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Prova FGV - 2017 - SEPOG - RO - Analista de Planejamento e Finanças


ID
2543038
Banca
FGV
Órgão
SEPOG - RO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I - Moradias em Áreas de Risco


Alguns locais são impróprios para a construção de moradias. Os morros são um exemplo, porque a inclinação do terreno dificulta a construção das casas e pode colocar em risco a vida dos moradores. Quando chove muito, a água pode fazer com que a terra deslize sobre o terreno inclinado. E, se a terra desliza, são carregadas com ela as casas construídas nos morros.


Casas construídas em áreas próximas de córregos e rios também estão sujeitas a alagamentos quando há muita chuva em um período curto de tempo. Além disso, por conta dos esgotos que muitas vezes são jogados nos rios, as pessoas que vivem nesses locais ficam sujeitas a contrair doenças.

                                                                                                                              (Ricardo Dreguer) 

No título dado ao texto – Moradias em áreas de risco –a palavra “risco”, se refere, fundamentalmente,

Alternativas
Comentários
  • Letra B

    Moradias em Áreas de Risco - "...risco a vida dos moradores."

  • GABARITO: B

    Eu errei a questão, marcando a "A" (só li o título, não façam isso em casa, crianças). Mas lendo o texto com calma creio que a B é a certa mesmo.

     

    Linhas 1 & 2.

    "Alguns locais são impróprios para a construção de moradias. Os morros são um exemplo, porque a inclinação do terreno dificulta a construção das casas e pode colocar em risco a vida dos moradores".

     

    Bons estudos!

  • porque a inclinação do terreno dificulta a construção das casas e pode colocar em risco a vida dos moradores.

    porque  é explicação logo o motivo risco a vida dos moradores.

  • Se está em área de risco, é referente a localidade, pois há o risco de deslizamento. Mas a FGV é SACANA, ela repete o TITULO e a resposta ela quer a do texto, que são referentes diferente.

  • Eu concordo demais com fernando Lima, essas bancas escrotas fazem o que bem entendem. Todos sabem que área de risco se refere ao risco de deslizamento de terra por serem em morros ou locais íngrimes onde a chuva bate e amolece a terra fazendo-a deslizar.

    E no texto está com esse sentido também. Banca FDP.

    Deveria ter alguma regulamentação para evitar esses abusos dos examinadores.

  • Acertei por eliminação, pois conforme o texto a opção coreta poderia ser:

    (A) "Quando chove muito, a água pode fazer com que a terra deslize sobre o terreno inclinado" ou a

    (C) "...as pessoas que vivem nesses locais ficam sujeitas a contrair doenças"

    (D) "...também estão sujeitas a alagamentos quando há muita chuva em um período curto de tempo"

     

    Como não é possível marcar as 03 opções, analisei o que essas tinham em comum: causar riscos à vida dos habitantes (B).

  • Tentando com muito esforço e concentração entender as baixarias da FGV, pensei o seguinte: 

    Moradias em áreas de risco –a palavra “risco”, se refere, fundamentalmente = pode colocar em risco a vida dos moradores.

    É a única parte do texto que se refere a um risco, de resto ela fala em "pode fazer com que", "ficam sujeitas", etc., mas só se refere mesmo a risco quando se trata da vida dos moradores.

    Risco mesmo é fazer prova dessa banca. Risco grande de nadar, nadar, e morrer na praia.

     

     

  • Complementando:

     

     

    ''...pode colocar em riscovida dos moradores...''  (linha 2)

     

     

    b) à vida dos habitantes. ( GÊNERO --> VEJA QUE ESTE ITEM ABSORVE TODOS OS OUTROS RISCOS )

     

     

    fonte: KELSEN,HANS.

     

     

    GABARITO LETRA B

  • A banca é sacana mesmo. Mas é preciso analisar também com cuidado o enunciado da questão. A questão fala: " se refere, FUNDAMENTALMENTE,".

  • FGV = Excelente banca. Basta entender o contexto.

  • O primeiro parágrafo trata de risco de deslizamento QUANDO CHOVE. O segundo parágrafo inicia "Casas construídas em áreas próximas de córregos e rios TAMBÉM estão sujeitas a alagamentos". Como querem q eu não me atente ao risco gerado pelas águas?

  • Eu não achei dificuldade nessa questão (mas sei que a fgv é louca/pirada)

    as outras alternativas estão muito específicas e o texto não comenta somente sobre uma delas

    no texto estão exemplos de SITUAÇÕES que põem a vida do cídadão em risco.

  • Risco ; perigo ou ameaça ( a vida ). O meu entendimento !

     

     

     

    Bons estudos. 

  • Gabarito: "B"

     

     a) ao deslizamento dos terrenos.

    Errado. O texto não fala somente de deslizamento dos terrenos. Fala também de contração de doenças: "(...) as pessoas que vivem nesses locais ficam sujeitas a contrair doenças."

     

     b) à vida dos habitantes. 

    Correto e, portanto, gabarito da questão. " (...) pode colocar em risco a vida dos moradores."

     

     c) ao contágio de doenças. 

    Errado. O texto também fala sobre à vida dos habitantes: " (...) pode colocar em risco a vida dos moradores.".

     

     d) à ocorrência de inundações. 

    Errado. O texto também fala sobre à vida dos habitantes e o contágio de doenças. 

     

     e) à perda de bens. 

    Errado. O texto também fala sobre à vida dos habitantes e o contágio de doenças. 

     

  • Primeiro parágrafo: deslizamento.

    Segundo parágrafo: alagamento.

    Conclusão: não se refere fundamentalmente a um dos riscos, mas ao risco à vida dos moradores que habitam terrenos inclinados ou terrenos ribeirinhos.


ID
2543041
Banca
FGV
Órgão
SEPOG - RO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I - Moradias em Áreas de Risco


Alguns locais são impróprios para a construção de moradias. Os morros são um exemplo, porque a inclinação do terreno dificulta a construção das casas e pode colocar em risco a vida dos moradores. Quando chove muito, a água pode fazer com que a terra deslize sobre o terreno inclinado. E, se a terra desliza, são carregadas com ela as casas construídas nos morros.


Casas construídas em áreas próximas de córregos e rios também estão sujeitas a alagamentos quando há muita chuva em um período curto de tempo. Além disso, por conta dos esgotos que muitas vezes são jogados nos rios, as pessoas que vivem nesses locais ficam sujeitas a contrair doenças.

                                                                                                                              (Ricardo Dreguer) 

Alguns locais são impróprios para a construção de moradias. Os morros são um exemplo, porque a inclinação do terreno dificulta a construção das casas e pode colocar em risco a vida dos moradores”.


O segundo período desse segmento do texto, em relação ao primeiro, mostra a função de

Alternativas
Comentários
  • O segundo período (segundo verbo da oração), encontra-se no trecho: Os morros são um exemplo. Portanto trata-se de uma exemplificação de um local impróprio de moradia (os morros).

     

    Gabarito: Letra D

  • Essa está de graça!

  •  

    ''...Alguns locais são impróprios para a construção de moradias. Os morros são um exemplo, porque a inclinação do terreno ...''  (linha 1)

     

     

    d) exemplificar um local impróprio de moradia. 

     

     

    GABARITO LETRA D

  • Ainda que a alternativa esteja na cara, como a banca é a FGV, você sempre espera que a resposta seja completamente destoante do óbvio ululante.

  • Um "porque" que, na oração, não tem valor explicativo... ou estou enganado?

  • Exemplo de locais que são impróprios: Morros.

  • Gabarito: Letra D

    “Alguns locais são impróprios para a construção de moradias. Os morros são um exemplo (um exemplo de que? De locais impróprios para a construção), porque a inclinação do terreno dificulta a construção das casas e pode colocar em risco a vida dos moradores”.

    Portanto há uma exemplificação.

    Bons estudos!

  • Mauro Souza, o porque está explicando morros e não o período anterior.

  • Pergunta idiota, mas o segundo período não está explicando porque o local é impróprio?

    No texto fala da inclinação etc. Ao meu ver isso é uma explicação do porque é impróprio construir nesses lugares.

  • Típica questão da FGV com mais de uma alternativa correta. Para que se exemplifica algo? Não é para explicar?

  • Alguns locais, Os morros são um exemplo.  

     

    Gab: D 

     

    Bons estudos !

  • Gabarito: "D" >>>  exemplificar um local impróprio de moradia. 

     

    “Alguns locais são impróprios para a construção de moradias. Os morros são um exemplo, porque a inclinação do terreno dificulta a construção das casas e pode colocar em risco a vida dos moradores”.

     

  • Se não fosse a letra D, eu não teria mais xingamentos disponíveis para FGV porque todos eu já usei.
  • "os morros são um exemplo"

  • Exemplificar um local impróprio de moradia. Primeiro o autor fala sobre morros e depois fala sobre as casas construídas em áreas próximas de córregos e rios, ou seja, exemplos de local impróprio de moradia. 

    LETRA D

  • Da até medo de marcar

  • Nessa prova o examinador estava com muito bom humor!


ID
2543044
Banca
FGV
Órgão
SEPOG - RO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I - Moradias em Áreas de Risco


Alguns locais são impróprios para a construção de moradias. Os morros são um exemplo, porque a inclinação do terreno dificulta a construção das casas e pode colocar em risco a vida dos moradores. Quando chove muito, a água pode fazer com que a terra deslize sobre o terreno inclinado. E, se a terra desliza, são carregadas com ela as casas construídas nos morros.


Casas construídas em áreas próximas de córregos e rios também estão sujeitas a alagamentos quando há muita chuva em um período curto de tempo. Além disso, por conta dos esgotos que muitas vezes são jogados nos rios, as pessoas que vivem nesses locais ficam sujeitas a contrair doenças.

                                                                                                                              (Ricardo Dreguer) 

Alguns locais são impróprios para a construção de moradias.”


Se substituirmos o segmento sublinhado por uma oração reduzida, teremos como forma correta:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito a)

    Orações subordinadas reduzidas NÃO iniciam por pronome relativo ou por conjunção subordinativa e têm o verbo empregado em uma das formas nominais (gerúndio, particípio ou infinitivo).

     

  • OBS. A questão pede a forma REDUZIDA, portanto aquelas que contiverem o QUE serão desenvolvidas.

    a) para construírem-se moradias. CORRETO

    b) para que se construísseM moradias. ERRADO. Forma desenvolvida, além do erro de concordância. 

    c) para que se construaM moradias. ERRADO. Forma desenvolvida, além do erro de concordância.

    d) para que se construam moradias. ERRADO. Forma desenvolvida.

    e) para moradias serEM construídas. ERRADO.

  •  

    As orações reduzidas têm as seguintes características:
    • apresentam o verbo numa das formas nominais (gerúndio, particípio e infinitivo);
    nunca são iniciadas por conjunções (no caso das substantivas e adverbiais), nem por pronomes relativos (no caso das adjetivas);
    • normalmente podem ser reescritas (desenvolvidas) com esses conectivos;
    • podem ser iniciadas por preposição ou locução prepositiva.

     

    Assim já dava pra eliminar a B, a C e a D,por serem iniciadas por pronome relativo,a E apresenta erro de concordância, já da pra eliminar tbm, fica a aletrnativa A que é o gabarito.
     

  • Orações reduzidas

    # Só existe nos períodos compostos por subordinação - oração pincipal (independente e sem conjunção) + oração subordinada (dependente e com conjunção).

    São orações subordinadas as adjetivas - explicativa (com pontuação) e restritiva (sem pontuação); adverbiais (causais, comparativas, concessivas, condicionais, conformativas, consecutivas, finais, proporcionais, temporais) e substativas (predicativas, apositivas, completiva nominal, subjetiva, objetiva indireta, objetiva direta e apositiva).

    1 - não tem conjunção ou pronome relativo (poderá apresentar preposição);

    2- tem verbo em forma nominal infinitivo (r); gerúndio (ndo); particípio (ado/ido/ada);

    Pode ser chamada de inversa, indireta ou imprópria.

  • Quem ficou entre a letra A e E:

    A letra E apresenta erro de concordância.

     A letra A não apresenta erro quanto a colocação pronominal já que a próclise acontece na preposição seguida de gerúndio, caso não ocorrido na assertiva. Por isto é o gabarito.

  • Nas Orações REDUZIDAS, temos que procurar os verbos nominais.
    a)  Construírem ~> Verbo no infinitivo pessoal;

    e) Erro de concordânicia Verbal.
         Para moradias serEM contruidas.

    Fé, Força e Foco.
    Abc

     

     

  • A dica para essa questão é que para se transformar a oração em reduzida retira-se a conjunção e transforma a segunda oração com a forma nominal do verbo no infinitivo, participio ou gerúndio. ;)

  • QUESTÃO BEM MALDOSA, POIS NESTAS TRÊS ALERNATIVAS AS ORAÇÕES ESTÃO DESENVOLVIDAS!!!

     

    para que se construísse moradias. 

    para que se construa moradias.  

    para que se construam moradias. 

  • Alternativas B, C e D são orações desenvolvidas. Já a E está com erro de concordância.
    Gabarito: A

  • BIZU:

    Se tem QUE, a oração não é reduzida, é desenvolvida, assim vc já eliminaria B,C e D. Na letra E tem um erro gritante de concordância, gabarito letra A.

  • Fiquei em dúvida com a letra E e errei, pois não vi forma nominal na alternativa A (Não vi Gerúndio, nem Particípio, piorou Infinitivo). Alguém saberia me dizer a forma nominal do verbo na alternativa A?

    É por que estar na voz passiva?

    Na ativa seria: Moradias foram CONTRUÍDAS? Nesse caso teríamos o particípio?

  • Aprendi essas formas por osmose, de tanto errar e ler comentários, hoje cheguei a conclusão que:

    reduzidas: não tem verbo conjugado nem conjunção integrante (OBS: verbo, apenas não está conjugado)

    desenvolvidas: há conjunção e verbo conjugado

    nominais: não há verbo (aqui pode haver confusão com reduzida, mas olha os parênteses lá)

  • galera boa noite , o que aconteceu na letra A, e que por motivo de concordancia o verbo construir rsta conjugago na forma INFINITIVO PESSOAL 

    INFINITIVO PESSOAL TERMINAN  ES,NOS,DES,EM)

  • Oração reduzidasem conjunção + verbo infinitivo, particípio e gerúndio.

    Oração desenvolvida: conjunção integrante + verbo flexionado.

    Letra: A correta - 

    a) para construírem-se moradias. 

    Letra: E, erro de concordância.

    para moradias serEM construídas. 

  • Oração REDUZIDA - NÃO tem a conjunção integrante "que".

  • Para quem vai fazer o Concurso do TJ-SC, FGV adora Oração Reduzida.

    Abraços a todos e bom Estudo!

  • Finalmente eu prestei atenção no enunciado rs

    Em 15/05/2018, às 21:25:37, você respondeu a opção A. Certa!

    Em 09/05/2018, às 09:58:55, você respondeu a opção D. Errada!

    Em 14/01/2018, às 11:56:27, você respondeu a opção D. Errada!

    Em 12/11/2017, às 19:04:42, você respondeu a opção D. Errada!

  • Acertei ,mas não sei explicar!

  • Também errei por falta de atenção. A oração reduzida, como o próprio nome sugere, é uma oração que tem menos palavras. Logo, nela não pode ocorrer a presença da conjunção integrante "que". Em sentido contrário, quanto às orações desenvolvidas, nelas sim se encontram à sua presença.

     

     

    Ex.: João espera [melhorar cada vez mais] Oração subordinada substantiva reduzida de infinitivo 

         

           João espera [que melhore cada vez mais] Oração subordianda desenvolvida

  • "construírem-se" ?? Enclise é empregada no infinitivo pessoal ? Achei que era só o impessoal...

  • Fiz pela desenvolvida erroneamente provavelmente como muitos aqui, sem ler o enunciado.

  • Para quem vai fazer o Concurso da ALE\RO, FGV adora Oração Reduzida.

  • Jaque sua linda

  • Gabarito : A - para construírem-se moradias.

    A questão pede a oração reduzida.

  • Para quem está com dúvidas sobre a partícula "SE":

    Alguns locais são impróprios para a construção de moradias.” ---> Enunciado.

    "Alguns locais são impróprios para construírem-se moradias."--> Reduzida (resposta A)

    Reparem no verbo CONSTRUÍREM-SE:

    _3ª pessoa do plural gera sujeitos indeterminados.

    _a partícula "SE" não é índice de indeterminação do sujeito (somente na 3º pessoa do singular) porque se trata de um pronome oblíquo reflexivo e apenas indica que a ação do verbo construir, neste caso específico, se dirige ao próprios interessados, ou seja, os sujeitos indeterminados embutidos no verbo da 3ª pessoa do plural, pois eles mesmos não poderiam construir casas em alguns locais que são impróprios.

    Mas quando é partícula apassivadora ou índice de indeterminação do sujeito?

    https://www.todamateria.com.br/particula-apassivadora/

    Espero ter ajudado!

  • Gabarito: A!

    Para construirem-se moradias.

    O verbo está no infinitivo, porém, no PLURAL.

  • elimina-se as que tem "que", pois reduzidas nao tem conjunção.

    depois olha a que parece mais "bonitinha" e marca a outra :)

  • O correto na letra “A” não seria o emprego da próclise? Ficando: “para se construírem moradias”.
  • q assunto fdp mano, obrigado a todos pelos comentários.

  • vamos lá.

    orações reduzidas não têm conjunções. Na desenvolvida sim.

    sabendo disso, já podemos eliminar a alternativa B C e D, pois há a conjunção QUE.

    na alternativa E, há um erro de concordância verbal, pois o SER deveria concordar com moradias.

    para moradias serem construídas.

    alternativa A

  • Infinitivo - expressa a ação em si: acordar, agradecer, esperar, sorrir, unir. Gerúndio - expressa o processo da ação: acordando, agradecendo, esperando, sorrindo, unindo. Particípio - expressa o resultado da ação: acordado, agradecido, esperado, sorrido, unido.
  • LETRA A.

    Forma rápida de gravar que já ajuda muito na hora de eliminar alternativas:

    1. Reduzida: não pode ter o QUE.
    2. Desenvolvida: vai ter o QUE.
  • "construírem-se" estar no infinitivo, gerúndio ou particípio; estou com essa duvida


ID
2543047
Banca
FGV
Órgão
SEPOG - RO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I - Moradias em Áreas de Risco


Alguns locais são impróprios para a construção de moradias. Os morros são um exemplo, porque a inclinação do terreno dificulta a construção das casas e pode colocar em risco a vida dos moradores. Quando chove muito, a água pode fazer com que a terra deslize sobre o terreno inclinado. E, se a terra desliza, são carregadas com ela as casas construídas nos morros.


Casas construídas em áreas próximas de córregos e rios também estão sujeitas a alagamentos quando há muita chuva em um período curto de tempo. Além disso, por conta dos esgotos que muitas vezes são jogados nos rios, as pessoas que vivem nesses locais ficam sujeitas a contrair doenças.

                                                                                                                              (Ricardo Dreguer) 

As preposições podem ser de dois tipos: gramaticais, que são exigidas pela regência de termos anteriores, ou nocionais, que são empregadas para veicular algum sentido.


Assinale a opção em que o termo sublinhado indica uma preposição gramatical.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: a)

    A questão exige o conhecimento da diferença entre adjunto adnominal e complemento nominal:

     

    Adjunto Adnominal                                     

    Termo acessório da oração                         

    Pode ou não ter preposição                         

    Pode indicar posse                                      

    Tem sentido ativo                                        

    Ligado a substantivo concreto ou abstrato     

     

    Complemento Nominal

    Termo integrante da oração

    Exige preposição (é o que a questão pede)

    Não indica posse

    Tem sentido passivo

    Ligado a substantivo abstrato, adjetivo ou advérbio

     

    a) “construção de moradias”  --> sentido passivo, complemento

    b) “inclinação do terreno”  --> indica posse, adjunto

    c) “a vida dos moradores”  --> indica posse, adjunto

    d) “áreas de risco”  --> substantivo concreto, adjunto

    e) “período curto de tempo”  --> substantivo concreto, adjunto

  • Complementando o comentário de Zara Jesus...

    Preposição gramatical (relacional) introduz Objeto indireto e Complemento nominal

    --> Verbo ou nome exige a preposição

    Preposição nocional introduz Adjunto adnominal, Adjunto adverbial ou objeto direto preposicionado.

    --> Utilizada para dar sentido de posse, companhia, assunto, condição, conteúdo, finalidade, meio, instrumento, lugar, modo...

  • Onde eu estava nessa aula? 

  • Emprego das preposições

    As preposições podem estabelecer variadas relações entre os termos que ligam.

    Chegou de carro (meio)

    Voltou de Pirapetinga (origem)

    Saiu com os colegas (companhia)

    Vivia sem dignidade (falta ou ausência)

    Trabalhava para sobreviver (finalidade)

    Morava em um local deserto (lugar)

    Morreu de desgosto (causa)

    Usava um vestido de algodão (matéria)

    O carro de Margarida é antigo (posse)

    Conversamos sobre cinema (assunto)

  • A)

     

     

     

    Valor nocional das preposiçôes:

     

     

    Relação de posse;

     

    Relação de causa;

     

    Relação de destino ou direção e tempo;

     

     

     

     

    Mnemônico : dedica = posse + tempo

     

     

    ____________________________________________________________________________________

     

    Valor relacional (gramatical) :

    Pode ou não implicar movimentos ,veja :

     

     

    Implicam                                                      não implicam

     

    Vou a paris.                                                   Fomos à casa de julia.

    Todos conseguiram sair do prédio.          Estavam perante a mim.

  • Assinale a opção em que o termo sublinhado indica uma preposição gramatical. 

     

    a) “construção de moradias”  > Quem faz contrução, faz construção de alguma coisa. GABARITO

    b) “inclinação do terreno”  > ERRADO, do terreno é uma locução adjetiva. (preposição nocional). 

    c) “a vida dos moradores”  > ERRADO, "a vida" é complementado por uma locução  de valor nocional. Perceba que se a frase fosse assim "a vida dos estudantes", seria substituida facilmente por: "a vida estudantil" pois nem sempre há adjetivos na lingua para determinar algum substantivo.

    d) “áreas de risco”  > ERRADO, "de risco" é uma locução adjetiva, pode ser trocada por "perigosa". 

    e) “período curto de tempo” > ERRADO, locução adjetiva novamente, poder trocado pelo adjetivo "temporal" ou "cronológico".

  • Como já explicado na questão as preposições gramaticais são exigidas pela regência no caso em análise nominal e as nocionais são facultativas para dar um novo sentido (exemplo um objeto direto preposicionado).

    Para a melhor solução da questão é necessário a distinção entre complemento nominal e adjunto adnominal:

    a) Complemento nominal (regência do nome por complementação - CN) Existe perda de sentido se retirado.

    São quatro critérios facilitadores para o procedimento de identificação desta função:

    1.Manterá relação com substantivo abstrato, advérbio ou adjetivo;

    2.Sempre estará preposicionado;

    3. Se suprimido, acarretará prejuízo ao contexto;

    4. Trará em si ideia de passividade. A ação representada pelo nome recairá sobre ele.

    b) Adjunto adnominal.

    São quatro critérios para identificação:

    1. só com substantivo.

    2. poderá ou não está regido por preposição (portanto, morfoloficamente será representado por artigo, numeral, pronome, adjetivo e locução adjetiva);

    3. se suprimido não acarretará grandes prejuízos ao contexto;

    4. semanticamente representará: posse; especificação; caracterização.

  • * GABARITO: "a";

    ---

    * FUNDAMENTO DA "a": pessoal, das preposições gramaticais surgem complementos nominais (e objetos indiretos); assim como das preposições nocionais surgem adjuntos adnominais (não somente isso).

    Logo, basta saber que a alternativa "a" aborda caso de complemento nominal (o verbo é EXIGIDO, diferentemente dos adjuntos adnominais).

    E como saber isso? Na questão, fiz por exclusão. Quando se tratar de locução adjetiva, automaticamente a hipótese de complemento nominal é excluída, pois a locução adjetiva tem a possibilidade (não em todos os casos) de ser substituída por uma única palavra, o que descaracteriza a exigibilidade da preposição, característica do complemento nominal (exclui-se a hipótese de ser complemento nominal ou objeto indireto = exclui-se a chance de ser caso de preposição gramatical).

    ---

    Bons estudos.

  • Errei essa questão 3 vezes.. Aff

  • O enunciado dá a resposta!! 

    O único termo que exige preposição é construção!!

    Construção DE algo! A preposição é exigida pelo termo anterior, logo é gramatical!! 

  • Gabarito A - "de moradias" é complemente nominal.

  • Viajei em todas

  • Nocional: quando tem valor semântico dentro do contexto em que está inserida a preposição.

    Exemplo:

    Eu fui à casa de Luís. (a preposição “de” não é exigida pelo vocábulo “casa”, portanto não tem valor relacional mas sim nocional, pois tem um sentido, tem um valor semântico, tendo essa preposição, nesse contexto, valor de posse.)

  • Dica pra quem vai fazer prova da FGV:

     

    A banca inventa 1001 maneiras de cobrar a diferença entre COMPLEMENTO nominal // ADJUNTO adnominal

     

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    Confira o meu material gratuito --> https://drive.google.com/drive/folders/1sSk7DGBaen4Bgo-p8cwh_hhINxeKL_UV?usp=sharing

  • Sempre surgem umas expressões que eu nunca vi... FGV não tem pena de mim mesmo

  • Acertei pensando na voz passiva:

    Contrução de casas -> casas são construídas.

  • Na frase "Alguns locais são impróprios para a construção de moradias.", a preposição "de" é exigida pela regência do termo "construção", cujo sentido é incompleto.

    Não sendo lá muito fácil perceber isso, devemos descobrir se "moradias" é agente ou paciente da ação de construir: moradias constroem ou são construídas? Relendo a frase original, é possível concluir que Alguns locais são impróprio para que moradias sejam construídas. Logo, "moradias" é paciente da ação de construir, a expressão "de moradias" é complemento nominal de "construção" e a preposição "de" é gramatical.

  • Gabarito A

     

     

    A “preposição gramatical” é aquela que introduz um complemento gramatical, isto é, um termo que gramaticalmente é exigido. É diferente da preposição “nocional”, que não é exigida necessariamente por um termo, mas introduz um termo acessório que adiciona alguma noção, como posse, causa, origem, matéria, companhia etc. Esses termos acessórios normalmente são locuções adjetivas ou adverbiais.

     

     

    Vejamos:


    a) “construção de moradias” (Aqui, temos uma preposição gramatical, porque introduz um complemento ao substantivo “construção”: construção DE alguma coisa, alguma coisa é construída, então temos o complemento: DE MORADIA, um complemento nominal.)

     

    b) “inclinação do terreno” (Aqui, a preposição é nocional, introduz ideia de posse, numa locução adjetiva com função de adjunto adnominal.)

     

    c) “a vida dos moradores” (Aqui, a preposição é nocional, introduz ideia de posse, numa locução adjetiva com função de adjunto adnominal.)

     

    d) “áreas de risco” (Aqui, a preposição é nocional, introduz uma especificação, de “tipo de área”, de risco=perigosa, numa locução adjetiva com função de adjunto adnominal.)

     

    e) “período curto de tempo” (Aqui, a preposição é nocional, introduz uma especificação de “período”, numa locução adjetiva com função de adjunto adnominal.)
     

     

    Fonte: Estratégia Concursos

     

     

    Tudo posso Naquele que me fortalece!

  • Vá ao texto que fica fácil responder! "Para construção de que? " (moradias) alternativa A
  • Gabarito letra A.

    A “preposição gramatical” é aquela que introduz um complemento gramatical, isto é, um termo que gramaticalmente é exigido. É diferente da preposiçãonocional, que não é exigida necessariamente por um termo, mas introduz um termo acessório que adiciona alguma noção, como posse, causa, origem, matéria, companhia etc. Esses termos acessórios normalmente são locuções adjetivas ou adverbiais.

    a) “construção de moradias” (Aqui, temos uma preposição gramatical, porque introduz um complemento ao substantivo “construção”: construção DE alguma coisa, alguma coisa é construída, então temos o complemento: DE MORADIA, um complemento nominal.

    b) “inclinação do terreno” (Aqui, a preposição é nocional, introduz ideia de posse, numa locução adjetiva com função de adjunto adnominal.)

    c) “a vida dos moradores” (Aqui, a preposição é nocional, introduz ideia de posse, numa locução adjetiva com função de adjunto adnominal.)

    d) “áreas de risco” (Aqui, a preposição é nocional, introduz uma especificação, de “tipo de área”, de risco=perigosa, numa locução adjetiva com função de adjunto adnominal.)

    e) “período curto de tempo” (Aqui, a preposição é nocional, introduz uma especificação de “período”, numa locução adjetiva com função de adjunto adnominal.)

  • arenildo resolve essas questoes com uma facilidade que eu acho que nunca vou ter

  • Macete: Falou em preposição gramatical, procure logo pela alternativa que possui verbo. Verbos exigem preposição. São termos regidos por regências (preposicoes) Gabarito: A #avagaéminha
  • A “preposição gramatical” é aquela que introduz um complemento gramatical, isto é, um termo que gramaticalmente é exigido. É diferente da preposição “nocional”, que não é exigida necessariamente por um termo, mas introduz um termo acessório que adiciona alguma noção, como posse, causa, origem, matéria, companhia etc. Esses termos acessórios normalmente são locuções adjetivas ou adverbiais.

    Vejamos:

    a) “construção de moradias” (Aqui, temos uma preposição gramatical, porque introduz um complemento ao substantivo “construção”: construção DE alguma coisa, alguma coisa é construída, então temos o complemento: DE MORADIA, um complemento nominal.

    b) “inclinação do terreno” (Aqui, a preposição é nocional, introduz ideia de posse, numa locução adjetiva com função de adjunto adnominal.)

    c) “a vida dos moradores” (Aqui, a preposição é nocional, introduz ideia de posse, numa locução adjetiva com função de adjunto adnominal.)

    d) “áreas de risco” (Aqui, a preposição é nocional, introduz uma especificação, de “tipo de área”, de risco=perigosa, numa locução adjetiva com função de adjunto adnominal.)

    e) “período curto de tempo” (Aqui, a preposição é nocional, introduz uma especificação de “período”, numa locução adjetiva com função de adjunto adnominal.)

    Gabarito letra A.

    Fonte: Prof. Felipe Luccas

  • A letra “A” está correta. O termo “construção” possui sentido incompleto. Ou seja, a expressão

    “de moradias” completa o sentido desse termo – é um complemento nominal. A preposição “de”

    se faz necessária devido à regência do termo “construção”. É, portanto, uma preposição

    gramatical.

    A letra “B” está incorreta. A expressão “do terreno” é um adjunto adnominal, já que o termo

    “inclinação” possui sentido completo. Ou seja, a preposição é nocional.

    A letra “C” está incorreta. A expressão “dos moradores” é um adjunto adnominal, já que o termo

    “vida” possui sentido completo. Ou seja, a preposição é nocional.

    A letra “D” está incorreta. A expressão “de risco” é um adjunto adnominal, já que o termo “áreas”

    possui sentido completo. Ou seja, a preposição é nocional.

    A letra “E” está incorreta. A expressão “de tempo” é um adjunto adnominal, já que a expressão

    “período curto” possui sentido completo. Ou seja, a preposição é nocional.

    Fonte: Estratégia Concursos

  • Rapaz, eu fui cortando a errada e quando vi todas estavam erradas na minha análise, fiquei até sem saber qual escolher para errar

  • gabarito a

    O vídeo abaixo apresenta a explicação da questão.

    Assista a partir de 50:27

    https://www.youtube.com/watch?v=5OvEZVU8PuM

    fonte: Concurso TJ CE 2019: Técnico Judiciário - Maratona de exercícios - Gran Cursos Online

  • Sobre a alternativa certa (C) e o termo "preposição gramatical" ou "preposição exigida" que a FGV usa:

    Via de regra nas questões da banca, a preposição é tida como "exigida" por complemento nominal (e não por ser objeto indireto de um VTI, por exemplo).

    Complemento nominal é o termo ligado a um substantivo abstrato, adjetivo ou advérbio, com preposição.

    Mas o adjunto adnominal é ligado a substantivo concreto ou abstrato, com ou sem preposição.

    Adivinha o que a FGV coloca? Isso mesmo, o substantivo abstrato com preposição, que deixa margem para que seja um CN ou AA.

    O CN é agente objetivo, objeto da ação, passivo, recebe a ação do verbo que originou o substantivo abstrato.

    O AA é agente subjetivo, sujeito da ação, ativo, faz a ação do verbo.

    Nas alternativas que são substantivos abstratos, temos “construção de moradias” e “inclinação do terreno" > as moradias são construídas / alguém constrói as moradias e o terreno tem como característica ser inclinado / o terreno não sofre a ação de inclinação, ele é inclinado por si só

    Ou seja: "as moradias" é agente objetivo, sofre a ação de construir, é o objeto da ação, o passivo, o CN. "o terreno" é sujeito da ação, é o agente subjetivo, o AA.

    Portanto, correta a alternativa A.

    Recapitulando:

    1) FGV falou em "preposição exigida"/"preposição gramatical"

    2) Geralmente será substantivo abstrato com preposição

    3) Se passivo (p.ex.: digitação de mensagens), será CN e portanto "preposição gramatical/exigida"

    4) Se ativo (p.ex.: pichação do vândalo), será AA e não se encaixa na "preposição gramatical/exigida"

    5) Se for substantivo concreto (dia, Deus, período, alma, chuva, portão, área, vida, etc.), será AA e também não se encaixa na "preposição gramatical/exigida"

    6) Se for adjetivo ou advérbio, será CN e portanto "preposição gramatical/exigida"

    Não tente usar a "lógica" pra resolver isso!

  • Sobre a alternativa certa (C) e o termo "preposição gramatical" ou "preposição exigida" que a FGV usa:

    Via de regra nas questões da banca, a preposição é tida como "exigida" por complemento nominal (e não por ser objeto indireto de um VTI, por exemplo).

    Complemento nominal é o termo ligado a um substantivo abstrato, adjetivo ou advérbio, com preposição.

    Mas o adjunto adnominal é ligado a substantivo concreto ou abstrato, com ou sem preposição.

    Adivinha o que a FGV coloca? Isso mesmo, o substantivo abstrato com preposição, que deixa margem para que seja um CN ou AA.

    O CN é agente objetivo, objeto da ação, passivo, recebe a ação do verbo que originou o substantivo abstrato.

    O AA é agente subjetivo, sujeito da ação, ativo, faz a ação do verbo.

    Nas alternativas que são substantivos abstratos, temos “construção de moradias” e “inclinação do terreno" > as moradias são construídas / alguém constrói as moradias e o terreno tem como característica ser inclinado / o terreno não sofre a ação de inclinação, ele é inclinado por si só

    Ou seja: "as moradias" é agente objetivo, sofre a ação de construir, é o objeto da ação, o passivo, o CN. "o terreno" é sujeito da ação, é o agente subjetivo, o AA.

    Portanto, correta a alternativa A.

    Recapitulando:

    1) FGV falou em "preposição exigida"/"preposição gramatical"

    2) Geralmente será substantivo abstrato com preposição

    3) Se passivo (p.ex.: digitação de mensagens), será CN e portanto "preposição gramatical/exigida"

    4) Se ativo (p.ex.: pichação do vândalo), será AA e não se encaixa na "preposição gramatical/exigida"

    5) Se for substantivo concreto (dia, Deus, período, alma, chuva, portão, área, vida, etc.), será AA e também não se encaixa na "preposição gramatical/exigida"

    6) Se for adjetivo ou advérbio, será CN e portanto "preposição gramatical/exigida"

    Não tente usar a "lógica" pra resolver isso!

  • Alguém sabe me explicar o porquê de De terrenos não ser complemento nominal de Inclinação?

  • Procure o complemento nominal, pois este é sempre necessariamente regido por preposição. Procure então por substantivos abstratos ou deverbais. Na questão haviam dois deverbais. Então procure o que é passivo da oração.

    A construção de moradias - Moradias são construídas (passivo, logo complemento)

    Seria ativo caso a construção pertencesse a alguem, tal como o exemplo:

    A construção de arquitetos - Arquitetos constroem (Ativo, logo adjunto)

    Inclinação de terreno - O terreno está inclinando/inclinado (ativo) - adjunto nominal

  • Por que é que cancelam o arenildo? ele é bonzinho.

  • Gabarito A

  • Explicação : https://youtu.be/5OvEZVU8PuM?t=3028

  • LETRA A.

    • Resumo do que o enunciado quer dizer: a questão quer o complemento nominal.
    • Complemento nominal --> a preposição é obrigatória.
    • Construção = ato de construir (deriva de verbo) – substantivo abstrato)
    • As moradias são construídas --> paciente.

ID
2543050
Banca
FGV
Órgão
SEPOG - RO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I - Moradias em Áreas de Risco


Alguns locais são impróprios para a construção de moradias. Os morros são um exemplo, porque a inclinação do terreno dificulta a construção das casas e pode colocar em risco a vida dos moradores. Quando chove muito, a água pode fazer com que a terra deslize sobre o terreno inclinado. E, se a terra desliza, são carregadas com ela as casas construídas nos morros.


Casas construídas em áreas próximas de córregos e rios também estão sujeitas a alagamentos quando há muita chuva em um período curto de tempo. Além disso, por conta dos esgotos que muitas vezes são jogados nos rios, as pessoas que vivem nesses locais ficam sujeitas a contrair doenças.

                                                                                                                              (Ricardo Dreguer) 

O texto lido deve ser considerado

Alternativas
Comentários
  • GAB E

    texto dissertativo-expositivo tem como objetivo informar e esclarecer o leitor através da exposição de um determinado assunto ou tema. Não há a necessidade de convencer o leitor, apenas de expor conhecimentos, ideias e pontos de vista.

    É essencial que o autor domine totalmente o assunto, uma vez que o rigor na análise do conteúdo de um texto dissertativo-expositivo é elevadíssimo. Por se tratar da transmissão de um conhecimento teórico, devidamente legitimado, não pode haver qualquer tipo de incorreção.

    Além disso, é importante que o assunto seja exposto de forma clara, pormenorizada e objetiva, de modo a que o texto seja entendido pelo maior número possível de leitores.

    Este tipo de texto é usado em: livros, aulas e resumos escolares, enciclopédias, textos científicos, verbetes de dicionário, textos para transmissão de conhecimentos em diversos meios de comunicação, como internet, jornais, revistas,…

  • Achei estranho não ser argumentativo ja que o texto encontra-se recheado de conectivos : (porque, pois, além disso ) .Fiquei com dúvida... alguém me salve.

  • TEXTO ARGUMENTATIVO é o texto em que defendemos uma idéia, opinião ou ponto de vista, uma tese, procurando (por todos os meios) fazer com que nosso ouvinte/leitor aceite-acreia nela.

         Num texto argumentativo, distinguem-se três componentes: a tese, os argumentos e as estratégias argumentativas.
    http://pucrs.br/gpt/argumentativo.php

     

     

    GISLAINE, NÃO HA DEFESA DE IDEIAS OU PONTO DE VISTA. APENAS RELATO/EXPOSIÇÃO DO QUE ACONTECE REALMENTE NO CASO DADO.

    PRA FRENTE E PRO ALTO!

     

     

  • Texto em que o autor apresenta opinião de forma imparcial, com o objetivo de expor, informar explicar (justificar ) um fato ao leitor.

     

     

     

     

     

  • O texto injuntivo ou instrucional está pautado na explicação e no método para a concretização de uma ação, ou seja, indicam o procedimento para realizar algo, por exemplo, uma receita de bolo, bula de remédio, manual de instruções, editais e propagandas.

    Instalação: Prefira sempre os serviços da Rede de Assistência Técnica Brastemp para realizar desde a instalação até a manutenção de seus produtos com tranquilidade e segurança.

    1° passo: Veja se a tomada onde o produto será instalado tem o novo padrão plugue, segundo o INMETRO.

    2° passo: Verifique se a tensão da rede elétrica no local de instalação é a mesma indicada na etiqueta do plugue da sua lavadora.

    3° passo: Nunca altere ou use o cabo de força de maneira diferente da recomendada. Se o cabo de força estiver danificado, chame a Rede de Serviços Brastemp para substituí-lo.

    4° passo: Verifique se o local de instalação possui as condições adequadas indicadas no Manual do Consumidor:-A pressão da água para abastecimento deve corresponder a um nível de 2 a 80 m acima do nível da torneira;

  • Para ser argumentativo o texto teria que expor uma conclusão com alguma solução no final.

  • Texto descritivo: possui muitos adjetivos, tem por objetivo descrever um local, pessoas, objetos ou acontecimentos. Exemplos de gêneros textuais descritivos: biografia, classificados, lista de compras.

    Texto expositivo: tem por objetivo expor determinado fato/ ideia a partir de recursos como conceituação, informação, descrição, comparação. Exemplos de gêneros textuais expositivos: palestras,  conferencias, trabalhos acadêmicos, etc. Possui um caráter de utilidade social.

  • GAB E

     

    Apesar de iniciar com um tópico frasal contendo um adjetivo que poderia indicar opinião, o adjetivo "impróprio", o texto não é argumentativo, pois não apresenta, em seu tópico frasal, uma tese e sim uma constatação. Constatação é diferente de opinião. Constatação é a verificação da verdade de um fato. Já opinião é um juízo de valor, uma convicção pessoal e, como tal, passível de discussão. Ao dizer que alguns locais são impróprios para a construção de moradias, o autor está expondo uma constatação que não pode ser contestada, pois não se pode dizer que todos os lugares são próprios para construir moradias, sempre haverá algum impróprio para a construção de moradias. Já se o autor dissesse, em seu tópico frasal, que os morros são locais impróprios para a construção de moradias, isso seria uma opinião, pois alguém poderia argumentar que os morros são sim locais apropriados para a construção de moradias, por esse ou aquele motivo. Assim, por apresentar uma constatação em seu tópico frasal, e não uma tese, o texto lido é considerado expositivo.

  • Apenas informa acerca de um de um tema...

  • Discordo! Quem construiu as casas acha as áreas próprias. Refutado.

  • "O português FGV é impróprio".

    Essa é uma frase argumentativa ou expositiva??


ID
2543053
Banca
FGV
Órgão
SEPOG - RO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I - Moradias em Áreas de Risco


Alguns locais são impróprios para a construção de moradias. Os morros são um exemplo, porque a inclinação do terreno dificulta a construção das casas e pode colocar em risco a vida dos moradores. Quando chove muito, a água pode fazer com que a terra deslize sobre o terreno inclinado. E, se a terra desliza, são carregadas com ela as casas construídas nos morros.


Casas construídas em áreas próximas de córregos e rios também estão sujeitas a alagamentos quando há muita chuva em um período curto de tempo. Além disso, por conta dos esgotos que muitas vezes são jogados nos rios, as pessoas que vivem nesses locais ficam sujeitas a contrair doenças.

                                                                                                                              (Ricardo Dreguer) 

Assinale a opção que indica a substituição inadequada do conector por um termo do mesmo sentido.

Alternativas
Comentários
  • Algum lugares são impróprios a fim da construção de casas  "Nadas avê"

    "A fim, separado, é utilizado na locução prepositiva a fim de, para indicar um propósito, uma intenção ou uma finalidade, sendo sinônima de: para, com a intenção de, com o propósito de. Em contextos informais, esta locução é muito utilizada com significado de estar com vontade, desejo ou interesse em alguém ou em alguma coisa."

    Gabarito A)

  • A FIM DE!

  • GABARITO: A

    A fim de é uma locução prepositiva que indica uma finalidade e equivale a "para", "com o propósito de" e "com a intenção de":

    Exemplo: Ela marcou um horário com o médico, a fim de verificar seus exames.

    A locução "a fim de" pode ter ainda sinônimo de "para que" quando associada com o pronome relativo "que":

    Exemplo: Treinou bastante, a fim de que conquistasse o primeiro lugar no pódio.

     

    Fonte:

    http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/gramatica/afimou-fim-de.htm

     

    Bons estudos!

  • ALGUÉM PODE EXPLICAR A LETRA B?

  • Polyana Valadão

     

    porque (pois; portanto) a inclinação do terreno dificulta...” / em vista de  (considerando; por causa de) a inclinação do terreno dificultar

     

    tanto o conector (porque) quanto o termo substituto (em vista de) exprimem a ideia de explicação

     

     

     

  • AFIM = Semelhante 

    A FIM= Para

     

    Ainda que sejam sinônimos, a substituição se torna inadequada. Prove você mesmo e substitua como fez a Érica:

     

    (Alguns locais são impróprios a fim da construção de casas  "Nadas avê")

     

    Gabarito (A)

  • QUE BANCA MISERÁVEL!!!

    PRIMEIRO SE A FIM SEPARADO significa paracom o propósitocom o intuito e indica finalidade, a LETRA A ESTÁ CORRETA  e o comando da questão pede a inadequada, Alguém responde?

     

  • Entendo a sua indignação Maria. Solicitei a explicação do professor para que nos ajude a entender melhor o gabarito da questão.

     

    Com todo o respeito aos demais colegas que postaram comentários aqui, nenhum deles esclareceu e especificou de forma definitiva o porquê do gabarito da questão, já que o conector A FIM DE indica finalidade, assim como o PARA que parece ter o mesmo sentido na frase. Talvez, conforme colocou o Examinador desgraçado, o erro esteja não na substituição do conectivo em si, mas no emprego do substantivo CONSTRUÇÃO ao invés do verbo no infinitivo CONSTRUIR quando se faz a substituição do conectivo, como por exemplo:

     

    "Alguns locais são impróprios para a construção de moradias."

     

    Seria melhor substituída por:

     

    "Alguns locais são impróprios a fim de construir moradias."

     

    Enfim, esse foi o meu entendimento até agora. Qualquer ajuda que possa esclarecer melhor será muito bem vinda!

     

    Um abraço a todos e Feliz 2018!

  • O termo "impróprio" rege a preposição "para", logo, não cabe, nesse contexto, a locução prepositiva "a fim de". Não é porque "a fim de" tem sentido de de finalidade e equivale a "para", que podemos "sair por aí" substituindo um pelo outro. A simples leitura da frase soa estranho: "Alguns locais são impróprios a fim da construção de moradias".

    Gabarito: A

  • Ia mas não vou mais fazer prova dessa banca doida. Joguei a toalha. Vou procurar outro concurso realizado por uma banca sólida. Se, de 10 eu erro 7, de 30 vou acertar quantas??? Boa sorte aos guerreros e guerreiras que vão enfrentar essa banca lixosa no portuga.

  • Adilson, também pensava como você, mas se a gente for seguir esse raciocínio acaba que no final não iremos fazer nenhum concurso que aparecer! Se formos analisar melhor, veremos que todas as bancas têm algum problema ou apresenta alguma dificuldade característica, o que é normal. E a tendência é que essa dificuldade aumente à medida que novos concursos surjam.

     

    Quando depararmos com questões que apresentem desafios dos quais não estamos habituados, o melhor que podemos fazer é encarar, estudar, perseverar e entender como as bancas se comportam. Creio que essa é a atitude mais assertiva do que reclamar e desistir de fazer um concurso porque uma determinada banca foi contratada para elaborar a prova.

  • Para resolver essa questão basta voltar ao texto e constatar que a construção de moradias NÃO pode ser FINALIDADE de Alguns lugares serem impróprios.

  • Alguns locais são impróprios para a construção de moradias

    Acredito que o termo acima destacado tenha um valor de substantivo. O termo "a fim de", que substituiria a conjunção "para", exprimiria uma circunstância de finalidade associada a um verbo. O que modifica um verbo é um advérbio e não um substantivo.

  • Gente, vamos todos pedir comentário do professor, principalmente nessas questões da FGV, um professor precisa nos ajudar.

  • Povo,

     

    não é porque o conectivo está inserido no mesmo grupo que ele será passível de substituição. 

    Não basta decorar a classificação de cada conectivo e sim analisar o contexto no qual estão inseridos, até porque pode variar!

     

    Um exemplo disto é uma questão de uma prova que prestei, na qual havia a locução "ao passo que" exprimindo ideia de contraste. Se analisada ao pé da letra, tal locução classifica-se como proporcional.

     

    Não adianta decorar regras, tem que saber fazer prova.

     

    #FICAADICA

     

    Bons estudos! AVANTE

  • Você tá na boa, Adilson, De 7, errei 6. 

  • Colegas, indiquem a questão para comentário!!!

     

  • Questão simples!

    PARA/ A FIM DE = INDICA FINALIDADE, PORÉM NÃO CABE COLOCÁ-LA  NA FRASE, POIS NÃO FAZ SENTIDO!

  • Essa é para o pessoal que fala que não precisa voltar ao texto nas questões de Português da FGV.

     
  • Questão polêmica e, diga-se de passagem, mal elaborada, tendo em vista que não pede que se substitua no texto de forma adequada, ou melhor, que ao se substituir no texto, fique inadequado.

     

    A questão diz claramente:

    "Assinale a opção que indica a substituição inadequada do conector por um termo do mesmo sentido."

    Em nenhum momento pede para considerar o contexto - isso já induz ao erro, porque para indica finalidade E a fim de, também indica finalidade.

     

    Enfim, as questõe da FGV são assim.., boa sorte e não desistamos!

     

  • Quanto mais faço questões da FGV, mais sinto saudades da CESPE! :/

  • Galera, a questão é o seguinte:

    Conforme nossos colegas comentaram, o termo impróprios que é um adjetivo que pede o complemento nominal "para a construção de moradias".

    Não se trata de sentido propriamente dito, mas de complemento nominal que SEMPRE é iniciado por preposição. Não há correção, portanto, ao se substituir tal preposição por uma locução, como é o caso de a fim de.

    Além disso no enunciado ele não diz somente sobre equivalência de sentido, ele pede a substituição inadequada.

    Bons estudos

  • ERREI! ASSIM APRENDO Q TENHO Q VOLTAR AO TEXTO

  • Pedir comentario do professor, e vir o Arenildo "explicar" é a mesma coisa que deixar sem comentario.

  • Pelo que entendi, é incorreta a substituição do "para" na letra A, pois ele não é uma conjunção que expressa finalidade, mas sim uma PREPOSIÇÃO.

    "Alguns locais são impróprios..."

    São impróprios PARA quê?

  • A questão explora o uso apropriado de conectivos e suas expressões semânticas dentro das orações subordinadas adverbiais.

    Diferente de muitos raciocínios, a semântica encontrada na oração da alternativa A representa um valor consecutivo e não um valor final (a fim de / com o objetivo de). Ou seja, podemos reescrever corretamente como "alguns locais são TÃO impróprios que a construção de moradias se torna inviável".

  • Está falando daquilo para que são impróprios, e não daquilo para que se destinam.

    Completamente ilógico cogitar que seriam impróprios "com o fim de" ou "a fim de". Não há finalidade.


ID
2543056
Banca
FGV
Órgão
SEPOG - RO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I - Moradias em Áreas de Risco


Alguns locais são impróprios para a construção de moradias. Os morros são um exemplo, porque a inclinação do terreno dificulta a construção das casas e pode colocar em risco a vida dos moradores. Quando chove muito, a água pode fazer com que a terra deslize sobre o terreno inclinado. E, se a terra desliza, são carregadas com ela as casas construídas nos morros.


Casas construídas em áreas próximas de córregos e rios também estão sujeitas a alagamentos quando há muita chuva em um período curto de tempo. Além disso, por conta dos esgotos que muitas vezes são jogados nos rios, as pessoas que vivem nesses locais ficam sujeitas a contrair doenças.

                                                                                                                              (Ricardo Dreguer) 

O texto emprega alguns vocábulos formados com o sufixo –ção. Os dois vocábulos abaixo que mostram processo de formação exatamente idêntico são:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO = letra b 

  • Era para achar as mesmas palavras? É isso? kkkkkkkkkkkkk
    Eu achei que era pegadinha mas não tinha como não ser essas!!!! 
    kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

  • Te inclina, CÃO! tá certo né @ericaalex?

  • mesmo processo de formação-> construir (verbo) construção (substantivo)  
                                                             inclinar (verbo) inclinação (substantivo)

  • Caça palavras!

  • b) construção / inclinação 

  • Mas pertubar ( verbo ) pertubação, seria (substantivo)

     equitar também não é um ( verbo ) ? equitação  (substantivo) ?!

    fiquei na duvida :/

  • Equitação é um substantivo. Porém, importante ressaltar que não deriva de um verbo (o verbo "equitar" não existe!).

    O mesmo acontece com as palavras "coração", "ficção" e "discrição" (substantivo sinônimo de simplicidade).

    Portanto, as únicas palavras que apresentam processo de formação de palavras por DERIVAÇÃO SUFIXAL (umas das espécies de derivação por acréscimo) são: CONSTRUÇÃO (do verbo constru - ir) e INCLINAÇÃO (do verbo inclin - ar).

    GABARITO: letra B.

  • Palavras que foram formadas no mesmo princípio dos elementos do texto. Daí me colocam as mesmas palavras. Eu hein.
  • Formação de palavras:

    1) Derivação: (apenas um radical) -- radical + prefixo + sufixo (afixos é classe dos gêneros sufixos e prefixos).

    a) prefixal = des + leal.

    b) sufixal = leal + dade.

    c) prefixal e sufixal = des + leal + dade.

    d) parassintética = a + manh + ecer . O prefixo e o sufixo funcionam como o bloco e não de forma isoladas.  A palavra deixa de existir com a retirada de uma delas.

    e) regressiva = trocar - troca // resgatar - resgate. É a formação de substantivos a partir do verbo.

    f) Imprópria/conversão = jantar (verbo) - o jantar (substativo)/ não (advérbio) - o não (substantivo).

    2) Composição - dois ou mais radicais.

    a) por justaposição - guarda-roupa.

    b) aglutinação - aguardente = água + ardente/ vinagre = vinho + acre.

  • A questão é tão óbvia que parece que a banca quer induzir ao erro, fazendo o candidato achar que é pegadinha. FGV só Jesus na causa, viu!
  • kkkkkkkkkkkk, poupe-me,nos poupe ! 

  • Errei a questão, quando fui nos comentários eu vi algo parecido: "kkkkk isso é questão?".

    Eu sou inteligente, porém me sinto burro lendo isso kkkkk

  • b-

     

    Derivação Sufixal - acréscimo de sufixo à palavra primitiva. Na questao acima, o sufixo -ção em construção / inclinação formam-se com verbos construir/inclinar

  • Procurei no VOLP e, segundo ele, não existe o verbo equitar

  • Mano, como eles perguntam qual processo é o mesmo e apresentam as mesmas palavras do texto? "O texto emprega alguns vocábulos formados com o sufixo –ção." SIIIM.  "Os dois vocábulos abaixo que mostram processo de formação exatamente idêntico são" e COLOCAM AS MESMAS PALAVRAS? Como pode? Era pra perguntar então quais são as palavras do texto. ¬¬

  • Processo de derivação regressiva verbal

    Construção > construir

    Inclinação > inclinar

  • Raquel Dias - Seu entendimento está equivocado, está confundindo. Derivação Regressiva Verbal ocorre quando verbos perdem elementos para originar um substantivo abstrato. Nos exemplos da assertiva o que ocorre é o contrário: o verbo ganha elementos: o sufixo -ção, caracterizando derivação sufixal. O gabarito b é certo, porque além de passar pelo mesmo processo de formaçã, as palavras primitivas são verbos.

  • Eu Sabia que a resposta era B, mas desconfiei, achei que era pegadinha por ser extremamente fácil, acabei errando.

    Duvida: Sou inteligente ou Burro ? KKKKKK

  • Fagner Santos, aprendiz, como todos nós.

  • Discricao nao tem verbo discrever.

    Descricao (nao se pode confundir)e que um substantivo que deriva do verbo descrever. Assim como o substantivo construcao que advem do verbo construir.

  • GENTE POR NOSSA SENHORA NÃO PIOREM A SITUAÇÃO... 

     

    derivação regressiva é um tipo de derivação que ocorre por meio da supressão da palavra primitiva, gerando uma derivada.

    Exemplo:

    Ele é um portuga muito legal. (portuga = português)

     

    As palavras derivadas são criadas a partir de palavras primitivas, por exemplo: flor (primitiva) e florista (derivada).

     

    Lembre-se que a derivação é um processo de formação de palavras que ocorre com o radical da palavra e seus afixos (sufixo e prefixo).

     

    Além da derivação regressiva temos: derivação imprópria, sufixal, prefixal e parassintética.

    Exemplos de Derivação Regressiva

    mengo arrasou essa tarde. (flamengo)

    Todos os dias eles vão àquele boteco (botequim)

    Maria Eugênia é muito comuna. (comunista)

    Essa noite será um agito. (do verbo agitar)

    Nora ofereceu ajuda para os estudantes. (do verbo ajudar)

    Eles estavam num grande amasso (do verbo amassar)

    beijo é uma forma de cumprimento entre as pessoas. (do verbo beijar)

    choro da criança era muito desesperador. (do verbo chorar)

    debate foi sobre a privatização das empresas (do verbo debater)

    Tivemos uma grande perda essa tarde. (do verbo perder)

     

    Obs: Note que na derivação regressiva forma-se uma nova palavra (geralmente substantivo) a partir de um verbo. Por esse motivo, esses substantivos são chamados de deverbais.

    Nos exemplos acima, temos a supressão do –r final dos verbos, que indica a desinência de infinitivo.

     

     

    https://www.todamateria.com.br/derivacao-regressiva/

  • Excelente questão,inteligentissima e bem elaborada.

    A banca usou a derivação regressiva

    alternativa,letra B de bola rsrsrrs......rsrsrsrrssr

     

  • Gente, o próprio enunciado da questão diz que são palavras formadas pro sufixação.

    a)demonstrar-> demonstra-ção/ coração já é uma palavra primitiva 

    b) construir -> construção/ inclinar- inclinação 

    c) digitar-> digitação/ discrição- discreto( adjetivo)

    d)equitação é relacionado a cavalos

    e)ficção é gênero de filme 

  • Leiam comentário do João Jr

    o resto tá tudo errado affff

  • não sei vocês, mas sempre que eu aperto em "responder" uma questão de português da FGV, dá um frio na barriga.

  • CONSTRUIR - (R) + (ÇÃO) = CONSTRUÇÃO

    INCLINAR - (R) + (ÇÃO) = INCLINAÇÃO 

     

  • os melhores comentários são: gabarito = letra b.

  • É só ler o texto e achar as unicas palavras com sufixo ção

     

    GAB B

     

    FGV foi boazinha 

  • Nesse tipo de questão, é importante descrever todo o processo de formação. É importante explicitar não só o processo envolvido, como qual é a palavra primitiva e qual é a palavra derivada.

    ALTERNATIVA A – ERRADA – A palavra “demonstração” é um substantivo formado por derivação sufixal a partir do verbo “demonstrar”. Já a palavra “coração” é primitiva.

    ALTERNATIVA B – CERTA – A palavra “construção” é um substantivo formado por derivação sufixal a partir do verbo “construir”. Da mesma forma, a palavra “inclinação” é um substantivo formado por derivação sufixal a partir do verbo “inclinar”.

    ALTERNATIVA C – ERRADA – A palavra “digitação” é um substantivo formado por derivação sufixal a partir do verbo “digitar”. Já a palavra “discrição” é um substantivo formado por derivação sufixal a partir do adjetivo “discreto”. Trata-se, dessa forma, de processos de formação distintos, pois “digitação” tem sua origem num verbo, ao passo que “discrição” tem sua origem num adjetivo.

    ALTERNATIVA D – ERRADA – A palavra “perturbação” é um substantivo formado por derivação sufixal a partir do verbo “perturbar”. Já a palavra “equitação” é primitiva.

    ALTERNATIVA E – ERRADA – A palavra “cassação” é um substantivo formado por derivação sufixal a partir do verbo “cassar”. Já a palavra “ficção” é primitiva.

    Resposta: D

  • B. construção / inclinação - processo de formação exatamente idêntico

  • A palavra equitação vem do latim “equi”, que também significa cavalo.

  • Milagres acontecem! Uma questão fácil ...

  • Equitação é um substantivo. Porém, importante ressaltar que não deriva de um verbo (o verbo "equitar" não existe!).

    O mesmo acontece com as palavras "coração", "ficção" e "discrição" (substantivo sinônimo de simplicidade).

    Portanto, as únicas palavras que apresentam processo de formação de palavras por DERIVAÇÃO SUFIXAL (umas das espécies de derivação por acréscimo) são: CONSTRUÇÃO (do verbo constru - ir) e INCLINAÇÃO (do verbo inclin - ar).

    GABARITO: letra B.

  • eu fiquei: ué ... mas blz

  • Ao procurar no site de conjugação de verbos:

    Lamentamos, mas equitar não é um verbo conhecido.

    Lamentamos, mas discrever não é um verbo conhecido.

  • LETRA B.

    A demonstração / coração - demonstrar é verbo, coração não deriva de verbo.

    B construção / inclinação - construir é verbo, inclinar também é verbo.

    C digitação / discrição - digitar é verbo, discrição não deriva de verbo.

    D perturbação / equitação - perturbar é verbo, equitação não deriva de verbo.

    E cassação / ficção - cassar é verbo, ficção não deriva de verbo.

  • Equitação é uma palavra primitiva.


ID
2543059
Banca
FGV
Órgão
SEPOG - RO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I - Moradias em Áreas de Risco


Alguns locais são impróprios para a construção de moradias. Os morros são um exemplo, porque a inclinação do terreno dificulta a construção das casas e pode colocar em risco a vida dos moradores. Quando chove muito, a água pode fazer com que a terra deslize sobre o terreno inclinado. E, se a terra desliza, são carregadas com ela as casas construídas nos morros.


Casas construídas em áreas próximas de córregos e rios também estão sujeitas a alagamentos quando há muita chuva em um período curto de tempo. Além disso, por conta dos esgotos que muitas vezes são jogados nos rios, as pessoas que vivem nesses locais ficam sujeitas a contrair doenças.

                                                                                                                              (Ricardo Dreguer) 

Casas construídas em áreas próximas de córregos e rios também estão sujeitas a alagamentos quando há muita chuva em um período curto de tempo. Além disso, por conta dos esgotos que muitas vezes são jogados nos rios, as pessoas que vivem nesses locais ficam sujeitas a contrair doenças.”


Todos os termos sublinhados estabelecem coesão com termos anteriores. Assinale a opção que indica o referente anterior de forma adequada

Alternativas
Comentários
  • LETRA C.

     

    O pronome relativo tem função anafórica, ou seja, serve para RETOMAR um termo anterior, como visto na frase: "...por conta dos esgotos que muitas vezes são jogados nos rios..." = Os esgotos muitas vezes são jogados nas ruas.

  • Qual é o erro da letra e ?

  • Questão mal feita hein... a letra C é a "mais certa", mas a letra E tbm não está errada não! 

  • Seguindo a dica fundamental dos professores de cursinho em relação ao português da FGV:

    SEMPRE MARQUE A OPÇÃO MAIS CERTA!

    nesse caso tanto a C quanto a E pra mim estão corretas, mas a C está mais na cara.

  • Eu li a letra E e marquei direto, sem ler as outras alternativas. A C está mais na cara, certamente.
    Mas não achei erro na E não. :-/

  • Pessoal, acredito que a "e" esta incorreta, porque  "nesses locais" esta se referindo tanto a  áreas próximas de córregos e rios, quanto as áreas do morro.

     

  • Acredito que o erro da letra E seja "areas proximas de córregos e rios" o certo seria "casas construídas em ..." o núcleo, portanto o termo referente é casas não areas.

  • Creio que a alternativa "E" estaria correta se

     

    "nesses locais / alagados"

     

    Enfim, fiquei entre "C" e "E", e achei a alternativa "E" mais na cara pelo fato de "que" ser um pronome relativo que faz referência à palavra anterior.

     

  • E pra quem se confunde:

     

    ANáfora = ANtes

    CATáfora = CATar algo na frente

  • O curioso eh que a Banca pede a resposta certa, nao a 'MAIS CERTA"...

  • Também fiquei entre a opção C e E, porém, analisando essas duas possibilidades, sabendo que apenas uma estava certa e por exclusão, consegui identifcar o erro. A alternativa E "nesses locais" não se refere a "áreas próximas de córregos e rios", mas a Casas construídas em áreas próximas de córregos e rios.

     

    A lógica da FGV (quando há) está nos detalhes. E é impressionante como ela sempre deixa é nós uma certeza de que estão corretas duas opções. Então, o que nos resta é treinar e treinar muito.

     

     

    "A fé na vitória tem que ser inabalável."

  • Erro da letra E: o termo anterior de “NEsses locais” é “EM áreas próximas de córregos e rios”.

  • Acho ridículo voces tentando justificar gabarito escroto de resposta, ganhar curtidas nos comentários aqui não leva a nada pessoal, nem um mês de assinatura grátis ganha.

    Parem de justificar o injustificável, estão viajando mais que a fgv.

  • Respondi a questão trocando  o QUE pelo OS QUAIS.  

  • Exatamente Vivi...

  • GABARITO C 

     

    a) Casas - não se refere a nenhum termo anterior 

     b) disso --> estão sujeitas a alagamentos 

     c) que --> esgotos CORRETO

     d) que --> pessoas

     e) nesses locais --> Casas construídas em áreas próximas de córregos e rios

     

    Bons estudos

  • Também fiquei entre as opções C e E , e acabei marcando a E ! Concordo com o comentário da colega Michelle.   

     

     

     

  • que é um pronome relativo que se refere a esgostos. Pode ser substituido por "o qual" ou "os quais".

  • Ele pede referente "Anterior", na E está colocando o posterior

  • Nesses locais: onde os esgotos são jogados no rio (por isso há o risco de doenças).

  • por conta dos esgotos que muitas vezes são jogados nos rios  as pessoas que vivem nesses locais (que locais? onde esgotos são jogados nos rios) ficam sujeitas a contrair doenças.”

    Nesses não se refere Casas construídas em áreas próximas de córregos e rios .

  • A FGV é uma banca fantástica! Muitos podem escrever o que quiserem a respeito, mas uma banca que consegue derrubar meio mundo em questões que cobram "simplesmente" coisas como pronome relativo "que" e seu referente, ou então diferença entre adjunto adnominal e complemento nominal, tem de ser respeitada.

    Uma vez ouvi de um professor ou professora (não me recordo) que "se vai cair na sua prova e se é o obstáculo que você tem de transpor para alcançar seus objetivos, você tem de gostar. Tem que aprender a gostar na marra".

    Vejo muito comentário: FGV devia se chamar FDP, ou então, eu odeio a FGV... Concordo que podemos discordar de algumas coisas de qualuqer banca, mas o nosso achismo não vai nos levar a lugar algum... Melhor se concetrar no que vale a pena... Estudar e tentar entender a banca.

    Tudo o que é mais difícil é melhor. A sensação de vitória é mais prazerosa, e é por isso que eu aprendi a adorar as questões de português da FGV.

    Avante!

  • Depois de 199 questões respondida errada, eis que o pai acertou uma. Cobrou o assunto de forma inteligível !

  • E o medo da FGV falar que o "que" tem referente anterior "os esgotos" e não "esgotos" kkkkk


ID
2543062
Banca
FGV
Órgão
SEPOG - RO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I - Moradias em Áreas de Risco


Alguns locais são impróprios para a construção de moradias. Os morros são um exemplo, porque a inclinação do terreno dificulta a construção das casas e pode colocar em risco a vida dos moradores. Quando chove muito, a água pode fazer com que a terra deslize sobre o terreno inclinado. E, se a terra desliza, são carregadas com ela as casas construídas nos morros.


Casas construídas em áreas próximas de córregos e rios também estão sujeitas a alagamentos quando há muita chuva em um período curto de tempo. Além disso, por conta dos esgotos que muitas vezes são jogados nos rios, as pessoas que vivem nesses locais ficam sujeitas a contrair doenças.

                                                                                                                              (Ricardo Dreguer) 

O segmento do texto que não indica uma consequência de algo anteriormente citado é:

Alternativas
Comentários
  • Alguém pode me explicar o gabarito?

  • "estão sujeitas a alagamentos". A explicação vem depois: os alagamentos acontecem após muita chuva em curto período de tempo.
  • córregos e rios também estão sujeitas a alagamentos / quando há muita chuva.

     

    ELE INVERTEU A SITUAÇÃO : O CERTO SERIA: Quando há muita chuva, corrégos e rios estão sujeitos a alagamento. 

     

    PRA FRENTE E PRO ALTO!!

  •  a) “dificulta a construção das casas”.  - O que dificulta? - "a inclinação do terreno"

     b)  “pode colocar em risco a vida dos moradores”. - o que coloca em risco ? a inclinação do terreno

     c) “a água pode fazer com que a terra deslize”.  - neste caso o que faz que a terra deslize é "a água"

     d) “estão sujeitas a alagamentos”. - O que esta sujeito a alagamento? - Casas construídas em áreas próximas de córregos e rios

     e) “são carregadas com ela as casas construídas”. - Quem é ela? - a terra 

  • "estão sujeitas a alagamentos" quando há muita chuva em um período curto de tempo.

    Obs.: consequência de algo posteriormente citado e não anteriormente citado, como nos demais casos 

  • Uma dica é treine bastante ( Coesão e coerência ) FGV ama esse assuto.

  • A letra E não significa condição??
  •  a) dificulta a construção das casas  - o que dificulta a construção?? (qual a consequência??) --- R: Por causa da inclinação do terreno

     b)  pode colocar em risco a vida dos moradores - o que pode colocar em risco a vida dos moradores??(qual a consequência??) R: Por causa da inclinação do terreno

     c) a água pode fazer com que a terra deslize  - pq a terra desliza ??? (qual a consequência??) - R: Pq chove muito 

     d) estão sujeitas a alagamentos - O que está sujeito a alagamento ? (qual a consequência??) R: As casas ( Não é umaconsequência

     e) “são carregadas com ela as casas construídas”. - e se a terra desliza ? (qual a consequência??) R: as casas são carregadas


ID
2543065
Banca
FGV
Órgão
SEPOG - RO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I - Moradias em Áreas de Risco


Alguns locais são impróprios para a construção de moradias. Os morros são um exemplo, porque a inclinação do terreno dificulta a construção das casas e pode colocar em risco a vida dos moradores. Quando chove muito, a água pode fazer com que a terra deslize sobre o terreno inclinado. E, se a terra desliza, são carregadas com ela as casas construídas nos morros.


