SóProvas



Prova IDECAN - 2018 - IPC - ES - Procurador Previdenciário I


ID
2856664
Banca
IDECAN
Órgão
IPC - ES
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                      TEXTO I


                                  A Última Crônica


      A caminho de casa, entro num botequim da Gávea para tomar um café junto ao balcão. Na realidade estou adiando o momento de escrever. A perspectiva me assusta. Gostaria de estar inspirado, de coroar com êxito mais um ano nesta busca do pitoresco ou do irrisório no cotidiano de cada um. Eu pretendia apenas recolher da vida diária algo de seu disperso conteúdo humano, fruto da convivência, que a faz mais digna de ser vivida. Visava ao circunstancial, ao episódico. Nesta perseguição do acidental, quer num flagrante de esquina, quer nas palavras de uma criança ou num acidente doméstico, torno-me simples espectador e perco a noção do essencial. Sem mais nada para contar, curvo a cabeça e tomo meu café, enquanto o verso do poeta se repete na lembrança: “assim eu quereria o meu último poema”. Não sou poeta e estou sem assunto. Lanço então um último olhar fora de mim, onde vivem os assuntos que merecem uma crônica.

      Ao fundo do botequim um casal de pretos acaba de sentar-se, numa das últimas mesas de mármore ao longo da parede de espelhos. A compostura da humildade, na contenção de gestos e palavras, deixa-se acrescentar pela presença de uma negrinha de seus três anos, laço na cabeça, toda arrumadinha no vestido pobre, que se instalou também à mesa: mal ousa balançar as perninhas curtas ou correr os olhos grandes de curiosidade ao redor. Três seres esquivos que compõem em torno à mesa a instituição tradicional da família, célula da sociedade. Vejo, porém, que se preparam para algo mais que matar a fome.

      Passo a observá-los. O pai, depois de contar o dinheiro que discretamente retirou do bolso, aborda o garçom, inclinando-se para trás na cadeira, e aponta no balcão um pedaço de bolo sob a redoma. A mãe limita-se a ficar olhando imóvel, vagamente ansiosa, como se aguardasse a aprovação do garçom. Este ouve, concentrado, o pedido do homem e depois se afasta para atendê-lo. A mulher suspira, olhando para os lados, a reassegurar-se da naturalidade de sua presença ali. A meu lado o garçom encaminha a ordem do freguês.

      O homem atrás do balcão apanha a porção do bolo com a mão, larga-o no pratinho – um bolo simples, amarelo-escuro, apenas uma pequena fatia triangular. A negrinha, contida na sua expectativa, olha a garrafa de Coca-Cola e o pratinho que o garçom deixou à sua frente. Por que não começa a comer? Vejo que os três, pai, mãe e filha, obedecem em torno à mesa um discreto ritual. A mãe remexe na bolsa de plástico preto e brilhante, retira qualquer coisa. O pai se mune de uma caixa de fósforos, e espera. A filha aguarda também, atenta como um animalzinho. Ninguém mais os observa além de mim.

      São três velinhas brancas, minúsculas, que a mãe espeta caprichosamente na fatia do bolo. E enquanto ela serve a Coca-Cola, o pai risca o fósforo e acende as velas. Como a um gesto ensaiado, a menininha repousa o queixo no mármore e sopra com força, apagando as chamas. Imediatamente põe-se a bater palmas, muito compenetrada, cantando num balbucio, a que os pais se juntam, discretos: “Parabéns pra você, parabéns pra você…” Depois a mãe recolhe as velas, torna a guardá-las na bolsa. A negrinha agarra finalmente o bolo com as duas mãos sôfregas e põe-se a comê-lo. A mulher está olhando para ela com ternura – ajeita-lhe a fitinha no cabelo crespo, limpa o farelo de bolo que lhe cai ao colo. O pai corre os olhos pelo botequim, satisfeito, como a se convencer intimamente do sucesso da celebração. Dá comigo de súbito, a observá-lo, nossos olhos se encontram, ele se perturba, constrangido – vacila, ameaça abaixar a cabeça, mas acaba sustentando o olhar e enfim se abre num sorriso.

      Assim eu quereria minha última crônica: que fosse pura como esse sorriso.”

Fernando Sabino Disponível em http://contobrasileiro.com.br/a-ultima-cronica-fernando-sabino/

A partir da interpretação da situação retratada pelo escritor em “A mulher suspira, olhando para os lados, a reassegurar-se da naturalidade de sua presença ali”, pode-se afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Texto bem tranquilo de interpretar, mas de caráter bem duvidoso. Sinceramente não gostei dos termos utilizados, achei o autor bem preconceituoso e a comparação da criança a um "animalzinho" de péssimo tom. Espero que realmente seja "a última crônica" que esse cara escreva.

  • Gabarito D:


    A mulher suspira, olhando para os lados, a reassegurar-se da naturalidade de sua presença ali”, porque para ela tal situação não é natural... Portanto ela se sente incomodada, por não se tratar de uma situação rotineira.



  • "um casal de pretos acaba de sentar-se" TONALIDADE TÍPICA DE RACISTA MACONHEIRO BRANCO.

  • recheada de expressões preconceituosas ...

  • Eu até fui olhar quem era esse autor preconceituoso pra ver quem era. Chega doeu a minha alma ao ler essa crônica. Como pode uma pessoa usar palavras tão preconceituosas assim para com um irmão nosso?! Que horror!

  • Pessoas, percebam que todas as expressões racistas utilizadas na crônica foram propositais uma vez que ele queria chamar atenção ao fato da pobreza estar intimamente ligada a população negra. Inclusive tem uma crítica dele bastante famosa:

    "O preconceito e o racismo ainda existe, são evidentes em nossa sociedade. O que antes vinha estampado, hoje vive com mascaras."

    A crônica dele é sensacional, carregada de uma forte crítica social e cultural, tanto é que a resposta da questão é a letra D, uma vez que aquela situação é incomum para a população negra - que nada mais é que a crítica principal da crônica.

  • Na hora da prova, se for se preocupar se o autor é racista ou não, vai tirar a concentração e o seu resultado na prova será um desastre.

    Que se dane o autor ser racista, deixa a ideologia de lado e pense com a cabeça do autor.

    Depois da prova, vc volta a seguir suas ideias, normal.


ID
2856667
Banca
IDECAN
Órgão
IPC - ES
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                      TEXTO I


                                  A Última Crônica


      A caminho de casa, entro num botequim da Gávea para tomar um café junto ao balcão. Na realidade estou adiando o momento de escrever. A perspectiva me assusta. Gostaria de estar inspirado, de coroar com êxito mais um ano nesta busca do pitoresco ou do irrisório no cotidiano de cada um. Eu pretendia apenas recolher da vida diária algo de seu disperso conteúdo humano, fruto da convivência, que a faz mais digna de ser vivida. Visava ao circunstancial, ao episódico. Nesta perseguição do acidental, quer num flagrante de esquina, quer nas palavras de uma criança ou num acidente doméstico, torno-me simples espectador e perco a noção do essencial. Sem mais nada para contar, curvo a cabeça e tomo meu café, enquanto o verso do poeta se repete na lembrança: “assim eu quereria o meu último poema”. Não sou poeta e estou sem assunto. Lanço então um último olhar fora de mim, onde vivem os assuntos que merecem uma crônica.

      Ao fundo do botequim um casal de pretos acaba de sentar-se, numa das últimas mesas de mármore ao longo da parede de espelhos. A compostura da humildade, na contenção de gestos e palavras, deixa-se acrescentar pela presença de uma negrinha de seus três anos, laço na cabeça, toda arrumadinha no vestido pobre, que se instalou também à mesa: mal ousa balançar as perninhas curtas ou correr os olhos grandes de curiosidade ao redor. Três seres esquivos que compõem em torno à mesa a instituição tradicional da família, célula da sociedade. Vejo, porém, que se preparam para algo mais que matar a fome.

      Passo a observá-los. O pai, depois de contar o dinheiro que discretamente retirou do bolso, aborda o garçom, inclinando-se para trás na cadeira, e aponta no balcão um pedaço de bolo sob a redoma. A mãe limita-se a ficar olhando imóvel, vagamente ansiosa, como se aguardasse a aprovação do garçom. Este ouve, concentrado, o pedido do homem e depois se afasta para atendê-lo. A mulher suspira, olhando para os lados, a reassegurar-se da naturalidade de sua presença ali. A meu lado o garçom encaminha a ordem do freguês.

      O homem atrás do balcão apanha a porção do bolo com a mão, larga-o no pratinho – um bolo simples, amarelo-escuro, apenas uma pequena fatia triangular. A negrinha, contida na sua expectativa, olha a garrafa de Coca-Cola e o pratinho que o garçom deixou à sua frente. Por que não começa a comer? Vejo que os três, pai, mãe e filha, obedecem em torno à mesa um discreto ritual. A mãe remexe na bolsa de plástico preto e brilhante, retira qualquer coisa. O pai se mune de uma caixa de fósforos, e espera. A filha aguarda também, atenta como um animalzinho. Ninguém mais os observa além de mim.

      São três velinhas brancas, minúsculas, que a mãe espeta caprichosamente na fatia do bolo. E enquanto ela serve a Coca-Cola, o pai risca o fósforo e acende as velas. Como a um gesto ensaiado, a menininha repousa o queixo no mármore e sopra com força, apagando as chamas. Imediatamente põe-se a bater palmas, muito compenetrada, cantando num balbucio, a que os pais se juntam, discretos: “Parabéns pra você, parabéns pra você…” Depois a mãe recolhe as velas, torna a guardá-las na bolsa. A negrinha agarra finalmente o bolo com as duas mãos sôfregas e põe-se a comê-lo. A mulher está olhando para ela com ternura – ajeita-lhe a fitinha no cabelo crespo, limpa o farelo de bolo que lhe cai ao colo. O pai corre os olhos pelo botequim, satisfeito, como a se convencer intimamente do sucesso da celebração. Dá comigo de súbito, a observá-lo, nossos olhos se encontram, ele se perturba, constrangido – vacila, ameaça abaixar a cabeça, mas acaba sustentando o olhar e enfim se abre num sorriso.

      Assim eu quereria minha última crônica: que fosse pura como esse sorriso.”

Fernando Sabino Disponível em http://contobrasileiro.com.br/a-ultima-cronica-fernando-sabino/

Em “Depois a mãe recolhe as velas, torna a guardá-las na bolsa”, o pronome oblíquo “las” exerce, na oração, função sintática de:

Alternativas
Comentários
  • Objeto Direto do verbo Guardar.


    Guardar

    transitivo direto

    tomar conta; zelar por.


    Guardar o que? As velas (OBJ)




  • recolhe as velas, torna a guardá-las


    LÁS: RETORNAS RECOLHE AS VELAS


    OBJETO DIRETO

  • a mãe recolhe as velas, torna a guardá-las 

    a mãe recolhe as velas, torna a guardar as velas.

    Sujeito + Verbo + Obj. direto

  • "... guardá-las na bolsa."     (para ficar mas fácil a visuzualização, substitua o pronome oblíquo pelo termo ao qual ele remete)

        VTDI    OD     OI                                           "... guardar as velas na bolsa."

     

    O verbo guardar é VTDI, ou seja, admite dois complementos verbais:

       (quem guarda, guarda alguma coisa (OD) em algum lugar (OI))

     

    Quem escolheu a busca não pode recusar a travessia - Guimarães Rosa

    ------------------- 

    Gabarito: A

     

  • Maria Augusta quase acertou.

    "las" é Objeto Direto e "Na bolsa" é adjunto adverbial de lugar.

  • Mesmo que você não entenda nada de português como eu, que estou aprendendo agora depois de vir de Winterfell. GRAVE ISSO.

    --> O LHE sempre será objeto INDIRETO.

    --> O,A e todas as variações, sempre Objeto DIRETO

  • A) Objeto direto. CERTO.

    É um termo da oração que se liga a um verbo (transitivo direto ou bitransitivo) sem preposição obrigatória, completando-lhe o sentido.

    B) Objeto indireto. ERRADO.

    É o termo da oração que se liga a um verbo (transitivo indireto ou bitransitivo) por meio de preposição obrigatória, completando-lhe o sentido.

    C) Adjunto adnominal. ERRADO.

    É o termo da oração que se liga a um nome, sem mediação de verbo a fim de determiná-lo ou caracteriza-Io.

    D) Predicativo do objetivo. ERRADO.

    predicativo do objeto: liga-se a um nome (objeto) por meio de verbo, a fim de caracteriza-lo.

    Gabarito: A.

  • "los" se refere ao objeto direto "as velas" (como "velas" termina com "S" usa adaptação fonética "los" dos pronomes o,a, os e as)

  • Nosso gabarito é a letra “A”

    A letra “A” está correta, pois, de fato, o pronome oblíquo “las” funciona como objeto direto da oração. Para um melhor entendimento, faz-se necessário desenvolver a oração “torna a guardá-las na bolsa”. Logo, tem-se “(ela) torna a guardar as velas na bolsa”. Perceba que o pronome oblíquo “las” está retomando o termo “as velas”, o qual funciona como objeto direto do verbo “guardar”.

    A letra “B” está incorreta, uma vez que o pronome oblíquo “las” está retomando o termo “as velas”. Logo, não há o uso de preposição, o que impossibilita a inferência de ser um objeto indireto. De igual modo, faz-se necessário discorrer que o objeto indireto é representado pelos pronomes pessoais oblíquos lhe e lhes. 

    A letra “C” está incorreta, pois o adjunto adnominal é caracterizado por se ligar a um nome, substantivos concretos ou abstratos. Por sua vez, o pronome oblíquo “las” está em ligação com o verbo “guardar”, motivo pelo qual não é correta a inferência trazida pela assertiva C. 

    A letra “D” está incorreta, haja vista o predicativo do objeto ser um termo do predicado que qualifica, caracteriza ou indica estado de um objeto. Contudo, percebe-se que o pronome oblíquo “las” não realiza nenhuma qualificação do sujeito oculto “ela”. Na realidade, trata-se de um complemento direto do verbo “guardar”.

    Questão comentada pela professora Suelen Almeida (Instagram: @professorasuelenalmeida)


ID
2856670
Banca
IDECAN
Órgão
IPC - ES
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                      TEXTO I


                                  A Última Crônica


      A caminho de casa, entro num botequim da Gávea para tomar um café junto ao balcão. Na realidade estou adiando o momento de escrever. A perspectiva me assusta. Gostaria de estar inspirado, de coroar com êxito mais um ano nesta busca do pitoresco ou do irrisório no cotidiano de cada um. Eu pretendia apenas recolher da vida diária algo de seu disperso conteúdo humano, fruto da convivência, que a faz mais digna de ser vivida. Visava ao circunstancial, ao episódico. Nesta perseguição do acidental, quer num flagrante de esquina, quer nas palavras de uma criança ou num acidente doméstico, torno-me simples espectador e perco a noção do essencial. Sem mais nada para contar, curvo a cabeça e tomo meu café, enquanto o verso do poeta se repete na lembrança: “assim eu quereria o meu último poema”. Não sou poeta e estou sem assunto. Lanço então um último olhar fora de mim, onde vivem os assuntos que merecem uma crônica.

      Ao fundo do botequim um casal de pretos acaba de sentar-se, numa das últimas mesas de mármore ao longo da parede de espelhos. A compostura da humildade, na contenção de gestos e palavras, deixa-se acrescentar pela presença de uma negrinha de seus três anos, laço na cabeça, toda arrumadinha no vestido pobre, que se instalou também à mesa: mal ousa balançar as perninhas curtas ou correr os olhos grandes de curiosidade ao redor. Três seres esquivos que compõem em torno à mesa a instituição tradicional da família, célula da sociedade. Vejo, porém, que se preparam para algo mais que matar a fome.

      Passo a observá-los. O pai, depois de contar o dinheiro que discretamente retirou do bolso, aborda o garçom, inclinando-se para trás na cadeira, e aponta no balcão um pedaço de bolo sob a redoma. A mãe limita-se a ficar olhando imóvel, vagamente ansiosa, como se aguardasse a aprovação do garçom. Este ouve, concentrado, o pedido do homem e depois se afasta para atendê-lo. A mulher suspira, olhando para os lados, a reassegurar-se da naturalidade de sua presença ali. A meu lado o garçom encaminha a ordem do freguês.

      O homem atrás do balcão apanha a porção do bolo com a mão, larga-o no pratinho – um bolo simples, amarelo-escuro, apenas uma pequena fatia triangular. A negrinha, contida na sua expectativa, olha a garrafa de Coca-Cola e o pratinho que o garçom deixou à sua frente. Por que não começa a comer? Vejo que os três, pai, mãe e filha, obedecem em torno à mesa um discreto ritual. A mãe remexe na bolsa de plástico preto e brilhante, retira qualquer coisa. O pai se mune de uma caixa de fósforos, e espera. A filha aguarda também, atenta como um animalzinho. Ninguém mais os observa além de mim.

      São três velinhas brancas, minúsculas, que a mãe espeta caprichosamente na fatia do bolo. E enquanto ela serve a Coca-Cola, o pai risca o fósforo e acende as velas. Como a um gesto ensaiado, a menininha repousa o queixo no mármore e sopra com força, apagando as chamas. Imediatamente põe-se a bater palmas, muito compenetrada, cantando num balbucio, a que os pais se juntam, discretos: “Parabéns pra você, parabéns pra você…” Depois a mãe recolhe as velas, torna a guardá-las na bolsa. A negrinha agarra finalmente o bolo com as duas mãos sôfregas e põe-se a comê-lo. A mulher está olhando para ela com ternura – ajeita-lhe a fitinha no cabelo crespo, limpa o farelo de bolo que lhe cai ao colo. O pai corre os olhos pelo botequim, satisfeito, como a se convencer intimamente do sucesso da celebração. Dá comigo de súbito, a observá-lo, nossos olhos se encontram, ele se perturba, constrangido – vacila, ameaça abaixar a cabeça, mas acaba sustentando o olhar e enfim se abre num sorriso.

      Assim eu quereria minha última crônica: que fosse pura como esse sorriso.”

Fernando Sabino Disponível em http://contobrasileiro.com.br/a-ultima-cronica-fernando-sabino/

Por que não começa a comer?”. A pergunta feita pelo narrador tem, no texto, o objetivo de:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: B


    A expressão " Por que não começa a comer?" traz ideia de uma análise daquela situação mesmo, de forma a deixar o leitor curioso também com o que estaria por vir.

  • O homem atrás do balcão apanha a porção do bolo com a mão, larga-o no pratinho – um bolo simples, amarelo-escuro, apenas uma pequena fatia triangular. A negrinha, contida na sua expectativa, olha a garrafa de Coca-Cola e o pratinho que o garçom deixou à sua frente. Por que não começa a comer? Vejo que os três, pai, mãe e filha, obedecem em torno à mesa um discreto ritual. o narrador tem o objetivo, a partir das sentenças marcadas, de fazer uma análise da situação dos 3 familiares.

    GAB B

  • Que belo texto!


ID
2856673
Banca
IDECAN
Órgão
IPC - ES
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                      TEXTO I


                                  A Última Crônica


      A caminho de casa, entro num botequim da Gávea para tomar um café junto ao balcão. Na realidade estou adiando o momento de escrever. A perspectiva me assusta. Gostaria de estar inspirado, de coroar com êxito mais um ano nesta busca do pitoresco ou do irrisório no cotidiano de cada um. Eu pretendia apenas recolher da vida diária algo de seu disperso conteúdo humano, fruto da convivência, que a faz mais digna de ser vivida. Visava ao circunstancial, ao episódico. Nesta perseguição do acidental, quer num flagrante de esquina, quer nas palavras de uma criança ou num acidente doméstico, torno-me simples espectador e perco a noção do essencial. Sem mais nada para contar, curvo a cabeça e tomo meu café, enquanto o verso do poeta se repete na lembrança: “assim eu quereria o meu último poema”. Não sou poeta e estou sem assunto. Lanço então um último olhar fora de mim, onde vivem os assuntos que merecem uma crônica.

      Ao fundo do botequim um casal de pretos acaba de sentar-se, numa das últimas mesas de mármore ao longo da parede de espelhos. A compostura da humildade, na contenção de gestos e palavras, deixa-se acrescentar pela presença de uma negrinha de seus três anos, laço na cabeça, toda arrumadinha no vestido pobre, que se instalou também à mesa: mal ousa balançar as perninhas curtas ou correr os olhos grandes de curiosidade ao redor. Três seres esquivos que compõem em torno à mesa a instituição tradicional da família, célula da sociedade. Vejo, porém, que se preparam para algo mais que matar a fome.

      Passo a observá-los. O pai, depois de contar o dinheiro que discretamente retirou do bolso, aborda o garçom, inclinando-se para trás na cadeira, e aponta no balcão um pedaço de bolo sob a redoma. A mãe limita-se a ficar olhando imóvel, vagamente ansiosa, como se aguardasse a aprovação do garçom. Este ouve, concentrado, o pedido do homem e depois se afasta para atendê-lo. A mulher suspira, olhando para os lados, a reassegurar-se da naturalidade de sua presença ali. A meu lado o garçom encaminha a ordem do freguês.

      O homem atrás do balcão apanha a porção do bolo com a mão, larga-o no pratinho – um bolo simples, amarelo-escuro, apenas uma pequena fatia triangular. A negrinha, contida na sua expectativa, olha a garrafa de Coca-Cola e o pratinho que o garçom deixou à sua frente. Por que não começa a comer? Vejo que os três, pai, mãe e filha, obedecem em torno à mesa um discreto ritual. A mãe remexe na bolsa de plástico preto e brilhante, retira qualquer coisa. O pai se mune de uma caixa de fósforos, e espera. A filha aguarda também, atenta como um animalzinho. Ninguém mais os observa além de mim.

      São três velinhas brancas, minúsculas, que a mãe espeta caprichosamente na fatia do bolo. E enquanto ela serve a Coca-Cola, o pai risca o fósforo e acende as velas. Como a um gesto ensaiado, a menininha repousa o queixo no mármore e sopra com força, apagando as chamas. Imediatamente põe-se a bater palmas, muito compenetrada, cantando num balbucio, a que os pais se juntam, discretos: “Parabéns pra você, parabéns pra você…” Depois a mãe recolhe as velas, torna a guardá-las na bolsa. A negrinha agarra finalmente o bolo com as duas mãos sôfregas e põe-se a comê-lo. A mulher está olhando para ela com ternura – ajeita-lhe a fitinha no cabelo crespo, limpa o farelo de bolo que lhe cai ao colo. O pai corre os olhos pelo botequim, satisfeito, como a se convencer intimamente do sucesso da celebração. Dá comigo de súbito, a observá-lo, nossos olhos se encontram, ele se perturba, constrangido – vacila, ameaça abaixar a cabeça, mas acaba sustentando o olhar e enfim se abre num sorriso.

      Assim eu quereria minha última crônica: que fosse pura como esse sorriso.”

Fernando Sabino Disponível em http://contobrasileiro.com.br/a-ultima-cronica-fernando-sabino/

Na situação observada pelo escritor, o que chamou mais a sua atenção e serviu de inspiração para a sua crônica foi (foram)

Alternativas
Comentários
  • História linda !lição de vida .

  • C - embasamento: "Assim eu quereria minha última crônica: que fosse pura como esse sorriso.”


    Joyce, concordo.

  • Chorei....nossa...

  • nossa que texto. meus olhos se encheram de lagrimas!

  • KKKK que besteirol!

  • Gabarito: C

    A simplicidade chama a atenção do escritor racista.

  • Também achei esse escritor meio racista. Aff..É bem triste essa crônica, apesar de ser comovente. Achei racista por demais.

  • Apesar de algumas expressões racistas. O texto é muito interessante. Precisamos ser gratos pelo que temos. Existem pessoas que são felizes com bem menos. A felicidade não vem do que temos, vem de dar valor às coisas mais importantes pessoas, sentimentos verdadeiros, momentos...

  • Cuidado, eu errei essa questão porque não li direito o enunciado:

    A alternativa A é a crítica da crônica, que foi a que marquei.

    A alternativa C é a resposta do enunciado.

    As alternativas B e D não tem nada a ver com o enunciado, nem com o texto.

  • Lagrimas meus amigos, lagrimas!!

  • Gente, se isso caí na prova, minhas lágrimas irão cair também, que texto lindo e triste.


ID
2856676
Banca
IDECAN
Órgão
IPC - ES
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                      TEXTO I


                                  A Última Crônica


      A caminho de casa, entro num botequim da Gávea para tomar um café junto ao balcão. Na realidade estou adiando o momento de escrever. A perspectiva me assusta. Gostaria de estar inspirado, de coroar com êxito mais um ano nesta busca do pitoresco ou do irrisório no cotidiano de cada um. Eu pretendia apenas recolher da vida diária algo de seu disperso conteúdo humano, fruto da convivência, que a faz mais digna de ser vivida. Visava ao circunstancial, ao episódico. Nesta perseguição do acidental, quer num flagrante de esquina, quer nas palavras de uma criança ou num acidente doméstico, torno-me simples espectador e perco a noção do essencial. Sem mais nada para contar, curvo a cabeça e tomo meu café, enquanto o verso do poeta se repete na lembrança: “assim eu quereria o meu último poema”. Não sou poeta e estou sem assunto. Lanço então um último olhar fora de mim, onde vivem os assuntos que merecem uma crônica.

      Ao fundo do botequim um casal de pretos acaba de sentar-se, numa das últimas mesas de mármore ao longo da parede de espelhos. A compostura da humildade, na contenção de gestos e palavras, deixa-se acrescentar pela presença de uma negrinha de seus três anos, laço na cabeça, toda arrumadinha no vestido pobre, que se instalou também à mesa: mal ousa balançar as perninhas curtas ou correr os olhos grandes de curiosidade ao redor. Três seres esquivos que compõem em torno à mesa a instituição tradicional da família, célula da sociedade. Vejo, porém, que se preparam para algo mais que matar a fome.

      Passo a observá-los. O pai, depois de contar o dinheiro que discretamente retirou do bolso, aborda o garçom, inclinando-se para trás na cadeira, e aponta no balcão um pedaço de bolo sob a redoma. A mãe limita-se a ficar olhando imóvel, vagamente ansiosa, como se aguardasse a aprovação do garçom. Este ouve, concentrado, o pedido do homem e depois se afasta para atendê-lo. A mulher suspira, olhando para os lados, a reassegurar-se da naturalidade de sua presença ali. A meu lado o garçom encaminha a ordem do freguês.

      O homem atrás do balcão apanha a porção do bolo com a mão, larga-o no pratinho – um bolo simples, amarelo-escuro, apenas uma pequena fatia triangular. A negrinha, contida na sua expectativa, olha a garrafa de Coca-Cola e o pratinho que o garçom deixou à sua frente. Por que não começa a comer? Vejo que os três, pai, mãe e filha, obedecem em torno à mesa um discreto ritual. A mãe remexe na bolsa de plástico preto e brilhante, retira qualquer coisa. O pai se mune de uma caixa de fósforos, e espera. A filha aguarda também, atenta como um animalzinho. Ninguém mais os observa além de mim.

      São três velinhas brancas, minúsculas, que a mãe espeta caprichosamente na fatia do bolo. E enquanto ela serve a Coca-Cola, o pai risca o fósforo e acende as velas. Como a um gesto ensaiado, a menininha repousa o queixo no mármore e sopra com força, apagando as chamas. Imediatamente põe-se a bater palmas, muito compenetrada, cantando num balbucio, a que os pais se juntam, discretos: “Parabéns pra você, parabéns pra você…” Depois a mãe recolhe as velas, torna a guardá-las na bolsa. A negrinha agarra finalmente o bolo com as duas mãos sôfregas e põe-se a comê-lo. A mulher está olhando para ela com ternura – ajeita-lhe a fitinha no cabelo crespo, limpa o farelo de bolo que lhe cai ao colo. O pai corre os olhos pelo botequim, satisfeito, como a se convencer intimamente do sucesso da celebração. Dá comigo de súbito, a observá-lo, nossos olhos se encontram, ele se perturba, constrangido – vacila, ameaça abaixar a cabeça, mas acaba sustentando o olhar e enfim se abre num sorriso.

      Assim eu quereria minha última crônica: que fosse pura como esse sorriso.”

Fernando Sabino Disponível em http://contobrasileiro.com.br/a-ultima-cronica-fernando-sabino/

Na frase “Passo a observá-los”, o verbo observar recebeu acento porque:

Alternativas
Comentários
  • Acentua-se tonas oxítona terminada em As Es Os, EM (ns) e ditongos

  • Oxítona terminada em A.

  • GABARITO C

    De acordo com a tonicidade, as palavras são classificadas como:

    Oxítonassão aquelas cuja sílaba tônica recai sobre a última sílaba.

    Ex.: café – coração – cajá – atum – caju – papel

    Paroxítonas: são aquelas em que a sílaba tônica evidencia-se na penúltima sílaba.

    Ex.: útil – tórax – táxi – leque – retrato – passível

    Proparoxítonassão aquelas em que a sílaba tônica evidencia-se na antepenúltima sílaba.

    Ex.: lâmpada – câmara – tímpano – médico – ônibus


    ERROS, INBOX

  • Gabarito C.

    Observá-las é uma oxítona terminada em A.

  • c) É uma oxítona terminada em A.

     

     

    Oxítona (aguda) - Quando a tonicidade estiver na última sílaba.

    Exemplos: Amor, bagdali, cateter, condor, Nobel, recém, refém, cumpri-las, ven-lo, analisá-las, quartéis, obser-los.

     

     

    Regra de acentuação: Acentue todas as palavras oxítonas terminadas em: a(s), e(s), o(s), em(ens).

     

     

  • Regra de Acentuação para Oxítonas


    Acentuam-se as terminada em A(s) E(s) O(s), EM (-Ens). Ex: sofá, axé, bongó, vintém.


    Quando se vai acentuar um VERBO OXÍTONO, ignoram-se os pronomes oblíquos átonos ligados a ele. Ex.: comprá-las, revê-lo, mantém-no... (oxítonas terminadas, respectivamente, em -a, -e, e -em).


    Fonte: A Gramática para concursos públicos - FERNANDO PESTANA - 2ª EDIÇÃO.

  • Regra de Acentuação para Oxítonas


    Acentuam-se as terminada em A(s) E(s) O(s), EM (-Ens). Ex: sofá, axé, bongô, vintém.


    Quando se vai acentuar um VERBO OXÍTONO, ignoram-se os pronomes oblíquos átonos ligados a ele. Ex.: comprá-las, revê-lo, mantém-no... (oxítonas terminadas, respectivamente, em -a, -e, e -em).


    Fonte: A Gramática para concursos públicos - FERNANDO PESTANA - 2ª EDIÇÃO.

  • TODAS AS OXÍTONAS TERMINADAS EM E/A/O SEGUIDAS OU NÃO DE S SÃO ACENTUADAS.

    Quando se vai acentuar um verbo oxítono, ignoram-se os pronomes

    oblíquos átonos ligados a ele.

  • GABARITO: LETRA C

  • A) É uma paroxítona terminada em LOS. ERRADO.

    A palavra é uma oxítona.

    B) É uma oxítona terminada em LOS. ERRADO.

    Acentuam-se as oxítonas terminadas em A(s), E(s), O(s), EM e ENS.

    Não existe o LOS, e também na acentuação, ignora-se os pronomes oblíquos ligados ao termo.

    C) É uma oxítona terminada em A. CERTO.

    Acentuam-se as oxítonas terminadas em A(s), E(s), O(s), EM e ENS.

    D) É uma paroxítona terminada em A. ERRADO.

    A palavra é uma oxítona terminada em A.

    Gabarito: C.

  • Não entendi. "Observar" não acentua mas "observá-los" sim?

  • Raphael, sugiro estudar acentuação gráfica.

  • A questão em tela versa sobre regra de acentuação gráfica. Vejamos o conceito:

     Na língua portuguesa, a sílaba tônica pode aparecer em três diferentes posições; consequentemente, as palavras podem receber três classificações quanto a esse aspecto:

    •  Oxítonas são aquelas cuja sílaba tônica é a última: você, café, jiló…

    ▪Acentuam-se as palavras oxítonas terminadas em a(s), e(s), o(s) e em (ens) e nos ditongos abertos éi(s). éu(s), ói(s):

    •  Paroxítonas são aquelas cuja sílaba tônica é a penúltima: gente, âmbar, éter…

    São as palavras mais numerosas da língua e justamente por isso as que recebem menos acentos. São acentuadas as que terminam em: i, is, us, um, l, n, r, x, ps, ã, ãs, ão, ãos, , ditongo oral, crescente ou decrescente, seguido ou não de s: águas, árduo, pônei…

    •   Proparoxítonas - são aquelas cuja sílaba tônica é a antepenúltima: lágrima, trânsito…

    São todas acentuadas.

    Após vermos o conceito, iremos indicar por meio das alternativas o motivo da palavra em destaque levar acento. Vejamos:

    Passo a observá-los

     a) Incorreta.

    Inexiste regra para acentuar paroxítona terminada em LOS.

    b) Incorreta.

    Inexiste regra para acentuar oxítona terminada em LOS.

    c) Correta.

    De fato, a palavra destacada é oxítona e as oxítonas são acentuadas quando terminadas em A.

    d) Incorreta.

    A palavra "observá-los" é oxítona, pois sua tonicidade é na antepenúltima sílaba.

    GABARITO DO MONITOR: C

  • A forma "observá-los" é resultado da fusão da forma "observar" com o pronome enclítico "o".

    Nessa fusão, o R final é eliminado e o pronome O assume a forma LO.

    Devemos analisar a palavra antes do hífen "observá". Trata-se de uma oxítona terminada em A e, portanto, acentuada graficamente. É o que se afirma na letra C.

  • Não é o LOS que faz jus ao acento.... E sim o A da palavra Oxítona... Kkkk errei sabendo a regra kkkk

  • Noutra questão, a IDECAN parece ter dado preferência a regra aludida em B...


ID
2856679
Banca
IDECAN
Órgão
IPC - ES
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                      TEXTO I


                                  A Última Crônica


      A caminho de casa, entro num botequim da Gávea para tomar um café junto ao balcão. Na realidade estou adiando o momento de escrever. A perspectiva me assusta. Gostaria de estar inspirado, de coroar com êxito mais um ano nesta busca do pitoresco ou do irrisório no cotidiano de cada um. Eu pretendia apenas recolher da vida diária algo de seu disperso conteúdo humano, fruto da convivência, que a faz mais digna de ser vivida. Visava ao circunstancial, ao episódico. Nesta perseguição do acidental, quer num flagrante de esquina, quer nas palavras de uma criança ou num acidente doméstico, torno-me simples espectador e perco a noção do essencial. Sem mais nada para contar, curvo a cabeça e tomo meu café, enquanto o verso do poeta se repete na lembrança: “assim eu quereria o meu último poema”. Não sou poeta e estou sem assunto. Lanço então um último olhar fora de mim, onde vivem os assuntos que merecem uma crônica.

      Ao fundo do botequim um casal de pretos acaba de sentar-se, numa das últimas mesas de mármore ao longo da parede de espelhos. A compostura da humildade, na contenção de gestos e palavras, deixa-se acrescentar pela presença de uma negrinha de seus três anos, laço na cabeça, toda arrumadinha no vestido pobre, que se instalou também à mesa: mal ousa balançar as perninhas curtas ou correr os olhos grandes de curiosidade ao redor. Três seres esquivos que compõem em torno à mesa a instituição tradicional da família, célula da sociedade. Vejo, porém, que se preparam para algo mais que matar a fome.

      Passo a observá-los. O pai, depois de contar o dinheiro que discretamente retirou do bolso, aborda o garçom, inclinando-se para trás na cadeira, e aponta no balcão um pedaço de bolo sob a redoma. A mãe limita-se a ficar olhando imóvel, vagamente ansiosa, como se aguardasse a aprovação do garçom. Este ouve, concentrado, o pedido do homem e depois se afasta para atendê-lo. A mulher suspira, olhando para os lados, a reassegurar-se da naturalidade de sua presença ali. A meu lado o garçom encaminha a ordem do freguês.

      O homem atrás do balcão apanha a porção do bolo com a mão, larga-o no pratinho – um bolo simples, amarelo-escuro, apenas uma pequena fatia triangular. A negrinha, contida na sua expectativa, olha a garrafa de Coca-Cola e o pratinho que o garçom deixou à sua frente. Por que não começa a comer? Vejo que os três, pai, mãe e filha, obedecem em torno à mesa um discreto ritual. A mãe remexe na bolsa de plástico preto e brilhante, retira qualquer coisa. O pai se mune de uma caixa de fósforos, e espera. A filha aguarda também, atenta como um animalzinho. Ninguém mais os observa além de mim.

      São três velinhas brancas, minúsculas, que a mãe espeta caprichosamente na fatia do bolo. E enquanto ela serve a Coca-Cola, o pai risca o fósforo e acende as velas. Como a um gesto ensaiado, a menininha repousa o queixo no mármore e sopra com força, apagando as chamas. Imediatamente põe-se a bater palmas, muito compenetrada, cantando num balbucio, a que os pais se juntam, discretos: “Parabéns pra você, parabéns pra você…” Depois a mãe recolhe as velas, torna a guardá-las na bolsa. A negrinha agarra finalmente o bolo com as duas mãos sôfregas e põe-se a comê-lo. A mulher está olhando para ela com ternura – ajeita-lhe a fitinha no cabelo crespo, limpa o farelo de bolo que lhe cai ao colo. O pai corre os olhos pelo botequim, satisfeito, como a se convencer intimamente do sucesso da celebração. Dá comigo de súbito, a observá-lo, nossos olhos se encontram, ele se perturba, constrangido – vacila, ameaça abaixar a cabeça, mas acaba sustentando o olhar e enfim se abre num sorriso.

      Assim eu quereria minha última crônica: que fosse pura como esse sorriso.”

Fernando Sabino Disponível em http://contobrasileiro.com.br/a-ultima-cronica-fernando-sabino/

No período “Nesta perseguição do acidental, quer num flagrante de esquina, quer nas palavras de uma criança...”, os termos grifados são classificados gramaticalmente como:

Alternativas
Comentários
  • quer uma ou quer outra ,alternativa

  • Gabarito A

    Nesta perseguição do acidental, ora num flagrante de esquina, ora nas palavras de uma criança...

    Conjunções alternativas: ou_ou, ora_ora, quer_quer, seja_seja, nem_nem, já_já.

  • CONJUNÇÕES COORDENATIVAS ALTERNATIVAS

     

    ou, ou...ou, ora...ora, quer...quer, seja...seja, e

  • Tava tão fácil que eu desconfiei e errei. Às vezes tá na nossa cara!


ID
2856682
Banca
IDECAN
Órgão
IPC - ES
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                      TEXTO I


                                  A Última Crônica


      A caminho de casa, entro num botequim da Gávea para tomar um café junto ao balcão. Na realidade estou adiando o momento de escrever. A perspectiva me assusta. Gostaria de estar inspirado, de coroar com êxito mais um ano nesta busca do pitoresco ou do irrisório no cotidiano de cada um. Eu pretendia apenas recolher da vida diária algo de seu disperso conteúdo humano, fruto da convivência, que a faz mais digna de ser vivida. Visava ao circunstancial, ao episódico. Nesta perseguição do acidental, quer num flagrante de esquina, quer nas palavras de uma criança ou num acidente doméstico, torno-me simples espectador e perco a noção do essencial. Sem mais nada para contar, curvo a cabeça e tomo meu café, enquanto o verso do poeta se repete na lembrança: “assim eu quereria o meu último poema”. Não sou poeta e estou sem assunto. Lanço então um último olhar fora de mim, onde vivem os assuntos que merecem uma crônica.

      Ao fundo do botequim um casal de pretos acaba de sentar-se, numa das últimas mesas de mármore ao longo da parede de espelhos. A compostura da humildade, na contenção de gestos e palavras, deixa-se acrescentar pela presença de uma negrinha de seus três anos, laço na cabeça, toda arrumadinha no vestido pobre, que se instalou também à mesa: mal ousa balançar as perninhas curtas ou correr os olhos grandes de curiosidade ao redor. Três seres esquivos que compõem em torno à mesa a instituição tradicional da família, célula da sociedade. Vejo, porém, que se preparam para algo mais que matar a fome.

      Passo a observá-los. O pai, depois de contar o dinheiro que discretamente retirou do bolso, aborda o garçom, inclinando-se para trás na cadeira, e aponta no balcão um pedaço de bolo sob a redoma. A mãe limita-se a ficar olhando imóvel, vagamente ansiosa, como se aguardasse a aprovação do garçom. Este ouve, concentrado, o pedido do homem e depois se afasta para atendê-lo. A mulher suspira, olhando para os lados, a reassegurar-se da naturalidade de sua presença ali. A meu lado o garçom encaminha a ordem do freguês.

      O homem atrás do balcão apanha a porção do bolo com a mão, larga-o no pratinho – um bolo simples, amarelo-escuro, apenas uma pequena fatia triangular. A negrinha, contida na sua expectativa, olha a garrafa de Coca-Cola e o pratinho que o garçom deixou à sua frente. Por que não começa a comer? Vejo que os três, pai, mãe e filha, obedecem em torno à mesa um discreto ritual. A mãe remexe na bolsa de plástico preto e brilhante, retira qualquer coisa. O pai se mune de uma caixa de fósforos, e espera. A filha aguarda também, atenta como um animalzinho. Ninguém mais os observa além de mim.

      São três velinhas brancas, minúsculas, que a mãe espeta caprichosamente na fatia do bolo. E enquanto ela serve a Coca-Cola, o pai risca o fósforo e acende as velas. Como a um gesto ensaiado, a menininha repousa o queixo no mármore e sopra com força, apagando as chamas. Imediatamente põe-se a bater palmas, muito compenetrada, cantando num balbucio, a que os pais se juntam, discretos: “Parabéns pra você, parabéns pra você…” Depois a mãe recolhe as velas, torna a guardá-las na bolsa. A negrinha agarra finalmente o bolo com as duas mãos sôfregas e põe-se a comê-lo. A mulher está olhando para ela com ternura – ajeita-lhe a fitinha no cabelo crespo, limpa o farelo de bolo que lhe cai ao colo. O pai corre os olhos pelo botequim, satisfeito, como a se convencer intimamente do sucesso da celebração. Dá comigo de súbito, a observá-lo, nossos olhos se encontram, ele se perturba, constrangido – vacila, ameaça abaixar a cabeça, mas acaba sustentando o olhar e enfim se abre num sorriso.

      Assim eu quereria minha última crônica: que fosse pura como esse sorriso.”

Fernando Sabino Disponível em http://contobrasileiro.com.br/a-ultima-cronica-fernando-sabino/

“Como a um gesto ensaiado, a menininha repousa o queixo no mármore e sopra com força...”. No período em destaque, o autor utilizou a figura de linguagem conhecida como:

Alternativas
Comentários
  • Dentro do contexto o vocábulo "como" no início da oração dá a ideia de comparação.

    Como a um gesto ensaiado, a menininha repousa o queixo no mármore e sopra com força...”.

    GAB: D

  • Repousar o queixo não seria Eufemismo?

  • Colega Audrei, acredito que não seja, pois conforme o que pesquisei:


    (alternativa C)

    Eufemismo é uma figura de linguagem que emprega termos mais agradáveis para suavizar uma expressão.


    Não faz sentido, neste contexto, pensar a palavra repousar como um termo que deve suavizar algo. Ao ler o trecho conseguimos entender perfeitamente o gesto da menina e não notamos uma fala grosseira ou "pesada" que justificasse tal figura de linguagem.


    Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Eufemismo

  • GABARITO LETRA D . Sobre as outras :


    Metáfora: metáfora ocorre quando é utilizada uma substituição de termos que possuem significados diferentes, atribuindo a eles o mesmo sentido. Na frase abaixo o autor dá o sentido de “pensamento” ao termo “rio subterrâneo”, que nada têm em comum, mas passam a ter na oração. Ex: “Meu pensamento é um rio subterrâneo.”


    Metonímia: Metonímia é a figura de linguagem que possibilita troca de um termo por outro de mesma similaridade.É a substituição de palavras que guardam uma relação de sentido entre si. EX: A viagem à Lua significou um grande avanço para o “homem. (Neste caso a palavra homem foi empregada no lugar de “humanidade”. A parte foi citada para substituir ou representar o todo.)


    Eufemismo: Troca de um termo por outro mais “leve”, que acaba passando uma conotação mais agradável a um sentido. Um bom exemplo de eufemismo é quando trocamos o termo “morreu” por “foi para o céu“.


    FONTE: https://www.figuradelinguagem.com/

  • Metáfora -> Comparação implícita (não vem escrito a palavra "como" ou semelhantes)



    Metonímia -> uma palavra que substitui outra



    Eufemismo -> usar um termo mais agradável p suavizar/amenizar algo


    Comparação -> Comparação explícita (vem escrito a palavra "como" ou semelhantes)

  • Texto lindo!

  • Gabarito D. Comparação.


    Comparação: Os elementos aparecem no enunciado, ligados por um conectivo do tipo.

