ação Privada: Próprio ofendido que promove ação, se menor = representante legal

  • Art. 5º Paragrafo 4º. No inquerito em que depender de representação, não poderá sem ela ser iniciado.

  • Gabarito E

    E) Não pode ser instaurado sem a representação.

    Nos crimes de ação penal pública condicionada, precisa de uma condição e essa condição é a representação do ofendido ou requisição do Ministro da Justiça.

    "Somos fortes na linha avançada."

  • Ação Pública Condicionada: é aquela titularizada pelo MP, que dependerá de uma prévia manifestação de vontade do legítimo interessado.

    Sem representação, inexiste ação, IP e, até mesmo, lavratura de flagrante.

    (Nestor Távora)

  • PM-SC!!!

  • Art. 5º § 4   O inquérito, nos crimes em que a ação pública depender de representação, não poderá sem ela ser iniciado.

  • CPP

    GABARITO E

    Art. 5º § 4o  O inquérito, nos crimes em que a ação pública depender de representação, não poderá sem ela ser iniciado.

  • Essa é o tipo de questão que você, mesmo nunca tendo estudado a matéria, consegue resolver pelos termos empregados.

  • ASSERTIVA CORRETA É A LETRA ''E''

    Art. 5º § 4o  O inquérito, nos crimes em que a ação pública depender de representação, não poderá sem ela ser iniciado.

  • AÇÃO PENAL PÚBLICA CONDICIONADA À REPRESENTAÇÃO: É aquela que, embora deva ser ajuizada pelo MP, depende de representação da vítima. Ela tem que querer que o autor do crime seja denunciado.

  • Ação Pública Condicionada: é aquela titularizada pelo MP, que dependerá de uma prévia manifestação de vontade do legítimo interessado.

    Sem representação, inexiste ação e IP.

  • CPP

    ART.5° § 4o- O inquérito ,nos crimes em que a ação pública depender de representação, não poderá sem ela ser iniciado.

    ASSERTIVA CORRETA É A LETRA " E"

    DEUS É FIEL! FÉ NA VITÓRIA!

  • Se é condicionada a representação, não pode ser instaurado sem representação, ue.

  • Questão apenas de leitura, talvez exija que a pessoa saiba apenas o significado da palavra CONDICIONADA. Foco e Fé, pois dias melhores virão!

  • CRIMES DE AÇÃO PÚBLICA INCONDICIONADA NÃO PRECISA DE REPRESENTAÇÃO PARA QUE COMECE O I.P.

    CRIMES DE AÇÃO PÚBLICA CONDICIONADA PRECISA DE ALGUMA REPRESENTAÇÃO PARA A AUTORIDADE POLICIAL INSTAURAR O I.P

  • (E) > Condição básica é a REPRESENTAÇÃO.

  • LETRA - E

    Nos crimes de ação penal pública condicionada, o inquérito policial somente poderá ser iniciado após:

    Representação do ofendido ou de seu representante legal;

    Requisição do Ministro da Justiça.

    Dispõe o art. 5º, § 4º, do CPP:

    Art. 5º (...) § 4o O inquérito, nos crimes em que a ação pública depender de representação, não poderá sem ela ser iniciado.

    A representação (também denominada delatio criminis postulatória) é condição indispensável para instauração do inquérito policial, nos crimes cuja ação penal esteja condicionada a ela. Consiste na manifestação da vítima ou de seu representante legal no sentido de que possuem interesse na realização de investigação policial e apuração judicial da prática do delito.

    Direito Processual Penal - Teoria

    Profs. Enilson Rocha e Rodrigo Gonçalves

  • GABARITO LETRA "E"

    CPP: Art. 5º, § 4º - O inquérito, nos crimes em que a ação pública depender de representação, não poderá sem ela ser iniciado.

    "A repetição com correção até a exaustão leva a perfeição". 

  • Art. 5o Nos crimes de AÇÃO PÚBLICA o inquérito policial será iniciado:

    II - mediante

    • requisição da autoridade judiciária ou do Ministério Público, ou a
    • requerimento do ofendido ou de quem tiver qualidade para representá-lo.
  • A questão exige do candidato o conhecimento acerca do que o Código de Processo Penal dispõe sobre inquérito.

    A– Incorreta - Não é o que dispõe o CPP sobre o tema, vide alternativa E.

    B– Incorreta - Não é o que dispõe o CPP sobre o tema, vide alternativa E.

    C– Incorreta - Não é o que dispõe o CPP sobre o tema, vide alternativa E.

    D- Incorreta - Não é o que dispõe o CPP sobre o tema, vide alternativa E.

    E– Correta - O CPP informa que a representação se faz necessária nesses casos. Art. 5º, § 4º /CPP: "O inquérito, nos crimes em que a ação pública depender de representação, não poderá sem ela ser iniciado".

    O gabarito da questão, portanto, é a alternativa E.

  • Gab: E

    No caso de Ação Penal Pública Condicionada, o IP não pode ser instaurado sem a representação do ofendido.


ID
2874493
Banca
FUNCAB
Órgão
PC-ES
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

São princípios da ação penal pública incondicionada, EXCETO, o:

Alternativas
Comentários
  • Princípio da oportunidade é de ação penal privada
  • A) RESPOSTA CORRETA - P. da Oportunidade: contrapõe-se ao princípio da obrigatoriedade que rege a ação penal pública, uma vez que o exercício da queixa é facultativo. Sendo a titularidade da vítima, esta exercerá somente se entender oportuno promoverá ação penal privada.

    B) P. da Oficialidade: A pretensão punitiva do Estado deve se fazer valer por órgãos públicos, ou seja, a autoridade policial, no caso do inquérito, e o Ministério Público, no caso da ação penal pública.

    C) P. da Obrigatoriedade: Obriga a autoridade policial a instaurar inquérito policial e o órgão do Ministério Público a promover a ação penal quando da ocorrência da prática de crime que se apure mediante ação penal pública.

    D) P. da Indisponibilidade: Também conhecido como princípio da indesistibilidade, consiste na ideia de que, depois de iniciada ação penal, o Ministério público não pode dispor desta por meio da desistência, afinal a ação visa a defesa de um direito do Estado e não de somente um individuo. A mesma força principiológica também é vista nos recursos já interpostos.

    E) P. da Indesistibilidade: É o mesmo que princípio da indisponibilidade (conceito acima).

  • Princio da oportunidade é da ação penal privada;

    Então a questao acima cabe recurso.

  • Ação penal pública incondicionada, trata-se de ação que deve ser proposta obrigatoriamente pelo MP, não (cabe Paquet decidir se quer ou não propor a ação) . Do contrario ocorre nas ações penais privadas, na qual a vítima pode optar ou não pela propositura da ação (Principio da oportunidade)

    Além disso, apos oferecida a denuncia pelo Mp , esta não pode dispor, isto é, desistir da ação (Principio indesistibilidade)

  • bizu para gravar: oficial obriga indispo indisisti

    P.da oportunidade

  • Bisu --> ODISEI

    Obrigatório

    Dispensável

    Inquisitivo

    Sigiloso

    Escrito

    Indisponível

  • Indesistibilidade é lasca. Se era pra dificultar, era melhor deixa indisponibilidade, já que seria mais fácil pegas os desavisados que não sabem o significado de dispor kkk

  • Princípios da Ação Penal Pública:

    -Obrigatoriedade

    -Indisponibilidade

    -Divisibilidade

    -Oficiosidade

    -Oficialidade

    Princípios da Ação Penal Privada:

    -Oportunidade

    -Disponibilidade

    -Indivisibilidade

  • AÇÃO PENAL PÚBLICA :

    INDISPONIBILIDADE: Se o MP fez a denúncia ou recusa, não poderá voltar atrás.

    OBRIGATORIEDADE : se o MP tiver justa causa, é obrigado a fazer a denúncia.

    DIVISIBILIDADE: é possivel ao MP escolher o melhor momento para denunciar um ou outro co-réu.

    ACÃO PENAL PRIVADA :

    DISPONIBILIDADE : ocorre quando iniciado a ação penal, o querelante pratica a perdão , ou a perempção..

    OPORTUNIDADE: diz respeito a iniciar ou não a ação penal, podendo o querelante praticar a decadencia ou renúncia.

    INDIVISIBILIDADE: diz respeito a um fato de que a queixa deve ser formulada contra todos.

    Vejamos que uma é o contrario da outra, assim facilita no aprendizado.

  • Errei porque não li o EXCETO da questão, rsrsrs

  • MACETE PARA MASSIFICAR OS PRINCÍPIOS.

    AÇÃO PÚBLICAOOOI

    Obrigatoriedade

    Oficialidade

    Oportunidade

    Indisponibilidade

    AÇÃO PRIVADA: DOI

    Disponibilidade

    Oportunidade

    Indivisibilidade

    Resposta Alternativa (A)

  • Não pode deixar de observar que : INDESISTIBILIDADE é parte do princípio da INDISPONIBILIDADE uma vez que não há juízo de conveniência e oportunidade no AÇÃO PENAL PÚBLICA

  •  "Princípio da Oportunidade ou Conveniência

    Mediante critérios próprios de oportunidade e conveniência, o ofendido pode optar pelo oferecimento ou não da queixa. Ou seja, cometido um crime que se processe mediante ação penal de iniciativa privada, o titular da ação penal tem a faculdade de decidir se tem ou não interesse em dar início ao processo criminal, visando à punição do autor do crime."

    Fonte: Danielle Rolim

  • GABARITO LETRA A.

    São princípios da ação penal pública incondicionada, EXCETO, o:

    GABARITO / A) Princípio da oportunidade. COMENTÁRIO: O Princípio da Oportunidade (facultatividade ou conveniência) é o exercício da ação penal privada e se insere no âmbito da conveniência e oportunidade do seu titular ativo (vítima ou representante legal), que jamais está obrigado a lançar mão dela.

    B) Princípio da oficialidade. COMENTÁRIO: A ação penal pública é titularizada por um Órgão oficial do Estado, qual seja, o Ministério Público.

    C) Princípio da obrigatoriedade. COMENTÁRIO: também na ação penal pública havendo prova da materialidade e indícios razoáveis de autoria ou participação, o MP está obrigado a oferecer a ação penal.

    D) Princípio da indisponibilidade. COMENTÁRIO: trata-se da obrigatoriedade na fase processual, ou seja, uma vez deflagrado o processo pelo recebimento da ação penal (STF), o MP não poderá abandonar a relação jurídica processual penal (art. 42, CPP).

    E) Princípio da indesistibilidade. COMENTÁRIO: trata-se da obrigatoriedade na fase processual, ou seja, uma vez deflagrado o processo pelo recebimento da ação penal (STF), o MP não poderá abandonar a relação jurídica processual penal (art. 42, CPP).

  • Ação Penal de Iniciativa PRIVADA = PRINCÍPIO DA OPORTUNIDADE

  • Ação penal pública

    Conceito

    A ação penal pública é aquela cujo titular é o Ministério Público, na figura dos promotores de justiça ou dos Procuradores do Republica, que exercem seu direito de ação por meio da denúncia (peça inicial da ação penal pública).

    Suas espécies são:

    Incondicionada

    Não depende da satisfação de nenhuma condição para que o Ministério Público exerça sua titularidade oferecendo a denúncia. Tal modalidade de ação penal pública não depende de representação; e

    Condicionada

    Depende do cumprimento de certo pressupostos de admissibilidade, sendo estas a:

    1. Representação do ofendido (ex.: Crime de ameaça)
    2. Requisição do Ministro da Justiça.

    Princípios da ação penal pública

    1 - Princípio da oficialidade

    Quem propõe a ação pública é o órgão oficial do Estado (Ministério Público)

    2 - Princípio da indisponibilidade

    O Ministério Público não pode dispor (desistir) da ação penal

    3 - Princípio da obrigatoriedade

    Presentes os elementos legais de indícios de autoria ou materialidade o Ministério Público é obrigado a denunciar.

    4 - Princípio da divisibilidade

    o Ministério Público não é obrigado a denunciar todos os envolvidos do crime, podendo denunciar em partes.

    Ação penal privada

    Conceito

    É aquela cuja a titularidade, em regra, é do ofendido ou se ele for incapaz, do seu representante legal. O crime que exige a interposição de uma de ação penal privada é aquele em que o código prevê a seguinte frase: “somente se procede mediante queixa”.

    O termo utilizado para qualificar as partes é querelante (quem promove a ação privada, a vítima) e querelado (aquele que sofre a ação penal).

    Suas espécies são:

    Exclusiva

    A vítima ou seu representante legal exerce diretamente

    Personalíssima

    A ação não pode ser proposta por um representante legal, apenas pela vítima

    Subsidiaria da Pública

    Sempre que numa ação penal pública o Ministério Público se mostrar inerte, o ofendido apresenta a queixa e o Ministério Público sairá de sua posição de inércia e poderá aditar a queixa, repudiá-la e oferecer denúncia substitutiva.

    Princípios da ação penal privada

    1 - Princípio da conveniência ou oportunidade

    O ofendido promove a ação se ele assim quiser

    2 - Princípio da disponibilidade

    O ofendido possui meios de paralisar a ação penal, podendo desistir dessa de duas formas: oferecendo o perdão – que deve ser aceito – ou pela perempção, isso é, pela perda do direito de dar continuidade a ação penal privada, diante da inercia do querelante.

    3 - Princípio da indivisibilidade

    O ofendido deve promover a queixa contra todos os agentes que tiveram participação no crime. Caso se opte por não dar queixa perante um dos agentes, a nenhum outro poderá recair a responsabilização pelo fato típico

    4 - Principio da instranscendência

    Deve se promover a ação somente contra àquele que praticou o crime.

  • Princípio da indisponibilidade e princípio da indesistibilidade são sinônimos.

  • O princípio da oportunidade está atrelado à ação penal de iniciativa privada.

  • Princípios da Ação Penal Pública:

    -Obrigatoriedade

    -Indisponibilidade

    -Divisibilidade

    -Oficiosidade

    -Oficialidade

    Princípios da Ação Penal Privada:

    -Oportunidade

    -Disponibilidade

    -Indivisibilidade


ID
2874496
Banca
FUNCAB
Órgão
PC-ES
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Nos crimes de ação privada, se o querelante deixar de formular o pedido de condenação nas alegações finais, haverá a extinção da:

Alternativas
Comentários
  • Para responder essa questão, é necessário fazer a combinação de dois artigos, um do Código de Processo Penal, outro do Código Penal.

    Art. 60. CPP:  Nos casos em que somente se procede mediante queixa, considerar-se-á perempta a ação penal:

    III - quando o querelante deixar de comparecer, sem motivo justificado, a qualquer ato do processo a que deva estar presente, ou deixar de formular o pedido de condenação nas alegações finais;

    Art. 107 CP: Extingue-se a punibilidade:  

    V - pela prescrição, decadência ou perempção;

    Sintetizando, se a pessoa não formular o pedido de condenação nas alegações finais, a ação será considerada perempta (a pessoa perde o direito de prosseguir com o processo), e isso é causa de extinção de punibilidade, segundo o Código Penal. Bom ler todas a hipóteses do art. 60 do CPP e art. 107 CP, não coloquei para o comentário não ficar tão grande.

    GAB. "C".

    "Não tenha medo de tentar, tenha medo de não tentar e ver que a vida passou e você não se arriscou como deveria". (Chorão, CBJR)

    Abraço e bons estudos.

  • Culpabilidade: é o 3º Elemento do conceito analítico de crime. É onde se verifica as condições pessoais do agente: a) Imputabilidade penal; b) Potencial consciência da ilicitude do fato; e, c) Exigibilidade da conduta diversa.

    São causas excludentes da culpabilidade:

    a) Coação moral irresistível;

    b) Obediência hierárquica (estrita ordem NÂO manifestamente ilegal de superior hierárquico);

    c) Menoridade penal;

    d) Embriaguez completa ou patológica;

    e) Doença mental completa (se tiver algum discernimento, não exclui, mas é diminuída a pena de 1/3 a 2/3).

    Punibilidade: é a possibilidade de o Estado impor ao acusado a penalidade. Essa possibilidade (punibilidade) é excluída no caso de:

    a) Morte do agente, anistia, graça ou indulto;

    b) Abolitio criminis (lei deixa de considerar fato como criminoso);

    c) Prescrição, decadência ou perempção.

    d) Renúncia do direito de queixa;

    e) Perdão do ofendido;

    f) Retratação;

    g) Perdão judicial.

    Tipicidade: pode ser: FORMAL: adequação da conduta ao que a lei criminaliza. MATERIAL: é a efetiva ofensa ao bem jurídico protegido pela norma.

    Excluem a tipicidade:

    a) Coação física irresistível;

    b) Movimentos reflexos;

    c) Sonambulismo (entendimento não pacífico);

    d) Insignificância da conduta;

    e) Adequação social da conduta - conduta tolerada pela sociedade. EX: pai colocar brinco (furar) a orelha de sua filha bebê.

    f) erro de tipo inevitável.

    Ilicitude: é o 2º elemento do conceito analítico de crime. É a contrariedade da conduta perante o direito.

    Excluem a ilicitude:

    a) Legítima defesa;

    b) Estado de necessidade;

    c) Estrito cumprimento do dever legal (Ex: PM quando necessita dar choques de teaser para conter bandido que tenta escapar);

    d) Exercício regular do direito (ex: atleta de luta de MMA, quando no exercicio da luta; pessoa coloca cerca elétrica ao redor de seu terreno, um vai lá e morre eletrocutado, ou coloca cacos de vidro em cima do muro) ;

    e) Consentimento do ofendido (deve ser válido o consentimento, o bem jurídico deve ser próprio e disponível, o consentimento deve ser prévio ou concomitante).

    Portanto, letra C é a correta.

  • GABARITO C.

    De acordo com a Código Penal:

    Art. 107 - Extingue-se a punibilidade: (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)

     IV - pela prescrição, decadência ou perempção

    Em complemento, dispõe o art. 60 do CPP:

    Art. 60. Nos casos em que somente se procede mediante queixa, considerar-se-á perempta a ação penal:

    III - quando o querelante deixar de comparecer, sem motivo justificado, a qualquer ato do processo a que deva estar presente, ou deixar de formular o pedido de condenação nas alegações finais.

  • Haverá perempção, de acordo com o Artigo 60, inciso III, do CPP, e esta, por sua vez, é causa de extinção de punibilidade, conforme o Art. 107, inciso IV, do Código Penal.

  • III, 2.ª parte) Ausência de pedido de condenação em alegações finais: o dispositivo refere-se a “alegações finais”, tendo em vista que essa era a nomenclatura utilizada pelo Código de Processo Penal antes da vigência da Lei 11.719/2008 para denominar a manifestação final das partes no procedimento ordinário. Na atualidade, ainda que subsista essa nomenclatura em alguns procedimentos especiais, no âmbito do  procedimento comum ordinário  tais alegações serão apresentadas por meio de  memoriais  (art. 404, parágrafo único), constituindo-se, isso mesmo, uma exceção no rito, pois a regra deverá ser a dedução, em audiência, de  alegações finais orais  (art. 403,  caput ). Por outro lado, no  procedimento comum sumário , o pronunciamento final das partes deverá ocorrer sempre mediante  alegações finais orais , descabendo a substituição destas por memoriais (art. 534). Em derradeiro, no  procedimento comum sumaríssimo , que corresponde ao rito disciplinado pela Lei 9.099/1995 (art. 394, III, do CPP c/c os arts. 77 a 81 da Lei 9.099/1995), chamam-se  debates orais  os argumentos deduzidos pelas partes antes da sentença. Pois bem, independentemente da natureza da manifestação e da respectiva nomenclatura, é certo que ocorrerá a perempção se o querelante, ao apresentá-la, não requerer a condenação do querelado, limitando-se, por exemplo, a um simples pedido de justiça . Aqui, porém, entendemos que é preciso ter bom senso, pois se nos memoriais escritos ou no curso das alegações orais insistiu o querelante na existência de responsabilidade penal do querelado, examinando com afinco a prova coligida e demonstrando ao juiz a presença de elementos suficientes para condenar o réu, não será simplesmente o fato de não ter sido mencionado na parte final da peça ou da exposição oral o pedido de condenação que poderá caracterizar a perempção da ação penal privada. Todavia, alerta-se que o tema não é pacífico, havendo entendimento oposto a esse.

  • A perempção é uma excludente de punibilidade. No caso em tela, com base no art. 60, III do CPP, trata-se da perempção, logo, letra C é a resposta.

  • Haverá PEREMPÇÃO => EXTINÇÃO DE PUNIBILIDADE

  • Art. 60. Nos casos em que somente se procede mediante queixa, considerar-se-á perempta a ação penal:

    III - quando o querelante deixar de comparecer, sem motivo justificado, a qualquer ato do processo a que deva estar presente, ou deixar de formular o pedido de condenação nas alegações finais.

  • Perempção é uma das causas de extinção de punibilidade.

    Art. 60.  Nos casos em que somente se procede mediante queixa, considerar-se-á perempta a ação penal:

    I - quando, iniciada esta, o querelante deixar de promover o andamento do processo durante 30 dias seguidos;

    II - quando, falecendo o querelante, ou sobrevindo sua incapacidade, não comparecer em juízo, para prosseguir no processo, dentro do prazo de 60 (sessenta) dias, qualquer das pessoas a quem couber fazê-lo;

     III - quando o querelante deixar de comparecer, sem motivo justificado, a qualquer ato do processo a que deva estar presente, ou deixar de formular o pedido de condenação nas alegações finais;

    IV - quando, sendo o querelante pessoa jurídica, esta se extinguir sem deixar sucessor.

  • É causa de extinção de punibilidade, conforme o Art. 107, inciso IV, do Código Penal.

    Gab. C

    As provas antigas eram melhores! Rs

    Força, Foco e Fé no todo PODEROSO!

    Deus é contigo.

  • CPP

    Perempção

    Art. 60.  Nos casos em que somente se procede mediante queixa, considerar-se-á perempta a ação penal:

    I - quando, iniciada esta, o querelante deixar de promover o andamento do processo durante 30 dias seguidos

    II - quando, falecendo o querelante, ou sobrevindo sua incapacidade, não comparecer em juízo, para prosseguir no processo, dentro do prazo de 60 dias, qualquer das pessoas a quem couber fazê-lo, ressalvado o disposto no art 36

    III - quando o querelante deixar de comparecer, sem motivo justificado, a qualquer ato do processo a que deva estar presente, ou deixar de formular o pedido de condenação nas alegações finais

    IV - quando, sendo o querelante pessoa jurídica, esta se extinguir sem deixar sucessor.

    CP

    Causas de extinção da punibilidade

    Art. 107 - Extingue-se a punibilidade: 

    I - pela morte do agente

    II - pela anistia, graça ou indulto

    III - pela retroatividade de lei que não mais considera o fato como criminoso

    IV - pela prescrição, decadência ou perempção

    V - pela renúncia do direito de queixa ou pelo perdão aceito, nos crimes de ação privada

    VI - pela retratação do agente, nos casos em que a lei a admite

    IX - pelo perdão judicial, nos casos previstos em lei.


ID
2874499
Banca
FUNCAB
Órgão
PC-ES
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

A representação, nas ações penais públicas condicionadas, é irretratável depois do(a):

Alternativas
Comentários
  • Gabarito - letra A 

     

    CPP

     

    Art. 25.  A representação será irretratável, depois de oferecida a denúncia.

     

    o Estado ficou bravinho porque já movimentou toda a máquina, aí não quer mais que vc se retrate...

     

    bons estudos

  • VALE DESTACAR QUE NA LEI 11.340/06 - MARIA DA PENHA

    A REPRESENTAÇÃO É IRRETRATÁVEL , DEPOIS DE RECEBIDA A DENÚNCIA - EXCEÇÃO !

  • Vejam a lógica por trás do artigo 25: Às ações públicas assiste o princípio da obrigatoriedade, que impõe que satisfeitas as condições da ação e havendo justa causa (art. 395 CPP), o MP é obrigado oferecer a denúncia e, além disso, depois de ofertada a denúncia, ele não pode desistir da ação (princípio da indisponibilidade), o artigo 42 vem para explicar o 25 (ambos do CPP). Lembre-se que não há princípios absolutos.

  • Na LMP é DEPOIS DO RECEBIMENTO.

  • Ação Pública Condicionada = Retratação até o RECEBIMENTO da denúncia.

    Exceção:

    Crimes cometidos no contexto da lei maria da penha = Até o RECEBIMENTO da denúncia.

  • REGRA: A ação penal pública condicionada a representação é retratável até o oferecimento da denúncia, podendo ser representada novamente, caso ainda esteja dentro do prazo decadencial.

    EXCECÃO: Crimes cometidos sob a lei Maria da Penha poderão ser retratados até o recebimento da denúncia.

  • Em 06/03/19 às 18:04, você respondeu a opção A.Você acertou!

    Em 03/03/19 às 18:04, você respondeu a opção A.Você acertou

    !Em 01/03/19 às 17:15, você respondeu a opção B.!Você errou!

    Em 07/02/19 às 12:22, você respondeu a opção B.!Você errou!

    SEJA PERSISTENTE E VIRE O JOGO!

    LEGAL FOI A COINCIDÊNCIA DO HORÁRIO

  • GABARITO A

    De acordo com o cpp.

    Art. 25 A representação será irretratável depois de OFERECIDA a denúncia.

  • Regra

    CPP Art. 25.  A representação será irretratável, depois de oferecida (MP) a denúncia.

    Exceção

    LEI 11.340/06 - MARIA DA PENHA

    A REPRESENTAÇÃO É IRRETRATÁVEL , DEPOIS DE RECEBIDA(JUIZ) A DENÚNCIA.

    O Estado ficou com RAIVINHA porque já movimentou toda a máquina, aí não aceita mais que vc se retrate...

  • REGRA GERAL: Art. 25 CPP - Até o oferecimento da denúncia.

    Exceção: Art. 16, Lei 11.340/06 (Lei Maria da Penha) - Até o recebimento da denúncia.

  • Art. 25.  A representação será irretratável, depois de oferecida a denúncia.

  • Gabarito A 

    CPP

    Art. 25.  A representação será irretratável, depois de oferecida a denúncia.

  • GABARITO: LETRA A

    Nos crimes da lei Maria da Penha, o legislador proporcionou um maior tempo para a ofendida poder se retratar, logo, até o recebimento da denúncia. Nos demais, oferecimento.

  • Art. 25.  A representação será irretratável, depois de oferecida a denúncia.

     

    gb a

    pmgo

  • Clássica...eheheh!

  • Sobre a ação penal pública condicionada à representação do ofendido:

    >>> Admite retratação, mas somente até o oferecimento da denúncia. Depois disso, é irretratável.

    >>> Possui prazo decadencial de 06 meses, a contar da data em que se sabe quem foi o autor do delito.

  • Oferecimento...Casas Bahia!


ID
2874502
Banca
FUNCAB
Órgão
PC-ES
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

A inércia ou negligência do querelante que, após o início da ação penal privada, deixa de promover o andamento do processo durante 30 (trinta) dias seguidos, acarretando a perda do direito de prosseguimento da ação, denomina-se:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito - Letra B 

     

    CPP

     

    Art. 60.  Nos casos em que somente se procede mediante queixa, considerar-se-á perempta a ação penal:

    I - quando, iniciada esta, o querelante deixar de promover o andamento do processo durante 30 dias seguidos;

    II - quando, falecendo o querelante, ou sobrevindo sua incapacidade, não comparecer em juízo, para prosseguir no processo, dentro do prazo de 60 (sessenta) dias, qualquer das pessoas a quem couber fazê-lo, ressalvado o disposto no art. 36;

     III - quando o querelante deixar de comparecer, sem motivo justificado, a qualquer ato do processo a que deva estar presente, ou deixar de formular o pedido de condenação nas alegações finais;

    IV - quando, sendo o querelante pessoa jurídica, esta se extinguir sem deixar sucessor.

     

    bons estudos

  • GABARITO - LETRA B

    O artigo 60 do CPP aduz que nos casos em que a ação penal se procede por meio de queixa, isto é, nas hipóteses de ação penal privada, a inércia por parte do querelante (pessoa física ou jurídica que promove a ação penal privada) acarreta a perempção. A palavra perempção advém do verbo perimir que significa extinguir ou colocar fim em algo. Assim, diante de qualquer das circunstâncias trazidas no referido artigo, o juiz deve colocar termo ao processo, extinguindo-se a punibilidade do acusado.

    A perempção, portanto, conforme leciona Guilherme de Souza Nucci, “funciona como autêntica penalidade imposta ao negligente querelante, incapaz de conduzir corretamente a ação penal, da qual é titular”

    O artigo 60 do CPP prevê cinco hipóteses que acarretam a perempção, veja-se:

    Art. 60.  Nos casos em que somente se procede mediante queixa, considerar-se-á perempta a ação penal:

    I - quando, iniciada esta, o querelante deixar de promover o andamento do processo durante 30 dias seguidos;

    II - quando, falecendo o querelante, ou sobrevindo sua incapacidade, não comparecer em juízo, para prosseguir no processo, dentro do prazo de 60 (sessenta) dias, qualquer das pessoas a quem couber fazê-lo, ressalvado o disposto no art. 36;

    III - quando o querelante deixar de comparecer, sem motivo justificado, a qualquer ato do processo a que deva estar presente, ou deixar de formular o pedido de condenação nas alegações finais;

    IV - quando, sendo o querelante pessoa jurídica, esta se extinguir sem deixar sucessor.

  • Haverá DECADÊNCIA quando trata-se da:

    a) Perda do prazo de 6 meses, a contar da descoberta de autoria, para oferecer queixa-crime (ação penal privada exclusiva);

    b) Perda do prazo de 6 meses, a contar da inércia do MP, para oferecer queixa-crime (ação penal privada subsidiária da pública;

    c) Perda do prazo de 6 meses, a contar da descoberta de autoria, para oferecer representação (ação penal pública condicionada a representação.

    Haverá PEREMPÇÃO quando o querelante:

    a) Deixa de promover regular andamento do processo por 30 dias;

    b) Por falecimento ou incapacidade do querelante, deixar de comparecer ao processo por 60 dias

    c) Deixa de comparecer, sem motivo justo, a qualquer ato do processo, qual tinha sido convocado;

    d) Deixar de pedir a condenação em sede de alegações finais;

    e) É pessoa jurídica, se extingue sem deixar sucessores.

  • Renúncia e Decadência - fase da queixa-crime

    Perdão e Perempção - fase da ação penal

    Lembrando que renúncia é ato unilateral e Perdão é bilateral.

  • Perempção é a perda do direito de prosseguir no exercício da Ação Penal Privada em virtude da negligência do querelante, com a consequente extinção da punibilidade nos crimes de ação penal exclusivamente privada ou privada personalíssima.

    Não confundir!!!!!!!!

    Decadência é a perda do direito de dar INÍCIO ao prcesso

    X

    Perempção é a perda do direito de PROSSEGUIR com o processo (o direito já havia sido exercido e o querelante apresenta-se negligente)

    Natureza jurídica = causa extintiva de PUNIBILIDADE

    Só se opera perante ação penal privada (somente se procede mediante QUEIXA)*não acarreta a extinção no caso da subsidiária da pública

    Hipóteses previstas no Art. 60 CPP

    -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    Fazer Q958163

  • Lembrando que só ocorre Perempção em ação penal Exclusivamente Privada.

  • Art. 60.  Nos casos em que somente se procede mediante queixa, considerar-se-á perempta a ação penal:

    I - quando, iniciada esta, o querelante deixar de promover o andamento do processo durante 30 dias seguidos;

    II - quando, falecendo o querelante, ou sobrevindo sua incapacidade, não comparecer em juízo, para prosseguir no processo, dentro do prazo de 60 (sessenta) dias, qualquer das pessoas a quem couber fazê-lo, ressalvado o disposto no ;

     III - quando o querelante deixar de comparecer, sem motivo justificado, a qualquer ato do processo a que deva estar presente, ou deixar de formular o pedido de condenação nas alegações finais;

    IV - quando, sendo o querelante pessoa jurídica, esta se extinguir sem deixar sucessor.

  • GABARITO B

    Art. 60.  Nos casos em que somente se procede mediante queixa, considerar-se-á perempta a ação penal:

    I - quando, iniciada esta, o querelante deixar de promover o andamento do processo durante 30 dias seguidos;

  • LEMBRE-SE, DECADÊNCIA E RENÚNCIA(UNILATERAL) E ANTES DE SE INICIAR À AÇÃO PENAL.

    JÁ A PEREMPÇÃO E O PERDÃO JUDICIAL(BILATERAL), E PÓS O INICIO DA AÇÃO PENAL.

    VÁ E VENÇA !!