Casas construídas em áreas próximas de córregos e rios também estão sujeitas a alagamentos quando há muita chuva em um período curto de tempo. Além disso, por conta dos esgotos que muitas vezes são jogados nos rios, as pessoas que vivem nesses locais ficam sujeitas a contrair doenças.

                                                                                                                              (Ricardo Dreguer) 

O texto fala de alguns fatores que podem provocar danos a seres humanos em áreas de risco. Assinale a opção em que o fator citado também inclui uma crítica aos cidadãos.

Alternativas
Comentários
  • É para acertar

  • Português?

  • Questão de interpretação... 

    Por conta dos esgotos que muitas vezes são jogados nos rios => as pessoas que vivem nesses locais ficam sujeitas a contrair doenças

     Logo o fator citado que inclui uma crítica aos cidadãos = ALTERNATIVA A. 

     

     

  • pq não E?

  • simplesmente temos que subentender o que  banca quer.

  • Claramente 2 respostas certas... Para acertar essa questao tinha q ter a sorte de comecar a responder pela letra A

  • A resposta está na frase( esgostos são jogados nos rios- subentende que há um descuido com o meio ambiente- critica ao cidadão)

  • A alternativa E não está correta porque a topografia não pode ser atribuída ao homem
  • Nessa questão deu até receio de marcar ... rs

  • Gabarito: "A" >>> O descuido com o meio ambiente. 

     

     

    "(...) Além disso, por conta dos esgotos que muitas vezes são jogados nos rios, as pessoas que vivem nesses locais ficam sujeitas a contrair doenças."

     

     

  • Tava tão fácil que fiquei com receio de marcar kkkk

  • Gabarito A - O descuido com o meio ambiente.

  • Tem horas q falam pra gente não extrapolar na resposta mas essa alternativa extrapola qq interpretação mas depois avaliando com calma as demais alternativas, só teria a A como resposta. FGV faz o q quer e temos q aceitar!

  • O texto fala de alguns fatores que podem provocar danos a seres humanos em áreas de risco. Assinale a opção em que o fator citado também inclui uma crítica aos cidadãos.

    a) gabarito.

    b) se há adversidade, não é possível controlar isso através de melhores ações.

    c) o texto critica a EXISTÊNCIA DE CASAS perto dos córregos e rios, não dos rios e córregos perto das casas. Afinal, a casa é quem foi construída em local inadequado.

    d) muito genérico. Mesmo que as pessoas fizessem tudo certo, ainda poderia acontecer alagamentos na área.

    e) a topografia não é culpa de ninguém rss. Em regra.

  • é disso que eu tenho raiva: quando a questão vem insana, choram, e quando vem "simples" praticamente debocham das pessoas que erram...

    ps: eu não errei, mas acho uma falta de respeito para com os demais.


ID
2543068
Banca
FGV
Órgão
SEPOG - RO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I - Moradias em Áreas de Risco


Alguns locais são impróprios para a construção de moradias. Os morros são um exemplo, porque a inclinação do terreno dificulta a construção das casas e pode colocar em risco a vida dos moradores. Quando chove muito, a água pode fazer com que a terra deslize sobre o terreno inclinado. E, se a terra desliza, são carregadas com ela as casas construídas nos morros.


Casas construídas em áreas próximas de córregos e rios também estão sujeitas a alagamentos quando há muita chuva em um período curto de tempo. Além disso, por conta dos esgotos que muitas vezes são jogados nos rios, as pessoas que vivem nesses locais ficam sujeitas a contrair doenças.

                                                                                                                              (Ricardo Dreguer) 

Um especialista diz que “as enchentes são causadas por fatores como ocupação inadequada do território, desmatamento, erosão, assoreamento, lixo e ineficiência dos sistemas de drenagem”.


Em relação aos fatores citados, o texto lido cita

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: B

     

    Já no começo do texto é possível ver a resposta:

    L.1 "Alguns locais são impróprios para a construção de moradias."

    Então, o texto lido cita sobre a ocupação inadequada do território. 

     

    Bons estudos!

  • Ué, quando você constrói em morros tem que tirar a vegetação, logo, ocupação inadequada do território e desmatamento... Se você desmata nesses locais bastante inclinados pode ter certeza que causará erosão, ou seja, a infiltração da água no solo irá causar deslizamentos de terra. Muito lixo nos rios é causa de assoreamento e consequentemente alagamentos em períodos de muita chuva, o que poderia ser evitado ou amenizado por um eficiente sistema de drenagem.

    Achei que ia acertar :/

  • Em se tratando de interpretação, não podemos estrapolar a informação do texto, como fez nosso colega Iago Araújo.

  • Dei mole.. A questão é sobre compreensão e não li o anunciado atentamente e acabei marcando como se fosse de inferência.. Marquei a A porque o texto, no segundo parágrafo, fala de forma implícita sobre a drenagem de águas perto das casas que beiram os córregos e rios.

  •  

    Ocupação inadequada de territórios = Construção de moradias nos morros ou próximo dos rios, córregos.

     

    FGV = Entender o contexto. Trata-se da melhor banca quando se fala de língua Portuguesa.

    Examinador afirma: Pense Miserávi!

  • Implicitamente todos os fatores estão de acordo e contribuem, mas fundamentalmente expresso no texto, somente, a ocupação inadequada. 

  • Os morros são um exemplo, porque a inclinação do terreno dificulta a construção das casas e pode colocar em risco a vida dos moradores. 

    GAB- B a ocupação inadequada do território. 

  • GABARITO: B.

    Alguns locais são impróprias para a construção de moradias.

  • FATORES CITADOS NO TEXTO:

    -> ocupação inadequada do território: a inclinação do terreno dificulta a construção das casas ///

    -> desmatamento / erosão: quando chove muito, a água pode fazer com que a terra deslize sobre o terreno inclinado.

    - Uma das causas para o deslizamento pode ser o desmatamento, já que as árvores e a vegetação é alterada na construção das casas.

    - Erosão é a ação de processos superficiais que remove o solo, rochas de um lugar para o outro.

    -> ineficiência dos sistemas de drenagem // assoreamento : casas construídas em áreas próximas de córregos e rios também estão sujeitas a alagamentos quando há muita chuva em um período curto de tempo.

    - Se não tem vazão (sistema de drenagem), a água se acumula.

    - Assoreamento: acúmulo de sedimentos na calha de um rio, lago... Consequência direta de enchentes fluviais.

    -> lixo: por conta dos esgotos que muitas vezes são jogados nos rios

    acúmulo de sedimentos pelo depósito de terra, areia, argila, detritos etc., na calha de um rio, na sua foz, em uma baía, um lago etc., consequência direta de enchentes pluviais, freq. devido ao mau uso do solo e da degradação da bacia hidrográfica, causada por desmatamentos, monoculturas, garimpos predatórios, construções etc

    -> lixo:

    a) implícito (lixo), implícito (ineficiência dos sistemas de drenagem)..

    b) explícito.

    c) implícitos e explícito.

    d) implícito (desmatamento), explícito (erosão do solo)

    e) implícito (lixo), explícito (assoreamento).

  • Tudo errado.

    Nada a ver. Essa banca cobra tudo, menos língua portuguesa. Pode crê !

    O examinador, da FGV. tenho certeza que ele fez doutorado com a mamãe, Dilma.

    E outra, tem traços de esquerdopato. Isso é muito grave, sistematicamente.


ID
2543071
Banca
FGV
Órgão
SEPOG - RO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I - Moradias em Áreas de Risco


Alguns locais são impróprios para a construção de moradias. Os morros são um exemplo, porque a inclinação do terreno dificulta a construção das casas e pode colocar em risco a vida dos moradores. Quando chove muito, a água pode fazer com que a terra deslize sobre o terreno inclinado. E, se a terra desliza, são carregadas com ela as casas construídas nos morros.


Casas construídas em áreas próximas de córregos e rios também estão sujeitas a alagamentos quando há muita chuva em um período curto de tempo. Além disso, por conta dos esgotos que muitas vezes são jogados nos rios, as pessoas que vivem nesses locais ficam sujeitas a contrair doenças.

                                                                                                                              (Ricardo Dreguer) 

Alguns locais são impróprios para a construção de moradias”.


A frase acima pode ser reescrita, de forma correta e mantendo o seu sentido original, do seguinte modo:

Alternativas
Comentários
  • Pensei que o item "A" fosse reescrito da seguinte forma: Para a construção de moradias, são impróprios alguns locais. 

    Assim, fica a dúvida o que é um advérbio de pequena e grande extensão para a FGV.

    Por favor, sanem minha dúvida. 

    Agradeço.

  • Alguns locais são impróprios[PREDICATIVO DO SUJEITO] para a construção de moradia[COMPLEMENTO NOMINAL de impróprios]

    Impróprio[Adjetivo] para construção de moradia

    Complemento Nominal: Sempre preposionado; completa sentindo de: adjetivo, advérbio e substantivo abstrato

    NÃO SE EMPREGA A VÍRGULA PARA SEPARAR UM NOME DE SEU COMPLEMENTO


    Créditos: Antônio Carlos do grupo "Português do Pestana"

  • Por que a letra E esta errada? Ela só não esta na ordem direta, certo ou errado?

  • Wagner Domingos, no item E, em: "São impróprios, alguns locais, para a construção de moradias", as vírgulas separam o sujeito "alguns locais" do predicado "são impróprios" e, ainda, separam o complemento nominal "para a construção de moradias" do seu referente, o adjetivo "impróprios".

  • alguém sabe me informar pq a letra c está errada? 

  • Não entendi essa questão, por favor indiquem para comentário.

    São impróprios - Verbo de ligação + predicativo/ alguns locais - Sujeito / para a construção de moradias - Locução adverbial deslocada de longa extensão.

    Partindo dessa análise - alternativa B estaria correta.

  • E eu reclamava do português da fcc

  • Parece que o examinador da discilina de português da FGV deixou de ter relações sexuais a algum tempo. Provavelmente ele se embriaga ara suprir essa carência. Que Deus coloque uma namorada para esse sujeito.

  • A cada questão uma lágrima 

  • UM ABSURDO ESSA BANCA!!!!

    A QUERIA SABER O ERRO DA C

     

  • Olá, creio que o erro da letra C é o fato de o complemento nominal "para a construção de moradias", intercalado entre o sujeito e o predicativo do sujeito, não estar entre vírgulas!

  • Português FCC é difícil e cansativo, com treino da pra chegar longe.

    O da FGV é devaneio puro, o treino não parece trazer resultados.

  • Eu vou aprender o Português da banca FGV !

  • complemento nominal? por essa eu não esperava...

  • Realmente, é outro português.

  • O bom é parar de contestar com a Banca e seguir realidade dela. 

  • Amigos, não vou comentar a questão... apenas expressar uma opinião q, com frequência, é colocado aqui. (Pule se isso não te interessa.)

    Contestar uma banca é importante sim! A banca é soberana para aprovar e reprovar; porém, isso não é tudo. Quando o ensino é criticado por centros de pesquisas conceituados  (isso ocorre com relativa frequência), gera um debate muito grande (embora não seja publicizado por mídias sociais), pois algumas bancas e um grupo muito restrito de profissionais, que regulam a interpretação em 'dizer o direito', 'a gramática' e etc... são retirados da sua zona de conforto. Há um mercado muito grande nisso e as disciplinas que decoramos não possuem uma perpectiva crítica da administração pública. Por exemplo, se pegarmos um modelo de administração européia  - Francês - ENA, Escola Nacional de Administração e compararmos com o modelo brasileiro, notarás muita diferença... e, no final das contas, não preciso nem dizer onde funciona melhor.

    Também sou um estudante como muitos dos colegas daqui e tenho que aceitar esse ritual, mas isso não significa dizer que eu seja passivo.

     

  • A questão está perfeita! Reclamo muito da FGV também, mas nesta eu tiro o chapel. A galera criou o hábito, mas vamos quebrar o gelo e reconhecer que nessa o examinador não vacilou. A letra C pode ter duas interpretações, fugindo do comando da questão.

    Alguns locais para a construção de moradias são impróprios. Impróprios para quê? Observem que o sentido pode ser mudado na mesma sintaxe: Alguns locais para a construção de moradias são impróprios para laser.

    "para a construção de moradias" deixa de ser complemento nominal de impróprios e passa a dar sentido ao termo locais.

    As letras B, D e E nem precisa comentar, é a sintaxe básica do português.

  • SUJEITO (Alguns locais) + VERBO (são) + COMPLEMENTO (impróprios) + ADJUNTO (para a construção de moradias)

    A) CORRETO: não separa ADJUNTO + COMPLEMENTO e SUJEITO VERBO

    B) ERRADO: separar COMPLEMENTO + ADJUNTO => certo: são impróprios para construção de moradias, alguns locais 

    C) ERRADO: não separar SUJEITO + ADJUNTO => certo:  Alguns locais, para construção de moradias, são impróprios

    D) ERRADO: sem sentido a frase

    E) ERRADO: separar PREDICATIVO + SUJEITO = São impróprios alguns locais para construção de moradias

  • QUAL O ERRO DA B? Houve intercalação apenas, o erro deve ser apenas de sentido n é?

  • Estou passando mal com ela banca.

  • nossa que absurdo!

  • Para todos que reclamam da banca: 


    Pessoal, a banca continuará sendo a banca, e você continuará sendo o murmurador? 


    Bola pra frente!!! Bóra estudar!!! 

  • GABARITO: A

     

    Questão simples. O termo para a construção de moradias é um Complemento Nominal do adjetivo impróprios.  Por isso, a B está errada, pois não se pode separar o termo regido do termo regente por vírgula (a não ser que intercale um termo entre eles). Acredito que muitos erraram por que acharam que o termo para a construção de moradias fosse uma oração subordinada adverbial final, que quando intercalada, exige vírgulas .

  • Frustração Getúlio Vargas.

  • é triste mas quase sempre tbm me sinto como o @roadtopf1  me sinto nadando contra maré sem nunca chegar a lugar nenhum. =S

  • a) Para a construção de moradias são impróprios alguns locais. CORRETA -> Alguns locais são impróprios para quê? Para a construção de moradias. Notem q impróprios ainda está ligada a "para construção de moradias".

    b) São impróprios, para a construção de moradias, alguns locais. ERRADA -> Impróprio é adjetivo e para construção de moradias seu complemento, logo é proibido separá-los com vírgula.

    c) Alguns locais para a construção de moradias são impróprios. ERRADA -> O complemento deixou de estar ligado ao adjetivo impróprios e passou a ligar ao substantivo locais deixando de ser complemento nominal e virando adjunto.

    d) Alguns locais não mostram impropriedade para a construção de moradias. ERRADA -> Houve completa mudança de sentindo.

    e) São impróprios, alguns locais, para a construção de moradias.ERRADA -> Não pode separar sujeito: Alguns locais, do verbo: são.

    Foco, força e fé!

  • Nossa! Q prova! Zerei portugues pqp

  • O comentário do amigo Marco Moreira foi essencial para compreender a questão. Além do mais, antes de fazê-la, é necessário saber os conceitos de: VERBO DE LIGAÇÃO, COMPLEMENTO NOMINAL, PREDICATIVO DO SUJEITO. Sem isso é impossível.

    a) Gabarito. Para a construção de moradias são impróprios alguns locais. O adjetivo "impróprio" é característica de locais, por isso nada impede que o coloquemos ao lado do sujeito da frase, caracterizando "alguns locais" conforme foi feito, mesmo que isso seja feito o fim da sentença. Afinal o local permanece sendo impróprio, ou não?

    Outro ponto importante: "Para a construção de moradias" passou a ser sujeito? NUNCA! Essa frase começa com preposição. JAMAIS! JAMAIS! Um sujeito pode ser preposicionado! A única coisa que essa frase fez foi trocar a ordem, sem errar na gramática e sem alterar o sentido.

    c) Errada. Alguns locais para a construção de moradias são impróprios. A frase está perfeita em termos gramaticais, obedecendo, portanto, ao primeiro comando. PORÉM, contraria o segundo: manter o sentido original. Motivo: Transformou complemento nominal em sujeito.

    d) Errado. Alguns locais não mostram impropriedade para a construção de moradias. Obedece ao primeiro comando, mas contraria o segundo (sentido original não se mantem). O verbo mostrar não é de ligação. Na verdade é um verbo transitivo direto.

    e) Errado. São impróprios, alguns locais, para a construção de moradias. Colocou o verbo deslocado entre vírgulas. Pra quê? Erro gramatical.

    Questão idêntica a essa cobrada pela FGV? . Os mesmo itens e regras! Só muda a frase.

  • O comentário do amigo Marco Moreira foi essencial para compreender a questão. Além do mais, antes de fazê-la, é necessário saber os conceitos de: VERBO DE LIGAÇÃO, COMPLEMENTO NOMINAL, PREDICATIVO DO SUJEITO. Sem isso é impossível.

    a) Gabarito. Para a construção de moradias são impróprios alguns locais. O adjetivo impróprio é característica de locais, por isso, nada impede que o coloquemos ao lado do sujeito da frase, caracterizando "alguns locais" conforme foi feito, mesmo que isso seja feito o fim da sentença. Afinal o local permanece sendo impróprio, ou não?

    Outro ponto importante: "Para a construção de moradias" passou a ser sujeito? NUNCA! Essa frase começa com preposição. JAMAIS! JAMAIS! Um sujeito pode ser preposicionado! A única coisa que essa frase fez foi trocar a ordem, sem errar na gramática e sem alterar o sentido.

    c) Errada. Alguns locais para a construção de moradias são impróprios. A frase está perfeita em termos gramaticais, obedecendo, portanto, ao primeiro comando. PORÉM, contraria o segundo: manter o sentido original. Motivo: Transformou complemento nominal em sujeito.

    d) Errado. Alguns locais não mostram impropriedade para a construção de moradias. Obedece ao primeiro comando, mas contraria o segundo (sentido original não se mantêm). O verbo mostrar não é de ligação. Na verdade é um verbo transitivo direto.

    e) Errado. São impróprios, alguns locais, para a construção de moradias. Colocou o verbo deslocado entre vírgulas. Pra quê? Erro gramatical.

    Questão idêntica a essa cobrada pela FGV? . Os mesmo itens e regras! Só muda a frase.

  • Essa é uma das questões mais difíceis para mim. Já a fiz umas três vezes, sempre com dificuldade.

  • Pessoal, eu fiquei um tempinho raciocinando sobre essa questão. O que percebo, até então, é que a FGV gosta muito da substantivação (nominalização) de verbos. Eu errei essa questão por achar que o "para a construção de moradias" fosse uma oração intercalada. Se assim o fosse, acredito que deveria vir a construção de "para + verbo no infinitivo" ( para construir).

    Logo, ficaria assim:

    Para construir moradias, alguns lugares são impróprios. Aqui, de fato, é uma oração adverbial final deslocada.

    No caso da questão, "para a construção de moradias" acredito que seja um complemento nominal, e completa o sentido de "impróprios" . Se se perguntar: impróprio para quê? Para a construção de moradias.

    Gente, só assim que consegui compreender a questão. Caso eu esteja equivocada, sinalizem, por favor.

  • na B e na E, o sujeito pode ser elíptico (subentendido), o que pode dar a entender que a frase foi alterada.


ID
2543074
Banca
FGV
Órgão
SEPOG - RO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I - Moradias em Áreas de Risco


Alguns locais são impróprios para a construção de moradias. Os morros são um exemplo, porque a inclinação do terreno dificulta a construção das casas e pode colocar em risco a vida dos moradores. Quando chove muito, a água pode fazer com que a terra deslize sobre o terreno inclinado. E, se a terra desliza, são carregadas com ela as casas construídas nos morros.


Casas construídas em áreas próximas de córregos e rios também estão sujeitas a alagamentos quando há muita chuva em um período curto de tempo. Além disso, por conta dos esgotos que muitas vezes são jogados nos rios, as pessoas que vivem nesses locais ficam sujeitas a contrair doenças.

                                                                                                                              (Ricardo Dreguer) 

Assinale a opção em que a troca de posição de termos proposta modifica o sentido original.

Alternativas
Comentários
  • Vixe,a letra: e não midifica?

  • Minha  opinião é que o gaberito D está incorreto pois a letra E estaria modificando o sentido do "muitas vezes" antes não dá sentido em quantidade mas sim de frequência. quando colocado depois dá noção de quantidade.

  • está percepitível a alteração da letra E

    o gabarito ainda é preliminar

  • Também acho que seja letra E!

  • Aff! Eles não fumam só na hora de elaborar a questão, como também na hora de dar o gabarito.

    Marquei a "E" e creio que seja a alternativa correta. Peçam comentários, por favor.

  • Acredito que a letra D modifique o sentido porque "estão sujeitas também" dá a ideia de que existem outras acões a que as casas estão sujeitas e não é isso que o texto quer dizer. O texto quer incluir essas casas no rol das que estão sujeitas aos alagamentos, não só as casas construídas em morros.

  •  

     

    letra d)CASAS -Também estão sujeitas a alagamentos” (CASAS,CARROS,APARTAMENTOS, qualquer objeto....)

    CASAS-  estão sujeitas também a alagamentos (CASAS ESTAO SUJEITAS A ALAGAMENTOS,ATERRAMENTOS, DESABAMENTOS, qualquer coisa assim...) MODIFICA O SENTIDO 

     

    letra e) LIXO -“que muitas vezes são jogados nos rios” ( TODOS OS DIAS, FREQUENTEMENTE.....)

    LIXO- que são jogados nos rios muitas vezes (QUANTIDADE DE LIXO QUE JOGAM EM UM SÓ DIA)

    MODIFICA O SENTIDO

     

    PENSO QUE AS DUAS ESTÃO CORRETAS!!

     

    PRA FRENTE E PRO ALTO!!

  • FICOU LETRA D MESMO, ESSES RIDÍCULOS SÓ FERRAM A VIDA DOS OUTROS, AS VAGAS FICAM PARA OS COMISSIONADOS E PRA QUEM PAGA MAIS, FIQUEI FORA DAS VAGAS POR 1 PONTO, PONTO QUE PODERIA VIR DESSA QUESTÃO.

  • O pior é você escrever um recurso com fundamentos de TRÊS PROFESSORES DE PORTUGUÊS pra receber uma resposta merda sem fundamento nenhum, vai entender essa banca...

  • Essa foi ridícula. Gabarito era para ter sido a letra E.

  • Definição dessa prova - Só sei que nada sei.

  • Um dos maiores absurdos que já vi.

    FGV estúpida. O pior é a banca nojenta errar e não admitir o erro.

  • Claramente anulável!!! FGV nunca volta atrás, incrível!!

  • Professores ! SOCORRAM NOS!

  • Indiquem essas questões da FGV para comentário do professor !!!!!

    Não adianta reclamar, tem que desvendar o motivo das respostas.

  • A letra ''A'' São um exemplo os morros kkkkkkkkkkk, que adorável concodância.

  • Taíla, qual foi a resposta ao recurso?

  • Essa questão deveria ser anulada por possuir mais de uma resposta correta. As letras D e E são gabaritos da questão.

  • Bruna, eu já solicitei o comentário do professor, como acredito que outros colegas também fizeram o mesmo. O problema é que os professores não encaram questões desafiantes como essa e outras da FGV!

  • Até o fim marcaria a letra E como resposta. Não entendo até agora a resposta ser a D. Minha Nossa Senhora da Língua Portuguesa toque o coração dessa banca rsrsrs

  • Eu não entendo o motivo que esses vídeos travam tanto? A gente não consegue assistir nada, pelo menos comigo é assim!

     

  • Sumiu a opção para solicitção de comentário do professor, como pode ???????

    estamos num beco sem saída!!

  • O trecho "Casas construídas em áreas próximas de córregos e rios também estão sujeitas a alagamentos quando há muita chuva em um período curto de tempo." faz-me interpretar que além das casas, o que estiver na região é alagado.
    Já o trecho "Casas construídas em áreas próximas de córregos e rios estão sujeitas também a alagamentos quando há muita chuva em um período curto de tempo." Posso interpretar que além dos alagamentos, mais coisas acontecem, alterando o sentido do trecho. Logo o gab é D.

    A alternativa E mostra que várias vezes os lixos são jogados nos rios. Mesmo sem saber a função dos advérbios, já é possível perceber que o termo muitos não é um advérbio porque variou. Os advérbios modificam um adjetivo, verbo ou outro advérbio. O termo vezes é substantivo. A troca mostrada na alternativa E não altera o sentido do trecho. Vejamos:

    "Além disso, por conta dos esgotos que muitas vezes são jogados nos rios, as pessoas que vivem nesses locais ficam sujeitas a contrair doenças."
    "Além disso, por conta dos esgotos que são jogados nos rios muitas vezes, as pessoas que vivem nesses locais ficam sujeitas a contrair doenças."
    Não mudou o sentido. Substituindo os termos trocados por frequentemente:
    Além disso, por conta dos esgotos que frequentemente são jogados nos rios, as pessoas que vivem nesses locais ficam sujeitas a contrair doenças.
    Além disso, por conta dos esgotos que são jogados nos rios frequentemente, as pessoas que vivem nesses locais ficam sujeitas a contrair doenças.

  • Resumindo:

    O advérbio vem antes, indicando casualidade/eventualidade “que muitas vezes são jogados nos rios” 

    O advérbio vem posposto ao objeto direto, causando intensidade "que são jogados nos rios muitas vezes"

    Não entendo a não assunção da alternativa E como correta. Indefensável.

  • CREIO EU QUE A LETRA E ESTÁ ERRADA PORQUE  "MUITAS VEZES" É ADJUNTO ADVERBIAL DE TEMPO, PORTANTO É POSSÍVEL MODIFICAR SUA POSIÇÃO NA FRASE SEM  CAUSAR ALTERAÇÃO DE SENTIDO.

     

  • Não costumo reclamar do professor Arenildo, mas pelo amor... que explicação foi essa!? Ele leu a "E" e passou direto (mal terminou de ler direito), nem explicou. Ficou enchendo linguiça na explicação da "D".

     

    O QC tá de parabéns hein... com relação à manutenção e aos professores.

  • Examinador desgraçado, discordo de você totalmente em relação ao seu comentário a respeito da explicação do professor Arenildo e entendo que não havia muito tempo a perder explicando a letra E! Achei a explicação muito esclarecedora para entendermos a mudança de significado quando deslocamos os termos denotativos de inclusão e exclusão em uma frase. Esse raciocínio pode ser extremamente útil em outras questões como essa em que aparecem esses termos e que podemos poupar bastante tempo (o que é extremamente importante em provas de concurso) em achar a resposta correta sem a necessidade de ter que voltar ao texto pra entendermos o contexto das opções ou de nos prendermos na interpretação em uma opção que pode causar dúvida como no caso da letra E.

  • Luciano Carvalho, não havia tempo? Oi? Você é novato no QC? Já vi vídeos de explicações com 8min aqui, se você caçar não é muito difícil achar vídeos que ultrapassem a casa dos 4min.

    E ele deveria esmiuçar a questão, a hora de errar e aprender não é aqui? Tirar dúvidas, saber o porquê do seu erro e etc? Isso é perder tempo para você? Pois é, para mim é aprender, é um "perder tempo" bem necessário. 

    Se vc prestar atenção existem vários colegas com dúvidas na "E" (você acertou? Que bom, eu não! E quero saber o motivo), então isso requer uma explicação detalhada sim! Inclusive a maioria acabou marcando essa opção. Se a maioria do erro tá nela, por que não explicá-la?

     

    Enfim, não posso mudar sua opinião, nem vc a minha. Bons estudos.

     

  • Continuo com dúvida na E.  :(

  • Como assim, gente? o Professor nem tentou explicar a letra E, a considerou como se não houvesse nenhuma mudança de sentido!!!

    Por mais comentário da Professora Isabel, ela sim reconhece quando a banca tem duas respostas "corretas".

  • Pessoal, se lerem com atenção a alternativa D, perceberão que quando na alternativa diz: "também estão sujeitas a alagamentos", percebe-se que o sentido aqui está no fato de não só as casas dos morros estão em perigo, mas as casas perto dos rios também estão. Já a outra parte da alternativa que diz "estão sujeitas também a alagamentos", percebe-se que as casas próximas aos rios estão sujeitas a outros riscos e também a alagamentos. Então houve alteração de sentido aqui. Se eu estiver errado, me corrijam, pois sou um mero aprendiz!!!! Gabarito ao meu ver, letra D.

  • Examinador desgraçado, não sou novato no QC e em nenhum momento no meu comentário disse que você deveria mudar a sua opinião ou a desrespeitei! Apenas discordei colocando a minha em relação à explicação do professor Arenildo. Se você interpretou isso como uma ofensa, lamento, não foi a minha intenção. 

    Bons estudos!

  • Pessoal essa é uma questão que obrigatoriamente temos que  observar seu significado no texto.

     “também estão sujeitas a alagamentos” - além do deslizamento.

     estão sujeitas também a alagamentos - somente as casas, não existe outro (sujeito) sujeito a alagamentos.

    P.S. Também marquei a "E" no início, mas depois que dei uma lida no texto entendí a questão.

    -

    "Aquele que não luta pelo futuro que quer, deve aceitar o futuro que vier"

  • QUESTÃO CASCA GROSSA !!!

  • só tenho uma coisa p dizer: estou pasmo

  • Galera, está na hora de nós, concurseiros, começarmos a encher a FGV de emails, com nossas críticas à banca. Gente, o que custa anular uma questão como essa, em que fica óbvio que tem duas respostas. Aff. #PELO BOICOTE À FGV.

     

  • Os professores sempre dão aquela famosa "arregada" na hora de explicar esse tipo de questão. É como se eles ficassem com vergonha de dizer que a questão não faz sentido algum e que até eles errariam na hora da prova. 

  • GABARITO LETRA D

     

  • a letra E com certeza muda o sentido. só na cabeça do examinador q ñ.

  • Advérbio que muda de posição é um Deus nos acuda
  • no texto: o também se relaciona as CASA

    na modificação : o também se relaciona com os ALAGAMENTOS

  • NAO ADIANTA MANDAR RECURSO. FGV NAO VAI ANULAR.

  • D e E mudam o sentido.

  • vou mandar a real: Tendi foi nada, vot.

    Deus é mais.

    Questões da FGV. Eu nunca acerto, e se acerta, nunca mais cobra o assunto que acertei, rsrsrs Jesus


ID
2543077
Banca
FGV
Órgão
SEPOG - RO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I - Moradias em Áreas de Risco


Alguns locais são impróprios para a construção de moradias. Os morros são um exemplo, porque a inclinação do terreno dificulta a construção das casas e pode colocar em risco a vida dos moradores. Quando chove muito, a água pode fazer com que a terra deslize sobre o terreno inclinado. E, se a terra desliza, são carregadas com ela as casas construídas nos morros.


Casas construídas em áreas próximas de córregos e rios também estão sujeitas a alagamentos quando há muita chuva em um período curto de tempo. Além disso, por conta dos esgotos que muitas vezes são jogados nos rios, as pessoas que vivem nesses locais ficam sujeitas a contrair doenças.

                                                                                                                              (Ricardo Dreguer) 

Assinale a opção que indica o pensamento que pode ser interpretado como uma defesa do meio ambiente.

Alternativas
Comentários
  • Não entendi, FGV. Alguém explica?

  • que prova horrível!

  • Eu li a questão e não vi sentido algum.

    Aí vou nas estatísticas e vejo que a maioria acertou. Ou o pessoal fumou a mesma erva que o examinador, ou o negócio tá feio pro meu lado. KKKKKK

     

    Gab. E

     

    Bons estudos!

  • FGV brisada...

  • CAROS IRMÃOS:

    a opção que indica o pensamento que pode ser interpretado como uma defesa do meio ambiente:

     

    Letra e) Turismo rende mais do que madeira.”    " NÃO CORTEM AS ARVORES PELO AMOR DE DEUS ! DEIXEM ÁRVORES KETINHAS! "

    VÃO TURISTAR!

     

    NADA A VER COM O TEXTO, NÃO É DE ACORDO COM O TEXTO !!

    PRA FRENTE E PRO ALTO!!

  • esse examinador só pode ter fumado um baseado!

  • É pq a maioria erra e muda a resposta... rlx.

  • Concordo com Wilson, Na frase " Turismo rende mais do que madeira", é o mesmo que dizer: Não corte arvores para fazer madeira, preserve-as, faça turismo nela, faça trilha, etc. E também concordo com o pessoal , é uma brisa muito grande com alternativas toscas.

  • suave na nave, hahahhaha

  • Examinador tá de brincadeira elaborar uma questão dessa. Só podia estar dopado. 

  • Também não estou entendedo as questões dessa banca!

  • Qualquer um poderia interpretar de forma irônica: “Turismo rende mais do que madeira", logo, corte as madeiras das árvores para fazer bonitos objetos, móveis e utensílios para vender para os turistas, já que o valor da madeira é tão baixo. 

    A noia está em colocar alternativas de interpretação de texto referente a um texto que nunca lemos.

    É tipo, interprete o texto sem o texto. Nunca vi banca alguma fazer isso.

    Esse orégano é do bom...

  • concordo com tudo que falaram

     

  • A letra E foi a única que eu consegui interpretar no sentido de defesa. Mas percebi que ela tinha um tom de crítica e acabei mudando a resposta porq levei em conta que o examinador não pediu a alternativa que trouxesse uma crítica.. mudei pra B e se me auto me lasquei-me..

  • Gab: E

    FGV drogas pesadas rsrsrsrsrsr só resta ser irônico.....

  • Interpretação de texto... aqui pra FGV!

  • Questão sinistra:D RsRS...

  • Reposta ''E'' 

  • Acho que usei do mesmo Óregano que a FGV para as questões de interpretação, pq as questões que afirmam serem mais brisadas são as que considero mais de boa, eu me lasco nas de gramática... A banca trabalha diferente em relação a outras bancas quando exige gramática, ela sempre permeia certa subjetividade e exigige que o candidato seja bem maceteado nos nuances gramaticais...

    SAFADONA ESSA FGV rs...

    Mas se ta DIFÍCIL para nós, Também tem coisa DIFÍCIL para os outros, o importante é ir para cima e estudar, há concursos que levamos um baile da banca, mas um dia é da caça e outro do caçador... posso apanhar hoje, amanhã e depois, mas vai chegar o dia que vou estar tão calejado e a banca não vai mais conseguir me bater haha

  • que doideira, acho que essa foi a questão  mais louca da FGV que já vi.

  •             Pensamento / defesa;  

     

    “Turismo rende mais do que madeira.”  (Defesa ao desmatamento ).  

     

    Pra cima !!!

  • A priori interpretei como uma defesa da própria natureza e marquei a letra D, com o seguinte pensamento: Se o fluxo natural de um rio for impedido de alguma forma, a natureza busca alguma estratégia para sua defesa, ou seja, alguma forma de retomar tal impedimento. Mas depois conclui que a questão quer que você racionalize qual das frases cabe defender a natureza e sim seria a letra E. 

  • Isso nao tem explicação. Só o louco que elaborou pra entender e quem acertou, belo chute, nao adianta que acertou porque entendeu o enunciado. Kkkkkkk jesus!

  • O turismo rende mais que a medeira. Portanto, não desmate.

  • O Turismo rende mais do que madeira, portanto, vamos desmatar essa floresta pra fazer uma estrada pros turistas passarem. 

    Lembrando que no Disney World o turismo bate recordes...ninguém se preocupou com madeira lá. 

  • até entendo a justificativa das pessoas........mas sério q na prova vc lendo vc vai pensar que aquela frase significa aquilo?

  • FUMEI A ERVA DO EXAMINADOR! ACERTEI KKKK

  • Que boldo é esse genthy?!
  • a frase pode ser interpretada como uma nao-defesa do meio-ambiente, é justamente o contrário do que a questão pediu

  • Caros colegas, muitos de vocês estão procurando pelo em ovo, a questão é simples e até fácil dada a escolaridade exigida. Basta ser objetivo na resposta.

  • Pensei assim: se o turismo rende mais do que madeira então parem de derrubar árvores e invistam em turismo

  • E

    “Turismo rende mais do que madeira.”

    É o mesmo que : preservar rende mais do que extrair. A madeira é o resultado do desmatamento. Pois, se podam árvores para exportar sua matéria bruta. A frase está dizendo que deixar lá para que se use como ponto de turismo (ou seja, não extrair nada, mas conservar) rende (financeiramente traz mais lucro) mais do que desmatar tudo para conseguir a madeira.

  • A “As águas gastam as pedras.” - Afirmação simples. De fato ocorre.

    B “O meio-ambiente é tudo que não sou eu.” - Completamente anti meio ambiente. Pois o ser está sendo distanciado do meio em que vive. Leva a entender que o ser é mais importante que o meio.

    C “A cidade não é uma selva de concreto; é um zoológico humano.” - Crítica à cidade por meio da comparação com um zoológico. Nós estamos "enjaulados".

    D “Os rios são caminhos que marcham por si sós.” - Afirmação simples. De fato é como é.

    E “Turismo rende mais do que madeira.” - Nítida defesa do meio ambiente. Explorar a atividade turística é mais rentável que explorar madeira. E não depreda o meio. Além disso, a partir de uma interpretação um pouco mais abrangente, o turismo muitas vezes está ligado ao meio ambiente (às belezas naturais). Logo, de acordo com a passagem, a exploração do meio ambiente não precisa ocorrer de maneira que o degrade.

  • Mais de 90% em uma prova da FGV, que evolução!!

  • Questão patética.

    Defesa DO meio ambiente ou defesa AO meio ambiente?

  • "turismo rende mais do que madeira".

    o que destroi mais o meio ambiente?

    fazer turismo ou cortar madeira das florestas?

    acho que fazer turismo.

  • Turismo não tem a ver só com a natureza, existe turismo para grandes metrópoles e áreas urbanas, como a torre Eiffel, por exemplo.

    A banca extrapolou do sentido da frase, mas duvido que anularam essa.

  • Turismo tb degrada o meio ambiente


ID
2543080
Banca
FGV
Órgão
SEPOG - RO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

As amigas Ângela, Dóris e Mônica viajaram juntas e combinaram dividir igualmente todas as despesas. Ao final da viagem, Ângela havia pago R$ 167,00, Dóris R$ 245,00 e Mônica R$ 470,00. Para que as despesas ficassem igualmente divididas entre elas, Ângela e Dóris deram, respectivamente, x e y reais para Mônica.


O valor de x + y é

Alternativas
Comentários
  • 167+245+470=882

    882 dividido para 3 = 294

     

    Mônica pagou 470, mas devia ter pago apenas 294

     

    Logo, 470-294=176 (esse é o valor que Ângela e Dóris devem a Mônica)

  • Questão simples, mas o examinador não deixou muito claro as informações. 

  • Para aqueles que não tem facilidade ou não conseguem raciocinar depois das 20:00 (como eu) no RL e fazem tudo como algebra:

    167 + x = w 
    245 + y = w 
    470 - (x+y) = w 
    882 = 3w 
    w=294 
    Jogá lá e seja feliz. 

  • Primeiro passo é fazer a média entre os três. 470+167+245/3 = 294. 470-294 = 176, que é o valor que Mônica pagou a mais ou seja x+y

  • A despesa total da viagem, juntando as três amigas, foi de:

    Total = 167 + 245 + 470

    Total = 882 reais

    Dividindo igualmente sairá 882/3=294 reais para cada uma. Como Mônica deu 470 reais, ela deverá receber de Ângela e Dóris:

    x + y = 470 – 294

    x + y = 176 reais

    Resposta: A

  • Olá pessoal,

     

    Vejam o vídeo com a resolução dessa questão no link abaixo

    https://youtu.be/ZVXo6b5gqO8

     

    Professor Ivan Chagas

    www.youtube.com/professorivanchagas


ID
2543083
Banca
FGV
Órgão
SEPOG - RO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Uma máquina copiadora A faz 20% mais cópias do que uma outra máquina B, no mesmo tempo.


A máquina B faz 100 cópias em uma hora.


A máquina A faz 100 cópias em

Alternativas
Comentários
  • como "A" faz 20 % a mais, ou seja, se "B" faz 100 cópias em uma hora, usando a regra de três; "A" faz 120 cópias em uma hora. Agora, é somente dividir; 120 cópias por 60 minutos(=1 hora), no qual a cada dois minutos "A" faz uma cópia. Portanto, só dividir 100/2 minutos= 50 minutos "A" faz 100 cópias.

    Gabarito letra D.

    Abraços galera. Bons certames a todos!

  • Faz 120 cópias em 60min, logo:

     

    120 ----------- 60min

    100 ------------ X min

     

    120x=6000

    x=50min.

  • 100 CÓPIAS EM 60 MINUTOS, A MAQUINA B

    MAQUINA A FAZ 20 % A MAIS NO MESMO TEMPO

     

    60/1,20 = 50

  • REGRA DE TRÊS SIMPLES INVERSA 

    MINUTOS | CAPACIDADE 

    60 minutos - 100 capacidade 

    x minutos - 120 capacidade 

    x = 6000/120 

    x = 50 

  • A -----120 COPIAS------    60MIN

             100COPIAS------------.X

    120X = 100* 60

    120X = 6000

    X = 6000/120 = 50MIN

     

  • RESOLUÇÃO:

    A máquina A faz 20% cópias a mais do que a máquina B, em um mesmo intervalo de tempo. Portanto, se B faz 100 cópias em 1 hora, A faz:

    100 +20%100= 120 cópias

    A questão pede em quantos minutos a máquina A faz 100 cópias. Basta fazer uma regra de três:

    120 cópias ---- 60 minutos

    100 cópias ---- x minutos

    120x=60.100

    120x=6000

    X= 50 minutos

    Resposta: D

  • Olá pessoal,

     

    Vejam o vídeo com a resolução dessa questão no link abaixo

    https://youtu.be/5vMD3Iovof4

     

    Professor Ivan Chagas

    www.youtube.com/professorivanchagas


ID
2543086
Banca
FGV
Órgão
SEPOG - RO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

A negação lógica da sentença “Todo rondoniense gosta de chimarrão ou de pão-de-queijo” é

Alternativas
Comentários
  •  Negação de TODO:

     

    1) Pelo menos um não;

    2) Algum não;

    3) Existe o que não;

     

    NEGANDO a sentença Todo rondoniense gosta de chimarrão ou de pão-de-queijo, teremos:

     

    Algum rondoniense não gosta de chimarrão nem de pão-de-queijo.

     

    Obs: O conectivo lógico ''OU'' quando negado, vira ''E / NEM'' e vice-versa.

     

    GABARITO: LETRA B

     

     

     

  • Fiquei na dúvida se era preciso inverter a negação inicial da frase, já que há negação do "ou" em seguida.

    Exemplo: Algum rondoniense não gosta de chimarrão mas gosta de pão-de-queijo.

  • P v Q


    P: Todo rondoniense gosta de chimarrão

    v: ou

    Q: pão-de-queijo


    Duas modificações são necessárias:

    negação de ou vira e; e negação de todo é algum não


    então a resposta é:

    algum rondoniense não gosta de chimarrão e pão-de-queijo


    no caso o e foi substituído por nem, que não altera a sentença

  • Vamos escrever a sentença de uma forma mais completa para visualizarmos melhor: “Todo rondoniense gosta de chimarrão ou todo rondoniense gosta de pão-de-queijo”.

    P: Todo rondoniense gosta de chimarrão

    Q: Todo rondoniense gosta de pão-de-queijo

    Veja que temos uma disjunção: P U Q. A negação de uma disjunção é:

    A negação de TODO pode ser escrita como “Algum.. não”, “Pelo menos um.. não”. Se existir apenas um rondoniense que não goste de chimarrão, já torna a sequência P falsa. Mas veja que, da mesma forma, se existir apenas um rondoniense que não goste de chimarrão, não quer dizer que “Nenhum rondoniense não gosta de chimarrão”.

    Portanto:

    ~P: Algum rondoniense não gosta de chimarrão e

    ~Q: Algum rondoniense não gosta de pão-de-queijo

    A sentença pode ser reescrita como: “Algum rondoniense não gosta de chimarrão nem de pão-de-queijo”.

    Resposta: B

  • Olá pessoal,

     

    Vejam o vídeo com a resolução dessa questão no link abaixo

    https://youtu.be/lKm3SnqiwF0

     

    Professor Ivan Chagas

    www.youtube.com/professorivanchagas


ID
2543089
Banca
FGV
Órgão
SEPOG - RO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Jonas pagou a conta de seu cartão de crédito, após o vencimento, com juros de 10% sobre o valor que pagaria até o vencimento.


O total pago por Jonas, incluindo os juros, foi de R$ 352,00.


Se tivesse pago a conta de seu cartão de crédito até o vencimento, Jonas teria pago a quantia de

Alternativas
Comentários
  • Observando o valor total de 352, fica fácil notar que os 10% incidiu sobre 320, resultando em 32 reais de juros

    320+32= 352 reais

  • Seja x a quantia do cartão de crédito paga por Jonas na data de vencimento:

     

    Jonas pagou juros de 10% sobre a quantia x, de maneira que a fatura de seu cartão de crédito totalizou R$ 352,00.

     

    Assim, em termos matemáticos, x.(1+10%) = R$ 352,00 

     

    x.(1+0,10) = R$ 352,00

     

    1,10x = R$ 352,00

     

    x = R$ 352,00/1,10

     

    x = R$ 320,00

     

    Gabarito: letra C.

  • Fiz usando regra de tres simples

    352 = 100% + 10%

    352 = 110% 

    X = 100%

    110X = 352 . 100
    110X = 35200
    X = 35200 / 110
    X = R$ 320,00

     

  • 352/ 1+i

    352/1+0,1          352/1,1             =320

  • A dívida do cartão de Jonas até o vencimento valia C. Após o vencimento, incidiram juros de 10% sobre esse valor, o que levou a dívida a uma quantia de R$ 352,00. Vamos calcular quanto ela valia antes da incidência desses juros:

    C +0,1C=352

    1,1C=352

    C=352/1,1

    C=320 reais

    Portanto, se tivesse pago antes do vencimento, teria desembolsado R$ 320,00.

    Resposta: C

  • 100 + 10 = 110% = 352 (quantia paga com juros)

    transforma em fração unitária (só andar 2 casas para esquerda) 110% = 1,1

    agora só dividir 352/1,1 = 320

  • Olá pessoal,

     

    Vejam o vídeo com a resolução dessa questão no link abaixo

    https://youtu.be/RunYsMdQIE8

     

    Professor Ivan Chagas

    www.youtube.com/professorivanchagas

  • 352----110 (+10% de juros)

    x--------100 (-10% dos juros)

    110x = 35200

    x= 35200/110

    x= 320 C)


ID
2543092
Banca
FGV
Órgão
SEPOG - RO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Para uma premiação, dois funcionários de uma empresa serão sorteados aleatoriamente entre quatro candidatos: dois do departamento A e dois do departamento B. A probabilidade de os dois funcionários sorteados pertencerem ao mesmo departamento é

Alternativas
Comentários
  • Alguém me  explica, por favor?!!

     

  • Preciso que os dois sejam do mesmo departamento;

    1º) Duas chances em quatro (2/4);

    2º) Precisa ser do mesmo departamento, (1/3);

    3º) Pode ocorrer com os dois departamentos (x2)

    2/4 x 1/3 x 2 = 1/3

  • Em casa, fiz na marra, assim como faria na hora da prova para não perder a questão. 

    Ficou assim:

     

    Departamento A: Carlos, Maria

    Departamento B: Artur, Bruno

     

    As possibilidades de sorteio são:

     

    Carlos e Maria, Carlos e Artur, Carlos e Bruno

    Maria e Artur, Maria e Bruno, Maria e Carlos

    Artur e Bruno, Artur e Carlos, Artur e Maria

    Bruno e Artur, Bruno e Carlos, Bruno e Maria

     

    Temos um total de 12 possibilidades, onde 4 são do mesmo departamento,

    Total 4/12 = 1/3 probabilidade

  • A resolução do Alfartano é válida. 

     

    Vou explicar como aprendi no cursinho de vestibular.

                          1º sorteio entre A A B B

                           2º sorteio entre A B B

     

    _  X _  a probabilidade de ser sorteado um funcionário do grupo A um funcionário do grupo B. Repare no "E", em probabilidade significa vezes...

    A X _         para ser sorteado em primeiro, o funcionário do grupo A, a chance é de DUAS em QUATRO, ou 2/4.

    A x A         para sair um segundo funcionário do grupo A, a chance é de UMA em TRÊS, ou 1/3. Atente que já foi retirado um func. no primeiro sorteio, por isso o valor 3                                                                                                                                                                                                                       

    Então, ficou A X A = (2/4)*(1/3) = 1/6

    *Isso também deve ser feito para no caso sair dois funcionário do grupo B. Portanto, poderiam sair 2 funcionários do A OU 2 funcionários do grupo B. O conectivo OU significa SOMA na probabilidade.

    Resumindo... 

    A X A + B X B = (1/6) + (1/6) = 1/3

  • chamando os funcionários do departamento A de A1 e A2, e os funcionários do departamento B de B1 e B2, obtemos 6 maneiras de sorteio dos funcionários atraves de uma combinações simples de 4 funcionários tomados 2 a 2, resultando as seguintes possibilidades: A1 A2, A1 B1, A1 B2, B1 A2, B1 B2, B2 A2. Nos interessam os casos em que os dois funcionários são do mesmo setor, A1 e A2 ou B1 e B2. Logo, teremos 2 casos favoraveis (A1 e A2 ou B1 e B2) em 6 casoso possiveis (A1 A2, A1 B1, A1 B2, B1 A2, B1 B2, B2 A2), o que resulta em uma probabilidade de 2/6 = 1/3. resposta letra B.

  • Gente fiz assim...04 pessoas

    pessoa 01, 02, 03, 04

    Suponha que no A tenha a pessoa 01 e 02

    no B tenha 03 e 04 

    Ai fazendos todas as possibilidades possíveis

    1, 2

    1,3

    1,4

    2,3

    2,4

    3,4

     

    total de 06 possibilidades

    Quais são os casos onde temos 02 pessoas que sejam do mesmo departamento? (marquei em negrito acima...1,2   e  3,4)

    Então são 02 correto? 

    Agora vamos aplicar a formula..

    P = 2/6 

    simplificando fica 1/3 

     

     

  • - Cáculo do total de possibilidades:

    C(4,2) = 6

    - Probabilidade de 2 funcionários pertencerem ao mesmo departamento:

     Possibilidades: 2  --> (A,A) e (B,B)

         Logo, a probailidade é dada por 2/6 = 1/3 (letra b).

     

     

  • 1 - Anotando:

    4 ao total. 

    Dept A -> 2

    Dept B -> 2

    2 - Cálculo de ser do departamento A:

    P(e) = eventos favoráveis / total = 2 / C(4,2) = 2/6

    3 - Cálculo de ser do departamento B:

    P(e) = eventos favoráveis / total = 2 / C(4,2) = 2/6

    4 - Fim

    P (A U B) = 2/6 + 2/6 = 4/12 = 1/3

    GABARITO: B

  • @roger sampaio 2/6 + 2/6 = 4/6 ( MATEMATICA BÁSICA)

    CORRETO RACIOCINIO:

    C(4,2) = 6 POSSIBILIDADES DE SAIR 2 SORTEADOS, porém para ser 2 do mesmo grupo temos

    2/6 possibilidades, pois são 2  locais juntos entre 6 possiblidades.

    2/6 simplificando = 1/3

  • Primeiro sorteio: cada um tem 1/4 de chance de ser sorteado. 
    Segundo sorteio: Cada um tem 1/3 de chance de ser sorteado. 
    Lembrar que são A1 e A2 ou B1 e B2 ou B2 e B1 ou A2 e A1 = 4 formas
    4* 1/4 * 1/3 = 4/12 = 1/3

  • A- 2/4 x 1/3 =  1/6    soma os dois resultados ficando A+B= 2/6 simplifica por 2 e o resultado será 1/3

    B- 2/4 x 1/3 =  1/6

  • Nunca estudei probabilidade e gaguejo pra responder 8x7, mas fiz uns desenhos aqui e respondi certo XDDDD Os comentários me parecem terroristas agora

  • GRUPOAA .GRUPO  BB
    TOTAL DE POSSIBILIDADES:AB AB AB AB AA BB
    POSSIBILIDADES FAVORAVEIS :AA BB

    POSSIBILIDADES FAVORAVEIS (DIVIDIDO POR ) TOTAL DE POSSIBILIDADES = 2POR6 =1POR3

     

  • Galera é o seguinte a questão sai por combinação, pois A e B ser sorteado para um passeio é a mesma coisa que B e A ser sorteado para o mesmo passeio ,ou seja, a ordem não importa. Da probabilidade temos que é: P= quero/tudo , primeiro vamos calcular tudo que pode ocorrer temos 4 candidatos e vamos escolher 2 quaisquer dai temos C4,2 = 6 , 6 é tudo que pode ocorrer inclusive candidatos de departamentos diferentes dai vamos calcular aquilo que queremos que é dos dois ser da mesma empresa, da empresa A tem 2 candidatos entao fica C2,2=1 ou da empresa B que tambem tem 2 C2,2=1         DAi aplicamos a formula p= quero/tudo   1+1/6     = 2/6 = 1/3

  • Aqui, eu tenho a seguinte ideia:

    número de candidatos: 4+2 = 6

    possiveis combinações de serem os dois do mesmo departamento: AA ou BB,

    logo teremos 2/6, que simplificando é 1/3

  • Questão que precisamos nos ligar em 2 pontos. 

    -> se temos 4 pessoas e queremos escolher duas do mesmo departamento, então na primeira escolha dispomos de 2/4 e na segunda escolha não será mais 4, será 3 o total de pessoas que poderão ser escolhidas, logo na segunda escolha temos: 1/3 (porque queremos escolher a pessoa do mesmo departamento daquela que já foi escolhida). 

    -> se você se ligou naquela primeira jogada, agora só falta entender que podemos escolher tanto do grupo A quanto do grupo B, então multiplicamos por 2 e a conta ficará assim:

    2/4 x 1/3 = 2/12

    simplificamos 2/12 e teremos 1/6

    agora 1/6 x 2 = 2/6

    simplificamos 2/6 e chegamos no resultado 1/3!!!

     

  • Essa é para fazermos de cabeça.

    Possibilidades: AA, AB e BB (não entra BA porque BA = AB, certo?). Temos, então, 3 possibilidades. A questão quer uma das três possibilidades. Logo, uma possibilidade em três = 1/3.

  • Favoráveis / Possíveis

    Possíveis = C 4,2 = 12

    Favoráveis = C2,1 x C2,1 = 4

    P = 4/12  = 1/3

  • C4,2=6 possibilidades de escolha dentre os dois departamentos->2 (depart.)/6 (possibilidades de escolha) 
    Todavia,busca-se apenas de 1 departamento. Tendo em vista isso, divide-se por 2 
    De modo a resultar 1/3 -> gabarito=B

    Deus enviou a esta terra o seu filho, Jesus Cristo, para que morresse em uma cruz a fim de que a aliança (entre Deus e o homem) fosse reestabelecida .De acordo com a bíblia, Ele voltará para buscar os seus servos. Será que estamos preparados ?
    Reflita e aceite-o, assim como eu fiz, como único e suficiente salvador o quanto antes .
    Se gostar ou não, eu continuarei a pregar !!!

  • Questão que mistura combinação e probabilidade.

    Probabilidade = Casos Favoráveis / Casos Possíveis

    Casos favoráveis = dois funcionários sorteados pertencerem ao mesmo departamento.

    Usa-se combinação de 2,2: C2,2=1 (para o caso de ser AA) ou

    C2,2 = 1 (para o caso de ser BB);

    Somando as duas combinações, temos: Casos favoráveis = 2

    Casos Possíveis = Total de pessoas que podem ser sorteadas independente de ser do mesmo departamento ou não, nesse caso temos:

    Combinação de 4 (total de funcionários) e 2 (número de sorteados), então: C4,2 = 6; logo:

    P=2/6 = 1/3

  • Eu fiz assim:

    Primeira escolha: pode ser qualquer funcionário e de qualquer departamento = 4/4

    Segunda escolha: o primeiro candidato vinculou esta escolha para que seja de acordo com o enunciado da questão(tem que ser do mesmo departamento),assim sendo, só teremos uma escolha dentre os 3 funcionários restantes = 1/3

    Calculando fica assim -------> 4/4 * 1/3 = 4/12 (simplificando) 1/3

    GABARITO: B

    QUALQUER ERRO, POR FAVOR, ME CORRIJAM.

  • Não entra na minha cabeça não. Misericórdia!

  • Essas questões são um C0C0 eu sei mas lá vai...

    Desenhei quatro letras que representam as pessoas:

    1º GRUPO

    A

    B

    2º GRUPO

    C

    D

    Posso ter a junção de AC AD BC BD quando envolvo pessoas de diferentes grupos;

    Posso ter a junção das pessoas do mesmo grupo AB ou CD;

    ou seja a probabilidade de pegar pessoas do mesmo grupo é AB e CD é 2 possibilidades em 6 possibilidades (AC AD BC BD AB CD) LOGO,

    2/6 = 1/3

    Gab B

  • Eu tenho os funcionários A B C D.

    A B (departamento 1) C D (departamento 2)

    Eu quero 2 funcionários do mesmo departamento. Então pode ser 2 do Dep 1 OU 2 do Dep 2.

    Para escolher o primeiro funcionário, eu tenho 2 do mesmo departamento a serem escolhidos de 4 possibilidades E para escolher o segundo funcionário eu só tenho 1 do mesmo departamento dos três funcionários restantes: 2/4 x 1/3 = 1/6 de chance de escolher 2 funcionários do Dep 1, mas tem também a possibilidade dos funcionários do Dep 2 (2 de Dep 1 OU 2 do Dep 2), como OU equivale a mais, eu vou somar: 1/6 + 1/6 = 1/3.

    Gab letra B

  • 2/4+1/3=2/12

    2/4+1/3=2/12

    2/12+2/12=4/12=1/3

  • 2/4 * 1/3 probabilidade de ser A

    2/4 * 1/3 probabilidade de ser B

    2/12 + 2/12 = 1/3

  • Método que aprendi:

    Total de candidatos: 4 (2 departamento A e 2 departamento B)

    Colocar o total na parte de baixo da fração: Departamento A: 2/4 (4 = total dep. A) x Departamento B: 2/3 (3 = tiro 1 candidato do total)

    2/4 x 2/3 = 4/12 Simplifico por 3 = 1/3

    GABARITO: B

  • 2 funcionários serão sorteados e a questão quer saber a probabilidade de os 2 funcionários pertencerem ao mesmo departamento. É possível que os sorteados sejam do departamento A OU sejam do departamento B.

    - Caso os 2 funcionários sorteados sejam do A:

    2/4 (temos a possibilidade de escolher 2 do departamento A dentre 4 funcionários no total) x 1/3 (diante da escolha anterior, agora só temos a possibilidade de escolher 1 do departamento A dentre 3 funcionários no total) = 1/6;

    - Caso os 2 funcionários sorteados sejam do B:

    2/4 (temos a possibilidade de escolher 2 do departamento B dentre 4 funcionários no total) x 1/3 (diante da escolha anterior, agora só temos a possibilidade de escolher 1 do departamento B dentre 3 funcionários no total) = 1/6;

    - Conclusão: Temos que os sorteados podem ser do departamento A OU do departamento B, logo, faremos a soma das duas possibilidades encontradas: 1/6 + 1/6 = 1/3 (Letra B).

  • Usando combinação

    C4,2 = 4.3/2.1 = 6

    então são 6 possibilidades de escolha.

    Ele quer os 2 do mesmo departamento:

    AA BB AB BA

    então são apenas 2 possibilidades de serem do mesmo departamento. AA e BB

    a probabilidade da 2/6 (as 2 possibilidades sobre o total) = 1/6. Letra B

  • Para estabelecer todas as maneiras possíveis de se selecionar dois funcionários, vamos fazer combinação de 4 funcionários selecionados dois a dois:

    C(4;2) = 4!/2!2!

    C(4;2) = 4.3/2

    C(4;2) = 6 maneiras possíveis

    A questão pede a probabilidade de os dois sorteados serem do mesmo departamento. Portanto, os casos favoráveis serão: escolher dois funcionários de A OU escolher dois funcionários de B.

    Escolher dois funcionários de A: C(2;2)=1

    Escolher dois funcionários de B: C(2;2)=1

    Assim, os casos favoráveis serão 1 + 1 = 2.

    A probabilidade será:

    P = 2/6

    P = 1/3

    Resposta: B

  • Sintetizando:

    A probabilidade dos 2 funcionários A ser escolhido é 2/ 4 X 1/3 = 1/6

    OU

    A probabilidade de 2 funcionários B ser escolhido é de : 2/ 4 X 1/3 = 1/6

    Dica: quando temos o conectivo ou devemos somar. Portanto 1/6 que é somente A, OU (VAMOS SOMAR ) somente B 1/6 = 2/6 simplificando fica 1/3

  • SIMPLES E OBJETIVO.

    O primeiro sorteio é irrelevante, pode sair A ou B.

    No segundo sorteio tem que sair o mesmo que saiu no primeiro sorterio, assim sobra A B B ou A A B. (um terço 1/3)

  • Probabilidade P(A e A) ou P(B e B) = 2/4 x 1/3 + 2/4 * 1/3 = 1/3

    e - vEzes

    ou - sOUma (soma)

  • Olá pessoal,

     

    Vejam o vídeo com a resolução dessa questão no link abaixo

    https://youtu.be/XcI1azkmyQ8

     

    Professor Ivan Chagas

    www.youtube.com/professorivanchagas

  • Dois funcionários de uma empresa serão sorteados aleatoriamente (combinação, pois a ordem não importa) entre quatro candidatos.

    C4,2 = 6

    A probabilidade de os dois funcionários sorteados pertencerem ao mesmo departamento é:

    2/6 = 1/3

  • Lembre-se é com os erros que a gente aprende, Rumo a gloriosa!!

  • Utilizei Combinação para obter o nº de casos totais e nº de casos favoráveis.

    Nº casos totais: formas de escolher 2 funcionários, dentre os 4 (departamento A e B).

    C(4,2) = 6

    Nº casos favoráveis: formas de escolher 2 funcionários, de modo que ele seja do mesmo departamento.

    C(2,1) = 2

    Probabilidade = (nº de casos favoráveis)/(nº de casos totais) = 2/6 = 1/3 (ALTERNATIVA B)

  • 3/4 x 2/3 = 6/12

    • Simplificando por 2 tem por resultado 3/6
    • Simplificando por 3, tem por resultado 1/3.

    Gabarito B

  • nem precisa de fórmula de combinação

    2/4 x 1/3 = 2/12 = 1/6+1/6 (isso se for do departamento A, entao somamos mais 1/6 porque pode ser do departamento B, já que a questão não especificou apenas UM departamento. Se ela determinasse apenas UM depart, a resposta seria 1/6)

    1/6+1/6=2/6=1/3

  • nem precisa de fórmula de combinação

    2/4 x 1/3 = 2/12 = 1/6+1/6 (isso se for do departamento A, entao somamos mais 1/6 porque pode ser do departamento B, já que a questão não especificou apenas UM departamento. Se ela determinasse apenas UM depart, a resposta seria 1/6)

    1/6+1/6=2/6=1/3


ID
2543095
Banca
FGV
Órgão
SEPOG - RO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Armando, Bárbara, Carlos e Deise foram ao cinema e vão ocupar quatro poltronas consecutivas em uma fila.


Armando e Carlos não querem sentar um ao lado do outro.


Nessas condições, o número de maneiras diferentes que eles podem ocupar as quatro poltronas é

Alternativas
Comentários
  • GABARITO LETRA D - 12 POSSIBILIDADES;

    MONTANDO AS POSSIBILIDADES (SEM CONTAR A X C, LADO A LADO):

    ABDC - ADBC - ABCD - ADCB

    BADC - BCDA 

    CBDA - CBAD - CDAB - CDBA

    DCBA - DABC

    TOTAL: 12 POSSIBILIDADES. (NOTE QUE QUANDO A E C SAEM DOS EXTREMOS AS POSSIBILIDADES CAEM PELA METADE (CASOS QUE COMAM COM B OU D. NOS CASOS EM QUE A E C OCUPAM OS EXTREMOS ELES TÊM 4 POSSIBILIDADES.

  • Se a questão pede para trocar posição, o exercício tem uma grande possibilidade de ser permutação.

    Formas para que Armando e Caio fiquem  separados, na qual o Armando estará nas cadeiras da esquerda:

    |A|    | |    |C|    | |    

    | |    |A|    | |    |C| 

    |A|    | |    | |    |C|      

    Existem 3 possibilidades em que Armando ficará separado de Caio, sentando-se na esquerda. Porém temos que considerar que Caio possa querer sentar nas cadeiras da esquerda também. Então multiplica-se as possibilidades acima por  2 (ora, armando ou caio podem ficar nas cadeiras da esquerda). 3 . 2 = 6

    Então, se a exigencia da questão é que os mesmos fiquem separados, permuta-se os outros amigos. 

    A fórmula ficará: 6 . 2! = 12

  • Possibilidade de solução por ARRANJO.(A ordem faz a diferença)

    An,p = n!/(n-p!) 

           

     

  • A . 2 . C . 1   =>   1 . 2 . 1 . 1 = 2

    C . 2 . . 1   =>   1 . 2 . 1 . 1 = 2

    2 . A . 1 . C   =>   2 . 1 . 1 . 1 = 2

    2 . . 1 . A   =>   2 . 1 . 1 . 1 = 2

    A . 2 . 1 . C   =>   1 . 2 . 1 . 1 = 2

    C . 2 . 1 . A   =>   1 . 2 . 1 . 1 = 2

     

    D) 2 X 6 = 12

  • Segue o link com o video explicativo:

    https://youtu.be/IeGoe_s7ecM

  • Nestes casos existe uma regra que é batata. E só fazer o que o examinador não quer e diminuir do total de possibilidades.

    Exp: Armando e Carlos não querem sentar um ao lado do outro.

    Ae vc faz Armando e Carlos sentados perto um do outro.

     

    ACBD         

     

    Logo depois vc irá travar o conjunto AC como se fosse um bloco que ocupasse uma unica casa.

     

    Ae aqui existe uma regrinha simples: Sempre que vc travar um conjunto vc permuta ele como letra, ou seja, AC vira um bloco, pois passa a ocupar somente uma casa. Ae fica 3 * 2 * 1 = 6, ae depois de permutar o bloco como letra, vc permuta dentro do bloco tambem, ou seja tem a possibilidade de sentar AC e CA. Ae fica 2 * 1 = 2.  

     

    Ae no final de tudo vc multiplica. 6 * 2 = 12 possiblidades de sentar juntos num total de 24 (24 é o resultado da permutação simples, todos sentando em qualquer lugar) Logo o contrário é 12, pois 24-12 = 12

  • Simples... Fatorial 4!/2!

    4!= 4*3*2= 24

    2! = 2*1= 2

    24/2= 12

  • Já que a ordem importa , será um arranjo.       Arranjo de 4 em 2 que é igual á 12

  • Como Armando e Carlos não querem sentar um ao lado do outro, basta imaginar que Bárbara e Deise sentarão sempre juntas.

    Temos, então:

    _ B D _  

    Assim, considerando BD como um bloco, chegamos a 3!

    Todavia, apesar de sentarem juntas, Bárbara e Deise podem sentar em qualquer lado.

    Por tal razão é necessário multiplicar 3! (fatorial dos espaços, considerando BD como um bloco) x 2! (fatorial dentro do bloco formado por BD):

    3! 2! = 3.2.1.2.1 = 12.

     

  • total - restrição

    total = 4x3x2x1

    restrição = 2!3x2x1 ( 2! é a Carla e o Armando juntos: AC ou CA, eles se tornaram um só elemento)

    24 - 12 = 12

  • O total de formas de as quatro pessoas se sentarem é dado pela permutação P(4) = 4! = 24.

    Destes casos, devemos tirar aqueles em que Armando e Carlos se sentam juntos.

    Para isso, podemos considera-los como uma única pessoa, de modo que o total é de 3 pessoas, e o número de permutações é P(3) = 3! = 6.

    Devemos ainda multiplicar este valor por 2, chegando a 12 casos, pois Armando e Carlos podem permutar entre si.

    Desta forma, temos um total de 24 permutações, das quais 12 NÃO nos interessam (pois Armando e Carlos estão juntos), sobrando 24 – 12 = 12 casos que nos interessam.

    Resposta: D

  • Olá pessoal,

     

    Vejam o vídeo com a resolução dessa questão no link abaixo

    https://youtu.be/QoWE5uhWT6U

     

    Professor Ivan Chagas

    www.youtube.com/professorivanchagas


ID
2543098
Banca
FGV
Órgão
SEPOG - RO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Pedro e Marcelo partiram de um mesmo ponto, em um terreno plano. Pedro caminhou 40 m em direção ao norte e, a seguir, 30 m em direção ao leste. Marcelo caminhou 50 m em direção ao oeste e, a seguir, 110 m em direção ao sul.


Após isso, a distância entre Pedro e Marcelo é

Alternativas
Comentários
  • continuo nao entendendo ?

    alguem pode resolver de algum outro modo?

  • Dá para resolver pelo Teorema de Pitágoras.

     

    Se vocês desenharem a tragetória deles, de Pedro e de Marcelo,  no papel, tudo direitinho, vocês irão perceber que irá formar algo parecido com uma escada.

     

    Agora para resolver é simples: a distância horizontal total de Pedro a Marcelo é de 80 metros (30 m + 50 m ) e a distância vertical total é de 150 metros (110 m + 40 m). Desenhe um traço horizontal no papel e coloque acima dele como se ele valesse 80 m e de onde você terminou esse traço, faça outro traço na vertical como se ele valesse 150 metros.

     

    Pronto, agora se você ligar o começo do traço horizontal com o final do traço vertical, você irá perceber que irá formar um triângulo retângulo, sendo esse lado maior a hipotenusa, no caso a distância de Pedro a Marcelo.

