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Prova IGECS - 2020 - Câmara de Jandira - SP - Procurador Jurídico


ID
5438503
Banca
IGECS
Órgão
Câmara de Jandira - SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A procura


Andei pelos caminhos da Vida.
Caminhei pelas ruas do Destino –
Procurando meu signo.
Bati na porta da Fortuna,
Mandou dizer que não estava.
Bati na porta da Fama,
Falou que não podia atender.
Procurei a casa da Felicidade,
A vizinha da frente me informou
Que ela tinha se mudado
Sem deixar novo endereço.
Procurei a morada da Fortaleza.
Ela me fez entrar: deu-me veste nova,
Perfumou-me os cabelos,
Fez-me beber de seu vinho.
Acertei o meu caminho.
CORALINA, Cora. Meu livro de cordel. 10. ed. São Paulo:
Global, 2002. P. 91.

Relendo os três primeiros versos responda, o que o eu lírico buscava?

Alternativas

ID
5438506
Banca
IGECS
Órgão
Câmara de Jandira - SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português

A procura


Andei pelos caminhos da Vida.
Caminhei pelas ruas do Destino –
Procurando meu signo.
Bati na porta da Fortuna,
Mandou dizer que não estava.
Bati na porta da Fama,
Falou que não podia atender.
Procurei a casa da Felicidade,
A vizinha da frente me informou
Que ela tinha se mudado
Sem deixar novo endereço.
Procurei a morada da Fortaleza.
Ela me fez entrar: deu-me veste nova,
Perfumou-me os cabelos,
Fez-me beber de seu vinho.
Acertei o meu caminho.
CORALINA, Cora. Meu livro de cordel. 10. ed. São Paulo:
Global, 2002. P. 91.

A alternativa que melhor explica o texto:

Alternativas

ID
5438509
Banca
IGECS
Órgão
Câmara de Jandira - SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A procura


Andei pelos caminhos da Vida.
Caminhei pelas ruas do Destino –
Procurando meu signo.
Bati na porta da Fortuna,
Mandou dizer que não estava.
Bati na porta da Fama,
Falou que não podia atender.
Procurei a casa da Felicidade,
A vizinha da frente me informou
Que ela tinha se mudado
Sem deixar novo endereço.
Procurei a morada da Fortaleza.
Ela me fez entrar: deu-me veste nova,
Perfumou-me os cabelos,
Fez-me beber de seu vinho.
Acertei o meu caminho.
CORALINA, Cora. Meu livro de cordel. 10. ed. São Paulo:
Global, 2002. P. 91.

De acordo com os primeiros versos, de que modo o eu lírico agiu em sua busca?

Alternativas

ID
5438512
Banca
IGECS
Órgão
Câmara de Jandira - SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a alternativa em que o termo em destaque está grafado incorretamente:

Alternativas
Comentários
  • Ditongos abertos paroxítonos não são mais acentuados. ÉI(S), ÉU(S) E ÓI(S).

    EX: IDEIA, BOIA, JIBOIA, ASSEMBLEIA.

  • A questão é de acentuação e quer que marquemos a alternativa em que o termo em destaque está grafado incorretamente. Vejamos:

     .

    A) Esta semana estreia um documentário.

    Certo. "Do-c u-men-tá-rio" é acentuada por ser uma paroxítona terminada em ditongo.

    Paroxítonas: a sílaba tônica é a penúltima. Acentuam-se as paroxítonas terminadas em l, n, r, x, i(s), u(s), ps, ã(s), ão(s), ei(s), en, om, ons, um, uns, ditongo (crescente ou decrescente), seguido ou não de "s".

     .

    B) Foi um ato heróico.

    Errado. O correto é "he-roi-co". De acordo com o Novo Acordo Ortográfico, nos ditongos abertos "éi" e "ói" das paroxítonas, não se usa mais acento. Assim, temos colmeia, estreia, geleia, ideia, jiboia, heroico, plateia, joia, apoio...

     .

    C) Eu espero que eles deem as mãos no final.

    Certo. De acordo com o Novo Acordo Ortográfico, a regra dos hiatos terminados em "oo(s)" e "eem" acentuados foi abolida. O certo, portanto, é "deem" e não "dêem".

     .

    D) Aquele cheiro me deu enjoo.

    Certo. Antes do Novo Acordo Ortográfico, escrevia-se "enjôo". Porém, depois da reforma, a regra dos hiatos terminados em "oo(s)" e "eem" acentuados foi abolida. Então, enjoo não tem mais acento. O mesmo vale para voo, perdoo, abençoo, leem, veem, creem...

     .

    Gabarito: Letra B

  • Lembre-se que:

    Herói tem acento

    Heroico não.

  • Eu marquei a D pq nao faz sentido, me deixou ENJOO? O certo seria Enjoado.


ID
5438515
Banca
IGECS
Órgão
Câmara de Jandira - SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Analise as alternativas, e assinale a que preenche a lacuna corretamente na frase a seguir: “_______________ são aqueles cujo radical é fixo, sem alterações”.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO D

    Verbo regular é aquele que não sofre alteração em seu radical.

    Exemplo:

    Conjugação do verbo regular Mandar no presente do indicativo:

    Eu mando

    Tu mandas

    Ele manda

    Nós mandamos

    Vós mandais

    Eles mandam

    Como nem o radical e nem as terminações se alteram nessa conjugação, o verbo é regular.

  • Verbos pessoais são verbos que possuem sujeito ainda que oculto na oração.

    Verbos impessoais são verbos que não têm sujeito. Por isso, são conjugados na terceira pessoa do singular, são exemplos: o verbo haver no sentido de existir, o verbo fazer indicando tempo decorrido e os verbos que indicam os fenômenos da natureza no seu sentido real (chover, nevar, amanhecer etc).

    verbos defectivos são verbos que têm conjugação incompleta, ou seja, não são conjugados em todos os tempos e modos. São exemplos: verbos adequar, colorir...

    Verbos regulares não alteram o radical e seguem um padrão de conjugação.

    Gabarito letra D.

  • Verbos Regulares

    Assim são chamados os verbos que seguem um modelo estabelecido e não se afastam dele em toda a conjugação. Em termos mais técnicos, são verbos que preservam intacto seu radical.

    Exemplo:

    “falar”:

     

    falei, falou, falaríamos, falássemos, falaremos, falarão, etc.

     

    Note que o radical “fal” permanece intacto, sinalizando que se trata de um verbo regular.

    GABARITO: D.


ID
5438518
Banca
IGECS
Órgão
Câmara de Jandira - SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a alternativa que contém uma derivação sufixal.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Letra C.

    Insolúvel. - Pode referir - privação ou negação: ilegal, inativo, impermeável.

    -movimento para dentro: induzir, imiscuir-se.

    Por assimilação, possui como variantes in-, im-, ir- e i-.( infiel, impossível, irracional e ilegal)

    Subdividido. -Indicação de aproximação, substituição, abaixo de, inferioridade. (submundo, submerso, subconsciente)

    Doutorado. - Indica grau, cargo ou função. (alto comissariado, imamado)

    Desocupado. - Indica negação, separação ou cessação. (desleal, desossar, dessintonizar)

  • Insolúvel = Derivação prefixal

    Subdividido = Derivação prefixal

    Doutorado = Derivação sufixal

    Desocupado = Derivação prefixal

    Gabarito Letra C

  • A questão é sobre processo de formação de palavras e quer que assinalemos a alternativa que contém uma derivação sufixal. Vejamos:

     .

    RADICAL é a estrutura básica da palavra. A parte que contém o significado. É o elemento comum a palavras da mesma família. Ex: LIVRo, LIVReiro, LIVRaria.

    PREFIXO vem antes do radical. Ex.: Anormal, DESleal

    SUFIXO vem depois do radical. Ex: gostOSO, lealDADE

     .

    Derivação prefixal: quando acrescentamos o prefixo à palavra primitiva, que fica com o seu significado alterado. Ex.: Leal, desleal.

    Derivação sufixal: quando acrescentamos o sufixo à palavra primitiva, que pode sofrer alteração de significado ou mudança de classe gramatical. Ex.: riso (substantivo) risonho (adjetivo)

     .

    A) Insolúvel.

    Errado. Aqui há uma derivação prefixal, já que ao radical "solúvel" foi acrescentado o prefixo "in".

     .

    B) Subdividido.

    Errado. Aqui há uma derivação prefixal, já que ao radical "dividido" foi acrescentado o prefixo "sub".

     .

    C) Doutorado.

    Certo. Aqui há uma derivação sufixal, já que ao radical "doutor" foi acrescentado o sufixo "ado".

     .

    D) Desocupado.

    Errado. Aqui há uma derivação prefixal, já que ao radical "ocupado" foi acrescentado o prefixo "des".

     .

    Gabarito: Letra C


ID
5438521
Banca
IGECS
Órgão
Câmara de Jandira - SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Em qual das alternativas o verbo está no presente do indicativo?

Alternativas
Comentários
  • A) cantes - presente do subjuntivo

    B) veem - presente do indicativo

    C) estreara- pretérito mais-que-perfeito do indicativo

    D) premiastes - pretérito perfeito do indicativo

  • GABARITO B

    Use "atualmente" para conjugar o presente do indicativo.

    Atualmente eles veem...

  • GABARITO B

    Use "atualmente" para conjugar o presente do indicativo.

    Atualmente eles veem...


ID
5438524
Banca
IGECS
Órgão
Câmara de Jandira - SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Na frase, “Está terminando a obra no escritório”, o termo em destaque é um:

Alternativas
Comentários
  • gaba B

    FORMAS NOMINAIS DO VERBO

    INFINITIVO (terminados em AR, ER, IR)

    • cantAR, corrER, sorrIR

    PARTICÍPIO (terminados em ADO, IDO)

    • falADO, sofrIDO.

    GERÚNDIO (terminados em ANDO, ENDO, INDO)

    • falANDO, corrENDO, sorrINDO

    senado federal - pertencelemos!

  • No pelo e descalço sempre
  • A questão é de morfologia e quer saber a classificação do termo em destaque em “Está terminando a obra no escritório”. Vejamos:

     .

    A) Barbarismo.

    Errado.

    Barbarismo: emprego de palavras erradas relativamente à pronúncia, forma ou significação.

    Ex.: pégada, em vez de pegada; carramanchão, em vez de caramanchão; ância, em vez de ânsia; cidadões por cidadãos; proporam, em lugar de propuseram; bizarro no sentido de esquisito (galicismo).

     .

    B) Gerúndio.

    Certo. "Terminando" está no gerúndio.

    Gerúndio: é uma das formas nominais do verbo, formada pelo sufixo -ndo (p.ex., cantando, vendendo, partindo).

     .

    C) Pleonasmo.

    Errado.

    Pleonasmo: é o emprego de palavras redundantes, com o fim de reforçar ou enfatizar a expressão.

    Ex: "Foi o que vi com os meus próprios olhos."

     .

    D) Hiato.

    Errado.

    Hiato é o encontro entre duas vogais que pertencem a sílabas diferentes. Devemos acentuar as vogais "i" e "u" tônicas dos hiatos, quando aparecem sozinhas na sílaba ou acompanhadas por "s". Ex.: sa-í-da, pa-ís, sa-ú-de, ba-ús.

     .

    Gabarito: Letra B

  • Gerúndio por ser uma continuidade!


ID
5438527
Banca
IGECS
Órgão
Câmara de Jandira - SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a alternativa que completa corretamente e respectivamente as lacunas.
I. Vossa senhoria me explicaria o _______ desta situação?
II. Me explique, ________?
III. Aceitei _______ jamais havia visto olhos mais bonitos.

Alternativas
Comentários
  • A questão é sobre o uso dos porquês e quer que marquemos a alternativa que completa corretamente e respectivamente as lacunas. abaixo. Vejamos:

     .

    I. Vossa senhoria me explicaria o _______ desta situação? 

    PORQUÊ.

    Porquê: substantivo com significado de “motivo”, “razão”. Vem acompanhado de determinante: artigo, pronome, adjetivo ou numeral. Ex.: Gostaria de saber o porquê dessa resposta.

     .

    II. Me explique, ________? 

    POR QUÊ.

    Por quê: vem antes de um ponto (final, interrogativo, exclamação) e significa “por qual motivo”, “por qual razão”. É utilizado em perguntas no fim das frases. Ex.: Vocês não se inscreveram por quê?

     .

    III. Aceitei _______ jamais havia visto olhos mais bonitos.

    PORQUE.

    Porque: conjunção com valor de “pois”, “uma vez que”... É utilizado em respostas. Ex.: Não fiz a prova porque não me senti preparada.

     .

    Para complementar:

    Por que: equivale a “por qual razão/motivo” ou “pelo qual” (e variações). Ex.: Por que você não resolve mais questões? / A rua por que passamos estava cheia de buracos.

     .

    Gabarito: Letra C 

  • GABARITO: C

    I. Vossa senhoria me explicaria o (PORQUÊ) desta situação?

    R: (junto com acento) tem o valor de substantivo e geralmente vem acompanhado de artigo ou outro determinante.

    II. Me explique, (POR QUÊ)?

    R: (separado com acento) utilizado em final de frases interrogativas.

    III. Aceitei (PORQUE) jamais havia visto olhos mais bonitos.

    R: (junto sem acento) Quando equivale a "pois".

  • Dica de "PQ"

    Porque= troca por "pois"

    Porquê= substitui o substantivo, quando perto do artigo

    Por quê= final de frase

    Por que= "por qual motivo?"

  • III. Aceitei porque jamais havia visto olhos mais bonitos. (causal)

    Já que jamais havia visto olhos mais bonitos, aceitei.

    Como jamais havia visto olhos mais bonitos, aceitei.

    porque (causal)

  • "O PORQUE, no início da frase, ele vem separado, sem acentuar; (Por que vc fez isso?)

    O POR QUÊ, no final de uma frase, separado com acento, eu vou perguntar; (Fez isso por quê?)

    PORQUE junto, sem acento sem nada, eu me lembro do POIS, para explicar; (Fiz porque eu quis fazer)

    E o PORQUÊ, juntinho com acento eu vou substantivar. (Pode me dizer o porquê de vc ter feito isso?) (por qual razão, motivo, objetivo)

    Musiquinha dica com o ritmo da música "Outra Vez" do Roberto Carlos. Depois dessa nunca mais errei uso dos pq.

    Só procurar na net Professora Lorena Dourado.


ID
5438530
Banca
IGECS
Órgão
Câmara de Jandira - SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Em qual das alternativas há uma palavra paroxítona?

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B Questão tentou confundir o candidato. Jiboia é uma paroxitona porém não é mais acentuada, ditongo aberto - oi.
  • A questão é de acentuação e quer saber em qual das alternativas há uma palavra paroxítona. Vejamos:

     .

    A) Amor.

    Errado. A-mor é uma oxítona, pois a sílaba tônica (a mais forte) é a última.

     .

    B) Jiboia.

    Certo. Ji-boi-a é uma paroxítona, pois a sílaba tônica (a mais forte) é a penúltima.

     .

    C) Animal.

    Errado. A-ni-mal é uma oxítona, pois a sílaba tônica (a mais forte) é a última.

     .

    D) Bem-te-vi.

    Errado. Bem-te-vi é uma oxítona, pois a sílaba tônica (a mais forte) é a última.

     .

    Para complementar:

     .

    Oxítonas: a sílaba tônica é a última. Acentuam-se as oxítonas terminadas em A, E, O (S), mesmo quando seguidas de LO(S), LA(S); e as terminadas em EM, ENS (com duas ou mais sílabas). Acentuam-se também as oxítonas terminadas com ditongos abertos ÉI, ÓI e ÉU, seguidas ou não de “s”.

    Paroxítonas: a sílaba tônica é a penúltima. Acentuam-se as paroxítonas terminadas em l, n, r, x, i(s), u(s), ps, ã(s), ão(s), ei(s), en, om, ons, um, uns, ditongo (crescente ou decrescente), seguido ou não de "s".

    Proparoxítonas: são palavras que têm a antepenúltima sílaba como sílaba tônica. TODAS as palavras proparoxítonas são acentuadas graficamente, segundo as regras de acentuação.

     .

    Gabarito: Letra B

  • ji-boi-a


ID
5438533
Banca
IGECS
Órgão
Câmara de Jandira - SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Assinale a alternativa incorreta. Sobre as técnicas de “Hermenêutica”, há uma série de princípios que devem ser observados na interpretação do texto constitucional, a seguir.

Alternativas
Comentários
  • Vale lembrar em suma:

    Princípio da Força Normativa:

    • máxima efetividade das normas constitucionais
    • sintonia com atual momento (atualização normativa)
    • otimização na concretização da constituição

    Princípio da Máxima Efetividade:

    • norma constitucional deve ter ampla efetividade social

    Princípio da Concordância Prática ou Harmonização:

    • bens jurídicos constitucionais devem coexistir harmonicamente
    • a redução de um deles deve ser proporcional (evitar sacrifício total)

    Princípio da Unidade:

    • conflitos são aparentes no plano abstrato
    • não há hierarquia entre normas constitucionais
    • interpretação deve ser global para evitar antinomias

    Princípio do Efeito Integrador:

    • deve-se favorecer a integração político-social + reforço da unidade política

    Princípio da Justeza:

    • interpretação não pode perturbar organização-funcional (separação dos poderes)
  • Vale a pena lembrar:

    •  - MÉTODO TÓPICO-PROBLEMÁTICO -------> Theodor Viehweg.

    • - MÉTODO HERMENÊUTICO-CONCRETIZADOR ------> Hesse.

    • - MÉTODO CIENTÍFICO-ESPIRITUAL ------> Rudolf Smend.

    • - MÉTODO NORMATIVO-ESTRUTURANTE ----> Friederich Müller.

    @qcdelta


ID
5438536
Banca
IGECS
Órgão
Câmara de Jandira - SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

A Constituição brasileira de 1.937 (período Vargas) fez com que uma das expressões dos poderes da República deixasse temporariamente de existir, dando lugar a um Conselho Federal composto de representantes dos Estados-Membros da Federação e mais dez membros nomeados pelo Presidente da República, com mandato de seis anos. A instituição que deixou de existir pela previsão daquela Constituição foi:

Alternativas
Comentários
  • A questão exige conhecimento acerca da História da Constituição Brasileira e pede ao candidato que assinale o item correto, marcando qual instituição deixou de existir na Constituição Brasileira de 1937.

    Sobre o tema, ensina Pedro Lenza:

    [Constituição de 1937] Poder Legislativo: de acordo com o art. 38, o Poder Legislativo seria exercido pelo Parlamento Nacional com a colaboração do Conselho da Economia Nacional e do Presidente da República.

    Havia a previsão de composição do Parlamento Nacional por duas Câmaras: a Câmara dos Deputados e o Conselho Federal. Como se percebe, o Senado Federal deixou de existir durante o Estado Novo.

    A Câmara dos Deputados seria composta de representantes do povo, eleitos mediante sufrágio indireto para mandato de 4 anos. Já o Conselho Federal seriam composto de representantes dos Estados e 10 membros nomeados pelo Presidente da República. A duração do mandato era de 6 anos.

    Cabe alertar, no entanto, que, segundo o art. 178, foram dissolvidos a Câmara dos Deputados, o Senado Federal, as Assembleias Legislativas dos Estados e Câmaras Municipais, marcando-se eleições futuras para o novo Parlamento. Enquanto não se reunisse o Parlamento nacional, o Presidente da República tinha o poder de expedir decretos-leis sobre todas as matérias da competência legislativa da União. Na prática, o Legislativo nunca chegou a se instalar."

    Portanto, a instituição que deixou de existir pela previsão da Constituição de 1937 foi o Senado Federal, de modo que somente o item "C" encontra-se correto.

    Gabarito: C

    Fonte: LENZA, Pedro. Direito constitucional esquematizado. 22.ed. São Paulo: Saraiva, 2018.

  • Segundo Bernardo Gonçalves Fernandes, 9ª edição, Ed. Jus Podvim, afirma que “a Constituição de 1937 teve seu texto redigido pelo jurista Francisco Campos, foi outorgada em 10.11.1937. Essa nova Constituição, que ficou conhecida como “polaca” (influência da Constituição da Polônia de 1935), é profundamente autoritária. Ela tinha 174 artigos em seu corpo permanente e 13 artigos nas disposições transitórias e finais, e teve como principal característica dissolver o Poder Legislativo da União (com o fechamento do Congresso Nacional), bem como dos Estados (Assembleias Legislativas) e dos Municípios (Câmaras Municipais). As nova eleições para o preenchimento desses cargos só ocorreriam após a realização de plebiscito, que iria confirmar (aprovar) a Carta de 1937, o que nunca ocorreu. Certo é que, enquanto não fosse eleito o novo Parlamento, seria de competência do Presidente da República, nos termos do artigo 180, expedir decretos-lei sobre todas as matérias de competência legislativa da União.”

    O Poder Executivo foi fortalecido de sobremaneira pela Carta de 1937, o que inclusive expressou o caráter autoritário e fascista desse texto constitucional.

    Salienta-se que, sobre o Legislativo, o artigo 38, da Constituição de 1937 estabelecia que o Poder Legislativo é exercido pelo Parlamento Nacional com a colaboração do Conselho da Economia Nacional e do Presidente da República, daquele mediante parecer nas matérias da sua competência consultiva e deste pela iniciativa e sanção dos projetos de lei e promulgação dos decretos-leis autorizados nesta Constituição.

    O § 1º do referido diploma afirmava que o Parlamento nacional compunha-se de duas Câmaras: a Câmara dos Deputados e o Conselho Federal, tendo excluído o Senado Federal.

    Destaca-se, ainda, que o artigo 178, da Constituição de 1937 estabeleceu que “são dissolvidos nesta data a Câmara dos Deputados, o Senado Federal, as Assembleias legislativas dos estados e as Câmaras municipais.

    Então, a instituição que deixou de existir pela previsão daquela Constituição foi o Senado Federal.

    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA C

  • O próprio texto da questão deu a resposta, o Conselho Federal composto por representantes dos estados. Quem representa os estados? O Senado.


ID
5438539
Banca
IGECS
Órgão
Câmara de Jandira - SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

A respeito do tema “Poder Constituinte”, a situação em que normas da Constituição substituída, compatíveis com as normas da nova ordem constitucional, permanecem em vigor, mas com força de lei infraconstitucional, é denominada:

Alternativas
Comentários
  • Desconstitucionalização: seria normas de status constitucional da constituição anterior recebidas pela atual constituição mas que passariam a ter status de normas infraconstitucionais. 

    gab: B

  • O Brasil não adotou a teoria da desconstitucionalização.
  • gab. B

    A repristinação. ❌

    Vigência de uma Lei revogada em virtude da revogação da Lei que a revogou em um primeiro momento.

    B desconstitucionalização.

    É o fenômeno pelo qual as normas da CF anterior, desde que compatíveis com a nova ordem, permanecem em vigor, mas com o status de lei infraconstitucional. Assim, as normas da CF anterior são recepcionadas com o status de norma infraconstitucional pela nova ordem.

    C recepção simples. ❌

    É o fenômeno que ocorre quando a nova constituição aceita/mantém a validade das normas infraconstitucionais anteriores, ou seja, há compatibilidade material (a análise é meramente material, não importando a forma).

    D recepção material de normas constitucionais. ❌

    Expressa no art. 34 dos Atos das Disposições Constitucionais Transitórias.

    O art. 34 da ADCT dispôs que o STN entrará em vigor a partir do 1º dia do 5º mês seguinte ao da promulgação da CF, mantido, até então, o da CF/1967, com a redação dada pela EC nº 1, de 1969, e pelas posteriores.

    Vejamos que o texto foi expresso com a temporalidade da recepção restritivamente: perdurará até o 1º dia do 5º mês após 05/10/1988 o STN constante na CF/1967.

    A recepção não tirou o status constitucional do STN constante na CF anterior, mas limitou o seu tempo de duração. Não poderia ser diferente, pois quanto uma Constituição nasce a outra é automaticamente revogada, salvo se expressamente a nova CF recepciona para da anterior. Em razão de a receptividade material expressa ter decorrido de norma com eficácia exaurida, que pertence a ADCT.

    A cada dia produtivo, um degrau subido. HCCB ®

    CONSTÂNCIA!!

  • Desconstitucionalização

    É o fenômeno da dinâmica constitucional em que normas de uma Constituição anterior (não falei lei infraconstitucional) são recepcionadas pelo novo ordenamento constitucional (pela nova constituição), porém com o status de normas infraconstitucionais.

    Tal fenômeno é de origem francesa e só pode ocorrer com o preenchimento de dois requisitos:

    a) Não contrariedade para que ocorra a recepção no novo ordenamento;

    b) Disposição expressa do Poder Constituinte.

    Esse fenômeno não ocorreu no Brasil com o advento da nova Constituição de 1988, de modo que, atualmente, não é possível isso ocorrer.

    Não confunda com o fenômeno da recepção, pois esta se dá a partir de norma infraconstitucional, e não de norma da constituição anterior.

    Fonte: Bernardo Fernandes

  • Desconstitucionalização:

    • Um dos institutos do Direito Intertemporal Constitucional
    • Os dispositivos de uma constituição que será revogada são repetidos na nova constituição, mas agora como normas infraconstitucionais (abaixo da constituição).

    Os outros institutos são:

    • Revogação
    • Vacatio Legis
    • Repristinação/ restauração
    • Efeito Repristinatório
    • Recepção
  • DOS MEUS RESUMOS:

    NORMAS CONSTITUCIONAIS COMPATÍVEIS (ENTRE CONSTITUIÇÕES)

    RECEPÇÃO MATERIAL DE NORMAS CONSTITUCIONAIS: continuidade da vigência de artigos da CF anterior com o caráter de NORMA CONSTITUCIONAL e por prazo certo. Ocorreu no art. 34, §1° da ADCT/88: “O sistema tributário nacional entrará em vigor a partir do primeiro dia do quinto mês seguinte ao da promulgação da Constituição, mantido, até então, o da Constituição de 1967, com a redação dada pela EC 1/69, e pelas posteriores. §1º Entrarão em vigor com a promulgação da Constituição os arts. 148, 149, 150, 154, I, 156, III, e 159, I, "c", revogadas as disposições em contrário da CF/67 e das Emendas que a modificaram, especialmente de seu art. 25, III.

    REGRA: CF tem que prever EXPRESSAMENTE OU a antiga CF fica completamente revogada.

    DESCONSTITUCIONALIZAÇÃO: a nova CF RECEPCIONA as normas da CF revogada (matérias tratadas pela CF anterior que não foram tratadas na nova e não encontra nada nenhum obstáculo). Os artigos da CF substituída permaneceriam em vigência sob a forma de LEI ORDINÁRIA, com status INFRACONSTITUCIONAL).

    REGRA: não é aceita no Brasil, SALVO expresso na nova CF. 

  • Importante ressaltar que a tese da desconstitucionalização não é aceita no Brasil.

