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Prova FCC - 2010 - TRT - 9ª REGIÃO (PR) - Técnico Judiciário - Área Administrativa


ID
188146
Banca
FCC
Órgão
TRT - 9ª REGIÃO (PR)
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Pelo mundo afora, os jornais sentem a agulhada de uma
conjunção de fatores especialmente desfavoráveis: a recessão
mundial, que reduz os gastos com publicidade, e o avanço da
internet, que suga anúncios, sobretudo os pequenos e rentáveis
classificados, e também serve como fonte - em geral gratuita -
de informações. Na Inglaterra, para sobreviver, os jornais
querem leis menos severas para fusão e aquisição de empresas.
Na França, o governo duplicou a verba de publicidade e dá
isenção tributária a investimentos dos jornais na internet.

Mas em nenhum outro lugar a tormenta é tão assustadora
quanto nos Estados Unidos. A recessão atropelou os dois
maiores anunciantes - o mercado imobiliário e a indústria
automobilística - e a evolução da tecnologia, com seu impacto
sísmico na disseminação da informação, se dá numa velocidade
alucinante no país. O binômio recessão-internet está produzindo
uma devastação. Vários jornais, mesmo bastante antigos e
tradicionais, fecharam suas portas.

O fechamento de um jornal é o fim de um negócio como
outro qualquer. Mas, quando o jornal é o símbolo e um dos
últimos redutos do jornalismo, como é o caso do New York
Times
, morrem mais coisas com ele. Morrem uma cultura e
uma visão generosa do mundo. Morre um estilo de vida
romântico, aventureiro, despojado e corajoso que, como em
nenhum outro ramo de negócios, une funcionários, consumidores
e acionistas em um objetivo comum e maior do que
interesses particulares de cada um deles.
Desde que os romanos passaram a pregar em locais
públicos sua Acta Diurna, o manuscrito em que informavam
sobre disputas de gladiadores, nascimentos ou execuções, os
jornais começaram a entrar na veia das sociedades civilizadas.
Mas, para chegar ao auge, a humanidade precisou fazer uma
descoberta até hoje insubstituível (o papel), duas invenções
geniais (a escrita e a impressão) e uma vasta mudança social (a
alfabetização). Por isso, um jornal, ainda que seja um negócio,
não é como vender colírio ou fabricar escadas rolantes.

(André Petry. Revista Veja, 29 de abril de 2009, pp. 90-93, com
adaptações)

O desenvolvimento do texto permite perceber claramente que

Alternativas
Comentários
  • "Pelo mundo afora, os jornais sentem a agulhada de uma conjunção de fatores especialmente desfavoráveis: a recessão mundial, que reduz os gastos com publicidade, e o avanço da internet, que suga anúncios, sobretudo os pequenos e rentáveis classificados, e também serve como fonte - em geral gratuita - de informações."

    Bons Estudos.

  • Gabarito letra B


    b) a publicidade é elemento primordial no faturamento de um grupo jornalístico, necessário para manter sua saúde financeira.

    O que tudo indica é que a publicidade é essencial para a manutenção financeira de um jornal.


    1º parágrafo - "Na França, o governo duplicou a verba de publicidade..."


    2º parágrafo"A recessão atropelou os dois maiores anunciantes - o mercado imobiliário e a indústria
    automobilística..."


    1º parágrafo"Pelo mundo afora, os jornais sentem a agulhada de uma
    conjunção de fatores especialmente desfavoráveis: a recessão
    mundial, que reduz os gastos com publicidade, e o avanço da
    internet, que suga anúncios"



ID
188149
Banca
FCC
Órgão
TRT - 9ª REGIÃO (PR)
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Pelo mundo afora, os jornais sentem a agulhada de uma
conjunção de fatores especialmente desfavoráveis: a recessão
mundial, que reduz os gastos com publicidade, e o avanço da
internet, que suga anúncios, sobretudo os pequenos e rentáveis
classificados, e também serve como fonte - em geral gratuita -
de informações. Na Inglaterra, para sobreviver, os jornais
querem leis menos severas para fusão e aquisição de empresas.
Na França, o governo duplicou a verba de publicidade e dá
isenção tributária a investimentos dos jornais na internet.

Mas em nenhum outro lugar a tormenta é tão assustadora
quanto nos Estados Unidos. A recessão atropelou os dois
maiores anunciantes - o mercado imobiliário e a indústria
automobilística - e a evolução da tecnologia, com seu impacto
sísmico na disseminação da informação, se dá numa velocidade
alucinante no país. O binômio recessão-internet está produzindo
uma devastação. Vários jornais, mesmo bastante antigos e
tradicionais, fecharam suas portas.

O fechamento de um jornal é o fim de um negócio como
outro qualquer. Mas, quando o jornal é o símbolo e um dos
últimos redutos do jornalismo, como é o caso do New York
Times
, morrem mais coisas com ele. Morrem uma cultura e
uma visão generosa do mundo. Morre um estilo de vida
romântico, aventureiro, despojado e corajoso que, como em
nenhum outro ramo de negócios, une funcionários, consumidores
e acionistas em um objetivo comum e maior do que
interesses particulares de cada um deles.
Desde que os romanos passaram a pregar em locais
públicos sua Acta Diurna, o manuscrito em que informavam
sobre disputas de gladiadores, nascimentos ou execuções, os
jornais começaram a entrar na veia das sociedades civilizadas.
Mas, para chegar ao auge, a humanidade precisou fazer uma
descoberta até hoje insubstituível (o papel), duas invenções
geniais (a escrita e a impressão) e uma vasta mudança social (a
alfabetização). Por isso, um jornal, ainda que seja um negócio,
não é como vender colírio ou fabricar escadas rolantes.

(André Petry. Revista Veja, 29 de abril de 2009, pp. 90-93, com
adaptações)

Conclui-se corretamente do texto que seu autor

Alternativas
Comentários
  • "...evolução da tecnologia, com seu impacto sísmico na disseminação da informação, se dá numa velocidade alucinante no país. O binômio recessão-internet está produzindo uma devastação. Vários jornais, mesmo bastante antigos e tradicionais, fecharam suas portas.

    O fechamento de um jornal é o fim de um negócio como outro qualquer. Mas, quando o jornal é o símbolo e um dos últimos redutos do jornalismo, como é o caso do New York Times, morrem mais coisas com ele. Morrem uma cultura e uma visão generosa do mundo. Morre um estilo de vida romântico, aventureiro, despojado e corajoso que, como em nenhum outro ramo de negócios, une funcionários, consumidores e acionistas em um objetivo comum e maior do que interesses particulares de cada um deles."

    Bons estudos!

  • Por que não letra "D"?

    Embora eu concorde com gabarito, mas qual erro da "D"?

  • Colega Lu Nas,

    No meu enteder, a alternativa D está correta, mas não é a conclusão na qual chega o autor. Devemos ter atenção ao enunciado!

    A conclusão do autor se encontra no último parágrafo quando ele diz:

    "Mas, para chegar ao auge, a humanidade precisou fazer uma
    descoberta até hoje insubstituível (o papel), duas invenções
    geniais (a escrita e a impressão) e uma vasta mudança social (a
    alfabetização)".

    Bons estudos!
     


ID
188152
Banca
FCC
Órgão
TRT - 9ª REGIÃO (PR)
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Pelo mundo afora, os jornais sentem a agulhada de uma
conjunção de fatores especialmente desfavoráveis: a recessão
mundial, que reduz os gastos com publicidade, e o avanço da
internet, que suga anúncios, sobretudo os pequenos e rentáveis
classificados, e também serve como fonte - em geral gratuita -
de informações. Na Inglaterra, para sobreviver, os jornais
querem leis menos severas para fusão e aquisição de empresas.
Na França, o governo duplicou a verba de publicidade e dá
isenção tributária a investimentos dos jornais na internet.

Mas em nenhum outro lugar a tormenta é tão assustadora
quanto nos Estados Unidos. A recessão atropelou os dois
maiores anunciantes - o mercado imobiliário e a indústria
automobilística - e a evolução da tecnologia, com seu impacto
sísmico na disseminação da informação, se dá numa velocidade
alucinante no país. O binômio recessão-internet está produzindo
uma devastação. Vários jornais, mesmo bastante antigos e
tradicionais, fecharam suas portas.

O fechamento de um jornal é o fim de um negócio como
outro qualquer. Mas, quando o jornal é o símbolo e um dos
últimos redutos do jornalismo, como é o caso do New York
Times
, morrem mais coisas com ele. Morrem uma cultura e
uma visão generosa do mundo. Morre um estilo de vida
romântico, aventureiro, despojado e corajoso que, como em
nenhum outro ramo de negócios, une funcionários, consumidores
e acionistas em um objetivo comum e maior do que
interesses particulares de cada um deles.
Desde que os romanos passaram a pregar em locais
públicos sua Acta Diurna, o manuscrito em que informavam
sobre disputas de gladiadores, nascimentos ou execuções, os
jornais começaram a entrar na veia das sociedades civilizadas.
Mas, para chegar ao auge, a humanidade precisou fazer uma
descoberta até hoje insubstituível (o papel), duas invenções
geniais (a escrita e a impressão) e uma vasta mudança social (a
alfabetização). Por isso, um jornal, ainda que seja um negócio,
não é como vender colírio ou fabricar escadas rolantes.

(André Petry. Revista Veja, 29 de abril de 2009, pp. 90-93, com
adaptações)

Infere-se do texto que

I. a crise mundial pode ter sido benéfica ao setor jornalístico em vários países, por serem eles veículos de divulgação das informações necessárias ao público.

II. jornais devem ser vistos acima de simples negócios, embora sejam empresas que devem ser bem administradas.

III. jornais são veículos de informação importantes na sociedade atual como formadores de opinião de um imenso público, pois exibem um modo de ver e de mostrar os fatos.

Está correto o que consta em

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra D. Afirmativa II e III estão corretas.

    II. jornais devem ser vistos acima de simples negócios, embora sejam empresas que devem ser bem administradas.

    "...um jornal, ainda que seja um negócio, não é como vender colírio ou fabricar escadas rolantes."

    III. jornais são veículos de informação importantes na sociedade atual como formadores de opinião de um imenso público, pois exibem um modo de ver e de mostrar os fatos.

    "...  Morrem uma cultura e uma visão generosa do mundo. Morre um estilo de vida romântico, aventureiro, despojado e corajoso que, como em nenhum outro ramo de negócios, une funcionários, consumidores e acionistas em um objetivo comum e maior do que interesses particulares de cada um deles."


ID
188155
Banca
FCC
Órgão
TRT - 9ª REGIÃO (PR)
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Pelo mundo afora, os jornais sentem a agulhada de uma
conjunção de fatores especialmente desfavoráveis: a recessão
mundial, que reduz os gastos com publicidade, e o avanço da
internet, que suga anúncios, sobretudo os pequenos e rentáveis
classificados, e também serve como fonte - em geral gratuita -
de informações. Na Inglaterra, para sobreviver, os jornais
querem leis menos severas para fusão e aquisição de empresas.
Na França, o governo duplicou a verba de publicidade e dá
isenção tributária a investimentos dos jornais na internet.

Mas em nenhum outro lugar a tormenta é tão assustadora
quanto nos Estados Unidos. A recessão atropelou os dois
maiores anunciantes - o mercado imobiliário e a indústria
automobilística - e a evolução da tecnologia, com seu impacto
sísmico na disseminação da informação, se dá numa velocidade
alucinante no país. O binômio recessão-internet está produzindo
uma devastação. Vários jornais, mesmo bastante antigos e
tradicionais, fecharam suas portas.

O fechamento de um jornal é o fim de um negócio como
outro qualquer. Mas, quando o jornal é o símbolo e um dos
últimos redutos do jornalismo, como é o caso do New York
Times
, morrem mais coisas com ele. Morrem uma cultura e
uma visão generosa do mundo. Morre um estilo de vida
romântico, aventureiro, despojado e corajoso que, como em
nenhum outro ramo de negócios, une funcionários, consumidores
e acionistas em um objetivo comum e maior do que
interesses particulares de cada um deles.
Desde que os romanos passaram a pregar em locais
públicos sua Acta Diurna, o manuscrito em que informavam
sobre disputas de gladiadores, nascimentos ou execuções, os
jornais começaram a entrar na veia das sociedades civilizadas.
Mas, para chegar ao auge, a humanidade precisou fazer uma
descoberta até hoje insubstituível (o papel), duas invenções
geniais (a escrita e a impressão) e uma vasta mudança social (a
alfabetização). Por isso, um jornal, ainda que seja um negócio,
não é como vender colírio ou fabricar escadas rolantes.

(André Petry. Revista Veja, 29 de abril de 2009, pp. 90-93, com
adaptações)

O binômio recessão-internet está produzindo uma devastação. (2º parágrafo)

O sentido contido na expressão grifada acima se encontra também em:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra C.

    O binômio recessão-internet está produzindo uma devastação.

    O sentido contido na expressão grifada acima se encontra também em... c) impacto sísmico.

  • A expressão'devastação ' tem um sentido de avanço desproporcinal, grande e rápida cobertura de um território.
    e assim sendo a expressão impacto sísmico, referindo-se ao rápido e desenfreado avanço da diseminação da informação pelo desenvolvimento tecnológico.
    sendo assim ambas expressões tem o mesmo significa - avançao rapido desenfreado e sem limites.
  • Nossa, pra mim a FCC forçou muito a barra nesta questão.

    A questão pede O SENTIDO. 

    O sentido que foi colocado no texto não foi o de um abalo sísmico. 

    Concordam, discordam ?
  • Eu também discordo do gabarito dado pela banca. O sentido de devastação trazido pelo texto é o sentido de depreciação, destruição. O sentido de abalo sísmico trazido pelo texto é o sentido de influência causada por um fenômeno na disseminação de informações. Veja que a disseminação de informações somente aumentou, somente se aprimorou, com a evolução da tecnologia - não foi depreciada, nem destruída. 

    O gabarito para mim continua sendo a letra A. "Recessão mundial", sim, tem o sentido abrigado por ''devastação'' pelo texto.

  • Eu também coloquei a letra a, porém como a fcc é a dona da bola, não discutiremos. Revendo a questão, o termo "recessão mundial" está citado no primeiro parágrafo. Já o termo "impacto sísmico" está citado bem perto de " ... uma devastação". Sendo assim, pela lógica, essa a alternativa correta.



ID
188158
Banca
FCC
Órgão
TRT - 9ª REGIÃO (PR)
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Pelo mundo afora, os jornais sentem a agulhada de uma
conjunção de fatores especialmente desfavoráveis: a recessão
mundial, que reduz os gastos com publicidade, e o avanço da
internet, que suga anúncios, sobretudo os pequenos e rentáveis
classificados, e também serve como fonte - em geral gratuita -
de informações. Na Inglaterra, para sobreviver, os jornais
querem leis menos severas para fusão e aquisição de empresas.
Na França, o governo duplicou a verba de publicidade e dá
isenção tributária a investimentos dos jornais na internet.

Mas em nenhum outro lugar a tormenta é tão assustadora
quanto nos Estados Unidos. A recessão atropelou os dois
maiores anunciantes - o mercado imobiliário e a indústria
automobilística - e a evolução da tecnologia, com seu impacto
sísmico na disseminação da informação, se dá numa velocidade
alucinante no país. O binômio recessão-internet está produzindo
uma devastação. Vários jornais, mesmo bastante antigos e
tradicionais, fecharam suas portas.

O fechamento de um jornal é o fim de um negócio como
outro qualquer. Mas, quando o jornal é o símbolo e um dos
últimos redutos do jornalismo, como é o caso do New York
Times
, morrem mais coisas com ele. Morrem uma cultura e
uma visão generosa do mundo. Morre um estilo de vida
romântico, aventureiro, despojado e corajoso que, como em
nenhum outro ramo de negócios, une funcionários, consumidores
e acionistas em um objetivo comum e maior do que
interesses particulares de cada um deles.
Desde que os romanos passaram a pregar em locais
públicos sua Acta Diurna, o manuscrito em que informavam
sobre disputas de gladiadores, nascimentos ou execuções, os
jornais começaram a entrar na veia das sociedades civilizadas.
Mas, para chegar ao auge, a humanidade precisou fazer uma
descoberta até hoje insubstituível (o papel), duas invenções
geniais (a escrita e a impressão) e uma vasta mudança social (a
alfabetização). Por isso, um jornal, ainda que seja um negócio,
não é como vender colírio ou fabricar escadas rolantes.

(André Petry. Revista Veja, 29 de abril de 2009, pp. 90-93, com
adaptações)

O fechamento de um jornal é o fim de um negócio como outro qualquer. Mas, quando o jornal é o símbolo e um dos últimos redutos do jornalismo, como é o caso do New York Times, morrem mais coisas com ele.

Em relação às afirmativas acima, que dão início ao 3º parágrafo, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra B.

    b) A segunda frase traz uma ressalva a respeito do que foi dito na primeira, contestando, de certa forma, a expressão um negócio como outro qualquer.

    O fechamento de um jornal é o fim de um negócio COMO OUTRO QUALQUER.

    MAS, quando o jornal é o símbolo e um dos últimos redutos do jornalismo, como é o caso do New York Times, morrem mais coisas com ele.


ID
188161
Banca
FCC
Órgão
TRT - 9ª REGIÃO (PR)
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Pelo mundo afora, os jornais sentem a agulhada de uma
conjunção de fatores especialmente desfavoráveis: a recessão
mundial, que reduz os gastos com publicidade, e o avanço da
internet, que suga anúncios, sobretudo os pequenos e rentáveis
classificados, e também serve como fonte - em geral gratuita -
de informações. Na Inglaterra, para sobreviver, os jornais
querem leis menos severas para fusão e aquisição de empresas.
Na França, o governo duplicou a verba de publicidade e dá
isenção tributária a investimentos dos jornais na internet.

Mas em nenhum outro lugar a tormenta é tão assustadora
quanto nos Estados Unidos. A recessão atropelou os dois
maiores anunciantes - o mercado imobiliário e a indústria
automobilística - e a evolução da tecnologia, com seu impacto
sísmico na disseminação da informação, se dá numa velocidade
alucinante no país. O binômio recessão-internet está produzindo
uma devastação. Vários jornais, mesmo bastante antigos e
tradicionais, fecharam suas portas.

O fechamento de um jornal é o fim de um negócio como
outro qualquer. Mas, quando o jornal é o símbolo e um dos
últimos redutos do jornalismo, como é o caso do New York
Times
, morrem mais coisas com ele. Morrem uma cultura e
uma visão generosa do mundo. Morre um estilo de vida
romântico, aventureiro, despojado e corajoso que, como em
nenhum outro ramo de negócios, une funcionários, consumidores
e acionistas em um objetivo comum e maior do que
interesses particulares de cada um deles.
Desde que os romanos passaram a pregar em locais
públicos sua Acta Diurna, o manuscrito em que informavam
sobre disputas de gladiadores, nascimentos ou execuções, os
jornais começaram a entrar na veia das sociedades civilizadas.
Mas, para chegar ao auge, a humanidade precisou fazer uma
descoberta até hoje insubstituível (o papel), duas invenções
geniais (a escrita e a impressão) e uma vasta mudança social (a
alfabetização). Por isso, um jornal, ainda que seja um negócio,
não é como vender colírio ou fabricar escadas rolantes.

(André Petry. Revista Veja, 29 de abril de 2009, pp. 90-93, com
adaptações)

Na França, o governo duplicou a verba de publicidade ... (1º parágrafo)

O verbo que exige o mesmo tipo de complemento que está grifado acima se encontra em:

Alternativas
Comentários
  • Comentário objetivo:

    O verbo "duplicar" é VTD, portanto necessita de um objeto direto. O mesmo tipo de verbo encontramos na alternativa C (fechar - VTD).

    Analisando os demais verbos:

    a) servir - VTI
    b) ser - Verbo de ligação
    d) ser - Verbo de ligação
    e) chegar - VTI

  • o verbo chegar é intransitivo.

    ... "ao auge"  é adjunto adverbial.

  • Concordo com a Virgínia. Verbo chegar é intransitivo. Quando tem sentido de "atingir um determinado lugar", exigem a presença de um adjunto adverbial de lugar, introduzindo obrigatoriamente a preposição "a".

    Fonte: Língua Portuguesa para Concursos - Rodrigo Bezerra

  • Chegar

    Sentido: Atingir o término do movimento de ida ou vinda.
    De acordo com o ensino tradicional: Verbo: Transitivo indireto
    Preposição: a
    Exemplo: Chegou cedo à escola.
     

    De acordo com a realidade lingüística atual:
    Verbo: Transitivo indireto
    Preposição: em
    Exemplo: Chegou cedo na escola.
     

    Observações:
    - A preposição "em" é exclusiva diante da palavra "casa". Exemplo: Chegou em casa.
    - No Brasil, usa-se muito a construção com a preposição "em". É, portanto, um brasileirismo. Exemplo: Quando ele chegou na porta da cozinha.
    - "Já se tolera o "chegou em" na linguagem escrita". (Sílvio Elia).
    - Luiz Carlos Lessa e R. Barbadinho Neto confirmam amplamente essa regência entre os modernistas.
    - Mesmo assim, Luft entende que, em texto escrito culto formal, melhor se ajusta o "Chegar a"

    Fonte: Manual de redação da PUC-RS  <http://www.pucrs.br/manualred/regverbal.php>

  • Não se "chega em casa" e sim, se "chega a casa"...
  • A questão pede uma alternativa cujo verbo seja TD - quem duplica, duplica algo. Ou seja, não há presença de preposição.

    A) VI - quem serve, serve.

    B) clássico VL - ser, estar, ficar...etc.

    C) VTD - correta

    D) clássico VL - ser, estar, ficar...etc

    E) VTI - quem chega, chega A algum lugar - exige preposição
  • servir - VTDI
    é - VL
    chegar - VTI
    fechar - VTD e VTI, se o verbo duplicar é VTD, então, fechar, na frase exerce papel de VTD. 

    Fecharam o que? As portas(OD)
  • e) O verbo CHEGAR é intransitivo, porém rege com as preposições “em” ou “a”.
    Ex.: Cheguei ao colégio / cheguei a casa (no sentido de “vir de”)
    Ex.: Cheguei em um ônibus fretado / Cheguei no trem das onze (sentido de vir por meio de

    d) "...o jornal é o símbolo...". O verbo ser, em regra, é de ligação. Obs: o verbo ser não adimite preposição "em".  ex. "Em casa somos seis", e não "em casa somos em seis"

    c) o verbo fechar não solicita preposição, por isso é transitivo direto. ex.: Ela fechou o vidro. Os bancos fecharam as portas.

    b) é: verbo de ligação.

    a) o verbo servir, neste contexto, é transitivo indireto. O verbo servir pode ser intransitivo (quando não necessitar de complemento); trasitivo direto, ou intrasitivo indireto.
    -ele serviu no Exército (V.I)
    -ele serviU o almoço (V.T.D)
    -ele serve a dois patrões desde pequeno (V.T.I)

    Assim com bitrasitivo

  • Flavia Rita no seu CURSO DE REVISÃO PARA FCC, bate muito nessa tecla de VTD aparecer com uma preposição! Só acertei pq lembrei da explicação dela!


ID
188164
Banca
FCC
Órgão
TRT - 9ª REGIÃO (PR)
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Pelo mundo afora, os jornais sentem a agulhada de uma
conjunção de fatores especialmente desfavoráveis: a recessão
mundial, que reduz os gastos com publicidade, e o avanço da
internet, que suga anúncios, sobretudo os pequenos e rentáveis
classificados, e também serve como fonte - em geral gratuita -
de informações. Na Inglaterra, para sobreviver, os jornais
querem leis menos severas para fusão e aquisição de empresas.
Na França, o governo duplicou a verba de publicidade e dá
isenção tributária a investimentos dos jornais na internet.

Mas em nenhum outro lugar a tormenta é tão assustadora
quanto nos Estados Unidos. A recessão atropelou os dois
maiores anunciantes - o mercado imobiliário e a indústria
automobilística - e a evolução da tecnologia, com seu impacto
sísmico na disseminação da informação, se dá numa velocidade
alucinante no país. O binômio recessão-internet está produzindo
uma devastação. Vários jornais, mesmo bastante antigos e
tradicionais, fecharam suas portas.

O fechamento de um jornal é o fim de um negócio como
outro qualquer. Mas, quando o jornal é o símbolo e um dos
últimos redutos do jornalismo, como é o caso do New York
Times
, morrem mais coisas com ele. Morrem uma cultura e
uma visão generosa do mundo. Morre um estilo de vida
romântico, aventureiro, despojado e corajoso que, como em
nenhum outro ramo de negócios, une funcionários, consumidores
e acionistas em um objetivo comum e maior do que
interesses particulares de cada um deles.
Desde que os romanos passaram a pregar em locais
públicos sua Acta Diurna, o manuscrito em que informavam
sobre disputas de gladiadores, nascimentos ou execuções, os
jornais começaram a entrar na veia das sociedades civilizadas.
Mas, para chegar ao auge, a humanidade precisou fazer uma
descoberta até hoje insubstituível (o papel), duas invenções
geniais (a escrita e a impressão) e uma vasta mudança social (a
alfabetização). Por isso, um jornal, ainda que seja um negócio,
não é como vender colírio ou fabricar escadas rolantes.