     

    Usando a fórmula de Pitágoras:

     

    a²+b² = c²

     

    Sendo a e b os catetos e c a hipotenusa, então temos:

     

    c² = 150²+80²

    c²=6400 + 22500

    c²=28900

    c=√28900

    c=170 m

     

    Portanto, a distância de Pedro a Marcelo é de 170 metros.

    GABARITO LETRA E 

     

  • Um foi para o Norte, outro para o Sul = 40 + 110 = 150

    Um foi para o Leste, outro para Oeste = 80

    Aplicando Pitágoras => A²+B²=C²

    c² = 150²+80² 

    C²= 22500 + 6400

    c=√28900

    c=170 m

     

    Portanto, a distância de Pedro a Marcelo é de 170 metros.

    GABARITO LETRA E   DE ESTUDE MEU FILHOooO KK K K KK K 

     

  • GABARITO: E

     

    Aprenda de uma vez! Segue o link com a explicação!

     

    https://www.youtube.com/watch?v=elOVQ8Xdesk

     

    Fonte: YouTube

  • Tomando como referência o plano cartesiano temos os seguintes pontos: (30, 40) e (-50, - 110). Sabemos que a distância entre dois pontos pode ser obtida na raiz quadrada fazendo (x1-x2)^2 + (y1-y2)^2, daí dentro do radical fica 28900 que resulta em 170.

  • Seria mais fácil desenhar para explicar. Vou tentar explicar escrevendo.

     

    Se desenharmos as trajetórias de Pedro e Marcelo, veremos é possível formar um ângulo de 90 graus entre os dois pontos de parada. O que a questão pede é a distância entre esses dois pontos. Infere-se que é a distância em linha reta, pois o enunciado nada disse acerca de desvios, etc.

     

    Sendo assim, temos que as trajetórias formam um ângulo de 90 graus e, traçando uma linha reta ligando os dois pontos de parada, temos um triângulo retângulo, sendo que a questão pede o comprimento do maior lado desse triângulo. Como é um triângulo retângulo, sabemos que os lados menores são os catetos, e o lado maior é a hipotenusa.

     

    Sendo assim, para obtermos o comprimento do cateto horizontal, basta somar-se a distância percorrida na horizontal por Pedro e Marcelo. Para o cateto vertical fazemos o mesmo, somando-se a distância percorrida verticalmente por eles (não importam os sentidos). Dessa maneira, temos que o cateto vertical mede  a soma das distâncias percorrida por eles, tanto para o norte como para o sul (40+110 = 150). Para o cateto horizontal temos as somas das distâncias horizontais percorridas (30+50 = 80).

     

    Dessa maneira, aplica-se o teorema de Pitagóras, pelo qual a soma dos quadrados dos catetos é igual ao quadrado da hipotenusa. Ou seja: 150² + 80² = Hipotenusa². Assim, 22500 + 6400 = 28.900.

     

    Para descobrirmos o valor da hipotenusa (da distância final entre Pedro e Marcelo), extraímos a raíz quadrada do valor encontrado, ou seja: √28.900 = 170.

     

    Temos, portanto, o gabarito. A distância final entre Pedro e Marcelo é de 170m.

  • Galera, estou começando a estudar raiz quadrada a partir do 0 praticamente (no sentido figurado rsrs). Algum vídeo ou explicação para número maiores que 10.000 que alguém possa me mandar ou explicação nesse sentido? 

     

    Encontrei o 28.900 mas depois disso pra mim é um pouco complicado. 

     

     

     

    Abraço e bons estudos.

  • A figura desenhada forma uma escada. Passe uma diagnonal ligando os pontos (linha reta) e você terá dois triangulos retos. A distância entre os dois será a soma das hipotenusas destes triângulos.

     

    Aplique pitágoras - h² = a²+b², e encontre a hipotenusa de cada triangulo.

     

    h1 = 120,830

    h2 = 50

    h1 + h2 = 170,83

    Resposta, letra E.

  • GABARITO E


    Basta utilizar a fórmula da distância entre dois pontos:


    Dab= Raíz quadradra((x2-x1)ˆ2 + (y2-y1)ˆ2)


    P1 (x1,y1) ; P2 (x2,y2)


    Pedro (30,40)

    Marcelo (-50,-110) Obs.: Negativo devido ao sentido negativo dos eixos cartesianos.


    Aplicando na fórmula, DPedro-Marcelo=170m


    Bons estudos

  • Resolvi por aproximação!

    28900 Raíz quadrada!

    Decompor em fatores primos e aplicar propriedade na hora da prova que eu quero ver!!

  • Gente, é só desenhar as coordenadas e aplicar o teorema de Pitágoras, lembram? a²+b²=c²

    Quanto aos números grandes, vc não só pode e deve simplificar.

    E por último, memorize os triângulos pitagóricos, só de desenhar as coordenadas já dá pra ver que é um triângulo: (8, 15, 17).

  • Pedro e Marcelo partiram do mesmo ponto (vamos chamá-lo de X). A partir daí caminharam de acordo com a figura:

    Para saber a distância entre os dois, vamos pensar em um triângulo retângulo:

    Veja que os catetos são 50 + 30 = 80m e 110 + 40 = 150m. Agora, basta aplicar Pitágoras, para achar a hipotenusa (que será a distância entre Pedro e Marcelo).

    Distância² = 150² + 80²

    Distância² = 22500 + 6400

    Distância² = 28900

    Distância = 170 m.

    Resposta: E

  • As figuras formam dois triângulos retos. Portanto, é passível de aplicar o Teorema de Pitágoras: a² = b² + c²

    No primeiro caso, Pedro, temos um triângulo de catetos igual à 40 e 30 metros, respectivamente, portanto, basta aplicar a fórmula para descobrir a hipotenusa.

    a²= b² + c²

    a²= 40² + 30²

    a²= 1600 + 900

    a²= 2500

    a= 50

    No caso, chamaremos esse 50 de X.

    Agora é só aplicarmos o mesmo para o porco sujo do Marcelo:

    a²= 110² + 50²

    a²= 12100 + 2500

    a²= 14600

    a²= 120,83...

    Este resultado iremos chamar de Y.

    Distância entre P e M = X+Y

    50 + 120,83

    170,83

    O resultado mais próximo deste é a letra E - 170m

  • http://sketchtoy.com/70350200

    Fiz o desenho pra ficar mais fácil

  • sim, mas de onde vcs tiraram que essa questao se resolve com pitagoras? eh isso que nao entendi! por que nao poderia ser resolvido com sistemas de equaçao ou com regra de tres ou com qualquer outra coisa?


ID
2543101
Banca
FGV
Órgão
SEPOG - RO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Cada um dos 40 funcionários de uma empresa tem pelo menos uma das habilidades A, B ou C. Nenhum deles tem as três habilidades. 21 deles não têm a habilidade A, 20 deles não têm a habilidade B e 24 deles não têm a habilidade C.


O número de funcionários dessa empresa que têm duas das habilidades A, B ou C é

Alternativas
Comentários
  • Questão tranquila.

    Faça os circula A,B,C com suas intersecções

    https://imgur.com/a/1HagD

    Precisamos encontrar x + y + z (funcionários que possuem 2 habilidades)

    Retiramos as fórmulas do enunciado

    1º 21 deles não têm a habilidade A : b + c + z = 21

    2º 20 deles não têm a habilidade B : a + c + y = 20

    3º 24 deles não têm a habilidade C : a + b + x = 24

    4º Somando todas essas equações, encontra-se: 2a + 2b + 2c + x + y + z = 65 []-> 2(a+b+c) = 65 - (x+y+z)

    Encontramos a quinta equação somando todas as variáveis dos círculos. A soma total delas deve ser o número de funcionários.

    5º (a + b + c) + (x + y + z)= 40

     

    Resolvendo...

    Multiplicamos todos os itens por 2.

    Substituímos a quarta equação no item em negrito

    2(a+b+c) + 2(x+y+z) = 2*40

    2(x+y+z) - 1(x+y+z) + 65 = 80

    (x+y+z) = 80 - 65

    Resultado (x+y+z) = 15

    Tentei fazer o mais didaticamente possível... desculpe se pulei algum passo.

     

     

     

     

     

     

  • GABARITO LETRA C: 15.

    SIMPLES A QUESTÃO

    FAZ OS TRÊS CÍRCULOS E EXCLUI A INTERSEÇÃO QUE SE REFERE AS 3 HABILIDADES AO MESMO TEMPO (POIS NINGUÉM AS TEM).

    BELEZA, AGORA, SE O TOTAL DE PESSOAS É 40:

    A) 21 PESSOAS NÃO TÊM A HABILIDADE "A" É PQ 19 TÊM ESSA HABILIDADE (A DIFERENÇA ENTRE 40 E 21) : 40-21=19

    B) 20 PESSOA NÃO TÊM A HABILIDADE "B" É PQ 20 POSSUI ESSA HABILIDADE (A DIFERENÇA ENTRE 40 E 20): 40-20=20

    C) 24 PESSOAS NÃO TÊM A HABILIDADE "C" É PQ 16 POSSUEM ESSA HABILIDADE (DIFERENÇA ENTRE 40 E 24) : 40-24=16

    AGORA SOME 19+20+16=55 (A TEM 19, B TEM 20, C TEM 16). POIS BEM, DEU 55. ULTRAPASSOU EM 15 PESSOAS O NÚMERO TOTAL DE PESSOAS, SIGNIFICA QUE ESSAS QUINZE PESSOAS QUE ULTRAPASSARAM SÃO DA INTERSEÇÃO ENTRE A, B E C.

    RESPOSTA: 15

  • 21+20+24 = 65

    65-40 = 15 (gabarito)

  • Total = 40 funcionários

    A= 19

    B=20

    C=16

    Soma tudo e diminui pelo total de funcionários

     

  • @Iuri Anni, você está equivocado em escrever que 65-40 = 15

     

    Reveja ai....

  • Total = 40 funcionários

    Dizer que "21 funcionários não possuem A" é o mesmo que dizer: B+C = 19

    Dizer que "20 funcionários não possuem B" é o mesmo que dizer: A+C = 20

    Dizer que "24 funcionários não possuem C" é o mesmo que dizer: A+B = 16

     

    Agora você soma todos esses valores e subtrai do total de funcionários.

    19+20+16 = 55 

    55 - 40  = 15

     

    Gabarito C

  • Melhor explicação: MARCIA OLIVEIRA

    OBRIGADA!

  • Pessoal,eu fiz assim .. 

    21 + 20 + 24 = 65

    65 - 40 = 25 esses 25 são pessoas que excedem,repetem.

    40 - 25 = 15 pessoas que são as pessoas que devem ter pelo menos duas habilidades citadas.

    Gabarito: C

  • Eu fiz assim:

    TOTAL= 40

    21 NAO TEM HABILIDADE "A" FICANDO 40-21=19

    20 NÃO TEM HABILIDADE "B" FICANDO 40-20=20

    24 NÃO TEN HABILIDADE "C" FICANDO 40-24=16

    19+20+16=55

    55-40= 15

    GABARITO "C" DE CRISTO

  • O total é 40 funcionários sendo que:

    não A = 21

    não B= 20

    não C= 24

    NENHUM TEM AS 3H aos mesmo tempo!

    somando não A+B+C=65

    não 65- 40= 25

    seguinifica que 25 não posuem as três HABILIDADES

    Agora é so ver quanto falta de de 25 pra chegar em 40 que era o total inicial = 15

    gaba C= 15!!!!!

     

  • Iuri Anni,

     

    ACERTOU MISERAVIII!!!! KKKKKK

  • Total: 40 func

    A, B e C: Nenhum

    21+20+24 = 65 = soma dos que não tem um deles (com repetição)

    Logo:65 - 40 (total de func) = 25 = número exato de pessoas  que não tem um deles

    Para chegar à resposta: 40-25 = 15 (número de pessoas que tem dois de A, B ou C)

    Gabarito C

     

    Bons estudos

  • Pensei assim, por partes:

    21 deles não têm a habilidade A + 20 deles não têm a habilidade B + 24 deles não têm a habilidade C

    portanto

    21 + 20 + 24 = 65 (soma de tudo, com repetição)

    Para se chegar à diferença entre a soma de tudo e o total de funcionários: 65 - 40 = 25

    Para se chegar ao resultado: 40 - 25 = 15.

     

  • 1º passo : Elabora o diagrama de venn (sem esqueçer de desconsiderar a interseção dos três);

    2º passo: Construir as equações correspondentes;

             B + BC + C = 21                   A + B + C + (AB + AC + BC) = 40           

             A + AC + C = 20                                                  Y

             A + AB + B = 24

    3º passo: Considerando que  AB + AC + BC = Y

    4º passo: Somando as 3 equações do lado esquerdo do 2º passo tem-se:

           2 (A + B + C) + Y = 65

    5º passo: Substituindo a equação do lado direito do 2º passo com a equação do 4º passo, isolando o Y, tem-se:

          Y = AB + AC + BC = número de funcionários dessa empresa que têm duas das habilidades A, B ou C = 15

    número de funcionários dessa empresa que têm duas das habilidades A, B ou C = 15

  •  a resoluçao do hugo freitas esta completamente errada e sem fundamento. pior q ta em segundo como mais útil., o q faz a gente perder tempo lendo e tentando entender algo errado!

    grr as pessoas deveriam ter certeza antes de comentar aqui!

  • 21 não tem habilidade A,19 tem habilidde A  POIS 21+19=40

    20 não tem habilidade B,20 tem habilidde B  POIS 20+20=40

    24 não tem habilidade C,16 tem habilidde C  POIS 24+16=40

    SOMANDO OS QUE TEM HABILIDADE = 55 - 50 =15 TEM PELO MENOS DUAS HABILIDADE

    SÃO 40 FUNC. SE ALGUNS NÃO TEM DETERMINADA HABILIDADE O RESTANTE DOS FUNC. TEM ESSA HABILIDADE.

    Acho que deu para entender.

  • Bom dia ! Concurseiros. Eu fiz da seguinete forma: peguei por grupo os que não têm habilidade

    A: 21.

    B: 20.

    C: 24.

    E, subtraei da quantidade de 40, assim sendo,

    A: 40-21: 19.

    B: 40-20: 20.

    C: 40-24: 16.

    Depois subtrai a quantidade que sobrou entre eles:

    A:19 - B:20: 1 e, por último C: 16 - (A e B): 1, igual a 15.

  • Raciocínio alternativo:

    Se 21 não têm A, 19 têm.

    Se 20 não têm B, 20 têm.

    Se 24 não tem C, 16 têm.

    Somando as habilidades, temos 19 + 20 + 16 = 55 Habilidades e 40 Pessoas.

    Agora, qual a única resposta possível que me permite ter um resultado da soma igual a 55?

    15*2 + 25 = 55

    Ou seja, 15 tem 2 habilidades e 25 só 1.

     

  • O raciocínio do colega Gabriel vale o repost:

    "Pensei assim, por partes:

    21 deles não têm a habilidade A + 20 deles não têm a habilidade B + 24 deles não têm a habilidade C

    portanto

    21 + 20 + 24 = 65 (soma de tudo, com repetição)

    Para se chegar à diferença entre a soma de tudo e o total de funcionários: 65 - 40 = 25

    Para se chegar ao resultado: 40 - 25 = 15."

  • Fiz assim:

    40 - 21 = 19

    40 - 20 = 20

    40 - 24 = 16

    19 + 20 + 16 = 55

    55-40 = 15

    Bons Estudos!! LETRA C

  • Total de 40 funcionários.

    Nenhum dos 40 possui as habilidades A, B e C

    Portanto, ou eles possuem duas habilidades ou uma habilidade.

    Se 21 não tem a habilidade “A”, é porque 19 tem a habilidade “A”. (40 – 21 = 19)

    Se 20 não tem a habilidade “B”, é porque 20 tem a habilidade “B”. (40 – 20 = 20)

    Se 24 não tem a habilidade “C”, é porque 16 tem a habilidade “C”. (40 – 24 = 16)

    Somando o número de habilidades = “A” + “B” + “C”, temos:

    19+20+16=55

    55 é o número de habilidades encontradas.

    55 (habilidade) – 40 (total de pessoas) = 15 (número de habilidades excedentes, número de pessoas que tem mais de uma habilidade, ou seja, está na intersecção A+B, A+C ou B+C)  

    30 funcionários só tem uma habilidade (A, B ou C) enquanto que 15 funcionários possuem duas habilidades (A e B, A e C ou B e C)

    RESPOSTA: 15

    GABARITO: Letra C.

    Comentário: Curso Instituições (instagram.com/cursoinstituicoes)

  • O enunciado diz que não existe funcionário que possua as três habilidades. Portanto, n(A ∩ B ∩ C)= 0.

    Se cada funcionário tem, pelo menos, uma habilidade, então n(A U B U C)= 40.

    Vamos analisar quantos elementos existem em cada conjunto. 21 pessoas não possuem a habilidade A, então as outras 40-21=19 pessoas possuem. Portanto:

    n(A) = 19

    Do mesmo modo:

    n(B)=40-20=20

    n(C)=40-24=16

    Agora, basta usar a fórmula da união de conjuntos:

    n(A U B U C)= n(A) + n(B) + n(C) - n(A ∩ B) - n(A ∩ C) - n(B ∩ C) + n(A ∩ B ∩ C)

    40 = 19 + 20 +16 - n(A ∩ B) - n(A ∩ C) - n(B ∩ C) + 0

    40 = 55 - n(A ∩ B) - n(A ∩ C) - n(B ∩ C)

    n(A ∩ B) + n(A ∩ C) + n(B ∩ C) = 55 – 40

    n(A ∩ B) + n(A ∩ C) + n(B ∩ C) = 15

    Portanto, 15 pessoas possuem exatamente duas habilidades.

    Resposta: C

  • Olá pessoal,

     

    Vejam o vídeo com a resolução dessa questão no link abaixo

    https://youtu.be/hkb67AlB6G0

     

    Professor Ivan Chagas

    www.youtube.com/professorivanchagas

  • montando o diagrama

    x,y,z = interseções de A/B,A/C,B/C respectivamente

    a' b' c'

    a'+b'+c'+x+y+z=40

    segundo o enunciado:

    b'+y+c'=21 -->y=21-c'-b'

    a'+z+c'=20 -->z=20-a'-c'

    a'+c'+x=24 -->x=24-a'-c'

    substituindo na primeira equação

    (a'+b'+c'+x+y+z=40)

    a'+b'+c'+24-a'-c'+21-c'-b'+20-a'-c'=40

    65 -a-b-c=40

    a+b+c=25

    40-25=15=x+y+z

  • Gabarito:C

    Principais Dicas:

    • Principais questões são de 2 ou 3 conjuntos.
    • Primeiro acha sempre a intersecção e sai complementando. Ex: A ∩ B = 10; A= 20; B=30. Logo, A tem apenas 10 e B tem apenas 20.
    • Caso não tenha a intersecção? Soma tudo e subtrai do total. Ex: A= 20; B=30; Total= 40. Logo, a intersecção é 50-40=10.
    • E cuidado nas questões que ele fala APENAS, SOMENTE etc.

     

    FICA A DICA: Pessoal, querem gabaritar todas as questões de RLM? Acessem tinyurl.com/DuarteRLM .Lá vocês encontraram materiais produzidos por mim para auxiliar nos seus estudos. Inclusive, acessem meu perfil e me sigam lá pois tem diversos cadernos de questões para outras matérias. Vamos em busca juntos da nossa aprovação juntos !!

  • Destruindo a FGV 2.0

  • Destruindo a FGV 2.0

  • Eu fiz da seguinte forma:

    19 têm A

    20 têm B

    16 têm C

    19+20+16=55

    55-40 =15

    se estiver errado ou se dei sorte me corrijam.

  • LETRA C

    TOTAL: 40

    21 deles não têm a habilidade A , A = 40 -21 -> A=19

    20 deles não têm a habilidade B, B= 40 -20 -> B=20

    24 deles não têm a habilidade C, C= 40 -24 -> C=16

    19 + 20 +16 = 55

    55 - 40 = 15

  • Questão resolvida no vídeo abaixo

    https://www.youtube.com/watch?v=uZP1x9lOktk

    Bons estudos!


ID
2543104
Banca
FGV
Órgão
SEPOG - RO
Ano
2017
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

Leia o fragmento a seguir.


Desde a boca do Jaurú pela parte ocidental prosseguirá a fronteira em linha reta até a margem austral do rio Guaporé defronte da boca do rio Sararé que entra no dito Guaporé pela sua margem setentrional; com declaração que se os comissários, que se hão de despachar para o regulamento dos confins nesta parte, na face do país, acharem entre os rios Jaurú e Guaporé outros rios, ou balizas naturais por onde mais comodamente, e com maior certeza, se possa assinalar a raia naquela paragem, salvando sempre a navegação do Jaurú, que deve ser privativa dos portugueses, e o caminho que êles costumam fazer do Cuiabá para Mato Grosso; os dois Altos contraentes consentem e aprovam que assim se estabeleça, sem atender a alguma porção mais ou menos de terreno que possa ficar a uma ou a outra parte.

                                                 Tratado de Madri, Art. VII. 1750. Apud http://info.lncc.br/madri.html


A respeito da sistematização das fronteiras da Região Amazônica, no século XVIII, analise as afirmativas a seguir. 


I. O Tratado privilegiou a rede fluvial e os marcos geográficos para definir as novas fronteiras, a serem confirmadas por eventuais comissões demarcatórias de ambas as partes.

II. A negociação garantiu a Portugal o controle exclusivo da navegação pelo rio Jauru, fator importante porque permitiria supervisionar o acesso às minas de Mato Grosso, território elevado a capitania, em 1748.

III. O acordo se baseou no princípio do uti possidetis, segundo o qual o direito de posse da terra caberia a seus efetivos ocupantes.


Está correto o que se afirma em 

Alternativas
Comentários
  • A titulo de informacao o rio Jauru nasce na chapada dos Perecis na parte do MT...

  • Gab. E. As três afirmações estão corretas.

  • O tratado de Madri (1750) foi importante para a definição dos limites territoriais do Brasil e privilegiou a rede fluvial e marcos geográficos da época. Nesse tratado regia o principio do UTI POSSIDETIS, ou seja, a posse é de quem ocupa. Esse princípio foi ao encontro da política de ocupação da coroa portuguesa a qual previa a implantação de fortes, povoados,...

  • Em 1750 foi assinado o Tratado de Madri ( tratado do UTIPOSSIDETIS). Ele foi rejeitado pela espanha e anulado pelo tratado de el Pardo em 1771 e depois restaurado com algumas modificações pelo tratado de Santo Idelfonso.

    Alguns pontos fundamentais do tratado de Madri para a região amazônica:

    * O tratado privilegiou a rede fluvial e os marcos geográficos para definir as novas fronteiras, a serem confirmadas por eventuais comissões demarcatórias de ambas as partes.

    * A negociação garantiu a Portugal o Controle exclusivo da navegação pelo rio Jauru, fator importante porque permitiria supervisionar o acesso às minas de Mato Grosso, território elevado a capitania, em 1748.

    * O acordo se baseou no princípio do Utipossidetis, segundo o qual o direito de posse da terra cabeira a seus efetivos ocupantes.

     

    Estratégia Concursos. Professor Sérgio Henrique. CGE/RO.

  • Pelo conhecimento adquirido, afirmativa III correta, por interpretação do texto, I e II também.

  • As três estão corretíssimas

  • As três estão corretíssimas


ID
2543110
Banca
FGV
Órgão
SEPOG - RO
Ano
2017
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

Em 1981, com a implantação do Estado de Rondônia, o poema "Céus do Guaporé", composto na década de 1940, quando da criação do Território Federal do Guaporé, tornou-se o hino da nova unidade da Federação. 


Quando nosso céu se faz moldura

Para engalanar a natureza

Nós os Bandeirantes de Rondônia

Nos orgulhamos

De tanta beleza


Como sentinelas avançadas

Somos destemidos pioneiros

Que dessas paragens de um poente,

Gritam com força,

Somos Brasileiros


Dessa fronteira

De nossa Pátria

Rondônia trabalha febrilmente

E nas oficinas

E nas escolas

A orquestração empolga toda gente

Braços e mentes,

Forjam cantando

A apoteose

Deste rincão

E com orgulho, exaltaremos

Enquanto nos palpita o coração


Azul, nosso céu é sempre azul

Que Deus o mantenha sem rival

Cristalino muito puro

E conserve sempre assim

Aqui, toda vida se engalana

De beleza tropical,

Nosso lagos, nossos rios

Nossas matas, tudo enfim. 


As afirmativas a seguir descrevem corretamente a dimensão identitária expressa pelo hino, à exceção de uma. Assinale-a: 

Alternativas
Comentários
  • (C)

    Produção de peixes em cativeiro não para de crescer em Rondônia. Pelos últimos dados do IBGE, o estado já era o TERCEIRO MAIOR PRODUTOR DO BRASIL EM 2014 e veio subindo em ritmo acelerado. Para se ter uma ideia, apenas um ano antes, EM 2013, ESTAVA EM SEXTO LUGAR.

     

    FONTE: http://g1.globo.com/economia/agronegocios/noticia/2016/06/producao-de-peixes-em-cativeiro-nao-para-de-crescer-em-rondonia.html

     

    Como é possível observar, a PISCICULTURA é uma atividade econômica do estado em RECENTE ASCENSÃO.

     

     

  • c)

    A natureza tropical dos "lagos, rios e matas" valoriza a cultura rural do interior do Estado e enfatiza a agropecuária e a piscicultura que, desde os anos de 1940, seriam o carro-chefe da economia rondoniense. 

  • Letra C.

    O Estado foi o primeiro povoado pelas missões,  fortes militares, bandeirantes. No século XX foi povoada por politicas públicas como a " Marcha para o Oeste", integrado por via rodoviária por JK e politicas de povoamento e estímulo à agropecuária e mineração. O Estado sempre teve um importante papel na defesa de nossas fronteiras e hoje avança com toda força o agronegócio e é borda do avanço da fronteira agrícola.

     

    Estratégia Concursos. Comentário do professor Sérgio Henrique. CGE/RO.

  • Isso é uma questão muito bem elaborada.

    GAB - C


ID
2543125
Banca
FGV
Órgão
SEPOG - RO
Ano
2017
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

Inicialmente, a categoria "populações tradicionais" congregava seringueiros e castanheiros da Amazônia. Desde então, expandiu-se, abrangendo outros grupos que vão de coletores de berbigão de Santa Catarina a babaçueiras do sul do Maranhão e quilombolas do Tocantins. ( ... ) O que todos possuem em comum é o fato de que tiveram uma história de baixo impacto ambiental; formas equitativas de organização social e a presença de instituições com legitimidade para fazer cumprir suas leis. Mas, acima de tudo, estão todos dispostos a uma negociação: em troca do reconhecimento e do controle sobre o território, comprometem-se a prestar serviços ambientais. As populações tradicionais e suas organizações não tratam apenas com fazendeiros, madeireiros e garimpeiros. Tornaram-se parceiras de instituições centrais como as Nações Unidas, o Banco Mundial e as poderosas ONGs do primeiro mundo.

Adaptado de Populações Indígenas, Povos Tradicionais e Preservação na Amazônia. CUNHA, M. C. e ALMEIDA, W. B. de A. (2001).


Com base no texto, compreende-se o uso da categoria "populações tradicionais" para indicar grupos que 

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra A

    O conteúdo dessa questão da FGV foi extraído de um artigo, da antropóloga Manuela Carneiro da Cunha, disponível em: https://goo.gl/6JzJcJ. Com fundamento na leitura do referido artigo, podemos concluir que:

    a) Correta: para antropológa, um aspecto comum entre as “populações tradicionais” é que elas realizam atividades integradas ao mercado, mas com baixo impacto ambiental.

    b) Errada: as “populações tradicionais” não estão “fora” da lógica do mercado, ou seja, do capitalismo, mas tendem a fazer uso dessa lógica como “barganha” para exercer controle sobre territórios específicos.

    c) Errada: trata-se de características associadas aos grupos indígenas, que não se confundem com as “populações tradicionais”.

    d) Errada: novamente, o conceito de “populações tradicionais” não se confunde com o de grupos indígenas.

    e) Errada: a relação das “populações tradicionais” com o Estado brasileiro é tal que a Presidência da República editou o Decreto nº 6.040, de 7 de fevereiro de 2017, que dispõe que “povos e comunidades tradicionais” são:
    grupos culturalmente diferenciados e que se reconhecem como tais, que possuem formas próprias de organização social, que ocupam e usam territórios e recursos naturais como condição para sua reprodução cultural, social, religiosa, ancestral e econômica, utilizando conhecimentos, inovações e práticas gerados e transmitidos pela tradição”.

    Fonte: Prof. Leonardo Coelho | Leonardo David
    bons estudos

  • A questão exige mera leitura e interpretação do texto fornecido.

    Nesse sentido, vamos examinar as assertivas para encontrar a resposta correta:

    a) participam da economia global, agregando conhecimento local e preservando técnicas de baixo impacto ambiental.

    O autor do texto informa que as populações tradicionais estão inseridas na lógica do mercado global, ao aliarem atividades tradicionais de valor agregado e conservação ambiental utilizando-se de técnicas de baixo impacto ambiental. Item correto.

     

     

    b) são naturalmente conservacionistas e se mantêm  dos circuitos centrais da economia de mercado.

     

    Como vimos no item anterior, essas populações estão incluídas nos circuitos centrais da economia de mercado. Item INCORRETO.

     

    c) organizam-se em tribos e comunidades autogeridas, com leis e tradições orais milenares.

     

    As populações tradicionais, como dito no texto, não se restringem aos grupos indígenas, como o item dá a entender. Item INCORRETO.

     

    d) correspondem à população nativa, etnicamente identificada com os índios brasileiros.

     

    O mesmo raciocínio aplicado ao item anterior torna este também incorreto. Item INCORRETO.

     

    e) desejam permanecer em estado de  em relação às instituições que representam o Estado Nacional.

     

    Não é observado esse pensamento no texto, pelo contrário, fala-se de inserção.

     

    Gabarito A.

  • sei la, o jeito que erro questoes da FGV é diferente


ID
2545198
Banca
FGV
Órgão
SEPOG - RO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

O mapeamento estratégico utilizado na metodologia do Balanced Scorecard é uma importante ferramenta para visualizar e comunicar os processos pelos quais a organização cria valor.


Sobre o mapa estratégico, assinale a afirmativa correta.

Alternativas
Comentários
  • MAPAS ESTRATÉGICOS: Representam visualmente as relações de causa e efeito entre as dimensões do BSC e permitem entender como as dimensões se influenciam e relacionam.

     

    Fonte: https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/4109950/mod_resource/content/1/Aula%206%20-%2012set17%20-%20Apresenta%C3%A7%C3%A3o%20-%20BSC_Conceitos%20-%202.pdf (pág 13)

     

    Indo além:

    O mapa estratégico é um dos instrumentos utilizados para a descrição da estratégia, e é composto por um conjunto de proposições criadas a partir de uma dimensão abstrata na qual se evidenciam as relações de causalidade entre vários resultados que a organização deseja alcançar os objetivos estratégicos, sendo feito através de várias perspectivas de análise.

     

    Os mapas estratégicos oferecem uma representação visual dos objetivos organizacionais críticos e dos seus interrelacionamentos principais, que são responsáveis por impulsionar o desempenho da organização, segundo Kaplan e Norton (2004). Para os mesmos autores, os mapas servem também para mostrar como a organização faz para converter as iniciativas e os recursos alocados, bem como a cultura organizacional e o conhecimento dos empregados, em resultados tangíveis.

     

    Fonte: http://repositorio.ufpe.br/bitstream/handle/123456789/11519/DISSERTA%C3%87%C3%83O%20Regiane%20Cunha%20da%20Silva.pdf?sequence=1&isAllowed=y (pág 27)

  • PALAVRA CHAVE PRA ACERTAR GALERA = CAUSA E EFEITO

     

     

     

    GAB  C

  • Desculpa, gente. A Banca deu uma embolada nos conceitos.  Pediria anulação. 

  • FGV anular questão? Difícil de acontecer. É preciso se adaptar ao molde de banca mesmo e marcar a mais coerente.   

     

    Relações de causa e efeito estão presentes em diversas metodologias, como na dos Fatores Críticos de Sucesso de Rockart, no Diagrama de causa e efeito de Ishikawa e no Mapa estratégico.

     

  • c) Relaciona visualmente as relações de causa e efeito entre os objetivos estratégicos. 

    Na gestão estratégica competitiva, o alinhamento e controle estratégicos são suportados pela ferramenta Balanced Scorecard, pela qual se elaboram medidas financeiras e não financeiras que possibilitam os desdobramentos das estratégias a serem implementadas.

    Ou seja, os desvios de finalidade que podem ocorrer dentro de uma organização, podem ser mensurados pelo BSC, se a ferramenta pode controlar esses desvios, significa que ela tb tem a capacidade de dispor ao administrador visualmente as relações das causas daquela consequencia (o pq do setor financeiro ter aqueles numeros por ex) 

    O BSC é mensurado através de 4 perspectivas, são elas: Financeiras, Processos Internos, Aprendizado/Crescimento e Clientes.

    Apesar de ser uma ferramenta do planejamento estratégico, ela tb pode afetar outras áreas.  Lembrando tb que é uma ferramenta do controle estratégico, ele não é usado para formular planejamento (Como a análise SWOT)

  • O mapa estratégico busca estabelecer uma relação de causa e efeito que conecta os resultados desejados com os seus vetores, impulsionadores, ou temas - que podem levar ao resultado pretendido. Estas relações buscam tornar claros os vínculos mais significativos das relações estabelecidas entre os objetos centrais localizados em cada perspectiva do BSC. As relações de causa e efeito podem ser claramente identificadas pelas setas do mapa.

    Prof. Carlos Xavier- Estratégia concursos.

  • Letra: C

     

    Macete:

     

    Mapa estratégico: relação de causa e efeito  a resultados desejados.

     

    Relações: estabelecidas entre os objetos centrais localizados em cada perspectiva do BSC com suas setas direcionadas.

     

    a) ERRADO.  fatores críticos de sucesso. 

     b) ERRADO.  desempenho de marketing das subsidiárias ou filiais da empresa

     c)  CORRETO. Relaciona visualmente as relações de causa e efeito entre os objetivos estratégicos. 

     d)  ERRADO.  forças e fraquezas às oportunidades e ameaças da matriz SWOT. 

     e) ERRADO. vincula espacialmente os objetivos de aprendizagem e desenvolvimento aos centros de inovação

     

  • Pessoal, a banca não misturou conceitos. Uma coisa é o diagrama de causa e efeito (ferramenta da qualidade) e outra é o mapa estratégico gerado pelo BSC

    .

    O mapa estratégico é uma ferramenta simples e eficaz, que traduz de forma visual os objetivos estratégicos que serão considerados pela alta administração. Ele materializa a visão e a estratégia que a organização adotará para transformar a visão de futuro em realidade, norteada pela missão e pelos valores. Sua maior virtude é proporcionar o alinhamento entre os diversos objetivos estratégicos, traduzindo de forma visual e direta a estratégia adotada. Através de uma figura que ocupa um único ambiente visual (por isso é chamada de mapa), agrupam-se os objetivos estratégicos em perspectivas fundamentais. O mapa aponta, por intermédio de conjunto de objetivos estratégicos balanceados em diversas perspectivas, interligados por relações de causa e efeito e gerenciados por indicadores, a forma pela quais ativos intangíveis da organização produzem resultados tangíveis. A tradução da estratégia por meio desse mapa cria referencial comum de fácil compreensão para todos, proporcionando a clara percepção de como as atividades de cada um estão ligadas aos objetivos gerais da instituição e possibilitando, desse modo, o trabalho coordenado e colaborativo em prol das metas traçadas.

    FONTE: ENAP

  • O Mapa Estratégico é a representação visual da historia da estratégia de uma organização

    Através do mapa, se consegue resumir graficamente a missão, visão, os principais objetivos estratégicos e os indicadores envolvidos

     

    Administração Geral para Concursos - Rennó

  • a letra A me deixou em dúvida, pois o Diagrama de Ishikawa tbm é conhecido como diagrama de causa e efeito e não vejo erro quanto aos fatores críticos, pois ele levanta todos os aspectos que causam um problema, ou seja, os fatores críticos... ai, ai ai

  • Falou em mapa estratégico, há de se lembrar de CAUSA E EFEITO. 

  • J. P.,

     

    Isso é lógico em partes, haja vista que há um distinção feita entre duas bancas tradicionais:

    FCC - BSC -> Matriz SWOT

    FGV - BSC -> Causa e efeito.

    Fala pessoal, no intuito de ajudar os colegas, eu criei um insta só com questões de Adm. Geral e Pública para compartilhar um pouco da minha experiência na área.

    @bizuadm

    Caso alguém ache será de alguma valia, será bem-vindo. Um grande abraço.

    (Caso discorde de algum comentário, discutiremos e aprenderemos juntos)

  • FGV tem um pensamento,causa e efeito.

    FCC tem outro pensamento,análise swot.

    Vou ficar ligado agora rsrs

  • resolvendo questões de bancas diferentes sobre o mesmo assunto as respostas são diferentes, eita mundo louco esse dos concursos kkk

  • O BSC foi estruturado pressupondo uma relação de causa e efeito entre as perspectivas e seus respectivos objetivos. Vamos entender melhor isso: Norton e Kaplan (1997) pontuam que em vez de nos obrigar a fazer escolhas complexas, podemos utilizar medidas diversificadas para interligar por uma série de relações de causa e efeito as atividades à estratégia da empresa. Nesse sentido, é possível demonstrar no BSC como investimentos na reciclagem de funcionários, tecnologia da informação e produtos e serviços inovadores melhores melhoram radicalmente o desempenho financeiro futuro.

    Em termos simples: ao aprimorarmos a base (perspectiva de aprendizagem, inovação e crescimento) teremos condições de melhorar nossos processos internos, assim, conseguiremos agregar maior valor a nossos clientes o que, por fim, resultará em um resultado financeiro sustentável. Consegue perceber que uma perspectiva influencia na outra? Essas relações de causa e efeito são ilustradas por meio de um diagrama denominado de mapa estratégico.

    Aqui já conseguimos visualizar a alternativa C como correta, mas vamos ver o que as outras alternativas descrevem.

    Alternativa A. Errado. Apesar do diagrama de Ishikawa ter relação com causa e efeito, o mapa mental relaciona a casa e efeito entre os objetivos estratégicos e o diagrama analisa a causa e efeito de um determinado problema.

    Alternativa B. Errado. O mapa estratégico não é uma representação geográfica.

    Alternativa D. Errado. A análise SWOT é uma ferramenta utilizada na formulação do planejamento, já o BSC é uma ferramenta de controle estratégico.

    Alternativa E. Errado. O mapa estratégico é um diagrama no qual ficam claras as relações de causas e efeitos (precedência) entre os objetivos estratégicos.

    Gabarito: C

  • O BSC foi estruturado pressupondo uma relação de causa e efeito entre as perspectivas e seus respectivos objetivos. Vamos entender melhor isso: Norton e Kaplan (1997) pontuam que em vez de nos obrigar a fazer escolhas complexas, podemos utilizar medidas diversificadas para interligar por uma série de relações de causa e efeito as atividades à estratégia da empresa. Nesse sentido, é possível demonstrar no BSC como investimentos na reciclagem de funcionários, tecnologia da informação e produtos e serviços inovadores melhores melhoram radicalmente o desempenho financeiro futuro.

    Em termos simples: ao aprimorarmos a base (perspectiva de aprendizagem, inovação e crescimento) teremos condições de melhorar nossos processos internos, assim, conseguiremos agregar maior valor a nossos clientes o que, por fim, resultará em um resultado financeiro sustentável. Consegue perceber que uma perspectiva influencia na outra? Essas relações de causa e efeito são ilustradas por meio de um diagrama denominado de mapa estratégico.

    Aqui já conseguimos visualizar a alternativa C como correta, mas vamos ver o que as outras alternativas descrevem.

    Alternativa A. Errado. Apesar do diagrama de Ishikawa ter relação com causa e efeito, o mapa mental relaciona a casa e efeito entre os objetivos estratégicos e o diagrama analisa a causa e efeito de um determinado problema.

    Alternativa B. Errado. O mapa estratégico não é uma representação geográfica.

    Alternativa D. Errado. A análise SWOT é uma ferramenta utilizada na formulação do planejamento, já o BSC é uma ferramenta de controle estratégico.

    Alternativa E. Errado. O mapa estratégico é um diagrama no qual ficam claras as relações de causas e efeitos (precedência) entre os objetivos estratégicos.

    Gabarito: C

    Fonte: Prof. Marcelo Soares| Direção Concursos

  • Marcelo Franklin (@bizuadm)

    FCC - BSC -> Matriz SWOT

    FGV - BSC -> Causa e efeito.

  • ASSERTIVA LETRA C

    Balanced Scorecard

    Considerado um modelo de gestão estratégica, o método surgiu para desmistificar a visão de que, para obter sucesso, um negócio precisa focar unicamente em indicadores financeiros e contábeis. E, ao mesmo tempo, para definir estratégias e desenhar planejamentos de uma maneira muito mais abrangente. OU SEJA

     

     É o sistema que traduz a missão e a estratégia da empresa em um conjunto de medidas de desempenho que serve de base para um sistema de medição e gestão estratégica.

     

    Objetivos do BSC

    Traduzir e esclarecer a estratégia e a visão. ...

    Estabelecer e planejar metas e alinhar iniciativas estratégicas. ...

    Melhorar o aprendizado estratégico e o feedback. ...

    Associar e comunicar medidas estratégicas e objetivos. ...

    Perspectiva dos clientes. ...

    Perspectiva dos processos internos.

     

    As 4 Perspectivas do BSC

    Perspectiva financeira: ...

    Perspectiva do cliente: ...

    Perspectiva de processos internos: ...

    Perspectiva de aprendizado e crescimento (pessoas)

  • ASSERTIVA CORRETA LETRA "C"

    Complementando;

    O mapa estratégico é uma “representação gráfica” que traz a missão, a visão e a estratégia organizacional, descrevendo objetivos estratégicos que estão inter-relacionados e distribuídos nas quatro perspectivas (Financeira, Cliente, Processos Internos e Aprendizado e Crescimento).

    O mapa estratégico facilita a visualização da estratégia, ou seja, facilita a “comunicação” da estratégia, para que as pessoas consigam compreender a estratégia da organização e saibam o caminho que devem seguir.

    • O BSC foi estruturado pressupondo uma relação de causa e efeito entre as perspectivas e seus respectivos objetivos.

ID
2545201
Banca
FGV
Órgão
SEPOG - RO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

A análise SWOT, também chamada em português de análise FOFA, é uma das ferramentas mais difundidas nos processos de planejamento estratégico. A análise SWOT permite compreender a situação da organização em seu ambiente de atuação e subsidiar escolhas estratégicas futuras. Utilizando a análise SWOT, uma empresa identificou que o envelhecimento da população brasileira poderia abrir espaços para inovar e utilizar suas linhas de produção automatizadas para desenvolver e colocar no mercado novos equipamentos de cuidados médicos domiciliares (home care).


Para identificar essa possível estratégia, a empresa relacionou

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra D:

     

    Uma força dada pelos recursos internos ( suas linhas de produção automatizadas) com uma oportunidade representada por uma tendência demográfica (envelhecimento da população brasileira). 

  • SÓ RELEMBRANDO:

     

     

    MATRIZ SWOT

     

     

    AMBIENTE INTERNO / CONTROLÁVEL

     

    1 )FORÇA ( ASPECTO POSITIVO )

     

    2) FRAQUEZA ( ASPECTO NEGATIVO )

     

     

     

    AMBIENTE EXTERNO / NÃO CONTROLÁVEL

     

    1) OPORTUNIDADE  ( ASPECTO POSITIVO )

     

    2) AMEAÇAS  ( ASPECTO NEGATIVO )

     

     

     

    BASTA FAZER A ASSOCIAÇÃO AGORA:

     

    - ENVELHECIMENTO = OPORTUNIDADE

    - LINHAS DE PRODUÇÃO = FORÇA INTERNA

     

     

     

    GAB D 

  • Utilizando a análise SWOT, uma empresa identificou que o envelhecimento da população brasileira (Ambiente externo, oportunidade de desenvolvimento e crescimento) poderia abrir espaços para inovar e utilizar suas linhas de produção automatizadas (Ambiente interno, forças para auxiliar no desenvolvimento) para desenvolver e colocar no mercado novos equipamentos de cuidados médicos domiciliares (home care).

  • Errei. Mas excelente questão. Sai do lugar comum, muito bem construida!

  • Banca boa, não adianta decoreba.

  • Tinha que ser a Fgv pra sair do padrão do decoreba . Parabéns !!
  • "...Utilizando a análise SWOT, uma empresa identificou que o envelhecimento da população brasileira poderia abrir espaços para inovar e utilizar suas linhas de produção automatizadas para desenvolver e colocar no mercado novos equipamentos de cuidados médicos domiciliares (home care)."

     

    d) uma força dada pelos recursos internos com uma oportunidade representada por uma tendência demográfica. 

     

    Fraquezas + Forças = Sobrevivência;

    Fraquezas + Oportunidades = Crescimento;

    Forças + Amaças = Manutenção; e

    Forças + Oportunidades = Desenvolvimento

     

    FFF e desistir, jamais!
    Fiquemos todos com Deus!

  • A análise SWOT, também chamada em português de análise FOFA, é uma das ferramentas mais difundidas nos processos de planejamento estratégico. A análise SWOT permite compreender a situação da organização em seu ambiente de atuação e subsidiar escolhas estratégicas futuras.

     

    Utilizando a análise SWOT, uma empresa identificou que o envelhecimento da população brasileira ( Oportunidade - Externa) poderia abrir espaços para inovar e utilizar suas linhas de produção automatizadas (Força - Interna) para desenvolver e colocar no mercado novos equipamentos de cuidados médicos domiciliares (home care).

     

    Sendo assim:

    Fraqueza + ameaça = sobrevivência

    Força + ameaça = manutenção

    Fraqueza + oportunidade = crescimento

    Força + oportunidade = desenvolvimento

     

    Resposta:

     d) uma FORÇA dada pelos recursos internos (suas linhas de produção automatizadas) com uma OPORTUNIDADE (envelhecimento da população brasileira)   representada por uma tendência demográfica. 

     

  • Linda Questão! Que venham mais dessas na prova.

  • Gabarito D

    Força e Fraqueza: ambiente Interno = variáveis são controláveis

     

    Oportunidade e Ameaças: ambiente externo = variáveis NÃO são controláveis

     

     

     

    as ameaças são fatores externos (um novo concorrente no mercado, um aumento nos impostos, um aumento no câmbio etc.) que podem prejudicar a empresa, e as oportunidades são fatores externos que podem beneficiar a empresa (crescimento econômico do país, a quebra de uma empresa rival etc.).

  • ele identificou uma grande oportunidade! Ambiente externo!

  • SWOT é um acróstico em inglês das palavras de Força (Strenghts), Fraquezas (Weaknesses), Oportunidades (Opportunities) e Ameaças (Threats). O acrônico reproduz as variáveis que são avaliadas durante a análise SWOT. Em português, em vez de SWOT temos o acróstico como Matriz FOFA (Força, Oportunidade, Fraqueza e Ameaça).

    Na análise SWOT fazemos a análise do ambiente interno e externo.

    Vamos analisar o contexto:

    “Utilizando a análise SWOT, uma empresa identificou que o envelhecimento da população brasileira poderia abrir espaços para inovar e utilizar suas linhas de produção automatizadas para desenvolver e colocar no mercado novos equipamentos de cuidados médicos domiciliares (home care).”

    “utilizar suas linhas de produção automatizadas” – Esse trecho corresponde a força que a empresa possui. Forças são variáveis internas e controláveis que propiciam uma condição favorável para a empresa, em relação ao seu ambiente.

    “o envelhecimento da população brasileira” – Aqui está a oportunidade utilizada pela empresa. Oportunidades são Variáveis externas e não controláveis capazes de criar condições favoráveis para a organização, desde que a mesma tenha condições e/ou interesse de usufruí-las.

    Colocando tudo junto: A empresa utilizou uma força dada pelos recursos internos (linhas de produção automatizadas) com uma oportunidade representada por uma tendência demográfica (envelhecimento da população brasileira). Alternativa D é a resposta correta.

    GABARITO: D

  • GAB: LETRA D

    Complementando!

    Fonte: Prof. Stefan Fantini

    A  empresa  mencionada  pelo  enunciado  identificou  uma  oportunidade  no  ambiente  externo (envelhecimento da população)  aliada  a  uma  força  organizacional (sua capacidade de  produção automatizada para produzir produtos para o mercado médico domiciliar). 

    ===

    TOME NOTA (!)

    Análise SWOT (Matriz SWOT) 

    CENÁRIOS: 

    • Alavancagem = Forças + Oportunidades.  

    • Limitações = Fraquezas + Oportunidades.  

    • Vulnerabilidades = Forças + Ameaças. 

    • Problemas = Fraquezas + Ameaças. 

    ESTRATÉGIAS:

    • Desenvolvimento = Forças + Oportunidades.  

    • Crescimento = Fraquezas + Oportunidades. 

     

    • Manutenção = Forças + Ameaças.

    • Sobrevivência = Fraquezas + Ameaças. 

  • ASSERTIVA LETRA D

    • A Análise SWOT é uma ferramenta de gestão que avalia o grau de competitividade de uma empresa frente à concorrência. Em português, é conhecida como FOFA, um acrônimo para forças, oportunidades, fraquezas e ameaças. São justamente essas as características analisadas na matriz.
    • Forças (Strengthts)
    • Fraquezas (Weaknesses)
    • Oportunidades (Opportunities)
    • Ameaças (Threats)

     

    Força e Fraquezas

    • São variáveis internas
    • São variáveis controláveis

    Oportunidades e Ameaças

    • São variáveis externas
    • São variáveis incontroláveis

  • SWOT = "F.O.F.A"

    S, W = (interno) = (F)orças e (F)raquezas

    O, T = (externo) = (O)portunidades e (A)meaças

    Bons estudos.


ID
2545204
Banca
FGV
Órgão
SEPOG - RO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Sobre planejamento estratégico, ferramenta necessária para orientar a evolução da Administração e auxiliar no cumprimento de suas metas, analise as afirmativas a seguir.


I. O planejamento estratégico é o pensamento sistêmico estruturado, organizado para que a administração alcance seus objetivos.

II. O planejamento estratégico é a ferramenta física que o administrador coloca no computador para monitorar e avaliar constantemente os resultados obtidos.

III. O planejamento estratégico é o detalhamento de como a Administração vai atuar para alcançar seus objetivos gerais e funcionais, cumprindo sua missão e realizando sua visão de futuro.


Está correto o que se afirma em 

Alternativas
Comentários
  • I. O planejamento estratégico é o pensamento sistêmico estruturado, organizado para que a administração alcance seus objetivos. CORRETO. Sim, o planejamento estratégico é o norte da empresa, ou seja, pra onde ela quer ir e o que ela fará para alcançar isso.

    II. O planejamento estratégico é a ferramenta física que o administrador coloca no computador para monitorar e avaliar constantemente os resultados obtidos. ERRADO. O planejamento não é uma ferramenta física onde se pode monitorar o desempenho, o nome disso é o SIG.

    III. O planejamento estratégico é o detalhamento de como a Administração vai atuar para alcançar seus objetivos gerais e funcionais, cumprindo sua missão e realizando sua visão de futuro. CORRETO. Fiquei na dúvida por conta da palavra detalhamento, mas creio que por está falando de como a administração vai atuar no alcançe de suas metas está certo.

    Letra: C

    Bons estudos

  •  

    LEMBRANDO:

     

    PLANEJAMENTO TOP-DOWN

     

     

    PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO = LONGO PRAZO, SISTÊMICO, VOLTADO P/ ORGANIZAÇÃO COMO UM TODO

     

    PLANEJAMENTO TÁTICO = MÉDIO PRAZO, VOLTADO P/ SETORES ESPECÍFICOS 

     

    PLANEJAMENTO OPERACIONAL = CURTO PRAZO, VOLTADO PARA OPERÁÇÕES DO DIA A DIA DA ORG.

     

     

     

    GAB C

  • O Planejamento é dividio em estratégico, tático e operacional. 

    Se falar em visão, missão e valores, a etapa de definição desses aspectos sempre será na de planejamento estratégico, pois são o ponto inicial de qualquer empresa. Como vou elaborar meu planejamento sem saber o que sou e o que quero ser? O Planejamento estratégico, atinge toda a empresa, é mais genérico, global e como os colegas já falaram, é de longo prazo. Ele também tem uma visão muito forte sobre o ambiente EXTERNO da empresa (economia, cliente, governo etc), os objetivos nessa esfera são pouco detalhados (ao contrario do planejamento operacional, que é muito detalhado)

    O trabalho de pegar esse planejamento "mais abrangente" do Estratégico, e o deixar mais "compreensivel", é do Planejamento Tático, ele observa as diretrizes do planejamento estratégico e determina os objetivos específicos de CADA unidade ou departamento, ou seja, eu vou designar os departamentos e suas funções, é focado no médio prazo. 

    O Planejamento Operacional é mais detalhado e de curto prazo, ele determina as AÇÕES para cada atividade. Repare que são AÇÕES e não OBJETIVOS ESPECIFICOS (que é do Planejamento Tatico), ele tem uma relação com o tático, por isso a semelhança de termos. Outra caracteristicas, é que dos três, ele é o mais constantemente revisto.

    Outro ponto importante é: 
    III. O planejamento estratégico é o detalhamento de como a Administração vai atuar para alcançar seus objetivos gerais e funcionais, cumprindo sua missão e realizando sua visão de futuro.

    Essa assertiva pode gerar uma certa dúvida, eu a considerei como parte do Planejamento Estratégico e não tático pelo seguinte, repare que a FGV fala sobre "como A ADMINISTRAÇÃO vai atuar" ou seja, a adm como um todo, o Planejamento Tático determina os objetivos dos departamentos em prol do que a adm como um todo quer, ou seja, ele não afeta toda a estrutura,  que foi o que a alternativa citou.

  • se na questão tivesse uma opção só com assertiva I como correta. Essa questao iria ser marota. muita gente iria ficar na dúvida dessa e da letra C

  • FGV pegou o conceito do item III aqui: http://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/artigos/como-elaborar-e-implementar-estrategias-empresariais,b99c634889357510VgnVCM1000004c00210aRCRD

     

    At.te, CW.

  • Está idêntivo ao material proposto pelo colega CW, banca copiou e colou,

    Todas os itens corretos, letra E

     

    O planejamento estratégico é o pensamento sistêmico estruturado, organizado para que a empresa alcance seus objetivos. (Item I)

     

    É a ferramenta física para que o empresário possa colocar no papel ou no computador as estratégias, monitorando e avaliando constantemente os resultados. (Item II) 

     

    O planejamento é o detalhamento de como a empresa vai atuar para alcançar os objetivos gerais e funcionais, cumprindo sua missão e realizando a visão de futuro. (Item III) 

     

    http://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/artigos/como-elaborar-e-implementar-estrategias-empresariais,b99c634889357510VgnVCM1000004c00210aRCRD

  • roberta brito Também não sei por que a "E" não é a correta, pois é nitido que a banca pegou do SEBRAE...

    http://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/artigos/como-elaborar-e-implementar-estrategias-empresariais,b99c634889357510VgnVCM1000004c00210aRCRD

  • gabarito letra C

    O que significa SIG?

    Essa sigla foi mencionada no comentário do colega Roberto Carneiro Leão Maia

    Os Sistemas de Informação Gerencial (SIG) são sistemas ou processos que fornecem as informações necessárias para gerenciar com eficácia as organizações. Um SIG gera produtos de informação que apóiam muitas necessidades de tomada de decisão administrativa e são o resultado da interação colaborativa entre pessoas, tecnologias e procedimentos, que ajudam uma organização a atingir as suas metas.

    Um SIG pode incluir software que auxilia na tomada de decisão, recursos de dados, tais como bancos de dados, o hardware de um sistema de recursos, sistemas de apoio à decisão, sistemas especialistas, sistemas de informação executivagestão de pessoasgestão de projetos e todos os processos informatizados que permitem que a empresa funcione eficientemente. É um sistema que disponibiliza a informação certa, para a pessoa certa, no lugar certo, na hora certa, da forma correta e com o custo certo.

    fonte: https://www.infoescola.com/administracao_/sistema-de-informacao-gerencial/

  • I. Correto. Uma característica de todo tipo de planejamento é a de buscar meios estruturados para alcanças os objetivos estabelecidos. O pensamento sistêmico (caráter compreensivo) típico do planejamento estratégico.

    II. Errado. “O planejamento estratégico é a ferramenta física que o administrador coloca no computador”. É até difícil entender o que a banca quis dizer com ferramenta física que coloca no computador. Seja o que for, não é planejamento, que é um processo estruturado de buscar meios para atingir resultados.

    III. Correto. Ótima definição de planejamento estratégico: detalhamento dos meios para atingir os objetivos da organização, cumprimento a missão e caminhando em direção à visão de futuro.

    Gabarito: C

  • GABARITO: LETRA C

    ACRESCENTANDO:

    1. PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO. • Envolve a empresa como uma totalidade, abrange todos os recursos e áreas de atividade, e preocupa-se em atingir os objetivos em nível organizacional. • É projetado no longo prazo e seus efeitos e consequências são estendidos para vários anos pela frente. • É definido pela cúpula da organização (no nível institucional) e corresponde ao plano maior ao qual todos os demais estão subordinados. • Define os valores da empresa, como a visão e missão. • Efetua a análise do ambiente externo, as oportunidades e ameaças para a empresa. • Efetua a análise do ambiente interno, mais concretamente as forças e fraquezas da empresa. 

    2. PLANEJAMENTO TÁTICO. • Envolve cada departamento, abrange seus recursos específicos e preocupa-se em atingir os objetivos departamentais. • É projetado para o médio prazo, geralmente para o exercício anual. • É definido no nível intermediário, em cada departamento da empresa. 

    3. PLANEJAMENTO OPERACIONAL. • Envolve cada tarefa ou atividade isoladamente e preocupa-se com o alcance de metas específicas. • É projetado para o curto prazo, para o imediato. • É definido no nível operacional, para cada tarefa ou atividade.

    FONTE: QC

  • I. Correto. Uma característica de todo tipo de planejamento é a de buscar meios estruturados para alcanças os objetivos estabelecidos. O pensamento sistêmico (caráter compreensivo) típico do planejamento estratégico.

    II. Errado. “O planejamento estratégico é a ferramenta física que o administrador coloca no computador”. É até difícil entender o que a banca quis dizer com ferramenta física que coloca no computador. Seja o que for, não é planejamento, que é um processo estruturado de buscar meios para atingir resultados.

    III. Correto. Ótima definição de planejamento estratégico: detalhamento dos meios para atingir os objetivos da organização, cumprimento a missão e caminhando em direção à visão de futuro.

    Gabarito: C

    Fonte: Prof. Marcelo Soares| Direção Concursos

  • Ferramenta física = hardware

    "Que coloca no Pc = software kkk

  • Uma boa revisão:

    Estratégico - Longo prazo

    Tático - Médio prazo

    Operacional - Curto prazo.

    Bons estudos!

  • Gab: C


ID
2545207
Banca
FGV
Órgão
SEPOG - RO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Além de ser usada como instrumento de percepção e ação coletiva, a estratégia pode ser usada para combater os concorrentes.


As opções a seguir apresentam definições de estratégia, à exceção de uma. Assinale-a.

Alternativas
Comentários
  • Estratégia segundo Mintzberg - 5P's

    - A estratégia é vista como um plano, uma vez que as ações desenvolvidas são previamente pensadas antes de serem colocadas em prática. Além disso, são feitas de forma consciente e não por impulsos.

    - A estratégia é um pretexto para enganar um concorrente ou competidor. É o famoso blefe, muitas vezes utilizados em jogos de cartas, como o pôquer.

    - A estratégia padrão é aquela que surge durante o planejamento estratégico e segue sendo realizada pelas empresas de forma padrão, ou seja, sem grandes alterações ao longo do passar dos anos.

    - A estratégia, nessa perspectiva, é vista como uma maneira de posicionar recursos para apresentar maiores chances de derrotar um inimigo ou um concorrente.

    - Ao traçar uma estratégia com perspectiva, deve-se ter uma visão geral dos sentimentos humanos das pessoas envolvidas no planejamento. Ela tem um conceito abstrato e trabalha muito com a intuição.

    Fonte: http://www.facilit.com.br/sem-categoria/5ps-da-estrategia-mintzberg/

  • Não vi a B como exceção mas NUNCA, é uma referência a planejamento/estratégia

  • materia demoníaca. Aja teorias: mundiais, interrestelares.

  • Vamos decorar a CF que tá mais fácil. ADMINISTRAÇÃO ta OSSO 

  • GAB- B

     

    Em 24/01/2018, às 00:41:59, você respondeu a opção C.Errada!

    Em 10/01/2018, às 17:31:56, você respondeu a opção C.Errada!

     

     

     

     

  • Essa.. só psicografando !!!

  • Matéria demoníaca! 

  • A questão trata dos 5 P's da estratégia.
    O conceito de estratégia, segundo Mintzberg, pode ser visto de cinco maneiras diferentes: um plano (plan), um padrão (pattern), uma posição (position), uma perspectiva (perspective) ou um pretexto ou estratagema (ploy).
    Plano: uma direção, um guia ou curso de ação para o futuro, um caminho para ir de um ponto a outro.
    Padrão: é a consistência de comportamento com o passar do tempo.
    Posição: a estratgécia, nessa perspectiva é uma posição de mercado, como a venda de produtos para mercados em particular.
    Perspectiva: é maneira como a organização realiza as coisas, o foco está voltado para dentro da organização, tendo como referência o pensamento dos estrategistas.
    Pretexto ou estratagema: a estratégia seria uma manobra específica pensada para vencer um oponente ou competidor. Seria uma forma de iludir o concorrente quanto ao curso de ação a ser tomado.

     

    Portanto, a única alternativa que está em desacordo esses conceitos é a B.

  • Os comentários são os melhores!!...kkkk...ainda bem que não estou sozinha nessas questões!! 

  • Administração é um amontoado de blablabla...como q se estuda isso? pqp

  • de longe é a matéria mais subjetiva que tem

  •  

     5 P's da estratégia -  Mintzberg


    Plano: uma direção, um guia ou curso de ação para o futuro, um caminho para ir de um ponto a outro - PLANO DE AÇÃO ESTRATÉGICA


    Padrão: é a consistência de comportamento com o passar do tempo - ESTRATÉGIA CONSERVADORA - DEFENSIVA


    Posição:  posição de mercado - 5 FORÇAS COMPETITIVAS DE PORTER


    Perspectiva: VISÃO, maneira como a organização realiza as coisas, o foco está voltado para dentro da organização,

    conforme o pensamento dos estrategistas. Perspectiva é sinônimo de: panorama, possibilidade, vista, expectativa

     


    Pretexto ou estratagema:  manobra específica pensada para vencer um oponente ou competidor; 

    uma forma de iludir o concorrente quanto ao curso de ação a ser tomado.

     

     

  • Qual o erro da b?
  • Em 25/04/18 - Estatística da questão

    1134 erros – 75%

    370 acertos – 25%

    Nível estratosférico

  • Mesmo desconsiderando os 5 P's de Mitzberg, perspectiva não é uma sequência de ações. Só por isso já dá pra saber que é a errada.

  • Mais uma questão freak

  • Conceito de ESTRATÉGIA 5 P's: 

     

    ESTRATÉGIA COMO PLANO -  FLUXO DE AÇÕES/ DECISÕES PARA LIDAR COM A SITUAÇÃO 

    ESTRATÉGIA COMO PRETEXTO (ESTRATAGEMA) - MANOBRA PARA ENGANAR E SUPERAR CONCORRENTES

    ESTRATÉGIA COMO PADRÃO - AÇÕES BEM-SUCEDIDAS DO PASSADO, SE TORNAM UM PADRÃO DE COMPORTAMENTO 

    ESTRATÉGIA COMO POSIÇÃO - POSIÇÃO DA EMPRESA EM RELAÇÃO AO MERCADO E COMPETIDORES

    ESTRATÉGIA COMO PERSPECTIVA - VISÃO DAS PESSOAS QUE INTEGRAM AS ORGANIZAÇÕES

     

    fonte: elisabeth de abreu, editora juspodivm, 2018, adm geral e pública 

  • B) Ela pode ser uma perspectiva: uma sequência de ações que levará ao cumprimento das metas definidas dentro dos limites estabelecidos.

    Também errei a questão, mas analisando bem, se você observar a lógica da "Perspectiva", você vai ver que a definição em sí não tem nada haver com sequência de ações, quando se fala em "Perspectiva", pensamos em algo que se espera, algo que se deseja ou se pretende alcançar.

    Outro ponto importante é que a questão também afirma como certo que: "a estratégia é uma sequência de ações que levará ao cumprimento das metas...". Na administração nada é certo ou definitivo, não se pode afirmar que essa ação levará com certeza absoluta ao cumprimento de determinada meta dentro de determinado limite. A estratégia pode auxíliar, pode estabelecer uma tendência, mas tudo é dinâmico e sistêmico, por isso não pode ocorrer afirmações absolutas. Quando forém resolver questões relacionadas a disciplina de Adminsitração, fiquem atentos a afirmações absolutas ou que afirmem uma certeza que tudo ocorrerá exatamente como previsto, quase sempre é uma pegadinha.

    Espero ter ajudado :)

  • 5 Ps da estratégia:


    Perspectiva

    Padrão


    Gab:B.

  • Administração não é um monte de blá blá blá. Basta ler os 5P's da estratégia, segundo Mintzberg.

  • A questão trata dos 5 P's da estratégia propostos por Mintzberg. Segundo o autor, o conceito de estratégia pode ser visto de cinco maneiras diferentes: um plano (plan), um padrão (pattern), uma posição (position), uma perspectiva (perspective) ou um pretexto ou estratagema (ploy).

    A única alternativa que traz o conceito errado é a letra B.

    Perspectiva é a visão das pessoas que integram a organização, é maneira como a organização realiza as coisas, o foco está voltado para dentro da organização, tendo como referência o pensamento dos estrategistas.

    GABARITO: B

  • LETRA B

    Não entendi o porque de tanta reclamação.

    A letra B fala de "cumprimento das metas definidas dentro dos limites estabelecidos", estamos falando aí de um plano e não de perspectiva.

  • A questão trata dos 5 P's da estratégia propostos por Mintzberg. Segundo o autor, o conceito de estratégia pode ser visto de cinco maneiras diferentes: um plano (plan), um padrão (pattern), uma posição (position), uma perspectiva (perspective) ou um pretexto ou estratagema (ploy).

    A única alternativa que traz o conceito errado é a letra B.

    Perspectiva é a visão das pessoas que integram a organização, é maneira como a organização realiza as coisas, o foco está voltado para dentro da organização, tendo como referência o pensamento dos estrategistas.

    Fonte: Prof. Marcelo Soares| Direção Concursos


ID
2545210
Banca
FGV
Órgão
SEPOG - RO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

A relação entre liderança e caráter organizacional pode ser explorada em mais detalhes se examinarmos algumas das principais tarefas que os líderes devem desempenhar.


A esse respeito, analise as afirmativas a seguir.


I. Definição de missão e papel institucional - O estabelecimento de metas é uma tarefa criativa que implica uma auto-avaliação para descobrir os verdadeiros comprometimentos da organização, conforme estabelecido pelas demandas efetivas internas e externas.

II. Incorporação institucional do objetivo - A tarefa de liderança dentro da estrutura social da organização é a de moldar o “caráter” da organização, sensibilizando-o a formas de pensamento e resposta, com o objetivo de conseguir maior credibilidade.

III. Solução de conflitos internos - Os grupos de interesse internos formam-se naturalmente nas organizações, mas os interesses conflitantes não devem ser valorizados pela liderança porque a direção da empresa deve se concentrar no bem-estar econômico e na elaboração de estratégias de crescimento.


Está correto o que se afirma em

Alternativas
Comentários
  • Pensei aqui a assertiva I estaria errada porque a missão e o papel institucional poderia ser feita pelo chefe e não pelo lider.

  • GABARITO: B

     

    Já eu pensei que a I estivesse errada por se tratar de objetivo, não de meta.

     

    Essa matéria é o cão chupando manga, oremos!

  • Embora tenha acertado essa assertiva 2 é duvidosa pois ". Incorporação institucional do objetivo - A tarefa de liderança dentro da estrutura social da organização é a de moldar o “caráter” da organização, sensibilizando-o a formas de pensamento e resposta, com o objetivo de conseguir maior credibilidade." a tarefa do lider não é atingir maior credibilidade mas canalizar os liderados para os objetivos definidos pela organização em seu planejamento tático, estratégico e operacional.

  • O conflito nem sempre é algo negativo para a organização. O conflito pode trazer inovação para a organização. A coesão demais leva uma instituição a instagnação.

    I e II letra B

  • Vai uma dica pra quem se confundiu na afirmativa I.

    Missão - Estabelecimento de Metas - AutoAvaliação - Demandas Internas e Externas - Objetivos.

  • Definição de missão e papel institucional  ---  Pensei em Planejamento e não em Direção ... estou ficando louca?

  • A I e II considerei certa, achei até fácil. O que me quebrou foi a III, nunca achei que os conflitos deveriam ser valorizados. Pra mim tinha que "apagar o incêndio" para que não houvesse fuga dos objetivos organizacionais.

  • Quando fala de comprometimento da organizacao está falando sim da missão. O que a empresa é e o que se compromete a oferecer ao público alvo. 

  • Essa questão precisa de um comentário de um professor

  •  Indicada para comentário     Indicada para comentário     Indicada para comentário     Indicada para comentário     Indicada para comentário     Indicada para comentário     Indicada para comentário     Indicada para comentário     Indicada para comentário     Indicada para comentário     Indicada para comentário     Indicada para comentário     Indicada para comentário     Indicada para comentário     Indicada para comentário     Indicada para comentário     Indicada para comentário     Indicada para comentário     Indicada para comentário       Indicada para comentário   

  • não sei de onde fgv tira suas questões. Garanto que nem seus alunos ilustres acertam.