    Bons estudos :)

  • repristinação. ❌

    Vigência de uma Lei revogada em virtude da revogação da Lei que a revogou em um primeiro momento.

    desconstitucionalização

    É o fenômeno pelo qual as normas da CF anterior, desde que compatíveis com a nova ordem, permanecem em vigor, mas com o status de lei infraconstitucional. Assim, as normas da CF anterior são recepcionadas com o status de norma infraconstitucional pela nova ordem.

    recepção simples. ❌

    É o fenômeno que ocorre quando a nova constituição aceita/mantém a validade das normas infraconstitucionais anteriores, ou seja, há compatibilidade material (a análise é meramente material, não importando a forma).

    recepção material de normas constitucionais. ❌

    Expressa no art. 34 dos Atos das Disposições Constitucionais Transitórias.

    O art. 34 da ADCT dispôs que o STN entrará em vigor a partir do 1º dia do 5º mês seguinte ao da promulgação da CF, mantido, até então, o da CF/1967, com a redação dada pela EC nº 1, de 1969, e pelas posteriores.

    Vejamos que o texto foi expresso com a temporalidade da recepção restritivamente: perdurará até o 1º dia do 5º mês após 05/10/1988 o STN constante na CF/1967.

    A recepção não tirou o status constitucional do STN constante na CF anterior, mas limitou o seu tempo de duração. Não poderia ser diferente, pois quanto uma Constituição nasce a outra é automaticamente revogada, salvo se expressamente a nova CF recepciona para da anterior. Em razão de a receptividade material expressa ter decorrido de norma com eficácia exaurida, que pertence a ADCT.

  • Desconstitucionalização

    Trata-se do fenômeno pelo qual as normas da Constituição anterior, desde

    que compatíveis com a nova ordem, permanecem em vigor, mas com o status

    de lei infraconstitucional. Ou seja, as normas da Constituição anterior são

    recepcionadas com o status de norma infraconstitucional pela nova ordem.

    Repristinação

    Restauração de direito pré-constitucional não mais vigente no momento da promulgação da Constituição [em razão da perda de validade da Constituição pretéria]. Esse fenômeno somente ocorre se a nova Constituição dispor expressamente sobre a possibilidade.

    .

    Recepção

    Compatibilidade das leis pré-constitucionais em vigor no momento da promulgação da nova Constituição, se forem materialmente [com relação a seu conteúdo] compatíveis com ela.

    .

    Revogação

    As normas do direito ordinário anterior que sejam incompatíveis com a nova Constituição serão revogadas (tese adotada pelo STF)

    .

    Inconstitucionalidade superveniente

    As normas do direito ordinário anterior que sejam incompatíveis com a nova Constituição se tornam inconstitucionais (tese não é aceita pela jurisprudência do STF em razão do princípio da contemporaneidade - o juízo de constitucionalidade pressupõe que a lei seja confrontada com a Constituição vigente à época de sua edição).

    .

    Constitucionalização

    Ocorre quando a lei é inconstitucional no momento de sua edição, mas se torna válida em razão de norma constitucional ulterior que a convalide. Fenômeno também não é aceito pelo STF.

    Fonte: Novelino, 2020

    Desconstitucionalização

    Trata-se do fenômeno pelo qual as normas da Constituição anterior, desde

    que compatíveis com a nova ordem, permanecem em vigor, mas com o status

    de lei infraconstitucional. Ou seja, as normas da Constituição anterior são

    recepcionadas com o status de norma infraconstitucional pela nova ordem.

  • A questão exige conhecimento acerca da temática de teoria da constituição relacionada ao Poder Constituinte. Sobre o tema, é correto afirmar que a situação em que normas da Constituição substituída, compatíveis com as normas da nova ordem constitucional, permanecem em vigor, mas com força de lei infraconstitucional, é denominada: desconstitucionalização. De acordo com esta teoria, adotada por doutrinadores como Pontes de Miranda e Manoel Gonçalves Ferreira Filho, algumas normas constitucionais anteriores compatíveis com a nova Constituição poderiam ser recepcionadas, apesar de rebaixadas à categoria de leis infraconstitucionais. Esta teoria se refere apenas às normas formalmente constitucionais (“leis constitucionais”), não abrangendo as que decorrem de uma decisão política fundamental (“Constituição” propriamente dita). É o que ocorreria, por exemplo, caso a próxima Constituição brasileira não fizesse referência ao Colégio Pedro II. De acordo com a teoria da desconstitucionalização, o dispositivo da atual Constituição (CF, art. 242, § 2°) seria desconstitucionalizado, ou seja, “recepcionado” como uma lei ordinária. Todavia, inexistindo previsão constitucional expressa, esta teoria não deve ser aceita, por não haver qualquer fundamento lógico para tal. No caso da Constituição brasileira de 1988, sua entrada em vigor fez com que a Constituição anterior fosse inteiramente revogada (“revogação por normação geral”).

     

    O gabarito, portanto, é a letra “b”. Análise das demais alternativas:

     

    Alternativa “a”: está incorreta. A repristinação ocorre quando uma norma revogada volta a viger em virtude da revogação da norma que a revogou. Em regra, a revogação da lei ab-rogante não pode ter o efeito automático de “ressuscitar” uma lei anterior que havia sido abolida. No Direito Constitucional, admite-se a repristinação expressa. Portanto, uma norma constitucional revogada não se restaura automaticamente com o surgimento de uma nova Constituição, salvo previsão expressa nesse sentido. No âmbito da legislação infraconstitucional, a Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro também admite apenas a repristinação expressa ao dispor que, salvo disposição em contrário, a lei revogada não se restaura por ter a lei revogadora perdido a sua vigência (LINDB, art. 2°, § 3°).

     

    Alternativas “c” e “d”: está incorreta. Não se trata de recepção (hipótese em que a norma objeto é compatível com o parâmetro, no caso, a Constituição Federal), seja material (em relação ao conteúdo) ou formal.

     

    Vide, também, comentários nas questões de identificador: Q298669; Q298669.

     

    Gabarito do professor: letra b.

  • Desconstitucionalização=== é o fenômeno inserido no contexto do advento de uma nova ordem constitucional. As normas constantes da CF anterior, se compatíveis com a nova CF, seriam por ela recepcionadas, porém na qualidade de normas infraconstitucionais.

  • Desconstitucionalização é a norma que era constitucional e é recebida com status de lei. O fenômeno da desconstitucionalização não é automático. Não há exemplo na CF de 88. Ex. Art. 292 da Constituição de Portugal e o art. 147 da Constituição Estadual de São Paulo

  • FENÔMENOS DE DIREITO CONSTITUCIONAL INTERTEMPORAL (RELAÇÕES DA NOVA CONSTITUIÇÃO):

    RELAÇÕES DA NOVA CONSTITUIÇÃO COM A CONSTITUIÇÃO ANTERIOR: a) desconstitucionalização; e b) prorrogação.

    RELAÇÕES DA NOVA CONSTITUIÇÃO COM A LEGISLAÇÃO ANTERIOR: a) recepção e não -recepção; e b) repristinação.

    ESQUEMA...

    RELAÇÃO CF NOVA X CF PASSADA:

    Na desconstitucionalização, a nova ordem constitucional (inaugurada com a nova constituição) recebe disposições da constituição anterior (que, antes da nova constituição, eram constitucionais), porém com status de lei ordinária. A desconstitucionalização NÃO É UM FENÔMENO AUTOMÁTICO, exigindo previsão expressa na nova Constituição.

    Prorrogação: Esse fenômeno diz respeito à aplicação temporária ou definitiva de dispositivos da constituição anterior que continuam com status constitucional. Também depende de previsão expressa. Há exemplos desse fenômeno na CF/88: arts. 27, § 1º, e 34 do ADCT.

    RELAÇÃO NOVA CF X LEI PASSADA:

    A recepção é o fenômeno pelo qual uma nova Constituição ou uma nova emenda constitucional recebe como válidas as normas infraconstitucionais anteriores que forem materialmente compatíveis com o novo texto.

    A não-recepção é o fenômeno pelo qual as normas infraconstitucionais anteriores que não forem materialmente compatíveis com a nova constituição ou com a nova emenda constitucional são descartadas.

    F: REVISÃO PGE


ID
5438542
Banca
IGECS
Órgão
Câmara de Jandira - SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Assinale a alternativa incorreta. A Lei Geral de Licitações (Lei Federal nº 8.666/93) preconiza que em todo contrato administrativo é necessária a previsão de determinadas cláusulas, dentre as quais:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    Art. 55 § 2   Nos contratos celebrados pela Administração Pública com pessoas físicas ou jurídicas, inclusive aquelas domiciliadas no estrangeiro, deverá constar necessariamente cláusula que declare competente o foro da sede da Administração para dirimir qualquer questão contratual, salvo o disposto no § 6  do art. 32 desta Lei.

  • Alternativa.: D (INCORRETA)

    A) [CORRETA] as garantias oferecidas para assegurar sua plena execução, quando exigidas em edital.

    Lei 8.666/93. Art. 55, IV.

    B) [CORRETA] o crédito pelo qual correrá a despesa, com indicação da classificação funcional programática e da categoria econômica.

    Lei 8.666/93. Art. 55, V.

    C) [CORRETA] a legislação aplicável nos casos omissos.

    Lei 8.666/93. Art. 55, XII.

    D) [ERRADO] o foro da contratante (Administração) como competente para dirimir as questões contratuais, em se tratando de licitações internacionais cujo custeio seja feito com produto de financiamento obtido junto a organismos financeiros internacionais.

    O §2º do Art. 55 da Lei Federal 8.666/93 reza que:

    Art. 55.  São cláusulas necessárias em todo contrato as que estabeleçam:

    [....]

    § 2   Nos contratos celebrados pela Administração Pública com pessoas físicas ou jurídicas, inclusive aquelas domiciliadas no estrangeiro, deverá constar necessariamente cláusula que declare competente o foro da sede da Administração para dirimir qualquer questão contratual, salvo o disposto no § 6do art. 32 desta Lei.

  • Trata-se de questão que pode ser analisada, de início, em função do que estabelece o art. 55, V, VI e XII, da Lei 8.666/93, que abaixo transcrevo:

    "Art. 55.  São cláusulas necessárias em todo contrato as que estabeleçam:

    (...)

    V - o crédito pelo qual correrá a despesa, com a indicação da classificação funcional programática e da categoria econômica;

    VI - as garantias oferecidas para assegurar sua plena execução, quando exigidas;

    (...)

    XII - a legislação aplicável à execução do contrato e especialmente aos casos omissos;"

    Como daí se extrai, as alternativas A, B e C correspondem, precisamente, aos incisos acima transcritos, de maneira que não apresentam incorreções.

    Por seu turno, para o exame da letra D, cumpre acionar o teor do §2º deste mesmo art. 55, in verbis:

    "Art. 55 (...)
    § 2o  Nos contratos celebrados pela Administração Pública com pessoas físicas ou jurídicas, inclusive aquelas domiciliadas no estrangeiro, deverá constar necessariamente cláusula que declare competente o foro da sede da Administração para dirimir qualquer questão contratual, salvo o disposto no § 6o do art. 32 desta Lei."

    Pois bem, a norma do §6º do art. 32, por sua vez, assim preconiza:

    "Art. 32 (...)
    § 6o  O disposto no § 4o deste artigo, no § 1o do art. 33 e no § 2o do art. 55, não se aplica às licitações internacionais para a aquisição de bens e serviços cujo pagamento seja feito com o produto de financiamento concedido por organismo financeiro internacional de que o Brasil faça parte, ou por agência estrangeira de cooperação, nem nos casos de contratação com empresa estrangeira, para a compra de equipamentos fabricados e entregues no exterior, desde que para este caso tenha havido prévia autorização do Chefe do Poder Executivo, nem nos casos de aquisição de bens e serviços realizada por unidades administrativas com sede no exterior."

    Assim sendo, o caso especificamente mencionado pela Banca incide na ressalva constante do art. 55, §2º, da Lei 8.666/93 razão pela qual não constitui cláusula necessária. Portanto, cuida-se da resposta da questão.


    Gabarito do professor: D

ID
5438545
Banca
IGECS
Órgão
Câmara de Jandira - SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

O controle concentrado de constitucionalidade, pelo Supremo Tribunal Federal, foi instituído no Brasil via Emenda Constitucional, na vigência da Constituição de:

Alternativas
Comentários
  • "O modelo, como já assinalado anteriormente, foi amplamente seguido por países da Europa. No Brasil, a Emenda Constitucional n. 16, de 6 de dezembro de 1965, introduziu o controle concentrado de constitucionalidade, perante o Supremo Tribunal Federal, mediante representação do Procurador-Geral da República, também chamada de ação genérica. Isto porque já existia no sistema brasileiro a ação interventiva, igualmente de competência concentrada do Supremo Tribunal Federal, que figurava como pressuposto da decretação da intervenção federal nos Estados, em determinados casos.”

    O Controle de constitucionalidade no direito brasileiro: exposição sistemática da doutrina e análise crítica da jurisprudência / Luís Roberto Barroso, - 8. Ed. – São Paulo : Saraiva Educação, 2019. Trecho extraído da Página 71.

  • Para "decorar" essa evolução do controle de constitucionalidade no Brasil, sugiro a leitura do livro "jurisdição constitucional" do Lênio Streck. O capítulo disso deve ter menos de 100 págs e ele analisa desde a CF do Imperio (1824). Como é basicamente uma aula de história do Brasil, fica facinho de vincular e lembrar depois.

    Obs: Dicas para relacionar a ADI com a história: Foi a ditadura que criou a ADI como forma de controlar a legislação que fosse contrária aos interesses deles.

  • A questão exige conhecimento acerca do controle de constitucionalidade e pede ao candidato que assinale o item correto, marcando na vigência de qual Constituição foi instituído o controle de constitucionalidade.

    Sobre o tema, ensina Pedro Lenza:

    "A Constituição de 1946, fruto do movimento de redemocratização e reconstitucionalização instaurado no País, flexibilizou a hipertrofia do Executivo, restaurando a tradição do sistema de controle de constitucionalidade. Através da EC n. 16 de 26.11.1965, criou-se no Brasil um anova modalidade de ação direta de inconstitucionalidade, de competência originária do STF, para processar e julgar originariamente a representação da inconstitucionalidade de lei ou ato normativo, federal ou estadual, a ser proposta, exclusivamente, pelo Procurador-Geral da República. Estabeleceu-se, ainda, a possibilidade de controle concentrado em âmbito nacional."

    Portanto, o controle concentrado de constitucionalidade, pelo Supremo Tribunal Federal, foi instituído no Brasil via Emenda Constitucional, na vigência da Constituição de 1946, de modo que somente o item "A" encontra-se correto.

    Fonte: LENZA, Pedro. Direito constitucional esquematizado. 22.ed. São Paulo: Saraiva, 2018.

    Gabarito: A

  • HISTÓRICO DO CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE:

    Texto de 1824 - Não havia qualquer tipo de controle de constitucionalidade, pois se tratava de uma Constituição semirrígida. Vigorava o dogma da Soberania do Parlamento. Nesse sistema, os conflitos eram resolvidos pelo Poder Moderador.

    Texto de 1891 - Surge o CONTROLE DIFUSO de constitucionalidade por influência norte-americana. O controle difuso é mantido até hoje, no sistema jurisdicional misto.

    Texto de 1934 - Mantém o sistema difuso e cria a ADI interventiva (primeira menção de controle concentrado); a Cláusula de Reserva de Plenário; e a possibilidade de o Senado suspender lei declarada inconstitucional em CONTROLE DIFUSO.

    Texto de 1937 – Nesse, foi mantido apenas o Sistema Difuso. Assim, ocorreu uma hipertrofia do poder executivo, dada a ditadura Vargas, em relação aos demais poderes (art. 96, parágrafo único, da CF de 1937).

    Texto de 1946 - O sistema difuso foi mantido, entretanto SURGIU O CONTROLE CONCENTRADO DE CONSTITUCIONALIDADE no Brasil com a EC 16/65 (controle concentrado-abstrato). Nesse sistema, apenas o Procurador-Geral da República era legitimado para atuar. Além disso, com essa Constituição criou-se, também, o controle concentrado estadual.

    Texto de 1967 - No que se refere ao controle de constitucionalidade, repete o dispositivo do texto de 1946, com a exceção da retirada do controle concentrado estadual.

    Emenda nº 1 de 1969 - Mantém os controles de 1946, entretanto, o controle estadual é reestabelecido APENAS para intervenção.

    Texto de 1988 - Mantém o controle difuso e mantém o concentrado, mas amplia os legitimados do controle concentrado (art. 103 da CF). Além disso, cria o controle das omissões legislativas (ADI por Omissão), possui ampla previsão de controle estadual e cria a figura da ADPF. Ressalta-se, por fim, que, por meio da EC 03/93, criou-se a Ação Declaratória de Constitucionalidade (ADC).

    Fonte: Minhas anotações.

  • só complementando ...

    Evolução Histórica. Os principais sistemas de controle jurisdicional da constitucionalidade das leis são: o difuso de origem norte-americana e o concentrado de inspiração kelseniana. Este último apareceu na Áustria em 1920 e foi posteriormente alterado em 1929

    https://conteudojuridico.com.br/consulta/Artigos/39587/historico-e-sistemas-do-controle-de-constitucionalidade#:~:text=Evolu%C3%A7%C3%A3o%20Hist%C3%B3rica.,foi%20posteriormente%20alterado%20em%201929.

  • Instituído via emenda nº 16/65, sob a égide da Constituição de 1946.

  • A questão exige conhecimento acerca da temática relacionada ao controle de constitucionalidade. Sobre o tema, é correto afirmar que o controle concentrado de constitucionalidade, pelo Supremo Tribunal Federal, foi instituído no Brasil via Emenda Constitucional, na vigência da Constituição de: 1.946.

     

    Conforme Luís Roberto Barroso: “O controle de constitucionalidade só viria a sofrer inovação radical com a Emenda Constitucional n. 16, de 26 de novembro de 1965, na vigência ainda da Constituição de 1946, mas já sob o regime militar. Por seu intermédio instituiu-se a então denominada ação genérica de inconstitucionalidade, prevista no art. 101, I, k, da Carta reformada156. Passava o Supremo Tribunal Federal a ter competência para declarar a inconstitucionalidade de lei ou ato federal, mediante representação que lhe fosse encaminhada pelo Procurador-Geral da República. Introduzia-se, assim, no direito brasileiro mecanismo análogo ao das cortes constitucionais europeias: um controle por via principal, mediante ação direta, em fiscalização abstrata e concentrada no Supremo Tribunal Federal. O controle incidental e difuso, por sua vez, não foi afetado pela inovação, passando ambos a conviver entre si”.

     

    O gabarito, portanto, é a alternativa “a”.

     

    Gabarito do professor: letra a.

     

     

    Referência:

     

    Barroso, L. R. O controle de constitucionalidade no direito brasileiro. Editora Saraiva, 2019.

  • "Isso é importante porque, muitas vezes, os concursos públicos trazem a informação de que o controle concentrado foi introduzido pela EC 16/1965 (afirmação errada). Entretanto, essa emenda trouxe a criação do controle abstrato e não do controle concentrado, o qual já havia sido criado pela Constituição de 1934".

    Fonte: g7 jurídico - Novelino.

    Não entendi o gabarito da questão por isso.


ID
5438548
Banca
IGECS
Órgão
Câmara de Jandira - SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Assinale a alternativa correta sobre os atributos do Ato Administrativo.

Alternativas
Comentários
  • GAB A

    DECORRE DO PRINCIPIO DA LEGALIDADE

    #PMGO 2022

  • Tipicidade é o atributo pelo qual o ato administrativo deve corresponder a figuras definidas previamente pela lei como aptas a produzir determinados resultados.

    Esse atributo decorre diretamente do princípio da legalidade, impedindo que a Administração pratique atos inominados, vale dizer, atos sem previsão legal. Afinal, para cada finalidade a ser perseguida pela Administração o ordenamento jurídico estabelece, previamente, o ato específico (típico).

    Fonte: Aula do Prof. Erick Alves e Prof. Sérgio Machado.

    Gab. A

  • GAB A

    ATRIBUTOS OU CARACTERÍSTICAS DO ATO ADMINISTRATIVO

    PRESUNÇÃO DE LEGITIMIDADE/VERACIDADE (JURIS TANTUM): é relativa, ou seja, os atos administrativos sempre serão tidos como válidos e legais, porém, admite-se prova em contrário.

    1. presunção de legitimidade diz respeito à conformidade do ato com a lei; em decorrência desse atributo, presume-se, até prova em contrário, que os atos administrativos foram emitidos com observância na lei.
    2. presunção de veracidade diz respeito aos fatos; em decorrência desse atributo, presumem-se verdadeiros os fatos alegados pela Administração. Di Pietro afirma que: “A presunção de veracidade diz respeito aos fatos; em decorrência desse atributo, presumem-se verdadeiros os fatos alegados pela Administração. Assim ocorre com relação às certidões, atestados, declarações, informações por ela fornecidos, todos dotados de fé pública”

    AUTOEXECUTORIEDADE:  significa que a Administração Pública poderá executar diretamente as suas decisões, sem necessitar de prévia autorização do Poder Judiciário. A autoexecutoriedade só ocorre nos seguintes casos: quando a Lei autorizar ou em situações de emergência.

    • Desdobra-se EM:
    1. Exigibilidade: coerção indireta (ex. Aplicação de multas). É o atributo do ato administrativo que impele o destinatário à obediência das obrigações por ele impostas, sem necessidade de qualquer apoio judicial, se traduz na noção de que o particular é obrigado a cumprir a obrigação.
    2. Executoriedade: coerção direta (ex. Demolição de obra irregular). A Administração emprega meios diretos de coerção, compelindo materialmente o administrado a fazer alguma coisa, utilizando-se inclusive da força.

    TIPICIDADE:  o ato administrativo deve corresponder a figuras definidas previamente pela lei como aptas à produção de efeitos.

    IMPERATIVIDADEpermite que a administração possa impor unilateralmente obrigações aos particulares, independentemente de sua concordância.

    FONTE: MEUS RESUMOS

    OBS: VENDO MEUS RESUMOS (Whatsapp: 87996271319)

  • Analisemos cada assertiva proposta, à procura da correta:

    a) Certo:

    De fato, o conceito aqui exposto corresponde ao atributo denominado tipicidade, como se vê, por exemplo, dos comentários lançados por Maria Sylvia Di Pietro:

    "Tipicidade é o atributo pelo qual o ato administrativo deve corresponder a figuras definidas previamente pela lei como aptas a produzir determinados resultados. Para cada finalidade que a Administração pretende alcançar existe um ato definido em lei."

    b) Errado:

    Na realidade, a presunção de legitimidade dos atos administrativos é meramente relativa (iuris tantum), uma vez que admite prova em contrário, cujo ônus recai sobre aquele que alega a existência de alguma invalidade no ato.

    c) Errado:

    Em rigor, o atributo aqui mencionado pela Banca não se chama "hiperatividade", mas sim imperatividade, como se vê, por exemplo, da definição proposta por Rafael Oliveira:

    "Os atos administrativos são, em regra, imperativos ou coercitivos, uma vez que representam uma ordem emanada da Administração Pública que deve ser cumprida pelo administrado."

    d) Errado:

    A autoexecutoriedade significa tão somente que a Administração tem a possibilidade de colocar o ato em prática sem a necessidade de intervenção do Poder Judiciário. Isto não quer dizer, todavia, que seja retirada a possibilidade de controle jurisdicional, o que, ademais, implicaria violação frontal ao princípio do acesso à Justiça, previsto no art. 5º, XXXV, da CRFB. Havendo lesão ou ameaça a direitos, e sendo o Judiciário devidamente provocado, poderá reconhecer a eventual nulidade do ato e, por conseguinte, anulá-lo.


    Gabarito do professor: A

    Referências Bibliográficas:

    DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. 26ª ed. São Paulo: Atlas, 2013, p. 209.

    OLIVEIRA, Rafael Carvalho Rezende. Curso de Direito Administrativo. 5ª ed. São Paulo: Método, 2017, p. 311.
  • GABARITO - A

    B) A presunção de legitimidade ou de legalidade do ato NÃO é absoluta, mas relativa

    E inverte o ônus da prova.

    C) A Imperatividade permite a imposição de obrigações ao particular .

    D ) a autoexecutoriedade não afasta a apreciação do Poder Judiciário , mas as eventuais ilegalidades são analisadas posteriormente.

  • JURIS TANTUM = PRESUNÇAO RELATIVA DOS ATOS ADMINISTRATIVOS, PRESUMEM_SE VALIDOS ATE QUE SE PROVE O CONTRARIO.


ID
5438551
Banca
IGECS
Órgão
Câmara de Jandira - SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Assinale a alterativa correta. Para a identificação de uma atividade como sendo “serviço público”, a doutrina, via de regra, estabelece a necessidade de observância cumulativa de três critérios próprios, sendo eles:

Alternativas
Comentários
  • Trata-se de questão que demandou conhecimentos acerca dos critérios ou elementos apontados pela doutrina como caracterizadores dos serviços públicos.

    Sem maiores delongas, são três os aludidos critérios, vale dizer: i) subjetivo ou orgânico; ii) material; e iii) formal.

    Na linha do exposto, pode-se citar, como amparo doutrinário, a lição de Rafael Oliveira:

    "A concepção tradicional de serviço público, no direito brasileiro, segundo a doutrina vigente, é composta por três elementos:

    a) subjetivo (ou orgânico): relaciona-se com a pessoa que presta o serviço público (Estado ou delegatários);

    b) material: define o serviço público como atividade que satisfaz os interesses da coletividade; e

    c) formal: caracteriza o serviço público como atividade submetida ao regime jurídico de direito público."

    Desta forma, dentre as alternativas lançadas, a única que corresponde acertadamente aos ensinamentos doutrinários vem a ser a letra C.


    Gabarito do professor: C

    Referências Bibliográficas:

    OLIVEIRA, Rafael Carvalho Rezende. Curso de Direito Administrativo. 5ª ed. São Paulo: Método, 2017, p. 239.