  • GABA. - LETRA B

    Art. 60.  Nos casos em que somente se procede mediante queixa, considerar-se-á perempta a ação penal:

    I - quando, iniciada esta, o querelante deixar de promover o andamento do processo durante 30 dias seguidos;

  • Haverá DECADÊNCIA quando trata-se da:

    a) Perda do prazo de 6 meses, a contar da descoberta de autoria, para oferecer queixa-crime (ação penal privada exclusiva);

    b) Perda do prazo de 6 meses, a contar da inércia do MP, para oferecer queixa-crime (ação penal privada subsidiária da pública;

    c) Perda do prazo de 6 meses, a contar da descoberta de autoria, para oferecer representação (ação penal pública condicionada a representação.

    Haverá PEREMPÇÃO quando o querelante:

    a) Deixa de promover regular andamento do processo por 30 dias;

    b) Por falecimento ou incapacidade do querelante, deixar de comparecer ao processo por 60 dias

    c) Deixa de comparecer, sem motivo justo, a qualquer ato do processo, qual tinha sido convocado;

    d) Deixar de pedir a condenação em sede de alegações finais;

    e) É pessoa jurídica, se extingue sem deixar sucessores.

  • A perempção nada mais é que a perda do direito de prosseguir na ação penal privada, por negligência ou desídia.

    Haverá PEREMPÇÃO (extinção da punibilidade) quando o querelante:

    a) Deixa de promover regular andamento do processo por 30 dias; (ele deve ser intimado)

    b) Se no caso de falecimento ou incapacidade do querelante, não houver a sucessão processual pelo CADI, no prazo de 60 dias. (dispensa intimação)

    c) Deixa de comparecer, sem motivo justificado, a qualquer ato do processo, o qual tinha sido convocado e deva estar presente. (não se aplica à audiência de conciliação)

    d) Deixar de pedir a condenação em sede de alegações finais; (se for defensor dativo, gera nulidade absoluta)

    e) É pessoa jurídica, se extingue sem deixar sucessores.

  • GAB B

    PERDA DO DIREITO DE AÇÃO PRIVADA----POR USO DE INERCIA,NEGLIGENCIA DO AUTOR DA AÇÃO

  • Veja, portanto, que perempção é a penalidade imposta ao querelante, ou aos seus sucessores, em virtude de desinteresse em prosseguir na ação penal privada. Ou seja, veja que há uma inércia processual do querelante ou de seus sucessores.

  • Conforme Rogério Sanchez Cunha, a perempção é uma sanção processual ao querelante negligente.

  • Perempção

    Art. 60.  Nos casos em que somente se procede mediante queixa, considerar-se-á perempta a ação penal:

    I - quando, iniciada esta, o querelante deixar de promover o andamento do processo durante 30 dias seguidos

    II - quando, falecendo o querelante, ou sobrevindo sua incapacidade, não comparecer em juízo, para prosseguir no processo, dentro do prazo de 60 dias, qualquer das pessoas a quem couber fazê-lo, ressalvado o disposto no ;

    III - quando o querelante deixar de comparecer, sem motivo justificado, a qualquer ato do processo a que deva estar presente, ou deixar de formular o pedido de condenação nas alegações finais

    IV - quando, sendo o querelante pessoa jurídica, esta se extinguir sem deixar sucessor.

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  • PARA ACERTAR MUITAS QUESTÕES SÓ PRECISAMOS SABER

    DECADÊNCIA = 6 MESES

    PEREMPÇÃO = 30 E 60 DIAS CONFORME O CASO

  • Art. 60.  Nos casos em que somente se procede mediante queixa, considerar-se-á perempta a ação penal:

    I - quando, iniciada esta, o querelante deixar de promover o andamento do processo durante 30 dias seguidos;

    II - quando, falecendo o querelante, ou sobrevindo sua incapacidade, não comparecer em juízo, para prosseguir no processo, dentro do prazo de 60 (sessenta) dias, qualquer das pessoas a quem couber fazê-lo, ressalvado o disposto no ;

     III - quando o querelante deixar de comparecer, sem motivo justificado, a qualquer ato do processo a que deva estar presente, ou deixar de formular o pedido de condenação nas alegações finais;

    IV - quando, sendo o querelante pessoa jurídica, esta se extinguir sem deixar sucessor.


ID
2874505
Banca
FUNCAB
Órgão
PC-ES
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

São causas determinantes para a fixação da competência jurisdicional das ações penais, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Resposta letra E.


    Art. 69.  Determinará a competência jurisdicional:

    I - o lugar da infração:

    II - o domicílio ou residência do réu;

    III - a natureza da infração;

    IV - a distribuição;

    V - a conexão ou continência;

    VI - a prevenção;

    VII - a prerrogativa de função.



    A banca substitui a palavra reu pela "do querelante".

  • Art. 69.  Determinará a competência jurisdicional:

    I - o lugar da infração:

    II - o domicílio ou residência do réu;

    III - a natureza da infração;

    IV - a distribuição;

    V - a conexão ou continência;

    VI - a prevenção;

    VII - a prerrogativa de função.

  • E) ERRADA

    Art. 73, CPP.  Nos casos de exclusiva ação privada, o querelante poderá preferir o foro de domicílio ou da residência do réu, ainda quando conhecido o lugar da infração.

  • GABARITO LETRA E = O domicilio ou residência do réu. Quando não conhecido o lugar da infração, ou ainda, em se tratando de ação de natureza privada, mesmo sabendo o local que se consumou a infração, poderá o querelante propor a ação no domicilio ou residência do querelado.

  • dacó

  • Querelante = "ofendido"

    QuerelADO = "acusADO" = réu

  • Alguém poderia me explicar por que a E está correta, visto que a pergunta é EXCETO?

  • A competência jurisdicional NUNCA é decidida pela residência do ofendido/querelante.

  • Gab E

  • Dispõe o Código de Processo Penal sobre a competência, em seu artigo 69:

    Determinará a competência jurisdicional:

    I - o lugar da infração:

    II - o domicílio ou residência do réu;

    III - a natureza da infração;

    IV - a distribuição;

    V - a conexão ou continência;

    VI - a prevenção;

    VII - a prerrogativa de função.

  • Apenas um detalhe... conexão e continência são critérios de modificação e não de fixação de competência, cujo fundamento é a necessidade de julgamento simultâneo de crimes ou pessoas...

  • Art. 69. Determinará a competência jurisdicional:

    I - o lugar da infração:

    II - o domicílio ou residência do réu;

    III - a natureza da infração;

    IV - a distribuição;

    V - a conexão ou continência;

    VI - a prevenção;

    VII - a prerrogativa de função.

  • TÍTULO V

    DA COMPETÊNCIA

    Art. 69.  Determinará a competência jurisdicional:

    I - o lugar da infração

    II - o domicílio ou residência do réu

    III - a natureza da infração

    IV - a distribuição

    V - a conexão ou continência

    VI - a prevenção

    VII - a prerrogativa de função.

  • A questão Q976038 - do Instituto AOCP (2019) cobrou a mesma coisa!


ID
2874508
Banca
FUNCAB
Órgão
PC-ES
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Em relação ao habeas corpus, é INCORRETO afirmar:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito - Letra D 

     

     

    Súmula 693 STF

    Não cabe habeas corpus contra decisão condenatória a pena de multa, ou relativo a processo em curso por infração penal a que a pena pecuniária seja a única cominada.

     

     

    bons estudos

     

  • Não cabe habeas corpus em relação a MULTA ou processo com pena apenas de prestação pecuniária.

  • Resumo de Habeas Corpus:

    CABE HC

     

    1)  quando não houver justa causa;

    2)  quando alguém estiver preso por mais tempo do que determina a lei;

    3)  quando quem ordenar a coação não tiver competência para fazê-lo;

    4)  quando houver cessado o motivo que autorizou a coação;

    5)  quando não for alguém admitido a prestar fiança, nos casos em que a lei a autoriza;

    6)  quando o processo for manifestamente nulo;

    7)  quando extinta a punibilidade.

     

    "O súdito estrangeiro, mesmo o não domiciliado no Brasil, tem plena legitimidade para impetrar o remédio constitucional do "habeas corpus", em ordem a tornar efetivo, nas hipóteses de persecução penal, o direito subjetivo, de que também é titular, à observância e ao integral respeito, por parte do Estado, das prerrogativas que compõem e dão significado à cláusula do devido processo legal". HC 94404 SP. Relator: Ministro Celso de Mello.

     

    OBS: O HC para trancamento da ação penal se encontra autorizado nas hipóteses de ausência das condições da ação ou condições de procedibilidade (é a falta de justa causa).

     

    Considerações importantes: O HC também poderá, embora em situações raras, ser impetrado contra o particular. Por exemplo: “contra o médico que ilegalmente promove a retenção de paciente no hospital ou contra o fazendeiro que não libera o colono da fazenda”.

     

    NÃO CABE HC

     

    1) CONTRA A IMPOSIÇÃO DA PENA DE EXCLUSÃO DE MILITAR OU DE PERDA DE PATENTE OU DE FUNÇÃO PÚBLICA. (SÚMULA Nº. 694)

    2)Não caberá "habeas-corpus" em relação a punições disciplinares militares. Contudo, segundo entendimento do STF, os aspectos relativos à legalidade da imposição de punição constritiva da liberdade, em procedimento administrativo castrense, podem ser discutidos por meio de habeas corpus. O STF não poderá entrar no mérito, mas poderá perfeitamente analisar questões inerentes a legalidade. (ART. 142, § 2° da CF)

    3)QUANDO JÁ EXTINTA A PENA PRIVATIVA DE LIBERDADE. (Súmula nº. 695)

    4)Em favor de pessoa juridica(informativo 516)

    5)HC não é a via adequada para discutir a concessão da suspensão condicional da pena; Q100920

    6)HC não é a via adequada para discussão de condenação baseada em prova ilícita, inclusive de escuta telefônica, quando a matéria desafia a visão ampla do conjunto de prova. Q100920

    Súmula 693, STF: Não cabe habeas corpus contra decisão condenatória a pena de multa, ou relativo a processo em curso por infração penal a que a pena pecuniária seja a única cominada. 

    Súmula 606, STF: Não cabe habeas corpus originário para o Tribunal Pleno de decisão de Turma, ou do Plenário, proferida em habeas corpus ou no respectivo recurso.

    Súmula 695 do STFNão cabe habeas corpus quando já extinta a pena privativa de liberdade.

  • quem não viu o "incorreto" da um like

    aff

  • Súmula 693

    Não cabe habeas corpus contra decisão condenatória a pena de multa, ou relativo a processo em curso por infração penal a que a pena pecuniária seja a única cominada. 

    Habeas corpus e pena pecuniária ou de multa

    22. Sem embargo, a orientação jurisprudencial do Supremo Tribunal Federal é no sentido de que o "habeas corpus visa a proteger a liberdade de locomoção - liberdade de ir, vir e ficar - por ilegalidade ou abuso de poder, não podendo ser utilizado para proteção de direitos outros..." (, Rel. Min. Carlos Velloso). Por isso mesmo é que também não se admite o habeas corpus quando já extinta a pena privativa de liberdade (), quando o objeto do HC for sentença condenatória à pena de multa ou relativo a processo em curso por infração penal a que a pena pecuniária seja a única cominada ().

    [, rel. min. Marco Aurélio, 1ª T, j. 3-3-2015, DJE 70 de 15-4-2015.]

    A garantia do habeas corpus está ligada a outra garantia, que é a liberdade de locomoção. Somente a violação dessa liberdade delinea a causa de pedir da ação de habeas corpus. Consolidando o entendimento de se restringir a tutela do habeas corpus às situações de risco ou de dano à liberdade de locomoção, editou as Súmulas  ("não cabe habeas corpus contra decisão condenatória a pena de multa, ou relativo a processo em curso por infração penal a que a pena pecuniária seja a única cominada"),  ("não cabe habeas corpus contra a imposição da pena de exclusão de militar ou de perda de patente ou de função pública") e  ("não cabe habeas corpus quando já extinta a pena privativa de liberdade").

    [, rel. min. Gilmar Mendes, 2ª T, j. 16-12-2014, DJE 51 de 17-2-2015.]

  • PRESTEM ATENÇÃO NA PALAVRA EM DESTAQUE...

    Em relação ao habeas corpus, é INCORRETO afirmar:

    Neste caso você sabe que a maioria das questões estão corretas, então cuidado!

    Logo temos como resposta a alternativa ?

    (D)

  • Algumas súmulas importantes:

    Súmula 693

    Não cabe habeas corpus contra decisão condenatória a pena de multa, ou relativo a processo em curso por infração penal a que a pena pecuniária seja a única cominada. 

    Súmula 695

    Não cabe habeas corpus quando já extinta a pena privativa de liberdade.

    Súmula 691

    Não compete ao Supremo Tribunal Federal conhecer de habeas corpus impetrado contra decisão do relator que, em habeas corpus requerido a tribunal superior, indefere a liminar.

    Súmula 395

    Não se conhece de recurso de habeas corpus cujo objeto seja resolver sobre o ônus das custas, por não estar mais em causa a liberdade de locomoção.

  • Privação de liberdade: HC

    Multa: MS

  • GABARITO D

    NÃO CABE HC,,,,,,,,,,,, PA

    PENA DE MULTA

    AFASTAMENTO DE CARGO PÚBLICO POR QUESTÕES PENAIS E ADMINISTRATIVAS

  • não Poderá ser impetrado contra decisão condenatória a pena de multa.

  • para futuras questões:

    NÃO CABE HC

    1.       Quando já extinta a pena - S. 695, STF

    2.       Pena suspensão dos direitos políticos

    3.       Impeachment

    4.       Afastamento de cargo publico

    5.       S. 694 – perda de patente de oficial

    6.       S.693 – multa

    7.       Mérito da punição militar. Legalidade cabe.

    8.       Trancamento de PAD.

    PERTENCELEMOS!

  • 647, CPP.  Dar-se-á habeas corpus sempre que alguém sofrer ou se achar na iminência de sofrer violência ou coação ilegal na sua liberdade de ir e vir,( salvo nos casos de punição disciplinar).

  • Em relação ao habeas corpus, é CORRETO afirmar que:

    -A legitimidade para o ajuizamento do habeas corpus não exige capacidade postulatória.

    -Trata-se de uma ação constitucional, de procedimento especial.

    -Constitui garantia individual ao direito de locomoção, quando ameaçado por ilegalidade ou abuso de poder.

    -Tem cabimento sempre que alguém se achar na iminência de sofrer violência ou coação ilegal na sua liberdade de ir e vir.


ID
2874511
Banca
FUNCAB
Órgão
PC-ES
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Após a realização da prisão em flagrante, o auto da prisão em flagrante deverá ser encaminhado ao juiz competente em até:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito - Letra C  

     

    Literalidade do CPP

     

    Art. 306.  A prisão de qualquer pessoa e o local onde se encontre serão comunicados imediatamente ao juiz competente, ao Ministério Público e à família do preso ou à pessoa por ele indicada.

         § 1o  Em até 24 (vinte e quatro) horas após a realização da prisão, será encaminhado ao juiz competente o auto de prisão em flagrante e, caso o autuado não informe o nome de seu advogado, cópia integral para a Defensoria Pública. 

         § 2o  No mesmo prazo, será entregue ao preso, mediante recibo, a nota de culpa, assinada pela autoridade, com o motivo da prisão, o nome do condutor e os das testemunhas.

     

    bons estudos

  • Art 306 § 1o Em até 24 (vinte e quatro) horas após a realização da prisão, será encaminhado ao juiz competente o auto de prisão em flagrante e, caso o autuado não informe o nome de seu advogado, cópia integral para a Defensoria Pública. 

  • Cuidado para não confundir o prazo de comunicação da prisão com o de envio da ADPF ao Juiz! Enquanto que o primeiro (comunicação ao Juiz da prisão) é feita imediatamente logo após a prisão de alguém em flagrante e tem previsão constitucional, o segundo (envio dos autos) deve ser feito em até 24h e tem previsão infraconstitucional.

    Duas observações importantes:

    1-) Como a comunicação ao Juiz tem previsão constitutional,alguns doutrinadores entendem que a sua falta acarreta nulidade da prisão, devendo ser relaxada. Já o envio dos autos tem natureza infraconstitucional, sua não comunicação (desde que dentro de um prazo razoável) não enseja relaxamento, e sim mera irregularidade (assim já decidiu STJ).

    2-) A prisão em flagrante é dividia pela doutrina em 4 fases, são elas: 1. Captura; 2. Condução; 3. Lavratura e; 4. Recolhimento. O prazo de 24h para envio dos autos de prisão em flagrante (ADPF) deve ser contado a partir da primeira fase, ou seja, captura.

    Bônus: O STF já entendeu que se não for feita a comunicação pois o preso, voluntariamente, não indicou a pessoa a ser comunicada não haverá nulidade (HC 69630, 20/10/1992, Paulo Brossard.

    Fonte: Renato Brasileiro de Lima, 4ª Edição.

  • Art. 306. A prisão de qualquer pessoa e o local onde se encontre serão comunicados imediatamente ao juiz competente, ao Ministério Público e à família do preso ou à pessoa por ele indicada.

    § 1.º Em até 24 horas após a realização da prisão, será encaminhado ao juiz competente o auto de prisão em flagrante e, caso o autuado não informe o nome de seu advogado, cópia integral para a Defensoria Pública.

    ...

  • ARTIGO 306 CPP

    PMGO

    Art. 306. A prisão de qualquer pessoa e o local onde se encontre serão comunicados imediatamente ao juiz competente, ao Ministério Público e à família do preso ou à pessoa por ele indicada.

       § 1o Em até 24 (vinte e quatro) horas após a realização da prisão, será encaminhado ao juiz competente o auto de prisão em flagrante e, caso o autuado não informe o nome de seu advogado, cópia integral para a Defensoria Pública. 

       § 2o No mesmo prazo, será entregue ao preso, mediante recibo, a nota de culpa, assinada pela autoridade, com o motivo da prisão, o nome do condutor e os das testemunhas.

  • CPP, Art. 306

    § 1 Em até 24 (vinte e quatro) horas após a realização da prisão, será encaminhado ao juiz competente o auto de prisão em flagrante e, caso o autuado não informe o nome de seu advogado, cópia integral para a Defensoria Pública.   

  • CPP,

    Art. 306. A prisão de qualquer pessoa e o local onde se encontre serão comunicados imediatamente ao juiz competente, ao Ministério Público e à família do preso ou à pessoa por ele indicada.           

    § 1 Em até 24 (vinte e quatro) horas após a realização da prisão, será encaminhado ao juiz competente o auto de prisão em flagrante e, caso o autuado não informe o nome de seu advogado, cópia integral para a Defensoria Pública.            

    § 2 No mesmo prazo, será entregue ao preso, mediante recibo, a nota de culpa, assinada pela autoridade, com o motivo da prisão, o nome do condutor e os das testemunhas.           

  • Art. 306. A prisão de qualquer pessoa e o local onde se encontre serão comunicados imediatamente ao juiz competente, ao Ministério Público e à família do preso ou à pessoa por ele indicada.

       § 1o Em até 24 (vinte e quatro) horas após a realização da prisão, será encaminhado ao juiz competente o auto de prisão em flagrante e, caso o autuado não informe o nome de seu advogado, cópia integral para a Defensoria Pública. 

       § 2o No mesmo prazo, será entregue ao preso, mediante recibo, a nota de culpa, assinada pela autoridade, com o motivo da prisão, o nome do condutor e os das testemunhas.

    GB C

    24 HORAS.

    PMGOOOOO

  • Art. 306

    § 1 Em até 24 (vinte e quatro) horas após a realização da prisão, será encaminhado ao juiz competente o auto de prisão em flagrante e, caso o autuado não informe o nome de seu advogado, cópia integral para a Defensoria Pública.   

  • Nem pra banca colocar um "imediatamente" pra confundir o pessoal...

  • *EM ATÉ 24h.

    *ENVIADO O APF

    =JUIZ

    =ADVOGADO SE TIVER

    =DEFENSORIA

    *NOTA DE CULPA AO PRESO

  • Essa foi p não zerar CPP rsrs

  • Assertiva C

    pós a realização da prisão em flagrante, o auto da prisão em flagrante deverá ser encaminhado ao juiz competente em até: 24 (vinte e quatro) horas.

  • Prisão em Flagrante => comunica imediatamente ao Juiz.

    Auto de Prisão em Flagrante=> Em até 24h após a realização da prisão, será encaminhado ao juiz competente.

  • comunicaçao é imediatamente

    encaminhamento é até 24hrs

  • GAB - C

    CPP 306 § 1  Em até 24 (vinte e quatro) horas após a realização da prisão, será encaminhado ao juiz competente o auto de prisão em flagrante e, caso o autuado não informe o nome de seu advogado, cópia integral para a Defensoria Pública. 

  • GAB - C

    APÓS A PRISÃO EM FLAGRANTE AVISOS

    IMEDIATAMENTE - AO JUIZ, M.P E FAMÍLIA

    EM ATÉ 24 HORAS - ENVIA LAUDO AO JUIZ, E A DEFENSORIA PÚBLICA SE NÃO INDICAR ADVOGADO, FORNECE A NOTA DE CULPA, E DEVE SER REALIZADA A AUDIÊNCIA DE CUSTÓDIA.

  • Em 24 horas a autoridade policial deverá encaminhar o APF ao juiz.


ID
2874514
Banca
FUNCAB
Órgão
PC-ES
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Em relação à decisão que decretar, substituir ou denegar a prisão preventiva é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • Resposta letra D.

    Deverá ser sempre motivada.


    Lei 12403/2011

    “Art. 315. A decisão que decretar, substituir ou denegar a prisão preventiva será sempre motivada.” (NR)


  • A) ERRADA: O princ da MOTIVAÇÃO das decisões judiciais é pressuposto de validade processual. Está insculpido na CF/88 em seu art. 93, IX. "todos os julgamentos do Poder Judiciário serão públicos, e fundamentadas todas as decisões, sob pena de nulidade ".

    B) ERRADA: Art. 312 CPP a PREVENTIVA poderá ser decretada para * garantia da ordem publica, *garantia da ordem econômica, *conveniência da instrução criminal e *segurança da aplicação da lei penal (evitar a fuga, etc).

    C) ERRADA: conforme comentário anterior.

    D)CORRETA : PRINC DA MOTIVAÇÃO DA DECISÕES JUDICIAIS, acima exposto.

    E) ERRADA; ART. 311 CPP, poderá ser decretada de ofício pelo juiz a requerimento do MP, do querelante ou por representação da autoridade policial.

  • Art. 312. A prisão preventiva poderá ser decretada como garantia da ordem pública, da ordem econômica, por conveniência da instrução criminal, ou para assegurar a aplicação da lei penal, quando houver prova da existência do crime e indício suficiente de autoria.

  • Prisão Preventiva para Garantia da Ordem Pública, Garantia da Ordem Econômica, Conveniência da Instrução Criminal, Assegurar a Aplicação da Lei Penal, Assegurar Aplicação de Medida Protetiva de Urgência (Lei Maria da Penha).

    É necessário da existência do crime e indícios suficientes de autoria.

    Pode ser decretada de ofício pelo Juiz, a requerimento Ministério Público ou do querelante (queixa crime) ou mediante representação da autoridade policial.

  • Complementando: Durante o Inquérito Policial, a prisão preventiva não poderá ser decretada de ofício pelo juiz.

    "Art. 311. Em qualquer fase da investigação policial ou do processo penal, caberá a prisão preventiva decretada pelo juiz, de ofício, se no curso da ação penal, ou a requerimento do Ministério Público, do querelante ou do assistente, ou por representação da autoridade policial"

    A interpretação que se faz da leitura da transcrição acima é no sentido de que a prisão preventiva pode ser decretada em qualquer fase do processo.

    Ademais, percebe-se que necessitará de requerimento quando estiver na fase da investigação policial e poderá ser decretada de ofício "se no curso da ação penal".

  • CPP

    Art. 315. A decisão que decretar, substituir ou denegar a prisão preventiva será sempre motivada.

  • Em relação a assertiva E

    O artigo 311, do CPP autoriza o Juiz decretar a prisão preventiva de ofício se no curso da ação penal:

    art. 311. Em qualquer fase da investigação policial ou do processo penal, caberá prisão preventiva decretada pelo juiz, de ofício, se no curso da ação penal, ou [...]

  • Artigo 315: A decisão que decretar, substituir ou denegar a prisão preventiva será SEMPRE motivada.

  • Prisão Preventiva

    Aplicação: IP (Inquérito Policial) e AP (Ação Penal)

    Procedimento: Mediante ordem prévia escrita e fundamentada do juiz

    Natureza: Cautelar

    Quem pode representar/requerer:

    => Decretada de ofício pelo juiz somente na AP

    => Requerimento do MP (Ministério Público) no IP e na AP

    => Requerimento do querelante no IP e na AP

    => Requerimento do assistente de acusação no IP e na AP

    => Representação do delegado somente no IP

    Análise da aplicação

    => 2 pressupostos cautelares

    I - "Fumus Comissi Delicti"

    Prova da existência do crime e indicio de autoria

    II - "Periculum Libertatis"

    GOP - Garantia da Ordem Pública (ex: cometer outros crimes)

    GOE - Garantia da Ordem Econômica (ex: cometer/continuar crimes financeiros que prejudiquem a economia)

    CIC - Conveniência da Investigação Criminal (ex: destruir provas, coagir testemunhas)

    ALP - Aplicação da Lei Penal (ex: fuga)

    Obs: Necessita do "Fumus Comissi Delict" e apenas 1 (UMA) hipótese de "Periculum Libertatis" para motivar a aplicação da prisão preventiva

    Hipóteses de aplicação

    I - Crimes dolosos com P.P.L (Pena privativa de liberdade) < 4 anos (primeiro crime doloso do agente)

    II - Condenado com sentença transitada em julgado por outro crime doloso independentemente da pena (reincidência)

    III - Violência contra os vulneráveis para garantir a execução de medidas protetivas de urgência (Crianças, Idosos, Gestantes, Lei Maria da Penha na hipótese de crime doloso)

    IV - Dúvida sobre a Identidade Civil (Doloso/Culposo) - Divergência Doutrinária

    V - Acusado citado por edital não comparece nem nomeia advogado (Doloso/Culposo) - Divergência Doutrinária

    Outras considerações

    => Só caberá preventiva se tiver P.P.L em abstrato

    => A prisão preventiva é subsidiária sendo último recurso, devendo o juiz analisar aplicações diversas da prisão (medida cautelar diversa da prisão)

    => Cláusula "Rebus Sic Stantibus" revogação da preventiva caso inexista ou deixe de existir os pressupostos necessários para sua manutenção.

    => Apresentação espontânea do acusado também cabe prisão preventiva

    Fonte: Meus resumos

    #PMSC

  • A decisão que decretar, substituir ou denegar a prisão preventiva será sempre motivada!!!

  • Art. 315. A decisão que decretar, substituir ou denegar a prisão preventiva será sempre motivada.

  • Letra D

    A liberdade de uma pessoa é um dos direitos mais importantes de um Estado em regime democrático. Com isso, qualquer privação dessa liberdade ou alteração do regime privativo, deverá ser motivada.

    Isso impede que o Estado se torne autoritário e prenda alguém sem motivo

  • Com o pacote anticrime a letra E também está correta

  • Fique ligado!!

    Com a nova alteração a alternativa E está CORRETA.

    DEUS É FIEL!

  • Com o projeto anticrime===NÃO PODERÁ DECRETAR A PRISÃO PREVENTIVA, DE OFICIO!!!!

  • Questão desatualizada


ID
2874517
Banca
FUNCAB
Órgão
PC-ES
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

O artigo 6º do Código Penal dispõe que "considera-se praticado o crime no lugar em que ocorreu a ação ou omissão, no todo ou em parte, bem como onde se produziu ou deveria produzir-se o resultado.” No aludido artigo, foi adotada a teoria da:

Alternativas
Comentários
  • Resposta letra D.


    LUGAR = UBIQUIDADE

    TEMPO = ATIVIDADE (quando tempo você tem para realizar essa atividade)

  • LU - TA


    Lugar Ubiquidade


    Tempo Atividade

  • Teoria da Ubiquidade = art. 6º do CP

    utilizada para crimes à distância ou de espaço máximo.

  • Teoria da Ubiquidade ou Mista - Aplicação da lei penal no espaço

    Art. 6º - Considera-se praticado o crime no lugar em que ocorreu a ação ou omissão, no todo ou em parte, bem como onde se produziu ou deveria produzir-se o resultado (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 1984)

    Na dúvida, LUTA:

    Lugar (Teoria Mista ou da)Ubiquidade

    Tempo (Teoria da )Atividade

  • Ubiquidade: estar presente em todos os lugares

  • GB/ D

    PMGO

  • Ubiquidade ou Mista = Teoria da Atividade + Teoria do Resultado

  • LETRA D

    TEORIA DA UBIQUIDADE( OU MISTA): LUGAR DO CRIME É TANTO AQUELE QUE SE PRODUZIU OU DEVERIA TER SE PRODUZIDO, O RESULTADO, BEM COMO FOI PRATICADO A AÇÃO OU OMISSÃO.

  • CP, art 6º: Considera praticado o crime no lugar em que ocorreu a ação ou omissão, no todo ou em parte, bem como onde se produziu ou deveria se produzir o resultado - Teoria da ubiquidade: local da ação ou omissão ou local do resultado.

    X

    CPP, art 70: A competência será, de regra, determinada pelo lugar em que se consumar a infração, ou no caso de tentativa, no lugar em que for praticado o ultimo ato de execução: Teoria do resultado.

    Ressalta-se que o art 6º do CP destina-se ao direito penal internacional, denominando a competência quando um crime for praticado no Brasil e terminar no exterior, ou vice e versa. Já os delitos cometidos em território nacional, é competente para julgar o crime, o juízo do lugar onde se consumou a infração, ou seja, no lugar do resultado, conforme art 70 CPP.

    Crimes permanentes ou crimes continuados - a competência firma-se pela prevenção, o juízo que primeiro tomou conhecimento do crime.

  • L UGAR DO CRIME

    UBIQUIDADE

    TEMPO DO CRIME

    ATIVIDADE

    ; )

  • GABARITO D

    LUGAR DO CRIME 

    UBIQUIDADE

    TEMPO DO CRIME

    ATIVIDADE

  • Macete --> LUTA

    Lugar do crime -->Teoria da ubiqüidade -> Conduta/ resultado = LU

    Tempo do crime --> Teoria da atividade -> ação/omissão= TA

  • Tempo (aTividade)

    lUgar (Ubiquidade)

  • ASSERTIVA CORRETA É A LETRA ''D''

    É POSSÍVEL LEMBRAR DO SEGUINTE MNEMÔNICO: LUTA

    LUGAR

    UBIQUIDADE

    TEMPO

    ATIVIDADE

  • Resposta: A

    1) Teoria da Atividade (ou da Ação): lugar do crime é aquele em que foi praticada a conduta (ação ou omissão);

    2) Teoria do Resultado (ou do Evento): para essa teoria não importa o local da prática da conduta, mas sim, o lugar onde se produziu ou deveria ter se produzido o resultado do crime (adotada pelo CPP);

    3) Teoria da Ubiquidade (ou Mista): é a fusão das duas anteriores. Lugar do crime é tanto aquele em que se produziu (ou deveria ter se produzido) o resultado, bem como onde foi praticada a ação ou omissão(conduta).

    Considera-se praticado o crime tanto no lugar da conduta quanto o da consumação = UBIQUIDADE

    LUGAR DO CRIME

    ART 6º – Considera-se praticado o crime o lugar em que ocorreu a ação ou omissão, no todo ou em parte, bem como onde se produziu ou deveria produzir-se o resultado.

  • resumo sobre a teoria da UBIQUIDADE:

    1) Teoria da Ubiquidade é dada pela seguinte fórmula :

    Teoria da Ubiquidade = Teoria da Atividade + teoria do resultado

    ubiquidade significa dizer em todo lugar, então é um aglomerado das outras duas teorias.

    2) não se admite :

    1) crimes conexos

    2) crimes plurilocais

    3) crimes de menor potencial ofensivo

    4) atos infracionais

    5) crimes falimentares

    -------------

    gab: D

    -----------

     

     

     

     

  • Aquela questão para levantar a moral do concurseiro.


ID
2874520
Banca
FUNCAB
Órgão
PC-ES
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

De acordo com a Lei n° 4.898/1965, que dispõe sobre o crime de abuso de autoridade, são sanções penais aplicáveis ao tipo penal, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Art. 6º O abuso de autoridade sujeitará o seu autor à sanção administrativa civil e penal.

    § 3º A sanção penal será aplicada de acordo com as regras dos artigos 42 a 56 do Código Penal e consistirá em:

    a) multa de cem a cinco mil cruzeiros;

    b) detenção por dez dias a seis meses;

    c) perda do cargo e a inabilitação para o exercício de qualquer outra função pública por prazo até três anos.

    § 4º As penas previstas no parágrafo anterior poderão ser aplicadas autônoma ou cumulativamente.

    § 5º Quando o abuso for cometido por agente de autoridade policial, civil ou militar, de qualquer categoria, poderá ser cominada a pena autônoma ou acessória, de não poder o acusado exercer funções de natureza policial ou militar no município da culpa, por prazo de um a cinco anos.