  • A auto-avaliação a que se refere o item I, no que diz respeito as demandas efetivas externas e internas, nada mais é do que atender aos clientes (stakeholders) internos e externos. Como exemplo, temos os colaboradores (interno) e os clientes e o governo (externos).

     

    No item III, quanto ao trecho " mas os interesses conflitantes não devem ser valorizados pela liderança ", sempre desconfio de termos muito definitivos quando se trata de Administração.

  • I. Definição de missão e papel institucional - O estabelecimento de metas é uma tarefa criativa que implica uma auto-avaliação para descobrir os verdadeiros comprometimentos da organização, conforme estabelecido pelas demandas efetivas internas e externas.

     

    II. Incorporação institucional do objetivo - A tarefa de liderança dentro da estrutura social da organização é a de moldar o “caráter” da organização, sensibilizando-o a formas de pensamento e resposta, com o objetivo de conseguir maior credibilidade.

     

    III. Solução de conflitos internos - Os grupos de interesse internos formam-se naturalmente nas organizações, mas os interesses conflitantes não devem ser valorizados pela liderança porque a direção da empresa deve se concentrar no bem-estar econômico e na elaboração de estratégias de crescimento. ERRADA.

  • Eu acertei por eliminação, mas para mim todas estavam erradas kkkk


ID
2545213
Banca
FGV
Órgão
SEPOG - RO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Ainda que existam várias metodologias para a aplicação da gestão orientada para resultados, há entre elas alguns passos em comum para que sua implementação tenha êxito.


As opções a seguir apresentam alguns desses passos, à exceção de uma. Assinale-a.

Alternativas
Comentários
  • Independente do modelo de administração por resultados adotado, o planejamento estratégico deve orientar a atuação administrativa amparada numa visão de longo prazo (Paludo, 2013, p. 227).
     

    Em qualquer modelo de gestão por resultados deverá ser definida a missão, a visão, os objetivos, as metas e os indicadores (Paludo, 2013, p. 227).


    A gestão por resultados é uma das principais recomendações da Nova Gestão Pública. Isso decorre do argumento de ser este modelo apropriado a, simultaneamente:

    focar na efetividade ou no que de fato interessa ao cidadão e a sociedade;

    flexibilizar a condução dos processos e assim remediar as disfunções burocráticas, relacionadas ao apego excessivo às normas e procedimentos; 

    e propiciar mais eficiência e accountability.

    adminconcursos

  • Comentário de uso próprio para fins de revisão:

    -----------------------------------------------------------------------------------------------

     

    Na gestão por resultados:

     

       ---> O gestor deve ter uma visão clara dos objetivos a serem alcançados e do planejamento estratégico a ser seguido pelo setor sob sua responsabilidade.  


       ---> O gestor e seus colaboradores devem se reunir para estabelecer os objetivos de cada um, determinando prazo para a apresentação dos resultados. 
     
       ---> O gestor deve avaliar o desempenho da equipe, a partir do atingimento ou não dos objetivos estabelecidos. 

     

       ---> O gestor deve monitorar o processo, marcando reuniões antes de o prazo estabelecido terminar, para saber se os objetivos efetivamente serão alcançados. 

     

  • Gestão por resultados na produção de serviços públicos

    - A gestão pública por resultados desenvolveu-se como uma estratégia que tem início no momento do planejamento estratégico e vai até o processo de feedback das políticas públicas.

    - A gestão pública por resultados CONSIDERA O VÍNCULO CONTÍNUO DO PLANEJAMENTO, AÇÃO E CONTROLE, promovendo a eficácia e a eficiência para a organização.

    - Os indicadores utilizados na gestão pública por resultados têm como finalidade detectar as CAUSAS E EFEITOS de uma ação, e não somente os seus resultados. 

    - A adoção da gestão pública por resultados AMPLIA a autonomia do gestor público na forma como implementar a produção dos serviços públicos, em função dos resultados acordados.

    - Os princípios da gestão pública por resultados são o mérito, o desempenho, o reconhecimento e a transparência

    - Decisões descentralizadas, flexibilização de recursos, apuração de desempenho, monitoramento de execução de gestão e definição de indicadores são ações típicas da estratégia de gestão pública denominada gestão por resultados.

  • poutz só comentário tosco pqp

  • Na gestão por resultados o controle é concomitante, não deixando apenas para o final ( a posteriori). LETRA E.

  • Gabarito C

     

    Apesar de presenciar gestores ruins praticando, "O gestor NÃO deve criar um clima competitivo dentro da equipe (...)."

     

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    Bons estudos!

  • Questão interpretativa sobre o assunto. Tudo está certo, exceto a letra C, pois o gestor não deve,
    necessariamente, criar um clima competitivo entre os funcionários. Ele pode ou não fazer isso,
    dependendo da cultura organizacional.
    Além disso, os funcionários não serão necessariamente recompensados por atingir resultados,
    apesar desse modelo de recompensas poder ser utilizado com sucesso dentro de uma visão de
    gestão por resultados.
    GABARITO: C.
    fonte: Prof. Carlos Xavier
     

  • A PRIORI - ANTES - BUROCRÁTICA

    A POSTERIORI - DEPOIS - GERENCIAL

     

  • Aí eu mando o examinador tomar no "olho da goiaba" e depois sou ruim!

  • Penso que, na C, é errado falar que se estimula a competitividade entre membros da equipe. "No contexto da reforma de 1995, se defendeu a ideia de competição entre os entes públicos como forma de garantir melhores resultados".

  • Na verdade, o clima a ser construído deve ser COLABORATIVO.

  • Na gestão por resultados o gestor não deve estimular o clima competitivo e sim de colaboração.
  • clima colaborativo.

  • Alternativa A. Certo. Os objetivos devem ser definidos com clareza.

    Alternativa B. Certo. Descreve a administração por objetivos.

    Alternativa C. Errado. A competição é um dos valores do empreendedorismo governamental, porém o que se promove é a competição entre as organizações. Dentro de uma mesma equipe de trabalho, naturalmente, o que deve existir é cooperação entre os membros.

    Alternativa D. Certo. O controle é feito a partir dos resultados.

    Alternativa E. Certo. “O gestor deve monitorar o processo”, esse trecho, particularmente, acredito que pode deixar alguma dúvida no candidato. Apesar do uso infeliz de “processo”, a alternativa está correta.

    Trata-se da segunda etapa da GPR que é o monitoramento. Ao meu ver, a redação estaria melhor se fosse reescrita da seguinte forma: “O gestor deve monitorar os resultados parciais por meio de indicadores, marcando reuniões...”

    Gabarito: C

  • A questão cobra conhecimentos sobre a gestão por resultados, que tem sua implementação no contexto do gerencialismo. O Plano Diretor da Reforma do Aparelho do Estado, elaborado pelo MARE(Ministério da Administração e Reforma do Estado), que foi chefiado por Bresser Pereira nos traz algumas etapas que devem ser seguidas neste modelo de gestão:



    “Na administração pública gerencial a estratégia volta-se (1) para a definição precisa dos objetivos que o administrador público deverá atingir em sua unidade, (2) para a garantia de autonomia do administrador na gestão dos recursos humanos, materiais e financeiros que lhe forem colocados à disposição para que possa atingir os objetivos contratados, e (3) para o controle ou cobrança a posteriori dos resultados. Adicionalmente, pratica-se a competição administrada no interior do próprio Estado, quando há a possibilidade de estabelecer concorrência entre unidades internas."(BRASIL, 1995)



    Complementando este assunto, Paludo(2013) afirma que “Em qualquer modelo de gestão por resultados, deverá ser definida a missão, a visão, os objetivos, as metas e os indicadores. Deverá ainda ser monitorada a execução e avaliados os resultados alcançados, comparando-os com aqueles estabelecidos previamente, utilizando o feedback para identificar a necessidade de ajustes na atuação administrativa/governamental."

     


    Passando à análise das alternativas, temos que:


    A) O gestor deve ter uma visão clara dos objetivos a serem alcançados e do planejamento estratégico a ser seguido pelo setor sob sua responsabilidade.  


    Correta. Segundo o PDRAE, de fato, o administrador necessita ter uma definição clara/precisa dos objetivos a serem alcançados. O que, certamente deve estar alinhado ao planejamento estratégico.


    B) O gestor e seus colaboradores devem se reunir para estabelecer os objetivos de cada um, determinando prazo para a apresentação dos resultados. 


    Correta. Assim como o gestor, cada colaborador terá objetivos e prazos a serem cumpridos. Na prática, trata-se do detalhamento dos objetivos que foram inicialmente passados ao gestor.


    C) O gestor deve criar um clima competitivo dentro da equipe, porque os colaboradores serão recompensados por atingirem os resultados. 


    Errada. Embora o PDRAE mencione a possibilidade de competição, esta deve ser “administrada" e só pode ocorrer quando houver esta possibilidade. Ou seja, deve-se verificar se a competição interna será salutar aos objetivos que se deseja alcançar. Como regra, busca-se a colaboração dentro das equipes, o que gera sinergia para o atingimento dos objetivos. A assertiva peca ao não deixar claro como este clima competitivo poderia contribuir para desempenho organizacional.


    D) O gestor deve avaliar o desempenho da equipe, a partir do atingimento ou não dos objetivos estabelecidos. 


    Correta. A avaliação deve estar, de fato, vinculada aos objetivos estabelecidos.


    E) O gestor deve monitorar o processo, marcando reuniões antes de o prazo estabelecido terminar, para saber se os objetivos efetivamente serão alcançados. 


    Correta. Embora o controle seja a posteriori, é possível que haja o acompanhamento/monitoramento da execução. Isso auxilia na mudança de rumos, caso seja necessária. É importante também para que não haja nenhuma surpresa desagradável quando se estiver próximo do prazo fatal previamente estipulado.


    Gabarito do professor: Letra C.



    FONTE:


    BRASIL. Presidência da República. Câmara de Reforma do Estado. Plano Diretor da Reforma do Aparelho do Estado (PDRAE). Brasília, nov. 1995.


    PALUDO, Augustinho. Administração Pública. 3ª Ed. – Rio de Janeiro: Elsevier, 2013.
  • Embora haja possibilidade de competição, esta deve ser “administrada" e só pode ocorrer quando houver a possibilidade. Logo, na gestão por resultados o gestor NÃO deve criar um clima competitivo dentro da equipe e sim buscar a sinergia.

    Fonte: comentário do professor e dos alunos.

  • Não existe uma matéria que caia na mão da FGV que ela não torne uma M....incrível !

  • DEVE SER UM CLIMA PARTICIPATIVO NÃO COMPETITIVO

  • gestão participativa e não competitiva!

  • A questão aborda o Ciclo de Gestão por Resultados.

    Etapas/Ciclo da Gestão por Resultados (RODOMAR)

    1 - Revisão dos Objetivos organizacionais

    Os gestores devem ter uma visão clara dos objetivos “macros”, bem como conhecer o planejamento estratégico e as ambições da empresa.

    2 - Definição dos Objetivos dos colaboradores

    Gestores e seus liderados devem se reunir para firmar acordos sobre os objetivos e os resultados esperados com seu trabalho. Eles também estabelecem um prazo para a apresentação destes resultados e avaliação do desempenho.

    3 - Monitoramento do processo

    De tempos em tempos, antes da finalização do prazo acordado, gestores e liderados se reúnem para verificar se os objetivos estão sendo alcançados.

    4 - Avaliação de desempenho

    No final do período de funcionamento normal, o desempenho do trabalhador é julgado de acordo com o atingimento ou não dos objetivos

    5 - Recompensa

    Na última etapa do ciclo, os colaboradores recebem recompensas pelos resultados obtidos.

    Portanto, temos o seguinte:

    a) Trata-se da etapa de Revisão dos Objetivos

    b) Etapa de Definição dos Objetivos

    c) A etapa de recompensa não busca proporcionar competitividade e sim a colaboração, de modo que todos possam ser recompensados caso o resultado seja atingido. Até pq a responsabilidade pelo resultado é de todos.

    d) Etapa de Avaliação

    e) Etapa de Monitoramento


ID
2545216
Banca
FGV
Órgão
SEPOG - RO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Para que a adoção da gestão por resultados seja exitosa, é preciso saber como o processo realmente funciona e se ele é de fato adequado para atingir os objetivos propostos.


Sobre as características da gestão por resultados, analise as afirmativas a seguir.


I. A chave para todo o processo é o foco nos procedimentos, porque os resultados dependem da eficiência das etapas realizadas.

II. A liderança sendo mais participativa faz com que a responsabilidade por atingir ou não os resultados propostos seja de todos.

III. Na gestão por resultados, os diferentes setores trabalham com autonomia e devem definir os procedimentos adequados para chegar ao resultado desejado.


Está correto o que se afirma em

Alternativas
Comentários
  • Qual o erro da alternativa III?

  • Peterson Kafer, não tenho bibliografia para indicar, mas parti do raciocínio de que, numa gestão por resultados, os diferentes setores organizacionais devem atuar de maneira integrada para garantir maior sinergia na obtenção dos resultados.

  • A gestão por resultados se caracteriza por esforço em equipe ou órgãos unidos pela mesma efetividade ou resultado. O trabalho individual não é tão valorizado quanto o em grupo.

  • FGV curte usar uma material de internet, segue:


    I. A chave para todo o processo é o foco nos procedimentos, porque os resultados dependem da eficiência das etapas realizadas.
    ERRADO! A chave para todo o processo é o foco no resultado e não nos procedimentos;

    Definição mais completa: O governo empreendedor é focado no alcance de resultados que atendam às necessidades da socie­dade, adotando os procedimentos da nova gestão pública, inspirados nas técnicas privadas. (Moreira, 2016)

     

    II. A liderança sendo mais participativa faz com que a responsabilidade por atingir ou não os resultados propostos seja de todos.
    CERTO!


    III. Na gestão por resultados, os diferentes setores trabalham com autonomia e devem definir os procedimentos adequados para chegar ao resultado desejado.
    ERRADO! Todas as unidades da empresa andam juntas e estão integradas para que seja possível obter o resultado desejado, cada uma contribuindo com sua tarefa.

     

    Letra (A).
    At.te, CW.
    ELISABETE DE ABREU E LIMA MOREIRA. Administração Geral e Pública para Concursos. p92. Editora JusPodivm, 2016.
    MARCIO ROBERTO ANDRADE. Gestão por resultados: características, vantagens e usos. Disponível em: https://blog.contaazul.com/gestao-por-resultados/

  • Ano: 2017

    Banca: FGV

    Órgão: SEPOG - RO

    Prova: Analista de Planejamento e Finanças

    (+ provas)

     

    As opções a seguir apresentam razões para o sucesso da gestão por resultados, à exceção de uma. Assinale-a. 

     a)Otimiza a aplicação de um projeto.

     b)Aumenta a produtividade da empresa. 

     c)Permite o enxugamento dos custos da empresa. 

     d)Valoriza o trabalho individual em detrimento da equipe. 

     e)Cria um maior envolvimento entre gestores e colaboradores. 

  • É impressão minha, ou a FGV passou a usar o método "pegadinha 100%" nas suas provas? Há algum tempo tenho visto que as provas de português, por exemplo, mais se assemelham a reciocínio lógico do que interpretação de textos!! Há questões com duas alternativas corretas, porém, "uma mais certa do que a outra". Quem puder indicar os materiais adequados de onde a banca retira esses conceitos, eu agradeço!!!

  • Carcaterísticas da Gestão por Resultados
    -A chave para todo o processo é o foco no resultado e não nos procedimentos;
    -A responsabilidade por atingir ou não os resultados propostos é de todos;
    -A liderança é mais participativa;
    -Todas as unidades da empresa andam juntas e estão integradas para que seja possível obter o resultado desejado, cada uma contribuindo com sua tarefa.
    Erros:
    I. A chave para todo o processo é o foco nos procedimentos (resultados), porque os resultados (procedimentos) dependem da eficiência das etapas realizadas.

    III. Na gestão por resultados, os diferentes setores trabalham com autonomia (JUNTOS) e devem definir os procedimentos adequados para chegar ao resultado desejado.

     

  • Que pegadinha hein...  

    O erro da III foi a questão que a equipe os setores trabalham com autonomia?

     

     

  • Na gestão por resultados, os setores não trabalham individualmente. Eles devem se unir, pois o planejamento é feito de forma integrada e participativa com toda a instituição. Há, sim, maior autonomia; mas quanto à aplicação dos recursos por parte dos gestores. Essa autonomia é dada para que os gestores adquiram uma flexibilização da rigidez burocrática em busca de atingir os resultados traçados pelo planejamento estratégico. 

     

    Mais autonomia significa necessidade de maior controle. Para isso, há a accountability: a obrigação de prestar contas e de responsabilização dos agentes públicos pelos atos praticados no exercício da função administrativa.


    -----
    Thiago

  • I. Errado. O foco são os resultados.

    II. Certo. A participação dos liderados na construção dos objetivos aumenta o engajamento e o compromisso com os resultados. Esse é inclusive um dos pressupostos da Administração por objetivos – APO, por isso nesse modelo temos um acordo para definição de objetivos a serem alcançados entre chefia e subordinado em vez de uma imposição.

    III. Errado. A FCC gosta de explorar essa pegadinha. Fique atento!

    O fomento à competição e a autonomia propostos pela Gestão para Resultados são em um nível organizacional. Explicando: a Administração Pública estabelece objetivos a serem alcançados por uma Organização Social, por exemplo. Essa OS tem autonomia para definir seus processos e formas de alcançar esses objetivos. Internamente, no entanto, sempre será preciso definir um nível de cooperação entre os setores, o que implica na adoção de mecanismos de coordenação (ajuste espontâneo, supervisão direta, nível padronização do processo de trabalho, etc). Isso porque os resultados são decorrentes do esforço de todos os setores.

    Gabarito: A

  • A questão cobra conhecimentos sobre a gestão por resultados, que tem sua implementação no contexto do gerencialismo. O Plano Diretor da Reforma do Aparelho do Estado, elaborado pelo MARE(Ministério da Administração e Reforma do Estado), que foi chefiado por Bresser Pereira nos traz algumas características deste modelo de gestão:



    “Na administração pública gerencial a estratégia volta-se (1) para a definição precisa dos objetivos que o administrador público deverá atingir em sua unidade, (2) para a garantia de autonomia do administrador na gestão dos recursos humanos, materiais e financeiros que lhe forem colocados à disposição para que possa atingir os objetivos contratados, e (3) para o controle ou cobrança a posteriori dos resultados. Adicionalmente, pratica-se a competição administrada no interior do próprio Estado, quando há a possibilidade de estabelecer concorrência entre unidades internas."(BRASIL, 1995)



    Passando à análise das alternativas, temos o seguinte:


    I. A chave para todo o processo é o foco nos procedimentos, porque os resultados dependem da eficiência das etapas realizadas.


    Errado. De acordo com o PDRAE, o foco se dará no controle a posteriori. Sendo assim, verificar-se-á o atingimento dos resultados previamente estabelecidos.


    II. A liderança sendo mais participativa faz com que a responsabilidade por atingir ou não os resultados propostos seja de todos.


    Correto. Quando a liderança é participativa, a responsabilidade pelo atingimento dos objetivos é compartilhada por todos os membros da equipe.


    III. Na gestão por resultados, os diferentes setores trabalham com autonomia e devem definir os procedimentos adequados para chegar ao resultado desejado.


    Errado. Como estão envolvidos diferentes setores, estes devem trabalhar de modo integrado. É interessante que haja comunicação entre estes, de modo a verificar a forma mais adequada de atuação. Atentando-se sempre para aquela que trará maior benefício para a organização.


    Gabarito do professor: Letra A.


    FONTE:

    BRASIL. Presidência da República. Câmara de Reforma do Estado. Plano Diretor da Reforma do Aparelho do Estado (PDRAE). Brasília, nov. 1995.
  • Um PORRE essa banca!!!

  • Eu tenho uma relação de amor e ódio com a FGV desde a OAB.

  • Quanto ao item III, a gestão por resultados preconiza que todos os setores da empresa andam juntos e estão integrados para que seja possível obter o resultado desejado, cada um contribuindo com sua tarefa. Nesse sentido, há responsabilidade compartilhada para o atingimento dos resultados.

  • Examinador, o senhor releu o que cobrou na III? Pois não seja por isso: "não trabalham com autonomia e não definem procedimentos adequados." Francamente.


ID
2545219
Banca
FGV
Órgão
SEPOG - RO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

As opções a seguir apresentam razões para o sucesso da gestão por resultados, à exceção de uma. Assinale-a.

Alternativas
Comentários
  • A Gestão por Resultados valoriza o trabalho em grupo ao invés do individual. Todos caminhando juntos para antigir o mesmo objetivo.

    Resposta: D

  • Detrimento - Prejuízo, estrago material ou moral; perda, dano.

     

    d) Valoriza o trabalho individual em detrimento da equipeErrado!

  • Quem estudou um pouco de administração resolve fácil, só pela lógica lá de gestão de conflitos.

  • A única alternativa que não traz uma das características da GPR é a alternativa “D”. A gestão por resultados valoriza o trabalho em equipe e a formação de parcerias.

    Gabarito: D

  • LETRA D

    O trabalho em grupo, no modelo de gestão por resultados, é essencial para o alcance dos objetivos definidos.

  • GESTÃO POR RESULTADOS ENVOLVE VALORES DO MODELO GERENCIAL:

    -DESCENTRALIZAÇÃO DA DECISÃO

    -CONTRATUALIZAÇÃO DE RESULTADOS

    -FORMALIZAÇÃO DE PARCERIAS

    -TRANSPARÊNCIA E RESPONSABILIZAÇÃO DOS GESTORES

    -FORTALECIMENTO DO PLANEJAMENTO

    -FOCO NA CRIAÇÃO DE VALOR PÚBLICO

    -VALORIZA O TRABALHO EM GRUPO

    -FOCO NOS RESULTADOS

    -A RESPONSABILIDADE DE ATINGIR OU NÃO OS RESULTADOS É DE TODOS

    -A LIDERANÇA É MAIS PARTICIPATIVA

  • Os pilares do MEGP (modelo de Excelência da Gestão Pública) fundamentos da excelência gerencial, são os seguintes:

    • Pensamento sistêmico

    • Aprendizado organizacional

    • Cultura da Inovação

    • Liderança e constância de propósitos

    • Orientação por processos e informações

    • Visão de Futuro

    • Geração de Valor

    • Comprometimento com as pessoas

    • Foco no cidadão e na sociedade

    • Desenvolvimento de parcerias

    • Responsabilidade social

    • Controle Social

    • Gestão participativa

  • A gestão por resultados valoriza o trabalho em equipe. A responsabilidade pelo sucesso/fracasso é compartilhada entre todos.


ID
2545222
Banca
FGV
Órgão
SEPOG - RO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

A relação da motivação com o comportamento e com o desempenho é estabelecida espontaneamente tanto pelos cientistas como pelas pessoas leigas. A maioria dos autores considera a motivação humana como um processo psicológico estreitamente relacionado com o impulso ou com a tendência a realizar com persistência determinados comportamentos.


Sobre a motivação no trabalho, assinale a afirmativa incorreta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: B

     

    Acredito que o erro está em falar em "Situa-se no desalinhamento dos interesses da organização com os do empregado". Entendo que a motivação surge quando se alinha o interesse da empresa com os do empregado.

  • Seguindo a linha de raciocínio do Flavio a letra "d" também estaria errada, não?

    Alguém explica, por favor?

    Acompanhando os comentários...

  • A questão foi baseada neste artigo, tanto que o começo dele é pura e simplesmente o enunciado da questão. Fiquei em dúvida entre a letra "b" e "d", marquei a B por considerar a "mais errada". Segue trecho do artigo:

    As demandas do empregado no ambiente organizacional referem-se, fundamentalmente, a ser tratado e respeitado como ser humano e a encontrar na organização oportunidades para satisfazer as suas necessidades e atingir os seus objetivos e expectativas por meio da própria atividade do trabalho. Quando o ser humano entra numa organização para trabalhar, o seu interesse básico não é aumentar o lucro dessa organização ou empresa, mas satisfazer necessidades pessoais de ordens diversas. Se ele não encontrar no trabalho meios de satisfazer as suas expectativas e de atingir as metas principais da sua existência, ele não se sentirá numa relação de troca, mas de exploração. O empregado aporta ao trabalho as suas habilidades e conhecimentos, a sua experiência e criatividade, o seu entusiasmo, a sua energia e a sua motivação. Na sua bagagem inicial, leva também as suas limitações, particularmente ao nível dos conhecimentos e habilidades necessários para a execução do seu trabalho.

    http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1415-65552003000400003

  • A letra D está certa, pois nenhum empregado entra numa organização com vontade aumentar seus lucros e sim de ter condições de ambiente favoráveis, plano de carreira, reconhecimento e outras questões que são motivantes para um bom desempenho do colaborador.

    Daí que Herzberg diz que o salário não é motivacional, afinal o que te motiva não é o salário e sim o conjunto da obra.

  • B) "Situa-se no desalinhamento dos interesses da organização com os do empregado, envolvidos em um conflito, no qual cada um deles apresenta, explicita e/ou implicitamente, suas exigências e demandas." - O desalinhamento dos interesses organização x empregado e o conflito em si, gera desmotivação. Afirmativa Incorreta.

     

    D) Como o colega, Leandro Caetano, citou, o empregado entra na organização querendo satisfazer suas necessidades e expectativas, pois como está na afirmativa: o "...interesse básico do empregado, que não é o de aumentar o lucro da organização, mas satisfazer suas necessidades pessoais e suas expectativas..." Afirmativa Correta.

  •  d) Explicita-se o interesse básico do empregado, que não é o de aumentar o lucro da organização ou empresa, mas satisfazer suas necessidades pessoais e suas expectativas de crescimento funcional. 

     

    e) Estabelece-se um equilíbrio entre o trabalho/empresa e a pessoa, graças à dinâmica fundamental que se estrutura por essas duas fontes para a obtenção dos objetivos tanto da organização quanto do empregado. 

     

    Pra mim letra D e E são contraditórias

  • A motivação no trabalho situa-se no alinhamento (não desalinhamento) dos interesses da organização com os do empregado, envolvidos em um conflito, no qual cada um deles apresenta, explicita e/ou implicitamente, suas exigências e demandas. 

     

    Gabarito: B

  •  

    Motivação no trabalho

     

    Terá que existir  a motivação de ambas a partes, entre empregador e empregado ou/e o alinhamento.

    P.S: Nem realizei analises das outras assertivas.

     

    b) Situa-se no desalinhamento dos interesses da organização com os do empregado, envolvidos em um conflito, no qual cada um deles apresenta, explicita e/ou implicitamente, suas exigências e demandas. ERRADO

  • Gabarito B.

    Situa-se no alinhamento dos interesses do empregado com os interesses da organização.

    Motivação é explicitar o interesse básico do empregado, que não é o de aumentar o lucro da organização ou empresa, mas satisfazer suas necessidades pessoais e suas expectativas de crescimento funcional. 

    Estabelecer um equilíbrio entre o trabalho/empresa e a pessoa, graças à dinâmica fundamental que se estrutura por essas duas fontes para a obtenção dos objetivos tanto da organização quanto do empregado. 

  • Gabarito: B

  • Comentário:

    Aconselho que você sempre destaque, circule ou pinte o enunciado quando a questão pede a alternativa incorreta. É um risco de erro bobo se você não prestar bastante atenção. Vamos lá:

    a) Correta. A motivação é a força que leva o trabalhador à ação em busca dos seus objetivos no trabalho. Assim, orienta o comportamento do empregado a que aja com presteza e diligência nas suas atribuições. Uma das dimensões da motivação é justamente a persistência, o fato de se permanecer na busca do objetivo até alcançá-lo.

    b) Errado. A motivação no trabalho busca justamente alinhar os objetivos individuais aos organizacionais, de forma a que o comportamento do indivíduo o leve tanto ao alcance das suas metas pessoais de realização, reconhecimento, crescimento e patamar financeiro quanto ao alcance das metas da empresa. Então não retrata desalinhamento de objetivos.

    c) Correta. Essas são as necessidades humanas, retratadas por tantas teorias motivacionais. O indivíduo tenta satisfazê-las através do alcance dos objetivos organizacionais.

    d) Correta. Na verdade, o trabalhador em si não busca o crescimento de lucros pela organização, ele busca satisfazer suas necessidades fisiológicas, de segurança, sociais, de estima ou de realização e, a partir daí, a empresa acaba também alcançando os seus objetivos organizacionais, com o trabalho bem executado pelo indivíduo.

    e) Correta, pelas mesmas explicações acima. O indivíduo tenta satisfazer suas necessidades pessoais e, com isso, acaba executando um trabalho bem feito que conduz a organização a alcançar os seus objetivos organizacionais.

    Logo, o item incorreto é o item b).

    Gabarito: B

  • P/ N ZERAR


ID
2545225
Banca
FGV
Órgão
SEPOG - RO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

O conceito de governança na década de 90 nasceu fortemente impregnado do significado de capacidades de governo e assim permaneceu segundo abordagens atuais que ressaltam os elementos de capacidade e autonomia. Estes constituem o componente de qualificação, no sentido de pré-requisitos habilitadores e facilitadores para a geração de resultados e formação de redes de governança, indicando “com que” e também o “como” do processo.


A capacidade de governo está relacionada aos seguintes fatores, à exceção de um. Assinale-o.

Alternativas
Comentários
  • A capacidade de governo está relacionada a estes fatores:


            - liderança, (LETRA A)
            - domínio de competências, (LETRA B)
            - prontidão para atuar, (LETRA C)
            - potencial de atuação
            - desenho institucional. (LEDRA E)


    A resposta é LETRA (D), a assertiva dá um resumo do fator correto, segue um conceito mais amplo:

     

            POTENCIAL DE ATUAÇÃO: relaciona-se ao estoque de capacidades ou os limites de atuação tendo em conta a escala do problema público em questão – no sentido de que intervenções (sejam políticas, organizações, programas, projetos, processos etc.) devem ser capazes de fazer alguma diferença significativa no problema sobre o qual atuam.


    At.te, CW.
    REVISTA DO TCU. Governança Pública Contemporânea: uma tentativa de dissecação conceitual. número 130. TCU, 2014.
    Disponível em: https://portal.tcu.gov.br/biblioteca-digital/revista-do-tcu-n-130-maio-ago-2014.htm

     

  • Pensei assim, recursos administrativos não possuem o poder de interferir nas oportunidades, que provêm do ambiente externo.

  • Capacidades têm a ver com as suas potencialidades, a sua atuação, e recursos administrativos são meios para a atuação.

  • Erika Fernandes, a questão fala sobre GOVERNANÇA e ela pede justamente a alternativa que não se refere a capacidade de governo (GOVERNANÇA).

    Acredito que você tenha feito confusão nos conceitos. Cuidado, pois temos muitos alunos iniciantes e isso pode causar confusão em muita gente.

    ESCLARECENDO UM POUCO MAIS:

    Governabilidade diz respeito às condições de legalidade de um determinado governo para atentar às transformações necessárias, enquanto que governança está relacionada à capacidade de colocar as condições da governabilidade em ação. A capacidade de governabilidade resulta da afinidade de legitimidade do Estado e do seu governo com a sociedade, enquanto que governança é a capacidade abrangente financeira e administrativa de uma organização de praticar políticas. Sem governabilidade é impossível governança.

  • A questão cobra conhecimentos sobre governança pública, focando no entendimento específico da Revista do Tribunal de Contas da União sobre o assunto:



    “O conceito de governança na década de 90 nasceu fortemente impregnado deste significado de capacidades de governo (Hollingsworth, Schmitter&Streeck, 1993; Grindle, 1997) e assim permanece segundo abordagens atuais que ressaltam os elementos de capacidade e autonomia (Fukuyama, 2013). Estes constituem o componente de qualificação, no sentido de pré-requisitos habilitadores e facilitadores à geração de resultados e formação de redes de governança, indicando “com que" e também o “como" do processo de governança. A capacidade de governo está relacionada à liderança, ao domínio de competências, à prontidão para atuar, ao potencial de atuação e ao desenho institucional."(TCU, 2014)



    Passando à análise das questões, temos o seguinte:


    A) À liderança de governo (política e executiva), detectando em que extensão o líder de governo contribui para a formação de uma visão de futuro. 


    Correto. De acordo com o que nos traz a Revista do TCU: “No sentido de liderança de governo (política e executiva), o que importa detectar é em que extensão o líder de governo contribui para a formação de uma visão de futuro e o esforço político de negociação de poder para a obtenção de adesões."


    B) Ao domínio de competências, entendidas no sentido usual de um conjunto de habilidades, conhecimentos e atitudes. 


    Correto. As competências são, de fato, entendidas como o conjunto de conhecimentos, habilidades e atitudes.


    C) À prontidão para atuar, designando um estado de sensibilidade e alerta para responder às demandas no momento adequado.  


    Correto. A prontidão para atuar relaciona-se ao alerta para o atendimento das demandas tempestivamente.


    D) Aos recursos administrativos, como extensores ou redutores de oportunidade, identificando a escala do problema público em questão. 


    Errado. Recursos administrativos não é um fator relacionado à capacidade de governo. Nos termos da Revista do TCU: “o potencial de atuação relaciona-se ao estoque de capacidades ou os limites de atuação tendo em conta a escala do problema público em questão"


    E) Ao desenho institucional, de modo que pode potencialmente limitar ou promover seu desempenho e capacidades colaborativas. 


    Correto. Nos termos do abordado pela Revista do TCU: “desenho institucional, ou o conjunto das regras que definem a configuração jurídico-institucional da intervenção e seu modelo de gestão – de modo que pode potencialmente limitar ou promover seu desempenho e capacidades colaborativas."


    Gabarito do professor: Letra D.



    FONTE:


    REVISTA DO TCU. Brasília: Tribunal de Contas da União, ano 46, n. 130, mai.-ago. 2014.

  • Conforme TCU, são fatores da capacidade de governo:

    LIDERANÇA – detectar em que extensão o líder de governo contribui para a formação de uma visão de futuro e o esforço político de negociação de poder para a obtenção de adesões.

    DOMÍNIO DE COMPETÊNCIAS – O segundo elemento relacionado às capacidades e qualidades institucionais é o domínio de competências (conjunto de habilidades, conhecimentos e atitudes).

    PRONTIDÃO PARA ATUAR – O conceito de prontidão foi tomado de empréstimo da gestão de processos para designar um estado de sensibilidade e alerta para responder às demandas no momento adequado, conforme disponibilidade de recursos, legitimidade e oportunidade ou urgência.

    POTENCIAL DE ATUAÇÃO – O potencial de atuação relaciona-se ao estoque de capacidades ou os limites de atuação tendo em conta a escala do problema público em questão.

    DESENHO INSTITUCIONAL – O conjunto das regras que definem a configuração jurídico-institucional da intervenção e seu modelo de gestão.


ID
2545228
Banca
FGV
Órgão
SEPOG - RO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Em relação aos ativos de uma empresa, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra C

    A) Lei 6404 Art. 178 § 1º No ativo, as contas serão dispostas em ordem decrescente de grau de liquidez dos elementos nelas registrados, nos seguintes
    II – ativo não circulante, composto por ativo realizável a longo prazo, investimentos, imobilizado e intangível

    B) A nomeclatura "Ativo permanente", deixou de ser usada pelo advento da lei 11.941.

    C) CERTO: Lei 6404 Art. 183 § 3o  A companhia deverá efetuar, periodicamente, análise sobre a recuperação dos valores registrados no imobilizado e no intangível, a fim de que sejam:

    I – registradas as perdas de valor do capital aplicado quando houver decisão de interromper os empreendimentos ou atividades a que se destinavam ou quando comprovado que não poderão produzir resultados suficientes para recuperação desse valor


    D) Os itens que compõem o ativo intangível devem ser mensurados pelo CUSTO, conforme o CPC04

    E) ações em tesouraria é uma conta devedora do PL, participações societárias permanentes fazem parte do investimento

    bons estudos

  • Ativo não circulante = I³RA - Intangíveis, imobilizado, investimentos, realizáveis a longo prazo.

  • A) Errado. Não existe mais o Ativo Permanente.

    B) Errado. Não existe mais o Ativo Permanente.

    C) Certo. Os Itens que compõe o Ativo Imobilizado devem ser submetidos ao teste de recuperabilidade, caso haja indícios de desvalorização.

    D) Errado. Devem ser avaliados pelo valor original menos a depreciação acumulada e menos eventuais perdas de impairment.

    E) Errado. As ações em tesouraria são as ações da própria empresa. Não ficam classificadas em investimento. Ficam classificadas no patrimônio Líquido, como conta retificadora.

    Prof. Luciano Rosa

  • Assistam o vídeo da Prof Camila Sá, tenho certeza que ajudará muito.

    https://youtu.be/2dgsrxZFY3E e https://youtu.be/v8DsxOIVFxs


ID
2545231
Banca
FGV
Órgão
SEPOG - RO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Em 01/01/2016, Manuel e Joaquim resolvem formar uma sociedade empresária. Na ocasião, o contrato social estabelecia que cada sócio contribuiria com R$ 50.000 para a formação do capital social da entidade. Naquela data, entretanto, cada sócio contribuiu efetivamente com R$ 40.000, sendo que Manuel integralizou sua parcela mediante a entrega de um imóvel para ser utilizado pela sociedade empresária e Joaquim, mediante a entrega do montante em dinheiro.


Assinale a opção que indica os lançamentos contábeis gerados.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra C

    Capital, Capital Social, Capital Nominal ou Capital Subscrito: representa o total de ações subscritas na constituição de uma companhia. De acordo com o artigo 5° da Lei n. 0 6.404/76, o estatuto da companhia fixará o valor do capital social, expresso em moeda nacional, e consoante o artigo 182, o capital social discriminará o montante subscrito e, por dedução, a parcela ainda não-realizada.

    Capital a Realizar (ou Capital a Integralizar): corresponde à parcela ainda não realizada,  ou seja, a parcela ainda não paga pelos sócios

    Assim os lançamentos são:
    1) Pela subscrição do Capital
    D- Capital Social a Integralizar 100.000
    C-Capital social 100.000

    2) Pela integralização
    D Caixa (AC) 40.000
    D Imobilizado (ANC) 40.000
    C Capital Social a Integralizar 80.000

    bons estudos

  • De cara voce tem que eliminar Letra A), D) e E) pois nelas estão contabilizadas 50.000,00 R$ no  Ativo Circulante sendo que no enunciado da questão deixa claro que o valor em especie (R$) é 40.000,00 e os outros 40.000,00 se refere a imovel.

  • Renato, no seu lançamento pela Integralização, o capital social a integralizar não deveria ser 20.000?

     

    80.000 já está integralizado, não?

     

  •  

    D- Ativo Circulante: R$ 40.000; D- Ativo Imobilizado: R$ 40.000; D- Capital Social a Integralizar: R$ 20.000; C- Capital Social Subscrito: R$ R$ 100.000. 

    retornando aos estudos depois de 2 anos:

    FORMAÇÃO DO CAPITAL:

    MANOEL r$ 50,000,00

    JOAQUIM R$ 50.000,00

    integralização foi r$ 100.000,00

    Manoel e Joaquim CADA UM DELES   entregaram $ 40,000,00 INTEGRALIZAÇÃO DO CAPITAL, OU CAPITAL SUBCRISTO.

    faltando R$ 20.000,00 CAPITAL A INTEGRALIZAR....

    OU SEJA, ENTROU R$ 40,000,00 NO CAIXA.......................ENTROU R$ 40,000,00 NO IMOBILIZADO............E  FICOU R$ 20,000,00 PARA INTEGRALIZAR NO FUTURO....

    TOTALIZANDO R$ 100.000,00

     

     

     

  • Capital Social- R$ 100.000,00 
    Em 01/01/2016 cada sócio contribuiu com R$ 40.000,00 
    Manuel entrega de um imóvel e Joaquim montante em dinheiro

    ATIVO:
    Ativo Circulante- R$ 40.000,00 
    Ativo Não Circulante (IMOBILIZADO)- R$ 40.000,00
    TOTAL: R$ 80.000,00

    Patrimônio Líquido:
    Capital Social- R$ 100.000,00
    Capital a integralizar ( - ) R$ 20.000,00
    TOTAL: R$ 80.000,00

    Bons Estudos =)

  • Capital Social Subscrito : Será o restante que falta integralizar, mediante o contrato firmado, entre os sócios 

  • OBS: A conta capital social a integralizar é uma conta retificadora do patrimônio. Essas contas retificadoras têm saldo contrário ao das "contas normais".Por isso, a conta capital a integralizar, conta do patrimônio líquido, aumenta a débito.

  • Inicialmente vamos realizar o lançamento do Capital Subscrito, de acordo com o valor fixado no estatuto.            

    D – Capital Social a Integralizar           R$ 100.000                       (PL)

    C – Capital Social Subscrito                   R$ 100.000                         (PL)

    Vamos, agora, analisar o lançamento contábil da integralização de parte do capital social pelos sócios.

    D – Caixa                                               R$ 40.000                            (AC)      

    D – Imóvel                                             R$ 40.000                            (ANC – Imobilizado)

    C – Capital Social a Integralizar  R$ 80.000                            (PL)

    Perceba que se fossemos realizar tais lançamentos em apenas um teremos a seguinte situação:

    D – Caixa                                               R$ 40.000                        (AC)      

    D – Imóvel                                             R$ 40.000                           (ANC – Imobilizado)

    D – Capital Social a Integralizar R$ 20.000                           (PL)

    C – Capital Social Subscrito           R$ 100.000                         (PL)

    Com isso, correta a alternativa C.

  • Questão passível de anulação, pois em meu entendimento quando se fala em "contabilização" o exercício pede as modificações contábeis feitas através dos débitos e créditos nas referidas contas, assim como os colegas acima demonstraram. Porém o examinador expressou o saldo final da conta capital social a integralizar e isso seria apenas a demonstração final.

  • Gabarito equivocado:

    Lançamentos contábeis gerados:

    Na subscrição

    C- Capital Social: R$ R$ 100.000

    D- Capital Social a Integralizar: R$ 100,000

    Na integralização

    D- Ativo Circulante: R$ 40.000;

    D- Ativo Imobilizado: R$ 40.000;

    C- Capital Social a Integralizar: R$ 80.000;

    O saldo da conta Capital Social a Integralizar é 20.000,00, o lançamento a credito é de 80.000,00.

    A questão pede os lançamentos e não o saldo das contas.

  • C) D- Ativo Circulante: R$ 40.000; D- Ativo Imobilizado: R$ 40.000; D- Capital Social a

    Integralizar: R$ 20.000; C- Capital Social Subscrito: R$ R$ 100.000.


ID
2545234
Banca
FGV
Órgão
SEPOG - RO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Em 31/12/2015, a Cia. Y possuía um prédio onde estava localizada a sua sede. O prédio estava avaliado em R$ 500.000.


Com a mudança de diretoria, a sociedade empresária decidiu construir uma nova sede, comprometendo-se com o plano de venda do prédio e iniciando as ações para localizar um comprador. O preço pedido pelo prédio foi de R$ 480.000.


Assinale a opção que indica onde deve ser evidenciado o prédio no balanço patrimonial da Cia. Y, em 31/12/2016.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra D

    CPC 31 Ativo Não Circulante Mantido Para Venda E Operação Descontinuada

     

    6.  A entidade deve classificar um ativo não circulante como mantido para venda se o seu valor contábil vai ser recuperado, principalmente, por meio de transação de venda em vez do uso contínuo.
     

    7.  Para que esse seja o caso, o ativo ou o grupo de ativos mantido para venda deve estar disponível para venda imediata em suas condições atuais, sujeito apenas aos termos que sejam habituais e costumeiros para venda de tais ativos mantidos para venda. Com isso, a sua venda deve ser altamente provável.
     

    8.  Para que a venda seja altamente provável, o nível hierárquico de gestão apropriado deve estar comprometido com o plano de venda do ativo, e deve ter sido iniciado um programa firme para localizar um comprador e concluir o plano. Além disso, o ativo mantido para venda deve ser efetivamente colocado à venda por preço que seja razoável em relação ao seu valor justo corrente. Ainda, deve-se esperar que a venda se qualifique como concluída em até um ano a partir da data da classificação, com exceção do que é permitido pelo item 9, e as ações necessárias para concluir o plano devem indicar que é improvável que possa haver alterações significativas no plano ou que o plano possa ser abandonado.

    Pelo enunciado da questão, a empresa iniciou as ações para achar o comprador MAS NÃO O CONCLUIU, assim, o referido prédio não é classificado como ANC mantido para venda e deve permanecer no Imobilizado

    bons esutudos

  • Apêndice B – Suplemento de aplicação

    Este Apêndice é parte integrante deste Pronunciamento Técnico.Extensão do período exigido para concluir uma venda

    B1. Tal como indicado no item 9, a extensão do período durante o qual se exige que a venda seja concluída não impossibilita que o ativo ou o grupo de ativos seja classificado como mantido para venda se o atraso for causado por acontecimentos ou circunstâncias fora do controle da entidade e se houver evidência suficiente de que a entidade continua comprometida com o seu plano de venda do ativo ou do grupo de ativos.

    Ou seja, a questão não apresenta dados suficientes para entender que, após um ano, a empresa deixou de estar comprometida com seu plano de venda ou que inexistiram acontecimentos ou circunstâncias fora de seu controle, fazendo assim que precissasse reclassificar o bem de volta para o ativo imobilizado.

    Apesar de se subentender que o plano de venda não foi concluído um ano após, outras circunstãncias poderiam fazer com que o bem continuasse classificado no ativo não circulante mantido para venda.

  • Concordo com a Su. 

     

    Ao que parece o plano de venda foi iniciado em 31/12/2015. Se o mesmo não foi concluído em 2016, já não há mais razões para manter o ANC como mantido para venda. Salvo as exceçoes descritas no CPC dos ANC para venda, as quais também não foram descritas no enunciado da questão.

     

     

  • E existe prazo estabelcido nos CPCs como máximo para um plano de vendas ou é critério subjetivo da entidade  tal prazo? 

    O gabarito só estará correto se houver prazo no CPC, acredito. Não foi dito qual o prazo no qual a venda deverá ser realizada...

  • Desculpe Renato, mas desta vez terei que discordar de você.

    Se a sua interpretação para o trecho em que destacou o CPC fosse correta, o item já estaria vendido e uma receita deveria ser contabilizada.

    Acredito que o objetivo deste item do CPC é de que a administração deve não só dar início ao programa, mas efetivamente buscar concluí-lo. A conclusão é o desfecho do negócio, ou seja, a venda do ativo.

    Para mim, o gabarito deveria ser A.

  • Considerando as valiosas colocações, vale destacar que no enunciado não foi informada a data que a nova diretoria assumiu e nem a que iniciou o plano, assim não há como afirmar que passou mais de 1 ano do início do plano.
  • lei 6404/76 , art. 179 ,

     

    IV – no ativo imobilizado: os direitos que tenham por objeto bens corpóreos destinados à manutenção das atividades da companhia ou da empresa ou exercidos com essa finalidade, inclusive os decorrentes de operações que transfiram à companhia os benefícios, riscos e controle desses bens;

     

    Hora nenhuma a questão falou que a administração da empresa deixou de usar o prédio. Ela se comprometeu com a venda, porém a sede ainda estava instalada no prédio.

     

    Att.,

  • Gabarito: D

     

    CPC 31  -   (...) estar comprometido com o plano de venda do ativo, e deve ter sido iniciado um programa firme para localizar um comprador (OK)  e concluir o plano. Além disso, o ativo mantido para venda deve ser efetivamente colocado à venda por preço que seja razoável em relação ao seu valor justo (OK) corrente. Ainda, deve-se esperar que a venda se qualifique como concluída em até um ano a partir da data da classificação (Foi nesse momento que houve a reclassificação de ANC mantido para venda, voltando para o Imobilizado).

     

     

    No inicio de 2016 o bem foi classificado como ANC mantido para venda, uma vez que a empresa decidiu vender, comprometeu-se com um plano de vendas (foi além do simples desejo de vender) e mais importante iniciou um programa firme para localizar um comprador (( 3 ações chaves para caracterizar o bem no CPC 31 )). Perdeu esse status em função do tempo decorrido entre a ação e o balanço.

     

  • A entidade deve classificar um ativo não circulante como mantido para venda se o seu valor contábil vai ser recuperado, principalmente, por meio de transação de venda em vez do uso contínuo.

    Para que esse seja o caso, o ativo ou o grupo de ativos mantido para venda deve estar disponível para venda imediata em suas condições atuais, sujeito apenas aos termos que sejam habituais e costumeiros para venda de tais ativos mantidos para venda. Com isso, a sua venda deve ser altamente provável.

    Para que a venda seja altamente provável, o nível hierárquico de gestão apropriado deve estar comprometido com o plano de venda do ativo, e deve ter sido iniciado um programa firme para localizar um comprador e concluir o plano. Além disso, o ativo mantido para venda deve ser efetivamente colocado à venda por preço que seja razoável em relação ao seu valor justo corrente. Ainda, deve-se esperar que a venda se qualifique como concluída em até um ano a partir da data da classificação.

    Segundo o enunciado o prédio foi colocado à venda em 31/12/2015. A partir dessa data o item deverá, portanto, ser reclassificado como um Ativo Não Circulante Mantido para Venda (no Ativo Circulante da entidade).

    Considerando que o prédio ainda não havia sido vendido, em 31/12/2016, um ano após a classificação do item como ANC Mantido para Venda, a entidade deverá reclassificar o item para seu subgrupo original, ou seja, o Ativo Imobilizado.

    Com isso, correta a alternativa D.

    Considero que o enunciado poderia ter fornecido mais informações para que o aluno chegasse com segurança a tal conclusão, pois o próprio CPC 31 dispõe que acontecimentos ou circunstâncias podem estender o período de conclusão da venda para além de um ano. A extensão do período durante o qual se exige que a venda seja concluída não impede que o ativo seja classificado como mantido para venda se o atraso for causado por acontecimentos ou circunstâncias fora do controle da entidade e se houver evidência suficiente de que a entidade continua comprometida com o seu plano de venda do ativo.

  • Para mim o gabarito é A.

  • O problema/falha da QC é não deixar claro qual marco inicial para contagem do prazo de 01 ano. Temos que subentender, ou até mesmo adivinhar, que iniciou-se em 31/12/2015.

  • #Respondi errado!!!


ID
2545237
Banca
FGV
Órgão
SEPOG - RO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Uma empresa apresentava, em 31/12/2016, os saldos a seguir.


▪ Clientes (60 dias): R$ 50.000;

▪ Contas a receber (180 dias): R$ 100.000;

▪ Fornecedores (540 dias): R$ 40.000;

▪ Aluguel pago antecipadamente, com apropriação linear e mensal por 24 meses: R$ 48.000;

▪ Estoques previstos para serem vendidos em 90 dias: R$ 120.000;

▪ Provisão para Perdas nos Estoques: R$ 20.000;

▪ Caixa e Equivalentes de Caixa: R$ 60.000;

▪ Empréstimo a sócio com vencimento em 60 dias: R$ 35.000;

▪ Venda para empresa controlada decorrente da atividade operacional da empresa (120 dias): R$ 70.000;

▪ Adiantamento de salários de janeiro a empregados: R$ 46.000;

▪ Provisão para 13º salário: R$ 92.000;

▪ Receita de vendas recebida antecipadamente: R$ 110.000.

▪ Computador utilizado na empresa: R$ 30.000;

▪ Depreciação acumulada do computador: R$ 6.000;

▪ Participação em outras empresas: R$ 60.000; e

▪ Fundo de investimento com resgate em 720 dias: R$ 88.000.


Com base somente nos dados acima, o Ativo Realizável a Longo Prazo, apresentado no Balanço Patrimonial da sociedade empresária, em 31/12/2016, era de

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra B
     

    ▪ Clientes (60 dias): R$ 50.000; AC

    ▪ Contas a receber (180 dias): R$ 100.000; AC

    ▪ Fornecedores (540 dias): R$ 40.000; PNC

    ▪ Aluguel pago antecipadamente, com apropriação linear e mensal por 24 meses: R$ 48.000; 24.000 AC e 24.000 ARLP

    ▪ Estoques previstos para serem vendidos em 90 dias: R$ 120.000; AC

    ▪ Provisão para Perdas nos Estoques: R$ 20.000; Retf AC

    ▪ Caixa e Equivalentes de Caixa: R$ 60.000; AC

    ▪ Empréstimo a sócio com vencimento em 60 dias: R$ 35.000; ARLP

    ▪ Venda para empresa controlada decorrente da atividade operacional da empresa (120 dias): R$ 70.000; AC

    ▪ Adiantamento de salários de janeiro a empregados: R$ 46.000; AC

    ▪ Provisão para 13º salário: R$ 92.000; PC

    ▪ Receita de vendas recebida antecipadamente: R$ 110.000. PNC

    ▪ Computador utilizado na empresa: R$ 30.000; ANC Imobilizado

    ▪ Depreciação acumulada do computador: R$ 6.000; Retf ANC Imobilizado

    ▪ Participação em outras empresas: R$ 60.000; e Investimentos

    ▪ Fundo de investimento com resgate em 720 dias: R$ 88.000. ARLP

    Total ARLP
    24+35+88 = 147.000

    Fundamentação do aluguel e do Fundo = ambos prazos de realização ultrapassam o exercício social seguinte (12 meses), então é ARLP

    Empréstimo a sócios e da Venda para empresa controlada = A fundamentação é da lei 6404 Art. 179. As contas serão classificadas do seguinte modoII - no ativo realizável a longo prazo: os direitos realizáveis após o término do exercício seguinte, assim como os derivados de vendas, adiantamentos ou empréstimos a sociedades coligadas ou controladas (artigo 243), diretores, acionistas ou participantes no lucro da companhia, que não constituírem negócios usuais na exploração do objeto da companhia

    bons estudos

  • Caro Renato, valeu pela explicação que pede o total do ARLP, mas discordo da classificação da conta Fornecedores (540d) no valor total de
    R$ 40.000,00, não impactando no gabarito da questão:

    - fornecedores (360d) no valor proporcional de R$ 26.666,67 no PC

    - fornecedores (180d) no valor proporcional de R$ 13.333,33 no PNC.

    Abs e fuuuui.

  • Valeu, Renato!! Boa explicação!! 

    m lafrata ... A questão somente pede o Ativo Realizável a Longo Prazo ... entendo a sua insatisfação com a questão, porém se atente para o comando da questão ... não vale a pena sermos muito criteriosos e perdermos pontos valiosos na prova ... Fica a dica!!!

     

  • m lafrata e Thiago Souza, vamos tomar cuidado, a questão não afirma que os fornecedores serão pagos parceladamente, então não devemos classificá-los uma parte em PC e outra em PÑC, diferente do que ocorre com aluguéis em que a questão afirma que serão apropriados em 2 anos.

  • Por que o Fundo de investimento com resgate em 720 dias não vai para INVESTIMENTOS?

  • Prezado Alan, acredito que é por conta do prazo dele. Ele se torna um direito realizável após o término do exercício seguinte (2017). O prazo para sua realização seria para 2018 ou 2019, dependendo de como a empresa conta o ciclo operacional dela, se com 360 dias ou 365 dias. Independente disso, conforme a Lei 6.404, é um direito que se encaixa na classificação de ARLP.

    Bons estudos.

  • A partir das contas apresentadas vamos calcular o valor do Ativo Realizável a Longo Prazo.

    Aluguéis a Vencer R$ 24.000 (ref. ao 13° ao 24° mês)

    Empréstimo a sócio R$ 35.000

    Fundo de investimento (resgate em 720 dias) R$ 88.000

    Ativo Realizável a Longo Prazo R$ 147.000

    Com isso, correta a alternativa B.

  • A partir das contas apresentadas vamos calcular o valor do Ativo Realizável a Longo Prazo.

    Aluguéis a Vencer R$ 24.000 (ref. ao 13° ao 24° mês)

    Empréstimo a sócio R$ 35.000

    Fundo de investimento (resgate em 720 dias) R$ 88.000

    Ativo Realizável a Longo Prazo R$ 147.000

    Com isso, correta a alternativa B.


ID
2545240
Banca
FGV
Órgão
SEPOG - RO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Uma sociedade empresária apresentava em suas contas, em 31/12/2016, os saldos listados a seguir.


▪ Vendas Brutas: R$ 400.000;

▪ Compras de mercadorias: R$ 100.000;

▪ Abatimentos concedidos: R$ 20.000;

▪ Descontos financeiros obtidos: R$ 22.000;

▪ Descontos financeiros concedidos: R$ 28.000;

▪ Devolução de vendas: R$ 15.000;

▪ Devolução de compras: R$ 10.000;

▪ Saldo inicial do estoque de mercadorias: R$ 25.000;

▪ Saldo final do estoque de mercadorias: R$ 5.000;

▪ Despesas comerciais: R$ 60.000;

▪ Despesas administrativas: R$ 65.000;

▪ Provisão para crédito de liquidação duvidosa: R$ 8.000.


Considerando apenas as informações acima e desconsiderando a incidência de impostos, o valor do lucro bruto da sociedade empresária, em 31/12/2016, era de

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra D

    Cálculo do CMV

    Saldo inicial do estoque de mercadorias: R$ 25.000;

    (+) Compras de mercadorias: R$ 100.000;
    (-) Devolução de compras: R$ 10.000;

    (-) Saldo final do estoque de mercadorias: R$ 5.000;
    (=) CMV  110.000

    DRE
    Vendas Brutas: R$ 400.000;

    (-) Abatimentos concedidos: R$ 20.000;

    (-) Devolução de vendas: R$ 15.000;
    (=) Receita líquida de vendas 365.000
    (-) CMV                          110.000
    (=) Lucro Bruto 255.000

    bons estudos

  • Por que não foi abatido das vends brutas as despesas comerciais e adm?

  • Elvira, não foi abatido das Vendas brutas porque as despesas operacionais (Vendas, financeiras, gerais, etc) só são abatidas depois do Lucro Bruto ser encontrado:

     

    Receita Bruta de Vendas

    (-) Deduções da Receita

    (=) Receita Líquida

    (-) CMV

    (=) Lucro Bruto

    (-) Despesas Operacionais

     

    E quanto ao 'Desconto Concedido', creio que não foi abatido porque a questão não afirma que ele é um Desconto Incondicional (Nem que é concedido após a entrega dos produtos por defeito, má qualidade, etc).

  • A partir dos dados do enunciado vamos calcular o Lucro Bruto. No entanto, como não há informação do Custo das Mercadorias Vendidas (CMV), vamos apurar seu valor. Tenha cuidado, pois o valor das compras deve obedecer às disposições do CPC 16, ou seja, incluir fretes, seguros, tributos (exceto os recuperáveis), deduzido de descontos incondicionais, abatimentos e devoluções.

    CMV = Estoque Inicial + Compras - Estoque Final

    CMV = Estoque Inicial + (Compras - Devoluções) - Estoque Final

    CMV = 25.000 + (100.000 - 10.000) - 5.000 = R$ 110.000

    A partir disso podemos, enfim, calcular o Lucro Bruto.

    Receita Bruta R$ 400.000

    ( – ) Devolução de Vendas (R$ 15.000)

    ( – ) Abatimentos Concedidos (R$ 20.000)

    ( = ) Receita Líquida R$ 365.000

    ( – ) Custo das Mercadorias Vendidas (R$ 110.000)

    ( = ) Lucro Bruto R$ 255.000

    Com isso, correta a alternativa D.

  • Por que os descontos concedidos dão diminuíram as vendas líquidas???

  • Celso Antunes de Sousa Neto

    Os descontos concedidos são descontos financeiros, logo entram como despesa financeira após o lucro operacional bruto.

    Se fosse desconto comercial/incondicional, aí entraria no cálculo.

  • Fiquei na dúvida sobre os descontos e fui pesquisar... segue abaixo:

    O desconto financeiro tem como objetivo principal estimular o devedor a quitar o débito com antecedência, evitando, dessa forma, transtornos para o credor, tanto no aspecto de “liquidez” quanto no burocrático.

    A empresa que concede o desconto financeiro, por ocasião de sua efetivação em razão do recebimento de duplicata no prazo previsto para sua concessão, deve registrar esse desconto em conta própria do subgrupo de “Despesas Financeiras”, que pode intitular-se “Descontos Financeiros Concedidos”, dentro do grupo “Despesas Financeiras Líquidas”.

    fonte:https://www.webcontabil.com.br/ver_noticia_publica.php?v1=89009&v2=www.sevilha.com.br#:~:text=Contabilidade%20%2D%20Descontos%20financeiros&text=O%20desconto%20financeiro%20tem%20como,%E2%80%9Cliquidez%E2%80%9D%20quanto%20no%20burocr%C3%A1tico.

    Logo, se é despesa, será abatido somente após o cálculo do lucro bruto.


ID
2545243
Banca
FGV
Órgão
SEPOG - RO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Contabilidade de Custos
Assuntos

Uma sociedade empresária apresentou margem bruta de 20%, em 2015, e de 25%, em 2016.


Assinale a opção que indica um possível motivo para o aumento na margem bruta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra A

    Margem bruta = Lucro bruto/receita líquida de vendas ou vendas líquidas

    Ou seja, para aumentar o índice temos que aumentar o lucro bruto ou diminuir a receita líquida

    Alternativas:

    a) Aumento no preço dos produtos vendidos.   CERTO: Se aumentar o preço aumenta o RBV, RLV e o LB, não é a mais adequada mas, em face as demais alternativas, é a menos pior
     

    b) Venda de ativo imobilizado com lucro.  Errado, venda de imobilizado é outras receitas operacionais, abaixo do lucro bruto, não interfere no índice
     

    c) Diminuição das despesas operacionais.  Errado, despesas operacionais são abaixo do lucro bruto, não interfere no índice
     

    d)  Aumento das despesas financeiras.  Errado, despesas financeiras são abaixo do lucro bruto, não interfere no índice
     

    e) Compra de estoque com pagamento a prazo   Errado, aumento do estoque provoca aumento do CMV, e se aumenta o CMV, o lucro bruto é menor.

    bons estudos

  • Questão sobre a análise da margem bruta na Demonstração do Resultado do Exercício (DRE).


    Conforme Montoto¹, diferentemente do Balanço Patrimonial que é um resumo dos saldos das contas patrimoniais, a Demonstração de Resultado do Exercício (DRE) é construída a partir dos saldos de encerramento de todas as contas de resultado e tem por objetivo apresentar o resultado econômico de um exercício social, isto é, o lucro ou prejuízo contábil do exercício.


    Para respondermos a questão, precisamos conhecer minimamente a estrutura da DRE. Segue abaixo uma DRE resumida para fins didáticos:




    A margem bruta ou lucratividade bruta compara o resultado bruto (lucro bruto, linha 7) do exercício com a receita líquida (linha 5). Matematicamente, temos:
    Margem bruta = (lucro bruto/receita líquida) x 100%


    Atenção! Perceba então, que possíveis motivos para variação da margem bruta (aumento ou diminuição) deverão estar ligados com as linhas 7 para cima (CMV, receita líquida, etc). Os fatos contábeis que alterarem as linhas de baixo (despesas, IR/CSLL, etc) não impactam na margem bruta.


    Feita a revisão, já podemos analisar as alternativas:


    A) Certo, veja que, o aumento do preço nos produtos vendidos, mantendo os demais preços constantes (CMV, etc), poderia aumentar a proporção do lucro bruto em relação a receita líquida.

    Atenção! Estamos diante de uma questão Múltipla Escolha e por isso, devemos escolher a mais certa ou a menos errada. O aumento no preço dos produtos vendidos não contribui necessariamente para o aumento da Mg bruta (pois pode acontecer do preço do CMV também se elevar e assim a margem permanecer a mesma), entretanto, pode ser um possível motivo. Dentre as alternativas, é a menos errada.


    B) Errado, o lucro da venda de ativo imobilizado é contabilizado em outras receitas (linha 10), não impacta a margem bruta.


    C) Errado, diminuição das despesas operacionais é contabilizada abaixo do lucro bruto, na linha 8, por isso não impacta na margem bruta. Impactaria na margem líquida, por exemplo.


    D) Errado, receitas e despesas financeiras são contabilizadas abaixo do lucro bruto, (linha 9), por isso não impactam na margem bruta


    E) Errado, compra de estoque (a prazo ou a vista) é um fato contábil permutativo, não provoca alteração no resultado e por isso, não impacta a princípio, na margem bruta.  


    Gabarito do Professor: Letra A

    ¹ Montoto, Eugenio Contabilidade geral e avançada esquematizado® / Eugenio Montoto – 5. ed. – São Paulo : Saraiva Educação, 2018.

ID
2545246
Banca
FGV
Órgão
SEPOG - RO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

No relatório do auditor independente sobre as demonstrações contábeis, a ordem de apresentação de cada assunto na seção dos “Principais Assuntos de Auditoria” deve ser determinada de acordo com

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra B


    NBC TA 701 – Comunicação Dos Principais Assuntos De Auditoria No Relatório Do Auditor Independente


    A32.A ordem de apresentação de cada assunto na seção dos “Principais assuntos de auditoria” é questão de julgamento profissional. Para exemplificar, essas informações podem ser organizadas por ordem de importância, de acordo com o julgamento do auditor, ou podem corresponder à maneira como esses assuntos são divulgados nas demonstrações contábeis. O requisito do item 11 de incluir subtítulos visa diferenciar ainda mais esses assuntos

    bons estudos

  • Também seria possível "matar a questão" por meio de uma norma menos específica, a NBC TA 700.

    NBC TA 700 - Formação da Opinião e Emissão do Relatório do Auditor Independente sobre as Demonstrações Contábeis, traz em seu APENDÊNCIE exemplos de Relatórios do Auditor Independente:

     

    "RELATÓRIO DO AUDITOR INDEPENDENTE SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS(1)

    Aos acionistas da Companhia ABC [ou outro destinatário apropriado]

     

    Opinião
    Examinamos as demonstrações contábeis ...

    ...

    Principais assuntos de auditoria

    Principais assuntos de auditoria são aqueles que, em nosso julgamento profissional, foram os mais significativos em nossa auditoria do exercício corrente. Esses assuntos foram tratados no contexto de nossa auditoria das demonstrações contábeis como um todo e na formação de nossa opinião sobre essas demonstrações contábeis e, portanto, não expressamos uma opinião separada sobre esses assuntos.
    (Descrição de cada um dos principais assuntos de auditoria, de acordo com a NBC TA 701).


    Outras informações que acompanham as demonstrações contábeis e o relatório do auditor ..."
     

     

    GABARITO: B

     

    BONS ESTUDOS !!!

  • Gabarito B.

     

    Questão muito atual, pelo que eu entendi as normas foram alteradas de forma a deixar mais coisas a critério do "julgamento profissional", por isso o gabarito é letra B.

     

    Logo que as normas foram alteradas o Professor Rodrigo Fontenelle fez esse vídeo explicando o que foi alterado:

     

    https://www.youtube.com/watch?v=ITk1xm1j44E

  • vimos que, segundo a NBC TA 701, a ordem de apresentação de cada assunto na seção dos “Principais assuntos de auditoria” é questão de julgamento profissional. Para exemplificar, essas informações podem ser organizadas por ordem de importância, de acordo com o julgamento do auditor, ou podem corresponder à maneira como esses assuntos são divulgados nas demonstrações contábeis.

    Gabarito: alternativa B.

  • Ao inserir a seção principais assuntos de auditoria no relatório, o auditor deverá descrever (dentro desta seção) cada um dos principais assuntos de auditoria. O auditor deverá encontrar a melhor forma de fazê-lo, de modo a contextualizar o assunto e tornar o relatório inteligível. Sendo assim, não há lugar “fixo” para inserir a seção PAA, tampouco ordem “fixa” para descrever os assuntos dentro desta seção. Deve ser observado, contudo, que a primeira seção do relatório será a opinião; a segunda será a base para opinião. O resto é livre.

    Gabarito: B


ID
2545249
Banca
FGV
Órgão
SEPOG - RO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

As situações a seguir são exemplos de circunstâncias em que o auditor, de acordo com as normas vigentes, considera necessário incluir um parágrafo de ênfase, à exceção de uma. Assinale-a.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra E
     

    NBC TA 706 – Parágrafos De Ênfase E Parágrafos De Outros Assuntos No Relatório Do Auditor Independente

     

    A5.Exemplos de circunstâncias em que o auditor pode considerar necessário incluir um parágrafo de ênfase são:

     

    •existência de incerteza relativa ao desfecho futuro de litígio excepcional ou ação regulatória; (Letras A e B)

    •evento subsequente significativo ocorrido entre a data das demonstrações contábeis e a data do relatório do auditor (NBC TA 560, item 6);

    •aplicação antecipada (quando permitida) de nova norma contábil com efeito relevante sobre as demonstrações contábeis; (Letra C)

    •grande catástrofe que tenha tido, ou continue a ter, efeito significativo sobre a posição patrimonial e financeira da entidade. (Letra D)

    corrigido
    bons estudos

  • Parágrafo de ênfase: Refere-se a um assunto apropriadamento apresentado nas DCs que é de tal importância para o entendimento do usuário, que justifica que se chame a atenção para o assunto.

  • A alternativa E traz situação que nos leva à modificação de opinião (ressalva/adversa), logo não deve constar em parágrafo de ênfase já que será um dos fundamentos da opinião modificada descritos na seção “base para opinião”

    Resposta: E

  • FGV já gosta dobom e velho parágrafo de ênfase...

  • O fato descrito na Letra E deve ser apresentado como ressalva na opinião e não um simples parágrafo de ênfase!


ID
2545252
Banca
FGV
Órgão
SEPOG - RO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Estatística
Assuntos

A probabilidade de que certo evento A ocorra é de 20%, a probabilidade de que o evento B ocorra é de 30% e a probabilidade de que A e B ocorram é de 10%.


