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Prova INSTITUTO AOCP - 2018 - TRT - 1ª REGIÃO (RJ) - Analista Judiciário - Oficial de Justiça Avaliador Federal


ID
2712496
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
TRT - 1ª REGIÃO (RJ)
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                          Texto I


                    Os medos que o poder transforma em

                        mercadoria política e comercial

                                                                                    Zygmunt Bauman


      O medo faz parte da condição humana. Poderíamos até conseguir eliminar uma por uma a maioria das ameaças que geram medo (era justamente para isto que servia, segundo Freud, a civilização como uma organização das coisas humanas: para limitar ou para eliminar totalmente as ameaças devidas à casualidade da Natureza, à fraqueza física e à inimizade do próximo): mas, pelo menos até agora, as nossas capacidades estão bem longe de apagar a “mãe de todos os medos”, o “medo dos medos”, aquele medo ancestral que decorre da consciência da nossa mortalidade e da impossibilidade de fugir da morte.

      Embora hoje vivamos imersos em uma “cultura do medo”, a nossa consciência de que a morte é inevitável é o principal motivo pelo qual existe a cultura, primeira fonte e motor de cada e toda cultura. Pode-se até conceber a cultura como esforço constante, perenemente incompleto e, em princípio, interminável para tornar vivível uma vida mortal. Ou pode-se dar mais um passo: é a nossa consciência de ser mortais e, portanto, o nosso perene medo de morrer que nos tornam humanos e que tornam humano o nosso modo de ser-no-mundo.

      A cultura é o sedimento da tentativa incessante de tornar possível viver com a consciência da mortalidade. E se, por puro acaso, nos tornássemos imortais, como às vezes (estupidamente) sonhamos, a cultura pararia de repente [...].

      Foi precisamente a consciência de ter que morrer, da inevitável brevidade do tempo, da possibilidade de que os projetos fiquem incompletos que impulsionou os homens a agir e a imaginação humana a alçar voo. Foi essa consciência que tornou necessária a criação cultural e que transformou os seres humanos em criaturas culturais. Desde o seu início e ao longo de toda a sua longa história, o motor da cultura foi a necessidade de preencher o abismo que separa o transitório do eterno, o finito do infinito, a vida mortal da imortal; o impulso para construir uma ponte para passar de um lado para outro do precipício; o instinto de permitir que nós, mortais, tenhamos incidência sobre a eternidade, deixando nela um sinal imortal da nossa passagem, embora fugaz.

      Tudo isso, naturalmente, não significa que as fontes do medo, o lugar que ele ocupa na existência e o ponto focal das reações que ele evoca sejam imutáveis. Ao contrário, todo tipo de sociedade e toda época histórica têm os seus próprios medos, específicos desse tempo e dessa sociedade. Se é incauto divertir-se com a possibilidade de um mundo alternativo “sem medo”, em vez disso, descrever com precisão os traços distintivos do medo na nossa época e na nossa sociedade é condição indispensável para a clareza dos fins e para o realismo das propostas. [...]

(Adaptado de http://www.ihu.unisinos.br/563878-os-medos-que-o -poder-transforma-em-mercadoria-politica-e-comercial-artigo-dezygmunt-bauman - Acesso em 26/03/2018)

Em relação às ideias do texto I, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • CORRETA C

     

    O trecho do texto que justifica a resposta é:

     

    " Tudo isso, naturalmente, não significa que as fontes do medo, o lugar que ele ocupa na existência e o ponto focal das reações que ele evoca sejam imutáveis. Ao contrário, todo tipo de sociedade e toda época histórica têm os seus próprios medos, específicos desse tempo e dessa sociedade. Se é incauto divertir-se com a possibilidade de um mundo alternativo “sem medo”, em vez disso, descrever com precisão os traços distintivos do medo na nossa época e na nossa sociedade é condição indispensável para a clareza dos fins e para o realismo das propostas. [...]"

  • " (...) todo tipo de sociedade e toda época histórica têm os seus próprios medos, específicos desse tempo e dessa sociedade (...)"

    = "As diversas origens do medo e seus significados sócio-históricos são fluidos (...)"

    (Entendo que o medo se modifica ao longo do tempo e da sociedade, por isso fluido.)

     

     

    " (...) descrever com precisão os traços distintivos do medo na nossa época e na nossa sociedade é condição indispensável para a clareza dos fins e para o realismo das propostas.(...)"

    = "(...) e compreendê-los é tarefa obrigatória na finalidade de acessar sua funcionalidade nas diferentes épocas e contextos."

     

    descrever com precisão os traços distintivos do medo = compreendê-los (os medos)

    na nossa época e na nossa sociedade = nas diferentes épocas e contextos (final da frase)

    é condição indispensável = é tarefa obrigatória

    para a = na finalidade de...

    clareza dos fins e para o realismo das propostas = acessar sua funcionalidade (qual é a função/finalidade do medo?)

     

  • Assertiva C (Gabarito) "As diversas origens do medo e seus significados sócio-históricos são fluidos, e compreendê-los é tarefa obrigatória na finalidade de acessar sua funcionalidade nas diferentes épocas e contextos."

    -

    Fundamentação: 

    "Ao contrário, todo tipo de sociedade e toda época histórica têm os seus próprios medos, específicos desse tempo e dessa sociedade. Se é incauto divertir-se com a possibilidade de um mundo alternativo “sem medo”, em vez disso, descrever com precisão os traços distintivos do medo na nossa época e na nossa sociedade é condição indispensável para a clareza dos fins e para o realismo das propostas. [...]" [L 19-21]

    -

    Qualquer erro, avise-me! 

  • 30 minutos para resolver uma questão. Assim não da.

  • Jesus cristinho, será que apenas eu tive a sensação de ler o texto e não entender P nenhuma.

  • Texto complicado cansativo putzzz

  • Estou tentando entender o erro da A. Se alguém souber explicar...

  • Acredito que o erro da letra A tenha relação com duas expressões essenciais: fugaz e perene.

    Fugaz significa algo que tem curta duração, passageiro, que desaparece facilmente. Já perene significa algo que é eterno, que dura para sempre, que dura muito tempo. Parecem ser antônimos.

    Assim, acredito que este trecho da alternativa A invalida-a, de acordo com o texto: "é a nossa consciência de ser mortais e, portanto, o nosso perene medo de morrer (ou seja, nosso duradouro medo de morrer) que nos tornam humanos e que tornam humano o nosso modo de ser-no-mundo."

    Ao contrário desse entendimento, a letra A diz o seguinte: "O medo da morte, embora fugaz (ou seja, embora passageiro), cria a consciência de uma perene brevidade do tempo, instaurando no ser humano a possibilidade de um mundo alternativo, de acordo com cada período histórico."

    Errei, mas compreendi assim depois.

  • Consegui acertar, mas depois de muito tempo perdido com leitura e releitura, não sei se acertaria na hora da prova...

  • Se é incauto divertir-se com a possibilidade de um mundo alternativo “sem medo”, em vez disso, descrever com precisão os traços distintivos do medo na nossa época e na nossa sociedade é condição indispensável para a clareza dos fins e para o realismo das propostas. [...]

  • Fiquei entre C e D, e advinha qual foi que marquei?

    Ê isso mermo, a errada!

    Segue o baile!

  • Falou em fluido, falou em Bauman.

  • Primeira questão do dia, e já me custou 26 minutos.

  • Deus é mais!! que questão...

  • O português dessa banca é outro nível sinceramente.

  • a)ERRADO, O medo da morte, embora fugaz, cria a consciência de uma perene brevidade do tempo, instaurando no ser humano a possibilidade de um mundo alternativo, de acordo com cada período histórico.

    R: O texto faz crescer a ideia de que o medo tem, teve e terá grande relevância para produção socio-cultural. Fugaz é sinonimo de brevidade, passageiro.. Veja que é totalmente o contrário da "continuidade" trazida por Baumant. Porém, chamo atenção para o que verdadeiramente é fugaz: "um sinal imortal da nossa passagem, embora fugaz." (3º parágrafo, última linha). Nossa vida é fugaz, o medo não!

    b)ERRADO, O modo de ser-no-mundo é definido pelos traços distintivos dos diferentes contextos histórico-culturais. O medo da morte é, nesse ínterim, dispensável para a definição de toda produção cultural e artística.

    R: Seguindo a linha de pensamento da resposta anterior, o medo da morte não é nada dispensável! "

    "Foi precisamente a consciência de ter que morrer(...) Foi essa consciência que tornou necessária a criação cultural e que transformou os seres humanos em criaturas culturais(..."

    c)ERRADO, As diversas origens do medo e seus significados sócio-históricos são fluidos, e compreendê-los é tarefa obrigatória na finalidade de acessar sua funcionalidade nas diferentes épocas e contextos.

    R: Corretíssimo, a assertiva parafraseia o último parágrafo, o qual trago um pedaço aqui: "descrever com precisão os traços distintivos do medo na nossa época e na nossa sociedade é condição indispensável para a clareza dos fins e para o realismo das propostas. [.

    A funcionalidade do medo é justamente o que o autor diz em "clareza dos fins e o realismo das propostas", é preciso entender detalhadamente a finalidade e a proposta da cultura do medo em determinada época para compreender sua funcionalidade.

    d)ERRADO, Separar a vida e a morte é tarefa da criação cultural, uma vez que as invenções humanas permitem a superação da mortalidade humana e do medo desta.

    R: NADA supera a mortalidade humana.

    e)ERRADO, A possibilidade da imortalidade não cessaria a produção cultural, tendo em vista que a cultura independe da condição finita da vida humana.

    R: E se, por puro acaso, nos tornássemos imortais, como às vezes (estupidamente) sonhamos, a cultura pararia de repente [...].

  • Sobre a alternativa A.

    "O medo da morte, embora fugaz, cria a consciência de uma perene brevidade do tempo, instaurando no ser humano a possibilidade de um mundo alternativo, de acordo com cada período histórico." Dá para eliminar a alternativa com a primeira frase do texto: "O medo faz parte da condição humana."

    Se o medo faz parte da condição humana, segundo o autor, não é possível caracterizá-lo como sendo algo fugaz, passageiro.

    Vejamos a definição conforme o dicionário Aulete:

    FUGAZ

    1. Que tem velocidade, ligeireza, rapidez; RÁPIDO; LIGEIRO

    2. Que não dura muito, que passa ou desaparece depressa (momento fugaz; alegria fugaz); EFÊMERO; FUGIDIO; TRANSITÓRIO; PASSAGEIRO.


ID
2712499
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
TRT - 1ª REGIÃO (RJ)
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                          Texto I


                    Os medos que o poder transforma em

                        mercadoria política e comercial

                                                                                    Zygmunt Bauman


      O medo faz parte da condição humana. Poderíamos até conseguir eliminar uma por uma a maioria das ameaças que geram medo (era justamente para isto que servia, segundo Freud, a civilização como uma organização das coisas humanas: para limitar ou para eliminar totalmente as ameaças devidas à casualidade da Natureza, à fraqueza física e à inimizade do próximo): mas, pelo menos até agora, as nossas capacidades estão bem longe de apagar a “mãe de todos os medos”, o “medo dos medos”, aquele medo ancestral que decorre da consciência da nossa mortalidade e da impossibilidade de fugir da morte.

      Embora hoje vivamos imersos em uma “cultura do medo”, a nossa consciência de que a morte é inevitável é o principal motivo pelo qual existe a cultura, primeira fonte e motor de cada e toda cultura. Pode-se até conceber a cultura como esforço constante, perenemente incompleto e, em princípio, interminável para tornar vivível uma vida mortal. Ou pode-se dar mais um passo: é a nossa consciência de ser mortais e, portanto, o nosso perene medo de morrer que nos tornam humanos e que tornam humano o nosso modo de ser-no-mundo.

      A cultura é o sedimento da tentativa incessante de tornar possível viver com a consciência da mortalidade. E se, por puro acaso, nos tornássemos imortais, como às vezes (estupidamente) sonhamos, a cultura pararia de repente [...].

      Foi precisamente a consciência de ter que morrer, da inevitável brevidade do tempo, da possibilidade de que os projetos fiquem incompletos que impulsionou os homens a agir e a imaginação humana a alçar voo. Foi essa consciência que tornou necessária a criação cultural e que transformou os seres humanos em criaturas culturais. Desde o seu início e ao longo de toda a sua longa história, o motor da cultura foi a necessidade de preencher o abismo que separa o transitório do eterno, o finito do infinito, a vida mortal da imortal; o impulso para construir uma ponte para passar de um lado para outro do precipício; o instinto de permitir que nós, mortais, tenhamos incidência sobre a eternidade, deixando nela um sinal imortal da nossa passagem, embora fugaz.

      Tudo isso, naturalmente, não significa que as fontes do medo, o lugar que ele ocupa na existência e o ponto focal das reações que ele evoca sejam imutáveis. Ao contrário, todo tipo de sociedade e toda época histórica têm os seus próprios medos, específicos desse tempo e dessa sociedade. Se é incauto divertir-se com a possibilidade de um mundo alternativo “sem medo”, em vez disso, descrever com precisão os traços distintivos do medo na nossa época e na nossa sociedade é condição indispensável para a clareza dos fins e para o realismo das propostas. [...]

(Adaptado de http://www.ihu.unisinos.br/563878-os-medos-que-o -poder-transforma-em-mercadoria-politica-e-comercial-artigo-dezygmunt-bauman - Acesso em 26/03/2018)

Em relação ao texto I, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • CORRETA C

     

     Narração: Sua principal característica é contar uma história, real ou não, geralmente situada em um tempo e espaço, com personagens, foco narrativo, clímax, desfecho, entre outros elementos. Os gêneros que se apropriam da estrutura narrativa são: contos, crônicas, fábulas, romance, biografias etc.

    ► Dissertação: Tipo de texto opinativo em que ideias são desenvolvidas por meio de estratégias argumentativas. Sua maior finalidade é conquistar a adesão do leitor aos argumentos apresentados. Os gêneros que se apropriam da estrutura dissertativa são: ensaio, carta argumentativa, dissertação, editorial etc.

    ► Descrição: Têm por objetivo descrever objetiva ou subjetivamente coisas, pessoas ou situações. Os gêneros que se apropriam da estrutura descritiva são: laudo, relatório, ata, guia de viagem etc. Também podem ser encontrados em textos literários por meio da descrição subjetiva.

    ► Injunção: São textos que apresentam a finalidade de instruir e orientar o leitor, utilizando verbos no imperativo, no infinitivo ou presente do indicativo, sempre indeterminando o sujeito. Os gêneros que se apropriam da estrutura injuntiva são: manual de instruções, receitas culinárias, bulas, regulamentos, editais, códigos, leis etc.

    ► Exposição: O texto expositivo tem por finalidade apresentar informações sobre um objeto ou fato específico, enumerando suas características por meio de uma linguagem clara e concisa. Os gêneros que se apropriam da estrutura expositiva são: reportagem, resumo, fichamento, artigo científico, seminário etc.

     

    https://portugues.uol.com.br/redacao/tipos-textuais.html

  • Qualquer erro, me avisem, por favor.

     

    a) Uma das propriedades linguísticas que caracterizam o texto como argumentativo é a predominância de formas verbais no pretérito.

    ERRADA

    Predomina o PRESENTE:

    Ex: "o poder transforma", "O medo faz parte...", "...ameaças que geram medo"

     

     

    b) Os verbos e pronomes em primeira pessoa do plural, presentes em “Poderíamos até conseguir eliminar uma por uma a maioria das ameaças que geram medo [...]” e “[...] é a nossa consciência de ser mortais e, portanto, o nosso perene medo [...]” são fortes marcas do tipo textual injuntivo, predominante no texto.

    Não é um texto injuntivo, pois não "apresentam a finalidade de instruir e orientar o leitor"

    É um texto dissertativo-argumentativo, isto é, um "tipo de texto opinativo em que ideias são desenvolvidas por meio de estratégias argumentativas. Sua maior finalidade é conquistar a adesão do leitor aos argumentos apresentados". 

     

     

     c)  O tipo argumentativo é o eixo da construção do texto, tendo em vista que o autor defende uma tese por meio de relações lógicas de argumentação. Uma dessas relações é a de condição, presente no excerto “E se, por puro acaso, nos tornássemos imortais, como às vezes (estupidamente) sonhamos, a cultura pararia de repente [...]”.

    CORRETA

    É um texto dissertativo-argumentativo: conforme explicação acima.

    Condição: “E se, por puro acaso, nos tornássemos imortais, como às vezes (estupidamente) sonhamos, a cultura pararia de repente [...]”.

    Condição: CASO nos tornássemos imortais...

    Efeito: a cultura pararia de repente (o que nos instiga e nos leva a produzir cultura é o fato de nos sabermos mortais. Se nos tornássemos imortais, não teríamos por que nos "imortalizar", sendo esse o objetivo da cultura: nos imortalizar)

     

     

    d) Não é possível classificar o tipo textual predominante no texto I, uma vez que os tipos textuais constituem uma lista irrestrita na cultura linguística. Ao contrário disso, os gêneros textuais compõem uma lista restrita, o que possibilita que se classifique o texto I como um artigo de opinião.

    ERRADA

    É possível classificar o tipo textual do texto como DISSERTATIVO-ARGUMENTATIVO, conforme explicação acima.

    Artigo de opinião é um texto que, apesar de argumentativo, possui características de um texto jornalístico, que não é o caso aqui. 

     

     

     e) O amplo uso de figuras de linguagem, especialmente de metáforas, no texto I, é uma pista de que o tipo narrativo é o eixo da construção textual, enriquecendo as formas de expressão do autor a partir do uso de uma linguagem denotativa

    ERRADA

    Entendo que exista sim o uso de figuras de linguagem (estão entre aspas), ex: "A mãe de todos os medos", "cultura do medo" etc, contudo, a utilização não é ampla.  

    O uso de figuras de linguagem faz com que o texto seja CONOTATIVO (sentido figurado), não denotativo (sentido próprio/real).

     

     

     

     

  • Texto chato com questões chatas
  • CORRETA C - Condição.

  • Qual a diferença entre tipo e gênero textual?

    São tipos textuais: Narrativo, Descritivo, Argumentativo, Expositivo e Injuntivo.

    Pode-se dizer que um gênero textual pode conter uma ou mais tipologias textuais. Por exemplo, para os gêneros crônica, romance, fábula, piada, contos de fadas, entre outros, a tipologia textual predominante é a narrativa

  • Aí você acha o texto complicado. Vai para as questões. E as acha piores ainda. Tá loko!!!

  • foco e fe ,coragem e ousadia

    se for dificil ja esta feito se for impossivel nos faremos

  • o melhor a fazer é deixar as questões de português por ultimo, pois se começar por ela na segunda questão não sei mais nem meu próprio nome.

    fé, foco e força para todos.

  • A- Uma das propriedades linguísticas que caracterizam o texto como narrativo é a predominância de formas verbais no pretérito, porque ele conta uma estoria

    B- Os verbos e pronomes em segunda pessoa do singular do modo imperativo são fortes marcas do tipo textual injuntivo, o qual consititui instrucoes e comandos.

    C- O tipo argumentativo é o eixo da construção do texto, tendo em vista que o autor defende uma tese por meio de relações lógicas de argumentação. Uma dessas relações é a de condição, presente no excerto “E se, por puro acaso, nos tornássemos imortais, como às vezes (estupidamente) sonhamos, a cultura pararia de repente [...]”.

    D - tipo textual: narrativo, descritivo, informativo, argumentativo e injuntivo

    generos textuais: cronica, satira, romance, quadrinhos etc

    E- O amplo uso de figuras de linguagem, especialmente de metáforas, no texto I, é uma pista de que o tipo narrativo é o eixo da construção textual, enriquecendo as formas de expressão do autor a partir do uso de uma linguagem conotativa

  • Isso mesmo, mas no início da questão ela disse isto: ”A expressão nominal “D. Fortunata” é empregada, no texto, sem artigo”. Ou seja, se não tem artigo não há o fenômeno crase.

    .

    Crase = Preposição + Artigo

  • Gabriel-PCF, fez uma bela observação sobre o enunciado que sanou minha dúvida.

  • Dissertação: verbos no presente.

    Narração: verbos no passado.

    Descrição: verbos no pretérito imperfeito.

    Pode haver uma mistura de tipologias textual (variados tempos verbais em um mesmo texto), a predominância é sempre de cima para baixo:

    Dissertação

    Narração

    Descrição


ID
2712502
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
TRT - 1ª REGIÃO (RJ)
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                          Texto I


                    Os medos que o poder transforma em

                        mercadoria política e comercial

                                                                                    Zygmunt Bauman


      O medo faz parte da condição humana. Poderíamos até conseguir eliminar uma por uma a maioria das ameaças que geram medo (era justamente para isto que servia, segundo Freud, a civilização como uma organização das coisas humanas: para limitar ou para eliminar totalmente as ameaças devidas à casualidade da Natureza, à fraqueza física e à inimizade do próximo): mas, pelo menos até agora, as nossas capacidades estão bem longe de apagar a “mãe de todos os medos”, o “medo dos medos”, aquele medo ancestral que decorre da consciência da nossa mortalidade e da impossibilidade de fugir da morte.

      Embora hoje vivamos imersos em uma “cultura do medo”, a nossa consciência de que a morte é inevitável é o principal motivo pelo qual existe a cultura, primeira fonte e motor de cada e toda cultura. Pode-se até conceber a cultura como esforço constante, perenemente incompleto e, em princípio, interminável para tornar vivível uma vida mortal. Ou pode-se dar mais um passo: é a nossa consciência de ser mortais e, portanto, o nosso perene medo de morrer que nos tornam humanos e que tornam humano o nosso modo de ser-no-mundo.

      A cultura é o sedimento da tentativa incessante de tornar possível viver com a consciência da mortalidade. E se, por puro acaso, nos tornássemos imortais, como às vezes (estupidamente) sonhamos, a cultura pararia de repente [...].

      Foi precisamente a consciência de ter que morrer, da inevitável brevidade do tempo, da possibilidade de que os projetos fiquem incompletos que impulsionou os homens a agir e a imaginação humana a alçar voo. Foi essa consciência que tornou necessária a criação cultural e que transformou os seres humanos em criaturas culturais. Desde o seu início e ao longo de toda a sua longa história, o motor da cultura foi a necessidade de preencher o abismo que separa o transitório do eterno, o finito do infinito, a vida mortal da imortal; o impulso para construir uma ponte para passar de um lado para outro do precipício; o instinto de permitir que nós, mortais, tenhamos incidência sobre a eternidade, deixando nela um sinal imortal da nossa passagem, embora fugaz.

      Tudo isso, naturalmente, não significa que as fontes do medo, o lugar que ele ocupa na existência e o ponto focal das reações que ele evoca sejam imutáveis. Ao contrário, todo tipo de sociedade e toda época histórica têm os seus próprios medos, específicos desse tempo e dessa sociedade. Se é incauto divertir-se com a possibilidade de um mundo alternativo “sem medo”, em vez disso, descrever com precisão os traços distintivos do medo na nossa época e na nossa sociedade é condição indispensável para a clareza dos fins e para o realismo das propostas. [...]

(Adaptado de http://www.ihu.unisinos.br/563878-os-medos-que-o -poder-transforma-em-mercadoria-politica-e-comercial-artigo-dezygmunt-bauman - Acesso em 26/03/2018)

Em relação ao texto I, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Pra uma banca que só focava em formação de palavras, começou a apelação com esses textos cansativos usando palavras confusas e quase nunca usadads.

  • LETRA D

     

    a) Está quase certo, porém, o último "de" está sendo exigido pela palavra "possibilidade", e não pela palavra "conciência"

     

    b) O pronome "sua" faz referência a "longa história", pois o pronome possessivo depende da pessoa gramatical a que se refere; o gênero e o número concordam com o objeto possuído

     

    c) Para responder essa, eu recomendo substituir a palavra feminina por uma masculina. Então vamos substituir "inimizade" por "inimigo", se a oração exigir "ao", então a crase é exigida quando for a palavra feminina. 

    as ameaças devidas a inimigo próximo ( ERRADO)

    as ameaças devidas ao inimigo próximo ( CERTO)

    as ameaças devidas à inimizade do próximo ( OBRIGATÓRIA)

     

    d) todo tipo de sociedade e toda época histórica ( sujeito composto)  têm ( verbo "ter" no plural) os seus próprios medos 

     

    e) ‘mãe de todos os medos’ não está se referindo a uma citação de algum autor, mas está se referindo a "morte"

     

  • Puxa, respondi  a letra A, não prestei atenção na preposição (... possibilidade de que os projetos...)  que era exigido pela palavra possibilidade, e não pela palavra consciência.

  • Letra D porque o verbo tem, fica no plural.

     

  •  Cansativa, com texto mais elaborado e exigindo conhecimento de vários assuntos.

     

    aFoi precisamente   a consciência   de ter que morrer, da inevitável brevidade  do tempo da possibilidade de que os projetos fiquem incompletos   entendi com a ajuda do colega The Joker 

     

           Regência nominal

                                                                
     b) Desde o seu início e ao longo de toda a sua longa história,   o motor da cultura 

    .

    Vígula com adjunto advérbial deslocado.

     

     c)  Para limitar ou para eliminar totalmente as ameaças devidas   à casualidade da Natureza, à fraqueza 

                                                                                                   a + a casualidade                  a + a fraqueza   

     Crase

     

    d)Todo tipo de sociedade e toda época histórica   têm os seus próprios medos   CORRETA 

     

    Concordância verbal

     

     e)As nossas capacidades estão bem longe de apagar a ‘mãe de todos os medos’

     

    Interpretação

    as nossas capacidades estão bem longe de apagar a “mãe de todos os medos”, o “medo dos medos, aquele medo ancestral que decorre da consciência da nossa mortalidade e da impossibilidade de fugir da morte.

  • escorreguei no ultimo "de" da letra A, 

  • Erro da "B") Em “Desde o seu início e ao longo de toda a sua longa história, o motor da cultura foi a necessidade de preencher o abismo que separa o transitório do eterno [...]” (4º parágrafo), o pronome em destaque faz referência à “consciência de ter que morrer”. 

    - O pronome possessivo "sua" faz referência ao termo subsequente "o motor da cultura". Sua, de quem? Do motor da cultura.

  • Assertiva D !! 

  • Cuidado com o comentário do The Joker, está errado em vários aspectos.

    Vejam o comentário da Daiane Felix que está bem completo.

  • PIOR BANCA DE TODAS _

  • Acertei, mas com medo de errar. Complexa essa!

     

  • Não vejo os destaques ! Alguém sabe explicar o motivo ?

  • Analisemos cada alternativa.

    Em “Foi precisamente a consciência de ter que morrer, da inevitável brevidade do tempo, da possibilidade de que os projetos fiquem incompletos […]”, todos os elementos em destaque são exigidos pela regência da palavra “consciência”.

    Item incorreto. O “de” é exigido pela regência da palavra possibilidade.

    Em “Desde o seu início e ao longo de toda a sua longa história, o motor da cultura foi a necessidade de preencher o abismo que separa o transitório do eterno […]” (4º parágrafo), o pronome em destaque faz referência à “consciência de ter que morrer”.

    Item incorreto. O pronome se refere ao motor da cultura.

    Em “[…] para limitar ou para eliminar totalmente as ameaças devidas à casualidade da Natureza, à fraqueza física e à inimizade do próximo […]”, o uso da crase é facultativo antes de “fraqueza” e antes de “inimizade”, tendo em vista que tais termos são regidos pela mesma palavra.

    Item incorreto. A preposição e o artigo são obrigatórios.

    Em “[…] todo tipo de sociedade e toda época histórica têm os seus próprios medos […]”, há um sujeito composto que justifica o uso do acento circunflexo no verbo destacado, marcando a flexão de número.

    Alternativa correta.

    Em “[…] as nossas capacidades estão bem longe de apagar a ‘mãe de todos os medos’ […]”, o termo “mãe de todos os medos” está entre aspas para destacar uma citação direta de outrem, trazendo ao texto outras vozes para comprovar o ponto de vista do autor.

    O termo está entre aspas para assinalar expressão empregada em sentido fora do contexto habitual.

    Resposta: D

    Fonte: https://blog.pontodosconcursos.com.br/concurso-trt-rj-prova-comentada-de-lingua-portuguesa/

  • Quase cair na pegadinha da C

     

    c) Em “[...] para limitar ou para eliminar totalmente as ameaças devidas à casualidade da Natureza, à fraqueza física e à inimizade do próximo [...]”, o uso da crase é facultativo antes de “fraqueza” e antes de “inimizade”, tendo em vista que tais termos são regidos pela mesma palavra. 

     

    A Gramática para concurso (Pestana)

    Quando dois ou mais elementos estão coordenados e o primeiro está introduzido por preposição, 4 possibilidades corretas:

    Todo brasileiro tem direito à saúde, à educação e à segurança.

    Todo brasileiro tem direitoa à saude, educação e segurança.

    Todo brasileiro tem direito a saúde, a educação e a segurança.

    Todo brasileiro tem direitoa a saude, educação e segurança.

     

    O item diz pra apenas tirar a crase dos dois últimos, essa opção é errada.

  • Minha correção. Espero que ajude!

    a) Em “Foi precisamente a consciência de ter que morrer, da inevitável brevidade do tempo, da possibilidade deque os projetos fiquem incompletos [...]”, todos os elementos em destaque são exigidos pela regência da palavra “consciência”.

    Correção: A regência de "BREVIDADE" que pede a preposição + artigo (DO).

    -

    b) Em “Desde o seu início e ao longo de toda a sua longa história, o motor da cultura foi a necessidade de preencher o abismo que separa o transitório do eterno [...]” (4º parágrafo), o pronome em destaque faz referência à “consciência de ter que morrer”. 

    Correção: Aqui temos uma inversão sintática. A ordem direta seria: "O motor da cultura foi a necessidade de preencher o abismo que separa o transitório do eterno, desde o se início e ao longo de toda a sua longa história". Logo, podemos observar que o pronome possessivo "SUA" tem como referente o "O motor da cultura".

    -

    c) Em “[...] para limitar ou para eliminar totalmente as ameaças devidas à casualidade da Natureza, à fraqueza física e à inimizade do próximo [...]”, o uso da crase é facultativo antes de “fraqueza” e antes de “inimizade”, tendo em vista que tais termos são regidos pela mesma palavra. 

    Correção: O uso da crase seria facultativo se não tivesse uma determinação específica, mas, como temos, não existe essa possibilidade. Devido 1) A regência. Devido 2) À especificação "física" e "próximo".

    -

    d) Em “[...] todo tipo de sociedade e toda época histórica têm os seus próprios medos [...]”, há um sujeito composto que justifica o uso do acento circunflexo no verbo destacado, marcando a flexão de número.

    Correção: GABARITO DA QUESTÃO. Temos como sujeito anteposto ao verbo, o que obriga a flexão do verbo (TER --> TÊM). Quais os sujeitos (compostos)? = 1) Todo tipo de sociedade + 2) Toda época histórica.

    -

    e) Em “[...] as nossas capacidades estão bem longe de apagar a ‘mãe de todos os medos’ [...]”, o termo “mãe de todos os medos” está entre aspas para destacar uma citação direta de outrem, trazendo ao texto outras vozes para comprovar o ponto de vista do autor. 

    Correção: Não existe uma relação referencial exóforica, mas sim um termo para tornar o sentido enfático no que foi exposto. Bom, essa foi a minha interpretação, visto que "mãe de todos os medos" me leva à interpretação de que é algo maior, grandioso, originário, essencial. 

    -

    Qualque erro, avise-me (PM). Espero ter ajudado! 

  • Caramba, essa banca é boa. Não tem nada de peguinhas, são itens bem elaborados e óbvios. Gostei!

  • GAB: D

     

    a) Em “Foi precisamente a consciência de ter que morrer, da inevitável brevidade do tempo, da possibilidade de que os projetos fiquem incompletos [...]”, todos os elementos em destaque são exigidos pela regência da palavra “consciência”. (ERRADA) 

     

     b)Em “Desde o seu início e ao longo de toda a sua longa história, o motor da cultura foi a necessidade de preencher o abismo que separa o transitório do eterno [...]” (4º parágrafo), o pronome em destaque faz referência à “consciência de ter que morrer”. (ERRADA) 

     

     c) Em “[...] para limitar ou para eliminar totalmente as ameaças devidas à casualidade da Natureza, à fraqueza física e à inimizade do próximo [...]”, o uso da crase é facultativo antes de “fraqueza” e antes de “inimizade”, tendo em vista que tais termos são regidos pela mesma palavra. (ERRADA)  Crase obrigatória, devido ao paralelismo da frase.

     

     d)  Em “[...] todo tipo de sociedade e toda época histórica têm os seus próprios medos [...]”, há um sujeito composto que justifica o uso do acento circunflexo no verbo destacado, marcando a flexão de número.  (GABARITO)

     

     e) Em “[...] as nossas capacidades estão bem longe de apagar a ‘mãe de todos os medos’ [...]”, o termo “mãe de todos os medos” está entre aspas para destacar uma citação direta de outrem, trazendo ao texto outras vozes para comprovar o ponto de vista do autor. 

  • pelo que vi, a banca cobra conteúdo de pessoas que realmente estudaram

  • Gabarito letra D.

    Quando a questão disser que a crase é facultativa, já desconfie, pois ela só é facultativa em 3 casos.

    1) Antes de pronome possessivo feminino no SINGULAR;

    exemplo:Dei um presente à/a minha mãe.

    2) Antes da preposição Até

    Fui até a/à praça.

    3) Antes do nome de mulheres.

    Entreguei uma carta à/a Danielle

  • Banca muito boa nesses tipos de questoes pra quem estuda realmente gosta rsrs

  • Casos de crase facultativa:

    1) Antes de nome de mulher.

    Exemplo: Refere-se à Marta.

    2) Após a preposição até.

    Exemplo: Fui até à praça.

    3) Antes de pronome possessivo feminino singular(tua, sua, minha, nossa, vossa).

    Exemplo: Refere-se à sua vaga.

  • Em apenas uma questão a banca trabalha vários tópicos do edital. Excelente questão!

  • LETRA D.

  • O duro é no dia da prova esse tipo de questão! Meia hora pra terminar kkkkk

  • d) Em “[...] todo tipo de sociedade e toda época histórica têm os seus próprios medos [...]”, há um sujeito composto que justifica o uso do acento circunflexo no verbo destacado, marcando a flexão de número.

  • Letra A – ERRADA – Não é verdade! Note que, em “brevidade do tempo”, a preposição “de” é requerida pelo nome “brevidade”. Já em “possibilidade de que os projetos”, a preposição “de” é solicitada por “possibilidade”.

    Letra B – ERRADA – O pronome em destaque faz menção catafórica a “cultura”.

    Letra C – ERRADA – O uso da crase é obrigatório, pois os termos “casualidade”, “fraqueza” e “inimizade” estão coordenados entre si. Dessa forma, se diante de “causalidade” há preposição e artigo, antes de “fraqueza” e “inimizade” também deverá haver, o que resulta no emprego do acento indicador de crase.

    Letra D – CERTA – De fato! A forma plural “têm” concorda em número e pessoa com os núcleos do sujeito “tipo” e “época”.

    Letra E – ERRADA – As aspas foram empregadas não para indicar uma citação, mas sim para expressar um sentido figurado da expressão “maior de todos os medos”, que corresponde à morte.

    Resposta: D

  • GAB: D

     

    a) Em “Foi precisamente a consciência de ter que morrer, da inevitável brevidade do tempo, da possibilidade de que os projetos fiquem incompletos [...]”, todos os elementos em destaque são exigidos pela regência da palavra “consciência”. (ERRADA) 

     

     b)Em “Desde o seu início e ao longo de toda a sua longa história, o motor da cultura foi a necessidade de preencher o abismo que separa o transitório do eterno [...]” (4º parágrafo), o pronome em destaque faz referência à “consciência de ter que morrer”. (ERRADA) 

     

     c) Em “[...] para limitar ou para eliminar totalmente as ameaças devidas à casualidade da Natureza, à fraqueza física e à inimizade do próximo [...]”, o uso da crase é facultativo antes de “fraqueza” e antes de “inimizade”, tendo em vista que tais termos são regidos pela mesma palavra. (ERRADA)  Crase obrigatória, devido ao paralelismo da frase.

     

     d)  Em “[...] todo tipo de sociedade e toda época histórica têm os seus próprios medos [...]”, há um sujeito composto que justifica o uso do acento circunflexo no verbo destacado, marcando a flexão de número. (GABARITO)

     

     e) Em “[...] as nossas capacidades estão bem longe de apagar a ‘mãe de todos os medos’ [...]”, o termo “mãe de todos os medos” está entre aspas para destacar uma citação direta de outrem, trazendo ao texto outras vozes para comprovar o ponto de vista do autor. 


ID
2712505
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
TRT - 1ª REGIÃO (RJ)
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                          Texto I


                    Os medos que o poder transforma em

                        mercadoria política e comercial

                                                                                    Zygmunt Bauman


      O medo faz parte da condição humana. Poderíamos até conseguir eliminar uma por uma a maioria das ameaças que geram medo (era justamente para isto que servia, segundo Freud, a civilização como uma organização das coisas humanas: para limitar ou para eliminar totalmente as ameaças devidas à casualidade da Natureza, à fraqueza física e à inimizade do próximo): mas, pelo menos até agora, as nossas capacidades estão bem longe de apagar a “mãe de todos os medos”, o “medo dos medos”, aquele medo ancestral que decorre da consciência da nossa mortalidade e da impossibilidade de fugir da morte.

      Embora hoje vivamos imersos em uma “cultura do medo”, a nossa consciência de que a morte é inevitável é o principal motivo pelo qual existe a cultura, primeira fonte e motor de cada e toda cultura. Pode-se até conceber a cultura como esforço constante, perenemente incompleto e, em princípio, interminável para tornar vivível uma vida mortal. Ou pode-se dar mais um passo: é a nossa consciência de ser mortais e, portanto, o nosso perene medo de morrer que nos tornam humanos e que tornam humano o nosso modo de ser-no-mundo.

      A cultura é o sedimento da tentativa incessante de tornar possível viver com a consciência da mortalidade. E se, por puro acaso, nos tornássemos imortais, como às vezes (estupidamente) sonhamos, a cultura pararia de repente [...].

      Foi precisamente a consciência de ter que morrer, da inevitável brevidade do tempo, da possibilidade de que os projetos fiquem incompletos que impulsionou os homens a agir e a imaginação humana a alçar voo. Foi essa consciência que tornou necessária a criação cultural e que transformou os seres humanos em criaturas culturais. Desde o seu início e ao longo de toda a sua longa história, o motor da cultura foi a necessidade de preencher o abismo que separa o transitório do eterno, o finito do infinito, a vida mortal da imortal; o impulso para construir uma ponte para passar de um lado para outro do precipício; o instinto de permitir que nós, mortais, tenhamos incidência sobre a eternidade, deixando nela um sinal imortal da nossa passagem, embora fugaz.

      Tudo isso, naturalmente, não significa que as fontes do medo, o lugar que ele ocupa na existência e o ponto focal das reações que ele evoca sejam imutáveis. Ao contrário, todo tipo de sociedade e toda época histórica têm os seus próprios medos, específicos desse tempo e dessa sociedade. Se é incauto divertir-se com a possibilidade de um mundo alternativo “sem medo”, em vez disso, descrever com precisão os traços distintivos do medo na nossa época e na nossa sociedade é condição indispensável para a clareza dos fins e para o realismo das propostas. [...]

(Adaptado de http://www.ihu.unisinos.br/563878-os-medos-que-o -poder-transforma-em-mercadoria-politica-e-comercial-artigo-dezygmunt-bauman - Acesso em 26/03/2018)

No excerto “[...] a nossa consciência de que a morte é inevitável é o principal motivo pelo qual existe a cultura [...]”, a expressão em destaque pode ser substituída, sem gerar prejuízo gramatical, por

Alternativas
Comentários
  • GABARITO : LETRA A

     

     Por que (separado, sem acento): 

    a) É a junção da preposição por com o pronome interrogativo que; significa por que motivo, por qual razão. Exemplos:
     

    — Por que o professor faltou hoje? = Por qual razão o professor faltou?
    — Não sei por que o professor faltou hoje = Não sei por qual motivo o professor faltou hoje.

     

    b) É a junção da preposição por com o pronome relativo que; pode ser substituído por pelo qual, pelos quais, pela qual, pelas quais ou por qual. Exemplos:
     

    —O aperto por que passei foi terrível = O aperto pelo qual passei foi terrível.
    — A causa por que luto é nobilíssima = A causa pela qual luto é nobilíssima.

     

    Fonte : https://www1.folha.uol.com.br/folha/fovest/usodoporque.shtml

  • Por que

    O por que tem dois empregos diferenciados:

    Quando for a junção da preposição por + pronome interrogativo ou indefinido que, possuirá o significado de “por qual razão” ou “por qual motivo”:

    Exemplos: 

    Por que você não vai ao cinema? (por qual razão)
    Não sei por que não quero ir. (por qual motivo)

    Quando for a junção da preposição por + pronome relativo que, possuirá o significado de “pelo qual” e poderá ter as flexões: pela qual, pelos quais, pelas quais.

    Exemplo: 

    Os lugares por que passamos eram encantadores. (pelos quais)

    Por quê

    Quando vier antes de um ponto (final, interrogativo, exclamação), o por quê deverá vir acentuado e continuará com o significado de “por qual motivo”, “por qual razão”.

    Exemplos: 

    Vocês não comeram tudo? Por quê?
    Andar cinco quilômetros, por quê? Vamos de carro.

    Porque

    É conjunção causal ou explicativa, com valor aproximado de “pois”, “uma vez que”, “para que”.

    Exemplos: 

    Não fui ao cinema porque tenho que estudar para a prova. (pois)
    Não vá fazer intrigas porque prejudicará você mesmo. (uma vez que)

    Porquê

    É substantivo e tem significado de “o motivo”, “a razão”. Vem acompanhado de artigo, pronome, adjetivo ou numeral.

    Exemplos: O porquê de não estar conversando é porque quero estar concentrada. (motivo)
    Diga-me um porquê para não fazer o que devo. (uma razão)

    Por Sabrina Vilarinho
    Graduada em Letras

  • GABARITO: A

     

    Questão: No excerto “[...] a nossa consciência de que a morte é inevitável é o principal motivo pelo qual existe a cultura [...]”, a expressão em destaque pode ser substituída, sem gerar prejuízo gramatical, por

     

     

     Professor Girafalez ( Chaves)  sempre falava: "Por que causa, motivo, razão, circunstância!"

     

    NUNCA mais errei! hahaha!

     

    POR QUE

     

    1) Equivalente às expressões:

     

    Pelo qual;

    Pela qual;

    Pelos quais;

    Pelas quais

     

    2) Subentendem-se as palavras: causa, razão, motivo ou circunstâncias

     

    3) Usado em interrogativas. ( perguntas)

     

    Por que você está aqui?

     

     

  • GABARITO: LETRA A

     

    Usa-se o Por que (separado sem acento) sempre que ocorrer a junção da preposição "por" mais o pronome interrogativo ou indefinido "que". Desta forma, terá significado de "por qual razão" ou "por qual motivo". Também se usará quando for a junção da preposição "por" mais o pronome relativo "que", em que possuirá significado de "pelo qual", com todas suas flexões.

     

    Exemplos diferente da questão: por que você não vai ao cinema? (por qual razão); Os lugares por que passamos eram encantadores (pelos quais).

     

    Fonte: https://brasilescola.uol.com.br/gramatica/por-que.htm

     

  • PORQUE (= POIS) - conjunção; estabelece relação de causa e efeito.

    PORQUÊ (= MOTIVO) - Substantivo; admite determinante e aceita plural.

    POR QUE (=POR QUAL RAZÃO - adverbio interrogativo.) (=PELO QUAL, PELA QUAL - loc. pronominal). Início e meio de frase

    POR QUÊ  = adverbio interrrogativo, perguntas diretas ou indiretas. Fim de frase

     

     

  • POR QUE -- PELO QUAL  V POR QUAL V POR QUAIS MOTIVOS V POR QUAIS RAZÕES.

  • Uso dos Porquês

    Veja primeiro essas 3 regras se não couber vai para última.

    1° regra Porque-pois -> Valor de conjunção, se a frase couber o pois será porque-junto e sem acento (ficar atendo a perguntas, se eu conseguir colocar o pois e a resposta for sim ou não será porque junto e sem acento.

    Exemplo: Ela esta chorando porque (pois)  se machucou? (sim / Não) (nem sempre uma pergunta será Por que separado e sem acento)

     

    2° regra Por quê (?)  -> Vem sempre antes de pontuação, encerramento de período ( ? ! .

    Ex. Eles estão felizes por quê?  

     

    3° regra O Porquê -> Substantivo da língua portuguesa e por isso vem acompanhado de artigo.

    Ex. Eu sei o porquê eles estão felizes.

     

    Por que- Resto -> se você não consegir encaixar os outros 3 será com certeza por que separado e sem acento

    Eu sei por que o Brasil deu certo (veja se cabe a 1° regra)

    Eu sei pois o Brasil deu certo - Não tem nexo (vá para a 2° e a 3° regra)

    Por que está antes de pontuação de encerramento? não (2° regra)

    Tem artigo antes do por que? não (3° regra)

    Então só resta por que separado e sem acento

     

    Fonte: Elias Santana

     

     

  • GABARITO LETRA A

     

    Usa-se o POR QUE quando a expressão puder ser substituída por para que ou pelo qual.

    Ex.: O caminho por que (pelo qual) passei já foi interditado.

  • Letra. A

    "Por que" Relativo e não Interrogativo.

  • to num status que eu não queria

  • Por que - Pode ser substituído por: (por qual motivo).

    Ex: A prof. perguntou por que eu havia faltado. (por qual motivo).

  • RESUMO DO USO DOS PORQUÊS



    POR QUE ->FRASES INTERROGATIVAS

    PORQUE ->FRASES AFIRMATIVAS E RESPOSTAS

    POR QUÊ -> FINAL DE FRASES

    PORQUÊ -> USADO COMO SUBSTANTIVO


    *PELA QUAL, PELO QUAL, PELAS QUAIS OU PELOS QUAIS PODEM SER TROCADOS PELO POR QUE

  • gabarito letra A

    Por que :

    *Utiliza-se para introduzir perguntas;

    * Utiliza-se quando se subentende a palavra motivo;

    *Utiliza-se quando equivale a pelo qual(ais) pela qual (ais)

    Por quê

    *Utiliza-se no fim de frase, concluindo uma pergunta;

    Porque

    *Introduz idéias de causa e explicação, equivale a pois, uma vez que, já que.

    porquê

    *Usa-se o substantivo porquê como equivalente de motivo, razão. (substantivado)

  • Sem enrolação e macetes:

    No texto foi escolhido o pronome relativo "o qual" + a preposição exigida "por" = pelo qual

    Na alternativa correta (A) foi escolhida (trocado o pronome relativo, "o qual" pelo "que") "que" + a preposição exigida "por" = por que

    1) por (preposição) + o qual (pronome relativo) = pelo qual.

    2) por (preposiçao) + que (pronome relativo) = por que

    Letra (A) a alternativa correta.

    https://duvidas.dicio.com.br/o-qual-do-qual-no-qual-ou-pelo-qual/

  • Essa é uma questão de pronomes relativos e não de "uso de porquês". A expressão "pelo qual" equivale a "por o qual". O pronome relativo "o qual" (artigo integra o pronome) pode ser substituído por "que", resultando na expressão "por que".

  • Letra (A) a alternativa correta.

    No texto foi escolhido o pronome relativo "o qual" + a preposição exigida "por" = pelo qual

    Na alternativa correta (A) foi escolhida (trocado o pronome relativo, "o qual" pelo "que""que" + a preposição exigida "por" = por que

    1) por (preposição) + o qual (pronome relativo) = pelo qual.

    2) por (preposiçao) + que (pronome relativo) = por que

  • Um dos empregos do “por que” – separado e sem acento – está associado à junção da preposição POR com o pronome relativo QUE. Esse caso é facilmente identificável, fazendo a substituição de POR QUE pelas formas PELO(S) QUAL(IS) ou PELA(S) QUAL(IS).

    Resposta: A

  • Gabarito A

    Por que = preposição "por" mas pronome "que".

  • ...o principal motivo pelo qual existe a cultura...

    ...o principal motivo por que existe a cultura...

    que” pode ser substituído por “o qual”, “a qual”, “os quais”, “as quais”.

    LETRA A

  • Letra A

    Por que: geralmente para fazer perguntas, mas se usa em meio de frase também. Tem o mesmo valor de “pelo qual”, “pelos quais”, “pela qual” ou “pelas quais.

    Ex.: Por que o Sol brilha?

    Ex.: Ninguém sabe por que a menina fugiu de casa.

    Por quê: tem o sentido de “por qual razão” ou “por qual motivo”, no final de frase e, portanto, antes de ponto-final, ponto de exclamação ou de interrogação.

    Ex.: Ele não veio à festa no sábado, e eu imagino por quê.

    Estou feliz e não sei por quê!

    Os organizadores cancelaram o espetáculo por quê?

    Porque: é uma conjunção causal ou explicativa, e tem o mesmo valor de “pois”, “já que”, “visto que”, “uma vez que” ou “em razão de”.

    Ex.: Porque discordei de sua opinião, ela me excluiu do grupo.

    Ex.: Bruno fez isso porque já estava cansado de tanta humilhação!

    Obs.: Antes do porque explicativo não se usa vírgula. Todavia, se usarmos outras conjunções explicativas, haverá.

    Porquê: é um substantivo usado como sinônimo das palavras “razão” e “motivo”

    Ex.: O governador precisa explicar o porquê de suas ações.

    Ex.: Eu procuro um porquê para a minha existência.

    Qualquer erro me avisem :)


ID
2712508
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
TRT - 1ª REGIÃO (RJ)
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                          Texto I


                    Os medos que o poder transforma em

                        mercadoria política e comercial

                                                                                    Zygmunt Bauman


      O medo faz parte da condição humana. Poderíamos até conseguir eliminar uma por uma a maioria das ameaças que geram medo (era justamente para isto que servia, segundo Freud, a civilização como uma organização das coisas humanas: para limitar ou para eliminar totalmente as ameaças devidas à casualidade da Natureza, à fraqueza física e à inimizade do próximo): mas, pelo menos até agora, as nossas capacidades estão bem longe de apagar a “mãe de todos os medos”, o “medo dos medos”, aquele medo ancestral que decorre da consciência da nossa mortalidade e da impossibilidade de fugir da morte.

      Embora hoje vivamos imersos em uma “cultura do medo”, a nossa consciência de que a morte é inevitável é o principal motivo pelo qual existe a cultura, primeira fonte e motor de cada e toda cultura. Pode-se até conceber a cultura como esforço constante, perenemente incompleto e, em princípio, interminável para tornar vivível uma vida mortal. Ou pode-se dar mais um passo: é a nossa consciência de ser mortais e, portanto, o nosso perene medo de morrer que nos tornam humanos e que tornam humano o nosso modo de ser-no-mundo.

      A cultura é o sedimento da tentativa incessante de tornar possível viver com a consciência da mortalidade. E se, por puro acaso, nos tornássemos imortais, como às vezes (estupidamente) sonhamos, a cultura pararia de repente [...].

      Foi precisamente a consciência de ter que morrer, da inevitável brevidade do tempo, da possibilidade de que os projetos fiquem incompletos que impulsionou os homens a agir e a imaginação humana a alçar voo. Foi essa consciência que tornou necessária a criação cultural e que transformou os seres humanos em criaturas culturais. Desde o seu início e ao longo de toda a sua longa história, o motor da cultura foi a necessidade de preencher o abismo que separa o transitório do eterno, o finito do infinito, a vida mortal da imortal; o impulso para construir uma ponte para passar de um lado para outro do precipício; o instinto de permitir que nós, mortais, tenhamos incidência sobre a eternidade, deixando nela um sinal imortal da nossa passagem, embora fugaz.

      Tudo isso, naturalmente, não significa que as fontes do medo, o lugar que ele ocupa na existência e o ponto focal das reações que ele evoca sejam imutáveis. Ao contrário, todo tipo de sociedade e toda época histórica têm os seus próprios medos, específicos desse tempo e dessa sociedade. Se é incauto divertir-se com a possibilidade de um mundo alternativo “sem medo”, em vez disso, descrever com precisão os traços distintivos do medo na nossa época e na nossa sociedade é condição indispensável para a clareza dos fins e para o realismo das propostas. [...]

(Adaptado de http://www.ihu.unisinos.br/563878-os-medos-que-o -poder-transforma-em-mercadoria-politica-e-comercial-artigo-dezygmunt-bauman - Acesso em 26/03/2018)

Conjunções ou locuções conjuntivas são palavras invariáveis utilizadas para ligar orações ou palavras da mesma oração. As conjunções destacadas nos trechos a seguir estabelecem determinados sentidos, introduzindo uma relação semântica entre as orações. Assinale a alternativa que apresenta, entre parênteses, a interpretação correta da conjunção destacada.

Alternativas
Comentários
  • a) “[...] é a nossa consciência de ser mortais e, portanto, o nosso perene medo de morrer que nos tornam humanos [...]” (justificativa) ERRADO

    Portanto é conjunção conclusiva.

     

    b) “[...] se, por puro acaso, nos tornássemos imortais, como às vezes (estupidamente) sonhamos, a cultura pararia de repente [...]” (causa) ERRADO.

    Acredito que nesse contexto, como é conjunção conformativa. 

     

    c)  “Se é incauto divertir-se com a possibilidade de um mundo alternativo ‘sem medo’, em vez disso, descrever com precisão os traços distintivos do medo na nossa época e na nossa sociedade é condição indispensável.” (hipótese)

     

    d) “[...] interminável para tornar vivível uma vida mortal. Ou pode-se dar mais um passo: é a nossa consciência de ser mortais [...]” (finalidade)

    Ou = alternativa

     

    e) “Embora hoje vivamos imersos em uma ‘cultura do medo’, a nossa consciência de que a morte é inevitável.” (consequência)

    Embora é conjunção concessiva.

  • Gab C.

    5. Conjunções Condicionais

    Iniciam orações subordinadas que exprimem hipótese ou condição para que o fato da oração principal se realize ou não: caso, contanto que, salvo se, desde que, a não ser que.

     

    Exemplo: Se não chover, irei à praia.

  • Achei a ideia da alternativa "C" mais causa do que hipótese, até porque o verbo da subordinada está no modo indicativo e a conjunção pode ser facilmente trocada por: ja que, uma vez que, etc. Apesar dessa minha dúvida, acertei por eliminação.

  • a) Incorreto. Sentido conclusivo;

     

    b) Incorreto. Sentido comparativo;

     

    c) Correto. Para eliminar suspeitas se a partícula grifada desempenha mesmo a função de conjunção condicional, preconiza-se a substituição por "caso" e entre outras;

     

    d) Incorreto. Sentido alternativo;

     

    e) Incorreto. Sentido concessivo.

     

    Letra C

  • Se, Caso, Contanto que, sem que, a não ser que... Condicionais

  • A) “[...] é a nossa consciência de ser mortais e, portanto, o nosso perene medo de morrer que nos tornam humanos [...]” (CONCLUSIVO)

    b) “[...] se, por puro acaso, nos tornássemos imortais, como às vezes (estupidamente) sonhamos, a cultura pararia de repente [...]” (CONFORMATIVO)

    c) “Se é incauto divertir-se com a possibilidade de um mundo alternativo ‘sem medo’, em vez disso, descrever com precisão os traços distintivos do medo na nossa época e na nossa sociedade é condição indispensável.” (hipótese - CONDICIONAL) - CORRETO

    d) “[...] interminável para tornar vivível uma vida mortal. Ou pode-se dar mais um passo: é a nossa consciência de ser mortais [...]” (ALTERNATIVO)

    e) “Embora hoje vivamos imersos em uma ‘cultura do medo’, a nossa consciência de que a morte é inevitável.” (CONCESSIVO)

  • #MOMENTOBORAANOTAR


    Tipos de conjunções coordenativas


    Aditivas: Eu vi o Pedro na praia e conversei com ele.

    (expressam adição)e;

    nem;

    também;

    bem como;

    não só...mas também;


    Adversativas: Meu irmão aceitou o novo emprego, mas não está satisfeito

    (expressam oposição)mas;

    porém;

    contudo;

    todavia;

    entretanto;

    no entanto;

    não obstante;


    Alternativas: …Você vai direta para o seu trabalho ou você vai a sua casa antes?

    (expressam alternância)ou;

    ou...ou;

    já…já;

    ora...ora;

    quer...quer;

    seja...seja;


    Conclusivas: …O diretor não concorda com a votação, então não se vai envolver no processo

    (expressam conclusão)logo;

    pois;

    portanto;

    assim;

    por isso;

    por consequência;

    por conseguinte;

    Explicativas: …Meus filhos não foram para o colégio porque está chovendo muito.

    (expressam explicação)que;

    porque;

    porquanto;

    pois;

    isto é;


  • #MOMENTOBORAANOTAR


    Integrantes

    (introduzem orações substantivas)que;

    se;

    como.Espero que ela tenha sucesso no trabalho.

    Adverbiais causais

    (expressam causa)porque;

    que;

    porquanto;

    visto que;

    uma vez que

    já que;

    pois que;

    como;

    …A aluna tirou uma péssima nota porque não estudou para a prova.

    Adverbiais consecutivas

    (expressam consequência)que;

    tanto que;

    tão que;

    tal que;

    tamanho que;

    de forma que;

    de modo que;

    de sorte que;

    de tal forma que;

    …A mãe gritou tanto que assustou os filhos.

    Adverbiais finais

    (expressam finalidade)a fim de que;

    para que;

    que;

    …Fiz um esforço para que não houvesse falhas nos pagamentos.

    Adverbiais temporais

    (expressam tempo)quando;

    enquanto;

    agora que;

    logo que;

    desde que;

    assim que;

    tanto que;

    apenas;

    …Desde que parei de fumar, estou mais nervosa e agitada

    .Adverbiais condicionais

    (expressam condição)se;

    caso;

    desde;

    salvo se;

    desde que;

    exceto se;

    contando que;

    …Se você vier comigo, ficarei muito grata.

    Adverbiais concessivas

    (expressam contraste)embora;

    conquanto;

    ainda que;

    mesmo que;

    se bem que;

    posto que;

    …Embora ele estivesse atrasado, parou para conversar com o porteiro.

    Adverbiais comparativas

    (expressam comparação)como;

    assim como;

    tal;

    qual;

    tanto como;

    …Eu não gosto de física, como não gosto de química.

    Adverbiais conformativas

    (expressam conformidade)conforme;

    como;

    consoante;

    segundo;

    …Os pedidos serão atendidos conforme a ordem de chegada.

    Adverbiais proporcionais

    (expressam proporcionalidade)à proporção que;

    à medida que;

    ao passo que;

    quanto mais… mais;

    …Quanto mais faço dieta, mais fome eu tenho!


  •  a)ERRADA- PORTANTO É CONJ. CONCLUSIVA

    “[...] é a nossa consciência de ser mortais e, portanto, o nosso perene medo de morrer que nos tornam humanos [...]” (justificativa)

     b)ERRADA- A CONJ. COMO NESSE CASO É UMA CONFORMIDADE

    “[...] se, por puro acaso, nos tornássemos imortais, como às vezes (estupidamente) sonhamos, a cultura pararia de repente [...]” (causa)

     c)CORRETA CONJ. CONDICIONAL

     “Se é incauto divertir-se com a possibilidade de um mundo alternativo ‘sem medo’, em vez disso, descrever com precisão os traços distintivos do medo na nossa época e na nossa sociedade é condição indispensável.” (hipótese)

     d) CONJUNÇÃO ALTERNATIVA

    “[...] interminável para tornar vivível uma vida mortal. Ou pode-se dar mais um passo: é a nossa consciência de ser mortais [...]” (finalidade)

     e)CONJ. CONCESSIVA

    “Embora hoje vivamos imersos em uma ‘cultura do medo’, a nossa consciência de que a morte é inevitável.” (consequência)

  • a)

    “[...] é a nossa consciência de ser mortais e, portanto, o nosso perene medo de morrer que nos tornam humanos [...]” (justificativa) ERRADA 

    CONCLUSIVA

     b)

    “[...] se, por puro acaso, nos tornássemos imortais, como às vezes (estupidamente) sonhamos, a cultura pararia de repente [...]” (causa) ERRADA 

    CONFORMATIVA

     c)

     “Se é incauto divertir-se com a possibilidade de um mundo alternativo ‘sem medo’, em vez disso, descrever com precisão os traços distintivos do medo na nossa época e na nossa sociedade é condição indispensável.” (hipótese) CORRETA

     d)

    “[...] interminável para tornar vivível uma vida mortal. Ou pode-se dar mais um passo: é a nossa consciência de ser mortais [...]” (finalidade) ERRADA ALTERNATIVA

     e)

    “Embora hoje vivamos imersos em uma ‘cultura do medo’, a nossa consciência de que a morte é inevitável.” (consequência) ERRADA

    CONCESSIVA

  • GRAVEM AS CONJUÇÕES- PROF ELIAS SANTANA  

  • b) o COMO é conformidade. Cuidado!

  • CONDICIONAIS

     

    se, caso, desde que, contanto que, sem que, a menos que, exceto se, salvo se, uma vez que.

  • A letra "C" está mais para causal do que condicional. Façam a substituição do "se" por "uma vez que" e vejam a mágica acontecer. Caberia recurso facilmente.

  • Acertei a questão e olhando para ela parecia um bicho papão, mas olhando bem e de acordo com os comentarios, foi bem simples!

  • Conjunções coordenativas são as que ligam termos ou orações de mesmo valor. As conjunções coordenativas podem ser: aditivas, adversativas, alternativas, conclusivas e explicativas.

    Conjunções subordinativas são as que tornam orações dependentes, isto é, subordinam uma oração à outra. Com exceção das conjunções integrantes (que introduzem orações substantivas), essas conjunções introduzem orações adverbiais e exprimem circunstâncias (causa, comparação, concessão, condição, conformidade, consequência, fim, tempo e proporção).

    A “[...] é a nossa consciência de ser mortais e, portanto, o nosso perene medo de morrer que nos tornam humanos [...]” (justificativa)

    Conjunções coordenativas conclusivas: têm valor semântico de conclusão, fechamento, finalização ...

    São elas: logo, portanto, por isso, por conseguinte, pois (posposto ao verbo), então, assim, destarte, dessarte...

    Ex.: Estudamos muito, portanto passaremos no concurso.

    B “[...] se, por puro acaso, nos tornássemos imortais, como às vezes (estupidamente) sonhamos, a cultura pararia de repente [...]” (causa)

    Conjunções subordinativas comparativas: têm valor semântico de comparação, analogia, paralelo...

    São elas: como, assim como, mais... (do) que, menos... (do) que, tão... como (ou quanto), tanto... quanto..., qual ou como (precedidos de tal)...

    Ex.: Ele dorme como um urso. (dorme)

    C Se é incauto divertir-se com a possibilidade de um mundo alternativo ‘sem medo’, em vez disso, descrever com precisão os traços distintivos do medo na nossa época e na nossa sociedade é condição indispensável.” (hipótese)

    Conjunções subordinativas condicionais: têm valor semântico de condição, pré-requisito, algo supostamente esperado...

    São elas: se, caso, desde que, contanto que, exceto se, salvo se, a menos que, a não ser que...

    Ex.: Se você estudar muito, passará no concurso.

    D “[...] interminável para tornar vivível uma vida mortal. Ou pode-se dar mais um passo: é a nossa consciência de ser mortais [...]” (finalidade)

    Conjunções coordenativas alternativas: têm valor semântico de alternância, escolha ou exclusão

    São elas: ou... ou, ora... ora, já.. já, seja... seja, quer... quer, não... nem...

    Ex.: Ou estudava, ou trabalhava.

    E Embora hoje vivamos imersos em uma ‘cultura do medo’, a nossa consciência de que a morte é inevitável.” (consequência)

    Conjunções subordinativas concessivas: têm valor semântico de concessão, contraste, consentimento, licença, quebra de expectativa...

    São elas: (muito) embora, ainda que, se bem que, mesmo que, nem que, mesmo quando, posto que, apesar de que, conquanto, malgrado, não obstante, inobstante...

    Ex.: Embora discordasse, aceitei sua explicação.

    Gabarito: Letra C

  • a) Incorreto. Sentido conclusivo;

     

    b) Incorreto. Sentido comparativo;

     

    c) Correto. Para eliminar suspeitas se a partícula grifada desempenha mesmo a função de conjunção condicional, preconiza-se a substituição por "caso" e entre outras;

     

    d) Incorreto. Sentido alternativo;

     

    e) Incorreto. Sentido concessivo.

     

    Letra C

  • a) Incorreto. Sentido conclusivo;

     

    b) Incorreto. Sentido comparativo;

     

    c) Correto. Para eliminar suspeitas se a partícula grifada desempenha mesmo a função de conjunção condicional, preconiza-se a substituição por "caso" e entre outras;

     

    d) Incorreto. Sentido alternativo;

     

    e) Incorreto. Sentido concessivo.

     

    Letra C

  • B- Como = comparação

    C- Se condição (hipótese)

  • ALTERNATIVA A – ERRADA – O conector PORTANTO expressa conclusão, não justificativa.

    ALTERNATIVA B – ERRADA – O conector COMO, no contexto, expressa conformidade.

    ALTERNATIVA C – CERTA – O conector SE expressa condição.

    ALTERNATIVA D – ERRADA – O conector OU expressa alternância.

    ALTERNATIVA E – ERRADA – O conector EMBORA expressa concessão.

    Resposta: C


ID
2712511
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
TRT - 1ª REGIÃO (RJ)
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                          Texto I


                    Os medos que o poder transforma em

                        mercadoria política e comercial

                                                                                    Zygmunt Bauman


      O medo faz parte da condição humana. Poderíamos até conseguir eliminar uma por uma a maioria das ameaças que geram medo (era justamente para isto que servia, segundo Freud, a civilização como uma organização das coisas humanas: para limitar ou para eliminar totalmente as ameaças devidas à casualidade da Natureza, à fraqueza física e à inimizade do próximo): mas, pelo menos até agora, as nossas capacidades estão bem longe de apagar a “mãe de todos os medos”, o “medo dos medos”, aquele medo ancestral que decorre da consciência da nossa mortalidade e da impossibilidade de fugir da morte.

      Embora hoje vivamos imersos em uma “cultura do medo”, a nossa consciência de que a morte é inevitável é o principal motivo pelo qual existe a cultura, primeira fonte e motor de cada e toda cultura. Pode-se até conceber a cultura como esforço constante, perenemente incompleto e, em princípio, interminável para tornar vivível uma vida mortal. Ou pode-se dar mais um passo: é a nossa consciência de ser mortais e, portanto, o nosso perene medo de morrer que nos tornam humanos e que tornam humano o nosso modo de ser-no-mundo.

      A cultura é o sedimento da tentativa incessante de tornar possível viver com a consciência da mortalidade. E se, por puro acaso, nos tornássemos imortais, como às vezes (estupidamente) sonhamos, a cultura pararia de repente [...].

      Foi precisamente a consciência de ter que morrer, da inevitável brevidade do tempo, da possibilidade de que os projetos fiquem incompletos que impulsionou os homens a agir e a imaginação humana a alçar voo. Foi essa consciência que tornou necessária a criação cultural e que transformou os seres humanos em criaturas culturais. Desde o seu início e ao longo de toda a sua longa história, o motor da cultura foi a necessidade de preencher o abismo que separa o transitório do eterno, o finito do infinito, a vida mortal da imortal; o impulso para construir uma ponte para passar de um lado para outro do precipício; o instinto de permitir que nós, mortais, tenhamos incidência sobre a eternidade, deixando nela um sinal imortal da nossa passagem, embora fugaz.

      Tudo isso, naturalmente, não significa que as fontes do medo, o lugar que ele ocupa na existência e o ponto focal das reações que ele evoca sejam imutáveis. Ao contrário, todo tipo de sociedade e toda época histórica têm os seus próprios medos, específicos desse tempo e dessa sociedade. Se é incauto divertir-se com a possibilidade de um mundo alternativo “sem medo”, em vez disso, descrever com precisão os traços distintivos do medo na nossa época e na nossa sociedade é condição indispensável para a clareza dos fins e para o realismo das propostas. [...]

(Adaptado de http://www.ihu.unisinos.br/563878-os-medos-que-o -poder-transforma-em-mercadoria-politica-e-comercial-artigo-dezygmunt-bauman - Acesso em 26/03/2018)

Qual(is) é(são) o(s) item(ns) que reescreve(m), sem gerar prejuízo sintático ou alteração de sentido, o excerto: “Se é incauto divertir-se com a possibilidade de um mundo alternativo ‘sem medo’, em vez disso, descrever com precisão os traços distintivos do medo na nossa época e na nossa sociedade é condição indispensável para a clareza dos fins e para o realismo das propostas. [...]”?


I. Se é ingênuo deleitar-se com a possibilidade de um mundo paralelo “sem medo”, é imperativo, por outro lado, para a clareza de finalidades e para a nudez das propostas, descrever rigorosamente aquilo que distingue o medo em nosso contexto temporal e social.

II. Se é irrefletida a diversão pela possibilidade de um mundo alternativo livre do medo, não obstante, a fim de delimitar a factualidade das propostas e clarificar os propósitos, é imprescindível delinear precisamente as características do medo tal como vivemos.

III. Se é sensato divertir-se com a ideia de um mundo paralelo “sem medo”, ao invés disso, é exigência oportuna descrever relativamente tudo o que define o medo nesta época e sociedade, posto que há clareza dos fins e realismo nas propostas.

Alternativas
Comentários
  • Questão bastante enfadonha de ser feita, haja vista o excerto ser consideravelmente extenso. Contudo, é possível abreviar o tempo dispensado nela. Se soubermos o significado da palavra "incauto" e recorrermos ao método da eliminação, respondemos sem muito esforço. Veja que "incauto" significa, primordialmente, "sem cautela", ou seja, rechaça ao adjetivo "sensato." Sendo assim, três alternativas (B, C, E) podem ser desconsideradas. Restaram A e D. Entende-se por "incauto", por extensão, "ingênuo",  "irrefletido", "impensado", o que legitima I e II. 

    Considerando o exposto, I e II conservam o sentido e respeitam a sintaxe.

     

    Letra D

  • Fiquei zonza de tanto ler e reler as opções kkk

  • simples assim, se vc sabe o quê é encauto vc responde a questão se não sabe... tem que manja muito de portugês

  • Dá pra matar pelo conectivo da útlima oração. No original temos "para a clareza dos fins e para o realismo das propostas." (finalidade), a I e a II seguem essa ideia, mas a III diz "posto que há clareza dos fins e realismo nas propostas.", "posto que" é concessivo então está errado.

  • Tá certo o uso do termo "não obstante" como sinônimo de "em vez disso"?

    Para mim o item II está errado também.

  • Não sabia o que significava incauto, mas pensei comigo, cauto deve ser cauteloso, incauto deve ser sem cautela .. acertei a questao!!

  • “Se é incauto divertir-se com a possibilidade de um mundo alternativo ‘sem medo’, em vez disso, descrever com precisão os traços distintivos do medo na nossa época e na nossa sociedade é condição indispensável para a clareza dos fins e para o realismo das propostas. [...]”?

     

    I. Se é ingênuo deleitar-se (SATISFAÇÃO/PRAZER)  com a possibilidade de um mundo paralelo “sem medo”, é imperativo (ORDEM), por outro lado, para a clareza de finalidades e para a nudez das propostas, descrever rigorosamente (exato/preciso) aquilo que distingue o medo em nosso contexto temporal e social.

    II. Se é irrefletida (não faz reflexão) a diversão pela possibilidade de um mundo alternativo livre do medo, não obstante (adversativa), a fim de delimitar a factualidade das propostas e clarificar os propósitos, é imprescindível delinear precisamente as características do medo tal como vivemos.

    III. Se é sensato divertir-se com a ideia de um mundo paralelo (Que se mantém ou continua numa mesma direção; que permanece no mesmo caminho) “sem medo”, ao invés disso, é exigência oportuna descrever relativamente tudo o que define o medo nesta época e sociedade, posto que há clareza dos fins e realismo nas propostas.

  • Acertei a questão por saber o significado de incauto

  • Dá pra perceber que a alternativa III está errada, pois a palavra "sensato" distoa do sentido do trecho e das outra alternativas. Eu não sabia o que queria dizer incauto, fui por dedução do contexto, mas o termo "não obstante" me deixou um pouco confuso, porém analisando com calma percebemos que ele encaixa muito bem.

  • Incauto [adjetivo] Desprovido de cautela, precaução, cuidado; desprevenido, imprudente.

  • questão para os imortais da academia.... ou para os goleadores.

  • são essas questões que nos deixam mortificados kk



  • Uma meia hora só pra responder essa questão!!!

    100 or!!!1

  • Em nenhum dos comentarios houve indignacao quanto ao uso da palavra ``nudez`` em substituicao ao ``realismo`` (da proposta). Serio isso?

  • Gabarito letra D para os não assinantes.

    Significado de Incauto (adjetivo)

    Desprovido de cautela, precaução, cuidado; desprevenido, imprudente. Que não demonstra malícia ou perversidade; crédulo, ingênuo.

    substantivo masculino. Aquele que é desprevenido e ingênuo.

    https://www.dicio.com.br/incauto/

    Em relação a afirmativa III

    EM VEZ DE É ≠ DE AO INVÉS DE

    1 - "Em vez de" indica substituição, troca. Por exemplo: Em vez de estudar, ficou brincando com os amigos.

    2 - "Ao invés de" indica algo inverso, contrário. Essa expressão supõe uma "oposição". Por exemplo:

    Descemos, ao invés de subir.

    https://www.soportugues.com.br/secoes/FAQresposta.php?id=11

  • Nudez por clareza eu nunca tinha visto, surreal.

  • O ponto suado moço kkkkkk

    Força, a dificuldade é para todos!

  • Esta questão é uma mistura de mal com atraso e pitadas de psicopatia...

  • ao invés disso, Só deve ser usando quando uma palavra for antônimo da outra?

  • Questao chata e cansativa, af.

    Um monte de palavra que eu nunca nem vi...Coitado do povo que fez essa prova!

  • Respondi correto porque sabia que a III não poderia ser de jeito nenhum, mas se tivesse uma questão com "apenas I", teria marcado.

    Numa lida rápida do item II, tive a impressão q a locução conjuntiva "não obstante" alterava o sentido. Mas numa interpretação mais paciente, a gente consegue lembrar que conjunções concessivas introduzem orações que se opõem parcialmente à ideia da principal. Não é uma negação definitiva, integral. Aí dá pra perceber que o sentido geral permanece o igualzinho ao original.

  • incauto

    adjetivo substantivo masculino

    1. diz-se de ou aquele que não tem cautela; descuidado, imprudente.

    2. que ou o que é destituído de malícia; crédulo, ingênuo.

     

    irrefletido

    adjetivo

    1. que não pondera, que não faz reflexão.

    2. que não foi precedido de reflexão, que não é objeto de reflexão, de ponderação.

     

    Eu marcaria só a I, em todo caso... a Banca viaja e vc dança se você não embarcar na viagem

     

     

     

  • Não obstante é uma locução conjuntiva cujo significado se refere a uma situação de oposição a uma outra ideia apresentada, mas que não impede sua concretização. É sinônimo de "apesar de", "conquanto", "contudo", "a despeito de", "nada obstante".

  • “Se é incauto divertir-se com a possibilidade de um mundo alternativo ‘sem medo’, em vez disso, descrever com precisão os traços distintivos do medo na nossa época e na nossa sociedade é condição indispensável para a clareza dos fins e para o realismo das propostas. [...]”?

     I. Se é ingênuo deleitar-se (SATISFAÇÃO/PRAZER)  com a possibilidade de um mundo paralelo “sem medo”, é imperativo (ORDEM), por outro lado, para a clareza de finalidades e para a nudez das propostas, descrever rigorosamente (exato/preciso) aquilo que distingue o medo em nosso contexto temporal e social.

    II. Se é irrefletida (não faz reflexão) a diversão pela possibilidade de um mundo alternativo livre do medo, não obstante (adversativa), a fim de delimitar a factualidade das propostas e clarificar os propósitos, é imprescindível delinear precisamente as características do medo tal como vivemos.

    III. Se é sensato divertir-se com a ideia de um mundo paralelo (Que se mantém ou continua numa mesma direção; que permanece no mesmo caminho) “sem medo”, ao invés disso, é exigência oportuna descrever relativamente tudo o que define o medo nesta época e sociedade, posto que há clareza dos fins e realismo nas propostas.

  • Basta saber o significado da palavra incauto.

  • Nudez = Realismo?

    Nudez = aquilo que se apresenta sem adornos, sem enrolação, ou seja, de forma clara, com clareza.

  • acertei mesmo não sabendo o significado de forma precisa da palavra INCAUTO, porém olhando para as alternativas e o contexto do texto e notável que o texto tem um teor negativo ou seja MEDO e o próprio autor também é considerado negativista por esse fato eliminamos o romano 3 ficando apenas com as alternativas A e D. Agora vamos lá notem que tanto no romano 1 quanto o romano 2 as frases foram deslocadas mantendo as conjunções de finalidade para e a fim o que obriga vírgula obrigatória e lendo com muita atenção apesar da misturança e dos sinônimos percebi que ambas estavam corretas.

    Questão confusa de resolver, mas quem acertou na prova fez a diferença na classificação.

  • O glorioso examinador Chicó é o maior craque da briosa aocp, a nudez do seu discernimento mostra o realismo que temos de enfrentar. Pra ele o embasamento é sempre o mesmo: não sei, só sei que foi assim.


ID
2712514
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
TRT - 1ª REGIÃO (RJ)
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                          Texto I


                    Os medos que o poder transforma em

                        mercadoria política e comercial

                                                                                    Zygmunt Bauman


      O medo faz parte da condição humana. Poderíamos até conseguir eliminar uma por uma a maioria das ameaças que geram medo (era justamente para isto que servia, segundo Freud, a civilização como uma organização das coisas humanas: para limitar ou para eliminar totalmente as ameaças devidas à casualidade da Natureza, à fraqueza física e à inimizade do próximo): mas, pelo menos até agora, as nossas capacidades estão bem longe de apagar a “mãe de todos os medos”, o “medo dos medos”, aquele medo ancestral que decorre da consciência da nossa mortalidade e da impossibilidade de fugir da morte.

      Embora hoje vivamos imersos em uma “cultura do medo”, a nossa consciência de que a morte é inevitável é o principal motivo pelo qual existe a cultura, primeira fonte e motor de cada e toda cultura. Pode-se até conceber a cultura como esforço constante, perenemente incompleto e, em princípio, interminável para tornar vivível uma vida mortal. Ou pode-se dar mais um passo: é a nossa consciência de ser mortais e, portanto, o nosso perene medo de morrer que nos tornam humanos e que tornam humano o nosso modo de ser-no-mundo.

      A cultura é o sedimento da tentativa incessante de tornar possível viver com a consciência da mortalidade. E se, por puro acaso, nos tornássemos imortais, como às vezes (estupidamente) sonhamos, a cultura pararia de repente [...].

      Foi precisamente a consciência de ter que morrer, da inevitável brevidade do tempo, da possibilidade de que os projetos fiquem incompletos que impulsionou os homens a agir e a imaginação humana a alçar voo. Foi essa consciência que tornou necessária a criação cultural e que transformou os seres humanos em criaturas culturais. Desde o seu início e ao longo de toda a sua longa história, o motor da cultura foi a necessidade de preencher o abismo que separa o transitório do eterno, o finito do infinito, a vida mortal da imortal; o impulso para construir uma ponte para passar de um lado para outro do precipício; o instinto de permitir que nós, mortais, tenhamos incidência sobre a eternidade, deixando nela um sinal imortal da nossa passagem, embora fugaz.

      Tudo isso, naturalmente, não significa que as fontes do medo, o lugar que ele ocupa na existência e o ponto focal das reações que ele evoca sejam imutáveis. Ao contrário, todo tipo de sociedade e toda época histórica têm os seus próprios medos, específicos desse tempo e dessa sociedade. Se é incauto divertir-se com a possibilidade de um mundo alternativo “sem medo”, em vez disso, descrever com precisão os traços distintivos do medo na nossa época e na nossa sociedade é condição indispensável para a clareza dos fins e para o realismo das propostas. [...]

(Adaptado de http://www.ihu.unisinos.br/563878-os-medos-que-o -poder-transforma-em-mercadoria-politica-e-comercial-artigo-dezygmunt-bauman - Acesso em 26/03/2018)

Assinale a alternativa em que o termo “até” apresenta o mesmo valor semântico que recebe na frase “Pode-se até conceber a cultura como esforço constante, perenemente incompleto e, em princípio, interminável para tornar vivível uma vida mortal. Ou pode-se dar mais um passo [...]”.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito : Letra B

     

    Você pode até (inclusive) tentar, mas não conseguirá se esconder.

     

    Na frase acima, a palavra até tem ideia de inclusão, funcionando como advérbio e podendo ser substituída por inclusive.

     

     

    Quando indica limite ou espaço ou quantidade, a palavra até é uma preposição. Exemplificando: «podemos caminhar até aqui»; «o espetáculo dura até amanhã»; «estamos a pensar ir até ao Gerês»; «o pavilhão alberga até 3000 pessoas».