  • Sanções penais:

    a)multa;

    b) Detenção por 10 dias a 6 meses. Obs! Não há reclusão na lei.

    c) Perda do cargo e inabilitação para o exercício de qualquer outra função pública- até 3 anos.

    Sanções administrativas:

    a) advertência;

    b) repreensão;

    c) suspensão do cargo, função ou posto por prazo de 5 a 180 dias, com perda de vencimentos e vantagens;

    d) destituição de função;

    e) demissão

    f) demissão, a bem do serviço público.

    Sanção civil:

    a) pagamento de indenização.

    Espero ter ajudado. Bjs,

  • Gab: C

    As sanções penais previstas na lei de abuso de autoridade são:

    1) multa; (Alternativa A)

    2) detenção de 10 dias a 6 meses; (Alternativa B)

    3) perda do cargo (Alternativa D) e a inabilitação para o exercício de qualquer outra função pública por prazo até 3 anos (Alternativa E).

    Guardem isso: A LEI DE ABUSO DE AUTORIDADE NÃO TEM PENA DE RECLUSÃO.

  • Lei 4.898/65 = Abuso de autoridade

    Art. 6º, § 3º

    lembrar que, trata-se de crime de menor potencial ofensivo (ver lei 9.099/95, Art. 61), de competência dos juizados

  • As sanções penais da lei de abuso de autoridade é o IMPEDE

    Inabilitação para o exercício de qualquer outra função pública por prazo até 3 anos

    MULTA

    PErda do cargo 

    DEtenção

    Gabarito C

  • Não há o que se falar em RECLUSÃO quando o assunto é Abuso de Autoridade! Gabarito letra C

  • não há reclusão, e sim, detenção de 10 dias a 6 meses.

    Gab: c

  • GAB C

    A lei de abuso de autoridade não trouxe reclusão

  • GABARITO letra C

    -

    Chega a bater aquela leve sensação de pegadinha, mas é isso mesmo; Os crimes previstos na lei de abuso de autoridade são todos infrações de menor potencial ofensivo, o que desencadeia a aplicação do procedimento sumaríssimo da lei 9.099/95. A competência para julgar é do JECRIM. Entretanto, há duas hipóteses em que o procedimento adotado é o especial da lei de abuso: 1) quando o infrator não for encontrado para ser citado pessoalmente (art. 66, § único, 9.099/95); e 2) quando o fato for complexo (art. 77, § 2º, 9.099/95).

    Contudo, STF e STJ entendem que o abuso de autoridade NÃO absorve os crimes conexos, SALVO quando utilizados como crimes meio. Ex: Injúria e Abuso de autoridade;

    No mais, Vejamos:

    Sanção Administrativa p/ abuso de autoridade:

    advertência;

    repreensão;

    SUSPENSÃO DO CARGO – e não a perda !!!!! de 5 à 180 dias, com perda de vencimentos E vantagens;

    destituição da função;

    demissão;

    demissão, a bem do serviço público.

    Sanção PENAL p/ abuso de autoridade:

    Multa;

    Detenção, de 10 dias a 6 meses (infração penal de menor potencial ofensivo).

    PERDA DO CARGO + a inabilitação para o exercício de qualquer outra função pública por prazo até 3 anos.

  • Abuso de autoridade crime de menor potencial ofensivo.

    Não há pena de reclusão.

  • § 3º A sanção penal será aplicada de acordo com as regras dos artigos 42 a 56 do Código Penal e consistirá em:

    a) multa de cem a cinco mil cruzeiros;

    b) detenção por dez dias a seis meses;

    c) perda do cargo e a inabilitação para o exercício de qualquer outra função pública por prazo até três anos.

  • CARACTERÍSTICAS DOS CRIMES DE ABUSO DE AUTORIDADE:

    1) São crimes de ação penal pública incondicionada.

    2) A "representação" prevista na lei não é condição de procedibilidade da ação penal. Trata-se de Direito de Petição.

    3) A competência para o processo e julgamento ERA da Justiça Comum. Nunca da Militar. Obs: Com a atual mudança, passou a ser da Justiça Militar.

    4) O elemento subjetivo do tipo é o dolo (vontade livre e consciente de abusar). Inexiste modalidade culposa.

    5) Os crimes de abuso de autoridade são crimes próprios. Exigem uma especial qualidade do agente.

    6) O particular pode praticar crime de abuso de autoridade, desde que esteja concorrendo com uma autoridade.

    7) Os crimes de abuso de autoridade podem ser praticados através de uma conduta omissiva.

    8) A Lei n. 4.898/65, que prevê os crimes de abuso de autoridade, é aplicável inclusive aos que exercem cargo, emprego ou função pública de natureza civil, ainda que transitoriamente e sem remuneração.

    § 3º A sanção penal será aplicada de acordo com as regras dos artigos 42 a 56 do Código Penal e consistirá em:

    c) perda do cargo e a inabilitação para o exercício de qualquer outra função pública por prazo até três anos.

    § 5º Quando o abuso for cometido por agente de autoridade policial, civil ou militar, de qualquer categoria, poderá ser cominada a pena autônoma ou acessória, de não poder o acusado exercer funções de natureza policial ou militar no município da culpa, por prazo de um a cinco anos.

    Obs: A pena máxima é de 6 meses de DETENÇÃO!!!!!

    Atenção: O processo administrativo não poderá ser sobrestado para o fim de aguardar a decisão da ação penal ou civil.

  • Reclusão não está prevista nas sanções penais. #AtePassar

  • GABARITO C

     

    É crime de menor potencial ofensivo, apurado por T.C.O.

     

    Sujeita seu autor à pena de detenção (regime semiaberto ou aberto).

  • Esses crimes são de pequeno potencial ofensivo, ex: sem violência, portanto sem RECLUSÃO.

  • ALTERNATIVA C

    Art. 6º,

    § 3º A sanção penal será aplicada de acordo com as regras dos artigos 42 a 56 do Código Penal e consistirá em:  a) multa de cem a cinco mil cruzeiros;  b) detenção por dez dias a seis meses;  c) perda do cargo e a inabilitação para o exercício de qualquer outra função pública por prazo até três anos.

  • Para memorizar as sanções administrativas, lembrem-se de : SRA DDD

    S - Suspensão do cargo, posto ou função por prazo de 5 a 180 dias, com perda de vencimentos e vantagens;

    R - Repreensão;

    A - Adverência;

    D - Demissão;

    D - Demissão, a bem do serviço público;

    D - Destituição da função.

    Memorizando isso baste ter em mente que a sanção civil é indenização e o restante é sanção penal.

    Obs. : Busquem meios práticos e qualitativos de absorver o conhecimento suficiente para passar no concurso, a mente humana é falha, então o ideal é saber o que for preciso para acertar o maior número de questões e conquistar a aprovação.

  • Todos os crimes sao punidos com pena de DETENÇÃO.

  • Gabarito letra C para os não assinantes.

    ABUSO DE AUTORIDADE (bizu: IMPEDE)

     *SANÇÕES PENAIS

    -Inabilitação (até 3 anos)

    -Multa

    -PErda do cargo

    -DEtenção (10 dias - 6 meses) DEZtenção = DEZ dias

     

    *SANÇÕES ADMINISTRATIVAS (bizu: Sra DDD)

    -Suspensão (5 - 180 dias)

    -Repreensão

    -Advertência

    -Demissão

    -Destituição

    -Demissão, a bem do serviço público; 

     CUIDADO AS BANCAS GOSTAM DE INVERTER:

    Sanção Penal = Perda do Cargo

    Sanção adminiStrativa = Suspensão do Cargo

  • A sra 3d impede indenização!

    A s-r-a 3d (adm) i-m-pe-de (penal) indenização (civil)

  • Boa tarde!

    Algumas observações da L.A.A

    >JECRIN-->T..C.O 

    >Pode ser omissivo\comissivo

     

    NÃO HÁ NA L.A.A

    >Tentativa

    >Culpa

    >I.P

    >Reclusão

    Simbora,meu povo!

  • GAB= C

  • Abuso de Autoridade - DETENÇÃO

    Tortura - RECLUSÃO; salvo a omissão (pena de detenção)

  • gb c

    pmgooo

  • gb c

    pmgooo

  • Rafael, não tem reclusão, não tem reclusão, não tem reclusão, não tem reclusão.

    Não tem reclusão, não tem reclusão, não tem reclusão, não tem reclusão.não tem reclusão, não tem reclusão.

    Acerta essa questão pelo amor de Deus !!!

  • Jeferson não tem reclusão ,não tem reclusão , não tem reclusão ...

    Kkkkkk copiando o amigo Rafael kkkk

  • NÃO TEM RECLUSÃO...NÃO TEM RECLUSÃO...NÃO TEM RECLUSÃOOOOOOOOOOOOOOO

  • NAO TEM RECLUSAOOOOOOOO

     

  • GABARITO C

    NÃO TEM RECLUSÃO

    Art. 6º - § 3º- A sanção penal será aplicada de acordo com as regras dos artigos 42 a 56 do Código Penal e consistirá em:

    a) multa de cem a cinco mil cruzeiros;

    b) detenção por dez dias a seis meses;

    c) perda do cargo e a inabilitação para o exercício de qualquer outra função pública por prazo até três anos.

  • Não Tem RECLUSÃO, Não Tem RECLUSÃO, Não Tem RECLUSÃO.

  • Não cabe RECLUSÃO!!!

  • Questão desatualizada. Pela nova lei tem RECLUSÃO sim...

     Constitui crime realizar interceptação de comunicações telefônicas, de informática ou telemática, promover escuta ambiental ou quebrar segredo da Justiça, sem autorização judicial ou com objetivos não autorizados em lei:

    Pena - reclusão, de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, e multa.

  • Nao cabe RECLUSAO.

  • Seria a letra D, não ? O prazo é de 1 a 5 anos e não até 3 anos !

  • QUESTÃO DESATUALIZADA!

    DE 1 A 5 ANOS DE INABILITAÇÃO.

  • AGORA AO MEU VER CABE RECLUSÃO SIM ARTIGO 41

  • Questão desatualizada

    Art. 10. Constitui crime realizar interceptação de comunicações telefônicas, de informática ou telemática, promover escuta ambiental ou quebrar segredo da Justiça, sem autorização judicial ou com objetivos não autorizados em lei:     

    Pena - reclusão, de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, e multa.     

    Parágrafo único. Incorre na mesma pena a autoridade judicial que determina a execução de conduta prevista no caput deste artigo com objetivo não autorizado em lei.     

    Art. 10-A. Realizar captação ambiental de sinais eletromagnéticos, ópticos ou acústicos para investigação ou instrução criminal sem autorização judicial, quando esta for exigida:     

    Pena - reclusão, de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, e multa.      

  • A alternativa "e" está desatualizada! Inabilitação ---> 1 a 5 anos de acordo com art. 4º, inciso ll da nova lei.


ID
2874523
Banca
FUNCAB
Órgão
PC-ES
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Assinale a alternativa que NÃO contempla uma excludente de ilicitude.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito - Letra A  

     

    CP

     

    Exclusão de ilicitude          

    Art. 23 - Não há crime quando o agente pratica o fato:     

    I - em estado de necessidade;   letra D

    II - em legítima defesa;    letra C                

    III - em estrito cumprimento de dever legal ou no exercício regular de direito.  letras B e D

    Excesso punível     

    Parágrafo único - O agente, em qualquer das hipóteses deste artigo, responderá pelo excesso doloso ou culposo.    

     

    bons estudos

  • menor pratica ato infracional

  • A menoridade exclui a culpabilidade.

  • A menoridade é excludente da culpabilidade.

    Para excludentes da ilicitude, só lembrar do Bruce LEEE

    L egítima defesa

    E strito cumprimento do dever legal

    E stado de necessidade

    E xercício regular de direito

  • Excludente de i LEEE citude :

    .

    Legítima defesa

    Estado de necessidade

    Estrito cumprimento do dever legal

    Exercício regular de um direito

  • Aplicando (LEGESTATRIEX) nós temos LEEE conforme alguns já descreveram aqui;

    Legítima defesa;

    Estado de necessidade;

    Estrito cumprimento do dever legal;

    Exercício regular do direito.

    Bons estudos!

  • GB/A

    PMGO

  • A menoridade exclui a culpabilidade,sendo isento de pena o agente. Menores de dezoito anos

           Art. 27 - Os menores de 18 (dezoito) anos são penalmente inimputáveis, ficando sujeitos às normas estabelecidas na legislação especial(ECA) 

  • Menor de 18 sequer comete crime

  • Menor idade = Culpa


ID
2874526
Banca
FUNCAB
Órgão
PC-ES
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

A estrita obediência a ordem, não manifestamente ilegal, de superior hierárquico é causa excludente de:

Alternativas
Comentários
  • obediência hierárquica excludente de CULPABILIDADE



  • Inexigibilidade de conduta diversa abrange:

    COAÇAO MORAL IRRESISTIVEL

    OBEDIENCIA HIERARQUICA

    todas sao causas de excludente de culpabilidade

  • excludente de ilicitude (antijuridicidade)

    estado de necessidade

    legitima defesa

    estrito cumprimento de dever legal

    exercício regular de um direito

  •  Art. 22 - Se o fato é cometido sob coação irresistível ou em estrita obediência a ordem, não manifestamente ilegal, de superior hierárquico, só é punível o autor da coação ou da ordem.

  • EXCLUDENTES DE CULPABILIDADE

    Menoridade;

    Embriaguez;

    Doença mental;

    Erro de proibição;

    Coação moral (a física exclui a tipicidade);

    Obediência hierárquica.

  • Excludentes de Tipicidade:

    princípio da insignificância

    erro de tipo

    coação física irresistível

  • EXCLUDENTE DE ILICITUDE (antijuridicidade)

    Legitima defesa

    Estado de necessidade

    Estrito cumprimento de dever legal

    Exercício regular de um direito

  • GB/B

    PMGO

  • Obediência hierárquica (que poderia ser confundida com estrito cumprimento do dever legal) é uma das causas de exclusão de culpabilidade, por inexigibilidade de conduta diversa.

  • Excludentes da culpabilidade: 3INIM E E-C-O

    inimp. por menoridade

    inimp. por embriaguez completa caso fortuito, força maior

    inimp. doente mental

    Erro de proibição

    -->Estrita observância a ordem

    Coação moral irresistivel

    obediência hierárquica

  • Excludente de ILICITUDE: Situações em que, mesmo praticando uma conduta proibida por lei, o agente NÃO SERÁ considerado criminoso. São elas: Estado de necessidade, legitima defesa, exercício regular de um direito e estrito cumprimento de dever legal.

    Excludente de CULPABILIDADE: Reprovabildade da conduta tipica e antijuridica. São elas: ausência de imputabilidade, ausência de potencial conhecimento da ilicitude e ausência de exigibilidade de conduta diversa;

    Excludente de TIPICIDADE: Coação física absoluta, principio da insignificância, principio da adequação social e teoria da tipicidade conglomerante

  • EXCLUDENTES DE CULPABILIDADE:

    IM. (Imputabilidade) =====================> M.E.D.

    PO. (Potencial Consciência da Ilicitude) ==========> E.

    EX. (Exigibilidade de conduta diversa) ===========> C.O.

    M - Menoridade -

    E - Embriaguez -

    D - Doença Mental-

    E - Erro de proibição -

    C - Coação Moral

    O - Obediência Hierárquica

    fonte: amigos do QC

  • Art. 22 - Se o fato é cometido sob coação irresistível ou em estrita obediência a ordem, não manifestamente ilegal, de superior hierárquico, só é punível o autor da coação ou da ordem.

    Ordem não manifestamente ilegal = isenta de pena - Exclui a CULPABILIDADE

    Coação MORAL irresistível = isenta de pena - Exclui a CULPABILIDADE

    Coação FÍSICA irresistível = Exclui o FATO TÍPICO

  • Gabarito: B

  • Coação moral irresistível e obediência hierárquica(exclui a culpabilidade)

           Art. 22 - Se o fato é cometido sob coação irresistível ou em estrita obediência a ordem, não manifestamente ilegal, de superior hierárquico, só é punível o autor da coação ou da ordem.Vale ressaltar que tem que ser em obediência a ordem,não manifestamente ilegal de superior hierárquico.   

  • Erro sobre a ilicitude do fato(erro de proibição)

           Art. 21 - O desconhecimento da lei é inescusável. O erro sobre a ilicitude do fato, se inevitável, isenta de pena; se evitável, poderá diminuí-la de um sexto a um terço.

  • Excludente de culpabilidade/imputabilidade : (M.E.D.E.C.O)

    Menoridade;

    Embriaguez;

    Doença mental;

    Erro de proibição ;

    Coação moral;

    Obediência hierárquica.

    Excludente de ilicitude (Antijuricidade) : (L.E.E.E)

    Legítima defesa;

    Estado de necessidade;

    Estrito cumprimento do dever legal;

    Exercício regular de direito.

    Excludente de tipicidade : (C.A.A.I)

    Coação física irresistível;

    Adequação social;

    Ausência da tipicidade conglobante;

    Insignificância.

    ~ Qualquer erro, por favor, me avisar para que eu possa retificar e não prejudicar terceiros. ~

  • Excludente de culpabilidade/imputabilidade : (M.E.D.E.C.O)

    • Menoridade;

    • Embriaguez;

    • Doença mental;

    • Erro de proibição ;

    • Coação moral;

    • Obediência hierárquica.

    Excludente de ilicitude (Antijuricidade) : (L.E.E.E)

    • Legítima defesa;

    • Estado de necessidade;

    • Estrito cumprimento do dever legal;

    • Exercício regular de direito.

    Excludente de tipicidade : (C.A.A.I)

    • Coação física irresistível;

    • Adequação social;

    • Ausência da tipicidade conglobante;

    • Insignificância.

    ~ Qualquer erro, por favor, me avisar para que eu possa retificar e não prejudicar terceiros. ~


ID
2874529
Banca
FUNCAB
Órgão
PC-ES
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Sobre a exceção de verdade no crime de difamação, pode-se afirmar:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito - Letra E 

     

     

    Difamação

    Art. 139 - Difamar alguém, imputando-lhe fato ofensivo à sua reputação:

    Pena - detenção, de três meses a um ano, e multa.

    Exceção da verdade

    Parágrafo único - A exceção da verdade somente se admite se o ofendido é funcionário público e a ofensa é relativa ao exercício de suas funções.

     

    na calúnia? geral pode

    na difamação? só no caso da questão

    injúria? nops!!

     

    bons estudos

  • Honra OBJETIVA - Externa/ reputação social da pessoa. Calúnia e difamação.

    Honra SUBJETIVA - Interna/ autoconceito/ atributos morais. Injúria

    A pessoa jurídica pode ser 'vítima' do crime de DIFAMAÇÃO (STF)

  • Resposta = art. 139, pu

    Art. 139 do CP = Difamação = ofensa à honra objetiva;

    Art. 138 do CP = Calúnia = ofensa à honra objetiva;

    Art. 140 do CP = Injúria = ofensa à honra subjetiva;

  • Recurso mnemônico, difamaÇÃO, restriÇÃO na exceção da verdade (A exceção da verdade somente se admite se o ofendido é funcionário público e a ofensa é relativa ao exercício de suas funções).

    Na calúnia se admite sem restrição, no entanto na injúria não cabe exceção da verdade.

  • Exceção da Verdade

    Parágrafo único - A exceção da verdade somente se admite se o ofendido é funcionário público e a ofensa é relativa ao exercício de suas funções.

    Imagine o seguinte exemplo: “A” diz a várias pessoas que “B” – servidor público – sempre chega bêbado ao serviço público. Nessa situação, “A” pode-se valer de todos os meios de prova para tentar provar que aquilo que afirmou é verdade.

    Diferente seria se “A” dissesse o mesmo de qualquer particular, aqui, pouco importa se verdade ou não responderia ele pela difamação.

    Gabarito E

  • Art. 139. Difamar alguém, imputando-lhe fato ofensivo a sua reputação:

    Pena - detenção, de 3 meses a 1 ano, e multa

    Parágrafo único. A exceção da verdade somente se admite se o ofendido é funcionário público e a ofensa é relativa ao exercício de suas funções.

  • EXCEÇÃO DA VERDADE

    CALÚNIA: Regra;

    DIFAMAÇÃO: Vedada, salvo se tratando de funcionário público;

    INJÚRIA: Vedada.

    GABARITO: ALTERNATIVA E

  • Em regra, incabível.

    Exceção: Se o ofendido é funcionário público e a ofensa é relativa ao exercício de suas funções.

    Se o excepto NÃO exercer mais a função pública, torna-se inadmissível o processamento da exceção da verdade.

  • Em complemento aos comentários dos colegas, a exceção da verdade no caso de calúnia tem natureza jurídica de causa extintiva da tipicidade, todavia, na difamação a exceção da verdade tem natureza jurídica de extintiva da ilicitude

  • EXCEÇÃO DA VERDADE

    CALÚNIA: Regra;

    DIFAMAÇÃO: Vedada, salvo se tratando de funcionário público;

    INJÚRIA: Vedada.

    GABARITO: ALTERNATIVA E

  • Exceção da Verdade - possibilidade de provar em juízo que falou a verdade, e assim não responder pelo crime

    Calúnia - REGRA

    . Exceção: se for contra Pres. da República ou Chefe de Governo Estrangeiro

    Difamação - Não cabe

    . Exceção: se for contra funcionário público em razão do cargo

    Injúria - Não cade! Sem exceções por ser uma ofensa PESSOAL

  •   Difamação

           Art. 139 - Difamar alguém, imputando-lhe fato ofensivo à sua reputação:

           Pena - detenção, de três meses a um ano, e multa.

           Exceção da verdade

           Parágrafo único - A exceção da verdade somente se admite se o ofendido é funcionário público e a ofensa é relativa ao exercício de suas funções.

    GABARITO = E

    PM/SC

    DEUS PERMITIRÁ

  • GB E

    PMGOO

  • Acrescentando:

    SÚMULA 714 DO STF

    É concorrente a legitimidade do ofendido, mediante queixa, e do ministério público, condicionada à representação do ofendido, para a ação penal por crime contra a honra de servidor público em razão do exercício de suas funções.

  • GABARITO E

    Art. 139 - Difamar alguém, imputando-lhe fato ofensivo à sua reputação:

    Pena - detenção, de três meses a um ano, e multa.

    Exceção da verdade

    Parágrafo único - A exceção da verdade somente se admite se o ofendido é funcionário público e a ofensa é relativa ao exercício de suas funções.

  • Segundo o parágrafo único, do art. 139, do CP, “a exceção da verdade somente se admite se o ofendido é funcionário público e a ofensa é relativa ao exercício de suas funções”. Em acréscimo, destaco que, em casos assim, “é concorrente a legitimidade do ofendido, mediante queixa, e do Ministério Público, condicionada à representação do ofendido, para o ajuizamento da ação penal” (Súmula 714/STF).

  • Gabarito: E

    Exceção da verdade: Hipóteses de cabimento:

    1) Calúnia: Em regra, cabe.

    a) Exceções:

    (i) fato imputado constitui crime de ação penal privada e o ofendido não foi condenado por sentença irrecorrível;

    (ii) se o fato é imputado contra Presidente da República ou chefe de governo estrangeiro;

    (iii) ofendido absolvido por sentença irrecorrível.

    2) Difamação: Apenas nas hipóteses em que se tratar de funcionário Público.

    3) Injúria: Não cabe em hipótese alguma.

  • No crime contra a honra denominado difamação que configura em ofender a reputação(honra objetiva)em regra não se admite a exceção da verdade,salvo quando for o ofendido funcionário publico e a ofensa é relativa ao exercício de suas funções,cabe retratação deste que antes da sentença.

  • No crime contra a honra denominado calúnia que configura em caluniar alguém imputando falsamente fato definido com crime,atinge a honra objetiva,admite a exceção da verdade deste que o fato seja verdadeiro e cabe retratação deste que antes da sentença.

  • No crime contra a honra denominado injúria configura em injuriar alguém ofendendo a dignidade ou decoro,atinge a honra subjetiva,não admite a exceção da verdade e nem cabe retratação.

  • Somente admite exceção da verdade e retratação no crime contra a honra de calúnia e difamação.

  • Dica rápida:

    Possibilidade de exceção da verdade nos crimes contra a honra:

    Calúnia: ampla;

    Difamação: reduzida;

    Injúria: não tem.

  • Assertiva E

    Admite-se somente se o ofendido é funcionário público e a ofensa é relativa ao exercício de suas funções.

  • Artigo 139, parágrafo único do CP==="A exceção da verdade SOMENTE se admite se o ofendido é funcionário público e a ofensa é relativa ao EXERCÍCIO DE SUAS FUNÇÕES"

  • GABARITO: ALTERNATIVA "E"

     

    Prezado concurseiro, admite-se a exceção de verdade no crime de difamação, somente se o ofendido é funcionário público e a ofensa é relativa ao exercício de suas funções, nos termos do art. 139, parágrafo único, do Código Penal, vejamos:

     

  • NOVIDADE LEGISLATIVA!!! PACOTE ANTICRIME!!!

    LETRA C: Admite-se somente se o crime é cometido mediante paga ou promessa de recompensa.

    COM O PACOTE ANTICRIME, A CIRCUNSTÂNCIA INDICADA NA ASSERTIVA C CONSTITUI CAUSA DE AUMENTO DE PENA (DOBRA-SE A PENA)!!

  • SOMENTE PARA CRIMES DE NATUREZA OBJETIVA, OU SEJA, CALÚNIA E DIFAMAÇÃO (DELITOS DE NATUREZA OBJETIVA)

    A EXCEÇÃO DA VERDADE SOMENTE SE ADMITE SE O OFENDIDO É FUNCIONÁRIO PÚBLICO E A OFENSA É RELATIVA AO EXERCÍCIO DE SUAS FUNÇÕES”. EM ACRÉSCIMO, DESTACO QUE, EM CASOS ASSIM, “É CONCORRENTE A LEGITIMIDADE DO OFENDIDO, MEDIANTE QUEIXA, E DO MINISTÉRIO PÚBLICO, CONDICIONADA À REPRESENTAÇÃO DO OFENDIDO, PARA O AJUIZAMENTO DA AÇÃO PENAL” (SÚMULA 714/STF)

    NA INJÚRIA, COMO NÃO HÁ IMPUTAÇÃO DE FATO, MAS SIM DE OPINIÃO, DE APARÊNCIA EM QUE O AGENTE EMITE SOBRE O OFENDIDO, A EXCEÇÃO DA VERDADE NUNCA É PERMITIDA. 

    .

    GABARITO ''E''

  • Resolução: para respondermos à questão ora proposta, basta que você tenha conhecimento da redação do artigo 139 do CP, que trata do crime de difamação. Veja só:

    Art. 139 - Difamar alguém, imputando-lhe fato ofensivo à sua reputação:

    Pena - detenção, de três meses a um ano, e multa.

    Exceção da verdade

    Parágrafo único - A exceção da verdade somente se admite se o ofendido é funcionário público e a ofensa é relativa ao exercício de suas funções.

    Gabarito: Letra E. 


ID
2874532
Banca
FUNCAB
Órgão
PC-ES
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

O funcionário público que retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício, ou praticá-lo contra disposição expressa de lei, para satisfazer interesse ou sentimento pessoal, comete o crime de:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito - Letra D 

     

    CP

     

     

    Prevaricação

    Art. 319 - Retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício, ou praticá-lo contra disposição expressa de lei, para satisfazer interesse ou sentimento pessoal:

    Pena - detenção, de três meses a um ano, e multa.

     

    bons estudos

  • Gabarito letra D


    (A) PECULATO

    Art. 312 - Apropriar-se o funcionário público de dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel, público ou particular, de que tem a posse em razão do cargo, ou desviá-lo, em proveito próprio ou alheio:

    Pena - reclusão, de dois a doze anos, e multa.


    (B) CONCUSSAO

    Art. 316 - Exigir, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida:

    Pena - reclusão, de 2 (dois) a 8 (oito) anos, e multa.


    (C) CORRUPCAO PASSIVA

    Art. 317 - Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem:

    Pena - reclusão, de 1 (um) a 8 (oito) anos, e multa.


    (D) PREVARICACAO

    Art. 319 - Retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício, ou praticá-lo contra disposição expressa de lei, para satisfazer interesse ou sentimento pessoal:

    Pena - detenção, de três meses a um ano, e multa.


    (E) CONDESCENDENCIA CRIMINOSA

    Art. 320 - Deixar o funcionário, por indulgência, de responsabilizar subordinado que cometeu infração no exercício do cargo ou, quando lhe falte competência, não levar o fato ao conhecimento da autoridade competente:

    Pena - detenção, de quinze dias a um mês, ou multa.


    FONTE: CP - Decreto Lei nº 2.848 de 07 de Dezembro de 1940



  • interesse ou sentimento pessoal - Prevaricação

    Indulgência - CONDESCENDÊNCIA CRIMINOSA

  • Resposta, letra de lei = art. 319 do CP

    Crime funcional próprio

  • GABARITO D.

    Prevaricação - Deixar de praticar ato de ofício.

    Crime funcional próprio.

  • PECULATO: APROPRIAR-SE

    PECULATO CULPOSO: TEM CULPA NO CRIME DO OUTRO

    CONCUSSÃO: EXIGIR

    CORRUPÇÃO PASSIVA: SOLICITAR, RECEBER

    CORRUPÇÃO ATIVA: OFERECER, PROMETER

    PREVARICAÇÃO: RETARDAR, DEIXAR DE FAZER (sentimento pessoal)

    ADVOCACIA ADMINISTRATIVA: PATROCINAR

    CONDESCENDÊNCIA: INDULGENCIAR

  • (D) PREVARICAÇÃO Art. 319 - Retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício, ou praticá-lo contra disposição expressa de lei, para satisfazer interesse ou sentimento pessoal:

    Pena - detenção, de três meses a um ano, e multa.

  •    Prevaricação

           Art. 319 - Retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício, ou praticá-lo contra disposição expressa de lei, para satisfazer interesse ou sentimento pessoal:

           Pena - detenção, de três meses a um ano, e multa.

           Art. 319-A. Deixar o Diretor de Penitenciária e/ou agente público, de cumprir seu dever de vedar ao preso o acesso a aparelho telefônico, de rádio ou similar, que permita a comunicação com outros presos ou com o ambiente externo:

           Pena: detenção, de 3 (três) meses a 1 (um) ano.

  • gb d

    pmgoo

  • Gab."D"

    Prevaricação art.319: retardar, deixar de praticar.. (satisfação pessoal) ex: ajudar um amigo

    Condescendência criminosa art.320: deixar o funcionário, por indulgência (chefe e subordinado) ex: chefe que não puni o funcionário por pena.

  • (D) PREVARICACAO

    Art. 319 - Retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício, ou praticá-lo contra disposição expressa de lei, para satisfazer interesse ou sentimento pessoal:

    Pena - detenção, de três meses a um ano, e multa.

  • GABARITO: D

    FAVOR GRATUITO = CORRUPÇÃO PASSIVA PRIVILEGIADA

    SATISFAÇÃO DE INTERESSE PRÓPRIO = PREVARICAÇÃO.

    Não pare até que tenha terminado aquilo que começou. - Baltasar Gracián.

    -Tu não pode desistir.

  • VERBOS

    Peculato. - Apropria-se

    Concussão. - Exigir

    Corrupção passiva - Solicitar

    Prevaricação. - Retardar

    Condescendência criminosa. - Deixar

    E só procurar o verbo correto e sair para o abraço. O Instituto AOCP, trabalha a letra da Lei.

    Gabarito: D


ID
2874535
Banca
FUNCAB
Órgão
PC-ES
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

A babá que, distraída com o último capítulo da novela, observa impassível o sufocamento da criança sob os seus cuidados comete crime:

Alternativas
Comentários
  • "Crimes omissivos próprios (omissivos puros) são os que objetivamente são descritos com uma conduta negativa, de não fazer o que a lei determina,consistindo na omissão na transgressão da norma jurídica e não sendo necessário qualquer resultado naturalístico.Para a existência do crime basta que o autor se omita quando deve agir. Comete crimes omissivos puros os que não prestam assistência a pessoa ferida (omissão de socorro,art. 135), o médico que não comunica a ocorrência de moléstia cuja notificação é compulsória (art. 269), o funcionário que deixa de responsabilizar seu subordinado que cometeu infração no exercício do cargo (condescendência criminosa, art. 320) ou abandona cargo público (art. 323).Nos crimes omissivos impróprios (ou comissivos por omissão, ou comissivos-omissivos),a omissão consiste na transgressão do dever jurídico de impedir o resultado , praticando-se o crime que, abstratamente, é comissivo. A omissão é forma ou meio de se alcançar o resultado (no crime doloso).