Assim, a probabilidade de que nem A nem B ocorra é igual a

Alternativas
Comentários
  • Pessoal, posso estar muito enganado, mas acredito que a solução é usando a fórmula da probabilidade do evento A ou B 

    P(AouB) = P(A) + P(B) - P(AeB) 

    P(AouB) = 20% + 30 % - 10 % 

     

    P(AouB) = 50% - 10% 

    P(AouB) = 40% .


    Se a probabilidade de sair A ou B é 40%, conclui-se que 60% é a probabilidade de não sair nem um nem outro. 


    Se for algum equívoco favor mandar mensagem, juntos somos fortes!


ID
2545255
Banca
FGV
Órgão
SEPOG - RO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Estatística
Assuntos

Considere a seguinte amostra de notas de alunos: 5,0; 6,0; 5,0; 4,0; 10,0. A variância amostral dessas notas pode ser igual a

Alternativas
Comentários
  • 1º Tira a média: 5+6+5+4+10 = 30 / 5 = 6

     

    2º Variancia ->  (5 - 6)² + (6 - 6)² + (5 - 6)² + (4 - 6)² + (10 - 6  

                                                          5

                             

                                             1 + 0 + 1 + 4 + 16 

                                                         5 - 1 ---> por ser amostra diminui 1 

     

     

    Resultado: 22 / 4 = 5.5

  • 5,0 6,0 5,0 4,0 10,0

    Média

    5 + 6 + 5 + 4 + 10 /5

    30/5= 6

    Variância

    V= (5 - 6 ) ^2 + (6 - 6 ) ^2 + (5 - 6) ^2 + (4 - 6 ) ^2 + ( 10 - 6)^2 / 5-1=

    V= ( - 1 ) ^2 + ( 0 ) ^2 + ( - 1) ^2 + ( - 2 ) ^2 + (4 ) ^2/ 4

    V= 1+0+1+4+16/4

    V=22/4

    V=5,5


ID
2545261
Banca
FGV
Órgão
SEPOG - RO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Estatística
Assuntos

Se uma variável aleatória X tem distribuição normal com média 2,0 e variância 4,0 então a seguinte variável aleatória tem distribuição normal padrão:

Alternativas
Comentários
  • distribuição normal Z = X - Média / Desvio padrão

     

    se o cara fosse direto:

     

    Z = X - 2 / 4 (ALTERNATIVA C, errada)

    A pegadinha é que foi dado a variancia = 4, asim desvio padrão = 4^1/2 = 2

     

    agora substituindo:

    Z = X - 2 / 2

     

    alternativa b, correta.

     

  • Ele quer só que você saiba a fórmula da normal padrão.


ID
2545264
Banca
FGV
Órgão
SEPOG - RO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

As opções e decisões para elaboração do orçamento público podem ser classificadas, segundo o processo decisório, em processo descendente, processo ascendente e processo intermediário.


Assinale a opção que indica vantagens do processo ascendente.

Alternativas
Comentários
  • • Vantagens ;
    - As Unidades, por conhecerem melhor o meio onde estão situadas, apresentam maior realismo na programação;
    - Esse processo funciona como motivador, gerando compreensão e adesão dos órgãos executores.

  • Caramba, nunca ouvi falar nesse tipo de ação para orçamento. Tentei usar pelo Bottom up e top down que é usado em políticas públicas.

  • Gab: E

     

    2.2.5 Técnicas e etapas da Elaboração Orçamentária

     

    As opções e decisões para a elaboração do orçamento podem ser classificadas segundo o processo decisório e consoante a Silva (2008) em:

     

    Processo descendente (top-down): os objetivos são estabelecidos em função das necessidades, sem maior consideração aos meios. Aos níveis mais baixos da hierarquia cabe apenas elaborar os planos de trabalho de acordo com os objetivos fixados pela cúpula.

     

    Processo ascendente (up-down): os objetivos são estabelecidos pelos órgãos inferiores da hierarquia e são aprovados pela administração central. Nesse processo cada unidade operacional deve relacionar seu planejamento, orçamento e avaliação às necessidades em relação aos meios disponíveis.

     

    Processo intermediário ou misto: os níveis hierárquicos mais altos traçam as diretrizes e os objetivos em função dos meios disponíveis, e com esses parâmetros as unidades operacionais elaboram os planos de trabalho que serão consolidados setorialmente nos Ministérios ou Secretarias e, finalmente, no órgão central de planejamento. Esse é o processo adotado no Brasil.

     

    http://leg.ufpi.br/subsiteFiles/admpicos/arquivos/files/Monografia%20de%20Noemi%20Vieira%20de%20Alencar%20Lima%20-%20Planejamento%20Or%C3%A7ament%C3%A1rio%20Financeiro.pdf

  • Eu nunca ouvi falar sobre este tema ou classificação, mas tentei usar a lógico...O orçamento feito de baixo, da base, do trabalhador gera uma compreensão sobre a realidade no dia-dia.

  • Em 01/06/2018, às 16:31:09, você respondeu a opção E.Certa!

    Em 12/02/2018, às 17:08:12, você respondeu a opção A.Errada!

    Em 25/01/2018, às 22:17:10, você respondeu a opção A.Errada!

    Em 24/01/2018, às 11:57:30, você respondeu a opção A.Errada!

    Em 04/01/2018, às 14:59:58, você respondeu a opção A.Errada!

     

    Uma hora vai! kkkkk

  • Galera, era só lembrar de centralização e descentralização da administração.

    Centralização = conhecimentos gerais, globaisl, holista, vai pra toda organização, decisão descendente.

    Descentralização = maior realismo da programação (a galera que tá lá em baixo sabe melhor como funciona), conhecimentos específicos, detalhados.

  • Questão inteligente, segundo o perfil de lógica da FGV.

    Notem:

    Qual a opção que indica vantagens do processo ascendente = ou seja, de BAIXO para CIMA.

    Isso implica entender que as ações programáticas partem da base e não do topo (cúpula) da administração. Dessa forma, já eliminamos duas assertivas, quais sejam: projetos mais abrangente, melhor alocação dos recursos.

    Também podemos inferir que a assertiva que fala sobre Menor possibilidade de incorrer em duplicação de serviços - está errada, uma vez que na base há mais possibilidade de esforços repetitivos.

    Quanto a assertiva que fala de maior mobilidade de ação, podemos entender que a execução das ações, quanto a sua maior mobilidade, está no operacional e não no nível estratégico.

    Assim, resta a letra E: Maior realismo na programação, com melhor conhecimento sobre o meio - uma vez que quem executa é que está mais perto da realidade e tem mais conhecimento do meio que está rotineiramente inserido.

    Foi assim que desenhei a questão.

    Espero ter ajudado!

  • 05/06/2019

    Errei

    Gab E

  • Nunca tinha feito questões nessa perspectiva. Mas acertei, por ter a noção do planejamento estratégico, tático e operacional, lembrei dessa ideia e deu certo.

  • Processo descendente -> Os objetivos são estabelecidos em função das necessidades, sem maior consideração aos meios.

    • Vantagens :

    - Maior conhecimento das necessidades gerais, pois a cúpula pode vislumbrar objetivos mais abrangentes;

    - Melhor adequação dos recursos aos objetivos;

    - Maior mobilidade de ação;

    - Menor possibilidade de incorrer em duplicação de serviços.

    Desvantagens :

    - Perigo de uma programação utópica, desconhecendo-se as possibilidades reais da administração;

    - Risco da falta de adesão das unidades executoras.

    PROCESSO ASCENDENTE -> Os objetivos são estabelecidos pelos órgãos inferiores da hierarquia e são aprovados pela cúpula. Cada Unidade Operacional é compelida a pensar em termos de objetivos. 

    • Vantagens:

    - As Unidades, por conhecerem melhor o meio onde estão situadas, apresentam maior 

    realismo na programação; 

    - Esse processo funciona como motivador, gerando compreensão e adesão dos órgãos 

    executores. 

    • Desvantagens : 

    - Os órgãos operacionais geralmente têm visão limitada na determinação dos objetivos; 

    - Tendência de concentrar recursos em programas de ampliação apenas qualitativa, por 

    ausência de objetivos; 

    - Risco de duplicação de serviços, gerando desperdícios de recursos. 

    PROCESSO INTERMEDIÁRIO ou MISTO -> Os níveis hierárquicos mais altos traçam as diretrizes e os objetivos em função dos meios disponíveis, e com esses parâmetros as unidades operacionais elaboram os planos de trabalho que serão consolidados setorialmente nos Ministérios ou Secretarias de estado e, finalmente, no órgão central de planejamento. 

    • Vantagens : 

    - Maior adequação dos objetivos aos meios e vice-versa, evitando planos utópicos, bem como a visão limitada sobre os objetivos governamentais; 

    - Eliminação do risco de duplicação de serviços; 

    - Adesão das unidades executoras. 

    • Desvantagens : 

    - Processo mais burocrático, demorado e complexo; 

    - Dificuldade de planejar por parte das unidades administrativas; 

    - Tendência do órgão central de planejamento para atuar de modo autoritário, fazendo 

    cortes lineares desprovidos de racionalidade.

    GAB E

  • Vou contar um segredo pra vocês sobre esse tipo de questão. Não funciona sempre, mas na dúvida ajuda e muito.

    Ao se falar de comunicação, na adm geral, pode-se fazer um paralelo ao processo de descentralização centralização, no caso nosso aqui é a descentralização,

    já que quando falamos de comunicação ascendente, temos uma comunicação dos subordinados(nível operacional) ao nível estratégico. Vemos a descentralização do processo de comunicação.

    Pense na questão agora, qual é uma das vantagens da descentralização?????

    Maior realismo na programação, com melhor conhecimento sobre o meio.

    Gab letra E

    Comece a pensar na administração como uma matéria conjunta, não com tópicos centralizados. Saco !?!?!

  • Questão trata sobre elaboração do orçamento público, porém conseguimos acertá-la apenas com os conhecimentos sobre o processo decisório.

    Alternativa A. Errado. Trata-se de uma vantagem do processo descendente.

    Alternativa B. Errado. Trata-se de uma vantagem do processo descendente.

    Alternativa C. Errado. Maior mobilidade de ação é uma das características do processo descendente.

    Alternativa D. Errado. Processo ascendente (decisões centralizadas) são mais onerosas, pois geram duplicação de estruturas de decisão.

    Alternativa E. Certo. Quando a decisão é tomada de forma descentralizada, os tomadores de decisão possuem uma maior quantidade disponível de informação sobre a situação e, assim, conseguem tomar decisões mais realistas.

    Resposta: E


ID
2545267
Banca
FGV
Órgão
SEPOG - RO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Créditos adicionais são autorizações de despesas não computadas ou insuficientemente dotadas na lei do orçamento.


Assinale a opção que indica uma destinação dos créditos suplementares.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra B

    Lei 4320

    Art. 41. Os créditos adicionais classificam-se em:

    I - suplementares, os destinados a refôrço de dotação orçamentária;

    II - especiais, os destinados a despesas para as quais não haja dotação orçamentária específica;

    III - extraordinários, os destinados a despesas urgentes e imprevistas, em caso de guerra, comoção intestina ou calamidade pública

    bons estudos

  • Os  créditos adicionais são classificados em: os suplementares, especiais e extraordinários.

    Suplementares = reforço de dotação orçamentária, também é exceção ao princípio da exclusividade.

    Especiais =  para despesas que não haja dotação orçamentária específica; é exceção ao princípio da anualidade

    Extradordinário =  destinado para despesas urgentes e imprevistas - caso de guerra, comoção intestina ou calamidade pública; é exceção ao princípio da anualidade.

  • A mais correta é a letra b, mas a letra d nao está de toda errada.

    se uma dotação necessita de mais verba que foi disponibilizada no planejamento inicial, logo, de certo modo, houve um erro de planejamento que o credito suplementar visa corrigir. 

     

     

  • Créditos SUPLEMENTARES : Destinados a REFORÇO de dotação orçamentária.

  • CRÉDITO ADICIONAIS

     

    1) SUPLEMENTAR 

    > REFORÇA DOTAÇÃO INSUFICIENTE

    > PRECISA DE AUTORIZAÇÃO LEGISLATIVA (NA PRÓPRIA LOA OU EM LEI ESPECÍFICA)

    > É ABERTO POR DECRETO DO PODER EXECUTIVO

    > É RESTRITO AO EXERCÍO FINANCEIRO EM QUE ABERTO

    > SE INCORPORA A DOTAÇÃO

    > TEM QUE INDICAR OBRIGATORIAMENTE A FONTE DOS RECURSOS

     

    2) ESPECIAL

    > CRÉDITO P/ DESPESAS QUE NÃO TENHAM DOTAÇÃO ESPECÍFICA PREVISTA

    > PRECISA DE AUTORIZAÇÃO LEGISLATIVA (NÃO PODE SER NA PRÓPRIA LOA, TEM QUE SER EM LEI ESPECÍFICA)

    > É ABERTO POR DECRETO DO PODER EXECUTIVO

    > REGRA GERAL É RESTRITO AO EX. FIN EM QUE ABERTO. NO ENTANTO PODE SER REABERTO NO PRÓXIMO EX. FIN, CASO TENHA AUTORIZAÇÃO LEGISLATIVA PARA TANTO, NOS ÚLTIMOS 04 MESES DO ANO EM QUE ABERTO INICIALMENTE

    > NÃO SE INCORPORA A DOTAÇÃO

    > TEM QUE INDICAR OBRIGATORIAMENTE A FONTE DOS RECURSOS

     

    3) CRÉDITOS EXTRAORDINÁRIOS 

    > DESTINA-SE A DESPESAS IMPREVISÍVEIS/URGENTES/CALAMIDADE PÚBLICA/COMOÇÃO INTESTINA

    > NÃO NECESSITA DE AUTORIZAÇÃO LEGISLATIVA PARA ABERTURA

    > É ABERTO POR MEDIDA PROVISÓRIA (NO ÂMBITO FEDERAL)

    > REGRA GERAL É RESTRITO AO EX. FIN EM QUE ABERTO. NO ENTANTO PODE SER REABERTO NO PRÓXIMO EX. FIN, CASO TENHA AUTORIZAÇÃO LEGISLATIVA PARA TANTO, NOS ÚLTIMOS 04 MESES DO ANO EM QUE ABERTO INICIALMENTE

    > NÃO SE INCORPORA A DOTAÇÃO

    NÃO TEM QUE INDICAR OBRIGATORIAMENTE A FONTE DOS RECURSOS

     

     

    GABARITO LETRA B

  • ASSERTIVA B

    Lei 4320/ 1964

    Art. 41. Os créditos adicionais classificam-se em:

    I - suplementares, os destinados a refôrço de dotação orçamentária;

    II - especiais, os destinados a despesas para as quais não haja dotação orçamentária específica;

    III - extraordinários, os destinados a despesas urgentes e imprevistas, em caso de guerra, comoção intestina ou calamidade pública

  •                                                                                                             CREDITOS ADICIONAIS 

    Art. 40 Lei nº 4.320/64

    Creditos Adicionais = São autorizações de DESPESAS não computadas ou INSUFICIENTES dotadas na lei de orçamento. 

    Despessas não computadas = São despesas não inseridas na LOA, ou despesas que precisam se executadas, porém, não foram planejadas e fixadas  ( computadas) na LOA.

    Despesas insuficientemente dotadas = São despesas que foram planejadas e incluidas na LOA, todavia, revelou-se na execução a necessidade de valor superior ao inicialmente fixado.

    CREDITOS SUPLEMENTARES = Dotação insuficiente na LOA. Reforça a dotação orçamentaria já existente. Abertura: Decreto do Poder Executivo - Caso a autorização de talo crédito já conste de lei orçamentaria Anual ou por lei especial ( projeto de lei) 

    Requer recurso previsto para sua abertura ( SEORAR ) 

    CREDITOS ESPECIAL = não existe na LOA dotação especifica. São aqueles destinados a despesas para os quais não haja dotação orçamentaria especifica. Desse modo, este tipo de credito adicional é utilizado para a dotação orçamentaria que não existe na LOA, sendo necessario cria-la. Abertura serão autorizadas por lei e abertos por decreto do executivo, coforme dispõe o art. 42 da lei nº 4.320/64. Execução: Pode ser reaberto no exercicio seguinte.

  • "B"

     

    Suplementarpara reforçar dotação que foi insuficiente para cobrir a (s) despesa (s).

     

    Especial: para despesas que não possuem dotação específica

     

    Extraodinariospara cobrir despesas de caráter URGENTE e IMPREVISÍVEL

  • A questão trata do assunto CRÉDITOS ORÇAMENTÁRIOS E ADICIONAIS.


    Está disciplinada no Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público (MCASP) e na Lei nº 4.320/64.


    Observe o item 4.3, pág. 94 do MCASP:


    “A autorização legislativa para a realização da despesa constitui crédito orçamentário, que poderá ser inicial ou adicional. Por crédito orçamentário inicial, entende-se aquele aprovado pela lei orçamentária anual, constante dos orçamentos fiscal, da seguridade social e de investimento das empresas estatais não dependentes".


    Já na pág. 95:


    “O orçamento anual pode ser alterado por meio de créditos adicionais. Por crédito adicional, entendem-se as autorizações de despesas não computadas ou insuficientemente dotadas na Lei Orçamentária.

    Conforme o art. 41 da Lei nº 4.320/1964, os créditos adicionais são classificados em:

    I – suplementares, os destinados a reforço de dotação orçamentária;

    II – especiais, os destinados a despesas para as quais não haja dotação orçamentária específica;

    III – extraordinários, os destinados a despesas urgentes e imprevistas, em caso de guerra, comoção intestina ou calamidade pública".


    Portanto, a alternativa B corresponde corretamente o comando da questão.


    A alternativa A trata do crédito adicional extraordinário


    Já a alternativa C, do crédito adicional especial.


    As alternativas D e E não são situações previstas para os créditos adicionais.



    Gabarito do Professor: Letra B.

  • A questão trata do assunto CRÉDITOS ORÇAMENTÁRIOS E ADICIONAIS. Está disciplinada no Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público (MCASP) e na Lei nº 4.320/64.

    Observe o item 4.3, pág. 94 do MCASP:

    “A autorização legislativa para a realização da despesa constitui crédito orçamentário, que poderá ser inicial ou adicional. Por crédito orçamentário inicial, entende-se aquele aprovado pela lei orçamentária anual, constante dos orçamentos fiscal, da seguridade social e de investimento das empresas estatais não dependentes”.

    Já na pág. 95:

    “O orçamento anual pode ser alterado por meio de créditos adicionais. Por crédito adicional, entendem-se as autorizações de despesas não computadas ou insuficientemente dotadas na Lei Orçamentária.

    Conforme o art. 41 da Lei nº 4.320/1964, os créditos adicionais são classificados em:

    I – suplementares, os destinados a reforço de dotação orçamentária;

    II – especiais, os destinados a despesas para as quais não haja dotação orçamentária específica;

    III – extraordinários, os destinados a despesas urgentes e imprevistas, em caso de guerra, comoção intestina ou calamidade pública”.

     

    Portanto, a alternativa B corresponde corretamente o comando da questão. A alternativa A trata do crédito adicional extraordinário. Já a alternativa C, do crédito adicional especial. As alternativas D e E não são situações previstas para os créditos adicionais.


    Resposta: B

  • A questão trata do assunto CRÉDITOS ORÇAMENTÁRIOS E ADICIONAIS. Está disciplinada no Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público (MCASP) e na Lei nº 4.320/64.

    Observe o item 4.3, pág. 94 do MCASP:

    “A autorização legislativa para a realização da despesa constitui crédito orçamentário, que poderá ser inicial ou adicional. Por crédito orçamentário inicial, entende-se aquele aprovado pela lei orçamentária anual, constante dos orçamentos fiscal, da seguridade social e de investimento das empresas estatais não dependentes”.

    Já na pág. 95:

    “O orçamento anual pode ser alterado por meio de créditos adicionais. Por crédito adicional, entendem-se as autorizações de despesas não computadas ou insuficientemente dotadas na Lei Orçamentária.

    Conforme o art. 41 da Lei nº 4.320/1964, os créditos adicionais são classificados em:

    I – suplementares, os destinados a reforço de dotação orçamentária;

    II – especiais, os destinados a despesas para as quais não haja dotação orçamentária específica;

    III – extraordinários, os destinados a despesas urgentes e imprevistas, em caso de guerra, comoção intestina ou calamidade pública”.

     

    Portanto, a alternativa B corresponde corretamente o comando da questão. A alternativa A trata do crédito adicional extraordinário. Já a alternativa C, do crédito adicional especial. As alternativas D e E não são situações previstas para os créditos adicionais.


    Resposta: B

  • GABARITO: LETRA B

    SuplementAR → reforçAR (já existe dotação)

    ESPECIais → não haja dotação ESPECIfica

    extraordinário → urgente e imprevisível

    FONTE:  Cassiano Messias 


ID
2545270
Banca
FGV
Órgão
SEPOG - RO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Na Administração Pública, as receitas podem ser classificadas em relação a diferentes aspectos.


Nesse sentido, em relação à classificação das receitas quanto à natureza, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra C

    A) consignações são receitas extraorçamentárias

    B) operações com crédito por antecipação de receita (ARO) são receitas extraorçamentárias

    C) CERTO: São consideradas receitas orçamentárias, as receitas correntes e as de capital.

    D) Receita (de prestação) de serviços são receitas orçamentárias

    E) Receitas industriais, patrimoniais e agropecuárias são receitas orçamentárias

    bons estudos

  • Não entendi esta questão!

  • 1)Receita Orçamentária: são ingressos de recursos financeiros que se incorporam definitivamente ao patrimônio público, pois pertencem à entidade que o recebe.

     

    Exemplos:

    − Recebimento de tributos;

    − Obtenção de empréstimos;

    − Alienação de bens, etc.

     

    É importante entender que receita orçamentária não é somente aquela prevista na lei orçamentária, mas sim todos os recursos recebidos e que se incorporam definitivamente ao patrimônio público. Existe arrecadação de receita orçamentária mesmo que não esteja prevista na LOA, a exemplo da parcela do superávit de arrecadação

     

     

     

     

    2)Receita Extraorçamentária: são ingressos de recursos financeiros que NÃO se incorporam definitivamente ao patrimônio, pois NÃO pertencem à entidade que o recebe.

    São recursos que estão apenas momentaneamente transitando pelo patrimônio e serão oportunamente restituídos ao seu proprietário.

     

    Exemplos:

    − Cauções e garantias em dinheiro;

    − Depósitos judiciais;

    − Retenções da folha de pagamento (contribuição sindical, contribuição previdenciária, etc.)

     

    A característica que distingue a receita orçamentária da extraorçamentária é o fato do recurso financeiro pertencer à entidade que o recebe, podendo assim ser incorporado definitivamente (ou não) ao patrimônio.

     

     

     

    3)Resumindo:

     

     

    Receita pública orçamentária: São aquelas arrecadadas e que possuem as seguintes características:

    − Incorporação definitiva aos cofres públicos;

    − Representam elemento novo e positivo;

    − Em geral causam fato contábil modificativo aumentativo;

    − Arrecadação constante, ou seja, ocorre de forma permanente;

    − Não possui caráter devolutivo.

     

     

     

    Receita extraorçamentária: A qual possui as seguintes características:

    − Não se incorporam definitivamente aos cofres públicos;

    − Representam recursos de terceiros;

    − Representam fato contábil permutativo;

    − Arrecadação esporádica, ou seja, ocorre de forma casual;

    − Possui caráter devolutivo.

     

     

     

    Fonte: KELSEN,HANS.

     

     

     

    GABARITO C

     

  • A questão não é tão dificil mas exige um certo conhecimento.

    São receitas orçamentarias as receitas correntes e as receitas de capital, como ja citado pelo amigo Renato.

    "Serviçoes" é uma receita de corrente

    "Operação de credito" e "alienação" são receitas de capital

    Logo >>> São todas orçamentárias :D

    Obs: só repeti o que os colegas ja tinham falado de uma forma para quem tem alguma dificuldade a mais. Abraço

  • Receitas Extraorçamentária:

    De Aro Con ReFoS (Diário com Ruffles)

    -->DEpósito Caução

    -->ARO

    --> COnsignação em folha de pagamento

    -->REstos à pagar

    -->Retenção na FOnte

    --> SAlário Não reclamado

  • Receitas Extra orçamentárias:

    CALÇA E ARROZ CON RESTO RETEM SALÁRIO

    -->Caução

    -->ARO

    --> COnsignação em folha de pagamento

    -->REstos à pagar

    -->Retenção na FOnte

    --> SAlário Não reclamado

  • A) Consignações são receitas extraorçamentárias.

    B) Depósito de terceiros e operações de crédito por antecipação de receita (ARO) são receitas extraorçamentárias.

    D) Cauções e salários não reclamados são receitas extraorçamentárias.

    E) São receitas orçamentárias.

    Fonte: Labuta nossa de cada dia.

  • Art.57, Lei 4.320 e Art. 3º, Lei 4.320

  • A questão pergunta sobre a classificação por natureza da receita. Lembre-se que as

    classificações são somente para as receitas orçamentárias!

    Primeiro deixa só eu lhe recordar das origens (segundo nível dessa classificação – C O E D T),

    separadas por categoria econômica (receitas correntes ou receitas de capital):

    Lembre dos mnemônicos!

    Receita corrente:

    Tributa Con PAISTO

    Receita de capital:

    Opera Ali Amor e Transfere Outras

    Vamos logo para as alternativas?

    a) Errada. Receitas de consignações são receitas extraorçamentárias! São aquelas

    consignações, retenções em folha de pagamento que comentamos. Receitas de operação de crédito

    são receitas de capital e receitas agropecuárias são receitas correntes, portanto ambas são

    orçamentárias.

    b) Errada. Receitas com depósitos de terceiros e de operações com crédito por antecipação de

    receita são receitas orçamentárias também são receitas extraorçamentárias!

    c) Correta. Receitas de serviços são receitas correntes. Receitas com operações de crédito e

    alienação de bens são receitas de capital. Sendo assim, todas as três são orçamentárias.

    d) Errada. Receitas com prestações de serviços são correntes. Por conseguinte, são

    orçamentárias.

    e) Errada. Tudo errado! Nenhuma dessas são extraorçamentárias! São todas receitas correntes

    e, portanto, orçamentárias!

    Gabarito: C

  • A questão trata de RECEITA PÚBLICA, de acordo com o Manual de Contabilidade Aplicado ao Setor Público (MCASP).


    Observe o item 3.1, pág. 31 do MCASP:


    “Em sentido amplo, os ingressos de recursos financeiros nos cofres do Estado denominam-se receitas públicas, registradas como receitas orçamentárias, quando representam disponibilidades de recursos financeiros para o erário, ou ingressos extraorçamentários, quando representam apenas entradas compensatórias. Em sentido estrito, chamam-se públicas apenas as receitas orçamentárias (Este Manual adota a definição de receita no sentido estrito). Dessa forma, quando houver citação ao termo “Receita Pública", implica referência às “Receitas Orçamentárias".


    Ingressos Extraorçamentários


    Ingressos extraorçamentários são recursos financeiros de caráter temporário, do qual o Estado é mero agente depositário. Sua devolução não se sujeita a autorização legislativa, portanto, não integram a Lei Orçamentária Anual (LOA). Por serem constituídos por ativos e passivos exigíveis, os ingressos extraorçamentários, em geral, não têm reflexos no Patrimônio Líquido da Entidade. São exemplos de ingressos extraorçamentários: os depósitos em caução, as fianças, as operações de crédito por antecipação de receita orçamentária (ARO), a emissão de moeda, e outras entradas compensatórias no ativo e passivo financeiros.


    Receitas Orçamentárias


    São disponibilidades de recursos financeiros que ingressam durante o exercício e que aumentam o saldo financeiro da instituição. Instrumento por meio do qual se viabiliza a execução das políticas públicas, as receitas orçamentárias são fontes de recursos utilizadas pelo Estado em programas e ações cuja finalidade precípua é atender às necessidades públicas e demandas da sociedade. Essas receitas pertencem ao Estado, transitam pelo patrimônio do Poder Público e, via de regra, por força do princípio orçamentário da universalidade, estão previstas na Lei Orçamentária Anual – LOA.


    Observe o item 3.2.1.1, pág. 34 do MCASP: 3.2.1.1. Categoria Econômica:

    O §§1º e 2º do art. 11 da Lei no 4.320/1964, classificam as receitas orçamentárias em “Receitas Correntes" e “Receitas de Capital". A codificação correspondente seria:


    1- Receitas Correntes


    Receitas Orçamentárias Correntes são arrecadadas dentro do exercício financeiro, aumentam as disponibilidades financeiras do Estado e constituem instrumento para financiar os objetivos definidos nos programas e ações orçamentários, com vistas a satisfazer finalidades públicas.


    Classificam-se como correntes as receitas provenientes de tributos; de contribuições; da exploração do patrimônio estatal (Patrimonial); da exploração de atividades econômicas (Agropecuária, Industrial e de Serviços); de recursos financeiros recebidos de outras pessoas de direito público ou privado, quando destinadas a atender despesas classificáveis em Despesas Correntes (Transferências Correntes); por fim, demais receitas que não se enquadram nos itens anteriores, nem no conceito de receita de capital (Outras Receitas Correntes).


    Observe o item 3.2.1.1, pág. 34 do MCASP: 3.2.1.1. Categoria Econômica

    O §§1º e 2º do art. 11 da Lei no 4.320/1964, classificam as receitas orçamentárias em “Receitas Correntes" e “Receitas de Capital". A codificação correspondente seria:


    2- Receitas de Capital


    Receitas Orçamentárias de Capital são arrecadadas dentro do exercício financeiro, aumentam as disponibilidades financeiras do Estado e são instrumentos de financiamento dos programas e ações orçamentários, a fim de se atingirem as finalidades públicas. Porém, de forma diversa das receitas correntes, as receitas de capital em geral não provocam efeito sobre o patrimônio líquido.

    Receitas de Capital são as provenientes tanto da realização de recursos financeiros oriundos da constituição de dívidas e da conversão, em espécie, de bens e direitos, quanto de recursos recebidos de outras pessoas de direito público ou privado e destinados a atender despesas classificáveis em Despesas de Capital".


    Segue o art. 11, §4º, Lei nº 4.320/64:


    “A classificação da receita obedecerá ao seguinte esquema:


    Receitas Correntes (RC): Receita Tributária (Impostos. Taxas. Contribuições de Melhoria), Receita de Contribuições, Receita Patrimonial, Receita Agropecuária, Receita Industrial, Receita de Serviços, Transferências Correntes e Outras Receitas Correntes.

    Receitas de Capital (RK): Operação de Crédito, Alienação de Bens, Amortização de Empréstimos, Transferências de Capital e Outras Receitas de Capital".

    Seguem comentários de cada alternativa:


    A)  Receitas de operação de crédito, agropecuárias e de consignações são receitas orçamentárias. 


    ERRADO. Receitas de operações de crédito (RK) e agropecuárias (RC) são receitas orçamentárias. Já consignações, são receitas extraorçamentárias.


    B) Receitas industriais, com depósitos de terceiros e de operações com crédito por antecipação de receita são receitas orçamentárias. 


    ERRADO. Receitas industriais (RC) são receitas orçamentárias. Já receitas com depósitos de terceiros e de operações com crédito por antecipação de receita são receitas extraorçamentárias.


    C) Receitas de serviços, com operações de crédito e alienação de bens são receitas orçamentárias. 


    CERTO. Receitas de serviços (RC), com operações de crédito (RK) e alienação de bens (RK) são receitas orçamentárias.


    D) Receitas relativas a cauções em dinheiro, a salários não reclamados e a prestações de serviços são receitas extra-orçamentárias.  


    ERRADO. Receitas de cauções em dinheiro e salários não reclamados são receitas extraorçamentárias. Já receitas de prestações de serviços (RC) são receitas orçamentárias.


    E) Receitas industriais, patrimoniais e agropecuárias são receitas extra-orçamentárias.  


    ERRADO. Receitas industriais, patrimoniais e agropecuárias são receitas orçamentárias, todas RC.



    Gabarito d Professor: Letra C.

  • LETRA C

    A) Receitas de operação de crédito, agropecuárias e de consignações são receitas orçamentárias. 

    ERRADO. Receitas de operações de crédito (RK) e agropecuárias (RC) são receitas orçamentárias. Já consignações, são receitas extraorçamentárias.

    B) Receitas industriais, com depósitos de terceiros e de operações com crédito por antecipação de receita são receitas orçamentárias. 

    ERRADO. Receitas industriais (RC) são receitas orçamentárias. Já receitas com depósitos de terceiros e de operações com crédito por antecipação de receita são receitas extraorçamentárias.

    C) Receitas de serviços, com operações de crédito e alienação de bens são receitas orçamentárias. 

    CERTO. Receitas de serviços (RC), com operações de crédito (RK) e alienação de bens (RK) são receitas orçamentárias.

    D) Receitas relativas a cauções em dinheiro, a salários não reclamados e a prestações de serviços são receitas extra-orçamentárias.  

    ERRADO. Receitas de cauções em dinheiro e salários não reclamados são receitas extraorçamentárias. Já receitas de prestações de serviços (RC) são receitas orçamentárias.

    E) Receitas industriais, patrimoniais e agropecuárias são receitas extra-orçamentárias.  

    ERRADO. Receitas industriais, patrimoniais e agropecuárias são receitas orçamentárias, todas RC.


ID
2545273
Banca
FGV
Órgão
SEPOG - RO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

O estágio de lançamento da receita é o ato da repartição competente que verifica a procedência do crédito fiscal, a pessoa que lhe é devedora e inscreve o débito desta.


Assinale a opção que indica um exemplo de lançamento direto.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra D

    Lançamento de ofício ou Direto (IPTU)
    Não pago nem presto declaração antecipadamente.

    Lançamento por declaração (II)
    presto declaração mas não pago antecipadamente

    Lançamento por homologação (ISS, ICMS, IR)
    Presto declaração e pago antecipadamente, o lançamento nesse caso é a homologação da autoridade administrativa..

    bons estudos

  • Lançamento por declaração ou misto: compreende a espontaneidade do sujeito passivo em declarar corretamente. O agente fazendário efetiva o
    ato de lançamento e dá ciência ao sujeito passivo. Exemplo: imposto de exportação.

    Lançamento por homologação ou autolançamento: no lançamento por homologação, o pagamento e as informações prestadas pelo contribuinte são realizados sem qualquer exame prévio da autoridade administrativa. Exemplos: ICMS, IPI e IR

    Lançamento de ofício ou direto:  efetuado pela Administração sem a participação do contribuinte. Exemplos: IPTU e IPVA

     

  • Imposto sobre Propriedade Predial e Territorial Urbana (IPTU).

    Ofício ou direto: em regra o lançamento tem como fato gerador situação que já está nos cadastros fiscais, de modo que basta a autoridade consultar aquele registro para que se tenha às mãos os dados fáticos necessários à realização do lançamento. EX: IPTU e IPVA

  • Isso não eh afo Ca*****

    ta mais pra direito tributario

  • Lançamento de Oficio ou Direto (IPTU)

    Lançamento por Declaração ou Misto (ITBI)

    Lançamento por Homologação ou Autolançamento (ICMS,ISS,IR)

  • O lançamento de ofício ou direto é também conhecido como unilateral, visto que é realizado pela Administração Tributária independentemente de informações prestadas pelo contribuinte ou responsável.

    Art. 149. O lançamento é efetuado e revisto de ofício pela autoridade administrativa nos seguintes casos:

    I - quando a lei assim o determine;

    Em regra, o lançamento é realizado quando a lei determina. O IPTU é um exemplo de lançamento efetuado de ofício, sendo o contribuinte notificado através do envio do carnê para pagamento, conforme permitido pela Súmula 397 do STJ:

    Súmula 397 do STJ - O contribuinte do IPTU é notificado do lançamento pelo envio do carnê ao seu endereço. 

    Portanto, dos itens disponíveis na assertiva, o único que se trata de lançamento de ofício é o IPTU, sendo nossa reposta para a questão a alternativa “d”.

    Os demais itens tratam-se de impostos cujo lançamento ocorre por homologação, onde o contribuinte declara e paga o débito sem qualquer atuação prévia da administração Tributária.

     

    Resposta: Letra D


ID
2545276
Banca
FGV
Órgão
SEPOG - RO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A licitação precede o empenho da despesa e tem por objetivo verificar, entre vários fornecedores, quem oferece condições mais vantajosas à Administração.


Entre as modalidades de licitação estão o pregão e o leilão. Assinale a opção que indica uma diferença entre as duas modalidades.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra A

    A) CERTO: O tipo de licitação aplicável ao pregão é "menor preço" (Art. 4 X Lei 10520), ao passo que no leilão é "maior lance ou oferta".

    B) Errado, tanto no pregão quanto no leilão há participação de qualquer interessado. É o convite que se destina a convidados em número mínimo de 3 (três) pela unidade administrativa.(Art. 22 §5)

    C) Errado, no Pregão o julgamento antecede à habilitação, é na Concorrência que se destina a comprovar que os interessados possuem os requisitos mínimos de qualificação exigidos .(Art. 22 §1)

    D) É o concurso que se destina a escolha de trabalho técnico ou artístico (Art. 22 §4). Já o leilão é realizado entre interessados em VENDER bens apreendidos ou penhorados (Art. 22 §5)

    E) Todas as modalidades de licitação procuram garantir a observância do princípio constitucional da isonomia (Art. 3 lei 8666)

    bons estudos

  • Pregão é para comprar e Leilão para vender.

  • discordo do gabarito, pois da forma q esta escrito parece q o pregão "só se preocupa com o menor preço" ,quando na verdade a funçao dele é  comprar bens e serviços COMUNS, INDEPENDENTE  do valor!!

    eu entraria com recurso se tivesse feito essa prova.

  • Notifiquem como questão de direito administrativo galera.

  • que bagunça que fez em FGV nessa questão hehe mas vamos lá para não confundir pessoal só lembrar isso ;

    Você está em um leilão de carro e quem vai vencer? quem paga mais no carro. maior oferta e pronto.

  • A presente questão trata do tema Pregão, disciplinado na Lei 10.520/2002, abordando também a modalidade de licitação denominada Leilão , presente na Lei 8.666/1993.

    Analisaremos cada uma das alternativas apresentadas pela banca:

    A – CERTA – o pregão é uma sexta modalidade de licitação , além das cinco arroladas na Lei n. 8.666/1993, tratando-se de legislação nacional, aplicável a todas as esferas da Federação , especificamente para aquisição de bens e serviços comuns , qualquer que seja o valor estimado da contratação.

    O parágrafo único do art. 1º da lei define como bens e serviços comuns “aqueles cujos padrões de desempenho e qualidade possam ser objetivamente definidos pelo edital, por meio de especificações usuais no mercado" .

    Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo definem o Pregão como “modalidade de licitação , sempre do tipo menor preço, destinada à aquisição de bens e serviços comuns , que pode ser utilizada para qualquer valor de contrato ".

    Sobre o leilão, a lei 8.666/1993 dispõe que:

    “Art. 22, § 5o  Leilão é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para a venda de bens móveis inservíveis para a administração ou de produtos legalmente apreendidos ou penhorados, ou para a alienação de bens imóveis prevista no art. 19, a quem oferecer o maior lance, igual ou superior ao valor da avaliação ". 

    Assim, totalmente correta a letra A.


    B – ERRADA – conforme § 5º do Art. 22 acima transcrito, o Leilão é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados.


    C – ERRADA – no pregão, há a inversão das fases de habilitação, e classificação e julgamento, conforme se infere dos incisos abaixo transcritos, integrantes do art. 4º da lei 10.520/2002:

    “XII - encerrada a etapa competitiva e ordenadas as ofertas, o pregoeiro procederá à abertura do invólucro contendo os documentos de habilitação do licitante que apresentou a melhor proposta, para verificação do atendimento das condições fixadas no edital ;

    XIII - a habilitação far-se-á com a verificação de que o licitante está em situação regular perante a Fazenda Nacional, a Seguridade Social e o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço - FGTS, e as Fazendas Estaduais e Municipais, quando for o caso, com a comprovação de que atende às exigências do edital quanto à habilitação jurídica e qualificações técnica e econômico-financeira;

    XIV - os licitantes poderão deixar de apresentar os documentos de habilitação que já constem do Sistema de Cadastramento Unificado de Fornecedores – Sicaf e sistemas semelhantes mantidos por Estados, Distrito Federal ou Municípios, assegurado aos demais licitantes o direito de acesso aos dados nele constantes;

    XV - verificado o atendimento das exigências fixadas no edital, o licitante será declarado vencedor ".


    D – ERRADA – o pregão é modalidade de licitação, sempre do tipo menor preço, destinada à aquisição de bens e serviços comuns. O concurso, por sua vez, é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para escolha de trabalho técnico, científico ou artístico. E o leilão é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para a venda de bens móveis inservíveis para a administração ou de produtos legalmente apreendidos ou penhorados, ou para a alienação de bens imóveis.


    E – ERRADA – todas as modalidades licitatórias devem garantir o princípio constitucional da isonomia.


    Gabarito da banca e do professor : letra A

    (Direito administrativo descomplicado / Marcelo Alexandrino, Vicente Paulo. – 26. ed. – Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: Método, 2018)


ID
2545279
Banca
FGV
Órgão
SEPOG - RO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Assinale a opção que apresenta as características de restos a pagar processados.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra C

    Despesas de exercício anterior mas que não foram empenhadas = DEA
    Despesas de exercício anterior que foram empenhadas, mas não foram liquidads = RP não processado
    Despesas de exercício anterior que foram empenhadas e liquidadas, mas não foram pagas = RP Processado
    Despesas de exercício anterior que foram empenhadas, liquidads e pagas = despesa orçamentária do exercício anterior

    bons estudos

  • Liquidação

    É o segundo estágio da despesa orçamentária. A liquidação da despesa é, normalmente, processada pelas Unidades Executoras ao receberem o objeto do empenho (o material, serviço, bem ou obra). 
     

    a liquidação consiste na verificação do direito adquirido pelo credor tendo por base os títulos e documentos comprobatórios do respectivo crédito e tem como objetivos: apurar a origem e o objeto do que se deve pagar; a importância exata a pagar; e a quem se deve pagar a importância, para extinguir a obrigação. 

     

    A liquidação das despesas com fornecimento ou com serviços prestados terão por base: o contrato, ajuste ou acordo respectivo; a nota de empenho; e os comprovantes da entrega de material ou da prestação efetiva do serviço. 
    Principais documentos contábeis envolvidos nessa fase: NS (Nota de Sistema) e NL (Nota de Lançamento).

  • RESTOS A PAGAR PROCESSADS= Empenhado, Liquidado e não pago.

    RESTOS A PAGAR NÃO PROCESSADOS= Empenhado, Não liquidado e não pago.

     

     

    GAB. C

  • Todo Resto a Pagar foi empenhado, mas não foi pago! A variação da classificação entre Processado e Não Processado se dá em relação à liquidação:

     

    - Quando for empenhado, liquidado, mas não pago: processado.

    - Quando for empenhado, mas não liquidado, nem pago: não processado.

     

    Qualquer erro, avise-me.

  • "C"

     

    Empenhado, liquidado, não pago? processado

     

    Empenhado, não liquidado e não pago? não processado

  • A) Despesas de exercícios anteriores.

    B) Restos a pagar não processados (empenhou, mas não liquidou).

    D) Despesa orçamentária.

    E) Restos a pagar não processados (empenhou, mas não liquidou).

    Fonte: Labuta nossa de cada dia.

  •  c)

    São as despesas que foram empenhadas e liquidadas no exercício, mas não foram pagas

  • RESOLUÇÃO:

             Vamos consultar nosso resumo esquemático sobre Restos a Pagar:

    Agora, ficou fácil! Alternativa C) é a correta.

    Gabarito: LETRA C

  • Vejamos:

    Restos a Pagar são despesas empenhadas, mas não pagas até 31 de dezembro.

    Essas despesas empenhadas podem ou não ter passado pelo estágio da liquidação.

    Se não passou, chamamos de Restos a Pagar Não Processados (RPNP).

    Se passou, chamamos de Restos a Pagar Processados (RPP).

    Portanto,

    a) Errada. RPP são despesas que foram empenhadas! Foram até liquidadas também. Mas não

    foram pagas.

    b) Errada. Esses são os Restos a Pagar Não Processados (RPNP).

    c) Correta. Esses sim são os Restos a Pagar Processados (RPP).

    d) Errada. Se foi empenhada, liquidada e paga, por que seria um Resto a Pagar? Se já pagou

    tudo, não tem mais nenhum resto a pagar, concorda?

    e) Errada. Sob o ponto de vista orçamentário, despesas realizadas = despesas empenhadas,

    porque:

    Art. 35. Pertencem ao exercício financeiro:

    II - as despesas nele legalmente empenhadas.

    Mas a questão definiu mal os Restos a Pagar Processados. Eles representam despesas que

    foram liquidadas, mas não pagas.

    Gabarito: C

  • Vamos analisar a questão.



    A questão trata de RESTOS A PAGAR. Esse assunto se encontra no contexto da DESPESA PÚBLICA. Está disciplinada na Lei nº 4.320/64, que dispõe sobre normas gerais de Direito Financeiro, e no Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público (MCASP).


    Os Restos a Pagar (RP) estão dispostos no art. 36 da Lei nº 4.320/64, como segue:


    “Art. 36. Consideram-se Restos a Pagar as despesas empenhadas mas não pagas até o dia 31 de dezembro distinguindo-se as processadas das não processadas".


    Observe o item 4.7, da pág. 121 do MCASP:


    4.7. RESTOS A PAGAR

    São Restos a Pagar todas as despesas regularmente empenhadas, do exercício atual ou anterior, mas não pagas ou canceladas até 31 de dezembro do exercício financeiro vigente. Distingue-se dois tipos de restos a pagar: os processados (despesas já liquidadas); e os não processados (despesas a liquidar ou em liquidação)".


    Entende-se que restos a pagar não processados (RPNP) são despesas que foram empenhadas, mas não foram liquidadas e não pagas no exercício.


    Os restos a pagar processados (RPP) são despesas que foram empenhadas e liquidadas, mas não foram pagas no exercício.


    Então, os RP dividem-se em RPNP e RPP.


    Portanto, restos a pagar processados (RPP) são despesas que foram empenhadas e liquidadas, mas não foram pagas no exercício. As demais alternativas não se enquadram no conceito de RPP.



    Gabarito do Professor: Letra C.

  • GABARITO: LETRA C

    RESTOS A PAGAR: despesas empenhadas, mas não pagas até o fim do exercício financeiro (31/12). Podem ser classificados em:

    -> NÃO PROCESSADOS: despesas que foram apenas empenhadas, ainda falta liquidar para posterior pagamento.

    -> PROCESSADOS: despesas empenhadas e liquidadas, aguardam pagamento

  • Gabarito C

    Lei 4.320/64 Restos a Pagar (RP):

    Não processados: empenhados, não liquidados e não pagos.

    Processados: empenhados, liquidados e não pagos.


ID
2545282
Banca
FGV
Órgão
SEPOG - RO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

O documento que estabelece os projetos e os programas de longa duração do governo, definindo objetivos e metas da ação pública para um período de quatro anos, é chamado de

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: B

     

    Sabendo que o PPA tem duração de 4 anos fica fácil responder a questão. Abaixo segue a definição do PPA na Constituição. 

     

    § 1º A lei que instituir o plano plurianual estabelecerá, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da administração pública federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada. 

  • PPA - estratégico

    LOA - operacional

    LDO - tático

  • Bizu:

     

    PPA => DOM (4) = Diretrizes, Objetivos e Metas para os próximos 4 anos.

     

    bons estudos

     

     

  • b) Plano Plurianual

     

    PPA -Estabelecerá, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas (DOM) da Administração Pública Federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada.

     

    Segundo o ADCT, a vigência do PPA é de quatro anos, iniciando-se no segundo exercício financeiro do mandato do chefe do executivo e terminando no primeiro exercício financeiro do mandato subsequente. Ele deve ser encaminhado do Executivo ao Legislativo até quatro meses antes do encerramento do primeiro exercício, ou seja, até 31 de agosto. A devolução ao Executivo deve ser feita até o encerramento do segundo período da sessão legislativa (22 de dezembro) do exercício em que foi encaminhado.

     

    Podendo ser revisado, durante sua vigência, por meio de inclusão, exclusão ou alteração de programas.

     

    FONTE: Prof. Sérgio Mendes

  • Falou em programas, falou em PPA.

    Fonte: Labuta nossa de cada dia.

  • Só lembrando que o Plano Plurianual é considerado de média duração, embora seja de 4 anos.

  • Plano Plurianual. 

  • Vamos logo para as alternativas?

    a) Errada. O orçamento público é o documento que contém a previsão das receitas e fixação

    das despesas. é a nossa Lei Orçamentária Anual (LOA).

    b) Correta. Isso está mesmo no PPA. Está lembrando do nosso mnemônico?

    Art. 165, § 1º A lei que instituir o plano plurianual estabelecerá, de forma regionalizada, as

    diretrizes, objetivos e metas da administração pública federal para as despesas de

    capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração

    continuada.

    Além disso, o PPA tem vigência de 4 (quatro) anos, mas pode conter programas que duram

    até mais que isso. Portanto, a questão está se referindo mesmo ao PPA.

    c) Errada. Primeiro que não é “Plano de Diretrizes Orçamentárias”. É Lei de Diretrizes

    Orçamentárias (LDO). Bela tentativa FGV...

    Segundo:

    Art. 165, § 2º A lei de diretrizes orçamentárias compreenderá as metas e prioridades da

    administração pública federal, incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro

    subsequente, orientará a elaboração da lei orçamentária anual, disporá sobre as

    alterações na legislação tributária e estabelecerá a política de aplicação das agências

    financeiras oficiais de fomento.

    A LDO não tem vigência de 4 anos e não define objetivos. Ela compreende metas e prioridades

    (MP).

    d) Errada. Controle interno nem é documento!

    e) Errada. Nós elegemos os governantes para que eles nos representem e administrem a coisa

    pública. “Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou

    diretamente, nos termos desta Constituição” (CF/88, art. 1º, parágrafo único).

    Portanto, quem manda aqui é o povo. O dono do dinheiro e das coisas públicas é o povo. Os

    governantes só estão administrando. É por isso que eles têm que prestar contas do que estão

    fazendo com esse dinheiro.

    Então, a prestação de contas irá conter balanços, demonstrativos e outros documentos que

    mostrem onde e como os recursos públicos foram aplicados.

    Gabarito: B

  • Vamos analisar a questão.


    A questão trata sobre INSTRUMENTOS DE PLANEJAMENTO, especificamente o Plano Plurianual (PPA), conforme disposto da Constituição Federal/88.


    De acordo com o art. 165, §1º, CF/88:


    “A lei que instituir o plano plurianual estabelecerá, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da administração pública federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada".


    Os prazos da UNIÃO para envio e devolução desse instrumento é, conforme art. 35, §2º, ADCT, CF/88:


    “Até a entrada em vigor da lei complementar a que se refere o art. 165, § 9º, I e II, serão obedecidas as seguintes normas:

    I - o projeto do plano plurianual, para vigência até o final do primeiro exercício financeiro do mandato presidencial subsequente, será encaminhado até quatro meses antes do encerramento do primeiro exercício financeiro e devolvido para sanção até o encerramento da sessão legislativa".


    Então, o PPA tem vigência no início do segundo ano de um mandato governamental e se encerra no final do primeiro ano do mandato seguinte. Por isso, o PPA é um instrumento de planejamento para o período de 4 anos, sendo considerado de médio prazo.


    Portanto, o instrumento correto é o PPA. Cabe uma observação sobre uma afirmativa no comando da questão: “O documento que estabelece os projetos e os programas de longa duração do governo, (...)". Apesar de a questão mencionar “longa duração", o PPA é um instrumento de médio prazo, conforme entendimento da doutrina.



    Gabarito do Professor: Letra B.

  • GABARITO: LETRA B

    COMENTÁRIO DO PROFESSOR PARA QUEM NÃO TEM ACESSO

    Vamos analisar a questão.

    A questão trata sobre INSTRUMENTOS DE PLANEJAMENTO, especificamente o Plano Plurianual (PPA), conforme disposto da Constituição Federal/88.

    De acordo com o art. 165, §1º, CF/88:

    “A lei que instituir o plano plurianual estabelecerá, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da administração pública federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada".

     

    Os prazos da UNIÃO para envio e devolução desse instrumento é, conforme art. 35, §2º, ADCT, CF/88:

    “Até a entrada em vigor da lei complementar a que se refere o art. 165, § 9º, I e II, serão obedecidas as seguintes normas:

    I - o projeto do plano plurianual, para vigência até o final do primeiro exercício financeiro do mandato presidencial subsequente, será encaminhado até quatro meses antes do encerramento do primeiro exercício financeiro e devolvido para sanção até o encerramento da sessão legislativa".

     

    Então, o PPA tem vigência no início do segundo ano de um mandato governamental e se encerra no final do primeiro ano do mandato seguinte. Por isso, o PPA é um instrumento de planejamento para o período de 4 anos, sendo considerado de médio prazo.

     

    Portanto, o instrumento correto é o PPA. Cabe uma observação sobre uma afirmativa no comando da questão: “O documento que estabelece os projetos e os programas de longa duração do governo, (...)". Apesar de a questão mencionar “longa duração", o PPA é um instrumento de médio prazo, conforme entendimento da doutrina.

    FONTE:  Sergio Barata , Professor de Admnistração Financeira Orçamentária


ID
2545285
Banca
FGV
Órgão
SEPOG - RO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Uma entidade governamental incorreu nas seguintes despesas, no exercício de 2016.


▪ Despesa com vencimentos de funcionários ativos, inativos e pensionistas: R$100.000;

▪ Despesa com contratos de terceirização de mão de obra: R$40.000;

▪ Despesa com hora extra de funcionários ativos: R$20.000;

▪ Despesa com gratificações: R$50.000.


Assinale a opção que indica o valor total classificado como Despesa com Pessoal da entidade em 2016, de acordo com a Lei de Responsabilidade Fiscal.

Alternativas
Comentários
  • 210 mil

    Art. 18. Para os efeitos desta Lei Complementar, entende-se como despesa total com pessoal: o somatório dos gastos do ente da Federação com os ativos, os inativos e os pensionistas, relativos a mandatos eletivos, cargos, funções ou empregos, civis, militares e de membros de Poder, com quaisquer espécies remuneratórias, tais como vencimentos e vantagens, fixas e variáveis, subsídios, proventos da aposentadoria, reformas e pensões, inclusive adicionais, gratificações, horas extras e vantagens pessoais de qualquer natureza, bem como encargos sociais e contribuições recolhidas pelo ente às entidades de previdência.

            § 1o Os valores dos contratos de terceirização de mão-de-obra que se referem à substituição de servidores e empregados públicos serão contabilizados como "Outras Despesas de Pessoal".

            § 2o A despesa total com pessoal será apurada somando-se a realizada no mês em referência com as dos onze imediatamente anteriores, adotando-se o regime de competência.

  • Para mim não ficou claro que a terceirização era referente à substituição de servidores. Como achei que era pegadinha, marquei a letra c).

  • Para mim também não ficou claro a questão da SUBSTITUIÇÂO DOS SERVIDORES. Ao meu ver deveria ser anulada.

  • Resposta é 170.000. FGV forçou a barra. Dava até para judicializar por causa da arbitrariedade dessa questão.

  • O artigo 18 § 1 da LRF é taxativo:

         § 1o Os valores dos contratos de terceirização de mão-de-obra que se referem à substituição de servidores e empregados públicos serão contabilizados como "Outras Despesas de Pessoal".

    A FCC foi infeliz em considerar correta apenas a afirmação: Despesa com contratos de terceirização de mão de obra: R$40.000; pois tais despesas têm que se referir à substituição dos servidores  e empregados públicos.

  • É o tipo de questão que só prejudica quem estudou e que, portanto, sabe que a substituição de funcionários não é despesa de pessoal!

  • tenho jogar fora tudo que estudei até agora, parece-me que tem outro entedimento.  es aí o milagre do concurseiro. adivinhar.

     

  • A FGV não especificou:  Os valores dos contratos de terceirização de mão-de-obra que se referem à substituição de servidores e empregados públicos serão contabilizados como "Outras Despesas de Pessoal". Logo, nem toda despesa de terceirização de mão-de-obra pode ser considerada "outras despesas de Pessoal". Uma vez que não fez nenhuma referência a substituição de servidores. Questão passível de anulação.

  • e)

    R$210.000. 

  • Estão até condenando a FCC. Isso porque essa merda de questão é da FGV.
  • Ai o FDP do examinador não especifica se esses contratos de terceirização referem-se à substituição de servidores ou não, mas simplesmente quer a resposta correta para acertar a questão na nossa frente quando ele for fazer determinado concurso público.

     

    Despesa com contratos de terceirização de mão de obra: R$40.000;

  • Relativamente à mão-de-obra terceirizada, tem-se o que diz a Lei de Responsabilidade Fiscal:

  • A FDP da banca não deixa claro se o gasto com terceiro é em substituição e nós, pobres estudantes, temos que adivinhar.VTNC

  • Esse estudante solidário tá parecendo mais solitário!!

  • Para quem concorda com o gabarito.... Senta lá!!!!
  • O Tribunal de Contas do Estado do Paraná (TCE-PR) alerta os gestores municipais que despesas com terceirização de mão de obra têm de ser incluídas no cálculo do limite de gastos com pessoal. O procedimento vigente obedece ao disposto na Lei de Responsabilidade Fiscal, cuja essência está refletida nas Instruções Normativas 56/2011 e 94/2014 (itens 47 e 48 do Anexo I), ambas emitidas pelo Tribunal.

  • A questão trata de DESPESA COM PESSOAL, prevista na Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF – LC n° 101/2000).


    O art. 18, LRF dispõe sobre as Despesas com Pessoal:


    “Para os efeitos desta Lei Complementar, entende-se como despesa total com pessoal: o somatório dos gastos do ente da Federação com os ativos, os inativos e os pensionistas, relativos a mandatos eletivos, cargos, funções ou empregos, civis, militares e de membros de Poder, com quaisquer espécies remuneratórias, tais como vencimentos e vantagens, fixas e variáveis, subsídios, proventos da aposentadoria, reformas e pensões, inclusive adicionais, gratificações, horas extras e vantagens pessoais de qualquer natureza, bem como encargos sociais e contribuições recolhidas pelo ente às entidades de previdência".


    Já o art. 18, §1º, LRF, menciona uma situação específica, a saber:


    “Os valores dos contratos de terceirização de mão-de-obra que se referem à substituição de servidores e empregados públicos serão contabilizados como "Outras Despesas de Pessoal".

    Observe o cálculo da Despesa com Pessoal, conforme LRF:


    ▪ Despesa com vencimentos de funcionários ativos, inativos e pensionistas: R$ 100.000 (art. 18, caput, LRF);

    ▪ Despesa com contratos de terceirização de mão de obra: R$ 40.000 (art. 18, §1º, LRF);

    ▪ Despesa com hora extra de funcionários ativos: R$ 20.000 (art. 18, caput, LRF);
    ▪ Despesa com gratificações: R$ 50.000 (art. 18, caput, LRF).

    Total da Despesa com Pessoal = R$ 210.000

     
    Portanto, o valor total da Despesa com pessoal é de R$ 210.000,00.


    Gabarito do Professor: Letra E.
  • LETRA E

    O problema da questão foi não especificar se a despesa com terceirização de mão de obra se referia à susbtituição de servidor público. Cabe recurso sem dúvida, e o prof. QC nem abordou isso.

    O art. 18, LRF dispõe sobre as Despesas com Pessoal:

    “Para os efeitos desta Lei Complementar, entende-se como despesa total com pessoal: o somatório dos gastos do ente da Federação com os ativos, os inativos e os pensionistas, relativos a mandatos eletivos, cargos, funções ou empregos, civis, militares e de membros de Poder, com quaisquer espécies remuneratórias, tais como vencimentos e vantagens, fixas e variáveis, subsídios, proventos da aposentadoria, reformas e pensões, inclusive adicionais, gratificaçõeshoras extras e vantagens pessoais de qualquer natureza, bem como encargos sociais e contribuições recolhidas pelo ente às entidades de previdência".

    Já o art. 18, §1º, LRF, menciona uma situação específica, a saber:

    “Os valores dos contratos de terceirização de mão-de-obra que se referem à substituição de servidores e empregados públicos serão contabilizados como "Outras Despesas de Pessoal".

    Observe o cálculo da Despesa com Pessoal, conforme LRF:

    ▪ Despesa com vencimentos de funcionários ativos, inativos e pensionistas: R$ 100.000 (art. 18, caput, LRF);

    ▪ Despesa com contratos de terceirização de mão de obra: R$ 40.000 (art. 18, §1º, LRF);

    ▪ Despesa com hora extra de funcionários ativos: R$ 20.000 (art. 18, caput, LRF);

    ▪ Despesa com gratificações: R$ 50.000 (art. 18, caput, LRF).

    Total da Despesa com Pessoal = R$ 210.000

  • A minha bola de cristal acabou a bateria nesse exato momento aaaafffff

  • São despesas com pessoal: vencimentos; vantagens; subsídios; proventos da aposentadoria; reformas e pensões; adicionais; gratificações; horas extras; vantagens pessoais; encargos sociais; contribuições recolhidas pelo ente às entidades de previdência; despesas com terceirização de mão de obra para substituir servidores públicos - aqui entram auxílio natalidade e auxílio funeral

    Não são despesas com pessoal: despesas de caráter indenizatório (diárias, auxílio alimentação, auxílio transporte, auxílio moradia, etc.); indenização por demissão; incentivos à demissão voluntária; despesas decorrentes de decisão judicial referentes a período anterior; despesas da União com pessoal de DF, AP e RR; convocação extraordinária do Congresso (hoje não tem mais esse pagamento, mas está na lei); despesas com inativos que tenham contribuição dos segurados

    Fonte: aula do Prof. Marcel Guimarães - Direção

  • respodi 170, kkkk me sentir igual a cesp na prova da PRF, certas perguntas é para quem nao estuda, só acerta quem nao entedi do assunto, esses 40 mil nao entra ai, a banca nao deixou claro isso, entretanto, acho que os livros que falam que substituição de funcionário não é despesa de pessoal, creio que entra em outras despesas. bom, sei mas de nada.
  • tipo de questão que garante o erro de quem estudou
  • Alguém sabe se houve recurso para esse gabarito?

    Essa questão merecia um recurso, acredito que foi ambígua, como alguns colegas afirmaram.

  • Nunca mais reclamo do CESPE. A FGV é mil vezes pior. Banca sem coerência e desonesta!


ID
2545288
Banca
FGV
Órgão
SEPOG - RO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Pedro, servidor público, contribuiu durante todo o tempo de exercício funcional para o custeio do respectivo regime de previdência social. Ao preencher os requisitos exigidos pela ordem jurídica, requereu e teve a sua aposentadoria deferida, passando para a inatividade. Após alguns anos, veio a falecer. Maria, viúva de Pedro, ao requerer o recebimento da pensão por morte, foi informada, pelo setor competente da repartição pública, de que, um dia após o falecimento, a lei de regência fora amplamente modificada, de modo que o benefício previdenciário sofrera drástica redução.


Ao ver de Maria, esse entendimento não estaria em harmonia com a proteção constitucional dispensada aos direitos e garantias fundamentais.


O requerimento de pensão por morte, solicitado por Maria, deve ser apreciado considerando a lei vigente

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra D

    Aplicação prática do instituto do Direito Adquirido
     

    Sumula STJ 340: A lei aplicável à concessão de pensão previdenciária por morte é aquela vigente na data do óbito (morte) do segurado

    bons estudos

  • A partir do fato gerador. No caso a data do falecimento

     

     

  • Vale complementar referente a CF/88 que o Art. 5º, XXXVI:

     

    Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:

     

    XXXVI - a lei não prejudicará o direito adquirido, o ato jurídico perfeito e a coisa julgada;

     

    Com a morte de Pedro (que Deus o tenha), Maria passou a ter direito adquirido, sendo a lei alterada 1 dia após a morte de Pedro

    .

     

  • Em se tratando de pensão por morte, o cálculo do benefício previdenciário será regido pelas leis vigentes à época do óbito do servidor público falecido, em homenagem ao princípio tempus regit actum. Inteligência da Súmula 340 /STJ.

    RESPOSTA: D

     

  • Essa questão eu nunca erraria, meu primeiro procedimento administrativo versou sobre esse assunto.

    A parte fez vinte um anos e a FUNAPE (Fundação de Aposentadoria e Pensões dos Servidores do Estado de Pernambuco) cancelou a pensão por morte que ela recebia do seu pai, policial civil morto em serviço no ano de 1998. Porém, a lei que modificou o regramento entrou em vigência em 2004, antes dela, o regramento era no sentido de que o beneficiado pela pensão por morte, quando universitário, deveria receber os proventos até completar 24 anos.

    Entramos com o procedimento administrativo, a FUNAPE negou; então entramos na justiça, fundamentos na Súmula 340 /STJ: "Em se tratando de pensão por morte, o cálculo do benefício previdenciário será regido pelas leis vigentes à época do óbito do servidor público falecido, em homenagem ao princípio tempus regit actum." E a parte ficou feliz, o advogado também, e eu acertei a questão  

    Bons estudos.

  • Súmula 340 do STJ:

    " A lei aplicável à concessão de pensão previdenciária por morte é aquela vigente na data do óbito do segurado".

  • A lei não prejudicará o direito a diquirido, o Ato jurídico perfeito, nem a coisa julgada. 

    Maria passou a ter direito adiquiro a pensão não exato momento da morte de pedro, é quando o seu direito de pretender o benefício se efetiva.

  • Gabarito correto: alternativa "D" - no momento da morte de Pedro. A fundamentação está prevista na Súmula n. 340 do STJ, que afirma: "A lei aplicável à concessão de pensão previdenciária por morte é aquela vigente na data do óbito do segurado". 

    OBS. O conteúdo dessa Súmula é bastante cobrado pelas bancas.

  • Muito bom o relato Thomas Severo. Ajudou bastante o entendimento. Parabéns

  • A morte ainda não retroage. Talvez não faça sentido, mas foi logo o que me veio à cabeça. Rs.

  • Aplica-se no caso em comento a Súmula 340 do STJ, a qual preleciona que a lei aplicável à concessão de pensão previdenciária por morte é aquela vigente na data do óbito do segurado.

    Assim, deve ser utilizada como referência para a concessão da pensão por morte de Maria a lei previdenciária vigente na data da morte de Pedro, não sendo aplicável a nova lei advinda após sua morte.

    Salienta-se que a súmula solidifica o instituto do direito adquirido, constante no artigo 5º, XXXVI, CF/88, onde afirma que a lei não prejudicará o direito adquirido, o ato jurídico perfeito e a coisa julgada.

    Salienta-se que não existe no ordenamento jurídico um conceito de direito adquirido, sendo compreendido como uma situação jurídica definitivamente consolidada. Interessante se faz a citação de Celso Bastos, em seu Dicionário de direito constitucional, 1994, p.43, Ed. Saraiva, sobre o tema:

    “Constitui-se num dos recursos de que se vale a Constituição para limitar a retroatividade da lei. Com efeito, está em constante mutação; o Estado cumpre o seu papel exatamente na medida em que atualiza suas leis. No entanto, a utilização da lei em caráter retroativo, em muitos casos, repugna porque fere situações jurídicas que já tinham por consolidadas no tempo, e esta é uma das fontes principais da segurança do homem na terra” (BASTOS, 1994).

    Ressalta-se que o direito adquirido se encontra no rol de Direitos e Deveres Individuais e Coletivos, constituindo o rol de limitações materiais expressos do poder reformador presente no artigo 60, §4º, CF/88, denominado de cláusulas pétreas, que têm o objetivo de garantir a efetividade dos direitos fundamentais e impedir eventuais tentativas de abolição de tais direitos.

    Ante ao exposto, a assertiva correta é a letra D, onde contém que o requerimento de pensão por morte solicitado por Maria deve ser apreciado considerando a legislação vigente no momento da morte de Pedro, conforme estabelece a Súmula 340, STJ, com precedentes no AgRg no REsp 225.134-RN (6ª T, 1º.03.2005 – DJ 21.03.2005) e AgRg no REsp 461.797-RN (6ª T, 20.03.2003 – DJ 19.12.2003).

    Apenas a título de complementação, é oportuno mencionar que a súmula 340 do STJ, apesar de ter sido editada com base em precedentes envolvendo a previdência pública, também é aplicável para a previdência privada (STJ, 3ª Turma. REsp 1.404.908-MG, Rel. Min. Ricardo Villas Bôas Cueva, julgado em 2/8/2016  - Info 590).

    GABARITO: LETRA D

  • Súmula 340 do STJ:

    " A lei aplicável à concessão de pensão previdenciária por morte é aquela vigente na data do óbito do segurado".


ID
2545291
Banca
FGV
Órgão
SEPOG - RO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Determinado Estado da Federação, com elevado potencial agrícola, editou lei contendo detalhada disciplina afeta ao Direito Agrário, que deveria viger nos limites do seu território.


A União, que até então não havia legislado sobre a matéria, editou, poucos anos depois, lei que disciplinava parte das temáticas tratadas na lei estadual.


À luz da narrativa acima e da sistemática constitucional de divisão de competências legislativas entre os entes federativos, assinale a afirmativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra A

    CF

    Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre:

    I - direito civil, comercial, penal, processual, eleitoral, agrário, marítimo, aeronáutico, espacial e do trabalho;


    Assim, a lei possui inconstitucionalidade material, por versar sobre matéria reservada à União.

    bons estudos

  • Gabarito letra a).

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL

     

     

    Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre:

     

    I - direito civil, comercial, penal, processual, eleitoral, agrário, marítimo, aeronáutico, espacial e do trabalho.

     

    * Pelo fato de o determinado Estado da Federação legislar sobre matéria de competência privativa da União, a lei estadual é inconstitucional. Ademais, já que a questão não faz menção sobre a existência de uma lei complementar federal que autorize os estados-membros a legislarem sobre questões específicas de direito agrário, é possível, portanto, destacar mais uma razão para a lei complementar estadual ser inconstitucional.