(André Petry. Revista Veja, 29 de abril de 2009, pp. 90-93, com
adaptações)

Os segmentos isolados por parênteses no último parágrafo do texto constituem

Alternativas
Comentários
  • 1)  uma descoberta até hoje insubstituível (o papel),

    2) duas invenções geniais (a escrita e a impressão)

    3) uma vasta mudança social (a alfabetização).

    letra A: enumeração que especifica as afirmativas que os precedem.  

  • iniciando com as erradas:
    B- ressalva é sempre idéia de exceção, nesse caso não foi feito nenhuma exceção mas sim uma especificação.
    C- não existe nenhuma idéia de conclusão com substantivos isolados. Com concluir uma idéia utilizando somente a palavra 'papel'?
    D- não temos aqui o caso de repetição de substantivos por sinônimos, por exemplo moro em uma residência para jovens estudantes (lar para alunos)
    E- para existir uma citação fiel é necessária que tenha um referência ao autor da citação ou à fonte da citação, seja conhecido ou desconhecido. Como diria minha professora "blá blá blá"... ou como informou a reportagem fivulgada na Scientific American (20% dos vulcões do sul blá bl´blá)

    sendo assim a letra A por mais que a expressão "enumeração" não seja fácil, a segunda parte da afirmativa nos auxilia "especifica as afirmativas" ou seja o autor afirma "a humanidade precisou fazer uma descoberta até hoje insubstituível"  e depois o segmento isolado vem e ESPECIFICA qual foi a descoberta PAPEL e assim segue-se a compreensão desses termos.
  • Enumeração específica é por causa dos numerais ok bons comentários.

  • Ao meu ver o que está entre parênteses não é o que é enumerado, mas o que vem antes. Contudo, ele pede o que está dentro do parênteses e não o que antecede, que aí sim está enumerando. É o que eu acho!


ID
188167
Banca
FCC
Órgão
TRT - 9ª REGIÃO (PR)
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Pelo mundo afora, os jornais sentem a agulhada de uma
conjunção de fatores especialmente desfavoráveis: a recessão
mundial, que reduz os gastos com publicidade, e o avanço da
internet, que suga anúncios, sobretudo os pequenos e rentáveis
classificados, e também serve como fonte - em geral gratuita -
de informações. Na Inglaterra, para sobreviver, os jornais
querem leis menos severas para fusão e aquisição de empresas.
Na França, o governo duplicou a verba de publicidade e dá
isenção tributária a investimentos dos jornais na internet.

Mas em nenhum outro lugar a tormenta é tão assustadora
quanto nos Estados Unidos. A recessão atropelou os dois
maiores anunciantes - o mercado imobiliário e a indústria
automobilística - e a evolução da tecnologia, com seu impacto
sísmico na disseminação da informação, se dá numa velocidade
alucinante no país. O binômio recessão-internet está produzindo
uma devastação. Vários jornais, mesmo bastante antigos e
tradicionais, fecharam suas portas.

O fechamento de um jornal é o fim de um negócio como
outro qualquer. Mas, quando o jornal é o símbolo e um dos
últimos redutos do jornalismo, como é o caso do New York
Times
, morrem mais coisas com ele. Morrem uma cultura e
uma visão generosa do mundo. Morre um estilo de vida
romântico, aventureiro, despojado e corajoso que, como em
nenhum outro ramo de negócios, une funcionários, consumidores
e acionistas em um objetivo comum e maior do que
interesses particulares de cada um deles.
Desde que os romanos passaram a pregar em locais
públicos sua Acta Diurna, o manuscrito em que informavam
sobre disputas de gladiadores, nascimentos ou execuções, os
jornais começaram a entrar na veia das sociedades civilizadas.
Mas, para chegar ao auge, a humanidade precisou fazer uma
descoberta até hoje insubstituível (o papel), duas invenções
geniais (a escrita e a impressão) e uma vasta mudança social (a
alfabetização). Por isso, um jornal, ainda que seja um negócio,
não é como vender colírio ou fabricar escadas rolantes.

(André Petry. Revista Veja, 29 de abril de 2009, pp. 90-93, com
adaptações)

... o manuscrito em que informavam sobre disputas de gladiadores ... (último parágrafo)

A expressão pronominal grifada acima preenche corretamente a lacuna da frase:

Alternativas
Comentários
  • Alternativa E

    Talvez o uso do pronome relativo seja entre todas as disciplinas a matéria mais cobrada em provas, nesta questão foi cobrado um ponto bastante importante, quando se deve usar QUE ou EM QUE. O uso da preposição somente é aplicado quando é visto a necessidade de propriedade, de estar contido. EX:

    e) São expostas as linhas de pensamento e a posição crítica do corpo diretivo de um jornal No editorial que trata das questões. Observe que se for retirado NO o período tem seu sentido alterado ( retira o sentido de propriedade ), por isso deve ser em que e nao apenas que.

    Forte abraço!

     

  • Muito bom comentário, Douglas ! Vou completar o resto das opções:

    a) O veículo COM QUE contam os moradores para obter informações locais, em pequenas cidades, é o jornal.

    b) Seria necessário considerar os avanços da tecnologia PARA QUE os tradicionais jornais se adaptem às necessidades de um mundo moderno.

    c) O grupo controlador de um jornal é sempre aquele QUE se exige especialmente compromisso com a ética e a verdade.

    d) As manchetes, QUE atraem leitores, nem sempre apontam para fatos verdadeiramente relevantes para a maioria.
     

  • complementando o comentário de Douglas.
    em que é utilizado para subsituir "ONDE" e no qual.
    indicando local para verbos que não exigem a preposição 'a'.
  • Letra "E" correta - questões são expostas EM algum lugar, qual seja, O Editorial.

  • exemplificando:

    Essa obra foi EXPOSTA EEEEEMMMMMMM Londres!!!!!

    Ou seja, meus caros, vamos perguntar:::

    EM QUE """""" PAIS ELA FOI EXPOSTA



    FUI

  • C - INCORRETA. O grupo controlador de um jornal é sempre aquele DO QUAL se exige especialmente compromisso com a ética e a verdade. Quem exige, exige ALGO (compromisso com a ética e a verdade) DE ALGUÉM/ALGO (do grupo controlador de um jornal).

  • Contam os moradores para obter informações locais, em pequenas cidades, COM UM JORNAL POR ISSO " COM QIE"

    OS TRADICIONAIS JORNAIS SE ADAPTAM AOS AVANÇOS DA TECNOLOGIA

    Seria necessario considerar os avanços da tecnologia A QUE os tradicionais jornais se adaptem ......

    E) São expostas as linhas de pensamento EM QUESTÕES , OU EM que são expostas as linhas de pensamento


ID
188170
Banca
FCC
Órgão
TRT - 9ª REGIÃO (PR)
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Desastres naturais não provocam apenas mortes e
prejuízos. Deixam a sociedade mais suscetível a discursos
apocalípticos. Depois da virada (e do bug) do milênio, o
fantasma da vez são as supostas profecias maias de que o
mundo vai acabar em 2012. Para quem acredita nelas, as
catástrofes deste semestre seriam apenas o começo do fim.
Pouco importa que, segundo cientistas, a Terra registre 50 mil
tremores todos os anos e esse número não esteja aumentando.
Para o físico e astrônomo da Universidade Estadual
Paulista (Unesp) Othon Winter, paradoxalmente a sociedade da
informação reage aos desastres naturais de forma muito
semelhante à dos povos da antiguidade. "Os fenômenos eram
mais locais. Uma cheia do rio Nilo poderia ser indício de que os
deuses estavam zangados com os homens. Na antiguidade, o
acesso ao conhecimento era mínimo e as pessoas com um
pouco mais de informação conduziam outras. O medo decorria
da falta de informação. Hoje, todo mundo tem informação
demais e, por isso, teme", acredita.
A psicóloga Eda Tassara, do Laboratório de Psicologia
Ambiental da Universidade de São Paulo (USP), acha que o
excesso de informação também contribui para a disseminação
do pânico. "Não sei se há uma intensificação das chamadas
catástrofes, mas sei que o acesso à informação sobre elas se
intensificou muito."
Para ela, fenômenos como a erupção do vulcão islandês
passaram a ser vistos como catástrofes por conta do atual
estágio de organização da sociedade. "A dimensão da erupção
foi amplificada pelos seus danos econômicos. Sob esse ponto
de vista, pode ser considerada uma catástrofe, mas, na
verdade, é um acidente de dimensões locais."
Eventos como a passagem de cometas e a virada de
milênios sempre provocaram tensão. Os temores de catástrofes
cósmicas têm origem na crença de que eventos terrenos e
celestes estariam fisicamente conectados. Em seu livro, o astrônomo
lembra que a aparição de um cometa em 1664 foi
interpretada como responsável pela peste bubônica que dizimou
20% da população europeia. Para Eda, até mesmo questões relevantes
da atualidade, como a do aquecimento global, são
contaminadas por um discurso apocalíptico que lembra o dos
profetas religiosos. Ele traz consigo a culpa e a noção de
castigo. Você tem culpa das mazelas do planeta porque come
carne ou anda de avião. É como comer a maçã e ser expulso do
Paraíso.

(Karina Ninni. O Estado de S. Paulo, Especial, H5, 30 de abril
de 2010, com adaptações)

De acordo com o texto, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • No texto, 3° parágrafo nas linhas 27 e 28 "A dimensão da erupção foi amplificada pelos seus danos econômicos. Sob esse pontode vista, pode ser considerada uma catástrofe, mas, na verdade, é um acidente de dimensões locais."
     

    Grande abraço e bons estudos.

     


ID
188173
Banca
FCC
Órgão
TRT - 9ª REGIÃO (PR)
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Desastres naturais não provocam apenas mortes e
prejuízos. Deixam a sociedade mais suscetível a discursos
apocalípticos. Depois da virada (e do bug) do milênio, o
fantasma da vez são as supostas profecias maias de que o
mundo vai acabar em 2012. Para quem acredita nelas, as
catástrofes deste semestre seriam apenas o começo do fim.
Pouco importa que, segundo cientistas, a Terra registre 50 mil
tremores todos os anos e esse número não esteja aumentando.
Para o físico e astrônomo da Universidade Estadual
Paulista (Unesp) Othon Winter, paradoxalmente a sociedade da
informação reage aos desastres naturais de forma muito
semelhante à dos povos da antiguidade. "Os fenômenos eram
mais locais. Uma cheia do rio Nilo poderia ser indício de que os
deuses estavam zangados com os homens. Na antiguidade, o
acesso ao conhecimento era mínimo e as pessoas com um
pouco mais de informação conduziam outras. O medo decorria
da falta de informação. Hoje, todo mundo tem informação
demais e, por isso, teme", acredita.
A psicóloga Eda Tassara, do Laboratório de Psicologia
Ambiental da Universidade de São Paulo (USP), acha que o
excesso de informação também contribui para a disseminação
do pânico. "Não sei se há uma intensificação das chamadas
catástrofes, mas sei que o acesso à informação sobre elas se
intensificou muito."
Para ela, fenômenos como a erupção do vulcão islandês
passaram a ser vistos como catástrofes por conta do atual
estágio de organização da sociedade. "A dimensão da erupção
foi amplificada pelos seus danos econômicos. Sob esse ponto
de vista, pode ser considerada uma catástrofe, mas, na
verdade, é um acidente de dimensões locais."
Eventos como a passagem de cometas e a virada de
milênios sempre provocaram tensão. Os temores de catástrofes
cósmicas têm origem na crença de que eventos terrenos e
celestes estariam fisicamente conectados. Em seu livro, o astrônomo
lembra que a aparição de um cometa em 1664 foi
interpretada como responsável pela peste bubônica que dizimou
20% da população europeia. Para Eda, até mesmo questões relevantes
da atualidade, como a do aquecimento global, são
contaminadas por um discurso apocalíptico que lembra o dos
profetas religiosos. Ele traz consigo a culpa e a noção de
castigo. Você tem culpa das mazelas do planeta porque come
carne ou anda de avião. É como comer a maçã e ser expulso do
Paraíso.

(Karina Ninni. O Estado de S. Paulo, Especial, H5, 30 de abril
de 2010, com adaptações)

Os especialistas citados no texto

Alternativas
Comentários
  • Para Othon Winter, paradoxalmente a sociedade da informação reage aos desastres naturais de forma muito semelhante à dos povos da antiguidade.

    Para Eda Tassara,excesso de informação também contribui para a disseminação do pânico.

    Os dois destacam o exagero das informações tanto como sendo uma punição divina como o excesso na sua transmissão nos dias atuais.

    Grande abraço e bons estudos.

  •  c) defendem a mesma opinião, de que as reações de momento a catástrofes se destacam pelo exagero, por excesso de informação sobre elas

ID
188176
Banca
FCC
Órgão
TRT - 9ª REGIÃO (PR)
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Desastres naturais não provocam apenas mortes e
prejuízos. Deixam a sociedade mais suscetível a discursos
apocalípticos. Depois da virada (e do bug) do milênio, o
fantasma da vez são as supostas profecias maias de que o
mundo vai acabar em 2012. Para quem acredita nelas, as
catástrofes deste semestre seriam apenas o começo do fim.
Pouco importa que, segundo cientistas, a Terra registre 50 mil
tremores todos os anos e esse número não esteja aumentando.
Para o físico e astrônomo da Universidade Estadual
Paulista (Unesp) Othon Winter, paradoxalmente a sociedade da
informação reage aos desastres naturais de forma muito
semelhante à dos povos da antiguidade. "Os fenômenos eram
mais locais. Uma cheia do rio Nilo poderia ser indício de que os
deuses estavam zangados com os homens. Na antiguidade, o
acesso ao conhecimento era mínimo e as pessoas com um
pouco mais de informação conduziam outras. O medo decorria
da falta de informação. Hoje, todo mundo tem informação
demais e, por isso, teme", acredita.
A psicóloga Eda Tassara, do Laboratório de Psicologia
Ambiental da Universidade de São Paulo (USP), acha que o
excesso de informação também contribui para a disseminação
do pânico. "Não sei se há uma intensificação das chamadas
catástrofes, mas sei que o acesso à informação sobre elas se
intensificou muito."
Para ela, fenômenos como a erupção do vulcão islandês
passaram a ser vistos como catástrofes por conta do atual
estágio de organização da sociedade. "A dimensão da erupção
foi amplificada pelos seus danos econômicos. Sob esse ponto
de vista, pode ser considerada uma catástrofe, mas, na
verdade, é um acidente de dimensões locais."
Eventos como a passagem de cometas e a virada de
milênios sempre provocaram tensão. Os temores de catástrofes
cósmicas têm origem na crença de que eventos terrenos e
celestes estariam fisicamente conectados. Em seu livro, o astrônomo
lembra que a aparição de um cometa em 1664 foi
interpretada como responsável pela peste bubônica que dizimou
20% da população europeia. Para Eda, até mesmo questões relevantes
da atualidade, como a do aquecimento global, são
contaminadas por um discurso apocalíptico que lembra o dos
profetas religiosos. Ele traz consigo a culpa e a noção de
castigo. Você tem culpa das mazelas do planeta porque come
carne ou anda de avião. É como comer a maçã e ser expulso do
Paraíso.

(Karina Ninni. O Estado de S. Paulo, Especial, H5, 30 de abril
de 2010, com adaptações)

A referência aos 50 mil tremores registrados anualmente, constante do 1º parágrafo,

Alternativas
Comentários
  • Letra A

    Contestação:''Pouco importa que, segundo cientistas, a Terra registre 50 mil tremores todos os anos e esse número não esteja aumentando.''

    Grande abraço e bons estudos

  • Para quem ficou entre a alternativa A e a B, note que a Resposta B se refere somente aos maias, e não inclui outras "desgraças" como o bug do ano 2000  como expõe o autor.

    Abraço !

ID
188179
Banca
FCC
Órgão
TRT - 9ª REGIÃO (PR)
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Desastres naturais não provocam apenas mortes e
prejuízos. Deixam a sociedade mais suscetível a discursos
apocalípticos. Depois da virada (e do bug) do milênio, o
fantasma da vez são as supostas profecias maias de que o
mundo vai acabar em 2012. Para quem acredita nelas, as
catástrofes deste semestre seriam apenas o começo do fim.
Pouco importa que, segundo cientistas, a Terra registre 50 mil
tremores todos os anos e esse número não esteja aumentando.
Para o físico e astrônomo da Universidade Estadual
Paulista (Unesp) Othon Winter, paradoxalmente a sociedade da
informação reage aos desastres naturais de forma muito
semelhante à dos povos da antiguidade. "Os fenômenos eram
mais locais. Uma cheia do rio Nilo poderia ser indício de que os
deuses estavam zangados com os homens. Na antiguidade, o
acesso ao conhecimento era mínimo e as pessoas com um
pouco mais de informação conduziam outras. O medo decorria
da falta de informação. Hoje, todo mundo tem informação
demais e, por isso, teme", acredita.
A psicóloga Eda Tassara, do Laboratório de Psicologia
Ambiental da Universidade de São Paulo (USP), acha que o
excesso de informação também contribui para a disseminação
do pânico. "Não sei se há uma intensificação das chamadas
catástrofes, mas sei que o acesso à informação sobre elas se
intensificou muito."
Para ela, fenômenos como a erupção do vulcão islandês
passaram a ser vistos como catástrofes por conta do atual
estágio de organização da sociedade. "A dimensão da erupção
foi amplificada pelos seus danos econômicos. Sob esse ponto
de vista, pode ser considerada uma catástrofe, mas, na
verdade, é um acidente de dimensões locais."
Eventos como a passagem de cometas e a virada de
milênios sempre provocaram tensão. Os temores de catástrofes
cósmicas têm origem na crença de que eventos terrenos e
celestes estariam fisicamente conectados. Em seu livro, o astrônomo
lembra que a aparição de um cometa em 1664 foi
interpretada como responsável pela peste bubônica que dizimou
20% da população europeia. Para Eda, até mesmo questões relevantes
da atualidade, como a do aquecimento global, são
contaminadas por um discurso apocalíptico que lembra o dos
profetas religiosos. Ele traz consigo a culpa e a noção de
castigo. Você tem culpa das mazelas do planeta porque come
carne ou anda de avião. É como comer a maçã e ser expulso do
Paraíso.

(Karina Ninni. O Estado de S. Paulo, Especial, H5, 30 de abril
de 2010, com adaptações)

Em relação ao último parágrafo do texto, está INCORRETO o que se afirma em:

Alternativas
Comentários
  • Troca de GABARITO!

    GABARITO CORRETO B.

  • Segundo o gabarito oficial definitivo, o gabarito correto é a C.

  • Realmente houve alteração de gabarito de B >>> C. http://www.concursosfcc.com.br/concursos/trt9r110/Atribuicao_Alteracao_questoes.pdf

    Portanto Gabarito letra C.

    Em relação ao último parágrafo do texto, está INCORRETO o que se afirma em: c) A presença da expressão até mesmo introduz uma ressalva no contexto.

    Não é uma idéia de ressalva, mas sim de inclusão.

  • Olá, pessoal!

    O gabarito foi atualizado para "C", após recursos, conforme edital publicado pela banca, e postado no site.

    Bons estudos!

  • "Até" é palavra denotativa de inclusão e o termo "mesmo" é pronome demonstrativo, funcionando, nesse caso, como palavra reforçadora.
  • Perfeio o comentário acima. Realmente a LETRA C é a correta. O termo "até mesmo" não introduz ressalva.

    Percebe-se que há um sentido de inclusão e não de ressalva.
  • Nossaaaaaaaaaa! Estou resolvendo essa questão em casa com a prova impressa e quase caí dura quando vi que o gabarito não era a alternativa "c". Daí procurei a questão aqui para conseguir entender esse absurdo e vi que o gabarito foi alterado para "c". 

    Ufa!


ID
188182
Banca
FCC
Órgão
TRT - 9ª REGIÃO (PR)
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Desastres naturais não provocam apenas mortes e
prejuízos. Deixam a sociedade mais suscetível a discursos
apocalípticos. Depois da virada (e do bug) do milênio, o
fantasma da vez são as supostas profecias maias de que o
mundo vai acabar em 2012. Para quem acredita nelas, as
catástrofes deste semestre seriam apenas o começo do fim.
Pouco importa que, segundo cientistas, a Terra registre 50 mil
tremores todos os anos e esse número não esteja aumentando.
Para o físico e astrônomo da Universidade Estadual
Paulista (Unesp) Othon Winter, paradoxalmente a sociedade da
informação reage aos desastres naturais de forma muito
semelhante à dos povos da antiguidade. "Os fenômenos eram
mais locais. Uma cheia do rio Nilo poderia ser indício de que os
deuses estavam zangados com os homens. Na antiguidade, o
acesso ao conhecimento era mínimo e as pessoas com um
pouco mais de informação conduziam outras. O medo decorria
da falta de informação. Hoje, todo mundo tem informação
demais e, por isso, teme", acredita.
A psicóloga Eda Tassara, do Laboratório de Psicologia
Ambiental da Universidade de São Paulo (USP), acha que o
excesso de informação também contribui para a disseminação
do pânico. "Não sei se há uma intensificação das chamadas
catástrofes, mas sei que o acesso à informação sobre elas se
intensificou muito."
Para ela, fenômenos como a erupção do vulcão islandês
passaram a ser vistos como catástrofes por conta do atual
estágio de organização da sociedade. "A dimensão da erupção
foi amplificada pelos seus danos econômicos. Sob esse ponto
de vista, pode ser considerada uma catástrofe, mas, na
verdade, é um acidente de dimensões locais."
Eventos como a passagem de cometas e a virada de
milênios sempre provocaram tensão. Os temores de catástrofes
cósmicas têm origem na crença de que eventos terrenos e
celestes estariam fisicamente conectados. Em seu livro, o astrônomo
lembra que a aparição de um cometa em 1664 foi
interpretada como responsável pela peste bubônica que dizimou
20% da população europeia. Para Eda, até mesmo questões relevantes
da atualidade, como a do aquecimento global, são
contaminadas por um discurso apocalíptico que lembra o dos
profetas religiosos. Ele traz consigo a culpa e a noção de
castigo. Você tem culpa das mazelas do planeta porque come
carne ou anda de avião. É como comer a maçã e ser expulso do
Paraíso.

(Karina Ninni. O Estado de S. Paulo, Especial, H5, 30 de abril
de 2010, com adaptações)

... que, segundo cientistas, a Terra registre 50 mil tremores todos os anos... (1º parágrafo)

O verbo flexionado nos mesmos tempo e modo em que se encontra o grifado acima está na frase:

Alternativas
Comentários
  • LETRA A!

    que a Terra registre = PRESENTE DO SUBJUNTIVO (expressa um fato atual exprimindo possibilidade, um fato hipotético)

    A)CORRETA

    B)era =PRETÉRITO PERFEITO (revela um fato concluído, iniciado e terminado no passado.)

    C)teme = PRESENTE DO INDICATIVO (expressa um fato que ocorre no momento em que se fala)

    D)lembra = PRESENTE DO INDICATIVO (expressa um tempo passado, geralmente nos textos jornalísticos e literários)

    E)come = PRESENTE DO INDICATIVO (expressa algo frequente,habitual)

     

  • Presente do Subjuntivo
    que eu esteja
    que tu estejas
    que ele esteja
    que nós estejamos
    que vós estejais
    que eles estejam

    Presente do Subjuntivo
    que eu registre
    que tu registres
    que ele registre
    que nós registremos
    que vós registreis
    que eles registrem
     

    Os dois verbos estão no presente do subjuntivo

  • Corrigindo o comentário acima acerca do verbo ERA da questão "B", ele se encontra no PRETÉRITO IMPERFEITO DO INDICATIVO.

    BONS ESTUDOS!
  • Que eu esteja
    Que eu registre
  • Futuro do Subjuntivo :
    NÃO esqueçam -  QUE EU esteja
                                  QUE EU registre,
    NÃO esqueçam do QUE na frente, fica mais fácil acertar a questão assim.

  • Um dica valiosa:
    No modo subjuntivo, os verbos terminados em "ar", passaram a ter final "e". Veja:
    -que eu registre (verbo registrar)
    -que eu fale (verbo falar)
    -que eu bagunce (verbo bagunçar)

    Por outro lado, os terminados em "er" e "ir", passaram a ter "a" no final. Veja:
    -que eu escreva (verbo escrever)
    -que eu redija (verbo redigir)
    -que eu veja (verbo ver)

    Todavia, estar é uma execeção.

  • Maluzinha, nao ensine errado. É presente do subjuntivo.