    Como, que nem, feito, assim como, tão... quanto, tal qual, ou por verbos como, parecer, assemelhar-se entre outros.

  • Lindo mesmo. :)

  • Duas figuras de linguagem presentes: Comparação e Hipérbato (inversão sintática)

  • Gabarito letra D) Comparação ou Símile.

  • Poxa que crônica linda, excelente!

  • Texto emocionante :/

  • Emocionante.

  • FIQUEI PENSANDO QUE MARMORE SERIA ESSE, POIS CASO SE REFERISSE À MESA PODERIA SE ENQUADRAR EM METONÍMIA.

  • Gabarito D

    quer saber quando o "como" exerce função de comparação ?

    Só trocar por "igual"

    Hum, vejamos então!

    Como a um gesto ensaiado

    Igual a um gesto ensaiado

  • apesar de tanta simplicidade , ou seja, tanta humildade que eles viviam , não perderam a essência do amor em família.

  • Há também uma metáfora. Repousar um queixo??? isso é uma metáfora.. Essa banca é lamentável.

  • Essa banca deveria deixar grifado o trecho que ela quer que a gente acerte. Acertei, mas fiquei na dúvida se há uma metáfora

  • comparação = o termo comparativo fica explicito

    metáfora = o termo comparativo fica implicito

    por isso temos ai uma comparação, onde o termo "como" faz papel de um termo comparativo

  • ... menininha repousa o queixo... pensei em eufemismo. errei!

  • O uso do conector "como" caracteriza uma símile, pois se trata de uma comparação com o aparecimento do conector. Usar apenas o nome COMPARAÇÃO, a meu ver, não foi muito feliz.


ID
2856694
Banca
IDECAN
Órgão
IPC - ES
Ano
2018
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Leia as assertivas abaixo e, em seguida, Assinale a alternativa correta:

Alternativas
Comentários
  • Reposta: B


    Na alternativa 'b' temos a implicação de duas proposições simples se as duas são verdadeiras a implicação é verdadeira, se a primeira é correta e a segunda é falsa a implicação é falsa, se a primeira é falsa e a segunda é verdadeira a implicação é verdadeira, SE AS DUAS SÃO FALSAS A IMPLICAÇÃO É VERDADEIRA que é o caso.





  • 1) F e V = F

    2) F -> F = V

    3) F ou F = F

    4) V -> F = F

  • Thaís Costa, observe as afirmações e as julgue:

    Ex. 2+3=7 é uma afirmação FALSA

    2=3 também é FALSA

    2+3=5 é VERDADE

    A partir desse raciocínio, você observa se é Se-->Então, Ou, E... e daí lembra da tabela verdade!

    O enunciado queria a única preposição VERDADEIRA, que é a letra B.

  • Resumo da Regra :


    P e Q - somente serão verdade se os dois termos forem verdadeiros, se não o valor da proposição sempre será falsa.


    P ou Q - sempre será falsa se os dois termos forem falsos, se não o valor da proposição sempre será verdade.


    P -> Q - sempre será falso se for V -> F, se não o valor da proposição sempre será verdade para qualquer outra combinação


    P<->Q - sempre que os termos forem V<->F ou F<->V será falso, se não o valor da proposição sempre será verdade.



    Gravando apenas estas regras é possível responder qualquer outra questão por exclusão....


    Gabarito B

  • Na condicional SÓ DÁ FALSO de V pra F.

    Se 2=3, entâo 2+3=7 ( 2=3 é Falsa, 2+3=7 é Falsa = VERDADE)

  • Condicional, "F" na antecedente, nem precisa lê o restante.

  • Uma questão dessa pra procurador? palhaçada

  • Letra: B

    e: tudo V dá V

    ou: tudo F dá F

    ou... ou: iguais dá F; diferente dá V

    se... então: V com F dá F (Vera Fischer é Falsa)

    se e somente se: iguais dá V; diferentes dá F.

  • não entendi foi nada. o que a banca queria que o aluno fizesse?

  • Gente, é uma questão de raciocínio lógico. Eles queriam a preposição que o resultado fosse verdadeiro.

    Depois que você aprende, fica divertido.

    Se estava no edital a matéria, poderia ser cobrada.

  • Obrigada Paloma Dias!

  • Quando você aprende esse negócio conectivos e de tabela-verdade as coisas ficam até divertidas :)

  • GABARITO: LETRA B

    Detalhadamente:

    A) 2=3 e 2+3=5

    2 é igual a 3? Não. Então a proposição é falsa.

    2+3=5? Sim! Então a proposição é verdadeira.

    Quando tem o conectivo e, só é verdade se todas a proposições forem verdadeiras. Como uma foi falsa e a outra verdadeira, então essa alternativa é FALSA.

    ____________________________________________________________________________________________________________________

    B) Se 2=3, então 2+3=7

    2 é igual a 3? Não. Então a proposição é falsa.

    2+3 é igual a 7? Não. Então a proposição é falsa.

    Quando tem o conectivo se...então, só é falsa se uma proposição for verdadeira e a outra for falsa. O famoso V+F=F (Vera Fischer é Falsa). Como aqui as duas foram falsas, então a alternativa é VERDADEIRA.

    ____________________________________________________________________________________________________________________

    C) 2=3 ou 2+3=7

    2 é igual a 3? Não. Então a proposição é falsa.

    2+3 é igual a 7? Não. Então a proposição é falsa.

    Quando tem o conectivo ou, só é falsa se TODAS forem falsas. As 2 proposições foram falsas, logo, essa alternativa é FALSA.

    ____________________________________________________________________________________________________________________

    D) Se 2=2, então 2+3=7

    2 é igual a 2? Sim! Então a proposição é verdadeira.

    2+3 é igual a 7? Não. Então a proposição é falsa.

    Quando tem o conectivo se...então, só é falsa se uma proposição for verdadeira e a outra for falsa. O famoso V+F=F (Vera Fischer é Falsa), então essa alternativa é FALSA.

    Como a questão pede a correta, temos que optar pela VERDADEIRA, que é a letra B.

    ____________________________________________________________________________________________________________________

    "Mas os que esperam no senhor, renovarão as suas forças, subirão com asas como águias, correrão e não se cansarão, caminharão e não se fatigarão." Isaías 40:31 

  • A F V

    2=3 e 2+3=5 ===> F

    B F F

    Se 2=3, então 2+3=7 ===> V

    C F F

    2=3 ou 2+3=7 ===> F

    D V F

    Se 2=2, então 2+3=7 ===> F

  • Gab. B

    Logo de cara você já vê que não deu Vera Fisher é Falsa, por isso a condicional é verdadeira!

  • No condicional, se ambos forem Falsos, a proposição está verdadeira. B


ID
2856697
Banca
IDECAN
Órgão
IPC - ES
Ano
2018
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

O valor das raízes do polinômio, P(x) = (x-1) (x-2) (x+3) é igual a:

Alternativas
Comentários
  • P(x)= (x-1)(x-2)(x+3)

    Para as raízes basta achar o valor que x pode assumir que torne o polinômio igual a 0, então:

    (x-1)(x-2)(x+3)=0; para resultar em zero, já que se trata de uma multiplicação, um dos 3 parenteses deve resultar em 0

    (x-1)=0 ---> x'= 1

    (x-2)=0 ---> x''= 2

    (x+3)=0 ---> x'''= -3

  • A raiz do polinômio é o valor atribuído à variável da equação que consiga tornar nulo o resultado da equação.


    (1-1) = 0

    (2-2) = 0

    (-3+3) = 0


    Letra C


ID
2856700
Banca
IDECAN
Órgão
IPC - ES
Ano
2018
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Dados os conjuntos


A= {x ∈ N / x ≥ 3},

B= {x ∈ Z / -2 ≤ x < 5} e

C= {x ∈ Z / x <4}.


Determine (AB) ∪ C.

Alternativas
Comentários
  • Primeiro vamos dividir em partes:

    1) Em Intercessão (∩) devemos fixar no conjunto apenas os elementos que se repetem nos conjuntos A e B:

    (AB)

    (A) = [3, + inf) e B = [-2, -1,0,1,2,3,4,5)

    (AB) = [ 3,4,5)



    2) Em união (u) devemos fixar todos os elementos de todos os conjuntos

    (A ∩ B) C = [3,4,5) u (-inf, 0,1,2,3,4)


    3) Resultado final

    (A ∩ B) ∪ C = (-inf,5) ou ]-inf,5[




  • Mas, se em B é x<5, como o 5 pode ser interseção com A?

  • Sávio, minha dúvida também é essa.

    Se x é menor que 5, não seria só até o 4? P ser até o 5, teria que ter o sinal do igual ali...

    Fiquei sem entender!

  • Pessoal, o colchete virado para o lado inverso do número indica que o número não está contido.

  • alguém sabe explicar?? :)

  • Para mim está perfeito o comentário da Kika. Apenas uma correção, ao meu ver, é que o 5 não faz parte do conjunto B, já que x não é igual a 5. 

    Daí que a resposta final tenha um colchete aberto no 5, indicando que ele não está incluso.

    Porém, não entendi o colchete aberto em menos infinito.. alguém saberia o motivo?

  • Inf é infinito?

  • Material sobre intervalos e representações:


    https://www.policiamilitar.mg.gov.br/conteudoportal/uploadFCK/ctpmbarbacena/15032016071111139.pdf

  • ALTERNATIVA D


    Vou copiar o comentário da Kika Fiscal e fazer algumas alterações (em relação ao número 5 e 4), vamos lá...


    Primeiro vamos dividir em partes:

    1) Em Intercessão (∩) devemos fixar no conjunto apenas os elementos que se repetem nos conjuntos A e B:

    (A ∩ B)

    (A) = [3, + infinito positivo) e

    B = [-2, -1,0,1,2,3,4) (o número 5 não entra, porque o sinal é de <, e não de < e =, logo deve ser excluído)

    (A ∩ B) = [ 3,4)



    2) Em união (U) devemos fixar (unir) todos os elementos, dos 2 conjuntos:

    Logo,

    (A ∩ B) = [3,4)


    C = (- infinito negativo, 0,1,2,3) (o número 4 não entra, porque o sinal é de <, e não de < e =, logo deve ser excluído)


    3) Resultado final - unindo os 2 conjuntos acima:


    (A ∩ B) ∪ C = (-inf, 4)


    ou ]-inf,5[


    ou (- infinito negativo, 0,1,2,3,4)

  • de onde tiraram a informação que o 4 está em A e B?? porque o 4 não aparece em B, pois se for assim então o 1, 2 tbm deveriam estar contidos nos dois conjuntos já que vem antes de 3 e 4

  • Alan, 4 faz parte do conjunto B sim! o fato de ter elementos <5, isso faz com que o 4 esteja incluso!

  • Não entendi nada! Alguém poderia explicar um pouco mais?

  • tudo bem que o colchetes ta inverso pro 5 pra indicar que ele nao faz parte do intervalo, mas ta inverso pro negativo tambem, sendo que esse faz parte do intervalo pedido

  • A= {x ∈ N / x ≥ 3}, = A= ( 3,4,5,6,7,9,...) nessa caso o 3 entra. sinal de igual ou maior

    B= {x ∈ Z / -2 ≤ x < 5} B=( -2,-1,0,1,2,3,4) nesse caso -2 enta e 5 não. sinal igual ou maior e outro de menor que

    C= {x ∈ Z / x <4}. c= ( .... -1,0,1,2,3) do infinito até o 3. o 4 não entra sinal de menor que

    Determine (A ∩ B) ∪ C.

    (3,4) u ( ..., -1,0,1,2,3) c= significa infinito até o 4

    resultado {…, – 4, – 3, – 2, – 1, 0, 1, 2, 3, 4}

    GAB D) ]-∞,5[ >>>>>> A CHAVE VIRADA PARA FORA SIGNIFICA QUE 5 NÃO ENTRA.


ID
2856703
Banca
IDECAN
Órgão
IPC - ES
Ano
2018
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Em um concurso público 1900 pessoas compareceram, e 20% dos inscritos faltaram. Qual o total de inscritos?

Alternativas
Comentários
  • Inscritos = Compareceram + Faltaram

    x = 1900 + 20% de x

    x= 1900 + 0,2x

    x - 0,2x = 1900

    0,8x = 1900

    x= 1900 / 0,8

    x= 2375

  • 80% _________1900

    20%_________X


    80 x= 20 x 1900

    80 x = 38000

    x = 38000 / 80

    x = 475 FALTARAM


    COMPARECERAM + FALTARAM

    1900 + 47 5= 2375


  • 80 * X = 1900

    100

    80X = 1900*100

    X = 1900*100

                80

    X = 2375

  • Gabarito A


    Regra de três:


    1900 --- 80%

    x --- 100%


    80x = 190000

    x = 190000 / 80

    x = 2375



    Tudo posso Naquele que me fortalece!


ID
2856706
Banca
IDECAN
Órgão
IPC - ES
Ano
2018
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Oitocentas pessoas responderam a uma pesquisa a respeito do uso de combustível em seus veículos automotivos. 550 disseram que utilizam gasolina, 350 afirmaram que utilizam etanol e 200 afirmaram que utilizam os dois combustíveis. Do total de entrevistados, qual o número de pessoas que não utilizam gasolina ou etanol.

Alternativas
Comentários
  • Utilizam gasolina e etanol = 200

     

    Utilizam só gasolina = 350 (550 - 200)

     

    Utilizam só etanol = 150 (350 - 200)

     

    200 + 350 + 150 = 700 utilizam só gasolina, só etanol ou os dois.

     

    Logo, dos 800 entrevistados, 100 não utilizam nenhum dos dois.

     

     

  • Retirando os dados:

    total de entrevistados: 800

    gasolina: 550

    etanol: 350

    gasolina + etanol: 200

    nem gasolina nem etanol: ?


    gasolina e etanol= 200- 550 (só gasolina) = 350 entrevistados

    gasolina e etanol= 200- 350 (só etanol) = 150 entrevistados

    (G e E) = 200 entrevistados

    = 700 entrevistados

    800 - 700 = 100 entrevistados não utilizam nem gasolina nem etanol

  • 800 PESSOAS.


    Utilizam gasolina 550

    Afirmam utilizar Etanol 350

    Dois Combustível 200.

    Não utilizam gasolina ou etanol.


    550 - 200 = 350

    350 - 200 = 150


    350 + 150 + 200 - 800 =

    700 - 800 = 100

    Gabarito : letra B

  • = 100.

    gasolina e etanol= 200- 550 (só gasolina) = 350 entrevistados

    gasolina e etanol= 200- 350 (só etanol) = 150 entrevistados

    (G e E) = 200 entrevistados

    = 700 entrevistados

    800 - 700 = 100 entrevistados não utilizam nem gasolina nem etanol

  • 1. Coleta os dados

    2.Faz os dois conjuntos colocando os 200 como interseção (gasolina+ etanol)

    3.Se gasolina é 550, então - 200 (da interseção) = 350. Se o etanol é 350, então - 200 (da interseção) é = 150

    4.O total de entrevistados é 800, nenhum é o que está fora (gasolina nem etanol), portanto subtrai por 700 (soma de 350+200+150)

    Resultado: 100 entrevistados. Gabarito: Letra B

  • O comentário mais didático é o do Henrique!

  • Resolvi de forma bem simples, apenas somei 550+350= 900, 900-200=700

    A diferença entre 900 e o número de entrevistados é 100.

  • Oitocentas pessoas responderam a uma pesquisa a respeito do uso de combustível em seus veículos automotivos. 550 disseram que utilizam gasolina, 350 afirmaram que utilizam etanol e 200 afirmaram que utilizam os dois combustíveis. Do total de entrevistados, qual o número de pessoas que não utilizam gasolina ou etanol.

    550-200=350

    350-200= 150

    350

    150

    +200

    ----------

    700

    ------------------------------------------------------------------

    800-700=100

  • Soma tudo:

    550 + 350 + 200= 1100.

    Ultrapassou 100 de 1000.

    Está é a resposta.

    Baseado no Método do Professor Telles

  • Meu raciocínio, do total de 800 pessoas 550 utilizam gasolina e 350 utilizam Etanol , Então, 550+350-800 = 100


ID
2856709
Banca
IDECAN
Órgão
IPC - ES
Ano
2018
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Para uma excursão ao museu, foram selecionados 8 meninos e 10 meninas. A coordenação da escola achou prudente formar uma comissão de liderança entre os estudantes selecionados, sendo que seriam escolhidos 2 meninos e 3 meninas. Quantas comissões podem ser formadas?

Alternativas
Comentários
  • Como a questão não fala em funções diferentes para os membros da comissão se usa combinação.

    Das 10 meninas serão escolhidas 3.

    Dos 8 meninos serão escolhidos 2

    Como são meninas E meninos, precisamos multiplicar as duas combinações. ( Obs: se fosse OU precisaríamos somar)


  • Gostei. Testa o conhecimento do candidato sem o fazer perder tempo com cálculos. Parabéns, Idecan

  • Para distinguir se será arranjo ou combinação basta perguntar: a ordem importa? Se a resposta for sim, será arranjo. Caso não, será combinação. Como na questão indica o E (meninas E meninos), então multiplica-se os resultados. Portanto, gabarito C.
  • Sempre fazer o teste: a ordem importa? Não = combinação, Sim = arranjo.

    Gab. C


ID
2856712
Banca
IDECAN
Órgão
IPC - ES
Ano
2018
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Ao quadruplicar a aresta de um cubo, seu volume aumentará, em:

Alternativas
Comentários
  • Suponhamos que o lado de um cubo seja igual a 1. Quadruplicando, passa a ser 4.

     

    Volume do Cubo = L³

     

    L = 4 = 4³ = 64.

  • 1 Aresta (4 lados x 1cm cada lado = 4cm)

    --> Para quadruplicar (aumenta 4x)

    4 Arestas (16 lados x 4cm cada lado = 64cm)


ID
2856718
Banca
IDECAN
Órgão
IPC - ES
Ano
2018
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Uma moeda de um real é lançada duas vezes. A probabilidade do resultado ser cara no primeiro lançamento e coroa no segundo lançamento é:

Alternativas
Comentários
  • coroa coroa

    coroa cara

    cara cara

    cara coroa


    o que eu quero/o que eu tenho

    1/4


    Se houver erros, avise-me por favor.

  • São eventos independentes, qdo se lança uma moeda, tem 50% de chance de dar cara e 50% de chance de dar coroa.

    Primeiro lançamento 1/2

    Segundo lançamento 1/2


    1/2*1/2=1/4


ID
2856721
Banca
IDECAN
Órgão
IPC - ES
Ano
2018
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Sabendo que o dia 06 de maio de um certo ano foi um domingo, então o dia 25 de setembro desse mesmo ano foi:

Alternativas
Comentários
  • Meses com 30 dias: 5 semanas mais um dia.

    Meses com 31 dias: 5 semanas mais dois dias.

     

    Se o dia 6 de maio foi um domingo, dia 1 foi uma terça.

     

    01 de maio = terça ; 31 maio = quinta (5 semanas de terça a terça + 2 dias)

     

    01 de junho = sexta ; 30 de junho = sábado (5 semanas de sexta a sexta + 1 dia)

     

    01 de julho = domingo ; 31 de julho = terça

     

    01 de agosto = quarta ; 31 de agosto = sexta

     

    01 de setembro = sábado ; 30 de setembro = domingo

     

    Se 30 de setembro = domingo

    29 de setembro = sábado

    28 de setembro = sexta

    27 de setembro = quinta

    26 de setembro = quarta

    25 de setembro = terça.

  • Passando aqui para agradecer à Ghuiara Zanotelli. Vlw

  • Sabendo que a cada 7 dias haverá um novo domingo.

    Então somamos quantos dias Até chegar a data 25 de Setembro.

    Maio (6-31)= 25

    Junho= 30

    Junho= 31

    Agosto= 31

    Setembro= 25

    25+30+31+31+25 = 142

    Se dividir 142 por 7 encontrará 20 resto 2.

    Logo, seria. Domingo + 2 dias.

    Segunda -> Terça.


    Obs: Se você não souber quantos dias cada mês tem faça o seguinte:

    https://youtu.be/2NczAAQyD2o


ID
2856724
Banca
IDECAN
Órgão
IPC - ES
Ano
2018
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Considerando o seguinte comando utilizado no console de comandos do MS-DOS, marque a alternativa que indica o seu resultado.


C:\> DIR /?

Alternativas
Comentários
  • IDECAN é ridícula...

  • Retornar  uma página de ajuda do comando DIR. 

    LETRA: C

  • Tá bom, colega Tanto faz

    Porque esse tipo de conhecimento realmente é essencial para um procurador ¬¬'

  • O professor Talindo não sabe de nada...


    Juntos somos fortes. Nem um passo daremos atrás!

    Glória a Deus!

  • ACHO QUE NEM BILL SABERIA ESSA AÍ

  • Você OLHA para o emotion da questão e lembra dos funcionários com a camisa escrito POSSO AJUDAR?

    lembra do recurso AJUDA .... e marca. rs.

    C:\> DIR /?

    Caminhando com Fé!

  • fui por eliminação

  • QUE BANCA MEQUETREFE

  • PC/CE promete...

  • GAB C

    QUESTÃO NÃO E DIFICIL

    O CARACTERE ? NÃO PODE SER USADO NA CRIÇÃO DE PASTA A PARTIR DESSA PREMISSA, NÃO E POSSIVEL:

    • LISTAR DIRETORIOS
    • CRIAR PASTAS

ID
2856727
Banca
IDECAN
Órgão
IPC - ES
Ano
2018
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Marque a alternativa que melhor representa a definição de um gabinete de computador.

Alternativas
Comentários
  • (A)

    Gabinete (ou Torre) O gabinete é uma caixa metálica ( ou com elementos de plástico ) horizontal ou vertical (nesse caso, também é chamado de torre), em que ficam todos os componentes do computador ( placas, HD, processador, etc ).


    #Favor Não Acabar Com a Versão Antiga Do Site#

  • O Brasil que eu quero é um Brasil onde as bancas sejam menos toscas!


    Juntos somos fortes. Nem um passo daremos atrás!

    Glória a Deus!

  • Gab. A

    B) Definição de chipset

    Os outros não sei no momento, alguém poderia definir?

  • Letra A

    Um gabinete de computador, também conhecido como case, caixa, chassis, carcaça ou torre, é o compartimento que contém a maioria dos componentes de um computador.

  • B) Já citada pelo colega: Chipset

    C) Periféricos:

    Periféricos são aparelhos ou placas de expansão que enviam ou recebem informações do computador. Na informática, o termo "periférico" aplica-se a qualquer equipamento ou acessório que seja ligado à CPU (unidade central de processamento), ou, em um sentido mais amplo, ao computador.

    D)Barramentos

    é um conjunto de linhas de comunicação que permitem a interligação entre dispositivos

    Fonte: pai dos - Ignorantes, Google!!

    #Nãodesista!!!

  • GABARITO: A

    É fácil lembrar,

    "gabinete" é a caixa, estrutura externa, já a "CPU", que é confundida erroneamente por algumas pessoas, é a parte que está dentro do gabinete, para ser mais exato é uma placa de circuito, o cérebro do computador.

    Abraços.

    “Dez mil homens de Harvard querem a vitória hoje!"

  • não sei qual é a pior banca aocp ou idecam ....

    RUMO A ´PMCE

  • A resposta certa com cara de pegadinha kkkk

  • A - Gabinete

    B- Chipset

    C- periféricos

    D- Barramento


ID
2856730
Banca
IDECAN
Órgão
IPC - ES
Ano
2018
Provas
Disciplina
Arquitetura de Computadores
Assuntos

Sabendo que os barramentos de um sistema computacional permite fazer a comunicação de informações entre os sistemas físicos e lógicos e que existem diversos tipos deles, marque a alternativa que melhor representa o barramento definido abaixo.


É o barramento I/O (ou E/S), responsável pela comunicação das diversas interfaces e periféricos ligados à placa-mãe, possibilitando a instalação de novas placas.

Alternativas
Comentários
  • (D)


    "É o barramento I/O (ou E/S),"

    I/O--------------> Input/Output 

    E/S-------------> Entrada/Saída



    Entrada/saída, sigla E/S (em inglês: Input/output, sigla I/O) é um termo utilizado quase que exclusivamente no ramo da computação (ou informática), indicando entrada (inserção) de dados por meio de algum código ou programa, para algum outro programa ou hardware, bem como a sua saída (obtenção de dados) ou retorno de dados, como resultado de alguma operação de algum programa, consequentemente resultado de alguma entrada.


    #Favor Não Acabar Com a Versão Antiga Do Site#


    FELIZ NATAL...


ID
2856742
Banca
IDECAN
Órgão
IPC - ES
Ano
2018
Provas
Disciplina
Arquitetura de Computadores
Assuntos

Sabendo que o processador de um dispositivo computacional é dividido em componentes, indique a alternativa com o item que realiza os cálculos matemáticos e operações lógicas.

Alternativas
Comentários
  •  

    (A)

    A unidade central de processamento ou CPU (Central Processing Unit), também conhecida como processador, é a parte de um sistema computacional, que realiza as instruções de um programa de computador, para executar a aritmética básica, lógica, e a entrada e saída de dados.


    #Favor Não Acabar Com a Versão Antiga Do Site#


    FELIZ NATAL...

  • Nas bibliografias que vejo por aí eles chama isso de ULA (unidade lógica e aritmética)


ID
2856745
Banca
IDECAN
Órgão
IPC - ES
Ano
2018
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Da estrutura interna de um disco rígido, qual componente é responsável para armazenar os dados ou informações de um computador?

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A


    "Todo disco rigído é composto por um ou mais pratos (normalmente de 1 a 5 em PCs ou mais em HDs para servidores) onde são armazenadas as informações."


    Fonte: http://www.abchd.com/disco.html

  • #Favor Não Acabar Com a Versão Antiga Do Site#

  • Minha nossa...nunca ouvi falar nisso!

  •  IDECÃO

  • praaaaaaaaaaaaaaato?

  • #Favor Não Acabar Com a Versão Antiga Do Site#

    Não consigo deixar salvo meus filtros nessa nova versão!


    Gostei (

    5

    )


  • DRIVER COM R = VERBO=SOFTWARE = PARTE QUE VOCÊ XINGA

    DRIVE SEM O R =SUBSTANTIVO = HARDWARE = PARTE QUE VOCÊ CHUTA.

    PRATO=componente é responsável para armazenar os dados ou informações de um computador




  • DRIVER COM R = VERBO=SOFTWARE = PARTE QUE VOCÊ XINGA

    DRIVE SEM O R =SUBSTANTIVO = HARDWARE = PARTE QUE VOCÊ CHUTA.

    PRATO=componente é responsável para armazenar os dados ou informações de um computador




  • Eu também prefiro a versão antiga
  • Cabeça (ou cabeçote) de leitura e gravação. Trata-se de um item de tamanho bastante reduzido que contém uma bobina que utiliza impulsos magnéticos para manipular as moléculas da superfície do disco e assim gravar dados


    Braço, tem a função de posicionar os cabeçotes acima da superfície dos pratos.


    Pratos são os discos onde os dados são armazenados.


    O atuador presente na estrutura do HD é responsável por mover o braço acima da superfície dos pratos e com isso permitir que as cabeças façam o seu trabalho.


    Barramento - São as linhas de transmissão que transmitem as informações entre o processador, memória e todos os demais periféricos do computador.

  • Para pessoas como eu que são da área de TI a questão é relativamente simples, agora para quem não é... kkkk

  • Fui pensando no prato de comida rsrs

  • Informática de DEUS de onde saiu isso!!

  • Você estuda o módulo completo de hardware em seguida vem fazer questões para fixar o assunto, daí você se depara com isso. Socorro!

  • ESSA MATÉRIA É INFINITA VC PODE ESTUDAR 10 ANOS E NUNCA VAI SABER TUDO ! ENTÃO TEMOS QUE SABER O BÁSICO.

  • Como boa amante de comida que sou pensei logo no prato fundo cheio de comida!

    Gabarito letra A pirilampos!

  • Essa banca tem umas questões sem lógica...aff!

  • GABARITO: A

    Prato é o disco, do disco rígido, cada superfície do prato de um disco rígido contêm dezenas de bilhões de bits de dados, que é onde se armazenam os dados.

    Achei esquisita essa questão porque cobra uma coisa bem técnica, ou seja, estrutura de um disco rígido, interior do disco rígido, haha, isso me parece ser algo que "somente" um técnico em informática precisa saber em provas de concursos, mas ok.

    Abraços.

    “Dez mil homens de Harvard querem a vitória hoje!"

  • Nossa! é pra ficar expert em informática.

  • Questão puxada pro cargo de procurador previdenciário. Eu acertei pq sou da área, mas isso já é um conhecimento bem avançado pra quem vai apenas trabalhar com computador.

  • pensei que era os pratos aqui de casa

  • fazer uma questão dessas pra procurador, é incompetência da banca

  • vivendo e aprendendo

  • Chutei "prato" que pela lógica da palavra seria a única a guardar alguma coisa.

    Tem que viajar pra tentar escapar em uma questão como essa. :(

  • Questão louca! Mas vejamos, O HD é um disco, logo, associei disco ao prato.

    Braço seria o objeto de leitura do disco

  • Banca PC-CE

  • foi no chute, ahuahuahauhau

  • Rapaz, nunca ouvir falar disso kkkkk

  • NUNCA NEM VI' rsrsr

  • top

  • Os pratos de um HD são onde os discos são armazenados, no geral, são de alumínio recoberto por um material magnético e por mais uma camada de material protetor. Assim, quanto mais for trabalhado o material magnético, maior será a sua capacidade de armazenamento do disco.

    Esses discos ficam posicionados sob o eixo, que é responsável por fazê-los girar. Nos HDs também possui um dispositivo chamado de cabeça, ou cabeçote, de leitura e gravação. O seu tamanho é bastante pequeno, nele contém uma bobina que usa impulsos magnéticos para que as moléculas possam se movimentar sobre o disco e assim gravar os dados. Nos modelos de HDs mais modernos, a cabeça de gravação conta com dois componentes, um responsável pela gravação e outro direcionado à leitura.

    O atuador presente na estrutura do HD é responsável por mover o braço acima da superfície dos pratos e com isso permitir que as cabeças façam o seu trabalho. Para que a movimentação sai de forma correta, o atuador conta em seu interior uma bobina que é "induzida" por imãs.

    A parte responsável por todo o armazenamento de dados são os discos magnéticos, na qual são formadas por duas partes, a primeira delas é chamada de substrato. Porém, o HD não armazena os dados em um disco metálico, na qual tem finalidade de proporcionar um instrumento gravável, deste modo estes discos são recobertos por camadas de substâncias magnéticas, dando origem ao nome de "discos magnéticos".

    Apesar dos discos magnéticos serem considerados extremamente frágeis, eles são bastante resistentes. Eles são montados em eixo que os faz sofrer rotação em alta velocidade.

    O responsável pela leitura e também gravação de dados sobre o disco magnético é chamado de "cabeça de leitura". A cabeça de leitura posiciona um leitor (uma espécie de "agulha") sobre os discos magnéticos para ler ou gravar dados. Esses dados são lidos e gravados sem que a agulha encoste no disco. Isso só acontece porque o HD é hermeticamente fechado e em consequência à alta velocidade em que o disco é submetido, a cabeça de leitura acaba sendo jogada para cima.

    O atuador é uma peça que movimenta a cabeça de leitura em torno do disco e ele funciona por atração/repulsão magnética.

    fonte: https://www.oficinadanet.com.br/post/8632-como-funciona-um-disco-rigido-hd

  • Meu amigooooo

  • OS pratos de um HD são onde os discos são armazenados, no geral, são de alumínio recoberto por um material magnético e por mais uma camada de material protetor. Assim, quanto mais for trabalhado o material magnético, maior será a sua capacidade de armazenamento do disco.

    Esses discos ficam posicionados sob o eixo, que é responsável por fazê-los girar. Nos HDs também possui um dispositivo chamado de cabeça, ou cabeçotede leitura e gravação. O seu tamanho é bastante pequeno, nele contém uma bobina que usa impulsos magnéticos para que as moléculas possam se movimentar sobre o disco e assim gravar os dados. Nos modelos de HDs mais modernos, a cabeça de gravação conta com dois componentes, um responsável pela gravação e outro direcionado à leitura.

    O atuador presente na estrutura do HD é responsável por mover o braço acima da superfície dos pratos e com isso permitir que as cabeças façam o seu trabalho. Para que a movimentação sai de forma correta, o atuador conta em seu interior uma bobina que é "induzida" por imãs.

    A parte responsável por todo o armazenamento de dados são os discos magnéticos, na qual são formadas por duas partes, primeira delas é chamada de substrato. Porém, o HD não armazena os dados em um disco metálico, na qual tem finalidade de proporcionar um instrumento gravável, deste modo estes discos são recobertos por camadas de substâncias magnéticas, dando origem ao nome de "discos magnéticos".

    Apesar dos discos magnéticos serem considerados extremamente frágeis, eles são bastante resistentes. Eles são montados em eixo que os faz sofrer rotação em alta velocidade.

    O responsável pela leitura e também gravação de dados sobre o disco magnético é chamado de "cabeça de leitura". A cabeça de leitura posiciona um leitor (uma espécie de "agulha") sobre os discos magnéticos para ler ou gravar dados. Esses dados são lidos e gravados sem que a agulha encoste no disco. Isso só acontece porque o HD é hermeticamente fechado e em consequência à alta velocidade em que o disco é submetido, a cabeça de leitura acaba sendo jogada para cima.

    O atuador é uma peça que movimenta a cabeça de leitura em torno do disco e ele funciona por atração/repulsão magnética.Os


ID
2856748
Banca
IDECAN
Órgão
IPC - ES
Ano
2018
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Considerando os recursos que podem ser consumido ou acessados na Internet, analise as seguintes informações.


I. O FTP é o protocolo utilizado para a transferência de arquivos entre duas máquinas ligadas à Internet.

II. Um correio eletrônico permite a troca de mensagens que um usuário de Internet pode fazer para outras pessoas conectados à Internet.

III. O HTTP é o protocolo utilizado para controlar a comunicação entre o servidor de Internet e o browser ou navegador.

IV. O ICMP é o protocolo responsável por estabelecer a comunicação entre os computadores emissores e receptores de maneira na qual a informação não se perca na rede.


De acordo com as afirmativa acima, marque a alternativa correta

Alternativas
Comentários
  • (B)

    (IV)Errada,pois:ICMP, sigla para o inglês Internet Control Message Protocol, é um protocolo integrante do Protocolo IP, definido pelo RFC 792, é utilizado para fornecer relatórios de erros à fonte original. Qualquer computador que utilize IP precisa aceitar as mensagens ICMP e alterar o seu comportamento de acordo com o erro relatado.


    #Favor Não Acabar Com a Versão Antiga Do Site#

  • #Favor Não Acabar Com a Versão Antiga Do Site#

  • Gabarito B.

     

    "O ICMP (Internet Control Message Protocol, Protocolo de Mensagens de Controle Internet) é usado para enviar mensagens de controle para os roteadores. Este é um protocolo da camada Internet e que funciona em conjunto com o protocolo IP. Ele pode ser usado em várias situações em que pode ser necessário que um roteador instruia outro sobre algo – normalmente quando um roteador recebe um datagrama que não pode ser entregue, ele enviará de volta ao roteador que o enviou o datagrama uma mensagem ICMP explicando o motivo pelo qual ele não pôde entregar o datagrama."

     

    https://www.clubedohardware.com.br/artigos/redes/como-o-protocolo-tcp-ip-funciona-parte-2-r34822/?nbcpage=4

  • O Protocolo da Camada Internet/Rede, o ICMP é utilizado para comunicar a ocorrência de situações anormais na transferência de um datagrama(Pacote IP), gerando relatórios de erros à fonte original e responde às consultas a respeito do estado das máquinas da rede de roteadores.


    Autor : Professor Diego Costa e Prof. Renato Carvalho

    Estratégia Concursos

  • #Favor Não Acabar Com a Versão Antiga Do Site#

  • O protocolo ICMP (Internet Control Messaging Protocol) Protocolo de Mensagens de Controle de Inter-redes trabalha com algo que o IP não trabalha: a detecção de erros nos pacotes que trafegam pela Internet. Quando um servidor recebe um pacote IP contendo dados, ele analisa aquele pacote, a fim de descobrir se há algum problema. Se não houver, o pacote é encaminhado à próxima rede; mas se houver algum problema naquele pacote, o roteador em questão constrói, por meio do protocolo ICMP, uma mensagem de erro ( ou mensagem de controle) e a envia em um pacote IP ao emissor daquele pacote defeituoso, pedindo que se tomem as providências necessárias ( como o reenvio)

    Fonte: Informática para concursos prof. João Antônio. 6ª edição, pág. 398.

  • O HTTP é o protocolo utilizado para controlar a comunicação entre o servidor de Internet e o browser ou navegador. Permite a transferência de dados entre redes de computadores.


    O FTP é o protocolo utilizado para a transferência de arquivos entre duas máquinas ligadas à Internet. (também conhecidos como ficheiros), sendo uma das mais usadas na internet.


    Correio eletrônico permite a troca de mensagens que um usuário de Internet pode fazer para outras pessoas conectadas à Internet.


    ICMP é um protocolo integrante do Protocolo IP, é utilizado para fornecer relatórios de erros à fonte original.

  • #Favor não acabar com a versão antiga do site#

  • Concordo plenamennte com o colega: 

    #Favor Não Acabar Com a Versão Antiga Do Site#

     

  • Assertiva b

    I. O FTP é o protocolo utilizado para a transferência de arquivos entre duas máquinas ligadas à Internet.

    II. Um correio eletrônico permite a troca de mensagens que um usuário de Internet pode fazer para outras pessoas conectados à Internet.

    III. O HTTP é o protocolo utilizado para controlar a comunicação entre o servidor de Internet e o browser ou navegador.

  • GABARITO B

    ICMP - protocolo utilizada para verificar situações anormais e utiliza o PING.

  • (I) Correto, ele é realmente um protocolo para transferência de arquivos entre duas máquinas conectadas à Internet; (II) Correto, ele realmente permite a troca de mensagens entre pessoas na internet; (III) Correto, ele é utilizado para controlar a comunicação a comunicação entre servidor de Internet (é um nome ruim, o ideal seria chamar de Servidor Web) e navegador; (IV) Errado, a função do ICMP é fornecer relatórios de erros e, não, estabelecer a comunicação.

  • (I) Correto, ele é realmente um protocolo para transferência de arquivos entre duas máquinas conectadas à Internet;

    (II) Correto, ele realmente permite a troca de mensagens entre pessoas na 

    internet;

    (III) Correto, ele é utilizado para controlar a comunicação a comunicação entre servidor de  Internet (é um nome ruim, o ideal seria chamar de Servidor Web) e navegador;

    (IV) Errado, a função 

    do ICMP é fornecer relatórios de erros e, não, estabelecer a comunicação.

  • Comentários do prof. Diego do Estratégia (@professordiegocarvalho):

    (I) Correto, ele é realmente um protocolo para transferência de arquivos entre duas máquinas conectadas à Internet;

    (II) Correto, ele realmente permite a troca de mensagens entre pessoas na internet;

    (III) Correto, ele é utilizado para controlar a comunicação a comunicação entre servidor de Internet (é um nome ruim, o ideal seria chamar de Servidor Web) e navegador;

    (IV) Errado, a função do ICMP é fornecer relatórios de erros e, não, estabelecer a comunicação.

    Gabarito: Letra B 

  • A questão aborda conhecimentos acerca dos protocolos de internet e suas funções, bem como a funcionalidade dos correios eletrônicos.

    Item I – O protocolo FTP realiza o envio e recebimento de arquivos na internet.

    Item II – A função dos correios eletrônicos é realizar o gerenciamento, preparo, envio e recebimento de e-mails. 

    Item III – O protocolo HTTP (em português Protocolo de Transferência de Hipertexto) é o responsável pela transferência de hipertextos, ou seja, é o protocolo que permite abrir páginas da Internet.

    Item IV – O protocolo ICMP, resumidamente, é utilizado para apontar erros relacionados à transmissão de pacotes na rede.

    Gabarito – Alternativa B.


ID
2856751
Banca
IDECAN
Órgão
IPC - ES
Ano
2018
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Considerando os conhecimentos de planilhas eletrônicas do Microsoft Excel 2007, analise as células abaixo:


A9 = -9

B5 = -45

C3 = 2


Com base nas células acima, efetue a seguinte fórmula e marque a alternativa correta.


=(B5/A9)^2 + C3

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra C.


    Ordem de resolução da questão :

    Primeiro : Parenteses

    Segundo : Potenciação

    Terceiro : Soma


  • (-45/-9)²+2

    5²+2=

    25+2= 27

  • =(-45/-9)^2 + 2

  • Qual é a resolução desta questão?

     

  • (-45/-9)²+2

    5²+2=

    Obs: ^2 é 5x5 = 25

    25+2= 27

  • essas questões, sim, sao boas, e nao essas com atalhos que ninguem usa ou viu.

  • Essa é pra não zerar.


ID
2856754
Banca
IDECAN
Órgão
IPC - ES
Ano
2018
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

No último dia 04 de março, Yulia Skripa, de 33 anos, e seu pai Serguei Skripal, de 66 anos, foram encontrados inconscientes em uma rua em Salisbury, no sul da Inglaterra. Ela e o pai foram hospitalizados após terem sido supostamente envenenados. O governo britânico atribuiu o envenenamento ao governo da Rússia. Acerca do assunto, analise as afirmativas abaixo:


I. Serguei Skripal foi coronel do serviço secreto militar russo, mas acabou condenado por alta traição por vender informações do seu país ao Reino Unido.

II. Dias após o ocorrido com Serguei e Yulia Skripa, o governo russo admitiu o seu envolvimento no atentado.

III. Segundo as autoridades britânicas, o atentado contra Serguei e Yulia Skripa foi executado com a substância Novichok, um agente nervoso produzido em laboratórios militares russos.


Podemos afirmar corretamente que:

Alternativas

ID
2856757
Banca
IDECAN
Órgão
IPC - ES
Ano
2018
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

A Organização das Nações Unidas, também conhecida pela sigla ONU, é uma organização internacional formada por mais de 190 países que se reunem voluntariamente para trabalhar pela paz e o desenvolvimento mundiais. Apesar de sua criação datar de 1945, desde o século XIX países começaram a criar organismos internacionais para cooperar em assuntos específicos. Por exemplo, já em 1865 foi fundada a União Telegráfica Internacional, conhecida hoje como União Internacional de Telecomunicações (ITU) e, em 1874, surgiu a União Postal Universal (UPU). Hoje, ambas são agências do Sistema das Nações Unidas. Em 1899, aconteceu a primeira Conferência Internacional para a Paz, em Haia (Holanda), que visava a elaborar instrumentos para a resolução de conflitos de maneira pacífica, prevenir as guerras e codificar as regras de guerra. No entanto, a Organização que podemos chamar de predecessora da ONU é a:

Alternativas
Comentários
  • C) LIGA DAS NAÇOES


  • Por Emerson Santiago


    Liga das Nações ou Sociedade das Nações era o nome de uma organização internacional criada em 1919 e autodissolvida em 1946, e que tinha como objetivo reunir todas as nações da Terra e, através da mediação e arbitragem entre as mesmas em uma organização, manter a paz e a ordem no mundo inteiro, evitando assim conflitos desastrosos como o da guerra que recentemente devastara a Europa.

    Instalada em janeiro de 1919, pelo Tratado de Versalhes, o mesmo que colocava termo à Primeira Guerra, sua sede era Genebra, cidade suíça. A Liga das Nações era organizada de uma maneira bem semelhante à da atual ONU, sendo composta de um Secretariado, Assembleia Geral, e um Conselho Executivo (semelhante ao Conselho de Segurança atual da ONU). https://www.infoescola.com/historia/liga-das-nacoes/


ID
2856760
Banca
IDECAN
Órgão
IPC - ES
Ano
2018
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

No dia 14 de julho de 2015, o Irã e as grandes potências conseguiram concluir um acordo histórico em Viena, na Áustria, para limitar o programa nuclear iraniano. O objetivo é evitar que o Irã obtenha uma arma nuclear e garantir que o seu programa nuclear seja usado apenas para fins pacíficos. Em troca, seriam retiradas as sanções internacionais contra o país de origem persa. Acerca do assunto, analise as afirmativas abaixo:


I. Na década de 1990, na sede da Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova York, foi aberto à assinatura o Tratado de Proibição Completa dos Testes Nucleares, pelo qual cada Estado Parte compromete-se a não realizar nenhuma explosão experimental de armas nucleares ou qualquer outra explosão nuclear e a proibir e impedir qualquer explosão nuclear em qualquer lugar sob sua jurisdição ou controle.

II. Diante dos efeitos destrutivos das armas nucleares, os países vencedores da Segunda Guerra Mundial, utilizando o discurso ideológico de inibir a expansão dessas armas, foram os principais responsáveis pela elaboração do Tratado de Não Proliferação Nuclear (TNP). Esse tratado foi assinado em 1968. De acordo com as normas do TNP, apenas as nações que explodiram a bomba atômica antes de 1967 têm direito de possuir esse tipo de armamento.