     

     

    COMPLEMENTO

     

    Seguem alguns mnemônicos e dicas que me ajudaram a resolver essa questão:

     

     

    Competência privativa da União = "CAPACETE DE PMS"

     

    "CCivil

     

    "AAgrário

     

    "PPenal

     

    "AAeronáutico

     

    "CComercial

     

    Obs:

     

    Propaganda Comercial e Direito Comercial = Privativa da União

     

    Junta Comercial = Concorrente da União, Estados e Distrito Federal

     

    "EEleitoral

     

    "TTrabalho + Transito e Transporte

     

    "EEspacial

     

    "DEDesapropriação

     

    "P= Processual

     

    Obs:

     

    Procedimentos em matéria processual = Concorrente da União, Estados e Distrito Federal

     

    "M= Marítimo

     

    "S= Seguridade Social

     

    Obs:

     

    Previdência Social = Concorrente da União, Estados e Distrito Federal

     

    * Sistemas de consórcios e sorteios = PRIVATIVA DA UNIÃO.

     

    Súmula Vinculante 2: É inconstitucional a lei ou ato normativo Estadual ou Distrital que disponha sobre sistemas de consórcios e sorteios, inclusive bingos e loterias.

     

    ** Legislar sobre diretrizes e bases da educação nacional = Privativa da União

     

    *** Legislar sobre educação, cultura, ensino, desporto, ciência, tecnologia, pesquisa, desenvolvimento e inovação = Concorrente da União, Estados e Distrito Federal

     

     

    Competência concorrente da União, Estados e Distrito Federal = "PUFETO"

     

    "P" = Penitenciário 

     

    "U" = Urbanístico

     

    "F" = Financeiro

     

    "E" = Econômico

     

    "T" = Tributário

     

    "O" = Orçamento

     

     

    * ALGUMAS QUESTÕES SOBRE O ASSUNTO: Q832320, Q830096, Q829816, Q414724, Q552980, Q605137, Q419420  E Q834953.

     

     

    ** Destaco outras 4 dicas que me ajudaram nessa "decoreba":

     

    1) Quando a competência é comum, não há a expressão "legislar". Se aparecer competência comum e legislar, o item estará errado.

     

    2) No âmbito da competência concorrente, conforme o caput do artigo 24, não há Municípios. Portanto, a expressão "concorrente" e "Municípios" se excluem.

     

    3) Competência privativa (Art. 22) e concorrente (Art. 24) = LEGISLAR.

     

    4) Competência exclusiva da União (Art. 21) e competência comum (Art. 23) = COMPETÊNCIAS ADMINISTRATIVAS + NÃO HÁ "LEGISLAR".

     

     

     

    => Meu Instagram para concursos: https://www.instagram.com/qdconcursos/

  • Nessa questão é importante saber que a competência privativa é diferente da concorrente. Ademais, importante lembrar que legislar sobre direito agrário faz parte da competência privativa da União.

  • MACETE

     

    COMPT LEGISLATIVA CONCORRENTE

     

     

    TRI-FI-PENIT-EC-UR 

     

     

    TRI BUTÁRIO

     

    FI NANCEIRO

     

    PENIT ENCIÁRIO

     

    EC ONÔMICO

     

    UR NANÍSTICO

     

     

    GAB A

  • Complementando para melhor esclarecimento da questão ;)

     

    Ressalte-se, porém, que as matérias listadas no artigo 22 da Constituição Federal também podem ser regulamentadas por outros entes federativos, já que, de acordo com a regra prevista no parágrafo único do artigo 22, a União pode, por meio de lei complementar, autorizar os Estados a legislar sobre questões específicas dessas matérias. Aliás, por força do artigo 32, §1º, da Carta Magna, essa possibilidade se aplica também ao Distrito Federal.

     

    Cumpre destacar que a União somente pode transferir aos demais entes federativos a regulamentação de questões específicas.  Vejamos o que ensina o Ministro Gilmar Mendes sobre isso:

     

    Trata-se de mera faculdade aberta ao legislador complementar federal. Se for utilizada, a lei complementar não poderá transferir a regulação integral de toda uma matéria da competência privativa da União, já que a delegação haverá de referir-se a questões específicas. (...) Nada impede que a União retome a sua competência, legislando sobre o mesmo assunto a qualquer momento, uma vez que a delegação não se equipara à abdicação de competência.

     

    A propósito, o Supremo Tribunal Federal, por diversas vezes, declarou a inconstitucionalidade de leis estaduais violadoras da competência legislativa da União prevista no artigo 22 da Constituição Federal. No dizer de Gilmar Mendes[8], “é formalmente inconstitucional a lei estadual que dispõe sobre as matérias enumeradas no art. 22, se não houver autorização adequada a tanto, na forma do parágrafo único do mesmo artigo”.

     

    Desta forma, pode-se dizer que existem duas hipóteses de competência concorrente-suplementar para os Estados e Distrito Federal.  A competência suplementar complementar, quando já existe lei federal fixando normas gerais sobre o assunto, cabendo aos Estados e Distrito Federal apenas complementá-las. E a competência suplementar supletiva, quando não existe lei federal sobre a matéria e os Estados e o Distrito Federal, provisoriamente, editam normas gerais sobre o assunto.

     

    Os estados poderão legislar no caso de matérias concorrentes:

     

    A Constituição Federal prevê, além de competências privativas, um condomínio legislativo, de que resultarão normas gerais a serem editadas pela União e normas específicas, a serem editadas pelos Estados-membros. O art. 24 da Lei Maior enumera as matérias submetidas a essa competência concorrente, incluindo uma boa variedade de matérias, como o direito tributário e financeiro, previdenciário e urbanístico, conservação da natureza e proteção do meio ambiente, educação, proteção e integração social da pessoa portadora de deficiência, proteção à infância e à juventude, do patrimônio histórico, artístico, turístico e paisagístico, assistência jurídica, defensoria pública, etc.

    http://www.conteudojuridico.com.br/artigo,a-divisao-da-competencia-legislativa-entre-os-entes-federados,48447.html

     

    Feliz ANO NOVO a todos vocês..desejo muitas aprovações em 2018 ;)

  • Compete privativamente à União legislar sobre direito agrário, nos termos do inciso I, do art. 22 da CF.

     

    Por competência privativa, temos a matéria que pode ser delegada aos estados membros, a fim de que estes elaborem lei específica sobre a matéria. Do contrário, é a competência exclusiva que não admite delegação alguma (hipóteses do art. 21 da CF).

     

    Note que conceber a matéria como passível de delegação não implica em poder legiferante direto das assembleias estaduais. O próprio nome já diz: é matéria delegável e, portanto, requer um ato de autorização da esfera que detém a competência originária para o feito. Daí porque a União deverá editar lei complementar autorizando (delegando) a legislação sobre a matéria.

     

    Ademais, a delegação não poderá ser completa. Será admitida, somente, a disposição sobre questões específicas.

     

    Por assim dizer, sem lei complementar autorizando, os estados membros ficam impedidos de versar sobre o tema. Não foi o que aconteceu com a entidade federativa da questão, que tratou do tema sem qualquer tipo de autorização legal, pouco importando se a União ainda não havia exercido sua competência legislativa na prática (a competência é imprescritível).

     

    Resposta: letra "A".

  • Ia falar pra ir direto pro comentário do André Aguiar, mas isso não foi só um comentário.. foi uma puta aula. Valeu demais, pqp.

  • MEMORIZAÇÃO BÁSICA:

    No Espaço, no Céu, na Terra e no Mar só Elegerei Trabalhadores Civis para Transportar e Comercializar Jazidas, sob pena de Processo.

     

    Espaço; Espacial.

    Céu: aeronáutico. 

    Terra: agrário. 

    mar: Marítimo.

     Elegerei: Eleitoral.

     Trabalhadores: Trabalho.

     Civis. Civil. 

    Transportar: Transporte.

     Comercializar: Comércio.

     Jazidas (artigo XII).

     Pena: Penal.

    Processo: Processual.

     

    (vi de alguém daqui do site)

  • André Aguiar, muito obrigada por compartilhar!!

  • PRIVATIVA 

     

    Os Estados podem legislar se houver LEI COMPLEMENTAR autorizando. 

     

    CONCORRENTE 

     

    União edita normas gerais; Estados e Municípios complementam conforme interesses locais. 

    Não tem lei federal? Competência plena.

    Superveniência de lei federal - SUSPENDE

     

  • Em 10/04/2018, às 16:56:15, você respondeu a opção A. CERTA

    Em 07/03/2018, às 15:49:36, você respondeu a opção C. ERRADA

    Persistência!!!

     

  • GAB. A

    Segundo a CF/88:

    Art. 22 Compete privativamente à União legislar sobre:

    I- direito civil, comercial, penal, processual, eleitoral, agrário, marítimo, aeronáutico, espacial, e do trabalho.

     

  • A superveniência de lei federal suspende a parte contrária constante na lei estadual, mas é preciso lembrar que somente se a lei federal delegou a matéria por lei complementar, antes da criação da lei estadual, caso contrário, essa lei estadual que regulou a matéria sem "autorização" será inconstitucional.

    O enunciado não fala a respeito da delegação, portanto, a alternativa correta é a letra a.

     
  •  Gabarito: "A" >>> A lei estadual é inconstitucional, por versar sobre matéria de competência legislativa privativa da União. 

     

    Aplicação do art. 22, I, CF: "Compete privativamente à União legislar sobre: I - direito civil, comercial, penal, processual, eleitoral, agrário, marítimo, aeronáutico, espacial e do trabalho."

     

    Obs.: Achei que a FGV foi meio malvada. Porque se o candidato não soubesse/lembrasse a letra de lei do art. 22, I, CF, e consequentemente, competência privativa da União, poderia o candidato se confundir com matéria concorrente e marcar a alternativa "C", nos termos do art. 24,§3º,CF.

  • COMPETENCIA PRIVATIVA UNIÃO:

    AGRARIO

    AERONAUTICO

    CIVIL

    COMERCIAL

    ELEITORAL

    ESPACIAL

    PENAL

    PROCESSUAL

    TRABALHO

     

    ~ Plante o que quer colher

     

  • art. 21 - competência exclusiva da União. É uma competência administrativa ou material.

     

    art. 22 - competência privativa da União. É uma competência legislativa. Ademais, permite a delegação aos Estados através de Lei Complementar.

     

    art. 22, Parágrafo único. Lei complementar poderá autorizar os Estados a legislar sobre questões específicas das matérias relacionadas neste artigo.

     

    art. 23 - competência comum (Estados, DF, União e Municípios). É uma competência administrativa ou material. Leis complementares fixarão normas para a cooperação entre os entes, tendo em vista o equilíbrio do desenvolvimento e do bem-estar em âmbito nacional.

     

    art. 24 - competências concorrentes (União, Estados e DF). Não engloba os municípios. É uma competência legislativa. A União faz normas gerais e os Estados e o DF fazem normas específicas. No caso de omissão da União, o Estado exerce a competência legislativa plena, e no caso de superveniência de lei federal, a lei estadual ou distrital tem a sua eficácia suspensa no que lhe for contrário (não confundir com revogação, pois esta ocasionaria algo definito, uma "queda" das leis estaduais e distritais, já que, em regra, não existe repristinação no Brasil - salvo se expressa. Assim, se a lei federal deixar de viger, a lei estadual ou distrital pode voltar a valer no que era contrário, pois ficou apenas com sua eficácia suspensa, não sendo caso de "repristinação", a qual não poderia ocorrer).

     

    Art. 24. § 1º No âmbito da legislação concorrente, a competência da União limitar-se-á a estabelecer normas gerais; § 2º A competência da União para legislar sobre normas gerais não exclui a competência suplementar dos Estados; § 3º Inexistindo lei federal sobre normas gerais, os Estados exercerão a competência legislativa plena, para atender a suas peculiaridades; § 4º A superveniência de lei federal sobre normas gerais suspende a eficácia da lei estadual, no que lhe for contrário.

  • Rafaela, copiar o comentário do cara só para seu estudo e poluir aqui é um egoísmo! Imagina se todo mundo fizer isso? Favor reportar abuso colegas. Att.

  • Para você lembrar da COMPETÊNCIA CONCORRENTE [União e Estados]

     

    Lembre-se da CORRENTE colocada no pé do presidiário (PENITENCIÁRIO). Ele foi preso porque assaltou um banco (FINANCEIRO), além de ter sonegado muitos tributos (TRIBUTÁRIO), o que causou um rombo na economia (ECONÔMICO) da sua cidade (URBANÍSTICO), prejudicando o ORÇAMENTO para o próximo ano. 

     

    Direito PENITENCIÁRIO, FINANCEIRO, TRIBUTÁRIO, ECONÔMICO, URBANÍSTICO e ORÇAMENTO. 

  • SALVANDO COMENTÁRIO


    Para você lembrar da COMPETÊNCIA CONCORRENTE [União e Estados]

     

    Lembre-se da CORRENTE colocada no pé do presidiário (PENITENCIÁRIO). Ele foi preso porque assaltou um banco (FINANCEIRO), além de ter sonegado muitos tributos (TRIBUTÁRIO), o que causou um rombo na economia (ECONÔMICO) da sua cidade (URBANÍSTICO), prejudicando o ORÇAMENTO para o próximo ano. 

     

    Direito PENITENCIÁRIO, FINANCEIRO, TRIBUTÁRIO, ECONÔMICO, URBANÍSTICO e ORÇAMENTO. 

  • Questão excelente! Eu mesmo caí na pegadinha. A questão induz o candidato, no meio da "história", a pensar que trata-se de uma competência concorrente, a qual os Estados poderiam ter competência plena para legislar. Vale ressaltar, que seria possível o Estado legislar sobre Direito Agrário, caso fosse delegada tal competência por meio de Lei Complementar Federal. Errei, mas não erro mais!

  • Renato, a inconstitucionalidade no caso de violação às normas de repartição de competências é "formal orgânica", e não material como você colocou no seu comentário.

  • CF

    Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre:

    I - direito civil, comercial, penal, processual, eleitoral, agrário, marítimo, aeronáutico, espacial e do trabalho;

  • Competências privativas da União - Lei complementar autoriza os estados a legislar: Capacete de PMs


    CIVIL

    AGRÁRIO

    PENAL

    AERONÁUTICO

    COMERCIAL

    ELEITORAL

    TRABALHO, TRÂNSITO E TRANSPORTE

    ESPACIAL


    DESAPROPRIAÇÃO


    PROCESSUAL

    MARÍTIMO

    SEGURIDADE SOCIAL

  • FGV e seu coração peludo.

  • SOMENTE POR LEI COMPLEMENTAR PODERIA DELEGAR

    Existe diferença entre Competência Exclusiva e Privativa:

    1- COMPETÊNCIA EXCLUSIVA =         ART. 21       SÃO INDELEGÁVEIS   =    NAT.  ADMINISTRATIVA

     - manter o serviço postal e o correio aéreo nacional

    - estabelecer as áreas e as condições para o exercício da atividade de garimpagem, em forma associativa

    2- COMPETÊNCIA PRIVATIVA =        ART. 22,     NATUREZA LEGISLATIVA, são DELEGÁVEIS

    CUIDADO !    Somente LEI COMPLEMENTAR poderá autorizar os Estados a legislar sobre questões específicas das matérias relacionadas nele.

    Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar CONCORRENTEMENTE sobre:    UNIÃO,   ESTADO    e    DF

    -   no âmbito da legislação CONCORRENTE, a competência da União limitar-se-á a estabelecer NORMAS GERAIS.

    -    a competência da União para legislar sobre normas gerais NÃO EXCLUI a competência suplementar dos Estados.

    -     Enquanto a União não editar normas gerais sobre a matéria, possui competência plena; inexistindo LEI FEDERAL sobre normas gerais, os Estados exercerão a COMPETÊNCIA LEGISLATIVA PLENA, para atender a suas peculiaridades.

    -    a    SUPERVENIÊNCIA de LEI FEDERAL sobre normas gerais SUSPENDE a EFICÁCIA DA LEI ESTADUAL, no que lhe for contrário.

    -   EM REGRA, MUNICÍPIO TEM COMPETÊNCIA COMUM, NÃO é concorrente (MEIO AMBIENTE)

    -  Cuidado pra não confundir "Trânsito e Transporte" (privativa da união) com "Estabelecer e implantar política de educação para a segurança do trânsito" (COMPETÊNCIA COMUM)

  • Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre:

    I - direito civil, comercial, penal, processual, eleitoral, agrário, marítimo, aeronáutico, espacial e do trabalho;

  • GABARITO: "A"

    COMPLEMENTADO: Vide: Q832320, Q830096, Q829816, Q414724, Q552980, Q605137, Q419420,Q834953, Q848428. ( Apenas artigo 22 CF, foco no inciso "I").

    Uma ajuda aos nobres colegas.

    Abraço!!!

  • Não confunda:

    A competência Concorrente é que permite a capacidade suplementar (Art.24, §2º)

    No caso da questão temos competência privativa ( Art. 22)

    Sucesso, Bons estudos, Nãodesista!

  • Eu acertei essa agora porque errei outra parecida há pouco...kkkkkkk...eu adoro Direito Constitucional, salvo essa e eventual outra matéria da nossa carta maior. Infelizmente esse assunto é do tipo que tem que ser revisado no dia anterior ao da prova, sob risco imenso de confusão quanto às competências.

  • Competências PRIVATIVAS da União são DELEGÁVEIS

    Competências CONCORRENTES a União edita NORMAS GERAIS

    Portanto, Gabarito é letra A pois o Estado versou sobre matéria PRIVATIVA da União sem a União delegar.

  • Nas competências privativas, a união pode delegar por lei complementar, contudo, caso haja omissão, o estado está proibido de legislar sobre essa matéria. CAPACETE DE PMS

    Nas competências concorrentes, a união só poderá legislar sobre as normas gerais, ficando o estado com as específicas, entretanto, em caso de omissão da união, o estado poderá legislar sobre as normas gerais e específicas. PUFETO


ID
2545294
Banca
FGV
Órgão
SEPOG - RO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

O Chefe do Poder Executivo de determinado ente federativo, ao fim do exercício financeiro, confeccionou dois arrazoados: o primeiro deles, contendo a prestação das contas anuais de governo e o segundo, das contas anuais de gestão. Ato contínuo, ele solicitou informações de sua Assessoria Jurídica a respeito do papel desempenhado pelo Tribunal de Contas e pelo Poder Legislativo na apreciação de suas contas.


A esse respeito, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra C
     

    Plenário aprova teses de repercussão geral sobre competência para julgar contas de prefeito

     

    Os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) aprovaram, na sessão desta quarta-feira (17), as teses de repercussão geral decorrentes do julgamento conjunto dos Recursos Extraordinários (REs) 848826 e 729744, ocorrido no Plenário no último dia 10, quando foi decidido que é exclusiva da Câmara de Vereadores a competência para julgar as contas de governo e de gestão dos prefeitos, cabendo ao Tribunal de Contas auxiliar o Poder Legislativo municipal, emitindo parecer prévio e opinativo, que somente poderá ser derrubado por decisão de dois terços dos vereadores. O STF decidiu também que, em caso de omissão da Câmara Municipal, o parecer emitido pelo Tribunal de Contas não gera a inelegibilidade prevista no artigo 1º, inciso I, alínea “g”, da Lei Complementar 64/1990 (com a redação dada pela Lei da Ficha Limpa).

    bons estudos

  • Gabarito letra c).

     

     

    "Por maioria de votos, o Plenário decidiu, no RE 848826, que é exclusivamente da Câmara Municipal a competência para julgar as contas de governo e as contas de gestão dos prefeitos, cabendo ao Tribunal de Contas auxiliar o Poder Legislativo municipal, emitindo parecer prévio e opinativo, que somente poderá ser derrubado por decisão de 2/3 dos vereadores."

     

    "A competência para o julgamento das contas de prefeito é da Câmara Municipal, cabendo ao Tribunal de Contas a emissão de parecer prévio, o que se aplica tanto às contas relativas ao exercício financeiro, prestadas anualmente pelo Chefe do Poder Executivo, quanto às contas de gestão ou atinentes à função de ordenador de despesas."

     

     

    Fontes:

     

    http://www.stf.jus.br/portal/cms/verNoticiaDetalhe.asp?idConteudo=322706

     

    http://www.ambitojuridico.com.br/site/index.php?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=10697

     

    https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/questao/7eab0429-8d

     

     

     

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  • municipal: parecer prévio de gestão e de governo pelo tribunal de contas, julgamento de ambos pelo poder legislativo

    federal: julgamento da gestão e parecer prévio sobre governo pelo TCU

    é isso?

    mas onde diz que se refere a município na questão?

     

    Edit: obrigado pela excelente explicação, Ruth.

  • FUNDAMENTO:

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL 88

     

     

    Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual compete:

     

    I - APRECIAR as contas prestadas anualmente pelo Presidente da República, mediante parecer prévio que deverá ser elaborado em sessenta dias a contar de seu recebimento

     

     

     

    Art. 49. É da competência exclusiva do Congresso Nacional:

     

    IX - JULGAR anualmente as contas prestadas pelo Presidente da República e apreciar os relatórios sobre a execução dos planos de governo;

     

     

     

    GABARITO C

  • Tales, o importante é lembrar que: os Tribunais de Conta não JULGAM as contas apresentadas pelos Chefes do Executivo (seja na esfera Municipal, Estadual ou Federal); apenas apresentam parecer prévio sobre essas contas. O Poder Legislativo é quem julga de fato, podendo derrubar o parecer emitido pelos TCs. 

  • então resumindo...

    contas do chefes do executivo --> julgadas pelo legislativo correspondente

    contas dos ministros e secretários, preseidentes de autarquias e similares --> julgadas pelos tribunais de contas correspondentes

    é isso mesmo? 

     

  • Trase-se de contas do Poder Executivo Municipal. Neste caso, as contas de gestão também são julgadas pelo Poder Legislativo Municipal, já que, nestes entes, o prefeito é ordenador de despesas. No caso da União, dos Estados e do DF, as contas de gestão são julgadas pelo Tribunal de Contas respectivo, já que, nestes casos, os chefes do Poder Executivo não são ordenadores de despesa.

  • 1) A questão afirma que as contas de gestão e de governo foram feitas pelo chefe do executivo, isso que dizer que se trata de município. (Se fosse U, E ou DF, a conta de governo seria feita pelo chefe do executivo e a conta de gestão pelos administradores) 2) como se trata de município, tantos as contas de governo como a de gestão são julgadas pelo legislativo com parecer prévia do TC. (Se se tratasse de U, E, DF, as contas de governo seriam julgadas pelo legislativo com parecer do TC; e as contas de gestão dos administradores seriam julgadas pelo próprio tribunal de contas) Espero ter ajudado. :)
  • Para facilitar:

     

    União, Estados, Df -> Contas de Governo (chefe do executivo), gestão (administradores), contas de coverno respectivo poder legislativo julga com auxilio do tribunal de contas, e gestão quem julga é o Tribunal de Contas Art 71, inciso I e II da CF

     

    Municipios -> ambas competências do chefe do executivo, cabendo à Câmara a aprovação com auxílio do tribunal de contas.

     

    Ps: Tribunal apenas auxilia, quem julga e aprova é a Câmara  (esfera municipal)

  • Só não entendi onde verificar na questão que se trata de municipio,pois chefe do executivo existe nas três esferas de governo. Como a questão especifica ente federativo, ainda sobra estados e municipios.

  • GABARITO: C

    Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual compete:

    I - apreciar as contas prestadas anualmente pelo Presidente da República, mediante parecer prévio que deverá ser elaborado em sessenta dias a contar de seu recebimento;

    A apreciação dita na CF é abrangente, portanto se refere tanto às CONTAS ANUAIS DE GOVERNO quanto as CONTAS ANUAIS DE GESTÃO.

  • A questão fala de Ente Federativo, nesse caso não poderia ser tanto UF como município? Como vocês concluíram que se trata de um município?

  • Elias e Gabriel, os responsáveis pelas contas de gestão são os administradores e gestores de recursos públicos. Porém, em alguns municípios, especialmente os de menor porte, o chefe do executivo de Município acaba exercendo dupla função, sendo responsável tanto pelas contas anuais quanto pelas contas de gestão. Dessa forma, podemos concluir que se trata de município.

     

    “O prefeito municipal é mais que o condutor político do município, ele também é o administrador, o gestor dos bens e dinheiros públicos, assumindo uma dupla função — política e administrativa”. Hélio Mileski

  • o erro da b) :

    se o chefe do executivo elaborou a prestação de contas de governo e contas de gestão, logo se trata de município (apenas o prefeito fará esta proeza rs).  (perceba no final do enunciado: suas contas).

     

    Se fosse o chefe do executivo federal não iria elaborar ambas as contas (apenas a de governo)

     

    bons estudos

  • Pessoal que está com dúvida, o Legislativo é competente para julgar as contas do Chefe do Executivo. Tanto as contas de governo quanto as de gestão são julgadas pelo Legislativo.

     

    O julgado colacionado pelos colegas apenas demonstra a jurisprudência do STF, pois antes existia certa celeuma sobre as contas do Prefeito. Superado esse problema, os Tribunais de Contas auxíliam o Legislativo no controle externo, cabendo a eles emitir parecer prévio a ser submetido ao poder controlador.

     

    Porém, no que diz respeito às contas dos demais administradores públicos, os Tribunais de Contas têm competência para realizar o julgamento delas. Lembrando que pelo princíprio da simetria, tudo o que for aplicado ao TCU também se aplica às Cortes de Contas Estaduais.

     

    Vale ressaltar, ainda, o parecer prévio emitido pela câmara dos vereadores possui caráter meramente opinativo, não podendo ensejar o julgamento tácito das contas do Prefeito.

     

    Dispositivos constitucionais importantes:

    art.71, CF- Compete ao TCU:

    - apreciar as contas prestadas anualmente pelo Presidente da República, mediante parecer prévio que deverá ser elaborado em sessenta dias a contar de seu recebimento (podemos aplicar esse regramento a todos os demais entes federados)

    II - julgar as contas dos administradores e demais responsáveis por dinheiros...

    Art. 75. As normas estabelecidas nesta seção aplicam-se, no que couber, à organização, composição e fiscalização dos Tribunais de Contas dos Estados e do Distrito Federal, bem como dos Tribunais e Conselhos de Contas dos Municípios. (lembra que eu disse lá em cima?)

     

    art.31, § 2º O parecer prévio, emitido pelo órgão competente sobre as contas que o Prefeito deve anualmente prestar, só deixará de prevalecer por decisão de dois terços dos membros da Câmara Municipal. (O fato de a câmara dos vereadores não julgar as contas não faz julgamento tácito com base nesse parecer. Ele possui caráter meramente opinativo, embora só deixe de prevalecer por quórum especial)

  • Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual compete:

     

    I - apreciar as contas prestadas anualmente pelo Presidente da República, mediante parecer prévio que deverá ser elaborado em sessenta dias a contar de seu recebimento;

     

     

    II - julgar as contas dos administradores e demais responsáveis por dinheiros, bens e valores públicos da administração direta e indireta, incluídas as fundações e sociedades instituídas e mantidas pelo Poder Público federal, e as contas daqueles que derem causa a perda, extravio ou outra irregularidade de que resulte prejuízo ao erário público;

     

    Art. 75. As normas estabelecidas nesta seção aplicam-se, no que couber, à organização, composição e fiscalização dos Tribunais de Contas dos Estados e do Distrito Federal, bem como dos Tribunais e Conselhos de Contas dos Municípios. 

     

    art.31, § 2º O parecer prévio, emitido pelo órgão competente sobre as contas que o Prefeito deve anualmente prestar, só deixará de prevalecer por decisão de dois terços dos membros da Câmara Municipal. 

  • LETRA C

     

    Dicas: 

     

    A única conta que o TCU julga é a conta do administrador da ADM direta e indireta.

    O poder legislativo julga a conta do poder executivo

  • Pra quem está por dentro da matéria, a pegadinha do Malandro foi perceber que o enunciado da questão dava a entender que o Chefe do Poder Executivo em questão era um prefeito municipal. A deixa foi mencionar que ele confeccionou dois arrazoados; fosse na esfera estadual ou federal, isto não ocorreria, pois as contas de gestão não seriam prestadas pelo Governador e PR, respectivamente. 

    Agora, pra quem não estava a par do assunto, só no chute mesmo, sendo que a alternativa correta seria a menos propícia para o golpe de sorte.

  •  

    Contas de governo: qm julga é o LESGISLATIVO (união, estado, df ou municipio)

     

    Contas de gestão: qm julga é o TRIBUNAL DE CONTAS ( EXCEÇÃO PARA O MUNICÍPIO --> QM JULGA É O LEGISLATIVO)

  • CONTAS DE GESTAO (Uniao, Estados e DF):

    Tribunal de Contas => JULGA (art. 71, II + art. 75)

     

    CONTAS DE GOVERNO (Uniao, Estados e DF):

    Tribunal de Contas => APRECIA (art. 71, I + art. 75)

    Poder Legislativo => JULGA (art. 49, IX) 

     

    OBS:

    Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República: 

    XXIV - prestar, anualmente, ao Congresso Nacional, dentro de sessenta dias após a abertura da sessão legislativa, as contas referentes ao exercício anterior;

    Art. 51. Compete privativamente à Câmara dos Deputados:

    II - proceder à tomada de contas do Presidente da República, quando não apresentadas ao Congresso Nacional dentro de sessenta dias após a abertura da sessão legislativa

    Art. 166. § 1º Caberá a uma Comissão mista permanente de Senadores e Deputados:

    I - examinar e emitir parecer sobre os projetos referidos neste artigo e sobre as contas apresentadas anualmente pelo Presidente da República

     

    CONTAS DE GESTAO e CONTAS DE GOVERNO (Municipios):

    Poder Legislativo => APRECIA e JULGA

     

    OBS: o Tribunal de Contas apenas auxilia o Poder Legislativo Municipal, emitindo parecer previo, de carater opinativo, mas que exige o voto de dois tercos dos vereadores para ser derrubado. (art. 31, § 2º)

     

  • É preciso pegar os detalhes... 

  • ENTENDI GRAÇAS AO COMENTARIO DA Ruth Feitosa

  • Nao aguento mais errar esse tipo de questão, vou colar um papel no teto, pqp

  • A questão fala em Chefe do Executivo, para mim não ficou claro que se tratava de Prefeito.

  • Tá, mas o que é e quais as diferenças entre contas de governo e contas de gestão?

    NO ÂMBITO FEDERAL E ESTADUAL FUNCIONA ASSIM:

    Nas contas de gestão, as quais são julgadas pelo TC por força do art. 71, II da CF, são avaliadas as atividades do gestor público e o compasso delas com as leis, logicamente, tanto sendo analisados os aspectos econômicos, contábeis e financeiros das despesas como também se empreende a avaliação do cumprimento dos ritos e das formalidades expressas em leis

    Em síntese, nas contas de gestão há a possibilidade de sancionamento por parte do Tribunal de Contas. São analisados, de forma técnica, os atos praticados pelos ordenadores de despesa na gerência dos recursos públicos, com base nos documentos e informações de natureza contábil, financeira, orçamentária, patrimonial e operacional.

    Nas contas de governo, que não são julgadas pelo TC e sim apreciadas e que, no âmbito da jurisdição de contas, não se aplicam sanções específicas (porque essas são impostas pelo Poder Legislativo mediante sua reprovação), dado que apenas se expede um Parecer Prévio, avalia-se a gestão política dos chefes do Poder Executivo, estando inserta nessas contas a avaliação do desempenho da administração direta e indireta.

    NO ÂMBITO MUNICIPAL FUNCIONA ASSIM:

    A Câmara de Vereadores acumula as duas funções, julgando as contas de governo e de gestão, cabendo ao Tribunal de Contas apenas emissão de parecer e prestar auxilio. Foi o entendimento do STF no RE 848826/DF.

    Fonte: Ministério Público de Contas do Rio Grande do Norte. Adaptado. Acessado em 16/08/2019.

    Bravo Zulu!

  • A FGV conferiu o mesmo significado para julgar e apreciar. Entretanto, nesse mesmo rol de questões ela diferencia. Outras bancas não generalizam terminologias Cuidado!

  • As contas de gestão, as quais são julgadas pelo TCE por força do art. 71, II da Constituição Federal são avaliadas as atividades do gestor público e o compasso delas com as leis, inclusive com a LRF, logicamente, tanto sendo analisados os aspectos econômicos, contábeis e financeiros das despesas [é a gestão financeira que, se feita perigosamente ou com riscos financeiros, deve ser expurgada e controlada pelo TCE, fato que encontra expressão sancionatória, por exemplo, no art. 107, I e II, “c", da Lei 464/2012], como também se empreende a avaliação do cumprimento dos ritos e das formalidades expressas em leis (cujo descumprimento, conforme prenuncia a Lei Orgânica do TCE, demanda a aplicação de sanções prescritas no art. 107, II, “b" e “f" da Lei 464/2012).

    Em síntese, nas contas de gestão há a possibilidade de sancionamento por parte do Tribunal de Contas. São analisados, de forma técnica, os atos praticados pelos ordenadores de despesa na gerência dos recursos públicos, com base nos documentos e informações de natureza contábil, financeira, orçamentária, patrimonial e operacional.

    Nas contas de governo, que não são julgadas pelo Tribunal de Constas e que, no âmbito da jurisdição de contas, não se aplicam sanções específicas (porque essas são impostas pelo Poder Legislativo mediante sua reprovação), dado que apenas se expede um Parecer Prévio, avalia-se a gestão política dos chefes do Poder Executivo, estando inserta nessas contas a avaliação do desempenho da administração direta e indireta.

    Em recente decisão pelo STF,

    nos REs 848.826 e 729.744, o relator, ministro Luís Roberto Barroso, apontou que as contas de governo objetivam demostrar o cumprimento do orçamento e dos planos da administração, referindo-se, portanto, à atuação do chefe do Executivo como agente político.

    Barroso ressaltou que, por outro lado, as contas de gestão possibilitam o exame não dos gastos globais, mas de cada ato administrativo que componha a gestão contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial do ente público quanto a legalidade, legitimidade e economicidade. “A competência para julgá-las em definitivo é do tribunal de contas, portanto sem participação do Legislativo, conforme determina o artigo 71, II, da Constituição Federal", assinalou.

    Excelentes estudos !!!

  • Rapaz, estou estudando para o TCE/AM e na Lei Orgânica n.º 2426, no art. 01, inciso II, há previsão do seguinte "julgar, no âmbito das Administrações Estadual e Municipais as contas: a) dos gestores e ordenadores, incluindo o Chefe do Poder Executivo quando ordenar despesas;

    Nesse caso, conforme extraído da própria Lei Orgânica, acredito que o referido tribunal julga as contas de gestão.

    Não sei se há essa mesma previsão nas Leis Orgânicas dos demais estados, mas fica a dica.

  • Contas de gestão é o conjunto de documentos pelo qual os gestores públicos submetem os resultados específicos da administração financeira, posta em prática mediante seus atos administrativos de gestão orçamentária, financeira, patrimonial e operacional, a exame e julgamento do Tribunal de Contas

    Contas de governo é o conjunto de documentos por meio do qual o chefe do Poder Executivo submete os resultados gerais do exercício financeiro-orçamentário, originados dos seus atos de governo ou atos políticos, de sua estrita competência, a julgamento político do Poder Legislativo

    Nelas [ADI 849, 1779 e 3715], o Supremo decidiu que, em analogia ao que dispõe a Constituição Federal em seu artigo 71, inciso I, sobre a apreciação das contas do chefe do Poder Executivo Federal, cabe aos tribunais de contas estaduais apenas “apreciar e emitir parecer prévio” sobre as contas prestadas anualmente por chefe do Poder Executivo estadual ou municipal, cabendo ao respectivo Legislativo (Assembleia Legislativa ou Câmara Municipal) a competência para “julgar” essas contas.

    Portanto, a jurisprudência atual do STF é no sentido de que o Tribunal de Contas não tem competência para julgar as contas dos Prefeitos, em nenhuma hipótese, muito embora alguns atos praticados pelo chefe do Executivo Municipal tenham a natureza de atos de gestão. 

    Direção Concursos

  • LETRA C

    A questão não disse qual o ente, mas informou que o chefe do executivo apresentou ambas as contas (gestão e governo)...ora, isso ocorre nos municípios!

    Em síntese:

    Contas de gestão têm caráter técnico e são de responsabilidade dos administradores públicos.

    Contas de governo têm caráter político e são de responsabilidade do Chefe do Poder Executivo.

    U/E/DF:

    Contas de Gestão - TC aprecia e julga (art. 71, II, CF/88 - transcrito abaixo);

    Contas de Governo - TC aprecia e P.L. julga (art. 71,I, CF/88 - transcrito abaixo)

    Municípios: Ambas (Contas de Gestão e Contas de Governo) são apreciadas pelo TC e julgadas pelo P.L. Isso porque em muitos municípios o Prefeito, ao contrário do Presidente da República e dos Governadores, pode também ser ordenador de despesas e, portanto, ser responsável pelas contas de governo e pelas contas de gestão.

    Já caiu em prova: Não se admite o “julgamento ficto” das contas do Prefeito. Isso quer dizer que a rejeição pelo Tribunal de Contas não é suficiente para tornar o Prefeito inelegível. É preciso que a Câmara Municipal decida nesse sentido, não sendo possível obrigá-la a julgar em tempo razoável as contas do Prefeito.

    CF/88:

    Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual compete:

    I - apreciar as contas prestadas anualmente pelo Presidente da República, mediante parecer prévio que deverá ser elaborado em sessenta dias a contar de seu recebimento; 

    II - julgar as contas dos administradores e demais responsáveis por dinheiros, bens e valores públicos da administração direta e indireta, incluídas as fundações e sociedades instituídas e mantidas pelo Poder Público federal, e as contas daqueles que derem causa a perda, extravio ou outra irregularidade de que resulte prejuízo ao erário público; 

  • FGV realmente ama esse assunto


ID
2545297
Banca
FGV
Órgão
SEPOG - RO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

O Presidente da República, após a análise de sua assessoria, editou decreto extinguindo certo quantitativo de cargos públicos vagos e organizando um setor da administração pública federal. Essa última medida não acarretou aumento de despesa ou a criação ou extinção de órgãos públicos.


João, que vinha se preparando para diversos concursos públicos, sentiu-se prejudicado com o decreto e solicitou que o seu advogado procedesse à sua análise.


À luz da narrativa acima e das competências constitucionais do Presidente da República e do Poder Legislativo, assinale a afirmativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra C

    CF
    Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República:

    VI – dispor, mediante decreto, sobre:

    a) organização e funcionamento da administração federal, quando não implicar aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos;

    b) extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos

    Assim, as duas matérias editadas pelo PR respeitam as disposições da CF

    bons estudos

  • Gabarito letra c).

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL

     


    Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República:

     

    VI – dispor, mediante decreto, sobre:

     

    a) organização e funcionamento da administração federal, quando não implicar aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos.

     

    b) extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos.

     

    * O dispositivo acima trata da possibilidade da edição do decreto autônomo pelos Chefes do Executivo (aplica-se o princípio da simetria, nesse caso, e os Governadores e Prefeitos também podem editar tais decretos no âmbito de sua jurisdição).

     

    ** O rol acima é um rol exaustivo, ou seja, o decreto autônomo somente pode ser utilizado para as situações descritas nas alíneas "a" e "b" citadas acima.

     

    *** DICA:

     

    1) CRIAÇÃO E EXTINÇÃO DE ÓRGÃOS PÚBLICOS -> IMPRESCINDÍVEL LEI.

     

    2) CRIAÇÃO DE CARGOS, EMPREGOS E FUNÇÕES PÚBLICAS -> IMPRESCINDÍVEL LEI.

     

    3) EXTINÇÃO DE CARGOS, EMPREGOS E FUNÇÕES PÚBLICAS, QUANDO OCUPADOS -> IMPRESCINDÍVEL LEI.

     

    4) EXTINÇÃO DE CARGOS, EMPREGOS E FUNÇÕES PÚBLICAS, QUANDO VAGOS -> LEI OU DECRETO AUTÔNOMO (CF, ART. 84, VI, "B").

     

     

    **** Portanto, percebe-se que o Decreto editado pelo Presidente da República está em consonância com a Constituição Federal, pois ele promove a organização de um setor da administração pública federal, sendo que essa última medida não acarretou aumento de despesa ou a criação ou extinção de órgãos públicos, além disso, extinguiu certo quantitativo de cargos públicos vagos.

     

     

    ***** DICA: RESOLVER A Q838993, A Q839056, A Q853906 E A Q855737.

     

     

     

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  • Ótima dica, André Aguiar!!:)

  • Correta, C

    Constituição Federal de 88:

    Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República:

    (...)

    VI – dispor, mediante decreto, sobre:


    a) organização e funcionamento da administração federal, quando não implicar aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos;


    b) extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos.


    O PR pode:

    - Organização e funcionamento da adm.pública federal > desde que > não aumente despesas nem criação OU extinção de ÓRGÃOS públicos (aqui, somente através de lei)

    - Extinção de funções OU cargos públicos > desde que > estejam VAGOS.

    O PR NÃO pode:

    Criar um novo órgão público através de decreto autônomo (previsto no art. 84 da CF)

    Ao organizar a adm.pública federal, gerar um aumento nas despesas.

    Extinção das funções OU cargos públicos ocupados por servidores públicos.

  • Dica: se lei cria, só lei pode extinguir. 

     

    Decretos não precisam ser aprovados pelo Poder Legislativo, ele só faz a fiscalização para o chefe do executivo não extrapolar sua esfera de competência.

  • Se a moda pega, não seria nada ruim, hein! Bora ajudar o João e entrar na justiça tbm! kk

  • temer leu essa questão

  • CF Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República:

    VI – dispor, mediante decreto, sobre:
    a) organização e funcionamento da administração federal, quando não implicar aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos;
    b) extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos;

     

    Obs. Não poderá ser objeto de decreto autônomo:

    -criação ou extinção de órgão público : haverá necessidade de lei formal;


    - organização e funcionamento de administração federal quando houver aumento de despesa (lei formal);

     

    - A extinção de funções ou cargos públicos que estiverem ocupados também depende de lei formal.

  • João, que vinha se preparando para diversos concursos públicos, sentiu-se prejudicado com o decreto e solicitou que o seu advogado procedesse à sua análise.

     

    Esse João precisa estudar mais pra concurso. kkk

  • João, vai estudar pra outro concurso!

  • João, não perca tempo e dinheiro, vai estudar infeliz kkkkkk

  • CONSTITUIÇÃO FEDERAL:

    Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República:

    VI – dispor, mediante decreto, sobre: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 32, de 2001)

    b) extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos; (Incluída pela Emenda Constitucional nº 32, de 2001)

     

    Alternativa "C"

     

  • Poxa João que merda em?
  • Gabarito: "C"

     

     a) Ambas as matérias versadas no decreto são de competência do Poder Legislativo, não do Presidente da República. 

    Errado. Trata-se de competência privativa do Presidente da República, nos termos do art. 84, CF.

     

     b) O decreto somente poderia ter versado sobre a extinção de cargos públicos vagos, não sobre a organização administrativa. 

    Errado. O Presidente da República possui competência para ambas decisões, nos termos do art. 84, VI, "a" e "b", CF.

     

     c) Ambas as matérias versadas no decreto são de competência do Presidente da República.

    Correto e, portanto, gabarito da questão, consoante art. 84, VI, "a" e "b", CF: "Compete privativamente ao Presidente da República: VI - dispor, mediante decreto, sobre: a) organização e funcionamento da administração federal, quando não implicar aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos; b) extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos."

     

    d) O decreto somente poderia ter versado sobre a organização administrativa, não sobre a extinção de cargos públicos vagos. 

    Errado. O Presidente da República possui competência para ambas decisões, nos termos do art. 84, VI, "a" e "b", CF.

     

     e) O decreto somente poderia incursionar nas matérias de que tratou se existisse lei delegada autorizando-o. 

    Errado. Antes de mais nada: INCURSIONAR = EXPLORAR. O Presidente da República possui competência para ambas decisões, nos termos do art. 84, VI, "a" e "b", CF.

     

  • Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República:

    VI - dispor, mediante decreto, sobre:

    a) organização e funcionamento da administração federal, quando não implicar aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos;  

    b) extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos;  

  • Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República:

    VI - dispor, mediante decreto, sobre:

    a) organização e funcionamento da administração federal, quando não implicar aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos;  

    b) extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos;  

    Reportar abuso

  • O Presidente da República tem competência para dispor sobre algumas matérias mediante decreto autônomo, com força de lei. Vejamos o que dispõe o art. 84 da Constituição:

    Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República:

    (...)

    VI - dispor, mediante decreto, sobre:

    a) organização e funcionamento da administração federal, quando não implicar aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos;

    b) extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos;

    Portanto, João poderia editar decreto sobre essas duas matérias, pois ambas são de competênciado Presidente da República.

    O gabarito é a letra C.

    Fonte: Nádia Carolina e Ricardo Vale

  • Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República:

            

            VI - dispor, mediante decreto, sobre:

                a)  organização e funcionamento da administração federal, quando não implicar aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos;

                b)  extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos;

  • De acordo com as alíneas ‘a’ e ‘b’ do inciso VI do art. 84 do texto constitucional, caberá, de forma privativa, ao Presidente da República, dispor através de decreto acerca da organização e funcionamento da administração federal, quando não implicar aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos e sobre a extinção de funções ou cargos públicos, quando estiverem vagos.

    Sendo assim, apenas a letra ‘c’ poderá ser marcada como nossa resposta. 

  • É a mesma coisa da gente querer procurar um advogado por causa da nova lei de licitações que vem ai kkkkk

  • GABARITO: LETRA C

    Seção II

    Das Atribuições do Presidente da República

     Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República:

    VI – dispor, mediante decreto, sobre:                

    a) organização e funcionamento da administração federal, quando não implicar aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos;           

    b) extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos;  

    FONTE: CF 1988

  • Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República:

    I - nomear e exonerar os Ministros de Estado;

    II - exercer, com o auxílio dos Ministros de Estado, a direção superior da administração federal;

    III - iniciar o processo legislativo, na forma e nos casos previstos nesta Constituição;

    IV - sancionar, promulgar e fazer publicar as leis, bem como expedir decretos e regulamentos para sua fiel execução;

    V - vetar projetos de lei, total ou parcialmente;

  • ASSERTIVA LETRA "C"

    Complementando;

    Atribuições do Presidente da República: O art. 84, CF/88, é um rol não-exaustivo de atribuições do

    Presidente da República.

    O Presidente da República poderá delegar algumas de suas atribuições aos Ministros de Estado, ao

    Procurador-Geral da República e ao Advogado-Geral da União. As atribuições delegáveis são as seguintes:

    1°- Edição de decretos autônomos: Por meio de decreto autônomo, o Presidente da República poderá

    dispor sobre:

    • organização e funcionamento da administração pública federal, quando não implicar

    aumento de despesa, nem criação ou extinção de órgão público e;

    • extinguir funções ou cargos públicos, quando vagos.

    2°- Conceder indulto e comutar penas.

    3°- Prover (e desprover) cargos públicos, na forma da lei.

    OBS: A extinção de cargos públicos ocupados depende de lei. Por outro lado, a extinção de cargos públicos

    vagos pode se dar por decreto autônomo.

    FONTE: MEUS RESUMOS!

  • Letra C

    Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República: 

    VI – dispor, mediante decreto, sobre:         

          a) organização e funcionamento da administração federal, quando não implicar aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos; 

          

         b) extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos;

  • Das Atribuições do Presidente da República

    Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República:

    VI – dispor, mediante decreto, sobre: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 32, de 2001)

    a) organização e funcionamento da administração federal, quando não implicar aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos; (Incluída pela Emenda Constitucional nº 32, de 2001)

    b) extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos;

  • João começa a estudar para carreiras polciais kkk

  • Gabarito:C

    Principais Dicas de Poder Executivo:

    • O Brasil exerce o estado monocrático. Presidente é chefe de estado (internacional) e governo (nacional).
    • Duração do Mandato de 4 anos podendo se reeleger 1 vez por igual período.
    • Só existem COMPETÊNCIA PRIVATIVAS DO PRESIDENTE. Os principais incisos cobrados que eu já vi em questões são (ART 84): 3,4,5, 6 (delegável), 7,8, 12(delegável),13, 14, 18, 25 (delegável a parte da criação).
    • Mandato Tampão: Se o presida e o vice falecerem, será feito o seguinte - novas eleições em 90 dias e o povo elege (2 primeiros anos de mandato) e novas eleições em 30 dias e o congresso nacional elege (2 últimos anos de mandato).
    • Art 85 (Crimes de Responsabilidade).
    • Em caso de crime comum e de responsabilidade, como ocorrerá o procedimento? Crime Comum (Após queixa do STF o presidente é afastado. 2/3 da câmara dos deputados autoriza a instalação do processo. Presida do STF quem irá comandar a sessão do julgamento e STF quem julga) e Crime de Responsabilidade (Após a instauração do processo pelo senado federal. 2/3 da câmara dos deputados autoriza a instalação do processo. Presida do STF quem irá comandar a sessão do julgamento e senado federal quem julga). Vale ressaltar, averiguei em apenas 1 questão: Durante o prazo de vigência, o presidente não poderá ser culpado por crime comum, isto é, se o presidente matar alguém (isso é FORA DA SUA FUNÇÃO), ele só vai ser julgado pós mandato pela justiça comum.

     

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ID
2545300
Banca
FGV
Órgão
SEPOG - RO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Financeiro
Assuntos

O Chefe do Poder Executivo do Estado Alfa encaminhou o projeto de lei orçamentária anual à Assembleia Legislativa sob forte crítica da opinião pública, que não concordava com a drástica diminuição das dotações destinadas a certos programas sociais. Sensível a essa realidade, um grupo de parlamentares apresentou emenda ao projeto, ampliando consideravelmente as referidas dotações. Na mesma ocasião, os parlamentares informaram que os recursos necessários decorreriam


I. da anulação de pequena parte das dotações para pessoal;

II. da anulação de parte das dotações destinadas ao pagamento dos juros incidentes sobre a dívida pública; e

III. de outros programas sociais.

À luz da narrativa acima, a respeito das dotações a serem anuladas em decorrência da emenda parlamentar, é correto afirmar que, consoante à sistemática constitucional, a anulação seria possível em relação a aquela(s) referida(s) em

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra E

    CF
    Art. 166 § 3º As emendas ao projeto de lei do orçamento anual ou aos projetos que o modifiquem somente podem ser aprovadas caso:

    I - sejam compatíveis com o plano plurianual e com a lei de diretrizes orçamentárias;

    II - indiquem os recursos necessários, admitidos apenas os provenientes de anulação de despesa, excluídas as que incidam sobre:

       a) dotações para pessoal e seus encargos; (Item II)

        b) serviço da dívida; (Item II)  OBS: serviço da dívida = principal + juros

        c) transferências tributárias constitucionais para Estados, Municípios e Distrito Federal; ou

    III - sejam relacionadas:

        a) com a correção de erros ou omissões; ou

        b) com os dispositivos do texto do projeto de lei.

    bons estudos

  • Nem precisa mais comentários. Sabe pq?? O nome dele é Renatoooooo e eu encontrei ele no Qccccc... Sabe tudo esse cara.

  • Segundo a CF/88, art. 166, referente às emendas:

    “§ 3º As emendas ao projeto de lei do orçamento anual ou aos projetos que o modifiquem somente podem

    ser aprovadas caso:

    I - sejam compatíveis com o plano plurianual e com a lei de diretrizes orçamentárias;

    II - indiquem os recursos necessários, admitidos apenas os provenientes de anulação de despesa, excluídas

    as que incidam sobre:

    a) dotações para pessoal e seus encargos;

    b) serviço da dívida;

    c) transferências tributárias constitucionais para Estados, Municípios e Distrito Federal; ou

    III - sejam relacionadas:

    a) com a correção de erros ou omissões; ou

    b) com os dispositivos do texto do projeto de lei.”

    I) Errado. É vedada a anulação de dotações para pessoal e seus encargos.

    II) Errado. É vedada a anulação de dotações de serviço da dívida.

    III) Correto. Não há vedação para anulação de dotações de outros programas sociais.

    Logo, a anulação seria possível em relação à emenda referida em III, apenas.

    Resposta: Letra E

    Fonte: Material Estratégia concursos

  • Trata-se de uma questão sobre a disciplina jurídica dada pela Constituição Federal de 1988 às nossas regras orçamentárias.

    Vamos ler o trecho da CF a seguir:

    “Art. 166, § 3º. As emendas ao projeto de lei do orçamento anual ou aos projetos que o modifiquem somente podem ser aprovadas caso:
    I - sejam compatíveis com o plano plurianual e com a lei de diretrizes orçamentárias;
    II - indiquem os recursos necessários, admitidos apenas os provenientes de anulação de despesa, excluídas as que incidam sobre:
    a) dotações para pessoal e seus encargos;
    b) serviço da dívida; 
    c) transferências tributárias constitucionais para Estados, Municípios e Distrito Federal".

     
    Após essa introdução, vamos analisar as alternativas.

    I. CORRETO. É o que afirma o art. 166, § 3º, II, “a", da CF/88.

    II. CORRETO. É o que afirma o art. 166, § 3º, II, “b", da CF/88.

    III. ERRADO. Os programas sociais não constam no rol do art. 166, § 3º, II, da CF/88.

     
    Logo, à luz da narrativa acima, a respeito das dotações a serem anuladas em decorrência da emenda parlamentar, é correto afirmar que, consoante à sistemática constitucional, a anulação seria possível em relação a aquela(s) referida(s) em III, apenas. 

     
    GABARITO DO PROFESSOR: ALTERNATIVA “E".


ID
2545303
Banca
FGV
Órgão
SEPOG - RO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Determinado professor defendeu a tese de que seria injurídico qualquer tratamento diferenciado em relação ao regime de contratação de bens, obras e serviços a ser seguido pelas sociedades de economia mista e empresas públicas, independentemente da atividade desempenhada. Afinal, tanto os entes que prestam serviço público como aqueles que exploram atividade econômica de produção ou comercialização de bens ou de prestação de serviços de natureza privada devem submeter-se às mesmas normas que recaem sobre a Administração Pública em geral.


À luz da narrativa acima e da sistemática constitucional, a tese do professor, em relação à sistemática de contratação a ser observada por sociedades de economia mista e empresas públicas, está

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra B

    Apenas as SEM e EP em regime de concorrência têm regras de contratação diferenciadas, pois estas atuam em concorrência no mercado, diferementente das EP e SEM que prestem somente serviços públicos

    CF Art. 173 § 1º A lei estabelecerá o estatuto jurídico da empresa pública, da sociedade de economia mista e de suas subsidiárias que explorem atividade econômica de produção ou comercialização de bens ou de prestação de serviços, dispondo sobre
    II - a sujeição ao regime jurídico próprio das empresas privadas, inclusive quanto aos direitos e obrigações civis, comerciais, trabalhistas e tributários
    III - licitação e contratação de obras, serviços, compras e alienações, observados os princípios da administração pública


    bons estudos

  • GABARITO: B

     

    “Os bens das estatais (Sociedade de economia mista ou empresa pública) são bens privados e, portanto, em tese, são penhoráveis. Todavia, deve ser avaliado se estes estão sendo utilizados na prestação do interesse público ou para exploração da atividade econômica, pois no primeiro caso, terão as mesmas restrições e prerrogativas, próprias do regime jurídico dos bens públicos”. (Marcelo Alexandrino, pg. 1044)

     

  • CF Art. 173 § 1º A lei estabelecerá o estatuto jurídico da empresa pública, da sociedade de economia mista e de suas subsidiárias que explorem atividade econômica de produção ou comercialização de bens ou de prestação de serviços, dispondo sobre
    II - a sujeição ao regime jurídico próprio das empresas privadas, inclusive quanto aos direitos e obrigações civis, comerciais, trabalhistas e tributários
    III - licitação e contratação de obras, serviços, compras e alienações, observados os princípios da administração pública

    Esta lei já foi editada e encontra-se em vigor. Lei n° 13.303/16 (conforme segue abaixo)

    Art. 1o  Esta Lei dispõe sobre o estatuto jurídico da empresa pública, da sociedade de economia mista e de suas subsidiárias, abrangendo toda e qualquer empresa pública e sociedade de economia mista da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios que explore atividade econômica de produção ou comercialização de bens ou de prestação de serviços, ainda que a atividade econômica esteja sujeita ao regime de monopólio da União ou seja de prestação de serviços públicos.

  • Eu acredito que a resposta está fundamentada no fato de que a lei de licitação (8.666/90) também  tem aplicação sobre os entes da Administração Indireta (sociedade de economia mista e empresa pública,  não interessando se prestem ou não ativadade econômica, e esta mesma lei traz diferenciações  (inexigencias, por exemplo). 

    "Art. 1o  Esta Lei estabelece normas gerais sobre licitações e contratos administrativos pertinentes a obras, serviços, inclusive de publicidade, compras, alienações e locações no âmbito dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.

    Parágrafo único.  Subordinam-se ao regime desta Lei, além dos órgãos da administração direta, os fundos especiais, as autarquias, as fundações públicas, as empresas públicas, as sociedades de economia mista e demais entidades controladas direta ou indiretamente pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios." (Lei 8.666/90)

  • Gabarito: B

     

    Confesso que não entendi a resposta.

    Vou indicar pra comentário.

  • Ratificando a resposta do Exmo. Sr. Renato:

     

    Distinção entre empresas estatais prestadoras de serviço público e empresas estatais que desenvolvem atividade econômica em sentido estrito. (...). As sociedades de economia mista e as empresas públicas que explorem atividade econômica em sentido estrito estão sujeitas, nos termos do disposto no § 1º do art. 173 da Constituição do Brasil, ao regime jurídico próprio das empresas privadas. (...). O § 1º do art. 173 da Constituição do Brasil não se aplica às empresas públicas, sociedades de economia mista e entidades (estatais) que prestam serviço público.

    [ADI 1.642, rel. min. Eros Grau, j. 3-4-2008, P, DJE de 19-9-2008.]

    = ARE 689.588 AgR, rel. min. Luiz Fux, j. 27-11-2012, 1ª T, DJE de 13-2-2012

     

    Fonte: http://stf.jus.br/portal/constituicao/artigoBd.asp?item=1677

  • Acho que o erro dessa questão pode ser encontrado de maneira mais fácil através dos casos de dispensa de licitação:

     

    Art24 - XXIII - Na contratação realizada por empresa pública ou sociedade de economia mista com suas subsidiárias e controladas, para a aquisição ou alienação de bens, prestação ou obtenção de serviços, desde que o preço contratado seja compatível com o praticado no mercado.

     

    Podemos notar que existe sim uma exceção em relação ao regime de contratação das empresas públicas e sociedades de economia mista.

     

    Pq então está PARCIALMENTE correta? Pq a banca trocou a ordem para nos confundir. A segunda parte da questão é regra em geral (está correta), a segunda, que o professor afirma de maneira incorreta é a exceção.

     

    Fora que podemos lembrar o seguinte: as empresas públicas e sociedades de economia mista podem ter regime jurídico híbrido, ou seja, de acordo a atividade final, ela pode ser mais de privado (fins econômicos), como ser mais de direito público (prestadora de serviço público), só a partir daí podemos deferir que em alguns casos ela poderá ter um tratamento diferenciado graças à sua finalidade.

  • Acho que a questão está confusa. Ao final do texto inicial diz "...submeter-se às mesmas normas que recaem sobre a Administração Pública em geral". Ou seja, mesmo se prestando serviço público ou explorando atividade econômica, sempre serão aplicadas as normas da Administração Pública em geral. A alternativa "B" (correta) diz que as EP e SEM que exploram atividade econômica devem ter regras diferenciadas, ou seja, diferentes das da Administração Pública em geral, aplica-se as das empresas privadas.
  • Empresas estatais que praticam atividade econômica em sentido estrito, conforme parágrafo 3º, do art. 28, da lei 13.303/16, estão dispensadas de licitação em algumas situações, como: comercialização, prestação ou execução, de forma direta, de produtos, serviços ou obras especificamente relacionados com seus respectivos objetos sociais. Exemplificando, a Petrobras, quando comercializa petróleo, não precisa licitar para selecionar o comprador. Quando a Caixa Econômica faz um financiamento bancário, não precisa licitar para escolher qual pessoa receberá o crédito. Ou seja, em sua atividade-meio, essas empresas deverão licitar, mas em sua atividade-fim, não. Ou seja, quando o BB tiver que contratar vigilantes, comprar computadores, serviços de limpeza, deverá licitar. Em contrapartida, as empresas prestadoras de serviços públicos devem sempre licitar, pois são equiparadas às pessoas de direito público.

  • alguém me explica o quê é "injurídico"?

  • Olha... Além do "injurídico" (não-jurídico, não-direito, fato indiferente ao direito) a questão me parece errada.

     

     

     

    Lei 13.303

     

     

    TÍTULO II

     

    DISPOSIÇÕES APLICÁVEIS ÀS EMPRESAS PúBLICAS, ÀS SOCIEDADES DE ECONOMIA MISTA E ÀS SUAS SUBSIDIÁRIAS QUE EXPLOREM ATIVIDADE ECONÔMICA DE PRODUÇÃO OU COMERCIALIZAÇÃO DE BENS OU DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS, AINDA QUE A ATIVIDADE ECONÔMICA ESTEJA SUJEITA AO REGIME DE MONOPÓLIO DA UNIÃO OU SEJA DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS PÚBLICOS

     

    CAPÍTULO I

     

    DAS LICITAÇÕES 

     

    Seção I

     

     

    Da Exigência de Licitação e dos Casos de Dispensa e de Inexigibilidade 

     

    Art. 28.  Os contratos com terceiros destinados à prestação de serviços às empresas públicas e às sociedades de economia mista, inclusive de engenharia e de publicidade, à aquisição e à locação de bens, à alienação de bens e ativos integrantes do respectivo patrimônio ou à execução de obras a serem integradas a esse patrimônio, bem como à implementação de ônus real sobre tais bens, serão precedidos de licitação nos termos desta Lei, ressalvadas as hipóteses previstas nos arts. 29 e 30. 

     

     

     

    Pelo que entendi:

     

    1 - a tese do enunciado é de que não deveria haver regime diferenciado em qualquer caso;

     

    2 - a resposta oficial diz a afirmação está parcialmente correta, uma vez que às Exploradoras de Atividade Econômica se aplica regime diferenciado.

     

    ------

     

    Mas o texto lei é claro: aplica-se TAMBÉM às prestadoras de serviço público. 

  • Não seria a C?
  • Provalvemente ele se baseia na aplicação de Lei 13303/2016 que apresenta um regime lictatorio própria para empresas publicas e sociedades de economia mista. Desde a edição desta lei houve revogação tácita do techo final do art 1° paragrafo único, da Lei 8666/93. Injuridico deve ser plea possibilidade de não ter respaldo juridico. Em tese , hoje tem sim.

  • O STF e a doutrina majoritária entendem que, CONSTITUCIONALMENTE, há diferenciação, entre outros pontos, da aplicação das regras de licitações e contratos para estatais econômicas e prestadoras de serviços públicos (resposta "b"). Atualmente, em matéria INFRALEGAL, essa diferenciação não é acatada pela lei 13.303, que coloca as duas espécies no mesmo barco de forma expressa. Neste último caso, se cobrasse o entendimento legal e não o constitucional (texto constitucional + interpretação do STF), a resposta seria a "d".

  • questão mau elaborada.

  • Questão escrota 

  • Nada me convence que o gabarito oficial está realmente certo.
  • MELHOR COMENTÁRIO FOI O DA CAMILA DREIER

  • Confusa mesmo...

  • Não cai pra Oficial de Justiça Avaliador do TJ/SC. Beijos

  • Corrijam-me por favor, mas a alternativa correta não seria a C?

    "Quando atuando em concorrência com o mercado, as EP'S e SEM não devem possuir prerrogativas nem privilégios, para garantir a justa concorrência. Já quando atuando na prestação de serviços públicos as EP'S e SEM possuem prerrogativas, visando otimizar a prestação do serviço..."

     

    Fui por esse raciocínio e errei. A questão não fala de privilégios em sentido estrito, mas sim de privilégios no regime de CONTRATAÇÃO. Estaria aí, nos casos de CONTRATAÇÃO, o erro da minha interpretação e de alguns colegas também? Se alguém puder responder agradeço. 

  • nao entendi nada.. COMENTARIOOOOO.

  • O professor do QC explica muito bem a situação explorada na questão.

  • William Sampaio, a questão está parcialmente correta pelo fato de que, quando uma EP ou SEM atua exercendo serviço público, os regimes de contratação devem ser comuns aos das autarquias e fundações públicas de direito público, não devendo obedecer, em regra, os encargos do art. Art. 173 § 1º da CF.

  • B.) Correta

    parcialmente correta, pois sociedades de economia mista e empresas públicas que exploram atividade econômica devem ter regras de contratação diferenciadas.

    Tanto é que elas não seguem a Lei 8.666 no que se refere a licitações e CONTRATOS e sim um regramento próprio, a Lei 13.303/ 16.

  • A questão indicada está relacionada com as sociedades de economia mista e as empresas públicas.

    • Empresas públicas e sociedades de economia mista: 
    Segundo Oliveira (2017), "as empresas públicas e as sociedades de economia mista que exploram atividades econômicas se sujeitarão ao regime próprio de licitação, na forma do art. 173, §1º, III, da CF/88, pois essas entidades concorrem com empresas privadas, razão pela qual necessitam de maior velocidade em suas contratações. Quanto às estatais prestadoras de serviços públicos não há qualquer ressalva constitucional, devendo ser aplicada a regra geral de licitação (Lei nº8.666/1993)". 
    • Constituição Federal de 1988:
    Art. 173 Ressalvados os casos previstos nesta Constituição, a exploração direta de atividade econômica pelo Estado só será permitida quando necessária aos imperativos da segurança nacional ou a relevante interesse coletivo, conforme definidos em lei.
    §1º A lei estabelecerá o estatuto jurídico da empresa pública, da sociedade de economia mista e de suas subsidiárias que explorem atividade econômica de produção ou comercialização de bens ou de prestação de serviços, dispondo sobre: 
    (...)
    III - licitação e contratação de obras, serviços, compras e alienações, observados os princípios da administração pública. 
    Conforme indicado por Oliveira (2017), a Lei nº 13.303 de 2016 ao regulamentar o art. 173, §1º, da CF/88, estabeleceu normas para as empresas públicas, sociedades de economia mista e suas subsidiárias. 
    • Lei nº 13.303 de 2016 - Estatuto Jurídico de empresa pública, da sociedade de economia mista e de suas subsidiárias, no âmbito da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios. 

    A) ERRADO, uma vez que a tese não está totalmente correta. 

    B) CERTO, tendo em vista que as empresas públicas e as sociedades de economia mista, que explorem atividade econômica de produção ou comercialização devem ter regras diferenciadas, nos termos do art. 173, §1º, III, da CF/88.
    C) ERRADO, no que se refere às estatais prestadoras de serviços públicos não há qualquer ressalva constitucional. 

    D) ERRADO, de acordo com o art. 173, §1º, III, da CF/88. 

    E) ERRADO, pois devem ser estatais que explorem atividade econômica, nos termos do art. 173, §1º, da CF/88. 

    Referência: 

    OLIVEIRA, Rafael Carvalho Rezende. Curso de Direito Administrativo. 5 ed. São Paulo: Forense, 2017. 

    Gabarito: B 
  • Parcialmente correta, pois sociedades de economia mista e empresas públicas que exploram atividade econômica devem ter regras de contratação diferenciadas, pois enquanto as estatais que exploram atividade econômica, em algumas situações, estão dispensadas de licitação, as prestadoras de serviços públicos devem sempre licitar.

  • Também marquei letra C, mas lendo, atentamente, a chave é a premissa utilizada.

    A questão deixa claro que "devem seguir as regras da Administração Pública em geral" ou seja, partiu do ponto de que os Princípios Administrativos são a regra. Nesse sentido, as submetidas à regime concorrencial são exceções ao regramento público geral.

    A "pegadinha" da questão foi utilizar a Administração como regra.

  • GABARITO - B

    A tese do professor está parcialmente correta, pois enquanto as estatais que exploram atividade econômica, em algumas situações, estão dispensadas de licitação, as prestadoras de serviços públicos devem sempre licitar.

  • Resumindo: as empresas que prestam serviço público têm relação direta com a administração pública, portanto, deve fazer licitações em cada aquisição, diferentemente daquelas empresas que exercem exclusivamente a atividade econômica.


ID
2545306
Banca
FGV
Órgão
SEPOG - RO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

O Chefe do Poder Executivo de determinado Estado federativo informou à sua assessoria que desejava propor uma parceria às organizações da sociedade civil que atuassem com atividades esportivas para crianças portadoras de deficiência, transferindo-lhes recursos financeiros para a consecução dessa atividade, cuja finalidade é de interesse público e recíproco.


À luz da narrativa acima e da sistemática estabelecida pela Lei nº 13.019/2014, que norteará o ajuste, o instrumento a ser utilizado na celebração da parceria é o

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra A

    Celebração de contratos com o Terceiro Setor:
     

    As Organizações da Sociedade Civil (OSC) podem celebrar:

    TERMO DE COLABORAÇÃO - Proposta pela Administração - Transferência de recursos

    TERMO DE FOMENTO - Proposto pela OSC - Transferência de recursos

    ACORDO DE COOPERAÇÃO - Irrelevante quem propôs - Não há transferência de recursos

     

    As Organizações Sociais (OS) celebram CONTRATO DE GESTÃO.

     

    As Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP) celebram TERMO DE PARCERIA.

     
    Esquema da Q821222
    bons estudos

  • Lei 13.019 de 2014

    [...]