    Nos crimes omissivos impróprios a lei descreve uma conduta de fazer, mas o agente se nega a cumprir o dever de agir, a que já aludimos (...).Exemplos são os da mãe que deixa de amamentar ou cuidar do filho causando-lhe a morte ;do médico;ou da enfermeira que não ministra o medicamento necessário ao paciente , que vem a morrer;do administrador que deixa perecer animal ou deteriorar-se a colheira;do mecânico que não lubrifica a máquina que está a seus cuidados etc. Não havendo obrigação jurídica de agir para evitar o resultado, não se pode falar em crime comissivo por omissão.

    (Mirabete,Julio Fabbrini,Manual de Direito Penal, 22º edição,São Paulo, Atlas,2005,págs. 131/132)."

  • GAB A


    exemplo clássico do "GARANTE" - OMISSÃO IMPRÓPRIA (ART 13, CP) - COMISSIVOS POR OMISSÃO.

    OBS.: admite tentativa.


    Diferente da OMISSÃO PRÓPRIA (puro) - ART 135, CP

    OBS.: nao admite tentativa



  • Omissivo Impróprio = Art. 13 do CP

    Norma de extensão; adequação típica por subordinação indireta ou mediata;

    Admite tentativa e tbem participação;

  • Aula do professor Wallace França, do Gran:

    Os requisitos para o agente responder pelos resultados na omissão imprópria (também chamada de crime comissivo por omissão - ao contrário da letra c, que inverteu ao escrever "omissivo por comissão"), na figura de garante, é que ele PODIA AGIR e DEVIA AGIR . 

    Os pressupostos dos crimes comissivos por omissão: a) dever jurídico específico;

    b) evitabilidade do resultado;

    c) possibilidade de o agente agir; 

    d) Produção do resultado. 

    Deveres específicos:

    a) Tenha por lei obrigação de cuidado, proteção ou vigilância; (Ex.: os pais têm o dever de cuidar do filho)

    b) De outra forma, assumiu a responsabilidade de impedir o resultado; (Ex.: a babá que assumiu a responsabilidade de cuidar de um bebê)

    c) Com seu comportamento anterior, criou o risco de ocorrência do resultado. 

  • A questão exige do candidato conhecimento dos crimes omissivos.

    A babá que, distraída com o último capítulo da novela, observa impassível o sufocamento da criança sob os seus cuidados comete crime:

    a) omissivo impróprio.

    R: Crime omissivo impróprio (ou comissivo por omissão) é o que exige do sujeito uma concreta atuação para impedir o resultado que ele devia (e podia) evitar. É O EXEMPLO dado pelo enunciado. GABARITO

    b) omissivo próprio.

    R:No omissivo próprio a pessoa não deu causa ao crime com sua omissão respondendo apenas pela omissão de socorro. Não admite tentativa, o agente tem um dever genérico de agir (qualquer pessoa).

    GABARITO A

  • Omissivo impróprio - Agente garantidor (Devia e podia evitar o resultado)

    Omissivo Próprio- Art. 135 (Omissão de Socorro)

  • Omissão Própria

    O sujeito tem o dever geral de proteção, atribuído a todos, indistintamente, pelo tipo penal.

    Omissão Imprópria

    O sujeito tem o dever jurídico de proteção, dirigido especificamente aos referidos no ART. 13, § 2.

  • Trata-se de crime omissivo impróprio (ou impuro ou espúrio ou comissivo por omissão), pois a babá deixou de agir (por isso omissivo) mesmo possuindo obrigação (dever jurídico) de faze-lo.

    Obs: Caso a criança viesse a óbito, a babá responderia por homicídio.

    LETRA C

  • 1 Crime Comissivo

    2 Crime Omissivo Próprio ou Puro

    3 Crime Omissivo Impróprio ou Comissivo por Omissão

    4 Crime Omissivo por Comissão

    Esses crimes dão um pirão, uma mistura na cabeça!

    Alguém tem uma dica para os Comissivos por Omissão e Omissivos por Comissão? ;s

  • GABARITO letra A

    -

    Crimes omissivos Impróprios ou impuros ou comissivos por omissão (art. 13, § 2º)

    O sujeito, no caso a babá, responde pelo crime por ter o dever jurídico de impedir o resultado e, ao poder fazê-lo, se omite. Tenha, por lei ou de outra forma, a obrigação de cuidado, proteção ou vigilância, DEVER DE GARANTIDOR.

  • -> Comissivo = vem de cometer. Agir. Ex matar. (qualquer pessoa)

    -> Omissivo próprio ou comissivo por omissão = simplesmente não fazer nada = omitir socorro 

    Independente de resultado. (qualquer pessoa)

    -> omissivo Impróprio =  a pessoa deveria fazer e não faz! ela se Omite. (Não é qualquer pessoa, são somentes os casos do artigo abaixo)

        § 2º - A omissão é penalmente relevante quando o omitente devia e podia agir para evitar o resultado. O dever de agir incumbe a quem:(Incluído pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)

        a) tenha por lei obrigação de cuidado, proteção ou vigilância; (Incluído pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)

        b) de outra forma, assumiu a responsabilidade de impedir o resultado; (Incluído pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)

        c) com seu comportamento anterior, criou o risco da ocorrência do resultado. 

    -->> Resposta B, exemplo de uma babá que tinha como obrigação proteção e vigilância. (OMISSIVO IMPRÓPRIO)

  • O crime comissivo por omissão é sinônimo do omissivo impróprio, quando uma pessoa responde por um crime comissivo que o praticou por sua omissão quando tinha o dever de agir para impedir o resultado.

    Já o omissivo por comissão não é muito comum na doutrina e, teoricamente, se caracterizaria quando alguém age para provocar omissão de outrem que salvaria com sua possível ação o bem jurídico tutelado.

  • ou tbm denominado comissivo por omissão

  • Gab: A

    Omissivo impróprio ou comissivo por omissão.

  • Só vemos as consequências quando elas estão diante dos nossos narizes. PMSC 2019

  • crimes omissivos é importante destacar que esse se subdivide em duas espécies, os omissivos próprios e os impróprios, este último também chamado de comissivo por omissão.Os omissivos próprios são aquele crimes que o tipo penal descreve a conduta omissiva. 

    Diferentemente do que acontece com os crimes comissivos, nos crimes omissivos próprios a norma é mandamental, ou seja, manda que ser realize uma conduta para que não incorra na pratica do crime.

    Por fim, temos os crimes omissivos impróprios ou os comissivos por omissão, que pune aqueles que tenham o dever de agir para evitar o resultado, ou seja, quando o agente nos termos da lei (artigo 13, §2º) tinha o dever de evitar o resultado e não evitou, este irá responder pelo resultado do crime. (Ex: Policial, dolosamente deixa de atender uma ocorrência, responderá pelo resultado do crime cometido, pois a lei lhe obriga agir.

    referencia: http://www.resolvaquestoes.com.br/noticias/25/10/2016/crimes-comissivos-e-omissivos_210

  • Crimes Omissivos:

    Omissivos puros (ou próprios): o agente se omite quando o tipo penal estabelece que a omissão, naquelas circunstâncias, tipifica o delito. O agente simplesmente descumpre a norma penal, que impunha o dever de agir.

    Omissivos impuros (ou impróprios) (ou comissivo por omissão): não há um tipo penal que estabeleça como crime uma conduta omissiva. O agente é responsabilizado por um determinado resultado lesivo, por ter se omitido quando tinha o dever legal de agir.

  • BABARITO "A"

    CRIMES OMISSIVOS "PUROS OU PRÓPRIOS"

    CRIMES OMISSIVOS "IMPUROS OU IMPRÓPRIOS" "COMISSIVOS POR OMISSÃO"

    Código Penal resolveu punir os “GARANTIDORES”. Em outras palavras, pessoas que TEM O DEVER DE AGIR. Pessoas que NÃO PODEM SER OMISSAS diante de uma situação. Veja o texto legal:

    Relação de causalidade

    Art. 13 - (...)

    Relevância da omissão

    § 2º - A omissão é penalmente relevante quando o omitente devia e podia agir para evitar o resultado. O dever de agir incumbe a quem:

    a) tenha por lei obrigação de cuidado, proteção ou vigilância;

    b) de outra forma, assumiu a responsabilidade de impedir o resultado; 

    c) com seu comportamento anterior, criou o risco da ocorrência do resultado.

  • SEM FRESCURA DE FALAR BONITO

    Omissão própria = Meros mortais- PODIA EVITAR - tem pena fixa

    Omissão IMPRÓPRIA = GARANTIDORES - DEVIA EVITAR - responde pelo resultado.

  • Qual o crime cometido pela Babá?

  • Gabarito : A

    Omissivo Impróprio ou Comissivo por omissão , sempre há a figura do Agente Garantidor. São crimes de evento, isto porque o sujeito que deveria evitar o injusto é punido com o tipo penal correspondente ao resultado.

    Bons Estudos !!!!

  • Gabarito: letra A

    Crime omissivo IMpróprio e a figura do garantidor.

    O crime omissivo impróprio (também chamado de comissivo por omissão) consiste na omissão ou não execução de uma atividade predeterminada e juridicamente exigida do agente. São tidos como crimes de evento, isto porque o sujeito que deveria evitar o injusto é punido com o tipo penal correspondente ao resultado.

    Crime omissivo Próprio

    Crime omissivo próprio são crimes de mera conduta, vez que independe de resultado. Como exemplo, podemos citar o delito de omissão de socorro (artigo 135 do CP), abandono material (artigo 244 do CP), entre outros.

  • pq impróprio? pq o agente é proprio "baba"
  • Breno..tem omissão própria e imprópria. Essa é imprópria... pois a babá tem dever de garantir a segurança da criança..

    Já a omissão própria.. não tem relação com o agente.. mas com a conduta.. de alguém podendo se omite em ajudar.. (nesse caso não tem o dever.)

  • Crime de olvido. Crime omissivo impróprio ou comissivo por omissão em sua forma culposa.

    gabarito B

    Olvidar significa esquecer. No caso em comento, a Babá, distraída ao assistir à novela, acaba sendo negligente e omite as cautelas legais ao não observar a criança.

  • Crime Omissivo próprio

    o verbo omissivo se encontra no preceito primário.

    Crime Omissivo improprio

    A omissão esta relacionada ao garantidor.

     Relevância da omissão 

           § 2º - A omissão é penalmente relevante quando o omitente devia e podia agir para evitar o resultado. O dever de agir incumbe a quem: GARANTIDORES

           a) tenha por lei obrigação de cuidado, proteção ou vigilância; 

           b) de outra forma, assumiu a responsabilidade de impedir o resultado

           c) com seu comportamento anterior, criou o risco da ocorrência do resultado

  • Crime omissivo puro (PRÓPRIO) = Basta a mera omissão

    Crime omissivo impuro (IMPRÓPRIO)= Omissão + resultado

    A babá estava ali para cuidar da criança, ter cautela e cuidado, a criança estava sob sua proteção, aconteceu o resultado e ela se omitiu perante a cena.

  • esclarecer que omissivos por comissão”, os quais se caracterizariam quando alguém age para provocar omissão de outrem que salvaria com sua possível ação o bem jurídico tutelado

  • Atenção!!!! Banca tentou confundir as nomenclaturas.

    > Comissivo= praticou uma AÇÃO

    > Omissivo = deixou de praticar uma ação

    Ex. art. 320, CP: Condescendência Criminosa: DEIXAR o funcionário, por indulgência, de responsabilizar subordinado (...)

    Ar.t 168-A, CP: Apropriação indébita previdenciária : DEIXAR de repassar a previdência social (...)

    Ex1: O descrito no enunciado da questão.

    QUESTÃO A É A CORRETA.

    Questões C, D, E= inexistem tal nomenclatura.

  • Crimes omissivos impróprios ou Comissivos por omissão – são crimes que têm em sua descrição típica um verbo de ação, mas que também podem ser cometidos de forma omissiva impropriamente, desde que o agente tenha o dever jurídico de agir na forma do artigo 13, § 2º., a a c, CP. (famoso garantidor)

  • Pessoal. Vale frisar que ela responderá por omissão imprópria CULPOSA. A  baba assumiu a responsabilidade de evitar o resultado. Nesse caso, não será responsabilizada pelo HOMICÍDIO DOLOSO, mas sim CULPOSO. Contudo, há total possibilidade da mesma - de forma intencional - observar a criança a morrer e mesmo assim não fazer nada. Nessa caso, ela agirá com DOLO DIRETO e, mesmo não tendo realizado uma conduta COMISSIVA, a mesma responderia pelo homicídio DOLOSO, tendo em vista que era tida como garantidora (art.13,§2º, do Código Penal). 

  • Trata-se de um Crime Omissivo Impróprio pois ela assumiu a obrigação de cuidar da Criança. Por ser babá, ela é obrigada a cuidar da criança. Assim, mesmo se tivesse assumido essa obrigação de maneira informal (de forma verbal) ou se uma vizinha qualquer estivesse cuidando da criança, serão responsabilizadas criminalmente caso a criança venha a falecer ao ser sufocada.

    É a previsão do Art. 13§2º, "a" do CP:

     § 2º - A omissão é penalmente relevante quando o omitente devia e podia agir para evitar o resultado. O dever de agir incumbe a quem:

    a) tenha por lei obrigação de cuidado, proteção ou vigilância;

  • OMISSIVO IMPRÓPRIO / TAMBÉM CHAMADO DE COMISSIVO POR OMISSÃO: Há um indivíduo que tinha o dever de evitar o resultado e não o fez, respondendo pelo crime que deveria ter evitado.

  • Comentando para MINHAS REVISÕES

    lets go ( nem sei se é assim, mas vamos lá )

    Os crimes omissivos podem ser próprios ou impróprios

    PRÓPRIOS

    • Se perfazem com a simples conduta negativa do sujeito, não depende de resultado naturalístico para sua consumação. Em síntese, o agente será responsabilizado por não cumprir o dever de agir contido implicitamente na norma incriminadora.

    • basta a abstenção

    IMPRÓPRIO

    • Também chamado de comissionamento por omissão
    • Há um indivíduo que tinha o DEVER de evitar o resultado e não o fez, respondendo pelo crime que deveria ter evitado.
    • para que alguém responda por crime comissivo por omissão é preciso que tenha o dever jurídico de impedir o resultado previsto no art. 13, § 2, isto é:

    a) Ter por lei obrigação de cuidado, proteção ou vigilância

    exemplo do pai em relação aos filhos

    b) de outra forma, assumir a responsabilidade de impedir o resultado

    sujeito se coloca em posição de garante. Aqui se encaixa a babá, salva vidas...

    c) Com o comportamento anterior, criar o risco da ocorrência do resultado

    fonte: meus resumos e o livro do prof Nidal.

  • Omissivo Impróprio pois a babá ela tem a função de garantidora

  • um monte de comentarios que o concurseiro não tem tempo de ler. agora, faço igual o cara do meme. PORRAAAAA ne mais facil colocar o Gb e pronto!

    GB: A

  • O crime em questão trata-se de crime omissivo impróprio, pois a babá, pela função inerente ao cargo, tem a função de garantidora. Vamos!

  • Ora,se é omissivo impróprio como sendo (comissivo por omissão) a questão deveria ter dois gabaritos

  • de outra forma, assumir a responsabilidade de impedir o resultado

    sujeito se coloca em posição de garante. Aqui se encaixa a babá, salva vidas...


ID
2874538
Banca
FUNCAB
Órgão
PC-ES
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

A culpa consciente ocorre quando o agente:

Alternativas
Comentários
  • GAB C



    Elementos Subjetivos do Tipo:


    Dolo e Culpa


    DOLO

    *Direto: quis e conheceu o resultado

    *Indireto/Eventual: não quis, mas reconheceu o resultado.

    *Alternativo: quis um resultado ou outro.

    *Cumulativo: quer mais de um resultado.

    *Genérico: apenas quer praticar

    *Específico: quer praticar um fato típico específico.




    CULPA

    *Consciente: embora previsível, mas confia em suas habilidades.

    *Inconsciente: embora previsível, mas o agente não consegue prever.

    *Imprópria: discriminantes putativas

  • CULPA CONSCIENTE = O AGENTE PREVÊ O RESULTADO, MAS ACREDITA QUE O RESULTADO NÃO OCORRERÁ, DEVIDO À HABILIDADE QUE ELE POSSUI (ATIRADOR DE FACAS NO CIRCO) 

  • CULPA INCONSCIENTE – o agente não prevê o resultado “que é previsível”. Não há no Agente conhecimento objetivo sobre o perigo que o seu resultado pode causar ao bem jurídico alheio.

    CULPA CONSCIENTE – o agente prevê o resultado, “mas espera sinceramente que ele não ocorra”. Há a representação da possibilidade do resultado, mas o Agente o afasta por ter conhecimento efetivo. 

  • *Consciente: embora previsível, mas confia em suas habilidades.

    GABARITO C

    PMGO EU PERTENCEREI.

  • a) Culpa inconsciente

    b) Dolo direto

    c) Culpa consciente

    d) Dolo eventual

    e) Omissivo impróprio (Comissivo por Omissão)

  • Exemplo clássico: ATIRADOR DE FACAS

  • Gabarito C

    culpa consciente ocorre quando o agente, embora prevendo o resultado, acredita sinceramente na sua não ocorrência, dando continuidade à sua conduta.

    Como exemplo clássico da Culpa Consciente podemos citar daquele artista de circo que utiliza-se de facas para acertar um alvo e, este último possui, geralmente, uma pessoa para tornar o espetáculo mais divertido e emocionante. Caso o atirador de facas acerte a pessoa, ele responderá pelo crime praticado a título de culpa, sendo esta culpa consciente.

    O agente (atirador de facas) embora prevendo o resultado (acertar a pessoa matando-a ou lesionando-a) acredita sinceramente na sua não ocorrência, em via de todos os anos de árduo treinamento, dando continuidade na sua conduta.

    "Retroceder Nunca Render-se Jamais !"

    Força e Fé !

    Fortuna Audaces Sequitur !

  • Culpa Consciente: é a culpa COM PREVISÃO.

    O agente prevê o resultado, mas acredita, sinceramente, que ele não ocorrerá.

  • Na conduta CULPOSA o agente NÃO QUER O RESULTADO. O agente também NÃO ASSUME O RISCO DE PRODUZIR O RESULTADO. O agente NÃO ACEITA QUE O RESULTADO VENHA OCORRER.

     

    Assim, no crime culposo, o resultado é involuntário. A palavra-chave na conduta culposa é DESCUIDO. A CULPA PODE SER CONSCIENTE ou INCONSCIENTE.

     

    Na culpa CONSCIENTE o agente tem CONSCIÊNCIA da previsibilidade da ocorrência do RESULTADO. Veja bem, o agente tem CONSCIÊNCIA da possibilidade de ocorrer o resultado, mas ele não aceita que esse resultado poderia ocorrer, por isso age com CULPA CONSCIÊNCIA.

     

    Em outras palavras, na culpa consciente, o agente prevê o resultado, mas espera, sinceramente, que não ocorrerá.

  • CULPA CONSCIENTE( OU COM PREVISÃO), DANOU-SE... O AGENTE PREVÊ O RESULTADO, MAS ACHA QUE NÃO IRÁ ACONTECER DEVIDO SUA HABILIDADE OU SORTE. EXEMPLO: ATIRADOR DE FACAS, ATIRADOR DE ELITE.

  • É a pessoa que dirige em uma velocidade muito alta, mas achando que vai evitar um possível acidente por se considerar apta, acaba por causá-lo.

  • Culpa Consciente o agente prevê o resultado como possível, mas acredita que este não irá ocorrer.

    Culpa Inconsciente o agente não prevê que o resultado possa ocorrer.

    GAB C

  • culpa consciente ocorre quando o agente, embora prevendo o resultado, acredita sinceramente na sua não ocorrência, dando continuidade à sua conduta.

    DEPEN 2019

    AVANTE!!!

  • São espécies de culpa:

    • culpa consciente: o sujeito prevê o resultado previsível (resultado previsto), mas acredita sinceramente que ele não vá ocorrer, pois confia em sua habilidade.

    • culpa inconsciente: o sujeito não prevê o resultado previsível.

    • culpa própria: é o caso em que o indivíduo não quer o resultado, mas acaba dando causa por imprudência, negligência ou imperícia.

    • culpa imprópria (culpa por equiparação ou por assimilação): o agente, por um erro evitável, imagina que se encontra numa situação de fato que, se existisse, levaria à ilicitude do seu comportamento. João vê um vulto dentro de casa e dispara, pensando ser um bandido, mas, na verdade, era sua filha retornando da festa que estaria proibida de frequentar. Neste caso, João matou porque quis, mas achou que agia em legítima defesa. Por conta disso, e em razão de política criminal, o ordenamento denominou esta situação de descriminante putativa, fazendo com que o sujeito, que agiu dolosamente, responda pelo crime culposo, se houver previsão legal. Na hipótese, não haveria isenção de pena, pois o erro seria evitável. Na hipótese de erro inevitável, o sujeito seria isento de pena, ainda que a descriminante seja putativa. Ademais, em razão de o indivíduo cometer a conduta, em verdade, de forma dolosa, caberá tentativa, caso sua conduta não tenha sido consumada, hipótese de excepcional possibilidade da denominada tentativa de crime culposo. Ou seja, culpa imprópria admite a tentativa.

    cpiuris

  • previu que da m e utiliza de habilidades ninja para evitar, mas nao consegue!!!!

  • Dolo Eventual: Espécie de Dolo indireto

    . Prevê a pluralidade de resultados, dirige sua conduta para realizar determinado resultado + assume o risco de provocar outro (ex: quero ferir mas aceito matar)

    Culpa consciente: COM previsão: prevê o resultado mas espera que ele não ocorra pois tem habilidade (não aceita o resultado)

    Culpa INconsciente:  SEM previsão: Não prevê o resultado, embora era previsível.

  • habilidade todos temos, mas se tem risco ..... não faça!

    A doutrina é incapaz de explicar todas as condutas.

  • Culpa inconsciente: Imprudência, imperícia, negligência;

    Culpa consciente: Acredita que com suas habilidades evita o resultado, não quer o resultado, tem previsibilidade objetiva, conduta voluntária.

    Ressaltando:

    Dolo eventual VS Culpa consciente:

    Dolo eventual toca o f0da-se pra situação, se o resultado ocorrer "to nem ai". Assume o risco do resultado;

    Ex: Ir atirar em alvo, sendo que tem uma aldeia de índios atrás e o agente sabe da situação e não ta nem ai, se pegar num índio, pegou.

    Culpa consciente: preocupa-se que talvez o resultado possa ocorrer.

    Ex: Atirador de facas profissional, acredita que com suas habilidades jamais vai acertar alguém e não deseja isso, mas um dia pode dar "treta". Geralmente culpa consciente está relacionada a ofício.

    #goPMSC.

  • 2)Dolo indireto ou mediato: subdivide-se em 

    EVENTUAL ( o agente NÃO quer produzir o resultado, mas, com sua conduta assume o risco de fazer) ex: " motorista que dirige em alta velocidade, e mata um pessoa"

    ALTERNATIVO ( o agente quer produzir um ou outro resultado, como, por exemplo matar ou ferir)

    Dolo Direto:

    I- Quis

    II-Previu o resultado 

    Assumiu o risco 

    Dolo Eventual:

    I-Não quis 

    II- Previu o resultado 

    III- Assumiu o risco 

    Culpa consciente: 

    I-Não quis 

    II-Previu o resultado 

    III- Não assumiu o risco 

    IV- prevê o resultado, mas espera, sinceramente, que possa evitá-lo, pelo emprego de habilidades.

    Culpa inconsciente

    I- Não quis o resultado 

    II-Não previa o resultado 

    III- Não assumiu o resultado 

  • MODALIDADES DE CULPA: Culpa consciente e inconsciente

    Na culpa consciente, o agente prevê o resultado como possível, mas acredita que este não irá ocorrer. Ele assume o risco de produzir o resultado, pois acredita, sinceramente, que ele não ocorrerá.

    Na culpa inconsciente (ex ignorantia), o agente não prevê que o resultado possa ocorrer.

    Obs. Dolo Eventual o agente assume o risco de produzi-lo (prevê o resultado e mesmo assim age), não se importando com a sua ocorrência.

  • Gabarito : C .

    Culpa Consciente :

    Atirador de Facas

    Bons Estudos !!!

  • revê o resultado, mas espera, sinceramente, que possa evitá-lo, pelo emprego de habilidades.culpa consciente ocorre quando o agente prevê o resultado,mas acredita sinceramente que pode evitar por emprego de alguma habilidade.

  • quis o resultado(dolo direto)assumiu o risco de produzi-lo(dolo eventual)   Crime doloso 

           I - doloso, quando o agente quis o resultado ou assumiu o risco de produzi-lo;

  • não quer o resultado, mas assume o risco de produzi-lo.DOLO EVENTUAL.

  • MODALIDADES DE CULPA: Culpa consciente e inconsciente

    Na culpa consciente, o agente prevê o resultado como possível, mas acredita que este não irá ocorrer. Ele assume o risco de produzir o resultado, pois acredita, sinceramente, que ele não ocorrerá.

    Na culpa inconsciente (ex ignorantia), o agente não prevê que o resultado possa ocorrer.

    Obs. Dolo Eventual o agente assume o risco de produzi-lo (prevê o resultado e mesmo assim age), não se importando com a sua ocorrência.

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  • Culpa consciente (prevê)

    Culpa inconsciente (não prevê)

    Dolo eventual (prevê a POSSIBILIDADE, de ocorrência do resultado, mas age mesmo assim, POUCO SE IMPORTANTO com sua ocorrencia. Existe essa diferença entre a culpa consciente e o dolo eventual.

  • Alô, você! Atirador de Facas que realmente acha que não vai acertar a pessoa

  • Na culpa inconsciente, o autor sequer prevê o resultado.

    Exemplo: Uma pessoa decide colocar uma planta na janela e nem imagina que ela pode cair e machucar uma pessoa.

    Há ausência de previsão por parte do autor.

    Na culpa consciente, o agente prevê o resultado. No entanto, ele acredita que será capaz de evitá-lo. Além disso, não há uma indiferença. O autor não quer que o resultado ocorra.

    Exemplo: Uma pessoa pega sua arma e fica brincando de tiro ao alvo no meio da via pública. O agente acredita que, por ser exímio atirador, não acertará ninguém. Ele tem a certeza de que é muito bom e que não acertará ninguém.

    Culpa própria é aquela em que o agente não quer o resultado e não assume o risco de produzi-lo. Trata-se da imperícia, negligência e imprudência. 

    Exemplo: O motorista de um veículo que dirige em velocidade alta por estar com pressa e acaba lesionando alguém. A vontade (dolo) do motorista foi de dirigir rápido. O resultado (lesão corporal) não foi intencional nem foi assumido pelo motorista. Nesse caso, falamos em culpa por imprudência.

    Culpa imprópria é a que decorre do erro inescusável (artigo 20, parágrafo 1º do CP)

    Fonte: Direção Concursos

  • Pra evitar o "créu" tem que ter habilidade.

  • CULPA CONSCIENTE= Embora previsível, porém confia em suas habilidades.

ID
2874541
Banca
FUNCAB
Órgão
PC-ES
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Nos termos do artigo 40 da Lei n° 11.343/2006, que define os crimes de posse para uso e tráfico ilícito de drogas, NÃO constitui causa especial de aumento de pena, a prática de crime do tráfico de drogas, se o:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito - Letra E 

     

    Lei 11343/06

     

     

    Art. 40.  As penas previstas nos arts. 33 a 37 desta Lei são aumentadas de um sexto a dois terços, se:

    I - a natureza, a procedência da substância ou do produto apreendido e as circunstâncias do fato evidenciarem a transnacionalidade do delito;

    II - o agente praticar o crime prevalecendo-se de função pública ou no desempenho de missão de educação, poder familiar, guarda ou vigilância; (letra A)

    III - a infração tiver sido cometida nas dependências ou imediações de estabelecimentos prisionais, de ensino ou hospitalares, de sedes de entidades  estudantis, sociais, culturais, recreativas, esportivas, ou beneficentes, de locais de trabalho coletivo, de recintos onde se realizem espetáculos ou diversões de qualquer natureza, de serviços de tratamento de dependentes de drogas ou de reinserção social, de unidades militares ou policiais ou em transportes públicos; (letra D)

    IV - o crime tiver sido praticado com violência, grave ameaça, emprego de arma de fogo, ou qualquer processo de intimidação difusa ou coletiva; (letra B)

    V - caracterizado o tráfico entre Estados da Federação ou entre estes e o Distrito Federal; (letra E)

    VI - sua prática envolver ou visar a atingir criança ou adolescente ou a quem tenha, por qualquer motivo, diminuída ou suprimida a capacidade de entendimento e determinação;

    VII - o agente financiar ou custear a prática do crime. (letra C)

     

    bons estudos

  • Lei 11343/06

     Art. 40. As penas previstas nos arts. 33 a 37 desta Lei são aumentadas de um sexto a dois terços, se:

    V - caracterizado o tráfico entre Estados da Federação ou entre estes e o Distrito Federal; 

    GABARITO E

    PMGOOOOO

  • Letra E

    Caracterizado o tráfico entre Estados da Federação ou entre estes e o Distrito Federal;

    A questão colocou município o que não consta nas causa de aumento de pena na Lei 11343

  • CFO PMERJ

  • Art. 40. As penas previstas nos arts. 33 a 37 desta Lei são aumentadas de um sexto a dois terços, se:

    - a natureza, a procedência da substância ou do produto apreendido e as circunstâncias do fato evidenciarem a transnacionalidade do delito;

    II - o agente praticar o crime prevalecendo-se de função pública ou no desempenho de missão de educação, poder familiar, guarda ou vigilância;

    III - a infração tiver sido cometida nas dependências ou imediações de estabelecimentos prisionais, de ensino ou hospitalares, de sedes de entidades estudantis, sociais, culturais, recreativas, esportivas, ou beneficentes, de locais de trabalho coletivo, de recintos onde se realizem espetáculos ou diversões de qualquer natureza, de serviços de tratamento de dependentes de drogas ou de reinserção social, de unidades militares ou policiais ou em transportes públicos;

    IV - o crime tiver sido praticado com violência, grave ameaça, emprego de arma de fogo, ou qualquer processo de intimidação difusa ou coletiva;

    - caracterizado o tráfico entre Estados da Federação ou entre estes e o Distrito Federal;

    VI - sua prática envolver ou visar a atingir criança ou adolescente ou a quem tenha, por qualquer motivo, diminuída ou suprimida a capacidade de entendimento e determinação;

    VII - o agente financiar ou custear a prática do crime.

    #Desistirjamais

    #PC-CE

  • Art 40º Aumento pena 1/6 a 2/3

    I - Transnacionalidade (tráfico internacional);

    II - Prevalecendo de função pública, missão de educador, poder familiar, guarda ou vigilância;

    III - Estabelecimento prisionais, de ensino ou hospitais ou onde realizem espetáculos ou diversões, transporte público;

    IV - Com violência, grave ameaça, arma de fogo ou intimidação;

    V - Tráfico interestadual;

    VI - Envolver criança, adolescente, quem tem diminuído ou suprimido o entendimento; e

    VII - Financiar ou custear.

  • GABARITO LETRA E

    Art. 40. As penas previstas nos arts. 33 a 37 desta Lei são aumentadas de um sexto a dois terços, se:

    I - a natureza, a procedência da substância ou do produto apreendido e as circunstâncias do fato evidenciarem a transnacionalidade do delito;

    II - o agente praticar o crime prevalecendo-se de função pública ou no desempenho de missão de educação, poder familiar, guarda ou vigilância;

    III - a infração tiver sido cometida nas dependências ou imediações de estabelecimentos prisionais, de ensino ou hospitalares, de sedes de entidades estudantis, sociais, culturais, recreativas, esportivas, ou beneficentes, de locais de trabalho coletivo, de recintos onde se realizem espetáculos ou diversões de qualquer natureza, de serviços de tratamento de dependentes de drogas ou de reinserção social, de unidades militares ou policiais ou em transportes públicos;

    IV - o crime tiver sido praticado com violência, grave ameaça, emprego de arma de fogo, ou qualquer processo de intimidação difusa ou coletiva;

    V - caracterizado o tráfico entre Estados da Federação ou entre estes e o Distrito Federal;

    VI - sua prática envolver ou visar a atingir criança ou adolescente ou a quem tenha, por qualquer motivo, diminuída ou suprimida a capacidade de entendimento e determinação;

    VII - o agente financiar ou custear a prática do crime.

  • Errei a questão por acreditar que a legislação apenas tratava do finaciamento no artigo 36. Contudo, em pesquisa aprendi que o artigo 36 se diferencia do artigo 40, VII da lei 11.343, no que diz respeito à habitualidade do finaciamento, sendo esta característica necessária para configurar o tipo previsto no artigo 36, enquanto a eventualidade do financiamento, permeia a causa de aumento de pena prevista no artigo 40, VII.

