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Prova FGV - 2018 - AL-RO - Consultor Legislativo - Assessoramento em Orçamentos


ID
2778451
Banca
FGV
Órgão
AL-RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1.

DESEJO DE CONHECER

“É natural no ser humano o desejo de conhecer.” Quando li pela primeira vez essa sentença inicial da Metafísica de Aristóteles, mais de quarenta anos atrás, ela me pareceu um grosso exagero. Afinal, por toda parte onde olhasse – na escola, em família, nas ruas, em clubes ou igrejas – eu me via cercado de pessoas que não queriam conhecer coisíssima alguma, que estavam perfeitamente satisfeitas com suas ideias toscas sobre todos os assuntos, e que julgavam um acinte a mera sugestão de que, se soubessem um pouco mais a respeito, suas opiniões seriam melhores.

Precisei viajar um bocado pelo mundo para me dar conta de que Aristóteles se referia à natureza humana em geral, e não à cabeça dos brasileiros. De fato, o traço mais conspícuo da mente dos nossos compatriotas era o desprezo humano pelo conhecimento, acompanhado de um neurótico temor reverencial aos seus símbolos exteriores: diplomas, cargos, espaço na mídia. (fragmento adaptado)

Olavo de Carvalho, Diário do Comércio, 10/01/2011.

Um texto mostra sempre ferramentas gráficas que organizam a apresentação do seu conteúdo.

Assinale a opção em que a utilidade de uma dessas ferramentas é indicada de forma inadequada.

Alternativas
Comentários
  • Sobre a D, autoria alheia? Não está determinada como sendo de Aristóteles?

  • Sísyphos CONCURSEIRO, o que a assertiva quer dizer é que a autoria da frase não é do narrador do texto, independentemente de quem é este "alheio".

  • Gabarito Letra A

    a) Utilização de letras maiúsculas em DESEJO DE CONHECER: marcação de algo a que o leitor deve dar atenção.

  • Utilização de letras maiúsculas em DESEJO DE CONHECER: marcação de Título! algo a que o leitor deve dar atenção. 

  • Fiquei na mesma duvida do Sisiphos, mas entendi depois que li tudo novamente.

  • Realmente sobre a D, autoria alheia? A letra A é mais convicente como resposta, pois o título do texto é onde o leitor deve ter maior atenção, devido a escrita com letras maúsculas.

  • Renato Oliveira, ele fala em EXPLICITAÇÃO e não EXPLICAÇÃO, como vc afirma.

  • Gente, segundo o gabarito é a letra A - marquei a letra D, pois acreditava ser ela. Enfim, os minímos detalhes dessa banca nos faz errar. 

  • Cuidado para não ler rápido o termo EXPLICITAÇÃO kkkkkk 

  • Essa banca é diferentona vúh...

  • opinião alheia = opinião dos outros, e não opinião desconhecida.

  • Era uma vez a Cespe, que todos temiam, mas essa FGV, só Deus na causa!!

  • FGV sendo pior que CESPE.

  • Desejo de conhecer só está em maiúscula porque é título, não precisa tecer pensamentos complexos sobre essa questão

  • SAUDADES CESPE!

    A frase acima com letras maiúsculas é para marcar algo que deve ter atenção maior de quem me lê!

    Brincadeiras a parte... Letra maiúscula em títulos não é, também para chamar a atenção do leitor??


  • Nunca mais eu reclamo do cespe...

  • Sobre a questão do alheio: https://michaelis.uol.com.br/moderno-portugues/busca/portugues-brasileiro/alheio/

    A primeira definição do dicionário é a seguinte: 1 Que é de outrem“– Bom, bom, filha! não digas mal da vida alheia!” (AA1).

    Como o texto não era de autoria própria... Tá aí o erro (ou, no caso, o acerto) da D, já que se pedia a inadequada.

  • Grande Olavo... Excelentíssimo professor!

  • indiquem todas as questoes de português da fgv para comentário, por favor. Vamos nos ajudar

  • Depois de ler todos os comentários, passei a focar na assertiva A, pois ela traz o título do texto em letras maiúsculas o que não é aconselhável usar quando se quer chamar a atenção de alguém.

    Há várias formas de se chamar atenção de alguém, por exemplo, usando os parênteses. Só se faz uso, segundo alguns autores, de letras maiúsculas em toda a palavra quando se quer gritar com algúem o que não é culto.

  • O título não pode ser com todos os caracteres maiúsculos

  • Luca Monteiro,

    Acho até que a escolha do texto foi bem reflexiva, pois a ascenção deste "professor" deve-se justamente ao fato de o brasileiro ter horror ao conhecimento. Na fala dele próprio está a explicação de o brasileiro aceitá-lo como um sábio, veja: "De fato, o traço mais conspícuo da mente dos nossos compatriotas era o desprezo humano pelo conhecimento, acompanhado de um neurótico temor reverencial aos seus símbolos exteriores: diplomas, cargos, espaço na mídia".

    Talvez a banca tenha, propositalmente, exposto este texto com intuito de alertar às pessoas e chamar a atenção para estas nuances.

    Me desculpem, é só um desabafo pelo triste momento que estamos vivendo neste país.

     

  • Divisão em parágrafos: marcação de mudança de foco sobre o tema tratado.

    Marquei essa :( , por que não mudou o foco do texto, permanece o mesmo foco, o mesmo tema tratado.

    FGV é brabo mesmo hein!

  • O autor desse texto acredita que a terra não é redonda

  • Não entendi o porquê do travessão duas vezes se na verdade é um aposto explicativo e deveria estar com indicação de vírgula antes e depois...

  • INDEPENDENTEMENTE DO  TÍTULO ESTÁ ESCRITO EM LETRAS MAIÚSCULAS, HÁ DE SER SEMPRE OBSERVADO. RESPOSTA !!! (A)

  • Eu interpretei da seguinte maneira: a banca não queria indicar uma forma errada, mas uma justificação errada de algum item do texto.

    a) Utilização de letras maiúsculas em DESEJO DE CONHECER: marcação de algo a que o leitor deve dar atenção.

    Pra mim, o título do texto estar em maiúscula ou em minúscula é indiferente. Vamos supor que sejamos um escritor com o vício de escrever todos os títulos em maiúsculas. Será que queremos chamar a atenção do leitor ou será apenas um desvio de escrita nosso?

    Como não é possível saber isso, marquei que a justificação de chamar atenção estava errada. Nas demais alternativas, todas as justificações estão corretas.

  • Luca Monteiro,

    "De fato, o traço mais conspícuo da mente dos nossos compatriotas era o desprezo humano pelo conhecimento, acompanhado de um neurótico temor reverencial aos seus símbolos exteriores: diplomas, cargos, espaço na mídia." (fragmento adaptado)

    Não aprendeu nada lendo o texto? Bons estudos.

  • Minha dúvida ficou entre a A e E, achei a seguinte informação sobre os parágrafos de um texto:

    Um parágrafo é o conjunto de um ou mais períodos frásicos cujas orações se prendem pelo mesmo grupo de ideias e centro de interesse. Assim, um parágrafo é uma unidade de sentido, inserida num todo textual coeso. ()

    Assim, verifiquei estar correta a afirmativa da E, já a A entendi que as letras maiúsculas foram utilizadas para diferenciar o título e não para dar atenção como afirmado. Acho que é isso!

  • Não deixa de ser engraçado ler um texto do "profeçor" olavo...rsrsrsrs

  • A mudança de foco acredito estar no fato do desejo pelo conhecimento do primeiro parágrafo referir-se as pessoas de uma forma geral e no segundo aos brasileiros de forma específica, portanto, mudou o foco e não a temática. Olhe demorei a entender, porém, não marcaria a Letra A..

  • @Luca Monteiro Ridículo é você fazer esse comentário unútil em quase todas as questões desse texto simplesmente com a finalidade de afirmar uma posição ideológica.

  • Autoria alheia? porr@, logo a frente ele cita o livro de aristóteles. Ainda tenho que ler Olavo de Caravalho..ah vai tomanocu.

  • O título não precisa de caixa alta para ter destaque, pois por si só já e destacado. Se fosse outra frase ou palavra em caixa alta no meio do texto aí sim seria o tal destaque que ele fala. Por isso, letra A errada.Logo, o gabarito.
  • Cada banca com suas especificidades, eu quando estudo CESPE e vou pra FGV, fico doidinha e da mesma forma quando estou na FGV e vou para o CESPE. Isso dá nó no cérebro!!!!!

  • Letra A: Por se tratar de um título , que já vem isolado, separado e destacado não há necessidade de letras maiusculas para o destaque.


ID
2778454
Banca
FGV
Órgão
AL-RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1.

DESEJO DE CONHECER

“É natural no ser humano o desejo de conhecer.” Quando li pela primeira vez essa sentença inicial da Metafísica de Aristóteles, mais de quarenta anos atrás, ela me pareceu um grosso exagero. Afinal, por toda parte onde olhasse – na escola, em família, nas ruas, em clubes ou igrejas – eu me via cercado de pessoas que não queriam conhecer coisíssima alguma, que estavam perfeitamente satisfeitas com suas ideias toscas sobre todos os assuntos, e que julgavam um acinte a mera sugestão de que, se soubessem um pouco mais a respeito, suas opiniões seriam melhores.

Precisei viajar um bocado pelo mundo para me dar conta de que Aristóteles se referia à natureza humana em geral, e não à cabeça dos brasileiros. De fato, o traço mais conspícuo da mente dos nossos compatriotas era o desprezo humano pelo conhecimento, acompanhado de um neurótico temor reverencial aos seus símbolos exteriores: diplomas, cargos, espaço na mídia. (fragmento adaptado)

Olavo de Carvalho, Diário do Comércio, 10/01/2011.

“É natural no ser humano o desejo de conhecer.”

As opções a seguir apresentam justificativas para a presença dessas palavras de Aristóteles no início do texto 1, à exceção de uma. Assinale-a.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: letra E.

     

    A opinião de Aristóteles até é contraditada no início do texto ("Quando li pela primeira vez essa sentença [...] ela me pareceu um grosso exagero"). Entretanto, no primeiro período do 2º parágrafo o autor concorda com Aristóteles (...para me dar conta de que Aristóteles se referia à natureza humana em geral).

  • O autor do texto faz justamente o contrário, a despeito de contraditar no começo (como citado pelos colegas). 


    Gabarito E 

  • A partir do momento que o autor afirma, no final do texto, que Aristóteles se referia à natureza humana em geral, a alternativa E já poderia ser marcada.

  • Quando leio "Aristóteles" kkkkkkkkkkkk

    só lembro do MPU --------chorandokkkk


  • Gabarito E 



    Contraditar - contradizer, contestar, contrapor, contrariar, denegar, desmentir, impugnar, negar, refutar, responder.


    Acinte - advérbio

    de forma intencional, de propósito, de modo provocador.


  • Em qual parte do texto traz autoridade ao tema tratado?

  • A alternativa C está correta? Se o autor do texto concorda com a frase de Aristóteles devido a experiencias de vida dele na Europa como pode ficar só no plano intelectual?

    Alguém explica?

  • fala sério...

  • e esse tema não vai ser desenvolvido no texto????????? ham?

  • É pelo fato de estar entre aspas e ser uma frase de Aristóteles que a alternativa A está correta?

  • Questão estranha.

    "Aportam uma opinião que é contraditada pelo autor do texto."

    O fato de ele ter concordado com o Aristóteles no segundo parágrafo, não nega o fato de ele ter contraditado a opinião de Aristóteles no início do texto. Uma coisa não anula a outra, achei estranha essa questão.

  • Questão estranha.

    "Aportam uma opinião que é contraditada pelo autor do texto."

    O fato de ele ter concordado com o Aristóteles no segundo parágrafo, não nega o fato de ele ter contraditado a opinião de Aristóteles no início do texto. Uma coisa não anula a outra, achei estranha essa questão.

  • Achei que a discussão estava no plano cultural, e não no intelectual, como sugere a alternativa "c" sei lá, devo ter viajado...

  • Aportam uma opinião que é contraditada pelo autor do texto.

    >>> Pegadinha da banca.

    Essa questão estabelece:

    termos de coesão

    tem uma especificação e segue uma generalização.

    >>> Se vc especificou não poderá generalizar:

    Ex.

    " É natural no ser humano o desejo de conhecer.” 

    (sentido generalizado).

    Aristóteles se referia à

    natureza humana em geral e não a cabeça dos brasileiros ". ( sentido específico).

  • Concursando, não. A letra A está correta pois se fosse o zé ali da esquina que vende cerveja dizendo isso ninguém ia botar fé. Mas como é Aristóteles, claro que é verdade né.

    Imagina se em vez de "Metafisica, de Aristoteles" ele colocasse "o zé da esquina que me falou". Ta né?? mas eai?? quem é ele pra falar isso?

  • Realmente que texto tosco.

    o auto se utiliza de varios vocabulos chulos.

  • Peçam o comentário de algum professor, pq não entendi necas de nada dessa questão.

    O pior tbm é que quase nenhum professor quer comentar as questões da FGV

  • A letra E é a mais correta, por ser falsa. Nas demais alternativas, todas são verdadeiras e o comando da questão queria a falsa.

    O autor do texto não quis contraditar a opinião de Aristóteles. No início do texto, o Olavo achava que era falsa a afirmação de Aristóteles, mas, no final, mostrou que poderia ser verdadeira (já que em outros países as pessoas buscavam o conhecimento). Em nenhum momento Olavo contraditou a palavra do mestre grego.

    E o que a afirmativa "E" prescrevia? Justamente essa falsa afirmação de que Olavo teria contraditado as palavras de Aristóteles.

  • A FGV bajulou o Olavo Repetente de Carvalho kkkkk não quer perder o ENEM... CANALHAS!
  • Gabarito: E

    "Precisei viajar um bocado pelo mundo para me dar conta de que Aristóteles se referia à natureza humana em geral, e não à cabeça dos brasileiros. De fato, o traço mais conspícuo da mente dos nossos compatriotas era o desprezo humano pelo conhecimento. "

    Não houve uma contradição, por parte do autor, e sim ele entendeu que o Aristóteles generalizou o assunto abordado no texto.

  • Também fiquei em dúvida com relação à alternativa "D", pois, de fato, parece que o autor desenvolve o tema com base na ideia de Aristóteles.

    Contudo, se reparar bem, o autor apenas discorda da ideia de Aristóteles pois, ainda que nas andanças dele ele tenha conhecido pessoas dispostas ao conhecimento, seus conterrâneos e familiares (que, suponho, sejam seres humanos) não tem a mesma propensão, o que, ainda assim, destoa da ideia do grego.

  • LETRA E

    Está certa, visto que o examinador extrapolou a interpretação do texto. Em nenhum trecho do texto é possível verificar que o autor é contrário a ideia do filósofo e na conclusão do texto ele expõe uma melhor compreensão e mudança de julgamento a respeito do referido pensamento de Aristóteles.

  • Que loucura ...

    Sobre o conteúdo da frase de Aristóteles, no texto, assinale a afirmativa correta.

    A É contrariado pela visão do autor sobre o brasileiro.

  • Gabarito: Letra E.

    Como a questão solicita aquilo que divergem das palavras de Aristóteles, na alternativa E temos uma extrapolação.

    Por quê? Ora, a "fala de Aristóteles" não é contraditada pelo autor. Pelo contrário, o trecho "Precisei viajar um bocado pelo mundo para me dar conta de que Aristóteles se referia à natureza humana em geral, e não à cabeça dos brasileiros." nos permite inferir que o autor "compreende" o que o filósofo quis dizer.

    __

    Sigamos!


ID
2778457
Banca
FGV
Órgão
AL-RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1.

DESEJO DE CONHECER

“É natural no ser humano o desejo de conhecer.” Quando li pela primeira vez essa sentença inicial da Metafísica de Aristóteles, mais de quarenta anos atrás, ela me pareceu um grosso exagero. Afinal, por toda parte onde olhasse – na escola, em família, nas ruas, em clubes ou igrejas – eu me via cercado de pessoas que não queriam conhecer coisíssima alguma, que estavam perfeitamente satisfeitas com suas ideias toscas sobre todos os assuntos, e que julgavam um acinte a mera sugestão de que, se soubessem um pouco mais a respeito, suas opiniões seriam melhores.

Precisei viajar um bocado pelo mundo para me dar conta de que Aristóteles se referia à natureza humana em geral, e não à cabeça dos brasileiros. De fato, o traço mais conspícuo da mente dos nossos compatriotas era o desprezo humano pelo conhecimento, acompanhado de um neurótico temor reverencial aos seus símbolos exteriores: diplomas, cargos, espaço na mídia. (fragmento adaptado)

Olavo de Carvalho, Diário do Comércio, 10/01/2011.

Os argumentos apresentados pelo autor do texto se apoiam

Alternativas
Comentários
  • GAB: B - Na própria experiência de vida. "Precisei viajar um bocado pelo mundo"...

  • GABARITO B 

     

     

    Várias partes do texto mostram a experiência de vida, vejam: 

     

    “É natural no ser humano o desejo de conhecer.” Quando li pela primeira vez essa sentença inicial da Metafísica de Aristóteles, mais de quarenta anos atrás, ela me pareceu um grosso exagero. Afinal, por toda parte onde olhasse – na escola, em família, nas ruas, em clubes ou igrejas – eu me via cercado de pessoas que não queriam conhecer coisíssima alguma, que estavam perfeitamente satisfeitas com suas ideias toscas sobre todos os assuntos, e que julgavam um acinte a mera sugestão de que, se soubessem um pouco mais a respeito, suas opiniões seriam melhores.

     

    Precisei viajar um bocado pelo mundo para me dar conta de que Aristóteles se referia à natureza humana em geral, e não à cabeça dos brasileiros. De fato, o traço mais conspícuo da mente dos nossos compatriotas era o desprezo humano pelo conhecimento, acompanhado de um neurótico temor reverencial aos seus símbolos exteriores: diplomas, cargos, espaço na mídia. (fragmento adaptado)

  • LETRA B



    Afinal, por toda parte onde olhasse – na escola, em família, nas ruas, em clubes ou igrejas – eu me via cercado de pessoas que não queriam conhecer coisíssima alguma.

  • Desde quando Olavo de Carvalho tem algum estudo sobre filosofia?

  • O autor precisou viver para entender que É natural no ser humano o desejo de conhecer a qual Aristóteles se referia à natureza humana em geral, e não à cabeça dos brasileiros.


    Letra B

  • Nossa, a FGV ta de mais. Sou muito bom em português e é inadimissível uma banca cobrar questões consideradas irrespondíveis. Passível de anulamento

  • Caro, Amigo Pedro Paulo 

    sinto muito dizer, mas a FGV descontruiu seu pensamento rsrs...reveja-o

  • “Precisei viajar pelo mundo...”
  • Acertei essa daí só pensando que o "grandioso" Ovalo de Carlhavo (com minha licença poética) não tem base nenhuma para os seus "conhecimentos", propaga ideias de uma ignorância e um anticientificismo tão grotesco que só poderia tentar justificar com "experiência própria" mesmo... Afinal, viajou um bocado pelo mundo... Viajou na maionese, isso sim...

  • Como sói acontecer, Olavo Repetente de Carvalho apoia-se exclusivamente em suas próprias opiniões idiossincráticas para propor suas teses esdrúxulas. Viva Paulo Freire!
  • até que enfim começou a ficar normal kk. as questões anteriores tavam pesadas demais

  • Vamos empurrar o palito na banca meu povo!!!

  • Esse trecho deixa claro que é com base em sua experiência de vida.

    "Afinal, por toda parte onde olhasse – na escola, em família, nas ruas, em clubes ou igrejas – eu me via cercado de pessoas que não queriam conhecer coisíssima alguma, que estavam perfeitamente satisfeitas com suas ideias toscas sobre todos os assuntos..."


ID
2778460
Banca
FGV
Órgão
AL-RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1.

DESEJO DE CONHECER

“É natural no ser humano o desejo de conhecer.” Quando li pela primeira vez essa sentença inicial da Metafísica de Aristóteles, mais de quarenta anos atrás, ela me pareceu um grosso exagero. Afinal, por toda parte onde olhasse – na escola, em família, nas ruas, em clubes ou igrejas – eu me via cercado de pessoas que não queriam conhecer coisíssima alguma, que estavam perfeitamente satisfeitas com suas ideias toscas sobre todos os assuntos, e que julgavam um acinte a mera sugestão de que, se soubessem um pouco mais a respeito, suas opiniões seriam melhores.

Precisei viajar um bocado pelo mundo para me dar conta de que Aristóteles se referia à natureza humana em geral, e não à cabeça dos brasileiros. De fato, o traço mais conspícuo da mente dos nossos compatriotas era o desprezo humano pelo conhecimento, acompanhado de um neurótico temor reverencial aos seus símbolos exteriores: diplomas, cargos, espaço na mídia. (fragmento adaptado)

Olavo de Carvalho, Diário do Comércio, 10/01/2011.

A frase de Aristóteles está em ordem sintática inversa. Assinale a opção que apresenta essa mesma frase na ordem direta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra D

    d) O desejo de conhecer é natural no ser humano.

  • É natural no ser humano o desejo de conhecer.” Ordem inversa

    VL Predicativo do sujeito Adj adv lugar Suj.

     

    Ordem direta: Suj. + Verbo + complemento

    o desejo de conhecer É natural no ser humano

    GAB: D

  • Àqueles que têm dificuldade no assunto:

     

    A vírgula é usada para indicar deslocamento de termou ou expressões dentro da oração. Na dúvida, busque a opção sem vírgulas. Rs

  • A questão pede nada mais que a ordem canônica de uma frase em língua portuguesa: sujeito + verbo + complementos

  • Ordem Direta:

    SUJEITO + VERBO + OD. NESSA ORDEM.

  • O QUE É NATURAL? O desejo de conhecer ( sujeito)

    Ordem Direta: sujeito + verbo + complemento

    O desejo de conhecer é natural do ser humano.

    Sujeito: o desejo de conhecer

    Verbo: é

    Complemnto: natural do ser humano

  • MACETE:

    FGV SUA VACA

    Sujeito + Verbo + Complemento.

  • ACERTEI!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

  • - "É": verbo de ligação;

    - "natural": predicativo do sujeito;

    - "no ser humano": complemento nominal;

    - "o desejo de conhecer": sujeito.

     

  • Mais uma do Olavo Repetente de Carvalho...O rei do primário; o que parou de estudar na terceira série...
  • A ORDEM DIRETA diz respeito à ordem natural com que os elementos se apresentam em uma oração. Trata-se da sequência:

    O = S + V + CV + ...

              Analisemos a frase “É natural no ser humano o desejo de conhecer.”.

              Nela, temos o sujeito oracional “O desejo de conhecer”; o verbo de ligação “é”; o predicativo do sujeito “natural” e o complemento nominal “no ser humano”.

              Isso posto, a ordem direta é “O desejo de conhecer é natural no ser humano.”.

    Resposta: D

  • Pessoal, fique com uma dúvida.

    O termo "no ser humano" seria adjunto adverbial ou complemento nominal?

  • Ordem Direta:

    SUVECO = SUJEITO + VERBO + COMPLEMENTO

  • Era só o que faltava colocar astrólogo e terraplanista Olavo de Carvalho em concurso público, também conhecido como o Inricristo da Filosofia.

  • Vamos empurrar o palito na banca meu povo!!!


ID
2778463
Banca
FGV
Órgão
AL-RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1.

DESEJO DE CONHECER

“É natural no ser humano o desejo de conhecer.” Quando li pela primeira vez essa sentença inicial da Metafísica de Aristóteles, mais de quarenta anos atrás, ela me pareceu um grosso exagero. Afinal, por toda parte onde olhasse – na escola, em família, nas ruas, em clubes ou igrejas – eu me via cercado de pessoas que não queriam conhecer coisíssima alguma, que estavam perfeitamente satisfeitas com suas ideias toscas sobre todos os assuntos, e que julgavam um acinte a mera sugestão de que, se soubessem um pouco mais a respeito, suas opiniões seriam melhores.

Precisei viajar um bocado pelo mundo para me dar conta de que Aristóteles se referia à natureza humana em geral, e não à cabeça dos brasileiros. De fato, o traço mais conspícuo da mente dos nossos compatriotas era o desprezo humano pelo conhecimento, acompanhado de um neurótico temor reverencial aos seus símbolos exteriores: diplomas, cargos, espaço na mídia. (fragmento adaptado)

Olavo de Carvalho, Diário do Comércio, 10/01/2011.

Sobre o conteúdo da frase de Aristóteles, no texto, assinale a afirmativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra A

    a) É contrariado pela visão do autor sobre o brasileiro.

    Precisei viajar um bocado pelo mundo para me dar conta de que Aristóteles se referia à natureza humana em geral, e não à cabeça dos brasileiros.

  • Letra A mesmo.


    Para o Autor o pensamento de aristóteles: “É natural no ser humano o desejo de conhecer.”, não é uma realidade para o Brasileiro. Já que aqui ninguém deseja conhecer, segundo ele. Assim: "É contrariado pela visão do autor sobre o brasileiro."


    (Cara... que análise ruim do Olavo de Carvalho... que texto ruim.)

  • a) gabarito

    b) não traz problemas de entendimento

    c) não é exagerada

    d) não tem visão negativa

    e) não com os brasileiros e sim pelas viagens pelo mundo.

  • Texto horrível, como todos desse ser. Reduz os brasileiros ao nada. E ainda há muitos que aplaudem qualquer asneira dita por esse homem.

  • GAB: A


    Textos do "filosofo" Olavo de Carvalho são redundantes, não dizem nada. FGV, melhore!

  • Nem precisei ler o texto, só por saber quem é o falso filósofo Olavo de Carvalho deduzi qual a resposta. Que péssima escolha da FGV

    Gabarito: A

  • Gabarito: A

    Olavo de Carvalho, FGV? Pelo menos acertei! risos.

  • Olavo de Carvalho ...

    também esperava mais da FGV.

  • Não acho que Olavo de Carvalho esteja tão errado assim em sua visão sobre o brasileiro. Eu vejo muito isso nas ruas. Quando falamos sobre política , a pessoa diz, não gosto e nem quero saber. Se você quer explicar que por exemplo o vale transporte não é para o funcionário usar como quer , pois há uma lei que dispõe sobre o uso e estabelece as punições para o uso irregular, eles dizem : eu não concordo , eu pago 6% do meu salário, então ele é meu.

    Vejo o brasileiro como um metido a esperto sempre querendo tirar vantagem em tudo e no fundo não passa de um grande alienado. Não são todos que são assim, mas boa parte é.

  • fgv e Olavo combinam...

  • Só de conhecer o preconceito do autor já se deduz a resposta: vira-latismo.

  • "eu me via cercado de pessoas que não queriam conhecer coisíssima alguma, que estavam perfeitamente satisfeitas com suas ideias toscas sobre todos os assuntos, e que julgavam um acinte a mera sugestão de que, se soubessem um pouco mais a respeito, suas opiniões seriam melhores."

    Esse trecho resume bem os colegas que erraram a questão, e reclamam ao invés de se aprofundar mais no assunto. Bons estudos.

  • Eu tenho que aguentar textos de militantes da Folha de SP o tempo inteiro. Vocês podem aguentar um Olavo de vez em quando.

  • O complexo de vira-lata chega a latir nesse texto

  • que povo carente!!!! fica fazendo dos comentários -que deveriam ser algo construtivo para o aprendizado- um bate papo sem nenhuma relevância. TNC


ID
2778466
Banca
FGV
Órgão
AL-RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1.

DESEJO DE CONHECER

“É natural no ser humano o desejo de conhecer.” Quando li pela primeira vez essa sentença inicial da Metafísica de Aristóteles, mais de quarenta anos atrás, ela me pareceu um grosso exagero. Afinal, por toda parte onde olhasse – na escola, em família, nas ruas, em clubes ou igrejas – eu me via cercado de pessoas que não queriam conhecer coisíssima alguma, que estavam perfeitamente satisfeitas com suas ideias toscas sobre todos os assuntos, e que julgavam um acinte a mera sugestão de que, se soubessem um pouco mais a respeito, suas opiniões seriam melhores.

Precisei viajar um bocado pelo mundo para me dar conta de que Aristóteles se referia à natureza humana em geral, e não à cabeça dos brasileiros. De fato, o traço mais conspícuo da mente dos nossos compatriotas era o desprezo humano pelo conhecimento, acompanhado de um neurótico temor reverencial aos seus símbolos exteriores: diplomas, cargos, espaço na mídia. (fragmento adaptado)

Olavo de Carvalho, Diário do Comércio, 10/01/2011.

“Quando li pela primeira vez essa sentença inicial da Metafísica de Aristóteles, mais de quarenta anos atrás, ela me pareceu um grosso exagero.”

Essa opinião do autor do texto foi

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra B

    b) apoiada na sua visão sobre o povo brasileiro.

    Precisei viajar um bocado pelo mundo para me dar conta de que Aristóteles se referia à natureza humana em geral, e não à cabeça dos brasileiros.

  • GABARITO LETRA B. 

    De príncipio ele estava se referindo ao povo brasileiro.

  • gente, porque a alternativa E está errada? a opinião foi de fato apoiada pela visão do autor em relação aos brasileiros, mas depois a opinião de que a frase de aristoteles é um exagero foi negada pelas experiências de viagem dele. Pelo que entendi, o autor termina o texto concordando que "É natural no ser humano o desejo de conhecer.”...  , ou não?


  • Débora, vc usou a lógica para responder essa questão (o que as vezes funciona na FGV), mas perceba que não se trata de negação sobre o exagero das percepções do autor, e sim de um melhor entendimento sobre a frase de Aristóteles depois que o autor viajou e conheceu novas culturas. Quando ele leu a frase, há 40 anos, ele só pôde comparar com o que via a seu redor, que era o comportamento do povo brasileiro.

  • a letra A me deixou na dúvida pelo de ele ter tido sim o entendimento equivocado. ele se equivocou pq via só os brasileiros. enfim né.

  • Fiquei entre a (B) e a (E), adivinha qual marquei.


    Considerei que a visão do autor era apoiada na sua "vivência".


    Às vezes a resposta é mais simples do que pensamos, segue o jogo!

  • Banca ridícula. Não avalia o conhecimentos do candidato. Na verdade é uma roleta russa à sorte

  • gab. B)

    Afinal, por toda parte onde olhasse – na escola, em família, nas ruas, em clubes ou igrejas – eu me via cercado de pessoas que não queriam conhecer coisíssima alguma. (POVO BRASILEIRO).

  • devee ter alguns outros energumenos na familia.

  • Gab. B

     

    Também achei a E certa!

     

    Massss acredito que a "E" esteja levemente errada porque o autor (aff) não negou a ideia principal.

    Ele confirmou que estava era "entendendo errado" o pensamento de Aristoteles. 

    "...para me dar conta de que Aristóteles se referia à natureza humana em geral, e não à cabeça dos brasileiros"

    ]

    #drogas

  • Banca desgraçada

  • Gabarito: A

    Errei, porque marquei a E.

    E - Negada por suas vivências de viagens.

    Acredito que o erro dessa alternativa esteja na seguinte palavra do autor do texto: (...) ela me "PARECEU" um grosso exagero.

    Não houve exatamente uma negação.

    Ele apenas reviu.

  • “Quando li pela primeira vez essa sentença inicial da Metafísica de Aristóteles, mais de quarenta anos atrás, ela me pareceu um grosso exagero.”

    Essa opinião do autor do texto foi

    a banca FGV é terrível msm, coloca esta frase, mas pergunta a opinião do "texto". Assim desta forma se vc somente ler a frase achando a vai ajudar, não ajuda em nada.

    pois na vdd a resposta esta na frase:Precisei viajar um bocado pelo mundo para me dar conta de que Aristóteles se referia à natureza humana em geral, e não à cabeça dos brasileiros.

    AFF

  • A) Primeiramente, a OPINIÃO do autor (PRESTE ATENÇÃO AO ENUNCIADO) na sentença foi o "me pareceu grosso exagero". Opinião é pessoal. Ele pode ter se equivocado, mas está mais certo dele ter soltado que algo era "grosso exagero" porque ele teve um pensamento equivocado (um pensamento errado sobre a frase de Aristóteles no âmbito geral) ou porque ele ligou a sentença "É natural no ser humano o desejo de conhecer” somente aos brasileiros?

    Ele entendeu certo, porém, estava aplicando somente ao povo brasileiro. Ele entendeu que é natural do ser humano o desejo de conhecer, mas ele estava apenas restringindo o ser humano ao povo brasileiro. A ideia, ele entendeu.

    B) Seu pensamento: Ora, é um grosso exagero Aristóteles dizer que o ser humano tem o desejo de conhecer. Afinal, por toda parte onde EU olhasse – na escola, em família, nas ruas, em clubes ou igrejas – eu me via cercado de pessoas que não queriam conhecer coisíssima alguma, que estavam perfeitamente satisfeitas com suas ideias toscas sobre todos os assuntos, e que julgavam um acinte a mera sugestão de que, se soubessem um pouco mais a respeito, suas opiniões seriam melhores.

    C) O autor fala da experiência de viagem, mas não tem ligação sua experiência com a sua opinião: grosso exagero.

    D) Opinião acerca dos brasileiros.

    E) O autor não nega suas experiências, pelo contrário. Ele dá teor positivo, pois é somente com essas experiências que ele foi finalmente entender o verdadeiro sentido da sentença do filósofo. Porém, essa não é a razão dele ter dito que algo era grosso exagero.

  • Gabarito B.

    Precisei viajar um bocado pelo mundo para me dar conta de que Aristóteles se referia à natureza humana em geral, e não à cabeça dos brasileiros. 

  • OLAVO TEM RAZÃO!!!!!!!!!!!!!!!!

  • EU TAMBÉM FIQUEI NA DUVIDA ,MAS RESOLVI ,

    PQ NO ENUNCIADO DA QUESTÃO TEM A PALAVRA ( FOI ) PASSADO

    A ALTERNATIVA ( E ) ELE DESCOBRE DEPOIS QUE SAI DO BRASIL.

    FIZ ASSIM,POREM SE TIVER ERRADO ME AVIZEM .

    QUERO APRENDER TBM.

  • engraçado depois que sai o gabarito, mts concordam, acham justificativa plausivel . "ain é isso mesmo" , com isso a banca segui fazendo questões subjetivas e de duplo gabarito ..

  • Eu acredito que a letra E extrapole um pouco, em nenhum momento a opnião foi NEGADA e sim compreendida.

  • finalmente entendi. jurava que era letra A! mas ele não entendeu errado. ele entendeu certo, só aplicou a frase de maneira errada, com base na sua vivência apenas no brasil. assim que conheceu outras culturas, entendeu como aplicar a frase

  • Quem faz prova da FGV e joga em jogos de sorte estão no mesmo barco.

    Diferenciam-se pelo fato de ter possibilidades de ganhar nos jogos.


ID
2778469
Banca
FGV
Órgão
AL-RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1.

DESEJO DE CONHECER

“É natural no ser humano o desejo de conhecer.” Quando li pela primeira vez essa sentença inicial da Metafísica de Aristóteles, mais de quarenta anos atrás, ela me pareceu um grosso exagero. Afinal, por toda parte onde olhasse – na escola, em família, nas ruas, em clubes ou igrejas – eu me via cercado de pessoas que não queriam conhecer coisíssima alguma, que estavam perfeitamente satisfeitas com suas ideias toscas sobre todos os assuntos, e que julgavam um acinte a mera sugestão de que, se soubessem um pouco mais a respeito, suas opiniões seriam melhores.

Precisei viajar um bocado pelo mundo para me dar conta de que Aristóteles se referia à natureza humana em geral, e não à cabeça dos brasileiros. De fato, o traço mais conspícuo da mente dos nossos compatriotas era o desprezo humano pelo conhecimento, acompanhado de um neurótico temor reverencial aos seus símbolos exteriores: diplomas, cargos, espaço na mídia. (fragmento adaptado)

Olavo de Carvalho, Diário do Comércio, 10/01/2011.

Leia o fragmento a seguir.

“Afinal, por toda parte onde olhasse – na escola, em família, nas ruas, em clubes ou igrejas – eu me via cercado de pessoas que não queriam conhecer coisíssima alguma...”.

Em relação ao segmento anterior do texto, esse fragmento tem valor de

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra C

    c) explicação.

    O uso de travessões sinaliza o acréscimo de uma explicitação/explicação.

    “Afinal, por toda parte onde olhasse – na escola, em família, nas ruas, em clubes ou igrejas – eu me via cercado de pessoas que não queriam conhecer coisíssima alguma...”.

     

     

  • A frase em questão explica o motivo de Olavo entender a citação de Aristóteles como um "grosso exagero", a qual é "o segmento anterior do texto"

  • Afinal, explicação do trecho anterior! (e não do travessões). 

  • Somando aos queridos colegas:

    "É natural no ser humano o desejo de conhecer.” Quando li pela primeira vez essa sentença inicial da Metafísica de Aristóteles, mais de quarenta anos atrás, ela me pareceu um grosso exagero."

    ......Porque por toda parte onde olhasse.....

    I) Na maioria dos casos o porque explicativo é precedido de vírgulas..

    #tododiaeuluto.

     

  • Quando a questão diz: "esse fragmento", ela se refere ao todo e não ao trecho entre os travessões. Portanto não se pode conlcuir que é explicativa, pela parte entre tavessões, até porque ela não é uma oração. 

  • Salve galera! A questão pede a relação do trecho (FRASE COMPLETA!!) com o período anterior. Com um pouquinho de interpretação percebemos que o autor está EXPLICANDO por que ele achou a frase de Aristóteles uma falácia. Abraços

  • GABARITO C.

     

    o fragmento inteiro é introduzido por um termo explicativo:   Afinal, por toda parte onde olhasse – na escola, em família, nas ruas, em clubes ou igrejas – eu me via cercado de pessoas que não queriam conhecer coisíssima alguma.

     

    Pode também ser substituído por POIS, sempre com vírgula após.

    Pois, por toda parte...

  • Troque "Afinal" por "porque".

  • A sentença me pareceu um GROSSO EXAGERO (afirmação), afinal (porque - explicação) por toda a parte onde olhasse...

  • Se cairmos na preguiça( ou cansaço ou pressa na hora da prova) e não olharmos o "texto associado", corremos o risco de perder o sentido do contexto e/ ou analisar de forma superficial.

    Só pelos itens me pareceu que aquele " Afinal" era conclusivo = "Pois bem,". Mas fui no

    texto pra conferir com o seguimento anterior e o sentido do "Afinal"

    mudou pra mim. Pareceu-me explicativo.

    Gilvan, sempre olhe a porcaria do texto, embora possa parecer uma questão fácil!

    Tu já errou várias assim, amigo! Abra do olho!

    Gilvan, sempre olhe a porcaria do texto, embora possa parecer uma questão fácil!

    Tu já errou várias assim, amigo! Abra do olho!

    Gilvan, sempre olhe a porcaria do texto, embora possa parecer uma questão fácil!

    Tu já errou várias assim, amigo! Abra do olho!

  • exemplificação é uma explicação

  • Por onde ele fosse,ele era cercado por pessoas que não queriam saber de aprender nada,pois as mesmas já estavam satisfeitas com suas próprias ideias toscas.

    Letra C.

  • Gabarito: C!

    Conjunções Explicativas e locuções.

    Exprimem razão, motivo: que, porque, assim, pois (quando vem antes do verbo), porquanto, por conseguinte, já que, dado que, visto que, uma vez que.

    É natural no ser humano o desejo de conhecer.” Quando li pela primeira vez essa sentença inicial da Metafísica de Aristóteles, mais de quarenta anos atrás, ela me pareceu um grosso exagero. Afinal (uma vez que; dado que; visto que, porque), por toda parte onde olhasse – na escola, em família, nas ruas, em clubes ou igrejas – eu me via cercado de pessoas que não queriam conhecer coisíssima alguma [...]

  • Complementando:

    Quando li pela primeira vez essa sentença inicial da Metafísica de Aristóteles, mais de quarenta anos atrás, ela me pareceu um grosso exagero. Afinal, por toda parte onde olhasse

    Faça uma substituição ligeira:

    Pois, Por exemplo, isto é..

    Sucesso, Bons estudos, Nãodesista!

  • Nesse sentido, o emprego dos travessões está em conformidade com a norma-padrão, podendo, inclusive, ser substituídos pelos parênteses: Afinal, por toda parte onde olhasse (na escola, em família, nas ruas, em clubes ou igrejas) eu me via cercado (...).

  • Pedro Henrique, por favor, faça isso, e que muitos outros entreguem a prova também...menos um ( uns) pra querer ocupar um cargo público ahahahahahah

  • Ninguem liga pra sua Opniao, Pedro Carmona, faça o que voce quiser. Ninguem, alem da sua familia, é obrigado a aturar esse choro de criança mimada. 

     

  • OLAVO TEM RAZÃO!!!! Mitooooooooooooo

  • OLAVO TEM RAZÃO!!!!!!!!!!!!!!!!!!

  • Vamos empurrar o palito na banca meu povo!!!

  • Quem diria que esse cara se tornaria a piada que é hoje, virou mais um brasileiro "perfeitamente satisfeito com suas ideias toscas sobre todos os assuntos". Triste.

    Com relação à questão: Afinal = uma vez que, visto que... Sugere explicação.

  • Quando li essa sentença, ela me pareceu um grosso exagero. Afinal, por onde olhasse eu me via cercado de pessoas que não queriam conhecer [...]


ID
2778472
Banca
FGV
Órgão
AL-RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1.

DESEJO DE CONHECER

“É natural no ser humano o desejo de conhecer.” Quando li pela primeira vez essa sentença inicial da Metafísica de Aristóteles, mais de quarenta anos atrás, ela me pareceu um grosso exagero. Afinal, por toda parte onde olhasse – na escola, em família, nas ruas, em clubes ou igrejas – eu me via cercado de pessoas que não queriam conhecer coisíssima alguma, que estavam perfeitamente satisfeitas com suas ideias toscas sobre todos os assuntos, e que julgavam um acinte a mera sugestão de que, se soubessem um pouco mais a respeito, suas opiniões seriam melhores.

Precisei viajar um bocado pelo mundo para me dar conta de que Aristóteles se referia à natureza humana em geral, e não à cabeça dos brasileiros. De fato, o traço mais conspícuo da mente dos nossos compatriotas era o desprezo humano pelo conhecimento, acompanhado de um neurótico temor reverencial aos seus símbolos exteriores: diplomas, cargos, espaço na mídia. (fragmento adaptado)

Olavo de Carvalho, Diário do Comércio, 10/01/2011.

“Afinal, por toda parte onde olhasse – na escola, em família, nas ruas, em clubes ou igrejas – eu me via cercado de pessoas que não queriam conhecer coisíssima alguma...”

Nesse segmento do texto, o termo sublinhado tem uma formação muito especial, pois

Alternativas
Comentários
  • C ou D.

    Por lógica:
    Mais certo a C: ele acrescenta o sufixo íssimo à coisa (substantivo mineiro!)
    A palavra é dicionarizada (não tenho certeza)
    Pela incerteza da D, vamos de C!
    Gab: C!

  • " Coisa " =  substantivo feminino

     

    foi empregado o grau superlativo absoluto sintético , isto é ,  a intensificação se faz por meio do acréscimo de sufixos. Por exemplo:

    O secretário é inteligentíssimo.

     

    gab: c

  • Eu joguei a palavra para o plural e observei que era um SUBSTANTIVO.


     eu me via cercado de pessoas que não queriam conhecer COISAS Algumas. ...” 

  • GABARITO: C

     

    Um bizu legal para não esquecer mais: 

    → Grau superlativo absoluto Sintético = vai no Sufixo; Ex.: belíssima.

    → Grau superlativo absoluto Analítico = começa com Advérbio; Ex.: muito bela.

     

    :)

     

    Se estiver antes do radical é prefixo, mas se estiver depois do radical é sufixo. (TodaMateria)

    Exs.:

    antipatia (anti = prefixo)

    retroceder (retro = prefixo)

    tolerante (ante = sufixo)

    realismo (ismo = sufixo)

     

     

     

  • A palavra coisíssima é dicionarizada e consta do VOLP. 

  • COISA/SUBSTANTIVO

  • B) O comando da questão faz referência à formação do termo “coisíssima”. Assim, conquanto a expressão “coisíssima alguma” possua valor de locução adverbial — ''(...) pessoas que não queriam conhecer coisíssima alguma/absolutamente nada/de modo algum“ —, o termo destacado não cria advérbio a partir de um nome. O valor adverbial pertence à locução, e não ao termo isoladamente.

    D) A palavra “coisíssima” é sim dicionarizada e se encontra registrada no VOLP (Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa).

    A) “Coisa” não é adjetivo. Vejamos o emprego da palavra antes da adição do sufixo: ''não queriam conhecer coisa alguma (substantivo + pronome indefinido)”.

    E) Nada a ver. “Coisa” (palavra primitiva), embora possa assumir sentidos variantes em diferentes contextos/empregos, possui sim significado. Não é isso, ademais, que faz o termo “coisíssima” ter formação especial.

    C) O sufixo -íssimo é típico da formação do grau superlativo absoluto sintético de adjetivos (“raríssimo”, “seriíssimo”, “precariíssimo”, etc). Na ocasião, porém, ele se liga a um substantivo, trazendo caráter especial à formação da palavra.

    Qualquer equívoco, corrijam-me.

  • Procurando pegadinha...terrível...

  • O que que tem de "muito especial" nisso? :)

  •  É comum ouvir-se tal palavra, sobretudo na expressão coisíssima nenhuma; mas tal emprego é tecnicamente equivocado.

    O superlativo absoluto sintético, em realidade, é grau privativo de adjetivos (que encerram a ideia de qualidade), jamais de substantivos (palavras que dão nomes aos seres); e coisa é sabidamente um substantivo, não podendo, por conseguinte, sofrer tal variação em grau (não se diz, por exemplo, sapatíssimocamisíssima ou calcíssima).

     

    Fonte: Professor José Maria da Costa

    Alguem sabe onde vende a gramatica da fgv?

  • GABARITO - C

    pessoas que não queriam conhecer coisíssima alguma...”

    I) Verificar que se trata de substantivo;

    II) Algo que ajuda a não classificar como advérbio é colocar a palavra no plural.

    Conhecer coisas algumas.

  • Não seria

    "o sufixo -íssima a um substantivo."


ID
2778475
Banca
FGV
Órgão
AL-RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1.

DESEJO DE CONHECER

“É natural no ser humano o desejo de conhecer.” Quando li pela primeira vez essa sentença inicial da Metafísica de Aristóteles, mais de quarenta anos atrás, ela me pareceu um grosso exagero. Afinal, por toda parte onde olhasse – na escola, em família, nas ruas, em clubes ou igrejas – eu me via cercado de pessoas que não queriam conhecer coisíssima alguma, que estavam perfeitamente satisfeitas com suas ideias toscas sobre todos os assuntos, e que julgavam um acinte a mera sugestão de que, se soubessem um pouco mais a respeito, suas opiniões seriam melhores.

Precisei viajar um bocado pelo mundo para me dar conta de que Aristóteles se referia à natureza humana em geral, e não à cabeça dos brasileiros. De fato, o traço mais conspícuo da mente dos nossos compatriotas era o desprezo humano pelo conhecimento, acompanhado de um neurótico temor reverencial aos seus símbolos exteriores: diplomas, cargos, espaço na mídia. (fragmento adaptado)

Olavo de Carvalho, Diário do Comércio, 10/01/2011.

“- na escola, em família, nas ruas, em clubes ou igrejas –“; nesse segmento do texto, assinale a opção que apresenta o termo que destoa dos demais por não fazer parte do mesmo campo semântico.

Alternativas
Comentários
  • escola / ruas / clubes / igrejas → todos são ambientes, espaços, lugares

  • Gabarito B - Em familia

    os demais são ambientes, lugares, espaços, 

    escola, ruas, clubes, igrejas.

  • Gabarito b)

     

    Campo semântico é o conjunto de palavras cujo significado gira em torno do mesmo eixo temático. No caso da questão, "em família" (grupo de pessoas que convivem juntas/tem grau de parentesco) difere das outras palavras: escola, ruas, clubes e igrejas (tratam-se de ambiente/lugares).

     

    Bons estudos! ;)

  • Pode parecer besta, mas tenham em mente:

     

    Semântico é relacionado ao significado, contexto (não confundir com sintático)

     

    Bons estudos!

  • É preciso muito português para essas questões da FGV, eu nunca que iria pensar, assim, como os colegas.

  • semântico é sentido.

    familia não é lugar

     

     

  • eu lugar é o único que ñ tem um grupo de pessoas como família, igreja... enfim.

  • Ok.

    Escola, clube, família e igreja também estão no mesmo eixo semântico: conjunto de pessoas unidas por algo ou com alguma finalidade, aprendizado, diversão/lazer, laços/convívio e religão. Sobrando a rua.

    E ae?

  • A cada questão da FGV, um desespero...

  • Os comentários ajudam muitooooo!!!

  • Imaginei da seguinte forma:

    "na escola, em família, nas ruas, em clubes ou igrejas"

    Coisas/Contatos PÚBLICAS(OS) x PRIVADAS(OS):

    Contato público: Escola/Rua/Clube/Igreja

    Contato Privado: Família.

    A única, dentre as alternativas, que pressupõe algo privado é o caso da família,

    LOGO,

    GABARITO: LETRA B

  • Até que enfim! Pensei que não iria acertar nada hoje. Kkk
  • Primeira que acerto desse texto, ontem acertei 6 seguidas, eu tava me achando...já voltei para realidade. rsrsrs

  • Família não é lugar.

  • Merdala

    >>> Errei de novo essa...

    Para não esquecer:

    >>>

    Família NÃO É LUGAR

  • Eu coloquei rua porque, na minha interpretação, escola, família, clubes e igrejas são instituições que reúnem pessoas com objetivos comuns. A rua, por si mesma, não é instituição e, de modo bem genérico, reúne (acho que a melhor palavra seria transitam) pessoas aleatórias, sem conexão.

    Mas daí li os comentários e vi que o único termo que não é um lugar é o termo família... hahahaha são duas interpretações possíveis, mas acho que essa última faz mais sentido.

  • a) na escola - externo

    b) em família - interno

    c) nas ruas - externo

    d) em clubes - externo

    e) (em) igrejas - externo

  • Excelente artigo do professor Olavo de Carvalho! Ele tem razão!

  • B - em família

    Você lê, não entende. De novo, e continua sem entender. Daí pensa e conclui: não pode ser. Então marca... e é.

    FGV.

  • Essa questão deveria ser anulada, pois há outro ponto de vista possível. Escola, igreja, família e clube são agrupamentos de pessoas com um propósito único definido. Já "ruas", apesar de ter a conotação de potencial aglomeração de pessoas, cada uma está fazendo algo individual, isolado, sem propósito combinado com os demais, salvo em raras exceções.

  • Basicamente a questão quer que vc identifique qual opção não faz referência a lugar. Logo, "em família".

  • Campo semântico é algo não fixo, a questão não faz sentido:

    Igreja, escola, família e clube= instituições compostas por pessoas com vínculo comum: fé, estudo, sangue e associação.

    Rua= local de circulação de pessoas sem vínculo entre si.


ID
2778478
Banca
FGV
Órgão
AL-RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1.

DESEJO DE CONHECER

“É natural no ser humano o desejo de conhecer.” Quando li pela primeira vez essa sentença inicial da Metafísica de Aristóteles, mais de quarenta anos atrás, ela me pareceu um grosso exagero. Afinal, por toda parte onde olhasse – na escola, em família, nas ruas, em clubes ou igrejas – eu me via cercado de pessoas que não queriam conhecer coisíssima alguma, que estavam perfeitamente satisfeitas com suas ideias toscas sobre todos os assuntos, e que julgavam um acinte a mera sugestão de que, se soubessem um pouco mais a respeito, suas opiniões seriam melhores.

Precisei viajar um bocado pelo mundo para me dar conta de que Aristóteles se referia à natureza humana em geral, e não à cabeça dos brasileiros. De fato, o traço mais conspícuo da mente dos nossos compatriotas era o desprezo humano pelo conhecimento, acompanhado de um neurótico temor reverencial aos seus símbolos exteriores: diplomas, cargos, espaço na mídia. (fragmento adaptado)

Olavo de Carvalho, Diário do Comércio, 10/01/2011.

... eu me via cercado de pessoas que não queriam conhecer coisíssima alguma, que estavam perfeitamente satisfeitas com suas ideias toscas sobre todos os assuntos, e que julgavam um acinte a mera sugestão de que soubessem um pouco mais a respeito suas opiniões seriam melhores.”

Sobre os componentes desse segmento do texto, assinale a afirmativa correta.

Alternativas
Comentários
  • “a mera sugestão” aponta um caráter de simplicidade sobre a intervenção do autor na vida alheia.

    Gabarito D

  • acinte: propositalmente com a finalidade de ofender, incitar ou aborrecer alguém.

     

    " [...] e que julgavam um acinte a mera sugestão de que soubessem um pouco mais a respeito suas opiniões seriam melhores.”

     

    Ou seja, as pessoas ofendiam intecionalmente o autor quando o mesmo tentava de alguma forma dizer a elas que saibam mais sobre as coisas a fim de desenvolver e melhorar suas próprias opiniões.

  • Banca normal: letra D sem pensar duas vezes.

    FGV: quase marquei a A antecipando as pirações dos examinadores.

  • Acinte: ação praticada com premeditação, de caso pensado, a fim de contrariar, desgostar ou ofender alguém; provocação.

    "... e que julgavam um acinte a mera sugestão de que soubessem um pouco mais a respeito suas opiniões seriam melhores.”

    Comentário: Tudo que vier diferente daquilo que o outro acredita é considerado um acinte, desde que o outro não esteja receptivo ao mesmo.  A frase:"a mera sugestão" caracteriza que estou querendo contribuir com algo que você não parou para pensar.

  • Bem que, a letra a) condiz com a realidade brasileira.

    Nós só temos intelectuais toscos nesse país!

  • Finalmente uma questão coerente. Oremos!!

  • Ninguém comentou algo explicativo sobre o gabarito, até aqui.

    Alguém capaz, por favor?

  • Sobre a letra C

    Acinte : fim de contrariar, desgostar ou ofender 

    c) “julgavam um acinte” supõe uma receptividade positiva da opinião alheia.

    ou seja, é o oposto disso.

     

    Gabarito. Letra D

    mera: simples

     d)“a mera sugestão” aponta um caráter de simplicidade sobre a intervenção do autor na vida alheia.

  •  a) “ideias toscas” mostra uma boa consideração intelectual sobre os brasileiros em geral. > tosca é algo bobo, idiota, não pode ser algo positivo.

     

     b) “sobre todos os assuntos” indica uma boa cultura geral de nosso povo.> Ele diz que o brasileiro é fechado para seus proprios conhecimentos a respeito de um determinado assunto 

     

     c) “julgavam um acinte” supõe uma receptividade positiva da opinião alheia. (já comentado pelo colega abaixo)

     

     d)“a mera sugestão” aponta um caráter de simplicidade sobre a intervenção do autor na vida alheia. (mera sugestão de quem? quem está sugerindo? quem acha que o brasileiro deve querer conhecer mais? O autor do texto!!

     

     e)“a respeito” é um termo que deveria ser seguido por “de Aristóteles”. (o termo "a respeito" se refere a assunto)

  • Não pude deixar de notar que no trecho extraído do texto para a questão a redação ficou da seguinte forma:

    "[...] e que julgavam um acinte a mera sugestão de que soubessem um pouco mais a respeito suas opiniões seriam melhores."