     

     

    Se existir uma ideia de inclusão – «puseram tudo em cima da mesa, até o computador» –, está-se perante um advérbio.

     

    Fonte : https://ciberduvidas.iscte-iul.pt/consultorio/perguntas/ate-preposicao-e-adverbio/34095

  • "Até" foi utilizado com o sentido de INCLUSÃO, podendo ser substituído por "inclusive".

     

    "Pode-se até (inclusive) conceber a cultura como esforço constante, perenemente incompleto e, em princípio, interminável para tornar vivível uma vida mortal. Ou pode-se dar mais um passo [...]”.

     

    Você pode até (inclusive) tentar, mas não conseguirá se esconder.

  • A construção "até mesmo" também denota inclusão. Se preferir, baster fazer a inserção da palavra "mesmo" e perceber que frase continua fazendo sentido:

     

     “Pode-se até [mesmo] conceber a cultura..."

     

    Realizando o mesmo processo nas alternativas:

     

     

    a) É melhor escondê-lo, pelo menos até [mesmo] conseguirmos um local seguro.

    Incorreto. Carece de sentido.

     

     

    b) Você pode até [mesmo] tentar, mas não conseguirá se esconder.

    Correto. Há sentido.

     

     

    c) Chorei até [mesmo] ficar cansado.

    Incorreto. Carece de sentido.

     

     

    d) Você pode andar até [mesmo] aqui ou pode chegar mais longe.

    Incorreto. Carece de sentido.

     

     

     e) O produto custa até [mesmo] quatro vezes mais que seu genérico.

    Incorreto. Carece de sentido.

     

    Letra B

  • até = Dessa forma

     

     a)

    É melhor escondê-lo, pelo menos  DESSA FORMAconseguirmos um local seguro. OI?

     b)

    Você pode DESSA FORMA tentar, mas não conseguirá se esconder.

     c)

    Chorei DESSA FORMA ficar cansado. OI?

     d)

    Você pode andar DESSA FORMA aqui ou pode chegar mais longe. WATHS?

     e)

    O produto custa DESSA FORMA quatro vezes mais que seu genérico. PROSPERA 

  • b-

    Nas demais opcoes, o "ate" indica distancia ou tempo percorridos. Na resposta, tem conotação negativa, sendo equivalente a "ate mesmo"

  • ATÉ..

    1. Indica limite espacial ou temporal
    2. Indica lugar de destino
    3. Indica inclusão; sem excepção de.

  • Funções morfossintáticas da palavra “até”

    I) PREPOSIÇÃO → inicia termos que expressam limites (de tempo, de espaço...) 

    II) ADVÉRBIO → relaciona-se ao verbo, acrescentando-lhe circunstância de inclusão. É sinônimo de termos como também, inclusive, mesmo, no máximo...

    III) PALAVRA DENOTATIVA DE INCLUSÃO → não pertence a classe gramatical alguma, portanto não exerce função sintática. Apresenta apenas sentido de inclusão, sendo sinônima dos termos também, mesmo e inclusive.

  • Tem ideia de "até mesmo". Já mata a questão.


    Força e hora, amigos. Nossa hora está chegado. Você crê?

  • O até no caso pedido funciona como um "realce". Ou seja, sua retirada da frase não prejudica o entendimento. Para achar a afirmativa correta, é só retirar o até das frases e optar por aquela que continua fazendo sentido.

  • Para facilitar na questão, troca-se o "Até" pelo "Inclusive". A alternativa que se tornar coesa, será a certa.

  • Em “Pode-se até conceber”, temos um sentido de inclusão enfática: você pode fazer tudo, pode inclusive conceber... O mesmo sentido encontramos em “pode até tentar”. Nas demais alternativas, temos a clássica ideia de limite.

    Gabarito letra B.

    Fonte: Prof. Felipe Luccas

  • Fui pela lógica do ATE + VERBO NO INFITIVO + VIRGULA....KKKK E DEU CERTO

  • Meu Jesus! Eu acertei isso depois de fazer todo um malabarismo. Não via a hora de correr nos comentários e descobrir a melhor forma de resolver isso.

  • Eu vi que cabia um on"até MESMO", depois foi só colocar "mesmo" em todas as alternativas e pronto.

  • Cara, eu acertei em um segundo; li a 1ª, li a 2ª e já a marquei, sem precisar continuar lendo as outras opções, mas quer saber? Eu não sou um gênio, não tenho capacidade superiores à média. O segredo? A LEITURA; leia, leia, leia muito. As pessoas bem mais sucedidas, nesse sentido, são as q leem muito. Qual a diferença entre um fracassado e um cara realizado? A leitura. Qual é a característica dominante da ralé? A falta de leitura. LEIAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA!!!!!!


ID
2712517
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
TRT - 1ª REGIÃO (RJ)
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                          Texto I


                    Os medos que o poder transforma em

                        mercadoria política e comercial

                                                                                    Zygmunt Bauman


      O medo faz parte da condição humana. Poderíamos até conseguir eliminar uma por uma a maioria das ameaças que geram medo (era justamente para isto que servia, segundo Freud, a civilização como uma organização das coisas humanas: para limitar ou para eliminar totalmente as ameaças devidas à casualidade da Natureza, à fraqueza física e à inimizade do próximo): mas, pelo menos até agora, as nossas capacidades estão bem longe de apagar a “mãe de todos os medos”, o “medo dos medos”, aquele medo ancestral que decorre da consciência da nossa mortalidade e da impossibilidade de fugir da morte.

      Embora hoje vivamos imersos em uma “cultura do medo”, a nossa consciência de que a morte é inevitável é o principal motivo pelo qual existe a cultura, primeira fonte e motor de cada e toda cultura. Pode-se até conceber a cultura como esforço constante, perenemente incompleto e, em princípio, interminável para tornar vivível uma vida mortal. Ou pode-se dar mais um passo: é a nossa consciência de ser mortais e, portanto, o nosso perene medo de morrer que nos tornam humanos e que tornam humano o nosso modo de ser-no-mundo.

      A cultura é o sedimento da tentativa incessante de tornar possível viver com a consciência da mortalidade. E se, por puro acaso, nos tornássemos imortais, como às vezes (estupidamente) sonhamos, a cultura pararia de repente [...].

      Foi precisamente a consciência de ter que morrer, da inevitável brevidade do tempo, da possibilidade de que os projetos fiquem incompletos que impulsionou os homens a agir e a imaginação humana a alçar voo. Foi essa consciência que tornou necessária a criação cultural e que transformou os seres humanos em criaturas culturais. Desde o seu início e ao longo de toda a sua longa história, o motor da cultura foi a necessidade de preencher o abismo que separa o transitório do eterno, o finito do infinito, a vida mortal da imortal; o impulso para construir uma ponte para passar de um lado para outro do precipício; o instinto de permitir que nós, mortais, tenhamos incidência sobre a eternidade, deixando nela um sinal imortal da nossa passagem, embora fugaz.

      Tudo isso, naturalmente, não significa que as fontes do medo, o lugar que ele ocupa na existência e o ponto focal das reações que ele evoca sejam imutáveis. Ao contrário, todo tipo de sociedade e toda época histórica têm os seus próprios medos, específicos desse tempo e dessa sociedade. Se é incauto divertir-se com a possibilidade de um mundo alternativo “sem medo”, em vez disso, descrever com precisão os traços distintivos do medo na nossa época e na nossa sociedade é condição indispensável para a clareza dos fins e para o realismo das propostas. [...]

(Adaptado de http://www.ihu.unisinos.br/563878-os-medos-que-o -poder-transforma-em-mercadoria-politica-e-comercial-artigo-dezygmunt-bauman - Acesso em 26/03/2018)

Assinale a alternativa correta a respeito do excerto “[...] Desde o seu início e ao longo de toda a sua longa história, o motor da cultura foi a necessidade de preencher o abismo que separa o transitório do eterno, o finito do infinito, a vida mortal da imortal; o impulso para construir uma ponte para passar de um lado para outro do precipício; o instinto de permitir que nós, mortais, tenhamos incidência sobre a eternidade, deixando nela um sinal imortal da nossa passagem, embora fugaz.”.

Alternativas
Comentários
  • Gab A.

     As expressões “desde” e “ao longo de” referem-se temporalmente à história da cultura, sendo que a primeira está ligada a um ponto temporal de origem, enquanto a segunda está ligada à extensão temporal a partir desse ponto.

     Desde o seu início e ao longo de toda a sua longa história, o motor da cultura foi a necessidade de preencher o abismo que separa o transitório do eterno, o finito do infinito, a vida mortal da imortal;

     

  • Por que a (E) estaria errada?

  • Rafael Aud,

     

    Espero poder ajudá-lo de acordo com o que entendi:

     

    A "E" está incorreta porque "impulso" e "instinto" não estão ligados ao verbo "preencher", conforme diz a alternativa, mas "ao abismo que separa...".

     

    Veja:

     

     “[...] Desde o seu início e ao longo de toda a sua longa história, o motor da cultura foi a necessidade de preencher (o quê?) o abismo que separa (quem separa? o abismo (sujeito). O abismo separa o quê?algo; do quê? de alguma coisa (VTDI))

    (1) o transitório do eterno,

    (2) o finito do infinito,

    (3) a vida mortal da imortal;

    (4) o impulso para construir uma ponte para passar de um lado para outro do precipício;

    (5) o instinto de permitir que nós, mortais, tenhamos incidência sobre a eternidade, deixando nela um sinal imortal da nossa passagem, embora fugaz.”.

  • As palavras impulso e extinto são complementos de FOI enquanto o abismo, o infinito, a vida(...), relaciona-se sintaticamento com o verbo preencher. Esta, inclusive, deve ter sido a razão pela qual o autor fez a opção de usar o ponto e vírgula, separando ,assim, os complementos e dando clareza ao texto.

  • Essa aocp é o cão 

  • Questões bem elaboradas da AOCP, sem peguinhas: ou é ou não é.

  • Ô banca pra ter questões cansativas.

  • Ô banca pra ter questões cansativas.

  • ERRO DA LETRA E.

    "o motor da cultura foi ... o impulso para construir uma ponte para passar de um lado para outro do precipício; "

    "o motor da cultura foi ... instinto de permitir que nós, mortais, tenhamos incidência sobre a eternidade."

    IMPULSO E INSTINTO - estão se referindo ao "motor da cultura" e não ao “abismo que separa o transitório do eterno..", que afirma a questão.

  • https://www.youtube.com/watch?v=MF6JqnS98Ow

  • Por que essa banca não coloca a p*** da linha nas alternativas? Por aqui eu até consigo mandar um CTRL + L, mas na hora da prova é impossível.

  • A B está errada porque:

    "O excerto constitui-se de variadas antíteses, as quais colocam em oposição ideias que se referem à cultura e à história. Com isso, o autor traz maior impessoalidade, objetividade e formalidade ao texto."

    Como você vê acima, as ditas "antíteses" não se referem à cultura e à história. Por isso a B está errada.

  • Questões que valoriza quem estuda.

  • Cara de boa eu errei por falta de atenção mesmo .. questão muito pank kk

  • A) Desde- origem e Ao longo - extensão.

  • D) que nós tenhamos (presente do subjuntivo)

  • Provinha enjoada.

  • A ) As expressões “desde” e “ao longo de” referem-se temporalmente à história da cultura, sendo que a primeira está ligada a um ponto temporal de origem, enquanto a segunda está ligada à extensão temporal a partir desse ponto.

    B) O excerto constitui-se de variadas antíteses, as quais colocam em oposição ideias que se referem à cultura e à história. Com isso, o autor traz maior impessoalidade, objetividade e formalidade ao texto.  ➡  O uso abundante de figuras de linguagem mitiga a objetividade textual. Ademais, nesse caso, as antíteses nada têm a ver com a impessoalidade.

    C) Ao utilizar a expressão “nós, mortais”, o autor evita dialogar com o leitor do texto, com a finalidade de potencializar eventuais contestações que possam ocorrer diante da sua argumentação. ➡ Com ela, o autor aproxima-se do leitor.

    D) O verbo “tenhamos” está flexionado de modo que se interpreta uma ação factual que ocorre no momento da fala, por isso afirma-se que está no presente do modo indicativo. O verbo está no presente do subjuntivo.

    E) As palavras “impulso” e “instinto” revelam o caráter finito da vida. Referem-se, semanticamente, ao “abismo que separa o transitório do eterno, o finito do infinito, a vida mortal da imortal” e complementam, sintaticamente, o verbo “preencher”. ➡ ''preencher o abismo que separa o transitório do eterno, (que separa) o finito do infinito, (que separa) a vida mortal da imortal (...)''.


ID
2712520
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
TRT - 1ª REGIÃO (RJ)
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                          Texto I


                    Os medos que o poder transforma em

                        mercadoria política e comercial

                                                                                    Zygmunt Bauman


      O medo faz parte da condição humana. Poderíamos até conseguir eliminar uma por uma a maioria das ameaças que geram medo (era justamente para isto que servia, segundo Freud, a civilização como uma organização das coisas humanas: para limitar ou para eliminar totalmente as ameaças devidas à casualidade da Natureza, à fraqueza física e à inimizade do próximo): mas, pelo menos até agora, as nossas capacidades estão bem longe de apagar a “mãe de todos os medos”, o “medo dos medos”, aquele medo ancestral que decorre da consciência da nossa mortalidade e da impossibilidade de fugir da morte.

      Embora hoje vivamos imersos em uma “cultura do medo”, a nossa consciência de que a morte é inevitável é o principal motivo pelo qual existe a cultura, primeira fonte e motor de cada e toda cultura. Pode-se até conceber a cultura como esforço constante, perenemente incompleto e, em princípio, interminável para tornar vivível uma vida mortal. Ou pode-se dar mais um passo: é a nossa consciência de ser mortais e, portanto, o nosso perene medo de morrer que nos tornam humanos e que tornam humano o nosso modo de ser-no-mundo.

      A cultura é o sedimento da tentativa incessante de tornar possível viver com a consciência da mortalidade. E se, por puro acaso, nos tornássemos imortais, como às vezes (estupidamente) sonhamos, a cultura pararia de repente [...].

      Foi precisamente a consciência de ter que morrer, da inevitável brevidade do tempo, da possibilidade de que os projetos fiquem incompletos que impulsionou os homens a agir e a imaginação humana a alçar voo. Foi essa consciência que tornou necessária a criação cultural e que transformou os seres humanos em criaturas culturais. Desde o seu início e ao longo de toda a sua longa história, o motor da cultura foi a necessidade de preencher o abismo que separa o transitório do eterno, o finito do infinito, a vida mortal da imortal; o impulso para construir uma ponte para passar de um lado para outro do precipício; o instinto de permitir que nós, mortais, tenhamos incidência sobre a eternidade, deixando nela um sinal imortal da nossa passagem, embora fugaz.

      Tudo isso, naturalmente, não significa que as fontes do medo, o lugar que ele ocupa na existência e o ponto focal das reações que ele evoca sejam imutáveis. Ao contrário, todo tipo de sociedade e toda época histórica têm os seus próprios medos, específicos desse tempo e dessa sociedade. Se é incauto divertir-se com a possibilidade de um mundo alternativo “sem medo”, em vez disso, descrever com precisão os traços distintivos do medo na nossa época e na nossa sociedade é condição indispensável para a clareza dos fins e para o realismo das propostas. [...]

(Adaptado de http://www.ihu.unisinos.br/563878-os-medos-que-o -poder-transforma-em-mercadoria-politica-e-comercial-artigo-dezygmunt-bauman - Acesso em 26/03/2018)

O processo de derivação imprópria de palavras compreende a mudança de classe de uma palavra, estendendo-lhe a significação. Assinale a alternativa cujo excerto apresenta tal processo de derivação na palavra em destaque.

Alternativas
Comentários
  • A classe gramatical de "transitório" é adjetivo. Mas, ali, está como substantivo.

    O artigo anterior a palavra "transitório" faz que ele seja classificado como substantivo nessa frase.

    ( Macete: TUDO que É será adjetivo, ex: Ele é belo.

                    TUDO que TEM será substantivo, ex : Ele tem beleza.)

  • Derivação

    Derivação é o processo pelo qual se obtém uma palavra nova, chamada derivada, a partir de outra já existente, chamada primitiva. Observe o quadro abaixo:

    PrimitivaDerivada

    mar, marítimo, marinheiro, marujo

    terra, enterrar, terreiro, aterrar

    Observamos que "mar" e "terra" não se formam de nenhuma outra palavra, mas, ao contrário, possibilitam a formação de outras, por meio do acréscimo de um sufixo ou prefixo. Logo, mar e terra são palavras primitivas, e as demais, derivadas

     

    https://www.soportugues.com.br/secoes/morf/morf4.php

  • Na última alternativa, o adjetivo "transitório" sofreu derivação imprópria, pois está comportando-se como substantitvo. Notem o artigo "o" precedendo-o e alterando-lhe a classe gramatical. É muito recorrente verbos serem alvos do mesmo processo:

     

    "Seu andar me irritava."

    "O jantar dessa noite estava intragável."

     

    Letra E

  • lugar é verbo e tbm foi substantivado, ou estou errado?

     

  • Desnecessário rir do erro dos outros, vcs devem ser super inteligentes né?! 

  • Joana Araújo, seu comentário de fato está equivocado. "Lugar" não é verbo e nunca poderia ser. Ouso sugerir que seu entendimento de "lugar" ser verbo provém da terminação "-ar" do substantivo. Podemos vê-la em muitos verbos: andar, bagunçar, caçar, etc. Isso pode ter lhe causado alguma confusão. De qualquer maneira, para saber mais a respeito desse assunto é sugestivo o estudo da morfologia (classe gramatical). Grandes progressos a você.

  • Por que rir dos erros dos outros, está faltando humildade, quem nunca errou ou entendeu errado alguma coisa...

  • Tomara que a adm pública nunca conte com pessoas idiotas como alguns..

     

  • MISERICÓRDIA eu errei

     

    Eu Lugar

    Tu Lugar

    Ele Lugar

     

    Nós Lugarmos

    Vós Lugardes

    Eles Lugares

     

    DERIVAÇÃO IMPRÓPRIA

     

    A derivação imprópria, também chamada de conversão, é um tipo de derivação que acontece pela mudança de classe gramatical da palavra.

    Ou seja, a formação de uma nova palavra é obtida pela mudança da função gramatical (substantivo, adjetivo, verbo, advérbio, etc.) na frase.

    Exemplo:

    Joana tem um andar muito determinado. (substantivo)

    Essa tarde podemos andar no parque. (verbo)

     

    https://www.todamateria.com.br/derivacao-impropria/

  • Cai nessa tb. fui seco na B

  • Alternativa E) Adjetivo desempenhando função de Substantivo.

  • A derivação imprópria ocorre quando há mudança da classe gramatical de uma palavra em razão do seu contexto.

    Por sua vez, o artigo é um determinante universal, que transforma qualquer palavra em substantivo.

    Nesse caso, o "o" transformou "transitório", que normalmente é um adjetivo, em um substantivo, por isso a derivação imprópria.

  • Não é a B porque "lugar" é um susbstantivo, e não há qualquer alteração na sua classe gramatical. Não há derivação imprópria.

  • derivação imprópria - mudança de classe de palavra (e.g.: adjetivo -> adverbio; adverbio -> substantivo etc).

    transitorio é adjetivo, usado como substantivo no caso

  • Derivação imprópria


    Ocorre quando uma palavra muda de classe gramatical sem sofrer modificações na forma.

  • a) Derivação parassintética.

    b)radical Substantivo Lugar.

    c)Plural de Medo

    d)Transforma, original do verbo transformar, no entanto, não houve mudança de classe, continua sendo verbo porem perdeu um grafema "r" não é imprópria , é só mudança do tempo verbal.

    e) certa, transitório vem de transitar, transitório é adjetivo, e foi usado como substantivo, sendo uma derivação imprópria por mudar a classificação morfológica usual, substantivado na oração com a adição de artigo.

  • Letra E!

     

    transitório (adjetivo) =► o transitório (substantivo)

    Na derivação imprópria há mudança de classe gramatical sem alteração na forma da palavra.

     

    "Certa vez Chuck Norris fez um teste num detector de mentiras. A máquina confessou tudo"

  • Derivação: Processo de formar palavras no qual a nova palavra é derivada de outra, chamada de primitiva. Os processos de derivação são:

    _ Derivação Prefixal: A derivação prefixal é um processo de formar palavras no qual um prefixo ou mais são acrescentados à palavra primitiva.
    Ex.: re/com/por (dois prefixos), desfazer, impaciente. 

    _Derivação Sufixal: A derivação sufixal é um processo de formar palavras no qual um sufixo ou mais são acrescentados à palavra primitiva.

    Ex.: realmente, folhagem. 

    _Derivação Prefixal e Sufixal: A derivação prefixal e sufixal existe quando um prefixo e um sufixo são acrescentados à palavra primitiva de forma independente, ou seja, mesmo sem a presença de um dos afixos a palavra continua tendo significado. 

    Ex.: deslealmente (des- prefixo e -mente sufixo). Você pode observar que os dois afixos são independentes: existem as palavras, desleal e lealmente. 

    _Derivação Parassintética: A derivação parassintética ocorre quando um prefixo e um sufixo são acrescentados à palavra primitiva de forma dependente, ou seja, os dois afixos não podem se separar, devendo ser usados ao mesmo tempo, pois sem um deles a palavra não se reveste de nenhum significado.

    Ex.: anoitecer (a- prefixo e -ecer - sufixo), neste caso, não existem as palavras anoite e noitecer, pois os afixos não podem se separar. 

    _Derivação Regressiva: A derivação regressiva existe quando morfemas da palavra primitiva desaparecem.

    Ex.: mengo (flamengo), dança (dançar), portuga (português). 

    _Derivação Imprópria: A derivação imprópria, mudança de classe ou conversão ocorre quando a palavra, pertencente a uma classe, é usada como fazendo parte de outra.

    Exemplos: coelho - substantivo comum, usado como substantivo próprio - Daniel Coelho da Silva. 

    verde, geralmente usado como adjetivo - Comprei uma camisa verde -, é usado como substantivo: O verde do parque comoveu a todos.

     

    NO CASO DA QUESTÃO, A DERIVAÇÃO IMPRÓPRIA OCORRE NO ITEM E --> Transitório é geralmente usado como Adjetivo, mas no exemplo da questão está sendo usado como substantivo.

     

    FONTE: https://portugues.uol.com.br/gramatica/processos-formacao-palavras-.html

  • FAVOOOR colocarem as linhas para localizarmos mais rápido!!

     

  • é só você tentar encaixar a palavra em um outro contexto dando a ela outra grasse gramatical que não a da alternativa.

  • Além de não indicar as linhas dos fragmentos a banca ainda coloca fora de ordem no texto!

  • Respondendo ao Frederico.

    Frê, concordo que enumerar as linhas facilitaria de mais o nosso trabalho em buscar o trecho solicitado, mas a banca AOCP não vai vir aqui no QC ler nosso comentário. Sugiro que vc mande um e-mail para (candidato@institutoaocp.org.br) solicitando a inclusão da numeração nas linhas dos textos de português. Eu já mandei a minha solicitação, se muitos candidatos solicitarem, talvez ela atenda aos pedidos. Não custa nada tentar não é mesmo?

    Pra aqueles que estão rindo ao invés de ajudar: Lembre-se que aqui estamos praticamente sozinhos, pois há muito tempo não vemos mais comentários dos professores no QC, por isso, precisamos nós ajudar. Aqui é uma plataforma de ensino, e aprendizado, então se você não tem nada de útil para agregar, melhor ficar com seus comentários boçais para você. Reflita: Sábio é aquele que conhece os limites... Sábio é aquele que conhece os limites da própria ignorância. (Sócrates)

  • Danielle,li sua msg aq e achei muito legal seu comentário e ,em destaque a da parte a qual vc faz uma observação sobre os "comentários" dos professores do QC os quais não estamos tendo esse suporte p parte deles.Total falta de respeito conosco estudantes,pq nós pagamos p isso e não estão nos respeitando.Talvez é pq eles já estão muitos "ricos e não precisam mais dos alunos".Já tenho esse curso há uns dois anos e,fiz p estudar questões d carreiras policiais,respondi um certo limite de questões e,advinha!!!NÃO TENHO MAIS QUESTÕES DE CARREIRAS POLICIAIS!!!KKKKK,e não adianta mandar email q eles não atualizam.LAMENTÁVEL oq o QC está fazendo cm a gente.

  • O Artigo definido masculino "O" Transforma "TRANSITÓRIO"(Adj) EM (Subs)

  • Questões tão complexas que não tem um vídeo e nem comentário de um professor ...... acho que vou cancelar esse troço.

  • Nesse tipo de questão recomendo duas coisas: procurar pelo artigo e pensar na palavra "primitiva". Transitório vem da palavra transitar.

  • Derivação imprópria

    Quando uma palavra, sem sofrer nenhum acréscimo (tanto de prefixo quanto de sufixo), muda de classe gramatical, a partir do contexto em que se encontra inserida.

    O jantar será servido às 20h, pontualmente. (substantivo)

    Os convidados estão ansiosos para jantar. (verbo)

     

  • Marquei a E me cagando de medo hehehe

  • Na letra E, a palavra “transitório”, originalmente um adjetivo, foi empregada como substantivo, determinado por artigo “o” e modificado por locução adjetiva “do eterno”.

    Resposta: E 

  • Q concurso está uma porcaria! É muito difícil a gente achar um comentário de um professor nas questões. vocês tinham que melhorar isso!
  • GAB E

    Transitar ( verbo)

    o transitório (substantivo)


ID
2712523
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
TRT - 1ª REGIÃO (RJ)
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                     Texto II


                                    O Medo


Em verdade temos medo.

Nascemos no escuro.

As existências são poucas;

Carteiro, ditador, soldado.

Nosso destino, incompleto.

E fomos educados para o medo.

Cheiramos flores de medo.

Vestimos panos de medo.

De medo, vermelhos rios

Vadeamos.

Somos apenas uns homens e a natureza traiu-nos.

Há as árvores, as fábricas,

Doenças galopantes, fomes.

Refugiamo-nos no amor,

Este célebre sentimento,

E o amor faltou: chovia,

Ventava, fazia frio em São Paulo.

Fazia frio em São Paulo...

Nevava. [...]

(Poema extraído da obra “A Rosa do Povo”. ANDRADE, Carlos Drummond de. Rio de Janeiro: José Olympio, 1945)

Em relação às ideias do texto II, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Acredito que o erro da B está contido na frase “E fomos educados para o medo."

    Nesse caso, ser educado para o medo não é uma extensão e nem complementação das ideias contidas nos versos:

     

    "Ventava, fazia frio em São Paulo.

    Fazia frio em São Paulo...

    Nevava."

     

    Levando bem ao pé da letra, sentir cheiro e se vestir são extensões/complementos das ideias de ventar e fazer frio.

  • o que é isto?

  • Entendi assim, qualquer erro, me avisem, por favor:

     

    Por mais que venham expressos na alternativa somente dois versos, o texto é todo "costurado", por isso fui além para tentar entender

     

     d) O verso “E fomos educados para o medo” demonstra a necessidade de o ser humano se adequar à realidade externa, expressa nos versos “Nascemos no escuro./ As existências são poucas”

     

    Realidade externa: 

     

    - Nascemos no escuro: sem saber de nada

     

    - As existências são poucas: sem muitas chances de haver outras existências, outras formas de viver a não ser aquela submetida ao medo.

     

    Carteiro, ditador, soldado.

    (...)

    Há as árvores, as fábricas, 

    Doenças galopantes, fomes.

     

    Entendo que a resposta esteja justamente nessa exemplificação

    Fomos educados para termos medo do carteiro (que notícia (ruim) ele nos trará?), do ditador (se não obedecermos, podemos ser torturados, morrer etc), do soldado (idem), das doenças galopantes, das fomes:

     

    Causa1: Aquilo que pode acontecer (pela ação do ditador, ao soldado, mais adiante no texto, pelas doenças, pela fome etc))

    Consequência1: medo

     

    Causa2: medo

    Consequência2: sermos educados (para o medo)/ = necessidade de o ser humanos se adequar à realidade externa (de poucas (e crueis) existências)

    Caso não se adeque, ...

     

  • Devia ser proibido cobrar interpretação de poema em prova objetiva.

  • Poema é pra matar. :'(

  • Indiquem para comentário, esta questão é difícil ao meu ver. O comentário de Brenda S é muito bom, vejam!

  • Então o gabarito é a D?

     

  • Entendi assim:

    Somos educados para o medo porque é preciso se adequar a uma realidade externa. 

    Que realidade externa é essa?

    A realidade de que nascemos no escuro e as existências são poucas. 

     

    Mas também foi por eliminação que acabei marcando a D.

     

  • No início eu não entendi o que a questão pediu. Lendo os comentários, ai sim eu continuei sem entender nada


  • A)    A alternativa A está errada, porque o eu-lírico em nenhum momento demonstra satisfação. Isso se depreende quando fala: “Nascemos no escuro; as existências são poucas”. Além disso não há nenhuma perspectiva de futuro quando fala “fazia frio em São Paulo”, o que demonstra uma falta de prazer com o dia;


    B)     Os versos “E fomos educados para o medo. /Cheiramos flores de medo. / Vestimos panos de medo”. Não consistem em uma extensão e complementação das ideias contidas nos versos que celebram a cidade de São Paulo. Não é uma extensão, mas sim a ideia central;


    C)     Não há um conflito entre o sujeito lírico, o leitor e o medo. Ter medo não é uma ação que regula e limita a condição social do sujeito, mas sim o fato de nascer no escuro, isto é, sem nenhuma perspectiva.


    D)    O verso “E fomos educados para o medo” demonstra a necessidade de o ser humano se adequar à realidade externa, expressa nos versos “Nascemos no escuro./ As existências são poucas”. Se alguém nasce com medo, tem que se adequar a uma realidade. Por exemplo, se alguém nasce sem os dois braços, tem que se adequar a realidade da deficiência física. É um exemplo bobo, mas ajuda a compreender. E o “E fomos educados para o medo”, complementa a idade de nascer no escuro, e de que as existências são poucas. Se ler o texto, verá que é um complemento, até se considerar o E.


    E)     Compreende-se que a exclusão social origina-se do medo e do comportamento apavorante e melancólico dos indivíduos. Isso se comprova pelo verso “Somos apenas uns homens e a natureza traiu-nos.”.  A exclusão é decorrente da existência ser pouca e de ter nascido no escuro (lascado). 


  • Altamente subjetivo, como disse o colega,deveria ser proibido de cobrar interpretação de poemas em provas objetivas.

  • buguei

  • Essas questões de português do TRT, feitas pelo Instituto AOCP, estão, definitivamente, o cão chupando manga.

    Isso ai é pro cargo de filósofo poeta? Pq é cada alternativa que pelo amor de Deus... Na prova erraria certeza

  • Gabarito letra D para os não Assinantes.

    Eu respondi assim, não sei se está errado, pois interpretação não é meu forte, porém o intuito aqui é ajudar. Caso encontre erros, chame no privado que retifico meu comentário.

    Vou apontar só os erros.

    a) O eu-lírico revela satisfação - Errado, quem pode estar satisfeito por ter medo, ou por ser educado pelo medo? Muito pelo contrário, o texto mostra a INsatisfação.

    b) celebram a cidade de São Paulo.(1º erro: celebrar é sinônimo de enaltecer, comemorar e no texto nada se fala sobre isso na cidade de São Paulo, logo é uma extrapolação.) (2ª além disso, a meu ver a parte descrita NÃO é uma extensão e complementação das ideias contidas nos versos que celebram a cidade de São Paulo.

    c) Há um conflito entre o sujeito lírico, o leitor e o medo (leitor em conflito? eu não fiquei em conflito vc ficou?)

    d) O verso “E fomos educados para o medo” demonstra a necessidade de o ser humano se adequar à realidade externa, expressa nos versos “Nascemos no escuro./ As existências são poucas” Certinho é o gabarito.

    e)a exclusão social origina-se do medo (pura e simplesmente extrapolação textual. EM NENHUM LUGAR DO TEXTO FALA EM EXCLUSÃO SOCIAL, para responder questões de interpretação você tem que se ater ao que está literalmente escrito não ao que dá a entender) espero ter ajudado. ;-)

    "Nós somos aquilo que fazemos repetidamente. Excelência, então, não é um modo de agir, mas um hábito." Aristóteles.

  • Eu estou com MEDO desse examinador que tem MEDO de elaborar questões que não sejam sobre o MEDO.

  •  DISCORDSO DO GABARITO D

    O verso “E fomos educados para o medo” demonstra a necessidade de o ser humano se adequar à realidade externa, expressa nos versos “Nascemos no escuro./ As existências são poucas”

    demonstra a necessidade de o ser humano se adequar à realidade externa????

    PELO TIPO E CONTEXTO DO TEXTO, ACHEI MAIS PRUDENTE MARCAR A C, já que há conflito

    As pessoas que fizeram essa prova devem ter se Apavorado  com tantas indagações, "viagens", acerca do MEDO

  • Interpretação de poema em prova, só Deus na causa.


ID
2712526
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
TRT - 1ª REGIÃO (RJ)
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                     Texto II


                                    O Medo


Em verdade temos medo.

Nascemos no escuro.

As existências são poucas;

Carteiro, ditador, soldado.

Nosso destino, incompleto.

E fomos educados para o medo.

Cheiramos flores de medo.

Vestimos panos de medo.

De medo, vermelhos rios

Vadeamos.

Somos apenas uns homens e a natureza traiu-nos.

Há as árvores, as fábricas,

Doenças galopantes, fomes.

Refugiamo-nos no amor,

Este célebre sentimento,

E o amor faltou: chovia,

Ventava, fazia frio em São Paulo.

Fazia frio em São Paulo...

Nevava. [...]

(Poema extraído da obra “A Rosa do Povo”. ANDRADE, Carlos Drummond de. Rio de Janeiro: José Olympio, 1945)

Em relação às ideias do texto II, analise as assertivas e assinale a alternativa que aponta a(s) correta(s).


I. Nos versos “Cheiramos flores de medo.” e “Vestimos panos de medo.”, observa-se que o poeta utiliza-se da semelhança sintática com o intuito de ressaltar a imagem do medo que aparece constantemente ao longo do poema.

II. Em “Somos apenas uns homens e a natureza traiu-nos.”, o pronome “nos” poderia ser anteposto ao verbo “traiu”, resultando em “Somos apenas uns homens e a natureza nos traiu”.

III. Trata-se de uma poesia de cunho social, na qual se expressa as inquietudes do poeta frente às condições humanas desiguais e ao mundo fragmentado e caótico criado pelo próprio homem.

Alternativas
Comentários
  • Discordo parcialmente da III e erraria se existisse uma opção com Apenas I e II.

    Não acho que o autor expressa condições humanas desiguais pois o mesmo destaca o homem como uma parte ínfima perante a natureza. Por mais que se destaca profissões e ações provindas do homem, eu sinto que ele na verdade generaliza a nossa espécie, e em momento algum apresenta inquietação quanto às nossas desigualdades.

  • Também não entendi "condições humanas desiguais". Em verdade, ele usa o pronome "nós" e os verbos na primeira pessoa do plural justamente, no meu entender, para homogenizar e generalizar a humanidade. 

  • I - Item correto. Nos dois casos, “de medo” é adjunto adnominal e enfatiza o medo.

     

    II - item correto - trata de colocação pronominal. Se não há fator de atração, a próclise ou a ênclise pode ser empregada.

     

    Trata-se de uma poesia de cunho social, na qual se expressa as inquietudes do poeta frente às condições humanas desiguais e ao mundo fragmentado e caótico criado pelo próprio homem.

    III - item correto -  Observe: Carteiro, ditador, soldado – condições desiguais.

    https://blog.pontodosconcursos.com.br/concurso-trt-rj-prova-comentada-de-lingua-portuguesa/

  • III. Trata-se de uma poesia de cunho social, na qual se expressa as inquietudes do poeta frente às condições humanas desiguais e ao mundo fragmentado e caótico criado pelo próprio homem

    -

    Sobre as alternativas I e II não resta dúvida sobre, mas a alternativa III não me soou muito correta. Não consigo achar no texto algo que remete que "as condições humanas desiguais e ao mundo fragmentado e caótico" é causado/criado pelo próprio homem... 

    -

    Em uma análise ideológica conseguimos chegar a tal resultado, mas o texto não pede para depreendermos, mas sim retirar do texto sem extrapolação. Alguém conseguiu achar essa relação?

    ----------

    De qualquer forma, como não existe gabarito I e II, a única alternativa a se marcar é I, II e III. 

    Gabarito: E.

    -----------

    Se puderem compartilhar suas visões acerca do mencionado!

  • Discordo do gabarito e de quem tenha elaborado tal questão. O fato do poeta ter citado Carteiro, ditador e soldado não significa que Drummond  esteja inqueito frente às "desigualdades" e ao mundo fragmentado e caótico criado pelo próprio homem. Achei a alternativa III muito despretenciosa, daí o motivo de ter errado a questão. 

  • houve, ao meu ver, extrapolação na assertiva 3, se tivesse a alternativa em que fosse marcar as assertivas 1 e 2, eu erraria a questao.

     

  • Somos apenas uns homens e a natureza traiu-nos.

    Há as árvores, as fábricas,

    Doenças galopantes, fomes.

    Refugiamo-nos no amor,

    Este célebre sentimento,

     

    Caros colegas, aparentemente há a presença de um elemento social nesse período do texto. "Doenças galopantes, fomes", o nosso único refúgio é o amor. Isso na minha perspectiva, mas se vocês observarem que eu estou equivocado, peço que me corrijam. Pois muitas vezes viajo em minhas abstrações.

    Obrigado!

  • Se existisse a altenativa I e II somente, eu marcaria ela.

    No entanto, se ollharmos a data em que o poema foi escrito (1945) e trechos do texto como esse: ( As existências são poucas; Carteiro, ditador, soldado.) pressupõe-se que fala da época da ditadura no Brasil. Assim, cabe a expressão "condições humanas desiguais".

     

    Também é só meu ponto de vista, posso estar equivocada. 

     

  • GAB.:E

     

    Todas estão corretas.

     

    -

     

     

  • Os examindores não têm vergonha na cara quando colocam poemas para serem interpretados.

  • II - pronome "nos" poderia ser anteposto ao verbo?. Não poderia, na verdade, deveria, tendo em vista que a terminação da palavra Traiu não possibilita a atuação de ênclise. Minha opinião!!!

  • GAB: E

     

    Sobre a alternativa III, a base de interpretação está no no trecho:

    "Somos apenas uns homens e a natureza traiu-nos.

    Há as árvores, as fábricas,

    Doenças galopantes, fomes."

  • Discordo da III. Pelo poema não para concluir acerca da desigualdade, inclusive, o fato de citar várias profissões da uma ideia diversa (generalidade/igualdade). Acredito que a questão forçou a barra. Isso induz ao erro, pois acreditei piamente que a III não era correta e errei a questão por não existir opção I e II. Acabei marcando apenas a II.

  • Ninguém vai falar desse erro??? Acho interessante... A banca cobra do aluno a perfeição no português. Mas ela mesma comete erros gramaticais em questões de gramática. Minha nossa...

    III. Trata-se de uma poesia de cunho social, na qual se expressa as inquietudes do poeta frente às condições humanas desiguais e ao mundo fragmentado e caótico criado pelo próprio homem.

  • Que venha PCES!!!

  • Vou lembrar da assertiva II quando o Instituto AOCP cobrar colocação pronominal. Já fiz questões antigas da banca em que não consideraram o sujeito explícito como fator facultativo para próclise ou ênclise. Como essa prova é do ano passado, essa é a "jurisprudência" atualizada da banca.

  • Concordo totalmente do Agente Descolado.

    analiso que teve extrapolação na alternativa III.

  • ACERTEI PORQUE NÃO TINHA I E II, CASO CONTRÁRIO TERIA ERRADO!

    VAMOS EM FRENTE !

  • Nunca aprendi assim, usar próclise sem atrativo. Não entendi a questão!

  • Procurei somente as alternativas I e II para marcar mas não tinha, não concordo com essa terceira afirmação, porém marquei I, II e III mas com medo que estivesse errada

  • Aquele tipo de questão que vc responde sem ler o texto. <3

  • Acertei a questao! Mas na boa; eu fico pirrada quando vou fazer uma prova e tem um poema, poesia e etc. Pq ngm entende nada,normalmente, o texto é coisa com coisa, só entende quem fez e olhe lá. Enfim, a pessoa se cansa, e tem que ler o texto 50.0000 mil vezes, e vai para o texto e vai para alternativa iiiiiiiiiiiiiiiiiiii....

  • Odeio essas porcarias de poemas...que esse texto ridiculo nao caia na minha prova...

  • II- ) Sujeito explícito com núcleo substantivo (ou numeral) antes do verbo sem palavra atrativa. o PRONOME pode vir antes ou depois do verbo.

  • Também acertei, mas poema...pqp. Há quem ache lindo, mas, em alguns, não vejo nada mais que um bando de estrofes sem nexo nenhum, e esse é um exemplo.. Se vc escreve algo parecido te chamam de maluco, mas como foi Carlos Drummond, é cult.

  • naão entendi, se na 3 ele diz -samo desiguais- , por que no texto diz que nascemos no escuro, cheiramo, vestimos

    na minha opinão tem um igualdade não desigualdade, ja q se observa q todos fazem as mesma coisas

  • Poesia em questão de concurso é pra f** com o candidato

    Eu devo ser muito sem cultura, porque eu nunca entendo nada de poema nenhum PQP

  • Eliminei todas as que tinham 'III' logo de cara. Errei.

    Já percebi que a AOCP é uma banca meio "fantasiosa" em matéria de interpretação textual...

  • Doenças galopantes, FOME. Essa estrofe demonstra a desigualdade que a assertiva III trata


ID
2712529
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
TRT - 1ª REGIÃO (RJ)
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                     Texto II


                                    O Medo


Em verdade temos medo.

Nascemos no escuro.

As existências são poucas;

Carteiro, ditador, soldado.

Nosso destino, incompleto.

E fomos educados para o medo.

Cheiramos flores de medo.

Vestimos panos de medo.

De medo, vermelhos rios

Vadeamos.

Somos apenas uns homens e a natureza traiu-nos.

Há as árvores, as fábricas,

Doenças galopantes, fomes.

Refugiamo-nos no amor,

Este célebre sentimento,

E o amor faltou: chovia,

Ventava, fazia frio em São Paulo.

Fazia frio em São Paulo...

Nevava. [...]

(Poema extraído da obra “A Rosa do Povo”. ANDRADE, Carlos Drummond de. Rio de Janeiro: José Olympio, 1945)

Em relação ao texto II, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • A alternativa A está correta. Os dois-pontos foram utilizados para indicar uma explicação: o porquê o amor faltou. O sinal de pontuação pode sim ser substituído por “porque” (conjunção explicativa).

     

    https://blog.pontodosconcursos.com.br/concurso-trt-rj-prova-comentada-de-lingua-portuguesa/

  • a) Correto;

     

    b) Incorreto. A conjunção "conquanto" é concessiva e tem paridade com a conjunção "embora". Escolhendo uma ou outra, atestar-se-á que a construção carece de sentido: "Fazia frio em São Paulo, conquanto/embora nevava."

     

    c) Incorreto. A colocação pronominal enclítica (após o verbo) foi mera predileção do autor, a julgar pela inexistência de fator atrativo de próclise (pronome antes do verbo). Sendo assim, nesse caso, tanto a ênclise como próclise têm amparo da norma-padrão;

     

    d) Incorreto. Os dois verbos citados não são bitransitivos (possuem como complementos verbais dois objetos, um direto e outro indireto), mas sim transitivos diretos. O termo "de medo" é adjunto adnominal e não objeto;

     

    e) Incorreto. Drummond recorreu a uma figura de linguagem chamada "zeugma", uma espécie de elipse que caracteriza a omissão de um termo anteriormente expresso e que deve ser sinalizada com a presença da vírgula. No começo dos versos, o poeta deixa visível o verbo "ser": "As existências são poucas [...]". Contudo, logo em seguida o emite: "Nosso destino, incompleto". Note que se poderia escrever: "Nosso destino é incompleto". 

     

    Letra A

  • Meu Deus fui so eu que confundiu a transitividade dos veros cheirar e vestir na letra D???Eu me embolei pois eles podem ser transitivos diretos, indiretos ou até intransitivos, depende do contexto e do complemento que vou utilizar.Essa questão foi muito bem formualada para derrubar mesmo... 

  • Dois-pontos são utilizados para indicar um esclarecimento e podem ser substituídos pela conjunção “porque”. ??? 

  • 4) Marcar uma pausa entre orações coordenadas (normalmente a relação semântica
    entre elas é de oposição, explicação/causa ou consequência).
    – Ele já leu muitos livros: pode-se dizer que é um homem considerado culto.

     

    (A Gramática para Concursos, PESTANA, fernado)

  • GABA A.

    OS DOIS PONTOS INICIAM UM ESCLARECIMENTO, DESTARTE A CONJ. PORQUE PODE SER USADA PARA EXPLICAR.

    “E o amor faltou PORQUE chovia PORQUE Ventava PORQUE fazia frio em São Paulo.

  • a-

    O 2 pontos é usado para citação, enumeração, esclarecimento, ou resumo do enunciado anterior

  • “E o amor faltou:(Pois) chovia.....

     

    avente!....

    Sertão Brasil! 

  • Porque = pois

  • Na letra C a palavra "apenas" não seria uma palavra atrativa de próclise,já que ela é um advérbio ?

  • Fiquei com dúvida na letra C. "Apenas " não seria uma palavra atrativa de próclise? 

  • Depois de pronomes retos e substantivos, pode ser feita a próclise ou a ênclise, indiferentemente. 

  • Sobre a letra d) Em “Cheiramos flores de medo./ Vestimos panos de medo.”, os verbos vestir e cheirar são bitransitivos, ou seja, ambos apresentam um complemento com preposição e um complemento sem preposição.

     

    Cheirar é transitivo e intransitivo

    Vestir é transitivo.

  • A

     

    Substitui por ''pois''...

  • Sobre a C)


    Sujeito antes do verbo: caso facultativo de próclise/ênclise

  • Sobre a C)


    Sujeito antes do verbo: caso facultativo de próclise/ênclise

  • Entendi porque as outras estão erradas, mas não entendi porque a A está certa!

    Achei estranha a questãoo!!

  • Gabarito letra A

    Você economiza muito tempo se decorar as conjunções. Mas cuidado há conjunções muito parecidas (Conquanto, Porquanto, por conseguinte) que podem te confundir, por isso atenção. Meus bizus

    CONquanto: CONsessiva

    PORQuanto: (lembrar do PORQue) = explicativa

    POR CONSEguinte: (lembrar de POR CONSEquência) = consecutiva

    PORQUES

    por que:

    ---Usado para introduzir perguntas;

    ---Usado quando subentende a palavra motivo;

    ---Usado quando equivale a pelo qual, pelas quais

    porque:

    --- introduz ideias de causa e explicação, equivale a pois, uma vez que, já que

    porquê:

    --- Usa-se o substantivo quando equivale a motivo razão. é o porquê substantivado.

    por quê:

    --- utiliza-se no fim de frase, para concluir uma pergunta.

    por que tem acento?

    porque sim

    Mas porquê?

    O por quê eu não sei.

  • a letra "e" é elipse e não zeugma

  • E - A figura de linguagem  se dá quando uma palavra ou expressão é omitida da sentença, mas mesmo assim pode ser identificada. O termo fica subentendido e sua ausência na oração não prejudica a compreensão do que está sendo dito.

    Nosso destino, incompleto.

    Nosso destino é incompleto.

  • D - Em “Cheiramos flores de medo./ Vestimos panos de medo.”, os verbos vestir e cheirar são bitransitivos, ou seja, ambos apresentam um complemento com preposição e um complemento sem preposição.

    Cheirar e Vestir são VTD

    Cheiramos o quê? Flores

    Vestimos o quê? panos

    de medo - Adjunto Adnominal (é o termo acessório da oração que tem a função de caracterizar ou determinar um substantivo. Isso pode ser feito através de artigos, adjetivos e outros elementos que desempenhem a função adjetiva.

  • C - Em “Somos apenas uns homens e a natureza traiu-nos.”, o poeta utiliza de forma equivocada a colocação do pronome “nos”, o que só é possível devido à licença poética própria desse gênero.

    PRÓCLISE OU ÊNCLISE - O pronome pode ficar antes ou depois do verbo quando houver sujeito explícito antes do verbo.

  • estranho, eu entendi que chovia pois faltou amor e não faltou amor porque chovia...

  • Qual o erro da E?

  • 1° caso: SEM VÍRGULA

    “Nosso destino incompleto.” A palavra sublinhada funciona como qualificador da palavra "destino". Nesse caso é um adjetivo.

    2° caso: COM VÍRGULA

    “Nosso destino, incompleto.” Quando o adjetivo é separado por vírgula, terá a função sintática de predicativo do sujeito. Desse modo, podemos reescrever a frase desse jeito: "Nosso destino é incompleto.”

    GABARITO: A

  • muita atenção nessa hora;;;;;;

  • a) Correto;

     b) Incorreto. A conjunção "conquanto" é concessiva e tem paridade com a conjunção "embora". Escolhendo uma ou outra, atestar-se-á que a construção carece de sentido: "Fazia frio em São Paulo, conquanto/embora nevava."

     c) Incorreto. A colocação pronominal enclítica (após o verbo) foi mera predileção do autor, a julgar pela inexistência de fator atrativo de próclise (pronome antes do verbo). Sendo assim, nesse caso, tanto a ênclise como próclise têm amparo da norma-padrão;

     d) D - Em “Cheiramos flores de medo./ Vestimos panos de medo.”, os verbos vestir e cheirar são bitransitivos, ou seja, ambos apresentam um complemento com preposição e um complemento sem preposição.

    Cheirar e Vestir são VTD

    Cheiramos o quê? Flores

    Vestimos o quê? panos

    de medo - Adjunto Adnominal (é o termo acessório da oração que tem a função de caracterizar ou determinar um substantivo. Isso pode ser feito através de artigos, adjetivos e outros elementos que desempenhem a função adjetiva.

     e) Incorreto. Drummond recorreu a uma figura de linguagem chamada "zeugma", uma espécie de elipse que caracteriza a omissão de um termo anteriormente expresso e que deve ser sinalizada com a presença da vírgula. No começo dos versos, o poeta deixa visível o verbo "ser": "As existências são poucas [...]". Contudo, logo em seguida o emite: "Nosso destino, incompleto". Note que se poderia escrever: "Nosso destino é incompleto". 

     Letra A

  • As existências são poucas;

    Carteiro, ditador, soldado.

    Nosso destino, incompleto.

    O ERRO DA ALTERNATIVA "e" é que a vírgula foi empregada por causa da supressão do verbo ser.

    As existências são poucas;

    Carteiro, ditador, soldado.

    Nosso destino é incompleto.


ID
2712532
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
TRT - 1ª REGIÃO (RJ)
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                     Texto II


                                    O Medo


Em verdade temos medo.

Nascemos no escuro.

As existências são poucas;

Carteiro, ditador, soldado.

Nosso destino, incompleto.

E fomos educados para o medo.

Cheiramos flores de medo.

Vestimos panos de medo.

De medo, vermelhos rios

Vadeamos.

Somos apenas uns homens e a natureza traiu-nos.

Há as árvores, as fábricas,

Doenças galopantes, fomes.

Refugiamo-nos no amor,

Este célebre sentimento,

E o amor faltou: chovia,

Ventava, fazia frio em São Paulo.

Fazia frio em São Paulo...

Nevava. [...]

(Poema extraído da obra “A Rosa do Povo”. ANDRADE, Carlos Drummond de. Rio de Janeiro: José Olympio, 1945)

A metonímia é uma figura de linguagem que consiste em usar uma palavra por outra com a qual se relaciona. Essa troca se faz não porque as palavras são sinônimas, mas porque uma evoca a outra. Assinale a alternativa que apresenta uma metonímia.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito a)  A única alternativa em que se usou uma palavra para representar outra foi: flores de medo e panos de medo.

     

    https://blog.pontodosconcursos.com.br/concurso-trt-rj-prova-comentada-de-lingua-portuguesa/

  • Metonímia é a figura de linguagem que possibilita troca de um termo por outro de mesma similaridade. Para conceituá-la com maior clareza podemos dizer que é definida como a substituição de uma palavra por outra, quando há relação de contiguidade, ou seja, proximidade de sentido entre elas.  É a substituição de palavras que guardam uma relação de sentido entre si.

     

    Na questão:  Cheiramos flores de medo./ Vestimos panos de medo.” Neste caso as palavras "cheiramos flores" foram empregadas no lugar de "vestimos panos". 

     

    Fonte: https://www.figuradelinguagem.com/metonimia/

     

     

  • gabarito A 

    Matéria pelo objeto 

    ex "Ela esta toda na seda "

  • No verso considerado em particular, Drummond quer dizer que o medo é disseminado e está em todo lugar, para expressar isso ele pega exemplos particulares: Há medo no cheiro das flores, e há medo na roupa que vestimos!

     

    Sou fã!!

  • METONÍMIA: EU SEMPRE LEMBRO DE: VOU TOMAR UMA XÍCARA DE CAFÉ. NINGUÉM TOMA XÍCARA DE CAFÉ E SIM O CAFÉ QUE ESTÁ DENTRO DA XÍCARA. 

    GABA A


  • Interpretando poema com a AOCP. Que vida.

  • Pessoal, recentemente lancei um livro que ensina de forma lúdica as figuras de linguagem e utilizei o gênero narrativo no qual cada personagem corresponde a uma figura de linguagem, são animais (porco pleonasmo, pato perífrase, macaca metáfora, iguana ironia, minhoca metonímia, etc). Há citações de poesias, estudo etimológico, atividades. Elaborei pensando nos concurseiros também, pois os conteúdos dos editais são imensos e precisamos aprender e fixar muita coisa. Quem se interessar este é o link: https://editoracrv.com.br/produtos/detalhes/33088-detalhes 

    Obrigada

  • Usos da metonimia:

     

    Parte pelo todo: cabeças de gado.

    Causa pelo efeito: fiz o trabalho com meu suor. (quem trabalha, sua)

    Autor pela obra: Camões.

    Inventor pelo Invento: Ford.

    Marca pelo produto: miojo

    Matéria pelo objeto: Cheiramos flores de medo

    Singular pelo plural: O cidadão (quando se referir a cidadãos)

  • GABARITO A

     

     

    FIGURAS DE LINGUAGEM

    METONÍMIA: substituição do autor pela obra

     

  • Metonímia é a figura de linguagem que possibilita troca de um termo por outro de mesma similaridade. Para conceituá-la com maior clareza podemos dizer que é definida como a substituição de uma palavra por outra, quando há relação de contiguidade, ou seja, proximidade de sentido entre elas.  É a substituição de palavras que guardam uma relação de sentido entre si.

  • Metonímia: substituição de um termo por outro.

    => obra pelo autor

    => conteúdo pelo continente

    => parte pelo todo

    => causa pelo efeito

  • PCES, FORÇA!!!

  • Olá amigos, alguém poderia me explicar por que não é a B? São PAulo?

    Mto obrigada !

  • Já li 10x em dias diferentes e ainda não consegui me convencer de que há metonímia nesse troço.

    Mas... Segue o baile!

  • Na dúvida, metonímia...

  • Metonímia é a troca de um nome por outro.

    Cheiramos flores de medo./ Vestimos panos de medo.

    Essa troca deve acontecer a partir de uma relação real, concreta e objetiva existente entre eles. Existem vários tipos de metonímia:

    O continente pelo conteúdo. (Comi dois pratos no almoço).

    O efeito pela causa. (Eu me sustento com o meu suor).

    O Autor pela obra. (Eu costumo ler Chico Buarque nas horas vagas).

    A marca pelo produto.(Eu gosto de tomar Coca-Cola).

    O instrumento pela pessoa que o utiliza.

    O lugar pelo produto, entre outros.

    Fonte: Contextualizando a Gramática/ Editora Construir 2009 (página 268)(

  • A metonímia é uma das figuras de linguagem mais comuns, por conta de suas diversas formas de se apresentar. Em sentido amplo, é definida como a substituição de uma palavra por outra com a qual mantenha algum tipo de conexão, de forma que, mesmo em sentido conotativo, pode-se deduzir o real sentido expresso pela palavra. 

     

    Henrique Subi. 

  • No caso em questão acredito que há metonímia quanto se afirma: "vestimos panos". Se veste roupas, no caso, representada pelos "panos".

  • Putz! Demorei sacar a pegada: "Assinale a alternativa que contenha UMMMMAAAAAA metonímia".

    Não diz que um trecho, da mesma alternativa, tem relação com o outro e nem que seria as duas alternativas.

    Então, nesse caso, somente o segundo trecho da alternativa "A".

    Ps: O golpe foi baixo kkkk

  • GB/A

    PMGO

  • Achei que a alternativa D poderia estar correta também, pois quando fala-se em Homens quer dizer a espécie humana como um todo e não apenas homens, alguém entendeu meu raciocínio ou viajei? kkk

  • Orlando, também segui essa linha de raciocínio.

    GAB A

  • GABARITO: LETRA A

    “Cheiramos flores de medo./ Vestimos panos de medo.” (trocou perfume por FLORES e roupas por PANOS)

  • Metonímia: vou ir de ford pro trabalho. Não vai usar o ford, a pessoa ford, mas sim o veículo dessa marca.

  • Eu não gostaria da definição do que é metonímia. Isso eu já sei. Queria mesmo a explicação do gabarito, pois não está NADA claro para mim.
  • Metonímia é a figura de linguagem que possibilita troca de um termo por outro de mesma similaridade. Para conceituá-la com maior clareza podemos dizer que é definida como a substituição de uma palavra por outra, quando há relação de contiguidade, ou seja, proximidade de sentido entre elas. É a substituição de palavras que guardam uma relação de sentido entre si.

     

    Na questão:  Cheiramos flores de medo./ Vestimos panos de medo.” Neste caso as palavras "cheiramos flores" foram empregadas no lugar de "vestimos panos". 

     

    Fonte: https://www.figuradelinguagem.com/metonimia/

  • Acho que "flores e "panos" estão substituindo algo, mas não sei o que. kkkk

  • > Metonímia: consiste em substituição de termos

    → precisamos de mais braços, este serviço é pesado.

    → precisamos de mais pessoas, este serviço é pesado.

    Cheiramos flores de medo

    Vestimos panos de medo

    > ACREDITO NÃO FAZER MUITO SENTIDO

  • Flores=perfume

    Panos = roupas

    É a troca da matéria pelo objeto

  • Cadê a metonímia??


ID
2712535
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
TRT - 1ª REGIÃO (RJ)
Ano
2018
Provas
Disciplina
Redação Oficial
Assuntos

Conforme o que se estabelece no Manual de Redação da Presidência da República, assinale a alternativa correta a respeito das regras de Correspondência Oficial.

Alternativas
Comentários
  • a) Um dos atrativos da comunicação por Correio eletrônico é sua flexibilidade. Entretanto, é necessário definir forma rígida para sua estrutura, já que se trata de um gênero de Comunicação Oficial. Não há necessidade de forma rígida e não é um gênero de comunicação oficial. 

    b) O uso do Telegrama deve ser priorizado, tendo em vista que se trata de uma forma de comunicação utilitária e econômica aos cofres públicos. Errada, não deve ser priorizada, alto custo para os cofres públicos.

    c) Exposição de motivos é o expediente dirigido ao Presidente da República ou ao Vice-Presidente para: a) informá-lo de determinado assunto; b) propor alguma medida; ou c) submeter à sua consideração projeto de ato normativo. Em regra, a Exposição de motivos é dirigida ao Presidente da República por um Ministro de Estado.

    d) O Memorando é a modalidade de comunicação entre unidades administrativas de um mesmo órgão, que podem estar hierarquicamente em mesmo nível ou em nível diferente. Esse tipo de comunicação tem caráter exclusivamente administrativo e apresenta complexidade de procedimentos burocráticos. Errada, simplicidade e objetividade.

    e) Aviso e Ofício são modalidades de Comunicação Oficial diferentes, porque o Ofício é expedido exclusivamente por Ministros de Estado, para autoridades de mesma hierarquia. O Aviso, por outro lado, é expedido para e pelas demais autoridades. Errada, houve inversão nos conceitos. 

     

  • GAB: C

     

    a) correio eletrônico não segue padrão rígido.

    b) o telegrama é caro e obsoleto, por essas razões ele deve ser usado em casos de urgência e quando não for possível o uso de email ou fax.

    d) o memorando é ágil e prático, NÃO demanda procedimentos burocráticos

    e) (inversão) o AVISO é expedido exclusivamente por um ministro de estado enquanto o OFÍCIO é expedido pela e para as demais autoridades.

     

    SUCESSO!

  • UMA DUVIDA A RESPEITO DO AVISO, Li uma vez que ele tambem pode ser feito pela advocacia geral da uniao, essa informação procede?

  • -->Padrão Ofício:AMO

    Aviso

    Memorando

    Ofício

  • Sim, Nelson.

    Há uma lei que equipara a Ministros algumas autoridades, dentre elas o AGU.

  • Gabarito: Letra C.


    a) Errado. Realmente o Correio eletrônico é bastante flexível, entretanto, não é necessário ter uma estrutura rígida, apenas necessita seguir linguagem compatível com a linguagem formal.


    b) Errado. O telegrama é uma forma dispendiosa de recursos, sendo assim, deve-se ser utilizada apenas em casos específicos.


    c) Correto.


    d) Memorando é uma modalidade de comunicação interna entre um mesmo órgão, que pode estar em mesmo nível hierarquicamente ou nível diferente. Essa comunicação tem caráter meramente administrativo e apresenta simplicidade de procedimentos burocráticos.


    e) Errado. O aviso e o ofício são modalidades de comunicação oficial semelhantes. O aviso é expedido pelos Ministros, para autoridades de mesma hierarquia, já o ofício é expedido para e por outras autoridades.

     

    memORando = mesmoÓRgão - interno - procedimento simples

     

  • Gabarito letra C

     

     -> Um dos atrativos de comunicação por correio eletrônico é sua flexibilidade. Assim, não interessa definir forma rígida para sua estrutura. Entretanto, deve-se evitar o uso de linguagem incompatível com uma comunicação oficial .

     

      - > Por tratar-se de forma de comunicação dispendiosa aos cofres públicos e tecnologicamente superada, deve restringir-se o uso do telegrama apenas àquelas situações que não seja possível o uso de correio eletrônico ou fax e que a urgência justifique sua utilização e, também em razão de seu custo elevado, esta forma de comunicação deve pautar-se pela concisão 

     

    - > memorando é a modalidade de comunicação entre unidades administrativas de um mesmo órgão, que podem estar hierarquicamente em mesmo nível ou em nível diferente. Trata-se, portanto, de uma forma de comunicação eminentemente interna.

     

    -> Aviso e ofício são modalidades de comunicação oficial praticamente idênticas. A única diferença entre eles é que o aviso é expedido exclusivamente por Ministros de Estado, para autoridades de mesma hierarquia, ao passo que o ofício é expedido para e pelas demais autoridades. Ambos têm como finalidade o tratamento de assuntos oficiais pelos órgãos da Administração Pública entre si e, no caso do ofício, também com particulares.

     

    Bizus que ajudam:

     

    MEmorando = MEsmo órgão

     

    Quem AVISa Ministro é.

     

    Documentos em padrão Oficio: AMO

    A - aviso

    M - memorando 

    O - ofício

     

    Mão - só cresce

     

    M- memorando = cargo

    - aviso = cargo + vocativo

    O - ofício = cargo + vocativo + endereço

  • EM

    Correspondência enviada, em regra, por ministro de Estado ao Presidente (ou Vice-Presidente) República, para:

    • Informá-lo de algo - INFORMATIVA;

    • Propor-lhe a adoção de alguma medida - PROPOSITIVA;

    • Submeter à sua apreciação proposta de ato normativo.

     

    - SEMPRE EXTERNA, entre órgãos.

    - FECHO: Respeitosamente.

  • a) Um dos atrativos da comunicação por Correio eletrônico é sua flexibilidade. Entretanto, é necessário definir forma rígida para sua estrutura, já que se trata de um gênero de Comunicação Oficial. ERRADO, Correio eletronico é flexivel, mas não é necessario forma rigida, apenas necessita seguir linguagem compatível com a linguagem formal.
    b) O uso do Telegrama deve ser priorizado, tendo em vista que se trata de uma forma de comunicação utilitária e econômica aos cofres públicos. ERRADO, o telegrama deve ser utilizado quando não for possivel uso do fax ou e-mail, mesmo assim só em casos de urgencia.
    c) Exposição de motivos é o expediente dirigido ao Presidente da República ou ao Vice-Presidente para: a) informá-lo de determinado assunto; b) propor alguma medida; ou c) submeter à sua consideração projeto de ato normativo. Em regra, a Exposição de motivos é dirigida ao Presidente da República por um Ministro de Estado. CERTO, Exposição de motivo documento que segue padrão oficio, feita pelos ministros para o presidente da republica com objetivo de informalo sobre determinado assunto, propor medida 
    d) O Memorando é a modalidade de comunicação entre unidades administrativas de um mesmo órgão, que podem estar hierarquicamente em mesmo nível ou em nível diferente. Esse tipo de comunicação tem caráter exclusivamente administrativo e apresenta complexidade de procedimentos burocráticos. ERRADO, a função do memorando éo documento utilizado para comunicação entre setores da mesma instituição, esse procedimento deve ser agil, e não burocratico como afirma a questão.
    e) Aviso e Ofício são modalidades de Comunicação Oficial diferentes, porque o Ofício é expedido exclusivamente por Ministros de Estado, para autoridades de mesma hierarquia. O Aviso, por outro lado, é expedido para e pelas demais autoridades. ERRADO, aviso e oficio são documentos com estruturas iguais, a diferença é que o aviso somente é expedido por ministro para autoridades de mesma hierarquia

    "Quem Avisa, Ministro é!"
     

  • Gab.C.

    Quem avisa ministro é.

    Memorando - Essa comunicação tem caráter meramente administrativo e apresenta simplicidade de procedimentos burocráticos.

    A exposição de motivos é dirigida ao Presidente ou ao Vice-Presidente da República, geralmente é feita por Ministros de Estado.

    O aviso e o ofício são modalidades de comunicação semelhantes. O ofício é expedido para e por outras autoridades.

    Memorando = Mesmo órgão = Interno = Procedimento simples.

  • A terceira edição do Manual de Redação elaborado pela Casa Civil, aprovado pela portaria n° 1.369 de 27 de dezembro de 2018, traz diversas modificações no âmbito da comunicação escrita de órgãos federais, estaduais e municipais. A principal mudança diz respeito à extinção dos formatos de memorando e aviso, e a implantação do chamado “padrão ofício” como documento oficial único.

    5 "O padrão ofício

    Até a segunda edição deste Manual, havia três tipos de expedientes que se diferenciavam antes pela finalidade do que pela forma: o ofício, o aviso e o memorando. Com o objetivo de uniformizá-los, deve-se adotar nomenclatura e diagramação únicas, que sigam o que chamamos de padrão ofício. A distinção básica anterior entre os três era: a) aviso: era expedido exclusivamente por Ministros de Estado, para autoridades de mesma hierarquia; b) ofício: era expedido para e pelas demais autoridades; e c) memorando: era expedido entre unidades administrativas de um mesmo órgão. Atenção: Nesta nova edição ficou abolida aquela distinção e passou-se a utilizar o termo ofício nas três hipóteses"

    Manual de redação da Presidência da República – 3. ed., rev., atual. e ampl. – Brasília: Presidência da República, 2018. p. 27

    Erros? Chama no privado e eu corrijo.

  • Atentem para as mudanças da 3ª edição!

  • GABARITO LETRA C

     

    MANUAL DE REDAÇÃO DA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA 3ª EDIÇÃO (PÁGINA 37) 

     

    6.2 EXPOSIÇÃO DE MOTIVOS 

     

    6.2.1 DEFINIÇÃO E FINALIDADE

     

    Exposição de motivos (EM) é o expediente dirigido ao Presidente da República ou ao VicePresidente para:

     

    a) propor alguma medida;
    b) submeter projeto de ato normativo à sua consideração; ou
    c) informá-lo de determinado assunto.

     

    A exposição de motivos é dirigida ao Presidente da República por um Ministro de Estado. Nos casos em que o assunto tratado envolva mais de um ministério, a exposição de motivos será assinada por todos os ministros envolvidos, sendo, por essa razão, chamada de interministerial. Independentemente de ser uma EM com apenas um autor ou uma EM interministerial, a sequência numérica das exposições de motivos é única. A numeração começa e termina dentro de um mesmo ano civil.
     


ID
2712538
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
TRT - 1ª REGIÃO (RJ)
Ano
2018
Provas
Disciplina
Redação Oficial
Assuntos

A correção ortográfica é requisito elementar de qualquer texto e é ainda mais importante quando se trata de textos oficiais. Assinale a alternativa que apresenta a grafia correta de todas as palavras.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito : Letra B

     

    Correções : beneficente,soçobrar,obsoleto,aldeamento,frontispício,frear

     

    Fonte : https://acordocoletivo.org/2012/10/25/ortografia-oficial-3/

     

     

  • Alternativa correta. Letra B

     

     a)Hermético, homogêneo, beneficiente.

    Errado. A grafia correta da última palavra é beneficente.

     b)Ansiar, despender, exceção.

    Certo. Todas as grafias estão corretas

     c)Compunção, sossobrar, consecução.

    Errada. A grafica correta da primeira palavra é compulsão 

     d) Viço, obssoleto, aldeiamento. 

    Errado a grafia correta da segunda palavra é obsoleto

     e) Frontespício, freiar, arroubo.

    Confesso que não conhecia a primeira palavra

    Errado. A grafia correta da primeira palavra é Frontispício (é uma ilustração decorativa elaborada que aparece na página que antecede a página do título)

     

  • Só corrigindo o colega, o erro da letra c não é na palavra compunção, e sim na palavra sossobrar, sendo que o correto é soçobrar com ç.

    A palavra compunção não se confunde com compulsão:

     

    COMPUNÇÃO

    1. sentimento de pesar, de arrependimento por haver cometido má ação; compungimento, pungimento.

    2. manifestação desse sentimento por sinais externos; contrição.

    3. pejorativo pejorativamente depreciativo

    ar solene, algo ridículo; exagerada gravidade.

    4. ECLESIÁSTICO (TERMO)

    tristeza profunda por haver ofendido a Deus; remorso.

  • Só complementando. A grafia correta é FREAR, sem o I

  • Isso que da elaborar prova chapado

  • Ansiar é sinônimo de: almejar, ambicionar, anelar, apetecer, aspirar, cobiçar... (ansEar não existe)

    Despender é sinônimo de: desembolsar, consumir, expender, gastar, pagar, larguear (dIspender com "i" não existe) 

     

  • a alternativa quer saber qual questão tem não contem erro ortografico
    a) Hermético, homogêneo, beneficiente. ERRADO, o erro está na palavra beneficiente - O correto e beneficente, som o i 
    b) Ansiar, despender, exceção. todas as palavras estão corretas
    c) Compunção, sossobrar, consecução. ERRADO, a palavra Sossobrar está errado o correto e Soçobrar
    d) Viço, obssoleto, aldeiamento.  ERRADO, Obssoleto: Obsoleto / Aldeiamento: Aldeamento
    e)  Frontespício, freiar, arroubo. ERRADO, Frontespício: Frontispício 
     

  • a) Hermético, homogêneo, beneficente (beneficiente) ERRADO

    b) Ansiar, despender, exceção CORRETO

    c) Compunção, soçobrar (sossobrar), consecução ERRADO

    d) Viço, obsoleto (obssoleto) , aldeamento (aldeiamento) ERRADO

    e) Frontispício (frontespício), frear (freiar), arroubo ERRADO

  • Mamãe mandou eu escolher a letra B, e não é que conselho de mãe é pra se escutar mesmo kkkk acertei!!

  • Tive teto preto nessa questão. Pensei que soçobrar era escrito assim, aliás que nem conhecia essa palavra.

    VIVENDO, RESPONDENDO E APRENDENDO!


ID
2712541
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
TRT - 1ª REGIÃO (RJ)
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais do Trabalho (TST e TRTs)
Assuntos

Tendo em vista que o termo “ética” deriva do grego ethos, que, por sua vez, guarda relação com os valores morais e princípios que devem nortear a conduta humana na sociedade, e, ainda, o fato de que a ética pode variar de acordo com fatores culturais, assinale a alternativa que NÃO corresponde aos objetivos éticos perseguidos pelo Tribunal Regional do Trabalho da 1ª Região, quando da elaboração de seu Código de Ética.

Alternativas
Comentários
  • Art. 2º  Este Código tem por objetivo:

     

    I – contribuir para transformar a visão, a missão, os objetivos e os valores institucionais do Tribunal em atitudes, comportamentos, regras de atuação e práticas organizacionais, orientados segundo elevado padrão de conduta ético-profissional, para realizar melhor a jurisdição trabalhista; LETRA A

     

    II – assegurar ao servidor a preservação de sua imagem e de sua reputação, quando sua conduta estiver de acordo com as normas éticas estabelecidas neste Código. LETRA B

     

    III – reduzir a subjetividade das interpretações pessoais sobre os princípios e normas éticos adotados no Tribunal, facilitando a compatibilização dos valores individuais de cada servidor com os valores da instituição; e LETRA C

     

    IV – oferecer, por meio da Comissão de Ética, criada com o objetivo de implementar e gerir o presente Código, uma instância de consulta, visando a esclarecer dúvidas quanto à conformidade da conduta do servidor com os princípios e normas de conduta nele tratados. LETRA E


ID
2712544
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
TRT - 1ª REGIÃO (RJ)
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais do Trabalho (TST e TRTs)
Assuntos

Assinale a alternativa que apresenta princípios éticos expressamente elencados no Código de Ética do Tribunal Regional do Trabalho da 1ª Região.

Alternativas
Comentários
  •                                              CÓDIGO DE ÉTICA DOS SERVIDORES DO TRIBUNAL REGIONAL DO

                                                                                    TRABALHO DA 1ª REGIÃO

     

     

                                                                                                CAPÍTULO II
                                                                   DOS PRINCÍPIOS E 
    VALORES FUNDAMENTAIS

     

     

                                                                                                    Seção I
                                                                                    Dos Princípios Fundamentais

     

     

    Art. 3º  São princípios e valores fundamentais a serem observados pelos servidores do Tribunal Regional do Trabalho da 1ª  Região, no exercício do seu cargo ou função:

     

    I – a legalidade, a impessoalidade e a moralidade;

    II – a honestidade, a dignidade, o respeito e o decoro;

    III – a preservação do patrimônio público;

    IV – a qualidade e a eficácia dos serviços públicos;

    V – o comprometimento - atuar com dedicação para alcance dos objetivos;

    VI – a efetividade - realizar ações com qualidade e eficiência de modo a cumprir sua função institucional;

    VII – a ética - agir com honestidade, integridade e imparcialidade em todas as ações;

    VIII – a inovação - apresentar e implementar novas ideias direcionadas à resolução de problemas e ao aperfeiçoamento contínuo dos serviços;

    IX – a responsabilidade social e ambiental - promover ações voltadas à sustentabilidade e à preservação do meio ambiente;

    X – a transparência - praticar ações com visibilidade plena no cumprimento das atribuições;

    XI – a competência; e

    XII – o desenvolvimento profissional.


ID
2712547
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
TRT - 1ª REGIÃO (RJ)
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais do Trabalho (TST e TRTs)
Assuntos

No que diz respeito aos direitos do servidor, assinale a alternativa condizente com o que prevê o Código de Ética.

Alternativas
Comentários
  • a) Art. 6º  É dever de todo servidor do Tribunal Regional do Trabalho da 1ª Região:

    XVI – manter sob sigilo dados e informações de natureza confidencial obtidos no exercício de suas atividades ou, ainda, de natureza pessoal de colegas e subordinados que só a eles digam respeito, às quais, porventura, tenha acesso em decorrência do exercício profissional, informando à chefia imediata ou à autoridade responsável quando tomar conhecimento de que assuntos sigilosos estejam ou venham a ser revelados;

     

    b) Art. 7º  Ao servidor do Tribunal Regional do Trabalho da 1ª Região é condenável a prática de qualquer ato que atente contra a honra e a dignidade de sua função pública, os compromissos éticos assumidos neste Código e os valores institucionais, sendo-lhe vedado, ainda:

    XIII – ausentar-se injustificadamente de seu local de trabalho;

     

    c) Art. 10. É permitido ao servidor o exercício não remunerado de encargo de mandatário, desde que não implique a prática de atos de comércio ou outros incompatíveis com o exercício do cargo, nos termos da lei.

     

    d) Art. 7º  Ao servidor do Tribunal Regional do Trabalho da 1ª Região é condenável a prática de qualquer ato que atente contra a honra e a dignidade de sua função pública, os compromissos éticos assumidos neste Código e os valores institucionais, sendo-lhe vedado, ainda:

    XIX – solicitar, sugerir, provocar ou receber, para si ou para outrem, mesmo em ocasiões de festividade, qualquer tipo de ajuda financeira, gratificação, comissão, doação, presentes ou vantagens de qualquer natureza, de pessoa física ou jurídica interessada na atividade do servidor;

     

    e) Art. 12. É vedado ao servidor:

    III – opinar publicamente a respeito:

    b) do mérito de questão que lhe for submetida, para análise individual ou em órgão colegiado, salvo aquelas de conhecimento geral.


ID
2712550
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
TRT - 1ª REGIÃO (RJ)
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais do Trabalho (TST e TRTs)
Assuntos

De acordo com o Regimento Interno do Tribunal Regional do Trabalho da 1ª Região, em caso de afastamento de desembargador integrante de qualquer das seções especializadas, definitivamente ou por prazo superior a trinta dias, a vaga será preenchida por

Alternativas
Comentários
  • Art. 77. Em caso de afastamento de desembargador, integrante de qualquer das seções especializadas, definitivamente ou por prazo superior a trinta dias, a vaga será preenchida por desembargador na ordem inversa de antiguidade, em caráter definitivo ou provisório, salvo se inexistir magistrado de segundo grau, caso em que será convocado juiz de primeira instância.


ID
2712553
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
TRT - 1ª REGIÃO (RJ)
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais do Trabalho (TST e TRTs)
Assuntos

De acordo com o Regimento Interno do Tribunal Regional do Trabalho da 1ª Região, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • a) Art. 25. Compete ao Presidente:  XIII - decidir os pedidos de remoção e permuta de juízes titulares, ouvida a Corregedoria Regional para informar o estado em que se encontram os serviços das respectivas Varas do Trabalho, inclusive se os pretendentes possuem atrasos na prolação de sentenças, expedindo os respectivos atos;

     

    b) Art. 257. Os atos de competência do Tribunal Pleno, de natureza regimental, obedecem à seguinte nomenclatura: I - Emenda Regimental: supressão, acréscimo ou modificação de suas disposições; e

     

    c) Art. 257. Os atos de competência do Tribunal Pleno, de natureza regimental, obedecem à seguinte nomenclatura:  II - Ato Regimental: complementação do Regimento Interno.

     

    d) Art. 259. As matérias constantes de Emendas ou Atos Regimentais, submetidas ao Tribunal Pleno e não aprovadas, apenas poderão ser novamente apreciadas após o decurso do prazo de um ano.

     

    e) Art. 25. Compete ao Presidente: XVI - remeter ao Tribunal Superior do Trabalho, para envio ao Congresso Nacional, após aprovação pelo Órgão Especial, projetos de lei de interesse da Justiça do Trabalho em matéria de sua competência constitucional;


ID
2712556
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
TRT - 1ª REGIÃO (RJ)
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação dos TRFs, STJ, STF e CNJ
Assuntos

A Resolução n° 230/2016 do CNJ disciplina que cada órgão do Poder Judiciário deverá manter um cadastro dos servidores, serventuários extrajudiciais e terceirizados com deficiência que trabalham no seu quadro. Esse cadastro deve especificar as deficiências e as necessidades particulares de cada servidor, terceirizado ou serventuário extrajudicial, sendo que a atualização desse cadastro deve ser permanente, devendo ocorrer uma revisão detalhada

Alternativas
Comentários
  • Letra D

    Art. 21. Cada órgão do Poder Judiciário deverá manter um cadastro dos servidores, serventuários extrajudiciais e terceirizados com deficiência que trabalham no seu quadro.

    § 1º Esse cadastro deve especificar as deficiências e as necessidades particulares de cada servidor, terceirizado ou serventuário extrajudicial.

    § 2º A atualização do cadastro deve ser permanente, devendo ocorrer uma revisão detalhada uma vez por ano

  • A questão cobra o conhecimento do art. 21, § 2º, da Resolução n. 230/CNJ. Vejamos:

    Art. 21. Cada órgão do Poder Judiciário deverá manter um cadastro dos servidores, serventuários extrajudiciais e terceirizados com deficiência que trabalham no seu quadro.

    1º Esse cadastro deve especificar as deficiências e as necessidades particulares de cada servidor, terceirizado ou serventuário extrajudicial.

    2º A atualização do cadastro deve ser permanente, devendo ocorrer uma revisão detalhada uma vez por ano.