  • Não há aumento de pena na lei de drogas

    >Concurso de pessoas

    >Reincidência

    >Idoso ou gestante

    >Intermunicipal

    Bons estudos a todos!

    errou ou está cansado?faz o seguinte:levante-se,vá ao banheiro,lave o rosto e depois tome um café.Repita:eu quero,eu posso e vou conseguir!

    ninguém disse que seria fácil!

    Obrigado ao colega patlick aplovado por me avisar sobre o erro do meu comentário.

  • Art. 40. As penas previstas nos arts. 33 a 37 desta Lei são aumentadas de um sexto a dois terços, se:

    I - a natureza, a procedência da substância ou do produto apreendido e as circunstâncias do fato evidenciarem a transnacionalidade do delito;

    II - o agente praticar o crime prevalecendo-se de função pública ou no desempenho de missão de educação, poder familiar, guarda ou vigilância;

    III - a infração tiver sido cometida nas dependências ou imediações de estabelecimentos prisionais, de ensino ou hospitalares, de sedes de entidades estudantis, sociais, culturais, recreativas, esportivas, ou beneficentes, de locais de trabalho coletivo, de recintos onde se realizem espetáculos ou diversões de qualquer natureza, de serviços de tratamento de dependentes de drogas ou de reinserção social, de unidades militares ou policiais ou em transportes públicos;

    IV - o crime tiver sido praticado com violência, grave ameaça, emprego de arma de fogo, ou qualquer processo de intimidação difusa ou coletiva;

    V - caracterizado o tráfico entre Estados da Federação ou entre estes e o Distrito Federal;

    VI - sua prática envolver ou visar a atingir criança ou adolescente ou a quem tenha, por qualquer motivo, diminuída ou suprimida a capacidade de entendimento e determinação;

    VII - o agente financiar ou custear a prática do crime.

    Gab E

  • COMPLEMENTANDO:

    Súmula 587-STJ: Para a incidência da majorante prevista no artigo 40, V, da Lei 11.343/06, é desnecessária a efetiva transposição de fronteiras entre estados da federação, sendo suficiente a demonstração inequívoca da intenção de realizar o tráfico interestadual. 

    Caros colegas, caso precisem de alguém para ajudá-los em um Planejamento completo de estudos (Mentoring-Coaching), com metas detalhadas, simulados, revisões e acompanhamento individualizado, chama no g-mail (franciscojoseaud@gmail...). Atualmente sou Auditor Fiscal de Tributos do Município de Sobral-Ce (aprovado em 1º lugar na prova objetiva), fui Auditor de Controle Externo do TCE-PA (aprovado em 1º lugar nas provas objetivas e discursivas) e continuo nessa batalha de concurseiro. Forte abraço e fiquem com Deus.

  • Diante da dificuldade, substitua o não consigo pelo : Vou tentar outra vez ! 

  • CUIDADO!!

    @Concurseiro resiliente disse não constituir causa de aumento de pena o envolvimento de criança. Constitui sim!!!!!!

    Art. 40. As penas previstas nos arts. 33 a 37 desta Lei são aumentadas de um sexto a dois terços, se:

    VI - sua prática envolver ou visar a atingir criança ou adolescente ou a quem tenha, por qualquer motivo, diminuída ou suprimida a capacidade de entendimento e determinação;

    Não podemos deixar passar qualquer equívoco de nossos Qcolegas. Quem faz o Qc somos nós. Muita atenção ao comentar e ao copiar!!!!!

    PERTENCELEMOS!

  • Art. 40. As penas previstas nos arts. 33 a 37 desta Lei são aumentadas de um sexto a dois terços, se:

     

    I - a natureza, a procedência da substância ou do produto apreendido e as circunstâncias do fato evidenciarem a transnacionalidade do delito;

    II - o agente praticar o crime prevalecendo-se de função pública ou no desempenho de missão de educação, poder familiar, guarda ou vigilância;

    III - a infração tiver sido cometida nas dependências ou imediações de estabelecimentos prisionais, de ensino ou hospitalares, de sedes de entidades estudantis, sociais, culturais, recreativas, esportivas, ou beneficentes, de locais de trabalho coletivo, de recintos onde se realizem espetáculos ou diversões de qualquer natureza, de serviços de tratamento de dependentes de drogas ou de reinserção social, de unidades militares ou policiais ou em transportes públicos;

    IV - o crime tiver sido praticado com violência, grave ameaça emprego de arma de fogo, ou qualquer processo de intimidação difusa ou coletiva;

    V - caracterizado o tráfico entre Estados da Federação ou entre estes e o Distrito Federal;

    VI - sua prática envolver ou visar a atingir criança ou adolescente ou a quem tenha, por qualquer motivo, diminuída ou suprimida a capacidade de entendimento e determinação;

    VII - o agente financiar ou custear a prática do crime.

    Gab. E

  • Causas de aumento de pena de 1/6 a 2/3 para o tráfico:

    I. A natureza, a procedência da substância ou do produto apreendido e as circunstâncias do fato evidenciarem a transnacionalidade;

    II. O agente pratica o crime prevalecendo-se da função pública ou no desempenho da missão de educação, poder familiar, guarda ou vigilância;

    III. A infração tiver sido cometida nas dependências ou imediações de estabelecimentos prisionais, de ensino ou hospitalares, de sedes de entidades estudantis, sociais, culturais, recreativas, esportivas ou beneficentes, de locais de trabalho coletivo, de recintos onde se realizem espetáculos ou diversões de qualquer natureza, de serviço de tratamento de dependentes de droga ou de reinserção social, de unidades militares ou policiais ou em transportes públicos;

    IV. O crime tiver sido praticado com violência ou grave ameaça, emprego de arma de fogo ou qualquer processo de intimidação difusa ou coletiva;

    V. Caracterizado o tráfico entre Estados da Federação, ou entre estes e o DF;

    VI. Sua prática envolver ou visar a atingir criança ou adolescente, ou a quem tenha, por qualquer motivo, diminuída ou suprimida a capacidade de entendimento e determinação.

    VII. O agente financiar ou custear a prática de crime.

  • Art. 40. As penas previstas nos arts. 33 a 37 desta Lei são aumentadas de um sexto a dois terços, se:

    I - a natureza, a procedência da substância ou do produto apreendido e as circunstâncias do fato evidenciarem a transnacionalidade do delito;

    II - o agente praticar o crime prevalecendo-se de função pública ou no desempenho de missão de educação, poder familiar, guarda ou vigilância;

    III - a infração tiver sido cometida nas dependências ou imediações de estabelecimentos prisionais, de ensino ou hospitalares, de sedes de entidades estudantis, sociais, culturais, recreativas, esportivas, ou beneficentes, de locais de trabalho coletivo, de recintos onde se realizem espetáculos ou diversões de qualquer natureza, de serviços de tratamento de dependentes de drogas ou de reinserção social, de unidades militares ou policiais ou em transportes públicos;

    IV - o crime tiver sido praticado com violência, grave ameaça, emprego de arma de fogo, ou qualquer processo de intimidação difusa ou coletiva;

    V - caracterizado o tráfico entre Estados da Federação ou entre estes e o Distrito Federal;

    VI - sua prática envolver ou visar a atingir criança ou adolescente ou a quem tenha, por qualquer motivo, diminuída ou suprimida a capacidade de entendimento e determinação;

    VII - o agente financiar ou custear a prática do crime.

  • NÃO EXISTE CAUSA DE AUMENTO PARA TRÁFICO INTERMUNICIPAL

    NÃO EXISTE CAUSA DE AUMENTO PARA TRÁFICO INTERMUNICIPAL

    NÃO EXISTE CAUSA DE AUMENTO PARA TRÁFICO INTERMUNICIPAL

    NÃO EXISTE CAUSA DE AUMENTO PARA TRÁFICO INTERMUNICIPAL

    NÃO EXISTE CAUSA DE AUMENTO PARA TRÁFICO INTERMUNICIPAL

    NÃO EXISTE CAUSA DE AUMENTO PARA TRÁFICO INTERMUNICIPAL

    NÃO EXISTE CAUSA DE AUMENTO PARA TRÁFICO INTERMUNICIPAL

    NÃO EXISTE CAUSA DE AUMENTO PARA TRÁFICO INTERMUNICIPAL

    NÃO EXISTE CAUSA DE AUMENTO PARA TRÁFICO INTERMUNICIPAL

    NÃO EXISTE CAUSA DE AUMENTO PARA TRÁFICO INTERMUNICIPAL

    NÃO EXISTE CAUSA DE AUMENTO PARA TRÁFICO INTERMUNICIPAL

    NÃO EXISTE CAUSA DE AUMENTO PARA TRÁFICO INTERMUNICIPAL

    NÃO EXISTE CAUSA DE AUMENTO PARA TRÁFICO INTERMUNICIPAL

    NÃO EXISTE CAUSA DE AUMENTO PARA TRÁFICO INTERMUNICIPAL

    NÃO EXISTE CAUSA DE AUMENTO PARA TRÁFICO INTERMUNICIPAL

    NÃO EXISTE CAUSA DE AUMENTO PARA TRÁFICO INTERMUNICIPAL

    Grava isso !!

  • Gabarito E;

    Art. 40. As penas previstas nos arts. 33 a 37 desta Lei são aumentadas de um sexto a dois terços, se:

    I - a natureza, a procedência da substância ou do produto apreendido e as circunstâncias do fato evidenciarem a transnacionalidade do delito;

    II - o agente praticar o crime prevalecendo-se de função pública ou no desempenho de missão de educação, poder familiar, guarda ou vigilância;

    III - a infração tiver sido cometida nas dependências ou imediações de estabelecimentos prisionais, de ensino ou hospitalares, de sedes de entidades estudantis, sociais, culturais, recreativas, esportivas, ou beneficentes, de locais de trabalho coletivo, de recintos onde se realizem espetáculos ou diversões de qualquer natureza, de serviços de tratamento de dependentes de drogas ou de reinserção social, de unidades militares ou policiais ou em transportes públicos;

    IV - o crime tiver sido praticado com violência, grave ameaça, emprego de arma de fogo, ou qualquer processo de intimidação difusa ou coletiva;

    V - caracterizado o tráfico entre Estados da Federação ou entre estes e o Distrito Federal;

    VI - sua prática envolver ou visar a atingir criança ou adolescente ou a quem tenha, por qualquer motivo, diminuída ou suprimida a capacidade de entendimento e determinação;

    VII - o agente financiar ou custear a prática do crime.

    Súmula 607 STJ - A majorante do tráfico transnacional de drogas (art. 40, I, da Lei 11.343/06) se configura com a prova da destinação internacional das drogas, ainda que não consumada a transposição de fronteiras. (TRÁFICO INTERNACIONAL)

    Súmula 587 STJ - Para a incidência da majorante prevista no artigo 40, V, da Lei 11.343/06, é desnecessária a efetiva transposição de fronteiras entre estados da federação, sendo suficiente a demonstração inequívoca da intenção de realizar o tráfico interestadual. (TRÁFICO INTERESTADUAL)

  • E - crime tiver sido cometido entre municípios de um mesmo estado.


ID
2874544
Banca
FUNCAB
Órgão
PC-ES
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

São considerados crimes hediondos, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • A) O infanticídio está previsto no artigo 123 do Código Penal, e é a eliminação da vida do próprio filho, recém-nascido (acabou de nascer) ou nascente (está nascendo), praticada pela mãe, durante o parto ou logo após, mas sob influência do estado puerperal.

    Crime próprio (especial), porque exige especial atributo do sujeito ativo: ser mãe da pequena vítima.

    Pena de detenção de 2 a 6 anos.

    Modalidade de homicídio privilegiado, pelo estado psicológico e físico da autora. Do qual cabe participação, ou seja, concurso de agentes. Coautor responde por homicídio, artigo 121.

  • Art. 123 do CP;

    Crime submetido ao Tribunal do Júri

  • Como pode um crimes desse não ser hediondo?

  • BIZU

    HOURSE GAES FACA

    HOMICIDIO QUALIFICADO

    RAPTO

    SEQUESTRO CARCERE PRIVADO

    GENOCÍDIO

    ATENTADO VIOLENTO PUDOR

    ESTUPRO

    ESTUPRO VULNERÁVEL

    EPIDEMIA COM RESULTADO MORTE

    FALSIFICAÇÃO

    ADULTERACAO

    CORRUPCAO

    ALTERACAO

    SE EU TIVER ERRADO ME CORRIGI.

    GAB- A

  • Marcelo vai estudar e pensar sobre o que diz o crime antes de falar besteira

  • Crimes contra a vida:

     homicídio (artigo 121),

     induzimento, instigação ou auxílio ao suicídio (artigo 122)

     infanticídio (artigo 123) 

     aborto (artigos 124, 125, 126, 127 e 128).

  • Galera ta pistola nos comentários. rsrsr

  • O infanticídio é uma qualificadora, por razão de ser mulher, o estupro de vulnerável, acho que não é algo absoluto, depende muito do contexto que for dito.

  • Art. 123 do CP;

    GB/ A

    PMGO

    O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte lei:

    Lei dos Crimes Hediondos - Lei nº 8.072/90.

    Art. 1 São considerados hediondos os seguintes crimes, todos tipificados no , consumados ou tentados:   

    I - homicídio (art. 121), quando praticado em atividade típica de grupo de extermínio, ainda que cometido por um só agente, e homicídio qualificado (art. 121, § 2º, incisos I, II, III, IV, V, VI, VII e VIII);   

    I-A – lesão corporal dolosa de natureza gravíssima (art. 129, § 2) e lesão corporal seguida de morte (art. 129, § 3), quando praticadas contra autoridade ou agente descrito nos arts. 142 e 144 da Constituição Federal, integrantes do sistema prisional e da Força Nacional de Segurança Pública, no exercício da função ou em decorrência dela, ou contra seu cônjuge, companheiro ou parente consanguíneo até terceiro grau, em razão dessa condição;                

    II - roubo

    a) circunstanciado pela restrição de liberdade da vítima (art. 157, § 2º, inciso V);  

    b) circunstanciado pelo emprego de arma de fogo (art. 157, § 2º-A, inciso I) ou pelo emprego de arma de fogo de uso proibido ou restrito (art. 157, § 2º-B);     c) qualificado pelo resultado lesão corporal grave ou morte (art. 157, § 3º);     

    III - extorsão qualificada pela restrição da liberdade da vítima, ocorrência de lesão corporal ou morte (art. 158, § 3º);    

    IV - extorsão mediante seqüestro e na forma qualificada (art. 159, caput, e §§ l, 2 e 3);         

    V - estupro (art. 213, caput e §§ 1 e 2);     

    VI - estupro de vulnerável (art. 217-A, caput e §§ 1, 2, 3 e 4)

    VII - epidemia com resultado morte (art. 267, § 1

    VII-B - falsificação, corrupção, adulteração ou alteração de produto destinado a fins terapêuticos ou medicinais (art. 273, caput e § 1, § 1-A e § 1-B, com a redação dada pela ).         

    VIII - favorecimento da prostituição ou de outra forma de exploração sexual de criança ou adolescente ou de vulnerável (art. 218-B, caput, e §§ 1º e 2º).             

    IX - furto qualificado pelo emprego de explosivo ou de artefato análogo que cause perigo comum (art. 155, § 4º-A).   

    Parágrafo único. Consideram-se também hediondos, tentados ou consumados:    

    I - o crime de genocídio, previsto nos ;      

    II - o crime de posse ou porte ilegal de arma de fogo de uso proibido, previsto no ;      

    III - o crime de comércio ilegal de armas de fogo, previsto no ;      

    IV - o crime de tráfico internacional de arma de fogo, acessório ou munição, previsto no ;

    V - o crime de organização criminosa, quando direcionado à prática de crime hediondo ou equiparado.

  • Crimes Hediondos:

    .Homicídio qualificado

    .Grupo de extermínio

    .latrocínio

    .Extorsão qualificada pela morte

    .Extorsão mediante sequestro ( qualificada)

    .Estupro de vulnerável

    .Epidemia com resultado morte

    .A falsificação/ corrupção/ adulteração de produtos destinados a fins terapêuticos

    .Lesão corporal dolosa de natureza gravíssima e lesão corporal seguida de morte contra autoridades e seus parentes.

    .Genocídio

    Porte ou posse de arma de fogo de uso restrito lei 13497/17 artigo 16

    Equiparados:

    Tráfico

    Tortura

    Terrorismo

  • decore a diferença entre prisão temporária e crimes hediondos !! decore ...decore...decoreeeeeee...

  • Crime hediondo é aquele rotulado como tal pelo legislador. Adotou-se no Brasil o sistema legal (a lei de crimes hediondos previu um rol de crimes, tentados ou consumados).

    Infanticídio não consta no rol dos crimes hediondos.

    GAB. A

  • CRIMES HEDIONDOS (Consumados ou Tentados) Rol Taxativo

     Homicídio (art. 121), quando praticado em atividade típica de grupo de extermínio, ainda que cometido por um só agente;

     Homicídio qualificado;

     Lesão corporal dolosa de natureza gravíssima e Lesão corporal seguida de morte, quando praticadas contra autoridade ou agente descrito nos arts. 142 e 144 da Constituição Federal, integrantes do sistema prisional e da Força Nacional de Segurança Pública, no exercício da função ou em decorrência dela, ou contra seu cônjuge, companheiro ou parente consanguíneo até terceiro grau, em razão dessa condição;

     Latrocínio;

     Extorsão qualificada pela morte;

     Extorsão mediante sequestro e na forma qualificada;

     Estupro;

     Estupro de vulnerável;

     Epidemia com resultado morte;

     Falsificação, corrupção, adulteração ou alteração de produto destinado a fins terapêuticos ou medicinais;

     Favorecimento da prostituição ou de outra forma de exploração sexual de criança ou adolescente ou de vulnerável

     Genocídio;

     Posse ou porte ilegal de arma de fogo de uso restrito;

  • O rol dos crimes hediondos é TAXATIVO!!

  • Letra A

    O infanticídio está previsto no artigo 123 do CP, e é a eliminação da vida do próprio filho, recém-nascido (acabou de nascer) ou nascente (está nascendo), praticada pela mãe, durante o parto ou logo após, mas sob influência do estado puerperal.

    O referido artigo protege a vida extrauterina. Protege tanto a vida do recém-nascido (neonato) quanto do que está nascendo (nascente).

    O sujeito ativo é a genitora do neoato ou nascente.

    Trata-se de crime próprio (especial), porque exige especial atributo do sujeito ativo: ser mãe da pequena vítima.

    -JusBrasil

  • Infanticídio, é a morte do filho provocada pela mãe por ocasião do parto ou durante o estado puerperal.

  • + INFANTICÍDIO
    Art. 123 - Matar, sob a influência do estado puerperal, o próprio filho, durante o parto ou
    logo após:
    Pena- detenção, de dois a seis anos.

    (não é Hediondo)

    > Direito Penal - Rogério Sanches

  • infanticídio é crime próprio
  • GAB> A

  • ALTERAÇÃO RECENTE!!!

    Lembrando que o pacote Anticrime (Lei 13.964/2019) incluiu novas modalidades na lei de crimes hediondos (Lei 8.072/90). São eles:

    ~ Roubo:   

    a) circunstanciado pela restrição de liberdade da vítima (art. 157, § 2º, inciso V);     

    b) circunstanciado pelo emprego de arma de fogo (art. 157, § 2º-A, inciso I) ou pelo emprego de arma de fogo de uso proibido ou restrito (art. 157, § 2º-B);     

    c) qualificado pelo resultado lesão corporal grave ou morte (art. 157, § 3º);     

    ~ Extorsão qualificada pela restrição da liberdade da vítima, ocorrência de lesão corporal ou morte (art. 158, § 3º)

    ~ Furto qualificado pelo emprego de explosivo ou de artefato análogo que cause perigo comum (art. 155, § 4º-A)

    ~ Comércio ilegal de armas de fogo, previsto no art. 17 da Lei nº 10.826, de 22 de dezembro de 2003

    ~ Tráfico internacional de arma de fogo, acessório ou munição, previsto no art. 18 da Lei nº 10.826, de 22 de dezembro de 2003

    ~ Organização criminosa, quando direcionado à prática de crime hediondo ou equiparado

  • O mneumônico da @Rodrigues Leão. é mais difícil de decorar do que o próprio rol dos crimes hediondo kkkkkk

  • Infanticídio é homicídio privilegiado.

     É composto pelos seguintes elementos: matar o próprio filho; durante o parto ou logo após; sob influência do estado puerperal.

  • ATENÇÃO AO CRITÉRIO LEGAL DOS CRIMES HEDIONDOS APÓS A VIGÊNCIA DO PACOTE ANTICRIME - (!!!

  • o infantícidio, ao contrário do feminicidio, possui tipo penal próprio e, por isso, não é uma qualificadora do homicídio. se fosse seria hediondo.

  • ATUALIZAÇÃO DO PACOTE ANTICRIME 

    CRIMES HEDIONDOS 

    Critérios ou sistemas de classificação:

    1 - Sistema legal (Adotado)

    2 - Sistema judicial

    3 - Sistema misto

    •Rol taxativo / Tentado ou consumado

    •A tentativa não afasta a hediondez

    •O privilégio afasta a hediondez

    •Não existe crime hediondo culposo

    1- •Homicídio simples, quando praticado em atividade típica de grupo de extermínio, ainda que cometido por um só agente.

    Obs: homicídio simples praticado por milícia privada não é crime hediondo

    2- •Homicídio qualificado 

    Crime hediondo em todas as suas modalidades

    3- •Lesão corporal dolosa de natureza gravíssima (art. 129, § 2) e lesão corporal seguida de morte (art. 129, § 3), quando praticadas contra autoridade ou agente descrito nos art 142 e 144 e integrantes do sistema prisional e da Força Nacional de Segurança Pública, no exercício da função ou em decorrência dela, ou contra seu cônjuge, companheiro ou parente consanguíneo até 3 grau, em razão dessa condição              

    4- •Roubo:     

    a) circunstanciado pela restrição de liberdade da vítima

    b) circunstanciado pelo emprego de arma de fogo ou pelo emprego de arma de fogo de uso proibido ou restrito

    c) qualificado pelo resultado lesão corporal grave ou morte

     5- •Extorsão qualificada pela restrição da liberdade da vítima, ocorrência de lesão corporal ou morte

    6- Extorsão mediante sequestro e na forma qualificada

    7- •Estupro         

    8- Estupro de vulnerável        

    9- Epidemia com resultado morte            

    10- Falsificação, corrupção, adulteração ou alteração de produto destinado a fins terapêuticos ou medicinais 

    11- Favorecimento da prostituição ou de outra forma de exploração sexual de criança ou adolescente ou de vulnerável            

    12- Furto qualificado pelo emprego de explosivo ou de artefato análogo que cause perigo comum

    13- Genocídio

    14- •Posse ou porte ilegal de arma de fogo de uso proibido

    15- •Comércio ilegal de armas de fogo

    16- •Tráfico internacional de arma de fogo, acessório ou munição 

    17- •Organização criminosa, quando direcionado à prática de crime hediondo ou equiparado.  

    Crimes equiparados a hediondos

    1- Tortura

    Exceto artigo 1 §2 tortura-omissiva

    2- Tráfico de drogas

    Artigo 33 caput, Artigo 33 §1 e Artigo 34

    3- Terrorismo

    Vedações:

    Inafiançável

    Insuscetível:

    Graça,indulto,anistia

    Suscetível:

    Progressão de regime

    Liberdade provisória sem fiança

    Art 2 §3 Em caso de sentença condenatória, o juiz decidirá fundamentadamente se o réu poderá apelar em liberdade.

    Regime inicial de cumprimento da pena

    Art 2 §1 A pena por crime previsto neste artigo será cumprida inicialmente em regime fechado. 

    STF declarou a inconstitucionalidade do regime inicialmente fechado

    Prazo da prisão temporária nos crimes hediondos e equiparados a hediondo

    Art 2 § 4o A prisão temporária, sobre a qual dispõe a Lei no 7.960, de 21 de dezembro de 1989, nos crimes previstos neste artigo, terá o prazo de 30 dias, prorrogável por igual período em caso de extrema e comprovada necessidade

  • Alterações na LEI DOS CRIMES HEDIONDOS (Lei nº 8.072/1990): 

    III - extorsão qualificada pela restrição da liberdade da vítima, ocorrência de lesão corporal ou morte (art. 158, § 3º);

  • Só fazendo uma correção, em alguns comentários, que vi quanto ao crime de posse/porte de arma de fogo: é considerado HEDIONDO quando a arma for de USO PROIBIDO e não restrito, como era antes.

    Parágrafo único. Consideram-se também hediondos, tentados ou consumados: (2019)

    II - o crime de posse ou porte ilegal de arma de fogo de uso proibido, previsto no art. 16 da Lei nº 10.826, de 22 de dezembro de 2003; (2019)

  • Serão hediondos mesmo na modalidade tentada ou consumada;

               MNEUMÔNICOGENEPI TESTOU O HOLLEX FALSO DA XUXA DE FUZIL

    GEN – Genocídio

    EPI – Epidemia com resultado morte.

    EST – Estupro simples, qualificado e de vulnerável.

    HO – Homicídio simples praticado por grupo de extermínio ainda que por um só agente; e homicídio qualificado.

    L – Lesão corporal gravíssima ou seguida de morte contra agente de segurança pública...ou contra seu conjugue ou parente até o 3º grau... tudo em razão de suas condições.

    L – Latrocínio.

    EX – Extorsão seguida de morte e Extorsão mediante sequestro.

    FALSO – Falsificação, Adulteração, Alteração e Corrupção de produto destinado a fins terapêuticos e medicinais.

    XUXA – Favorecimento da prostituição ou de outra forma de exploração sexual de menores e vulneráveis.

    FUZIL – Posse ou porte ilegal de arma de fogo de uso restrito. Equiparados:

    Tráfico

    Tortura

    Terrorismo

  • Dentre os crimes listados, apenas o infanticídio (alternativa ‘a’) não é considerado crime hediondo! Veja a localização dos restantes:

    Art. 1º São considerados hediondos os seguintes crimes, todos tipificados no Decreto-Lei no 2.848, de 7 de dezembro de 1940 - Código Penal, consumados ou tentados:  

    I - homicídio (art. 121), quando praticado em atividade típica de grupo de extermínio, ainda que cometido por um só agente, e homicídio qualificado (art. 121, § 2º, incisos I, II, III, IV, V, VI, VII e VIII); - ALTERNATIVA “C”          

    I-A – lesão corporal dolosa de natureza gravíssima (art. 129, § 2º) e lesão corporal seguida de morte (art. 129, § 3º), quando praticadas contra autoridade ou agente descrito nos  e , integrantes do sistema prisional e da Força Nacional de Segurança Pública, no exercício da função ou em decorrência dela, ou contra seu cônjuge, companheiro ou parente consanguíneo até terceiro grau, em razão dessa condição;                 

    II - roubo:     

    a) circunstanciado pela restrição de liberdade da vítima (art. 157, § 2º, inciso V);     

    b) circunstanciado pelo emprego de arma de fogo (art. 157, § 2º-A, inciso I) ou pelo emprego de arma de fogo de uso proibido ou restrito (art. 157, § 2º-B);     

    c) qualificado pelo resultado lesão corporal grave ou morte (art. 157, § 3º);     

    III - extorsão qualificada pela restrição da liberdade da vítima, ocorrência de lesão corporal ou morte (art. 158, § 3º);    

    IV - extorsão mediante sequestro e na forma qualificada (art. 159, caput, e §§ 1º, 2º e 3º);  - ALTERNATIVA “D”               

    V - estupro (art. 213, caput e §§ 1º e 2º);            

    VI - estupro de vulnerável (art. 217-A, caput e §§ 1º, 2º, 3º e 4º);  - ALTERNATIVA “B”          

    VII - epidemia com resultado morte (art. 267, § 1º) - ALTERNATIVA “E”                    

    VII-B - falsificação, corrupção, adulteração ou alteração de produto destinado a fins terapêuticos ou medicinais

    VIII - favorecimento da prostituição ou de outra forma de exploração sexual de criança ou adolescente ou de vulnerável (art. 218-B, caput, e §§ 1º e 2º).             

    IX - furto qualificado pelo emprego de explosivo ou de artefato análogo que cause perigo comum (art. 155, § 4º-A).    

    Parágrafo único. Consideram-se também hediondos, tentados ou consumados:    

    I - o crime de genocídio,

    II - o crime de posse ou porte ilegal de arma de fogo de uso proibido,

    III - o crime de comércio ilegal de armas de fogo

    IV - o crime de tráfico internacional de arma de fogo, acessório ou munição,

    V - o crime de organização criminosa, quando direcionado à prática de crime hediondo ou equiparado.   

    Resposta: A

  • Dos crimes contra a vida do CP, o único hediondo é o homicídio ( qualificado ou praticado em atividade típica de grupo de extermínio, ainda que por um só agente)

  • Nao importa o quão repugnante é o crime, se ele não estiver entres os crimes taxados na lei 8072/90 não será hediondo.

  • Questão boa é assim. Acerta aquele que estudou, pq se foi chutar pela lógica, com certeza errou.

  • Furtar com explosivo, roubar com arma de fogo é, agora matar uma criança nao, aff

  • pergunta capciosa! só acertei porque não me lembrava de ter lido essa palavra.

  • Pra quem nunca viu o rol ( taxativo) dos crimes hediondos~

    Entre os crimes hediondos presentes na Lei 8.072/90 estão:

    • homicídio simples, quando praticado em atividade típica de grupo de extermínio, ainda que cometido por um só agente qualificado;
    • homicídio qualificado;
    • lesão corporal quando for realizada contra figuras de autoridade e agentes da segurança pública em exercício de sua função;
    • latrocínio*: conceito alterado a partir das modificações do pacote anticrime.
    • extorsão qualificada pela morte;
    • extorsão mediante sequestro e na forma qualificada;
    • estupro;
    • qualquer forma de exploração sexual de crianças e adolescentes, bem como o favorecimento da prostituição;
    • epidemia com resultado morte;
    • genocídio;
    • falsificação, corrupção, adulteração ou alteração de produto destinado a fins terapêuticos ou medicinais.

    Lei de crimes hediondos atualizada após o pacote anticrime

    1. Alteradas as condições para infrações de roubo como crime hediondo

    O termo latrocínio foi retirado da legislação, dando lugar a uma série de especificações nas quais o roubo poderá ser qualificado como crime hediondo. Assim, aplica-se quando a infração inferir na restrição de liberdade da vítima, uso da arma de fogo e consequente lesão corporal classificada como grave ou fatal.

    2. Furtos

    A partir do pacote anticrime, serão considerados crimes hediondos aqueles realizados com a utilização de explosivos devido ao alto potencial de ferir um número considerável de pessoas. Apesar disso, o roubo com explosivos não recebe a mesma classificação.

    3. Adicionadas mais condições para casos de extorsão

    Apesar de já estar prevista na Lei 8.072/90, a extorsão passou a ser considerada com crime hediondo também sob as condições abaixo:

    • praticada com ocorrência de lesão corporal;
    • caso ocorra restrição de liberdade da vítima.

    4. Casos de organização criminosa 

    Desde que seja comprovado que foi direcionado para a prática de outros crimes hediondos. Assim, as organizações criminosas envolvidas em casos de corrupção ou desvio de dinheiro não se enquadrarão como organização criminosa passível de acusação de crime hediondo.

    5. Armas de fogo

    A partir do pacote anticrime, passou a ser enquadrado como crime hediondo todos os casos em que houver porte ilegal de arma de fogo proibida por legislação e tráfico ilegal nacional ou internacional de armas.

    fonte< https://blog.grancursosonline.com.br/lei-de-crimes-hediondos/ >

  • Infanticídio NÃO é HEDIONDO

ID
2874547
Banca
FUNCAB
Órgão
PC-ES
Ano
2013
Provas
Disciplina
Medicina
Assuntos

A Síndrome da Angústia Respiratória (SAR) é uma causa importante de óbito neonatal em países ocidentais. A administração de surfactante pulmonar natural ou artificial a prematuros, logo após o nascimento, apresenta elevado benefício terapêutico, pois do contrário ocorrerá colapso alveolar (atelectasia), podendo levar a óbito. Qual o principal componente lipídico presente no surfactante pulmonar?

Alternativas

ID
2874550
Banca
FUNCAB
Órgão
PC-ES
Ano
2013
Provas
Disciplina
Medicina
Assuntos

A inalação de cianeto de hidrogênio ou a ingestão de cianeto de potássio causam morte por asfixia tissular, princípalmente do SNC, pois cessam a respiração e a produção de energia pela célula. Em que etapa do processo da respiração celular o cianeto atua?

Alternativas
Comentários
  •  Os citocromos são subdivididos em “a, b e c”. A subdivisão “a” possui duas formas presentes na “c oxidase”. O citocromo c é um transportador móvel de elétrons. O cianeto liga-se ao Fe3+ (OXIDADO) do heme a3 da citocromo c oxidase, a qual catalisa a etapa final do transporte de elétrons, na cadeia respiratória. Em decorrência disso, a respiração mitocondrial e a produção de energia cessam, ocasionando a morte celular, desenvolvendo um efeito de “anóxia tissular”. Para impedir a ação desse envenenamento, é necessária a administração de vários nitritos, o que ocasionará um mecanismo de competição pelo cianeto.