    MAS no próprio texto há a seguinte redação:

    "[...] e que julgavam um acidente a mera sugestão de que SE soubessem um pouco mais a respeito, (TINHA VÍRGULA NO TEXTO) suas opiniões seriam melhores."

    OBS.1: fica difícil de acreditar que a banca não tenha feito essas supressões de propósito;

    OBS.2: sem a leitura da literalidade do texto fica difícil, pois não dá para confiar nem no que eles mesmos copiam para formular a questão.


ID
2778481
Banca
FGV
Órgão
AL-RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1.

DESEJO DE CONHECER

“É natural no ser humano o desejo de conhecer.” Quando li pela primeira vez essa sentença inicial da Metafísica de Aristóteles, mais de quarenta anos atrás, ela me pareceu um grosso exagero. Afinal, por toda parte onde olhasse – na escola, em família, nas ruas, em clubes ou igrejas – eu me via cercado de pessoas que não queriam conhecer coisíssima alguma, que estavam perfeitamente satisfeitas com suas ideias toscas sobre todos os assuntos, e que julgavam um acinte a mera sugestão de que, se soubessem um pouco mais a respeito, suas opiniões seriam melhores.

Precisei viajar um bocado pelo mundo para me dar conta de que Aristóteles se referia à natureza humana em geral, e não à cabeça dos brasileiros. De fato, o traço mais conspícuo da mente dos nossos compatriotas era o desprezo humano pelo conhecimento, acompanhado de um neurótico temor reverencial aos seus símbolos exteriores: diplomas, cargos, espaço na mídia. (fragmento adaptado)

Olavo de Carvalho, Diário do Comércio, 10/01/2011.

“Precisei viajar um bocado pelo mundo para me dar conta de que Aristóteles se referia à natureza humana em geral, e não à cabeça dos brasileiros.”

Essa afirmação do texto traz implícita a informação objetiva de que

Alternativas
Comentários
  • F G V

  • Eu achei que seria a letra D por causa deste fragmento do texto:

    "desprezo humano pelo conhecimento, acompanhado de um neurótico temor reverencial aos seus símbolos exteriores: diplomas, cargos, espaço na mídia"

     

    Mas vida que segue...

    Quem conseguir ver a resposta no texto por favor comentar pois estou procurando até agora e não consigo enxergar.

  • “É natural no ser humano o desejo de conhecer." .... "– eu me via cercado de pessoas que não queriam conhecer coisíssima algum"

    Primeiramente ,ao olhar ao seu redor, o autor contesta essa frase de Aristóteles, pois ninguém ao seu redor manifestava desejo de conhecer e de aprender coisas novas.

    "Precisei viajar um bocado pelo mundo para me dar conta de que Aristóteles se referia à natureza humana em geral, e não à cabeça dos brasileiros. De fato, o traço mais conspícuo da mente dos nossos compatriotas era o desprezo humano pelo conhecimento,..."

    O autor conclui, após suas viagens, que em geral as pessoas buscam o conhecimento, com exceção dos brasileiros, que para o autor, manifestam, por ele (conhecimento) desprezo.

    Resposta: Letra e)

  • Acertei, respondi a E.

     

    Mas a D me deixou muito em dúvida.

     

    Distinto pode significar diferente... assim como pode significar "Que incita respeito; digno de respeito; ilustre"

     

    Por ter duplo sentido não escolhi essa alternativa mas.... isso poderia ser questionado? se alguém desejasse entrar com recurso?

     

    Porque, no fim das contas, de acordo com o texto, os valores brasileiros seriam mesmo diferentes dos do resto do mundo... correto?

  • nossa, muito subjetivo e nada objetivo. fiquei mesmo entre a C e a E. marquei a C, mas a correta é a letra E.

    confundi...

  • Péssima questão.

    Gab.E

  • Caraca, como assim E ???

  • Traduzindo a frase:

     

    Aristoteles só pode estar falando do ser humando de forma geral/genérica, por que se ele conhecesse o brasileiro, jamais escreveria esta frase ( “É natural no ser humano o desejo de conhecer.")!

     

    Ou seja, brasileiro não tem o desejo de conhecer (não valoriza o conhecimento/a cultura). E ao viajar, o autor percebeu que os outros povos valorizam o conhecimento/cultura. 

    De forma geral, o ser humano gosta do conhecimento/cultura, mas o brasileiro não! e) outros povos valorizam mais a cultura. CERTA.

     

    A alternativa que traz implícita a informação objetiva é só a letra e), mas de forma implícita só que subjetiva (pois não é o principal objetivo mas sim "consequências") podemos apontar primeiramente a letra d) e depois tanto a letra a) quanto a letra b). A única que de fato está completamente errada é a letra c), as outras podemos depreender do texto!

     

     

     

     

     

     

     

     

  • A última opção qu colocaria seria E....

    Vá entender....

  • “Precisei viajar um bocado pelo mundo para me dar conta de que Aristóteles se referia à natureza humana em geral, e não à cabeça dos brasileiros.”

     

    GABARITO E) outros povos valorizam mais a cultura.

     

    IMPLICITAMENTE O QUE O TEXTO NOS MOSTRA É A IDEIA DE QUE : " O POVO BRASILEIRO NÃO SE INTERESSA MUITO EM CONHECER (pessoas que não queriam conhecer coisíssima alguma) , MAS EM SE TRATANDO DO SERES HUMANOS EM GERAL , EXISTEM PESSOAS INTERESSADAS". 

  • outras bancas valorizam mais o candidato que estuda.

     

    FGV e português não combinam rsrs

  • Gabarito E


    Fiquei em dúvida na D, mas analisando o texto e conhecendo um pouco sobre o autor, concluí que ele acha o brasileiro desinteressado. E não se pode afirmar que "a cultura brasileira se apoia em valores distintos." pois o texto passa que a cultura brasileira não se apoia em nada, não tem valores bons.

  • “É natural no ser humano o desejo de conhecer.” (...) Precisei viajar um bocado pelo mundo para me dar conta de que Aristóteles se referia à natureza humana em geral, e não à cabeça dos brasileiros.

    A opinião de Aristóteles,  alcança outros povos, sem mencionar amplitude do conhecimento.

    O critério aplicado define que o conhecimento amplo refere a ideia de mundo, ou seja, outros povos detem conhecimento,(...) Precisei viajar um bocado pelo mundo para me dar conta de que Aristóteles se referia à natureza humana em geral(...).

    Todavia, não há critério  comparativo que possa definir se os outros povos valorizam mais a cultura que os brasileiros.

    Questão D não pode ser considerada totalmente correta, pois trás uma afirmação insustentável e inexistente no texto.

    É possível extrair que o autor somente pode confirmar ideia de Aristóteles, após visitar outros mundos, o que demonstra que tanto os brasileiros quantos outros povos aderem a mesma cultura. 

    questão apresentada pela resposta C

     

     

  • P/ responder à esta questão, é necessário ler todo o texto e não somente a parte destacada no comando da mesma.

    FGV muda a regra universal p/ responder questões (q é olhar só a frase do comando) pra gente levar ferro! Bom demais... :/

    Obrigada. De nada.

  • concordo com Vini Go.

  • Só acertei a questão por que sei que realmente os brasileiros não valorizam a própria cultura e outros povos valorizam mais as suas que nós as nossas. Tá ai o Brasil Americanizado.

  • Para mim, letra A. “Precisei viajar um bocado pelo mundo para me dar conta...".

    Gabarito correto: E

  • Fiquei confuso, pois o enunciado pede uma informação objetiva implícita, todavia o gabarito é "outros povos valorizam mais a cultura", que é uma conclusão subjetiva. Enfim, bola para frente.

  • Olavo de Carvalho em concurso. Sujeito que sempre criticou o servidor público. Ridículo

  • No texto é dito que "De fato, o traço mais conspícuo da mente dos nossos compatriotas era o desprezo humano pelo conhecimento, "

    Isso sugere que os brasileiros desprezavam o conhecimento.

    "Precisei viajar um bocado pelo mundo para me dar conta de que Aristóteles se referia à natureza humana em geral"

    O autor ao viajar verificou que outros povos valorizam o conhecimento, fazendo que o pensamento de Aristóteles fosse verdadeiro.

    A conclusão é que outros povos valorizam mais a cultura do que o brasileiro.

  • Hahahahahah olha a galera sangrando por causa do Olavo de Carvalho e se esquecendo do principal. Fanatismo!

  • Indiquem para comentário, por favor.

  • A letra D é bastante questionável, visto que, se o brasileiro não valoriza a cultura (Letra E), então ele se apoia em valores distintos.

    -

    Questionável.

  • A letra D é bastante questionável, visto que, se o brasileiro não valoriza a cultura (Letra E), então ele se apoia em valores distintos.

    -

    Questionável.

  • Se a letra E fosse:" outros povos valorizam mais o conhecimento", eu a aceitaria como correta.

  • O termo "cultura" nas alternativas está totalmente equivocado do ponto de vista antropológico. Deveria ser, ao invés desse termo, "conhecimento formal", ou algo mais no sentido de "conhecimento oficial", já que todos os povos possuem culturas diferentes, mesmo os indígenas. Mas natural demais um seguidor de olavo achar que a cultura ocidental judaico-cristã é superior.

  • Acho que "cultura" se refere ao conhecimento abrangente. Tipo, quando se vê alguem que lê muito, voce diz: nossa essa pessoa tem cultura. Quando alguém tem cultura, quer dizer q essa pessoa tem conhecimento.

    Mas forçação de barra lindaaaa

  • olhem essa pergunta aqui pra reforçar o que eu disse abaixo:

    https://brainly.com.br/tarefa/7428709

  • culturas distintas,não... vejamos; jeitinho brasileiro, cultura bastante enraizada do Oiapoque ao chui.

  • Creio que o examinador tomou Coca com feto abortado, pois não deu atenção ao glorioso "professor" olavo.

  • Como é possível afirmar que brasileiro não valoriza cultura??

    A Que cultura (e a Qual cultura) refere-se a questão?

    Cultura é um conceito aberto: samba, oralidade e telenovela podem compor (entre dezenas de outros aspectos) a cultura cotidiana do brasileiro.

    A banca pecou pela generalidade.

    Seria mais assertiva se tornasse evidente, por exemplo, a referência à cultura de intensa leitura de livros: esta sim, é deficitária entre os brasileiros

  • Cultura, para mim, não é sinônimo de conhecimento. Engloba N coisas. A arte é um exemplo de cultura e nem sempre demanda conhecimento. Enfim, complicado.

    Apostei mais na "D", porque valores (títulos etc. em detrimento de conhecimento) foi a demanda do contexto.

  • Acho que compreendi.

    Vejamos o enunciado: Essa afirmação do texto traz implícita a informação objetiva de que:

    a questão nos pede o que é afirmado. De cara temos que excluir a alternativa "D" , porque ela é a negação implícita da afirmação feita na primeira parte. Somente a primeira parte fala de afirmação, sendo que a segunda traz a conjunção "e" (com valor de oposição "mas") para dar uma negação.

    Olhe só o texto reduzido em uma fórmula matemática:

    Se refere à____, e NÃO à

    A - Errada. Motivo: Extrapolação. Isso é opinião comum de boteco de esquina depois de ter bebido um corote.

    B - Errada. Motivo: Muito pelo contrário. Depois de viajar um bocado, a criatura percebeu que Ari tem muita razão.

    C - Errada. Se tem uma coisa que não somos é semelhante a ninguém. A parte do texto em destaque só faltou pedir para a Nasa estudar nosso comportamento medíocre. (exceto dos concurseiros)

    D - Errada. Essa afirmação não está errada. Isso está implícito no texto, mas não é o que o enunciado pede.

    E - Demônio de Gabarito.

    Claro que errei quando fiz. Só entendi depois que morri de ódio.

  • Conhecimento = Cultura? é isso que a banca quer nos mostrar. Em nenhuma parte do texto há a menção do termo cultura.

  • é facil justificar o gabarito depois que v a resposta..

  • Acho pesado a FGV dizer que Brasileiro não valoriza a cultura, fazer o quê?

  • Letra D????????????////

    "desprezo humano pelo conhecimento, acompanhado de um neurótico temor reverencial aos seus símbolos exteriores: diplomas, cargos, espaço na mídia"

    Ou seja, a cultura brasileira possui valores distintos das demais.

    Se a letra E é gabarito, letra D tmb é;

  • e eu que aprendi que nao existe povo sem cultura, que a cultura ainda que seja negativa aos olhos de um, continua sendo cultura daquele povo... pois é, nao é assim que esse maconhado desse examinador pensa....

  • O mais curioso nesta afirmação é que o camarada precisou viajar o mundo para perceber que um filósofo grego do séc. IV a.C não estava se referindo aos brasileiros.

    Eu, preso e imóvel nesta cadeira pequena e desconfortável, às 4h20 da madrugada, tenho certeza de que Aristóteles não se referia a nós, brasileiros...


ID
2778484
Banca
FGV
Órgão
AL-RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1.

DESEJO DE CONHECER

“É natural no ser humano o desejo de conhecer.” Quando li pela primeira vez essa sentença inicial da Metafísica de Aristóteles, mais de quarenta anos atrás, ela me pareceu um grosso exagero. Afinal, por toda parte onde olhasse – na escola, em família, nas ruas, em clubes ou igrejas – eu me via cercado de pessoas que não queriam conhecer coisíssima alguma, que estavam perfeitamente satisfeitas com suas ideias toscas sobre todos os assuntos, e que julgavam um acinte a mera sugestão de que, se soubessem um pouco mais a respeito, suas opiniões seriam melhores.

Precisei viajar um bocado pelo mundo para me dar conta de que Aristóteles se referia à natureza humana em geral, e não à cabeça dos brasileiros. De fato, o traço mais conspícuo da mente dos nossos compatriotas era o desprezo humano pelo conhecimento, acompanhado de um neurótico temor reverencial aos seus símbolos exteriores: diplomas, cargos, espaço na mídia. (fragmento adaptado)

Olavo de Carvalho, Diário do Comércio, 10/01/2011.

“De fato, o traço mais conspícuo da mente dos nossos compatriotas...”

O vocábulo “conspícuo” mostra, no texto, o significado de

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra D

    Característico.

    Conspícuo significado: Visto com facilidade; facilmente percebido; visível.

    Fonte: https://www.dicio.com.br/conspicuo/

  • Elimine: Interessante, Importante e Digno de cara. Poís estamos falando do: "desprezo humano pelo conhecimento"
    Fiquemos entre:

    A) Desprezível
    D) Característico

    Eliminemos A, pois o autor não está menosprezando e criticando os Huezileiros. O texto mostra apenas que é uma característica brasileiro o desprezo pelo conhecimento (fato que o levou a achar exagerada a citação de Aristósteles, antes de viajar o mundo).

  • Gabarito letra D. Eu fui mesmo por eliminação, se fosse pelo sinônimos da palavra conspícuo, me dava mal porque não tem nenhuma característica na relação dos sinônimos. 

    Conspícuo.

    1aparente, perceptível, ilustre.

    2 nobre.

    3 sisudo, circunspecto.

    4 austero, distinto, grave, ilustre, notável, sério, visível.

  • Orgulho ver uma questão de concurso a mostrar um artigo do professor Olavo de Carvalho.

    Gabarito D.

  • Conspícua: Claramente visível, característico, dando bandeira.

     

  • Olavo de Carvalho, sempre prepotente e arrogante.

  • Analisando o texto


    Desejo de conhecer - TEMA


    Fonte: Olavo de Carvalho, Diário do Comércio, 10/01/2011. É um ARTIGO DE OPINIÃO. Logo será uma opinião do autor.


    “É natural no ser humano o desejo de conhecer.”

    Não é uma fala do autor e sim uma citação da Metafísica de Aristóteles, ou seja , é a fala de Aristóteles. Esse recurso é muito utilizado para dá mais relevância ao texto , citando autoridades nele.


    Notem as aspas que indicam a fala de alguém e não do autor.


    O autor leu essa sentença mais de 40 anos atrás.


    Ela me pareceu ... ela quem?

    Ela é um recurso anafórico retormando o elemento anterior ("É natural no ser humano o desejo de conhecer").



    Que - essa conjunção na terceira linha está com ideia de EXPLICAÇÃO, pode ser substituída por PORQUE ou POIS.


    Vamos para o que nos interessa


    O que é conspícuo?

    Palavra rebuscada , sinceramente, não sei o que isso significa mas analisando as alternativas que inclusive é importante ler o comando da questão antes e depois ir ao texto para entender o que se pede.


    Analisando as alternativas


    a) desprezível.

    Errada. Substituído no texto , teremos uma repetição , algo que não é muito interessante

    De fato, o traço mais conspícuo (desprezível) da mente dos nossos compatriotas era o desprezo humano pelo conhecimento,



    b) interessante. c) importante. d) digno.

    Erradas. São palavras muito próximas , de acordo com o enredo.

  • O pessoal podia focar mais na questão do que em criticar o autor e possivelmente gerar uma discussão infrutífera, afinal esse ainda é um site de resolução de questões e os comentários deveriam ser utilizados para o mesmo fim.

  • Se cair texto de Olavo de Carvalho numa prova minha, eu nem termino de fazer. Já vejo que a prova tem credibilidade zero.

  • GABARITO LETRA D

    Eu analisei da seguinte forma, quando vc não sabe o verdadeiro significado ou sinônimo da palavra tente voltar no texto.

    "De fato, o traço mais conspícuo da mente dos nossos compatriotas era o desprezo humano pelo conhecimento...."

    Logo tentei substituir as palavras, sempre analisando se dava um sentido próximo a frase

    "O traço mais "CARACTERÍSTICO"

    seria o desprezo humano pelo conhecimento

    Ps: O comentário esta aberto para correções !

  • Gabarito: D

    Se não souber o significado basta atentar para o contexto e texto.

    Conspícuo: Característico.

  • Grande Olavo de Carvalho. kkkkkkkk

    Gabarito: D

  • Precisei viajar um bocado pelo mundo para me dar conta de que Aristóteles se referia à natureza humana em geral, e não à cabeça dos brasileiros. ( algo em comum, fora os brasileiros, assim, aparece uma ideia de CARACTERÍSTICA)

    De fato, o traço mais conspícuo da mente dos nossos compatriotas(brasileiros) era...

  • conspícuo

    adjetivo

    1.

    claramente visível; facilmente notado; que salta à vista.

    "as características c. de determinado inseto"

  • O texto trata EXATAMENTE de pessoas como a colega Luca Monteiro.

  • Até em comentários acerca do gabarito tem lado político?

  • O autor tem razão.

  • O autor acredita que a Terra é plana, daí vc já vê o nível da criatura.

  • Pedro Henrique, quando a esquerda dominava as provas do ENEM lá nos idos de 2014 a 2016 vc não dizia nada, né?

  • Não sou muito fã do cara, mas algo deve ser dito, pelo menos a respeito desse texto: Olavo tem razão!

  • Apesar da questão citar o trecho, não é suficiente se ater a ele pra poder fechar a a questão..

    Claro que ninguém ou pouquíssimas pessoas sabem o significado de "conspícuo". Então voltamos ao texto pra entender o contexto.

    "De fato, o traço mais conspícuo da mente dos nossos compatriotas era o desprezo humano pelo conhecimento (...)"

    Ficamos entre a letra (a) "desprezível" e letra (d) "característico"

    Mas veja que a frase já tem a palavra "desprezo" (em negrito). Portanto, elimina-se a (a) porque teríamos uma redundância. Resta a letra (d).

  • GAB: B. Pelo contexto dá para saber
  • GAB: B. Pelo contexto dá para saber

ID
2778487
Banca
FGV
Órgão
AL-RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Em direção à escola caminhavam 1 professor e 6 alunos. Cada aluno carregava 6 estojos e, em cada estojo havia 6 lápis.

No total, quantas pessoas, estojos e lápis há nessa história?

Alternativas
Comentários
  • 6 alunos + 1 prof = 7 pessoas

    6 alunos com 6 estojos cada: 36 estojos

    36 estojos com 6 lápis cada: 216 lápis

    7+36+216= 259

     

  • Professor ----------------- 1

    Alunos -------------------- 6

    Estojos 6x6 ------------- 36

    Lápis 36x6 ------------- 216

    ________________________

    Total --------------- 259

     

    Gabarito: D

  • Pessoas:

    1 professor + 6 alunos = 7

     

    Estojos:

    6 por aluno = 6 x6 = 36

     

    Lápis

    6 por estojo = 6 x 36 = 216

     

    216 + 36 + 7 

    259

     

    GAB: D

  • É só procurar a alternativa impar, pois no final vai ser somado a 1 professor.

  • Erasmo, muito bom o seu pensamento, realmente no caso dessa questão, pensando dessa forma a gente responderia ela muito mais rápido, e tempo é precioso numa prova né? Valeu!

  • Olá pessoal,
     
    Vejam o vídeo com a resolução dessa questão no link abaixo
    https://youtu.be/SLqkgbxeriw
     
    Professor Ivan Chagas
    Gostou? Doe: https://pag.ae/blxHLHy


ID
2778490
Banca
FGV
Órgão
AL-RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Considere a afirmação:

“Se um animal não tem dentes então não morde”.

Uma afirmação logicamente equivalente é

Alternativas
Comentários
  •  

    Equivalente de condicional

     

    P -> Q =  ~Q ->  ~P    -    ~P  ou Q

     

    Na questão: “Se um animal não tem dentes então não morde”.

    Utilizando a primeira proposição, encontramos a resposta na alternativa "C": “Se um animal morde então tem dentes.” 

  • Equivalência na Condicional: P --> Q    /    ~Q --> ~P    /    ~P ou Q

     

    Macete: Lembrar do marido que foi descoberto pela esposa. o que fazer ? Nega a primeira e permanece com a segunda (~P ou Q)

     

    proposição: “Se um animal não tem dentes então não morde”.

     

    (~P ou Q) - Um animal tem dentes ou não morde

    (~Q --> ~P)  - Se um animal morde, então tem dente  (letra C)

     

    GABARITO LETRA C)

     

    Bons estudos galera..

     

  • Se um animal não tem dentes então não morde = p -> q

     

    Animal não tem dentes = p

    não morde = q

     

    p -> q = ~q -> ~p

     

    ~p = animal tem dentes

    ~q = animal morde

    Se um animal morde então tem dentes

     

     

    GAB: C

  • Condicional = Se A... então B (A -> B)

    EQUIVALÊNCIAS:

     

    Se NÃO B então NÃO A (~B -> ~A)
    *Inverte as proposições + nega tudo

     

    NÃO A ou B (~A v B)
    *Nega a primeira + conectivo OU + mantém a segunda

  • Equivalência da condicional: duas possibilidades:

    1º Põe  o NEYMAR pra jogar-> Nega a primeira troca pelo OU e mantém a segunda

    Se um animal não tem dentes então não morde  ---> Um animal tem dentes OU não morde.

     

     

    2º  volta negando tudo e inverte(não esqueça de inverter!!)

     

    Se um animal não tem dentes então não morde ---> Se um animal morde então tem dentes.

     

     

     

  •  Negar voltando. A negação da negação é uma afirmação.

    ~P ----> ~Q = Q ---> P

  • cortei os NÃO e inverti: se o animal morde entao tem dentes. gab c

  • nega tudo e inverte 

  • Equivalência são os valores da tabela da verdade iguais.

    Se um animal não tem dentes então não morde.

    P: Um animal não tem dentes

    Q: Não morde

    Conector: Se então

    P então Q

    V V = V

    V F = F

    F V = V

    F F = V

    Equivalência do Se então, inverte a premissas negando-as.

    ~Q então ~P

    F F = V

    V F = F

    F V = V

    V V = V

  • Gabarito C

  • Olá pessoal,
     
    Vejam o vídeo com a resolução dessa questão no link abaixo
    https://youtu.be/47oaiM07zi0
     
    Professor Ivan Chagas
    Gostou? Doe: https://pag.ae/blxHLHy

  • Contra-positiva! Inverte e nega tudo!

  • P = Animal tem dentes

    Q = Morde

    A proposição original está assim = ~P -> ~Q (Se um animal não tem dentes então não morde)

    Equivalência da condicional: INVERTE E NEGA AMBAS. Logo:

    ~P -> ~Q é equivalente de Q -> P

    Resposta: LETRA C

  • Fé em Deus

  • Macete para equivalência da condicional: Nega Nega Troca Troca (negar as proposições e inverter a ordem)

  • Possibilidades de Equivalência do "Se------Então"

    ~p V q

    ~q--->~p

  • C

  • GAB CCCC

    Equivalência na Condicional

     P --> Q   /   ~Q --> ~P  /   ~P ou Q

  • Quando negar, não esqueça de trocar

  • EXISTEM DUAS REGRAS PARA EQUIVALÊNCIA DAS CONDICIONAIS:

    1) NE U MA (negar a primeira, trocar pelo conectivo ou e manter a segunda) -> Se um animal não tem dentes então não morde = Um animal têm dentes ou morde - NÃO EXISTE ESTA ALTERNATIVA.

    2) INVERTEENEGA (Inverte as duas partes negando, e mantém o conectivo) -> Se um animal não tem dentes então não morde = Se um animal morde então tem dentes.

    gabarito c

  • Gabarito: Letra C

    Equivalencia da condicional = Inverte e nega tudo! ~Q -> ~P

  • Existem duas equivalências da condicional (-->)

    • Volta negando: mantém o conectivo e inverte as proposições
    • NE y Mar: nega a primeira e mantém a segunda alterando para o conectivo OU

    Proposição da questão: Se um animal não tem dentes então não morde

    Volta negando: Se um animal morde então tem dentes

    Neymar: Um animal tem dentes OU não morde

    *lembrando que a negação inverte o valor lógico da proposição (o que era falso vira verdadeiro ou o que negava afirma)

    Como o mais comum é a equivalência Neymar, procurei pelo conectivo OU, presente da última alternativa, porém teria que negar a primeira proposição e como manteve já estava errada, então só poderia ser o volta negando, pois esse mantém o conectivo "Se... então," e a alternativa que invertia as proposições e mantinha o conectivo foi a LETRA C

  • As aulas indicadas não têm nada a ver com a questão kkkkk

  • Contra positiva!


ID
2778496
Banca
FGV
Órgão
AL-RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Tiago passou vários dias seguidos trabalhando em Cacoal e observou que, quando chovia pela manhã não chovia à tarde, e quando chovia à tarde não havia chovido pela manhã.

Tiago anotou 21 manhãs sem chuva, 19 tardes sem chuva e 24 dias com chuva.

O número de dias que Tiago ficou em Cacoal foi

Alternativas
Comentários
  • Resolução por sistema de equações. Adotemos:

    Dias com Manhã sem chuva/Tarde com chuva --> x

    Dias com Manhã com chuva/Tarde sem chuva --> y

    Dias com Manhã sem chuva/Tarde sem chuva --> z

    Usando as informações do enunciado:

    21 manhãs sem chuva, portanto x + z = 21

    19 tardes sem chuva, portanto y + z = 19

    24 dias com chuva, portanto x + y = 24

    Resolvendo o sistema de equações, encontramos x = 13, y = 11, z = 8. Somando-os, chegamos ao resultado (32).

  • Para ficar mais simples de entender, considere: C.M=chuva manhã; C.T=chuva tarde; N.C.T=não chove tarde; N.C.M=não chove manhã.

     

    Tiago percebeu o seguinte:

     

    C.M ----> N.C.T

    C.T -----> N.C.M

     

    Ele disse ainda que foram 21 manhãs sem chuva, 19 tardes sem chuva e 24 dias com chuva. Logo, se foram 21 manhãs sem chuva, foram 3 tardes que choveram e se foram 19 tardes sem chuva, 5 manhãs choveram. Agora acabou. 5+3+24=32 dias ele esteve em Cacoal, que é uma cidade muito boa por sinal. Letra A.

  • Alex, cuidado com esse raciocínio, pois apesar de coincidentemente chegar ao resultado nesse caso, ele não está correto.

     

    Por exemplo, se mudássemos o número de dias com chuva para 26 (em vez de 24), mantendo os outros dados como estão (21 e 19), por esse método faríamos 26 + 7 + 5 e encontraríamos o resultado de 38 dias.

    Entretanto, aplicando o sistema de equações chegamos ao resultado de 33 dias, que seria o correto para o caso.

  • A explicação não é das melhores, mas vamos lá:

    1) Considerei que X seria o número de dias que não choveu:

    24 = (21 - X) + (19 - X)

    24 = 40 -2X

    X = 8

    2) Total de dias:

    24 + 8 = 32 dias.

  • Façamos uma interseção de conjuntos.

    dois cinculos unidos, em sua interseção temos 24 dias com chuva;

    em um dos círculos temos o número de dias com chuva (24) menos as 21 manhãs sem chuva = 3

    no outro círculo temos o número de dias com chuva (24) menos as 19 tardes sem chuva = 5

    Agora somamos os números: 24 (que está na interseção) + 3 (em um circulo) + 5 (no outro círculo) = 32 dias em que Tiago ficou em Cacoal (gab.A)

  • Como eu faço pra fazer a inscrição?...
  • Diagrama de Venn:

    No primeiro circulo "manhã" segundo circulo Tarde..a interseção é o número de dias. 

    Interseção: 24(número de dias) - 21(manhas) vai dar 3

    Iterseção: 24-19(tarde) vaidar 5 

    Agora é só somar 3(manha) + 5 (tarde) + 24 da interseção.

    Total: 32

  • Fiz da seguinte forma:

    Como são ciclos entre manhã e tarde, considerei 2, sendo 1 manhã e 1 tarde por dia, daí, somei tudo 24+19+21 = 64 e dividi por 2, deu 32. Não sei se o raciocínio vai dar certo com mais questões semelhantes, mas deu nessa e na simulação com outros números também.

  • eu simplifiquei os casos:  (essa é uma técnica do Pai Mhei para exercícios de matemática)
    21, 19 e 24 transformei em
    3, 1 e 6 (ou seja, tirei 18 de todos eles)

    Aí montei a tabela
    M = Manhã
    T = Tarde
    C = Com chuva
    S = Sem chuva

    M | T
    S   C
    S   C
    S   C
    C   S
    C   C
    (No ultimo caso só pode ter chovido na mainhã e na tarde)
    Podemos ver que com os numeros simplicados (3, 1 e 6) temos 5 dias (ou seja, a metade da soma de todos os dias)

    Com os números reais do exercício: 21, 19 e 24
    Vale a mesma coisa!

     

    21 + 19 + 24 = 64

     

    64 / 2 = 32

     

    Alternativa A

  • P: CHOVIA

    Q: NÃO CHOVIA

     

    NÚMEROS: 21; 19; 24

    PEGA E SOMA TUDO= 64

    64 DIVIDIDO POR 02= 32(RESPOSTA).

     

    PAZ.

  • https://www.youtube.com/watch?v=PSWk_JFxn9s

  • Se temos 24 dias chovendo indistintamente de manha ou a tarde, mas nunca os dois ao mesmo tempo, temos então 24 pedaços de dia (uma manha ou tarde) livre de chuvas nesse tempo. temos que ele contou 40 pedaços de dia sem chuva (21+19), dos quais 24 foram concomitantes aos dias de chuva. Sobrou 16 pedaços de dia, o que dá 8 dias, logo 24 + 8 = 32 dias.

  • Resolvi por diagrama de Venn, onde;

    Conjunto da manhã = 3 dias  (24 dias chovidos - 21 manhãs que não choveu)

    Conjunto da tarde = 5 dias  (24 dias chovidos - 19 dias que não choveu)

    Interseção manhã e tarde = 24 dias

    Soma de todos os dias = 32 dias

     

  • 1° Parte

    Vi todos os comentários, inclusive o vídeo indicado, mas ninguém explicou o porquê das coisas.

    Então vamos lá!!!

    O segredo desse tipo de questão está em perceber que a quantidade total de dias é a soma dos dias que chove só de manhã + os dias que chove só pela tarde + os dias que não chovem ( ahh! e por que não somou os dias que chovem tanto de manhã quanto de tarde? Esse dia não vai existir porque ele disse que quando chovia à tarde não havia chovido pela manhã.)

    Certo, e daí?

    E daí perceba que o total de dias (Z) também é a soma dos dias que não chove de MANHÃ (21) + os dias que chove de MANHÃ ( = uma parcela dos 24 dias de chuva =X). Portanto, Z = 21 + X

    Perceba que para a tarde vale o mesmo. O total de dias (Z) é a soma dos dias que não chove de TARDE (19) + os dias que chove de TARDE ( = a outra parcela dos 24 dias de chuva = Y). Portanto, Z = 19 + Y

    Como Z = Z. Então, (21 + X) = (19 + Y)

  • 2° PARTE

    Lembra que descartamos o quarto tipo de dia que seria o chuva de manhã com chuva de tarde?!!!!

    Então, os dias que chove de MANHÃ ( = uma parcela dos 24 dias de chuva = X ) + os dias que chove de TARDE ( = a outra parcela dos 24 dias de chuva = Y) = 24 ( dias que chove). X + Y = 24. Isso só acontece porque não exitem dias que chove de manhã e de tarde. Caso existisse, essa soma daria um numero maior que 24!!!! 

  • 3° PARTE

    Diante disso, podemos proceder de duas formas: Método 1 e Método 2 !!!!!!!

    Método 1:

    Soma tudo e divide por 2.

    E pode isso Arnaldo? Isso só pode porque não exitem dias que chove de manhã e de tarde.

    E porque soma tudo? Porque não sabemos o valor de X nem o de Y isoladamente, mas sabemos a soma ( X + Y = 24). Então temos que achar uma conta que apareça X e Y somando. Tente essa: (21 + X) = (19 + Y) => X - Y = 19 - 21, não deu né!!!!! Então, some tudo (21 + X) + (19 + Y) = X + Y + 21 + 19. Pronto !!!!

    E porque dividir por 2? Porque a conta original é Z = Z, se eu somar Z + Z eu vou ter que dividir por 2 para manter a conta correta.

    Ex1: 2=2 => (2+2)/2= 2 ; 100=100 => (100+100)/2= 100 ; 100=100=100 => (100+100+100)/ 3= 100 (repare que neste último caso, tive que dividir por 3. Se na questão falasse manhã, tarde e noite, eu teria que dividir por 3.). Ex2: É como se ele falasse: olha, a quantidade de manhãs (com chuva ou sol) + a quantidade de tardes (com chova ou sol) = 64, e te perguntasse quantas manhãs ou tardes existem? Como a quantidade de manhãs e tardes são iguais (pois não existe dia sem manhã ou tarde), então é só dividir por 2 (64/2 = 32 => 32 manhãs e 32 tardes)!!!!!!!!!!!!

    ((X + Y) + 21 + 19)/ 2 = (24 + 21 + 19)/ 2 = 32

  • 4° PARTE

    Método 2:

    Duas equações e duas incógnitas.

    (21 + X) = (19 + Y)

    X + Y = 24

    X = 24 - Y => 21 + (24 - Y) = 19 +Y => 2Y = 26 => Y = 13. Portanto, (19 + Y) = 19 + 13 = 32

    Caso queira continuar a conta...

    X + Y = 24 => X + 13 = 24 => X = 11. Portanto, (21 + X) = 21 + 11 = 32

  • quem usou diagrama de venn acertou do JEITO ERRADO. assistam o video do ivan chagas.

  • BASTA SOMAR O TOTAL 21+19+24 = 64

    COMO TEMOS MANHÃ E TARDE TEMOS 2 PERÍODOS MANHÃ E TARDE

    BASTAR DIVIDIR 64/2 = 32

  • Considerando que choveu o dia todo durante 24 dias - temos 5 dias que choveu apenas pela manhã e 3 dias que choveu apenas pela tarde.

    Calculando:

    24 - 21= 3 dias que choveu pela tarde

    24 - 19 = 5 dias que choveu pela manhã

    Sendo assim, somaremos os dias que choveu - 24+3+5=32 os quis referem-se aos dias que Tiago ficou em Cacoal.

  • Pensei numa solução mais simples.

    24 dias de chuva, sendo que foram 21 manhãs sem chuva e 19 tardes sem chuva.

    Total de 40 turnos = 21+19

    Cada dia de chuva ocupa apenas um período (haja vista que se chove de manhã, não chove a tarde e vice-versa)

    Então: 40 - 24 = 16 (Total de períodos restantes)

    Pulo do gato: O dia tem os dois períodos (manhã e tarde). Então, dividi-se 16/2 = 8

    Total de dias = 24 +8 = 32

  • Chamando-se o total de dias que Tiago ficou em Cacoal de X.

    Se nos dias que ele esteve lá, 21 desses dias não choveu pela manhã, então Choveu (X - 21) dias pela manhã.

    Seguindo a mesma lógica: Choveu (X - 19) dias a tarde.

    Temos outra informação, que é o total de dias que choveu = 24 dias.

    Então:

    (X-21) + (X-19) = 24

    2X - 40 = 24

    2X = 64

    X = 32 dias TIago ficou em Cacoal.

  • M: 21

    T: 19

    M ou T: 24

    24-21: 3

    24 - 19 = 5

    Resp: 3 + 5 + 24 = 32 dias

    GAB A

  • Tiago não otinha o que fazer não ??

  • Cuidado, pessoal.

    Como disse o Prof. Ivan Chagas, não é possível resolver essa questão fazendo diagrama de venn.

    Muita gente está colocando 24 como a intersecção dos conjuntos Manhã com chuva e Tarde com chuva, mas isso não é possível porque a questão é clara: ou choveu de manhã ou choveu de tarde. 24 (dias com chuva) nunca poderia ser a intersecção desses dois conjuntos.

    Excelente explicação em vídeo do Prof. Ivan.

  • Quando chovia de manhã, não chovia de tarde

    Quando chovia de tarde, não chovia de manhã

    21 manhas sem chuva = dias com chuva de tarde + dias sem chuva

    19 tardes sem chuva = dias com chuva de manha + dias sem chuva

    dias com chuva de tarde + dias com chuva de manha = 24

    40 = 24 + 2(dias sem chuva)

    dias sem chuva = 8

    dias com chuva + dias sem chuva = 32

  • Chover de manhã + NÃO chover a tarde = A

    Chover de tarde + NÃO chover de manhã = B

    NÃO chover de manhã + NÃO chover de tarde = C

    A + B = 24

    B + C = 21

    A + C =19

    A + B+ C = ?

    SOMA TUDO

    2A + 2B + 2C=64

    A +B +C = 32

    GABARITO A)

  • Fiz um diagrama de Venn com os dias de tempo seco:

    Dias com tempo seco de manhã: Sm=21;

    Dias com tempo seco de tarde: St=19;

    Dias com tempo seco nos dois turnos: S=?;

    Nos dias que choveu, o tempo ficou seco só em um turno. Então:

    Dias que choveu de manhã: Cm= St-S = 21-S

    Dias que choveu de tarde: Ct= Sm-S = 19-S

    Cm+Ct=24

    21-S+19-S=24

    40-2S=24

    2S=40-24=16

    S=16/2=8

    Total de dias: Cm+Ct+S=24+8=32 dias

  • Galera que resolveu a questão por meio de conjuntos, uma observação: creio que não é possível colocar os 24 dias com chuva na interseção, já que ou chove de manhã ou chove de tarde (a interseção indicaria a chuva simultânea nas duas partes do dia)...embora nessa questão tenha dado o resultado certo, reitero que ao meu ver não faz sentido.

    Se alguém puder me ajudar a entender melhor, agradeço.

    Valeu

  • Encontrei uma explicação mais simples para a questão no youtube no canal "Matemática Professor LG"

    Link: https://www.youtube.com/watch?v=PSWk_JFxn9s

  • São x dias ao todo. Se chove pela manhã NÃO chove a tarde, e quando chove a tarde NÃO chove pela manhã logo:

    21 manhãs sem chuva representa (X - 21) tardes com chuva;

    19 tardes sem chuva representa (X - 19) manhãs com chuva, daí:

    (X - 21) + (X - 19) = 24

    2X - 40 = 24

    X = 64/2

    X = 32

    Bons estudos pessoal.

  • Fiz da seguinte maneira:

    21 manhã sem chuva

    19 tarde sem chuva

    24 dias com chuva

    logo....se chove pela manhã não chove a tarde e vice versa:

    3 tarde com chuva (21 manhã sem chuva) = 24

    5 manhã com chuva (19 tarde sem chuva) = 24

    total (24) + 3 +5 = 32

    GAB: A

  • 21 manhãs s/ chuvas = 21 tardes c/ chuvas

    19 tardes s/ chuvas= 19 manhãs c/ chuva

    24 - 21 = 3

    24 - 19 = 5

    24 + 5 + 3 = 32

  • 21+19+24=64

    64/2

    32

    Gabarito: A

  • Como eu cheguei ao resultado:

    24(dias de chuva)-21(manhãs sem chuva)=3

    24(dias de chuva)- 19(tardes sem chuva)=5

    24(dias de chuva)+8(resultado da soma dos resultados de manhã/tarde de chuva)= 32.

  • Oi pessoal! Tudo bem com vocês!?

    Quem puder dar uma força se inscrevendo no meu canal, ativando o sininho e indicando para os amigos, o link está abaixo. No mesmo, consta a resolução dessa questão da FGV 2018.

    https://youtu.be/l2rZcf9UBFc

  • Deve ser a décima vez que me deparo com essa questão e não consigo resolver.

    AGORA VAI

  • Eu fiz por sistema de equação. Vamos lá:

    Total de dias que Tiago ficou em Coacoal = Manhãs com chuva + Tardes com Chuvas + Dias sem chuvas

    Essa expressão acima representa os cenários prováveis de acordo com as imposições da questão. Com isso basta descobrir a quantidade de cada termo e saber o total de dias.

    MC= Manhã chuvosa; TC= Tarde Chuvosa e DS= Dia Seco

    Se 21 é as manhãs sem chuva, então pode ter chovido a tarde OU pode não ter chovido. Portanto, tem-se:

    21 = TC + DS - Veja que usei o operador lógico OU como + (Soma);

    Se 19 são os dias de Tarde sem chuva, então pode ter chovido pela manhã OU não ter chovido;

    19= MC+DS

    Se 24 são são os dias com chuva, então Pode ter chovido pela manhã OU chovido pela tarde, portanto:

    24 = MC+TC.

    Temos um sistema de 3 incógnitas e 3 equações, seno ele possível e determinado. É só resolvê-lo e correr para o abraço.

    Sistema formado:

    21 = TC + DS

    19= MC+DS

    24 = MC+TC

    Encontra-se que: MC=11 dias ; TC=13 dias; DS=8 dias.

    Total de dias em Coacoal = 11 + 13 + 8 = 32 dias.

    Espero ter ajudado com outra metodologia de resolução da questão que pode ser uma forma mais fácil de entender para alguns...

  • Vamos resolver de uma maneira bem rápida e fácil?

    SOLUÇÃO:

    Dados:

    • Dias sem chuva pela manhã = 21
    • Dias sem chuva pela tarde = 19
    • Dias com chuva só pela manhã ou só pela tarde = 24

    Sejam:

    • Dias que não choveu (nem manhã, nem tarde) = x
    • Dias que não choveu pela manhã, mas choveu à tarde = 21-x
    • Dias que não choveu pela tarde, mas choveu de manhã = 19-x

    Dessa forma, teremos:

    21-x + 19-x = 24

    logo

    x = 8

    portanto, tivemos 8 dias que não choveu nem manhã, nem tarde.

    Dessa forma, somando os dias que choveram, com os dias que não choveram, obviamente temos o total de dias!

    24 + 8 = 32 dias no total

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    @pedroevaristo

  • Temos: 21 manhãs sem chuva, 19 tardes sem chuva e 24 dias com chuva.

    3 tipos de dia:

    1° Manhã sem chuva

    2° Tarde sem Chuva

    3° Dia inteiro sem chuva.

    A- Dias inteiro sem chuva = (Manhã sem chuva - tarde com chuva) + (Tarde sem Chuva - Manhã com chuva)

    B - Dias inteiro sem chuva = (21- 24 - Manhã com chuva) + (19 - 24 - Tarde com chuva)

    C - Dias inteiro sem chuva = (-3 - Manhã com chuva) + (-5 - Tarde com chuva)

    Corta (vermelho e azul).

    D - Dias inteiro sem chuva = -3 + (-5)

    E - Dias inteiro sem chuva = 8

    Dias com chuva 24 + Dias inteiro sem chuva 8 = 32 Total.

    Explicação (24 é o total de dias com chuva, mas não sabemos se pela manhã ou pela tarde, então 24 - (menos) tarde de chuva vai ser igual = a manhã de chuva e 24 - (menos) manhã de chuva vai ser igual a tarde de chuva).

  • Tiago é maconheiro.

  • pq não pode ser dessa forma: 21+19= 40

    40-24= 16

    16*2= 32

  • FGV MACONHEIRA

  • 24 dias com chuva

    21 manha sem chuva = 21 tarde com chuva

    19 tarde sem chuva = 19 manha com chuva

    24 = interseçao

    24 -21 = 3

    24 - 19 = 5

    5 +3 +24 = 32

  • tiago passou 34 dias se drogando

  • 24 numero de dias (dia engloba manha e tarde)

    diferença: 24-21=3

    diferença:24-19=5

    numero de dias=24+5+3=32

  • Senti-me impotente nessa.

    A explicação do professor ajuda muito

  • 1 dia = 2 períodos (manhã e tarde)

    21 (manhãs sem chuva) + 19 (tardes sem chuva) + 24 (dias com chuva – manhãs ou tardes) = 64 períodos

    64 períodos : 2 períodos = 32 dias (tempo que Tiago ficou em Cacoal)


ID
2778499
Banca
FGV
Órgão
AL-RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Mário Sérgio, com 76 anos, foi nomeado para o cargo em comissão de assessor parlamentar. Neste caso,

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C

     

    "Os servidores ocupantes de cargo exclusivamente em comissão não se submetem à regra da aposentadoria compulsória prevista no art. 40, § 1º, inciso II, da Constituição Federal, a qual atinge apenas os ocupantes de cargo de provimento efetivo, inexistindo, também, qualquer idade limite para fins de nomeação a cargo em comissão". 
    (RE 786540, Relator(a):  Min. DIAS TOFFOLI, REPERCUSSÃO GERAL, DJe-289 14-12-2017)

  • Por maioria de votos, o Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu que apenas servidor titular de cargo de provimento efetivo se submete à aposentadoria compulsória, não incidindo a regra sobre titulares de cargos comissionados. Na sessão de quinta-feira, 15, os ministros desproveram o Recurso Extraordinário 786540, com matéria constitucional que teve repercussão geral reconhecida.

    Em seu voto, o ministro observou que os servidores efetivos ingressam no serviço público mediante concurso, além de possuírem estabilidade ‘e tenderem a manter com o Estado um longo e sólido vínculo, o que torna admissível a ‘expulsória’ como forma de oxigenação e renovação’.

    Já os comissionados, argumenta Toffoli, ingressam na estrutura estatal para o desempenho de cargos de chefia, direção ou assessoramento, pressupondo-se a existência de uma relação de confiança pessoal e de uma especialidade incomum, formação técnica especializada.

  • d) É válida a nomeação por se tratar de cargo em comissão, não existindo qualquer limitação imposta à autoridade pública com poderes para fazer a indicação.

     

    Súmula Vinculante 13

     

    A nomeação de cônjuge, companheiro ou parente em linha reta, colateral ou por afinidade, até o terceiro grau, inclusive, da autoridade nomeante ou de servidor da mesma pessoa jurídica investido em cargo de direção, chefia ou assessoramento, para o exercício de cargo em comissão ou de confiança ou, ainda, de função gratificada na administração pública direta e indireta em qualquer dos poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, compreendido o ajuste mediante designações recíprocas, viola a Constituição Federal.

  • GABARITO LETRA C

    Os servidores ocupantes de cargo exclusivamente em comissão não se submetem à regra da aposentadoria compulsória.

     

    Os servidores ocupantes de cargo exclusivamente em comissão não se submetem à regra da aposentadoria compulsória prevista no art. 40, § 1º, II, da CF/88. Este dispositivo atinge apenas os ocupantes de cargo de provimento efetivo. Por conta disso, não existe qualquer idade limite para fins de nomeação a cargo em comissão. STF. Plenário. RE 786540, Rel. Min. Dias Toffoli, julgado em 15/12/2016 (repercussão geral) (Info 851).

     

    “Volle est posse” 
    ​5555555
    212585212
    894 719 78 48

     

  • GABARITO = LETRA C


    O cargo em comissão, de livre nomeação, não se sujeita ao limite de idade referido no Art. 40, inciso II, § 1º, da CRFB/88.

  • Veja só q discriminação com os idosos.... se o cara tem condições e quer trabalhar no serv. público depois dos 70... não pode...

  • (desculpem a digressão. apenas um parenteses). essa decisão fere o principio da isonomia. cria duas categorias de servidores baseado em uma diferença que nada tem a ver com capacidade laboral/idade. o servidor efetivo de 70 ou 75 anos e o servidor em comissão de 70 ou 75 anos tem a mesma, teórica, capacidade laboral. o fato de um ser efetivo e o outro em comissão não cria uma desigualdade que deveria ser discriminada (nos termos do principio: tratar desiguais de forma desigual e iguais de forma igual). A idade e a capacidade laborativa de um servidor não altera em razão de ser efetivo ou em comissão. portanto, a decisão do STF, pra mim, cria uma desigualdade, afronta a CF.

  • Vale ressaltar que, o preceito constitucional da aposentadoria compulsória não remete à incapacidade laboral pela idade da Pessoa, mas sim reflete nas consequências previdenciárias. Quanto mais tempo contribuir no maior índice estarão os fatores previdenciários, tanto para fins de aposentadoria, quanto para fins de pensão por morte. (Apenas para fomentar uma nova reflexão sobre o tema)

  • O cargo em comissão, de livre nomeação, não se sujeita ao limite de idade referido no Art. 40, inciso II, § 1º, da CRFB/88.

  • C. É válida a nomeação, por se tratar de cargo em comissão, de livre nomeação, não se sujeitando ao limite de idade referido no Art. 40, inciso II, § 1º, da CRFB/88. correta

  • Um lembrete importante aos colegas:

    Ainda que fosse um tratamento desigual adotar critérios diferentes de aposentadoria compulsória para efetivos e comissionados, o que não o é, vale lembrar que o tratamento desigual formal (aquele na lei e perante a lei) só pode ser feito pela Constituição, que já traz vários dispositivos nesses sentido (ex.: aposentadoria em idades diferentes para homens e mulheres). E a CF/88 apenas impõem a regra de compulsoriedade para cargos efetivos, portanto abre espaço para o entendimento pelo STF de que nos cargos de confiança, sujeitos ao RGPS, previdência geral, não se há de falar em compulsoriedade. Ademais:

    O que caracteriza o cargo de confiança não é capacidade laboral, técnica ou científica do ocupante, mas "confiança" nele depositada pelo agente competente para indica-lo.

    Portanto não fere o princípio da igualdade

    "o preceito constitucional da aposentadoria compulsória não remete à incapacidade laboral pela idade da Pessoa, mas sim reflete nas consequências previdenciárias. Quanto mais tempo contribuir no maior índice estarão os fatores previdenciários" - interpretação apontada por Kamila

    Não há mais que se falar em fatores previdenciários como norteadores da adoção desse dispositivo frente à adoção do teto máximo de aposentadoria do RGPS (INSS) para os servidores efetivos. Após essa mudança na constituição o valor máximo de aposentadoria de qualquer agente público não pode ultrapassar aquele valor máximo do INSS.

  • GABARITO: C

    RE 786540 - I - Os servidores ocupantes de cargo exclusivamente em comissão não se submetem à regra da aposentadoria compulsória prevista no art. 40, § 1º, II, da Constituição Federal, a qual atinge apenas os ocupantes de cargo de provimento efetivo, inexistindo, também, qualquer idade limite para fins de nomeação a cargo em comissão; II - Ressalvados impedimentos de ordem infraconstitucional, não há óbice constitucional a que o servidor efetivo aposentado compulsoriamente permaneça no cargo comissionado que já desempenhava ou a que seja nomeado para cargo de livre nomeação e exoneração, uma vez que não se trata de continuidade ou criação de vínculo efetivo com a Administração.

  • A questão trata do limite de idade para ocupação de funções públicas.


    A Constituição Federal em seu art. 40, § 1º assim dispõe:

    "O servidor abrangido por regime próprio de previdência social será aposentado:

    (...)
    II - compulsoriamente, com proventos proporcionais ao tempo de contribuição, aos 70 (setenta) anos de idade, ou aos 75 (setenta e cinco) anos de idade, na forma de lei complementar".

    Portanto, aos 70 anos, o servidor será aposentado obrigatoriamente (ou 75 em caso de lei complementar). Por lógica, igualmente, o servidor com 70 anos não pode ingressar em um cargo público abrangido por regime próprio de previdência social.

    Existem funções, contudo, que não se submetem ao regime próprio de previdência e às suas regras, como os cargos em comissão:

    "Art. 40 (...) § 13. Aplica-se ao agente público ocupante, exclusivamente, de cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração, de outro cargo temporário, inclusive mandato eletivo, ou de emprego público, o Regime Geral de Previdência Social."

    Verifica-se, então, que os cargos em comissão se submetem ao Regime Geral e não possuem limitação de idade para sua admissão.

    a) Errada. Aposentadoria compulsória se destina ao servidor abrangido pelo regime próprio.
    b) Errada. Aposentadoria compulsória se destina ao servidor abrangido pelo regime próprio.
    c) Correta. O cargo em comissão não se submete à regra do art. 40, § 1º, II, por ser abrangido pelo regime geral.

    d) Errada. Existem limitações às nomeações ao cargo em comissão, como o art. 37, V: " as funções de confiança, exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo, e os cargos em comissão, a serem preenchidos por servidores de carreira nos casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei, destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento".

    e) Errada. O enunciado não menciona qualquer atitude imoral ou impessoal. A nomeação para cargo em comissão é prevista na Constituição Federal.

     

    Gabarito do professor: c.

  • Marquei errado pelo simples fato que acostumado com CF/88 ,achei que fosse pegadinha da banca colocar CRFB/88

  • Completando os comentários dos colegas:

    D) É válida a nomeação por se tratar de cargo em comissão, não existindo qualquer limitação imposta à autoridade pública com poderes para fazer a indicação. [errada]

    Erros presentes na alternativa D:

    1º) Art. 37, V - as funções de confiança, exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo, e os cargos em comissão, a serem preenchidos por servidores de carreira nos casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei, destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento;   

    As indicações para cargos em comissão não são absolutamente livres de limitação, pois a própria CF estabelece parcela dos cargos em comissão deverão ser preenchidos com servidores efetivos nos casos, condições e percentuais definidos em Lei.

    2º) Vedação ao nepotismo (SV nº 13)


ID
2778502
Banca
FGV
Órgão
AL-RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

A Lei Ordinária do Município Delta, que regulou o Instituto da Previdência Municipal, estabeleceu, em seu Art. 22, que os cargos para a diretoria administrativa do Instituto, para os quais não há outra exigência que não aquela de nível superior, seriam preenchidos por pessoas indicadas pelo Prefeito.

Sobre essa Lei, assinale a afirmativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: letra a 

    Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:  (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

    I - os cargos, empregos e funções públicas são acessíveis aos brasileiros que preencham os requisitos estabelecidos em lei, assim como aos estrangeiros, na forma da lei; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

    II - a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

    V - as funções de confiança, exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo, e os cargos em comissão, a serem preenchidos por servidores de carreira nos casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei, destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento;  (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

     

  • GABARITO CONTRÁRIO AO ORDENAMENTO JURÍDICO. MERECE SER ALTERADO PARA A LETRA "d'.

