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Prova CESPE - 2013 - ANTT - Especialista em Regulação de Serviços de Transportes Terrestres - Economia


ID
1300240
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTT
Ano
2013
Provas
Disciplina
Redação Oficial
Assuntos

Com base no Manual de Redação da Presidência da República, julgue o item seguinte.
Não é permitido, na redação de documento oficial, o uso de linguagens escritas típicas de redes sociais na Internet, haja vista que são variedades de uso restrito a determinados grupos e círculos sociais.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito CERTO

    Durante a edição de um documento utilizando-se do padrões definidos no Manual de Redação Oficial da Presidência da República, o indivíduo deve se valer do uso do padrão culto da lingua, conforme dita esse trecho:

    "O mesmo ocorre com os textos oficiais: por seu caráter impessoal, por sua finalidade de informar com o máximo de clareza e concisão, eles requerem o uso do padrão culto da língua. Há consenso de que o padrão culto é aquele em que:
    a) se observam as regras da gramática formal, e
    b) se emprega um vocabulário comum ao conjunto dos usuários do idioma.
    É importante ressaltar que a obrigatoriedade do uso do padrão culto na redação oficial decorre do fato de que ele está acima das diferenças lexicais, morfológicas ou sintáticas regionais, dos modismos vocabulares, das idiossincrasias lingüísticas, permitindo, por essa razão, que se atinja a pretendida compreensão por todos os cidadãos"

    Bons estudos

  • Correta, acredito que outra questão ajuda a responder, vejam:

    Prova: CESPE - 2013 - Telebras - Nível Médio - Conhecimentos Básicos Disciplina: Redação Oficial | Assuntos: Manual de Redação da Presidência da República; Princípios da Redação Oficial; Aspectos gerais da Comunicação Oficial ; 

    Mesmo nas comunicações oficiais que circulam em meios restritos, deve-se evitar o uso de linguagem específica a determinados grupos.

    GABARITO: CERTA.

  • Discordo do gabarito, pois no MRPR consta: 

    " As comunicações que partem dos órgãos públicos federais devem ser compreendidas por todo e qualquer cidadão brasileiro. Para atingir esse objetivo, há que evitar o uso de uma linguagem restrita a determinados grupos. Não há dúvida que um texto marcado por expressões de circulação restrita, como a gíria, os regionalismos vocabulares ou o jargão técnico, tem sua compreensão dificultada."

    "A linguagem técnica deve ser empregada apenas em situações que a exijam, sendo de evitar o seu uso indiscriminado."

    Sendo assim, o manual diz que deve-se EVITAR. Logo é permitido em situações que seja necessário o uso.

  • Gabarito: Certo

     

    Imagine lançar mão da linguagem usada nas redes sociais em Documentos oficiais.

    Ex.: Vc, eh, já é, pq, q, tlgd, nóis, suave, etc.

    Enfim, ñ tem como, galera.

  • o motivo nao seria esse citado pela questao e sim pq nao segue o padrao de norma culta da língua...

  • Não pode floodar a redação


ID
1300243
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTT
Ano
2013
Provas
Disciplina
Redação Oficial
Assuntos

Com base no Manual de Redação da Presidência da República, julgue o item seguinte.
No que se refere ao emprego de consoantes, o referido manual apresenta o termo “extensão” como ato ou efeito de “estender”, apesar da diferença de grafia..

Alternativas
Comentários
  • Obrigado pela contribuição Junior Agra!

  • Apesar da grafia com "X" o sentido é o mesmo de estender com "S"

  • A questão informa que "no que se refere ao emprego de consoantes, o referido manual apresenta o termo “extensão" como ato ou efeito de “estender", apesar da diferença de grafia". 

    Entre os inúmeros significados, o termo "extensão" também pode ser usado no sentido de "estender", de acordo com o dicionário.


    A resposta é correta. 
  • certo

    Extensão
    - s.f. (lat.extensio), com o sentido de dimensão em superfície, comprimento, duração etc. Em informática: aumento da capacidade de um sistema informativo, principalmente das memórias.

    Estender
    - v.t. (lat.extendere), com o sentido de maior superfície a; alargar, aumentar o conteúdo.

  • Gabarito: CERTO.


    "9.1.1.2. Emprego de Consoantes.


    Palavras com S, e não C ou SC, nem X: extensão (mas estender)" M.R.P.R. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/manual/manual.htm



    Sacanagem o Cespe procurar uma palavra aleatória no manual e colocar numa questão, como se a gente tivesse obrigação de saber tudo (na verdade para eles temos sim).


    Bons estudos!

  • Na correção ortográfica, verbos com "ND" formarão substantivos e adjetivos com ''NS''

    pretender ------- pretensão

    suspender-------- suspensão

    ascender---------- ascensão

    distender----------- distensão

  • Essa é pra cair o  #% da bunda.

  • Parece Errada, sua intuição manda marcar errada, então NÃO SIGA sua intuição (que na verdade é a indução esperta da banca p/ vc ir e se f...) marque a outra, a Certa. E segue o jogo.


ID
1300246
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTT
Ano
2013
Provas
Disciplina
Redação Oficial
Assuntos

Com base no Manual de Redação da Presidência da República, julgue o item seguinte.
O domínio do padrão culto da língua é fator suficiente para garantir a concisão no texto redigido — qualidade inerente aos documentos oficiais —, evitando-se, desse modo, a necessidade de revisão textual.

Alternativas
Comentários
  • revisão textual é necessária na redação oficial item errado

  • Gabarito ERRADO

    Não é somente o uso padrão da lingua, segundo o MROPR, são requisitos BÁSICOS na edição de um texto oficial:

    "A redação oficial deve caracterizar-se pela impessoalidade, uso do padrão culto de linguagem, clareza, concisão, formalidade e uniformidade"

    bons estudos

  • Questão errada, outras ajudam a responder, vejam:

    A revisão, uma das etapas da elaboração de expedientes oficiais, deve contemplar, entre outros aspectos, a correção ortográfica do texto, uma vez que um erro de grafia pode prejudicar a compreensão da mensagem contida no documento.

    GABARITO: CERTA.



  • Em ofícios e memorandos, independentemente da urgência dos assuntos tratados, mantêm-se as exigências de concisão e clareza da linguagem e de revisão cuidadosa do texto do expediente.

    GABARITO: CERTA.

  • O uso do padrão culto da língua só DIMINUI o tempo de revisão dos expedientes. Isso não quer dizer que por conta do uso do padrão não haverá revisão.

  • O domínio do padrão culto da língua não é fator suficiente para garantir a concisão no texto redigido, uma vez que se pode ser prolixo redigindo um texto seguindo as regras do padrão citado.

  • O enunciado informa que "o domínio do padrão culto da língua é fator suficiente para garantir a concisão no texto redigido — qualidade inerente aos documentos oficiais —, evitando-se, desse modo, a necessidade de revisão textual".
    Na verdade, a concisão não é suficiente, pois temos que considerar outras características que tornam o documento oficial um texto compreensível, tais como clareza, objetividade, coerência, uniformidade. 



    A resposta é incorreta. 

  • É NECESSÁRIO; PORÉM NÃO SUFICIENTE.



    GABARITO ERRADO
  • Resumo Redação Oficial.

    Existem "2" tipos de pronomes de TRATAMENTO. Vossa excelência e Vossa senhoria.

    2) ----> Vossa excelência é usada por pessoas definidas no poder executivo, legislativo e judiciário. 
    O Vocativo para estas pessoas que usam vossa excelência são 2: Excelentíssimo Senhor e Senhor. 
    Excelentíssimo senhor é usado APENAS para os chefes dos poderes. Só existem 3. ( Excelentíssimo senhor presidente da república, Excelentíssimo senhor presidente do CN e Excelentíssimo senhor presid STF. ) 
    Senhor é usada para o restante que compõem o pron de tratamento vossa excelência: Senhor Juiz, Senhor Senador, Senhor Ministro, Senhor Gorvernador.. 
    No envelope para quem usa o pron de tratamento vossa excelência fica : A sua excelência o Senhor..

    - Está abolido dígnissimo e ilustríssimo.

    1) ----> O pronome de tratamento Vossa senhoria é usada para as demais autoridades e particulares.

    O vocativo é apenas "Senhor"...

    No envelope = Ao senhor fulano de tal..

    ------> Existem apenas 2 tipos de fechos.

    1) Respeitosamente ( autoridades hierarquia superior) e 2) atenciosamente ( mesma hierarquia ou menor)

    ATENÇÃO = Identificação do signatário = Com exceção do Presidente da república, o resto deve trazer consigo o nome e o cargo da autoridade que expede, abaixo do local da assinatura.

    1)Aviso = Exclusivo aos ministros de estado 
    2)Oficio = Demais autoridades 
    3)Memorandos = Dentro de um mesmo orgão, com hierarquia igual, maior ou menor. Pauta-se pela agilidade.

    ------ > Exposição de motivos = Dirigido ao P.R ou ao vice para informar det assunto, propor alguma medida ou submeter consideração de ato normativo. Em regra, dirigida ao o P.R pelos ministros de estado. 2 formas básicas: 1) caráter exclusivamente informátivo ou 2) propor algum ato normativo.

  • Suficiente não,mas necessária.

  • Errado.

     

    O domínio da norma culta é fator NECESSÁRIO, mas não SUFICIENTE para obter a concisão. Também é necessário fazer a REVISÃO do documento.

     

    Além disso, não basta usar os pronomes corretos e obedecer à gramática. O texto oficial deve apresentar polidez, civilidade, educação na abordagem do assunto.

  • É uma condição necessária, mas não é uma condição suficiente. A redação oficial deve estar pautada por outros princípios.

    ERRADA!

  • ERRADA


    A CONCISÃO surge de dois fatores:

    1.    Revisão criteriosa do texto +

    2.    Domínio da norma culta (ambos os fatores são necessários, juntos).


    Obs: O domínio da norma culta é uma condição necessária, mas não suficiente.

  • O domínio da norma culta é fator NECESSÁRIO, mas não SUFICIENTE para obter a concisão. 


ID
1300249
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTT
Ano
2013
Provas
Disciplina
Redação Oficial
Assuntos

Com base no Manual de Redação da Presidência da República, julgue o item seguinte.
O expediente exposição de motivos aceita os fechos Respeitosamente e Atenciosamente.

Alternativas
Comentários
  • Como a Exposição de Motivos é o expediente dirigido ao Presidente da República ou ao Vice, não aceitará o fecho Atenciosamente.

  • Errado apenas o fecho Respeitosamente, já que o Ministro encaminhará para (o)a presidente(a) da República.

  • Como a Exposição de Motivos é encaminhada somente ao Presidente, não aceita o fecho "atenciosamente", aceitando somente o fecho "Respeitosamente".

  • Exposição de motivos é o expediente dirigido ao Presidente da República ou ao Vice-Presidente para:

    a) informá-lo de determinado assunto;

    b) propor alguma medida; ou

    c) submeter a sua consideração projeto de ato normativo.


    Em regra, a exposição de motivos é dirigida ao Presidente da República por um Ministro de Estado. 


  • A questão afirma que "o expediente exposição de motivos aceita os fechos Respeitosamente e Atenciosamente".

    De acordo com o Manual de Redação Oficial, os fechos são usados de acordo com os cargos do emissor e do destinatário do documento oficial. Se for "a) para autoridades superiores, inclusive o Presidente da República: Respeitosamente, b) para autoridades de mesma hierarquia ou de hierarquia inferior: Atenciosamente".

    Como este documento é "o expediente dirigido ao Presidente da República ou ao Vice-Presidente", então o único fecho aceitável é o "Respeitosamente".


    A resposta é errada. 

  • Ao elaborar uma exposição de motivos, tenha presente que a atenção aos requisitos básicos da redação oficial

    (clareza , concisão, impessoalidade, formalidade, padronização e uso do padrão culto de linguagem) deve ser redobrada.

    A exposição de motivos é a principal modalidade de comunicação dirigida ao Presidente da Repúblicapelos Ministros.

    Além disso, pode, em certos casos, ser encaminhada cópia ao Congresso Nacionalou ao Poder Judiciário ou, ainda, ser

    publicada no Diário Oficial da União, no todo ou em parte.

  • Complementando...

    Não há que se falar em fecho "ATENCIOSAMENTE" na exposição de motivos, visto que é elaborada por um MINISTRO ( ou vários, sendo neste caso chamada de INTERMINISTERIAL) para o PRESIDENTE DA REPÚBLICA OU O VICE PRESIDENTE. Assim, não há ninguém no país que esteja "acima" da hierarquia do PRESIDENTE, sendo, assim, obrigatória a utilização do RESPEITOSAMENTE.

  • Minha observação é que se o Presidente usa a exposição de motivos para submeter a sua opinião ou projeto de ato normativo, ele vai estar respondendo a quem o enviou...,como são pessoas que tem cargo inferior ao seu, marquei como certa!

  • essa foi boa cespe

  • GABARITO: ERRADO

     

    Justificativa: a exposição de motivos é o expediente dirigido ao Presidente da República, por isso não admite o fecho atenciosamente.

     

  • Gab: Errado

    Entre autoridades superiores e chefe do executivo...

    Respeitosamente,...

  • ERRADO 

    Exposição de Motivos: É o expediente dirigido ao Presidente da República ou ao Vice-Presidente. 

    LOGO O ÚNICO FECHO POSSIVEL É O RESPEITOSAMENTE 

  • De acordo com o Manual de Redação Oficial, os fechos são usados de acordo com os cargos do emissor e do destinatário do documento oficial. Se for "a) para autoridades superiores, inclusive o Presidente da República: Respeitosamente, b) para autoridades de mesma hierarquia ou de hierarquia inferior: Atenciosamente".

    Como este documento é "o expediente dirigido ao Presidente da República ou ao Vice-Presidente", então o único fecho aceitável é o "Respeitosamente".


    A resposta é errada. 

  • Se a Excelentíssima Senhora Ministra Carmen Lúcia, mandar um expediente dirigido ao Excelentíssimo Senhor Presidente da República Michel Temer, ela fecharia com ATENCIOSAMENTE?

     

    Perceba que são chefes do respectivo Poder, sem hierarquia entre eles...

  • MRPR: "Em regra, a exposição de motivos é dirigida ao Presidente da República por um Ministro de Estado."

    Logo a ministra Carmén Lúcia não poderia enviar uma exposição de motivos ao presidente, nesse caso a comunicação adequada seria uma mensagem e não teria fecho.

  • MINISTRO  --------------->   PRESIDENTE OU VICE-PRESIDENTE

     

    O fecho será sempre "RESPEITOSAMENTE".

  • L

     

    Ministro de Estado (EXPOSIÇÃO DE MOTIVOS) é um cargo ligado ao Poder Executivo. Não sendo, pois, o caso da Ministra Carmem Lúcia que é do Poder Judiciário.

  • ERRADO

     

    Sempre respeitosamente, pois é para o presidente da república ou vice

  • ERRADO

    ATENCIOSAMENTE: Autoridades de mesma hierarquia ou inferior.

    RESPEITOSAMENTE: Autoridades de hierarquia superior, inclusive o Presidente da República.

  • O expediente exposição de motivos aceita os fechos Respeitosamente e Atenciosamente.

    O expediente exposição de motivos aceita os fechos Respeitosamente.

  • É aceito somente RESPEITOSAMENTE.

  • sempre é o presidente ou vice, então = respeitosamente

  • ERRADA

    Exposição de Motivos (EM): Dirigido ao PR ou VICE-PR 

    Em REGRA é enviado por um MINISTRO DE ESTADO

    FECHO EMPREGADO SERÁ = RESPEITOSAMENTE.


ID
1300252
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTT
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

O Diretor-geral da ANTT concedeu a uma entidade privada de filantropia autorização para a utilização do auditório da sede do órgão, com vistas à realização de um evento de capacitação de catadores de materiais recicláveis. Alguns dias após ter sido dada a autorização, entretanto, surgiu a necessidade de se utilizar o auditório da entidade, no mesmo período, como sede do Seminário Nacional de Infraestrutura de Transportes Rodoviários, realizado pela ANTT, em conjunto com o DNIT e com o Ministério dos Transportes.

Considerando a situação hipotética apresentada acima, julgue o item a seguir.
A autorização é espécie de ato administrativo discricionário e precário.

Alternativas
Comentários
  • CERTA

    A Autorização administrativa é ato unilateral, discricionário e precário pelo qual a Administração faculta ao particular o uso privativo de bem público, ou desempenho de atividade material, ou a prática de ato, que sem esse consentimento, seriam legalmente proibidos (Pietro, 2002).

  • Gabarito CERTO

    Complementando o colega
    Revisão rápida dos Atos Negociais:
    Licença: Unilateral - Vinculado - Definitivo (Preencheu os requisitos legais = exercício de uma atividade)
    Autorização de atividade: Unilateral - Discricionário - Precário (Preencheu os requisitos legais = exercício de uma atividade)
    Autorização de bem público: Unilateral - Discricionário - Precário (Só interesse do particular)
    Permissão de uso de bem público: Unilateral - Discricionário - Precário (Interesse particular + Interesse público)
    Concessão de uso: Bilateral - Discricionário - Não Precário (Contrato administrativo)

    Outros Atos Negociais:
    Admissão, Visto, Homologação, Dispensa, Renúncia, Protocolo Administrativo.

    bons estudos galera

  • Correta.


    Autorização:


    Discricionária  - Mesmo atendidas as exigências da administração, pode não ser concedida por motivos de oportunidade e conveniência.


    Precária (contrário de ato definitivo) - Pode ser revogada a qualquer tempo.

  • Exemplo de :

    Licença: CNH         (unilateral, vinculado)

    Autorização: PORTE DE ARMA               (unilateral, discricionário e precário)

  • Questão correta, outra ajuda, vejam:

    Prova: CESPE - 2013 - MPU - Analista - DireitoDisciplina: Direito Administrativo | Assuntos: Atos administrativos; Atos administrativos em espécie; 

    A autorização é ato administrativo discricionário mediante o qual a administração pública outorga a alguém o direito de realizar determinada atividade material.

    GABARITO: CERTA.

  • Gabarito: Certo

    Mnemônico de Atos Negociais: HV PALADAR

    Homologação - vinculado

    Visto - vinculado

    Permissão - discricionário e precário

    Autorização - discricionário e precário

    Licença - vinculado

    Aprovação - discricionário

    Dispensa - discricionário

    Admissão - vinculado

    Renúncia - vinculado

  • AUTORIZAÇÃO - é ato unilateral, discricionário e precário.

  • Pessoal cuidado!

    Com efeito, entendemos que há duas espécies distintas de permissão:

    c.1)Permissão de uso de bem público: ato administrativo unilateral, discricionário e precário;

    c.2)Permissão de serviço público: contrato administrativo (bilateral), vinculado e precário;

    Direito esquematizando Ricardo Alexandre e João Deus.
  • Autorização ----- predomina interesse do pArticular

    Permissão ------ predomina interesse Público 

  • Segue um texto que me ajudou a endender o assunto

    Licença, autorização e permissão são exemplos de atos negociais. Quando a vontade do particular coincide com a manifestação de vontade da administração estamos diante dos denominados atos negociais. Podem ser vinculados, discricionários, definitivos ou precários.

     

    Quando falamos em atos negociais vinculados, estamos diante de um direito subjetivo do particular que preenche determinados requisitos perante a Administração Pública não cabendo a esta escolha para a prática do ato. Nos atos negociais discricionários, mesmo que o particular tenha preenchido os requisitos necessários para a prática do ato, fica a critério da Administração Pública praticar o ato ou não.

     

    Temos também atos precários e atos definitivos, aqueles são os atos que predominam o interesse do particular, não geram direito adquirido para o particular e podem ser revogados a qualquer tempo, já nos atos definitivos, são atos que predominam visivelmente o interesse da Administração. Podem ser revogados, mas não com a mesma liberdade dos atos precários, devem se respeitar os direitos adquiridos podendo daí surgir direito a indenização.

    Dos exemplos citados temos que a licença é ato administrativo vinculado e a principio definitivo, existe nesse ato direito subjetivo para o administrado do qual preenchido os requisitos necessários, a Administração fica vinculada a prática do ato e enquanto for preenchidas as condições legais não há que se falar em revogação, caso ocorra deve o destinatário do ato ser indenizado.

    Ato administrativo discricionário e precário, a autorização é um dos mais precários dos atos negociais, justamente por predominar o interesse do particular. Existem pelo menos três distintas modalidades de autorização, a saber: autorização para a pratica de determinados atos de outra forma seriam ilegais, tais como o porte de arma, autorização para uso de bens públicos e autorização que delega ao particular a exploração de um serviço público.

    Por fim, temos a permissão ato administrativo unilateral precário e discricionário, que possibilita ao particular realizar determinadas atividades que o interesse predominante é da coletividade.

  • Autorização – ato unilateral pelo qual a Administração, discricionariamente, faculta o exercício de atividade material, como regra, caráter precário.

  • Mnemônico para nunca mais confundir: 

     VINCULADOS = ADMILHO

    ADMISSÃO

    LICENÇA

    HOMOLOGACAO

     

     DISCRICIONÁRIOS = APA

    AUTORIZAÇÃO

    PERMISSÃO

    APROVAÇÃO

    Espero contribuir com quem tanto já aprendi!!!

  • Las Vegas Ama Dinheiro

    Licença: vinculado

    Autorização: Discricionário

     

    CERTO

  • * Lincença -> Vinculado -> Não precário

    * Autoriazação -> Discricionário -> Precário -> Revogação

     

    GABARITO: CERTO

  • Conceito de Atos Precários.

    ...Temos também atos precários e atos definitivos, aqueles são os atos que predominam o interesse do particular, não geram direito adquirido para o particular e podem ser revogados a qualquer tempo, já nos atos definitivos, são atos que predominam visivelmente o interesse da Administração. Podem ser revogados, mas não com a mesma liberdade dos atos precários, devem se respeitar os direitos adquiridos podendo daí surgir direito a indenização.

    Fonte:http://juspraetorium.blogspot.com.br/2009/09/classificacao-dos-atos-administrativos.html

  • Licenças ---> ato vinculado

     

    Autorizações ---> ato discricionário

     

     

    Não confundir com a licença do servidor para tratar de assunto particular, que é ato discricionário da Administração Pública.

  • Nem li o texto u.u 

  • Questão linda.

  • texto pra nada

     

  • CORRETO

     

    Ato discricionário e precário em que a Administração concede ao administrado a faculdade de exercer uma atividade.

  • Espécies de atos administrativos

     

    1. Atos negociais:

     

    1.1. Licença - vinculada e precária;

    1.2. Autorização - discricionária e precária;

    1.3. Permissão - discricionária e precária.

     

    --

     

    Gabarito: certo

    Fonte: Prof.ª Mariana Carnaes - GETUSSP - Youtube

  • Autorização é PUD


    -Precário;

    -Unilateral;

    -Discricionário.

    Permissão é PUDiN


    -Precário;

    -Unilateral;

    -Discricionário;

    -Negocial.

  • - Não possuem “R” = Vinculado

    ·        licença ------->     unilateral, vincuLado

    ·        homoLogação ---> unilateral, vincuLado

    Possuem “R” = Discricionário

    ·        apRovação ------> unilateral, discRicionário

    ·        autoRização ------> unilateral, discRicionário e precário.

    ·        peRmissão -------> unilateral, discRicionário, precário

  • Unilateral, discricionário e precário.

    Gabarito, errado.

  • só para agradecer algum comentário que li há meses, que dizia:

    Las Vegas Ama Dinheiro

    Licença é Vinculada

    Autorização é Discricionária

    Espero que a pessoa que postou isso tenha muita prosperidade na vida

  • GABARITO OFICIALLLLLL:CERTO

    TEM GENTE COLOCANDO ERRADO,CUIDADO GALERA MUITO COMENTÁRIO ERRADO E GABARITO TB.

  • Gabarito: CERTO

    BIZU

    Tudo o que tiver R é ato DISCRICIONÁRIO!

    Lembrando que a AUTORIZAÇÃO é modalidade de DESCENTRALIZAÇÃO POR COLABORAÇÃO/DELEGAÇÃO em que a Administração Pública transfere a EXECUÇÃO de um determinado serviço público a um particular.

    No caso da AUTORIZAÇÃO, esta pode ser dada a particular que deseje realizar atividade de seu interesse predominante ou utilizar um bem público.

  • (1) ATOS QUE SÃO DISCRICIONÁRIOS = AQUELES QUE POSSUEM A LETRA ''R'' EM SEU NOME:

    EX: AUTORIZAÇÃO / APROVAÇÃO / PERMISSÃO / RENUNCIA

    (2) ATOS QUE SÃO VINCULADOS = AQUELES QUE NÃO POSSUEM A LETRA ''R'' EM SEU NOME:

    EX: LIÇENÇA / ADMISSÃO / HOMOLOGAÇÃO / VISTO / DISPENSA

  • sim. autorização depende do mérito e da conveniência e é precário porque posso desfazer a qualquer tempo.

  • Licenças ---> ato vinculado

    Autorizações ---> ato discricionário

    Não confundir com a licença do servidor para tratar de assunto particular, que é ato discricionário da Administração Pública.

  • SE TEM ''R'' É DISCRICIONÁRIO

    SE NÃO TIVER É VINCULADO

    #BORA VENCER

  • Las Vegas Ama Dinheiro

    Licença --> Vinculado

    Autorização --> Discricionário

    bizu de um colega aqui do Qc que me ajudou bastante a não esquecer.

  • É um ato discricionário, pois não reconhece um direito subjetivo do particular; mesmo que esse atenda às exigências necessárias para a obtenção do ato, a Administração poderá não praticá-lo, decidindo se desempenha ou não o ato por juízo de conveniência e oportunidade.


ID
1300255
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTT
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

O Diretor-geral da ANTT concedeu a uma entidade privada de filantropia autorização para a utilização do auditório da sede do órgão, com vistas à realização de um evento de capacitação de catadores de materiais recicláveis. Alguns dias após ter sido dada a autorização, entretanto, surgiu a necessidade de se utilizar o auditório da entidade, no mesmo período, como sede do Seminário Nacional de Infraestrutura de Transportes Rodoviários, realizado pela ANTT, em conjunto com o DNIT e com o Ministério dos Transportes.

Considerando a situação hipotética apresentada acima, julgue o item a seguir.
A ANTT é autarquia federal vinculada ao Ministério dos Transportes e, por isso, o ministro dos Transportes pode revogar os atos praticados pelo diretor-geral da ANTT.

Alternativas
Comentários
  • Autarquia não de submissão ao seu ministério, o que existe é mera vinculação. O caso  exemplificado na questao estaria correto entre órgãos da admininistraçao direta

  • Pessoa jurídica de direito público interno, ente autônomo, não há subordinação hierárquica da autarquia para com a entidade estatal a que pertence, porque, se isto ocorresse, anularia seu caráter autárquico. Há mera vinculação à entidade matriz, expresso no poder de correção finalístico do serviço autárquico.

  • As autarquias possuem capacidade de autoadministração, são entidades autônomas. Logo, o ministro dos transportes não poderia interferir desta maneira como o caso expõe.

  • Lei 9784/99 Art. 15. Será permitida, em caráter excepcional e por motivos relevantes devidamente justificados, a avocação temporária de competência atribuída a órgão hierarquicamente inferior.

    Como inexiste hierarquia entre a autarquia e o ministério que a criou, não há que se falar em revogação. no caso em tela o único que poderia revogar o ato praticado por conveniência e oportunidade seria a própria ANTT, já o Poder judiciário poderia anulá-lo por ilegalidade ou ilegitimidade quando provocado pela parte interessada. 

  • lembrando que, pela inexistência hierárquica, o ministério não pode revogar os atos, apenas dar uma orientação à autarquia sobre as ações q ela pode tomar

  • Questão errada, outras três ajudam a responder, vejam:


    Prova: CESPE - 2014 - MEC - Conhecimentos Básicos - Todos os Cargos

    Disciplina: Direito Administrativo | Assuntos: Organização da administração pública;  Autarquias; 

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    No âmbito federal, as autarquias são entes da administração indireta dotados de personalidade jurídica própria e criados por lei para executar atividades típicas da administração. Essas entidades sujeitam-se à supervisão ministerial, mas não se subordinam hierarquicamente ao ministério correspondente.

    GABARITO: CERTA.



    Prova: CESPE - 2013 - TRT - 17ª Região (ES) - Analista Judiciário - Oficial de Justiça Avaliador

    Disciplina: Direito Administrativo | Assuntos: Organização da administração pública; Administração Indireta; Desconcentração e Descentralização Administrativa; 

    Entre as entidades da administração indireta e os entes federativos que as instituíram ou que autorizaram sua criação inexiste relação de subordinação, havendo entre eles relação de vinculação que fundamenta o exercício do controle finalístico ou tutela.

    GABARITO: CERTA.



    Prova: CESPE - 2013 - TC-DF - Procurador

    Disciplina: Direito Administrativo | Assuntos: Regime jurídico administrativo; Princípios - Proporcionalidade, Razoabilidade, Motivação, Autotutela e Outros Princípios; 

    Constitui exteriorização do princípio da autotutela a súmula do STF que enuncia que “A administração pode anular seus próprios atos, quando eivados dos vícios que os tornam ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência e oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial”.

    GABARITO: CERTA.


  • As autarquias são autônomas e não são subordinadas hierarquicamente, apenas se sujeitam ao controle finalístico do órgão em que estão vinculadas. (Tutela)
    Porém os órgãos que as fiscalizam não podem intervir no mérito das decisões administrativas das autarquias.
    Ou seja, o Ministério do Transporte não pode revogar o ato da ANTT.

  • Muito interessante essa questão. De fato, a administração pode anular seus próprios atos. Acontece que um ministério não pode revogar um ato de uma entidade a ele vinculada, pelo princípio da tutela administrativa, ou seja, as entidades da administração indireta são autônomas e  somente podem sofrer controle finalístico e não hierárquico.

  • Errada
    Apenas quem edita o ato, ou tem competência para revê-lo de ofício ou por via de recurso administrativo, possui competência para revogá-lo.
    Não há hierarquia entre a Adm. Pública direta e a indireta, o que existe é controle finalístico. Entre ministérios e autarquias não há hierarquia.

  • E se fosse pra anular, poderia?

  • Complementando os comentários dos colegas, ressalto que, segundo a doutrina administrativista, uma das características das Agências Reguladoras é a autonomia decisória/administrativa de seus membros. É justamente por esse e outros motivos que elas são consideradas autarquias sob regime especial.

     

    Gab: errado

  • Perfeito o comentário da Joana. É isso.
  •  

    "Dado que as Autarquias são pessoas jurídicas distintas do Estado, o Ministro supervisor NÃO é autoridade de alçada para conhecer de recursos contra seus atos, pois inexiste relação hierárquica entre este e aquelas, mas apenas vínculos de controle legalmente previstos. Assim, só poderia caber o chamado RECURSO HIERÁRQUICO IMPRÓPRIO, isto é, quando previsto na lei própria da autarquia (ou em alguma outra lei)."

     

    Fonte: Curso de Direito Administrativo, 26ª edição, pg 163, Celso Antônio Bandeira de Mello.

     

     

     

  • NÃO EXISTE HIERARQUIA E MUITO MENOS SUBORDINAÇÃO ENTRE ENTIDADES ADMINISTRATIVAS E SEUS INSTITUIDORES. A PRÓPRIA QUESTÃO AFIRMA QUE A RELAÇÃO É DE VINCULAÇÃO, TUTELA, SUPERVISÃO INISTERIAL. A REVOGAÇÃO DA AUTORIZAÇÃO É DE PRERROGATIVA DO DIRETOR GERAL DA ANTT. CASO NÃO O FAÇA O MINISTRO PODERÁ, NO MÁXIMO, UTILIZAR O RECURSO HIERÁRQUICO IMPRÓPRIO, OU SEJA, O CONTROLE INDIRETO.

     

     

     

    GABARITO ERRADO

  • Confundi, por lembrar do conceito que Autarquia sofre controle finalístico. E por isso, poderia-se revogar. Me enganei

  • Gabarito: ERRADO

    O ministro dos transportes poderá apenas "Olhar", não poderá revogar decisão tomada por o diretor da ANTT afinal, temos VINCULAÇÃO e não HIERARQUIA. O ministro deverá apenas fiscalizar se a ANTT está realmente cumprindo o que se pede, porém, sem revogar qualquer decisão tomada por a ANTT.

  • E a revisão IMPRÓPRIA?

  • Errado. Há controle finalistico e não hierarquia. 

  • A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) é uma autarquia federal brasileira responsável pela regulação das atividades de exploração da infraestrutura ferroviária e rodoviária federal e de prestação de serviços de transporte terrestre. Atua também no modal dutoviário.

     

    Segundo o artigo 21 de sua Lei de criação, trata-se de uma entidade integrante da Administração Federal indireta, vinculada ao Ministério dos Transportes e submetida ao regime autárquico especial, caracterizado pela independência administrativa, autonomia financeira e funcional e mandato fixo de seus dirigentes.

     

    Gabarito Errado!

     Uns encurvam-se e caem, mas nós nos levantamos e estamos de pé.

    Sm: 20; 8

    YOU TUBE: PROF ROGERIO SILVA

    https://www.youtube.com/channel/UCjqMyxJqW98dkyOgIXBc1Ig?view_as=subscriber

    ROGERIO CONCURSEIRO: MAPAS MENTAIS E QUESTÕES

    https://www.youtube.com/channel/UC9jMABWHjXyzLdLGa-ziRTw?view_as=subscriber

     

  • Não pode revogar, porque fere o mérito (oportunidade e conveniência). Porém pode anular atos ilegais (princípio da legalidade).


ID
1300258
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTT
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

O Diretor-geral da ANTT concedeu a uma entidade privada de filantropia autorização para a utilização do auditório da sede do órgão, com vistas à realização de um evento de capacitação de catadores de materiais recicláveis. Alguns dias após ter sido dada a autorização, entretanto, surgiu a necessidade de se utilizar o auditório da entidade, no mesmo período, como sede do Seminário Nacional de Infraestrutura de Transportes Rodoviários, realizado pela ANTT, em conjunto com o DNIT e com o Ministério dos Transportes.

Considerando a situação hipotética apresentada acima, julgue o item a seguir.
Em razão do princípio da supremacia do interesse público sobre o interesse privado, é possível anular o ato que autorizou a entidade privada a utilizar o auditório, com fundamento no juízo de oportunidade e conveniência da administração.

Alternativas
Comentários
  • Anular so se for ilegal. O correto é revogar, por conveniência e oportunidade

  • A.I = anulação/ilegal

    R.L = revogação/legal
  • Na verdade a dois erros na questão.

    I - Esta em falar do princípio da supremacia do interesse público sobre o interesse privado.

     II - Esta em falar de anulação.

    Para que a assertiva fique correta ela deveria ser reescrita assim.   

    Em razão do princípio da AUTOTUTELA (que é o mesmo que Autocontrole), é possívelREVOGAR o ato que autorizou a entidade privada a utilizar o auditório, com fundamento no juízo de oportunidade e conveniência da administração.

    Fundamentação: FABRICIO BOLZAN DE ALMEIDA aula reta final Polícia Federal.

  • supremacia do interesse público sobre o privado é o super princípio que preserva os interesses coletivos em detrimento dos interesses particulares, o princípio da autotutela(diferente de tutela) permite a administração revogar seus atos(no caso ceder o auditório)

  • revOCar -> Conveniência e Oportunidade; Ex nunc para frente

    anuLar -> Legalidads, iLegalidade; Ex tunc retroagindo


    Gab errado


  • atos que versam sobre inconveniência e inoportunidade somente poderão ser revogados poia ha uma discricionariedade, enquanto atos ilegais devem ser anulados. portanto nessa situcao hipotetica ha uma discricionariedade

  • O enunciado narra típico caso em que o ato de autorização de uso de um bem público (auditório da ANTT), em vista de seu caráter precário, poderia ser revogado, a partir de critérios de conveniência e oportunidade (superveniência de interesse público na utilização do mesmo bem, e no mesmo período). Está equivocada, portanto, a assertiva, porquanto o caso não seria de anulação (mesmo porque o ato anterior não apresentava qualquer vício, tendo apenas deixado de ser oportuno e conveniente), e sim de revogação.


    Gabarito: Errado 
  • A questão erra ao falar "anular o ato que autorizou a entidade privada a utilizar o auditório, com fundamento no juízo de oportunidade e conveniência da administração.", na verdade o conceito mencionado é de Revogação, vejam em outra questão:

    Prova: CESPE - 2013 - TC-DF - Procurador

    Disciplina: Direito Administrativo | Assuntos: Regime jurídico administrativo; Princípios - Proporcionalidade, Razoabilidade, Motivação, Autotutela e Outros Princípios; 

    Constitui exteriorização do princípio da autotutela a súmula do STF que enuncia que “A administração pode anular seus próprios atos, quando eivados dos vícios que os tornam ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência e oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial”.

    GABARITO: CERTA.


  • Anulação:ilegalidade do ato.

    Revogação:o ato é legal,no entanto, a Administração Pública pode revogá-lo(somente revogá-lo)por motivos de conveniência e oportunidade.
  • (ERRADO) Gente mesmo sem saber da questão pode responde-la certo vejam o estilo da cespe: ''é possível anular'' raciocinio logico anula-se alguma coisa porque é ilegal e coisa ilegal  deve anular  e não possível           (valeu até a próxima )

  • Errei por absoluta falta de atenção...

  • "anular ato por conveniência e oportunidade" este é o erro da questão, anula-se por ilegalidade e revoga por conveniência e oportunidade.

  • Passei batido pelo "anular"....

  • Só anulo quando eivado de ilegalidade!

  • (E)

    Adm Desfazimento:

    -Anular    -Ilegalidade Ex-Tunc                  Via Adm ou Judicial
    -Revogar Conveniência ou oportunidade  Ex Nunc    (Alterar)
  • O ato não possuía nenhum vício para ser anulado, poderia ter sido revogado.

  • Anulação: Ato Ilegal


    Revogação: Oportunidade e Conveniência

  • Que pegadinha sem noção " anular com base em oportunidade e conveniência".

    Mais uma vez a pressa me faz errar!

  • Ato discricionário, revoga, não anula.

  • Viajei legal. estava pensando em qual teria o peso maior na balança: princípio da supremacia do interesse público sobre o privado ou o da boa-fé e proteção à confiança. Quando na verdade, o erro estava no ato (revogação e anulação), não nos princípios. 

  • (Atos legais ----> revogação)      (Atos ilegais ----> anulação)     Pelo princípio da autotutela a administração poderá revogar seus atos por juízo de conveniência e oportunidade.

  • Foi um ato legal, portanto revogar e não anular.

    GABARITO ERRADO

  • ERRADO, ela quis dizer. \/

  • ERRADO. É possível REVOGAR e não anular !!

  • Em razão do princípio da autotutela é possível a revogação do ato.

  • O ato é válido,contudo a administração não achou mais conveniente,in casu,não deve anulá-lo e sim revogá-lo.

  • Errada.

    É possível REVOGAR o ato por motivos de oportunidade e conveniência.

  • Precisava nem ler o texto. Anulação= ilegaidade. Revogação= Oportunidade ou conveniência.

  • Geeente, impressionante como a palavra "anular" passou batido!!! Jesus, que esta falta de atenção não aconteça na prova!!!

     

  • Temos que prestar muita atenção ao ler a assertiva na hora da prova!

  • Cuidado! Essa é uma questão clássica da CESPE em que ela mistura o conceito Revogar x Anular.

    Sempre que ocorrer essa mistura marque ERRADO.

    -Revoga-se (discricionário): Ato praticado sem vício de legalidade. Por inconveniência ou inoportunidade. ex nunc: alcança efeitos que seriam produzidos

    -Anula-se (vinculado): Ato ilegal. ex tunc: alcança os efeitos produzidos no passado.

    ex Nunc: Nunca para trás

    ex Tunc: para Trás

  • Questão muito Boa. São questões assim que deveriam ser em todas as provas. Questões para pensar e não para decorar.

  • SÓ SE ANULA O QUE PE ILEGAL E SEMPRE TERÁ EFEITOS EX-TUNC: OLHA PARA TRÁS.

    SÓ SE REVOGA AQUILO QUE É CONVENIENTE E SEMPRE,SEMPRE MESMO, COM EFEITOS EX-NUNC: NÃO OLHA PARA TRÁS

  • A AUTORIZAÇÃO NÃO FOI ILEGAL, POR ISSO NÃO PODERIA SER ANULADO.

     

    GABARITO: ERRADO

  • O ato não foi ilegal, portanto não há necessidade de anulação, mas sim de revogação.

     

    Gab: ERRADO

  • E possível revogá-lo.....

    Anulação e por motivo de ilegalidade...

  • SÒ ANULA O ATO QUANDO ESTE FOR ILEGAL!!!

  • Anulação:ilegalidade do ato.

    Revogação:o ato é legal,no entanto, a Administração Pública pode revogá-lo(somente revogá-lo)por motivos de conveniência e oportunidade.

  • Questao linda, meus amigos(a)!

     

    Não posso anular um ato legal, nesse caso, pela conveniência e pela oportunidade, se faz necessário revogar o ato praticado, conforme previsto no principio implícito da autotutela Administrativa. rs 

     

  • Me pegou feito um Patinho...

    srsrsrsrsrsr... nunca mais utilizo leitura dinâmica nesse tipo de questão... srrsrssrsr

    :-)))))

  • Essa questão passou o rodo em 4.256 pessoas hahaha!

  • Anular só se for ilegal. O certo era revogar por conveniência ou oportunidade.

  • Anular o ato no juízo de conveniência e oportunidade ......  

     

    A questão deveria ter forçado um pouco mais para pegar os "aventureiros".

    Anular ato legal = NÃO 

    Revogar ato legal = sim.

    Conceder o auditório é um ato ilegal ? Não né. Logo vamos revogá-lo e não anulá-lo.

     

  • Errei por falta de atenção e não por não saber :/

  • Você anula atos ilegais e Revoga atos inconvenientes ou inoportunos. Emprestar o auditório tornou-se inoportuno naquela data, portanto teria que haver a revogação e não a anulação.

  • Para memorizar. 

    O boy/gata chega e fica no teu pé, te enchendo, #superINCONVENIENTE, você é educado(a) e fala: hello, se revoga, por gentileza.

     

  • puuuutz veio...

    q bizú mais sem graça.....

    horrorooooooso

  • Autor: Rafael Pereira , Juiz Federal - TRF da 2ª Região

    O enunciado narra típico caso em que o ato de autorização de uso de um bem público (auditório da ANTT), em vista de seu caráter precário, poderia ser revogado, a partir de critérios de conveniência e oportunidade (superveniência de interesse público na utilização do mesmo bem, e no mesmo período). Está equivocada, portanto, a assertiva, porquanto o caso não seria de anulação (mesmo porque o ato anterior não apresentava qualquer vício, tendo apenas deixado de ser oportuno e conveniente), e sim de revogação.