  • Gabarito: Inibe a etapa final da cadeia respiratória, catalisada pelo citocromo a3, pois se liga ao ferro hemínico oxidado

    No metabolismo celular normal, a maior parte da adenosina trifosfato (ATP) é gerada a partir da fosforilação oxidativa. Uma parte importante desse processo é o transporte de elétrons por meio do complexo mitocondrial do citocromo. O cianeto tem boa absorção respiratória e gastrintestinal, com rápida distribuição pelo sangue. O cianeto liga-se avidamente ao íon férrico (Fe3 +) da citocromo oxidase a3, bloqueando a fosforilação oxidativa. A célula deve, então, mudar para o metabolismo anaeróbico da glicose para gerar ATP.

    O metabolismo anaeróbico leva à formação de ácido láctico e ao desenvolvimento de acidose metabólica. Os íons de hidrogênio produzidos pela hidrólise do ATP não são mais consumidos na produção aeróbia de ATP, exacerbando essa acidose. O bicarbonato sérico diminui, e ocorre aumento do ânion gap.

    Apesar de um amplo suprimento de oxigênio, as células não podem utilizar o oxigênio por causa de sua cadeia de transporte de elétrons envenenada, causando uma hipóxia funcional ou histotóxica. A inibição de antioxidantes pelo cianeto (como catalase, glutationa redutase e superóxido dismutase) resulta no acúmulo de radicais livres de oxigênio tóxicos.

    O cianeto também tem ações em outros locais, particularmente no sistema nervoso central (SNC), estimulando os receptores N-metil-D-aspartato (NMDA), induzindo a morte celular por apoptose, e inibe a descarboxilase do ácido glutâmico (GAD), a enzima responsável pela formação do neurotransmissor inibitório ácido y-aminobutírico (Gaba) a partir do ácido glutâmico, diminuindo os seus níveis e aumentando o risco de convulsões.

    Embora o cianeto tenha uma afinidade primária com o ferro férrico (Fe3 +), uma pequena quantidade de cianeto pode-se ligar ao ferro (Fe2 +) ferroso da hemoglobina, formando ciano-hemoglobina, que é incapaz de transportar oxigênio, exacerbando ainda mais a hipóxia tecidual. Os sintomas da intoxicação começam com concentrações de cianeto no sangue de, aproximadamente, 40µmol/L. Em torno de 60% do cianeto são ligados a proteínas.

    A neutralização do cianeto ocorre por diversos mecanismos. O mais importante é a desintoxicação do cianeto via rhodanesa. A rhodanesa é uma enzima encontrada em abundância em muitos tecidos, particularmente no fígado e no músculo. O tiossulfato serve como um doador de enxofre na reação catalisada pela rhodanesa, que converte o cianeto em tiocianato, que é uma molécula solúvel em água e excretada na urina.

    Outra via para a desintoxicação do cianeto envolve a hidroxocobalamina, precursor da vitamina B12. A hidroxocobalamina circulante combina-se com cianeto para formar cianocobalamina, que é excretada com segurança na urina. Finalmente, uma pequena quantidade de cianeto não metabolizado é eliminada através da urina, do suor e da expiração.


ID
2874553
Banca
FUNCAB
Órgão
PC-ES
Ano
2013
Provas
Disciplina
Medicina
Assuntos

A oclusão de uma artéria coronariana principal, durante infarto do miocárdio, produz uma grande quantidade de sequelas bioquímicas e fisiológicas. Assinale a única alternativa que NÃO ocorre nesse quadro de lesão aguda por hipóxia tecidual.

Alternativas

ID
2874556
Banca
FUNCAB
Órgão
PC-ES
Ano
2013
Provas
Disciplina
Medicina
Assuntos

O medicamento Misoprostol é vendido no mercado clandestino como abortivo, e a seu respeito, é INCORRETO afirmar:

Alternativas
Comentários
  • Art. 25 Parágrafo único. As vendas de medicamentos a base da substância Misoprostol constante da lista "C1" (outras substâncias sujeitas a controle especial) deste Regulamento Técnico, ficarão restritas a estabelecimentos hospitalares devidamente cadastrados e credenciados junto a Autoridade Sanitária competente. 


ID
2874559
Banca
FUNCAB
Órgão
PC-ES
Ano
2013
Provas
Disciplina
Medicina
Assuntos

Certos fármacos, aparentemente inofensivos como os antimaláricos, antipiréticos ou antibióticos à base de sulfa, quando são prescritos inadvertidamente a pacientes susceptíveis, podem levar a uma anemia hemolítica aguda em 48-96 horas. Isso ocorre em razão da deficiência genética da enzima:

Alternativas
Comentários
  • A deficiência de desidrogenase de glicose-6-fosfato (G6PD) é um defeito enzimático ligado ao cromossomo X comum nos negros, que pode resultar em hemólise após doença aguda ou ingestão de fármacos oxidantes (incluindo salicilatos e sulfonamidas).

    https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/hematologia-e-oncologia/anemias-causadas-por-hem%C3%B3lise/defici%C3%AAncia-de-glicose-6-fosfato-desidrogenase-g6pd#:~:text=A%20defici%C3%AAncia%20de%20desidrogenase%20de,(incluindo%20salicilatos%20e%20sulfonamidas)


ID
2874562
Banca
FUNCAB
Órgão
PC-ES
Ano
2013
Provas
Disciplina
Medicina
Assuntos

Para confirmar uma suspeita de anemia falciforme em um caso de morte sem sinais externos de violência, fez-se uma eletroforese em gel em pH alcalino. Utilizou-se a amostra e dois padrões. Um padrão continha hemoglobina A (indivíduo normal), e o outro continha hemoglobina C (indivíduo com doença da HbC). Sabendo que a diferença entre HbA, HbS e HbC é o aminoácido da posição 6 da cadeia β-globina, respectivamente glutamato, valina e lisina, pergunta-se: o que deverá o perito observar, caso a suspeita seja confirmada?

Alternativas

ID
2874565
Banca
FUNCAB
Órgão
PC-ES
Ano
2013
Provas
Disciplina
Metodologia da Investigação Policial
Assuntos

Um Perito Criminal Especial, em um exame de local de morte violenta, constatou a existência de uma mancha pardo-avermelhada semelhante aos de resíduos hemáticos. Necessitando o perito certificar esta possibilidade técnica para então dar prosseguimento aos exames, objetivando a sua identificação por genética forense, comparando-o com amostras conhecidas (pai, mãe e filho), aponte a marcha a ser adotada de modo a oferecer a devida segurança, eficiência e eficácia aos resultados dos exames pretendidos.

Alternativas
Comentários
  • Coletar a amostra da mancha e fracionar em três partes. Submeter a primeira parte a um teste presuntivo para sangue. Se positivo, enviar a segunda parte para o laboratório de genética forense seguida da terceira parte para servir de contra prova.


ID
2874568
Banca
FUNCAB
Órgão
PC-ES
Ano
2013
Provas
Disciplina
Metodologia da Investigação Policial
Assuntos

Considerando o exame laboratorial de uma amostra coletada em local de crime realizada por um Perito Criminal Especial objetivando teste para confirmação de material de natureza hemática, aponte a resposta correta.

Alternativas
Comentários
  • FENOFTANEÍNA e LUMINOL (reação de químicoluminescência) -> MEIO BÁSICO

    BENZIDINA e LEUCOBASE MALAQUITA -> MEIO ÁCIDO

    CESPE. A reação entre o luminol + peróxido de hidrogênio é de quimioluminescência. CERTO.

    Uma mistura de luminol numa solução diluída de peróxido de hidrogênio é pulverizada na área onde os cientistas forenses suspeitam da existência de sangue


ID
2874571
Banca
FUNCAB
Órgão
PC-ES
Ano
2013
Provas
Disciplina
Medicina Legal
Assuntos

A heroína é uma substância de ação entorpecente e se encontra listada na Portaria ANVISA n° 344, de 12/05/1998. Com relação a essa droga, aponte a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • A) ERRADA. Não são antagonistas. E sim efredina é substituida ou potencializada pela heroína e virse-versa. Cafeína a mesma coisa, sendo que esta é um dos componentes da heroína.

    B) ERRADA. É sintética.

    C) "CERTA" ou MENOS ERRADA.

    A menos errada é a letra C. Porém ela possui um erro. Não é somente em doses maiores ou mais fortes e sim o já consumo dela causa náuseas, vômito, entre outros problemas como alucinações, excesso de euforia e depois leve tristeza com depressão em seguida.

    D) É análogo e não antagonista. Inclusive heroína supre os mesmos efeitos ou afeta da mesma forma os neurotransmissores.

    E) Tropanos ou alcalóides tropanos são substâncias químicas que têm mesmas características no geral iguais a heroína, exemplo, a cocaína, só que com intensidade menor.

    Fonte:

    https://estudogeral.sib.uc.pt/bitstream/10316/17928/1/Drug%20Profiling%20-%20O%20caso%20da%20Hero%C3%ADna%20-%20Disserta%C3%A7%C3%A3o%20apresentada%20para%20provas%20de%20Mestrado%20em%20Qu%C3%ADmica%20Forense.pdf

  • A questão avalia os conhecimentos do candidato em farmacologia e toxicologia.

    A) ERRADO.Tais compostos não são antagonistas da heroína.

    B) ERRADO. A heroína é uma droga semissintética produzida por meio da diacetilação da morfina.

    C) ERRADO. A heroína é uma droga com alto potencial de causar dependência, não apenas em altas doses.

    D) ERRADO. A endorfina é um agonista dos receptores opioides, e não antagonista.

    E) ERRADO. A heroína não tem na sua estrutura o grupamento tropano.

    Gabarito do professor: cabe anulação, pois não há alternativa correta.
    Gabarito da Banca: Letra C.
  • A questão avalia os conhecimentos do candidato em farmacologia e toxicologia.

    A) ERRADO.Tais compostos não são antagonistas da heroína.

    B) ERRADO. A heroína é uma droga semissintética produzida por meio da diacetilação da morfina.

    C) ERRADO. A heroína é uma droga com alto potencial de causar dependência, não apenas em altas doses.

    D) ERRADO. A endorfina é um agonista dos receptores opioides, e não antagonista.

    E) ERRADO. A heroína não tem na sua estrutura o grupamento tropano.

    Gabarito do professor: cabe anulação, pois não há alternativa correta.

    Gabarito da Banca: Letra C.

    FONTE: RESPOSTA DO PROFESSOR DO QC

  • Gabarito da banca : C

    Porém a letra C ignora que a heroína tem alto potencial de causar dependência independentemente de altas doses. Enfim, não estudem por essa questão!

  • NA MINHA OPINIAO ANULARIA A QUESTAO POR QUE A RESPOSTA TAMBEM ESTA DE CERTA FORMA ERRA POIS TEM ALTO PODER DE CAUSA DEPENDENCIA FISICA E PSIQUICA


ID
2874574
Banca
FUNCAB
Órgão
PC-ES
Ano
2013
Provas
Disciplina
Medicina Legal
Assuntos

Um Perito Criminal Especial, em um local de crime contra a pessoa, constatou uma m ancha pardo-avermelhada. Desejando saber se era sangue, coletou-a e a encaminhou para o laboratório. Utilizando os recursos disponíveis, o perito do laboratório tratou a amostra com ácido acético a quente em presença de cloreto de sódio. Considerando resposta positiva para sangue, aponte os itens corretos.


I. Ao microscópio, o perito observou a formação de cristais romboédricos de cor havana.

II. Os cristais observados são denominados cristais de Teichmann.

III. Essa reação é denominada Uhlenhuth.

IV. A substância cristalizada é a hematina.

V. A substância cristalizada é a herítromatina. 

Alternativas
Comentários
  • Cristais de Teichmann 

    Os cristais de Teichmann são a forma química particular da heme, cujo átomo de ferro está oxidado. São cristais rômbicos ou prismáticos, isolados ou agrupados de cor castanho-escuros. Podem formar-se no sangue quando adicionado um reagente de Bertrand, assim confirmam que a amostra é sangue. É visto em lâmina ao microscópio. 

  • Cor Havana??? Tá de sacanagem, só pode. Agora eu tenho que ser consultor da suvinil além de tudo que já tenho que estudar.

  • A questão avalia os conhecimentos do candidato em biologia e química forenses.

    I. CERTO. Descreve corretamente a morfologiados cristais de Teichmann.

    II. CERTO. São cristais de morfologia romboide e coloração acastanhada, formato de paralelogramos, formados devido à reação do grupamento heme com reagentes específicos. 

    III. ERRADO. Essa reação dá origem aos cristais de Teichmann, e não se trata da reação de Uhlenhuth. A reação de Uhlenhuth é aquela em que antígeno/anticorpo que interagem em um meio líquido ou gelificado, formando flocos visíveis do complexo antígeno/anticorpo insolúveis. 

    IV. CERTO. Fisiologicamente, a hematina é um complexo férrico tetrapirrólico originada da hemina humana (extraída de sangue humano), sendo que a hemina se converte em hematina em condições básicas. No tratamento com ácido acético mais o composto halogenado (cloreto de sódio), ocorre a formação dos cristais de Teichmann.

    V. ERRADO. Não existe "herítromatina" dentro da biologia ou, mais especificamente, na constituição das hemácias humanas.

    Gabarito do professor: Letra A (apenas as assertivas I, II e IV estão corretas).

ID
2874577
Banca
FUNCAB
Órgão
PC-ES
Ano
2013
Provas
Disciplina
Química
Assuntos

Alto teor de cloreto em uma amostra de água para consumo humano pode ser indicativo de ação antrópica. Na determinação de cloreto (massa atômica igual a 35,45 u.m.a.) pelo método de Mohr, gastou-se 10,00 mL de nitrato de prata 0,1000 mol/L para dosar uma amostra de 250,00 mL de água. A porcentagem de cloreto na amostra está compreendida entre:

Alternativas
Comentários
  • mg/L de Cl^- = ( 10 x 0,1 x 35,45 ) / 250

    mg/L de Cl^-1 = 0,1418 mg/L de Cl

    ALTERNATIVA B !!!!!!!!!

  • C1.V1 = C2.V2

    C1 . 250 mL = 0,1 mol/L . 10 mL

    C1 = 0,004 mol/L

    Ou seja, 0,004 mol/L é a CONCENTRAÇÃO de Cl- na solução. A resposta sendo letra B, a questão espera que você calcule a quantidade de massa em gramas contida em 1 L

    Fazendo n = m (g) / MM , temos:

    0,004 = m (g) / 35,45

    m (g) = 0, 1418 g

    A questão seria menos contraditória se pedisse a massa de Cl- em g do que pedir a PORCENTAGEM de Cl -


ID
2874580
Banca
FUNCAB
Órgão
PC-ES
Ano
2013
Provas
Disciplina
Metodologia da Investigação Policial
Assuntos

Para a análise de uma mancha de sangue podem-se empregar ensaios que são classificados em “provas de orientação”, também denominadas de "provas presuntivas”, e “provas de certeza”. Aponte abaixo a opção correta para o ensaio e sua respectiva classificação.

Alternativas
Comentários
  • *Teste de Kastle-Meyer: Identificação presuntiva (orientação) de sangue

    *Luminol: reação de quimiluminescência (mancha de sangue produz brilho azul-violeta)

    Ambas provas de orientação.

  • Gab. B

    Testes de orientação/presuntivos:

    TESTE DA BENZIDINA (Adler-Ascarelli)

    TESTE DA FENOLFTALEÍNA (Kastle-Meyer): 

    TESTE DA LEUCOBASE MALAQUITA

    TESTE DE LUMINESCÊNCIA (LUMINO).

  • Luminol acende com qualquer coisa... ele tem pouca especificidade e MUUUUUUITA SENSIBILIDADE, só daí você já eliminaria A, C, D, e E. Já que, se a coisa é pouca específica, então não pode indicar certeza, sacou? Sobra a B.

    Assim que eu consegui acertar sem saber o que era Kastle-Meyer, na verdade eu só conhecia por teste da fenolftaleína kkk


ID
2874583
Banca
FUNCAB
Órgão
PC-ES
Ano
2013
Provas
Disciplina
Química
Assuntos

Para determinar a acidez de uma água para despejo, tomou-se com pipeta volumétrica 2,00 mL da água colocando-a num balão volumétrico de 500,00 mL, efetuando-se a sua diluição até o traço de referência. Desse balão volumétrico, foram retirados 5,00 mL de solução para um frasco Erlenmeyer, cuja titulação exigiu 12,00 mL de KOH 0,00800 eqg/L. Determine a acidez em mg/L de CaCO3 da amostra analisada. 

Alternativas
Comentários
  • http://sketchtoy.com/70409619


ID
2874586
Banca
FUNCAB
Órgão
PC-ES
Ano
2013
Provas
Disciplina
Medicina Legal
Assuntos

Um paciente usando contraste radiológico à base de sais de bário, em uma clínica, apresentou sinais de intoxicação, logo progredindo para o êxito letal. Com base nessa informação, é INCORRETO afirmar:

Alternativas
Comentários
  • A questão avalia os conhecimentos do candidato em toxicologia.

    Atenção: pede-se a alternativa INCORRETA.

    A) CERTO. Ao contrário do sulfato de bário, o carbonato de bário é altamente tóxico e solúvel, sendo inclusive usado na composição de raticidas. Assim, sua absorção no ambiente estomacal é elevada, causando intoxicação.

    B) CERTO. Deve-se pesquisar o ânion sulfato para diferenciar de outros sais de bário que podem causar intoxicação.

    C) CERTO. O sulfato de bário é pouquíssimo solúvel em meios aquosos.

    D) ERRADO. Carbonato de bário é um composto tóxico. O correto no contraste é o sulfato de bário.

    E) CERTO. Todas são características do contraste radiológico ideal.

    Gabarito do professor: Letra D.
  • D) ERRADO. Carbonato de bário é um composto tóxico. O correto no contraste é o sulfato de bário.


ID
2874589
Banca
FUNCAB
Órgão
PC-ES
Ano
2013
Provas
Disciplina
Não definido

Com relação à ingestão de bebida alcoólica associada ao uso de metronidazol, é INCORRETO afirmar:

Alternativas

ID
2874592
Banca
FUNCAB
Órgão
PC-ES
Ano
2013
Provas
Disciplina
Medicina Legal
Assuntos

Em 2006, determinada mãe foi presa e acusada de colocar cocaína na mamadeira de um bebê de 1 ano de idade e provocar a sua morte. Tal acusação se embasou no ensaio positivo para o Teste de Scott (Blue Test). A partir do fato real descrito, aponte a afirmativa correta.

Alternativas
Comentários
  • A) errada. é um teste não específico, pois pode dar falso-positivo com outras drogas como heroína, atropina, nicotina e lidocaína pela presença de grupamentos aminas.

    b) correta

    c) não é definitivo devendo ser confirmado por métodos mais sofisticados como CG/MS

    d) é um ensaio para identificar cocaína

    e) teste presuntivos seriam os imunoensaios para detecção rápida de drogas com posterior teste confirmatório

  • A questão avalia os conhecimentos do candidato em química médico-legal.

    A) ERRADO. O teste de Scott não é específico pra cocaína, podendo gerar um falso-positivo em contato com outras substâncias.

    B) CERTO. A cocaína é um estimulante do sistema nervoso central, extraída das folhas da planta Erythroxylon coca. A droga juntamente com seus adjuvantes ocasiona lesões e desordens cerebrais e prejudicam de forma significativa a relação entre microbiota, intestino e cérebro. Dessa forma, como se trata de uma droga de abuso largamente comercializada no Brasil torna-se necessária a realização de testes rápidos no momento da ação policial, sendo um dos testes amplamente utilizados na perícia criminal brasileira para a identificação e caracterização rápida da cocaína o reativo de Scott, que ao entrar em contato com a cocaína passa de uma colocação rosa para uma azul-turquesa ou azul. Um dos problemas no reativo de Scott é sua falta de confiabilidade, pois o mesmo apresenta uma coloração azul para diversos compostos mostrando resultados falsos-positivos. 

    Fonte: Silva, Suzane & Faria, Felipe & Casarin, Jeferson & Sampaio, Jéssica & Maia, Tatiana & Guimarães, Greg & Silva, Edwin. (2019). A confibilidade do teste de scott frente a interferência dos adulterantes na detecção da cocaína. Brazilian Journal of Development. 5. 12391-12397.

    C) ERRADO. O teste de Scott não é um ensaio definitivo para cocaína, sendo apenas um teste de triagem (preliminar).

    D) ERRADO. O teste de Scott é um ensaio para identificação da cocaína, sendo um teste preliminar.

    E) ERRADO. O teste de Scott é de caráter presuntivo, devendo a substância ilícita ser confirmada por um teste confirmatório e não preliminar.

    Gabarito do professor: Letra B.

ID
2874595
Banca
FUNCAB
Órgão
PC-ES
Ano
2013
Provas
Disciplina
Medicina Legal
Assuntos

Com base no conhecimento da farmacocinética sobre distribuição/eliminação e fixação das substâncias tóxicas nas estruturas/tecidos preferenciais, aponte a opção INCORRETA para o toxotropismo das seguintes substâncias.

Alternativas
Comentários
  • Álcool metílico-->nervo óptico.

  • A questão avalia os conhecimentos do candidato em toxicologia médico-legal.

    A) CERTO. O arsênico ingerido ou absorvido se liga reversivelmente a grupos sulfidrila encontrados em muitos tecidos e sistemas enzimáticos. A exposição aguda produz dilatação e aumento da permeabilidade de pequenos vasos sanguíneos, resultando em inflamação e necrose da mucosa e submucosa do trato gastrintestinal, edema e hemorragia cerebral, destruição do tecido miocárdico e degeneração gordurosa do fígado e dos rins.

    B) CERTO. A maior parte do benzeno que nós respiramos é eliminada pela expiração. O que é absorvido na corrente sanguínea se acumula principalmente em tecidos com alto teor de lipídios. A absorção varia entre 10% a 50% dependendo da dose, do metabolismo e da quantidade de gordura presente no organismo. Na sua forma inalterada, o benzeno é eliminado através do ar expirado e em torno de 0,1%, apenas, é eliminado na urina. O que continua no organismo é transformado principalmente no fígado e na medula óssea e eliminado na urina na forma de metabólitos (em especial fenol, catecol, hidroquinona, ácido fenil mercaptúrico e ácido trans, trans mucônico).

    C) CERTO. Cerca de 90% do chumbo corpóreo se armazena nos ossos, principal depósito do metal no corpo.

    D) ERRADO. O metanol apresenta tropismo para o nervo óptico, e não para fâneros e ossos. O metanol é um álcool tóxico, que se ingerido, pode causar cegueira e até levar à morte.

    E) CERTO. Após ser absorvida pelos pulmões, essa substância é distribuída para o sistema nervoso central e para os rins. O mercúrio metálico pode permanecer no organismo por várias semanas e sua eliminação se dá através da urina, das fezes e, em menor proporção, pela expiração.

    Gabarito do professor: Letra D.
  • Fâneros = cabelos e unhas

  • Saturnismo= chumbo=osso= psicose toxica

    vitriolo=age na pele

    Mitriardismo=arsênico= Faneros e figado

    Hidragirnismo=Mercurio= Sistema Nervoso central= Paralisias

    Cianeto= age nas mitrocondrias das células


ID
2874598
Banca
FUNCAB
Órgão
PC-ES
Ano
2013
Provas
Disciplina
Medicina Legal
Assuntos

Em relação aos fármacos comumente utilizados para dopping, é INCORRETO afirmar:

Alternativas
Comentários
  • Letra e é o gabarito.

    A cromatografia líquida acoplada à espectrometria de massas (LC/MS) é usada no controle de dopagem por ser mais simples e não necessitar de derivatização quimica.

    Fonte: Seizi Oga

  • A questão avalia os conhecimentos do candidato em química analítica.

    Atenção: pede-se a alternativa INCORRETA.

    A) CERTO. Ao estimularem a expulsão de líquidos por parte do corpo humano, o diurético limpa o sangue e a urina de eventuais substâncias ilegais e pode manipular o peso do atleta, factor fundamental em modalidades com categoria de peso, como halterofilismo, judo, luta greco-romana ou pugilismo. O seu consumo pode dar origem a desidratação, insuficiência renal, hipotensão e arritmia cardíaca.

    B) CERTO. Os agentes mascarantes são substâncias que não têm efeitos dopantes, mas que são usadas para dissimular o consumo de produtos que manipulam de forma significativa o desempenho desporto, como os anabolizantes ou a dopagem sanguínea. Um desses mascarantes é a epitestosterona, um composto que serve para disfarçar o uso de testosterona, equilibrando o rácio testosterona/epitestosterona, um dos indicadores usados pelos laboratórios antidopagem.

    C) CERTO. Trata-se de uma técnica altamente sensível e que, pelos diferentes tempos de retenção de cada composto dentro da coluna, permite que elas sejam diferenciadas no cromatograma. Além disso, a fragmentação específica de cada analito no espectrômetro de massas fornece uma espécie de identidade.

    D) CERTO. As técnicas mais empregas no controle de dopagem são CG/MS e LC/MS. A cromatografia gasosa pode ser aplicada em amostras gasosas, líquidas ou sólidas, desde que os analitos sejam voláteis ou possam ser volatilizados sem sofrer decomposição térmica.

    E) ERRADO. Está correta a parte que afirma que a cromatografia líquida dispensa a etapa de derivação da amostra, mas na realidade esse é um dos motivos pelos quais é uma técnica muito usada no controle de dopagem.

    Gabarito do professor: Letra E.
  • A) CERTO. Ao estimularem a expulsão de líquidos por parte do corpo humano, o diurético limpa o sangue e a urina de eventuais substâncias ilegais e pode manipular o peso do atleta, factor fundamental em modalidades com categoria de peso, como halterofilismo, judo, luta greco-romana ou pugilismo. O seu consumo pode dar origem a desidratação, insuficiência renal, hipotensão e arritmia cardíaca.

    B) CERTO. Os agentes mascarantes são substâncias que não têm efeitos dopantes, mas que são usadas para dissimular o consumo de produtos que manipulam de forma significativa o desempenho desporto, como os anabolizantes ou a dopagem sanguínea. Um desses mascarantes é a epitestosterona, um composto que serve para disfarçar o uso de testosterona, equilibrando o rácio testosterona/epitestosterona, um dos indicadores usados pelos laboratórios antidopagem.

    C) CERTO. Trata-se de uma técnica altamente sensível e que, pelos diferentes tempos de retenção de cada composto dentro da coluna, permite que elas sejam diferenciadas no cromatograma. Além disso, a fragmentação específica de cada analito no espectrômetro de massas fornece uma espécie de identidade.

    D) CERTO. As técnicas mais empregas no controle de dopagem são CG/MS e LC/MS. A cromatografia gasosa pode ser aplicada em amostras gasosas, líquidas ou sólidas, desde que os analitos sejam voláteis ou possam ser volatilizados sem sofrer decomposição térmica.

    E) ERRADO. Está correta a parte que afirma que a cromatografia líquida dispensa a etapa de derivação da amostra, mas na realidade esse é um dos motivos pelos quais é uma técnica muito usada no controle de dopagem.

    Gabarito do professor: Letra E.


ID
2874601
Banca
FUNCAB
Órgão
PC-ES
Ano
2013
Provas
Disciplina
Medicina Legal
Assuntos

Com relação aos hipnoanalgésicos, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • CORREÇÕES:

    A) NÃO são utilizados na terapêutica para induzir o sono e sim no controle da dor.

    B) correta.

    C) a petidina é sintética.

    D) a petidina é uma fenilpiperidina com estrutura não relacionada à morfina. Os derivados da morfina são:heroína, codeína, nalorfina e naloxona. Derivados da papula: morfina e codeína

    E) A petidina, por ter ação semelhante aos opiáceos, mas não utilizada com eficácia no tratamento da tosse e da diarreia, porém é segura na analgesia do trabalho de parto pois nao reduz a força de contração.

  • A questão avalia os conhecimentos do candidato em farmacologia.

    A) ERRADO. A peptidina não é utilizada para indução do sono, ou em substituição aos diazepínicos, sendo indicada principalmente para tratamento de dor moderada e intensa.

    B) CERTO. A peptidina é denominado um opioide, de natureza sintética.

    C) ERRADO. A petidina é um derivado sintético da fenilpiperidina, desenvolvido inicialmente como agente antimuscarínico.

    D) ERRADO. A peptidina (ou meperidina) não é um derivado da morfina, e sim derivado da fenilpiperidina.

    E) ERRADO. A peptidina é utilizada para tratamento da dor moderada a gravenão sendo indicada no tratamento da tosse. A petidina é muito utilizada para analgesia de parto, porém ultrapassa facilmente a barreira placentária e pode ser encontrada em altos níveis na circulação fetal.

    Gabarito do professor: Letra B.
  • A letra B está errada, pois, não existe opiáceo sentético. Opiáceo, por definição, são produtos naturais como morfina e codeína. Opióides é que, por definição, são os derivados sintéticos. Por isso a letra B está errada. A questão cabia recurso tranquilamente.

  • A similaridade de nomes pode levar a solicitação e interpretação inapropriadas.

    Os opiáceos são substâncias químicas, presentes na papoula, com reconhecida ação analgésica e depressora do sistema nervoso central. Os opióides, por sua vez, consistem em produtos sintéticos com estrutura química diferente, porém com atuação similar à dos opiáceos. Todos eles podem causar dependência, mas o diagnóstico dessa condição exige recursos diferentes, apropriados a cada grupo. Na investigação de abuso de opiáceos, os testes de triagem rotineiramente empregados utilizam um anticorpo otimizado para reconhecer essas ubstâncias, o qual, contudo, não é capaz de detectar os opióides. Assim sendo, em caso de suspeita de uso abusivo de opióides, deve-se recorrer a uma pesquisa específica, que pode ser realizada tanto no cabelo quanto na urina, de acordo com a informação almejada. Isso porque o cabelo oferece um histórico do consumo de drogas ao longo de meses, enquanto a urina evidencia o uso nos últimos dias.

    Fonte:


ID
2874604
Banca
FUNCAB
Órgão
PC-ES
Ano
2013
Provas
Disciplina
Medicina Legal
Assuntos

Quanto aos testes de alcoolemia relacionados a acidentes de trânsito, é INCORRETO o que se afirma na alternativa:

Alternativas
Comentários
  • Gab. E

    O homem de maior massa deverá apresentar uma concentração menor de álcool no sangue porque possui maior porcentagem de água e de sangue no organismo.

  • A questão avalia os conhecimentos do candidato em toxicologia forense.

    Atenção: pede-se a alternativa INCORRETA.

    A) CERTO. Em achados post mortem, os tecidos e fluidos que contenham maiores quantidades de glicose seriam sítios preferencias para a produção de etanol. A concentração das substâncias não reflete necessariamente nas concentrações no momento da morte, pois de acordo com o local que é feito a coleta do material biológico, propriedades físico-químicas podem fazer com que o valor das concentrações seja alterado.

    B) CERTO. Pode ocorrer difusão postmortem de drogas de acordo com o gradiente de concentração, de lugares de alta concentração nos órgãos sólidos, para o sangue, com elevação artificial dos níveis sanguíneos.

    C) CERTO. Deve-se acrescentar inibidores de fermentação para evitar a ocorrência de falso-positivo, uma vez que a fermentação alcoólica pode produzir álcool na amostra.

    D) CERTO. Quanto maior a proporção de água no organismo, menor a concentração de álcool no sangue. No caso, homens têm maiores proporções de água no organismo em relação às mulheres.

    E) INCORRETO. Desconsiderando outros fatores individuais, quanto maior é a proporção de água no organismo, menor a concentração de álcool no sangue. Nesse caso, o homem de maior massa deverá apresentar a menor concentração de álcool.

    Gabarito do professor: Letra E.
  • D) não querendo dizer, mas já dizendo, a tese de que a mulher é mais “fraca” à bebida pode ser uma lembrança boa para memorizar a informação.


ID
2874607
Banca
FUNCAB
Órgão
PC-ES
Ano
2013
Provas
Disciplina
Não definido

Marque a opção em que o efeito farmacológico da substância química está INCORRETAMENTE indicado.

Alternativas

ID
2874610
Banca
FUNCAB
Órgão
PC-ES
Ano
2013
Provas
Disciplina
Medicina Legal
Assuntos

Um casal foi encontrado morto em uma banheira cujo sistema de aquecimento da água era a gás natural e se encontrava instalado no mesmo ambiente. Com base no descrito, aponte a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • Resposta letra C.

    A) Falsa. Não há butano no gás natural. Todos os outros compostos do item sim fazem parte e adicione Nitrogênio, dióxido de carbono e carbonos livres.