ID
188185
Banca
FCC
Órgão
TRT - 9ª REGIÃO (PR)
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Desastres naturais não provocam apenas mortes e
prejuízos. Deixam a sociedade mais suscetível a discursos
apocalípticos. Depois da virada (e do bug) do milênio, o
fantasma da vez são as supostas profecias maias de que o
mundo vai acabar em 2012. Para quem acredita nelas, as
catástrofes deste semestre seriam apenas o começo do fim.
Pouco importa que, segundo cientistas, a Terra registre 50 mil
tremores todos os anos e esse número não esteja aumentando.
Para o físico e astrônomo da Universidade Estadual
Paulista (Unesp) Othon Winter, paradoxalmente a sociedade da
informação reage aos desastres naturais de forma muito
semelhante à dos povos da antiguidade. "Os fenômenos eram
mais locais. Uma cheia do rio Nilo poderia ser indício de que os
deuses estavam zangados com os homens. Na antiguidade, o
acesso ao conhecimento era mínimo e as pessoas com um
pouco mais de informação conduziam outras. O medo decorria
da falta de informação. Hoje, todo mundo tem informação
demais e, por isso, teme", acredita.
A psicóloga Eda Tassara, do Laboratório de Psicologia
Ambiental da Universidade de São Paulo (USP), acha que o
excesso de informação também contribui para a disseminação
do pânico. "Não sei se há uma intensificação das chamadas
catástrofes, mas sei que o acesso à informação sobre elas se
intensificou muito."
Para ela, fenômenos como a erupção do vulcão islandês
passaram a ser vistos como catástrofes por conta do atual
estágio de organização da sociedade. "A dimensão da erupção
foi amplificada pelos seus danos econômicos. Sob esse ponto
de vista, pode ser considerada uma catástrofe, mas, na
verdade, é um acidente de dimensões locais."
Eventos como a passagem de cometas e a virada de
milênios sempre provocaram tensão. Os temores de catástrofes
cósmicas têm origem na crença de que eventos terrenos e
celestes estariam fisicamente conectados. Em seu livro, o astrônomo
lembra que a aparição de um cometa em 1664 foi
interpretada como responsável pela peste bubônica que dizimou
20% da população europeia. Para Eda, até mesmo questões relevantes
da atualidade, como a do aquecimento global, são
contaminadas por um discurso apocalíptico que lembra o dos
profetas religiosos. Ele traz consigo a culpa e a noção de
castigo. Você tem culpa das mazelas do planeta porque come
carne ou anda de avião. É como comer a maçã e ser expulso do
Paraíso.

(Karina Ninni. O Estado de S. Paulo, Especial, H5, 30 de abril
de 2010, com adaptações)

A concordância verbal e nominal está inteiramente correta na frase:

Alternativas
Comentários
  • LETRA D!

    A)O impacto econômico ...ESTÁ ATINGINDO

    B)os profetas religiosos ...ERAM

    C)A ocorrência de eventos naturais...DEU ORIGEM

    D)CORRETA

    E)Fenômenos naturais... SÃO VISTOS

  • Temos sempre que focar o sujeito

    a) sujeito de estar - o impacto econômico ( verbo no singular)

    b) o se é indíce de indeterminação do sujeito. Assim o verbo (TRATAR) deve ficar no singular

    c) sujeito de dar - A ocorrência de eventos naturais ( verbo so singular)

    d) CERTO. Os dois SE classificam-se como pronome apassivador. Assim, os verbos devem concordar com os seus sujeitos. Sujeito de discutir (QUESTÕES) ; Sujeito de misturar ( PROFECIAS E EVIDÊNCIAS CIENTÍFICAS)

    e) sujeito do verbo ser - Fenômenos naturais ( verbo no plural) 

  • Gabarito letra D.

    REESCREVENDO...

    o pensar com racionalidade FICA difícil ...

    ...Quando se discutem questões ( quando questões SÃO DISCUTIDAS) em que se misturam profecias e evidências científicas

    se discutem questões = VOZ PASSIVA SINTÉTICA

    questões SÃO DISCUTIDAS = VOZ PASSIVA ANALÍTICA

  • O pensar com racionalidade fica difícil quando se discutem questões em que se misturam profecias e evidências científicas.

  • a)O impacto econômico (sujeito no singular) .... está atingindo os mais variados setores de produção em todo o mundo. ERRADO

      b) Quando se (PA) TRATAVA de questões relativas aos conhecimentos espirituais, ERAM os profetas religiosos que traduziam os sinais contidos nos astros. ERRADO 

    TRATAR DE = VTI (verbo transitivo de indireto)--> SE= partícula indeterminadora do sujeito--> SUJEITO INDETERMINADO- VERBO FICAR NA 3º PESSOA DO SINGULAR + SE ou na 3º pessoa do plural sem "se".

    TRATAVA-SE DE QUESTÕES (o "se" foi atraído pelo "quando") 

    Os profetas religiosos ERAM que traduziam...

      c) A ocorrência de eventos naturais, nem sempre EXPLICÁVEIS (refere-se aos eventos naturais) ... DEU origem às mais diversas teorias sobre o fim do mundo. ERRADO. 

      d) Quando se discutem questões /em que se misturam profecias e evidências científicas/ fica difícil o pensar com racionalidade. CORRETO

    DISCUTIR= verbo transitivo direto --> "se" = PARTÍCULA APASSIVADOR (tem sujeito) --> questões (sujeito paciente)

    DISCUTEM-SE QUESTÕES (SUJEITO PACIENTE) - correto 

    ...profecias  e evidências se MISTURAM - correto 

    o pensar com racionalidade FICA difícil - correto 

      e) Fenômenos naturais (sujeito)... SÃO vistoS como catástrofes que afetam toda a vida no planeta. ERRADO 

  • Assinalei a D também, mas não deveria haver uma vírgula nessa frase?

    "Quando se discutem questões em que se misturam profecias e evidências científicas, fica difícil o pensar com racionalidade."

    Lembrando que vírgulas também servem para sinalizar que um termo da oração - sujeito, verbo ou objeto - não está ocupando o espaço que geralmente ocupa, e esse é o caso dessa frase.

    (Mandem-me uma mensagem pra comentar esse ponto, por favor.)


ID
188188
Banca
FCC
Órgão
TRT - 9ª REGIÃO (PR)
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Desastres naturais não provocam apenas mortes e
prejuízos. Deixam a sociedade mais suscetível a discursos
apocalípticos. Depois da virada (e do bug) do milênio, o
fantasma da vez são as supostas profecias maias de que o
mundo vai acabar em 2012. Para quem acredita nelas, as
catástrofes deste semestre seriam apenas o começo do fim.
Pouco importa que, segundo cientistas, a Terra registre 50 mil
tremores todos os anos e esse número não esteja aumentando.
Para o físico e astrônomo da Universidade Estadual
Paulista (Unesp) Othon Winter, paradoxalmente a sociedade da
informação reage aos desastres naturais de forma muito
semelhante à dos povos da antiguidade. "Os fenômenos eram
mais locais. Uma cheia do rio Nilo poderia ser indício de que os
deuses estavam zangados com os homens. Na antiguidade, o
acesso ao conhecimento era mínimo e as pessoas com um
pouco mais de informação conduziam outras. O medo decorria
da falta de informação. Hoje, todo mundo tem informação
demais e, por isso, teme", acredita.
A psicóloga Eda Tassara, do Laboratório de Psicologia
Ambiental da Universidade de São Paulo (USP), acha que o
excesso de informação também contribui para a disseminação
do pânico. "Não sei se há uma intensificação das chamadas
catástrofes, mas sei que o acesso à informação sobre elas se
intensificou muito."
Para ela, fenômenos como a erupção do vulcão islandês
passaram a ser vistos como catástrofes por conta do atual
estágio de organização da sociedade. "A dimensão da erupção
foi amplificada pelos seus danos econômicos. Sob esse ponto
de vista, pode ser considerada uma catástrofe, mas, na
verdade, é um acidente de dimensões locais."
Eventos como a passagem de cometas e a virada de
milênios sempre provocaram tensão. Os temores de catástrofes
cósmicas têm origem na crença de que eventos terrenos e
celestes estariam fisicamente conectados. Em seu livro, o astrônomo
lembra que a aparição de um cometa em 1664 foi
interpretada como responsável pela peste bubônica que dizimou
20% da população europeia. Para Eda, até mesmo questões relevantes
da atualidade, como a do aquecimento global, são
contaminadas por um discurso apocalíptico que lembra o dos
profetas religiosos. Ele traz consigo a culpa e a noção de
castigo. Você tem culpa das mazelas do planeta porque come
carne ou anda de avião. É como comer a maçã e ser expulso do
Paraíso.

(Karina Ninni. O Estado de S. Paulo, Especial, H5, 30 de abril
de 2010, com adaptações)

A erupção de um vulcão provocou perdas ...... economia europeia bem superiores ...... trazidas pelos atentados terroristas de 2001, fato que obrigou a ONU ...... criar um plano internacional de redução dos riscos de acidentes.

As lacunas da frase acima estarão corretamente preenchidas, respectivamente, por:

Alternativas
Comentários
  • 1º) O verbo provocar esta funcionando como verbo transitivo direto (VTD) e verbo transitivo indireto (VTI). Quando funciona como VTI precisa de preposição no caso da questão: Quem provoca pode provocar EM ou provocar A alguem (repare a preposição A) e como a palavra economia exige o artigo A, tenho a crase, OK!

    2º) Aqui é mais simples o clássico pronome demonstrativo AQUELE, mais o artigo feminino plural AS.

    3º) regra não vai crase NUNCA antes de verbo no infinitivo.

  • Mt bom o comentário, porém o certo é dizer q não ocorre crase, uma vez q crase é a fusão de dois fonemas vocálicos idênticos (a+a), representada pelo acento grave (à).

  • Aos meus colegas concurseiros quero deixar uma dica, para os que ainda não sabem:

    Para saber que irá o acento indicativo de crase nos pronomes AQUELE, AQUELA e AQUILO, basta subsistituir por A ESTE, A ESTA e A ISTO.

    ex: "...provocou perdas à economia europeia bem superiores àquelas (a estas) trazidas pelos atentados terroristas de 2001,..."

    Vale observar também que "trazidas" é um verbo e, pela regra padrão, não há crase antes de verbos, todavia a palavra "perdas" está subentendida na oração, assim ocorrendo a crase.

    Espero ter ajudado.

  • Juliana, até onde sei, um dos casos em que a crase NÃO ocorre é diante de  verbos no infinitivo (forma verbal terminada em "r"):


    Ela não tem nada a dizer.
    Estavam a correr pelo parque.
    Estou disposto a ajudar.
    Continuamos a observar as plantas.
    Voltamos a contemplar o céu. 

    • No primeiro caso, o verbo "provocar" aparece como  transitivo indireto e rege a preposição "a", como "economia" é um termo feminino (e, portanto, requer o artigo definido feminino "a") temos a ocorrência de crase, devendo portanto ser usado o sinal indicativo.

      Na segunda ocorrência, tem-se a regência de uma preposição "a" pelo nome "superiores" (o que é superior, é superior a alguma coisa). Atenção: aqui não ocorreu crase antes de verbo, pois a palavra "perdas" está implícita antes do verbo "trazidas", veja: "... bem superiores àquelas (perdas) trazidas...".

      Nos último caso, tem-se uma das mais elementares proibições acerca da crase: nunca ocorrerá antes de verbos. Porque? Pelo simples fato de formas verbais não admitirem o uso de artigos.

      Bons estudos a todos :-)

       

    • Cara colega Juliana a substituição a que  vc se refere, segundo o Prof  Marcelo Rhosental (ponto dos concursos), será:


      A + aquilo
      A + aquele
      A +aquela,
      substituir por: isso
                                esse
                                essa
      Ex.: Entreguei aquele material
      àquela turma.
             Entreguei
      ISSO  A ESSA.
      Veja: no primeiro caso não ocorreu
      A, já, no segundo pediu o A. Abraços a todos, feliz 2011 "Quem tem um sonho não dança! (Cazuza)

    • Correta:  Letra E


       

    • Muito legal as explicações dos colegas...Falaram...Falaram...Porém,não falaram qual a alternativa correta...

       

       

      No caso alternativa- E

    • Gabarito letra E

       

      provocou perdas AO comércio europeu 

      superiores  a+estas trazidas (àquelas)

      não vai crase antes de verbo.

    • ÀQUELE, ÀQUELA e ÀQUILO, basta subsistituir por A ESTE, A ESTA A ISTO.Melhor dica.

    • ao...ao...ao, ao, ao...ao...

    • GABARITO: LETRA E

      ACRESCENTANDO:

      Tudo o que você precisa para acertar qualquer questão de CRASE:

      I - CASOS PROIBIDOS: (são 15)

      1→ Antes de palavra masculina

      2→ Antes artigo indefinido (Um(ns)/Uma(s))

      3→ Entre expressões c/ palavras repetidas

      4→ Antes de verbos

      5→ Prep. + Palavra plural

      6→ Antes de numeral cardinal (*horas)

      7→ Nome feminino completo

      8→ Antes de Prep. (*Até)

      9→ Em sujeito

      10→ Obj. Direito

      11→ Antes de Dona + Nome próprio (*posse/*figurado)

      12→ Antes pronome pessoal

      13→ Antes pronome de tratamento (*senhora/senhorita/própria/outra)

      14→ Antes pronome indefinido

      15→ Antes Pronome demonstrativo(*Aquele/aquela/aquilo)

      II - CASOS ESPECIAIS: (são7)

      1→ Casa/Terra/Distância – C/ especificador – Crase

      2→ Antes de QUE e DE → qnd “A” = Aquela ou Palavra Feminina

      3→ à qual/ às quais → Consequente → Prep. (a)

      4→ Topônimos (gosto de/da_____)

      a) Feminino – C/ crase

      b) Neutro – S/ Crase

      c) Neutro Especificado – C/ Crase

      5→ Paralelismo

      6→ Mudança de sentido (saiu a(`) francesa)

      7→ Loc. Adverbiais de Instrumento (em geral c/ crase)

      III – CASOS FACULTATIVOS (são 3):

      1→ Pron. Possessivo Feminino Sing. + Ñ subentender/substituir palavra feminina

      2→ Após Até

      3→ Antes de nome feminino s/ especificador

      IV – CASOS OBRIGATÓRIOS (são 5):

      1→ Prep. “A” + Artigo “a”

      2→ Prep. + Aquele/Aquela/Aquilo

      3→ Loc. Adverbiais Feminina

      4→ Antes de horas (pode está subentendida)

      5→ A moda de / A maneira de (pode está subentendida)

      FONTE: Português Descomplicado. Professora Flávia Rita

       


    ID
    188191
    Banca
    FCC
    Órgão
    TRT - 9ª REGIÃO (PR)
    Ano
    2010
    Provas
    Disciplina
    Raciocínio Lógico
    Assuntos

    Dois números inteiros positivos x e y têm, cada um, 5 algarismos distintos entre si. Considerando que x e y não têm algarismos comuns e x > y, o menor valor que pode ser obtido para a diferença x ? y é:

    Alternativas
    Comentários
    •  X>Y , então temos 

      X= 50123

      Y= 49876

       

      Menor valor da diferença X-Y = 247

       

      LETRA = D

    • Como a questão diz que precisamos encontrar o menor valor da diferença entre
      x e y, precisamos ter em mente que:
      1) o maior algarismo de cada um dos números devem ser consecutivos;
      2) os outros algarismos devem ser os menores para x e os maiores para y.
      Vamos ‘partir’ os 10 algarismos em 2 partes: MAIORES e menores:
      Grupo 1: 0, 1, 2, 3, 4
      Grupo 2: 5, 6, 7, 8, 9
      Seguindo a regra 1, x começará com 5 e y com 4. Depois, o menor do grupo 1 para x e o maior do grupo 2 para
      y. ficou assim:
      Número Algarismo 1 Algarismo 2 Algarismo 3 Algarismo 4 Algarismo 5
      X: 5 0 1 2 3
      Y: 4 9 8 7 6
      Agora, é só diminuir:
      Diferença = 50123 – 49876 = 247

    • Algarismos distintos, e nenhum em comum, X > Y, com 5 números cada.

      Assim, utilizemos os números 0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9 ==> {10 algarismos distintos}

      Para obtermos a menor subtração possível, teremos uma equação do tipo: 50??? - 49???.

      Para manter essa subtração pequena o suficiente, vamos dispor os 6 algarismos restantes, colocando os menores números nos pontos de interrogação de X e os maiores números nos pontos de interrogação de Y.

      Assim:

      X - Y = 50123 - 49876
      X - Y = 247

      Resposta letra  (D)

    • Pra mim,ainda não ficou claro nenhuma resolução...

      Agradeço se alguém puder explicar nos mínimos detalhes...


      Alex
    • Achei esta questão falha, já que para a resolução da mesma considera-se que o zero seja um número inteiro e positivo, como é falado no enunciado da questão.

    • não entendi nenhuma resposta..
      estão mt vagas.. sem logica.. sera q alguem consegue explicar melhor????
    • Vou tentar novamente:

      Se os números são distintos entre si, não podem ser iguais. Todos os números TEM QUE SER DIFERENTES. 

      Como é que conseguimos 5 algarismos diferentes para X e 5 para Y? Pegamos do zero ao 9:  0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, e 9  (o enunciado diz números positivos).

      O enunciado pede o menor valor que podemos ter entre X e Y.

      Ora, peguemos como exemplo:
      56789 - 01234 (números distintos) = 55.555 (número beeem grande)

      outro exemplo:
      23458 - 10976 (números distintos) = 12.482  (por enquanto, está longe da resposta)

      outro exemplo
      50321 - 46789 (números distintos) = 3.532 (estamos quase lá)

      outro exemplo
      50321 - 49867 = 454 (bem próximo, não é mesmo?)

      Então, para que tenhamos o menor algarismo possível, iremos utilizar os 10 algarismos distintos (5 diferentes para X e 5 diferentes para Y) de zero a nove, de forma que a subtração seja a menor possível.

      Dentre esses, é óbvio que 50 mil menos 49 mil seria o menor. Assim, os demais números são colocados de forma que o do 50 mil seja menor (com os 1, 2, 3,) e o 49 mil seja maior (com os 8, 7 e 6): Portanto:

      5 0 1 2 3 - 4 9 8 7 6 = 247 (bingo)

      Resposta letra  (D)



    • fuim pelo msm raciocinio so q há varias sequencias nessa questao, n é tao obvio a pessoa pensar no primeiro numero 50??? e 49???, a n ser q a pessoa tenha feito varias questoes desse tipo e ja tenha pegado o macete e na hora da prova perder o minimo de tempo...
    • Para obtermos a menor diferença, os algarismos menores devem estar na posição superior e a diferença dos termos da primeira casa deve ser igual a menor diferença possível, porque os números possuem algarismos diferentes.
      Vamos testar os números:

      1 2 3 4 5
      0 9 8 7 6



      12345 – 9876 = 2469

      2 0 3 4 5
      1 9 8 7 6



      20345 – 19876 = 469

      4 0 1 2 5
      3 9 8 7 6



      40125 – 39876 = 249

       5 1  2  3
       4 8



      50123 – 49876 = 247

       6
       5
       


      60123 – 59874 = 339

       7
       6



      70123 – 69875 = 248

       8 1  2  3
       7 9 6 5



      80123 – 79654 = 469 

       9
       8
       


      90123 – 87654 = 2469


      => RESPOSTA = 247 (que é o resultado da subtração de 50123 – 49876)

       
    • Questões bem feita, que não vou nem comentar devido aos comentários já colocados. 
      Só um esclarecimento para Laís Nunes Santos.
      Repare que a questão fala que "Dois números inteiros positivos x e y têm, cada um, 5 algarismos distintos entre si"
      Em nenhum momento a questão falou que os algarismos que compõem o número são positivos, mas que o número é inteiro e positivo, por tanto perfeita a questão.
    • Gente, você mata a questão ao lembrar que se você quer a MENOR DIFERENÇA você tem que porcurar os números MAIS PRÓXIMOS POSSÍVEL. A menor diferença que existe, por exemplo, é ZERO (50.000 - 50.000), daí, se você utilizar as regras da questão, a menor diferença que existe só pode ser 247 mesmo...
    • "Achei esta questão falha, já que para a resolução da mesma considera-se que o zero seja um número inteiro e positivo, como é falado no enunciado da questão."

      laís, inteiros e positivos são os números X e Y..

      sobre a questão.. têm resoluções muito boas já comentadas, mas como pessoas ainda estão com dificuldade, vou dizer como foi meu processo.. com sorte ajudo alguém perdido por aí..

      não teve "fórmula" na minha cabeça..

      primeiro ficou claro que o primeiro dígito de X e Y deveriam estar em sequência pra diferença ser pequena.. ex: X começando com 9 e Y começando com 8..

      pensando mais um pouco, vi que os quatro últimos dígitos de Y precisavam ser os maiores números possíveis, e de X os menores..

      decidi usar o 5 e o 4 no começo de X e Y respectivamente porque 5 é o "menor dos maiores" e 4 o "maior dos menores".. me sobrariam os outros pra achar a menor diferença..

      X: 5 _ _ _ _
      Y: 4 _ _ _ _

      para o segundo dígito de cada um, busquei o menor possível pra X e o maior possível pra Y.. então 0 e 9..

      X: 5 0 _ _ _
      Y: 4 9 _ _ _

      repeti a mesma coisa nos últimos 3 dígitos, conseguindo:

      X: 5 0 1 2 3
      Y: 4 9 8 7 6

      X-Y = 247
    • DOIS NÚMEROS INTEIROS POSITIVOS

      EM QUE X > Y

      X --> 50123

      Y --> 49876


      X - Y = 247

    • Por que 20864- 19753 = 11 está errado....foi a menor diferença que achei.

    • Elaine Farias, essa subtração dá 1.111

    • Vou tentar explicar de outro jeito ainda. Qual o maior número de 5 dígitos que existe? 99.999. 
      Pra chegarmos a ele, com números de 5 dígitos eu tenho N possibilidades (32.000 + 67.999, 45.200 + 54.799, etc.). Mas a menor diferença  possível entre eles, é com dois números igualmente grandes, mais perto possível de um equilíbrio. Estes, seriam: 50.000 + 49.999 (uma unidade de diferença).

      Vejamos o exemplo do número 9 que é o maior número unitário. Somas possíveis e diferença entre seus fatores.
      1 + 8 = 9 (diferença de 7 unidades entre seus fatores)
      2 + 7 = 9 (diferença de 5 unidades entre seus fatores)
      3 + 6 = 9 (diferença de 3 unidades entre seus fatores)
      4 + 5 = 9 (diferença de 1 unidade entre seus fatores)

      Vamos trabalhar agora com o enunciado. Ele diz que os dois números (x e y) têm 5 dígitos distintos, que nenhum dígito de x é igual ao de y e que x > y. Nessas condições, teremos que trabalhar com todos os algarismos conhecidos, ou seja: 0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8 e 9.

      Vamos pensar novamente no maior número de 5 dígitos (99.999) e o somatório de dois números com a menor diferença entre eles (50.000 e 49.999). Estes números não servem, pois existe repetição de algarismos. 

      Trabalharemos com a parte que não se repete:

      50.XXX e 49.YYY pois x > y.

      Sobraram 1, 2, 3, 6, 7 e 8. Prestem atenção, agora que é o pulo do gato. O exercício pede o menor valor da DIFERENÇA entre x e y, não é da soma. O menor valor nesse caso, se dá quando o algarismo do minuendo é menor que o do subtraendo. Em outras palavras, é quando a gente tem que "pedir emprestado" pro algarismo da casa à esquerda. Com os algarismo que sobraram temos que as maiores diferenças são:

      1 - 8 = 7 unidades
      2 - 7 = 5 unidades
      3 - 6 = 3 unidades

      Como a questão pede x - y, X é o minuendo e Y é subtraendo. Vamos aplicar as maiores diferenças nas maiores casas. Ou seja 1 - 8 na casa das centenas, 2 - 7 na das dezenas e 3 - 6 na das unidades.

      Portanto:

      X= 50.123
      Y= 49.876

      Então x - y:

      50.123 - 49.876 = 247

      Gabarito Letra "D".

       

      Desculpem o tamanho da explicação. Quis explicar em minúcias pros que ainda têm dúvidas. 

    • Gostei da explicação do João Paulo Ferreira

      valeu!


    ID
    188194
    Banca
    FCC
    Órgão
    TRT - 9ª REGIÃO (PR)
    Ano
    2010
    Provas
    Disciplina
    Raciocínio Lógico
    Assuntos

    Às 8 horas e 45 minutos de certo dia foi aberta uma torneira, com a finalidade de encher de água um tanque vazio. Sabe-se que:

    - o volume interno do tanque é 2,5 m3;

    - a torneira despejou água no tanque a uma vazão constante de 2 L./ min e só foi fechada quando o tanque estava completamente cheio.

    Nessas condições, a torneira foi fechada às

    Alternativas
    Comentários
    • Muito fácil.

      Basta lembrar que 1 m3 = 1000 L. Então, temos que 2,5 m3 = 2500 L.

      Se a vazão é de 2 L/min., então serão necessário 1250 minutos para encher o tanque.

      1250 minutos/60 = 20,83 horas = 20 horas e 50 minutos.

      08:45 + 20:50 = 29:35 (porém, sabemos que o dia tem apenas 24 horas)

      29:35 - 24:00 = 5:35 h

      Portanto, a torneira será fechada às 05 horas e 35 minutos do dia seguinte.