    Gabarito: Errado 

  • Peço perdão ao colega do bizu, mas não dá. KKKKKKKKKKKK

    É mais fácil decorar o Art. 5 da CF do que esse bizu. 

  • O erro da questão está apenas na palavra "ANULAR", pois para está correta, deveria ter a palavra "REVOGAR".

    Em síntese, eu ANULO um ato ILEGAL. Eu REVOGO ato LEGAL. A autorização é um ATO LEGAL, por isso deveria ter sido revogada e NÃO ANULADA.

     

  • Se o ato não era ilegal, não cabe aqui anulação, mas revogação
  • O enunciado narra típico caso em que o ato de autorização de uso de um bem público (auditório da ANTT), em vista de seu caráter precário, poderia ser revogado, a partir de critérios de conveniência e oportunidade (superveniência de interesse público na utilização do mesmo bem, e no mesmo período). Está equivocada, portanto, a assertiva, porquanto o caso não seria de anulação (mesmo porque o ato anterior não apresentava qualquer vício, tendo apenas deixado de ser oportuno e conveniente), e sim de revogação.


    Gabarito: Errado 

  • ERRADO

     

    OPORTUNIDADE E CONVENIÊNCIA é para REVOGAÇÃO

     

    comentário do professor;

    O enunciado narra típico caso em que o ato de autorização de uso de um bem público (auditório da ANTT), em vista de seu caráter precário, poderia ser revogado, a partir de critérios de conveniência e oportunidade (superveniência de interesse público na utilização do mesmo bem, e no mesmo período). Está equivocada, portanto, a assertiva, porquanto o caso não seria de anulação (mesmo porque o ato anterior não apresentava qualquer vício, tendo apenas deixado de ser oportuno e conveniente), e sim de revogação.

  • Quem errar, merece levar uma surra de gato morto, até o gato miar ! 

     

  • Errado

     

    Não anula, pq o ato anterior não apresentava qualquer vício, mas é revogado por ter deixado de ser oportuno e conveniente.

  • Anulação > Ilegalidade

    Revogação > Conveniência e oportunidade

  • O ato não possui ilegalidade, portanto não há o que se falar em anulação, deixando a questão incorreta.

     

    O correta seria revogação, pois esta é praticada por razões de conveniência e oportunidade da administração. 

  • Assertiva Errada

    Princípio da autotutela.

    Para fins de conhecimento, ressalta-se que:

    anular ato ilegal---> controle de legalidade

    revogar ato inoportuno---> controle de mérito

  • ERRADO

     

    "Em razão do princípio da supremacia do interesse público sobre o interesse privado, é possível anular o ato que autorizou a entidade privada a utilizar o auditório, com fundamento no juízo de oportunidade e conveniência da administração."

     

    Conveniência e Oportunidade --->> REVOGAÇÃO

    Ilegalidade -->> ANULAÇÃO

  • Em razão do princípio da autotutela, é possível revogar o ato que autorizou a entidade privada a utilizar o auditório, com fundamento no juízo de oportunidade e conveniência da administração.

  • NEM LI O TEXTÃO, QUANDO LI OPORTUNIDADE E CONVENIÊNCIA JUNTO COM ANULAÇÃO, TAQUEI LOGO O ERRADO

  • Se o ato tem vício = anula!

    Neste caso não se trata de ato dotado de vício, portanto tá ERRADO.

    Bora Baêa!!

     

  • O ato deveria ser Revogado , não anulado.
    GAB: Errado.

     

  • oportunidade e conveniência :REVOGA>EX NUNC>QUEM PODE?ADMINISTRAÇÃO

    ERRADA

    PM AL 2018

  • Fui na sede, e o termo "anulação" passou mais batido, do que carro capotado kkkk SIGAMOS. ATOS ILEGAIS = ANULA INCONVENIENTES e INOPORTUNOS = REVOGA
  • atençao atenção

  • Apesar do ato não poder ser anulado, por não se tratar de um ato ilegal, ainda sim seria inrrevogável por ter o particular direito adquirido?

  • desatenção me matou nessa

  • Para que se aplique tal princípio faz-se necessário ter alguma finalidade pública. 

  • Falou em Anular por oportunidade e conveniência (errada) , anulação somente por ato Ilegal , legalidade!

    PMAL-BORA PROSPERAR-

  • Gab: errado

    Anula - ato ilegal

    Revoga - ato legal

    #pmal 2018

  • ERRADO

    Anular seria o caso de o ato ser ilegal, todavia não era.

  • GABARITO: ERRADO.

    REVOGA: CRITÉRIOS DE CONVENIÊNCIA + OPORTUNIDADE DA ADMINISTRAÇÃO + SÓ ADMINISTRAÇÃO

    ANULA: QUESTÃO DE ILEGALIDADE + ADMINISTRAÇÃO (CONTROLE DE MÉRITO) OU JUDICIÁRIO (CONTROLE DE LEGALIDADE).

  • Acho que mesmo que a palavra estivesse correta o gabarito seria errado, pois a autorização foi ato consumado, o que torna o ato administrativo irrevogável.

  • Revogar tal ato, pq não estava paltado na ilegalidade. Ou seja, não era um vício de legalidade.

  • Gabarito: ERRADO

    - Ato ilegal não se revoga, anula

    - A revogação de um ato se dá em razões de conveniência e oportunidade

  • O erro está na anulação, pois o que cabe na conveniência e oportunidade e "revogação" portanto está errada a questão!
  • Revogar e não anular.

  • ANULAR NÃO!!! REVOGAR.

  • Ilegalidades = anula.

    Conveniência e oportunidade = revoga.

  • Anular: ato ilegal. Ex tunc: retroage

    Revogar: por conveniência e oportunidade. Ex Nunc: não retroage

  • ERRADO! Falou em Conveniência e Oportunidade falou em REVOGAÇÃO! ;)
  • O Diretor-geral da ANTT concedeu a uma entidade privada de filantropia autorização para a utilização do auditório da sede do órgão, com vistas à realização de um evento de capacitação de catadores de materiais recicláveis. Alguns dias após ter sido dada a autorização, entretanto, surgiu a necessidade de se utilizar o auditório da entidade, no mesmo período, como sede do Seminário Nacional de Infraestrutura de Transportes Rodoviários, realizado pela ANTT, em conjunto com o DNIT e com o Ministério dos Transportes.

    Considerando a situação hipotética apresentada acima, julgue o item a seguir.

    Em razão do princípio da supremacia do interesse público sobre o interesse privado, é possível anular o ato que autorizou a entidade privada a utilizar o auditório, com fundamento no juízo de oportunidade e conveniência da administração.

    Estaria correto se:

    Em razão do princípio da supremacia do interesse público sobre o interesse privado, é possível revogar o ato que autorizou a entidade privada a utilizar o auditório, com fundamento no juízo de oportunidade e conveniência da administração.

  • por oportunidade e conveniência se revoga o ato.

  • REVOGAÇÃO DO ATO!

  • PRINCÍPIO DA AUTOTUTELA, NÃO SUPREMACIA DO INTERESSE PÚBLICO!

    Por conta desse princípio, a Administração deverá controlar seus próprios atos, com a possibilidade de anular

    os ilegais e revogar os inconvenientes ou inoportunos, mesmo sem recorrer ao Poder Judiciário.

    Consagrado na Súmula 473 do STF: A administração pode anular os seus próprios atos, quando eivados de

    vícios que os tornem ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de

    conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a

    apreciação judicial.

    FONTE: DIZER O DIREITO

  • Em razão do princípio da supremacia do interesse público sobre o interesse privado, é possível anular o ato que autorizou a entidade privada a utilizar o auditório, com fundamento no juízo de oportunidade e conveniência da administração.

    Primeiro erro: através do princípio da AUTOTUTELA, e não, supremacia do interesse público, que a Administração Pública anula ou revoga seus atos;

    Segundo erro: anula por ilegalidade; revoga por oportunidade e conveniência.

    "Em razão do princípio da autotutela, é possível revogar o ato que autorizou a entidade privada a utilizar o auditório, com fundamento no juízo de oportunidade e conveniência da administração." Correto!

  • Lembrem: Anular e Conveniência/oportunidade não cabem na mesma frase. #PERTENCEREMOS
  • Oportunidade e conveniência (quando os atos forem lícitos/sem vícios) = REVOGAÇÃO.

    Ilegalidade (atos viciosos/ilícitos) = ANULAÇÃO.

    QUALQUER ERRO, POR FAVOR, CORRIJAM-ME!

    #PM-AL / PC-AL

  •  o ato anterior não apresentava qualquer vício, tendo apenas deixado de ser oportuno e conveniente, e sim de revogação.

  • 1 – Revogação: oportunidade e conveniência

                                 Ex.: Utilização de espaço público pelo particular

    2 – Anulação: Critérios de legalidade/legitimidade

                                 Ex.: Erros da adm., cometendo atos com vícios que desrespeitam a lei.

  • O candidato esperto sabe que quando fala-se em anular um ato é por decorrência de vício de legalidade, e quando fala-se em revogar um ato é por decorrência de conveniência e oportunidade.


ID
1300261
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTT
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Com relação ao regime jurídico administrativo, julgue o item subsequente.
Um servidor pode ser punido nas esferas administrativa, civil e penal, em razão de um mesmo e único fato, desde que o ato tenha sido praticado no desempenho das atribuições do cargo ou função.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito CERTO

    O item está certo nos seguintes artigos da lei 8112:

    Art. 121. O servidor responde civil, penal e administrativamente pelo exercício irregular de suas atribuições
    Art. 125. As sanções civis, penais e administrativas poderão cumular-se, sendo independentes entre si

    Um exemplo de ato que enseja a responsabilidade nas duas esferas é PECULATO. (furto de funcionário público).
    - É crime, segundo o código penal (Penal).
    - Tem que reparar o dano para o erário (Civil)
    - Se praticado, o servidor será demitido (Administrativo)

    bons estudos

  • Art.25. As sanções civis, penais e administrativas poderão acumular-se, sendo independente entre si.

  • Quer dizer que se um cara cometer um crime como Homicídio,por exemplo, isso não influirá nas outras esferas ?????

  • LEI 8112-90

    Do Auxílio-Reclusão

      Art. 229. À família do servidor ativo é devido o auxílio-reclusão, nos seguintes valores:

      I - dois terços da remuneração, quando afastado por motivo de prisão, em flagrante ou preventiva, determinada pela autoridade competente, enquanto perdurar a prisão;

      II - metade da remuneração, durante o afastamento, em virtude de condenação, por sentença definitiva, a pena que não determine a perda de cargo.

      § 1o Nos casos previstos no inciso I deste artigo, o servidor terá direito à integralização da remuneração, desde que absolvido.

      § 2o O pagamento do auxílio-reclusão cessará a partir do dia imediato àquele em que o servidor for posto em liberdade, ainda que condicional.


  • "desde que o ato tenha sido praticado no desempenho das atribuições do cargo ou função." Praticado no desempenho? mas se praticar fora do serviço e em razão dela o fizer não ensejaria também nas responsabilizações nas esferas ?!

  • Questão correta, outra semelhante ajuda, vejam:

    Prova: CESPE - 2005 - TRT - 16ª REGIÃO (MA) - Auxiliar de serviços gerais Disciplina: Direito Administrativo | Assuntos: Lei nº 8.112-1990 - Regime jurídico dos servidores públicos federais; Agentes públicos e Lei 8.112 de 1990; Responsabilidades do servidor ; 

    O servidor público responde civil, penal e administrativamente pelo exercício irregular de suas atribuições. As sanções civis, penais e administrativas poderão cumular-se, mesmo quando todas elas se referirem ao mesmo ato praticado pelo servidor.

    GABARITO: CERTA.

  • quer dizer que se um servidor, quando termina seu expediente, sai com o veículo do serviço, embriaga-se, sai dirigindo, atropela e mata alguém ele só pode ser punido nas esferas civil e criminal, excluída a administrativa? (só um exemplo de situação em que ele não está exercendo as atribuições do cargo)

  • Exato. Se vc sair do trabalho e matar alguém, a administraçao não vai abrir um PAD

  • No caso de "revelação de segredo do qual se apropriou em razão do cargo", que é uma infração punível com demissão? Ele pode não relevar o segredo no desempenho de suas atribuições, como em casa, ou numa pelada, por exemplo, mas pode ser punido mesmo assim.

    Se alguém puder ajudar, desde já agradeço.

  • Davi outro exemplo que penso seria o da incontinência pública! se o servidor ficar pelado na rua, pode se ferrar geral mesmo fora da função! discordo do gab.

  •  "... desde que o ato tenha sido praticado no desempenho das atribuições do cargo ou função".

    Essa parte quebrou-me as pernas.
  • Certa

    Lei 8.112/90

    Art. 121. O servidor responde civil, penal e administrativamente pelo exercício irregular de suas atribuições.
    Art. 125. As sanções civis, penais e administrativas poderão cumular-se, sendo independentes entre si.

  • Lei 8.112/90:

      Art. 121.  O servidor responde civil, penal e administrativamente pelo exercício irregular de suas atribuições.

    Decreto 1.171/94:

    VI - A função pública deve ser tida como exercício profissional e, portanto, se integra na vida particular de cada servidor público. Assim, os fatos e atos verificados na conduta do dia-a-dia em sua vida privada poderão acrescer ou diminuir o seu bom conceito na vida funcional.

    Corretíssima, questão que mescla o Código de Ética e o Regime Jurídido Único dos Dervidores Públicos Civis Federais do PEF.

  • Quer dizer que não pegará nada administrativamente para o PM acusado de matar o Embaixador da Grécia?

    Gabarito comédia.

  • Tipo de questão em que a banca se prende ao artigo da lei, tentando induzir ao erro. Até aí tudo bem. O problema é quando a redação da questão contraria a interpretação sistemática do ordenamento. O artigo fala de desempenho de atribuições (121). Mas é um absurdo dizer que servidor que comete grave incontinência pública que caracteriza crime FORA do desempenho das atribuiçõe não possa ser punido nas três esferas.
  • Esse "desde de que"restringiu o sentido ,dando a entender que só será responsabilizado se praticado no exercício da função ,e todos sabemos que não é isso!Considero o gabarito equivocado...

  • Mais uma questão com gabarito impossível de concordar...

  • Não concordo com a questão. Por exemplo: Caso um servidor dirija um veículo da repartição em finais de semana (para uso particular), embriagado, e venha a colidir com outro veículo matando as pessoas que neste estão, ele não sofrerá um PAD? Então para a mim a questão está equivocada.

     

  • Fora do serviço também! Talvez esse seja o gabarito porque a questão é antiga?

  • poxa.... sou fã do Qc, mas o que me entristece é falta de comentaris, escritos principalmente, de professores com bases em artigos de lei e jurisprudências, pois a duvida permanece em alguns momentos...

    concordo com alguns colegas, pois fora do serviço o servidor pode ser responsabilizadfo sim

    já acertei questões desse tipo aqui mesmo.

  • Não sei não. Se utilizar a função pode ser responsabilizado também. O peculato, utilizado para justificar o gabarito, é um próprio exemplo disso.

  • PROCESSUAL CIVIL E ADMINISTRATIVO. RECURSO ESPECIAL. AUSÊNCIA DE VIOLAÇÃO AO ART. 535 DO CPC. SERVIDOR PÚBLICO. USO DE CERTIDÃO FALSA DO INSS PARA OBTENÇÃO DE APOSENTADORIA JUNTO AO BACEN. CONDUTA EM TESE CARACTERIZADORA DE ATO DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA (LEI Nº 8.429/92). RETORNO DO PROCESSO AO TRIBUNAL DE ORIGEM PARA A RETOMADA DO JULGAMENTO DA APELAÇÃO DO PARQUET AUTOR. RECURSO PARCIALMENTE PROVIDO.
    1. Descabe falar em afronta ao art. 535 do CPC, porquanto o Tribunal de origem dirimiu, fundamentadamente, as questões que lhe foram submetidas, apreciando integralmente a controvérsia posta nos presentes autos, não se podendo, ademais, confundir julgamento desfavorável ao interesse da parte com negativa ou ausência de prestação jurisdicional.
    2. Desnecessário que o alegado ato ímprobo tenha ocorrido no exercício de competência funcional própria do agente público, sendo bastante, para sua configuração, que haja se desenrolado no âmbito e em desfavor da instituição pública a que vinculado o servidor.
    Noutros termos, o ato de improbidade poderá, sim, materializar-se fora do exercício das atribuições inerentes à função do agente implicado.

    3. O ato imputado ao servidor, qual seja, a apresentação de certidão de tempo de serviço materialmente falsa do INSS para obter, como de fato obteve, aposentadoria junto ao órgão estatal de que era funcionário (Banco Central do Brasil - BACEN), fere, em tese, os deveres de honestidade e de lealdade às instituições, como descrito no art. 11 da Lei nº 8.429/92.
    4. Embora o pedido de aposentadoria realmente não configure, por si só, ato administrativo inerente às atribuições do cargo do servidor, menos certo não é que, decorrendo a solicitação de jubilamento do imediato vínculo mantido entre o agente e o Estado, deverá o desligamento transcorrer em ambiente de legalidade, lealdade e moralidade, a exemplo do que presumidamente se deu ao ensejo do ingresso do mesmo servidor nos quadros públicos.

    5. Como assevera o doutrinador Pedro Roberto Decomain, "Quem é desleal para com a entidade estatal em nome da qual ou para a qual atua agride a moralidade administrativa" (Improbidade administrativa. 2. ed. São Paulo: Dialética, 2014, p. 162).
    6. Quedando, portanto, insubsistente o fundamento de que o inquinado pedido de aposentadoria escaparia ao crivo da Lei de Improbidade Administrativa, descabe ao STJ avançar, desde logo, no exame das demais questões fáticas e jurídicas relativas às condutas de ambos os réus (do agente público e do particular que o auxiliou), que sequer passaram pelo crivo da instância recursal ordinária.
    7. Recurso especial parcialmente provido para determinar o retorno dos autos ao Tribunal de origem, em ordem a que ali se prossiga no julgamento da apelação do Parquet autor.
    (REsp 1320689/DF, Rel. Ministro NAPOLEÃO NUNES MAIA FILHO, Rel. p/ Acórdão Ministro SÉRGIO KUKINA, PRIMEIRA TURMA, julgado em 26/05/2015, DJe 05/08/2015)

  • Zaqui Silva, errado esse comentário de Vsa senhoria. Se o funcionáriio público for condenado por homícidio e não couber mais recurso, deverá ser instaurado um PAD, ou PADs, para a exclusão deste, haja vista a incompatibilidade do exercício da função com o cumprimento da pena. Como o FP preso vai trabalhar?

  • acho que o gabarito da questão está certa.


      lei 8.112/90 

      Art. 121.  O servidor responde civil, penal e administrativamente pelo exercício irregular de suas atribuições.



    ao ler esse artigo entendo que "desde que o ato tenha sido praticado no desempenho das atribuições do cargo ou função" está correta.

  • O engraçado é ver gente defendendo essa questão

    No exercício da função ou em RAZÃO DELA.

  • Um servidor pode ser punido nas esferas administrativa, civil e penal, em razão de um mesmo e único fato, desde que o ato tenha sido praticado no desempenho das atribuições do cargo ou função.

    Entendo que essa questão só está correta devido a "administrativa"... pois realmente só haverá responsabilização nessa esfera se a pessoa que cometer o ato possuir a qualidade de servidor (sentido amplo), tornando correta a afirmação final "desde que o ato tenha sido praticado no desempenho das atribuições do cargo ou função". Observe que se a pessoa que praticou o ato não fosse servidor, não haveria punição na esfera administrativa, mas tão somente na civil e penal.

    Questão difícil.

    Não desista!

  • Allan de Campos escreveu exatamente o meu questionamento...

  • Esse desde que... Mas está correta

  • CERTO

    LEI 8.112

    Art. 121.  O servidor responde civil, penal e administrativamente pelo exercício irregular de suas atribuições.

  • E o policial que, por razão da função, a qual permite o porte de arma, se envolver em uma confusão, fora do expediente, e acaba matando um cidadão com a arma da corporação, mesmo assim não seria responsabilizado nas instâncias de apuração correspondentes (adm. e penal)?!

  • Embora a banca tenha dado o gabarito como correto, a afirmativa de "desde que" é questionável, tendo em vista que há infrações e crimes que podem ser cometidos em razão da função, e não necessariamente no desempenho das atribuições, como é o caso do crime de corrupção passiva.

     Corrupção passiva

           Art. 317 - Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem:

  • Óbvio que a questão é incoerente essa questão, uma questão que inclusive justifica atos que são passíveis de apreciação praticados fora do exercício da função pública Q86277

    Vejo todo mundo reclamando da questão, mas não vejo um que fez a prova e entrou com recurso contra essa questão e postou aqui a justificativa do CESPE de manter o gabarito.

  • Com relação ao regime jurídico administrativo, é correto afirmar que: Um servidor pode ser punido nas esferas administrativa, civil e penal, em razão de um mesmo e único fato, desde que o ato tenha sido praticado no desempenho das atribuições do cargo ou função.

  • A vida privada do servidor não se confunde com sua vida pública?

    Neste tipo de questão você já percebe um argumento que torna a assertiva ERRADA.

    Na prova, coloca errada e se ferra!

  • Eu admiro o cabra que chega aqui, olha a questão, marca, acerta e vem comentar que é bem questionável o gabarito. Ao menos esse tipo de gente é sincera...


ID
1300264
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTT
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Com relação ao regime jurídico administrativo, julgue o item subsequente.
Em razão do princípio da oficialidade, após a instauração do processo administrativo, a administração poderá, de ofício, dar andamento ao processo, entretanto, os processos administrativos serão sempre instaurados mediante pedido da parte interessada.

Alternativas
Comentários
  •  Art. 29. As atividades de instrução destinadas a averiguar e comprovar os dados necessários à tomada de decisão realizam-se de ofício ou mediante impulsão do órgão responsável pelo processo, sem prejuízo do direito dos interessados de propor atuações probatórias.
      § 1o O órgão competente para a instrução fará constar dos autos os dados necessários à decisão do processo.

      § 2o Os atos de instrução que exijam a atuação dos interessados devem realizar-se do modo menos oneroso para estes.

    Errado.

  • Gabarito ERRADO

    O erro da questão está na última parte, ao limitar a instauração do processo somente à parte interessada
    De fato, o processo administrativo é regido pelo Princípio da Oficialidade, e por causa dele é que a administração pode, de ofício, iniciar um processo administrativo, vejam:

    Art. 2o A Administração Pública obedecerá, dentre outros, aos princípios da legalidade, finalidade, motivação, razoabilidade, proporcionalidade, moralidade, ampla defesa, contraditório, segurança jurídica, interesse público e eficiência
    XII - impulsão, de ofício, do processo administrativo, sem prejuízo da atuação dos interessados (Princípio da oficialidade)


    Art. 5o O processo administrativo pode iniciar-se de ofício ou a pedido de interessado.

    bons estudos


  • Essa questão pode ajudar!                                                               .                
    Q346203                                                                                              .

    Ano: 2013Banca: CESPEÓrgão: DEPENProva: Especialista                                                      .

        De acordo com o princípio da oficialidade, a administração pública pode instaurar processo administrativo, mesmo que não haja provocação do administrado, e o órgão responsável pode determinar, por si mesmo, a realização de atividades de instrução destinadas a averiguar e comprovar os dados necessários à tomada de decisão, independentemente de haver interesse ou desinteresse das partes no processo.                                                                                                                                    .

    GAB: Certo



  • errado

    Oficialidade: no âmbito administrativo, esse princípio assegura a possibilidade de instauração do processo por iniciativa da Administração, independentemente de provocação do administrado e ainda a possibilidade de impulsionar o processo, adotando todas as medidas necessárias à sua adequada instrução. Na Lei 9.784/99 está previsto como um dos critérios a serem adotados nos processos administrativos, a “impulsão, de ofício, do processo administrativo, sem prejuízo da atuação dos interessados”. No Art. 5º está expresso que o processo pode iniciar-se de ofício ou a pedido de interessado e o Art. 29  contém a determinação de que as atividades de instrução destinadas a averiguar e comprovar os dados necessários à tomada de decisão realiza-se de ofício ou mediante impulsão do órgão responsável pelo processo, sem prejuízo do direito dos interessados de propor atuações probatórias. A lei permite que nos processos administrativos de que resultem sanções, a revisão se faça a pedido ou de oficio, quando surgirem fatos novos ou circunstâncias relevantes suscetíveis de justificar a inadequação da sanção aplicada, ficando expressamente vedado o agravamento da sanção. O Princípio da Oficialidade autoriza a Administração a requerer diligências, investigar fatos de que toma conhecimento no curso do processo, solicitar pareceres, laudos, informações, rever os próprios atos e praticar tudo o que for necessário à consecução do interesse público. Portanto, a oficialidade está presente: 1) no poder de iniciativa para instaurar o processo; 2) na instrução do processo; 3) na revisão de suas decisões. Em todas essas fases, a Administração pode agir ex officio.
    fonte: http://www.domtotal.com/direito/pagina/detalhe/31777/principios-do-processo-administrativo-lei-9.78499
  • Início do Processo:

    De ofício ou a pedido, em regra por escrito, exceção verbal. 

    Legitimados (art. 9º)

    --interessados donos de direitos seja PF ou PJ

    --aqueles que possam ser atingidos pela decisão

    --as organizações e associações representativas (quanto a interesse coletivos)
    -- as pessoas e associações quanto a interesse difusos 

  • A questão erra ao falar "sempre", outra ajuda a responder, vejam:

    Prova: CESPE - 2013 - DEPEN - Especialista - Todas as áreas - Conhecimentos Básicos Disciplina: Direito Administrativo | Assuntos: Processo Administrativo - Lei 9.784/99; Definições gerais, direitos e deveres dos administrados; 

    O processo administrativo pode iniciar-se de ofício ou a pedido do interessado.

    GABARITO: CERTA.

  • de novo:

    Art. 5º - O processo administrativo pode iniciar-se de ofício ou a pedido de interessado.

  • GAB:ERRADO

    O art 5° da lei 9.784/99 traz que o processo pode ser iniciado pela própria Administração pública, de OFÍCIO, recorrência do princípio da OFICIALIDADE, ou ainda mediante provocação do interessado por meio de representação aos órgão públicos responsáveis. 

  • Art. 5°/ 9.784/99

    Tanto faz gente, poderá ser de ofício ou a pedido seu. ;)
  • Gostaria de elencar que, além do erros já apresentado, e aqui faço uma observação que repetirei o que os colegas já falaram, há dois erros.:

    Em razão do princípio da oficialidade, após a instauração do processo administrativo, a administração poderá, de ofício, dar andamento ao processo, entretanto, os processos administrativos serão sempre instaurados mediante pedido da parte interessada.

    1- Art.2º , XII; 9784/99

    XII - impulsão, de ofício, do processo administrativo, sem prejuízo da atuação dos interessados;

    Após a instauração a administração tem o DEVER de dar o andamento ao processo, não é uma faculdade.

    2- Art. 5º

    Art. 5o O processo administrativo pode iniciar-se de ofício ou a pedido de interessado.

    Pode ser a adm que viu a cagada ou um interessado.

    Pronto justificado os erros.

    Um plus:

    -Mas tio Mário, quem poderão ser os interessados?

    -Meu querido, Art 9º!!!

    (resumido)

    a) PF/PJ titulares de direito/ interesses individuais/ representação

    b) Quem possa ser afetado

    c) Organizações e associações representativas em interesse coletivo(Com um link ao art.5 da CF: Esta apenas com constituição de pelo menos 1 ano)

    d) Pessoas/ Associações de direitos difusos

    Até a próxima!!
    Se curtiu deixe um link se inscreva no meu canal eblablabla -SQN kkkk

  • ERRADO

     

    PODE SER INSTAURADO :

    -DE OFÍCIO

    -A PEDIDO DO INTERESSADO

     

    FONTE :

    LEI 9.784/99. ART.5º

  • 2016

    No âmbito da administração pública, o processo administrativo poderá ser impulsionado de ofício.

    certa

  • A instauração do PAD também pode ser de ofício pela Administração.

  • Lei 9784

    Art. 5o O processo administrativo pode iniciar-se de ofício ou a pedido de interessado.

  • Errado 

    Estou começando a conhecer a Cespe ..olha a palavrinha Sempre kk

  • Item muito parecido com este aqui: Q346203

  • A pedido ou de ofício

    Gabarito, errado.

  • Em razão do princípio da oficialidade, após a instauração do processo administrativo, a administração poderá, de ofício, dar andamento ao processo, entretanto, os processos administrativos serão sempre instaurados mediante pedido da parte interessada. Resposta: Errado

  • ERRADO

    os processos administrativos podem ser instaurados a pedido do interessado ou a cargo da própria administração. 


ID
1300267
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTT
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Com relação ao regime jurídico administrativo, julgue o item subsequente.
O Congresso Nacional, por ser um órgão legislativo, não pratica atos administrativos.

Alternativas
Comentários
  • Questão tranquila. Em regra não, mas este quanto licita, realiza concursos, faz locações está exercendo a função atípica da prática de atos administrativos. Não só ele, o P. Judiciário também. 

  • Embora os atos administrativos sejam os atos típicos do Poder Executivo no exercício de suas funções típicas, não se deve esquecer que os Poderes Judiciário e Legislativo também editam atos administrativos. Principalmente em relação ao exercício de suas atividades de gestão interna, contratação do seu pessoal, aquisição de material de consumo etc

    GAB ERRADO

  • Errado.

    Os 3 Poderes praticam atos administrativos.

  • Questão errada, outra ajuda a responder, vejam:

    Prova: CESPE - 2014 - TC-DF - Analista de Administração Pública - Sistemas de TI Disciplina: Direito Administrativo | Assuntos: Atos administrativos; Conceito e classificação dos atos administrativos ; 

    Os atos administrativos praticados pelo Poder Legislativo e pelo Poder Judiciário submetem-se ao regime jurídico administrativo.

    GABARITO: CERTA.

  • cada poder possui seu poder típico e seu poder atípico .

  • encotra-se no escopo de suas atividades atipicas

  • Fácil. Poderes Judiciário e Legislativo também editam atos administrativos.

  • Errado. O Poder Legislativo  e Judiciário  praticam atos administrativos  quando estiverem  administrando. 

  • Errado. Pratica de forma atípica.

  • ERRADO.



    Os três poderes m função de administrar. Seja na forma típica (poder executivo) ou atípica ( poder legislativo e judiciário). 

  • Trata-se, tão somente, da função atípica do dito Poder, na medida em que deve ser realizado procedimentos organizatórios dentro das entidades do Legislativo ao fazer o uso de atos ordinatórios; a saber, circulares, portarias, ordens de serviço, etc.

    "O controle que o Poder Legislativo efetua sobre a sua própria atuação administrativa, por ser um controle interno, não se distingue do controle administrativo, exercido com base no poder de autotutela (...)"
    - Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo, Direito Administrativo Descomplicado.

    Portanto...
    ERRADO.

  • na função atípica ele elexe atos administrativos.

  • Embora os atos administrativos seja os ato típicos de poder executivo no exercício de suas funções próprias, não se deve esquecer que os poderes judiciário e legislativos também editam atos administrativos.

  • ERRADA!

    O Poder Legislativo, assim como o Judiciário, pratica ato administrativo de forma atípica

  • Só lembrar das funções típicas e atípicas de cada poder. Não é porque existe a separação e a independência harmônica entre os poderes que eles não podem exercer funções atípicas em suas competências.

  • Poder executivo prática atos administrativos na sua função típica. Já o poder legislativo e o judiciário praticam atos administrativos na sua função atipica. Exemplo: judiciário realizando um concurso é função administrativa atípica do judiciário.

  • NADA A VER KKKKKKKKKKKKKKKKKKK

    CESPE SENDO CESPE........

  • de forma atípica pratica sim!



    pm_alagoas_2018

  • Gabario Errado.

     

    *Poderes do Estado são: Legislativo, judiciário e executivo.

     

    I) Legislativo.

    A) Função típica:legislativa ou normativa (elaboração de normas gerais e abstratas).

     B) funções atípicas: administrativa (organização dos serviços internos) e jurisdicional (Senado julga PR nos crimes de responsabilidade) GABARITO

    II) Judiciário.

    A) Função típica: jurisdicional (aplicação da lei para solução de conflitos entre litigantes).

    B) funções atípicas: administrativa (organização dos serviços internos) e legislativa

    (elaboração dos regimentos internos dos Tribunais)

    III) executivo.

    A) Função típica: administrativa (aplicar a lei para prover de maneira imediata e concreta o interesse público).

     B) funções atípicas:

    > legislativa edição de medidas provisórias

     > exerce função jurisdicional, mas apenas sem definitividade (coisa julgada administrativa).

  • Na sua função atípica praticam ato administrativo.

    Gabarito, errado.

  • Prática atos administrativos sim, mas na sua função atípica. Exemplos: realização de concurso público, abertura de licitação para compra de algum material... entre outros.

  • Errado

    O Executivo, legislativo e o judiciário quando estiverem no exercício da função administrativa.

  • Embora os atos administrativos seja os ato típicos de poder executivo no exercício de suas funções próprias, não se deve esquecer que os poderes judiciário e legislativos também editam atos administrativos.


ID
1300270
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTT
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

A respeito da aplicabilidade das normas constitucionais, julgue o item abaixo
Um exemplo de norma de eficácia contida, aquela que pode ser restringida por Constituição ou legislação infraconstitucional, é o dispositivo constitucional que garante a livre escolha da profissão ou ofício, condicionando a referida liberdade às qualificações previstas em lei.

Alternativas
Comentários
  • Quer ser advogados? Você pode, mas primeiro descole seu diploma e passe na OAB. (contida)

  • Conforme Constituição Art.  5º XIII - é livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, atendidas as qualificações profissionais que a lei estabelecer;

  • Gabarito CERTO

    NORMAS DE EFICÁCIA CONTIDA. (eficácia relativa restringível)

    - Podem sofrer restrições infralegal, constitucional ou por conceitos jurídicos indeterminados nela presente.

    - Aplicabilidade direta e imediata, mas não integral.

    - Se não tiver lei limitando-a, terá eficácia plena.
    EX: Art.  5º XIII - é livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, atendidas as qualificações profissionais que a lei estabelecer;

    NORMAS DE EFICÁCIA PLENA

    - Produzem ou estão aptas a produzir, desde sua entrada em vigor, todos os efeitos.

    - Aplicabilidade direta, imediata e integral.

    - Não precisa de lei para completar seu alcance.
    EX: Art. 5 I - homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações, nos termos desta Constituição


    NORMAS DE EFICÁCIA LIMITADA. (eficácia relativa complementável ou dependentes de Complementação)

    - Necessitam de regulamentação para produzirem todos os seus efeitos.

    - Aplicabilidade indireta, mediata e reduzida.

    - Embora seja limitada, produz os seguintes efeitos:

      - Revogam disposições em sentido contrário

      - Impedem a validade de leis que se oponham a seus comandos.
    EX: Art. 37 VII - o direito de greve será exercido nos termos e nos limites definidos em lei específica (Direito de greve do servidor público)


    Bons estudos

  • Questão correta, outras semelhantes ajudam a responder, vejam:

    Prova: CESPE - 2008 - STF - Técnico Judiciário - Área Administrativa

    Disciplina: Direito Constitucional | Assuntos: Teoria da Constituição; Classificação das Normas Constitucionais; 

    A norma prevista no inciso XIII é de eficácia contida, pois o direito ao exercício de trabalho, ofício ou profissão é pleno até que a lei estabeleça restrições a tal direito.

    GABARITO: CERTA.



    Prova: CESPE - 2013 - CNJ - Programador de computador

    Disciplina: Direito Constitucional | Assuntos: Teoria da Constituição; Classificação das Normas Constitucionais; 

    A norma constitucional que proclama e assegura a liberdade de profissão, ao dispor ser “livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, atendidas as qualificações profissionais que a lei estabelecer”, classifica-se como norma constitucional de eficácia contida ou restringível.

    GABARITO: CERTA.

  • Certa

    Eficácia Contida: aplicabilidade direta, imediata, não integral. Pode ser restringida por lei.

  • Questão clássica de eficácia contida.

  • Q434981

    É norma de eficácia contida o dispositivo constitucional segundo o qual é livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, atendidas as qualificações profissionais que a lei estabelecer. C

    Q420582

    Tem eficácia contida o dispositivo constitucional que estabelece a liberdade de exercício profissional. C

  • Normas constitucionais de eficácia contida ou prospectiva:
    São normas que estão aptas a produzir todos os seus efeitos desde o
    momento da promulgação da Constituição, mas que podem ser restringidas
    por parte do Poder Público. Cabe destacar que a atuação do legislador, no caso
    das normas de eficácia contida, é discricionária: ele não precisa editar a lei,
    mas poderá fazê-lo.
    Um exemplo clássico de norma de eficácia contida é o art.5o, inciso XIII, da
    CF/88, segundo o qual “é livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou
    profissão, atendidas as qualificações profissionais que a lei estabelecer”. Em
    razão desse dispositivo, é assegurada a liberdade profissional: desde a
    promulgação da Constituição, todos já podem exercer qualquer trabalho, ofício
    ou profissão. No entanto, a lei poderá estabelecer restrições ao exercício
    de algumas profissões. Citamos, por exemplo, a exigência de aprovação no
    exame da OAB como pré-requisito para o exercício da advocacia.

  • Só lembrar da profissão de ADVOGADO, pra exercer advocacia tem que passar na prova da OAB.

  • ART 5° CF - XIII - é livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, atendidas as qualificações profissionais que a lei estabelecer;

    Ou seja, a aplicabilidade é Imediata, direta, mas não é integral, pois pode ser restringida. Eficácia Contida

    Exemplo: O Advogado só pode exercer a profissão caso tenha a OAB, assim como o médico o CRM .

    -----------

    EFICÁCIA PLENA : AUTOEXECUTÁVEL, IMEDIATA, DIRETA E INTEGRAL. - não pode ser restingida

    EFICÁCIA  CONTIDA: AUTOEXECUTÁVEL , IMEDIATA , DIRETA E NÃO INTEGRAL - pode ser restingida por lei

    EFICÁCIA LIMITADA : NÃO AUTOEXECUTAVEL,  MEDIATA , INDIRETA , REDUZIDA - somente tem efeito após a edição de lei 

  • Normas de eficácia contida ou prospectiva.

    São normas que estão aptas a produzir todos os seus efeitos desde o momento da promulgação da Constituição, mas que podem ser restringidas por parte do Poder Público.

    Um exemplo clássico de norma de eficácia contida é o art.5º, inciso XIII, da CF/88, é livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, atendidas as qualificações profissionais que a lei estabelecer. Em razão desse dispositivo, é assegurada a liberdade profissional: desde a promulgação da Constituição, todos já podem exercer qualquer trabalho, ofício ou profissão. No entanto, a lei poderá estabelecer restrições ao exercício de algumas profissões. Citamos, por exemplo, a exigência de aprovação no exame da OAB como pré-requisito para o exercício da advocacia.

    Fonte estratégia.

  • CERTO

    normas eficácia contida: apta para produzir todos os efeitos, mas podem ser restringidas. É discricionária. Exemplo art. 5ª, inciso XIII, CF.

  • Gab: CERTO

     

    Para fixar...

    Normas de eficácia

    Plena = é tão completa e detalhada que só ela já basta para sua execução;

    Contida = é completa e detalhada, porém, sua aplicação pode sofrer restrições, ou seja, não é aplicada plenamente;

    Limitada = é pouco detalhada e necessita de outra lei que a suplemente.

     

    OBS: fixo pelas palavras grifadas, para mim, funcionam como palavras-chave.

  • CERTO

  • EFICÁCIA PLENA : AUTOEXECUTÁVEL, IMEDIATA, DIRETA E INTEGRAL. - não pode ser restingida

    EFICÁCIA CONTIDA: AUTOEXECUTÁVEL , IMEDIATA , DIRETA E NÃO INTEGRAL - pode ser restingida por lei

    EFICÁCIA LIMITADA : NÃO AUTOEXECUTAVEL, MEDIATA , INDIRETA , REDUZIDA - somente tem efeito após a edição de lei


ID
1300273
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTT
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Com relação aos direitos e às garantias fundamentais, julgue o item que se segue. Considere que a sigla CF, sempre que empregada, refere-se à Constituição Federal de 1988.
Caso matéria publicada em jornal tenha sido ofensiva a determinada pessoa, o ofendido não poderá cumular o pedido de indenização pelo dano material, moral ou à imagem com o direito de resposta, uma vez que estes configuram direitos excludentes entre si, conforme preceitua a CF.

Alternativas
Comentários
  • Errado.

    Art. 5° da CF:

    V - é assegurado o direito de resposta, proporcional ao agravo, além da indenização por dano material, moral ou à imagem; 


  • Errado. O exercicío de um direito, por exemplo, de resposta não impede o outro.
  • CONCORRÊNCIA, uma das características dos DIREITOS FUNDAMENTAIS, eles podem serem exercidos cumulativamente, ou seja no caso da questão, tanto pode a pessoa pedir indenização e ao mesmo tempo pedir o direito de resposta proporcional ao agravo.

    Súmula 37º STJ, as indenizações por dano material ou moral oriundos do mesmo fato são cumuláveis.


    GAB: ERRADO 



  • art V : é assegurado o direito de resposta, proporcional ao agravo, além da idenização por dano material,moral ou á imagem!

  • NÃO SÃO EXCLUDENTES!.... PODEM SER EXERCIDOS CUMULATIVAMENTE!

     

     

     

    GABARITO ERRADO

  • Art. 5° da CF:


    V - é assegurado o direito de resposta, proporcional ao agravo, ALÉM DA indenização por dano material, moral ou à imagem; 


  • gabarito errado! 

    Caso verídico, Leonel Brizola ganha direito de resposta na TV GlOBO no JN onde ele foi insultado, respondeu no mesmo espaço e com o mesmo tempo que foi ofendido. JN 1994.
  • Perfeito, Dora. Além da indenização pelos danos o ofendido terá o direito de resposta, ou seja, utilizará a mesma forma que o jornal utilizou. Se o jornal lhe ofendeu na capa, então é na capa que ele exercerá seu direito de resposta, e não em uma pequena manchete dentro do jornal. 

     


    Direito de Resposta Brizola x Globo
    https://www.youtube.com/watch?v=ObW0kYAXh-8


    GABARITO ERRADO

  • Pode cumular sim.