III. Estados Unidos da América, Rússia, Reino Unido, França, China e Coréia do Norte são os únicos países que, de acordo com os termos do Tratado de Não Proliferação Nuclear (TNP), têm direito de possuir armas nucleares.


Podemos afirmar corretamente que:

Alternativas
Comentários
  • I e II verdadeiras. sobre a II:

    "Conforme o Tratado de Não Proliferação Nuclear (TNP), os países que explodiram a bomba atômica antes de 1° de janeiro de 1967 têm o direito de possuírem esse tipo de armamento. Representados por: Estados Unidos, Rússia (sucessor da União das Repúblicas Socialistas Soviéticas), China, Reino Unido e França. Os outros que participam da TNP podem realizar o enriquecimento de urânio somente para fins pacíficos (geração de energia), sendo inspecionado pela Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA)." https://mundoeducacao.bol.uol.com.br/geografia/paises-que-possuem-armas-nucleares.htm


ID
2856766
Banca
IDECAN
Órgão
IPC - ES
Ano
2018
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

Acerca da Reforma da Previdência, analise as afirmativas abaixo:


O presidente Michel Temer deve seguir em frente com reformas econômicas em 2018, principalmente no primeiro semestre. Medidas como um novo marco regulatório para o setor de telecomunicações, cadastro positivo para o crédito e a privatização da Eletrobrás têm boas chances de serem aprovadas no Congresso. A maior dificuldade é justamente na reforma mais importante: a da Previdência.

https://exame.abril.com.br/brasil/o-que-esperar-do-cenario-politico-do-brasil-em-2018/


I. Como se trata de uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) , a Reforma da Previdência precisa contar com a aprovação de pelo menos 308 Deputados Federais em dois turnos de votação.

II. A Reforma da Previdência, para ser aprovada, não necessita passar por votação no Senado. Devido ao tema da proposta, basta que a sua aprovação se dê na Câmara dos Deputados.

III. A atual Reforma da Previdência proposta pelo governo do presidente Michel Temer consta no texto da PEC (Proposta de Emenda à Constituição) 287 / 16.


Podemos afirmar corretamente que:

Alternativas
Comentários
  • LETRA B

    A emenda precisa ser aprovada por 308 deputados. Depois, por pelo menos 49 senadores. E, para votar, o governo precisa suspender a intervenção na segurança do Rio de Janeiro como manda a Constituição.

    Proposta de Emenda à Constituição da Reforma da Previdência sugerida pelo Executivo foi protocolada na Câmara como PEC 287/16


ID
2856769
Banca
IDECAN
Órgão
IPC - ES
Ano
2018
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

Lançado pelo Governo Federal brasileiro no dia 05 de fevereiro de 2017 (pelo então ministro da Justiça, Alexandre de Moraes), o Plano Nacional de Segurança Pública possui dentre os seus objetivos, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Brasília, 06/02/17 - A proposta do Plano Nacional de Segurança Pública lançada pelo Governo Federal nesta quinta-feira (5) vai mirar na integração, coordenação e cooperação entre governo federal, estados e sociedade. Entre os pontos principais da proposta, estão a modernização do sistema penitenciário e o combate integrado às organizações criminosas. Também figuram como prioridades a redução do feminicídio e violência contra a mulher; a diminuição de homicídios dolosos e o combate integrado ao tráfico de drogas e armas.

  • Oooo uma dessa na minha prova!

  • Quando pesquisei essa questão era exatamente isso que queria saber. Valeu, parceiro!

  • Quando pesquisei essa questão era exatamente isso que queria saber. Valeu, parceiro! 2

  • Quando pesquisei essa questão era exatamente isso que queria saber. Valeu, parceiro! 2

  • Quando pesquisei essa questão era exatamente isso que queria saber. Valeu, parceiro! 3

  • Quando pesquisei essa questão era exatamente isso que queria saber. Valeu, parceiro! 4

  • Quando pesquisei essa questão era exatamente isso que queria saber. Valeu, parceiro! 5

  • Quando pesquisei essa questão era exatamente isso que queria saber. Valeu, parceiro! 6

  • Quando pesquisei essa questão era exatamente isso que queria saber. Valeu, parceiro! 7

  • Quando pesquisei essa questão era exatamente isso que queria saber. Valeu, parceiro! 7

  • Quando pesquisei essa questão era exatamente isso que queria saber. Valeu, parceiro! 8

  • gabarito (D)

    Brasília, 06/02/17 - A proposta do Plano Nacional de Segurança Pública lançada pelo Governo Federal nesta quinta-feira (5) vai mirar na integração, coordenação e cooperação entre governo federal, estados e sociedade. Entre os pontos principais da proposta, estão a modernização do sistema penitenciário e o combate integrado às organizações criminosas. Também figuram como prioridades a redução do feminicídio e violência contra a mulher; a diminuição de homicídios dolosos e o combate integrado ao tráfico de drogas e armas. 

    “Tudo será feito em conjunto para que a União possa auxiliar na obtenção desses objetivos”, disse o ministro da Justiça e Cidadania, Alexandre de Moraes.

    A execução do Plano começará no dia 15 de fevereiro pelas cidades de Natal, Aracaju e Porto Alegre. O ministro Alexandre de Moraes, esteve em Natal e Aracaju nos dias 2 e 3 de fevereiro para expor aos governadores do Rio Grande do Norte, Robinson Faria, e de Sergipe, Jackson Barreto, o Plano detalhado nas capitais dos Estados.

  • Quando pesquisei essa questão era exatamente isso que queria saber. Valeu, parceiro! 9

  • Quando pesquisei essa questão era exatamente isso que queria saber. Valeu, parceiro! 9

  • Quando pesquisei essa questão era exatamente isso que queria saber. Valeu, parceiro! 10

  • Quando pesquisei essa questão era exatamente isso que queria saber. Valeu, parceiro! 11

  • Quando pesquisei essa questão era exatamente isso que queria saber. Valeu, parceiro! 12

  • Quando pesquisei essa questão era exatamente isso que queria saber. Valeu, parceiro! 13

  • um bobo repete. o resto vai junto.


ID
2856781
Banca
IDECAN
Órgão
IPC - ES
Ano
2018
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

Segundo dados divulgados em dezembro de 2017 pelo Departamento Penitenciário Nacional (DEPEN), o total de pessoas encarceradas no Brasil, até junho de 2016 era de 726.712. Esse número acabou colocando o Brasil na terceira colocação dentre os países como a maior população carcerária do mundo. O país que lidera esse ranking é:

Alternativas
Comentários
  • A população carcerária chegou a 726 mil e se tornou a terceira maior do mundo, ultrapassando a da Rússia, que é de pouco mais de 607 mil. Neste ano, o Brasil ficou atrás de Estados Unidos, que tem mais de 2 milhões de presos, e China, com mais de 1 milhão e 600 mil pessoas encarceradas.


ID
2856784
Banca
IDECAN
Órgão
IPC - ES
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

A Constituição Federal de 1988 representou um marco na história do constitucionalismo brasileiro, buscando assegurar o exercício dos direitos sociais e individuais, a liberdade, a segurança, o bem-estar, o desenvolvimento, a igualdade e a justiça como valores supremos de uma sociedade fraterna, pluralista e sem preconceitos. Sendo Estado Democrático de Direito, a República Federativa do Brasil NÃO tem como fundamento expresso constitucionalmente:

Alternativas
Comentários
  • Questão muito simples, que exige apenas o conhecimento do texto constitucional e um pouco de atenção. Acho que se a banca não tivesse colocado entre as alternativas "A dignidade da pessoa humana" e "A prevalência dos direitos humanos", poderia ter dificultado um pouco mais, gerando certa dúvida no candidato. Veja o que diz a CRFB/1988:


    Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos:

    I - a soberania;

    II - a cidadania;

    III - a dignidade da pessoa humana;

    IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa;

    V - o pluralismo político.

    Parágrafo único. Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição.


    Abraços!

  • GAB: C

     

    PREVALÊNCIA DOS DIREITOS HUMANOS----------> princípio que rege o Brasil em suas relações internacionais !       (CF 88, Art. 4º, II)

     

    Obs: O restante está tudo certo, são fundamentos da República Federativa do Brasil expressos no art. 3º da CF.

     

     

  • FUNDAMENTOS DA RFB:


    SO CI DI VA PLU


    SOBERANIA

    CIDADANIA

    DIG DA PESSOA HUMANA

    VALORES SOCIAIS E TRA

    PLURALISMO POLÍTICO.




  • Gabarito letra c).

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL

     

     

    Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos:

     

    * MNEMÔNICO PARA OS FUNDAMENTOS DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL = "SO CI DI VA PLU"

     

    I - a soberania; ("SO")

     

    II - a cidadania ("CI")

     

    III - a dignidade da pessoa humana; ("DI")

     

    IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa; ("VA")

     

    V - o pluralismo político. ("PLU")

     

     

    Art. 2º São Poderes da União, independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo e o Judiciário. (PRINCÍPIO DA SEPARAÇÃO DOS PODERES)

     

     

    Art. 3º Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil:

     

    * MNEMÔNICO PARA OS OBJETIVOS FUNDAMENTAIS = "CON GARRA ERRA POUCO"

     

    I - construir uma sociedade livre, justa e solidária; ("CON")

     

    II - garantir o desenvolvimento nacional; ("GARRA")

     

    III - erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais; ("ERRA")

     

    IV - promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação. ("POUCO")

     

     

    Art. 4º A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações internacionais pelos seguintes princípios:

     

    * MNEMÔNICO PARA OS PRINCÍPIOS NAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS = "AINDA NÃO CONPREI RECOS"

     

    I - independência nacional; ("IN")

     

    II - prevalência dos direitos humanos; ("PRE")

     

    III - autodeterminação dos povos;("A")

     

    IV - não-intervenção; ("NÃO")

     

    V - igualdade entre os Estados; ("I")

     

    VI - defesa da paz; ("DA")

     

    VII - solução pacífica dos conflitos; ("S")

     

    VIII - repúdio ao terrorismo e ao racismo; ("RE")

     

    IX - cooperação entre os povos para o progresso da humanidade; ("CO")

     

    X - concessão de asilo político. ("CON")

     

    Parágrafo único. A República Federativa do Brasil buscará a integração econômicapolíticasocial e cultural dos povos da América Latina, visando à formação de uma comunidade latino-americana de nações.

     

    * MNEMÔNICO = "PESC"

     

    = POLÍTICA

     

    E = ECONÔMICA

     

    S = SOCIAL

     

    C = CULTURAL

     

     

     

    => Meu Instagram para concursos: https://www.instagram.com/qdconcursos/

  • O nosso bom e velho SO-CI-DI-VA-PLU ainda dá suas caras de vez em quando! hehe

    Fundamentos da República Federativa do Brasil.

    Soberania Cidadania Dignidade da Pessoa Humana Valores Sociais do Trabalho e da Livre Iniciativa Pluralismo Político

    OBS: Do artigo 1 ao artigo 4 são os Princípios Fundamentais da RFB

    Art 1 - Fundamentos

    Art 2 - Separação de Poderes

    Art 3 - Objetivo

    Art 4 - Princípio das Relações Internacionais

    instagram: @concursos_em_mapas_mentais

    https://www.dropbox.com/sh/armweiavaz7kddb/AAD-_s3J1NRlSxn1F4Hwykb1a?dl=0

  • A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito, contendo  6 fundamentos: a soberania; a cidadania; a dignidade da pessoa humana; os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa e o pluralismo político. Nesse sentido, não é fundamento expresso na CFRB/88, a prevalência dos direitos humanos que é, em essência, princípio de relação internacional.

  • Art. 4º da CF. A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações internacionais pelos seguintes princípios:

     I - independência nacional;

     II - prevalência dos direitos humanos;

     III - autodeterminação dos povos;

    IV - não-intervenção;

     V - igualdade entre os Estados;

     VI - defesa da paz;

     VII - solução pacífica dos conflitos;

     VIII - repúdio ao terrorismo e ao racismo;

     IX - cooperação entre os povos para o progresso da humanidade;

     X - concessão de asilo político.


  • Gabarito''C''.

    CF, art. 1º - Fundamentos da República Federativa do Brasil

    MnemônicoSoCiDiVaPlu

    So – soberania

    Ci – cidadania

    Di – dignidade da pessoa humana

    Va – valores sociais do trabalho e da livre iniciativa

    Plu – pluralismo político

    Estudar é o caminho para o sucesso.

  • Nessa questão o SOCIDIVAPLU funcionou...

  • SO - I - a soberania;

    CI -II - a cidadania;

    DI - III - a dignidade da pessoa humana;

    VA -IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa;

    PLU - V - o pluralismo político.

  • Gabarito C

    Fundamentos da República Federativa do Brasil

    PL SOCI for DIVA

    I - a soberania;

    II - a cidadania;

    III - a dignidade da pessoa humana;

    IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa;

    V - o pluralismo político.

  • Princípios Fundamentais

    Os fundamentos da República Federativa do Brasil estão previstos no art. 1º, da CF/1988. São eles os pilares do ordenamento jurídico brasileiro. Constituem, assim, os valores máximos, as diretrizes, os fins mais gerais orientadores de toda a nossa ordem constitucional. 

    Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como FUNDAMENTOS:

           I.           a soberania;

        II.           a cidadania;

      III.           a dignidade da pessoa humana;

      IV.           os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa;

         V.           o pluralismo político.

    Parágrafo único. Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição.

    A prevalência dos direitos humanos é uns dos princípios rege as relações internacionais da República Federativa do Brasil. que estão previsto expressamente no art. 4 da CF/88

    GAB: C

  • Gabarito: C

    → A república federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos estados e municípios e do Distrito federal, constitui-se em estado democrático de direito e tem como fundamentos.

    I- Soberania

    II- Cidadania

    III- Dignidade da pessoa humana

    IV- Valores sociais do trabalho e da livre iniciativa

    V- Pluralismo político.

    Parágrafo único. Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta constituição.

  • O famoso ''FU SO CI DI VA PLU''

    FU: Fundamentos

    SO: Soberania;

    CI: Cidadania;

    DI: Dignidade da pessoa humana;

    VA: Valores sociais do trabalho e da livre iniciativa;

    PLU: Pluralismo político

  • GABARITO: LETRA C

    Art. 1o A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos:

    I - a soberania;

    II - a cidadania

    III - a dignidade da pessoa humana;

    IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa;           

    V - o pluralismo político.

    FONTE: CF 1988

  • A questão exige do candidato o conhecimento acerca do que a Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 dispõe sobre fundamentos da República. ATENÇÃO: a questão deseja que o candidato assinale a exceção!

    Análise das assertivas:

    Alternativa A - Correta. É o que dispõe o art. 1º da CRFB/88: "A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos: (...) V - o pluralismo político".

    .Alternativa B - Correta. É o que dispõe o art. 1º da CRFB/88: "A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos: (...) III - a dignidade da pessoa humana; (...)".

    Alternativa C - Incorreta! Trata-se de princípio que rege o Brasil em suas relações internacionais, não um de seus fundamentos. Art. 4º, CRFB/88: "A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações internacionais pelos seguintes princípios: I - independência nacional; II - prevalência dos direitos humanos; III - autodeterminação dos povos; IV - não-intervenção; V - igualdade entre os Estados; VI - defesa da paz; VII - solução pacífica dos conflitos; VIII - repúdio ao terrorismo e ao racismo; IX - cooperação entre os povos para o progresso da humanidade; X - concessão de asilo político".

    Alternativa D - Correta. É o que dispõe o art. 1º da CRFB/88: "A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos: (...) IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa; (...)".

    Gabarito:

    O gabarito da questão, portanto, é a alternativa C (já que a questão pede a exceção).

  • Gabarito''C''.

    A prevalência dos direitos humanos é um dos princípios da República Federativa do Brasil observado em suas relações internacionais, nos termos do art. 4º, II, da CF/88. Dessa maneira não é um de seus fundamentos elencados no art. 1º, da Carta.

    Não desista em dias ruins. Lute pelo seus sonhos!

  • TÍTULO I

    Dos Princípios Fundamentais

    Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos:

    Fundamentos

    I - a soberania

    II - a cidadania

    III - a dignidade da pessoa humana;

    IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa

    V - o pluralismo político

    Poder constituinte

    Parágrafo único. Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição.

    Diretamente

    Plebiscito

    Referendo

    Iniciativa popular

    Indiretamente

    Representantes eleitos

    Tripartição dos poderes

    Art. 2º São Poderes da União, independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo e o Judiciário.

    Objetivos fundamentais

    Art. 3º Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil:

    I - construir uma sociedade livre, justa e solidária;

    II - garantir o desenvolvimento nacional;

    III - erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais;

    IV - promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação.

    Princípios nas relações internacionais 

    Art. 4º A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações internacionais pelos seguintes princípios:

    I - independência nacional

    II - prevalência dos direitos humanos

    III - autodeterminação dos povos

    IV - não-intervenção

    V - igualdade entre os Estados

    VI - defesa da paz

    VII - solução pacífica dos conflitos

    VIII - repúdio ao terrorismo e ao racismo

    IX - cooperação entre os povos para o progresso da humanidade

    X - concessão de asilo político

    Integração econômica, política, social e cultural

    Parágrafo único. A República Federativa do Brasil buscará a integração econômica, política, social e cultural dos povos da América Latina, visando à formação de uma comunidade latino-americana de nações.

  • Marcou a alternativa ‘c’? Pois bem, conforme o art. 4º, II, CF/88: “A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações internacionais pelos seguintes princípios: prevalência dos direitos humanos”. Já os fundamentos da República Federativa do Brasil se encontram no art. 1º da CF/88, vejamos:

    - alternativa ‘a’: art. 1º, V, CF/88 (“os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa”);

    - alternativa ‘b’: art. 1º, III, CF/88 (“a dignidade da pessoa humana”);

    - alternativa ‘d’: art. 1º, IV, CF/88 (“os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa”). 

  • ☠️ GABARITO LETRA C ☠️

    SO-CI-DI-VA-PLU

    Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos:

    I - a soberania;

    II - a cidadania;

    III - a dignidade da pessoa humana;

    IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa;

    V - o pluralismo político.

    Parágrafo único. Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição.

  • Fundamentos:

    (Macete: So Ci Di Va Plu)

    •  Soberania;
    • Cidadania;
    • Dignidade da pessoa humana;
    • Valores sociais do trabalho e da livre iniciativa;
    • Pluralismo político.

     

     Objetivos:

    (Macete: Con Ga Er Pro). Lembrar que são verbos.

    •  construir uma sociedade livre, justa e solidária;
    • garantir o desenvolvimento nacional;
    • erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais;
    • promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação.

     

      Princípios que regem as relações internacionais:

    (Macete: A Ind Não Co Pre I Re Co S)

    •  Autodeterminação dos povos;
    • Independência nacional;
    • Defesa da paz;
    • Não intervenção;
    • Cooperação entre os povos para o progresso da humanidade;
    • Prevalência dos direitos humanos;
    • Igualdade entre os Estados;
    • Repúdio ao terrorismo e ao racismo;
    • Concessão de asilo político;
    • Solução pacifica dos conflitos.

     

  • Fundamentos:

    (Macete: So Ci Di Va Plu)

    •  Soberania;
    • Cidadania;
    • Dignidade da pessoa humana;
    • Valores sociais do trabalho e da livre iniciativa;
    • Pluralismo político.

     

     Objetivos:

    (Macete: Con Ga Er Pro). Lembrar que são verbos.

    •  construir uma sociedade livre, justa e solidária;
    • garantir o desenvolvimento nacional;
    • erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais;
    • promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação.

     

      Princípios que regem as relações internacionais:

    (Macete: A Ind Não Co Pre I Re Co S)

    •  Autodeterminação dos povos;
    • Independência nacional;
    • Defesa da paz;
    • Não intervenção;
    • Cooperação entre os povos para o progresso da humanidade;
    • Prevalência dos direitos humanos;
    • Igualdade entre os Estados;
    • Repúdio ao terrorismo e ao racismo;
    • Concessão de asilo político;
    • Solução pacifica dos conflitos.

  • Fundamentos: SOCIDIVAPLU


ID
2856787
Banca
IDECAN
Órgão
IPC - ES
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

A idade mínima para concorrer aos cargos de Prefeito, Deputado estadual e Senador é de:

Alternativas
Comentários
  • LETRA B 


    A Constituição Federal de 1988 prevê apenas idade mínima como uma das condições de elegibilidade, como dispõe o artigo 14, 3º, VI:

    Art. 14, 3º - São condições de elegibilidade, na forma da lei:

    (...)

    VI - a idade mínima de:

    a) trinta e cinco anos para Presidente e Vice-Presidente da República e Senador;

    b) trinta anos para Governador e Vice-Governador de Estado e do Distrito Federal;

    c) vinte e um anos para Deputado Federal, Deputado Estadual ou Distrital, Prefeito, Vice-Prefeito e juiz de paz;

    d) dezoito anos para Vereador.

  • Gab: B

     

    Grave o número: 3530-2118

    35 = P.R. + VICE P.R. + SENADOR

    30 = GOV. + VICE GOV

    21 = DEP. + PREF. + JUIZ DA PAZ

    18 = VEREADOR

  • VI - a idade mínima de:

    a) trinta e cinco anos para Presidente e Vice-Presidente da República e Senador;

    b) trinta anos para Governador e Vice-Governador de Estado e do Distrito Federal;

    c) vinte e um anos para Deputado Federal, Deputado Estadual ou Distrital, Prefeito, Vice-Prefeito e juiz de paz;

    d) dezoito anos para Vereador.

  • Bem lembrado o colega além do número de telefone, devemos colocar em ordem os cargos de maior a menor importância.

    Telefone: 3530 21 18

    35= Presidente e Vice Presidente da República ( Cargo máximo do Executivo) e Senadores ( Representantes dos Estados) ambos de extremo poder

    30 anos= Governadores e Vice governador (Chefe Executivo Estadual) e Distrito Federal

    21anos= Deputados Estaduais, Federal, prefeito e juiz de paz

    18anos= Vereador ( Lembrar que a palavra possuem 8 letras, é bem possível de lembrar ser necessário ter 18 anos.

  • Faltou só o "respetivamente", mas tudo bem.

  • Art. 14, 3º - São condições de elegibilidade, na forma da lei:

    VI - a idade mínima de:

    a) trinta e cinco anos para Presidente e Vice-Presidente da República e Senador;

    b) trinta anos para Governador e Vice-Governador de Estado e do Distrito Federal;

    c) vinte e um anos para Deputado Federal, Deputado Estadual ou Distrital, Prefeito, Vice-Prefeito e juiz de paz;

    d) dezoito anos para Vereador.

  • Art. 14, CF:

    § 3º São condições de elegibilidade, na forma da lei:

    I - a nacionalidade brasileira;

    II - o pleno exercício dos direitos políticos;

    III - o alistamento eleitoral;

    IV - o domicílio eleitoral na circunscrição;

     V - a filiação partidária; 

    VI - a idade mínima de:

    a) trinta e cinco anos para Presidente e Vice-Presidente da República e Senador;

    b) trinta anos para Governador e Vice-Governador de Estado e do Distrito Federal;

    c) vinte e um anos para Deputado Federal, Deputado Estadual ou Distrital, Prefeito, Vice-Prefeito e juiz de paz;

    d) dezoito anos para Vereador.

  • Art. 14, CF:

    § 3º São condições de elegibilidade, na forma da lei:

    I - a nacionalidade brasileira;

    II - o pleno exercício dos direitos políticos;

    III - o alistamento eleitoral;

    IV - o domicílio eleitoral na circunscrição;

     V - a filiação partidária; 

    VI - a idade mínima de:

    a) trinta e cinco anos para Presidente e Vice-Presidente da República e Senador;

    b) trinta anos para Governador e Vice-Governador de Estado e do Distrito Federal;

    c) vinte e um anos para Deputado Federal, Deputado Estadual ou Distrital, Prefeito, Vice-Prefeito e juiz de paz;

    d) dezoito anos para Vereador.

  • TELEFONE CONSTITUCIONAL (CF) 3530-2118

  • Gabarito''B''.

    A Constituição Federal de 1988 prevê apenas idade mínima como uma das condições de elegibilidade, como dispõe o artigo 14, 3º, VI:

    3530-2118

    Art. 14, 3º - São condições de elegibilidade, na forma da lei:

    (...)

    VI - a idade mínima de:

    a) trinta e cinco anos para Presidente e Vice-Presidente da República e Senador;

    b) trinta anos para Governador e Vice-Governador de Estado e do Distrito Federal;

    c) vinte e um anos para Deputado Federal, Deputado Estadual ou Distrital, Prefeito, Vice-Prefeito e juiz de paz;

    d) dezoito anos para Vereador.

    Estudar é o caminho para o sucesso.

  • O examinador não quis complicar!

  • Que cargo é esse, Procurador Previdenciário?

    Prova tranquila

  • Art. 14, CF:

    § 3º São condições de elegibilidade, na forma da lei:

    I - a nacionalidade brasileira;

    II - o pleno exercício dos direitos políticos;

    III - o alistamento eleitoral;

    IV - o domicílio eleitoral na circunscrição;

     V - a filiação partidária; 

    VI - a idade mínima de:

    a) trinta e cinco anos para Presidente e Vice-Presidente da República e Senador;

    b) trinta anos para Governador e Vice-Governador de Estado e do Distrito Federal;

    c) vinte e um anos para Deputado Federal, Deputado Estadual ou Distrital, Prefeito, Vice-Prefeito e juiz de paz;

    d) dezoito anos para Vereador.

  • Art.14 § 3º - São condições de elegibilidade, na forma da lei:

    I - a nacionalidade brasileira;

    II - o pleno exercício dos direitos políticos;

    III - o alistamento eleitoral;

    IV - o domicílio eleitoral na circunscrição;

    V - a filiação partidária;

    VI - a idade mínima de:

     a) 35 anos para Presidente e Vice-Presidente da República e Senador;

     b) 30 anos para Governador e Vice-Governador de Estado e do Distrito Federal;

     c) 21 anos para Deputado Federal, Deputado Estadual ou Distrital, Prefeito, Vice-Prefeito e juiz   de paz;

     d) 18 anos para Vereador.

    GAB = B

  • GABARITO: LETRA B

    Art. 14. § 3o São condições de elegibilidade, na forma da lei:

    VI - a idade mínima de:

    a) trinta e cinco anos para Presidente e Vice-Presidente da República e Senador;

    b) trinta anos para Governador e Vice-Governador de Estado e do Distrito Federal;

    c) vinte e um anos para Deputado Federal, Deputado Estadual ou Distrital, Prefeito, Vice-Prefeito e juiz de paz;

    d) dezoito anos para Vereador.

    FONTE: CF 1988

  • A questão exige do candidato o conhecimento acerca do que a Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 dispõe sobre idade mínima para cargos eletivos.

    Análise das alternativas:

    Alternativa A - Incorreta. Não é o que dispõe a CRFB/88 sobre o tema.

    Alternativa B - Correta! É o que dispõe a Constituição em seu art. 14, § 3º: "São condições de elegibilidade, na forma da lei: (...) VI - a idade mínima de: a) trinta e cinco anos para Presidente e Vice-Presidente da República e Senador; b) trinta anos para Governador e Vice-Governador de Estado e do Distrito Federal; c) vinte e um anos para Deputado Federal, Deputado Estadual ou Distrital, Prefeito, Vice-Prefeito e juiz de paz; d) dezoito anos para Vereador".

    Alternativa C - Incorreta. Não é o que dispõe a CRFB/88 sobre o tema.

    Alternativa D - Incorreta. Não é o que dispõe a CRFB/88 sobre o tema.

    Gabarito:

    O gabarito da questão, portanto, é a alternativa B.

  • JUIZ DE PAZ E MINISTRO DE ESTADO DA DEFESA --> 21 ANOS.

  • JUIZ DE PAZ E MINISTRO DE ESTADO DA DEFESA --> 21 ANOS.

  • Nosso gabarito encontra-se na alternativa ‘b’. De acordo com as alíneas do art. 14, VI, CF/88, as idades mínimas como condição de elegibilidade destes cargos são: alínea ‘a’: “trinta e cinco anos para Presidente e Vice-Presidente da República e Senador”; alínea ‘c’: “vinte e um anos para Deputado Federal, Deputado Estadual ou Distrital, Prefeito, Vice-Prefeito e juiz de paz”.

  • TELEFONE CONSTITUCIONAL (CF) 3530-2118 para saber a idade do presidente, senador, governador, deputado, prefeito e vereador.

    Fonte. Colega: Wendel Willy (WW)

  • tele-pizza CF - 35302118 - não esquecer JUIZ DE PAZ (21)

ID
2856790
Banca
IDECAN
Órgão
IPC - ES
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Acerca dos direitos e garantias fundamentais, analise os itens abaixo:


I. Nenhum brasileiro será extraditado, salvo o naturalizado, em caso de crime comum, praticado antes da naturalização, ou de comprovado envolvimento em tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, na forma da lei.

II. A Constituição Federal de 1988, nos casos nela especificados, admite excepcionalmente a prisão civil por dívida.

III. As normas constitucionais definidoras dos direitos e garantias fundamentais, via de regra, são de eficácia limitada, exigindo regulamentação superveniente pelo legislador infraconstitucional.


Está(ão) correto(s) o(s) item(ns):

Alternativas
Comentários
  • LETRA A


    Assim dispõe o art.  , LI daConstituição Federal :

    - nenhum brasileiro será extraditado, salvo o naturalizado, em caso de crime comum, praticado antes da naturalização, ou de comprovado envolvimento em tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, na forma da lei;

    LXVII - não haverá prisão civil por dívida, salvo a do responsável pelo inadimplemento voluntário e inescusável de obrigação alimentícia e a do depositário infiel;

    - Art. 5º, § 1º, CF diz: "As normas definidoras dos direitos e garantias fundamentais têm aplicação imediata", quando necessário pode-se exercer tal direito por meio de ADIN por omissão ou Mandado de Injunção.

    O que as normas de eficácia limitada programáticas não tem é aplicabilidade imediata, pois necessitam de ação governamental e disponibilidade orçamentária, por isso são inseridas de forma gradativa, exceto quanto ao mínimo existencial.

  • Muito ruim as redações das questões da IDECAN.

  • Com relação ao item III:


    Em conformidade com o teor do art. 5°, § 1°, CF/88, as normas definidoras dos direitos e garantias fundamentais têm aplicação imediata, o que retrata a preocupação dos modernos sistemas constitucionais em evitar que as posições firmadas como essenciais para a identidade da Constituição não passem de retórica, ou então que sejam dependentes da atuação legislativa para que tenham eficácia. Procurou-se, com isso, superar a concepção de Estado de Direito formal, no qual os direitos fundamentais apenas ganham expressão quando regulados por lei. Todavia tal regra não é absoluta e não pode atropelar a natureza dos direitos constitucionalmente proclamados. Como existem normas constitucionais, relativas a direitos fundamentais, que são evidentemente não autoaplicáveis, isto é, que carecem de mediação legislativa para que possuam plena efetividade, é certo dizer que sozinhas não produzirão todos os seus efeitos essenciais. A título de exemplificação, vide as normas que dispõem sobre direitos fundamentais de índole social, que geralmente têm a sua plena eficácia condicionada a uma complementação legislativa ou a atuações escacais, por meio de políticas públicas. É o que acontece, por exemplo, com o direito à educação, como disposto no are. 205 da CF/88, ou com o direito ao lazer, de que cuida o art. 6°, também da CF/88.

  • SÚMULA VINCULANTE 25: É ilícita a prisão civil de depositário infiel, qualquer que seja a modalidade de depósito.


  • I - art. 5º, LI da CF

    II - lembrar da pensão alimentícia. Apesar de o texto constitucional admitir a prisão civil tanto no caso do inadimplemento voluntário e inescusável (não desculpável) de obrigação alimentícia , quanto na situação do depositário infiel, esta última não gera mais efeitos práticos. (ler súmula vinculante 25 STF)

    III - Via de regra são de eficácia plena

  • Questão desatualizada, pois a Súmula Vinculante 25 e 419 do STJ estabelece descabida a prisão civil de depositário judicial infiel.

  • A prisão civil por dívidas do depositário infiel,qualquer que seja a modalidade,é ilícita,mantendo,assim, a prisão dos devedores de pensão alimentícia.

    Súmula Vinculante 25.

  • A questão esta restringindo o raciocínio a constituição, não da margem para sumula vinculante.

    "A Constituição Federal de 1988, nos casos nela especificados, admite excepcionalmente a prisão civil por dívida."

    Um monte de gente fica copiando e colando os comentários dos outros e nem sabem responder a questão, tenha paciência viu!

    Não tem nada de desatualizado!!!

    GABARITO : A

  • Ao julgar o RE 466343, o STF entendeu que o Pacto de San José da Costa Rica, por ser um tratado supralegal revogou a legislação ordinária brasileira que regulamentava o art. 5º, LXVII, CF, em especial as leis brasileiras que previam em quais hipóteses o depositário infiel seria preso, limitando, assim, a prisão civil por descumprimento inescusável de prestação alimentícia.

     

    O RE 466343 ocasionou a edição da Súmula Vinculante n. 25 do STF: Súmula Vinculante n. 25. É ilícita a prisão civil de depositário infiel, qualquer que seja a modalidade do depósito.

  • Letra A - Correta.

    Apesar da súmula vinculante 25 não admitir prisão por dívida, depositário infiel. O Plenário do STF, no julgamento do RE 349703, admitiu a prisão por inadimplemento de dívida por pensão alimentícia. Aí é a exceção que se admite prisão por dívida. Questão sorrateira.

  • O STF entende que cabe a prisão civil por dívida se o devedor voluntariamente se recusar a pagar.

  • e só presta atenção na questão nos casos nela especificados

  • Acertei mas não está correta a redação da primeira frase.

    Isso porque da forma com a qual está escrita, pressupõe que o naturalizado só pode ser extraditado pelos crimes comuns e de tráfico antes da naturalização, quando, na verdade, ele pode ser extraditado por crime comum praticado ANTES DA NATURALIZAÇÃO e crime envolvendo tráfico ilícito de entorpecentes DEPOIS DA NATURALIZAÇÃO. Acertei porque marquei as menos erradas, mas com certeza caberia recurso para anular essa questão.

  • gente, a fafa barreto disse isso " Questão desatualizada, pois a Súmula Vinculante 25 e 419 do STJ estabelece descabida a prisão civil de depositário judicial infiel."

    esta mesmo desatualizada ???

  • Amanda Alencar,

    Como a questão pede de acordo com a Constituição Federal, está correta.

    Se pedisse de acordo com a jurisprudência, aí sim estaria desatualizada.

    Infelizmente, essas são as regras do jogo em concurso público.

  • LXVII - não haverá prisão civil por dívida, salvo a do responsável pelo inadimplemento voluntário e inescusável de obrigação alimentícia e a do depositário infiel;

    expecionamente = prisão civil por obrigação alimenticia e do depositário infiel.

  • III - Em regra, são de eficácia plena e aplicação imediata.

    Fonte: Labuta nossa de cada dia.

  • Depois da súmula 25 é ilícita a prisão civil de depositário infiel. Agora a excepcionalidade esta só na obrigação alimentícia.

  • Como um advérbio de modo, excepcionalmente representa a situação de exceção, ou seja, aquilo que ocorre fora do padrão e do normal.

    Portando, toda vez que a banca dizer excepcionalmente ela está se referindo a exceção. E por isso o item II está corretíssimo.

    Ótima questão!

  • Mais uma questão confusa desta banca. E o Tratado de San José da Costa Rica ? e a supralegalidade deste Tratado, que versa sobre direitos humanos, mas não recebeu status de emenda constitucional, impedindo assim a regulamentação de prisão do depositário infiel.

  • corretos.

    I. Nenhum brasileiro será extraditado, salvo o naturalizado, em caso de crime comum, praticado antes da naturalização, ou de comprovado envolvimento em tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, na forma da lei.

    II. A Constituição Federal de 1988, nos casos nela especificados, admite excepcionalmente a prisão civil por dívida.

  • Poderiam ter especificado o entendimento do STF na questão.

  • Se não pagar pensão alimentícia, vai preso; por isso eu digo, não case e não faça filhos.

  • Não pagar pensão alimentícia é uma dívida civil.

  • Não existe mais Constituição, mas a interpretação dada pelo STF num determinado momento.

  • via de regra são- --ILIMITADAS
  • A questão exige do candidato o conhecimento acerca do que a Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 dispõe sobre direitos e garantias fundamentais.

    Análise das assertivas:

    Assertiva I - Correta! É o que dispõe a Constituição em seu art. 5º, LI: "Nenhum brasileiro será extraditado, salvo o naturalizado, em caso de crime comum, praticado antes da naturalização, ou de comprovado envolvimento em tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, na forma da lei".

    Assertiva II - Correta! De fato, a Constituição, excepcionalmente, permite a prisão civil do depositário infiel e do devedor de obrigação alimentícia. Obs.: apesar de a redação da Constituição permanecer desse modo, após a ratificação do Pacto de São José da Costa Rica em 1992 pelo Brasil, está vedada a prisão civil do depositário infiel. Assim, atualmente, a única prisão por dívida admitida no Brasil é a do devedor de obrigação alimentícia. Art. 5º, LXVII, CRFB/88: "não haverá prisão civil por dívida, salvo a do responsável pelo inadimplemento voluntário e inescusável de obrigação alimentícia e a do depositário infiel". SV 25: "É ilícita a prisão civil de depositário infiel, qualquer que seja a modalidade de depósito".

    Assertiva III - Incorreta. Tais normas têm aplicação imediata, de acordo com a Constituição. Art. 5º, § 1º, CRFB/88: "As normas definidoras dos direitos e garantias fundamentais têm aplicação imediata".

    Gabarito:

    O gabarito da questão, portanto, é a alternativa A (apenas I e II).

  • Blz! Mas qual tipo de dívida? Temos q adivinhar oq o cabecinha do elaborador tá querendo?

  • TÍTULO II

    Dos Direitos e Garantias Fundamentais

    CAPÍTULO I

    DOS DIREITOS E DEVERES INDIVIDUAIS E COLETIVOS

    Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:

    LI - nenhum brasileiro será extraditado, salvo o naturalizado, em caso de crime comum, praticado antes da naturalização, ou de comprovado envolvimento em tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, na forma da lei

    LXVII - não haverá prisão civil por dívida, salvo a do responsável pelo inadimplemento voluntário e inescusável de obrigação alimentícia e a do depositário infiel

    Súmula vinculante 25

    – Prisão civil

    - Depositário Infiel

    É ilícita a prisão civil de depositário infiel, qualquer que seja a modalidade de depósito.

    Convenção americana de direitos humanos (Pacto de San José da costa rica)

    Artigo 7º - Direito à liberdade pessoal

    7. Ninguém deve ser detido por dívidas. Este princípio não limita os mandados de autoridade judiciária competente expedidos em virtude de inadimplemento de obrigação alimentar.

  • Deixa de pagar alimentos pode ensejar prisão civil.

    OBS - Agora na Pandemia não pode haver a segregação do irresponsável que não paga pensão ao filho.

  • As normas constitucionais definidoras dos direitos e garantias fundamentais, via de regra, são de eficácia limitada → ERRADO.

    logo mata as alternativas B,C,D. Restando a letra A

    #BORA VENCER

  • ☠️ GABARITO LETRA A ☠️

    - nenhum brasileiro será extraditado, salvo o naturalizado, em caso de crime comum, praticado antes da naturalização, ou de comprovado envolvimento em tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, na forma da lei;

    LXVII - não haverá prisão civil por dívida, salvo a do responsável pelo inadimplemento voluntário e inescusável de obrigação alimentícia e a do depositário infiel;

    - Art. 5º, § 1º, CF diz: "As normas definidoras dos direitos e garantias fundamentais têm aplicação imediata", quando necessário pode-se exercer tal direito por meio de ADIN por omissão ou Mandado de Injunção.

    O que as normas de eficácia limitada programáticas não tem é aplicabilidade imediata, pois necessitam de ação governamental e disponibilidade orçamentária, por isso são inseridas de forma gradativa, exceto quanto ao mínimo existencial.

  • Francamente!

  • De acordo com o texto frio da CF é possível sim, apesar de não ser mais aceito por conta da assinatura do tratado do pacto de San José.

ID
2856793
Banca
IDECAN
Órgão
IPC - ES
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

De acordo com os dispositivos constitucionais, compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre:

Alternativas
Comentários
  • D) EXISTEM ASSUNTOS QUE QUANTO MAIS AMPLOS E DEBATIDOS É MELHOR PARA O SEU RESULTADO. PROTEGER A INFÂNCIA E A JUVENTUDE É INTERESSE DE TODOS, JÁ OUTROS ASSUNTOS DEVEM SER MAIS RESTRITOS PARA OCASIONAR INTERESSES ALHEIOS À SUA FUNÇÃO.

  • Gabarito letra d).

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL

     

     

    a) Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre:

     

    XXIII - seguridade social.

     

     

    b) Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre:

     

    XXV - registros públicos.

     

     

    c) Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre:

     

    XXIX - propaganda comercial.

     

     

    d) Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre:

     

    XV - proteção à infância e à juventude.

     

     

    COMPLEMENTO

     

    Seguem alguns mnemônicos e dicas que me ajudaram a resolver essa questão:

     

     

    Competência privativa da União = "CAPACETE DE PMS"

     

    "CCivil

     

    "AAgrário

     

    "PPenal

     

    "AAeronáutico

     

    "CComercial

     

    Obs:

     

    Propaganda Comercial e Direito Comercial = Privativa da União

     

    Junta Comercial = Concorrente da União, Estados e Distrito Federal

     

    "EEleitoral

     

    "TTrabalho + Transito e Transporte

     

    "EEspacial

     

    "DEDesapropriação

     

    "P= Processual

     

    Obs:

     

    Procedimentos em matéria processual = Concorrente da União, Estados e Distrito Federal

     

    "M= Marítimo

     

    "S= Seguridade Social

     

    Obs:

     

    Previdência Social = Concorrente da União, Estados e Distrito Federal

     

    * Sistemas de consórcios e sorteios = PRIVATIVA DA UNIÃO.

     

    Súmula Vinculante 2: É inconstitucional a lei ou ato normativo Estadual ou Distrital que disponha sobre sistemas de consórcios e sorteios, inclusive bingos e loterias.

     

    ** Legislar sobre diretrizes e bases da educação nacional = Privativa da União

     

    *** Legislar sobre educação, cultura, ensino, desporto, ciência, tecnologia, pesquisa, desenvolvimento e inovação = Concorrente da União, Estados e Distrito Federal

     

     

    Competência concorrente da União, Estados e Distrito Federal = "PUFETO"

     

    "P" = Penitenciário 

     

    "U" = Urbanístico

     

    "F" = Financeiro

     

    "E" = Econômico

     

    "T" = Tributário

     

    "O" = Orçamento

     

     

    * DICA: RESOLVER A Q839054.

     

     

    ** Destaco outras 4 dicas que me ajudaram nessa "decoreba":

     

    1) Quando a competência é comum, não há a expressão "legislar". Se aparecer competência comum e legislar, o item estará errado.

     

    2) No âmbito da competência concorrente, conforme o caput do artigo 24, não há Municípios. Portanto, a expressão "concorrente" e "Municípios" se excluem.

     

    3) Competência privativa (Art. 22) e concorrente (Art. 24) = LEGISLAR.

     

    4) Competência exclusiva da União (Art. 21) e competência comum (Art. 23) = COMPETÊNCIAS ADMINISTRATIVAS + NÃO HÁ "LEGISLAR".

     

     

     

    => Meu Instagram para concursos: https://www.instagram.com/qdconcursos/

  • Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre: XXIII - seguridade social; XXV - registros públicos; XXIX - propaganda comercial.


    Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre: XV - proteção à infância e à juventude;




  • Seguridade social - Competência privativa Saúde, assistência social e previdência social - Competência concorrente
  • Atenção, pessoal!

    Previdência social: concorrente da U/E/DF

    Seguridade social: privativa da União

    Algumas competências que as bancas podem criar peguinhas:

    Proteção e garantia das pessoas portadoras de deficiência: comum da U/E/DF/M

    Proteção e integração social das pessoas portadoras de deficiência: concorrente da U/E/DF

    Proteção do meio ambiente e combate a poluição em qualquer das suas formas: comum da U/E/DF/M

    Proteção ao meio ambiente e controle da poluição: concorrente da U/E/DF

    Responsabilidade por dano ao meio ambiente: concorrente da U/E/DF

    Questões processuais: privativa da União

    Questões procedimentais em matéria processual: concorrente da U/E/DF

  • Seguridade social -----> Privativa da União

    Previdência social -----> Concorrente.

  • segUridade social = União

    previdênCia = Concorrente

  • GB D

    PMGOOO

  • GB D

    PMGOOO

  • LETRA D.

    É de competência privativa da União legislar sobre: seguridade social, registros públicos e propaganda comercial.