  • ELEMENTOS CARACTERÍSTICOS DO SERVIÇO PÚBLICO 

    • São 3 :
    • I) subjetivo (sujeito estatal )-  
    • O titular  do serviço público é o Estado, que os presta diretamente ou indiretamente. 175 CF. 
    • O serviço prestado pela administração indireta, que também constituem uma forma de prestação direta. As entidades da administração indireta não prestam serviços públicos indiretamente, mediante delegação do ente que as criou, e sim mediante outorga( descentralização por serviços ou funcional), feita por meio de lei. Assim, a prestação do serviço continua sendo direta, porém, com a participação da Administração indireta. 
    • Prestar serviço de forma indireta DELEGAÇÃO, aos particulares (autorização, permissão, concessão) o estado continua com a titularidade do serviço. Delega apenas a execução. Descentralização administrativa por colaboração ou delegação;
    • Geralmente é por contrato,  a autorização pode ser por ato administrativo.
    • Os serviços públicos passíveis de exploração mediante delegação são aqueles enquadrados como atividade econômica, isto é, serviços que podem ser explorados com intuito de lucro, sem perder a natureza de serviço público (por isso é que podem ser delegados a particulares).  Ex art. 21, XI (telecomunicação); art. 21, XII gás canalizado; 25; §2 e 30, V.
    • Existem atividades que devem ser prestadas pelo E como serviços públicos, mas são abertas também à livre iniciativa, os particulares podem exercê-las livremente sem que tenham recebido delegação do poder público. Trata-se de atividades relativas à ordem social, sendo as mais importantes as atividade de educação e saúde. Embora seja obrigação do Estado assegurar educação e saúde à população, a titularidade desses serviços não é exclusiva do Estado. 

    II) elemento objetivo ou material (atividades de interesse público)

    • Corresponde a uma atividade de interesse público, desempenhada para atender às necessidades coletivas. Não se pode esquecer  que existem atividades não essenciais, como as loterias, que são prestadas pelo Estado como serviço público, porque assim dispõe a lei. 
    • A corrente doutrinária denominada essencialista adota o critério material para definir serviço público. Pouco importa se o serviço está previsto ou não em norma, prevalecendo o conteúdo, isto é, será serviço público toda atividade que tenha por objetivo a satisfação de necessidade coletivas essenciais e não secundárias. 

  • Elemento Subjetivo - titularidade do Estado

    Elemento Objetivo ou Material - interesse da coletividade

    Elemento Formal - regime de direito público, como regra. (*)

    (*) Na prestação dos chamados “serviços comerciais ou industriais” (como telefonia, energia elétrica etc), o regime será híbrido, formado a partir da confluência de regras do direito privado e traços do direito público.


ID
5438554
Banca
IGECS
Órgão
Câmara de Jandira - SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

No que diz respeito aos usuários de serviços públicos e seu atendimento, a legislação preconiza que devem ser observados pela Administração uma série de princípios, dentre os quais não se inclui:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: D

    Lei 8.987/95 - Lei dispõe sobre o regime de concessão e permissão da prestação de serviços públicos

    Art. 6 Toda concessão ou permissão pressupõe a prestação de serviço adequado ao pleno atendimento dos usuários, conforme estabelecido nesta Lei, nas normas pertinentes e no respectivo contrato.

           § 1 Serviço adequado é o que satisfaz as condições de regularidade, continuidade, eficiência, segurança, atualidade, generalidade, cortesia na sua prestação e modicidade das tarifas.

    Lei 12. 527/11 - Lei de Acesso à informação

    Art. 5º É dever do Estado garantir o direito de acesso à informação, que será franqueada, mediante procedimentos objetivos e ágeis, de forma transparente, clara e em linguagem de fácil compreensão.

  • Analisemos as opções propostas pela Banca:

    a) Certo:

    A atualidade (ou mutabilidade) é um dos postulados informativos dos serviços públicos. Por meio dele, pretende-se deixar em claro que os serviços públicos devem acompanhar a evolução das melhores técnicas aplicáveis, em ordem a estarem sempre atendendo, a contento, aos anseios da coletividade. A ideia é que a atividade administrativa de prestar serviços não fique para trás em relação às tecnologias desenvolvidas pelo homem.

    b) Certo:

    O princípio da generalidade ou universalidade é aquele em vista do qual os serviços devem atender o maior número possível de usuários. Uma outra acepção, ligeiramente distinta, preconiza que os serviços sejam franqueados irrestritamente ao público.

    c) Certo:

    A transparência é apontada por parcela da doutrina como um dos princípios que informam os serviços públicos. É desse pensar, por exemplo, Celso Antônio Bandeira de Mello, que assim se posiciona neste particular:

    "7) princípio da transparência, impositivo da liberação a mais ampla possível ao público em geral do conhecimento de tudo o que concerne ao serviço público e à sua prestação(...)"

    d) Errado:

    Não há autores que sustentem a suposta aplicação de um princípio da formalidade aos serviços públicos, razão por que este item corresponde à resposta da questão.


    Gabarito do professor: D

    Referências Bibliográficas:

    BANDEIRA DE MELLO, Celso Antônio. Curso de Direito Administrativo. 30ª ed. São Paulo: Malheiros, 2012, p. 694.
  • questão complicada


ID
5438557
Banca
IGECS
Órgão
Câmara de Jandira - SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

De acordo com a Lei de Licitações, a Administração, pretendendo contratar empresa para construir salas de atendimento médico orçadas no total de R$ 300.000,00 (trezentos mil reais), poderá se valer das seguintes modalidades de licitação:

Alternativas
Comentários
    • VALORES DA LICITAÇÃO:

    *No caso de OBRAS E ENGENHARIA:

    CONCORRÊNCIA - acima de $3.300,000 (Três milhões e trezentos mil reais);

    TOMADA DE PREÇO - até $3.3000.000 (três milhões e trezentos mil reais);

    CONVITE - até R$ 330,000 (trezentos e trinta mil reais)

    OBS: MACETE P/ DECORAR PARA PROVA: todos tem "33".

    *No caso de COMPRAS E SERVIÇOS:

    CONCORRÊNCIA - acima de $1.430,000 (um milhão quatrocentos e trinta mil reais);

    TOMADA DE PREÇO - até $1.430,000 (um milhão quatrocentos e trinta mil reais);

    CONVITE - até $176.000 (cento e setenta e seis mil reais)

  • MACETE: Pregão nunca será utilizado para obras de engenharia!

    Com essa frase na cabeça você já descarta letra C e D.

    art. 5º A licitação na modalidade de pregão não se aplica às contratações de obras e serviços de engenharia, bem como às locações imobiliárias e alienações em geral, que serão regidas pela legislação geral da Administração.

  • Nesta questão espera-se que o aluno assinale a opção CORRETA. Para resolvê-la, exige-se do candidato conhecimento acerca da Lei 8.666/93. Vejamos:

    Inicialmente, importante fazermos menção à nova lei de licitações – Lei 14.133/2021, sancionada em 01/04/2021. Apesar desta sanção, a Lei nº 8.666/93 ainda terá aplicação por mais dois anos.

    Desta forma, nos primeiros dois anos, teremos a aplicação do diploma legal nº 8.666/93, bem como da lei nº 14.133/21. Os órgãos terão a possibilidade de optar em utilizar qualquer uma das duas, devendo ser justificada a escolha, sendo vedada a combinação das duas leis. Assim:

    “Art. 1º, decreto nº 9.412/2018. Os valores estabelecidos nos incisos I e II do caput do art. 23 da Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993, ficam atualizados nos seguintes termos:

    I - para obras e serviços de engenharia:

    a) na modalidade convite - até R$ 330.000,00 (trezentos e trinta mil reais);

    b) na modalidade tomada de preços - até R$ 3.300.000,00 (três milhões e trezentos mil reais); e

    c) na modalidade concorrência - acima de R$ 3.300.000,00 (três milhões e trezentos mil reais); e

    II - para compras e serviços não incluídos no inciso I:

    a) na modalidade convite - até R$ 176.000,00 (cento e setenta e seis mil reais);

    b) na modalidade tomada de preços - até R$ 1.430.000,00 (um milhão, quatrocentos e trinta mil reais); e

    c) na modalidade concorrência - acima de R$ 1.430.000,00 (um milhão, quatrocentos e trinta mil reais).”

    “Art. 22, §4º, Lei 8.666/93. Nos casos em que couber convite, a Administração poderá utilizar a tomada de preços e, em qualquer caso, a concorrência.”

    Desta forma:

    B. CERTO. Concorrência pública e convite de preços.

    GABARITO: ALTERNATIVA B.


ID
5438560
Banca
IGECS
Órgão
Câmara de Jandira - SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Assinale a alternativa correta sobre a forma de aquisição da propriedade conhecida como “posse”.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    CÓDIGO CIVIL:

    A) ERRADO Art. 1.205. A posse pode ser adquirida:

    I - pela própria pessoa que a pretende ou por seu representante;

    II - por terceiro sem mandato, dependendo de ratificação.

    B) ERRADO Art. 1.206. A posse transmite-se aos herdeiros ou legatários do possuidor com os mesmos caracteres.

    C) CERTO Art. 1.214. O possuidor de boa-fé tem direito, enquanto ela durar, aos frutos percebidos.

    Parágrafo único. Os frutos pendentes ao tempo em que cessar a boa-fé devem ser restituídos, depois de deduzidas as despesas da produção e custeio; devem ser também restituídos os frutos colhidos com antecipação.

    D) ERRADO Art. 1.224. Só se considera perdida a posse para quem não presenciou o esbulho, quando, tendo notícia dele, se abstém de retornar a coisa, ou, tentando recuperá-la, é violentamente repelido.

  • Sobre a parte final do artigo 1224 , Se o esbulhado tentar retomar a coisa e for repelido sem violência perderá a posse?
  • GABARITO: C

    a) ERRADO: Art. 1.205. A posse pode ser adquirida: II - por terceiro sem mandato, dependendo de ratificação.

    b) ERRADO: Art. 1.206. A posse transmite-se aos herdeiros ou legatários do possuidor com os mesmos caracteres.

    c) CERTO: Art. 1.214. O possuidor de boa-fé tem direito, enquanto ela durar, aos frutos percebidos. Parágrafo único. Os frutos pendentes ao tempo em que cessar a boa-fé devem ser restituídos, depois de deduzidas as despesas da produção e custeio; devem ser também restituídos os frutos colhidos com antecipação.

    d) ERRADO: Art. 1.224. Só se considera perdida a posse para quem não presenciou o esbulho, quando, tendo notícia dele, se abstém de retornar a coisa, ou, tentando recuperá-la, é violentamente repelido.

  • achei estranho a letra B ser considerada errada, porque o legatário não recebe de imediato a posse. Vejam o seguinte artigo do Código Civil: Art. 1.923. Desde a abertura da sucessão, pertence ao legatário a coisa certa, existente no acervo, salvo se o legado estiver sob condição suspensiva. § 1 o Não se defere de imediato a posse da coisa, nem nela pode o legatário entrar por autoridade própria.
  • Ué, posse é uma forma de aquisição da propriedade agora? wtff

  • A questão exige conhecimento acerca da Lei n. 10.406/2002 (Código Civil - CC), e pede ao candidato que assinale o item correto, quanto à posse. Vejamos:

    a) a posse não pode ser adquirida por terceiro, sem mandato, independentemente de ratificação posterior.

    Errado. A posse pode, sim, ser adquirida por terceiro sem mandato, mas depende de ratificação. Aplicação do art. 1.025, II, CC: Art. 1.205. A posse pode ser adquirida: II - por terceiro sem mandato, dependendo de ratificação.

    b) a posse transmite-se aos herdeiros, mas não aos legatários.

    Errado. A posse também transmite-se aos legatários, nos termos do art. 1.206, CC: Art. 1.206. A posse transmite-se aos herdeiros ou legatários do possuidor com os mesmos caracteres.

    c) os frutos pendentes ao tempo em que cessar a boa-fé, devem ser restituídos, depois de deduzidas as despesas da produção e custeio.

    Correto e, portanto, gabarito da questão. Inteligência do art. 1.214, parágrafo único, CC: Art. 1.214, Parágrafo único. Os frutos pendentes ao tempo em que cessar a boa-fé devem ser restituídos, depois de deduzidas as despesas da produção e custeio; devem ser também restituídos os frutos colhidos com antecipação.

    d) não é considerada perdida a posse para quem não presenciou o esbulho e, quando tem notícia dele, tentando recuperá-la, é violentamente repelido

    Errado. A posse é considerada perdida para quem não presenciou o esbulho, quando, tendo notícia dele, se abstém de retornar a coisa, ou, tentando recuperá-la, é violentamente repelido, conforme art. 1.224, CC: Art. 1.224. Só se considera perdida a posse para quem não presenciou o esbulho, quando, tendo notícia dele, se abstém de retornar a coisa, ou, tentando recuperá-la, é violentamente repelido.

    Gabarito: C


ID
5438563
Banca
IGECS
Órgão
Câmara de Jandira - SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Financeiro
Assuntos

Assinale a alternativa correta a respeito das disposições da lei Complementar nº 101/2.000 – Lei de Responsabilidade Fiscal.

Alternativas
Comentários
  • gab. C

    Fonte: LC 101

    A na apuração dos limites de despesa total com pessoal da Administração Pública municipal, serão computadas aquelas decorrentes de incentivos à demissão voluntária. ❌

    Art. 19.

    § 1 Na verificação do atendimento dos limites definidos neste artigo, não serão computadas as despesas:

    (...)

    II - relativas a incentivos à demissão voluntária;

    B é vedada a realização de transferências voluntárias de recursos para o ente que não efetive a arrecadação das taxas que sejam de sua competência. ❌

    Art. 25.

    § 1 São exigências para a realização de transferência voluntária, além das estabelecidas na lei de diretrizes orçamentárias:

    (...)

    IV - comprovação, por parte do beneficiário, de:

    a) que se acha em dia qto ao pagamento de tributos, empréstimos e financiamentos devidos ao ente transferidor, bem como quanto à prestação de contas de recursos anteriormente dele recebidos;

    C o ato que resultar em aumento de despesa com pessoal, expedido nos 180 (cento e oitenta) dias anteriores ao final do mandato do titular do respectivo Poder, é nulo de pleno direito.

    Art. 21. É nulo de pleno direito: 

    (...)

    II - o ato de que resulte aumento da despesa com pessoal nos 180 (cento e oitenta) dias anteriores ao final do mandato do titular de Poder ou órgão referido no art. 20;

    D é requisito essencial para o recebimento de transferências voluntárias da União, que o Município cumpra com os limites constitucionais de aplicação de recursos na cultura e habitação. ❌

    Art. 11. Constituem requisitos essenciais da responsabilidade na gestão fiscal a instituição, previsão e efetiva arrecadação de todos os tributos da competência constitucional do ente da Federação.

    Parágrafo único. É vedada a realização de transferências voluntárias para o ente que não observe o disposto no caput, no que se refere aos impostos.

    A cada dia produtivo, um degrau subido. HCCB ®

    CONSTÂNCIA!!

  • Sobre a D:

    Art. 25. § 1 São exigências para a realização de transferência voluntária, além das estabelecidas na lei de diretrizes orçamentárias:

    IV - comprovação, por parte do beneficiário, de:

    b) cumprimento dos limites constitucionais relativos à educação e à saúde;

  • Trata-se de uma questão sobre normas de Direito Financeiro que constam na Lei de Responsabilidade Fiscal (Lei Complementar n° 101/00).

    Vamos analisar as alternativas.

    a)  ERRADO. Na apuração dos limites de despesa total com pessoal da Administração Pública municipal, NÃO serão computadas aquelas decorrentes de incentivos à demissão voluntária. É o que determina o art. 19, § 1º, II, da LRF:

    Art. 19. § 1º Na verificação do atendimento dos limites definidos neste artigo, não serão computadas as despesas: [...]
    II - relativas a incentivos à demissão voluntária;


    b)  ERRADO. É vedada a realização de transferências voluntárias de recursos para o ente que não efetive a arrecadação dos IMPOSTOS (não abarca as taxas) que sejam de sua competência. É o que determina o art. 11, parágrafo único, da LRF:

    “Art. 11. Constituem requisitos essenciais da responsabilidade na gestão fiscal a instituição, previsão e efetiva arrecadação de todos os tributos da competência constitucional do ente da Federação.
    Parágrafo único. É vedada a realização de transferências voluntárias para o ente que não observe o disposto no caput, no que se refere aos IMPOSTOS".

    c) CORRETORealmente, o ato que resultar em aumento de despesa com pessoal, expedido nos 180 (cento e oitenta) dias anteriores ao final do mandato do titular do respectivo Poder, é nulo de pleno direito. É o que determina o art. 21, II, da LRF: 

    “Art. 21. É nulo de pleno direito: [...]
    II - o ato de que resulte aumento da despesa com pessoal nos 180 (cento e oitenta) dias anteriores ao final do mandato do titular de Poder ou órgão referido no art. 20".


    d) ERRADO. NÃO é requisito essencial para o recebimento de transferências voluntárias da União, que o Município cumpra com os limites constitucionais de aplicação de recursos na cultura e habitação É o que determina o art. 25, § 1º, IV, da LRF:

    “Art. 25. § 1º São exigências para a realização de transferência voluntária, além das estabelecidas na lei de diretrizes orçamentárias: [...]
    IV - comprovação, por parte do beneficiário, de: [...]
    B) CUMPRIMENTO DOS LIMITES CONSTITUCIONAIS RELATIVOS À EDUCAÇÃO E À SAÚDE"

     

    GABARITO DO PROFESSOR: ALTERNATIVA “C".

ID
5438566
Banca
IGECS
Órgão
Câmara de Jandira - SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Financeiro
Assuntos

Segundo a lei de Responsabilidade Fiscal, a verificação do cumprimento dos limites de gastos com pessoal (art. 19 e 20) será realizada obrigatoriamente:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO LETRA D

    Art. 22, LC 101 (LRF). A verificação do cumprimento dos limites estabelecidos nos arts. 19 e 20 será realizada ao final de cada quadrimestre.

  • Trata-se de uma questão sobre despesas com pessoal cuja resposta é encontrada na Lei de Responsabilidade Fiscal (Lei Complementar n° 101/00).

    Primeiramente, vamos ler o artigo 22 da LRF que nos interessam para esta resposta:
    "Art. 22. A verificação do cumprimento dos limites estabelecidos nos arts. 19 e 20 será realizada ao final de cada QUADRIMESTRE".

    Logo, a verificação do cumprimento dos limites para a despesa com pessoal dos entes federados, referida na Lei da Responsabilidade Fiscal, deverá ser efetuada no final de cada QUADRIMESTRE.


    GABARITO DO PROFESSOR: ALTERNATIVA “D".

  • Alternativa D

    LC 101,

    Art. 22.   A verificação do cumprimento dos limites estabelecidos nos arts. 19 e 20 será realizada ao final de cada quadrimestre.

    Art. 63. É facultado aos Municípios com população inferior a cinquenta mil habitantes optar por:

    I - aplicar o disposto no art. 22 e no § 4º do art. 30 ao final do semestre;


ID
5438569
Banca
IGECS
Órgão
Câmara de Jandira - SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Assinale alternativa correta a respeito das “contribuições especiais” previstas no sistema tributário brasileiro.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: A

    CF:

    A) Art. 149. Compete exclusivamente à União instituir contribuições sociais, de intervenção no domínio econômico e de interesse das categorias profissionais ou econômicas, como instrumento de sua atuação nas respectivas áreas, observado o disposto nos arts. 146, III, e 150, I e III, e sem prejuízo do previsto no art. 195, § 6º, relativamente às contribuições a que alude o dispositivo.

    B) Art. 149.§ 2º As contribuições sociais e de intervenção no domínio econômico de que trata o caput deste artigo:       

    I - não incidirão sobre as receitas decorrentes de exportação;  

    C) Art. 149-A Os Municípios e o Distrito Federal poderão instituir contribuição, na forma das respectivas leis, para o custeio do serviço de iluminação pública, observado o disposto no art. 150, I e III.

  • parafiscalidade - conselhos de classes profissionais

  • A questão aborda o tema do conceito de tributo, espécies tributárias e contribuições especiais. deve-se salientar que o conhecimento da Constituição Federal e do CTN são obrigatórios para o entendimento de tais temas.


    Conforme o artigo 149 da CF compete à União Federal a instituição de contribuições sociais e de intervenção no domínio econômico, bem como o interesse das categorias profissionais ou econômicas, tal como aponta o mencionado artigo. Assim, alternativa está correta.


    A Alternativa B está incorreta já que nos termos do parágrafo 2º do artigo 149 da CF as contribuições sociais de intervenção no domínio econômico não poderão incidir sobre as receitas decorrentes de exportação, ao contrário do que diz a alternativa.


    A Alternativa C está incorreta já que não caberá aos estados e ao Distrito Federal instituir contribuição para o custeio da iluminação pública, conforme dispõe o artigo 149-A da Constituição Federal.


    A Alternativa D está incorreta já que conforme o artigo 149 parágrafo 1º da CF, as contribuições sociais para o custeio de regime próprio de Previdência deverão ser constituídas por meio de lei, Não possuindo finalidade extrafiscal e não sei onde exceção ao princípio da legalidade tributária.


    Portanto, o gabarito do professor é alternativa A.



  • De acordo com a CF/88, art. 149:

    Compete exclusivamente à União instituir contribuições sociais, de intervenção no domínio econômico e de interesse das categorias profissionais ou econômicas, como instrumento de sua atuação nas respectivas áreas, observado o disposto nos arts. 146, III, e 150, I e III, e sem prejuízo do previsto no art. 195, § 6º, relativamente às contribuições a que alude o dispositivo.


ID
5438572
Banca
IGECS
Órgão
Câmara de Jandira - SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

O art. 154 da Constituição Federal prevê a possibilidade da União instituir impostos outros que não os expressamente previstos em seu texto, desde que não cumulativos e não tenham fato gerador ou base de cálculo próprios dos já discriminados por ela. Nesse caso, os Estados e Distrito federal terão direito a parte do produto da arrecadação, na ordem de:

Alternativas
Comentários
  • Letra B

     Art. 157. Pertencem aos Estados e ao Distrito Federal:

    II - vinte por cento do produto da arrecadação do imposto que a União instituir no exercício da competência que lhe é atribuída pelo art. 154, I.

    Art. 154. A União poderá instituir:

    I - mediante lei complementar, impostos não previstos no artigo anterior, desde que sejam não-cumulativos e não tenham fato gerador ou base de cálculo próprios dos discriminados nesta Constituição;

  • Vale lembrar:

    O Estado recebe:

    • 100% - IR
    • 20% - Imposto Residual
    • 10% - IPI
  • A questão exige conhecimento acerca do sistema tributário nacional e pede ao candidato que assinale o item correto, marcando a porcentagem que os Estados e o Distrito Federal têm direito de receber dos impostos que a União instituir.

    Para responder a questão, necessário conhecimento do art. 157, II, CF, que preceitua:

     Art. 157. Pertencem aos Estados e ao Distrito Federal: II - vinte por cento do produto da arrecadação do imposto que a União instituir no exercício da competência que lhe é atribuída pelo art. 154, I.

    Portanto, os Estados e o Distrito Federal têm direito de receber 20% dos impostos que a União instituir., de modo que somente o item "B" encontra-se correto.

    Gabarito: B

  • A questão exige conhecimento acerca da organização constitucional relacionada aos impostos da União. Sobre o tema, é correto afirmar que o art. 154 da Constituição Federal prevê a possibilidade de a União instituir impostos outros que não os expressamente previstos em seu texto, desde que não cumulativos e não tenham fato gerador ou base de cálculo próprios dos já discriminados por ela. Nesse caso, os Estados e Distrito federal terão direito a parte do produto da arrecadação, na ordem de: 20,0%. Nesse sentido:

     

    Conforme art. 154. A União poderá instituir: I - mediante lei complementar, impostos não previstos no artigo anterior, desde que sejam não-cumulativos e não tenham fato gerador ou base de cálculo próprios dos discriminados nesta Constituição.

    Ademais, segundo art. 157. Pertencem aos Estados e ao Distrito Federal: [...] II - vinte por cento do produto da arrecadação do imposto que a União instituir no exercício da competência que lhe é atribuída pelo art. 154, I.

     

    Gabarito do professor: letra b.


ID
5438575
Banca
IGECS
Órgão
Câmara de Jandira - SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

De acordo com a Constituição Federal, o ouro, quando definido em lei como ativo financeiro ou instrumento cambial, sujeita-se exclusivamente à incidência do imposto sobre operações de crédito, câmbio e seguro, ou relativas a títulos ou valores mobiliários, devido na operação de origem, com alíquota mínima de 1,0%. Do montante da arrecadação, o Município de origem terá direito de receber o percentual equivalente a:

Alternativas
Comentários
  • Art. 153, § 5º, da CF: "O ouro, quando definido em lei como ativo financeiro ou instrumento cambial, sujeita-se exclusivamente à incidência do imposto de que trata o inciso V do "caput" deste artigo, devido na operação de origem; a alíquota mínima será de um por cento, assegurada a transferência do montante da arrecadação nos seguintes termos:        

    I - trinta por cento para o Estado, o Distrito Federal ou o Território, conforme a origem;

    II - setenta por cento para o Município de origem.

  • Vale lembrar:

    O município recebe:

    • 100% - IR
    • 50% - IPVA
    • 25% - ICMS
    • 70% - IOF
    • 50% - ITR (pode ser 100% se cobrar e fiscalizar)
    • 25% - IPI
  • A questão exige conhecimento acerca do sistema tributário nacional e pede ao candidato que assinale o item correto, marcando a porcentagem que o Município de origem tem direito de receber do montante da arrecadação do ouro, quando definido em lei como ativo financeiro ou instrumento cambial, e sujeita-se exclusivamente à incidência do imposto sobre operações de crédito, câmbio e seguro, ou relativas a títulos ou valores mobiliários, devido na operação de origem, com alíquota mínima de 1,0%.

    Para responder a questão, necessário conhecimento do art. 153, § 5º, II, CF, que preceitua:

    Art. 153, § 5º O ouro, quando definido em lei como ativo financeiro ou instrumento cambial, sujeita-se exclusivamente à incidência do imposto de que trata o inciso V do "caput" deste artigo, devido na operação de origem; a alíquota mínima será de um por cento, assegurada a transferência do montante da arrecadação nos seguintes termos: II - setenta por cento para o Município de origem.

    Portanto, o Município de origem terá direito de receber 70%, de modo que somente o item "A" encontra-se correto.

    Gabarito: A


ID
5438578
Banca
IGECS
Órgão
Câmara de Jandira - SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Sobre a questão da repartição da competência tributária, em relação às taxas e contribuição de melhorias, é correto afirmar tratar-se de:

Alternativas
Comentários
  • Taxas - FG = Poder de Polícia ou Prestação de Serviços Públicos, artigo 145,II da CF c/c art. 77 do CTN

    Contribuição de Melhorias - FG = Obra Pública + Valorização do Imóvel, artigos 145, III c/c 81 do CTN

  • Gabarito: C

    competência tributária comum.

    É competência comum considerando que todos os entes podem instituir.

  • Gabarito: C - competência tributária comum.

    É competência comum considerando que todos os entes podem instituir.

  • Essa questão demanda conhecimentos sobre o tema: Competência tributária.

     

    Para pontuarmos aqui, temos que dominar o seguinte texto constitucional:

    Art. 145. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão instituir os seguintes tributos:

    I - impostos;

    II - taxas, em razão do exercício do poder de polícia ou pela utilização, efetiva ou potencial, de serviços públicos específicos e divisíveis, prestados ao contribuinte ou postos a sua disposição;

    III - contribuição de melhoria, decorrente de obras públicas.