      RESPOSTA: LETRA (A)

      • Volume do tanque: 2,5m3
      • Torneira aberta as: 08:45
      • Evasão da torneira: 2L/min

      1 L = 1 dcm3, 1000 L = 1 m3 Logo, 2,5m3 correspondem à 2500 L, como a torneira tem uma vasão de 2 Litros por minuto, fazemos uma regra de 3

      • litros --minutos
      • 2 ----------- 1
      • 2500 ------ x

       Logo 2x = 2500 onde x = 2500/2 sendo que x = 1250 minutos

      1250/60 (para transformar em horas), temos 20,8333

      Logo, 20 horas e 50 minutos (0,8333h x 60 minutos = 50minutos)

      a torneira foi aberta as 08:45 e para se encher o tanque foi necessário 20:50 min, então o tanque estava cheio às 05:35 do outro dia.

      08:45+20:50 = 29:35 - 24:00 = 05:35

      Alternativa "A"
       

    •  

      1 m ³  = 1000 litros

      2,5 m³ = 2500 litros

      Regra de três:

      2 litros ------------ 1 minuto

      2500 litros -------  x minutos

       

      2 x = 2500

      x = 1250 minutos (divide-se por 60 para ter o tempo em horas) = resultado: 20 horas e 50 minutos.

      Como a torneira foi aberta às 8:45h, vamos adicionar as 20:50h.

      Das 8:45h até o fim do dia, temo 15 horas e 15 minutos. Ainda sobraram 5 horas e 35 minutos para o dia seguinte.

      Resposta: letra "A", 5 horas e 35 minutos do dia seguinte.

       

       


    ID
    188200
    Banca
    FCC
    Órgão
    TRT - 9ª REGIÃO (PR)
    Ano
    2010
    Provas
    Disciplina
    Raciocínio Lógico
    Assuntos

    Certo mês, três Técnicos Judiciários - Ivanildo, Lindolfo e Otimar - fizeram 10 viagens transportando equipamentos destinados a diferentes unidades do Tribunal Regional do Trabalho. Sabe-se que:

    - os três fizeram quantidades diferentes de viagens e cada um deles fez pelo menos duas;

    - Ivanildo fez o maior número de viagens e Lindolfo o menor.

    Sobre o número de viagens que Otimar fez a serviço do Tribunal nesse mês,

    Alternativas
    Comentários
    • Cada um fez pelo menos 2 viagens = total 6 viagens

      agora so faltam 4 viagens para distribuir entre os 3 para q Ivanildo fique com o maior nº de viagens e Lindolfo o menor 

      i = 2+3

      L = 2

      O = 2+1   RESPOSTA c) Otimar fez 3 viagens

    • Estando confirmado que cada um efetuou 2 viagens, sabe-se que restaram 4 viagens a ser distribuídas pelos três. Temos a informação de Ivanildo realizou o maior número de viagens Assim ele só podereia ter ralizado mais três, pois se dividíssemos as 4 faltantes para ele e o Otimar este teria a mesma quantidade de viagem que aquele, o que contraria a afirmação. porquanto, para que Otimar ficasse com a segunda posição em termos de viagem teria que ter feito apenas mais uma, para  ficar na frente de Lindoufo e atrás de Ivanildo.

    • os 3 juntos fizeram 10 viagens, sendo pelo menos duas viagens para cada um.

      I: 2 viagens, L: 2 viagens, O: 2 viagens

      Restam 04 viagens. não podemos dar mais uma viagem a cada um pois dois deles ficariam com o mesmo número de viagens no final. Como Lindorfo fez o menor número de viagens, vamos dar ao Ivanildo e Otimar mais uma viagem cada:

      I: 3 viagens, L: 2 viagens, O: 3 viagens

      Restam duas viagens, não podemos dá-la ao Lindolfo pois ele empatará com Otimar ou com o Ivanildo, não podemos dá-las ao Otimar pois ele ou empataria ou ficaria com mais viagens que o Ivanildo, então as duas que restam vão para o Ivanildo: 5 viagens, Otimar: 3 viagens e Lindolfo: 2 viagens.

      Alternativa "C"

    • Essa eu faria assim: cada um fez pelo menos duas, né? I=2 L=2 O=2 aí dá um total de 6 viagens. Se ao todo foram 10 faltam 4 p distribuir. E lá em cima tá dizendo que eles fizeram quantidades de viagens diferentes e tá dizendo tb que Lindolfo fez o menor número, que no caso eu concluo que são 2 viagens. Então eu tenho 4 viagens p dividir entre Lindomar e Otimar, certo? N posso dar a mesma quantidade para os 2 se n ficam iguais em número de viagens, tenho que dar apenas uma para Otimar, totalizando 3 viagens e 3 a Lindomar totalizando 5 viagens. Letra C
    • Seguindo a ordem de acordo com o segundo enunciado (Ivanildo fez o maior número de viagens e Lindolfo o menor.)


      Ivanildo ---------- Otimar ---------- Lindolfo


      Inicialmente colocaremos (2 viagens) de acordo com o primeiro enunciado (os três fizeram quantidades diferentes de viagens e cada um deles fez pelo menos duas;)


      (2) ------------ (2) ----------------- (2)



      Vamos pela letra C (foram 3), logo Lindolfo teria feito 2 viagens e Ivanildo 5 viagens, ambos de acordo com os dois enunciados da questão


      Letra C

    • Eu fiz assim: se cada um fez pelo menos duas e Lindolfo fez menor quantidade, esse fez 2. Daí restam 8 para dividir entre os dois. Se ivanildo fez mais viagens, num pode ser 4 pq fica igual a Otimar, então ele fez 5. Só sobram 3 para Otimar...
      Não era o caminho mais certo, mas acabou que consegui acertar!
    • Galera é o seguinte: Eram 10 viajens.

      - os três fizeram quantidades diferentes de viagens e cada um deles fez pelo menos duas; 

      - Ivanildo fez o maior número de viagens e Lindolfo o menor(=2) 

      no caso sobraram 8 viajens para dividir entre Ivanildo e Otimar, sendo que Ivanildo
       viajou mais do que todos. 

      Se Otimar viajou mais que Lindolfo e Menos que Ivanildo, então fez 3 viajens. já que a soma das viajens será 10.

      ex: Lindoufo=2
      se Otimar = 4, então Ivanildo fará também 4 viajens. e sabemos que Ivanildo fez mais viajens que todos.

      Logo, resta somente o número de 3 viajens para Otimar e 5 para Ivanildo.


    • Vejamos, inicialmente, as combinações possíveis - considerando o critério que um dos servidores fez, pelo menos, duas viagens:
      1ª) 2 + 3 + 5 = 10 viagens
      2ª) 3 + 4 + 3 = 10 viagens (Não pode: os três fizeram quantidades diferentes de viagens)
      3ª) 4 + 4 + 2 = 
      10 viagens (Não pode: os três fizeram quantidades diferentes de viagens)
      Vejamos, portanto, que a única combinação possível é a primeira. Logo, considerando que Lindolfo viajou menos - duas vezes portanto - e que Ivanildo mais (5 vezes), Otimar viajou 3 vezes. 
      Letra C.
    • Simplificando:
      Os três fizeram pelo menos 2 viagens, ou seja, o número deve ser maior ou igual a 2.
      Ivanildo foi o que fez mais viagens.
      Lindolfo = foi o que fez menos viagens.
      Total de viagens = 10.
      Vamos às deduções, lembrando que devemos dividir 10 viagens para 3 três pessoas dentro dos requisitos citados acima.
      Digamos que Ivanildo tenho feito 5 viagens, se Lindolfo foi o que menos fez viagens e o mínimo é 2, digamos que ele fez duas viagens. Quando resta para Otimar? 3 viagens. Achamos a resposta.
      Ivanildo fez 5 viagens, Lindolfo fez 2 viagens e Otimar fez 3 viagens. Resposta: letra C!





    • Minha visão foi a seguinte:

      IVANILDO FEZ MAIS VIAJENS.
      LINDOLFO FEZ MENOS VIAJENS.
      OTIMAR ???

      MÍNIMO DE VIAJENS REALIZADAS POR CADA UM: 2 - QUEM VIAJOU MENOS, VIAJOU 2 VEZES, NESSE CASO, LINDOLFO VIAJOU APENAS DUAS.

      SOBRAM: 8 VIAGENS.

      OBS: SE OTIMAR SUPERASSE LINDOLFO EM 2 VIAJENS, FARIA 4, LOGO, TAL FATO DESCONTITUIRIA O DO IVANILDO TER VIAJADO MAIS.......

      DAS 8 - REPARTIR DA SEGUINTE FORMA: 

      LINDOLFO FEZ MENOS = SENDO O MÍNIMO 2 - LOGO ELE FEZ APENAS 2.
      IVANILDO FEZ MAIS = SENDO QUE SOBRARAM 8, COMO ELE FEZ MAIS = FEZ 5. ENTENDIMENTO VERSADO NAS PROPOSIÇÕES DA PRÓPRIA BANCA.

      OTIMAR = POR ELIMINAÇÃO FEZ 3, EXATAMENTE O QUE SOBROU DOS DEMAIS E EM CONSEQUÊNCIA, COMO JÁ DITO, DAS PROPOSIÇÕES EXPOSTAS.

      EM SÍNTESE:

      LINDOLFO = 2.
      IVANILDO = 5.
      OTIMAR = 3.

    • Simplificando e melhorando a explicação anterior.........

      Após resolvê-las repetidas vezes, torna-se mais fácil.

      Bom!

      Os três fizeram juntos 10 viajens.

      Na primeira proposição a banca informa que cada qual fez um número diferente e no mínimo 2. (ou seja, ninguém pode ter viajado 1)

      A segunda proposição informa que: Ivanildo viajou mais e Lindolfo menos. (podemos concluir com EXATIDÃO que Lindolfo fez 2, pois ele fez menos e o menor número é 2. ) Resta Ivanildo e Otimar.

      Como já descobrimos que LIndolfo viajou 2 vezes e o total são 10, restam 8.

      Vamos dividir as 8 restantes:

      4 para Ivanildo e 4 para Otimar totalizam 8, porém, eles fizeram números diferentes e Otimar deve fazer o maior número, 2 motivos para a divisão ser incoerente.

      6 para Ivanildo e 2 para Otimar também é incoerente, haja visa que o Otimar empataria com Lindolfo que fez menos, sendo o menor número, 2 e lembrando que cada qual fez um número diferente.

      Agora a divisão correta:

      5 para Ivanildo e 3 para Otimar, que totalizam 8.

      +

      2 de Lindolfo que fez o mínimo de 2.

      Total 10.

      OBS: na verdade é mais fácil fazê-la do que explicá-la. pelo menos é minha opinião.

       



    • Não é difícil.

      - 10 viagens ao todo para 3 funcionários
      - cada um fez um número de viagens diferente e no mínimo de 2
      - Ivanildo fez mais viagens e Lindolfo fez menos viagens

      Trabalhe com hipóteses.

      1) Se Lindolfo foi o que fez menor número de viagens e cada funcionário fez no mínimo 2 viagens, vamos considerar que Lindolfo fez somente as duas viagens.
       - Se Ivanildo fez o maior número de viagens, o Otimar tem que estar no meio deles.
      - Se Lindolfo fez duas viagens, Otimar no mínimo tem que ter feito 3 viagens (mais de duas).
      - Duas viagens de Lindolfo mais três viagens de Otimar resulta em 5 viagens. Então Ivanildo fez 5 viagens, pois somando-se tudo chegamos nas 10 viagens.

      Sim, chegamos na resposta correta. Mas quem garante que Otimar fez 3 viagens mesmo? É só tirar a prova.

      - Vamos supor que Otimar fez 4 viagens. Somando as 4 viagens de Otimar com as duas de Lindolfo (lembre que Lindolfo fez o número menor, então vamos deixá-lo com 2) teremos 6 viagens. Com isso, sobram 4 viagens para Ivanildo. Ora, neste caso Ivanildo e Otimar estariam com números iguais de viagens, e o problema nos diz que nenhum deles fez número de viagens iguais.

      Logo, Otimar só pode ter feito 3 viagens, pois qualquer número maior que 3 não obedeceria os dados do enunciado da questão.

    •                           MINIMO  DE 2 VIAGENS  ------  TEM QUE SER Nº DIFERENTE DE VIAGENS, SENDO IVANILDO O MAIOR E O LINDOLFO O MENOR --> ESTÁ FALTANDO 1  VIAGEM QUE SÓ PODERÁ SER DE IVANILDO CASO CONTRÁRIO ELE DEIXARIA DE TER O MAIOR Nº DE VIAGEM OU SE IGUALARIA O Nº DE VIAGENS DE 2 DELES


      IVANILDO-------2------------MAIOR------4---------------5    

      OTIMAR--------2 ----------------------------3---------------3 (LETRA C)

      LINDOLFO-----2 --------- MENOR-------2--------------2

      TOTAL----------6-----------------------------9--------------10




    • IVANILDO                  LINDOLFO                 OTIMAR

      maior nº                      menor nº                relativo nº      

      4                                        2                               4                       (não pode haver quantidades iguais)
      5                                        1                               4                       (cada um deles fez pelo menos duas)
      5                                       2                               3 


      GABARITO ''C''
    • EM RESUMO:

      IVANILDO: 5 VIAGENS

      OTIMAR: 3 VIAGENS 

      LINDOLFO: 2 VIAGENS

      GAB. ''C''

    • ...três Técnicos Judiciários − Ivanildo, Lindolfo e Otimar − fizeram 10 viagens...:

      – os três fizeram quantidades diferentes de viagens e cada um deles fez pelo menos duas:

      Ivanildo = 2

      Lindolfo = 2

      Otimar = 2

      Restam 4 viagens

      – Ivanildo fez o maior número de viagens e Lindolfo o menor:

      Sentença falsa

      Ivanildo = 4

      Otimar = 4

      Lindolfo = 2

      Sentença verdadeira

      Ivanildo = 5

      Otimar = 3

      Lindolfo = 2

      Logo, Otimar fez três viagens a serviço do Tribunal em certo mês.


    ID
    188203
    Banca
    FCC
    Órgão
    TRT - 9ª REGIÃO (PR)
    Ano
    2010
    Provas
    Disciplina
    Raciocínio Lógico

    Alaor, presidente de uma empresa, participou de uma reunião com outros três funcionários que ocupavam os seguintes cargos na empresa: vice-presidente, analista financeiro e diretor executivo. Sabe-se que: Alaor sentou-se à esquerda de Carmela; Bonifácio sentou-se à direita do vice-presidente; Dalton, que estava sentado em frente de Carmela, não era analista financeiro. Nessas condições, os cargos ocupados por Bonifácio, Carmela e Dalton são, respectivamente,

    Alternativas
    Comentários
    • Essa questão foi anulada pela banca!

    • Alaor: Presidente

      Vice presidente: ?

      Analista financeiro: ?

      Diretor Executivo: ?

      Carmela: ?

      Bonifácio: ?

      Dalton: ?

      Essa questão é mais fácil de ser resolvida se colocarmos todos sentadinhos em uma mesa. Se Alaor, Presidente, está à esquerda de Carmela e Dalton à frente de Carmela, então Dalton está à esquerda de Alaor. Assim, sobra só um lugar na frente de Alaor para o Bonifácio, que sentou-se à direita do vice-presidente (Carmela). Como Dalton não era analista financeiro, sobra para este apenas o cargo de diretor executivo.
      Por isso, a resposta é analista financeiro  (Bonifácio), vice-presidente (Carmela) e diretor executivo (Dalton).

       

    • Colegas, a mesa pode ser quadrada, com todos os lados iguais:

                                    Alaor (P)

      Carmela (VP)                           Dalton (DEx)

                                Bonifácio (AF)

    • Carmela Alaor - presidente
      Dalton – não é Analista Bonifácio
       
      Perceba que Alaor está a esquerda de Carmela,
      Dalton esta em frente à Carmela,
      sobra então um único lugar a Bonifácio; a questão diz que ele está do lado direito do  VICE presidente. Deduz-se que é Dalton.
      Por isso  não é possível deduzir quais cargos Carmela e Bonifácio ocupam; o que se sabe é q um é analista e o outro diretor.
      QUESTÂO ANULADA; pois tinha 2 resposta posíveis letra a e c.

    ID
    188206
    Banca
    FCC
    Órgão
    TRT - 9ª REGIÃO (PR)
    Ano
    2010
    Provas
    Disciplina
    Direito Processual do Trabalho
    Assuntos

    Marta, empregada da empresa X, ajuizou reclamação trabalhista tendo em vista a sua demissão sem justa causa. A mencionada demanda foi julgada totalmente improcedente em primeiro grau. Marta pretende ingressar com recurso ordinário. Considerando que Marta ocupava cargo de direção, bem como que o valor da causa fornecido na reclamação trabalhista foi de R$ 100.000,00, para interpor tal recurso ela

    Alternativas
    Comentários
    • Letra B.

      Art. 789. Nos dissídios individuais e nos dissídios coletivos do trabalho, nas ações e procedimentos de competência da Justiça do Trabalho, bem como nas demandas propostas perante a Justiça Estadual, no exercício da jurisdição trabalhista, as custas relativas ao processo de conhecimento incidirão à base de 2% (dois por cento), observado o mínimo de R$ 10,64 (dez reais e sessenta e quatro centavos) e serão calculadas: (...)

      II – quando houver extinção do processo, sem julgamento do mérito, ou julgado totalmente improcedente o pedido, sobre o valor da causa;

      A questão não abordou, mas poderia ter sido deferida a AJG para reclamante, ( de ofício ou a pedido), pois apenas pelo fato dela ter exercido função de direção não significa que ela tenha condições de arcar com as custas do processo, sem prejuízo do seu susteno ou de sua família.

      § 3o É facultado aos juízes, órgãos julgadores e presidentes dos tribunais do trabalho de qualquer instância conceder, a requerimento ou de ofício, o benefício da justiça gratuita, inclusive quanto a traslados e instrumentos, àqueles que perceberem salário igual ou inferior ao dobro do mínimo legal, ou declararem, sob as penas da lei, que não estão em condições de pagar as custas do processo sem prejuízo do sustento próprio ou de sua família.

    • Não há que se falar  em anulação,

      Art. 789. Nos dissídios individuais e nos dissídios coletivos do trabalho, nas ações e procedimentos de competência da Justiça do Trabalho, bem como nas demandas propostas perante a Justiça Estadual, no exercício da jurisdição trabalhista, as custas relativas ao processo de conhecimento incidirão à base de 2% (dois por cento), observado o mínimo de R$ 10,64 (dez reais e sessenta e quatro centavos) e serão calculadas: (...)

      II – quando houver extinção do processo, sem julgamento do mérito, ou julgado totalmente improcedente o pedido, sobre o valor da causa;
       

    • De forma à aclarar cumpre fazer a seguinte ressalva. Como regra, o empregado recorrente é isento de custas, seja beneficiário ou não da justiça gratuita. Todavia, caso o obreiro não seja beneficiário da gratuidade de justiça deverá efetuar o preparo (pagamento das custas) nas seguintes hipóteses:

      a) extinção do processo sem resolução do mérito;

      b) julgado totalmente improcedente o pedido;

      Como a questão não menciona se Marta era beneficiária da justiça gratuita, presume-se que não era, sendo assim deverá efetuar o depósito recursal à base de 2% sobre o valor da causa, nos exatos termos do art. 789 da CLT, ao qual impende transcrever:

      "Art. 789 da CLT. Nos dissídios individuais e nos dissídios coletivos do trabalho, nas ações e procedimentos de competência da Justiça do Trabalho, bem como nas demandas propostas perante a Justiça Estadual, no exercício da jurisdição trabalhista, as custas relativas ao processo de conhecimento incidirão à base de 2%, observado o mínimo de R$ 10,64 e serão calculadas:
      II – quando houver extinção do processo, sem julgamento do mérito, ou julgado totalmente improcedente o pedido, sobre o valor da causa; "
       

      Logo, a assertiva correta é a letra B.

       

    • Custas:
      Percentual das custas: 2 %
      Valor mínimo: R$ 10,64
       
      Base de cálculo (Art. 789 CC):
      Valor da condenação
       (quando a sentença for julgada procedente)
      Valor do acordo
       (quando a sentença for homologatória de acordo)
      Valor da causa:
      Quando a sentença for julgada improcedente
      Em ações constitutivas
      Em ações declaratórias
      Valor determinado pelo juiz:
      Quando o valor da causa for indeterminado
      Em caso de obrigações ilíquidas
      Em caso de dissídio coletivo
    • é preciso ter MUITA paciencia com esse pessoal que quer anular tooodas as questoes! 
      Quem encontrar uma questao sem sugestao de anulacao ganha uma anuidade gratis do QC! kkkkkk
    • Natália eu havia imaginado a mesma coisa que você, todos se preocupam mais em anular questões do que procurar a fundamentação que a banca utilizou para a sua resposta, ACORDEM amigos, pois, se quizerem passar em algum concurso adotem outra postura, porque tem que se pensar como a banca pensa!!!..... JÁ OUVIRAM FALAR DAQUELE DITADO "DAR MURRO EM PONTA DE FACA, ENTÃO?
    • Você que pensava que as questões de Matemática se restringiam a apenas 5... olha aí o susto rsrsrs... questãozinha de porcentagem...
    • o fato dela exercer cargo de direção não tem nada a ver com a busca pela resposta então?;

    • Porque se discutiria anulação nessa questão?? A lei é clara em relação a demanda julgada totalmente improcedente, as custas devem ser pagas pela reclamante no valor de 2% do valor da causa, sendo esta dentro do prazo recursal caso houver.

    • 2%  MIN. (10,64).

    • RESPOSTA: B

       

      ATENÇÃO PARA A NOVA REDAÇÃO DO "CAPUT" DO ARTIGO EM QUESTÃO, EM RAZÃO DA REFORMA TRABALHISTA (LEI 13.467/17):

       

      Art. 789.  Nos dissídios individuais e nos dissídios coletivos do trabalho, nas ações e procedimentos de competência da Justiça do Trabalho, bem como nas demandas propostas perante a Justiça Estadual, no exercício da jurisdição trabalhista, as custas relativas ao processo de conhecimento incidirão à base de 2% (dois por cento), observado o mínimo de R$ 10,64 (dez reais e sessenta e quatro centavos) e o máximo de quatro vezes o limite máximo dos benefícios do Regime Geral de Previdência Social, e serão calculadas:

    • Achei interessante mencionar o paragrafo 6 do artigo 884 da CLT:

      § 6o  A exigência da garantia ou penhora não se aplica às entidades filantrópicas e/ou àqueles que compõem ou compuseram a diretoria dessas instituições.       

    • Atualização com a reforma (Lei nº 13.467, de 2017), resposta permanece letra B

       

      Art. 789.  Nos dissídios individuais e nos dissídios coletivos do trabalho, nas ações e procedimentos de competência da Justiça do Trabalho, bem como nas demandas propostas perante a Justiça Estadual, no exercício da jurisdição trabalhista, as custas relativas ao processo de conhecimento incidirão à base de 2% (dois por cento), observado o mínimo de R$ 10,64 (dez reais e sessenta e quatro centavos) e o máximo de quatro vezes o limite máximo dos benefícios do Regime Geral de Previdência Social, e serão calculadas: (Redação dada pela Lei nº 13.467, de 2017)

       

              I – quando houver acordo ou condenação, sobre o respectivo valor;             

               

              II – quando houver extinção do processo, sem julgamento do mérito, ou julgado totalmente improcedente o pedido, sobre o valor da causa;          

       

              III – no caso de procedência do pedido formulado em ação declaratória e em ação constitutiva, sobre o valor da causa;    

                                  

              IV – quando o valor for indeterminado, sobre o que o juiz fixar.                        

       

              § 1o As custas serão pagas pelo vencido, após o trânsito em julgado da decisão. No caso de recurso, as custas serão pagas e comprovado o recolhimento dentro do prazo recursal.  

                                

              § 2o Não sendo líquida a condenação, o juízo arbitrar-lhe-á o valor e fixará o montante das custas processuais.           

               

              § 3o Sempre que houver acordo, se de outra forma não for convencionado, o pagamento das custas caberá em partes iguais aos litigantes.                  

       

              § 4o Nos dissídios coletivos, as partes vencidas responderão solidariamente pelo pagamento das custas, calculadas sobre o valor arbitrado na decisão, ou pelo Presidente do Tribunal.       

      Bons estudos !!! Persistam sempre !!!


    ID
    188209
    Banca
    FCC
    Órgão
    TRT - 9ª REGIÃO (PR)
    Ano
    2010
    Provas
    Disciplina
    Direito Processual do Trabalho
    Assuntos

    Joana e Gabriela, empregadas da empresa Z, ajuizaram reclamações trabalhistas distintas tendo em vista a demissão sem justa causa de ambas as empregadas. A petição inicial da reclamação trabalhista de Joana foi indeferida em razão da sua inépcia e a reclamação trabalhista de Gabriela foi arquivada em razão do seu não comparecimento à audiência. Ambas pretendem recorrer destas decisões. Nestes casos,

    Alternativas
    Comentários
    • Da decisão do arquivamento ou do indeferimento da inicial cabe recurso ordinário, uma vez que o arquivamento ou indeferimento produz a extinção do processo, sem julgamento do mérito.