    Questão comentada pelo Prof. Wellington Antunes

  • Dica:

    Vc só está seguro com a união> seguridade social = privativa da união.

    previdência social> concorrente.

    Sucesso, Bons estudos, Nãodesista!

  • A questão exige do candidato o conhecimento acerca do que a Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 dispõe sobre competência legislativa concorrente.

    Análise das alternativas:

    Alternativa A – Incorreta. Trata-se de competência privativa da União. Art. 22, CRFB/88: "Compete privativamente à União legislar sobre: (...) XXIII - seguridade social; (...)".

    Alternativa B – Incorreta. Trata-se de competência privativa da União. Art. 22, CRFB/88: "Compete privativamente à União legislar sobre: (...) XXV - registros públicos; (...)".

    Alternativa C - Incorreta. Trata-se de competência privativa da União. Art. 22, CRFB/88: "Compete privativamente à União legislar sobre: (...) XXIX - propaganda comercial".

    Alternativa D - Correta! É o que dispõe a Constituição em seu art. 24: "Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre: (...) XV - proteção à infância e à juventude; (...)".

    Gabarito:

    O gabarito da questão, portanto, é a alternativa D.

  • A

    Seguridade social - COMPETENCIA PRIVATIVA, LEGISLATIVA, DELEGÁVEL DA UNIÃO - Art. 22, inc. XXIII da CF/88

    B

    Registros públicos - COMPETENCIA PRIVATIVA, LEGISLATIVA, DELEGÁVEL DA UNIÃO - Art. 22, inc. XXV da CF/88

    C

    Propaganda comercial - COMPETENCIA PRIVATIVA, LEGISLATIVA, DELEGÁVEL DA UNIÃO - Art. 22, inc. XXIX da CF/88

    D

    Proteção à infância e à juventude - COMPETENCIA LEGISLATIVA CONCORRENTE (U,E e DF - não tem M) - Art. 24, inc. XV da CF/88


ID
2856796
Banca
IDECAN
Órgão
IPC - ES
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Compete aos Municípios, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • LETRA D


    Art. 30. Compete aos Municípios:

    - legislar sobre assuntos de interesse local;

    II - suplementar a legislação federal e a estadual no que couber;

    III - instituir e arrecadar os tributos de sua competência, bem como aplicar suas rendas, sem prejuízo da obrigatoriedade de prestar contas e publicar balancetes nos prazos fixados em lei;

    IV - criar, organizar e suprimir distritos, observada a legislação estadual;

    - organizar e prestar, diretamente ou sob regime de concessão ou permissão, os serviços públicos de interesse local, incluído o de transporte coletivo, que tem caráter essencial;

    VI - manter, com a cooperação técnica e financeira da União e do Estado, programas de educação pré-escolar e de ensino fundamental;

    VI - manter, com a cooperação técnica e financeira da União e do Estado, programas de educação infantil e de ensino fundamental; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 53, de 2006)

    VII - prestar, com a cooperação técnica e financeira da União e do Estado, serviços de atendimento à saúde da população;

    VIII - promover, no que couber, adequado ordenamento territorial, mediante planejamento e controle do uso, do parcelamento e da ocupação do solo urbano;

    IX - promover a proteção do patrimônio histórico-cultural local, observada a legislação e a ação fiscalizadora federal e estadual.

  • Art. 21. Compete à União:

    XII - explorar, diretamente ou mediante autorização, concessão ou permissão:

    a) os serviços de radiodifusão sonora, e de sons e imagens; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 8, de 15/08/95:)


  • GABARITO: D

    Art. 21. Compete à União:

    XII - explorar, diretamente ou mediante autorização, concessão ou permissão:

    a) os serviços de radiodifusão sonora, e de sons e imagens;

  • GABARITO: LETRA D

    Art. 21. Compete à União:

    XII - explorar, diretamente ou mediante autorização, concessão ou permissão:

    a) os serviços de radiodifusão sonora, e de sons e imagens;

    FONTE: CF 1988

  • A questão exige conhecimento sobre organização do Município e pede ao candidato que assinale o item incorreto. Vejamos.

    a) Criar, organizar e suprimir distritos, observada a legislação estadual.

    Correto, nos termos do art. 30, IV, CF: Art. 30. Compete aos Municípios: IV - criar, organizar e suprimir distritos, observada a legislação estadual;

    b) Legislar sobre assuntos de interesse local.

    Correto, nos termos do art. 30, I, CF: Art. 30. Compete aos Municípios: I - legislar sobre assuntos de interesse local;

    c) Suplementar a legislação federal e a estadual no que couber.

    Correto, nos termos do art. 30, II, CF: Art. 30. Compete aos Municípios: II - suplementar a legislação federal e a estadual no que couber;

    d) Explorar, diretamente ou mediante autorização, concessão ou permissão, os serviços de radiodifusão sonora.

    Errado e, portanto, gabarito da questão. Trata-se de competência exclusiva da União, nos termos do art. 21, XII, "a", CF: Art. 21. Compete à União: XII - explorar, diretamente ou mediante autorização, concessão ou permissão:

    a) os serviços de radiodifusão sonora, e de sons e imagens;   

    Gabarito: E

  • Art. 30. Compete aos Municípios:

    I - legislar sobre assuntos de interesse local;

    II - suplementar a legislação federal e a estadual no que couber;      

    IV - criar, organizar e suprimir distritos, observada a legislação estadual;

    Gabarito: Letra D

  • ERRADA - LETRA D

    COMPETE À UNIÃO: explorar, diretamente ou mediante autorização, concessão ou permissão

  • Gabarito D

    Compete à União os serviços de radiodifusão sonora, e de sons e imagens.


ID
2856799
Banca
IDECAN
Órgão
IPC - ES
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

A Constituição Federal atualmente permite que a intervenção para pôr termo a grave comprometimento da ordem pública seja realizada:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A

     

     

    Art. 34. A União não intervirá nos Estados nem no Distrito Federal, exceto para:

     

            III -  pôr termo a grave comprometimento da ordem pública;

  • Existe Intervenção federal (art. 34 da CF) e intervenção estadual (art. 35 da CF), porém, a hipótese apresentada na questão existe apenas na intervenção federal.

  • Até existe a INTERVENÇÃO ESTATUAL (art. 35, CF), todavia, para "pôr termo a grave comprometimento da ordem pública", apenas a intervenção da UNIÃO é permitida (art. 34, III, CF)

  • Art. 35. O Estado não intervirá em seus Municípios, nem a União nos Municípios localizados em Território Federal, exceto quando:

    I - deixar de ser paga, sem motivo de força maior, por dois anos consecutivos, a dívida fundada;

    II - não forem prestadas contas devidas, na forma da lei;

    III – não tiver sido aplicado o mínimo exigido da receita municipal na manutenção e desenvolvimento do ensino e nas ações e serviços públicos de saúde; 

    IV - o Tribunal de Justiça der provimento a representação para assegurar a observância de princípios indicados na Constituição Estadual, ou para prover a execução de lei, de ordem ou de decisão judicial.


  • Apenas a União possui a competência de intervenção para pôr termo a grave comprometimento da ordem pública

    DA INTERVENÇÃO

    Art. 34. A União não intervirá nos Estados nem no Distrito Federal, exceto para:

    III - pôr termo a grave comprometimento da ordem pública;

    Art. 35. O Estado não intervirá em seus Municípios, nem a União nos Municípios localizados em Território Federal, exceto quando:

    I - deixar de ser paga, sem motivo de força maior, por dois anos consecutivos, a dívida fundada;

    II - não forem prestadas contas devidas, na forma da lei;

    III – não tiver sido aplicado o mínimo exigido da receita municipal na manutenção e desenvolvimento do ensino e nas ações e serviços públicos de saúde;

    IV - o Tribunal de Justiça der provimento a representação para assegurar a observância de princípios indicados na Constituição Estadual, ou para prover a execução de lei, de ordem ou de decisão judicial.

  • Lembrando que o Distrito Federal não realiza intervenção, pois não pode ser dividido em municípios.

    Vamos que Vamos

  • GABARITO: A

    Art. 34. A União não intervirá nos Estados nem no Distrito Federal, exceto para:

            III - pôr termo a grave comprometimento da ordem pública;

  • O Estudante Solidário poderia colocar as frases dele, mas só depois de comentar a questão ou colocar textos que agregassem nosso conhecimento sobre o assunto nela abordado, assim como muitos colegas do Qconcursos fazem (obrigado a todos que comentam as alternativas das questões).

    O Estudante Solidário, além de não ajudar em nada, só demonstra carência com os comentários que faz. Alem de ser chato pra caramba por lembrar uma horrível metodologia análoga ao coach "quântico".

  • Para fixar as hipóteses...

    Art. 34. A União não intervirá nos Estados nem no Distrito Federal, exceto para:

    I - manter a integridade nacional;

    II - repelir invasão estrangeira ou de uma unidade da Federação em outra;

    III - pôr termo a grave comprometimento da ordem pública;

    IV - garantir o livre exercício de qualquer dos Poderes nas unidades da Federação;

    V - reorganizar as finanças da unidade da Federação que:

    a) suspender o pagamento da dívida fundada por mais de dois anos consecutivos, salvo motivo de força maior;

    b) deixar de entregar aos Municípios receitas tributárias fixadas nesta Constituição, dentro dos prazos estabelecidos em lei;

    VI - prover a execução de lei federal, ordem ou decisão judicial;

    VII - assegurar a observância dos seguintes princípios constitucionais:

    a) forma republicana, sistema representativo e regime democrático;

    b) direitos da pessoa humana;

    c) autonomia municipal;

    d) prestação de contas da administração pública, direta e indireta.

       e) aplicação do mínimo exigido da receita resultante de impostos estaduais, compreendida a proveniente de transferências, na manutenção e desenvolvimento do ensino e nas ações e serviços públicos de saúde.    

  • A questão exige do candidato o conhecimento acerca do que a Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 dispõe sobre intervenção federal.

    Análise das alternativas:

    Alternativa A – Correta! É o que dispõe a Constituição em seu art. 34: "A União não intervirá nos Estados nem no Distrito Federal, exceto para: (...) III - pôr termo a grave comprometimento da ordem pública; (...)".

    Alternativa B – Incorreta. Não é o que dispõe a CRFB/88 sobre o tema.

    Alternativa C - Incorreta. Não é o que dispõe a CRFB/88 sobre o tema.

    Alternativa D - Incorreta. Não é o que dispõe a CRFB/88 sobre o tema.

    Gabarito:

    O gabarito da questão, portanto, é a alternativa A.

  • É cada chute certeiro que nós dá nessas questões de organização! kkkk

  • Não existe intervenção DISTRITAL, com isso você eliminava todas as alternativas erradas.

  • Apenas a União nos Estados


ID
2856802
Banca
IDECAN
Órgão
IPC - ES
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

De acordo com a Constituição Federal, são Funções Essenciais à Justiça:

Alternativas
Comentários
  • Art. 127. O Ministério Público é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis.

    Art. 134. A Defensoria Pública é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe, como expressão e instrumento do regime democrático, fundamentalmente, a orientação jurídica, a promoção dos direitos humanos e a defesa, em todos os graus, judicial e extrajudicial, dos direitos individuais e coletivos, de forma integral e gratuita, aos necessitados, na forma do inciso LXXIV do art. 5º desta Constituição Federal. (Nova redação dada pela EC 80/14)

  • o tribunal de contas, não integra o judiciário (art. 92), representa órgão de controle externo (art. 71 e ss)

  • Gab: B

     

    No Capítulo IV da CF/88 consta as Funções Essenciais à Justiça, quais sejam:

    Art. 127. Ministério Público

    Art. 131. Advocacia Pública

    Art. 134. Defensoria Pública

  • B) O Ministério Público e a Defensoria Pública.

  • GABARITO B

    Funções Essenciais à Justiça: DAMA

    Defensoria Pública

    Advocacia Pública

    Ministério Público 

    Advocacia Privada

  • Procurador Previdenciário?? WTF

  • GABARITO= B

    DAMA

    PM/SC

    DEUS

  • A questão exige do candidato o conhecimento acerca do que a Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 dispõe sobre funções essenciais à Justiça.

    Análise das alternativas:

    Alternativa A – Incorreta. O Poder Judiciário não está incluído no Capítulo IV da Constituição, que dispõe sobre as funções essenciais à Justiça.

    Alternativa B – Correta! O Capítulo IV da Constituição dispõe sobre as funções essenciais à Justiça e nele estão abrangidos o Ministério Público, a Advocacia Pública, a Advocacia e a Defensoria Pública. "CAPÍTULO IV DAS FUNÇÕES ESSENCIAIS À JUSTIÇA (...) SEÇÃO I DO MINISTÉRIO PÚBLICO (...) SEÇÃO II DA ADVOCACIA PÚBLICA (...) SEÇÃO III DA ADVOCACIA (...) SEÇÃO IV DA DEFENSORIA PÚBLICA (...)".

    Alternativa C - Incorreta. O Poder Judiciário não está incluído no Capítulo IV da Constituição, que dispõe sobre as funções essenciais à Justiça.

    Alternativa D - Incorreta. Os Tribunais de Contas não estão incluídos no Capítulo IV da Constituição, que dispõe sobre as funções essenciais à Justiça.

    Gabarito:

    O gabarito da questão, portanto, é a alternativa B.

  • APROVEITAR O GANCHO DOS COMENTÁRIOS E FIXAR ESSE MNEMÔNICO DAMA

    Funções Essenciais à Justiça: DAMA

    Defensoria Pública

    Advocacia Pública

    Ministério Público 

    Advocacia Privada

    FÉ PARA VENCER, FÉ PARA PROSSEGUIR, FÉ PARA BRILHAR! BONS ESTUDOS DEUS ABENÇOE!

  • Funções Essenciais à Justiça: MAD

    Defensoria Pública

    Advocacia Pública/Privada

    Ministério Público 


ID
2856805
Banca
IDECAN
Órgão
IPC - ES
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência. Nesse cenário, analise os itens abaixo:


I. Viola a Constituição Federal a nomeação de cônjuge, companheiro ou parente em linha reta, colateral ou por afinidade, até o terceiro grau, inclusive, da autoridade nomeante ou de servidor da mesma pessoa jurídica investido em cargo de direção, chefia ou assessoramento, para o exercício de cargo em comissão ou de confiança ou, ainda, de função gratificada na administração pública direta e indireta em qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, compreendido o ajuste mediante designações recíprocas.

II. O direito ao auxílio-alimentação se estende aos servidores inativos.

III. Não cabe ao Poder Judiciário, que não tem função legislativa, aumentar vencimentos de servidores públicos sob o fundamento de isonomia.


Está(ão) correto(s) o(s) item(ns):

Alternativas
Comentários
  • I - Súmula Vinculante 13

    A nomeação de cônjuge, companheiro ou parente em linha reta, colateral ou por afinidade, até o terceiro grau, inclusive, da autoridade nomeante ou de servidor da mesma pessoa jurídica investido em cargo de direção, chefia ou assessoramento, para o exercício de cargo em comissão ou de confiança ou, ainda, de função gratificada na administração pública direta e indireta em qualquer dos poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, compreendido o ajuste mediante designações recíprocas, viola a Constituição Federal. 


    II - Súmula 680 STF

    O direito ao auxílio-alimentação não se estende aos servidores inativos.

    O direito ao vale-refeição e ao auxílio-alimentação não se estende aos inativos e pensionistas, vez que se trata de verba indenizatória destinada a cobrir os custos de refeição devida exclusivamente ao servidor que se encontrar no exercício de suas funções, não se incorporando à remuneração nem aos proventos de aposentadoria.


    III - Súmula 339 STF

    Não cabe ao Poder Judiciário, que não tem função legislativa, aumentar vencimentos de servidores públicos sob fundamento de isonomia.

  • O Judiciário tem função legislativa, atípica, mas tem.

  • Função atípica existe.


  • Resposta Letra C


    Comentários -


    I. Viola a Constituição Federal a nomeação de cônjuge, companheiro ou parente em linha reta, colateral ou por afinidade, até o terceiro grau, inclusive, da autoridade nomeante ou de servidor da mesma pessoa jurídica investido em cargo de direção, chefia ou assessoramento, para o exercício de cargo em comissão ou de confiança ou, ainda, de função gratificada na administração pública direta e indireta em qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, compreendido o ajuste mediante designações recíprocas. ITEM CORRETO CONFORME SÚMULA VINCULANTE 13


    II. O direito ao auxílio-alimentação se estende aos servidores inativos. ITEM ERRADO CONFORME SÚMULA 680 STF -

    O direito ao vale-refeição e ao auxílio-alimentação não se estende aos inativos e pensionistas, vez que se trata de verba indenizatória destinada a cobrir os custos de refeição devida exclusivamente ao servidor que se encontrar no exercício de suas funções, não se incorporando à remuneração nem aos proventos de aposentadoria.


    III. Não cabe ao Poder Judiciário, que não tem função legislativa, aumentar vencimentos de servidores públicos sob o fundamento de isonomia. ITEM CORRETO CONFORME SÚMULA 339 STF


    Bons estudos

  • Errei a questão por julgar o item I inadequadamente no que tange ser "compreendido". Interpretei como se o nepotismo cruzado fosse aceito e não que está incluído na vedação.

  • quem escreve o regimento interno dos tribunais, senhor? óbvio que tem função legislativa no judiciário...

  • Assertiva I - Súmula Vinculante 13 Assertiva II - Súmula Vinculante 55 Assertiva III - Súmula Vinculante 37
  • Observação

    ● A Súmula 339 do STF foi convertida na Súmula Vinculante 37.

    ● A Súmula 680 do STF foi convertida na Súmula Vinculante 55.

  • Súmula Vinculante 55

    O direito ao auxílio-alimentação não se estende aos servidores inativos.

  • GABARITO: C

    I - CERTO: Súmula Vinculante 13: A nomeação de cônjuge, companheiro ou parente em linha reta, colateral ou por afinidade, até o terceiro grau, inclusive, da autoridade nomeante ou de servidor da mesma pessoa jurídica investido em cargo de direção, chefia ou assessoramento, para o exercício de cargo em comissão ou de confiança ou, ainda, de função gratificada na administração pública direta e indireta em qualquer dos poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, compreendido o ajuste mediante designações recíprocas, viola a Constituição Federal. 

    II - ERRADO: Súmula 680 do STF: O direito ao auxílio-alimentação não se estende aos servidores inativos.

    III - CERTO: Súmula 339 do STF: Não cabe ao Poder Judiciário, que não tem função legislativa, aumentar vencimentos de servidores públicos sob fundamento de isonomia.

  • ITENS CORRETOS I E III.

    Embora o Poder Judiciário possa exercer a função de legislar, de forma atípica, não lhe cabe legislar sobre aumento de vencimentos de servidores públicos, sob fundamento de violar o princípio da separação dos poderes.

  • Para lembrar do grau de nepotismo existem algumas formas:

    • É a regra em quase todas as hipóteses de impedimento.
    • A própria Súmula Nº 13 tem o 3

    OBS - Inelegibilidade reflexa é até o segundo grau.

    OUTRA OBS para quem vai fazer PCCE:

    No Estatuto da PCCE conta-se como efetivo exercício o afastamento do servidor em virtude de:

    55, §1º, III - luto, oito (08) dias, por falecimento de cônjuge ou companheiro, parente, consangüíneos ou

    afins, até o 2º grau, inclusive madrasta, padrasto e pais adotivos;

  • A questão exige conhecimento acerca da jurisprudência relacionada à administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios. Analisemos as assertivas:

     

    Assertiva I: está correta. Conforme Súmula Vinculante 13 - A nomeação de cônjuge, companheiro ou parente em linha reta, colateral ou por afinidade, até o terceiro grau, inclusive, da autoridade nomeante ou de servidor da mesma pessoa jurídica investido em cargo de direção, chefia ou assessoramento, para o exercício de cargo em comissão ou de confiança ou, ainda, de função gratificada na administração pública direta e indireta em qualquer dos poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, compreendido o ajuste mediante designações recíprocas, viola a Constituição Federal.

     

    Assertiva II: está incorreta. Segundo Súmula 680, do STF - O direito ao auxílio-alimentação não se estende aos servidores inativos.

     

    Assertiva III: está correta. Conforme Súmula 339, do STF - Não cabe ao Poder Judiciário, que não tem função legislativa, aumentar vencimentos de servidores públicos sob fundamento de isonomia.

     

    Portanto, estão corretas apenas I e III.

     

    Gabarito do professor: letra c.

  • ☠️ GABARITO LETRA C ☠️

    I - Súmula Vinculante 13

    A nomeação de cônjuge, companheiro ou parente em linha reta, colateral ou por afinidade, até o terceiro grau, inclusive, da autoridade nomeante ou de servidor da mesma pessoa jurídica investido em cargo de direção, chefia ou assessoramento, para o exercício de cargo em comissão ou de confiança ou, ainda, de função gratificada na administração pública direta e indireta em qualquer dos poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, compreendido o ajuste mediante designações recíprocas, viola a Constituição Federal. 

    II - Súmula 680 STF

    O direito ao auxílio-alimentação não se estende aos servidores inativos.

    O direito ao vale-refeição e ao auxílio-alimentação não se estende aos inativos e pensionistas, vez que se trata de verba indenizatória destinada a cobrir os custos de refeição devida exclusivamente ao servidor que se encontrar no exercício de suas funções, não se incorporando à remuneração nem aos proventos de aposentadoria.

    III - Súmula 339 STF

    Não cabe ao Poder Judiciário, que não tem função legislativa, aumentar vencimentos de servidores públicos sob fundamento de isonomia.


ID
2856808
Banca
IDECAN
Órgão
IPC - ES
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Sobre as medidas provisórias, assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • a)  Art.62, § 8º As medidas provisórias terão sua votação iniciada na Câmara dos Deputados.

  • Gabarito letra a).

     

     

    a) CF, Art. 62, § 8º As medidas provisórias terão sua votação iniciada na Câmara dos Deputados.

     

     

    b) "Conforme entendimento consolidado da Corte, os requisitos constitucionais legitimadores da edição de medidas provisórias, vertidos nos conceitos jurídicos indeterminados de ‘relevância’ e ‘urgência’ (art. 62 da CF), apenas em caráter excepcional se submetem ao crivo do Poder Judiciário, por força da regra da separação de poderes."

     

    Fonte: https://contas.tcu.gov.br/pesquisaJurisprudencia/#/detalhamento/11/1869520167.PROC/%2520/DTRELEVANCIA%2520desc%252C%2520NUMACORDAOINT%2520desc/false/1/false

     

     

    c) CF, Art. 62, § 1º É vedada a edição de medidas provisórias sobre matéria:

     

    I – relativa a:

     

    b) direito penal, processual penal e processual civil.

     

     

    d) CF, Art. 62, § 6º Se a medida provisória não for apreciada em até quarenta e cinco dias contados de sua publicação, entrará em regime de urgência, subseqüentemente, em cada uma das Casas do Congresso Nacional, ficando sobrestadas, até que se ultime a votação, todas as demais deliberações legislativas da Casa em que estiver tramitando.

     

     

     

    => Meu Instagram para concursos: https://www.instagram.com/qdconcursos/

  • A As medidas provisórias terão sua votação iniciada na Câmara dos Deputados ou no Senado Federal, a depender da iniciativa do Presidente da República. (Obrigatoriamente se inicia na Câmara dos Deputados)

    B Os requisitos constitucionais legitimadores da edição de medidas provisórias, consubstanciados nos conceitos jurídicos indeterminados de relevância e urgência, apenas excepcionalmente se submetem ao crivo do Poder Judiciário, por força do princípio da separação de poderes.

    C É vedada a edição de medida provisória sobre matéria de direito penal e processual penal.

    D Se a medida provisória não for apreciada em até quarenta e cinco dias contados de sua publicação, entrará em regime de urgência, subsequentemente, em cada uma das Casas do Congresso Nacional, ficando sobrestadas, até que se ultime a votação, todas as demais deliberações legislativas da Casa em que estiver tramitando.


  • Essa questão até que poderia ser anulada.

    O STF tem o entendimento de que só há trancamento de pauta de matérias passíveis de MP. Como é uma prova de nível superior, o enunciado é raso (não fala segundo quem) e a alternativa fala em "todas as demais deliberações", a alternativa D também estaria incorreta.

    http://www.stf.jus.br/portal/cms/verNoticiaDetalhe.asp?idConteudo=348278

    (Antes do mimimi, respondi A)

  • Art. 62. Em caso de relevância e urgência, o Presidente da República poderá adotar medidas provisórias, com força de lei, devendo submetê-las de imediato ao Congresso Nacional

    § 8º As medidas provisórias terão sua votação iniciada na Câmara dos Deputados

    Gabarito letra A

  • Medidas provisórios, iniciativa popular e projetos de lei de iniciativa do Presidente da República, STF e Tribunais Superiores têm iniciativa na Câmara dos Deputados.

  • Gabarito: Letra A.

    a)  Art.62, § 8º As medidas provisórias terão sua votação iniciada na Câmara dos Deputados.

  • A questão exige do candidato o conhecimento acerca do que a Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 dispõe sobre medidas provisórias. ATENÇÃO: a questão deseja que o candidato assinale a incorreta!

    Análise das alternativas:

    Alternativa A – Incorreta! As medidas provisórias terão sua votação iniciada na Câmara dos Deputados. Art. 62, § 8º, CRFB/88: "As medidas provisórias terão sua votação iniciada na Câmara dos Deputados".

    Alternativa B – Correta. De acordo com o STF, "Conforme entendimento consolidado da Corte, os requisitos constitucionais legitimadores da edição de medidas provisórias, vertidos nos conceitos jurídicos indeterminados de "relevância" e "urgência" (art. 62 da CF), apenas em caráter excepcional se submetem ao crivo do Poder Judiciário, por força da regra da separação de poderes (art. 2º da CF)". [ADC 11 MC, voto do rel. min. Cezar Peluso, j. 28-3-2007, P, DJ de 29-6-2007.] ADI 4029, rel. min. Luiz Fux, j. 8-3-2012, P, DJE de 27-6-2012.

    Alternativa C - Correta. É o que dispõe o art. 62, § 1º, CRFB/88: "É vedada a edição de medidas provisórias sobre matéria: I – relativa a (...) b) direito penal, processual penal e processual civil.".

    Alternativa D - Correta. É o que dispõe o art. 62, § 6º, CRFB/88: "Se a medida provisória não for apreciada em até quarenta e cinco dias contados de sua publicação, entrará em regime de urgência, subseqüentemente, em cada uma das Casas do Congresso Nacional, ficando sobrestadas, até que se ultime a votação, todas as demais deliberações legislativas da Casa em que estiver tramitando".

    Gabarito:

    O gabarito da questão, portanto, é a alternativa A (já que a questão pede a incorreta).

  • A) As medidas provisórias terão sua votação iniciada na Câmara dos Deputados ou no Senado Federal, a depender da iniciativa do Presidente da República.

    § 8º As medidas provisórias terão sua votação iniciada na Câmara dos Deputados.

  • 2021/Atualização - Consolidou-se o entendimento de que só haverá o trancamento de pauta de matérias que são passíveis de objeto de Medida Provisória. Isso significa que a alternativa D atualmente está incorreta.

  • Marcou a alternativa ‘a’ como única incorreta? Pois bem, de acordo com o art. 62, §8º, CF/88: “as medidas provisórias terão sua votação iniciada na Câmara dos Deputados”, sem ressalvas. Quanto às demais alternativas, vejamos:

    - Letra ‘b’: correta, de acordo com entendimento do STF. “Conforme entendimento consolidado da Corte, os requisitos constitucionais legitimadores da edição de medidas provisórias, vertidos nos conceitos jurídicos indeterminados de “relevância” e “urgência” (art. 62 da CF), apenas em caráter excepcional se submetem ao crivo do Poder Judiciário, por força da regra da separação de poderes (art. 2º da CF)” – ADC 11 MC, voto do rel. Min. Cezar Peluso, j. 28-3-2007, P, DJ de 29-6-2007. ADI 4029, rel. Min. Luiz Fux, j. 8-3-2012, P, DJE de 27-6-2012.

    - Letra ‘c’: correta, conforme art. 62, §1º, I, ‘b’: “É vedada a edição de medidas provisórias sobre matéria relativa a direito penal, processual penal e processual civil”.

    - Letra ‘d’: correta, e corresponde à literalidade do art. 62, §6º, CF/88.

  • Há corrente no mundo jurídico que admite edição de MP em processo penal caso seja norma mais favorável ao réu


ID
2856811
Banca
IDECAN
Órgão
IPC - ES
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

De acordo com a doutrina e a jurisprudência, é correto afirmar que a chamada responsabilidade civil extracontratual do Estado:

Alternativas
Comentários
  • c)


    A responsabilidade objetiva do Estado é extracontratual (o agente não tem vínculo contratual com a vítima, mas, tem vínculo legal, uma vez que, por conta do descumprimento de um dever legal, o agente por ação ou omissão, com nexo de causalidade e com ou sem culpa ou dolo, causará à vítima um dano).

    Conduta comissiva = Objetiva (Conduta + Dano + Nexo)

    Conduta omissiva = Subjetiva (Conduta + Dano + Nexo + Dolo ou Culpa do agente)


    *Para a corrente moderna (não MELO), mesmo no caso da omissão a responsabilidade do Estado será, em regra, objetiva, pois o descumprimento de um dever é objetivo – basta provar que o serviço público ou dever do agente não foi cumprindo ou foi cumprido de forma ineficiente.

  • Gab. C

     

    Ficaria ainda mais completa assim:

     

    É de natureza objetiva quanto a terceiros usuários e não usuários do serviço público prestado pelas pessoas jurídicas de direito privado, prestadoras de serviços públicos.

     

    Pois "empresas públicas, sociedades de economia mista, concessionários e permissionários são pessoas jurídicas de direito privado e, como tal, não estão inerentemente vinculadas à responsabilidade objetiva, como ocorre com as pessoas de direito público.

     

    Assim, as pessoas de direito privado respondem objetivamente enquanto prestam serviços públicos como uma decorrência do regime jurídico próprio do serviço público, e não pela qualidade da pessoa". (Mazza)

  • Ação de regresso tem o requisito que o servidor agiu com dolo ou ao menos com culpa , caso contrário o Estado vai arcar com prejuízo sozinho .

  • É de natureza objetiva quanto a terceiros usuários e não usuários do serviço público prestado pelas pessoas jurídicas de direito privado. 

  • E) § 6º As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.

  • A responsabilidade extracontratual objetiva, decorrente de ação (é a regra), obriga o ente estatal a indenizar o particular independentemente de culpa da Administração (bastando a ação, o dano e o nexo de causalidade). Já a responsabilidade extracontratual subjetiva, decorrente de uma inação (omissão), obriga o Estado a indenizar o administrado quando não ocorre a prestação do serviço público, ou ela é falha, ou em virtude da omissão, seja ela dolosa ou culposa (negligência, imprudência ou imperícia), bastando haver dano ao administrado, que deverá comprová-lo para fazer jus à indenização.

  • A questão em tela versa sobre a disciplina de Direito Administrativo e o assunto de Responsabilidade Civil do Estado.

    Analisando as alternativas

    Letra a) Esta alternativa está incorreta, pois, em alguns casos (como de omissão), a responsabilidade do Estado será subjetiva. Logo, a expressão "sempre" torna a alternativa "a" errada.

    Letra b) Esta alternativa está incorreta, pois, via de regra, os atos comissivos geram uma responsabilidade civil objetiva do Estado.

    Letra c) Esta alternativa está correta e é o gabarito em tela. Conforme o § 6º, do artigo 37, da Constituição Federal, "as pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa." Tal dispositivo da Constituição Federal estabelece a responsabilidade objetiva do Estado. Nesse tipo de responsabilidade - objetiva -, não é necessária a comprovação do dolo ou culpa, bastando, para que a caracterize, a comprovação da conduta, do dano e da existência do nexo de causalidade. Importa destacar, também, que existem causas de excludentes na responsabilidade objetiva. Ademais, o Supremo Tribunal Federal (STF) definiu que há responsabilidade civil objetiva (dever de indenizar danos causados independente de culpa) das empresas que prestam serviço público mesmo em relação a terceiros, ou seja, aos não-usuários.

    Letra d) Esta alternativa está incorreta, pois há a possibilidade da ação de regresso, sim, sendo que a ação de regresso contra o agente público causador do dano é pautada na responsabilidade civil subjetiva. Nesse sentido, cabe acrescentar que a ação de regresso é uma ação da qual o Estado dispõe para que este, após ressarcir os danos causados a terceiros, possa responsabilizar pessoalmente o agente público causador do dano, ou seja, é uma ação que envolve o Estado e o agente público. A ação regressiva baseia-se na ideia de responsabilidade subjetiva. Nesse tipo de responsabilidade - subjetiva -, além de ser necessária a comprovação da conduta, do dano e da existência do nexo de causalidade, deve haver a comprovação do dolo ou da culpa do agente.

    Gabarito: letra "c".

  • Resolvo essa e outras questões similares aqui nesse vídeo

    https://youtu.be/iBwj7_OHdLQ

    Ou procure por "Professor em Casa - Felipe Cardoso" no YouTube =D

  • Atos comissivos: responsabilidade objetiva - teoria do risco administrativo.

    Atos omissivos: responsabilidade subjetiva - culpa anônima ou culpa administrativa.

    consoante x vogal

    vogal x consoante

  • É de natureza objetiva quanto a terceiros usuários e não usuários do serviço público prestado pelas pessoas jurídicas de direito privado.

    A pessoa jurídica de direito privado está prestando serviço público. Parece incompleta, mas não está.

  • GAB C.

    Teoria Aquiliana diz que não é preciso existir um vínculo contratual entre à vítima e o estado, a exemplo dos usuários do transporte público, não há vínculo, pois usar o serviço é opcional.


ID
2856814
Banca
IDECAN
Órgão
IPC - ES
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

A noção de “mínimo existencial” compreende um complexo de prerrogativas cuja concretização se revela capaz de garantir condições adequadas de existência digna, assegurando, à pessoa humana, acesso efetivo ao direito geral de liberdade e, também, a prestações positivas do Estado, tais como o direito à educação, à saúde, à moradia, à alimentação, à segurança, dentre outros. Nesse cenário, analise os itens abaixo:


I. Mesmo nas demandas de saúde com risco de morte, a cláusula da reserva do possível deve ser aplicada pelo Poder Judiciário, já que os recursos orçamentários são limitados.

II. A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal reconhece a possibilidade de o Poder Judiciário, diante de situações graves, que demandem o reconhecimento do mínimo existencial, ordenar, em favor do paciente, o fornecimento gratuito de medicamento pelo Sistema Único de Saúde

III. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios não estão obrigados a executar as políticas públicas decorrentes de normas constitucionais de eficácia plena, limitada ou de conteúdo programático.


Está(ão) correto(s) o(s) item(ns):

Alternativas
Comentários
  • Não concordo com o item I estar errado:

    "A Carta Magna, conforme artigo 167, I, veda o início de programas ou projetos não incluídos na Lei orçamentária anual. Já no inciso II do mesmo artigo, veda a realização de despesas que excedam os créditos orçamentários. No inciso VI, proíbe a transposição, o remanejamento e a transferência de recursos de uma categoria de programação para outra ou de um órgão para outro, sem que haja prévia autorização legislativa.

    Assim, o Estado deve se ater às Leis do orçamento público. Se isso não ocorrer, os direitos não serão efetivados. Ora, se fosse investido cem por cento do orçamento público em saúde, os cidadãos teriam seus direitos fundamentais à educação, segurança, transporte público, lazer negados, pois não haveria verba para tanto."

    Assim, as prioridades devem ser levadas em conta para que seja preservado o “mínimo existencial”. Para tanto, deve ser feita uma ponderação de valores, a fim de que os direitos mais fundamentais sejam efetivados. Daí surge a necessidade de se fazer escolhas entre os casos mais necessários.

  • As questões I e III estão totalmente em dissonância com qualquer livro de direito constitucional ou com a jurisprudência. Portnato, a questão correta seria a II. tal alternativa, no entanto, não foi redigitada de uma maneira muito feliz, dedando a entender que o SUS deve fornecer mediamente de forma gratuita somente em casos excepcionais. seria o mesmo que dizer que o SUS, como regra, pode cobrar pelo fornecimento de medicamentos, salvo autorização judicial nas específica hipótese de doença grave e para resguardar o mínimo existencial. tal entendimento, naturalmente, via de encontro com o art. 196 e ss da CF.




  • INFO 638 STJ: PLANO DE SAÚDE

    É legítima a recusa do plano de saúde em custear medicação importada não nacionalizada, ou seja, sem registro vigente na ANVISA.



    OUTRA DECISÃO IMPORTANTE PARA QUE ESTUDA PARA ADVOCACIA PÚBLICA:

    A jurisprudência do STJ e do STF entendem, já algum tempo, que sim, é devido ao Poder Público o fornecimento de medicamento mesmo que não haja sua incorporação aos protocolos clínicos do SUS, contudo, por meio do REsp 1657156/RJ (INFO 625) estabeleceu quais as condições em que referida prestação se torna obrigatória, vejamos:

    A concessão dos medicamentos não incorporados em atos normativos do SUS exige a presença cumulativa (destaque para o CUMULATIVA) dos seguintes requisitos:

    (I) comprovação, por meio de laudo médico fundamentado e circunstanciado expedido por médico que assiste o paciente, da imprescindibilidade ou necessidade do medicamento, assim como da ineficácia, para o tratamento da moléstia, dos fármacos fornecidos pelo SUS; (II) incapacidade financeira de arcar com o custo do medicamento prescrito; e (III) existência de registro na ANVISA do medicamento.

    FONTE: https://blog.ebeji.com.br/o-estado-esta-obrigado-a-fornecer-ao-particular-medicamento-que-nao-esteja-incorporado-ao-sus/

  • ERRADA Questão I. Mesmo nas demandas de saúde com risco de morte, a cláusula da reserva do possível deve ser aplicada pelo Poder Judiciário, já que os recursos orçamentários são limitados. 

    O direito à saúde compõe o chamado mínimo existencial que é inoponível à teoria da reserva do possível. Ou seja, no âmbito daquilo que é possível ao administrador público fazer, dentro das escolhas que se abrem, a realização do mínimo existencial é prioridade que não se pode afastar.

    O mínimo existencial possui, assim, uma relação com a dignidade humana e com o próprio Estado Democrático de Direito, no comprometimento que este deve ter pela concretização da ideia de justiça social (Häberle, 2003, p. 356-362).


    CERTA Questão II. A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal reconhece a possibilidade de o Poder Judiciário, diante de situações graves, que demandem o reconhecimento do mínimo existencial, ordenar, em favor do paciente, o fornecimento gratuito de medicamento pelo Sistema Único de Saúde

    (...) É firme o entendimento deste Tribunal de que o Poder Judiciário pode, sem que fique configurada violação ao princípio da separação dos Poderes, determinar a implementação de políticas públicas nas questões relativas ao direito constitucional à saúde. (...)

    STF. 1ª Turma. ARE 947.823 AgR, Rel. Min. Edson Fachin, julgado em 28/6/2016.

    A concessão dos medicamentos não incorporados em atos normativos do SUS exige a presença cumulativa dos seguintes requisitos:

    1) Comprovação, por meio de laudo médico fundamentado e circunstanciado expedido por médico que assiste o paciente, da imprescindibilidade ou necessidade do medicamento, assim como da ineficácia, para o tratamento da moléstia, dos fármacos fornecidos pelo SUS;

    2) Incapacidade financeira do paciente de arcar com o custo do medicamento prescrito; e

    3) Existência de registro do medicamento na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

    STJ. 1ª Seção. REsp 1657156-RJ, Rel. Min. Benedito Gonçalves, julgado em 25/04/2018 (recurso repetitivo).


    (continua...)

  • ERRADA Questão III. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios não estão obrigados a executar as políticas públicas decorrentes de normas constitucionais de eficácia plena, limitada ou de conteúdo programático.


    Segundo Canotilho, o fato das normas programáticas dependerem de providências institucionais para a sua realização não significa que não tenham eficácia. Ao contrário, sua imperatividade direta é reconhecida, como imposição constitucional aos órgãos públicos.

    “[...] as normas programáticas têm eficácia jurídica imediata, direta e vinculante nos casos seguintes:

    I – estabelecem um dever para o legislador ordinário;

    II – condicionam a legislação futura, com a consequência de serem inconstitucionais as leis ou atos que as ferirem;

    III – informam a concepção do Estado e da sociedade e inspiram sua ordenação jurídica, mediante a atribuição de fins sociais, proteção dos valores da justiça social e revelação dos componentes do bem comum;

    IV – constituem sentido teleológico para interpretação, integração e aplicação das normas jurídicas.”

    V – condicionam a atividade discricionária da Administração e do Judiciário;

    VI – criam situações jurídicas subjetivas, de vantagem ou de desvantagem”.

    Assim, um dos efeitos da aplicabilidade das normas programáticas é a proibição de omissão dos Poderes Públicos na realização dos direitos sociais. 

    Segundo o Min. Celso de Mello: “a interpretação da norma programática não pode transformá-la em promessa constitucional inconsequente”.

    Nesse sentido, decisão monocrática do Ministro Celso de Mello na ADPF 45:

    “Não obstante a formulação e a execução de políticas públicas dependam de opções políticas a cargo daqueles que, por delegação popular, receberam investidura em mandato eletivo, cumpre reconhecer que não se revela absoluta, nesse domínio, a liberdade de conformação do legislativo, nem a de atuação do Poder Executivo.”

  • Gabrito: LETRA B.

    Insta observar que para trazer um pouco de equilíbrio ao argumento do Estado sobre a RESERVA DO POSSÍVEL, foi desenvolvida a teoria do MÍNIMO EXISTENCIAL, em que esta permite que os poderes públicos deixe de atender algumas demandas em razão da reserva do possível, mas exige que seja garantido o mínimo existencial, como por exemplo, no caso do direito à vida de um cidadão que necessita de um remédio X, ou uma internação Y, ainda que sejam considerados de um alto valor.

  • O Princípio da Reserva do Possível traduz-se, em linhas gerais, na limitação orçamentária estatal para implementação dos direitos fundamentais. Desse modo, a satisfação plena aos direitos fundamentais encontra óbice na reserva do possível, posto que o orçamento público para consecução desse fim é limitado, sendo esse o argumento utilizado pelas Fazendas Públicas para afastar a responsabilidade estatal por omissão na satisfação de direitos fundamentais.

    Para contrabalancear essa equação, o Princípio do Mínimo Existencial diz respeito ao conjunto de direitos necessários para promoção de uma vida digna (art. 7º, IV, CF/88).

    Gabarito: letra b.

  • Temos de discordar do item I estar errado. O risco de morte, hoje, jurisprudencialmente, é de dífícil análise. Os próprios principios do mínimo existencial e reserva do possível acaloram debates sobre o tema, com a temática:

    Com o valor do farmaco, salvo 1 vida ou salvo 100? Percebam, pois, que haverá sim a prevalência do coletivo em detrimento de um. Logo, a alternativa I não poderia, nessa visão, estar de todo errado.

  • O item I só está errado por afirmar que a reserva do possível deve ser aplicada nesses casos. Na verdade, ela pode ser aplicada também nos casos em que envolvam saúde ou risco de morte. Claro que a vida, em si, compõe o mínimo existencial, mas pode haver casos em que o deferimento da prestação prejudique o mínimo existencial de outras pessoas dependentes dos recursos públicos. Basta imaginar uma causa onde uma pessoa portadora de doença rara precise de uma cirurgia de custo altíssimo, onde há uma chance bem baixa de sucesso. De outro lado, existe tratamento dispensado para essa doença no SUS, apesar das chances de sucesso serem ainda menores do que com a cirurgia. Há saúde e risco de morte, mas a reserva do possível PODERÁ ser aplicada em desfavor da pretensão individual, por exemplo, se o orçamento do ente público ficar comprometido de modo a prejudicar centenas de outras pessoas, com outros problemas de saúde, cujos tratamentos possuam eficácia comprovada.

  • Com certeza, se procurarmos, vamos encontrar diversos julgados que negam medicamentos de alto custo, com base no princípio da reserva do possível.

    Mais uma questão dúbia desta banca.

  • mínimo existencial refere-se ao básico da vida humana e é um direito fundamental e essencial, previsto na Constituição Federal. ... Assim, a reserva do possível tem origem: ele limita a efetivação dos direitos fundamentais prestacionais, como os direitos sociais.

  • O "mínimo existencial" é um limitador da "reserva do possível", não o contrário.


ID
2856817
Banca
IDECAN
Órgão
IPC - ES
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo

Preencha corretamente a lacuna:


No direito administrativo, o princípio da _______________ permite que a Administração Pública anule seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles não se originam direitos, ou revogue-os, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial:

Alternativas
Comentários
  •  Gab. E.