     

    Logo, o enunciado é corretamente completado pela letra C, ficando assim: Sobre a questão da repartição da competência tributária, em relação às taxas e contribuição de melhorias, é correto afirmar tratar-se de competência tributária comum.

     

    Gabarito do Professor: Letra C.


ID
5438581
Banca
IGECS
Órgão
Câmara de Jandira - SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito do Consumidor
Assuntos

De acordo com o Código de Defesa do Consumidor, o consumidor que for cobrado por quantia indevida, não sendo caso de engano justificável, tem direito à repetição do indébito, em valor correspondente:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: letra B.

    Art. 42. ...

    Parágrafo único. O consumidor cobrado em quantia indevida tem direito à repetição do indébito, por valor igual ao dobro do que pagou em excesso, acrescido de correção monetária e juros legais, salvo hipótese de engano justificável.

    Vale, todavia, fazer uma revisão.

    Diferenciar o CC x CDC

     

    ART. 940 DO CÓDIGO CIVIL

    Requisitos:

    a) A pessoa (consumidora ou não) foi cobrada, por meio de processo judicial, por dívida já paga;

    b) O autor da cobrança agiu de má-fé (súmula 159 STF).

    Não se exige que a pessoa cobrada tenha pagado efetivamente a quantia.

    Para incidir o dispositivo basta que a pessoa seja acionada na justiça por dívida já paga.

    ART. 42, PARÁGRAFO ÚNICO, DO CDC

    Requisitos:

    a) Consumidor foi cobrado por quantia indevida;

    b) Consumidor pagou essa quantia indevida;

    c) Não houve um engano justificável por parte do autor da cobrança.

    Não basta a simples cobrança indevida.

    Exige-se que o consumidor tenha pagado efetivamente o valor indevido.

    A restituição em dobro do indébito (parágrafo único do artigo 42 do CDC) independe da natureza do elemento volitivo do fornecedor que cobrou valor indevido, revelando-se cabível quando a cobrança indevida consubstanciar conduta contrária à boa-fé objetiva.

    STJ. Corte Especial. EAREsp 676608/RS, Rel. Min. Og Fernandes, julgado em 21/10/2020.

    No entanto, se o consumidor foi cobrado indevidamente, mas não estão presentes os pressupostos de aplicação do art. 42 do CDC, ainda assim será possível incidir o art. 940 do CC, se os requisitos deste dispositivo estiverem demonstrados.

    Assim, se ajuizada a ação, mas o consumidor não realizar o pagamento, como exige o art. 42, parágrafo único, do CDC, é possível incidir o art. 940 do CC, que não exige o pagamento:

    Em caso de cobrança judicial indevida, é possível aplicar a sanção prevista no art. 940 do Código Civil mesmo sendo uma relação de consumo.

    STJ. 3ª Turma. REsp 1.645.589-MS, Rel. Min. Ricardo Villas Bôas Cueva, julgado em 04/02/2020 (Info 664).

  • GABARITO: B

    Art. 42, Parágrafo único. O consumidor cobrado em quantia indevida tem direito à repetição do indébito, por valor igual ao dobro do que pagou em excesso, acrescido de correção monetária e juros legais, salvo hipótese de engano justificável.


ID
5438584
Banca
IGECS
Órgão
Câmara de Jandira - SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - Novo Código de Processo Civil - CPC 2015
Assuntos

Em relação ao tema “Intervenção de terceiros”, no chamamento ao processo, a citação daqueles que devam figurar em litisconsórcio passivo e residentes na mesma comarca, será requerida pelo réu na contestação e deve ser promovida, sob pena de ficar sem efeito o chamamento, no prazo de:

Alternativas
Comentários
  •  Art. 131. A citação daqueles que devam figurar em litisconsórcio passivo será requerida pelo réu na contestação e deve ser promovida no prazo de 30 (trinta) dias, sob pena de ficar sem efeito o chamamento.

  • Gabarito "C"

    Art. 131. A citação daqueles que devam figurar em litisconsórcio passivo será requerida pelo réu na contestação e deve ser promovida no prazo de 30 (trinta) dias, sob pena de ficar sem efeito o chamamento.

    O SENHOR Proverá!!

  • Requerimento de citação pelo réu , na contestação , sob pena de se tornar sem efeito o chamamento ao processo :

    1) Se na mesma comarca : em 30 dias ;

    2) Se o chamado residir em outra comarca , seção ou subseção judiciárias, ou em lugar incerto : o prazo será de 2 (dois) meses .

  • c-30 dias


ID
5438587
Banca
IGECS
Órgão
Câmara de Jandira - SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - Novo Código de Processo Civil - CPC 2015
Assuntos

Segundo reza o Código de Processo Civil, o não comparecimento injustificado do autor na audiência de conciliação em ação sob o rito comum (ordinário) importa em:

Alternativas
Comentários
  • CPC

    Art. 334

    § 8º O não comparecimento injustificado do autor ou do réu à audiência de conciliação é considerado ato atentatório à dignidade da justiça e será sancionado com multa de até dois por cento da vantagem econômica pretendida ou do valor da causa, revertida em favor da União ou do Estado.

  • DA AUDIÊNCIA DE CONCILIAÇÃO OU DE MEDIAÇÃO

     Art 334. Se a petição inicial preencher os requisitos e não for o caso de improcedência liminar do pedido, o juiz designará audiência de conciliação ou de mediação com antecedência mínima de 30 dias, devendo ser citado o réu com pelo menos 20 dias de antecedência

    §1º O conciliador ou mediador, onde houver, atuará necessariamente na audiência de conciliação ou de mediação, observando o Código bem como a lei de organização judiciária

    §2º Poderá haver mais de uma sessão destinada à conciliação e à mediação, não podendo exceder a 2 meses da data de realização da primeira sessão, desde que necessárias à composição das partes

    §3º A intimação do autor para a audiência será feita na pessoa de seu advogado

    §4º A audiência não será realizada:

    I - se ambas as partes manifestarem, expressamente, desinteresse na composição consensual;

    II - quando não se admitir a autocomposição.

    §5º O autor deverá indicar, na petição inicial, seu desinteresse na autocomposição, e o réu deverá fazê-lo, por petição, apresentada com 10 (dez) dias de antecedência, contados da data da audiência.

    §6º Havendo litisconsórcio, o desinteresse na realização da audiência deve ser manifestado por todos os litisconsortes.

    §7º A audiência de conciliação ou de mediação pode realizar-se por meio eletrônico, nos termos da lei.

    §8º O não comparecimento injustificado do autor ou do réu à audiência de conciliação é considerado ato atentatório à dignidade da justiça, sancionado com multa de até 2% da vantagem econômica pretendida ou valor da causa, revertida em favor da União ou do Estado

    §9º As partes devem estar acompanhadas por seus advogados ou defensores públicos

    §10. A parte poderá constituir representante, por procuração específica com poderes para negociar e transigir

    § 1. A autocomposição obtida será reduzida a termo e homologada por sentença

    § 12. A pauta das audiências de conciliação ou de mediação será organizada de modo a respeitar o intervalo mínimo de 20 minutos entre o início de uma e o início da seguinte.

    # ações de família: Art. 695. Recebida a petição inicial e, se o caso, tomadas as providências referentes à tutela provisória, o juiz ordenará a citação do réu para comparecer à audiência de mediação e conciliação, observado o disposto no art. 694.

    §1º O mandado de citação conterá apenas os dados necessários à audiência e deverá estar desacompanhado de cópia da petição inicial, assegurado ao réu o direito de examinar seu conteúdo a qualquer tempo.

    § 2º A citação ocorrerá com antecedência mínima de 15 dias da data designada para a audiência.

    § 3º A citação será feita na pessoa do réu.

    § 4º Na audiência, as partes deverão estar acompanhadas de seus advogados ou de defensores públicos.

     Art. 696. A audiência de mediação e conciliação poderá dividir-se em tantas sessões quantas sejam necessárias para viabilizar a solução consensual, sem prejuízo de providências jurisdicionais para evitar o perecimento do direito.

  • Segundo reza o Código de Processo Civil, o não comparecimento injustificado do autor na audiência de conciliação em ação sob o rito comum (ordinário) importa em:

    ato atentatório à dignidade da Justiça, passível de aplicação de multa em favor da União ou do Estado.

    Art. 334 § 8º O não comparecimento injustificado do autor ou do réu à audiência de conciliação é considerado ato atentatório à dignidade da justiça e será sancionado com multa de até dois por cento da vantagem econômica pretendida ou do valor da causa, revertida em favor da União ou do Estado.

  • Há um novo entendimento do STJ sobre o tema. Se houver poderes especiais para transacionar no instrumento de mandato e a parte (autora ou ré) não comparecer à audiência de conciliação, não haverá incidência da multa por ato atentatório à dignidade da justiça. Vejam a ementa do acórdão:

    "CONSTITUCIONAL E PROCESSUAL CIVIL. MANDADO DE SEGURANÇA. AGRAVO INTERNO NO RECURSO ORDINÁRIO EM MANDADO DE SEGURANÇA. ATO JUDICIAL ILEGAL. DECISÃO INTERLOCUTÓRIA DE APLICAÇÃO DA MULTA PREVISTA NO ART. 334, § 8º, DO CPC/2015, POR INEXISTENTE ATO ATENTATÓRIO À DIGNIDADE DA JUSTIÇA. DECISÃO IRRECORRÍVEL. PARTE DEVIDAMENTE REPRESENTADA NA AUDIÊNCIA DE CONCILIAÇÃO POR ADVOGADO COM PODERES PARA TRANSIGIR. VIOLAÇÃO DE DIREITO LÍQUIDO E CERTO (CPC, ART. 334, § 10). ORDEM CONCEDIDA. RECURSO PROVIDO.

    1. A impetração de mandado de segurança contra ato judicial, a teor da doutrina e da jurisprudência, reveste-se de índole excepcional, admitindo-se apenas em hipóteses determinadas, a saber: a) decisão judicial manifestamente ilegal ou teratológica; b) decisão judicial contra a qual não caiba recurso; c) para imprimir efeito suspensivo a recurso desprovido de tal atributo; e d) quando impetrado por terceiro prejudicado por decisão judicial.

    2. Na hipótese, é cabível o mandado de segurança e nítida a violação de direito líquido e certo do impetrante, pois tem-se ato judicial manifestamente ilegal e irrecorrível, consistente em decisão interlocutória que impôs à parte ré multa pelo não comparecimento pessoal à audiência de conciliação, com base no § 8º do art. 334 do CPC, por suposto ato atentatório à dignidade da Justiça, embora estivesse representada naquela audiência por advogado com poderes específicos para transigir, conforme expressamente autoriza o § 10 do mesmo art. 334.

    3. Agravo interno provido para dar provimento ao recurso ordinário em mandado de segurança, concedendo-se a segurança.

    (AgInt no RMS 56.422/MS, Rel. Ministro RAUL ARAÚJO, QUARTA TURMA, julgado em 08/06/2021, DJe 16/06/2021)"

  • A questão exige conhecimento acerca da Lei n. 13.105/2015 (Código de Processo Civil - CPC) e pede ao candidato que assinale o item correto, no tocante à consequência do não comparecimento injustificado do autor na audiência de conciliação em ação sob o rito comum (ordinário).

    Para responder a questão, necessário conhecimento do art. 334, § 8º, CPC, que preceitua:

    Art. 334, § 8º O não comparecimento injustificado do autor ou do réu à audiência de conciliação é considerado ato atentatório à dignidade da justiça e será sancionado com multa de até dois por cento da vantagem econômica pretendida ou do valor da causa, revertida em favor da União ou do Estado.

    Portanto, o não comparecimento injustificado do autor na audiência de conciliação em ação sob o rito comum (ordinário) importa em ato atentatório à dignidade da Justiça, passível de aplicação de multa em favor da União ou do Estado, de modo que somente o item "D" encontra-se correto.

    Gabarito: D


ID
5438590
Banca
IGECS
Órgão
Câmara de Jandira - SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

A conduta do gestor público competente, consistente em deixar de ordenar, de autorizar ou de promover o cancelamento do montante de restos a pagar inscrito em valor superior ao permitido em lei, é considerada:

Alternativas
Comentários
  • Código Penal

    Não cancelamento de restos a pagar 

           Art. 359-F. Deixar de ordenar, de autorizar ou de promover o cancelamento do montante de restos a pagar inscrito em valor superior ao permitido em lei: 

           Pena – detenção, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos. 

          

  • As finanças públicas: 

    *NENHUM crime contra as finanças públicas tem pena de MULTA; 

    *Não há nenhuma hipótese de circunstância agravante ou atenuante; 

    *Apenas os três tipos a seguir são puníveis com DETENÇÃO:

    Art.359-B Inscrição de despesas não empenhadas em restos a pagar 

     Art.359-E-Prestação de garantia graciosa 

     Art.359-F-Não cancelamento de restos a pagar 

    *Macete para os crimes puníveis com DETENÇÃO: "Graciosa não se empenha em cancelar a detenção". 

    RECLUSÃO: 

    -Contratação de operação de crédito sem prévia autorização legislativa 

    -Assunção de obrigação no último ano do mandato (nos dois últimos quadrimestres) 

    -Ordenação de despesa não autorizada em lei 

    -Aumento de despesa total com pessoal no último ano do mandato ou legislatura 

    -Oferta pública ou colocação de títulos no mercado sem que tenham sido criados por lei 

     

     GAB A

     

    Fonte: colega do QC

  • Não cai no TJ SP ESCREVENTE.

    Não cai no Oficial de Promotoria do MP SP.

  • A questão cobrou conhecimentos acerca dos Crimes contra as finanças públicas

    A conduta do gestor público competente, consistente em deixar de ordenar, de autorizar ou de promover o cancelamento do montante de restos a pagar inscrito em valor superior ao permitido em lei configura o crime de não cancelamento de restos a pagar, previsto art. 359 – F, do Código Penal, que está inserido no Título X, Capítulo IV – Dos crimes contra as finanças públicas.

    Gabarito, letra A.
  • Gabarito: A

    Não cancelamento de restos a pagar: Art. 359-F. Deixar de ordenar, de autorizar ou de promover o cancelamento do montante de restos a pagar inscrito em valor superior ao permitido em lei:

    Características

    - Crime omissivo, não admitindo tentativa.

    - Crime próprio: praticado por agente público que tenha atribuição para ordenar, autorizar ou promover o cancelamento do montante de restos a pagar.

    OBS: Se o valor da dívida inscrita não for superior ao determinado em lei, a conduta será atípica. A simples demora no cancelamento, por culpa, não constitui crime.

    - Ação penal: pública incondicionada.

  • CUIDADO, não confunda!!

    Art. 5 Constitui infração administrativa contra as leis de finanças públicas:

    • I – deixar de divulgar ou de enviar ao Poder Legislativo e ao Tribunal de Contas o relatório de gestão fiscal, nos prazos e condições estabelecidos em lei;
    • II – propor lei de diretrizes orçamentárias anual que não contenha as metas fiscais na forma da lei;
    • III – deixar de expedir ato determinando limitação de empenho e movimentação financeira, nos casos e condições estabelecidos em lei;
    • IV – deixar de ordenar ou de promover, na forma e nos prazos da lei, a execução de medida para a redução do montante da despesa total com pessoal que houver excedido a repartição por Poder do limite máximo.


ID
5438593
Banca
IGECS
Órgão
Câmara de Jandira - SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Segundo o Código Penal, no peculato culposo, quando o funcionário concorre culposamente para o crime de outrem, havendo a reparação do dano após o oferecimento da denúncia e antes da sentença irrecorrível:

Alternativas
Comentários
  • A questão exige do candidato o conhecimento acerca do que o Código Penal dispõe sobre peculato culposo.

    A- Incorreta. Não é o que o CP dispõe sobre o tema, vide alternativa D.

    B- Incorreta. Não é o que o CP dispõe sobre o tema, vide alternativa D.

    C- Incorreta. Não é o que o CP dispõe sobre o tema, vide alternativa D.

    D- Correta. É o que dispõe o CP em seu art. 312: "(...) § 2º - Se o funcionário concorre culposamente para o crime de outrem: Pena - detenção, de três meses a um ano. § 3º - No caso do parágrafo anterior, a reparação do dano, se precede à sentença irrecorrível, extingue a punibilidade; se lhe é posterior, reduz de metade a pena imposta".

    O gabarito da questão, portanto, é a alternativa D.

  • GAB; D

    Peculato

           Art. 312 - Apropriar-se o funcionário público de dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel, público ou particular, de que tem a posse em razão do cargo, ou desviá-lo, em proveito próprio ou alheio:

           Pena - reclusão, de dois a doze anos, e multa.

           § 1º - Aplica-se a mesma pena, se o funcionário público, embora não tendo a posse do dinheiro, valor ou bem, o subtrai, ou concorre para que seja subtraído, em proveito próprio ou alheio, valendo-se de facilidade que lhe proporciona a qualidade de funcionário.

           Peculato culposo

           § 2º - Se o funcionário concorre culposamente para o crime de outrem:

           Pena - detenção, de três meses a um ano.

           § 3º - No caso do parágrafo anterior, a reparação do dano, se precede à sentença irrecorrível, extingue a punibilidade; se lhe é posterior, reduz de metade a pena imposta.

  • Extinção de punibilidade --------- SENTENÇA IRRECORRÍVEL -------- Redução da pena à metade

    Fiz essa linha do tempo perto do art. pra memória fotográfica rsrs

  • gabarito letra D

    CP ART 312 paragráfo terceiro.

    PECULATO CULPOSO:REPARAÇÃO DO DANO

    (ANTES DA SENTENÇA---- EXTINGUE A PUNIBILIDADE)

    (APÓS A SENTENÇA---- REDUZ DE METADE A PENA IMPOSTA)

  • TRATA-SE DO ÚNICO CRIME NA MODALIDADE CULPOSA DOS CRIMES PRATICADOS POR FUNCIONÁRIOS PÚBLICOS CONTRA A ADM. PÚB. GERAL (do Art.312 ao 327 do CP).

    .

    ‘’CONCORRE CULPOSAMENTE’, OU SEJA, CONTRIBUI POR DESCUIDO, POR NEGLIGÊNCIA, IMPRUDÊNCIA OU IMPERÍCIA.

    ‘’PARA O CRIME DE OUTREM’’, OU SEJA, CRIME PRATICADO POR OUTRA PESSOA (SERVIDOR OU NÃO), PODENDO SER QUALQUER CRIME.

    EX.: AENTE DA PRF QUE DEIXA, POR DESCUIDO, O EQUIPAMENTO DE BAFÔMETRO SOBRE O CARRO, OCASIÃO EM QUE O PARTICULAR PARADO PELO POLICIAL VENHA A APROPRIAR-SE DO BEM PÚBLICO. OU SEJA, O PRF, SEM QUERER, CONTRIBUIU, COLABOROU, CONCORREU PARA FURTO ALHEIO.

    .

    A REPARAÇÃO DE DANO SOMENTE SE APLICA AO PECULATO CULPOSO

    PECULPOSO-----------> REPARAÇÃO-----------------> SENTENÇA IRRECORRÍVEL = EXTINGUE PUNIBILIDADE

    PECULPOSO ----------> SENTENÇA IRRECORRÍVEL --------------> REPARAÇÃO = REDUÇÃO DA METADE.

    .

    .

    .

    GABARITO ''D''

  • A questão exigiu conhecimentos acerca do crime de peculato culposo.

    De acordo com a regra geral, estabelecida no art. 16 do Código Penal (arrependimento posterior) “Nos crimes cometidos sem violência ou grave ameaça à pessoa, reparado o dano ou restituída a coisa, até o recebimento da denúncia ou da queixa, por ato voluntário do agente, a pena será reduzida de um a dois terços” .

    Porém, no crime de peculato culposo a regra é diferente, “se a reparação do dano, precede à sentença irrecorrível, extingue a punibilidade; se lhe é posterior, reduz de metade a pena imposta” conforme regra do art. 312, § 3° do Código Penal.

    Portanto, a reparação do dano no crime de peculato culposo poderá ensejar a extinção da punibilidade.

    Gabarito, letra D.

  • Acrescentando...

    O ponto de referência nesse crime é a sentença, e não a denúncia do MP.

    • (ANTES DA SENTENÇA ----> EXTINGUE A PUNIBILIDADE)
    • (APÓS A SENTENÇA ---- >REDUZ DE METADE A PENA IMPOSTA)
  • GABARITO:D

     § 2º - Se o funcionário concorre culposamente para o crime de outrem:

           Pena - detenção, de três meses a um ano.

           § 3º - No caso do parágrafo anterior, a reparação do dano, se precede à sentença irrecorrível, extingue a punibilidade; se lhe é posterior, reduz de metade a pena imposta.

    a) peculato apropiação

    b) peculato desvio

    c) peculato furto

    ESSAS DUAS PRIMEIRAS ESPECIES DE PECULATO SÃO CONHECIDAS COMO ( PECULATO PROPIO ), ENQUANTO A TERCEIRA PECULATO FURTO É DOUTRINARIAMENTE CLASSIFICADA COMO ( PECULATO IMPROPIO )


ID
5438596
Banca
IGECS
Órgão
Câmara de Jandira - SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

A Constituição Federal permite o estabelecimento de idade e tempo de contribuição previdenciária diferenciados para aposentadoria de servidores de determinadas categorias ou em razão de deficiência. Tal permissão é conferida:

Alternativas
Comentários
  • Art. 30, CF. § 4º É vedada a adoção de requisitos ou critérios diferenciados para concessão de benefícios em regime próprio de previdência social, ressalvado o disposto nos §§ 4º-A, 4º-B, 4º-C e 5º.

    A título de exemplo:

    § 4º-A. Poderão ser estabelecidos por lei complementar do respectivo ente federativo idade e tempo de contribuição diferenciados para aposentadoria de servidores com deficiência, previamente submetidos a avaliação biopsicossocial realizada por equipe multiprofissional e interdisciplinar. 

  • GABARITO: Letra (C).

    Todos os entes federativos poderão estabelecer requisitos diferenciados para a aposentadoria do servidor pessoa com deficiência ou daqueles:

    ·       ocupantes do cargo de agente penitenciário, de agente socioeducativo ou de policial

    ·       cujas atividades sejam exercidas com efetiva exposição a agentes químicos, físicos e biológicos prejudiciais à saúde, ou associação desses agentes

    Tais requisitos diferenciados devem ser descritos em lei complementar. Vejamos os §§4º-A, 4º-B e §4º-C, do art. 40, da CF:

    Art. 40. (...) §4º-A. Poderão ser estabelecidos por lei complementar do respectivo ente federativo idade e tempo de contribuição diferenciados para aposentadoria de servidores com deficiência, previamente submetidos a avaliação biopsicossocial realizada por equipe multiprofissional e interdisciplinar. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 103, de 2019)

    §4º-B. Poderão ser estabelecidos por lei complementar do respectivo ente federativo idade e tempo de contribuição diferenciados para aposentadoria de ocupantes do cargo de agente penitenciário, de agente socioeducativo ou de policial dos órgãos de que tratam o inciso IV do caput do art. 51, o inciso XIII do caput do art. 52 e os incisos I a IV do caput do art. 144. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 103, de 2019)

    §4º-C. Poderão ser estabelecidos por lei complementar do respectivo ente federativo idade e tempo de contribuição diferenciados para aposentadoria de servidores cujas atividades sejam exercidas com efetiva exposição a agentes químicos, físicos e biológicos prejudiciais à saúde, ou associação desses agentes, vedada a caracterização por categoria profissional ou ocupação.  

  • A questão exige conhecimento acerca da Administração Pública - dos servidores públicos e pede ao candidato que assinale o item correto, no tocante a qual ente a CF permite o estabelecimento de idade e tempo de contribuição previdenciária diferenciados para aposentadoria de servidores de determinadas categorias ou em razão de deficiência.

    Para responder a questão, necessário conhecimento do art. 40, §§ 4º-A, 4º-B e 4º-C, CF, que preceitua:

    Art. 40. § 4º-A. Poderão ser estabelecidos por lei complementar do respectivo ente federativo idade e tempo de contribuição diferenciados para aposentadoria de servidores com deficiência, previamente submetidos a avaliação biopsicossocial realizada por equipe multiprofissional e interdisciplinar. 

    § 4º-B. Poderão ser estabelecidos por lei complementar do respectivo ente federativo idade e tempo de contribuição diferenciados para aposentadoria de ocupantes do cargo de agente penitenciário, de agente socioeducativo ou de policial dos órgãos de que tratam o inciso IV do c.a.p.u.t do art. 51, o inciso XIII do caput do art. 52 e os incisos I a IV do c.a.p.u.t do art. 144.     

    § 4º-C. Poderão ser estabelecidos por lei complementar do respectivo ente federativo idade e tempo de contribuição diferenciados para aposentadoria de servidores cujas atividades sejam exercidas com efetiva exposição a agentes químicos, físicos e biológicos prejudiciais à saúde, ou associação desses agentes, vedada a caracterização por categoria profissional ou ocupação.

    Deste modo, a Constituição Federal permite o estabelecimento de idade e tempo de contribuição previdenciária diferenciados para aposentadoria de servidores de determinadas categorias ou em razão de deficiência mediante lei complementar à União, Estados e Municípios. Portanto, apenas o item "C" encontra-se correto.

    Gabarito: C

  • REFORMA DA PREVIDÊNCIA NA CONSTITUIÇÃO - (Incluído pela Emenda Constitucional nº 103, de 2019)

    Q1149633 - vunesp. 2020

    Q1151518 - VUNESP. 2020

    Q1702003 - quadrix 2021 

    Q1093924 - Vunesp. 2019.

    Q1092987 – Vunesp. 2019.

    Q1786102 – Quadrix. 2021.

    Q969170 – FCC. 2019.

    Q1735279 – CONTEMAX – 2020.

    Q1049401 – VUNESP. 2019.

    Q1180917 – VUNESP. 2017.

    Q1029612 – VUNEPS. 2019.

    Q1261276 – INSTITUTO AOCP. 2020.

    Q976120 – INSTITUTO AOCP. 2019.

    Q1064729 – FCC. 2019.

    Q1779598 – OBJETIVA. 2021.

    Q1133699 – IBFC. 2020.

    Q1775947 – INSTITUTO AOCP. 2021.

    Q1771664 – FGV. 2021.  

    Q1044466 – VUNESP. 2018.

    Q1812864 - IGECS. 2020.  

    Q1812863 – IGECS. 2020. 

  • A questão exige conhecimento acerca da disciplina constitucional relacionada ao regime próprio de previdência social. Sobre o tema, é correto afirmar que a Constituição Federal permite o estabelecimento de idade e tempo de contribuição previdenciária diferenciados para aposentadoria de servidores de determinadas categorias ou em razão de deficiência. Tal permissão é conferida: à União, aos Estados e aos Municípios, mediante lei complementar.