    Fonte:

    http://www.gasmig.com.br/GasNatural/Paginas/Composicao.aspx

    B) Falsa. Metano =1 carbono, et=2,prop=3 e but=4, até aqui está correto, o resto é fazer ligação com H e calcular o peso molecular, quanto mais carbono mais pesado. [http://www.fem.unicamp.br/~em672/GERVAP1.pdf]

    Sim é irreversível a ligação com a hemoglobina, o erro está na ênfase da questão em relatar que isso aparenta ser instantâneo, quando na verdade são necessários pelo menos 67% das hemácias com esse problema para que ocorra a morte. [http://www.agais.com/manuscript/ag0305_gasestoxicos.pdf]

    C) Verdadeira. Com a ressalva é que "saturando o ambiente" deve ocorrer em ambiente fechado (o que eu achei o item errado também), somente assim causa morte. Em ambiente aberto causa mal estar, parada cardíaca, perda da consciência e danos ao Sistema Nervoso Central. [https://www.ecycle.com.br/2426-metano]

    D) Falsa. O efeito tóxico do monóxido de carbono ocorre por mecanismo não enzimático, enquanto que os gases metano, propano e butano promovem reação irreversível com a ferricitocromo oxidase, causando a morte.

    E) Falsa.

  • A questão avalia os conhecimentos do candidato em toxicologia médico-legal.

    A) ERRADO. O componente principal do gás natural é o metano (CH4). No restante de sua composição há pequenas parcelas de etano, propano e outros hidrocarbonetos de maior peso molecular. Não há butano no gás natural. Além disso, é um gás inodoro e incolor, não é tóxico e é mais leve que o ar.

    B) ERRADO. Está correta a parte de que o gás metano tem menor peso molecular que o butano e o propano. No entanto, o metano normalmente não apresenta toxicidade aguda, sendo considerado como um gás não tóxico, apenas causando toxicidade em concentrações muito elevadas.

    C) CERTO. Quando aspirado, combina-se reversivelmente com a hemoglobina para formar a carboxiemoglobina.  Essa reação leva a duas situações de impedimento de transporte de oxigênio a nível celular:  Um certo número de sítios de ligação do oxigênio com o sangue está ocupado, e a capacidade de transporte fica diminuída.  A ligação de uma ou mais moléculas de monóxido de carbono a uma molécula de hemoglobina aumenta a afinidade dos sítios remanescentes para o oxigênio, e a capacidade da hemoglobina de fornecer oxigênio aos tecidos fica seriamente prejudicada. 

    D) ERRADO. Está correto que o efeito tóxico do CO ocorre por mecanismo não enzimático, no entanto, os gases mencionados promovem reação reversível com a ferricitocromo oxidase, e não irreversível.

    E) ERRADO. A alternativa C está correta.

    Gabarito do professor: Letra C.
  • Olá, Guerreiros

    GAB: C

    Contextualizando....

    Ano 2021_____A historia do casal encontrado morto num apartamento do Leblon, na Zona Sul, no Rio.

    • Acontece quando o aquecedor está instalado num ambiente sem ventilação e consome todo o oxigênio disponível, produzindo o monóxido de carbono, um gás venenoso. Esse processo se chama combustão incompleta. Ele não solta cheiro e pode matar uma pessoa em poucos minutos.

    • Intoxicação: A principal via de intoxicação com o monóxido de carbono é a respiratória, que faz com que o CO chegue aos  rapidamente e cause a intoxicação. Depois de inalado, o monóxido de carbono é difundido pelos , combinando-se com a hemoglobina, responsável pelo transporte do O pelo corpo humano, tendo como consequência a Carboxihemoglobina. O monóxido de carbono possui cerca de 200 vezes mais afinidade com a hemoglobina que o gás oxigênio e, ao ligar-se a ela, diminui a quantidade de hemoglobina disponível para o transporte de Opelo . Essa competição com o oxigênio pode levar à morte por asfixia

    Fonte: Extra.globo e brasilescola.uol.com.br

    Força, foco e fé


ID
2874613
Banca
FUNCAB
Órgão
PC-ES
Ano
2013
Provas
Disciplina
Medicina Legal
Assuntos

Aponte a opção em que ambas as substâncias ou compostos, quando associados, podem ser utilizados no preparo de bombas, munições ou armadilhas explosivas.

Alternativas
Comentários
  • A questão avalia os conhecimentos do candidato em química médico-legal.

    Uma mistura explosiva deve conter um componente iniciador, pelo menos.

    A) ERRADO. Chumbo metálico não é utilizado e misturas explosivas, e sim estifinato de chumbo, por exemplo.

    B) ERRADO. Apesar de poderem ser utilizados em explosivos, é preciso um iniciador para que a explosão ocorra.

    C) ERRADO. Novamente, faltou o iniciador. E o cloreto de sódio não é uma substância explosiva.

    D) CERTO. Nitrato de amônia = alto explosivo não iniciador.
    Óleo combustível = ANFO, acrónimo do inglês Ammonium Nitrate / Fuel Oil, é um explosivo produzido pela mistura de hidrocarbonetos líquidos (geralmente óleo diesel, por vezes querosene), com nitrato de amônio.

    E) ERRADO. Carbonato de potássio não é utilizado em explosivos.

    Gabarito do professor: Letra D.
  • Aponte a opção em que ambas as substâncias ou compostos, quando associados, podem ser utilizados no preparo de bombas, munições ou armadilhas explosivas.

    Só eu que acho que o chumbo entra em munições ou armadilhas explosivas?

  • Gabarito letra D. A mistura de óleo combustível e nitrato de amônia é chamada de ANFO, um detonante.

    O chumbo precisa estar na forma de estifinato ou azida para configurar seu uso como iniciador de explosão.


ID
2874616
Banca
FUNCAB
Órgão
PC-ES
Ano
2013
Provas
Disciplina
Medicina Legal
Assuntos

O acetominofen é um analgésjco e antipirético amplamente utilizado na terapêutica, porém em uma overdose pode gerar um dano hepatocelular. Em pacientes com insuficiência hepática, o quadro pode caminhar para o óbito, caso não ocorra um transplante de fígado. Como se explica esta hepatotoxicidade?

Alternativas
Comentários
  • A questão avalia os conhecimentos do candidato em toxicologia.

    Observação: acetaminofeno = paracetamol

    O paracetamol é metabolizado principalmente no fígado e envolve três principais vias: conjugação com glucoronídeo, conjugação com sulfato e oxidação através da via enzimática do sistema citocromo P450. A via oxidativa forma um intermediário reativo que é detoxificado por conjugação com glutationa para formar cisteína inerte e metabólitos mercaptopúricos. 

    A) ERRADO. Após a conjugação são formados compostos inativos, e não tóxicos.

    B) ERRADO. O metabólito tóxico resulta da oxidação do paracetamol, e não da conjugação com outros radicais.

    C) ERRADO. Após reagir com o glutatião, é produzido um composto não tóxico.

    D) CERTO. Os efeitos hepatotóxicos do paracetamol são devidos a um metabolito alquilado menor (a imina N­acetil­p­benzoquinona) e não ao próprio paracetamol ou alguns dos seus metabolitos principais. Este metabolito tóxico reage com grupos sulfidrilos. Em doses normais, é neutralizado rapidamente, combinando­-se irreversivelmente com o grupo sulfidrilo do glutatião para produzir um composto não tóxico que é excretado pelos rins. Contudo, numa situação de sobredosagem, as reservas de glutationa no organismo esgotam-se permitindo que a imina N-acetil-p-benzoquinona se acumule e se ligue aos grupos sulfídrilo das proteínas hepáticas causando stress oxidativo, alteração da 2+ homeostasia dos iões Ca , colapso da membrana mitocondrial, aumento da peroxidação lipídica e necrose centrolobular 

    E) ERRADO. O acetiminofen não sofre acetilação, e sim oxidação.

    Gabarito do professor: Letra D.
  • O PARACETAMOL PODE SER CONJUGADO COM SULFATOS E GLICURONIDEOS DIRETAMENTES OU METABOLIZADO(OXIDADO - CYP 450) AO SEU INTERMEDIARIO TOXICO A ACETIL - PARA- BENZOQUINONAIMINA QUE PODE SER CONJUGADO COM A GLUTATIONA( GRUPO SULFIDRILA ) FORMANDO O AC MERCAPTURICO, OU SER CONJUGADO A MACROMOLECULAS CAUSAR MORTE CELULAR.

    RESP - D

  • O paracetamol é metabolizado principalmente no fígado e envolve três principais vias: conjugação com glucoronídeo, conjugação com sulfato e oxidação através da via enzimática do sistema citocromo P450. A via oxidativa forma um intermediário reativo que é detoxificado por conjugação com glutationa para formar cisteína inerte e metabólitos mercaptopúricos. 

    A) ERRADO. Após a conjugação são formados compostos inativos, e não tóxicos.

    B) ERRADO. O metabólito tóxico resulta da oxidação do paracetamol, e não da conjugação com outros radicais.

    C) ERRADO. Após reagir com o glutatião, é produzido um composto não tóxico.

    D) CERTO. Os efeitos hepatotóxicos do paracetamol são devidos a um metabolito alquilado menor (a imina N­acetil­p­benzoquinona) e não ao próprio paracetamol ou alguns dos seus metabolitos principais. Este metabolito tóxico reage com grupos sulfidrilos. Em doses normais, é neutralizado rapidamente, combinando­-se irreversivelmente com o grupo sulfidrilo do glutatião para produzir um composto não tóxico que é excretado pelos rins. Contudo, numa situação de sobredosagem, as reservas de glutationa no organismo esgotam-se permitindo que a imina N-acetil-p-benzoquinona se acumule e se ligue aos grupos sulfídrilo das proteínas hepáticas causando stress oxidativo, alteração da 2+ homeostasia dos iões Ca , colapso da membrana mitocondrial, aumento da peroxidação lipídica e necrose centrolobular 

    E) ERRADO. O acetiminofen não sofre acetilação, e sim oxidação.

    Gabarito do professor: Letra D.


ID
2874619
Banca
FUNCAB
Órgão
PC-ES
Ano
2013
Provas
Disciplina
Medicina Legal
Assuntos

Numa análise objetivando comprovar a existência de resíduos de tiro, aponte a opção em que a amostra não é destruída.

Alternativas
Comentários
  • Resposta C - Microscópio Eletrônico de Varredura - MEV

    Esse microscópio é utilizado para análise de balística (tanto do estojo e projetil quanto da própria arma). Pode ser feito e refeito várias vezes, a amostra não se perde/deteriora com o tempo.

  • A questão avalia os conhecimentos do candidato em química analítica.]

    Após o disparo por arma de fogo, componentes do iniciador escapam na forma gasosa e se condensam formando pequenas partículas denominadas resíduos de tiro. Essas partículas depositam-se nas mãos do atirador e nas proximidades do local do disparo, constituindo uma importante evidência criminal.

    A) ERRADO. Testes que utilizam a via úmida, como o de rodizonato de sódio, são alguns dos mais utilizados,no entanto, são destrutivos.

    B) ERRADO. Trata-se de um dos métodos mais empregados, no entanto, é destrutivo.

    C) CERTO. De todas as metodologias citadas, a análise pelo microscópio eletrônico de varredura (MEV) é a única não destrutiva. 

    D) ERRADO. São métodos destrutivos.

    E) ERRADO. Trata-se de testes colorimétricos destrutivos.

    Gabarito do professor: Letra C.
  • MICROSCOPIA ELETRÔNICA DE VARREDURA (MEV)

    •        MEV fornece rapidamente informações sobre a morfologia e composição química elementar de uma amostra sólida

    •        Padrão ouro – possui alta discriminação na identificação de resíduos, e as ciências forenses consideram as análises realizadas através do MEV como as mais confiáveis

    •        Geralmente as amostras são coletadas por meio de fitas adesivas.

    •        Partículas identificadas devem conter os elementos químicos Pb/Ba/Sb

    •        Permite a visualização das partículas oriundas do tiro e possibilita que elas sejam identificadas e fotografadas, sem que ocorra sua destruição.  *

    •        Esse microscópio é utilizado para análise de balística (tanto do estojo e projetil quanto da própria arma).

    •        Pode ser feito e refeito várias vezes, a amostra não se perde/deteriora com o tempo.


ID
2874622
Banca
FUNCAB
Órgão
PC-ES
Ano
2013
Provas
Disciplina
Medicina Legal
Assuntos

Em um exame toxicológico para pesquisa de cocaína em uma amostra de urina humana, aponte a opção em que o método de análise é adequado para o metabólito pesquisado.

Alternativas
Comentários
  • Para responder a questão precisamos saber que o metabólito encontrado na urina para detecção de cocaína é benzoilecgonina e não a cocaína.

    A glucoronilcocaína é um metabólito conjudado e deve-se primeiro fazer uma hidrólise ácida ou básica para retirar o glicuronil, mas o metabólito na urina nao é esse.

    Por fim, a análise é feita por CG/MS ou HPLC como método confirmatório.

  • A questão avalia os conhecimentos do candidato em química analítica e toxicologia médico-legal.

    A) CERTO. A maior parte da cocaína é biotransformada em benzoilecognina (cerca de 45%), sendo este um dos metabólitos mais pesquisados em urina quando se trata de pesquisa de cocaína. A espectrometria de massas é uma das técnicas que apresenta maior especificidade, sendo muito utilizada nas análises forenses.

    B) ERRADO. Glucoronilcocaína não é uma metabólito da biotransformação da cocaína.

    C) ERRADO. Apenas pequenas quantidades de cocaína inalterada são eliminadas na urina, assim, ela não é o alvo das pesquisas em amostras biológicas, e sim seus metabólitos.

    D) ERRADO. E benzoilecognina é o metabólito pesquisado, no entanto, a técnica de UV-VIS não tem caráter confirmatório dentro dos padrões de amostras forenses.

    E) ERRADO. Apenas pequenas quantidades de cocaína inalterada são eliminadas na urina, assim, ela não é o alvo das pesquisas em amostras biológicas, e sim seus metabólitos.

    Gabarito do professor: Letra A.
  • A questão avalia os conhecimentos do candidato em química analítica e toxicologia médico-legal.

    A) CERTO. A maior parte da cocaína é biotransformada em benzoilecognina (cerca de 45%), sendo este um dos metabólitos mais pesquisados em urina quando se trata de pesquisa de cocaína. A espectrometria de massas é uma das técnicas que apresenta maior especificidade, sendo muito utilizada nas análises forenses.

    B) ERRADO. Glucoronilcocaína não é uma metabólito da biotransformação da cocaína.

    C) ERRADO. Apenas pequenas quantidades de cocaína inalterada são eliminadas na urina, assim, ela não é o alvo das pesquisas em amostras biológicas, e sim seus metabólitos.

    D) ERRADO. E benzoilecognina é o metabólito pesquisado, no entanto, a técnica de UV-VIS não tem caráter confirmatório dentro dos padrões de amostras forenses.

    E) ERRADO. Apenas pequenas quantidades de cocaína inalterada são eliminadas na urina, assim, ela não é o alvo das pesquisas em amostras biológicas, e sim seus metabólitos.

    Gabarito do professor: alternativa A.
  • A) CERTO. A maior parte da cocaína é biotransformada em benzoilecognina (cerca de 45%), sendo este um dos metabólitos mais pesquisados em urina quando se trata de pesquisa de cocaína. A espectrometria de massas é uma das técnicas que apresenta maior especificidade, sendo muito utilizada nas análises forenses.

    B) ERRADO. Glucoronilcocaína não é uma metabólito da biotransformação da cocaína.

    C) ERRADO. Apenas pequenas quantidades de cocaína inalterada são eliminadas na urina, assim, ela não é o alvo das pesquisas em amostras biológicas, e sim seus metabólitos.

    D) ERRADO. E benzoilecognina é o metabólito pesquisado, no entanto, a técnica de UV-VIS não tem caráter confirmatório dentro dos padrões de amostras forenses.

    E) ERRADO. Apenas pequenas quantidades de cocaína inalterada são eliminadas na urina, assim, ela não é o alvo das pesquisas em amostras biológicas, e sim seus metabólitos.

    Gabarito do professor: Letra A.


ID
2874625
Banca
FUNCAB
Órgão
PC-ES
Ano
2013
Provas
Disciplina
Medicina Legal
Assuntos

Entre as alternativas abaixo, qual a que relaciona substâncias que podem ser utilizadas no preparo de lança-perfume, também denominado “cheirinho da Ioiô”, e que se encontram sob controle, conforme a Portaria SVS/MS n° 344, de 12/05/1998?

Alternativas
Comentários
  • A questão avalia os conhecimentos do candidato em toxicologia médico-legal.

    A) ERRADO. Ácido sulfídrico não consta na Portaria 344.

    B) CERTO. Acetona: Lista D2
    Éter sulfúrico: Lista D2
    Clorofórmio: Lista D2
    Cloreto de etila: Lista F2

    C) ERRADO. Ácido acético não consta na Portaria 344.

    D) ERRADO. Etanol não consta na Portaria 344. 

    E) ERRADO. Cloreto de etileno não consta na Portaria 344. Álcool metílico não consta na portaria 344.

    Gabarito do professor: Letra B.
  • Gaba: B

    Acetona, éter sulfúrico, clorofórmio, cloreto de etila.

    Lança-Perfume ~> droga de "rico"

    Loló ~> droga de "pobre"

    Bons estudos!!

  • A princípio o Cheirinho de Loló é uma combinação de: Etanol, éter etílico e clorofórmio. Mas essa não é uma formulação "engessada" e pode haver trocas de solventes, até porque são fabricados de forma clandestina e nem sempre haverá todos os "ingredientes". Etanol NÃO É UMA SUBSTÂNCIA CONTROLADA pela referida portaria. Das alternativas apresentadas, o gabarito B, é o que contém substâncias controladas. Essas substâncias são controladas, justamente porque são os solventes utilizados na fabricação de drogas, claro que a utilização desses solventes também é direcionada a fins lícitos.

    O que diz a lista:68625

    LISTA - D2

    LISTA DE INSUMOS QUÍMICOS UTILIZADOS COMO PRECURSORES PARA FABRICAÇÃO E SÍNTESE DE

    ENTORPECENTES E/OU PSICOTRÓPICOS

    (Sujeitos a Controle do Ministério da Justiça)

    1.ACETONA

    6.CLOROFÓRMIO

    7.ÉTER ETÍLICO (éter sulfúrico)

    LISTA - F

    LISTA DAS SUBSTÂNCIAS DE USO PROSCRITO NO BRASIL

    4.CLORETO DE ETILA

    Gabarito B


ID
2874628
Banca
FUNCAB
Órgão
PC-ES
Ano
2013
Provas
Disciplina
Medicina Legal
Assuntos

Uma amostra de água foi coletada para análise na seção de química forense de um Instituto de Criminalística. Objetivava a verificação da potabilidade da água, segundo a legislação em vigor. Marque a opção que apresenta parâmetros microbiológicos, químicos e físicos de análise de água, respectivamente:

Alternativas
Comentários
  • A questão avalia os conhecimentos do candidato em química forense.

    A) ERRADO. Odor e cor são parâmetros físicos. Oxigênio dissolvido é parâmetro químico.

    B) ERRADO. DBO e DQO são parâmetros químicos.

    C) ERRADO. Condutividade é parâmetro físico. Dureza é parâmetro químico.

    D) CERTO. Coliformes: são indicadores de presença de microrganismos patogênicos na água; os coliformes fecais existem em grande quantidade nas fezes humanas e, quando encontrados na água, significa que a mesma recebeu esgotos domésticos, podendo conter microrganismos causadores de doenças.

    Alcalinidade: causada por sais alcalinos, principalmente de sódio e cálcio; mede a capacidade da água de neutralizar os ácidos; em teores elevados, pode proporcionar sabor desagradável à água, tem influência nos processos de tratamento da água.

    Turbidez: presença de matéria em suspensão na água, como argila, silte, substâncias orgânicas finamente divididas, organismos microscópicos e outras partículas. O padrão de potabilidade: turbidez inferior a 1 unidade.

    Fonte: Portal Tratamento de Água.

    E) ERRADO. pH é parâmetro físico.

    Gabarito do professor: Letra D.

ID
2874631
Banca
FUNCAB
Órgão
PC-ES
Ano
2013
Provas
Disciplina
Medicina Legal
Assuntos

Relacione a espécie vegetal, apresentada na Coluna I, com o constituinte químico com efeito psicotrópico que dela pode ser extraído, conforme o exposto na Coluna II.


 Coluna I

1. Erytroxylum coca

2. Cannabis sativa

3. Papaversomniferum

4. Lofhofhora williensii

5. Banisteríopsis caapi


Coluna II

X. Escapolamina

Y. Muscarina

Z. Papaverina

T. Tetra-hidrocanabinol (THC)

K. Morfina

W. Cocaína

R. Harmalina


A correspondência correta é

Alternativas
Comentários
  • A questão avalia os conhecimentos do candidato em toxicologia forense.

    Correspondência correta:

    1-W:  Erytroxylum coca - cocaína
    A cocaína é uma substância extraída do arbusto Erythroxylon coca, planta que cresce abundantemente nos Andes. 

    2-T: Cannabis sativa - THC
    A substância ativa com poder narcótico presente na cannabis sativa é o THC (tetrahidrocannabinol), que embora esteja presente em todas as partes da planta, encontra-se mais concentrada nas flores e resina das plantas fêmeas.

    3-K: Papaver somniferum - Morfina
    Muitas substâncias com grande atividade farmacológica podem ser extraídas de uma planta chamada Papaver somniferum, conhecida popularmente com o nome de papoula do oriente. Ao se fazer cortes na cápsula da papoula, quando ainda verde, obtém-se um suco leitoso, o ópio (a palavra ópio em grego quer dizer suco).  Quando seco este suco passa a se chamar pó de ópio. Nele existem várias substâncias com grande atividade. A mais conhecida é a morfina, palavra que vem do deus da mitologia grega Morfeu, o deus dos sonhos.

    4-Y: Lofhofhora williensii - Muscarina
    A muscarina consiste num alcaloide de fórmula química C9H21O2N, que se encontra em diversos fungos superiores.

    5-R: Banisteríopsis caapi - Harmalina
    Harmalina e Harmina. Estas duas substancias pertencentes às beta carbolinas (beta carbolines), são os alcalóides naturais da Banisteriopsis Caapi.

    Gabarito do professor: Letra A.
  • 1-W:  Erytroxylum coca - cocaína

    A cocaína é uma substância extraída do arbusto Erythroxylon coca, planta que cresce abundantemente nos Andes. 

    2-T: Cannabis sativa - THC

    A substância ativa com poder narcótico presente na cannabis sativa é o THC (tetrahidrocannabinol), que embora esteja presente em todas as partes da planta, encontra-se mais concentrada nas flores e resina das plantas fêmeas.

    3-K: Papaver somniferum - Morfina

    Muitas substâncias com grande atividade farmacológica podem ser extraídas de uma planta chamada Papaver somniferum, conhecida popularmente com o nome de papoula do oriente. Ao se fazer cortes na cápsula da papoula, quando ainda verde, obtém-se um suco leitoso, o ópio (a palavra ópio em grego quer dizer suco). Quando seco este suco passa a se chamar pó de ópio. Nele existem várias substâncias com grande atividade. A mais conhecida é a morfina, palavra que vem do deus da mitologia grega Morfeu, o deus dos sonhos.

    4-Y: Lofhofhora williensii - Muscarina

    A muscarina consiste num alcaloide de fórmula química C9H21O2N, que se encontra em diversos fungos superiores.

    5-R: Banisteríopsis caapi - Harmalina

    Harmalina e Harmina. Estas duas substancias pertencentes às beta carbolinas (beta carbolines), são os alcalóides naturais da Banisteriopsis Caapi.

    Gabarito do professor: Letra A.

  • Acho que houve um equívoco no comentário:

    Lofhofhora williensii (peyote)- substância mescalina - extraída de um cactus, e não de um fungo.

    Amanita muscaria - substância muscarina - extraída de um fungo (vermelho com bolinhas brancas)


ID
2874634
Banca
FUNCAB
Órgão
PC-ES
Ano
2013
Provas
Disciplina
Medicina Legal
Assuntos

Assinale o grupo de espécies vegetais que pode conter substâncias psicotrópicas e entorpecentes de acordo com a Portaria SVS/MS n° 344, de 12/05/1998.

Alternativas
Comentários
  • 1. ACETILMETADOL 2. ACETORFINA 3. ALFACETILMETADOL 4. ALFAMEPRODINA 5. ALFAMETADOL 6. ALFAPRODINA 7. ALFENTANILA 8. ALILPRODINA 9. ANILERIDINA 10. BENZETIDINA 11. BENZILMORFINA 12. BENZOILMORFINA 13. BETACETILMETADOL 14. BETAMEPRODINA 15. BETAMETADOL 16. BETAPRODINA 17. BECITRAMIDA 18. BUPRENORFINA 19. BUTORFANOL 20. CETOBEMIDONA 21. CLONITAZENO 22. CODOXIMA 23. CONCENTRADO DE PALHA DE DORMIDEIRA 24. DEXTROMORAMIDA 25. DIAMPROMIDA 26. DIETILTIAMBUTENO 27. DIFENOXILATO 28. DIFENOXINA 29. DIIDROMORFINA 30. DIMEFEPTANOL (METADOL) 31. DIMENOXADOL 32. DIMETILTIAMBUTENO 33. DIOXAFETILA 34. DIPIPANONA 35. DROTEBANOL 36. ETILMETILTIAMBUTENO 37. ETONITAZENO 38. ETORFINA Portaria n.º 344, de 12 de maio de 1998. (*) http://www.cff.org.br/Legisla%C3%A7%C3%A3o/Portarias/port_344... 24 de 37 24/11/2008 14:32 39. ETOXERIDINA 40. FENADOXONA 41. FENAMPROMIDA 42. FENAZOCINA 43. FENOMORFANO 44. FENOPERIDINA 45. FENTANILA 46. FURETIDINA 47. HIDROCODONA 48. HIDROMORFINOL 49. HIDROMORFONA 50. HIDROXIPETIDINA 51. ISOMETADONA 52. LEVOFENACILMORFANO 53. LEVOMETORFANO 54. LEVOMORAMIDA 55. LEVORFANOL 56. METADONA 57. METAZOCINA 58. METILDESORFINA 59. METILDIIDROMORFINA 60. METOPONA 61. MIROFINA 62. MORFERIDINA 63. MORFINA 64. MORINAMIDA 65. NICOMORFINA 66. NORACIMETADOL 67. NORLEVORFANOL 68. NORMETADONA 69. NORMORFINA 70. NORPIPANONA 71. N-OXICODEÍNA 72. ÓPIO 73. OXICODONA 74. N-OXIMORFINA 75. PETIDINA 76. PIMINODINA 77. PIRITRAMIDA 78. PROEPTAZINA 79. PROPERIDINA 80. RACEMETORFANO 81. RACEMORAMIDA 82. RACEMORFANO 83. REMIFENTANILA 84. SUFENTANILA 85. TEBACONA (ACETILDIIDROCODEINONA) 86. TEBAÍNA 87. TILIDINA 88. TRIMEPERIDINA

  • A questão avalia os conhecimentos do candidato em toxicologia Forense. É necessário conhecimento das substâncias das listas da Portaria 344:
    LISTA E: LISTA DE PLANTAS QUE PODEM ORIGINAR SUBSTÂNCIAS  ENTORPECENTES E/OU PSICOTRÓPICAS

    A) ERRADO. Cannabis sativa - Lista E
    Datura suavioiens - Lista E
    Catharantus roseus. - não consta na lista E

    B) CERTO.
    Erytroxylum coca - Lista E
    Cannabis sativa - Lista E
    Papaver somniferum.  - Lista E

    C) ERRADO.
    Lophophora williensii - Lista E
    Datura suavioiens - Lista E
    Atropa beladona - não consta na Lista E

    D) ERRADO.
    Papaver somniferum - não consta na lista E
    Atropa belladona - não consta na lista E
    Cannabis sativa - Lista E

    E) ERRADO.
    Catharantus roseus - não consta na lista E
    Atropa belladona - não consta na lista E
    Papaver sonmiferum - não consta na lista E


    Gabarito do professor: Letra B.
  • A questão avalia os conhecimentos do candidato em toxicologia Forense. É necessário conhecimento das substâncias das listas da Portaria 344:

    LISTA E: LISTA DE PLANTAS QUE PODEM ORIGINAR SUBSTÂNCIAS ENTORPECENTES E/OU PSICOTRÓPICAS

    A) ERRADO. Cannabis sativa - Lista E

    Datura suavioiens - Lista E

    Catharantus roseus. - não consta na lista E

    B) CERTO.

    Erytroxylum coca - Lista E

    Cannabis sativa - Lista E

    Papaver somniferum. - Lista E

    C) ERRADO.

    Lophophora williensii - Lista E

    Datura suavioiens - Lista E

    Atropa beladona - não consta na Lista E

    D) ERRADO.

    Papaver somniferum - não consta na lista E

    Atropa belladona - não consta na lista E

    Cannabis sativa - Lista E

    E) ERRADO.

    Catharantus roseus - não consta na lista E

    Atropa belladona - não consta na lista E

    Papaver sonmiferum - não consta na lista E

    Gabarito do professor: Letra B.


ID
2874637
Banca
FUNCAB
Órgão
PC-ES
Ano
2013
Provas
Disciplina
Farmácia
Assuntos

Um Perito Criminal Especial recebeu um vaso contendo um espécime vegetal para realizar análise, objetivando identificação de maconha. Com base no conhecimento de morfologia botânica, indique a opção INCORRETA para o reconhecimento positivo para Cannabis sativa.

Alternativas

ID
2874640
Banca
FUNCAB
Órgão
PC-ES
Ano
2013
Provas
Disciplina
Farmácia
Assuntos

Considerando os métodos de extração de princípios ativos em espécimes vegetais, aponte a opção que relaciona corretamente o princípio ativo ao seu correspondente método.

Alternativas

ID
2874643
Banca
FUNCAB
Órgão
PC-ES
Ano
2013
Provas
Disciplina
Medicina Legal
Assuntos

A cocaína(i) foi considerada no passado como uma grande descoberta da ciência, visto o seu alto poder lenitivo da dor. Mas com o passar do tempo, descobriu-se também o seu poder destrutivo: social, moral e físico. A Talidomida (2), juntamente com o Diazepam (3), também foram um dia consideradas grandes descobertas da ciência. Nos anos 1960, foram utilizadas para acalmar a síndrome pré-menstrual e a ansiedade. A Talidomida veio a causar teratogenia em um bom número de pessoas em todo o mundo. Sabe-se que a Talidomida é eficaz no tratamento de alguns tipos de hanseníase (lepra), o que a fez retornar triunfalmente ao arsenal terapêutico moderno, enquanto o Diazepam continua a ser utilizado até os dias de hoje.

Com base no exposto acima, assinale a alternativa que classifica corretam ente as substâncias mencionadas, observando a ordem de apresentação no enunciado.

Alternativas
Comentários
  • Substância Proscrita - Substância cujo uso está proibido no Brasil.

    Substância Controlada - As chamadas substâncias controladas ou sujeitas a controle especial são substâncias com ação no sistema nervoso central e capazes de causar dependência física ou psíquica, motivo pelo qual necessitam de um controle mais rígido do que o controle existente para as substâncias comuns.

    Fonte: Sites

    Fabricio correa - Jusbrasil

    Portal da Anvisa

  • A questão avalia os conhecimentos do candidato em toxicologia forense.

    Primeiro convém diferenciar os conceitos:

    A Portaria 344/98 define as regras para substâncias de controle especial e substâncias proscritas (proibidas) no Brasil.

    As chamadas substâncias controladas ou sujeitas a controle especial são substâncias com ação no sistema nervoso central e capazes de causar dependência física ou psíquica, motivo pelo qual necessitam de um controle mais rígido do que o controle existente para as substâncias comuns.

    Droga ilícita (ilegal), um termo de caráter essencialmente moral e sem definição jurídica, é usado vulgarmente para referir de modo um tanto impreciso toda e qualquer substância química ou composto químico natural ou artificial que tenha efeito psicoativo e que seja proibida por lei.

    Substância prescrita: aquela que foi devidamente receitada.

    A) CERTO.
    Cocaína: LISTA DAS SUBSTÂNCIAS DE USO PROSCRITO NO BRASIL; LISTA F1 - SUBSTÂNCIAS ENTORPECENTES

    Talidomida: LISTA DE SUBSTÂNCIAS IMUNOSSUPRESSORAS  (Sujeita a Notificação de Receita Especial)

    Diazepam: LISTA DAS SUBSTÂNCIAS PSICOTRÓPICAS  (Sujeitas a Notificação de Receita "B")

    B) ERRADO. Conforme definições acima.

    C) ERRADO. Conforme definições acima.

    D) ERRADO. Conforme definições acima.

    E) ERRADO. Conforme definições acima.

    Gabarito do professor: Letra A.