    Cargos em comissão ou cargos de confiança poderão ser declarados em lei de livre nomeação e exoneração.

    Art. 37 (...)

    (...) II - a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

    V - as funções de confiança, exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo, e os cargos em comissão, a serem preenchidos por servidores de carreira nos casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei, destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento;  (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

  • Para mim, gabarito correto seria letra D, a meu ver os cargos de diretoria administrativa do Instituto são de livre nomeação e exoneração.

  • AC. Penso que o Gabarito deveria ser D.

    Não sei o que é pior, quem comenta coisa errada, ou quem curte o comentário.

    As vezes penso que tem gente que comenta pra prejudicar e não pra ajudar.

    A colega Simone está equivocada. Cargo de confiança é tanto pra efetivo quando pra comissionado.

    Função de confiança (só efetivo)


  • Indiquem para os comentários

  • Alguém sabe o gabarito definitivo? Se a banca alterou para a letra D ou manteve a letra A? Por favor, indiquem para comentário.

  • função de confiança (ou cargo de confiança, como diz o enunciado) só pode ser exercido por servidor efetivo. estão fazendo confusão...

  • Colegas, por favor, solicitem comentário do professor. Abraços!

  • Art. 37, inciso V, CF/88:

    As funções de confiança serão exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo.

    Enquanto há ressalva para a regra do concurso público quanto aos Cargos em Comissão, os quais podem atender a livre nomeação, respeitando condições e percentuais mínimos previstos em lei para as atribuições de direção, chefia e assessoramento.

    No concurso realizado para provimento do cargde Procurador do Município de Natal-RN2008foi consideradaincorreta a seguinte assertiva:

    "As funções de confiança e os cargos em comissão podem ser preenchidos por servidores que não ocupem cargo efetivo, nos casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei".

    Observação: Atente-se que a assertiva seria corretsfosse retirada a mençãàs funções de confiança.

  • Gabarito Letra (a)

     

    Cf.88. Art. 37. II - a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração;

    Cf.88. Art. 37. V - as funções de confiança, exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo, e os cargos em comissão, a serem preenchidos por servidores de carreira nos casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei, destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento;  

     

    Letra (d). Errada.Cf.88. Art. 37.  II - a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração;

     

    Letra (e). Errado. Cf.88. Art. 37. II - a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração;

  • Explicação definitiva sobre estar correta a Alternativa A, e não a Alternativa D.

    Não há qualquer erro de gabarito. A alternativa D faz um "peguinha" ao afirmar que o cargo de confiança cabe ao prefeito a nomeação, que, apesar de estar correto nesta parte, não tem qualquer relação com a validade da referida Lei (RPPS Municipal), a qual é Inconstitucional, explico:

    O enunciado da questão afirma que o município regulou o Instituto da Previdência Municipal, o que por óbvio, só pode se tratar de Regime Próprio de Previdência Social (RPPS) voltado para os seus servidores públicos de cargo efetivo (o qual depende de concurso público - art. 10 da Lei nº 8.112/90). Chega-se a essa conclusão pelo fato do art. 39 da CF afirmar que cada um dos entes federativos, fundamentado na autonomia entre eles, instituirão seu próprio Regime Jurídico, o que não ocorre quando se trata do Regime Geral de Previdência Social (RGPS), pois esta, regulada por Lei Federal, aplica-se a todos os demais trabalhadores de todo território nacional.

    CF. Art. 39. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios instituirão, no âmbito de sua competência, regime jurídico único e planos de carreira para os servidores da administração pública direta, das autarquias e das fundações públicas

    O enunciado da questão segue afirmando "que os cargos para a diretoria administrativa do Instituto, para os quais NÃO HÁ OUTRA EXIGÊNCIA que não aquela de nível superior (ou seja, não necessita ser servidor público efetivo - "concursado"), seriam preenchidos por pessoas indicadas pelo Prefeito" (cargo comissionado de livre e espontânea nomeação e exoneração).

    Vejam que a Lei sob análise inseriu as pessoas que ocupam esses cargos comissionados ao RPPS, o que é VEDADO, vez que esse Regime é assegurado tão somente aos servidores públicos que ocupam cargo efetivo, o qual depende de concurso público para o seu provimento, conforme abaixo:

    CF. Art. 40. Aos servidores titulares de cargos EFETIVOS da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, incluídas suas autarquias e fundações, é assegurado regime de previdência de caráter contributivo e solidário, mediante contribuição do respectivo ente público, dos servidores ativos e inativos e dos pensionistas, observados critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial e o disposto neste artigo (RPPS assegurado tão somente aos servidores titulares de cargos efetivos. Já para os ocupantes exclusivamente de cargos comissionados, aplica-se o RGPS, conforme § 13, do art. 40, da CF).

    Lei nº 8.112/90. Art. 10. A nomeação para cargo de carreira ou cargo isolado de provimento EFETIVO depende de prévia habilitação em concurso público de provas ou de provas e títulos, obedecidos a ordem de classificação e o prazo de sua validade. (Vide art. 37, II, da CF - Princípio do Concurso Público)

    Logo, correta a alternativa A: "Ela padece do vício de inconstitucionalidade, por ofensa ao princípio do concurso público."

  • Cargo é diferente de Função, quem exerce Função é porque já tem um Cargo. Examinador que não sabe Direito Administrativo dá nisso!

  • Gabarito: Letra A

    Se fosse CARGO em comissão teria mencionado a questão como condição a Assessoria, Direção e Chefia, o que não foi mencionado na questão. Tampouco fora mencionado, também, algum cargo efetivo que daria margem para pensar que seria uma função de confiança. Sejamos técnicos e avante!!!

  • Como a questão não diz se são concursados ou não. Então é melhor marcar a "A" MESMO.

    A investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

  • Discordo do gabarito, a questão coloca expressamente que se trata de cargo de DIREÇÃO, logo, será comissionado!  

  • A Lei nº 9.717/98, que dispõe sobre regras gerais para a organização e o funcionamento dos regimes próprios de previdência social dos servidores públicos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, dos militares dos Estados e do Distrito Federal, estabelece o seguinte:

    Art. 1º Os regimes próprios de previdência social dos servidores públicos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, dos militares dos Estados e do Distrito Federal deverão ser organizados, baseados em normas gerais de contabilidade e atuária, de modo a garantir o seu equilíbrio financeiro e atuarial, observados os seguintes critérios:

    (...)

    VI - pleno acesso dos segurados às informações relativas à gestão do regime e participação de representantes dos servidores públicos e dos militares, ativos e inativos, nos colegiados e instâncias de decisão em que os seus interesses sejam objeto de discussão e deliberação;

    Logo, pelo menos parte dos membros da Diretoria deve ser composta por servidores efetivos, ou seja, concursados.

  • DIFERENTEMENTE DOS CARGOS EM COMISSÃO, as FUNÇÕES DE CONFIANÇA SOMENTE podem ser preenchidas por servidores ocupantes de cargo efetivo. (certo – CESPE 2016 Técnico). Fundamento: art. 37, V, CF.

    A função de confiança é destinada,  exclusivamente, a servidor de cargo efetivo; os cargos em comissão podem ser desempenhados por agentes públicos em caráter precário. (certo – Inspetor CESPE 2015). Fundamento: art. 37, V, CF.

    Enquanto a função de confiança deve ser exercida exclusivamente por servidor público efetivo, o cargo em comissão pode ser ocupado também por agente público não concursado, desde que destinado apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento. (certo – Técnico CESPE TCU 2009). Fundamento: art. 37, V, CF.

  • Não entendi fala explicitamente em cargo de DIREÇÃO e cargos de direção,chefia e assessoramento não depende de concurso público são de livre nomeação e exoneração mas sei que as funções de confiança dependem de o nomeado estar ocupando um cargo efetivo. #qconcursoseconcurseiros me esclareçam essa dúvida !

  • OBS: Cargos para diretoria administrativa (mencionado na questão) é diferente de cargo de direção, pois dentro da diretoria administrativa existem diversos servidores trabalhando, INCLUSIVE O DIRETOR, que exerce cargo de direção. A diretoria administrativa é um órgão do Instituto. Ou seja, em uma diretoria você tem um diretor (exercendo um cargo de direção) e diversos outros servidores que não exercem função de direção, devendo haver servidores efetivos (que é a regra constitucional). Portanto, não deveriam ficar restritos todos os cargos da diretoria administrativa (que é um órgão) à indicação do Prefeito, violando o Princípio do Concurso Público.

  • Eu entendo a chateação da galera. O examinador foi dúbio quando colocou o termo "cargo de confiança". Daí a pessoa não sabe se vai pela CARGO em comissão ou função de CONFIANÇA...kkkkkk. Ele misturou as nomenclaturas. É péssimo isso para o concurseiro, pois ele até sabe a matéria, mas fica refém do examinador. Eu acertei, mas sei que é frustrante não acertar por conta da obscuridades do texto.

  • A questão é fod#. Mas ao que me parece, correta. Vejamos:

    A lei em questão versa sobre RPPS, uma vez que apenas a União tem competência legislativa para regular RGPS.

    Dessa maneira, o único servidor que se enquadra no RPPS é o servidor efetivo.

    Além disso, a questão não fala em cargo em comissão, mas sim, cargo de direção. É certo que cargo em comissão e função de confiança são destinados à cargos de direção, chefia e assessoramento, mas esses não são exercidos exclusivamentes por aqueles. Deu pra entender?

    Sendo assim, a questão se refere a servidor efetivo, portanto, exige prévia aprovação em concurso público.

    Abraços galera !!

  • Colega Steffani , não se engane. Cargos comissionados NÃO NECESSITAM DE CONCURSO PÚBLICO! pois são de livre nomeação e exoneração.

    Cargos de Direção, Chefia e Assessoramento podem ser assumidos por comissionados.

    Uma questão controversa. Texto dúbio. Na dúvida, uma questão dessas deve ser anulada. O examinador escreveu de forma dúbia comprometendo o gabarito.

    Bons estudos!

  • Steffani, função de confiança que são exercidas por servidores efetivos, cargo de confiança é gênero no qual aquela é espécie. Mas estou com você quanto a questão, acredito que a alternativa A seja a correta, porquanto, não fora especificado que o cargo teria atribuição de diretoria, apenas salientou cargos do Órgão diretivo.

  • Não tem como ser Letra D e isso fica bem claro, pois cargo de confiança é ocupado por servidor efetivo. A questão fala que a única exigência é ter nível superior...

    Gabarito letra A.

  • Minha gente, eu entendo que um Instituto de Previdência Municipal tenha cargos efetivos e com isso, necessitam de concurso público.

  • A questão é relativamente simples. O cargo de diretor, em tese, por ser de chefia, poderia ser ouvido por meio de provimento EM COMISSÃO. A FUNÇÃO DE CONFIANÇA (a que alude a questão) exige que o ocupante seja servidor efetivo. Não é o caso do enunciado.
  • A alternativa considerada correta foi a letra A.

     

    Estabelece o art.37,II, da Constituição Federal, a regra de que a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público (princípio do concurso público):

    Como sabemos, o próprio dispositivo constitucional acima trouxe  exceções à regra do concurso público, informando que nomeações para cargo em comissão, declarado em lei de livre nomeação e exoneração,  dispensam a realização de concurso público.

     

    Sendo assim, para que o provimento do cargo de diretoria administrativa do hipotético Instituto fosse considerado cargo em comissão, de livre nomeação pelo Prefeito, deveria a Lei  Ordinária do Município Delta ter declarado, de forma específica, que este cargo é comissionado, caso em que a nomeação e exoneração seria de livre escolha do Prefeito.

     

    Todavia, esta condição não consta de forma específica na Lei, conforme manda o art.37,II, parte final, da Constituição Federal.

     

    A esse respeito, Alexandre Mazza leciona que a norma constitucional em comento admite a possibilidade de a legislação definir os cargos em comissão cuja nomeação independa de concurso público. (Manual de Direito Administrativo. 5 ed. 2015. p.577).

     

    Por essa razão, entendeu a banca examinadora que  a Lei padece do vício de inconstitucionalidade, por ofensa ao princípio do concurso público, já que não fez menção à possibilidade de este cargo ser preenchido via nomeação do Prefeito. Sendo assim, deve-se seguir a regra geral constante deste dispositivo, qual seja, a realização do concurso para o preenchimento do referido cargo.

     

    Prof. Lorrane Saldanha.

  • CF, Art 37, V - as funções de confiança, exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo, e os cargos em comissão, a serem preenchidos por servidores de carreira nos casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei, destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento.

    A questão dá a entender que o cargo de direção seria apenas para comissionado - diretoria administrativa do Instituto -, logo, livre nomeação e exoneração, MAS a tal lei ordinária não definiu os percentuais mínimos para que servidores efetivos ocupem o cargo, razão pela qual feriu a regra do concurso público.

  • Cargo em comissão e função de confiança são para atribuições de direção, chefia e assessoramento. Na questão, eles dizem que são cargos para a Diretoria Administrativa, mas não chega a expor as funções/ atribuições que seriam exercidas pelos funcionários.

    E sobre a letra D: o enunciado diz que não há outra exigência a não ser a formação em curso superior. Com isso, a alternativa D encontra-se errada ao afirmar que seria CARGO de confiança, visto que, a mesma destina-se a servidores de cargo efetivo.

  • Tomara que minha interpretação esteja errada, porém acho que a pegadinha da letra "D": há funções de confiança e cargo comissionado.

    A questão versa Cargo de confiança.

  • A Lei Ordinária do Município Delta, que regulou o Instituto da Previdência Municipal, estabeleceu, em seu Art. 22, que os CARGOS para a diretoria administrativa do Instituto, para os quais não há outra exigência que não aquela de nível superior, seriam preenchidos por pessoas indicadas pelo Prefeito.

    Falou em cargo lembramos de servidores públicos, que precisa de concurso. Logo, GABARITO "A"

    Essa pegou muita gente, Top!!

    Muita atenção quando abanca for FGV, esses detalhes fazem a diferença!

  • Vão direto ao comentário do "Cãocursando". Didático e preciso!

  • Esta questão tem um nível mais elevado do que aparentou, ao menos para mim, inicialmente.

    Baseado apenas nos "macetes" e dicas a chance de escorregar é grande.

    Ela remete aos cargos de chefia (diretoria), que podem ser CC ou FG.

    Aí é que está o ponto!

    O tal artigo 22 fala de cargos para a a diretoria administrativa. Nessa diretoria haverá cargos de vários níveis, inclusive os que não são de chefia e é por esses cargos que se torna inconstitucional, violando o princípio do concurso público, pois estes não têm livre nomeação pelo prefeito.

    Referência nos artigos 37, 39 e 40 da CF.

    Sempre fico entre duas alternativas na FGV aí volto pra buscar no enunciado uma "pista" pra sanar as dúvidas.

    Bons estudos.

  • A Banca teve o mesmo raciocínio do "Cão Concurseiro", mas o texto da questão abre boa margem para interpretação.

    Infelizmente a FGV subjetiva questões objetivas.

  • Comentário que creio estar adequado é o do Bruno Camargo Madruga

  • OVERTHINKING GALERA; cuidado!

  • O Cãocursando está certo. A pegadinha é que não poderia haver somente cargos em comissão na DIRETORIA, que é um orgão cujo principal agente superior pode ser um ocupante desse tipo de cargo, mas que precisa ter servidores efetivos.
  • A questão exige conhecimento acerca da organização constitucional da administração pública. Tendo em vista o caso hipotético narrado e considerando a disciplina constitucional acerca do assunto, é correto afirmar que a lei supracitada padece do vício de inconstitucionalidade, por ofensa ao princípio do concurso público. Vejamos:


    O enunciado da questão apontou que o município Delta regulou o Instituto da Previdência Municipal, ou seja, o Regime Próprio de Previdência Social (RPPS) voltado para os servidores públicos de cargo efetivo (o qual depende de concurso público, conforme art. 10 da Lei nº 8.112/90). Contudo, a referida lei estabeleceu, em seu Art. 22, que os cargos para a diretoria administrativa do Instituto, para os quais não há outra exigência que não aquela de nível superior, seriam preenchidos por pessoas indicadas pelo Prefeito, dando a entender, portanto, que não há a necessidade de servidor público efetivo (concursado). Ora, isso é vedado constitucionalmente eis que mencionado Regime é assegurado tão somente aos servidores públicos que ocupam cargo efetivo, o qual depende de concurso público para o seu provimento. Nesse sentido, conforme a CF/88:


    Art. 40. O regime próprio de previdência social dos servidores titulares de cargos efetivos terá caráter contributivo e solidário, mediante contribuição do respectivo ente federativo, de servidores ativos, de aposentados e de pensionistas, observados critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial.  


    Ademais, segundo a Lei nº 8.112/90:

    Art. 10.  A nomeação para cargo de carreira ou cargo isolado de provimento efetivo depende de prévia habilitação em concurso público de provas ou de provas e títulos, obedecidos a ordem de classificação e o prazo de sua validade.


    Portanto, a lei hipotética padece do vício de inconstitucionalidade, por ofensa ao princípio do concurso público.


    Gabarito do professor: letra a.

  • Cargo para a diretoria só pode ser realizado via concurso público? Ou cargos dentro da diretoria, cargos de suporte à diretoria????

     

  • O instituto de Previdência é uma entidade criada pela A.P., logo os servidores devem ser concursados e não nomeados para cargos em comissão.

  • O instituto de Previdência é uma entidade criada pela A.P., logo os servidores devem ser concursados e não nomeados para cargos em comissão.

  • Ainda não estou convencido da correção do gabarito, mas tentei achar algo que o justifique.

    A questão é de 2018. Não achei qualquer julgado contemporâneo a feitura dela.

    Entretanto, situação que parece ser semelhante ocorreu em 2019:

    Lei Municipal de Ribeirão Preto instituiu cargos comissionados para diretoria de Instituto de Previdência.  O TJ SP disse que pela análise da lei “não permite concluir que esses cargos tenham funções que permitam o provimento em comissão, sendo certo que são atribuições comuns e genéricas, de natureza técnica e burocrática, não bastando a inclusão de expressões como ‘assessor, chefe ou diretor’ ou suas derivadas ‘prestar assistência, chefiar ou assessorar’ no texto apenas para retirar a qualidade de cargo de provimento efetivo.”

    De acordo com a decisão, a Constituição Federal e a Estadual “estabelecem a regra do concurso público para o seu provimento, figurando os cargos em comissão como exceção. Desse modo, a ocupação dos cargos precisa atender rigorosamente os requisitos constitucionais, devendo envolver atividades de chefia, direção e assessoramento e não as de caráter técnico ou burocrático que pertencem aos cargos efetivos gerais, sendo imprescindível a caracterização de um vínculo de confiança, o que não está presente em nenhum dos casos analisados”, diz o texto.

    Fonte: https://www.tribunaribeirao.com.br/site/tj-manda-ipm-extinguir-5-cargos-comissionados/

    Ou seja, os cargos tinham nomes que pareciam ser de chefia, direção e assessoramento, mas, na prática, as atividades não eram assim, eram burocráticas e não requeriam vínculo de confiança. Logo o TJ declarou a lei inconstitucional e mandou fazer concurso.

    Depois, o STF debateu o caso e manteve a decisão do TJ/SP

    Fonte: http://stf.jus.br/portal/cms/verNoticiaDetalhe.asp?idConteudo=426392&caixaBusca=N

    Talvez, isso possa iluminar o debate.

  • Eu errei a questão, mas analisando melhor, notei q a questão fala em cargo PARA a diretoria administrativa e não para DIRETOR... e como a CF diz q cargos em comissão só podem ser para DIRECAO, CHEFIA e ASSESSORAMENTO, então realmente só poderia ser servidor efetivo.
  • Delicada essa questão, pelo menos para mim, pois no município onde vivo cargos de diretoria são entregues tanto a concursados quanto a não concursados. Paciência!

  • Em resumo aos comentários do professor e do colega Bruno Camargo Madruga, vejamos os pressupostos:

    1- Prefeito instituiu a Previdência Municipal, portanto instituiu um Regime Jurídico Próprio (em razão de vincular apenas a esfera pública) e Único (por vincular todos os servidores daquele ente, em regra). Isso é constitucional, pois o art. 39, caput da CF assim permite.

    2- O Regime Jurídico Próprio apenas diz respeito aos servidores públicos de cargos efetivos, já que o art. 40, caput da CF usa a expressão "o regime jurídico próprio de previdência social dos servidores titulares de cargos efetivos".

    Conclusão: A lei que instituir Regime Próprio de Previdência ou Regime de Previdência dos Servidores Públicos de determinado ente só poderá abranger os servidores efetivos, quais sejam, aqueles investidos na função pública em razão de CONCURSO PÚBLICO.

    Então o que deveria ter feito o prefeito do enunciado, se desejasse instituir um cargo de diretor sem necessidade de concurso público?

    1- Instituir cargo em comissão por meio de LEI ESPECÍFICA. Essa resposta encontra respaldo no RE nº 1.041.210 que fixou a seguinte tese:

    "a) A criação de cargos em comissão somente se justifica para o exercício de funções de direção, chefia e assessoramento, não se prestando ao desempenho de atividades burocráticas, técnicas ou operacionais; 

    b) tal criação deve pressupor a necessária relação de confiança entre a autoridade nomeante e o servidor nomeado; 

    c) o número de cargos comissionados criados deve guardar proporcionalidade com a necessidade que eles visam suprir e com o número de servidores ocupantes de cargos efetivos no ente federativo que os criar; e 

    d) as atribuições dos cargos em comissão devem estar descritas, de forma clara e objetiva, na própria lei que os instituir”.

    Espero ter ajudado, qualquer erro fique a vontade pra me corrigir! :)

  • que os cargos para a diretoria administrativa do Instituto, para os quais não há outra exigência que não aquela de nível superior, seriam preenchidos por pessoas indicadas pelo Prefeito.

  • Então pela lógica da questão, os cargos de Diretor-Presidente, diretores, chefes e assessores deverão estar disponíveis em concurso público.

    Também queria uma justificativa para o erro da Alternativa D.

  • A Questão fala de Cargos para a Diretoria, ou seja, cargos administrativos (Concurso)

  • Fiquei muitos minutos martelando essa questão em minha mente, mas ao pesquisar, acho que encontrei a justificativa para a resposta.

    A parte da questão que diz que "A Lei Ordinária do Município Delta, que regulou o Instituto da Previdência Municipal, estabeleceu, em seu Art. 22, que os cargos para a diretoria administrativa do Instituto, para os quais não há outra exigência que não aquela de nível superior, seriam preenchidos por pessoas indicadas pelo Prefeito".

    STF: A criação de cargos em comissão somente se justifica para o exercício de funções de direção, chefia e assessoramento, não se prestando ao desempenho de atividades burocráticas, técnicas ou operacionais. Tal criação deve pressupor a necessária relação de confiança entre a autoridade nomeante e o servidor nomeado. As atribuições dos cargos em comissão devem estar descritas, de forma clara e objetiva, na própria lei que os instituir.

    Pelo próprio enunciado da questão, afirmando que "não há outra exigência que não aquela de nível superior" quer dizer que é uma atividade burocrática, técnica ou operacional, pois não possui nenhuma outra exigência, fora aquela.

    Assim como as atribuições devem estar descritas de forma clara e objetiva na própria lei, o que também não há na questão.

    STF: O cargo comissionado com as suas atribuições e competências só pode ser criado por lei (Princípio da Legalidade) - ou seja, nenhuma outra norma (portaria, decreto, ato, resolução, etc.) pode criar cargo comissionado, sob pena de lei inconstitucional.

    ------------------

    Já que o cargo de direção, certamente não pode ser em comissão, devido ao explicado anteriormente, só pode se tratar de cargo efetivo (função de confiança), oq eu fere a regra do concurso público.

  • Com relação à letra "D", interpretei como errada pois seria "só nomeação" se tivéssemos falando em cargos em comissão e não em função de confiança.

    FUNÇÃO DE CONFIANÇA = CARGO EFETIVO (concurso público) + NOMEAÇÃO

    CARGOS EM COMISSÃO = apenas NOMEAÇÃO

    Logo, o que o prefeito fez foi tentar implementar em autarquia municipal, em cargos já existentes, a desnecessidade de concurso público, ao atribuir apenas a necessidade de nomeação.

    --

    Lembrando que a criação de cargos para exercício de função de confiança (diretoria) seria uma violação ao que dispõe o art. 37, V.

    Vejam, se a constituição atribuiu o exercício de função de confiança a pessoas que ocupam cargo efetivo, logo, ela exigiu que essas pessoas tenham passado em concurso público.

    Logo, a resposta é a soma do que dispõe o art. 37, II e inciso V.

    Art. 37.

    II - a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração;

    V - as funções de confiança, exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo, e os cargos em comissão, a serem preenchidos por servidores de carreira nos casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei, destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento; 

  • se a questão exige um malabarismo absurdo pra justificar a resposta, ela deveria ser anulada...

  • Uma observação ao comentário do colega Bruno Carmago: a aplicação do raciocínio descrito no comentário do colega subverteria a própria noção dos cargos em comissão - obviamente um órgão público ou entidade da Adm. Indireta (com regime estatutário) terão servidores sujeitos ao RPPS e servidores comissionados sujeitos ao RGPS (é natural em um órgão existir esses dois tipos de servidor)

    Pelo que entendi do seu comentário, não seria possível no instituto da previdência municipal existir servidores sujeitos ao RPPS e servidores sujeitos ao RGPS (concomitantemente), o que certamente não é verdade. (perdoe-me caso tenha interpretado errado sua explicação)

    Seja como for, o motivo da Letra A, em verdade, se dá pelo simples fato de que o cargo em questão não é cargo em comissão, mas sim cargo efetivo que depende de realização de concurso público.

  • O

    enunciado da questão apontou que o município Delta regulou o Instituto da

    Previdência Municipal, ou seja, o Regime Próprio de Previdência Social (RPPS)

    voltado para os servidores públicos de cargo efetivo (o qual depende de

    concurso público, conforme art. 10 da Lei nº 8.112/90). Contudo, a referida lei

    estabeleceu, em seu Art. 22, que os cargos para a diretoria administrativa do

    Instituto, para os quais não há outra exigência que não aquela de nível

    superior, seriam preenchidos por pessoas indicadas pelo Prefeito, dando a

    entender, portanto, que não há a necessidade de servidor público efetivo (concursado).

    Ora, isso é vedado constitucionalmente eis que mencionado Regime é

    assegurado tão somente aos servidores públicos que ocupam cargo efetivo, o qual

    depende de concurso público para o seu provimento. Nesse sentido, conforme a

    CF/88:

  • Especialidade da fgv. Enunciado vago e incompleto.

  • Blá blá blá.... (imaginem uma fundamentação aí).

    Em resumo, a questão não diz se os cargos criados na referida "diretoria" se encaixam em funções de chefia, direção ou assessoramento, embora sejam da "diretoria". Razão pela qual entendo que o provimento necessitaria de concurso prévio. Não achei outra justificativa senão essa, uma vez que a lei que cria tais cargos deve especificar pelo menos as funções, ao colocar apenas as exigências de nível superior e livre nomeação pelo executivo ela incorre no risco do prefeito nomear pessoas para cargos burocráticos e não para cargos de direção, chefia e assessoramento. Eis meu raciocínio.

  • Acho que a única explicação para não ser a alternativa "D", seria a hipótese da função exercida pelas entidades serem funções de Estado, inerentes à burocracia estatal, sem que se possa ser prestada por um simples comissionado.

    O problema é que a questão foi mal redigida, o que induz o candidato à afirmação incorreta.

  • Não me cancelem, mas eu vou dar uma forçada de barra aqui, pois estou afim de procrastinar viajando nessa questão kkkk :)

    As alternativas que geraram dúvida foram às alternativas A e D, então vou me deter a elas.

    Eu errei e, tentando entender a banca, eu pensei assim:

    Pelo enunciado NÃO dá pra saber que bendito cargo é esse.

    A única coisa que se pode afirmar do enunciado e que banca fez questão de enfatizar é que se trata de um cargo para o qual SOMENTE se exige nível superior e mais nenhum outro requisito (veja-se: "A Lei Ordinária do Município Delta, que regulou o Instituto da Previdência Municipal, estabeleceu, em seu Art. 22, que os cargos para a diretoria administrativa do Instituto, para os quais não há outra exigência que não aquela de nível superior, seriam preenchidos por pessoas indicadas pelo Prefeito").

    Sabendo disso, vamos às alternativas:

    D) "Ela é válida e eficaz por se tratar de cargo de confiança, pelo que cabe ao Prefeito a nomeação."

    Analisando essa afirmativa, ela está considerando que o cargo da questão é um cargo de confiança (a banca chamou de cargo de confiança, mas usualmente nos a denominamos de função de confiança - que é aquela que exige que o indicado seja servidor efetivo). (obs.: Um prof de ADM uma vez falou numa aula que eu vi que é normal essa troca dos termos função para cargo. Nesses casos, o que é importante para definir um ou outro são os termos "confiança" ou "comissão").

    Considerando que se trata de uma função de confiança (como a alternativa afirmou), a referida Lei NÃO seria valida. Isso porque a função de confiança exigiria também que o servidor fosse efetivo enquanto a Lei exigia apenas nível superior.

    Logo, pela incongruência presente dentro de si, a alternativa D estaria errada.

    A) "Ela padece do vício de inconstitucionalidade, por ofensa ao princípio do concurso público."

    Sobra, assim, a alternativa A, que apesar de ser vaga, não padece de incongruência como as demais alternativas.

    Numa prova de múltipla escolha, não se busca o item verdadeiro; mas o item menos pior entre os demais. kkkkk

  • Segundo o comentário da Profa Lorraine Saldanha (TEC), o que faz o dispositivo inconstitucional é o fato dele não prever que o cargo seja comissionado. A Lei deveria falar que o cargo é comissionado (para que o Prefeito pudesse nomear); no entanto, só diz que era necessário que o ocupante do cargo tivesse ensino superior. Por isso, ela é inconstitucional!

    "(...) para os quais não há outra exigência que não aquela de nível superior (...)". -> é o que diz a questão!

    Comentário da Lorraine:

    "Sendo assim, para que o provimento do cargo de diretoria administrativa do hipotético Instituto fosse considerado cargo em comissão, de livre nomeação pelo Prefeito, deveria a Lei  Ordinária do Município Delta ter declarado, de forma específica, que este cargo é comissionado, caso em que a nomeação e exoneração seria de livre escolha do Prefeito.

     

    Todavia, esta condição não consta de forma específica na Lei, conforme manda o art.37,II, parte final, da Constituição Federal.

     

    A esse respeito, Alexandre Mazza leciona que a norma constitucional em comento admite a possibilidade de a legislação definir os cargos em comissão cuja nomeação independa de concurso público. (Manual de Direito Administrativo. 5 ed. 2015. p.577).

     

    Por essa razão, entendeu a banca examinadora que  a Lei padece do vício de inconstitucionalidade, por ofensa ao princípio do concurso público, já que não fez menção à possibilidade deste cargo ser preenchido via nomeação do Prefeito. Sendo assim, deve-se seguir a regra geral constante deste dispositivo, qual seja, a realização do concurso para o preenchimento do referido cargo."

  • Cargo de Diretoria, Chefia, e Supervisão são geralmente acompanhados por Chefias (ou de livre nomeação ou de função comissionadas). A questão leva ao erro por ser apenas uma pegadinha em dizer que são diretores, mas omitir a natureza do cargo, se efetivo ou comissionado. Passível sim de anulação, por essa informação imprescindível para responder. Com o gabarito fica fácil "ir atrás" de uma justificativa. Já vi que e FGV gosta de polêmica mesmo.


ID
2778505
Banca
FGV
Órgão
AL-RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Priscila de Souza prestou concurso para o cargo público de agente de fiscalização de transportes. O edital referia a existência de duas vagas e ela foi aprovada na 3ª colocação. Ocorre que, ainda durante o prazo do certame, os dois primeiros colocados desistiram do concurso, por meio de termo expresso lavrado em cartório.

Priscila pretende ser nomeada para o cargo, que permanece aberto na estrutura administrativa, mas a Administração Pública se opõe, registrando que grande parte das funções previstas para o cargo de agente de fiscalização foi transferida para a Agência de Regulação dos Serviços Públicos, que faz parte da mesma estrutura administrativa, não havendo mais interesse público no preenchimento do cargo.

Sobre a hipótese narrada, assinale a afirmativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D

     

    "o direito à nomeação se estende ao candidato aprovado fora do número de vagas previstas no edital, mas que passe a figurar entre as vagas em decorrência da desistência de candidatos classificados em colocação superior". 
    (ARE 1058317 AgR, Relator(a):  Min. ROBERTO BARROSO, Primeira Turma, DJe-289 14-12-2017)

  • Surge o direito subjetivo à nomeação, verbi gratia, nas seguintes hipóteses excepcionais:

     

    i) Quando a aprovação ocorrer dentro do número de vagas dentro do edital (RE 598.099);

    ii) Quando houver preterição na nomeação por não observância da ordem de classificação (Súmula 15 do STF);

    iii) Quando surgirem novas vagas, ou for aberto novo concurso durante a validade do certame anterior, e ocorrer a preterição de candidatos aprovados fora das vagas de forma arbitrária e imotivada por parte da administração nos termos acima.

    [RE 837.311, rel. min. Luiz Fux, P, j. 9-12-2015, DJE 72 de 18-4-2016, Tema 784.]

    Gab. D

     

    Bons estudos.

  • https://www.dizerodireito.com.br/2015/10/candidato-aprovado-fora-do-numero-de.html

     

    VALE A LEITURA!

  • os intens B e D nao estão falando a mesmo coisa?

  • Fique tranquila Priscila rsrs

  • tem uma jurisprudência sobre isso se não me engano

  • Não seria depois da desistência não , não entendi 

  • GABARITO: D

     

     

    Francisco, acredito que o erro esteja em dizer que:

     

    "tem o poder discricionário de efetivar ou não a nomeação".

     

    Pois, veja bem:

    Sexta Turma do STJ

    É dever da Administração Pública nomear os candidatos aprovados para as vagas oferecidas no edital do concurso. Com a veiculação em edital de que a Administração necessita prover determinado número de vagas, a nomeação e posse, que seriam, a princípio, atos discricionários, tornam-se vinculados, gerando, em consequência, direito subjetivo para o candidato aprovado dentro do número de vagas previsto no edital.

    Precedentes citados: RMS 15.420-PR ; RMS 15.345-GO , DJ 24/4/2007, e RMS 15.034-RS , DJ 29/3/2004. RMS 19.478-SP , Rel. Min. Nilson Naves, julgado em 6/5/2008. - Jusbrasil.

  • Gabarito: letra D

     

    O candidato que, apesar de estar originalmente fora do número de vagas previsto em edital, passe a ocupar vaga em virtude da desistência de candidatos em melhor classificação, adquire direito líquido e certo à nomeação.

     

    Fonte: https://www.conjur.com.br/2018-jan-31/desistencia-aprovado-direito-nomeacao-proximo-fila

  • Diante desse cenário, indaga-se: João passa a ter direito subjetivo de ser nomeado?

    SIM. O candidato aprovado fora do número de vagas previstas no edital de concurso público tem direito subjetivo à nomeação quando o candidato imediatamente anterior na ordem de classificação, aprovado dentro do número de vagas, for convocado e manifestar desistência.

    Nesse caso, haverá direito subjetivo por ficar demonstrada a necessidade e o interesse da Administração no preenchimento do cargo, já que ele foi ofertado no edital e um candidato foi chamado para aquela vaga, tendo, contudo, desistido, o que comprova a necessidade de convocação do próximo candidato na ordem de classificação.

    STJ. 1ª Turma. AgRg no ROMS 48.266-TO, Rel. Min. Benedito Gonçalves, julgado em 18/8/2015 (Info 567).

  • Questão interessante e bastante valiosa para o nosso aprendizado!

    Uma dúvida surgiu com a jurisprudência citada pelos colegas: caso os primeiros colocados tomem posse, entrem em exercício e posteriormente se exonerem do cargo, o direito à nomeação também vai se estender ao candidato aprovado fora do número de vagas?

    Obrigado!

  • Oscar, pense comigo: a exoneração dá ensejo à vacânciado cargo público. Sendo assim, por consequência lógica, esse fato se equipara à recusa em assumir o cargo (desistência). Portanto, a meu ver, é situação jurídica semelhante e passível de gerar direito subjetivo à nomeaçãopelo candidato aprovado, obedecida a ordem de classificação. Um abraço!
  • Priscila passa a ser a 1ª colocada ante a desistência dos demais aprovados. Gabarito D

    Corrobora com o gabarito: (LEIAM!!!)

    O direito à nomeação também se estende ao candidato aprovado fora do número de vagas previstas no edital, mas que passe a figurar entre as vagas em decorrência da desistência de candidatos classificados em colocação superior. No caso dos autos, o Tribunal de origem assentou que, com a desistência da candidata classificada em primeiro lugar, a ora agravada, classificada inicialmente em quarto lugar, tornava-se a terceira, na ordem classificatória, passando a figurar entre os classificados para as três vagas previstas no instrumento convocatório, motivo pelo qual fazia jus à nomeação

  • Comentário:

    O candidato que, apesar de estar originalmente fora do número de vagas previsto em edital, passe a ocupar vaga em virtude da desistência de candidatos em melhor classificação, adquire direito líquido e certo à nomeação.

    Surge o direito subjetivo à nomeação nas seguintes hipóteses excepcionais:

    § Quando a aprovação ocorrer dentro do número de vagas dentro do edital (RE 598.099);

    § Quando houver preterição na nomeação por não observância da ordem de classificação (Súmula 15 do STF);

    § Quando surgirem novas vagas, ou for aberto novo concurso durante a validade do certame anterior, e ocorrer a preterição de candidatos aprovados fora das vagas de forma arbitrária e imotivada por parte da administração nos termos acima.

    Gabarito: alternativa “d”

  • GABARITO: Letra D

     SÚMULA 15 - TST ...o direito subjetivo à nomeação do candidato aprovado em concurso público exsurge nas seguintes hipóteses:

    I – Quando a aprovação ocorrer dentro do número de vagas dentro do edital;

    II – Quando houver preterição na nomeação por não observância da ordem de classificação;

    III – Quando surgirem novas vagas, ou for aberto novo concurso durante a validade do certame anterior, e ocorrer a preterição de candidatos de forma arbitrária e imotivada por parte da administração nos termos acima.

    ~>O direito à nomeação também se estende ao candidato aprovado fora do número de vagas previstas no edital, mas que passe a figurar entre as vagas em decorrência da desistência de candidatos classificados em colocação superior

    ABRAÇOS

  • Sobre o assunto abordado na questão, o Superior Tribunal de Justiça firmou entendimento no sentido de que  a desistência de candidatos convocados, dentro do prazo de validade do concurso, gera direito subjetivo à nomeação para os seguintes, observada a ordem de classificação e a quantidade de vagas disponibilizadas.

    Dessa forma,  Priscila tem direito subjetivo a ser nomeada, ante a desistência dos dois primeiros colocados, estando vigente o prazo do certame, obedecida a ordem de classificação.

    Gabarito do Professor: D

    Fonte: STJ, Jurisprudência em Teses - Ed. 11.

    --------------------------------------------------
    CONCURSO PÚBLICO. DESISTÊNCIAS. OUTRAS NOMEAÇÕES.
    Trata-se de RMS no qual a questão cinge-se a saber se, em concursos públicos, as vagas não preenchidas em razão da desistência de candidatos convocados geram direito subjetivo aos outros seguintes na ordem de classificação. Para a Min. Relatora, na hipótese dos autos, ficou devidamente comprovado que os impetrantes, ora recorrentes, foram aprovados no concurso para provimento do cargo de analista de administração pública - arquivista, sendo classificados nas posições 85º e 88º, bem como que foram convocados 37 novos candidatos, alcançando a 83º colocação, e também ficou comprovada, documentalmente, a desistência de, pelo menos, cinco candidatos convocados na segunda chamada, abarcando as colocações ocupadas pelos recorrentes. Evidenciou-se, assim, a presença do direito líquido e certo reclamado. Diante disso, a Turma deu provimento ao recurso, visto que a atual jurisprudência deste Superior Tribunal tem entendido que o desinteresse dos candidatos convocados, ou mesmo sua desclassificação em razão do não preenchimento de determinados requisitos, gera, para os seguintes na ordem de classificação, direito subjetivo à nomeação. Precedentes citados: RMS 19.635-MT, DJ 26/11/2007; RMS 27.575-BA, DJe 14/9/2009, e RMS 26.426-AL, DJe 19/12/2008. RMS 32.105-DF, Rel. Min. Eliana Calmon, julgado em 19/8/2010.
  • Priscila será posta em DISPONIBILIDADE, diante da extinção do seu cargo, mas TERÁ DIREITO SUBJETIVO À NOMEAÇÃO pela desistência dos melhores colocados no certame. Vale lembrar, que isso também obedece ao princípio da Segurança Jurídica, que veda a aplicação retroativa de uma nova interpretação.
  • Ana Beatriz vc se equivocou, ela não pode ser colocada em disponibilidade, somente servidores estáveis são postos em disponibilidade, ela terá o direito subjectivo a nomeação dentro do prazo do certame e sua prorrogação. Se ela já ocupasse o cargo e no seu exemplo, o cargo fosse extinto, ela seria exonerada porque não é estável, somente estáveis são postos em disponibilidade...

  • Entendo o mesmo que J. Coimbra, porem, só teria direito subjetivo a nomeação dentro do prazo do certame e sua prorrogação...

  • - Candidato aprovado dentro do número de vagas tem direito subjetivo à nomeação?

    ·      Regra: SIM. O candidato aprovado dentro do número de vagas previstas no edital do concurso público possui direito subjetivo de ser nomeado e empossado dentro do período de validade do certame.

    ·      Exceção: O STF, ao analisar o tema em sede de repercussão geral, identificou hipóteses excepcionais em que a Administração pode deixar de realizar a nomeação de candidato aprovado dentro do número de vagas, desde que se verifique a ocorrência de uma situação com as seguintes características: superveniência, imprevisibilidade, gravidade e necessidade.

     Súmula 15 do STF: Dentro do prazo de validade do concurso, o candidato aprovado tem direito à nomeação, quando o cargo for preenchido sem observância da classificação.

     E o candidato aprovado fora do número de vagas?

     Regra: NÃO. É mera expectativa de direito, mesmo que surjam ou sejam criadas vagas durante o prazo de validade do concurso.

     EXCEÇÃO: o candidato aprovado fora do número de vagas terá direito à nomeação nos casos de comprovada preterição, seja pela inobservância da ordem de classificação, seja por contratações irregulares.

    - E quanto ao candidato que foi nomeado fora do número de vagas, mas que entrou nas vagas por desistência de outros na sua frente?

    Tem direito subjetivo de ser nomeado. O candidato aprovado fora do número de vagas previstas no edital de concurso público tem direito subjetivo à nomeação quando o candidato imediatamente anterior na ordem de classificação, aprovado dentro do número de vagas, for convocado e manifestar desistência.

    Fonte: Dizer o Direito


ID
2778508
Banca
FGV
Órgão
AL-RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Leia o fragmento a seguir.

É a força de trabalho qualitativa e quantitativa necessária ao desenvolvimento das atividades de cada Poder, Órgão ou Entidade.

O fragmento trata

Alternativas
Comentários
  • OI?????

  • O mesmo caminhão me atropelou Ana Silva, mas depois de pesquisar descobri que é a literalidade do art. 27 do Estatuto dos Servidores do Estado de Rondônia. (LEI COMPLEMENTAR Nº 68, DE 09 DE DEZEMBRO DE 1.992)

    "Art. 27. Lotação é a força de trabalho, qualitativa e quantitativa necessária ao desenvolvimento das atividades normais e específicas de cada Poder, Órgão ou Entidade."

     

  • Pensei que era algum dos bizarros textos de Clarice Lispector

  • LC 68/92

    Art. 27. Lotação é a força de trabalho, qualitativa e quantitativa necessária ao desenvolvimento das atividades normais e específicas de cada Poder, Órgão ou Entidade.


ID
2778511
Banca
FGV
Órgão
AL-RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Relacione os elementos do plano de carreira, cargos e atribuições, listados a seguir, às suas respectivas definições.

1. Grupo Ocupacional
2. Desenvolvimento Funcional
3. Cargo Público
4. Classe

( ) Conjunto de atividades agrupadas segundo sua natureza, de acordo com a formação, grau de conhecimentos e qualificações exigidas do profissional para a execução das atividades a ele cometidas.
( ) Item essencial da estrutura da carreira e da tabela de vencimentos básicos na qual estão agrupados os servidores, com atribuições, níveis de conhecimento e grau de responsabilidades similares.
( ) Conjunto de atribuições e responsabilidades de natureza e complexidade homogêneas cometidas ao servidor público.
( ) Processo de crescimento profissional e pessoal do servidor, caracterizado pela aquisição de novos conhecimentos, habilidades e atitudes, e consequente aprimoramento no desempenho nas atribuições do cargo.

Assinale a opção que mostra a relação correta, segundo a ordem apresentada.

Alternativas
Comentários
  • Grupo Ocupacional- Conjunto de atividades agrupadas segundo sua natureza, de acordo com a formação, grau de conhecimentos e qualificações exigidas do profissional para a execução das atividades a ele cometidas.

    Classe- Item essencial da estrutura da carreira e da tabela de vencimentos básicos na qual estão agrupados os servidores, com atribuições, níveis de conhecimento e grau de responsabilidades similares.

    Cargo Público - Conjunto de atribuições e responsabilidades de natureza e complexidade homogêneas cometidas ao servidor público.

    Desenvolvimento Funcional - Processo de crescimento profissional e pessoal do servidor, caracterizado pela aquisição de novos conhecimentos, habilidades e atitudes, e consequente aprimoramento no desempenho nas atribuições do cargo.

     

    Gabarito Letra D.

  • Gabarito: E

  • GAB E

    Grupo Ocupacional- Conjunto de atividades agrupadas segundo sua natureza, de acordo com a formação, grau de conhecimentos e qualificações exigidas do profissional para a execução das atividades a ele cometidas.

    Classe- Item essencial da estrutura da carreira e da tabela de vencimentos básicos na qual estão agrupados os servidores, com atribuições, níveis de conhecimento e grau de responsabilidades similares.

    Cargo Público - Conjunto de atribuições e responsabilidades de natureza e complexidade homogêneas cometidas ao servidor público.

    Desenvolvimento Funcional - Processo de crescimento profissional e pessoal do servidor, caracterizado pela aquisição de novos conhecimentos, habilidades e atitudes, e consequente aprimoramento no desempenho nas atribuições do cargo.

  • Cargo Público = Conjunto de atribuições e responsabilidade.

    Ano: 2018 Banca: FUNRIO Órgão: CGE-RO Prova: FUNRIO - 2018 - CGE-RO - Assistente de Controle Interno

    Constitui o “conjunto de atribuições e responsabilidades (...)

    Cargo público.

    Ano: 2017 Banca: FUNRIO Órgão: SESAU-RO Prova: FUNRIO - 2017 - SESAU-RO - Técnico em Informática

    Constitui o “conjunto de atribuições e responsabilidades (...)

    Cargo público.

    Ano: 2013 Banca: VUNESP Órgão: TJ-SP Prova: VUNESP - 2013 - TJ-SP - Advogado

    “O conjunto de atribuições e responsabilidades cometidas a um funcionário” corresponde à definição de.

    Cargo público.

    Ano: 2016 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: DPU Provas: CESPE - 2016 - DPU - Conhecimentos Básicos - Cargo 9 

    O cargo público, definido como o conjunto de atribuições e responsabilidades incumbidas ao servidor, é criado por lei para provimento em caráter efetivo ou em comissão.

    CERTO


ID
2778514
Banca
FGV
Órgão
AL-RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Regimento Interno
Assuntos

Analise as afirmativas a seguir, e assinale (V) para a verdadeira e (F) para a falsa.

( ) A fixação dos níveis de remuneração dos cargos de provimento em comissão de livre nomeação de Assessor e Assistente Parlamentar será efetuada através de lei.
( ) Dentro de sua cota de gabinete, o Deputado tem direito de nomeação de até 40 servidores, respeitado o piso do salário mínimo nacional.
( ) As formas de provimento dos cargos em comissão de livre nomeação e exoneração da Assembleia Legislativa são: o recrutamento restrito aos servidores efetivos e o recrutamento amplo.

As afirmativas são, respectivamente,

Alternativas
Comentários
  • chocada com a quantidade de servidores:  o Deputado tem direito de nomeação de até 40 servidores


ID
2778517
Banca
FGV
Órgão
AL-RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

Assinale a afirmativa que indica corretamente fatores preponderantes para o domínio português na região amazônica no período colonial.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra "A"

    Fundação de fortificações, como o Forte do Presépio, na foz do rio Amazonas.

  • Fundação de fortificações, como o Forte do Presépio, na foz do rio Amazonas

  • Alguém sabe me dizer o que há de errado na alternativa E?

  • GABARITO (A)

    fatores preponderantes para o domínio português na região amazônica com a primeira construção foi. o Forte do Presépio, na foz do rio Amazonas. por FRANCISCO CALDEIRA CASTELO BRANCO (1616 século XVII ) que deu origem a cidade de BELÉM no PARÁ

  • Raiara, o Raposo Tavares explorou o rio Amazonas.


ID
2778523
Banca
FGV
Órgão
AL-RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

A demanda da borracha nos países industrializados desencadeou o primeiro Ciclo da Borracha, entre 1877 e 1912.

Sobre a expansão da produção gomífera nesse período, assinale a afirmativa correta.

Alternativas
Comentários
  • 1º Ciclo da Borracha Séc. XIX e XX.

     

         Três fatores contribuíram de forma decisiva para a intensificação da exploração do látex na Amazônia:

    1.      A descoberta do processo de vulcanização da borracha por Charles Goodyear (1837-39?);

    2.      A II Revolução Industrial e o advento do automóvel e da bicicleta;

    3.      A introdução da Navegação à Vapor na Amazônia feita pelo Barão de Mauá (1852).


  • Gabarito letra "C"

    A incorporação de novas áreas de exploração e a ocupação de parte do território da Bolívia por brasileiros, tensionando a relação entre os dois países.

  • a ''Revolução do Acre " seringueiros nordestinos povoavam parte dos seringais bolivianos, e por não aceitarem pagar impostos iniciaram um guerra entre seringueiros nordestinos contra autoridades boliviano. por isso, que a incorporação de novas áreas de exploração e a ocupação de parte do território da Bolívia por brasileiros, tensionando a relação entre os dois países. Plácido de Castro liderou a guerra a favor dos nordestinos. Guerra foi solucionada com o tratado de Petrópolis, tratado assinado entre Brasil e Bolívia.

  • As questões fáceis todo mundo comenta item por item, mas, nas difíceis, a galera some... Vamos lá:

    A

    O deslocamento de grande contingente de mão de obra para sua exploração, sobretudo indígenas, por estarem mais aptos para a extração do látex.

    A MÃO DE OBRA ERA NORDESTINA.

    B

    O enriquecimento e as transformações urbanas de Porto Velho, Manaus e Belém, principais portos de exportação do látex para a Europa, a Ásia e os Estados Unidos.

    Os principais portos eram nas cidades de Manaus e Belém.

    GABARITO: C A incorporação de novas áreas de exploração e a ocupação de parte do território da Bolívia por brasileiros, tensionando a relação entre os dois países.

    isso aí, inclusive teve o Tratado de Petrópolis - 1903.

    D

    O desenvolvimento do sistema de aviamento, que financiava a compra de terras e de equipamentos para a produção e a exportação da borracha para os seringalistas.

    A banca tentou gerar uma confusão no candidato ao trocar a palavra SERINGUEIRO (peão que se ferrou) por seringalista (gestor que, praticamente, escravizava os serigueiros).

    E

    A introdução da monocultura da seringueira, facilitada pela fertilidade do solo e pela abertura de clareiras na floresta, garantindo ao Brasil o monopólio da produção gomífera.

    Monocultura exige preparação prévia da terra. Isso, não acontecia aqui. Vide: "O que é monocultura[ ...] Para isso, é necessário a preparação prévia da terra"

  • GAB: C

    GABARITO COMENTADO

    A) O deslocamento de grande contingente de mão de obra para sua exploração, sobretudo indígenas, por estarem mais aptos para a extração do látex. - ERRADO, pois quem fazia a extração do latex eram predominantemente nordestino, chamados de arigós.

    B) O enriquecimento e as transformações urbanas de Porto Velho, Manaus e Belém, principais portos de exportação do látex para a Europa, a Ásia e os Estados Unidos. - ERRADO, primeiramente essas cidades nem existiam na época, pois o Brasil estava dividido em capitarias hereditárias. Todavia a beleza de Manaus e Belém sofreu influencia do ciclo da borracha, mas Porto Velho não.

    C

    C A incorporação de novas áreas de exploração e a ocupação de parte do território da Bolívia por brasileiros, tensionando a relação entre os dois países. - CERTO, pois era muito comum o Brasil invadir o território do Acre que era de propriedade da Bolivia, o que causou brigas territoriais na epoca e depois culminou na assinatura do Tratado de Ayacucho.

    D) O desenvolvimento do sistema de aviamento, que financiava a compra de terras e de equipamentos para a produção e a exportação da borracha para os seringalistas. ERRADO, o sistema de aviamento não comprava terras, mas era um sistema adotada na região dos seringais porque não se tinha dinheiro em papel na epoca, e o pagamento era feito através de objetos ou comida.

    E A introdução da monocultura da seringueira, facilitada pela fertilidade do solo e pela abertura de clareiras na floresta, garantindo ao Brasil o monopólio da produção gomífera. - ERRADO, não havia monocultura mas apenas exploração das árvores de seringueiras que ja existiam na epoca

  • Letra: C: Por isso a assinatura do Tratado de Ayacucho, para acabar com conflito entre Brasil e Bolívia, pois na época o Acre era território boliviano.


ID
2778526
Banca
FGV
Órgão
AL-RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

A gênese do atual estado de Rondônia remonta ao contexto político e social da primeira metade do século XX, quando foram pensados os processos de integração territorial para "formar o Brasil", como expressa Getúlio Vargas em seu Discurso do Rio Amazonas (1940).

Até agora o clima caluniado impediu que de outras regiões com excesso demográfico viessem os contingentes humanos de que carece a Amazônia. Vulgarizou-se a noção, hoje desautorizada, de que as terras equatoriais são impróprias à civilização (...). Da colonização esparsa, ao sabor de interesses eventuais, consumidora de energias com escasso aproveitamento, devemos passar à concentração e fixação do potencial humano.
Apud https://biblioteca.ibge.gov.br

A respeito do posicionamento de Vargas expresso no discurso, assinale (V) para a afirmativa verdadeira e (F) para a falsa.

( ) Vargas nega o determinismo natural e associa o subdesenvolvimento da Amazônia à baixa densidade demográfica ocasionada pela matança histórica dos indígenas.
( ) Vargas denuncia o descaso histórico com relação aos espaços vazios da região amazônica, a ser superado por uma política de integração, promovida pelo Estado Novo.
( ) Vargas propõe a recuperação da Amazônia como espaço estratégico para o desenvolvimento da nação e para a manutenção das fronteiras internacionais.