     

    No texto constitucional, a ressalva se aplica por lei complementar “do respectivo ente federativo” (podendo, portanto, ser de qualquer um dos entes federados).

     

    Nesse sentido, segundo a CF/88:

     

    Art. 40. O regime próprio de previdência social dos servidores titulares de cargos efetivos terá caráter contributivo e solidário, mediante contribuição do respectivo ente federativo, de servidores ativos, de aposentados e de pensionistas, observados critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial.           (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 103, de 2019). § 4º É vedada a adoção de requisitos ou critérios diferenciados para concessão de benefícios em regime próprio de previdência social, ressalvado o disposto nos §§ 4º-A, 4º-B, 4º-C e 5º.             (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 103, de 2019)

     

    § 4º-A. Poderão ser estabelecidos por lei complementar do respectivo ente federativo idade e tempo de contribuição diferenciados para aposentadoria de servidores com deficiência, previamente submetidos a avaliação biopsicossocial realizada por equipe multiprofissional e interdisciplinar.           (Incluído pela Emenda Constitucional nº 103, de 2019)

     

    § 4º-B. Poderão ser estabelecidos por lei complementar do respectivo ente federativo idade e tempo de contribuição diferenciados para aposentadoria de ocupantes do cargo de agente penitenciário, de agente socioeducativo ou de policial dos órgãos de que tratam o inciso IV do caput do art. 51, o inciso XIII do caput do art. 52 e os incisos I a IV do caput do art. 144.           (Incluído pela Emenda Constitucional nº 103, de 2019)

     

    § 4º-C. Poderão ser estabelecidos por lei complementar do respectivo ente federativo idade e tempo de contribuição diferenciados para aposentadoria de servidores cujas atividades sejam exercidas com efetiva exposição a agentes químicos, físicos e biológicos prejudiciais à saúde, ou associação desses agentes, vedada a caracterização por categoria profissional ou ocupação.           (Incluído pela Emenda Constitucional nº 103, de 2019)

     

    § 5º Os ocupantes do cargo de professor terão idade mínima reduzida em 5 (cinco) anos em relação às idades decorrentes da aplicação do disposto no inciso III do § 1º, desde que comprovem tempo de efetivo exercício das funções de magistério na educação infantil e no ensino fundamental e médio fixado em lei complementar do respectivo ente federativo.     

     

    Gabarito do professor: letra c.


ID
5438599
Banca
IGECS
Órgão
Câmara de Jandira - SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

A Constituição Federal estabelece a regra de idade mínima para aposentadoria, no âmbito da União, aos 62 anos, se servidora mulher, e 65 anos, se homem. Os ocupantes do cargo de professor que comprovem tempo de efetivo exercício das funções de magistério na educação infantil e no ensino fundamental e médio fixado em lei complementar, terão idade mínima reduzida em:

Alternativas
Comentários
  • a letra A diz deflexão inferior a 90 graus, parceiro.. não pode é superior

  • Letra B

    Art. 40. O regime próprio de previdência social dos servidores titulares de cargos efetivos terá caráter contributivo e solidário, mediante contribuição do respectivo ente federativo, de servidores ativos, de aposentados e de pensionistas, observados critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial.   

    § 5º Os ocupantes do cargo de professor terão idade mínima reduzida em 5 (cinco) anos em relação às idades decorrentes da aplicação do disposto no inciso III do § 1º, desde que comprovem tempo de efetivo exercício das funções de magistério na educação infantil e no ensino fundamental e médio fixado em lei complementar do respectivo ente federativo.            

  • GABARITO: Letra (B).

    Vejamos a literalidade do §5º, do art. 40, da CF:

    Art. 40. (...) §5º. Os ocupantes do cargo de professor terão idade mínima reduzida em 5 (cinco) anos em relação às idades decorrentes da aplicação do disposto no inciso III do § 1º, desde que comprovem tempo de efetivo exercício das funções de magistério na educação infantil e no ensino fundamental e médio fixado em lei complementar do respectivo ente federativo.

  • A questão exige conhecimento acerca da Administração Pública - dos servidores públicos e pede ao candidato que assinale o item correto, no tocante à idade reduzida de aposentadoria para os que ocupam cargo de professor.

    Para responder a questão, necessário conhecimento do art. 40, § 5º, CF, que preceitua:

    Art. 40, § 5º Os ocupantes do cargo de professor terão idade mínima reduzida em 5 (cinco) anos em relação às idades decorrentes da aplicação do disposto no inciso III do § 1º, desde que comprovem tempo de efetivo exercício das funções de magistério na educação infantil e no ensino fundamental e médio fixado em lei complementar do respectivo ente federativo.    

    Deste modo, os ocupantes do cargo de professor que comprovem tempo de efetivo exercício das funções de magistério na educação infantil e no ensino fundamental e médio fixado em lei complementar, terão idade mínima reduzida em cinco anos. Portanto, apenas o item "B" encontra-se correto.

    Gabarito: B

  • REFORMA DA PREVIDÊNCIA NA CONSTITUIÇÃO - (Incluído pela Emenda Constitucional nº 103, de 2019)

    Q1149633 - vunesp. 2020

    Q1151518 - VUNESP. 2020

    Q1702003 - quadrix 2021 

    Q1093924 - Vunesp. 2019.

    Q1092987 – Vunesp. 2019.

    Q1786102 – Quadrix. 2021.

    Q969170 – FCC. 2019.

    Q1735279 – CONTEMAX – 2020.

    Q1049401 – VUNESP. 2019.

    Q1180917 – VUNESP. 2017.

    Q1029612 – VUNEPS. 2019.

    Q1261276 – INSTITUTO AOCP. 2020.

    Q976120 – INSTITUTO AOCP. 2019.

    Q1064729 – FCC. 2019.

    Q1779598 – OBJETIVA. 2021.

    Q1133699 – IBFC. 2020.

    Q1775947 – INSTITUTO AOCP. 2021.

    Q1771664 – FGV. 2021.  

    Q1044466 – VUNESP. 2018.

    Q1812864 - IGECS. 2020.  

  • A questão exige conhecimento acerca da disciplina constitucional relacionada ao regime próprio de previdência social. Sobre o tema, é correto afirmar que os ocupantes do cargo de professor que comprovem tempo de efetivo exercício das funções de magistério na educação infantil e no ensino fundamental e médio fixado em lei complementar, terão idade mínima reduzida em: [...] cinco anos. Conforme o texto constitucional, temos que:

     

    Art. 40. O regime próprio de previdência social dos servidores titulares de cargos efetivos terá caráter contributivo e solidário, mediante contribuição do respectivo ente federativo, de servidores ativos, de aposentados e de pensionistas, observados critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial.  § 5º Os ocupantes do cargo de professor terão idade mínima reduzida em 5 (cinco) anos em relação às idades decorrentes da aplicação do disposto no inciso III do § 1º, desde que comprovem tempo de efetivo exercício das funções de magistério na educação infantil e no ensino fundamental e médio fixado em lei complementar do respectivo ente federativo.  

     

    Gabarito do professor: letra b.

  • A resposta dessa questão eu lembrei por causa das discussões acerca da Reforma da Previdência em 2019 kkkk


ID
5438602
Banca
IGECS
Órgão
Câmara de Jandira - SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

A competência para legislar sobre florestas, caça, pesca, fauna, conservação da natureza, defesa do solo e dos recursos naturais, nos termos do art. 24 da Constituição Federal, cabe:

Alternativas
Comentários
  • Segundo o art. 24, da CF, compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre:

    VI - florestas, caça, pesca, fauna, conservação da natureza, defesa do solo e dos recursos naturais, proteção do meio ambiente e controle da poluição;

    Ainda, de acordo com os §1° ao §4°, do mesmo art:

    § 1º No âmbito da legislação concorrente, a competência da União limitar-se-á a estabelecer normas gerais.        

    § 2º A competência da União para legislar sobre normas gerais não exclui a competência suplementar dos Estados.        

    § 3º Inexistindo lei federal sobre normas gerais, os Estados exercerão a competência legislativa plena, para atender a suas peculiaridades.       

    § 4º A superveniência de lei federal sobre normas gerais suspende a eficácia da lei estadual, no que lhe for contrário.       

  • Art. 30. Compete aos Municípios:

    (...)

    II - suplementar a legislação federal e a estadual no que couber;

  • A questão exige conhecimento acerca da organização do Estado e pede ao candidato que assinale o item correto, no tocante à competência para legislar sobre florestas, caça, pesca, fauna, conservação da natureza, defesa do solo e dos recursos naturais, nos termos do art. 24 da Constituição Federal.

    a) privativamente à União.

    Errado. A competência é concorrente. Veja que a própria dica que a banca deu no enunciado ao dizer "nos termos do art. 24 da Constituição Federal".

    b) também ao município, desde que de forma suplementar e obedecendo as normas federais e estaduais, especialmente sobre proteção ao meio ambiente e controle de poluição.

    Correto e, portanto, gabarito da questão. Nesse sentido, importante julgado a seguir:

    RECURSO EXTRAORDINÁRIO. LEI MUNICIPAL 4.253/85 DO MUNICÍPIO DE BELO HORIZONTE. PREVISÃO DE IMPOSIÇÃO DE MULTA DECORRENTE DA EMISSÃO DE FUMAÇA ACIMA DOS PADRÕES ACEITOS. ALEGAÇÃO DE INCONSTITUCIONALIDADE POR OFENSA À REGRA CONSTITUCIONAL DE REPARTIÇÃO DE COMPETÊNCIAS FEDERATIVAS. INOCORRÊNCIA. NORMA RECEPCIONADA PELO TEXTO VIGENTE. RECURSO EXTRAORDINÁRIO A QUE SE NEGA PROVIMENTO.

    1. Nos casos em que a dúvida sobre a competência legislativa recai sobre norma que abrange mais de um tema, deve o intérprete acolher interpretação que não tolha a competência que detêm os entes menores para dispor sobre determinada matéria (presumption against preemption).

    2. Porque o federalismo é um instrumento de descentralização política que visa realizar direitos fundamentais, se a lei federal ou estadual claramente indicar, de forma adequada, necessária e razoável, que os efeitos de sua aplicação excluem o poder de complementação que detêm os entes menores (clear statement rule), é possível afastar a presunção de que, no âmbito regional, determinado tema deve ser disciplinado pelo ente menor.

    3. Na ausência de norma federal que, de forma nítida (clear statement rule), retire a presunção de que gozam os entes menores para, nos assuntos de interesse comum e concorrente, exercerem plenamente sua autonomia, detêm Estados e Municípios, nos seus respectivos âmbitos de atuação, competência normativa. (grifou-se)

    [STF - RE 194.704-MG - Rel.: Min. Carlos Velloso - Red. do acórdão: Min. Edson Fachin - D.J.: 29/06/2017]

    c) concorrentemente entre Estados, Distrito Federal e Municípios.

    Errado. Os Municípios não participam da competência concorrente, somente a União, Estados e DF. Nesse sentido é o art. 24, caput, CF: Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre:

    d) exclusivamente aos Estados e Distrito Federal.

    Errado. A competência é concorrente. Veja que a própria dica que a banca deu no enunciado ao dizer "nos termos do art. 24 da Constituição Federal".

    Gabarito: B

  • GABARITO - B

    Na ausência de norma federal que, de forma nítida (clear statement rule), retire a presunção de que gozam os entes menores para, nos assuntos de interesse comum e concorrente, exercerem plenamente sua autonomia, detêm Estados e Municípios, nos seus respectivos âmbitos de atuação, competência normativa.

    4. Recurso extraordinário a que se nega provimento.

    (RE 194704, Relator(a): Min. CARLOS VELLOSO, Relator(a) p/ Acórdão: Min. EDSON FACHIN, Tribunal Pleno, julgado em 29/06/2017, ACÓRDÃO ELETRÔNICO DJe-261 DIVULG 16-11-2017 PUBLIC 17-11-2017)

    OBS: MUNICÍPIO NÃO TEM COMPETÊNCIA CONCORRENTE ( REGRA )

  • I) Preservar as florestas, a fauna e a flora - Competência - COMUM.

    II) Legislar sobre florestas, caça, pesca, fauna, conservação da natureza, defesa do solo e dos recursos naturais, proteção do meio ambiente e controle da poluição - CONCORRENTE.

  • GABARITO - B

    COMPLEMENTO 

    Seguem alguns mnemônicos e dicas que me ajudaram a resolver essa questão:

    • Competência privativa da União = "CAPACETE DE PMS"
    •  "CCivil
    •  "AAgrário
    •  "PPenal
    •  "AAeronáutico
    •  "CComercial
    •  Obs: Propaganda Comercial e Direito Comercial = Privativa da União
    •  Junta Comercial = Concorrente da União, Estados e Distrito Federal
    •  "E" Eleitoral
    •  "TTrabalho + Transito e Transporte
    •  "EEspacial
    •  "DEDesapropriação
    •  "P" = Processual
    •  Obs: Procedimentos em matéria processual = Concorrente da União, Estados e Distrito Federal
    •  "M" = Marítimo
    •  "S" = Seguridade Social
    •  Obs: Previdência Social = Concorrente da União, Estados e Distrito Federal
    •  Sistemas de consórcios e sorteios = PRIVATIVA DA UNIÃO.
    •  Súmula Vinculante 2: É inconstitucional a lei ou ato normativo Estadual ou Distrital que disponha sobre sistemas de consórcios e sorteios, inclusive bingos e loterias.
    •  Legislar sobre diretrizes e bases da educação nacional = Privativa da União
    •  Legislar sobre educação, cultura, ensino, desporto, ciência, tecnologia, pesquisa, desenvolvimento e inovação = Concorrente da União, Estados e Distrito Federal

    Competência concorrente da União, Estados e Distrito Federal = "PUFETO"

    •  "P" = Penitenciário 
    •  "U" = Urbanístico
    •  "F" = Financeiro
    •  "E" = Econômico
    •  "T" = Tributário
    •  "O" = Orçamento

    Outras 4 dicas que me ajudaram nessa "decoreba":

    • 1) Quando a competência é comum, não há a expressão "legislar". Se aparecer competência comum e legislar, o item estará errado.
    • 2) No âmbito da competência concorrente, conforme o caput do artigo 24, não há Municípios. Portanto, a expressão "concorrente" e "Municípios" se excluem.
    • 3) Competência privativa (Art. 22) e concorrente (Art. 24) = LEGISLAR.
    • 4) Competência exclusiva da União (Art. 21) e competência comum (Art. 23) = COMPETÊNCIAS ADMINISTRATIVAS + NÃO HÁ "LEGISLAR".
  • Segundo o art. 24, da CF, compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre:

    VI - florestas, caça, pesca, fauna, conservação da natureza, defesa do solo e dos recursos naturais, proteção do meio ambiente e controle da poluição

    letra de lei, não caberia recurso?


ID
5438605
Banca
IGECS
Órgão
Câmara de Jandira - SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Ambiental
Assuntos

A Lei Federal nº 11.105/2.005 – Lei de Biossegurança, prevê sanção administrativa para quem produzir ou comercializar irregularmente organismos geneticamente modificados. Uma dessas sanções é a suspensão de contratação com o Poder Público pelo prazo de até:

Alternativas
Comentários
  • A questão exige conhecimento acerca da Lei n. 11.105/2005 (Lei de Biossegurança) e pede ao candidato que assinale o item correto, no tocante ao período de proibição que a lei prevê de contratar com o Poder Público.

    Para responder a questão, necessário conhecimento do art. 21, parágrafo único, XII, da Lei de Biossegurança, que preceitua:

    Art. 21. Considera-se infração administrativa toda ação ou omissão que viole as normas previstas nesta Lei e demais disposições legais pertinentes.

    Parágrafo único. As infrações administrativas serão punidas na forma estabelecida no regulamento desta Lei, independentemente das medidas cautelares de apreensão de produtos, suspensão de venda de produto e embargos de atividades, com as seguintes sanções:

    XII – proibição de contratar com a administração pública, por período de até 5 (cinco) anos.

    Portanto, o prazo é de até 5 (cinco) anos, de modo que somente o item "A" encontra-se correto.

    Gabarito: A

  • Resposta: alternativa a

    Art. 21, Parágrafo único. As infrações administrativas serão punidas na forma estabelecida no regulamento desta Lei,

    independentemente das medidas cautelares de apreensão de produtos, suspensão de venda de produto e embargos de

    atividades, com as seguintes sanções:

    XII – proibição de contratar com a administração pública, por período de até 5 (cinco) anos.


ID
5438608
Banca
IGECS
Órgão
Câmara de Jandira - SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito do Trabalho
Assuntos

Assinale a alternativa correta. CLT – Consolidação das Leis do Trabalho, determina que o repouso semanal remunerado do trabalhador deverá coincidir com o domingo, nos seguintes termos:

Alternativas
Comentários
  • Questão DESATUALIZADA - MP 905 - REVOGADA!!

    A  alterou a redação referente ao trabalho em domingos e feriados, e a CLT passa a dispor da seguinte forma:

    É assegurado a todo empregado um repouso semanal remunerado de vinte e quatro horas consecutivas, preferencialmente aos domingos.

    Art. 67 da CLT

    Fica autorizado o trabalho aos domingos e aos feriados.

    O repouso semanal remunerado deverá coincidir com o domingo, no mínimo, uma vez no período máximo de quatro semanas para os setores de comércio e serviços e, no mínimo, uma vez no período máximo de sete semanas para o setor industrial.

    Para os estabelecimentos de comércio, será observada a legislação local.

  • Jonas, teve alteração na redação dos artigos que você colocou:

    Art. 67, CLT - Será assegurado a todo empregado um descanso semanal de 24 (vinte e quatro) horas consecutivas, o qual, salvo motivo de conveniência pública ou necessidade imperiosa do serviço, deverá coincidir com o domingo, no todo ou em parte.

    Parágrafo único - Nos serviços que exijam trabalho aos domingos, com exceção quanto aos elencos teatrais, será estabelecida escala de revezamento, mensalmente organizada e constando de quadro sujeito à fiscalização.

    Art. 68, CLT - O trabalho em domingo, seja total ou parcial, na forma do , será sempre subordinado à permissão prévia da autoridade competente em matéria de trabalho.

    Parágrafo único - A permissão será concedida a título permanente nas atividades que, por sua natureza ou pela conveniência pública, devem ser exercidas aos domingos, cabendo ao Ministro do Trabalho, Industria e Comercio, expedir instruções em que sejam especificadas tais atividades. Nos demais casos, ela será dada sob forma transitória, com discriminação do período autorizado, o qual, de cada vez, não excederá de 60 (sessenta) dias.

    Ao que parece, o legislador atual flexibilizou a norma, retirando os períodos mínimos que constavam anteriormente, pedindo apenas aval da autoridade competente em matéria de trabalho.

    #segueojogo


ID
5438611
Banca
IGECS
Órgão
Câmara de Jandira - SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito do Trabalho
Assuntos

Reza a CLT que o trabalho noturno das mulheres terá salário superior ao diurno, acrescidos de uma porcentagem adicional de no mínimo:

Alternativas
Comentários
  • Seção II

    Do Trabalho Noturno

           

    Art. 381 - O trabalho noturno das mulheres terá salário superior ao diurno.

    § 1º - Para os fins desse artigo, os salários serão acrescidos duma percentagem adicional de 20% no mínimo.

    § 2º - Cada hora do período noturno de trabalho das mulheres terá 52 minutos e 30 segundos.

  • Adv> 20h-5h>> 25%

    Empregado Urb> 22h-5h>> 20%>>> 52min e 30seg

    Emp. Rural-Pecuár> 20h-4h>> 25%>>> 60 min

    Emp Rural- Lavour> 21h-5h>> 25%>>> 60 min


ID
5438614
Banca
IGECS
Órgão
Câmara de Jandira - SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

O art. 467 da CLT determina que em caso de rescisão do contrato de trabalho, havendo controvérsia sobre o montante das verbas rescisórias, o empregador é obrigado a pagar ao trabalhador, à data do comparecimento à Justiça do Trabalho, a parte incontroversa dessas verbas, sob pena de pagá-las acrescidas de 50%. Pelo texto de seu Parágrafo único, referida multa não se aplica a determinados entes, exceto:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra B.

    A questão fala sobre a multa do art. 467 da CLT.

    Art. 467. Em caso de rescisão de contrato de trabalho, havendo controvérsia sobre o montante das verbas rescisórias, o empregador é obrigado a pagar ao trabalhador, à data do comparecimento à Justiça do Trabalho, a parte incontroversa dessas verbas, sob pena de pagá-las acrescidas de cinqüenta por cento".

    Autarquias - Estatutário, não aplicamos a CLT.

    Fundações Públicas (a questão não mencionou se a fundação era de direito público ou privado, restando duvida, mas confrontando a fundação com a Soc. de econom. mista, o mais correto é marcar a alternativa B.

    Administração Direta dos Municípios. Estatutário, não aplicamos a CLT

  • Item correto :Alternativa B

    A administração pública tem diferentes formas de contratar os seus servidores/empregados públicos. Em órgãos públicos, autarquias, fundações públicas de direito público (todas pessoas jurídicas de direito público) por exemplo, ocorre pelo regime estatutário; em fundações públicas de direito privado, empresas públicas e sociedades de economia mista, o regime adotado é o regime celetista (embora, nos dois casos, seja exigido concurso público para o ingresso no serviço público).

    Quem é contratado no regime celetista é considerado um empregado público e não servidor público. Em especial, porque as regras são diferentes, incluindo a remuneração, a Previdência e as formas de demissão.

    Dentre todas as opções apresentadas, a única que se encaixa no regime de contratação celetista é a sociedade de economia mista por ser um ente de personalidade jurídica privada.

    Abraços e perseverança.

  • AO MEU VER DESATUALIZADA

    É constitucional a delegação do poder de polícia, por meio de lei, a pessoas jurídicas de direito privado integrantes da Administração Pública indireta de capital social majoritariamente público que prestem exclusivamente serviço público de atuação própria do Estado e em regime não concorrencial.

    STF. Plenário. RE 633782/MG, Rel. Min. Luiz Fux, julgado em 23/10/2020 (Repercussão Geral – Tema 532) (Info 996).

  • A presente questão foi formulada tendo por base a redação do parágrafo único do art. 467 da CLT, inserido pela Medida Provisória 2.180-35/2001, que assim previu:

    "Art. 9o  Os arts. 467, 836 e 884 da Consolidação das Leis do Trabalho, aprovada pelo Decreto-lei no 5.452, de 1o de maio de 1943, passam a vigorar acrescidos dos seguintes parágrafos:

    "Art. 467.  .................................................................

    Parágrafo único. O disposto no caput não se aplica à União, aos Estados, ao Distrito Federal, aos Municípios e as suas autarquias e fundações públicas."

    De acordo com este dispositivo normativo, portanto, dentre as opções oferecidas, a única que não se encontra abarcada pela norma vem a ser a letra B - sociedades de economia mista.


    Gabarito do professor: B

  • Não está revogado desde 2001 o parágrafo único do art. 467?


ID
5438617
Banca
IGECS
Órgão
Câmara de Jandira - SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Processual do Trabalho
Assuntos

A respeito das “provas” no processo trabalhista, em se tratando de inquérito para apuração de falta grave, cada parte poderá indicar testemunhas até o número de:

Alternativas
Comentários
  • RITO COMUM: 3

    RITO SUMÁRIO: 3

    RITO SUMARÍSSIMO: 2

    IAFG: 6

  • Gabarito D

    Art. 821 - Cada uma das partes não poderá indicar mais de 3 (três) testemunhas, salvo quando se tratar de inquérito, caso em que esse número poderá ser elevado a 6 (seis). 

  • Bizu que vi aqui no QC e nunca mais esqueci:

    inquérito para apuração de falta grave = 6 palavras = 6 testemunhas


ID
5438620
Banca
IGECS
Órgão
Câmara de Jandira - SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Financeiro
Assuntos

De acordo com a Lei de Responsabilidade Fiscal, na repartição dos limites globais para fins de apuração de gastos com pessoal, na esfera Federal, quanto ao Poder Legislativo, o percentual não poderá exceder a:

Alternativas
Comentários
  • Legislativo:

    Na união: 2,5%

    Nos Estados: 3%

    Nos Municípios: 6%

  • Trata-se de uma questão sobre despesas com pessoal cuja resposta é encontrada na Lei de Responsabilidade Fiscal (Lei Complementar n° 101/00).

    Primeiramente, vamos ler o que consta no art. 20 da LRF:

    “Art. 20. A repartição dos limites globais do art. 19 não poderá exceder os seguintes percentuais:
    I - na esfera federal:
    a) 2,5% (dois inteiros e cinco décimos por cento) para o Legislativo, incluído o Tribunal de Contas da União;
    b) 6% (seis por cento) para o Judiciário;
    c) 40,9% (quarenta inteiros e nove décimos por cento) para o Executivo, destacando-se 3% (três por cento) para as despesas com pessoal decorrentes do que dispõem os incisos XIII e XIV do art. 21 da Constituição e o art. 31 da Emenda Constitucional no 19, repartidos de forma proporcional à média das despesas relativas a cada um destes dispositivos, em percentual da receita corrente líquida, verificadas nos três exercícios financeiros imediatamente anteriores ao da publicação desta Lei Complementar;              
    d) 0,6% (seis décimos por cento) para o Ministério Público da União".

    Logo, de acordo com a Lei de Responsabilidade Fiscal, na repartição dos limites globais para fins de apuração de gastos com pessoal, na esfera Federal, quanto ao Poder Legislativo, o percentual não poderá exceder a 2,5%.

    GABARITO DO PROFESSOR: ALTERNATIVA “A".

  • Art. 20. A repartição dos limites globais do art. 19 não poderá exceder os seguintes percentuais:

    I - na esfera federal:

    a) 2,5% para o Legislativo, incluído o Tribunal de Contas

    da União;

    b) 6% para o Judiciário;

    c) 40,9% para o Executivo, destacando-se 3% para as despesas com pessoal decorrentes do que dispõem os incisos XIII e XIV do art. 21 da Constituição e o art. 31 da Emenda Constitucional no 19, repartidos de forma proporcional à média das despesas relativas a cada um destes dispositivos, em percentual da receita corrente líquida, verificadas nos três exercícios financeiros imediatamente anteriores ao da publicação desta Lei Complementar;

    d) 0,6% para o Ministério Público da União;


ID
5438623
Banca
IGECS
Órgão
Câmara de Jandira - SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Em relação à Intervenção do Estado em seus Municípios, assinale a assertiva errada.