     

    Sendo assim, nosso gabarito só pode ser a alternativa D.

     

     

    Prof. Ricardo Torques, Estratégia Concursos:

     https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/comentarios-as-questoes-de-pessoa-com-deficiencia-ajoaf-trt-rj/

  • Art. 21. Cada órgão do Poder Judiciário deverá manter um cadastro dos servidores, serventuários extrajudiciais e terceirizados com deficiência que trabalham no seu quadro.
    § 1º Esse cadastro deve especificar as deficiências e as necessidades particulares de cada servidor, terceirizado ou serventuário extrajudicial. 

    § 2º A atualização do cadastro deve ser permanente, devendo ocorrer uma revisão detalhada uma vez por ano.

  • Gabarito: "D" >>> Uma vez por ano.

     

    Aplicação do art. 21, §2º, da Res. 230:

     

    Art. 21. Cada órgão do Poder Judiciário deverá manter um cadastro dos servidores, serventuários extrajudiciais e terceirizados com deficiência que trabalham no seu quadro.

    § 1º Esse cadastro deve especificar as deficiências e as necessidades particulares de cada servidor, terceirizado ou serventuário extrajudicial.

    § 2º A atualização do cadastro deve ser permanente, devendo ocorrer uma revisão detalhada uma vez por ano.

     

  • Amigos, vale lembrar que nem todas as questões que aparecem nesse filtro tratam diretamente do EPD (Lei 13.146), por isso vale se certificar do que consta em seu edital pra não se delongar muito em analisar comentários e fazer anotações de algo que talvez não seja cobrado.

    Creio que o QC deveria dar ao filtro o nome da matéria "Acessibilidade" e, daí, fazer subdivisões entre os atos normativos.

  • SE VOCÊ DESEJA FAZER UMA REVISÃO "DETALHADA" DE QUALQUER COISA ISSO VAI LHE DEMANDAR TEMPO, ENTÃO TENHA BOM SENSO, 1 ANO É TEMPO RAZOAVEL PARA ISSO.

  • Complementando o artigo 21...

    § 3º Na revisão anual, cada um dos servidores, serventuários extrajudiciais ou terceirizado com deficiência deverá ser pessoalmente questionado sobre a existência de possíveis sugestões ou adaptações referentes à sua plena inclusão no ambiente de trabalho.

    § 4º Para cada sugestão dada, deverá haver uma resposta formal do Poder Judiciário em prazo razoável.

  • § 2º A atualização do cadastro deve ser permanente, devendo ocorrer uma revisão detalhada uma vez por ano.

  • O cadastro dos servidores, serventuários extrajudiciais e terceirizados, com deficiência, que trabalham no poder Judiciário deve ser mantido sempre atualizado. E deve ocorrer uma revisão detalhada uma vez por ano.

    Base: artigo 21, § 2º.

     

    Gabarito: D 


ID
2712559
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
TRT - 1ª REGIÃO (RJ)
Ano
2018
Provas
Disciplina
Estatuto da Pessoa com Deficiência - Lei nº 13.146 de 2015
Assuntos

José é pessoa com deficiência e está submetido ao regime de curatela. Ele pretende contrair matrimônio, no entanto seu curador o está impedindo. Nesse sentido, de acordo com os ditames da Lei n° 13.146/2015, o curador de José

Alternativas
Comentários
  • Letra A

    Art. 6o  A deficiência não afeta a plena capacidade civil da pessoa, inclusive para:

    I - casar-se e constituir união estável;

     

    Art. 85.  A curatela afetará tão somente os atos relacionados aos direitos de natureza patrimonial e negocial.

  • Letra (a)

     

    L13146

     

    Art. 6o  A deficiência não afeta a plena capacidade civil da pessoa, inclusive para:

     

    I - casar-se e constituir união estável;

     

    Art. 84.  A pessoa com deficiência tem assegurado o direito ao exercício de sua capacidade legal em igualdade de condições com as demais pessoas.

     

    Art. 85.  A curatela afetará tão somente os atos relacionados aos direitos de natureza patrimonial e negocial.

  • A questão cobra conhecimentos sobre a Lei n. 13.146/15, especificamente, sobre a curatela. Vejamos alternativa por alternativa:

    alternativa A está correta e é o gabarito da questão. De fato, de acordo com o Estatuto, o curador de José não estaria agindo de forma correta. Segundo o art. 85, da referida lei, a curatela afetará tão somente os atos relacionados aos direitos de natureza patrimonial e negocial. Não bastasse isso, o § 1º, do art. 85, ainda completa: “A definição da curatela não alcança o direito ao próprio corpo, à sexualidade, ao matrimônio, à privacidade, à educação, à saúde, ao trabalho e ao voto. Diante disso, nosso gabarito tem mesmo que ser a alternativa A.

    alternativa B está incorreta. Como vimos na alternativa A, a curatela não atinge os direitos de ordem matrimonial (art. 85, § 1º, do Estatuto).

    alternativa C também está incorreta. Como vimos na alternativa A, a curatela não atinge o direito ao próprio corpo, à sexualidade, ao matrimônio, à privacidade, à educação, à saúde, ao trabalho ou ao voto do curatelado (art. 85, § 1º, do Estatuto).

    alternativa D, igualmente, está incorreta. Apesar de o ato de contrair matrimônio poder refletir na esfera patrimonial do curatelado, a lei é bem clara em especificar que a curatela não atinge o direito ao matrimônio do curatelado (art. 85, § 1º, do Estatuto).

    E a alternativa E, por fim, também está incorreta. Pelos mesmos motivos expostos acima (art. 85, § 1º, do Estatuto).

    Prof. Ricardo Torques, Estratégia Concursos:

     https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/comentarios-as-questoes-de-pessoa-com-deficiencia-ajoaf-trt-rj/

  • 1o A definição da curatela não alcança o direito ao próprio corpo, à sexualidade, ao matrimônio, à privacidade, à educação, à saúde, ao trabalho e ao voto.

  • GABARITO A

     

    A curatela não atinge os atos da vida civil. Atinge, tão somente, os atos de natureza patrimonial e negocial da pessoa com deficiência.

  • GABARITO A

     

    Art. 6.º:  A deficiência não afeta a plena capacidade civil da pessoa, inclusive para:

    I - casar-se e constituir união estável;

     

    Art. 85:  A curatela afetará tão somente os atos relacionados aos direitos de natureza patrimonial e negocial.

    § 1.º:  A definição da curatela não alcança o direito ao próprio corpo, à sexualidade, ao matrimônio, à privacidade, à educação, à saúde, ao trabalho e ao voto.

     

  • O Estatuto da Pessoa com Deficiência limita a abrangência da curatela quanto aos direitos do curatelado. Os direitos do curatelado permanecem, em sua maioria, livres para seu exercício sem a necessidade de curatela.

     

     

    Direitos afetados pela curatela:

     

    - Direitos de natureza patrimonial e negocial.

     

     

     

    Direitos NÃO afetados pela curatela:

     

    - Direito ao Próprio Corpo

     

    - Direito à Sexualidade

     

    - Direito à Educação

     

    - Direito ao Matrimônio

     

    - Direito à Privacidade

     

    - Direito ao Trabalho

     

    - Direito ao Voto

     

    - Direito à Saúde

  • Art. 6o  A deficiência não afeta a plena capacidade civil da pessoa, inclusive para:

    I - casar-se e constituir união estável;

     

    Art. 85.  A curatela afetará tão somente os atos relacionados aos direitos de natureza patrimonial e negocial.

     

    DICA: já vi esse artigo cair mais de 7 vezes nas provas dos últimos anos.

     

    Fonte: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/lei/l13146.htm

     

     

    Go ahead!!! :-)

  • DEFICIENCIA NÃO AFETA A CAPACIDADE CIVIL, INCLUSIVE:

    > CASAMENTO/UNIÃO ESTÁVEL

    > DIREITOS SEXUAIS E REPRODUTIVOS

    > DECISÃO SOBRE FILHOS, ACESSO A INFO SOBRE REPRODUÇÃO E PLANEJAMENTO FAMILITAR

    > FERTILIDADE, VEDADA ESTERILIZAÇÃO COMPULSÓRIA

    > DIREITO A GUARDA, TUTELA, CURATELA E ADOÇÃO, COMO ADOTANTE OU ADOTANDO EM IGUALDADE COM DEMAIS PESSOAS

     

  • CURATELA: DIREITOS DE NATUREZA PATRIMONIAL E NEGOCIAL

    > não alcanca direito ao próprio corpo, sexualidade, matrimonio, privacidade, educação, saúde, trabalho e ao voto.

    > constitui medida extraordinária, devendo constar da sentença as razões e motivações de sua definição, preservados os interesses do curatelado.

    > pessoa em situação de institucionalização, ao nomear curador, o juiz deve dar preferência a pessoa que tenha vínculo de natureza familiar, afetiva ou comunitária com o curatelado.

  • Galera, pra quem tiver interesse, elaborei um caderno de questões sobre os Direitos da Pessoa com Deficiência. Atualmente já conta com mais de 340 questões. Aproveitem!

     

  • GABARITO A

    Art. 6.º  A deficiência não afeta a plena capacidade civil da pessoa, inclusive para:

    I - casar-se e constituir união estável;

    II - exercer direitos sexuais e reprodutivos;

    III - exercer o direito de decidir sobre o número de filhos e de ter acesso a informações adequadas sobre reprodução e planejamento familiar;

    IV - conservar sua fertilidade, sendo vedada a esterilização compulsória;

    V - exercer o direito à família e à convivência familiar e comunitária; e

    VI - exercer o direito à guarda, à tutela, à curatela e à adoção, como adotante ou adotando, em igualdade de oportunidades com as demais pessoas.

    Além disso, 

    Art. 85:  A curatela afetará tão somente os atos relacionados aos direitos de natureza patrimonial e negocial.

    § 1.º:  A definição da curatela não alcança o direito ao próprio corpo, à sexualidade, ao matrimônio, à privacidade, à educação, à saúde, ao trabalho e ao voto.

  • gab- A

     

    Art. 85.  A curatela afetará tão somente os atos relacionados aos direitos de natureza patrimonial e negocial.

     

     

    GOSTOU DO COMENTÁRIO?? SE SIM, SEGUE-ME NO QC!!! OBRIGADO.

  • Lei 13.146/15:

    Art. 6o  A deficiência não afeta a plena capacidade civil da pessoa, inclusive para:

    I - casar-se e constituir união estável;

    II - exercer direitos sexuais e reprodutivos;

    III - exercer o direito de decidir sobre o número de filhos e de ter acesso a informações adequadas sobre reprodução e planejamento familiar;

    IV - conservar sua fertilidade, sendo vedada a esterilização compulsória;

    V - exercer o direito à família e à convivência familiar e comunitária; e

    VI - exercer o direito à guarda, à tutela, à curatela e à adoção, como adotante ou adotando, em igualdade de oportunidades com as demais pessoas.

     

    Art. 85.  A curatela afetará tão somente os atos relacionados aos direitos de natureza patrimonial e negocial.

  • CURATELA  CAUSA  :

    - PANE 

     

    →PATRIMONIAL 

     

    →NEGOCIAL 

  • Pessoal, para o MPU 2018, que cobra apenas a lei 13.146/15, criei no meu perfil um caderno de questões exclusivo para essa lei. São quase 200 questões de diversas bancas que, creio eu, serão suficientes para resolver as questões dessa matéria no dia da prova.

    Bons estudos!

  • A curatela afetará tão somente os atos relacionados aos direitos de natureza patrimonial e negocial.

  • Queria ver cair uma dessa na minha prova... Rsrs
  • A curatela atinge tão somente os atos relacionados aos direitos de natureza patrimonial e negocial

    Gabarito, A.

  • Gabarito A

    Art. 85. A curatela afetará tão somente os atos relacionados aos direitos de natureza patrimonial e negocial. (Lei 13.146/15)

    ABRANGÊNCIA DA CURATELA

    1-atinge APENAS atos

    • patrimoniais; e
    • negociais

    2-NÃO atinge atos relacionados

    • ao corpo
    • à sexualidade
    • ao matrimônio
    • à privacidade
    • à educação
    • à saúde
    • ao trabalho
    • ao voto da pessoa com
    • deficiência.

ID
2712562
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
TRT - 1ª REGIÃO (RJ)
Ano
2018
Provas
Disciplina
Estatuto da Pessoa com Deficiência - Lei nº 13.146 de 2015
Assuntos

Sebastião mora com seu pai, que é pessoa com deficiência física e beneficiário de pensão previdenciária. Sebastião, com claro objetivo de obter vantagem indevida para si, retém, de maneira indevida, o cartão magnético destinado ao recebimento da pensão previdenciária de seu pai. Com base no disposto na Lei n° 13.146/2015, a conduta de Sebastião é tipificada como crime punível com

Alternativas
Comentários
  • GABARITO LETRA E

     

    Art. 91.  Reter ou utilizar cartão magnético, qualquer meio eletrônico ou documento de pessoa com deficiência destinados ao recebimento de benefícios, proventos, pensões ou remuneração ou à realização de operações financeiras, com o fim de obter vantagem indevida para si ou para outrem:
    Pena - detenção, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos, e multa. 
     

  • Como eu decorei:

     

    De todas as leis dessa disciplina, a única que fala de crime com detenção é a 13.146.

    E como saber o número da pena?

    Ai vai uma dica fraquinha... Cartão 6 letras.. Documento..Doiscumento.

     

    Se não te serviu pra nada, desconsidere.

    Bons estudos.

  • Bizu: a única infração que terá como pena detenção é a retenção de cartão magnético. 

  • Crimes contra a PCD - LEI 13.146/2015:

     

    1.    DISCRIMINAÇÃO:

     

    Discriminação por meios de comunicação (internet)

    Reclusão, de 2 a 5 anos, e multa.

     

    Discriminação pessoal

    Reclusão, de 1 a 3 anos, e multa.

     

    Discriminação pelo agente responsável (agravante)

    Reclusão, de 1 a 3 anos, e multa - aumentada da 1/3.

     

    2.    APROPRIAR-SE OU DESVIAR BENS E RENDIMENTOS:

     

    Apropriar-se de ou desviar bens ou rendimentos da pessoa com deficiência

    Reclusão, de 1 a 4 anos, e multa.

     

    Apropriar-se de ou desviar bens ou rendimentos o responsável (agravante) da pessoa com deficiência

    Reclusão, de 1 a 4 anos, e multa - aumentada da 1/3.

     

    3.    ABANDONAR EM LOCAIS PÚBLICOS E PRIVADOS:

     

    Abandonar pessoa com deficiência em estabelecimentos públicos ou privado

    Reclusão, de 6 meses a 3 anos, e multa.

     

    4.    DEIXAR DE PROVER AS NECESSIDADES BÁSICAS:

     

    Deixar de prover as necessidades básicas de pessoa com deficiência quando obrigado por lei ou mandado.

    Reclusão, de 6 meses a 3 anos, e multa.

     

    5.    UTILIZAR CARTÃO MAGNÉTICO:

     

    Reter ou utilizar cartão magnético ou documento de pessoa com deficiência com o fim de obter vantagem indevida para si ou para outrem:

    Detenção, de 6 meses a 2 anos, e multa.

     

    Reter ou utilizar o responsável (agravante) pela pessoa com deficiência cartão magnético ou documento da pessoa com deficiência com o fim de obter vantagem indevida para si ou para outrem:

    Detenção, de 6 meses a 2 anos, e multa - aumentada da 1/3.

     

    Crimes contra PCD - Lei 7.853/99:

     

    Constitui crime punível com reclusão de 2 a 5 anos e multa:

    I - recusar, cobrar valores adicionais, suspender, procrastinar, cancelar ou fazer cessar inscrição de aluno em estabelecimento de ensino de qualquer curso ou grau, público ou privado, em razão de sua deficiência;   

    II - obstar inscrição em concurso público ou acesso de alguém a qualquer cargo ou emprego público, em razão de sua deficiência;

    III - negar ou obstar emprego, trabalho ou promoção à pessoa em razão de sua deficiência;

    IV - recusar, retardar ou dificultar internação ou deixar de prestar assistência médico-hospitalar e ambulatorial à pessoa com deficiência;

    V - deixar de cumprir, retardar ou frustrar execução de ordem judicial expedida na ação civil a que alude esta Lei;

    VI - recusar, retardar ou omitir dados técnicos indispensáveis à propositura da ação civil pública objeto desta Lei, quando requisitados.

     

    - Se o crime for praticado contra pessoa com deficiência menor de 18 anos (agravante), a pena é aumentada em 1/3

     

    - Se o crime for praticado em atendimento de urgência e emergência (agravante), a pena é aumentada em 1/3.

  • Alternativa: E

    Lei: 13.146/15

    Art. 91.

    Reter ou utilizar cartão magnético, qualquer meio eletrônico ou documento de pessoa com deficiência destinados ao recebimento de benefícios, proventos, pensões ou remuneração ou a realização de operações financeiras, com o fim de obter vantagem indevida para si ou para outrem:

    Pena- detenção, de 6 meses a dois anos, e multa.

    Paragráfo único. Aumenta-se a pena em 1/3 se o crime é cometido por tutor oucurador.

  • A questão cobra, especificamente, o preceito secundário do art. 91, da Lei n. 13.146/15. Confiram:

    Art. 91.  Reter ou utilizar cartão magnético, qualquer meio eletrônico ou documento de pessoa com deficiência destinados ao recebimento de benefícios, proventos, pensões ou remuneração ou à realização de operações financeiras, com o fim de obter vantagem indevida para si ou para outrem:

    Pena – detenção, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos, e multa.

    Nosso gabarito, portanto, é a alternativa E.

     

    Prof. Ricardo Torques, Estratégia Concursos:

     https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/comentarios-as-questoes-de-pessoa-com-deficiencia-ajoaf-trt-rj/

  • Fiz um esqueminha que achei melhor para decorar. (Pra mim, números inteiros fica mais fácil) Não vou escrever a letra da lei porque os colegas já fizeram isso.

    Discriminar:  R 13 +multa

          +1/3 cuidado/responsabilidade do agente

          R 25 +multa se usar meios de comunicação ou publicação

     

    BensR 14+multa

         +1/3 se tutor, curador,etc ou usar do ofício ou profissão

     

    Abandonar: R 63 +multa

         = se não prover necessidades básicas e era obrigado

     

    Cartão Magnético:  D 62 +multa

         +1/3 se tutor, curador

  • Topado!!!!!

     

    Todos os crimes da lei 7853 e da lei 13.146 (estatuto da pessoa com deficiência) são punidos com uma pena de RECLUSÃO, exceto o crime de reter ou utilizar cartão magnético, qualquer meio eletrônico ou documento de pessoa com deficiência, o qual é punido com a pena de detenção. Além disso, todos os delitos são acrescidos da pena de multa.

     

    Penas:

    Lei 13.146/2015: do menor para o maior:

    6 meses a 2 anos de DETENÇÃO e multa: reter/utilizar cartão magnético (art. 91)

    → + 1/3 se cometido por tutor ou curador.

     

    6 meses a 3 anos de RECLUSÃO e multa: abandono da pessoa em hospitais, abrigos, etc. ou se não prover necessidades básicas quando obrigado por lei ou mandado. (art. 90)

     

    1 ano a 3 anos de RECLUSÃO e multa: praticar, induzir, incitar a discriminação (art. 88)

    → + 1/3 se vítima estiver sob cuidado e responsabilidade do agente

    → A pena muda para 2 anos a 5 anos de RECLUSÃO e multa se for cometida por intermédio de meios de comunicação social ou de publicação de qualquer natureza. (Cuidado aqui A pena fica semelhante à da Lei 7.853).

     

    1 ano a 4 anos de RECLUSÃO e multa: apropriação/desvio de bens, proventos e outros (art. 89)

    → + 1/3 se for cometido por tutor, curador e etc. ou se cometido por aquele que se apropriou em razão do ofício/profissão.

     

    Lei 7.853/1989 (apoio ao PCD e disciplina a atuação do MP):

    2 anos a 5 anos de RECLUSÃO e multa: art. 8º (relaciona a recusacobrança de valores adicionais, suspensão, procrastinação, entre outros, de inscrição em estabelecimento de ensino, concurso, cargo, emprego, trabalho, promoção, internação, assistência médico-hospitalar e ambulatorial, ordem judicial, dados para propositura de ação)

    → + 1/3 se praticado contra menor de 18 anos (a FCC já cobrou isso em uma questão adicionando os idosos. Errado! O art. 1º fala apenas em pessoas menores de 18 anos);

    → + 1/3 se praticado em atendimento de urgência e emergência

     

  • Dica da Natalia Guerra é a melhor!!

    Obrigada!!

  • GABARITO E

    Art. 91.  Reter ou utilizar cartão magnético, qualquer meio eletrônico ou documento de pessoa com deficiência destinados ao recebimento de benefícios, proventos, pensões ou remuneração ou à realização de operações financeiras, com o fim de obter vantagem indevida para si ou para outrem:

    Pena - detenção, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos, e multa.

    Parágrafo único.  Aumenta-se a pena em 1/3 (um terço) se o crime é cometido por tutor ou curador.

  • Banca lixo

  • De acordo com o artigo 33 da Lei n. 7.209/1984, a pena de reclusão tem de ser cumprida em regime fechado, semiaberto ou aberto. A pena de detenção pode ser cumprida no regime semiaberto ou aberto. O regime fechado é a pena que se cumpre em “estabelecimento de segurança máxima ou média”. 

  • Gravei as penas da 13.146 assim:

    [mnemônico "C.A.D.A"  e as penas em ordem crescente]

    C-artão   -->    6m - 2a

    A-bandonar --> 6m - 3a

    D-iscriminar --> 1a - 3a  (* 2 a 5)

    A-propriar  -->  1a - 4a

    -

    [ ''Discriminar'' por meio de comunicação social, ou publicação de qq natureza: a pena é maior ]

    [ Cartão: DETENÇÃO / o resto é Reclusão ]

  • Observações iniciais:

     

    1) Todos os crimes têm multa;

     

    2) Todos são reclusão, exceto o cartão magnético que é DETENÇÃO;

     

    3) Todas as agravantes são de 1/3.

     

    4) A Lei nº 7.853/1989 tem apenas uma hipótese que é de 2 a 5 anos (+ reclusão + multa) (hipóteses no art. 8º).

     

     

    Crimes da Lei nº 13.146/2015:

     

    1) Praticar, induzir, incitar a discriminação: 1 a 3 anos.

     

    - aumentada em 1/3 se vítima estiver sob cuidado e responsabilidade do agente.

     

    - pena muda para 2 anos a 5 anos de reclusão e multa se for cometida por intermédio de meios de comunicação social ou de publicação de qualquer natureza.

     

    2) Apropiar dos bens, rendimentos, pensões, etc: 1 a 4 anos.

     

    - aumentada em 1/3 se for cometido por tutor, curador e etc. ou se cometido por aquele que se apropriou em razão do ofício/profissão.

     

    3) Abandonar a PCD em hospitais, casas de saúde, etc: 6 meses a 3 anos

     

    - na mesma pena incorre quem não prover necessidades básicas quando obrigado por lei ou mandado.

     

    4) Cartão magnético: 6 meses a 2 anos

     

    - aumentada em 1/3 se cometido por tutor ou curador.

     

     

     

    Crimes da Lei nº 7.853/1989:

     

    Hipóteses do artigo 8º da Lei nº 7.853/1989: 2 a 5 anos

     

    I - recusar, cobrar valores adicionais, suspender, procrastinar, cancelar ou fazer cessar inscrição de aluno em estabelecimento de ensino de qualquer curso ou grau, público ou privado, em razão de sua deficiência;

     

    II - obstar inscrição em concurso público ou acesso de alguém a qualquer cargo ou emprego público, em razão de sua deficiência;

     

    III - negar ou obstar emprego, trabalho ou promoção à pessoa em razão de sua deficiência;

     

    IV - recusar, retardar ou dificultar internação ou deixar de prestar assistência médico-hospitalar e ambulatorial à pessoa com deficiência;

     

    V - deixar de cumprir, retardar ou frustrar execução de ordem judicial expedida na ação civil a que alude esta Lei;

     

    VI - recusar, retardar ou omitir dados técnicos indispensáveis à propositura da ação civil pública objeto desta Lei, quando requisitados.

     

    - agravada em 1/3 se praticado contra menor de 18 anos.

     

    - agravada em 1/3 se praticado em atendimento de urgência e emergência.

     

    - Incorre nas mesmas penas quem impede ou dificulta o ingresso de pessoa com deficiência em planos privados de assistência à saúde, inclusive com cobrança de valores diferenciados.

     

  • DOS CRIMES:

    DISCRIMINAÇÃO

    RECLUSAO DE 1 A 3 + MULTA

    +1/3 se tiver sob responsabilidade do agente

    > Se cometivo por intermédio de meios de comunicação social ou publicação:

    RECLUSAO DE 2 A 5 + MULTA

     

    APROPRIAR-SE OU DESVIAR BENS, PROVENTOS, PENSÃO, BENEFICIO, OU QUALQUER OUTRO RENDIMENTO

    RECLUSÃO 1 A 4 + MULTA

    +1/ se cometido por tutor,curador, sindico, liquidatário, inventariante, testamenteiro ou depositário judicial ou ainda aquele que se apropriou em razão de oficio/profissão.

     

    ABANDONO

    RECLUSAO 6 A 3 + MULTA

    > Incorre ainda quem não prover as necessidades básicas do PCD.

     

    CARTÃO MAGNÉTICO

    DETENÇÃO  6 M A 2 + MULTA

    +1/3 se é cometido por tutor/curador.

     

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  • gab - E

     

    Art. 91.  Reter ou utilizar cartão magnético, qualquer meio eletrônico ou documento de pessoa com deficiência destinados ao recebimento de benefícios, proventos, pensões ou remuneração ou à realização de operações financeiras, com o fim de obter vantagem indevida para si ou para outrem:

     

    Pena - detenção, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos, e multa.

     

    Parágrafo único.  Aumenta-se a pena em 1/3 (um terço) se o crime é cometido por tutor ou curador.

     

    GOSTOU DO COMENTÁRIO?? SE SIM, SEGUE-ME NO QC!! OBRIGADO.

  • todas as penas na lei 13146 são de reclusão, salvo esta do artigo 91 - reter cartão magnético etc - que será de detenção seis meses a dois anos. e multa.

    macete = reter deter.

  • Crimes da Lei nº 13.146/2015:

     

     

    Observações iniciais:

     

    1) Todos os crimes têm multa;

     

    2) Todos são reclusão, exceto o cartão magnético que é DETENÇÃO;

     

    3) Todas as agravantes são de 1/3.

     

     

    [mnemônico "C.A.D.A"  e as penas em ordem crescente]

     

    C-artão   -->    6m - 2a      ~>      aumentada em 1/3 se cometido por tutor ou curador.

     

    A-bandonar --> 6m - 3a      ~>      na mesma pena incorre quem não prover necessidades básicas quando obrigado

                                                                                                                                           por lei ou mandado.

     

    D-iscriminar --> 1a - 3a  (* 2 a 5)      ~>      aumentada em 1/3 se vítima estiver sob cuidado e responsabilidade do agente

     

    A-propriar  -->  1a - 4a      ~>      aumentada em 1/3 se for cometido por tutor, curador e etc. ou

                                                       se cometido por aquele que se apropriou em razão do ofício/profissão

     

    [* ''Discriminar'' por meio de comunicação social, ou publicação de qq natureza: a pena é maior ]

  • Lei 13.146/15:

    Art. 91.  Reter ou utilizar cartão magnético, qualquer meio eletrônico ou documento de pessoa com deficiência destinados ao recebimento de benefícios, proventos, pensões ou remuneração ou à realização de operações financeiras, com o fim de obter vantagem indevida para si ou para outrem:

    Pena - detenção, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos, e multa.

    Parágrafo único.  Aumenta-se a pena em 1/3 (um terço) se o crime é cometido por tutor ou curador.

  • Que orgulho, criei meu próprio mnemônico! Não erro mais essa:

     

    CARTÃO DE BITO DE R$6.200,00 = DETENÇÃO 6 MESES A 2 ANOS

     

    "You have to think anyway, so why not think BIG?"

     

    Bons estudos!

  • Crimes da Lei nº 13.146/2015:

    1) Todos os crimes têm multa;

    2) Todos são reclusão, exceto o cartão magnético que é DETENÇÃO;

    3) Todas as causas de aumento são de 1/3.

  • Lei 13.146/15
    Art. 88 a 91:

    - Discriminação... RECLUSÃO, 1 a 3 anos e MULTA.
    --> +1/3 se de responsabilidade do agente.

    Discriminação por comunicação social... RECLUSÃO, 2 a 5 anos e MULTA.

    Apropriação ou Desvio... RECLUSÃO, 1 a 4 anos e MULTA.
    --> +1/3 se possuir algum vínculo direto ou indireto.

    Abandono... RECLUSÃO, 6 meses a 3 anos e MULTA.

    - Retenção ou Uso... DETENÇÃO, 6 meses a 2 anos e MULTA.
    --> +1/3 se tutor ou curador.

  • NÃO CONFUNDAM  : 

     

    ABANDONAR PCD E NÃO PROVÊ-LOS > > 6 MESES A 3 ANOS  > RECLUSÃO 

     

    RETER OU UTILIZAR CARTÃO MAGNÉTICO >> 6 MESES A DOIS ANOS  > DETENÇÃO 

  • Como eu Faço para lembrar dos crimes contra PCD:

     

    Da lei 13.146 eu faço assim:

    Reclusão:

    ano a ano: 13 / 14 / 25    (Discriminar / Apropriar / Discriminar público)

    mês a ano: 63   (Abandonar PCD em hospital ou não prover cuidado)

     

    Detenção:

    mês a ano: 62: (cartão magnético)

     

    A lei 7853 é MOLE:  É tudo Reclusão , ano a ano 25.  

     

    O que são esses números?  é o inicio e o fim.   Ex: Retenção 13  = 1 a 3 anos.   

     

    Aí toda questão que venha pedindo crime , eu faço a mesma coisa:  abro o campo de anotações , e escrevo essa tabelinha.  Depois de um tempo entra no sangue ( estava a uns 1 mês e pouco sem fazer questão de PCD , hoje fiz essa aqui e veio tudo na cabeça automático kkk)

  • Dica: Todos os crimes da Lei 7853 e da Lei 13146 são punidos com pena de reclusão, exceto o crime de reter ou utilizar cartão magnético, qualquer meio eletrônico ou documento de pessoa com deficiência (art. 91 – Lei 13.146/15), o qual é punido com pena de detenção. E TODOS SÃO ACRESCIDOS DE MULTA!

  • Questão maravilhosa de uma banca mais maravilhosa ainda. Rir pra não chorar. Ótima para os que tem sorte no chute e para os que decoram, sem pensar. 

  • A questão é respondida com o conhecimento do Art. 91 da Lei 13.146/15


    Art. 91. Reter ou utilizar cartão magnético, qualquer meio eletrônico ou documento de pessoa com deficiência destinados ao recebimento de benefícios, proventos, pensões ou remuneração ou à realização de operações financeiras, com o fim de obter vantagem indevida para si ou para outrem:

    Pena - detenção, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos, e multa.


    Parágrafo único. Aumenta-se a pena em 1/3 (um terço) se o crime é cometido por tutor ou curador.


  • GABARITO: E

     

    DICA: Reter ou utilizar cartão magnético é o único dos crimes e das infrações administrativas que geram DETENÇÃO, os outros geram RECLUSÃO.

     

  • Melhor mnemônico Gabriel Lengruber.

  • DICAS SOBRE OS CRIMES E INFRAÇÕES NA LEI DE PESSOAS COM DEFICIÊNCIA

     

    >>> Todos os crimes têm MULTA;

     

    >>> Todos são de pena de RECLUSÃO, exceto o crime de reter cartão magnético ou documento, que possui pena de DETENÇÃO de 06 meses a 02 anos;

     

    >>> Todos os agravantes são de 1/3.

  • Art. 91. Reter ou utilizar cartão magnético, qualquer meio eletrônico ou documento de pessoa com deficiência destinados ao recebimento de benefícios, proventos, pensões ou remuneração ou à realização de operações financeiras, com o fim de obter vantagem indevida para si ou para outrem:

    Pena - detenção, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos, e multa.

    Parágrafo único. Aumenta-se a pena em 1/3 (um terço) se o crime é cometido por tutor ou curador.

    COMPLEMENTANDO O COMENTÁRIO DAS IRMÃS CONCURSEIRAS, na referida lei, 13146, este é o ÚNICO CRIME que causa DETENÇÃO, o resto é tudo RECLUSÃO

    Ou seja, decore este é o resto você já sabe qual é.

  • Reclusão= Regime fechado/ semiaberto/ aberto

    Detenção= Regime semiaberto/ aberto

  • repost do cometário do Gabriel que já estava lá embaixo.

    Gravei as penas da 13.146 assim:

    [mnemônico "C.A.D.A" e as penas em ordem crescente]

    C-artão  -->   6m - 2a

    A-bandonar --> 6m - 3a

    D-iscriminar --> 1a - 3a (* 2 a 5)

    A-propriar --> 1a - 4a

    -

    [ ''Discriminar'' por meio de comunicação social, ou publicação de qq natureza: a pena é maior ]

    [ Cartão: DETENÇÃO / o resto é Reclusão ]

  • PEGA O BIZU:

    Cartão débito - CARTÃO - DETENÇÃO

    6 letras - C A R T Ã O - 6 MESES

    2 palavras - CARTÃO DÉBITO - 2 ANOS

    ** " TODO CARTÃO TEM MULTA"

  • Resolução

    :

    Falou em cartão magnético e em obter vantagem para si? Já sabe, né? Estamos diante do artigo 91 e do único caso de Detenção. Ronaldo, a questão fala que o VAGABUNDO era o filho da pessoa com deficiência. Não é caso de agravamento de pena? Não, pois o aumento de pena é por crime cometido por tutor ou curador.

    Gabarito: E

  • comentário que vi aqui no qc,

    Lei 13.146/2015: do menor para o maior:

    6 meses a 2 anos de DETENÇÃO e multa: reter/utilizar cartão magnético (art. 91)

    → + 1/3 se cometido por tutor ou curador.

     

    6 meses a 3 anos de RECLUSÃO e multa: abandono da pessoa em hospitais, abrigos, etc. ou se não prover necessidades básicas quando obrigado por lei ou mandado. (art. 90)

     

    1 ano a 3 anos de RECLUSÃO e multa: praticar, induzir, incitar a discriminação (art. 88)

    → 1/3 se vítima estiver sob cuidado e responsabilidade do agente

    → A pena muda para 2 anos a 5 anos de RECLUSÃO e multa se for cometida por intermédio de meios de comunicação social ou de publicação de qualquer natureza. (Cuidado aqui A pena fica semelhante à da Lei 7.853).

     

    1 ano a 4 anos de RECLUSÃO e multa: apropriação/desvio de bens, proventos e outros (art. 89)

    → + 1/3 se for cometido por tutor, curador e etc. ou se cometido por aquele que se apropriou em razão do ofício/profissão.

     

    Lei 7.853/1989 (apoio ao PCD e disciplina a atuação do MP):

    2 anos a 5 anos de RECLUSÃO e multa: art. 8º (relaciona a recusacobrança de valores adicionais, suspensão, procrastinação, entre outros, de inscrição em estabelecimento de ensino, concurso, cargo, emprego, trabalho, promoção, internação, assistência médico-hospitalar e ambulatorial, ordem judicial, dados para propositura de ação)

     + 1/3 se praticado contra menor de 18 anos (a FCC já cobrou isso em uma questão adicionando os idosos. Errado! O art. 1º fala apenas em pessoas menores de 18 anos);

    );→ + 1/3 se praticado em atendimento de urgência e emergência

  • Letra E.

    Bizu: A palavra CAR-TÃO: Tem duas sílabas. Logo, o crime tem a pena de 2 (dois) anos.

    Bizu: A palavra CARTÃO rima COM DETEN-ÇÃO.

    Bons estudos.


ID
2712565
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
TRT - 1ª REGIÃO (RJ)
Ano
2018
Provas
Disciplina
Estatuto da Pessoa com Deficiência - Lei nº 13.146 de 2015
Assuntos

Antônio é pessoa com deficiência moderada e recebe o benefício de prestação continuada previsto no art. 20 da Lei n° 8.742/1993. Acontece que Antônio passou a exercer atividade remunerada que o enquadra como segurado obrigatório do RGPS (Regime Geral de Previdência Social). Nesse caso, de acordo com o previsto na Lei n° 13.146/2015, Antônio

Alternativas
Comentários
  • Letra B

    Art. 94.  Terá direito a auxílio-inclusão, nos termos da lei, a pessoa com deficiência moderada ou grave que:

     

    I - receba o benefício de prestação continuada previsto no art. 20 da Lei no 8.742, de 7 de dezembro de 1993, e que passe a exercer atividade remunerada que a enquadre como segurado obrigatório do RGPS;

     

    II - tenha recebido, nos últimos 5 (cinco) anos, o benefício de prestação continuada previsto no art. 20 da Lei no 8.742, de 7 de dezembro de 1993, e que exerça atividade remunerada que a enquadre como segurado obrigatório do RGPS.

  • Gabarito : Letra B

     

    Lei 13 146 (Estatuto da Pessoa com Deficiência).

     

    Art. 94.  Terá direito a auxílio-inclusão, nos termos da lei, a pessoa com deficiência moderada ou grave que:

     

    I - receba o benefício de prestação continuada previsto no art. 20 da Lei no 8.742, de 7 de dezembro de 1993, e que passe a exercer atividade remunerada que a enquadre como segurado obrigatório do RGPS;

     

    II - tenha recebido, nos últimos 5 (cinco) anos, o benefício de prestação continuada previsto no art. 20 da Lei no 8.742, de 7 de dezembro de 1993, e que exerça atividade remunerada que a enquadre como segurado obrigatório do RGPS.

  •  

    ATENÇÃO:

     

    Não confundir com o Art. 21-A da Lei 8.742-1993:

     

    Art. 21-A.  O benefício de prestação continuada será suspenso pelo órgão concedente quando a pessoa com deficiência exercer atividade remunerada, inclusive na condição de microempreendedor individual.     (Incluído pela Lei nº 12.470, de 2011)

     

  • Lei nº 13.146/2015

     

    Art. 94.  Terá direito a auxílio-inclusão, nos termos da lei, a pessoa com deficiência moderada ou grave que:

    I - receba o benefício de prestação continuada previsto no art. 20 da Lei nº 8.742, de 7 de dezembro de 1993, e que passe a exercer atividade remunerada que a enquadre como segurado obrigatório do RGPS;

     

    LETRA B)

  • alternativa A está incorreta. O fato de Antônio ter passado a exercer atividade remunerada, por si só, não é suficiente para impedir o seu direito ao auxílio, pelo contrário, de acordo com a disposição expressa do art. 94, I, da Lei n. 13.146/15:

    Art. 94.  Terá direito a auxílio-inclusão, nos termos da lei, a pessoa com deficiência moderada ou grave que:

    I – receba o benefício de prestação continuada previsto no art. 20 da Lei no 8.742, de 7 de dezembro de 1993, e que passe a exercer atividade remunerada que a enquadre como segurado obrigatório do RGPS;

    alternativa B está correta e é o gabarito da questão. Pelos mesmos motivos expostos na alternativa A, Antônio terá direito ao auxílio-inclusão, nos termos do art. 94, I, da Lei n. 13.146/15.

    alternativa C está incorreta, já que, como já vimos, Antônio terá direito ao auxílio-inclusão, nos termos do art. 94, I.

    alternativa D está incorreta. Não existe, na lei, a necessidade de se optar por não se submeter ao RGPS como requisito para a obtenção do auxílio. Ao contrário, é necessário que a atividade remunerada desempenhada enquadre o beneficiário como segurado obrigatório do RGPS.

    E a alternativa E, por fim, está incorreta. Também não existe previsão legal que diga respeito a metade do benefício de prestação continuada cumulada com a remuneração do beneficiário.

     

    Prof. Ricardo Torques, Estratégia Concursos:

     https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/comentarios-as-questoes-de-pessoa-com-deficiencia-ajoaf-trt-rj/

  • GABARITO B

    Só acertei porque me recordei de um comentário que dizia: "Na dúvida, marque a opção mais vantajosa para o deficiente."

    Deu certo. hahaahaaha

  • Só para melhorar nossos conhecimentos, o benefício da prestação continuada que trata o artigo 94, I da Lei 13.146/2015 é o seguinte:

    Art. 20.  O benefício de prestação continuada é a garantia de um salário-mínimo mensal à pessoa com deficiência e ao idoso com 65 (sessenta e cinco) anos ou mais que comprovem não possuir meios de prover a própria manutenção nem de tê-la provida por sua família. (Redação dada pela Lei nº 12.435, de 2011)

    Bons estudos!

  • O negócio tá ruim msm até Philippe Coutinho tá estudando pra concurso... colocou com F só pra disfarçar 

    bom comentário amigo, ajudou bastante! 

  • Art. 94 da Lei nº 13.146/2015: Terá direito a auxílio inclusão, nos termos da lei, a pessoa com deficiência moderada ou grave que:

     

    I - receba o benefício de prestação continuada previsto no art. 20 da Lei no 8.742, de 7 de dezembro de 1993, e que passe a exercer atividade remunerada que a enquadre como segurado obrigatório do RGPS;

     

    II - tenha recebido, nos últimos 5 (cinco) anos, o benefício de prestação continuada previsto no art. 20 da Lei no 8.742, de 7 de dezembro de 1993, e que exerça atividade remunerada que a enquadre como segurado obrigatório do RGPS.

  • GABARITO B ( b) terá direito a auxílio-inclusão, nos termos da lei. )

     

    * Resolvi escolhendo a mais vantajosa à PCD ao considerar que é uma deficiência de grau moderado, ou seja, afeta significativamente a vida dele; portanto, não seria uma decisão razoável privá-lo de tal benefício.

     

    Art. 94.  Terá direito a auxílio-inclusão, nos termos da lei, a pessoa com deficiência moderada ou grave que:

     

    I - receba o benefício de prestação continuada previsto no art. 20 da Lei no 8.742, de 7 de dezembro de 1993, e que passe a exercer atividade remunerada que a enquadre como segurado obrigatório do RGPS;

     

    II - tenha recebido, nos últimos 5 (cinco) anos, o benefício de prestação continuada previsto no art. 20 da Lei no 8.742, de 7 de dezembro de 1993, e que exerça atividade remunerada que a enquadre como segurado obrigatório do RGPS

  • Só pensar que se cortassem a verba o cara não ia querer trabalhar, "melhor ficar em casa recebendo". Infelizmente sempre penso assim, porque é como funciona, no geral.

  • Art. 94, I da Lei 13.146.

    Outra questão cobrada com base no mesmo dispositivo, vejamos:

    Ano: 2017

    Banca: MPE-RS

    Órgão: MPE-RS

    Prova: Promotor de Justiça - Reaplicação


    Quanto aos direitos da pessoa com deficiência, assinale a alternativa correta.

     a)Terá direito ao auxílio-inclusão, nos termos da lei, a pessoa com deficiência moderada ou grave que receba o benefício da prestação continuada e que passe a exercer atividade remunerada que a enquadre como segurado obrigatório do Regime Geral de Previdência Social-RGPS.


  • Galera, pra quem tiver interesse, elaborei um caderno de questões sobre os Direitos da Pessoa com Deficiência. Atualmente já conta com mais de 340 questões. Aproveitem!

     

    https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/questoes?caderno_id=2034972&modo=1

  • Gab B

    Lei n° 13.146/2015 -Art. 94. Terá direito a auxílio-inclusão, nos termos da lei, a pessoa com deficiência moderada ou grave que:
    I - receba o benefício de prestação continuada previsto no art. 20 da Lei no 8.742, de 7 de dezembro de 1993, e que passe a exercer atividade remunerada que a enquadre como segurado obrigatório do RGPS;


    II - tenha recebido, nos últimos 5 (cinco) anos, o benefício de prestação continuada previsto no art. 20 da Lei no 8.742, de 7 de dezembro de 1993, e que exerça atividade remunerada que a enquadre como segurado obrigatório do RGPS.

  • GAB-B

     

     

    Art. 94.  Terá direito a auxílio-inclusão, nos termos da lei, a pessoa com deficiência moderada ou grave que:

    I - receba o benefício de prestação continuada previsto no art. 20 da Lei no 8.742, de 7 de dezembro de 1993, e que passe a exercer atividade remunerada que a enquadre como segurado obrigatório do RGPS;

     

    II - tenha recebido, nos últimos 5 (cinco) anos, o benefício de prestação continuada previsto no art. 20 da Lei no 8.742, de 7 de dezembro de 1993, e que exerça atividade remunerada que a enquadre como segurado obrigatório do RGPS.

     

     

    GOSTOU DO COMENTÁRIO?? SE SIM, SEGUE-ME NO QC!! OBRIGADO.

  • CAMPANHA: Faça do QC um ambiente melhor. Não copie comentários. Não comente algo que já foi dito anteriormente. 

    Deus abençoe :-)

  • Não lembrava disso :||

     

    Então, a PCD moderada ou grave tem direito à:

     

    Aux. Inclusão + BPC + Atividade Remunerada

     

    OU

     

    Aux. Inclusão + Atividade Remunerada + Ter recebido o BPC nos últimos 5 anos.

     

     

    Guarda ai!!!

  • Gab: B

     

    Falou "nos termos da lei" é 90% de chance de ser certo.

  • GABARITO B

    DURANTE O PERÍODO DE VULNERABILIDADE (recebe BPC) --> COMEÇA A TRABALHAR (deixa de receber o BPC e passa a receber o auxilio-inclusão)

    De acordo com a Lei no 8.742, Art. 20. O BPC é a garantia de um salário-mínimo mensal à pessoa com deficiência e ao idoso com 65 anos ou mais que comprovem não possuir meios de prover a própria manutenção nem de tê-la provida por sua família.

    Ja segundo a Lei 13.146/2015, Art. 94. Terá direito a auxílio-inclusão, nos termos da lei, a pessoa com deficiência moderada ou grave que:

    I - receba o BPC e que passe a exercer atividade remunerada que a enquadre como segurado obrigatório do RGPS;

    II - tenha recebido, nos últimos 5 anos o BPC e que exerça atividade remunerada que a enquadre como segurado obrigatório do RGPS.

  •  o auxílio-inclusão tem por desiderato estimular a entrada das pessoas com deficiência no mercado de trabalho. Para que tal promoção laboral inclusiva ocorra, o benefício visa à complementação da renda aferida a título de Benefício de Prestação Continuada pela pessoa com deficiência que passa a exercer atividades trabalhistas.

    Anteriormente à inovação, a pessoa com deficiência que percebia a benesse do Benefício de Prestação Continuada tinha a prestação sobrestada ainda que o montante salarial aferido equivalesse a quantia inferior a um salário mínimo

    https://direitodiario.com.br/auxilio-inclusao-o-que-e/

  • É tenso ficar entre duas alternativas,sendo uma a correta,porém marcar a errada. :/

  • in dubio pro pcd

  • gab item b)

    CRIOU-SE UM NOVO BENEFÍCIO, DE CUNHO PREVIDENCIÁRIO, DENOMINADO AUXÍLIO-INCLUSÃO.

     

    A TODO DEFICIENTE (vide lei) JÁ ERA ASSEGURADO UM BENEFÍCIO MENSAL DE UM SALÁRIO MÍNIMO, PREVISTO NA LEI N. 8.742/1993, CHAMADO BENEFÍCIO DE PRESTAÇÃO CONTINUADA (BPC)ESSE BENEFÍCIO, PORÉM, TEM SEU PAGAMENTO SUSPENSO CASO O DEFICIENTE PASSE A "EXERCER ATIVIDADE REMUNERADA, INCLUSIVE NA CONDIÇÃO DE MICROEMPREENDEDOR INDIVIDUAL".

     

    HÁ A IMPOSSIBILIDADE DE SE CUMULAR O RECEBIMENTO DO BPC E DO AUXÍLIO-INCLUSÃO.

     

    O ESTATUTO INOVOU AO PREVER QUE O DEFICIENTE, MESMO QUE TORNE AO MERCADO DE TRABALHO, FAÇA JUS AO AUXÍLIO-INCLUSÃO. POIS, AINDA QUE ESTEJA EMPREGADO, O DEFICIENTE POSSUI DESPESAS EXTRAORDINÁRIAS, INERENTES À SUA CONDIÇÃO FÍSICA O QUE JUSTIFICA A PERCEPÇÃO DE UM VALOR ADICIONAL APTO A FAZER FRENTE A TAIS ENCARGOS.

     

    FONTE (Estatuto da pessoa com deficiência comentada - Cristiano Chaves, Rogerio Sanches e Ronaldo Batista)

     

  • Se fosse na prova, com certeza eu teria errado. Há questões que por mais que a gente estude, o examinador parece tirar da casa do encardido.

  • Antônio é pessoa com deficiência moderada e recebe o benefício de prestação continuada previsto no art. 20 da Lei n° 8.742/1993. Acontece que Antônio passou a exercer atividade remunerada que o enquadra como segurado obrigatório do RGPS (Regime Geral de Previdência Social). Nesse caso, de acordo com o previsto na Lei n° 13.146/2015, Antônio terá direito a auxílio-inclusão, nos termos da lei.


ID
2712568
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
TRT - 1ª REGIÃO (RJ)
Ano
2018
Provas
Disciplina
Estatuto da Pessoa com Deficiência - Lei nº 13.146 de 2015
Assuntos

Segundo disciplina o Decreto n° 3.298/1999, os órgãos e as entidades da Administração Pública Federal direta e indireta responsáveis pela educação dispensarão tratamento prioritário e adequado aos assuntos relacionados à pessoa com deficiência. Nesse sentido, de acordo com o citado diploma legal, a educação do aluno com deficiência deverá iniciar-se na educação infantil a partir de

Alternativas
Comentários
  • Letra B

    Art. 24.  Os órgãos e as entidades da Administração Pública Federal direta e indireta responsáveis pela educação dispensarão tratamento prioritário e adequado aos assuntos objeto deste Decreto, viabilizando, sem prejuízo de outras, as seguintes medidas:

    § 3o  A educação do aluno com deficiência deverá iniciar-se na educação infantil, a partir de zero ano.

  • GABARITO LETRA B

     

     Art. 24.  Os órgãos e as entidades da Administração Pública Federal direta e indireta responsáveis pela educação dispensarão tratamento prioritário e adequado aos assuntos objeto deste Decreto, viabilizando, sem prejuízo de outras, as seguintes medidas:

    § 3o  A educação do aluno com deficiência deverá iniciar-se na educação infantil, a partir de zero ano.

  • não ficaria melhor se o texto fosse desde o nascimento?! 

    uma senhora pergunta: moça, meu filho tem deficiência, ele tem direito a educação ou escola ?

    - tem sim, apartir de 0 ANO.

     

  • A questão cobra especificamente o art. 24, § 3º, do Decreto n. 3.298/1999. Vejamos:

    3o  A educação do aluno com deficiência deverá iniciar-se na educação infantil, a partir de zero ano.

    Diante disso, nosso gabarito só pode ser a alternativa B.

    Prof. Ricardo Torques, Estratégia Concursos:

     https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/comentarios-as-questoes-de-pessoa-com-deficiencia-ajoaf-trt-rj/

  • Está na lei "ZERO ANO".

    Não tente inventar expressões sinônimas. 

    Vá ler a lei seca.

     

    GABARITO B

     

     

  • GAB - B

     

    DECRETO 3298

     

    Art. 24.  Os órgãos e as entidades da Administração Pública Federal direta e indireta responsáveis pela educação dispensarão tratamento prioritário e adequado aos assuntos objeto deste Decreto, viabilizando, sem prejuízo de outras, as seguintes medidas:

     

    § 3o  A educação do aluno com deficiência deverá iniciar-se na educação infantil, a partir de zero ano.

     

     

     

    GOSTOU DO COMENTÁRIO?? SE SIM, SEGUE-ME NO QC!! OBRIGADO.


ID
2712571
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
TRT - 1ª REGIÃO (RJ)
Ano
2018
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

O backup de arquivos é altamente recomendado para prevenir a perda de dados importantes. Dos recursos apresentados a seguir, qual NÃO serve para fazer backup de arquivos?

Alternativas
Comentários
  • Gabarito : Letra B

     

    Das alternativas citadas, o único item que não serve para fazer backup de arquivos é a memória ram, que é a memória principal do computador e é volátil,ou seja, não armazena conteúdos de forma permanente.

  • Memória Ram = Volátil, ou seja, os dados se perdem ao reiniciar o computador. 

    Gab.B

  • Memória RAM = Volátil;

     

    Curiosidade: Fitas Magnéticas eram muito utilizadas para armazenar dados bancários. O INSS ainda usa pra fins previdenciários.

  •  

    FLASH DRIVE: USB. SIM, EU TENHO 2 PENDRIVES.

    RAM: MEMÓRIA VOLÁTIL, ARMAZENAMENTO TEMPORÁRIO. VÃO LOGO EMBORA SEUS DADOS, NÃO TENDEM A PERMANECER.

    HD EXTERNO: SIM, EU ARMAZENO MEUS DOCS NELE.

    NUVEM: SIM, DROPBOX

    FITA MAGNÉTICA:SIM, INSS USA.

  • MEMÓRIA RAM= MEMÓRIA PIDA, VOLÁTEL. OS DADOS SE PERDEM COM UMA REINICIALIZAÇÃO DO PROGRAMA.

  • Simplificando para melhorar o entendimento:

     

    A) Flash drive é o famoso PEN DRIVE

     

    B) Para simplificar a lógica por trás da função da memória RAM, é possível fazer uma analogia com uma mesa de estudos, onde se reúne todo o material necessário para realizar os deveres de casa: como canetas, lápis, caderno e livros. Os materiais seriam os arquivos e a memória RAM, a mesa, onde tudo se reúne e o trabalho é feito. Sendo assim, a memória RAM pode ser entendida como um espaço temporário de trabalho, pois, após a tarefa ser realizada, os arquivos (material de estudos) são retirados da memória (mesa) e mantidos no HD (armário).

     

    C) HD externo.  Disco rígido ou disco duro, popularmente chamado também de HD, "memória de massa" ou ainda de "memória secundária" é a parte do computador onde são armazenados os dados.

     

    D) O armazenamento na NUVEM ☁ é um modelo de computação em nuvem que armazena dados na Internet por meio de um provedor de computação na nuvem, que gerencia e opera o armazenamento físico de dados como serviço. O serviço é fornecido sob demanda, com capacidade e custos just-in-time, e elimina a compra e o gerenciamento de sua própria infraestrutura de armazenamento físico de dados. Assim, você obtém agilidade, escala global e resiliência, com acesso aos dados “a qualquer momento, em qualquer lugar”.

     

    E) Fita magnética é uma mídia de armazenamento não-volátil que consiste em uma fita plástica coberta de material magnetizável. A fita pode ser utilizada para registro de informações analógicas ou digitais, incluindo áudio, vídeo e dados de computador.

     

    Fonte: Tecmundo e informatica para concursos. 

  • MEMORIA RAM - PQ ELA É VOLÁTIL 

  • POR QUE NÃO A MEMÓRIA RAM?

    PORQUE

    1) MEMÓRIA RAM É VOLÁTIL ,OU SEJA, COM O DESLIGAMENTO SE PERDE TUDO QUE ESTAVA EM EXECUÇÃO.

    2)MEMÓRIA RAM,NORMALMENTE, FICA DENTRO DO COMPUTADOR KKK, E UMA DAS RECOMENDAÇÕES AO SE FAZER O BACKUP É COLOCAR O MESMO A UMA DISTÂNCIA SEGURA DO ORIGINAL.

    RESPONDI TENDO ESSE PENSAMENTO

    ESPERO TER AJUDADO...


    @ESTUDANTEESPORTECLUBE

  • Simples Assim, e nem precisa esquentar a cabeça a saber mais do que simplesmente isso: MEMÓRIA RAM É VOLÁTIL

    Ponto Final.

    Rumo ao Oficialato PM/ES

  • PQP - Fita magnética??? Aff. 

  • CLOUD BACKUP = nada mais é do que ter um servidor de backup na nuvem

  • b) Memória RAM - A memória RAM é um tipo de tecnologia que permite o acesso aos arquivos armazenados no computador. Diferentemente da memória do HD, a RAM não armazena conteúdos permanentemente.

     

     

     

  • Essa é para não zerar

  • "Essa é para não zerar" não perde a oportunidade e ficar calado.

    Humildade sempre!

  • MEMÓRIA RAM É VOLÁTIL

  • Memória RAM = Volátil. Os dados se perdem com uma reinicialização do programa. É necessário fazer o backup e colocar o mesmo a uma distância segura do original.

  • Pen Drive ou Memória USB Flash Drive é um dispositivo de memória constituído por memória flash (EEPROM), capaz de fazer a gravação de dados com uma ligação USB tipo A, permitindo a sua conexão a uma porta USB de um computador ou outro equipamento com uma entrada USB, como um rádio ou televisão.


    A memória RAM (Random Access Memory - Memória de Acesso Aleatório) é um hardware de armazenamento randômico e volátil de memória. Isto significa que esta peça armazena dados de programas em execução enquanto o computador está ligado.


    O HD ou Hard Disc é o dispositivo que armazena os dados do seu computador. Todos os arquivos, fotos, programas, tudo, está guardado no HD.


    A definição de nuvem pode parecer obscura, mas, basicamente, é um termo utilizado para descrever uma rede global de servidores, cada um com uma função única. A nuvem não é uma entidade física, mas uma vasta rede de servidores remotos ao redor do globo que são conectados e operam como um único ecossistema.

    Fita magnética (ou banda magnética) é uma mídia de armazenamento não-volátil que consiste em uma fita plástica coberta de material magnetizável. A fita pode ser utilizada para registro de informações analógicas ou digitais, incluindo áudiovídeo e dados de computador.





    Fontes:

    https://pt.wikipedia.org/wiki/USB_flash_drive

    https://www.infoescola.com/informatica/memoria-ram/

    http://www.noteplace.com.br/artigo/o-que-e-hd-externo-e-para-que-serve

    https://azure.microsoft.com/pt-br/overview/what-is-the-cloud/

    https://pt.wikipedia.org/wiki/Fita_magn%C3%A9tica

  • Eu acredito que a fita magnética seja o antigo disquete. Facinha esta, mas não subestimemos.

    Avaante

  • ...Comentário que não acrescenta em nada : ESSA é para não zerar !!!!!! E quem diz... continua aqui na fila dos concursos >>>>>>>> HUMILDADE dá p andar junto com a inteligência siMMMM , meu povoOOOO

  • esquecir do detalhe que memoria RAM é volatil ela apaga assim que o PC é inicado...

  • Gab. "B"

    Memória:

    - ROM: chips, guardam dados, longos períodos

    - RAM: muito maior, porém volátil, perde dados como no caso de ausência de energia..

  • Memória RAM - este tipo de memória permite tanto a leitura como a gravação e a regravação de dados. No entanto, assim que os módulos deixam de ser alimentados eletricamente, ou seja, quando o computador é desligado, a memória RAM é apagada. Assim, a memória RAM é uma memória temporária, volátil

  • Memória

    Ram 

    = Volátil (DADOS SE PERDEM )

    COM REINICIAR DO COMPUTADOR

    LOGO ALTERNATIVA 'B''

  • Memória RAM é uma memória volátil, sendo assim, os dados se perdem.

  • A memória RAM é volátil. Então pense: qual a utilidade de guardar arquivos em algo que irá os apagar?

    Gabarito Letra B.

  • MEMÓRIA RAM É a memória temporária do computador. Sua função principal é relembrar a informação que tem em cada um dos aplicativos que você está utilizando no computador, isso enquanto ele estiver ligado.

  • Minha contribuição.

    Memória RAM

    Em inglês, “Random Access Memory” (RAM), também conhecida como memória principal do computador, é um conjunto de chips responsável pelas informações que estão sendo processadas/utilizadas no momento. É uma memória de acesso aleatório com conteúdo volátil. Como a memória RAM é alimentada eletricamente, seu conteúdo é esvaziado quando desligamos o computador. Entre os modelos conhecidos de memória RAM, temos: FPM, RAM, DRAM, DIP, SIMM, DIMM, DDR, DDR2, DDR3.

    Disco Rígido

    Popularmente conhecido como HD (hard disk), é um dispositivo de armazenamento magnético na forma de discos sobrepostos. Esses discos giram em alta velocidade e tem seus dados gravados ou acessados por um braço móvel composto por um conjunto de cabeças de leitura capazes de gravar ou acessar os dados em qualquer posição nos discos. É no Disco Rígido que as informações são gravadas de forma permanente, para que possamos acessá-las posteriormente.

    Fonte: Estratégia

    Abraço!!!


ID
2712574
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
TRT - 1ª REGIÃO (RJ)
Ano
2018
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Um arquivo de vídeo normalmente possui uma combinação de imagens e sons, permitindo a visualização de filmes, animações e filmagens. Qual das alternativas a seguir possui somente extensões de arquivos utilizadas para a reprodução de vídeos?

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: E
     

    a) .ppt, (extensão utilizada para a reprodução de apresentações) .mp4 e .avi 
     

    b) .jpg, .png e .gif (extensões utilizadas para a reprodução de imagens/fotos)
     

    c) .avi, .mp3 (extensão utilizada para a reprodução de áudios) e .gif (extensão utilizada para a reprodução de imagens/fotos)
     

    d) .mp3 (extensão utilizada para a reprodução de áudios), .mp4 e .avi 
     

    e) .avi, .mp4 e .mkv

    Outras extensões utilizadas para a reprodução de vídeos: RMVB, FLV, MOV, WMV

  • Letra (e)

     

    AVI (Audio Video Interleave, extensão .avi): container desenvolvido pela Microsoft e atualmente suportado por uma variedade de dispositivos, desde leitores de DVD até smartphones. Utiliza codificação DivX ou XviD (alta compactação com perdas) para vídeo e normalmente MP3 para áudio, o que traz uma experiência razoável de vídeo, mas não possui suporte nativo a legendas.

     

    MP4 (MPEG-4 part 14, extensão .mp4): em muitos aspectos bastante parecido com o AVI, o MP4 traz a vantagem de ter suporte nativo a legendas (ou seja, nada de legendas em arquivos separados), codecs Xvid, DivX e ao poderoso H.264 para vídeos e ACC para áudio (saiba mais sobre o ACC). Usuários que querem o equilíbrio entre qualidade e compactação geralmente preferem o MP4, mas ele ainda é pouco popular perto do AVI.

     

    MKV (Matroska Video, extensão .mkv, .mks): formato relativamente novo de código aberto preferido pelos usuários que querem seus filmes com a máxima qualidade possível sem se importar com o tamanho de download. Nele é possível codificar todos os elementos praticamente em qualquer formato, desde a taxa de frames por segundo e qualidade de cada imagem até utilizar diferentes codificadores de vídeo (DivX, XviD, H.264) e áudio (ACC, DTS , Dolby Digital), onde filmes em Full HD (1080p) raramente são menores do que 10 GB, chegando até quase 70 GB com qualidade Remux.

     

    Fonte: https://canaltech.com.br/software/quais-sao-as-diferencas-entre-avi-rmvb-mkv-e-mp4-e-como-roda-los/

  • Quem ja baixou séries, filmes ou animes geralmente sabe as extensões de vídeo de cor.

  • tirando a extensão MP4, as outras extensões de vídeo tem sempre a letra V nas suas descrições: RMVB, FLV, MOV, WMV, MKV, AVI.

     

  • veeeeei, quase a mesma questão do AGEPEN/CE do ano passado, mesma bancaaa. DANADA, errei só laaa kkk

  • REALMENTE ''MONTEIRO MPU'':

     

    Q844162

    Ano: 2017 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: SEJUS - CE Prova: Agente Penitenciário

     

    Assinale a alternativa que apresenta APENAS extensões de arquivos de Vídeo.

     

     a) .avi, .wmv, .jpg4, .vob

     b) .mp4, .xvid, .pptx, .wav 

     c) .mp4, .avi, .wmv, .mov GABARITO

     d) .mov, .vig, .rmvb, .mkv

  • Rodrigo MArtins! Sensacional...

     

  • O comentário do nobre amigo Rodrigo Martins é muito bom!

     

    Mas, cabe salientar que há também outras extensões populares que não possuem o "K" além do MP4. Por exemplo: .RM (utilizado bastante em serviços de streaming) e .3GP (utilizado bastante em reprodução nos dispositivos móveis).

     

  • GABARITO: E

  • Quem baixa filmes via torrent mata essa kkkkk

  • Lembro da época do MP3 e do MP4.

  • GABARITO E

     AVI (Audio Video Interleave, extensão .avi): container desenvolvido pela Microsoft e atualmente suportado por uma variedade de dispositivos, desde leitores de DVD até smartphones. Utiliza codificação DivX ou XviD (alta compactação com perdas) para vídeo e normalmente MP3 para áudio, o que traz uma experiência razoável de vídeo, mas não possui suporte nativo a legendas.

     MP4 (MPEG-4 part 14, extensão .mp4): em muitos aspectos bastante parecido com o AVI, o MP4 traz a vantagem de ter suporte nativo a legendas (ou seja, nada de legendas em arquivos separados), codecs Xvid, DivX e ao poderoso H.264 para vídeos e ACC para áudio (saiba mais sobre o ACC). Usuários que querem o equilíbrio entre qualidade e compactação geralmente preferem o MP4, mas ele ainda é pouco popular perto do AVI.

     MKV (Matroska Video, extensão .mkv, .mks): formato relativamente novo de código aberto preferido pelos usuários que querem seus filmes com a máxima qualidade possível sem se importar com o tamanho de download. Nele é possível codificar todos os elementos praticamente em qualquer formato, desde a taxa de frames por segundo e qualidade de cada imagem até utilizar diferentes codificadores de vídeo (DivX, XviD, H.264) e áudio (ACC, DTS , Dolby Digital), onde filmes em Full HD (1080p) raramente são menores do que 10 GB, chegando até quase 70 GB com qualidade Remux.

  • Sdds quando se cobrava extensão de imagem, vídeo e som.. hoje se cobra a extensão do banco de dados usado no robô que investiga marte


ID
2712577
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
TRT - 1ª REGIÃO (RJ)
Ano
2018
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Ao enviar um e-mail incluindo endereços de destinatário no campo “Cco”, disponível em todas as ferramentas populares para o envio de e-mails, o que acontece?

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: D

    Se você for o destinatário de uma mensagem, não conseguirá ver se o remetente adicionou destinatários Cco. Somente o remetente de uma mensagem pode ver os nomes de destinatários Cco abrindo uma mensagem na pasta Itens Enviados, onde todas as mensagens enviadas são armazenadas por padrão.

    Ou seja, só quem enviou a mensagem vai poder visualizar os e-mails inseridos no Cco. Como o "Para" é visível para todos que receberem a mensagem - incluindo os destinatários Cco -, então não se pode falar que somente uma parcela dos destinatários pode visualizar este campo.

    Fonte: https://support.office.com/pt-br/article/Mostrar-ocultar-e-visualizar-o-campo-Cco-com-cópia-oculta-04304e27-63a2-4276-8884-5077fba0e229

  • GAB D

     

    O campo Cco (cópia oculta) é um campo que esconde o destinatário dos demais destinatários (inclusive de outros destinatários em Cco). Por outro lado, quem está no campo Cco enxerga normalmente os usuários que estão nos campos “Para” ou “Cc”.

     

    Para: se enviar um e-mail para mais de um destinatário, inserindo os endereços no campo “Para” , todos os destinatários receberão a mensagem e saberão quem, além de você, recebeu o e-mail.

     

    CC: envia cópia para os e-mails da lista, ou seja, todos os usuários terão acesso aos outros endereços.

     

    CCo: significa "Cópia Carbono" e envia cópia oculta para os e-mails da lista. Os endereços das outras pessoas não aparecerão para o destinatário indicado no campo “Para”.Quando você envia a mensagem para pessoas em "Cco", eles não aparecem para o destinatário indicado no campo "Para". Caso um dos indicados no campo "Cco" optar por "Responder a todos", apenas a pessoa que enviou o e-mail receberá a resposta.

     

    https://www1.folha.uol.com.br/folha/informatica/ult124u12090.shtml

  • Letra (d)

     

    O campo Cco (cópia oculta) é um campo que esconde o destinatário dos demais destinatários (inclusive de outros destinatários em Cco). Por outro lado, quem está no campo Cco enxerga normalmente os usuários que estão nos campos “Para” ou “Cc”.

     

    Victor Dalton

  • Afinal, a cópia oculta serve para esconder o destinatário de todos, inclusive dos outros ocultos.

  • Questãozinha mal formulada mas ta valendo RUMO AGETEL PCSP

  • qual o erro da C.??

  • Destino ''PRF'',

    Sobre o erro da alternativa "C".  O comando da questão deixa claro "...ferramentas POPULARES para o envio de e-mails...".

    Portanto, o correto seria:

    O remetente NÃO receberá uma confirmação de quando a mensagem foi lida por cada destinatário incluído em “Cco”.

    Espero ter ajudado, bons estudos 

     

  • Questão para não zerar kkkkkk

  • DIFERENÇA ENTRE AS CAIXAS PARA...,CC... E CCO.

    DE(FROM): Remetente da Mensagem, é um campo obrigatório.

    PARA(TO): Destinatário Principal da mensagem.

    CC(CC): Destinatário com cópia/carbono. Uma cópia da mensagem é enviada ao Destinatário. O email FICA visível para outros destinatários da mensagem.

    CCO(BCC): Destinatário com Cópia Carbono OCULTA. O email do destinatário NÃO FICA visível para outros destinatários da mensagem.

    ASSUNTO(SUBJECT): Campo que recebe o "TÍTULO" do conteúdo da mensagem, esse campo é opcional.

  • Qual a diferença entre para, cc e cco?


    Para, Cc e Cco são três opções para destinatário de um e-mail, e sua principal diferença está em quem consegue ver os endereços de quem mais recebeu a mensagem.


    Para: é o destinatário original do e-mail. A mensagem pode ser enviada para mais de um destinatário, e todos dessa lista saberão quem recebeu o e-mail. 


    Cc: sigla para o termo "com cópia". Geralmente é enviado para quem é interessado, mas não é o destinatário principal do e-mail. Todos que recebem essa cópia conseguem ver o endereço de quem mais a recebeu. 


    Cco: sigla para "cópia oculta". Apesar de também ser uma cópia, a pessoa que recebe esse e-mail não consegue ver quem mais recebeu uma cópia dessa. 


    Fonte: https://www.diferenca.com/para-cc-e-cco/

  • Fernando Ygor embaraçou-se...

    Os destinatários que não estão em “Cco” não conseguem ver para quem a mensagem foi enviada em “Cco”.

  • E os que estão em Cco conseguem ver quem também está em Cco? Questão mal feita... Parecendo mais raciocínio lógico..

  •  

    Cc .: significa "Cópia Carbono" e serve para enviar uma cópia da mensagem a outros destinatários. 

    Cco.: significa "Cópia Carbono Oculta". Desta forma, os destinatários não enxergarão o(s) nome(s) da(s) pessoa(s) , ou endereço(s), que também receberão a mensagem.

    Para : significa :  é o destinatário original do e-mail. A mensagem pode ser enviada para mais de um destinatário, e todos dessa lista saberão quem recebeu o e-mai

  • C

  • GAB. D

  • Resumão básico para acertar 1 milhão de questões:

    CCO = Com cópia oculta; se é oculta ninguém vê, só quem ocupa o CCO vê;

    lembra de super heróis invisíveis, eles veem mas ninguém vê eles.

  • RESUMÃO EXEMPLIFICATIVO, VAMOS LÁ!!!

    Remetente:

    Para: A

    CC: B, C

    CCO: D, E, F

    AQUELES QUE ESTÃO NO CAMPO PARA VISUALIZAM QUEM RECEBEU NO CAMPO CC ASSIM COMO QUEM ESTÁ NO CAMPO CC VISUALIZA QUEM ESTÁ NO CAMPO PARA.

    HÁ AÍ UMA RECIPROCIDADE ENTRE ESSES DOIS CAMPOS.

    AQUELES QUE ESTÃO NO CAMPO CCO NÃO VISUALIZAM QUEM ESTÁ NO MESMO CAMPO(CCO), MAS VISUALIZAM AQUELES QUE ESÃO NOS CAMPOS PARA E CC.

    COMPLEMENTANDO............

    ->RESPONDENDO UMA MENSAGEM:

    RESPONDER: AO REMETENTE

    RESPONDER A TODOS: AO REMETENTE, PARA e CC (DICA SE QUEM ESTIVER NO CAMPO CCO RESPONDER A TODOS ELE DEIXARÁ DE SER OCULTO E TODOS O CONHECERÃO)

    ENCAMINHAR: QUALQUER DESTINATÁRIO

    ESPERO TER AJUDADO!!

  • GABARITO D

     O campo Cco (cópia oculta) é um campo que esconde o destinatário dos demais destinatários (inclusive de outros destinatários em Cco). Por outro lado, quem está no campo Cco enxerga normalmente os usuários que estão nos campos “Para” ou “Cc”.

     Para: se enviar um e-mail para mais de um destinatário, inserindo os endereços no campo “Para” , todos os destinatários receberão a mensagem e saberão quem, além de você, recebeu o e-mail.

     CC: envia cópia para os e-mails da lista, ou seja, todos os usuários terão acesso aos outros endereços.

     CCo: significa "Cópia Carbono" e envia cópia oculta para os e-mails da lista. Os endereços das outras pessoas não aparecerão para o destinatário indicado no campo “Para”.Quando você envia a mensagem para pessoas em "Cco", eles não aparecem para o destinatário indicado no campo "Para". Caso um dos indicados no campo "Cco" optar por "Responder a todos", apenas a pessoa que enviou o e-mail receberá a resposta.

  • DIFERENCA

    Cc= cópia e-mail 

    Cco=cópia oculta 

    Para: destinatário

    Para (to): Preenchido com o destinatário da mensagem

    Cc: Recebe cópia da mensagem. Em termos práticos, tem o mesmo efeito do campo Para.

    Cco: Recebe cópia oculta da mensagem. Os demais destinatários não sabem que esta pessoa recebeu a mensagem.

    "Com cópia oculta" (Cco): O destinatário constante no campo "Cconão será visível para os demais destinatários do e-mail, sejam estes colocados em "Cc" ou em "Para". Por outro lado, o destinatário colocado no campo "Cco" consegue normalmente verificar os demais destinatário do e-mail, quais sejam aqueles presente nos campos "Cc" ou "Para"

    Preenchimento dos campos:

    ·         Campo De: apresenta a conta que será usada para enviar o e-mail. Nos programas, esse campo só aparece se o usuário configurou mais de uma conta de e-mail.

    ·         Campo Para: colocar o e-mail do destinatário.

    ·         Campo Cc: colocar os destinatários que receberão a mensagem como uma cópia.

    ·         Campo Cco: são os destinatários que terão seus endereços de e-mail ocultos dos demais destinatários.

     Os destinatários do campo PARA e CC não podem ver os destinatários do campo CCO (Com Cópia Oculta). Ou seja, os destinatários do campo CCO não poderam ser vistos pelos destinatários dos campos PARA e CC.


ID
2712583
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
TRT - 1ª REGIÃO (RJ)
Ano
2018
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Os periféricos de um computador podem ser classificados como sendo de entrada ou de saída. Qual das alternativas a seguir possui um exemplo de cada?

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: C


    Os dispositivos de entrada e saída (E/S) ou input/output (I /O) são também denominados periféricos. Eles permitem a interação do processador com o homem, possibilitando a entrada e/ou a saída de dados.

    O que todos os dispositivos de entrada têm em comum é que eles codificam a informação que entra em dados que possam ser processados pelo sistema digital do computador. Já os dispositivos de saída decodificam os dados em informação que pode ser entendida pelo usuário.

    Os principais dispositivos de entrada de informações são: teclado, mouse, drive de CD / DVD-ROM, pen drive, scanner, microfone, joystick, câmera filmadora, câmera digital, tela sensível ao toque, mesa gráfica e caneta ótica.

    Os principais dispositivos de saída de informações são: monitor de vídeo, drive de CD-ROM, caixa de som, impressora, sensores (movimento, temperatura etc) e óculos (para realidade virtual).

     

    a) Mouse e teclado (periféricos de entrada)
     

    b) Monitor e impressora matricial (periféricos de saída)
     

    c) Microfone e caixa de som (periférico de entrada e periférico de saída)
     

    d) Teclado e leitor de digitais (periféricos de entrada)


    e) Touch pad e teclado (periféricos de entrada)

    Fonte: 
    http://www.ufpa.br/dicas/mic/mic-e-s.htm

  • Letra (c)

     

    Periféricos de entrada são aqueles que colocam informação para dentro do computador, como Mouse, Teclado, Microfone, Leitor de Digitais e Touchpad. Periféricos de saída retiram informações de dentro do computador, tais como Monitor, Impressora, Caixa de Som.

     

    Victor Dalton

  • Touch pad:

     

    Um painel tátil (também conhecido pelo anglicismo touchpad) é um dispositivo sensível ao toque que traduz a posição de pressão do toque para o sistema operacional na tela. É utilizado principalmente em computadores portáteis para substituir o rato/mouse, mas também pode ser encontrado em telemóveis/celulares, em reprodutores de média portáteis/tocadores de mídia portáteis e em PDAs;

     

    Atualmente, os paineis táteis identificam vetores x e y, usando a capacitância proporcionada pela pele dos dedos (ou um objeto condutor de eletricidade) na sua superfície. Então, o microprocessador identifica o valor das cargas e sabe quais células foram pressionadas. Para gerar um movimento, ele identifica quais as primeiras e quais as últimas células pressionadas, gerando linhas retas em intervalos de milissegundos. Essas linhas geradas a cada milissegundo, juntas, formam o movimento do cursor.

     

    Os modelos antigos utilizavam sensores de pressão. Porém, este sistema não é mais utilizado nos atuais paineis táteis (como nos dos portáteis, principalmente), por não possuírem a mesma qualidade e durabilidade das novas tecnologias.

     

    https://pt.wikipedia.org/wiki/Painel_t%C3%A1til

     

  • Lembrando que o Touch Pad é um periférico de Entrada e Saída (ambos ao mesmo tempo);

  • Examinador tentou ser maldoso na letra e)

     

    Gabarito letra c)

  • c) Microfone e caixa de som.

  • Correta: C

     

    Periféricos de Entrada: mouse, teclado, microfone, leitor de digitais, touch pad, scanner, web cam, leitor de código de barras, mesa digitalizadora.

     

    Periféricos de Saída: Caixa de som, monitor (sem função touch), impressora matricial, placa de vídeo, projetores multimídia.

     

    Periféricos de Entrada e Saída: Monitores (com função touch), multifuncional (impressora e scanner ao mesmo tempo), pen drive, moldem, placa de rede, drives leitores e gravadores de mídia ótica.

     

    Fonte: Estratégia Concursos. 

    Bons estudos!!!

  • *Os principais dispositivos de entrada de informações são:

    -Teclado

    Mouse

    -Drive de CD / DVD-ROM

    -Scanner

    -Microfone

    -Joystick

    -Câmera filmadora, câmera digital

    -Tela sensível ao toque

    -Mesa gráfica e caneta ótica. 

    *Os principais dispositivos de saída de informações são:

    -Monitor de vídeo

    -Drive de CD-ROM

    -Caixa de som

    -Impressora, sensores (movimento, temperatura etc) e óculos (para realidade virtual). 
     

  • A questão pede periférico de entrada e saída, gabarito letra C.

    a) Mouse e teclado (Mouse e teclado são periféricos de entrada)

    b) Monitor e impressora matricial (Monitor e impressora são periféricos de saída)

    c) Microfone e caixa de som (Microfone é periférico de entrada e caixa de som de saída)

    d) Teclado e leitor de digitais (Teclado e Leitor de Digitais são periféricos de entrada)

    e)  Touch pad e teclado (Touch Pad e teclado são periféricos de entrada) obs: As vezes o touch pad pode ser chamado de track pad.

  • O periférico de entrada mais comum é o teclado, e o de saída é o monitor de vídeo do computador. No caso dos periféricos de entrada, além do teclado existem vários outros meios que permitem a entrada dos dados, alguns deles são:

    Fita magnética

    Caneta óptica

    Cartão magnético

    Teclado

    Mouse

    Scanner

    Joystick (utilizados para manipulação de jogos)Microfones, Etc.

    O monitor de vídeo é um dispositivo de saída temporário pois caso a energia seja interrompida as informações que estavam na tela serão perdidas, desta forma para que haja uma fonte de consulta permanente é preciso recorrer a outros periféricos de saída existentes, como por exemplo:


    Impressora

    Plotters

    Microfilme

    Caixas de som, etc.


    Fonte: http://www.inf.ufsc.br/~j.barreto/cca/perifer/perifericos.htm

  • a) só entrada

    b) só saída

    c) entrada e saída respectivamente

    d) só entrada

    e) só entrada

  • impressora matricial faz parte da categoria impressoras de impacto. Ela utiliza dois tipos de tecnologia. Uma delas, chamada de margarida, “busca” a letra que se quer imprimir, lembrando uma máquina de escrever. O outro padrão liga pontos por meio de agulhas e, desta forma, é até possível obter pequenos gráficos e imagens.