    • clt

      art. 895- cabe recurso ordinario para a instancia superior no prazo de 8 dias:

      I - das decisoes definitivas (com julgamento do merito) ou terminativas (sem julgamneto do merito) das varas e juizos

      II- das decisoes definitivas ou terminativas dos trts em processos de sua competencia originaria quer nos dissidios individuais ou coletivos

      ambas as reclamacoes se enquadram como decisoes terminativas.

      letra D

    • O recurso ordinário na JT tem por finalidade combater decisões definitivas (com resolução do mérito) ou terminativas (que não resolvam o mérito). no caso em tela, percebe-se que em ambas as decisões há a presença de decisões terminativas que, portanto, podem ser vergastadas mediante recurso ordinário.

      Resposta Correta: Letra d

      É o que continha.

    • Letra D

      Art. 895 Cabe RO para instância superior:

      a) das decisões definitivas das juntas e juízos no prazo de 8 dias;

      fundamentação: Das sentenças terminativas ou definitivas prolatadas pela vara do trabalho ou pelo juiz de direito inventido de jurisdição trabalhista cabe RO para o TRT.

      Como as duas decisões do problema são terminativas, ou seja, extinguiram o processo sem resolução do mérito, são combatíveis mediante RO perante o TRT.

      Obs: A decisão que indeferiu a inicial por inépcia pode ser combatida por RO e juiz trabalhista pode se retratar no prazo de 48 h, conforme art. 296 do CPC, de aplicação subsidiária ao processo do trabalho.

    • O RO é um recurso de REVISÃO.
      Não se exige do recorrente qualquer fundamento recursal. A mera manifestação de inconformismo da parte já é suficiente para seu cabimento.

      Marcelo Moura: CLT para concursos.
    • Comentários...
      A questão é puramente legalista. 
      Pensando por outro lado, como poderia uma pessoa entrar com um RO alegando que na verdade compareceu em audiência diante do arquivamento por não comparecimento? É uma hipótese meramente objetiva. Ou a pessoa estava ou não estava em audiência.
      Lembrando que o primeiro arquivamento da petição inicial por não comparecimento em audiência não gera os efeitos da perempção.
      Mas melhor seria entrar mesmo com o RO, pois não teria o recolhimento novamente das custas.

      Dispositivos legalis:
      Artigo 732, CLT. “Na mesma pena do artigo anterior incorrerá o reclamante que, por duas vezes seguidas, der causa ao arquivamento de que trata o artigo 844”.

      Artigo 844, CLT. “O não comparecimento do reclamante à audiência importa o arquivamento da reclamação, e não o comparecimento do reclamado importa revelia, além da confissão quanto à matéria de fato”.


       
    • Hipóteses de cabimento de R.O.
      1) Decisões definitivas ou terminativas das Varas do Trabalho.
      2) Decisões definitivas ou terminativas dos Tribunais Regionais em processos de sua competência originária.
      Lembrando que decisões terminativas são aquelas em que não há resolução do mérito, já as definitivas são aquelas em que há resolução do mérito.
    • GABARITO: D

      Essa daqui é fácil, mole mole, mamão com açúcar, quero ver todo mundo acertando, hein? risos....

      Não restam dúvidas de que o recurso ordinário, conforme art. 895, I da CLT, é a o recurso a ser interposto em face de sentença. Se foi proferida uma sentença, julgando ou não o mérito, caberá a interposição de recurso ordinário (salvo rito sumário, mas aí é outro assunto....).

      O que temos que analisar no caso concreto, é se foram proferidas ou não sentenças nas situações acima levantadas pela banca. Então vejamos:

      a. Indeferimento por inépcia da petição inicial: nessa situação é proferida uma sentença que extingue o processo sem resolução do mérito.
      b. Arquivamento do processo por ausência à audiência: o processo será extinto sem resolução do mérito (arquivado), razão pela qual também será proferida uma sentença.

      Percebam que nas duas situações são proferidas sentenças, sendo que os recursos adequados nas hipóteses é sempre o recurso ordinário, de acordo com a previsão do art.895, I, CLT:

      Art. 895 - Cabe recurso ordinário para a instância superior:
      I - das decisões definitivas ou terminativas das Varas e Juízos, no prazo de 8 (oito) dias”.

    • comentário magnífico do alessandro marlon, me fez entender o porque errei a questão.

    • Desculpe a ignorância, mas mesmo sendo o arquivamento uma decisão terminativa, como será objeto de recurso se a própria parte deu causa não comparecendo à audiência?

    • Caroline, veja bem, não é porque há recurso cabível que ele será, necessariamente, procedente.

      A parte pode alegar mil coisas no recurso, nesse caso, tentando demonstrar que,  mesmo dando causa a extinção, tinha justo motivo para não comparecer a audiência. Por exemplo: que não pode estar presente na audiência por doença grave e nem teve tempo de encontrar substituto (empregado com a mesma profissão ou sindicato) e que apresentou atestado não reconhecido pelo juiz. É uma possibilidade. Poder recorrer, a parte pode. Agora o que ela vai alegar...aí são inúmeras hipóteses.

    • Gabarito: D.


      Súmula nº 263 do TST - Salvo nas hipóteses do art. 295 do CPC, o indeferimento da petição inicial, por encontrar-se desacompanhada de documento indispensável à propositura da ação ou não preencher outro requisito legal, somente é cabível se, após intimada para suprir a irregularidade em 10 (dez) dias, a parte não o fizer.


      Por fim, consigna-se que o indeferimento liminar da petição inicial é pronunciado por sentença, provocando a extinção do processo sem resolução de mérito. Tratando-se de sentença, o recurso cabível, no âmbito trabalhista, é o recurso ordinário, a ser interposto no prazo de 8 dias. Atente-se, porém, para o fato de que, nessa hipótese, é facultado o juízo de retratação, no prazo de 48 horas (CPC, art. 296), ou seja, o próprio juízo que proferiu a decisão poderá reformá-la, passando a entender que petição inicial é apta.


      Fonte: Noções de Processo do Trabalho, Élisson Miessa, Ed.Juspodivm, 2015.

    • GABARITO ITEM D

       

      ATUALIZANDO A RESPOSTA DO CRISTIANO.

       

      NOVO PRAZO PARA RETRATAÇÃO DO JUIZ ---> 5 DIAS  

       

      (NOVO CPC  ART.Art. 331.  Indeferida a petição inicial, o autor poderá apelar, facultado ao juiz, no prazo de 5 (cinco) dias, retratar-se.)

    • não se aplica o 331 do cpc Murilo Lima

       

    • Súmula nº 263 do TST

      PETIÇÃO INICIAL. INDEFERIMENTO. INSTRUÇÃO OBRIGATÓRIA DEFICIENTE  (nova redação em decorrência do CPC de 2015) – Res. 208/2016, DEJT divulgado em 22, 25 e 26.04.2016

      Salvo nas hipóteses do art. 330 do CPC de 2015 (art. 295 do CPC de 1973), o indeferimento da petição inicial, por encontrar-se desacompanhada de documento indispensável à propositura da ação ou não preencher outro requisito legal, somente é cabível se, após intimada para suprir a irregularidade em 15 (quinze) dias, mediante indicação precisa do que deve ser corrigido ou completado, a parte não o fizer (art. 321 do CPC de 2015).

    •  " a reclamação trabalhista de Gabriela foi arquivada em razão do seu não comparecimento à audiência", entendi que não caberia nenhum recurso.Pois ela teria que aguardar os 6 meses para propor nova ação. Errei por pensar assim!

    • Alessandra no caso perempção há duas hipóteses:

       

      Art. 731 - Aquele que, tendo apresentado ao distribuidor reclamação verbal, não se apresentar, no prazo
      estabelecido no parágrafo único do art. 786 (5 dias), à Junta ou Juízo para fazê-lo tomar por termo, incorrerá na pena de perda, pelo prazo de 6 (seis) meses, do direito de reclamar perante a Justiça do Trabalho

       

      Art. 732 - Na mesma pena do artigo anterior incorrerá o reclamante que, por 2 (duas) vezes seguidas, der causa ao
      arquivamento
      de que trata o art. 844.

       

      Nessa questão a reclamação trabalhista de Gabriela foi arquivada apenas uma vez então cabe o RO, caso ela deixe arquivar novamente aí sim terá que esperar 6 meses para entrar com nova ação, entendeu?

    • ...caberá recurso ordinário contra a decisão definitiva (com resolução de mérito) ou terminativa (sem resolução de mérito) caberá recurso ordinário, observada instância em que a decisão é prolatada, conforme já mencionado.

      (D)

      Fonte: Tecconcursos, pfr. Mariana Matos.


    ID
    188212
    Banca
    FCC
    Órgão
    TRT - 9ª REGIÃO (PR)
    Ano
    2010
    Provas
    Disciplina
    Direito Processual do Trabalho
    Assuntos

    Mario ajuizou reclamação trabalhista em face da empresa W. A reclamação foi julgada totalmente procedente e a empresa W ainda foi condenada nas penalidades inerentes à litigância de má-fé. Neste caso, com relação à condenação por litigância de má-fé, está presente especificamente o princípio da

    Alternativas
    Comentários
    • Segundo Renato Saraiva, o princípio da boa-fé e  lealdade processual significa que tanto as partes como os procuradores devem agir com lealdade e boa-fé, estando consubstanciado no art. 14 do CPC.

      Os artigos 16,129,538,parágrafo único, 593 e 600 do CPC que tratam, respectivamente, da litigância de má-fé, prática de ato simulado pelas partes, embargos declaratórios, fraude à execução e ato atentatório à dignidade da justiça punem a má-fé e falta de lealdade.

      O p. da concentração significa que deve-se concentrar o maior número de atos processuais possíveis  em audiência.

      O p. da proteção representa a proteção dada ao trabalhador na justiça do trabalho.

      O p. da estabilidade da lide significa que enquanto não for feita a citação, o autor poderá aditar a petição inicial, correndo por sua conta as custas. Após a citação, só com a anuência do réu.

      O p. da demanda ou dispositivo quer dizer que nenhum juiz prestará tutela jurisdicional senão quando a parte expressamente requerer.

       

    • PRINCÍPIO DA DEMANDA OU DISPOSITIVO

      É conhecido como princípio da inércia da jurisdição (art. 2º, CPC), ou seja, o juiz só prestará tutela jurisdicional quando a parte a requerer, ressalvadas algumas hipóteses previstas em lei, o que impede que o juiz instaure de ofício o processo, prejudicando sua imparcialidade. Diante disso, tem-se que o processo se inicia por ação da parte, mas tem continuidade por impulso oficial.

      Como referido, existem exceções a este princípio. Especificamente, ao tratar de direito do trabalho, tem-se o art. 856 que já está pacificado como sendo uma atribuição do juiz instaurar de ofício dissídio coletivo em caso de paralisação dos trabalhos pelos empregados.

    • PRINCÍPIO DA PROTEÇÃO

      Considerado o princípio mais importante do Direito do Trabalho, uma vez que sua finalidade precípua é a proteção do trabalhador, tratado como parte hipossuficiente da relação jurídica de trabalho. Exatamente por conta de sua situação mais fraca na relação de trabalho, temos que é conferida ao trabalhador uma superioridade jurídica, de forma que lhe sejam efetivados e tutelados direitos garantidos na legislação do trabalho.

      Esse princípio possui alguns desdobramentos práticos, observados em sua aplicação, como a aplicação da norma mais favorável, sendo ela aplicada ao trabalhador, independente de sua posição. Além desse, temos o princípio da condição mais benéfica, que estabelece que se posteriormente nascer norma no regulamento da empresa ou cláusula contratual, deverá prevalecer, para o já contratado, a norma que lhe for mais favorável.

      O efeito mais importante desse princípio é o in dubio pro operario, que determina que o intérprete opte, na dúvida, pela interpretação que se mostrar mais favorável ao trabalhador.

      O princípio da proteção possui a mesma amplitude dentro do Processo do Trabalho, sendo garantida sua efetividade através de diversos institutos. Importante destacar que o princípio in dubio pro operario não prevalece no campo probatório, visto que a legislação processual estabelece como dever do autor provar o fato constitutivo do direito e ao réu, provar o fato modificativo, extintivo ou impeditivo do direito.

      Como exemplos da existência do princípio da proteção no direito processual do trabalho, podemos mencionar a obrigatoriedade do depósito recursal em caso de eventual recurso objetivando garantir futura execução, destinado exclusivamente ao demandado e a inversão do ônus da prova, que aproveita exclusivamente ao trabalhador.

    • Conceitos da Prof. Daniele Rodrigues - euvoupassar:


      PRINCÍPIO DA CONCENTRAÇÃO DOS ATOS PROCESSUAIS
      O objetivo da aplicação desse princípio é conseguir que a prestação jurisdicional seja proporcionada no menor tempo possível, buscando concentrar os atos processuais em uma única audiência, evitando, assim, uma longa duração do processo, em virtude de inúmeras audiências. Além disso, busca-se dar efetividade ao inciso LXXVIII do art. 5º da CF, acrescentado pela EC 45/2004, que busca garantir às partes, no âmbito administrativo e judicial, a razoável duração do processo e os meios que garantam a celeridade de sua tramitação.
      Diante disso, temos o art. 849, CLT, que estabelece que a audiência de julgamento será contínua, sendo designada outra audiência apenas nos casos em que não for possível concluí-la no mesmo dia.
      O que se observa na prática é que, no procedimento comum, os juízes estão dividindo em três audiências (conciliação, instrução e de julgamento), realizando apenas uma audiência quando a matéria envolver questão exclusivamente de direito ou quando o fato alegado depender apenas de provas documentais, previamente apresentadas. Mas ainda existem juízes que conciliam, realizam a instrução e julgam em uma única audiência.
      Importante observar, contudo, que quanto ao rito sumaríssimo, o art. 852-C, CLT, é taxativo ao estabelecer que as demandas serão instruídas e julgadas em audiência única, consagrando este princípio em sede de audiência.
       

    • Apenas complementando o excelente comentário da colega ELIANA CARMEM/RN sobretudo ao que tange a parte  :

      "PRINCÍPIO DA DEMANDA OU DISPOSITIVO

      É conhecido como princípio da inércia da jurisdição"

      Na verdade o princípio da demanda é diferente do princípio da inercia
      se nao vejamos:

      demanda/dispositivo: Ninguem ajuiza uma açao em nome de outra pessoa exceto quando previsto em lei.

      Princípio Inquisitivo/Impulso oficial: A partir do momento em que o processo é ajuizado o juiz deve impulsionado-lo.
    • Galera, esse princípio não seria o princípio da Extrapetição?!

      Princípio da Extrapetição: Em casos expressamente previstos em lei, o juiz poderá condenar o réu por pedidos não postulados expressamente pelo autor na petição inicial.
        Exemplificando: Como exemplo de aplicação deste princípio no âmbito laboral pode citar: a aplicação de juros e correção monetária (Súmula 211 do TST), a fixação de gozo de férias por sentença fixando pena diária de 5% do salário-mínimo (art.136 §2º da CLT), dentre outros.

      __________________________________________________

      Ou seja, Mario ajuízou a reclamação trabalhista mas não foi ele que ajuizou sobre a litigância de má-fé, ou seja, a condenação por litigância de má-fé é uma condenação não postulada pelo réu na petição inicial. Portanto, achei até estranho o fato da resposta não ser o Princípio da Extrapetição. Alguém poderia tirar essa dúvida minha, de preferência nos meus recados. Forte abraço e bons estudos!
    • Juarez, tive o mesmo raciocínio que o seu enquanto lia a questão, mas me veio a seguinte ideia: o princípio da extrapetição afirma que o juiz pode condenar o vencido em certos aspectos que não há pedido expresso do autor. Atente-se para o fato de que na questão em nenhum momento se afirma que "a litigância de má-fé não foi requerida pelo autor da ação". Acho que por isso o gabarito não seria o princípio da extrapetição. Este só deverá ser assim marcado quando na questão se disser que "não houve pedido expresso" do autor ou coisa do tipo. Por isso o mais correto seria o princípio da lealdade processual, segundo o qual as partes devem apresentar comportamento justo, probo, honesto no processo. Espero ter ajudado

    • Certeza de que se houvesse como alternativa o princípio da extrapetição muitos teriam marcado esta opção, e eu também. 

    • PRINCÍPIO DA LEALDADE PROCESSUAL

      Segundo os ensinamentos de Carlos Henrique Bezerra Leite este princípio “tem por escopo impor aos litigantes uma conduta moral, ética e de respeito mútuo, que possa ensejar o curso natural do processo e levá-lo à consecução de seus objetivos: a prestação jurisdicional, a paz social e a justa composição da lide”.

      O princípio da lealdade processual está esculpido no art. 16 do CPC, que diz: “responde por perdas e danos aquele que pleitear de má-fé como autor, réu ou interveniente”.

      O próprio Código de Processo Civil, em seu art. 17 e incisos, define a litigância de má-fé como aquele que:

      “I - deduzir pretensão ou defesa contra texto expresso de lei ou fato incontroverso;

      II - alterar a verdade dos fatos; 

      III - usar do processo para conseguir objetivo ilegal;

      IV - opuser resistência injustificada ao andamento do processo;

      V - proceder de modo temerário em qualquer incidente ou ato do processo;

      VI - provocar incidentes manifestamente infundados.

      VII - interpuser recurso com intuito manifestamente protelatório.

      Humberto Theodoro Junior, citando Echandia, ensina que “a lealdade processual é conseqüência da boa fé no processo e exclui a fraude processual, os recursos torcidos, a prova deformada, as imoralidades de toda ordem”.

    • LETRA E – ERRADA –  Sobre o princípio dispositivo, o professor Carlos Henrique Bezerra ( in Curso de Direito Processual do Trabalho. 13ª Edição. 2015. Páginas 126 e 127) aduz:

      “O princípio dispositivo, também chamado princípio da demanda ou da inércia da jurisdição, é emanação do princípio da livre-iniciativa. Sua residência legal está no art. 2o do CPC, que diz: ‘Nenhum juiz prestará a tutela jurisdicional senão quando a parte ou o interessado a requerer, nos casos e forma legais’.

      Vale dizer, o nosso sistema adota o apotegma romano nemo judex sine actore, segundo o qual sem autor não há jurisdição.

      No direito processual do trabalho, há algumas exceções ao princípio dispositivo, uma vez que neste setor especializado há previsão, por exemplo, da reclamação trabalhista instaurada por ofício oriundo da DRT (CLT, art. 39), da execução promovida ex officio pelo juiz (CLT, art. 878) e da ‘instauração da instância’ pelo juiz presidente do Tribunal, nos casos de greve (CLT, art. 856). Sobre esta última norma consolidada, parece-nos que ela já se mostrava incompatível com a redação original do art. 114, §§ 2o e 3o, da CF, entendimento que se reforça pela sua novel redação introduzida pela EC n. 45/2004.” (Grifamos).

    • LETRA D – ERRADA – Sobre o princípio da estabilidade da lide, o professor Renato Manfredini ( in Curso de Direito Processual do Trabalho. 11ª Edição. 2015. Páginas 93 e 94), discorre:

      Princípio da estabilidade da lide

      O princípio da estabilidade da lide possibilita que o autor, antes da citação, possa aditar o pedido (art. 294 do CPC).

      Todavia, feita a citação, é defeso ao autor modificar o pedido ou a causa de pedir sem o consentimento do réu, mantendo-se as mesmas partes, salvo as substituições permitidas por lei (art. 264 do CPC).

      Transportando o princípio em comento para o processo do trabalho, respeitadas as suas peculiaridades, e considerando que a defesa pelo demandado somente é apresentada em audiência (art. 847 da CLT), nada obsta que o reclamante, na própria audiência, antes da apresentação da peça de resistência pelo reclamado, adite ou modifique sua peça vestibular, desde que sejam respeitados os princípios do contraditório e ampla defesa, tendo o réu prazo para manifestar-se sobre o aditamento.

      Evidentemente, após a apresentação da defesa pelo reclamado, já não mais será possível ao autor modificar ou aditar o pedido.”(Grifamos).

    • LETRA C – ERRADA – - Trata-se do princípio da proteção, o professor Renato Manfredini ( in Curso de Direito Processual do Trabalho. 11ª Edição. 2015. Páginas 84 à 86), discorre:

      “Princípio da proteção

      Pelo princípio da proteção, o caráter tutelar, protecionista, tão evidenciado no direito material do trabalho, também é aplicável no âmbito do processo do trabalho, o qual é permeado de normas, que, em verdade, objetivam proteger o trabalhador, parte hipossuficiente da relação jurídica laboral.

      Portanto, considerando a hipossuficiência do obreiro também no plano processual, a própria legislação processual trabalhista contém normas que objetivem proteger o contratante mais fraco (empregado), cabendo destacar os seguintes dispositivos:

      •  A gratuidade da justiça (isenção de pagamento de custas e despesas processuais) e a assistência judiciária na Justiça do Trabalho são destinadas, exclusivamente, aos trabalhadores e não aos empregadores;

      •  A inversão do ônus da prova implementada no âmbito do processo laboral também aproveita, exclusivamente, ao trabalhador, mediante presunções que lhe são favoráveis (ver Súmula 212 do TST);

      •  O impulso oficial nas execuções trabalhistas (art. 878 da CLT), em que o juiz do trabalho pode, de ofício, impulsionar a execução, favorece, evidentemente, ao credor trabalhista (trabalhador exequente);

      •  A ausência do reclamante à audiência importa tão somente no arquivamento da reclamação trabalhista (art. 844 da CLT), evitando a apresentação da defesa e possibilitando ao obreiro ajuizar nova ação trabalhista;

      •  A obrigatoriedade do depósito recursal em caso de eventual recurso objetivando garantir futura execução (art. 899, § 1.°, da CLT), é comando destinado exclusivamente ao reclamado;

      •  O dispositivo previsto no art. 651 da CLT determina que a reclamação trabalhista deve ser proposta na localidade em que o empregado (seja ele reclamante ou reclamado) efetivamente prestou os seus serviços, também protegendo o obreiro, principalmente facilitando a produção de provas pelo trabalhador, como também diminuindo as suas despesas.

      Frise-se que não se trata de o juiz do trabalho instituir privilégios processuais ao trabalhador, conferindo tratamento não isonômico entre as partes, mas sim de o magistrado respeitar o ordenamento jurídico vigente, uma vez que a própria lei processual trabalhista é permeada de dispositivos que visam proteger o obreiro hipossuficiente, conforme acima exemplificado.”(Grifamos).

    • LETRA B – CORRETA - Sobre o princípio da lealdade processual, o professor Carlos Henrique Bezerra ( in Curso de Direito Processual do Trabalho. 13ª Edição. 2015. Páginas 144 à 146) aduz:

      “O princípio da lealdade processual, portanto, tem por escopo impor aos litigantes uma conduta moral, ética e de respeito mútuo, que possa ensejar o curso natural do processo e levá-lo à consecução de seus objetivos: a prestação jurisdicional, a paz social e a justa composição da lide.

      Há lacuna normativa na CLT e não vemos qualquer incompatibilidade na aplicação subsidiária das regras do CPC ao processo do trabalho, sendo certo que a jurisprudência especializada vem admitindo a aplicação do princípio ora focalizado, conforme se infere dos seguintes julgados:

      ESTABILIDADE PROVISÓRIA – GESTANTE DESPEDIDA QUANDO EM CURSO A PRENHEZ – FALTA DE INFORMAÇÃO DAQUELE ESTADO NO RECEBIMENTO DO AVISO PRÉVIO E DE QUITAÇÃO AO EMPREGADOR – CARGO COLOCADO À DISPOSIÇÃO DA RECLAMANTE QUE RECUSOU. O fato de a reclamante já se encontrar grávida ao receber o aviso-prévio, e não dar ciência ao empregador, já demonstra a má-fé da empregada, principalmente quando recusa-se a reassumir o emprego que lhe foi posto à disposição, já na contestação pelo empregador. Uma coisa é a ignorância do empregador do estado de prenhez, outro é a ocultação pela empregada desta situação e recusar-se a reassumir o emprego (TST, RR 82.535/ 93.9, Ac. 1a T. 553/94, Rel. designado Min. Ursulino Santos, DJU 13-5-1994).

      AVISO PRÉVIO INDENIZADO. Indenização adicional do art. 29 da MP n. 457/94, transformada no art. 31 da Lei n. 8.880/94. O período do aviso prévio, mesmo que indenizado, constitui, efetivamente, tempo de serviço para todos os efeitos legais, devendo ser contado também para efeito da indenização adicional prevista na MP n. 457/94. Litigância de má-fé. A litigância de má-fé, prevista no art. 18 do CPC, tem aplicação no processo trabalhista (TST, E-RR 312.567/1996.4, SBDI1, Rel. Min. Rider Nogueira de Brito, DJU 25-2-2000).