Alternativas
Comentários
  • mínimo em ensino e saúde

    Art. 35. O Estado não intervirá em seus Municípios, nem a União nos Municípios localizados em Território Federal, exceto quando:

    I - deixar de ser paga, sem motivo de força maior, por dois anos consecutivos, a dívida fundada;

    II - não forem prestadas contas devidas, na forma da lei;

    III - não tiver sido aplicado o mínimo exigido da receita municipal na manutenção e desenvolvimento do ensino;

    III - não tiver sido aplicado o mínimo exigido da receita municipal na manutenção e desenvolvimento do ensino e nas ações e serviços públicos de saúde;    

    IV - o Tribunal de Justiça der provimento a representação para assegurar a observância de princípios indicados na Constituição Estadual, ou para prover a execução de lei, de ordem ou de decisão judicial.

  • Errado item C. não consta na CF, ART. 35, segurança, cultura, etc, mas somente SAU e EDU (SAUDE e EDUCAÇÃO) III - não tiver sido aplicado o mínimo exigido da receita municipal na manutenção e desenvolvimento do ensino e nas ações e serviços públicos de saúde; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 29, de 2000)
  • A questão exige do candidato o conhecimento acerca do que a Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 dispõe sobre intervenção dos Estados nos Municípios. Atenção: a questão deseja que o candidato assinale a incorreta.

    A- Correta. É o que dispõe a CRFB/88 em seu art. 35: “O Estado não intervirá em seus Municípios, nem a União nos Municípios localizados em Território Federal, exceto quando: I - deixar de ser paga, sem motivo de força maior, por dois anos consecutivos, a dívida fundada; (...)”.

    B- Correta. É o que dispõe a CRFB/88 em seu art. 35: “O Estado não intervirá em seus Municípios, nem a União nos Municípios localizados em Território Federal, exceto quando: (...) II - não forem prestadas contas devidas, na forma da lei. (...)”.

    C- Incorreta. Não há exigência de aplicação na cultura. Art. 35, CRFB/88: “O Estado não intervirá em seus Municípios, nem a União nos Municípios localizados em Território Federal, exceto quando: (...) III - não tiver sido aplicado o mínimo exigido da receita municipal na manutenção e desenvolvimento do ensino e nas ações e serviços públicos de saúde”.

    D- Correta. É o que dispõe a CRFB/88 em seu art. 35: “O Estado não intervirá em seus Municípios, nem a União nos Municípios localizados em Território Federal, exceto quando: (...) IV - o Tribunal de Justiça der provimento a representação para assegurar a observância de princípios indicados na Constituição Estadual, ou para prover a execução de lei, de ordem ou de decisão judicial”.

    O gabarito da questão, portanto, é a alternativa C (já que a questão pede a incorreta).

  • GABARITO: C

    Com relação letra D

    O Estado intervirá em seus Municípios quando o Tribunal de Justiça der provimento a representação para assegurar a observância de princípios indicados na Constituição Estadual, ou para prover a execução de lei, de ordem ou de decisão judicial.

    A Constituição Estadual não pode trazer hipóteses de intervenção estadual diferentes daquelas que são elencadas no art. 35 da Constituição Federal.

    As hipóteses de intervenção estadual previstas no art. 35 da CF/88 são taxativas.

    STF. Plenário. ADI 6616/AC, Rel. Min. Cármen Lúcia, julgado em 26/4/2021 (Info 1014).

    Enfim, errei por ter lembrado desse julgado.


ID
5438626
Banca
IGECS
Órgão
Câmara de Jandira - SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

A Constituição Federal estabelece que a seguridade social compreende um conjunto integrado de ações de iniciativa dos Poderes Públicos e da sociedade, destinadas a assegurar os direitos relativos à saúde, à previdência e à assistência social. Nos termos da lei, compete ao Poder Público organizar a seguridade social, com base nos seguintes objetivos, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B

    Seguridade - Universal, Uniforme, Seletivo (necessidades), Irredutível, Descentralizado

    Para todos, Para Sempre, Efetivo (para as necessidades), Expansivo (não reduz) e QUADRIPARTITE (Eu, Empresa, Governo e Aposentados)

    Art 194

    A seguridade social compreende um conjunto integrado de ações de iniciativa dos Poderes Públicos e da sociedade, destinadas a assegurar os direitos relativos à saúde, à previdência e à assistência social.

    Parágrafo único. Compete ao Poder Público, nos termos da lei, organizar a seguridade social, com base nos seguintes objetivos:

    I - universalidade da cobertura e do atendimento;

    II - uniformidade e equivalência dos benefícios e serviços às populações urbanas e rurais;

    III - seletividade e distributividade na prestação dos benefícios e serviços;

    IV - irredutibilidade do valor dos benefícios;

    V - eqüidade na forma de participação no custeio;

    VI - diversidade da base de financiamento, identificando-se, em rubricas contábeis específicas para cada área, as receitas e as despesas vinculadas a ações de saúde, previdência e assistência social, preservado o caráter contributivo da previdência social; 

    VII - caráter democrático e descentralizado da administração, mediante gestão quadripartite, com participação dos trabalhadores, dos empregadores, dos aposentados e do Governo nos órgãos colegiados.  

  • unicidade da base de financiamento. (O correto é DIVERSIDADE)

    GABARITO B

  • A questão exige do candidato o conhecimento acerca do que a Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 dispõe sobre seguridade social. Atenção: a questão deseja que o candidato assinale a incorreta.

    A- Correta. É o que dispõe a CRFB/88 em seu art. 194: “A seguridade social compreende um conjunto integrado de ações de iniciativa dos Poderes Públicos e da sociedade, destinadas a assegurar os direitos relativos à saúde, à previdência e à assistência social. Parágrafo único. Compete ao Poder Público, nos termos da lei, organizar a seguridade social, com base nos seguintes objetivos: (...) IV - irredutibilidade do valor dos benefícios; (...)”.

    B- Incorreta. O princípio correto é o da diversidade da base de financiamento. Art. 194, CRFB/88: “A seguridade social compreende um conjunto integrado de ações de iniciativa dos Poderes Públicos e da sociedade, destinadas a assegurar os direitos relativos à saúde, à previdência e à assistência social. Parágrafo único. Compete ao Poder Público, nos termos da lei, organizar a seguridade social, com base nos seguintes objetivos: (...) VI - diversidade da base de financiamento, identificando-se, em rubricas contábeis específicas para cada área, as receitas e as despesas vinculadas a ações de saúde, previdência e assistência social, preservado o caráter contributivo da previdência social; (...)”.

    C- Correta. É o que dispõe a CRFB/88 em seu art. 194: “A seguridade social compreende um conjunto integrado de ações de iniciativa dos Poderes Públicos e da sociedade, destinadas a assegurar os direitos relativos à saúde, à previdência e à assistência social. Parágrafo único. Compete ao Poder Público, nos termos da lei, organizar a seguridade social, com base nos seguintes objetivos: (...) II - uniformidade e equivalência dos benefícios e serviços às populações urbanas e rurais; (...)”.

    D- Correta. É o que dispõe a CRFB/88 em seu art. 194: “A seguridade social compreende um conjunto integrado de ações de iniciativa dos Poderes Públicos e da sociedade, destinadas a assegurar os direitos relativos à saúde, à previdência e à assistência social. Parágrafo único. Compete ao Poder Público, nos termos da lei, organizar a seguridade social, com base nos seguintes objetivos: I - universalidade da cobertura e do atendimento; (...)”.

    O gabarito da questão, portanto, é a alternativa B (já que a questão pede a incorreta).

  • Questão bem LÓGICA.

    Unicidade X Diversidade

    Se estudar um pouco já dá pra entender que está primeira palavra não é encontrada no texto de Direito Previdênciario.


ID
5438629
Banca
IGECS
Órgão
Câmara de Jandira - SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Consistem em atributos do poder de polícia conferido à Administração, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • atributos poder de polícia: Discricionaridade Autoexecutoriedade Coercibilidade
  • Mnemônico para ajudar:

    O Poder de Polícia é DICA !

    DIscricionariedade

    Coercibilidade

    Autoexecutoriedade

  • Vejamos cada opção:

    a) Certo:

    A presunção de legitimidade é atributo presente em todos os atos administrativos, no que se incluem, portanto, aqueles praticados com base no poder de polícia. Nada há de equivocado, pois, em se afirmar que a referida presunção é um dos atributos pertinentes ao mencionado poder administrativo.

    b) Errado:

    Ser privativo de corporações policiais, em rigor, constitui característica própria da polícia judiciária, e não da polícia administrativa, vale dizer, aquela exercida pela Administração. Trata-se, inclusive, de um aspecto mencionado pelos doutrinadores para distinguir polícia administrativa da polícia judiciária. Aquela primeira, por sua vez, é disseminada por diversos órgãos e entidades integrantes da Administração Pública.

    c) Certo:

    A autoexecutoriedade, realmente, é um atributo citado pela doutrina como marcando nos atos de polícia administrativa. Em vista dela, a Administração pode colocar em prática seus atos sem a necessidade de intervenção jurisdicional. É válido frisar que nem todos os atos de polícia a possuem, mas se trata de característica que, em regra, encontra-se presente.

    d) Certo:

    A coercibilidade também é apontada pelos doutrinadores como sendo nota marcante dos atos de polícia administrativa. Neste sentido, por exemplo, a lição externada por Rafael Oliveira:

    "Os atos de polícia são coercitivos na medida em que impõem restrições ou condições que devem ser obrigatoriamente cumpridas pelos particulares."

    Novamente, não é que sempre esteja presente, mas, em regra, cuida-se de característica que pode ser encontrada nos atos de polícia administrativa.


    Gabarito do professor: B

    Referências Bibliográficas:

    OLIVEIRA, Rafael Carvalho Rezende. Curso de Direito Administrativo. 5ª ed. São Paulo: Método, 2017, p. 273.

  • GABARITO - B

    Atributos: D.A.C.

    Discricionariedade

    Autoexecutoriedade

    Coercibilidade

    ----------------------------------

    poder de polícia adm x Polícia Judiciária

    POLÍCIA ADMINISTRATIVA É DESEMPENHADA POR ÓRGÃOS ADMINISTRATIVOS

    POLÍCIA JUDICIÁRIA É EXECUTADA POR CORPORAÇÕES ESPECÍFICAS (A POLÍCIA CIVIL E A POLÍCIA FEDERAL E AINDA, EM ALGUNS CASOS, A POLÍCIA MILITAR, SENDO QUE ESTA ÚLTIMA EXERCE TAMBÉM A FUNÇÃO DE POLÍCIA ADMINISTRATIVA).

    • PODER DE POLÍCIA ADM LIMITA OU DISCIPLINA DIREITOS, INTERESSES OU LIBERDADES INDIVIDUAIS; REGULA A PRÁTICA DO ATO OU ABSTENÇÃO DE FATO, EM RAZÃO DO INTERESSE PÚBLICO. É APLICADO AOS PARTICULARES. (CHAMADO DE PODER NEGATIVO).

    • POLÍCIA JUDICIÁRIA A CONCERNENTE AO ILÍCITO DE NATUREZA PENAL.

  • Questão: B

    Atributos do poder de polícia:

    • Discricionariedade: O administrador poderá ter certa liberdade de atuação na fiscalização, podendo escolher o melhor momento para atuação e também da gradação das penalidades.
    • Autoexecutoriedade: É a execução do ato sem consentimento do poder judiciário.
    • Coercibilidade: É a aplicação do poder de polícia independentemente da concordância do particular.


ID
5438632
Banca
IGECS
Órgão
Câmara de Jandira - SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Em relação aos direitos e deveres individuais e coletivos previstos na Constituição Federal, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Letra B

    XI - a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem consentimento do morador, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, durante o dia, por determinação judicial; 

  • LETRA A - ERRADA

    Art. 5º XXVI - "a pequena propriedade rural, assim definida em lei, desde que trabalhada pela família, não será objeto de penhora para pagamento de débitos decorrentes de sua atividade produtiva, dispondo a lei sobre os meios de financiar o seu desenvolvimento".

    LETRA B - CORRETA

    LETRA C - ERRADA

    XVI - "Todos podem reunir-se pacificamente, sem armas, em locais abertos ao público, independentemente de autorização, desde que não frustrem outra reunião anteriormente convocada para o mesmo local, sendo apenas exigido prévio aviso à autoridade competente”

    LETRA D - ERRADA

    XXI - "As entidades associativas, quando expressamente autorizadas, têm representatividade para representar seus filiados judicialmente ou extrajudicialmente"

  • A questão exige conhecimento acerca dos direitos e deveres individuais e coletivos e pede ao candidato que assinale o item correto. Vejamos:

    a) A pequena propriedade rural, assim definida em lei, desde que trabalhada pela família, somente poderá ser objeto de penhora para pagamento de débitos decorrentes de sua atividade produtiva, dispondo a lei sobre os meios de financiar o seu desenvolvimento.

    Errado. Na verdade, a pequena propriedade rural, assim definida em lei, desde que trabalhada pela família, não será objeto de penhora para pagamento de débitos decorrentes de sua atividade produtiva, conforme preceitua art. 5º, XXVI, CF: Art. 5º, XXVI - a pequena propriedade rural, assim definida em lei, desde que trabalhada pela família, não será objeto de penhora para pagamento de débitos decorrentes de sua atividade produtiva, dispondo a lei sobre os meios de financiar o seu desenvolvimento;

    b) A casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem consentimento do morador, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, durante o dia, por determinação judicial.

    Correto e, portanto, gabarito da questão. Inteligência do art. 5º, XI, CF: Art. 5º, XI - a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem consentimento do morador, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, durante o dia, por determinação judicial;  

    c) Todos podem reunir-se pacificamente, sem armas, em locais abertos ao público, desde que devidamente autorização da autoridade competente e não frustrem outra reunião anteriormente convocada para o mesmo local.

    Errado. Para se reunir basta o prévio aviso à autoridade competente e que não frustre outra reunião anteriormente convocada, nos termos do art. 5º, XVI, CF: Art. 5º, XVI - todos podem reunir-se pacificamente, sem armas, em locais abertos ao público, independentemente de autorização, desde que não frustrem outra reunião anteriormente convocada para o mesmo local, sendo apenas exigido prévio aviso à autoridade competente;

    d) As entidades associativas, quando expressamente autorizadas, têm legitimidade para representar seus filiados apenas judicialmente.

    Errado. As entidades associativas também têm legitimidade para representar seus filiados extrajudicialmente, nos termos do art. 5º, XXI, CF: Art. 5º, XXI - as entidades associativas, quando expressamente autorizadas, têm legitimidade para representar seus filiados judicial ou extrajudicialmente;

    Gabarito: B

  • GABARITO - B

    A QUALQUER MOMENTO:

    FLAGRANTE DELITO

    DESASTRE

    PRESTAÇÃO DE SOCORRO

    SOMENTE DURANTE O DIA :

    Ordem Judicial

  • GABARITO B

    Apesar disso, a nova Lei de Abuso de Autoridade (Lei 13.869/2019) trouxe o critério misto para tratar da legalidade no cumprimento de mandado de busca e apreensão no domicílio, entre às 5h e 21h.

    Há, atualmente, uma certa polêmica em relação ao novel dispositivo no que diz respeito ao horário das 21h e ao que é previsto no artigo 5º, inciso IX da Constituição Federal de 1988, pelo fato de 21h ser noite na grande maioria dos Estados da Federação e no Distrito Federal.

    Em alguns Estados da Federação, quando havia "horário de verão", por exemplo, era possível haver luz do dia a partir das 05h e até às 21h. Porém, não há mais "horário de verão" e o critério adotado pela maioria da doutrina não é o cronológico, mas sim o misto, que leva em conta o fato de, pelo menos, em regra, as pessoas estarem acordadas até às 21h. Esse é, inclusive, o posicionamento de Renato Brasileiro de Lima, que, porém, discordo.

    O que está havendo, na prática, é que lei infraconstitucional está passando por cima da CF.

  • A questão exige do candidato o conhecimento acerca do que a Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 dispõe sobre direitos e garantias fundamentais.

    A- Incorreta. A pequena propriedade rural, assim definida em lei, desde que trabalhada pela família, não será objeto de penhora para pagamento de débitos decorrentes de sua atividade produtiva. Art. 5º, XXVI, CRFB/88: “a pequena propriedade rural, assim definida em lei, desde que trabalhada pela família, não será objeto de penhora para pagamento de débitos decorrentes de sua atividade produtiva, dispondo a lei sobre os meios de financiar o seu desenvolvimento”.

    B- Correta. É o que dispõe a CRFB/1988, em seu art. 5º, XI: “a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem consentimento do morador, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, durante o dia, por determinação judicial".

    C- Incorreta. Todos podem reunir-se pacificamente, sem armas, em locais abertos ao público, independentemente de autorização, desde que não frustrem outra reunião anteriormente convocada para o mesmo local, sendo apenas exigido prévio aviso à autoridade competente. Art. 5º, XVI, CRFB/88: "todos podem reunir-se pacificamente, sem armas, em locais abertos ao público, independentemente de autorização, desde que não frustrem outra reunião anteriormente convocada para o mesmo local, sendo apenas exigido prévio aviso à autoridade competente”.

    D- Incorreta. As entidades associativas, quando expressamente autorizadas, têm legitimidade para representar seus filiados judicial ou extrajudicialmente. Art. 5º, XXI, CRFB/88: "as entidades associativas, quando expressamente autorizadas, têm legitimidade para representar seus filiados judicial ou extrajudicialmente".

    O gabarito da questão, portanto, é a alternativa B.

  • A questão versa sobre os direitos e garantias individuais, previstos marcantemente no artigo 5º da Constituição Federal, mas também ao longo do texto constitucional.

    O artigo 5º da Constituição Federal apresenta os direitos e garantias individuais em um rol exemplificativo, isto é, é possível encontrar outros direitos e garantias individuais de forma esparsada pelo texto constitucional. Somado a isso, o artigo 5º, §2º, do texto constitucional menciona que os direitos e garantias expressos não excluem outros decorrentes do regime e dos princípios adotados pela própria Constituição ou dos tratados internacionais em que a República Federativa do Brasil seja parte. 
     

    A leitura atenta das incumbências previstas na CRFB é essencial para evitar dúvidas e erros em questões desse jaez, pois se verifica que o item em análise exigiu uma forte noção da literalidade do texto constitucional. 

    Passemos às alternativas. 
    A alternativa "A" está errada, pois conforme o art. 5º, XXVI, da Constituição Federal, a pequena propriedade rural, assim definida em lei, desde que trabalhada pela família, não será objeto de penhora para pagamento de débitos decorrentes de sua atividade produtiva, dispondo a lei sobre os meios de financiar o seu desenvolvimento.

    A alternativa "B" está correta, pois conforme o art. 5º, XVI, da Constituição Federal, a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem consentimento do morador, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, durante o dia, por determinação judicial. 


    A alternativa "C" está errada, pois conforme o art. 5º, XI, da Constituição Federal, todos podem reunir-se pacificamente, sem armas, em locais abertos ao público, independentemente de autorização, desde que não frustrem outra reunião anteriormente convocada para o mesmo local, sendo apenas exigido prévio aviso à autoridade competente. 

    A alternativa "D" está errada, pois conforme o art. 5º, XXI, da Constituição Federal, as entidades associativas, quando expressamente autorizadas, têm representatividade para representar seus filiados judicialmente ou extrajudicialmente

     Gabarito da questão: letra "B".

ID
5438635
Banca
IGECS
Órgão
Câmara de Jandira - SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Considerando as normas para licitações e contratos da Administração Pública (Lei n.º 8.666/1993) e à modalidade de licitação denominada de pregão para a aquisição de bens e serviços comuns (Lei n.º 10.520/2002), considere as seguintes afirmativas:
I. Em relação à comprovação da qualificação técnica, o atestado não poderá estabelecer quantidades e prazos relacionados à atividade, ressalvando que o objeto informando no atestado seja similar, pertinente e compatível com o objeto licitado.
II. Na modalidade pregão, no curso da sessão, o autor da oferta de valor mais baixo e os das ofertas com preços até 10% (dez por cento) superiores àquela poderão fazer novos lances verbais e sucessivos, até a proclamação do vencedor.
III. Concorrência é a modalidade de licitação entre interessados devidamente cadastrados ou que atenderem a todas as condições exigidas para cadastramento até o terceiro dia anterior à data do recebimento das propostas, observada a necessária qualificação.
IV. As compras, sempre que possível, deverão atender ao princípio da padronização, que imponha compatibilidade de especificações técnicas e de desempenho, observadas, quando for o caso, as condições de manutenção, assistência técnica e garantia oferecidas.

São verdadeiras (V) ou falsas (F):

Alternativas
Comentários
  • Lei 8666/93

    Art. 30.  A documentação relativa à qualificação técnica limitar-se-á a:

    II - comprovação de aptidão para desempenho de atividade pertinente e compatível em características, quantidades e prazos com o objeto da licitação, e indicação das instalações e do aparelhamento e do pessoal técnico adequados e disponíveis para a realização do objeto da licitação, bem como da qualificação de cada um dos membros da equipe técnica que se responsabilizará pelos trabalhos;

    É vedada a exigência de comprovação de atividade ou de aptidão com limitações de tempo ou de época ou ainda em locais específicos, ou quaisquer outras não previstas nesta Lei, que inibam a participação na licitação (art. 30, §5º).

    I. Em relação à comprovação da qualificação técnica, o atestado não poderá estabelecer quantidades e prazos relacionados à atividade, ressalvando que o objeto informando no atestado seja similar, pertinente e compatível com o objeto licitado. (Erro I- Poderá exigir quantidades e prazos compatíveis com o objeto da licitação)

  • A questão exigiu conhecimento acerca da Lei 8.666/1993 (Lei de Licitações e Contratos Administrativos) e da Lei 10.520/02 (Lei do Pregão).

    I- Falso. Art. 30 da Lei 8.666/93: “A documentação relativa à qualificação técnica limitar-se-á a: [...] II - comprovação de aptidão para desempenho de atividade pertinente e compatível em características, quantidades e prazos com o objeto da licitação, e indicação das instalações e do aparelhamento e do pessoal técnico adequados e disponíveis para a realização do objeto da licitação, bem como da qualificação de cada um dos membros da equipe técnica que se responsabilizará pelos trabalhos.”

    II- Verdadeiro. Art. 4º da Lei nº 10.520/2002: “A fase externa do pregão será iniciada com a convocação dos interessados e observará as seguintes regras: [...] VIII - no curso da sessão, o autor da oferta de valor mais baixo e os das ofertas com preços até 10% (dez por cento) superiores àquela poderão fazer novos lances verbais e sucessivos, até a proclamação do vencedor.”

    III- Falso. Art. 22, § 2 da Lei 8.666/93: “Tomada de preços é a modalidade de licitação entre interessados devidamente cadastrados ou que atenderem a todas as condições exigidas para cadastramento até o terceiro dia anterior à data do recebimento das propostas, observada a necessária qualificação.”

    Art. 22, § 1 da Lei 8.666/93: “Concorrência é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados que, na fase inicial de habilitação preliminar, comprovem possuir os requisitos mínimos de qualificação exigidos no edital para execução de seu objeto.”

    IV- Verdadeiro. Art. 15 da Lei 8.666/93: “As compras, sempre que possível, deverão: I - atender ao princípio da padronização, que imponha compatibilidade de especificações técnicas e de desempenho, observadas, quando for o caso, as condições de manutenção, assistência técnica e garantia oferecidas.”

    GABARITO DA MONITORA: “D” (F,V,F,V)


ID
5438638
Banca
IGECS
Órgão
Câmara de Jandira - SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito do Trabalho
Assuntos

Em relação aos contratos de trabalho, constituem justa causa para rescisão pelo empregador, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Art. 482 - Constituem justa causa para rescisão do contrato de trabalho pelo empregador:

    a) ato de improbidade;

    b) incontinência de conduta ou mau procedimento;

    c) negociação habitual por conta própria ou alheia sem permissão do empregador, e quando constituir ato de concorrência à empresa para a qual trabalha o empregado, ou for prejudicial ao serviço; (LETRA B)

    d) condenação criminal do empregado, passada em julgado, caso não tenha havido suspensão da execução da pena; (LETRA A)

    e) desídia no desempenho das respectivas funções;

    f) embriaguez habitual ou em serviço; (LETRA D)

    g) violação de segredo da empresa;

    h) ato de indisciplina ou de insubordinação;

    i) abandono de emprego;

    j) ato lesivo da honra ou da boa fama praticado no serviço contra qualquer pessoa, ou ofensas físicas, nas mesmas condições, salvo em caso de legítima defesa, própria ou de outrem;

    k) ato lesivo da honra ou da boa fama ou ofensas físicas praticadas contra o empregador e superiores hierárquicos, salvo em caso de legítima defesa, própria ou de outrem;

    l) prática constante de jogos de azar.

    m) perda da habilitação ou dos requisitos estabelecidos em lei para o exercício da profissão, em decorrência de conduta dolosa do empregado. (LETRA C- incluída pela reforma trabalhista)

  • Em relação a letra D.

    A embriaguez é um tema que gera bastante polêmica.

    Existe a distinção entre aquele funcionário q bebe esporadicamente, e acaba chegando ao trabalho alcoolizado, e existe também a figura do ébrio, que é considerado um alcoólatra. 

    Este último, a doutrina tem pacificado como uma patologia.

    Desta forma, o funcionário obreiro, não sendo considerado alcoólatra, poderá ser demitido por justa causa se este aparecer ao trabalho com sinais de embriaguez. Porém, aquele que, for considerado doente, não poderá ser demitido, tornando-se injusta sua demissão, devendo ser encaminhado para tratamento médico (VASSOLE, 2016).

    DISPENSA DISCRIMINATÓRIA. ALCOOLISMO. INOCORRÊNCIA. O art. 482, alínea f, da CLT, preceitua que a embriaguez habitual ou sem serviço constitui justa causa para a rescisão do contrato de trabalho pelo empregador. A jurisprudência vem flexibilizando o direito de o empregador romper o pacto laboral por justa causa obreira nos casos em que uso do álcool provocar transtornos mentais e comportamentais no empregado, caso em que fica reconhecida a existência de doença (CID 10-F10). No entanto, in casu, o reclamante não demonstrou que o uso de álcool provocou nele a doença correspondente ao CID mencionado, hipótese na qual o empregador deveria encaminhá-lo para tratamento, sendo vedada a extinção do pacto laboral durante o período de recuperação. Não havendo comprovação do diagnóstico de alcoolismo e não ficando demonstrada a relação de causa e efeito entre o ato potestativo do empregador, consistente na dispensa do empregado, e o uso de álcool, não cabe a reparação pretendida. (TRT-3 – RO: 01346201303403009 0001346-21.2013.5.03.0034, Relator: Convocado Alexandre Wagner de Morais Albuquerque, Nona Turma, Data de Publicação: 16/09/2015).

    A cada dia produtivo, um degrau subido. HCCB ®

    CONSTÂNCIA!!

  • Letra A.