    Por exemplo, se a matéria publicada no jornal fizesse uma ofensa a alguém, e, além dessa pessoa ter sido ofendida ela perdesse o emprego por causa disso, ela poderia muito bem pedir tanto a indenização por danos morais quanto a indenização por danos materiais, afinal, ela perdeu o emprego.

    Além disso, ela teria sim o direito de resposta proporcional ao agravo. É o que diz o Art. 5º, V - CF/88::

    "É assegurado o direito de resposta, proporcional ao agravo, ALÉM DA indenização por dano material, moral ou à imagem;"

    Além da  = cumulativo.


    Gabarito: ERRADO.

  • O pagamento é simultâneo, não precisa ser um ou outro.

    Gabarito Errado

  • Pode Cumular sim! 

    Matei assim!

  • Pessoal, atenção com a nova Lei do direito de resposta, LEI Nº 13.188 que entrou em vigor em 12/11/2015.

  • Ludimila Santana, você fez este mesmo comentário em outra questão. Porém, de qual parte específica você faz menção? Seria com relação ao direito de resposta no caso de "ofensas virtuais"? Por gentileza, poderia me responder? Obrigada

  • Resposta: Errada

    LEI Nº 13.188, DE 11 DE NOVEMBRO DE 2015.


    Dispõe sobre o direito de resposta ou retificação do ofendido em matéria divulgada, publicada ou transmitida por veículo de comunicação social.

  • ERRADA! São cumulativas. ;)

  • Dano Material e Moral pode ser cumulativo ( Súmula vinculante 37, do STJ ), quando oriundo do mesmo fato.

  • são cumulativos sim, um não tira o direito de outro.

  • Cespe é procure o erro,

     se vc leu viu algo diferente marque E, se não marque C


  • O direito de resposta proporcional ao agravo não exclui o direito da pessoa de pedir indenização por dano material, moral ou  à imagem. Tais direitos são cumulativos.

  • Galera, vale ressaltar que, com a Lei 13.188/2015, em regra, os pedidos de reparação ou indenização por danos morais, materiais ou à imagem deverão ser deduzidos em ação própria (art. 5º, § 2º, I).

    Exceção: o autor poderá pedir direito de resposta e também a indenização, na mesma ação, desde que desista expressamente do procedimento especial previsto pela Lei nº 13.188/2015, desistindo, inclusive, da decisão do juiz que poderá conceder tutela específica no prazo de 24 horas após a citação. Se o autor optar por ajuizar tudo junto o pedido de direito de resposta com o requerimento de indenização, neste caso o processo seguirá pelo rito ordinário (art. 12).

  • Comentando a assertiva:

    A assertiva está ERRADA, uma vez que elucida que o ofendido não poderá cumular o pedido de indenização por dano material e/ou moral com o direito de resposta. Pelo art. 5º, V da CF/88, tem-se que no caso de veiculação de notícia que viole a imagem de algum cidadão, é garantido constitucionalmente a tal cidadão ingressar no judicário pleiteando o direito de resposta, bem como indenização por dano material e/ou moral. Portanto, não são direitos que se excluem, mas que podem ser cumulados em uma ação judicial.

    GABARITO DO PROFESSOR: ERRADO






  • Sumula 37 STJ- São cumuláveis as indenizações por dano material e dano moral oriundos do mesmo fato.

    Acrescentando: Súmula 387- É lícita a cumulação das indenizações de dano estético e dano moral. 

  • Parei de Ler no :"não poderá..."

  • Acumuláveis

    Errado

  • Erradíssimo.

    As indenizações material, moral e à imagem são cumuláveis.

    Fonte: Estratégica Concursos!
     

  • Questão fácil da cespe da até medo de responder.

  • São direitos cumulativos.

    Fonte: Labuta nossa de cada dia.

  • As indenizações material, moral e à imagem são cumuláveis.

     

    OBS: LEMBRANDO QUE A PESSOA JURÍDICA TAMBÉM PODERÁ

    SER OFENDIDA.

  • Direitos cumulativos.

  • A assertiva está ERRADA, uma vez que elucida que o ofendido não poderá cumular o pedido de indenização por dano material e/ou moral com o direito de resposta. Pelo art. 5º, V da CF/88, tem-se que no caso de veiculação de notícia que viole a imagem de algum cidadão, é garantido constitucionalmente a tal cidadão ingressar no judicário pleiteando o direito de resposta, bem como indenização por dano material e/ou moral. Portanto, não são direitos que se excluem, mas que podem ser cumulados em uma ação judicial

  • As indenizações material, moral e à imagem são cumuláveis (podem ser aplicadas conjuntamente), e, da mesma forma que o direito à resposta, aplicam-se tanto a pessoas físicas (indivíduos) quanto a pessoas jurídicas (“empresas”) e são proporcionais (quanto maior o dano, maior a indenização).

    O direito à indenização independe de o direito à resposta ter sido, ou não, exercido, bem como de o dano caracterizar, ou não, infração penal. 

  • O beneficiário do direito de resposta, quando na modalidade da retificação espontânea e na dimensão do agravo, NÃO fica impedido de prosseguir na reparação de danos por meio de ação judicial. (CESPE)

    O direito de resposta proporcional a um cidadão que tenha sido ofendido não impede o direito à indenização por dano material, moral ou à imagem. 

  • ERRADO

  • A proteção do direito de imagem é autônoma em relação à sua honra, pois independe de ofensa a sua reputação.

    Cumpre destacar que a imagem é diferente da honra, aquela abarca a figura física do individuo, já esta consiste na reputação de individuo perante o meio social.

  • Gabarito : ERRADO

    São invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o direito a indenização pelo dano material ou moral decorrente.

  • Súmula nº 37 do STJ: são acumuláveis as indenizações por dano material e dano moral oriundos do mesmo fato.

    O direito a requerer indenização de dados independe de o direito de resposta ter sido ou não exercido, ou seja, mesmo exercido o direito de resposta, ainda é possível que se requeira indenização. 

  • Minha contribuição.

    CF/88

    Art. 5º V - é assegurado o direito de resposta, proporcional ao agravo, além da indenização por dano material, moral ou à imagem;

    Abraço!!!

  • ☠️ GABARITO ERRADO ☠️

    Art. 5° da CF:

    V - é assegurado o direito de resposta, proporcional ao agravo, ALÉM DA indenização por dano material, moral ou à imagem; 

  • Rapaz, indenização é igual tempero baiano. Pode colocar a vontade.

  • Leonel Brizola Vs Jornal Nacional

  • 5º, V da CF/88, tem-se que no caso de veiculação de notícia que viole a imagem de algum cidadão, é garantido constitucionalmente a tal cidadão ingressar no judicário pleiteando o direito de resposta, bem como indenização por dano material e/ou moral.

  • Gab. E

    #PCALPertencerei...

  • posso tá loco de cafeína, mas só lembrei do Maurício Souza rarsrs

ID
1300276
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTT
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

No que diz respeito à organização político-administrativa do Estado brasileiro e aos servidores públicos, julgue o item subsecutivo.
Considere que um servidor público com mais de três anos de efetivo exercício esteja respondendo a processo administrativo em virtude de ter praticado infração funcional. Nessa situação, o servidor não poderá perder seu cargo, pois, de acordo com a CF, ele já adquiriu estabilidade.

Alternativas
Comentários
  • ERRADO.

    Art. 41. São estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo em virtude de concurso público

    § 4º Como condição para a aquisição da estabilidade, é obrigatória a avaliação especial de desempenho por comissão instituída para essa finalidade.

  • Gabarito ERRADO

    Formas de perda de cargo previstas na Constituição
    : (São 4, vejam:)

    Art. 41 § 1º O servidor público estável só perderá o cargo: 

    I - em virtude de sentença judicial transitada em julgado;

    II - mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa; (GABARITO DA QUESTÃO)

    III - mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, na forma de lei complementar, assegurada ampla defesa


    Art. 169. A despesa com pessoal ativo e inativo da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios não poderá exceder os limites estabelecidos em lei complementar.
    § 4º Se as medidas adotadas com base no parágrafo anterior não forem suficientes para assegurar o cumprimento da determinação da lei complementar referida neste artigo, o servidor estável poderá perder o cargo, desde que ato normativo motivado de cada um dos Poderes especifique a atividade funcional, o órgão ou unidade administrativa objeto da redução de pessoal

    Bons estudos

  • A questão erra ao falar "Nessa situação, o servidor não poderá perder seu cargo, pois, de acordo com a CF, ele já adquiriu estabilidade.", outra questão ajuda a responder, vejam:

    Prova: CESPE - 2014 - TJ-SE - Técnico Judiciário - Área JudiciáriaDisciplina: Direito Administrativo | Assuntos: Agentes públicos e Lei 8.112 de 1990; Estabilidade e vitaliciedade; 

    À exceção dos magistrados, os servidores públicos efetivos estatutários do Poder Judiciário, após aquisição de estabilidade, apenas podem perder seus cargos por decisão em sentença judicial transitada em julgado ou em processo administrativo disciplinar, ou por decorrência de avaliação de desempenho insatisfatória ou por necessidade de redução de despesas com pessoal.

    GABARITO: CERTA.

  • Jesse, cuidado para não confundir quem está começando.
    A questão traz o fato dos servidores estáveis perderá o cargo em uma das hipóteses já mencionadas abaixo.
    - sentença transitada em julgado
    - PAD
    - insuficiência na avaliação periódica de desempenho
    - excesso de despesa com pessoal

    Sobre a avaliação de desempenho isso é um quesito para adquirir estabilidade.

    GAB ERRADO

  • segundo o ART. 41, 1o só perderá o cargo servidor público estável (com mais de 3 anos. art.41, caput) o servidor:

    I - em virtude de sentença judicial transitada em julgado (sem mais possibilidades de recursos)

    II - Mediante PAD assegurada a ampla defesa no processo. 

    III - Na avaliação de desempenho periódica, na forma de lei complementar, também assegurada a ampla defesa. 




  • Já pensou ?

  • Art. 41 § 1º O servidor público estável só perderá o cargo: 

    I - em virtude de sentença judicial transitada em julgado;

    II - mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa;

    III - mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, na forma de lei complementar, assegurada ampla defesa.

  • Ele poderá, mas para tal caso ele terá que passar por processo administrativo. Bons estudos!
  • Quando o servidor perde o cargo a consciência PESA:

    Processo Administrativo ;

    Excesso de gastos;

    Sentença judicial transitado em julgado;

    Avaliação periódica de desempenho;

     

    OBS: Peguei esse bizu de algúem aqui do QC, mas não lembro qm

  • ERRADO

    após aquisição de estabilidade, apenas podem perder seus cargos por decisão em sentença judicial transitada em julgado ou em processo administrativo disciplinar, ou por decorrência de avaliação de desempenho insatisfatória ou por necessidade de redução de despesas com pessoal.


ID
1300279
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTT
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

No que diz respeito à organização político-administrativa do Estado brasileiro e aos servidores públicos, julgue o item subsecutivo.
De acordo com a CF, compete à União, aos estados e aos municípios legislar, concorrentemente, sobre diretrizes da política nacional de transportes.

Alternativas
Comentários
  • Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre: IX - diretrizes da política nacional de transportes;


    Errado.

  • Legislar concorrentemente só UNIÃO, ESTADOS E DF.



  • Só uma observação a acrescentar:

    A competência legislativa concorrente prevista no artigo 24 da Constituição Federal cabe apenas à União, aos Estados-membros e ao Distrito Federal, isto é, os municípios não foram incluídos nesse rol de atribuições.


    Bons estudos pessoal! :)

  • DISPOR
    DI
    retrizes
    Sistema
    POlítica
    Regime
    Compete à União.

    GAB ERRADO

  • Errado.

    Município legisla sozinho.   Município legisla sozinho.  Município legisla sozinho.

  • PAREI DE LER SÉRIO EM MUNICIPIOS  E FUI DORMIR EM DIRETRIZES... FALOU DIRETRIZES CABE A UNIÃO

  • Compete privativamente a União

    CAPACETE DE PM = Comercial; Agrário; Penal; Aeronáutico; Civil; Espacial; Trabalho; Eleitoral; Desapropriação; Processual; Marítimo 

    Compete concorrentemente

    PUTO FE = Penitenciário; Urbanístico; Tributário; Orçamentário; Financeiro; Econômico 

  • Considerando a sistemática prevista no art. 24 da CF para a edição de normas no âmbito da legislação concorrente, os MUNICÍPIOS NÃO FORAM EXPLICITAMENTE CONTEMPLADOS COM A POSSIBILIDADE DE LEGISLAR CONCORRENTEMENTE COM A UNIÃO E OS ESTADOS, só há menção à atuação legislativa da União, dos Estados e do DF. 
    --------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 
    ENTRETANTO, especificamente no tocante à organização do Sistema Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação ( SNCTI ),dispõe o texto constitucional que os MUNICÍPIOS TAMBÉM LEGISLARÃO CONCORRENTEMENTE sobre suas peculiaridades.

    Art. 219-B. O Sistema Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação (SNCTI) será organizado em regime de colaboração entre entes, tanto públicos quanto privados, com vistas a promover o desenvolvimento científico e tecnológico e a inovação. 
    ...

    § 2º Os Estados, o Distrito Federal e os Municípios legislarão concorrentemente sobre suas peculiaridades. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 85, de 2015)

  • COMPETÊNCIA PRIVATIVA DA UNIÃO: 

    CAPACETES DE PM E ATIRA "TRA TRA" COM MATERIAL BÉLICO NA POPULAÇÃO INDÍGENA DE SÃO PAULO 

    (Legislar sobre Direito) 
    Civil 

    Aeronáutico 

    Penal 

    Agrário 

    Comercial 

    Eleitoral 

    Trabalho 

    Espacial 

    Seguridade social 

    Diretrizes e bases da educação nacional 

    Energia 

    Processual 

    Militar 

    Emigração e imigração, entrada, expulsão e extradição de estrangeiros 

    Atividades nucleares de qualquer natureza 

    Telecomunicações 

    Informática 

    Radiodifusão 

    Aguas 

    TRAnsito 

    TRAnsporte 

    COMpetencia da polícia federal e das polícias rodoviária e ferroviária federais 

    MATERIAL BÉLICO

    NAcionalidade, cidadania, a naturalização 

    POPULAÇÃO INDÍGENA

    DEsapropriação 

    SP - serviço postal

  • rindo do macete da Bárbara. Muito eficiente!

  •  competência concorrente só UNIÃO, ESTADOS E DF.

  • Nesse caso não prwcisava gravar, não tem municípios em na competência concorrente da União. Somente Estados e DF. Nesse cado é só gravar PUFETO que nunca mais erra. Penitenciário; Urbanístico; Financeiro; Econômico; Tributário; e Orçamento.
  • Política nacional de transportes --> UNIÃO

  • Se tiver "concorrente" e "municípios" na mesma frase, está errada.

  • Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre:

    IX - diretrizes da política nacional de transportes;

  • Em comum seria sobre educação no trânsito

  • Já dá pra matar a questão em concorrentemente. Município não entra na competência concorrente. Além disso, somente a União pode legislar sobre a política nacional de transportes.

     

    Bons estudos! ;-)

  • Essa é uma competência privativa da União.

     

    Dica, se falar em municípios, a competência deve ser comum. Logo, Comunicípios.

     

    Gabarito: Errado

  • Falou em NORMAS GERAIS, NACIONAL ou DIRETRIZES é competência da UNIÃO.

  • UNIÃOOOOOOOO

     

  • Falou em NORMAS GERAIS, NACIONAL ou DIRETRIZES

  • Falou em DIRETRIZ = União.

  • diretrizes = UNIÃO

  • municipio nao tem concorrente..parei de ler

  • Diretriz é União.

  • Época boa de fazer concursos!!! Uma questão ridiculamente fácil dessas para um cargo de 7k
  • ERRADO .

    Dois erros presente em determinada questão .


    No que diz respeito à organização político-administrativa do Estado brasileiro e aos servidores públicos, julgue o item subsecutivo.

    De acordo com a CF, compete à União, aos estados e aos municípios legislar, concorrentemente, sobre diretrizes da política nacional de transportes.


    1 ERRO Municípios não possui competência concorrente e sim comum .

    2ERRO Art.22 compete privativamente à união legislar sobre :

    IX -diretrizes da politica nacional de transportes.

    .


  • Gab ERRADO

    Dica que aprendi aqui no QC, se na questão estiver as palavras legislar e municípios marca ERRADO que é sucesso.

  • Questões com município, ganhamos tempo.

  • Basta lembrar que Municípios não possuem competência concorrente, apenas competência comum, e que quem legisla sobre diretrizes é a União.

  • Gabarito Errado

    Um comentário mais inútil que o outro.

    Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre:

    IX - diretrizes da política nacional de transportes;

  • Uma dica: Quando vier "diretrizes", "normas gerais" ou "Nacional" a competência é da União.

  • ERRADO

  • Gab E .

    Falou em Legislar de forma Concorrente= os Municípios estão fora!!!!!

  • Errado.

    Dois erros...

    Município não tem competência concorrente

    Diretriz sobre da PNT é competência privativa da união.

  • Legislar sobre trânsito e transporte: Competência privativa da União.

    Estabelecer e implantar política de educação para a segurança do trânsito: Competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.

    _________________________________________________

    Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre:

    IX - diretrizes da política nacional de transportes;

    XI - trânsito e transporte;

    __________________________________________________

    Art. 23. É competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios:

    XII - estabelecer e implantar política de educação para a segurança do trânsito.

    __________________________________________________

    Legislar sobre trânsito e transporte: Competência privativa da União.

    Estabelecer e implantar política de educação para a segurança do trânsito: Competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.

     

    Complementando:

    Transporte intramunicipal (de interesse local) => competência do município

    Transporte intermunicipal (intra-estadual) => competência do estado-membro

    Transporte interestadual ou internacional => competência da União 

    ATENÇÃO: ao DF foram outorgadas as competências dos estados e municípios! 

    _________________________________________________________

    Art. 30. Compete aos Municípios:

    V - organizar e prestar, diretamente ou sob regime de concessão ou permissão, os serviços públicos de interesse local, incluído o de transporte coletivo, que tem caráter essencial

    _________________________________________________________

    Interesse local / intramunicipal: MUNICÍPIOS;

    Interestadual e internacional: UNIÃO

  • Competência privativa da União.


ID
1300282
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTT
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Acerca dos poderes da República e das funções essenciais à justiça, julgue o item subsequente.
Considere que um ente federativo tenha ajuizado ação civil pública tendo por objeto conduta lesiva ao meio ambiente. Nessa situação, a ação não será admitida, já que, segundo a CF, a competência para o ajuizamento da ação civil pública é privativa do Ministério Público.

Alternativas
Comentários
  • Errado.  Ação Penal Pública é privativa do MP. Veja o que diz a obra do professor Marcelo Novelino. 

     Ação penal pública

      A Constituição atribui ao Ministério Público a função de promover, privativamente, a ação penal pública, na forma da lei (CF, art. 129, I). Trata-se de uma norma de eficácia contida, com aplicabilidade direta e imediata, cabendo à lei, tão somente, a definição do procedimento a ser seguido. Para obter elementos para esta promoção, cabe-lhe requisitar diligências investigatórias e a instauração de inquérito policial, indicados os fundamentos jurídicos de suas manifestações processuais (CF, art. 129, VIII). Cabe ao Ministério Público não só promover com exclusividade, mas também dar a última palavra sobre a deflagração ou não da ação penal. A única exceção, a ação penal privada subsidiária da pública (CF, art. 5.°, LIX), é cabível apenas na hipótese de inércia do Ministério Público, não no caso de requerer o arquivamento do inquérito policial ou de requisitar a realização de novas diligências.31 No âmbito jurisprudencial, tem sido admitido o ajuizamento de ação penal privada nos crimes contra a honra praticados contra funcionário público.32

      Em tais hipóteses, o Ministério Público atua como órgão agente, diversamente de outras situações nas quais sua atuação é como órgão interveniente (custos legis)


  • Gabarito ERRADO

    Macete sobre as ações do MP no Art. 129

    Ação Penal Pública - PRIVATIVO
    Ação Civil Pública - CONCORRENTE
    Inquérito Civil - EXCLUSIVO

    Bons estudos

  • Nos termos do artigo 5º da Lei nº 7.347/85 são legitimados ativos para impetrar uma ação civil pública: 

    - O Ministério Público, a União Federal, os Estados-membros, os municípios, as autarquias, as empresas públicas, as fundações, as sociedades de economia mista e, ainda, as associações que tenham sido constituídas há pelo menos um ano e que tenham entre seus objetivos institucionais a proteção ao meio ambiente, ao consumidor, à ordem econômica, a livre concorrência, ao patrimônio histórico, ao patrimônio turístico, ao patrimônio artístico, ao patrimônio paisagístico e ao patrimônio estético.


    Abs

  • ART.129, 

    § 1º - A legitimação do Ministério Público para as ações civis previstas neste artigo não impede a de terceiros, nas mesmas hipóteses, segundo o disposto nesta Constituição e na lei.

  • privativa do Ministério Público é ação penal pública

  • LEI No 7.347, DE 24 DE JULHO DE 1985.

     

    Art. 5o  Têm legitimidade para propor a ação principal e a ação cautelar: (Redação dada pela Lei nº 11.448, de 2007)       (Vide Lei nº 13.105, de 2015)    (Vigência)

    I - o Ministério Público; (Redação dada pela Lei nº 11.448, de 2007).

    II - a Defensoria Pública;      (Redação dada pela Lei nº 11.448, de 2007).

    III - a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios;      (Incluído pela Lei nº 11.448, de 2007).

    IV - a autarquia, empresa pública, fundação ou sociedade de economia mista;     (Incluído pela Lei nº 11.448, de 2007).

    V - a associação que, concomitantemente:     (Incluído pela Lei nº 11.448, de 2007).

    a) esteja constituída há pelo menos 1 (um) ano nos termos da lei civil;     (Incluído pela Lei nº 11.448, de 2007).

    b) inclua, entre suas finalidades institucionais, a proteção ao patrimônio público e social, ao meio ambiente, ao consumidor, à ordem econômica, à livre concorrência, aos direitos de grupos raciais, étnicos ou religiosos ou ao patrimônio artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico.       (Redação dada pela  Lei nº 13.004, de 2014)

  • CF

    Art. 129 

    § 1º - A legitimação do Ministério Público para as ações civis previstas neste artigo não impede a de terceiros, nas mesmas hipóteses, segundo o disposto nesta Constituição e na lei.

     

    O MP tem competência privativa para promover AÇÃO PENAL PÚBLICA.

    O inquérito civil e ação civil pública é concorrente com outros entes.

  • ERRADO

    Comentário Alla'n Carvalho está equivocado! 

    Inquerito Civil Público é competência Exclusiva do MP.

     

     

     MP no Art. 129
    - INQUÉRITO CIVIL - COMPETÊNCIA EXCLUSIVA (MP) 
    - AÇÃO CIVIL PÚBLICA - COMPETÊNCIA CONCORRENTE - Pode 3ª ajuizar, mesmo que MP puder PROPOR. 
    - AÇÃO PENAL PÚBLICA - PRIVATIVA (MP) 

  • Ação Civil pública= Concorrente

    Ação Penal pública=Privativa

    Inquerito Civil= Exclusivo do MP.

  • Art. 129. São funções institucionais do Ministério Público:

     

    III - promover o inquérito civil (privativa) e a ação civil pública, para a proteção do patrimônio público e social, do meio ambiente e de outros interesses difusos e coletivos;

    § 1º - A legitimação do Ministério Público para as ações civis previstas neste artigo não impede a de terceiros (concorrente), nas mesmas hipóteses, segundo o disposto nesta Constituição e na lei.

  • ART.129, 

    § 1º - A legitimação do Ministério Público para as ações civis previstas neste artigo não impede a de terceiros, nas mesmas hipóteses, segundo o disposto nesta Constituição e na lei.

  • AÇÃO penal pública é privativa. Civil não.

  • (E)

    Outra que ajuda também com a resposta errada:

    Ano: 2013 Banca: CESPE Órgão: FUNASA Prova: Todos os Cargos

    Em relação ao Poder Executivo e às funções essenciais à justiça, julgue o item subsequente.

    Em razão dos princípios da unidade e da indivisibilidade, não se permite o ajuizamento de ações civis públicas por terceiros nos casos em que o Ministério Público for legitimado para propô-las.(ERRADA)

  • O inquérito civil que é privativo do MP.

  • Ação _P_enal pública - _P_rivativo
    Ação _C_ivil pública - _C_oncorrente
    Inquérito Civil - EXCLUSIVO***

  • ERRADA.

     

    É PRIVATIVO DO MINISTÉRIO PÚBLICO> AÇÃO PENAL PÚBLICA.

     

    CONCORRENTE> AÇÃO CIVIL PÚBLICA.

     

    O INQUÉRITO CIVIL É SOMENTE PELO MP.

     

    OBS> O MP NÃO PODE AJUIZAR A AÇÃO POPULAR.

  • Não prejudicará o ajuizamento. O MP necessariamente nesse caso irá acompanhar o andamento da ação e emitir pareceres.

  •  * INQUÉRITO CIVIL PUBLICO => Legitimidade EXCLUSIVA do MP

     

    * AÇÃO CIVIL PÚBLICA => Legitimidade CONCORRENTE do MP E DP, ENTRE OUTROS

     

    * AÇÃO PENAL PÚBLICA=> PRIVATIVA do MP

  • ERRADO

     

     

    A ação civil pública não é privativa do Ministério Público, mas a ação penal pública é !

  • ART.129/CF, 

    § 1º - A legitimação do Ministério Público para as ações civis previstas neste artigo não impede a de terceiros, nas mesmas hipóteses, segundo o disposto nesta Constituição e na lei.

     

  • A legitimação do Ministério Público para as ações civis previstas neste artigo não impede a de terceiros, nas mesmas hipóteses, segundo o disposto nesta Constituição e na lei.

    E atenção :

    Ação penal pública ( condicionada ou incondicionada ) : Privativa do MP

    Inquérito civil : Só o MP 

  • Placido Tomaz muito bom o seu esquema! Agora não erro mais ;)

  • Para o bem de todos, o cara que tem que entrar é o MP,mas se outro fazer antes será de bom grado.

  • ERRADO. ACAO CIVIL PUBLICA PODE SER AJUIZADA POR TERCEIROS

  • Somente é PRIVATIVA a Ação PENAL Pública

  • MP: AÇÃO CIVIL PÚBLICA - COMPETÊNCIA CONCORRENTE

  • APP -> PRIVATIVA (mas deveria ser exclusiva)

    IC e ACP -> concorrente, pois não impede que terceiros o façam.

  • CF/88:

    Art. 129. São funções institucionais do Ministério Público:

    III - promover o inquérito civil e a ação civil pública, para a proteção do patrimônio público e social, do meio ambiente e de outros interesses difusos e coletivos.

    OBS.: O MP não vai impedir que terceiros ajuizem ação civil pública.

  • Funções Institucionais do MP,  para a proteção do patrimônio público e social, do meio ambiente e de outros interesses difusos e coletivos.

    Ação Pública Penal   - Privativa

    Ação Pública Civil  -- Concorrente

    Inquérito Civil Exclusivo    
     

     

    Na competência privativa, cabe à União legislar sobre determinada matéria, contudo, PODE delegá-la a outro ente (Estado, Município). O mesmo não ocorre na competência exclusiva, na qual somente a União poderá legislar sobre determinada matéria, impedindo-a de delegar competência a outro ente.

     

  • GABARITO ERRADO

     

    Ações do MP no Art. 129

    Ação Penal Pública - Privativo
    Ação Civil Pública - Concorrente
    Inquérito Civil - Exclusivo

     

  • Privativo do MP = Ação Penal Pública.

  • Privativo: Ação Penal Pública

    OBS: A legitimação do MP para as ações civis previstas no artigo 129, CF/88, não impede a de terceiros, nas mesmas hipóteses, segundo o disposto na CF

  • Segundo a lei 11.448/2007, a Defensoria Pública tem legitimidade para propor Ação Civil Pública, corroborando o art. 129, $1 da CF.

  • ajuizamento de ação civil pública

    O art. 5º da Lei 7.347/85 traz o rol taxativo das entidades legítimas para propor a ação civil pública:

    ·        o Ministério Público;

    ·        a Defensoria Pública;

    ·        a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios;

    ·        autarquias, empresas públicas, fundações e sociedades de economia mista;

    ·        o Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (Lei 8.906/94, art. 54, inciso XIV); e

    ·        associações que, concomitantemente, estejam constituídas há pelo menos 1 (um) ano nos termos da lei civil e incluam, entre suas finalidades institucionais, a proteção ao meio ambiente, ao consumidor, à ordem econômica, à livre concorrência ou ao patrimônio artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico;

    ·        as entidades e órgãos da administração pública, direta ou indireta, ainda que sem personalidade jurídica, especificamente destinados ao ajuizamento da ação coletiva (art. 82, III, do , aplicável de maneira integrada ao sistema da ação civil pública, conforme art. 21 da Lei n. 7.347/85).

  • Excelente comentário do Daivid


ID
1300285
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTT
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Acerca dos poderes da República e das funções essenciais à justiça, julgue o item subsequente.
Compete privativamente ao Congresso Nacional editar medidas provisórias com força de lei, conforme preconiza a CF.

Alternativas
Comentários
  • Introduzidas no direito positivo brasileiro pela Constituição de 1988 (CF, art. 62) em substituição ao antigo decreto-lei, as medidas provisórias configuram uma “categoria especial de atos normativos primários emanados do Poder Executivo, que se revestem de força, eficácia e valor de lei”.28

      Celso Antônio BANDEIRA DE MELLO enumera as características que diferenciam as medidas provisórias das leis, a saber: I) órgão competente (Chefe do Poder Executivo); II) caráter excepcional e efêmero; III) precariedade, pois podem ser rejeitadas a qualquer momento pelo Congresso Nacional; IV) perda de eficácia desde o início (ex tunc); e V) “relevância e urgência”.29

    Novelino p. 983

    Gabarito Errrrradooooooooo.

  • MP = EXECUTIVO LEGISLANDO ATIPICAMENTE (PRESIDENTE)

  • Questão ERRADA.

    Art. 84- Compete privativamente ao Presidente da República:

    XXVI- editar medidas provisórias com força de lei, nos termos do art. 62.

    Art. 62- Em caso de relevância e urgência, o Presidente da República poderá adotar medidas provisórias, com força de lei, devendo submetê-las de imediato ao Congresso Nacional.

  • Errada;

     

     

    Medida Provisória

     

     

    É um instrumento com força de lei, adotado pelo presidente da República, em casos de relevância e urgência, cujo prazo de vigência é de sessenta dias, prorrogáveis uma vez por igual período. Produz efeitos imediatos, mas depende de aprovação do Congresso Nacional para transformação definitiva em lei.

     

     

    As MPs trancam a pauta da Casa em que se encontrarem após 45 dias de sua publicação pelo Executivo. Primeiro uma comissão mista, formada por deputados e senadores, precisa aprovar um parecer sobre a MP. Depois, ela segue para o plenário da Câmara e, em seguida, para o plenário do Senado. Caso a aprovação do parecer na comissão mista demore mais de 45 dias, a MP já chega ao plenário trancando a pauta das sessões ordinárias.

     

     

    Se a Câmara ou o Senado rejeitar a medida provisória ou se ela perder sua eficácia, os parlamentares têm que editar um decreto legislativo para disciplinar os efeitos que tenha gerado durante sua vigência. Se o conteúdo de uma medida provisória for alterado, ela passa a tramitar como projeto de lei de conversão.

     

     

    Depois de aprovada na Câmara e no Senado, a medida provisória - ou o projeto de lei de conversão - é enviada à Presidência da República para sanção. O presidente tem a prerrogativa de vetar o texto parcial ou integralmente, caso discorde de eventuais alterações feitas no Congresso.

     

     

    A Câmara dá a palavra final sobre esse projeto, já que todas as medidas provisórias começam a tramitar nesta Casa. Sempre que há alteração, o projeto é enviado à Presidência da República para sanção. O presidente tem a prerrogativa de vetar o texto parcial ou integralmente, caso discorde das alterações feitas pelo Congresso. Se a medida provisória for aprovada sem alterações, é promulgada pelo Congresso, sem necessidade de sanção.

     

     

    http://www2.camara.leg.br/comunicacao/assessoria-de-imprensa/medida-provisoria

  • GABARITO ERRADO

     

    COMPETÊNCIA DO PRESIDENTE DA REPÚBLICA

  • MEDIDAS PROVISÓRIAS E DECRETOS AUTÔNOMOS SÃO DE COMPETÊNCIA DO PRESIDENTE DA REPÚBLICA , NÃO DE CONGRESSO NACIONAL .

    POSSUI FORÇA DE LEI SIM ,  INOVA NA ORDEM JURÍDICA  !   MÁS,  NÃO É DE COMPETÊNCIA DO CONGRESSO NACIONAL. 

  • Art. 84- Compete privativamente ao Presidente da República:

    XXVI- editar medidas provisórias com força de lei, nos termos do art. 62.

  • AO PRESIDENTE DA REPÚBLICAAAA

  • Medida Provisória = Privativo do Presidente

  • Questão ERRADA.

    Medida Provisória - Compete privativamente ao Presidente da República.


ID
1300288
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTT
Ano
2013
Provas
Disciplina
Ética na Administração Pública
Assuntos

Com relação à ética no serviço público, julgue o item que se segue.
O servidor público da ANTT que se deparar com omissão praticada por profissionais ou qualquer agente do setor de transportes deve evitar manifestar-se acerca do acontecido, inclusive realizando representação por intermédio da via hierárquica, a fim de não incorrer em atos que interfiram na execução dos trabalhos e no relacionamento com seus colegas.

Alternativas
Comentários
  • Errado, se o cara se deparar com omissão de profissionais, ele deve manifestar-se.


  • Questão errada, outra ajuda a responder, vejam:


    Prova: CESPE - 2012 - TJ-AC - Analista Judiciário - Conhecimentos Básicos - Cargos 1 e 2

    Disciplina: Ética na Administração Pública | Assuntos: Atos de improbidade Administrativa; 

    Qualquer ação ou omissão do agente público que viole os deveres de imparcialidade, honestidade, legalidade e lealdade às instituições constitui ato de improbidade administrativa.

    GABARITO: CERTA.

  • DEC. 1171- CÓDIGO DE ÉTICA:


    Deveres:

    -comunicar imediatamente a seus superiores todo e qualquer ato ou fato contrário ao interesse público, exigindo as providências cabíveis;


    Proibições:

    -ser, em função de seu espírito de solidariedade, conivente com erro ou infração a este Código de Ética ou ao Código de Ética de sua profissão; 

  • Gabarito Errado

    O erro da questão encontra-se em  " O servidor público da ANTT que se deparar com omissão praticada por profissionais ou qualquer agente do setor de transportes DEVE EVITAR manifestar-se acerca do acontecido" ; segundo o código de ética da ANTT, é dever do servidor, representar, por intermédio da via hierarquica superior, contra ilegalidade, omissão, ou abuso de poder.

    Já a segunta parte: "realizando representação por intermédio da via hierárquica, a fim de não incorrer em atos que interfiram na execução dos trabalhos e no relacionamento com seus colegas" ; Está correta, segundo o código de ética da ANTT, art. 4º , inciso XVII

  • DEC. 1171- CÓDIGO DE ÉTICA:

    Deveres:

    -comunicar imediatamente a seus superiores todo e qualquer ato ou fato contrário ao interesse público, exigindo as providências cabíveis;

  • Decreto 1171/94:

     

    XIV - São deveres fundamentais do servidor público:

     

    m) comunicar imediatamente a seus superiores todo e qualquer ato ou fato contrário ao interesse público, exigindo as providências cabíveis;


ID
1300291
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTT
Ano
2013
Provas
Disciplina
Ética na Administração Pública
Assuntos

Com relação à ética no serviço público, julgue o item que se segue.
O servidor não poderá desprezar a ética na sua conduta, uma vez que o desrespeito à legalidade e à honestidade poderá caracterizar ato de improbidade administrativa.

Alternativas
Comentários
  • Perfeito. A questão está correta. 


    II - O servidor público não poderá jamais desprezar o elemento ético de sua conduta. Assim, não terá que decidir somente entre o legal e o ilegal, o justo e o injusto, o conveniente e o inconveniente, o oportuno e o inoportuno, mas principalmente entre o honesto e o desonesto,

  • Questão correta, outras ajudam a responder, vejam:

    Prova: CESPE - 2009 - FUB - Administrador de Edifícios Disciplina: Ética na Administração Pública

    O servidor público não pode jamais desprezar o elemento ético de sua conduta; assim, não tem de decidir somente entre o legal e o ilegal, o justo e o injusto, o conveniente e o inconveniente, o oportuno e o inoportuno, mas principalmente entre o honesto e o desonesto, consoante os princípios e regras contidas na Constituição.

    GABARITO: CERTA.



    Prova: CESPE - 2007 - ANVISA - Técnico Administrativo Disciplina: Ética na Administração Pública | Assuntos: Ética na Administração Pública; Código de Ética dos Servidores Públicos Civis Federais; 

    O servidor público jamais pode desprezar o elemento ético de sua conduta, embora, em algumas situações, tenha de decidir entre o que é legal e ilegal.

    GABARITO: CERTA.



    Prova: CESPE - 2006 - Caixa - Técnico Bancário - NM Disciplina: Ética na Administração Pública | Assuntos: Decreto 1.171; 

    O servidor público não pode desprezar o elemento ético de sua conduta. Assim, o servidor público tem que decidir entre o legal e o ilegal, o conveniente e o inconveniente, o oportuno e o inoportuno, bem como entre o honesto e o desonesto.

    GABARITO: CERTA.

  • Banca lixo, numa outra questão afirmara que estar embrigado em serviço era ato de improbidade administrativa que atentatva contra princípio da administração pública e considerou como errada.

  • Análise mais aprofundada faz com que questão esteja errada. Vamos fazer igual ao Jack Estripador, por partes:

    O servidor não poderá desprezar a ética na sua conduta - Verdade

    uma vez que o desrespeito à legalidade e à honestidade poderá caracterizar ato de improbidade administrativa - Falso, a palavra "poderá" na oração dá razão ao ato da discricionariedade. Em si tratando do desrespeito à lei e agindo com desonestidade CERTAMENTE a improbidade administrativa estará configurada. Ou tem alguma ilegalidade ou desonestidade que não fere os princípios da administração pública? 

    Para refletir

  •  

    Lei 8324/92

    Dos Atos de Improbidade Administrativa que Atentam Contra os Princípios da Administração Pública

            Art. 11. Constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da administração pública qualquer ação ou omissão que viole os deveres de honestidade, imparcialidade, legalidade, e lealdade às instituições, e notadamente: (...) 

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8429.htm

  • Decreto 1.171

    Das regras deontológicas

     

    O servidor público não poderá jamais desprezar o elemento ético de sua conduta. Assim, não terá que decidir somente entre o legal e o ilegal, o justo e o injusto, o conveniente e o inconveniente, o oportuno e o inoportuno, mas principalmente entre o honesto e o desonesto, consoante as regras contidas no art. 37, caput, e § 4°, da Constituição Federal.

     

    Art. 37 - A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:  (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

     

    § 4º - Os atos de improbidade administrativa importarão a suspensão dos direitos políticos, a perda da função pública, a indisponibilidade dos bens e o ressarcimento ao erário, na forma e gradação previstas em lei, sem prejuízo da ação penal cabível.

    Espero ter ajudado! 

     

  • "Marx Silva", discordo. Na minha opinião a melhor banca do Brasil. A questão cita que a não observância dos princípios éticos poderá caracterizar ato de improbidade administrativa. 
    .
    CESPE: 
    Conhecimento + Raciocínio + Interpretação de texto

  • A questão se referiu a lei 8.429 de improbidade administrativa, em seu artigo 11 do ato de improbidade que atente contra os princípios da administração pública - H.I.L.L

    H-onestidade

    I-mparcialidade

    L-egalidade

    L-ealdade

  • O servidor não poderá desprezar a ética na sua conduta, uma vez que o desrespeito à legalidade e à honestidade poderá caracterizar ato de improbidade administrativa.

    Realmente, mandei c de chute, pois estou em casa, porém pensei no LIMPE, e refleta honestidade é um requisito podemos dizer intrísico da atuação na administração pública, pois quem comete improbidade administrativa, em algum aspecto foi desonesto. Sim, é uma viajada, pode até não ter nada haver, mas pensei dessa forma.....

  • Questão do tipo "Decifre-me se puder" kkkkkkkkkkkkkkk

  • Dois gabaritos ao meu ver nessa questão, mas fazer oq ;/


ID
1300294
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTT
Ano
2013
Provas
Disciplina
Ética na Administração Pública
Assuntos

Com relação à ética no serviço público, julgue o item que se segue.
O exercício do cargo com zelo e dedicação, além de dever do servidor, representa um ato de cidadania, na medida em que integra a vida particular do indivíduo e interfere no seu relacionamento com a sociedade.

Alternativas
Comentários
  • Interfere = ato de interferir ou influenciar


    questão correta

  • Questão correta, outra ajuda a responder, vejam:

    Prova: CESPE - 2010 - INCA - INCA 2010 - Conhecimentos Básicos – PARTE I (Nível Médio) Disciplina: Ética na Administração Pública | Assuntos: Ética na Administração Pública; 

    Considerando o Código de Ética do Servidor Público, julgue o item a seguir.A dignidade, o decoro, o zelo, a eficácia e a consciência dos princípios morais são primados maiores que devem nortear o servidor público, seja no exercício do cargo ou função, seja fora dele. GABARITO: CERTA.

  • Acredito que estes três incisos das Regras Deontológicas, contidos na lei 1.171/94, ajudam a justificar a redação da assertiva:

    I - A dignidade, o decoro, o zelo, a eficácia e a consciência dos princípios morais são primados maiores que devem nortear o servidor público, seja no exercício do cargo ou função, ou fora dele, já que refletirá o exercício da vocação do próprio poder estatal. Seus atos, comportamentos e atitudes serão direcionados para a preservação da honra e da tradição dos serviços públicos.

    V - O trabalho desenvolvido pelo servidor público perante a comunidade deve ser entendido como acréscimo ao seu próprio bem-estar, já que, como cidadão, integrante da sociedade, o êxito desse trabalho pode ser considerado como seu maior patrimônio.

    VI - A função pública deve ser tida como exercício profissional e, portanto, se integra na vida particular de cada servidor público (...).

  • Gabarito: CORRETO

    - Comentário do prof. Paulo Guimarães (ESTRATÉGIA CONCURSOS)


    O servidor público que cumpre seus deveres é, além de um “empregado” responsável, também um cidadão, na medida em que compreende que seus deveres se revertem em benefício de toda a sociedade.


    FORÇA E HONRA.