As afirmativas são, respectivamente,

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: E.

  • Vamos lá;

    Mais interpretação do que história propriamente dita. Os pontos de destaque são:

    O Clima impediu a colonização

    A Amazônia atende aos interesses nacionais

    Necessidade de um programa colonizador

    Tendo em mente estes pontos consegue-se responder a letra E

  • boa noriaKI


ID
2778529
Banca
FGV
Órgão
AL-RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

Leia o texto a seguir.

Esse tratado foi promovido no contexto da Guerra do Paraguai, quando o Brasil, em função do quadro de conflito, precisava se aproximar da Bolívia, e o fez por intermédio do acordo diplomático também conhecido como "Tratado da Amizade". Pelo acordo, a Bolívia concedia ao Império Brasileiro um vasto território que percorria a margem esquerda do rio Madeira, até então de soberania boliviana.

O texto refere-se ao Tratado de

Alternativas
Comentários
  • Gabarito d)

     

    Tratado de Ayacucho também conhecido como Tratado da Amizade, foi assinado entre Brasil e Bolívia no dia 27 de março e selado em 23 de novembro de 1867, na cidade boliviana de La Paz. Assinaram o tratado o presidente boliviano General Mariano Melgarejo e o Imperador brasileiro Dom Pedro II. O acordo faz parte de uma série de acordos de ordem geopolítica e militar relacionados à demarcação territorial das regiões pertencentes ao atual Estado brasileiro, esse também prescrevia uma revisão nos limites geopolíticos estabelecidos por tratados anteriores, a partir dos quais, a fronteira da Bolívia chegava às regiões dos atuais estados do Acre, Rondônia e parte do Amazonas, indo até o rio Madeira, próximo a atual cidade de Humaitá, município do Estado do Amazonas.

    Futuramente, o Tratado de Ayacucho seria utilizado para justificar o poderio boliviano na região do atual Estado do Acre, gerando um conflito denominado de Revolução Acreana (1899).

  • Tratado de Ayacucho - “tratado da amizade” (Br deixa Bolívia escoar seus produtos por seu território). Tratado de Petrópolis - integração do Acre ao Br.
  • Amizade=ayacuho

  • questões da FGV me deixam com medo de responder até as mais fáceis


ID
2778538
Banca
FGV
Órgão
AL-RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

A construção das usinas hidrelétricas de Jirau e Santo Antônio, iniciada em 2008, alavancou o potencial energético da Amazônia sul ocidental Rondoniense, mas, ao mesmo tempo, gerou grandes impactos socioambientais.

A respeito desse empreendimento, assinale (V) para a afirmativa verdadeira e (F) para a falsa.

( ) Sua construção no rio Madeira faz parte do Programa de Aceleração do Crescimento do Governo Federal.
( ) Sua instalação atende ao crescimento da demanda energética interna à região Amazônica.
( ) Suas obras enraizaram trabalhadores capacitados de outras regiões em Rondônia, sobretudo do Sudeste.
( ) Seus impactos se somam aos conflitos já existentes, relacionados às áreas de preservação e às atividades do setor agropecuário e madeireiro.

As afirmativas são, respectivamente,

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra B

  • As obras de construção civil de Jirau começaram em 2009 e a montagem eletromecânica das turbinas em 2010. O projeto surgiu como alternativa de atender a demanda de energia do setor elétrico brasileiro (2ª F) e é uma das maiores obras do Programa de Aceleração do Crescimento (1ª V) (PAC). No total, foram implantadas 50 unidades geradoras do tipo bulbo distribuídas em duas casas de força, uma localizada na margem esquerda do Rio Madeira e outra na direta.

    Fonte: G1

    3ª F: os trabalhadores são, principalmente, da própria região e imigrantes haitianos.

  • Estaria certa a questão do sudeste caso não tivesse a palavra "enraizados", pois eles realmente vieram aos montes, mas ao fim da empreitada, voltaram às suas terras.
  • GAB: B

    (V) A construção faz parte dos incentivos e recursos financeiros do PAC do Governo Federal

    (F) Muito da energia de RO é mandado para outros Estados, inclusive sudeste, e não visa atender exclusivamente ao Amazonas

    (F) A palavra chave que deixa a questao errada é "enrraizados", pois muitos trabalhadores que vieram para a construção voltaram para suas casas novamente e não se instalaram aqui no Estado.

    (V) De fato, os problemas existentes somaram-se aos novos problemas decorrentes das usinas,


ID
2778541
Banca
FGV
Órgão
AL-RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

O diretório nacional do Partido Político Alfa, que somente contava com representantes na Câmara dos Deputados, não no Senado Federal, foi comunicado, por um diretório regional que a Lei nº 123, do Município Alfa, em vigor há quatro décadas, estava sendo aplicada e causando sérios prejuízos à liberdade de locomoção dos munícipes.

Por tal razão, solicitou que o seu advogado esclarecesse se existiria algum instrumento apto a submetê-la ao controle concentrado de constitucionalidade.

O advogado respondeu, corretamente, que a constitucionalidade da Lei nº 123 poderia ser submetida à apreciação do

Alternativas
Comentários
  • Ganarito : letra B

    Art. 1o A argüição prevista no § 1o do art. 102 da Constituição Federal será proposta perante o Supremo Tribunal Federal, e terá por objeto evitar ou reparar lesão a preceito fundamental, resultante de ato do Poder Público.:

    Art. 2o Podem propor argüição de descumprimento de preceito fundamental:

    I - os legitimados para a ação direta de inconstitucionalidade;

     

     

    Constituição Federal: 

     

    Art. 103. Podem propor a ação direta de inconstitucionalidade e a ação declaratória de constitucionalidade: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

    VIII - partido político com representação no Congresso Nacional;

  • GABARITO: B

     Notem que a o caso é uma lei municpal, logo não é possível ADI

     ADI ---> LEI FEDERAL OU ESTADUAL (art. 102, I, a, CF)

    ADPF ---> LEI MUNICIPAL OU DISPOSITIVO ANTERIOR A CF/88 (art. 102, §1º, CF c/c art. 1º, Lei 9882/99)

  • A fim de agregar conhecimento, além de o objeto ser uma Lei Municipal, que portanto não pode ser impugnada pela via da ADI. Cabe salientar, que a Lei, segundo o enunciado, está em vigor há mais de 40 anos, portanto, tem como parâmetro para aferição de constitucionalidade uma constituição pretérita, outro fundamento que faz com que deva ser utilizada a ADPF.

    A análise de (in) constitucionalidade de uma norma deve ser realizada utilizando-se como parâmetro a Constituição vigente à época de sua elaboração.

  • Pôxa! só a citação de artigos da lei, assim, até estudante do primeiro período de direito sabe.

    att.: claudio rabelo

  • Obrigada as pessoas que "só citam artigos" facilita muito na hora das revisões!


    obs: seja um incentivador, o mundo já tem críticos demais !

  • A melhor justificativa ao gabarito foi dada pelo Marcos Gama. Não obstante, apenas complementando o raciocínio, acredito que a maioria das pessoas que errou marcou a opção que afirma ser possível a propositura perante o TJ de representação de inconstitucionalidade, todavia essa opção além de estar errado pelo fato da lei municipal ter sido editado com fundamento em Constituição pretérita, também esta errada pelo fato de não podermos presumir que partido político seja legitimado pela respectiva Constituição Estadual à propositura de representação de inconstitucionalidade Estadual perante TJ, uma vez que o rol de legitimados do art. 103 da CF, conforme jurisprudência do STF, não é norma de reprodução obrigatória para as Constituições estaduais.
  • 90% de qualquer prova se resolve com a mais pura e simples leitura da lei seca. Então continuem postando os artigos. E um T.N.C para os reclamões de plantão.

  • Um detalhe para incrementar o estudo. O Art 103 VIII CF88 traz como legitimado "partido político com representação no Congresso Nacional;".

    Basta que o partido possua um membro na Câmara OU no Senado, que o requisito "representação no CN" já estará preenchido.

    Não precisa ter membro em ambas as Casas.

    Bons estudos!

  • A legislação em questão tem 2 características importantes a serem mencionadas.

    1- estava em vigor há 4 décadas (40 anos), isto é, prévia à CF/88;

    2- legislação municipal.

    Diante dessas duas características não caberia ADI no STF por ser ato anterior à CF/88 o qual é incompatível com a ADI. Não pode esquecer que se não fosse prévio à CF caberia em face de lei municipal ADI estadual no TJ do respectivo estado.

    A ADPF pode ser proposta contra ato tanto prévio à CF/88 quanto a ato posterior.

    Se gostou, Curta aí. Bem resumido, direto ao ponto.

    Para mais dicas, siga no instagram @thiagophilip1

  • Eu amo esses companheiros de jornada ,oro pela aprovação daqueles que estão se esforçando .

  • Alô Cláudio Rabelo!

    Se até "estudante do primeiro período de direito sabe", pq ainda está aqui no QC resolvendo questões? Vc já deveria ter passado concorda?

    Mais simplicidade é o que tá faltando no mundo viu!

  • Excelente questão.

    A ADPF só é possível de forma subsidiária, isto é, quando não for possível outra forma de controle.

    ADI no TJ não é possível, pois não existe controle de constitucionalidade superveniente, ademais a questão não fala que se trata de norma de reprodução obrigatória.

    Recurso extraordinário a princípio é controle de constitucionalidade incidental.

    Considerando-se que a norma é anterior à CF (40 anos), só é possível mesmo a ADPF.

    Gabarito B

  • Em vigor há 4 décadas, ou seja, anterior à CF. PUTZ.... errei

  • B. Supremo Tribunal Federal, via arguição de descumprimento de preceito fundamental. correta

    STF (102, §1°): ADPF - residual; lei/ato municipal; leis antes CF/88

  • Marcou a letra ‘b’ como correta? Parabéns! A Constituição, em seu art. 102, § 1º, confere competência ao STF para exclusivamente julgar a ADPF, ação esta que instrumentaliza a realização de controle concentrado de constitucionalidade de leis e atos normativos municipais (art. 1º, parágrafo único, I, Lei 9.882/1999).

  • Reforma Administrativa.

    E o porquê um ser que defende o Guedes e a Reforma Administrativa está fazendo questões de concurso?

    Acho que a sua contradição ainda é maior do que a do Claudio Rabelo.

    Deveria estar procurando emprego na iniciativa privada e não no serviço público, uma vez que vocês defendem o Estado Mínimo.

    Você deve ser daqueles que é a favor do neoliberalismo somente para os outros.... privatiza os lucros e socializa os prejuízos...

  • Lei 9882/99

    Art. 1 A argüição prevista no § 1 do art. 102 da Constituição Federal será proposta perante o Supremo Tribunal Federal, e terá por objeto evitar ou reparar lesão a preceito fundamental, resultante de ato do Poder Público.

    Parágrafo único. Caberá também argüição de descumprimento de preceito fundamental:

    I - quando for relevante o fundamento da controvérsia constitucional sobre lei ou ato normativo federal, estadual ou municipal, incluídos os anteriores à Constituição.

  • GAB:B

    Supremo Tribunal Federal, via arguição de descumprimento de preceito fundamental.

    Pois está em vigor há 40 anos (antes da CF/88) e é uma legislação MUNICIPAL.

  • A Constituição é a pedra angular, a norma de validade para os demais atos normativos. O controle de constitucionalidade é a verificação de compatibilidade de determinada norma à Constituição.

    A questão exige do aluno conhecimento acerca de controle de constitucionalidade, o qual pode ser exercido pelo sistema difuso ou concentrado. Pelo primeiro, também chamado de controle pela via de exceção ou aberto, qualquer juiz ou tribunal, observada a norma de competência, pode realizar o controle. O controle verifica-se de um caso concreto, e a declaração de inconstitucionalidade se dá de forma incidental, como pedido prejudicial da Ação. Pelo controle concentrado, também chamado de controle pela via principal, apenas um órgão ou um número determinado de órgãos pode realizar o controle e a declaração de inconstitucionalidade é  o objeto principal e autônomo da Ação. 

    O controle concentrado pode ser realizado através de Ação Direta de Inconstitucionalidade, Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental, entre outras.


    a) Errada. O recurso extraordinário não representa controle concentrado.

    b) Correta. A Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental é forma de controle concentrado compatível com o questionamento de constitucionalidade de lei municipal ainda que editada antes da Constituição.

    Art. 1º, Parágrafo único da Lei 9.882/99: “Caberá também argüição de descumprimento de preceito fundamental:

    I - quando for relevante o fundamento da controvérsia constitucional sobre lei ou ato normativo federal, estadual ou municipal, incluídos os anteriores à Constituição".

    Art. 2o: “Podem propor argüição de descumprimento de preceito fundamental:

    I - os legitimados para a ação direta de inconstitucionalidade”.

    Um dos legitimados para a propositura de ADIN é o partido político com representação no Congresso Nacional (art. 103, VIII da Constituição Federal). O partido político Alfa possui representação no Congresso Nacional, no caso, na Câmara dos Deputados.

    c) Errada. Não cabe ADIN, por se tratar de lei municipal anterior à promulgação da Constituição Federal. Art. 103 da CF. 

    d) Errada. Não cabe ADIN, por se tratar de lei municipal anterior à promulgação da Constituição Federal. Art. 103 da CF.

    e) Errada. A reclamação constitucional não representa controle concentrado.

    Art. 102: “Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-lhe:

    I - processar e julgar, originariamente:

    (...)

    l) a reclamação para a preservação de sua competência e garantia da autoridade de suas decisões”.

    Gabarito do professor: b.

  • Se essa lei municipal tivesse sido promulgada após o advento da CF de 88, ainda seria ADPF?

  • Depois de errar 3 questões sobre APDF (lei anterior à CF) na quarta tentativa eu vi a pegadinha.

    A FGV ama essa questão.

  • A questão pede instrumento de 'controle concentrado' - STF

    A norma impugnada é Lei Municipal em face da CF/88. - ADPF


ID
2778544
Banca
FGV
Órgão
AL-RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

José, deputado estadual, solicitou que sua assessoria analisasse a possibilidade de ser editada norma estadual fixando, como limite remuneratório único, em todas as estruturas estatais de poder do Estado e dos respectivos municípios, o subsídio dos desembargadores do respectivo Tribunal de Justiça, regra que não se aplicaria apenas aos subsídios dos deputados estaduais e dos vereadores.

A assessoria respondeu, corretamente, que o Estado

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: letra A 

    Art. 61. A iniciativa das leis complementares e ordinárias cabe a qualquer membro ou Comissão da Câmara dos Deputados, do Senado Federal ou do Congresso Nacional, ao Presidente da República, ao Supremo Tribunal Federal, aos Tribunais Superiores, ao Procurador-Geral da República e aos cidadãos, na forma e nos casos previstos nesta Constituição.

    § 1º São de iniciativa privativa do Presidente da República as leis que:

    II - disponham sobre:

    a) criação de cargos, funções ou empregos públicos na administração direta e autárquica ou aumento de sua remuneração;

  • Gabarito: A

    CF, art. 37, XI - a remuneração e o subsídio dos ocupantes de cargos, funções e empregos públicos da administração direta, autárquica e fundacional, dos membros de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, dos detentores de mandato eletivo e dos demais agentes políticos e os proventos, pensões ou outra espécie remuneratória, percebidos cumulativamente ou não, incluídas as vantagens pessoais ou de qualquer outra natureza, não poderão exceder o subsídio mensal, em espécie, dos Ministros do Supremo Tribunal Federal, aplicando-se como limite, nos Municípios, o subsídio do Prefeito, e nos Estados e no Distrito Federal, o subsídio mensal do Governador no âmbito do Poder Executivo, o subsídio dos Deputados Estaduais e Distritais no âmbito do Poder Legislativo e o subsídio dos Desembargadores do Tribunal de Justiça, limitado a noventa inteiros e vinte e cinco centésimos por cento do subsídio mensal, em espécie, dos Ministros do Supremo Tribunal Federal, no âmbito do Poder Judiciário, aplicável este limite aos membros do Ministério Público, aos Procuradores e aos Defensores Públicos;

  • Gabarito: B

    CF, art. 37, XI - a remuneração e o subsídio dos ocupantes de cargos, funções e empregos públicos da administração direta, autárquica e fundacional, dos membros de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, dos detentores de mandato eletivo e dos demais agentes políticos e os proventos, pensões ou outra espécie remuneratória, percebidos cumulativamente ou não, incluídas as vantagens pessoais ou de qualquer outra natureza, NÃO PODERÃO EXCEDER o subsídio mensal, em espécie, dos Ministros do Supremo Tribunal Federal, aplicando-se como limite:

    A)  nos Municípios, o subsídio do Prefeito,

    B)  nos Estados e no Distrito Federal:

    a.    o subsídio mensal do Governador no âmbito do Poder Executivo,

    b.   o subsídio dos Deputados Estaduais e Distritais no âmbito do Poder Legislativo

    c.    o subsídio dos Desembargadores do Tribunal de Justiça, limitado a 90,25% (noventa inteiros e vinte e cinco centésimos por cento) do subsídio mensal, em espécie, dos Ministros do Supremo Tribunal Federal, no âmbito do Poder Judiciário, aplicável este limite aos membros do Ministério Público, aos Procuradores e aos Defensores Públicos;

     § 12. Para os fins do disposto no inciso XI do caput deste artigo, FICA FACULTADO aos Estados e ao Distrito Federal fixar, em seu âmbito, mediante emenda às respectivas Constituições e Lei Orgânica, como LIMITE ÚNICO, o subsídio mensal dos Desembargadores do respectivo Tribunal de Justiça, limitado a noventa inteiros e vinte e cinco centésimos por cento do subsídio mensal dos Ministros do Supremo Tribunal Federal, não se aplicando o disposto neste parágrafo aos subsídios dos Deputados Estaduais e Distritais e dos Vereadores. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 47, de 2005)

  • Gab.: B

     

    É facultado aos ESTADOS E DF por EMENDA DE CONSTITUIÇÃO ESTADUAL e LEI ORGÂNICA acabar com o teto do Poder Executivo Estadual ou Distrital.

     

    Caso opte por "derrubar o teto do Executivo", será submetido ao TETO do JUDICIÁRIO ESTADUAL, ou seja, do Desembargador do respectivo Tribunal de Justiça (90,25% subsídio do STF) - art. 37, § 12, CF

  • § 12. Para os fins do disposto no inciso XI do caput deste artigo, fica facultado aos Estados e ao Distrito Federal fixar, em seu âmbito, mediante emenda às respectivas Constituições e Lei Orgânica, como limite único, o subsídio mensal dos Desembargadores do respectivo Tribunal de Justiça, limitado a noventa inteiros e vinte e cinco centésimos por cento do subsídio mensal dos Ministros do Supremo Tribunal Federal, não se aplicando o disposto neste parágrafo aos subsídios dos Deputados Estaduais e Distritais e dos Vereadores. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 47, de 2005)

  • Qual o erro da letra C?

  • Detestei a versão  nova do QC..espero não tirem essa.

  • José, deputado estadual, solicitou que sua assessoria analisasse a possibilidade de ser editada norma estadual fixando, como limite remuneratório único, em todas as estruturas estatais de poder do Estado e dos respectivos municípios, o subsídio dos desembargadores do respectivo Tribunal de Justiça, regra que não se aplicaria apenas aos subsídios dos deputados estaduais e dos vereadores. 


    Não é apenas o subsídios dos deputados estaduais e dos vereadores que não iram se submeter ao subteto estadual, pois segundo a ADI 3854 os magistrados também não se submetem:


    A decisão proclamada pelo Supremo defere a liminar, conforme o voto do relator, ministro Cezar Peluso, “para dar interpretação conforme ao inciso XI e ao parágrafo 12, ambos do artigo 37 da Constituição Federal, para excluir a submissão dos membros da magistratura estadual ao subteto de remuneração, e para suspender a eficácia do artigo 2º da resolução 13/2006 e parágrafo único do artigo 1º da resolução 14/2006, ambos do Conselho Nacional de Justiça (CNJ)”.

  • Lei estadual pode dispor do teto de remuneração de município tanbem?

  • GABARITO B

  • Na constituição Estadual pode-se impor o teto remuneratório Municipal ao limite da remuneração dos desembargadores do TJ Estadual? É isso mesmo produção?

  •  Emenda Constitucional nº 47, de 2005) --> somente a partir dessa emenda, fica FACULTADO dispor sobre subsídio

     § 12. Para os fins do disposto no inciso XI do caput deste artigo, FICA FACULTADO aos Estados e ao Distrito Federal fixar, em seu âmbito, mediante emenda às respectivas Constituições e Lei Orgânica, como LIMITE ÚNICO, o subsídio mensal dos Desembargadores do respectivo Tribunal de Justiça, limitado a noventa inteiros e vinte e cinco centésimos por cento do subsídio mensal dos Ministros do Supremo Tribunal Federal, não se aplicando o disposto neste parágrafo aos subsídios dos Deputados Estaduais e Distritais e dos Vereadores. 

  • Passada. Isso está na lei 8.112?

  • Errei por falta de atenção. Não pode mudar os dos Vereadores, pois a remuneração destes é variável de acordo com os habitantes municipais, conforme previsão constitucional.

  • Quer dizer que a CE pode passar por cima da CF 88 e limitar tbm os municípios, sendo que a CF88 já diz que o teto dos municípios é o do prefeito??? Diacho é isso, fgv?

  • Não consegui enxergar o erro na letra C.

  • O erro da letra C está em não esclarecer os meios pelos quais a matéria seria tratada, isto é, mediante emenda.

  • Para você, que escolheu a "C"...

    Calma, amigo, não estamos sozinhos:

    “AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE -EMENDA CONSTITUCIONAL ESTADUAL Nº 46, DE 08 DE JUNHO DE 2018, QUE FIXOU O SUBSÍDIO MENSAL DOS DESEMBARGADORES DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA COMO SUBTETO ÚNICO PARA SUBSÍDIOS, PROVENTOS, PENSÕES OU OUTRA ESPÉCIE REMUNERATÓRIA, NO ÂMBITO DO ESTADO DE SÃO PAULO E SEUS MUNICÍPIOS -INADMISSIBILIDADE - INTERFERÊNCIA NA AUTONOMIA MUNICIPAL - VIOLAÇÃO AO PACTO FEDERATIVO -COMPETÊNCIA, ADEMAIS, DO CHEFE DO PODER EXECUTIVO DE CADA ENTE FEDERADO PARA DISPOR SOBRE TETO REMUNERATÓRIO DOS SERVIDORES PÚBLICOS, OBSERVADAS AS DIRETRIZES ESTABELECIDAS PELO CONSTITUINTE FEDERAL - AFRONTA AOS ARTIGOS1º, 5º, 22, INCISO II, 24, § 2º, ITEM 4, E 144, TODOS DA CONSTITUIÇÃO BANDEIRANTE, ALÉM DOS ARTIGOS 37,INCISO XI E § 12, E 60, § 4º, INCISO III, DA CARTA DA REPÚBLICA - INCONSTITUCIONALIDADE DECLARADA -AÇÃO PROCEDENTE.

    A autonomia municipal é princípio constitucional sensível que repousa no artigo 34, inciso VII, alínea ‘c’, da Lei Maior, impondo-se ao legislador constituinte estadual observar os parâmetros definidos no plano federal, sob pena de ofensa ao pacto federativo.

    Infere-se claramente das alterações promovidas pelas EC nºs 1/03 e 47/05 que a adoção do subteto único estadual ou distrital opera-se apenas ‘em seu âmbito’ e ‘mediante emenda às respectivas Constituições e Lei Orgânica’, subsistindo para os servidores municipais o teto remuneratório específico previsto no inciso XI, do artigo 37, da Constituição Federal, correspondente ao subsídio do Prefeito.

    A faculdade conferida aos Estados e ao Distrito Federal para adotar o subteto único regional não permite que essas pessoas políticas estendam aos Municípios norma contrária ao sistema vigente,ampliando aos servidores municipais regra prevista apenas para entes federados diversos, mostrando-se a Emenda Constitucional Estadual nº 46/2018 incompatível com os artigos 1º e 144 da Carta Paulista.

    As hipóteses previstas nos artigos 61, § 1º, da Lei Maior e 24, §2º, da Carta Bandeirante não podem ser disciplinadas por meio de emenda constitucional de iniciativa parlamentar, incumbindo apenas ao Governador regular o assunto, seja em projeto de lei de sua autoria, seja mediante proposta de emenda, nos termos do artigo 22, inciso II,da Constituição Estadual.”

    Ministro LUIZ FUX

    ADPF 554 MC / SP (2019)

    FONTE: http://portal.stf.jus.br/processos/downloadPeca.asp?id=15339441379&ext=.pdf . Em 03/09/2019.

    ** A interpretação que fiz lendo o julgado foi a de que a letra C estaria correta. Caso alguém discorde e deseje mostrar outros pontos de vista fico sempre à disposição no privado. Até mesmo para uma possível retificação... **

  •  § 12. Para os fins do disposto no inciso XI do caput deste artigo, FICA FACULTADO aos Estados e ao Distrito Federal fixar, em seu âmbito, mediante emenda às respectivas Constituições e Lei Orgânica, como LIMITE ÚNICO, o subsídio mensal dos Desembargadores do respectivo Tribunal de Justiça, limitado a noventa inteiros e vinte e cinco centésimos por cento do subsídio mensal dos Ministros do Supremo Tribunal Federal, não se aplicando o disposto neste parágrafo aos subsídios dos Deputados Estaduais e Distritais e dos Vereadores. 

  • Futuro Oficial: mudanças na Constituição do RS (não fala nos vereadores como na CF88).

    Art. 33. Os vencimentos dos cargos do Poder Legislativo e do Poder Judiciário não poderão ser superiores aos pagos pelo Poder Executivo.

    § 4.º A lei assegurará aos servidores públicos estaduais, após cada quinquênio de efetivo exercício, o direito ao afastamento, por meio de licença para participar de curso de capacitação profissional que guarde pertinência com seu cargo ou função, com a respectiva remuneração, sem prejuízo de sua situação funcional, por até 3 (três) meses, não acumuláveis, conforme disciplina legal, vedada a conversão em pecúnia para aquele servidor que não a requerer, na forma da lei. (Redação dada pela Emenda Constitucional n.º 75, de 01/03/2019)

    § 5.º A Administração terá o prazo de 3 (três) anos, contado da data de requerimento do pedido pelo servidor, para a concessão da licença capacitação, sendo que, em caso de descumprimento do prazo, haverá a conversão em pecúnia. (Incluído pela Emenda Constitucional n.º 75, de 01/03/2019)

    § 8.º Para fins do disposto no art. 37, § 12, da Constituição Federal, fica fixado como limite único, no âmbito de qualquer dos Poderes, do Ministério Público e do Tribunal de Contas, o subsídio mensal, em espécie, dos Desembargadores do Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul, não se aplicando o disposto neste parágrafo aos subsídios dos Deputados Estaduais. (Renumerado pela Emenda Constitucional n.º 75, de 01/03/2019)

  • só nao fui na C pq nao ta expresso na cf, mesmo estando certa

  • É facultado aos ESTADOS E DF por EMENDA DE CONSTITUIÇÃO ESTADUAL e LEI ORGÂNICA acabar com o teto do Poder Executivo Estadual ou Distrital.

     

    Caso opte por "derrubar o teto do Executivo", será submetido ao TETO do JUDICIÁRIO ESTADUAL, ou seja, do Desembargador do respectivo Tribunal de Justiça (90,25% subsídio do STF) - art. 37, § 12, CF

  • B. poderia dispor sobre a matéria a partir de emenda à sua Constituição. correta

    art. 37

    XI - a remuneração e o subsídio dos ocupantes de cargos, funções e empregos públicos da administração direta, autárquica e fundacional, dos membros de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, dos detentores de mandato eletivo e dos demais agentes políticos e os proventos, pensões ou outra espécie remuneratória, percebidos cumulativamente ou não, incluídas as vantagens pessoais ou de qualquer outra natureza, NÃO PODERÃO EXCEDER o subsídio mensal, em espécie, dos Ministros do Supremo Tribunal Federal, aplicando-se como limite, nos Municípios, o subsídio do Prefeito, e nos Estados e no Distrito Federal, o subsídio mensal do Governador no âmbito do Poder Executivo, o subsídio dos Deputados Estaduais e Distritais no âmbito do Poder Legislativo e o subsidio dos Desembargadores do Tribunal de Justiça, limitado a noventa inteiros e vinte e cinco centésimos por cento do subsídio mensal, em espécie, dos Ministros do Supremo Tribunal Federal, no âmbito do Poder Judiciário, aplicável este limite aos membros do Ministério Público, aos Procuradores e aos Defensores Públicos;

    § 12. Para os fins do disposto no inciso XI do caput deste artigo, fica facultado aos Estados e ao Distrito Federal fixar, em seu âmbito, mediante emenda às respectivas Constituições e Lei Orgânica, como LIMITE ÚNICO, o subsídio mensal dos Desembargadores do respectivo Tribunal de Justiça, limitado a noventa inteiros e vinte e cinco centésimos por cento do subsídio mensal dos Ministros do Supremo Tribunal Federal, não se aplicando o disposto neste parágrafo aos subsídios dos Deputados Estaduais e Distritais e dos Vereadores. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 47, de 2005)

  • Essa questão esta errada, a resposta correta é a letra C

    o 12 § refere-se ao Estado e não aos Municípios.

  • Para vc que marcou a letra C, creio que cabe recurso.

    A letra C está correta e a B também, pois só por emenda à Constituição do Estado se pode impor tal limite e é competência do Chefe do Executivo tal proposta. E não pode ser estendida aos Municípios. Fere a autonomia administrativa dos municípios, princípio constitucional sensível (art. 34, VI, "c" da CF/88)

  • José, deputado estadual, solicitou que sua assessoria analisasse a possibilidade de ser editada norma estadual fixando, como limite remuneratório único, em todas as estruturas estatais de poder do Estado e dos respectivos municípios, o subsídio dos desembargadores do respectivo Tribunal de Justiça, regra que não se aplicaria apenas aos subsídios dos deputados estaduais e dos vereadores.

    Sim, a assessoria deveria informá-lo que a "norma" apropriada para tanto era emenda a respectiva constituição, mas deveria deixar CLARO quanto a ressalva dos municípios que NÃO PODEM ser incluídos, na respectiva proposta! A PRÓPRIA FGV DEIXOU ISSO CLARO NA QUESTÃO QUE APRESENTA O SEGUINTE ENUNCIADO:

    "O Art. 100 da Constituição do Estado Beta foi emendado há poucos dias e passou a dispor que o subsídio de todos os agentes públicos do Estado e dos Municípios nele localizados observaria, como limite único, o subsídio mensal dos Desembargadores do respectivo Tribunal de Justiça.

    À luz da sistemática afeta ao regime de subsídios, tal qual estabelecido na Constituição da República Federativa do Brasil, o Art. 100 da Constituição do Estado Beta é:

    E O GABARITO DA QUESTÃO FOI:

    parcialmente inconstitucional, pois a Constituição do Estado Beta não pode estender o referido limite único aos deputados estaduais e àqueles que possuem vínculo com os municípios.

  • Gabarito ABSURDO!

    A fixaçao de teto unico por meio de emenda à constituiçao estadual nao abrange os municipios por manifesta afronta ao pacto federativo.

  • Os Estados dispõem de autonomia para fixação de subtetos desde que mediante Emenda Constitucional ou no caso do DF de L.O. Não se aplicando aos deputados estaduais/distritais e vereadores. Conforme art. 37 § 12 da CF.

    Portanto, a norma estadual da questão está correta, já que atenta: "regra que não se aplicaria apenas aos subsídios dos deputados estaduais e dos vereadores", devendo apenas ser examinada a questão de ser feita mediante emenda.

  • sou horrível nessa matéria

  • Na mesma linha de questionamento: questão 969799.

  • Na mesma linha de questionamento: questão 969799.

  • Acredito que a questão seria passível de recurso:

    Quinta-feira, 05 de setembro de 2019

    Norma do Pará que fixou teto remuneratório único para servidores estaduais e municipais é objeto de ADI

    A procuradora-geral da República (PGR), Raquel Dodge, ajuizou Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI 6221) no Supremo Tribunal Federal (STF) contra uma emenda à Constituição Estadual do Pará que instituiu o subteto remuneratório único para os servidores estaduais e municipais. O ministro Edson Fachin é o relator da ação.

    A Emenda Constitucional Estadual 72/2018 alterou o parágrafo 2º do artigo 39 da Constituição do Pará para estabelecer o subsídio de desembargador do Tribunal de Justiça local como subteto para a remuneração dos servidores públicos de qualquer dos poderes do estado e dos municípios.

    Um dos argumentos da procuradora-geral é que a emenda, de origem parlamentar, usurpa a iniciativa privativa do chefe do Poder Executivo para tratar de regime jurídico dos servidores públicos. Ainda segundo Raquel Dodge, a norma estadual não poderia fixar teto remuneratório nos municípios de forma diversa da prevista no inciso XI do artigo 37 da Constituição Federal (que adota o subsídio do prefeitos como subteto) nem restringir a autonomia municipal estabelecida na Constituição para a fixação de subsídios de agentes públicos.

  • Acredito que a questão seria passível de recurso:

    Quinta-feira, 05 de setembro de 2019

    Norma do Pará que fixou teto remuneratório único para servidores estaduais e municipais é objeto de ADI

    A procuradora-geral da República (PGR), Raquel Dodge, ajuizou Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI 6221) no Supremo Tribunal Federal (STF) contra uma emenda à Constituição Estadual do Pará que instituiu o subteto remuneratório único para os servidores estaduais e municipais. O ministro Edson Fachin é o relator da ação.

    A Emenda Constitucional Estadual 72/2018 alterou o parágrafo 2º do artigo 39 da Constituição do Pará para estabelecer o subsídio de desembargador do Tribunal de Justiça local como subteto para a remuneração dos servidores públicos de qualquer dos poderes do estado e dos municípios.

    Um dos argumentos da procuradora-geral é que a emenda, de origem parlamentar, usurpa a iniciativa privativa do chefe do Poder Executivo para tratar de regime jurídico dos servidores públicos. Ainda segundo Raquel Dodge, a norma estadual não poderia fixar teto remuneratório nos municípios de forma diversa da prevista no inciso XI do artigo 37 da Constituição Federal (que adota o subsídio do prefeitos como subteto) nem restringir a autonomia municipal estabelecida na Constituição para a fixação de subsídios de agentes públicos.

  • Letra B)

    Para os fins do disposto no inciso XI do caput deste artigo, fica facultado aos Estados e ao Distrito Federal fixar, em seu âmbito, mediante emenda às respectivas Constituições e Lei Orgânica, como limite único, o subsídio mensal dos Desembargadores do respectivo Tribunal de Justiça, limitado a noventa inteiros e vinte e cinco centésimos por cento do subsídio mensal dos Ministros do Supremo Tribunal Federal, não se aplicando o disposto neste parágrafo aos subsídios dos Deputados Estaduais e Distritais e dos Vereadores. (Incluído pela Emenda Constitucional no 47, de 2005)

  • A FGV gosta desse tema. Veja questões Q926179 e Q969799.

  • A "b", de acordo com o enunciado é a opção a ser marcada. Isso não torna o mérito da "c" errado, mas sim o contexto.

    Veja que o deputado pediu que "analisasse a possibilidade de ser editada norma estadual fixando"...

    Não, não pode, somente poderia DISPOR SOBRE A MATÉRIA (teto remuneratório) por emenda à CE, conforme alternativa B. Gabarito.

    Agora, pergunto: a "c" justifica o pedido do deputado? Não, pois ele quem marcou que poderia incorreria em vício formal. Veja:

    "analisasse a possibilidade de ser editada norma estadual fixando"...

    Essa norma, mesmo que não tratasse dos municipais, não poderia ser válida, pois o MEIO está errado.

    Logo, pela ordem do enunciado, a alternativa que melhor corresponde ao solicitado, é a letra B.

  • A faculdade conferida aos Estados para a regulação do teto aplicável a seus servidores (art. 37, § 12, da CF) não permite que a regulamentação editada com fundamento nesse permissivo inove no tratamento do teto dos servidores municipais, para quem o art. 37, XI, da CF, já estabelece um teto único.

    [ADI 6.221 MC, rel. p/ o ac. min. Alexandre de Moraes, j. 20-12-2019, P, DJE de 30-4-2020.]

  • A assertiva B está correta. Mas a C também está. Veja:

    A faculdade conferida aos Estados-membros para a regulação do teto aplicável a seus servidores não permite que a regulamentação editada com fundamento nesse permissivo venha a inovar no tratamento do teto dos servidores municipais.

    O art. 37, XI, da Constituição Federal estabelece um teto único para os servidores municipais, não havendo motivo para se cogitar da utilização do art. 37, § 12, da CF/88 para fixação de teto único diverso, pois essa previsão é direcionada apenas para servidores estaduais, esfera federativa na qual existem as alternativas de fixação de teto por poder ou de forma única.

    A autonomia municipal não permite a conclusão de que os servidores municipais estariam no âmbito de disposição normativa dos Estados, especialmente no tocante à matéria em análise.

    A Suprema Corte já se manifestou no mesmo sentido em caso semelhante, como na ADI 6221:

    (...) 2. A faculdade conferida aos Estados para a regulação do teto aplicável a seus servidores (art. 37, § 12, da CF) não permite que a regulamentação editada com fundamento nesse permissivo inove no tratamento do teto dos servidores municipais, para quem o art. 37, XI, da CF, já estabelece um teto único.

    3. Medida Cautelar parcialmente concedida, para suspender a eficácia da expressão “e dos Municípios”, constante do dispositivo impugnado, afirmando-se que o teto remuneratório aplicável aos servidores municipais, excetuados os vereadores, é o subsídio do prefeito municipal.

    STF. Plenário. ADI 6221 MC, Rel. Min. Edson Fachin, Relator p/ Acórdão Min. Alexandre de Moraes, julgado em 20/12/2019.

    CAVALCANTE, Márcio André Lopes. O teto aplicável aos servidores municipais é, em regra, o subsídio do prefeito, não podendo se aplicar o modelo facultativo do § 12 do art. 37 da CF aos servidores municipais. Buscador Dizer o Direito, Manaus. Disponível em: <>. Acesso em: 16/12/2021

  • Decisão recente de agosto:

    Info 1026, STF: O teto aplicável aos servidores municipais é, em regra, o subsídio do prefeito, não podendo se aplicar o modelo facultativo do § 12 do art. 37 da CF aos servidores municipais.

  • Ano: 2018 Banca:  Órgão:  

     

    O Art. 100 da Constituição do Estado Beta foi emendado há poucos dias e passou a dispor que o subsídio de todos os agentes públicos do Estado e dos Municípios nele localizados observaria, como limite único, o subsídio mensal dos Desembargadores do respectivo Tribunal de Justiça.

    À luz da sistemática afeta ao regime de subsídios, tal qual estabelecido na Constituição da República Federativa do Brasil, o Art. 100 da Constituição do Estado Beta é:

    Alternativas

    A inconstitucional, pois a Constituição do Estado não pode dispor que o subsídio mensal dos desembargadores deve ser o limite único a ser observado.

    B constitucional, pois a Constituição do Estado, em observância à isonomia, deve estabelecer limite único para todos os servidores estaduais e municipais.

    C parcialmente inconstitucional, pois a Constituição Estadual não pode estabelecer o referido limite único para os municípios localizados no Estado Beta.

    D constitucional, desde que o referido subsídio único tenha sido estabelecido a partir de proposta de iniciativa legislativa do Poder Judiciário.

    E parcialmente inconstitucional, pois a Constituição do Estado Beta não pode estender o referido limite único aos deputados estaduais e àqueles que possuem vínculo com os municípios. (GABARITO)

    FGV só pode estar de brincadeira.

  • Alguém poderia esclarecer essa parte final tanto da questão quanto do parágrafo da lei.

    A questão: "regra que não se aplicaria APENAS aos subsídios dos deputados estaduais e dos vereadores."

    Do paragrafo: "[...] não se aplicando o disposto neste parágrafo aos subsídios dos Deputados Estaduais e Distritais e dos Vereadores."

    A questão dar a entender que será aplicado o teto ao subsídio TAMBÉM dos deputados e vereadores, porém o parágrafo da lei diz que não pode. Entendi foi nada.

  • galera, mas em que momento algumas pessoas aqui e os examinadores chegaram à conclusão de que o estado pode invadir o ÂMBITO dos municípios?

    Como chegar a essa conclusão sem considerar também que o estado possui hierarquia sobre os municípios? (dica: não há hierarquia);

    CF88. Art. 37 § 12. Para os fins do disposto no inciso XI do caput deste artigo, fica facultado aos Estados e ao Distrito Federal fixar, em seu âmbito (...)

    Em que momento desse trecho é possível inferir que um estado poderá invadir competência do município para disciplinar remuneração dos servidores municipais? A galera e a FGV deduziram que os servidores municipais estão submetidos ao Estado???????

    Estou sem entender como essa questão não teve gabarito alterado.

  • Não sei se meu pensamento está correto, mas acredito que o erro da alternativa C é em afirmar que SOMENTE poderia tratar do teto único estadual. Devemos lembrar que tal fixação ocorre por meio de EMENDA à constituição estadual, sendo requisitos cumulativos. A questão afirma que tal fixação seria feita por meio de lei estadual, portanto o enunciado traz duas informações que entram em confronto com o disposto na constituinte
  • Depois que eu errei parei pra analisar a letra C, que foi a que eu marquei. Não dá pra ser ela o gabarito porque a pergunta do dep estadual foi se daria pra ser editada norma estadual. A mudança proposta por ele teria que ser por EMENDA À CONSTITUIÇÃO. A assertiva B é a resposta menos errada aí.

  • QUESTÃO DESATUALIZADA!

    O Supremo Tribunal Federal (STF) declarou a inconstitucionalidade de norma da Constituição do Estado de Pernambuco que fixava o subsídio dos desembargadores do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJ-PE) como teto remuneratório para os servidores municipais. Por maioria de votos, o colegiado definiu que o teto remuneratório aplicável aos servidores municipais, exceto aos vereadores, é o subsídio do prefeito. A decisão foi tomada na Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 6811, julgada pelo Plenário Virtual.


ID
2778547
Banca
FGV
Órgão
AL-RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Sensibilizado com as dificuldades enfrentadas pelos servidores públicos vinculados ao Poder Executivo, um grupo de parlamentares apresentou projeto de lei criando uma gratificação de produtividade para os servidores.

O projeto foi aprovado pela Assembleia Legislativa e sancionado pelo Governador do Estado, dando origem à Lei nº 456.

À luz das normas constitucionais afetas ao processo legislativo e do princípio da simetria, é correto afirmar que a Lei nº 456 é

Alternativas
Comentários
  • Art. 61. A iniciativa das leis complementares e ordinárias cabe a qualquer membro ou Comissão da Câmara dos Deputados, do Senado Federal ou do Congresso Nacional, ao Presidente da República, ao Supremo Tribunal Federal, aos Tribunais Superiores, ao Procurador-Geral da República e aos cidadãos, na forma e nos casos previstos nesta Constituição.

    § 1º São de iniciativa privativa do Presidente da República as leis que:

    I - fixem ou modifiquem os efetivos das Forças Armadas;

    II - disponham sobre:

    a) criação de cargos, funções ou empregos públicos na administração direta e autárquica ou aumento de sua remuneração. por simetria se estende aos governadores .. 

  • GABARITO: B



    B) inconstitucional, em razão do vício de iniciativa, pois a matéria é de iniciativa privativa do Governador do Estado.


    Art. 61. A iniciativa das leis complementares e ordinárias cabe a qualquer membro ou Comissão da Câmara dos Deputados, do Senado Federal ou do Congresso Nacional, ao Presidente da República, ao Supremo Tribunal Federal, aos Tribunais Superiores, ao Procurador-Geral da República e aos cidadãos, na forma e nos casos previstos nesta Constituição.


    § 1º São de iniciativa privativa do Presidente da República as leis que:


    II - disponham sobre:


    a) criação de cargos, funções ou empregos públicos na administração direta e autárquica ou aumento de sua remuneração.


    Súmula 5 - STF

    "A sanção do projeto supre a falta de iniciativa do Poder Executivo."



    Explicando com outras palavras: no caso o Poder Legislativo não poderia ter aprovado projeto de lei criando uma gratificação de produtividade para os servidores do Estado, pois a iniciativa é do Chefe do Poder Executivo.

    Cabe destacar que o fato do Governador ter sancionado a lei não supre o vício, conforme previsto na Súmula 5 do STF. Sendo assim,  a lei é inconstitucional.


    Espero ter ajudado!


  • atenção com a citada Súmula 5, STF, pois ela tem seu entendimento superado, senão vejamos:


    PROCESSO LEGISLATIVO E INICIATIVA RESERVADA DAS LEIS

    O desrespeito à prerrogativa de iniciar o processo legislativo, que resulte da usurpação do poder sujeito à cláusula de reserva, traduz vício jurídico de gravidade inquestionável, cuja ocorrência reflete típica hipótese de inconstitucionalidade formal, apta a infirmar, de modo irremissível, a própria integridade do ato legislativo eventualmente editado. Situação ocorrente na espécie, em que diploma legislativo estadual de iniciativa parlamentar autoriza a conversão em pecúnia da licença prêmio por assiduidade não gozada em razão de necessidade de serviço: concessão de vantagem que, além de interferir no regime jurídico dos servidores públicos locais, também importa em aumento da despesa pública (RTJ 101/929 – RTJ 132/1059 – RTJ 170/383, v.g.).

    A usurpação da prerrogativa de iniciar o processo legislativo qualifica-se como ato destituído de qualquer eficácia jurídica, contaminando, por efeito de repercussão causal prospectiva, a própria validade constitucional da norma que dele resulte...Nem mesmo a ulterior aquiescência do Chefe do Poder Executivo mediante sanção do projeto de lei, ainda quando dele seja a prerrogativa usurpada, tem o condão de sanar esse defeito jurídico radical. Insubsistência da Súmula no 5/STF, motivada pela superveniente promulgação da Constituição Federal de 1988. ( ADI 1197, plenário, em 18/05/17. Fonte: http://redir.stf.jus.br/paginadorpub/paginador.jsp?docTP=TP&docID=12977109)

  • Babi 8. Seu comentário é contraditório. A súmula traria outro gabarito.
  • É verdade, Maurício!

  • Gravem uma filosofia pra esses tipos de questões: ''EMA EMA EMA, CADA UM COM SEUS PROBLEMAS''

  • Superação do enunciado 5 do Supremo Tribunal Federal

    Súmula 5

    A sanção do projeto supre a falta de iniciativa do Poder Executivo

    O desrespeito à prerrogativa de iniciar o processo de positivação formal do Direito, gerado pela usurpação do poder sujeito à cláusula de reversa, traduz vício jurídico de gravidade inquestionável, cuja ocorrência reflete típica hipótese de inconstitucionalidade formal, apta a infirmar, de modo irremissível, a própria integridade jurídica do ato legislativo eventualmente editado. Dentro desse contexto - em que se ressalta a imperatividade da vontade subordinante do poder constituinte -, nem mesmo a aquiescência do Chefe do Executivo mediante sanção ao projeto de lei, ainda quando dele seja a prerrogativa usurpada, tem o condão de sanar esse defeito jurídico radical. Por isso mesmo, a tese da convalidação das leis resultantes do procedimento inconstitucional de usurpação - ainda que admitida por esta Corte sob a égide da () - não mais prevalece, repudiada que foi seja em face do magistério da doutrina (...), seja, ainda, em razão da jurisprudência dos Tribunais, inclusive a desta Corte (...).

    [, rel. min. Celso de Mello, P, j. 18-5-2017, DJE 114 de 31-5-2017.]

    LOGO, A SANÇÃO DO GOVERNADOR DE ESTADO, NAO SUPRE O VÍCIO DE INICIATIVA.

  • Erre pois não sabia que gratificação está relacionado ao aumento da remuneração...

  • OBS: A SANÇÃO DO CHEFE DO EXECUTIVO, NÃO SUPRE O VÍCIO DE INICIATIVA.

  • Art. 61. A iniciativa das leis complementares e ordinárias cabe a qualquer membro ou Comissão da Câmara dos Deputados, do Senado Federal ou do Congresso Nacional, ao Presidente da República, ao Supremo Tribunal Federal, aos Tribunais Superiores, ao Procurador-Geral da República e aos cidadãos, na forma e nos casos previstos nesta Constituição.

    § 1º São de iniciativa privativa do Presidente da República as leis que:

    I - fixem ou modifiquem os efetivos das Forças Armadas;

    II - disponham sobre:

    a) criação de cargos, funções ou empregos públicos na administração direta e autárquica ou aumento de sua remuneração. por simetria se estende aos governadores ..

  • GABARITO: B

    Art. 61. § 1º São de iniciativa privativa do Presidente da República as leis que:

    II - disponham sobre:

    a) criação de cargos, funções ou empregos públicos na administração direta e autárquica ou aumento de sua remuneração.

  • Em razão da previsão do art. 61, §1º, inciso II, alínea ‘a’, as leis que disponham sobre criação de cargos, funções ou empregos públicos na administração direta e autárquica aumento de sua remuneração são de iniciativa privativa do Chefe do Poder Executivo. Como neste tema aplica-se do Princípio da Simetria, na esfera estadual a iniciativa é privativa do Governador de Estado, razão pela qual a lei deve ser considerada inconstitucional.

    É, ainda, importante mencionar que o enunciado da Súmula 5 do STF, que determinava que a sanção do projeto seria capaz de suprir o vício de iniciativa já foi superado por nossa Corte Suprema.

  • A questão aborda o tema atinente ao processo legislativo que é composto por uma fase introdutória (de iniciativa), constitutiva (no qual ocorre as discussões e deliberações das proposições normativas) e a fase complementar (na qual a um atestado de existência da norma).

    Nesse mote, a questão se debruça sobre a fase da iniciativa, notadamente aquela de competência do Chefe do Poder Executivo, nos termos do art. 61, §1, II, alínea "a" da CR/88.

    Importante mencionar que o STF já decidiu que a regra do art.61 da Constituição Federal se estende aos Governadores (STF. Plenário. ADI 4180/DF, Rel. Min. Gilmar Mendes, julgado em 11/9/2014 (Info 758).

    É nesse contexto que eventual lei de que trata sobre matéria prevista no art. 61, §1 da CR/88, deve ser proposta pelo Chefe do Executivo, sob pena de inconstitucionalidade formal por inobservância das regras do devido processo legislativo (art.59 a 69 da CR/88). Ademais, eventual sanção do presidente/Governador não supre o vício, conforme entendimento do Pretório Excelso (ADI 1197, rel. min. Celso de Mello, P, j. 18-5-2017, DJE 114 de 31-5-2017.).

    De outro giro, se faz oportuna mencionar que tal regra não se aplica no caso de emendas constitucionais a Constituição Federal, deste modo, é possível PEC de iniciativa parlamentar sobre as matérias previstas no art. 61, §1 da CR/88(ADI 5296 MC/DF). Ainda neste contexto, o STF decidiu que essa regra não se aplica as emendas ás Constituições Estaduais, assim, não poderiam os parlamentares estaduais propor emenda à Constituição Estadual de matéria atinente ao art. 61, §1(ADI 1182/DF).

    Importante lição traz o Professor Bernardo Gonçalves Fernandes, em seu Curso de Direito Constitucional, 2017, 9ªed. " Aqui o fundamento é o de que seria uma forma de os Deputados Estaduais burlarem a vedação do art. 61, §1º, II, "c", da CR/88. Assim sendo, o poder das Assembleias Legislativas de emendar Constituições Estaduais não pode avançar sobre temas cuja reserva de iniciativa é do Governador do Estado".

    Realizada as breves considerações, passemos as análises das alternativas:

    a) ERRADA - Referida lei é INCONSTITUCIONAL por violação as regras do processo legislativo, em razão de vício de iniciativa, de modo que, em razão da matéria tratada seria de iniciativa privativa do Governador do Estado.

    b) CORRETA - Conforme art. 61, §1, II, alínea "a" e "c", da CR/88, a iniciativa de lei que verse sobre remuneração, regime jurídico, entre outros assuntos, atinentes a servidores é de competência do Presidente da República e por simetria também ao Governador do Estado.

    c) ERRADA - A lei é inconstitucional por violação as regras do processo legislativo. Ademais, eventual sanção não afasta o vício de iniciativa conforme o último posicionamento do STF (ADI 1197, rel. min. Celso de Mello, P, j. 18-5-2017, DJE 114 de 31-5-2017.). Lado outro, para fins didáticos se faz oportuna explicitar que o STF já se posicionou de modo diverso, nos termos do Súmula nº 5 in verbis " A sanção supre o vício de iniciativa", no entanto, tal posicionamento encontra-se superado pelo próprio STF.

    d) ERRADA - Vide explicação das alternativas anteriores.

    e) ERRADA - Vide explicação das alternativas anteriores.


    Gabarito do professor: B


  • Top! Obrigado


ID
2778550
Banca
FGV
Órgão
AL-RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Analise a afirmação a seguir.

O Estado é civilmente responsável pelos danos que seus agentes, nessa condição, causarem à vítima, ainda que haja culpa exclusiva desta última.

Considerando a responsabilidade civil do Estado, a afirmativa acima descreve a teoria

Alternativas
Comentários
  • Acredito que o gabarito deveria ser a LETRA D - RISCO INTEGRAL, pois nessa modalidade não admite-se excludentes de responsabilidade.

     

    *dica pra quem não quer ver propaganda desses babacas (CLDF avante, etc) : entrem no perfil deles e BLOCK ;)

  • Embora o gabarito esteja indicando outra alternativa , acredito que a resposta correta seja a alternativa D, pelos seguintes fundamentos:

     

     Via de regra aplica-se a Administração Pública a chamada teoria do risco administrativo tendo-se em vista que, independentemente da existência de dolo ou culpa, a administração pública deve responder pelos danos causados, desde que haja um dano e haja nexo de causalidade entre a conduta e o dano . A administração pública não irá responder apenas se comprovar a inexistência do dano ou a inexistência do nexo causal, que é o que ocorre no caso fortuito, na força maior, no ato de terceiro e na culpa exclusiva da vítima. 

     

     Excepcionalmente adota-se a chamada teoria do risco integral. Para essa teoria não interessa a existência do nexo causal, a administração pública irá responder mesmo que não haja nexo entre o seu comportamento e o dano causado. Essa teoria é adotada, por exemplo, no caso de ataque terrorista em aeronaves. 

     

    Assim sendo, como no caso de culpa exclusiva da vítima não há nexo causal (ex: vítima quer se matar e se joga na roda de um ônibus em movimento), a única teoria que poderia delegar a responsabilidade para o Estado é a teoria do risco integral, que dispensa a existência do nexo de causalidade. Vejamos se o gabarito vai ou não ser alterado. 

    Obs: Novo instagram com dicas diárias ► @segueoconcurseiro

     

     

  • Nossa essa questão tá super errada

  • Questão passível de recurso. Ora, se a culpa exclusiva da vítima é um excludente de responsabilidade civil do estado. Como pode ser considerado a teoria da risco administrativo? Ao meu ver, o texto inclina mais para a teoria do risco integral.

     

  • Nossa, cara, quem entendeu isso ? eu em !!

  • questão errada, é risco integral!

  • Deve certamente haver algum engano, pois

    na teoria do Risco administrativo nós temos possibilidades de exclusão da responsabilidade:

    I) Caso fortuíto/ força maior 

    II)Culpa exclusiva da vítima....