    VII - termo de colaboração: instrumento por meio do qual são formalizadas as parcerias estabelecidas pela administração pública com organizações da sociedade civil para a consecução de finalidades de interesse público e recíproco propostas pela administração pública que envolvam a transferência de recursos financeiros;


ID
2545309
Banca
FGV
Órgão
SEPOG - RO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Determinado ente federativo passou a figurar no polo passivo de uma ação civil de reparação de danos, sob o argumento de que Pedro, servidor público do referido ente, no exercício da função, ao conduzir o veículo de um órgão estadual, atropelara e dera causa à morte de Maria. Apesar disso, existiam provas robustas de que Pedro cumprira integralmente as normas de trânsito e o acidente decorrera do comportamento inadequado de Maria.


À luz da narrativa acima, , na seara afeta à responsabilidade civil do Estado por atos comissivos, mais especificamente em relação à possibilidade de o comportamento de Maria afastar o dever de indenizar, a teoria adotada pela Constituição da República é a

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra B

    Na teoria do risco administrativo, a responsabilização do Estado passa a ser de natureza objetiva, não dependendo mais da existência de elementos subjetivos, como na teoria da culpa civil (que exige a culpa ou dolo do agente) ou teoria da culpa do serviço (que exige a culpa do Estado decorrente do não funcionamento ou funcionamento inadequado do serviço público).

    Segundo a teoria, a responsabilização do Estado requer apenas: conduta oficial, existência de dano (patrimonial, moral ou estético) e nexo causal. Não importa se houve culpa do agente público ou se a Administração Pública praticou um ato lícito ou ilícito. Para a responsabilização civil do Estado é necessária apenas a coexistência dos três elementos citados.

    A teoria do risco administrativo admite excludentes ou atenunantes de responsabilidade:
    - culpa concorrente da vítima
    - culpa exclusiva da vítima
    - caso fortuito ou força maior
    - culpa de terceiro

    Direito administrativo esquematizado/ Ricardo Alexandre, João de Deus. – 1. ed. MÉTODO, 2015.
    bons estudos

  • GABARITO: B

     

    1.      TEORIA DO RISCO ADMINISTRATIVO É aplicada para danos decorrentes de AÇÃO do Estado ou de seus agentes. Nesta o Estado assume o risco inerente de administrar e, portanto, a sua culpa será presumida.

    Caberá a vítima provar apenas o dano sofrido e o nexo causal.

    A culpa do Estado decorre de presunção relativa e o Estado poderá se defender por 04 formas principais:

    a.       Quando o Estado quebrar o nexo causal, provando que o dano decorreu de culpa exclusiva da vítima (no caso de culpa concorrente entre o Estado e a vítima a responsabilidade do Estado é atenuada (reflexo no valor indenizatório) não se admitindo a compensação);

    b.       Quando o Estado quebrar o nexo causal, provando que o dano decorreu de um caso fortuito ou força maior (OBS: na jurisprudência, eventos da natureza previsíveis e/ou controláveis, tal como, os períodos de chuvas intensas, impõe ao Estado o dever de agir e caso uma determinada região sofra todos os anos a mesma enchente haverá responsabilidade do Estado por sua omissão);

    c.       Quando o Estado quebrar o nexo causal provando que o dano decorreu de fato de 3° (quando a conduta de 3° for a única responsável pelos danos. Ex: caminhão colide em viatura estacionada, arremessando-a sobre as vítimas)

    d.       Quando o Estado justificar sua conduta alegando fato do príncipe (como regra, fato do príncipe é: um ato geral que recai sobre todos (recaindo sobre particulares e sobre as próprias instituições do Estado); Decretado de forma unilateral e compulsória (não depende nem da participação, nem da concordância dos particulares e não admite nem recusa, nem resistência); Para garantir ou defender relevantes interesses públicos e coletivos.

     

    2.      TEORIA DA CULPA ANÔNIMA ou DA FALTA DO SERVIÇODecorre de omissão qualificada do Estado pelo descumprimento de um dever legal. Gera responsabilidade subjetiva.

    Todavia, quando o Estado tem o dever de agir (função de garantidor (tinha que agir para evitar o fato)) e não o fez, a responsabilidade será objetiva. Ex: detento no presídio que morre.

     

    "Quando o cansaço vier e o ânimo acabar, lembre-se do que já passou..."

  • GABARITO: LETRA B

     

    A CULPA EXCLUSIVA DA VÍTIMA ocorre quando o prejuízo é consequência da intenção deliberada do próprio prejudicado. São casos em que a vítima ultiliza a prestação de serviço público para causar dano a si próprio. Exemplos: pessoa que se joga na frente da viatura para ser atropelada.

    Manual de Direito Administrativo, Alexandre Mazza, 2014.

  • RESUMO:

     

    EVOLUÇÃO DAS TEORIAS DA RESPONSABILIDADE ESTATAL

     

    TEORIA DA IRRESPONSABILIDADE

    1)BASICAMENTE, O ESTADO NÃO TINHA CULPA DE NADA. SE TRADUZ MA MÁXIMA ''THE KING CAN DO NO WRONG'' , OU SEJA, O ESTADO NÃO PODE TER ERRADO

     

    >> TEORIA DA CULPA CIVIL

    1) O ESTADO SÓ RESPONDE A TÍTULO DE CULPA, CABENDO AO PARTICULAR O ÔNUS DA PROVA

     

    >>> TEORIA DA CULPA ADMINSTARTIVA

    1) SINÔNIMOS: CULPA DO SERVIÇO PÚBLICO / CULPA ANÔNIMA / CULPA OMISSIVA GENÊRICA

    2) É AQUELA VOLTADA PARA AS OMISSÕES ESTATAIS.

    3) OCORRE, QUANDO O ESTADO Ñ PRESTOU UM SERVIÇO PÚBLICO DE FORMA ADEQUADA OU SUFICIENTE, DE MANEIRA IDÔNEA

    4) A OMISSÃO TEM QUE SER GENÊRICA, NÃO IMPUTÁVEL A UMA PESSOA ESPECÍFICA. É CULPA DO SERVIÇO COMO UM TODO, INDETERMINÁVEL, NÃO IDENTIFICÁVEL.

     

    >>>> TEORIA DO RISCO ADMINISTRATIVO

    1) É A TEORIA REGRA GERAL ADOTADA AQUI NO BRASIL, PREVISTA NO ARTIGO 37, PARÁGRAFO 6 DA CF

    2) É VOLTADO AS COMISSÕES OU AÇÕES DO ESTADO

    3) É A RESPONSABILIDADE OBJETIVA DO ESTADO, INDEPENDENE DE DOLO OU CULPA

    4) ABARCA A ADM PÚB E OS PRESTADORES DE SERVIÇOS PÚB (CONC/PERMISS)

    5) EXCEPCIONALMENTE = O STF ADMITE A RESPONSABILIDADE POR OMISSÃO, NA TEORIA DO RISCO ADMINISTRATIVO.

    6) PARA QUE OCORRA A RESP. POR OMISSÃO, O ESTADO DEVE ESTAR NA POSIÇÃO DE GARANTIDOR, NO SEU DEVER DE CUSTÓDIA. ALÉM DO QUE, A RESPONS. AQUI, É ESPECÍFICA, INDIVIDUAIZÁVEL, INDENTIFICÁVEL, DETERMINÁVEL, AO CONTRÁRIO DO QUE OCORRE NA TEORIA DA CULPA ADMINISTRATIVA

    7) 03 SITUAÇÕES SE ENCAIXAM BEM NESSA RESP. POR OMISSÃO, SÃO ELAS:  

    I) ESTUDANTE DENTRO DE ESCOLA PÚB

    II) PACIENTE DENTRO DE HOSPITAL PÚB

    III) PRESO DENTRO DE PRESÍDIO PÚB

    8) ADIMITE EXCLUDENTES E ATENUANTES DA RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO

     

    >>>>> TEORIA DO RISO INTEGRAL

    1) TEORIA QUE PREZA PELA PRESUNÇAÕ ABSOLUTA DE RESPONSABILIDADE OBJETIVA DO ESTADO

    2) NÃO HÁ POSSIBILIDADE  DE ALEGAR EXLUDENTES DE RESPONSABILIDADE

    3) SÓ OCORRE NO BRAISL EM UMA SITUAÇÃO. QUAL SEJA: ''DANO NUCLEARES/RADIAÇÃO'' NA FORMA DO ARTIGO 21,XXII, ALÍNEA ''D'' DA CF

     

     

     

    GABARITO LETRA B

  • Correta, B

    Teoria adotada pela Constituição Federal de 88, no caso de Responsabilidade Civil do Estado:

    Teoria do Risco Administrativo > gera a responsabilidade objetiva do estado perante terceiros.

    A teoria do risco administrativo admite excludentes ou atenunantes de responsabilidade do estado:

    culpa concorrente da vítima - causa atenuante da responsabilidaed do estado.

    culpa exclusiva da vítima - causa excludente total da responsabilidade do estado.


    caso fortuito ou força maior - causa excludente total da responsabilidade do estado.

    culpa exclusiva de terceiro - causa excludente total da responsabilidade do estado.

     

  •  

    Q848434

    De acordo com a Teoria da Responsabilidade Objetiva do Risco Administrativo (atualmente adotada no Brasil):

    Excludentes da Responsabilidade Civil do Estado:

    - Culpa exclusiva da vitima;

    - Culpa exclusiva de terceiros;

    - Caso fortuito/Força maior.

    Causas Atenuantes da Responsabilidade Civil do Estado:

    - Culpa concorrente da vitima ou de terceiros.

     

     

    TEORIA DO RISCO INTEGRAL: NÃO ADMITE EXCLUDENTE DE RESPONSABILIDADE

     

     

    -  DANO NUCLEARES

     

     

    -  DANO AMBIENTAL

     

     

    -  ATOS DE TERRORISMO EM AERONAVE E EMBARCAÇÃO

     

    Q847019

    Prestes a ser morto por dois indivíduos que tentavam subtrair a sua arma, um policial militar em serviço efetuou contra eles disparo de arma de fogo. Embora o policial tenha conseguido repelir a injusta agressão, o disparo atingiu um pedestre que passava pelo local levando-o à morte.

     

    Com referência a essa situação hipotética, assinale a opção correta.

    O Estado responde objetivamente pelos danos causados à família do pedestre, ainda que o policial militar TENHA AGIDO EM LEGÍTIMA DEFESA.

     

     

     

    Q844934


    Um delegado de polícia, ao tentar evitar ato de violência contra um idoso, disparou, contra o ofensor, vários tiros com revólver de propriedade da polícia. Por erro de mira, o delegado causou a morte de um transeunte.


    Nessa situação hipotética, a responsabilidade civil do Estado 

    d) existirá se ficar provado o nexo de causalidade entre o dano e a ação.

     

    Q581697

    Haverá responsabilidade objetiva do Estado quando seus agentes, ainda que fora do expediente do trabalho, praticarem ATOS COM EXCESSO, utilizando-se de sua CONDIÇÃO FUNCIONAL.

     

    RESPONSABILIDADE OBJETIVA DO ESTADO

    - AGENTE FORA DO EXPEDIENTE

    - ATOS COM EXCESSO

    -  USA CONDIÇÃO FUNCIONAL

     

  • Gabarito: "B"

     

    a)  do risco integral, não sendo o dever de indenizar afastado pela culpa exclusiva da vítima. 

    Comentários: Item Errado. A responsabilidade adotada pela CF é objetiva. Ao qual se subdive em em: 1) teoria do risco integral e 2) teoria do risco administrativo. A primeira teoria é aplicável no Brasil em situações expecionais, são elas: a) acidente de trabalho (infortunística); b) indenização coberta pelo seguro obrigatório para automóveis (DPVAT); c) atentados terrotistas em aeronaves; d) dano ambiental; e) dano nuclear. Para outras hipóteses aplicar-se-á a teoria do risco administrativo.

     

    b)  do risco administrativo, sendo o dever de indenizar afastado pela culpa exclusiva da vítima. 

    Comentários: Item Correto e, portanto, gabarito da questão. Como dito acima, a responsabilidade objetiva é subdividada em em: 1) teoria do risco integral e 2) teoria do risco administrativo. Nesta teoria, que é menos vantajosa para a vítima do que a do risco integral, reconhece excludentes da responsabilidade estatal. São três: a) culpa exclusiva da vítima; b) força maior; c) culpa de terceiro. Observe que o enunciado foi claro ao dizer que o "acidente decorrera do comportamento inadequado de Maria", desta forma, será afastado o dever de indenizar.

     

    c) da culpa, sendo o dever de indenizar influenciado pela culpa, tanto do agente público como da vítima.  

    Comentários: Item Errado. Sequer existe essa teoria. Nas lições de MAZZA: "A teoria da responsabilidade do Estado passou por três fases principais: 1ª) teoria da irresponsabilidade estatal; 2ª) teoria da responsabilidade subjetiva; e 3ª) teoria da responsabilidade objetiva."

     

    d) da falta administrativa, não sendo o dever de indenizar afastado pela culpa exclusiva da vítima. 

    Comentários: Item Errado. Sequer existe essa teoria. Nas lições de MAZZA: "A teoria da responsabilidade do Estado passou por três fases principais: 1ª) teoria da irresponsabilidade estatal; 2ª) teoria da responsabilidade subjetiva;c 3ª) teoria da responsabilidade objetiva."

     

    e) do risco social baseada na culpa do agente, sendo o dever de indenizar afastado pela culpa exclusiva da vítima. 

    Comentários: Item Errado. Sequer existe essa teoria. Nas lições de MAZZA: "A teoria da responsabilidade do Estado passou por três fases principais: 1ª) teoria da irresponsabilidade estatal; 2ª) teoria da responsabilidade subjetiva;c 3ª) teoria da responsabilidade objetiva."

     

    (MAZZA, 2015)

  • ARAGÃO, Alexandre Santos de. Curso de Direito Administrativo. Rio de Janeiro: Forense, 2012, p. 561

     

    O ponto extremo da responsabilidade civil estatal é a teoria do risco social ou risco integral, em que o Estado é responsável até por danos não imputáveis ao seu comportamento independentemente até mesmo de nexo de causalidade, sem possibilidade de causas de exclusão (caso fortuito, força maior, culpa de terceiros, da própria vítima, etc.). Além da responsabilidade por danos nucleares (art. 21, XXIII, d, CF, regulamentado pela Lei n. 6.453/77), outro exemplo dessa espécie de obrigação pecuniária do estado, mais de seguridade social que de responsabilidade civil propriamente dita, é a instituída pela Lei n. 10.744, de 09 de outubro de 2003, que, adotando a Teoria do Risco Integral, propicia à União arcar com os prejuízos que venham a ser causados por atos terroristas.

     

     

     

  • GABARITO "B"

     

    - Qual a regra no Brasil? Teoria do Risco Administrativo. Exceção – Risco integral. Quando? Dano nuclear, material bélico e dano ambiental.

  • Malu vc é show, muito clara a explicação. Parabéns aos demais também !

  • Vá direto no post da Malu Ueda...
  • do risco administrativo, sendo o dever de indenizar afastado pela culpa exclusiva da vítima

  • Teoria do Risco Administrativo

    De acordo com a teoria do risco administrativo, a responsabilidade do Estado pelos danos causados por seus agentes a terceiros é do tipo objetiva, ou seja, não há a necessidade de comprovação de dolo ou culpa. Esta teoria admite causas de exclusão da responsabilidade: caso fortuito ou força maior, culpa exclusiva da vítima e ato de terceiro.

    Gabarito: B

  • acidente de transito com vitima (DPVAT), de trabalho com vinculo e aério com fins terrorista TEORIA DO RISCO INTEGRAL. e a questão vala de acidente de transito com vitima.

  • A presente questão trata do tema Responsabilidade Civil do Estado.

    Conforme ensinamentos de Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo, “ Danos causados a terceiros por ações do poder público, ou ocasionados por omissões deste, podem gerar para aqueles direito à indenização dos prejuízos sofridos . A responsabilidade civil do Estado é regida por normas e princípios de direito público. Traduz-se ela na obrigação da administração pública, ou dos delegatários de serviços públicos, de indenizar os danos que os seus servidores, empregados e prepostos, atuando na qualidade de agentes públicos, causem a terceiros . São indenizáveis as lesões que configurem dano patrimonial, dano moral e dano estético".


    Importante destacar que a responsabilidade civil do Estado tem cunho constitucional, estando prevista expressamente no art. 37. Senão vejamos:

    “Art. 37, § 6º. As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa".


    Pelo texto do citado dispositivo, nota-se a natureza jurídica da responsabilidade civil estatal , sendo esta de índole objetiva, bastando para sua configuração a comprovação da conduta, nexo de causalidade e do resultado, sendo prescindível a demonstração do elemento subjetivo, culpa ou dolo do agente.

    Ou seja, ao tratar da responsabilidade civil objetiva do Estado , transfere-se a discussão do dolo ou culpa do agente público para a ação regressiva, a ser ajuizada pelo ente público contra o agente causador do dano em momento posterior.

    Portanto, a ação regressiva representa uma garantia do Estado de que será ressarcido pelo agente quanto ao valor da indenização paga à vítima e, também, uma garantia do próprio agente público , uma vez que o Supremo Tribunal Federal não admite que o servidor seja diretamente acionado pela vítima ao propor a ação de reparação civil - teoria da dupla garantia. 

    Importante mencionar que o Brasil adota a Teoria do Risco Administrativo quando trata do tema Responsabilidade Civil do Estado, ao menos em regra. Para Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo pela teoria citada “ a atuação estatal que cause dano a terceiros faz nascer para a administração pública a obrigação de indenizar, independentemente da existência de falta do serviço ou culpa de determinado agente público. Basta que exista o dano decorrente de atuação administrativa".


    Ademais, de acordo com a teoria do risco administrativo, adotada pelo art. 37, § 6.º, da Constituição Federal, o Estado pode se defender nas ações indenizatórias por meio do rompimento do nexo de causalidade, demonstrando que o dano suportado pela vítima não foi causado pela ação ou omissão administrativa . São causas excludentes do nexo causal: fato exclusivo da vítima , fato de terceiro e caso fortuito ou força maior .


    Sobre o tema, Rafael Oliveira ensina que “ As causas excludentes decorrem da redação da referida norma constitucional que consagra a responsabilidade civil do Estado apenas pelos danos causados por seus agentes públicos, o que não ocorre nas hipóteses em que os danos são imputados à própria vítima, ao terceiro e aos eventos da natureza. Nessas situações não há ato ou fato administrativo que tenha causado o dano à vítima" .

    A caracterização da responsabilidade do Estado está atrelada à previsibilidade e à evitabilidade do evento danoso. O Estado não pode ser responsabilizado por eventos imprevisíveis ou previsíveis, mas de consequências inevitáveis.


    Passemos, pois, a analisar cada uma das alternativas:

    A – ERRADA – a teoria do risco integral é aquela segundo a qual o Estado assumiria integralmente o risco de potenciais danos oriundos de atividades desenvolvidas ou fiscalizadas por ele. Enquanto a teoria do risco administrativo admite a alegação de causas excludentes do nexo causal por parte do Estado, a teoria do risco integral afasta tal possibilidade.

    Assim, por exemplo, de acordo com o risco integral, o Estado seria responsabilizado mesmo na hipótese de caso fortuito e força maior. O ordenamento jurídico brasileiro adotou, como regra, a teoria do risco administrativo, mas parcela da doutrina e da jurisprudência defende a adoção do risco integral em situações excepcionais . Exs.: responsabilidade por danos ambientais ou ecológicos (art. 225, § 3.º, da CF e art. 14, § 1.º, da Lei 6.938/1981); responsabilidade por danos nucleares (art. 21, XXIII, d, da CF); responsabilidade da União perante terceiros no caso de atentado terrorista, ato de guerra ou eventos correlatos, contra aeronaves de matrícula brasileira operadas por empresas brasileiras de transporte aéreo, excluídas as empresas de táxi aéreo (art. 1.º da Lei 10.744/2003).

    O caso apresentado pela banca não se enquadra nas situações excepcionais em que se aplica a teoria do risco integral. Assim, incorreta a assertiva.


    B – CERTA – conforme bem demonstrado na explanação acima, a teoria adotada pela Constituição Federal é a do Risco Administrativa, que permite o uso de excludentes de responsabilidade.

    Assim, correta a letra B.


    C – ERRADA – apesar da Teoria do Risco Administrativo ser a regra no direito pátrio, existindo, inclusive, previsão constitucional, em caso de danos ocasionados por omissões do poder público, a jurisprudência e a doutrina majoritária vêm adotando a Teoria da Culpa Administrativa. Assim, na hipótese de danos advindos de omissões estatais, a regra geral será a sujeição do poder público a uma modalidade subjetiva de responsabilidade civil em que a pessoa que sofreu a lesão deverá provar (o ônus é dela) a falta ou a deficiência de um serviço público a cuja prestação o Estado estava obrigado e demonstrar a existência de um efetivo nexo de causalidade entre o dano por ela sofrido e a omissão havida.

    Confirme ensinamentos de Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo, tratando-se de omissões do poder público, caberá ao particular, para que lhe seja reconhecido direito a indenização, “demonstrar que a atuação estatal regular, normal, ordinária, teria sido suficiente para evitar o dano a ele infligido. É necessário que ele comprove que concorreu para o resultado lesivo determinada omissão culposa do Estado: este estava obrigado a agir, tinha possibilidade material de atuar e, se tivesse agido, poderia ter evitado o dano".

    Considerando que o presente caso narra uma “ação estatal", e não uma omissão, não há como aplicar a presente teoria, estando, portanto, incorreta a letra C.


    D – ERRADA – inexiste na doutrina uma teoria denominada falta administrativa. O que há é a teoria da culpa administrativa ou culpa anônima, ou ainda falta do serviço – “faute de service".


    E – ERRADA - segundo a Teoria do Risco Social o foco da responsabilidade civil é a vítima, e não o autor do dano, de modo que a reparação estaria a cargo de toda a coletividade, dando ensejo ao que se denomina de socialização dos riscos – sempre com o intuito de que o lesado não deixe de merecer a justa reparação pelo dano sofrido. Sendo assim, o Estado responde ainda que os danos não lhe sejam imputáveis.

    Essa teoria é nova e não faz parte da “teoria do risco administrativo" e nem do “risco integral", uma vez que o art. 37, § 6º, da CF não esgota a matéria relacionada à responsabilidade civil imputável à Administração, constituindo, tão somente, segundo o magistério de José dos Santos Carvalho Filho, um “mandamento básico sobre o assunto".

    Isso significa que em situações especiais de grave risco para a população ou de relevante interesse público pode o Estado ampliar a respectiva responsabilidade por danos decorrentes de sua ação ou omissão, para além das balizas do supramencionado dispositivo constitucional, inclusive por lei ordinária (como fez a Lei Geral da Copa), dividindo os ônus decorrentes dessa extensão com toda a sociedade.

    O caso apresentado pela banca não se enquadra como risco social, de modo que se mostra incorreta a letra E.





    Gabarito da banca e do professor : letra B

    (Direito administrativo descomplicado / Marcelo Alexandrino, Vicente Paulo. – 26. ed. – Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: Método, 2018)

    (Oliveira, Rafael Carvalho Rezende. Curso de direito administrativo / Rafael Carvalho Rezende Oliveira. – 8. ed. – Rio de Janeiro: Método, 2020)

  • GABARITO: LETRA B

    A teoria do risco se divide em duas: teoria do risco administrativo e teoria do risco integral. 

    A diferença entre essas teorias é que a primeira admite e a segunda não aceita a existência de condições que permitam excluir ou atenuar a responsabilidade civil do Estado.


ID
2545312
Banca
FGV
Órgão
SEPOG - RO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

O Chefe do Poder Executivo de determinado ente federativo, após regular consulta, foi informado por sua assessoria jurídica de que, embora fosse plenamente possível, em determinado caso concreto, a existência de competição entre diversos fornecedores em potencial, a Lei nº 8.666/1993 autorizava a compra de certo objeto de maneira direta, sem a prévia realização de licitação.


À luz da narrativa acima e da sistemática legal para a realização da contratação direta, a licitação deve ser considerada

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra C

    Licitação dispensada = A licitação é viável, mas a lei a proibe, é um tol taxativo na lei 8666
    Licitação dispensável = A licitação é viável, ea lei a faculta, é um rol taxativo na lei 8666
    Licitação inexigível = Impossibilidade jurídica de competição, é um rol exemplificativo na lei 8666

    bons estudos

  • Alternativa correta: C. 

     

    "autoriza a compra [...] sem licitação" = dispensável

    "obriga a compra [...] sem licitação" = dispensada

    "não é possível licitar" = inexigível

     

  •               INEXigível

     

                 ´             `

    competição             rol

    INviável                 EXemplificativo

  • Embora fosse plenamente possível... Então inexigível não é 

  • O Chefe do Poder Executivo de determinado ente federativo, após regular consulta, foi informado por sua assessoria jurídica de que, embora fosse plenamente possível, em determinado caso concreto, a existência de competição entre diversos fornecedores em potencial, a Lei nº 8.666/1993 autorizava a compra de certo objeto de maneira direta, sem a prévia realização de licitação.

     

    GAB: DISPENSÁVEL

  • GABARITO LETRA C

     

    Exceções no direito de licitar:

     

    Inexigibilidade: quando há inviabilidade de competição;

    Dispensa: quando há possibilidade de competição, mas alguma situação específica justifica a contratação direta.

     

     

     

     

  • -INEXIGIBILIDADE-

    LEMBRAR DA FRASE: SÓ SE ALISTE SE- FOR- SERVI 

    1. SEtor artístico;

    2. FORnecedor exlusivo;                                                                

    3SERVIço técnico de natureza singular.

  • Autoriza a não realização da Licitação - LICITAÇÃO DISPENSÁVEL.

    A Lei proíbe a realização de Licitação - LICITAÇÃO DISPENSADA.

    OBS - Tanto os casos de Licitação Dispensável quanto Dispensada são TAXATIVOS.

  • Gabarito: "C" - Dispensável.

     

    a)  revogável. 

    Comentários: Item Errado. Sequer é instituto de contração direta.

     

    b) impessoal. 

    Comentários: Item Errado. Sequer é instituto de contração direta.

     

    c) dispensável. 

    Comentários: Item Correto e, portanto, gabarito da questão. Para contratação direta é possível a aplicação de um dos quatro instututos que seguem: a) dispensa; b) inexibiligade; c) vedação e; d) licitação dispensada. E, a única hipótese de contratação direta DISCRICIONÁRIA (que foi conforme o enunciado da questão: "a existência de competição entre diversos fornecedores em potencial, a Lei nº 8.666/1993 autorizava a compra de certo objeto de maneira direta") é a dispensa. 

     

    d) inexigível. 

    Comentários: Item Errado. Em que pese seja instituto da contração direta; aqui, é hipótese de contratação direta VINCULADA e não discricionária.

     

    e)  autorizativa. 

    Comentários: Item Errado. Sequer é instituto de contração direta.

     

    MAZZA, 2015.

  • - A Lei obriga a compra do objeto: Licitação dispensada.

    - A Lei autoriza a compra do objeto: Licitação dispensável.

     

  • GABARITO C

     

    LICITAÇÃO DISPENSÁVEL: a lei 8.666 permite a discricionariedade da autoridade administrativa para um rol taxativo de situações.

     

    Abs e bons estudos.

  • A presente questão trata do tema Licitações, disciplinado na Lei 8.666/1993.

    Genericamente, a lei “estabelece normas gerais sobre licitações e contratos administrativos pertinentes a obras, serviços, inclusive de publicidade, compras, alienações e locações no âmbito dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios" – art. 1º.

    O parágrafo único do citado dispositivo complementa: “Subordinam-se ao regime desta Lei, além dos órgãos da administração direita, os fundos especiais, as autarquias, as fundações públicas, as empresas públicas, as sociedades de economia mista e demais entidades controladas direta ou indiretamente pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios".

    Pois bem. Devemos ter em mente que o procedimento licitatório é a regra no direito brasileiro, contudo, a regra da licitação comporta exceções que devem ser previstas pela legislação. Alias, a relatividade da regra constitucional e a instrumentalidade do processo de licitação estão evidenciadas no art. 37, XXI, da Carta Magna, que afirma: “ressalvados os casos especificados na legislação, as obras, serviços, compras e alienações serão contratados mediante processo de licitação pública".

    Em determinadas hipóteses a licitação será considerada inviável por ausência de competição ou será inconveniente (ou inoportuna) para o atendimento do interesse público. Nessas situações, a legislação admite a contratação direta devidamente motivada e independentemente de licitação prévia.

    Os casos de contratação direta não dispensam, em regra, a observância de um procedimento formal prévio, como a apuração e comprovação das hipóteses de dispensa ou inexigibilidade de licitação, por meio da motivação da decisão administrativa (art. 26 da Lei 8.666/1993).

    As hipóteses de contratação direta são :

    a) licitação dispensada (art. 17 da Lei 8.666/1993);

    b) dispensa de licitação ou licitação dispensável (art. 24 da Lei 8.666/1993); e

    c) inexigibilidade de licitação ou licitação inexigível (art. 25 da Lei 8.666/1993).



    Passemos a analisar cada uma das alternativas apresentadas pela banca:

    A – ERRADA – não é hipótese de contratação de direta.

    B – ERRADA – não é hipótese de contratação de direta.

    C – CERTA – as hipóteses de dispensa de licitação estão consagradas no art. 24 da Lei 8.666/1993. Nesses casos, a licitação é viável, tendo em vista a possibilidade de competição entre dois ou mais interessados. Todavia, o legislador elencou determinadas situações em que a licitação pode ser afastada, a critério do administrador, para se atender o interesse público de forma mais célere e eficiente. O legislador autoriza o administrador a dispensar, por razões de conveniência e oportunidade, a licitação e proceder à contratação direta.

    A dispensa de licitação possui duas características principais :

    a) rol taxativo: as hipóteses de dispensa são exceções à regra da licitação; e

    b) discricionariedade do administrador : a dispensa depende da avaliação da conveniência e da oportunidade no caso concreto, sendo admitida a realização da licitação.

    Considerando o caso hipotético narrado, percebemos que não há que se falar em inviabilidade de competição , descartando, assim, a contratação direta via inexigibilidade. Ademais, o enunciado deixa claro que é possível a contratação direta , ou seja, o administrador não é obrigado a proceder desta maneira , retratando, portanto, a discricionariedade , e descartando, em consequência, a hipótese de licitação dispensada (art. 17 da Lei 8.666/1993), em que não há discricionariedade.

    Pelo exposto, a letra C está correta.

    D – ERRADA – a inexigibilidade de licitação pressupõe a inviabilidade de competição, na forma do art. 25 da Lei 8.666/1993. Tecnicamente, é possível afirmar que a inexigibilidade não retrata propriamente uma exceção à regra da licitação, mas, sim, uma hipótese em que a regra sequer deve ser aplicada. Trata-se da não incidência da regra constitucional da licitação, em razão da ausência do seu pressuposto lógico: a competição.

    Como afirmado pelo próprio enunciado, na situação hipotética é totalmente possível a competição. Assim, incorreta a presente assertiva.

    E – ERRADA - não é hipótese de contratação de direta.




    Gabarito da banca e do professor : letra C

    (Oliveira, Rafael Carvalho Rezende. Curso de direito administrativo / Rafael Carvalho Rezende Oliveira. – 8. ed. – Rio de Janeiro: Método, 2020)

  • GABARITO: LETRA C

    Competição possível, faculdade de licitação. Rol taxativo, discricionariedade.


ID
2545315
Banca
FGV
Órgão
SEPOG - RO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Pedro, presidente de uma autarquia estadual, ficou muito entusiasmado com um projeto de sua autoria, o qual resultou na melhoria do serviço prestado à população. Com o objetivo de divulgar sua realização, determinou que o setor de comunicação social da autarquia elaborasse um informe publicitário e o encaminhasse por via postal a milhares de pessoas, tendo ali assumido a autoria do projeto e concedido uma extensa entrevista a respeito de sua história de vida e de suas futuras pretensões políticas, informando que pretendia candidatar-se ao cargo de Deputado Federal na próxima eleição.


Maria, cidadã brasileira, inconformada com o ocorrido, procurou os serviços de um advogado. Na ocasião, solicitou fosse esclarecido se a conduta de Pedro, ao determinar a confecção e distribuição do informe publicitário nos moldes informados, estava em harmonia com os princípios da Administração Pública, bem como se estava ao seu alcance deflagrar algum mecanismo de controle dos atos administrativos praticados.


À luz da narrativa acima e da sistemática constitucional, assinale a afirmativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra E

    Viola o princípio da impessoalidade a utilização da propaganda oficial como meio de promoção pessoal de agentes públicos, como se a satisfação do interesse público não lhes fosse uma obrigação, mas sim algo que justificasse ampla divulgação do nome do administrador público que se considera responsável pelas benesses.
    Tentando restringir a promoção pessoal de agentes públicos, por meio de propaganda financiada com os cofres públicos, o art. 37, § 1.º, da CF/1988 estabelece a seguinte regra

    Art. 37 § 1º A publicidade dos atos, programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos públicos deverá ter caráter educativo, informativo ou de orientação social, dela não podendo constar nomes, símbolos ou imagens que caracterizem promoção pessoal de autoridades ou servidores públicos

    bons estudos

  • Complementando : Ação popular, ferramenta para o controle social do patrimônio coletivoQualquer cidadão brasileiro pode questionar judicialmente atos lesivos ao patrimônio público, bem como à moralidade administrativa[...}

  • Princípio da Impessoalidade: o agente público não deve agir em nome próprio e sim em nome do Poder Público.

    GABARITO LETRA (E)

  • princípio da impessoalidade pode ser visto sob dois aspectos: quanto aos administrados e em relação à própria Administração Pública.
    Quantos aos administrados, corresponde que a atuação administrativa deve ser conduzida sempre em busca da finalidade pública.
    Quanto à própria Administração, significa dizer que a atuação administrativa não deve ser atrelada ao agente público em si, mas, ao contrário, o ato praticado pelo agente público deve ser atribuído, imputado à pessoa jurídica em que o servidor público está lotado.

     

     

    Bons estudos! =)

  • CF

    Art. 37 § 1º A publicidade dos atos, programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos públicos deverá ter caráter educativo, informativo ou de orientação social, dela não podendo constar nomes, símbolos ou imagens que caracterizem promoção pessoal de autoridades ou servidores públicos

     

    GAB. E

  • Feri o Principio da Publicidade juntamento com a impessoalidade.

     

  • O principio da impessoalidade determina que todas as ações da adm pública devem ser revestidas de finalidade pública. Isso é oriundo do principio implícito da finalidade, que foi inserido no expresso da impessoalidade. 

     

    Mas o principio da impessoalidade é visto através de duas óticas, a primeira já citada, e a segunda é que é vedado a promoção pessoal de agente público. 

     

    Ora, se o principio trata da impessoalidade, ou seja, as decisões sempre terão carater de finalidade pública, para o bem público, pq a promoção seria pessoal? Esse ponto também puxa outro, que é da impessoalidade que dizemos que o agente público age em imputação à pessoa jurídica a qual ele é vinculado, ou seja, o agente público e suas ações são como se fosse o próprio estado agindo. Mais uma vez eu chamo a atenção, se o agente é o ESTADO agindo, pq na hr da promoção ele poderia ser pessoal? Espero ter ajudado.

  • O princípio da impessialidade visa o tratamento imparcial no exercício da administração para com os administrados, impedindo discriminações no tratamento destes. Além disso, proibe-se a promoção pessoal dos agentes públicos nas suas atuações, pois as ações são imputadas ao Estado e não na pessoa física do agente.

  • O princípio da impessoalidade se dá, principalmente, sob duas vertentes:

    Finalidade: A atuação do agente público deverá sempre buscar o interesse público, uma vez que esse se encontra indisponível;

     

    Vedação à autopromoção: O agente público não deverá buscar ações para se autopromover e nem divulgar constando simbolo, imagem ou nome que esteja relacionado à sua atuação. CF/88, art. 37 § 1º "A publicidade dos atos, programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos públicos deverá ter caráter educativo, informativo ou de orientação social, dela não podendo constar nomes, símbolos ou imagens que caracterizem promoção pessoal de autoridades ou servidores públicos." 

  • controle judicial: é o mecanismo pelo qual um ato administrativo pode ser declarado nulo pelo Poder Judiciário por infringir a Lei. 

  • eu acertei a questao so nao entendi o "via ação popular." . Alguem me explica?

  •  

    Oi Mariana Correia,   na CF, art. 5, LXXIII,  diz :                        

     

    "qualquer cidadão é parte legítima para propor ação popular que vise a anular ato lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que o Estado participe, à moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural, ficando o autor, salvo comprovada má-fé, isento de custas judiciais e do ônus da sucumbência;"

     

    Ou seja, a CF deixa claro que qualquer cidadão (note que a questão fala que Maria é cidadã) pode propor ação popular contra alguém que esteja praticando ato lesivo contra a entidade popular.  Ou seja, destina-se a "impor” respeito ao administrador público de prestar contas a respeito da gestão pública ( e ai você pode abranger ao respeito aos princípios ) 

     

     

    INFORÇÕES IMPORTANTES SOBRE AÇÃO POPULAR. 

    *Só pode ser proposta por CIDADÃO .

    * Divide-se em REPRESSIVO (fato já aconteceu) e PREVENTIVO (fato ainda não aconteceu). 

    * O M.P. atuará como parte autônoma. (Velando pela regularidade do processo e correta aplicação da lei) 

    * A CF isenta o AUTOR de custas e ônus de sucumbência.  

    * O âmbito de proteção é bem amplo. 

    * Está sujeita ao duplo grau de jurisdição.  

  • muito obrigada J Cysneiros . Entendi.

    pensamento tão simples agora vc falando, mas para quem ta começando é isso mesmo.  Obrigada 

  • Gabarito: "E"

     

    Comentários: O Art. 37, §1º, da CF prescreve que: "A publicidade dos atos, programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos públicos deverá ter caráter educativo, informativo ou de orientação social, dela não podendo constar nomes, símbolos ou imagens que caracterizem promoção pessoal de autoridades ou servidores públicos."

    Na lição de MAZZA: "O princípio da impessoalidade estabelece um dever de imparcialidade na defesa do interesse público, impedindo discriminações (perseguições) e privilégios (favoritismo) indevidamente dipensados a particulares no exercício da função administrativa. [...] A presença de nomes, símbolos ou imagens de agentes ou autoridades nas propagandas governamentais compromete a noção de res publica e a impessoalidade da gestão da coisa pública. [...] No julgamento do RE 191668/RS, em 14-7-2008, o STF entendeu que a inclusão de slogan de partido político na publicidade dos atos governamentais também ofende o art. 37, §1º da CF."

     

    MAZZA, 2015. p. 106 e 108

  • O princípio da impessoalidade está ligada a ideia de vedação á pessoalização das realizações da adm,vedações á promoção pessoal do agente público pela sua atuação como administrador.

    __É vedado a que o agente púbico se promova ás custas das realizações da administração pública (vedação á promoção pessoal do administrador público pelos serviços,obras e outras realizações efetuados pela adm pública.)

  • Pra não zerar a prova!

  • A parte que diz "sem prejuízo a violação de outros princípios" está errada já que também fere os princípios da legalidade e moralidade. Porém, o gabarito certamente é a letra E

  • Andressa Freitas, a quesstão não erra ao afirmar "sem prejuízo a violação de outros princípios", isso significa que, só pelo fato de violar mais expressivamente o princípio da impessoalidade, ele não estará livre da responsabiliização por outros abusos.

  • Muito bem observado Concurseiro Tribunais, eu acharia que a frase, sem prejuízo a violação de outros principios, estaris errada, mas sua observação me salvou desse erro.

  • GABARITO E

    Acredito o que denuncia a questão também a respeito do princípio ( além da parte evidente do final do parágrafo) é quando se diz sua realização" porque certo, que o projeto tenha sido dele, mas com certeza não foi obra do seu dinheiro particular e sim público, LOGO "sua realização" achei equivocado. (corrijam-me se está errado)

    >PRINCÍPIO IMPESSOALIDADE

     

     

    2º parte da questão >  Solicitar ao setor de comunicação,tendo ali assumido a autoria do projeto e concedido uma extensa entrevista a respeito de sua história de vida e de suas futuras pretensões políticas

    ART 37 § 1º  VEDA A PROMOÇÃO PESSOAL

    A publicidade dos atos, programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos públicos deverá ter caráter educativo, informativo ou de orientação social, dela não podendo constar nomes, símbolos ou imagens que caracterizem promoção pessoal de autoridades ou servidores públicos.

     

  • letra E

     

    O princípio da impessoalidade tem como finalidade sempre o interesse público, na questão deixou bem claro que Pedro quis se promover com o objetivo de divulgar sua realização.

     

    Art. 37 § 1º A publicidade dos atos, programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos públicos deverá ter caráter educativo, informativo ou de orientação social, dela não podendo constar nomes, símbolos ou imagens que caracterizem promoção pessoal de autoridades ou servidores públicos.

  • Questão extensa, conquanto, bem simples. É comum vermos questões simples com enunciados extensos, com o intuito de cansar o candidato.

  • Impessoalidade: esse princípio possui quatro aplicações principais. Na

    primeira, ele representa o princípio da finalidade, ou seja, a atuação

    administrativa deve ter por objetivo o interesse público. Na segunda aplicação, ele

    se traduz no princípio da isonomia, isto é, a Administração deve atender a

    todos os administrados sem discriminações, pois não se pode favorecer pessoas

    ou se utilizar de perseguições indevidas. Além disso, a impessoalidade determina

    a vedação de promoção pessoal, uma vez que os agentes públicos atuam em

    nome do Estado. Por fim, este princípio é fundamento para o reconhecimento dos

    casos de impedimento e suspeição, com a finalidade de afastar dos processos

    administrativos e judiciais as autoridades que não poderão julgar com

    imparcialidade.

    Gab letra E.

  • Gabarito E.

    Art. 5º, LXXIII - qualquer cidadão é parte legítima para propor ação popular que vise a anular ato lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que o Estado participe, à moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural, ficando o autor, salvo comprovada má-fé, isento de custas judiciais e do ônus da sucumbência;

    Um ati administrativo parcial fere a legitimidade da atuação administrativa por parte do Estado, pois pode resultar numa atuação arbitrária de modo a beneficiar ou prejudicar outrem, o que configura uma atuação desonesta, indo DE encontro ao princípio da moralidade.

    Conclui-se, portanto, que há uma relação intrínseca entre os princípios da moralidade e impessoalidade.

  • a) o princípio da eficiência exige que a Administração e os agentes públicos atuem com rendimento e qualidade, portanto, não é o princípio que o enunciado contextualizou – ERRADA;

    b) como iremos demonstrar no comentário da questão, a conduta de Pedro ofende o princípio da impessoalidade. Assim, não há que se qualificar a sua conduta como harmoniosa com os princípios da Administração Pública – ERRADA;

    c) no direito público, o princípio da legalidade representa a ideia de que o agente público somente poderá agir de acordo com a lei. Dessa maneira, em que pese Pedro também ter agido em desacordo com esse princípio, mesmo que indiretamente, sua conduta não se resume somente ao conflito de legalidade, afrontando outros princípios como o da impessoalidade. Quanto ao mandado de segurança, devemos lembrar que ele é o remédio que protege direito líquido e certo, não amparado por habeas corpus ou habeas data, sempre que, ilegalmente ou com abuso de poder, qualquer pessoa física ou jurídica sofrer violação ou houver justo receio de sofrê-la por parte de autoridade. Assim, não seria a medida cabível para o caso em tela – ERRADA;

    d) o princípio da razoabilidade trata da vedação aos excessos por parte da Administração. No caso em tela, não foi o que ocorreu. Para registro, a tomada de contas especial é um processo administrativo devidamente formalizado, com rito próprio, para apurar responsabilidade por ocorrência de dano à administração pública federal a fim de obter o respectivo ressarcimento. O que Maria poderia fazer era fazer uma denúncia, agora que instaura (ou determina a instauração) é o próprio Tribunal de Contas, se fosse o caso de prejuízo à Administração – ERRADA;

    e) essa é a assertiva correta! Conforme já vimos acima, tal conduta viola o princípio da impessoalidade, consoante vedação constante no art. 37, § 1º, da CF – CORRETA.

    Gabarito: alternativa E.

    Prof. Herbert Almeida

  • Gabarito E

    O vídeo abaixo apresenta a explicação da questão.

    Assista a partir de 01:57:11

    https://www.youtube.com/watch?v=nVQscVpz8EE&t=4083s

    fonte: TJ-CE concurso 2019 - Técnico Judiciário: Maratona de exercícios - GRAN CURSOS ONLINE

  • Conforme preconizado no art.37, parágrafo1° da CF/88, fere o princípio da impessoalidade.Exige que o administrador tenha uma atuação impessoal, ou seja , isenta de promoção pessoal.

  • A presente questão trata dos princípios fundamentais da Administração Pública, tema eminentemente doutrinário, extremamente importante para todo e qualquer concurso público.

    Dentre os princípios norteadores da atividade administrativa, importante destacar inicialmente aqueles expressos no art. 37 da Constituição Federal : legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência.


    Resumidamente, podemos definir cada um dos princípios da seguinte forma:

    LEGALIDADE: o princípio da legalidade estabelece que a Administração Pública só poderá atuar quando a lei permitir. Enquanto o particular é livre para fazer tudo o que não esteja proibido em lei (art. 5º, II, CF), a Administração Pública deverá agir apenas em conformidade com o ordenamento jurídico e todos os instrumentos jurídicos existentes na ordem jurídica.

    IMPESSOALIDADE: esse princípio estabelece que a atuação do gestor público deve ser impessoal, ou seja, o gestor público não pode atuar para fins de beneficiar e nem prejudicar o particular. Portanto, cabe ao administrador atuar sempre na busca do interesse público, independentemente de quem seja a pessoa a qual o ato administrativo irá atingir.

    MORALIDADE: por moralidade, pode-se entender tudo que é ético, leal, preenchido de boa-fé, honestidade e probidade.

    PUBLICIDADE: trata-se do dever de clareza, de transparência dos atos da Administração Pública, ou seja, tudo o que acontece na esfera administrativa deve ser publicizado, como forma de garantir o controle e o conhecimento pela sociedade dos atos editados pelo poder público.

    EFICIÊNCIA: estabelece que a Administração Pública deve atender aos mandamentos legais e buscar alcançar resultados positivos com o menor gasto possível. Tal princípio se relaciona à economicidade, sendo esta a atuação que alcance uma melhor relação custo/benefício da atividade administrativa ao atender ao interesse público.


    Contudo, para além dos princípios explícitos, o próprio regime jurídico administrativo, que obriga a Administração Pública atuar em observância a normas de direito público, traz uma série de princípios implícitos.

    Nas palavras de Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo, “o regime jurídico-administrativo tem fundamento em dois postulados básicos (e implícitos), a saber, o princípio da supremacia do interesse público e o princípio da indisponibilidade do interesse público".

    Do primeiro postulado derivam todas as prerrogativas especiais de que dispõe a administração pública, consubstanciando nos chamados poderes administrativos .

    Por outro lado, como decorrência da indisponibilidade do interesse público, o ordenamento jurídico impõe ao administrador público alguns deveres específicos e peculiares, os chamados deveres administrativos

    Em resumo, podemos defini-los:

    Supremacia do interesse público sobre o privado: estabelece que havendo um conflito entre o interesse público e o privado, prevalecerá o interesse público, já que reflete os anseios da coletividade, contudo, caberá o respeito aos direitos e garantias individuais expressos na Constituição Federal, ou dela decorrentes. Vê-se, pois, que tal princípio não é absoluto.

    Indisponibilidade do interesse público: estabelece que o interesse público não é disponível, ou seja, o agente público não pode fazer uso das prerrogativas e poderes públicos para alcançar interesse diverso daquele relacionado ao interesse da coletividade.



    Passemos a analisar cada uma das alternativas:

    A – ERRADA – o princípio da eficiência, como exposto supra, se relaciona a economicidade, não tendo qualquer relação com o caso hipotético narrado.

    B – ERRADA – a conduta de Pedro não está em harmonia com os princípios da Administração Pública, conforme demonstrado na letra E.

    C – ERRADA – a conduta de Pedro não violou apenas o princípio da legalidade, existindo inúmeras outras violações, sobretudo, a do princípio da impessoalidade, conforme exposto na letra E.

    D – ERRADA – o princípio da razoabilidade não se encontra expresso no texto constitucional. Trata-se de uma diretriz de senso comum, ou mais exatamente, de bom-senso, aplicada ao Direito. Esse bom-senso jurídico se faz necessário à medida que as exigências formais que decorrem do princípio da legalidade tendem a reforçar mais o texto das normas, a palavra da lei, que o seu espírito. Enuncia-se com este princípio que a Administração, ao atuar no exercício de discrição, terá de obedecer a critérios aceitáveis do ponto de vista racional, em sintonia com o senso normal de pessoas equilibradas e respeitosas das finalidades que presidiram a outorga da competência exercida.

    De fato, podemos perceber pelo caso narrado, que Pedro violou o princípio da razoabilidade, contudo, não de forma específica. Ademais, caberia a Maria o controle do ato praticado por Pedro através de ação popular, e não por meio do Tribunal de Contas, via tomada de contas especial.

    Errada, pois a letra D .

    E – CERTA – os autores tratam do princípio administrativo da impessoalidade sob dois prismas, a saber:

    a)      Como determinante da finalidade de toda a atuação administrativa (também chamado de princípio da finalidade, considerado um princípio constitucional implícito, inserido no princípio expresso da impessoalidade);

    b)      Como vedação a que o agente público se promova às custas das realizações da administração pública (vedação à promoção pessoal do administrador público pelos serviços, obras e outras realizações efetuadas pela administração pública).

    Vejamos que o caso proposto se adequa perfeitamente a segunda acepção do princípio da impessoalidade, que está ligada à ideia de vedação à pessoalização das realizações da administração pública, à promoção pessoal do agente público , o que, inclusive, encontra-se consagrado no texto constitucional. Senão vejamos:

    “Art. 37. § 1º A publicidade dos atos, programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos públicos deverá ter caráter educativo, informativo ou de orientação social, dela não podendo constar nomes, símbolos ou imagens que caracterizem promoção pessoal de autoridades ou servidores públicos ".




    Por todo o exposto, correta a letra E.




    Gabarito da banca e do professor : letra E

    (Direito administrativo descomplicado / Marcelo Alexandrino, Vicente Paulo. – 26. ed. – Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: Método, 2018)

  • GABARITO: LETRA E

    ACRESCENTANDO:

    PRINCÍPIO DA IMPESSOALIDADE:

    Isonomia: tratar igualmente a todos os que estejam na mesma situação fática e jurídica.

    Finalidade: administrativa impede que o ato administrativo seja praticado visando a interesses do agente ou de terceiros.

    Vedação à promoção pessoal: proibir a vinculação de atividades da administração à pessoa dos administradores, evitando que estes utilizem a propaganda oficial para sua promoção pessoal.

    FONTE: MEIRELLES, Hely Lopes, et. al. Direito administrativo brasileiro. 42ª Ed. São Paulo: Malheiros, 2016.

  • Às vezes bate a dúvida se é Impessoalidade ou Publicidade. Se a questão trouxesse as duas opções, não sei qual marcaria.

  • Se souber o princípio ferido por Pedro já mata a questão sem olhar a história de Maria, uma vez que a ALTERNATIVA E é a única que fala sobre o princípio da IMPESSOALIDADE. Não basta saber o conteúdo, tem que saber fazer prova.

    Bons estudos.

  • Gab. E

    PRINCÍPIO DA IMPESSOALIDADE

    CONCEITO Há dois sentidos conferidos ao princípio da impessoalidade:

    1º Sentido:

    Significa agir de forma impessoal, não buscar interesses pessoais. Exige AUSÊNCIA de subjetividade. A Lei 9.784/99 traz o conceito de impessoalidade, vejamos:

    Lei 9.784/99 Art. 2º, Parágrafo único. Nos processos administrativos serão observados, entre outros, os critérios de: III - objetividade no atendimento do interesse público, vedada a promoção pessoal de agentes ou autoridades;

    2º Sentido: É bem definido por José Afonso da Silva:

    “os atos e provimentos administrativos são imputáveis não ao funcionário que os pratica, mas ao órgão ou entidade administrativa da Administração Pública, de sorte que ele é o autor institucional do ato. Ele é apenas o órgão que formalmente manifesta a vontade estatal (TEORIA DO ÓRGÃO), nos termos do art. 37, §1º CF. Art. 37, § 1º - A publicidade dos atos, programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos públicos deverá ter caráter educativo, informativo ou de orientação social, dela não podendo constar nomes, símbolos ou imagens que caracterizem promoção pessoal de autoridades ou servidores públicos


ID
2545318
Banca
FGV
Órgão
SEPOG - RO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A autoridade competente de determinado ente da Administração Pública indireta, após justificar a necessidade de aquisição de certo bem comum, adotou todas as medidas exigidas pela Lei nº 10.520/2002, que disciplina a licitação na modalidade pregão, dentre elas,


I. a definição das exigências de habilitação;

II. a indicação dos critérios de aceitação das propostas;

III. a convocação dos interessados, com a indicação da forma de obtenção do edital; e

IV. a realização de sessão pública para recebimento das propostas.


À luz da narrativa acima, sobre as fases externas do pregão, está correto o que se afirma em

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra D

    Lei 10520

    Item I e II

    Art. 3º  A fase preparatória do pregão observará o seguinte:

    I - a autoridade competente justificará a necessidade de contratação e definirá o objeto do certame, as exigências de habilitação, os critérios de aceitação das propostas, as sanções por inadimplemento e as cláusulas do contrato, inclusive com fixação dos prazos para fornecimento

    Item III e IV
    Art. 4º  A fase externa do pregão será iniciada com a convocação dos interessados e observará as seguintes regras:
    III - do edital constarão todos os elementos definidos na forma do inciso I do art. 3º, as normas que disciplinarem o procedimento e a minuta do contrato, quando for o caso;
    VI - no dia, hora e local designados, será realizada sessão pública para recebimento das propostas, devendo o interessado, ou seu representante, identificar-se e, se for o caso, comprovar a existência dos necessários poderes para formulação de propostas e para a prática de todos os demais atos inerentes ao certame;

    bons estudos

  • GABARITO: D

    Fase Externa do pregão:

    Lei 10 520, ART 3º

    -Convocação dos interessados por meio de aviso em diário oficial;

    -Aviso com definição do objeto do certame, local, dias e horários em que poderá ser lida (íntegra do edital);

    -Prazo para fixação das propostas, a partir da publicação do aviso,não será inferior a 8 dias úteis;

    -No dia e hora será realizada sessão pública para recebimento das propostas;

    -Na sessão, precede-se a abertura e verificação da conformidade das propostas com requisitos estabelecidos no instrumento convocatório.

    -Após os lances verbais, a proclamação do vencedor;

    -Não havendo pelo menos 3 ofertas nas condições definidas, poderão os autores das melhores propostas, até no máximo 3, oferece novos lances verbais sucessivos, quaisquer que sejam os preços oferecidos;

    -(...)

    -Examinada a proposta classificada em primeiro lugar, quanto o objeto  e valor, caberá ao pregoeiro decidir, motivadamente a respeito da sua aceitabilidade;

    Manual de Direito Administrativo, Alexandre Mazza,2014

  • Errei por falta de atenção ao enunciado. Acho que é efeito do espumante ainda!!!

  • D

    Resumindo,

    Art 3º, 

    Fase Preparatória:

    -> Justificar a necessidade de contratação;

    -> Definir o objeto, as exigências de habilitação, os critérios de aceitação das propostas, as sanções por inadimplemento, cláusulas e fixação dos prazos para fornecimento.

    Já a fase externa se encontra no artigo 4º, ela se inicia com a convocação dos interessados. Tal convocação é efetuada com a publicação de aviso no DO, facultativamente em meio eletrônico e, conforme o vulto, o aviso será publicado em jornal de grande circulação.

     

     

  • I e II - Fase interna

    III e IV - Fase externa

     

    Art 3 - A fase preparatória (interna) do pregão observará: 

     

    I - a autoridade competente justificará a necessidade de contratação e definirá o objeto do certame, AS EXIGÊNCIAS DE HABILITAÇÃO, OS CRITÉRIOS DE ACEITAÇÃO DAS PROPOSTAS, as sanções por inadimplamento e as cláusulas do contrato, inclusive com fixação dos prazos para fornecimento. 

     

    Art 4 - I - A CONVOCAÇÃO dos interessados será efetuada por meio de publicação de aviso em diário oficial (...)

    VI - no dia, hora e local designados, será realizada SESSÃO PÚBLICA para recebimento das propostas.

  • As fases internas são as preparatórias, antes de começar efetivamente o pregão.

  • Alguém poderia me ressponder onde entra " com a indicação da forma de obtenção do edital", sendo que no art. 5º da lei 10.520 diz:

    É vedada a exigência de:

    II- aquisição de edital pelos licitantes, como condição para participação no certame;

  • Bárbara DRio,

    A lei realmente fala que é proibido exigir que se adquira o edital como condição para participação, mas a lei também fala que na publicação do resumo do edital vai constar onde se pode ler e adquirir a integra do edital (se ele quiser).

    art. 21 da 8666/93 (se aplica subsidiariamente)

    § 1o  O aviso publicado conterá a indicação do local em que os interessados poderão ler e obter o texto integral do edital e todas as informações sobre a licitação.

  • Para participar do pregão é necessário o mínimo de atenção aos requisitos de habilitação fixados em edital. E quando se definem as exigências de habilitação? Na fase interna do pregão. O mesmo se diga da indicação dos critérios de aceitação das propostas, consoante dispõe o art. 3º, I da Lei L10520, senão vejamos:

     

    Art. 3º  A fase preparatória do pregão observará o seguinte:

     

    I - a autoridade competente justificará a necessidade de contratação e definirá o objeto do certame, as exigências de habilitação, os critérios de aceitação das propostas, as sanções por inadimplemento e as cláusulas do contrato, inclusive com fixação dos prazos para fornecimento;

     

    Esta a justificativa do erro dos itens I e II. Se repararmos bem, podemos resolver esta questão pela lógica: seria possível definir os critérios de habilitação dos participantes, bem como os critérios de aceitação das propostas, NO CURSO do pregão? Não estaríamos diante de uma verdadeira fraude? Com toda a certeza.

     

    A seu turno, as demais assertivas correspondem à fase externa do pregão, por inteligência do art. 4º da mesma lei.

     

    Resposta: letra D.

  • meu deus, li a questão, interpretei tudo errado e acertei, vou passar senhor

  • Fase PREPARATÓRIA (ou INTERNA):

    JUSTIFICAR a necessidade de contratação

    DEFINIR:

    - Objeto,

    -  Exigências de habilitação,

    - Critérios de aceitação das propostas,

    - Sanções por inadimplemento, cláusulas e fixação dos prazos para fornecimento

    Fase EXTERNA:

    - Realização de SESSÃO PÚBLICA para recebimento das propostas

    - Convocação dos INTERESSADOS, com a indicação da forma de obtenção do edital

  • kkkkkkkkkkkkkkkkCARLLA, amem

  • sobre as fases externas do pregão, está correto o que se afirma em:

     

     A fase preparatória do pregão ( interna)

     

    - necessidade de contratação;

    - definirá o objeto do certame;

    - as exigências de habilitação; 

    - os critérios de aceitação das propostas;

    - as sanções por inadimplemento;

    -  as cláusulas do contrato;

    - fixação dos prazos para fornecimento;

     

    A fase (externa)

     

     - iniciada com a convocação dos interessados no DOU;

    - no dia, hora e local designados, será realizada sessão pública para recebimento das propostas;

     

  • Gabarito Letra D

  • É vedada a exigência de aquisição=compra do edital. Porém o licitante deve saber onde pode obtê-lo (gratuitamente).

  • A presente questão trata do tema Pregão, disciplinado na Lei 10.520/2002.

    Cabe destacar, inicialmente, ser o pregão uma sexta modalidade de licitação , além das cinco arroladas na Lei n. 8.666/1993, tratando-se de legislação nacional, aplicável a todas as esferas da Federação , especificamente para aquisição de bens e serviços comuns , qualquer que seja o valor estimado da contratação.

    O parágrafo único do art. 1º da lei define como bens e serviços comuns “aqueles cujos padrões de desempenho e qualidade possam ser objetivamente definidos pelo edital, por meio de especificações usuais no mercado" .

    Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo definem o Pregão como “modalidade de licitação , sempre do tipo menor preço, destinada à aquisição de bens e serviços comuns , que pode ser utilizada para qualquer valor de contrato ".


    Pois bem. Passemos a analisar cada um dos itens apresentados pela banca:

    I – ERRADO – a definição das exigências de habilitação integra a fase interna/preparatória do pregão, e não a fase externa, conforme art. 3º, I da lei. Vejamos:

    “Art. 3º  A fase preparatória do pregão observará o seguinte:

    I - a autoridade competente justificará a necessidade de contratação e definirá o objeto do certame, as exigências de habilitação, os critérios de aceitação das propostas, as sanções por inadimplemento e as cláusulas do contrato, inclusive com fixação dos prazos para fornecimento".

    Assim, errado o item I.

    II – ERRADO – conforme artigo acima transcrito, os critérios de aceitação das propostas também integra a fase interna/preparatória do pregão. Por isso o item II está incorreto.

    III – CERTO – em plena consonância com o art. 4º, I e II da norma:

    Art. 4º  A fase externa do pregão será iniciada com a convocação dos interessados e observará as seguintes regras :

    I - a convocação dos interessados será efetuada por meio de publicação de aviso em diário oficial do respectivo ente federado ou, não existindo, em jornal de circulação local, e facultativamente, por meios eletrônicos e conforme o vulto da licitação, em jornal de grande circulação, nos termos do regulamento de que trata o art. 2º;

    II - do aviso constarão a definição do objeto da licitação, a indicação do local, dias e horários em que poderá ser lida ou obtida a íntegra do edital ;

    III - do edital constarão todos os elementos definidos na forma do inciso I do art. 3º, as normas que disciplinarem o procedimento e a minuta do contrato, quando for o caso;

    IV - cópias do edital e do respectivo aviso serão colocadas à disposição de qualquer pessoa para consulta e divulgadas na forma da  Lei no 9.755, de 16 de dezembro de 1998;

    V - o prazo fixado para a apresentação das propostas, contado a partir da publicação do aviso, não será inferior a 8 (oito) dias úteis;

    VI - no dia, hora e local designados, será realizada sessão pública para recebimento das propostas , devendo o interessado, ou seu representante, identificar-se e, se for o caso, comprovar a existência dos necessários poderes para formulação de propostas e para a prática de todos os demais atos inerentes ao certame;

    VII - aberta a sessão, os interessados ou seus representantes, apresentarão declaração dando ciência de que cumprem plenamente os requisitos de habilitação e entregarão os envelopes contendo a indicação do objeto e do preço oferecidos, procedendo-se à sua imediata abertura e à verificação da conformidade das propostas com os requisitos estabelecidos no instrumento convocatório;

    (...)".

    IV – CERTO – em plena consonância com o art. 4º, VI, acima transcrito.



    Considerando o acerto dos itens III e IV, a alternativa correta é a letra D .


    Gabarito da banca e do professor : letra D

    (Direito administrativo descomplicado / Marcelo Alexandrino, Vicente Paulo. – 26. ed. – Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: Método, 2018)


ID
2545321
Banca
FGV
Órgão
SEPOG - RO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Arnaldo, após intensos estudos sobre as pessoas jurídicas que integram a Administração Pública indireta, decidiu individualizar aquelas que são criadas por lei, possuem patrimônio próprio e pertencem, em sua integralidade, ao Poder Público.


À luz da ordem jurídica vigente, os entes que apresentam essas características são as

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra A

    A) CERTO: Conforme o decreto lei 200, Autarquia é o serviço autônomo, criado por lei, com personalidade jurídica, patrimônio e receita próprios, para executar atividades típicas da Administração Pública, que requeiram, para seu melhor funcionamento, gestão administrativa e financeira descentralizada

    B) Sociedade de economia mista é a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, com criação autorizada por lei, sob a forma de sociedade anônima, cujas ações com direito a voto pertençam em sua maioria à União, aos Estados, ao Distrito Federal, aos Municípios ou a entidade da administração indireta

    C) Empresa pública é a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, com criação autorizada por lei e com patrimônio próprio, cujo capital social é integralmente detido pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal ou pelos Municípios

    D) Fundação Pública é a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, sem fins lucrativos, criada em virtude de autorização legislativa, para o desenvolvimento de atividades que não exijam execução por órgãos ou entidades de direito público, com autonomia administrativa, patrimônio próprio gerido pelos respectivos órgãos de direção, e funcionamento custeado por recursos da União e de outras fontes

    E) Subsidiária Integral é aquela companhia que tem uma única sociedade brasileira (entende-se nesse conceito ter sede no Brasil e ser constituída de acordo com as leis brasileiras) como acionista

    bons estudos

  • Completando o que dissse o colega Renato

    existem 2 tipos de fundações públicas:

    1 de direto privado: exploradora de atividade econômica

    2 de direto público (ou autÁrquica) prestadora de serviço público.

    por isso não se pode generalizar: "em sua intregralidade"

     

  • Ludwans Carvalho Fundações Públicas de caráter econômino??? Tá viajando, amigo?

    ..............................................................................................................

    jorgenildson matias na verdade não é lucro, mas sim superávit.

     

    (Editado em: 11/01/2018, às 18h17)

  • Di Pietri conceitua Autarquias como  ''pessoa juridica de direito publico, criada por lei, com capacidade de autoadministração, para o desempenho de serviço publico descentralizado, mediante controle administrativo exercido nos limites da lei.''

  • @Ludwans, nenhuma Fundação Pública é exploradora de atividade econômica!

    Pelo contrário, elas não podem visar lucro! 

  • de fato, Daniele Moura.  as entidades administrativas NÃO podem ser criadas visando o lucro (atividade fim ser o lucro) e sim o interesse público, porém o lucro pode ocorrer como consequência da exploração de atividade econômica, feitas pelas estatais (Empresas públicas e Soc. de Economia mista)

  • Descentralização por outorga legal. 

    Lei cria -> autarquias
    Lei autoriza -> fundação publica, empresa publica e sociedade de economia mista -> lei complementar define área de atuação.

    Para complementar, não existe relação de hierarquia entre os entes da administração direta e indireta, e sim, uma supervisão, que é oriunda do controle finalistico e poder de tutela. 

    Autarquias= pessoa juridica de direito publico, feita para o desempenho de serviço publico por descentralização. É o próprio serviço publico personificado.
    Fundação Publica= personalidade juridica de direito privado (ou hibrido), SEM fins lucrativos. Atividades que não exijam execução por órgãos ou entidades de direito publico. Depende de lei complementar para especificar campo de atuação. 
    OBS: as fundações publicas de direito publico são consideradas pela doutrina como autarquias fundacionais
    Sociedade de Economia Mista= direito privado, autorizada por lei para a exploração de atividade economica, cujas as ações de direito a voto pertencem em sua maioria (50 + 1%) à adm publica. 
    Empresa Publica= a diferença para a sociedade de economia mista é que o capital da empresa é inteiramente publico, diferente das sociedades de economia mista, que tem parte do capital privado ou destribuido em bolsa.

    Um ponto importante que vale a pena ressaltar, quando a entidade da aministração indireta, seja ela Autarquis, fundações etc, se a finalidade for a prestação de serviços publicos, a resposabilidade civil é OBJETIVA, se for exploradora de atividade economica, como as Sociedades e Empresas Publicas, a responsabilidade civil é SUBJETIVA.

  • Autarquia

    - Criada por lei

    - D. Público

     

    Fundações Públicas de D. Público

    - Criadas por lei

    - D. Público 

     

    Fundações Públicas de D. Privado

    - Autorizadas por lei

    - D. Privado

     

    Empresa Pública e Sociedade de Economia Mista

    - Autorizadas por lei

    - D. Privado

  • ENTIDADES da ADM INDIRETA dependem de lei específica:

    Autarquia -> CRIADA por lei

    Fundação Pública -> AUTORIZADA por lei (OBS: Fundação Pública de Direito Público é CRIADA por lei)

    Empresa Pública e S.E.M. S/A -> AUTORIZADAS por lei

  • Uma questão APARENTEMENTE FACIL kkkk mas que fica BEM DIFÍCIL pq vem logo após a Aberração da questão anterior dai vi praticamente o mesmo enunciado, INCLUSIVE com A EXPRESSÃO ''PATRIMÔNIO PRÓPRIO'' usado por alguns colegas na questão anterior pra justificá-la como certa, e que ATE achei uma boa justificativa, AI VEM ESSA OUTRA QUESTÃO, E FUDEU KKKK AHH SO PRA TITULO DE INFORMAÇÃO MARQUEI AUTARQUIA, DE NOVO,MESMO CORRENDO RISCO DE ERRAR KKKKK

  • Alguém pode me esclarecer o expressão:"e pertencem, em sua integralidade, ao Poder Público"?

    O capital das autarquias não é 100% público?

  • Sarah Soares, fiz a mesma coisa e marquei Autarquias rs

  • Autarquia, sua linda.

  • [...] criadas por lei, possuem patrimônio próprio e pertencem, em sua integralidade, ao Poder Público.

    Ccriadas por lei = exclui tudo menos autarquia e fundações

    Patrimônio próprio = ainda ambas

    E pertencem, em sua integralidade, ao Poder Público. = Fundações podem ser de direito privado, logo, creio que seja aqui onde as fundações caem.

  • Cuidado com o comentário de Ludwans Carvalho, está errado!!!!

    Fundação NÃO pode explorar atividade econômica.

    Conceito dado pelo disposto no art. 5º, IV do Decreto-Lei nº 200/67, com redação dada pela Lei nº 7.596/87:

    Art. 5º  Para os fins desta lei, considera-se:

    (...)

    IV - Fundação Pública - a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, sem fins lucrativos, criada em virtude de autorização legislativa, para o desenvolvimento de atividades que não exijam execução por órgãos ou entidades de direito público, com autonomia administrativa, patrimônio próprio gerido pelos respectivos órgãos de direção, e funcionamento custeado por recursos da União e de outras fontes.

  • Direto pro comentário de Renato!

  • Pessoal as fundações não são criadas por lei como as autarquias, as fundações são autorizadas por lei. O comentário do "Kaor" está errado.