      LITIGÂNCIA DE MÁ-FÉ – Configuração. A litigância de má-fé é com- patível com o sistema e os princípios do Direito do Trabalho, quando ocorrentes as hipóteses de sua configuração tipificadas nos arts. 17 e 18 do CPC. Assim, não há impedimento legal algum para que o Juízo Trabalhista aplique, após concluir que qualquer das partes agiu de má- fé, a teor do art. 17 do CPC, a multa prevista no art. 18 do mesmo diploma legal (TST, RR 718.754/2000.7, 5a T., Rel. Min. Luiz Francisco Guedes de Amorim, DJU 24-5-2001).”(Grifamos).

    • LETRA A – ERRADA –  Sobre o princípio da concentração dos atos processuais, o professor Renato Manfredini ( in Curso de Direito Processual do Trabalho. 11ª Edição. 2015. Páginas 61 e 62), discorre:

      Princípio da concentração dos atos processuais

      Em verdade, o princípio da concentração dos atos processuais objetiva que a tutela jurisdicional seja prestada no menor tempo possível, concentrando os atos processuais em uma única audiência.

      Dispõe o art. 849 da CLT que a audiência de julgamento será contínua. Todavia, se não for possível concluí-la no mesmo dia, caberá ao juiz designar nova data para o seu prosseguimento.

      Em verdade, os juízes do trabalho vêm adotando a praxe, no procedimento comum, de dividir a audiência em três sessões (audiência de conciliação, audiência de instrução e audiência de julgamento), somente realizando audiência única quando o feito envolver matéria exclusivamente de direito, ou quando a comprovação dos fatos depender apenas de prova documental, esta já esgotada com a apresentação da peça vestibular e defesa.

      Não obstante, ainda existem alguns juízes que, mesmo no procedimento comum, realizam sessão única, concentrando todos os atos processuais em um só momento.

      Em relação ao procedimento sumaríssimo, o art. 852-C determina que as demandas sujeitas a rito sumaríssimo serão instruídas e julgadas em audiência única, consagrando o princípio da concentração dos atos processuais em audiência.

      A concentração dos atos processuais em audiência, sem dúvida, objetiva prestigiar o princípio da celeridade processual, agora mais ainda evidenciada pela Constituição Federal de 1988, que, no art. 5.°, LXXVIII, com redação dada pela EC 45/2004, assegura a todos, no âmbito judicial e administrativo, a razoável duração do processo e os meios que garantam a celeridade de sua tramitação.”(Grifamos).

    • o princípio da boa-fé e  lealdade processual significa que tanto as partes como os procuradores devem agir com lealdade e boa-fé, estando consubstanciado no art. 14 do CPC.

    • Lealdade processual = Boa-fé

    • boa-fé= lealdade

    • GABARITO LETRA B

       

      Reforma Trabalhista:

       

      Da Responsabilidade por Dano Processual

       

      Art. 793-A.  Responde por perdas e danos aquele que litigar de má-fé como reclamante, reclamado ou interveniente.

       

      Art. 793-B. Considera-se litigante de má-fé aquele que: 

      I - deduzir pretensão ou defesa contra texto expresso de lei ou fato incontroverso;                       

      II - alterar a verdade dos fatos;        

      III - usar do processo para conseguir objetivo ilegal;             

      IV - opuser resistência injustificada ao andamento do processo;          

      V - proceder de modo temerário em qualquer incidente ou ato do processo;      

      VI - provocar incidente manifestamente infundado;                         

      VII - interpuser recurso com intuito manifestamente protelatório.                      

       

      Art. 793-C.  De ofício ou a requerimento, o juízo condenará o litigante de má-fé a pagar multa, que deverá ser superior a 1% (um por cento) e inferior a 10% (dez por cento) do valor corrigido da causa, a indenizar a parte contrária pelos prejuízos que esta sofreu e a arcar com os honorários advocatícios e com todas as despesas que efetuou.                  

      § 1o  Quando forem dois ou mais os litigantes de má-fé, o juízo condenará cada um na proporção de seu respectivo interesse na causa ou solidariamente aqueles que se coligaram para lesar a parte contrária.              

      § 2o  Quando o valor da causa for irrisório ou inestimável, a multa poderá ser fixada em até duas vezes o limite máximo dos benefícios do Regime Geral de Previdência Social.                

      § 3o  O valor da indenização será fixado pelo juízo ou, caso não seja possível mensurá-lo, liquidado por arbitramento ou pelo procedimento comum, nos próprios autos.

       

      Art. 793-D.  Aplica-se a multa prevista no art. 793-C desta Consolidação à testemunha que intencionalmente alterar a verdade dos fatos ou omitir fatos essenciais ao julgamento da causa.

      Parágrafo único.  A execução da multa prevista neste artigo dar-se-á nos mesmos autos. 

    • “O princípio da lealdade processual, portanto, tem por escopo impor aos litigantes uma conduta moral, ética e de respeito mútuo, que possa ensejar o curso natural do processo e levá-lo à consecução de seus objetivos: a prestação jurisdicional, a paz social e a justa composição da lide.

      Art. 793-A.  Responde por perdas e danos aquele que litigar de má-fé como RECLAMANTE, RECLAMADO ou INTERVENIENTE 

    • O artigo 793-A da CLT prevê que “responde por perdas e danos aquele que litigar de má-fé”. O oposto da “má-fé” é a “boa-fé”, que corresponde ao princípio da lealdade processual. Segundo este princípio, os sujeitos do processo devem atuar com lealdade e boa-fé.

      Art. 5º, CPC - Aquele que de qualquer forma participa do processo deve comportar-se de acordo com a boa-fé.

      Gabarito: B


    ID
    188215
    Banca
    FCC
    Órgão
    TRT - 9ª REGIÃO (PR)
    Ano
    2010
    Provas
    Disciplina
    Direito Processual do Trabalho
    Assuntos

    De acordo com a Consolidação das Leis do Trabalho, com relação às demandas sujeitas ao procedimento sumaríssimo, é INCORRETO afirmar:

    Alternativas
    Comentários
    • INCORRETA LETRA C.

      Art. 852-B. Nas reclamações enquadradas no procedimento sumaríssimo:

      III - a apreciação da reclamação deverá ocorrer no prazo máximo de quinze dias do seu ajuizamento, podendo constar de pauta especial, se necessário, de acordo com o movimento judiciário da Junta de Conciliação e Julgamento.

      DEMAIS ESTÃO CORRETAS.

      Art. 852-A. Os dissídios individuais cujo valor não exceda a quarenta vezes o salário mínimo vigente na data do ajuizamento da reclamação ficam submetidos ao procedimento sumaríssimo.
      Parágrafo único. Estão excluídas do procedimento sumaríssimo as demandas em que é parte a Administração Pública direta, autárquica e fundacional.
       

      § 4º Somente quando a prova do fato o exigir, ou for legalmente imposta, será deferida prova técnica, incumbindo ao juiz, desde logo, fixar o prazo, o objeto da perícia e nomear perito.

      § 6º As partes serão intimadas a manifestar-se sobre o laudo, no prazo comum de cinco dias.
       

      Art.852 -H. § 2º As testemunhas, até o máximo de duas para cada parte, comparecerão à audiência de instrução e julgamento independentemente de intimação.

    • ERRADA

      c) O recurso ordinário, uma vez recebido no Tribunal, deve ser liberado pelo relator no prazo máximo de quinze dias, e a Secretaria do Tribunal ou Turma deve colocá-lo imediatamente em pauta para julgamento, após apreciação do revisor.

      Art.895,§1°,II- será imediatamente distribuído,uma vez recebido no Tribunal,devendo o relator liberá-lo no prazo máximo de 10(dez) dias,e a Secretaria do Tribunal ou Turma colocá-lo imediatamente em pauta para julgamento,sem revisor.

    • Art. 852-A da CLT. Os dissídios individuais cujo valor não exceda a quarenta vezes o salário mínimo vigente na data do ajuizamento da reclamação ficam submetidos ao procedimento sumaríssimo.

      Art. 852-A, parágrafo único. Estão excluídas do procedimento sumaríssimo as demandas em que é parte a Administração Pública direta, autárquica e fundacional.

      Art. 852-H, §4º. Somente quando a prova do fato o exigir, ou for legalmente imposta, será deferida prova técnica, incumbindo ao juiz, desde logo, fixar o prazo, o objeto da perícia e nomear perito.

       

      Art. 852-H, § 6º. As partes serão intimadas a manifestar-se sobre o laudo, no prazo comum de cinco dias.

       

      Art. 852-H, § 2º. As testemunhas, até o máximo de duas para cada parte, comparecerão à audiência de instrução e julgamento independentemente de intimação.

    • Errada letra C

      Art. 895 CLT

      Cabe recurso ordinário para a instância superior:

      (...)

      § 1º - Nas reclamações sujeitas ao procedimento sumaríssimo, o recurso ordinário:

      I - (vetado)

      II - será imediatamente distribuído, uma vez recebido no Tribunal, devendo o relator liberá-lo no prazo máximo de dez dias, e a Secretaria do Tribunal ou Turma colocá-lo imediatamente em pauta para julgamento, sem revisor;

    • PROCEDIMENTO SUMÁRISSIMO
       
      NÃO PODE PODE Causas da Administração Pública
            Direta, autarquia e fundação Causas não exceda a 40 sal. Mínimo Dissídios Coletivos Dissídios individuais Pedidos ilíquidos Aplica as ações plúrimas Pedidos sem o nome e o endereço correto
          Pagamento de custas
          Não pode emenda Pedido certo ou determinado Citação por edital Audiência una a instrução
           Não pode o juiz partilhar a audiência
            Se interrompida deverá prosseguir no            prazo de 30 dias Duas propostas de conciliação obrigatórias (não haverá) Decididos de plano todos os incidentes e exceções que possam interferir no prosseguimento da audiência Prova técnica
          Somente será deferida quando a prova do fato exigir.
           prazo de 05 dias para as partes manifestar sobre o laudo Todas as provas devem ser instruídas em audiência, (mesmo que não requeridas) Recurso de Revista:
           Não será admitido contrariedade a O.J Manifestação imediata de documentos apresentado pela outra parte   02 testemunhas por parte   Intimação de testemunha, somente quando ela deixar de comparecer   Sentença – resumo dos fatos relevantes ocorridos em audiência   Recurso Ordinário
             Imediatamente distribuído
             Sem revisor
              Sentença serve de acórdão   Recurso de Revista
            Será admitido:
      Contrário a Súmula do TST
      Ou violação direta  a CF   Parecer do MP é oral   
    • No procedimento sumaríssimo, o recurso ordinário não precisa ser apreciado por revisor!

    • a)

      Os dissídios individuais, cujos valores não excedam a quarenta vezes o salário mínimo vigente na data do ajuizamento da reclamação, ficam submetidos ao procedimento sumaríssimo. --- correto

       b)

      Estão excluídas do procedimento sumaríssimo as demandas em que é parte a Administração Pública direta, autárquica e fundacional. -- correto  nesse caso vai ser o RITO ORDINARIO

       c)

      O recurso ordinário, uma vez recebido no Tribunal, deve ser liberado pelo relator no prazo máximo de quinze dias, e a Secretaria do Tribunal ou Turma deve colocá-lo imediatamente em pauta para julgamento, após apreciação do revisor. --  O prazo eh de 10 FUCKING DIAS.... e nao tem essa APRECIACAO

       d)

      Deferida a prova técnica, incumbirá ao juiz, desde logo, fixar o prazo, o objeto da perícia e nomear perito, sendo que as partes serão intimadas a manifestar- se sobre o laudo, no prazo comum de cinco dias.--- corretissima

       e)

      Em regra, as testemunhas, até o máximo de duas para cada parte, comparecerão à audiência de instrução e julgamento, independentemente de intimação. --- ord=3, sum=2, Faltagrave=6


      bons estudos

    • Gab. C 

      Pz 10 dias

    • GAB. C

      O Recurso Ordinário no procedimento sumaríssimo deve ser liberado pelo relator no prazo máximo de 10 DIAS e será colocado em pauta para julgamento SEM REVISOR. (Art. 895, par 1º,II)

    • PRAZO MÁX1M0 DE 10 DIAS.

    • PROCEDIMENTO SUMARÍSSIMO não tem REVISOR

    • § 1º - Nas reclamações sujeitas ao procedimento sumaríssimo, o recurso ordinário:      

      II - será imediatamente distribuído, uma vez recebido no Tribunal, devendo o relator liberá-lo no prazo máximo de dez dias, e a Secretaria do Tribunal ou Turma colocá-lo imediatamente em pauta para julgamento, sem revisor;   

      III - terá parecer oral do representante do Ministério Público presente à sessão de julgamento, se este entender necessário o parecer, com registro na certidão;         

      IV - terá acórdão consistente unicamente na certidão de julgamento, com a indicação suficiente do processo e parte dispositiva, e das razões de decidir do voto prevalente. Se a sentença for confirmada pelos próprios fundamentos, a certidão de julgamento, registrando tal circunstância, servirá de acórdão.        

    • 10 dias, sem revisor
    • a) Art. 852-A Os dissídios individuais cujo valor não exceda a quarenta vezes o salário mínimo vigente na data do ajuizamento da reclamação ficam submetidos ao procedimento sumaríssimo.

      b) Art. 852-A Parágrafo único. Estão excluídas do procedimento sumaríssimo as demandas em que é parte a Administração Pública direta, autárquica e fundacional.

      c) Art. 895. § 1º - Nas reclamações sujeitas ao procedimento sumaríssimo, o recurso ordinário: II - será imediatamente distribuído, uma vez recebido no Tribunal, devendo o relator liberá-lo no prazo máximo de dez dias, e a Secretaria do Tribunal ou Turma colocá-lo imediatamente em pauta para julgamento, sem revisor; 

      d)Art. 852-H § 6o As partes serão intimadas a manifestar-se sobre o laudo, no prazo comum de cinco dias.

      e) Art. 852-H § 2o As testemunhas, até o máximo de duas para cada parte, comparecerão à audiência de instrução e julgamento independentemente de intimação.

      Gabarito: Letra C


    ID
    188218
    Banca
    FCC
    Órgão
    TRT - 9ª REGIÃO (PR)
    Ano
    2010
    Provas
    Disciplina
    Direito Processual do Trabalho
    Assuntos

    Considere as seguintes assertivas a respeito das provas:

    I. A indicação do perito assistente é faculdade da parte, a qual deve responder pelos respectivos honorários, ainda que vencedora do objeto da perícia.

    II. Se a testemunha for funcionário civil ou militar e tiver que depor em hora de serviço, será requisitado o seu comparecimento ao Governador do Estado ou ao Prefeito Municipal, conforme o caso concreto.

    III. A testemunha que for parente até o terceiro grau civil não prestará compromisso e seu depoimento valerá como simples informação.

    IV. O documento em cópia oferecido para prova deverá conter declaração de autenticidade do cartório responsável, vedada a declaração de autenticidade feita por advogado.

    Está correto o que consta APENAS em

    Alternativas
    Comentários
    • Corretas I e III.

      I- correta.SUM-341 HONORÁRIOS DO ASSISTENTE TÉCNICO .A indicação do perito assistente é faculdade da parte, a qual deve responder pe-
      los respectivos honorários, ainda que vencedora no objeto da perícia.

      II- Incorreta. Art. 823 - Se a testemunha for funcionário civil ou militar, e tiver de depor em hora de serviço, será requisitada ao chefe da repartição para comparecer à audiência marcada.

      III - Correta. Art. 829 - A testemunha que for parente até o terceiro grau civil, amigo íntimo ou inimigo de qualquer das partes, não prestará compromisso, e seu depoimento valerá como simples informação.


      IV- Art. 830. O documento em cópia oferecido para prova poderá ser declarado autêntico pelo próprio advogado, sob sua responsabilidade pessoal.
      Parágrafo único. Impugnada a autenticidade da cópia, a parte que a produziu será intimada para apresentar cópias devidamente autenticadas ou o original, cabendo ao serventuário competente proceder à conferência e certificar a conformidade entre esses documentos.

    • Súmula 341 do TST: Perito Assistente Técnico - Honorários - Processo Judiciário do Trabalho

      A indicação do perito assistente é faculdade da parte, a qual deve responder pelos respectivos honorários, ainda que vencedora no objeto da perícia.

      Conforme CLT:

      Art. 823 - Se a testemunha for funcionário civil ou militar, e tiver de depor em hora de serviço, será requisitada ao chefe da repartição para comparecer à audiência marcada.

      Art. 829 - A testemunha que for parente até o terceiro grau civil, amigo íntimo ou inimigo de qualquer das partes, não prestará compromisso, e seu depoimento valerá como simples informação.

      Art. 830.  O documento em cópia oferecido para prova poderá ser declarado autêntico pelo próprio advogado, sob sua responsabilidade pessoal. (Redação dada pela Lei nº 11.925, de 2009).

    • A FCC só pode estar de Brincadeira na Questão de 99986 (AJAJ- TRT/14 - 2011) a banca questionava se parente até terceiro grau era suspeito, entretanto a banca entendeu que o mesmo era impedido, por força do art. 404, §2º do CPC.

      Veja a questão:

      A respeito das provas, considere as seguintes assertivas:

      I. A testemunha que for parente consanguíneo ou afim de uma das partes até o terceiro grau civil é considerada suspeita.

      II. A perícia no processo do trabalho pode ser realizada tanto na fase de conhecimento quanto na de execução.

      III. O recibo de pagamento que contém assinatura do empregado, mas menciona valor de salário que o empregado efetivamente não recebeu, contém falsidade ideológica e não serve como prova.

      IV. O interdito por demência é impedido de depor, tratando-se de uma das hipótese de impedimento de testemunha prevista na Consolidação das Leis do Trabalho.

      Está correto o que se afirma APENAS em

      • a) I, II e III.
      • b) I e III.
      • c) II e III.
      • d) II, III e IV.
      • e) II e IV.

       Apesar da afirmativa I, negritada, ser a que realmente questiono neste tópico, afirmo que a banca apontou como gabarito correto a ALTERNATIVA C, logo a afirmativa I está errada - ou seja, para este concurso (2011) a testemunha até terceiro grau é impedida, entretanto no TRT/9 (2010) fora considerado o dispositivo da CLT e dessa forma a mesma testemunha, não é impedida, mas sim suspeita e logo, somente presta compromisso.


      Enfim,

      E agora ?

      Qual é a lógica ?

      Para nível superior utilizamos o CPC e entendemos a testemunha parente da parte até 3º grau como impedida (CPC) e para nível médio como Suspeita (CLT) ?


      Será que como a banca, recentemente, 2011, entendeu esse caso específico como impedimento, podemos levar agora esse entendimento para as próximas provas ?


      Enfim, também pesquisei (rapidamente) em súmulas e OJ's sobre o caso, entretanto não achei nada específico sobre o tema... enfim!!! questão complicada, pelo visto, a FCC tem um banco de questões as quais são elaboradas por diversos professores, entretanto a banca ESQUECE QUE O DIREITO NÃO É UMA CIÊNCIA EXATA E PODE HAVER INÚMEROS ENTENDIMENTOS SOBRE O MESMO CASO, e a princípio fora o que ocorrerá, há professores que etendem conforme o CPC e outros conforme a CLT e cabe a nós advinharmos qual é o entendimento do bendito que criou a questão, é mole ?


      Enfim, se questão semelhante cair mais uma vez, não saberemos para onde correr, (apesar que dependendo das alternativas, tedenciosamente marcarei aquela que se coaduna com o CPC), entretanto podemos errar uma questão aqual marcamos concientemente, e no caso das ponderações da FCC, seria fatal.


      Poderemos questionar a FCC, por meio de correspondência eletrônica, sobre a dualidade de entendimentos sobre o mesmo assunto!


      Enfim, já basta as jurisprudências dos TRIBUNAIS, agora a das Bancas ??
      =OO

      Quando eu falo que o nosso Direito é Commom Law travestido ninguém acredita!!

    • Mais um caso aberrante de interpretação da FCC!


      Questão 49399 (TRT/16 - TJAA - 2009) A Banca entendeu o mesmo caso como impedimento (CPC).

      =O

      Ou seja:

      2009 = TRT16 --> IMPEDIMENTO
      2010 = TRT9 --> SUSPEIÇÃO
      2011 = TRT14 --> IMPEDIMENTO


      =OOO ????


    • Em relação ao item 1, não confudam:
      Perito assistente (responsabilidade de quem os indicou)

      Sumula 341: "A indicação do perito assistente é faculdade da parte, a qual deve responder pelos respectivos honorários, ainda que vencedora no objeto da perícia"
      com honorários periciais (responsabilidade da parte sucumbente)
      Art 790B: A responsabilidade pelo pagamento dos honorários periciais é da parte sucumbente na pretensão objeto da perícia, salvo se beneficiária da justiça gratuita.
    • Vinicius, acredito que você tenha se confundido no seguinte ponto:
      A presente questão em nenhum momento afirmou que a testemunha que for parente até 3º grau cível será suspeita. Ela apenas trouxe a literalidade do art. 829 da CLT:
      ”A testemunha que for parente até o terceiro grau civil, amigo íntimo ou inimigode qualquer das partes, não prestará compromisso, e seu depoimento valerá como simples informação.
      Esse dispositivo trata tanto de testemunhas impedidas (parente até o terceiro grau civil) quanto suspeitas (amigo íntimo ou inimigo), de modo que, se necessário, ambas poderão ser ouvidas, mas apenas como informantes.
      Art. 404, § 4o  do CPC: Sendo estritamente necessário, o juiz ouvirá testemunhas impedidas ou suspeitas; mas os seus depoimentos serão prestados independentemente de compromisso (art. 415) e o juiz Ihes atribuirá o valor que possam merecer.

    • Elisa, seu comentário foi ótimo. Parabéns.  É por isso que amo esse QC.
    • Também condordo em número e gênero com a Elisa, o Vinicius equivocou-se, pois, em nenhum momento a questão fala de testemunha suspeita e sim de depoimento com valor de prova ou apenas informativo.

      Parabéns Elisa.
    • Cara, às vezes a FCC está errada mesmo, mas muitas vezes vejo vaidade de concurseiros que acham que sabem de tudo. Quando errarmos uma questão, vamos primeiro tentar entender a resposta, pra depois jogar pedra na banca avaliadora.

    • Sé pensando que o Governador do Estado e o Prefeito têm mais o que fazer, já elimina três alternativas.

    • DECRETO-LEI Nº 5.452, DE 1º DE MAIO DE 1943

      ...

      SEÇÃO IX

      DAS PROVAS

      ...

      Art. 829 - A testemunha que for parente até o terceiro grau civil, amigo íntimo ou inimigo de qualquer das partes, não prestará compromisso, e seu depoimento valerá como simples informação. III.

      ...

      (A)


    ID
    188221
    Banca
    FCC
    Órgão
    TRT - 9ª REGIÃO (PR)
    Ano
    2010
    Provas
    Disciplina
    Direito Processual do Trabalho
    Assuntos

    Mario ajuizou reclamação trabalhista em face da empresa LAGO que foi julgada totalmente procedente. Na fase de liquidação de sentença, elaborada a conta e tornada líquida, o juiz abriu prazo para manifestação das partes. Neste caso, a empresa LAGO deverá apresentar impugnação fundamentada no prazo

    Alternativas
    Comentários
    • Correta Letra E.

      Art.879 CLT. § 2º - Elaborada a conta e tornada líquida, o Juiz poderá abrir às partes prazo sucessivo de 10 (dez) dias para impugnação fundamentada com a indicação dos itens e valores objeto da discordância, sob pena de preclusão.


      § 3o Elaborada a conta pela parte ou pelos órgãos auxiliares da Justiça do Trabalho, o juiz procederá à intimação da União para manifestação, no prazo de 10 (dez) dias, sob pena de preclusão.
       

    • O prazo é sucessivo e não comum. Os primeiros dez dias são para o exequente e os dez seguintes para o executado. Pode ser aplicado por analogia o referido prazo para a liquidação de sentença por artigos e por arbitramento. A Fazenda Pública não terá prazo em dobro para falar sobre os cálculos. Tal prazo não é recurso por isso não se aplica o prazo em dobro. 

    • Art. 879, §2 CLT.

    • A questão quer saber do candidato não só o prazo para apresentar impugnação (10 dias sucessivos), mas também por quem começa este prazo.

      O prazo começa pelo exequente, por isso na questão a empresa apresentará impugnação após a manifestação do reclamante (no caso, exequente).

      Lembrando que este prazo de 10 dias é uma faculdade do juiz e, caso as partes não se manifestem quanto à sentença de liquidação, ocorrerá a preclusão. Já quanto ao prazo de 10 dias para a União se manifestar, este deve ser obrigatoriamente aberto pelo juiz.
    • É sempre perigoso confundir tal prazo com aquele para apresentação de embargos:

      Art. 884 - Garantida a execução ou penhorados os bens, terá o executado 5 (cinco) dias para apresentar embargos, cabendo igual prazo ao exeqüente para impugnação.  
       