    Art. 482 - Constituem justa causa para rescisão do contrato de trabalho pelo empregador: d) condenação criminal do empregado, passada em julgado, caso não tenha havido suspensão da execução da pena; 


ID
5438641
Banca
IGECS
Órgão
Câmara de Jandira - SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Não definido

A respeito da intervenção do Estado na propriedade privada, além da desapropriação, também acarreta a perda do domínio sobre o bem:

Alternativas

ID
5438644
Banca
IGECS
Órgão
Câmara de Jandira - SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Financeiro
Assuntos

Em relação aos Créditos Adicionais, considere as seguintes afirmativas:
I. Os créditos adicionais classificam-se em suplementares, correntes e extraordinários.
II. Os créditos suplementares e correntes serão autorizados por lei e abertos por decreto executivo.
III. O ato que abrir crédito adicional indicará a importância, a espécie do mesmo e a classificação da despesa, até onde for possível.
IV. Os créditos adicionais terão vigência adstrita ao exercício financeiro em que forem abertos, salvo expressa disposição legal em contrário, quanto aos especiais e extraordinários.

São verdadeiras (V) ou falsas (F):

Alternativas
Comentários
  • LETRA B.

    As respostas estão na Lei 4.320/64

    (item I) - falso

    Art. 41. Os créditos adicionais classificam-se em:

     I - suplementares, os destinados a reforço de dotação orçamentária;

    II - especiais, os destinados a despesas para as quais não haja dotação orçamentária específica;

    III - extraordinários, os destinados a despesas urgentes e imprevistas, em caso de guerra, comoção intestina ou calamidade pública.

    (item II) - falso

    Art. 42. Os créditos suplementares e especiais serão autorizados por lei e abertos por decreto executivo.

    (item III) - verdadeiro

    Art. 46. O ato que abrir crédito adicional indicará a importância, a espécie do mesmo e a classificação da despesa, até onde for. possível.

    (item IV) - verdadeiro

     Art. 45. Os créditos adicionais terão vigência adstrita ao exercício financeiro em que forem abertos, salvo expressa disposição legal em contrário, quanto aos especiais e extraordinários.

  • Trata-se de uma questão cuja resposta é encontrada na Lei 4.320/64 (Lei que institui normas gerais de Direito Financeiro).
     

    Primeiramente, vamos ler o art. 41 da Lei 4.320/64:

    “Art. 41. Os créditos adicionais classificam-se em:

     I - suplementares, os destinados a reforço de dotação orçamentária;

    II - especiais, os destinados a despesas para as quais não haja dotação orçamentária específica;

    III - extraordinários, os destinados a despesas urgentes e imprevistas, em caso de guerra, comoção intestina ou calamidade pública".


    Vamos, então, analisar as assertivas.

    I. ERRADO. Os créditos adicionais classificam-se em suplementares, ESPECIAIS e extraordinários. Não existem créditos adicionais correntes.


    II. ERRADO. Os créditos suplementares e ESPECIAIS correntes serão autorizados por lei e abertos por decreto executivo. Não existem créditos adicionais correntes:

    Art. 42. Os créditos suplementares e ESPECIAIS serão autorizados por lei e abertos por decreto executivo.


    III. CORRETO. O ato que abrir crédito adicional indicará a importância, a espécie do mesmo e a classificação da despesa, até onde for possível. Trata-se da literalidade do art. 46 da Lei 4.320/64:

    Art. 46. O ato que abrir crédito adicional indicará a importância, a espécie do mesmo e a classificação da despesa, até onde for. possível.


    IV. CORRETO. Os créditos adicionais terão vigência adstrita ao exercício financeiro em que forem abertos, salvo expressa disposição legal em contrário, quanto aos especiais e extraordinários. Trata-se da literalidade do art. 45 da Lei 4.320/64:

    Art. 45. Os créditos adicionais terão vigência adstrita ao exercício financeiro em que forem abertos, salvo expressa disposição legal em contrário, quanto aos especiais e extraordinários.



    Logo, a sequência correta é “F, F, V, V".

     

    GABARITO DO PROFESSOR: ALTERNATIVA “B".


ID
5438647
Banca
IGECS
Órgão
Câmara de Jandira - SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Financeiro
Assuntos

Acerca do direito financeiro na Constituição Federal de 1988 e dos princípios orçamentários, dentre as alternativas abaixo, assinale a que define de forma errada o princípio corresponde:

Alternativas
Comentários
  • Vale lembrar:

    Princípio da Universalidade: orçamento deve conter todas as receitas e despesas.

  • 1.2 EXCLUSIVIDADE

    • 165,  § 8  CF
    • Regra geral: proíbe que a lei orçamentária contenha disposições estranhas ao direito financeiro. Visando evitar as ‘caudas orçamentárias’ ou orçamentos ‘rabilongos’ - são justamente aqueles que incluem previsões totalmente alheias à matéria financeira. Ex. criação de cargos, aumento de alíquotas etc. (*rui barbosa ?*) 
    • Art. 7 L4320
    • Crédito adicional:
    • i) suplementar.
    • ii)Especial.
    • iii) Extraordinário. 
    • A exceção refere-se apenas aos suplementar. *

    1.3 - ANUALIDADE OU PERIODICIDADE 

    • Estabelece que deve ser elaborado um novo orçamento a cada doze meses. 
    • Art. 34 L4320
    • Art. 2 L4320. Princípio expresso na lei. 
    • Intuito de fiscalização contínua das contas públicas. 
    • Exceção a este princípio. Art. 167 § 2 (créditos especiais e extraordinários - 4 meses antes do exercício)*
    • Créditos especiais e extraordinários - são aqueles reabertos e incorporados, via decreto, ao orçamento do exercício seguinte. 
    • PPA - Embora tenha vigência por quatro exercícios financeiros, não é uma exceção à anualidade. Isso porque sua execução observará o exercício financeiro, bem como as regras da LDO e da LOA. Além disso, o PPA trata de despesas específicas, para estabelecer metas governamentais para o período de quatro anos. 

    1.4 UNIVERSALIDADE

    • José Afonso da silva denomina como ‘princípio do orçamento global’. 
    • Determina a necessidade de a LOA conter todas as receitas e todas as despesas da Administração pública. 
    • CF 165 § 5
    • Art. 3 e 4 L 4320 
    • Duas exceções ao princípio da universalidade
    • 1)receitas extraorçamentárias. PU art. 3 L4320 - *
    • - operações de crédito por antecipação da receita (A.R)
    • - emissões de papel-moeda
    • -outras entradas compensatórias, no ativo e passivo financeiros, ex, depósito e cauções. 

    2)não impede a criação e cobrança de tributos após a aprovação da lei orçamentária. Portanto, para que um tributo possa ser cobrado, a lei orçamentária não precisa incluir previamente a receita que ele irá gerar. Súmula 66 STF 

    No brasil não vige o princípio da anualidade tributária, ou seja, o tributo não precisa estar contemplado no orçamento para que possa ser exigido no exercício seguinte.

    1.7 PROGRAMAÇÃO 

    • O orçamento deve estabelecer objetivos e metas a serem alcançados, visando sempre as necessidades públicas.
    • Metas, redução das desigualdade inter-regionais ou, ainda, a observância do plano plurianual. 
    • art. 165 § 7 e 4 CF 
    • LRF art. 1 § 1

  • A questão aborda princípios orçamentários e o candidato deve estar atento ao fato de que o comando do enunciado demanda que seja assinalada a alternativa “que define de forma errada o princípio", em outras palavras, a alternativa incorreta.

    Analisemos as alternativas:

    A) CERTO (não deve ser assinalada). O princípio da exclusividade tem previsão constitucional no art. 165, § 8º da CF e proíbe que a LOA contenha disposições estranhas à previsão da receita e à fixação da despesa:

    CF, Art. 165, § 8º A lei orçamentária anual não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa, não se incluindo na proibição a autorização para abertura de créditos suplementares e contratação de operações de crédito, ainda que por antecipação de receita, nos termos da lei.

    Perceba que o próprio texto constitucional é expresso por não incluir na proibição (excepcionar) a autorização para abertura de créditos suplementares e contratação de operações de crédito, ainda que por antecipação de receita, nos termos da lei – ressalva que é prevista no texto da alternativa.



    B) ERRADO (deve ser assinalada). O princípio da universalidade é citado no art. 2º e desenvolvido nos artigos 3º e 4º da Lei nº 4.320/64:

    Lei 4.320, Art. 2° A Lei do Orçamento conterá a discriminação da receita e despesa de forma a evidenciar a política econômica financeira e o programa de trabalho do Govêrno, obedecidos os princípios de unidade universalidade e anualidade.

    Art. 3º A Lei de Orçamentos compreenderá tôdas as receitas, inclusive as de operações de crédito autorizadas em lei.

    Art. 4º A Lei de Orçamento compreenderá tôdas as despesas próprias dos órgãos do Govêrno e da administração centralizada, ou que, por intermédio dêles se devam realizar, observado o disposto no artigo 2°.

    Em resumo, o princípio da universalidade impõe que todas as receitas e despesas públicas, de qualquer natureza, procedência ou destino, devem constar no orçamento, a ser analisado e votado pelo Legislativo.

    A alternativa, em verdade, traz o conteúdo do princípio da unidade de tesouraria ou unidade de caixa, que determina que as disponibilidades de caixa da União serão depositadas no banco central; as dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios e dos órgãos ou entidades do Poder Público e das empresas por ele controladas, em instituições financeiras oficiais, ressalvados os casos previstos em lei (art. 164, §3º, da CF).



    C) CERTO (não deve ser assinalada). O princípio da programação pode ser entendido como a necessidade de um planejamento governamental onde os recursos relacionam a programas de trabalho orientados para a realização dos objetivos estratégicos.

    CF, Art. 165, § 4º Os planos e programas nacionais, regionais e setoriais previstos nesta Constituição serão elaborados em consonância com o plano plurianual e apreciados pelo Congresso Nacional.

    § 7º Os orçamentos previstos no § 5º, I e II, deste artigo, compatibilizados com o plano plurianual, terão entre suas funções a de reduzir desigualdades inter-regionais, segundo critério populacional.



    D) CERTO (não deve ser assinalada). O princípio da anualidade ou periodicidade estabelece, como regra, que deve ser elaborado um novo orçamento a cada doze meses, não podendo conter dotações que extrapolem o período ao qual se referem.

    Lei 4.320, Art. 2º A Lei do Orçamento conterá a discriminação da receita e despesa de forma a evidenciar a política econômica financeira e o programa de trabalho do Govêrno, obedecidos os princípios de unidade universalidade e anualidade.

    Art. 34. O exercício financeiro coincidirá com o ano civil.

     
    Contudo, a Constituição Federal prevê no art. 167, §2º, desde que cumprido determinados requisitos, a reabertura (prorrogação) de créditos especiais e extraordinários até o término do exercício subsequente, ou seja, para além do exercício financeiro em que foram aprovados.

    CF, Art. 167, § 2º Os créditos especiais e extraordinários terão vigência no exercício financeiro em que forem autorizados, salvo se o ato de autorização for promulgado nos últimos quatro meses daquele exercício, caso em que, reabertos nos limites de seus saldos, serão incorporados ao orçamento do exercício financeiro subseqüente.

     

    Veja que a existência de normas orçamentárias que ultrapassem o exercício financeiro de um ano não invalida o princípio da anualidade, apenas excepciona-o.

    Sendo assim, princípio da anualidade é compatível, ainda que em caráter excepcional, com a existência de normas orçamentárias que ultrapassem o exercício financeiro de um ano, estando a alternativa correta.

     

    Gabarito do Professor: B

  • o princípio da letra B é o da UNIDADE DE TESOURARIA.


ID
5438650
Banca
IGECS
Órgão
Câmara de Jandira - SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

O Código Civil, especificamente no capítulo que trata da invalidade do negócio jurídico, aponta, expressamente, as hipóteses de nulidade absoluta. Dentre as alternativas abaixo, uma não consiste em hipótese de nulidade absoluta do negócio jurídico, assinale-a:

Alternativas
Comentários
  • As hipóteses de nulidade estão elencadas nos artigos 166 e 167 do CC/02 ou quando houver nulidade implícita ou virtual, isto é, quando a lei cominar invalidade ao negócio, sem especificar o tipo.

    O negócio jurídico será nulo quando:

    ·        Celebrado por pessoa absolutamente incapaz;

    ·        For ilícito, impossível ou indeterminável o seu objeto;

    ·        O motivo determinante, comum a ambas as partes, for ilícito;

    ·        Não revestir a forma prescrita em lei;

    ·        For preterida alguma solenidade que a lei considere essencial para a sua validade;

    ·        Tiver por objetivo fraudar lei imperativa;

    ·        A lei taxativamente o declarar nulo, ou proibir-lhe a prática, sem cominar sanção.

    ·        Simulado, tendo em vista que a simulação também causa a nulidade do negócio. 

    A seu turno, nos termos do art. 171 do CC/02, os negócios jurídicos são anuláveis:

    ·        Nos casos expressamente declarados em lei (a lei pode criar novos casos de anulabilidade);

    ·        Por incapacidade relativa do agente;

    ·      Por vício resultante de erro, dolo, coação, estado de perigo, lesão ou fraude contra credores (defeito do negócio jurídico). 

    Na questão em análise, somente a alternativa B corresponde à hipótese de negócio jurídico anulável, porquanto celebrado por agente relativamente incapaz.

  • Gabarito: C

    A alternativa c traz hipótese de anulabilidade, nos termo do art. 171, I, CC.

    Art. 171. Além dos casos expressamente declarados na lei, é anulável o negócio jurídico:

    I - por incapacidade relativa do agente; (gabarito, alternativa C)

    Perceba que as demais hipóteses estão no rol do art. 166, CC, que trata dos negócios jurídicos NULOS:

    Art. 166. É nulo o negócio jurídico quando:

    I - celebrado por pessoa absolutamente incapaz; (alternativa A)

    II - for ilícito, impossível ou indeterminável o seu objeto;

    III - o motivo determinante, comum a ambas as partes, for ilícito;

    IV - não revestir a forma prescrita em lei; (alternativa B)

    V - for preterida alguma solenidade que a lei considere essencial para a sua validade; (alternativa C)

    VI - tiver por objetivo fraudar lei imperativa;

    VII - a lei taxativamente o declarar nulo, ou proibir-lhe a prática, sem cominar sanção.

  • A questão exige conhecimento acerca da Lei n. 10.406/2002 (Código Civil - CC), e pede ao candidato que assinale o item incorreto, marcando a alternativa que não consiste em hipóteses de nulidade absoluta do negócio jurídico.

    a) celebrado por pessoa absolutamente incapaz.

    Correto. O negócio jurídico celebrado por pessoa absolutamente incapaz (pessoa menor de 16 anos) é nulo. Aplicação do art. 166, I, CC: Art. 166. É nulo o negócio jurídico quando: I - celebrado por pessoa absolutamente incapaz;

    b) não revestir a forma prescrita em lei.

    Correto. Quando o negócio jurídico for celebrado e não revestir a forma prescrita em lei é nulo. Aplicação do art. 166, IV, CC: Art. 166. É nulo o negócio jurídico quando: IV - não revestir a forma prescrita em lei;

    c) celebrado por ébrios habituais e os viciados em tóxico.

    Errado e, portanto, gabarito da questão. Os ébrios habituais e os viciados em tóxico são relativamente incapazes e por isso, quando celebrado negócio jurídico com eles não se terá a nulidade, mas, sim, um negócio jurídico anulável. Inteligência do art. 4º, II e 171, I, CC: Art. 4º São incapazes, relativamente a certos atos ou à maneira de os exercer:II - os ébrios habituais e os viciados em tóxico; Art. 171. Além dos casos expressamente declarados na lei, é anulável o negócio jurídico: I - por incapacidade relativa do agente;

    d) for preterida alguma solenidade que a lei considere essencial para a sua validade.

    Correto. O negócio jurídico é nulo quando for preterida alguma solenidade que a lei considere essencial para a sua validade . Aplicação do art. 166, V, CC: Art. 166. É nulo o negócio jurídico quando: V - for preterida alguma solenidade que a lei considere essencial para a sua validade;

    Gabarito: C


ID
5438653
Banca
IGECS
Órgão
Câmara de Jandira - SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Em relação à Constituição de Crédito Tributário, considere as seguintes afirmativas:
I. O lançamento por homologação, que ocorre quanto aos tributos cuja legislação atribua ao sujeito passivo o dever de antecipar o pagamento sem prévio exame da autoridade administrativa, opera-se pelo ato em que a referida autoridade, tomando conhecimento da atividade assim exercida pelo obrigado, expressamente a homologa.
II. O lançamento regularmente notificado ao sujeito passivo só pode ser alterado em virtude de impugnação do sujeito passivo.
III. Aplica-se ao lançamento a legislação que, antes da ocorrência do fato gerador da obrigação, tenha instituído novos critérios de apuração ou processos de fiscalização, ampliado os poderes de investigação das autoridades administrativas, ou outorgado ao crédito maiores garantias ou privilégios.
IV. O lançamento é efetuado e revisto de ofício pela autoridade administrativa quando a lei assim o determine e quando a declaração não seja prestada, por quem de direito, no prazo e na forma da legislação tributária.

São verdadeiras (V) ou falsas (F):

Alternativas
Comentários
  • Em relação à afirmativa III, qual seja, "III. Aplica-se ao lançamento a legislação que, antes da ocorrência do fato gerador da obrigação, tenha instituído novos critérios de apuração ou processos de fiscalização, ampliado os poderes de investigação das autoridades administrativas, ou outorgado ao crédito maiores garantias ou privilégios."

    Vejamos o que reza o CTN:

     Art. 144. O lançamento reporta-se à data da ocorrência do fato gerador da obrigação e rege-se pela lei então vigente, ainda que posteriormente modificada ou revogada.

    § 1º Aplica-se ao lançamento a legislação que, posteriormente à ocorrência do fato gerador da obrigação, tenha instituído novos critérios de apuração ou processos de fiscalização, ampliado os poderes de investigação das autoridades administrativas, ou outorgado ao crédito maiores garantias ou privilégios, exceto, neste último caso, para o efeito de atribuir responsabilidade tributária a terceiros.

    Embora ela não esteja em textualmente de acordo com o disposto no CTN ela não deixa de estar correta, pois não existe a vedação para não se aplique essa legislação salvo se revogada por outra posterior. O que o legislador fez foi reforçar o caráter de retroatividade da legislação que institui os novos critérios ou processos de fiscalização etc. ( o que é a exceção dentro direito).

    Como a questão não explicitou se o candidato deveria se ater às disposições do CTN, eu consideraria a assertiva correta, dá pra acertar até por exclusão ou pelo contexto, o que não dá é ter que adivinhar o que a banca quer.

    Já passou da hora de uma regulamentação dos concursos públicos pra evitar esse tipo de coisa.

    Bons estudos!

  • I- Art. 150. O lançamento por homologação, que ocorre quanto aos tributos cuja legislação atribua ao sujeito passivo o dever de antecipar o pagamento sem prévio exame da autoridade administrativa, opera-se pelo ato em que a referida autoridade, tomando conhecimento da atividade assim exercida pelo obrigado, expressamente a homologa.

    II-  Art. 145. O lançamento regularmente notificado ao sujeito passivo só pode ser alterado em virtude de:

           I - impugnação do sujeito passivo;

           II - recurso de ofício;

           III - iniciativa de ofício da autoridade administrativa, nos casos previstos no artigo 149

    III -  Art. 144. O lançamento reporta-se à data da ocorrência do fato gerador da obrigação e rege-se pela lei então vigente, ainda que posteriormente modificada ou revogada.

           § 1º Aplica-se ao lançamento a legislação que, posteriormente à ocorrência do fato gerador da obrigação, tenha instituído novos critérios de apuração ou processos de fiscalização, ampliado os poderes de investigação das autoridades administrativas, ou outorgado ao crédito maiores garantias ou privilégios, exceto, neste último caso, para o efeito de atribuir responsabilidade tributária a terceiros.

    IV-   Art. 149. O lançamento é efetuado e revisto de ofício pela autoridade administrativa nos seguintes casos:

           I - quando a lei assim o determine;

           II - quando a declaração não seja prestada, por quem de direito, no prazo e na forma da legislação tributária;

            III - quando a pessoa legalmente obrigada, embora tenha prestado declaração nos termos do inciso anterior, deixe de atender, no prazo e na forma da legislação tributária, a pedido de esclarecimento formulado pela autoridade administrativa, recuse-se a prestá-lo ou não o preste satisfatoriamente, a juízo daquela autoridade;

           IV - quando se comprove falsidade, erro ou omissão quanto a qualquer elemento definido na legislação tributária como sendo de declaração obrigatória;

            V - quando se comprove omissão ou inexatidão, por parte da pessoa legalmente obrigada, no exercício da atividade a que se refere o artigo seguinte;

           VI - quando se comprove ação ou omissão do sujeito passivo, ou de terceiro legalmente obrigado, que dê lugar à aplicação de penalidade pecuniária;

           VII - quando se comprove que o sujeito passivo, ou terceiro em benefício daquele, agiu com dolo, fraude ou simulação;

           VIII - quando deva ser apreciado fato não conhecido ou não provado por ocasião do lançamento anterior;

           IX - quando se comprove que, no lançamento anterior, ocorreu fraude ou falta funcional da autoridade que o efetuou, ou omissão, pela mesma autoridade, de ato ou formalidade especial.

           Parágrafo único. A revisão do lançamento só pode ser iniciada enquanto não extinto o direito da Fazenda Pública.

  •  II. O lançamento regularmente notificado ao sujeito passivo só pode ser alterado em virtude de impugnação do sujeito passivo

    WTF

  • 1) Enunciado da questão
    A questão exige conhecimento sobre lançamento tributário.

    2) Base legal (Código Tributário Nacional – CTN)
    Art. 144. [...].
    § 1º. Aplica-se ao lançamento a legislação que, posteriormente à ocorrência do fato gerador da obrigação, tenha instituído novos critérios de apuração ou processos de fiscalização, ampliado os poderes de investigação das autoridades administrativas, ou outorgado ao crédito maiores garantias ou privilégios, exceto, neste último caso, para o efeito de atribuir responsabilidade tributária a terceiros.
    Art. 145. O lançamento regularmente notificado ao sujeito passivo só pode ser alterado em virtude de:
    I) impugnação do sujeito passivo;
    II) recurso de ofício;
    III) iniciativa de ofício da autoridade administrativa, nos casos previstos no artigo 149.
    Art. 150. O lançamento por homologação, que ocorre quanto aos tributos cuja legislação atribua ao sujeito passivo o dever de antecipar o pagamento sem prévio exame da autoridade administrativa, opera-se pelo ato em que a referida autoridade, tomando conhecimento da atividade assim exercida pelo obrigado, expressamente a homologa.
    Art. 149. O lançamento é efetuado e revisto de ofício pela autoridade administrativa nos seguintes casos:
    I) quando a lei assim o determine;
    II) quando a declaração não seja prestada, por quem de direito, no prazo e na forma da legislação tributária;

    3) Exame da questão e identificação da resposta
    I) Verdadeiro. O lançamento por homologação, que ocorre quanto aos tributos cuja legislação atribua ao sujeito passivo o dever de antecipar o pagamento sem prévio exame da autoridade administrativa, opera-se pelo ato em que a referida autoridade, tomando conhecimento da atividade assim exercida pelo obrigado, expressamente a homologa. É a transcrição literal do art. 150, caput, do CTN.
    II) Falso. O lançamento regularmente notificado ao sujeito passivo só pode ser alterado em virtude de impugnação do sujeito passivo, bem como nas duas outras hipóteses elencadas nos incs. I a III do art. 145 do CTN.
    III) Falso. Aplica-se ao lançamento a legislação que, posteriormente (e não antes) da ocorrência do fato gerador da obrigação, tenha instituído novos critérios de apuração ou processos de fiscalização, ampliado os poderes de investigação das autoridades administrativas, ou outorgado ao crédito maiores garantias ou privilégios (exceto, neste último caso, para o efeito de atribuir responsabilidade tributária a terceiros), nos termos do art. 144, parágrafo único do CTN.
    IV) Verdadeiro. O lançamento é efetuado e revisto de ofício pela autoridade administrativa quando a lei assim o determine e quando a declaração não seja prestada, por quem de direito, no prazo e na forma da legislação tributária, nos termos do art. 149, incs. I e II, do CTN.

    Resposta: C.

  • João Pedro concordo com você. Mas acho que estaria errada por não trazer a exceção ao final da assertiva quanto aos privilégios, para efeito de atribuir responsabilidade a terceiros

ID
5438656
Banca
IGECS
Órgão
Câmara de Jandira - SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Em relação às disposições dos contratos em geral do Código Civil, considere as seguintes afirmativas:
I. Quando houver no contrato de adesão cláusulas ambíguas ou contraditórias, dever-se-á adotar a interpretação mais favorável a quem se beneficia delas.
II. Deixa de ser obrigatória a proposta se, feita a pessoa ausente, não tiver sido expedida a resposta dentro do prazo dado.
III. Os contratantes são obrigados a guardar, assim na conclusão do contrato, como em sua execução, os princípios de probidade e boa-fé.
IV. A proposta de contrato obriga o proponente, somente nos casos em que não resultar dos termos dela, da natureza do negócio, ou das circunstâncias do caso.

São verdadeiras (V) ou falsas (F):

Alternativas
Comentários
  • GAB. D - todos os artigos são do CC

    I. Quando houver no contrato de adesão cláusulas ambíguas ou contraditórias, dever-se-á adotar a interpretação mais favorável a quem se beneficia delas.

    Art. 423. Quando houver no contrato de adesão cláusulas ambíguas ou contraditórias, dever-se-á adotar a interpretação mais favorável ao aderente.

    II. Deixa de ser obrigatória a proposta se, feita a pessoa ausente, não tiver sido expedida a resposta dentro do prazo dado.

    Art. 428. Deixa de ser obrigatória a proposta:

    III - se, feita a pessoa ausente, não tiver sido expedida a resposta dentro do prazo dado;

    III. Os contratantes são obrigados a guardar, assim na conclusão do contrato, como em sua execução, os princípios de probidade e boa-fé.

    Art. 422. Os contratantes são obrigados a guardar, assim na conclusão do contrato, como em sua execução, os princípios de probidade e boa-fé.

    IV. A proposta de contrato obriga o proponente, somente nos casos em que não resultar dos termos dela, da natureza do negócio, ou das circunstâncias do caso.

    Art. 427. A proposta de contrato obriga o proponente, se o contrário não resultar dos termos dela, da natureza do negócio, ou das circunstâncias do caso.

  • GABARITO: D

    (F) - Art. 423. Quando houver no contrato de adesão cláusulas ambíguas ou contraditórias, dever-se-á adotar a interpretação mais favorável ao aderente.

    (V) - Art. 428. Deixa de ser obrigatória a proposta: III - se, feita a pessoa ausente, não tiver sido expedida a resposta dentro do prazo dado;

    (V) - Art. 422. Os contratantes são obrigados a guardar, assim na conclusão do contrato, como em sua execução, os princípios de probidade e boa-fé.