    Como bem citado pelo colega acredito que a resposta esteja na alternativa D

    ....Algumas situações em que se aplica a teoria do risco integral:

    I) Ataque Terrorista

    II) Danos Ambientais

    III)Danos Nucleares

    #Cavernadaaprovaçãogb

    #detonando!

  • Gabarito da banca: letra B
    Erro grosseiro da FGV...

     

    José dos Santos Carvalho Filho propõe uma distinção acerca das teorias desencadeadas pelo risco administrativo, senão vejamos:

    “No risco administrativonão há responsabilidade civil genérica e indiscriminada: SE HOUVER participação total ou parcial do lesado para o dano, o Estado não será responsável no primeiro caso e, no segundo, terá atenuação no que concerne a sua obrigação de indenizar. Por conseguinte, a responsabilidade civil decorrente do risco administrativo ENCONTRA LIMITES.

    Já no risco integral a responsabilidade sequer DEPENDE DE NEXO CAUSAL e ocorre ATÉ MESMO quando a CULPA É DA PRÓPRIA VÍTIMA. Assim, por exemplo, o Estado teria que indenizar o indivíduo que se atirou deliberadamente à frente de uma viatura pública. É evidente que semelhante fundamento não pode ser aplicado à responsabilidade do Estado, só sendo admissível em situações raríssimas e excepcionais.

    Em tempos atuais, tem-se desenvolvido a teoria do risco social, segundo a qual o foco da responsabilidade civil é a vítima, e não o autor do dano, de modo que a reparação estaria a cargo de toda a coletividade, dando ensejo ao que se denomina de socialização dos riscos – sempre com o intuito de que o lesado não deixe de merecer a justa reparação pelo dano sofrido.”

  • Questão podre 

    as bancas não têm mais o que inventar e ficam colocando gabarito errado como resposta. Imagine se a moda pega...

  • A teoria do risco pode ser dividida em Teoria do risco Administrativo e do Risco Integral, distinguindo-se pelo fato de a primeira admitir as causas de excludentes de responsabilidade, enquanto a segunda não admite.

    Dessa forma, pela Teoria do Risco Administrativo, o Estado poderá eximir-se da reparação se comprovar culpa exclusiva do particular. Poderá ainda ter o dever de reparação atenuado, desde que comprove a culpa concorrente do terceiro afetado. Em qualquer caso, o onus da prova caberá a Administração.

    Fonte: material Estratégia Concursos

  • As questões de direito da FGV ou são ridículas ou trazem gabarito errado. Gabarito deveria ser a letra D.

     

  • Pelo quei li, o gabarito definitivo ainda vai sair no dia 17/09. Com certeza haverá alteração.

  • A aula vinculada a essa questão, coloca o risco do cartorário como objetivo. Houve mudança dessa responsabilidade, agora é subjetivo.
  • Gabarito definitivo da banca já fez a alteração da alternativa para a letra D, risco itegral, portanto. 

    http://netstorage.fgv.br/alero/ALERO2018_gabarito_definitivo_nsnm.pdf

  • RISCO INTEGRAL será aplicável aos seguintes casos:

    danos ambientais,

    danos oriundos de atividades nucleares,

    danos em virtude de atendados terrorista a bordo de aeronaves brasileiras.

  • Turma até agora não entendi, qual deveria ser ?

    Concordo com alguns colegas, que por ser teoria de riscon integral ( por via de regra não se aplica no Brasil, tal teoria é empregada de forma restrita em nosso ordenamento jurídico, como nos danos nucleares, ambientais e atentados terroristas a aeronaves brasileiras).

    Entretanto 
    "ainda que a teoria do risco administrativo não exija que o particular comprove a culpa estatal ou do agente público, é possível ao Estado, visando excluir ou atenuar a indenização, demonstrar a ocorrência das chamadas excludentes de responsabilidade, entre elas a culpa da vítima (exclusiva ou concorrente), a força maior e o caso fortuito." Apostila do estrategia.

  • gabarito letra B . FGV ta é de onda .

     

  • essa questao esta clara que a um erro na acertiva, banca traz o gabarito errado.

    letra B correta.

  • Gente, nao é complicado embora cause confusão

    Na teoria do Risco administrativo, que é a regra, admite-se hipóteses de exclusão ou atenuantes da responsabilidade do Estado, exclusão quando tratar-se de: Culpa exclusiva da vitima, caso fortuito, força maior e culpa exclusiva de terceiros e atenuantes em caso de culpa concorrente.

    A questão traz claramente em seu enunciado, que sera responsabilidade do Estado ainda que a culpa seja exclusiva da vitima, nesse caso somente a teoria do risco integral se amolda.

  • Teoria do risco integral


    Segundo a teoria do risco integral, o Estado se torna um segurador universal, ficando responsável por todo e qualquer  prejuízo sofrido por particulares em seu território. O princípio da solidariedade respaldaria a teoria do risco integral, socializando os prejuízos, ainda que tal prejuízo não tenha sido causado pelo próprio Estado. Na responsabilidade objetiva pela teoria do risco integral, não se admitem nem mesmo as causas de exclusão do nexo de causalidade.


    Essa teoria é aplicável nos casos de danos nucleares, danos ao meio ambiente e atentados terroristas.


    Como a questão diz que o Estado é responsável ainda que haja culpa exclusiva da vítima (excludente do nexo causal), logo trata-se da teoria do risco integral.

  • Nos sabemos que o art. 37, § 6º consagra a Teoria do Risco Administrativo, a qual comporta excludentes de responsabilidade do Estado (força maior, caso fortuito, culpa exclusiva da vítima e ato de terceiro). Contudo, o enunciado da questão trouxe situação em que não há excludente de responsabilidade, portanto, remete à Teoria do Risco Integral.

  • GABARITO D

    Q34

    http://netstorage.fgv.br/alero/ALERO2018_gabarito_definitivo_nsnm_-_retificado.pdf

  • Qconcurcos, favor acertar o gabarito dessa questao conforme o gabarito da FGV.

    O gabarito correto é B!

  • Pela teoria do risco administrativo é admitido causas excludentes e uma delas é : culpa exclusiva da vítima ,isso quer dizer que o Estado vai afastar a sua responsabilidade , por que a vítima que causou o dano de modo exclusivo

    E como pode ser risco integral se não há causas excludentes ...

    É cada examinar noiado , que vou te contar eeeein......

  • qual a resposta correta afinal?

  • TEORIA DO RISCO INTEGRAL: a responsabilidade sequer depende de nexo causal e ocorre até mesmo quando a culpa é da própria vítima. Assim, por exemplo, o Estado teria que indenizar o indivíduo que se atirou deliberadamente á frente de uma viatura pública. É evidente que semelhante fundamento não pode ser aplicado à responsabilidade do Estado, só sendo admissível em situações raríssimas e excepcionais.

    TEORIA DO RISCO ADMINISTRATIVO: não há responsabilidade civil genérica e indiscriminada: se houver participação total ou parcial do lesado para o dano, o Estado não será responsável no primeiro caso e, no segundo, terá atenuação no que concerne a sua obrigação de indenizar. Por conseguinte, a responsabilidade civil decorrente do risco administrativo encontra limites.

    TEORIA DO RISCO SOCIAL: o foco da responsabilidade civil é a vítima, e não o autor do dano, de modo que a reparação estaria a cargo de toda a coletividade, dando ensejo ao que se denomina de socialização dos riscos – sempre com o intuito de que o lesado não deixe de merecer a justa reparação pelo dano sofrido.

    Fonte: http://www.ambito-juridico.com.br/site/?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=10776

  • Gab B. Levando em consideração a regra
  • Q848434    Q834987

    De acordo com a Teoria da Responsabilidade Objetiva do Risco Administrativo (atualmente adotada no Brasil):

    Excludentes da Responsabilidade Civil do Estado:

    - Culpa exclusiva da vitima

    - Culpa exclusiva de terceiros

    - Caso fortuito/Força maior

    Causas ATENUANTES da Responsabilidade Civil do Estado:

    - Culpa concorrente da vitima ou de terceiros.

    TEORIA DO RISCO INTEGRAL: NÃO ADMITE EXCLUDENTE DE RESPONSABILIDADE

    - DANO NUCLEARES

    - DANO AMBIENTAL

    - ATOS DE TERRORISMO EM AERONAVE E EMBARCAÇÃO Parte inferior do formulário

  • RISCO ADM: Responsabilidade objetiva, admite excludentes. (Adotada no BR)

    RISCO INTEGRAL: Responsabilidade objetiva, NÃOOO ADMITE EXCLUDENTES!!! Salvo as seguintes exceções:

    1- acidente nuclear;

    2- Danos ambientais;

    3- Atentado terrorista.

    Na questão é deixado claro que a responsabilidade do estado é objetiva e NÃO ADMITE EXCLUDENTE DE RESPONSABILIDADE para culpa exclusiva de terceiros. Sendo assim, a teoria do risco integral se encaixaria perfeitamente.

    Vale lembrar que se o erro for, exclusivamente, do terceiro e adotar a teoria adm, o governo não precisaria indenizar.

  • O Estado é civilmente responsável pelos danos que seus agentes, nessa condição, causarem à vítima, ainda que haja culpa exclusiva desta última.

    1) Elimina-se a Teoria do Risco Administrativo que admite que o Estado alegue Excludentes e Atenuantes.

    2) Na Teoria do Risco Integral não é possível a incidência de Excludentes e Atenuantes.

    Letra D

  • Gabarito D.

    Na Teoria do Risco Integral, mesmo que haja culpa exclusiva da vítima o estado é civilmente responsável pelos danos que seus agentes, nessa condição, causarem a ela.

  • A teoria do risco integral, não admite as causas de excludentes de responsabilidade. O ESTADO SE APRESENTA COMO SEGURADOR UNIVERSAL. EM REGRA NÃO SE APLICA, entrementes, toda boa regra comporta exceções, são elas: ATIVIDADE NUCLEAR; DANO AO MEIO AMBIENTE; CRIMES OCORRIDOS A BORDO DE AERONAVES; DANOS DECORRENTES DE ATAQUES TERRORISTAS.

  • Gab. D

    TEORIAS DA RESPONSABILIDADE ESTATAL

    a) Irresponsabilidade do Estado - O Estado não pode ser responsabilizado por qualquer dano causado por seus agentes.

    b) Responsabilidade com a culpa comum - A responsabilidade estatal do tipo subjetiva e só alcança atos de gestão, quando constatada culpa do agente público.

    c) Culpa Administrativa - A responsabilidade estatal do tipo subjetiva e ocorre quando constatada culpa do Estado nos casos de falta ou má qualidade do serviço.

    d) Risco administrativo - Tipo objetiva, ocorre quando há nexo de causalidade pode ser afastada em situações excludentes de responsabilidade.

    e)Risco Integral - Tipo objetiva, ocorre quando há nexo de causalidade não pode ser afastada em nenhuma situação.

    Espero ter ajudado!

  • O ORDENAMENTO JURÍDICO ADOTA A TEORIA DO RISCO ADMINISTRATIVO PARA JUSTIFICAR RESPONSABILIDADE OBJETIVA DO ESTADO. É NECESSÁRIO TER A CONDUTA, O DANO E O NEXO CAUSAL. A EXCLUSÃO DO NEXO DE CAUSALIDADE POR CASO FORTUITO, FORÇA MAIOR E CULPA EXCLUSIVA DA VÍTIMA, EXCLUI A RESPONSABILIDADE DO ESTADO.

    MAS EM ALGUNS CASOS, APLICA A TEORIA DO RISCO INTEGRAL: ATIVIDADE NUCLEAR, DANO AO MEIO AMBIENTE POR ATO COMISSIVO, ACIDENTE DE TRÂNSITO, CRIMES A BORDO DE AERONAVE E ATAQUES TERRORISTAS. NESSA TEORIA , A SIMPLES EXISTÊNCIA DO DANO E DO NEXO CAUSAL É SUFICIENTE. JÁ AQUI, O ESTADO RESPONDE MESMO QUE SEJA CULPA EXCLUSIVA DA VÍTIMA.

  • Na teoria do risco integral não o Estado não cabe alegar excludentes ou atenuantes de sua responsabilidade, diferentemente da teoria do risco administrativo que fundamenta, como regra, a responsabilidade civil do Estado em nosso ordenamento.

  • Errei a questão. Entendi a proposta da questão só depois . A banca quer, com base no que fora exposto, qual seria a teoria adotada. Única teoria que admite a responsabilidade do Estado mesmo havendo culpa exclusiva da vítima é a teoria do risco integral. Aí indaguei-me, mas seria possível, pois o risco integral exige que seja proveniente de dano ao meio ambiente, nuclear ou terrorista. Pior que seria possível sim. Ex.: Imaginem um agente público que provoca um sério dano ambiental no desempenho de suas funções ao reformar uma rede de esgoto, pois o vizinho ao lado da obra resolveu fazer uma construção irregular em sua propriedade.

  • GABARITO D

    No RISCO INTEGRAL NÃO ADMITE EXCLUDENTES. A obrigação de indenizar ocorre mesmo que haja culpa exclusiva do particular, basta que exista o evento danoso e o nexo causal.

  • Comentário:

    Em regra, aplica-se à Administração Pública a chamada teoria do risco administrativo, tendo em vista que, independentemente da existência de dolo ou culpa, a Administração Pública deve responder pelos danos causados, desde que haja conduta do agente público, nexo de causalidade e dano (são cumulativos). Essa teoria admite excludentes de responsabilidade, que são: fato exclusivo ou culpa exclusiva da vítima, fato ou culpa exclusiva de terceiro e caso fortuito ou força maior.

    Excepcionalmente, adota-se a chamada teoria do risco integral, em que a existência do evento danoso e do nexo causal é suficiente para que surja a obrigação de indenizar para o Estado, sem a possibilidade de que este alegue excludentes de sua responsabilidade.

    Dessa forma, analisando a questão, a única teoria aplicada seria a do risco integral, tendo em vista que o enunciado diz que o Estado é civilmente responsável pelos danos que seus agentes, nessa condição, causarem à vítima, ainda que haja culpa exclusiva desta última.

    Gabarito: alternativa “d”.

  • O enunciado da questão faz referência a Teoria do Risco Integral, que parte da premissa de que o ente público é garantidor universal e, sendo assim, a simples existência do dano e do nexo causal é suficiente para que surja a obrigação de indenizar. Nesses casos, não se adota a causalidade adequada e, desta forma, não se admite excludentes de responsabilidade, sendo o ente público responsável, ainda que sua conduta, remotamente, concorra para a prática do dano.

    Gabarito do Professor: D

    CARVALHO, Matheus. Manual de Direito Administrativo. 6. ed. Salvador: Editora JusPODIVM, 2019. p. 352.

  • Facinha.....

  • kkkkk to resolvendo questão faz tempo e apareceu essa...Li só o início do enunciado e fui seco em "Risco administrativo". Quem nunca errou aquela questão de bobeira? kk

  • Alternativa D

    A teoria do risco integral, propõe que a Administração obrigar-se-ia a reparar todo e qualquer dano, não admitindo a alegação de qualquer causa excludente da responsabilidade, como o caso fortuito, força maior ou culpa exclusiva da vítima.

  • Na teoria do risco integral não há excludentes de responsabilidade como culpa exclusiva de terceiro, força maior, caso fortuito... Nela o Estado sempre será responsável quando houver um evento lesivo.

  • Culpa Exclusiva da Vitima como excludente = Risco Administrativo

    Culpa Exclusiva da Vitima é indiferente = Risco Integral

  • Nossa véi, dei de testa na B. Concurseira precoce.

  • 6 horas resolvendo questão, quando chega uma questão molezinha dessa vou seco na B

    quem nuncaaaa !


ID
2778553
Banca
FGV
Órgão
AL-RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

João estudante de direito, após concluir suas pesquisas sobre licitação dispensada, dispensável e inexigível, concluiu que:

I. nas situações de licitação dispensada, a lei expressamente afasta a realização da licitação, ainda que a competição seja possível;
II. na licitação dispensável, a competição é possível, mas a lei permite que o administrador, apenas em razão do baixo valor da contratação, deixe de realizá-la; e
III. na licitação inexigível, apesar de a competição ser possível, a licitação será muito onerosa para o Poder Público.

Sobre as conclusões de João, à luz da sistemática estabelecida na ordem jurídica, em especial na Lei nº 8.666/93, está correto o que se afirma em

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: letra D 

     

    I - CORRETA. 

    Licitação dispensada (art. 17 da 8.666)

    Rol taxativo

    A lei determina a não realização da licitação, obrigando a contratação direta (ausencia de discricionariedade do administrador, pois o próprio legislador dispensou previamente a licitação)

     

    II - INCORRETA

    Licitação dispensável (art. 24 da 8.666)

    Rol taxativo 

    Discricionariedade do administrador (a lei autoriza a não realização da licitação. Mesmo sendo dispensável, a Adm. pode decidir realizá-la)

    O erro está em "apenas em razão do baixo valor da contratação", uma vez que dos incisos III ao XXXV há casos de dispensa por outras razões, como em situações emergenciais, licitação frustrada, etc. 

     

    III - INCORRETA

    Licitação inexigível (art. 25 da 8.666)

    Rol exemplificativo

    impossibilidade fática ou jurídica de competição. 

     

    Fonte: Livro de direito administrativo do Rafael Oliveira

  • Licitação Dispensada (Art. 17), Licitação Dispensável (Art. 24), Licitação Inexigível (Art.25) - Artista Exnob
  • Gabarito: Letra D

     

    Licitações:

     

    Dispensada:

    Fundamentação Legal: Artigo 17 da Lei 8666/93

    Rol TAXATIVO

    Ato VINCULADO

    Relacionado à alienação de bens

     

     

    Dispensável:

    Fundamentação Legal: Artigo 24 da Lei 8666/93

    Rol TAXATIVO

    Ato DISCRICIONÁRIO

     

     

    Inexigível:

    Fundamentação Legal: Artigo 25 da Lei 8666/93

    Rol EXEMPLIFICATIVO

    INVIABILIDADE de competição

    instagram: @concursos_em_mapas_mentais

    https://www.dropbox.com/sh/armweiavaz7kddb/AAD-_s3J1NRlSxn1F4Hwykb1a?dl=0

  • Licitação dispensada (art. 17 da 8.666)

    A lei determina a não realização da licitação, obrigando a contratação direta (ausencia de discricionariedade do administrador, pois o próprio legislador dispensou previamente a licitação)

     

     

  • I n e x i g i b i l i d a d e : 15 letras

    é rol e x e m p l i f i c a t i v o: 15 letras


    D i s p e n s a : 8 letras

    é rol T a x a t i v o: 8 letras


    Aprendi o macete com o professor Rodrigo Motta, o melhor de Adm!


    Gabarito D

  • o erro do item II está na frase APENAS em razão do baixo valor da contratação

  • O gabarito, da prova, está dizendo que é letra C.

    Alguém mais viu?

  • Gabarito: D.

    I.

    Dispensada/Dispensável - Taxativa;

    Inexigibilidade - Exemplificativa.

  • Questão pegadinha no item II.

    II. na licitação dispensável, a competição é possível, mas a lei permite que o administrador, apenas em razão do baixo valor da contratação, deixe de realizá-la;

    Gabarito apenas item I correto.

  • Gabarito: D DispensaDA: vinculaDA.
  • Letra d.

    A conclusão I de João está certa. Quando a lei expressamente dispensa a licitação,

    não pode a autoridade realizar licitação. Isso porque a própria lei impõe a sua dispensa,

    embora fosse juridicamente possível a competição.

    A conclusão II de João está errada. Quando a lei determina que a licitação é

    dispensável, a autoridade poderá dispensar mediante ato discricionário o certame

    licitatório ou, se for conveniente e oportuno (e não somente em razão do valor),

    realizar a licitação.

    A conclusão III de João está errada. Uma licitação é inexigível, quando, no

    caso concreto, verifica-se uma impossibilidade jurídica de competição.

  • D e V são meus mapas mentais Se servir de mapa mental para mais alguém, aí vai: DispensaDa aquelas do Dezessete DispensáVel aquelas do Vinte e quatro
  • Fé em Deus! Sempre!
  • tempo que não vejo comentário de professor nas questões..

    o qconcursos está em uma parceria com um cursinho para concursos, poderia utilizar os professores desse cursinho para deixar a resposta nas questões..

    até porque no plano que pago, eles utilizam a resposta do professor como propaganda

  • mais uma vez...errei por causa da palavra "apenas"

  • 1) Licitação dispensada (Art. 17) = Rol taxativo + alienação de bens + é obrigatório não haver a licitação (ato vinculado). 

    2) Licitação dispensável (Art. 24) = Rol taxativo + aquisição de bens e contratação de serviços + pode haver ou não a licitação (ato discricionário). 

    3) Licitação inexigivel (Art. 25) = Rol exemplificativo + inviabilidade de competição + não há como realizar a licitação.

  • Licitação Dispensada -> Rol Taxativo. Viável, porém proibida

    Licitação Dispensável -> Rol Taxativo. Viável, porém facultativa

    Licitação Inexigível -> Rol Exemplificativo. Impossibilidade Jurídica de Competição

    GAB D

  • A licitação é dispensável:

    Em razão de pequeno valor.

    Em razão de situações excepcionais.

    Em razão do objeto.

    Em razão da pessoa.

  • A questão trata sobre as hipóteses de contração direta pela Administração Pública: inexigível, dispensada e dispensável. 

    Segundo os professores Ricardo Alexandre e João de Deus, em regra, a contratação de obras, serviços, compras, alienações de bens e locações promovidos pela Administração ocorre por meio licitação. No entanto, em determinados casos, a realização de licitação seria impossível ou frustraria o próprio interesse público. Por isso, nessas hipóteses a lei permite que a Administração realize a contratação direta (sem licitação), o que pode ocorrer quando a licitação for inexigível, dispensada e dispensável. 

    Primeiramente, vamos compreender esses casos de contratação direta. A licitação dispensada se refere aquela aplicada às hipóteses de alienação de bens pertencentes à Administração. Constam no art. 17 da Lei 8.666/93. 

    A licitação “dispensável", por sua vez, se refere aquela aplicada nas situações em que, embora teoricamente seja possível a competição entre particulares, a licitação não é a melhor opção. São as hipóteses que constam no art. 24 da Lei 8.666/93. Algumas bancas e parte da doutrina consideram “dispensável" e “dispensada" como sinônimas. 

    Já a licitação “inexigível" se aplica aqueles casos em que não há possibilidade de licitação. É impossível realizar o procedimento. São as hipóteses que constam no art. 25 da Lei 8.666/93.

    Depois dessa introdução, vamos analisar as assertivas:

    I. CORRETO. Realmente, nas situações de licitação dispensada, a lei expressamente afasta a realização da licitação, ainda que a competição seja possível. Caso conste o caso no art. 17 da Lei 8.666/93, não pode a administração pública licitar.

    II. ERRADO. Realmente, na licitação dispensável, a competição é possível, mas a lei, por conveniência e oportunidade, permite que a administração pública não precise licitar. No entanto a assertiva erra ao afirmar que, nesses casos, a lei permite que o administrador, apenas em razão do baixo valor da contratação, deixe de realizá-la. O baixo valor é apenas um dos casos de licitação dispensável. Existem vários outros no art. 24 da Lei 8.666/93. 

    III. ERRADO. Na licitação inexigível, a competição não é possível. São casos impossíveis de realizar a licitação. 

    Logo, apenas a assertiva I está correta.
     
    GABARITO DO PROFESSOR: ALTERNATIVA “D".
  • João precisa resolver mais questões ou não será aprovado.

  • Esse João aí não tá sabendo de nada, mas este aqui sabe. Vamos lá:

    I. nas situações de licitação dispensada, a lei expressamente afasta a realização da licitação, ainda que a competição seja possível; EXATO, a competição é possível mas a licitação não será feita.

    II. na licitação dispensável, a competição é possível, mas a lei permite que o administrador, apenas em razão do baixo valor da contratação, deixe de realizá-la; ERRADO, são inúmeras as hipóteses de causa de licitação dispensável, sendo a causa de baixo valor apenas um dentre tantas.

    III. na licitação inexigível, apesar de a competição ser possível, a licitação será muito onerosa para o Poder Público. ERRADO, a competição na inexigibilidade não é possível.

    GABARITO: LETRA D


ID
2778556
Banca
FGV
Órgão
AL-RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

O Estado Alfa ajuizou ação civil por ato de improbidade administrativa em face de Pedro, dirigente de uma organização social (OS) que celebrara contrato de gestão com a Secretaria de Estado de Saúde, visando à administração de duas unidades hospitalares.

Após a finalização do contrato de gestão constatou-se que parte dos recursos foi entregue, por Pedro, a familiares que se encontravam em dificuldade financeira, os quais achavam que os recursos tinham origem na remuneração de Pedro.

Sobre o caso apresentado, considerando a disciplina estabelecida pela Lei nº 8.429/92, assinale a afirmativa correta.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO PRELIMINAR APONTADO PELA BANCA: D

    LEI DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVALEI Nº 8.429, DE 2 DE JUNHO DE 1992.

    Art. 10. Constitui ato de improbidade administrativa que causa lesão ao erário qualquer ação ou omissão, dolosa ou culposa, que enseje perda patrimonial, desvio, apropriação, malbaratamento ou dilapidação dos bens ou haveres das entidades referidas no art. 1º desta lei, e notadamente:

            I - facilitar ou concorrer por qualquer forma para a incorporação ao patrimônio particular, de pessoa física ou jurídica, de bens, rendas, verbas ou valores integrantes do acervo patrimonial das entidades mencionadas no art. 1º desta lei;

  • ALTERNATIVA CORRETA - LETRA "D"

     

     

    ► Sobre a questão deve - se destacar suas nuances:

     

         - A responsabilização de Pedro deverá ocorrer sem sobra de dúvida (art. 1º, parágrafo único, da Lei 8.429/92);

         - Trata - se de ato de improbidade administrativa que importa em dano ao patrimônio público, hava vista que Pedro NÃO AUFERIU QUALQUER TIPO DE VANTAGEM PATRIMONIAL, mas sim, DESVIOU em proveito de SEUS FAMILIARES (vide arts. 9º e 10 da referida Lei);

         - OS FAMILIARES de Pedro NÃO DEVERÃO SER RESPONSABILIZADOS, pois como bem destaca a questão "achavam que os recursos tinham origem na remuneração de Pedro" , assim sendo, NÃO TINHAM CIÊNCIA DOS ATOS COMETIDOS PELO ÍMPROBO FAMILIAR, por tal conclusão não há, conforme as normas de Direito Penal Brasileiro, de se punir alguém que NÃO TEM CONHECIMENTO DA EXISTÊNCIA DO CRIME.

  • Poxa Pedro que cagada !

  • Diego Rosa, discordo de você. É cabível a lesão ao erário por ato doloso ou culposo. No caso em tela sequer houve culpa dos familiares de Pedro. Assim, não incide a lei de improbidade sobre tais pessoas e o gabarito é mesmo a alternativa D.

  • A questão disse que -PARTE- do dinheiro foi entregue à família, logo, se não disse que ele deu pra caridade ou jogou na privada, quer dizer que a outra parte ficou com o Pedro, por isso, é caso sim de enriquecimento ilícito.


    Se eu tivesse feito esse concurso recorreria até ao Papa.

  • Para configurar Dano ao Erário é necessário o DOLO ou a CULPA, neste caso em tela os familiares não se enquadram em nenhum dos dois, portanto não se pode enquadrados na lei de improbidade.

  • Galera.. a questão não diz que ele pegou o dinheiro pra si.. Ele concorreu para que um terceiro se enriquecesse. Não há de se falar em enriquecimento ilícito. A questão deixou bem claro que ele desviou para ajudar os familiares e não para si mesmo.

  • Gabarito letra (d)

     

    L8429

     

    Art. 10. Constitui ato de improbidade administrativa que causa lesão ao erário qualquer ação ou omissão, dolosa ou culposa, que enseje perda patrimonial, desvio, apropriação, malbaratamento ou dilapidação dos bens ou haveres das entidades referidas no art. 1º desta lei, e notadamente:

     I - facilitar ou concorrer por qualquer forma para a incorporação ao patrimônio particular, de pessoa física ou jurídica, de bens, rendas, verbas ou valores integrantes do acervo patrimonial das entidades mencionadas no art. 1º desta lei;

     

     

    Segundo o STJ: Improbidade administrativa só existe se houver má-fé e dano resultante do ato praticado

    ( a família agiu de boa-fé, achavam que os recursos tinham origem na remuneração de Pedro.)

  • Gabarito: D

    Caso clássico de desvio. Como a família achava que o dinheiro vinha da remuneração de Pedro estão isentos de culpa. Salvo se comprovado má-fé.

  • Quem pode comprovar que os familiares não sabiam que os recursos vinham da OS?
  • Gabarito D:

    Complementando o excelente comentário da colega Renata:

    Culpa é (em termos chulos):

    Negligência= Fazer de qualquer jeito

    Imperícia= Fazer algo, mesmo não tendo sido treinado para tal (ex: Dirigir sem carteira)

    Ou Imprudência= Fazer algo assuminido risco pela conduta (ex: dirigir bêbado)

    Portanto, nesse caso, os familiares não podem ser considerados culpados, pois não incorreram em nenhuma das hipótese de culpa.

  • o comando da questão é quem comprova que os familiares não sabiam da origem dos recursos. Apenas, isso importa para a resolução da questão.
  • "Após a finalização do contrato de gestão constatou-se que parte dos recursos foi entregue, por Pedro, a familiares que se encontravam em dificuldade financeira, os quais achavam que os recursos tinham origem na remuneração de Pedro."

    Pedro, sem nenhuma dúvida, vai responder por Improbidade administrativa que causa lesão ao erário, que se classifica por uma ação que enseja o DESVIO PATRIMONIAL.

    No meu entendimento, não pode ser classificado por Enriquecimento Ilícito, pq não está escrito isso no enunciado da pergunta, diz que PARTE foi entregue a família. Mas ai vi gente falando "mas e se ele ficou com a outra parte?" Bom, se ele tivesse ficado, isso precisaria constar na situação hipotética. A adivinhação do que foi feito com a outra parte é impossível, já errei muita questão pq tentava achar o que não estava no comando da questão.

    E vi nossa amiga Junally perguntando "quem vai comprovar que os familiares não sabiam que ele estava desviando o dinheiro?" Bom, nós, meros concurseiros mortais, é que não precisamos comprovar isso, se na questão tá dizendo que eles achavam que era dinheiro da remuneração, prenda-se a isso, como o professor Thallius diz, "não procure pelo em ovo".

  • Lei 8.429 Art. 3° As disposições desta lei são aplicáveis, no que couber, àquele que, mesmo não sendo agente público, induza ou concorra para a prática do ato de improbidade ou dele se beneficie sob qualquer forma direta ou indireta.

    Só esse trecho já é o suficiente pra mostrar que o gabarito está incorreto.

    Sobre o ato, segue outro trecho da lei:

            Art. 9° Constitui ato de improbidade administrativa importando enriquecimento ilícito auferir qualquer tipo de vantagem patrimonial indevida em razão do exercício de cargo, mandato, função, emprego ou atividade nas entidades mencionadas no art. 1° desta lei, e notadamente:

            I - receber, para si ou para outrem, dinheiro, bem móvel ou imóvel, ou qualquer outra vantagem econômica, direta ou indireta, a título de comissão, percentagem, gratificação ou presente de quem tenha interesse, direto ou indireto, que possa ser atingido ou amparado por ação ou omissão decorrente das atribuições do agente público;

    Portanto, ao meu ver, a resposta correta seria a letra C, pois tanto a família deve ser imputada como o ato deve ser de enriquecimento ilícito.

    Imagina a situação de todo familiar de ladrão que alegar que achava que o dinheiro é de fonte lícita. Ninguém mais será punido.

  • Junally, tudo que você precisa para responder a questão está dentro da situação hipotética...isso é questão de concurso e não um tribunal.

  • GABARITO: LETRA D

    Os atos que importam em enriquecimento ilícito, contidos no art 9º da Lei, basicamente se referem ao percebimento de vantagem ilícita para tolerar atos, fraudar medições, usar bens públicos. O que pode confundir são os incisos XI e XII que se referem ao agente que incorpora bens, rendas ou valores dos sujeitos passivos em seu patrimônio. Mas, na questão, os valores não foram incorporados ao patrimônio do agente (Pedro), mas de terceiros. Logo, a conduta da questão não se enquadra nos atos de enriquecimento ilícito do art. 9º. 

    A conduta se enquadra em atos que causam prejuízo ao erário. Com a devida vênia, acho que se enquadram no art. 10, III, que é doar à pessoa física bens e valores das entidades que são sujeitos passivos dos atos de improbidade. 

    Portanto, entendo que o gabarito mais adequado, de fato, é a letra d) Pedro pode ser responsabilizado por ato de improbidade administrativa que importa em dano ao patrimônio público, não seus familiares. 

    Afinal, a questão foi clara de que: constatou-se que parte dos recursos foi entregue, por Pedro, a familiares que se encontravam em dificuldade financeira, os quais achavam que os recursos tinham origem na remuneração de Pedro. Logo, não havia dolo ou culpa dos parentes, mas só de Pedro. 

    É sempre bom, também, para não voarmos na maionese, lembrar que improbidade é imoralidade qualificada pela desonestidade. A desonestidade foi de Pedro e não de seus familiares como está bem claro na questão. 

    Bons estudos! 

  • pra quem acha que é a letra B por entender que os familiares agiram com culpa, estão enganados, vamos aplicar de forma analoga a culpa estudada no direito penal.

    "Para configurar o crime culposo é preciso que o agente não tenha agido com o dever de cuidado que lhe era exigido. Há o elemento da previsibilidade, baseado nos conhecimentos do homem médio, ou seja, uma pessoa normal seria capaz de prever o resultado originado de sua conduta. O elemento da previsibilidade ainda pode ser dividido em objetivo e subjetivo. Em breve síntese, previsibilidade objetiva é quando o agente não toma as devidas cautelas que uma pessoa prudente com discernimento mediano tomaria a fim de evitar o resultado"

    ou seja, observamos que os familiares nao agiram com culpa pois acreditavam realmente que os recursos tinham origem na remuneração de Pedro.

  • pedro tambem nao respondera por enriquecimento ilícito pois os recursos eram destinados aos seus familiares

  • Enriquecimento Ilícito ->       SOMENTE DOLO / somente Ação

    Prejuízo ao erário ->           Dolo OU CULPA / Ação ou Omissão

    Atos que atentam contra os princípios =   SOMENTE DOLO / Ação ou Omissão

    ..................

    ·         Enriquecimento Ilícito:           PERCEBER/ ADQUIRIR/RECEBER/UTILIZAR/ ACEITAR   para MIM

    ·         PREJUÍZO   =  LESÃO:           PERMITIR/LIBERAR/FACILITAR/DOAR/CONCEDER   para os outros

    ..................

        Enriquecimento                                    Prejuízo ao              Lesão a

         Ilícito                                                     erário  (58)                       princípios  (35)

    Suspensão dos

    direitos Políticos          8 a 10 anos                       5 a 8 anos                   3 a 5 anos

    Multa civil                      3 x          2  x             100 x

    Proibição de         10 anos                             5 anos             3 anos

    contratar

    Guerra fiscal ISS 2%     5 a 8 anos                             Até   3  x o benefício ilegal

    MULTA:       São só  3, 2 e 100.

    EPA

    Enriquecimento ilícito = 3   x  o valor enriquecido

    Prejuízo ao erário = 2   x   o prejuízo causado

    Atentar contra os princípios = 100  x  a remuneração 

  • Essa terminologia "dano ao patrimônio público" deixa a gente meio cabreiro...

  • Acho que o Inciso correto para fundamentar a questão é inc XVI do art. 10, e não o inc I.

    Vejamos o inc XVI: Facilitar ou concorrer, por qualquer forma, para incorporação, ao patrimônio particular de PF ou PJ, de bens, rendas, verbas ou valores públicos transferidos pela Administração Pública a entidade privada mediante celebração de parcerias, sem a observância das formalidades legais ou regulamentares aplicáveis à espécie.

  • Questão muito boa. Os recursos foram desviados em função de familiares e não de si, logo não foi enriquecimento ilícito, mas sim comissão que ocasionou prejuízo ao erário.

    Da parte dos familiares não cabe responsabilização por improbidade, visto que não incorreram nem em culpa nem em dolo.

  • Lesão ao erário: Ato doloso ou culposo

  • Questão muito boa. Os recursos foram desviados em função de familiares e não de si, logo não foi enriquecimento ilícito, mas sim comissão que ocasionou prejuízo ao erário.

    Da parte dos familiares não cabe responsabilização por improbidade, visto que não incorreram nem em culpa nem em dolo.

    Os atos que importam em enriquecimento ilícito, contidos no art 9º da Lei, basicamente se referem ao percebimento de vantagem ilícita para tolerar atos, fraudar medições, usar bens públicos. O que pode confundir são os incisos XI e XII que se referem ao agente que incorpora bens, rendas ou valores dos sujeitos passivos em seu patrimônio. Mas, na questão, os valores não foram incorporados ao patrimônio do agente (Pedro), mas de terceiros. Logo, a conduta da questão não se enquadra nos atos de enriquecimento ilícito do art. 9º. 

    A conduta se enquadra em atos que causam prejuízo ao erário. Com a devida vênia, acho que se enquadram no art. 10, III, que é doar à pessoa física bens e valores das entidades que são sujeitos passivos dos atos de improbidade. 

    Portanto, entendo que o gabarito mais adequado, de fato, é a letra d) Pedro pode ser responsabilizado por ato de improbidade administrativa que importa em dano ao patrimônio público, não seus familiares. 

    Afinal, a questão foi clara de que: constatou-se que parte dos recursos foi entregue, por Pedro, a familiares que se encontravam em dificuldade financeira, os quais achavam que os recursos tinham origem na remuneração de Pedro. Logo, não havia dolo ou culpa dos parentes, mas só de Pedro. 

  • Reforçando: Para haver culpa, é necessário que o resultado fosse previsível. Que o indivíduo tivesse como prevê o resultado, seja porque ele é óbvio, seja porque está previsto em suas atribuições. No caso em tela, não havia como os familiares preverem, visto que eles imaginavam que o dinheiro era da remuneração de Paulo e a questão informa expressamente isso (imaginar outra coisa seria extrapolação). Logo, não houve dolo ou culpa dos familiares, sendo então o gabarito letra "D".

  • questão top!

  • Eu marquei a B, errei. entendi exatamente como o Diego Rosa. Em que pese continue achando que o gabarito deveria ser a B, se eu fosse um professor tentando justificar essa questão, eu diria que CULPA advém de imprudência, imperícia, negligência, o que não ocorreu com os familiares, eles agiram simplesmente por confiança, ingenuidade ou algo do tipo.

  • Aos que defendem a letra B. O enunciado da questão está claro afirmando que os familiares não agiram em conluio, portanto somente Pedro agiu e somente ele irá responder .

  • Pessoal em nenhum momento a questão citou que os familiares o participaram da infração que Pedro cometeu. Cabe ressaltar que o dever de ressarcir à Administração cairá unicamente sobre Pedro com a possibilidade de atingir a seus sucessores 

  • GABARITO LETRA D

     

    LEI Nº 8429/1992 (DISPÕE SOBRE AS SANÇÕES APLICÁVEIS AOS AGENTES PÚBLICOS NOS CASOS DE ENRIQUECIMENTO ILÍCITO NO EXERCÍCIO DE MANDATO, CARGO, EMPREGO OU FUNÇÃO NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA DIRETA, INDIRETA OU FUNDACIONAL E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS)  

     

    ARTIGO 10. Constitui ato de improbidade administrativa que causa lesão ao erário qualquer ação ou omissão, dolosa ou culposa, que enseje perda patrimonial, desvio, apropriação, malbaratamento ou dilapidação dos bens ou haveres das entidades referidas no art. 1º desta Lei, e notadamente:

     

    I - facilitar ou concorrer por qualquer forma para a incorporação ao patrimônio particular, de pessoa física ou jurídica, de bens, rendas, verbas ou valores integrantes do acervo patrimonial das entidades mencionadas no art. 1º desta Lei;

  • ATENÇÃO:

    Diferença entre enriquecimento ilícito e prejuízo ao erário:

    - o primeiro tem como base central o enriquecimento do servidor por ter exercido atividade, deixar de exercido, declarado, deixar de declarar, agir de forma omissa e negligente com fim de receber, de forma direta ou indireta, vantagem.

    - o segundo foca o dano gerado à administração pública sem ter o agente enriquecido com essa atividade.

    Assim sendo, na dúvida pense: se o servidor lucrou, é enriquecimento ilícito!

  • Art. 10. Constitui ato de improbidade administrativa que causa lesão ao erário qualquer ação ou omissão, dolosa ou culposa, que enseje perda patrimonial, desvio, apropriação, malbaratamento ou dilapidação dos bens ou haveres das entidades referidas no art. 1º desta lei, e notadamente:

    I - facilitar ou concorrer por qualquer forma para a incorporação ao patrimônio particular, de pessoa física ou jurídica, de bens, rendas, verbas ou valores integrantes do acervo patrimonial das entidades mencionadas no art. 1º desta lei;

    Art. 12. Independentemente das sanções penais, civis e administrativas previstas na legislação específica, está o responsável pelo ato de improbidade sujeito às seguintes cominações, que podem ser aplicadas isolada ou cumulativamente, de acordo com a gravidade do fato:

    II - na hipótese do art. 10, ressarcimento integral do dano, perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio, se concorrer esta circunstância, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de cinco a oito anos, pagamento de multa civil de até duas vezes o valor do dano e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de cinco anos;

  • Para caracterizar-se ENRIQUECIMENTO ILÍCITO é preciso o dolo, como os familiares não agiram dolosamente, somente Pedro será responsabilizado por ato de Improbidade Administrativa. Como ele não "ficou" com dinheiro, dano ao erário.

  • Vejamos as opções:

    a) Errado:

    Os dirigentes de OS's podem, sim, vir a cometer atos de improbidade administrativa, porquanto referidas entidades, embora não integrantes da Administração Pública, enquadram-se no espectro do art. 1º, parágrafo único, da Lei 8.429/92:

    "Art. 1° Os atos de improbidade praticados por qualquer agente público, servidor ou não, contra a administração direta, indireta ou fundacional de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios, de Território, de empresa incorporada ao patrimônio público ou de entidade para cuja criação ou custeio o erário haja concorrido ou concorra com mais de cinqüenta por cento do patrimônio ou da receita anual, serão punidos na forma desta lei.

    Parágrafo único. Estão também sujeitos às penalidades desta lei os atos de improbidade praticados contra o patrimônio de entidade que receba subvenção, benefício ou incentivo, fiscal ou creditício, de órgão público bem como daquelas para cuja criação ou custeio o erário haja concorrido ou concorra com menos de cinqüenta por cento do patrimônio ou da receita anual, limitando-se, nestes casos, a sanção patrimonial à repercussão do ilícito sobre a contribuição dos cofres públicos."

    Ademais, releva observar que os recursos recebidos pela OS, em razão de contrato de gestão, constituem verbas públicas, originárias do respectivo ente federativo que as houver repassado, de sorte que, com ainda maior razão, aplicável seria a disciplina da Lei de Improbidade Administrativa.

    b) Errado:

    Em relação aos familiares de Pedro, é de se convir que, por acreditarem realmente que os recursos seriam originários da remuneração de Pedro, estaria ausente o elemento subjetivo da conduta, vale dizer, o dolo, tampouco havendo indicativos capazes de configurar ao menos um comportamento culposo por parte de tais familiares. Desta maneira, não convenho que tenham praticado atos de improbidade administrativa, muito embora a devolução da soma recebida seja devida, a título de ressarcimento ao erário, sob pena de enriquecimento sem causa.

    c) Errado:

    Os atos de improbidade que importam em enriquecimento ilícito exige, para sua configuração, a presença de comportamento doloso. Assim sendo, pelos mesmos fundamentos expostos no item anterior, é equivocado sustentar que os familiares de Pedro teriam praticado conduta ímproba prevista no art. 9º da Lei 8.429/92, uma vez que o enunciado firmou a premissa de que acreditavam que os recursos seriam originários da remuneração de Pedro.

    d) Certo:

    De fato, ao desviar parte dos recursos públicos recebidos pela OS para seus familiares, Pedro acabou por ocasionar inegável dano ao patrimônio público, conduta esta passível de enquadramento nos atos de improbidade versados no art. 10 da Lei 8.429/92. Quanto aos familiares, à luz das informações prestadas no enunciado, estaria ausente o elemento subjetivo, seja o dolo, seja a culpa, de sorte que não poderiam ser punidos por improbidade administrativa.

    e) Errado:

    A conduta de Pedro não gerou enriquecimento ilícito para ele mesmo, e sim para seus familiares, de maneira que a hipótese não se enquadraria no art. 9º da Lei 8.429/92, mas sim no art. 10, mais precisamente no inciso XVI de tal preceito legal, in verbis:

    "Art. 10. Constitui ato de improbidade administrativa que causa lesão ao erário qualquer ação ou omissão, dolosa ou culposa, que enseje perda patrimonial, desvio, apropriação, malbaratamento ou dilapidação dos bens ou haveres das entidades referidas no art. 1º desta lei, e notadamente:

    (...)

    XVI - facilitar ou concorrer, por qualquer forma, para a incorporação, ao patrimônio particular de pessoa física ou jurídica, de bens, rendas, verbas ou valores públicos transferidos pela administração pública a entidades privadas mediante celebração de parcerias, sem a observância das formalidades legais ou regulamentares aplicáveis à espécie;"


    Gabarito do professor: D

  • Não entendi pq Pedro responde, pra mim ele é particular, pois trabalha para uma OS.

  • Pedro não manteve o dinheiro em sua posse, ele deu a seus familiares (que achavam que o dinheiro era dele, então não cometeram Improbidade Adm ) = Pedro Responde por Prejuízo ao Erário

    Caso Pedro ficasse com o dinheiro, seria caracterizado Enriquecimento Ilícito.

  • ATENÇÃO!!! ENTENDIMENTO NOVO QUE PODE SER COBRADO NAS PROVAS DE 2021!!!

    "DIRIGENTE DE ENTIDADE PRIVADA QUE ADMINISTRA RECURSOS PÚBLICOS PODE RESPONDER SOZINHO POR IMPROBIDADE ADMNISTRATIVA (STJ - RESP 1845674)"

    No caso do julgado o relator entendeu que os autos evidenciam supostas irregularidades praticadas por ONG na execução de convênio com recursos obtidos do governo federal, circunstância que equipara seu gestor ao agente público. É um agente público por equiparação.

  • Não é enriquecimento ilícito, mas é prejuízo ao erário, visto que Pedro não se beneficiou diretamente. Ninguém responde por improbidade se não agir ao menos culposamente, de maneira negligente e imprudente, no mínimo. Porque, em regra, existe dolo. Ninguém responde de maneira objetiva, tem que haver o elemento subjetivo. Se a questão colocasse que os familiares, embora suspeitassem da ilicitude da origem, ainda assim recebessem o dinheiro, teria havido negligência, culpa e eles responderiam. 

  • "(....) constatou-se que PARTE dos recursos foi entregue, por Pedro, a familiares(...)"

    Ora, se somente PARTE dos recursos foram entregues, subtende-se que a outra parte ficou em posse do servidor, logo, poder-se-ia falar em ENRIQUECIMENTO ILÍCITO.

    Mias alguém fez essa leitura?

  • Pedro é tido como agente público para fins de improbidade porque trabalha em entidade que recebe dinheiro público.

    Art. 1º, § único, da Lei 8429: Estão também sujeitos às penalidades desta lei os atos de improbidade praticados contra o patrimônio de entidade que receba subvenção, benefício ou incentivo, fiscal ou creditício, de órgão público [...]

    Ou seja, se recebeu dinheiro público é sujeito passivo de improbidade.

    E se Pedro trabalha nessa entidade que recebe dinheiro público, ele é tido como agente público para efeitos de improbidade.

    Art. 2° Reputa-se agente público, para os efeitos desta lei, todo aquele que exerce, ainda que transitoriamente ou sem remuneração, por eleição, nomeação, designação, contratação ou qualquer outra forma de investidura ou vínculo, mandato, cargo, emprego ou função nas entidades mencionadas no artigo anterior.

  • - Enriquecimento Ilícito: beneficiar a si mesmo!

    Verbos:

    Auferir

    Receber

    Perceber

    Utilizar

    Adquirir

    Aceitar

    Incorporar

     

    - Prejuízo ao Erário: beneficiar terceiros!

    Verbos:

    Facilitar

    Permitir

    Doar

    Realizar

    Conceder

    Frustrar

    Ordenar

    Liberar

    Celebrar

    Agir

     

    Gab. D

  • (EU) PRIMEIRA PESSOA SE BENEFICIOU ? ENRIQUECIMENTO ILÍCITO

    (EU) PRIMEIRA PESSOA AJUDOU A SEGUNDA PESSOA (TU) A SE BENEFICIAR? PREJUÍZO AO ERÁRIO

    (EU) PRIMEIRA PESSOA AJUDOU A TERCEIRA PESSOA (ELE) A SE BENEFICIAR? PREJUÍZO AO ERÁRIO

    PODE SER DOLOSAMENTE OU CULPOSAMENTE. SE TA NO MEIO, É PORQUE DEVE

    COM ESSAS DICAS, VOCES NUNCA MAIS ERRARÃO KKKK

  • Fagner Luís, comentário mais curtido, usando como fundamento o direito penal em norma que não é nem de longe penal. equívoco

ID
2778559
Banca
FGV
Órgão
AL-RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

ABC Calçados Ltda. - EPP, optante pelo regime de tributação do Simples Nacional, está inadimplente com o pagamento de seus tributos por essa sistemática. Em razão disso, o Estado ABC pretende inscrever em dívida ativa estadual e cobrar judicialmente a parcela do Simples referente ao ICMS devido pela empresa.

Diante desse cenário, assinale a afirmativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Mediante convênio, a Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional pode delegar aos Estados e Municípios a inscrição em dívida ativa estadual e municipal e a cobrança judicial do ICMS e do ISS apurados no Simples Nacional (art. 41, §3º da LC 123/2006).
      

    Existem dois tipos de convênio:

     

    1. Integral

     

    Implica a obrigatoriedade de inscrição na dívida ativa estadual e municipal e a cobrança judicial dos débitos de ICMS e ISS apurados no Simples Nacional, sejam constituídos por declaração do contribuinte (DASN ou PGDAS-D) ou decorrentes de lançamento de ofício.


    Após a transferência dos débitos de ICMS e ISS (declarados em DASN ou PGDAS-D, ou lançados de ofício mediante aplicativo unificado - SEFISC) pela Receita Federal do Brasil a Estados e Municípios conveniados, o recolhimento desses débitos deve ser realizado em guia própria do ente federado responsável pelo tributo, e não mais em DAS. Da mesma forma, pedidos de parcelamento desses impostos devem ser solicitados diretamente ao Estado ou Município.


    Permanecerão sob a cobrança da PGFN apenas os débitos estaduais ou municipais já inscritos em dívida ativa da União quando do início da vigência do convênio.

     

    2. Parcial

     

    Permite a delegação restrita da inscrição em dívida ativa e cobrança judicial do ICMS e ISS  apurados no Simples Nacional e lançados de ofício pelo próprio convenente ( Estado e Município) durante a fase transitória de fiscalização, de que trata o § 19 do art. 21 da Lei Complementar nº 123/ 2006.

     

    Fonte: http://www8.receita.fazenda.gov.br/SIMPLESNACIONAL/Documentos/Pagina.aspx?id=1

  • Art. 41, §3º da LC 123/2006


    Art. 41. Os processos relativos a impostos e contribuições abrangidos pelo Simples
    Nacional serão ajuizados em face da União, que será representada em juízo pela ProcuradoriaGeral da Fazenda Nacional, observado o disposto no § 5º deste artigo.
    § 1o Os Estados, Distrito Federal e Municípios prestarão auxílio à Procuradoria-Geral da
    Fazenda Nacional, em relação aos tributos de sua competência, na forma a ser disciplinada por
    ato do Comitê Gestor.
    § 2º Os créditos tributários oriundos da aplicação desta Lei Complementar serão
    apurados, inscritos em Dívida Ativa da União e cobrados judicialmente pela Procuradoria-Geral
    da Fazenda Nacional, observado o disposto no inciso V do § 5º deste artigo.
    § 3o Mediante convênio, a Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional poderá delegar aos
    Estados e Municípios a inscrição em dívida ativa estadual e municipal e a cobrança judicial dos
    tributos estaduais e municipais a que se refere esta Lei Complementar

     

  • Boa questão pra errar e aprender. Avante!

  • A letra A, por si só, nao está errada.

  • GABARITO LETRA C 

     

    LEI COMPLEMENTAR Nº 123/2006 (INSTITUI O ESTATUTO NACIONAL DA MICROEMPRESA E DA EMPRESA DE PEQUENO PORTE; ALTERA DISPOSITIVOS DAS LEIS NO 8.212 E 8.213, AMBAS DE 24 DE JULHO DE 1991, DA CONSOLIDAÇÃO DAS LEIS DO TRABALHO - CLT, APROVADA PELO DECRETO-LEI NO 5.452, DE 1O DE MAIO DE 1943, DA LEI NO 10.189, DE 14 DE FEVEREIRO DE 2001, DA LEI COMPLEMENTAR NO 63, DE 11 DE JANEIRO DE 1990; E REVOGA AS LEIS NO 9.317, DE 5 DE DEZEMBRO DE 1996, E 9.841, DE 5 DE OUTUBRO DE 1999)

     

    ARTIGO 41.  Os processos relativos a impostos e contribuições abrangidos pelo Simples Nacional serão ajuizados em face da União, que será representada em juízo pela Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional, observado o disposto no § 5º deste artigo.

     

    § 3o  Mediante convênio, a Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional poderá delegar aos Estados e Municípios a inscrição em dívida ativa estadual e municipal e a cobrança judicial dos tributos estaduais e municipais a que se refere esta Lei Complementar.

     

     

  • Errei, aprendi, amanhã já esqueci

  • Essa questão demanda conhecimentos sobre o tema: Simples nacional.

     

    Para pontuarmos nessa questão, temos que dominar o artigo 41, §3º da LC 123/06, que trata do Simples Nacional e tem a seguinte redação:

    Art. 41.  Os processos relativos a impostos e contribuições abrangidos pelo Simples Nacional serão ajuizados em face da União, que será representada em juízo pela Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional, observado o disposto no § 5º deste artigo.

    § 3o  Mediante convênio, a Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional poderá delegar aos Estados e Municípios a inscrição em dívida ativa estadual e municipal e a cobrança judicial dos tributos estaduais e municipais a que se refere esta Lei Complementar.

     

    Logo, o enunciado é corretamente completado com a Letra C, ficando assim: ABC Calçados Ltda. - EPP, optante pelo regime de tributação do Simples Nacional, está inadimplente com o pagamento de seus tributos por essa sistemática. Em razão disso, o Estado ABC pretende inscrever em dívida ativa estadual e cobrar judicialmente a parcela do Simples referente ao ICMS devido pela empresa. Diante desse cenário, assinale a afirmativa correta. Tais créditos tributários de ICMS oriundos do regime do Simples Nacional, somente poderão ser inscritos em dívida ativa estadual quando a Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional delegar tal atribuição ao Estado ABC, mediante convênio.

     

    Gabarito do professor: Letra C.