    • COMPLEMENTANDO com SERGIO PINTO MARTINS em COMENTÁRIOS À CLT

      O juiz poderá e não terá que necessariamente dar vista da conta dos cálculos feita pelo contador. A faculdade é do juiz. Poderá não abrir o prazo se entender que há evidência do acerto dos cálculos na liquidação, inexistindo qualquer dúvida. Se, porém, for aberta vista à parte, esta terá que exercitar seu direito de manifestação, sob pena de preclusão.
      Aberta vista dos cálculos, terão as partes que se manifestar sobre aqueles. Não o fazendo, não mais poderão externar suas manifestações quando dos embargos, no caso do executado, ou na impugnação, na hipótese do exequente, pela ocorrência da preclusão. As partes não mais poderão falar sobre a questão nos embargos à execução ou na impugnação de que trata o §3º do art. 884 da CLT, em razão da ocorrência da preclusão. 
      Não existe previsão de prorrogação do prazo do §2º do art. 879 da CLT. Fica a critério do juiz analisar a questão em virtude do motivo exposto pela parte. 

      SE o juiz não abrir prazo para a manifestação da conta, o momento de discutí-la será nos embargos ou na impugnação.

      A IMPUGNAÇÃO DA CONTA DE LIQUIDAÇÃO deve ser fundamentada item por item, quanto aos VALORES e quanto à matéria objeto da discordância, sob pena de preclusão. A determinação da lei é aditiva, dizendo respeito a itens e valores, não sendo, portando, alternativa. Não pode ser impugnação genérica. 

      Fala-se em preclusão porque o juiz irá julgar a conta de liquidação e não meramente homologá-la. Estará decidindo, daí por que se falar em sentença de liquidação. Ao usar a expressão PENA DE PRECLUSÃO, tal penalidade é dirigida à parte e não ao próprio juiz. O juiz pode rever os cálculos mesmo tendo havido preclusão da parte, se houver um erro manifesto, como de zeros. Os erros, inclusive, poderiam ser corrigidos até mesmo antes da execução, como indica o art. 833 da CLT. 
    • Me corrijam se estiver incorreto mas... o único prazo comum previsto na CLT é aquele de 05 dias para manifestação do laudo pericial do rito sumaríssimo, né?
    • É muito prazo no processo né... tem prazo pra tuuuuuuudo.... por isso que demora uma vida.... às vezes o reclamante morre e ainda não recebe o que tinha pra receber...
    • GABARITO: E

      A resposta contida na letra “E” está em conformidade com o art. 879, §2º da CLT, abaixo transcrito, que fala em possibilidade das partes serem intimadas para, em prazo sucessivo de 10 dias, impugnarem os cálculos de liquidação, sob pena de preclusão:

      “Elaborada a conta e tornada líquida, o Juiz poderá abrir às partes prazo sucessivo de 10 (dez) dias para impugnação fundamentada com a indicação dos itens e valores objeto da discordância, sob pena de preclusão”.

      Saber que o prazo de 10 dias é sucessivo, já exclui as demais alternativas. Lembre-se, ainda, que o credor é intimado em primeiro lugar, sendo que a executada apresentará manifestação posterior, sob pena de preclusão.
    • Só acrescentando galera, os prazos na justiça do trabalho são quase que todos de 8 dias, as grandes exceções são 5 dias para embargos de declaração e 10 dias para impugnar a execução. 

      Algum mais? 

    • - Impugnação  à liquidação - 10 dias 

      - Embargos à execução - 05 dias

      - Impugnação à sentença - 05 dias

    • Estava sempre trocando os prazos com tantos em minha cabeça, então criei um modo bobo que está dando certo.

      Impugnar a 5entença: 5 dias;Impugnar a 1iquidação: 10 dias. Haha.
    • Hahaha boa Maria! Eu também faço umas analogias assim de vez em quando!!

    • Maria, eu acho que o legislador teve o mesmo raciocínio que o seu ao elaborar os prazos! Kkkkkkkkkkkkk

      Muito bom!

    • Eu sempre engano esse prazo com o de manifestação do laude pericial, que é comum de 5 dias. 

      Ai inventei essa tb: LiquidaSSSSao, S de SUCESSIVO. Somado com a dica do L=1 vai ajudar

    • LETRA E

       

      LIQUIDAÇÃO: 10 DIAS => SUCESSIVOS (10 letras)

      EMBARGOS: 5 dias      => COMUM (5 letras)

       

      Impugnar LiquiDação = 10 (Dez) dias, tanto para particular quanto para a Fazenda pública

      Impugnar ExeCução = 5 (Cinco) dias para particular e 30 dias para a Fazenda Pública

       

      Para as Partes → o juiz Poderá abrir prazo para impugnar

      Para a União → o juiz é Obrigado a abrir prazo para impugnar

    • GABARITO LETRA E (DESATUALIZADO)

       

      Lei 13.467/2017 (Reforma Trabalhista):

       

      Art. 879, § 2o  Elaborada a conta e tornada líquida, o juízo deverá abrir às partes prazo comum de oito dias para impugnação fundamentada com a indicação dos itens e valores objeto da discordância, sob pena de preclusão.

       

      Novo gabarito: letra D

    • Gostei Maria Lucélia!!
    • Com a reforma a questão encontra-se desatualizada:

      art. 879

       § 2o  Elaborada a conta e tornada líquida, o juízo deverá abrir às partes prazo comum de oito dias para impugnação fundamentada com a indicação dos itens e valores objeto da discordância, sob pena de preclusão.

    • Com a alteração dada pela Reforma Trabalhista, esse prazo passou a ser COMUM e de 8 DIAS.

    • Com a reforma a alternativa correta passa a ser a letra "D".

       

      Bora pro TRT-RN???

    • CLT 879   § 2o  Elaborada a conta e tornada líquida, o juízo deverá abrir às partes prazo comum de oito dias para impugnação fundamentada com a indicação dos itens e valores objeto da discordância, sob pena de preclusão. (Redação dada pela Lei nº 13.467, de 2017). Ou seja, gabarito atual letra "D". Mais uma questão desatualizada!!!

    • Questão desatualizada Com a reforma o prazo passou a ser comum de 8 dias

    •  § 2o  Elaborada a conta e tornada líquida, o juízo deverá abrir às partes prazo comum de oito dias para impugnação fundamentada com a indicação dos itens e valores objeto da discordância, sob pena de preclusão.                                (Redação dada pela Lei nº 13.467, de 2017)

    • PRAZOS P/ Ñ CONFUNDIR.

       

      IMPUGNAR LIQUIDAÇÃO: 8 DIAS - PRAZO COMUM (art. 879, §2º);

       

      INTIMAÇÃO DA UNIÃO P/ MANIFESTAÇÃO: 10 DIAS (art. 879, §3º);

       

      MANIFESTAÇÃO LAUDO PERICIAL-SUMARÍSSIMO: 5 DIAS PRAZO COMUM (art. 852-H, §6º)

       

      PALAVRA CHAVE P/ MATAR QUESTÃO SOBRE LIQUIDAÇÃO

       

      ARTIGO: provar fato novo;

       

      CÁLCULO: mais comum, aritmético;

       

      ARBITRAMENTO: pericia;

       


    ID
    188224
    Banca
    FCC
    Órgão
    TRT - 9ª REGIÃO (PR)
    Ano
    2010
    Provas
    Disciplina
    Direito Processual do Trabalho
    Assuntos

    Em uma execução de reclamação trabalhista, foi proferida decisão em agravo de petição por Turma de Tribunal Regional do Trabalho, que ofendeu direta e literalmente norma da Constituição Federal. Neste caso,

    Alternativas
    Comentários
    • Letra D.

      Art. 896 CLT.- Cabe Recurso de Revista para Turma do Tribunal Superior do Trabalho das decisões proferidas em grau de recurso ordinário, em dissídio individual, pelos Tribunais Regionais do Trabalho, quando:

       § 2o Das decisões proferidas pelos Tribunais Regionais do Trabalho ou por suas Turmas, em execução de sentença, inclusive em processo incidente de embargos de terceiro, não caberá Recurso de Revista, salvo na hipótese de ofensa direta e literal de norma da Constituição Federal.

    • Letra "d"

      Caberá recurso de revista para denunciar violação de norma constitucional, legal ou de jurisprudência que prejudica a decisão recorrida - visa a uniformização da jurisdição (art 896, CLT)

    • ATENÇÃO!!!

      Art. 896/CLT: § 2o Das decisões proferidas pelos TRTs ou por suas Turmas, em execução de sentença, inclusive em processo incidente de embargos de terceiro, não caberá RR, SALVO na hipótese de ofensa direta e literal de norma da CF.

    • Vide Súmula 266, TST.

    • Vamo la galera, quero ver todo mundo cantando...

      Recurso de Revista na Execucao...É só quando ofender ?!!!  a Constituicao!!!

      Dinovo...

      Recurso de Revista na Execucao...É só quando ofender ?!!!  a Constituicao!!!
    • COMPLEMENTANDO com SERGIO PINTO MARTINS em COMENTÁRIOS A CLT

      Para apresentação do recurso de revista na execução, que compreende o exame da decisão do TRT no agravo de petição, haverá necessidade de prova de violação direta e literal da Constituição. Não basta violação indireta ou reflexa, mas de dispositivo da Lei Magna que estiver sendo aplicado na execução. Isso se dá exatamente para não se possibilitar a utilização indiscriminada de recursos na execução, de forma a eternizá-la e não haver o pagamento do que é devido ao empregado.
      Normalmente, a violação da Constituição é decorrente da não observância de coisa julgada, de ato jurídico perfeito (CF, art. 5º. XXXVI)
      A violação será, portanto, apenas da Constituição e não da lei federal, pois do contrário implicaria o exame de matéria já discutida no processo de conhecimento. 
    • SUM-266    RECURSO DE REVISTA. ADMISSIBILIDADE. EXECUÇÃO DE SENTENÇA (mantida) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003
      A admissibilidade do recurso de revista interposto de acórdão proferido em agravo de petição, na liquidação de sentença ou em processo incidente na execução, inclusive os embargos de terceiro, depende de demonstração inequívoca de violência direta à Constituição Federal.



    • Vamos cantar Mais uma vez. Pra NUNCA MAIS ERRAR ESSA QUESTÃO.
       
      ? ? Recurso de Revista na Execução...  ? ?
             É só quando ofender !!!  ??
            a Constituição!!!  ?


       
      Profª Aryanna Manfredini (CERS RENATO SARAIVA)


      Rumo à Posse!
    • RR na execução, violou Constituição.

      Muito mais fácil gravar assim!!!
    • Gostei da música. Eu não conhecia.
    • GABARITO: D

      Estamos mais uma vez diante do famoso artigo 896, §2º da CLT (recurso de revista em sede de execução).

      A idéia basicamente é a seguinte: se for proferida decisão no processo de execução, pode a parte prejudicada valer-se do agravo de petição, que será julgado pelo TRT. Da decisão proferida pelo TRT, poderá a parte manejar o recurso de revista, apenas para alegar que o acórdão do TRT violou direta e literalmente norma contida na Constituição Federal. Somente essa alegação poderá ser levada ao Poder Judiciário!

      Coloco o referido artigo logo abaixo como forma de ajudar na memorização, vamos lá, não tenham preguiça, vamos ler e gravar o artigo, galera! rs....

      “Das decisões proferidas pelos Tribunais Regionais do Trabalho ou por suas Turmas, em execução de sentença, inclusive em processo incidente de embargos de terceiro, não caberá Recurso de Revista, salvo na hipótese de ofensa direta e literal de norma da Constituição Federal”.
    • Recurso de Revista na execução só cabe quando ofender a Constituição!!!



    • É importante observar que a Lei 13.015/14 ampliou o cabimento do RR na fase de execução em duas hipóteses:

      1) Execução Fiscal;  2) Controvérsia da fase de execução que envolvam a Certidão Negativa de Débitos Trabalhistas - CNDT.

      Nesses dois casos, o RR será cabível: a) Por violação de Lei Federal; b) Divergência Jurisprudencial; c) Por ofensa à CF.
      Fonte: Processo do Trabalho para Analista do TRT e do MPU - 3° edição - Élisson Miessa - Editora Juspodivm
    • RR na EXECUÇÃO nem com o cão, salvo violação da CONSTITUIÇÃO.

      Fonte: Prof. Ridison Lucas de Carvalho.

    • recurso de revista na execução, tá maluco irmão? só se violar a constituição.

    • É só cantar a musica !!! RECURSO RE REVISTA NA EXECUÇÃO SO SE OFENDER A CONSTITUIÇÃO !

    • Súmula nº 266 do TST:

      A admissibilidade do recurso de revista interposto de acórdão proferido em agravo de petição, na liquidação de sentença ou em processo incidente na execução, inclusive os embargos de terceiro, depende de demonstração inequívoca de violência direta à Constituição Federal.


    ID
    188227
    Banca
    FCC
    Órgão
    TRT - 9ª REGIÃO (PR)
    Ano
    2010
    Provas
    Disciplina
    Direito Processual do Trabalho
    Assuntos

    Na reclamação trabalhista G, a empresa F saiu intimada da sentença de primeiro grau proferida em audiência realizada no dia 31 de Março. Considerando que o dia 31 caiu em uma quinta-feira, bem como que sexta-feira e os dias da semana seguinte foram dias úteis, o prazo para interposição de Recurso Ordinário termina no dia

    Alternativas
    Comentários
    • alternativa correta "c" 

      Art. 895 - Cabe recurso ordinário para a instância superior:

      I - das decisões definitivas ou terminativas das Varas e Juízos, no prazo de 8 (oito) dias; e (Incluído pela Lei nº 11.925, de 2009).

       

    • De acordo com o artigo 775 da CLT os prazos estabelecidos contam-se com exclusão do dia do começo e inclusão do dia do vencimento, e são contínuos e irreleváveis, podendo, entretanto, ser prorrogados pelo tempo estritamente necessário pelo juiz ou tribunal, ou em virtude de força maior, devidamente comprovada. 

      O artigo 895, I, dispõe que: Cabe recurso ordinário para a instância superior das decisões definitivas ou terminativas das Varas e Juízos, no prazo de 8 (oito) dias.

      Dessa forma, como a intimação foi realizada no dia 31 de março, deve-se excluir o dia do começo e incluir o dia do vencimento para a contagem da interposição do recurso ordinário, cujo prazo é de 8 dias. Devendo, portanto, o recurso ser interposto no dia 8 de abril. 

      ALTERNATIVA CORRETA:LETRA C
    • Vou tentar ser didática - Exclui-se o dia do começo e se inclui o dia do vencimento (o dia do susto não conta)
      Isso quer dizer que a Empresa F tomou o susto dia 31 de março, numa quinta feira, CERTO! Então o prazo vai começar a contar na sexta (que será o primeiro dia). Aí conta 1 (sexta-feira) 2 (sábado) 3(domingo) 4(segunda-feira) 5(terça-feira) 6(quarta-feira) 7(quinta-feira) 8(sexta-feira). O DIA DO VENCIMENTO É SEXTA FEIRA E ESTE CONTA.
      LEMBRANDO QUE OS PRAZOS SÃO CONTÍNUOS E IRRELEVÁVEIS, eles não se suspendem nos finais de semana ou ferido (quando estão vigorando).



    • Uma dica boba, mas vale:

      Não conta o dia do susto.  Durma bem e iniciará o outro dia junto com o prazo...
    • pois é , mas os finais de semana não contam nesse prazo não é, então deveria ser dia 12 o certo , ou não?
    • Monique, os finais de semana contam sim, pois os prazos sao contínuos. Só não conta qdo o TÉRMINO do prazo cai em um fim de semana, qdo será prorrogado para o 1º dia útil seguinte, que no caso da questão seria segunda (dia 12). Mas como o término caiu na sexta, fica sexta mesmo.
    • Só há uma ressalva, segundo a súmula 01, TST, " Intimada ou notificada a parte no sábado, o início do prazo se dará no primeiro dia útil imediato e a contagem, no subsequente". 
    • DIA DO MÊS 31 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
        Q S S D S T Q Q S S D S T
      Nº DIAS 0 1 2 3 4 5 6 7 8        
    • 1 - Intimado na sexta (dia útil), exclui a sexta (dia do começo) e começa a contar do próximo dia util (segunda se for dia util) de forma continua.

      2 - Intimado no sábado, domingo ou feriado (dia não útil), exclui o próximo dia util (dia do começo, segunda se for dia útil) e começa a contar do dia util seguinte (terça se for dia util) de forma continua.

      3 - Publicada a intimação no Diário Eletrônico (Lei 11.419 - Justiça Eletrônica): Considera-se intimado no dia útil seguinte, portanto exclui este dia (dia do começo) e começa a contar do próximo dia útil de forma continua.

      Ex: Publicou no Diário na sexta, você exclui o próximo dia util (segunda se for dia útil, dia do começo) e começa a contar do próximo dia util (terça se for dia útil) de forma continua. 


      Lei 11.419 - Artigo 4º:
      § 3o  Considera-se como data da publicação o primeiro dia útil seguinte ao da disponibilização da informação no Diário da Justiça eletrônico.
      § 4o  Os prazos processuais terão início no primeiro dia útil que seguir ao considerado como data da publicação.

      Obs1: O dia tem que ser útil (ou seja, não pode ser sábado, domingo, feriado)
      Obs2:  O último dia do prazo tem que ser útil, se não, termina no próximo dia útil seguinte ao sábado, domingo ou feriado.
      Obs3: FORMA CONTINUA: Começou a contar na Terça 
      (um, dois, três [feriado], quatro, cinco [sábado], seis [domingo]...).não é interrompido pelos dias não uteis.
      Obs4: O dia do FIM tem que ser ÚTIL.
    • Senhores fazenda pública e mpt >>>>>> PRAZO DOBRO!

    • REFORMA: A letra "e" estaria correta. art. 775, CLT (DIAS ÚTEIS).

    • DESATUALIZADA!

       

      Art. 775. Os prazos estabelecidos neste Título serão contados em dias úteis, com exclusão do dia do começo e inclusão do dia do vencimento. (Caput com redação pela Lei 13.467/2017, em vigor após decorridos 120 (cento e vinte) dias de sua publicação oficial – DOU 14.07.2017).

    •  

               S     T     Q     Q     S     S     D

                                    31   01   02   03

               04   05   06    07    08   09   10

               11   12

       

      DIA 31: chamado de "dia do susto"; é excluído da contagem. 

      DIAS: 02, 03, 09 e 10: dias não-úteis;

      DIA 12: prazo final pra interpor R.O.

       

      Com a reforma trabalhista esta questão é resolvida desta forma. Alternativa "E".

       

    • REATUALIZADA

      SEÇÃO I

      DOS ATOS, TERMOS E PRAZOS PROCESSUAIS

      Art. 775. Os prazos estabelecidos neste Título serão contados em dias úteis, com exclusão do dia do começo e inclusão do dia do vencimento.[Exclui-se o 1º dia, e conta-se no 2º como sendo o primeiro, e idem, os dias posteriores a partir da inclusão do dia de vencimento]

      E)


    ID
    188230
    Banca
    FCC
    Órgão
    TRT - 9ª REGIÃO (PR)
    Ano
    2010
    Provas
    Disciplina
    Direito do Trabalho
    Assuntos

    João, empregado da empresa X, recebeu diárias de viagem, tendo em vista a necessidade de visitar clientes em locais diversos. Considerando que as diárias de viagem recebidas ultrapassaram 60% do salário de João, neste caso, elas

    Alternativas
    Comentários
    • SUM-101 DIÁRIAS DE VIAGEM. SALÁRIO .

      Integram o salário, pelo seu valor total e para efeitos indenizatórios, as diárias de viagem que excedam a 50% (cinqüenta por cento) do salário do empregado, enquanto perdurarem as viagens.

      Art. 457 - Compreendem-se na remuneração do empregado, para todos os efeitos legais, além do salário devido e pago diretamente pelo empregador, como contraprestação do serviço, as gorjetas que receber.


      § 1º - Integram o salário não só a importância fixa estipulada, como também as comissões, percentagens, gratificações ajustadas, diárias para viagens e abonos pagos pelo empregador.


      § 2º - Não se incluem nos salários as ajudas de custo, assim como as diárias para viagem que não excedam de 50% (cinqüenta por cento) do salário percebido pelo empregado.
       

    • A natureza jurídica das diaárias de viagem que excedam 50% é indenizatória ou salarial? Repercure o FGTS?

    • As diárias para viagem que excedam de 50% do salário percebido pelo empregado possuem natureza salarial (art. 457, § 2º, da CLT), refletem em horas extras, adicional noturno, domingos e feriados trabalhados sem folga compensatória em dobro ou apenas a dobra salarial, adicional de periculosidade, adicional de transferência, pela média, em aviso prévio (art. 487, § 3º, da CLT), férias (art. 142, § 3º, da CLT) e 13ºs salários (art. 2º do Dec. 57.155/65) e no FGTS, incluídos os depósitos do FGTS sobre os reflexos, salvo nas férias indenizadas.

      Fonte: http://jus2.uol.com.br/doutrina/texto.asp?id=9863

    • SUM-101    DIÁRIAS DE VIAGEM. SALÁRIO (incorporada a Orientação Jurisprudencial nº 292 da SBDI-1) - Res. 129/2005, DJ 20, 22 e 25.04.2005
      Integram o salário, pelo seu valor total e para efeitos indenizatórios, as diárias de viagem que excedam a 50% (cinqüenta por cento) do salário do empregado, enquanto perdurarem as viagens. (primeira parte - ex-Súmula nº 101 - RA 65/1980, DJ 18.06.1980; segunda parte - ex-OJ nº 292 da SBDI-1 - inserida em 11.08.2003)
    • Complementando:

      "Os termos da Súmula nº 101 do TST:" Integram o salário, pelo seu valor total e para efeitos indenizatórios, as diárias de viagem que excedam a 50% ( cinquenta por cento) do salário do empregado, enquanto perdurarem as viagens."

      Esse critério para a descaracterização da natureza indenizatóira das diárias não é absoluto, pois existem empresas nas quais o empregado, quando recebe diárias, fica sujeito à efetiva comprovação das despesas por ele realizadas.   Se o empregado presta contas de seus gastos, as diárias funcionam,  independentemente do valor, como mero reembolso de despesas efetuadas, e não como slalário ( art 1º da IN MTPS/SNT Nº ,8 de 01.11.1991).

      Em face dessa realidade, há que se fazer a distinção das diárias sujeitas à prestação de contas e aquelas não sujeitas à comprovação das despesas, chegando-se ao seguinte:

      a)  serão consideradas como de natureza salarial as diárias de viagens quando, não sujeitas a prestação de contas, excederem a 50% do salário mensal do empregado, no respectivo mês;

      b) não serão consideradas de natureza salarial as diárias de viagem quando sujeitas a prestação de contas, mesmo se o total dos gastos efetivamente incorridos exceder a 50% do salário  do empregado, no respectivo mês;

      c) não excedendo a 50% do salário do empregado no respectivo mês, não há que se falar em natureza de salário, haja ou não prestação de contas."

      FONTE: RESUMO DO DIREITO DO TRABALHO - REMUNERAÇÃO E SALÁRIO - 6º EDIÇÃO -  EDITORA IMPETUS 
      AUTORES: VICENTE PAULO & MARCELO ALEXANDRINO
    • Gabarito: letra B
    • BIZU BAGULHO DOIDO:


      AJUDA DE CUSTO --> nunca interegrará o salario 



      DIARIAS --> +50% === INTEGRAM ;@@@@@@@@; -50% ===== NAOOO INTEGRAM


      ONS ESTUDOS

    • GABARITO ITEM B

       

      DIÁRIAS PARA VIAGENS:

       

       

      NÃO EXCEDER   50% ---> NÃO INTEGRA

       

       

      EXCEDER          50%  ---->  INTEGRA         

       

      OBS: VAI INTEGRAR O VALOR TOTAL E NÃO O QUE PASSAR DE 50%.

    • LEIA SE: DESAAAAAAAATUALIZADA

      Nova redação: 

      Art. 457. Compreendem-se na remuneração do empregado, para todos os efeitos legais, além do salário devido e pago diretamente pelo empregador, como contraprestação do serviço, as gorjetas que receber.
      § 1º Integram o salário a importância fixa estipulada, as gratificações legais e as comissões pagas pelo empregador. (§ 1º com redação pela Lei 13.467/2017, em vigor após decorridos 120 (cento e vinte) dias de sua publicação oficial– DOU 14.07.2017).

      § 2º As importâncias, ainda que habituais, pagas a título de ajuda de custo, auxílio-alimentação, vedado seu pagamento em dinheiro, diárias para viagem, prêmios e abonos não integram a remuneração do empregado, não se incorporam ao contrato de trabalho e não constituem base de incidênciade qualquer encargo trabalhista e previdenciário. (§ 2º com redação pela Lei 13.467/2017, em vigor após decorridos 120 (cento e vinte) dias de sua publicação o

    • De acordo, com a Lei 13.467/2017, que trata da Reforma Trabalhista, essa questão encontra-se DESATUALIZADA.

      O que vigorava antes da Reforma era que as diárias de viagem excedentes a 50% do salário integravam o salário.