     

    você entender melhor por que a impressora matricial é também conhecida como uma impressora de impacto, basta entender o seu funcionamento: a impressão é feita por impacto, contra uma fita tintada que vai realizar a impressão no papel.

     

    Contudo, diante de modelos mais modernos, rápidos e cheios de recursos, o primeiro impulso é considerar a impressora matricial como obsoleta. Afinal, ela foi um dos primeiros lançamentos do mercado. Mas esta é a apenas a primeira impressão, já que para algumas funções ela continua sendo útil.Lenta, limitada e, ainda por cima, barulhenta, a impressora matricial é uma opção praticamente descartada para o uso doméstico.

    Fonte:https://www.zoom.com.br/impressora-e-multifuncional/deumzoom/o-que-e-impressora-matricial

  • Analisando os itens:

    a) ambos de entrada;

    b) ambos de saída;

    c) Microfone - entrada e Caixa de Som - saída;

    d) ambos de entrada;

    e) ambos de entrada;

    Resposta certa, alternativa c).

  • O que é periférico de entrada? 

    Ele é responsável em transmitir as informações para o computador. Encaminham dados para dentro do computador.

    (É tudo que Vai)

    O que é periférico de saída? 

    O periférico de saída é responsável em receber as informações do computador. (É tudo que Vem)

  • Os principais dispositivos de entrada de informações são: 

    Teclado, mouse, drive de CD / DVD-ROM, pen drive, scanner, microfone, joystick, câmera filmadora, câmera digital, tela sensível ao toque, mesa gráfica e caneta ótica.

    Os principais dispositivos de saída de informações são:

    Monitor de vídeo, drive de CD-ROM, caixa de som, impressora, sensores (movimento, temperatura etc) e óculos (para realidade virtual).

    a) Mouse e teclado (periféricos de entrada)

    b) Monitor e impressora matricial (periféricos de saída)

    c) Microfone e caixa de som (periférico de entrada e periférico de saída)

    d) Teclado e leitor de digitais (periféricos de entrada)

    e) Touch pad e teclado (periféricos de entrada)

  • Vamos analisar as alternativas: a) Mouse e teclado são periféricos de entrada. b) Monitor e impressora matricial são periféricos de saída. c) Microfone e caixa de som são respectivamente, periférico de entrada e periférico de saída. d) Teclado e leitor de digitais são periféricos de entrada. e) Touch pad e teclado são periféricos de entrada. Gabarito: alternativa C.


ID
2712586
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
TRT - 1ª REGIÃO (RJ)
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Felipe é servidor estável no TRT. Diante disso, assinale a alternativa correta de acordo com o que dispõe a Constituição Federal.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: Letra C

     

    CF

     

    a) INCORRETA. Art. 41. São estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo em virtude de concurso público. § 1º O servidor público estável só perderá o cargo: I - em virtude de sentença judicial transitada em julgado;

     

    b) INCORRETA. Art. 41. § 3º Extinto o cargo ou declarada a sua desnecessidade, o servidor estável ficará em disponibilidade, com remuneração proporcional ao tempo de serviço, até seu adequado aproveitamento em outro cargo.

     

    c) CORRETA. Art. 41 § 2º Invalidada por sentença judicial a demissão do servidor estável, será ele reintegrado, e o eventual ocupante da vaga, se estável, reconduzido ao cargo de origem, sem direito a indenização, aproveitado em outro cargo ou posto em disponibilidade com remuneração proporcional ao tempo de serviço. 

     

    d) INCORRETA. Art. 41. São estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo em virtude de concurso público. § 1º O servidor público estável só perderá o cargo:III - mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, na forma de lei complementar, assegurada ampla defesa.

     

     

    e) INCORRETA. Art. 41 § 1º O servidor público estável só perderá o cargo:  I - em virtude de sentença judicial transitada em julgado; II - mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa; III - mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, na forma de lei complementar, assegurada ampla defesa.

     

     

     

     

    Bons estudos !

  • LETRA C

     

    Macete : Quando o servidor perde o cargo a consciência PESA.

    Processo Administrativo Disciplinar

    Excesso de Gastos (Art. 169 , § 4º CF)

    Sentença Transitada em julgado

    Avaliação Periódica de desempenho na forma da LEI COMPLEMENTAR.

  • Gab.: C


    A) ERRADA. A sentença judicial precisa ter transitado em julgado
    B) ERRADA. Ele ficará em disponibilidade com remuneração proporcional ao tempo de serviço
    D) ERRADA. A avaliação períodica de desempenho é na forma da LEI COMPLEMENTAR
    E) ERRADA. Felipe é estável e não vitalício.

     

    Servidor estável poderá perder o cargo por:
    _ sentença judicial transitada em julgado
    - processo administrativo
    - avaliação periódica de desempenho na forma de LEI COMPLEMENTAR
    - por excesso de gastos (artº 169, CF).

  • Complementando:

    Eu APROVEITO o disponível

    Eu REINTEGRO o demitido

    Eu READAPTO o incapacitado

    Eu REVERTO o aposentado

    Eu RECONDUZO o inabilitado

    Bons estudos!

  • a) Felipe poderá perder o cargo em decorrência de sentença judicial não transitada em julgado, para a qual não caiba mais recurso com efeito suspensivo. SÓ PERDERÁ O CARGO EM VIRTUDE DE SENTENÇA JUDICIAL TRANSITADA EM JULGADO.

     b)Se o cargo de Felipe for extinto, ele ficará em disponibilidade com remuneração integral, até seu adequado aproveitamento em outro cargo. EXTINTO O CARGO OU DECLARADA A SUA DESNECESSIDADE, O SERVIDOR ESTÁVEL EM DISPONIBILIDADE, COM REMUNERAÇÃO PROPORCIONAL AO TEMPO DE SERVIÇO, ATÉ SEU APROVEITAMENTO EM OUTRO CARGO.

     c) Se Felipe for demitido e sua demissão for invalidada por sentença judicial, ele será reintegrado, e o eventual ocupante da vaga, se estável, será reconduzido ao cargo de origem. INVALIDADA POR SENTENÇA JUDICIAL A DEMISSÃO DO SERVIDOR ESTÁVEL, SERÁ ELE REINTEGRADO, E O EVENTUAL OCUPANTE DA VAGA, SE ESTÁVEL, RECONDUZIDO AO CARGO DE ORIGEM, SEM DIREITO A INDENIZAÇÃO, APROVEITADO EM OUTRO CARGO OU POSTO EM DISPONIBILIDADE COM REMUNERAÇÃO PROPORCIONAL AO TEMPO DE SERVIÇO.

     d) É possível que Felipe venha a perder o cargo mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, na forma de lei ordinária, assegurada ampla defesa. MEDIANTE PROCEDIMENTO DE AVALIAÇÃO PERIODICA DE DESEMPENHO, NA FORMA DE LEI COMPLEMENTAR, ASSEGURADA AMPLA DEFESA.

     e) Felipe só poderá perder o cargo mediante processo judicial em que lhe seja assegurada ampla defesa. MEDIANTE PROCESSO ADMINISTRATIVO EM QUE LHE SEJA ASSEGURADA AMPLA DEFESA.

  • a) transito em julgado

    b) proporcional

    c) Certa

    d) LC

    e) há mais hipóteses, ex: PAD com ampla defesa, transito em julgado etc

  • LETRA C CORRETA 

     

    O art. 8º da Lei 8.112/90 arrola as formas de provimento (preenchimento) de cargo:

    1.) Nomeação - única forma de provimento originário, onde não há relação anterior entre a pessoa e a Administração Pública, com relação ao cargo.

    As demais formas de provimento são derivadas, pois já existe uma relação entre a pessoa e a Administração Pública, em decorrência de uma cargo que a pessoa já exercia e, será modificado, por algum motivo.

    2.) Promoção - para cargos efetivos organizados em carreira.

    3.) Readaptação - investidura do servidor público em cargo com atribuições e responsabilidade compatíveis com a limitação que sofreu em sua capacidade física o mental (para as hipóteses de invalidez relativa).

    4.) Reversão - retorno do servidor aposentado, em duas hipóteses: aposentadoria por invalidez (junta médica declara que não existem mais os motivos de aposentadoria), ou a pedido, desde que no interesse da Administração, nos casos de aposentadoria voluntária.

    5.) Aproveitamento - retorno do servidor em disponibilidade, em cargo de atribuições e vencimentos compatíveis com o ocupado anteriormente.

    6.) Reintegração - reinvestidura de servidor público estável no cargo anteriormente ocupado, ou no cargo resultante de sua transferência, quando sua demissão for invalidada  por decisão administrativa ou judicial.

    7.) Recondução - retorno do servidor púbico estável ao cargo ocupado anteriormente por inabilitação em outro cargo, ou reintegração do anterior ocupante.

     

    Aproveito o Disponível.

    Reintegro o Demitido.

    Reverto o Aposentado.

    Reconduzo o Inabilitado

    Readapto o Incapacitado.

  • OS ERROS EM VERMELHO 

     

     

    a) Felipe poderá perder o cargo em decorrência de sentença judicial não transitada em julgado, para a qual não caiba mais recurso com efeito suspensivo.

     b) Se o cargo de Felipe for extinto, ele ficará em disponibilidade com remuneração integral, até seu adequado aproveitamento em outro cargo.

     c)  Se Felipe for demitido e sua demissão for invalidada por sentença judicial, ele será reintegrado, e o eventual ocupante da vaga, se estável, será reconduzido ao cargo de origem. (CORRETA)

     d) É possível que Felipe venha a perder o cargo mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, na forma de lei ordinária, assegurada ampla defesa. 

     e) Felipe só poderá perder o cargo mediante processo judicial em que lhe seja assegurada ampla defesa.

  • Art. 41, §2° CRFB/88

  • GABARITO: C

    Reintegração :   ocorre  quando  o  Judiciário  anula  a  demissão administrativa de servidor público estável, determinando seu retorno ao cargo, com ressarcimento de todas as vantagens (art. 41, § 2º, da CF);

    Recondução, Aproveitamento ou Disponibilidade:  efetivada  a reintegração de um servidor por ordem judicial, o eventual ocupante da vaga, se também for servidor público estável  , tem direito constitucional a ser reconduzido ao cargo que anteriormente ocupava, sem direito a
    indenização  (recondução)
    ,  ou  aproveitado  em  outro  cargo (aproveitamento)  ou  posto  em  disponibilidade  com  remuneração proporcional ao tempo de serviço (art. 41, § 2º, da CF)

  • Art. 41… § 3º Extinto o cargo ou declarada a sua desnecessidade, o servidor estável ficará em disponibilidade, com remuneração proporcional ao tempo de serviço, até seu adequado aproveitamento em outro cargo.

    D- INCORRETA- É possível que Felipe venha a perder o cargo mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, na forma de lei ordinária, assegurada ampla defesa.

     inabilitação em procedimento de avaliação periódica de desempenho, na forma de lei complementar, assegurada ampla defesa (inciso III, incluído pela EC n. 19/1998). Trata-se de uma forma de implementar o princípio da eficiência, tornando possível à Administração exonerar(pois essa perda do cargo não tem caráter punitivo) o servidor que, estável, não mais corresponda às atribuições exigidas para o cargo.

    Existem mais formas do servidor estável perder o cargo

    O § 1º do art. 41 da CF prevê três hipóteses de perda do cargo do servidor estável, e mais uma hipótese é prevista no art. 169, § 3º. São elas:

    I – em virtude de sentença judicial transitada em julgado; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

    II – mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

    III – mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, na forma de lei complementar, assegurada ampla defesa. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

     

  • Letra C)

    ... Avaliação periódica de desempenho, na forma de lei Complementar

  • Até voce aqui tommy shelby!

  • Complementando os estudos dos colegas:

    Muitas questões colocam a palavra readmitido no lugar de reintegrado. Essa assertiva com a palavra readmitido sempre será falsa.

    Sigamos na luta!

  • A questão exige conhecimento acerca da disciplina constitucional ligada aos servidores públicos. Tendo em vista o caso hipotético narrado e considerando a disciplina constitucional acerca do assunto, analisemos as alternativas:


    Alternativa “a": está incorreta. Tem que ocorrer o trânsito em julgado. Conforme Art. 41. São estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo em virtude de concurso público. § 1º O servidor público estável só perderá o cargo: I - em virtude de sentença judicial transitada em julgado.

     

    Alternativa “b": está incorreta. A remuneração proporcional ao tempo de serviço. Conforme art. 41, § 3º Extinto o cargo ou declarada a sua desnecessidade, o servidor estável ficará em disponibilidade, com remuneração proporcional ao tempo de serviço, até seu adequado aproveitamento em outro cargo.


    Alternativa “c": está correta. Segundo art. 41, § 2º Invalidada por sentença judicial a demissão do servidor estável, será ele reintegrado, e o eventual ocupante da vaga, se estável, reconduzido ao cargo de origem, sem direito a indenização, aproveitado em outro cargo ou posto em disponibilidade com remuneração proporcional ao tempo de serviço. 


    Alternativa “d": está incorreta. Deve ser na forma da lei complementar (e não ordinária). Conforme art. 41, § 1º O servidor público estável só perderá o cargo: [...] III - mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, na forma de lei complementar, assegurada ampla defesa.    


    Alternativa “e": está incorreta.  Existem hipóteses previstas no art. 41, §1º. Quais sejam: art. 41, § 1º O servidor público estável só perderá o cargo: I - em virtude de sentença judicial transitada em julgado; II - mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa; III - mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, na forma de lei complementar, assegurada ampla defesa.


    Gabarito do professor: letra c.         

  • A questão exige do candidato o conhecimento acerca do que a Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 dispõe sobre perda do cargo de servidor estável.

    Análise das alternativas:

    Alternativa A - Incorreta. A Constituição estabelece que a perda de cargo em decorrência de sentença judicial depende seu trânsito em julgado, ou seja, que não caiba mais recurso. Art. 41, § 1º, CRFB/88: "O servidor público estável só perderá o cargo: I - em virtude de sentença judicial transitada em julgado; (...)".

    Alternativa B - Incorreta. O servidor em disponibilidade tem remuneração proporcional ao tempo de serviço. Art. 41, § 3º, CRFB/88: "Extinto o cargo ou declarada a sua desnecessidade, o servidor estável ficará em disponibilidade, com remuneração proporcional ao tempo de serviço, até seu adequado aproveitamento em outro cargo".

    Alternativa C - Correta! É o que dispõe o art. 37, § 2º, CRFB/88: "Invalidada por sentença judicial a demissão do servidor estável, será ele reintegrado, e o eventual ocupante da vaga, se estável, reconduzido ao cargo de origem, sem direito a indenização, aproveitado em outro cargo ou posto em disponibilidade com remuneração proporcional ao tempo de serviço".

    Alternativa D - Incorreta. A avaliação periódica de desempenho deve ser realizada nos termos de lei complementar, não ordinária. Art. 41, § 1º, CRFB/88: "O servidor público estável só perderá o cargo: (...) III - mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, na forma de lei complementar, assegurada ampla defesa". 

    Alternativa E - Incorreta. A Constituição estabelece outras hipóteses de perda de cargo público. Art. 41, § 1º, CRFB/88: "O servidor público estável só perderá o cargo: I - em virtude de sentença judicial transitada em julgado; II - mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa; III - mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, na forma de lei complementar, assegurada ampla defesa". 

    Gabarito:

    O gabarito da questão, portanto, é a alternativa C.

  • e o que acontece se o servidor que estiver ocupando o cargo não for estável?

ID
2712589
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
TRT - 1ª REGIÃO (RJ)
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Acerca da Justiça do Trabalho, de acordo com o que dispõe a Constituição Federal, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: Letra A

     

     

    CF

     

    a) CORRETA. Art. 114. Compete à Justiça do Trabalho processar e julgar: VII as ações relativas às penalidades administrativas impostas aos empregadores pelos órgãos de fiscalização das relações de trabalho;     

     

    b) INCORRETA. Art. 115. Os Tribunais Regionais do Trabalho compõem-se de, no mínimo, sete juízes, recrutados, quando possível, na respectiva região, e nomeados pelo Presidente da República dentre brasileiros com mais de trinta e menos de sessenta e cinco anos, sendo:

     

    c) INCORRETA. Art. 114 Compete à Justiça do Trabalho processar e julgar: VIII a execução, de ofício, das contribuições sociais previstas no art. 195, I, a , e II, e seus acréscimos legais, decorrentes das sentenças que proferir;  

     

    d) INCORRETA. Art. 111-A. II o Conselho Superior da Justiça do Trabalho, cabendo-lhe exercer, na forma da lei, a supervisão administrativa, orçamentária, financeira e patrimonial da Justiça do Trabalho de primeiro e segundo graus, como órgão central do sistema, cujas decisões terão efeito vinculante. 

     

    e) INCORRETA. Art. 102. Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-lhe: I - processar e julgar, originariamente: o) os conflitos de competência entre o Superior Tribunal de Justiça e quaisquer tribunais, entre Tribunais Superiores, ou entre estes e qualquer outro tribunal;

     

     

     

    Bons estudos !

  • A "C" não está incorreta. O art. 195 da CF diz exatamente: 

    Art. 195. A seguridade social será financiada por toda a sociedade, de forma direta e indireta, nos termos da lei, mediante recursos provenientes dos orçamentos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, e das seguintes contribuições sociais:

    I - do empregador, da empresa e da entidade a ela equiparada na forma da lei, incidentes sobre: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 20, de 1998)

    a) a folha de salários e demais rendimentos do trabalho pagos ou creditados, a qualquer título, à pessoa física que lhe preste serviço, mesmo sem vínculo empregatício; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 20, de 1998)

    b) a receita ou o faturamento; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 20, de 1998)

     

    Logo, há duas alternativas corretas. 

  • Renata Porto, a alternativa C está INCORRETA. A competência da Justiça do Trabalho para processar e julgar as execuções, de ofício, das contribuições sociais se limita ao inciso I, a e ao inciso II do art. 195, as alíneas b e c do inciso I não estão inclusas, ou seja, as execuções sobre as contribuições sociais incidentes sobre a receita ou faturamento, assim como as incidentes sobre o lucro NÃO ESTÃO ABRANGIDAS PELA COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA DO TRABALHO.

     

    Art. 114. Compete à Justiça do Trabalho processar e julgar:  

    VIII a execução, de ofício, das contribuições sociais previstas no art. 195, I, a , e II, e seus acréscimos legais, decorrentes das sentenças que proferir;

     

     Art. 195. A seguridade social será financiada por toda a sociedade, de forma direta e indireta, nos termos da lei, mediante recursos provenientes dos orçamentos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, e das seguintes contribuições sociais:        

    I - do empregador, da empresa e da entidade a ela equiparada na forma da lei, incidentes sobre:                         

    a) a folha de salários e demais rendimentos do trabalho pagos ou creditados, a qualquer título, à pessoa física que lhe preste serviço, mesmo sem vínculo empregatício;                       

    b) a receita ou o faturamento;                          

    c) o lucro;                         

    II - do trabalhador e dos demais segurados da previdência social, não incidindo contribuição sobre aposentadoria e pensão concedidas pelo regime geral de previdência social de que trata o art. 201; 

  • Gab.: A


    B) ERRADA. 

     

    TRT:  composto por no mínimo 7 juízes;

    +30 anos - 65 anos;

    nomeados pelo PR;

    NÃO PRECISA de aprovação por maioria absoluta do Senado Federal

     


    C) ERRADA. Art. 114 Compete à Justiça do Trabalho processar e julgar: VIII a execução, de ofício, das contribuições sociais previstas no art. 195, I, a , e II, e seus acréscimos legais, decorrentes das sentenças que proferir; 
    D) ERRADA. As decisões do Conselhor Superior da Justiça do Trabalho TERÃO efeito vinculante
    E) ERRADA. Quando houver tribunal superior envolvido, a competência será do Supremo Tribunal Federal

  • QUANTO A LETRA B:

    > Idade mínima e máxima dos membros dos tribunais superiores (STF, STJ, TST, TSE, STM):

    35 até 65 anos.

    > Idade mínima e máxima dos membros dos tribunais inferiores (TJ, TRF, TRT, TRE, TM):

    30 até 65 anos.


  • GABARITO: A    /CF 88
    Art. 114. Compete à Justiça do Trabalho processar e julgar:   

    VII as ações relativas às penalidades administrativas impostas aos empregadores pelos órgãos de fiscalização das relações de trabalho; 

  • GABARITO A

    Art. 114. Compete à Justiça do Trabalho processar e julgar:

    VII as ações relativas às penalidades administrativas impostas aos empregadores pelos órgãos de fiscalização das relações de trabalho;

    "E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará."

    João 8:32

  • GABARITO: A

     a) CORRETA. Art. 114. Compete à Justiça do Trabalho processar e julgar: VII as ações relativas às penalidades administrativas impostas aos empregadores pelos órgãos de fiscalização das relações de trabalho;     

     b) INCORRETA. Art. 115. Os Tribunais Regionais do Trabalho compõem-se de, no mínimo, sete juízes, recrutados, quando possível, na respectiva região, e nomeados pelo Presidente da República dentre brasileiros com mais de trinta e menos de sessenta e cinco anos, sendo:

     c) INCORRETA. Art. 114 Compete à Justiça do Trabalho processar e julgar: VIII a execução, de ofício, das contribuições sociais previstas no art. 195, I, a , e II, e seus acréscimos legais, decorrentes das sentenças que proferir;  

     d) INCORRETA. Art. 111-A. II o Conselho Superior da Justiça do Trabalho, cabendo-lhe exercer, na forma da lei, a supervisão administrativa, orçamentária, financeira e patrimonial da Justiça do Trabalho de primeiro e segundo graus, como órgão central do sistema, cujas decisões terão efeito vinculante. 

     e) INCORRETA. Art. 102. Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-lhe: I - processar e julgar, originariamente: o) os conflitos de competência entre o Superior Tribunal de Justiça e quaisquer tribunais, entre Tribunais Superiores, ou entre estes e qualquer outro tribunal;

     

  • GABARITO: A

    a) CERTO: Art. 114. Compete à Justiça do Trabalho processar e julgar: VII as ações relativas às penalidades administrativas impostas aos empregadores pelos órgãos de fiscalização das relações de trabalho;   

    b) ERRADO: Art. 115. Os Tribunais Regionais do Trabalho compõem-se de, no mínimo, sete juízes, recrutados, quando possível, na respectiva região, e nomeados pelo Presidente da República dentre brasileiros com mais de trinta e menos de sessenta e cinco anos, sendo:

    c) ERRADO: Art. 114 Compete à Justiça do Trabalho processar e julgar: VIII a execução, de ofício, das contribuições sociais previstas no art. 195, I, a , e II, e seus acréscimos legais, decorrentes das sentenças que proferir;  

    d) ERRADO: Art. 111-A, II o Conselho Superior da Justiça do Trabalho, cabendo-lhe exercer, na forma da lei, a supervisão administrativa, orçamentária, financeira e patrimonial da Justiça do Trabalho de primeiro e segundo graus, como órgão central do sistema, cujas decisões terão efeito vinculante

    e) ERRADO: Art. 102. Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-lhe: I - processar e julgar, originariamente: o) os conflitos de competência entre o Superior Tribunal de Justiça e quaisquer tribunais, entre Tribunais Superiores, ou entre estes e qualquer outro tribunal;

  • A questão exige conhecimento acerca da organização constitucional da justiça do trabalho. Analisemos as assertivas, com base na CF/88:


    Alternativa “a": está correta. Conforme art. 114. Compete à Justiça do Trabalho processar e julgar: [...] VII as ações relativas às penalidades administrativas impostas aos empregadores pelos órgãos de fiscalização das relações de trabalho.


    Alternativa “b": está incorreta. Conforme art. 115. Os Tribunais Regionais do Trabalho compõem-se de, no mínimo, sete juízes, recrutados, quando possível, na respectiva região, e nomeados pelo Presidente da República dentre brasileiros com mais de trinta e menos de sessenta e cinco anos, sendo: [...].


    Alternativa “c": está incorreta. As execuções sobre as contribuições sociais incidentes sobre a receita ou faturamento, assim como os incidentes sobre o lucro art. 195, I, “b" e “c", não foram abarcadas pelas competências da justiça do trabalho Conforme art. 114. Compete à Justiça do Trabalho processar e julgar: [...] VIII a execução, de ofício, das contribuições sociais previstas no art. 195, I, a, e II, e seus acréscimos legais, decorrentes das sentenças que proferir.


    Alternativa “d": está incorreta. As decisões terão efeito vinculante. Conforme art. 111-A, § 2º Funcionarão junto ao Tribunal Superior do Trabalho:  [...] II o Conselho Superior da Justiça do Trabalho, cabendo-lhe exercer, na forma da lei, a supervisão administrativa, orçamentária, financeira e patrimonial da Justiça do Trabalho de primeiro e segundo graus, como órgão central do sistema, cujas decisões terão efeito vinculante. 


    Alternativa “e": está incorreta. Trata-se de competência d STF. Conforme art. 102. Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-lhe: I - processar e julgar, originariamente: [...] o) os conflitos de competência entre o Superior Tribunal de Justiça e quaisquer tribunais, entre Tribunais Superiores, ou entre estes e qualquer outro tribunal.


    Gabarito do professor: letra a.   
  • A questão exige do candidato o conhecimento acerca do que a Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 dispõe sobre a Justiça do Trabalho.

    Análise das alternativas:

    Alternativa A - Correta! É o que dispõe o art. 114 da CRFB/88: "Compete à Justiça do Trabalho processar e julgar: (...) VII as ações relativas às penalidades administrativas impostas aos empregadores pelos órgãos de fiscalização das relações de trabalho".

    Alternativa B - Incorreta. A idade mínima é de trinta anos, não trinta e cinco. Art. 115, CRFB/88: "Os Tribunais Regionais do Trabalho compõem-se de, no mínimo, sete juízes, recrutados, quando possível, na respectiva região, e nomeados pelo Presidente da República dentre brasileiros com mais de trinta e menos de sessenta e cinco anos, sendo: (...)".

    Alternativa C - Incorreta. De fato, compete à Justiça do Trabalho processar e julgar a execução, de ofício, da contribuição social do empregador, da empresa e da entidade a ela equiparada na forma da lei, mas apenas a incidente sobre a folha de salários e demais rendimentos do trabalho pagos ou creditados, a qualquer título, à pessoa física que lhe preste serviço, mesmo sem vínculo empregatício. Art. 114, CRFB/88: "Compete à Justiça do Trabalho processar e julgar: (...) VIII a execução, de ofício, das contribuições sociais previstas no art. 195, I, a , e II, e seus acréscimos legais, decorrentes das sentenças que proferir; (...)". Art. 195. A seguridade social será financiada por toda a sociedade, de forma direta e indireta, nos termos da lei, mediante recursos provenientes dos orçamentos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, e das seguintes contribuições sociais: i - do empregador, da empresa e da entidade a ela equiparada na forma da lei, incidentes sobre: a) a folha de salários e demais rendimentos do trabalho pagos ou creditados, a qualquer título, à pessoa física que lhe preste serviço, mesmo sem vínculo empregatício; b) a receita ou o faturamento; c) o lucro;  (...)". 

    Alternativa D - Incorreta. As decisões do CSTJ têm efeito vinculante. Art. 111-A, § 2º,  II, CRFB/88: "o Conselho Superior da Justiça do Trabalho, cabendo-lhe exercer, na forma da lei, a supervisão administrativa, orçamentária, financeira e patrimonial da Justiça do Trabalho de primeiro e segundo graus, como órgão central do sistema, cujas decisões terão efeito vinculante". 

    Alternativa E - Incorreta. Tal competência cabe ao STF. Art. 102, CRFB/88: "Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-lhe: I - processar e julgar, originariamente: (...) o) os conflitos de competência entre o Superior Tribunal de Justiça e quaisquer tribunais, entre Tribunais Superiores, ou entre estes e qualquer outro tribunal; (...)".

    Gabarito:

    O gabarito da questão, portanto, é a alternativa A.


ID
2712592
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
TRT - 1ª REGIÃO (RJ)
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

A Constituição Federal, em seu art. 114, III, dispõe que compete à Justiça do Trabalho processar e julgar as ações sobre representação sindical, entre sindicatos, entre sindicatos e trabalhadores, e entre sindicatos e empregadores. Tendo isso em vista, assinale a alternativa correta, de acordo com as disposições constitucionais, acerca da associação profissional ou sindical.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: Letra B

     

     

    CF

     

    a) INCORRETA. Art. 8º É livre a associação profissional ou sindical, observado o seguinte: I - a lei não poderá exigir autorização do Estado para a fundação de sindicato, ressalvado o registro no órgão competente, vedadas ao Poder Público a interferência e a intervenção na organização sindical;

     

    b) CORRETA. Art. 8º. VIII - é vedada a dispensa do empregado sindicalizado a partir do registro da candidatura a cargo de direção ou representação sindical e, se eleito, ainda que suplente, até um ano após o final do mandato, salvo se cometer falta grave nos termos da lei.

     

    c) INCORRETA. Art. 8º. VI - é obrigatória a participação dos sindicatos nas negociações coletivas de trabalho;

     

    d) INCORRETA. Art. 8º.  VII - o aposentado filiado tem direito a votar e ser votado nas organizações sindicais;

     

    e) INCORRETA.  Art. 8º. II - é vedada a criação de mais de uma organização sindical, em qualquer grau, representativa de categoria profissional ou econômica, na mesma base territorial, que será definida pelos trabalhadores ou empregadores interessados, não podendo ser inferior à área de um Município;

     

     

     

    Bons estudos !

  • LETRA B CORRETA 

    CF/88

    ART 8 VIII - é vedada a dispensa do empregado sindicalizado a partir do registro da candidatura a cargo de direção ou representação sindical e, se eleito, ainda que suplente, até um ano após o final do mandato, salvo se cometer falta grave nos termos da lei.

  • A) ERRADA. Precisa de registro em órgão competente

    B)CERTA

    C)ERRADA. É obrigatória.

    D)ERRADA. Bases territoriais distintas sim. Não pode é na mesma unidade. ex. mesmo município duas associações de categorias iguais.

  • Art. 8º É livre a associação profissional ou sindical, observado o seguinte:

    VIII - é vedada a dispensa do empregado sindicalizado a partir do registro da candidatura a cargo de direção ou representação sindical e, se eleito, ainda que suplente, até um ano após o final do mandato, salvo se cometer falta grave nos termos da lei.

  • Cobrando só a letra da lei.

  • Gabarito: B

     

     

     Art. 8º É livre a associação profissional ou sindical, observado o seguinte:

     I - a lei não poderá exigir autorização do Estado para a fundação de sindicato, ressalvado o registro no órgão competente, vedadas ao Poder Público a interferência e a intervenção na organização sindical;

     II - é vedada a criação de mais de uma organização sindical, em qualquer grau, representativa de categoria profissional ou econômica, na mesma base territorial, que será definida pelos trabalhadores ou empregadores interessados, não podendo ser inferior à área de um Município;

     III - ao sindicato cabe a defesa dos direitos e interesses coletivos ou individuais da categoria, inclusive em questões judiciais ou administrativas;

    IV - a assembléia geral fixará a contribuição que, em se tratando de categoria profissional, será descontada em folha, para custeio do sistema confederativo da representação sindical respectiva, independentemente da contribuição prevista em lei;

     V - ninguém será obrigado a filiar-se ou a manter-se filiado a sindicato;

     VI - é obrigatória a participação dos sindicatos nas negociações coletivas de trabalho;

     VII - o aposentado filiado tem direito a votar e ser votado nas organizações sindicais;

     VIII - é vedada a dispensa do empregado sindicalizado a partir do registro da candidatura a cargo de direção ou representação sindical e, se eleito, ainda que suplente, até um ano após o final do mandato, salvo se cometer falta grave nos termos da lei.

     Parágrafo único. As disposições deste artigo aplicam-se à organização de sindicatos rurais e de colônias de pescadores, atendidas as condições que a lei estabelecer.

  • GABARITO: B                                 CF88 Art. 8º 

    VIII - é vedada a dispensa do empregado sindicalizado a partir do registro da candidatura a cargo de direção ou
    representação sindical
    e, se eleito, ainda que suplente, até um ano após o final do mandato, salvo se cometer falta grave
    nos termos da lei.

  • A) A lei não poderá exigir autorização do Estado para a fundação de sindicato, ressalvado o registro no órgão competente, vedadas ao poder público a interferência e a intervenção na organização sindical.

    B) CORRETO

    C) É obrigatória a participação dos sindicatos nas negociações coletivas de trabalho.

    D) O aposentado filiado tem direito a votar e ser votado nas organizações sindicais.

    E) É vedada a criação de mais de uma organização sindical, em qualquer grau, representativa de categoria profissional ou econômica, na mesma base territorial, que será definida pelos trabalhadores ou empregadores interessados, não podendo ser inferior à área de um Município.

  • Art. 8º:

    a) I;

    B) VIII; CORRETA

    C) VI;

    D) VII;

    E) II.

  • CF-88, Artigo 8°, I

    A lei não poderá exigir autorização do Estado para a fundação de sindicato, ressalvado o registro no órgão competente, vedadas ao Poder Público a interferência e a intervenção na organização sindical.

  • Duas questões iguais na mesma prova.

  • GABARITO C

    Art. 8º É livre a associação profissional ou sindical, observado o seguinte:

    VIII - é vedada a dispensa do empregado sindicalizado a partir do registro da candidatura a cargo de direção ou representação sindical e, se eleito, ainda que suplente, até um ano após o final do mandato, salvo se cometer falta grave nos termos da lei.

    "E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará."

    João 8:32

  • a) A lei não poderá exigir autorização do Estado para a fundação de sindicato, bem como não poderá exigir registro em qualquer órgão estatal, vedadas ao Poder Público a interferência e a intervenção na organização sindical. -> EXCETO O REGISTRO EM ÓRGÃO ESTATAL.

    b) É vedada a dispensa do empregado sindicalizado a partir do registro da candidatura a cargo de direção ou representação sindical e, se eleito, ainda que suplente, até um ano após o final do mandato, salvo se cometer falta grave nos termos da lei. -> CORRETO.

    C) A participação dos sindicatos nas negociações coletivas de trabalho é facultativa. -> OBRIGATÓRIA.

    D) O aposentado filiado não poderá votar e ser votado nas organizações sindicais. -> PODERÁ VOTAR E SER VOTADO.

    E) É vedada a criação de mais de uma organização sindical representativa da mesma categoria profissional ou econômica, ainda que em bases territoriais distintas. -> EM BASES TERRITORIAIS IGUAIS. (MÍNIMO TEM Q ABRANGER MUNICÍPIO).

  • A questão exige conhecimento acerca da liberdade de associação sindical. Analisemos as assertivas, com base na CF/88:


    Alternativa “a": está incorreta. Conforme art. 8º É livre a associação profissional ou sindical, observado o seguinte: I - a lei não poderá exigir autorização do Estado para a fundação de sindicato, ressalvado o registro no órgão competente, vedadas ao Poder Público a interferência e a intervenção na organização sindical.


    Alternativa “b": está correta. Conforme art. 8º É livre a associação profissional ou sindical, observado o seguinte: [...] VIII - é vedada a dispensa do empregado sindicalizado a partir do registro da candidatura a cargo de direção ou representação sindical e, se eleito, ainda que suplente, até um ano após o final do mandato, salvo se cometer falta grave nos termos da lei.


    Alternativa “c": está incorreta. Conforme art. 8º É livre a associação profissional ou sindical, observado o seguinte: [...] VI - é obrigatória a participação dos sindicatos nas negociações coletivas de trabalho.


    Alternativa “d": está incorreta. Conforme art. 8º É livre a associação profissional ou sindical, observado o seguinte: [...] VII - o aposentado filiado tem direito a votar e ser votado nas organizações sindicais.


    Alternativa “e": está incorreta. Conforme art. 8º É livre a associação profissional ou sindical, observado o seguinte: [...] II - é vedada a criação de mais de uma organização sindical, em qualquer grau, representativa de categoria profissional ou econômica, na mesma base territorial, que será definida pelos trabalhadores ou empregadores interessados, não podendo ser inferior à área de um Município.


    Gabarito do professor: letra b.         
  • A questão exige do candidato o conhecimento acerca do que a Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 dispõe sobre associação sindical.

    Análise das alternativas:

    Alternativa A - Incorreta. A lei não pode exigir autorização do Estado para fundação de sindicato, mas não veda a exigência de registro em órgão estatal. Art. 8º, I, CRFB/88: "a lei não poderá exigir autorização do Estado para a fundação de sindicato, ressalvado o registro no órgão competente, vedadas ao Poder Público a interferência e a intervenção na organização sindical;"

    Alternativa B - Correta! É o que dispõe o art. 8º, VIII, CRFB/88: "é vedada a dispensa do empregado sindicalizado a partir do registro da candidatura a cargo de direção ou representação sindical e, se eleito, ainda que suplente, até um ano após o final do mandato, salvo se cometer falta grave nos termos da lei".

    Alternativa C - Incorreta. É obrigatória a participação, não facultativa. Art. 8º, VI, CRFB/88: "é obrigatória a participação dos sindicatos nas negociações coletivas de trabalho;".

    Alternativa D - Incorreta. O aposentado filiado pode votar e ser votado. Art. 8º, VII, CRFB/88: "o aposentado filiado tem direito a votar e ser votado nas organizações sindicais;".

    Alternativa E - Incorreta. A criação é vedada na mesma base territorial. Art. 8º, II, CRFB/88: "é vedada a criação de mais de uma organização sindical, em qualquer grau, representativa de categoria profissional ou econômica, na mesma base territorial, que será definida pelos trabalhadores ou empregadores interessados, não podendo ser inferior à área de um Município;".

    Gabarito:

    O gabarito da questão, portanto, é a alternativa B.


ID
2712595
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
TRT - 1ª REGIÃO (RJ)
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

De acordo com a Constituição Federal, o Ministério Público é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis. Acerca das disposições constitucionais relativas ao Ministério Público, assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: Letra B

     

     

    CF

     

    a) CORRETA. Art. 127. § 1º São princípios institucionais do Ministério Público a unidade, a indivisibilidade e a independência funcional.

     

    b) INCORRETA. É previsto Constitucionalmente. Art. 128. §5º. I - as seguintes garantias: a) vitaliciedade, após dois anos de exercício, não podendo perder o cargo senão por sentença judicial transitada em julgado;

     

    c) CORRETA. Art. 127. § 2º Ao Ministério Público é assegurada autonomia funcional e administrativa, podendo, observado o disposto no art. 169, propor ao Poder Legislativo a criação e extinção de seus cargos e serviços auxiliares, provendo-os por concurso público de provas ou de provas e títulos, a política remuneratória e os planos de carreira; a lei disporá sobre sua organização e funcionamento. 

     

    d) CORRETA. Art.128.  § 2º A destituição do Procurador-Geral da República, por iniciativa do Presidente da República, deverá ser precedida de autorização da maioria absoluta do Senado Federal.

     

    e) CORRETA. Art.128. § 4º Os Procuradores-Gerais nos Estados e no Distrito Federal e Territórios poderão ser destituídos por deliberação da maioria absoluta do Poder Legislativo, na forma da lei complementar respectiva.

     

     

     

    Bons Estudos !

  • Garantia da vitaliciedade deverá estar prevista na lei complementar, conforme garantia constitucional:

    "CF: Art 128 § 5º Leis complementares da União e dos Estados, cuja iniciativa é facultada aos respectivos Procuradores-Gerais, estabelecerão a organização, as atribuições e o estatuto de cada Ministério Público, observadas, relativamente a seus membros:

    I - as seguintes garantias:

    a) vitaliciedade, após dois anos de exercício, não podendo perder o cargo senão por sentença judicial transitada em julgado;

    b) inamovibilidade, salvo por motivo de interesse público, mediante decisão do órgão colegiado competente do Ministério Público, pelo voto da maioria absoluta de seus membros, assegurada ampla defesa; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

    c) irredutibilidade de subsídio, fixado na forma do art. 39, § 4º, e ressalvado o disposto nos arts. 37, X e XI, 150, II, 153, III, 153, § 2º, I; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)"

  • Resposta Letra B - Basicamente o examinador trocou Lei Ordinária, por  LEI COMPLEMENTAR.

  • Gabarito B

    Certa a) Princípios institucionais do Ministério Público a unidade, a indivisibilidade e a independência funcional.

     

    Errada b)CF 88/ Art. 128.  § 5º Leis complementares da União e dos Estados, cuja iniciativa é facultada aos respectivos Procuradores-Gerais, estabelecerão a organização, as atribuições e o estatuto de cada Ministério Público, observadas, relativamente a seus membros:

    I - as seguintes garantias:

    a) vitaliciedade, após dois anos de exercício, não podendo perder o cargo senão por sentença judicial transitada em julgado;

     

    Certa c) A Constituição Federal de 1988 reconhece autonomia funcional, administrativa e orçamentário-financeira ao Ministério Público.

     

    Certa d)Art. 128 § 2º - A destituição do Procurador-Geral da República, por iniciativa do Presidente da República, deverá ser precedida de autorização da maioria absoluta do Senado Federal.

     

    Certa e) Art.128, § 4º da CF /88. Os Procuradores-Gerais nos Estados e no Distrito Federal e Territórios poderão ser destituídos por deliberação da maioria absoluta do Poder Legislativo, na forma da lei complementar respectiva.

    Nota-se que se exige obediência à lei complementar, o que não ocorre na destituição do PGR.

     

    O procedimento de destituição do PGJ é diferente do PGR.

    Destituição do PGR =   Presidente da República + SENADO,

    Destituição do PGJ é realizada por deliberação da Assembleia Legislativa dos Estados ou do SENADO FEDERAL, no caso do DF.

     

  • A garantia da Vitaliciedade já está prevista na CF/88

     

    Questões mais específicas: D e E

    Art. 128. O Ministério Público abrange:

    § 2º A destituição do Procurador-Geral da República, por iniciativa do Presidente da República, deverá ser precedida de autorização da maioria absoluta do Senado Federal

     

    § 4º Os Procuradores-Gerais nos Estados e no Distrito Federal e Territórios poderão ser destituídos por deliberação da maioria absoluta do Poder Legislativo, na forma da lei complementar respectiva.​

  • GABARITO: B

     

  • GABARITO: B

    a) CERTO: Art. 127, § 1º São princípios institucionais do Ministério Público a unidade, a indivisibilidade e a independência funcional.

    b) ERRADO: Art. 128, § 5º, I - as seguintes garantias: a) vitaliciedade, após dois anos de exercício, não podendo perder o cargo senão por sentença judicial transitada em julgado;

    c) CERTO: Art. 127, § 2º Ao Ministério Público é assegurada autonomia funcional e administrativa, podendo, observado o disposto no art. 169, propor ao Poder Legislativo a criação e extinção de seus cargos e serviços auxiliares, provendo-os por concurso público de provas ou de provas e títulos, a política remuneratória e os planos de carreira; a lei disporá sobre sua organização e funcionamento. 

    d) ERRADO: Art. 128, § 2º A destituição do Procurador-Geral da República, por iniciativa do Presidente da República, deverá ser precedida de autorização da maioria absoluta do Senado Federal.

    e) CERTO: Art.128, § 4º Os Procuradores-Gerais nos Estados e no Distrito Federal e Territórios poderão ser destituídos por deliberação da maioria absoluta do Poder Legislativo, na forma da lei complementar respectiva.

  • Maturidade para concurso público é quando você sabe todas as alternativas que estão certas e só sobra uma que você não sabe a resposta ,mas só pode ser a resposta certa...

    #VAMO PRA CIMA DA BANCA

  • A questão exige conhecimento acerca da organização constitucional do Ministério Público. Analisemos as alternativas, com base na CF/88:


    Alternativa “a": está correta. Conforme art. 127, § 1º - São princípios institucionais do Ministério Público a unidade, a indivisibilidade e a independência funcional.


    Alternativa “b": está incorreta. A vitaliciedade está prevista constitucionalmente.  Conforme art. 128, § 5º Leis complementares da União e dos Estados, cuja iniciativa é facultada aos respectivos Procuradores-Gerais, estabelecerão a organização, as atribuições e o estatuto de cada Ministério Público, observadas, relativamente a seus membros: I - as seguintes garantias: a) vitaliciedade, após dois anos de exercício, não podendo perder o cargo senão por sentença judicial transitada em julgado.


    Alternativa “c": está correta. Conforme art. 127, § 2º Ao Ministério Público é assegurada autonomia funcional e administrativa, podendo, observado o disposto no art. 169, propor ao Poder Legislativo a criação e extinção de seus cargos e serviços auxiliares, provendo-os por concurso público de provas ou de provas e títulos, a política remuneratória e os planos de carreira; a lei disporá sobre sua organização e funcionamento. 


    Alternativa “d": está correta. Conforme art. 128, § 2º A destituição do Procurador-Geral da República, por iniciativa do Presidente da República, deverá ser precedida de autorização da maioria absoluta do Senado Federal.


    Alternativa “e": está correta. Conforme art. 128, § 4º Se o Ministério Público não encaminhar a respectiva proposta orçamentária dentro do prazo estabelecido na lei de diretrizes orçamentárias, o Poder Executivo considerará, para fins de consolidação da proposta orçamentária anual, os valores aprovados na lei orçamentária vigente, ajustados de acordo com os limites estipulados na forma do § 3º.


    Gabarito do professor: letra b.         

  • A questão exige do candidato o conhecimento acerca do que a Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 dispõe sobre o Ministério Público. ATENÇÃO: a questão deseja que o candidato assinale a incorreta!

    Análise das alternativas:

    Alternativa A - Correta. É o que dispõe o art. 127, § 1º, CRFB/88: "São princípios institucionais do Ministério Público a unidade, a indivisibilidade e a independência funcional".

    Alternativa B - Incorreta! A garantia da vitaliciedade para membros do Ministério Público está prevista no artigo 128. Além disso, as leis da União e Estados que estabelecem a organização, as atribuições e o estatuto de cada Ministério Público e que devem observar a norma constitucional, são leis complementares, não ordinárias. Art. 128, § 5º, CRFB/88: "Leis complementares da União e dos Estados, cuja iniciativa é facultada aos respectivos Procuradores-Gerais, estabelecerão a organização, as atribuições e o estatuto de cada Ministério Público, observadas, relativamente a seus membros: I - as seguintes garantias: a) vitaliciedade, após dois anos de exercício, não podendo perder o cargo senão por sentença judicial transitada em julgado; (...)".

    Alternativa C - Correta. É o que dispõe o art. 127, § 2º, CRFB/88: "Ao Ministério Público é assegurada autonomia funcional e administrativa, podendo, observado o disposto no art. 169, propor ao Poder Legislativo a criação e extinção de seus cargos e serviços auxiliares, provendo-os por concurso público de provas ou de provas e títulos, a política remuneratória e os planos de carreira; a lei disporá sobre sua organização e funcionamento".

    Alternativa D - Correta. É o que dispõe o art. 128, § 2º, CRFB/88: "A destituição do Procurador-Geral da República, por iniciativa do Presidente da República, deverá ser precedida de autorização da maioria absoluta do Senado Federal".

    Alternativa E - Correta. É o que dispõe o art. 128, § 4º, CRFB/88: "Os Procuradores-Gerais nos Estados e no Distrito Federal e Territórios poderão ser destituídos por deliberação da maioria absoluta do Poder Legislativo, na forma da lei complementar respectiva".

    Gabarito:

    O gabarito da questão, portanto, é a alternativa C (já que a questão pede a incorreta).

  • GABARITO: B.

    PGJ -> lista tríplice.

    PGR -> livre.

    Os dois precisam de maioria absoluta para destituição.

  • A própria CF prevê a vitaliciedade...


ID
2712598
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
TRT - 1ª REGIÃO (RJ)
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

De acordo com o que dispõe a Constituição Federal, informe se é verdadeiro (V) ou falso (F) o que se afirma a seguir e assinale a alternativa com a sequência correta.


( ) A Constituição Federal fixa expressamente todas as competências das cortes superiores, aí inclusos o Supremo Tribunal Federal, o Superior Tribunal de Justiça e o Tribunal Superior do Trabalho.

( ) Dentre os membros do Tribunal Superior do Trabalho, estão seis advogados de notável saber jurídico e idoneidade moral, indicados pelo Supremo Tribunal Federal.

( ) Compete ao Tribunal Superior do Trabalho processar e julgar, originariamente, a reclamação para a preservação de sua competência e garantia da autoridade de suas decisões.

( ) O subsídio dos Ministros do Tribunal Superior do Trabalho corresponde a noventa e cinco por cento do subsídio mensal fixado para os Ministros do Supremo Tribunal Federal.

Alternativas
Comentários
  • Assertiva I- Não entendi pq é FALSO. A CF não prevê expressamente as competências dos Tribunais Superiores? O examinador quis dizer que o rol é taxativo e não é? É isso?

     

    II- 27/5 (quinto constitucional) = 5,4. Arredonda pra cima, portanto 6 ministros. Mas são 3 advogados e 3 membros do MPT. Assim, FALSO

     

    III- CERTO. 111-A parágrafo 3º

     

    IV- Certo! 93, V - V - o subsídio dos Ministros dos Tribunais Superiores corresponderá a noventa e cinco por cento do subsídio mensal fixado para os Ministros do Supremo Tribunal Federal e os subsídios dos demais magistrados serão fixados em lei e escalonados, em nível federal e estadual, conforme as respectivas categorias da estrutura judiciária nacional, não podendo a diferença entre uma e outra ser superior a dez por cento ou inferior a cinco por cento, nem exceder a noventa e cinco por cento do subsídio mensal dos Ministros dos Tribunais Superiores, obedecido, em qualquer caso, o disposto nos arts. 37, XI, e 39, § 4º;

  • Concurseiro Metaleiro,

    Entendo que a assertiva I está incorreta porque o STF é corte suprema e não superior.

     

  • A constituilção federal não fixa todas as competências das cortes superiores. Basta, por exemplo, lembrar que a competência do TST para julgamento de recurso de revista e dissidio coletivo está prevista na CLT. 

  • Lembrando que a competência originária do STF é taxativa, conforme jurisprudência da própria Corte: 

    EMENTA: TAXATIVIDADE CONSTITUCIONAL DAS COMPETÊNCIAS ORIGINÁRIAS DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. AUSÊNCIA DE PREVISÃO PARA PROCESSAR E JULGAR, ORIGINARIAMENTE, AS AÇÕES POPULARES PROPOSTAS EM FACE DO CONGRESSO NACIONAL E DE SEUS MEMBROS, DE MINISTROS DE ESTADO OU DO PRÓPRIO PRESIDENTE DA REPÚBLICA. INCOMPETÊNCIA ABSOLUTA. PRECEDENTES. AGRAVO REGIMENTAL IMPROVIDO.
    (Pet 6381 AgR, Relator(a):  Min. ALEXANDRE DE MORAES, Tribunal Pleno, julgado em 11/05/2018, PROCESSO ELETRÔNICO DJe-096 DIVULG 16-05-2018 PUBLIC 17-05-2018) 

  • Gabarito letra e).

     

     

    Item "I") O item "I" está errado, pois, além das competências expressas na Constituição Federal (CF), os tribunais superiores possuem outras competências que não estão expressas na CF. O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e o Tribunal Superior do Trabalho (TST) possuem outras competências previstas, respectivamente, no Código Eleitoral e na Consolidação das Leis Trabalhistas. Logo, o item "I" está incorreto. Cabe destacar que o rol de competências originárias do STF (CF, Art. 102, I) é taxativo.

     

     

    Item "II") CF, Art. 94. Um quinto dos lugares dos Tribunais Regionais Federais, dos Tribunais dos Estados, e do Distrito Federal e Territórios será composto de membros, do Ministério Público, com mais de dez anos de carreira, e de advogados de notório saber jurídico e de reputação ilibada, com mais de dez anos de efetiva atividade profissional, indicados em lista sêxtupla pelos órgãos de representação das respectivas classes. (QUINTO CONSTITUCIONAL)

     

    Quatro são os tribunais que atendem à regra do quinto constitucional:

     

    a) Tribunais de Justiça (CF, Art. 94);

     

    b) Tribunais Regionais Federais (CF, Art. 94);

     

    c) Tribunais Regionais do Trabalho (CF, Art. 115, I);

     

    d) Tribunal Superior do Trabalho (CF, Art. 111-A, I).

     

    CF, Art. 111-A. O Tribunal Superior do Trabalho compor-se-á de vinte e sete Ministros, escolhidos dentre brasileiros com mais de trinta e cinco anos e menos de sessenta e cinco anos, de notável saber jurídico e reputação ilibada, nomeados pelo Presidente da República após aprovação pela maioria absoluta do Senado Federal, sendo:

     

    I - um quinto dentre advogados com mais de dez anos de efetiva atividade profissional e membros do Ministério Público do Trabalho com mais de dez anos de efetivo exercício, observado o disposto no art. 94;

     

    * 27 / 5 -> 5,4.

     

    ** Deve-se arredondar para cima para que sejam respeitados os valores do quinto constitucional. Logo, há 6 membros que entram pelo quinto constitucional no TST. Porém, são 3 membros oriundos da advocacia (advogados) e 3 membros oriundos do Ministério Público. Logo, o item "II" está incorreto.

     

     

    Item "III") Art. 111-A, § 3º  Compete ao Tribunal Superior do Trabalho processar e julgar, originariamente, a reclamação para a preservação de sua competência e garantia da autoridade de suas decisões.

     

    * Logo, o item "III" está correto.

     

     

    Item "IV") CF, Art. 93, V - o subsídio dos Ministros dos Tribunais Superiores corresponderá a noventa e cinco por cento do subsídio mensal fixado para os Ministros do Supremo Tribunal Federal e os subsídios dos demais magistrados serão fixados em lei e escalonados, em nível federal e estadual, conforme as respectivas categorias da estrutura judiciária nacional, não podendo a diferença entre uma e outra ser superior a dez por cento ou inferior a cinco por cento, nem exceder a noventa e cinco por cento do subsídio mensal dos Ministros dos Tribunais Superiores, obedecido, em qualquer caso, o disposto nos arts. 37, XI, e 39, § 4º.

     

    * Logo, o item "IV" está correto.

  • (F) Dentre os membros do Tribunal Superior do Trabalho, estão seis advogados de notável saber jurídico e idoneidade moral, indicados pelo Supremo Tribunal Federal.

     

    Os colegas muito bem demonstraram que não são seis advogados. Além disso, eles não são indicados pelo Supremo Tribunal Federal, sim pelo órgão de representação da classe, nos termos do artigo 94 da CF.

  • O subsídio dos ministros dos Tribunais Superiores será de 95% do subsídio do STF, dos demais magistrados não poderá exceder 95% dos subsídios dos Tribunais Superiores. O subsídio dos desembargadores do TJ será de 90,25% do STF

  • O STF é o SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL não é SUPERIOR.

  • Tribunal Superior do Trabalho:


    Exatos 27 Ministros;


    Brasileiros Nato ou Naturalizado mais de 35 e menos de 65 anos;


    Notável saber jurídico e reputação ilibada


    Aprovação da maioria absoluta do Senado;


    1/5: Advogados (+) 10 anos trabalho e  1/5 MPT (+) 10 anos carreiras; (quinto constitucional)


    4/5 Juízes do TRT Indicados pelo TST.



    OBS: CSJT - Supervisionar a Justiça do Trabalho de 1º e 2º graus, nos campos

    administrativo, orçamentário, financeiro e patrimonial, centralizando nesse

    órgão tais funções, cujas decisões são vinculantes.



    Tribunal Regional do Trabalho


    No mínimo 7 juízes;


    Brasileiros mais de 30 e menos de 65 anos;


    Recrutados quando possível na respectiva região;


    Nomeados pelo Presidente da República.


    - 1/5 Advogados (+) 10 anos trabalho e 1/5 MPT (+) 10 anos carreiras; (quinto constitucional)


    - 4/5 Juízes do Trabalho por antiguidade e merecimento.


    - Instalarão a justiça itinerante;


    - Poderão funcionar descentralizadamente, constituindo câmaras regionais para assegurar o pleno acesso do jurisdicionado à justiça em todas as fases do processo.


  • Sobre a primeira assertiva, faço um complemento, pois a Constituição não cuida da competência de todos os Tribunais Superiores. Vide os arts. 122 e seguintes da CRFB/88 e será possível verificar que a competência do STM é definida em lei ordinária. O mesmo podemos afirmar sobre o TSE, segundo o art. 121 CRFB/88.
  • I- ERRADA

    Art. 124. À Justiça Militar compete processar e julgar os crimes militares definidos em lei.

    Parágrafo único. A lei disporá sobre a organização, o funcionamento e a competência da Justiça Militar.

  • Um dos erros da I está em afirmar que todas as competências dos tribunais superiores estão fixadas na CF, pois esta sequer menciona as competência do TST:

    Art. 111-A. [...]

    § 1º A lei disporá sobre a competência do Tribunal Superior do Trabalho

  • ( ) A Constituição Federal fixa expressamente todas as competências das cortes superiores, aí inclusos o Supremo Tribunal Federal, o Superior Tribunal de Justiça e o Tribunal Superior do Trabalho.

    Quando falamos em Tribunais Superiores, estamos nos

    referindo ao STJ, TST, TSE e STM. O STF não é um Tribunal

    Superior, mas sim o Tribunal Supremo

    Estratégia Concursos

  • GABARITO E

    Art. 111-A. O Tribunal Superior do Trabalho compor-se-á de vinte e sete Ministros, escolhidos dentre brasileiros com mais de trinta e cinco anos e menos de sessenta e cinco anos, de notável saber jurídico e reputação ilibada, nomeados pelo Presidente da República após aprovação pela maioria absoluta do Senado Federal, sendo: 

    I. um quinto dentre advogados com mais de dez anos de efetiva atividade profissional e membros do Ministério Público do Trabalho com mais de dez anos de efetivo exercício, observado o disposto no art. 94; 

    II. os demais dentre juízes dos Tribunais Regionais do Trabalho, oriundos da magistratura da carreira, indicados pelo próprio Tribunal Superior.

    § 1º A lei disporá sobre a competência do Tribunal Superior do Trabalho. (Ou seja, as competências do TST não estão exaustivamente elencadas apenas ca CRFB/88)

    "E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará."

    João 8:32

  • Nossa, caí bonito nessa pegadinha da primeira kkkk

    Há anos que não vejo uma dessa, isso se eu vi.

    Realmente, STF é supremo e não superior.

    Levantemos.

    Letra E.

  • A questão exige conhecimento acerca da organização constitucional do TST, assim como de suas competências. Analisemos as assertivas:


    Assertiva I: está incorreta. Embora as competências originárias do STF sejam taxativas, devemos considerar que outros tribunais superiores possuem outras competências que não estão expressas na CF. Por exemplo, conforme o Art. 111-A. [...] § 1º A lei disporá sobre a competência do Tribunal Superior do Trabalho.


    Assertiva II: está incorreta. Conforme a regra do quinto constitucional, essa composição se dará por advogados e membros do MP. Segundo art. 94. Um quinto dos lugares dos Tribunais Regionais Federais, dos Tribunais dos Estados, e do Distrito Federal e Territórios será composto de membros, do Ministério Público, com mais de dez anos de carreira, e de advogados de notório saber jurídico e de reputação ilibada, com mais de dez anos de efetiva atividade profissional, indicados em lista sêxtupla pelos órgãos de representação das respectivas classes.

    Assertiva III: está correta. Conforme art. 111-A, § 3º, compete ao Tribunal Superior do Trabalho processar e julgar, originariamente, a reclamação para a preservação de sua competência e garantia da autoridade de suas decisões.


    Assertiva IV: está correta. Conforme art. 93, V - o subsídio dos Ministros dos Tribunais Superiores corresponderá a noventa e cinco por cento do subsídio mensal fixado para os Ministros do Supremo Tribunal Federal e os subsídios dos demais magistrados serão fixados em lei e escalonados, em nível federal e estadual, conforme as respectivas categorias da estrutura judiciária nacional, não podendo a diferença entre uma e outra ser superior a dez por cento ou inferior a cinco por cento, nem exceder a noventa e cinco por cento do subsídio mensal dos Ministros dos Tribunais Superiores, obedecido, em qualquer caso, o disposto nos arts. 37, XI, e 39, § 4º.


    A sequência correta, portanto, é: F – F – V – V.


    Gabarito do professor: letra e.     

  • Terço constitucional: somente STJ

    Quinto constitucional: TRF/TJ/TJDFT/TJM/TST/TRT


ID
2712601
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
TRT - 1ª REGIÃO (RJ)
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

No tocante à improbidade administrativa, assinale a alternativa INCORRETA de acordo com a jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça.

Alternativas
Comentários
  • Correta Letra D

    3) A indisponibilidade pode ser decretada antes do recebimento da petição inicial da ação de improbidade? 
    SIM. A jurisprudência do STJ é no sentido de que a decretação da indisponibilidade e do sequestro de bens em improbidade administrativa é possível antes do recebimento da ação (AgRg no REsp 1317653/SP, Rel. Min. Mauro Campbell Marques, Segunda Turma, julgado em 07/03/2013, DJe 13/03/2013).

     

    7) Então, pode ser decretada a indisponibilidade dos bens ainda que o acusado não esteja se desfazendo de seus bens?
    SIM. A indisponibilidade dos bens visa, justamente, a evitar que ocorra a dilapidação patrimonial

     

    8) Pode ser decretada a indisponibilidade sobre bens que o acusado possuía antes da suposta prática do ato de improbidade? 
    SIM. A indisponibilidade pode recair sobre bens adquiridos tanto antes como depois da prática do ato de improbidade (REsp 1204794/SP, Rel. Min. Eliana Calmon, Segunda Turma, julgado em 16/05/2013).



    9) A indisponibilidade pode recair sobre bem de família?

    Sim.Segundo o STJ, o caráter de bem de família de imóvel não tem a força de obstar a determinação de sua indisponibilidade nos autos de ação civil pública, pois tal medida não implica em expropriação do bem (REsp 1204794/SP, Rel. Min. Eliana Calmon, Segunda Turma, julgado em 16/05/2013).


     

    Fonte:http://www.dizerodireito.com.br/2013/06/indisponibilidade-de-bens-em-caso-de.html

  • É necessário que o Ministério Público (ou outro autor da ação de improbidade), ao formular o pedido de indisponibilidade, faça a indicação individualizada dos bens do réu?
    NÃO. A jurisprudência do STJ está consolidada no sentido de que é desnecessária a individualização dos bens sobre os quais se pretende fazer recair a indisponibilidade prevista no art. 7º, parágrafo único, da Lei n.° 8.429/92 (AgRg no REsp 1307137/BA, Rel. Min. Mauro Campbell Marques, 2ª Turma, julgado em 25/09/2012). A individualização somente é necessária para a concessão do “sequestro de bens”, previsto no art. 16 da Lei n.° 8.429/92.

     

    A indisponibilidade pode ser decretada antes do recebimento da petição inicial da ação de improbidade?
    SIM. A jurisprudência do STJ é no sentido de que a decretação da indisponibilidade e do sequestro de bens em improbidade administrativa é possível antes do recebimento da ação (AgRg no REsp 1317653/SP, Rel. Min. Mauro Campbell Marques, Segunda Turma, julgado em 07/03/2013, DJe 13/03/2013).

     

    DIREITO ADMINISTRATIVO

    IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA

    Aplica-se às ações de improbidade administrativa o reexame necessário previsto no art. 19 da lei da ação popular.

     

    OUTRAS PARA COMPLEMENTAR

     

     - A jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça orienta-se no sentido de que, “nos casos de improbidade administrativa, a responsabilidade é solidária até, ao menos, a instrução final do feito em que se poderá delimitar a quota de responsabilidade de cada agente para o ressarcimento. Precedentes."(STJ. 1ª Turma. AgRg no AREsp 698.259/CE, rel. Min. Benedito Gonçalves, DJ 04.12.2015)

     

    - A ação por improbidade tem como objetivo sanções como suspensão dos direitos políticos, aplicação de multas, impedimentos de contratar com ente público e outros bem diferentes da Ação Civil Pública.

     

    - Possui dupla face, sendo repressivo-reparatória naquilo que concerne ao ressarcimento ao erário e repressivo-punitiva no que respeita à aplicação de sanções.

     

    - Não ocorrerá coisa julgada material quanto ao pedido de ressarcimento ao erário quando houver sido reconhecida a ausência de dolo.

     

    - Esta Corte Superior entende que o termo inicial da prescrição em improbidade administrativa em relação a particulares que se beneficiam de ato ímprobo é idêntico ao do agente público que praticou a ilicitude, a teor do disposto no art. 23, I e II, da Lei n. 8.429/92. Precedentes. (STJ. 2ª Turma. REsp 1.433.552/SP, rel. Min. Humberto Martins, j. 25.11.2014)

     

    FONTE: anotações do Dizer o Direito

     

  • Coutinho, larga o QC e traz nosso hexa!

  • Gabarito D

     

     A)  ✅

     

    "sedimentou-se no âmbito desta Corte o entendimento no sentido de ser desnecessária a individualização dos bens, pelo autor da medida cautelar ou da ação de improbidade administrativa, para fins de decretação da medida de indisponibilidade".
    (AgRg no REsp 1394564/DF, Rel. Ministra REGINA HELENA COSTA, DJe 05/12/2016)

     

     

    B) ✅

     

    "A indisponibilidade e o sequestro de bens constituem medidas destinadas a assegurar o resultado útil da tutela jurisdicional pretendida, podendo pode ser concedidas inaudita altera pars, antes mesmo do recebimento da petição inicial da ação de improbidade administrativa".
    (AgInt no REsp 1500624/MG, Rel. Ministro SÉRGIO KUKINA, DJe 05/06/2018)

     

     

    C) A sentença que concluir pela carência ou pela improcedência de ação de improbidade administrativa está sujeita ao reexame necessário, ainda que não haja previsão específica na Lei de Improbidade. ✅

     

    "aplicabilidade do art. 19 da Lei da Ação Popular que sujeita ao duplo grau de jurisdição sentenças que concluírem pela carência da ação ou improcedência dos pedidos nos casos de ações civis públicas por ato de improbidade administrativa. III - Jurisprudência do STJ firme no sentido de que o Código de Processo Civil deve ser aplicado subsidiariamente à Lei de Improbidade Administrativa".

    (REsp 1605572/MG, Rel. Ministro FRANCISCO FALCÃO, DJe 22/11/2017)

     

    Sobre tal tópico, havia divergência no STJ, até que a questão foi pacificada em embargos de divergência (EREsp 1220667/MG, PRIMEIRA SEÇÃO, DJe 30/06/2017)

     

     

    D) O caráter de bem de família impede a decretação de sua indisponibilidade na ação de improbidade. ❌

     

     "A jurisprudência desta Corte Superior de Justiça é assente em admitir a decretação de indisponibilidade prevista na Lei de Improbidade Administrativa sobre bem de família".
    (AgInt no REsp 1670672/RJ, DJe 19/12/2017)
     

    Ressalte-se, porém, que a jurisprudência do STJ é um pouco incoerente nesse aspecto, já que a mesma também diz:

     

    "A indisponibilidade de bens deve recair sobre o patrimônio dos réus em ação de improbidade administrativa de modo suficiente a assegurar futura execução, na eventualidade de ser proferida sentença condenatória de ressarcimento de danos, de restituição de bens e valores havidos ilicitamente, bem como de pagamento de multa civil, excluídos os bens impenhoráveis assim definidos por lei, salvo quando estes tenham sido, comprovadamente, adquiridos também com produto da empreitada ímproba, resguardado, como já dito, o essencial para sua subsistência"

    (AgInt no REsp 1440849/PA, DJe 30/05/2018)

     

     

    E) ✅

     

    "Esta Corte Superior possui entendimento consolidado segundo o qual a medida de indisponibilidade de bens abrange os bens adquiridos antes ou depois dos fatos descritos na inicial".
    (AgInt no REsp 1609492/SP, DJe 22/03/2017)

  • era a incorretaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa

  •  "A jurisprudência desta Corte Superior de Justiça é assente em admitir a decretação de indisponibilidadeprevista na Lei de Improbidade Administrativa sobre bem de família".

    (AgInt no REsp 1670672/RJ, DJe 19/12/2017)

  • Um beijo enorme para os colegas que trouxeram os julgados bem resumidos.

    Vou dar um ingresso do meu show no Brasil pra cada um.

  • A questão indicada está relacionada com a improbidade administrativa.

    Deve-se buscar a alternativa incorreta:

    A) CERTA
    STJ Processo AgRg no REsp 1394564 / DF AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO ESPECIAL
    2013/0233174-0 Relator(a): Ministra Regina Helena Costa Órgão Julgador: T1 PRIMEIRA TURMA
    Data de Julgamento: 17/11/2016 Data de Publicação: DJe 05/12/2016
    Ementa:
    (...)
    IV - Da mesma forma, sedimentou-se no âmbito desta Corte o entendimento no sentido de ser desnecessária a individualização dos bens, pelo autor da medida cautelar ou da ação de improbidade administrativa, para fins de decretação de medida de indisponibilidade.
    B) CERTA
    STJ Processo AgInt no REsp 1500624 / MG AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL
    2014/0251752-5 Relator(a): Ministro Sérgio Kukina Órgão Julgador: T1 PRIMEIRA TURMA
    Data do Julgamento: 03/05/2018 Data da Publicação: DJe 05/06/2018
    Ementa:
    (...) 
    3. "A indisponibilidade e o sequestro de bens constituem medidas destinadas a assegurar o resultado útil da tutela jurisdicional pretendida, podendo ser concedidas inaudita altera parts, antes mesmo do recebimento da petição inicial da ação de improbidade administrativa. 

    C) CERTA
    "A jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça se firmou no sentido de que o Código de Processo Civil deve ser aplicado subsidiariamente à Lei de Improbidade Administrativa. Por esse motivo é cabível o reexame necessário na ação de improbidade administrativa improcedente, conforme diz o artigo 475 do CPC/1973, decidiu a 1ª Seção do STJ, ao julgar embargos de divergência e pacificar a questão. Ou seja, a sentença de improcedência da ação está sujeita ao duplo grau de jurisdição e só produz efeitos depois de confirmada por um tribunal" (GALLI, 2017).
    D) ERRADA
    STJ Processo AgInt no REsp 1670672 / RJ AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL
    2017/0106771-5 Relator(a): Ministro Benedito Gonçalves Órgão Julgador: T1 PRIMEIRA TURMA
    Data do Julgamento: 30/11/2017 Data da Publicação: DJe 19/12/2017 
    Ementa: (...) ATENÇÃO!! 1. A jurisprudência desta Corte Superior de Justiça é assente em admitir a decretação de indisponibilidade prevista na Lei de Improbidade Administrativa sobre bem de família.
    E) CERTA
    STJ Processo  REsp 1461882 / PA  RECURSO ESPECIAL 2014/0148319-0 Relator(a): Ministro SÉRGIO KUKINA Órgão Julgador: T1 PRIMEIRA TURMA Data do Julgamento: 05/03/2015
    Data da Publicação: DJe 12/03/2015
    Ementa: 
    RECURSO ESPECIAL. IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA. ART. 7º DA LEI Nº 8.429/92. INDISPONIBILIDADE DE BENS. DESNECESSIDA DA COMPROVAÇÃO DE DILAPÇÃO IMINENTE OU EFETIVA DO PATRIMÔNIO DO DEMANDADO E DE INDIVIDUALIZAÇÃO DOS BENS A SEREM ALCANÇADOS PELA CONSTRIÇÃO. 
    (...)
    2 - Nas "demandas por improbidade administrativa, a decretação de indisponibilidade prevista no art. 7º, parágrafo único, da LIA não depende da individualização dos bens pelo Parquet, podendo recair sobre aqueles adquiridos antes ou depois dos fatos descritos na inicial, bem como sobre bens de família. 

    Referências:

    GALLI, Marcelo. Cabe reexame em relação a ação de improbidade administrativa improcedente, diz STJ. ConJur. 23 ago. 2017. 

    STJ 

    Gabarito: D

  • O caráter de bem de família impede a decretação de sua indisponibilidade na ação de improbidade. = NÃO, pois o bem de família pode ficar indisponível em caso de ação de improbidade.

  • Persistência!!!

    Em 05/04/19 às 10:39, você respondeu a opção D. Você acertou!

    Em 27/03/19 às 16:05, você respondeu a opção B. !ocê errou!

    Em 20/03/19 às 14:07, você respondeu a opção B.Você errou!

    Em 27/02/19 às 11:15, você respondeu a opção E.!Você errou!

    Em 24/02/19 às 17:23, você respondeu a opção E.!Você errou!

    Em 10/02/19 às 11:47, você respondeu a opção E. !Você errou!

  • GABARITO: D

    Segundo o STJ, o caráter de bem de família de imóvel não tem a força de obstar a determinação de sua indisponibilidade nos autos de ação civil pública, pois tal medida não implica em expropriação do bem (REsp 1204794/SP, Rel. Min. Eliana Calmon, Segunda Turma, julgado em 16/05/2013).

  • Caí na pegadinha sa INCORRETA!!!!!!!!!!

  • E eu que errei porque jurava que o reexame necessário estava expresso na lei.

    GAB INCORRETA: D

  • STJ: A sentença que concluir pela carência ou pela improcedência de ação de improbidade administrativa está sujeita ao reexame necessário, com base na aplicação subsidiária do CPC e por aplicação analógica da primeira parte do art. 19 da Lei nº 4.717/65. STJ. 1ª Seção. EREsp 1.220.667-MG, Rel. Min. Herman Benjamin, julgado em 24/5/2017 (Info 607).


ID
2712604
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
TRT - 1ª REGIÃO (RJ)
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A respeito do controle da Administração Pública, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Correta Letra C

    A)  Lei 9.874/99Art. 65, Parágrafo único. Da revisão do processo não poderá resultar agravamento da sanção.

     

    b) Lei 11.417/06,  Art. 7o  § 1o  Contra omissão ou ato da administração pública, o uso da reclamação só será admitido após esgotamento das vias administrativas.

     

    d) O controle externo que é por vinculação, já o controle ministerial é interno e decorre da relação hierárquica.

     

    e) Súmula Vinculante 21: É inconstitucional a exigência de depósito ou arrolamento prévios de dinheiro ou bens para admissibilidade de recurso administrativo.

  • Alguém tem um bom resumo sobre controle por vinculação, subordinação, finalístico, ministerial, externo, interno?? Sempre troco os nomes, cada doutrinador usa um nome diferente...

     

    Obrigado

  • Olá pessoal  :)  GABARITO LETRA C

     

    LETRA A - ERRADA -     Do processo de REVISÃO  NÃO  poderá ocorrer AGRAVAMENTO DA PENA ( "reformatio in pejus) .  Lembre-se de que do RECURSO poderá ocorrer  o REFORMATIO IN PEJUS.

    ------------------------------------------------

    LETRA B - ERRADA -  Contra omissão ou ato da administração pública, o uso da reclamação só será admitido após o esgotamento da segunda instância administrativa. ( ESGOTAMENTO DAS VIAS ADMINISTRATIVAS seria o CORRETO)

    ------------------------

    LETRA C - CORRETO -  No SISTEMA FRANCÊS HÁ UMA DUALIDADE DE JURISDIÇÃO, pois existem os TRIBUNAIS ADMINISTRATIVOS em que suas decisões transitam em julgado, assim como o PODER JUDICIÁRIO. No Brasil adotamos JURISDIÇÃO UNA ( =SISTEMA INGLÊS), em que apenas as decisões proferidas pelo PODER JUDICIÁRIO TRANSITAM EM JULGADO ( = PODER DE DEFINITIVIDADE)

    ----------------------------

    LETRA D - ERRADA -  Na verdade existe hierarquia entre os órgãos tratando-se de um controle interno.

    ---------------

    LETRA E - ERRADA-   SÚMULA VINCULANTE 21 - Cai direto em todas as provas de todas as bancas!!

    ----------------------

    Fonte: Anotações resumos cadernos ( professores Fabiano Pereira - Ponto dos Concurso e Rodrigo Motta )

     

    Somos capazes de coisas inimagináveis, mas muitas das vezes não sabemos disso ! Tudo no tempo de Deus!!

     

  • No controle finalístico, não há hierarquia com o ente que o instituiu, sua relação é de vinculação administrativa, não há hierarquia. Trata-se de controle externo e por vinculação.

  • Curso de Direito Administrativo / Rafael Carvalho Rezende Oliveira. — 5. ed. rev., atual. e ampl. — Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: MÉTODO, 2017. pag. 73
     

    SISTEMAS ADMINISTRATIVOS: SISTEMA DE JURISDIÇÃO UNA (SISTEMA INGLÊS) E SISTEMA DO CONTENCIOSO
    ADMINISTRATIVO OU DUALIDADE DE JURISDIÇÃO (SISTEMA FRANCÊS)


    Os sistemas administrativos compreendem os mecanismos utilizados pelos diversos países para o controle jurisdicional da atuação administrativa. Em síntese, é possível mencionar duas espécies de sistemas administrativos que podem ser encontrados no direito comparado:

     

     a) sistema da dualidade de jurisdição (sistema do contencioso administrativo ou da jurisdição administrativa): adotado, inicialmente, na França e utilizado por diversos países (exs.: Alemanha, Portugal etc.), o sistema consagra duas ordens de jurisdição: a.1) ordinária ou comum: exercida pelo Judiciário sobre os atos dos particulares em geral; e a.2) administrativa: exercida por juízes e Tribunais administrativos, que tem na cúpula o denominado Conselho de Estado, dotado de forte independência em relação ao Poder Executivo. O Conselho de Estado exerce a função consultiva, com a expedição de recomendações (avis), e a função contenciosa por meio de decisões (arrêts) sobre conflitos envolvendo a juridicidade das atividades administrativas.

    b) sistema da jurisdição una (unidade de jurisdição): de origem inglesa e norteamericana, o sistema confere ao Poder Judiciário a prerrogativa de decidir de maneira definitiva sobre a juridicidade de todos os atos praticados por particulares ou pela Administração Pública. É o sistema adotado no Brasil por meio do princípio da inafastabilidade do controle do Poder Judiciário (art. 5º, XXXV, da CRFB).
     

  • Gabarito: C

     

     

     

    a)  Errada. Lei 9.784/99. Art 65 - Os processos administrativos de que resultem sanções poderão ser revistos, a qualquer tempo, a pedido ou de ofício, quando surgirem fatos novos ou circunstâncias relevantes suscetíveis de justificar a inadequação da sanção aplicada.                    Parágrafo único: Da revisão do processo não poderá resultar agravamento da sanção.

     

    b) Errada. Lei 11.417/06,  Art. 7º  § 1º Contra omissão ou ato da administração pública, o uso da reclamação só será admitido após esgotamento das vias administrativas.

     

    c) Correto. O sistema francês é marcado pela dualidade de jurisdição, tendo em vista que, ao lado do Poder Judiciário, o ordenamento contempla uma Justiça Administrativa competente para dirimir conflitos de interesse envolvendo a Administração Pública. 

     

    d) Errada. O controle ministerial, também chamado de controle finalístico ou por vinculação, é controle exercido sobre as entidades administrativas da Admção Indireta. Portanto, segundo a doutrina dominante, trata-se de controle externo e não interno. O controle interno resulta de hierarquia, oportunizada pela própria estrutura de administração que assim é organizada. O controle externo por vinculação não subordina as entidades, mas as vincula às finalidades para as quais foram criadas.

     

    e) Errada. Súmula Vinculante 21: É inconstitucional a exigência de depósito ou arrolamento prévios de dinheiro ou bens para admissibilidade de recurso administrativo.

     

     

     

    Vlw

  • Pessoal, me ajudem por favor... Entendo que de acordo coma lei federal 9.874/99 a "reformatio in pejus" ´é expressamente proibida, porém no livro do Matheus Carvalho, 2016, pag. 377, assim está escrito : ... Ademais, na seara administrativa, não há vedação da reformatio in pejus"', ou seja uma decisão proferida em sede de recurso administrativo poderá piorar a situação do recorrente, em respeito ao principio da verdade material e da legalidade estrita da atuação administrativa.. 

     

    Alguem pode me explicar ?????

  • wellington barro, Na 9784 Art.65 §único veda a "reformatio in pejus" para a REVISÃO do processo administrativo, que ocorre após o termino do processo adm. que por surgirem novas provas/fatos que justifiquem reabertura do processo a qualquer tempo.

    Já no RECURSO administrativo: Que é uma forma de pedir a reanalise de um determinado caso, por duas espécies Reconsideração/recurso Hierárquico. Aqui cabe "reformatio in pejus" é isso que o Matheus Carvalho explica.

  • SISTEMA FRANCÊS ou SISTEMA DO CONTENCIOSO ADMINISTRATIVO - Justiça Administrativa e Poder Judiciário

     

    SISTEMA INGLÊS ou SISTEMA DE JURISDIÇÃO ÚNICA (Usado no Brasil) - Somente Poder Judiciário

  • 1.  Sistema inglês: também chamado de sistema de jurisdição única ou sistema judiciário. Neste sistema, quem decide em última instância é o Poder Judiciário. Neste caso, a Administração também julga, mas não é a Administração que decide em última instância. O julgamento da  Administração, assim, pode ser revisto pelo Poder Judiciário. É o regime adotado no Brasil.