ID
2874646
Banca
FUNCAB
Órgão
PC-ES
Ano
2013
Provas
Disciplina
Medicina Legal
Assuntos

Em um local improvisado utilizado por traficantes para a extração e refino de cocaína, chamado impropriamente de “destilaria”, um Perito Criminal em diligência com uma equipe de investigação policial poderá encontraras seguintes substâncias químicas:

Alternativas
Comentários
  • Letra A.

    Fonte:

    http://www.ri.unir.br/jspui/bitstream/123456789/2233/1/DISSERTA%C3%87%C3%83O%20GUSTAVO%20DE%20OLIVEIRA%20NEVES.pdf

  • A questão avalia os conhecimentos do candidato em química forense.

    A) CERTO. A pasta de coca é um produto grosseiro, obtido das primeiras fases de separação de cocaína das folhas da planta quando estas são tratadas com álcali (cal), solvente orgânico como querosene ou gasolina e ácido sulfúrico.  Após a formação da pasta de coca, uma das etapas envolve a dissolução em solução de etanol com HCl, para formação do cloridrato de cocaína, produto final em pó.

    B) ERRADO. É o ácido sulfúrico que é utilizado, e não o ácido perclórico.

    C) ERRADO. É o ácido sulfúrico que é utilizado, e não o ácido perclórico.

    D) ERRADO. Mistura sulfocrômica e álcool metílico não são utilizados no refino da cocaína.

    E) ERRADO. Ácido acético e butanol não são utilizados no refino da cocaína.


    Gabarito do professor: Letra A.

ID
2874652
Banca
FUNCAB
Órgão
PC-ES
Ano
2013
Provas
Disciplina
Medicina Legal
Assuntos

Os principais adulterantes da cocaína são os anestésicos locais, os estimulantes e os diluentes. Indique a opção que associa esses adulterantes de forma correta.

Alternativas
Comentários
  • A) Estimulante - amido.

    Errado, amido é diluente. Nesse grupo de diluente tem glicose, lactose, sacarose, manitol,talco, carbonatos, sulfatos e ácido bórico ;

    B) Diluente - cafeína.

    Errado, porque a cafeina é adulterante, mas adulterante estimulante como Teofilina, ergotamina, estricnina, efedrina, fenilpropanolamina, metilfenidato e anfetamina;

    C) Anestésico local - teofilina.

    Errado, porque a teofilina é um estimulante.

    D) Anestésico loca i- procaína. --> Certa

    Outras substâncias que tem característica anestésico local são benzocaina, procaína, tetracaína, bupivacaína, etidocaína, lidocaína, mepivacaína, dibucaína, prilocaína.

    E) Estimulante - tetracaína.

    Errado, porque tetracaína é um anestésico local, logo classificado como adulterante anestésico local

  • A questão avalia os conhecimentos do candidato em toxicologia médico-legal.

    A) ERRADO. O amigo é um carboidrato, sem efeito farmacológico destacado, adulterando utilizado como objetivo de aumentar o volume da porção de droga.

    B) ERRADO. A cafeína é um estimulante do sistema nervoso central, e não um diluente da cocaína, utilizada para aumentar os efeitos estimulantes da droga.

    C) ERRADO. Teofilina é uma metilxantina que tem ação broncodilatadora e estimulante do músculo cardíaco. Não se trata de um anestésico local.

    D) CERTO. A procaína é um fármaco anestésico local do grupo amino éster. É usada principalmente para reduzir a dor de uma injeção intramuscular, de queimaduras e ou de cirurgias locais, especialmente por dentistas. Anestésicos mimetizam o efeito da cocaína, adormecendo as mucosas, levando os usuários a crerem que estão consumindo uma droga mais pura.

    E) ERRADO. A tetracaína é um anestésico local, e não um estimulante.

    Gabarito do professor: Alternativa D.


ID
2874655
Banca
FUNCAB
Órgão
PC-ES
Ano
2013
Provas
Disciplina
Não definido

Considerando as substâncias tóxicas abaixo e sabendo que o seu metabólito pode ser encontrado na urina para análise em um laboratório de toxicologia forense, aponte a alternativa INCORRETA.

Alternativas

ID
2874658
Banca
FUNCAB
Órgão
PC-ES
Ano
2013
Provas
Disciplina
Medicina Legal
Assuntos

Com relação ao mercúrio, é INCORRETO afirmar:

Alternativas
Comentários
  • Mercúrio é neurotóxico.

    http://acpo.org.br/campanhas/mercurio/toxicidade.htm

    http://www.scielo.br/pdf/qn/v23n4/2648.pdf

    http://www.hospitaissaudaveis.org/pdf/Palestra%201a%20Gilmar%20da%20Cunha%20Trivelato.pdf

  • Liga-se covalentemente com enxofre na forma de grupos sulfidrila e interfere com o metabolismo e função celular. Sua principal ação tóxica consiste na capacidade de atravessar a barreira hematoencefálica.

  • A questão avalia os conhecimentos do candidato em toxicologia forense.

    Atenção: pede-se a alternativa INCORRETA.

    A) CERTO. Vários compostos quelatantes do mercúrio (como por exemplo o dimercaptopropanol) aceleram a sua excreção.

    B) CERTO. O Hg tem grande afinidade com grupos sulfidrilas - SH -, integrante da estrutura ou da função da maioria das enzimas, o que confere a este metal a capacidade de interferir em diferentes momentos metabólicos. 

    C) CERTO. O mercúrio metálico ou elementar, no estado de oxidação zero (Hg0) existe na forma líquida à temperatura ambiente, é volátil e liberta um gás monoatómico perigoso: o vapor de mercúrio. Este é estável, podendo permanecer na atmosfera por meses ou até anos, revelando-se, deste modo, muito importante no ciclo do mercúrio, pois pode sofrer oxidação e formar os outros estados: o mercuroso, Hg+1, quando o átomo de mercúrio perde um elétron e o mercúrico, Hg+2, quando este perde dois elétrons.

    D) CERTO. No estado iónico, através de ligações covalentes com o enxofre, forma mercaptídeos, alterando a solubilidade, a dissociação e afinidade relativa para os receptores. Interfere, assim, com vários sistemas metabólicos e enzimáticos das células, com a membrana celular e a síntese de proteínas mitocondriais, afetando a produção de ATP.

    E) ERRADO. A toxicodinâmica do mercúrio vai variar de acordo com a forma, no entanto, em nenhuma delas ocorre inibição biopterina. De forma geral, este metal é tóxico porque precipita as proteínas sintetizadas pelas células, principalmente as neuronais e porque se liga aos grupos tiol (-SH) e selenol (-SeH) de vários enzimas, inibindo-as.  

    > Metálico: Efeitos neurotóxicos centrais (perda de memória, tremor, distúrbios de humor) e muito leves (teóricos) nos rins. (Hidrarigirismo e micromercurialismo)
    > Iônico: Efeitos renais importantes e leves (teóricos) em SNC. No passado sais de mercúrio foram usados como diuréticos e alguns eram era usados EV.
    > Orgânico: Efeitos neuróticos centrais (surdez, cegueira) e periféricos (paralisias e perda de sensibilidade), e teratogênese. (Doença de Minamata)

    Gabarito do professor: Letra E.
  • a letra C - mercúrio na forma elementar não é tóxico está incorreto ou correta? pelo gabarito só professor entendi que está incorreto .???
  • questão muito bem explicada nesse video: https://youtu.be/DpzboCit3RM

ID
2874661
Banca
FUNCAB
Órgão
PC-ES
Ano
2013
Provas
Disciplina
Medicina Legal
Assuntos

Com relação aos metais tóxicos, é INCORRETO afirmar:

Alternativas
Comentários
  • Resp letra E porque os metais pesados ( As, Pb, Cd, Hg, Al Be, Ta, At, W, Sb e Ti) São não essências.

  • A questão avalia os conhecimentos do candidato em toxicologia forense.

    Atenção: pede-se a alternativa INCORRETA.

    A) CERTO. A toxicidade do arsênio depende do seu estado de oxidação e suas várias formas, As(III) é mais tóxico do que As(V) e arsênio orgânico é menos tóxico do que arsênio inorgânico.

    B) CERTO. Muitos compostos arseno-orgânicos, presentes em sistemas biológicos são muito menos tóxicos. Por exemplo, arsenobetaína (AsB), cuja presença em alimentos de origem marinha constitui a maior fonte de arsênio na dieta, é essencialmente não tóxica e excretada na urina, sem modificação, com tempo de residência muito curto (de 6 a 24 horas, no máximo).

    Fonte: BARRA, Cristina Maria et al . Especiação de Arsênio - uma revisão. Quím. Nova,  São Paulo ,  v. 23, n. 1, p. 58-70,  Feb.  2000

    C) CERTO. O mercúrio e o chumbo são contaminantes tóxicos que não possuem funções essenciais nos organismos.

    D) CERTO. O 2,3- dimercaptopropanol (BAL) é um quelante ditiólico utilizado como antídoto para intoxicações por metais pesados, tais como: arsênio, mercúrio e chumbo. 

    E) ERRADO. Também conhecidos como microminerais, os oligoelementos são um conjunto de elementos químicos inorgânicos necessários aos seres humanos em pequenas quantidades, que desempenham diversas funções metabólicas no organismo, principalmente na formação de enzimas vitais aos mais diversos processos bioquímicos realizados pelas células. São adquiridos por meio de dietas balanceadas e diversificadas. O cádmio não é um elemento essencial à vida humana, não compondo o grupo os oligoelementos.

    Fonte: Oligoelementos - Bioquímica - InfoEscola.

    Gabarito do professor: Letra E.
  • Questão comentada nesse vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=5vRfyY7rlyQ&t=41s


ID
2874664
Banca
FUNCAB
Órgão
PC-ES
Ano
2013
Provas
Disciplina
Medicina Legal
Assuntos

Segundo pesquisas, o veneno com um ente denominado chumbinho (ALDICARBE®) encontra-se entre as substâncias mais utilizadas na prática de suicídio e no extermínio de animais domésticos e silvestres. Sobre esse veneno, é INCORRETO afirmar:

Alternativas
Comentários
  • ALDICARBE® se liga a acetilcolina impedindo que a mesma desenvolva suas funções. Ou seja, agindo como um antagonista químico.

  • Aldicarb é um carbamato.

    A- correta

    B-errada. Atua na musculatura esquelética, na placa mioneural.

    C- correta

    D- correta

    E- errada. Inibidor reversível da acetilcolinesterase.

  • A questão avalia os conhecimentos do candidato em toxicologia médico-legal.

    Atenção: pede-se a alternativa incorreta.

    A) CERTO. Inibe reversivelmente a acetilcolinesterase.

    B) CERTO. A síndroma colinérgica causa contratura muscular exacerbada, assim, pode causar expulsão do feto devido à contratura do ovário.

    C) CERTO. Todos os sintomas mencionados são decorrentes da síndrome colinérgica.

    D) CERTO. Os efeitos colinérgicos são aqueles que ocorrem por aumento da acetilcolina. É caracterizada por alterações do estado mental, fraqueza muscular e atividade secretória excessiva.

    E) ERRADO. O chumbinho é um inibidor da enzima acetilcolinesterase. Dessa forma, a enzima para de degradar a acetilcolina, que fica em concentração aumentada na fenda sináptica.

    Gabarito do professor: Letra E.

ID
2874667
Banca
FUNCAB
Órgão
PC-ES
Ano
2013
Provas
Disciplina
Medicina Legal
Assuntos

Nas alternativas abaixo, estão relacionados alguns dos principais grupos de amostras forenses que são analisadas com técnicas cromatográficas e os componentes objetos da pesquisa. Aponte aquela em que a correlação foi estabelecida corretamente.

Alternativas
Comentários
  • Não entendi porque a questão pede a correta. Pois letra E é duvidosa e aliás basicamente errada também. Mas vejamos.

    A) FALSA. Não sei porque esta é falsa. Álcool é droga lícita. [http://www.scielo.br/pdf/anp/v45n1/01.pdf] Pois pode causar dependência se ingerida em grande quantidade por longo tempo.

    B) FALSA. THC em si não é droga, mas princípio ativo, portanto a droga em si é a maconha que o principal princípio ativo é o THC. Eu marquei essa depois vi o erro do detalhe técnico essencial da substância.

    C) FALSA. Éter etílico não é substância química? [ http://sites.ffclrp.usp.br/cipa/fispq/Eter%20dietilico.pdf]

    D) FALSA. Mesmo? ?????

    Xileno é encontrado no petróleo, na ulha e no alcatrão. Deveria ser essa a resposta ou a letra C.

    [http://w3.ufsm.br/labhisto/trabalhos/trabalhosxi%20B.pdf]

    [https://www.univates.br/bdu/bitstream/10737/471/1/2010MarliFensterseifer.pdf]

    Lembre de tolueno e benzeno.

    E) VERDADEIRA. Porém ficou vago o termo substância química em sistema biológico, pois anabolizantes são feitos de esteróides, lipídios existentes no corpo humano e produzido naturalmente por este até certa quantidade. A intenção do item foi defini-lo como substância sintética, que pode fazer mal à saúde humana porque aumenta a quantidade dessas substâncias além da conta que o organismo pode suportar.

    Ficou dúbia a ideia aqui, ou é substância que em sua essência possui o esteroide como princípio ativo e este é naturalmente produzido por sistemas biológicos ou é uma substância sintética introduzida no sistema biológico. No primeiro caso, a questão deveria ser FALSA, pois está relacionando como algo que vem de fora do organismo humano (outros itens da questão), assim como as outras drogas (dos outros itens). No segundo caso seria verdadeira.

    [http://www.scielo.br/pdf/refuem/v24n4/14.pdf]

  • A questão avalia os conhecimentos do candidato em toxicologia forense.

    Questão confusa que não estabelece uma lógica clara.

    A) CERTO. Dentre as drogas lícitas, etanol é uma das mais pesquisadas.

    B) CERTO. THC é o principal analito pesquisado da maconha, pois é o componente perturbador e proscrito pela Portaria 344.

    C) ERRADO?. O éter etílico pode ser pesquisado, no entanto, não é um dos principais grupos de substâncias pesquisadas no contexto forense.

    D) CERTO/ERRADO. Para pesquisa de exposição ao xileno, o marcador utilizado é o acido metilhipúrico. Mais de 90% do xileno absorvido é biotransformado em ácido metilhipúrico, o qual é eliminado na urina e utilizado como biomarcador de exposição. No entanto, quando a pesquisa é em relação ao ambiente, o xileno pode ser pesquisado diretamente.

    E) CERTO. Substância química define, simplesmente, qualquer substância. O termo "química" não deve ser confundido com "sintética". Assim, anabolizantes são, sim, substâncias químicas, que podem ser pesquisadas em sistemas biológicos (sangue, urina...), principalmente no contexto de toxicologia do desempenho, ou doping.

    Gabarito do professor: cabe anulação, já que todas as alternativas podem ser consideradas corretas de alguma perspectiva.

    Gabarito da banca: Letra E.
  • Esforcei-me para entender essa questão. Juro que não captei a ideia.

  • NAO ENTENDI !

  • Impossível uma questão mais mal elaborada que essa. Mas, achei que a errada seria letra A, porque o enunciado menciona técnicas cromatográficas e o etanol não pode ser analisado por CCD.

  • In dúbio, letra "C"... Não foi dessa vez.

  • acho que o examinador usou todas as drogas citadas antes de elaborar a questão.

ID
2874670
Banca
FUNCAB
Órgão
PC-ES
Ano
2013
Provas
Disciplina
Química
Assuntos

Entre as técnicas analíticas forenses, a cromatografia gasosa é muito utilizada para a verificação de contaminantes em amostras ambientais. Em relação a essa técnica, aponte a afirmativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • alguem pra explicar?


ID
2874676
Banca
FUNCAB
Órgão
PC-ES
Ano
2013
Provas
Disciplina
Medicina Legal
Assuntos

A maioria dos metais pesados é tóxica aos organismos e a sua pesquisa faz parte da rotina das análises ambientais forenses. Qual a técnica instrumental adotada para a análise desses contaminantes?

Alternativas
Comentários
  • O princípio fundamental da espectrometria de absorção atômica envolve a medida da absorção da intensidade da radiação eletromagnética, proveniente de uma fonte de radiação primária, por átomos gasosos no estado fundamental. A espectrometria de absorção atômica (AAS - do inglês Atomic Absorption Spectrometry) utiliza esse fenômeno para a determinação quantitativa de elementos (metais, semi- metais e alguns não metais) em uma ampla variedade de amostras, tais como, materiais biológicos (tecidos e fluídos), ambientais (águas, solos, sedimentos e plantas), alimentos, geológicos, tecnológicos, etc. 

  • Vamos avaliar brevemente as técnicas de espectroscopia atômica mais usadas – absorção atômica, emissão atômica e espectrometria de massa atômica. Existem basicamente quatro variações destas técnicas utilizadas em instrumentos espectroscópicos comercialmente disponíveis.

    é predominantemente uma técnica de determinação de um único elemento que usa uma chama para o atomizar (gerar átomos livres). Quando a luz passa através desta nuvem de átomos, comprimentos de onda específicos são absorvidos e são característicos da presença do metal de interesse. A quantidade de luz absorvida indica a quantidade de analito presente. A EAA de Chama é capaz de chegar a limites de detecção de ppm.

    EAA de Forno de grafite também é uma técnica de determinação de um único elemento, embora estejam disponíveis alguns instrumentos de análise de multi-elementos. A EAA de forno de grafite funciona exatamente no mesmo princípio da EAA de chama, exceto que a chama é substituída por um pequeno tubo de grafite aquecido como fonte de átomos. Como os átomos em estado livre estão concentrados em uma área menor que na EAA de chama, ocorre mais absorção de luz, resultando em limites de detecção aproximadamente 100 vezes inferiores que àqueles da EAA de chama.

    ICP-OES é uma técnica de detecção de multi-elementos que utiliza uma fonte de plasma extremamente quente para excitar os átomos ao ponto de eles emitirem fótons de luz de comprimento de onda característicos e específicos de um determinado elemento. O número de fótons produzidos está diretamente relacionado à concentração desse elemento na amostra.

    Os instrumentos de ICP-OES vêm em duas configurações, radial e axial, que podem cobrir limites de detecção de ppm a ppb. A configuração radial utiliza uma fonte de plasma vertical tradicional na qual a luz emissora é vista a partir do lado, enquanto a configuração de luz axial usa plasma horizontal, no qual a luz é vista diretamente do centro para baixo. O benefício da configuração axial é que mais fótons são vistos pelo detector e, como resultado, oferece limites de detecção de 5-10 vezes menores que os da configuração radial.

    A ICP-MS também utiliza uma fonte de plasma. Contudo, a diferença fundamental entre o ICP-OES e o ICP-MS é que o plasma não é usado para gerar fótons de luz, mas para gerar íons dos traços de metais. Os íons produzidos no plasma são transportados e separados pela sua massa atômica por carga, utilizando um espectrômetro de massa. A geração de um número tão grande de íons carregados positivamente permite que o ICP-MS atinja limites de detecção ao nível de parte por trilhão.

  • http://periodicos.puc-campinas.edu.br/seer/index.php/bioikos/article/viewFile/860/838

    TÉCNICAS ANALÍTICAS

    A técnica de FRX é rápida, versátil e dispensaa abertura química, reduzindo os custos e aspossibilidades de contaminação da amostra (Fitton,1997), mas sua aplicação aos biossólidos ainda éincipiente. A técnica é baseada na excitação daamostra por raios X. Um feixe de raios X primáriosexcita raios X secundários (fluorescência de raios X)com comprimentos de onda (λ) típicos dos elementospresentes na amostra. A intensidade dos raios Xsecundários é usada para determinar os teores doselementos presentes. As intensidades de fluores-cência emitidas são calibradas e transformadas emteores a partir de modelos matemáticos empíricos oubaseados em princípios e grandezas físicas (parâ-metros fundamentais).

    A calibração empírica é baseada no uso deamostras padrões (materiais de referência certifi-cados) com matriz similar às de interesse. Devido àcarência de materiais de referência para lodos deesgotos, o método eficaz para correção dos efeitos dematriz é o baseado nos parâmetros fundamentaisassociados à absorção de fótons e ao processo deexcitação e relaxamento dos raios X (Alfassi, 1998).

    Os parâmetros fundamentais são o coeficientede absorção, a probabilidade que a transição ocorrae a fluorescência produzida. A qualidade dos dadosanalíticos dependerá também das aproximações esimplificações do modelo matemático. Para tanto, énecessário quantificar todos os elementos presentesna amostra.A espectrometria de absorção atômica ébaseada no fato de que os átomos de um elementopodem absorver radiação eletromagnética quando oelemento é atomizado, sendo o comprimento de onda(l) da luz absorvida específico para cada elemento(Potts, 1993).

    Todavia, a análise por AAS exige aabertura química das amostras sólidas pela via demétodos padrões de dissolução, que podem acarretarproblemas de perda de material, de digestão incom-pleta e de contaminações.

  • https://repositorio.ufu.br/bitstream/123456789/17295/1/Dayana.pdf

    Leia só como padrão de informação extra.

  • A questão avalia os conhecimentos do candidato em química médico-legal.

    A) ERRADO. A cromatografia, por si só, não permite a individualização do analito, sendo utilizada para separação dos componentes da amostra. Além disso, a cromatografia gasosa é utilizada principalmente para analitos voláteis.

    B) CERTO. O princípio fundamental da espectrometria de absorção atômica envolve a medida da absorção da intensidade da radiação eletromagnética, proveniente de uma fonte de radiação primária, por átomos gasosos no estado fundamental. A espectrometria de absorção atômica (AAS - do inglês Atomic Absorption Spectrometry) utiliza esse fenômeno para a determinação quantitativa de elementos (metais, semi- metais e alguns não metais) em uma ampla variedade de amostras, tais como, materiais biológicos (tecidos e fluídos), ambientais (águas, solos, sedimentos e plantas), alimentos, geológicos, tecnológicos, etc. Os dois tipos de atomizadores mais usados em AAS são a chama e o forno de grafite. A espectrometria de absorção atômica com chama (FAAS - do inglês Flame Atomic Absorption Spectrometry) é a técnica mais utilizada para análises elementares em níveis de mg/L, enquanto que a espectrometria de absorção atômica com atomização eletrotérmica em forno de grafite (ETAAS - do inglês Electrothermal Atomic Absorption Spectrometry) é utilizada para determinações de baixas concentrações (μg/L).

    C) ERRADO. A cromatografia, por si só, não permite a individualização do analito, sendo utilizada para separação dos componentes da amostra.

    D) ERRADO. A cromatografia em papel é um método de separação usado para verificar a composição de algumas amostras orgânicas usando uma fase móvel, como um reagente orgânico e uma fase estacionária, como o papel.

    E) ERRADO. Extração por Soxhlet é um método de preparação para análise, e não uma técnica instrumental para detecção de analitos.

    Gabarito do professor: Alternativa B.

  • É CLÁSSICO, OS METAIS SÃO ANALISADOS POR ESPECTROMETRIA DE ABSORÇÃO ATOMICA


ID
2874679
Banca
FUNCAB
Órgão
PC-ES
Ano
2013
Provas
Disciplina
Medicina Legal
Assuntos

Com relação à análise de metais pesados, é INCORRETO afirmar:

Alternativas
Comentários
  • ORTEOMALÁCIA é o amolecimento dos ossos que surge no adulto e em idosos devido à mineralização anormal e carência de vitamina D.

  • A questão avalia os conhecimentos do candidato em toxicologia médico-legal.

    Atenção: pede-se a alternativa INCORRETA.

    A) CERTO. A coleta de amostras pode ser feita em recipientes de plástico, sem conservantes. Frascos de vidro não devem ser utilizados.

    B) CERTO. É possível identificarmos o excesso de metais pesados (exposição crônica) através da análise mineralográfica do fio de cabelo, exame considerado pela O.M.S. como sendo um importante marcador de exposição crônica a metais pesados. Os cabelos, assim como dentes e unhas, são tecidos onde estas substâncias são retidas ou armazenadas.

    C) CERTO. Diversas são as fontes de contaminação pelo chumbo no ambiente. O chumbo presente em encanamentos, por exemplo, pode contaminar a água que por ali passa.

    D) ERRADO. Saturnismo é a intoxicação pelo chumbo, normalmente relacionada à exposição ocupacional (até essa parte está correta), mas que ocorre por exposição crônica, e não aguda. Além disso, osteomalácia diz respeito ao amolecimento dos ossos que surge no adulto e em idosos devido à mineralização anormal e carência de vitamina D, e não pela intoxicação aguda pelo chumbo.

    E) CERTO. Pois nesses pigmentos os metais pesados se encontram na sua forma inorgânica, sendo uma fonte potencial de contaminação, que representam riscos aos trabalhadores e usuários do ambiente.

    Gabarito do professor: Letra D.
  • OSTEOMALACIA NÃO É UMA DOENÇA AGUDA

  • GABARITO LETRA D.

    "Saturnismo e osteomalácia são doenças agudas causadas pelo chumbo."

    Saturnismo é o nome dado a intoxicação CRÔNICA por chumbo.


ID
2874685
Banca
FUNCAB
Órgão
PC-ES
Ano
2013
Provas
Disciplina
Medicina Legal
Assuntos

Análise de bebida alcoólica falsificada em laboratórios forenses é uma atividade corriqueira de um Perito Criminal Especial. Quanto à análise de etanol em bebidas alcoólicas, é INCORRETO afirmar:

Alternativas
Comentários
  • A questão avalia os conhecimentos do candidato em química e toxicologia forense.

    Atenção: pede-se a alternativa INCORRETA.

    A) CERTO. O etanol apresenta alta pressão de vapor e volatilidade, o que o faz um analito possível de ser analisado por métodos de cromatografia gasosa.

    B) CERTO. A presença de caramelo altera a densidade da amostra, impactando então nos resultados obtidos.

    C) ERRADO. A quantificação pode ser efetuada por volumetria de oxirredução, método com reações de oxidação e redução. As reações de oxirredução com etanol e um indicador normalmente formam uma solução cuja intensidade de coloração é proporcional à concentração de etanol na amostra.

    D) CERTO. Condutividade elétrica elevada indica a presença de substâncias que não deveriam estar presentes na bebida (íons), ou presentes em maiores quantidades, característico da adulteração da amostra com adulteração.

    E) CERTO. O etanol é um analito volátil, e a refrigeração inadequada da amostra pode levar a um falso-negativo.

    Gabarito do professor: Letra C.

ID
2874688
Banca
FUNCAB
Órgão
PC-ES
Ano
2013
Provas
Disciplina
Medicina Legal
Assuntos

Com relação às substâncias do grupo ergot e sua fonte natural, aponte a opção INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: B


    A dietilamina do ácido lisérgico (LSD) é uma substância SEMISSINTÉTICA, produzida a partir do ácido lisérgico, alcaloide produzido pelo fungo Claviceps purpurea.

  • Envenenamento por Ergot, envenenamento por cravagem ou Fogo de Santo Antônio.

    A) Sim é a origem da substância na natureza.

    B) FALSA. LSD é semissintética do ácido lisérgico, alcaloide produzido pelo fungo Claviceps purpurea.

    C) É um uso recente e medicinal após séculos de estudo. Ela tem uso para redução de dor e causa letargia, porém em excesso pode matar.

    D) Também tem o nome de Fogo de Santo Antônio. Devido ao seu efeito colateral de vasoconstrição e queimar (esquentar muito) nos membros.

    E) Apenas 0,25 microgramas de LSD para 1 quilo de peso do nosso corpo pode produzir efeitos.

    Ergotismo ou doença de ergot é um problema natural causado por fungo Claviceps purpurea no trigo que quando ingerido pode provocar gangrena, vômito e outros problemas de saúde e até perda de pés e mãos, aborto e mortalidade neonatal, assim como alucinações.

    Fonte:

    http://www.cremesp.org.br/pdfs/eventos/eve_24092013_091459_Fogo%20Sagrado.pdf

    -

    - Cavallo, Dominick. "A Fiction of the Past: The Sixties in American History." St. Martin's Press, 1999.

    - Henderson, Leigh A. and William J. Glass. "LSD: Still With Us After All These Years." Jossey-Bass, 1998.

    - "." Time Magazine, July 7, 1967.

    - Hofmann, Albert. "LSD: My Problem Child." McGraw-Hill, 1980.

    - Klock, John C., et al. "." Western Journal of Medicine, Vol. 120, issue 3, March 1974.

    - Leary, Timothy. "Flashbacks." Tarcher, 1997.

    - Lee, Martin. "Acid Dreams: The CIA, LSD, and the Sixties Rebellion." Grove Press, 1985.

    - Lewisohn, Mark. "The Complete Beatles Chronicle." Hamlyn, 2006.

    - "." U.S. Drug Enforcement Administration, August 2006.

    -

    - "." National Institutes on Drug Abuse, July 2008.

    - "." Physical and Theoretical Chemistry Laboratory, Oxford University, November 12, 2008.

    - Solomon, David. "LSD: The Consciousness Expanding Drug." Berkley, 1965.

  • GABARITO B

    LSD (Bittar, 2019):

    Derivado alcaloide do ergot, que é um produto do fungo que dá no centeio, provoca alucinações visuais terrificantes, pânico, desespero e depressão (bad trips).

  • A questão avalia os conhecimentos do candidato em toxicologia médico-legal.

    Atenção: pede-se a alternativa INCORRETA.

    A) CERTO. Claviceps purpurea é o fungo associado ao ergotismo. Esta é uma enfermidade causada pela ingestão de escleródios chamados de ergot, que contém alcalóides que atuam em receptores adrenérgicos, dopaminérgicos e seratoninérgicos causando efeito direto em vasos sanguíneos, musculatura lisa e sistema nervoso central e autônomo.

    B) ERRADO. O LSD não é um derivado natural, e sim um composto semissintético.

    C) CERTO. A Ergotamina é usada na prevenção ou tratamento da enxaqueca aguda com ou sem aura (flash, linhas na visão, pontos negros).  Funciona através do estreitamento dos vasos sanguíneos no cérebro, ajudando a aliviar as dores de cabeça na enxaqueca.

    D) CERTO. Devido ao excessivo ardume que provocava na pele, era conhecida como "fogo sagrado" ou "fogo de Santo Antão" - causada pelo contato direto com um fungo (um cogumelo conhecido popularmente por Ergot e que comumente cresce atado à planta do centeio).

    E) CERTO. O LSD é uma droga muito potente, por isso poucas quantidades são necessárias para que haja um grande efeito. Estima-se que, se uma pessoa utilizar uma dose de 50 microgramas, o efeito pode durar até 12 horas.

    Gabarito do professor: Letra B.
  • NA MINHA OPINIAO A QUESTAO DEVE SER ANULADA POIS TEMOS DUAS OPÇOES ERRADAS SEGUNDO O LIVRO SEIZI OGA A DOSE NECESSARIA PARA PROZIR EFEITO ALUCINOGENO E DE 25 MICROGRAMAS E NAO DE 25 MICROGRAMAS / KILO DE PESO CORPORAL.

    O COMENTARIO E REFERENTE A OPCAO ( E )

  • 20mg/70kg? Matou a pessoa.


ID
2874691
Banca
FUNCAB
Órgão
PC-ES
Ano
2013
Provas
Disciplina
Medicina Legal
Assuntos

As doenças transmitidas por alimentos (DTA) são classificadas em: infecções, intoxicações e toxinfecções. De acordo com os critérios que distinguem cada uma das três classificações acima, assinale a opção em que todos os microrganismos sejam agentes causadores de intoxicação alimentar.

Alternativas
Comentários
  • A questão avalia os conhecimentos do candidato em microbiologia.

    - infecções transmitidas por alimentos: são doenças que resultam da ingestão de um alimento que contenha organismos prejudiciais à saúde. Exemplo: salmonelose, hepatite viral tipo A e toxoplasmose;  
    - intoxicações alimentares: ocorrem quando uma pessoa ingere alimentos com substâncias tóxicas, incluindo as toxinas produzidas por microrganismos, como bactérias e fungos. Exemplo: botulismo, intoxicação estafilocócica e toxinas produzidas por fungos;  
    - toxinfecção causada por alimentos: são doenças que resultam da ingestão de alimentos que apresentam organismos prejudiciais à saúde e que liberam substâncias tóxicas. Exemplo: cólera.

    A) CERTO. Todos os micro-organismos mencionados são causadores de intoxicação alimentar.

    B) ERRADO.  Escherichia coli 0157:H7 causa infecção.
    Vibrio cholerae causa uma toxinfecção.
    Listeria monocytogenes causa infecção.

    C) ERRADO. Salmonela causa uma infecção, e não uma intoxicação.
    Shigella causa uma infecção (Shigelose).
    Yersinia causa infecção.

    D) ERRADO. O vírus da hepatite A causa uma infecção, a hepatite, e não intoxicação alimentar.

    E) ERRADO. Vibrio cholerae causa uma toxinfecção.  Entamoeba histolytica causa infecção (amebíase).

    Gabarito do professor: Letra A.