  • O exercício do cargo com zelo e dedicação, além de dever do servidor, representa um ato de cidadania, já que é uma forma de o servidor contribuir para a existência de uma sociedade melhor.

    Gabarito: Certo


ID
1300297
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTT
Ano
2013
Provas
Disciplina
Ética na Administração Pública
Assuntos

Com relação à ética no serviço público, julgue o item que se segue.
No Código de Ética da ANTT, são previstas sanções de advertência e a censura ética em face do descumprimento de disposições, interferindo, na definição da penalidade a ser aplicada, a análise da gravidade da infração cometida, os consequentes danos para o serviço público, as circunstâncias agravantes ou atenuantes e os antecedentes funcionais.

Alternativas
Comentários
  • Não há sanção de ADVERTÊNCIA no Código de Ética.

  • XXII - A pena aplicável ao servidor público pela Comissão de Ética é a de censura e sua fundamentação constará do respectivo parecer, assinado por todos os seus integrantes, com ciência do faltoso.

    Mesmo não lendo o cod de ética da ANTT, fui pela lógica do 1.171.

    Deliberação 284/ 2009 (ANTT) -> Art. 10. A pena a ser aplicada ao servidor pela infração dos dispositivos deste Código será a Censura Ética

  • A questão está ERRADA, mas não pelo fato que os colegas citaram, pois eles citaram o decreto 1171, que aprova o Código de Ética dos Servidores Públicos Federais. Vejam que no início da questão ela fala No Código de Ética da ANTT.

  • Outra questão ajuda a responder, vejam:

    Prova: CESPE - 2009 - FUB - Administrador de Edifícios Disciplina: Ética na Administração Pública.

    De acordo com o Código de Ética, a única penalidade a ser aplicada pela comissão de ética é a de censura.

    GABARITO: CERTA.


  • Gabarito Errado

    "No Código de Ética da ANTT, são previstas sanções de advertência e a censura ética..."

    No código de ética da ANTT está prevista apenas a sanção de censura ética

  • Questão: ERRADA

    A questão diz que, a aplicação das penalidades pela comisssão de ética (não existi a de Advetência), interfere nas outras possíveis penalidades disciplinares.

    No Código de Ética da ANTT, são previstas sanções de advertência e a censura ética em face do descumprimento de disposições, interferindo, na definição da penalidade a ser aplicada, a análise da gravidade da infração cometida, os consequentes danos para o serviço público, as circunstâncias agravantes ou atenuantes e os antecedentes funcionais.

    E conforme preceitua as normas, as penalidades poderão ser aplicadas isoladas ou cumulativamente, ou seja, a aplicação de uma penalidade não impede a aplicação de outras penalidades em outras esferas, bem como não interere nas apurações necessárias.

  • Pessoal, para fins do decreto 1171/94, não existe censura ética. Há apenas censura. Falo isso porque caiu uma questão dizendo que a comissão de ética compete aplicar censura ética ( ERRADO ).


    Censura ética ≠ Censura


    *** Infelizmente, não sei onde está a questão para postar aqui.


    --


    Gabarito: errado

    Fonte: outras questões CESPE

  • No código de ética da ANTT está prevista apenas a sanção de censura ética


ID
1300300
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTT
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Em relação ao histórico e às características dos órgãos reguladores no Brasil, julgue o item subsequente.
O Estado, ao exercer o papel de órgão regulador, cabe zelar pelo direito dos investidores, que almejam um sistema regulatório estável, bem como dos consumidores, que visam evitar preços abusivos e desejam ter acesso a serviços de qualidade.

Alternativas
Comentários
  • Questão 01 (ANTT 2013). Em relação ao histórico e às características dos órgãos reguladores no Brasil, julgue os itens subsequentes. O Estado, ao exercer o papel de órgão regulador, cabe zelar pelo direito dos investidores, que almejam um sistema regulatório estável, bem como dos consumidores, que visam evitar preços abusivos e desejam ter acesso a serviços de qualidade. Gabarito: CORRETO. Comentários: É exatamente este o contexto em que as agências estão inseridas. No Estado regulador predomina a livre iniciativa e o direito à propriedade, mas sempre existirá, no âmbito dos serviços públicos, uma “liberdade vigiada”, em especial quanto à obrigação de manter serviço adequado. 

  • "Zelar pelo direito dos investidores"...

    Entendi

  • Para isso o estado cria as agências Reguladoras tem como funcão fiscalizar o setor privado que prestam serviços publicos. Pensei nisso ao ver a questão MPU 2018
  • É isso mesmo!

    O objetivo final parece claro, né? É permitir que os consumidores tenham acesso a bons serviços a preços justos.

    Mas repare que zelar pelo direito dos investidores é um meio importante neste processo.

    Isso porque nenhum investidor terá interesse em ofertar um serviço regulado se o Estado não cumprir as regras que ele mesmo propôs.

    No final, se isso começa a ocorrer, as empresas não competem nas licitações e os preços acabam altos.

     

    Resposta: C

  • Só para fins de prova mesmo, pois sabemos da burocracia que essas agências reguladores trazem aos investidores.

  • Em relação ao histórico e às características dos órgãos reguladores no Brasil, é correto afirmar que: O Estado, ao exercer o papel de órgão regulador, cabe zelar pelo direito dos investidores, que almejam um sistema regulatório estável, bem como dos consumidores, que visam evitar preços abusivos e desejam ter acesso a serviços de qualidade.


ID
1300303
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTT
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Em relação ao histórico e às características dos órgãos reguladores no Brasil, julgue o item subsequente.
A criação dos órgãos reguladores no Brasil coincide com a assunção, pelo Estado, de atividades empresariais típicas, em especial no setor de infraestrutura, em um contexto de centralização política e administrativa.

Alternativas
Comentários
  • Na realidade, a criação de Agências Reguladoras acontece em um período em que o Estado está deixando de ser excessivamente empresário para passar à iniciativa privada a execução de serviços em que ela atua com qualidade igual ou superior à do Estado. Dessa forma, o Estado passa de executor de serviços públicos para fiscalizador e regulamentador com a criação das Agências Reguladoras.  

  • Estilo CESPE, não pergunta e nem afirma.

  • Questão 02 (ANTT 2013). Em relação ao histórico e às características dos órgãos reguladores no Brasil, julgue os itens subsequentes. A criação dos órgãos reguladores no Brasil coincide com a assunção, pelo Estado, de atividades empresariais típicas, em especial no setor de infraestrutura, em um contexto de centralização política e administrativa. Gabarito: ERRADO. Agências Reguladoras para ANTT Aula 00 - Aula Demonstrativa Prof. Sandro Monteiro www.pontodosconcursos.com.br | Prof. Sandro Monteiro 17 Comentários: É justamente o inverso. A assertiva estaria correta se afirmasse que “a criação dos órgãos reguladores no Brasil coincide com a renúncia, pelo Estado, de atividades empresariais típicas, em especial no setor de infraestrutura, em um contexto de descentralização política e administrativa”

  • o contexto apresentado é de DESCENTRALIZAÇÃO administrativa.

  • Comento:


    O período conhecido como a “Reforma do Estado” resultou na elaboração de diversas emendas constitucionais que permitiram ao Estado delegar ao setor privado a prestação de serviços públicos que eram, até o momento, explorados exclusivamente por aquele. As Emendas Constitucionais 8 e 9 de 1995 permitiram ao Estado a delegação das respectivas atividades bem como criaram os órgãos reguladores pertinentes.


    As agências reguladoras são pessoas jurídicas de direito público, classificadas como autarquias. Tal natureza é essencial para que desempenhem efetivamente seu papel, que consiste em intervir no domínio econômico e fiscalizar a prestação de serviços públicos, ou seja, deveres específicos do Estado


    Respondem diretamente por seus atos, cabendo ao Estado à responsabilidade subsidiária.


    Essa competência regulatória deve se cingir a aspectos técnicos da atividade, a fim de evitar-se a invasão da esfera legislativa.


    Essas Agências Reguladoras/Autarquias Especiais desempenham atividades típicas de Estado, e mesmo independentes em relação ao Poder Executivo, encontram-se sujeitas aos princípios administrativos e à supervisão ministerial, à vigilância do Legislativo, quanto ao exercício do poder regulamentar, e também ao controle via Judiciário, mediante ação específica


  • O aumento da necessidade de regulação é consequência da opção política e economica feita pelo governo brasileiro a partir da década de 1990, qual seja, o Estado deixa exercer diretamente atividades empresariais, mas passa a intervir nelas ativamente, utilizando instrumentos de autoridade. 

    MAVP - Agências Reguladoras, pg. 165. 
     

    1. Assunção

    Ato ou efeito de assumir a responsabilidade, tomar posse, apropriar-se.

    Dicionário Informal. 

  • Assunção...

     

    só o cespe msm.

     

    TAQUIPARIU!

  • Só o "centralização" já matava a assertiva.
  • A criação dos órgãos ...(...)....centralização política e administrativa. ERRADA

     

  • A CRIAÇÃO DE ENTIDADES ADMINISTRATIVAS (não só de agências reguladoras) COINCIDE, CONCORDA, CORROBORA COM A DESCENTRALIZAÇÃO ADMINISTRATIVA

     

     

    QUANTO À DESCENTRALIZAÇÃO POLÍTICA, É DECORRENTE DA NOSSA FORMA DE ESTADO (FEDERAÇÃO), QUE DESCENTRALIZA SUAS ATIVIDADES A ENTES POLÍTICOS, DOTADOS DE AUTONOMIA POLÍTICA E COM CAPACIDADE LIMITADA DE PRODUZIZ E APLICAR O DIREITO.

     

     

    LEMBRANDO QUE A CENTRALIZAÇÃO POLÍTICA É CARACTERÍSITICA DE ESTADO UNITÁRIO. JÁ PASSAMOS POR ESSA FASE!

     

     

     

    GABARITO ERRADO

  • DEScentralização política. Errada

  • Desculpe, mas não entendi a questão e os comentários dos colegas. Me tirem uma dúvida por favor:

    Qual o conceito de "Órgão" que todos nós já sabemos? É um ente despersonalizado e criado pela Adm. para exercer funções dentro dela mesmo, de forma desconcentrada , num é?

     

    Quando a questão fala "Órgão", "assunção" (ato ou efeito de assumir) e "centralização", isso não tornaria a questão correta? mesmo sabendo,como alguns colegas falararam, que este conceito está relacionado com a descentralização política?

     

    Porque na questão não existe a palavra  "Agência" e sim Órgão.

     

    Fiquei muito confuso...

     

  • ERRADA A ASSERTIVA 

    CENTRALIZAÇÃO: Estado RETOMA prestação de serviço antes transferido para outro órgão.

  • Vejam a incoerência do enunciado:

     

    A criação dos órgãos reguladores no Brasil coincide com a assunção, pelo Estado, de atividades empresariais típicas, em especial no setor de infraestrutura, em um contexto de centralização política e administrativa.

     

    Só aí ja dava pra matar a questão... criação de órgãos reguladores, penso serem Autarquias, é feita por DEScentralização !!!

  • Errada. Descentralização 

  • ERRADO

    AGÊNCIAS REGULADORAS FAZEM PARTE DA ADMINISTRAÇÃO INDIRETA

  • Gente, mas entes administrativos sendo chamados de orgãos? Isso tá certo?

  • Acho que seria a descentralização, até porque as agências são autarquias sob regime especial e, como tal, são entidades integrantes da administração indireta.


ID
1300306
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTT
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Acerca das teorias de regulação, das boas práticas regulatórias e da regulação do setor de transportes terrestres no Brasil, julgue o item seguinte.
A proporcionalidade, no sentido de que o Estado só deve intervir quando se fizer necessário e de forma proporcional aos problemas existentes, constitui um valor que deve nortear a busca por uma maior qualidade regulatória.

Alternativas
Comentários
  •  Princípio da Proporcionalidade

    A proporcionalidade, se resume na relação de causalidade entre um meio e um fim, de tal sorte que se possa proceder aos três exames fundamentais inerentes a ela, quais sejam: a adequação, a necessidade e a proporcionalidade em sentido estrito. Sem um meio, um fim concreto e a relação de causalidade entre eles, não há a aplicação do principio da proporcionalidade em seu caráter trifásico.

    O princípio da proporcionalidade é considerado como dito em linhas pretéritas uma vertente do princípio da razoabilidade pelo motivo de ser necessária uma adequação entre os meios empregados pela Administração Pública para atingir os fins pretendidos, se não houver tal adequação a desproporcionalidade acaba por residir em tal medida empregada.

  • Correta

    Denota-se que o princípio da proporcionalidade , também chamado de razoabilidade , serve de verdadeiro escudo para evitar que as prioridades eleitas pela Constituição Federal sejam feridas ou até mesmo esvaziadas, por ato legislativo, administrativo e/ou judicial que exceda os limites e avance, sem permissão na seara dos direitos fundamentais

    A proporcionalidade em sentido estrito assumiria, assim, o papel de um “controle de sintonia fina", indicando a justeza da solução encontrada ou a necessidade de sua revisão.

    Isso porque, segundo a melhor doutrina, a proporcionalidade é constituída pela máxima da conformidade ou adequação dos meios, da exigibilidade ou necessidade e pela ponderação ou proporcionalidade em sentido estrito.

     

     

  • Razoabilidade


    Princípio da Razoabilidade: Enuncia‐se com este princípio que a Administração, ao atuar no exercício de discrição, terá de obedecer a critérios aceitáveis do ponto de vista racional,em sintonia com o senso normal de pessoas equilibradas e respeitosas das finalidades que presidiram a outorga da competência exercida.


    A razoabilidade diz respeito ao alcance dos objetivos de maneira eficaz, com a minimização de impactos e a consideração apropriada da aplicabilidade dos regulamentos, ou seja, a minimização dos custos e distorções, com análise de custo‐benefício e avaliação de risco, considerando as alternativas para a regulamentação.


    Decorrente dos princípios da finalidade, da legalidade e do devido processo legal substantivo,  a razoabilidade ou proporcionalidade exige do agente público que, ao realizar atos discricionários, utilize prudência, sensatez e bom senso, evitando condutas absurdas, bizarras  e incoerentes (MOREIRA,2011).


    Razoabilidade aplicada à Saúde Suplementar


    Minimização dos custos necessários para a adoção e implementação de regulamentos e demais medidas regulatórias para a própria Instituição e para a manutenção e desenvolvimento dos processos internos associados a todas as atividades institucionais. Estão aqui contempladas as dimensões de esforço, principalmente a eficiência e a economicidade organizacionais.


    A ferramenta construída com base nesses valores, conforme o já citado, encontra‐se anexa a este Guia e deve ser utilizada no momento necessário para a comparação das opções regulatórias levantadas. Para a facilitação da análise comparativa, foram categorizados os impactos (riscos) em alto, médio e baixo, elaborados sob a idéia de que as medidas propostas apresentem o menor impacto possível para o setor, ou seja, quanto maiores os impactos/riscos, menos indicada é a medida, pois piores serão os efeitos para o setor. Dessa forma, para efeitos de pontuação (baseada em metodologia multicritério), o alto impacto significará baixa pontuação (10 pontos), o médio impacto, média pontuação (50 pontos) e o baixo impacto, alta pontuação (90pontos).


    Manual de Boas Práticas ANS.

  • Senhor tende misericórdia! Estudo, estudo e faço uma questão dessa e pra mim está falando Grego!

  • Kkkkkkkkkkkķkk | v
  •  O princípio da proporcionalidade (que em inúmeras oportunidades é tratado como princípio contido no âmbito da razoabilidade) tem por finalidade precípua equilibrar os direitos individuais com os anseios da sociedade.

  • CERTO

    Deve haver um equilíbrio entre os meios e  fins.

    Limitação dos atos discricionários.

  • Acertei no chute.kkk

  • CERTO

     

    "A proporcionalidade, no sentido de que o Estado só deve intervir quando se fizer necessário e de forma proporcional aos problemas existentes, constitui um valor que deve nortear a busca por uma maior qualidade regulatória."

     

    Proporcionalidade -->> Agir com base na NECESSIDADE e ADEQUAÇÃO, vedado o EXCESSO

  • A palavra " valor" em vez de princípio me fez ficar em dúvida, mas pelo contexto marquei correto felizmente.
  • Gabarito correto.

     

    Quando a administração queira intervir no mercado econômico geralmente é para tentar equilibrar a concorrência privada, ou seja, ele é voltado para conter excesso de poder sendo o Estado exercendo sua função ou praticando internamente sobre os seu agentes.         

     

    O principio da proporcionalidade se destina a conter o excesso de poder, isto é, os atos de agentes públicos que ultrapassem os limites adequados ao fim a ser atingido. Exemplos: as sanções devem ser proporcionais às faltas cometidas. Assim. Uma infração leve deve receber uma pena branda enquanto uma falta grave deve ser sancionada com uma punição severa  A proporcionalidade é um dos aspectos da razoabilidade assim diz Maria silva di Pietro.

                                                  

  • Achei que se referia ao princípio da subsidiariedade

  • Perfeito também!

    Repare que muitas das questões sobre regulação são resolvidas com bom senso, sem necessidade de grande avanço na teoria.

    É o caso aqui: o Estado, enquanto “árbitro” entre os consumidores e a empresa ofertante, deve agir com proporcionalidade, a fim de gerar os incentivos necessários á negociação e à eficiência, além de manter um sistema regulatório estável e que atraia as empresas.

     

    Resposta: C

  • GAB. CERTO

    Lembrando que a "proporcionalidade e a razoabilidade" é um princípio que sofre controle judicial, ou seja, o Poder Judiciário pode anular, não revogar, os atos da administração pública desproporcionais e desarrazoados.

  • O que seria essa maior qualidade regulatória?


ID
1300309
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTT
Ano
2013
Provas
Disciplina
Legislação Federal

Acerca das teorias de regulação, das boas práticas regulatórias e da regulação do setor de transportes terrestres no Brasil, julgue o item seguinte.
Cabe à ANTT, em sua atuação regulatória, rever e reajustar as tarifas dos serviços prestados, conforme as disposições contratuais, após prévia comunicação ao Ministério da Fazenda.

Alternativas
Comentários
  • Questão: Correta, pois este é o procedimento correto.

  • Conforme o artigo 24 da Lei 10.233/01, são atribuições gerais da ANTT: 


    7 - proceder à revisão e ao reajuste de tarifas dos serviços prestados, segundo as disposições contratuais, após prévia comunicação ao Ministério da Fazenda;

  • Errei, pois pensava que autonomia da agência reguladora dava privilégio de não necessitar de prévia comunicação...

  • Cada agência regulatória corresponde a um Ministério. No caso do meu estudo (ANS) o assunto é tratado junto ao Ministério da Saúde.

  • Devem as agências regular os setores sob sua responsabilidade, não devem elas, todavia, desempenhar a função do Poder Central de formular políticas públicas, função que deve ser definida em NÍVEL MINISTERIAL, com a efetiva participação do chefe do Executivo e do respectivo PODER LEGISLATIVO. Nesse contexto, insere-se a necessidade de definição, pelas ENTIDADES POLÍTICAS, da POLÍTICA TARIFÁRIA a ser seguida pelas agências. O mecanismo de revisão e os parâmetros a serem adotados por ocasião das revisões tarifárias devem ser fixadas de modo claro pelo PODER EXECUTIVO, devendo estar expressos pelos editais de licitações e nos próprios contratos de concessão ou de permissão de serviços públicos. 

    Fonte: Direito Administrativo de Lucas Rocha Furtado. 

     


ID
1300312
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTT
Ano
2013
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Acerca das teorias de regulação, das boas práticas regulatórias e da regulação do setor de transportes terrestres no Brasil, julgue o item seguinte.
Uma das formas de implementar a teoria do agente principal consiste na busca por uma regulação tarifária que atenda a interesses de consumidores e investidores, estimulando a eficiência do setor.

Alternativas
Comentários
  • Fonte: Prof. Fernando Graeff - Ponto dos Concursos

    A teoria agente-principal diz respeito à dificuldade do principal, que é o indivíduo que emprega o agente para atingir um objetivo, de controlar as ações desse agente, que é o indivíduo empregado por um principal para atingir os objetivos deste. 

    Isso ocorre, pois na presença de informações imperfeitas, acompanhar todas as ações dos agentes para que o objetivo do principal seja alcançado pode ser dispendioso e ineficaz. A implementação de regulação tarifária deve, de fato, buscar o equilíbrio entre os interesses dos consumidores e dos investidores por meio de uma tarifa justa, de acordo com os custos para produzir o serviço. Contudo, essa tarifa justa encontra obstáculo justamente pela assimetria de informações existente entre o regulador (principal) e o regulado (agente). Portanto, é justamente o contrário do que afirma o enunciado, a teoria do  agente principal dificulta a aplicação de uma regulação tarifária justa. 

    Gabarito: E 

  • Achei bem bacana esse exemplo sobre a Teoria do agente principal. 


    "Para que a teoria agente-principal fique mais clara, veja-se um exemplo do dia-a-dia. Mário é um estudante universitário e está fazendo um trabalho para ser entregue no dia seguinte. Tendo feito apenas metade do trabalho descobre que acabaram as folhas de papel para impressão. Sem tempo para ir comprar ele mesmo, pede ao seu irmão caçula, Manuel, que vá comprar folhas de papel. Para isso, Mario entrega a Manuel 10 reais. E como compensação pelo esforço, Mario diz ao seu irmão que com o troco ele pode comprar um picolé, mas apenas um. Feliz, Manuel vai comprar as folhas para impressão, que custaram 7 reais. Voltando para casa Manuel vai comprar o seu picolé. Cada um custa 1 real. Manuel compra um e rapidamente o devora. Ainda não satisfeito, pensa �ora o meu irmão não sabe quanto custam as folhas nem o picolé, só eu sei, porque vim comprar. Se eu disser para ele que as folhas custaram 7,50 reais e o picolé 1,50 reais, então posso comprar mais um picolé e ele não vai ficar sabendo�. Assim, Manuel compra mais um picolé. Ao chegar em casa entrega a Mario as folhas e 1 real de troco, justificando os preços como tinha planejado. Como os preços eram razoáveis, Mario acha que está tudo certo, agradece o irmão e volta a fazer o seu trabalho.

    Neste exemplo Mario era o principal e Manuel o agente. A assimetria de informações consiste no fato de Manuel saber os preços exatamente, enquanto Mario tinha apenas uma noção. Se aproveitando disso, Manuel procura maximizar a sua função utilidade comprando mais de um picolé. De fato, para Manuel quanto mais picolés melhor. Esse mesmo raciocínio se aplica na relação entre donos de empresas privadas e seus administradores, assim como entre a sociedade e os diretores de empresas públicas. Os administradores/diretores é que acompanham o dia-a-dia da empresa e todos os problemas que surgem. Conhecem detalhes que o dono/sociedade muitas vezes ignora ou sobre os quais tem uma vaga noção. Assim, da mesma forma que o Manuel, os administradores/diretores podem se aproveitar dessa assimetria de informações para maximizar as suas funções utilidade (pegando dinheiro por fora, trabalhando menos do que poderiam, etc.)."

    Fonte: https://jus.com.br/artigos/29048/relacoes-entre-estado-e-economia/3

  • Teoria do PRINCIPAL(Regulador) AGENTE (Regulado) >>

  • A Teoria da Agência ou Teoria do Agente-Principal foi desenvolvida por Jensen e Meckling (1976) e tem sua raiz no utilitarismo econômico (Ross, 1973). Essa teoria tem como premissa básica a existência de um mercado regido por contratos firmados entre os agentes econômicos, quer sejam empresas, governo ou pessoas físicas. Portanto, toda a atividade econômica reduzir-se-ia a uma série de contratos bilaterais que poderiam ser firmados ou rompidos a qualquer momento por qualquer uma das partes.

     

    O foco principal dessa teoria está no relacionamento entre agente e principal, no qual o agente dispõe de informações privilegiadas e suas ações afetam o bem-estar entre as partes, sendo dificilmente observáveis pelo principal. Este tipo de relação coloca em cena o problema de assimetria de informações entre o agente e o principal (Jensen e Meckling, 1976; Eisenhardt, 1989), que beneficia o primeiro em detrimento

    do segundo. A teoria analisa, então, como um ator econômico (principal) estabelece um sistema de compensação (contrato) que motive o outro ator (agente) a agir de acordo com o interesse do primeiro.

     

    http://www.bcb.gov.br/pre/microFinancas/coopcar/pdf/artConflitoAgencia.pdf

     

    A questão primordial é a dificuldade de monitorar o esforço dos atores econômicos envolvidos em uma transação, o que torna ainda mais complexa a elaboração dos contratos. Por esta razão, são incluídos esquemas de incentivos baseados na performance observada. Na elaboração de um esquema de incentivos, as partes envolvidas enfrentam o trade off entre incentivos ótimos e repartição de riscos ótima (Jensen & Meckling, 1976). Da análise dos contratos surgem dois conceitos básicos dessa teoria, a saber: a seleção adversa e o risco moral.

     

    A seleção adversa deriva do custo de acesso à informação e consiste no fato de que a seleção do produto a ser demandado ocorre de forma ineficiente, portanto, adversa, em função da assimetria de informação entre os ofertantes e demandantes (Carvalho et alli, 2000). O exemplo clássico de seleção adversa existente na literatura é o do mercado de automóveis usados nos Estados Unidos (Akerlof, 1970).

     

    Já o risco moral se baseia nas ações dos agentes, que podem acabar influenciando esse risco após a transação ser efetivada (Carvalho et alli, 2000). Um exemplo de risco moral ocorre na indústria de seguros, onde diferentes consumidores que contrataram o seguro vão ter distintos comportamentos quanto ao cuidado com o bem segurado, fato que vai modificar a probabilidade de ocorrência de sinistro entre eles.

  •  a teoria do  agente principal dificulta a aplicação de uma regulação tarifária justa. 

  • Acredito que a relação agente x princpipal também não precise ser implementada. Ela apenas existe.

  • Teoria do Agente-Principal

    Normalmente, o seu chefe (principal) não sabe ou não tem pleno domínio do que você (agente) está fazendo. Surgindo assim uma assimetria de informação fazendo com que você tenha mais domínio e controle da informação.

     

    Este tipo de exemplo no qual mostra o principal como "prejudicado" é o mais recorrente nos livros. Entretanto, podemos ter um outro ponto de vista quando o agente tem o seu trabalho "desvalorizado" com esta mesma falha de informação.

  • Vide comentário da Serena Alves, de 2016. Vlw, serena!
  • Um colega colocou abaixo sobre essa teoria, vou transcrever com as devidas correções para facilitar a leitura.

    "Para que a teoria agente-principal fique mais clara, veja-se um exemplo do dia-a-dia. Mario é um estudante universitário e está fazendo um trabalho para ser entregue no dia seguinte. Tendo feito apenas metade do trabalho descobre que acabaram as folhas de papel para impressão. Sem tempo para ir comprar ele mesmo, pede ao seu irmão caçula, Manuel, que vá comprar folhas de papel. Para isso, Mario entrega a Manuel 10 reais. E como compensação pelo esforço Mario diz ao seu irmão que com o troco ele pode comprar um picolé, mas apenas um. Feliz, Manuel vai comprar as folhas para impressão, que custaram 7 reais. Voltando para casa Manuel vai comprar o seu picolé. Cada um custa 1 real. Manuel compra um e rapidamente o devora. Ainda nãoo satisfeito, pensa: ora, se o meu irmão não sabe quanto custam as folhas nem o picolé, só eu sei, porque vim comprar. Se eu disser para ele que as folhas custaram 7,50 reais e o picolé 1,50 reais, então posso comprar mais um picolé , ele não vai ficar sabendo. Assim, Manuel compra mais um picolé. Ao chegar em casa entrega a Mario as folhas e 1 real de troco, justificando os preços como tinha planejado. Como os preços eram razoáveis Mario acha que está tudo certo, agradece o irmão e volta a fazer o seu trabalho.

    Neste exemplo Mario era o principal e Manuel o agente. A assimetria de informações consiste no fato de Manuel saber os preços exatamente, enquanto Mario tinha apenas uma noção. Se aproveitando disso, Manuel procura maximizar a sua função utilidade comprando mais de um picolé. De fato, para Manuel quanto mais picoles melhor. Esse mesmo raciocinio se aplica na relação entre donos de empresas privadas e seus administradores, assim como entre a sociedade e os diretores de empresas públicas. Os administradores/diretores são os que acompanham o dia-a-dia da empresa e todos os problemas que surgem. Conhecem detalhes que o dono/sociedade muitas vezes ignora ou sobre os quais tem uma vaga noção. Assim, da mesma forma que o Manuel, os administradores/diretores podem se aproveitar dessa assimetria de informações para maximizar as suas funçoes utilidade (pegando dinheiro por fora, trabalhando menos do que poderiam, etc.)."

    Fonte: https://jus.com.br/artigos/29048/relacoes-entre-estado-e-economia/3


ID
1300315
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTT
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Econômico
Assuntos

O transporte público no Brasil e, em particular, o arranjo institucional do sistema urbano de transporte público têm sido assuntos muito discutidos. Sob um ponto de vista, defende-se a abertura do setor de transporte urbano rodoviário, com o objetivo de ampliar a concorrência e, dessa forma, reduzir o preço e aumentar a qualidade do serviço prestado. Contudo, a linha de transporte urbano, assim como, por exemplo, o serviço de abastecimento de água, são monopólios naturais e, portanto, possuem características econômicas específicas e diferentes da concorrência perfeita.
A partir das informações do texto acima e das implicações do tema nele abordado, julgue o item subsequente.
Uma elasticidade-preço cruzada da demanda com valor positivo indica a presença de concorrentes no local geográfico de interesse.

Alternativas
Comentários
  • A elasticidade cruzada da demanda mede a variação percentual na quantidade demandada de um bem dado uma variação percentual no preço de outro bem substituto. Por exemplo, de quanto seria o aumento na quantidade demandada de margarina se houvesse um aumento no preço da manteiga.


    Se bens substitutos forem é de se esperar que o aumento do preço de um produto gere aumento da demanda de seu concorrente.


    Já se os bens forem complementares, e não substitutos, é esperado que a elasticidade cruzada da demanda entre eles seja negativa e não positiva. Vejamos o o caso do café e o açúcar. Pode parecer um exemplo bobo, mas a título de ilustração parece ser bastante válido. É de se esperar que um aumento das vendas de café solúvel gere um aumento no consumo de açúcar (a menos que as pessoas optem por tomar café amargo, mas excluiremos de nossa análise a preferência do consumidor). Então um aumento no preço do café, gerará uma redução na demanda por café e consequentemente uma redução na demanda por açúcar.



    Fonte: http://informeeconomico.com.br/conceitos/elasticidade-cruzada-da-demanda/

  • A elasticidade-preço cruzada mede a variação da demanda por um bem em relação à variação do preço de outro bem.

              Se ela é positiva, temos uma variação na mesma direção.

              Ou seja, significa que um aumento de preços do bem Y causa um aumento no consumo do bem X.

              Isso indica que os bens são substitutos.

              Um bem é substituto ao outro quando sua demanda aumenta em virtude de o preço de seu “concorrente” aumentar e vice-versa.

              Enfim, se os bens são substitutos, significa que são concorrentes num determinado local geográfico de interesse.

              Mesmo que saibamos que cursos preparatórios para concursos possam ser substitutos., não faz sentido supor que dois cursos preparatórios presenciais localizados um no RS e o outro no CE, por exemplo, concorram entre si.

              É claro que não estão no mesmo local geográfico de interesse.

              Isso não se aplica a nós, não é mesmo?

              Com o Direção Concursos, você estuda (e bem!) de qualquer lugar do Brasil e do Mundo!

    Resposta: C

  • ELASTICIDADE PREÇO CRUZADO - EPC Positiva (maior do que 0) são bens substitutos, portanto possuem consumo concorrente, como Pepsi e CocaCola e Apple e Samsung.

  • A elasticidade-preço cruzada mede a variação da demanda por um bem em relação à variação do preço de outro bem. Se ela é positiva, temos uma variação na mesma direção. Ou seja, significa que um aumento de preços do bem Y causa um aumento no consumo do bem X. Isso indica que os bens são substitutos. Um bem é substituto ao outro quando sua demanda aumenta em virtude de o preço de seu “concorrente” aumentar e vice-versa. Enfim, se os bens são substitutos, significa que são concorrentes num determinado local geográfico de interesse. Mesmo que saibamos que cursos preparatórios para concursos possam ser substitutos., não faz sentido supor que dois cursos preparatórios presenciais localizados um no RS e o outro no CE, por exemplo, concorram entre si. É claro que não estão no mesmo local geográfico de interesse.

    Direção Concursos

  • TEMAS CORRELACIONADOS: AMPLIANDO O CONHECIMENTO PARA PROVAS DA ADVOCACIA PUBLICA FEDERAL

    A doutrina das infraestruturas essenciais, ou essential facilities, pressupõe situações de dependência de um agente econômico em relação a outro, titular de bem crucial para a produção de determinado bem ou serviço.

    EXEMPLO: Como sabemos, existem produtos que o mercado exige a padronização. Imagine se não fosse possível transmitir dados, fotos, mensagens de um celular para o outro.

    Nessa linha, a doutrina das "Essential facilities" ou infraestruturas essenciais dispõe a respeito da situação em que algum concorrente detém as patentes de componentes padronizados essenciais, ou seja, daquelas estruturas que pertencem a um determinado fornecedor e precisam ser concedidas por ele aos outros concorrentes, por meio de licença, em decorrência da própria exigência de padronização que existe no mercado.

    Como dito, é o caso fluxo de dados entre aparelhos da Sansung e da Apple sem que haja incompatibilidade.

    Assim, é esperado que tal fornecedor se comprometa a licenciá-la em termos razoáveis, evitando fechamento de mercado.

    JURIS CORRELACIONADA: (Info 614). O compartilhamento de infraestrutura de estação rádio base de telefonia celular por prestadoras de serviços de telecomunicações de interesse coletivo caracteriza servidão administrativa, não ensejando direito à indenização ao locador da área utilizada para instalação dos equipamentos.

    O direito de uso previsto no art. 73 da Lei nº 9.472/97 constitui-se como servidão administrativa instituída pela lei em benefício das prestadoras de serviços de telecomunicações de interesse coletivo, constituindo-se direito real, de natureza pública, a ser exercido sobre bem de propriedade alheia, para fins de utilidade pública, instituído com base em lei específica.

    Ex: João possui um terreno na beira da estrada. Ele celebrou contrato de locação com a Embratel permitindo que a empresa instalasse, em seu imóvel, uma torre e uma antena de telecomunicações. Alguns meses depois, a Embratel permitiu que a TIM compartilhasse de sua infraestrutura. João ajuizou ação de indenização alegando que o contrato de locação proíbe que a locatária faça a sublocação do imóvel para outra empresa. Ele não terá direito à indenização.


ID
1300318
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTT
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Econômico
Assuntos

O transporte público no Brasil e, em particular, o arranjo institucional do sistema urbano de transporte público têm sido assuntos muito discutidos. Sob um ponto de vista, defende-se a abertura do setor de transporte urbano rodoviário, com o objetivo de ampliar a concorrência e, dessa forma, reduzir o preço e aumentar a qualidade do serviço prestado. Contudo, a linha de transporte urbano, assim como, por exemplo, o serviço de abastecimento de água, são monopólios naturais e, portanto, possuem características econômicas específicas e diferentes da concorrência perfeita.
A partir das informações do texto acima e das implicações do tema nele abordado, julgue o item subsequente.
Um mercado é considerado um monopólio natural caso os custos da indústria sejam minimizados, havendo uma única firma no mercado; nessa situação, uma única empresa é capaz de produzir a quantidade total ofertada por uma indústria e a custo inferior ao custo de produção por diversas empresas.

Alternativas
Comentários
  • "A principal característica do monopólio natural é a existência de economias de escala no processo de produção. Assim, a tecnologia de produção é de tal ordem que uma vez incorridos os altos custos das instalações, a expansão da produção por uma só firma (monopolista) irá reduzir os custos médios. Consequentemente, a estrutura de custos médios é decrescente para toda a faixa relevante de produção, ou seja, à medida que se aumenta a produção, os custos médios irão decrescer cada vez mais, e isso só acontece no caso específico do monopólio natural."

    FONTE: Comentário do usuário Hegeliano no http://www.forumconcurseiros.com/forum/forum/concursos/outras-%C3%A1reas/ag%C3%AAncias/134281-antt-2013-cargo-11-%C3%81rea-economia/page9 

  • MONOPÓLIO. O Monopólio, em si, não é proibido. As autoridades de defesa da concorrência permitem o monopólio, desde que não implique em abuso do poder econômico ou em práticas anticompetitivas. Q541920

    Assim, é possível o monopólio (como existe com as empresas únicas que fornecem agua e energia - EMBASA e COELBA, na Bahia), podendo as mesmas ser reguladas e fiscalizadas pelas Agências reguladoras por falhas externas.

    Em resumo: Normalmente, mercados em concorrência monopolística não exigem a defesa da concorrência (só se for abusiva), mas necessitam de regulação por parte do Estado.

    FONTE: COMENTARIOS COLEGUINHAS QC


ID
1300321
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTT
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Econômico
Assuntos

O transporte público no Brasil e, em particular, o arranjo institucional do sistema urbano de transporte público têm sido assuntos muito discutidos. Sob um ponto de vista, defende-se a abertura do setor de transporte urbano rodoviário, com o objetivo de ampliar a concorrência e, dessa forma, reduzir o preço e aumentar a qualidade do serviço prestado. Contudo, a linha de transporte urbano, assim como, por exemplo, o serviço de abastecimento de água, são monopólios naturais e, portanto possuem características econômicas específicas e diferentes da concorrência perfeita.
A partir das informações do texto acima e das implicações do tema nele abordado, julgue o item subsequente.
No monopólio natural, cria-se, para o formulador de políticas econômicas, um conflito entre a eficiência alocativa dos recursos e a eficiência produtiva; nesse contexto, o indexador de reajuste tarifário da regulação por preços (preço máximo) deve ser um índice de preços do setor, e não um índice geral de preços.

Alternativas
Comentários
  • Errado

     

    Outra vantagem é que o modelo de tarifação do preço-teto prevê a correção da inflação através de indicador dos preços da economia como um todo e não de um índice específico do setor de energia elétrica. Desta forma, o agente regulador impede que haja qualquer tipo de manipulação dos custos pela concessionária e/ou coordenação entre as diversas concessionárias do país a fim de obter benefícios através desta correção. Como consequência, o regulador estabelece norma clara e previsível do cálculo de correção da sua tarifa de energia elétrica diminuindo a incerteza junto às demais concessionárias e agentes do mercado (COWAN; ARMSTRONG, 1997)

     

    http://pantheon.ufrj.br/bitstream/11422/2111/1/CMSantos.pdf

    http://www.seae.fazenda.gov.br/central-de-documentos/documentos-de-trabalho/documentos-de-trabalho-2006/DT_33.pdf

  • De fato, o monopólio natural cria um problema entre eficiência alocativa e produtiva.

    Isso porque a eficiência produtiva num monopólio natural é obtida quando apenas uma firma oferta neste mercado dada a magnitude de seus ganhos de escala.

    O que ocorre é que se uma única firma produz no mercado, ela terá a tendência em fixar os preços acima do custo marginal visando maximizar seus lucros e a eficiência alocativa não será alcançada.

    É justamente por este motivo que o indexador de reajuste tarifário deve ser um índice geral de preços e não do setor apenas.

    Ou seja, é preciso que se utilize um índice que reflita a elevação do custo de vida dos consumidores (índice geral) e não apenas reflita os custos do setor (índice do setor).

     

    Resposta: E


ID
1300324
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTT
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Econômico
Assuntos

No que se refere às práticas e aos modelos relacionados à defesa da concorrência, julgue o item a seguir.
Na Lei n.º 12.529/2011 — que estrutura o sistema brasileiro de defesa de concorrência —, foi excluída a obrigatoriedade da análise prévia dos atos de concentração, prevista na Lei n.º 8.884/1994 — que trata da prevenção e repressão às infrações contra a ordem econômica.

Alternativas
Comentários
  • O ato de concentração deve ser previamente submetido à chancela do CADE, conforme os ditames da Lei 12.529/2011.


    Art. 53 da Lei 12.529/2011.  O pedido de aprovação dos atos de concentração econômica a que se refere o art. 88 desta Lei deverá ser endereçado ao Cade e instruído com as informações e documentos indispensáveis à instauração do processo administrativo, definidos em resolução do Cade, além do comprovante de recolhimento da taxa respectiva. 

  • em mais de uma oportunidade o CESPE cobrou essa informação: Q470125

    mas atenção: nem todo ato de concentração econômica deve ser examinado no âmbito da autarquia federal, mas apenas aqueles que a própria Lei nº 12.529/2011 impõe a notificação obrigatória ao CADE.

    Tema correlacionado: Gun Jumping: Traduzindo para o português, essa terminologia significa "queimar a largada", pois nas competições, um disparo de revólver esportivo é utilizado para dar início às provas.

    A lei 12.529/11 prevê que deve haver controle prévio de atos de concentração econômica, sob pena de nulidade e algumas penalidades, ou seja, antes de as partes envolvidas saírem por aí realizando atos de concentração, devem, primeiramente, submeter à apreciação do CADE, para que ele decida se o ato pode ser consumado, sob pena de nulidade da operação, imposição de multa pecuniária e abertura de processo administrativo contra as partes envolvidas.

    Enquanto o CADE não decidir, as partes envolvidas devem preservar as condições de concorrência.

    Assim, se, por conta própria, as partes realizarem atos de concentração econômica, sem esperar o CADE decidir, e sem preservarem as condições de concorrência, terão “queimado a largada”, conduta vedada pelo ordenamento brasileiro. Isso é o que se chama de Gun Jumping.

    Em resumo: Jumping the gun (ou gun jumping) é a prática de atos de consumação da operação antes do julgamento pela autoridade antitruste.

    Foi o que ocorreu, por exemplo, no AC 08700.005775/2013-19 (OGX e Petrobras), no qual se entendeu que “houve a prática de atos de consumação do negócio antes de sua análise pelo CADE [no caso, a Petrobras vendeu para a OGX 40% de participação no bloco BS-4, localizado na bacia de Santos, antes de notificar a operação]. Nesse sentido, considerando que o instrumento negocial foi firmado após o início da vigência da lei nº 12.529/2011, restou configurada a prática de ‘gun jumping’” (trecho do parecer da Procuradoria do CADE).

    Cabe o registro de que o Guia para Análise da Consumação Prévia de Atos de Concentração Econômica, disponibilizado pelo CADE na internet, coloca em evidência determinadas atividades empresariais que podem denotar – conforme as circunstâncias e particularidades do caso concreto apreciado – a prática de “gun jumping” no que atine aos atos de concentração econômica, classificando-as nos seguintes grupos:

    (i) trocas de informações entre os agentes econômicos envolvidos em um determinado ato de concentração;

    (ii) definição de cláusulas contratuais que regem a relação entre agentes econômicos; e

    (iii) atividades das partes antes e durante a implementação do ato de concentração.