     

    a) Indisponibilidade do interesse público - O supraprincípio da indisponibilidade do interesse público enuncia que os agentes públicos não são donos do interesse por eles defendido. Assim, no exercício da função administrativa os agentes públicos estão obrigados a atuar, não segundo sua própria vontade, mas do modo determinado pela legislação. Como decorrência dessa indisponibilidade, não se admite tampouco que os agentes renunciem aos poderes.

     

     b) Supremacia do interesse público -  A supremacia do interesse público sobre o privado, também chamada simplesmente de princípio do interesse público ou da finalidade pública, princípio implícito na atual ordem jurídica, significa que os interesses da coletividade são mais importantes que os interesses individuais, razão pela qual a Administração, como defensora dos interesses públicos, recebe da lei poderes especiais não extensivos aos particulares. A outorga dos citados poderes projeta a Administração Pública a uma posição de superioridade diante do particular. Trata-se de uma regra inerente a qualquer grupo social: os interesses do grupo devem prevalecer sobre os dos indivíduos que o compõem.
    Essa é uma condição para a própria subsistência do grupo social. Em termos práticos, cria uma desigualdade jurídica entre a Administração e os administrados.

     

     c) Proporcionalidade. A proporcionalidade é um aspecto da razoabilidade voltado à aferição da justa medida da reação administrativa diante da situação concreta. Em outras palavras, constitui proibição de exageros no exercício da função administrativa.

     

     d) Autotutela. O princípio da autotutela consagra o controle interno que a Administração Pública exerce sobre seus próprios atos. Como consequência da sua independência funcional (art. 2º da CF), a Administração não precisa recorrer ao Judiciário para anular seus atos ilegais e revogar os atos inconvenientes que pratica. Consiste no poder -dever de retirada de atos administrativos por meio da anulação e da revogação. A anulação envolve problema de legalidade, a revogação trata de mérito do ato.

     

    Está consagrado no art. 53 da Lei n. 9.784/99: “A Administração deve anular seus próprios atos, quando eivados de vício de legalidade, e pode revogá-los por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos”. O dispositivo enfatiza a natureza vinculada do ato anulatório (“deve anular”) e discricionária do ato revocatório (“pode revogá -los”).

     

    O princípio da autotutela é decorrência da supremacia do interesse público e encontra -se consagrado em duas súmulas do Supremo Tribunal Federal:


    a) Súmula 346: “A administração pública pode declarar a nulidade dos seus próprios atos”.
    b) Súmula 473: “A Administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial”.

     

    Mazza.

  • GAB: D

    Não achei o gabarito "E" que o colega comentou...

  • Questão exige do candidato conhecimento sobre o Princípio da Autotutela. Verificamos que o enunciado evidencia o teor da Súmula nº 473 do STF, que abaixo reproduzo, e requer que o candidato assinale a alternativa que mencione o Princípio correlato:

    “A administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial”.

    Diante do inteiro teor da súmula em tela, conclui-se que a única opção que se amolda ao conteúdo sumulado é aquela indicada na letra "D" (Autotutela).

    Alternativa “A" incorreta. Menciona o princípio da “Indisponibilidade do interesse público”, que não satisfaz o enunciado.

    Alternativa “B" incorreta. Cita o princípio da “Supremacia do interesse público”, que também não carrega a fisionomia do teor exigido. A supremacia do interesse público sobre o privado significa que os interesses da coletividade são mais importantes que os interesses individuais, razão pela qual a Administração, como defensora dos interesses públicos, recebe da lei poderes especiais não extensivos aos particulares.

    Alternativa “C" incorreta. Remete ao Princípio da “Proporcionalidade”, que não guarda relação com o requerido. A proporcionalidade se manifesta no art. 2º, parágrafo único, inciso VI da Lei 9.784/1999, a saber: “adequação entre meios e fins, vedada a imposição de obrigações, restrições e sanções em medida superior àquelas estritamente necessárias ao atendimento do interesse público”.

    Impõe-se oportuno mencionar a orientação do Supremo Tribunal Federal na clássica Súmula nº 346, litteris “A Administração Pública pode declarar a nulidade dos seus próprios atos”. No âmbito da Administração Pública Federal, o Princípio da Autotutela é manifestado no art. 53 da Lei 9.784/99 (Processo Administrativo). Vejamos “Art. 53. A Administração deve anular seus próprios atos, quando eivados de vício de legalidade, e pode revogá-los por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos”.

    GABARITO: D.


ID
2856820
Banca
IDECAN
Órgão
IPC - ES
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Acerca dos atos administrativos, analise os itens abaixo:


I. A autoexecutoriedade é um atributo específico dos atos administrativos, mas pode não estar presente em determinadas situações;

II. Os atos regidos exclusivamente pelo direito privado também podem ser considerados atos administrativos, se praticados pela Administração Pública;

III. Os atos administrativos praticados pelo Poder Judiciário são infensos ao controle jurisdicional;


Está(ão) correto(s) o(s) item(ns):

Alternativas
Comentários
  • Significado de Infenso

    adjetivo

    Adverso, inimigo, contrário: infenso a lisonjas.

  • Sobre a alternativa II,


    Os atos regidos exclusivamente pelo direito privado, se praticados pela Administração Pública, são chamados de contratos

  • Gabarito letra a).

     

     

    Item "I") Atributos dos atos administrativos: "PATI"

     

    P - Presunção de legitimidade e veracidade dos atos administrativos;

     

    A - Autoexecutoriedade;

     

    T - Tipicidade;

     

    I - Imperatividade.

     

    Autoexecutoriedade: os atos administrativos podem ser executados pela própria Administração Pública diretamente, independentemente de autorização dos outros poderes. Consiste na possibilidade que certos atos administrativos ensejam de imediata e direta execução pela própria Administração, independentemente de ordem judicial; ao particular que se sentir ameaçado ou lesado pela execução do ato administrativo é que caberá pedir proteção judicial para defender seus interesses ou para haver os eventuais prejuízos que tenha injustamente suportado. De acordo com a doutrina majoritária, o atributo da autoexecutoriedade não está presente em todos os atos administrativos, mas somente quando a lei estabelecer e em casos de urgência.

     

     

    Item "II") Este item está errado, pois, se um ato é regido exclusivamente pelo direito privado, aquele não pode ser considerado um ato administrativo, mas sim um ato da administração

     

    * DICA: RESOLVER A Q718496.

     

     

    Item "III") Este item está errado, pois os atos administrativos praticados pelo Poder Judiciário não são infensos ao controle jurisdicional. Quando o Poder Judiciário executa a sua função atípica de administrar, este está criando novos atos administrativos, por exemplo, e, se contiverem alguma ilegalidade, estes poderão ser anulados pelo Poder Judiciário.

     

    * Infenso: adverso, inimigo, contrário.

     

    Fonte: https://www.dicio.com.br/infenso/

     

     

     

    => Meu Instagram para concursos: https://www.instagram.com/qdconcursos/

  • O mais difícil da questão é saber o que é "infenso"

  • -Autoexecutoriedade -executado imediatamente e diretamente pela própria Administração, inclusive mediante o uso da força, independentemente de ordem ou autorização judicial prévia. Utilizada no poder de polícia. Não existe em todos os atos administrativos.


    Prevista expressamente em lei ou quando tratar de medida urgente. Não estará presente em atos. Ex:  afetem o patrimônio do particular.



  • Infenso

    adjetivo

    Adverso, inimigo, contrário: infenso a lisonjas


    https://www.dicio.com.br/infenso/

  • II- Os atos regidos pelo direito privado são considerados atos da administração, mas não atos administrativos.

  • O QUE PEURA É INFENSO!? KKKKKKK. P.A.L.H.A.Ç.A.D.A

  • Bibliografia oficial da prova: Dicionário Aurélio.

  • IDECÃO ama palavras difíceis, ama um juridiques

  • Gabarito: Letra A

    I. A autoexecutoriedade é um atributo específico dos atos administrativos, mas pode não estar presente em determinadas situações; CERTO.

    II. Os atos regidos exclusivamente pelo direito privado também podem ser considerados atos administrativos, se praticados pela Administração Pública; ERRADO.

    Trata-se de um ATO da ADMINISTRAÇÃO, que é um gênero e tem sentido AMPLO. O ATO ADMINISTRATIVO, é a espécie e possui o sentido RESTRITO.

    III. Os atos administrativos praticados pelo Poder Judiciário são infensos ao controle jurisdicional; ERRADO.

    Não são contrários ao controle jurisdicional, pois se possuírem vício de ilegalidade, por exemplo, poderão ser anulados pelo próprio poder judiciário.

    Jesus: meu único Senhor e Salvador!

  • ITEM II - ERRADO - 


    atos administrativos, regidos pelo direito público, e atos de direito privado da Administração. Só os primeiros são atos administrativos; os segundos são apenas atos da Administração, precisamente pelo fato de serem regidos pelo direito privado.

    FONTE: Direito administrativo / Maria Sylvia Zanella Di Pietro. – 32. ed. – Rio de Janeiro: Forense, 2019.

  • A questão exige conhecimento dos atos administrativos e seus atributos.

    Vamos aos itens.

    Item I: correto. Autoexecutoriedade (executoriedade) indica que o ato é executado diretamente pela Administração, frente ao descumprimento pelo particular, sem a sua participação (do particular), nem intervenção (prévia) do Judiciário. Não está presente em todos os atos administrativos, dependendo sempre de previsão em lei ou situação de urgência (quando urgente, o contraditório será diferido: após a prática do ato, o particular poderá se manifestar).

    Item II: incorreto. Ato administrativo é a manifestação unilateral de vontade da Administração (ou de quem a represente), que, agindo nessa qualidade, tenha por fim imediato adquirir, resguardar, transferir, modificar, extinguir e declarar direitos ou impor obrigações aos administrados ou a si própria. Quando praticado exclusivamente sob o manto do direito privado, tais atos "perdem" esses atributos decorrentes do princípio da supremacia do interesse público sobre o privado, passando a se chamar (didaticamente) atos da Administração.

    Item III: incorreto. Não há qualquer tipo de imunidade nos atos administrativos praticados pelo Poder Judiciário (ou Legislativo/Executivo), sendo possível a revisão judicial, por força do princípio da inafastabilidade de jurisdição, nos termos do art. 5º, XXXV, da Constituição Federal: “Art. 5º (...)XXXV - a lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito”.

    Logo, temos o item I correto.

    Gabarito: Letra A.

  •  Significado de Infenso. adjetivo Característica de quem se opõe a algo; adverso, inimigo, contrário, hostil: sempre foi infenso a mudanças

  • infenso

    adjetivo

    1. 1.
    2. em oposição a; inimigo de; contrário, hostil, oponente

  • Atos da administração - vontade bilateral - direito privado

    Atos administrativos - vontade unilateral - direito público

  • Fui salvo pelo prefixo "in" não fazia mínima ideia do significado de infenso.

  • que diabos é infenso... kkkk
  • A presente questão trata do tema atos administrativos.

    Conforme ensinamento de Rafael Oliveira, “ato administrativo é a manifestação unilateral de vontade da Administração Pública e de seus delegatários, no exercício da função delegada, que, sob o regime de direito público, pretende produzir efeitos jurídicos com o objetivo de implementar o interesse público".

     

    Passemos a analisar cada uma das alternativas:

    I – CERTA –  Atos autoexecutórios são os que podem ser materialmente implementados pela administração, diretamente, inclusive mediante o uso da força, se necessária, sem que a administração precise obter autorização judicial prévia.

    É importante mencionar que a autoexecutoriedade não existe em todos os atos administrativos, ela só é possível: quando expressamente prevista em lei e quando se tratar de medida urgente que, caso não adotada de imediato, possa ocasionar prejuízo maior para o interesse público.

    II – ERRADA - Para Maria Sylvia Zanella Di Pietro, ato administrativo conceitua-se como: “ a declaração do Estado ou de quem o represente, que produz efeitos jurídicos imediatos, com observância da lei, sob regime jurídico de  direito público e sujeita a controle pelo Poder Judiciário".

    Assim, para ser ato administrativo ele tem que ser regido pelas  normas de direito público , e não privado como propôs a assertiva.

    III – ERRADA – Os atos administrativos praticados pelo Poder Judiciário também se submetem ao controle jurisdicional, tendo em vista o princípio da inafastabilidade da tutela jurisdicional e o postulado da sindicabilidade dos atos administrativos. Cabe destacar que neste caso, cabe ao Judiciário, no exercício da função jurisdicional, analisar apenas os aspectos inerentes a legalidade, já que a oportunidade e a conveniência são ligados ao mérito administrativo.



    Portanto, apenas o item I está correto, o que torna o gabarito a letra A.



    Gabarito da banca e do professor: letra A.

    (Oliveira, Rafael Carvalho Rezende. Curso de direito administrativo / Rafael Carvalho Rezende Oliveira. – 8. ed. – Rio de Janeiro: Método, 2020)

    (DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito administrativo. 29 .ed. Rio de Janeiro: Forense, 2016)

  • Ato administrativo => unilateral de vontade da administração pública com o interesse público;

  • INFENSO: em oposição a; inimigo de; contrário, hostil, oponente.

  • A autoexecutoriedade é um atributo específico dos atos administrativos, mas pode não estar presente em determinadas situações.

    Exemplo: Multa

  • Gab. A, o iten II encontra-se errado, pois não seria atos administrativos e sim ATOS DA ADMINISTRAÇÃO. ex: Contratos.

  • De acordo com Maria Sylvia Di Pietro: “declaração do Estado ou de quem o represente, que produz efeitos jurídicos imediatos, com observância da lei, sob o regime jurídico de Direito Público e sujeita a controle pelo Poder Judiciário”.

  • Autoexecutoriedade:

    - administração executa o ato por seus próprios meios

    - não existe em todos os atos administrativos = só em uma determinada situação de emergência ou em razão de expressa previsão legal.

  • INFENSOS

  • I. A autoexecutoriedade é um atributo específico dos atos administrativos, mas pode não estar presente em determinadas situações; OK

    II. Os atos regidos exclusivamente pelo direito privado também podem ser considerados atos administrativos, se praticados pela Administração Pública; NÃO É PRIVADO

    III. Os atos administrativos praticados pelo Poder Judiciário são infensos ao controle jurisdicional;

    INFENSOS - CONTRÁRIO ERRADO

  • Só lendo a primeira alternativa você mata a questão.


ID
2856823
Banca
IDECAN
Órgão
IPC - ES
Ano
2018
Provas
Disciplina
Não definido

Sobre os contratos administrativos e a prestação de serviços públicos, assinale a alternativa correta:

Alternativas

ID
2856826
Banca
IDECAN
Órgão
IPC - ES
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

De acordo com a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal sobre o regime jurídico dos agentes públicos, assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • LETRA D

    MAS....Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT). Demissão imotivada de seus empregados. Impossibilidade. Necessidade de motivação da dispensa. (...) Os empregados públicos não fazem jus à estabilidade prevista no art. 41 da CF, salvo aqueles admitidos em período anterior ao advento da EC 19/1998

  • Questão basicamente retirada das "Teses de Repercussão Geral"

    http://www.stf.jus.br/portal/jurisprudencia/menuTese.asp?tese=TRG

    Vale a Leitura

    Instagram: TRIMA Concursos

  • Gabarito letra d).

     

     

    a) RE 608482 - Não é compatível com o regime constitucional de acesso aos cargos públicos a manutenção no cargo, sob fundamento de fato consumado, de candidato não aprovado que nele tomou posse em decorrência de execução provisória de medida liminar ou outro provimento judicial de natureza precária, supervenientemente revogado ou modificado.

     

    Fonte: http://www.stf.jus.br/portal/jurisprudencia/menuSumarioTese.asp?tipo=TRG&tese=4001

     

    * DICA: RESOLVER A Q834948.

     

     

    b) Por maioria de votos, o Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) deu provimento parcial, nesta quarta-feira (20), ao Recurso Extraordinário (RE) 589998, para assentar que é obrigatória a motivação da dispensa unilateral de empregado por empresa estatal e sociedade de economia mista tanto da União, quanto dos Estados, do Distrito Federal e dos municípios. O colegiado reconheceu, entretanto, expressamente, a inaplicabilidade do instituto da estabilidade no emprego aos trabalhadores de empresas públicas e sociedades de economia mista. Esse direito é assegurado pelo artigo 41 da Constituição Federal (CF) aos servidores públicos estatutários. A decisão de hoje tem repercussão geral, por força de deliberação no Plenário Virtual da Corte em novembro de 2008.

     

    Fonte: https://blog.pontodosconcursos.com.br/vedacao-dispensa-imotivada-de-empregado-publico/

     

     

    c) RE 693456 - A administração pública deve proceder ao desconto dos dias de paralisação decorrentes do exercício do direito de greve pelos servidores públicos, em virtude da suspensão do vínculo funcional que dela decorre, permitida a compensação em caso de acordo. O desconto será, contudo, incabível se ficar demonstrado que a greve foi provocada por conduta ilícita do Poder Público.

     

    Fonte: http://www.stf.jus.br/portal/jurisprudencia/menuSumarioTese.asp?tipo=TRG&tese=4837

     

     

    d) RE 786540 - I - Os servidores ocupantes de cargo exclusivamente em comissão não se submetem à regra da aposentadoria compulsória prevista no art. 40, § 1º, II, da Constituição Federal, a qual atinge apenas os ocupantes de cargo de provimento efetivo, inexistindo, também, qualquer idade limite para fins de nomeação a cargo em comissão; II - Ressalvados impedimentos de ordem infraconstitucional, não há óbice constitucional a que o servidor efetivo aposentado compulsoriamente permaneça no cargo comissionado que já desempenhava ou a que seja nomeado para cargo de livre nomeação e exoneração, uma vez que não se trata de continuidade ou criação de vínculo efetivo com a Administração.

     

    Fonte: http://www.stf.jus.br/portal/jurisprudencia/menuSumarioTese.asp?tipo=TRG&tese=4853

     

     

     

    => Meu Instagram para concursos: https://www.instagram.com/qdconcursos/

  • Aposentadoria compulsória não se aplica a cargos comissionados, decide Plenário

    Por maioria de votos, o Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu que apenas servidor titular de cargo de provimento efetivo se submete à aposentadoria compulsória, não incidindo a regra sobre titulares de cargos comissionados. Na sessão desta quinta-feira (15), os ministros desproveram o Recurso Extraordinário (RE) 786540, com matéria constitucional que teve repercussão geral reconhecida.

    O recurso foi interposto pelo Estado de Rondônia contra acórdão do Superior Tribunal de Justiça (STJ) que decidiu pela inaplicabilidade da aposentadoria compulsória aos servidores que ocupam exclusivamente cargos comissionados, aos quais se aplica o Regime Geral da Previdência Social. Para o STJ, a regra que obriga a aposentadoria de servidor ao completar 70 anos está inserida no artigo 40, da Constituição Federal, “que expressamente se destina a disciplinar o regime jurídico dos servidores efetivos, providos em seus cargos em concursos públicos”. No RE, o estado sustentava que a norma constitucional prevista no inciso II do parágrafo 1º do artigo 40 também deveria alcançar os ocupantes de cargos comissionados.

    Na instância de origem, trata-se de mandado de segurança impetrado contra ato do presidente do Tribunal de Contas de Rondônia (TCE-RO) que exonerou o recorrido do cargo em comissão de assessor técnico daquele órgão em razão de ter atingido 70 anos de idade

    Fonte: http://www.stf.jus.br/portal/cms/verNoticiaDetalhe.asp?idConteudo=332093.

  • ADENDO, atualização: PACIFICO NA CORTE.

     

    Os Correios têm o dever jurídico de motivar, em ato formal, a demissão de seus empregados

    A Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT) tem o dever jurídico de motivar, em ato formal, a demissão de seus empregados. STF. Plenário. RE 589998 ED/PI, Rel. Min. Roberto Barroso, julgado em 10/10/2018 (repercussão geral) (Info 919).

  • Alguém poderia traduzir a letra "A" para uma estudante da área de comunicação. Muito obrigada!!

  • Em relação a letra A

    Se o candidato tomou posse por força de decisão judicial precária e esta, posteriormente, é revogada, ele perderá o cargo, mesmo que já o esteja ocupando há muitos anos. Não se aplica, ao caso, a teoria do fato consumado.

    CUIDADO! EM RELAÇÃO A APOSENTADORIA

    NÃO SE PODE CASSAR A APOSENTADORIA DO SERVIDOR QUE INGRESSOU NO SERVIÇO PÚBLICO POR FORÇA DE PROVIMENTO JUDICIAL PRECÁRIO E SE APOSENTOU DURANTE O PROCESSO, ANTES DA DECISÃO SER REFORMADA.

    NESSE SEGUNDO CASO A situação será diferente se ele se aposentou antes do processo chegar ao fim. Imagine que o candidato tomou posse no cargo por força de decisão judicial precária a aposentadoria do servidor será válida, por aplicação da teoria do fato consumado.

    STF. Plenário. RE 608482/RN, Rel. Min. Teori Zavascki, julgado em 7/8/2014 (repercussão geral) (Info 753).

  • Prezados,

    Passando apenas para lembra-los que a tese de repercussão geral firmada no julgamento do RE 589998 ED/PI, é a seguinte:

    " A Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos - ECT tem o dever jurídico de motivar, em ato formal, a demissão de seus empregados."

    Logo, apenas a ECT que desempenha um serviço público com EXCLUSIVIDADE é que deve motivar as suas demissões.

    Tal tese não se aplica às empresas públicas e sociedades de economia mista que exercem atividade concorrencial, como os bancos públicos.

    Portanto, aplicando a tese de repercussão geral firmada, apenas as EP e SEM que desempenham serviço público exclusivo ou atividade comercial em regime de monopólio é que devem motivar suas demissões.

  • A presente questão trata de tema afeto ao regime jurídico dos servidores públicos.

    Para responder ao questionamento apresentado pela banca, importante conhecer a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, lembrando que a banca pede a assertiva incorreta. Vejamos:

    A – CORRETA 

    CONSTITUCIONAL. ADMINISTRATIVO. CONCURSO PÚBLICO. CANDIDATO REPROVADO QUE ASSUMIU O CARGO POR FORÇA DE LIMINAR. SUPERVENIENTE REVOGAÇÃO DA MEDIDA. RETORNO AO STATUS QUO ANTE. “TEORIA DO FATO CONSUMADO", DA PROTEÇÃO DA CONFIANÇA LEGÍTIMA E DA SEGURANÇA JURÍDICA. INAPLICABILIDADE. RECURSO PROVIDO. 1. Não é compatível com o regime constitucional de acesso aos cargos públicos a manutenção no cargo, sob fundamento de fato consumado, de candidato não aprovado que nele tomou posse em decorrência de execução provisória de medida liminar ou outro provimento judicial de natureza precária, supervenientemente revogado ou modificado. 2. Igualmente incabível, em casos tais, invocar o princípio da segurança jurídica ou o da proteção da confiança legítima. É que, por imposição do sistema normativo, a execução provisória das decisões judiciais, fundadas que são em títulos de natureza precária e revogável, se dá, invariavelmente, sob a inteira responsabilidade de quem a requer, sendo certo que a sua revogação acarreta efeito ex tunc, circunstâncias que evidenciam sua inaptidão para conferir segurança ou estabilidade à situação jurídica a que se refere. 3. Recurso extraordinário provido. (RE 608482, Relator(a): Min. TEORI ZAVASCKI, Tribunal Pleno, julgado em 07/08/2014, ACÓRDÃO ELETRÔNICO REPERCUSSÃO GERAL - MÉRITO DJe-213 DIVULG 29-10-2014 PUBLIC 30-10-2014)

    B – CORRETA

    Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT). Demissão imotivada de seus empregados. Impossibilidade. Necessidade de motivação da dispensa. (...) Os empregados públicos não fazem jus à estabilidade prevista no art. 41 da CF, salvo aqueles admitidos em período anterior ao advento da EC 19/1998. (...) Em atenção, no entanto, aos princípios da impessoalidade e isonomia, que regem a admissão por concurso público, a dispensa do empregado de empresas públicas e sociedades de economia mista que prestam serviços públicos deve ser motivada, assegurando-se, assim, que tais princípios, observados no momento daquela admissão, sejam também respeitados por ocasião da dispensa. A motivação do ato de dispensa, assim, visa a resguardar o empregado de uma possível quebra do postulado da impessoalidade por parte do agente estatal investido do poder de demitir. Recurso extraordinário parcialmente provido para afastar a aplicação, ao caso, do art. 41 da CF, exigindo-se, entretanto, a motivação para legitimar a rescisão unilateral do contrato de trabalho.
    [ RE 589.998, rel. min. Ricardo Lewandowski, j. 20-3-2013, P,  DJE de 12-9-2013, Tema 131.] Vide RE 589.998 ED, rel. min. Roberto Barroso, j. 10-10-2018, P,  DJE de 5-12-2018, Tema 131

    C – CORRETA

    Recurso extraordinário. Repercussão geral reconhecida. Questão de ordem. Formulação de pedido de desistência da ação no recurso extraordinário em que reconhecida a repercussão geral da matéria. Impossibilidade. Mandado de segurança. Servidores públicos civis e direito de greve. Descontos dos dias parados em razão do movimento grevista. Possibilidade. Reafirmação da jurisprudência do Supremo Tribunal Federal. Recurso do qual se conhece em parte, relativamente à qual é provido.
    1. O Tribunal, por maioria, resolveu questão de ordem no sentido de não se admitir a desistência do mandado de segurança, firmando a tese da impossibilidade de desistência de qualquer recurso ou mesmo de ação após o reconhecimento de repercussão geral da questão constitucional. 2. A deflagração de greve por servidor público civil corresponde à suspensão do trabalho e, ainda que a greve não seja abusiva, como regra, a remuneração dos dias de paralisação não deve ser paga. 3. O desconto somente não se realizará se a greve tiver sido provocada por atraso no pagamento aos servidores públicos civis ou por outras situações excepcionais que justifiquem o afastamento da premissa da suspensão da relação funcional ou de trabalho, tais como aquelas em que o ente da administração ou o empregador tenha contribuído, mediante conduta recriminável, para que a greve ocorresse ou em que haja negociação sobre a compensação dos dias parados ou mesmo o parcelamento dos descontos. 4. Fixada a seguinte tese de repercussão geral: “A administração pública deve proceder ao desconto dos dias de paralisação decorrentes do exercício do direito de greve pelos servidores públicos, em virtude da suspensão do vínculo funcional que dela decorre, permitida a compensação em caso de acordo. O desconto será, contudo, incabível se ficar demonstrado que a greve foi provocada por conduta ilícita do Poder Público". 5. Recurso extraordinário provido na parte de que a Corte conhece.
    (RE 693456, Relator(a): Min. DIAS TOFFOLI, Tribunal Pleno, julgado em 27/10/2016, PROCESSO ELETRÔNICO DJe-238 DIVULG 18-10-2017 PUBLIC 19-10-2017)



    D – ERRADO

    Direito constitucional e previdenciário. Servidor público ocupante exclusivamente de cargo em comissão. Não submissão à aposentadoria compulsória prevista no art. 40, § 1º, inciso II, da Constituição Federal. Compulsoriedade que se impõe apenas aos servidores efetivos. Nomeação de servidor efetivo aposentado compulsoriamente para exercício de cargo em comissão. Possibilidade. Recurso extraordinário a que se nega provimento. 1. Sujeitam-se à aposentadoria compulsória apenas os servidores públicos efetivos. Inteligência do art. 40, caput e § 1º, inciso II, da Constituição Federal. 2. Os servidores ocupantes exclusivamente de cargo em comissão, em virtude do disposto no art. 40, § 13 da Lei Maior, não estão obrigados a passar à inatividade ao atingirem a idade limite, tampouco encontram-se proibidos de assumir cargo em comissão em razão de terem ultrapassado essa idade. 3. Reafirmada a jurisprudência da Corte e fixadas as seguintes teses jurídicas: 1) Os servidores ocupantes de cargo exclusivamente em comissão não se submetem à regra da aposentadoria compulsória prevista no art. 40, § 1º, inciso II, da Constituição Federal, a qual atinge apenas os ocupantes de cargo de provimento efetivo, inexistindo, também, qualquer idade limite para fins de nomeação a cargo em comissão. 2) Ressalvados impedimentos de ordem infraconstitucional, inexiste óbice constitucional a que o servidor efetivo aposentado compulsoriamente permaneça no cargo comissionado que já desempenhava ou a que seja nomeado para outro cargo de livre nomeação e exoneração, uma vez que não se trata de continuidade ou criação de vínculo efetivo com a Administração. 4. Recurso extraordinário a que se nega provimento. (RE 786540, Relator(a): Min. DIAS TOFFOLI, Tribunal Pleno, julgado em 15/12/2016, PROCESSO ELETRÔNICO DJe-289 DIVULG 14-12-2017 PUBLIC 15-12-2017)





    Gabarito da banca e do professor: letra D.
  • Depois que vc corrige os erros de pontuação da letra A, fica bem mais fácil!


ID
2856829
Banca
IDECAN
Órgão
IPC - ES
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Acerca do regime constitucional-administrativo da Advocacia Pública, assinale a alternativa INCORRETA:

Alternativas
Comentários
  • obrigatório

  • DA ADVOCACIA PÚBLICA


    Art. 131. A Advocacia-Geral da União é a instituição que, diretamente ou através de órgão vinculado, representa a União, judicial e extrajudicialmente, cabendo-lhe, nos termos da lei complementar que dispuser sobre sua organização e funcionamento, as atividades de consultoria e assessoramento jurídico do Poder Executivo.

    § 1º A Advocacia-Geral da União tem por chefe o Advogado-Geral da União, de livre nomeação pelo Presidente da República dentre cidadãos maiores de trinta e cinco anos, de notável saber jurídico e reputação ilibada.

    § 2º O ingresso nas classes iniciais das carreiras da instituição de que trata este artigo far-se-á mediante concurso público de provas e títulos.

    § 3º Na execução da dívida ativa de natureza tributária, a representação da União cabe à Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional, observado o disposto em lei.

    Art. 132. Os Procuradores dos Estados e do Distrito Federal, organizados em carreira, na qual o ingresso dependerá de concurso público de provas e títulos, com a participação da Ordem dos Advogados do Brasil em todas as suas fases, exercerão a representação judicial e a consultoria jurídica das respectivas unidades federadas. 

    Parágrafo único. Aos procuradores referidos neste artigo é assegurada estabilidade após três anos de efetivo exercício, mediante avaliação de desempenho perante os órgãos próprios, após relatório circunstanciado das corregedorias. 

  • A participação da OAB em todas as fases do concurso é obrigatória.
  • A alternativa correta dessa questão é a letra B.

  • GAB-C

  • Gabarito: Letra C.

    Acerca do regime constitucional-administrativo da Advocacia Pública, assinale a alternativa INCORRETA:

    a) Aos Procuradores dos Estados é assegurada estabilidade após três anos de efetivo exercício, mediante avaliação de desempenho perante os órgãos próprios, após relatório circunstanciado das Corregedorias. [CORRETA]

    Art. 132, parágrafo único, CF - Aos procuradores referidos neste artigo é assegurada estabilidade após três anos de efetivo exercício, mediante avaliação de desempenho perante os órgãos próprios, após relatório circunstanciado das corregedorias.

    b) Os Procuradores dos Estados são organizados em carreira, na qual o ingresso dependerá de concurso público de provas e títulos. [CORRETA]

    Art. 132, CF - Os Procuradores dos Estados e do Distrito Federal, organizados em carreira, na qual o ingresso dependerá de concurso público de provas e títulos, com a participação da Ordem dos Advogados do Brasil em todas as suas fases, exercerão a representação judicial e a consultoria jurídica das respectivas unidades federadas.

    c)É facultativa a participação da Ordem dos Advogados do Brasil nas fases de concurso para preenchimento do cargo de Procurador do Estado. [INCORRETA]

    Art. 132, CF - Os Procuradores dos Estados e do Distrito Federal, organizados em carreira, na qual o ingresso dependerá de concurso público de provas e títulos, com a participação da Ordem dos Advogados do Brasil em todas as suas fases, exercerão a representação judicial e a consultoria jurídica das respectivas unidades federadas.

    d)Os Procuradores dos Estados exercerão a representação judicial das respectivas unidades federadas. [CORRETA]

    Art. 132, CF - Os Procuradores dos Estados e do Distrito Federal, organizados em carreira, na qual o ingresso dependerá de concurso público de provas e títulos, com a participação da Ordem dos Advogados do Brasil em todas as suas fases, exercerão a representação judicial e a consultoria jurídica das respectivas unidades federadas.

  • Gabarito C

    **** Alternativa INCORRETA

    Os Estados-membros e o Distrito Federal são representados, judicial e extrajudicialmente pelos Procuradores dos Estados e do Distrito Federal, organizados em carreira, na qual o ingresso dependerá de concurso público de provas e títulos, com a participação da Ordem dos Advogados do Brasil em todas as suas fases (art. 132, “caput”, CF).

  • A questão exige do candidato o conhecimento acerca do que a Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 dispõe sobre advocacia pública. ATENÇÃO: a questão deseja que o candidato assinale a incorreta!

    Análise das alternativas:

    Alternativa A – Correta. É o que dispõe o art. 132, parágrafo único, CRFB/88: "Aos procuradores referidos neste artigo é assegurada estabilidade após três anos de efetivo exercício, mediante avaliação de desempenho perante os órgãos próprios, após relatório circunstanciado das corregedorias".

    Alternativa B – Correta. É o que dispõe o art. 132, CRFB/88: "Os Procuradores dos Estados e do Distrito Federal, organizados em carreira, na qual o ingresso dependerá de concurso público de provas e títulos, com a participação da Ordem dos Advogados do Brasil em todas as suas fases, exercerão a representação judicial e a consultoria jurídica das respectivas unidades federadas".

    Alternativa C - Incorreta! A participação da OAB é obrigatória em todas as fases do concurso. Art. 132, CRFB/88: "Os Procuradores dos Estados e do Distrito Federal, organizados em carreira, na qual o ingresso dependerá de concurso público de provas e títulos, com a participação da Ordem dos Advogados do Brasil em todas as suas fases, exercerão a representação judicial e a consultoria jurídica das respectivas unidades federadas".

    Alternativa D - Correta. É o que dispõe o art. 132, CRFB/88: "Os Procuradores dos Estados e do Distrito Federal, organizados em carreira, na qual o ingresso dependerá de concurso público de provas e títulos, com a participação da Ordem dos Advogados do Brasil em todas as suas fases, exercerão a representação judicial e a consultoria jurídica das respectivas unidades federadas".

    Gabarito:

    O gabarito da questão, portanto, é a alternativa C (já que a questão pede a incorreta).


ID
2856832
Banca
IDECAN
Órgão
IPC - ES
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Sobre a Administração Pública direta e indireta, as entidades paraestatais e os entes com situação peculiar, assinale a alternativa correta:

Alternativas
Comentários
  • Lei 11.107.

    Art. 6o O consórcio público adquirirá personalidade jurídica:

           I – de direito público, no caso de constituir associação pública, mediante a vigência das leis de ratificação do protocolo de intenções;

           II – de direito privado, mediante o atendimento dos requisitos da legislação civil.

           § 1o O consórcio público com personalidade jurídica de direito público integra a administração indireta de todos os entes da Federação consorciados.

  • CONSÓRCIOS PUBLÍCOS : Integram a adm publíca indireta , contratam para a relização de objetivos de interresse comum .

    Seja forte e corajoso.

  • BRUNO GUIMARÃES #$!!@@&*****!!!!!!!!!!!!!!!

  • Sobre a OAB...

    A "OAB", apesar de ser um conselho profissional, não possui a forma de autarquia e não pertence a adm pública, nem direta nem indireta. É uma entidade Sui Generis.

    Conforme decidido pelo STF, a OAB por não consubstanciar uma entidade da Administração Indireta, ou seja, autarquia, não está sujeita a controle da Administração, nem a qualquer de suas partes está vinculada.

    Portanto, a OAB, embora tenha sido criada por lei específica, possuindo personalidade jurídica própria, sendo capaz de se auto administrar, não é uma autarquia como os demais conselhos de classe e sim uma entidade autônoma, um serviço público independente de categoria ímpar no elenco das personalidades jurídicas existentes no direito brasileiro.

  • Organizações Sociais (OS) não são nova categoria de PJ, são apenas uma qualificação dada a elas, e, como devem ser de direito privado e não possuir finalidade lucrativa, conclui-se que, SALVO MELHOR JUÍZO, só poderão ser associações ou fundações.

  • GABARITO: D

  • A) As Sociedades de Economia Mista só podem ser sociedades anônimas.

    B) As OSs não são novas formas de pessoa jurídica.

    C) A OAB é sui generis - peculiar - , não integrando, pois, a administração pública.

  • CONSÓRCIOS PÚBLICOS; LEI 11.107/2005

    Art.6º O consórcio público adquirirá personalidade jurídica:

    >>> DE DIREITO PÚBLICO, no caso de constituir associação pública, mediante a vigência das leis de ratificação do protocolo de intenções;

    >>> DE DIREITO PRIVADO, mediante o atendimento dos requisitos da legislação civil.

    Art. 6º, §1º O consórcio público com personalidade jurídica de direito público integra a administração indireta de todos os entes da Federação consorciados.

    Art. 2º, §1º Para cumprimento de seus objetivos, o consórcio poderá:

    III - ser contratado pela Adm direta ou indireta dos entes da Federação consorciados, dispensada a licitação.

    ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    PARA CRIAÇÃO DE CONSÓRCIO PÚBLICO

    Art. 5º O contrato de consórcio público será celebrado com ratificação, mediante lei, do protocolo de intenções.

    PARA ALTERAÇÃO OU EXTINÇÃO DE CONSÓRCIO PÚBLICO

    Art. 12º A alteração ou extinção de contrato de consórcio público dependerá de instrumento aprovado pela assembleia geral, ratificado mediante lei por todos os entes consorciados.

  • Para memorizar: OAB não se sujeita a poha nenhuma.

  • A "OAB", apesar de ser um conselho profissional, não possui a forma de autarquia e não pertence a adm pública, nem direta nem indireta. É uma entidade Sui Generis.

  • A presente questão trata do tema organização da administração pública.


    Passemos a analisar cada uma das alternativas apresentadas:

    A – ERRADA –  Sociedade de economia mista é a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, com criação autorizada por lei, sob a forma de sociedade anônima, cujas ações com direito a voto pertençam em sua maioria à União, aos Estados, ao Distrito Federal, aos Municípios ou a entidade da administração indireta.

    B – ERRADA – As organizações sociais não são uma nova categoria de pessoa jurídica. Trata-se, apenas, de uma qualificação especial, um título jurídico concedido discricionariamente pelo poder público a determinadas entidades privadas, sem fins lucrativos, que atendam a certas exigências legais.

    C – ERRADA – Não procede a alegação de que a OAB sujeita-se aos ditames impostos à Administração Pública Direta e Indireta. A OAB não é uma entidade da Administração Indireta da União. A Ordem é um serviço público independente, categoria ímpar no elenco das personalidades jurídicas existentes no direito brasileiro.

    D – CORRETA – Nos termos do §1° do art. 6° temos que:

    O consórcio público adquirirá personalidade jurídica:

     I – de direito público, no caso de constituir associação pública, mediante a vigência das leis de ratificação do protocolo de intenções;

     II – de direito privado, mediante o atendimento dos requisitos da legislação civil.

    § 1°: O consórcio público com personalidade jurídica de direito público integra a administração indireta de todos os entes da Federação consorciados.





    Gabarito da banca e do professor: letra D.

  • "Para a maioria do ministros do STF, a OAB não é entidade autárquica, nem se vincula à Administração Pública."

    (Estratégia Concursos).

  • Por isso que os presidentes vivem num ativismo politico, danado, viu.

    Esquerdistas até a medula os bichinho são.

  • Para não esquecer.

    Só AOB acha que ela é alguma coisa.

  • "Já foi visto que a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios receberam diretamente da Constituição Federal suas competências e podem criar pessoas administrativas para o desempenho de atividades administrativas. Assim, cada um, valendo-se da lei, pode criar suas autarquias, suas fundações públicas e assim por diante. Todavia, com a figura do consórcio público, passou a ser permitido que eles possam se reunir e criar, em conjunto, uma pessoa administrativa, que passa a fazer parte da administração indireta de todos os entes da federação que se consorciarem."

    Leandro Bortoleto


ID
2856835
Banca
IDECAN
Órgão
IPC - ES
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Sobre os regimes de licitações públicas, analise os itens abaixo:


I. De acordo com a Lei nº 8.666/1993, as minutas dos editais de licitação devem ser previamente examinadas e aprovadas pelo órgão de assessoria jurídica da unidade responsável pela licitação.

II. O Regime Diferenciado de Contratações Públicas (RDC) contempla a possibilidade de celebração de contratos de locação de bens móveis e imóveis, nos quais o locador realiza a prévia aquisição, construção ou reforma substancial, com ou sem aparelhamento de bens, por si mesmo ou por terceiros, do bem especificado pela Administração.

III. É permitida a aplicação do Regime Diferenciado de Contratações Públicas (RDC) nas licitações de obras e serviços de engenharia para construção, ampliação e reforma e administração de estabelecimentos penais e de unidades de atendimento socioeducativo.


Está(ão) correto(s) o(s) item(ns):

Alternativas
Comentários
  • II. O Regime Diferenciado de Contratações Públicas (RDC) contempla a possibilidade de celebração de contratos de locação de bens móveis e imóveis, nos quais o locador realiza a prévia aquisição, construção ou reforma substancial, com ou sem aparelhamento de bens, por si mesmo ou por terceiros, do bem especificado pela Administração.   Ta errado???? 

     

     

    LEI 12.462 Art. 47-A. A administração pública poderá firmar contratos de locação de bens móveis e imóveis, nos quais o locador realiza prévia aquisição, construção ou reforma substancial, com ou sem aparelhamento de bens, por si mesmo ou por terceiros, do bem especificado pela administração. (Incluído pela Lei nº 13.190, de 2015)

  • Lei 8666

    Art. 38. O procedimento da licitação será iniciado com a abertura de processo administrativo, devidamente autuado, protocolado e numerado, contendo a autorização respectiva, a indicação sucinta de seu objeto e do recurso próprio para a despesa, e ao qual serão juntados oportunamente:

    (...)

    Parágrafo único.  As minutas de editais de licitação, bem como as dos contratos, acordos, convênios ou ajustes devem ser previamente examinadas e aprovadas por assessoria jurídica da Administração.

  • I. De acordo com a Lei nº 8.666/1993, as minutas dos editais de licitação devem ser previamente examinadas e aprovadas pelo órgão de assessoria jurídica da unidade responsável pela licitação.


    INCORRETA - Art. 38- Parágrafo único da Lei 8666/93: As minutas de editais de licitação, bem como as dos contratos, acordos, convênios ou ajustes devem ser previamente examinadas e aprovadas por assessoria jurídica da Administração.   


    II. O Regime Diferenciado de Contratações Públicas (RDC) contempla a possibilidade de celebração de contratos de locação de bens móveis e imóveis, nos quais o locador realiza a prévia aquisição, construção ou reforma substancial, com ou sem aparelhamento de bens, por si mesmo ou por terceiros, do bem especificado pela Administração.


    CORRETA - Art. 47-A. da lei 12.462/2011: A administração pública poderá firmar contratos de locação de bens móveis e imóveis, nos quais o locador realiza prévia aquisição, construção ou reforma substancial, com ou sem aparelhamento de bens, por si mesmo ou por terceiros, do bem especificado pela administração.   


    III. É permitida a aplicação do Regime Diferenciado de Contratações Públicas (RDC) nas licitações de obras e serviços de engenharia para construção, ampliação e reforma e administração de estabelecimentos penais e de unidades de atendimento socioeducativo.


    CORRETA - Art. 1º, VI da Lei 12.462/2011: É instituído o Regime Diferenciado de Contratações Públicas (RDC), aplicável exclusivamente às licitações e contratos necessários à realização: VI - das obras e serviços de engenharia para construção, ampliação e reforma e administração de estabelecimentos penais e de unidades de atendimento socioeducativo; 


    Bons estudos!

  • E qual é o órgão de assessoria jurídica da unidade responsável pela licitação, se não for a própria assessoria jurídica da Administração? Diferente seria se o item I mencionasse "órgão de assessoria jurídica vinculado àquele que realiza a licitação". Eu não gosto de criticar banca, prefiro me adequar, mas tem cada uma que eu vou te contar...

  • Gente, também errei a questão, mas com a leitura desse artigo https://jus.com.br/artigos/31795/assessoria-juridica-e-controle-de-juridicidade-das-licitacoes-e-contratacoes-administrativas pude compreender que a assessoria jurídica é uma consultoria jurídica que estabelece um controle prévio, que deve ser expresso, conferindo ao administrador público segurança para uma atuação conforme a lei e o Direito.

    Ao decorrer da Lei 8666 vê-se algo a respeito de parecer jurídico, que é realizado por essa assessoria jurídica, auxiliando a unidade responsável pela licitação.

    Dessa forma, a assessoria jurídica é algo externa a esta unidade.

    Espero ter ajudado. Bons estudos!