  • Tais créditos tributários de ICMS oriundos do regime do Simples Nacional, somente poderão ser inscritos em dívida ativa estadual quando a Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional delegar tal atribuição ao Estado ABC, mediante convênio.


ID
2778562
Banca
FGV
Órgão
AL-RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Maria dos Santos, domiciliada em Porto Velho (RO), adquire, em julho de 2018, uma televisão, para uso próprio, de uma loja eletrônica sediada em São Paulo, que enviará a mercadoria desta cidade para a consumidora em Porto Velho.

Diante desse cenário, assinale a afirmativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito E

     

    EC 87/2015 (ICMS do comércio eletrônico), DIFAL (diferença entre a alíquota interna e a interestadual):

     

    2015 → 80% para a UF de origem ➕ 20% para a UF de origem de destino

    2016 → 60% para a UF de origem ➕ 40% para a UF de origem de destino

    2017 → 40% para a UF de origem ➕ 60% para a UF de origem de destino

    201820% para a UF de origem ➕ 80% para a UF de origem de destino

    2019 → 0% para a UF de origem   ➕100% para a UF de origem de destino

  • Hoje o gabarito é a letra "E" pela EC 87/2015.

    Mas se você ler este comentário em 2019 saiba que o gabarito passará a ser "C".

    Fundamento: ADCT Art 99

    Para efeito do disposto no inciso VII do § 2º do art. 155, no caso
    de operações e prestações que destinem bens e serviços a consumidor
    final não contribuinte localizado em outro Estado, o imposto
    correspondente à diferença entre a alíquota interna e a interestadual será
    partilhado entre os Estados de origem e de destino, na seguinte
    proporção:
    I - para o ano de 2015: 20% (vinte por cento) para o Estado de destino
    e 80% (oitenta por cento) para o Estado de origem;
    II - para o ano de 2016: 40% (quarenta por cento) para o Estado de
    destino e 60% (sessenta por cento) para o Estado de origem;
    III - para o ano de 2017: 60% (sessenta por cento) para o Estado de
    destino e 40% (quarenta por cento) para o Estado de origem;
    IV - para o ano de 2018: 80% (oitenta por cento) para o Estado de
    destino e 20% (vinte por cento) para o Estado de origem;
    V - a partir do ano de 2019: 100% (cem por cento) para o Estado de
    destino."

  • EC 87/2015 (ICMS do comércio eletrônico), DIFAL (diferença entre a alíquota interna e a interestadual):

     

    2015 → 80% para a UF de origem ➕ 20% para a UF de origem de destino

    2016 → 60% para a UF de origem ➕ 40% para a UF de origem de destino

    2017 → 40% para a UF de origem ➕ 60% para a UF de origem de destino

    2018 → 20% para a UF de origem ➕ 80% para a UF de origem de destino

    2019 → 0% para a UF de origem  ➕100% para a UF de origem de destino

  • Hoje o gabarito é letra C.

  • Respondi C, pois não percebi que a questão era de 2018.

    EC 87/2015 (ICMS do comércio eletrônico), DIFAL (diferença entre a alíquota interna e a interestadual):

    2015 → 80% para a UF de origem e 20% para a UF de origem de destino

    2016 → 60% para a UF de origem e 40% para a UF de origem de destino

    2017 → 40% para a UF de origem e 60% para a UF de origem de destino

    2018 → 20% para a UF de origem e 80% para a UF de origem de destino

    2019 → 0% para a UF de origem  e 100% para a UF de origem de destino

  • por que ta todo mundo repetindo o que ja foi dito nos comentários do  ano passado  ? 

  • GABARITO LETRA E 

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

     

    ARTIGO 155. Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre: 

     

    II - operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação, ainda que as operações e as prestações se iniciem no exterior; (ICMS)

     

    § 2º O imposto previsto no inciso II atenderá ao seguinte: 

     

    VII - nas operações e prestações que destinem bens e serviços a consumidor final, contribuinte ou não do imposto, localizado em outro Estado, adotar-se-á a alíquota interestadual e caberá ao Estado de localização do destinatário o imposto correspondente à diferença entre a alíquota interna do Estado destinatário e a alíquota interestadual;   

     

    =======================================================

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 (ATO DAS DISPOSIÇÕES CONSTITUCIONAIS TRANSITÓRIAS)

     

    ARTIGO 99. Para efeito do disposto no inciso VII do § 2º do art. 155, no caso de operações e prestações que destinem bens e serviços a consumidor final não contribuinte localizado em outro Estado, o imposto correspondente à diferença entre a alíquota interna e a interestadual será partilhado entre os Estados de origem e de destino, na seguinte proporção:   

     

    I - para o ano de 2015: 20% (vinte por cento) para o Estado de destino e 80% (oitenta por cento) para o Estado de origem;

    II - para o ano de 2016: 40% (quarenta por cento) para o Estado de destino e 60% (sessenta por cento) para o Estado de origem;

    III - para o ano de 2017: 60% (sessenta por cento) para o Estado de destino e 40% (quarenta por cento) para o Estado de origem;

    IV - para o ano de 2018: 80% (oitenta por cento) para o Estado de destino e 20% (vinte por cento) para o Estado de origem;

    V - a partir do ano de 2019: 100% (cem por cento) para o Estado de destino.

  • eu marquei C, fui ver o que eu errei, e vi que acertei rsrs, que loko. Vamos marcar a questão como desatualizada gente.

  • QUESTÃO DESATUALIZADA. ATUALMENTE O GABARITO É LETRA C

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

     

    ARTIGO 155. Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre: 

     

    II - operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação, ainda que as operações e as prestações se iniciem no exterior; (ICMS)

     

    § 2º O imposto previsto no inciso II atenderá ao seguinte: 

     

    VII - nas operações e prestações que destinem bens e serviços a consumidor final, contribuinte ou não do imposto, localizado em outro Estado, adotar-se-á a alíquota interestadual e caberá ao Estado de localização do destinatário o imposto correspondente à diferença entre a alíquota interna do Estado destinatário e a alíquota interestadual;  

     

    =======================================================

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 (ATO DAS DISPOSIÇÕES CONSTITUCIONAIS TRANSITÓRIAS)

     

    ARTIGO 99. Para efeito do disposto no inciso VII do § 2º do art. 155, no caso de operações e prestações que destinem bens e serviços a consumidor final não contribuinte localizado em outro Estado, o imposto correspondente à diferença entre a alíquota interna e a interestadual será partilhado entre os Estados de origem e de destino, na seguinte proporção:  

     

    I - para o ano de 2015: 20% (vinte por cento) para o Estado de destino e 80% (oitenta por cento) para o Estado de origem;

    II - para o ano de 2016: 40% (quarenta por cento) para o Estado de destino e 60% (sessenta por cento) para o Estado de origem;

    III - para o ano de 2017: 60% (sessenta por cento) para o Estado de destino e 40% (quarenta por cento) para o Estado de origem;

    IV - para o ano de 2018: 80% (oitenta por cento) para o Estado de destino e 20% (vinte por cento) para o Estado de origem;

    V - a partir do ano de 2019: 100% (cem por cento) para o Estado de destino.

  • tá desatualizada!!! deve ser cobrado o ICMS interestadual e o Estado destinatário deve ficar com a diferença.


ID
2778565
Banca
FGV
Órgão
AL-RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Um parlamentar do Estado ABC deseja alterar a alíquota interestadual de ICMS que afeta o seu Estado. Para tanto, necessita saber qual o instrumento normativo e de quem será a iniciativa para essa finalidade.

Acerca desse tema, para alterar a alíquota interestadual de ICMS, será necessária (o)

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D

     

    Art. 155, IV - resolução do Senado Federal, de iniciativa do Presidente da República ou de um terço dos Senadores, aprovada pela maioria absoluta de seus membros, estabelecerá as alíquotas aplicáveis às operações e prestações, interestaduais e de exportação;

     

    • ALÍQUOTAS INTERESTADUAIS:

    ↪ Fixação obrigatória

    ↪ Iniciativa: Presidente da Rep. ou 1/3 do Senado

    ↪ Aprovação: maioria absoluta do Senado

     

    • INTERNAS MÍNIMAS

    ↪ Fixação facultativa

    ↪ Iniciativa: 1/3 do Senado

    ↪ Aprovação: maioria absoluta do Senado

     

    • INTERNAS MÁXIMAS

    ↪ Fixação facultativa

    ↪ Iniciativa: maioria absoluta do Senado

    ↪ Aprovação: 2/3 do Senado

     

    ❗Uma maneira simples de lembrar é entender: a alíquota interestadual é essencial, já que, sem ela, as operações entre os Estados não seriam tributadas. No entanto, os Estados não podem estabelecê-las por si, já que superam sua competência territorial; necessária, portanto, a ação do Presidente ou do Senado. As alíquotas mínimas também são indispensáveis para a manutenção da Federação, já que, sem elas, a guerra fiscal correria solta. Por fim, as alíquotas máximas não são tão imprescindíveis, e limitam a competência tributária dos entes, razão pela qual exigem um quórum mais rigoroso para sua instituição.

  • genial o lembrete yves!

  • Art. 155, IV - resolução do Senado Federal, de iniciativa do Presidente da República ou de um terço dos Senadores, aprovada pela maioria absoluta de seus membros, estabelecerá as alíquotas aplicáveis às operações e prestações, interestaduais e de exportação;

     

    • ALÍQUOTAS INTERESTADUAIS E EXPORTAÇÃO:

    ↪ Fixação obrigatória

    ↪ Iniciativa: Presidente da Rep. ou 1/3 do Senado

    ↪ Aprovação: maioria absoluta do Senado

     

    • INTERNAS MÍNIMAS

    ↪ Fixação facultativa

    ↪ Iniciativa: 1/3 do Senado

    ↪ Aprovação: maioria absoluta do Senado

     

    • INTERNAS MÁXIMAS

    ↪ Fixação facultativa

    ↪ Iniciativa: maioria absoluta do Senado

    ↪ Aprovação: 2/3 do Senado

  • Para ajudar a memorizar os requisitos para fixação das alíquotas internas, memorize que o rito das mínimas é menos rigoroso do que o das máximas.


    e o rito das alíquotas interestaduais, por sua vez, é idêntico ao das alíquotas internas mínimas, com acréscimo da iniciativa do Presidente da República.


    Fonte: Prof. Fábio Dutra

    Estratégia

  • FIXAÇÃO DE ALÍQUOTAS POR RESOLUÇÃO DO SF:

    Fixará MÁXIMAS: ITCMD;

    Fixará MÍNIMAS: IPVA;

    Fixará a alíquota: ICMS das operações e prestações INTERESTADUAIS e de EXPORTAÇÃO (mínimas e máximas).

    - Iniciativa do PR ou de 1/3 dos Senadores, aprovada pela maioria absoluta de seus membros.

    - Poderá fixar MÍNIMAS e MÁXIMAS - ICMS

    MÍNIMAS - Resolução de iniciativa de 1/3 e aprovação da MAIORIA ABSOLUTA;

    MÁXIMAS - Iniciativa de MAIORIA ABSOLUTA e aprovação de 2/3.

     

  • A questão demanda conhecimentos sobre o tema: ICMS.

     

    Para dominar o tema, temos que perceber o artigo 155, da Constituição Federal, abaixo citado:

    Art. 155. Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre:

    II - operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação, ainda que as operações e as prestações se iniciem no exterior;   

    § 2º O imposto previsto no inciso II atenderá ao seguinte: 

    IV - resolução do Senado Federal, de iniciativa do Presidente da República ou de um terço dos Senadores, aprovada pela maioria absoluta de seus membros, estabelecerá as alíquotas aplicáveis às operações e prestações, interestaduais e de exportação;

     

    Logo, o enunciado é corretamente completado pela letra D:

    Acerca desse tema, para alterar a alíquota interestadual de ICMS, será necessária uma Resolução do Senado Federal, de iniciativa do Presidente da República ou de um terço dos Senadores.

     

    Gabarito do Professor: Letra D.

  • Vale lembrar:

    Resolução do Senado fixará alíquota:

    • MÁXIMAS: ITCMD (morreu vai pro céu)
    • MÍNIMAS: IPVA (carro anda no chão)
    • MÍNIMAS e MÁXIMAS - ICMS --> neste caso é facultado ao Senado.
  • O texto citado pelos colegas é da Constituição Federal.


ID
2778568
Banca
FGV
Órgão
AL-RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Uma plataforma de petróleo localizada no Estado ABC destina o petróleo nela produzido ao Estado DEF, em que se localiza uma refinaria.

Acerca do ICMS incidente sobre essa operação, assinale a afirmativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A

     

    Lei Kandir. Art. 2º, § 1º O imposto incide também: III - sobre a entrada, no território do Estado destinatário, de petróleo, inclusive lubrificantes e combustíveis líquidos e gasosos dele derivados, e de energia elétrica, quando não destinados à comercialização ou à industrialização, decorrentes de operações interestaduais, cabendo o imposto ao Estado onde estiver localizado o adquirente.

     

    Art. 3º O imposto não incide sobre: III - operações interestaduais relativas a energia elétrica e petróleo, inclusive lubrificantes e combustíveis líquidos e gasosos dele derivados, quando destinados à industrialização ou à comercialização;

     

    O que isso quer dizer❓

     

    1º) O Estado ABC ❌ NÃO pode cobrar ICMS pela SAÍDA da mercadoria, em razão da regra de não incidência acima mencionada.

     

    2º) O Estado DEF, também, num 1º momento, ❌ NÃO poderá cobrar ICMS pela ENTRADA da mercadoria no território, porque é destinada à industrialização.

     

    3º) Posteriormente, quando a Refinaria vender a gasolina respectiva para um posto, aí sim o Estado ABC poderia cobrar ICMS pela COMERCIALIZAÇÃO.

     

    4º) Caso a mercadoria fosse para CONSUMO da Refinaria (não vai revender combustível, mas ela mesma vai utilizar seu potencial energético), aí sim o Estado DEF poderia cobrar ICMS pela ENTRADA do produto no seu território.

     

    A lógica disso tudo é o seguinte: a produção de energia está concentrada no Sul e no Sudeste, que já são regiões favorecidas do país. Se os produtores ficassem com o ICMS de um insumo tão importante, aumentaria a desigualdade regional.

     

    Por outro lado, não faz sentido o Estado cobrar ICMS pela entrada do produto, quando vai cobrar de novo quando este for vendido. No entanto, faz todo o sentido cobrar pela mera entrada no território quando a mercadoria for destinada a consumidor final, já que aí não vai haver uma operação posterior para ser tributada e aí ninguém pagaria imposto nenhum, seria uma maravilha.

     

    Atente-se que a regra é para beneficiar os estados menos favorecidos, não os contribuintes.

  • Colega Yves Guachala, neste caso, por sua explicação não estaria correta também a letra "C"? Pois a questão menciona essa operação, ou seja, a destinação da plataforma (ABC) para a refinaria (DEF) não informando o destino posterior e " 2º) O Estado DEF, também, num 1º momento, ❌ NÃO poderá cobrar ICMS pela ENTRADA da mercadoria no território, porque é destinada à industrialização.", deste modo, nem o Estado ABC, nem o DEF poderiam cobrar o ICMS.

    Se alguém puder esclarecer agradeço.

  • Acredito que há 2 respostas corretas, A e C, motivo pelo qual ocorreu a anulação da questão. Explicação da questão já bem feita pelo colega Yves Luan.


ID
2778571
Banca
FGV
Órgão
AL-RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Após esgotado o prazo para pagamento de um determinado tributo, o contribuinte José da Silva mesmo assim resolveu quitá-lo.

Acerca do instituto da denúncia espontânea, à luz do Código Tributário Nacional, analise as afirmativas a seguir e assinale (V) para a verdadeira e (F) para a falsa.

( ) Não se considera espontânea a denúncia apresentada após o início de qualquer procedimento administrativo ou medida de fiscalização relacionados com a infração.
( ) A denúncia espontânea exclui a aplicação de multa.
( ) A denúncia espontânea exclui a incidência de juros de mora.

As afirmativas são, respectivamente,

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B

     

    Art. 138. A responsabilidade é excluída pela denúncia espontânea da infração, acompanhada, se for o caso, do pagamento do tributo devido e dos juros de mora, ou do depósito da importância arbitrada pela autoridade administrativa, quando o montante do tributo dependa de apuração.

    Parágrafo único. Não se considera espontânea a denúncia apresentada após o início de qualquer procedimento administrativo ou medida de fiscalização, relacionados com a infração.

     

    ❗Segundo o STJ, embora a denúncia exclua a multa referente à obrigação principal, ela não afasta a exigibilidade da multa por descumprimento de obrigação acessória, já que a despeito do nome, esta é uma obrigação autônoma (tanto que a doutrina a denomina "dever instrumental").

     

    Ex: a empresa sonegou contribuição patronal e, antes de qualquer procedimento do Fisco, ela foi lá na repartição, admitiu tudo e pagou o tributo - não é exigível a multa referente à contribuição; no entanto, a Fazenda pode exigir a multa prevista pelo descumprimento da obrigação acessória de declarar em GFIP, mensalmente, o valor devido.

     

    ❗❗Segundo o STJ, o pagamento tem que ser à vista - se o sujeito vai na repartição, antes de qualquer fiscalização, admite a sonegação, mas propõe pagar o débito parcelado, não estará isento nem da multa da obrigação principal. Pelo mesmo motivo, depósito judicial do valor não caracteriza a denúncia espontânea também.

  • CORRETA B

    Questão por questão: 

     

    (Verdadeira) Não se considera espontânea a denúncia apresentada após o início de qualquer procedimento administrativo ou medida de fiscalização relacionados com a infração. Comentário: o pensamento é o seguinte: "se você leva ao fisco e paga o que "supostamente" deve não se considera uma denúncia espontânea".  

     

    (Verdadeira) A denúncia espontânea exclui a aplicação de multa.   Comentário: (1) Exclui a multa da obrigação principal (restará faltante a obrigação acessória). (2) não exclui os juros de mora, afinal o contribuinte pagou atrasado.

     

    (Falsa) A denúncia espontânea exclui a incidência de juros de mora.  Comentário: como já citado deve estar acompanhado da denúncia espontânea os juros de mora.

    Comentário (Fonte: estratégia - CTN comentado):

    São requisitos para o gozo da denúncia espontânea:
    ► Ser apresentada antes do início de qualquer procedimento administrativo ou medida de fiscalização, relacionados com a infração;
    ► Estar acompanhada do pagamento do tributo devido e dos juros de mora, ou do depósito da importância arbitrada pela autoridade administrativa,
    quando o montante do tributo dependa de apuração.

  • Requisitos

    Para que a denúncia espontânea seja eficaz e afaste a incidência da multa, é necessário o preenchimento de três requisitos:

    a) "denúncia" (confissão) da infração;

    b) pagamento integral do tributo devido com os respectivos juros moratórios; e

    c) espontaneidade (confissão e pagamento devem ocorrer antes do início de qualquer procedimento fiscalizatório por parte do Fisco relacionado com aquela determinada infração).

     

    FONTE:https://www.buscadordizerodireito.com.br/jurisprudencia/detalhes/fb8e51c5c713f2aaf71f62e03c5298db?categoria=14&palavra-chave=denuncia+espont%C3%A2nea&criterio-pesquisa=texto_literal

     

  • A denúncia espontânea deve ser feita antes de iniciado qualquer procedimento fiscalizatório.

  • A Denuncia Espontânea exclui a aplicação de multa (tanto a punitiva qto moratória), mas não a incidência dos juros de mora.

  • Acrescentando sobre o tema:

    Ausência de denúncia espontânea em caso de depósito judicial integral dos tributos devidos

    O depósito judicial integral do débito tributário e dos respectivos juros de mora, mesmo antes de qualquer procedimento do Fisco tendente à sua exigência, não configura denúncia espontânea (art. 138 do CTN). O depósito judicial integral não trouxe qualquer vantagem ou redução de custos para a Administração Tributária. Não houve a chamada "relação de troca entre custo de conformidade e custo administrativo" a atrair caracterização da denúncia espontânea (art. 138 do CTN). Obs: para que a denúncia espontânea seja eficaz e afaste a incidência da multa, é necessário o preenchimento de três requisitos: a) "denúncia" (confissão) da infração; b) pagamento integral do tributo devido com os respectivos juros moratórios; e c) espontaneidade (confissão e pagamento devem ocorrer antes do início de qualquer procedimento fiscalizatório por parte do Fisco relacionado com aquela determinada infração). STJ. 1ª Seção. EREsp 1131090-RJ, Rel. Min. Mauro Campbell Marques, julgado em 28/10/2015 (Info 576).

    ___________

    Súmula 360-STJ: O benefício da denúncia espontânea não se aplica aos tributos sujeitos a lançamento por homologação regularmente declarados, mas pagos a destempo.

    Fonte: Buscador Dizer o Direito.

  • A questão quer examinar se o candidato tem conhecimentos sobre o tema: Denúncia espontânea.

     

    Abaixo, iremos justificar todas as assertivas da questão.

    (V) Não se considera espontânea a denúncia apresentada após o início de qualquer procedimento administrativo ou medida de fiscalização relacionados com a infração.

    Essa assertiva é verdadeira, já que repete o previsto art. 138, parágrafo único do CTN:

    Art. 138. Parágrafo único. Não se considera espontânea a denúncia apresentada após o início de qualquer procedimento administrativo ou medida de fiscalização, relacionados com a infração.

     

    (V) A denúncia espontânea exclui a aplicação de multa.

    Essa assertiva também é verdadeira, já que o caput do art. 138 indica que a denúncia espontânea não comporta multa, apenas juros de mora.

    Art. 138. A responsabilidade é excluída pela denúncia espontânea da infração, acompanhada, se for o caso, do pagamento do tributo devido e dos juros de mora, ou do depósito da importância arbitrada pela autoridade administrativa, quando o montante do tributo dependa de apuração.

     

    (F) A denúncia espontânea exclui a incidência de juros de mora.

    Essa assertiva é falsa, já que o caput do art. 138 indica que a denúncia espontânea não comporta multa, apenas juros de mora.

    Art. 138. A responsabilidade é excluída pela denúncia espontânea da infração, acompanhada, se for o caso, do pagamento do tributo devido e dos juros de mora, ou do depósito da importância arbitrada pela autoridade administrativa, quando o montante do tributo dependa de apuração.

    Logo, a resposta correta deve ser a letra B, que indica a seguinte ordem: V-V-F.

     

    Gabarito do professor: Letra B.

  • (Verdadeira). Não se considera espontânea a denúncia apresentada após o início de qualquer procedimento administrativo ou medida de fiscalização, relacionados com a infração, é exatamente isso o que nos diz o parágrafo único do art. 138 do CTN, veja:

    Art. 138. A responsabilidade é excluída pela denúncia espontânea da infração, acompanhada, se for o caso, do pagamento do tributo devido e dos juros de mora, ou do depósito da importância arbitrada pela autoridade administrativa, quando o montante do tributo dependa de apuração.

    Parágrafo único. Não se considera espontânea a denúncia apresentada após o início de qualquer procedimento administrativo ou medida de fiscalização, relacionados com a infração.

    (Verdadeira) A denúncia espontânea representa uma possibilidade de o sujeito passivo confessar o cometimento de infrações à legislação tributária e se regularizar junto à Administração tributária. O principal benefício da denúncia é o afastamento das multas pelo cometimento das infrações.

    Art. 138. A responsabilidade é excluída pela denúncia espontânea da infração, acompanhada, se for o caso, do pagamento do tributo devido e dos juros de mora, ou do depósito da importância arbitrada pela autoridade administrativa, quando o montante do tributo dependa de apuração.

    (Falsa) A denúncia espontânea, que ocorre através do pagamento do tributo, deve estar acompanhado dos juros de mora. É o que nos diz o caput do art. 138 do CTN, confira:

    Art. 138. A responsabilidade é excluída pela denúncia espontânea da infração, acompanhada, se for o caso, do pagamento do tributo devido e dos juros de mora, ou do depósito da importância arbitrada pela autoridade administrativa, quando o montante do tributo dependa de apuração.

    Resposta: Letra B

  • Fui pego também. kkkkk

  • Qual o fundamento jurídico da exclusão da multa, pessoal? Alguém sabe?


ID
2778574
Banca
FGV
Órgão
AL-RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

José da Silva, devedor de imposto sobre a renda de pessoa física, deseja pagar seu débito tributário mediante a transferência para a União de um imóvel de sua propriedade.

Diante desse cenário, assinale a afirmativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D

     

    Lei 13.259/2016. Art. 4º O crédito tributário inscrito em dívida ativa da União poderá ser extinto, nos termos do inciso XI do caput do art. 156 da Lei nº 5.172, de 25 de outubro de 1966 - Código Tributário Nacional, mediante dação em pagamento de bens imóveis, a critério do credor, na forma desta Lei, desde que atendidas as seguintes condições:

    I - a dação seja precedida de avaliação do bem ou dos bens ofertados, que devem estar livres e desembaraçados de quaisquer ônus, nos termos de ato do Ministério da Fazenda; e

    II - a dação abranja a totalidade do crédito ou créditos que se pretende liquidar com atualização, juros, multa e encargos legais, sem desconto de qualquer natureza, assegurando-se ao devedor a possibilidade de complementação em dinheiro de eventual diferença entre os valores da totalidade da dívida e o valor do bem ou dos bens ofertados em dação.   

  • Bizu

    - O crédito tributário somente se extingue nas hipóteses previstas no próprio CTN.

    - O CTN permite a dação em pagamento de bens IMÓVEIS, mas não a permite no caso dos bens móveis. 

  • (a) INCORRETA - O tributo constitui uma prestação pecuniária compulsória, não sendo possível realizar seu pagamento por forma diversa de dinheiroComentário: é possivel dação em pagamento, ou seja, pode ser ajustado imóvel.

    Mas porquê não bem móvel? Ora amiguinhos a doutrina diz que poderia se tornar uma forma de fraudar licitações, imagine quantas empresas não deixariam de pagar tributos e dariam seus bens móveis pra compensar, assim o legislador viu por bem, beneficiar a dação por bens imóveis e não os móveis.

     

    (b) INCORRETAO pagamento de tributo em bens imóveis somente é admitido para adimplemento de tributos municipais, e não federais.  Comentário: como acima exposto, não há vedação neste sentido.

     

    (c) INCORRETAO pagamento de tributo em bens imóveis somente é admitido para adimplemento de tributos estaduais, e não federais. 
    Comentário: como acima exposto, não há vedação neste sentido.

     

    (d) CORRETA - A transferência de imóvel como meio de pagamento de tributo federal é possível, desde que obedeça a forma e as condições estabelecidas em lei. Comentário: requisito (1) avaliaçao do bem, sem ônus (livre e desimpedido)    (2) deve arcar com todo o crédito.

     

    (e) INCORRETAO débito tributário decorrente de inadimplemento de imposto sobre a renda de pessoa física possui expressa vedação legal para pagamento mediante dação de bens imóveis.  Comentário: IR - não há tal vedação, pelo contrário, o art. 156, XI, estabelece: 
     

                                                   Art. 156 do CTN - extingue-se o crédito tributário: 
                                                   [...]
                                                   XI – a dação em pagamento em bens imóveis, na forma e condições
                                                   estabelecidas em lei. (Incluído pela Lcp nº 104, de 2001)



    ADENDO IMPORTANTE: 
     

    (CESPE/JUIZ-TJ-PA/2012) INCORRETA - Na doação de bem imóvel, há incidência do ITBI.

    Comentário: Na doação de bem imóvel, há incidência do ITCMD, imposto de competência estadual.

  • GABARITO LETRA D 

     

     

    LEI Nº 5172/1966 (DISPÕE SOBRE O SISTEMA TRIBUTÁRIO NACIONAL E INSTITUI NORMAS GERAIS DE DIREITO TRIBUTÁRIO APLICÁVEIS À UNIÃO, ESTADOS E MUNICÍPIOS)

     

    ARTIGO 156. Extinguem o crédito tributário:

     

    XI – a dação em pagamento em bens imóveis, na forma e condições estabelecidas em lei. (Incluído pela Lcp nº 104, de 10.1.2001) (Vide Lei nº 13.259, de 2016)

     

    ===================================================================

     

    LEI Nº 13259/2016 (ALTERA AS LEIS N º 8.981, DE 20 DE JANEIRO DE 1995, PARA DISPOR ACERCA DA INCIDÊNCIA DE IMPOSTO SOBRE A RENDA NA HIPÓTESE DE GANHO DE CAPITAL EM DECORRÊNCIA DA ALIENAÇÃO DE BENS E DIREITOS DE QUALQUER NATUREZA, E 12.973, DE 13 DE MAIO DE 2014, PARA POSSIBILITAR OPÇÃO DE TRIBUTAÇÃO DE EMPRESAS COLIGADAS NO EXTERIOR NA FORMA DE EMPRESAS CONTROLADAS; E REGULAMENTA O INCISO XI DO ART. 156 DA LEI Nº 5.172, DE 25 DE OUTUBRO DE 1966 - CÓDIGO TRIBUTÁRIO NACIONAL)

     

    ARTIGO 4º O crédito tributário inscrito em dívida ativa da União poderá ser extinto, nos termos do inciso XI do caput do art. 156 da Lei nº 5.172, de 25 de outubro de 1966 - Código Tributário Nacional , mediante dação em pagamento de bens imóveis, a critério do credor, na forma desta Lei, desde que atendidas as seguintes condições:

     

    I - a dação seja precedida de avaliação do bem ou dos bens ofertados, que devem estar livres e desembaraçados de quaisquer ônus, nos termos de ato do Ministério da Fazenda; e 

     

    II - a dação abranja a totalidade do crédito ou créditos que se pretende liquidar com atualização, juros, multa e encargos legais, sem desconto de qualquer natureza, assegurando-se ao devedor a possibilidade de complementação em dinheiro de eventual diferença entre os valores da totalidade da dívida e o valor do bem ou dos bens ofertados em dação. 

     

     

  • A questão demanda conhecimentos sobre o tema: Extinção do crédito tributário

     

    Para pontuarmos nessa questão, temos que nos atentar, para o artigo 156, XI do CTN:

    Art. 156. Extinguem o crédito tributário:

    I - o pagamento;

    II - a compensação;

    III - a transação;

    IV - remissão;

    V - a prescrição e a decadência;

    VI - a conversão de depósito em renda;

    VII - o pagamento antecipado e a homologação do lançamento nos termos do disposto no artigo 150 e seus §§ 1º e 4º;

    VIII - a consignação em pagamento, nos termos do disposto no § 2º do artigo 164;

    IX - a decisão administrativa irreformável, assim entendida a definitiva na órbita administrativa, que não mais possa ser objeto de ação anulatória;

    X - a decisão judicial passada em julgado.

    XI – a dação em pagamento em bens imóveis, na forma e condições estabelecidas em lei.

     

    Temos que entender que pode haver pagamento com transferência de imóvel, que isso extingue corretamente o crédito tributário, mas que tal transferência tem que seguir as condições estabelecidas em lei.

    Logo, o enunciado é completado corretamente com a letra D, ficando assim:

    José da Silva, devedor de imposto sobre a renda de pessoa física, deseja pagar seu débito tributário mediante a transferência para a União de um imóvel de sua propriedade.

    Diante desse cenário, assinale a afirmativa correta: A transferência de imóvel como meio de pagamento de tributo federal é possível, desde que obedeça a forma e as condições estabelecidas em lei.

     

    Gabarito do professor: Letra D.

     

  • Art. 156. Extinguem o crédito tributário:

    •   XI – a dação em pagamento em bens imóveis, na forma e condições estabelecidas em lei.
  • ATENÇÃO PARA A JURISPRUDÊNCIA QUE ADMITE DAÇAO EM PAGAMENTO COM BENS MÓVEIS:

    A CF não reservou à LC o tratamento das modalidades de extinção e suspensão dos créditos tributários, a exceção da prescrição e decadência, previstos no art. 146, III, b, da CF. A partir dessa ideia, e considerando também que as modalidades de extinção de crédito tributário, estabelecidas pelo CTN (art. 156), não formam um rol exaustivo, tem-se a possibilidade de previsão em lei estadual de extinção do crédito por dação em pagamento de bens moveis. (STF, ADI 2.405, j. 20.9.2019)

  • AGORA QUE O CALDO ENTORNOU....kkkk

    CANDIDATO: É possível dação em pagamento em bens móveis?

    como o coleguinha já colacionou: A CF não reservou à LC o tratamento das modalidades de extinção e suspensão dos créditos tributários, a exceção da prescrição e decadência, previstos no art. 146, III, b, da CF. A partir dessa ideia, e considerando também que as modalidades de extinção de crédito tributário, estabelecidas pelo CTN (art. 156), não formam um rol exaustivo, tem-se a possibilidade de previsão em lei estadual de extinção do crédito por dação em pagamento de bens moveis. (STF, ADI 2.405, j. 20.9.2019)

    Embora eu tenha entendido que o STF deve estar mudando sua jurisprudência, tem uma decisão importante para PGDF que vale a pena destacar:

    ADI 1917: Lei do Distrito Federal foi declarada inconstitucional pelo Supremo Tribunal Federal (STF). A norma dispunha sobre o pagamento de débitos das microempresas, das empresas de pequeno porte e das médias empresas, mediante DAÇÃO EM PAGAMENTO DE MATERIAIS DESTINADOS A ATENDER A PROGRAMAS DE GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL.

    Qual o vício de inconstitucionalidade? Não pode lei distrital que trate de dação em pagamento por meio de bens MOVEIS, sob pena de frustrar a Regra da Licitação (na época, também foi declarada a inconstitucionalidade, porque se entendia que cabia a Lei Complementar NACIONAL prevê pagamento de tributos com utilidades. Mas esse fundamento não existe mais: é possível lei complementar local dispor sobre pagamento de tributos por meio de dação em pagamento, desde que seja de bens IMÓVEIS).


ID
2778577
Banca
FGV
Órgão
AL-RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Em 02/01/2017, uma entidade adquiriu dois terrenos, um por R$100.000 e outro por R$120.000. Os terrenos foram contabilizados como Propriedade para Investimento, uma vez que foram inicialmente mantidos para valorização do capital, e mensurados pelo valor justo, que era respectivamente de R$160.000 e de R$200.000.

Em 31/12/2017, o valor justo de cada terreno era de R$180.000 e R$210.000.

Com o intuito de utilizar o primeiro terreno em seus negócios e de colocar o segundo a venda, a entidade passou a contabiliza-los como propriedade ocupada pelo proprietário e como estoque.

Assinale a opção que indica o valor de cada terreno no ativo da entidade, em 31/12/2017, após a transferência.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C; (a questão informa que a mensuração inicial foi a VALOR JUSTO)

     

    CPC 28

    60. Para a transferência de propriedade para investimento escriturada pelo valor justo para propriedade ocupada pelo proprietário ou para estoque, o custo considerado da propriedade para subsequente contabilização de acordo com o Pronunciamento Técnico CPC 27 ou o CPC 16 deve ser o seu valor justo à data da alteração de uso.

    Terreno A :

    Custo:100.000,00

    Valor justo na data da aquisição: 160.000,00

    Valor justo na alteração/transferência: 180.000,00

     

    Terreno B :

    Custo:120.000,00

    Valor justo na data da aquisição: 200.000,00

    Valor justo na alteração/transferência: 210.000,00

     

    Bons Estudos ;)

  • Segundo o enunciado os terrenos foram contabilizados como Propriedade para Investimento, em 02/01/2017, uma vez que foram inicialmente mantidos para valorização do capital, e mensurados pelo valor justo, que era respectivamente de R$160.000 e de R$200.000.

    Sendo assim, considerando que em 31/12/2017, o valor justo de cada terreno era de R$180.000 e R$210.000, a entidade deverá reconhecer em seu resultado um ganho de R$ 30.000 decorrente do ajuste a valor justo, de acordo com o seguinte lançamento.

    D – Terrenos R$ 30.000 (ANC)

    C – Ganho com Ajuste a Valor Justo de Propriedades para Investimento R$ 30.000 (Resultado)

    Após tal lançamento, os terrenos estarão devidamente avaliados ao valor justo. 

    Com isso, correta a alternativa C.

  • Pensei que o valor justo da propriedade de investimento só era atribuído como valor contábil na data de alteração de uso para "Propriedades para uso". Complicado

  • Para a transferência de propriedade para investimento escriturada pelo valor justo para propriedade ocupada pelo proprietário ou para estoque, o custo considerado da propriedade para subsequente contabilização de acordo com o Pronunciamento Técnico CPC 27 ou o CPC 16 deve ser o seu valor justo à data da alteração de uso.

  • #Respondi errado!!!


ID
2778580
Banca
FGV
Órgão
AL-RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

As reservas de capital são constituídas de valores recebidos por uma companhia e que não transitam pelo resultado como receitas.

As reservas de capital podem ter as utilizações a seguir, à exceção de uma. Assinale- a.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito d)

     

     

    Lei 6404/76

     

    Art 200. As reservas de capital somente poderão ser utilizadas para: 

    I - absorção de prejuízos que ultrapassarem os lucros acumulados e as reservas de lucros; 
    II - resgate, reembolso ou compra de ações; 
    III - resgate de partes beneficiárias; 
    IV - incorporação ao capital social; 
    V - pagamento de dividendo a ações preferenciais, quando essa vantagem lhes for assegurada. 
    Parágrafo único. A reserva constituída com o produto da venda de partes beneficiárias poderá ser destinada ao resgate desses títulos. 

     

    Bons estudos a todos!

  • letra D

    trata-se de uma excessão à conta reserva de capital , conforme previsto no § 4º do art. 182 da Lei 6.404/76:

    Se ocorrer de o resultado do exercício ser negativo (prejuízo), este será obrigatoriamente absorvido pelos lucros acumulados, pelas reservas de lucros e pela reserva legal, nessa ordem.

     

  • Segundo o art. 200 da Lei n° 6.404/76, as Reservas de Capital somente poderão ser utilizadas para:

    I - absorção de prejuízos que ultrapassarem os lucros acumulados e as reservas de lucros;

    II - resgate, reembolso ou compra de ações;

    III - resgate de partes beneficiárias;

    IV - incorporação ao capital social;

    V - pagamento de dividendo a ações preferenciais, quando essa vantagem lhes for assegurada.

    Com isso, incorreta a alternativa D.

  • Conforme Art. 189 lei 6.404/76, parágrafo único:

    A ordem de absorção do prejuízo:

    1 - Lucros acumulados;

    2 - Reservas de lucros; e

    3 - Reserva Legal, nessa ordem.

  • Vamos analisar a questão.

    O assunto utilização de reservas de capital está previsto no Art. 200, da Lei 6.404/76 e alterações, redação abaixo:

    Art. 200. As reservas de capital somente poderão ser utilizadas para:

    I - absorção de prejuízos que ultrapassarem os lucros acumulados e as reservas de lucros (artigo 189, parágrafo único);

    II - resgate, reembolso ou compra de ações;

    III - resgate de partes beneficiárias;

    IV - incorporação ao capital social;

    V - pagamento de dividendo a ações preferenciais, quando essa vantagem lhes for assegurada (artigo 17, § 5º).

    Parágrafo único. A reserva constituída com o produto da venda de partes beneficiárias poderá ser destinada ao resgate desses títulos.

    Julgando os itens:

    A) Incorporação ao capital.
    Alternativa correta, conforme inciso IV.

    B) Resgate de partes beneficiárias.
    Alternativa correta, conforme inciso III.

    C) Resgate, reembolso ou compra de ações.
    Alternativa correta, conforme inciso II.

    D) Absorção de prejuízo, quando esses forem inferiores a reservas de lucros.
    Alternativa errada, conforme previsto no inciso I, as reservas de capital somente poderão ser usadas quando não houver mais reserva de lucros.

    E) Pagamento de dividendo cumulativo a ações preferenciais, com prioridade no seu recebimento, quando a vantagem for assegurada no estatuto social.
    Alternativa correta, conforme inciso IV.


    Gabarito do Professor: Letra D.
  • Somente absorve prejuízos que ULTRAPASSAREM os Lucros Acumulados + Reservas de Lucros.

  • Absorção de prejuízo, SÓ QUANDO ULTRAPASSAR OS LUCROS ACUMULADOS E AS RESERVAS DE LUCROS e não quando forem inferiores a reservas de lucros.

    Gab: D


ID
2778583
Banca
FGV
Órgão
AL-RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Em 02/01/2017, uma entidade foi acionada na justiça por um antigo funcionário, que cobrava R$ 20.000 por danos morais. A entidade considerou como provável a perda da causa e reconheceu os R$ 20.000 em seu passivo, com base no valor presente da obrigação.

Em 31/12/2017, a entidade ajustou a provisão a valor presente, utilizando a taxa de 10%.

Assinale a opção que indica o correto reconhecimento do ajuste a valor presente da provisão.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B;

    CPC 25...

    Mudança na provisão ...

    60. Quando for utilizado o desconto a valor presente, o valor contábil da provisão aumenta a cada período para refletir a passagem do tempo. Esse aumento deve ser reconhecido como despesa financeira.

     

    Bons estudos ;)

     

     

  •                                                CPC 25

    Em 02/01/2017, uma entidade foi acionada na justiça por um antigo funcionário, que cobrava R$ 20.000 por danos morais. A entidade considerou como provável a perda da causa e reconheceu os R$ 20.000 em seu passivo, com base no valor presente da obrigação.

    D: Despesa Provisão (DRE)............R$ 20.000

    C: Provisão (PC).............................R$ 20.000

     

    Em 31/12/2017, a entidade ajustou a provisão a valor presente, utilizando a taxa de 10%.

    D: Desp. Financeira (DRE)..............R$ 2.000

    C: Provisão (PC)..............................R$ 2.000

     

    GAB. B

     

     

  • Por que o valor da provisão aumenta? Eu achei q diminuiria.

  • Assistam o vídeo da Prof Camila Sá, tenho certeza que ajudará muito a compreensão.

    https://youtu.be/alKub_0wyM4

  • Quando o efeito do valor do dinheiro no tempo é material, o valor da provisão deve ser o valor presente dos desembolsos que se espera que sejam exigidos para liquidar a obrigação. Sendo assim, vamos atualizar o valor da Provisão constituída, de R$ 20.000, de acordo com a taxa de 10%.

    Ajuste a Valor Presente = R$ 20.000 × 10% = R$ 2.000

    Sendo assim, a entidade realizará o seguinte lançamento contábil:

    D – Despesa Financeira                              R$ 2.000          (Resultado

    C – Provisão para Contingências                R$ 2.000          (Passivo Exigível)

    Com isso, correta a alternativa B.

  • questão muito parecida

    https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/questoes/52fd5367-af

  • A questão aqui é que para resolvê-la, é preciso ter em mente que a avaliação da provisão é sempre reconhecida como VP. Passado o tempo de 1 ano, a empresa deverá reconhecer o valor descontado naquele ano como despesa com contrapartida na provisão conforme à competência. O valor da acão sofre valorização conforme o tempo passa.

  • A questão aqui é que para resolver a questão tem que ser em mente que a avaliação da provisão é sempre reconhecida como VP. Passo o tempo de 1 ano a empresa deve reconhecer o valor descontado naquele ano como despesa com contrapartida na provisão conforme à competência.

  • Quando o efeito do valor do dinheiro no tempo é material, o valor da provisão deve ser o valor presente dos desembolsos que se espera que sejam exigidos para liquidar a obrigação. Sendo assim, vamos atualizar o valor da Provisão constituída, de R$ 20.000, de acordo com a taxa de 10%.

    Ajuste a Valor Presente = R$ 20.000 × 10% = R$ 2.000

    Sendo assim, a entidade realizará o seguinte lançamento contábil:

    D – Despesa Financeira                              R$ 2.000          (Resultado

    C – Provisão para Contingências                R$ 2.000          (Passivo Exigível)

    Com isso, correta a alternativa B.


ID
2778589
Banca
FGV
Órgão
AL-RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Uma empresa tinha 20.000 empregados. Em 02/01/2017, a empresa vendeu o direito sobre a sua folha de pagamento para um banco por cinco anos, por R$ 500.000, que foram recebidos na data. No contrato, está previsto que parte do valor poderá ser devolvida se o número de funcionários diminuir drasticamente.

Assinale a opção que indica a correta contabilização da transação nas demonstrações contábeis da empresa.

Alternativas
Comentários
  • No momento do recebimento a contabilização é:

    D - Caixa (AC)                                  500.000

    C - Receita Antecipada (Passivo)     500.000

     

    Após isso, a cada ano a contabilização da receita será:

     

    D - Receita Antecipada (Passivo)    100.000

    C - Outras Receitas (Resultado)      100.000

  • Na competencia da venda seria assim:

    D - Caixa                                  500.000

    C - Outras Receitas Diversas    100.000

    C - Receitas Apropriar             400.000

     

  • Assistam o vídeo da Prof Camila Sá, tenho certeza que ajudará muito.

    https://youtu.be/dEzqQbHjPDo

  • Receita a apropriar e receita antecipada, por acaso, são sinônimos?


ID
2778595
Banca
FGV
Órgão
AL-RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Análise de Balanços
Assuntos

Uma entidade deseja saber sua lucratividade líquida em cada unidade de mercadoria vendida.

A entidade, para obter essa informação, deve calcular o seguinte índice:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito a)

     

     

    A margem líquida corresponde ao que sobra para os acionistas em relação as receitas com vendas e prestação de serviços da empresa. Logo, mostra qual o lucro líquido para cada unidade de venda realizada na empresa.


    Fórmula

    ML = (LL / RL) * 100

    ML = Margem líquida

    LL = Lucro líquido

    RL = Receita líquida

  • Eu tenho anotado aqui no meu material que Margem Líquida (letra B) é sinônimo de Margem Operacional Líquida (letra C). Alguém sabe se há diferença??

  • GAB B

    GRAN, Felipe Moura

    Os índices de lucratividade mais utilizados são:

    Margem bruta→ que mede o percentual do lucro bruto em relação a receita líquida de vendas;

    Margem operacional→ que mede o percentual do lucro operacional em relação a receita líquida de vendas;

    Margem líquida→ que mede o percentual do lucro líquido em relação a receita líquida de vendas.

    Nesse sentido, se tratando de lucratividade líquida estamos falando da Margem líquida.

    Bons estudos.


ID
2778598
Banca
FGV
Órgão
AL-RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Análise de Balanços
Assuntos

Uma entidade apresentava, em 30/11/2017, índice de liquidez seca de 0,60. Em 31/12/2017, o índice era de 0,40.

Assinale a opção que pode justificar a diminuição no índice de liquidez seca.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito e)

     

     

    O índice de liquidez está ligado a capacidade financeira de uma empresa em satisfazer os seus compromissos junto a terceiros.

    Os tipos de índice de liquidez são: corrente, geral, imediata e seca.

     

    O índice de liquidez seca indica o quanto uma empresa poderá dispor de recursos, sem vender seus estoques, para cumprir as suas obrigações a curto prazo. 

     

    Bons estudos! ;)

  • GABARITO: E.

    ATENÇÃO: a FGV entende que o índice de liquidez seca deve ser calculado da seguinte forma:

    [AC - (Despesas Antecipadas + Estoques)]/PC.

     

    Não há na doutrina um único parâmetro para cálculo da liqudez seca.

     

    Quanto à questão: uma compra de estoques a prazo terá como contrapartida o reconhecimento de um passivo circulante (PC). Logo, como o denominador da fórmula acima aumentará, o índice, por consequência, diminuirá.

     

    Bons estudos, guerreiro(a)!

     

     

  • Interessante anotar o lançamento da letra C:

    D Contas a receber de LP (ARLP)

    C Estoques

    Então na fórmula da LS a AC aumentará na mesma quantidade do estoque, de forma que o numerador não se alterará:

    LS=(AC-Estoques)/PC

    E o da letra E:

    D Estoques

    C Fornecedores

    Então na fórmula da LS a AC aumentará na mesma quantidade do estoque, de forma que o numerador não se alterará, mas o denominador aumentará, de forma que a LS reduzirá:

    LS(dim.)=(AC-Estoques)/PC(aum.)


ID
2778601
Banca
FGV
Órgão
AL-RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

A NBC T 16.6 (R1) – Demonstrações contábeis, estabelece as demonstrações contábeis a serem elaboradas e divulgadas pelas entidades do setor público.

A demonstração que evidencia as receitas e despesas orçamentárias, bem como os ingressos e dispêndios extraorçamentários, conjugados com os saldos de caixa do exercício anterior e os que se transferem para o início do exercício seguinte, é denominada

Alternativas
Comentários
  • GABARITO C

     

    Balanço financeiro
    23. O Balanço Financeiro evidencia as receitas e despesas orçamentárias, bem como os ingressos e dispêndios extraorçamentários, conjugados com os saldos de caixa do exercício anterior e os que se transferem para o início do exercício seguinte. (Redação dada pela Resolução CFC nº. 1.268/09)

     

    Fonte: NBC T16.6 - Demonstrações Contábeis

  • Falou em ingressos extraorçamentários é Balanço Financeiro ;)

  • GABARITO C

     

    O Balanço Patrimonial, estruturado em Ativo, Passivo e Patrimônio Líquido, evidencia qualitativa e quantitativamente a situação patrimonial da entidade pública.

     

    O Balanço Orçamentário evidencia as receitas e as despesas orçamentárias, detalhadas em níveis relevantes de análise, confrontando o orçamento inicial e as suas alterações com a execução, demonstrando o resultado orçamentário. (Redação dada pela Resolução CFC nº. 1.268/09).

     

    O Balanço Financeiro evidencia as receitas e despesas orçamentárias, bem como os ingressos e dispêndios extraorçamentários, conjugados com os saldos de caixa do exercício anterior e os que se transferem para o início do exercício seguinte. (Redação dada pela Resolução CFC nº. 1.268/09).

     

    A Demonstração das Variações Patrimoniais evidencia as variações quantitativas, o resultado patrimonial e as variações qualitativas decorrentes da execução orçamentária. (Redação dada pela Resolução CFC nº. 1.268/09).

     

    A Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido (DMPL) evidencia a movimentação havida em cada componente do Patrimônio Líquido com a divulgação, em separado, dos efeitos das alterações nas políticas contábeis e da correção de erros.

     

    Fonte: NBC T16.6 

  • Bom dia.
    Melhor classificação da questão seria Contabilidade Pública por se tratar de uma Demonstração Contábil Aplicada ao Setor Público (Balanço Financeiro).
  • RESOLUÇÃO:

              Pessoal, a NBC T 16.6 (R1) foi revogada pela NBC TSP 11 no fim de 2018, no entanto, quando a prova foi realizada ela ainda estava vigente. De qualquer modo, basta vermos o art. 103 da Lei nº 4.320/1964, bem como o texto da NBC T 16.6 (R1) para respondermos essa questão:

    Art. 103. O Balanço Financeiro demonstrará a receitas e a despesas ORÇAMENTÁRIAS bem como os recebimentos e os pagamentos de natureza EXTRA-ORÇAMENTÁRIA, conjugados com os SALDOS em espécie provenientes do exercício anterior, e os que se transferem para o exercício seguinte.

    Igualmente, a NBC T 16.6 R1 traz um conceito análogo:

    23. O Balanço Financeiro evidencia as receitas e despesas orçamentárias, bem como os ingressos e dispêndios extraorçamentária, conjugados com os saldos de caixa do exercício anterior e os que se transferem para o início do exercício seguinte.

    Assim, vemos que o comando da questão se amolda ao conceito de Balanço Financeiro. Portanto a alternativa correta é a letra C).

    Observação: achamos relevante comentar essa questão, pois apesar da revogação recente da NBC T 16.6 (R1), as bancas de concurso ainda podem cobrar seu conteúdo e porque seu conceito continua válido por conta da similaridade com o art. 103 da Lei nº 4.320/1964.

    Gabarito: LETRA C


ID
2778604
Banca
FGV
Órgão
AL-RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

De acordo com a Lei da Responsabilidade Fiscal, para obtenção da receita corrente líquida deve-se deduzir alguns valores do somatório das receitas tributárias, de contribuições, patrimoniais, industriais, agropecuárias, de serviços, transferências correntes e outras receitas também correntes.

Entre os valores a serem deduzidos não estão

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A 

     

    Art. 2o da LRF:

     

    IV - receita corrente líquida: somatório das receitas tributárias, de contribuições, patrimoniais, industriais, agropecuárias, de serviços, transferências correntes e outras receitas também correntes, deduzidos:

    a) na União, os valores transferidos aos Estados e Municípios por determinação constitucional ou legal, e as contribuições mencionadas na alínea a do inciso I e no inciso II do art. 195, e no art. 239 da Constituição; (LETRA C e D)

    b) nos Estados, as parcelas entregues aos Municípios por determinação constitucional; (LETRA B)

    c) na União, nos Estados e nos Municípios, a contribuição dos servidores para o custeio do seu sistema de previdência e assistência social e as receitas provenientes da compensação financeira citada no § 9º do art. 201 da Constituição. (LETRA E)

  • GABARITO -  A 

     Art. 2o Para os efeitos desta Lei Complementar, entende-se como:

            I - ente da Federação: a União, cada Estado, o Distrito Federal e cada Município;

            II - empresa controlada: sociedade cuja maioria do capital social com direito a voto pertença, direta ou indiretamente, a ente da Federação;

            III - empresa estatal dependente: empresa controlada que receba do ente controlador recursos financeiros para pagamento de despesas com pessoal ou de custeio em geral ou de capital, excluídos, no último caso, aqueles provenientes de aumento de participação acionária;

            IV - receita corrente líquida: somatório das receitas tributárias, de contribuições, patrimoniais, industriais, agropecuárias, de serviços, transferências correntes e outras receitas também correntes, deduzidos:

            C/D -  na União, os valores transferidos aos Estados e Municípios por determinação constitucional ou legal, e as contribuições mencionadas na alínea a do inciso I e no inciso II do art. 195, e no art. 239 da Constituição;

           B -  nos Estados, as parcelas entregues aos Municípios por determinação constitucional;

            E -   na União, nos Estados e nos Municípios, a contribuição dos servidores para o custeio do seu sistema de previdência e assistência social e as receitas provenientes da compensação financeira citada no § 9º do art. 201 da Constituição.

            § 1o Serão computados no cálculo da receita corrente líquida os valores pagos e recebidos em decorrência da Lei Complementar no 87, de 13 de setembro de 1996, e do fundo previsto pelo art. 60 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias.

            § 2o Não serão considerados na receita corrente líquida do Distrito Federal e dos Estados do Amapá e de Roraima os recursos recebidos da União para atendimento das despesas de que trata o inciso V do § 1o do art. 19.

            § 3o A receita corrente líquida será apurada somando-se as receitas arrecadadas no mês em referência e nos onze anteriores, excluídas as duplicidades.

  •  

                                                                                            LRF  

     

    Art. 2° IV - receita corrente líquida: somatório das receitas tributárias, de contribuições, patrimoniais, industriais, agropecuárias, de serviços, transferências correntes e outras receitas também correntes, deduzidos:

    a) na União, os valores transferidos aos Estados e Municípios por determinação constitucional ou legal, e as contribuições mencionadas na alínea a do inciso I e no inciso II do art. 195, e no art. 239 da Constituição; 

     

    b) nos Estados, as parcelas entregues aos Municípios por determinação constitucional; 

     

    c) na União, nos Estados e nos Municípios, a contribuição dos servidores para o custeio do seu sistema de previdência e assistência social e as receitas provenientes da compensação financeira citada no § 9º do art. 201 da Constituição. 

     

     

    GABARITO A.POIS NÃO CONSTA !