    FONTE: COMENTÁRIOS COLEGUINHAS QC


ID
1300327
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTT
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Econômico
Assuntos

No que se refere às práticas e aos modelos relacionados à defesa da concorrência, julgue o item a seguir.
O ato de concentração vertical concentra-se nas operações de fusão, aquisição ou joint ventures entre empresas que se relacionam ao longo de uma cadeia produtiva, como a de vendedores e compradores.

Alternativas
Comentários
  • "[...] O controle dos assim chamados atos de concentração VERTICAIS está focado sobre as fusões, aquisições ou joint ventures entre empresas que se relacionam - ou podem se relacionar - ao longo de uma determinada CADEIA PRODUTIVA como vendedores e compradores. Já nos atos de concentração HORIZONTAIS, a preocupação das autoridades antitruste está direcionada para aquelas situações que envolvem sobretudo as EMPRESAS CONCORRENTE DE UM MESMO MERCADO, podendo levar a uma eliminação - total ou parcial - da rivalidade entre os agentes envolvidos. "

    "[...] Existem também atos de concentração CONGLOMERADOS, que são aqueles realizados entre empresas que NÃO concorrem em um mesmo mercado, nem tampouco mantém relação vertical."

    FONTE: http://www.cedeplar.ufmg.br/pesquisas/td/TD257.pdf 

  • No mesmo ano, o CESPE exigiu o mesmo conhecimento noutra prova:


    "O controle dos atos de concentração horizontais está focado nas fusões, aquisições ou joint ventures entre empresas que se relacionam" (CESPE/ANS/2013/Q470130).


    Com efeito, o CESPE retirou a questão do artigo "�A Teoria Antitruste no Brasil: Fundamentos e Estado da Arte"�, de Marina Moreira da Gama.



    Na página 12, a autora destaca o seguinte:

    �O controle dos assim chamados atos de concentração verticais está focado sobre as fusões, aquisições ou joint ventures entre empresas que se relacionam – ou podem se relacionar – ao longo de uma determinada cadeia produtiva como vendedores e compradores.�



    O controle dos atos de concentração horizontais também está focado em fusões, aquisições ou joint ventures, mas não entre empresas que se relacionam. Nos atos de concentração horizontal, as fusões, aquisições ou joint ventures são entre empresas do mesmo setor produtivo e, que, portanto, não se relacionam ao longo de uma cadeia de produção.


    Gabarito: CERTO.

  • Realiza-se um ato de concentração quando:

    I - 2 (duas) ou mais empresas anteriormente independentes se fundem;

    II - 1 (uma) ou mais empresas adquirem, direta ou indiretamente, por compra ou permuta de ações, quotas, títulos ou valores mobiliários conversíveis em ações, ou ativos, tangíveis ou intangíveis, por via contratual ou por qualquer outro meio ou forma, o controle ou partes de uma ou outras empresas;

    III - 1 (uma) ou mais empresas incorporam outra ou outras empresas; ou

    IV - 2 (duas) ou mais empresas celebram contrato associativo, consórcio ou joint venture. Nesse caso, não serão considerados atos de concentração, os contratos, quando destinados às licitações promovidas pela administração pública direta e indireta e aos contratos delas decorrentes.

    Mas é intuitivo que nem todo ato de concentração econômica deve ser examinado no âmbito da autarquia federal, mas apenas aqueles que a própria Lei nº 12.529/2011 impõe a notificação obrigatória ao CADE.

    Pode-se definir sucintamente uma joint venture como uma modalidade de cooperação entre sociedades empresárias com a finalidade de exercício de uma atividade econômica independente e com intuito lucrativo. Diz-se que a joint venture exerce atividade econômica independente porque ela não é criada apenas para prestar serviços às sociedades que a criaram ou para servir como um prolongamento ou apêndice delas, mas para exercer uma atividade econômica específica.

    A joint venture pode ser constituída, por exemplo, com o fim de buscar novas tecnologias, para assegurar a presença de determinado agente econômico num setor do mercado etc.

    Como visto, o direito concorrencial lida muito com essa figura jurídica, já que ela muitas vezes é instrumento para realização de atos de concentração de poder de mercado.


ID
1300330
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTT
Ano
2013
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Com base na Lei n.º 10.871/2004 e suas alterações, julgue o próximo item, relativos à criação de carreiras e à organização de cargos efetivos das autarquias especiais denominadas agências reguladoras.
Caso um especialista em regulação preste serviço a empresa fiscalizada por sua agência reguladora, ainda que a prestação do serviço seja eventual, ele estará sujeito à pena de demissão ou de cassação de aposentadoria ou disponibilidade.

Alternativas
Comentários
  • Agencia reguladora : regime de pessoal estatutario

  • Lei n.º 10.871 / 2004:
    Art. 23. Além dos deveres e das proibições previstos na Lei no 8.112, de 11 de dezembro de 1990 , aplicam-se aos servidores em efetivo exercício nas Agências Reguladoras referidas no Anexo I desta Lei:

     II - as seguintes proibições:

     a) prestar serviços, ainda que eventuais, a empresa cuja atividade seja controlada ou fiscalizada pela entidade, salvo os casos de designação específica;

    § 2o As infrações das proibições estabelecidas no inciso II do caput deste artigo são punidas com a pena de advertência, de suspensão, de demissão ou de cassação de aposentadoria, de acordo com a gravidade.
  • Nao entendi a parte da demissão

  • É proibido ao servidor prestar serviços a empresa fiscalizada (cuja atividade seja controlada ou fiscalizada pela entidade) , sob pena de  : de advertência, de suspensão, de demissão ou de cassação de aposentadoria, de acordo com a gravidade.


  • DISPONIBILIDADE não se aplica a essa infração...o item não está errado??? Pq o gabarito é certo?

    § 2o As infrações das proibições estabelecidas no inciso II do caput deste artigo são punidas com a pena de advertência, de suspensão, de demissão ou de cassação de aposentadoria, de acordo com a gravidade.

  • Comento:


      Art. 23. (...)  II - as seguintes proibições:  a) PROIBIDO: prestar serviços, ainda que eventuais, a empresa cuja atividade seja controlada ou fiscalizada pela entidade, salvo os casos de designação específica;


    § 2o As infrações das proibições estabelecidas no inciso II do caput deste artigo são punidas com a pena de advertência, de suspensão, de demissão ou de cassação de aposentadoria, de acordo com a gravidade, conforme o disposto nos arts. 129,130 e seu § 2o, 132 e 134 da Lei no 8.112, de 11 de dezembro de 1990.


    É FATO QUE, caso preste serviços a empresa cuja atividade seja controlada ou fiscalizada pela entidade, o servidor não poderá cumprir o (...) I - o dever de manter sigilo sobre as operações ativas e passivas e serviços prestados pelas instituições reguladas de que tiverem conhecimento em razão do cargo ou da função, conforme regulamentação de cada Agência Reguladora; OCORRENDO:


    § 1o A não observância ao dever previsto no inciso I do caput deste artigo é considerada falta grave, sujeitando o infrator à pena de demissão ou de cassação de aposentadoria ou disponibilidade, de que tratam os arts. 132 e 134 da Lei no 8.112, de 11 de dezembro de 1990.


  • colega GINA...o gabarito está CERTO:....

    É FATO QUE, caso preste serviços a empresa cuja atividade seja controlada ou fiscalizada pela entidade, o servidor não poderá cumprir o (...) I - o dever de manter sigilo sobre as operações ativas e passivas e serviços prestados pelas instituições reguladasde que tiverem conhecimento em razão do cargo ou da função, conforme regulamentação de cada Agência Reguladora; OCORRENDO:

    § 1o A não observância ao dever previsto no inciso I do caput deste artigo é considerada falta grave, sujeitando o infrator à pena de demissão ou de cassação de aposentadoria ou disponibilidade, de que tratam os arts. 132 e 134 da Lei no 8.112, de 11 de dezembro de 1990.

  •   Art. 23. (..), aplicam-se aos servidores em efetivo exercício nas Agências Reguladoras referidas no Anexo I desta Lei: (...)  II - as seguintes proibições  a) prestar serviços, ainda que eventuais, a empresa cuja atividade seja controlada ou fiscalizada pela entidade, salvo os casos de designação específica (...)  § 2o As infrações das proibições estabelecidas no inciso II do caput deste artigo são punidas com a pena de advertência, de suspensão, de demissão ou de cassação de aposentadoria, de acordo com a gravidade, conforme o disposto nos arts. 129,130 e seu § 2o, 132 e 134 da Lei no 8.112, de 11 de dezembro de 1990.

  • A questão parece restringir . Mas lendo com calma, fica claro que a banca apresenta a pena de demissão como uma possibilidade. O que é correto.

  • a DISPONIBILIDADE não entra no § 2o  e ninguém explicou o porquê... só tentaram forçar a barra.

  • Acontece muito..infelizmente

  • Ive V.

     

    Ninguém forçou a barra.

     

    Observe o art. 23, §2º da lei 10.871/2004:

     

    As infrações das proibições estabelecidas no inciso II do caput deste artigo são punidas com a pena de advertência, de suspensão, de demissão ou de cassação de aposentadoria, de acordo com a gravidade, conforme o disposto nos arts. 129, 130 e seu § 2o, 132 e 134 da Lei no 8.112, de 11 de dezembro de 1990.

     

    E o que diz o art. 134 da Lei 8.112/90:

     

    Será cassada a aposentadoria ou a disponibilidade do inativo que houver praticado, na atividade, falta punível com a demissão.

     

    Portanto, GAB. CERTO.

     

    Bons Estudos!

  • Se o servidor de agência reguladora não manter sigilo: falta grave e sujeito à cassação de aposentadoria ou disponibilidade e, ainda, demissão.

     

    Demais proibições: conforma a gravidade, o servidor pode ser suspenso, advertido, demitido e ter sua  aposentadoria cassada.

     

    10.871

  • Se existe a quarentena de 4 meses, não vai existir uma restrição para quem, de fato, exerce suas funções no órgão? Muitas questões se determinam no raciocínio lógico. Claro que, pra isso, você deve ter o conhecimento da matéria.

  •  lei 10.871/2004

     art 23° além dos deveres e das proibições (...)

    ll-as seguintes proibições:

    a)prestar serviços,ainda que eventuais,a empresas cuja atividade seja controladaou fiscalizada pela entidade , salvo os casos de designação especifica;

  • O gabarito definitivo foi ERRADO. Porque disponibilidade não é pena, nem existe "cassação de disponibilidade".

  • Art. 23. II - as seguintes proibições:

    a) Prestar serviços, ainda que eventuais, a empresa cuja atividade seja controlada ou fiscalizada pela entidade, salvo os casos de designação específica

     As infrações das proibições estabelecidas no inciso II do caput deste artigo são punidas com a pena de advertência, de suspensão, de demissão ou de cassação de aposentadoria, de acordo com a gravidade.

    A disponibilidade acontece quando o servidor fere o sigilo.

    I - o dever de manter sigilo sobre as operações ativas e passivas e serviços prestados pelas instituições reguladas de que tiverem conhecimento em razão do cargo ou da função, conforme regulamentação de cada Agência Reguladora;

    A não observância ao dever previsto no inciso I do caput deste artigo é considerada falta grave, sujeitando o infrator à pena de demissão ou de cassação de aposentadoria ou disponibilidade


ID
1300333
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTT
Ano
2013
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Com base na Lei n.º 10.871/2004 e suas alterações, julgue o próximo item, relativos à criação de carreiras e à organização de cargos efetivos das autarquias especiais denominadas agências reguladoras.
É vedada a especialista em regulação que se aposenta a incorporação ao salário da gratificação de desempenho de atividade de regulação (GDAR) que recebia quando em atividade.

Alternativas
Comentários
  • Errado.


    O que não pode incorporar ao vencimento são as indenizações. 


    Gratificações e adicionais não há vedação.

  • Art. 20.  Para fins de incorporação aos proventos da aposentadoria ou às pensões, a GDAR e a GDATR: 

    I - somente serão devidas, se percebidas há pelo menos 5 (cinco) anos; 

  • Se o gabarito dessa questão fosse CERTO eu parava agora de estudar para concursos, pois, via de regra, os vencimentos dos cargos públicos são bem baixos, o que é atrativo é a remuneração, que é a soma do vencimento com as vantagens incorporáveis!

     

    rrsrsrsrsrs

  • Indenizações:

     

    > Ajuda de Custo

    > Diárias

    > Auxilio Moradia

    > Auxílio Transporte

     

    Não podem ser incorporados.

  • Art. 20.  Para fins de incorporação aos proventos da aposentadoria ou às pensões, a GDAR e a GDATR:

    I - somente serão devidas, se percebidas há pelo menos 5 (cinco) anos; e 

    II - serão calculadas pela média aritmética dos percentuais de gratificação percebidos nos últimos 60 (sessenta) meses anteriores à aposentadoria ou à instituição da pensão, consecutivos ou não

     

     


ID
1300336
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTT
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Considerando as disposições da Lei n.º 10.233/2001, julgue o item seguinte.
A exploração de determinada atividade em regime de autorização é exercida, por empresa privada, em liberdade de preços de serviços, tarifas e fretes.

Alternativas
Comentários
  • De acordo com a lei n° 10233.

    Art. 43.  A autorização, ressalvado o disposto em legislação específica, será outorgada segundo as diretrizes estabelecidas nos arts. 13 e 14 e apresenta as seguintes características: (Redação dada pela Lei nº 12.815, de 2013).

    I – independe de licitação;

    II – é exercida em liberdade de preços dos serviços, tarifas e fretes, e em ambiente de livre e aberta competição;

    III – não prevê prazo de vigência ou termo final, extinguindo-se pela sua plena eficácia, por renúncia, anulação ou cassação.


  • Exemplo de serviços delegados por autorização: de táxi, de despachante, de segurança particular. 

  • Acho que a questão seria passível de anulação. Houve interpretação da Lei por parte da banca, em nenhum texto informa que a autorização poderá ser exercida somente por empresa privada 


    Imagine um ambulante que receba autorização para vender suas muambas em um espaço. Será mesmo que ele vai ter que constituir uma empresa para poder ter sua autorização? 


    No livro Direito Administrativo de Gustavo Barchet, informa que a autorização pode ser feita a pessoas físicas ou jurídicas (pág 396 – 8ª edição).

  • Errei a questão pela afirmativa colocar empresas privadas como exploradoras de determinada atividade em regime de autorização. Pensei que a questão seria passível de anulação pois a autorização pode ser exercida tanto por pessoas físicas como pessoas jurídicas.


    Mas analisando a assertiva melhor, e lembrando que a questão é da Cespe,  percebi que ela não usa as palavras apenas, exclusivamente, com isso ela deixa em aberto se pessoas físicas podem ou não receber uma autorização. Ela quer saber apenas se o candidato sabe que pessoas jurídicas podem receber uma autorização. Assim, a questão está CERTA.


    Devemos sempre tentar resolver a questão pela ótica da banca, não pela nossa ótica!!!!!!!

  • Lei 10.233

    Dispõe sobre a reestruturação dos transportes aquaviário e terrestre, cria o Conselho Nacional de Integração de Políticas de Transporte, a Agência Nacional de Transportes Terrestres, a Agência Nacional de Transportes Aquaviários e o Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes, e dá outras providências.

    O concurso era para a Agência Nacional de Transportes Terrestres


  • Sempre achei que táxi fosse PERMISSÃO DE SERVIÇO PÚBLICO, mediante contrato de adesão. Alguém pode me ajudar?

  • CERTO. A autorização é exercida com liberdade de preços dos serviços, tarifas e fretes em ambiente de livre e aberta competição. 

    Além disso, a autorização não tem prazo de vigência nem termo final. Extinguindo-se por sua plena eficácia, renúnica, anulação ou casação. 

  • TAXI NÃO É AUTORIZAÇÃO, TAXI É PERMISSÃO. TODO TAXI TEM UM NÚMERO ANTECIDIDO PELA SIGLA TP, QUE SIGNIFICA TERMO DE PERMISSÃO.

  • georje barbosa, depende do município!

    Vicente Paulo e Marcelo Alexandrino, Direito Administrativo Descomplicado, pg 841:

    "A verdade é que a autorização de serviço público é frequentemente empregada em situações que desbordam daquelas advogadas pela doutrina como adequadas a tal modalidade de prestação indireta. Citamos, como derradeiro exemplo, o caso do serviço de táxi, que em muitos municípios é objeto de autorização, apesar de se tratar de um serviço disponibilizado à população em geral e não revestir, de forma alguma, caráter excepcional, emergencial ou transitório."

  • Taxi é autorização. Permissão tem que licitar.

  • Para quem defendeu, nos comentários, a anulação da questão por acreditar que a banca estivesse restringindo a autorização apenas às empresas privadas, observem:

     

    1. A exploração de determinada atividade em regime de autorização é exercida, por empresa privada, em liberdade de preços de serviços, tarifas e fretes.

    Neste caso (o da questão, a expressão "por empresa privada" se encontra entre vírgulas - APOSTO: informação adicional/explicativa/exemplificativa; não restringe o conteúdo da frase. "A autorização é exercida em liberdade de preços de serviços, tarifas e fretes, por empresa privada (ou não - apenas um exemplo de caso em que há liberdade de preços)". Lembrem-se da "regra" em que informações entre vírgulas (que ampliem ou esclareçam uma informação) são dispensáveis da frase, sem alteração do sentido principal.

    2. A exploração de determinada atividade em regime de autorização é exercida por empresa privada, em liberdade de preços de serviços, tarifas e fretes.

    Com esta redação, sim, haveria restrição do objeto da autorização - "apenas" por empresa privada. Essa redação tornaria a assertiva incorreta.

  • Autorização

    1. Independente de licitação

    2. Independente de consulta pública

    3. Liberdade de preço, tarifa e frete (exceto quando caráter de emergência)

    4. Sem prazo determinado

    5. Disciplinada em regulamento próprio

  • Predomina o interesse privado! Ex.:táxi

  • Parabéns ao comentário de Mariana Dantas e também o comentátio do "L". Bem práticos, os quais  e não deixam  mais dúvidas sobre as pegadinhas de quem achou que fosse permissão serviço de táxi.


ID
1300339
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTT
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Considerando as disposições da Lei n.º 10.233/2001, julgue o item seguinte.
Um requisito para que empresa privada explore infraestrutura de uso privativo é a outorga de autorização.

Alternativas
Comentários
  • Lei 10.233, Art. 13.  Ressalvado o disposto em legislação específica, as outorgas a que se refere o inciso I do caput do art. 12 serão realizadas sob a forma de:

    (...)

    V - autorização, quando se tratar de:

    c) exploração de infraestrutura de uso privativo;

    ---

    Ementa: RÁDIO COMUNITÁRIA. FUNCIONAMENTO. PROCESSO DE OUTORGA DE AUTORIZAÇÃO. PRAZO. O serviço de radiodifusão é de competência da União e sua exploração por terceiros se dará mediante delegação formal, através de autorização, concessão ou permissão.Deve ser observado, todavia, pelo Poder Concedente, prazo razoável para a instrução e conclusão do processo de outorga de autorização para funcionamento.

    Encontrado em: LEG-FED LEI- 5869 ANO-1973 ART- 273 INC-1 INC-2 ART- 538 CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL DE 1973 CF-88... DE PROCESSO CIVIL DE 1973 CF-88 LEG-FED CFD-0 ANO-1988 ART-5 INC-78 ART-21 INC-12 ART-22 ART-37 CAPUT

  • DESCENTRALIZAÇÃO:

    OUTORGA: transfere a titularidade e a execução. 

    DELEGAÇÃO: só execução.

  • para mim outorga so acontecia com entidades publicas pois não tem como passar a titularidade da execução para o particular e sim apenas a execução.

    Me corrijam por favor

  • Concordo com o Lucas, meio confusa...

  • De acordo com a lei n° 10233.

    Art. 43.  A autorização, ressalvado o disposto em legislação específica, será outorgada segundo as diretrizes estabelecidas nos arts. 13 e 14 e apresenta as seguintes características: (Redação dada pela Lei nº 12.815, de 2013).

    V - autorização, quando se tratar de: (Redação dada pela Lei nº 12.996, de 2014)

    c) exploração de infraestrutura de uso privativo



  • A Lei Geral de Concessões e Permissões (Lei Nº 8.987 de 1995e outras lei similares fala em diversos momentos de “outorga de concessão, outorga de permissão e outorga de autorização” quando se refere a delegação. 


    Lei Nº 8.987 de 1995

    Art. 15. No julgamento da licitação será considerado um dos seguintes critérios:

    ...

    II - a maior oferta, nos casos de pagamento ao poder concedente pela outorga da concessão; 

    ...

    VI - melhor proposta em razão da combinação dos critérios de maior oferta pela outorga da concessão com o de melhor técnica;

    ...

    Art. 16. A outorga de concessão ou permissão não terá caráter de exclusividade, salvo no caso de inviabilidade técnica ou econômica justificada no ato a que se refere o art. 5o desta Lei.


     Lei n° 10233 de 2001

    Art. 43.  A autorização, ressalvado o disposto em legislação específica, será outorgada segundo as diretrizes estabelecidas nos arts. 13 e 14 e apresenta as seguintes características:

    ...


    Ainda que haja impropriedade na terminologia, deve-se aceitar a mesma, para fins de prova quando se referir a literalidade da lei.


     


  • Ué, mas outorga sem transferir a titularidade? Não entendi.

  • CORRETO

     

    De acordo com a lei n° 10233.

    Art. 43.  A autorização, ressalvado o disposto em legislação específica, será outorgada segundo as diretrizes estabelecidas nos arts. 13 e 14 e apresenta as seguintes características: (Redação dada pela Lei nº 12.815, de 2013).

     

    V - autorização, quando se tratar de: (Redação dada pela Lei nº 12.996, de 2014)

    c) exploração de infraestrutura de uso privativo

     

  • Errei por causa da palavra outorga

  • requisito?

  • Lei 10233/01

     

    Art. 43.  A autorização, ressalvado o disposto em legislação específica, será outorgada segundo as diretrizes estabelecidas nos arts. 13 e 14 e apresenta as seguintes características:

     

    V - autorização, quando se tratar de:

     

    c) exploração de infraestrutura de uso privativo

  • Ninguém explicou, até agora, sobre o sentido da palavra outorga. Na questão, o SENTIDO da palavra outorga é o de CONCEDER, por exemplo: "concedemos uma autorização".

    Não está sendo utilizado nesse sentido específico que difere OUTORGA E DELEGAÇÃO. Já cai nesse tipo de dúvida, por isso achei legal explicar.

    Espero que ajude assim como já me ajudou.

  • OUTORGA- transferencia da titularidade e da execução do serviço

    DELEGAÇÃO - apenas a execução do serviço


ID
1300342
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTT
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Com relação ao regime de concessão e permissão da prestação, mediante licitação, de serviços públicos, julgue o item a seguir à luz da Lei n.º 8.987/1995.
Considere que uma concessionária de serviço público descumpra cláusula contratual referente à sua concessão. Nessa situação, para que ocorra a extinção do contrato, será necessário que o poder concedente impetre ação judicial para a declaração da caducidade da concessão.

Alternativas
Comentários
  • ERRADO.

    Art. 38. A inexecução total ou parcial do contrato acarretará, a critério do poder concedente, a declaração de caducidade da concessão ou a aplicação das sanções contratuais, respeitadas as disposições deste artigo, do art. 27, e as normas convencionadas entre as partes.

      § 4o Instaurado o processo administrativo e comprovada a inadimplência, a caducidade será declarada por decreto do poder concedente, independentemente de indenização prévia, calculada no decurso do processo.

    Hipótese de ação judicial.

    Art. 39. O contrato de concessão poderá ser rescindido por iniciativa da concessionária, no caso de descumprimento das normas contratuais pelo poder concedente, mediante ação judicial especialmente intentada para esse fim

  • Ação judicial: rescisão pela concessionária

    Processo administrativo: caducidade.

  • Caducidade -> inexecuções totais ou parciais do contrato por parte da concessionária. Instaura-se um processo administrativo. Imposta por um decreto do poder concedente. 

    Rescisão -> descumprimento das normas contratuais pelo poder concedente  e é sempre judicial. 


    Gab errado

  • 1) Advento do termo contratual ou Reversão: vencimento do contrato

    2) Rescisão administrativa (unilateral): podem ocorrer de duas formas:

             a) Encampaçao: Interesse Público (Lei autorizativa+ Prévia indenização).

             b) Caducidade: Descumprimento pelo contratado (Decreto+ Sem indenização)

    3) Rescisão judicial: Descumprimento pelo Poder Concedente. (Ação Judicial)

    4) Rescisão consensual ou amigável: acordo entre as partes (concessionário e administração).

    5) Anulação: Ilegalidade.

    6) Extinção de pleno direito: Falência ou extinção da PJ concessionária.


  • Extinção da Concessão mediante Caducidade:

    Procedimento:      

                                     I. Comunicação à concessionária dos descumprimentos contratuais dando-lhe um prazo para corrigir as falhas e transgressões apontadas.

                                     II. Instauração de Processo Administrativo, onde: Verifica-se a inadimplência ; Assegura-se o direito a ampla defesa

                                    III. Declaração de caducidade mediante DECRETO, independe de indenização prévia.

  • Os papeis foram invertidos, aí...


  • Basta Processo Administrativo.

  • O REQUERIMENTO NO JUDICIÁRIO SERÁ SOMENTE NO CASO DA RESCISÃO. COMO NOSSA AMIGA DISSE, BASTA UM PROCESSO ADMINISTRATIVO.



    GABARITO ERRADO

  • Caducidade é o nome utilizado para a extinção da concessão ou permissão, em razão de falta de execução total ou parcial do contrato por parte da concessionária ou permissionária. A concessionária deve ser comunicada antes do processo administrativo, dando lhe um prazo para que corrija as falhas e transgressões apontadas.

    Se não ocorrer a correção, o processo administrativo será instaurado e caso comprovada a inadimplência, a caducidade será imposta por decreto do poder concedente.

  • Se a concessionária gerou descumprimento, então o poder concedente pode declarar, mediante decreto, a Caducidade, esta que ocorre sem indenização, mediante decreto, com prévio PAD para avaliar as faltas cometidas.

  • Errada.

    Não é necesária ação judicial, mas sim processo administrativo assegurado o contraditório e a ampla defesa.

  • Errada

    -Deverá ser instaurado processo administrativo para verificar a inadimplência da concessionária, sendo-lhe assegurado o direito de ampla defesa;

    -Comprovada a inadimplência da concessionária em processo administrativo, a caducidade será declarada por decreto (ato do chefe do Executivo) do poder concedente, independentemente de indenização prévia.
     

  • DEVE SER INSTAURADO PROCESSO ADMINISTRATIVO.

     

     

     

    GABARITO ERRADO

  • Errado. O poder concedente declarará a caducidade por decretoconforme prevê o artigo 38, § 4.º da Lei 8987/95:

     

    § 4.º Instaurado o processo administrativo e comprovada a inadimplência, a caducidade será declarada por decreto do poder concedente, independentemente de indenização prévia, calculada no decurso do processo.

  • é por decreto que será anunciada a caducidade e não por decisão judicial.

  • A FORMA DE EXTINÇÃO E A ANULAÇÃO (INLEGABILIDADE)

  • CADUCIDADE

    Motivo: inexecução do contrato pela concessionária.

    Natureza: ato discricionário.

    Indenização: no curso do processo.

    Autorização legislativa: desnecessária, pois a caducidade é declarada por decreto.

  • Caducidade:

    - Culpa da concessionária

    - Processo administrativo disciplinar

    - Decreto

    - Não há indenização

  • No caso em tela, resta saber qual tipo de descumprimento de cláusula da concessão se trata. Podendo se falar de caducidade ou mesmo de anulação.

    De qualquer forma, não há que se falar em ingresso do judiciário, sendo requerido este, quando da rescisão.

  • ERRADO

     

    Isso seria o caso de recisão por descumprimento da administração

  • Lei 8.987/95 - arts. 38 e 39:

    Caducidade: Inexecuções totais ou parciais do contrato por parte da concessionária.

    - Instaura-se um processo administrativo.

    - Imposta por um decreto do poder concedente. 

     

    Rescisão: Descumprimento das normas contratuais pelo poder concedente.

    - Sempre judicial. 

     

    (Repostando - Juarez Júnior)

  • não precisa de ação judicial

  • A rescisão é a forma de extinção da concessão por iniciativa do concessionário (e não do poder concedente!). Decorre do descumprimento de normas contratuais pelo poder concedente e depende de ação judicial especialmente intentada com o objetivo de obter a rescisão (art. 39).

  • ERRADO

    Caducidade: não precisa de ação judicial, mas sim de PAD.

    Rescisão: precisa de ação judicial.

  • Comunica. Processo adm. Declara por decreto.

    Por sua vez, diferente seria se a concessionária quisesse rescindir, nesse caso, somente por decisão judicial.

    Art. 39. O contrato de concessão poderá ser rescindido por iniciativa da concessionária, no caso de descumprimento das normas contratuais pelo poder concedente, mediante ação judicial especialmente intentada para esse fim.

    #pas

  • Autotutela


ID
1300345
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTT
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Com base no regulamento da ANTT (Decreto n.º 4.130/2002) e nas normas para outorga e prorrogações das concessões e permissões de serviços públicos (Lei n.º 9.074/1995), julgue o item a seguir.
Se determinado município decidir prestar serviço alternativo de passageiro utilizando vans, sob o regime de concessão ou de permissão, ele deverá editar lei municipal específica para a delegação desse serviço.

Alternativas
Comentários
  • Questão: Correta, pois esse ato depende de lei.

  • Segundo a CF/88 Legislar sobre transporte é competência da União.

    Mas os municípios também possuem competência para organizar e prestar serviços de transporte local e de carater essencial.

    E a questão fala em editar a lei o que não quer dizer que ela seja aprovada.

  • Certo


    CF.88 Art. 30. Compete aos Municípios: 

    V - organizar e prestar, diretamente ou sob regime de concessão ou permissão, os serviços públicos de interesse local, incluído o de transporte coletivo, que tem caráter essencial;

  • Tal delegação não poderia ser feita mediante CONTRATO de concessão ou permissão? Há de fato necessidade de lei para tal delegação? entendo que não, já que a delegação é a mera transferência da execução do serviço e não de sua tituilaridade, como ocorre com a outorga, sendo que esta sim requer lei. A delegação pode ser feita por lei, contrato ou ato administrativo.

     

    Acredito que tal questão está errada, pois diz que o Município deverá delegar através de lei, sendo que o certo, no meu entender, seria PODERÁ, já que também poderia ter feito por CONTRATO de concessão e permissão.

  • Também não entedi. 

    Pq lei?

  • Flávio, é notório que a permissão e concessão de serviço público pressupõem prévia licitação e celebração do contrato. No entanto, para que um serviço público de titularidade da União, Estado, Município e Distrito Federal possa ser delegado é necessário lei específica. Segue o dispositivo legal:

     

    Lei 9074/95

     

    Art. 2o É vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios executarem obras e serviços públicos por meio de concessão e permissão de serviço público, sem lei que lhes autorize e fixe os termos, dispensada a lei autorizativa nos casos de saneamento básico e limpeza urbana e nos já referidos na Constituição Federal, nas Constituições Estaduais e nas Leis Orgânicas do Distrito Federal e Municípios, observado, em qualquer caso, os termos da Lei no 8.987, de 1995.

     

    Como podemos ver, a questão não é passível de anulação pois o próprio comando da questão trouxe o dispositivo normativo que deveríamos nos baser, qual seja: LEI 9074/1995.

     

    Bons Estudos

  • ao meu ver essa questão é mais sobre repartições de competências do que de outra coisa

  • Necessita de lei autorizando e fixando termos: exceção: saneamento básico e limpeza urbana.
  • GABARITO : CERTO

    A luz da CF.88 Art.30.

    Compete aos Municípios: 

    Organizar e prestar, diretamente ou sob regime de concessão

    ou permissão, os serviços públicos de interesse local, incluído

    o de transporte coletivo, que tem caráter essencial ...

  • Autorização legislativa é necessária à delegação, SALVO:

    a) Previsões constitucionais;

    b) Saneamento Básico;

    c) Limpeza urbana.

    @mapasdalulu

  • Eu não concordo! Permissão e concessão se dá por contrato

    Não por Lei.

    A delegação só ocorrerá por lei se tratar de pessoa jurídica da administração indireta


ID
1300348
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTT
Ano
2013
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Com base no regulamento da ANTT (Decreto n.º 4.130/2002) e nas normas para outorga e prorrogações das concessões e permissões de serviços públicos (Lei n.º 9.074/1995), julgue o item a seguir.
Caso uma empresa privada pretenda prestar serviço de transporte rodoviário intermunicipal de passageiros, ela deverá celebrar contrato de permissão com a ANTT.

Alternativas
Comentários
  • Decreto n.º 4.130/2002

    Art. 5º Compete à ANTT, especificamente ao transporte rodoviário:

      I - promover e julgar licitações e celebrar os contratos de permissão para prestação de serviços de transporte rodoviário interestadual e internacional de passageiros;

  • No caso do meu Estado seria o DER, onde trabalho efetivamente como Fiscal de Transportes

  • ERRADO

     

    UNIÃO > Transporte interestadual / internacional > ANTT é uma autarquia federal

    ESTADOS > Transporte intermunicipal / estadual > DER por exemplo

    MUNICÍPIOS > Transporte local, municipal 

  • ANTT- relativos á prestação dos serviços de transportes rodoviarios interestadual e internacional de passageirospelas empresas permissionárias...

  • NO CASO, SERIA UM SERVIÇO INTERESTADUAL (entre estados). E NÃO INTERMUNICIAL(entre municípios), QUE É COMPETÊNCIA DOS ESTADOS.

     

     

     

    GABARITO ERRADO

  • Esta seria uma atribuição ESTADUAL  (Ex.:DER)

  • Questão Errado

    Comentário do professor Melzac  Data do comentário: 27/03/2017 Tec Concursos

    A Agência Nacional dos Transportes Terrestres (ANTT) foi criada em 2001 pela Lei nº 10.233, e é vinculada ao Ministério dos Transportes, Portos e Aviação Civil. A Agência tem independência administrativa e autonomia funcional e financeira.

    A agência é responsável pela concessão de ferrovias, rodovias e transporte ferroviário relacionado à exploração da infraestrutura; e pela permissão de transporte coletivo regular de passageiros por rodovias e ferrovias que são de competência da União. Além disso, a ANTT é o órgão que autoriza o transporte de passageiros realizado por empresas de turismo sob o regime de fretamento, o transporte internacional de cargas, a exploração de terminais e o transporte multimodal (transporte integrado que usa diversos meios). 

     

    No caso de prestação de serviços de transporte rodoviário intermunicipal de passageiros, o Supremo Tribunal Federal ( STF )  já se manifestou ser competência dos Estados: 

    Os Estados-membros são competentes para explorar e regulamentar a prestação de serviços de transporte intermunicipal. (...) A prestação de transporte urbano, consubstanciando serviço público de interesse local, é matéria albergada pela competência legislativa dos Municípios, não cabendo aos Estados-membros dispor a seu respeito. [ADI 2.349, rel. min. Eros Grau, j. 31-8-2005, P, DJ de 14-10-2005.] = RE 549.549 AgR, rel. min. Ellen Gracie, j. 25-11-2008, 2ª T, DJE de 19-12-2008

    O STF também já manifestou em outra Ação Direta de Inconstitucionalidade, entendimento acerca da competência dos estados no transporte intermunicipal:

    A competência para organizar serviços públicos de interesse local é municipal, entre os quais o de transporte coletivo (...). O preceito da Constituição amapaense que garante o direito a "meia passagem" aos estudantes, nos transportes coletivos municipais, avança sobre a competência legislativa local. A competência para legislar a propósito da prestação de serviços públicos de transporte intermunicipal é dos Estados-membros. Não há inconstitucionalidade no que toca ao benefício, concedido pela Constituição estadual, de "meia passagem" aos estudantes nos transportes coletivos intermunicipais. [ADI 845, rel. min. Eros Grau, j. 22-11-2007, P, DJE de 7-3-2008.]

    Logo, por não ser uma competência da União a prestação de serviços de transportes rodoviário intermunicipal, não cabe a ANTT celebrar contratos de outorga de concessão, permissão ou autorização.

    Referências: 

    - Supremo Tribunal Federal. Disponível em: http://www.stf.jus.br/portal/constituicao/artigobd.asp?item=446 Acesso em 27 de fevereiro de 2017

    - BRASIL. Constituição Federal de 1988. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituic... Acesso em 27 de fevereiro de 2017.

     

    Gabarito: Errado


ID
1342831
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTT
Ano
2013
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Julgue o item a seguir, acerca de microeconomia.

A lei dos rendimentos decrescentes está associada ao fato de que, quando um dos fatores de produção é fixo, o decréscimo do produto marginal é uma regra geral.

Alternativas
Comentários
  • CERTO

    De acordo com a Lei dos Rendimentos Decrescentes, à medida que aumentamos o uso de determinado fator de produção (mão de obra - L), mantendo-se os outros insumos de produção constantes (Capital - K - fixo), chegamos a um ponto em que a produção adicional resultante começa a decrescer. Vale lembrar que essa lei aplica-se unicamente ao curto prazo, em que pelo menos um dos fatores é fixo.

  • O que me incomoda nesta questão é que apesar da lei dos rendimentos decrescentes ocorrer de forma geral, ela não é absoluta. No início do aumento do fator de produção, o rendimento marginal é crescente. Mesmo assim a questão está certa.


ID
1342834
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTT
Ano
2013
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Julgue o item a seguir, acerca de microeconomia.

Os rendimentos de escala estão associados ao aumento na escala de produção da firma e ao fato de que, à medida que a empresa ampliar sua escala de produção, o seu custo médio de curto prazo também aumentará.

Alternativas
Comentários
  • Entenda-se que no curto prazo, o custo Médio irá reduzir, pois o custo fixo está auto e a medida que a produção aumenta esses custos são agregados as mercadorias, logo após um período o custo médio irá ficar crescente a produção.

  • ERRADO

    Os rendimentos de escala estão associados a variações nos fatores de produção apenas no LONGO prazo. Assim, nada se pode afirmar a respeito do desempenho do custo médio de curto prazo.

  •       Que mistura fez o CESPE aqui!

              Rendimentos de escala é uma análise de longo prazo.

              Por si só, a afirmativa já estaria errada porque isso não pode ser analisado para o movimento do custo médio de curto prazo.

              De qualquer forma, a banca sequer menciona se os rendimentos são crescentes ou decrescentes.

    Resposta: E

  • Gab. E

    REESCRITA CORRETA: Os rendimentos de escala estão associados ao aumento na escala de produção da firma e ao fato de que, à medida que a empresa ampliar sua escala de produção, o seu custo médio, em LONGO PRAZO, DIMINUIRÁ.

    É no longo prazo que todos os insumos são variáveis, o que possibilita a empresa decidir sobre a melhor maneira de aumentar a produção. Uma forma de fazê-lo consiste em aumentar todos os insumos na mesma proporção, para minimizar os custos obtidos mediante especialização de administradores e funcionários em suas tarefas, assim como o uso de instalações e equipamentos mais especializados em grande escala. 

    Um exemplo é a Enel. Por ela ter rendimentos crescentes, torna-se economicamente mais vantajoso ter uma empresa produzindo (a um custo relativamente baixo) do que muitas empresas (a custos relativamente altos) na distribuição de energia elétrica.

    Fonte adaptada: Microeconomia. Robert S. Pindyck, Daniel L. Rubinfeld; – 8. ed. – São Paulo, 2013; p. 213

  •    Que mistura fez o CESPE aqui!

              Rendimentos de escala é uma análise de longo prazo.

              Por si só, a afirmativa já estaria errada porque isso não pode ser analisado para o movimento do custo médio de curto prazo.

              De qualquer forma, a banca sequer menciona se os rendimentos são crescentes ou decrescentes.

    Resposta: E


ID
1342840
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTT
Ano
2013
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Julgue o item a seguir, acerca de microeconomia.

Em uma curva de possibilidade de produção, a quantidade produzida de bens e serviços é limitada pela disponibilidade de recursos e pela tecnologia dominada pelos trabalhadores.

Alternativas
Comentários
  • Pleno emprego de recursos= Mão de obra, Capital e Terra totalmente utilizados. Assim existe um CUSTO de oportunidade (Sacrifício) para ter um bem ou necessidade, necessariamente tem que abrir mão de outro produto bem ou serviço, pois se está em um processo de escolhas, devido o pleno emprego dos recursos.


  • CERTO

    Todas as questões econômicas fundamentais relacionadas à escolha surgem da escassez de recursos. A escassez decorre das necessidades humanas ilimitadas e, ao mesmo tempo, do fato de os recursos produtivos serem limitados. A CPP é uma ilustração do problema da escassez e da escolha. Tudo que deixamos ou abrimos mão de fazer ao realizar uma escolha é chamado de custo de oportunidade.

     

     Q39155  Prova: CESPE - 2004 - Polícia Federal - Agente Federal da Polícia Federal - Nacional

    A noção de custo de oportunidade, subjacente à curva de possibilidades de produção, relaciona-se, estreitamente, com o conceito de escassez. (CERTO)

  • Outra questão cespe que ajuda a entender o conceito:

    (Cespe - FUB - 2011) Define-se curva de possibilidade de produção como uma linha onde todos os pontos revelam as diferentes quantidades de dois produtos que podem ser combinadamente produzidos em dado período de tempo, a partir de determinada quantidade de fatores que a empresa possua. CERTA

  • A definição está perfeita!

    É isto mesmo: a limitação é dada pela disponibilidade de recursos (que são escassos!) e pela produtividade destes recursos.

    Quanto maior for a disponibilidade de recursos e quanto maior a tecnologia, mais produtiva será a economia.

    Resposta: C

  • Certo

    Em uma curva de possibilidade de produção, a quantidade produzida de bens e serviços é limitada pela disponibilidade de recursos (fatores de produção) e pela tecnologia dominada pelos trabalhadores.

    A limitação é dada pela disponibilidade de recursos (que são escassos!) e pela produtividade destes recursos.

    Quanto maior for a disponibilidade de recursos e quanto maior a tecnologia dominada pelos trabalhadores, mais produtiva será a economia, ou seja, mais distante da origem do gráfico estará a nossa CPP.

    (Jetro Coutinho)


ID
1342843
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTT
Ano
2013
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Julgue o item a seguir, acerca de microeconomia.