     


    2. Sistema francês: Também chamado de sistema do contencioso administrativo. Neste sistema, a revisão dos atos administrativos é feita pela própria Administração, admitindo-se a intervenção do Poder Judiciário de maneira excepcional (Ex.: nas atividades praticadas pelo Estado que seguem o regime privado - como em contrato de locação; na propriedade privada; na repressão penal).

  • @wellington barros:

     

    Em recurso admintrativo pode haver a reformatio in pejus.

    Em revisão admmisnitrativa não pode haver reformatio in pejus.

     

    São instrumentos diferentes. seguem observações:

     

     

    Recurso administrativo – petição direcionada a outra autoridade para emitir nova decisão. O recurso administrativo pode implicar em piora da situação (reformatio in pejus).

    - O recurso administrativo tem como destinatário final outra autoridade para emitir nova decisão, entretanto, será formalmente dirigido à autoridade que proferiu a decisão, a qual, se não a reconsiderar no prazo de cinco dias, o encaminhará à autoridade superior (art. 56 – lei n. 9.784). A possibilidade de reconsideração está implícita no Recurso Administrativo.

     

    Revisão – petição apresentada com o fim específico de abrandar/cancelar uma sanção diante do conhecimento de fatos novos. Pode ser apresentada a qualquer tempo (art. 65). A revisão não pode implicar em aumento de pena.

    No recurso o processo ainda não t"ransitou em julgado", logo a pena ainda pode ser agravada. Já na revisão do processo, o processo já transitou em julgado (a revisão se funda em fato novo) e a pena já foi aplicada, logo não há que se falar em agravo da pena. Além disso, há expressa disposição legal impedindo o aumento da penalidade na revisão.

  • Sistema Francês DUALIDADE DE JURISDIÇÃO

     

    JURISSDIÇÃO COMUM: Poder judiciário

     

    JURISDIÇÃO ADMINISTRATIVA: Jurisdição especial do  contecioso administrativo, resolve litígios nos quais a administração é parte , independência dos poderes e desconfiança em relação ao judiciário.

     

     

    Fonte:Direito administrativos em mapas mentais.

  • o erro da D é que no final diz por vinculação, que a mesma coisa que Controle Finalístico ou Por Vinculação, Tutela Administrativa e Supervisão Ministerial, ou seja, controle dos entes politicos sobre as pessoas descentralizadas (A, EP, SEM, FP)

    ocorre que a fala de controle de um ministerio sobre seu orgao , portanto NAO se trata de controle por vinculação

  • Alternativa D:

    Relação de SUBORDINAÇÃO (como decorrência da hierarquia) e não vinculação (esta se aplica à relação da adm. direta com a indireta).

  • No âmbito do Direito Administrativo, existem dois tipos de sistemas básicos de controle da Administração Pública: o inglês e o francês.

    sistema francês, também denominado sistema do contencioso administrativo e sistema da dualidade de jurisdição, possui como principal característica a existência de uma Justiça Administrativa, cujo funcionamento independe da atividade da Justiça do Poder Judiciário. Além disso, a competência da Justiça Administrativa incide sobre litígios onde em um dos polos figura necessariamente a Administração Pública.

    Em contrapartida, o sistema inglês, também chamado de sistema do monopólio de jurisdição e sistema da unidade de jurisdição, tem como principal característica o fato de que todos os litígios são sujeitos à apreciação e à decisão do Poder Judiciário, titular da função jurisdicional. Portanto, decisões tomadas no âmbito administrativo podem ser levadas às vistas do Poder Judiciário.

    Com efeito, este é o sistema adotado por Estados Unidos, Inglaterra, México, Brasil e alguns outros países. Inclusive, nosso ordenamento pátrio expressamente optou por este sistema, pois prevê que “a lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito” (CF, art. 5º, XXXV). 

  • A questão indicada está relacionada com o controle da Administração Pública.

    • Controle da Administração:

    Segundo Di Pietro (2018), o Controle administrativo "é o poder de fiscalização e correção que a Administração Pública (em sentido amplo) exerce sobre sua própria atuação, sob os aspectos de legalidade e mérito, por iniciativa própria ou mediante provocação. Na esfera federal, esse controle é denominado de supervisão ministerial pelo Decreto-lei nº 200, de 25-2-67".
    A) ERRADA, tendo em vista que é vedada a reformatio in pejus na revisão administrativa, com base no art. 65, da Lei 9.784 de 1999;

    B) ERRADA, uma vez que "contra omissão ou ato da administração pública, o uso da reclamação só será admitido após esgotamento das vias administrativas", com base no artigo 7º, §1º, da Lei nº 11.417 de 2006.
    C) CERTA, segundo Di Pietro (2018), "o apego ao princípio da separação de poderes e a desconfiança em relação aos juízes do velho regime serviram de fundamento para a criação, na França, da jurisdição administrativa - o contencioso administrativo -, ao lado da jurisdição comum, instituindo-se, dessa forma, o sistema de dualidade de jurisdição".
    D) ERRADA, conforme delimitado por Carvalho Filho (2018), "o controle ministerial é exercido pelos Ministérios sobre os órgãos de sua estrutura administrativa e também sobre as pessoas da Administração Indireta federal. Naquele caso o controle é interno e por subordinação e neste é externo e por vinculação".  
    E) ERRADA, de acordo com a Súmula Vinculante nº 21 "É inconstitucional a exigência de depósito ou arrolamento prévios de dinheiro ou bens para a admissibilidade de recurso administrativo".

    Referências:
    CARVALHO FILHO, José dos Santos. Manual de Direito Administrativo. 32 ed. São Paulo: Atlas, 2018.
    DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. 31 ed. Rio de Janeiro: Forense, 2018.

    Gabarito: C
  • letra C- O sistema francês é marcado pela dualidade de jurisdição, tendo em vista que, ao lado do Poder Judiciário, o ordenamento contempla uma Justiça Administrativa competente para dirimir conflitos de interesse envolvendo a Administração Pública. Ou seja, o sistema Francês é aquele que proíbe o conhecimento pelo judiciario dos atos ilícitos praticados pela administraçao pública.

    Ja o sistema inglês, que também é chamado de sistema judiciário, da jurisdição una ou do controle judicial, sendo o que todos os litígios, sejam administrativos ou de interesses exclusivamente privados, podem ser resolvidos pelo Poder Judiciário, que é o único capaz de produzir decisões definitivas, com força de coisa julgada.

    Nosso ordenamento jurídico adotou o sistema inglês, de jurisdição una, de forma que os atos administrativos sempre podem ser analisados pelo Poder Judiciário, que é o único que finalizará os conflitos, estabilizando-os com a definitividade própria da coisa julgada.

  • UMA JURISDIÇÃO(VOGAL) = SISTEMA INGLÊS (VOGAL);

    DUAS JURISDIÇÕES (CONSOANTE) = SISTEMA FRANCÊS (CONSOANTE)

  • Justificativa da letra "D":

     

    CESPE - 2014 - MDIC - Agente Administrativo: As formas de controle interno na administração pública incluem o controle ministerial, exercido pelos ministérios sobre os órgãos de sua estrutura interna, e a supervisão ministerial, exercida por determinado ministério sobre as entidades da administração indireta a ele vinculadas.

  • Fala futuros e futuras servidores/servidoras, vou compartilhar minha anotação espero q contribua!

    Créditos para o PROFESSOR GUSTAVO SCATOLINO, curso online PRF 2019 - GRANCURSOS.

    Créditos para o PROFESSOR GUSTAVO SCATOLINO, curso online PRF 2019 - GRANCURSOS.

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    A) Contencioso administrativo Dual ou Francês (lembrar do DF): Possui uma justiça administrativa quando o estado estiver envolvido naquela relação e haverá também a justiça comum, quando houver apenas conflitos entre particulares.

    O sistema francês ou dual proíbe o conhecimento, pelo Poder Judiciário, de atos ilícitos praticados pela Administração Pública, ficando esses atos sujeito à chamada jurisdição especial do contencioso administrativo, formada por tribunais de natureza administrativa.

    B) Jurisdição Única/Una ou Inglês : Possui uma justiça administrativa e justiça comum, porém, neste sistema poderá ser levado qualquer causa ao judiciário independentemente de ingressar na via administrativa ou tiver que esgotar todos os seus possíveis recursos que lá existem. O artigo 5, XXXV da CF, consagra o princípio da inafastabilidade da jurisdição.

    Os princípios são de aplicação imedieta = dispensa lei formal para sua aplicação.

    Exceções

    ·Justiça Desportiva.

    ·Súmula nº 2 STJ = Habeas Data = se não houve recusa de informações por parte da autoridade administrativa.

    ·Mandado de segurança em recurso administrativo com efeito suspensivo.

    ·Não pode ingressar reclamação alegando súmula vinculante enquanto não esgotados os recursos administrativos.

  • DISCIPLINA MAIS LIXO, IMPOSSÍVEL.

    MEU DEUS.

  • Questão horrível!

  • GABARITO: C

    A) Reformatio in pejus corresponde ao agravamento da situação do réu, pelo próprio tribunal, ao julgar o recurso exclusivo da defesa. É sempre proibida!

    B) Contra omissão ou ato da Administração Pública, o uso da reclamação só será admitido após esgotamento das vias administrativas.

    C) Sistema Francês: Duas jurisdições / Sistema inglês: Única jurisdição (Adotado no Brasil).

    D) O controle ministerial exercido pelos Ministérios sobre os órgãos de sua estrutura administrativa caracteriza controle interno por subordinação.

    E) É inconstitucional a exigência de depósito ou arrolamento prévio de dinheiro ou bens para admissibilidade de recurso administrativo (Súmula 21 STF).

  • SOBRE A ASSERTIVA A:

    "Lei no 9.784, de 29.1.1999, que disciplinou o processo administrativo na Administração Federal, deu correto tratamento à matéria. Ao tratar do recurso administrativo, admitiu que a autoridade decisória possa modificar, total ou parcialmente, a decisão recorrida. Ressalvou, entretanto, que, se na apreciação do recurso, puder haver gravame ao recorrente, terá a autoridade que dar-lhe ciência do fato para que apresente suas alegações. Em outras palavras, a lei admitiu a reformatio in pejus, atenuando-a, porém, com a possibilidade de manifestação prévia do recorrente." - Art. 64 da Lei n. 9.784/99

    "Em plano contrário, a lei vedou o agravamento da situação do interessado na hipótese do processo de

    revisão, caracterizado pelo fato de que o interessado intenta reduzir ou suprimir sanção aplicada em processo já findo, mediante a apresentação de fatos novos ou circunstâncias relevantes." - Art. 65, p.ú., da Lei n. 9.784/99.

    Fonte: José de Carvalho, 2020.

    Bons Estudos!


ID
2712607
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
TRT - 1ª REGIÃO (RJ)
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Analise as assertivas e assinale a alternativa que aponta a(s) correta(s). Conforme a Lei nº 11.079/2004, é vedada a celebração de contrato de parceria público-privada:


I. em que as obrigações pecuniárias contraídas pela Administração Pública sejam garantidas por intermédio da contratação de seguro-garantia com companhia seguradora não controlada pelo Poder Público.

II. cujo período de prestação do serviço seja inferior a 5 (cinco) anos, bem como que não preveja a repartição de riscos entre as partes, dispensado, nesse último caso, os referentes a caso fortuito e força maior.

III. que tenha como objeto único o fornecimento de mão-de-obra, o fornecimento e instalação de equipamentos ou a execução de obra pública.

IV. cujo valor do contrato seja inferior a R$ 10.000.000,00 (dez milhões de reais), bem como nos casos em que o prazo de vigência do contrato seja superior a 30 (trinta) anos, incluindo eventual prorrogação.

Alternativas
Comentários
  • Letra A

      Art. 5o As cláusulas dos contratos de parceria público-privada atenderão ao disposto no art. 23 da Lei no 8.987, de 13 de fevereiro de 1995, no que couber, devendo também prever:

            I – o prazo de vigência do contrato, compatível com a amortização dos investimentos realizados, não inferior a 5 (cinco), nem superior a 35 (trinta e cinco) anos, incluindo eventual prorrogação; (assertiva IV)

            III – a repartição de riscos entre as partes, inclusive os referentes a caso fortuito, força maior, fato do príncipe e álea econômica extraordinária; (assertiva II)

     

      Art. 8o As obrigações pecuniárias contraídas pela Administração Pública em contrato de parceria público-privada poderão ser garantidas mediante:

        III – contratação de seguro-garantia com as companhias seguradoras que não sejam controladas pelo Poder Público; (assertiva I)

     

     § 4o É vedada a celebração de contrato de parceria público-privada:

             I - cujo valor do contrato seja inferior a R$ 10.000.000,00 (dez milhões de reais);                     (Redação dada pela Lei nº 13.529, de 2017)

            II – cujo período de prestação do serviço seja inferior a 5 (cinco) anos; ou

            III – que tenha como objeto único o fornecimento de mão-de-obra, o fornecimento e instalação de equipamentos ou a execução de obra pública. (assertiva III)

     

     

     

     

  • I. em que as obrigações pecuniárias contraídas pela Administração Pública sejam garantidas por intermédio da contratação de seguro-garantia com companhia seguradora não controlada pelo Poder Público. ERRADO

    art. 8: As obrigações pecuniárias contraídas pela Administração Pública em contrato de parceria público-privada poderão ser garantidas mediante: III – contratação de seguro-garantia com as companhias seguradoras que não sejam controladas pelo Poder Público

     

    II. cujo período de prestação do serviço seja inferior a 5 (cinco) anos, bem como que não preveja a repartição de riscos entre as partes, dispensado, nesse último caso, os referentes a caso fortuito e força maior. ERRADO

    De fato é vedada a celebração de contrato de PPP por período de prestação do serviço inferior a 5 anos. Mas a segunda parte da alternativa está incorreta, pois no contrato é necessário prever "a repartição de riscos entre as partes, inclusive os referentes a caso fortuito, força maior, fato do príncipe e álea econômica extraordinária"

     

    III. que tenha como objeto único o fornecimento de mão-de-obra, o fornecimento e instalação de equipamentos ou a execução de obra pública. CORRETO

    Art. 2, § 4: é vedada a celebração de contrato de parceria público-privada: III - que tenha como objeto único o fornecimento de mão-de-obra, o fornecimento e instalação de equipamentos ou a execução de obra pública

     

    IV. cujo valor do contrato seja inferior a R$ 10.000.000,00 (dez milhões de reais), bem como nos casos em que o prazo de vigência do contrato seja superior a 30 (trinta) anos, incluindo eventual prorrogação. ERRADO

    Conforme art. 5, I, o contrato de PPP deverá prever "o prazo de vigência do contrato, compatível com a amortização dos investimentos realizados, não inferior a 5 (cinco), nem superior a 35 (trinta e cinco) anos, incluindo eventual prorrogação".

  • Vedações às PPPs (art. 2o, §4o e art. 5o, I, Lei 11.079):

    - Contrato com valor inferior a 10 milhões de reais;

    -  Contrato com prazo inferior a 5 anos e superior a 35 anos, incluindo eventual prorrogação;

     - Contrato que tenha como objeto único:

        a) o fornecimento de mão-de-obra;

        b)o fornecimento e instalação de equipamentos OU;

        c) a execução de obra pública.

  • Essa lei não estava prevista no Edital. Não havia menção expressa ao tópico. Lançar só serviços públicos no edital e cobrar isso aí acho meio vacilo.

  • Essa questão só mostra que a AOCP cumpriu com o esperado pra essa prova é foi uma banca medíocre.
  • Nao achei nada mediocre! Achei uma questao super bem elaborada, que cobra temas variados da lei e exige conhecimento mais aprofundado pelo candidato. Cobrar conhecimento é sempre melhor que cobrar capacidade de decorar, como de regra sao as provas da FCC. 

  • nao sei como vcs estão estudando serviços públicos, mas eu estou pelos quadros sinópticos do matheus carvalho  onde tudo desse assunto está

    mas-ti-ga-di-nho!!!

  • Major Tom, esta banca valorizou conhecimento mais aprofundado pelo candidato? Não nesta questão, certo? Concordo com você que " Cobrar conhecimento é sempre melhor que cobrar capacidade de decorar", mas esta aqui está cobrando exatamente a capacidade do candidato decorar pontos bem específicos da Lei 11.079/04, o que nem de longe valoriza conhecimento mas sim capacidade de reter informações que estariam disponíveis em uma simples consulta à lei. 

  • Vedações às PPPs (art. 2o, §4o e art. 5o, I, Lei 11.079):

    - Contrato com valor inferior a 10 milhões de reais;

    -  Contrato com prazo inferior a 5 anos e superior a 35 anos, incluindo eventual prorrogação;

     - Contrato que tenha como objeto único:

        a) o fornecimento de mão-de-obra;

        b)o fornecimento e instalação de equipamentos OU;

        c) a execução de obra pública.

     

  • Não entendi! As afirmativas II e IV afirmas que podem haver PPP menor que o prazo e valores mínimos!!!

  • pessoal, isso aqui é uma area RESERVADAAAA A DISCURSSÃO E COMPARTILHAMENTO DE CONHECIMENTO A RESPEITO DAS QUESTÕES!!  entao, para aqueles que erraram a questao, vão estudar!!! ao inves de ficarem discutindo o que a banca é ou deixa de ser, pois, é dela qeu nós dependemos para ser aprovados, e não adianta xingar ou  chorar, vai ler a P@#$%A da LEI e fazer o qeu a banca pede!!!!  (OBS: peço desculpa a todos usuarios pelo meu comentario, mas tem hora que enche o saco ler tanta merda aqui!)

  • cujo período de prestação do serviço seja inferior a 5 (cinco) anos, bem como que não preveja a repartição de riscos entre as partes, dispensado, nesse último caso, os referentes a caso fortuito e força maior.

    prazo de contrato

  • GABARITO A

    Lei 11.079/04

    Art. 2º:

    §4º É vedada a celebração de contrato de parceria público-privada:

          

     I - cujo valor do contrato seja inferior a R$ 10.000.000,00 (dez milhões de reais); 

     II – cujo período de prestação do serviço seja inferior a 5 (cinco) anos; ou

     III – que tenha como objeto único o fornecimento de mão-de-obra, o fornecimento e instalação de equipamentos ou a execução de obra pública

  • É proposital colocar o valor errado para o colega incorrer em erro?

    O valor é inferior a 20 milhões.

  • I. em que as obrigações pecuniárias contraídas pela Administração Pública sejam garantidas por intermédio da contratação de seguro-garantia com companhia seguradora não controlada pelo Poder Público.  

    Art. 8o As obrigações pecuniárias contraídas pela Administração Pública em contrato de parceria público-privada poderão ser garantidas mediante:

    III – contratação de seguro-garantia com as companhias seguradoras que não sejam controladas pelo Poder Público;

    (CERTO)

    É o que está na lei, porém a banca considerou errado este item.

    II. cujo período de prestação do serviço seja inferior a 5 (cinco) anos, bem como que não preveja a repartição de riscos entre as partes, dispensado, nesse último caso, os referentes a caso fortuito e força maior. 

      I – o prazo de vigência do contrato, compatível com a amortização dos investimentos realizados, não inferior a 5 (cinco), nem superior a 35 (trinta e cinco) anos, incluindo eventual prorrogação;

    III – a repartição de riscos entre as partes, inclusive os referentes a caso fortuito, força maior, fato do príncipe e álea econômica extraordinária;

    (ERRADO)

    III. que tenha como objeto único o fornecimento de mão-de-obra, o fornecimento e instalação de equipamentos ou a execução de obra pública.

      III – que tenha como objeto único o fornecimento de mão-de-obra, o fornecimento e instalação de equipamentos ou a execução de obra pública.

    (CERTO)

    IV. cujo valor do contrato seja inferior a R$ 10.000.000,00 (dez milhões de reais), bem como nos casos em que o prazo de vigência do contrato seja superior a 30 (trinta) anos, incluindo eventual prorrogação.

     § 4 É vedada a celebração de contrato de parceria público-privada:

            I – cujo valor do contrato seja inferior a R$ 20.000.000,00 (vinte milhões de reais); (REVOGADO)

             I - cujo valor do contrato seja inferior a R$ 10.000.000,00 (dez milhões de reais);                

            O contrato pode ser de até 35 anos

    (ERRADO)

          

     

  • A questão indicada está relacionada com  a Lei nº 11.079 de 2004.

    • As parcerias público-privadas - PPP - foram instituídas pela Lei nº 11.079 de 2004.
    Segundo Matheus Carvalho (2015), a Lei nº 11.079 de 2004 criou as PPP, que são espécies de concessão de serviços públicos. Ressalta-se que são concessões de serviços públicos especiais, que ficam sujeitas à aplicação da Lei nº 8.987 de 1995 - no silêncio da lei específica. 
    • Lei nº 11.079 de 2004:
    Art.2º Parceria público-privada é o contrato administrativo de concessão, na modalidade patrocinada e administrativa.

    §1º Concessão patrocinada é a concessão de serviços públicos ou de obras públicas de que trata a Lei nº 8.987, de 13 de fevereiro de 1995, quando envolver, adicionalmente à tarifa cobrada dos usuários contraprestação pecuniária do parceiro público ao parceiro privado.
    §2º Concessão administrativa é o contrato de prestação de serviços de que a Administração Pública seja a usuária direta ou indireta, ainda que envolva execução de obra ou fornecimento e instalação de bens. 
    §3º Não constitui parceria público-privada a concessão comum, assim entendida a concessão de serviços públicos ou de obras públicas de que trata a Lei nº 8.987, de 13 de fevereiro de 1995, quando não envolver contraprestação pecuniária do parceiro público ao parceiro privado.
    Deve-se buscar os itens em que são VEDADAS as celebrações de contratos de parcerias público-privadas: 
    I - ERRADA, tendo em vista que é possível a contratação de seguro-garantia com as companhias seguradoras pelo Poder Público, nos termos do art. 8º, III, da Lei nº 11.079 de 2004.  
    II - ERRADA, de acordo com o art. 5º, I, da Lei nº 11.079 de 2004, as cláusulas dos contratos de parcerias público-privadas devem prever o prazo de vigência do contrato, que não deve ser inferior a 5 (cinco) anos. Dessa forma, a primeira parte da frase está errada, tendo em vista que o prazo não deve ser inferior a cinco anos. Além disso, com relação ao risco entre as partes deve ser previsto, inclusive, em caso fortuito e força maior, com base no art. 5º, III, da Lei nº 11.079 de 2004. 
    III - CERTA, uma vez que é vedada a celebração de contrato de parceria público-privada, que tenha como objeto único o fornecimento de mão-de-obra, o fornecimento e instalação de equipamentos ou a execução de obra público, de acordo com o  art. 2º, §4º, III, da Lei nº 11.079 de 2004. 
    IV - ERRADA, inicialmente, cabe informar que a primeira parte da frase está correta, tendo em vista que de acordo com o art. 2º, §4º, I, da Lei nº 11.079 de 2004, "é vedada a celebração de contrato de parceria público-privada, cujo valor do contrato seja inferior a R$ 10.000.000 (dez milhões de reais)". A segunda parte da frase está errada, uma vez que não pode ser superior a 35 anos, nos termos do art. 5º, I, da Lei nº 11.079 de 2004.

    A) CERTA, com base no art. 2º, §4º, III, da Lei nº 11.079 de 2004.  

    B) ERRADA, uma vez que o item I está errado e o item III está certo.

    C) ERRADA, tendo em vista que os itens I e IV estão errados.

    D) ERRADA, uma vez que o item II está errado e o item III está certo.

    E) ERRADA, tendo em vista que os itens II e IV estão errados.

    Referências:

    CARVALHO, Matheus. Manual de Direito Administrativo. 2 ed. Salvador: JusPodivm, 2015.

    DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. 31 ed. Rio de Janeiro: Forense, 2018. 

    Gabarito: A 
  • Quando o enunciado da questão me diz: "Conforme a Lei nº 11.079/2004, é vedada a celebração de contrato de parceria público-privada:" eu estava procurando assertivas FALSAS, por isso ficou confusa a questão!

  • Não pode celebrar contrato de PPP: < 10 milhões; < 5 anos e quando se tratar de apenas fornecimento de mão de obra, instalação, execução .....

  • Sobre o item (I): Art. 8º, III, lei 11.079/2004. Lembrando que, como regra geral, as receitas de impostos não podem ser vinculadas, conforme art. 167, IV, CF.

  • tipica questão em que o examinador quer fazer uma questão pegadinha e ele proprio cai na pegadinha.

    explico.

    a questão pede hipoteses em que são vedada a celebração de ppp.

    a alternativa II e IV traz hipoteses em que nao pode ser celebrado ppp em razão de não respeitar os prazos mínimos ou o valor minimo.portanto, questão mal elaborada que deveria ser anulada.

  • Com relação à afirmação I, encontramos fundamento na letra de lei:

    Art. 8: As obrigações pecuniárias contraídas pela Administração Pública em contrato de parceria público-privada poderão ser garantidas mediante: III – contratação de seguro-garantia com as companhias seguradoras que não sejam controladas pelo Poder Público

    Dessa forma a afirmação I encontra-se incorreta, pois há a previsão de garantia mediante seguro-garantia, desde que a seguradora não seja controlada pelo Poder Público.

     

    Com relação à afirmação II, a assertiva encontra erro em sua segunda parte. Não caberá contrato de PPP com a prestação de serviços por prazos menores que cinco anos, mas a segunda parte fala que não é cabível a repartição de riscos em caso fortuito ou força maior. No contrato é necessário prever "a repartição de riscos entre as partes, inclusive os referentes a caso fortuito, força maior, fato do príncipe e álea econômica extraordinária". Assertiva incorreta.

     

    Com relação à afirmação III, esta se encontra correta com fundamento na letra de Lei:

    Art. 2, § 4: é vedada a celebração de contrato de parceria público-privada: III - que tenha como objeto único o fornecimento de mão-de-obra, o fornecimento e instalação de equipamentos ou a execução de obra pública.

     

    Com relação à afirmação IV, o erro está no lapso temporal apresentado ao fim, pois não se trata de 30 anos, mas de 35 anos.

    Art. 5, I, o contrato de PPP deverá prever "o prazo de vigência do contrato, compatível com a amortização dos investimentos realizados, não inferior a 5 (cinco), nem superior a 35 (trinta e cinco) anos, incluindo eventual prorrogação". Assertiva incorreta.

     

    Assim, apenas a assertiva III está correta, sendo a letra “A” o gabarito.


ID
2712610
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
TRT - 1ª REGIÃO (RJ)
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

De acordo com a classificação dos órgãos públicos, analise o trecho a seguir e assinale a alternativa que aponta a classificação correspondente.


São os originários da Constituição e representativos dos três Poderes do Estado, sem qualquer subordinação hierárquica ou funcional, e sujeitos apenas aos controles constitucionais de um sobre o outro; suas atribuições são exercidas por agentes políticos.”(Di Pietro, Maria Sylvia Zanella. Direito administrativo. 30.ed. Rev., atual. eampl. – Rio de Janeiro: Forense, 2017.)

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: Letra B

     

     

    Órgãos independentes - os originários da Constituição e representativos dos três Poderes do Estado, sem qualquer subordinação hierárquica ou funcional, sujeitos apenas aos controles constitucionais de um sobre o outro, e suas atrbuições são exercidas por agentes políticos. Ex: Congresso Nacional, Câmara dos Deputados, Senado Federal, Assembléias Legislativas, Câmara de Vereadores, Presidência da República, Governadores, Prefeitos, STF, etc.

     

    Órgãos autônomos - são os localizados na cúpula da Administração, imediatamente abaixo dos órgãos independentes e diretamente subordinados a seus chefes. Têm ampla autonomia administrativa, financeira e técnica, caracterizando-se como órgãos diretivos, com funções precípuas de planejamento, supervisão, coordenação e controle das atividades que constituem sua área de competência. Ex: Ministérios, Secretarias de Estado e de Municípios, Advocacia-geral da União, etc.
     

    Órgãos Superiores - são os que detêm poder de direção, controle, decisão e comando dos assuntos de sua competência específica, mas sempre sujeitos à subordinação e ao controle hierárquico de uma chefia mais alta. Não gozam de autonomia administrativa nem fiananceira, que são atributos dos órgãos independentes e autônomos a que pertencem. Ex: Gabinetes, Secretarias-gerais, Inspetorias-Gerais,Procuradorias administrativas e Judiciais, Coordenadorias, Departamentos e Divisões.
     

    Órgãos Subalternos - são todos aqueles que se acham hierarquizados a órgãos mais elevados, com reduzido poder decisório e predominância de atribuições de execução. Destinam-se à realização de serviços de rotina, tarefas de formalização de atos administrativos, cumprimento de decisões superiores e primeiras soluções em casos individuais, tais como os que, nas repartições públicas, executam as atividades-meios e atendem ao público, prestando-lhe informações e encaminhando seus requerimentos, como são as portarias e seções de expediente.

     

     

     

     


    Bons estudos!

  • LETRA B

     

    Macete quanto a posição estatal : IN ASS

     

    ORGÃOS INDEPENDENTES---->MAIS ALTO ESCALÃO Ex : presidência da republica , TCU, TRE, TRT.

    ORGÃOS AUTONOMOS ----> MINISTÉRIO E  SECRETARIA - AUTONOMIA

    ORGÃOS SUPERIORES-----> DEPARTAMENTOS E  DIVISÕES , GABINETES ( ÓRGÃOS DE COMANDO) – NÃO TEM AUTONOMIA.

    ORGÃOS SUBALTERNOS---> MERA EXECUÇÃO – PORTARIA , SEÇÃO.


     

     

  • os independentes e os autonomos formam a cúpula da administração pública, ambos tem capacidade processual para defesa de suas prerrogativa constitucionais e institucionais

     

  • Lembrou de classificação de orgãos, lembrou do INSS

     

    INDEPENDENTES

    AUTONOMOS 

    SUPERIORES

    SUBALTERNOS

     

    obs1: Como o que sobrou foi o Autonomos logo ele vai ocupar a 2º posição.

    obs2: Estão classificados em uma linha decrescente de "importancia" digamos assim para fins didaticos.

  •  

    CLASSIFICAÇÃO DOS ÓRGÃOS PÚBLICOS QUANTO À POSIÇÃO ESTATAL:

     

    Macete: IASS

     

    Independentes--------> PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA;

    Autônomos----------->MINISTÉRIO DA JUSTIÇA;

    Superiores------------> DEPARTAMENTO PF;

    Subalternos----------> DELEGACIAS REGIONAIS;

     

    INDEPENDENTES: 

     

    ·        Mais alto escalão;

    ·        Não subordinados;

    ·        Agentes políticos;

    ·        Competências descritas na CF;

    ·        Ex: Presidência da República, Câmara dos Deputados, Senado Federal, Tribunais;

     

    AUTÔNOMOS:

     

    ·        Hierarquizados;

    ·        Ampla Autonomia (adm., financeira e técnica);

    ·        Órgãos diretivos;

    ·        Ex: Ministérios e Secretarias; MP (Di pietro).

     

    SUPERIORES:

     

    ·        Direção, chefia, controle e decisão;

    ·        NÃO GOZAM de autonomia administrativa nem financeira, APENAS TÉCNICA (FCC).

    ·        Estão sujeitos à subordinação e ao controle hierárquico de uma chefia (FCC).

    ·        São considerados, dentre outras hipóteses, órgãos de comando (FCC).

    ·        Ex: coordenadorias e gabinetes;

     

    SUBALTERNOS

     

    ·        Mera execução;

    ·        Poder decisório reduzido.

    ·        Ex: seções de expediente, de pessoal (Di Pietro).

     

    FONTE: Comentário do Emerson Tavares aqui do QC, com ajustes. Obrigada pelo esquema!

     

  • Órgãos independentes: Executivo, Legislativo, Judiciário e o MINISTÉRIO PÚBLICO!!!

  • Gabarito B


    Quanto à posição estatal (órgãos públicos)


    - Órgãos independentes: previstos na CF, sem subordinação a outro órgão. 


    - Órgãos autônomos: subordinados apenas aos independentes. (Exemplo:  Secretarias de Estado, a Advocacia-Geral
    da União, etc.)


    - Órgãos superiores: possuem atribuições de direção, mas sem autonomia. (Exemplo: Procuradorias, Coordenadorias, Gabinetes.)


    - Órgãos subalternos: apenas execução e reduzido poder decisório. (Exemplo: seções de expediente, de pessoal, de material etc.)

     

    Órgãos independentes: são os  previstos diretamente na Constituição Federal, representando os três Poderes, nas esferas federal, estadual e municipal, não sendo subordinados hierarquicamente a nenhum outro órgão. As atribuições destes órgãos são exercidas por agentes políticos.

     

    Exemplo: Presidência da República, Câmara dos Deputados, Senado Federal, STF, STJ e demais tribunais, bem como seus simétricos nas demais esferas da Federação. Incluem-se ainda o Ministério Público da União e o do Estado e os Tribunais de Contas da União, dos Estados e dos Municípios.

     

  • CLASSIFICAÇÃO DOS ÓRGÃOS

    I – QUANTO À POSIÇÃO ESTATAL (HIERARQUIA):

    -  Independentes: são os órgãos que estão no ápice da hierarquia administrativa. São os órgãos que representam os poderes do Estado: Executivo, Legislativo e Judiciário (Ex.: Presidência da República, Governadoria, Prefeitura, Tribunais Judiciários etc.);

    -  Autônomos: são os órgãos imediatamente inferiores aos órgãos independentes. Gozam de autonomia financeira e administrativa (Ex.: Ministérios e Secretarias estaduais e municipais);

    -  Superiores: são aqueles sem autonomia financeira e administrativa, porém, conservam poder de decisão no exercício de suas atividades para determinar a forma de atuação dos seus agentes (Ex.: Secretaria da Receita Federal, Procuradoria da Receita Federal, ambos subordinados ao Ministério da Fazenda).

    -  Subalternos: não tem autonomia financeira e administrativa nem tem poder de decisão. São órgãos de mera execução de atividade (Ex.: zeladoria, Coordenação de RH etc.).

  • LETRA B CORRETA 

     

    Órgãos Independentes - Possuem autonomia Administrativa, Financeira e Técnica
    Órgãos Autônomos       - Possuem autonomia Administrativa, Financeira e Técnica
    Órgãos superiores        - Possuem apenas autonomia Técnica
    Órgãos Subalternos     - Não possuem nenhuma autonomia

  • Só complementando o comentário dos colegas, a questão traz ainda como alternativa "Órgãos Centrais". Nesse caso, temos classificação quanto à esfera de ação ou de atuação na qual há subdivisão em órgãos centrais e locais.

     

    Os centrais, exercem atribuições em todo o território nacional, estadual, distrital e municipal. Assim, temos os ministérios e secretarias. E os locais, atuam em parte do território, como delegacias de polícia, postos de saúde etc.

     

  • Resuminho sobre órgãos públicos:

     

    Conceito: são centros de competência instituídos para o desempenho de funções estatais

     

    Teoria que explica a relação do Estado com seus agentes: teoria do órgão, na qual se presume que a PJ manifesta sua vontade por meio dos órgãos que a compõe, que são compostos por seus agentes. Logo, quando os agentes atuam, atuam em nome do Estado

     

    Criação e a extinção: por meio de lei em sentido formal, de iniciativa do chefe do executivo e com aprovação pelo legislativo

     

    Organização e o funcionamento: pode ser por meio de simples decreto autônomo, desde que não impliquem em aumento de despesa, criação ou extinção de órgãos

     

    Algumas características: não possuem:

    • Personalidade jurídica

    • Patrimônio

    • Responsabilidade

     

    Capacidade processual: em regra, os órgãos não têm capacidade processual. Salvo nos casos de:

    • Órgãos autônomos e independente têm capacidade para impetrar MS na defesa de suas prerrogativas e competências, quando violadas por ato de outro órgãos

    • Órgãos podem promover a liquidação e execução de indenização para defesa dos interesses e direitos do consumidor

     

    Classificação:

    Quanto à estrutura:

    Simples/unitários: não possuem subdivisões, depesempenham suas atribuições de forma concentrada (ex: delegacias, juízos e promotorias)

    Compostos: reúnem diversos órgãos inferiores, subordinados hierarquicamente, como resultado da desconcentração (ex: ministério da fazenda, que se divide em secretaria da RFB, que se divide em superintendências, por aí vai)

    Quanto à atuação funcional:

    Singulares/unipessoais: aqueles cujas decisões dependem da atuação isolada de um único agente (ex: presidência da república)

    Colegiados/pluripessoais: aqueles cuja atuação e decisões são tomadas pela manifestação conjunta dos membros (ex: congresso nacional, STF e conselho administrativo de recursos fiscais)

    Quanto à posição estatal:

    Independentes: são previstos diretamente na CF, representando os 3 poderes. Não são subordinados hierarquicamente a ninguém e as atribuições são exercidas por agentes políticos (ex: presidência da república, câmara dos deputados, senado federal, TCU, STF, STJ e demais tribunais, bem como os equivalentes nos níveis estadual e municipal)

    Autônomos: estão na cúpula da administração, logo abaixo dos independentes e os auxiliando. Têm ampla autonomia, mas não têm independência (ex: ministérios, secretarias, advocacia geral, MP e DP)

    Superiores: possuem atribuições de direção, controle e decisão, estando sempre sujeitos ao controle hierárquico de uma instância mais alta. Não têm nenhuma autonomia (ex: coordenadorias e gabinetes)

    Subalternos: aqueles que exercem função de execução, com reduzido poder decisório (ex: seções de expediente e de pessoal)

    Quanto à esfera de atuação:

    Centrais: exercem atribuição em todo território nacional, estadual ou municipal (ex: ministério de Estado e secretaria municipal)

    Locais: têm atuação somente em parte do território (ex: delegacia regional da RFB, delegacia de polícia e posto de saúde)

  • Banca colocou a referência da Di Pietro para tentar confundir! A classificação resposta é de Hely Lopes Meirelles!

  • IN.AU.SU.SU (Lê-se inaussussu)

    Bastava saber isso 

    Bons estudos.

  • ÓRGÃOS SUBALTERNOS O RESTO

  • Órgãos independentes: ñ são subordinados e suas atribuições são exercidas por agentes políticos (Ex: Presidência da República, C. Dep, SF, TCU, STF, STJ).

    Órgãos autônomos: cúpula da adm, abaixo dos independentes e os auxiliando. (Ex: Ministérios, secretarias, AGU).

    Órgãos superiores: direção, controle e decisão; não possuem autonomia e são subordinados. (Ex: coordenadorias e gabinetes).

    Órgãos subalternos: função de execução c/ reduzido poder decisório. (Ex: seções de gabinetes e de pessoal).

    Uma dica: cada vez que desce um órgão, ele perde a característica equivalente à nomenclatura do seu superior.

    Veja: Os autônomos perdem independência, os superiores perdem autonomia, e os subalternos são inferiores.

    Abcs

    #PCES - CAVEIRA!

  • A questão indicada está relacionada com a organização da administração pública.

    • Organização Administrativa:

    - Administração Direta: União, Estados, Municípios e Distrito Federal.
    - Administração Indireta: Autarquias - inclusive as associações públicas; fundações públicas; empresas públicas e sociedades de economia mista. 

    • Desconcentração x Descentralização:

    Conforme delimitado por Fernanda Marinela (2015), a desconcentração pode ser entendida como um fenômeno de distribuição interna de partes de competências decisórias, agrupadas em unidades individualizadas - organização interna de cada pessoa jurídica. Não prejudica a unidade monolítica do Estado, uma vez que todos os órgãos e agentes permanecem ligados por hierarquia, como ocorre na distribuição de atividades entre os órgãos públicos. 
    A descentralização pode ser entendida como o deslocamento da atividade administrativa para uma nova pessoa jurídica ou física; não existe hierarquia, contudo, há controle e fiscalização - sem subordinação. Exemplo: transferência para as pessoas da Administração Indireta ou para particulares.

    A) ERRADA, "os órgãos autônomos, na sistemática do Decreto-lei 200/67, são desmembramentos da Administração direta que não chegam a se erigir em pessoa jurídica mas gozam de certa autonomia administrativa e financeira para o desempenho de suas atribuições específicas, sujeitos sempre a supervisão ministerial" (MEIRELLES; BURLE FILHO, 2016).
    B) CERTA, Segundo Meirelles e Burle Filho (2016), "órgãos independentes são originários da Constituição e representativos dos Poderes de Estado - Legislativo, Executivo e Judiciário -, colocados no ápice da pirâmide governamental, sem qualquer subordinação hierárquica ou funcional, e só sujeitos aos controles constitucionais de um Poder pelo outro". 
    C) ERRADA, "são os que detêm poder de direção, controle, decisão e comando dos assuntos de sua competência específica, mas sempre sujeitos à subordinação e ao controle hierárquico de uma chefia mais alta" (MEIRELLES; BURLE FILHO, 2016).
    D) ERRADA, tendo em vista que o Decreto Lei nº 200 de 1967 utiliza a expressão órgãos centrais para denominar os órgãos integrados na estrutura de cada Ministério como órgãos de apoio do Ministro de Estado e os que se situam na cúpula dos sistemas de atividades auxiliares. 
    E) ERRADA, "órgãos subalternos são todos aqueles que se acham hierarquizados a órgãos mais elevados, com reduzido poder decisório e predominância de atribuições de execução. Destinam-se à realização de serviços de rotina, tarefas de formalização de atos administrativos" (MEIRELLES; BURLE FILHO, 2016).
    Referências:
    MARINELA, Fernanda. Direito Administrativo. 9 ed. São Paulo: Saraiva, 2015.
    MEIRELLES, Hely Lopes.; BURLE FILHO, José Emmanuel. Direito Administrativo Brasileiro. 42 ed. São Paulo: Malheiros, 2016. 
    Gabarito: B 
  • Órgãos independentes - os originários da Constituição e representativos dos três Poderes do Estado, sem qualquer subordinação hierárquica ou funcional, sujeitos apenas aos controles constitucionais de um sobre o outro, e suas atrbuições são exercidas por agentes políticos. Ex: Congresso Nacional, Câmara dos Deputados, Senado Federal, Assembléias Legislativas, Câmara de Vereadores, Presidência da República, Governadores, Prefeitos, STF, etc.

    Órgãos autônomos - são os localizados na cúpula da Administração, imediatamente abaixo dos órgãos independentes e diretamente subordinados a seus chefes. Têm ampla autonomia administrativa, financeira e técnica, caracterizando-se como órgãos diretivos, com funções precípuas de planejamento, supervisão, coordenação e controle das atividades que constituem sua área de competência. Ex:Ministérios, Secretarias de Estado e de Municípios, Advocacia-geral da União, etc.

    Órgãos Superiores - são os que detêm poder de direção, controle, decisão e comando dos assuntos de sua competência específica, mas sempre sujeitos à subordinação e ao controle hierárquico de uma chefia mais alta. Não gozam de autonomia administrativa nem fiananceira, que são atributos dos órgãos independentes e autônomos a que pertencem. Ex: Gabinetes, Secretarias-gerais, Inspetorias-Gerais,Procuradorias administrativas e Judiciais, Coordenadorias, Departamentos e Divisões.

    Órgãos Subalternos - são todos aqueles que se acham hierarquizados a órgãos mais elevados, com reduzido poder decisório e predominância de atribuições de execução. Destinam-se à realização de serviços de rotina, tarefas de formalização de atos administrativos, cumprimento de decisões superiores e primeiras soluções em casos individuais, tais como os que, nas repartições públicas, executam as atividades-meios e atendem ao público, prestando-lhe informações e encaminhando seus requerimentos, como são as portarias e seções de expediente.

  • É o famoso IASS: independente, autônomo, superior e subalterno. Esse mnemônico sempre me salva.
  • I ndependentes = I de primeiro! rsrsrsrsrsr

  • "originários da Constituição". Nem precisa ler o restante. A questão nasceu morta.

    Alternativa B

  • Gabarito: B

    Independentes são os originários da constituição federal e representativos dos poderes de estado, presidência da república, câmara dos deputados, senado federal.

  • INDEPENDENTES: são os originários da Constituição e representativos dos poderes do Estado, sem qualquer subordinação hierárquica ou funcional. São, também, chamados de órgãos primários do Estado. Esses órgãos exercem as funções outorgadas diretamente pela CF, para serem desempenhadas, pessoalmente, pelos seus membros (agentes políticos), segundo normas especiais e regimentais.

    AUTÔNOMOS: na cúpula da Administração, são localizados imediatamente abaixo dos órgãos independentes e diretamente subordinados aos seus chefes. Têm ampla autonomia administrativa e financeira. São órgãos com funções de planejamento, supervisão, coordenação e controle das atividades que estão na área de sua competência, executando, com autonomia, suas funções específicas, mas segundo diretrizes dos órgãos independentes, que expressam as opções políticas do Governo. Seus dirigentes, em regra, não são funcionários, mas agentes políticos nomeados em comissão.

    SUPERIORES: detêm poder de direção, controle, decisão e comando de assuntos de sua competência específica, mas sempre sujeitos à subordinação e ao controle hierárquico de uma chefia mais alta. NÃO gozam de autonomia administrativa, NEM financeira. Sua liberdade funcional restringe-se ao planejamento e soluções técnicas dentro da sua área de competência.

    SUBALTERNOS: são todos aqueles que se acham subordinados a órgãos mais elevados, com reduzido poder decisório e predominância de atribuições de execução. Destinam-se à realização de serviços de rotina, tarefas de formalização de atos administrativos, cumprimento de decisões etc.

  • Independentes: expressos na CF, representam os poderes (presidência, Câmara, Senado...).

    Autônomos: possuem carga decisória e administrativa. Subordinados aos órgão independentes (ministérios).

    Subalternos: competência executiva apenas.

  • GABARITO: B

    Órgãos independentes: Representam os Poderes do Estado. Não são subordinados hierarquicamente e somente são controlados uns pelos outros. Ex.: Congresso Nacional, Câmara dos Deputados, Senado Federal, Chefias do Executivo, Tribunais e Juízes e Tribunais de Contas.

  • GABARITO: B

    ORGÃO INDEPENDENTE: SÃO AQUELES PREVISTOS NA CONSTITUIÇÃO COMPÕE O 1º ESCALÃO DE GOVERNO E NÃO SE SUJEITA A HIERARQUIA.

    EX: CONGRESSO NACIONAL,PRESIDENTE DA REPÚBLICA E SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL.

  • Questão mamão com açúcar. que venham dessas nas provas kkk
  • Independentes: expressos na CF, representam os poderes (presidência, Câmara, Senado...).

    Autônomos: possuem carga decisória e administrativa. Subordinados aos órgão independentes (ministérios).

    Subalternos: competência executiva apenas.

  • 1. Quanto à posição estatal os órgãos são classificados em:

    ·      Órgãos independentes: representativos de poderes, que não se subordinam hierarquicamente a nenhum outro. Chefia do executivo, tribunais, casas legislativas.

    ·      Órgãos autônomos: só se subordinam aos órgãos independentes. Ministérios, secretarias estaduais e municipais.

    ·      Órgãos superiores: exercem atribuições de direção, controle, chefia. Diretorias, coordenações.

    ·      Órgãos subalternos: órgãos de execução, despidos de função de comando. Protocolo, seção de expediente. 

  • Originário da Constituição? Pode marcar ''independentes'' sem medo!

    Abraços!

  • IASS

    Independente Autônomo Superior Subaltero

  • GABARITO: Letra B

    Órgãos independentes São órgãos que não estão hierarquicamente subordinados a nenhum outro, uma vez que se encontram no topo da hierarquia daquele Poder estatal, se sujeitando somente ao controle que é exercido entre os Poderes estruturais do Estado. Têm origem constitucional e representam cada um dos Poderes do Estado, Executivo, Legislativo e Judiciário. Suas atribuições são exercidas por agentes políticos. Ex.: Presidência da República (União), Governadoria (Estado).

    Órgãos autônomos - São órgãos imediatamente subordinados aos órgãos independentes e diretamente subordinados aos seus agentes. Gozam de ampla autonomia administrativa e financeira, são órgãos diretivos, com funções de coordenação e planejamento, tem orçamento próprio para gerir o exercício da sua atividade. Ex.: Ministério da Fazenda (União), Secretaria de Segurança Pública (Estado).

    Órgãos Superiores - Estes possuem apenas poder de direção e controle sobre assuntos específicos da sua competência , não têm autonomia, não têm independência, dependem de controle de uma chefia mais alta, mas ainda conservam o poder de decisão, no que tange aos atos praticados no exercício de suas atividades. Ex.: Secretaria da Receita Federal do Brasil, Procuradorias Estaduais, Polícias.

    Órgãos Subalternos - São órgãos com reduzido poder de decisão; constituindo-se, em verdade, em órgãos de mera execução de atividades administrativas. Com efeito, esses órgãos atuam diretamente no exercício da atividade estatal. Ex: seção de pessoal, zeladoria.

    Carvalho, Matheus. Manual de direito administrativo / Matheus Carvalho - 5. ed. rev. ampl. e atual. - Salvador: JusPODIVM, 2018. Pg. 168.


ID
2712613
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
TRT - 1ª REGIÃO (RJ)
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Assinale a alternativa correta no tocante à responsabilidade extracontratual do Estado.

Alternativas
Comentários
  • Correta Letra A 

    b)  De acordo com a teoria civilista da culpa, admitia-se a responsabilidade civil do Estado quando decorrente de atos de império, haja visto ser ato de autoridade, e a afastava no tocante aos atos de gestão. (houve inversão dos termos)

    c)  Teoria do risco administrativo

    d) É possível ser responsabilzado como, por exemplo, no caso de uma lei de efeitos concretos inconstitucional.

    e) Jurisprudência em teses- Tese 10 A responsabilidade por dano ambiental é objetiva, informada pela teoria do risco integral, sendo o nexo de causalidade o fator aglutinante que permite que o risco se integre na unidade do ato, sendo descabida a invocação, pela empresa responsável pelo dano ambiental, de excludentes de responsabilidade civil para afastar sua obrigação de indenizar. (Tese julgada sob o rito do art. 543-C do CPC/1973)

     

  • Quanto a B), acho melhor entender do que decorar.

     

    A teoria civilista surgiu após a irresponsabilidade civil que imperava no período absolutista. Portanto o instituto da responsabilidade civil ainda engatinhava, então ela ainda era bem limitada: era subjetiva tal qual é a dos particulares, e somente os atos de gestão poderiam ser responsabilizados, já que atos de império, com soberania, ainda eram muito valorizados na época..imagina, sem se cogitavava!!

     

    fonte: http://www.conteudojuridico.com.br/artigo,evolucao-historica-da-responsabilidade-civil-do-estado,51722.html

  • CORRETA A

    Conforme narra a profa. Di Pietro, a menina Agnés Blanco, ao atravessar uma rua em Bordeaux, foi colhida por uma vagonete da Cia. Nacional de Manufatura do Fumo; seu pai promoveu ação civil de indenização, com base no princípio de que o Estado é civilmente responsável por prejuízos causados a terceiros, em decorrência de ação danosa de seus agentes. Sobre o suscitado conflito de atribuições entre a jurisdição comum e o contencioso administrativo, o Tribunal de Conflitos decidiu que a controvérsia deveria ser solucionada pelo tribunal administrativo, porque se tratava de apreciar a responsabilidade decorrente de funcionamento do serviço público. Entendeu-se que a responsabilidade do Estado não poderia reger-se pelos princípios do Código Civil, porque se sujeitava às regras especiais que variam conforme as necessidades do serviço e a imposição de conciliar os direitos do Estado com os diretos privados. Tal evolução se deve ao memorável Conselheiro Davi, que apontou a necessidade de evolução no tocante à responsabilidade civil do Estado, que tal responsabilidade seria distinta da estabelecida nas relações privadas, de maneira que não fosse necessário demonstrar a culpa individual, mas a culpa do serviço.

     

    Comentário retirado da questão Q100461 (cespe).

  • "A evolução da responsabilidade estatal passou por algumas fases, dentre as quais se destacam as seguintes:

     

    1.1. Irresponsabilidade total do Estado.

    Esta fase se desenvolve durante o período em que a forma de governo adotada pelos os Estados era a monarquia absolutista, ocasião em que o monarca reunia nele próprio o comando de todos os poderes estatais e que toda conduta desempenhada pelo monarca tinha necessariamente inspiração divina (...)

     

    1.2. Responsabilidade Subjetiva: Culpa Civilista e Culpa Administrativa

    1) Culpa Civilista (culpa individual). Baseada nas teorias do direito civil tomando por base o código civil Francês, chamado código napoleônico, percebe-se uma evolução, pois o Estado sai de uma condição irresponsável civilmente, para a condição de possível responsável a depender da comprovação da culpabilidade do agente público, tarefa esta atribuída por lei ao administrado, que tinha contra si a estrutura estatal e o imenso ônus de contra ela pelejar. (...)

    2) Culpa Administrativa (culpa anônima). A responsabilidade subjetiva apesar de avanço ainda representava uma carga sobre modo pesada posta pela lei nas costas do administrado, haja vista que, a comprovação da culpa do agente público se mostrava extremamente complicada para a vítima que não raro tinha que se resignar frente à impossibilidade de provar a culpabilidade citada, acabando assim, por ficar irressarcida e amargar sozinha seu prejuízo. 

    Deste modo, percebe-se que a lei feita usando a produção da justiça muitas vezes não alcançava o seu escopo por mera inadequação a realidade fática no âmbito da Administração Pública. Tal situação movimentou no século XIX os publicistas franceses, no sentido de resguardar os interesses de vítimas de danos administrativos retirando-lhes, a incumbência da prova da culpa do agente público, para a prova da culpa da própria administração pública manifesta em uma das seguintes hipóteses:

    2.1) Inexistência de serviço público que por lei devesse ser prestado pelo Estado;

    2.2) Serviço público existente, mas prestado com defeito pelo Estado;

    3.3) Serviço público prestado em atraso; (...)

     

    1.3. Responsabilidade Objetiva

     Esta fase representa o ápice da evolução da responsabilidade patrimonial do Estado e tem por base não mais a teoria da culpa e sim a chamada teoria do risco, bem mais favorável a vítima. (...)"

     

     

    Disponível completo em http://www.ambito-juridico.com.br/site/?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=7697

  • Olá pessoal   :)    (GABARITO LETRA  A)

    Achei a questão muito interessante !!

    ------------------------

    Quanto à evolução histórica Alexandre Mazza aponta as seguintes:


    1)  TEORIA DA IRRESPONSABILIDADE ESTATAL  (feudal ou regalista): típica de estados absolutistas, para a qual "o rei não erra" e por isso jamais indenizaria alguém. 

    ----------------------------------
    2) TEORIA DA RESPONSABILIDE SUBJETIVA  (T. Responsabilidade com culpa, T. Mista ou T. Civilista): é civilista pq segue a lógica do direito civil, em que a vítima deve comprovar a existência do ato danoso, seu nexo causal e dolo/culpa. O divisor de águas entre essa teoria e a anterior foi o Aresto Blanco em 1873 na França.

    -----------------------------------------------
    3) T.EORIA RESPONSABILIDADE OBJETIVA  (T. responsabilidade sem culpa ou T. Publicista): afasta a necessidade de comprovação de dolo/culpa do agente público e fundamenta o dever de indenizar na noção de risco.


    OBS: a doutrina aponta que a T. da Culpa Administrativa (Faute du service) é considerada a transição entre as teorias da responsabilidade subjetiva e da responsabilidade objetiva. Sendo que esta última desdobra-se em a) T. Risco Administrativo: que aceita excludentes de responsabilidade e foi a teoria adotada, EM REGRA, em nossa CF;

    ------------------------------

    4) TEORIA DO RISCO INTEGRAL não aceita excludentes de responsabilidade, a qual é aplicada nos casos de acidente de trabalho, indenização de seguro DPVAT, atentados terroristas em aeronaves e danos nucleares (maioria da doutrina). 


    Apesar de muita divergência doutrinária sobre o tema, Alexandre Mazza é quem melhor trata a respeito da evolução histórica da responsabilidade civil do estado.

    --------------------

    Somos capazes de coisas inimagináveis, mas muitas das vezes não sabemo disso!!! Continuem firmes!!

  • Correta, A

    Sobre a assertiva "C", que traz tema muito cobrado em provas:

    Responsabilidade do Estado em caso de Morte de Detento:

    - Em regra: o Estado é objetivamente responsável pela morte de detento. Isso porque houve inobservância de seu dever específico de proteção previsto no art. 5º, inciso XLIX, da CF/88.


    Informativo 819 - STF - Em caso de inobservância de seu dever específico de proteção previsto no art. 5º, inciso XLIX, da CF/88, o Estado é responsável pela morte de detento:


    STF. Plenário. RE 841526/RS, Rel. Min. Luiz Fux, julgado em 30/3/2016 (repercussão geral) (Info 819).

     

    “Morte de detento por colegas de carceragem. Indenização por danos morais e materiais. Detento sob a custódia do Estado. Responsabilidade objetiva. Teoria do Risco Administrativo. Configuração do nexo de causalidade em função do dever constitucional de guarda (art. 5º, XLIX). Responsabilidade de reparar o dano que prevalece ainda que demonstrada a ausência de culpa dos agentes públicos”

    (RE 272.839, Rel. Min. Gilmar Mendes, julgamento em 1º.02.2005, Segunda Turma, DJ de 08.04.2005).

     

    Exceção: o Estado poderá ser dispensado de indenizar se ele conseguir provar que a morte do detento não podia ser evitada. Neste caso rompe-se o nexo de causalidade entre o resultado morte e a omissão estatal.

    Então => Morte de Detento custodiado pelo Estado => Responsabilidade OBJETIVA => Adota-se a Teoria do Risco Administrativo (que comporta excludentes e atenuantes de responsabilidade estatal).

  • Sobre a letra B:

    Segundo a Teoria Civilista da Culpa a responsabilidade existia somente em situações pontuais, em casos específicos de ATOS DE GESTÃO, respondendo o Estado como se fosse um particular, devendo a vítima comprovar a culpa do agente provocador do dano. Em ATOS DE IMPÉRIO o estado responderia objetivamente. 

    Fonte: cadernos esquematizados. 

  • GABARITO: LETRA A

     

    (A) CORRETA: "O primeiro passo para a elaboração das teorias publicistas surgiu com a jurisprudência firmada no famoso caso Blanco, ocorrido na França (1873), em que uma menina foi colhida por um vagão de trem estatal". "Nesse caso, firmou-se o entendimento de que a responsabilidade do Estado não pode ser regida pelos princípios do Código Civil, mas por regras próprias que procurem conciliar as prerrogativas do Estado com os direitos individuais". (Ricardo Alexandre e João de Deus, 2017, p. 359 - paráfrase do livro da Di Pietro)

     

    (B) ERRADA: "Passou-se a admitir a responsabilidade civil quando decorrente de atos de gestão e a afastá-la nos prejuízos resultantes de atos de império". (DI PIETRO, p. 718)

     

    (C) ERRADA: Tema 592 - STF (com repercussão geral, 2016) - Responsabilidade civil objetiva do Estado por morte de detento - Acórdão:

    1. A responsabilidade civil estatal, segundo a Constituição Federal de 1988, em seu artigo 37, § 6º, subsume-se à teoria do risco administrativo, tanto para as condutas estatais comissivas quanto paras as omissivas, posto rejeitada a teoria do risco integral.

    4. O dever constitucional de proteção ao detento somente se considera violado quando possível a atuação estatal no sentido de garantir os seus direitos fundamentais, pressuposto inafastável para a configuração da responsabilidade civil objetiva estatal, na forma do artigo 37, § 6º, da Constituição Federal.

    7. A responsabilidade civil estatal resta conjurada nas hipóteses em que o Poder Público comprova causa impeditiva da sua atuação protetiva do detento, rompendo o nexo de causalidade da sua omissão com o resultado danoso.

    8. Repercussão geral constitucional que assenta a tese de que: em caso de inobservância do seu dever específico de proteção previsto no artigo 5º, inciso XLIX, da Constituição Federal, o Estado é responsável pela morte do detento.

     

    (D) ERRADA: Informativo nº 0297 do STJ (2006): A responsabilidade civil em razão do ato legislativo só é admitida quando declarada pelo STF a inconstitucionalidade da lei causadora do dano a ser ressarcido, isso em sede de controle concentrado. Assim, não se retirando do ordenamento jurídico a Lei n. 8.024/1990, não há como se falar em obrigação de indenizar pelo dano moral causado pelo Bacen no cumprimento daquela lei. Precedente citado: REsp 124.864-PR, DJ 28/9/1998. REsp 571.645-RS, Rel. Min. João Otávio de Noronha, julgado em 21/9/2006.

     

    (E) ERRADA: Tema/Repetitivo 681 - STJ (2014): A responsabilidade por dano ambiental é objetiva, informada pela teoria do risco integral, sendo o nexo de causalidade o fator aglutinante que permite que o risco se integre na unidade do ato, sendo descabida a invocação, pela empresa responsável pelo dano ambiental, de excludentes de responsabilidade civil para afastar a sua obrigação de indenizar.

  •   e) Conforme entendimento do Superior Tribunal de Justiça, ao dano ambiental aplica-se a teoria do risco administrativo. - INCORRETA

     

    Determinada empresa de mineração deixou vazar resíduos de lama tóxica (bauxita), material que atingiu quilômetros de extensão e se espalhou por cidades dos Estados do Rio de Janeiro e de Minas Gerais, deixando inúmeras famílias desabrigadas e sem seus bens móveis e imóveis. O STJ, ao julgar a responsabilidade civil decorrente desses danos ambientais, fixou as seguintes teses em sede de recurso repetitivo:

     

    A responsabilidade por dano ambiental é objetiva, informada pela TEORIA DO RISCO INTEGRAL, sendo o nexo de causalidade o fator aglutinante que permite que o risco se integre na unidade do ato, sendo descabida a invocação, pela empresa responsável pelo dano ambiental, de excludentes de responsabilidade civil para afastar sua obrigação de indenizar;

     

    Em decorrência do acidente, a empresa deve recompor os danos materiais e morais causados

     

    Na fixação da indenização por danos morais, recomendável que o arbitramento seja feito caso a caso e com moderação, proporcionalmente ao grau de culpa, ao nível socioeconômico do autor, e, ainda, ao porte da empresa, orientando-se o juiz pelos critérios sugeridos pela doutrina e jurisprudência, com razoabilidade, valendo-se de sua experiência e bom senso, atento à realidade da vida e às peculiaridades de cada caso, de modo que, de um lado, não haja enriquecimento sem causa de quem recebe a indenização e, de outro, haja efetiva compensação pelos danos morais experimentados por aquele que fora lesado.

     

    STJ. 2ª Seção. REsp 1.374.284-MG, Rel. Min. Luis Felipe Salomão, julgado em 27/8/2014 (Info 545).

     

    FONTE: CAVALCANTE, Márcio André Lopes. Empresa de mineração que deixou vazar resíduos de lama tóxica. Buscador Dizer o Direito, Manaus. Disponível em: <https://www.buscadordizerodireito.com.br/jurisprudencia/detalhes/94e4451ad23909020c28b26ca3a13cb8>

  •   d) O Estado não pode ser responsabilizado por atos do Poder Legislativo na sua função legislativa, ainda que a lei venha a ser declarada inconstitucional em sede de controle concentrado de constitucionalidade.- INCORRETA

     

    Como ensina ELIAS ROSA, “O Estado não responde, em princípio, por atos legislativos que venham a causar danos a terceiros. Fá-lo-á, todavia, se restar comprovado que ‘a lei inconstitucional causou dano ao particular’, como tem decidido o STF (RDA, 191:175)”.

     

    MARIA SYLVIA ZANELLA DI PIETRO também acata a tese da responsabilidade por atos legislativos, desde que tenham sido previamente declarados inconstitucionais pelo STF. Ainda, segundo ZANELLA,

     

    “Com relação às leis de efeitos concretos, que atingem pessoas determinadas, incide a responsabilidade do Estado, porque, como elas fogem às características da generalidade e abstração inerentes aos atos normativos (...). A lei de efeito concreto, embora promulgada pelo Legislativos, com obediência ao processo de elaboração de leis, constitui, quanto ao conteúdo, verdadeiro ato administrativo, gerando, portanto, os mesmos efeitos que este quando cause prejuízo ao administrado, independentemente de considerações sobre a sua constitucionalidade ou não” (grifamos).

     

    Conforme noticia ZANELLA: “Há autores que aceitam a responsabilidade do Estado mesmo em se tratando de leis constitucionais quando, embora com o propósito de editar normas gerais e abstratas, acabe por atingir diretamente um grupo delimitado de pessoas. É a opinião de Cretella Júnior (...)”.

     

    Registre-se que HELY LOPES MEIRELLES, em posição francamente minoritária, inadmite a responsabilidade estatal por “ato legislativo típico”. Vejamos sua lição: “Não encontramos, assim, fundamento jurídico para a responsabilização civil da Fazenda Pública por danos eventualmente causados por lei, ainda que declarada inconstitucional”.

     

    Todavia, vale salientar que a posição do Mestre Hely não é sufragada nem mesmo pelos atualizadores da sua obra EURICO DE ANDRADE AZEVEDO, DÉLCIO BALESTERO ALEIXO e JOSÉ EMMANUEL BURLE FILHO, ao ensinarem que

     

    “Respeitado o ensinamento do Autor [Hely Lopes], vale notar que o STF tem decidido que, se ficar comprovado que a lei inconstitucional causou dano ao particular, a responsabilidade do Estado é cabível (RDA 189/305 e 191/175)”.

     

    RESUMO: a moderna doutrina admite a responsabilidade nos casos de

     

    -         Leis de efeito concreto

    -         Omissão legislativa (quando foge dos padrões de razoabilidade)

    -         Nos casos de leis declaradas inconstitucionais em controle concentrado.

     

  •   c) Segundo a jurisprudência, o Estado é civilmente responsável pela morte de detento no interior de estabelecimento prisional, com base na teoria do risco integral - INCORRETO

     

    Vale ressaltar que a responsabilidade civil neste caso, apesar de ser objetiva, é regrada pela teoria do RISCO ADMINISTRATIVO. Desse modo, o Estado poderá ser dispensado de indenizar se ficar demonstrado que ele não tinha a efetiva possibilidade de evitar a ocorrência do dano. Nas exatas palavras do Min. Luiz Fux: "(...) sendo inviável a atuação estatal para evitar a morte do preso, é imperioso reconhecer que se rompe o nexo de causalidade entre essa omissão e o dano. Entendimento em sentido contrário implicaria a adoção da teoria do risco integral, não acolhida pelo texto constitucional (...)".

     

    Em caso de inobservância de seu dever específico de proteção previsto no art. 5º, inciso XLIX, da CF/88, o Estado é responsável pela morte de detento. STF. Plenário. RE 841526/RS, Rel. Min. Luiz Fux, julgado em 30/3/2016 (repercussão geral) (Info 819).

     

    PERGUNTA DE CONCURSO: O Estado pode ser responsabilizado pela morte do detento mesmo que ele se suicide? SIM. Existem precedentes do STF e do STJ nesse sentido: STF. 2ª Turma. ARE 700927 AgR, Rel. Min. Gilmar Mendes, julgado em 28/08/2012. No entanto, aqui também, como se adota a teoria do risco administrativo, o Estado poderá provar alguma causa excludente de responsabilidade. Assim, nem sempre que houver um suicídio, haverá responsabilidade civil do Poder Público.

     

    O Min. Luiz Fux exemplifica seu raciocínio com duas situações:

     

    ·         Se o detento que praticou o suicídio já vinha apresentando indícios de que poderia agir assim, então, neste caso, o Estado deverá ser condenado a indenizar seus familiares. Isso porque o evento era previsível e o Poder Público deveria ter adotado medidas para evitar que acontecesse.

     

    ·         Por outro lado, se o preso nunca havia demonstrado anteriormente que poderia praticar esta conduta, de forma que o suicídio foi um ato completamente repentino e imprevisível, neste caso o Estado não será responsabilizado porque não houve qualquer omissão atribuível ao Poder Público

  • Sobre a letra "D" - Quantas leis são declaradas inconstitucionais pelo Supremo e nem por isso gera automaticamente direito a indenização. Essa questão está incompleta, mal formulada, e deveria ser anulada. A letra D não fala que houve dano, dado imprescindível para obter indenização. Deveria ser considerado correta TAMBÉM.

  • a) CORRETA.  A primeira vez que se ouve falar de responsabilidade civil do Estado nos moldes como nós a conhecemos hoje, foi na França no ano de 1872, conhecido como Caso Blanco. O caso Blanco No ano de 1872, a menina Agnes Blanco foi atropelada pelo vagonete da Companhia Nacional de Manufatura do Fumo (o fumo era explorado pelo Estado). Em razão disso, o pai de Agnes entrou com uma ação pedindo uma indenização para o Estado Francês e nesta ação, o pai falava que queria uma indenização porque o dano tinha decorrido de um serviço público prestado pelo Estado. Houve um conflito de competências que foi resolvido pelo Tribunal de Conflitos Francês. A questão era a seguinte: a ação deveria ser julgada pela justiça comum francesa ou ela deveria ser julgada pelo contencioso administrativo? O Tribunal de Conflitos se pronunciou nos seguintes termos “Em razão dessa responsabilidade decorrer de uma prestação de serviço público, esta responsabilidade é uma responsabilidade especial, diferente daquela constante do código civil”. Então pela primeira vez se ouve falar de uma responsabilidade civil do Estado diferenciada daquela prevista no código civil francês.

     

    b) INCORRETA.  Teoria da Culpa Civilística - A irresponsabilidade estatal fora substituída pela responsabilização em situações específicas, ou seja, no caso de atuação culposa do agente. Essa teoria também é conhecida como Teoria Civilista da Culpa, no qual o Estado se equipara ao particular, sendo obrigado a indenizar somente pelos danos causados aos particulares nas mesmas hipóteses em que tal obrigação existe para os indivíduos. Nesta teoria, os agentes do Estado eram considerados como prepostos, incidindo, assim, culpa do Estado in vigilando e in eligendo. Neste período, o Estado era considerado como sujeito, com direitos e obrigações, respondendo de forma indireta por ato de terceiro.

     

    c) INCORRETA. A responsabilidade estatal é objetiva na modalidade do risco administrativo, razão pela qual a culpa exclusiva da vítima e a força maior excluem o dever de indenizar. Assim, por exemplo, o preso assassinado na cadeia por outros detentos durante rebelião gera dever de o Estado indenizar a família. Entretanto, se a morte em virtude da queda de um raio, não haverá responsabilidade. Destaque-se, contudo, que a responsabilidade por suicídio do preso é objetiva, segundo entendimento dos Tribunais Superiores - REsp 1.305.259-SC.
    .

    continua....

     

     
  • Para mais informações:

    https://matheusdaminello.jusbrasil.com.br/artigos/323654264/a-historia-da-responsabilidade-civil-do-estado

  • - Teoria da RESPONSABILIDADE COM PREVISÃO LEGAL: “Caso Blanco. França.” Garota atropelada por um vagão de trem. Deu ensejo a responsabilidade civil em casos pontuais, quando houvesse previsão legal.

  • É o que se pode dizer : QUESTÃO BEM ELABORADA!!!!  VI VÁRIOS TEMAS DE RESPONSABILIDADE EM UM SÓ LOCAL

  • LETRA A

     

    TEORIA DA RESPONSABILIDADE COM CULPA

    SUBJETIVA =  EM ATOS DE GESTÃO
    OBJETIVA =  EM ATOS DE IMPÉRIO

     

  • Excelente questão. Porém temos que ficar alerta na jurisprudência frente a doutrina, pois no excelênte livro Manual do Direito Administrativo, 8ª edição, do Professor Mazza, na pág 477, há a recomendação expressa que em concursos públicos, que nos danos ambientais é mais seguro defeder a aplicação da teoria do risco administrativo.

  • GB A - 
    A menina Agnès Blanco, ao atravessar uma rua em Bordeaux, foi colhido por uma vagonete da Cia. Nacional de Manufatura do Fumo; seu pai promoveu ação civil de indenização, com base no princípio de que o Estado é civilmente responsável por prejuízos causados a terceiros, em decorrência de ação danosa de seus agentes. Suscitado conflito de atribuições entre a jurisdição comum e o contencioso administrativo, o Tribunal de Conflitos decidiu que a controvérsia deveria ser solucionada pelo tribunal administrativo, porque se tratava de apreciar a responsabilidade decorrente de funcionamento do serviço público. Entendeu-se que a responsabilidade do Estado não pode reger-se pelos princípios do Código Civil, porque se sujeita a regras especiais que variam conforme as necessidades do serviço e a imposição de conciliar os direitos do Estado com os diretos privados".


    sobre a letra B-  Teoria civilista da culpa – teoria da responsabilidade com culpa

    Procurava distinguir-se, para esse fim, dois tipos de atitude estatal: os atos de império e os atos de gestão. Aqueles seriam coercitivos porque decorrem do poder soberano do Estado, ao passo que estes mais se aproximariam com os atos de Direito Privado. Se o Estado produzisse um ato de gestão, poderia ser civilmente responsabilizado, mas se fosse a hipótese de ato de império não haveria responsabilização, pois que o fato seria regido pelas normas tradicionais de direito público, sempre protetivas da figura estatal. (J.S)

     

    CRÍTICA: Critério confuso. Difícil distinguir os atos de império e gestão na prática. Difícil dissociar as faltas do agente relacionadas á função pública daquelas não ligadas com as suas atividades

  • Fui puramente por eliminação e..., certo!!! Uhull..., que venha a PCES!

  • Essa prova de TRT foi extremamente atípica. A lista dos aprovados mudou completamente, especialmente porque os profissionais em FCC se viram despreparados.

  • A questão indicada está relacionada com a responsabilidade extracontratual do Estado. 

    A) CERTA, conforme delimitado por Di Pietro (2018), "o primeiro passo no sentido da elaboração de teorias de responsabilidade do Estado segundo princípios do direito público foi dado pela jurisprudência francesa, com o famoso caso Blanco (...) Entendeu-se que a responsabilidade do Estado não pode reger-se pelos princípios do Código Civil, porque se sujeita a regras especiais que variam conforme as necessidades do serviço e a imposição de conciliar os direitos do Estado com os direitos privados". 
    B) ERRADA, uma vez que admitia-se a responsabilidade civil do Estado quando decorrente de atos de gestão e a afastava nos prejuízos de atos de império. Segundo Di Pietro (2018), "numa primeira fase, distinguiam-se, para fins de responsabilidade, os atos de império e os atos de gestão (...) Essa distinção foi idealizada como meio de abrandar a teoria da irresponsabilidade do monarca por prejuízos causados a terceiros. Passou-se a admitir a responsabilidade civil quando decorrente de atos de gestão e a afastá-la nos prejuízos resultantes de atos de império". 
    C) ERRADA, uma vez que não é necessária a aplicação da teoria do risco integral; "a culpa do serviço público demonstrada pelo seu mau funcionamento, não-funcionamento ou funcionamento tardio é suficiente para justificar a responsabilidade do Estado".
    STJ Processo REsp 1095309 / AM RECURSO ESPECIAL 2008/0228066-0; Relator(a): Ministro Luiz Fux; Órgão Julgador: T1 PRIMEIRA TURMA; Data do Julgamento: 12/05/2009; Data da Publicação: DJe 01/06/2009. 
    5. A doutrina do tema não discrepa da solução jurisprudencial, senão vejamos: "A mesma regra se aplica quando se trata de ato de terceiros, como é o caso de danos causados por multidão ou por deliquentes; o Estado responderá se ficar caracterizada a sua omissão, a sua inércia, a falha na prestação do serviço público. Nesta hipótese, como na anterior, é desnecessário apelar para a teoria do risco integral; a culpa do serviço público demonstrada pelo seu mau funcionamento, não-funcionamento ou funcionamento tardio é suficiente para justificar a responsabilidade do Estado" (Maria Sylvia Zanella Di Pietro, in Direito Administrativo, 18ª edição, Editora Atlas, página 569). 
    D) ERRADA, tendo em vista que "a responsabilidade civil em razão do ato legislativo só é admitida quando declarada pelo STF a inconstitucionalidade da lei causadora do dano a ser ressarcido, isso em sede de controle concentrado. Assim, não se retirando do ordenamento jurídico a Lei nº 8.024/1990, não há como se falar em obrigação de indenizar pelo dano moral causado pelo Bacen no cumprimento daquela lei. Precedente citado: REsp 124.864-PR, DJ 28/9/1998. REsp 571.645-RS, Rel. Min. João Otávio de Noronha, julgado em 21/9/2006 (Informativo nº 297, Período: 18 a 22 de setembro de 2006)".
    E) ERRADA, em relação ao dano ambiental aplica-se a teoria do risco integral.
    STJ:
    (...)
    6. Responsabilidade objetiva e solidária de todos os agentes que obtiveram proveito da atividade que resultou no dano ambiental não com fundamento no Código de Defesa do Consumidor, mas pela aplicação da teoria do risco integral ao poluidor/pagador prevista pela legislação ambiental (art.14, §1º, da Lei nº 6.938/81), combinado com o art. 942 do Código Civil. 
    (REsp 1363107/ DF, Recurso Especial, 2013/0023868-6).

    Referências:

    DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. 21 ed. Rio de Janeiro: Forense, 2018.

    STJ

    Gabarito: A

  • Acho desnecessário encontrar uma questão deste nível na prova da pces!!

  • Qual o erro da C?
  • O erro da letra C, é que se trata de Teoria do Risco Administrativo, e não integral como fala a questão.

  • Em relação às teorias publicistas, cabe primeiramente mencionar a explicação da professora Maria Sylvia Zanella Di Pietro referente ao famoso caso Blanco, ocorrido em 1873: “a menina Agnès Blanco, ao atravessar uma rua da cidade de Bordeaux, foi colhida por uma vagonete da Cia. Nacional de Manufatura do Fumo; seu pai promoveu ação civil de indenização, com base no princípio de que o Estado é civilmente responsável por prejuízos causados a terceiros, em decorrência de ação danosa de seus agentes. Suscitado conflito de atribuições entre a jurisdição comum e o contencioso administrativo, o Tribunal de Conflitos decidiu que a controvérsia deveria ser solucionada pelo tribunal administrativo, porque se tratava de apreciar a responsabilidade decorrente de funcionamento do serviço público. Entendeu-se que a responsabilidade do Estado não pode reger-se pelos princípios do Código Civil, porque se sujeita a regras especiais que variam conforme as necessidades do serviço e a imposição de conciliar os direitos do Estado com os direitos privados”7. 

    O professor Marcus Vinicius Corrêa Bittencourt afirma que “foi a partir do famoso arrêtBlanco que se estabeleceu o entendimento de que o Estado teria realmente o dever de reparar danos causados na esfera patrimonial de terceiros, mas com fundamento em princípios de Direito Público (teorias publicistas)”

  • O Estado possui responsabilidade objetiva nos casos de morte de preso sob a sua custódia, independentemente da culpa dos agentes públicos.

  • Questão típica que se acerta por eliminação.

  • O erro da C está no fato de dizer que é pelo risco integral a responsabilidade do Estado perante o preso. A essa situação, dá-se mediante responsabilidade civil objetiva através do risco administrativo. Como os demais colegas, fui por eliminação: Resposta A

  • O erro da letra C é atribuir à teoria errada, a teoria certa seria Teoria do risco administrativo.

  • B) De acordo com a teoria civilista da culpa, admitia-se a responsabilidade civil do Estado quando decorrente de atos de império, haja visto ser ato de autoridade, e a afastava no tocante aos atos de gestão.

    Na época do império o rei era considerado representante de Deus na terra, logo o rei não errava, bem como seus agentes. Logo o período do império foi marcado pela IRRESPONSABILIDADE do Estado.

    C) Segundo a jurisprudência, o Estado é civilmente responsável pela morte de detento no interior de estabelecimento prisional, com base na teoria do risco integral.

    No caso de coisas ou pessoas que estejam sob custódia do Estado, este exerce função de garantidor e eventual dano será ao Estado imputado pela teoria da Responsabilidade Objetiva. Ex: alunos em escola pública que machucam o outro, preso que se mata...

    D) O Estado não pode ser responsabilizado por atos do Poder Legislativo na sua função legislativa, ainda que a lei venha a ser declarada inconstitucional em sede de controle concentrado de constitucionalidade.

    A regra é que os atos legislativos não imputa responsabilidade estatal, afinal são manifestações de soberania.

    Mas há como exceção quando a lei é declarada INCONSTITUCIONAL ou de EFITOS CONCRETOS e provocar dano a terceiros. Logicamente esses terceiros devem pedir indenização, pois o simples fato de uma lei ser considerada pelo STF como inconstitucional ou de efeitos concretos e prejudicar terceiros não gera obrigação de indenizar se o eventual lesado não a pedir.

    E) Conforme entendimento do Superior Tribunal de Justiça, ao dano ambiental aplica-se a teoria do risco administrativo.

    Dano ambiental, Dano nuclear, Atentado terrorista em aeronave Brasileira, DPVAT e outros são danos que a teoria aplicada será a do RISCO INTEGRAL, a qual não admite nenhum excludente da responsabilidade civil do Estado, significa dizer que pode a culpa ser exclusiva da vítima, pode ter ocorrido caso fortuito ou força maior que o nexo causal não vai ser excluído/rompido.

  • Pra não zerar a prova

  • Admite-se a responsabilidade nos casos de:

     

    -        Leis de efeitos concretos

    -        Nos casos de leis declaradas inconstitucionais em controle concentrado.