     

     

  • LETRA A

     

    RECEITA CORRENTE LÍQUIDA = RECEITAS CORRENTES - DEDUÇÕES/TRANSFERÊNCIAS.

     

    QUAIS SÃO ESSAS DEDUÇÕES?

    - VALORES TRASNFERIDOS AOS ESTADOS E MUNICÍPIOS POR DETERMINAÇÃO LEGAL, NA UNIÃO.

    - PARCELAS ENTREGUES AOS MUNICÍPIOS POR DETERMINAÇÃO CONSTITUCIONAL, NOS ESTADOS.

    - CONTRIBUIÇÃO DOS SERVIDORES PARA CUSTEIO DO SEU SISTEMA DE PREVIDÊNCIA E ASSISTÊNCIA  SOCIAL E RECEITAS DA COMPENSAÇÃO FINANCEIRA, NA UNIÃO, ESTADOS E MUNICÍPIOS.

     

    FONTE: LRF - ART 2°, IV. BONS ESTUDOS!!!

     

     

  • Esta tabela vai salvar sua vida:

    Vamos analisar as alternativas agora:

    a) Errada. Valores transferidos a entidades filantrópicas? Não! As únicas deduções nos

    municípios são (LRF, art. 2º, IV, c):

    a contribuição dos servidores para o custeio do seu sistema de previdência e

    assistência social; e

    as receitas provenientes da compensação financeira entre diversos regimes de

    Previdência Social (compensação entre RGPS e RPPS).

    b) Correta. Olha só:

    Art. 2º Para os efeitos desta Lei Complementar, entende-se como: (...)

    IV - receita corrente líquida: somatório das receitas tributárias, de contribuições,

    patrimoniais, industriais, agropecuárias, de serviços, transferências correntes e outras

    receitas também correntes, deduzidos: (...)

    b) nos Estados, as parcelas entregues aos Municípios por determinação constitucional;

    c) Correta. Confira:

    Art. 2º, IV, a) na União, os valores transferidos aos Estados e Municípios por

    determinação constitucional ou legal, e as contribuições mencionadas na alínea a do

    inciso I e no inciso II do art. 195, e no art. 239 da Constituição;

    d) Correta. Na União, não importa se a determinação é legal ou constitucional. Atenção: nos

    Estados, só vai deduzir se a determinação for constitucional! Compare aí nos dois dispositivos que

    você acabou de ler e na tabela também.

    e) Correta. Conforme comentário da alternativa A, uma das deduções nos municípios é a

    contribuição dos servidores para o custeio do seu sistema de previdência e assistência social

    (LRF, art. 2º, IV, c).

    Gabarito: A

  • Gab. A

    Os valores transferidos a entidades filantrópicas nos Municípios constituem subvenção social e, como tal, integra o orçamento do ente federativo. Dessa forma, é contabilizado no cálculo da Receita Corrente Líquida.

  • Questão clássica da FGV, fique esperto.

  • macete para acertar esse tipo de questão:

    onde estiver escrito filantrópicas, leia pilantrópicas

    onde estiver escrito paraestatais leia parasitais

    o terceiro setor só serve pra pilantragem e pra parasitar o setor público.


ID
2778607
Banca
FGV
Órgão
AL-RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Assinale a opção que indica o objetivo da auditoria de acordo com a NBC TA 200 - Objetivos Gerais do Auditor Independente e a Condução da Auditoria.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO "E"

     

     

    NBC TA 200 

     

    3. O objetivo da auditoria é aumentar o grau de confiança nas demonstrações contábeis por parte dos usuários.
     

  • NBC TA 200 (R1)

    OBJETIVOS GERAIS DO AUDITOR INDEPENDENTE E A CONDUÇÃO DA AUDITORIA EM CONFORMIDADE COM NORMAS DE AUDITORIA

     

    Auditoria de demonstrações contábeis

    O objetivo da auditoria é aumentar o grau de confiança nas demonstrações contábeis por parte dos usuários. Isso é alcançado mediante a expressão de uma opinião pelo auditor sobre se as demonstrações contábeis foram elaboradas, em todos os aspectos relevantes, em conformidade com uma estrutura de relatório financeiro aplicável.

     

    GABARITO E

  • NBC TA 200 (R1)

    Auditoria de demonstrações contábeis

    3) O objetivo da auditoria é aumentar o grau de confiança nas demonstrações contábeis por parte dos usuários.

  • RESOLUÇÃO: gravem esse conceito acerca do objetivo do auditor independente. De acordo com a NBC TA 200, o objetivo da auditoria é aumentar o grau de confiança das demonstrações contábeis por parte dos usuários.

  • Abordagem clássica das bancas que tentam atribuir à auditoria a função de identificar fraudes e outras funções típicas da Administração da entidade. A auditoria tem como objetivo e limite o citado na letra E.

    Resposta: E

  • Gab.: E

    NBC TA 200

    3 O objetivo da auditoria é aumentar o grau de confiança nas demonstrações contábeis por parte dos usuários.

    ---

    Bons estudos!

  • gravem esse conceito acerca do objetivo do auditor independente. De acordo com a NBC TA 200, o objetivo da auditoria é aumentar o grau de confiança das demonstrações contábeis por parte dos usuários.

    Gabarito> E


ID
2778610
Banca
FGV
Órgão
AL-RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Ao definir e executar os procedimentos de auditoria, um auditor identificou, na entidade auditada, litígios que poderiam gerar um risco de distorção relevante.

O auditor deseja contato com os consultores jurídicos externos à entidade, de modo a se comunicar diretamente com eles.

O auditor deve fazer esse contato com os consultores jurídicos externos por meio de

Alternativas
Comentários
  • GABARITO PRELIMINAR APONTADO PELA BANCA: D

    RESOLUÇÃO CFC Nº. 1.218/09 Aprova a NBC TA 501 – Evidência de Auditoria – Considerações Específicas para Itens Selecionados.

    "10. Se o auditor identifica um risco de distorção relevante com relação a litígios ou reclamações identificados, ou quando os procedimentos de auditoria executados indicam que outros litígios ou reclamações poderiam existir, o auditor deve, além dos procedimentos requeridos pelas outras normas de auditoria, comunicar-se diretamente com os consultores jurídicos externos da entidade. O auditor deve fazer isso por meio de circularização (carta de indagação aos advogados), elaborada pela administração e enviada pelo auditor, solicitando aos consultores jurídicos externos da entidade que se comuniquem diretamente com o auditor. Se a lei, o regulamento, ou o respectivo órgão jurídico proibir que a consultoria jurídica externa da entidade comunique-se diretamente com o auditor, o auditor deve executar procedimentos alternativos de auditoria (ver itens A21 a A25)"

  • https://www.youtube.com/watch?v=T7u1MUfQ9ZE&t=601s

  • aprendemos que, segundo a NBC TA 500, a técnica de confirmação externa (também conhecida como circularização) representa evidência de auditoria obtida pelo auditor como resposta escrita de terceiro (a parte que confirma) ao auditor, em forma escrita, eletrônica ou em outra mídia. Ou seja, consiste na confirmação, junto a terceiros, de fatos alegados pela entidade.

    Vejam que, segundo a questão, o auditor deseja contato com os consultores jurídicos externos à entidade, de modo a se comunicar diretamente com eles. Portanto, a técnica mais apropriada é a circularização. Ademais, sabemos que a carta de solicitação de confirmação é elaborada e assinada pela própria empresa. Portanto, O auditor deve fazer isso por meio de circularização (carta de indagação aos advogados), elaborada pela administração e enviada ao auditor, solicitando aos consultores jurídicos externos da entidade que se comuniquem diretamente com o auditor.

    Gabarito: alternativa D.

  • Ficou bastante confuso. Na teoria é informado que quem envia a solicitação é a empresa, mas na questão é o auditor quem entra em contato. Ou o conceito está mal explicado na teoria, ou a questão não trata de circularização.

  • estranho mesmo,,, ou houve erro de português na confecção do material, trocou-se o ao por pelo, ou é questão de nulidade.

  • Resolução: A forma de conseguir informações por escrito de terceiros que também sejam conhecedores da transação é mediante circularização ( ou confirmação externa). O auditor envia correspondência assinada pelo cliente de auditoria a este terceiro detentor da informação, solicitando que a resposta seja enviada diretamente deste terceiro para o auditor ( sem passar pelo cliente!). O auditor que envia a carta de confirmação, mas a carta está assinada pelo cliente, já que se trata de uma informação ao seu respeito e o terceiro não forneceria sem este autorizasse. Na resposta, a carta não pode passar pelo cliente pois traria risco de manipulação ou omissão da resposta.

    Resposta: D

  • Peçam comentário do professor.

  • RESPOSTA DO PROFESSOR MARCUS FELIPE- DIREÇÃO CONCURSOS:

    Aprendemos que, segundo a NBC TA 500, a técnica de confirmação externa (também conhecida como circularização) representa evidência de auditoria obtida pelo auditor como resposta escrita de terceiro (a parte que confirma) ao auditor, em forma escrita, eletrônica ou em outra mídia. Ou seja, consiste na confirmação, junto a terceiros, de fatos alegados pela entidade.

    Vejam que, segundo a questão, o auditor deseja contato com os consultores jurídicos externos à entidade, de modo a se comunicar diretamente com eles. Portanto, a técnica mais apropriada é a circularização. Ademais, sabemos que a carta de solicitação de confirmação é elaborada e assinada pela própria empresa. Portanto, O auditor deve fazer isso por meio de circularização (carta de indagação aos advogados), elaborada pela administração e enviada ao auditor, solicitando aos consultores jurídicos externos da entidade que se comuniquem diretamente com o auditor.

    Gabarito: alternativa D.


ID
2778613
Banca
FGV
Órgão
AL-RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Assinale a opção que indica o instrumento a ser adotado, quando se está avaliando a eficácia dos resultados de uma entidade em relação aos recursos materiais, humanos e tecnológicos disponíveis, assim como a economia e a eficiência dos controles internos existentes para a gestão dos recursos públicos.

Alternativas
Comentários
  • Segundo Araújo (1998,p.35), a auditoria operacional consiste em revisões sistemáticas de programas, organizações, atividades ou segmentos operacionais dos setores públicos e privados, com a finalidade de avaliar e comunicar se os recursos da organização estão sendo usados eficientemente, bem como se estão sendo alcançados os objetivos operacionais.Dai, entende-se que a Auditoria Operacional é o processo de avaliação do desempenho real, em confronto com o esperado, o que leva, inevitavelmente, à apresentação de recomendações destinadas a melhorar o desempenho e a aumentar o êxito dos negócios empresariais.


    Outros especialistas conceituam também a Auditoria Operacional como Auditoria de Gestão, Auditoria de Otimização de Recursos, Auditoria de Resultados, por esta representar o exame dos três “Es”: Economicidade, Eficácia e Eficiência.


    Independente da classificação utilizada, a Auditoria Operacional, por compreender o exame da estrutura da organização, dos sistemas de controle, dos meios operacionais e do uso dos recursos físicos e humanos, tem por fim auxiliar a gerência a estabelecer a adequada gestão dos processos operacionais das empresas.


    A auditoria operacional pode ser desenvolvida tanto pela auditoria externa ou pela auditoria interna, mas, por ser necessária uma aplicação de caráter permanente, aplica-se mais ao perfil de auditoria interna.

     

    Fonte: Portal de Auditoria

  • Auditoria Operacional- Finalidade de emitir uma opinião sobre a gestão quanto aos aspectos da eficiência, eficácia e economicidade.

  • b.

    Auditoria operacional - Recursos humanos, financeiros e tecnológicos.

  • Amigos, quando se falar nos 3 “Es”: economicidade, eficácia e eficiência, a classificação será auditoria operacional. Veja o enunciado e compare com a classificação de autoria operacional: eficácia dos resultados de uma entidade em relação aos recursos materiais, humanos e tecnológicos disponíveis, assim como a economia e a eficiência dos controles internos existentes para a gestão dos recursos públicos. Poderia surgir dúvidas quanto a letra A, porém esta é uma classificação da Auditoria de Regularidade adotada pelo TCU, que objetiva examinar a legalidade e legitimidade dos atos de gestão.

    Gabarito: alternativa B.

  • Amigos, quando se falar nos “Es” da administração: economicidade, eficácia, eficiência e efetividade, a classificação será auditoria operacional. Veja o enunciado e compare com a classificação de autoria operacional: eficácia dos resultados de uma entidade em relação aos recursos materiais, humanos e tecnológicos disponíveis, assim como a economia e a eficiência dos controles internos existentes para a gestão dos recursos públicos. Poderia surgir dúvidas quanto a letra A, pois, segundo o Manual de Auditoria do TCE RJ, a auditoria de conformidade também examina o aspecto de economicidade. Porém, como se está analisando também a eficácia, bem como a eficiência, trata-se da Auditoria Operacional.

    Gabarito: alternativa B.

  • Existem algumas palavras-chaves para diferenciar os tipos de auditoria, não falarei sobre todos os tipos mas espero que ajude mesmo assim

    Auditoria Contábil: OPINAR SE OS REGISTROS CONTÁBEIS ESTÃO EM CONFORMIDADE COM A ESTRUTURA DE RELATÓRIO APLICÁVEL.

    Auditoria Operacional: EMITIR UMA OPINIÃO SOBRE A GESTÃO QUANTO AOS ASPECTOS DA EFICIÊNCIA, EFICÁCIA E ECONOMICIDADE. (Além disso essa auditoria possui como objetivo aprimorar a gestão, atestar o desempenho e avaliar aspectos operacionais)

    Auditoria de Gestão: CERTIFICAR A REGULARIDADE DAS CONTAS...A PROBIDADE NA APLICAÇÃO DOS DINHEIROS PÚBLICOS.

    Auditoria de Acompanhamento: ATUAR EM TEMPO REAL SOBREOS ATOS DE GESTÃO.

    Reposta da questão: A alternativa fala sobre "eficiência", "eficácia" e "economicidade". Observe que a única auditoria que possui essas três palavras é a auditoria OPERACIONAL

    Fonte: Estratégia Concursos, professores: Guilherme Sant Anna, Tonyvan de Carvalho Oliveira

  • O enunciado falou em avaliar eficácia, economicidade e eficiência. Portanto, só pode ser auditoria operacional!

    Resposta: B

  • Falou em um dos 6 E's falou de auditoria operacional


ID
2778616
Banca
FGV
Órgão
AL-RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Assinale a opção que indica o critério que deve ser adotado na decisão quanto ao uso de abordagem de amostragem estatística ou não estatística no processo de auditoria de uma entidade.

Alternativas
Comentários
  • De acordo com a NBC TA 530:

     

    A decisão quanto ao uso de abordagem de amostragem estatística ou não estatística é uma questão de julgamento do auditor, entretanto, o tamanho da amostra não é um critério válido para distinguir entre as abordagens estatísticas e não estatísticas.

     

    Bons estudos, galera. 

  • Amostragem não recomendada

    a. População pequena;

    b. Características de fácil mensuração;

    c. Necessidade de alta precisão (Utiliza-se censo, por exemplo)

    Amostragem estatística

    Selecionada cientificamente;

    Recomendável quando os itens da população apresentam características homogêneas;

    Amostragem não estatística

    Utiliza experiência, critério e conhecimento da entidade

    Fonte: Estratégia Concurso

  • vimos que a decisão pela utilização da amostragem estatística ou não estatística é questão de julgamento profissional do auditor, conforme o caso, ou seja, o uso da amostragem, apesar de disseminado nas auditorias, não é procedimento obrigatório. Entretanto, decidindo por ele, o auditor deve atender aos ditames da NBC TA 530, que orienta a sua utilização em auditoria.

    Gabarito: alternativa A.

  • Não há regras que determinem qual amostragem utilizar, qual procedimento aplicar, quando aplicar etc. Tudo isso depende do julgamento profissional.

    Resposta: A

  • O tamanho da população, não o tamanho da amostra, influencia no critério adotado pelo auditor.

  • A e B são a MESMA COISA!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! VSF

  • A9. A decisão quanto ao uso de abordagem de amostragem estatística ou não estatística é

    uma questão de julgamento do auditor, entretanto, o tamanho da amostra não é um

    critério válido para distinguir entre as abordagens estatísticas e não estatísticas.


ID
2778619
Banca
FGV
Órgão
AL-RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

A Cia. Vermelha é controladora da Cia. Preta. A Cia. Vermelha é auditada pela Cia. V e a Cia. Preta é auditada pela Cia. P.

Acerca do relatório do auditor em relação ao fato, assinale a afirmativa correta.

Alternativas
Comentários
  • NBC TA 706

    (a) Parágrafo de ênfase é o parágrafo incluído no relatório do auditor referente a um assunto apropriadamente apresentado ou divulgado nas demonstrações contábeis que, de acordo com o julgamento do auditor, é de tal importância que é fundamental para o entendimento pelos usuários das demonstrações contábeis.

    (b) Parágrafo de outros assuntos é o parágrafo incluído no relatório do auditor que se refere a um assunto não apresentado ou não divulgado nas demonstrações contábeis e que, de acordo com o julgamento do auditor, é relevante para os usuários entenderem a auditoria, as responsabilidades do auditor ou o seu relatório.

     

     

  • Cia V seria a mesma coisa que Cia Vermelha?

    Questão confusa.

  • NBC T 11 – NORMAS DE AUDITORIA INDEPENDENTE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

    (...)

    11.3.9 –PARECER QUANDO DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS DE CONTROLADAS E/OU COLIGADAS SÃO AUDITADAS POR OUTROS AUDITORES

    11.3.9.1 – O auditor deve assegurar-se de que as demonstrações contábeis das controladas e/ou coligadas, relevantes, utilizadas para fins de consolidação ou contabilização dos investimentos pelo valor do patrimônio líquido na controladora e/ou investidora, estão de acordo com as disposições contidas no item 11.1.1.1.

    11.3.9.2 – Quando houver participação de outros auditores independentes no exame das demonstrações contábeis das controladas e/ ou coligadas, relevantes, o auditor da controladora e/ou investidora deve destacar esse fato no seu parecer.

    11.3.9.3 – Nessas circunstâncias, o auditor da controladora e/ou investidora deve expressar sua opinião sobre as demonstrações contábeis como um todo, baseando-se exclusivamente no parecer de outro auditor com respeito às demonstrações contábeis de controladas e/ou coligadas. Esse fato deve ser destacado no parecer, indicando os valores envolvidos.

  • Também quero saber , Mi F.

  • "Acerca do relatório do auditor em relação ao fato...."

    a minha duvida: QUE FATO?

  • Eu nem entendi a questão, imagina saber respondê-la....

  • a questão deve ter sido anulada porque não deu nem pra entender quem era era p e V confusa
  • Inicialmente cabe destacar que de acordo com o previsto na NBC TA 706 – Parágrafos de Ênfase e Parágrafos de Outros Assuntos no Relatório do Auditor Independente, do Conselho Federal de Contabilidade, o parágrafo de ênfase “é o parágrafo incluído no relatório do auditor referente a um assunto apropriadamente apresentado ou divulgado nas demonstrações contábeis que, de acordo com o julgamento do auditor, é de tal importância que é fundamental para o entendimento pelos usuários das demonstrações contábeis".

    Dito isso e analisando o enunciado ressalta-se que, de acordo com a NBC T 11 – Normas de Auditoria Independente das Demonstrações Contábeis, “quando houver participação de outros auditores independentes no exame das demonstrações contábeis das controladas e/ ou coligadas, relevantes, o auditor da controladora e/ou investidora deve destacar esse fato no seu parecer". Ou seja, deve destacar o fato no chamado parágrafo de ênfase.

    Verificando o enunciado tem-se a relação entre as 04 (quatro) Cia:

    - A Cia. Vermelha é controladora da Cia. Preta.
    - A Cia. Vermelha é auditada pela Cia. V e a Cia. Preta é auditada pela Cia. P.

    Desta forma existe a participação de outros auditores independentes (Cia. P.) no exame das demonstrações contábeis das controladas e/ ou coligadas (Cia. Preta). Assim, o auditor da controladora e/ou investidora (Cia. Vermelha) deve destacar esse fato no seu parecer. Assim, o relatório da Cia. Vermelha deve conter um parágrafo de ênfase.

    Por fim, para conhecimento do candidato, cabe ressaltar que a Resolução CFC n.° 820, de 17 de dezembro de 1997, que aprovava a NBC T 11 – Normas de Auditoria Independente das Demonstrações Contábeis foi revogada pela Resolução CFC n.º 1.203/09 - D.O.U de 03/12/2009.


    Gabarito do Professor: Letra C.

ID
2778622
Banca
FGV
Órgão
AL-RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Assinale a opção que indica uma circunstância em que o auditor pode considerar necessário incluir uma ressalva em seu relatório.

Alternativas
Comentários
  • NPA01

    O parecer dos auditores independentes, segundo a natureza da opinião que contém, classifica-se em:
    a. parecer sem ressalva;
    b. parecer com ressalva;
    c. parecer adverso;
    d. parecer com abstenção de opinião.

    PARECER COM RESSALVA : O parecer com ressalva é emitido quando o auditor conclui que o efeito de qualquer discordância ou restrição na extensão de um trabalho não é de tal magnitude que requeira parecer adverso ou abstenção de opinião

    ALGUNS EXEMPLOS DE PARECER COM RESSALVA OU ADVERSO POR PRÁTICAS CONTÁBEIS INADEQUADAS

    Provisão para créditos de liquidação duvidosa insuficiente

    61. Se o auditor determinou em seus exames que a provisão constituída pela empresa não é suficiente para cobrir as perdas esperadas na cobrança de suas contas a receber, mesmo que elaborada de acordo com a legislação fiscal ou setorial, este deverá expressar parecer com ressalva ou adverso.

     

    NBC TA 706 – Parágrafos De Ênfase E Parágrafos De Outros Assuntos No Relatório Do Auditor Independente

    A5.Exemplos de circunstâncias em que o auditor pode considerar necessário incluir um parágrafo de ênfase são:

    •existência de incerteza relativa ao desfecho futuro de litígio excepcional ou ação regulatória;

    •evento subsequente significativo ocorrido entre a data das demonstrações contábeis e a data do relatório do auditor (NBC TA 560, item 6);

    •aplicação antecipada (quando permitida) de nova norma contábil com efeito relevante sobre as demonstrações contábeis; 

    •grande catástrofe que tenha tido, ou continue a ter, efeito significativo sobre a posição patrimonial e financeira da entidade. 

     

    OBS: Algumas partes são cópia da resposta do Renato em outra questão do QC.

  • Essa NPA01 foi revogada? Procurei-a e não a encontrei.

  • Banca quis confundir parágrafo enfase com ressalves no parecer...

  • As alternativas A, B, D e E são casos em que se pode usar parágrafo de ênfase, conforme A6 da NBC TA 706. Já a alternativa C descreve um caso de distorção nas demonstrações contábeis, que pode justificar uma ressalva no parecer de auditoria. Gabarito: C
  • A norma quer uma alternativa que seja necessário incluir uma opinião com ressalva. Vejam que a questão foi retirada de maneira literal da NBC TA 706, pois as letras A, B, D e E são circunstâncias para incluir um parágrafo de ênfase, e tal inclusão não modifica a opinião do auditor. De acordo com a NBC TA 706, outras circunstâncias em que o auditor pode considerar necessário incluir um parágrafo de ênfase são:

              - Existência de incerteza relativa ao desfecho futuro de litígio excepcional ou ação regulatória (letra A INCORRETA);

              - Evento subsequente significativo ocorrido entre a data das demonstrações contábeis e a data do relatório da auditoria (letra D INCORRETA);

              - Aplicação antecipada (quando permitida) de nova norma contábil com efeito relevante sobre as demonstrações contábeis (letra E INCORRETA);

              - Grande catástrofe que tenha tido, ou continue a ter, efeito significativo sobre a posição patrimonial e financeira da entidade (letra B INCORRETA).

              Vimos que a opinião com ressalva é, segundo a NBC TA 705, expressa quando ele, tendo obtido evidência de auditoria apropriada e suficiente, conclui que as distorções, individualmente ou em conjunto, são relevantes, mas não generalizadas nas demonstrações contábeis.               

              Vejam que a circunstância mencionada na letra C é isolada a um saldo contábil e seus efeitos não estão disseminados nas demonstrações contábeis a ponto de prejudicar o seu entendimento em retratar a situação patrimonial. Se o auditor determinou em seus exames que a provisão constituída pela empresa não é suficiente para cobrir as perdas esperadas na cobrança de suas contas a receber, mesmo que elaborada de acordo com a legislação fiscal ou setorial, este deverá expressar parecer com ressalva.

     

    Gabarito: Alternativa C.

  • PARECER COM RESSALVA : O parecer com ressalva é emitido quando o auditor conclui que o efeito de qualquer discordância ou restrição na extensão de um trabalho não é de tal magnitude que requeira parecer adverso ou abstenção de opinião

    ALGUNS EXEMPLOS DE PARECER COM RESSALVA OU ADVERSO POR PRÁTICAS CONTÁBEIS INADEQUADAS

    Provisão para créditos de liquidação duvidosa insuficiente

    61. Se o auditor determinou em seus exames que a provisão constituída pela empresa não é suficiente para cobrir as perdas esperadas na cobrança de suas contas a receber, mesmo que elaborada de acordo com a legislação fiscal ou setorial, este deverá expressar parecer com ressalva ou adverso.

     

    NBC TA 706 – Parágrafos De Ênfase E Parágrafos De Outros Assuntos No Relatório Do Auditor Independente

    A5.Exemplos de circunstâncias em que o auditor pode considerar necessário incluir um parágrafo de ênfase são:

    •existência de incerteza relativa ao desfecho futuro de litígio excepcional ou ação regulatória;

    •evento subsequente significativo ocorrido entre a data das demonstrações contábeis e a data do relatório do auditor (NBC TA 560, item 6);

    •aplicação antecipada (quando permitida) de nova norma contábil com efeito relevante sobre as demonstrações contábeis; 

    •grande catástrofe que tenha tido, ou continue a ter, efeito significativo sobre a posição patrimonial e financeira da entidade. 


ID
2778625
Banca
FGV
Órgão
AL-RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Uma empresa solicitou um financiamento de R$ 50.000,00 a ser pago em um ano. O banco credor cobra uma taxa de juros compostos de 20% a.a. com capitalizações semestrais. No ato da liberação do dinheiro, a empresa pagou 2% sobre o total (principal mais juros) a título de impostos. Dessa forma, o valor liberado pelo banco foi menor do que o solicitado.

O custo real efetivo dessa transação foi de

Alternativas
Comentários
  • 20% ao ano com capitalizações semestrais corresponde a: 20 : 2 = 10% ao semestre,

     

    Daí, temos:

    (1 + ia) elevado a 1 = (1 + is) elevado ao quadrado.

    (1 + ia)^1 = (1 + 0,1)^2

    (1 +i a) = (1,1)^2

    1 + ia = 1,21

    ia = 1,21 - 1 = 0,21 = 21%

    Logo...

    R$ 50.000,00 vezes 1,21 = R$ 60.500,00

     

    Ao se cobrar 2% sobre o total (principal + juros), temos:

     

    R$ 60.500,00 vezes 0,02 = R$ 1.210,00

     

    Subtraindo, temos: R$ 50.000,00 - R$ 1.210,00 = R$ 48.790,00.

     

    Estabelendo uma regra de três, temos:

     

    R$ 48.790,00 corresponde a 100%

    R$ 11.710,00 corresponde a x%

     

    Logo....

    48790.x = 11710 . 100

    x = 1.171.000  dividido por 48.790

    x = 24,00081984%

    x = 24,0% a.a.

  • Oi poderia explicar por que subtraiu 50.0000,00 por 1.210,00
  • Bom dia,

    A pegadinha está no "valor financiado" ou seja R$ 50.000,00

    A taxa é de 20% a.a com capitalizações semestrais (taxa simples) então 10% a.s

    Vamos lá? 

    50.000,00 * 1,10 =  55.000,00

    55.000,00 * 1,10 = 60.500,00

    Pois bem, na liberação houve uma taxa de 2% em cima do principal sendo:

    60.500,00 * 0,02 = 1.210,00

    Portanto o valor recebido foi de 50.000,00 - 1.210,00 = 48.790,00 

    48790/100 = 487,90 * 124 = 60.499,60

    Taxa de 24% letra D

     

  • subtraiu 1210 de 50000 que ´fala que ele pagou 2% do valor total do financiamento

    50000 +10500(j)= 60500

    0,02x60500=1210

    quando ele foi retirar ele ja pagou 1210, entao ele retirou 48.790

    não entendi o final da conta do luiz soares, mas ao dividir 48790 emprestimo pelo valor total pago 60500

    você acha o valor de juros pagos 1,24

    24% 

     

  • O Luiz Soares testou as alternativas

  • Interessante como o número 124 cai de "paraquedas" no final do cálculo de uma explicação... método por tentativa? Ainda bem que dispomos de bastante tempo para resolver questões durante a prova.

  • André Luiz acredito que ele deve ter testado todos os valores que a questão fornece e colocou na explicação apenas o que se aproximou mais do resultado final. :)

    Só achei estranho utilizar 10% no primeiro semestre e 10% no segundo, pois isso não dá 20% ao ano.

    Achei essa questão um pouco confusa.

  • André Luiz acredito que ele deve ter testado todos os valores que a questão fornece e colocou na explicação apenas o que se aproximou mais do resultado final. :)

  • C = 50.000

    M = ?

    J = 10% (O valor do juros está incindindo ao ano, todavia, a questão diz sobre ser uma incidência semestral - 2 x no ano - 20/2 = 10)

    i = 2 (são dois semestres)

    Precisamos descobrir o montante de cada semestre:

    M = C. ( 1+ i ) *n (elevado a n)

    M = 50.000 ( 1 + 10) elevado a 1 - "1" referente ao primeiro semestre

    M = 50.000 x 11

    M1 = 550.000 - Valor de 1 semestre, ai faz x 2 pra saber o valor total

    Agr precisamos descobrir o montante total ( dos dois semestres)

    M total = M1 x 2

    M total = 550.000 x 2

    M total = 1.100.000

    Agr precisamos descobrir o valor do Juros:

    J = M - C

    J = 1.100.000 - 50.000

    J = 1.050.000

    Precisamos ver quanto o juros abate no valor

    20% x 1.100.000 = 220.000

    2% x 2.150.000 = 43.000

    obs: o 2% incide sobre o valor total e o juros ( total = 1.100.000 / juros = 1.050.000) , por isso que multiplica por 2.150.000

    Agr é só somar:

    220.000 + 43.000 = 263.000

    M = 1.100.000 ( 100% do Valor)

    Juros total = 263.000 ( ?%)

    Regra de 3:

    1.100.000 - 100%

    263.000 - x

    x = 23,9 % - aproximadamente 24%

  • NÃO QUEBREM CABEÇA

    TAXAS DE JUROS=20,0%

    EMPRESA PAGOU 2,0% A MAIS DO JUROS

    ESTUDA COM MPP Q ELE DEIXAR FACINHO PARA VC!!

    RESOULUÇÃO----> 20,0% + 2,00%=22,0% AINDA NÃO ACABOU!! VOLTA 2 CASAS EM CADA TAXAS DO JUROS

    VOLTE 2 CASAS!!!FICOU---->20,0%=2%----2,00%=2% AGORA SOMA!! 22,0% + 2%=24,0% FOI ASSIM QUE RESOLVI NÃO FIZ CONTA NO PAPEL APENAS NA MENTE!! ESTÁ AQUI UM CARA QUE SEMPRE REPROVOU EM MATEMÁTICA NO ENSINO MÉDIO E FUNDAMENTAL, HOJE ESTUDO PARA CARREIRAS POLICIAS, MATEMATICA PARA MIM NÃO É MAS PROBLEMA!!MPP MIM SALVOU

    • FOCO,NÃO PARE ATÉ CONSEGUIR
    • NÃO SE DESANIME POR QUE NÃO CONSEGUI DA 1 VEZ
    • LIBERA ESSE LEÃO QUUE TEM DENTRO DE VC!!
  • Iuri Lima, sua resolução está equivocada

  • Denílson Correia, sua resolução não tem fundamentos. Se a capitalização fosse mensal, sua resposta estaria errada.


ID
2778631
Banca
FGV
Órgão
AL-RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Matemática Financeira
Assuntos

Um empréstimo habitacional no valor de R$ 60.000,00 será contratado para ser quitado em 50 prestações mensais e consecutivas, vencendo a primeira delas um mês após a data da contratação do empréstimo. O sistema utilizado para a quitação desse empréstimo será o de amortizações constantes à taxa de juros efetiva de 2,5% ao mês.

O valor da 20ª prestação será de

Alternativas
Comentários
  • No SAC, a amortização é constante, ou seja: R$ 60.000,00 : 50 = R$ 1.200,00 (amortização Constante)

    Para o mês 0 (zero) temos os seguintes valores:

    Saldo Devedor = R$ 60.000,00; Amortização = R$ 0,00; Juros = R$ 0,00; Prestação = R$ 0,00 


    Para o mês um (1) temos os seguintes valores:

    Saldo Devedor = R$ 58.800,00; Amortização = R$ 1.200,000,00; Juros = R$ 1.500,00 (R$ 60.000,00 x 0,025); Prestação = R$ 2.700,00.

    Para o mês dois (2) temos os seguintes valores:

    Saldo Devedor = R$ 57.600,00; Amortização = R$ 1.200,000,00; Juros = R$ 1.470,00 (R$ 58.800,00 x 0,025); Prestação = R$ 2.670,00.

    Para o mês três (3) temos os seguintes valores:

    Saldo Devedor = R$ 56.400,00; Amortização = R$ 1.200,000,00; Juros = R$ 1.440,00 (R$ 57.600,00 x 0,025); Prestação = R$ 2.640,00.

    Para o cálculo dos Juros, temos (fórmula do termo geral de uma Progressão Aritmética ou P.A.):

    an = a1 + (n - 1) . r

    a20 = 1500 + (20 - 1) . (-30)

    a20 = 1500 + 19 . (-30)

    a20 = 1500 - 570

    a20 = 930 (Juros)

    Para o cálculo da Prestação (PMT), temos:

    an = a1 + (n - 1) . r

    a20 = 2700 + (20 - 1) . (-30)

    a20 = 2700 + 19 . (-30)

    a20 = 2700 - 570

    a20 = 2130 (PMT)

     

    Atenciosamente;

     

    Prof. Me. Carlos André Barbosa de Jesus 

    barbosadejesu.wordpress.com

    concursos-s-a.webnode.com

  • Resolução simplificada passo a passo:

    1)  Calculamos o valor da amortização --> A = Valor presente/ quantidade de parcelas = 60.000/50 = 1200

    2) Calculamos o saldo devedor inicial da 20ª prestação: SDI20 = 60.000 - 19  X 1200  , onde : 

                60.000 = valor do empréstimo;

                19 = quantidade de prestações já quitadas

               1200 = valor da amortização

    Resolvendo a conta acima, encontramos  o valor 37.200.

    3) Calculamos os juros sobre o saldo devedor inicial da 20ª prestação --> 2,5% de 37.200 = 930

    4) Como  Parcela = Juros + Amortização, basta substituir os valores encontrados:

              Parcela = 930 + 1200 = 2130 

    Gabarito: B

     

  • Gabarito Letra B

    Dados da questão

    SAC

    total 60000 dividido em 50 prestações

    Primeiro Acho Amortização A = 60000 /50 = 1200

    Segundo : acho fator K = AMORTIZAÇÃO X Taxa = 1200 x 0, 025 = 30,00

    Fator k = 30

    Em seguida, acho a primeira prestação

    P1 = A + 50 X A.i

    ou

    P1 = A + 50 x k

    P1 = 1200 + 1200 x 0, 025 x 50

    P1 = 2700

    ou P1 = 1200 + 50 X 30 ( OU seja 1200 + 50 k)

    para achar P20

    P20 = P1 - (20-1) x K)

    (apos a primeira prestação, sempre diminuo essa primeira da prestação que quero menos 1 e multiplico pelo fator k)

    P20 = 2700 - 19 X 30

    P20 = 2700 -570

    P20 = 2130

  • GABA b)

    No SAC

    P = A + J

    A = Valor presente/ quantidade de parcelas = 60.000/50 = 1200

    Saldo devedor (SD) até a 19ª prestação: 60.000 - (1200 x 19) = 37.200

    Juros sobre o (SD) = 37.200 x 2.5% = 930

    P20ª = A + J

    P20ª = 1200 + 930 = R$ 2.130,00

  • O melhor é entender direitinho esse assunto, independente das fórmulas, que aí qualquer questão fica tranquila. Consegui isso com esse vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=TH4sqhQ4o-c


ID
2778634
Banca
FGV
Órgão
AL-RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Matemática Financeira
Assuntos

Uma letra de câmbio (LC) foi resgatada 2 meses antes do vencimento pelas regras do desconto comercial composto. A taxa de desconto utilizada na transação foi de 6% ao mês.

Dados: 1,062 = 1,1236
0,942 = 0,8836

Se o valor descontado foi de R$ 17.672,00, então o valor de face da LC era:

Alternativas
Comentários
  • D=FV*(1-i)^n  

    D=Desconto =17672

    FV=valor de Face 

    i=0,06

    n=2

    17672=FV*(1-0,06)^2

    FV=17672/(0,94)^2

    FV=17672/0,8836

    FV=20000

    Gabarito  C

  • A expressão ''valor descontado'' passa a impressão que tal valor é o desconto. Confuso =s

  • A = N (1-i)²

    17.672 = N.(1-0,06)²

    17.672 = N. 0,94²

    N = 17.672/0,8836

    N = 20.000,00

  • Alguns termos para não se confundir na hora da prova:

    N = Valor Nominal = Valor Futuro = Valor de Face

    A = Valor Atual = Valor Presente = Valor Líquido = Valor Descontado

    (observação: Valor Descontado não é a mesma coisa que Desconto)

    Dr = Desconto Racional ("por dentro")

    Dc = Desconto Comercial ou Desconto Bancário ("por fora")


    Esta questão pede o valor de A

    N = 17.672,00; i = 6% ou i=0,06; t = 2 ; Desconto Comercial Composto.

    A = N (1-i)²

    17.672,00 = N.(1-0,06)²

    17.672,00 = N. 0,94²

    17.672,00 = N.0,8836

    N = 17.672,00/0,8836

    N = 20.000,00


    Gabarito C


    Bons Estudos!

  • Aprendam como eu aprendi. Para a FGV valor descontado = valor atual

  • O jeito que a questão define valor descontado parece ser o valor do desconto. Aff

    Na verdade, quer dizer é Valor Atual, líquido, após o desconto.

    GAB C

  • GABA c)

    Saiba identificar as nomenclaturas:

    ➜ regras do desconto comercial composto (A)

    ➜ Se o valor descontado (A) foi de R$ 17.672,00, então o valor de face (N) da LC era:

    ===========================================================================

    A = N (1 - j)²

    17.672,00 = N.(1 - 0,06)²

    17.672,00 = N. 0,94²

    17.672,00 = N.0,8836 "Enunciado"

    N = 17.672,00 / 0,8836

    N = 20.000,00

    OBS: valor descontado (A) valor do desconto (D)

  • Valor descontado = valor atual (ou valor após o desconto)


ID
2778643
Banca
FGV
Órgão
AL-RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Estatística
Assuntos

Dois eventos A e B ocorrem, respectivamente, com 40% e 30% de probabilidade. A probabilidade de que A ocorra ou B ocorra é 50%. Assim, a probabilidade de que A e B ocorram é igual a

Alternativas
Comentários
  • P(AUB) = P(A) + P(B) - P(AꓵB)

    50% = 40% + 30% - P(AꓵB)

    P(AꓵB) = 20%

  • P(A ou B) = P(A) + P(B) - P(A e B)

    50% = 40% + 30% - P(A e B)

    P(A e B) = 20%

     

  • Aplicação da seguinte fórmula:

    P(AUB) = P(A) + P(B) - P(AꓵB), sendo que:

    P(AUB) = A probabilidade de que A ocorra ou B ocorra é 50%

    P(A) = 40%

    P(B) = 30%

    P(AꓵB) = a probabilidade de que A e B ocorram 

    Então:

    50 = 40 + 30 - P(AꓵB)

    P(AꓵB) = 20%

    GABARITO: LETRA B

  • Ou = Soma

    E = multiplicação

    Comando da questão : Probabilidade de A e B ocorrer - Probabilidade de um ou outro ocorrer

    (A ou B ) = P(A)+P(B)- (A e B)

    50%= 40%+30%- ( A e B )

    (A e B)= 70%-50%

    (A e B)= 20%

    LETRA B

    APMBB

  • ASSERTIVA CORRETA LETRA "B"

    Complementando;

    A probabilidade de A OU B ocorrer corresponde à união desses eventos, dada por:

    P(A ∪ B) = P(A) + P(B) − P(A ∩ B)

    O enunciado informa que:

    P(A) = 40%

    P(B) = 30%

    P(A ∪ B) = 50%

    Substituindo esses valores na equação da união, temos:

    50% = 40% + 30% − P(A ∩ B)

    P(A ∩ B) = 70% − 50% = 20%

    20% é a resposta da questão!


ID
2778646
Banca
FGV
Órgão
AL-RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Estatística
Assuntos

Numa população muito grande, 50% das pessoas são do sexo feminino. Se 5 pessoas dessa população forem aleatoriamente escolhidas, a probabilidade de que pelo menos 4 delas sejam do sexo feminino é igual a

Alternativas
Comentários
  • Probabilidade de ter no mínimo 4 mulheres é:


    P(m≥4) = P(m=4) + P(m=5) = C5,4p^4q^1 + C5,5p^5q^0

    p=q=1/2

    P(m≥4) = 5(1/2)^5 + (1/2)5 = 5/32 + 1/32 = 6/32 =3/16 = 0,1875 = 18,75%


    gab. D


    Observe que essa probabilidade é a mesma que encontrar 1 homem OU(+) nenhum homem.

    P(m≥4) =P(h=0) + P(h=1)

  • Nesse caso usa a distribuição Binomial: P=Cn,k .p^k. (1-p)^n-k

    C é análise combinatória

    n é o total de eventos

    k é probabilidade do evento ocorrer

    p é a probabilidade de sucesso- probabilidade de escolher 4 + mulheres

    (1-p) é a probabilidade de fracasso- probabilidade de escolher menos de 4 mulheres

    Aplicando a fórmula chega ao resultado 6/32 ou 18,75%.

  • Espaço Amostral

    Homem ou Mulher = 2 Opções, 5 Vezes

    2^5 = 32 Opções

    Probabilidade de que no mínimo 4 sejam mulheres

    Prob de 4 mulheres + Probabilidade de 5 Mulheres

    Combinação de 5 quero 4 + Combinação de 5 quero 5

    5+1 = 6

    Probabilidade

    6/32 = 3/16 = 0,1875 = 18,75%

  • mosquei, mas essa é fácil Segue o jogo.


ID
2778649
Banca
FGV
Órgão
AL-RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Considere o mercado de um produto vendido por uma empresa monopolista. Assinale a opção que apresenta a propriedade que esse mercado não apresentará.

Alternativas
Comentários
  • Será aquele em que a receita marginal é igual ao custo marginal (RMg=CMg). 

  • Monopólio: situação particular de concorrência imperfeita, em que uma única empresa detém o mercado de um determinado produto ou serviço conseguindo, portanto, influenciar o preço do bem comercializado.

    A) A empresa sempre opera na parte elástica da curva de demanda pois enquanto estiver na parte inelástica o aumento dos preços causa aumento de receita dado que a demanda irá reduzir em um percentual menor.

    B) O markup representa o percentual obtido entre a diferença do preço do bem o custo de um bem ou serviço sobre o custo desse bem ou serviço. Quanto mais elástica é a demanda maior o markup. O monopolista pode ter o markup maior do que 1.

    C) Como o markup depende da elasticidade preço da demanda ele também será constante.

    D) O nível de maximização do lucro do monopolista ocorre quando a receita marginal iguala o custo marginal.

    E) O monopolista restringe a produção a fim de obter a quantidade ótima que maximize os lucros.

  • Fala pessoal! Tudo beleza? Professor Jetro Coutinho na área, para comentar esta questão sobre Monopólio!

    Vamos às alternativas (lembre que a questão pede a incorreta)!

    A) Correta. O monopolista não atua onde a demanda é inelástica, pois, se a demanda for inelástica, o monopolista precisará cobrar preços baixos e aumentar a quantidade produzida, o que não maximizará seus lucros.

    Por isso, o monopólio atua na parte elástica da demanda (menores quantidades produzidas e maiores preços).

    B) Correta. O markup mede o poder de mercado do monopolista. Como o monopolista está sozinho no mercado, ele tem alta capacidade de influenciar os preços, colocando o preço acima do custo marginal. Assim, como o preço é acima do custo marginal, isso representa poder de mercado e fará com que o markup seja maior do que 1.

    Portanto, grave: se estivermos em concorrência perfeita, o markup será igual a 1, pois o preço será igual ao custo marginal. Mas se houver poder de mercado (como ocorre no monopólio), o preço estará acima do custo marginal, o que implica que o markup será maior do que 1.

    C) Correta. Se a EPD for constante, isso significa que temos uma demanda 100% horizontal (como na concorrência perfeita) ou uma demanda 100% vertical. Em ambos o caso, o markup será constante, pois ou o poder de mercado será mínimo (se a demanda for horizontal) ou o poder de mercado será máximo (se a demanda for vertical).

    D) Incorreta. O nível de produção que maximiza o lucro ocorre quando o custo marginal iguala a RECEITA MARGINAL (e não a demanda).

    E) Correta. Uma das características do monopólio é que ele é, via de regra, ineficiente. Esta ineficiência é representada pelo peso-morto presente no monopólio, que representa justamente maiores preços e menor quantidade produzida do que na concorrência perfeita.


    Gabarito do Professor: Letra D.

ID
2778652
Banca
FGV
Órgão
AL-RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Considere o mercado de venda de imóveis, no qual a oferta é fixa no curto prazo e a demanda é negativamente inclinada.

Assinale a opção que apresenta a estática comparativa que melhor se aplica a essa situação.

Alternativas
Comentários
  • Fala pessoal! Tudo beleza? Professor Jetro Coutinho na área, para comentar esta questão sobre Oferta e Demanda.

    Vamos para as alternativas:

    A) Incorreta. Para haver elevação da quantidade de imóveis disponíveis, teríamos que ter um deslocamento DA CURVA DE OFERTA como um todo. Um mero aumento no preço causaria um deslocamento AO LONGO da curva de oferta.

    B) Incorreta. O equilíbrio de mercado ocorre quando a oferta iguala a demanda. Neste ponto, teremos um preço e uma quantidade de equilíbrio.

    A Elasticidade-Preço da Oferta (EPO) varia de acordo com as variações percentuais do preço e da quantidade ofertada. Podemos calcular a EPO mesmo se o preço e a quantidade de equilíbrio mudarem. Ou seja, a EPO não depende do equilíbrio de mercado.

    C) Correta. Nesta hipótese, teremos um deslocamento lateral das duas curvas, não mudando o preço de equilíbrio, mas apenas as quantidades transacionadas.

    D) Incorreta. Viagem! A Elasticidade-Preço da Demanda (EPD) depende das variações percentuais do preço e da quantidade demandada. Não há dependência entre EPD e EPO.

    E) Incorreta. Não podemos afirmar isso, pois tudo dependerá das inclinações das curvas da oferta e de demanda. Se a curva de demanda for mais inclinada, teremos maior variação na demanda do que na oferta, por exemplo.


    Gabarito do Professor: Letra C.
  • o erro da E estaria no fato de que não haveria excesso de oferta, uma vez que esta é inelástica


ID
2778655
Banca
FGV
Órgão
AL-RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Considere as seguintes nomenclaturas:

PIB = Produto Interno Bruto; PIL = Produto Interno Líquido; PNB = Produto Nacional Bruto; PNL = Produto Nacional Líquido; RLEE = Renda Líquida Enviada ao Exterior; Dep = Depreciação; II = Impostos Indiretos; ID = Impostos Diretos; Sub = Subsídios; pm = a preços de mercado; cf = a custo de fatores

Assinale a opção que apresenta a relação correta.

Alternativas
Comentários
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ID
2778658
Banca
FGV
Órgão
AL-RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Avalie as afirmativas a seguir e assinale (V) para a verdadeira e (F) para a falsa.

( ) A base monetária se expande quando o Banco Central compra títulos públicos.
( ) A base monetária se contrai quando o Banco Central recebe o pagamento de empréstimos, que foram previamente concedidos ao Tesouro Nacional.
( ) A obtenção de um superávit fiscal reduz a base monetária e os meios de pagamento.

As afirmativas são, respectivamente,

Alternativas
Comentários
  • ( ) A base monetária se expande quando o Banco Central compra títulos públicos. CERTO

    Obs: mais dinheiro em poder do público, aumenta o PMPP

     

    ( ) A base monetária se contrai quando o Banco Central recebe o pagamento de empréstimos, que foram previamente concedidos ao Tesouro Nacional. CERTO

    Obs: menos dinheiro em poder do público, diminui o PMPP

     

    ( ) A obtenção de um superávit fiscal reduz a base monetária e os meios de pagamento CERTO

    Obs: um superávit fiscal - em regra - resulta em mais dinheiro em poder do Estado (nem sempre isso ocorre, mas foi o que a banca considerou)

     

    “Quem quiser ser o primeiro  aprenda,  primeiro, a servir o seu irmão” Mateus 20:26

  • Acredito que na 3a afirmativa, a obtenção de superávit fiscal está relacionada com a redução dos gastos públicos, que leva a diminuição dos meios de pagamento em circulação.

  • Pessoal, em relação à 2° afirmativa, o BACEN não seria proibido de emprestar dinheiro para o Tesouro? Pensei que isso tornasse a afirmativa falsa.

    Não sou da área e ainda estou iniciando na disciplina, agradeço se alguém puder me ajudar com essa.

    Bons estudos!

  • I – Correto. De fato, quando compra títulos públicos, o Banco Central “drena” títulos do mercado e, em troca, lança moeda nele.

    Neste caso, ele está elevando a base monetária (seu passivo monetário) com aumento do seu ativo.

    II – Correto. Já quando recebe pagamento de empréstimo, está ocorrendo o oposto: o balanço do Banco Central contrai. Do lado do ativo, deixou de ter o direito ao crédito, enquanto do lado do passivo monetário houve redução, ou seja, contração da base monetária.

    III – Correto. Por fim, com o mesmo raciocínio, concluímos que a última afirmação está também correta. Como o Tesouro mantém seus recursos depositados no BC, um superávit fiscal (quando o governo arrecada mais do que gasta) faz com que este depósito no BC aumente, de maneira que reduz o recurso com poder de multiplicação na economia, já que o papel moeda em poder do público e/ou as reservas dos bancos comerciais caem.

    Resposta: A


ID
2778661
Banca
FGV
Órgão
AL-RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Sobre os objetivos da função estabilizadora do governo, assinale a afirmativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Funções do governo: um governo possui funções alocativas, distributivas e estabilizadoras.

    função alocativa: relaciona-se à alocação de recursos por parte do governo a fim de oferecer bens públicos (ex. rodovias, segurança), bens semi-públicos ou meritórios (ex. educação e saúde), desenvolvimento (ex. construção de usinas), etc.;

    função distributiva: é a redistribuição de rendas realizada através das transferências, dos impostos e dos subsídios governamentais. Um bom exemplo é a destinação de parte dos recursos provenientes de tributação ao serviço público de saúde, serviço o qual é mais utilizado por indivíduos de menor renda.

    função estabilizadora: é a aplicação das diversas políticas econômicas a fim de promover o emprego, o desenvolvimento e a estabilidade, diante da incapacidade do mercado em assegurar o atingimento de tais objetivos.

    Fonte: https://www.economiabr.net/economia/7_tfp.html

  • Vamos às alternativas. 

    A) Incorreta. Fornecimento de bens públicos caracteriza função alocativa. 

    B) Incorreta. A melhoria da distribuição de renda é função distributiva

    C) Correta. Ao controlar a inflação, o governo atua na função estabilizadora

    D) Incorreta. Fornecimento de bens públicos caracteriza função alocativa.

    E) Incorreta. Melhoria de moradia para população de baixa renda é função distributiva.

    Resposta: C


ID
2778664
Banca
FGV
Órgão
AL-RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Um sistema regulador passa a ser relevante quando da prestação de serviços de utilidade publica pelo setor privado.

Nesse sentido, o poder regulador tem como característica

Alternativas
Comentários
  • De acordo com o QC o GAB é: E = Zelar pelas regras estabelecidas para a prestação do serviço.

  • As entidades autônomas integrantes da administração indireta que atuam em setores estratégicos da atividade econômica, zelando pelo desempenho das pessoas jurídicas e por sua consonância com os fins almejados pelo interesse público e pelo governo são denominadas AGÊNCIAS REGULADORAS

    GABARITO LETRA E

    Fonte: professor Hebert Almeida- estratégia concursos

  • O poder regulatório compete às agências reguladoras, entidades administrativas cujo objetivo é o de regular certos setores da prestação de serviços públicos ou exploração de bens públicos. O Estado, nestes casos, não presta o serviço diretamente, passa a ser o regulador.

    Por serem consideradas autarquias em regime especial, desempenham atividades típicas do Estado que são, em suma, a edição de normas de caráter técnico para disciplinar determinado setor e a função executiva, impondo o cumprimento de suas normas, inclusive com aplicação de sanções.

    Portanto, é função das agências reguladoras zelar pelas regras estabelecidas para a prestação do serviço público.

    Gabarito do professor: letra E 

  • LETRA E (correto)- "zelar pelas regras estabelecidas para a prestação do serviço".

    As Agências Reguladoras possuem típica função de controle. A essas autarquias reguladoras foram atribuídas a função principal de controlar, em toda a sua extensão, a prestação dos serviços públicos e o exercício de atividades econômicas, bem como a própria atuação das pessoas privadas que passaram a executá-los, inclusive impondo sua adequação aos fins colimados pelo Governo e às estratégias econômicas e administrativas que inspiraram o processo de desestatização.

    Tais entidades têm atribuições técnicas, que idealmente devem ser exercidas sem interferências políticas por parte do ente federado a que estejam vinculadas administrativamente

  • Agências reguladoras

     

    1. Conceito: O poder regulatório compete às agências reguladoras, entidades administrativas cujo objetivo é o de regular certos setores da prestação de serviços públicos ou exploração de bens públicos. O Estado, nestes casos, não presta o serviço diretamente, passa a ser o regulador.

     

    Por serem consideradas autarquias em regime especial, desempenham atividades típicas do Estado que são, em suma, a edição de normas de caráter técnico para disciplinar determinado setor e a função executiva, impondo o cumprimento de suas normas, inclusive com aplicação de sanções.