  • Questão um pouco sem noção, até porque há casos em que há uma Assessoria Jurídica exclusiva de uma unidade e outras que abrangem todo um ente. Ambos fazem parte da Administração.

     

    Sobre a Assessoria Jurídica:

    O exame da minuta do edital pela assessoria jurídica é obrigatório, ensejando nulidade do edital/contrato caso não se faça;

    O exame tem caráter preventivo, evitando a descoberta tardia de defeitos ou prejuízos;

    A aprovação do edital com cláusulas contrárias a ordem jurídica pode ensejar responsabilização do Assessor jurídico.

  • Respondi com base no entendimento de que o parecerista jurídico da licitação não possui responsabilidade direta sobre o certame em si. Ele atua apenas como consultor, salvo casos de erro grosseiro ou cula em sentido latu sensu (dolo ou culpa em sentido estrito). O setor jurídico não precisa aprovar o certame, embora o parecer seja condição de procedibilidade.

  • I – FALSO. O exame é feito pela assessoria jurídica da entidade da Administração, e não necessariamente pela assessoria da unidade.

    II – CORRETO. Art. 47-A da LRDC

    III – CORRETO. Art. 1º da LRDC

  • Uma porcaria de banca dessa é a organizadora de um concurso tão concorrido.

  • Gabarito letra C: estão corretos apenas II e III.

    No item I a banca usou a expressão "aprovadas pelo órgão de assessoria jurídica da unidade responsável pela licitação", que é a redação original da lei, ao invés de "aprovadas por assessoria jurídica da Administração", conforme redação atual.

    Em que pese todos as merecidas críticas à banca e à questão, os três comentários mais curtidos aqui se resumem a reclamações! Além de não serem pertinentes, não trazem nem a resposta ! Penso que poderíamos concentrar as lamúrias em um único comentário, pelo menos.

  • Art. 38- Parágrafo único da Lei 8666/93

    "As minutas de editais de licitação, bem como as dos contratos, acordos, convênios ou ajustes devem ser previamente examinadas e aprovadas por assessoria jurídica da Administração."  

  • Nesta questão espera-se que o aluno assinale a alternativa CORRETA. Para resolvê-la, exige-se do candidato conhecimento acerca das Lei nº 12.462/2011 e da Lei 8.666/93. Vejamos:

    I. ERRADO.

    “Art. 38, Parágrafo único, Lei 8.666/93. As minutas de editais de licitação, bem como as dos contratos, acordos, convênios ou ajustes devem ser previamente examinadas e aprovadas por assessoria jurídica da Administração.”

    II. CERTO.

    “Art. 47-A, Lei 12.462/2011. A administração pública poderá firmar contratos de locação de bens móveis e imóveis, nos quais o locador realiza prévia aquisição, construção ou reforma substancial, com ou sem aparelhamento de bens, por si mesmo ou por terceiros, do bem especificado pela administração.”

    III. CERTO.

    “Art. 1º, Lei 12.462/2011. É instituído o Regime Diferenciado de Contratações Públicas (RDC), aplicável exclusivamente às licitações e contratos necessários à realização:

    VI - das obras e serviços de engenharia para construção, ampliação e reforma e administração de estabelecimentos penais e de unidades de atendimento socioeducativo.”

    Desta forma:

    C. CERTO. Apenas II e III.

    GABARITO: Alternativa A.


ID
2856838
Banca
IDECAN
Órgão
IPC - ES
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Acerca das pessoas jurídicas de direito público e de direito privado, analise os itens abaixo.


I. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios são pessoas jurídicas de direito público interno.

II. As associações públicas e os partidos políticos podem ser pessoas jurídicas de direito público ou privado.

III. Os Territórios não são pessoas jurídicas de direito público ou privado.


Está(ão) correto(s) o(s) item(ns):

Alternativas
Comentários
  • I - São pessoas jurídicas de direito público interno:

    I - a União;

    II - os Estados, o Distrito Federal e os Territórios;

    III - os Municípios;

    IV - as autarquias, inclusive as associações públicas;

    V - as demais entidades de caráter público criadas por lei.


    II - São pessoas jurídicas de direito privado:

    I - as associações;

    II - as sociedades;

    III - as fundações.

    IV - as organizações religiosas;

    V - os partidos políticos.

    VI - as empresas individuais de responsabilidade limitada.

    Começa a existência legal das pessoas jurídicas de direito privado com a inscrição do ato constitutivo no respectivo registro, precedida, quando necessário, de autorização ou aprovação do Poder Executivo, averbando-se no registro todas as alterações por que passar o ato constitutivo.


    III - São pessoas jurídicas de direito público interno:

    Territórios;

  • território é de DIREITO PÚBLICO INTERNO.

  • Inclusive, os Territórios constituem-se em descentralizações administrativas da União, ou seja, autarquias.


  • Essa questão é de Direito Civil:

    GAB. A

    CC/02:


    TÍTULO II - DAS PESSOAS JURÍDICAS

    CAPÍTULO I - DISPOSIÇÕES GERAIS

    Art. 40. As pessoas jurídicas são de direito público, interno ou externo, e de direito privado.

    Art. 41. São pessoas jurídicas de direito público interno:

    I - a União;

    II - os Estados, o Distrito Federal e os Territórios;

    III - os Municípios;

    IV - as autarquias, inclusive as associações públicas;     

    V - as demais entidades de caráter público criadas por lei.


    Parágrafo único. Salvo disposição em contrário, as pessoas jurídicas de direito público, a que se tenha dado estrutura de direito privado, regem-se, no que couber, quanto ao seu funcionamento, pelas normas deste Código.



    Art. 44. São pessoas jurídicas de direito privado:

    I - as associações;

    II - as sociedades;

    III - as fundações.

    IV - as organizações religiosas;  

    V - os partidos políticos.   

    VI - as empresas individuais de responsabilidade limitada.

  • Item I - Correto.


    Item II - incorreto.

    Além do que consta no código Civil...

    Os partidos políticos são pessoas jurídicas de direito privado, conforme dicção da Lei 9096/95.


    "Art. 1º O partido político, pessoa jurídica de direito privado, destina-se a assegurar, no interesse do regime democrático, a autenticidade do sistema representativo e a defender os direitos fundamentais definidos na Constituição Federal".


    Sobre diferença entre associações públicas e consórcio público videm texto no link: https://renatavalera.wordpress.com/2015/07/14/consorcios-publicos-associacao-publica/



  • Partido político = PJ de direito privado.

    Território = PJ de direito público interno.

    Sempre cobrado

  • Os territórios têm natureza jurídica de autarquias, portanto, pessoa jurídica de direito público.

  • Resumindo...

    Territórios são pessoas jurídicas de direito público integrantes da administração indireta da União.

  • O Código Civil define quem são as pessoas jurídicas de direito público e privado, a saber:

    "Art. 40. As pessoas jurídicas são de direito público, interno ou externo, e de direito privado.

    Art. 41. São pessoas jurídicas de direito público interno:
    I - a União;
    II - os Estados, o Distrito Federal e os Territórios;
    III - os Municípios;
    IV - as autarquias, inclusive as associações públicas;
    V - as demais entidades de caráter público criadas por lei.
    Parágrafo único. Salvo disposição em contrário, as pessoas jurídicas de direito público, a que se tenha dado estrutura de direito privado, regem-se, no que couber, quanto ao seu funcionamento, pelas normas deste Código.

    Art. 42. São pessoas jurídicas de direito público externo os Estados estrangeiros e todas as pessoas que forem regidas pelo direito internacional público.

    Art. 43. As pessoas jurídicas de direito público interno são civilmente responsáveis por atos dos seus agentes que nessa qualidade causem danos a terceiros, ressalvado direito regressivo contra os causadores do dano, se houver, por parte destes, culpa ou dolo.

    Art. 44. São pessoas jurídicas de direito privado:
    I - as associações;
    II - as sociedades;
    III - as fundações.
    IV - as organizações religiosas;
    V - os partidos políticos.
    VI - as empresas individuais de responsabilidade limitada.
    §1o São livres a criação, a organização, a estruturação interna e o funcionamento das organizações religiosas, sendo vedado ao poder público negar-lhes reconhecimento ou registro dos atos constitutivos e necessários ao seu funcionamento.
    §2o As disposições concernentes às associações aplicam-se subsidiariamente às sociedades que são objeto do Livro II da Parte Especial deste Código.
    §3o Os partidos políticos serão organizados e funcionarão conforme o disposto em lei específica".

    Assim, passa-se à análise das assertivas:

    I - é verdadeira, conforme art. 41, incisos I, II e III acima;
    II - é falsa, posto que as associações públicas são pessoas jurídicas de direito público interno (art. 41, IV) e os partidos políticos são pessoas jurídicas de direito privado (art. 44, V);
    III - é falsa, já que os Territórios também são pessoas jurídicas de direito público interno (art. 41, II).

    Logo, somente é verdadeira a assertiva "I".

    Gabarito do professor: alternativa "a".
  • Todos os entes da federação U/E/M/DF/T são pessoas jurídicas de direito público interno.

    Estado estrangeiro é PJ de direito público externo.

  • ASSOCIAÇÃO -> P.J. DTO PRIVADO

    ASSOCIAÇÃO PÚBLICA -> P.J. DTO PÚBLICO


ID
2856841
Banca
IDECAN
Órgão
IPC - ES
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Os pagamentos devidos pelas Fazendas Públicas Federal, Estaduais, Distrital e Municipais, em virtude de sentença judiciária, far-se-ão exclusivamente na ordem cronológica de apresentação dos precatórios e à conta dos créditos respectivos, proibida a designação de casos ou de pessoas nas dotações orçamentárias e nos créditos adicionais abertos para este fim. Nesse cenário, analise os itens abaixo:


I. É obrigatória a inclusão, no orçamento das entidades de direito público, de verba necessária ao pagamento de seus débitos, oriundos de sentenças transitadas em julgado, constantes de precatórios judiciários apresentados até 1º de julho, fazendo-se o pagamento até o final do exercício seguinte, quando terão seus valores atualizados monetariamente.

II. Segundo o Supremo Tribunal Federal, durante o prazo orçamentário-constitucional para a apresentação e pagamento do precatório, também incidem juros de mora.

III. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios aferirão mensalmente, em base anual, o comprometimento de suas respectivas receitas correntes líquidas com o pagamento de precatórios e obrigações de pequeno valor.


Está(ão) correto(s) o(s) item(ns):

Alternativas
Comentários
  • Súmula vinculante 17 - Durante o período previsto no parágrafo 1º [ora § 5o] do artigo 100 da Constituição, não incidem juros de mora sobre os precatórios que nele sejam pagos. ---



  • I. É obrigatória a inclusão, no orçamento das entidades de direito público, de verba necessária ao pagamento de seus débitos, oriundos de sentenças transitadas em julgado, constantes de precatórios judiciários apresentados até 1º de julho, fazendo-se o pagamento até o final do exercício seguinte, quando terão seus valores atualizados monetariamente.


    100 CF, § 5º É obrigatória a inclusão, no orçamento das entidades de direito público, de verba necessária ao pagamento de seus débitos, oriundos de sentenças transitadas em julgado, constantes de precatórios judiciários apresentados até 1º de julho, fazendo-se o pagamento até o final do exercício seguinte, quando terão seus valores atualizados monetariamente


    II. Segundo o Supremo Tribunal Federal, durante o prazo orçamentário-constitucional para a apresentação e pagamento do precatório, também incidem juros de mora


    Súmula vinculante 17 - Durante o período previsto no parágrafo 1º do artigo 100 da Constituição, não incidem juros de mora sobre os precatórios que nele sejam pagos


    III. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios aferirão mensalmente, em base anual, o comprometimento de suas respectivas receitas correntes líquidas com o pagamento de precatórios e obrigações de pequeno valor.


    100 CF, § 17. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios aferirão mensalmente, em base anual, o comprometimento de suas respectivas receitas correntes líquidas com o pagamento de precatórios e obrigações de pequeno valor.

  • Súmula Vinculante nº. 17 deixou de ter aplicabilidade!

    RE 579.431 ( 19/04/17)-> o STF fixou tese de repercussão geral no seguinte sentido:"Incidem os juros da mora no período compreendido entre a data da realização dos cálculos e a da requisição relativa a pagamento de débito de pequeno valor ou do precatório.”Desta feita,no que pese ainda não ter havido o seu cancelamento,podemos dizer que,definitivamente,a Súmula Vinculante nº. 17 deixou de ter aplicabilidade"

    Fonte: material constitucional ciclos r3

  • Incidem os juros de mora no período compreendido entre a data da realização dos cálculos e a da requisição de pequeno valor (RPV) ou do precatório.

    STF. Plenário.RE 579431/RS, Rel. Min. Marco Aurélio, julgado em 19/4/2017 (repercussão geral) (Info 861).

    STJ. Corte Especial. EREsp 1150549-RS, Rel. Min. Og Fernandes, julgado em 29/11/2017 (Info 617).

    Obs: cuidado para não confundir com a SV 17:Durante o período previsto no parágrafo 1º (obs: atual § 5º) do artigo 100 da Constituição, não incidem juros de mora sobre os precatórios que nele sejam pagos. O período de que trata este RE 579431/RS é anterior à requisição do precatório, ou seja, anterior ao interregno tratado pela SV 17.


    Fonte: dizer o direito

  • GABARITO: LETRA C



    I. É obrigatória a inclusão, no orçamento das entidades de direito público, de verba necessária ao pagamento de seus débitos, oriundos de sentenças transitadas em julgado, constantes de precatórios judiciários apresentados até 1º de julho, fazendo-se o pagamento até o final do exercício seguinte, quando terão seus valores atualizados monetariamente. C

    -> Cópia do Art. 100 § 5º CF


    II. Segundo o Supremo Tribunal Federal, durante o prazo orçamentário-constitucional para a apresentação e pagamento do precatório, também incidem juros de mora. E


    Súmula vinculante 17 - Durante o período previsto no parágrafo 1º do artigo 100 da Constituição, NÃO incidem juros de mora sobre os precatórios que nele sejam pagos


    III. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios aferirão mensalmente, em base anual, o comprometimento de suas respectivas receitas correntes líquidas com o pagamento de precatórios e obrigações de pequeno valor. C


    -> Cópia do Art. 100 CF, § 17





  • Gabarito: C

    Sobre o comentário da colega "daniela g", acerca a inaplicabilidade da SV nº17, a orientação encontrada no site Dizer o Direito é a seguinte:

    "Incidem os juros da mora no período compreendido entre a data da realização dos cálculos e a da requisição de pequeno valor (RPV) ou do precatório. STF. Plenário. RE 579431/RS, Rel. Min. Marco Aurélio, julgado em 19/4/2017 (repercussão geral) (Info 861).

    Entre o dia 01/07 de um ano até o dia 31/12 do ano seguinte, não haverá incidência de juros de mora porque o STF entende que esse foi o prazo normal que a CF/88 deu para o Poder Público pagar seus precatórios, não havendo razão para que a Fazenda Pública tenha que pagar juros referentes a esse interregno. Existe, inclusive, uma súmula vinculante sobre o tema:

    SV 17-STF: Durante o período previsto no parágrafo 1º (obs: atual § 5º) do artigo 100 da Constituição, não incidem juros de mora sobre os precatórios que nele sejam pagos.

    Obs: neste período, não há incidência de juros moratórios, mas deverá ser paga correção monetária, conforme prevê a parte final do § 5º do art. 100.

    "A não incidência de juros de mora nesse período ocorre justamente porque nele não existe mora, em decorrência de norma constitucional, e isso se mantém independentemente de quando ocorrer o pagamento do precatório. No caso de o pagamento ocorrer após o prazo estabelecido pela Constituição, haverá a incidência de juros de mora, mas só no período em que houver mora, ou seja, depois do prazo estabelecido para o pagamento." (Voto na Rcl 15906 AgR, Rel. Min. Edson Fachin, Primeira Turma, julgado em 18/08/2015)

    Repare, portanto, que o entendimento do STF definido no RE 579431/RS não invalida a SV 17 porque o que foi decidido no recurso RE 579431/RS é um período anterior ao de que trata a súmula.

    Em provas de concurso, a SV 17 continua válida, devendo ser assinalada como correta. Somente se manifeste sobre esta crítica ao enunciado caso você seja expressamente indagado acerca disso, como no caso de uma prova oral, por exemplo."

    Fonte: https://www.dizerodireito.com.br/2017/05/incidem-juros-da-mora-entre-data-da.html

  • GABARITO C

    Sabendo que o item II está errado, já matava a questão.

  • súmula vinculante 17

  • Não precisa nem saber a sumula né? o governo mal paga os precatórios, vai pagar com juros de mora, ATA 

  • Súmula Vinculante 17

    Durante o período previsto no parágrafo 1º do artigo 100 da Constituição, não incidem juros de mora sobre os precatórios que nele sejam pagos.

  • Vamos analisar os itens:

    I. À época da questão, o item estava certo, pois era uma cópia do então § 5º, do artigo 100, da CF/88. No entanto, a Emenda Constitucional nº 114, de 2021, alterou a data de corte (de 1º de julho para 2 de abril), de forma que hoje, o item está errado. Confira comigo:

    Art. 100, § 5º É obrigatória a inclusão no orçamento das entidades de direito público de verba necessária ao pagamento de seus débitos oriundos de sentenças transitadas em julgado constantes de precatórios judiciários apresentados até 2 de abril, fazendo-se o pagamento até o final do exercício seguinte, quando terão seus valores atualizados monetariamente. 

    Lembre-se daquela regrinha: apresentou antes de 2 de abril? Então será incluído no orçamento do próximo ano. Apresentou depois de 2 de abril? Então só será incluído no orçamento do ano subsequente ao próximo.

    II. Errado. Opa! Não incidem juros de mora não. STF já tem Súmula Vinculante sobre isso. Observe:

    Súmula Vinculante 17: durante o período previsto no parágrafo 1o do artigo 100 da Constituição, não incidem juros de mora sobre os precatórios que nele sejam pagos.

    Isso foi pra evitar que algum espertinho viesse cobrar juros de mora da Administração, ainda que ela estivesse dentro do prazo orçamentário-constitucional para a apresentação e pagamento do precatório.

    Só um detalhe aqui. Aquela dica de concurseiro: se você soubesse somente esse item, você já eliminava as alternativas A, B e D, e chegava ao gabarito. Ah, como é bom pegar uma questão dessas! Sempre olhe para isso!

    III. Certo. Mais uma cópia da CF/88. Olha aqui:

    Art. 100, § 17. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios aferirão mensalmente, em base anual, o comprometimento de suas respectivas receitas correntes líquidas com o pagamento de precatórios e obrigações de pequeno valor.

    À época da questão, os itens I e III estavam certos. Portanto, o gabarito seria a alternativa C. Mas hoje apenas o item III está correto e não há alternativa que afirme isso. Por isso, questão desatualizada, mas fica o ensinamento.

    Gabarito à época: C. Gabarito hoje: apenas III está correto.

  • CUIDADO PESSOAL, vamos nos manter atualizados.

    Súmula Vinculante n. 17 foi superada.

    Incidem os juros da mora no período compreendido entre a data da realização dos cálculos e a da requisição ou do precatório (RE 579431).

    Essa questão se encontra desatualizada!!!!

  • BASTA SABER QUE NÃO INCIDE JUROS DE MORA NO TOCANTE AO PAGAMENTO DOS PRECATÓRIOS, MAS TÃO SOMENTE AQUELES LIGADOS Á VARIAÇÃO DOS ÍNDICES DA POUPANÇA.

  • já pensou

    também não entendi

  • ATENÇÃO - SV 17-STF NÃO ESTÁ SUPERADA!

    SV 17-STF: Durante o período previsto no parágrafo 1º (obs: atual § 5º) do artigo 100 da Constituição, não incidem juros de mora sobre os precatórios que nele sejam pagos. 

    STF: O enunciado da Súmula Vinculante 17 não foi afetado pela superveniência da Emenda Constitucional 62/2009, de modo que não incidem juros de mora no período de que trata o § 5º do art. 100 da Constituição. Havendo o inadimplemento pelo ente público devedor, a fluência dos juros inicia-se após o ‘período de graça’. Plenário. RE 1169289, Rel. Marco Aurélio, Relator p/ Acórdão Alexandre de Moraes, julgado em 16/06/2020 (Repercussão Geral – Tema 1037) (Info 984 – clipping). 

    STF: Durante o período previsto no § 5º do art. 100 da Constituição, não incidem juros de mora sobre os precatórios que nele sejam pagos. Plenário. RE 594892 AgR-ED-EDv/RS, Rel. Min. Luiz Fux, julgado em 1/7/2020 (Info 984). 

    Conclui-se, portanto, que o §12 do artigo 100 da Constituição Federal deve ser analisado conjuntamente com o §5º, de forma que os juros de mora só poderão incidir se ultrapassado o prazo constitucional para pagamento do precatório. 

    CAVALCANTE, Márcio André Lopes. Durante o período previsto no § 5º do art. 100 da Constituição, não incidem juros de mora sobre os precatórios que nele sejam pagos. Buscador Dizer o Direito, Manaus. Disponível em: <>. Acesso em: 23/04/2021 

  • RECURSO EXTRAORDINÁRIO. REPERCUSSÃO GERAL. TEMA 1037. CONSTITUCIONAL. ADMINISTRATIVO. JUROS DE MORA. INCIDÊNCIA NO PERÍODO COMPREENDIDO ENTRE A DATA DA EXPEDIÇÃO DO PRECATÓRIO OU DA REQUISIÇÃO DE PEQUENO VALOR (RPV) E O EFETIVO PAGAMENTO. IMPOSSIBILIDADE. 1. Em 10/11/2009, a jurisprudência do SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL no sentido de que, “durante o período previsto no parágrafo 1º do artigo 100 da Constituição, não incidem juros de mora sobre os precatórios que nele sejam pagos” atingiu o mais elevado grau de consolidação, consubstanciando o Enunciado 17 da Súmula Vinculante desta CORTE. 2. Pouco após, em 9/12/2009, foi promulgada a Emenda Constitucional 62, que promoveu ampla reformulação no art. 100 da Constituição, o qual versa sobre o regime de precatórios. 3. Não obstante a norma à qual se refere a SV 17 tenha sido deslocada do parágrafo 1º para o parágrafo 5º do art. 100, tal modificação não altera o sentido do enunciado sumular - que, aliás, não foi afetado por qualquer disposição da Emenda 62. 4. O período previsto no art. 100, parágrafo 5º, da Constituição (precatórios apresentados até 1º de julho, devendo ser pagos até o final do exercício seguinte) costuma ser chamado de “período de graça constitucional”. 5. Nesse interregno, não cabe a imposição de juros de mora, pois o ente público não está inadimplente. 6. Caso não haja o pagamento integral dentro deste prazo, os juros de mora passam a correr apenas a partir do término do “período de graça”. 7. Recurso extraordinário a que se nega provimento. Tese de repercussão geral: "O enunciado da Súmula Vinculante 17 não foi afetado pela superveniência da Emenda Constitucional 62/2009, de modo que não incidem juros de mora no período de que trata o § 5º do art. 100 da Constituição. Havendo o inadimplemento pelo ente público devedor, a fluência dos juros inicia-se após o 'período de graça'".

    (RE 1169289, Relator(a): MARCO AURÉLIO, Relator(a) p/ Acórdão: ALEXANDRE DE MORAES, Tribunal Pleno, julgado em 16/06/2020, PROCESSO ELETRÔNICO DJe-165 DIVULG 30-06-2020 PUBLIC 01-07-2020)

  • sumula vinculante 17 diz que não haverá juros de mora se os precatórios forem pagos no prazo. Que prazo? o exercício seguinte à inclusão no orçamento, inclusão essa que deve ter ocorrido entre 1° julho e 31 de dezembro - conhecido como período de graça.

  • Cara, tá certo o que ele escreveu.

    Também tinha essa dúvida, mas toda negação também é uma equivalência. O Prof do Estratégia Brunno Lima confirma isso no minuto 5:36

    https://youtu.be/DL2acl24UAY?t=336

  • Cara, tá certo o que ele escreveu.

    Também tinha essa dúvida, mas toda negação também é uma equivalência. O Prof do Estratégia Brunno Lima confirma isso no minuto 5:36

    https://youtu.be/DL2acl24UAY?t=336

  • Cara, tá certo o que ele escreveu.

    Também tinha essa dúvida, mas toda negação também é uma equivalência. O Prof do Estratégia Brunno Lima confirma isso no minuto 5:36

    https://youtu.be/DL2acl24UAY?t=336

  • Cara, tá certo o que ele escreveu.

    Também tinha essa dúvida, mas toda negação também é uma equivalência. O Prof do Estratégia Brunno Lima confirma isso no minuto 5:36

    https://youtu.be/DL2acl24UAY?t=336

  • CF. art 100, § 5º É obrigatória a inclusão no orçamento das entidades de direito público de verba necessária ao pagamento de seus débitos oriundos de sentenças transitadas em julgado constantes de precatórios judiciários apresentados até 2 de abril, fazendo-se o pagamento até o final do exercício seguinte, quando terão seus valores atualizados monetariamente.          

    ( ALTERADO PELA EC 114 DE 16/12/2021)


ID
2856844
Banca
IDECAN
Órgão
IPC - ES
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

De acordo com o Código Civil vigente, são absolutamente incapazes:

Alternativas
Comentários
  • Art. 3o  São absolutamente incapazes de exercer pessoalmente os atos da vida civil os menores de 16 (dezesseis) anos.            

    Art. 4o  São incapazes, relativamente a certos atos ou à maneira de os exercer:           

    I - os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos;

    II - os ébrios habituais, os viciados em tóxicos, e os que, por deficiência mental, tenham o discernimento reduzido;

    III - os excepcionais, sem desenvolvimento mental completo;

     II - os ébrios habituais e os viciados em tóxico; 

     III - aqueles que, por causa transitória ou permanente, não puderem exprimir sua vontade;      

    IV - os pródigos.

    Parágrafo único. A capacidade dos índios será regulada por legislação especial.

  • Gabarito LETRA C


    Absolutamente incapazes => Menores de 16 anos

  • ABSOLUTAMENTE INCAPAZES: Previsão legal no art. 3º do Código Civil.

    Tem como único critério de limitação a idade (menores de 16 anos), diferentemente dos relativamente incapazes.

  • Uma observação: o art. 4º da resposta do colega Carlos está desatualizado.


    O correto é:


    Art. 4o  São incapazes, relativamente a certos atos ou à maneira de os exercer:           (Redação dada pela Lei nº 13.146, de 2015)       (Vigência)

    I - os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos;

    II - os ébrios habituais e os viciados em tóxico;         (Redação dada pela Lei nº 13.146, de 2015)       (Vigência)

    III - aqueles que, por causa transitória ou permanente, não puderem exprimir sua vontade;           (Redação dada pela Lei nº 13.146, de 2015)       (Vigência)

    IV - os pródigos.

    Parágrafo único. A capacidade dos indígenas será regulada por legislação especial.            (Redação dada pela Lei nº 13.146, de 2015)        (Vigência)

  • GABARITO C

    L10406

    Art. 3o  São absolutamente incapazes de exercer pessoalmente os atos da vida civil os menores de 16 (dezesseis) anos.     

    Art. 4o  São incapazes, relativamente a certos atos ou à maneira de os exercer:      

    I - os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos;

    II - os ébrios habituais e os viciados em tóxico;    

    III - aqueles que, por causa transitória ou permanentenão puderem exprimir sua vontade;      

    IV - os pródigos.

    Parágrafo único.  A capacidade dos indígenas será regulada por legislação especial. 

    ATENÇÃO: Com a instituição da Lei 13.146/15, as pessoas com deficiência -mental ou intelectual- tornaram-se plenamente capazes para o Direito Civil. Ou seja, não existe absolutamente incapaz maior de idade. Há uma nova categoria de pessoas capazes, qual seja, o capaz sob curatela.

    bons estudos

  • GABARITO C

    Os únicos absolutamente incapazes de exercer pessoalmente os atos da vida civil, para o atual Código Civil – art. 3º –, são os menores de 16 anos.

    Para haver progresso, tem que existir ordem. 

    DEUS SALVE O BRASIL.

    WhatsApp: (061) 99125-8039

    Instagram: CVFVitório

    Facebook: CVF Vitorio

  • Há somente UM absolutamente incapaz.

  • O conhecimento acerca da nova "Teoria das Incapacidades" é imprescindível para solucionar a questão, não deixando de lado, evidentemente, o texto do Código Civil.

    Nesse sentido, de se destacar que a lei nº 13.146/2015 ("Estatuto da Pessoa com Deficiência") promoveu alterações substanciais no Código Civil, notadamente em seus artigos iniciais, que tratam do assunto em comento, que hoje versam: 

    Art. 3º São absolutamente incapazes de exercer pessoalmente os atos da vida civil os menores de 16 (dezesseis) anos.

    Art. 4º São incapazes, relativamente a certos atos ou à maneira de os exercer:
    I - os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos;
    II - os ébrios habituais e os viciados em tóxico;
    III - aqueles que, por causa transitória ou permanente, não puderem exprimir sua vontade;
    IV - os pródigos.

    Uma análise comparativa com o antigo texto permite concluir que, diferentemente de outrora, a única causa de incapacidade absoluta hoje é a idade (menor de 16 anos), e que não existe mais incapacidade (relativa ou absoluta) em razão de deficiência mental/intelectual.

    ATENÇÃO! Esta última constatação não impede que uma pessoa deficiente (mental/intelectual) seja considerada relativamente incapaz, no entanto, não por causa da deficiência em si, mas em razão da impossibilidade, transitória ou permanente, de declarar sua vontade.

    Assim, não restam dúvidas de que a alternativa correta é a "c".

    Gabarito do professor: alternativa "c".
  • ÚNICA hipótese de absolutamente incapaz.


ID
2856847
Banca
IDECAN
Órgão
IPC - ES
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

O atual Código Civil NÃO admite a constituição de hipoteca sobre:

Alternativas
Comentários
  • veículo é penhor!


    Art. 1.473. Podem ser objeto de hipoteca:

    I - os imóveis e os acessórios dos imóveis conjuntamente com eles;

    II - o domínio direto;

    III - o domínio útil;

    IV - as estradas de ferro;

    V - os recursos naturais a que se refere o art. 1.230, independentemente do solo onde se acham;

    VI - os navios;

    VII - as aeronaves.

    VIII - o direito de uso especial para fins de moradia;          (Incluído pela Lei nº 11.481, de 2007)

    IX - o direito real de uso;        (Incluído pela Lei nº 11.481, de 2007)

     X - a propriedade superficiária. 


  • Código Civil:

    Art. 1.473. Podem ser objeto de hipoteca:

    I - os imóveis e os acessórios dos imóveis conjuntamente com eles;

    II - o domínio direto;

    III - o domínio útil;

    IV - as estradas de ferro;

    V - os recursos naturais a que se refere o art. 1.230, independentemente do solo onde se acham;

    VI - os navios;

    VII - as aeronaves.

    VIII - o direito de uso especial para fins de moradia;

    IX - o direito real de uso;

    X - a propriedade superficiária.


    Art. 1.431. Constitui-se o penhor pela transferência efetiva da posse que, em garantia do débito ao credor ou a quem o represente, faz o devedor, ou alguém por ele, de uma coisa móvel, suscetível de alienação.


  • GABARITO LETRA A

    HIPOTECA: É o direito real de garantia que vincula um ‘bem imóvel’ do devedor ou de terceiro ao cumprimento de uma obrigação. O devedor hipotecário sempre permanece na posse do bem.

    LEMBRANDO QUE NÃO SÃO SOMENTE BENS IMÓVEIS PODEM SER OBJETO DE HIPOTECA;

    Art. 1.473. Podem ser objeto de hipoteca: 

    I - os imóveis e os acessórios dos imóveis conjuntamente com eles;

    II - o domínio direto;

    III - o domínio útil;

    IV - as estradas de ferro;

    V - os recursos naturais a que se refere o art. 1.230, independentemente do solo onde se acham;

    VI - os navios;

    VII - as aeronaves.

    VIII - o direito de uso especial para fins de moradia;                

    IX - o direito real de uso;

    X - a propriedade superficiária.       

    ____________________________________________________________________

    Todavia, os automóveis são bens móveis e não estão no rol acima, desse modo, constituem-se por meio de penhor, conforme regulamento normativo do art. 1.431 CC

  • A hipoteca, assim como o penhor e a anticrese, é um direito de real de garantia (art. 1.419). Ela ocorre quando o devedor oferece em garantia algum dos bens elencados nos incisos do art. 1.473:

    "Art. 1.473. Podem ser objeto de hipoteca:
    I - os imóveis e os acessórios dos imóveis conjuntamente com eles;
    II - o domínio direto;
    III - o domínio útil;
    IV - as estradas de ferro;
    V - os recursos naturais a que se refere o art. 1.230, independentemente do solo onde se acham;
    VI - os navios;
    VII - as aeronaves.
    VIII - o direito de uso especial para fins de moradia;
    IX - o direito real de uso;
    X - a propriedade superficiária"

    Nesse sentido, observa-se que apenas a assertiva "a" traz uma opção não contemplada pelo artigo transcrito, logo, é a alternativa que deve ser identificada.

    Gabarito do professor: alternativa "a".
  • Hipoteca incide sobre aeronaves e embarcações, mas não em face de veículos. Este se submete ao penhor.


ID
2856850
Banca
IDECAN
Órgão
IPC - ES
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - Novo Código de Processo Civil - CPC 2015
Assuntos

Preencha corretamente a lacuna:


É cabível o recurso de _________________contra qualquer decisão judicial, para eliminar contradição ou suprir omissão de ponto ou questão sobre o qual devia se pronunciar o julgador:

Alternativas
Comentários
  • CPC, 2015 - Art. 1.022. Cabem embargos de declaração contra qualquer decisão judicial para:

    I - esclarecer obscuridade ou eliminar contradição;

    II - suprir omissão de ponto ou questão sobre o qual devia se pronunciar o juiz de ofício ou a requerimento;

    III - corrigir erro material.

    Parágrafo único. Considera-se omissa a decisão que:

    I - deixe de se manifestar sobre tese firmada em julgamento de casos repetitivos ou em incidente de assunção de competência aplicável ao caso sob julgamento;

    II - incorra em qualquer das condutas descritas no art. 489, § 1o.


  • NCPC:


    Art. 1.023. Os embargos serão opostos, no prazo de 5 (cinco) dias, em petição dirigida ao juiz, com indicação do erro, obscuridade, contradição ou omissão, e não se sujeitam a preparo.


    GAB-D


    ''É parte da cura o desejo de ser curado''

    Não desista!!

  • Em suma, no processo civil são cabíveis embargos de declaração quando a decisão "É OCO" - Erro - Omissão - Contradição - Obscuridade.


    E mais. No processo civil, o prazo para interposição de embargos de declaração é de 5 (cinco) dias, mesmo prazo no ECA, enquanto no processo penal, tal prazo é de 02 dias.




  • DO AGRAVO INTERNO

    Art. 1.021. Contra decisão proferida pelo relator caberá agravo interno para o respectivo órgão colegiado, observadas, quanto ao processamento, as regras do regimento interno do tribunal.

    DO AGRAVO DE INSTRUMENTO

    Art. 1.015. Cabe agravo de instrumento contra as decisões interlocutórias que versarem sobre:

    I - tutelas provisórias;

    II - mérito do processo;

    III - rejeição da alegação de convenção de arbitragem;

    IV - incidente de desconsideração da personalidade jurídica;

    V - rejeição do pedido de gratuidade da justiça ou acolhimento do pedido de sua revogação;

    VI - exibição ou posse de documento ou coisa;

    VII - exclusão de litisconsorte;

    VIII - rejeição do pedido de limitação do litisconsórcio;

    IX - admissão ou inadmissão de intervenção de terceiros;

    X - concessão, modificação ou revogação do efeito suspensivo aos embargos à execução;

    XI - redistribuição do ônus da prova nos termos do art. 373, § 1o;

    XII - (VETADO);

    XIII - outros casos expressamente referidos em lei.

    Parágrafo único. Também caberá agravo de instrumento contra decisões interlocutórias proferidas na fase de liquidação de sentença ou de cumprimento de sentença, no processo de execução e no processo de inventário.

    DOS EMBARGOS DE DECLARAÇÃO

    Art. 1.022. Cabem embargos de declaração contra qualquer decisão judicial para:

    I - esclarecer obscuridade ou eliminar contradição;

    II - suprir omissão de ponto ou questão sobre o qual devia se pronunciar o juiz de ofício ou a requerimento;

    III - corrigir erro material.


    Dos Embargos de Divergência

    Art. 1.043. É embargável o acórdão de órgão fracionário que:

    I - em recurso extraordinário ou em recurso especial, divergir do julgamento de qualquer outro órgão do mesmo tribunal, sendo os acórdãos, embargado e paradigma, de mérito;

    III - em recurso extraordinário ou em recurso especial, divergir do julgamento de qualquer outro órgão do mesmo tribunal, sendo um acórdão de mérito e outro que não tenha conhecido do recurso, embora tenha apreciado a controvérsia;

  • Mnemônico


    OCORREM

    O - obscuridade

    C - contradição

    O - omissão

    RREM - Erro Material

  • Art. 1.022. Cabem embargos de declaração contra qualquer decisão judicial para:

    I - esclarecer obscuridade ou eliminar contradição;

  • O principal meio de impugnação das decisões judiciais são os recursos, que se encontram regulamentados nos arts. 994 a 1.044, do CPC/15. Estes artigos, além das disposições gerais sobre os recursos, regulamentam também as suas espécies, quais sejam, a apelação, o agravo de instrumento, o agravo interno, os embargos de declaração, o recurso ordinário, o recurso especial, o recurso extraordinário, o agravo em recurso especial ou extraordinário e os embargos de divergência.

    Segundo a lei processual, "cabem embargos de declaração contra qualquer decisão judicial para: I - esclarecer obscuridade ou eliminar contradição; II - suprir omissão de ponto ou questão sobre o qual devia se pronunciar o juiz de ofício ou a requerimento; III - corrigir erro material", e que é considerada "omissa a decisão que: I - deixe de se manifestar sobre tese firmada em julgamento de casos repetitivos ou em incidente de assunção de competência aplicável ao caso sob julgamento; II - incorra em qualquer das condutas descritas no art. 489, §1º" (art. 1.022, CPC/15).

    Os embargos de declaração estão regulamentados nos arts. 1.022 a 1.026, do CPC/15.

    Gabarito do professor: Letra D.

ID
2856853
Banca
IDECAN
Órgão
IPC - ES
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - Novo Código de Processo Civil - CPC 2015
Assuntos

O prazo para os Procuradores da União, dos Estados e dos Municípios interporem recurso especial para o Superior Tribunal de Justiça é de:

Alternativas
Comentários
  • prazo para interposição de recurso especial é de 15 dias: CPC, Art. 508. Na apelação, nos embargos infringentes, no recurso ordinário, no recurso especial, no recurso extraordinário e nos embargos de divergência, o prazo para interpor e para responder é de 15 (quinze) dias.


    A União, os Estados, o Distrito Federal, os Municípios e suas respectivas autarquias e fundações de direito público gozarão de prazo em dobro para todas as suas manifestações processuais, cuja contagem terá início a partir da intimação pessoal

  • GABARITO: B


    A resposta está na conjugação de dois artigos do CPC:


    "Art. 1.003. O prazo para interposição de recurso conta-se da data em que os advogados, a sociedade de advogados, a Advocacia Pública, a Defensoria Pública ou o Ministério Público são intimados da decisão.

    (...)

    § 5o Excetuados os embargos de declaração, o prazo para interpor os recursos e para responder-lhes é de 15 (quinze) dias".


    "Art. 183. A União, os Estados, o Distrito Federal, os Municípios e suas respectivas autarquias e fundações de direito público gozarão de prazo em dobro para todas as suas manifestações processuais, cuja contagem terá início a partir da intimação pessoal".

  • Obs, um adendo acerca do prazo em dobro para a Fazenda Pública:

     

    Não se conta em dobro o prazo recursal para a Fazenda Pública em processo objetivo, mesmo que seja para interposição de recurso extraordinário em processo de fiscalização normativa abstrata. Não há, nos processos de fiscalização normativa abstrata, a prerrogativa processual dos prazos em dobro. Não se aplica ao processo objetivo de controle abstrato de constitucionalidade a norma que concede prazo em dobro à Fazenda Pública. Assim, por exemplo, a Fazenda Pública não possui prazo recursal em dobro no processo de controle concentrado de constitucionalidade, mesmo que seja para a interposição de recurso extraordinário. STF. Plenário. ADI 5814 MC-AgR-AgR/RR, Rel. Min. Roberto Barroso; ARE 830727 AgR/SC, Rel. para acórdão Min. Cármen Lúcia, julgados em 06/02/2019 (Info 929). Dizer o Direito.

     

    A Fazenda Pública possui prazo em dobro nos processos objetivos de controle de constitucionalidade (ex: dentro de um prazo de ADI, ADC, ADPF)? NÃO.

  • Art. 1.003. O prazo para interpor os recursos e para responder-lhes é de 15 (quinze) dias.

    Art. 183. A União, os Estados, o Distrito Federal, os Municípios e suas respectivas autarquias e fundações de direito público gozarão de prazo em dobro para todas as suas manifestações processuais, cuja contagem terá início a partir da intimação pessoal.

  • GABARITO B de Bolsonaro

    Art. 1.003. O prazo para interpor os recursos e para responder-lhes é de 15 (quinze) dias.

    Art. 183. A União, os Estados, o Distrito Federal, os Municípios e suas respectivas autarquias e fundações de direito público gozarão de prazo em dobro para todas as suas manifestações processuais, cuja contagem terá início a partir da intimação pessoal.

  • Resposta: Letra B.

    Art. 183. A União, os Estados, o Distrito Federal, os Municípios e suas respectivas autarquias e fundações de direito público gozarão de prazo em dobro para todas as suas manifestações processuais, cuja contagem terá início a partir da intimação pessoal.

    O art. 183 se aplica à advocacia pública, a quem incumbe a defesa dos entes que compõem o conceito de Poder Público, assim entendido como Administração Direta (União, Estados, DF e Municípios), bem como suas autarquias e e fundações públicas, cuja natureza é de pessoa jurídica de direito público.

    A aplicação do art. 183 é ampla a englobar a atuação tanto como parte, quanto como assistente, como se extrai da expressão "todas as suas manifestações processuais".

    Fonte: Poder Público em Juízo para Concursos,

    Guilherme Freie de Melo Barros, Ed. JusPODIVM, 2019

    @alcineide_ _silva

  • Gab. B

    Art. 183. A União, os Estados, o Distrito Federal, os Municípios e suas respectivas autarquias e fundações de direito público gozarão de prazo em dobro para todas as suas manifestações processuais, cuja contagem terá início a partir da intimação pessoal.

  • O recurso especial é um recurso cujo processamento e julgamento é da competência do Superior Tribunal de Justiça. Suas hipóteses de cabimento constam no art. 105, III, da CF/88: "Compete ao Superior Tribunal de Justiça julgar, em recurso especial, as causas decididas, em única ou última instância, pelos Tribunais Regionais Federais ou pelos tribunais dos Estados, do Distrito Federal e Territórios, quando a decisão recorrida: a) contrariar tratado ou lei federal, ou negar-lhes vigência; b) julgar válido ato de governo local contestado em face de lei federal; c) der a lei federal interpretação divergente da que lhe haja atribuído outro tribunal".  

    O prazo para sua interposição é de 15 (quinze) dias, de acordo com a regra contida no art. 1.003, §5º, do CPC/15: "Excetuados os embargos de declaração, o prazo para interpor os recursos e para responder-lhes é de 15 (quinze) dias".  

    É preciso lembrar, no entanto, que a lei processual confere uma prerrogativa de prazo aos entes públicos, afirmando que a contagem dos prazos processuais, para eles, deverá ser considerada em dobro, senão vejamos:  "Art. 183, CPC/15. A União, os Estados, o Distrito Federal, os Municípios e suas respectivas autarquias e fundações de direito público gozarão de prazo em dobro para todas as suas manifestações processuais, cuja contagem terá início a partir da intimação pessoal", ressalvados os casos em que a lei estabelecer prazo próprio para o ente público (art. 183, §2º, CPC/15), o que não ocorre em relação ao recurso especial.  

    Desse modo, considerando-se que o prazo para interposição do recurso é de quinze dias e que este prazo deverá ser considerado em dobro, a União, os Estados e os Municípios disporão do prazo de 30 (trinta) dias para realizá-la.  

    Gabarito do professor: Letra B.
  • O prazo para os Procuradores da União, dos Estados e dos Municípios interporem recurso especial para o Superior Tribunal de Justiça é de: 30 dias.

  • – do prazo para recurso – 15 dias, exceto embargos de declaração (5 dias): art. 1.003, § 5º e, 1.023.

    do prazo em dobro em suas manifestações para o Ministério Público, a Fazenda Pública e a Defensoria Pública: arts. 180, 183 e 186, respectivamente.