    (F) - Art. 427. A proposta de contrato obriga o proponente, se o contrário não resultar dos termos dela, da natureza do negócio, ou das circunstâncias do caso.

  • A questão exige conhecimento acerca da Lei n. 10.406/2002 (Código Civil - CC), e pede ao candidato que julgue os itens que seguem, com relação aos contratos em geral. Vejamos:

     I. Quando houver no contrato de adesão cláusulas ambíguas ou contraditórias, dever-se-á adotar a interpretação mais favorável a quem se beneficia delas.

    Falso. Nesse caso, deve-se adotar a interpretação mais favorável ao aderente/contratante e não a quem se beneficia delas/contratado. Inteligência do art. 423, CC: Art. 423. Quando houver no contrato de adesão cláusulas ambíguas ou contraditórias, dever-se-á adotar a interpretação mais favorável ao aderente.

    II. Deixa de ser obrigatória a proposta se, feita a pessoa ausente, não tiver sido expedida a resposta dentro do prazo dado.

    Verdadeiro. Inteligência do art. 428, III, CC: Art. 428. Deixa de ser obrigatória a proposta: III - se, feita a pessoa ausente, não tiver sido expedida a resposta dentro do prazo dado;

    III. Os contratantes são obrigados a guardar, assim na conclusão do contrato, como em sua execução, os princípios de probidade e boa-fé.

    Verdadeiro. A banca trouxe a cópia literal do art. 422, CC: Art. 422. Os contratantes são obrigados a guardar, assim na conclusão do contrato, como em sua execução, os princípios de probidade e boa-fé.

    IV. A proposta de contrato obriga o proponente, somente nos casos em que não resultar dos termos dela, da natureza do negócio, ou das circunstâncias do caso.

    Falso. Na verdade, a proposta de contrato obriga o proponente, se o contrário não resultar dos termos dela, da natureza do negócio, ou das circunstâncias do caso e não "somente nos casos em que" não resultar dos termos dela, da natureza do negócio, ou das circunstâncias do caso, conforme se lê no art. 427, CC: Art. 427. A proposta de contrato obriga o proponente, se o contrário não resultar dos termos dela, da natureza do negócio, ou das circunstâncias do caso.

    Portanto, a sequência é F - V - V - F.

    Gabarito: D


ID
5438659
Banca
IGECS
Órgão
Câmara de Jandira - SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Ambiental
Assuntos

A Política Nacional do Meio Ambiente tem por objetivo a preservação, melhoria e recuperação da qualidade ambiental propícia à vida, visando assegurar, no País, condições ao desenvolvimento socioeconômico, aos interesses da segurança nacional e à proteção da dignidade da vida humana. Para assegurar esses objetivos, são instrumentos da Política Nacional do Meio Ambiente, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • A questão exige conhecimento acerca da Lei n. 6.938/1981 (Política Nacional do Meio Ambiente - PNMA) e pede ao candidato que assinale o item incorreto no tocante a um dos instrumentos da PNMA. Vejamos:

    a) O licenciamento e a revisão de atividades efetiva ou potencialmente poluidoras.

    Correto. Trata-se de um dos instrumentos da PNMA, nos termos do art. 9º, IV, PNMA: Art. 9º - São Instrumentos da Política Nacional do Meio Ambiente: IV - o licenciamento e a revisão de atividades efetiva ou potencialmente poluidoras;

    b) A criação de um órgão integrado ao MERCOSUL para discutir com os demais países que compõem o bloco, as políticas relacionadas ao meio ambiente.

    Errado e, portanto, gabarito da questão. Não se trata de um instrumento e sequer há previsão legal da Lei n. 6.938/1981 de criar um órgão que integre o MERCOSUL, a fim de discutir as políticas relacionadas ao meio ambiente.

    c) O zoneamento ambiental.

    Correto. Trata-se de um dos instrumentos da PNMA, nos termos do art. 9º, II, PNMA: Art. 9º - São Instrumentos da Política Nacional do Meio Ambiente: II - o zoneamento ambiental;  

    d) Os incentivos à produção e instalação de equipamentos e a criação ou absorção de tecnologia, voltados para a melhoria da qualidade ambiental.

    Correto. Trata-se de um dos instrumentos da PNMA, nos termos do art. 9º, V, PNMA: Art. 9º - São Instrumentos da Política Nacional do Meio Ambiente: V - os incentivos à produção e instalação de equipamentos e a criação ou absorção de tecnologia, voltados para a melhoria da qualidade ambiental;

    Gabarito: B

  •  - São instrumentos da Política Nacional do Meio Ambiente: 

    - o estabelecimento de padrões de qualidade ambiental; 

    - o zoneamento ambiental; (Regulamento) 

    - a avaliação de impactos ambientais; 

    - o licenciamento e a revisão de atividades efetiva ou potencialmente poluidoras; 

    - os incentivos à produção e instalação de equipamentos e a criação ou absorção de tecnologia, voltados para a melhoria da qualidade ambiental; 

    - a criação de reservas e estações ecológicas, áreas de proteção ambiental e as de relevante interesse ecológico, pelo Poder Público Federal, Estadual e Municipal;

    - a criação de espaços territoriais especialmente protegidos pelo Poder Público federal, estadual e municipal, tais como áreas de proteção ambiental, de relevante interesse ecológico e reservas extrativistas; (Redação dada pela Lei nº 7.804, de 1989) 

    - o sistema nacional de informações sobre o meio ambiente; 

    - o Cadastro Técnico Federal de Atividades e Instrumentos de Defesa Ambiental;

    - as penalidades disciplinares ou compensatórias ao não cumprimento das medidas necessárias à preservação ou correção da degradação ambiental. 

    - a instituição do Relatório de Qualidade do Meio Ambiente, a ser divulgado anualmente pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis - IBAMA; (Incluído pela Lei nº 7.804, de 1989) 

    - a garantia da prestação de informações relativas ao Meio Ambiente, obrigando-se o Poder Público a produzí-las, quando inexistentes; (Incluído pela Lei nº 7.804, de 1989) 

    - o Cadastro Técnico Federal de atividades potencialmente poluidoras e/ou utilizadoras dos recursos ambientais. (Incluído pela Lei nº 7.804, de 1989) 

    - instrumentos econômicos, como concessão florestal, servidão ambiental, seguro ambiental e outros. (Incluído pela Lei nº 11.284, de 2006) 


ID
5438662
Banca
IGECS
Órgão
Câmara de Jandira - SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Em relação ao controle de constitucionalidade, considere as seguintes afirmativas:
I. A inconstitucionalidade pode decorrer tanto de um comportamento positivo, ou seja, há edição de uma norma em desconformidade com a Constituição Federal, quanto de um comportamento negativo, isto é, uma abstenção.
II. Quando o Supremo Tribunal Federal apreciar a inconstitucionalidade, em tese, de norma legal ou ato normativo, citará, previamente, o Procurador-Geral da União, que defenderá o ato ou texto impugnado.
III. Cabe reclamação, perante o Supremo Tribunal Federal, em face de lei federal promulgada com teor contrário ao de súmula vinculante vigente.
IV. A arguição de descumprimento de preceito fundamental será apreciada pelo Supremo Tribunal Federal, na forma da lei.

São verdadeiras (V) ou falsas (F):

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: A)

    I. A inconstitucionalidade pode decorrer tanto de um comportamento positivo, ou seja, há edição de uma norma em desconformidade com a Constituição Federal, quanto de um comportamento negativo, isto é, uma abstenção.

    II. Quando o Supremo Tribunal Federal apreciar a inconstitucionalidade, em tese, de norma legal ou ato normativo, citará, previamente, o Procurador-Geral da União, que defenderá o ato ou texto impugnado.

    § 3º Quando o Supremo Tribunal Federal apreciar a inconstitucionalidade, em tese, de norma legal ou ato normativo, citará, previamente, o Advogado-Geral da União, que defenderá o ato ou texto impugnado.

    III. Cabe reclamação, perante o Supremo Tribunal Federal, em face de lei federal promulgada com teor contrário ao de súmula vinculante vigente.

    O teor de súmula vinculante não vincula o Poder Legislativo na sua função típica de legislar, não impedindo que venha a ser editada lei com conteúdo que a contrarie. Tal efeito vinculante só produz efeitos em relação aos demais órgãos do Poder Judiciário e à administração pública direta e indireta.

    § 3º Do ato administrativo ou decisão judicial que contrariar a súmula aplicável ou que indevidamente a aplicar, caberá reclamação ao Supremo Tribunal Federal que, julgando-a procedente, anulará o ato administrativo ou cassará a decisão judicial reclamada, e determinará que outra seja proferida com ou sem a aplicação da súmula, conforme o caso.  

    § 2º As decisões definitivas de mérito, proferidas pelo Supremo Tribunal Federal, nas ações diretas de inconstitucionalidade e nas ações declaratórias de constitucionalidade produzirão eficácia contra todos e efeito vinculante, relativamente aos demais órgãos do Poder Judiciário e à administração pública direta e indireta, nas esferas federal, estadual e municipal.   

    IV. A arguição de descumprimento de preceito fundamental será apreciada pelo Supremo Tribunal Federal, na forma da lei.

  • Ótima forma de perguntar de outra maneira de a SV vincula o legislativo = NÃO!

  • Súmula Vinculante NÃOOOOOOOOOOO vincula o PODER LEGISLATIVO e nem o próprio STF

  • Só eu que achei essa questão muito top ??

  • Caí na pegadinha (-_-)


ID
5438665
Banca
IGECS
Órgão
Câmara de Jandira - SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Financeiro
Assuntos

Os princípios orçamentários são premissas que norteiam as ações para a elaboração, execução e controle do orçamento público. Dentre os princípios do direito financeiro e econômico, o da exclusividade ou da pureza orçamentária é o princípio que:

Alternativas
Comentários
  • Gab. A

    Art. 165 da Constituição Federal:

    § 8º A lei orçamentária anual não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa, não se incluindo na proibição a autorização para abertura de créditos suplementares e contratação de operações de crédito, ainda que por antecipação de receita, nos termos da lei.

  • Trata-se de uma questão sobre princípios orçamentários.

    O princípio da exclusividade proíbe que o orçamento tenha disposições estranhas à previsão de receita e à fixação de despesa. A exceção a esse princípio seria justamente a autorização para abertura de créditos suplementares e contratação de operações de crédito consta no art. 165, § 8º Constituição Federal:

    Art. 165, § 8º: “A lei orçamentária anual não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa, não se incluindo na proibição a autorização para abertura de créditos suplementares e contratação de operações de crédito, ainda que por antecipação de receita, nos termos da lei".

     

    Vamos analisar as alternativas.

    A) CORRETO. Realmente, o princípio da exclusividade determina que a lei orçamentária anual não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa, não se incluindo na proibição a autorização para abertura de créditos suplementares e contratação de operações de crédito, ainda que por antecipação de receita, nos termos da lei. Foi exatamente o que apresentamos na introdução desta resposta.



    B) ERRADO. Não existe um princípio que objetivamente trate sobre o que consta nesta alternativa.


    C) ERRADO. É o princípio da universalidade que determina que a Lei de Orçamentos compreenderá todas as receitas, inclusive as de operações de crédito autorizadas em lei, e todas as despesas próprias dos órgãos do Governo e da administração centralizada.



    D) ERRADO. É o princípio do equilíbrio que determina que o montante da despesa autorizada em cada exercício financeiro não poderá ser superior ao total de receitas estimadas para o mesmo período.

     

    GABARITO DO PROFESSOR: ALTERNATIVA “A".


ID
5438668
Banca
IGECS
Órgão
Câmara de Jandira - SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

De acordo com o Código Tributário Nacional, assinale a alternativa que corresponde a institutos que extinguem o crédito tributário.

Alternativas
Comentários
  • Modalidades de Extinção Art. 156. Extinguem o crédito tributário: I - o pagamento; II - a compensação; III - a transação; IV - remissão; V - a prescrição e a decadência; VI - a conversão de depósito em renda; VII - o pagamento antecipado e a homologação do lançamento nos termos do disposto no artigo 150 e seus §§ 1º e 4º; VIII - a consignação em pagamento, nos termos do disposto no § 2º do artigo 164; IX - a decisão administrativa irreformável, assim entendida a definitiva na órbita administrativa, que não mais possa ser objeto de ação anulatória; X - a decisão judicial passada em julgado. XI – a dação em pagamento em bens imóveis, na forma e condições estabelecidas em lei.
  • Complemento:

    Não se deve confundir o "depósito do montante integral" com a "consignação em pagamento." O primeiro é causa de suspensão do crédito tributário, uma vez que esse crédito está sendo contestado pelo sujeito passivo. Já na consignação, o sujeito passivo não se opõe ao pagamento do crédito tributário, pelo contrário, sendo portanto causa de extinção do crédito tributário, na forma do artigo seguinte:

    CTN

    Art. 164 - A importância do crédito tributário pode ser consignada judicialmente pelo sujeito passivo, nos casos:

    I - de recusa de recebimento, ou subordinação deste ao pagamento de outro tributo ou de penalidade, ou ao cumprimento de obrigação acessória;

    II - de subordinação do recebimento ao cumprimento de exigências administrativas sem fundamento legal;

    III - de exigência, por mais de uma pessoa jurídica de direito público, de tributo idêntico sobre um mesmo fato gerador.

    § 1º - A consignação só pode versar sobre o crédito que o consignante se propõe pagar.

    § 2º - Julgada procedente a consignação, o pagamento se reputa efetuado e a importância consignada é convertida em renda; julgada improcedente a consignação no todo ou em parte, cobra-se o crédito acrescido de juros de mora, sem prejuízo das penalidades cabíveis.

  • A questão se refere aos assuntos relacionados à compensação, remissão, conversão do depósito em renda e a sentença de procedência em ação de consignação em pagamento, Além disso, aborda também a extinção do crédito tributário. Com isso, apresenta os institutos que supostamente estariam vinculados à extinção do crédito tributário (art. 156 do CTN), pedindo para marcar a opção correta que de fato extingue o mesmo, nos termos do CTN.


    A Alternativa A está incorreta porque apenas a transação e a conversão do depósito em renda extinguem o crédito tributário.


    A A Alternativa B está incorreta porque apenas a remissão e o pagamento integral do crédito tributário são hipóteses de extinção do crédito tributário.


    A Alternativa C está correta, pois nos termos do artigo 156 do CTN, a compensação, a remissão e a consignação em pagamento são hipóteses de extinção do crédito tributário.


    A alternativa D está incorreta, pois apenas a conversão do depósito em renda e a transação tributária são hipóteses de extinção do crédito tributário.


    Com isso, o gabarito do professor é alternativa C.


ID
5438671
Banca
IGECS
Órgão
Câmara de Jandira - SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - Novo Código de Processo Civil - CPC 2015
Assuntos

Relativamente à arguição de falsidade da prova documental, dentre as alternativas abaixo, apenas uma é INCORRETA. Assinale-a:

Alternativas
Comentários
  • Subseção II

    Da Arguição de Falsidade

     Art. 430. A falsidade deve ser suscitada na contestação, na réplica ou no prazo de 15 (quinze) dias, contado a partir da intimação da juntada do documento aos autos.

    Parágrafo único. Uma vez arguida, a falsidade será resolvida como questão incidental, salvo se a parte requerer que o juiz a decida como questão principal, nos termos do .

     Art. 431. A parte arguirá a falsidade expondo os motivos em que funda a sua pretensão e os meios com que provará o alegado.

     Art. 432. Depois de ouvida a outra parte no prazo de 15 (quinze) dias, será realizado o exame pericial.

    Parágrafo único. Não se procederá ao exame pericial se a parte que produziu o documento concordar em retirá-lo.

     Art. 433. A declaração sobre a falsidade do documento, quando suscitada como questão principal, constará da parte dispositiva da sentença e sobre ela incidirá também a autoridade da coisa julgada.

  • GAB: D

    15 dias e não 10 !

  • Da Arguição de Falsidade

     Art. 430. A falsidade deve ser suscitada na contestação, na réplica ou no prazo de 15 (quinze) dias, contado a partir da intimação da juntada do documento aos autos.

  • A) CERTO - Art. 433. A declaração sobre a falsidade do documento, quando suscitada como questão principal, constará da parte dispositiva da sentença e sobre ela incidirá também a autoridade da coisa julgada.

    B) CERTO - Art. 431. A parte arguirá a falsidade expondo os motivos em que funda a sua pretensão e os meios com que provará o alegado.

    C) CERTO - Art. 432. Depois de ouvida a outra parte no prazo de 15 (quinze) dias, será realizado o exame pericial.

    D) ERRADO - Art. 430. A falsidade deve ser suscitada na contestação, na réplica ou no prazo de 15 (quinze) dias, contado a partir da intimação da juntada do documento aos autos.

  • A) CERTO - Art. 433. A declaração sobre a falsidade do documento, quando suscitada como questão principal, constará da parte dispositiva da sentença e sobre ela incidirá também a autoridade da coisa julgada.

    B) CERTO - Art. 431. A parte arguirá a falsidade expondo os motivos em que funda a sua pretensão e os meios com que provará o alegado.

    C) CERTO - Art. 432. Depois de ouvida a outra parte no prazo de 15 (quinze) dias, será realizado o exame pericial.

    D) ERRADO - Art. 430. A falsidade deve ser suscitada na contestação, na réplica ou no prazo de 15 (quinze) dias, contado a partir da intimação da juntada do documento aos autos.

  • A questão exige conhecimento acerca da Lei n. 13.105/2015 (Código de Processo Civil - CPC) e pede ao candidato que assinale o item incorreto, no tocante à arguição de falsidade da prova documental. Vejamos:

    a) A declaração sobre a falsidade do documento, quando suscitada como questão principal, constará da parte dispositiva da sentença e sobre ela incidirá também a autoridade da coisa julgada.

    Correto. A banca trouxe cópia literal do art. 433, CPC: Art. 433. A declaração sobre a falsidade do documento, quando suscitada como questão principal, constará da parte dispositiva da sentença e sobre ela incidirá também a autoridade da coisa julgada.

    b) A parte arguirá a falsidade expondo os motivos em que funda a sua pretensão e os meios com que provará o alegado.

    Correto. A banca trouxe cópia literal do art. 431, CPC: Art. 431. A parte arguirá a falsidade expondo os motivos em que funda a sua pretensão e os meios com que provará o alegado.

    c) Depois de ouvida a outra parte no prazo de quinze dias, será realizado o exame pericial; se a parte que produziu o documento concordar em retirá-lo, não se procederá ao exame pericial.

    Correto. Aplicação do art. 432, CPC: Art. 432. Depois de ouvida a outra parte no prazo de 15 (quinze) dias, será realizado o exame pericial. Parágrafo único. Não se procederá ao exame pericial se a parte que produziu o documento concordar em retirá-lo.

    d) A falsidade deverá ser suscitada no prazo de dez dias, contado a partir da intimação da juntada do documento aos autos e será resolvida como questão incidental, salvo se a parte requerer que o juiz a decida como questão principal.

    Errado e, portanto, gabarito da questão. O prazo é de 15 dias e a falsidade será resolvida como questão incidental. Inteligência do art. 430, CPC: Art. 430. A falsidade deve ser suscitada na contestação, na réplica ou no prazo de 15 (quinze) dias, contado a partir da intimação da juntada do documento aos autos. Parágrafo único. Uma vez arguida, a falsidade será resolvida como questão incidental, salvo se a parte requerer que o juiz a decida como questão principal, nos termos do ciso II do art. 19  .

    Gabarito: D


ID
5438674
Banca
IGECS
Órgão
Câmara de Jandira - SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Processual do Trabalho
Assuntos

Em relação às provas no processo trabalhista, considere as seguintes afirmativas:
I. As partes e testemunhas serão inquiridas pelo juiz ou presidente, podendo ser reinquiridas, por seu intermédio, a requerimento dos vogais, das partes, seus representantes ou advogados.
II. A testemunha que for parente até o terceiro grau civil, amigo íntimo ou inimigo de qualquer das partes, não prestará compromisso, e seu depoimento valerá como simples informação.
III. O depoimento das partes e testemunhas que não souberem falar a língua nacional será feito por meio de intérprete nomeado pelo juiz ou presidente, sendo que as despesas decorrentes correrão por conta da parte sucumbente, salvo se beneficiária de justiça gratuita.
IV. O ônus da prova incumbe ao reclamado, quanto ao fato constitutivo de seu direito, e ao reclamante, quanto à existência de fato impeditivo, modificativo ou extintivo do direito do reclamado.

São verdadeiras (V) ou falsas (F):

Alternativas
Comentários
  • I) Verdadeira.

    Art. 820 - As partes e testemunhas serão inquiridas pelo juiz ou presidente, podendo ser reinquiridas, por seu intermédio, a requerimento dos vogais, das partes, seus representantes ou advogados.

    II) Verdadeira.

    Art. 829 - A testemunha que for parente até o terceiro grau civil, amigo íntimo ou inimigo de qualquer das partes, não prestará compromisso, e seu depoimento valerá como simples informação.

    III) Verdadeira.  

    Art. 819 - O depoimento das partes e testemunhas que não souberem falar a língua nacional será feito por meio de intérprete nomeado pelo juiz ou presidente.

    (...)

    § 2º As despesas decorrentes do disposto neste artigo correrão por conta da parte sucumbente, salvo se beneficiária de justiça gratuita.                 

    IV) Falsa.

    Art. 818. O ônus da prova incumbe:                 

    I - ao reclamante, quanto ao fato constitutivo de seu direito;                 

    II - ao reclamado, quanto à existência de fato impeditivo, modificativo ou extintivo do direito do reclamante.                  

  • Mais um adendo: ADI 5766/2021

    BENEFICIÁRIO DA JG SUCUMBENTE NÃO PAGA HONORÁRIOS, SEJA ADVOCATÍCIOS OU PERICIAIS

  • Princípio da Imediatidade/Imediação

    Art. 820 - As partes e testemunhas serão inquiridas pelo juiz ou presidente, podendo ser reinquiridas, por seu intermédio, a requerimento dos vogais, das partes, seus representantes ou advogados.

    IN 39/2016 TST:

    Art. 11. Não se aplica ao Processo do Trabalho a norma do art. 459 do CPC no que permite a inquirição direta das testemunhas pela parte (CLT, art. 820).


ID
5438677
Banca
IGECS
Órgão
Câmara de Jandira - SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Quanto à classificação e espécies de órgãos públicos, especificamente em relação à sua posição hierárquica, é possível dizer que o Tribunal de Contas (União, Estados ou Municípios) é considerado:

Alternativas
Comentários
  • GAB. D

    Hely Meirelles classifica os órgãos públicos quanto á posição estatal, ou a posição ocupada pelos mesmos na escala governamental ou administrativa, em : independentes, autônomos, superiores e subalternos, vejamos:

     

     a) Órgãos independentes : são os originários da Constituição, colocados no ápice da pirâmide governamental, sem qualquer subordinação hierárquica ou funcional, e só sujeitos aos controles constitucionais de um Poder pelo outro. São chamados de órgãos primários do Estado. Esses órgãos detêm e exercem as funções políticas,  judiciais e quase-judiciais outorgadas diretamente pela Constituição, para serem desempenhadas diretamente pelos seus membros (agentes políticos, distintos de seus servidores, que são agentes administrativos). São exemplos : 

      a.1b)Casas legislativas - Congresso Nacional, Câmara dos Deputados, Senado Federal, Assembléias Legislativas, Câmaras de Vereadores.

      a.2)Chefias do Executivos – Presidência da República, Governadorias, Prefeituras. 

      a.3)Tribunais Judiciários e Juízes singulares;

                  Ministério Público – da União e dos Estados;

         Tribunais de Contas – da União, dos Estados, dos Municípios          

     b) Órgãos autônomos : são os localizados na cúpula da Administração, imediatamente abaixo dos órgãos independentes e diretamente subordinados a seus chefes. Têm ampla autonomia administrativa, financeira e técnica, caracterizando-se como órgãos diretivos com funções precípuas de planejamento, supervisão, coordenação e controle das atividades que constituem sua área de competência. São exemplos : Ministérios, Secretarias Estaduais, Secretarias Municipais.

     Advocacia-Geral da União, Procuradorias dos Estados e Municípios.

     

    c) Órgãos Superiores : não gozam de autonomia administrativa nem financeira, que são atributos dos órgãos independentes e dos autônomos a que pertencem. Sua liberdade funcional restringe-se ao planejamento e soluções técnicas, dentro de sua área de competência, com responsabilidade pela execução, geralmente a cargo de seus órgãos subalternos. São exemplos: Gabinetes; Inspetorias-Gerais; Procuradorias Administrativas e Judiciais;

     

    d) Órgãos Subalternos : destinam-se a realização de serviços de rotina, tarefas de formalização de atos administrativos, com reduzido poder decisório e predominância de atribuições de execução, a exemplo das atividades-meios e atendimento ao público. São exemplos: Portarias; Seções de expediente


ID
5438680
Banca
IGECS
Órgão
Câmara de Jandira - SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Sobre as formas de prestação de serviços públicos, aqueles prestados pelas Autarquias, como por exemplo, no fornecimento de água/esgoto, como são denominados?

Alternativas
Comentários
  • GAB : A

    Descentralização por Delegação ou Colaboração = Transfere apenas a execução

    Descentralização por Serviços ou Outorga = Transfere a titularidade + execução

  • A presente questão trata do tema organização da administração pública.

     

    Para responder ao questionamento apresentado pela Banca, importante trazer as formas e meios de prestação de serviços, conforme tratado pela doutrina majoritária:

     

    i) Os serviços públicos podem ser centralizados, que são aqueles que o Poder Público presta por seus próprios órgãos, em seu nome e sob sua exclusiva responsabilidade. É o serviço prestado pela Administração Pública direta.

     

    ii) Podem, ainda, ser descentralizados, que são aqueles que o Poder Público transfere a sua titularidade ou, simplesmente, sua execução, por outorga ou delegação, as autarquias, fundações, empresas estatais, empresas privadas.

     

    ii.1. Outorga: ocorrerá quando o Poder Público, mediante lei específica, criar uma entidade de direito público para que esta tanto execute quanto venha a ser titular da atividade repassada. Vale lembrar que, segundo a doutrina majoritária, a titularidade dos serviços públicos só poderá ser dada às pessoas de direito público.

     

    ii.2. Delegação: o Estado transfere por contrato (concessão) ou ato unilateral (permissão ou autorização) a execução do serviço, para que o delegado o preste ao público em seu nome e por sua conta e risco.

     

    iii) Serão desconcentrados os serviços que a Administração executa centralizadamente, mas os distribui entre vários órgãos da mesma entidade, para facilitar sua realização e obtenção pelos usuários, sendo fruto do poder hierárquico.

     

    Verificamos, então, que os serviços públicos prestados pelas Autarquias, como por exemplo, no fornecimento de água/esgoto, são denominados prestação indireta por outorga.

     



    Gabarito da banca e do professor: letra A