As curvas de indiferença indicam todas as combinações que geram a mesma utilidade para os consumidores. Uma inclinação positiva da curva de indiferença violaria a premissa de que uma quantidade maior de mercadoria é preferível a uma quantidade menor.

Alternativas
Comentários
  • CERTO

    Cada ponto na curva de indiferença rende a mesma utilidade, logo, o consumidor será indiferente sobre qualquer cesta de consumo ao longo da curva. Uma inclinação positiva da curva de indiferença de fato violaria a premissa do "Quanto mais, melhor" (monotonicidade)A monotonicidade das preferências implica que as curvas de indiferença tenham, obrigatoriamente, inclinação negativa.

    Obs.: Quando temos um bem que é um “mal”, que apresenta, para qualquer nível de consumo, utilidade marginal negativa (faz decrescer a utilidade do consumidor), então, as curvas de indiferença deste consumidor serão positivamente inclinadas.

  • Temos inclinação positiva quando um bem é um mal, ou seja, quando menores quantidades daquele bem é preferível a quantidades maiores.

     

    Questão CERTA!

  • Gab. C

    Se houvesse uma curva de indiferença inclinada para cima, o consumidor seria indiferente entre duas cestas de mercado, mesmo que uma delas tivesse mais dos dois bens, ou seja, de alimento e vestuário, do que a outra.

    Quer uma visualização gráfica? Basta desenhar uma curva de indiferença positivamente inclinada e depois traçar uma linha de restrição orçamentária (com inclinação de 45º, partindo da origem) cruzando dois pontos dessa curva de indiferença. Um dos pontos possui (x, y) e o outro possui (2x, 2y).

    Como há duas cestas de iguais preferências, e uma tem o dobro de quantidade da outra, há comprometimento da premissa que "mais de um bem é melhor do que menos".

    Já quando a curva é negativamente inclinada, não temos esse problema, porque a linha de restrição orçamentária tangência a curva de indiferença; há apenas "um ponto".

    Fonte adaptada: Microeconomia. Robert S. Pindyck, Daniel L. Rubinfeld; – 8. ed. – São Paulo, 2013; p. 72


ID
1342849
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTT
Ano
2013
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Julgue o item a seguir, acerca de microeconomia.

A essencialidade e a restrição de mercado de determinado bem são os principais elementos que motivam a elasticidade preço da demanda. O horizonte temporal não é um desses elementos, pois permite que os consumidores de determinada mercadoria encontrem outras formas de substituí-la, quando seu preço aumenta.

Alternativas
Comentários
  • ERRADO

    O horizonte temporal também afeta sobremaneira a elasticidade de um bem. Normalmente, os consumidores tendem a possuir curvas de demanda mais elásticas no longo prazo. No curto prazo, dada a possível falta de substitutos, as curvas tendem a ser mais elásticas.

  • Elas tendem a ser mais inelásticas no curto prazo, não?

  • No curto prazo e com possível falta d substitutos a tendência n seria d curvas mais inelásticas??????   

  • Se tem restrição de mercado, então é inelástica

  • Com certeza a essencialidade (o tanto que um bem é essencial) e a restrição de mercado (se um mercado é muito restrito, isso significa que há poucos bens substitutos) influenciam a elasticidade da demanda.

              O horizonte temporal também é um fator determinante da elasticidade preço da demanda.

              Dependendo das características do bem, a demanda pode ser mais ou menos elástica no longo prazo.

              A gasolina é um exemplo de bem cuja demanda é mais elástica no longo prazo.

              Isso porque as pessoas demoram a mudar hábitos e possibilidades de consumo.

              Imagine que você utiliza seu carro para ir e voltar do trabalho ou da aula.

              Se o preço da gasolina subir 10%, no curto prazo você pouco poderá fazer para reduzir sua demanda por gasolina.

              À medida que o tempo passa, no entanto, você pode buscar uma carona, um transporte alternativo ou mesmo mudar de trabalho ou de curso e reagir melhor ao aumento de preço, reduzindo a demanda por gasolina.

              Note que, neste caso, a demanda fica mais elástica no longo prazo.

    Resposta: E

  • GAB: ERRADO

    Complementando!

     Fonte: Celso Natale - Estratégia 

    A assertiva começa bem, afirmando corretamente que a essencialidade de um bem e a restrição de mercado (inexistência de substitutos) são elementos que motivam a elasticidade preço da demanda. Eu não diria que são os principais, mas não precisamos nos preocupar com isso, afinal na sequência há a absurda afirmação de que o horizonte temporal não é importante na determinação da elasticidade.

    A elasticidade tende a ser menor no curto prazo, pois com o passar do tempo, o consumidor encontra alternativas ao bem que teve seu preço aumentado. Também pode ocorrer de o cliente somente tomar conhecimento de uma diminuição de preço após um tempinho, e só então passar a demandar mais desse bem.

    ===

    INDO MAIS FUNDO!

    Fatores que afetam a elasticidade-preço da demanda

    A forma como a demanda vai responder a uma alteração nos preços depende de alguns fatores, sendo os principais:

     Bens Substitutos: se um bem tem muitos substitutos, sua demanda será mais elástica em relação ao preço. Se seu preço aumentar, a queda da demanda tende a ser grande, pois o consumidor tem opções no mercado.

     Grau de necessidade do bem: os chamados bens de primeira necessidade tendem a ter menor elasticidade, enquanto os bens de luxo costumam ter sua demanda mais sensível às variações do preço.

     Comprometimento da renda com o bem: quanto menor a parte da renda do consumidor gasta com o bem, menos elástica será sua demanda. Por exemplo, o cafezinho perto do Banco Central aumentou cerca de 30%, e meu consumo não reduziu em nada. Se o mesmo acontecer com o seguro do meu carro, é bem possível que eu troque de seguradora (ou de carro).

     Tempo para adaptação: A elasticidade costuma ser menor no curto prazo, afinal o consumidor é pego desprevenido, e não consegue reduzir seu consumo imediatamente. Na medida em que ele vai conhecendo alternativas ao bem, ele tende a diminuir mais seu consumo.

  • "A essencialidade e a restrição de mercado de determinado bem são os principais elementos que motivam a elasticidade-preço da demanda."

    • Vamos analisar essa primeira parte da questão:

    1 - Essencialidade: Quanto mais essencial for o bem, MENOR a elasticidade;

    2 - Restrição de Mercado: Se um mercado é de difícil acesso para empresas que desejam atuar nele, as empresas já estabelecidas irão se deparar com uma demanda MENOS elástica

    Quando se utiliza a expressão "MOTIVAM A ELASTICIDADE", entendo que a questão quer passar a ideia de que esses elementos são fatores que tornam a demanda MAIS elástica. Por outro lado, a Essencialidade e a Restrição de Mercado tornam a demanda MENOS elástica, como vimos acima.

    Pra que essa primeira parte fique correta, a questão deveria ser reescrita da seguinte forma:

    "A essencialidade e a restrição de mercado de determinado bem são os principais elementos que não motivam a elasticidade-preço da demanda ou motivam a inelasticidade-preço da demanda."

    Questão ERRADA.


ID
1342855
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTT
Ano
2013
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

A respeito da teoria do consumidor, julgue o item seguinte.

Uma alocação será considerada eficiente no sentido de Pareto, quando forem realizadas todas as trocas de bens mutuamente vantajosas. Um exemplo desse tipo de eficiência é o monopolista perfeitamente discriminador de preços, que incorpora todo o excedente do consumidor.

Alternativas
Comentários
  • CERTO

    Uma situação em que o monopolista discrimina perfeitamente o preço é eficiente no sentido de Pareto. A discriminação perfeita de preços indica uma situação onde o mercado funciona de modo eficiente. Não ocorrem desperdícios de excedentes; não ocorre peso morto, pois toda a redução de excedente do consumidor é capturada pelo produtor. 

  • Correto!

    Isso é uma coisa que é muito cobrada porque é uma curiosidade da discriminação de preços.

    Sabemos que o monopólio traz ineficiência no sentido de Pareto porque há um peso morto gerado.

    Ocorre que quando o monopolista discrimina perfeitamente o preço, ele consegue obter TODO o excedente do consumidor e, ainda por cima, elimina o peso morto.

    Ou seja, há plena eficiência no mercado porque o monopolista que discrimina perfeitamente o preço consegue obter o máximo de excedente possível (todo o dele e mais excedente o capturado do consumidor).

  • Jetro Coutinho e Paulo Ferreira | Direção Concursos

    09/12/2019 às 17:23

    Correto!

    Isso é uma coisa que é muito cobrada porque é uma curiosidade da discriminação de preços.

    Sabemos que o monopólio traz ineficiência no sentido de Pareto porque há um peso morto gerado.

    Ocorre que quando o monopolista discrimina perfeitamente o preço, ele consegue obter TODO o excedente do consumidor e, ainda por cima, elimina o peso morto.

    Ou seja, há plena eficiência no mercado porque o monopolista que discrimina perfeitamente o preço consegue obter o máximo de excedente possível (todo o dele e mais excedente o capturado do consumidor).


ID
1342858
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTT
Ano
2013
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

A respeito da teoria do consumidor, julgue o item seguinte.

A isoquanta é uma curva que representa as combinações de fatores de produção que resultam na mesma quantidade de produto. O ponto ótimo de uma isoquanta é dado pela intersecção com outra isoquanta que descreve combinações de outros fatores de produção.

Alternativas
Comentários
  • ERRADO

    O ponto ótimo de uma isoquanta é dado quando há a intersecção dessa com a curva de isocusto. A questão afirma que esse ótimo acontecerá quando há uma intersecção entre as curvas isoquantas, o que não é verdadeiro.

  • Na verdade, não é quando ocorre a intersecção entre a curva de isocusto e a isoquanta.

    O ponto ótimo ocorre quando a isoquanta tangencia a curva de isocusto (a inclinação da isoquanta é igual a inclinação da isocusto).
  • Uma das características das isoquantas é não se cruzarem. O ponto ótimo, também chamado de equilíbrio da firma, acontece quando a isoquanta se encontra com a isocusto.

  • ERRADO

    O ponto ótimo de uma isoquanta é dado pela tangência com a linha de isocusto.
     

  • A isoquanta é uma curva que representa as combinações de fatores de produção que resultam na mesma quantidade de produto (CERTO). O ponto ótimo de uma isoquanta é dado pela intersecção (ERRADO - tangência!) com outra isoquanta (ERRADO: com a restrição orçamentária) que descreve combinações de outros fatores de produção.

    CURVA DE INDIFERENÇA (inclinação)

    U (x, y) = K . x^a . y^b

     

    Teorema dos limites: f’(x) = lim (h→ 0) ∂y / ∂x = ∆y / ∆x = { y(x+h) – y(x) } / (x + h – x)

    Umgx = ∆U / ∆x = aK . x^a-1 . y^b

    Umgy = ∆U / ∆y = bK . x^a . y^b-1

     

    Inclinação da curva de indiferença = TmgS(U)

    TmgS(U) = ∆y / ∆x = ∂y / ∂x

     

    Variações ( ∆U ) dentro de uma mesma curva de indiferença resultam em,

    Umgx = ∆U / ∆x >>> ∆U = ∆x . Umgx

    Umgy = ∆U / ∆y >>> ∆U = ∆y . Umgy

    - ∆U = + ∆U

    - ∆x . Umgx = + ∆y . Umgy

    ∆y / ∆x = - Umgx / Umgy

    TmgS(U) = - Umgx / Umgy

     

    RESTRIÇÃO ORÇAMENTÁRIA (inclinação)

    R = px.x + py.y

    py.y = R – px.x

    y = R/py – (px/py).x

    inclinação de RO = y’(x) = -px/py

     

    OTIMIZAÇÃO: Inclinação de U = inclinação de RO

    (-) Umg(x1) / Umg(x2) = - px / py

    GABARITO: errado

    bons estudos!


ID
1342864
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTT
Ano
2013
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

A respeito da teoria do consumidor, julgue o item seguinte.

A curva de Engel relaciona a quantidade consumida de uma mercadoria ao nível de renda. No caso de um bem normal, a inclinação da curva de Engel será descendente

Alternativas
Comentários
  • Para bens normais, ela será positivamente inclinada (ascendente);

    Para bens inferiores, ela será negativamente inclinada (descendente).

  • ERRADO

    Para o caso de bens normais, a curva de Engel possuirá inclinação positiva. A inclinação negativa é observada apenas para os bens inferiores.

  • ERRADO

    Pelo contrário: a inclinação da curva de Engel para bens normais é ascendente, crescente, positiva.
     

  • De modo simples:


    Quanto maior a renda, mais se consumirá bens normais (ex.: roupas); e menos os bens inferiores (ex.: carne de segunda qualidade).

  • De fato, a curva de Engel relaciona a quantidade consumida de uma mercadoria à renda do consumidor.

              Ocorre que um bem é normal quando elevações da renda geram elevação da demanda e vice-versa.

              Ora: se a renda e a quantidade demandada variam diretamente quando o bem é normal, então a curva de Engel de um bem normal é ascendente (positivamente inclinada).

    Resposta: E

  •  A relação entre renda e quantidade demandada temos a Curva de Engel. Esta Curva, que relaciona a renda do consumidor à quantidade demandada pode ser positiva ou negativa, exatamente porque os bens podem ser normais ou inferiores.

    Para um bem normal, a Curva de Engel tem inclinação ascendente (é positivamente inclinada) porque estes bens têm sua demanda elevada quando a renda aumenta e vice-versa

  • Errado. A curva será descendente se o bem for inferior. Quanto maior a minha renda menos eu demando esse bem.

  • Quantidade consumida ou quantidade demandada ??


ID
1342867
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTT
Ano
2013
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Acerca das estruturas de mercado, julgue o item.

O oligopolista pode criar produtos diferenciados para permitir a fidelização de um conjunto de clientes, o que possibilita a adoção de preço superior ao custo marginal.

Alternativas
Comentários
  • CERTO

    Embora se estude com mais frequência o caso de produtos idênticos sendo produzidos por empresas oligopolistas, poderá, sim, existir o caso em que os oligopolistas, para estabelecer um padrão maior de lucros, faça a diferenciação dos produtos comercializados.

  • Gab. C

    (...) A segunda forma de estrutura de mercado que examinaremos é o oligopólio: um mercado no qual apenas algumas empresas competem entre si e a entrada de novas é impedida. A mercadoria que produzem pode ser diferenciada, como é o caso dos automóveis, ou não, como no caso do aço. O poder de monopólio e a lucratividade dos setores oligopolistas dependem, em parte, do modo pelo qual as empresas interagem entre si. Por exemplo, se a interação tende a ser mais cooperativa do que competitiva, elas podem cobrar preços muito acima do custo marginal, obtendo grandes lucros.

    Os mercados oligopolistas com frequência apresentam pelo menos algum grau de diferenciação. As fatias de mercados são determinadas não apenas por meio de preços, mas também mediante diferenças de design, desempenho e durabilidade do produto de cada empresa. Nesse caso, é natural que as empresas concorram por meio da escolha de preços, e não por quantidades.

    Fonte: Fonte: MICROECONOMIA. Robert Pindyck, Daniel Rubinfeld. 8ª Edição.


ID
1342873
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTT
Ano
2013
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Acerca das estruturas de mercado, julgue o item.

A forma de mercado denominada de monopsônio é caracterizada pela existência de poucas empresas compradoras, que determinam seus preços e dificultam a entrada de novos compradores no mercado. Um exemplo dessa estrutura de mercado é a relação entre as poucas fábricas de cigarros e a compra de fumo em certas regiões do Brasil.

Alternativas
Comentários
  • ERRADO

    Esse é o conceito de OLIGOPSÔNIO, e não de monopsônio.

    O monopsônio é a antítese do monopólio. Neste, há apenas um vendedor, enquanto, no monopsônio, existe apenas um comprador. É o caso, por exemplo, de regiões em que há várias fazendas de gado e apenas um frigorífico. Naturalmente, este frigorífico será o único comprador (monopsonista) da carne das fazendas.

  • Item errado, mas quase certo. No ultimo trecho da assertiva, ela definiu o conceito de oligopsônio quando falou em fábricaS

  • Enunciado diz "Mono(1)psônico" --> descreve como "POUCAS empresas compradoras..." Gab. ERRADO.

    Bons estudos.


ID
1342876
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTT
Ano
2013
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Acerca das estruturas de mercado, julgue o item.

As formas de mercado dependem de três características principais: quantidade de empresas, tipo do produto e existência de barreiras à entrada. O monopólio é uma estrutura que ocorre quando não existem substitutos próximos e uma única empresa atua no mercado.

Alternativas
Comentários
  • CERTO

    Perfeito. O monopólio é o oposto da concorrência perfeita. Há apenas uma empresa para inúmeros consumidores. O produto não possui substitutos próximos e há barreira à entrada de novas firmas. Exemplo: Companhias de energia elétrica dos municípios ou estados.


  • O tipo de produto a que se refere a questão é se os produtos são homogêneos ou heterogêneos. Esta situação, por exemplo, é a única que
    diferencia a concorrência perfeita da concorrência monopolística.

  • Correto!

    No monopólio, há um único ofertante e não há substitutos próximos, de forma que seu poder de mercado é o maior possível quando comparado a outras estruturas que poderiam atuar neste mercado.

  • Jetro Coutinho e Paulo Ferreira | Direção Concursos

    09/12/2019 às 17:20

    Correto!

    No monopólio, há um único ofertante e não há substitutos próximos, de forma que seu poder de mercado é o maior possível quando comparado a outras estruturas que poderiam atuar neste mercado.


ID
1342882
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTT
Ano
2013
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Acerca das estruturas de mercado, julgue o item.

As mudanças tecnológicas e institucionais exigem maior especialização e formas mais estruturadas de cooperação empresarial. Nesse contexto, observa-se uma gradativa substituição nas empresas do modelo horizontal pelo modelo de verticalização, com intuito de atingir maior competitividade.

Alternativas
Comentários
  • *  Verticalização: é a estratégia que prevê que a empresa produzirá internamente tudo o que puder, ou pelo menos tentará produzir. Foi predominante no início do século, quando as grandes empresas praticamente produziam tudo o que usavam nos produtos finais. É definida como uma estratégia em que a empresa “faz tudo”. A verticalização era decorrente da preocupação em manter o controle sobre as tecnologias de processo, de produtos e negócios (segredos industriais), entre outras. Porém, o elevado número de atividades realizado internamente acarretou problemas gerenciais devido ao aumento do porte da empresa, e atividades não ligadas diretamente ao negócio principal, com conseqüências para a perda da eficiência e o aumento do custo de produção. A horizontalização passou a ser uma opção para a manutenção da competitividade das empresas.

     

     

    Horizontalização: consiste na estratégia de comprar de terceiros o máximo possível dos itens que compõem o produto final ou os serviços de que necessita. É tão grande a preferência da empresa moderna por ela que, hoje em dia, um dos setores de maior expansão foi o de terceirização e parcerias. De um modo geral não se terceiriza os processos fundamentais (core process), por questões de detenção tecnológica, qualidade do produto e responsabilidade final sobre ele. Pode ser definida como uma estratégia em que a empresa “faz bem algumas coisas”.

    Gabarito: ERRADO

    Fonte: fem.unicamp.br/~sergio1/graduacao/EM335/Temas/HORIZONTALIZA%C7%C3O%20E%20VERTICALIZA%C7%C3O.htm


ID
1342885
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTT
Ano
2013
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Acerca das estruturas de mercado, julgue o item.

A fusão tecnológica, a globalização de mercados e as tecnologias da informação são fatores que estimulam a criação de redes produtivas. No ramo de estudo das redes produtivas, existem ao menos duas correntes: a técnico-econômica, que está associada à busca de competitividade pela concentração de recursos produtivos e minimização de custos; e a corrente fenomenológica de tradição interdisciplinar, que está relacionada aos fatores políticos, culturais e sociais como pontos chaves para explicar as redes de empresas.

Alternativas

ID
1342891
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTT
Ano
2013
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

A respeito da economia do setor público, julgue o item que se segue.

A dívida bruta do governo federal é apurada pelo critério de competência, considerando-se a apropriação de encargos contabilizada na forma pro rata, independentemente de ocorrerem liberações ou reembolsos no período.

Alternativas
Comentários
  • Errado.

    A Dívida Líquida do Setor Público (DLSP) é definida como o balanceamento entre as dívidas e os créditos do setor público não financeiro (exceto Petrobras e Eletrobras) e do Banco Central. Os débitos são apurados pelo critério de competência, ou seja, a apropriação de encargos é contabilizada na forma pro-rata, independente da ocorrência de liberações ou reembolsos no período. Os créditos correspondem aos ativos financeiros do setor público junto ao setor privado financeiro, ao setor público financeiro, ao setor privado e ao resto do mundo. A regra geral é que os créditos, para serem considerados no levantamento da dívida líquida, devem estar registrados no passivo das instituições devedoras do governo.

  • Não entendi... O enunciado trocou débito por dívida? E a dívida é regime de competência afinal?


ID
1342894
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTT
Ano
2013
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

A respeito da economia do setor público, julgue o item que se segue.

Entende-se por política fiscal a atuação do governo voltada para o estímulo do crescimento econômico e a redução da taxa de desemprego populacional, por intermédio da elaboração do orçamento público.

Alternativas
Comentários
  • O correto seria o conjunto das políticas econômicas. Pois a política fiscal isolada só se trata de arrecadações x dívidas...

  • Resposta: certo.

  • Gab. C

    Via de regra, os gastos governamentais são programados e materializados em uma Lei Orçamentária Anual (LOA) — orçamento propriamente dito. Assim, se o governo adotar uma política fiscal expansionista para estimular o crescimento econômico e reduzir a taxa de desemprego, é na LOA que veremos o reflexo dessa política fiscal: dotações orçamentárias (autorizações de gasto) dos programas.

    Ou seja, é por intermédio da elaboração do orçamento — quando o Poder Legislativo autoriza a realização de gasto do Poder Executivo — que é intermediada a política fiscal, até porque, se não fosse assim, o governo não poderia realizar o dispêndio.

  • Não depende se é política fiscal contracionista ou expansionista não? =s


ID
1342897
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTT
Ano
2013
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

A respeito da economia do setor público, julgue o item que se segue.

O estado regulador depende das agências que operam o Poder Executivo fora da administração direta e do entendimento de que a revisão das normas acontece juntamente com a revisão orçamentária.

Alternativas

ID
1342900
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTT
Ano
2013
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

A respeito da economia do setor público, julgue o item que se segue.

O resultado primário do setor público corresponde ao déficit nominal deduzido dos juros nominais apropriados por competência, incidentes sobre a dívida pública. Para facilitar a mensuração do efeito da política fiscal executada pelo governo, a parcela dos juros externos e incidentes sobre a dívida mobiliária em moeda estrangeira não é considerada.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Errado

     

    O resultado primário corresponde ao resultado nominal excluída a parcela referente aos juros nominais (juros reais mais atualização monetária) incidentes sobre a dívida líquida. O resultado primário, uma vez que não considera a apropriação de juros sobre a dívida existente, evidencia o esforço fiscal do setor público livre da “carga” dos deficits incorridos no passado, já que as despesas líquidas com juros (também chamada carga de juros) dependem do estoque total da dívida pública e das taxas de juros que incidem sobre esse estoque. Se o setor público gasta menos do que arrecada, desconsiderando a apropriação de juros sobre a dívida existente, há superavit primário.

     

    O resultado primário divulgado pelo BCB é contabilizado pelo regime de caixa.

     

    Fonte: https://www.bcb.gov.br/conteudo/home-ptbr/FAQs/FAQ%2004-Indicadores%20Fiscais.pdf

  • GAB: ERRADO

    Assertiva: O resultado primário do setor público corresponde ao déficit nominal deduzido dos juros nominais apropriados por competência, incidentes sobre a dívida pública(CERTO).Para facilitar a mensuração do efeito da política fiscal executada pelo governo, a parcela dos juros externos e incidentes sobre a dívida mobiliária em moeda estrangeira não é considerada(ERRADO).

    -> O resultado primário do setor público, corresponde ao déficit nominal (NFSP) menos os juros nominais apropriados por competência, incidentes sobre a dívida pública. A parcela dos juros externos e incidentes sobre a dívida mobiliária vinculada à moeda estrangeira é convertida pela taxa média de câmbio de compra.


ID
1342915
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTT
Ano
2013
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

   O superávit primário do setor público consolidado alcançou R$ 5,7 bilhões em maio. O superávit primário acumulado no ano alcançou R$ 46,7 bilhões, comparativamente a R$ 62,9 bilhões no mesmo período do ano anterior. Os juros nominais, apropriados por competência, alcançaram R$ 20 bilhões em maio. No ano, os juros nominais acumularam R$ 100,5 bilhões. No acumulado em doze meses, os juros nominais alcançaram R$ 219,4 bilhões.

Política Fiscal. Nota para a imprensa BCB. 28/06/2013.

Com base nas informações acima e nos conceitos relacionados à dívida pública, julgue o item que se segue.

A necessidade de financiamento do setor público foi positiva em maio, haja vista o resultado nominal negativo nesse mês.

Alternativas
Comentários
  • Juros nominais de 20bi e superávit de 5 bi, significa que houve déficit nominal


ID
1342918
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTT
Ano
2013
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

   O superávit primário do setor público consolidado alcançou R$ 5,7 bilhões em maio. O superávit primário acumulado no ano alcançou R$ 46,7 bilhões, comparativamente a R$ 62,9 bilhões no mesmo período do ano anterior. Os juros nominais, apropriados por competência, alcançaram R$ 20 bilhões em maio. No ano, os juros nominais acumularam R$ 100,5 bilhões. No acumulado em doze meses, os juros nominais alcançaram R$ 219,4 bilhões.

Política Fiscal. Nota para a imprensa BCB. 28/06/2013.

Com base nas informações acima e nos conceitos relacionados à dívida pública, julgue o item que se segue.

O setor público gastou menos do que arrecadou no mês de maio, conforme evidenciado pelo superávit primário de R$ 5,7 bilhões, que considera o esforço para o pagamento de juros nominais de R$ 20 bilhões nesse mês.

Alternativas
Comentários
  • Alguém?

  • Creio que a primeira parte da assertiva esteja correta, visto que realmente o governo arrecadou mais do que gastou, ou seja, teve superávit primário, que desconsidera as despesas com juros da dívida e as receitas de financiamentos; o problema é no final, quando se afirma que esse superávit "considera o esforço para o pagamento de juros nominais de R$ 20 bilhões nesse mês."

    O gabarito é Errado.

    Superávit primário é o resultado positivo de todas as receitas e despesas do governo, excetuando gastos com pagamento de juros. O déficit primário ocorre quando esse resultado é negativo. Ambos constituem o "resultado primário".

    O resultado primário é importante porque indica, segundo o Banco Central, a consistência entre as metas de política macroeconômicas e a sustentabilidade da dívida, ou seja, da capacidade do governo de honrar seus compromissos. A formação de superávit primário serve para garantir recursos para pagar os juros da dívida pública e reduzir o endividamento do governo no médio e longo prazos.

    Fonte: Agência Senado


ID
1342921
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTT
Ano
2013
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Acerca do papel do governo na economia, julgue o item subsequente.

O imposto de renda e o seguro desemprego podem ser considerados como estabilizadores automáticos da economia, inserindo-se como políticas públicas de estabilização econômica.

Alternativas
Comentários
  • Função Estabilizadora - manutenção da estabilidade econômica, combate às pressões inflacionárias e combate ao desemprego.

  • pense assim, quanto mais dinheiro vc ganhar, maior será sua capacidade de compra e isso irá influenciar a lei da oferta e demanda, ou seja, vc vai conseguir comprar mais vezes aquela cerveja puro malte, isso fará com que o preço dela suba e consequentemente e inflação também, para evitar isso, o governo tem gatilhos automáticos e um deles é o IR, quanto maior sua renda, mais o governo tira de você, fazendo com que sua capacidade de compra diminuia, controlando a inflação.


ID
1342924
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTT
Ano
2013
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Acerca do papel do governo na economia, julgue o item subsequente.

A política econômica que se baseia em regras é mais vulnerável aos ciclos políticos que a política econômica discricionária.

Alternativas
Comentários
  • É o inverso. As políticas econômicas discricionárias são mais vulneráveis aos ciclos políticos que a que se baseia em regras.


ID
1342927
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTT
Ano
2013
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

No que diz respeito ao modelo IS-LM e à curva de Phillips, julgue o item a seguir.

Com relação à hipótese de expectativas adaptativas, existe trade-off entre inflação e desemprego somente no curto prazo. Já no longo prazo, a curva de Phillips é vertical.

Alternativas
Comentários
  • Em , a curva de Phillips, representa uma relação de  entre  e , que permite analisar a relação entre ambos, no curto prazo. Segundo esta teoria, desenvolvida pelo economista  , uma menor taxa de  leva a um aumento da , e uma maior taxa de desemprego a uma menor inflação. Contudo, esta relação não é válida no longo prazo, uma vez que a taxa de desemprego é basicamente independente da taxa de inflação conforme outras variáveis vão se alterando.

    https://pt.wikipedia.org/wiki/Curva_de_Phillips

  • Olá Pessoal

    Gabarito C

    Segundo (GÓES E GADELHA, 2019, pg 589), "Na década de 1950 e 1960, o governo dos EUA e Reino Unido defendiam um trade-off permanente entre inflação e desemprego."

    Em outro trecho os autores explanam a segunda crítica à curva de Phillips, em 1968, por dois economistas monetaristas, Milton Friedman e Edmond Phelps, para eles "a curva original se deslocaria ao longo do tempo quando os trabalhadores e as firmas se acostumassem e passassem a esperar pela inflação conítnua. Portanto, no que ficou conhecida posteriormente como "Emenda Friedman-Phelps", A CURVA DE PHILLIPS NEGATIVAMENTE INCLINADA PASSOU A SER APENAS UMA RELAÇÃO DE CURTO PRAZO. NO LONGO PRAZO A CURVA DE PHILLIPS É UMA RETA VERTICAL. Estava rejeitada a ideia de que os governos poderiam escolher(trade-off) entre emprego e inflação".

    Bons Estudos

  • Perfeito!

    Lembre-se de que o governo até consegue reduzir o desemprego aceitando maior inflação e vice-versa no curto prazo.

    Mas, com expectativas adaptativas, ele conseguirá afetar o desemprego apenas se surpreender os agentes, isto é, se a taxa de inflação for diferente da esperada.

    No longo prazo, no entanto, seja qual for a inflação, o produto tende ao potencial e a taxa de desemprego é a taxa natural.

    Por isso, a Curva de Phillips de longo prazo é vertical.

    Resposta: C

  • Em macroeconomia, a curva de Phillips, representa uma relação de trade-off entre inflação e desemprego, que permite analisar a relação entre ambos, no curto prazo.

  • Quando falam em "expectativas adaptativas", se referem às primeiras versões da curva de Phillips, antes de ter expectativas racionais. As primeiras versões são as monetaristas, de Friedman e Phelps.


ID
1342930
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTT
Ano
2013
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

No que diz respeito ao modelo IS-LM e à curva de Phillips, julgue o item a seguir.

Quanto maior for a elasticidade da demanda por moeda em relação à taxa de juros, menor será a eficácia de uma política fiscal expansionista.

Alternativas
Comentários
  • A política econômica que será a mais eficaz será a mais inclinada (mais vertical). Assim, se a IS for mais inclinada que a LM, a política fiscal será mais eficaz. Se a LM for mais inclinada que a IS, a política monetária será mais eficaz.

    A questão perguntou acerca da elasticidade da demanda por moeda em relação à taxa de juros. Então: 

    Repare, pelo quadro acima, que quanto maior a sensibilidade da demanda por moeda aos juros, menos inclinada é a LM. Se a LM é menos inclinada, menos eficaz será a política monetária. Logo, se a política monetária é menos eficaz, isso significa que a política fiscal é MAIS eficaz.

    Portanto, quanto maior for a elasticidade da demanda por moeda em relação à taxa de juros, MAIOR será a eficácia de uma política fiscal.

    Resposta: E

  • Quanto maior for a elasticidade da demanda por moeda em relação à taxa de juros, maior será a eficácia de uma política fiscal expansionista.

    Quanto maior for a sensibilidade da demanda por moeda em relação à taxa de juros, maior será o impacto da política fiscal, já que haverá uma pequena elevação nos juros causada pela expansão fiscal, de maneira que não há um efeito muito negativo sobre os investimentos. (Paulo Roberto Ferreira, TEC Concursos)

    Pelo contrário, a eficácia da política fiscal será maior quando a elasticidade da demanda por moeda em relação à taxa de juros for grande (LM menos inclinada). (Celso Natale, Estratégia Concursos)

  • Gab. E

    Podemos pensar na armadilha da liquidez, em que a sensibilidade por moeda em relação à taxa de juros é infinita [a curva LM é uma reta horizontal] e o efeito da política fiscal é plena.

  • GAB: ERRADO

    Complementando!

    Fonte: Prof. Celso Natale

    Pelo contrário, a eficácia da política fiscal será maior quando a elasticidade da demanda por moeda em relação à taxa de juros for grande (LM menos inclinada).

    ===

    CURVA LM

    A curva LM irá nos mostrar os pontos nos quais a renda e a taxa de juros proporcionam equilíbrio para o mercado monetário. 

    Quanto maior for a renda, maior precisará ser a taxa de juros para manter o mercado monetário em equilíbrio. Essa relação positiva entre as variáveis determina que a curva LM tenha inclinação positiva

    OBS.: a política monetária expansiva, também chamada de afrouxamento monetário, tem por resultado o deslocamento da curva LM para a direita. A política monetária restritiva, também chamada de aperto monetário, tem o efeito inverso: deslocamento da curva LM para a esquerda

    ===

    O modelo IS-LM serve também para avaliar a eficácia das políticas monetária e fiscal

    Recordemos  que  o  modelo  nos  mostra  os  níveis  de  juros  e  renda  que  equilibram, simultaneamente, o mercado real (bens e serviços) e o mercado monetário. Esse equilíbrio é visível graficamente no ponto onde a curva IS cruza a curva LM. 

    ===

    O objetivo de uma política fiscal expansionista é aumentar a renda/produto agregado (a) via aumento dos gastos públicos (↑G). Contudo, isso tende a elevar a demanda por moeda, o que por sua vez aumenta a taxa de juros. Com juros maiores, as empresas tendem a diminuir seus gastos (↓I), posto que fica mais caro captar dinheiro e mais interessante aplicar o dinheiro em títulos. Por fim, há queda na renda/produto agregado (a), por causa da queda nos gastos das empresas. 

    ===

    PRA  AJUDAR:

    Q513581 ➜ Em uma economia fechada que apresente desemprego de mão de obra no curto prazo e onde os preços podem ser considerados rígidos, o efeito mais provável de uma política fiscal expansiva é o crescimento do produto e da taxa de juros. (CERTO)

    • política fiscal expansiva: aumenta o emprego, aumenta a renda e aumenta o juros internos
    • política monetária expansiva: aumenta o emprego, aumenta a renda e reduz o juros internos
    • OBS.: A política fiscal expansiva desloca a curva IS para a direita


ID
1342933
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTT
Ano
2013
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Considerando os conceitos de agregados monetários, julgue o próximo item.

Em uma economia em que 20% dos meios de pagamento são detidos na forma de papel-moeda e 10% dos depósitos à vista são mantidos pelos bancos como reservas, o multiplicador monetário deve ser igual a 4.

Alternativas
Comentários
  • FALSO.


    - 20% de M1 está na forma de papel moeda: c = PP/M1 = 0,2


    - Sabemos que c + d = 1 ---> d = 0,8


    - 10% dos DV são mantidos como reservas: r = Reservas/DV = 0,1


    - Multiplicador monetário: K = 1/ 1- (d.(1-r)) = 1/0,28 = 3,57.

  • ah tá já gravei

    cespe pnc kkk

  • Aqui, precisamos usar aquela fórmula do multiplicador:

    O “d” é a parcela dos meios de pagamento que o público mantém como depósitos à vista e o “r” é a relação entre reservas e depósitos à vista.

              Logo, a questão informa diretamente o valor do “r”, que é de 10% ou 0,1.

              Quanto ao valor de “d”, ele não é aquele 20% ali da questão não.

              Porque 20% é o percentual dos meios de pagamento que o público detém como papel moeda.

              Então, o nosso “d” é 80%, ou 0,8, porque se o público mantém 20% do M1 como papel moeda, é certo que os restantes 80% estão mantidos como depósitos à vista.

              Sabidos os valores de “r” e “d”, podemos calcular o multiplicador “m”:

    Resposta: E

  • REVISAO:

    M1 = PMPP + DV

    BASE MONETÁRIA = PMPP + ENCAIXES TOTAIS (RESERVAS TOTAIS)

    Onde:

    PMPP = Papel Moeda em Poder do Público

    DV = Depósitos à vista.

    Depreende-se daí que M1 > BM, pois parte de DV é depositada na forma de reservas e outra parte retorna à economia, emprestada ou investida. A partir disso, é possível entender o conceito de multiplicador monetário - que é o fator de remuneraçao do capital reinjetado na economia, criando moeda.

    MULTIPLICADOR MONETÁRIO (K)

    M1 = BM x K ou K = M1/BM

    A partir de manipulaçoes algébricas da fórmula acima, chegamos à fórmula que fornece o valor de K:

    k = 1/(c+r.d) ou k = 1/[(1-d)x(1-r)]

    c = Valor percentual de PMPP de M1 = PMPP/M1

    d = Valor percentual de DV de M1 = DV/M1

    c + d = 1

    r = Valor percentual das Reservas em relaçao a DV. O quanto dos DV sao mantidos como reservas = R/DV

    "Em uma economia em que 20% dos meios de pagamento são detidos na forma de papel-moeda..."

    Ora, se 20% de M1 é PMPP, entao 80% sao DV:

    c=0,2 e d=0,8

     "...e 10% dos depósitos à vista são mantidos pelos bancos como reservas..."

    r=0,1

    Usando-se qualquer uma das fórmulas:

    k = 1/(0,2+0,1x0,8)

    k = 1/0,28 = 3,5 aprox. 4.

    Errado


ID
1342936
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTT
Ano
2013
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

A respeito dos modelos de comércio exterior e dos blocos econômicos, julgue o item subsecutivo.

Em um modelo de proporção de fatores, os proprietários dos fatores de produção escassos perdem com o comércio internacional.

Alternativas
Comentários
  • Está certo!

    O modelo traz ganhos líquidos de forma geral, mas o setor cujo fator de produção é abundante ganha com a abertura enquanto o setor cujo fator é relativamente escasso perde com o comércio.

    Exemplo: um país que disponha de muitas terras cultiváveis, mas de pouco capital instalado, ao se abrir para o comércio internacional, tenderá a importar mais produtos manufaturados e exportar mais produtos agrícolas, de forma que os proprietários de terra ganham com o comércio internacional, enquanto os proprietários de capital instalado teriam perdas.

    Resposta: C

  • Certo

    Questão sobre comércio exterior envolvendo teoria neoclássica, teorema Hecksher-Ohlin (modelo de

    proporção de fatores) que complementa a teria de David Ricardo. Em resumo: o comércio internacional seria produto das diferenças na distribuição dos fatores de produção entre os diferentes países, ou seja se os fatores de produção forem escassos em determinado país ele acaba perdendo no comercio internacional..

    abs

    boa sorte


ID
1342939
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTT
Ano
2013
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Considerando um modelo de economia aberta com perfeita mobilidade de capitais e câmbio flexível, julgue o item a seguir.

Uma política fiscal expansionista é eficaz para aumentar a atividade econômica.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito ERRADO

    economia aberta + perfeita mobilidade de capitais + câmbio flexível = política MONETÁRIA eficaz
    economia aberta + perfeita mobilidade de capitais + câmbio fixo = política FISCAL eficaz
     

    Câmbio FLUTUANTE                Renda (Y)   Balança de bens e serviços (X – M)   Variação das reservas internacionais (RI)

    Política fiscal expansiva             Não altera          Diminui                                               Não altera

    Política monetária expansiva     Aumenta           Aumenta                                           Não altera
     

    Câmbio FIXO                          Renda (Y)        Balança de bens e serviços (X – M)      Variação das reservas internacionais (RI)

    Política fiscal expansiva          Aumenta           Não altera                                                   Aumenta

    Política monetária expansiva    Não altera           Não altera                                            Diminui



    bons estudos

  • Não é não!

    Quando falamos em perfeita mobilidade de capitais, temos a seguinte relação: política monetária combina com câmbio flutuante e política fiscal combina com câmbio fixo.

    No caso da política fiscal, temos o seguinte com câmbio flutuante e perfeita mobilidade:

              A expansão fiscal eleva a renda e a taxa de juros num primeiro momento.

              Essa maior taxa de juros atrai capitais, o que aprecia a taxa de câmbio.

              Com câmbio mais apreciado, exporta-se menos e importa-se mais e esse movimento ocorre até que a IS volte ao patamar inicial cessando a pressão de uma taxa de juros maior.

    Resposta: E


ID
1342942
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTT
Ano
2013
Provas
Disciplina
Economia

Considere um modelo de regressão linear na forma matricial:

Y = + ε

em que X é uma matriz n × k, ß é um vetor k × 1 e ε é um vetor n × 1.

Com base nessas informações, julgue o item subsecutivo.

Se todas as hipóteses de um modelo de regressão linear forem satisfeitas, será correto afirmar que, pelo teorema de Gauss-Markov, o estimador apurado pelo método de mínimos quadrados ordinários é o mais eficiente estimador linear de ß.

Alternativas
Comentários
  • ERRADO.

    É o melhor estimador linear da classe dos estimadores LINEARES NÃO VIESADOS. 

  • Na verdade, o melhor estimador é aquele que tem a menor variância.


ID
1342945
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTT
Ano
2013
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Considere um modelo de regressão linear na forma matricial:

Y = + ε

em que X é uma matriz n × k, ß é um vetor k × 1 e ε é um vetor n × 1.

Com base nessas informações, julgue o item subsecutivo.

O estimador de ß pelo método dos mínimos quadrados ordinários é b = (X’X) -1 (X’Y), em que X’ representa a matriz transposta de X.

Alternativas

ID
1342948
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTT
Ano
2013
Provas
Disciplina
Estatística

Com relação aos números índices e suas propriedades, julgue o item a seguir.

O índice de Laspeyres tende a subestimar as variações de preços, enquanto o índice de Paasche tende a superestimar essas variações.