    GAB. A

  • que PAULADA de questão hein

  • Fui por exclusão:

    E) ao dano ambiental aplica-se a teoria do RISCO INTEGRAL. O dano ambiental são uma das exceções em que se aplicam esta teoria, visto que ela só é aceita no direito adm brasileiro EXCEPCIONALMENTE.

    D) Apesar de a regra ser a irresponsabilidade pelos atos legislativos, é a ceita no direito adm a responsabilidade quando decorrente de lei que gere danos a terceiros e que seja declarada inconstitucional em sede de controle concentrado de inconstitucionalidade.

    C) Estado é civilmente responsável pela morte de detento no interior de estabelecimento prisional, com base na teoria do RISCO ADMINISTRATIVO. Essa teoria é a regra, vale ressaltar que nas situações de custodia, como presídio por exemplo, usa-se a teoria do risco criado ou suscitado.

    B) nos atos de império a regra era a irresponsabilidade, "o rei não errava" (The King can do not wrong), é a teoria da irresponsabilidade do estado.

    A) nunca tinha lido sobre.

  • A) CORRETO

    B) OS TERMOS “ATOS DE GESTÃO “ E “ATOS DE IMPÉRIO” ESTÃO INVERTIDOS NA QUESTÃO. 

    C) A TEORIA ADOTADA PELO ESTADO NO CASO DE MORTE DE PRESO SOB CUSTÓDIA DO ESTADO É A DO RISCO ADMINISTRATIVO E NÃO DO RISCO INTEGRAL. A PRIMEIRA COMPORTA CASOS EXCLUDENTES DO ESTADO AO PASSO QUE A SEGUNDA NÃO ACEITA EXCLUDENTES .

    D) NO CASO DA ALTERNATIVA D É JUSTAMENTE O CASA EM QUE A ADMINISTRAÇÃO PODE SER RESPONSABILIZADA POR ERRO DO PODER LEGISLATIVO.

    E) AO DANO AMBIENTAL APLICA SE A TEORIA DO RISCO INTEGRAL, ASSIM COMO NOS CASOS DE ACIDENTES NUCLEARES.

  • se não ler todas alternativas roda na maionese...

  • De novo fui na B...que merd*a hem kkkkkkk

  • Questão top!! alô, PCPA

  • SOBRE A "C":

    .

    A responsabilidade civil objetiva apontada no referido dispositivo constitucional é baseada na Teoria do Risco Administrativo. Esta teoria responsabiliza o ente público, objetivamente, pelos danos que seus agentes causarem a terceiros, contudo, admite a exclusão da responsabilidade em determinadas situações em que haja a exclusão de alguns dos elementos desta responsabilidade (conduta, nexo de causalidade e dano). Culpa exclusiva da vítima, caso fortuito e força maior são exemplos de excludentes de responsabilidade, por se tratarem de hipóteses de interrupção do nexo de causalidade.

    Ressalte-se que a doutrina firmou entendimento de que no Brasil, a Teoria do Risco Integral é aplicada nas seguintes situações excepcionais:

    - Dano decorrente de atividade nuclear exercida pelo Estado ou autorizada pelo mesmo;

    - Dano ao meio ambiente quanto aos atos comissivos do agente público;

    - Acidente de trânsito quando relacionado ao seguro obrigatório DPVAT;

    - Crimes ocorridos a bordo de aeronaves que estejam sobrevoando o espaço aéreo brasileiro e danos decorrentes de ataque terrorista.

  • Questão muito boa

    RESUMO DO BOM

    01- REGRA- Responsabilidade objetiva, teoria risco adm

    02- Exceção: Risco integral: dano nuclear, atos terroristas.

    03- O risco integral não admite excludentes

    04- O Risco adm admite excludentes e atenuantes, respectivamente, caso fortuito e força maior, atos de terceiros, culpa exclusiva da vítima; Culpa recíproca

    05- Na ação regressiva a responsabilidade do agente é subjetiva

    Casos especiais

    06- Responsabilidade do estado por atos do notarias é objetiva

    07- Atos jurisdicionais, em regra, não ensejam responsabilidade, exceto: erro judiciário; preso além do prazo; juiz proceder com dolo ou fraude. OBS: ficar preso preventivamente e temporariamente e houver posterior absolvição não há responsabilidade civil.

    08- Atos legislativos, em regra não ensejam responsabilidade, exceto, leis de efeito concreto e declaração de inconstitucionalidade pelo STF

    09- Estado como garante, nesse caso, há um dever objetivo de cuidado (específico), casos que mais caem: aluno de escola, presos, presos internados em hospitais.

  • TESE STJ 61: RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO

    2) O termo inicial da prescrição para o ajuizamento de ações de responsabilidade civil em face do Estado por ilícitos praticados por seus agentes é a data do trânsito em julgado da sentença penal condenatória.

    3) As ações indenizatórias decorrentes de violação a direitos fundamentais ocorridas durante o regime militar são imprescritíveis, não se aplicando o prazo quinquenal.

    4) O prazo prescricional das ações indenizatórias ajuizadas contra a Fazenda Pública é quinquenal (Decreto n. 20.910/1932), tendo como termo a quo a data do ato ou fato do qual originou a lesão ao patrimônio material ou imaterial.

    5) A responsabilidade civil do Estado por condutas omissivas é subjetiva, devendo ser comprovados a negligência na atuação estatal, o dano e o nexo de causalidade.

    6) Há responsabilidade civil do Estado nas hipóteses em que a omissão de seu dever de fiscalizar for determinante para a concretização ou o agravamento de danos ambientais.

    7) A Administração Pública pode responder civilmente pelos danos causados por seus agentes, ainda que estes estejam amparados por causa excludente de ilicitude penal.

    8) É objetiva a responsabilidade civil do Estado pelas lesões sofridas por vítima baleada em razão de tiroteio ocorrido entre policiais e assaltantes.

    9) O Estado possui responsabilidade objetiva nos casos de morte de custodiado em unidade prisional. (RESPONSABILIDADE CIVIL POR OMISSÃO ESPECÍFICA - OBJETIVA).

    10) O Estado responde objetivamente pelo suicídio de preso ocorrido no interior de estabelecimento prisional.

    11) O Estado não responde civilmente por atos ilícitos praticados por foragidos do sistema penitenciário, salvo quando os danos decorrem direta ou imediatamente do ato de fuga.

    12) A despeito de situações fáticas variadas no tocante ao descumprimento do dever de segurança e vigilância contínua das vias férreas, a responsabilização da concessionária é uma constante, passível de ser elidida tão somente quando cabalmente comprovada a culpa exclusiva da vítima.

    13) No caso de atropelamento de pedestre em via férrea, configura-se a concorrência de causas, impondo a redução da indenização por dano moral pela metade, quando: (i) a concessionária do transporte ferroviário descumpre o dever de cercar e fiscalizar os limites da linha férrea, mormente em locais urbanos e populosos, adotando conduta negligente no tocante às necessárias práticas de cuidado e vigilância tendentes a evitar a ocorrência de sinistros; e (ii) a vítima adota conduta imprudente, atravessando a via férrea em local inapropriado.

    18) Nas ações de responsabilidade civil do Estado, é desnecessária a denunciação da lide ao suposto agente público causador do ato lesivo.

  • O erro da C "Segundo a jurisprudência, o Estado é civilmente responsável pela morte de detento no interior de estabelecimento prisional, com base na teoria do risco integral."

    Correto é que: O Estado é objetivamente responsável pela morte de detento. Isso porque houve inobservância de seu dever específico de proteção previsto no art. 5º, inciso XLIX, da CF/88.

    Que Deus nos abençoe!

    Bons Estudos!

  • GAB A- O Caso Blanco de 1873 marcou os primeiros anos da dogmática do Direito Administrativo.

    Esse caso lançou as bases do Direito Administrativo e vai muita além da questão da responsabilidade civil do Estado. Em 1873, Agnès Blanco atravessava a rua na cidade de Bourdeaux e foi atropelada por uma vagonete, a qual pertencia à

    Companhia Nacional de Manufaturas de Tabaco de Bordeaux. A atividade desempenhada pela companhia era, na época,

    considerada serviço público

    TEORIA DA RESPONSABILIDADE COM CULPA (SUBJETIVA EM ATOS DE GESTÃO, OBJETIVA EM ATOS DE IMPÉRIO) PUISSANCE PUBLIQUE

    Com o passar do tempo o Estado passou a ser sujeito responsável: Inicialmente a responsabilidade existia somente em situações pontuais, em casos específicos de ATOS DE GESTÃO, respondendo o Estado como se fosse um particular, devendo a vítima comprovar a culpa do agente provocador do dano. Em ATOS DE IMPÉRIO o estado responderia objetivamente. 

    Ato de gestão: São aqueles atos que a Administração não impõe sua vontade de forma coercitiva, mas há uma espécie de negociação com o administrado, assemelhando-se a uma relação privada. Como exemplo os negócios contratuais de alienação ou aquisição de bens

    Ato de Império: São aqueles que a Administração impõe coercitivamente (imperatividade) aos administrados, que só têm a opção de cumpri-los

    OBS: Segundo a maioria da doutrina brasileira, a responsabilidade estatal brasileira começou nesse estágio. Dizem esses doutrinadores que não existiu no Brasil a teoria da irresponsabilidade. No entanto, a doutrina constitucionalista marca o período imperial (Constituição imperial de 1824) como o período brasileiro onde vigeu o postulado “The King Can do no Wrong”.

    No CC/16 a responsabilidade estatal foi tipificada na teoria subjetiva

  • Acertei por exclusão, nem fazia ideia do caso Blanco

  • Antes tarde do que nunca kkkkkkkkkkk

    Em 25/06/21 às 10:01, você respondeu a opção A.

    Você acertou!

    Em 17/05/21 às 16:47, você respondeu a opção B.

    !Você errou!

    Em 27/03/19 às 11:06, você respondeu a opção B.

    !Você errou!

  • Primeiro - IRRESPONSABILIDADE estatal

    Segundo - com o arresto Blanco, surgiu a RESPONSABILIDADE COM PREVISÃO LEGAL.

    Terceiro - responsabilidade CIVILISTA DO AGENTE

    Quarto - responsabilidade CIVILISTA DO ESTADO (culpa anonima)

    Quinto - responsabilidade OBJETIVA

  • O marco histórico do início das teorias publicistas foi o caso Blanco, ocorrido em 1873 na França, a partir do qual interpretou-se que a responsabilidade do Estado não pode reger-se pelos princípios do Código Civil.

  • errando e aprendendo...

  • Deve ser a A, porque obviamente não são as outras. Apenas por exclusão mesmo.


ID
2712616
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
TRT - 1ª REGIÃO (RJ)
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Processual do Trabalho
Assuntos

Acerca das disposições da CLT relativas à execução e avaliação de bens, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Art. 887 - A avaliação dos bens penhorados em virtude da execução de decisão condenatória, será feita por avaliador escolhido de comum acordo pelas partes, que perceberá as custas arbitradas pelo juiz, ou presidente do tribunal trabalhista, de conformidade com a tabela a ser expedida pelo Tribunal Superior do Trabalho. 

    § 1º Não acordando as partes quanto à designação de avaliador, dentro de cinco dias após o despacho que o determinou a avaliação, será o avaliador designado livremente pelo juiz ou presidente do tribunal.

    § 2º Os servidores da Justiça do Trabalho não poderão ser escolhidos ou designados para servir de avaliador.

  • Gabarito Letra A

     

    a) Art. 887 CLT - A avaliação dos bens penhorados em virtude da execução de decisão condenatória, será feita por avaliador escolhido de comum acordo pelas partes, que perceberá as custas arbitradas pelo juiz, ou presidente do tribunal trabalhista, de conformidade com a tabela a ser expedida pelo Tribunal Superior do Trabalho.

     

    b) Art. 887 CLT § 1º Não acordando as partes quanto à designação de avaliador, dentro de cinco dias após o despacho que o determinou a avaliação, será o avaliador designado livremente pelo juiz ou presidente do tribunal.

     

    c) Art. 887 CLT § 2º Os servidores da Justiça do Trabalho não poderão ser escolhidos ou designados para servir de avaliador.

     

    d) Art. 884 § 2º CLT - Se na defesa tiverem sido arroladas testemunhas, poderá o Juiz ou o Presidente do Tribunal, caso julgue necessários seus depoimentos, marcar audiência para a produção das provas, a qual deverá realizar-se dentro de 5 (cinco) dias.

     

    e) Art. 878 CLT  A execução será promovida pelas partes, permitida a execução de ofício pelo juiz ou pelo Presidente do Tribunal apenas nos casos em que as partes não estiverem representadas por advogado.                          (Redação dada pela Lei nº 13.467, de 2017)

  • Gabarito A. Questão passível de ANULAÇÃO a meu ver.

     

    Art. 887 - A avaliação dos bens penhorados em virtude da execução de decisão condenatória, será feita por avaliador escolhido de comum acordo pelas partes, que perceberá as custas arbitradas pelo juiz, ou presidente do tribunal trabalhista, de conformidade com a tabela a ser expedida pelo Tribunal Superior do Trabalho. 

     

    Ocorre que doutrina e jurisprudência são unânimes em assentar a revogação tácita do dispositivo:

     

    "O art. 887 da CLT,que determinava que a avaliação dos bens fosse levada a efeito por avaliador, restou tacitamente revogado pelo art. 721 da CLT, que assim dispõe:

     

    Art. 721 - Incumbe aos Oficiais de Justiça e Oficiais de Justiça Avaliadores da Justiça do Trabalho a realização dos atos decorrentes da execução dos julgados das Juntas de Conciliação e Julgamento e dos Tribunais Regionais do Trabalho, que lhes forem cometidos pelos respectivos Presidentes.

    § 3º No caso de avaliação, terá o Oficial de Justiça Avaliador, para cumprimento da ato, o prazo previsto no art. 888".   

     (Manual de Direito Processual do Trabalho, 2017, Mauro Schiavi, p. 1.290)

     

    "nos termos do art. 721 da CLT, com a redação dada pela Lei nº 5.443/68, os atos decorrentes da execução dos julgados competem aos Oficiais de Justiça e Oficiais de Justiça Avaliadores da Justiça do Trabalho. Assim, a avaliação do bem penhorado feita por Oficial de Justiça
    Avaliador é plenamente válida, dispensando-se a nomeação de peritos avaliadores pelo Juízo ou por acordo das partes, tendo sido tacitamente revogado o art. 887 da CLT
    ".

    (AP 20120514359, TRT2, Data de Julgamento 08/05/2012)

  • GABARITO: LETRA A

     

    (A) CORRETA: Art. 887, caput, da CLT - A avaliação dos bens penhorados em virtude da execução de decisão condenatória, será feita por avaliador escolhido de comum acordo pelas partes, que perceberá as custas arbitradas pelo juiz, ou presidente do tribunal trabalhista, de conformidade com a tabela a ser expedida pelo Tribunal Superior do Trabalho. 

    Crítica: O disposto neste artigo foi superado pelo art. 3º da Lei n. 5.584/1970: Art 3º. Os exames periciais serão realizados por perito único designado pelo Juiz, que fixará o prazo para entrega do laudo. Parágrafo único. Permitir-se-á a cada parte a indicação de um assistente, cuja laudo terá que ser apresentado no mesmo prazo assinado para o perito, sob pena de ser desentranhado dos autos.

     

    (B) ERRADA: Art. 887, § 1º, da CLT - Não acordando as partes quanto à designação de avaliador, dentro de cinco dias após o despacho que o determinou a avaliação, será o avaliador designado livremente pelo juiz ou presidente do tribunal.

    Crítica: O disposto neste artigo foi superado pelo art. 3º da Lei n. 5.584/1970: Art 3º. Os exames periciais serão realizados por perito único designado pelo Juiz, que fixará o prazo para entrega do laudo. Parágrafo único. Permitir-se-á a cada parte a indicação de um assistente, cuja laudo terá que ser apresentado no mesmo prazo assinado para o perito, sob pena de ser desentranhado dos autos.

     

    (C) ERRADA: Art. 887, § 2º, da CLT - Os servidores da Justiça do Trabalho não poderão ser escolhidos ou designados para servir de avaliador.

     

    (D) ERRADA: Art. 884, § 2º, da CLT - Se na defesa tiverem sido arroladas testemunhas, poderá o Juiz ou o Presidente do Tribunal, caso julgue necessários seus depoimentos, marcar audiência para a produção das provas, a qual deverá realizar-se dentro de 5 (cinco) dias.

     

    (E) ERRADA: Art. 878, da CLT - A execução será promovida pelas partes, permitida a execução de ofício pelo juiz ou pelo Presidente do Tribunal apenas nos casos em que as partes não estiverem representadas por advogado. (Redação dada pela Lei nº 13.467, de 2017)

    Crítica: Enunciado n. 113 da 2º Jornada de Direito Material e Processual do Trabalho: 

    EXECUÇÃO DE OFÍCIO E ART. 878 DA CLT - Em razão das garantias constitucionais da efetividade (CR/88, art. 5o, XXXV), da razoável duração do processo (CR/88, art. 5o, LXXVIII) e em face da determinação constitucional da execução de ofício das contribuições previdenciárias, parcelas estas acessórias das obrigações trabalhistas (CR/88, art. 114, VIII), o art. 878 da CLT deve ser interpretado conforme a Constituição, de modo a permitir a execução de ofício dos créditos trabalhistas, ainda que a parte esteja assistida por advogado.

  • GABARITO: A

     

     a) A avaliação dos bens penhorados, em virtude da execução de decisão condenatória, será feita por avaliador escolhido de comum acordo pelas partes, que perceberá as custas arbitradas pelo juiz ou presidente do tribunal trabalhista.

    CORRETA:

    Art. 887 CLT - A avaliação dos bens penhorados em virtude da execução de decisão condenatória, será feita por avaliador escolhido de comum acordo pelas partes, que perceberá as custas arbitradas pelo juiz, ou presidente do tribunal trabalhista, de conformidade com a tabela a ser expedida pelo Tribunal Superior do Trabalho.

     

    b) Não acordando as partes quanto à designação de avaliador, dentro de 8 (oito) dias após o despacho que o determinou a avaliação, será o avaliador designado livremente pelo juiz ou presidente do tribunal.

    ERRADO:

    Art. 887 CLT § 1º Não acordando as partes quanto à designação de avaliador, dentro de cinco dias após o despacho que o determinou a avaliação, será o avaliador designado livremente pelo juiz ou presidente do tribunal.

     

    c) Os servidores da Justiça do Trabalho poderão ser escolhidos ou designados para servirem como avaliadores. 

    ERRADO:

    Art. 887 CLT § 2º Os servidores da Justiça do Trabalho não poderão ser escolhidos ou designados para servir de avaliador.

     

    d) Ao apresentar Embargos à Execução, o devedor poderá arrolar testemunhas que, caso julgue necessário ouvi-las, o juiz marcará audiência para produção da prova, que deverá ocorrer dentro do prazo de 10 (dez) dias.

    ERRADO:

    Art. 884 § 2º CLT - Se na defesa tiverem sido arroladas testemunhas, poderá o Juiz ou o Presidente do Tribunal, caso julgue necessários seus depoimentos, marcar audiência para a produção das provas, a qual deverá realizar-se dentro de 5 (cinco) dias.

     

    e) A execução poderá ser promovida por qualquer interessado ou ex officio pelo próprio juiz, presidente ou tribunal competente.

    ERRADO:

    Art. 878 CLT A execução será promovida pelas partes, permitida a execução de ofício pelo juiz ou pelo Presidente do Tribunal apenas nos casos em que as partes não estiverem representadas por advogado. (Redação dada pela Lei nº 13.467, de 2017)

  • NÚMEROS IMPORTANTES - EXECUÇÃO (TÍTULO X, CAPÍTULO V, CLT)

    - 08 dias para impugnar o cálculo de liquidação da sentença

    - 10 dias para a União se manifestar sobre a conta de liquidação da sentença

    - 48 horas para o executado pagar quantia em dinheiro ou garantir a execução

    - 2 vezes em 48 horas o executado será procurado para ser citado.

    - 05 dias para apresentar embargos à execução. Igual prazo para impugnação do exequente.

    - 05 dias para a realização da audiência, se houver testemunhas. 05 dias para o juiz proferir decisão, se não houver testemunhas.

    - 10 dias para avaliação dos bens penhorados

    - 20 dias de antecedência para o anúncio da arrematação. 20% de sinal para o arrematante garantir o lance. 24 horas para o arrematante pagar, sob pena de perder o sinal.

     

    Créditos: Lu.

     

    "do Senhor vem a vitória"

  • a) CORRETA:

    Art. 887 CLT - A avaliação dos bens penhorados em virtude da execução de decisão condenatória, será feita por avaliador escolhido de comum acordo pelas partes, que perceberá as custas arbitradas pelo juiz, ou presidente do tribunal trabalhista, de conformidade com a tabela a ser expedida pelo Tribunal Superior do Trabalho.

    b) ERRADO:

    Art. 887 CLT § 1º Não acordando as partes quanto à designação de avaliador, dentro de cinco dias após o despacho que o determinou a avaliação, será o avaliador designado livremente pelo juiz ou presidente do tribunal.

    c) ERRADO:

    Art. 887 CLT § 2º Os servidores da Justiça do Trabalho não poderão ser escolhidos ou designados para servir de avaliador.

    d) ERRADO:

    Art. 884 § 2º CLT - Se na defesa tiverem sido arroladas testemunhas, poderá o Juiz ou o Presidente do Tribunal, caso julgue necessários seus depoimentos, marcar audiência para a produção das provas, a qual deverá realizar-se dentro de 5 (cinco) dias.

    e) ERRADO:

    Art. 878 CLT A execução será promovida pelas partes, permitida a execução de ofício pelo juiz ou pelo Presidente do Tribunal apenas nos casos em que as partes não estiverem representadas por advogado.

    A

  • GABARITO: A

    a) CERTO: Art. 887 - A avaliação dos bens penhorados em virtude da execução de decisão condenatória, será feita por avaliador escolhido de comum acordo pelas partes, que perceberá as custas arbitradas pelo juiz, ou presidente do tribunal trabalhista, de conformidade com a tabela a ser expedida pelo Tribunal Superior do Trabalho

    b) ERRADO: Art. 887, § 1º Não acordando as partes quanto à designação de avaliador, dentro de cinco dias após o despacho que o determinou a avaliação, será o avaliador designado livremente pelo juiz ou presidente do tribunal.

    c) ERRADO: Art. 887, § 2º Os servidores da Justiça do Trabalho não poderão ser escolhidos ou designados para servir de avaliador.

    d) ERRADO: Art. 884, § 2º - Se na defesa tiverem sido arroladas testemunhas, poderá o Juiz ou o Presidente do Tribunal, caso julgue necessários seus depoimentos, marcar audiência para a produção das provas, a qual deverá realizar-se dentro de 5 (cinco) dias.

    e) ERRADO: Art. 878. A execução será promovida pelas partes, permitida a execução de ofício pelo juiz ou pelo Presidente do Tribunal apenas nos casos em que as partes não estiverem representadas por advogado.      


ID
2712619
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
TRT - 1ª REGIÃO (RJ)
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Processual do Trabalho
Assuntos

Lucas, residente na cidade de Nova Iguaçu (RJ), foi contratado na cidade de Petrópolis (RJ) pela empresa Brasa Quente para trabalhar como Gerente na cidade de Teresópolis (RJ). Observa-se que Duque de Caxias (RJ) é o domicílio eleitoral de Lucas, onde reside toda a sua família, sendo que, aos finais de semana, aproveita para visitá-los. Sabe-se, ainda, que a sede da empresa é na cidade de Barretos (SP) local onde Lucas recebeu todos os treinamentos para o exercício de sua função. Considerando a possibilidade de ingressar com uma ação trabalhista e valendo-se da regra geral prevista na Consolidação das Leis do Trabalho, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Letra C

    Art. 651 - A competência das Juntas de Conciliação e Julgamento é determinada pela localidade onde o empregado, reclamante ou reclamado, prestar serviços ao empregador, ainda que tenha sido contratado noutro local ou no estrangeiro.

  • GABARITO: LETRA C

     

    (A) ERRADA: A competência territorial não é fixada pelo local da contratação. Nos termos do art. 651, § 3º, da CLT, o empregado só poderá optar por ajuizar reclamação trabalhista no local onde foi realizada a contratação, nos casos em que o empregador promova a realização de atividades fora do lugar da contratação, em lugares incertos, o que não foi relatado no enunciado. Nesses casos, o empregado pode apresentar reclamação no foro do lugar da celebração do contrato OU no foro do lugar da prestação dos serviços. Além dessa previsão na CLT, há o entendimento expresso no Enunciado n. 7 da 1º Jornada de Direito do Trabalho no sentido de admitir que o empregado ajuize reclamação na vara do trabalho do seu domicílio OU na do local da contratação OU na do local da prestação dos serviços, nos casos em que o empregador contrate empregado domiciliado em outro município ou outro Estado da federação, com fundamento no princípio do acesso à justiça (art. 5º, XXXV, da CRFB).

     

    (B) ERRADA: A competência territorial não é fixada pelo local da matriz da empresa. Conforme art. 651, § 1º, da CLT, só nos casos em que o empregado for vijante/agente comercial, o que não está no enunciado, é que a competência territorial será a vara da localidade em que a empresa tenha agência OU filial, desde que o empregado esteja subordinado a ela. Se o empregado não for subordinado à agência OU filial, a competência será a da vara do domicílio do empregado viajante/agente comercial OU a da localidade mais próxima a do domicílio.

     

    (C) CORRETA: A competência territorial é, em regra, fixada pelo local da prestação dos serviços (tanto para os casos em que o empregado seja o reclamente, quanto para as hipóteses em que seja o reclamado), ainda que o empregado tenha sido contratato em lugar diferente daquele em que presta serviços OU no estrangeiro, nos termos do art. 651, ''caput", da CLT.

     

    (D) e (E) ERRADAS: A competência territorial não é fixada pelo domicílio eleitoral do empregado nem pelo domicílio civil do empregador. Não há previsão nesse sentido na CLT. 


  • GABARITO: LETRA C
    651 DA CLT NÃO DÁ PRA PASSAR, SEM DECORAR!!!!

     Art. 651 - A competência das Juntas de Conciliação e Julgamento é determinada pela localidade onde o empregado, reclamante ou reclamado, prestar serviços ao empregador, ainda que tenha sido contratado noutro local ou no estrangeiro.  (Vide Constituição Federal de 1988)

            § 1º - Quando for parte de dissídio agente ou viajante comercial, a competência será da Junta da localidade em que a empresa tenha agência ou filial e a esta o empregado esteja subordinado e, na falta, será competente a Junta da localização em que o empregado tenha domicílio ou a localidade mais próxima. (Redação dada pela Lei nº 9.851, de 27.10.1999)   (Vide Constituição Federal de 1988)

            § 2º - A competência das Juntas de Conciliação e Julgamento, estabelecida neste artigo, estende-se aos dissídios ocorridos em agência ou filial no estrangeiro, desde que o empregado seja brasileiro e não haja convenção internacional dispondo em contrário. (Vide Constituição Federal de 1988)

            § 3º - Em se tratando de empregador que promova realização de atividades fora do lugar do contrato de trabalho, é assegurado ao empregado apresentar reclamação no foro da celebração do contrato ou no da prestação dos respectivos serviços.

  • Resumo de competência:

    -> Regra: local da prestação do serviço

    -> Agente ou Viajante comercial: local da agência ou filial que ele esteja subordinado OU local do seu domicílio OU Vara do Trabalho mais próximo

    -> Realiza o serviço fora do local da contratação: local da contratação OU da prestação do serviço

    -> Competência se estende: dissídios ocorridos em agência ou filial no estrangeiro, desde que seja brasileiro + não haja convenção internacional dispondo em contrário.

  • art 651, CLT

    Julgamento é determinada pela localidade onde o empregado, reclamante ou reclamado, prestar serviços ao empregador, ainda que tenha sido contratado noutro local ou no estrangeiro.                     (Vide Constituição Federal de 1988)

     Resposta: C.

  • RESUMINHO SOBRE COMPETÊNCIA (CRÉDITOS=CAMILA MOREIRA AQUI DO QC)

     A regra de fixação de competência é esta: LOCAL DA PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS (art. 651, caput, da CLT). A regra geral da CLT, no que se refere à competência territorial, é o ajuizamento da ação trabalhista no local da prestação de serviços do empregado, inclusive se ele for o réu da ação movida por seu empregador.

      Há, no entanto, três exceções: (constante nos parágrafos do art. 651 da CLT)

    1. Agente ou viajante comercial:

    regra principal: competência da Vara do Trabalho em que a empresa tenha agência ou filial e a esta o empregado esteja subordinado.

    regra secundária: na falta de agência ou filial ou havendo, mas o empregado não se encontrar subordinado, ele poderá optar entre ajuizar a ação no seu domicílio ou na localidade mais próxima.

    EMPREGADO VIAJANTE - Agência onde está subordinado, ou, na falta, local mais próximo ou domicílio.

    EMPRESA VIAJANTE - Local onde presta o serviço ou onde celebrou o contrato.

    2. Empregado brasileiro que trabalha no exterior.

    - deve o empregado ser brasileiro;

    - não deve haver convenção dispondo ao contrário.

      Qual a Vara do Trabalho? A doutrina majoritária entende que será do local em que a empresa tenha sede ou filial no Brasil.

    3. Empregador que promove a prestação dos serviços fora do lugar da celebração do contrato:

    Poderá, in casu, haver a opção:

    - a Vara do Trabalho da celebração do contrato.

    - a Vara do Trabalho do local de prestação dos serviços.

      É amplamente majoritário o entendimento de que o foro de eleição é inaplicável na seara trabalhista, por ser incompatível com a ideologia desse ramo processual. 

  • GABARITO: C

    Art. 651 - A competência das Juntas de Conciliação e Julgamento é determinada pela localidade onde o empregado, reclamante ou reclamado, prestar serviços ao empregador, ainda que tenha sido contratado noutro local ou no estrangeiro.  

  • Ele prestava serviço em TERESÓPOLIS


ID
2712622
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
TRT - 1ª REGIÃO (RJ)
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito do Trabalho
Assuntos

Os princípios estão situados no ordenamento jurídico cumprindo uma função integrativa de lacunas, partindo das leis para atingir as regras gerais que delas derivam. Com base nessa premissa, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Correta Letra C

    a)  in dubio pro operario.

     

    b) Inversão dos termos. Predomina verdade dos fatos em face da verdade da forma. Exemplo: se o empregador apresenta cartões de ponto com o famoso horário britânico como prova de registro, considerar-se-á como jornada aquela alegada pelo trabalhador inicial, podendo, ainda assim, essa ser provada em contrário.

     

    c) Correta

     

     d) O princípio da inalterabilidade contratual veda a possibilidade de alterações no contrato de trabalho, lesivas ou benéficas ao trabalhador.

     

     e) O princípio da vedação à redução Salarial não sofre qualquer tipo de mitigação, não podendo Acordo Coletivo de Trabalho ou Convenção Coletiva de Trabalho dispor sobre redução salarial

  •  

    Há duas formas de se descobrir qual deve ser a regra aplicada em caso de existência de mais de uma fonte de regulamentação. A primeira é a aplicação irrestrita do princípio protetivo, através do qual a norma mais benéfica ao trabalhador sempre deve prevalecer. Assim, os trechos mais benéficos ao empregado em cada norma são selecionados e agrupados, para formar uma nova fonte normativa.

    A segunda forma de se determinar qual a regra a ser aplicada é estabelecida pelo que se conhece como teoria do conglobamento. A teoria estabelece que não é possível simplesmente eleger as normas mais benéficas de cada fonte de regulamentação mas, sim, aplicar-se o instrumento normativo coletivo mais benéfico como um todo, sem fracionamentos.

    Tem-se assim, que a preponderância da teoria do conglobamento liga-se ao princípio da autodeterminação coletiva, que justifica a negociação em detrimento de alguns direitos laborais com a intenção de obter vantagens em outros; tudo em prol da coletividade dos trabalhadores

  • (Repetindo para fixação)

    a) Pro operario;

    b) Verdade formal em face da real;

    c) certa;

    d) somente as lesivas;

    e) pode mediante acordo ou convenção coletiva (art. 7º, VI).

  • a) In dubio pro operario ou pro misero.

    b) Predomínio da verdade real em face da verdade formal = predomina a verdade DOS FATOS em face da verdade DA FORMA.

    c) Correto! Deve-se buscar a norma mais favorável em seu conjunto, totalidade.

    d) Veda alterações lesivas.

    e) Pode-se reduzir por ACT/CCT.

  • c) Em relação ao princípio da aplicação da norma mais favorável, a Teoria do Conglobamento defende que através da comparação das diversas regras sobre cada instituto ou matéria, respeitando-se o critério da especialização, deve ser buscada a norma mais favorável ao caso.

    Entendo que a letra C esteja equivocada, motivo pelo qual NÃO dá pra concordar com o gabarito. Explico.

    Em primeiro lugar, temos a TEORIA DO CONGLOBAMENTO, que defende a aplicação de apenas uma fonte em sua totalidade. Assim sendo, o intérprete deverá analisá-la no conjunto. Essa teoria é a majoritária tanto na jurisprudência quanto na doutrina.

    Em segundo lugar, temos a TEORIA DA ACUMULAÇÃO, a qual é no sentido de que o intérprete deverá aplicar todas as fontes no caso concreto, utilizando-se ao mesmo tempo dos artigos e cláusulas que são favoráveis ao trabalhador, desprezando os dispositivos desfavoráveis. A aplicação dessa teoria onera o empregador e fragmenta o sistema jurídica. É a teoria minoritária.

    Por fim, temos a TEORIA DO CONGLOBAMENTO MITIGADO, que estabelece a aplicação de normas que estejam agrupadas em um determinado instituto jurídico. Dessa forma, a análise não vai ocorrer atomisticamente tal como prevê a teoria da acumulação ou sobre todo o instrumento coletivo, como reza a teoria do conglobamento. A verificação da norma mais favorável ocorre sobre um conjunto de normas de determinado assunto.

    Como se vê, a banca confundiu a TEORIA DO CONGLOBAMENTO com a TEORIA DO CONGLOBAMENTO MITIGADO.

    Enquanto a TEORIA DO CONGLOBAMENTO prevê a aplicação do todo mais favorável, a TEORIA DO CONGLOBAMENTO MITIGADO prevê a aplicação do conjunto de norma mais favorável sobre cada instituto ou matéria.

    Fonte: CORREIA, HENRIQUE. Direito do Trabalho, 3ª Ed. Ed. Juspodivm.

  • 1º) Teoria da acumulação: seleciona-se, em cada uma das normas comparadas, os dispositivos mais favoráveis ao trabalhado. Aplica quando houver conflito entre norma autônoma x heterônoma;

    2º) Teoria do conglobamento: toma-se a norma mais favorável a partir do confronto em bloco das normas objeto de comparação, isto é, busca-se o conjunto normativo mais favorável. Esta teoria é mencionada pelo TST na análise de aplicabilidade de acordos coletivos vs convenções coletivas;

    3º) Teoria do conglobamento orgânico ou por instituto: extrai-se a norma aplicável a partir de comparação parcial entre grupos homogêneos de matérias, de uma e de outra norma. Esta teoria é mencionada por Alice Monteiro de Barros como a utilizada pelo ordenamento brasileiro, a partir da menção ao disposto no art. 3°, II, da Lei n° 7.064/1982;

    4º) Teoria da adequação: considera-se o diploma normativo mais adequado à realidade concreta. Ex.: uma convenção coletiva prevê grandes vantagens a determinada categoria, dada a existência, na base territorial, de grandes empresas atuando no ramo. Diante da insuficiência econômica de uma pequena empresa do mesmo ramo, esta pactua com o sindicato da categoria profissional um acordo coletivo de trabalho com vantagens adequadas à sua realidade. Neste caso, dever-se-ia escolher o acordo coletivo, pois é adequado ao fato social;

    5º) Teoria da escolha da norma mais recente: advoga que a negociação coletiva se dá a partir do fato social, que muda constantemente. Dessa maneira, a norma aplicável seria sempre a mais recente, pois consentânea com o fato social atual.

  • Sobre a letra "A" --> O princípio da proteção é a direção que norteia todo o sentido da criação do Direito do Trabalho, no sentido de proteger a parte mais frágil na relação jurídica – o trabalhador – que até o surgimento de normas trabalhistas, em especial desta especializada, se via desprotegido face a altivez do empregador.

    GAB: C

  • E. Weber, concordo com seu posicionamento. Pensei a mesma coisa. Conglobamento analisa o diploma de forma global (todos os institutos em conjunto) e a comparação é pela totalidade de diplomas legais (Godinho defende). Já o conglobamento por instituto ou mitigado analisa cada um dos institutos de forma individualizada de maneira que podem ser combinados 2 diplomas legais, cada um regendo determinado instituto em sua completude (defendido pela saudosa Alice Monteiro de Barros)

  • Em relação ao princípio da aplicação da norma mais favorável, a Teoria do Conglobamento defende que através da comparação das diversas regras sobre cada instituto ou matéria, respeitando-se o critério da especialização, deve ser buscada a norma mais favorável ao caso.

  • Com todo o respeito, mas acho que o erro da C não tem haver se é Conglobamemto ou o C Mitigado. O erro, creio eu é que ele fala "respeitando espeliazação, e que eu saiba não respeita: já que independente de a Norma ser genérica ou abstrata, usa- se a mesma
  • especialização*
  • A – ERRADA. O princípio não é “in dubio pro societa”, mas sim “in dubio pro operário”, que significa que, na dúvida, a interpretação será em prol do trabalhador.

    B – ERRADA. Segundo o princípio da primazia da realidade, a verdade dos fatos prevalece sobre a verdade da forma, e não o contrário.

    C – CORRETA. Segundo a Teoria do Conglobamento, deve ser buscada a norma mais favorável ao caso concreto como um todo, após a comparação das regras de cada uma delas. O conceito é mais adequado à definição de “Conglobamento mitigado”.

    D – ERRADA. O princípio da inalterabilidade contratual veda alterações prejudiciais ao empregado. As alterações benéficas são sempre bem-vindas!

    E – ERRADA. A Constituição Federal apresenta exceções ao princípio da irredutibilidade salarial, pois informa: “irredutibilidade do salário, salvo o disposto em convenção ou acordo coletivo” (artigo 7º, VI).

    Gabarito: C 

  • Princípio da proteção: protegendo o empregado. Eficácia diagonal do direitos fundamentais.

    Conforme a doutrina o princípio da proteção versa sobre a tríplice dimensão: informadora, interpretativa/somativa e hierarquizante.

    a) Princípio da norma mais favorável. Não se aplica quando

    - a norma contrariar a ordem publica

    - a lei estadual contrariar a lei federal

    - decretos contra legem

    -norma coletiva fora do prazo de vigência

    - norma de flexibilização do trabalho pela via coletiva

    b) Princípio do in dubio pro operário.

    c) princípio da condição mais benéfica. TST, 288.

  • O Princípio da Proteção,subdivide-se em:

    .PRINCIPIO IN DÚBIO PRO OPERÁRIO;

    PRINCIPIO DA NORMA MAIS FAVORÁVEL;

    PRINCIPIO DA CONDIÇÃO MAIS BENÉFICA/CLAUSULA MAIS VANTAJOSA;

  • GABARITO: C

    Princípio da Norma Mais Favorável: Este princípio informa que havendo conflito entre duas ou mais normas vigentes e aplicáveis à mesma situação jurídica, deve-se preferir aquela mais vantajosa ao trabalhador.

  • Art. 6º - VI - irredutibilidade do salário, salvo o disposto em convenção ou acordo coletivo;


ID
2712625
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
TRT - 1ª REGIÃO (RJ)
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Processual do Trabalho
Assuntos

Quanto aos recursos cabíveis no processo do trabalho, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • LETRA D

    a) Súmula 414, TST

    I – A tutela provisória concedida na sentença não comporta impugnação pela via do mandado de segurança, por ser impugnável mediante recurso ordinário. É admissível a obtenção de efeito suspensivo ao recurso ordinário mediante requerimento dirigido ao tribunal, ao relator ou ao presidente ou ao vice-presidente do tribunal recorrido, por aplicação subsidiária ao processo do trabalho do artigo 1.029, § 5º, do CPC de 2015.

    II - No caso de a tutela provisória haver sido concedida ou indeferida antes da sentença, cabe mandado de segurança, em face da inexistência de recurso próprio.

     

    b) A decisão que indefere a exceção de pré-executividade não enseja a interposição de recurso imediato, seja de agravo de instrumento ou agravo de petição, tendo em vista que trata-se uma decisão interlocutória.

     

    c) É cabivel Recurso Ordinário neste caso.

     

    d)  Art. 205. Das decisões proferidas em dissídio coletivo que afete empresa de serviço público ou, em qualquer caso, das proferidas em revisão, poderão recorrer, alem dos interessados, o presidente do tribunal e a Procuradoria da Justiça do Trabalho.

     

    e) Art.893,Clt     § 1º - Os incidentes do processo são resolvidos pelo próprio Juízo ou Tribunal, admitindo-se a apreciação do merecimento das decisões interlocutórias somente em recursos da decisão definitiva.

     

     

     

  • Complementando,

     

    A respeito da exceção de pré-executividade, surgem dois cenários:

          a) rejeitada a exceção de pré-executividade = decisão interlocutória, irrecorrível de imediato. 

          b) acolhida a exceção de pré-executividade = decisão definitiva, atacável por meio de agravo de petição (se na fase de execução);

                      Exemplo: a decisão que exclui um dos executados do processo é definitiva para aquele executado, portanto, atacável por agravo de petição.

     

    Vide Q845527 e Q852941 (ambas da FCC).

     

     

  • Apenas para acrescentar ao comentário do colega Felipe Coutinho, a fundamentação da alternativa D encontra-se no art. 898, CLT.

     

    Art. 898

     

    Das decisões proferidas em dissídio coletivo que afete empresa de serviço público ou, em qualquer caso, das proferidas em revisão, poderão recorrer, alem dos interessados, o presidente do tribunal e a Procuradoria da Justiça do Trabalho.out

  • FUNDAMENTO DA LETRA "B": 

     

    Ementa: AGRAVO DE PETIÇÃO. DECISÃO QUE REJEITA EXCEÇÃO DE PRÉ-  EXECUTIVIDADENÃO CABIMENTODecisão que rejeita a exceção de pré-executividade, ou mesmo a que indefere o seu processamento, assume natureza interlocutória, sendo, pois, irrecorrível, de imediato, podendo somente ser atacada mediante embargos à execução, após a garantia do Juízo. Inteligência da Súmula nº 214, do TST. TRT-2 - AGRAVO DE PETICAO EM CARTA DE SENTENCA AP 00019012620115020005 SP 00019012620115020005 A28 (TRT-2) Data de publicação: 09/10/2013.

  • Sobre a Letra A:

    TUTELA PROVISÓRIA

    1) ANTES DA SENTENÇA -> MANDADO DE SEGURANÇA (Obs: Superveniência da sentença gera a perda do objeto do MS).

    2) NA SENTENÇA -> RECURSO ORDINÁRIO

    SÚMULA 414

    MANDADO DE SEGURANÇA. TUTELA PROVISÓRIA CONCEDIDA ANTES OU NA SENTENÇA (nova redação em decorrência do CPC de 2015)

    I – A tutela provisória concedida na sentença não comporta impugnação pela via do mandado de segurança, por ser impugnável mediante recurso ordinário. É admissível a obtenção de efeito suspensivo ao recurso ordinário mediante requerimento dirigido ao tribunal, ao relator ou ao presidente ou ao vice-presidente do tribunal recorrido, por aplicação subsidiária ao processo do trabalho do artigo 1.029, § 5º, do CPC de 2015.

    II - No caso de a tutela provisória haver sido concedida ou indeferida antes da sentença, cabe mandado de segurança, em face da inexistência de recurso próprio.

    III - A superveniência da sentença, nos autos originários, faz perder o objeto do mandado de segurança que impugnava a concessão ou o indeferimento da tutela provisória.

  • Súmula 414 do TST – tutela provisória

    1) Concedida na sentença: cabe RO

    2) Concedida ANTES da sentença: cabe MS

    3) Para buscar efeito suspensivo: deve-se ajuizar Ação Cautelar

    4) Superveniência de sentença: faz o MS do item 2 perder o objeto.

  • a) Súmula 414, TST

    - TUTELA PROVISÓRIA:

    1) ANTES DA SENTENÇA - MANDADO DE SEGURANÇA (Obs: Superveniência da sentença gera a perda do objeto do MS).

    2) NA SENTENÇA - RECURSO ORDINÁRIO

    SÚMULA 414

    MANDADO DE SEGURANÇA. TUTELA PROVISÓRIA CONCEDIDA ANTES OU NA SENTENÇA (nova redação em decorrência do CPC de 2015)

    I – A tutela provisória concedida na sentença não comporta impugnação pela via do mandado de segurança, por ser impugnável mediante recurso ordinário. É admissível a obtenção de efeito suspensivo ao recurso ordinário mediante requerimento dirigido ao tribunal, ao relator ou ao presidente ou ao vice-presidente do tribunal recorrido, por aplicação subsidiária ao processo do trabalho do artigo 1.029, § 5º, do CPC de 2015.

    II - No caso de a tutela provisória haver sido concedida ou indeferida antes da sentença, cabe mandado de segurança, em face da inexistência de recurso próprio.

    III - A superveniência da sentença, nos autos originários, faz perder o objeto do mandado de segurança que impugnava a concessão ou o indeferimento da tutela provisória.

    Ementa: AGRAVO DE PETIÇÃO. DECISÃO QUE REJEITA EXCEÇÃO DE PRÉ- EXECUTIVIDADE. NÃO CABIMENTO. Decisão que rejeita a exceção de pré-executividade, ou mesmo a que indefere o seu processamento, assume natureza interlocutória, sendo, pois, irrecorrível, de imediato, podendo somente ser atacada mediante embargos à execução, após a garantia do Juízo. Inteligência da Súmula nº 214, do TST. TRT-2 - AGRAVO DE PETICAO EM CARTA DE SENTENCA AP 00019012620115020005 SP 00019012620115020005 A28 (TRT-2) Data de publicação: 09/10/2013.

    b) A decisão que indefere a exceção de pré-executividade não enseja a interposição de recurso imediato, seja de agravo de instrumento ou agravo de petição, tendo em vista que trata-se uma decisão interlocutória.

    c) É cabivel Recurso Ordinário neste caso.

    d) Art. 205. Das decisões proferidas em dissídio coletivo que afete empresa de serviço público ou, em qualquer caso, das proferidas em revisão, poderão recorrer, alem dos interessados, o presidente do tribunal e a Procuradoria da Justiça do Trabalho.

    e) Art.893,Clt   § 1º - Os incidentes do processo são resolvidos pelo próprio Juízo ou Tribunal, admitindo-se a apreciação do merecimento das decisões interlocutórias somente em recursos da decisão definitiva.

     D


ID
2712628
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
TRT - 1ª REGIÃO (RJ)
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Processual do Trabalho
Assuntos

A empresa ThOliveira Comércio de Metais formalizou acordo em uma reclamação trabalhista, na qual se comprometeu a pagar o valor de R$ 12.000,00 em 12 parcelas ao ex-funcionário Fernando Carrara. Ocorre que, após cumprir duas delas, deixou de cumprir o pactuado, motivo pelo qual o Reclamante pediu a execução do acordo. O juiz mandou expedir mandado de citação para que a Executada cumpra o acordo e que o faça em 48 (quarenta e oito) horas ou garanta a execução, sob pena de penhora. Diante do caso apresentado, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • CLT

    Art. 880.  Requerida a execução, o juiz ou presidente do tribunal mandará expedir mandado de citação do executado, a fim de que cumpra a decisão ou o acordo no prazo, pelo modo e sob as cominações estabelecidas ou, quando se tratar de pagamento em dinheiro, inclusive de contribuições sociais devidas à União, para que o faça em 48 (quarenta e oito) horas ou garanta a execução, sob pena de penhora.                          

            § 1º - O mandado de citação deverá conter a decisão exeqüenda ou o termo de acordo não cumprido.

            § 2º - A citação será feita pelos oficiais de diligência.

            § 3º - Se o executado, procurado por 2 (duas) vezes no espaço de 48 (quarenta e oito) horas, não for encontrado, far-se-á citação por edital, publicado no jornal oficial ou, na falta deste, afixado na sede da Junta ou Juízo, durante 5 (cinco) dias.

  • Gabarito: B

    Art. 880, CLT

    Requerida a execução, o juiz ou presidente do Tribunal mandará expedir Mandado de Citação do executado, a fim de que cumpra a decisão ou o acordo no prazo, pelo modo e sob as cominações estabelecidas ou, quando se tratar de pagamento em dinheiro, inclusive contribuições sociais devidas à União, para que o faça em 48 horas ou garanta a execução, sob pena de penhora.

    Citação? feita por Oficial de Justiça;

    Se procurador pelo OJ por 2 (duas) vezes, no espaço de 48h, e não for encontrado? Citação será feita por EDITAL, publicado no jornal oficial ou, na falta deste, afixado na sede da Junta ou Juízo durante 05 dias.

    Mandado deve conter o que? 

    1. decisão exequenda ou

    2. termo de acordo não cumprido.

  • Execução. Oficial de Justiça.

     

     

    CLT: 2x em 48h. Não encontrando, citação por edital.

     

    CPC: 1 vez, arresta bens; retorna 2x nos próximos 10d; não encontrando no segundo retorno e suspeitando da ocultação, citação por hora certa (1º dia útil seguinte).

     

  • ·       Art. 882.  O executado que não pagar a importância reclamada poderá garantir a execução mediante:

    o   depósito da quantia correspondente, atualizada e acrescida das despesas processuais,

    o   apresentação de seguro-garantia judicial ou

    o   nomeação de bens à penhora, observada a ordem preferencial estabelecida no art. 835 da Lei no13.105, de 16 de março de 2015 - Código de Processo Civil.   

    Vamos ficar de olho, pq não tem fiança bancária não. 

  • Não confundir as disposições da CLT com o previsto no CPC!

     

    CLT

    Art. 880.  Requerida a execução, o juiz ou presidente do tribunal mandará expedir mandado de citação do executado, a fim de que cumpra a decisão ou o acordo no prazo, pelo modo e sob as cominações estabelecidas ou, quando se tratar de pagamento em dinheiro, inclusive decontribuições sociais devidas à União, para que o faça em 48 (quarenta e oito) horas ou garanta a execução, sob pena depenhora.                          

            § 1º - O mandado de citação deverá conter a decisão exeqüenda ou o termo de acordo não cumprido.

            § 2º - A citação será feita pelos oficiais de diligência.

            § 3º - Se o executado, procurado por 2 (duas) vezes no espaço de 48 (quarenta e oito) horas, não for encontrado, far-se-á citação por edital, publicado no jornal oficial ou, na falta deste, afixado na sede da Junta ou Juízo, durante 5 (cinco) dias.

     

    Art. 884 - Garantida a execução ou penhorados os bens, terá o executado 5 (cinco) dias para apresentar embargos, cabendo igual prazo ao exeqüente para impugnação.

     

     

    CPC

     

    Execução de título JUDICIAL (cumprimento de sentença)

    Art. 523.  No caso de condenação em quantia certa, ou já fixada em liquidação, e no caso de decisão sobre parcela incontroversa, o cumprimento definitivo da sentença far-se-á a requerimento do exequente, sendo o executado intimado para pagar o débito, no prazo de 15 (quinze) dias, acrescido de custas, se houver.

    Art. 525.  Transcorrido o prazo previsto no art. 523 sem o pagamento voluntário, inicia-se o prazo de 15 (quinze) dias para que o executado, independentemente de penhora ou nova intimação, apresente, nos próprios autos, sua impugnação.

     

    Execução de título EXTRAJUDICIAL:

    Art. 829.  O executado será citado para pagar a dívida no prazo de 3 (três) dias, contado da citação.

    Art. 914.  O executado, independentemente de penhora, depósito ou caução, poderá se opor à execução por meio de embargos.

    Art. 915.  Os embargos serão oferecidos no prazo de 15 (quinze) dias, contado, conforme o caso, na forma do art. 231.

     

    Citação por HORA CERTA:

    Art. 252.  Quando, por 2 (duas) vezes, o oficial de justiça houver procurado o citando em seu domicílio ou residência sem o encontrar, deverá, havendo suspeita de ocultação, intimar qualquer pessoa da família ou, em sua falta, qualquer vizinho de que, no dia útil imediato, voltará a fim de efetuar a citação, na hora que designar.

  • Forma de citação do executado:

    1ª tentativa: por oficial de justiça

    2ª tentativa dentro de 48h: oficial de justiça

    Próxima vez já é citação ficta porque o oficial de justiça não é palhaço pra ficar procurando quem tá se escondendo

    Citação ficta: por edital (publicação no jornal ou com afixação na sede da vara por 5 dias)

     

    Alguns prazos na execução:

    Impugnação à liquidação: prazo comum de 8 dias

    Manifestação da União depois da liquidação: 10 dias (pena de preclusão)

    Prazo pro executado cumprir a decisão: 48h (cuidado: no CPC são 3 dias)

    Prazo pro edital de citação ficar afixado na sede da vara: 5 dias

    Protesto da sentença e inscrição no banco nacional de devedores: 45 dias da citação (cuidado: no CPC são 15 dias)

    Embargos à execução: 5 dias

    Impugnação aos embargos: 5 dias

    Audiência para oitiva de testemunhas: 5 dias

    Decisão em execução sem testemunhas: 5 dias a contar da conclusão

    Decisão em execução com testemunhas: 48h da conclusão (conclusão será após a audiência)

    Se as partes não acordarem sobre o avaliador para a penhora: o juiz escolherá um em 5 dias

    Arrematação dos bens: 10 dias da nomeação do avaliador

    Prazo pro arrematante complementar o sinal de 20% dado no leilão: 24h (se não der o restante do valor nesse prazo, perderá o sinal em favor da execução)

     

    Instagram para concursos: @alicelannes

    Materiais para concursos: www.alicelannes.com

  • Oficial de Justiça não é palhaço....kkkkk

  • Gabarito B

     

    Art. 880.  Requerida a execução, o juiz ou presidente do tribunal mandará expedir mandado de citação do executado, a fim de que cumpra a decisão ou o acordo no prazo, pelo modo e sob as cominações estabelecidas ou, quando se tratar de pagamento em dinheiro, inclusive de contribuições sociais devidas à União, para que o faça em 48 horas   OU   garanta a execução, sob pena de penhora.               

            § 1º - O mandado de citação deverá conter a decisão exeqüenda ou o termo de acordo não cumprido.

            § 2º - A citação será feita pelos oficiais de diligência.

            § 3º - Se o executado, procurado por 2 vezes no espaço de 48 (quarenta e oito) horas, não for encontrado, far-se-á citação por edital, publicado no jornal oficial ou, na falta deste, afixado na sede da Junta ou Juízo, durante 5 dias.

     

     

            Art. 881 - No caso de pagamento da importância reclamada, será este feito perante o escrivão ou secretário, lavrando-se termo de quitação, em 2 vias, assinadas pelo exeqüente, pelo executado e pelo mesmo escrivão ou secretário, entregando-se a segunda via ao executado e juntando-se a outra ao processo.

            P único - Não estando presente o exeqüente, será depositada a importância, mediante guia, em estabelecimento oficial de crédito ou, em falta deste, em estabelecimento bancário idôneo.             

     

     

            Art. 882.  O executado que não pagar a importância reclamada poderá garantir a execução:

    - mediante depósito da quantia correspondente, atualizada e acrescida das despesas processuais,

    - apresentação de seguro-garantia judicial

    - ou nomeação de bens à penhora, observada a ordem preferencial estabelecida no art. 835 da Lei no 13.105, de 16 de março de 2015 - Código de Processo Civil.                   

     

     

            Art. 883 - Não pagando o executado, nem garantindo a execução, seguir-se-á penhora dos bens, tantos quantos bastem ao pagamento da importância da condenação, acrescida de custas e juros de mora, sendo estes, em qualquer caso, devidos a partir da data em que for ajuizada a reclamação inicial.                  

     

     

            Art. 883-A.  A decisão judicial transitada em julgado somente poderá ser levada a protesto, gerar inscrição do nome do executado em órgãos de proteção ao crédito ou no Banco Nacional de Devedores Trabalhistas (BNDT), nos termos da lei, depois de transcorrido o prazo de quarenta e cinco dias a contar da CITAÇÃO do executado, se não houver garantia do juízo.  

     

     

    continua no próximo comentário ...

  • Gabarito B

     

     

    Art. 835.  A penhora observará, preferencialmente, a seguinte ordem:

     

       I - DINHEIRO, em espécie ou em depósito ou aplicação em instituição financeira;

       II - TÍTULOS  da dívida pública da União, dos Estados e do Distrito Federal com cotação em mercado;     << Não entra Município >>

       III - TÍTULOS e valores Mobiliários com cotação em mercado;

     

       IV - VEículos de via terrestre;  

         

       V - bens Imóveis;

       VI - bens móveis em geral;

     

       VII - semoventes;        

       VIII - navios e aeronaves;

     

       IX - ações e quotas de sociedades simples e empresárias;

       X - percentual do faturamento de empresa devedora;

       XI - pedras e metais preciosos;

       XII - direitos aquisitivos derivados de promessa de compra e venda e de alienação fiduciária em garantia;

       XIII - outros direitos.

     

    § 1o É prioritária a penhora em dinheiro, podendo o juiz, nas DEMAIS HIPÓTESES, alterar a ordem prevista no caput de acordo com as circunstâncias do caso concreto.

     

    § 2o Para fins de substituição da penhora, equiparam-se a dinheiro a fiança bancária e o seguro garantia judicial, desde que em valor não inferior ao do débito constante da inicial, acrescido de trinta por cento.

     

    § 3o Na execução de crédito com garantia real, a penhora recairá sobre a coisa dada em garantia, e, se a coisa pertencer a terceiro garantidor, este também será intimado da penhora.

  • Alice Lannes, excelente comentário. Só uma correção: protesto da sentença e inscrição no banco nacional de devedores, no CPC, são 15 dias!

  • Obrigadaaa, Camila Ayres! Já corrigi!!

  • Decoreba inútil e ridículo de cobrar.

  • A CLT só rasgando e fazendo outra.  Nos outros ramos do judiciário o devedor é intimado ao pagamento na pessoa do advogado via diário oficial !

    O que atrasa o processo do trabalho é que estamos há décadas discutindo se persiste nos dias atuais o jus postulandi no âmbito trabalhista. Os teóricos do atraso se deleitam ao sustentarem suas teses do jus postulandi, achando que estão abafando com os termos em latim.

    Até hoje só vi um caso de empregado postulando sem advogado, e já faz bastante tempo.

    Fica-se discutindo sexo dos anjos quando existem ferramentas mais eficazes de dar celeridade processual e diminuição de gastos públicos com deslocamento de oficiais de justiça.

  • Art. 880, CLT: Requerida a execução, o juiz ou presidente do tribunal mandará expedir mandado de citação do executado, a fim de que cumpra a decisão ou o acordo no prazo, pelo modo e sob as cominações estabelecidas ou, quando se tratar de pagamento em dinheiro, inclusive de contribuições sociais devidas à União, para que o faça em 48 (quarenta e oito) horas ou garanta a execução, sob pena de penhora.                   

    § 1º - O mandado de citação deverá conter a decisão exeqüenda ou o termo de acordo não cumprido.

     § 2º - A citação será feita pelos oficiais de diligência.

    § 3º - Se o executado, procurado por 2 (duas) vezes no espaço de 48 (quarenta e oito) horas, não for encontrado, far-se-á citação por edital, publicado no jornal oficial ou, na falta deste, afixado na sede da Junta ou Juízo, durante 5 (cinco) dias.

    Resposta:  B

  • Art. 880.  Requerida a execução, o juiz ou presidente do tribunal mandará expedir mandado de citação do executado, a fim de que cumpra a decisão ou o acordo no prazo, pelo modo e sob as cominações estabelecidas ou, quando se tratar de pagamento em dinheiro, inclusive de contribuições sociais devidas à União, para que o faça em 48 (quarenta e oito) horas ou garanta a execução, sob pena de penhora.                              

    § 1º - O mandado de citação deverá conter a decisão exeqüenda ou o termo de acordo não cumprido.

    § 2º - A citação será feita pelos oficiais de diligência.

    § 3º - Se o executado, procurado por 2 (duas) vezes no espaço de 48 (quarenta e oito) horas, não for encontrado, far-se-á citação por edital, publicado no jornal oficial ou, na falta deste, afixado na sede da Junta ou Juízo, durante 5 (cinco) dias.


ID
2712631
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
TRT - 1ª REGIÃO (RJ)
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Processual do Trabalho
Assuntos

A Reclamante Silvana ingressou com Reclamação Trabalhista em face da Reclamada Mévio & Tício Ltda. que encontra-se em Recuperação Judicial. As partes foram intimadas da Sentença (em ação de conhecimento) proferida pelo Juízo de primeiro grau na data de 6 de ago. de 2018 (segunda-feira) que julgou parcialmente procedente os pedidos da inicial. Ocorre que, diante do inconformismo com a decisão, ambas as partes pretendem recorrer para instância superior com o fito de reformá-la. Ante ao exposto, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • REcorri 899,§9 e 10 CLT Muda Letra D ou Anula

    Art. 899 - Os recursos serão interpostos por simples petição e terão efeito meramente devolutivo, salvo as exceções previstas neste Título, permitida a execução provisória até a penhora. 

    § 9o  O valor do depósito recursal será reduzido pela metade para entidades sem fins lucrativos, empregadores domésticos, microempreendedores individuais, microempresas e empresas de pequeno porte.                  (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017)

    § 10.  São isentos do depósito recursal os beneficiários da justiça gratuita, as entidades filantrópicas e as empresas em recuperação judicial.  

  • CLT.  Art. 899 - Os recursos serão interpostos por simples petição e terão efeito meramente devolutivo, salvo as exceções previstas neste Título, permitida a execução provisória até a penhora.      

    § 1º Sendo a condenação de valor até 10 (dez) vêzes o salário-mínimo regional, nos dissídios individuais, só será admitido o recurso inclusive o extraordinário, mediante prévio depósito da respectiva importância. Transitada em julgado a decisão recorrida, ordenar-se-á o levantamento imediato da importância de depósito, em favor da parte vencedora, por simples despacho do juiz.

    § 2º Tratando-se de condenação de valor indeterminado, o depósito corresponderá ao que fôr arbitrado, para efeito de custas, pela Junta ou Juízo de Direito, até o limite de 10 (dez) vêzes o salário-mínimo da região.  

    § 3º -       (Revogado pela Lei nº 7.033, de 5.10.1982)

    § 4o  O depósito recursal será feito em conta vinculada ao juízo e corrigido com os mesmos índices da poupança.

    § 5o  (Revogado).   (Redação dada pela Lei nº 13.467, de 2017)

    § 6º - Quando o valor da condenação, ou o arbitrado para fins de custas, exceder o limite de 10 (dez) vêzes o salário-mínimo da região, o depósito para fins de recursos será limitado a êste valor. 

    § 7o  No ato de interposição do agravo de instrumento, o depósito recursal corresponderá a 50% (cinquenta por cento) do valor do depósito do recurso ao qual se pretende destrancar. 

    § 8o Quando o agravo de instrumento tem a finalidade de destrancar recurso de revista que se insurge contra decisão que contraria a jurisprudência uniforme do Tribunal Superior do Trabalho, consubstanciada nas suas súmulas ou em orientação jurisprudencial, não haverá obrigatoriedade de se efetuar o depósito referido no § 7o deste artigo. 

    § 9o  O valor do depósito recursal será reduzido pela metade para entidades sem fins lucrativos, empregadores domésticos, microempreendedores individuais, microempresas e empresas de pequeno porte.                 

    § 10.  São isentos do depósito recursal os beneficiários da justiça gratuita, as entidades filantrópicas e as empresas em recuperação judicial. 

    § 11.  O depósito recursal poderá ser substituído por fiança bancária ou seguro garantia judicial.    

     

    VALOR DO DEPÓSITO RECURSAL

    PAGAM A METADE--->> entidades sem fins lucrativos, empregadores domésticos, microempreendedores individuais, microempresas e empresas de pequeno porte.

    SÃO ISENTOS --->> beneficiários da justiça gratuita, as entidades filantrópicas e as empresas em recuperação judicial. 

     

    ** Como a Reclamada Mévio & Tício Ltda. encontra-se em Recuperação Judicial, ela não "deverá deverá efetuar o depósito recursal". Eis o erro da letra D (apontada como gabarito).  Assim, a correta é letra E, pois segue o texto da CLT, como foi supracitado. 

       

  • Questão consta como gabarito a assertiva D, porém a mais correta é a assertiva E, pois conforme o artigo 899, § 10 da CLT são ISENTOS do depósito recursal os BENEFICIÁRIOS DA JUSTIÇA GRATUITA, AS ENTIDADES FILANTRÓPICAS E AS EMPRESAS EM RECUPERAÇÃO JUDICIAL.

  • Eu marquei a E, isso porque a reclamada, por se encontrar em recuperação judicial, não precisa pagar o depósito recursal.

  • Isenção do Depósito Recursal: gratuidade de justiça:

    ·        ENTIDADES FILANTRÓPICAS (novamente não tem aquele Sinquenta EM;

    ·        RECUPERAÇÃO JUDICIAL.

    ·        BENEFICIÁRIAS DA JUSTIÇA GRATUITA.

     

    50%:

    ·        Empregador doméstico;

    ·        Entidade sem fins lucrativos;

    ·        MEI;

    ·        Microempresa;

    ·        Empresa de pequeno porte.

  • Eu também nao sei de obrigação de comunicar o juízo de falência "sob pena de deserção"

  • Pode isso Arnaldo?

  • O TRT-RJ contratou banca de quinta categoria porque não tinha de sexta.

     

    Como pode ?

  • Em outra acertiva a AOCP esta considerando correto esse item: 

    As empresas em recuperação judicial são isentas do pagamento de depósito recursal, entretanto, estão sujeitas ao pagamento das custas processuais.

     

     TRT - 1ª REGIÃO (RJ)

    Prova: Analista Judiciário - Oficial de Justiça Avaliador Federal

  • Eu não sei nem o que falar dessa banca...

  • Eu também marquei como certa a Letra E embora a Banca "por enquanto" esta com a letra D.

  • Confesso que levei um susto quando vi que tinha respondido errado, rs. Provavalmente ela vai mudar o gabarito.

     

    De qualquer forma, são isentos do pagamento do depósito recursal: B.E.F (beneficiário da justiça gratuita; empresas em recuperação judicial; entidades filantrópicas)

  • GABARITO PRELIMINAR: "E" (alteração para "D")

     

    Valor do Depósito do Recurso:

    a) 1/2

    - Entidades sem fins lucrativos

    - EmpregadoRES Domésticos

    - Microempresas Individuais

    - Microempresas / Empresas de Pequeno Porte

     

    b) Isento

    - Beneficiário da Justiça Gratuita

    - Entidades Filantrópicas

    - Empresas em Recuperação Judicial

    Pessoal,

    Ano passado fui aprovado no concurso do TRT-RJ em 42. Estou apenas aguardando minha convocação, mas quero começar um projeto pessoal pra ajudar mais pessoas a terem a felicidade que tenho agora. Criei uma conta no Instagram pra postar o que considero mais relevante pra levar pra prova ( @augustotrt )

    Atualmente estou fazendo posts sobre Direito do Trabalho.

    Pretendo postar todos os dias alguma coisa.

    Bons estudos!

  • Ja começa com o enunciado ante AO exposto....

  • GABARITO OFICIAL: LETRA D

     

    CORRETA: LETRA E

     

    Questão passível de anulação

     

    RESOLUÇÃO Nº 221, DE 21 DE JUNHO DE 2018: Edita a Instrução Normativa n° 41, que dispõe sobre as normas da CLT, com as alterações da Lei nº 13.467/2017 e sua aplicação ao processo do trabalho.

     

    Art. 20. As disposições contidas nos §§ 4º, 9º, 10 e 11 do artigo 899 da CLT, com a redação dada pela Lei nº 13.467/2017, serão observadas para os recursos interpostos contra as decisões proferidas a partir de 11 de novembro de 2017.

  • Ano: 2018 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: TRT - 1ª REGIÃO (RJ) Prova: Analista Judiciário - Oficial de Justiça Avaliador Federal

    No que diz respeito à gratuidade da justiça e às recentes alterações impostas pela denominada “Reforma Trabalhista”, assinale a alternativa INCORRETA.

     a) As empresas em recuperação judicial são isentas do pagamento de depósito recursal, entretanto, estão sujeitas ao pagamento das custas processuais. CORRETO

     

  • Galera, indiquem para comentário.

  • Que susto!

    Banca lixo!!!

  • Bicho,  qdo filtro as questões e puxa questões dessa prova me dá um nojo de lembrar que gastei dinheiro pra ir no RJ me prestar a esse papel de otária.

  • Gabarito E       ( parágrafo 10 )

     

    Art. 899 - Os recursos serão interpostos por simples petição e terão efeito meramente DEVOLUTIVO, SALVO as exceções previstas neste Título, permitida a execução provisória até a penhora.      

     

    § 1º Sendo a condenação de valor até 10 vêzes o salário-mínimo regional, nos dissídios INDIVIDUAIS,

    SÓ  será admitido o recurso inclusive o extraordinário, mediante prévio DEPÓSITO da respectiva importância.

     

    Transitada em julgado a decisão recorrida, ordenar-se-á o levantamento imediato da importância de depósito, em favor da parte vencedora, por simples despacho do juiz.    

     

     

     

    § 2º Tratando-se de condenação de valor indeterminado, o DEPÓSITO corresponderá ao que fôr arbitrado, para efeito de custas, pela Junta ou Juízo de Direito, até o limite de 10 vêzes o salário-mínimo da região.     

    § 3º -     Revog.

     

    § 4o  O DEPÓSITO recursal será feito em conta vinculada ao juízo e CORRIGIDO com os mesmos índices da poupança.

     

    § 5o  Revog.

     

    § 6º - Quando o valor da condenação, ou o arbitrado para fins de custas, exceder o limite de 10 vêzes o salário-mínimo da região, o depósito para fins de recursos será limitado a êste valor.   

     

     § 7o  No ato de interposição do agravo de instrumento, o depósito recursal corresponderá a 50% do valor do depósito do recurso ao qual se pretende destrancar.  

     

    § 8o Quando o AGRAVO de INSTRUMENTO tem a finalidade de destrancar RECURSO de REVISTA que se insurge contra decisão que contraria a jurisprudência uniforme do Tribunal Superior do Trabalho, consubstanciada nas suas súmulas ou em orientação jurisprudencial, NÃO HAVERÁ OBRIGATORIEDADE de se efetuar o DEPÓSITO referido no § 7o deste artigo. 

     

    § 9o  O valor do depósito recursal será reduzido pela metade para entidades sem fins lucrativos, empregadores domésticos, microempreendedores individuais, microempresas e empresas de pequeno porte. 

     

    § 10.  São isentos do depósito recursal os beneficiários da justiça gratuita, as entidades filantrópicas e as empresas em recuperação judicial.              

     

    § 11.  O depósito recursal poderá ser substituído por fiança bancária ou seguro garantia judicial. 

     

     

     

    DEPÓSITO RECURSAL

     

    METADE  --->    entidades sem fins lucrativos,

                               empregadores domésticos,

                                microempreendedores individuais,   microempresas    e empresas de pequeno porte.

     

    ISENTOS --->>    beneficiários da justiça gratuita,

                                entidades filantrópicas

                               e  empresas em recuperação judicial. 

     

     

    <comentário Alice>     <não confundir o depósito recursal com as custas! >

    Isentos das custas são:    beneficiários da Justiça G.,   

                                           União/Estados/DF/Municípios,   

                                            Autarquias e fundações públicas,  

                                            MPT  

                                            e massa falida.

  • A banca alterou o gabarito. A alternativa correta é a letra E. 

  • CARGO: ANALISTA JUDICIÁRIO - ÁREA JUDICIÁRIA – ESPECIALIDADE OFICIAL DE JUSTIÇA AVALIADOR FEDERAL

    PROVA 01 – QUESTÃO Nº 46 PROVA 02 – QUESTÃO Nº 45 PROVA 03 – QUESTÃO Nº 44 PROVA 04 – QUESTÃO Nº 43

    RESULTADO DA ANÁLISE: Alterar Gabarito Preliminar.

    JUSTIFICATIVA: Prezados Candidatos, em resposta aos recursos interpostos, temos a esclarecer que o gabarito da questão será alterado de “D” para “E”, tendo em vista que a alternativa “D”, in verbis: “deverá efetuar o depósito recursal ou comunicar o juízo do processo da recuperação judicial para habilitação da despesa, sob pena de deserção”, encontra-se equivocada por não se tratar de um dever da Recuperanda, já que a mesma está isenta do referido depósito por lei. Portanto recurso deferido.

  • Resuminho do depósito recursal:

     

    São isentos (pensar que são pessoas sem dinheiro nenhum):

    - Beneficiários da JG (não tem dinheiro nem pras custas, imagina pro depósito)

    - Empresas em recuperação judicial (faliram, não tem dinheiro)

    - Entidades filantrópicas (prestam serviços de graça e não lucram, logo, não tem dinheiro)

     

    Só pagam metade do depósito (pensar que são pessoas com pouco dinheiro, mas ainda dá pra pagar algum valor do depósito):

    - Entidades sem fins lucrativos (apesar de ser sem fins lucrativos, ainda recebem alguma coisa para reinvestir na entidade, assim, podem pagar um pouco do depósito)

    - Empregadores domésticos (tanto tem um pouco de dinheiro que contrataram empregados em âmbito residencial)

    - MEI, ME e EPP (pensar que são "mini empresarios"; não tem muito dinheiro pra pagar o depósito inteiro, mas podem pagar a metade)

     

    P.s.: não confundir o depósito recursal com as custas! Os isentos das custas são: beneficiários da JG, U/E/DF/M, autarquias e fundações públicas, MPT e massa falida.

     

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  • Alternativa Correta: Letra E

     

     

    CLT

     

     

    Art. 899 - Os recursos serão interpostos por simples petição e terão efeito meramente devolutivo, salvo as exceções previstas neste Título, permitida a execução provisória até a penhora.

    § 10.  São isentos do depósito recursal os beneficiários da justiça gratuita, as entidades filantrópicas e as empresas em recuperação judicial.   

     

     

    Art. 775.  Os prazos estabelecidos neste Título serão contados em dias úteis, com exclusão do dia do começo e inclusão do dia do vencimento.

  • Erro de português à vista: "que encontra-se".

    Não seria: "que se encontra"  ??  

     

  • Estão isentos do depósito recursal:

     

    Beneficiários da justiça gratuita

    Empresas em recuperação judicial

    Entidades filantrópicas

     

    Quanto aos prazos:

     

    8 dias para interpor RO

    contagem em dias úteis

    exclui o dia do começo e inclui o do vencimento.

  • ISENTOS DO RECOLHIMENTO DE CUSTAS:

    *BJG;

    *U/E/M/DF e respectivas autarquias e fundações públicas que NÃO EXERÇAM ATIVIDADE ECONÔMICA (mas devem reembolsar as despesas realizadas pela parte vencedora);

    *MPT;

    *Massa falida.

    ISENTOS DE DEPÓSITO RECURSAL:

    *BJG;

    *Massa falida;

    *Entidades filantrópicas;

    *Empresa em recuperação judicial.

    METADE DO DEPÓSITO RECURSAL:

    *Entidades sem fins lucrativos;

    *Empregador doméstico;

    *MEI/ME/EPP.

    INDEPENDE DE GARANTIA DO JUÍZO OU PENHORA NOS EMBARGOS À EXECUÇÃO:

    *Entidades filantrópicas;

    *Diretor e ex-diretor dessas entidades.

  • existe, mas não na CF.

  • ISENTOS DO DEPÓSITO RECURSAL:

    "Os Beneficiários da filantropia estão em recuperação por isso não precisam depositar."

    -Beneficiários Justiça Gratuita

    -Entidade Filantrópicas

    -Empresas em Recuperação Judicial

    DEPÓSITO PELA METADE;

    -ME

    -EPP

    -MEI

    -Empregador Doméstico

    -Entidade sem fins lucrativos


ID
2712634
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
TRT - 1ª REGIÃO (RJ)
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Processual do Trabalho
Assuntos

No que diz respeito à gratuidade da justiça e às recentes alterações impostas pela denominada “Reforma Trabalhista”, assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Letra C 

     

    Art.884      § 6o  A exigência da garantia ou penhora não se aplica às entidades filantrópicas e/ou àqueles que compõem ou compuseram a diretoria dessas instituições. 

  • 899

    § 9o  O valor do depósito recursal será reduzido pela metade para entidades sem fins lucrativos, empregadores domésticos, microempreendedores individuais, microempresas e empresas de pequeno porte.                  (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017)

    § 10.  São isentos do depósito recursal os beneficiários da justiça gratuita, as entidades filantrópicas e as empresas em recuperação judicial.  

  • GABARITO: C

    Todas as assertivas possuem fundamento na CLT

    a) Art. 899, § 10.  São isentos do depósito recursal os beneficiários da justiça gratuita, as entidades filantrópicas e as empresas em recuperação judicial.               

    b) Art. 790, § 4o  O benefício da justiça gratuita será concedido à parte que comprovar insuficiência de recursos para o pagamento das custas do processo.   

    c)   Art. 899, § 10.  São isentos do depósito recursal os beneficiários da justiça gratuita, as entidades filantrópicas e as empresas em recuperação judicial.                    

    obs.: o § 9º do artigo 899 é que traz as pessoas que recolhem o depósito recursal pela metade. São elas:

    1. Entidades sem fins lucrtivos;

    2. Empregadores domésticos;

    3. Microempreendedores individuais, MEs e EPP's

    d) Art. 790, §  3o  -  É facultado aos juízes, órgãos julgadores e presidentes dos tribunais do trabalho de qualquer instância conceder, a requerimento ou de ofício, o benefício da justiça gratuita, inclusive quanto a traslados e instrumentos, àqueles que perceberem salário igual ou inferior a 40% (quarenta por cento) do limite máximo dos benefícios do Regime Geral de Previdência Social.     

    e) Art. 899, § 9º

     

  • Já que estamos falando de gratuidade da justiça, insta salientar o seguinte parágrafo:

     

    § 4o  Vencido o beneficiário da justiça gratuita, desde que não tenha obtido em juízo, ainda que em outro processo, créditos capazes de suportar a despesa, as obrigações decorrentes de sua sucumbência ficarão sob condição suspensiva de exigibilidade e somente poderão ser executadas se, nos dois anos subsequentes ao trânsito em julgado da decisão que as certificou, o credor demonstrar que deixou de existir a situação de insuficiência de recursos que justificou a concessão de gratuidade, extinguindo-se, passado esse prazo, tais obrigações do beneficiário.

  • Empresa em Recuperação Judicial paga custas? Alguém saberia informar???

  • ART. 899 CLT                                                                                                                              ART. 790-A CLT

    DEPÓSITO RECURSAL PELA 1/2                                                                  ISENTOS DO PAGAMENTO DE CUSTAS PROCESSUAIS

    ENTIDADES S/ FINS R$                                                                                UNIÃO

    EMPREGADORES DOMÉSTICOS                                                                ESTADOS

    MICROEMPREEND. INDIVIDUAIS                                                                DISTRITO FEDERAL

    MICROEMPRESAS                                                                                        MUNICÍPIOS

    EMPRESA DE PEQUENO PORTE                                                                AUTARQUIAS E FP's SEM EXPLORAR ATIV. R$

                                                                                                                            MPT

    ISENTOS DE DEPÓSITO RECURSAL  

    BENEFICIÁRIOS DA JUS. GRATUITA

    ENTIDADES FILANTRÓPICAS 

    EMPRESAS EM RECUPERAÇÃO JUDICIAL.                                             OBS: A ISENÇÃO NÃO ALCANÇA AS ENTIDADES

                                                                                                                           FISCALIZADORAS DE EXERCÍCIO PROFISSIONAL.

  • Respondendo ao Paulo, não achei nada que diz que sim sobre pagamento de custas a empresa em recuperação judicial. Pelo contrário, diz que a empresa em recuperação judicial não tem que pagar as custas. A súmula 86 isenta do depósito e também das custas, essa súmula era tão aplicada que recentemente pela Lei 13.467, virou o §10 do artigo 899 da CLT, só que o paragrafo omitiu custas, entendo que a súmula deve preencher essa lacuna da Lei, até que o TST novamente se manifeste e altere a referida súmula. Como a súmula é anterior a Lei de Recuperação judicial, tem sido aplicada por analogia. (Massa Falida e Recuperação Judicial), não sendo aplicada às empresas em Liquidação Extrajudicial (Falência de instituições financeiras Lei 6024)

    Súmula nº 86 do TST

    DESERÇÃO. MASSA FALIDA. EMPRESA EM LIQUIDAÇÃO EXTRAJUDICIAL (incorporada a Orientação Jurisprudencial nº 31 da SBDI-1) - Res. 129/2005, DJ 20, 22 e 25.04.2005 
    Não ocorre deserção de recurso da massa falida por falta de pagamento de custas ou de depósito do valor da condenação. Esse privilégio, todavia, não se aplica à empresa em liquidação extrajudicial. (primeira parte - ex-Súmula nº 86 - RA 69/78, DJ 26.09.1978; segunda parte - ex-OJ nº 31 da SBDI-1 - inserida em 14.03.1994)

  • Lembrando que:  Súmula 86  do TST: "Não ocorre deserção de recurso da massa falida por falta de pagamento de custas ou de depósito do valor da condenação. Esse privilégio, todavia, não se aplica à empresa em liquidação extrajudicial."