  • mas e as autarquias fundacionais ou fundações de direito público?? questão mal elaborada

  • A questão não foi mal elaborada. Porém, devemos ficar atentos, pois, apesar de as fundações públicas ( em regra ) possuírem regime jurídico de direito privado, excepcionalmente, poderá ter regime jurídico de direito público quando a lei criar, e não autorizar sua existência, que é o que em regra acontece.

  • Pode isso, Arnaldo? Haaaja coração! É concurso público, amigos! 

  • letra A

     

    As autarquias difere das demais da Adm Indireta:

    - A única dentre as indiretas que possuem Personalidade Jurídica direito público.

    - Criada por lei específica.

    - Com finalidades de atividades típicas do Estado.

  • Bizu...

    A tal da AUTARCRIA 

  • FGV ama questões com autarquia. \o/

  • AUTARCRIA

  • AUTARQUIA:direito público, serviço autônomo, criado por lei, com personalidade jurídica. patrimônio e receita próprios.

    FUNDAÇÃO PÚBLICA: pode ser de direito público ou privado, depende da lei instituidora.

    SEM: direito privado. criadas por autorização legal, sob a forma de sociedade anônima.

    EP: direito privado, criadas por autorização legal, qualquer forma jurídica adequada a sua natureza.



  • Gabarito Letra A.

    Criada por lei - Autarquia.

  • O comando da questão pede para marcar a alternativa que corresponde ao ente da administração indireta CRIADO por lei.

    As empresas estatais e suas subsidiárias são AUTORIZADAS por lei, devendo ter seus atos constitutivos registrados no órgão adequado.

    Quanto às fundações públicas, são classificadas em fundações públicas de direito privado e de direito público. Aquelas são AUTORIZADAS por lei, conforme as empresas estatais; estas são CRIADAS por lei, conforme as autarquias. Estas são chamadas, inclusive, de fundações autárquicas ou autarquias fundacionais.

    Portanto, gabarito só pode ser alternativa A.

  • GABARITO A

    PMGO.

  • A

  • GABARITO: LETRA A

  • CUIDADO!

    A letra (D) era uma possível candidata. O problema foi ela estar incompleta. Fundações Públicas também têm as mesmas características das Autarquias, porém somente se forem fundações públicas de Direito Pública. Se forem de Direito Privado, então elas não são similares às Autarquias. Lembrem-se que que Autarquias também são chamadas de fundações autárquicas e as fundações são chamadas de autarquias fundacionais, tamanha a similaridade delas. O erro da letra (D) foi não especificar de que tipo de direito é essa fundação. Logo, gabarito letra (A).

  • GABARITO: A) AUTARQUIAS

    AUTARQUIAS: CRIADA DIRETAMENTE POR LEI, POSSUI PATRIMÔNIO PRÓPRIO E SÃO 100% PÚBLICAS.

    FUNDAÇÕES PÚBLICAS: CRIAÇÃO AUTORIZADA POR LEI, POSSUI BENS PRIVADOS NO ENTANTO OS BENS EMPREGADOS DIRETAMENTE NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO PÚBLICO TERÃO ALGUNS ATRIBUTOS DE BENS PÚBLICOS (IMPENHORABILIDADE). INTEGRA PARCIALMENTE A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA.

    EMPRESAS PÚBLICAS E SOCIEDADES DE ECONOMIA MISTA: CRIAÇÃO AUTORIZADA POR LEI, POSSUI BENS PRIVADOS PORÉM QUANDO FOR PRESTADORA DE SERVIÇOS PÚBLICOS SERÁ ATRIBUÍDA A IMPENHORABILIDADE SE OS BENS FOREM AFETADOS À PRESTAÇÃO DE SERVIÇO PÚBLICO. EMPRESA PÚBLICA É 100% DO PODER PÚBLICO, A S.E.M É PARCIALMENTE DO PODER PÚBLICO (MAIORIA COM CONTROLE ACIONÁRIO E DIREITO A VOTO).

    OS BENS DE EMPRESAS PÚBLICAS E SOCIEDADES DE ECONOMIA MISTA QUE AFETADOS A SERVIÇOS ESSENCIAIS E ATUAM EM REGIME NÃO CONCORRENCIAL SÃO IMPENHORÁVEIS, APLICANDO-SE O REGIME DE PRECATÓRIOS.

    FIQUE LIGADO ! : FUNDAÇÕES PÚBLICAS DE DIREITO PÚBLICO TEM CARACTERÍSTICAS EQUIPARADAS ÀS AUTARQUIAS. QUANDO O ENUNCIADO FALAR EM FUNDAÇÕES PÚBLICAS, ENTENDE-SE QUE SE REFERE À FUNDAÇÕES PÚBLICAS DE DIREITO PRIVADO.

  • A presente questão trata de tema afeto as entidades da administração indireta .

    Sobre a referida temática, importante conhecer o art. 37, XIX e XX da Constituição Federal :

    “Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:   

    XIX - somente por lei específica poderá ser criada autarquia e autorizada a instituição de empresa pública, de sociedade de economia mista e de fundação, cabendo à lei complementar, neste último caso, definir as áreas de sua atuação;

    XX - depende de autorização legislativa, em cada caso, a criação de subsidiárias das entidades mencionadas no inciso anterior , assim como a participação de qualquer delas em empresa privada".

    Apenas com a leitura do citado dispositivo, já conseguimos responder ao questionamento da banca, considerando que a única entidade passível de criação por lei é a autarquia, sendo as demais autorizadas por lei .

    Contudo, importante conhecer também o conceito de cada uma das entidades, conforme previsto no Decreto-Lei 200/1967:

    “Art. 5º Para os fins desta lei, considera-se :

    I - Autarquia - o serviço autônomo, criado por lei, com personalidade jurídica, patrimônio e receita próprios , para executar atividades típicas da Administração Pública, que requeiram, para seu melhor funcionamento, gestão administrativa e financeira descentralizada.

    II - Emprêsa Pública - a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, com patrimônio próprio e capital exclusivo da União, criado por lei para a exploração de atividade econômica que o Govêrno seja levado a exercer por fôrça de contingência ou de conveniência administrativa podendo revestir-se de qualquer das formas admitidas em direito.              

    III - Sociedade de Economia Mista - a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, criada por lei para a exploração de atividade econômica, sob a forma de sociedade anônima, cujas ações com direito a voto pertençam em sua maioria à União ou a entidade da Administração Indireta.            

    IV - Fundação Pública - a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, sem fins lucrativos, criada em virtude de autorização legislativa, para o desenvolvimento de atividades que não exijam execução por órgãos ou entidades de direito público, com autonomia administrativa, patrimônio próprio gerido pelos respectivos órgãos de direção, e funcionamento custeado por recursos da União e de outras fontes".             

    Por fim, e a título de complementação, importante destacar que a criação de entidades da administração indireta encontra fundamento no chamado princípio da especialidade, ou seja, um ente federado – União, Estados, Distrito Federal ou Municípios – edita uma lei por força da qual competências específicas, nela discriminadas, que originariamente foram atribuídas à pessoa política, passarão a ser exercidas por outra pessoa jurídica, meramente administrativa (uma entidade integrante da administração indireta), no pressuposto teórico de que tal especialização permitirá um desempenho dessas competências melhor do que aquele que se obteria caso elas permanecessem sob incumbência de órgãos da administração direta daquele ente federado.



    Pelo exposto, correta a letra A.


    Gabarito da banca e do professor : letra A

    (Direito administrativo descomplicado / Marcelo Alexandrino, Vicente Paulo. – 26. ed. – Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: Método, 2018)

  • Autar Cria! nem precisa ler o resto, PROXIMA!

  • [CUIDADO]

    1. Se for fundação pública de direito privado: autorizada por lei;

    2. Se for fundação pública de direito público (autarquia fundacional): criada por lei. Ex: Funai, IBGE.

  • Autarquias

    personalidade jurídica de direito público

    criadas por lei específica

    executam serviços do Estado

    Gab: A

  • A letra D também está certa, né?


ID
2545324
Banca
FGV
Órgão
SEPOG - RO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A sociedade empresária Alfa celebrou contrato administrativo com o ente federativo Beta, visando ao fornecimento de certos bens de consumo durante doze meses. Ocorre que, logo após a celebração do contrato, o mesmo ente federativo realizou reforma tributária que onerou sobremaneira o cumprimento da quase totalidade dos contratos administrativos que celebrara. Em razão dessa medida, Alfa passou a ter grande prejuízo, tendo dificuldade em continuar a cumprir o contrato.


À luz da ordem jurídica vigente e considerando as hipóteses de inexecução do contrato administrativo, a reforma tributária promovida pelo ente federativo configura

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra B

    A teoria da imprevisão explica os eventos fortuitos que alteram o estado de fato vigente à época da estipulação do contrato. São eles:
     

    1) Caso fortuito e força maior. (Art. 78 XVII) Somente irá ocorrer a rescisão quando não for possível garantir a continuidade de sua execução.

    2) Fato de Príncipe. (Previsão em Art. 65, II d) Toda determinação estatal, positiva ou negativa, geral, imprevista e imprevisível, que onera substancialmente a execução do contrato administrativo. Incidência de forma INDIRETA. Alcança todos os administrados.

    3) Fato da Administração. (Art. 78 XIV, XV e XVI). Difere do fato de príncipe, pois esta está especificamente relacionada ao contrato. É o descumprimento pela Administração das suas obrigações. Incidência de forma DIRETA

    4) Interferências Imprevistas. Ocorrências materiais não cogitadas pelas partes na celebração do contrato, mas que surgem na sua execução de modo surpreendente e excepcional, dificultando e onerando extraordinariamente o prosseguimento e a conclusão dos trabalhos.


    No caso em tela, o ue houve foi o Fato de Príncipe, o que permite o reequilíbrio econômico-financeiro do contrato
    Art. 65 § 5o  Quaisquer tributos ou encargos legais criados, alterados ou extintos, bem como a superveniência de disposições legais, quando ocorridas após a data da apresentação da proposta, de comprovada repercussão nos preços contratados, implicarão a revisão destes para mais ou para menos, conforme o caso

    bons estudos

  • FATO DO PRÍNCIPE:

    Abrange o poder de alteração unilateral e também as medidas de ordem geral, não relacionadas diretamente com o contrato, mas que nele repercutem, provocando desequilíbrio econômico-financeiro em detrimento do contratado.

     

    ex. Cite-se o exemplo de um tributo que incida sobre matérias-primas necessárias ao cumprimento do contrato; ou medida de ordem geral que dificulte a importação dessas matérias-primas.

     

    - o dever de recompor o equilíbrio econômico do contrato repousa na mesma ideia de equidade que serve de fundamento à teoria da responsabilidade objetiva do Estado.


     - No direito brasileiro, de regime federativo, a teoria do fato do príncipe somente se aplica se a autoridade responsável pelo fato do príncipe for da mesma esfera de governo em que se celebrou o contrato (União, Estados e Municípios); se for de outra esfera, aplica-se a teoria da imprevisão.

  • Quaisquer tributos ou encargos legais criados, ALTERADOS ou extintos, bem como a superviniência de disposições legais, quando ocorridas após a data da apresentação da proposta, de comprovada repercussão nos preços contratados, implicarão a revisão desses para mais ou para menos, conforme o caso. 

    Em havendo alteração unilateral do contrato que aumente os encargos do contratado, a administração deverá restabelecer, por aditamento, o equilibrio economico financeiro inicial. 

    Obs: o caso da questão foi para aumento do valor contratado, mas caso a alteração tributaria implicar em redução, o valor do contrato pode tb ser reduzido, respeitando os limites de supressão ou de acréscimo. 

  • Fato do príncipe
    Atos gerais do Estado que oneram indiretamente o contrato

    Fato da Administração
    Atos ou omissões da Administração que incidem diretamente sobre o contrato

    Caso fortuito e força maior
    Eventos imprevisíveis ou inevitáveis que impedem ou oneram a execução do contrato

         *Caso fortuito: Evento da natureza, inevitável e imprevisível gerador de impossibilidade total de regular execução do contrato

         *Força maior: Evento humano, imprevisível e inevitável, cria a impossibilidade material de regular execução do contrato

    Interferências imprevisíveis
    Fatos imprevistos, preexistentes, que oneram, mas não impedem a execução

  • Gab. "b". Depreende-se do art. 65,§5º, lei 8.666/93. Vejamos:

    Art. 65.  Os contratos regidos por esta Lei poderão ser alterados, com as devidas justificativas, nos seguintes casos:

    § 5o  Quaisquer tributos ou encargos legais criados, alterados ou extintos, bem como a superveniência de disposições legais, quando ocorridas após a data da apresentação da proposta, de comprovada repercussão nos preços contratados, implicarão a revisão destes para mais ou para menos, conforme o caso.

    Fato do príncipe é o fato extracontratual praticado pela Administração que repercute no contrato administrativo (ex.: aumento da alíquota do tributo que incide sobre o objeto contratual). Trata-se de um fato genérico e extracontratual imputável à Administração Pública, que acarreta o aumento dos custos do contrato administrativo (álea extraordinária administrativa).

    Não se deve confundir o fato do príncipe com o fato da Administração. Enquanto o fato do príncipe é extracontratual, o fato da Administração é contratual (inexecução das cláusulas contratuais por culpa da Administração contratante, por exemplo: atraso no pagamento).

  • Fato do príncipe

     

    Desequilíbrio contratual por conta do próprio poder público, que atinge o contrato estando fora dele, atinge o contrato indiretamente. (exemplo da questão).

    Deiferente do Fato da Administração, onde o desequilíbrio ocorre com o poder público agindo ou se omitindo enquanto contratante, agindo dentro do contrato. (administração não desapropria uma propriedade para que a obra contratada seja executada).

  • Gabarito: "B" 

     

    a) força maior, justificando a imediata rescisão do contrato. 

    Errado. Sequer é circunstância expecional que autoriza a revisão tarifária.

     

    b) fato do príncipe, de modo que Alfa pode pleitear a restauração do equilíbrio econômico-financeiro. 

    Correto e, portanto, gabarito da questão. "Fato do princípe: é todo acontecimento externo ao contrato e de natureza geral (abrange toda a coletividade) provocado pela entidade contratante, 'sob a titulação jurídica diversa da contratual'. Exemplos: criação de benefício tarifário não previsto, aumento de tributo promovido pela entidade contratante. Se a majoração de tributo for realizada por outra esfera federativa, aplica-se a teoria da imprevisão, e não o fato do príncipe."

     

    c) fato da administração, o que permite que Alfa pleiteie a restauração do equilíbrio econômico-financeiro. 

    Errado. "Fato da Administração: consiste na ação ou omissão da Administração contratante, sem natureza geral, que retarda ou impede a execução do contrato."

     

     d) ato lícito e previsível, não tendo qualquer reflexo sobre as obrigações assumidas com Alfa. 

    Errado. Não era previsível.   "Ocorre que, logo após a celebração do contrato, o mesmo ente federativo realizou reforma tributária que onerou sobremaneira o cumprimento da quase totalidade dos contratos administrativos que celebrara."  

     

     e) causa de inexecução do contrato administrativo por culpa do ente federativo.  

    Errado. Sequer é circunstância expecional que autoriza a revisão tarifária.

     

    (MAZZA, 2015)

     

  • letra B

     

    A reforma tributária que onerou sobremaneira o cumprimento da quase totalidade dos contratos administrativos que celebrara foi realizada de forma indireta. 

  • Para não confundir mais:

    Fato do PRíncipe -> atos geRais, Realizado pelo estado -> oneram o contrato de forma indireta/reflexiva

    Fato da AdministraÇão -> aÇões ou omiÇões (mas vc sabe que omissões é com ss rs) do estado - atingem o contrato de forma direta/específica

    Agora vamos a questão: "...o mesmo ente federativo realizou reforma tributária..." -> perceba que não houve ação ou omissão, mas sim um ato geral (fez a reforma tributária) realizado pelo estado = fato do príncipe.

  • a) não poderia ser força maior, já que isso seria um evento imprevisível decorrente de conduta humana ou de evento da natureza – p. ex. greve que paralise o transporte da matéria prima - ERRADA;

    b) para quaisquer tributos ou encargos legais criados, alterados ou extintos, bem como a superveniência de disposições legais, quando ocorridas após a data da apresentação da proposta, de comprovada repercussão nos preços contratados, implicarão a revisão destes para mais ou para menos, conforme o caso. Isso é considerado fato do príncipe, de acordo com a Lei 8.666/93 (§ 5º, art. 65) - CORRETA;

    c) o fato da administração ocorre por ação ou omissão do Poder Público, que incide direta e especificamente sobre o contrato, retardando ou impedindo a sua execução – ERRADA;

    d) como já demonstramos na alternativa ‘b’, trata-se de ato lícito, porém, imprevisível – ERRADA;

    e) se ocorresse a culpa do ente administrativo, seria o caso de fato da administração. Ademais, não há que se falar em “culpa” pelo desempenho de atividade legislativa, fundamentada no poder de império do Estado – ERRADA.

    Gabarito: alternativa B.

    Fonte: Prof. Herbert Almeida

  • A presente questão trata do tema contratos administrativos, disciplinado Lei n. 8.666/1993.

    Para responder ao questionamento apresentado pela banca, importante conhecer o artigo 65 da norma. Senão vejamos:

    “Art. 65.  Os contratos regidos por esta Lei poderão ser alterados, com as devidas justificativas, nos seguintes casos :

    I - unilateralmente pela Administração :

    a) quando houver modificação do projeto ou das especificações, para melhor adequação técnica aos seus objetivos;

    b) quando necessária a modificação do valor contratual em decorrência de acréscimo ou diminuição quantitativa de seu objeto, nos limites permitidos por esta Lei;

    II - por acordo das partes :

    a) quando conveniente a substituição da garantia de execução;

    b) quando necessária a modificação do regime de execução da obra ou serviço, bem como do modo de fornecimento, em face de verificação técnica da inaplicabilidade dos termos contratuais originários;

    c) quando necessária a modificação da forma de pagamento, por imposição de circunstâncias supervenientes, mantido o valor inicial atualizado, vedada a antecipação do pagamento, com relação ao cronograma financeiro fixado, sem a correspondente contraprestação de fornecimento de bens ou execução de obra ou serviço;

    d) para restabelecer a relação que as partes pactuaram inicialmente entre os encargos do contratado e a retribuição da administração para a justa remuneração da obra, serviço ou fornecimento, objetivando a manutenção do equilíbrio econômico-financeiro inicial do contrato, na hipótese de sobrevirem fatos imprevisíveis, ou previsíveis porém de conseqüências incalculáveis, retardadores ou impeditivos da execução do ajustado, ou, ainda, em caso de força maior, caso fortuito ou fato do príncipe, configurando álea econômica extraordinária e extracontratual ".  


    A questão ora em análise, apresenta típica hipótese de fato do príncipe, que, segundo Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo “é toda determinação estatal geral, imprevisível ou inevitável, que impeça ou, o que é mais comum, onere substancialmente a execução do contrato, autorizando sua revisão, ou mesmo sua rescisão, na hipótese de tornar-se impossível seu cumprimento ".

    O fato do príncipe encontra-se expressamente previsto no art. 65, II, “d", da Lei 8.666/1993, acima transcrito, como situação ensejadora de revisão contratual, por acordo entre as partes, para garantir a manutenção do equilíbrio econômico-financeiro do contrato.

    Ademais, prevê ainda o § 5º, do mesmo dispositivo que “ Quaisquer tributos ou encargos legais criados, alterados ou extintos, bem como a superveniência de disposições legais, quando ocorridas após a data da apresentação da proposta, de comprovada repercussão nos preços contratados, implicarão a revisão destes para mais ou para menos, conforme o caso ".


    Passemos a analisar cada uma das alternativas:

    A – ERRADA – força maior ou caso fortuito são eventos imprevisíveis ou inevitáveis que impedem ou tornam extraordinariamente onerosa a execução do contrato.

    Tratam-se de hipóteses previstas na Lei 8.666/1993 como ensejadoras de rescisão contratual (art. 78, XVII). Contudo, também são tratados como circunstâncias que autorizam a alteração do contrato por acordo entre as partes, a fim de que se proceda à sua revisão, destinada a recompor o equilíbrio econômico-financeiro original (art. 65, II, “d").

    O caso fortuito ou força maior difere do fato do príncipe, pois nestes casos não há qualquer conduta, omissiva ou comissiva, do ente contratante.

    B – CERTA – conforme demonstrado na explanação supra, a questão apresentada é típico caso de fato do príncipe.

    C – ERRADA – o fato da administração ocorre toda vez que uma ação ou omissão do poder público, especificamente relacionada ao contrato, impede ou retarda a sua execução.

    No caso ora analisado, é possível perceber que o ente contratante não atuou especificamente no contrato celebrado entre as partes, mas de uma forma geral, vindo a atingir não apenas o contratado, mas todos aqueles submetidos a tributação.

    D – ERRADA – como já exposto, o fato do príncipe, de fato, é uma conduta lícita do ente federativo, contudo, na maioria dos casos é imprevisível, e quando previsível, inevitável, que permite, portanto, a revisão contratual, de modo a preservar a manutenção do equilíbrio econômico-financeiro dos vínculos existentes.

    E – ERRADA – a situação narrada não enseja a inexecução do contrato, mas sim a sua revisão, ou em última hipótese, a sua rescisão, se impossível o seu cumprimento pelo contratado.


    Gabarito da banca e do professor : letra B

    (Direito administrativo descomplicado / Marcelo Alexandrino, Vicente Paulo. – 26. ed. – Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: Método, 2018)

  • Não confundir a teoria da imprevisão (álea econômica) com a força maior. A primeira não barra a execução do contrato, por outro lado, a força maior é um evento que impede absolutamente o prosseguimento do contrato.


ID
2545327
Banca
FGV
Órgão
SEPOG - RO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

O Chefe de determinada repartição pública decidiu determinar a remoção do servidor Pedro, ato de natureza discricionária, invocando, como único argumento, a baixa produtividade do referido servidor. Ato contínuo, restou demonstrado que o referido motivo era falso, já que Pedro era produtivo, tendo sido confundido com outro servidor.


À luz da narrativa acima e do entendimento majoritário sobre a natureza do ato praticado e a falsidade do motivo invocado, é correto afirmar que o ato de remoção:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra C

    A teoria dos motivos determinantes se baseia na ideia de que o motivo do ato administrativo deve sempre guardar compatibilidade com a situação de fato que gerou a manifestação da vontade administrativa. Como consequência da aplicação dessa teoria, toda vez que o ato administrativo for motivado, sua validade ficará vinculada à existência dos motivos expostos. Assim, ainda que a lei não exija a motivação, se o ato administrativo for motivado, ele só será válido se os motivos declarados forem verdadeiros.

    Direito administrativo esquematizado/ Ricardo Alexandre, João de Deus 2015
    bons estudos

  • GABARITO: C

    a.       TEORIA DOS MOTIVOS DETERMINANTES:                                    

    - Toda motivação possui duas naturezas de motivos: motivos ACESSÓRIOS, que apenas darão lógica ou contexto aos fatos, e os motivos que são DETERMINANTES, que são aqueles descritos em lei e condicionam ou determinam o ato ou decisão administrativa.    

    Quando os motivos determinantes forem inverídicos ou inexistentes toda a motivação estará ilegal, implicando na ilegalidade do próprio ato – caberá ao Poder Judiciário decretar a nulidade com efeitos retroativos ex tunc.

    *Quando os motivos acessórios forem inverídicos ou inexistentes não afetarão a validade do ato. Ex: Em uma Portaria demissional são acessórios: data, horário e local dos fatos. E é determinante o fato ou conduta que está descrita em lei, implicando na demissão funcional (ex: agredir fisicamente o superior agressor).                   

    ***Esta teoria (MOTIVOS DETERMINANTES) é aplicada a todos os atos motivados, incluindo-se os atos vinculados, os atos discricionários e os atos AD NUTUM que foram espontaneamente motivados (EX: para destituir um agente comissionado a decisão é AD NUTUM e não depende de qualquer motivação, mas o administrador poderá espontaneamente motivar – Neste caso, a validade da destituição dependerá da existência e da veracidade daquilo que foi espontaneamente dito).           

     

    VOCÊ É MUITO MAIS CAPAZ DO QUE IMAGINA... BASTA SEGUIR EM FRENTE

  • GABARITO: LETRA C

     

    A teoria dos motivos determinantes aplica-se tanto A ATOS VINCULADOS 
    quanto A ATOS DISCRICIONÁRIOS, mesmo aos atos discricionários em que, embora
    não fosse obrigatória, tenha havido a motivação.

    Fonte: Resumo de Direito Administrativo Descomplicado, Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo, 2015

  • como diz, amigo se motivar tem que ser ato veridico ou seja por mais que essa ato seja descriscionario mas se ele querer justificar a remocao tera que fazer com fatos veridicos tendo em vista a anulacao do ato caso nao esteja em conformidade com a lei.

    poderi ele, por ser ato descriscionario, mandar sem motivar. tendo em vista

    Co mpetencia e dele chefe do departamento

    Fi nalidade interesse publico

    Fo sempre escrita

    Mo tivo =pode ou nao motivar, fica a criterio dele, mas se motivar tem que justificar e der veridico, ou seja se motivou com a falta de servidor na nova unidade e chegando la pedro vil que estava era sobrando entao o ato e ilegal

    quando simplesmente ele poderia dizer que era necessidade de servico ja era

    Ob jeto no caso e a propri remocao.

  • Descomplicando:

     

    Qualquer ato da administração pública, seja ele vinculado (sem margem de escolha, lei é precisa em relação ao que deve ser feito), quanto ao discricionário (com margem de escolha, o agente define os anos ou valor de uma pena por exemplo, respeitado o principio da razoabilidade e proporcionalidade), devem ter SEMPRE uma motivação, o agente público jamais deve agir por livre e espontânea vontade, suas decisões e atos devem ser embasados (aí entra a teoria dos motivos determinantes)

  • Direto para o comentario do Renato!

  • Gab.: C

    O ato, constitui ainda, desvio de finalidade, espécie de Abuso de Poder.

  • GABARITO "C"

    Teoria dos motivos determinantes: princípio de que o motivo do ato administrativo deve sempre guardar compatibilidade com a situação de fato que gerou a manifestação da vontade. Isso porque, “se tais motivos é que determinam e justificam a realização do ato e, por isso mesmo mesmo, deve haver perfeita correspondência entre ele e a realidade”
     

  •  c)

    por força da teoria dos motivos determinantes, é inválido. 

  • SEMPRE  RENATO !!!

     

    PRA FRENTE E PRO ALTO !!

  • Alguém comenta a letra b ? 

  • Kauê Coresma.

    Princípio da solenidade é aplicado ao âmbito administrativo e diz que a forma dos atos administrativos é mais importante do que o conteúdo em si (seria o oposto do Princípio Processual Civil da Instrumentalidade das Formas ou Máximo Aproveitamento dos Atos Processuais).

    De qualquer forma, a questão está errada, pois função de confiança não serve para ingresso no serviço público (a regra é o concurso público), até porque, para você conseguir uma função de confiança precisa já ser servidor do quadro (ou seja, aprovado em concurso público).

    Acho que a questão tentou induzir misturando formalidade do ato, cargos em comissão e até direito adquirido. kkkkkkkk

  • Só complementando os comentários dos colegas, existem 2 tipos de vícios no elemento motivo:


    1) Inexistência do motivo

    Ex: a Adm. Pública pune um servidor e ele não praticou qualquer infração


    2) Falsidade do motivo

    Ex: A Adm. Pública pune um servidor e ele praticou uma infração diversa



    Lembrando que os vícios no motivo são insanáveis, isto é, não cabem convalidação

  • Alternativa A – apesar de discricionário, houve abuso de poder na modalidade desvio de finalidade, tendo em vista que a remoção de ofício serve para atender às necessidades específicas de cada localidade e não para “punir” servidor público improdutivo. Destarte, configura-se vício de legalidade, podendo ser anulado tanto pela própria Administração (autotutela) quanto pelo poder judiciário (tutela);

    Alternativa B – pode ser anulado, porquanto vício de legalidade – vide comentário acima;

    Alternativa C – "correta".

    ATENÇÃO:

    Esta questão poderia ser passível até de anulação, tendo em vista que, segundo o comando dela, o que ocorreu foi um vício de legalidade, devendo, portanto, ser anulado. No caso em tela, não haveria que se falar em teoria dos motivos determinantes, tendo em vista que esta seria para justificar um ato que, em teoria, seria válido/legítimo. Não é o caso, porque houve abuso de poder (vide comentário alternativa A).

    Ex: se um servidor ocupante de cargo em comissão fosse exonerado sob alegação de que o cargo dele foi extinto e restasse comprovado que o cargo não fora extinto, o motivo alegado para exoneração dele vincularia o ato praticado por seu superior de exonerá-lo. Ou seja, um ato teoricamente válido, mas, em razão da teoria dos motivos determinantes, tornar-se-ia ilegítimo, pois o motivo pelo qual foi praticado não existe. 

    Alternativa D – é inválido, porquanto vício de legalidade – vide comentário alternativa A;

    Alternativa E – não há nada na legislação quanto a esta determinação.

  • Pela teoria dos motivos determinantes, os motivos apontados como justificativa para a prática do ato administrativo vinculam esse ato, de forma que se os motivos forem viciados, o ato será ilegal. Assim, se o gestor decidir motivar seu ato quando a lei não obrigou, estará se vinculando à motivação apresentada.

    Exemplificando: o ato de exoneração de um ocupante de cargo em comissão é discricionário não precisa ser motivado. Caso a autoridade motive a exoneração do servidor em decorrência de falta injustificada por dez dias, e, mais tarde, ficar comprovado que essa falta não ocorreu e que o motivo da exoneração foi outro, o ato estará sujeito à anulação.

    Assim, ao determinar a remoção de Pedro, e motivar tal ato com motivo falso, o ato administrativo é nulo (inválido), com base na teoria dos motivos determinantes. Por essa razão, a assertiva correta é a letra C.

    Vale lembrar ainda que, em regra, a motivação não tem caráter punitivo. Nesse caso, também teríamos um desvio de finalidade, por desvio de finalidade do ato.

    Analisando as alternativas:

    a) mesmo sendo discricionário o ato, o motivo não pode ser falso – ERRADA;

    b) não cabe revogação de ato ilegal – ERRADA;

    d) se o ato foi motivado, então poderemos aplicar a teoria dos motivos determinantes,

    independentemente de a motivação ser ou não obrigatória – ERRADA;

    e) o prazo de 30 dias é irrelevante para o caso – ERRADA.

    Gabarito: alternativa C.

    Fonte: Herbert Almeida

  • Pela teoria dos motivos determinantes, os motivos apontados como justificativa para a prática do ato administrativo vinculam esse ato, de forma que se os motivos forem viciados, o ato será ilegal. Assim, se o gestor decidir motivar seu ato quando a lei não obrigou, estará se vinculando à motivação apresentada.

    Exemplificando: o ato de exoneração de um ocupante de cargo em comissão é discricionário não precisa ser motivado. Caso a autoridade motive a exoneração do servidor em decorrência de falta injustificada por dez dias, e, mais tarde, ficar comprovado que essa falta não ocorreu e que o motivo da exoneração foi outro, o ato estará sujeito à anulação.

    Assim, ao determinar a remoção de Pedro, e motivar tal ato com motivo falso, o ato administrativo é nulo (inválido), com base na teoria dos motivos determinantes. Por essa razão, a assertiva correta é a letra C.

    Vale lembrar ainda que, em regra, a motivação não tem caráter punitivo. Nesse caso, também teríamos um desvio de finalidade, por desvio de finalidade do ato.

    Analisando as alternativas:

    a) mesmo sendo discricionário o ato, o motivo não pode ser falso – ERRADA;

    b) não cabe revogação de ato ilegal – ERRADA;

    d) se o ato foi motivado, então poderemos aplicar a teoria dos motivos determinantes,

    independentemente de a motivação ser ou não obrigatória – ERRADA;

    e) o prazo de 30 dias é irrelevante para o caso – ERRADA.

    Gabarito: alternativa C.

    Fonte: Herbert Almeida

  • A presente questão, apesar de relacionar-se aos agentes públicos, e a possibilidade de sua remoção, conforme autoriza a lei 8.112/1990, exige o conhecimento da temática dos atos administrativos e, em especial, da teoria dos motivos determinantes .

    Segundo ensinamento de Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo, “A denominada teoria dos motivos determinantes consiste em, simplesmente, explicitar que a administração pública está sujeita ao controle administrativo e judicial (portanto, controle de legalidade ou legitimidade) relativo à existência e à pertinência ou adequação dos motivos – fático e legal – que ela declarou como causa determinante da prática de um ato".

    Cabe destacar que a teoria dos motivos determinantes aplica-se tanto a atos vinculados quanto a atos discricionários, mesmo aos atos discricionários em que, embora não fosse obrigatória, tenha havido a motivação. E, caso comprovada a não ocorrência da situação declarada, ou a inadequação entre a situação ocorrida (pressuposto de fato) e o motivo descrito na lei (pressuposto de direito), o ato será nulo.

    Sobre o tema, doutrina Rafael Oliveira que “De acordo com a teoria dos motivos determinantes, a validade do ato administrativo depende da correspondência entre os motivos nele expostos e a existência concreta dos fatos que ensejaram a sua edição. Mesmo naquelas situações excepcionais em que a lei não exige a motivação (exteriorização dos motivos), caso o agente exponha os motivos do ato, a sua validade dependerá da correspondência com a realidade (ex.: exoneração de agente ocupante de cargo em comissão motivada pelo reiterado descumprimento do horário de trabalho. Comprovado pelo agente que a motivação é falsa, o ato será invalidado)".

    Considerando a explanação acima, e o caso fático proposto pela banca, nitidamente estamos diante de um ato inválido, já que o motivo declarado pelo chefe da repartição, que ensejou a remoção do servidor Pedro, é falso.


    Portanto, correta a letra C.


    Gabarito da banca e do professor : letra C

    (Direito administrativo descomplicado / Marcelo Alexandrino, Vicente Paulo. – 26. ed. – Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: Método, 2018)

    (Oliveira, Rafael Carvalho Rezende. Curso de direito administrativo / Rafael Carvalho Rezende Oliveira. – 8. ed. – Rio de Janeiro: Método, 2020)

  • Gabarito C

    TEORIA DOS MOTIVOS DETERMINANTES

    Os motivos apontados como justificativa para a prática do ato administrativo vinculam esse ato, de forma que se os motivos forem viciados, o ato será ilegal.

    Se decidir motivar o ato quando a lei não obrigou, estará se vinculando à motivação apresentada.

  • O chefe em questão motivou o seu ato, mesmo que com apenas um argumento. Tendo feito isso, seu ato passou necessariamente pelo crivo da teoria dos motivos determinantes: se o ato foi motivado, a validade dele está necessariamente atrelada a veracidade dos motivos.


ID
2545330
Banca
FGV
Órgão
SEPOG - RO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Financeiro
Assuntos

O Orçamento Público deve permitir que, de forma unívoca, através de um orçamento apenas, seja possível ter um retrato geral das finanças públicas, autorizando-se o Poder Legislativo a exercer o controle racional e direto das operações financeiras de responsabilidade do Executivo.


Essa afirmativa representa a aplicação do princípio orçamentário da

Alternativas
Comentários
  • Princípio da  UNIDADE OU TOTALIDADE 
     De acordo com este princípio, o orçamento deve ser uno, ou seja, cada ente 
    governamental deve elaborar um único orçamento. Este princípio é mencionado no caput do art. 
    2o da Lei no 4.320, de 1964, e visa evitar múltiplos orçamentos dentro da mesma pessoa política. 
    Dessa forma, todas as receitas previstas e despesas fixadas, em cada exercício financeiro, devem 
    integrar um único documento legal dentro de cada nível federativo: LOA¹

     

    ¹Cada ente da Federação elaborará a sua própria LOA. 

     

     

    Fonte: Manual Técnico de Orçamento, de 2018. MPOG

  • GABARITO:C

     

    "Art. 2° A Lei do Orçamento conterá a discriminação da receita e despesa de forma a evidenciar a política econômica financeira e o programa de trabalho do Governo, obedecidos os princípios de unidade, universalidade e anualidade". [GABARITO]


    Expressamente previsto no art. 2º da Lei nº. 4320/64, classicamente o princípio da unidade refletia a necessidade do Estado ter apenas uma única peça de orçamento. Entretanto, a Constituição Federal, no seu art. 165, prevê a existência, como visto acima, de três leis orçamentárias: plano plurianual (PPA), lei de diretrizes orçamentárias (LDO) e lei orçamentária anual (LOA). Portanto, resta concluir que, com as novas disposições da CF/88, o princípio da unidade precisa ser analisado sob novo prisma.


    A rigor, o princípio da unidade orçamentária permanece inalterado em relação especificamente à necessidadede de que todas as previsões de receitas e despesas estejam em um único orçamento, sobretudo para fins de verificação quanto ao equilíbrio orçamentário, assim como do ponto de vista contábl. Nesse sentido, é a Lei Orçamentária Anual o instrumento que abrange a totalidade das contas em uma única lei, em respeito ao conceito clássico de unidade orçamentária.


    Quer dizer, de fato, o princípio clássico da unidade orçamentária é perfeitamente cumprido pela Lei Orçamentária Anual. E ainda, a previsão constitucional do art. 165, §5º, da CF/88, embora determine a existência de três suborçamentos na Lei Orçamentária (Orçamento Fiscal, Orçamento de Investimentos e Orçamento da Seguridade Social), trata-se tão somente de capítulos de um único documento, que é o Orçamento Anual. Apesar da subdivisão em contas distintas, a totalidade das receitas e despesas, incluindo todos os três suborçamentos, estão inclusos na Lei Orçamentária, em um único documento que abrange todas as contas. Nesse aspecto, portanto, permanece inalterado o princípio da unidade no que diz respeito a todas as contas estarem abrangidas em uma só peça: a Lei Orçamentária Anual.
     

     

    PISCITELLI, Tathiane. Direito Financeiro Esquematizado. 1ª ed. São Paulo: Método, 2011.


    TORRES, Ricardo Lobo. Curso de Direito Financeiro e Tributário. 18ª ed. Rio de Janeiro: Renovar, 2011

  • Sempre fico confusa entre o princípio da unidade e o princípio da universalidade...qual a diferença?

  • Princípio da UNIVERSALIDADE = De acordo com o princípio da universalidade, o orçamento deve conter todas as receitas e despesas referentes aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da Administração direta e indireta. Assim, o Poder Legislativo pode conhecer, a priori, todas as receitas e despesas do governo.

    Princípio da UNIDADE ou TOTALIDADE = Segundo o princípio da unidade, o orçamento deve ser uno, isto é, deve existir apenas um orçamento, e não mais que um para cada ente da Federação em cada exercício financeiro. Objetiva eliminar a existência de orçamentos paralelos e permite ao Poder Legislativo o controle racional e direto das operações financeiras de responsabilidade do Executivo. 

    Princípio da ANUALIDADE ou PERIODICIDADE =  Segundo este princípio, o Orçamento deve ser elaborado e autorizado para um período de um ano. É conhecido também como princípio da peridicidade, numa abordagem em que o orçamento deve ter vigência limitada a um exercício financeiro.

     

  • Questão discutível:

     

    "através de um orçamento apenas"

    "

    2.2.1.UNIDADE OU TOTALIDADE

    De acordo com este princípio, o orçamento deve ser uno, ou seja, cada ente governamental deve elaborar um único orçamento. Este princípio é mencionado no caput do art. 2º da Lei nº 4.320, de 1964, e visa evitar múltiplos orçamentos dentro da mesma pessoa política. Dessa forma, todas as receitas previstas e despesas fixadas, em cada exercício financeiro, devem integrar um único documento legal dentro de cada nível federativo: LOA."

    Fonte: https://www1.siop.planejamento.gov.br/mto/doku.php/mto:mto_cap2

    Princípios Orçamentários

  • Não entendi. Princípio da unidade/totalidade, não são a mesma coisa?

  • Princípio da Unidade: o orçamento deve ser uno, isto é, deve existir apenas um orçamento, e não mais que um para cada ente da federação em cada exercício financeiro.

    Princípio da Totalidade: há coexistência de múltiplos orçamentos que, entretanto, devem sofrer consolidação.

    Princípio da Universalidade: O orçamento deve conter todas as receitas e despesas referentes aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da administração direta e indireta

    A chave para acertar essa questão está "através de um orçamento apenas"

  • LETRA C - CORRETA -

    Unidade 

    Determina a existência de um único orçamento para cada ente. 

    O artigo 165, §5 da Constituição prevê a existência de vários orçamentos (fiscal, de investimento e da seguridade social), mas isso não invalida, mas sim reforça o princípio da unidade.  

    Os Poderes Legislativo, Judiciário, o Ministério Público e o Tribunal de Contas, por exemplo, devem elaborar e encaminhar suas propostas orçamentárias ao Executivo, nos prazos estabelecidos na LDO, para que este realize a consolidação e encaminhe ao Legislativo um único projeto de lei de orçamento.

     Também podemos entender que o princípio da unidade permite verificar a existência de compatibilidade entre as três leis orçamentárias (LOA, PPA e LDO), bem como entre os três suborçamentos contidos na LOA (OF , OI e OSS). Registrem, ainda, que o princípio está previsto no artigo 2° da Lei 4.320/1964.

    IMPORTANTE

     O princípio da unidade é denominado por alguns de princípio da totalidade, pois, além de todos os órgãos estarem inseridos na mesma lei orçamentária, a União realizada a consolidação dos orçamentos dos diversos órgãos e Poderes.

    FONTE: CP IURIS 

  • Trata-se de uma questão sobre princípios orçamentários.

    Primeiramente, vamos ler a frase que consta no enunciado da questão:

    “O Orçamento Público deve permitir que, de forma unívoca, ATRAVÉS DE UM ORÇAMENTO APENAS, seja possível ter um retrato geral das finanças públicas, autorizando-se o Poder Legislativo a exercer o controle racional e direto das operações financeiras de responsabilidade do Executivo".

    Percebam que o enunciado se refere a um único orçamento.

    Vamos analisar as alternativas.

    A) ERRADO. A responsabilidade fiscal se refere de forma ampla a normas que as entidades e gestores públicos devem obedecer no que se refere ao orçamento. Percebam que ela não tem relação direta com o que se apresenta no enunciado.

    B) ERRADO. A eficácia fiscal se refere aos impactos e resultados socioeconômicos da política fiscal. Percebam que ela não tem relação direta com o que se apresenta no enunciado.

    C) CORRETO. O princípio da unidade ou da totalidade é aquele que determina que somente um orçamento deve existir para determinado exercício financeiro para cada ente, contendo todas as receitas e despesas. Percebam que ele tem relação direta com o que se apresenta no enunciado.

    D) ERRADO. O princípio da universalidade é aquele que determina que a lei orçamentária deve compreender todas as receitas e todas as despesas pelos seus totais. Percebam que não tem relação direta com o que é apresentado no enunciado da questão.


    E) CORRETO. O princípio da totalidade é sinônimo do da unidade. Logo, esta alternativa também está correta. 

    A questão deveria ter sido anulada por ter duas respostas corretas.

    GABARITO DO PROFESSOR: ALTERNATIVAS “C" E “E" CORRETAS.


ID
2545333
Banca
FGV
Órgão
SEPOG - RO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Financeiro
Assuntos

Com relação ao Plano Plurianual, analise as afirmativas a seguir, assinalando V para a afirmativa verdadeira e F para a falsa.


( ) Cabe ao Congresso encaminhar ao Executivo, o plano plurianual, para sua aprovação e sanção presidencial.

( ) A passagem do plano plurianual de um governo para outro ocorre para promover a continuidade administrativa.

( ) No plano plurianual estão definidas as metas e as prioridades do governo, inclusive as grandes obras que serão feitas.

( ) O plano plurianual contemplará o orçamento fiscal da União, seus fundos e entidades da Administração direta e indireta.


As afirmativas são, respectivamente,

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: A

     

    ( F ) Cabe ao Congresso encaminhar ao Executivo, o plano plurianual, para sua aprovação e sanção presidencial. (Cabe ao Poder Executivo e não ao Congresso Nacional)

    ( V ) A passagem do plano plurianual de um governo para outro ocorre para promover a continuidade administrativa.

    ( V ) No plano plurianual estão definidas as metas e as prioridades do governo, inclusive as grandes obras que serão feitas. (??? Pra mim seria a LDO, mas como as duas primeiras afirmações estão fáceis já dava para responder letra A). 

    ( F ) O plano plurianual contemplará o orçamento fiscal da União, seus fundos e entidades da Administração direta e indireta. ( O conceito se refere a LOA)

  • PARABÉNS FGV, POR PÔR METAS E PRIORIDADES REFERENTES AO PPA, ASSIM OS PAGANTES CONSEGUEM AS VAGAS MAIS FACILMENTE!

     

  • Só dá para acertar pq a I e a IV estão absurdamente falsas. Agora, vale ressaltar que é outra tremenda forçação da FGV em aceitar esse "prioridades" ai no PPA. 

    Segundo a CF, não existem "prioridades" no PPA. Existem diretrizes, objetivos e metas. É na LDO que estão as prioridades.

  • I - Cabe ao Congresso encaminhar ao Executivo, o plano plurianual, para sua aprovação e sanção presidencial. ERRADA

     

    Art. 165 CF - Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão:

    I - o plano plurianual;

    II - as diretrizes orçamentárias;

    III - os orçamentos anuais.

    Ou seja, Executivo faz o PPA e encaminha para o CN.

     

    II - A passagem do plano plurianual de um governo para outro ocorre para promover a continuidade administrativa. VERDADEIRA

     

    Art. 35 § 2º ADCT - Até a entrada em vigor da lei complementar a que se refere o art. 165, § 9º, I e II, serão obedecidas as seguintes normas:

    I - o projeto do plano plurianual, para vigência até o final do primeiro exercício financeiro do mandato presidencial subseqüente, será encaminhado até quatro meses antes do encerramento do primeiro exercício financeiro e devolvido para sanção até o encerramento da sessão legislativa;

     

    III - No plano plurianual estão definidas as metas e as prioridades do governo, inclusive as grandes obras que serão feitas. VERDADEIRA PELA BANCA, APESAR DE FUGIR UM POUCO DO TEXTO DO ARTIGO. 

     

    Art. 165 § 1º  CF - A lei que instituir o plano plurianual estabelecerá, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da administração pública federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada.

     

    IV - O plano plurianual contemplará o orçamento fiscal da União, seus fundos e entidades da Administração direta e indireta. ERRADA

     

    Art. 165 § 5º CF - A lei orçamentária anual compreenderá:

    I - o orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da administração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público;

     

  • Questão ANULÁVEL

    O item III se encontra nitidamente errado, porquanto as metas e prioridades do governo devem constar da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e não do Plano Plurianual (PPA). Não por outra razão o anexo de metas fiscais e o anexo de riscos ficais são instrumentos típicos da LDO. 

     

  • metas e as prioridades é LDO e não PPA (Diretrizes, Objetivos e Metas) 

  • Essa questão cobrou uma inovação no PPA 2016-2019 (Lei 13.249/2016):

     

    Art. 3o  São prioridades da administração pública federal para o período 2016- 2019:

    I - as metas inscritas no Plano Nacional de Educação (Lei no 13.005, de 25 de junho de 2014);

    II - o Programa de Aceleração do Crescimento - PAC, identificado nas leis orçamentárias anuais por meio de atributo específico; e

    III - o Plano Brasil sem Miséria - PBSM, identificado nas leis orçamentárias anuais por meio de atributo específico.

     

    Essa lei, do trouxe para o programa algumas prioridades como podemos verificar acima. É esse o fundamento do item “( ) No plano plurianual estão definidas as metas e as prioridades do governo, inclusive as grandes obras que serão feitas.”

     

  • Depois que eu comecei a fazer questões da FGV parei de falar mal do Cespe...

    A FGV tem os erros mais crassos no meio dos concursos. Incrivel como foi "capaz" de fazer o concurso do Senado!

  • Esta questão exige conhecimentos sobre Plano Plurianual (PPA)

     

    RESOLVENDO A QUESTÃO:

    Acerca do Plano Plurianual, vamos verificar cada um dos itens para julgá-los como verdadeiros ou falsos.

    (F) Cabe ao Congresso encaminhar ao Executivo, o plano plurianual, para sua aprovação e sanção presidencial.

    Falso! Por força do artigo 165, inciso I, a iniciativa de Lei do Plano Plurianual é do Poder Executivo, e não do Legislativo.

     

    (V) A passagem do plano plurianual de um governo para outro ocorre para promover a continuidade administrativa.

    Verdadeiro! O Plano Plurianual possui duração de quatro anos, iniciando no segundo ano de mandato do chefe do Executivo e terminando no primeiro ano do mandato subsequente. Essa sistemática existe para garantir a continuidade do plano a cada nova gestão (artigo 35, § 2.º, inciso I).

     

    (V) No plano plurianual estão definidas as metas e as prioridades do governo, inclusive as grandes obras que serão feitas.

    A banca considerou este item como verdadeiro, no entanto, esse entendimento é discutível. A rigor, quem dispõe sobre metas e prioridades para o governo é a Lei de Diretrizes Orçamentárias (165, § 2.º). Não obstante, se considerarmos as metas e prioridades de governo em sentido amplo (como "objetivos" dos diversos planos e programas de governo) é possível aceitar a afirmativa como correta, pois os planos e programas devem estar em conformidade com o PPA.

    No meu ponto de vista, considerando que esta é uma questão objetiva, entendo que ela deveria ter sido considerada falsa, mas não foi esse o entendimento da banca.

     

    (F) O plano plurianual contemplará o orçamento fiscal da União, seus fundos e entidades da Administração direta e indireta.

    Falsa! Quem deverá contemplar o orçamento fiscal da União, seus fundos e entidades da Administração direta e indireta é a Lei Orçamentária Anual, e não o PPA (artigo 165, § 5.º, inciso I).

     

    Diante das análise feitas acima, podemos concluir que as afirmativas são, respectivamente, F, V, V, F.

     


    GABARITO DO PROFESSOR: ALTERNATIVA “A”
  • Se não foi anulada, deveria ser, em respeito aos que estudam e se dedicam aos concursos. Lamentável!

  • É porque o pessoal quer aprender direito financeiro decorando palavrinhas: MP(Metas e Planos) para LDO e DOM (Diretrizes, Objetivos e Metas) para PPA. Tem que se lascar mesmo. Parece aquela galera que quer decorar as preposições de português com musiquinha..


ID
2545336
Banca
FGV
Órgão
SEPOG - RO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Financeiro
Assuntos

Com relação às vedações orçamentárias constitucionais, analise as afirmativas a seguir.


I. Para fazer frente a uma calamidade pública, por meio de Medida Provisória, é possível a abertura de crédito extraordinário.

II. O déficit de fundação pública, sem fins lucrativos, pode ser suprido por recursos do orçamento fiscal sem necessidade de autorização legislativa específica.

III. Realizar investimento cuja execução ultrapasse um exercício financeiro, sem prévia inclusão no plano plurianual ou sem lei que autorize a inclusão, pode gerar crime de responsabilidade.


Está correto o que se afirma em

Alternativas
Comentários
  • Esse "pode gerar" me mata!

     

  • Gabarito: letra D

     

    I: Certo. A resposta está no artigo 62, § 1º, I, d c/c artigo 167, § 3º, ambos da Constituição.
    Segundo o texto constitucional, é vedada a edição de medidas provisórias sobre planos plurianuais, diretrizes orçamentárias, orçamento e créditos adicionais e suplementares, ressalvado o previsto no art. 167, § 3º. Este ato normativo, por sua vez, determina que a abertura de crédito extraordinário somente será admitida para atender a despesas imprevisíveis e urgentes, como as decorrentes de guerra, comoção interna ou calamidade pública, observado o disposto no art. 62. 

     

    II: Errado. O disposto nesse item configura uma das vedações do artigo 167 da Constituição. Seu inciso VIII determina que é vedada a utilização, sem autorização legislativa específica, de recursos dos orçamentos fiscal e da seguridade social para suprir necessidade ou cobrir déficit de empresas, fundações e fundos, inclusive dos mencionados no art. 165, § 5º.


    III: Certo. Primeiramente, o artigo 85, VI da Constituição determina que é crime de responsabilidade ato do Presidente da República que atente contra a lei orçamentária. "Realizar investimento cuja execução ultrapasse um exercício financeiro, sem prévia inclusão no plano plurianual ou sem lei que autorize a inclusão" é medida que afronta a lei orçamentária, propriamente os artigos 15 e 16 da LRF e o próprio artigo 167, em seus incisos I e II.
    Creio que a expressão "pode gerar", inscrita neste item, não acarreta sua incorreção, pois busca apenas transmitir a ideia de ser uma hipótese. A decisão sobre o cometimento ou não de crime de responsabilidade é uma decisão política que, como bem sabemos, pouco se atém à estrita legalidade e muitas vezes nem tem nada que ver com crime de responsabilidade em si.

  • A questão versa sobre as vedações contidas no art. 167 da CF. São vedações:

    1) Legalidade

               Vedados: (i) programas/projetos não incluídos na LOA; Despesas que excedam créditos orçamentários/adicionais. 

               Autorização legislativa: (i) abertura de créditos adicionais - exceção: abertura de créditos extraordinários em caso de guerra/comoção calamidade; (ii) transposição/remanejamento/transferência de recursos de categoria/órgão - exceção: ciêntica, tecnologia, inovação 

              Autorização legislativa específica: utilização de recursos dos orçamentos para suprir necessidade ou cobrir défict de empresas/fundações/fundos

    2) Regra de ouro: realização de operação de crédito para despesa corrente. Exceção: autorizadas mediante créditos suplementares/especiais com finalidade precisa, aprovados por maioria absoluta.

    3) Princípio da não vinculação

    4) Princípio da especificação: vedada a concessão ou utilização de créditos ilimitados.

    5) Transferência voluntária para cobrir despesas com pessoal

    6) Utilização das contribuições da seguridade social do empregado e do empregador (folha, receita, faturamento e lucro) para qualquer coisa que não o pagamento de benefícios do RGPS

    7) Investimento cuja execução ultrapasse um exercício sem prévia inclusão no plano plurianual. Esse último acarreta crime de responsabilidade.

    I. Para fazer frente a uma calamidade pública, por meio de Medida Provisória, é possível a abertura de crédito extraordinário.

    Os créditos adicionais (autorização de despesas não computadas ou insuficientemente computadas na LOA) podem ser especiais (despesas sem dotação específica), suplementares (reforço de dotação) ou extraordinários (despesas urgentes e imprevistas em caso de guerra, comoção ou calamidade). Em regra exigem a indicação de recursos (por superavit, excesso de arrecadação, anulação total/parcial de dotação, operações de crédito autorizadas, veto/emenda/rejeição) e a autorização legislativa (autorizados por lei e abertos por decreto). O crédito extraordinário é exceção, admite abertura por MP. Os créditos especiais e extraordinários podem ser incorporados ao orçamnento subsequente se a autorização for promulgada nos últimos quatro meses do exercício ou se houver disposição legal em contrários.

    II. O déficit de fundação pública, sem fins lucrativos, pode ser suprido por recursos do orçamento fiscal sem necessidade de autorização legislativa específica.

    A cobertura de défict de fundação pública sem fins lucrativos é subvenção social, classificada entre as transferências correntes - transferência para cobrir despesa de custeio dos beneficiados. Demanda autorização legislativa específica nos termos do art. 167, VIII, ainda que a citada fundação esteja compreendida nos orçamentos da pessoa política. 

    III. Realizar investimento cuja execução ultrapasse um exercício financeiro, sem prévia inclusão no plano plurianual ou sem lei que autorize a inclusão, pode gerar crime de responsabilidade.

    Dicção expressa do §1º do art. 167, CF.

  • Trata-se de uma questão sobre a disciplina jurídica dada pela Constituição Federal de 1988 e pela Lei de Responsabilidade Fiscal (Lei Complementar n° 101/00) às nossas regras orçamentárias.

    Vamos analisar os itens:

    I – CORRETO. Realmente, para fazer frente a uma calamidade pública, por meio de Medida Provisória, é possível a abertura de crédito extraordinário. É o que determina os art. 62 e 167 da CF/88:

    Art. 167 - § 3º A abertura de crédito extraordinário somente será admitida para atender a despesas imprevisíveis e urgentes, como as decorrentes de guerra, comoção interna ou calamidade pública, observado o disposto no art. 62.

    Art. 62. Em caso de relevância e urgência, o Presidente da República poderá adotar medidas provisórias, com força de lei, devendo submetê-las de imediato ao Congresso Nacional.


    II – ERRADO. O déficit de fundação pública, sem fins lucrativos, pode ser suprido por recursos do orçamento fiscal DESDE QUE           tenha autorização legislativa específica. É o que determina o art. 26 da LRF:

    Art. 26. A destinação de recursos para, direta ou indiretamente, cobrir necessidades de pessoas físicas ou déficits de pessoas jurídicas DEVERÁ SER AUTORIZADA POR LEI ESPECÍFICA, atender às condições estabelecidas na lei de diretrizes orçamentárias e estar prevista no orçamento ou em seus créditos adicionais.
    § 1º O disposto no caput aplica-se a toda a administração indireta, INCLUSIVE FUNDAÇÕES PÚBLICAS e empresas estatais, exceto, no exercício de suas atribuições precípuas, as instituições financeiras e o Banco Central do Brasil.


    III – CORRETO. Realmente, realizar investimento cuja execução ultrapasse um exercício financeiro, sem prévia inclusão no plano plurianual ou sem lei que autorize a inclusão, pode gerar crime de responsabilidade. É exatamente o que consta no § 1º do art. 167 da CF/88:
    Art. 167 - § 1º: "Nenhum investimento cuja execução ultrapasse um exercício financeiro poderá ser iniciado sem prévia inclusão no plano plurianual, ou sem lei que autorize a inclusão, sob pena de crime de responsabilidade".


    Logo, está correto o que se afirma em I e III.


    GABARITO DO PROFESSOR: ALTERNATIVA “D".

  • GAB: LETRA D

    Complementando!

    Fonte: Prof. Sérgio Mendes 

    I) Correto. A abertura de crédito extraordinário somente será admitida para atender a despesas imprevisíveis e urgentes, como as decorrentes de guerra, comoção interna ou calamidade pública, observado o disposto no art. 62 (art. 167, § 3º, da CF/1988). 

     

    II) Errado. É VEDADA a utilização, SEM autorização legislativa específica, de recursos dos orçamentos fiscal e da seguridade social para suprir necessidade ou cobrir déficit de empresas, fundações e fundos, inclusive dos mencionados no art. 165, § 5º (art. 167, VIII, da CF/1988). 

     

    III) Correto. Nenhum investimento cuja execução ultrapasse um exercício financeiro poderá ser iniciado sem prévia  inclusão  no  plano  plurianual,  ou  sem  lei  que  autorize  a  inclusão,  sob  pena  de  crime  de responsabilidade (art. 167, § 1º, da CF/1988). 

     


ID
2545339
Banca
FGV
Órgão
SEPOG - RO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Financeiro
Assuntos

Leia o fragmento a seguir.


Consideram-se subvenções as __________ destinadas a cobrir _________________ das entidades beneficiadas, distinguindo-se como subvenções sociais, as que se destinem a ________ de caráter assistencial ou cultural, sem finalidade lucrativa.


Assinale a opção cujos termos completam corretamente as lacunas do fragmento acima.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra D

    Lei 4320

    Art. 12 § 3º Consideram-se subvenções, para os efeitos desta lei, as transferências destinadas a cobrir despesas de custeio das entidades beneficiadas, distinguindo-se como:

    I - subvenções sociais, as que se destinem a instituições públicas ou privadas de caráter assistencial ou cultural, sem finalidade lucrativa;

    II - subvenções econômicas, as que se destinem a emprêsas públicas ou privadas de caráter industrial, comercial, agrícola ou pastoril

    bons estudos

  • Palavras-chave

    Subvenções: transferências -> cobrir -> despesas de custeio (categoria de despesas correntes) -> entidades beneficiadas

    -- Sociais: instituições públicas ou privadas -> caráter assistencial ou cultural -> sem finalidade lucrativa

    + Concessão de subvenção social: nos limites das possibilidades financeiras + suplementação de recursos de origem privada se revelar mais econômica: prestação de serviços essenciais de assistência social, médica e educaional

    -- Econômicas: empresas públicas ou privadas -> caráter industrial, comercial, agrícola ou pastoril

    Serve também para cobertura dos deficits de manutenção das empresas públicas, de natureza autarquica ou não + expressamente incluídas nas despesas correntes do orçamento da União, do Estado, do Município e do Distrito Federal.

    Inclui-se também como subvenções econômica: a) dotações para cobrir diferença entre preços de mercado e preço de revenda de gêneros alimentícios ou outros materiais; b) dotações para pagamento de bonificações a produtores de determinados gêneros ou materiais.

    Art. 12, §3º c/c Art. 16 a 19, Lei 4.320/64

  •  d) transferências/despesas de custeio/instituições. 

     

     

    I. SUBVENÇÕES FINANCEIRAS (Art. 16 a 19 da Lei 4.320/64)

     

    Art. 12 § 3º Consideram-se subvenções, para os efeitos desta lei, as transferências destinadas a cobrir despesas de custeio das entidades beneficiadas. Subdividem-se em:


    Subvenções sociais (Art. 16 e 17 da Lei 4.320/64): Têm por finalidade o auxílio de entidades (públicas ou privadas) que prestam serviços de assistência social, médica e educacional ou cultural, sem finalidade lucrativa.


                                     a) Valor das subvenções: sempre que possível, deve ter correlação com os serviços efetivamente prestados pela                                             entidade ou postos à disposição;


                                     b) Condições de funcionamento da instituição: devem ter sido julgadas como satisfatórias pelos oficiais de                                                   fiscalização.

     

    Subvenções econômicas (Art. 18 e 19 da Lei 4.320/64): Visam à cobertura de déficits de empresas estatais, bem como ao
    incentivo de empresas privadas. Também são consideradas como subvenções econômicas:


                                       a) Dotações destinadas a cobrir a diferença entre os preços de mercado e revenda de gêneros alimentícios                                                        ou outros materiais;


                                       b) Dotações destinadas ao pagamento de bonificações a produtores de determinados gêneros ou materiais.                                                      Ressalvada autorização expressa em lei especial, as subvenções econômicas apenas poderão ser                                                                      destinadas a empresas sem fins lucrativos (Art. 19).

     

     

    II. DESPESAS DE CAPITAL:

    São aquelas relacionadas a uma aquisição patrimonial (aumento do patrimônio estatal) ou à redução da dívida pública.

    Subdividem-se em:

    a) Investimento (Art. 12, §4º da Lei 4.320/64): Estão relacionadas ao planejamento e execução de obras, aquisição de
    bens de capitais novos (até mesmo imóveis necessários para a realização de obras), bem como à constituição ou aumento do
    capital de empresas que não tenham caráter comercial ou financeiro;

     

    b) Inversão financeira (Art. 12, §5º da Lei 4.320/64): Estão relacionadas à aquisição de imóvel já em utilização, aquisição de
    títulos de empresas quando não represente aumento do capital; aumento de capital de estatais que tenham objetivos comerciais ou
    financeiros (se não tiver tais objetivos, será investimento);


    c) Transferência de capital (Art. 12, §6º da Lei 4.320/64): Dotações relacionadas a investimentos ou inversões financeiras
    que outras pessoas de direito público ou privado devem realizar, bem como as dotações para amortização da dívida pública. Nos
    termos do art. 21 da Lei 4.320/64, é vedada a realização de transferências de capital para empresas privadas de fins lucrativos.

  • E o que são essas subvenções?

    Consistem em transferências destinadas a cobrir despesas de custeio das entidades beneficiadas:

     • Subvenções sociais: destinam-se à instituições públicas ou privadas de caráter assistencial ou cultural, sem finalidade lucrativa;

    • Subvenções econômicas: destinam-se à empresas públicas ou privadas de caráter industrial, comercial, agrícola ou pastoril.

    FONTE: GRANCURSOS

  • Subvenções (sociais e econômicas) SEMPRE são transf. corrente (Termos da Lei 4320/64)

    Bons estudos.

  • Trata-se de uma questão sobre subsunções cuja resposta é encontrada na Lei 4.320/64 (Lei que institui normas gerais de Direito Financeiro).

    Segundo o art. 12, § 3º, I, da Lei 4320, “consideram-se subvenções, para os efeitos desta lei, as TRANSFERÊNCIAS destinadas a cobrir DESPESAS DE CUSTEIO das entidades beneficiadas, distinguindo-se como: [...] I - subvenções sociais, as que se destinem a INSTITUIÇÕES públicas ou privadas de caráter assistencial ou cultural, sem finalidade lucrativa".

    Logo, a opção cujos termos completam corretamente as lacunas do fragmento da questão é o seguinte: “transferências/despesas de custeio/instituições".  


    GABARITO DO PROFESSOR: ALTERNATIVA “D".


ID
2545342
Banca
FGV
Órgão
SEPOG - RO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Financeiro
Assuntos

Considerando as receitas: preço público, multa e herança vacante, assinale a opção que indica a correta classificação desses ingressos.

Alternativas
Comentários
  • C
    Preço público: originária (quanto à coercitividade)

    multa: derivada (quanto à coercitividade)

    herança vacante: originária (quanto à coercitividade) e extraordinária (quanto à periodicidade)

     

    Herança vacante é aquela que foi declarada de ninguém. Como nenhum herdeiro compareceu para reclamar seus direitos, a herança será entregue ao poder público.

    Quanto à corcitividade as receitas podem ser:

    Receitas públicas originárias: também chamadas de receitas não tributárias, são as que decorrem da exploração do bem público. Podemos citar como exemplos as atividades do Estado submetidas ao direito privado (contratos, herança vacante, doações etc.), a exploração do patrimônio do Estado (vias públicas, mercados, espaços em aeroportos etc.) ou em decorrência de serviços públicos prestados por concessionário (preço público).

    Receitas derivadas: são as que provêm do constrangimento sobre o patrimônio particular. São os tributos e as penalidades (multa, perdimento e apreensão de bens etc.).

  • LETRA D

    O preço público é pago pelo cidadão facultativamente, caso queira usar o serviço público correspondente, logo é uma receita originária.

    A multa decorre de imposição do Estado, logo é uma receita derivada.

    Finalmente, no caso da “herança vacante”, aquela que “não tem dono” e foi parar nas mãos do Estado depois de 5 anos sem “aparecer” nenhum herdeiro. Durante esses 5 anos, o Estado fica como fiel depositário desse valor, sendo a receita correspondente registrada como extraordinária, já que é eventual e ainda, se for o caso, não permanente.

  • Gabarito: C

  • VALEU, SAMIR.


ID
2545345
Banca
FGV
Órgão
SEPOG - RO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Os valores dos contratos de terceirização de mão de obra que se referem à substituição de servidores e empregados públicos serão contabilizados como

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra A

    LRF

    Art. 18. Para os efeitos desta Lei Complementar, entende-se como despesa total com pessoal: o somatório dos gastos do ente da Federação com os ativos, os inativos e os pensionistas, relativos a mandatos eletivos, cargos, funções ou empregos, civis, militares e de membros de Poder, com quaisquer espécies remuneratórias, tais como vencimentos e vantagens, fixas e variáveis, subsídios, proventos da aposentadoria, reformas e pensões, inclusive adicionais, gratificações, horas extras e vantagens pessoais de qualquer natureza, bem como encargos sociais e contribuições recolhidas pelo ente às entidades de previdência.
     

    § 1o Os valores dos contratos de terceirização de mão-de-obra que se referem à substituição de servidores e empregados públicos serão contabilizados como "Outras Despesas de Pessoal".

    bons estudos

  • RESOLUÇÃO:

    A questão cobrou o disposto no art. 18, §1º da Lei de Responsabilidade Fiscal (Lei Complementar n.º 101/2000), vejamos:

    Art. 18. Para os efeitos desta Lei Complementar, entende-se como despesa total com pessoal: o somatório dos gastos do ente da Federação com os ativos, os inativos e os pensionistas, relativos a mandatos eletivos, cargos, funções ou empregos, civis, militares e de membros de Poder, com quaisquer espécies remuneratórias, tais como vencimentos e vantagens, fixas e variáveis, subsídios, proventos da aposentadoria, reformas e pensões, inclusive adicionais, gratificações, horas extras e vantagens pessoais de qualquer natureza, bem como encargos sociais e contribuições recolhidas pelo ente às entidades de previdência.

    § 1º Os valores dos contratos de terceirização de mão-de-obra que se referem à substituição de servidores e empregados públicos serão contabilizados como "Outras Despesas de Pessoal".

    GABARITO: A

  • só pra complementar o comentário do ilustre/mito Renato. Cuidado com a utilização da terceirização!!!

    Ano: 2016 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: TCE-SC Provas: CESPE - 2016 - TCE-SC - Auditor Fiscal de Controle Externo - Contabilidade

    Os contratos de terceirização de mão de obra integram o limite de despesas de pessoal, independentemente do tipo de serviço que estiver sendo terceirizado. ERRADO

    Ano: 2010 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: DETRAN-ES Prova: CESPE - 2010 - DETRAN-ES - Contador

    Os contratos de terceirização de mão de obra somente devem ser incluídos no montante global da despesa de pessoal quando se referem a atividades semelhantes às dos servidores ou empregados do quadro efetivo de cada órgão público. CERTO

    A atividade de substituição tem que ser relacionado aos servidores do órgão!!!

  • Lida a questão, vamos para a resolução.


    A questão trata de DESPESA COM PESSOAL, prevista na Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF – LC n° 101/2000).


    De acordo com o art. 18, §1º, LRF: “Os valores dos contratos de terceirização de mão-de-obra que se referem à substituição de servidores e empregados públicos serão contabilizados como Outras Despesas de Pessoal".


    Portanto, a banca cobrou a literalidade da norma. As demais alternativas não estão de acordo com o comando da questão.



    Gabarito do Professor: Letra A.

  • Questão típica da FGV.