Alternativas
Comentários
  • O índice de Laspeyres é usado justamente para o cálculo de índices inflacionários! No IPCA, por exemplo, o IBGE define uma cesta de bens e, ao longo do tempo,vai calculando a variação do preço dessa mesma cesta de bens. Jamais poderia subestimar a variação de preço!!  IPCA = Pt*Qo/Po*Qo

    Já o índice de paasche é usado para o cálculo do deflator do PIB.  Quanto seria o PIB desse ano se usássemos o preço do ano anterior. Ou seja, queremos saber o PIB real, o PIB sem a inflação entre o ano 0 e o ano 1... Portanto, Pt = Pt*Qt / Po*Qt

  • Errado,

    o indice de Laspeyres superestima a Inflação! Isso se deve à presença do q zero no numerador da fórmula. Quando ocorre um aumento de preços há uma tendencia da redução das quantidades vendidas, ou seja, espera-se que q t seja menor que q zero. Como o valor de q zero é maior que qt, entao o produto (pt.qo) presente no numerador do índide de Laspeyres será maior do que o produto (pt.qt). Entao com um numerador maior, o índice superestimará a inflação.

     

     Livro Estatística Basica Simplificada Sergio Carvalho e Weber Campos 2ª Edição editora Jus Podivm

      OBS.: Excelente livro, vale a pena!

     

    Números índices

     

    De acordo com Willian J. Stevenson, os números-índices são usados para indicar variações relativas em quantidades, preços ou valores de um artigo, durante dado período de tempo. (p. 396, 1995)

    São expressos em termos percentuais e, também, têm certas características em comum, sendo uma delas, as razões de quantidade no período corrente para as quantidades no período-base.

     

    http://www.eumed.net/ce/2009a/ssr.htm

  • É o inverso!

    Grave sempre isso!

    Laspeyres SUPERESTIMA!

    Paasche SUBESTIMA.

    Resposta: E


ID
1342951
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTT
Ano
2013
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Acerca dos modelos de séries temporais, julgue o item que se segue.

Os componentes do vetor X1 são ditos cointegrados de ordem d,b se todos os seus componentes são integrados de ordem d e existe um vetor ß tal que a combinação linear entre X1 e ß é integrada de ordem d-b.

Alternativas

ID
1342957
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTT
Ano
2013
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

A respeito das mudanças e da evolução da economia brasileira, julgue o item.

A configuração do sistema tributário que emergiu da Constituição Federal de 1988 priorizou a descentralização e o fortalecimento da autonomia dos estados e municípios e a atenuação dos desequilíbrios regionais, do que resultaram a ampliação da competência tributária daqueles entes e o aumento das partilhas e transferências constitucionais dos impostos.

Alternativas
Comentários
  • Em relação ao sistema tributário nacional, a nova Constituição concedeu aos governos subnacionais competências tributárias exclusivas – incidentes sobre bases econômicas consistentes e abrangentes – e autonomia para legislar, coletar, controlar e gastar os recursos, podendo até mesmo fixar as alíquotas dos impostos. Entretanto, o principal aspecto do processo tem sido o aumento da participação dos estados e municípios na arrecadação do governo federal, através do aumento das alíquotas de transferência dos fundos de participação (GIAMBIAGI; ALÉM, 2011, pp. 330-331 apud FURIATI, 2019)


ID
1342960
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTT
Ano
2013
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

A respeito das mudanças e da evolução da economia brasileira, julgue o item.

A industrialização brasileira sustentou-se, inicialmente, nos mercados urbanos, que se formaram a partir da produção de bens duráveis, com alta relação capital-produto, antes importados. O processo se deu em função da acumulação de capital e não pela demanda de bens de consumo, para isso contribuindo a produção e exportação agrícolas, o que está em consonância com a hipótese cepalina, da suficiência do mercado interno para a industrialização, dadas a renda gerada e a riqueza acumulada no meio rural.

Alternativas
Comentários
  • RESOLUÇÃO:

    Vários erros!

    Primeiro: a industrialização brasileira se sustentou inicialmente na produção de bens não duráveis,

    justamente porque este é o tipo inicial de indústria em termos tecnológicos e de baixa relação capital-produto.

    É mais fácil produzir roupas do que carros, certo?

    A produção de bens não duráveis é o primeiro estágio de uma indústria nacional e isso não ocorreu apenas

    no Brasil.

    Além disso, o item ainda erra ao supor que o processo de industrialização se deu pela acumulação de capital

    e não pela demanda por bens de consumo.

    Acúmulo de capital no Brasil dos anos 1930? Claro que não!

    É o contrário: a crise de 1929 provocou uma queda brusca na capacidade de importar do Brasil e a

    intensificação do processo de industrialização se deu muito menos pela acumulação de capital e muito mais pela

    necessidade de suprir a demanda interna.

    Resposta: E


ID
1342963
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTT
Ano
2013
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

A respeito das mudanças e da evolução da economia brasileira, julgue o item.

O Plano de Metas (1956/1961) tem sido considerado como a primeira experiência efetiva de planejamento governamental no Brasil, por seu caráter abrangente, pelo reconhecimento da interdependência dos diversos setores da economia. Um dos conceitos então adotados foi o de ponto de germinação, em oposição ao de estrangulamento, embasado no pressuposto de que a oferta de infraestrutura estimula a criação e a expansão das atividades produtivas.

Alternativas
Comentários
  • RESOLUÇÃO:

    Afirmação correta e muito importante para nossos estudos.

    Primeiro porque, de fato, as bancas insistem muito nesta questão da riqueza do período em relação a

    grandes e ambiciosos projetos (planos) de planejamento governamental para o desenvolvimento. E o Plano de

    Metas foi o grande marco disso tudo.

    Além disso, os conceitos estão corretos.

    Pontos de Estrangulamento são as áreas de demanda insatisfeita em função das características

    desequilibradas do desenvolvimento econômico.

    Já os Pontos de Germinação são as áreas que geram demanda derivada.

    Os maiores exemplos de Pontos de Germinação eram os setores de infraestrutura, uma vez que tais setores,

    uma vez desenvolvidos, teriam a capacidade de gerar expansão dos investimentos privados, já que um adequado

    fornecimento de energia e uma razoável capacidade de escoamento da produção, por exemplo, representariam

    pontos chave para a atração de outros investimentos.

    Resposta: C


ID
1342966
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTT
Ano
2013
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

A respeito das mudanças e da evolução da economia brasileira, julgue o item.

A prática generalizada da correção monetária no Brasil, incidente sobre as mais variadas formas de contratos no setor real e no financeiro, foi adotada com os chamados planos heterodoxos de estabilização da economia, a partir da década de 80 do século passado, o que estabilizava os índices inflacionários.

Alternativas
Comentários
  • RESOLUÇÃO:

    Errado!

    Inclusive, os planos de estabilização que foram implementados a partir da década de 1980 existiram em

    grande parte devido à prática generalizada de correção monetária existente no Brasil já décadas antes.

    A assertiva ainda contém outro erro: uma prática de correção monetária não estabiliza os índices

    inflacionários, pelo contrário!

    Corrigir os preços do presente com base na inflação passada de maneira generalizada causa uma inércia

    inflacionária e o processo tende a se acelerar a cada novo choque de custos ou encurtamento das correções.

    Resposta: E

  • A correção monetária surgiu durante o paeg


ID
1342969
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTT
Ano
2013
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

A respeito das mudanças e da evolução da economia brasileira, julgue o item.

O Plano de Aceleração do Crescimento (PAC 2) está estruturado em seis eixos distintos. Mobilidade Urbana situa-se no eixo Cidade Melhor, que prevê, entre outros aspectos, investimentos em espaços para pedestres, barcos, teleféricos e bolsões de estacionamento.

Alternativas

ID
1342972
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTT
Ano
2013
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Julgue o seguinte item, relativo ao perfil da população brasileira, incluindo suas desigualdades.

Um novo padrão de ocupação do território revela acelerado processo de urbanização e de concentração da pobreza em áreas urbanas. A atual dinâmica demográfica acentua a concentração populacional nas grandes cidades e em cidades de porte médio que compõem a rede urbana brasileira, com o consequente esvaziamento do campo e mudanças na natureza e na concentração da pobreza.

Alternativas

ID
1342975
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTT
Ano
2013
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Julgue o seguinte item, relativo ao perfil da população brasileira, incluindo suas desigualdades.

Pelo menos nos próximos dez anos o Brasil ainda poderá se beneficiar pelo bônus demográfico, visto que, com a transição demográfica, modifica-se a estrutura etária da população. A maior expectativa de vida, aliada à queda da fecundidade, favorece o aumento da parcela da população em idade economicamente ativa, o que reduz a razão de dependência demográfica.

Alternativas

ID
1342978
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTT
Ano
2013
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Julgue o seguinte item, relativo ao perfil da população brasileira, incluindo suas desigualdades.

Segundo a divulgação mais recente do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento, o Brasil melhorou seu índice de desenvolvimento humano (IDH). O relatório destaca o foco na redução das desigualdades e da pobreza, o que significa, em termos práticos, que a melhoria, ao longo dos últimos anos, se traduz em crianças com mais anos de estudos, redução da morbidade e aumento da renda familiar per capita, segundo os critérios de mensuração do IDH.

Alternativas
Comentários
  • Expectativa de vida ao nascer.

  • Qual o erro dessa questão?


ID
1342981
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTT
Ano
2013
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Julgue o seguinte item, relativo ao perfil da população brasileira, incluindo suas desigualdades.

O mapa da distribuição espacial de renda elaborado pelo Conselho Federal de Economia demonstrou, recentemente, que as áreas com PIB per capita de 1,5 vez a média nacional são numerosas, e as com renda abaixo de 25% da média nacional são em número reduzido. Ambas se distribuem aleatoriamente em todas as regiões brasileiras.

Alternativas

ID
1342984
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTT
Ano
2013
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Com relação à estrutura tributária brasileira, julgue o item subsecutivo.

O ICMS, por constituir-se em um imposto sobre o consumo, é cobrado no destino. Essa característica estimula a sua utilização como mecanismo de atração, pelos estados, de novos empreendimentos. Desse modo, cada unidade federada se torna responsável por políticas econômicas, assumindo todos os ônus resultantes dos incentivos fiscais concedidos.

Alternativas

ID
1342987
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTT
Ano
2013
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Com relação à estrutura tributária brasileira, julgue o item subsecutivo.

Uma das características da estrutura tributária brasileira é a predominância dos tributos indiretos. Não obstante, considera-se menor o custo de cobrança dos tributos diretos, em razão de eles serem calculados e pagos pelo próprio contribuinte.

Alternativas
Comentários
  • Tributos diretos calculados e pagos pelo próprio contribuinte?!

    Calma lá!

    Se fosse assim, os contribuintes calculariam sempre pouco ou nada para pagar, certo?!

    Mesmo no imposto de renda, eu não calculo quanto eu pago. Eu informo meus ganhos e gastos dedutíveis à Receita Federal e ELA diz quanto devo pagar.

              

    Resposta: E

  • (ERRADO)

    Tributos diretos (IPTU, IPVA) CALCULADOS pelo próprio contribuinte? NÃO MESMO

    Quem calcula o valor a ser pago é a própria administração tributária do ente competente.


ID
1342990
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTT
Ano
2013
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Julgue o próximo item, referente à previdência social e ao mercado de trabalho.

A contribuição previdenciária sobre as remunerações dos trabalhadores tem caráter regressivo. Os encargos sociais das empresas são, em geral, repassados aos preços, como um tributo sobre o consumo; os encargos sociais dos trabalhadores, por outro lado, estão sujeitos a um teto de contribuição; quem recebe abaixo do teto paga proporcionalmente mais sobre sua renda.

Alternativas
Comentários
  • Não entendi a parte do CARÁTER REGRESSIVO. Pois, se a remuneração aumenta, e a contribuição também, não seria progressivo?

  • Correto!!!

    De fato, a principal consequência econômica de se fazer com que as empresas arquem com encargos sociais é que seus custos aumentam por cada trabalhador, fazendo com que as firmas contratem menos e/ou aumentem seus preços.

    Preços mais altos devido aos tributos, por sua vez, funcionariam como um tributo indireto. Como os preços das coisas aumentam, os mais pobres é que sofrem mais. Ou seja, quando há algum imposto que faz com que o preço das mercadorias subam, os mais pobres é que são prejudicados. ,

    Assim, ao obrigar a empresa a fazer contribuições previdenciárias (um tipo de tributo) sobre a remuneração do trabalhador é regressivo por natureza.

    No caso da questão previdenciária, há outra coisa que precisamos entender: o fato de que alguns trabalhadores estão sujeitos ao teto do INSS e outros não.

     

    Este fator é importante porque um trabalhador que ganhe exatamente o teto de X, por exemplo, pagará uma porcentagem desse salário como contribuição social.

     

    Por outro lado, um trabalhador que ganhe o dobro do teto (2X) pagará o mesmo valor absoluto que o outro, mas isso representará apenas a metade de seu salário.

    Por exemplo, se a contribuição previdenciária for de 10% e o teto do INSS for de 5.000, quem ganha 5.000 paga 500 de contribuição previdenciária. Estes 500 representam 10% de sua renda (500/5000).

    Como existe o teto de 5.000, o trabalhador que ganhe 10.000 não contribuirá sobre 10.000, mas, sim, sobre os 5.000 do teto. Assim, o trabalhador mais rico, pagará 500. Só que esses 500 serão 5% da sua renda (500/10000).

    Repare que quem ganha menos paga proporcionalmente mais tributos.

    Isto representa uma tributação regressiva.

              

    Resposta: C

  • Questão mal formulada da poxa!!!


ID
1342993
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTT
Ano
2013
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Julgue o próximo item, referente à previdência social e ao mercado de trabalho.

De acordo com a última PNAD, mais da metade da população ocupada está na categoria dos empregados. Parcela considerável dos empregados, principalmente no setor privado, ainda não tem carteira assinada. É o que caracteriza a grande heterogeneidade do mercado de trabalho brasileiro. Relações informais e baixas remunerações precarizam o financiamento de um sistema embasado no modelo contributivo dependente da folha salarial.

Alternativas

ID
1342996
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTT
Ano
2013
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

A respeito da estrutura orçamentária brasileira e das relações internacionais do país, julgue o item subsecutivo.

Processo de reprimarização da economia brasileira pode ser caracterizado pelo aumento do valor agregado nas exportações do agronegócio e pelo aumento relativo das vendas de produtos intermediários para os países desenvolvidos.

Alternativas
Comentários
  • Olá Pessoal.

    Gabarito Errado, vejamos:

    A Reprimarização ocorre quando uma economia industrializada passa a exportar mais produtos primários em detrimento de produtos manufaturados, isto é, um retorno à fase histórica quando essa economia exportava mais produtos primários do que manufaturas. Os países possuidores de imensas reservas de petróleo, cuja renda agregada depende das exportações dessa matéria-prima estratégica (principal fonte de energia fóssil), sofrem 

    Portanto, nada tem a ver com aumento de valor agregado, pelo contrário, a reprimarização leva a consequente desindustrialização econômica.

    Fonte: (Desindustrialização e reprimarização da economia brasileira contemporânea num contexto de crise financeira global: conceitos e evidências Carvalho & Carvalho)

    Bons estudos.


ID
1342999
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTT
Ano
2013
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

A respeito da estrutura orçamentária brasileira e das relações internacionais do país, julgue o item subsecutivo.

De acordo com a concepção do orçamento-programa, as despesas autorizadas atendem a uma finalidade específica, e cada programa contém ações cuja realização viabiliza atingir os seus objetivos. Esse esquema se materializa com a fixação dos valores e das metas, e com a designação das respectivas unidades responsáveis.

Alternativas

ID
1343002
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTT
Ano
2013
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

De acordo com Adam Smith, em A Riqueza das Nações (1776), “Mesmo as obras públicas que, por sua natureza, não têm condições de gerar renda para sua própria manutenção, mas cuja conveniência está mais ou menos restrita a algum lugar ou distrito em particular, sempre são mais bem mantidas com uma receita local ou provincial, sob a direção de uma administração local e provincial, do que com a receita geral do Estado, cuja administração sempre deve caber ao poder executivo”. No que diz respeito à descentralização de atividades, julgue o item a seguir.

A centralização de atividades regulatórias em um único órgão regulador federal produz resultados equivalentes àqueles que seriam produzidos pela descentralização dessas mesmas atividades em órgãos reguladores estaduais, se forem altos os custos de transmissão e processamento das informações locais necessárias à definição de regras regionais diferenciadas.

Alternativas
Comentários
  • Errado, claro!

    Note que se os custos de transmissão e processamentos das informações locais são altos, então a CENTRALIZAÇÃO será muitíssimo custosa.

    Neste caso, os resultados, claro, não são equivalentes.

    Se as idas e vindas de informações para Brasília e as tomadas de decisão por parte de uma agência centralizada são muito custosas, então vale mais a pena descentralizar a regulação, ou seja, praticá-la por meio de órgãos estaduais.

     

    Resposta: E

  • "se forem altos os custos de transmissão e processamento das informações locais necessárias à definição de regras regionais diferenciadas."

    Na centralização, todas as unidades da federação devem enviar informações para um único órgão - o órgão central.

    Consequentemente, o fluxo da informação seria muito alto: todas as unidades regulatórias de todos os entes da federação enviando informações ao regulador federal.

    Na descentralização, se, por exemplo, os órgãos centrais forem os estaduais - note que houve uma descentralização: antes o regulador era federal, agr é estadual -, a quantidade de informações transmitidas ao regulador central (regulador estadual) será menor, já que a "jurisdição" tbm é. Sem falar no fato de que o processamento de informações será menos custoso, já que agr o órgão central só recebe informações de atividades de seus respectivos estados, e não mais de todos os entes da federação.

    Como a centralização é mais custosa, a assertiva é incorreta.

    Gabarito: Errado

    Espero ter ajudado

  • Ué, não é uma analogia ao monopólio, centralizando tudo e reduzindo os custos? Os estados empregam redundância de sistemas. Com uma transmissão única fica mais barato. O tse recentemente centralizou tudo e reduziu custos e tempo de apuração da eleição.


ID
1343005
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTT
Ano
2013
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

De acordo com Adam Smith, em A Riqueza das Nações (1776), “Mesmo as obras públicas que, por sua natureza, não têm condições de gerar renda para sua própria manutenção, mas cuja conveniência está mais ou menos restrita a algum lugar ou distrito em particular, sempre são mais bem mantidas com uma receita local ou provincial, sob a direção de uma administração local e provincial, do que com a receita geral do Estado, cuja administração sempre deve caber ao poder executivo”. No que diz respeito à descentralização de atividades, julgue o item a seguir.

Por meio da descentralização das atividades de regulação, as preferências, as prioridades e as condições locais moldam as abordagens e os objetivos regulatórios.

Alternativas
Comentários
  • É isso!

    É o que vimos na questão anterior.

    É claro que se não houver significativa diferença de preferências, prioridades e condições locais, não se faz necessária a descentralização das atividades de regulação.

    Agora, se há, então os objetivos e a abordagem da regulação (método) deverá estar adequada às especificidades de cada região.

     

    Resposta: C


ID
1343008
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTT
Ano
2013
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Julgue o seguinte item, acerca da economia da regulação.

A Constituição Federal de 1988 prevê a ação do Estado como agente normativo e regulador da atividade econômica, atribuindo-lhe, na forma da lei, as funções de fiscalização, incentivo e planejamento.

Alternativas
Comentários
  • CF, Art. 174. Como agente normativo e regulador da atividade econômica, o Estado exercerá, na forma da lei, as funções de fiscalização, incentivo e planejamento, sendo este determinante para o setor público e indicativo para o setor privado.

    GABARITO: certo

    Bons estudos!


ID
1343011
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTT
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

No que se refere a serviços públicos, julgue o próximo item.

Compete ao poder concedente declarar de necessidade ou utilidade pública, para fins de instituição de servidão administrativa, os bens necessários à execução de serviço ou obra pública.

Alternativas
Comentários
  • Correto.

    Art. 29. Incumbe ao poder concedente:

    IX - declarar de necessidade ou utilidade pública, para fins de instituição de servidão administrativa, os bens necessários à execução de serviço ou obra pública, promovendo-a diretamente ou mediante outorga de poderes à concessionária, caso em que será desta a responsabilidade pelas indenizações cabíveis;


  • Art. 29, Lei 8.987/95!

  • Servidão administrativa: Ónus ou encargo imposto por uma disposição legal sobre uma propriedade e limitadora do exercício do direito da propriedade, por razões de utilidade pública

  • No que se refere a serviços públicos, julgue o próximo item.

    Compete ao poder concedente declarar de necessidade ou utilidade pública, para fins de instituição de servidão administrativa, os bens necessários à execução de serviço ou obra pública. CERTO

    ________________________________________________________________________________________________

    LEI Nº 8.987, DE 13 DE FEVEREIRO DE 1995.

     

    Capítulo VII

    DOS ENCARGOS DO PODER CONCEDENTE

     

    Art. 29. Incumbe ao poder concedente:

     

    IX - declarar de necessidade ou utilidade pública, para fins de instituição de servidão administrativa, os bens necessários à execução de serviço ou obra pública, promovendo-a diretamente ou mediante outorga de poderes à concessionária, caso em que será desta a responsabilidade pelas indenizações cabíveis;

  • Importa ressaltar que a servidão administrativa consubstancia-se em modalidade de intervenção restritiva que pode gravar apenas bens imóveis, especificamente considerados. Diferentemente da limitação administrativa, que pode incidir sobre bens móveis, imóveis e serviços.

  • Art. 29. Incumbe ao poder concedente:

    IX - declarar de necessidade ou utilidade pública, para fins de instituição de servidão administrativa, os bens necessários à execução de serviço ou obra pública, promovendo-a diretamente ou mediante outorga de poderes à concessionária, caso em que será desta a responsabilidade pelas indenizações cabíveis;

    PMAL 2021!


ID
1343014
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTT
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

No que se refere a serviços públicos, julgue o próximo item.

Os usuários têm o direito de receber do poder concedente e da concessionária de serviço público as informações para a defesa de interesses individuais ou coletivos.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito CERTO

    Lei 8987 Art. 7º. Sem prejuízo do disposto na Lei no 8.078, de 11 de setembro de 1990, são direitos e obrigações dos usuários:

            I - receber serviço adequado;

            II - receber do poder concedente e da concessionária informações para a defesa de interesses individuais ou coletivos;


ID
1343017
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTT
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

No que se refere a serviços públicos, julgue o próximo item.

A permissão de serviço público não caracterizará delegação a título precário, caso seja formalizada mediante contrato de adesão com o poder concedente.

Alternativas
Comentários
  • Errado.

      II - concessão de serviço público: a delegação de sua prestação, feita pelo poder concedente, mediante licitação, na modalidade de concorrência, à pessoa jurídica ou consórcio de empresas que demonstre capacidade para seu desempenho, por sua conta e risco e por prazo determinado;

      III - concessão de serviço público precedida da execução de obra pública: a construção, total ou parcial, conservação, reforma, ampliação ou melhoramento de quaisquer obras de interesse público, delegada pelo poder concedente, mediante licitação, na modalidade de concorrência, à pessoa jurídica ou consórcio de empresas que demonstre capacidade para a sua realização, por sua conta e risco, de forma que o investimento da concessionária seja remunerado e amortizado mediante a exploração do serviço ou da obra por prazo determinado;

      IV - permissão de serviço público: a delegação, a título precário, mediante licitação, da prestação de serviços públicos, feita pelo poder concedente à pessoa física ou jurídica que demonstre capacidade para seu desempenho, por sua conta e risco.


  • Cespe -TRE/MT

    Tendo em vista os conceitos de autorização, permissão e concessão de serviço público, assinale a opção correta.

     b) Permissão de serviço público é a delegação, a título precário, da prestação de serviços públicos, feita pelo poder concedente à pessoa física ou jurídica que demonstre capacidade para seu desempenho, por sua conta e risco.

  • A questão está ERRADA, pois, conforme os colegas já fundamentaram muito bem, a permissão é uma DELEGAÇÃO, A TÍTULO PRECÁRIO, COM LICITAÇÃO... (sabemos que isso é a própria LETRA DA LEI)

    Todaaaviaaa, é mister salientar que a característica da PRECARIEDADE NÃO SE COADUNA COM O CONTRATO ADMINISTRATIVO! Existe uma verdadeira atecnia na lei, maaas como é letra fria de lei a questão tá errada!

  • No que se refere a serviços públicos, julgue o próximo item.

    A permissão de serviço público não caracterizará delegação a título precário, caso seja formalizada mediante contrato de adesão com o poder concedente. ERRADO

    ___________________________________________________________________________________________________

    LEI Nº 8.987, DE 13 DE FEVEREIRO DE 1995.

     

    Art. 2o Para os fins do disposto nesta Lei, considera-se:

     

    IV - permissão de serviço público: a delegação, a título precário, mediante licitação, da prestação de serviços públicos, feita pelo poder concedente à pessoa física ou jurídica que demonstre capacidade para seu desempenho, por sua conta e risco.

     

    Art. 40. A permissão de serviço público será formalizada mediante contrato de adesão, que observará os termos desta Lei, das demais normas pertinentes e do edital de licitação, inclusive quanto à precariedade e à revogabilidade unilateral do contrato pelo poder concedente.

    Parágrafo único. Aplica-se às permissões o disposto nesta Lei.

  • Permissão = Precário

    Concessão = Não tem p, sacou???

  • otimo professor disto é o Eduardo Tanaka, joga no youtube, vale a pena.
  • QUESTÃO: ERRADA!

    PERMISÃO é a título precário.

    PMAL 2021


ID
1343020
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTT
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

No que se refere a serviços públicos, julgue o próximo item.

Somente a concessão de serviço público, precedida da execução de obra pública, será objeto de prévia licitação.

Alternativas
Comentários
  • Erradooooo.

      II - concessão de serviço público: a delegação de sua prestação, feita pelo poder concedente, mediante licitação, na modalidade de concorrência, à pessoa jurídica ou consórcio de empresas que demonstre capacidade para seu desempenho, por sua conta e risco e por prazo determinado;

      III - concessão de serviço público precedida da execução de obra pública: a construção, total ou parcial, conservação, reforma, ampliação ou melhoramento de quaisquer obras de interesse público, delegada pelo poder concedente, mediante licitação, na modalidade de concorrência, à pessoa jurídica ou consórcio de empresas que demonstre capacidade para a sua realização, por sua conta e risco, de forma que o investimento da concessionária seja remunerado e amortizado mediante a exploração do serviço ou da obra por prazo determinado;

      IV - permissão de serviço público: a delegação, a título precário, mediante licitação, da prestação de serviços públicos, feita pelo poder concedente à pessoa física ou jurídica que demonstre capacidade para seu desempenho, por sua conta e risco.


  • ERRADO.
    LEI Nº 8.987, Art. 14. Toda concessão de serviço público, precedida ou não da execução de obra pública, será objeto de prévia licitação, nos termos da legislação própria e com observância dos princípios da legalidade, moralidade, publicidade, igualdade, do julgamento por critérios objetivos e da vinculação ao instrumento convocatório.

  • Resumindo:

    Autorização: Não depende de Licitação

    Permissão e Concessão: Depende de Licitação

  • GABARITO: ERRADO

    Art. 175. Incumbe ao Poder Público, na forma da lei, diretamente ou sob regime de concessão ou permissão, sempre através de licitação, a prestação de serviços públicos.

    FONTE: CF 1988

  • P- A-L-C-O-S P-C. (PALCOS PC)

    *Permissões; *Alienações; *Locações; *Concessões; *Obras; *Serviços; *Publicidade; *Compras

    Autorização: Não depende de Licitação

    Permissão e Concessão: Depende de Licitação


ID
1343023
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTT
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

No que se refere a serviços públicos, julgue o próximo item.

A prestação de serviços públicos por agentes econômicos, sob o regime de concessão ou permissão, prescinde de regulação estatal por instrumentos puramente jurídico-coercitivos, bastando tão somente os mecanismos consensuais, econômicos ou financeiros que induzam comportamentos socialmente desejáveis.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito ERRADO

    O Estado Regulador apresenta-se como a forma de posicionamento econômico estatal adotado em decorrência da crise gerada pelo fracasso da experiência liberal, pelo super-dimensionamento da área de atuação estatal pregada pelo Estado Social, bem como da inoperância do Estado Socialista.

    Caracteriza-se numa nova concepção para a presença do Estado na economia, como ente garantidor e regulador da atividade econômica, que volta a se basear na livre iniciativa e na liberdade de mercado, bem como na desestatização das atividades econômicas e redução sistemática dos encargos sociais. Tem por fim garantir equilíbrio nas contas públicas, sem, todavia, desviar o Poder Público da contextualização social, garantindo-se, ainda, que este possa focar esforços nos serviços públicos essenciais.


    Fonte: file:///C:/Users/sebastiao.bergamelli/Desktop/a_evol_ag_regul_leonardo_vizeu.pdf

  • Cespe e o amor pelo PRESCINDE.

     

    PRESCINDIR = DISPENSAR

     

    Gab: Errado

  • A prestação de serviços públicos por agentes econômicos, sob o regime de concessão ou permissão, prescinde de regulação estatal por instrumentos puramente jurídico-coercitivos, bastando tão somente os mecanismos consensuais, econômicos ou financeiros que induzam comportamentos socialmente desejáveis.

    Imagine aí um serviço público prestado, sob o regime de concessão/permissão, por um agente econômico (particular) sem regulação estatal (Estado ali de olho, regulando, criando regras)? É um serviço PÚBLICO prestado por um PARTICULAR, claro que o Estado tem que regular, ficar de olho, ele pode até retomar tal serviço! (Lembremos da encampação/caducidade).

    GAB: E.


ID
1343026
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTT
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

No que se refere a serviços públicos, julgue o próximo item.

Serviço adequado é o que satisfaz as condições de regularidade, continuidade, eficiência, segurança, atualidade, generalidade, cortesia na sua prestação e modicidade das tarifas.

Alternativas
Comentários
  • Art. 6o Toda concessão ou permissão pressupõe a prestação de serviço adequado ao pleno atendimento dos usuários, conforme estabelecido nesta Lei, nas normas pertinentes e no respectivo contrato.

      § 1o Serviço adequado é o que satisfaz as condições de regularidade, continuidade, eficiência, segurança, atualidade, generalidade, cortesia na sua prestação e modicidade das tarifas.


  • Completando o brilhante comentário da Vanessa, trata-se da Lei 8987/95.


  • CERTO

     

     

    No § 1° do artigo 6° da Lei 8.987/1995, a lei enumera uma série de princípios ou requisitos mínimos, que devem ser atendidos para que se considere que a concessionária ou a permissionária esteja prestando um serviço adequado:

     

     

    - REGULARIDADE

    - CONTINUIDADE

    - EFICIÊNCIA

    - SEGURANÇA

    - ATUALIDADE

    - GENERALIDADE

    - CORTESIA NA SUA PRESTAÇÃO

    - MODICIDADE DAS TARIFAS

     

     

     

     

     

     

     

     

    #valeapena

     

     

     

     

     

    Direito Administrativo Descomplicado

  • Bizuzão aí pra quem curte..

    8 características do serviço adequado:

    EFIGÊNIA, AMORECO DO GENERAL, SE CORTOU. 

    Eficiência

    Atualidade

    Modicidade das tarifas

    Regularidade

    Continuidade

    Generalidade

    Segurança

    Cortesia

  • Gabarito: CERTO

     

    LEI 8.987/95

     

     

    Art. 6°, § 1° Serviço adequado é o que satisfaz as condições de regularidade, continuidade, eficiência, segurança, atualidade, generalidade, cortesia na sua prestação e modicidade das tarifas.

     

    * MNEMÔNICO = "CRASE COR GEN MOTA"

     

    C = Continuidade

     

    R = Regularidade

     

    A = Atualidade

     

    S = Segurança

     

    E = Eficiência

     

    COR = CORtesia

     

    GEN = GENeralidade

     

    MOTA = MOdicidade das TArifas

     

     

     

    => Meu Instagram para concursos: https://www.instagram.com/qdconcursos/

  • No que se refere a serviços públicos, julgue o próximo item.

    Serviço adequado é o que satisfaz as condições de regularidade, continuidade, eficiência, segurança, atualidade, generalidade, cortesia na sua prestação e modicidade das tarifas. CERTO

    _________________________________________________________________________________________________

    LEI Nº 8.987, DE 13 DE FEVEREIRO DE 1995.

     

    Capítulo II

    DO SERVIÇO ADEQUADO

     

    Art. 6o Toda concessão ou permissão pressupõe a prestação de serviço adequado ao pleno atendimento dos usuários, conforme estabelecido nesta Lei, nas normas pertinentes e no respectivo contrato.

     

    § 1o Serviço adequado é o que satisfaz as condições de regularidade, continuidade, eficiência, segurança, atualidade, generalidade, cortesia na sua prestação e modicidade das tarifas.

     

  • Modicidade Tarifária = praticar preços ao alcance dos usuários e compatíveis com as suas condições financeiras.

  • Conforme dispõe o §1º do art. 6º da Lei nº 8.987/1995.

  • Gabarito:Certo

    Principais Dicas de Serviços Públicos :

    • São serviços essenciais fornecidos a sociedade através do 1º setor (governo) de maneira direta ou indireta.
    • É uma atividade legal que deve abranger a todos.
    • É embasada em princípios: mocidade (barateza), cortesia (educação), eficiência, modernização e o principal - continuidade, os serviços públicos não podem parar, EXCETO em alguma situação de emergência ou por meio de um aviso prévio (ordem técnica ou inadimplemento, este que seria a falta de pagamento do serviço. Entretanto, existem exceções para este: danos irreversíveis ao usuário ou PJ de direito público (município por exemplo).
    • Podem ser UTI singuli (lembra da palavra UTI mesmo, isto é, são serviços específicos não delegados e pagos por meio de taxas por um usuário. Ex: conta de luz e água da tua casa) e UTI universi (Lembra da palavra UTI mesmo, isto é, serviços gerais podendo ser delegados e pagos por impostos pela população. Ex: Coleta de lixo, calçamento etc)

     

    FICA A DICA PESSOAL: Estão precisando de planejamento para concursos? Aulas de RLM SEM ENROLAÇÃO? Entrem em contato comigo e acessem meu site www.udemy.com/course/duartecursos/?referralCode=7007A3BD90456358934F .Lá vocês encontraram materiais produzidos por mim para auxiliar nos seus estudos. Inclusive, acessem meu perfil e me sigam pois tem diversos cadernos de questões para outras matérias, como português, leis, RLM, direito constitucional, administrativo etc. Vamos em busca da nossa aprovação juntos !!


ID
1343029
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTT
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Julgue o item subsequente, a respeito das agências reguladoras no Brasil.

As agências reguladoras são dirigidas em regime de colegiado, por conselho diretor ou diretoria, cujos membros devem ser brasileiros de reputação ilibada e com formação universitária nas áreas de especialidades compatíveis com os respectivos cargos.

Alternativas
Comentários
  • Não existe isso de "regime colegiado". 

  • De acordo com o art. 4º da lei 9986/00, a direção das agências é promovida em regime de colegiado, não obstante ( e aqui se encontra o erro da questão), a lei em seu art 5º não impõe aos dirigentes a formação universitária nas áreas de especialidade compatíveis com os respectivos cargos exercidos, mas somente "a formação universitária", somada à ilibada conduta e ao elevado conceito no campo de especialidade dos cargos para os quais serão nomeados.

  • Art. 5o O Presidente ou o Diretor-Geral ou o Diretor-Presidente (CD I) e os demais membros do Conselho Diretor ou da Diretoria (CD II) serão brasileiros, de reputação ilibada, formação universitária e elevado conceito no campo de especialidade dos cargos para os quais serão nomeados, devendo ser escolhidos pelo Presidente da República e por ele nomeados, após aprovação pelo Senado Federal, nos termos da alínea f do inciso III do art. 52 da Constituição Federal.


    ??
  • As agências reguladoras são dirigidas em regime de colegiado, por conselho diretor ou diretoria, cujos membros devem ser brasileiros de reputação ilibada.CERTO.....

    . e com formação universitária nas áreas de especialidades compatíveis com os respectivos cargos.

    art. 4º da lei 9986/00 (...)formação universitária e elevado conceito no campo de especialidade dos cargos para os quais serão nomeados,

    TRADUZINDO......

    A formação universitária não precisa ser na área E já elevado conceito para cargo que será nomeado sim!

  • Questão errada.


    A Lei 9.986, de 18 de julho de 2000, disciplina a gestão de recursos humanos das agências reguladoras. Seu artigo 4º dispõe que as agências reguladoras serão dirigidas em regime de colegiado composta por Conselheiros ou Diretores continua o artigo 5º dispondo que Conselheiros ou Diretores serão escolhidos pelo Presidente da República e por ele nomeados, após aprovação do Senado Federal(sabatina).


    Veja o conteúdo da Lei:


    Art. 4º As Agências serão dirigidas em regime de colegiado, por um Conselho Diretor ou Diretoria composta por Conselheiros ou Diretores, sendo um deles o seu Presidente ou o Diretor-Geral ou o Diretor-Presidente.


    Art. 5º O Presidente ou o Diretor-Geral ou o Diretor-Presidente (CD I) e os demais membros do Conselho Diretor ou da Diretoria (CD II) serão brasileiros, de reputação ilibada, formação universitária e elevado conceito no campo de especialidade dos cargos para os quais serão nomeados, devendo ser escolhidos pelo Presidente da República e por ele nomeados, após aprovação pelo Senado Federal, nos termos da alínea f do inciso III do art. 52 da Constituição Federal


    Ou seja, os membros do colegiado serão escolhidos e nomeados pelo Presidente da República, atendendo aos seguintes requisitos:


    --- > serão brasileiros,

    --- > de reputação ilibada,

    --- > formação universitária

    --- > e elevado conceito no campo de especialidade dos cargos para os quais serão nomeados.


    Além disso, a nomeação deve ser aprovada pelo Senado Federal, conforme procedimento estabelecido no artigo 52, inciso III.

  • Gab.: Errada....      A formação universitária pode ser qualquer uma...

     

  • Calma lá... calma laaaa.... rsrsrs

     

    LEI No 9.986, DE 18 DE JULHO DE 2000.

    Dispõe sobre a gestão de recursos humanos das Agências Reguladoras e dá outras providências.

    Art. 5o O Presidente ou o Diretor-Geral ou o Diretor-Presidente (CD I) e os demais membros do Conselho Diretor ou da Diretoria (CD II) serão brasileiros, de reputação ilibada, formação universitária e elevado conceito no campo de especialidade dos cargos para os quais serão nomeados, devendo ser escolhidos pelo Presidente da República e por ele nomeados, após aprovação pelo Senado Federal, nos termos da alínea f do inciso III do art. 52 da Constituição Federal.

     

    Se a questão muda um pontinho de nada... já era !!

     

    =)

  • Só faltou perguntar o signo

  • Tanta coisa útil para o banca cobrar aí vem fazer pegadinhas sem base.

  • Só pra atualizar, agora não se exige mais formação acadêmica, mas conhecimento na área:

    Art. 5º O Presidente, Diretor-Presidente ou Diretor-Geral (CD I) e os demais membros do Conselho Diretor ou da Diretoria Colegiada (CD II) serão brasileiros, indicados pelo Presidente da República e por ele nomeados, após aprovação pelo Senado Federal, nos termos da   entre cidadãos de reputação ilibada e de notório conhecimento no campo de sua especialidade, devendo ser atendidos 1 (um) dos requisitos das alíneas “a”, “b” e “c” do inciso I e, cumulativamente, o inciso II:    


ID
1343032
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTT
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Julgue o item subsequente, a respeito das agências reguladoras no Brasil.

A relação entre os ministérios supervisores — responsáveis pela formulação de políticas públicas — e as agências reguladoras a eles vinculadas — responsáveis pela operacionalização dessas mesmas políticas — é de natureza hierárquica.

Alternativas
Comentários
  • Errado.  Velho conhecido: vinculação.

    A supervisão ministerial, ou controle ministerial, é o poder exercido pelos Ministérios Federais, e pelas Secretarias Estaduais e Municipais, sobre órgãos e entidades pertencentes à Administração Pública Indireta. Como as entidades descentralizadas são dotadas de autonomia, inexiste subordinação hierárquica exercida pela Administração Direta sobre tais pessoas autônomas. Assim, os órgãos da Administração central desempenham somente um controle finalístico sobre a atuação de autarquias, fundações públicas e demais entidades descentralizadas. Tal controle é a supervisão ministerial que, ao contrário da subordinação hierárquica, não envolve a possibilidade de revisão dos atos praticados pela entidade controlada, mas se restringe a fiscalizar o cumprimento da lei, por parte das pessoas pertencentes à Administração Pública Indireta.


    FONTE: MAZZA

  • Gab. E.

    Em relação às agências reguladoras, não há controle de subordinação ou hierarquia, mas existe uma tutela administrativa quanto aos fins (Coleção Sinopses para concursos Juspodivm - página 88).

  • GAB: ERRADO.

    As agências reguladoras “Se submetem a um controle finalístico”, ou seja , Controle de eficiência.

    Há mera vinculação à entidade matriz.

    Abraços. !! Bons Estudos.

  • Vinculação!

  • O MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA ESTABELECE AS POLÍTICAS --> FENÔMENO DA DESCONCENTRAÇÃO

    A AGÊNCIA NACIONAL DE PETRÓLEO ESTABELECE AS NORMAS TÉCNICAS/OPERACIONAIS --> FENÔMENO DA DESCENTRALIZAÇÃO

    A PETROBRAS EXECUTA A EXPLORAÇÃO NA ATIVIDADE ECONÔMICA --> FENÔMENO DA DESCENTRALIZAÇÃO

     

     

    UNIÃO

        ↓                                         ↱  VINCULAÇÃO, SUPERVISÃO MINISTERIAL, TUTELA... SOBRE A AGÊNCIA NACIONAL DE PETRÓLEO.

    MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA

                                                    VINCULAÇÃO, SUPERVISÃO MINISTERIAL, TETELA... SOBRE A PETROBRAS.

     

     

     

    GABARITO ERRADO

  • Gab.: ERRADO

    PRINCÍPIO DO CONTROLE/TUTELA

    A entidade da administração indireta é VINCULADA ao ente político que a instituiu. Há vinculação, e NÃO SUBORDINAÇÃO.

  • Supervisão Ministerial não se confunde com subordinação hierárquica.

  • ERRADO

    Agências Reguladoras são Autarquias em Regime Especial.

    Lembrem que as Autarquias não possuem relação hierárquica com o ente que as constituiu. Assim, as Agências Reguladoras também não possuem essa dependência hierárquica, estando sujeitas apenas à Supervisão Ministerial, ou seja, ao controle finalístico.


ID
1343035
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTT
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Julgue o item subsequente, a respeito das agências reguladoras no Brasil.

As competências fiscalizatórias das agências reguladoras decorrem do poder-dever de acompanhar, monitorar e verificar se a atuação dos agentes regulados se coaduna com as normas e condições fixadas para o setor regulado.