ID
2856856
Banca
IDECAN
Órgão
IPC - ES
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Preencha corretamente a lacuna:


Ocorre a chamada _________________ quando se atribuem competências administrativas a outras pessoas jurídicas autônomas e distintas do ente político que as criou, as quais são divididas internamente em diversos órgãos.

Alternativas
Comentários
  • (CESPE – 2013 – TRE-MS – Técnico Judiciário – Área Administrativa – adaptada) A chamada centralização desconcentrada é a atribuição administrativa cometida a uma única pessoa jurídica dividida internamente em diversos órgãos.


    Centralização concentrada: quando a competência é exercida por uma unica pessoa jurídica sem divisões internas. Ex.: uma entidade federativa que desempenhasse diretamente todas as suas competências.

    Centralização desconcentrada: quando a atribuição administrativa é cometida a uma unica pessoa jurídica dividida internamente em diversos órgãos públicos. Ex.: é o que ocorre com as competências da União que são exercidas pelos Ministérios.

    Descentralização concentrada: quando são atribuídas competências administrativas a pessoa jurídica autônoma sem divisões internas. Ex: autarquia sem órgãos internos.

    descentralização desconcentrada: quando a competência administrativas são a pessoa jurídica autônoma dividida em órgãos interno. Ex.: autarquia estruturada internamente em diversos órgãos e repartições.

  • Gabarito: Letra B

    Desconcentração: é a atividade dividida dentro da mesma pessoa jurídica. Cria-se órgãos que NÃO são dotados de personalidade jurídica.

    Exemplo: Presidência, Ministérios, Secretarias, etc. Todos fazem parte da União, mas são organizados internamente em órgãos.

    Descentralização: é a atividade atribuída para pessoa jurídica diversa. Cria-se entidades que são dotadas de personalidade jurídica.

    Exemplo: Entidades da Administração Indireta: Fundações, Autarquias, Sociedades de Economia Mista e Empresas Públicas

    instagram: @concursos_em_mapas_mentais

    https://www.dropbox.com/sh/armweiavaz7kddb/AAD-_s3J1NRlSxn1F4Hwykb1a?dl=0

  • Consórcios Públicos - Foram criados com a edição da Lei n. 11.107/05 e consistem na gestão associada de entes federativos para prestação de serviços de interesse comum a todos eles. Somente se admite a participação de entes políticos no acordo, ou seja, União, estados, municípios e Distrito Federal podem se associar para a formação deste ajuste. A assinatura do acordo enseja a criação de uma nova pessoa jurídica, ou seja, a sua prestação de serviço público se dá de forma descentralizada.

  • Desconcentração: é a atividade dividida dentro da mesma pessoa jurídica. Cria-se órgãos que NÃO são dotados de personalidade jurídica.

    Descentralização: é a atividade atribuída para pessoa jurídica diversa. Cria-se entidades que são dotadas de personalidade jurídica.

    GABARITO B


  • vamos resumir...


    Há diferença entre ENTE e ÓRGÃO, aquele tem personalidade jurídica(pessoa jurídica) e este não. "Os ÓRGÃOS estão dentro do corpo", estão dentro do ENTE, por isso não possuem personalidade jurídica.



    DESCENTRALIZAÇÃO >>> Atividade atribuída a ENTE diverso


    DESCONCENTRAÇÃO >>> Atividade atribuída a ÓRGÃO diverso

  • Todavia, na concentração, a função administrativa é exercida no âmbito interno de cada entidade (política ou administrativa), por apenas um órgãopúblico, sem qualquer divisão.

    E na desconcentração, a função administrativa é exercida também no âmbito interno de cada entidade (política ou administrativa), porém por mais de um órgão público, que divide competências.

  • Resposta: B

  • GB B

    PMGO

    descentralização desconcentrada: quando a competência administrativas são a pessoa jurídica autônoma dividida em órgãos interno. Ex.: autarquia estruturada internamente em diversos órgãos e repartições.

  • Descentralização (pois criou-se uma entidade) desconcentrada (pois criaram-se órgãos internos, na estrutura desta entidade).

  • GABARITO: LETRA B

    Atribuem competências administrativas a outras pessoas jurídicas autônomas e distintas do ente político que as criou - (DESCENTRALIZAÇÃO) as quais são divididas internamente em diversos órgãos (DESCONCENTRAÇÃO).

    Jesus: meu único Senhor e Salvador!

  • Descentralização desconcentrada. 

  • A presente questão trata do tema organização da administração pública.


    Para responder ao questionamento apresentado, importante conhecer os seguintes conceitos básicos:


    Centralização: ocorre quando o Estado executa suas tarefas diretamente, por meio dos órgãos e agentes integrantes da denominada administração direta. Nesse caso, os serviços são prestados diretamente pelos órgãos do Estado, despersonalizados, integrantes de uma mesma pessoa política.


    Descentralização: ocorre quando o Estado desempenha algumas de suas atribuições por meio de outras pessoas, e não pela sua administração direta. A descentralização pressupõe duas pessoas distintas: o Estado e a pessoa jurídica que executará o serviço, por ter recebido do Estado essa atribuição.


    Importante destacar, que a descentralização pode ocorrer:


    *Por outorga ou por serviços – o Estado cria uma entidade (pessoa jurídica) e a ela transfere determinado serviço público. É o que ocorre na criação das entidades da administração indireta, fundamentando no princípio da especialização. Esta especialização propiciará maior capacitação para o desempenho das competências estatais.


    *Por delegação ou por colaboração – o Estado transfere, por contrato ou ato unilateral, unicamente a execução do serviço, para que a pessoa delegada o preste à população, em seu próprio nome e por sua conta e risco, porém, sob a fiscalização do Estado.


    Desconcentração: ocorre exclusivamente dentro da estrutura de uma mesma pessoa jurídica. Trata-se de mera técnica administrativa de distribuição interna de competências de uma pessoa jurídica, seja uma pessoa política (entes federativos) ou entidade da administração indireta.


    Na presente questão, temos a descentralização desconcentrada, pois há transferência de competências administrativas a outras pessoas jurídicas autônomas e distintas do ente político que as criou e a pessoa jurídica que recebeu tais atribuições é dividida em diversos órgãos.



    Portanto, o gabarito é a letra B: Descentralização desconcentrada. 







    Gabarito da banca e do professor: letra B.

  • DESCONCETRAÇÃO- CRIA ORGAOS

    DESCENTRALIZAÇAO: CRIA ENTIDADES

  • Gabarito: B

    "a outras pessoas jurídicas autônomas e distintas do ente político que as criou" = Descentralização

    "as quais são divididas internamente em diversos órgãos" = Desconcentração

  • Centralização concentrada: quando a competência é exercida por uma unica pessoa jurídica sem divisões internas. Ex.: uma entidade federativa que desempenhasse diretamente todas as suas competências.

    Centralização desconcentrada: quando a atribuição administrativa é cometida a uma unica pessoa jurídica dividida internamente em diversos órgãos públicos. Ex.: é o que ocorre com as competências da União que são exercidas pelos Ministérios.

    Descentralização concentrada: quando são atribuídas competências administrativas a pessoa jurídica autônoma sem divisões internas. Ex: autarquia sem órgãos internos.

    descentralização desconcentrada: quando a competência administrativas são a pessoa jurídica autônoma dividida em órgãos interno. Ex.: autarquia estruturada internamente em diversos órgãos e repartições.


ID
2856859
Banca
IDECAN
Órgão
IPC - ES
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - Novo Código de Processo Civil - CPC 2015
Assuntos

Acerca do regime processual da Advocacia Pública no Código de Processual Civil, analise os itens abaixo.


I. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios gozarão de prazo em quádruplo para todas as suas manifestações processuais;

II. As autarquias e fundações de direito público dos respectivos entes federados se submetem, nas suas manifestações processuais, aos mesmos prazos das partes em geral;

III. Para a Advocacia Pública, a intimação pessoal far-se-á por carga, remessa ou meio eletrônico;


Está(ão) correto(s) o(s) item(ns):

Alternativas
Comentários
  • Art. 182. Incumbe à Advocacia Pública, na forma da lei, defender e promover os interesses públicos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, por meio da representação judicial, em todos os âmbitos federativos, das pessoas jurídicas de direito público que integram a administração direta e indireta.

    Art. 183. A União, os Estados, o Distrito Federal, os Municípios e suas respectivas autarquias e fundações de direito público gozarão de prazo em dobro para todas as suas manifestações processuais, cuja contagem terá início a partir da intimação pessoal.

    § 1o A intimação pessoal far-se-á por carga, remessa ou meio eletrônico.

    § 2o Não se aplica o benefício da contagem em dobro quando a lei estabelecer, de forma expressa, prazo próprio para o ente público.

    Art. 184. O membro da Advocacia Pública será civil e regressivamente responsável quando agir com dolo ou fraude no exercício de suas funções


  • I. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios gozarão de prazo em quádruplo para todas as suas manifestações processuais; INCORRETA

    Art. 183. A União, os Estados, o Distrito Federal, os Municípios e suas respectivas autarquias e fundações de direito público gozarão de prazo em dobro para todas as suas manifestações processuais, cuja contagem terá início a partir da intimação pessoal.


    II. As autarquias e fundações de direito público dos respectivos entes federados se submetem, nas suas manifestações processuais, aos mesmos prazos das partes em geral; INCORRETA


    Autarquias e fundações de direito público TAMBÉM POSSUEM PRAZO EM DOBRO!


    Art. 182. Incumbe à Advocacia Pública, na forma da lei, defender e promover os interesses públicos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, por meio da representação judicial, em todos os âmbitos federativos, das pessoas jurídicas de direito público que integram a administração direta e indireta.

    Art. 183. A União, os Estados, o Distrito Federal, os Municípios e suas respectivas autarquias e fundações de direito público gozarão de prazo em dobro para todas as suas manifestações processuais, cuja contagem terá início a partir da intimação pessoal.


    III. Para a Advocacia Pública, a intimação pessoal far-se-á por carga, remessa ou meio eletrônico; CORRETA


    Art. 183, § 1o A intimação pessoal far-se-á por carga, remessa ou meio eletrônico.



  • Vamos ficar atentos a esses dois enunciados:

    FPPC401. (art. 183, § 1º) Para fins de contagem de prazo da Fazenda Pública nos processos que tramitam em autos eletrônicos, não se considera como intimação pessoal a publicação

    pelo Diário da Justiça Eletrônico.

    FPPC578. (art. 183,§1º) Em razão da previsão especial do § 1º do art. 183, estabelecendo a intimação pessoal da Fazenda Pública por carga, remessa ou meio eletrônico, a ela não se aplica o disposto

    no § 1º do art. 269.

  • Essa questão foi tipo: 1+1=?

  • Gabarito D (pra galera que só tem as 10 por dia)

  • LETRA D CORRETA

    CPC

    Art. 183. A União, os Estados, o Distrito Federal, os Municípios e suas respectivas autarquias e fundações de direito público gozarão de prazo em dobro para todas as suas manifestações processuais, cuja contagem terá início a partir da intimação pessoal.

    § 1º A intimação pessoal far-se-á por carga, remessa ou meio eletrônico.

  • A lei processual, ao dispor sobre a advocacia pública, assegura a ela uma prerrogativa de prazo e uma prerrogativa de intimação em seu art. 183, cujo conhecimento é exigido do candidato:  

    "Art. 183. A União, os Estados, o Distrito Federal, os Municípios e suas respectivas autarquias e fundações de direito público gozarão de prazo em dobro para todas as suas manifestações processuais, cuja contagem terá início a partir da intimação pessoal.
    §1º. A intimação pessoal far-se-á por carga, remessa ou meio eletrônico.
    §2º. Não se aplica o benefício da contagem em dobro quando a lei estabelecer, de forma expressa, prazo próprio para o ente público".  

    Afirmativa I) O benefício de prazo concedido pela lei aos entes públicos é o da contagem do prazo em dobro e não em quádruplo, senão vejamos: "Art. 183, caput, CPC/15. A União, os Estados, o Distrito Federal, os Municípios e suas respectivas autarquias e fundações de direito público gozarão de prazo em dobro para todas as suas manifestações processuais, cuja contagem terá início a partir da intimação pessoal". Afirmativa incorreta
    Afirmativa II) Vide comentário sobre a afirmativa I. Aos entes público é assegurada a contagem dos prazos processuais em dobro. Afirmativa incorreta.
    Afirmativa III) De fato, segundo o art. 183, §1º, do CPC/15, no que se refere à advocacia pública, "a intimação pessoal far-se-á por carga, remessa ou meio eletrônico". Afirmativa correta.  

    Gabarito do professor: Letra D.
  • GABARITO LETRA D. Está(ão) correto(s) o(s) item(ns): Apenas III.

    Acerca do regime processual da Advocacia Pública no CPC, analise os itens abaixo. CPC/15.

    ERRADO: I. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios gozarão de prazo em quádruplo para todas as suas manifestações processuais; COMENTÁRIO: Art. 182. Incumbe à Advocacia Pública, na forma da lei, defender e promover os interesses públicos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, por meio da representação judicial, em todos os âmbitos federativos, das pessoas jurídicas de direito público que integram a administração direta e indireta.§ 2º Não se aplica o benefício da contagem em dobro quando a lei estabelecer, de forma expressa, prazo próprio para o ente público.

    ERRADO: II. As autarquias e fundações de direito público dos respectivos entes federados se submetem, nas suas manifestações processuais, aos mesmos prazos das partes em geral; COMENTÁRIO: Art. 183. A União, os Estados, o Distrito Federal, os Municípios e suas respectivas autarquias e fundações de direito público gozarão de prazo em dobro para todas as suas manifestações processuais, cuja contagem terá início a partir da intimação pessoal. § 2º Não se aplica o benefício da contagem em dobro quando a lei estabelecer, de forma expressa, prazo próprio para o ente público.

    CORRETO: III. Para a Advocacia Pública, a intimação pessoal far-se-á por carga, remessa ou meio eletrônico; COMENTÁRIO: Art. 183. § 1º A intimação pessoal far-se-á por carga, remessa ou meio eletrônico.


ID
2856862
Banca
IDECAN
Órgão
IPC - ES
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - Novo Código de Processo Civil - CPC 2015
Assuntos

Segundo o Código de Processo Civil vigente, o processo de execução NÃO pode ser extinto, quando:

Alternativas
Comentários
  • Resposta: Letra A

    Nessa hipótese, ocorre a suspensão da execução.

    Art. 921. Suspende-se a execução:

    (...)

    V - quando concedido o parcelamento de que trata o art. 916.

  • Resposta: letra A


    Art. 921, CPC - SUSPENDE-se a execução: V - quando concedido o parcelamento de que trata o art. 916.


    Art. 916, CPC. No prazo para embargos, reconhecendo o crédito do exequente e comprovando o depósito de trinta por cento do valor em execução, acrescido de custas e de honorários de advogado, o executado poderá requerer que lhe seja permitido pagar o restante em até 6 (seis) parcelas mensais, acrescidas de correção monetária e de juros de um por cento ao mês.


    Art. 924, CPC - EXTINGUE-se a execução quando:

    I - a petição inicial for indeferida;

    II - a obrigação for satisfeita;

    III - o executado obtiver, por qualquer outro meio, a extinção total da dívida;

    IV - o exequente renunciar ao crédito;

    V - ocorrer a prescrição intercorrente.  


  • Ainda nem estudei esse assunto, mas a resposta é tão óbvia que eu acertei.

  • parcelamento é suspensão e não extinção, só extingue se pagar tudo

  • Art. 801. Verificando que a petição inicial está incompleta ou que não está acompanhada dos documentos indispensáveis à propositura da execução, o juiz determinará que o exequente a corrija, no prazo de 15 (quinze) dias, sob pena de indeferimento.

  • Lembrando que essa é uma das poucas questões que não tem comentários do Lúcio.

  • Não será extinto o processo de execução na hipótese da técnica de indução por pressão positiva prevista no Art. 916, caput e paragrafo 3º :

    Art. 916. No prazo para embargos, reconhecendo o crédito do exequente e comprovando o depósito de 30% do valor em execução, acrescido de custas e de honorários de advogado, o executado poderá requerer que lhe seja permitido pagar o restante em até 6 parcelas mensais, acrescidas de correção monetária e de juros de 1% ao mês.

    § 3º Deferida a proposta, o exequente levantará a quantia depositada, e serão suspensos os atos executivos.

    Trata-se de uma técnica para estimular o devedor a satisfazer o credor apresentando uma vantagem, portanto a execução não se extinguirá, mas terá seguimento até a integralidade da satisfação do credor.

  • GABARITO: A

    Art. 921. Suspende-se a execução:

    V - quando concedido o parcelamento de que trata o art. 916.

    Art. 916. No prazo para embargos, reconhecendo o crédito do exequente e comprovando o depósito de trinta por cento do valor em execução, acrescido de custas e de honorários de advogado, o executado poderá requerer que lhe seja permitido pagar o restante em até 6 (seis) parcelas mensais, acrescidas de correção monetária e de juros de um por cento ao mês.

    Art. 924. Extingue-se a execução quando:

    I - a petição inicial for indeferida;

    II - a obrigação for satisfeita;

    III - o executado obtiver, por qualquer outro meio, a extinção total da dívida;

    IV - o exequente renunciar ao crédito;

    V - ocorrer a prescrição intercorrente.

  • Art. 921. Suspende-se a execução:

    I - nas hipóteses dos arts. 313 e 315, no que couber

    II - no todo ou em parte, quando recebidos com efeito suspensivo os embargos à execução

    III - quando o executado não possuir bens penhoráveis

    IV - se a alienação dos bens penhorados não se realizar por falta de licitantes e o exequente, em 15 dias, não requerer a adjudicação nem indicar outros bens penhoráveis

    V - quando concedido o parcelamento de que trata o art. 916.

    Art. 924. Extingue-se a execução:

    i - a petição inicial for indeferida

    II - a obrigação for satisfeita

    III - o executado obtiver, por qualquer outro meio, a extinção total da dívida

    IV - o exequente renunciar ao crédito

    V - ocorrer a prescrição intercorrente.

  • As hipóteses de extinção do processo de execução constam no art. 924 do Código de Processo Civil. São elas: "I - a petição inicial for indeferida; II - a obrigação for satisfeita; III - o executado obtiver, por qualquer outro meio, a extinção total da dívida; IV - o exequente renunciar ao crédito; V - ocorrer a prescrição intercorrente".

    Dentre as alternativas trazidas pela questão, apenas o parcelamento não é uma hipótese que extingue a execução. O parcelamento tem o condão apenas de suspendê-la (art. 921, V, CPC/15).

    Gabarito do professor: Letra A.
  • Mudanças promovidas pela Lei nº 14.195/21 em execução:

    Art. 921. Suspende-se a execução:

    III - quando não for localizado o executado ou bens penhoráveis;

    § 4º O termo inicial da prescrição no curso do processo será a ciência da primeira tentativa infrutífera de localização do devedor ou de bens penhoráveis, e será suspensa, por uma única vez, pelo prazo máximo previsto no § 1º deste artigo. (suspensão por 1 ano quando não localizado o executado ou bens penhoráveis)

     

    § 4º-A A efetiva citação, intimação do devedor ou constrição de bens penhoráveis interrompe o prazo de prescrição, que não corre pelo tempo necessário à citação e à intimação do devedor, bem como para as formalidades da constrição patrimonial, se necessária, desde que o credor cumpra os prazos previstos na lei processual ou fixados pelo juiz. 

    § 5º O juiz, depois de ouvidas as partes, no prazo de 15 (quinze) dias, poderá, de ofício, reconhecer a prescrição no curso do processo e extingui-lo, sem ônus para as partes. 

    § 6º A alegação de nulidade quanto ao procedimento previsto neste artigo somente será conhecida caso demonstrada a ocorrência de efetivo prejuízo, que será presumido apenas em caso de inexistência da intimação de que trata o § 4º deste artigo.

    § 7º Aplica-se o disposto neste artigo ao cumprimento de sentença de que trata o art. 523 deste Código.


ID
2856865
Banca
IDECAN
Órgão
IPC - ES
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Trata-se de tributo cuja obrigação tem por fato gerador uma situação independente de qualquer atividade estatal específica, relativa ao contribuinte:

Alternativas
Comentários
  • Tributos NÃO VINCULADOS: é aquele tributo em que não se sabe dizer, necessariamente, qual será a contraprestação estatal. Exemplo: impostos em geral (art. 16, CTN).

  • salvo algumas exceções constitucionais, a exemplo da saúde (198, § 2, da CF) e educação, bem como na repartição das receitas (FPE e FPM).

  • Art. 16. Imposto é o tributo cuja obrigação tem por fato gerador uma situação independente de qualquer atividade estatal específica, relativa ao contribuinte.

    CTN

  • GABARITO C

    Imposto não tem vinculação, sem contraprestação por parte do Estado.

    Art. 16 do CTN, Imposto é o tributo cuja obrigação tem por fato gerador uma situação independente de qualquer atividade estatal específica, relativa ao contribuinte.

  • O IMPOSTO independente de qualquer atividade estatal específica, relativa ao contribuinte. Ou seja, a obrigação de pagar impostos decorre de fatos do contribuinte.

    Por exemplo: a pessoa que possui um imóvel urbano está obrigada a pagar IPTU, independentemente de qualquer atividade estatal específica a ela relativa.

    Além disso, os impostos são tributos de arrecadação não vinculada. Assim, a receita decorrente dos impostos não pode ser vinculada a órgão, fundo ou despesas, ressalvadas as hipóteses constitucionalmente previstas.


ID
2856868
Banca
IDECAN
Órgão
IPC - ES
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - Novo Código de Processo Civil - CPC 2015
Assuntos

No âmbito das tutelas provisórias, o atual Código de Processo Civil prevê que a tutela da evidência será concedida, independentemente da demonstração de perigo de dano ou de risco ao resultado útil do processo, quando:


I. Houver tese firmada em julgamento de casos repetitivos ou em súmula vinculante, ainda que as alegações de fato demandem a produção de prova testemunhal.

II. Ficar caracterizado o manifesto propósito protelatório da parte.

III. Houver o abuso do direito de defesa.


Está(ão) correto(s) o(s) item(ns):

Alternativas
Comentários
  • Resposta: C.

    Lei n. 13.105/2015

    Art. 311. A tutela da evidência será concedida, independentemente da demonstração de perigo de dano ou de risco ao resultado útil do processo, quando:

    - ficar caracterizado o abuso do direito de defesa ou o manifesto propósito protelatório da parte;


  • CPC/15:


    Art. 311. A tutela da evidência será concedida, independentemente da demonstração de perigo de dano ou de risco ao resultado útil do processo, quando:

    I - ficar caracterizado o abuso do direito de defesa ou o manifesto propósito protelatório da parte; (itens II e III)

    II - as alegações de fato puderem ser comprovadas apenas documentalmente e houver tese firmada em julgamento de casos repetitivos ou em súmula vinculante; (o item I afirma que será concedida a tutela de evidencia no caso em que as alegações de fato demandarem a produção de prova testemunhal, em havendo tese firmada em julgamento de casos repetitivos ou em súmulas vinculantes)

    III - se tratar de pedido reipersecutório fundado em prova documental adequada do contrato de depósito, caso em que será decretada a ordem de entrega do objeto custodiado, sob cominação de multa;

    IV - a petição inicial for instruída com prova documental suficiente dos fatos constitutivos do direito do autor, a que o réu não oponha prova capaz de gerar dúvida razoável.

    Parágrafo único. Nas hipóteses dos incisos II e III, o juiz poderá decidir liminarmente.

  • O erro do item I consiste em admitir a possibilidade de que a prova do fato possa ser produzida de forma oral, quando o inciso II, do art. 311, do CPC enumera que além da necessidade de que haja tese em recurso repetitivo ou sumula vinculante, é necessário também que as alegações de fato possam ser comprovadas documentalmente, o que faz todo o sentido, considerando tratar-se uma tutela que será concedida sem adentrar no exame de mérito e sem a outiva da parte contrária.

  • Lembrar que, as mesmas hipóteses que autorizam a liminar em tutela de urgência (art. 311, II e III, c/c parágrafo único), possibilitam o deferimento sem a prévia oitiva da parte afetada (art. 9º, II, do CPC).

  • GABARITO: LETRA C

    Art. 311. A tutela da evidência será concedida, independentemente da demonstração de perigo de dano ou de risco ao resultado útil do processo, quando:

    I ficar caracterizado o abuso do direito de defesa ou o manifesto propósito protelatório da parte

    II as alegações de fato puderem ser comprovadas apenas documentalmente e houver tese firmada em julgamento de casos repetitivos ou em súmula vinculante;

    III - se tratar de pedido reipersecutório fundado em prova documental adequada do contrato de depósito, caso em que será decretada a ordem de entrega do objeto custodiado, sob cominação de multa;

    IV - a petição inicial for instruída com prova documental suficiente dos fatos constitutivos do direito do autor, a que o réu não oponha prova capaz de gerar dúvida razoável.

    Parágrafo único. Nas hipóteses dos incisos II e III, o juiz poderá decidir liminarmente.

  • ENUNCIADO 47, 1ª jornada de direito processual civil – A probabilidade do direito constitui requisito para concessão da tutela da evidência fundada em abuso do direito de defesa ou em manifesto propósito protelatório da parte contrária.

  • I. Houver tese firmada em julgamento de casos repetitivos ou em súmula vinculante, ainda que as alegações de fato demandem a produção de prova testemunhal. ERRADO.

    Art. 311, inc. II - as alegações de fato puderem ser comprovadas apenas documentalmente e houver tese firmada em julgamento de casos repetitivos ou em súmula vinculante;

    II. Ficar caracterizado o manifesto propósito protelatório da parte. CORRETO.

    III. Houver o abuso do direito de defesa. CORRETO.

    Art. 311, inc. I - ficar caracterizado o abuso do direito de defesa ou o manifesto propósito protelatório da parte;

    Alternativa C.

  • HIPÓTESES DE CABIMENTO DA TUTELA DE EVIDÊNCIA:

    . abuso de dir de defesa ou manifesto propósito protelatório do réu (NUNCA LIMINAR)

    . Alegações de fato comprovadas APENAS COM DOCUMENTOS e tese firmada em julgamento de casos repetitivos ou em súm vinculante (LIMINAR)

    . Ação de depósito c/ cominação de multa em caso de ñ devolução no prazo fixado (LIMINAR)

    . Petição instruída com prova documental suficiente dos fatos constitutivos s/ oposição razoável do réu (NUNCA LIMINAR)

  • O NEXO CONCESSIVO (AINDA QUE), GERALMENTE, INVALIDA UMA ACERTIVA !!!!

  • errada. Houver tese firmada em julgamento de casos repetitivos ou em súmula vinculante, ainda que as alegações de fato demandem a produção de prova testemunhal.

    incorreto, são por provas documental. Art 311, caput.

  • No âmbito das tutelas provisórias, o atual Código de Processo Civil prevê que a tutela da evidência será concedida, independentemente da demonstração de perigo de dano ou de risco ao resultado útil do processo, quando:

    I. Houver tese firmada em julgamento de casos repetitivos ou em súmula vinculante, ainda que as alegações de fato demandem a produção de prova testemunhal.

    II. Ficar caracterizado o manifesto propósito protelatório da parte.

    III. Houver o abuso do direito de defesa.

    O art. 311, diz que admite a concessão de tutela provisória de evidência quando "As alegações de fatos puderem ser comprovadas APENAS documentalmente e houver teses firmadas em julgamento de casos repetitivos

    A. PROVAS DE ALEGAÇÕES DE FATO DA PARTE REQUENTE I. Necessariamente documental (como prova emprestada, antecipada); II. Recair sobre fatos que justifiquem o nascimento do direito afirmado , fato constitivo do direito como fato incontroverso, presumido confessado.

    B. PROBABILIDADE DE ACOLHIMENTO DA PRETENSÃO PROCESSUAL configura exatamente em razão do fundamento normativo consistir em tese jurídica já firmado em precedentes obrigatórios, em súmulas vinculantes 927, II CPC, julgamento de casos repetitivos.

    II. Manifesto propósito protelatórios são atos ardilosos como reiteradas retenção dos autos por tempo delongados,; fornecimento de endereços inexatos a fim de embaraçar intimações; prestar informações erradas; embaraçar a produção de provas - pericial, testemunhal, inspeção jurídica; ....são comportamento do réu que pode conduzir a um julgamento antecipado do mérito não se tutela provisória. Assim a grande utilidade da antecipação provisória direitos das tutelas, nesses casos, reside na possibilidade de afastar o efeito suspensivo da apelação conferindo a eficácia imediata à sentença.

    III Abuso de direito de defesa deve ser interpretado de forma ampla. Abarca não só abusos e excesso cometidos pela via de contestação, mas em qualquer outra manifestação da parte, - como por exemplo, com a provocação infundada de incidentes processuais, pelo simples fato de suspenderam o processo, INTERPOSIÇÃO de recursos protelatórios ou a solicitação desnecessária de oitiva de testemunha.

  • No âmbito das tutelas provisórias, o atual Código de Processo Civil prevê que a tutela da evidência será concedida, independentemente da demonstração de perigo de dano ou de risco ao resultado útil do processo, quando:

    I. Houver tese firmada em julgamento de casos repetitivos ou em súmula vinculante, ainda que as alegações de fato demandem a produção de prova testemunhal.

    II. Ficar caracterizado o manifesto propósito protelatório da parte.

    III. Houver o abuso do direito de defesa.

    O art. 311, diz que admite a concessão de tutela provisória de evidência quando "As alegações de fatos puderem ser comprovadas APENAS documentalmente e houver teses firmadas em julgamento de casos repetitivos

    A. PROVAS DE ALEGAÇÕES DE FATO DA PARTE REQUENTE I. Necessariamente documental (como prova emprestada, antecipada); II. Recair sobre fatos que justifiquem o nascimento do direito afirmado , fato constitivo do direito como fato incontroverso, presumido confessado.

    B. PROBABILIDADE DE ACOLHIMENTO DA PRETENSÃO PROCESSUAL configura exatamente em razão do fundamento normativo consistir em tese jurídica já firmado em precedentes obrigatórios, em súmulas vinculantes 927, II CPC, julgamento de casos repetitivos.

    II. Manifesto propósito protelatórios são atos argilosos como reiteradas retenção dos autos por tempo delongados,; fornecimento de endereços inexatos a fim de embaraçar intimações; prestar informações erradas; embaraçar a produção de provas - pericial, testemunhal, inspeção jurídica; ....são comportamento do réu que pode conduzir a um julgamento antecipado do mérito não se tutela provisória. Assim a grande utilidade da antecipação provisória direitos das tutelas, nesses casos, reside na possibilidade de afastar o efeito suspensivo da apelação conferindo a eficácia imediata à sentença.

    III Abuso de direito de defesa deve ser interpretado de forma ampla. Abarca não só abusos e excesso cometidos pela via de contestação, mas em qualquer outra manifestação da parte, - como por exemplo, com a provocação infundada de incidentes processuais, pelo simples fato de suspenderam o processo, INTERPOSIÇÃO de recursos protelatórios ou a solicitação desnecessária de oitiva de testemunha.

  • GABARITO: D

    Art. 311. A tutela da evidência será concedida, independentemente da demonstração de perigo de dano ou de risco ao resultado útil do processo, quando:

    I - ficar caracterizado o abuso do direito de defesa ou o manifesto propósito protelatório da parte

    II - as alegações de fato puderem ser comprovadas apenas documentalmente e houver tese firmada em julgamento de casos repetitivos ou em súmula vinculante

    III - se tratar de pedido reipersecutório fundado em prova documental adequada do contrato de depósito, caso em que será decretada a ordem de entrega do objeto custodiado, sob cominação de multa;

    IV - a petição inicial for instruída com prova documental suficiente dos fatos constitutivos do direito do autor, a que o réu não oponha prova capaz de gerar dúvida razoável.

    Parágrafo único. Nas hipóteses dos incisos II e III, o juiz poderá decidir liminarmente.

  • ENUNCIADO 48 - I Jornada de Direito Processual Civil: "É admissível a tutela provisória da evidência, prevista no art. 311, II, do CPC, também em casos de tese firmada em repercussão geral ou em súmulas dos tribunais superiores"

  • GABARITO: LETRA C

    Art. 311, inciso I, e II do CPC. No caso, a I está errada, pois não admite produção de prova testemunhal, apenas prova documental.


ID
2856871
Banca
IDECAN
Órgão
IPC - ES
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Acerca da interpretação e integração da legislação tributária, analise os itens abaixo:


I. O emprego da analogia não poderá resultar na exigência de tributo não previsto em lei.

II. Interpreta-se extensivamente a legislação tributária que disponha sobre outorga de isenção.

III. O emprego da equidade poderá resultar na dispensa do pagamento de tributo devido.


Está(ão) correto(s) o(s) item(ns):

Alternativas
Comentários
  • A resposta se encontra, basicamente, entre os art. 108 a 112 do CTN. lembrando que, quando cabe as hipóteses do art. 111, não se aplica às do art. 108.


        Art. 108. Na ausência de disposição expressa, a autoridade competente para aplicar a legislação tributária utilizará sucessivamente, na ordem indicada:

           I - a analogia;

           II - os princípios gerais de direito tributário;

           III - os princípios gerais de direito público;

           IV - a eqüidade.

           § 1º O emprego da analogia não poderá resultar na exigência de tributo não previsto em lei.

           § 2º O emprego da eqüidade não poderá resultar na dispensa do pagamento de tributo devido.

           Art. 109. Os princípios gerais de direito privado utilizam-se para pesquisa da definição, do conteúdo e do alcance de seus institutos, conceitos e formas, mas não para definição dos respectivos efeitos tributários.

           Art. 110. A lei tributária não pode alterar a definição, o conteúdo e o alcance de institutos, conceitos e formas de direito privado, utilizados, expressa ou implicitamente, pela Constituição Federal, pelas Constituições dos Estados, ou pelas Leis Orgânicas do Distrito Federal ou dos Municípios, para definir ou limitar competências tributárias.

           Art. 111. Interpreta-se literalmente a legislação tributária que disponha sobre:

           I - suspensão ou exclusão do crédito tributário;

           II - outorga de isenção;

           III - dispensa do cumprimento de obrigações tributárias acessórias.

           Art. 112. A lei tributária que define infrações, ou lhe comina penalidades, interpreta-se da maneira mais favorável ao acusado, em caso de dúvida quanto:

           I - à capitulação legal do fato;

           II - à natureza ou às circunstâncias materiais do fato, ou à natureza ou extensão dos seus efeitos;

           III - à autoria, imputabilidade, ou punibilidade;

           IV - à natureza da penalidade aplicável, ou à sua graduação.

  • GABARITO: A

    I - CERTO: Art. 108. § 1º O emprego da analogia não poderá resultar na exigência de tributo não previsto em lei.

    II - ERRADO:  Art. 111. Interpreta-se literalmente a legislação tributária que disponha sobre:

     I - suspensão ou exclusão do crédito tributário;

    II - outorga de isenção;

    III - dispensa do cumprimento de obrigações tributárias acessórias.

    III - ERRADO: Art. 108. § 2º O emprego da eqüidade não poderá resultar na dispensa do pagamento de tributo devido.

  • INTERPRETAÇÃO E INTEGRAÇÃO DA LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA

    I - a analogia ( NÃO RESULTA TRIBUTO NÃO PREVISTO EM LEI )

           II - os princípios gerais de direito tributário;

           III - os princípios gerais de direito público;

           IV - a eqüidade. ( NÃO DISPENSA TRIBUTO PREVISTO DEVIDO ) ( SOMENTE A LEI )

    O ERRO DA SEGUNDA ALTERNATIVA E DIZER QUE E ( EXTENSIVAMENTE )

  • Na ausência de disposição expressa, aplica a legislação sucessivamente, na ordem indicada:

     I - a analogia; NÃO poderá resultar na exigência de tributo não previsto em lei.

    II - os princípios gerais de direito tributário;

    III - os princípios gerais de direito público;

    IV - a eqüidade. NÃO poderá resultar na dispensa do pagamento de tributo devido.

    -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    Interpreta-se literalmente a legislação tributária que disponha sobre:

    +suspensão ou exclusão do crédito tributário;

    +outorga de isenção;

    +dispensa do cumprimento de obrigações tributárias acessórias.


ID
2856874
Banca
IDECAN
Órgão
IPC - ES
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

É modalidade de exclusão do crédito tributário:

Alternativas
Comentários
  • Letra D - CTN - Artigo 175,II


    CNT- Artigo 156. Extinguem o crédito tributário... II- a compensação, III -a transação, IV- remissão...

  • CTN


    CAPÍTULO V

    Exclusão de Crédito Tributário


    SEÇÃO I

    Disposições Gerais

    Art. 175. Excluem o crédito tributário:


    I - a isenção;


    II - a anistia. (alternativa d)


    Parágrafo único. A exclusão do crédito tributário não dispensa o cumprimento das obrigações acessórias dependentes da obrigação principal cujo crédito seja excluído, ou dela conseqüente.

  • Cuidado para não confundir -



    Art. 175. Excluem o crédito tributário:

    I - a isenção;

    II - a anistia.

    Parágrafo único. A exclusão do crédito tributário não dispensa o cumprimento das obrigações acessórias dependentes da obrigação principal cujo crédito seja excluído, ou dela conseqüente




    Art. 156. Extinguem o crédito tributário:

    I - o pagamento;

    II - a compensação;

    III - a transação;

    IV - remissão;

    V - a prescrição e a decadência;

    VI - a conversão de depósito em renda;

    VII - o pagamento antecipado e a homologação do lançamento nos termos do disposto no artigo 150 e seus §§ 1º e 4º;

    VIII - a consignação em pagamento, nos termos do disposto no § 2º do artigo 164;

    IX - a decisão administrativa irreformável, assim entendida a definitiva na órbita administrativa, que não mais possa ser objeto de ação anulatória;

    X - a decisão judicial passada em julgado.

    XI – a dação em pagamento em bens imóveis, na forma e condições estabelecidas em lei. (Incluído pela Lcp nº 104, de 10.1.2001) (Vide Lei nº 13.259, de 2016)

    Parágrafo único. A lei disporá quanto aos efeitos da extinção total ou parcial do crédito sobre a ulterior verificação da irregularidade da sua constituição, observado o disposto nos artigos 144 e 149



    Bons estudos


  • DICA:

     

    "EXCAI"

     

    EXC: exclusão

    A: anistia

    I: isenção

  • GABARITO D

    Art. 175. Excluem o crédito tributário: AI!!!!

    Anistia.

    Isenção;

  • Exclusão do Crédito Tributário: EXCLUIR É IMPEDIR QUE O CRÉDITO SE CONSTITUA, ou seja, ocorre a exclusão antes que ele se constitua. Crédito tributário é excluído pela isenção e anistia.

    1)     Isenção; (TRIBUTOS)

    2)     Anistia. (MULTA)

    - A exclusão do crédito tributário não dispensa o cumprimento das obrigações acessórias.

    A anistia abrange exclusivamente as infrações cometidas anteriormente à vigência da lei que a concede, não se aplicando:

    I - Aos atos qualificados em lei como crimes ou contravenções e aos que, mesmo sem essa qualificação, sejam praticados com dolo, fraude ou simulação pelo sujeito passivo ou por terceiro em benefício daquele;

    II - Salvo disposição em contrário, às infrações resultantes de conluio entre duas ou mais pessoas naturais ou jurídicas.

    - Súmula, 544, do STF - Isenções tributárias concedidas, sob condição onerosa, não podem ser livremente suprimidas.

    Remissão = perdão da dívida; anistia = perdão da infração/penalidade.

     A lei exige para exclusão do crédito tributário lei especifica, porém esta deve ter a mesma hierarquia da lei instituidora do crédito tributário.

    Isenção é a dispensa do pagamento do tributo devido, não sendo causa de não incidência tributária, pois mesmo com a isenção, os fatores geradores continuam a correr gerando as perspectivas obrigações tributários, sendo apenas excluída a etapa do lançamento e, por consequente, a constituição do crédito.


ID
2856877
Banca
IDECAN
Órgão
IPC - ES
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Segundo o Código Tributário Nacional, o prazo de decadência para a constituição do crédito tributário e o prazo para pleitear a restituição do indébito são, respectivamente, de:

Alternativas
Comentários
  • Letra B

    CTN 

    Art. 173. O direito de a Fazenda Pública constituir o crédito tributário extingue-se após 5 (cinco) anos, contados:(...)

    Art. 168. O direito de pleitear a restituição extingue-se com o decurso do prazo de 5 (cinco) anos, contados: (...)

          

  • Só pra acrescentar, não podemos esquecer do art. 169 do CTN (muito cobrado em provas):

    Art. 169. Prescreve em dois anos a ação anulatória da decisão administrativa que denegar a restituição.

    Parágrafo único. O prazo de prescrição é interrompido pelo início da ação judicial, recomeçando o seu curso, por metade, a partir da data da intimação validamente feita ao representante judicial da Fazenda Pública interessada.


ID
2856880
Banca
IDECAN
Órgão
IPC - ES
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Segundo a Constituição Federal, a assistência social tem por objetivo, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • CF, Art. 203. A assistência social será prestada a quem dela necessitar, independentemente de contribuição à seguridade social, e tem por objetivos:

    I - a proteção à família, à maternidade, à infância, à adolescência e à velhice;

    II - o amparo às crianças e adolescentes carentes; (B)

    III - a promoção da integração ao mercado de trabalho; (C)

    IV - a habilitação e reabilitação das pessoas portadoras de deficiência e a promoção de sua integração à vida comunitária; (D)

    V - a garantia de um salário mínimo de benefício mensal à pessoa portadora de deficiência e ao idoso que comprovem não possuir meios de prover à própria manutenção ou de tê-la provida por sua família, conforme dispuser a lei.

    Gabarito: A


  • Objetivos:

    I- Proteção à família, á maternidade, à infância, à adolescência e à velhice;

    II- Amparo ás crianças e adolescentes carentes;

    III- Promoção da integração do mercado de trabalho;

    IV- Habilitação e Reabilitação de pessoas portadoras de deficiência e promoção de sua integração à vida comunitária;

    V-Garantia de um salário mínimo de benefício mensal à pessoa portadora de deficiência e ao idoso que comprovem não possuir meios de prover a própria manutenção ou de tê-la provida por sua família, conforme dispuser a lei.

  • A universalização do atendimento escolar é dever do estado.

  • Art. 203. A assistência social será prestada a quem dela necessitar, independentemente de contribuição à seguridade social, e tem por objetivos:

    I - a proteção à família, à maternidade, à infância, à adolescência e à velhice;

    II - o amparo às crianças e adolescentes carentes;

    III - a promoção da integração ao mercado de trabalho;

    IV - a habilitação e reabilitação das pessoas portadoras de deficiência e a promoção de sua integração à vida comunitária;

    V - a garantia de um salário mínimo de benefício mensal à pessoa portadora de deficiência e ao idoso que comprovem não possuir meios de prover à própria manutenção ou de tê-la provida por sua família, conforme dispuser a lei.


  • Art. 214. A lei estabelecerá o plano nacional de educação, de duração decenal, com o objetivo de articular o sistema nacional de educação em regime de colaboração e definir diretrizes, objetivos, metas e estratégias de implementação para assegurar a manutenção e desenvolvimento do ensino em seus diversos níveis, etapas e modalidades por meio de ações integradas dos poderes públicos das diferentes esferas federativas que conduzam a:  (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 59, de 2009)

     I - erradicação do analfabetismo;

    II - universalização do atendimento escolar;

    III - melhoria da qualidade do ensino;

    IV - formação para o trabalho;

    V - promoção humanística, científica e tecnológica do País.

    VI - estabelecimento de meta de aplicação de recursos públicos em educação como proporção do produto interno bruto.  (Incluído pela Emenda Constitucional nº 59, de 2009)


  • GALERA SÓ UM BIZÚ:

    JÁ ERREI VÁRIOS EXERCÍCIOS DESSA BANCA, PQ ELES PEDEM O ERRADO!!! FICAR DE OLHO NA PROVA!!!

  • EXCETOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO

  • Nesta questão espera-se que o aluno assinale a alternativa CORRETA, sendo esta a que não apresente um dos objetivos da assistência social. Vejamos:

    Art. 203, CF. A assistência social será prestada a quem dela necessitar, independentemente de contribuição à seguridade social, e tem por objetivos:

    I - a proteção à família, à maternidade, à infância, à adolescência e à velhice;

    II - o amparo às crianças e adolescentes carentes;

    III - a promoção da integração ao mercado de trabalho;

    IV - a habilitação e reabilitação das pessoas portadoras de deficiência e a promoção de sua integração à vida comunitária;

    V - a garantia de um salário mínimo de benefício mensal à pessoa portadora de deficiência e ao idoso que comprovem não possuir meios de prover à própria manutenção ou de tê-la provida por sua família, conforme dispuser a lei.

    Assim:

    A. CERTO. A universalização do atendimento escolar.

    B. ERRADO. O amparo às crianças e adolescentes carentes.

    C. ERRADO. A promoção da integração ao mercado de trabalho.

    D. ERRADO. A habilitação e reabilitação das pessoas portadoras de deficiência e a promoção de sua integração à vida comunitária.