     

  • a) As empresas em recuperação judicial são isentas do pagamento de depósito recursal, entretanto, estão sujeitas ao pagamento das custas processuais.

    Primeira parte sem polêmicas, a reforma previu a isenção do pagamento do depósito para as empresas em recuperação judicial.

    Mas, em relação às custas, a CLT e o TST não falam nada sobre isenção (súmula 86 fala de isenção para a massa falida, mas não para a empresa em recuperação). Logo, como não falam nada sobre isenção, entendo que elas devem recolher as custas.

    Então a questão tá certa. Empresas em recuperação não fazem o depósito, mas recolhem as custas.

     

    b) Para a concessão da justiça gratuita, a parte deverá comprovar insuficiência de recursos para o pagamento das custas processuais.

    Ok. Letra do art. 790, parágrafo 4º.

     

    c) As entidades filantrópicas, assim como as empresas em recuperação judicial, têm o valor do depósito recursal reduzido pela metade.

    Opa! Errado. Entidades filantrópicas e empresas em recuperação são isentas.

     

    d) A concessão de gratuidade judiciária poderá ser concedia àqueles que perceberem salário igual ou inferior a 40% (quarenta por cento) do limite máximo dos benefícios do Regime Geral de Previdência Social.

    Yes! Também art. 790, parágrafo 3º.

     

    e) O valor do depósito recursal será reduzido pela metade para entidades sem fins lucrativos, empregadores domésticos, microempreendedores individuais, microempresas e empresas de pequeno porte.

    Simmm! Art. 899, parágrafo 9º.

  • Melhor comentário por ser simples e lógoco por estar de acordo com o gabarito é o de Alice Lannes.

  • Essa garantia de pagamento do depósito recursal pela metade/isenção NÃO alcança as custas!

  • Gabarito C

     

    a)  As empresas em recuperação judicial são isentas do pagamento de depósito recursal, entretanto, estão sujeitas ao pagamento das custas processuais.  CERTO

     

    b) Para a concessão da justiça gratuita, a parte deverá comprovar insuficiência de recursos para o pagamento das custas processuais. CERTO

     

    c)  As entidades filantrópicas, assim como as empresas em recuperação judicial, têm o valor do depósito recursal reduzido pela metade. ERRADO

     

    d)  A concessão de gratuidade judiciária poderá ser concedia àqueles que perceberem salário igual ou inferior a 40% do limite máximo dos benefícios do Regime Geral de Previdência Social. CERTO

     

    e)  O valor do depósito recursal será reduzido pela metade para entidades sem fins lucrativos, empregadores domésticos, microempreendedores individuais, microempresas e empresas de pequeno porte. CERTO

     

     

    DEPÓSITO RECURSAL

     

    METADE  --->    entidades sem fins lucrativos,

                               empregadores domésticos,

                                microempreendedores individuais,   microempresas    e empresas de pequeno porte.

     

    ISENTOS --->>    beneficiários da justiça gratuita,

                                entidades filantrópicas

                               e  empresas em recuperação judicial.

     

     

    <comentário da Alice>  <não confundir o depósito recursal com as custas >

    Isentos das custas:       beneficiários da JG,     U/E/DF/M,    a  utarquias e fundações públicas,      MPT    e massa falida.

  • Resuminho sobre a gratuidade de justiça:

     

    • Alcança as custas e honorários

    • Pode ser concedido de ofício ou a requerimento

    • Os juízes não estão obrigados a conceder; trata-se de mera faculdade

    • Salário até 40% do teto do RGPS: a miserabilidade é presumida; não precisa comprovar

    • Salário maior que 40% do teto do RGPS: o benefício é concedido para quem comprovar insuficência de recursos. O TST recentemente concedeu a gratuidade de justiça para um dono de empresa em recuperação judicial que tem renda mensal de R$40 mil e comprovou que, apesar do alto salário, não podia arcar com as custas do processo

     

    Súmula 463 TST: I - a partir de 26/06/2017, para a concessão da assistência gratuita à pessoa natural, basta a declaração de hipossuficiência econômica firmada pela parte ou por seu advogado, desde que munido de procuração com poderes específicos para esse fim. II - no caso de PJ, não basta a mera declaração: é necessária a demonstração cabal de impossibilidade da parte arcar com as despesas do processo

     

    P.s.: se o empregado não conseguiu o benefício da JG ou a isenção de custas, e o sindicato interveio no processo, ele responderá solidariamente pelo pagamento das custas com o empregado

     

    Resuminho do depósito recursal:

     

    São isentos (pensar que são pessoas sem dinheiro nenhum):

    - Beneficiários da JG (não tem dinheiro nem pras custas, imagina pro depósito)

    - Empresas em recuperação judicial (faliram, não tem dinheiro)

    - Entidades filantrópicas (prestam serviços de graça e não lucram, logo, não tem dinheiro)

     

    Só pagam metade do depósito (pensar que são pessoas com pouco dinheiro, mas ainda dá pra pagar algum valor do depósito):

    - Entidades sem fins lucrativos (apesar de ser sem fins lucrativos, ainda recebem alguma coisa para reinvestir na entidade, assim, podem pagar um pouco do depósito)

    - Empregadores domésticos (tanto tem um pouco de dinheiro que contrataram empregados em âmbito residencial)

    - MEI, ME e EPP (pensar que são "mini empresarios"; não tem muito dinheiro pra pagar o depósito inteiro, mas podem pagar a metade)

     

    P.s.: não confundir o depósito recursal com as custas! Os isentos das custas são: beneficiários da JG, U/E/DF/M, autarquias e fundações públicas, MPT e massa falida.

     

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  • GABARITO: C

     

    a) As empresas em recuperação judicial são isentas do pagamento de depósito recursal, entretanto, estão sujeitas ao pagamento das custas processuais.

    Art. 899, § 10.  São isentos do depósito recursal os beneficiários da justiça gratuita, as entidades filantrópicas e as empresas em recuperação judicial

     

    b) Para a concessão da justiça gratuita, a parte deverá comprovar insuficiência de recursos para o pagamento das custas processuais.

    Art. 790, § 4o  O benefício da justiça gratuita será concedido à parte que comprovar insuficiência de recursos para o pagamento das custas do processo. 

     

    c) As entidades filantrópicas, assim como as empresas em recuperação judicial, têm o valor do depósito recursal reduzido pela metade.

     

    Art. 899, § 10.  São isentos do depósito recursal os beneficiários da justiça gratuita, as entidades filantrópicas e as empresas em recuperação judicial.                    

    obs.: o § 9º do artigo 899 é que traz as pessoas que recolhem o depósito recursal pela metade. São elas:

    1. Entidades sem fins lucrativos;

    2. Empregadores domésticos;

    3. Microempreendedores individuais, MEs e EPP's

     

    d) A concessão de gratuidade judiciária poderá ser concedia àqueles que perceberem salário igual ou inferior a 40% (quarenta por cento) do limite máximo dos benefícios do Regime Geral de Previdência Social.

    Art. 790, §  3o  -  É facultado aos juízes, órgãos julgadores e presidentes dos tribunais do trabalho de qualquer instância conceder, a requerimento ou de ofício, o benefício da justiça gratuita, inclusive quanto a traslados e instrumentos, àqueles que perceberem salário igual ou inferior a 40% (quarenta por cento) do limite máximo dos benefícios do Regime Geral de Previdência Social.

     

    e) O valor do depósito recursal será reduzido pela metade para entidades sem fins lucrativos, empregadores domésticos, microempreendedores individuais, microempresas e empresas de pequeno porte.

    Art. 899, § 9º O valor do depósito recursal será reduzido pela metade para entidades sem fins lucrativos, empregadores domésticos, microempreendedores individuais, microempresas e empresas de pequeno porte. (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017)

     

  • Odeio quando eu esqueço que é para marcar a incorreta.

  • GAB: C

    DICÃO

    FILANTRÓPICAS: ISENTO (FILA TANTO QUE NÃO PAGA NADA...KKKKK)

    SEM FINS LUCRATIVOS: REDUZIDO A METADE.

  • ISENÇÃO DAS CUSTAS:

    -> Beneficiário da justiça gratuita

    -> Ministério Público do Trabalho

    -> União, Estado, Distrito Federal + suas Autarquias e Fundações Públicas que não explorem atividade econômica. (Porém essas entidades estão sujeitas ao reembolso)

    OBS:. não alcança as entidades fiscalizadoras do exercício profissional.

    ISENÇÃO DO DEPÓSITO RECURSAL

    -> Entidades filantrópicas

    -> Empresa em recuperação judicial

    -> Beneficiário da Justiça Gratuita

    REDUÇÃO DO DEPÓSITO RECURSAL PELA METADE

    -> Entidades sem fins lucrativos

    -> Empresa de Pequeno Porte

    -> Microempreendedor individual

    -> Empregador Doméstico

    -> Microempresa

    NÃO EXIGÊNCIA DA GARANTIA OU PENHORA NOS EMBARGOS À EXECUÇÃO

    -> Entidades Filantrópicas

    -> Aquelas que compõe ou compuseram a diretoria dessas instituições

    Súmula 86 do TST: Não ocorre deserção de recurso da massa falida por falta de pagamento de custas ou de depósito do valor da condenação. Esse privilégio, todavia, não se aplica à empresa em liquidação extrajudicial.

  • As alternativas A e C se excluem. Uma delas deve ser errada.

  • ISENTOS DO RECOLHIMENTO DE CUSTAS:

    *BJG;

    *U/E/M/DF e respectivas autarquias e fundações públicas que NÃO EXERÇAM ATIVIDADE ECONÔMICA (mas devem reembolsar as despesas realizadas pela parte vencedora);

    *MPT;

    *Massa falida.

    ISENTOS DE DEPÓSITO RECURSAL:

    *BJG;

    *Massa falida;

    *Entidades filantrópicas;

    *Empresa em recuperação judicial.

    METADE DO DEPÓSITO RECURSAL:

    *Entidades sem fins lucrativos;

    *Empregador doméstico;

    *MEI/ME/EPP.

    INDEPENDE DE GARANTIA DO JUÍZO OU PENHORA NOS EMBARGOS À EXECUÇÃO:

    *Entidades filantrópicas;

    *Diretor e ex-diretor dessas entidades.

  • a) Art. 899, § 10, CLT. São isentos do depósito recursal os beneficiários da justiça gratuita, as entidades filantrópicas e as empresas em recuperação judicial.

    b) Art. 790, § 4o , CLT: O benefício da justiça gratuita será concedido à parte que comprovar insuficiência de recursos para o pagamento das custas do processo.

    c) Art. 899, § 10, CLT. São isentos do depósito recursal os beneficiários da justiça gratuita, as entidades filantrópicas e as empresas em recuperação judicial.                   

    d) Art. 790, § 3º, CLT - É facultado aos juízes, órgãos julgadores e presidentes dos tribunais do trabalho de qualquer instância conceder, a requerimento ou de ofício, o benefício da justiça gratuita, inclusive quanto a traslados e instrumentos, àqueles que perceberem salário igual ou inferior a 40% (quarenta por cento) do limite máximo dos benefícios do Regime Geral de Previdência Social.

    e) Art. 899, § 9º, CLT O valor do depósito recursal será reduzido pela metade para entidades sem fins lucrativos, empregadores domésticos, microempreendedores individuais, microempresas e empresas de pequeno porte. (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017)

     C

  • GABARITO: C

    a) CERTO: Art. 899, § 10. São isentos do depósito recursal os beneficiários da justiça gratuita, as entidades filantrópicas e as empresas em recuperação judicial. 

    b) CERTO: Art. 790, § 4o O benefício da justiça gratuita será concedido à parte que comprovar insuficiência de recursos para o pagamento das custas do processo. 

    c) ERRADO: Art. 899, § 10. São isentos do depósito recursal os beneficiários da justiça gratuita, as entidades filantrópicas e as empresas em recuperação judicial. 

    d) CERTO: Art. 790, § 3o É facultado aos juízes, órgãos julgadores e presidentes dos tribunais do trabalho de qualquer instância conceder, a requerimento ou de ofício, o benefício da justiça gratuita, inclusive quanto a traslados e instrumentos, àqueles que perceberem salário igual ou inferior a 40% (quarenta por cento) do limite máximo dos benefícios do Regime Geral de Previdência Social. 

    e) CERTO: Art. 899, § 9o O valor do depósito recursal será reduzido pela metade para entidades sem fins lucrativos, empregadores domésticos, microempreendedores individuais, microempresas e empresas de pequeno porte.


ID
2712637
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
TRT - 1ª REGIÃO (RJ)
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito do Trabalho
Assuntos

Um sindicato patronal e um sindicato obreiro do Rio de Janeiro resolveram discutir as disposições de convenção coletiva para uma determinada categoria, estipulando que a vigência se daria no ano seguinte à discussão. As cláusulas convencionais foram pactuadas nos seguintes termos: haverá supressão do valor nominal do décimo terceiro salário; o prazo máximo para o gozo de licençamaternidade será de cem dias; as férias anuais remuneradas serão acrescidas de metade do salário normal; haverá o aumento de cem reais ao adicional para atividades perigosas.


Quanto à Convenção e licitude/ilicitude das cláusulas, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito E, mas passível de anulação ou alteração para a Letra B, pois ambas as alterações ali expostas são benéficas ao empregado.

     

    Art. 611-B.  Constituem objeto ilícito de convenção coletiva ou de acordo coletivo de trabalho, exclusivamente, a supressão ou a redução dos seguintes direito:

    V - valor nominal do décimo terceiro salário;

    XII - gozo de férias anuais remuneradas com, pelo menos, um terço a mais do que o salário normal;           

    XIII - licença-maternidade com a duração mínima de cento e vinte dias;   

    XVIII - adicional de remuneração para as atividades penosas, insalubres ou perigosas; 

  • recorri desse questão, contraria o 611 B e a constituição 

  • Mais um gabarito que está CLARAMENTE incorreto. A “supressão do valor nominal do décimo terceiro salário” e a redução do “o prazo máximo para o gozo de licença-maternidade” para cem dias encontram óbices no art. 611-B da CLT, incisos V e XIII.

    Por outro lado, percebemos que a letra (B) apresenta-se como alternativa CORRETA, na medida em que “férias anuais remuneradas” com acréscimo de “metade do salário normal” e o “aumento de cem reais ao adicional para atividades perigosas” podem ser consideradas regras benéficas ao trabalhador, no sentido de ampliar tais direitos.

    Ou seja, muito embora o art. 611-B mencione o adicional de periculosidade (inciso XVIII) e a remuneração das férias com, pelo menos, um terço a mais do que o salário normal (inciso XII), a vedação constante do dispositivo cinge-se à redução ou à supressão de direitos, o que não é o caso. Assim, seriam ilícitas cláusulas no sentido de reduzir ou suprimir tais direitos, sendo que aquelas propostas no texto da Convenção Coletiva em apreço afiguram-se mais benéficas ao empregado.

    Portanto, faz-se mister a ALTERAÇÃO DO GABARITO PRELIMINAR, passando-se a constar como (B) a alternativa correta.

    FONTE: Estratégia Concursos

  • Errei essa questão. 

    Mas será que não tem a ver com o princípio do conglobamento?

    " A teoria estabelece que não é possível simplesmente eleger as normas mais benéficas de cada fonte de regulamentação mas, sim, aplicar-se o instrumento normativo coletivo mais benéfico como um todo, sem fracionamentos."

  • GABARITO COMPLETAMENTE EQUIVOCADO.

     

    Art. 611-B. Constituem objeto ilícito de convenção coletiva ou de acordo
    coletivo de trabalho, exclusivamente, a supressão ou a redução dos seguintes
    direitos:

     

    V - valor nominal do décimo terceiro salário;

     

    XIII - licença-maternidade com a duração mínima de cento e vinte dias;

     

  • galera, eu marquei a B, isso porque nao tem como a convenção e o acordo suprimirem o décimo 13º. 

    Creio que esta questao possa ter o gabarito alterado.

    Só para complementar.

     

    Art. 611-A.  A convenção coletiva e o acordo coletivo de trabalho, observados os incisos III e VI do caput do art. 8º da Constituição, têm prevalência sobre a lei quando, entre outros, dispuserem sobre:                     (Redação dada pela Medida Provisória nº 808, de 2017)

    II - banco de horas anual;

    III - intervalo intrajornada, respeitado o limite mínimo de trinta minutos para jornadas superiores a seis horas;            

    XI - troca do dia de feriado

    REFORMA TRABALHISTA: XII> Enquadramento do grau de insalubridade.

    REFORMA TRABALHISTA: XIII> Prorrogação da jornada em ambientes insalubre, sem licença previa das autoridades competentes do ministério do trabalho.

     

    Bons estudos.

  • QUESTÃO LOUCA

    NÃO VEJO RESPOSTA !

  • Esse Instituto AOCP é novo no ramo? Alguém sabe?

     

    Vai ser ruim assim lá longe!!

  • Gabarito (E)

    Mais um gabarito que está CLARAMENTE incorreto. A “supressão do valor nominal do décimo terceiro salário” e a redução do “o prazo máximo para o gozo de licença-maternidade” para cem dias encontram óbices no art. 611-B da CLT, incisos V e XIII.

     

    Por outro lado, percebemos que a letra (B) apresenta-se como alternativa CORRETA, na medida em que “férias anuais remuneradas” com acréscimo de “metade do salário normal” e o “aumento de cem reais ao adicional para atividades perigosas” podem ser consideradas regras benéficas ao trabalhador, no sentido de ampliar tais direitos.

     

    Ou seja, muito embora o art. 611-B mencione o adicional de periculosidade (inciso XVIII) e a remuneração das férias com, pelo menos, um terço a mais do que o salário normal (inciso XII), a vedação constante do dispositivo cinge-se à redução ou à supressão de direitos, o que não é o caso. Assim, seriam ilícitas cláusulas no sentido de reduzir ou suprimir tais direitos, sendo que aquelas propostas no texto da Convenção Coletiva em apreço afiguram-se mais benéficas ao empregado.

     

    Portanto, faz-se mister a ALTERAÇÃO DO GABARITO PRELIMINAR, passando-se a constar como (B) a alternativa correta.

     

    Fonte: https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/provas-trt-rj-direito-do-trabalho-com-recurso/

  • A certa é a B.

     

    Lindo gol, Felipe!! 

  • Acredito na alteração de gabarito, pois a letra "E" é justamente o que é vedado pelo art. 611-B da CLT. Além disso, vamos lembrar que a reforma retirou o caráter de contrapartida dos acordos e convenções coletivas motivo pelo qual não há necessidade de concessões mútuas para legalidade de ACT e CCT!

  • Ai que susto! Pensei que tava louca.

  • Ufa! também aguardo mudanças nesse gabarito.

  • Esse concurso ainda vai dar muito "pano pra manga"...Bom que esses TRT's aprendem e não contratam essas bancas fuleras...

  • Pensei que só eu tinha marcado a B e tomado um susto com  o que a banca considerou certo.

  •  Art. 611-B.  Constituem objeto ilícito de convenção coletiva ou de acordo coletivo de trabalho, exclusivamente, a supressão ou a redução dos seguintes direitos: 

    V - valor nominal do décimo terceiro salário

    XIII - licença-maternidade com a duração mínima de cento e vinte dias;

    Não pode ser a alternativa E a resposta.

     

  • que *!*/# é essa?

  • Eu se fosse o qc não passaria essa vergonha de digitalizar essa prova aqui.

    Voce está chateado porque está fazendo essa questão absurda aqui no qc?

    Imagina despencar de outro Estado pra ir ao RJ fazer essa prova dessa banca de merda?

     

     

     

  • Porque todas as provas do Rio, são as piores bancas? Depois de gastar com viagem para o TRE-rj e ver insanidades da Consulplan quando vi a AOCP nesse TRT pensei nunca fui ...Saudades FCC haha
  • ITEM CORRETO LETRA "A" POIS, REPRODUZ  TEXTO DO ARTIGO 611 -B QUE SÃO CONSIDERADOS OBJETOS ILICITOS DE DISCUSSÃO EM ACT E CCT.

  • Essa prova doTRT RJ foi de lascarrrrr!!!!! Banquinha peba essa viu, vc gasta horrores pra fazer a prova e se depara com uma titica dessas... afff

  • Parece que tudo o que envolve Rio de Janeiro tem merda no meio. PQP, até a banca do TRT/RJ é um lixo

  • ???? é a B, não tem como ser outra alternativa, esta banca está equivocada em suas afirmações!

    Art. 611-B.  Constituem objeto ilícito de convenção coletiva ou de acordo coletivo de trabalho, exclusivamente, a supressão ou a redução dos seguintes direitos: 

    V - valor nominal do décimo terceiro salário

    XIII - licença-maternidade com a duração mínima de cento e vinte dias;

    Não pode ser a alternativa E a resposta.

  • Ignorem a maioria das respostas abaixo e leiam direto a Resposta da Cléo Malta.

  • WTF??????? MEXER NO VALOR NOMINAL DO 13º É OBJETO LÍCITO DE ACORDO?? 

    MEO DEOS! 

     

    Gt, olha... se vc errou essa questão, não fique triste, pq é sinal de q vc ta no caminho certo.

    Esse gabarito ta equivocado d+...!!!

     

    MARQUEI A "B" pq:

     

    "as férias anuais remuneradas serão acrescidas de metade do salário normal".

    O normal é acrescer 1/3 delas. Se resolveram acrescer o valor correspondente à metade do salário, isso será benéfico ao empregado.

     

    "aumento de cem reais ao adicional para atividades perigosas".

    Além do normal já pago, decidiram dar mais R$ 100,00. Tb benéfico ao empregado.

     

    Nos demais casos, não poderiam se fazer acordos, por serem objetos ilícitos de convenção coletiva ou acordo, suprimindo ou reduzindo: 

    VALOR NOMINAL DO 13º E LICENÇA-MATERNIDADE QUE É DE 120 DIAS (a questão colocou 100D)

     

     

     

    SUCESSO PRA NÓS!

  • Nem precisa entrar com recurso. A questão será anulada ou terá o gabarito alterado para leta B.

     

    Os direitos trabalhistas previstos na Cosntituição Federal não podem ser suprimidos ou reduzidos por Acordo ou Convenção Coletiva de trabalho.

     

    CF/88

    Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social:

    [...]

    VIII - décimo terceiro salário com base na remuneração integral ou no valor da aposentadoria;

    [...]

    XVIII - licença à gestante, sem prejuízo do emprego e do salário, com a duração de cento e vinte dias;

  • A AOCP publicou hoje os gabaritos pós-recursos. O gabarito dessa questão é letra "B".

  • Parece que o examiandor elaborou a prova do TRT na madrugada anterior... Uma festival de questões com gabarito errado , muito estranho isso....

     

    Parece que fizeram a prova de qualquer jeito. 

  • PROVA 01 – QUESTÃO Nº 48 PROVA 02 – QUESTÃO Nº 47 PROVA 03 – QUESTÃO Nº 46 PROVA 04 – QUESTÃO Nº 45 RESULTADO DA ANÁLISE: Alterar Gabarito Preliminar. JUSTIFICATIVA:

    Prezados Candidatos, em resposta aos recursos interpostos, temos a esclarecer que o gabarito da questão será alterado de “E” para “B”, tendo em vista que trata-se do art. 611 – B, CLT, de aplicação imediata ao presente concurso, não havendo que se falar em delimitação de datas, já que se trata se expressa interpretação do artigo de lei. A redação do artigo é expressa, no sentido de que “Constituem objeto ilícito de convenção coletiva ou de acordo coletivo de trabalho, exclusivamente, a supressão ou a redução dos seguintes direitos”, a contrário sensu, as cláusulas que são benéficas ou ampliam direitos ao empregado são passíveis de serem negociadas. Assim, duas cláusulas mencionadas são ilícitas, quais sejam: haverá supressão do valor nominal do décimo terceiro salário) e (o prazo máximo para o gozo de licença maternidade será de cem dias, incisos V e XIII, respectivamente do artigo supra. E duas cláusulas são lícitas: as férias anuais remuneradas serão acrescidas de metade do salário normal e haverá o aumento de cem reais ao adicional para atividades perigosas. Veja-se que o inciso XII já prevê o acréscimo de pelo menos um terço a mais do que o salário normal e o inciso XVIII prevê o adicional de remuneração para as atividades penosas, insalubres ou perigosas.

    Sendo assim, apenas a alternativa (B) é a correta, pois as deliberações nela apresentadas não constituem óbice ao art. 611-B, CLT, enquanto que as demais alternativas apresentam contradições ou impedimento ao referido artigo. Portanto recurso deferido

  • GABARITO: B

     

    As cláusulas convencionais foram pactuadas nos seguintes termos:

     

    1. haverá supressão do valor nominal do décimo terceiro salário; > Art. 611-B, V - valor nominal do décimo terceiro salário; 

    2.o prazo máximo para o gozo de licençamaternidade será de cem dias; > Art. 611-B, XIII - licença-maternidade com a duração mínima de cento e vinte dias

    3. as férias anuais remuneradas serão acrescidas de metade do salário normal; > Art. 611-B, XII - gozo de férias anuais remuneradas com, pelo menos, um terço a mais do que o salário normal ( neste caso pode)

    4. haverá o aumento de cem reais ao adicional para atividades perigosas. > Art. 611-B, XVIII - adicional de remuneração para as atividades penosas, insalubres ou perigosas ( neste caso pode)

     

    AGORA basta saber o que pode e o que não pode! Arts. 611-A (o que pode )  e  611-B ( o que não pode - supressão ou redução, AUMENTAR PODE!)

     

    Agora é só eliminar as alternativas que contenha a opção 1 e 2:

     

    a) A convenção é nula de pleno direito, já que as cláusulas ora apresentadas constituem objeto ilícito. ( parcialmente nula/VALIDA)

     

    b) A convenção é parcialmente válida, pois, dentre as cláusulas, constitui objeto lícito aquelas quanto às férias serem acrescidas de metade do salário normal e quanto ao aumento referente ao adicional para atividades perigosas. (GABARITO DA QUESTÃO)

     

    c) A convenção é parcialmente válida, pois, dentre as cláusulas, constituem objetos ilícitos a vigência do prazo para o gozo de licença maternidade e as férias serem acrescidas de metade do salário normal.( Objeto ilicitos se for para redução ou supressão, Licença maternidade foi redudiza, já as férias foi AUMENTADO o "valor do terço constitucional")

     

    d) A convenção deverá subsistir por ser válida e por se tratar de condição benéfica ao empregado, bem como por estar em observância ao princípio do Pacta Sunt Servanda.( parcialmente nula/VALIDA)

     

    e) A convenção é válida, pois apresenta concessões mútuas de ambas as partes, não constituindo objeto ilícito as cláusulas que tratam acerca do valor nominal do décimo terceiro (1) salário e do prazo para o gozo de licença-maternidade(2).

     

  • Essa questão eu acertei, marquei a menos errada, na minha opinião essa questão deveria ser anulada, já que o adicional de R$ 100,00 para as atividades perigosas pode ficar aquem do valor de 30%, eu passei muito tempo nessa questão, felizmente acertei, mas não concordo com ela.

  • Carlos,

    Mas a questão fala que haverá aumento de 100 reais AO ADICIONAL de periculosidade, ou seja, terá os 30% + 100$.

  • Gostei da questão. Só fizeram cagada na hora que publicaram o gabarito. 

     

  • Gabarito B   ( art. 611-B , incisos V  e  XIII )

     

    Um sindicato patronal e um sindicato obreiro do Rio de Janeiro resolveram discutir as disposições de convenção coletiva para uma determinada categoria, estipulando que a vigência se daria no ano seguinte à discussão. As cláusulas convencionais foram pactuadas nos seguintes termos:

    -  haverá supressão do valor nominal do décimo terceiro salário;   ILÍCITO

    - o prazo máximo para o gozo de licençamaternidade será de cem dias;  ILÍCITO

    - as férias anuais remuneradas serão acrescidas de metade do salário normal; LÍCITO

    - haverá o aumento de cem reais ao adicional para atividades perigosas. LÍCITO

     

    CORRETA    b) A convenção é parcialmente válida, pois, dentre as cláusulas, constitui objeto lícito aquelas quanto às férias serem acrescidas de metade do salário normal   e quanto ao aumento referente ao adicional para atividades perigosas.  

     

     

     

    Art. 611-B.  Constituem objeto ilícito de convenção coletiva ou de acordo coletivo de trabalho, exclusivamente,

                 a supressão OU a redução dos seguintes direitos:  

     

    I - normas de identificação profissional, inclusive as anotações na Carteira de Trabalho e Previdência Social;  

     

    II - seguro-desemprego, em caso de desemprego involuntário;  

     

    III - valor dos depósitos mensais e da indenização rescisória do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS);  

     

    IV - Salário mínimo;  

     

    V - valor nominal do décimo terceiro salário; 

     

    VI - remuneração do trabalho noturno superior à do diurno; 

     

    VII - proteção do salário na forma da lei, constituindo crime sua retenção DOLOSA;  

     

    VIII - salário-família;  

     

    IX - repouso semanal remunerado

     

    X - remuneração do serviço extraordinário superior, no mínimo, em 50% à do normal; 

     

    XI - número de dias de férias devidas ao empregado; 

     

    XII - gozo de férias anuais remuneradas com, PELO MENOS, um terço a mais do que o salário normal;  

     

    XIII - licença-maternidade com a duração mínima de cento e vinte dias; 

     

     

     

    CF

    art. 7

    XVII - gozo de férias anuais remuneradas com, PELO MENOS, um terço a mais do que o salário normal;

     

     

    CLT

    Art . 192 - O exercício de trabalho em condições insalubres, acima dos limites de tolerância estabelecidos pelo Ministério do Trabalho, assegura a percepção de adicional respectivamente de 40%, 20%  e 10% do salário-mínimo da região, segundo se classifiquem nos graus máximo, médio e mínimo.  

     

    Art. 193. São consideradas atividades ou operações perigosas, na forma da regulamentação aprovada pelo Ministério do Trabalho e Emprego, aquelas que, por sua natureza ou métodos de trabalho, impliquem risco acentuado em virtude de exposição permanente do trabalhador a: 

    I - inflamáveis, explosivos ou energia elétrica;  

    II - roubos ou outras espécies de violência física nas atividades profissionais de segurança pessoal ou patrimonial. 

    § 1º - O trabalho em condições de periculosidade  ASSEGURA ao empregado um adicional de 30% sobre o SALÁRIO sem os acréscimos resultantes de gratificações, prêmios ou participações nos lucros da empresa. 

  • Gabarito B

     

    continuação

     

    Art. 611-B.  Constituem objeto ilícito de convenção coletiva ou de acordo coletivo de trabalho, exclusivamente, a supressão OU a redução dos seguintes direitos:

     

    (................)

     

    XIV - licença-paternidade nos termos fixados em lei;  

     

    XV - proteção do mercado de trabalho da mulher, mediante incentivos específicos, nos termos da lei;  

     

    XVI - aviso prévio proporcional ao tempo de serviço, sendo no mínimo de trinta dias, nos termos da lei; 

     

    XVII - normas de saúde, higiene e segurança do trabalho previstas em lei ou em normas regulamentadoras do Ministério do Trabalho;  

     

    XVIII - adicional de remuneração para as atividades penosas, insalubres ou perigosas;  

     

               ------------->    Art. 611-A.  A convenção coletiva e o acordo coletivo de trabalho têm prevalência sobre a lei quando, entre outros,

                                                 dispuserem sobre:            XII - ENQUADRAMENTO do grau de insalubridade;    

     

    XIX - aposentadoria;  

     

    XX - seguro contra acidentes de trabalho, a cargo do empregador;  

     

    XXI - ação, quanto aos créditos resultantes das relações de trabalho, com prazo prescricional de cinco anos para os trabalhadores urbanos e rurais, até o limite de dois anos após a extinção do contrato de trabalho;  

     

    XXII - proibição de qualquer discriminação no tocante a salário e critérios de admissão do trabalhador com deficiência; 

     

    XXIII - proibição de trabalho noturno, perigoso ou insalubre a menores de dezoito anos e de qualquer trabalho a menores de dezesseis anos, salvo na condição de aprendiz, a partir de quatorze anos; 

     

    XXIV - medidas de proteção legal de crianças e adolescentes;  

     

    XXV - igualdade de direitos entre o trabalhador com vínculo empregatício permanente e o TRABALHADOR AVULSO;  

     

    XXVI - liberdade de associação profissional ou sindical do trabalhador, inclusive o direito de não sofrer, sem sua expressa e prévia anuência, qualquer cobrança ou desconto salarial estabelecidos em convenção coletiva ou acordo coletivo de trabalho;  

     

    XXVII - direito de greve, competindo aos trabalhadores decidir sobre a oportunidade de exercê-lo e sobre os interesses que devam por meio dele defender;  

     

    XXVIII - definição legal sobre os serviços ou atividades essenciais e disposições legais sobre o atendimento das necessidades inadiáveis da comunidade em caso de greve; 

     

    XXIX - tributos e outros créditos de terceiros;  

     

    XXX - as disposições previstas nos arts. 373-A, 390, 392, 392-A, 394, 394-A, 395, 396 e 400 desta Consolidação. 

     

    P único.  Regras sobre   duração do trabalho   e intervalos   NÃO são consideradas como normas de saúde, higiene e segurança do trabalho para os fins do disposto neste artigo. 

  • Depois do recurso e de terem considerado correta a B dá pra dizer: que questão linda!

  • A – Errada. A convenção não é completamente nula, pois apenas algumas das cláusulas constituem objeto ilícito: o 13º salário não pode ter seu valor reduzido, tampouco suprimido, e a licença maternidade não pode ser reduzida para 100 dias. Assim, apenas as referidas cláusulas seriam consideradas nulas.

    B – Correta. A convenção é parcialmente válida, pois há cláusulas válidas entre as mencionadas. As férias devem ser pagas, no mínimo, com o acréscimo de um terço do salário (artigo 7º, XVII, CF), de modo que o acréscimo de metade do valor do salário seria uma alteração benéfica ao trabalhador e, portanto, válida. Ademais, o adicional de periculosidade tem percentual mínimo de 30% (artigo 193, § 1º, CLT), de modo que o acréscimo de valor a este percentual também é uma alteração vantajosa ao trabalhador e, portanto, pode ser realizada.

    C – Errada. A redução da licença maternidade para 100 dias consiste em cláusula ilícita. Porém, o pagamento das férias com acréscimo de metade do salário normal é uma cláusula lícita, pois é superior ao padrão constitucional de um terço (artigo 7º, XVII, CF).

    Art. 611-B, CLT - Constituem objeto ilícito de convenção coletiva ou de acordo coletivo de trabalho, exclusivamente, a supressão ou a redução dos seguintes direitos: 

    XIII - licença-maternidade com a duração mínima de cento e vinte dias; 

    D e E – Erradas pelo mesmo motivo. A convenção não é válida, pois foram mencionadas duas cláusulas ilícitas: o 13º salário não pode ter seu valor reduzido, tampouco suprimido, e a licença maternidade não pode ser reduzida para 100 dias.

    Art. 611-B, CLT - Constituem objeto ilícito de convenção coletiva ou de acordo coletivo de trabalho, exclusivamente, a supressão ou a redução dos seguintes direitos: 

    V - valor nominal do décimo terceiro salário;

    XIII - licença-maternidade com a duração mínima de cento e vinte dias; 

    Gabarito: B


ID
2712640
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
TRT - 1ª REGIÃO (RJ)
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito do Trabalho
Assuntos

A respeito da rescisão do contrato de trabalho, assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Art. 482 CLT  - Constituem justa causa para rescisão do contrato de trabalho pelo empregador:

    (...)

    e) desídia no desempenho das respectivas funções;

    É entendimento doutrinário de que a ocorrência de “faltas reiteradas e injustificadas” caracteriza ato de desídia por parte do empregado.

     

  • GABARITO: LETRA D.

     

    Comentário.

     

    Galera, Mau Procedimento está relacionada com a Moral.

    Incontinência de conduta está ligado a ato sexual.

     

    Entendeu? M de Mau e de Moral.

     

    INDISCPLINA versus INSUBORDINAÇÃO

     

    Indisciplina: norma geral .quando o empregado deixa de cumprir uma norma do regulamento interna da empresa ou da propriedade rural.

    Um hipotético exemplo: O empregado, tendo ciência da proibição de apresentar-se ao trabalho portando facas, arma de fogo ou explosivos de qualquer espécie; com clausula especifica no regulamento interno, comete o ato de indisciplina.

     

    Insubordinação: ocorre quando o empregado desrespeita uma ordem dada pessoalmente a ele pelo empregador ou gerente.

    Temos por exemplo: O gerente que determina ao empregado que realize a limpeza se seu próprio escritório, ou seja, o ambiente de trabalho do próprio empregado; e este não obedece. A recusa do empregado em não limpar seu próprio escritório caracteriza-se em um ato de insubordinação. Neste caso, a ordem pode ser de cunho verbal, como escrita, desde que a mesma seja dirigida com exclusividade para o empregado em questão, pois se a ordem for dirigida a todos os empregados, tal evento seria considerado ato de indisciplina.

    DESINTERESSE lembra DESÍDIA (art. 482, e, da CLT).

     

    Ainda, galera.

    Algumas hipóteses de Justa causa

    Art. 482 - Constituem justa causa para rescisão do contrato de trabalho pelo empregador:

    e) desídia no desempenho das respectivas funções;

     

    Macete : (DESídia → DESleixo) → falta culposa e não dolosa ligada a negligência. Ex : não pontualidade , ausências , produção mensal bastante inferior aos demais

     

    Demais

    Incontinência de conduta se relaciona com a moral SEXUAL

     

    INDisciplina → descumprimento de ordens GERAIS ( ex : regulamento da empresa)

     

    INSubordinação → descumprimento de ordens INDIVIDUAIS (não cumpre ordem direta)

     

    Ato de Improbidade Desonestidade, má-fé; conduta que normalmente causa prejuízo ao empregador (roubos, apropriação indébita, falsificar atestado médico)

  • Gabarito: LETRA D

    A) Art. 482 - Constituem justa causa para rescisão do contrato de trabalho pelo empregador:

    e) desídia no desempenho das respectivas funções;

     

    B) Art. 482 - Constituem justa causa para rescisão do contrato de trabalho pelo empregador:

    b) incontinência de conduta ou mau procedimento;

     

    C) Art. 483 - O empregado poderá considerar rescindido o contrato e pleitear a devida indenização quando:

    § 2º - No caso de morte do empregador constituído em empresa individual, é facultado ao empregado rescindir o contrato de trabalho.

     

    D) Faltas reiteradas e injustificadas pelo empregado não são exemplos de incontinência de conduta ou mau procedimento. Como o colega FOCONOSMACETES falou:

    Mau Procedimento está relacionada com a Moral.

    Incontinência de conduta está ligado a ato sexual.

     

    E) Art. 484 - Havendo culpa recíproca no ato que determinou a rescisão do contrato de trabalho, o tribunal de trabalho reduzirá a indenização à que seria devida em caso de culpa exclusiva do empregador, por metade.

     

    obs.: TODOS os artigos citados são da CLT

  • Aproveitando o ensejo do tema falta grave, gostaria de lembrá-los da nova modalidade de rescisão contratual por justa causa que a famigerada Reforma Trabalhista nos trouxe:

     

    CLT

    Art. 482. m) perda da habilitação ou dos requisitos estabelecidos em lei para o exercício da profissão, em decorrência de conduta DOLOSA do empregado.

     

    Sucesso a todos. Qualquer erro, por gentileza, me comuniquem.

  • ...incontinência de conduta ou mau procedimento, a exemplo de faltas reiteradas e injustificadas pelo empregado.

    Tinha entendendido como aditivo e não como comparativo.... enfim...

  • Incontinência de conduta lembra incontinência urinária, como tá tudo lá embaixo né... hehe

  • Gente, achei muito confusa esse gabarito, já que quando ele diz “a exemplo de faltas reiteradas ou injustificadas pelo empregado” dá entender que ele soma mais essa possibilidades de demissão por justa causa,!

    Banca ruim

  • Na minha cabeça, faltas reiteradas e injustificadas (alternativa A) entravam como inassiduidade habitual; e desídia seria tipo o empregado relaxado.. Mas enfim né, a gente tem que dançar conforme a música da banca.

  • INASSIDUIDADE HABITUAL (TERMO EXPRESSO)  ESTÁ MAIS RELACIONADO AO ESTATUTO DO SERVIDOR

     

    FALTAS REITERADAS, SEM JUSTIFICATIVA, ENTRAM COMO DESÍDIA MESMO

  • essa questão cabe recurso uma vez que as faltas habituais está ligada a inasiduida e não com desídia, que significa desleixo, falta de cuidado com o serviço.

     

  • Tudo ótimo como questão de concurso.

    No entanto, os empregadores na prática devem ficar atentos que não basta "No caso de empregado que falta reiterada e injustificadamente ao trabalho, é motivo o bastante para ser causa à rescisão contratual por desídia."

    A jurisprudência é mansa e pacífica no sentido que as demissões por justa causa nesses casos devem ser precedidas de advertências e suspensões, e somente em caso de persistência nas faltas injustificadas é que está autorizada a demisssão por justa causa.

  • DESÍDIA está ligada a preguiça, relaxo. Logo, implicando nas faltas injustificáveis sendo um ato desidioso, ou seja, de relaxo. 

  • OLHA SÓ:

    O ERRO DA QUESTÃO ESTÁ NO FINAL DA FRASE, POIS "MAU PROCEDIMENTO" NÃO RELACIONA-SE COM FALTA AO SERVIÇO E SIM COM A CONDUTA INCORRETA E DESAGRADÁVEL QUE AFRONTA A CONVIVÊNCIA EM COMUM. EXEMPLO: FALTA DE EDUCAÇÃO E LINGUAGEM INAPROPRIADA NO TRATO COM OS COLEGAS.

  • Gabarito Letra D

    As faltas injustificadas relacionam-se com o desleixo do empregado, com a desídia do empregador.

    A incontinência de conduta refere-se a ato praticado pelo empregado que fere a moralidade sexual. Enquanto, o mau procedimento é ato imoral também, mas que fere a moralidade geral.

  • A – Correta. Desídia significa desleixo, desinteresse, preguiça, negligência. Um empregado que falta reiterada e injustificadamente ao trabalho demonstra comportamento desidioso. Essa hipótese normalmente é aplicada em caso de reincidência de condutas desidiosas, ou seja, na reiteração de pequenas faltas anteriormente punidas.

    Art. 482, CLT - Constituem justa causa para rescisão do contrato de trabalho pelo empregador: (…)

    e) desídia no desempenho das respectivas funções;

    B – Correta. A alternativa apresenta corretamente algumas das hipóteses de justa causa previstas no artigo 482 da CLT e reproduzidas a seguir:

    Art. 482, CLT - Constituem justa causa para rescisão do contrato de trabalho pelo empregador: (…)

    b) incontinência de conduta ou mau procedimento; (…)

    h) ato de indisciplina ou de insubordinação;

    C – Correta. Se o empregador era uma empresa individual, em regra, a morte do empregador não acarreta a extinção contratual. É facultado ao empregado rescindir o contrato de trabalho.

    Artigo 483, § 2º, da CLT - No caso de morte do empregador constituído em empresa individual, é facultado ao empregado rescindir o contrato de trabalho.

    D – Errada. A incontinência de conduta e o mau procedimento são hipóteses de justa causa. Porém, o exemplo mencionado – faltas reiteradas e injustificadas pelo empregado – corresponde a outra hipótese: a desídia.

    Art. 482, CLT - Constituem justa causa para rescisão do contrato de trabalho pelo empregador: (…)

    b) incontinência de conduta ou mau procedimento; (…)

    e) desídia no desempenho das respectivas funções;

    E – Correta. Em caso de culpa recíproca no ato que determinou a rescisão do contrato de trabalho, o tribunal de trabalho reduzirá em metade a indenização que seria devida em caso de culpa exclusiva do empregador.

    Súmula 14, TST - Reconhecida a culpa recíproca na rescisão do contrato de trabalho (art. 484 da CLT), o empregado tem direito a 50% (cinquenta por cento) do valor do aviso prévio, do décimo terceiro salário e das férias proporcionais.

    Gabarito: D


ID
2712643
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
TRT - 1ª REGIÃO (RJ)
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito do Trabalho
Assuntos

Considerando as disposições da CLT quanto ao comparecimento ao serviço, analise as situações hipotéticas a seguir e assinale a alternativa que aponta as corretas.


I. Gilson Carlos é empregado da empresa Padaria Oliveiras, sendo que se ausentou do trabalho por 2 (dois) dias consecutivos em razão do falecimento do seu irmão José Lucas, não obtendo prejuízo em seu salário.

II. André se ausentou do trabalho por 2 (dois) dias em razão de comparecimento ao Tribunal do Júri na cidade de Cabo Frio, obtendo prejuízo em seu salário.

III. Considerando as eleições de 2018, Vergílio deixou de comparecer ao serviço para o fim de se alistar eleitor por 2 (dois) dias consecutivos, obtendo prejuízo em seu salário.

IV. Ariane trabalha na empresa Bird Cosméticos e, em virtude de seu matrimônio, deixou de comparecer ao trabalho por 2 (dois) dias consecutivos, não obtendo prejuízo em seu salário.

Alternativas
Comentários
  • Letra D

    Todos são caso de interrupção do contrato de trabalho.

     

    Art. 473 - O empregado poderá deixar de comparecer ao serviço sem prejuízo do salário:     

                    

    I - até 2 (dois) dias consecutivos, em caso de falecimento do cônjuge, ascendente, descendente, irmão ou pessoa que, declarada em sua carteira de trabalho e previdência social, viva sob sua dependência econômica;             

            

    II - até 3 (três) dias consecutivos, em virtude de casamento;                   

      

    V - até 2 (dois) dias consecutivos ou não, para o fim de se alistar eleitor, nos têrmos da lei respectiva.                      

     VIII - pelo tempo que se fizer necessário, quando tiver que comparecer a juízo.                  

  • Letra (d)

     

    INTERRUPÇÃO

    Férias ,

    Descanso semanal remunerado ,

    intervalos intrajornadas REMUNERADOS,

    Faltas justificadas (abonadas),

    Auxílio-doença nos 15 primeiros dias

     Representação no CNPS , no Conselho curador do FGTS e CCP ,

     Licença maternidade

     Redução da jornada no curso do aviso prévio ,

     Aborto não criminoso ,

    Representante de entidade sindical que estiver participando de reunião oficial de organismo internacional compreendendo o tempo de ida e volta .

  • Fala, pessoal. Gabarito: D.

     

    INTERRUPÇÃO:  Cessação PARCIAL E PROVISÓRIA do Contrato de Trabalho.

    Efeitos: Como a cessação é parcial, CONTINUA a CONTAR O TEMPO DE SERVIÇO E PERCEBENDO A REMUNERAÇÃO.

     

    EXEMPLOS DE HIPÓTESES DE INTERRUPÇÃO:

     

    ·       Férias (esse é o clássico, galera, o cara fica em casa, mas ele recebe o Money).

    ·       Aviso prévio não trabalhado.

    ·       Licença-Maternidade.

    ·       Auxílio doença - Primeiros 15 dias. O Empregador é quem paga.

    ·       Repouso Remunerado.

    ·       Faltas ao serviço - Art°. 473 da CLT.

    ·       Feriados.

    ·       Casamento.3 dias

    ·       Licença-paternidade. 5 dias

    ·       Falecimento do Cônjuge. 2 dias

    ·       Doação de sangue. 1 dia

    ·       Alistamento Militar.

    ·       Jurado.

    ·       Comparecimento a juízo.

    ·       Alistamento Eleitoral.

    ·       Vestibular.

    ·       Acidente do trabalho (Não percebe salário, mas o período é computado no tempo de serviço, logo é interrupção).

     

    Complementando, pra vc que gosta de ter um leque de possibilidades.

     

    (Para PROFESSOR ) – Já caiu em prova

     

    → Art. 320 § 3º - Não serão descontadas, no decurso de 9 (nove) dias, as faltas verificadas por motivo de gala ou de luto em consequência de falecimento do cônjuge, do pai ou mãe, ou de filho).

     

    Macete :  PROFESSOR---> 9 LETRAS ---> 9 DIAS.

     

     

    8112/90

      

    MORTO =  8 DIAS

    CASADO =  8 DIAS

    VOTO =  2 DIAS TAMBÉM

     

  • ou eu estou com muito sono, ou o gabarito desta questão está errado... porque casamento tem prazo de 3 dias, eu marquei  a letra C e deu como incorreta hahaha... WTF guys

  • Gabarito (D). Muito embora tenha sido considerada correta a conduta descrita no item IV, não podemos nos esquecer de que é de 3 dias a duração do afastamento remunerado em razão de casamento (CLT, art. 473, II).

    Em relação às demais proposições, ressalto que a proposição I está correta, nos termos do art. 473, inciso I, da CLT.

    As proposições II e III, ambas incorretas, na medida em que tais afastamentos representam hipóteses de interrupção do contrato de trabalho, pelo que não devem resultar prejuízo no salário do empregado (CLT, art. 473, V e VIII).

  • Com relação ao item IV, existe um viés interpretativo:

    A CLT fala que o empregado poderá deixar de comparecer ao serviço sem prejuízo do salário por até 3 (três) dias consecutivos, em virtude de casamento.

     

    No caso em questão, a empregada deixou de comparecer por 2 (dois) dias consecutivos, não obtendo prejuízo em seu salário, o que se enquadra na hipótese legal e torna o item correto.

  • Gabarito: D

     d) Apenas I e IV estão corretas 

     

    Art. 473 da CLT. O empregado poderá deixar de comparecer ao serviço sem prejuízo do salário nas seguintes hipóteses:

    I - até 2 (dois) dias consecutivos, em caso de falecimento do cônjuge, ascendente, descendente, irmão ou pessoa que, declarada em sua carteira de trabalho e previdência social, viva sob sua dependência econômica;

    II - até 3 (três) dias consecutivos, em virtude de casamento;

    III - por um dia, em caso de nascimento de filho no decorrer da primeira semana;

    IV - por 1 dia, em cada 12 (doze) meses de trabalho, em caso de doação voluntária de sangue devidamente comprovada;

    V - até 2 (dois) dias consecutivos ou não, para o fim de se alistar eleitor, nos termos da lei respectiva.

    VI - no período de tempo em que tiver de cumprir as exigências do Serviço Militar referidas na letra c do art. 65 da Lei nº. 4.375, de 17 de agosto de 1964 (Lei do Servico Militar).

    VII - nos dias em que estiver comprovadamente realizando provas de exame vestibular para ingresso em estabelecimento de ensino superior.

    VIII - pelo tempo que se fizer necessário, quando tiver que comparecer a juízo.

    IX - pelo tempo que se fizer necessário, quando, na qualidade de representante de entidade sindical, estiver participando de reunião oficial de organismo internacional do qual o Brasil seja membro.

     

  • Gabarito: Letra D

     

    Interrupção: Não há trabalho, mas há salário.

    * Trabalhador não presta serviços e não se mantém à disposição do empregador;

    * Salários são pagos normalmente pelo empregador;

    * Tal período (de interrupção) é computado como tempo de serviço.

     

    Suspensão: Não há trabalho, nem salário.

    * Empregado não presta serviços e não se mantém à disposição do empregador;

    * Salários não são pagos pelo empregador;

    * Este período (de suspensão) não é computado como tempo de serviço.

     

    http://netspeed.com.br/mais/blog/financeiro/qual-a-diferenca-entre-interrupcao-e-suspensao-do-contrato-de-trabalho/

  • Principais exemplos de suspensão e interrupção do contrato de trabalho

    Suspensão

    * Faltas injustificadas;

    * Suspensão disciplinar;

    * Suspensão do empregado estável visando ao ajuizando de inquérito para apuração de falta grave;

    * Afastamento para participação em curso de qualificação profissional;

    * Afastamento para exercício de cargo de dirigente sindical;

    * Afastamento de empregado eleito diretor de sociedade anônima;

    * Afastamento por doença, a partir do 16º dia;

    * Greve;

    * Licenças não remuneradas em geral;

    * Aposentadoria por invalidez;

    * Prisão provisória do empregado;

    * Afastamento para cumprimento de encargo público diferente do serviço militar;

    * Afastamento para prestação de serviço militar obrigatório;

    * Afastamento por acidente de trabalho, a partir do 31º dia.

     

    Interrupção

    * Todos os presentes no artigo 473 da CLT;

    * Férias;

    * Feriados;

    * Repouso semanal remunerado;

    * Licença-paternidade;

    * Primeiros 15 dias de afastamento por acidente de trabalho ou doença;

    * Licenças remuneradas em geral e demais faltas justificadas;

    * Atuação do empregado como conciliador em Comissão de Conciliação Prévia;

    * Lockout (greve do empregador);

    * Participação em eleições em razão de convocação da Justiça Eleitoral;

    * Participação como jurado em sessões do Tribunal do Júri;

    * Afastamento decorrente aborto comprovado por atestado médico oficial;

    * Período de redução de jornada durante o aviso prévio;

    * Licença-maternidade;

    * Representação dos trabalhadores junto ao Conselho Curador do FGTS;

    * Representação dos trabalhadores junto ao Conselho Nacional de Previdência Social (CNPS)

  • interrupção = sem trabalho + com salário 

    suspensão = sem trabalho e sem salário

  • Muito cuidado, uma pequenina preposição pode te derrubar ;)

  • O comando da questão me pareceu bastante confuso, contudo, o examinador apresenta situações que causam interrupção do contrato de trabalho. 

    InterruPção = paga salário

    Apontando algumas como suspensão, torna as assertivas falsas, dizendo que não paga salário. 

    Gabarito: D

  • Não tem nada confuso.. o examinador não perguntou sobre qual a regra , ele pediu pra julgar verdadeiro ou falso .

     

    Por exemplo , licença gala é de 3 dias.  Então o empregado pode faltar ou 1 , ou 2 , ou 3 dias (tanto faz) sem prejuízo do salário.

  • Para decorar melhor:

    Suspensão = Sem salário e sem trabalho

  • Fiz um macete que me ajuda a lembrar:

    suSPensão: Suspende Pagamento

    inteRRupção: Recebe Remuneração

    No mais, é bom ler bastante o artigo 473, da CLT.

     

  • Licença gala é 3 dias,se o cabra ficou 2,problema é dele.
  • GABARITO: LETRA D

    ______________________________________________________________________________

    CORRETO:I. Gilson Carlos é empregado da empresa Padaria Oliveiras, sendo que se ausentou do trabalho por 2 (dois) dias consecutivos em razão do falecimento do seu irmão José Lucas, não obtendo prejuízo em seu salário.

    Art. 473 - O empregado poderá deixar de comparecer ao serviço sem prejuízo do salário:

    I - até 2 (dois) dias consecutivos, em caso de falecimento do cônjuge, ascendente, descendente, irmão ou pessoa que, declarada em sua carteira de trabalho e previdência social, viva sob sua dependência econômica;  

    __________________________________________________________________________________

    ERRADO: II. André se ausentou do trabalho por 2 (dois) dias em razão de comparecimento ao Tribunal do Júri na cidade de Cabo Frio, obtendo prejuízo em seu salário.

    Art. 473 - O empregado poderá deixar de comparecer ao serviço sem prejuízo do salário:

     VIII - pelo tempo que se fizer necessário, quando tiver que comparecer a juízo. 

    ___________________________________________________________________________________

    ERRADO: III. Considerando as eleições de 2018, Vergílio deixou de comparecer ao serviço para o fim de se alistar eleitor por 2 (dois) dias consecutivos, obtendo prejuízo em seu salário.

    Art. 473 - O empregado poderá deixar de comparecer ao serviço sem prejuízo do salário:

    V - até 2 (dois) dias consecutivos ou não, para o fim de se alistar eleitor, nos têrmos da lei respectiva.  

    ____________________________________________________________________________________

    CORRETO: IV. Ariane trabalha na empresa Bird Cosméticos e, em virtude de seu matrimônio, deixou de comparecer ao trabalho por 2 (dois) dias consecutivos, não obtendo prejuízo em seu salário. 

    II - até 3 (três) dias consecutivos, em virtude de casamento;

  • Art. 473 - O empregado poderá deixar de comparecer ao serviço sem prejuízo do salário:                 

    I - até 2 (dois) dias consecutivos, em caso de falecimento do cônjuge, ascendente, descendente, irmão ou pessoa que, declarada em sua carteira de trabalho e previdência social, viva sob sua dependência econômica;                       

    II - até 3 (três) dias consecutivos, em virtude de casamento;                       

    III - por um dia, em caso de nascimento de filho no decorrer da primeira semana;                       

    IV - por um dia, em cada 12 (doze) meses de trabalho, em caso de doação voluntária de sangue devidamente comprovada;                      

    V - até 2 (dois) dias consecutivos ou não, para o fim de se alistar eleitor, nos têrmos da lei respectiva.                         

    VI - no período de tempo em que tiver de cumprir as exigências do Serviço Militar referidas na letra "c" do art. 65 da Lei nº 4.375, de 17 de agosto de 1964 (Lei do Serviço Militar).                   

     VII - nos dias em que estiver comprovadamente realizando provas de exame vestibular para ingresso em estabelecimento de ensino superior.               VIII - pelo tempo que se fizer necessário, quando tiver que comparecer a juízo.                      

    IX - pelo tempo que se fizer necessário, quando, na qualidade de representante de entidade sindical, estiver participando de reunião oficial de organismo internacional do qual o Brasil seja membro.                          

    X - até 2 (dois) dias para acompanhar consultas médicas e exames complementares durante o período de gravidez de sua esposa ou companheira;                        (Incluído dada pela Lei nº 13.257, de 2016)

    XI - por 1 (um) dia por ano para acompanhar filho de até 6 (seis) anos em consulta médica.                          (Incluído dada pela Lei nº 13.257, de 2016)

  • Colegas, por favor, um esclarecimento...

    Alguns colegas escreveram que dentre os casos de SUSPENSÃO (portanto, sem remuneração), encontra-se "Afastamento para exercício de cargo de dirigente sindical;"

    Mas como assim? A pessoa tem estabilidade (da data do registro até 1 ano após o final do mandato) mas não recebe salário? É isso mesmo??

    Ou estou confundindo as bolas?
    Se alguém puder ajudar a esclarecer este ponto, agradeço muito.

  • CASAR É PIOR DO QUE MORRER!

    3 E 2 DIAS.

  • Isso mesmo colega Elcio Thenorio,

    O empregado eleito para o cargo de dirigente sindical, no termos do artigo 543 parágrafo 2º da CLT, quando no exercício de suas funções sindicais, permanece em licença não remunerada, sendo caso de suspensão:

    Art. 543 - O empregado eleito para cargo de administração sindical ou representação profissional, inclusive junto a órgão de deliberação coletiva, não poderá ser impedido do exercício de suas funções, nem transferido para lugar ou mister que lhe dificulte ou torne impossível o desempenho das suas atribuições sindicais.

    § 2º - Considera-se de licença não remunerada, salvo assentimento da empresa ou cláusula contratual, o tempo em que o empregado se ausentar do trabalho no desempenho das funções a que se refere este artigo.

  • Gabarito D   ( apenas I e IV corretas )

     

    Considerando as disposições da CLT quanto ao comparecimento ao serviço, analise as situações hipotéticas a seguir e assinale a alternativa que aponta as corretas.

     

    I. Gilson Carlos é empregado da empresa Padaria Oliveiras, sendo que se ausentou do trabalho por

        2 dias consecutivos em razão do falecimento do seu irmão José Lucas, não obtendo prejuízo em seu salário. 

       CERTO

    II. André se ausentou do trabalho por 2 dias em razão de comparecimento ao Tribunal do Júri na cidade de Cabo Frio, obtendo prejuízo em seu salário. ERRADO

    III. Considerando as eleições de 2018, Vergílio deixou de comparecer ao serviço para o fim de se alistar eleitor por 2 dias consecutivos, obtendo prejuízo em seu salário. ERRADO

    IV. Ariane trabalha na empresa Bird Cosméticos e, em virtude de seu matrimônio, deixou de comparecer ao trabalho por 2 dias consecutivos, não obtendo prejuízo em seu salário.  CERTO

     

     

    Art. 474 - A SUSPENSÃO do empregado por mais de 30 dias consecutivos importa na  Rescisão  injusta  do contrato de trabalho.

     

    Art. 473 - O empregado poderá deixar de comparecer ao serviço SEM PREJUÍZO do SALÁRIO:

     

       I - até 2 dias consecutivos, em caso de falecimento do cônjuge, ascendente, descendente, irmão ou pessoa que, declarada em sua carteira de trabalho e previdência social, viva sob sua dependência econômica; 

     

       II - até 3 dias consecutivos, em virtude de casamento;  

     

       III - por um dia, em caso de nascimento de filho no decorrer da primeira semana;          FILHO  --> 1 dia

     

       IV - por um dia, em cada 12 meses de trabalho, em caso de doação voluntária de sangue devidamente comprovada;

     

       V - até 2 dias consecutivos ou não, para o fim de se alistar eleitor, nos têrmos da lei respectiva.

     

       VI - no período de tempo em que tiver de cumprir as exigências do Serviço Militar referidas na letra "c" do art. 65 da Lei nº 4.375, de 17 de agosto de 1964 (Lei do Serviço Militar).  

     

       VII - nos dias em que estiver comprovadamente realizando provas de exame vestibular para ingresso em estabelecimento de ensino superior. 

     

       VIII - pelo tempo que se fizer necessário, quando tiver que comparecer a juízo.  

     

       IX - pelo tempo que se fizer necessário, quando, na qualidade de representante de entidade sindical, estiver participando de reunião oficial de organismo internacional do qual o Brasil seja membro. 

     

       X - até 2 dias para ACOMPANHAR consultas médicas e exames complementares durante o período de gravidez de SUA ESPOSA ou companheira;                                                                                                                                  ESPOSA --> 2 dias

     

    XI - por 1 dia por ano para ACOMPANHAR FILHO de até 6 anos em consulta médica.              FILHO  --> 1 dia  

  • Obrigado, Susane

  • Nelson Campeão, cuidado! 

    Atualmente a licença paternidade náo é de um dia, mas sim, de 5 dias.

    Vale a regra do art. 10, §1º do ADCT, e não mais a regra do art. 473, III da CLT!

     

  • CORRETO I. Gilson Carlos é empregado da empresa Padaria Oliveiras, sendo que se ausentou do trabalho por 2 (dois) dias consecutivos em razão do falecimento do seu irmão José Lucas, não obtendo prejuízo em seu salário. (MOR-TE - 2 dias + R$)

    II. André se ausentou do trabalho por 2 (dois) dias em razão de comparecimento ao Tribunal do Júri na cidade de Cabo Frio, obtendo prejuízo em seu salário.

    III. Considerando as eleições de 2018, Vergílio deixou de comparecer ao serviço para o fim de se alistar eleitor por 2 (dois) dias consecutivos, obtendo prejuízo em seu salário.

    CORRETO IV. Ariane trabalha na empresa Bird Cosméticos e, em virtude de seu matrimônio, deixou de comparecer ao trabalho por 2 (dois) dias consecutivos, não obtendo prejuízo em seu salário. (LUA DE MEL - 3 dias + R$)

  • até 3 dias, consequentemente 2 dias dentro do prazooooooooooo

  • GABARITO: D

    I - CERTO: Art. 473 - O empregado poderá deixar de comparecer ao serviço sem prejuízo do salário: I - até 2 (dois) dias consecutivos, em caso de falecimento do cônjuge, ascendente, descendente, irmão ou pessoa que, declarada em sua carteira de trabalho e previdência social, viva sob sua dependência econômica;

    II - ERRADO: Art. 473 - O empregado poderá deixar de comparecer ao serviço sem prejuízo do salário: VIII - pelo tempo que se fizer necessário, quando tiver que comparecer a juízo. 

    III - ERRADO: Art. 473 - O empregado poderá deixar de comparecer ao serviço sem prejuízo do salário: V - até 2 (dois) dias consecutivos ou não, para o fim de se alistar eleitor, nos têrmos da lei respectiva.   

    IV - CERTO: Art. 473 - O empregado poderá deixar de comparecer ao serviço sem prejuízo do salário: II - até 3 (três) dias consecutivos, em virtude de casamento;  

  • I – Correta. No caso de falecimento de irmão, o empregado pode se ausentar por até dois dias consecutivos.

     Art. 473 - O empregado poderá deixar de comparecer ao serviço sem prejuízo do salário:

    I - até 2 (dois) dias consecutivos, em caso de falecimento do cônjuge, ascendente, descendente, irmão ou pessoa que, declarada em sua carteira de trabalho e previdência social, viva sob sua dependência econômica;

    II – Errada. A ausência de André em razão do comparecimento ao Tribunal do Júri não pode acarretar prejuízo em seu salário, pois se trata de interrupção do contrato de trabalho.

     Art. 473 - O empregado poderá deixar de comparecer ao serviço sem prejuízo do salário: (…)

    VIII - pelo tempo que se fizer necessário, quando tiver que comparecer a juízo.

    III – Errada. A ausência de Virgílio, por até dois dias, consecutivos ou não, para se alistar eleitor não pode acarretar prejuízo em seu salário, pois se trata de interrupção do contrato de trabalho.

     Art. 473 - O empregado poderá deixar de comparecer ao serviço sem prejuízo do salário: (…)

    V - até 2 (dois) dias consecutivos ou não, para o fim de se alistar eleitor, nos termos da lei respectiva. 

    IV – Correta. Ariane poderia faltar até 03 dias em virtude de seu casamento. Portanto, a ausência por 02 dias não acarreta qualquer prejuízo em seu salário.

     Art. 473 - O empregado poderá deixar de comparecer ao serviço sem prejuízo do salário: (…)

    II - até 3 (três) dias consecutivos, em virtude de casamento;

    Gabarito: D


ID
2712646
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
TRT - 1ª REGIÃO (RJ)
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Celso é agente diplomático brasileiro e se encontra exercendo sua profissão em outro país. Em visita ao Brasil, envolveu-se em um imbróglio pessoal com Manuel, resultando deste um possível litígio, tendo posteriormente Celso retornado ao país onde exerce sua profissão. Em relação ao que dispõe o Código Civil de 2002 sobre o domicílio, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Letra B

    Art. 77. O agente diplomático do Brasil, que, citado no estrangeiro, alegar extraterritorialidade sem designar onde tem, no país, o seu domicílio, poderá ser demandado no Distrito Federal ou no último ponto do território brasileiro onde o teve.

  • Assertiva correta:B

    Fundamento: art. 77 CC

    b) Considerando o imbróglio que versa o enunciado, em eventual ação judicial movida por Manuel, citado Celso no estrangeiro, diante de alegação de extraterritorialidade por este, sem designar onde tem, no país, o seu domicílio, poderá ser demandado no Distrito Federal ou no último ponto do território brasileiro onde o teve.

  • GABARITO LETRA B

     

    Quanto à assertiva C, há equívoco em afirmar que o marítimo não possui domicílio necessário, já que o Código Civil prevê expressamente o contrário:

     

    Art. 76. Têm domicílio necessário o incapaz, o servidor público, o militar, o marítimo e o preso.

     

    Quanto à alternativa E, o erro reside em asseverar que o domicílio da pessoa natural não pode ser definido em decorrência das relações concernentes à profissão, pois o Código Civil dispõe em sentido diverso:

     

    Art. 72. É também domicílio da pessoa natural, QUANTO ÀS RELAÇÕES CONCERNENTES À PROFISSÃO, o lugar onde esta é exercida.

     

     

    Sucesso a todos. Qualquer erro, por gentileza me notifique.

  • Nunca tinha ouvido falar nessa palavra: "imbróglio"... 

  • Gabarito Letra B

     

    Mas o que diabo é mesmo " imbróglio " kkkkk, quando vi esse nome já pensei em briga kkkkkk. Questão apenas de paciência e atenção. logo logo acertaria fácil rsrs. Para os apressados erros.

     

    Significado de imbróglio A expressão imbróglio jurídico ou judicial indica uma confusão em termos legais. Muitas vezes algumas leis são interpretadas de várias formas, o que pode causar algum conflito ou confusão. Nestes casos, muitas vezes o imbróglio é causado pelo quiproquó, uma circunstância em que uma coisa é tomada por outra, ou é interpretada de forma errada.

     

    Agora lascou tudo fui pesquisar sobre o que era imbrólio, achei a palagra quiproquó kkkkkkkkkkk

  • LETRA B CORRETA 

    CC

    Art. 77. O agente diplomático do Brasil, que, citado no estrangeiro, alegar extraterritorialidade sem designar onde tem, no país, o seu domicílio, poderá ser demandado no Distrito Federal ou no último ponto do território brasileiro onde o teve.

  • ✓ GABARITO LETRA B 

    O que é Imbróglio: Imbróglio é um substantivo masculino com origem no italiano imbroglio que significa confusãoembrulhadatrapalhada.

    Art. 77. O agente diplomático do Brasil, que, citado no estrangeiro, alegar extraterritorialidade sem designar onde tem, no país, o seu domicílio, poderá ser demandado no Distrito Federal ou no último ponto do território brasileiro onde o teve.

    Bons estudos, mantenha a fé!

  • LETRA : B 

     

    Art. 77. O agente diplomático do Brasil, que, citado no estrangeiro, alegar extraterritorialidade sem designar onde tem, no país, o seu domicílio, poderá ser demandado no Distrito Federal ou no último ponto do território brasileiro onde o teve. 

  • IMBRÓGLIO

  • Mais uma questão que nos exige a leitura da lei seca. Tava na cabeça somente que o domicílio necessário do servidor público (agente diplomático) é no local do exercício da função. Errei por negliegênciar a lei.

  • A) INCORRETO. Vejamos o que dispõe o art. 77 do CC a respeito: “O agente diplomático do Brasil, que, citado no estrangeiro, alegar extraterritorialidade sem designar onde tem, no país, o seu domicílio, poderá ser demandado no Distrito Federal ou no último ponto do território brasileiro onde o teve". Entendendo melhor o dispositivo: o agente diplomático, ao ser citado no exterior e alegar extraterritorialidade, deverá ser observado o domicilio por ele indicado. Caso não indique, com a finalidade de garantir o direito de ação do demandante, poderá o agente ser demandado no Distrito Federal ou no último lugar onde teve o seu domicilio no território brasileiro.
    No que toca a extraterritorialidade, trata-se do privilegio de não se submeter a outra jurisdição que não seja a do Brasil, Estado que representa;

    B) CORRETO. Com fundamento no art. 77 do CC;

    C) INCORRETO. Conforme já explicado, não há que se falar em impossibilidade de ajuizamento da demanda, sendo a mesma garantida pelo art. 77. No mais, o marítimo tem domicilio necessário ou legal, que é o local em que o navio estiver matriculado (§ ú do art. 76 do CC). Celso, ao não designar seu domicilio quando citado, sabemos que poderá ser demandado tanto no Distrito Federal, quanto no último lugar do território brasileiro onde o teve, tratando-se, também, esta hipótese de domicilio legal;

    D) INCORRETO. Vide argumentos anteriores;

    E) INCORRETO. Tanto se leva em conta a profissão de agente diplomático, que será aplicado o art. 77 do CC.




    Resposta: B
  • Sendo alegada a extraterritorialidade pelo agente diplomático, caso este não tenha domicílio, será considerado o último que deteve em território nacional, caso não o tenha, será o DF.

  • Gab B

    Poderá ser demandado no Distrito Federal ou no último ponto do território brasileiro onde o teve.

  • Questão interessante e bem formulada.

  • Imbróglio? Tá de brincadeira...

    Resposta correta: alternativa B

  • GABARITO: B

    Art. 77. O agente diplomático do Brasil, que, citado no estrangeiro, alegar extraterritorialidade sem designar onde tem, no país, o seu domicílio, poderá ser demandado no Distrito Federal ou no último ponto do território brasileiro onde o teve.

  • Gabarito B

    A bagunça criada pelo agente, eis aqui a solução:

    Art. 77. O agente diplomático do Brasil, que, citado no estrangeiro, alegar extraterritorialidade sem designar onde tem, no país, o seu domicílio, poderá ser demandado no Distrito Federal ou no último ponto do território brasileiro onde o teve.

    MPRS 2021.

    Não ao PL 959/21.

  • ALEGAÇÃO DE EXTRATERRITORIALIDADE POR AGENTE DIPLOMÁTICO

    1 – DESIGNA DOMICÍLIO

    2 – SE NÃO DESIGNAR = DISTRITO FEDERAL OU ÚLTIMO PONTO 


ID
2712649
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
TRT - 1ª REGIÃO (RJ)
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Assinale a alternativa correta envolvendo os temas Penhor, Anticrese e Hipoteca.

Alternativas
Comentários
  • Item A: ERRADO art.1225. São direitos reais: VIII. penhor; IX. hipoteca; X. anticrese

    Item B: ERRADO anticrese não é título, mas direito real de garantia formalizado em contrato em que o devedor entrega um imóvel ao credor, transferindo-lhe o direito de auferir os frutos e rendimentos desse mesmo imóvel para compensar a dívida;

    Item C: CERTO. Art. 1431. Constitui-se o penhor pela transferência efetiva da posse que, em garantia do débito ao credor ou a quem o represente, faz o devedor, ou alguém por ele, de uma coisa MÓVEL, suscetível alienação. 

    Item D: ERRADO. art. 1473: Podem ser objeto de hipoteca: I. os imóveis e os acessórios dos imóveis conjuntamente com eles. 

  • Gabarito: Letra C

    Uma observação que me fez confundir e errar. Foi a existência do penhor agrícola, inclusive é uma garantia registrada na matrícula do imóvel (terreno). Porém esta garantia também é sobre coisas móveis. Ex: máquinas agrícolas, colheita futura, etc:

    "Art. 1.442. Podem ser objeto de penhor:
    I - máquinas e instrumentos de agricultura;
    II - colheitas pendentes, ou em via de formação;
    III - frutos acondicionados ou armazenados;
    IV - lenha cortada e carvão vegetal;
    V - animais do serviço ordinário de estabelecimento agrícola."
     

    Outro detalhe é que o contrário da assertiva, seria falso: "De acordo com o Código Civil de 2002, a hipoteca pode recair apenas sobre bens imóveis"  Pois nos casos de navios e aeronaves (bens móveis) é cabível a garantia denominada hipoteca:

    "Art. 1.473. Podem ser objeto de hipoteca:
    I - os imóveis e os acessórios dos imóveis conjuntamente com eles;
    II - o domínio direto;
    III - o domínio útil;
    IV - as estradas de ferro;
    V - os recursos naturais a que se refere o art. 1.230, independentemente do solo onde
    se acham;
    VI - os navios;
    VII - as aeronaves.

    VIII - o direito de uso especial para fins de moradia;
    IX - o direito real de uso;
    X - a propriedade superficiária."
     

     

  • UM BREVE RESUMO SOBRE ANTICRESE:

     

    É o direito real de garantia sobre coisa alheia pelo qual o devedor ou terceiro garantidor cede os frutos produzidos por um bem imóvel como forma de pagamento da dívida. Aqui explora economicamente o bem até o pagamento da dívida. Ex. aluguel do imóvel.

    Obs.: o direito de anticrese é constituído a partir do contrato do CRI.

    1.    Principais regras

     

    a)    Pluralidade de garantias: o bem dado em anticrese PODE ser objeto de hipoteca, assim como o bem hipotecado também pode ser objeto de anticrese. Não tem ordem: pode constituir primeiro a anticrese e depois a hipoteca e vice-versa.

    b)    Administração do bem: o credor anticrético pode administrar os bens dados em anticrese, gozando dos frutos e produtos (ele faz seus os frutos e produtos). Deverá prestar contas anualmente.  Ele vai gozando dos frutos e vai abatendo do valor da dívida.

    c)    Responsabilidade: o credor tem responsabilidade pela deterioração ou destruição da coisa se tiver agido, ou deixado de agir, culposamente. Isso também valer para os frutos.

    d)    Preferência: o credor anticrético tem preferência sobre os credores quirografários e sobre os hipotecários posteriores ao registro da anticrese (se primeiro foi constituída a anticrese e depois a hipoteca).

    e)    Resgate do bem: o adquirente dos bens dados em anticrese poderá remi-los antes do vencimento da dívida pagando a sua totalidade na data do pedido de remição.

     

    Fonte: QC

  • Explorando mais a característica do penhor recair apenas sobre bens móveis, é admitido pela doutrina que o penhor recaia também sobre uma coisa que possa se mobilizada no futuro, como, por exemplo, uma lavoura que será colhida.

  • Elisane, errei a questão pelo mesmo motivo. Ocorre que as colheitas pendentes, ou em via de formação, objetos de penhor, conforme inciso II do art. 1.442 do CC, são bens imóveis por acessão,  o que tornou para mim a assertiva incorreta por trazer que o penhor apenas recai sobre bens móveis.

  • Quem saca essa matéria sabe que penhor pode recair sobre bem imóvel ! Qualquer doutrina menciona isso e o próprio código civil dispõe dessa forma. Tanto é assim que o penhor rural e o industrial são registrados no Registro Geral de Imóveis !

  • Art. 1.431. Constitui-se o penhor pela transferência efetiva da posse que, em garantia do débito ao credor ou a quem o represente, faz o devedor, ou alguém por ele, de uma coisa móvel (MÓVEL, MÓVEL, MÓVEL, MÓVEL, MÓVEL, MÓVEL), suscetível de alienação.

    A alternativa fala "de acordo com o Código Civil", então o que a doutrina discute a respeito do tema, para essa questão é irrelevante!!

  • GABARITO: C

     

    Art. 1.431. Constitui-se o penhor pela transferência efetiva da posse que, em garantia do débito ao credor ou a quem o represente, faz o devedor, ou alguém por ele, de uma coisa móvel, suscetível de alienação.

  • Tartuce, fl. 743:

    "Do Penhor Agrícola – Podem ter por objeto os seguintes bens, descritos no art. 1.442 do CC: I) máquinas e instrumentos de agricultura; II) colheitas pendentes, ou em via de formação; III) frutos acondicionados ou armazenados; IV) lenha cortada e carvão vegetal; V) animais do serviço ordinário de estabelecimento agrícola. Nota-se que os bens acima são imóveis, seja por acessão física industrial seja por acessão física intelectual"

  • A) INCORRETO. O Direito das Coisas, também denominado de Direitos Reais, trata das relações jurídicas estabelecidas entre pessoas e coisas. O legislador, no Livro III do Código Civil, utiliza-se da primeira expressão, mas a doutrina fala, predominantemente, em Direitos Reais. Os três são considerados direitos reais e têm previsão no rol do art. 1.225, incisos VIII, IX e X .
    No mais, a doutrina majoritária aponta este rol como sendo taxativo, embora, tenhamos doutrina minoritária no sentido de ser possível a criação de outros direitos reais, desde que respeitados os limites legais, como Washington de Barros Monteiro; 

    B) INCORRETO. Anticrese não é título, mas se trata de um direito real de garantia sobre coisa alheia, em que o credor exerce a posse do bem imóvel, a fim de retirar dele os frutos para o pagamento da dívida, havendo, assim, uma compensação. Interessante é, pois, a observação feita por Flavio Tartuce, em que a anticrese estaria no meio do caminho entre o penhor e a hipoteca. Tem em comum com a hipoteca o fato de recair sobre bens imóveis e, com relação ao penhor, o fato de haver a transmissão da posse (TARTUCE, Flavio. Direito Civil. Direito das Coisas. 8. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2016. v. 4. p. 615);

    C) CORRETO. É o que dispõe o art. 1.431 do CC, tratando-se de um direito real de garantia sobre coisa alheia, em que a posse do bem móvel do devedor é transferida ao credor.
    Em complemento, não podemos esquecer que esse dispositivo traz as regras. No que toca às exceções, primeiramente temos o § ú, dispondo sobre as hipóteses em que apenas a posse indireta da coisa é transmitida ao credor pignoratício, por meio de tradição ficta ou presumida ("constituto possessório").
    Em segundo, temos a possibilidade do penhor recair sobre bens imóveis e é o que acontece com penhor rural, por conta do art. 1º da Lei 492/1937, que dispõe que “Constitui-se o penhor rural pelo vínculo real, resultante do registro, por via do qual agricultores ou criadores sujeitam suas culturas ou animais ao cumprimento de obrigações, ficando como depositários daqueles ou dêstes", sendo as culturas (plantações) consideradas bens imóveis por acessão industrial; e os animais, bens imóveis por acessão intelectual, incorporados ao imóvel rural pela vontade do proprietário (TARTUCE, Flavio. Direito Civil. Direito das Coisas. 8. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2016. v. 4. p. 548);

    D) INCORRETO. Temos diferentes modalidades de penhor. Quanto à origem, temos o penhor legal, que decorre da lei, nos incisos do art. 1.467 do CC; e o convencional, instituído através da autonomia privada. No que toca o penhor legal, o credor poderá requerer a sua homologação judicial (art. 1.471 do CC), sendo que o art. 703 do CPC traz a possibilidade da homologação do penhor legal ser promovida pela via extrajudicial. Não deve ser confundido com a penhora, instituto de processo civil, que consiste em ato judicial de constrição, com a finalidade de individualizar os bens do patrimônio do devedor que ficarão afetados ao pagamento do débito e que serão excutidos oportunamente (GONÇALVES, Marcus Vinicius Rios. Direito Processual Civil Esquematizado. 8. ed. São Paulo: Saraiva, 2017. p. 795);

    E) INCORRETO. No âmbito do Direito Civil, bens imóveis, bem como navios e aeronaves, podem ser dados ao credor como garantia de pagamento de uma obrigação, através do instituto da hipoteca, permanecendo o bem em poder do devedor. Dispõe o art. 1.492 que ela deverá ser levada à registro no Cartório de Registro de Imóveis, não se falando em constituição de hipoteca por instrumento particular, salvo se o imóvel dado em garantia tiver valor inferior a 30 salários mínimos (art. 108 do CC).