Alternativas
Comentários
  • Questão: Correta, pois essa é a competencia das agencias regulatorias.

  • Essa é uma das várias manifestações do poder de polícia exercido pelas Agências Reguladoras.

     

    Questão correta.

  • EXATAMENTE!

     

    EX.: A AGÊNCIA NACIONAL DO PETRÓLEO NORMATIZA, FISCALIZA E CONTROLA AS ATIVIDADES DA PETROBRAS.

     

     

     

     

    GABARITO CERTO

  • Classificação das agências reguladoras

    A grande quantidade de agências reguladoras existentes no Brasil tem obrigado os estudiosos a elaborar várias classificações agrupando as entidades de acordo com diversos critérios:

    1) Quanto à origem, as agências reguladoras podem ser federais, estaduais, distritais ou municipais. Ao contrário das agências federais que são especializadas, as agências pertencentes às demais esferas federativas são caracterizadas pela existên­cia de competências mais abrangentes, sendo comum uma mesma entidade atuar na regulação de todos os serviços públicos titularizados pela pessoa federativa.

    2) Quanto à atividade preponderante, podem ser:

    a) agências de serviço: encarregadas das funções típicas de poder concedente, isto é, fiscalizar e disciplinar a prestação de serviços públicos executados por empresas particulares. Exemplos: Aneel, Anatel, ANTT, Antaq e Anac;

    b) agências de polícia: exercem predominantemente a fiscalização sobre o exercício de atividades econômicas. Exemplos: ANS e Anvisa;

    c) agências de fomento: criadas para promover o desenvolvimento de setores privados. Exemplo: Ancine;

    d) agências do uso de bens públicos: realizam a gestão e o controle sobre o uso de bens públicos. Exemplo: ANA.

    Fonte: MAZZA (2014: pág. 224)

  • A respeito das agências reguladoras no Brasil, é correto afirmar que: As competências fiscalizatórias das agências reguladoras decorrem do poder-dever de acompanhar, monitorar e verificar se a atuação dos agentes regulados se coaduna com as normas e condições fixadas para o setor regulado.


ID
1343038
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTT
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Acerca dos contratos de concessão, julgue o item seguinte.

Do descumprimento de dever jurídico de natureza convencional surge a responsabilidade extracontratual dos concessionários de serviços públicos.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito ERRADO

    Lei 8987 Art. 38. A inexecução total ou parcial do contrato acarretará, a critério do poder concedente, a declaração de caducidade da concessão ou a aplicação das sanções contratuais, respeitadas as disposições deste artigo, do art. 27, e as normas convencionadas entre as partes.

  • Esta questão não trata da responsabilidade objetiva das concessionárias?

  • Não ficou muito claro para mim a explicação do Sebastião, mas o descumprimento de dever jurídico de natureza convencional do contratado gera a sua responsabilidade contratual perante a contratante?? O contratado sofrerá as consequências punitivas da contratante (administração pública), em virtude de uma eventual inexecução contratual?

     

    Agradeço desde já quem puder colaborar. 

  • O ato do descumprimento de dever jurídico de natureza convencional atrela responsabidade CONTRATUAL.

    Assertiva Errada.

  • Galera,

     

    A concessionária tem responsabilidade contratual.

    A responsabilidade extracontratual é do Estado.

     

     

    Gab: Errado

  • Errado.

    A responsabilidade extracontatual é imputada ao ente político (Estado)

  • Do descumprimento de dever jurídico de natureza convencional surge a responsabilidade extracontratual dos concessionários de serviços públicos.

    Se o descumprimento é de um dever jurídico CONVENCIONAL, é de algo que está convencionado no contrato, logo gera uma responsabilidade CONTRATUAL.

    GAB: E.


ID
1343041
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTT
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Acerca dos contratos de concessão, julgue o item seguinte.

A caducidade, forma de extinção da concessão, consiste na retomada unilateral do serviço pelo poder concedente, durante o prazo da concessão, mediante justa indenização ao concessionário.

Alternativas
Comentários
  • Art. 36. A reversão no advento do termo contratual far-se-á com a indenização das parcelas dos investimentos vinculados a bens reversíveis, ainda não amortizados ou depreciados, que tenham sido realizados com o objetivo de garantir a continuidade e atualidade do serviço concedido.

     Art. 37. Considera-se encampação a retomada do serviço pelo poder concedente durante o prazo da concessão, por motivo de interesse público, mediante lei autorizativa específica e após prévio pagamento da indenização, na forma do artigo anterior.


  • Gabarito ERRADO

    Lei 8987

    Art. 38. A inexecução total ou parcial do contrato acarretará, a critério do poder concedente, a declaração de caducidade da concessão ou a aplicação das sanções contratuais, respeitadas as disposições deste artigo, do art. 27, e as normas convencionadas entre as partes.

    ....

            § 2o A declaração da caducidade da concessão deverá ser precedida da verificação da inadimplência da concessionária em processo administrativo, assegurado o direito de ampla defesa.

    ....

            § 6o Declarada a caducidade, não resultará para o poder concedente qualquer espécie de responsabilidade em relação aos encargos, ônus, obrigações ou compromissos com terceiros ou com empregados da concessionária.

  • Discordo do gabarito, pois não haverá indenização PRÉVIA, mas sim, haverá indenização:

     Art. 38. A inexecução total ou parcial do contrato acarretará, a critério do poder concedente, a declaração de caducidade da concessão ou a aplicação das sanções contratuais, respeitadas as disposições deste artigo, do art. 27, e as normas convencionadas entre as partes.

    § 4o Instaurado o processo administrativo e comprovada a inadimplência, a caducidade será declarada por decreto do poder concedente, independentemente de indenização prévia, calculada no decurso do processo.

     § 5o A indenização de que trata o parágrafo anterior, será devida na forma do art. 36 desta Lei e do contrato, descontado o valor das multas contratuais e dos danos causados pela concessionária.

     

    Art. 36. A reversão no advento do termo contratual far-se-á com a indenização das parcelas dos investimentos vinculados a bens reversíveis, ainda não amortizados ou depreciados, que tenham sido realizados com o objetivo de garantir a continuidade e atualidade do serviço concedido.

    § 5o A indenização de que trata o parágrafo anterior, será devida na forma do art. 36 desta Lei e do contrato, descontado o valor das multas contratuais e dos danos causados pela concessionária.

  • ERRADO!

     

    CADUCIDADE - É O VOCÁBULO UTILIZADO PELA LEI 8978/95 PARA DESIGNAR A EXTINÇÃO DA CONCESSÃO EM RAZÃO DE INEXECUÇÃO TOTAL OU PARCIAL DO CONTRATO POR PARTE DA CONCESSIONÁRIA.

     

    SEJA QUAL FOR A CAUSA DA DECRETAÇÃO DE CADUCIDADE, A CONCESSIONÁRIA TEM DIREITO A INDENIZAÇÃO. O CÁLCULO DO VALOR SEGUE A REGRA INVARIÁVEL: CORRESPONDE ELE ÀS PARCELAS NÃO AMORTIZADAS OU NÃO DEPRECIADAS DOS INVESTIMENTOS REALIZADOS NOS BENS REVERSÍVEIS COM O OBJETIVO DE GARANTIR A CONTINUDADE E A ATUALIDADE DO SERVIÇO CONCEDIDO.

  • ENCAMPAÇÃO => rescisão unilateral por MOTIVO DE INTERESSE PÚBLICO, sem que haja vício ou irregularidade;

    CADUCIDADE =>  rescisão unilateral por INADIMPLEMENTO DA CONCESSIONÁRIA;

    RESCISÃO => Ocorre por INADIMPLÊNCIA DO PODER CONCEDENTE;

    ANULAÇÃO => Ocorre por IRREGULARIDADE NA LICITAÇÃO...

     

    #nopainnogain

  • (Q558925) A caducidade do contrato de concessão acarreta a reversão ao poder concedente, mediante indenização ao concessionário, de todos os bens necessários à continuidade do serviço público.

    Foi c onsiderada CORRETA.

    Ou seja, este gabarito é ABSURDO! Há indenização SIM, porém será POSTERIOR!

  • Gabarito absurdo que vem de uma questao muito da mal feita! Não especifica se terá indenização prévia ou posterior, apenas que há indenização. Logo, nao vejo pq nao pode ser Caducidade, visto que existe indenização, porem posterior.

  • Acerca dos contratos de concessão, julgue o item seguinte.

    A caducidade, forma de extinção da concessão, consiste na retomada unilateral do serviço pelo poder concedente, durante o prazo da concessão, mediante justa indenização ao concessionário. ERRADO

    _________________________________________________________________________________________________

    LEI Nº 8.987, DE 13 DE FEVEREIRO DE 1995.

     

    Capítulo X

    DA EXTINÇÃO DA CONCESSÃO

     

    Art. 35. Extingue-se a concessão por:

    II - encampação;

     

    Art. 37. Considera-se encampação a retomada do serviço pelo poder concedente durante o prazo da concessão, por motivo de interesse público, mediante lei autorizativa específica e após prévio pagamento da indenização, na forma do artigo anterior.

     

  • Caducidade:

    - extinção por culpa da concessionária

    - vem acompanhada de indenização posterior e em caso de indimplência da concessionária ou penalidades, as multas serão decontadas da indenisação. Portanto isso caracteriza justa indenização...

     

    Mas vamos no caminho do que a CESPE entende por justa indenização = indenização prévia → caso de encapação

  • QUE QUESTÃO MAL FEITA! MUITO MAL REDIGIDA, VAGA E INCOMPLETA. ABAIXO DA CRÍTICA!

    TAMBÉM NÃO TRAZ O CONCEITO CORRETO DE NENHUMA OUTRA MODALIDADE DE RESCISÃO!

     

    MINHA INTERPRETAÇÃO:

     

    A caducidade, forma de extinção da concessão(OK), consiste na retomada unilateral(OK) do serviço pelo poder concedente(OK), durante o prazo da concessão(OK), mediante justa indenização ao concessionário(OK)

     

    * É FORMA DE EXTINÇÃO DA CONCESSÃO

    * RETOMADA UNILATERAL PELO PODER CONCEDENTE - ACONTECE NA ENCAPANAÇÃO E NA CADUCIDADE.

    * DURANTE O PRAZO DA CONCESSÃO - PODERÁ ACONTECER

    * MEDIANTE JUSTA INDENIZAÇÃO AO CONCESSIONÁRIO - PRINCÍPIO DO ENRIQUECIMENTO ILÍCITO. (VEJA QUE NÃO FALA PRÉVIA LOGO, NÃO HÁ COMO PREVER O MOMENTO DA INDENIZAÇÃO) CONCESSÃO É ESTÁVEL NÃO É A TÍTULO PRECÁRIO LOGO ACOMPANHA INDENIZAÇÃO POSTERIOR MESMO COM INADIMPLÊNCIA DA CONCESSIONÁRIA

     

     

  • cara, o judiciário precisa urgentemente intervir e formular regras gerais para os concursos.


    assim não dá, os caras são subjetivos, os caras falam ''A'' querendo dizer ''K'' e cabe a nós adivinhar, os caras usam vários tipos de entendimentos doutrinários.


    se tá louco, assim não tem como!

  • ENCAMPAÇÃO CADUCIDADE

    Forma – Lei autorizativa específica  Forma – Decreto 

    (depois é feito um decreto) (não precisa de lei autorizativa)

    Motivo – interesse público Motivo – ato irregular praticado pelo 

    concessionário – art. 38, Lei n. 8.987/95

    Indenização PRÉVIA Indenização POSTERIOR (se houver)

  • Amigos!

    Nesta questão a CESPE se esqueceu de aplicar o próprio princípio que "o incompleto não é errado". Dessa forma ela marcou errado.

    Falando sério: INCOMPREENSÍVEL ESSE GABARITO.

  • GABARITO: ERRADO

    Caducidade - ilegalidade/inadimplemento do particular + ato vinculado + processo administrativo contraditório (independente de autorização legislativa) + indenização na forma do art. 36 (parcelas dos investimentos vinculados a bens reversíveis, ainda não amortizados ou depreciados, que tenham sido realizados com o objetivo de garantir a continuidade e atualidade do serviço concedido). 

  • ENCAMPAÇÃO.

    #pas

  • O enunciado não traz nada que distingua a caducidade da encampação! Assim fica difícil!!

  • Qual o erro?

  • Cespe bipolar. Pra mesma afirmação, dois gabaritos diferentes.
  • Quando vir esse tipo de questão subjetiva na prova, nem marque nada. Sem estresse, sem esse negócio de uma errada anula uma certa e acabou! segue para a próxima!

  • encapaçao

  • Caducidade ( Culpa da concessionária).

  • GAB: ERRADO

    Complementando!

    Fonte: Prof.  Herbert Almeida

    As hipóteses de EXTINÇÃO DA CONCESSÃO estão previstas no art. 35 da Lei, são elas: 

    a.  advento do termo contratual; 

    • Consiste simplesmente no término do prazo previsto no  contrato  para  a  concessão,  quando  os  serviços  deverão  retornar  ao  poder  concedente  e,  por  isso, também é chamado de “reversão da concessão”.
    • A reversão no advento do termo contratual far-se-á com “a indenização das parcelas dos investimentos vinculados a bens reversíveis, ainda não amortizados ou depreciados, que tenham sido realizados com o objetivo de garantir a continuidade e atualidade do serviço concedido”.

    b.  encampação; 

    • Considera-se encampação a retomada do serviço pelo poder concedente durante o prazo da concessão, por  motivo  de  interesse  público,  mediante  lei  autorizativa  específica  e  após  prévio  pagamento  da indenização (art. 37). 

    c.  caducidade; 

    • A caducidade é a extinção do contrato em decorrência da inexecução total ou parcial do contrato.  Caducidade ( Culpa da concessionária).

    d.  rescisão; 

    • A rescisão é a extinção do contrato em decorrência de inadimplência do poder concedente. Nesse caso, deverá ocorrer por iniciativa da concessionária e será sempre de forma judicial

    e.  anulação; e 

    • A anulação, constante no art. 35, V, é a extinção do contrato de concessão em decorrência de alguma ilegalidade, que poderá ocorrer tanto na licitação quanto no próprio contrato. 

    f.  falência ou extinção da empresa concessionária e falecimento ou incapacidade do titular, no caso de empresa individual. 

    • Esse  caso  de  extinção  decorre  da  natureza  intuitu  personae  (pessoal)  dos  contratos  de  concessão  e permissão.  Logo,  se  a  pessoa  que  firmou  o  contrato  não  possui  mais  as  condições  de  dar-lhe prosseguimento, o contrato, inevitavelmente, será extinto. 


ID
1343044
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTT
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Acerca dos contratos de concessão, julgue o item seguinte.

O objeto da concessão pode ser transferido parcialmente a terceiros, desde que seja expressamente autorizado pelo poder concedente.

Alternativas
Comentários
  • Correto. 

    Art. 25. Incumbe à concessionária a execução do serviço concedido, cabendo-lhe responder por todos os prejuízos causados ao poder concedente, aos usuários ou a terceiros, sem que a fiscalização exercida pelo órgão competente exclua ou atenue essa responsabilidade.

      § 1o Sem prejuízo da responsabilidade a que se refere este artigo, a concessionária poderá contratar com terceiros o desenvolvimento de atividades inerentes, acessórias ou complementares ao serviço concedido, bem como a implementação de projetos associados.

      § 2o Os contratos celebrados entre a concessionária e os terceiros a que se refere o parágrafo anterior reger-se-ão pelo direito privado, não se estabelecendo qualquer relação jurídica entre os terceiros e o poder concedente.

      § 3o A execução das atividades contratadas com terceiros pressupõe o cumprimento das normas regulamentares da modalidade do serviço concedido.

  • Gabarito CERTO

    Lei 8987

    Art. 26. É admitida a subconcessão, nos termos previstos no contrato de concessão, desde que expressamente autorizada pelo poder concedente.

  • CERTO!

    Exemplo: Taxi.

  • Táxi não é concessão,  e sim autorização.  A questão trata de uma subcontratação,  a qual só pode ser feita se houver autorização do poder concedente , como afirma a questão. Caso contrário o poder concedente pode rescindir o contrato unilateralmente. 

  • Acerca dos contratos de concessão, julgue o item seguinte.

    O objeto da concessão pode ser transferido parcialmente a terceiros, desde que seja expressamente autorizado pelo poder concedente. CERTO

    ___________________________________________________________________________________________________

    LEI Nº 8.987, DE 13 DE FEVEREIRO DE 1995.

     

    Art. 26. É admitida a subconcessão, nos termos previstos no contrato de concessão, desde que expressamente autorizada pelo poder concedente.

    § 1o A outorga de subconcessão será sempre precedida de concorrência.

    § 2o O subconcessionário se sub-rogará todos os direitos e obrigações da subconcedente dentro dos limites da subconcessão.

  • CORRETO

     

    Lembrando que esses terceiros não têm vínculo algum com a administração

  • Art 25

     § 1 Sem prejuízo da responsabilidade a que se refere este artigo, a concessionária poderá contratar com terceiros o desenvolvimento de atividades inerentes, acessórias ou complementares ao serviço concedido, bem como a implementação de projetos associados.     

           § 2 Os contratos celebrados entre a concessionária e os terceiros a que se refere o parágrafo anterior reger-se-ão pelo direito privado, não se estabelecendo qualquer relação jurídica entre os terceiros e o poder concedente.

           § 3 A execução das atividades contratadas com terceiros pressupõe o cumprimento das normas regulamentares da modalidade do serviço concedido.

    Gabarito: Certo


ID
1343047
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTT
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Acerca dos contratos de concessão, julgue o item seguinte.

A reversão no advento do termo contratual consiste na incorporação, ao poder concedente, da totalidade dos bens do concessionário, mediante indenização.

Alternativas
Comentários
  • Art. 36. A reversão no advento do termo contratual far-se-á com a indenização das parcelas dos investimentos vinculados a bens reversíveis, ainda não amortizados ou depreciados, que tenham sido realizados com o objetivo de garantir a continuidade e atualidade do serviço concedido.

     Art. 37. Considera-se encampação a retomada do serviço pelo poder concedente durante o prazo da concessão, por motivo de interesse público, mediante lei autorizativa específica e após prévio pagamento da indenização, na forma do artigo anterior.


  • Conforme RICARDO ALEXANDRE:

     

    No caso de extinção da concessão em face do advento do termo contratual, a lei estabelece a obrigação do poder concedente, antecipando-se à extinção da concessão, proceder ao levantamento e avaliação dos montantes necessários à indenização que será devida à concessionária em face dos investimentos feitos em bens reversíveis, ainda não amortizados ou depreciados, que tenham sido realizados com o objetivo de garantir a continuidade e a atualidade do serviço concedido (art. 35, § 4.º).
     

    Ou seja, não são todos os bens que são indenizados pelo poder concedente, mas somente os bens reversíveis investidos pela concessionária que não tenham sido amortizados ou depreciados.

  • Errada:

    A reversão no advento do termo contratual consiste na incorporação, ao poder concedente, da totalidade dos bens do concessionário ( dos bens essências utilizados para dar continuidade ao serviço público) , mediante indenização. 

    Art.36, Lei 8.987/95

  • ERRO: TOTALIDADE DOS BENS DA CONCESSIONÁRIA.

    O CERTO seria INCORPORAÇÃO DOS BENS AFETOS AOS SERVIÇO PÚBLICO...

  • Acerca dos contratos de concessão, julgue o item seguinte.

    A reversão no advento do termo contratual consiste na incorporação, ao poder concedente, da totalidade dos bens do concessionário, mediante indenização. ERRADO

    ___________________________________________________________________________________________________

    LEI Nº 8.987, DE 13 DE FEVEREIRO DE 1995.

     

    Art. 36. A reversão no advento do termo contratual far-se-á com a indenização das parcelas dos investimentos vinculados a bens reversíveis, ainda não amortizados ou depreciados, que tenham sido realizados com o objetivo de garantir a continuidade e atualidade do serviço concedido.

     

    Art. 37. Considera-se encampação a retomada do serviço pelo poder concedente durante o prazo da concessão, por motivo de interesse público, mediante lei autorizativa específica e após prévio pagamento da indenização, na forma do artigo anterior.

  • ERRADO

     

    Somente aos bens reversíveis , em um portugûes mais claro, a administração irá retomar o que ela deu ao concessionário para prestar os serviços.

  • ñ é da totalidade dos bens, e sim parcelados investimentos vinculados, ñ amortizados

     

  • COMPLEMENTANDO IGOR NUNES:

     

    ERRO: TOTALIDADE DOS BENS DA CONCESSIONÁRIA.

    O CERTO seria INCORPORAÇÃO DOS BENS AFETOS AO SERVIÇO PÚBLICO OU REVERSÍVEIS, NECESSÁRIOS PARA A DEVIDA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO. 

  • Errado.

    Reversão não é forma de extinguir a concessão; reversão é retornar para o poder concedente todos os bens, direitos e privilégios transferidos ao concessionário, para que se consiga executar a concessão. (Gustavo Scatolino)

  • somente os reversíveis, ainda não amortizados ou depreciados.

    #pas

  • Art. 36. A reversão no advento do termo contratual far-se-á com a indenização das parcelas dos investimentos vinculados a bens reversíveis, ainda não amortizados ou depreciados, que tenham sido realizados com o objetivo de garantir a continuidade e atualidade do serviço concedido.

    só reversíveis.

  • Totalidade dos bens? Para quê? Caruaru, cidade esperta que é, vai querer ficar com essa tranqueira toda? Um monte de mouse quebrado, cadeiras furadas e mesas mancas. Ficará o município apenas com os bens reversíveis (aqueles que Caruaru transferiu à empresa concessionária antes do início da execução contratual).

    Lei 8.987: § 1º Extinta a concessão, retornam ao poder concedente todos os bens reversíveis, direitos e privilégios transferidos ao concessionário conforme previsto no edital e estabelecido no contrato. 

    Além dos que foram entregues pelo Poder Público à concessionária (que chamamos de reversíveis), caso a concessionária tenha realizado investimento em bens (de forma a prestar serviço público non-stop e moderno) e, ao término da concessão, eles ainda não estejam completamente quitados pela empresa privada (dívida junto às Casas Bahia) - sendo que ela, a empresa, deverá entregar-lhes ao Poder Público - aí sim Caruaru deverá indenizar a ex-contratada.

    Igualmente, caso esses bens possuam algum valor a ser usado, estrategicamente, a título de depreciação em suas demonstrações contábeis (para reduzir o seu lucro e, com isso, pagar menos impostos) - como se fosse uma espécie de crédito junto à Receita -, o município também indenizará o empresário ao ficar com eles.

    Resposta: Errado.

  • Errado.

    Somente àqueles bens afetos.


ID
1343050
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTT
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Acerca dos contratos de concessão, julgue o item seguinte.

No contrato de concessão, as cláusulas exorbitantes são as que contemplam os privilégios e as prerrogativas do poder concedente, colocando-o em posição superior ao do concessionário.

Alternativas
Comentários
  • Correto. Segundo MAZZA com aparo legal na Lei 8.666/93:

    Uma das características fundamentais dos contratos administrativos é a presença das chamadas cláusulas exorbitantes. São regras que conferem poderes contratuais especiais, projetando a Administração Pública para uma posição de superioridade diante do particular contratado. São prerrogativas decorrentes da supremacia do interesse público sobre o privado e, por isso, são aplicáveis ainda que não escritas no instrumento contratual.


    OPA OPA: Importante esclarecer que o qualificativo “exorbitantes” não tem qualquer sentido pejorativo, ou que denote abusividade. Ao contrário, as cláusulas recebem tal denominação porque são dispositivos incomuns, atípicos, anormais para a lógica igualitária dos contratos de Direito Privado. Por isso, se previstas nos contratos privados celebrados pela Administração, serão nulas.

  • GABARITO: C

    Para Maria Sylvia Zanella Di Pietro (2001, p. 256):

    São cláusulas exorbitantes aquelas que não seriam comuns ou que seriam ilícitas em contrato celebrado entre particulares, por conferirem prerrogativas a uma das partes (a Administração) em relação à outra; elas colocam a Administração em posição de supremacia sobre o contratado. Se as cláusulas exorbitantes existissem entre contratos feitos entre particulares (seria nula, devido a estabelecerem desigualdades entre os contratantes, uma das partes obteria mais privilégios que a outra.

    Fonte: http://www.conteudojuridico.com.br/artigo,clausulas-exorbitantes-nos-contratos-administrativos,40358.html

  • GABARITO: CERTO

    Cláusulas exorbitantes nos contratos administrativos:

    O artigo 58, da Lei nº 8.666/93, estabelece a prerrogativa da Administração Pública na modificação unilateral dos contratos púbicos para melhor adequação aos seus interesses, além de estabelecer casos de rescisão unilateral e aplicação de sanções motivadas ao contratado.

    Conforme ensina Hely Lopes Meirelles[1], “as cláusulas exorbitantes são absolutamente válidas no contrato administrativo, uma vez que decorrem da lei ou dos princípios que regem a atividade administrativa e visam a estabelecer prerrogativas em favor de uma das partes, para o perfeito atendimento do interesse público, que se sobrepõe sempre aos interesses particulares. É, portanto, a presença dessas cláusulas exorbitantes no contrato administrativo que lhe imprime o que os franceses denominam la marque du Droit Public: a marca do direito público”.

    FONTE: WWW.DIREITONET.COM.BR


ID
1343053
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTT
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Julgue o item subsecutivo, referente ao poder normativo das agências reguladoras.

Não cabe às agências reguladoras, no uso do poder normativo, criar os objetivos e os deveres decorrentes da regulação, em face do princípio da legalidade.

Alternativas
Comentários
  • A normatividade é de competência exclusiva dos chefes do Poder Executivo.

  • Na verdade é o contrário. As agências reguladoras possuem poder normativo, não possuindo poder regulamentar, que é exclusivo do chefe do executivo.

  • Não cabe a elas criarem. Mas, somente, regulamentar os já existentes.

  • Questão capciosa!

  • Na verdade, colega Helder, o gabarito da questão é: Correta

  • Ano: 2013

    Banca: CESPE

    Órgão: ANTT

    A função normativa das agências reguladoras, exercida com vistas ao equilíbrio do subsistema regulado, não se equipara ao poder regulamentar de competência do chefe do Poder Executivo.


    GAB: CERTO

  • - A Agência Reguladora é criada por lei.

    - Na lei de criação, devem contar os objetivos e deveres que devem ser observados pela Agência Reguladora

    - A Agência Reguladora não edita/cria lei. 

    Portanto, diante do exposto acima, se a própria agência criasse seus deveres e objetivos, estaria ferindo o princípio da legalidade.  

  • Uma das características mais distintivas das agências reguladoras é o seu poder de expedir normas técnicas reitoras da ação dos agentes do setor regulado. No entanto, o mencionado poder deve ser compreendido e exercido à luz da Constituição Federal (CF), sob pena de nulidade de seu exercício.

     

    Com efeito, a CF prevê, em seu art. 5º, II, que: "ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei". A partir, portanto, desse comando constitucional, infere-se que tão somente a lei (em sentido formal, com espécies enumeradas no art. 59 da CF) tem a aptidão para CRIAR DEVERES.

     

    Assim, a criação de normas técnicas pelas agências reguladoras será válida apenas se (I) precedida de e (II) lastreada em legislação. De outro modo, pode-se dizer que a normatividade originada das agências reguladoras será lícita quando criada em submissão à lei.

     

    Nota-se, assim, que a competência normativa das agências reguladoras se assemelha à competência regulamentar atribuída - pelo art. 84, IV, da CF - aos chefes de Poder Executivo. No entanto, importa frisar que aquela (competência das agências) não se confunde com essa (competência regulamentar).

     

    Decerto, Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo (Direito Administrativo Descomplicado, 2014, p. 238) ensinam que: "As competências para a edição desses outros atos de caráter normativo não se fundam no poder regulamentar, o qual, consoante acima exposto, é exclusivo do Chefe do Poder Executivo. Dizemos que esses outros atos administrativos têm fundamento no poder normativo da administração pública".

  • O ATO REGULATÓRIO DA AGÊNCIA REGULADORA NÃO CRIA DIREITOS, NÃO CRIA OBJETIVOS, NÃO INOVA NO ORDENAMENTO JURÍDICO.

    AS NORMAS POSSUEM CARÁTER MERAMENTE TÉCNICO.

     

     

    GABARITO CERTO

  • O fato de as ag~encias reguladoras serem detentoras de normatividade  não implica que elas possam inovar no ordenamento jurídico.Elas podem impor normas, não criar leis.Elas obrigam com fundamento em leis preexistentes.Gabarito C

  • Somente a lei pode criar direitos e impor obrigações aos administrados (regulados).

    O poder normativo das Agências Reguladoras nada mais é do que um ato normativo secundário, que não pode inovar a ordem jurídica.

    Questão correta.

  • Não INOVAM no mundo jurídico.

    O Presidente pode!!!!

  • Não possuem autonomia políca, somente administrativa e financeira.

  • Não cabe às agências reguladoras, no uso do poder normativo, criar os objetivos e os deveres decorrentes da regulação, em face do princípio da legalidade. (CERTO)

    Poder Normativo Agencias Reguladoras: Regulamento-Autorizado (por lei)

    somente para Complementar leis, através de conteúdo técnico

     

  • O gabarito é CERTO.

     

    A questão começa com "Não cabe...".

  • Gabarito Correto.

     

                                                                                 AGÊNCIAS REGULADORAS.

     

    Entidade administrativas com alto grau de especialização técnica, integrantes da estrutura formal da administração pública, instituídas como autarquias sob regime especial, com a função de regular um setor específico de atividade econômica ou um determinado serviço público, ou de intervir em certas relações jurídicas decorrentes dessas atividades, que devem atuar com a maior autonomia possível relativamente ao poder executivo e com imparcialidade perante as partes interessadas (estado, setores regulados e sociedade).

    Não é uma qualificação

    *São autarquias sob-regime especiais (não há obrigatoriedade).

    *são entidades da administração indireta.

    * Exercem função típica de estado: função regulatória.

    *Dois Tipos:

    1° as que exercem poder de policia (EX: ANVISA):

     2° as que regulam atividades delegadas à iniciativa privada, mediante concessão, permissão, ou autorização (EX: ANATEL, ANELL).

     

    * Possuem poder normativo amplo, em assuntos de natureza técnica, mas não podem inovar na ordem jurídica com a edição de atos normativos primários e regulamentos autônomos.            

  • Falta de atenção e não vi o NÃO

  • GT CERTO. 

    O poder NORMATIVO NÃOOOOO,

    NÃO CRIA DIREITOS, NÃO CRIA OBJETIVOS, NÃO INOVA NO ORDENAMENTO JURÍDICO.

    AS NORMAS POSSUEM CARÁTER MERAMENTE TÉCNICO.

  • Engraçado, em 2018 o CESPE considerou errado o seguinte item:

    As agências reguladoras possuem poder normativo técnico, que consiste na possibilidade de editar atos regulamentares, desde que não criem obrigação nova.

  • As agências reguladoras não podem criar objetivos de regulação ou direitos individuais, as normas criadas por elas possuem caráter meramente técnico.

  • Questão linda, limpa, legal e legível!
  • Referente ao poder normativo das agências reguladoras, é correto afirmar que: Não cabe às agências reguladoras, no uso do poder normativo, criar os objetivos e os deveres decorrentes da regulação, em face do princípio da legalidade.

  • CERTA

    "Não cabe às agências reguladoras, no uso do poder normativo, criar os objetivos e os deveres decorrentes da regulação, em face do princípio da legalidade."

    As agências reguladores exercem sim o poder normativo, contudo, é o poder normativo secundário. Dessa forma, elas não podem inovar o ordenamento jurídico, sendo perfeito o enunciado da questão, pois elas NÃO CRIAM OBJETIVOS E DEVERES.

    Por outro lado, o ato normativo primário é norma que retira o seu fundamento de validade do próprio texto constitucional, obedecendo tanto ao processo legislativo inserido na Constituição Federal, quanto aos princípios constitucionais que orientam a sua elaboração. Esses atos inovam no ordenamento jurídico, podendo criar, modificar e extinguir direitos e obrigações. Para tanto, são revestidos dos atributos da generalidade, impessoalidade e abstratividade.

  • Obs.: Não confundir poder regulamentar com poder regulatório.

     

    O primeiro é privativo do chefe do Poder Executivo e tem como finalidade a edição de decretos para viabilizar o fiel cumprimento da lei, ao passo que o segundo é afeto às atividades próprias das agências reguladoras e abarca os poderes normativos (editar atos normativos secundários), administrativos (poder de polícia) e judicantes (solucionar conflitos entre consumidores e agentes regulados), sempre adstritos aos limites legais.

    CESPE: O poder regulamentar das agências reguladoras limita-se à especificação, por meio de regulamentos de complementação, de aspectos técnicos, com base em competência que lhe tenha sido outorgada por lei, nos termos nela estabelecidos. ERRADO

  • não sei pq mas para mim as questões de agências reguladoras e fundações no cespe são as mais dificéis.

  • Agências Reguladoras, no uso do poder normativo, exercem regulamentação técnica, por meio de Regulamentos Autorizados. Elas NÃO PODEM criar os objetivos e deveres decorrentes da regulação, em face do princípio da legalidade.


ID
1343056
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTT
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Julgue o item subsecutivo, referente ao poder normativo das agências reguladoras.

No âmbito da administração pública brasileira, o poder regulatório é exclusivo das agências reguladoras, em razão de sua natureza autárquica especial.

Alternativas
Comentários
  • O erro está na restrição.  

    4 Classificação das agências reguladoras

    A grande quantidade de agências reguladoras existentes no Brasil tem obrigado os estudiosos a elaborar várias classificações agrupando as entidades de acordo com diversos critérios:

    1) Quanto à origem, as agências reguladoras podem ser federais, estaduais, distritais ou municipais. Ao contrário das agências federais que são especializadas, as agências pertencentes às demais esferas federativas são caracterizadas pela existên­cia de competências mais abrangentes, sendo comum uma mesma entidade atuar na regulação de todos os serviços públicos titularizados pela pessoa federativa.

    2) Quanto à atividade preponderante, podem ser:

    a) agências de serviço: encarregadas das funções típicas de poder concedente, isto é, fiscalizar e disciplinar a prestação de serviços públicos executados por empresas particulares. Exemplos: Aneel, Anatel, ANTT, Antaq e Anac;

    b) agências de polícia: exercem predominantemente a fiscalização sobre o exercício de atividades econômicas. Exemplos: ANS e Anvisa;

    c) agências de fomento: criadas para promover o desenvolvimento de setores privados. Exemplo: Ancine;

    d) agências do uso de bens públicos: realizam a gestão e o controle sobre o uso de bens públicos. Exemplo: ANA.


    Fonte: MAZZA (2014: pág. 224)

  • Art. 84, inciso IV, da Constituição Federal, compete ao chefe do Poder Executivo expedir decretos e regulamentos para fiel execução das leis.

    Para Diógenes Gasparini, poder regulamentar consiste na "atribuição privativa do chefe do Poder Executivo para, mediante decreto, expedir atos normativos, chamados regulamentos, compatíveis com a lei e visando desenvolvê-la"


  • A regulação não precisa ser exercida especificamente por agências reguladoras - a rigor, nunca deixa de haver exercício de atividade regulatória por órgãos da administração direta  e pelo Poder Legislativo.

    OBS.: As diversas leis instituidoras de agências reguladoras, pelo menos na esfera federal, até hoje adotaram, para todas, a forma de autarquia sob regime especial. Cabe observar que não há obrigatoriedade de que seja sempre assim. As agências reguladoras poderiam, simplesmente, ser órgãos (despersonalizados) especializados integrantes da estrutura da própria administração direta.

    Marcelo Alexandrino & Vicente Paulo
  • O poder regulatório não é necessariamente exercido por agência reguladora, a exemplo do Banco Central que é um órgão regulador, mas não uma agência reguladora.

  • As Agências Reguladoras detêm um poder normativo técnico, onde em sua área poderá emitir portarias, resoluções, atos normativos secundários para regular aqueles que se encontram sob sua competência. Entretanto, o poder regulatório não é exclusividade das Agências Reguladoras, vide art. 84, IV e VI da CF/88.

  • O BANCO CENTRAL, POR EXEMPLO, EXERCE O PODER REGULATÓRIO; PORÉM NÃO É AGÊNCIA REGULADORA, EMBORA SEJA UMA AUTARQUIA EM REGIME ESPECIAL (ANTIGAS AUTARQUIAS).

     

     

     

    GABARITO ERRADO

  • Marquei errado por causo dessa palavra EXCLUSIVO.

  • Gab.: ERRADO

    -Possuem PODER NORMATIVO amplo.

  • O Banco Central e o CADE não são agências reguladoras e, também, tem poder normativo. Com base nisso, a função normativa não é uma exclusividade das Agências Reguladoras.

  • Lei Complementar n. 178/2021 - Art. 6º O Banco Central do Brasil é autarquia de natureza especial caracterizada pela ausência de vinculação a Ministério, de tutela ou de subordinação hierárquica, pela autonomia técnica, operacional, administrativa e financeira, pela investidura a termo de seus dirigentes e pela estabilidade durante seus mandatos, bem como pelas demais disposições constantes desta Lei Complementar ou de leis específicas destinadas à sua implementação.


ID
1343059
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTT
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Julgue o item subsecutivo, referente ao poder normativo das agências reguladoras.

A função normativa das agências reguladoras, exercida com vistas ao equilíbrio do subsistema regulado, não se equipara ao poder regulamentar de competência do chefe do Poder Executivo.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Correto. Veja o que diz MAZZA: 

    As agências reguladoras são legalmente dotadas de competência para estabelecer regras disciplinando os respectivos setores de atuação. É o denominado poder normativo das agências.

    Tal poder normativo tem sua legitimidade condicionada ao cumprimento do princípio da legalidade na medida em que os atos normativos expedidos pelas agências ocupam posição de inferioridade em relação à lei dentro da estrutura do ordenamento jurídico.

    Além disso, convém frisar que não se trata tecnicamente de competência regulamentar porque a edição de regulamentos é privativa do Chefe do Poder Executivo (art. 84, IV, da CF). Por isso, os atos normativos expedidos pelas agências reguladoras nunca podem conter determinações, simultaneamente, gerais e abstratas, sob pena de violação da privatividade da competência regulamentar.

  • Discorrendo sobre a competência das agências reguladoras para a edição de resoluções e outros atos de caráter normativo necessários ao exercício de sua função regulatória, Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo, n pag. 238 do D. Adm Descomplicado -2014, leciona que:

    "As competências para a edição desses outros atos de caráter normativo não se fundam no poder regulamentar, o qual, consoante acima exposto, é exclusive do Chefe do Poder Executivo. Dizemos que esses outros atos administrativos têm fundamento no poder normativo da administração pública."

  • Uma das características mais distintivas das agências reguladoras é o seu poder de expedir normas técnicas reitoras da ação dos agentes do setor regulado. No entanto, o mencionado poder deve ser compreendido e exercido à luz da Constituição Federal (CF), sob pena de nulidade de seu exercício.


    Com efeito, a CF prevê, em seu art. 5º, II, que: "ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei". A partir, portanto, desse comando constitucional, infere-se que tão somente a lei (em sentido formal, especificadas no art. 59 da CF) tem a aptidão para CRIAR DEVERES.


    Assim, a criação de normas técnicas pelas agências reguladoras será válida apenas se (I) precedida de e (II) lastreada em legislação previamente existente. De outro modo, pode-se dizer que a normatividade originada das agências reguladoras será lícita quando criada em submissão à lei.


    Nota-se, assim, que a competência normativa das agências reguladoras se assemelha à competência regulamentar atribuída - pelo art. 84, IV, da CF - aos chefes de Poder Executivo. No entanto, importa frisar que aquela (competência das agências) não se confunde com essa (competência regulamentar), conforme lição compartilhada pelo colega Ellison Cocino.

  • Gabarito CERTO

    Apenas para sintetizar as ideias dos colegas:
    Trata-se de objetivos diferentes os poderes normativos das Agências Reguladoras e do Chefe do Poder Executivo vejamos:

    Agências Reguladoras  = Discricionariedade técnica, serve para controlar o setor regulado (deslegalização)
    Chefe do Poder Executivo = serve para complementar as leis

    Dessa forma, notadamente temos objetivos diferentes dos poderes normativos deles.

    bons estudos

  • PODER REGULADOR É UMA COISA REGULAMENTADOR É OUTRA 

  • Achei uma questão complexa. Se compara em relação à que??? Ambos são atos normativos secundários, por exemplo, e nesse sentido, são semelhantes ou iguais (mesma natureza jurídica). Ambas não inovam o ordenamento jurídico...enfim, em determinado plano elas são iguais. Em qual plano se situa o enunciado, se ele não expressa isso claramente?

     

    Típica questão que, ou voce conhece a banca e este tipo de pergunta, ou tem que possuir bola de cristal pra saber exatamente em que sentido navega o enunciado.

     

    PORÉM, lendo o Rudolf Frazão e a explicação do MAzza, trazida pela Vanessa, fica claro o sentido da questão: diferenciar poder regulador e regulamentador. Não erro mais (espero).

  • ...

    “De outro lado, não pode prosperar a ideia de que o ato normativo da agência seria equivalente a um verdadeiro regulamento autônomo.

     

    Em primeiro lugar porque a dicotomia feita pela doutrina entre regulamento autônomo e executivo deve ser compreendida adequadamente. Não existe a possibilidade de uma atuação administrativa meramente executiva, porquanto toda a atividade interpretativa e de aplicação da lei passa, necessariamente, pela criação do Direito. Por essa razão, todo regulamento administrativo tem um caráter, maior ou menor, de inovação na ordem jurídica.

     

    A diferenciação entre os regulamentos autônomos e os executivos passa, destarte, pela necessidade ou não de atuação prévia do legislador como forma de habilitar a atuação administrativa. A existência de lei é imprescindível para a edição dos regulamentos em geral (executivos), havendo casos excepcionais de edição de regulamentos com fundamento direto na Constituição da República (autônomos).

     

    Conclui-se que, na dicotomia clássica apontada pela doutrina, os atos normativos das agências só podem ser considerados executivos, pois possuem fundamento na própria lei deslegalizadora.” (Grifamos)

     

    Fonte: OLIVEIRA, Rafael Carvalho Rezende. “Administração Pública, Concessões e Terceiro Setor.

     

  • Como diria o doutrinador MC Maneirinho: Chefe é chefe, né pai

  • Referente ao poder normativo das agências reguladoras, é correto afirmar que:  A função normativa das agências reguladoras, exercida com vistas ao equilíbrio do subsistema regulado, não se equipara ao poder regulamentar de competência do chefe do Poder Executivo.