    GABARITO: ALTERNATIVA A.


ID
2856883
Banca
IDECAN
Órgão
IPC - ES
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Acerca das garantias e privilégios do crédito tributário, analise os itens abaixo:


I. Presume-se fraudulenta a alienação ou oneração de bens ou rendas, ou seu começo, por sujeito passivo em débito para com a Fazenda Pública, por crédito tributário regularmente inscrito como dívida ativa, salvo na hipótese de terem sido reservados, pelo devedor, bens ou rendas suficientes ao total pagamento da dívida inscrita;

II. Na hipótese de o devedor tributário, devidamente citado, não pagar nem apresentar bens à penhora no prazo legal e não forem encontrados bens penhoráveis, o juiz determinará a indisponibilidade de seus bens e direitos, comunicando a decisão, preferencialmente por meio eletrônico, aos órgãos e entidades que promovem registros de transferência de bens, especialmente ao registro público de imóveis e às autoridades supervisoras do mercado bancário e do mercado de capitais, a fim de que, no âmbito de suas atribuições, façam cumprir a ordem judicial;

III. A dívida tributária regularmente inscrita goza de presunção absoluta de liquidez e certeza;


Está(ão) correto(s) o(s) item(ns):

Alternativas
Comentários
  • Previsão no CTN - Lei nº 5.172 de 25 de Outubro de 1966 (Dispõe sobre o Sistema Tributário Nacional e institui normas gerais de direito tributário aplicáveis à União, Estados e Municípios.)

    ITEM (I) Art. 185. Presume-se fraudulenta a alienação ou oneração de bens ou rendas, ou seu começo, por sujeito passivo em débito para com a Fazenda Pública, por crédito tributário regularmente inscrito como dívida ativa. (Redação dada pela Lcp nº 118, de 2005)

    Parágrafo único. O disposto neste artigo não se aplica na hipótese de terem sido reservados pelo devedor bens ou rendas suficientes ao total pagamento da dívida em fase de execução.

    Parágrafo único. O disposto neste artigo não se aplica na hipótese de terem sido reservados, pelo devedor, bens ou rendas suficientes ao total pagamento da dívida inscrita. (Redação dada pela Lcp nº 118, de 2005)


    ITEM(II) foi incluído pela LC 118/2005:

    Art. 185-A. Na hipótese de o devedor tributário, devidamente citado, não pagar nem apresentar bens à penhora no prazo legal e não forem encontrados bens penhoráveis, o juiz determinará a indisponibilidade de seus bens e direitos, comunicando a decisão, preferencialmente por meio eletrônico, aos órgãos e entidades que promovem registros de transferência de bens, especialmente ao registro público de imóveis e às autoridades supervisoras do mercado bancário e do mercado de capitais, a fim de que, no âmbito de suas atribuições, façam cumprir a ordem judicial. (Incluído pela Lcp nº 118, de 2005)

    § 1o A indisponibilidade de que trata o caput deste artigo limitar-se-á ao valor total exigível, devendo o juiz determinar o imediato levantamento da indisponibilidade dos bens ou valores que excederem esse limite. (Incluído pela Lcp nº 118, de 2005)

    § 2o Os órgãos e entidades aos quais se fizer a comunicação de que trata o caput deste artigo enviarão imediatamente ao juízo a relação discriminada dos bens e direitos cuja indisponibilidade houverem promovido. (Incluído pela Lcp nº 118, de 2005)

  • Lei 6.830/80


    Art. 3º. A Dívida Ativa regularmente inscrita goza de presunção de certeza e liquidez.


    Parágrafo único. A presunção a que se refere este artigo é relativa e pode ser ilidida por prova inequívoca, a cargo do executado ou de terceiro, a quem aproveite.

  • artigos : 185, parágrado único e artigo 185-A do CTN

  • galera, basta fazer uma associação: O ESTADO NUNCA SAIRÁ PERDENDO!

  • cabe destacar que a presunção é relativa, conforme o art. 3º da 6830.

    Contudo, o art. 185 do CtN, que trata da fraude à execução, prevê a presunção absoluta na tentativa de venda ou oneração após a inscrição em dívida ativa. São situações diferentes.

    STJ: A presunção de fraude à execução, após a regular inscrição do CT em dívida ativa, é ABSOLUTA. Basta a inscrição, não precisa a execução da dívida. (aqui, trata-se de fraude, aí é presunção absoluta, não tem relação com a execução do crédito tributário previsto na 6830)

  • III. A dívida tributária regularmente inscrita goza de presunção absoluta de liquidez e certeza;

    ERRADO, cabe prova em contrário pelo sujeito passivo ou por terceiros

    Como a I e a II estão CERTAS, gabarito é B.


ID
2856886
Banca
IDECAN
Órgão
IPC - ES
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Preencha corretamente a lacuna:


Aos servidores titulares de cargos efetivos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, incluídas suas autarquias e fundações, é assegurado regime de previdência de caráter contributivo e _____________, mediante contribuição do respectivo ente público, dos servidores ativos e inativos e dos pensionistas, observados critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial:

Alternativas
Comentários
  • CF, Art. 40. Aos servidores titulares de cargos efetivos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, incluídas suas autarquias e fundações, é assegurado regime de previdência de caráter contributivo e solidário, mediante contribuição do respectivo ente público, dos servidores ativos e inativos e dos pensionistas, observados critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial.

    Gabarito: C

  • Art. 40 CF


    Gabarito: C

  • Princípio implícito da SOLIDARIEDADE

  • Gabarito: Letra C

    C.F., Art. 40: "Aos servidores titulares de cargos efetivos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, incluídas suas autarquias e fundações, é assegurado regime de previdência de caráter CONTRIBUTIVO E SOLIDÁRIO, mediante contribuição do respectivo ente público, dos servidores ativos e inativos e dos pensionistas, observados critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial."

  • Uma questão fácil dessa caindo pra cargo de procurador é demais hein!!!!

  • A questão em tela exige do candidato conhecimento sobre a Administração Pública, suas disposições Gerais e os Servidores Públicos, disposto na Constituição Federal de 1988 (CF 88).

    Vejamos o diploma constitucional requerido:

    O regime próprio de previdência social dos servidores titulares de cargos efetivos terá caráter contributivo e solidário, mediante contribuição do respectivo ente federativo, de servidores ativos, de aposentados e de pensionistas, observados critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial (art. 40, CF88).      

    Alternativa correta é a “C”. O diploma constitucional legitima aos servidores titulares de cargos efetivos o regime de previdência de caráter contributivo e solidário. Isso expressa o Princípio da Solidariedade.

    Fonte: CF 88.

    Gabarito da questão: C.

  •   Art. 40. O regime próprio de previdência social dos servidores titulares de cargos efetivos terá caráter contributivo e solidário, mediante contribuição do respectivo ente federativo, de servidores ativos, de aposentados e de pensionistas, observados critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial.          

  • Fácil é na hora da prova, no aperreio danado.

  • contributivo e solidário.

  • ☠️ GABARITO LETRA C ☠️

    Art. 40. Aos servidores titulares de cargos efetivos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, incluídas suas autarquias e fundações, é assegurado regime de previdência de caráter contributivo e solidário, mediante contribuição do respectivo ente público, dos servidores ativos e inativos e dos pensionistas, observados critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial.

  • VALE DESTACAR!

    CF88 - Art. 40. O regime próprio de previdência social dos servidores titulares de cargos efetivos terá caráter contributivo e solidário, mediante contribuição do respectivo ente federativo, de servidores ativos, de aposentados e de pensionistas, observados critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial. 


ID
2856889
Banca
IDECAN
Órgão
IPC - ES
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

No âmbito do Regime Próprio de Previdência Social, a Constituição Federal não permite a adoção de critérios diferenciados para a concessão de aposentadoria de servidores:

Alternativas
Comentários
  • CF, art. 40, § 4º É vedada a adoção de requisitos e critérios diferenciados para a concessão de aposentadoria aos abrangidos pelo regime de que trata este artigo, ressalvados, nos termos definidos em leis complementares, os casos de servidores:

    I portadores de deficiência (A)

    II que exerçam atividades de risco

    III cujas atividades sejam exercidas sob condições especiais que prejudiquem a saúde (B) ou a integridade física. (C)

    Gabarito: D.

  • Art. 40. Aos servidores titulares de cargos efetivos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, incluídas suas autarquias e fundações, é assegurado regime de previdência de caráter contributivo e solidário, mediante contribuição do respectivo ente público, dos servidores ativos e inativos e dos pensionistas, observados critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial e o disposto neste artigo. 


    § 4º É vedada a adoção de requisitos e critérios diferenciados para a concessão de aposentadoria aos abrangidos pelo regime de que trata este artigo, ressalvados, nos termos definidos em leis complementares, os casos de servidores: 


    I portadores de deficiência; 


    II que exerçam atividades de risco;


    III cujas atividades sejam exercidas sob condições especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade física.


  • Art. 40. Aos servidores titulares de cargos efetivos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, incluídas suas autarquias e fundações, é assegurado regime de previdência de caráter contributivo e solidário, mediante contribuição do respectivo ente público, dos servidores ativos e inativos e dos pensionistas, observados critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial e o disposto neste artigo. 

    § 4º É vedada a adoção de requisitos e critérios diferenciados para a concessão de aposentadoria aos abrangidos pelo regime de que trata este artigo, ressalvados, nos termos definidos em leis complementares, os casos de servidores: 

    I portadores de deficiência;

    II que exerçam atividades de risco;

    III cujas atividades sejam exercidas sob condições especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade física.

    Gabarito letra D

  • A Constituição Federal traz, em seu art. 40, § 4º, o rol que ressalva a proibição de adoção de requisitos e critérios diferenciados para concessão de aposentadoria, verbis:

    Art. 40, §4º: É vedada a adoção de requisitos e critérios diferenciados para a concessão de aposentadoria aos abrangidos pelo regime de que trata este artigo, ressalvados, nos termos definidos em leis complementares, os casos de servidores:

    I- portadores de deficiência;

    II- que exerçam atividades de risco;

    III- cujas atividades sejam exercidas sob condições especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade física.

  • mas na prática são eles que recebem "diferenciado "

  • As pegadinhas dessa banca são capiciosas . Credoo

  • gb d

    PMGO

  • gb d

    PMGO

  • Questão desatualizada quanto o que é expresso de fato na CF agora pela EC 103/2019:

    "Art. 40. O regime próprio de previdência social dos servidores titulares de cargos efetivos terá caráter contributivo e solidário, mediante contribuição do respectivo ente federativo, de servidores ativos, de aposentados e de pensionistas, observados critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial.         

    § 1º O servidor abrangido por regime próprio de previdência social será aposentado:     

    I - por incapacidade permanente para o trabalho, no cargo em que estiver investido, quando insuscetível de readaptação, hipótese em que será obrigatória a realização de avaliações periódicas para verificação da continuidade das condições que ensejaram a concessão da aposentadoria, na forma de lei do respectivo ente federativo."

    O antigo texto que falava de quais hipóteses haverá proventos integrais está inserido do Art.26, parágrafo 3°, inciso II da respectiva emenda:

    "II - no caso de aposentadoria por incapacidade permanente, quando decorrer de acidente de trabalho, de doença profissional e de doença do trabalho."

    Como ficou o cálculo para proventos nesse caso? Nesse caso, do inciso II, os proventos serão 100% da média das remunerações desde julho de 94. Nos demais casos será de 60% da média das remunerações acrescidos de 2% por ano o que exceder 20 anos de contribuição.

    Gente tudo isso é muito novo pra mim que estava super acostumado com o antigo texto. Se houver erro, por favor de misericórdia, mandem um inbox pra eu atualizar meus resumos!!!


ID
2856892
Banca
IDECAN
Órgão
IPC - ES
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Acerca regime previdenciário do servidor público, analise os itens abaixo:


I. A lei não poderá estabelecer qualquer forma de contagem de tempo de contribuição fictício.

II. Os proventos de aposentadoria e as pensões, por ocasião de sua concessão, poderão exceder a remuneração do respectivo servidor, no cargo efetivo em que se deu a aposentadoria ou que serviu de referência para a concessão da pensão.

III. Os requisitos de idade e de tempo de contribuição serão reduzidos em dez anos para o professor que comprove exclusivamente tempo de efetivo exercício das funções de magistério na educação infantil e no ensino fundamental e médio.


Está(ão) correto(s) o(s) item(ns):

Alternativas
Comentários
  • ! - CF, art. 40, § 10 - A lei não poderá estabelecer qualquer forma de contagem de tempo de contribuição fictício.

    II - CF, art.40, § 2º - Os proventos de aposentadoria e as pensões, por ocasião de sua concessão, não poderão exceder a remuneração do respectivo servidor, no cargo efetivo em que se deu a aposentadoria ou que serviu de referência para a concessão da pensão.

    III - CF, art 40, § 5º - Os requisitos de idade e de tempo de contribuição serão reduzidos em cinco anos, para o professor que comprove exclusivamente tempo de efetivo exercício das funções de magistério na educação infantil e no ensino fundamental e médio.

    Gabarito: A.

  • Alternativa Correta - A


    Comentários -


    I - A lei não poderá estabelecer qualquer forma de contagem de tempo de contribuição fictício ITEM CORRETO

    II - Não poderão exceder a remuneração do respectivo servidor

    III - Serão reduzidos em cinco anos


    Bons estudos


  • II - CF, art.40, § 2º - Os proventos de aposentadoria e as pensões, por ocasião de sua concessão,NÃO poderão exceder a remuneração do respectivo servidor, no cargo efetivo em que se deu a aposentadoria ou que serviu de referência para a concessão da pensão.

    I

  • Letra de Lei!

    I) Art. 40, § 10, CF/88: "A lei não poderá estabelecer qualquer forma de contagem de tempo de contribuição fictício.

    II) Art. 40, § 2º, CF/88: "Os proventos de aposentadoria e as pensões, por ocasião de sua concessão NÃO poderão exceder a remuneração do respectivo servidor, no cargo efetivo em que se deu a aposentadoria ou que serviu de referência para a concessão de pensão".

    III) Art. 40, §5º, CF/88: "Os requisitos de idade e de tempo de contribuição serão reduzidos EM 5 ANOS em relação ao disposto no §1º, III, a, para o professor que comprove exclusivamente tempo de efetivo exercício das funções de magistério na educação infantil e no ensino fundamental e médio".

    Gabarito: letra a.

  • II. Os proventos de aposentadoria e as pensões, por ocasião de sua concessão, não poderão exceder a remuneração do respectivo servidor, no cargo efetivo em que se deu a aposentadoria ou que serviu de referência para a concessão da pensão

  • Fictício = Aparente, simulado, falso.

  • Questão desatualizada. Agora não temos mais o teto do RPPS como a remuneração do cargo em que se deu a aposentadoria.

    "Art. 40, § 2º (após EC 103/19) - Os proventos de aposentadoria não poderão ser inferiores ao valor mínimo a que se refere o § 2º do art. 201 (salário-mínino) ou superiores ao limite máximo estabelecido para o Regime Geral de Previdência Social, observado o disposto nos §§ 14 a 16."

    O que dizem os §§ 14 a 16, agora com a nova emenda?

    Antes era facultado ao ente estabelecer uma previdencia complementar quando usasse o teto do RGPS para ser o limite do RPPS. Agora, os entes criarão tal regime complementar cujo teto será o RGPS. A regra do parágrafo 16, mencionando que servidores antes da respectiva lei do regime complementar somente aderem por expressa opção, manteve-se.

  • Professor reduz de 5 anos, salvo se for de ensino superior. A CF não menciona superior.


ID
2856895
Banca
IDECAN
Órgão
IPC - ES
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Previdenciário
Assuntos

A seguridade social compreende um conjunto integrado de ações de iniciativa dos Poderes Públicos e da sociedade, destinadas a assegurar os direitos relativos à saúde, à previdência e à assistência social. Nesse cenário, a organização da seguridade social tem por objetivos:


I. A universalidade da cobertura e do atendimento.

II. A homogeneidade da base de financiamento.

III. A seletividade e distributividade na prestação dos benefícios e serviços.


Está(ão) correto(s) o(s) item(ns):

Alternativas
Comentários
  • CF 88, art. 194, Parágrafo único. Compete ao Poder Público, nos termos da lei, organizar a seguridade social, com base nos seguintes objetivos:

    I - universalidade da cobertura e do atendimento;

    VI - diversidade da base de financiamento;

    III - seletividade e distributividade na prestação dos benefícios e serviços;

    Gabarito: C

  • CF 88, art. 194, Parágrafo único. Compete ao Poder Público, nos termos da lei, organizar a seguridade social, com base nos seguintes objetivos:

    I - universalidade da cobertura e do atendimento;

    VI - diversidade da base de financiamento;

    III - seletividade e distributividade na prestação dos benefícios e serviços;

    Gabarito: C

  • GABARITO - C.

    I - UNIVERSALIDADE DA COBERTURA (ASPECTO OBJETIVO) E DO ATENDIMENTO (ASPECTO SUBJETIVO);

    III - SELETIVIDADE (OS RISCOS SOCIAIS A SEREM COBERTOS) E DISTRIBUTIVIDADE (DIRECIONA A PROTEÇÃO ESTATAL) NA PRESTAÇÃO DOS BENEFÍCIOS E SERVIÇOS.

  • OBJETIVOS DA SEGURIDADE SOCIAL:


    I:UNIVERSALIDADE DA COBERTURA E DO ATENDIMENTO

    II:UNIFORMIDADE E EQUIVALÊNCIA DOS BENEFÍCIOS E SERVIÇOS AS POPULAÇÕES URBANAS E RURAIS

    III:SELETIVIDADE E DISTRIBUTIVIDADE NA PRESTAÇÃO DOS BENEFÍCIOS E SERVIÇOS

    IV: IRREDUTIBILIDADE DO VALOR DOS BENEFÍCIOS

    V: EQUIDADE NA FORMA DE PARTICIPAÇÃO NO CUSTEIO

    VI: DIVERSIDADE DA BASE DE FINANCIAMENTO

    VII: CARATER DEMOCRÁTICO E DESCENTRALIZADO DA ADMINISTRAÇÃO, MEDIANTE GESTÃO QUADRIPARTITE, COM PARTICIPAÇÃO DOS TRABALHADORES, EMPREGADORES, APOSENTADOS E DO GOVERNO NOS ORGÃOS COLEGIADOS

  • I - universalidade da cobertura e do atendimento.

    Todos devem estar cobertos pela proteção social e a proteção da seguridade social deve abranger todos os riscos sociais. 


    III - seletividade e distributividade na prestação dos benefícios e serviços.

    O princípio da seletividade na prestação dos benefícios e serviços implica que sejam selecionados os riscos sociais mais importantes para serem cobertos pela seguridade social. Em relação à distributividade na prestação dos benefícios e serviços, o Poder Público vale-se da seguridade social para distribuir renda entre a população e entre as regiões do país.


    VI - diversidade da base de financiamento.

    Os legisladores devem buscar diversas bases de financiamento ao instituir as contribuições para a seguridade social.




  • Objetivos/princípios da seguridade social:

     

    Universalidade da cobertura e do atendimento: garante a todos que vivem no território nacional o mínimo indispensável à sobrevivência com dignidade. Se divide em:

    • Universalidade da cobertura: está relacionada ao objeto, às situações de necessidade previstas em lei

    • Universalidade do atendimento: está relacionada aos sujeitos de direito à proteção social

     

    Uniformidade e equivalência dos benefícios e serviços às populações urbanas e rurais: a CF eliminou a histórica discriminação entre trabalhadores urbanos e rurais. Se divide em:

    • Uniformidade: trabalhadores urbanos e rurais têm direito ao mesmo plano de proteção social

    • Equivalência: o valor das prestações deve ser proporcionalmente igual. Ou seja, os benefícios devem ser os mesmo, mas o valor da renda mensal é equivalente, mas não igual, porque trabalhadores urbanos e rurais têm formas diferenciadas de contribuição para o custeio

     

    Seletividade e distributividade na prestação dos benefícios e serviços:

    • Seletividade: cabe ao legislador selecionar as contingências geradoras das necessidades que a seguridade deve cobrir

    • Distributividade: impõe que a escolha recaiam sobre as prestações que, por natureza, tenham maior potencial distributivo

     

    Irredutibilidade do valor dos benefícios: a renda mensal do benefício não pode ser reduzida. A irredutibilidade deve preservar o valor:

    • Real, de acordo com a CF

    • Nominal, de acordo com o STF

     

    Diversidade da base de financiamento: o custeio e feito por meio de recursos orçamentários da U/E/DF/M, bem como contribuições pagas pelo empregador, empresa (ou entidade equiparada), trabalhador, contribuições sobre as receitas dos concursos de prognósticos e pelas contribuições pagas pelo importados de bens ou serviços do exterior

     

    Caráter democrático e descentralizado da gestão administrativa, com a participação da comunidade: a gestão é quadripartite, com participação de representantes dos trabalhadores, dos empregadores, dos aposentados e do poder público nos órgãos colegiados

     

    Contrapartida: não está previsto expressamente como um objetivo/princípio, mas também pode ser considerado. Impõe que nenhum benefício ou serviço da seguridade social poderá ser criado, majorado ou estendido sem a correspondente fonte de custeio total.

  • Moleza! Vamos lá!


    Art. 194. A seguridade social compreende um conjunto integrado de ações de iniciativa dos Poderes Públicos e da sociedade, destinadas a assegurar os direitos relativos à saúde, à previdência e à assistência social.

    Parágrafo único. Compete ao Poder Público, nos termos da lei, organizar a seguridade social, com base nos seguintes objetivos:

    I – universalidade da cobertura e do atendimento; (ITEM I)

    II – uniformidade e equivalência dos benefícios e serviços às populações urbanas e rurais;

    III – seletividade e distributividade na prestação dos benefícios e serviços; (ITEM III)

    IV – irredutibilidade do valor dos benefícios;

    V – equidade na forma de participação no custeio;

    VI – diversidade da base de financiamento; (ITEM II)

    VII – caráter democrático e descentralizado da administração, mediante gestão quadripartite, com participação dos trabalhadores, dos empregadores, dos aposentados e do Governo nos órgãos colegiados.

  • GABARITO: C

    CF 88, art. 194, Parágrafo único. Compete ao Poder Público, nos termos da lei, organizar a seguridade social, com base nos seguintes objetivos:


    I - universalidade da cobertura e do atendimento;


    (cobertura= cobre todos os riscos sociais dos infortúnios)


    (atendimento= todas as pessoas receberão atendimento)


    III - seletividade e distributividade na prestação dos benefícios e serviços;



    (seletividade= seleciona os riscos sociais)


    (distributividade=direciona quem tá mais precisando)



    RogerVoga

  • Pessoal, obtive um material da Prof Ali Mohamad Jaha, que consta a lei nº8.213/1991 porém atualizada.

    No art. 2º sobre princípios e objetivos

    Consta

    I Universalidade de participação nos planos previdenciários.

    No caso estaria errado? Alguém saberia me responder?

    Agradeço.

  • CF 88, art. 194, Parágrafo único. Compete ao Poder Público, nos termos da lei, organizar a seguridade social, com base nos seguintes objetivos:

    I - universalidade da cobertura e do atendimento;

    (cobertura= cobre todos os riscos sociais dos infortúnios)

    (atendimento= todas as pessoas receberão atendimento)

    III - seletividade e distributividade na prestação dos benefícios e serviços;

    (seletividade= seleciona os riscos sociais)

    (distributividade=direciona quem tá mais precisando)

  • I. A universalidade da cobertura e do atendimento. Correta.

    II. A homogeneidade da base de financiamento. Errada. O princípio constitucional menciona "diversidade da base de financiamento". Algo homogêneo é algo "uniforme", "igual". Ora, isso é oposto ao conceito de diversidade. Se o examinador houvesse utilizado a expressão "heterogeneidade", estaria correto. Heterogêneo = diverso, diferente.

    III. A seletividade e distributividade na prestação dos benefícios e serviços. Correta.

  • Art. 194. A seguridade social compreende um conjunto integrado de ações de iniciativa dos Poderes Públicos e da sociedade, destinadas a assegurar os direitos relativos à saúde, à previdência e à assistência social.

    Parágrafo único. Compete ao Poder Público, nos termos da lei, organizar a seguridade social, com base nos seguintes objetivos:

    VI - diversidade da base de financiamento, identificando-se, em rubricas contábeis específicas para cada área, as receitas e as despesas vinculadas a ações de saúde, previdência e assistência social, preservado o caráter contributivo da previdência social;  

  • Questão exige do candidato conhecimento sobre as Disposições Gerais da Seguridade Social, dispostas na Constituição Federal de 1988 (CF 88).

    Vejamos o diploma constitucional exigido:

    Art. 194. A seguridade social compreende um conjunto integrado de ações de iniciativa dos Poderes Públicos e da sociedade, destinadas a assegurar os direitos relativos à saúde, à previdência e à assistência social.

    Parágrafo único. Compete ao Poder Público, nos termos da lei, organizar a seguridade social, com base nos seguintes objetivos:

    I - universalidade da cobertura e do atendimento;

    (...)

    III - seletividade e distributividade na prestação dos benefícios e serviços;

    (...)

    VI - diversidade da base de financiamento, identificando-se, em rubricas contábeis específicas para cada área, as receitas e as despesas vinculadas a ações de saúde, previdência e assistência social, preservado o caráter contributivo da previdência social;

    Munidos destes dispositivos, vamos analisar os itens propostos pela banca:

    I. A universalidade da cobertura e do atendimento.

    Item correto: a assertiva reproduz o conteúdo do inciso I, parágrafo único, do art. 194 da CF/88.

    Note, a universalidade da cobertura determina que a seguridade social alcance o maior número possível de pessoas.

    II. A homogeneidade da base de financiamento.

    Item incorreto. Não há no que se falar em “homogeneidade” da base de financiamento. O correto é “diversidade” da base de financiamento, nos moldes do inciso VI, parágrafo único, do art. 194 da CF/88. Assim, o financiamento da seguridade social deverá ter diversas fontes, com o objetivo de proporcionar a manutenção do sistema.

    DICA: as bancas adoram mencionar que a base de financiamento da seguridade social é “única” ou “centralizada”.

    III. A seletividade e distributividade na prestação dos benefícios e serviços.

    Item correto: a assertiva reproduz o conteúdo do inciso III, parágrafo único, do art. 194 da CF/88. Com a seletividade, o legislador irá escolher as pessoas destinatárias das prestações da seguridade social, buscando os mais necessitados. Por seu turno, a distributividade coloca a seguridade social como sistema realizador da justiça social.

    Portanto, diante do exposto, revela-se equivocado o item II. Estando corretos apenas os itens I e III.

    Fonte: CF 88.

    Gabarito da questão: C.

  • Vamos analisar as alternativas da questão:

    I. A universalidade da cobertura e do atendimento.

    O item I está certo porque abordou a literalidade do dispositivo  legal abaixo:

    Art. 194 da CF\88 A seguridade social compreende um conjunto integrado de ações de iniciativa dos Poderes Públicos e da sociedade, destinadas a assegurar os direitos relativos à saúde, à previdência e à assistência social. Parágrafo único. Compete ao Poder Público, nos termos da lei, organizar a seguridade social, com base nos seguintes objetivos: I - universalidade da cobertura e do atendimento;

    II. A homogeneidade da base de financiamento.

    O item II está errado porque o artigo 194 da CF|88 alterado pela Emenda  Constitucional 103 de 2019 estabelece que a seguridade social compreende um conjunto integrado de ações de iniciativa dos Poderes Públicos e da sociedade, destinadas a assegurar os direitos relativos à saúde, à previdência e à assistência social. E, que Compete ao Poder Público, nos termos da lei, organizar a seguridade social, com base nos seguintes objetivos: diversidade da base de financiamento, identificando-se, em rubricas contábeis específicas para cada área, as receitas e as despesas vinculadas a ações de saúde, previdência e assistência social, preservado o caráter contributivo da previdência social; 

    III. A seletividade e distributividade na prestação dos benefícios e serviços.

    O item III está certo porque abordou a literalidade do dispositivo  legal abaixo:

    Art. 194 da CF\88 A seguridade social compreende um conjunto integrado de ações de iniciativa dos Poderes Públicos e da sociedade, destinadas a assegurar os direitos relativos à saúde, à previdência e à assistência social. Parágrafo único. Compete ao Poder Público, nos termos da lei, organizar a seguridade social, com base nos seguintes objetivos: 
    III - seletividade e distributividade na prestação dos benefícios e serviços;

    O gabarito é a letra C.

    Legislação:

    Art. 194 da CF\88 A seguridade social compreende um conjunto integrado de ações de iniciativa dos Poderes Públicos e da sociedade, destinadas a assegurar os direitos relativos à saúde, à previdência e à assistência social. Parágrafo único. Compete ao Poder Público, nos termos da lei, organizar a seguridade social, com base nos seguintes objetivos:
    I - universalidade da cobertura e do atendimento;
    II - uniformidade e equivalência dos benefícios e serviços às populações urbanas e rurais;
    III - seletividade e distributividade na prestação dos benefícios e serviços;
    IV -  irredutibilidade do valor dos benefícios; 
    V - eqüidade na forma de participação no custeio;
    VI - diversidade da base de financiamento, identificando-se, em rubricas contábeis específicas para cada área, as receitas e as despesas vinculadas a ações de saúde, previdência e assistência social, preservado o caráter contributivo da previdência social;   (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 103, de 2019)
    VII - caráter democrático e descentralizado da administração, mediante gestão quadripartite, com participação dos trabalhadores, dos empregadores, dos aposentados e do Governo nos órgãos colegiados.       


ID
2856898
Banca
IDECAN
Órgão
IPC - ES
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Acerca dos atos de improbidade administrativa, analise os itens abaixo:


I. No caso de enriquecimento ilícito, perderá o agente público ou terceiro beneficiário os bens ou valores acrescidos ao seu patrimônio;

II. A perda da função pública e a suspensão dos direitos políticos independem do trânsito em julgado da sentença condenatória;

III. Constitui crime a representação por ato de improbidade contra agente público ou terceiro beneficiário, quando o autor da denúncia o sabe inocente;


Está(ão) correto(s) o(s) item(ns):

Alternativas
Comentários
  • I - Lei 8429, Art. 6° No caso de enriquecimento ilícito, perderá o agente público ou terceiro beneficiário os bens ou valores acrescidos ao seu patrimônio.

    II - Lei 8429, Art. 20. A perda da função pública e a suspensão dos direitos políticos só se efetivam com o trânsito em julgado da sentença condenatória.

    III - Lei 8429, Art. 19. Constitui crime a representação por ato de improbidade contra agente público ou terceiro beneficiário, quando o autor da denúncia o sabe inocente.

    Gabarito: B

  • O art. 19 constitui o único crime previsto na LIA!

  • Assertiva correta: "B".

    I - CERTO, uma vez que: No caso de enriquecimento ilícito, perderá o agente público ou terceiro beneficiário os bens ou valores acrescidos ao seu patrimônio.

    II - ERRADO, uma vez que: A perda da função pública e a suspensão dos direitos políticos só se efetivam com o trânsito em julgado da sentença condenatória.

    III - CERTO, uma vez que: Constitui crime a representação por ato de improbidade contra agente público ou terceiro beneficiário, quando o autor da denúncia o sabe inocente.

  • I. No caso de enriquecimento ilícito, perderá o agente público ou terceiro beneficiário os bens ou valores acrescidos ao seu patrimônio; CERTO.

    Das Disposições Gerais - Art. 6º

    II. A perda da função pública e a suspensão dos direitos políticos independem do trânsito em julgado da sentença condenatória; ERRADO.

    Das Disposições Penais

    Art. 20. A perda da função pública e a suspensão dos direitos políticos só se efetivam com o trânsito em julgado da sentença condenatória.

    III. Constitui crime a representação por ato de improbidade contra agente público ou terceiro beneficiário, quando o autor da denúncia o sabe inocente; CERTO.

    Das Disposições Penais

    Art. 19. Constitui crime a representação por ato de improbidade contra agente público ou terceiro beneficiário,

    quando o autor da denúncia o sabe inocente.

    Gabarito: B.

  • III. Constitui crime a representação por ato de improbidade contra agente público ou terceiro beneficiário, quando o autor da denúncia o sabe inocente; CERTO. - Denunciação caluniosa.

  • GABARITO: LETRA B

    ITEM I - CERTO: Art. 6º  No caso de enriquecimento ilícito, perderá o agente público ou terceiro beneficiário os bens ou valores acrescidos ao seu patrimônio.

    ITEM II - ERRADO: Art. 20.  A perda da função pública e a suspensão dos direitos políticos só se efetivam com o trânsito em julgado da sentença condenatória.

    ITEM III - CERTO: Art. 19.  Constitui crime a representação por ato de improbidade contra agente público ou terceiro beneficiário, quando o autor da denúncia o sabe inocente.

    FONTE:  LEI Nº 8.429, DE 02 DE JUNHO DE 1992.  

  • Só há um único crime previsto na lei de improbidade administrativa:

    Art. 19. Constitui crime a representação por ato de improbidade contra agente público ou terceiro beneficiário, quando o autor da denúncia o sabe inocente.

    Pena: detenção de seis a dez meses e multa.

    Parágrafo único. Além da sanção penal, o denunciante está sujeito a indenizar o denunciado pelos danos materiais, morais ou à imagem que houver provocado

    Algumas bancas cobram a sanção deste tipo penal. Portanto, é importante decorar que trata-se de pena de detenção, não reclusão, mínima de seis meses e máxima de dez meses e (+) multa. Além disso, pelo mesmo ato configurador do aludido crime é possível responsabilização nas esferas criminal, administrativa e, ainda, na civil, conforme o parágrafo único do citado artigo.

    Gabarito B

  • A questão exige conhecimento acerca da Lei 8429/92 – Lei de Improbidade Administrativa (LIA).

    Passamos à análise dos itens (perceba a importância da leitura da lei seca).

    Item I: correto. É o que se depreende da leitura do art. 6º, da LIA: “Art. 6° No caso de enriquecimento ilícito, perderá o agente público ou terceiro beneficiário os bens ou valores acrescidos ao seu patrimônio”.

    Item II: incorreto. Tais sanções exigem o trânsito em julgado da sentença condenatória, como nos diz o art. 20, da LIA: “Art. 20. A perda da função pública e a suspensão dos direitos políticos só se efetivam com o trânsito em julgado da sentença condenatória”. DICA: não confundir “perda da função pública após o trânsito em julgado” (art. 20, da LIA) com o “afastamento do agente público do exercício do cargo, emprego ou função” (art. 20, parágrafo único, da LIA). No primeiro, perde-se o cargo (após o trânsito em julgado) e no segundo, mantém-se o cargo (o agente apenas é afastado para preservar a instrução processual).

    Item III: correto. É o único crime previsto na Lei de Improbidade Administrativa. Nos termos do art. 19, da LIA: “Art. 19. Constitui crime a representação por ato de improbidade contra agente público ou terceiro beneficiário, quando o autor da denúncia o sabe inocente. Pena: detenção de seis a dez meses e multa. Parágrafo único. Além da sanção penal, o denunciante está sujeito a indenizar o denunciado pelos danos materiais, morais ou à imagem que houver provocado”.

    Logo, temos I e III corretos.

    Gabarito: Letra B.

  • I - Lei 8429, Art. 6° No caso de enriquecimento ilícito, perderá o agente público ou terceiro beneficiário os bens ou valores acrescidos ao seu patrimônio.

    II - Lei 8429, Art. 20. A perda da função pública e a suspensão dos direitos políticos só se efetivam com o trânsito em julgado da sentença condenatória.

    III - Lei 8429, Art. 19. Constitui crime a representação por ato de improbidade contra agente público ou terceiro beneficiário, quando o autor da denúncia o sabe inocente.

    DETENÇÃO DE 6 MESES \ 10 MESES E MULTA

  • Sobre o item "III", o Crime seria do ART 19 da referida lei ou de denunciação caluniosa ( ART. 339, CP)?

  • A presente questão trata do tema Improbidade Administrativa, disciplinado na Lei n.  8.429/1992.

    Vejamos os itens:

    I – CERTA – O item está correto, conforme se infere do art. 6º: “No caso de enriquecimento ilícito, perderá o agente público ou terceiro beneficiário os bens ou valores acrescidos ao seu patrimônio."

    II – ERRADA – O item está errado, conforme se infere do art. 20: “A perda da função pública e a suspensão dos direitos políticos só se efetivam com o trânsito em julgado da sentença condenatória."

    III – CERTA – O item está correto, conforme se infere do art. 19: “Constitui crime a representação por ato de improbidade contra agente público ou terceiro beneficiário, quando o autor da denúncia o sabe inocente."
     

    Portanto, totalmente correto os itens I e III, já que em plena consonância com a norma, assim, correta a letra B.



    Gabarito da banca e do professor: letra B.
  • Art. 19. Constitui CRIME

    • a REPRESENTAÇÃO por ato de improbidade contra agente público ou terceiro beneficiário,
    • quando o autor da denúncia O SABE INOCENTE.

ID
2856901
Banca
IDECAN
Órgão
IPC - ES
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Complete corretamente a lacuna abaixo:


Comete crime de ___________ o funcionário público que se apropriar de dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel, público ou particular, de que tem a posse em razão do cargo, ou desviá-lo, em proveito próprio ou alheio:

Alternativas
Comentários
  • a) Corrupção passiva

           Art. 317 - Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem: Pena – reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa.


    b) Corrupção ativa

           Art. 333 - Oferecer ou prometer vantagem indevida a funcionário público, para determiná-lo a praticar, omitir ou retardar ato de ofício: Pena – reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa.


    c) Concussão

           Art. 316 - Exigir, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida: Pena - reclusão, de dois a oito anos, e multa.


    d) Peculato

           Art. 312 - Apropriar-se o funcionário público de dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel, público ou particular, de que tem a posse em razão do cargo, ou desviá-lo, em proveito próprio ou alheio:

           Pena - reclusão, de dois a doze anos, e multa. Gabarito.

  • Peculato

    Art. 312 – Apropriar-se o funcionário público de dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel, público ou particular, de que tem a posse em razão do cargo, ou desviá-lo, em proveito próprio ou alheio:

    Pena – reclusão, de dois a doze anos, e multa.

    1º – Aplica-se a mesma pena, se o funcionário público, embora não tendo a posse do dinheiro, valor ou bem, o subtrai, ou concorre para que seja subtraído, em proveito próprio ou alheio, valendo-se de facilidade que lhe proporciona a qualidade de funcionário.


  • Peculato

    Art. 312. Apropriar-se o funcionário público de dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel, público ou particular, de que tem a posse em razão do cargo, ou desviá-lo, em proveito próprio ou alheio.

    Pena- reclusão, de dois a doze anos, e multa.

  • GABARITO D


    PECULATO

    Formas de Peculato e sua topografia:

    a.      PECULATO PRÓPRIO – apropriar-se ou desviar –:

                                                                  i.     Apropriação;

                                                                ii.     Desvio ou Malversação – o proveito a que se refere o tipo penal pode ser tanto material quanto moral, consumando-se o delito mesmo que a vantagem auferida pelo agente não seja de natureza econômica.

    b.      Peculato Furto – Impróprio

    OBS – o valor ou bem deve ser do ente público ou particular que esteja sob custodia da administração;

    c.      Peculato Culposo;

    d.      Peculato Mediante Erro de Outrem ou Peculato Estelionato;

    e.      Peculato Eletrônico:

                                                                  i.     313-A;

                                                                ii.     313-B.


    Para haver progresso, tem que existir ordem. 

    DEUS SALVE O BRASIL.

    WhatsApp: (061) 99125-8039

    Instagram: CVFVitório

    Facebook: CVF Vitorio


  • LETRA D: Peculato.

    Obs: Quando o agente público se apropria de um bem móvel particular denomina-se o chamado PECULATO MALVERSAÇÃO.

    Qualquer erro ou equívoco, avisem-me!

  • DISSE "APROPRIAR-SE" É PECULATO.

  • PECULATO (é crime que exige a qualidade de funcionário público do autor, ressalvada a hipótese de coautoria.)

           Art. 312 - APROPRIAR-SE o funcionário público de dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel, público ou particular, de que TEM A POSSE em razão do cargo, (Peculato Apropriação) ou DESVIÁ-LO, em proveito próprio ou alheio (Peculato Desvio):

           Pena - reclusão, de dois a doze anos, e multa.

  •        Peculato

           Art. 312 - Apropriar-se o funcionário público de dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel, público ou particular, de que tem a posse em razão do cargo, ou desviá-lo, em proveito próprio ou alheio

  • Literalidade da lei- artigo 312 do CP= "Apropriar-se o funcionário público de dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel, público ou particular, de que tem a posse em razão do cargo, ou desviá-lo, em proveito alheio.

    Pena: reclusão, de 2 a 12 anos, e multa"

  • GB D

    PMGOO

  • GB D

    PMGOO

  • PECULATO-APROPRIAÇÃO e PECULATO-DESVIO

    Art. 312 Apropriar-se o funcionário público de dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel, público ou particular, de que tem posse em razão do cargo, ou desviá-lo em proveito próprio ou alheio.

  • Assertiva D

    Comete crime de ____Peculato._______ o funcionário público que se apropriar de dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel, público ou particular, de que tem a posse em razão do cargo, ou desviá-lo, em proveito próprio ou alheio:

  • Eu confesso quando acerto questões, chega desce uma lagrima nos olhos.

    Ai eu fico pensando, eita DEUS se cair na minha prova um trem desse eu acerto. rsrsrs DEUS vê minha alegria.

  • Comete crime de PECULATO o funcionário público que se apropriar de dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel, público ou particular, de que tem a posse em razão do cargo, ou desviá-lo, em proveito próprio ou alheio:

    Art. 312 Apropriar-se o funcionário público de dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvelpúblico ou particular, de que tem posse em razão do cargo, ou desviá-lo em proveito próprio ou alheio.

    PC-CE

  • PECULATO

    • Art. 312  Apropriar-se o funcionário público de dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel, público ou particular, de que tem posse em razão do cargo, ou desviá-lo em proveito próprio ou alheio.
  • O peculato-apropriação ocorre quando o funcionário publico apropria-se de dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel, seja ele público ou particular de que tenha a posse em razão do seu cargo.

    Peculato-desvio ocorre quando aquele funcionário público dá um destino diferente ao dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel que tenha a posse também em razão do cargo.

    O peculato-furto, como o próprio nome o define, ocorre quando o funcionário público furta algo para proveito próprio ou alheio, utilizando-se das facilidades que o cargo lhe proporciona. 

     peculato-culposo que ocorre por imprudência, negligência ou imperícia resultando em crime de outrem. Aqui a pena é mais branda porque não houve dolo na conduta.

    peculato mediante erro de outrem (também conhecido como peculato estelionato). Este ocorre quando funcionário público se apropria de dinheiro ou qualquer utilidade que recebeu por erro de outrem no exercício do cargo. 

  • Peculato 

    Art. 312 - Apropriar-se o funcionário público de dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel, público ou particular, de que tem a posse em razão do cargo, ou desviá-lo, em proveito próprio ou alheio:

    ________________________________________________________

    Questão pra fixar:

    (fcc/2018) Sobre os crimes contra a Administração Pública, comete o crime de peculato aquele que se apropria de dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel, público ou particular, de que tem a posse em razão do cargo, em proveito próprio ou alheio.

  • Peculato apropriação (peculato próprio)

    Artigo 312- Apropria-se

    • o funcionário público
    • de dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel,
    • público ou particular
    • de que tem a posse em razão do cargo, ou

    Desviá-lo (peculato desvio)

    • em proveito próprio ou alheio.
  • O bom dessas questões é pq vai fixando bem a definição dos crimes!!!

    VOCÊ JÁ CHEGOU TÃO LONGE, NÃO DESISTE NÃO!!!

  • Corrupção passiva -É a atitude do funcionário público em solicitar ou receber vantagem ou promessa de vantagem em troca de algum tipo de favor ou beneficio ao particular. Ao contrário da corrupção ativa, esse crime só pode ser praticado por funcionário publico.

    Corrupção ativa - consiste no ato de oferecer, vantagem, qualquer tipo de benefício ou satisfação de vontade, que venha a afetar a moralidade da Administração Pública. Só se caracteriza quando a vantagem é oferecida ao funcionário público.

    Concussão -É a atitude de uma pessoa que tem ou vai assumir um cargo público, e utiliza esse cargo de alguma forma para exigir, para si ou para outro, algum tipo de vantagem indevida. O crime de concussão se parece muito com o crime de Corrupção Passiva, tema já tratado aqui no direito fácil.

    Peculato - é um crime que consiste na subtração ou desvio, mediante abuso de confiança, de dinheiro público ou de coisa móvel apreciável, para proveito próprio ou alheio, por funcionário público que os administra ou guarda. É um dos tipos penais próprios de funcionários públicos contra a administração em geral.