     

    2. Características

    a)   São autarquias especiais, criadas por lei;

     

    CESPE/TCE-PA/2016/Auditor Fiscal: Agências reguladoras federais, como a Agência Nacional de Energia Elétrica, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária e a Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis, embora possuam características especiais conferidas pelas leis que as criaram, são consideradas autarquias. (correto)

     

    CESPE/EMAP/2018/Analista: As agências reguladoras são autarquias em regime especial, o que lhes confere maior autonomia administrativa e financeira, contudo, não possuem independência em relação aos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário. (correto)

     

    b)  Fiscalizam e regulamentam serviços públicos;

    c)   Exercem poder de polícia, fiscalizatório, regulatório e sancionatório;

    d)  Independência administrativa e autonomia financeira;

    e)   Dirigentes com mandatos fixos (5 anos), nomeados pelo Presidente da República, após aprovação pelo Senado (não se aplica na esfera estadual), não coincidentes com o mandato do Presidente. Sujeita-se a período de quarentena (6 meses);

    f)   Detém autonomia decisória, não cabe recurso hierárquico impróprio;

    g)  Regime pessoal estatutário;

    h)  Somente dois entes reguladores, a ANATEL (art. 21, XI da CF) e a ANP (art. 177, §2º, III, da CF), possuem

    i)    previsão constitucional específica.

    j)    Submetem-se à supervisão ministerial

     

    CESPE/SEFAZ-RS/2018/Auditor Fiscal: As agências reguladoras possuem independência administrativa, mas são submetidas a supervisão ministerial. (correto)

     

    3. Jurisprudência

    § São inconstitucionais as disposições que amarram a destituição dos dirigentes da agência reguladora estadual somente à decisão da Assembleia Legislativa. [STF ADI 1949, rel. min. Dias Toffoli, j. 17-9-2014, P, DJE de 14-11-2014.]

  • Para entender de forma simples.

    A Agência Reguladora tem o poder regulador, mas não é TITULAR do serviço.

    O Ente federado da Administração Direta, que criou a Agência Reguladora, é o Titular do serviço, mas como repassou a execução para o Setor Privado, criou, então, a Agência Reguladora para fiscalizar e controlar.

    E o Ente Federado, como Titular, é quem decide sobre: concessão, monopólio, decidir políticas, (todas as alternativas erradas).

    Exemplo.

    Anatel, regula as telecomunicações, ok? Então é o Poder regulador do setor.

    Mas UNIÃO, ou seja, a Administração DIRETA, é que faz as concessões e políticas, por meio do Ministério.

  • se é regulador então deve regular né

  • GABARITO: LETRA "E"

    Agências reguladoras: a expressão “agência reguladora” encontra-se prevista em diversas leis específicas e é utilizada para designar as autarquias que possuem a incumbência de regular o desempenho de certas atividades econômicas ou a prestação de serviços públicos.

    (ex.: ANEEL – Agência Nacional de Energia Elétrica, instituída pela Lei 9.427/1996, ANATEL – Agência Nacional de Telecomunicações, instituída pela Lei 9.472/1997, ANP – Agência Nacional do Petróleo, instituída pela Lei 9.478/1997). São duas as características principais das agências reguladoras:

    a) a concessão do rótulo “agência reguladora” é efetivada pela lei que cria a autarquia; e

    b) a agência exerce função regulatória que envolve atividades executivas tradicionais, mas, também, poderes normativos e poderes judicantes.

    (RAFAEL CARVALHO - CURSO DE DIREITO ADMINISTRATIVO)


ID
2778667
Banca
FGV
Órgão
AL-RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Câmara Municipal pretende realizar concurso público para preenchimento de vagas em seu quadro de pessoal. O Presidente da Câmara vem consulta-lo para saber se é possível que os recursos provenientes do pagamento da taxa de inscrição no certame sejam diretamente depositados na conta da empresa contratada, mediante licitação, para a realização do certame. Neste caso sua resposta é:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: letra B

     

    Conforme Harrison Leite: "Deve-se entender aludidos ingressos como receita pública, em homenagem aos princípios da publicidade, universalidade, orçamento-bruto e transparencia, não sendo possível o seu recolhimento diretamente pela empresa contratada para a realização do certame."

     

    Neste sentido: 

    Súmula 214 TCU: Os valores correspondentes às taxas de inscrição em concursos públicos devem ser recolhidos ao Banco do Brasil S.A., à conta do Tesouro Nacional, por meio de documento próprio, de acordo com a sistemática de arrecadação das receitas federais prevista no Decreto-lei no 1.755, de 31/12/79, e integrar as tomadas ou prestações de contas dos responsáveis ou dirigentes de órgãos da Administração Federal Direta, para exame e julgamento pelo Tribunal de Contas da União.

     

     

  • primeiro que isso nem AFO é. É direito tributário. Consultor legistativo assessoramento em orçamento é constitucional, direito administrativo e DIREITO TRIBUTARIO

  • Confundi pois estudei que a Conta Única do Tesouro Nacional é para acolher as disponibilidades financeiras da União. Depois percebi que não tem "Nacional" na acertiva.

    (ESAF - Analista Administrativo - ANA - 2009) A Conta Única do Tesouro Nacional é mantida no Banco Central do Brasil e tem por finalidade acolher as disponibilidades financeiras da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios. (errada)

    (CESPE – Analista Judiciário – Contabilidade - TRE/RJ – 2012) A Conta Única do Tesouro Nacional destina-se a acolher as disponibilidades financeiras da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios (errada)

    Art. 164 da CF/1988: “§ 3º As disponibilidades de caixa da União serão depositadas no banco central; as dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios e dos órgãos ou entidades do Poder Público e das empresas por ele controladas, em instituições financeiras oficiais, ressalvados os casos previstos em lei.”

  • A questão trata de RECEITA PÚBLICA, conforme doutrina e jurisprudência.


    Observe a Súmula nº 214 do TCU:

    “Os valores correspondentes às taxas de inscrição em concursos públicos devem ser recolhidos ao Banco do Brasil S.A., à conta do Tesouro Nacional, por meio de documento próprio, de acordo com a sistemática de arrecadação das receitas federais prevista no Decreto-lei n. 1.755, de 31/12/79, e integrar as tomadas ou prestações de contas dos responsáveis ou dirigentes de órgãos da Administração Federal Direta, para exame e julgamento pelo Tribunal de Contas da União".

    Conforme jurisprudência do TCU, as taxas pagas pelos candidatos constituem receitas orçamentárias públicas, devendo ser recolhidas à conta única do Tesouro Nacional e utilizadas para o custeio das despesas de realização do concurso.


    Segue entendimento do STJ:

    Cobrança de taxa de inscrição não caracteriza exação ilegal, uma vez que os concursandos não são contribuintes nem a taxa de inscrição confunde-se com tributo, destinando-se esta apenas a custear os dispêndios da entidade responsável pela organização do concurso.

    Desta maneira, o valor cobrado para inscrição nos concursos públicos, embora sob a denominação de “taxa", não apresenta natureza tributária.


    Resumindo:

    1) Taxa de inscrição em concurso público é considerada receita orçamentária (RC/Serviços - Tarifa ou Preço Público);

    2) Os valores das inscrições devem ser depositados em conta única (princípio da unidade de tesouraria - art. 56 da Lei nº 4.320/64), proibido o depósito direto na conta da empresa organizadora;

    3) A receita proveniente de inscrições em concurso pode ser utilizada para pagamento dos serviços prestados por empresa organizadora, segundo prevista no edital e no contrato, caso especifique a forma e o teto de remuneração da empresa contratada; e

    4) Ingressos e dispêndios deverão obedecer as regras previstas na execução orçamentária conforme a Lei nº 4.320/64.

    Portanto, a resposta a ser dada é negativa. Então, as alternativas A, C e E não podem ser a resposta. Já a alternativa D, segundo o STJ, o montante arrecadado deverá custear apenas os dispêndios da entidade responsável pela organização do concurso. A alternativa B trata corretamente do entendimento no TCU.


    Gabarito do professor: Letra B.

  • Só lembrar que a empresa foi vencedora de uma licitação, ou seja, o valor será pago pela entidade solicitante do serviço.

    Então o pagamento dos participantes do concurso irá ser uma receita corrente e não a empresa contratada.

  • LETRA B

    1) Taxa de inscrição em concurso público é considerada receita orçamentária (RC/Serviços - Tarifa ou Preço Público);

    2) Os valores das inscrições devem ser depositados em conta única (princípio da unidade de tesouraria - art. 56 da Lei nº 4.320/64), proibido o depósito direto na conta da empresa organizadora;

    3) A receita proveniente de inscrições em concurso pode ser utilizada para pagamento dos serviços prestados por empresa organizadora, segundo prevista no edital e no contrato, caso especifique a forma e o teto de remuneração da empresa contratada; e

    4) Ingressos e dispêndios deverão obedecer as regras previstas na execução orçamentária conforme a Lei nº 4.320/64.

    Portanto, a resposta a ser dada é negativa. Então, as alternativas A, C e E não podem ser a resposta. Já a alternativa D, segundo o STJ, o montante arrecadado deverá custear apenas os dispêndios da entidade responsável pela organização do concurso. A alternativa B trata corretamente do entendimento no TCU

    Prof. QC

  • Só acertei porque lembrei que a inscrição é paga via GRU no BB.


ID
2778670
Banca
FGV
Órgão
AL-RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

O prefeito do Município Alpha temeroso em não descumprir a Lei de Responsabilidade Fiscal vem consultá-lo se deve considerar o auxílio alimentação que paga, em espécie, aos funcionários da Prefeitura como estando inserido na rubrica Gastos com Pessoal. Nessa hipótese, assinale a opção que apresenta a resposta à consulta feita.

Alternativas
Comentários
  • Gab C

    A verba denominada “auxílio-alimentação, diante do seu caráter indenizatório, objetivando ressarcir o servidor das despesas com refeições efetuadas entre as jornadas de trabalho, é indevida aos inativos e pensionistas, pois não realizam a contraprestação que justifica o seu pagamento, ou seja, a atividade laboral. Como vantagem condicional ou modal que é, não se incorpora aos vencimentos e não reflete nos proventos de aposentadoria, não se podendo cogitar da incidência do disposto no art. 40, § 8°, da Constituição Federal

  • Harrison Leite, Manual de Direito Finaceiro, 6° Ed, Cap. 4, Despesas Públicas, pág.: 395:

     

    Ao comentar sobre o art. 18 da LRF o professor leciona que:

     

    "É definição ampla, pois envolve, além dos servidores ativos e inativos, todos os pagamentos que lhe são feitos como fruto da relação de trabalho/emprego e os encargos incidentes sobre os aludidos pagamentos, como INSS (contribuição patronal), SAT (Seguro Acidente de Trabalho) e FGTS. Aqui a sua elasticidade. No entanto, como não poderia deixar de ser,não entram no conceito de despesas com pessoal as consideradas indenizatórias, como o auxílio-alimentação, auxílio-transporte, diárias, ajuda de custo, dentre outras"

     

    Texto do art. 18 da LRF: "Para os efeitos desta Lei Complementar, entende-se como despesa total com pessoal: o somatório dos gastos do ente da Federação com os ativos, os inativos e os pensionistas, relativos a mandatos eletivos, cargos, funções ou empregos, civis, militares e de membros de Poder, com quaisquer espécies remuneratórias, tais como vencimentos e vantagens, fixas e variáveis, subsídios, proventos da aposentadoria, reformas e pensões, inclusive adicionais, gratificações, horas extras e vantagens pessoais de qualquer natureza, bem como encargos sociais e contribuições recolhidas pelo ente às entidades de previdência".

     

    Além disso, o § 1° do art. 19 da LRF expressamente exclui algumas despesas do cômputo do gasto com pessoal, in verbis:

     

    "Art. 19.  § 1o Na verificação do atendimento dos limites definidos neste artigo, não serão computadas as despesas:

            I - de indenização por demissão de servidores ou empregados;

            II - relativas a incentivos à demissão voluntária".

     

  • bom saber

     

  • Não entram no conceito de despesas com pessoal as consideradas indenizatórias, como o auxílio-alimentação, auxílio-transporte, diárias, ajuda de custo, dentre outras. 


  • RUBRICAS EMPENHADAS EM OUTRAS DESPESAS CORRENTES

    Mão-de-obra contratada por empresas que realizam serviços públicos;

    Mão-de-obra bancada por repasses a entidades do terceiro setor;

    Contribuição ao Pasep;

    Pagamento de estagiários;

    Serviços de Consultoria;

    Passagens e Despesas de Locomoção;

    Auxílio-Alimentação;

    Auxílio-Moradia;

    Ajudas de Custo;

    Auxílio-Natalidade;

    Auxílio-Transporte;

    Auxílio-Creche;

    Assistência Pré-Escolar;

    Auxílio-Natalidade;

    Auxílio-Funeral;

    Assistência à Saúde.


    Fonte: https://jus.com.br/artigos/66611/o-que-nao-deveria-entrar-na-despesa-com-pessoal/2

  • O QUE ME DEIXOU CONFUSO FOI SER PAGO EM ESPÉCIE...????


  •  Art. 18. Para os efeitos desta Lei Complementar, entende-se como despesa total com pessoal: o somatório dos gastos do ente da Federação com os ativos, os inativos e os pensionistas, relativos a mandatos eletivos, cargos, funções ou empregos, civis, militares e de membros de Poder, com quaisquer espécies remuneratórias, tais como vencimentos e vantagens, fixas e variáveis, subsídios, proventos da aposentadoria, reformas e pensões, inclusive adicionais, gratificações, horas extras e vantagens pessoais de qualquer natureza, bem como encargos sociais e contribuições recolhidas pelo ente às entidades de previdência.

            § 1o Os valores dos contratos de terceirização de mão-de-obra que se referem à substituição de servidores e empregados públicos serão contabilizados como "Outras Despesas de Pessoal".

            § 2o A despesa total com pessoal será apurada somando-se a realizada no mês em referência com as dos onze imediatamente anteriores, adotando-se o regime de competência.

  • Não estão incluídos nesse conceito e não serão computadas no cálculo das despesas com pessoal as despesas de caráter indenizatório como auxílio-alimentação, auxílio-transporte, auxílio-moradia, ajuda de custo e diárias. Em regra, as indenizações se referem a despesas eventuais realizadas no interesse do serviço e que não se encontram compreendidas na remuneração; são garantidas pelo poder público, mas não se incorporam à remuneração do servidor. De acordo com o art. 19 da LRF, também deverão ser excluídas do cálculo as despesas: de indenização por demissão de servidores ou empregados; relativas a incentivos à demissão voluntária; de indenização decorrente de convocação extraordinária do Congresso Nacional; decorrentes de decisão judicial de competência anterior ao período de apuração (anterior aos 12 meses); com pessoal, do Distrito Federal e dos estados do Amapá e Roraima, custeadas com recursos transferidos pela União; com inativos, custeadas por recursos provenientes: da arrecadação de contribuições dos segurados; da compensação financeira entre o Regime Geral e o Regime Próprio de Previdência Social e das demais receitas arrecadadas por fundo vinculado a tal finalidade, inclusive o produto da alienação de bens, direitos e ativos, e seu superávit financeiro.

    GABARITO: C

  • A questão trata de DESPESA COM PESSOAL, prevista na Lei de Responsabilidade Fiscal (LC 101/2000 - LRF).


    O art. 18, LRF dispõe sobre as Despesa com Pessoal:

    “Para os efeitos desta Lei Complementar, entende-se como despesa total com pessoal: o somatório dos gastos do ente da Federação com os ativos, os inativos e os pensionistas, relativos a mandatos eletivos, cargos, funções ou empregos, civis, militares e de membros de Poder, com quaisquer espécies remuneratórias, tais como vencimentos e vantagens, fixas e variáveis, subsídios, proventos da aposentadoria, reformas e pensões, inclusive adicionais, gratificações, horas extras e vantagens pessoais de qualquer natureza, bem como encargos sociais e contribuições recolhidas pelo ente às entidades de previdência".

    De acordo com a Port. Int. STN/SOF nº 163/2001, Auxílio-Alimentação é despesa orçamentária paga em forma de pecúnia, de bilhete ou de cartão magnético, diretamente aos militares, servidores, estagiários ou empregados da Administração Pública direta e indireta. Portanto, Auxílio-Alimentação é classificado na categoria econômica como Despesas Correntes, no grupo Outras Despesas Correntes. É uma despesa com alimentação dos servidores, tendo assim caráter indenizatório. Portanto, NÃO faz parte da remuneração.

    As alternativas B e E estão com resposta à consulta positiva, sendo assim descartadas. A alternativa A não guarda relação com a situação descrita na questão, pois não tem a ver com despesa obrigatória ou não. Já a alternativa D está incorreta, pois o referido auxilio NÃO faz parte de gastos com pessoal. Então, a correta é a alternativa C.


    Gabarito do professor: Letra C.

  • LETRA C

    O art. 18, LRF dispõe sobre as Despesa com Pessoal:

    “Para os efeitos desta Lei Complementar, entende-se como despesa total com pessoal: o somatório dos gastos do ente da Federação com os ativos, os inativos e os pensionistas, relativos a mandatos eletivos, cargos, funções ou empregos, civis, militares e de membros de Poder, com quaisquer espécies remuneratórias, tais como vencimentos e vantagens, fixas e variáveis, subsídios, proventos da aposentadoria, reformas e pensões, inclusive adicionais, gratificações, horas extras e vantagens pessoais de qualquer natureza, bem como encargos sociais e contribuições recolhidas pelo ente às entidades de previdência".

    De acordo com a Port. Int. STN/SOF nº 163/2001Auxílio-Alimentação é despesa orçamentária paga em forma de pecúnia, de bilhete ou de cartão magnético, diretamente aos militares, servidores, estagiários ou empregados da Administração Pública direta e indireta. Portanto, Auxílio-Alimentação é classificado na categoria econômica como Despesas Correntes, no grupo Outras Despesas Correntes. É uma despesa com alimentação dos servidores, tendo assim caráter indenizatório. Portanto, NÃO faz parte da remuneração.

    Prof. QC

  • LRF

    Art. 18.Para os efeitos desta Lei Complementar, entende-se como despesa total com pessoal: o somatório dos gastos do ente da Federação com os ativos, os inativos e os pensionistas, relativos a mandatos eletivos, cargos, funções ou empregos, civis, militares e de membros de Poder, com quaisquer espécies remuneratórias, tais como vencimentos e vantagens, fixas e variáveis, subsídios, proventos da aposentadoria, reformas e pensões, inclusive adicionais, gratificações, horas extras e vantagens pessoais de qualquer natureza, bem como encargos sociais e contribuições recolhidas pelo ente às entidades de previdência.

    Não consta na lista os pagamentos indenizatórios

    Bons estudos


ID
2778673
Banca
FGV
Órgão
AL-RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Assinale a opção que indica a denominação que recebem as dotações para manutenção de serviços criados anteriormente, inclusive as destinadas a atender obras de conservação e adaptação de bens imóveis.

Alternativas
Comentários
  • Lei 4.320/64 - art. 12.  § 1º  Classificam-se como despesas de custeio as dotações para manutenção de serviços anteriormente criados, inclusive as destinadas a atender a obras de conservação e adaptação de bens imóveis

  • Gab. E

     

    DESPESA DE CUSTEIO ------> Dotações para manutenção de serviços anteriormente criados, 

                                                      inclusive as destinadas a atender a obras de conservação e adaptação de bens imóveis

     

     

     

  • a) Operação de crédito é todo compromisso financeiro assumido em razão de mútuo, abertura de crédito, emissão e aceite de título, aquisição financiada de bens, recebimento antecipado de valores provenientes da venda a termo de bens e serviços, arrendamento mercantil e outras operações assemelhadas, inclusive com o uso de derivativos financeiros, bem como a assunção, o reconhecimento ou a confissão de dívidas pelo ente da Federação. LC101

     

    b) § 4º Classificam-se como investimentos as dotações para o planejamento e a execução de obras, inclusive as destinadas à aquisição de imóveis considerados necessários à realização destas últimas, bem como para os programas especiais de trabalho, aquisição de instalações, equipamentos e material permanente e constituição ou aumento do capital de emprêsas que não sejam de caráter comercial ou financeiro. L.4320

     

    c) § 5º Classificam-se como Inversões Financeiras as dotações destinadas a:

    I - aquisição de imóveis, ou de bens de capital já em utilização;

    II - aquisição de títulos representativos do capital de empresas ou entidades de qualquer espécie, já constituídas, quando a operação não importe aumento do capital;

    III - constituição ou aumento do capital de entidades ou empresas que visem a objetivos comerciais ou financeiros, inclusive operações bancárias ou de seguros. L.4320

     

    d) Despesas de capital são compostas pelos investimentos, inversões financeiras e transferências de capital. Investimentos são dotações aplicadas em obras, aquisição de instalações, equipamentos, material permanente e constituição ou aumento de capital de empresas que não sejam de caráter comercial ou financeiro. Inversões financeiras são dotações para aquisição de imóveis ou bens de capital já em utilização, aquisição de títulos representativos do capital de empresas já constituídas, não importando em aumento de capital, e a constituição ou aumento de capital de empresas comerciais ou financeiras. E as transferências de capital são dotações para investimentos ou inversões financeiras de outras pessoas de direito público ou privado. L4320

     

    e) § 1º Classificam-se como Despesas de Custeio as dotações para manutenção de serviços anteriormente criados, inclusive as destinadas a atender a obras de conservação e adaptação de bens imóveis. L.4320

  • Gab. E

     

    Investimentos
    Despesas orçamentárias com softwares e com o planejamento e a execução de obras, inclusive com a aquisição de imóveis considerados necessários à realização destas últimas, e com a aquisição de instalações, equipamentos e material permanente.
    Inversões Financeiras
    Despesas orçamentárias com a aquisição de imóveis ou bens de capital já em utilização; aquisição de títulos representativos do capital de empresas ou entidades de qualquer espécie, já constituídas, quando a operação não importe aumento do capital; e com a constituição ou aumento do capital de empresas, além de outras despesas classificáveis neste grupo.

    Despesas de Custeio 

    São as dotações para manutenção de serviços anteriormente criados, inclusive as destinadas a atender a obras de conservação e adaptação de bens imóveis.

     

     

    MAPAS da lei 4320 e da LRF:

    https://drive.google.com/open?id=1hDw8wNP5BzN8SNUzsWU6eTSBauZlrUaC

  • Conforme a Lei nº 4320/64:

    DESPESAS CORRENTES

    CUSTEIO

    as dotações para manutenção de serviços anteriormente criados, inclusive as destinadas a atender a obras de conservação e adaptação de bens imóveis

    TRANSFERÊNCIAS CORRENTES

    as dotações para despesas as quais não corresponda contraprestação direta em bens ou serviços, inclusive para contribuições e subvenções destinadas a atender à manutenção de outras entidades de direito público ou privado

    GABARITO: E

  • A questão trata da DESPESA PÚBLICA, especificamente na Lei nº 4.320/64, que dispõe sobre normas gerais de Direito Financeiro.


    Segue o art. 12 da Lei nº 4.320/64:

    “Art. 12. A despesa será classificada nas seguintes categorias econômicas:

    DESPESAS CORRENTES (DC): Despesas de Custeio e Transferências Correntes;

    DESPESAS DE CAPITAL (DK): Investimentos, Inversões Financeiras e Transferências de Capital.

    § 1º - Classificam-se como Despesas de Custeio as dotações para manutenção de serviços anteriormente criados, inclusive as destinadas a atender a obras de conservação e adaptação de bens imóveis.


    § 2º - Classificam-se como Transferências Correntes as dotações para despesas as quais não corresponda contraprestação direta em bens ou serviços, inclusive para contribuições e subvenções destinadas a atender à manutenção de outras entidades de direito público ou privado.


    § 3º - Consideram-se subvenções, para os efeitos desta lei, as transferências destinadas a cobrir despesas de custeio das entidades beneficiadas, distinguindo-se como:

    I - subvenções sociais, as que se destinem a instituições públicas ou privadas de caráter assistencial ou cultural, sem finalidade lucrativa;

    II - subvenções econômicas, as que se destinem a empresas públicas ou privadas de caráter industrial, comercial, agrícola ou pastoril.


    § 4º - Classificam-se como investimentos as dotações para o planejamento e a execução de obras, inclusive as destinadas à aquisição de imóveis considerados necessários à realização destas últimas, bem como para os programas especiais de trabalho, aquisição de instalações, equipamentos e material permanente e constituição ou aumento do capital de empresas que não sejam de caráter comercial ou financeiro.


    § 5º - Classificam-se como Inversões Financeiras as dotações destinadas a:

    I - aquisição de imóveis, ou de bens de capital já em utilização;

    II - aquisição de títulos representativos do capital de empresas ou entidades de qualquer espécie, já constituídas, quando a operação não importe aumento do capital;

    III - constituição ou aumento do capital de entidades ou empresas que visem a objetivos comerciais ou financeiros, inclusive operações bancárias ou de seguros.


    § 6º - São Transferências de Capital as dotações para investimentos ou inversões financeiras que outras pessoas de direito público ou privado devam realizar, independentemente de contraprestação direta em bens ou serviços, constituindo essas transferências auxílios ou contribuições, segundo derivem diretamente da Lei de Orçamento ou de lei especialmente anterior, bem como as dotações para amortização da dívida pública".


    A banca cobrou a definição do grupo Despesas de Custeio, conforme §1º da referida lei. A alternativa A trata de uma Origem de Receita de Capital. Já as alternativas B, C e D são outras hipóteses de Despesas.


    Gabarito do professor: Letra E.

  • Gabarito E

    Despesas de Custeio --- > as dotações para manutenção de serviços anteriormente criados, inclusive as destinadas a atender a obras de conservação e adaptação de bens imóveis. (art. 12, § 1º, da Lei 4320/1964).


ID
2778676
Banca
FGV
Órgão
AL-RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Trata-se de princípio da Lei de Responsabilidade Fiscal o qual tem gênese contábil, eis que, entre ativos e passivos, o administrador deve, em eventual escolha para seus valores, optar pelos menores para os ativos e maiores para os passivos.

A assertiva diz respeito ao princípio

Alternativas
Comentários
  • Princípio do Conservadorismo Contábil (ou Prudência) determina a adoção do menor valor para os componentes do ATIVO e do maior para os do PASSIVO, sempre que se apresentem alternativas igualmente válidas para a quantificação das mutações patrimoniais que alterem o patrimônio líquido.

     

    Fonte : http://www.portaldecontabilidade.com.br/tematicas/principio-do-conservadorismo-ou-prudencia-na-contabilidade.htm

  • golaço de canela

  • Gab.B

    (no momento to esperando um milagre de Deus para aprender essa matéria para fazer a prova do MPU)

  • QUESTÃO PASSÍVEL DE ANULAÇÃO!!!!!!!!!!!!!!! POIS ESTE PRINCÍPIO FOI RETIRADO DOS PRINCÍPIOS CONTÁBEIS POR APRESENTAR INCOMPATIBILIDADE COM O PRINCÍPIO DA  REPRESENTAÇÃO FIDEDIGNA!!!!!! A INFORMAÇÃO PARA SER FIDEDIGNA TEM DE SER NEUTRA , INTEGRA E LIVRE DE ERRO!!!!! E ISSO TORNAVASSE INCOMPATÍVEL COM UM PRINCÍPIO QUE  NÃO REPRESENTAVA DE FORMA FIEL OS VALORES DE ATIVO E PASSIVO!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

  • Para quem não entedeu, como eu, num primeiro momento: explico. Trata-se de uma estimativa (palavrinha do milhão). Ou seja, quando o administrador precisar ESTIMAR um valor para um ativo ou passivo, o Principio da Prudência determina que estime-se o valor do ativo para baixo e do passivo para cima. Simples assim.

    Espero ter ajudado.

  • Princípio da Prudência:

    --> Em eventual escolha para seus valores, optar pelos menores para os ativos e maiores para os passivos.

     

    Princípio da Pertinência (arquivologia):

    --> Reclassificados por assuntos, independentemente da sua proveniência e organização original.

  • Bruno essa AFO é realmente irritante.  é uma matéria muito grande com várias leis que a banca pode cobrar e ainda temos pouco tempo para estudar esse mundo de coisas.

  • Adenilson Oliveira 

    Você esta equivocado.

    Representação Fidedigna precisa ter 3 atributos: Ela tem que ser completa, neutra, e livre de erros.

    Obs: O "livre de erros" não prescisa ser integral e sim esses erros tem que ser minimos ou imateriais.   

  • Gabarito: B

    a) Princípio da Transparência Orçamentária: Ampla divulgação, inclusive em meio eletrônico, dos instrumentos de planejamento e orçamento, da prestação de contas e de diversos relatórios e anexos. Incentivo à participação popular e realização de audiências públicas; liberação ao pleno conhecimento e acompanhamento da sociedade, em tempo real, de informações pormenorizadas sobre a execução orçamentária e financeira, em meios eletrônicos de acesso público; adoção de sistema integrado de administração financeira e controle.

    b) (GABARITO) Princípio da PRUDÊNCIA: determina a adoção do menor valor para os componentes do ativo e do maior para os do passivo, sempre que se apresentem alternativas igualmente válidas para a quantificação das mutações patrimoniais que alterem o patrimônio líquido

    c) Princípio da Eficiência:  exige a busca pelos melhores resultados com o menor custo possível, ou seja, fazer mais com menos recursos. Não é princípio orçamentário

    d) Princípio da Legalidade: Para ser legal, a aprovação do orçamento deve observar o processo legislativo. Os projetos de lei relativos ao PPA, LDO, LOA e aos créditos adicionais serão apreciados pelas duas Casas do Congresso Nacional, na forma do regimento comum.

    e) Princípio da Moralidade: O Princípio da moralidade é um dos princípios pelos quais se rege o Direito Administrativo brasileiro. Esse princípio evita que a Administração Pública se distancie da moral e obriga que a atividade administrativa seja pautada não só pela lei, mas também pela boa-fé, lealdade e probidade. Não é princípio orçamentário

    Fonte:

    https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/principios-de-contabilidade/

    https://pt.wikipedia.org/wiki/Princ%C3%ADpio_da_moralidade

    Material do prof. Sérgio Mendes

  • Gab. B

    Estuda-se isso em contabilidade (princípios contábeis)

     

    P assivo ( valores ↑)

    R

    U

    D

    Ê

    N

    C

    I

    A tivos (valores ↓)

  • Eu raríssimas vezes estudei contabilidade, e em AFO confesso nunca ter me deparado com esse princípio. Fui por eliminação (e um pouco de intuição, pelo próprio contexto do enunciado), pois conhecia os demais princípios. Dessa vez deu certo.

  • A questão trata de PRINCÍPIOS CONTÁBEIS.

    De acordo com a Resolução Conselho Federal de Contabilidade (CFC) nº 750/93, o Princípio da PRUDÊNCIA determina a adoção do menor valor para os componentes do ATIVO e do maior para os do PASSIVO, sempre que se apresentem alternativas igualmente válidas para a quantificação das mutações patrimoniais que alterem o patrimônio líquido. É um princípio da contabilidade.

    Essa Resolução foi alterada pela Resolução CFC nº 1282/2010 e posteriormente revogada. Só que os Princípios Contábeis continuam sendo cobrados em prova. A Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) NÃO trata sobre o Princípio da Prudência em seu texto. O art. 50 da LRF menciona que a escrituração das contas públicas devem observar as normas de contabilidade pública e elenca outras normas a serem seguidas. Porém, não menciona o Princípio da Prudência, que também NÃO é princípio orçamentário.

    Porém, a banca considerou a questão sendo tratada na LRF e o gabarito foi a alternativa B. Os princípios da transparência e da legalidade são princípios orçamentários. Já eficiência e moralidade são princípios do Direito Administrativo.

    Gabarito do professor: Letra B.

  • ASSERTIVA LETRA B

    Princípio da PRUDÊNCIA determina a adoção do menor valor para os componentes do ATIVO e do maior para os do PASSIVO, sempre que se apresentem alternativas igualmente válidas para a quantificação das mutações patrimoniais que alterem o patrimônio líquido.

  • Pra mim a questão está na classificação errada.. principio da prudência é princípio contábil e não princípio orçamentário. Não confundam...


ID
2778679
Banca
FGV
Órgão
AL-RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Analise as afirmativas a seguir e assinale (V) para a verdadeira e (F) para a falsa.

( ) A lei de diretrizes orçamentárias regula a política de aplicações das agência de Fomento.
( ) A lei orçamentária anual disporá sobre a forma de utilização e montante de reservas de contingência.
( ) O plano plurianual veiculado por lei federal, de caráter nacional, regula as despesas públicas de capital;

As afirmativas são, respectivamente,

Alternativas
Comentários
  • Art. 5o O projeto de lei orçamentária anual, elaborado de forma compatível com o plano plurianual, com a lei de diretrizes orçamentárias e com as normas desta Lei Complementar:

    III - conterá reserva de contingência, cuja forma de utilização e montante, definido com base na receita corrente líquida, serão estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias.

  • GABARITO: A  (V - F - F)

     

    (V ) A lei de diretrizes orçamentárias regula a política de aplicações das agência de Fomento. VERDADEIRO

    CF/88 - Art 165, § 2º -  A lei de diretrizes orçamentárias compreenderá as metas e prioridades da administração pública federal, incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro subseqüente, orientará a elaboração da lei orçamentária anual, disporá sobre as alterações na legislação tributária e estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento.

     

    (F ) A lei orçamentária anual disporá sobre a forma de utilização e montante de reservas de contingência. FALSO

    Não é a LOA e sim a LDO.

    LC 101/00 (LRF) - ART 5º,  III  - conterá reserva de contingência, cuja forma de utilização e montante, definido com base na receita corrente líquida, serão estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias, destinada ao:

     

    (F ) O plano plurianual veiculado por lei federal, de caráter nacional, regula as despesas públicas de capital; FALSO

    Cada Ente deverá ter seu PPA então a lei não será federal, de caráter nacional, se for de um município a lei será municipal, se for de um Estado, será estadual...

  • LOA: reserva de contingência.

    LDO: forma de utilização e montante da reserva de contingência.

  • Cada ente apresenta seu próprio PPA.

  • Na minha visão, as três estão incorretas. A questão deveria ser anulada, pela ausência da alternativa (F-F-F). Meu professor de AFO sempre disse que as agências financeiras de fomento DEVEM ser OFICIAIS, e se alguma questão omitir isso, ela deverá ser considerada errada.
  • LOA-----Conterá Reserva de contingência.

    LDO-----Disporá sobre a forma e utilização do montante.

  • Claramente a FGV ERROU

    A lei de diretrizes orçamentárias regula a política de aplicações das agências _____OFICIAIS__________ de Fomento

    TÁ ERRADO! NÃO SÃO TODAS AS AGÊNCIAS MAS SÓ AS OFICIAIS!!!!

  • A questão realmente está bem esquisita, mas aprendam, guerreiros, precisamos dançar a música que a banca toca e não brigar com ela. Temos que aprender a ir eliminando aquilo que é muito absurdo e aceitar aquilo que é absurdo mas nem tanto.

    Fazer prova é ser flexível.

  • CF/88 - Art 165, § 2º "[...] política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento".

    A alternativa I diz "política de aplicações das agência de Fomento"

    Na minha opinião, considerando que já errei esse tipo de questão por estar incompleta, esta alternativa I está ERRADA. Ao pé da letra, não são todas as agências de fomento, mas só as financeiras oficiais.

    Questão típica que reflete a preguiça do examinador em copiar o artigo.

  • A questão trata dos INSTRUMENTOS DE PLANEJAMENTO, de acordo com o art. 165, Constituição Federal/88 (CF/88).

    Seguem comentários de cada afirmativa:

    A lei de diretrizes orçamentárias regula a política de aplicações das agência de Fomento.

    VERDADEIRA. A banca cobrou a literalidade conforme o art. 165, §2º, CF/88: “A lei de diretrizes orçamentárias compreenderá as metas e prioridades da administração pública federal, incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro subseqüente, orientará a elaboração da lei orçamentária anual, disporá sobre as alterações na legislação tributária e estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento".


    A lei orçamentária anual disporá sobre a forma de utilização e montante de reservas de contingência.

    FALSA. Segue o art. 5, III, b, LRF:

    “Art. 5 - O projeto de lei orçamentária anual, elaborado de forma compatível com o plano plurianual, com a lei de diretrizes orçamentárias e com as normas desta Lei Complementar:

     III - conterá reserva de contingência, cuja forma de utilização e montante, definido com base na receita corrente líquida, serão estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias, destinada ao:

    b) atendimento de passivos contingentes e outros riscos e eventos fiscais imprevistos".

    Portanto, é a LDO que disporá e não a LOA.


    O plano plurianual veiculado por lei federal, de caráter nacional, regula as despesas públicas de capital.

    FALSA. De acordo com o art. 165, §1º, CF/88: “A lei que instituir o plano plurianual estabelecerá, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da administração pública federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada". O PPA, assim como a LOA e a LDO, é válido para cada ente federado, NÃO sendo assim uma lei federal.


    Gabarito do professor: Letra A.

  • (V) A lei de diretrizes orçamentárias regula a política de aplicações das agência de Fomento. (CF, 88, "estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento."

    (F) A lei orçamentária anual disporá sobre a forma de utilização e montante de reservas de contingência. (LRF, A lei de diretrizes orçamentáris disporá sobre a forma e utilização/ a lei orçamentária conterá a reserva de contingência

    (F) O plano plurianual veiculado por lei federal, de caráter nacional, regula as despesas públicas de capital; (Lei nacional alcança todos os entes indistintamente, diferentemente da lei de caráter federa que está no âmbito apenas da União. Hierarquicamente, a respeito do PPA, a União edita lei federal, o estado edita lei Estadual e o município uma lei Municipal.

  • (V) A lei de diretrizes orçamentárias regula a política de aplicações das agência de Fomento.

    A LDO dispõe sobre:

    • Metas e prioridades para a Adm. Pública Federal
    • Despesas de capital para o exercício financeiro subsequente
    • Orienta a elaboração da LOA
    • Política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento
    • Alterações na legislação tributária (não cria, aumenta, suprime ou autoriza tributos)
    • Forma de utilização e montante da reserva de contingência com base na RCL (2)

    (F) A lei orçamentária anual disporá sobre a forma de utilização e montante de reservas de contingência.

    Resposta acima (2)

    (F) O plano plurianual veiculado por lei federal, de caráter nacional, regula as despesas públicas de capital;

    Cada ente instituirá o seu PPA. Ademais, o PPA não é de caráter nacional, mas sim regional. (pegadinha recorrente)

    Gabarito: Letra A

  • GAB: LETRA A

    Complementando!

    Fonte: Moisés Quezada

    A questão trata dos instrumentos do orçamento público e traz assertivas para serem julgadas.

    Vejamos:

    (V) A lei de diretrizes orçamentárias regula a política de aplicações das agência de Fomento. 

    • VERDADEIRO
    • A LDO deverá regular a política de aplicações das agências de fomento, conforme o estipulado no artigo 165, § 2º da Constituição Federal.

    (F) A lei orçamentária anual disporá sobre a forma de utilização e montante de reservas de contingência. 

    • FALSO
    • A LOA conterá a reserva de contingência, mas quem estabelecerá a forma de utilização e o montante é a LDO, conforme a LRF, art 5º, III.

    (F) O plano plurianual veiculado por lei federal, de caráter nacional, regula as despesas públicas de capital;

    • FALSO. 
    • O PPA pode ser veiculado por Lei Federal, Estadual ou Municipal, tendo em vista que cada ente elabora seu próprio PPA. Ademais, essa peça orçamentária é elaborada de forma regionalizada.

    Concluindo, temos a seguinte sequência: V - F - F, LETRA A.


ID
2778682
Banca
FGV
Órgão
AL-RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Assinale a opção que apresenta duas afirmativas verdadeiras e complementares.

Alternativas
Comentários
  • Dispositivos da LRF:

     

    a) "Art. 35. É vedada a realização de operação de crédito entre um ente da Federação, diretamente ou por intermédio de fundo, autarquia, fundação ou empresa estatal dependente, e outro, inclusive suas entidades da administração indireta, ainda que sob a forma de novação, refinanciamento ou postergação de dívida contraída anteriormente."

     

    b) Gabarito.

    "Art. 35. É vedada a realização de operação de crédito entre um ente da Federação, diretamente ou por intermédio de fundo, autarquia, fundação ou empresa estatal dependente, e outro, inclusive suas entidades da administração indireta, ainda que sob a forma de novação, refinanciamento ou postergação de dívida contraída anteriormente.

            § 1o Excetuam-se da vedação a que se refere o caput as operações entre instituição financeira estatal e outro ente da Federação, inclusive suas entidades da administração indireta, que não se destinem a:

            I - financiar, direta ou indiretamente, despesas correntes;

            II - refinanciar dívidas não contraídas junto à própria instituição concedente."

     

    c) Vide fundamentações supra. É vedada também a realização de operações de crédito entre um fundo de um estado e autarquia de outro. 

     

    d) " Art. 37. Equiparam-se a operações de crédito e estão vedados: I - captação de recursos a título de antecipação de receita de tributo ou contribuição cujo fato gerador ainda não tenha ocorrido, sem prejuízo do disposto no § 7o do art. 150 da Constituição;".

     

    e)  "Art. 37. Equiparam-se a operações de crédito e estão vedado:  II - recebimento antecipado de valores de empresa em que o Poder Público detenha, direta ou indiretamente, a maioria do capital social com direito a voto, salvo lucros e dividendos, na forma da legislação;"

  • A letra B está incorreta já que o município não pode pegar empréstimo com qualquer banco estatal, só de outros entes.

    Excetuam-se da vedação a que se refere o caput as operações entre instituição financeira estatal e outro ente da Federação

  • LETRA B

    a) É vedada a operação de refinanciamento de dívida entre entes da Federação. / A vedação não atinge empréstimos entre empresas públicas de Estados distintos. 

    INCORRETA. Conforme art. 35 §1º da LRF, a primeira assertiva é verdadeira pois é vedada a realização de operação de crédito entre um ente da Federação, ainda que sob a forma refinanciamento de dívida contraída anteriormente. A segunda informação também é verdadeira, mas não são complementares.

     

    b) É permitido aos Municípios realizar operações de crédito com bancos estatais. / Estas operações não podem ser contratadas para financiar despesas correntes, ou outros empréstimos com outros bancos. 

    CORRETA. A primeira assertiva está correta conforme § 1o do Art. 35 da LRF. A segunda assertiva complementa a primeira e é verdadeira, conforme inciso I do mesmo parágrafo.

     

    c) Um fundo de recursos públicos estatais pode realizar operação de crédito com autarquia de outro estado. / Tal operação terá como a vedação de financiar despesas correntes. 

    INCORRETA. Utilizando a mesma base legal da Alternativa B, perceba que a primeira assertiva é falsa pois é vedada a realização de operação de crédito entre um ente da Federação e outro. Além disto, a segunda está errada pois não é único o óbice ao financiamento de despesas correntes, mas há também vedação ao refinanciamento dívidas não contraídas junto à própria instituição concedente.

     

    d) É possível a Município obter empréstimo com Estado através da antecipação de receita de tributo de sua competência independente da ocorrência do fato gerador. / Torna-se indispensável que a arrecadação do tributo em questão esteja previsto na Lei Orçamentária Anual Municipal. 

    INCORRETA. A primeira assertiva é falsa pois é vedada a obtenção de empréstimos por ARO sem que tenha ocorrido o fato gerador

     

     

    e)  o recebimento de lucros e dividendos de empresa pública na qual o Estado Membro detenha a maioria do capital social. / Esta proibição não se aplica se houver autorização orçamentária concedida por lei. 

    INCORRETA. A primeira questão já está errada, pois o recebimento de lucros e dividendos está autorizado caso o Estado detenha maioria do capital social, conforme inciso II - Art. 37 da LRF. A segunda parte também está inválida! 

     


ID
2778685
Banca
FGV
Órgão
AL-RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Considerando o processo de execução das despesas orçamentárias, assinale a opção que apresenta a sequência correta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: letra D 

     

    "Antes, porém, cumpre registrar que para realizar qualquer gasto, o Governo precisa de autorização orçamentária, seja ela prevista na LOA, seja prevista em créditos adicionais. Após a fixação, a despesa será efetuada de acordo com a programação realizada. Assim, não raro afirmar que antes das 3 etapas clássicas das despesas (empenho, liquidação e pagamento), há a etapa da fixação da despesa, que é aquela constante na LOA."

     

    São 3 as fases da despesas pública:

    1- Empenho

    Lei 4.320/64: 

    Art. 58. O empenho de despesa é o ato emanado de autoridade competente que cria para o Estado obrigação de pagamento pendente ou não de implemento de condição.         

     

    2- Liquidação

    Lei 4.320: 

    Art. 63. A liquidação da despesa consiste na verificação do direito adquirido pelo credor tendo por base os títulos e documentos comprobatórios do respectivo crédito.

     

    3- Pagamento

    Lei 4.320:

    Art. 62. O pagamento da despesa só será efetuado quando ordenado após sua regular liquidação.

     

    Fonte: Manual de direito financeiro do Harrison Leite 

  • Gab. D

     

    Estágios da despesa pública ---------->  FELP

     

       FIXAÇÃO-----------> Autorização do montante que se pode gastar, está contido na LOA.

       EMPENHO----------> Ato que cria para o Estado obrigação de pagamento pendente ou não de implemento de condição.

       LIQUIDAÇÃO------> Verificação do direito adquirido pelo credor tendo por base os títulos e documentos comprobatórios.

       PAGAMENTO------> Entrega de numerário ao credor, mediante cheque normativo, ordem de pagamento ou crédito em conta.

  • F (fixação) E (empenho) L (liquidação) P (pagamento).

  • Liquidação = reconhecer a dívida

  •  

    FIXAÇÃO--- 

       EMPENHO---- 

       LIQUIDAÇÃO---- 

       PAGAMENTO-- 

     

  • GABARITO D

    1)A fixação ou programação da despesa orçamentária insere-se no processo de planejamento, apesar de não estar previsto na Lei 4320/1964. É a dotação inicial da LOA que, segundo o princípio do equilíbrio, visa assegurar que as despesas autorizadas não serão superiores à previsão das receitas. Assim, a fixação é concluída com a autorização dada pelo Poder Legislativo por meio da lei orçamentária anual, ressalvadas as eventuais aberturas de créditos adicionais no decorrer da vigência do orçamento.

    2)Segundo a Lei 4.320/1964, o empenho é o ato emanado de autoridade competente que cria para o Estado obrigação de pagamento pendente ou não de implemento de condição. O empenho da despesa não poderá exceder o limite dos créditos concedidos.

    3)A liquidação da despesa consiste na verificação do direito adquirido pelo credor (ou entidade beneficiária) tendo por base os títulos e os documentos comprobatórios do respectivo crédito (ou da habilitação ao benefício)17. Assim, a despesa deve passar pelo processo de verificação do direito adquirido do credor denominado liquidação antes de ser paga. Esse procedimento tem como objetivo verificar a importância exata a pagar e a quem se deve pagar, para extinguir a obrigação. A liquidação também é realizada no SIAFI, por meio da Nota de Lançamento (NL).

    4)O pagamento consiste na entrega de numerário ao credor mediante cheque nominativo, ordens de pagamentos ou crédito em conta. No SIAFI, é realizado mediante ordem bancária, equivalente à dívida líquida. É o último estágio da despesa. O pagamento da despesa só será efetuado quandoordenado após sua regular liquidação. Desta forma, nenhuma despesa poderá ser paga sem estar devidamente liquidada. A Lei 4.320/1964 define ainda a ordem de pagamento, a qual é o despacho exarado por autoridade competente determinando que a despesa seja paga.18 Ou seja, é a assinatura do gestor público determinando o pagamento.

    fonte: Estratégia Concursos

  • FIXAÇÃO--- 

       EMPENHO---- 

       LIQUIDAÇÃO---- 

       PAGAMENTO-- 

     

  • GABARITO: LETRA D

    ESTÁGIOS DAS DESPESAS  > : Michael ''FELP''  > LEMBRE-SE DO NADADOR  

    FIXAÇÃO

    -EMPENHO

    -LIQUIDAÇÃO

    -PAGAMENTO

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    ESTÁGIOS DA RECEITA : Patricia "PLAR" > LEMBRE-SE DA ATRIZ  

     

    -PREVISÃO 

     

    -LANÇAMENTO 

     

    -ARRECADAÇÃO 

     

    -RECOLHIMENTO 

    FONTE: AMIGOS DO QC

  • Como assim? Até onde eu sei a execução da despesa é a partir do Empenho e não da fixação.

    A fixação faz parte da etapa do planejamento.

    Estou equivocado??? Acompanho comentários.

  • A questão trata de ESTÁGIOS DA DESPESA PÚBLICA, conforme Lei nº 4.320/64 e, também, o Manual de Contabilidade Aplicado ao Setor Público (MCASP).

    De acordo com o item 4.4, págs. 96 e 98 do MCASP:

    4.4. ETAPAS DA DESPESA ORÇAMENTÁRIA

    4.4.1. Planejamento (pág. 96)

    A etapa do planejamento abrange, de modo geral, toda a análise para a formulação do plano e ações governamentais que servirão de base para a fixação da despesa orçamentária, a descentralização/movimentação de créditos, a programação orçamentária e financeira, e o processo de licitação e contratação". O primeiro estágio da despesa orçamentária, conforme doutrina, é a fixação.


    De acordo com o item 4.4.1.1, págs. 96 e 97 do MCASP:

    Fixação da Despesa

    A fixação da despesa refere-se aos limites de gastos, incluídos nas leis orçamentárias com base nas receitas previstas, a serem efetuados pelas entidades públicas. A fixação da despesa orçamentária insere-se no processo de planejamento e compreende a adoção de medidas em direção a uma situação idealizada, tendo em vista os recursos disponíveis e observando as diretrizes e prioridades traçadas pelo governo.


    Conforme art. 165 da Constituição Federal de 1988, os instrumentos de planejamento compreendem o Plano Plurianual, a Lei de Diretrizes Orçamentárias e a Lei Orçamentária Anual.


    O processo da fixação da despesa orçamentária é concluído com a autorização dada pelo poder legislativo por meio da lei orçamentária anual, ressalvadas as eventuais aberturas de créditos adicionais no decorrer da vigência do orçamento". Portanto, o processo de fixação ocorre na Lei Orçamentária Anual (LOA).


    De acordo com o item 4.4.2. Execução (pág. 98) do MCASP: “A execução da despesa orçamentária se dá em três estágios, na forma prevista na Lei nº 4.320/1964: empenho, liquidação e pagamento".

    De acordo com a doutrina, são estágio da despesa na forma prevista na Lei nº 4.320/1964:

    EMPENHO

    Art. 58 da Lei nº 4.320/1964: “O empenho de despesa é o ato emanado de autoridade competente que cria para o Estado obrigação de pagamento pendente ou não de implemento de condição".

    LIQUIDAÇÃO

    Art. 63 da Lei nº 4.320/1964: “A liquidação da despesa consiste na verificação do direito adquirido pelo credor tendo por base os títulos e documentos comprobatórios do respectivo crédito".

    PAGAMENTO

    Art. 62 da Lei nº 4.320/1964: “. O pagamento da despesa só será efetuado quando ordenado após sua regular liquidação".

    Art. 64 da Lei nº 4.320/1964: “A ordem de pagamento é o despacho exarado por autoridade competente, determinando que a despesa seja paga".

    Portanto, os estágios da despesa são fixação, empenho, liquidação e pagamento. As demais alternativas mencionam algum estágio, fora da sequência, ou não guardam relação com a questão.

    Gabarito do professor: Letra D.


ID
2778688
Banca
FGV
Órgão
AL-RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Financeiro
Assuntos

Um órgão público da Administração Direta implementa um programa de aposentadoria incentivada. O dirigente do órgão quer saber se a despesa concernente ao incentivo a ser pago ao servidor que aderir ao programa, deve ser incluída no cômputo dos gastos com pessoal.

Sobre a dúvida do dirigente, assinale a opção que apresenta a resposta correta.

Alternativas
Comentários
  • " LRF, Art. 19.  § 1o Na verificação do atendimento dos limites definidos neste artigo (de despesa com pessoal), não serão computadas as despesas:

            I - de indenização por demissão de servidores ou empregados;

            II - relativas a incentivos à demissão voluntária; "

  • Ótimo comentário! Direito ao ponto.

  • Na despesa total com pessoal, para fins de verificação dos limites definidos na LRF, não será(ão) computadas as despesas;



    De indenização por demissão de servidores ou empregados


    Relativos incentivos à demissão voluntária


    Com convocação extraordinária do CN (extinto)


    Com pessoal do DF e dos estados do AP e RR, custeados com recursos da União


    Decorrentes de decisão judicial e da competência de período anterior ao da apuração a que se refere o §2 do art18 -> observo este dispositivo, as despesas com pessoal decorrentes de sentenças judiciais serão incluídas no limite do respectivo órgão ou poder


    Com inativos custeados por compensação financeira, arrecadação dos segurados.

  • Trata-se de uma questão sobre despesa com pessoal cuja resposta é encontrada na Lei de Responsabilidade Fiscal (Lei Complementar n° 101/00).
    Primeiramente, vamos ler o art. 19 da LRF:

    “Art. 19. Para os fins do disposto no caput do art. 169 da Constituição, a despesa total com pessoal, em cada período de apuração e em cada ente da Federação, não poderá exceder os percentuais da receita corrente líquida, a seguir discriminados:
    I - União: 50% (cinquenta por cento);
    II - Estados: 60% (sessenta por cento);
    III - Municípios: 60% (sessenta por cento).
    § 1° Na verificação do atendimento dos limites definidos neste artigo, não serão computadas as despesas:
    I - de indenização por demissão de servidores ou empregados;
    II - relativas a incentivos à demissão voluntária;
    III - derivadas da aplicação do disposto no inciso II do § 6o do art. 57 da Constituição;
    IV - decorrentes de decisão judicial e da competência de período anterior ao da apuração a que se refere o § 2º do art. 18;
    V - com pessoal, do Distrito Federal e dos Estados do Amapá e Roraima, custeadas com recursos transferidos pela União na forma dos incisos XIII e XIV do art. 21 da Constituição e do art. 31 da Emenda Constitucional no 19;
    VI - com inativos e pensionistas, ainda que pagas por intermédio de unidade gestora única ou fundo previsto no art. 249 da Constituição Federal, quanto à parcela custeada por recursos provenientes: 
    a) da arrecadação de contribuições dos segurados;
    b) da compensação financeira de que trata o § 9º do art. 201 da Constituição;
    c) de transferências destinadas a promover o equilíbrio atuarial do regime de previdência, na forma definida pelo órgão do Poder Executivo federal responsável pela orientação, pela supervisão e pelo acompanhamento dos regimes próprios de previdência social dos servidores públicos. 
    § 2º Observado o disposto no inciso IV do § 1°, as despesas com pessoal decorrentes de sentenças judiciais serão incluídas no limite do respectivo Poder ou órgão referido no art. 20".


    Vamos, então, analisar as alternativas.

    a) ERRADO. Nem toda despesa que é paga ao servidor público da administração direta ingressa na rubrica de Gastos com Pessoal. Por exemplo, não é computada como gasto com pessoal o incentivo à demissão voluntária. 

    b) ERRADO. A despesa com incentivo à demissão voluntária NÃO é alocada na rubrica de Gastos com Pessoal, se se tratar de servidor estável.

    c) ERRADO. Não haverá necessidade de inserir a despesa com o incentivo em Gastos com Pessoal, mas a justificativa não é porque haverá redução do quadro de pessoal e sim porque se trata de verba de caráter indenizatório.

    d) ERRADO. A despesa com o incentivo em Gastos com Pessoal tem caráter indenizatório. Por isso, não será computada no gasto com pessoal.

    e) CORRETO. Realmente, não haverá necessidade de inserir a despesa com o incentivo em Gastos com Pessoal, uma vez que esta tem caráter indenizatório  como já explicado nas alternativas anteriores. 

     
    GABARITO DO PROFESSOR: ALTERNATIVA “E".

  • Pois é kkkkkkkkkkkkkkk

  • Sem noção!