    Resposta: C
  • Sobre a letra D: ERRADA. O penhor legal (art. 1.467) pode ser promovido também pela via extrajudicial, mediante requerimento do credor a notário de sua livre escolha.

    • Este requerimento deve conter: o contrato de locação/conta pormenorizada das despesas, a tabela dos preços e a relação dos objetos retidos.

    • Art. 1.467. São credores pignoratícios, independentemente de convenção:

    I - os hospedeiros, ou fornecedores de pousada ou alimento, sobre as bagagens, móveis, joias  ou dinheiro que os seus consumidores ou fregueses tiverem consigo nas respectivas casas ou estabelecimentos, pelas despesas ou consumo que aí tiverem feito;

    II - o dono do prédio rústico ou urbano, sobre os bens móveis que o rendeiro ou inquilino tiver guarnecendo o mesmo prédio, pelos aluguéis ou rendas.

  • Complementando, sobre a letra B:

    (CPC) Art. 784. São títulos executivos extrajudiciais:

    I - a letra de câmbio, a nota promissória, a duplicata, a debênture e o cheque;

    V - o contrato garantido por hipoteca, penhor, anticrese ou outro direito real de garantia e aquele garantido por caução;

  • A alternativa C é a "menos errada", uma ve que o Código Civil admite, por exemplo, a figura do penhor agrícola o qual poderá ter por coisa empenha uma plantação, a qual, como sabemos, possui natureza jurídica de bem IMÓVEL por acessão física.

  • Gente, mas e o penhor agrícola?

  • Penhor é direito real de garantia vinculado a uma coisa móvel ou mobilizável. Genericamente, o penhor é qualquer objeto que garante o direito imaterial, não palpável. Por exemplo: o penhor do trabalho é o dinheiro; o da dívida é algo de valor dado como garantia.

    Anticrese é um instituto de Direito civil, espécie de direito real de garantia, ao lado do penhor e da hipoteca. Encontra-se no Livro III, Título X, Capítulo I, ademais, é um contrato em que o devedor entrega um imóvel ao credor, transferindo-lhe o direito de auferir os frutos e rendimentos desse mesmo imóvel para compensar a dívida; consignação de rendimento.

    Hipoteca é uma garantia real extrajudicial e incide sobre bens imóveis ou equiparados que pertençam ao devedor ou a terceiros. Alguns exemplos de bens que podem ser dados em hipoteca são habitações, navios e aeronaves.


ID
2712652
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
TRT - 1ª REGIÃO (RJ)
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

João proferiu ofensa pública direcionada a Carlos, valendo-se, para tanto, do uso de redes sociais para a propagação da informação. A ofensa ocorreu no dia 16 de abr. de 2015, sendo que Carlos moveu ação judicial contra João na data de 27 jun. 2018 com o intuito de ser indenizado pelas ofensas proferidas. Considerando os ditames da legislação civil, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Letra E

    Código Civil Art. 206 Prescreve:

    § 3o Em três anos:

    V - a pretensão de reparação civil;

     

    CPC

    Art. 332.  Nas causas que dispensem a fase instrutória, o juiz, independentemente da citação do réu, julgará liminarmente improcedente o pedido que contrariar:

    I - enunciado de súmula do Supremo Tribunal Federal ou do Superior Tribunal de Justiça;

    II - acórdão proferido pelo Supremo Tribunal Federal ou pelo Superior Tribunal de Justiça em julgamento de recursos repetitivos;

    III - entendimento firmado em incidente de resolução de demandas repetitivas ou de assunção de competência;

    IV - enunciado de súmula de tribunal de justiça sobre direito local.

    § 1o O juiz também poderá julgar liminarmente improcedente o pedido se verificar, desde logo, a ocorrência de decadência ou de prescrição.

  • Mas não seriam os direitos da personalidade imprescritíveis? Não seria caso de prescrição uma vez que houve lesão a honra, correto?

     

  • Paola Bittencourt ;

     

    Pelo que pude entender, os direitos de personalidade são imprescritíveis, porém não é imprescritível o direito a pretenção de reparação civil.

  • LETRA E CORRETA 

     

    PRESCRIÇÃO

    2 anos: Alimentos

    4 anos: Tutela

    1 ano: hospedagem + alimentos víveres; segurado contra segurador*; auxiliares da justiça = Emolumentos, custas e honorários; credores não pagos.

    5 anos: Dívidas Líquidas - Instrumento Público + Particular; profissionais liberais; vencedor contra vencido.

    3 anos: os demais - prazos importantes: Reparação civil; pretensão de aluguel; beneficiário contra o segurador*.

    *não confundir.

    A prescrição será de 10 anos quando a lei não fixar prazo menor.

  • os direitos da personalidade são imprescritíveis,mas a pretensão indenizatória prescreve em 3 anos!

  • Questão terrível, que mais desensina do que qualquer outra coisa. 

    Os direitos de personalidade são imprescritiveis. O que foi atingido pela prescrição é a pretensão (= possibilidade de reclamar uma condenação, no caso). Para quem tem dúvidas sobre o assunto,  recomendo a leitura do melhor material já escrito sobre decadência e prescrição, o artigo do Agnelo Amorim Filho (encontra-se facilmente no Google). 

  • Reparação civil -- 3 anos. 

  • 3 ANOS (art. 206, §3º, CC): os demais

    *Prazos importantes*

    - Reparação Civil;

    - Pretensão de aluguéis;

    - Beneficiário contra o Segurador.

     

  • A questão trata de prescrição.

    Código Civil:

    Art. 206. Prescreve:

    § 3o Em três anos:

    V - a pretensão de reparação civil;

    CPC/2015:

    Art. 332. § 1o O juiz também poderá julgar liminarmente improcedente o pedido se verificar, desde logo, a ocorrência de decadência ou de prescrição.

    A) O pedido da ação de Carlos deve ser julgado improcedente, visto que ofensas proferidas por meio de redes sociais possuem irrelevância diante do uso banalizado desse meio de comunicação, não sendo, portanto, tutelado pela legislação civil.

    A pretensão encontra-se prescrita, pois passado mais de 03 (três) anos. Por tratar-se de matéria de ordem pública, pode a ação ser liminarmente rejeitada por meio de seu julgamento com análise do mérito e de ofício pelo magistrado.

    Incorreta letra “A”.

    B) A carga valorativa atribuída à ofensa pública gera a necessidade de reparação independentemente do meio utilizado para realizar a ofensa. Não sendo possível, entretanto, medir a extensão do ocorrido, o valor indenizatório deve ser fixado no mínimo positivado.


    A carga valorativa atribuída à ofensa pública gera a necessidade de reparação independentemente do meio utilizado para realizar a ofensa. Porém, no caso, a pretensão foi atingida pela prescrição, que é de 03 (três) anos, podendo a ação ser rejeitada liminarmente.

    Incorreta letra “B”.


    C) De acordo com as datas expostas, em que pese o direito encontrar-se prescrito, este ainda não decaiu, sendo correto o ajuizamento da ação e seu normal prosseguimento para discussão da indenização apenas em vias de tratamento decadencial, visto que a prescrição impede o direito de agir, mas não a pretensão indenizatória.

    De acordo com as datas expostas, a pretensão encontra-se prescrita, podendo a ação ser rejeitada liminarmente.

    Incorreta letra “C”.



    D) Não há o que se falar em prescrição em relação ao exposto no enunciado, tendo-se em vista que se aplica ao caso em tela o prazo prescricional quinquenário.

    Há que se falar em prescrição em relação ao exposto no enunciado, tendo-se em vista que se aplica ao caso em tela o prazo prescricional trienal (três anos).

    Incorreta letra “D”.



    E) O direito tratado na ação encontra-se prescrito e, por tratar-se de matéria de ordem pública, pode a ação ser liminarmente rejeitada por meio de seu julgamento com análise do mérito e de ofício pelo magistrado.


    A pretensão tratada na ação encontra-se prescrita e, por tratar-se de matéria de ordem pública, pode a ação ser liminarmente rejeitada por meio de seu julgamento com análise do mérito e de ofício pelo magistrado.

    Correta letra “E”. Gabarito da questão.

    Resposta: E

    Observação: os direitos da personalidade são imprescritíveis, porém, o direito à pretensão de reparação civil possui prazo prescricional de três anos (art. 206, §3º, V do CC).

    Gabarito do Professor letra E.

  • No fim das contas, a letra (e) quis dizer o seguinte:

    A prescrição é de ordem pública, e o juiz irá indeferir liminarmente a ação (por conta da prescrição), sendo esta extinção com resolução do mérito. Ou seja, não poderá ser rediscutida.

  • CPC, art. 487. Haverá resolução de mérito quando o juiz:

    II - decidir, de ofício ou a requerimento, sobre a ocorrência de decadência ou prescrição;

  • O prazo prescricional para pleitear reparação de danos extracontratuais, como apresentado na questão, é de 3 anos.

    Assim, está prescrito tal direito, tendo em vista as datas elencadas no enunciado.

  • GABARITO -> "E"

    REGRA GERAL – Art. 205: 10 anos (A prescrição ocorre em dez anos, quando a lei não lhe haja fixado prazo menor)

    Única hipótese que prescreve em 2 anos: Prestações alimentares (§ 2º, art. 206)

    Única hipótese que prescreve em 4 anos: Tutela (§ 4º, art. 206)

    Hipóteses que prescrevem em 1 ano: hospedeiros, segurado contra o segurador**, tabeliães, auxiliares da justiça, serventuários judiciais, árbitros e peritos, credores não pagos (§ 1º, art. 206)

    Hipóteses que prescrevem em 5 anos: cobrança de dívidas, profissionais liberais, procuradores judiciais, curadores e professores, vencedor para haver do vencido (§ 5º, art. 206)

    Por EXCLUSÃO todas as outras hipóteses prescrevem em 3 anos: (§ 3º, art. 206)

    ** Não confundir SEGURADO CONTRA SEGURADOR -> PRAZO DE 1 ANO com BENEFICIÁRIO CONTRA SEGURADOR -> PRAZO DE 3 ANOS

    (Fonte: 100porcentoconcurseiro)

    X.O.X.O,

    Concurseira de Aquário.

  • A banca esqueceu do nosso art. 10 do CPC: O juiz não pode decidir, em grau algum de jurisdição, com base em fundamento a respeito do qual não se tenha dado às partes oportunidade de se manifestar, ainda que se trate de matéria sobre a qual deva decidir de ofício.

  • GABARITO: E

    Art. 206 Prescreve:

    § 3o Em três anos:

    V - a pretensão de reparação civil;

  • Art. 487 do CPC: Haverá resolução de mérito quando o juiz:

    II - decidir, de ofício ou a requerimento sobre a ocorrência de decadência ou prescrição.

  • CPC - DA IMPROCEDÊNCIA LIMINAR DO PEDIDO

    ART. 332 - Nas causas que dispensem a fase instrutória, o juiz, independentemente da citação do réu, julgará liminarmente improcedente o pedido que contrariar:

    I - enunciado de súmula do Supremo Tribunal Federal ou do Superior Tribunal de Justiça;

    II - acórdão proferido pelo Supremo Tribunal Federal ou pelo Superior Tribunal de Justiça em julgamento de recursos repetitivos;

    III - entendimento firmado em incidente de resolução de demandas repetitivas ou de assunção de competência;

    IV - enunciado de súmula de tribunal de justiça sobre direito local.

    § 1º O juiz também poderá julgar liminarmente improcedente o pedido se verificar, desde logo, a ocorrência de decadência ou de prescrição.

  • Com a revogação do art. 194, do CC pela /2006 e com a nova previsão contida no art. 332, § 1º, do CPC, é possível ao juiz conhecer, de ofício, da prescrição:

    Art. 332. [...]:

    § 1o O juiz também poderá julgar liminarmente improcedente o pedido se verificar, desde logo, a ocorrência de decadência ou de prescrição.

  • O direito a devida reparação indenizatória é que prescrever em três anos, os direitos da personalidade são imprescritíveis

  • Prescreve em três anos a pretensão de reparação civil e, se identificada de ofício a prescrição pelo magistrado em eventual ação judicial, por tratar-se de matéria de ordem pública, pode a ação ser liminarmente rejeitada por meio de seu julgamento com análise do mérito e de ofício pelo magistrado. 

  • QUESTÃO ANULÁVEL.

    A PRESCRIÇÃO EXTINGUE A PRETENSÃO.

    _____________________

    PRESCRIÇÃO

    # EXTINGUE A PRETENSÃO (CC, art. 189)

    # SUSPENDE (CC, art. 197 a 201) E INTERROMPE (CC, art. 202 a 204)

    # RENÚNCIA VÁLIDA SE NÃO PREJUDICA 3º E CONSUMADA (CC, art. 191)

    # A PARTE PODE ALEGAR (CC, art. 193) E JUIZ DEVE CONHECER DE OFÍCIO (CPC, art. 487, § único)

    DECADÊNCIA

    # EXTINGUE O DIREITO

    # NÃO SUSPENDE NEM INTERROMPE (CC, art. 207)

    # RENÚNCIA NÚLA (CC, art. 209)

    # LEGAL = JUIZ DEVE CONHECER DE OFÍCIO (CC, art. 210)

    # CONVENCIONAL = PARTE PODE ALEGAR E JUIZ NÃO PODE SUPRIR (CC, art. 211)

    __________________________________

    PRESCRIÇÃO

    REGRA = ART. 206 = A LEI FIXOU PRAZO DE 1, 2, 3, 4 ou 5 ANOS

    EXCEÇÃO = ART. 205 = A LEI NÃO FIXOU PRAZO = 10 ANOS

    SUSPENSÃO DA PRESCRIÇÃO = SOBROU = PARA = 197 A 201

    INTERRUPÇÃO DA PRESCRIÇÃO = INTEIRO = RECOMEÇA = 202 A 204

    1 ANO

    # HOSPEDEIRO ou FORNECEDOR DE VÍVERES

    # SEGURADO x SEGURADOR

    # TABELIÃO, AUXILIAR DA JUSTIÇA E ÁRBITRO

    # PERITO DE SOCIEDADE ANÔNIMA

    # CREDOR x SÓCIO / ACIONISTA E LIQUIDANTE POR NÃO PAGAMENTO

    2 ANOS

    # ALIMENTOS

    3 ANOS

    # ALUGUEL

    # RENDA TEMPORÁRIA OU VITALÍCIA

    # JUROS, DIVIDENDOS e PRESTAÇÃO ACESSÓRIA

    # ENRIQUECIMENTO SEM CAUSA

    # REPARAÇÃO CIVIL

    # LUCROS OU DIVIDENDOS RECEBIDOS DE MÁ-FÉ

    # FUNDADOR, ADMINISTRADOR/ FISCAL OU LIQUIDANTE POR VIOLAÇÃO DA LEI OU DO ESTATUTO

    # TÍTULO DE CRÉDITO

    # BENEFICIÁRIO x SEGURADOR

    # TERCEIRO x SEGURADOR

    4 ANOS

    # TUTELA

    5 ANOS

    # COBRANÇA DE DÍVIDA LÍQUIDA

    # PROFISSIONAL LIBERAL

    # PROCURADOR, CURADOR e PROFESSOR

    # VENCEDOR x VENCIDO

    ____________________________

    DISTRATOR SOBRE SEGURO

    1 ANO

    # SEGURADO CONTRA SEGURADOR

    3 ANOS

    # BENEFICIÁRIO CONTRA SEGURADOR

    # TERCEIRO CONTRA SEGURADOR


ID
2712655
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
TRT - 1ª REGIÃO (RJ)
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Tício, dezessete anos, brasileiro, casado e estudante, moveu ação judicial contra Mévio, síndico do condomínio edilício onde reside, com o intuito de exigir deste a prestação de contas do direcionamento dado ao capital mensal do condomínio diante de suspeita de gastos exorbitantes não comprovados. Diante do exposto, analise as alternativas a seguir e assinale a que se coaduna com a legislação civil e processual civil vigente.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: Letra D

     

     

    TÍCIO => dezessete anos, brasileiro, casado e estudante.

     

    Art. 3o CC São absolutamente incapazes de exercer pessoalmente os atos da vida civil os menores de 16 (dezesseis) anos. 

    Art. 4o CC São incapazes, relativamente a certos atos ou à maneira de os exercer: I - os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos;

    Art. 5o CC  A menoridade cessa aos dezoito anos completos, quando a pessoa fica habilitada à prática de todos os atos da vida civil. Parágrafo único. Cessará, para os menores, a incapacidade: II - pelo casamento;

     

    CAPACIDADE CIVIL PLENA => Com 18 anos ou Emancipado.

    ---------------------------------------------------------------------------

     

    a) INCORRETAArt. 75 NCPC.  Serão representados em juízo, ativa e passivamente: XI - o condomínio, pelo administrador ou síndico.

     

    b) INCORRETA. Tício, por ser casado, é emancipado. Assim, poderá realizar todos os atos da vida civil.

     

    c) INCORRETA. Somente os menos de 16 anos são Absolutamente Incapazes (Art. 3º CC)

     

    d) CORRETA.

     

    e) INCORRETA. Seria correto se Tício não fosse emancipado.

     

     

     

    Bons estudos !

  • A letra E não deixa de estar certa, pois o enunciado não informou que Tício era emancipado pelo casamento. Esta informação constou apenas em uma das hipóteses de resposta.

  • A emancipação é efeito automático do casamento, não é possivel falar em "menor casado e não emancipado" (lembrado que para casar, o menor deve ter atingido a idade núbil ou se enquadar na exceção legal para o casamento), ai está o erro da "e".

  • LETRA D CORRETA 

    CC

    Art. 5o A menoridade cessa aos dezoito anos completos, quando a pessoa fica habilitada à prática de todos os atos da vida civil.

    Parágrafo único. Cessará, para os menores, a incapacidade:

    I - pela concessão dos pais, ou de um deles na falta do outro, mediante instrumento público, independentemente de homologação judicial, ou por sentença do juiz, ouvido o tutor, se o menor tiver dezesseis anos completos;

    II - pelo casamento;

  • Gab D

     

    Emancipação: 

     

    - Concessão dos pais ou de um deles mediante instrumento público independente de homologação judicial 

     

    - Sentença do juiz, ouvido o tutor, para os de 16 anos completos

     

    - Casamento

     

    -Emprego público efetivo

     

    - Colação de grau de curso superior

     

    - Estabelecimento civil ou comercial ou relação de emprego para os menores de 16 anos que tenha economia própria. 

  • A questão trata de capacidade em termos gerais.

    Código Civil:

    Art. 5º. Parágrafo único. Cessará, para os menores, a incapacidade:

    II - pelo casamento;

    Art. 1.348. Compete ao síndico:

    II - representar, ativa e passivamente, o condomínio, praticando, em juízo ou fora dele, os atos necessários à defesa dos interesses comuns;

    VIII - prestar contas à assembléia, anualmente e quando exigidas;

    Código de Processo Civil de 2015:

    Art. 75.  Serão representados em juízo, ativa e passivamente:

    XI - o condomínio, pelo administrador ou síndico.

     

    A) Mévio não possui obrigação de prestar contas, tendo-se em vista que o síndico de condomínio edilício goza de liberalidade na destinação das verbas condominiais.

    Mévio possui obrigação de prestar contas, tendo em vista que o síndico de tem a obrigação de prestar contas quando exigidas.

    Incorreta letra “A”.



    B) Tício não possui interesse de agir que baseie o ajuizamento de sua ação, tendo-se em vista que encontra-se com 17 anos, não podendo exercer os atos da vida civil por completo.

    Tício possui interesse de agir que baseie o ajuizamento de sua ação, tendo-se em vista que encontra-se com 17 anos, e por ser casado, ou seja, é emancipado, pode exercer os atos da vida civil por completo.

    Incorreta letra “B”.



    C) Diante de gastos exorbitantes não comprovados, Mévio é classificado como pródigo, sendo, por conseguinte, absolutamente incapaz, não podendo, portanto, constar no polo passivo da ação de exigir contas.

    Diante dos gastos exorbitantes não comprovados, Mévio, como síndico, é quem representa o condomínio (ativa e passivamente), podendo, portanto, constar no polo passivo da ação de exigir prestação de contas.

    Os pródigos são relativamente incapazes (art. 4º, IV do CC), mas não é o caso da questão.

    Incorreta letra “C”.

    D) Em que pese Tício possuir dezessete anos, este se encontra casado, estando, portanto, apto à prática de todos os atos da vida civil, assim como ajuizar o procedimento judicial de exigir contas.


    Em que pese Tício possuir dezessete anos, este se encontra casado, estando, portanto, apto à prática de todos os atos da vida civil, assim como ajuizar o procedimento judicial de exigir contas.

    Correta letra “D”. Gabarito da questão.



    E) Diante do fato de Tício ser relativamente incapaz, é essencial sua participação na ação judicial por meio de representante legal. 

    Diante do fato de Tício ser emancipado, possuindo capacidade civil plena, encontrando-se apto à prática de todos os atos da vida civil, assim como ajuizar o procedimento judicial de exigir contas.

    Incorreta letra “E”.


    Resposta: D

    Gabarito do Professor letra D.

  • Sobre a alternativa A:

     

    Código Civil - Art. 1.348. Compete ao síndico: (...) VIII - prestar contas à assembleia, anualmente e quando exigidas.

     

     

    Insista, persista e não desista!

  • Sobre a alternativa E



    "Diante do fato de Tício ser relativamente incapaz, é essencial sua participação na ação judicial por meio de representante legal."


    (Absolutamente incapaz = Representado / Relativamente incapaz = Assistido)...


    Avante!!!


  • Fácil

  • Gabarito: LETRA D

    Complementando: Para quem está começando os estudos agora ou ainda não viu esta dica!

     

    AR -> Absolutamente incapaz - Representação

    RA -> Relativamente incapaz - Assistido.

  • GABARITO D

    Complementando os excelentes comentários dos colegas:

     CESSARÁ PARA OS MENORES A INCAPACIDADE:

    1) Concessão dos pais  + mediante instrumento público  +  independentemente de homologação judicial

    2) Concessão de 1 dos pais na falta do outro  +  mediante instrumento público  +  independentemente de homologação judicial

    3) Menor sob tutela >> Ouvir o tutor + precisa de sentença judicial  +  menor tiver dezesseis anos completos

    4) Pelo CASAMENTO

    5) Pelo exercício de emprego público efetivo;

    6) Pela colação de grau em curso de ensino superior;

    7) Pelo estabelecimento civil ou comercial   o menor com dezesseis anos completos tenha economia própria.

    8) Existência de relação de emprego  + o menor com dezesseis anos completos tenha economia própria.

    bons estudos

  • Todos os atos da vida civil não inclui beber bebida alcoolica e dirigir?

  • Só para acrescentar: atenção à nova redação do art.1.520 do CC, com redação dada pela lei n.° 13.811/2019, que cuida da proibição do casamento de quem não possui idade núbil.
  • Dahyun, há uma diferença entre capacidade e maioridade, a emancipação legal (o casamento, no caso concreto) te concede a capacidade de fato, mas não te torna maior de idade.

  • Art. 3º são absolutamente incapazes de exercer pessoalmente os atos da vida civil os menores de 16 (dezesseis) anos.

    Logo, será REPRESENTADO.

    Art. 4° São incapazes, relativamente a certos atos ou à maneira de os exercer:

    I - os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos; [...]

    Logo, será ASSISTIDO.

  • Boa questão!

    A banca expôs, Tício, dezessete anos, brasileiro, casado

    O código civil anota: Art. 5o A menoridade cessa aos dezoito anos completos, quando a pessoa fica habilitada à prática de todos os atos da vida civil. Parágrafo único. Cessará, para os menores, a incapacidade:

     II - pelo casamento;

  • AMEI ESSA QUESTÃO, BEM COMPLETINHA <3

  • Art. 5º A menoridade cessa aos dezoito anos completos, quando a pessoa fica habilitada à prática de todos os atos da vida civil. Parágrafo único. Cessará, para os menores, a incapacidade:

     I - pela concessão dos pais, ou de um deles na falta do outro, mediante instrumento público, independentemente de homologação judicial, ou por sentença do juiz, ouvido o tutor, se o menor tiver dezesseis anos completos; 

    II - pelo casamento; 

    III - pelo exercício de emprego público efetivo;

     IV - pela colação de grau em curso de ensino superior; 

    V - pelo estabelecimento civil ou comercial, ou pela existência de relação de emprego, desde que, em função deles, o menor com dezesseis anos completos tenha economia própria. 

  • EMANCIPAÇÃO MATRIMONIAL

  • SOBRE A AÇÃO DE PRESTAÇÃO DE CONTAS

    CPC, art. 550. Aquele que afirmar ser titular do direito de exigir contas requererá a citação do réu para que as preste ou ofereça contestação no prazo de 15 (quinze) dias.

    SOBRE A ADMINISTRAÇÃO DO CONDOMINIO EDILÍCIO

    CC, art. 1.348. Compete ao síndico:

    VIII - prestar contas à assembléia, anualmente e quando exigidas;

    SOBRE A CAPACIDADE CIVIL = INCAPACIDADE ABSOLUTA, INCAPACIDADE RELATIVA E EMANCIPAÇÃO

    CC, art. 4. São incapazes, relativamente a certos atos ou à maneira de os exercer: 

    I - os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos;

    CC, art. 5, parágrafo único. Cessará, para os menores, a incapacidade:

    II - pelo casamento;

    SOBRE A LEGITIMIDADE PROCESSUAL = REPRESENTAÇÃO, ASSISTÊNCIA E CURADORIA

    CPC, art. 70. Toda pessoa que se encontre no exercício de seus direitos tem capacidade para estar em juízo.

    CPC, art. 71. O incapaz será representado ou assistido por seus pais, por tutor ou por curador, na forma da lei.

    SOBRE AS CONDIÇÕES DA AÇÃO = LEGITIMIDADE E INTERESSE DE AGIR

    CPC, art. 17. Para postular em juízo é necessário ter interesse e legitimidade.

    CPC, art. 485. O juiz não resolverá o mérito quando: VI - verificar ausência de legitimidade ou de interesse processual;

    O interesse de agir está ligado ao elemento causa de pedir da ação. Tal condição da ação exige necessidade concreta de atividade jurisdicional e adequação de provimento e de procedimento adotados.


ID
2712658
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
TRT - 1ª REGIÃO (RJ)
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

William, maior e capaz, realizará com Denise um contrato de mandato, fornecendo ainda a esta uma procuração, sendo que ambos os documentos prestar-se-ão para que possa realizar a prática de todos os atos de sua vida civil, podendo representá-lo amplamente. Diante do exposto e de acordo com a legislação civil vigente, assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra A

    Art. 661. O mandato em termos gerais só confere poderes de administração.

    § 1o Para alienar, hipotecar, transigir, ou praticar outros quaisquer atos que exorbitem da administração ordinária, depende a procuração de poderes especiais e expressos.

     

    b) Art. 664. O mandatário tem o direito de reter, do objeto da operação que lhe foi cometida, quanto baste para pagamento de tudo que lhe for devido em conseqüência do mandato.

     

    d) Art. 658. O mandato presume-se gratuito quando não houver sido estipulada retribuição, exceto se o seu objeto corresponder ao daqueles que o mandatário trata por ofício ou profissão lucrativa.Art. 659. A aceitação do mandato pode ser tácita, e resulta do começo de execução.

     

    d) Art. 662. Os atos praticados por quem não tenha mandato, ou o tenha sem poderes suficientes, são ineficazes em relação àquele em cujo nome foram praticados, salvo se este os ratificar.

     

    e) Art. 654. Todas as pessoas capazes são aptas para dar procuração mediante instrumento particular, que valerá desde que tenha a assinatura do outorgante.

  • LETRA A CORRETA 

    CC

    Art. 661. O mandato em termos gerais só confere poderes de administração.

    § 1o Para alienar, hipotecar, transigir, ou praticar outros quaisquer atos que exorbitem da administração ordinária, depende a procuração de poderes especiais e expressos.

    § 2o O poder de transigir não importa o de firmar compromisso.

  • PERCEBA A DIFERENÇA:

    Art. 664. O mandatário TEM O DIREITO DE RETER, do objeto da operação que lhe foi cometida, quanto baste para pagamento de tudo que lhe for devido em consequência do mandato.

    Art. 669. O mandatário NÃO PODE COMPENSAR os prejuízos a que deu causa com os proveitos que, por outro lado, tenha granjeado ao seu constituinte.

     

    "Nossa vitória não será por acidente".

  • Antes de analisarmos as assertivas, devemos nos recordar que o mandato nada mais é do que um contrato, em que o mandante outorga poderes ao mandatário para praticar atos ou administrar interesses em seu nome, ou seja, no nome do mandante, sendo a procuração o instrumento do mandato, de acordo com o art. 653 do CC.

    A) INCORRETO. Isso porque dentre as modalidades, no que toca aos limites dos poderes outorgados temos o mandato em termos gerais, no art. 661, que só confere poderes de administração, como, por exemplo, os poderes que o mandatário tem em relação aos atos de conservação do bem; e o mandato com poderes especiais, do § 1º do referido dispositivo legal, em que o mandatário poderá alienar, hipotecar, transigir ou praticar qualquer ato que exorbite a administração ordinária prevista no caput do dispositivo legal. E mais, temos o Enunciado 183 do CJF: “Para os casos em que o parágrafo primeiro do art. 661 exige poderes especiais, a procuração deve conter a identificação do objeto";

    B) CORRETO. Regra geral, o mandato é gratuito, mas, em decorrência da autonomia da vontade, nada impede que as partes estabeleçam que seja oneroso ou, ainda, quando o seu objeto corresponder ao daqueles que o mandatário trata por oficio ou profissão lucrativa, como é o caso dos advogados e despachantes (art. 658 do CC). Nessa situação, não recebendo o mandatário o que lhe é devido, possibilita o art. 664 do CC que “O mandatário tem o direito de reter, do objeto da operação que lhe foi cometida, quanto baste para pagamento de tudo que lhe for devido em conseqüência do mandato".
    Temos, ainda, o art. 681 do CC: O mandatário tem sobre a coisa de que tenha a posse em virtude do mandato, direito de retenção, até se reembolsar do que no desempenho do encargo despendeu". Para finalizar, vale a pena citar o Enunciado 184 do CJF: “Da interpretação conjunta desses dispositivos, extrai-se que o mandatário tem o direito de reter, do objeto da operação que lhe foi cometida, tudo o que lhe for devido em virtude do mandato, incluindo-se a remuneração ajustada e o reembolso de despesas.";

    C) CORRETO. Com base no art. 658 do CC, já comentado na assertiva anterior;  

    D) CORRETO. Nesse sentido, temos o art. 662 do CC: “Os atos praticados por quem não tenha mandato, ou o tenha sem poderes suficientes, são ineficazes em relação àquele em cujo nome foram praticados, salvo se este os ratificar". Este dispositivo está relacionado ao conteúdo do mandato, estabelecendo os limites da atuação do mandatário;

    E) CORRETO. Trata-se da redação do art. 654 do CC. Aqui vale uma ressalva, a de que o relativamente incapaz, maior de 16 anos, poderá atuar na qualidade de mandatário (art. 666).




    Resposta: A

ID
2712661
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
TRT - 1ª REGIÃO (RJ)
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - Novo Código de Processo Civil - CPC 2015
Assuntos

Os formandos de um determinado curso de ensino superior tiveram problemas em relação à contratação com a empresa de formatura que realizaria suas solenidades festivas. Ocorre que a empresa não realizou o evento na data contratada. A má prestação dos serviços da empresa de formatura acarretou ajuizamento de ação judicial por vinte dos formandos contra a empresa. Diante do exposto e considerando a legislação processual civil vigente, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito : Letra A

     

     

    Vejamos cada uma das alternativas:

     

    alternativa A está correta e é o gabarito da questão. Como o litisconsórcio, nesse caso, é facultativo, incide sobre ele a regra do art. 113, § 1º, do CPC, qual seja “o juiz poderá limitar o litisconsórcio facultativo quanto ao número de litigantes na fase de conhecimento, na liquidação de sentença ou na execução, quando este comprometer a rápida solução do litígio ou dificultar a defesa ou o cumprimento da sentença”.

     

     

    alternativa B está incorreta. Há sim comunhão de direitos. Como o dano que atingiu os formandos decorreu de uma mesmo fato, praticado por um mesmo sujeito, é possível dizer que entre as eventuais causas que viriam a surgir desse incidente há conexão. O litisconsórcio nesse caso, portanto, seria sim permitido.

     

     

    alternativa C está incorreta. A assertiva não faz sentido. Primeiro, porque o caso em tela é de litisconsórcio facultativo e, segundo, porque é o litisconsórcio facultativo que decorre da mera afinidade de questões por ponto comum de fato ou de direito, e não o necessário. O necessário decorrerá da lei ou da natureza da relação jurídica controvertida (art. 114).

     

     

    alternativa D está incorreta. Não existe tal previsão no Código e, além disso, os litigantes serão considerados, em suas relações com a parte adversa, como litigantes distintos, por força do art. 117, do CPC, parte inicial. Ainda, o art. 118 é claro ao prever que “cada litisconsorte tem o direito de promover o andamento do processo, e todos devem ser intimados dos respectivos atos”.

     

     

    alternativa E, por fim, está incorreta. Pelo mesmo motivo exposto no comentário da alternativa D, não há que se falar em um “litisconsorte principal” que vá gerir o andamento do processo. Não existe essa previsão. Ao contrário, o que existe é a previsão do art. 118, transcrito acima.

     

    Fonte : https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/comentarios-as-questoes-de-direito-processual-civil-ajoaf-trt-rj/

  • Está ai uma das poucas questões legamente corretas desse TRT-RJ, OJAF. O resto foi tragédia pura.

  • GABARITO > A

     

    Litisconsórcio múltiplo ou multitudinário

    Ocorre quando há um grande número de litigantes (autores) FACULTATIVOS num mesmo processo que comprometa a rápida solução do litígio ou dificulte a defesa ou o cumprimento da sentença.

    Nesse caso o juiz pode limitar a quantidade de participantes e desmembrar o processo em vários outros com um número menor de litisconsortes. A partição pode ser feita na fase de conhecimento, de liquidação ou execução da sentença.

    Feito o requerimento de limitação haverá a INTERRUPÇÃO do prazo para manifestações ou respostas. A prescrição retroagirá a data da propositura da demanda original.

    Da REJEIÇÃO do pedido de limitação de litisconsorte cabe AGRAVO DE INSTRUMENTO.

  • GABARITO LETRA A!

     

  • LETRA A CORRETA 

    CPC

    Art. 113.  Duas ou mais pessoas podem litigar, no mesmo processo, em conjunto, ativa ou passivamente, quando:

    I - entre elas houver comunhão de direitos ou de obrigações relativamente à lide;

    II - entre as causas houver conexão pelo pedido ou pela causa de pedir;

    III - ocorrer afinidade de questões por ponto comum de fato ou de direito.

    § 1o O juiz poderá limitar o litisconsórcio facultativo quanto ao número de litigantes na fase de conhecimento, na liquidação de sentença ou na execução, quando este comprometer a rápida solução do litígio ou dificultar a defesa ou o cumprimento da sentença.

  • Por que, nesse caso, o litisconsórcio é facultativo? E, por fim, seria possível conceber decisões diferentes para os formandos?

  • Marcelo, o litisconsórcio é facultativo porque nada obrigaria os 20 formandos a ingressarem com uma única ação, mas é também unitário, pois a decisão será a mesma para todos os litisconsortes. Processo civil nunca foi meu forte, se tiver errado favor me avisem por mensagem!
  • Gabarito: "A"

     

     a) Caso o magistrado julgador do caso disposto no enunciado entenda que a quantidade de pessoas no polo ativo da ação pode prejudicar a rápida solução do litígio, poderá limitar o litisconsórcio.

    Correto e, portanto, gabarito da questão. Aplicação do art. 113, §1º, CPC: "O juiz poderá limitar o litisconsórcio facultativo quanto ao número de litigantes na fase de conhecimento, na liquidação de sentença ou na execução, quando este comprometer a rápida solução do litígio ou dificultar a defesa ou o cumprimento da sentença."

     

     b) Diante da inexistência de comunhão de direitos ou obrigações, no caso em tela o litisconsórcio não é permitido, devendo cada um dos litigantes manejar ação própria.

    Errado. "Os formandos de um determinado curso de ensino superior tiveram problemas em relação à contratação com a empresa de formatura que realizaria suas solenidades festivas. Ocorre que a empresa não realizou o evento na data contratada.  (...)" Como não há comunhão de direitos?!

     

     c) Tendo-se em vista que no caso exposto pelo enunciado ocorre apenas afinidade de questões por ponto comum de fato ou de direito, o litisconsórcio é necessário. 

    Errado. Trata-se de litisconsórcio facultativo. O litisconsórcio necessário é quando houver disposição de lei ou quando, pela natureza da relação jurídica controvertida, a eficácia da sentença depender da citação de todos que devam ser litisconsortes, nos termos do art. 114, CPC.

     

     d) Intimado um dos litisconsortes, todos serão dados como intimados, independentemente de como regem-se suas representações em juízo, o que se justifica em razão da conexão de direitos que os une.

    Errado. Aplicação do art. 117, CPC: ''Os litisconsortes serão considerados, em suas relações com a parte adversa, como litigantes distintos, exceto no litisconsórcio unitário, caso em que os atos e as omissões de um não prejudicarão os outros, mas os poderão beneficiar."

     

     e)  Ao realizar o juízo de admissibilidade da petição inicial, o juiz elegerá um litisconsorte como principal para gerir o andamento do processo, sendo que apenas este assim poderá fazê-lo.

    Errado. Aplicação do art. 118, CPC: "Cada litisconsorte tem o direito de promover o andamento do processo, e todos devem ser intimados dos respectivos atos."

  • GABARITO - LETRA "A"

    Art. 113.  Duas ou mais pessoas podem litigar, no mesmo processo, em conjunto, ativa ou passivamente, quando:

    I - entre elas houver comunhão de direitos ou de obrigações relativamente à lide;

    II - entre as causas houver conexão pelo pedido ou pela causa de pedir;

    III - ocorrer afinidade de questões por ponto comum de fato ou de direito.

    § 1o O juiz poderá limitar o litisconsórcio facultativo quanto ao número de litigantes na fase de conhecimento, na liquidação de sentença ou na execução, quando este comprometer a rápida solução do litígio ou dificultar a defesa ou o cumprimento da sentença.

  • Acho que essa questão deveria ser anulada. 

    A alternativa A não poderia ser considerada correta. No caso exposto, a empresa foi contratada pelos formandos, ou seja, havia um contrato. Quando existem relações unas e incindíveis, é presente o litisconsórcio NECESSÁRIO UNITÁRIO. Dessa forma, o artigo 113 NCPC não poderia se aplicar ao caso, pois elenca regramento para o litisconsórcio facultativo. " Os casos em que o litisconsórcio é necessário por força de lei não trazem grandes dificuldades. Basta que se conheça a lei para identificá-los.Mas há uma segunda hipótese de necessariedade, mesmo não havendo lei que imponha a sua formação: quando no processo, discute-se uma relação jurídica de direito material que seja unitária— isto é, única e incindível — que tenha mais um titular. O direito material prevê relações jurídicas dessa espécie. (...) Outro exemplo é o dos contratos. Quando há o acordo de vontades de duas ou mais pessoas, haverá um contrato, relação incindível, que tem sempre mais de um titular. A relação é incindível, porque, por exemplo, não é possível desfazer a compra e venda apenas para o comprador ou para o vendedor. Desfeito o negócio, ambos serão atingidos, afetados, porque a relação diz respeito aos dois. Em todas as demandas em que se busca desconstituir, ou, de qualquer forma, atingir relações jurídicas dessa espécie, haverá necessidade de participação de todos aqueles a quem tal relação jurídica diz respeito, porque todos serão atingidos." Direito Processual Civil Esquematizado - Marcus Vinicius Rios Gonçalves - 8ªed.  Págs. 281-282.  

  • Marcelo, ao contrário do entedimento dado pela Nataly, eu acredito que o Litisconsórcio, no caso, seria o Facultativo Simples. Ou seja, seria Facultativo quanto à formação (art. 113, CPC) e Simples quanto aos efeitos.

     

    Eu entendo que seja simples, porque no decorrer da instrução do processo o Juiz pode entender que a empresa de formatura prejudicou mais um aluno do que outro. Por exemplo? Os familiares do aluno que vieram de longe para a formatura etc.

     

    Para acrescentar um pouco sobre o Litisconsórcio Multitudinário. Como ocorrerá a limitação, cabe ao juiz ou às partes escolherem quem permanecerá no polo ativo?

     

    Segundo a doutrina majoritária, o juiz deve sempre permitir que o advogado dos litisconsortes opte por quais autores continuarão no feito já proposto, ajuizando outras demandas para os demais. Tem-se entendido que, se o litisconsórcio multitudinário comprometer a celeridade do processo, o juiz pode determinar a cisão de ofício. Já nos casos de dificuldade do direito de defesa, a questão é controvertida: há autores a apontar que a cisão estaria a depender de requerimento exmpresso do demandado, reuqeriment este que interrompe o prazo para apresentação de respostas (art. 113, §2º, CPC); há outros a entender que isso pode ser feito de ofício pelo magistrado (posição dominante).

     

    Fonte: Processo Civil - Fernando Gajardoni e Camilo Zufelato

     

    "O cavalo prepara-se para a batalha, mas do Senhor vem a vitória."

  • GABARITO: A

     

    Art. 113.  § 1o O juiz poderá limitar o litisconsórcio facultativo quanto ao número de litigantes na fase de conhecimento, na liquidação de sentença ou na execução, quando este comprometer a rápida solução do litígio ou dificultar a defesa ou o cumprimento da sentença.

  • RESUMO DE LITISCONSÓRCIO:

    Requisitos para litigar em conjunto:

    1 - entre as partes houver comunhão de direitos ou de obrigações relativamente à lide

    2 - entre as causas houver conexão pelo pedido ou pela causa de pedir.

    3 - ocorrer afinidade de questões por ponto comum de fato ou de direito.

    O JUIZ SÓ PODERÁ LIMITAR O LITISCONSÓRCIO FACULTATIVO.

    Litisconsórcio Necessário - Será por DISPOSIÇÃO LEGAL e quando A EFICÁCIA DA SENTENÇA DEPENDER DA CITAÇÃO DE TODOS OS LITISCONSORTES.

    Litisconsórcio Unitário - Quando, pela natureza da relação jurídica, o juiz tiver de decidir o mérito de modo uniforme para todos os litisconsortes.

    E se não decidir de forma uniforme?

    R - A sentença será nula, se a decisão deveria ser uniforme em relação a todos que deveriam ter integrado o processo.

    IMPORTANTE - Os litisconsortes serão considerados, em suas relações com a parte adversa, como litigantes distintos, exceto no litisconsórcio unitário, caso em que os atos e as omissões de um não prejudicarão os outros, mas o poderão beneficiar.

    CABE RESSALTA TAMBÉM:

    CONEXÃO - Reputam-se conexas duas ou mais ações quando lhe forem comum o pedido OU a causa de pedir.

    1 - Serão reunidos para decisão conjunta, salvo se um deles já houver sido sentenciado.

    2 - Serão reunido para julgamento conjunto os processos que possam gerar risco de prolação de decisões conflitantes ou contraditórias caso decididos separadamente, MESMO SEM CONEXÃO ENTRE ELES.

    CONTINÊNCIA - Dá-se a continência entre duas ou mais ações quando houver identidade quanto as partes e a causa de pedir, mas o pedido de uma, por ser mais amplo, abrange os demais.

  • Gabarito letra A

    De acordo com o cpc:

    Art. 113, § 1º O juiz poderá limitar o litisconsórcio facultativo quanto ao número de litigantes na fase de conhecimento, na liquidação de sentença ou na execução, quando este comprometer a rápida solução do litígio ou dificultar a defesa ou o cumprimento da sentença”.

    ''Tempos difíceis nunca duram,mas pessoas fortes sim''

     

  • A expressão: "A má prestação dos serviços da empresa de formatura acarretou ajuizamento de ação judicial por vinte dos formandos contra a empresa", leva a inferir que havia mais formandos lesados, que, ou se abstiveram de buscar a tutela jurisdicional; ou a buscaram individualmente. Portanto, trata-se de litiscinsórsio facultativo. Assim, o juiz, se considerasse excessivo o número de litisvonsortes, poderia limitá-lo, de acordo com o Artigo 113, ៛ 1° do NCPC. Gabarito A.

  • GABARITO: LETRA 'A' - O juiz poderá limitar o litisconsórcio facultativo quanto ao número de litigantes na fase de conhecimento, na liquidação de sentença ou na execução, quando este comprometer a rápida solução do litígio ou dificultar a defesa ou o cumprimento da sentença.

  • comentário da Gleyce é o melhor.

  • Amigos, temos aqui um típico caso de litisconsórcio:

    → Quanto à formação: FACULTATIVO, pois cada um dos litisconsortes poderia ter demandado individualmente a empresa de formatura.

    → Quanto aos efeitos: SIMPLES, pois os efeitos da sentença não serão necessariamente os mesmos para todos os litisconsortes.

    Vamos às alternativas:

    a) CORRETA. Por estarmos diante de litisconsórcio facultativo, é possível que o juiz o limite caso entenda que a quantidade de pessoas no polo ativo da ação poderá prejudicar a rápida solução do litígio.

    Art. 113. Duas ou mais pessoas podem litigar, no mesmo processo, em conjunto, ativa ou passivamente, quando:

    § 1º O juiz poderá limitar o litisconsórcio facultativo quanto ao número de litigantes na fase de conhecimento, na liquidação de sentença ou na execução, quando este comprometer a rápida solução do litígio ou dificultar a defesa ou o cumprimento da sentença.

    b) INCORRETA. Houve, no caso, conexão entre as causas pelo pedido pela causa de pedir, qual seja, o descumprimento das obrigações da empresa contratada, o que autoriza o litisconsórcio.

    Art. 113. Duas ou mais pessoas podem litigar, no mesmo processo, em conjunto, ativa ou passivamente, quando:

    I - entre elas houver comunhão de direitos ou de obrigações relativamente à lide;

    II - entre as causas houver conexão pelo pedido ou pela causa de pedir;

    III - ocorrer afinidade de questões por ponto comum de fato ou de direito.

    c) INCORRETA. Como vimos, houve conexão pela causa de pedir entre as demandas individuais, o que autoriza a formação do litisconsórcio facultativo.

    Será necessário o litisconsórcio se estivermos diante dos pressupostos do art. 114:

    Art. 114. O litisconsórcio será necessário por disposição de lei ou quando, pela natureza da relação jurídica controvertida, a eficácia da sentença depender da citação de todos que devam ser litisconsortes.

    d) e e) INCORRETAS. Opa! Cada litisconsorte deve ser intimado dos respectivos atos e todos eles terão o direito de promover o andamento do processo:

    Art. 118. Cada litisconsorte tem o direito de promover o andamento do processo, e todos devem ser intimados dos respectivos atos.

    Resposta: A

  • Os formandos de um determinado curso de ensino superior tiveram problemas em relação à contratação com a empresa de formatura que realizaria suas solenidades festivas. Ocorre que a empresa não realizou o evento na data contratada. A má prestação dos serviços da empresa de formatura acarretou ajuizamento de ação judicial por vinte dos formandos contra a empresa. Diante do exposto e considerando a legislação processual civil vigente, é correto afirmar que: Caso o magistrado julgador do caso disposto no enunciado entenda que a quantidade de pessoas no polo ativo da ação pode prejudicar a rápida solução do litígio, poderá limitar o litisconsórcio.

  • não existe litisconsórcio ativo necessário no direito brasileiro


ID
2712664
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
TRT - 1ª REGIÃO (RJ)
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - Novo Código de Processo Civil - CPC 2015
Assuntos

Júlio manejou procedimento de execução contra Marco com base em título executivo extrajudicial contendo obrigação de pagamento de quantia. Marco perdeu o prazo para embargos à execução e deixou de realizar o cumprimento da obrigação a ele imputada. Diante do exposto e de acordo com os ditames da legislação processual civil, assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito : Letra C

     

     

    A questão cobra do candidato conhecimentos sobre responsabilidade patrimonial e execução. Vejamos:

     

     

    alternativa A está correta. Caso Marco aliene seu patrimônio a fim de impossibilitar o pagamento da obrigação, poderá incorrer em fraude à execução, por força do art. 792, IV, do CPC. Além disso, a alienação em fraude à execução é ineficaz em relação ao exequente, de acordo com o art. 792, § 1º, do CPC.

     

     

    alternativa B, também, está correta. As atitudes de Marco que dificultem a realização de penhora poderão ser classificadas como ato atentatório à dignidade da justiça. Vejam o art. 774, III, do Código:

     

    Art. 774.  Considera-se atentatória à dignidade da justiça a conduta comissiva ou omissiva do executado que:

    I – frauda a execução;

    II – se opõe maliciosamente à execução, empregando ardis e meios artificiosos;

    III – dificulta ou embaraça a realização da penhora;

    IV – resiste injustificadamente às ordens judiciais;

    V – intimado, não indica ao juiz quais são e onde estão os bens sujeitos à penhora e os respectivos valores, nem exibe prova de sua propriedade e, se for o caso, certidão negativa de ônus.

    Além disso, esse tipo de atitude pode acarretar uma multa de até 20% do valor atualizado do débito em execução. Vejam (art. 774, Parágrafo único):

    Parágrafo único.  Nos casos previstos neste artigo, o juiz fixará multa em montante não superior a vinte por cento do valor atualizado do débito em execução, a qual será revertida em proveito do exequente, exigível nos próprios autos do processo, sem prejuízo de outras sanções de natureza processual ou material.

     

     

    alternativa C está incorreta e é o gabarito da questão. O examinador tentou confundir o candidato misturando os conceitos de fraude à execução e fraude contra credores (art. 158 a 165, do CC), sendo que o Marco praticou foi fraude à execução. Por isso que a assertiva está incorreta.

     

     

    alternativa D, por outro lado, está correta. A alternativa reproduz o art. 776, do Código. Confiram:

    Art. 776.  O exequente ressarcirá ao executado os danos que este sofreu, quando a sentença, transitada em julgado, declarar inexistente, no todo ou em parte, a obrigação que ensejou a execução.

     

     

    E a alternativa E, por fim, também está correta. De acordo com o art. 775, o exequente tem o direito de desistir de toda a execução ou de apenas alguma medida executiva. E na desistência da ação, observar-se-á o seguinte: (i) serão extintos a impugnação e os embargos que versarem apenas sobre questões processuais, pagando o exequente as custas processuais e os honorários advocatícios, e (ii) nos demais casos, a extinção dependerá da concordância do impugnante ou do embargante. O que significa que, como Marco não manejou embargos à execução, Júlio pode desistir de toda a execução, independentemente da sua concordância.

     

    Fonte : estratégia concursos

  • Diferença entre Fraude Contra Credores e Fraude à Execução:

     

    Fraude Contra Credores: Instituto de Direito Material (Código Civil, art. 158). É um dos defeitos do negócio jurídico, causa de anulabilidade do mesmo.

    Fraude à Execução: Instituto de Direito Processual (Código de Processo Civil, art. 792). Ela macula a alienação ou oneração do bem, causa de ineficácia em relação ao exequente. 

     

    Avante!

  • Detalhes que podem confundir:

     

    Fraude contra credores: ato anulável, previsto no CC

    Fraude à execução: Ineficaz quanto ao exequente, previsto no CPC.

     

    Quanto a desistência da execução pelo exequente:

    Se esta versar apenas sobre aspectos processuais, esta será extinta e o exequente arcará com as despesas das custas processuais e honorários advocatícios.

    Demais situações, somente será possível MEDIANTE A CONCORDÂNCIA DO EXECUTADO.

     

  • Fraude à credores Fraude à execução Momento Processo ainda não processo em curso está em curso ,mas tem conhec.da dívida
  • Fraude contra credores ofende direito dos credores; a fraude à execução atenta contra o bom funcionamento do Judiciário.

    Em ambas, o devedor se desfaz de bem do seu patrimonio, tornando-se insolvente.

    A diferença é que na fraude contra credores, a alienação é feita quando ainda não havia ação em curso, ao passo que a fraude à execução só existe se a ação já estava em andamento.

     

    O credor pode postular o reconhecimento da fraude è execução nos próprios autos do processo em curso; a fraude contra credores só pode ser declarada em ação própria, chamada pauliana.

  • Art. 792, §2º do CPC - § 1o A alienação em fraude à execução é ineficaz em relação ao exequente.

    Portanto, além de não ser fraude contra credores, a fraude a execução não terá eficácia erga omnes

  • OBS: possibilidade de punir o litigante  que atua de maneira contrária à dignidade da justiça (seja na fase de conhecimento, seja na execução). Cuida-se de importação do microssistema punitivo americano do contempt of court:

    Art. 774. Considera-se atentatória à dignidade da justiça a conduta comissiva ou omissiva do executado que: I - frauda a execução; II - se opõe maliciosamente à execução, empregando ardis e meios artificiosos; III - dificulta ou embaraça a realização da penhora; IV - resiste injustificadamente às ordens judiciais; V - intimado, não indica ao juiz quais são e onde estão os bens sujeitos à penhora e os respectivos valores, nem exibe prova de sua propriedade e, se for o caso, certidão negativa de ônus.

    Parágrafo único. Nos casos previstos neste artigo, o juiz fixará multa em montante não superior a vinte por cento do valor atualizado do débito em execução, a qual será revertida em proveito do exequente, exigível nos próprios autos do processo, sem prejuízo de outras sanções de natureza processual ou material.

    Obs.: antes de punir uma das partes, o juiz deve oportunizá-la a possibilidade de defesa.

  • Colegas, na minha humilde opinião, a alternativa "C" está errada por dois motivos:

     

    1) Trata-se de fraude à execucação, assunto já debatido pelos colegas;

    2) A anulação da alienação do patrimônio não terá de pronto com efeitos "erga omnes". Observem o que consta no art. 792, §2º e §4º do CPC:

     

    § 2o No caso de aquisição de bem não sujeito a registro, o terceiro adquirente tem o ônus de provar que adotou as cautelas necessárias para a aquisição, mediante a exibição das certidões pertinentes, obtidas no domicílio do vendedor e no local onde se encontra o bem.

    § 4o Antes de declarar a fraude à execução, o juiz deverá intimar o terceiro adquirente, que, se quiser, poderá opor embargos de terceiro, no prazo de 15 (quinze) dias.

     

    Logo, a fraude à execução não terá de imediato os efeitos "erga omnes" apontado na questão.

     

    "O cavalo prepara-se para a batalha, mas do Senhor vem a vitória"

  • Ao meu ver, o gabarito que indica a Letra C está correto. Pois como já debatido aqui, "fraude contra credores" como dita a doutrina é matéria de direito material, vez que visa a prejudicar o credor em tempo futuro e podendo a obrigação ainda não ser exígivel. Nesse caso dado já havia uma ação em curso, sendo que o executado perdeu até o prazo para embargar. Sendo assim diria que houve aí uma possível Fraude à execução, à luz do art. 792, caput e demais aplicáveis. 

  • FRAUDE À EXECUÇÃO: é ato atentatório à dignidade da justiça. Além de ineficaz perante o credor (é como se o negócio jurídico de transferência do bem, para ele, não tivesse acontecido), ainda será aplicada uma multa ao executado -de ate 20% do valor exequendo - como forma de sanção processual.

    Fonte: [ https://www.instagram.com/p/B3zwYoNFHk_/ ]

  • GABARITO: C

    a) CERTO: Art. 792. A alienação ou a oneração de bem é considerada fraude à execução: IV - quando, ao tempo da alienação ou da oneração, tramitava contra o devedor ação capaz de reduzi-lo à insolvência;

    b) CERTO: Art. 774. Considera-se atentatória à dignidade da justiça a conduta comissiva ou omissiva do executado que: III – dificulta ou embaraça a realização da penhora;

    c) ERRADO: Art. 792. A alienação ou a oneração de bem é considerada fraude à execução:

    d) CERTO: Art. 776. O exequente ressarcirá ao executado os danos que este sofreu, quando a sentença, transitada em julgado, declarar inexistente, no todo ou em parte, a obrigação que ensejou a execução.

    e) CERTO: Art. 775. O exequente tem o direito de desistir de toda a execução ou de apenas alguma medida executiva.

  • 2-Júlio manejou procedimento de execução contra Marco com base em título executivo extrajudicial contendo obrigação de pagamento de quantia certa. O crédito está embasado numa confissão de dívida retratada em documento particular assinado pelo devedor. Marco mora em Petrolina, local indicado na confissão de dívida. Júlio, porém, ajuizou a ação na cidade de Olinda onde está domiciliado. Diante do exposto e de acordo com os ditames da legislação processual civil a ação poderá tramitar regularmente em Olinda?

  • FRAUDES DO DEVEDOR

    1 – FRAUDE CONTRA CREDORES

    # ARTIGOS 158 A 165 DO CÓDIGO CIVIL

    # VÍCIO SOCIAL DO NEGÓCIO JURÍDICO (DIREITO MATERIAL)

    # SEM DEMANDA 

    # AÇÃO PAULIANA OU REVOCATÓRIA

    # SENTENÇA DE ANULAÇÃO DO NEGÓCIO JURÍDICO (art. 158, caput)

    # APROVEITA TODOS = ERGA OMNES (art 165, caput)

    # NÃO TEM MULTA

    2 – FRAUDE À EXECUÇÃO

    # ARTIGOS 137 E 792 DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL

    # INCIDENTE PROCESSUAL (DIREITO PROCESSUAL)

    # COM DEMANDA

    # SIMPLES PETIÇÃO

    # DECISÃO INTERLOCUTÓRIA DE INEFICÁCIA DA ALIENAÇÃO OU ONERAÇÃO DE BENS (art. 792, § 1)

    # APROVEITA EXEQUENTE = INTER PARTES (art. 792, § 1) 

    # TEM MULTA ATÉ 20% V.A.DE. POR ATO ATENTATÓRIO À DIGNIDADE DA JUSTIÇA (art. 774, I e § único )

    _________

    DESISTÊNCIA DA EXECUÇÃO

    ANTES DE IMPUGNAÇÃO OU EMBARGOS 

    # SEM CONSENTIMENTO (CPC, art. 775, caput)

    DEPOIS DE IMPUGNAÇÃO OU EMBARGOS SOBRE DIREITO PROCESSUAL

    # SEM CONSENTIMENTO (CPC, art. 775, I)

    DEPOIS DE IMPUGNAÇÃO OU EMBARGOS SOBRE DIREITO MATERIAL

    # COM CONSENTIMENTO (CPC, art. 775, II)


ID
2712667
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
TRT - 1ª REGIÃO (RJ)
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - Novo Código de Processo Civil - CPC 2015
Assuntos

Referente à exceção de pré-executividade, também denominada objeção de pré-executividade, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito : Letra C

     

    A questão cobra do candidato conhecimento sobre o instituto da exceção de pré-executividade. Vejamos:

     

    alternativa A está incorreta. A exceção é cabível em qualquer momento processual, até o trânsito em julgado da sentença, desde que a matéria possa ser conhecida, de ofício, pelo juiz.

     

    alternativa B está incorreta. A exceção de pré-executividade não tem nada a ver com “uma modalidade de procedimento executivo que visa ao preparo do procedimento de execução principal, contendo aspectos de tutela cautelar”. A exceção de pré-executividade é utilizada para impugnar a execução que se opera ilegalmente, a cavaleiro de questões de ordem pública que poderiam ser conhecidas de ofício pelo juiz.

     

    alternativa C está correta e é o gabarito da questão. A exceção de pré-executividade é uma construção da doutrina e da jurisprudência, sendo amplamente aceita em procedimentos executivos, em especial, quando oposta a questões de ordem pública. Apesar de não estar explicitamente prevista em lei, se diz que ela pode ser extraída do art. 803, parágrafo único, do CPC. Vejamos:

     

    Art. 803.  É nula a execução se:

    I – o título executivo extrajudicial não corresponder a obrigação certa, líquida e exigível;

    II – o executado não for regularmente citado;

    III – for instaurada antes de se verificar a condição ou de ocorrer o termo.

    Parágrafo único.  A nulidade de que cuida este artigo será pronunciada pelo juizde ofício ou a requerimento da parte, independentemente de embargos à execução.

     

    alternativa D, por outro lado, está incorreta. Como já dito, o instituto é uma construção doutrinária e jurisprudencial e não possui previsão expressa, nem legal nem constitucional. Além disso, o instituto não tem relação nenhuma com o princípio do contraditório, apesar de ser forte expressão do princípio da ampla defesa.

     

    alternativa E, por fim, também está incorreta. Sendo a prescrição uma questão de ordem pública, com certeza ela poderá ser arguida por meio da exceção de pré-executividade.

    Fonte : estratégia concursos

  • exceção de pré-executividade consiste em um meio de defesa do executado, originariamente consagrado na jurisprudência e na doutrina, por meio da qual sem garantia do juízo e mediante simples petição pode o executado alegar, em incidente processual, determinado vício, lastreado em matérias de ordem pública.

    Desta feita, a permissividade à utilização da exceção de pré-executividadereside na existência de vício atinente à matéria de ordem pública, desde que concomitantemente haja presença de prova pré-constituída, sem dilação probatória, em que o juiz de oficio pode reconhecer.

    De maneira que se for preciso a dilação probatória, deverá o executado opor embargos à execução em vez da exceção de pré-executividade.

    exceção de pré-executividade mostrava-se instrumento interessante até 2006 em termos financeiros, haja vista que para a oposição de embargos à execução se exigia a garantia do juízo, de sorte que escolhida a via da exceção de pré-executividade se fugia da necessidade de tal requisito de admissibilidade.

    Embora, em 2006, tenha restado excluída a necessidade de garantia do juízo para a oposição de embargos à execução, acabando com a utilidade estratégica da exceção de pré-executividade para aquele fim, com a vigência do CPC/15, em seu art. 803, parágrafo único, ingressou na ordem processual civil a possibilidade de atacar nulidades da execução (como a ausência de título executivo, falta de regular citação, falta de verificação do termo ou condição) por meio de simples petição, independentemente de embargos à execução.

    Logonovo CPC direciona e normatiza a utilização da execução de pré-executividade.

    Nessa toada, a diferença prática entre a utilização da exceção de pré-executividade (simples petição) e os embargos à execução, no novo CPC, pode ser verificada abaixo:

    Exceção de pré-executividade:

    * é mera petição;

    * não há necessidade de recolhimento de custas processuais;

    * o ato decisório consiste em decisão interlocutória;

    * a decisão desafia agravo de instrumento.

     

    Embargos à execução:

    * tem natureza jurídica de ação;

    * requer-se o recolhimento de custas processuais;

    * ato decisório é sentença;

    * decisão desafia apelação.

     

    Fonte: www.ebradi.jusbrasil.com.br/artigos

  • a) INCORRETA. A exceção de pré-executividade é uma petição simples apresentada no próprio processo de execução, independentemente de prévia garantia do juízo, com o objetivo de alegar a existência vícios relativos à validade da execução, os quais podem ser conhecidos a qualquer tempo, inclusive de ofício, pelo juiz.

    Assim, o item erra ao dizer que a exceção de pré-executividade deve ser manejada no prazo dos embargos à execução em caso de processo de execução.

    b) INCORRETA. A exceção tem o objetivo de impugnar vícios relativos à validade da execução.

    c) CORRETA. Perfeito! A alternativa descreveu perfeitamente o instituto da exceção de pré-executividade.

    d) INCORRETA. O instituto é uma construção doutrinária e jurisprudencial e não possui previsão expressa, nem legal nem constitucional.

    e) INCORRETA. A prescrição é matéria de ordem pública, de modo que poderá ser alegada por meio de exceção de pré-executividade.

  • EXCEÇÃO DE PRÉ-EXECUTIVIDADE NO CUMPRIMENTO (art. 518 c/c 525, §11)

    EXCEÇÃO DE PRÉ-EXECUTIVIDADE NA EXECUÇÃO (art. 803, § único, c/c 771, § único)


ID
2712670
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
TRT - 1ª REGIÃO (RJ)
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - Novo Código de Processo Civil - CPC 2015
Assuntos

Em relação à tutela executiva, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Gab E

    CPC Art. 779.  A execução pode ser promovida contra: V - o responsável titular do bem vinculado por garantia real ao pagamento do débito;

  • alternativa A está incorreta. Como sabemos, a tutela pode ser tanto específica quanto equivalente em dinheiro. Não sendo possível propiciar ao exequente exatamente e apenas aquilo que ele obteria com o adimplemento voluntário (tutela específica), converte-se o bem da vida em dinheiro, e faz-se a justiça pelo equivalente (tutela pelo equivalente em dinheiro). Confiram o art. 809, do CPC, à título de exemplo:

    Art. 809.  O exequente tem direito a receber, além de perdas e danos, o valor da coisa, quando essa se deteriorar, não lhe for entregue, não for encontrada ou não for reclamada do poder de terceiro adquirente.

     

    alternativa B, também, está incorreta. Nos termos do art. 791, a responsabilidade do superficiário é a apenas sobre a construção ou plantação:

    Art. 791.  Se a execução tiver por objeto obrigação de que seja sujeito passivo o proprietário de terreno submetido ao regime do direito de superfície, ou o superficiário, responderá pela dívida, exclusivamente, o direito real do qual é titular o executado, recaindo a penhora ou outros atos de constrição exclusivamente sobre o terreno, no primeiro caso, ou sobre a construção ou a plantação, no segundo caso.

     

    alternativa C está incorreta. O contraditório se aplica aos procedimentos de execução, tanto que o réu é citado. Além disso, também se aplica a esse procedimento o princípio da ampla defesa, materializado pelos embargos à execução (art. 914, CPC) ou pela exceção de pré-executividade (art. 803, parágrafo único, do CPC).

     

    alternativa D, igualmente, está incorreta. Ela diz o contrário do disposto no art. 513, § 5º. Confiram:

    Art 513 (…)

    5o O cumprimento da sentença não poderá ser promovido em face do fiador, do coobrigado ou do corresponsável que não tiver participado da fase de conhecimento.

     

    E a alternativa E, por fim, é a correta e o gabarito da questão. De acordo com o art. 779, V:

    Art. 779.  A execução pode ser promovida contra:

    I – o devedor, reconhecido como tal no título executivo;

    II – o espólio, os herdeiros ou os sucessores do devedor;

    III – o novo devedor que assumiu, com o consentimento do credor, a obrigação resultante do título executivo;

    IV – o fiador do débito constante em título extrajudicial;

    V – o responsável titular do bem vinculado por garantia real ao pagamento do débito;

    VI – o responsável tributário, assim definido em lei.

     

    Prof. Ricardo Torques, Estratégia Concursos:

     https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/comentarios-as-questoes-de-pessoa-com-deficiencia-ajoaf-trt-rj/

  • 7 min para ter uma boa noção da fase de execução e títulos executivos:

    https://youtu.be/tZKTP1zmdz4

    Espero que ajude pessoal! Bons estudos!!

  • Em relação ao gabarito (Letra E), o interessado DEVE ser intimado!

  • Alternativa D ficou "high".

    Cumprimento de sentença com título executivo extrajudicial? No, non, nien, niet.

  • Em relação à tutela executiva, assinale a alternativa correta.

    A - A execução deve propiciar ao exequente exatamente e apenas aquilo que ele obteria com o adimplemento voluntário, não podendo ser substituída a coisa em caso de deterioração.

    Afirmativa INCORRETA, nos exatos termos do artigo 809, do CPC: " O exequente tem direito a receber, além de perdas e danos, o valor da coisa, quando essa se deteriorar, não lhe for entregue, não for encontrada ou não for reclamada do poder de terceiro adquirente".

    B - A responsabilidade em sede de direito de superfície recai, em relação ao superficiário, tanto sobre o eventual bem imóvel que se encontra em sua posse quanto sobre os frutos de eventual atividade ali realizada.

    Afirmativa INCORRETA, nos exatos termos do artigo 791, do CPC: " Se a execução tiver por objeto obrigação de que seja sujeito passivo o proprietário de terreno submetido ao regime do direito de superfície, ou o superficiário, responderá pela dívida, exclusivamente, o direito real do qual é titular o executado, recaindo a penhora ou outros atos de constrição exclusivamente sobre o terreno, no primeiro caso, ou sobre a construção ou a plantação, no segundo caso.

    C - Tendo-se em vista que os procedimentos de execução não preveem contestação, não se aplica sobre estes o princípio do contraditório e ampla defesa, principalmente em razão de a existência de título executivo esgotar qualquer matéria de defesa.

    Afirmativa INCORRETA, nos exatos termos do artigo 914, do CPC: " O executado, independentemente de penhora, depósito ou caução, poderá opor à execução por meio de embargos".

    D - Independentemente da participação do fiador do título executivo extrajudicial na fase cognitiva do procedimento judicial, este poderá ser executado na fase de cumprimento de sentença.

    Afirmativa INCORRETA, nos exatos termos do §5º, do artigo 513, do CPC: " O cumprimento da sentença não poderá ser promovido em face do fiador, do coobrigado ou do corresponsável que não tiver participado da fase de conhecimento".

    E - O processo de execução de títulos extrajudiciais pode ser promovido contra o responsável titular do bem vinculado por garantia real ao pagamento do débito.

    Afirmativa CORRETA, nos exatos termos do artigo 779, incisos I VI, do CPC: " Art. 779 - A execução pode ser promovida contra: I - o devedor, reconhecido como tal no título executivo; II - o espólio, os herdeiros ou os sucessores do devedor; III - o novo devedor que assumiu, com o consentimento do credor, a obrigação resultante do título executivo; IV - o fiador do débito constante em título extrajudicial; V - o responsável titular do bem vinculado por garantia real ao pagamento do débito; VI - o responsável tributário, assim definido em lei".

  • GABARITO: E

    a) ERRADO: Art. 809. O exequente tem direito a receber, além de perdas e danos, o valor da coisa, quando essa se deteriorar, não lhe for entregue, não for encontrada ou não for reclamada do poder de terceiro adquirente.

    b) ERRADO: Art. 791. Se a execução tiver por objeto obrigação de que seja sujeito passivo o proprietário de terreno submetido ao regime do direito de superfície, ou o superficiário, responderá pela dívida, exclusivamente, o direito real do qual é titular o executado, recaindo a penhora ou outros atos de constrição exclusivamente sobre o terreno, no primeiro caso, ou sobre a construção ou a plantação, no segundo caso.

    c) ERRADO: Art. 914. O executado, independentemente de penhora, depósito ou caução, poderá se opor à execução por meio de embargos.

    d) ERRADO: Art. 515, § 5º O cumprimento da sentença não poderá ser promovido em face do fiador, do coobrigado ou do corresponsável que não tiver participado da fase de conhecimento.

    e) CERTO: Art. 779. A execução pode ser promovida contra: V - o responsável titular do bem vinculado por garantia real ao pagamento do débito;

  • Ao meu ver, a questão B é dúbia. Parece-me que possa ser julgada certa também.

    No direito de superfície a propriedade é desmembrada e, na hora da execução, cada executado responde apenas com o direito real do qual é titular:

    Isso é o que está escrito no art 791:

    Art. 791. Se a execução tiver por objeto obrigação de que seja sujeito passivo o proprietário de terreno submetido ao regime do direito de superfície, ou o superficiário, responderá pela dívida, exclusivamente, o direito real do qual é titular o executado, recaindo a penhora ou outros atos de constrição exclusivamente sobre o terreno, no primeiro caso, ou sobre a construção ou a plantação, no segundo caso.

    A alternativa B diz que:

    A responsabilidade em sede de direito de superfície recai, em relação ao superficiário, tanto sobre o eventual bem imóvel que se encontra em sua posse quanto sobre os frutos de eventual atividade ali realizada.

    Para mim, "a construção" da letra da lei é a mesma coisa que "o eventual bem imóvel que se encontra em sua posse" descrito na alternativa

    Da mesma forma "a plantação" que está na lei pode ser entendida como "os frutos de eventual atividade ali realizada."

    Realmente, não entendi o erro.

  • A - ERRADO. OBRIGAÇÃO DE ENTREGAR COISA CERTA OU INCERTA PODE SER CONVERTIDA EM PERDAS E DANOS.

    Art. 809. O exequente tem direito a receber, além de perdas e danos, o valor da coisa, quando essa se deteriorar, não lhe for entregue, não for encontrada ou não for reclamada do poder de terceiro adquirente.

    _______________

    B - ERRADO. O SUPERFICIÁRIO É RESPONSÁVEL APENAS PELA CONSTRUÇÃO E PLANTAÇÃO. FRUTOS OU IMÓVEIS NÃO SE ENQUADRAM NO CONCEITO, MAS CHEGAM BEM PRÓXIMO.

    SUJEITO PASSIVO = PROPRIETÁRIO = RESPONDE PELO TERRENO

    SUJEITO PASSIVO = SUPERFICIÁRIO = RESPONDE PELA CONSTRUÇÃO OU PLANTAÇÃO

    Art. 791. Se a execução tiver por objeto obrigação de que seja sujeito passivo o proprietário de terreno submetido ao regime do direito de superfície, ou o superficiário, responderá pela dívida, exclusivamente, o direito real do qual é titular o executado, recaindo a penhora ou outros atos de constrição exclusivamente sobre o terreno, no primeiro caso, ou sobre a construção ou a plantação, no segundo caso.

    _______________

    C - ERRADO. O PROCESSO DE EXECUÇÃO TEM CONTRADITÓRIO E AMPLA DEFESA.

    Art. 914. O executado, independentemente de penhora, depósito ou caução, poderá se opor à execução por meio de embargos.

    _______________

    D - ERRADO. TÍTULO EXECUTIVO EXTRAJUDICIAL NÃO PODE SER EXIGIDO EM CUMPRIMENTO DE SENTENÇA. É PROIBIDO O CUMPRIMENTO DE SENTENÇA CONTRA FIADOR QUE NÃO PARTICIPOU DO PROCESSO DE CONHECIMENTO.

    Art. 513, § 5º O cumprimento da sentença não poderá ser promovido em face do fiador, do coobrigado ou do corresponsável que não tiver participado da fase de conhecimento.

    _______________

    E - CERTO. O FIADOR PODE SER EXECUTADO.

    Art. 779. A execução pode ser promovida contra:

    V - o responsável titular do bem vinculado por garantia real ao pagamento do débito;


ID
2712673
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
TRT - 1ª REGIÃO (RJ)
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Processual do Trabalho
Assuntos

Diante do não cumprimento da obrigação, munido do mandado de penhora, poderá o oficial de justiça

Alternativas
Comentários
  • Gabarito : Letra B

     

    alternativa A está incorreta. Os frutos e os rendimentos de bens inalienáveis só podem ser penhorados na falta de outros bens (art. 834, do CPC).

     

    alternativa B está correta e é o gabarito da questão. Apesar de os bens apontados na alternativa serem inalienáveis (art. 833, V), essa inalienabilidade não é oponível a dívidas trabalhistas, que tem natureza alimentar.

     

    alternativa C está incorreta. A penhora deverá recair sobre tantos bens quantos bastem para o pagamento do principal atualizado, dos juros, das custas e dos honorários advocatícios (art. 831), e não, apenas, sobre bens suficientes para o pagamento das custas.

     

    alternativa D está incorreta, também. De acordo com o art. 838, do CPC, além dos bens penhorados com as suas características, deverá constar do termo:

    Art. 838.  A penhora será realizada mediante auto ou termo, que conterá:

    I – a indicação do dia, do mês, do ano e do lugar em que foi feita;

    II – os nomes do exequente e do executado;

    III – a descrição dos bens penhorados, com as suas características;

    IV – a nomeação do depositário dos bens.

     

    E, por fim, a alternativa E, também está incorreta. A averbação do arresto ou da penhora no registro competente é obrigação do exequente (art. 828, § 1º, CPC):

    Art. 828.  O exequente poderá obter certidão de que a execução foi admitida pelo juiz, com identificação das partes e do valor da causa, para fins de averbação no registro de imóveis, de veículos ou de outros bens sujeitos a penhora, arresto ou indisponibilidade.

    1o No prazo de 10 (dez) dias de sua concretização, o exequente deverá comunicar ao juízo as averbações efetivadas.

     

    Fonte : https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/comentarios-as-questoes-de-direito-processual-civil-ajoaf-trt-rj/

  • Nao entendi esse gabarito, vejam o art abaixo:

    "Art 833 § 3o Incluem-se na impenhorabilidade prevista no inciso V do caput os equipamentos, os implementos e as máquinas agrícolas pertencentes a pessoa física ou a empresa individual produtora rural, exceto quando tais bens tenham sido objeto de financiamento e estejam vinculados em garantia a negócio jurídico ou quando respondam por dívida de natureza alimentar, trabalhista ou previdenciária. "

     

    Pelo que compreendi da leitura do CPC, apenas os do inciso V,ou seja,  "equipamentos, os implementos e as máquinas agrícolas" é que podem ser penhorados por dívida de natureza alimentar, trabalhista ou previdenciária, e nao os previstos no § 3o, os quais constam da assertiva "b" (livros, as máquinas, as ferramentas, os utensílios, os instrumentos ou outros bens móveis necessários ou úteis ao exercício da profissão do executado)

    Se alguem puder esclarecer prometo que paro de soltar criminosos por aí!

    Abs

  • Quanto a letra C:

    Art. 836.  Não se levará a efeito a penhora quando ficar evidente que o produto da execução dos bens encontrados será totalmente absorvido pelo pagamento das custas da execução.

  • Na minha visão, a questão deveria ser anulada.

    O art. 3°, XV, da Instrução Normativa do TST n° 39 determina que se aplica ao processo do trabalho o art. 833 do CPC, bem como seus incisos e parágrafos.

    Sendo assim, o art. 833 do CPC afirma que "são impenhoráveis os livros, as máquinas, as ferramentas, os utensílios, os instrumentos ou outros bens móveis necessários ou úteis ao exercício da profissão do executado". Logo, a penhora não poderia ocorrer, resultando, no mínimo, na anulação da questão.

    Se estiver errada, por favor me corrijam.

  • A questão deveria ser anulada com ressalvas, caso venha tratar somente na esfera civil

    art. 833 Inc. V do CPC afirma que "são impenhoráveis os livros, as máquinas, as ferramentas, os utensílios, os instrumentos ou outros bens móveis necessários ou úteis ao exercício da profissão do executado".

    Salvo exepiciona o Paragrafo §1º do mesmo artigo: "A Impenhorabilidade não é oponivel á execução de dívida relativarelativa ao proprio bem, inclusive áquela contraida para sua aquisição" 

    Contudo na relação trabalhista ha exceções,

    Quando trata-se de ferramentas e utensilios como há no caput do art 833 do CPC, è inerente ao ambito civil e pessoa fisica

    Mas se a relação for com pessoa juridica, dai sim é possivel a penhora desse tipo de bem protegido. 

  • Gilmar Mendes, você encontrou a explicação?

    Lendo o § 3° do 833 me parece, mesmo, ambíguo. O conectivo tais poderia remeter tanto a todo inciso V quanto a apenas àquele complemento do parágrafo referido.

  • a) Incorreta.

    Art. 834, CPC. Podem ser penhorados, à falta de outros bens, os frutos e os rendimentos dos bens inalienáveis.

    b) Correta

    Art. 833, CPC. São impenhoráveis: V - os livros, as máquinas, as ferramentas, os utensílios, os instrumentos ou outros bens móveis necessários ou úteis ao exercício da profissão do executado;

    c) Incorreta

    Art. 831, CPC. A penhora deverá recair sobre tantos bens quantos bastem para o pagamento do principal atualizado, dos juros, das custas e dos honorários advocatícios.

    d) Incorreta

    Art. 838, CPC. A penhora será realizada mediante auto ou termo, que conterá:

    I – a indicação do dia, do mês, do ano e do lugar em que foi feita;

    II – os nomes do exequente e do executado;

    III – a descrição dos bens penhorados, com as suas características;

    IV – a nomeação do depositário dos bens.

    e) Incorreta

    Art. 828, CPC. O exequente poderá obter certidão de que a execução foi admitida pelo juiz, com identificação das partes e do valor da causa, para fins de averbação no registro de imóveis, de veículos ou de outros bens sujeitos a penhora, arresto ou indisponibilidade.

    1o No prazo de 10 (dez) dias de sua concretização, o exequente deverá comunicar ao juízo as averbações efetivadas.

    B