      Com a Reforma, as diárias não integram mais o salário, tampouco se incorporam!

       

       

       

      Art. 457. Compreendem-se na remuneração do empregado, para todos os efeitos legais, além do salário devido e pago diretamente pelo empregador, como contraprestação do serviço, as gorjetas que receber.


      § 1º Integram o salário a importância fixa estipulada, as gratificações legais e as comissões pagas pelo empregador. (§ 1º com redação pela Lei 13.467/2017, em vigor após decorridos 120 (cento e vinte) dias de sua publicação oficial– DOU 14.07.2017).



      § 2º As importâncias, ainda que habituais, pagas a título de ajuda de custo, auxílio-alimentação, vedado seu pagamento em dinheiro, diárias para viagem, prêmios e abonos não integram a remuneração do empregado, não se incorporam ao contrato de trabalho e não constituem base de incidênciade qualquer encargo trabalhista e previdenciário. (§ 2º com redação pela Lei 13.467/2017, em vigor após decorridos 120 (cento e vinte) dias de sua publicação o

    • Considerando a alteração dada pela Reforma Trabalhista, o gabarito seria a alternativa "E": diárias para viagem não se incorporam ao salário, independente de seu valor.

    • Com a reforma trabalhista, a alternativa certa passa a ser a letra E

    • não foi objeto da questão, mas uma alteração trazida pela MP 808, foi a limitação da ajuda de custo a 50 % da remuneração 

      artigo 457- § 2º  As importâncias, ainda que habituais, pagas a título de ajuda de custo, limitadas a cinquenta por cento da remuneração mensal, o auxílio-alimentação, vedado o seu pagamento em dinheiro, as diárias para viagem e os prêmios não integram a remuneração do empregado, não se incorporam ao contrato de trabalho e não constituem base de incidência de encargo trabalhista e previdenciário.   (Redação dada pela Medida Provisória nº 808, de 2017)

    • De fato a Letra E agora é a mais correta

      “Art. 457.  ................................................................

      § 1º  Integram o salário a importância fixa estipulada, as gratificações legais e de função e as comissões pagas pelo empregador.

      § 2º  As importâncias, ainda que habituais, pagas a título de ajuda de custo, limitadas a cinquenta por cento da remuneração mensal, o auxílio-alimentação, vedado o seu pagamento em dinheiro, as diárias para viagem e os prêmios não integram a remuneração do empregado, não se incorporam ao contrato de trabalho e não constituem base de incidência de encargo trabalhista e previdenciário.

    • Após a MP 808 - o gabarito é a letra "E"

    • "Gabarito Atualizado E"

       

      Complementando os colegas, temos duas visões diferentes que devemos ter em mente, pois a MP 808 pode cair: 

       

      L. 13.467, art.457, P.2º -> N INTEGRA A REMUNERAÇÃO = Ajuda de custo, Auxílio-alimentação (vedado o seu pagamento em dinheiro), Diárias para viagem, Prêmios e Abonos.

       

      MP.808, art.457, P.2º -> N INTEGRA A REMUNERAÇÃO = Ajuda de custo (LIMITADAS A 50% DA REMUNERAÇÃO MENSAL), Auxílio-alimentação (vedado o seu pagamento em dinheiro), Diárias para viagem, Prêmios e Abonos.

       

      Mantenha o foco, pois a vitória vem de DEUS. Bons Estudos.

       

       

    • DESATUALIZADA!

      § 2º  As importâncias, ainda que habituais, pagas a título de ajuda de custo, limitadas a cinquenta por cento da remuneração mensal, o auxílio-alimentação, vedado o seu pagamento em dinheiro, as diárias para viagem e os prêmios não integram a remuneração do empregado, não se incorporam ao contrato de trabalho e não constituem base de incidência de encargo trabalhista e previdenciário.

    • ART. 457 SEM A MP 808

      § 2o  As importâncias, ainda que habituais, pagas a título de ajuda de custo, auxílio-alimentação, vedado seu pagamento em dinheiro, diárias para viagem, prêmios e abonos não integram a remuneração do empregado, não se incorporam ao contrato de trabalho e não constituem base de incidência de qualquer encargo trabalhista e previdenciário.    (Redação dada pela Lei nº 13.467, de 2017)

    • Esta questão está desatualizada.


    ID
    188233
    Banca
    FCC
    Órgão
    TRT - 9ª REGIÃO (PR)
    Ano
    2010
    Provas
    Disciplina
    Direito do Trabalho
    Assuntos

    Considere:

    I. O dia de descanso aos domingos, tendo em vista o labor regular durante a semana.

    II. Férias.

    III. Duas semanas de licença médica de empregada em razão de aborto espontâneo.

    IV. Suspensão disciplinar.

    Tratam-se de hipóteses de interrupção de contrato de trabalho as indicadas APENAS em

    Alternativas
    Comentários
    • I. O dia de descanso aos domingos, tendo em vista o labor regular durante a semana. (CORRETA)

      II. Férias. (CORRETA)

      III. Duas semanas de licença médica de empregada em razão de aborto espontâneo. (CORRETA)

      IV. Suspensão disciplinar. (ERRADA)

      São casos tipificados da Interrupção do Contrato de Trabalho

      a- encargos públicos específicos, tais como; comparecimento judicial como jurado (art. 430 CPP), ou como testemunha (art. 822, CLT) e o comparecimento judicial da própria parte (Enunciado n. 155, TST);

      b- afastamento do trabalho por motivo de doença ou acidente do trabalho, até 15 dias;

      c- os chamados descansos trabalhistas, desde que remunerados, tais como; intervalos interjornadas remunerados , descansos semanais remunerados, descansos em feriados e descanso anual (férias);

      d- licença-maternidade da empregada gestante;

      e- aborto, durante afastamento até duas semanas (art. 395, CLT);

      f- licença remunerada concedida pelo empregador;

      g- interrupção dos serviços na empresa, resultante de causas acidentais de força maior (art. 61, parágrafo 3º, CLT);

      h- hipóteses de afastamento remunerado (art. 473, CLT):

      - por dois dias consecutivos, em caso de falecimento de cônjuge, ascendente, descendente, irmão ou pessoa que viva sob sua dependência econômica (declarada na CTPS da empregado), sendo que a CLT, concede nove dias para o empregado professor, no caso de falecimento do cônjuge, pai, mãe ou filho (art. 320, CLT);

      - até três dias consecutivos, em virtude de casamento; já no caso de empregado professor será de nove dias (art. 320 parágrafo 3º, CLT);

      - por cinco dias, m face da licença-paternidade (art. 7º, XIX, combinado com art. 10, parágrafo 1º ADCT, CF/88)

      - por um dia, em cada 12 meses de trabalho, em caso de doação de sangue devidamente comprovada;

      - no período de apresentação ao serviço militar;

      - nos dias em que o empregado estiver prestando vestibular, devidamente comprovado (art. 473,VII, CLT);

      Quando tiver que comparecer a juízo (art. 473, VII,CLT).

      Fonte: /www.boletimjuridico.com.br

    • São casos tipificados da Suspensão do Contrato de Trabalho

      a- Suspensão por Motivo Estranho a Vontade do Empregado

      - afastamento previdenciário, por motivo de doença, a partir do 16º dia (auxílio-doença)- art. 476, CLT;

      - afastamento previdenciário, por motivo de acidente do trabalho, a partir do 16º dia (auxílio-doença)- art. 476, CLT; parágrafo único do art. 4º, CLT;

      - aposentadoria provisória, sendo o empregado considerado incapacitado para o trabalho.- art. 475, CLT; Enunciado n. 160 TST;

      - por motivo de força maior;

      - para cumprimento do encargo público obrigatório- art. 483, parágrafo 1º da CLT; art. 472, CLT;

      Para prestação de serviço militar – art. 4º parágrafo único, CLT.

      b- Suspensão por Motivo Lícito Atribuível ao Empregado

      - participação pacifíca em greve – art. 7º, Lei n. 7.783/89;

      - encargo público não obrigatório- art. 472, combinado com o art. 483, parágrafo 1º, CLT;

      - eleição para cargo de direção sindical – art. 543, parágrafo 2º, CLT;

      - eleição para cargo de diretor de sociedade anônima – Enunciado n. 269, TST;

      Licença não remunerada concedida pelo empregador a pedido do empregado, para resolver motivos particulares. Deve ser bilateral- Enunciado n. 51, TST;

      - afastamento para qualificação profissional do empregado – MP n. 1.709-4, de 27.11.1998.

      c- Suspensão por Motivo Ilícito atribuível ao Empregado

      - suspensão disciplinar- art. 474, CLT;

      - suspensão de empregado estável ou garantia especial de emprego, para instauração de inquérito para apuração de falta grave, sendo julgada improcedente- art. 494, CLT; Súmula n. 197, STF.

      Fonte: /www.boletimjuridico.com.br

    • Semelhanças entre suspensão e interrupção do contrato de trabalho:

      1.º) há paralisação transitória da prestação de serviço;

      2.º) em ambas as hipóteses são asseguradas ao empregado, afastado do emprego, por ocasião de sua volta, todas as vantagens que, em sua ausência, tinham sido atribuídas à categoria a que pertencia na empresa.

       

      Diferenças entre interrupção e suspensão:

       

      Interrupção: é chamada de suspensão parcial do contrato de trabalho, pois a ausência do empregado não afeta seu tempo de serviço na empresa, sendo computado o período de afastamento para todos os efeitos legais. Em conseqüência, permanece a obrigação de pagar salário e outras vantagens que decorrem do pacto laboral e conta como tempo de serviço. Exemplos: casamento, doação de sangue, feriados, rsr, licença remunerada, licença paternidade, férias, testemunha que comparece a juízo, prova vestibular, art. 473 da CLT, etc.

      Suspensão: embora ocorra a cessação temporária da prestação de serviço, não há pagamento de salários e tampouco o período de afastamento é considerado para efeitos legais. Exemplos: acidente do trabalho, após o 15.º dia, greve, licença não remunerada, aposentadoria por invalidez, faltas injustificadas, etc.

       

      Casos especiais de suspensão do contrato de trabalho: ausência do empregado em virtude de acidente do trabalho e a prestação de serviço militar obrigatório. Nessas hipóteses não há o pagamento de salários pelo empregador, mas o afastamento é computado como tempo de serviço para efeito de indenização, estabilidade e FGTS.

    • Cabe uma ressalva quanto à alternativa III ("aborto não criminoso"). Vejamos:
       Tal afastamento constitui um benefício previdenciário; Neste período há pagamento de salário - posteriormente reembolsado pela Previdência Social. O tempo de serviço, ademais, é contado para todos os fins.
       Há obrigação de o empregador pagar o FGTS. A controvérsia ocorre em razão desta obrigatoriedade. Prevalece o entendimento, inclusive pela FCC, que é interrupção. 
       Para prova: se o empregador pagar salário - descontado ou não pela Previdência Social -, é  interrupção.
    • Para evitar complicações com a questão e para ter certeza sobre a orientação da banca FCC não deveria existir entre as assertivas a letra c) I e II.
      Neste caso o candidato fica na dúvida, mas como podemos ver a posição da FCC é que aborto espontâneo é causa de interrupção. Porém como há controvérsia na Doutrina a questão poderia ser objeto de recurso.
    • Muito cuidado colegas concurseiros!!!

      Não confundam 

      Duas semanas de licença médica de empregada em razão de aborto ESPONTÂNEO = INTERRUPÇÃO DO CONTRATO DE TRABALHO

      Duas semanas de licença médica de empregada em razão de aborto CRIMINOSO= SUSPENSÃO DO CONTRATO DE TRABALHO
    • LICENÇA NO CASO DE ABORTO NÃO CRIMINOSO

      CLT. Art. 395 - Em caso de aborto não criminoso, comprovado por atestado médico oficial, a mulher terá um repouso remunerado de 2 (duas) semanas, ficando-lhe assegurado o direito de retornar à função que ocupava antes de seu afastamento.
    • TRT-PR-11-02-2011 EMENTA: ESTABILIDADE PROVISÓRIA DA GESTANTE. OCORRÊNCIA DE ABORTO. À gestante garante-se o emprego desde a confirmação da gravidez até 5 (cinco) meses após o parto (ADCT, art. 10, inc. II, alínea b). Todavia, em caso de aborto não criminoso, a empregada faz jus à estabilidade desde a confirmação da gravidez até a data do sinistro, acrescida de 2 (duas) semanas de repouso remunerado, consoante prevê o artigo 395 da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). Recurso ordinário do reclamado conhecido e desprovido.
       
      (TRT-9 760200923908 PR 760-2009-23-9-0-8, Relator: ALTINO PEDROZO DOS SANTOS, 3A. TURMA, Data de Publicação: 11/02/2011)

      Fonte: http://trt-9.jusbrasil.com.br/jurisprudencia/18884166/760200923908-pr-760-2009-23-9-0-8-trt-9
    • GABARITO: E

      Nas alternativas I, II e III temos casos típicos de interrupção contratual.
      Na proposição IV (suspensão disciplinar) estamos diante de hipótese de suspensão do contrato de trabalho, pois o empregado suspenso não recebe salários.

    • Se a suspensão disciplinar for arbitrária e declarada nula pelo Judiciário Trabalhista, o período em que o empregado ficou afastado será convertido em interrupção.

    • Complicado, o livro "manual de direito do trabalho para concursos" 18º edição, de Vicente Paulo e Marcelo Alexandrino diz que há discussão doutrinária no caso de Aborto não criminoso, não o configurando nem como interrupção nem como suspensão. (pg 165)

      O principal aspecto para essa discussão seria porque a licença não é paga pelo empregador, mas pelo INSS

    • No caso III, não análise nem a questão de ser aborto e sim a questão de duas semanas afastada, o que da um total de 15 dias, constando como interrupção!! O décimo sexto dia será lago via INSS, o que leva a suspensões!! 

    • Mais casos de interrupção criados em 2016: art.473:

      X - até 2 (dois) dias para acompanhar consultas médicas e exames complementares durante o período de gravidez de sua esposa ou companheira;           (Incluído dada pela Lei nº 13.257, de 2016)

      XI - por 1 (um) dia por ano para acompanhar filho de até 6 (seis) anos em consulta médica.            (Incluído dada pela Lei nº 13.257, de 2016)

    • Esse espontâneo me fez errar, mas é isso aí! Vamo que vamo

    • Como diz RR, se suspensão disciplinar fosse interrupção, seria prêmio e não sanção.

    • Gabarito (E).

       

      Nas proposições I, II e III temos casos típicos de interrupção contratual.

      Na proposição IV (suspensão disciplinar) estamos diante de hipótese de suspensão do contrato de trabalho, pois o

      empregado suspenso não recebe salários.

       

       

      Prof. Mário Pinheiro 

    • GABARITO E

       

      I. O dia de descanso aos domingos, tendo em vista o labor regular durante a semana. - INTERRUPÇÃO

      Conforme art. 67, empregado tem direito ao DSR. Ele ganha para ficar descansando

      Art. 67 - Será assegurado a todo empregado um descanso semanal de 24 (vinte e quatro) horas consecutivas, o qual, salvo motivo de conveniência pública ou necessidade imperiosa do serviço, deverá coincidir com o domingo, no todo ou em parte.

       

      II. Férias. - INTERRUPÇÃO
      Art. 129 - Todo empregado terá direito anualmente ao gozo de um período de férias, sem prejuízo da remuneração.

       

      III. Duas semanas de licença médica de empregada em razão de aborto espontâneo. - INTERRUPÇÃO
      Art. 131 - Não será considerada falta ao serviço, para os efeitos do artigo anterior, a ausência do empregado:
      II - durante o licenciamento compulsório da empregada por motivo de maternidade ou aborto, observados os requisitos para percepção do salário-maternidade custeado pela Previdência Social;
      Art. 395 - Em caso de aborto não criminoso, comprovado por atestado médico oficial, a mulher terá um repouso remunerado de 2 (duas) semanas, ficando-lhe assegurado o direito de retornar à função que ocupava antes de seu afastamento. 

       

      IV. Suspensão disciplinar - SUSPENSÃO
      Não achei artigo correspondente na CLT.
      Como dito anteriormente pelos colegas, suspensão disciplinar é uma sanção, logo, ficará sem remuneração.


    ID
    188236
    Banca
    FCC
    Órgão
    TRT - 9ª REGIÃO (PR)
    Ano
    2010
    Provas
    Disciplina
    Direito do Trabalho
    Assuntos

    De acordo com a Consolidação das Leis do Trabalho, em regra, a suspensão disciplinar do empregado por mais de trinta dias consecutivos

    Alternativas
    Comentários
    • Correta Letra B.

      Art. 474- CLT - A suspensão do empregado por mais de 30 (trinta) dias consecutivos importa na rescisão injusta do contrato de trabalho.

    • Resposta Correta: B

      Isso, com base no art. 474, da CLT, que vaticina que:

      "Art. 474. A suspensão do empregado por mais de 30 dias consecutivos importa na rescisão injusta do contrato de trabalho."

       

      Ademais, desse modo, o empregador não poderá suspender ou privar o empregado do exercício de suas funções por mais de 30 dias, sob pena de sofrer uma rescisão indireta, ou seja, tal procedimento implica falta grave do empregador, possibilitando ao empregado o ingresso de ação trabalhista, pleiteando a rescisão indireta de seu contrato de trabalho, como preceitua o 483 caput da CLT, além de sujeitar-se ao recolhimento de multa administrativa por infringência ao art. 474 CLT que estabelece a punição de 30 (trinta) dias como limite máximo para a suspensão de empregado.

      Assim, o empregado poderá ser suspenso por 1, 2, 5, 10 ou 30 dias, conforme o ato faltoso que tiver cometido, porém tal penalidade não deverá ultrapassar trinta dias. A suspensão do empregado acarreta perda da remuneração dos dias não trabalhados, bem como na contagem do tempo de serviço, já que esses dias não serão computados.

      Fonte: http://www.ncnet.com.br/contabil/artigos/advert.html

    • O empregado poderá ser suspenso por até 30 dias. No período em que o empregaedo estiver suspenso, o empregador não terá de pagar salários e contar seu tempo de serviço. 
      Sendo estável o empregado, poderá ser suspenso para apuração da falta grava - CLT, art. 494. 
      Se a suspensão for por mais de 30 dias, considera-se que houve a rescisão do contrato de trabalho por culpa do empregador, sendo devidas as verbas rescisórias normais ao empregado, como viso prévio, indenização de 40% do FGTS, férias proporcionais, etc. 
    • Cuidado para não confundir com a Suspensão da Lei 8.112 que é de até 90 dias.
    • nao entendi a questao. se a suspensao foi por mais de 30 dias nao seria recisao indireta? alguem poderia explicar por favor?
    • GABARITO: B

      De acordo com o art. 474 da CLT, “a suspensão do empregado por mais de 30 dias consecutivos importa na rescisão injusta do contrato de trabalho”. Logo, a resposta é letra “b”, que transcreve literalmente o dispositivo mencionado.

      Diga-se, de passagem, que “rescisão injusta” tem o sentido de rescisão indireta do contrato de trabalho, ou seja, produz os efeitos da dispensa imotivada.
    • porque o empregador suspenderia um empregado por mais de 30 dias sabendo que teria que pagar todos os direitos dele?

    • Art. 474, CLT: A suspensão do empregado por mais de 30 dias consecutivos importa na rescisão injusta do contrato de trabalho.

      A suspensão do empregado é uma das medidas disciplinares previstas para as faltas contratuais praticadas pelo empregado. O legislador, através da norma contida neste artigo, criou ao menos um critério objetivo para sua aplicação: o limite temporal de 30 dias. A PUNIÇÃO QUE ULTRAPASSAR ESTE LIMITE PRESUME-SE ABUSIVA.

      Fonte: CLT para concursos, editora juspodivm

    • Letra de lei... p variar.

    • Terceira vez que eu respondo a letra D


    ID
    188239
    Banca
    FCC
    Órgão
    TRT - 9ª REGIÃO (PR)
    Ano
    2010
    Provas
    Disciplina
    Direito do Trabalho
    Assuntos

    Considere as seguintes assertivas a respeito das Convenções e dos Acordos Coletivos de Trabalho:

    I. A ata da assembleia de empregadores que legitima a atuação da entidade sindical respectiva em favor de seus interessados deve registrar, obrigatoriamente, a pauta reivindicatória, produto da vontade expressa da categoria.

    II. Aos contratos individuais de trabalho vigentes no ato da celebração da convenção ou posteriores aplicar-se-ão as cláusulas contidas na convenção.

    III. O prazo de eficácia das normas coletivas é o que nelas se tenha previsto, possuindo o prazo limite de 2 anos, não podendo ser objeto de revogação total ou parcial ou de denúncia.

    IV. As Convenções Coletivas de Trabalho não podem ser revistas, tendo em vista o princípio da segurança jurídica aplicado às normas de caráter coletivo.

    Está correto o que consta APENAS em

    Alternativas
    Comentários
    • Assertiva I:

      OJ-SDC-8 DISSÍDIO COLETIVO. PAUTA REIVINDICATÓRIA NÃO REGISTRADA EM ATA. CAUSA DE EXTINÇÃO (INSERIDA EM 27.03.1998) A ata da assembléia de trabalhadores que legitima a atuação da entidade sindical respectiva em favor de seus interesses deve registrar, obrigatoriamente, a pauta reivindicatória, produto da vontade expressa da categoria.

      Assertiva III e IV:

      Art. 614, § 3º Não será permitido estipular duração de Convenção ou Acordo superior a 2 (dois) anos.

      Art. 615 - O processo de prorrogação, revisão, denúncia ou revogação total ou parcial de Convenção ou Acordo ficará subordinado, em qualquer caso, à aprovação de Assembléia Geral dos Sindicatos convenentes ou partes acordantes, com observância do disposto no art. 612.
       

    •  Assertiva II:


      EMENTA: COBRANÇA. AUXÍLIO CESTA-ALIMENTAÇÃO. CONVENÇÃO COLETIVA DE TRABALHO. APOSENTADO E PENSIONISTA. EXTENSÃO. IMPOSSIBILIDADE. A convenção coletiva de trabalho alcança os contratos de trabalho individuais já vigentes e os futuros, e dada a natureza jurídica indenizatória do auxílio cesta-alimentação nela previsto, não é possível estendê-lo em benefício de aposentado e pensionista. (Des. Saldanha da Fonseca - TJMG)

    • A assertiva I está errada?

      A OJ-SDC8 refere-se à Ata da Assembléia dos "trabalhadores". É isso mesmo??

    • Pois é, pra mim somente o item II está correto, pois a OJ 8 da SDC  fala em trabalhadores e não de empregadores, como está na questão.

      No entanto, há momentos em que temos que escolher o que está menos errado, então...fica a alternativa "d" mesmo...

    • SINCERAMENTE

      QUE COISA CHATA ESSAS ORIENTAÇÕES JURISPRUDENCIAIS, VOU POR ELIMINAÇÃO MESMO, PQ ALÉM DAS SÚMULAS PEGAR MAIS 400 E POUCAS OJ DE DISSÍDIO INDIVIDUAL E COLETIVO

      BAH NEM O CURSINHO ME MOSTROU ISSO. É BRINCADEIRA  
    • Gabarito: letra D
    • Nova redação da Súmula nº 277 do Tribunal Superior do Trabalho aprovada pelo Pleno na 2ª Semana do TST, em 14 de setembro de 2012:
      “CONVENÇÃO COLETIVA DE TRABALHO OU ACORDO COLETIVO DE TRABALHO. EFICÁCIA. ULTRATIVIDADE. As cláusulas normativas dos acordos coletivos ou convenções coletivas integram os contratos individuais de trabalho e somente poderão ser modificadas ou suprimidas mediante negociação coletiva de trabalho.”
       

      O princípio da ultra-atividade ou ultratividade significa, no Direito Coletivo de Trabalho, que as normas fixadas em acordos e convenções coletivas de trabalho se incorporam ao contratos individuais de trabalho, projetando-se no tempo.

      E somente poderão ser modificadas ou suprimidas por via de negociação coletiva de trabalho, ou seja, a fixação de novas normas que modifiquem ou suprimam as normas existentes nos atuais acordos e convenções coletivas de trabalho.         

      Mesmo que o instrumento normativo coletivo estabeleça o período de vigência de um ou dois anos, com a atual redação da Súmula nº 277 do TST, as normas coletivas estão incorporadas aos contratos individuais de trabalho, devendo ser respeitadas e aplicadas mesmo depois do término da vigência do termo coletivo, e somente com novo acordo ou convenção coletiva poderão ser modificadas ou suprimidas.

    • OJ 5 da SDC - Alterada

      ANTES

      OJ nº 5 da SDC. DISSÍDIO COLETIVO CONTRA PESSOA JURÍDICA DE DIREITO PÚBLICO. IMPOSSIBILIDADE JURÍDICA. Aos servidores públicos não foi assegurado o direito ao reconhecimento de acordos e convenções coletivos de trabalho, pelo que, por conseguinte, também não lhes é facultada a via do dissídio coletivo, à falta de previsão legal.

      DEPOIS

      OJ nº 5 da SDC. DISSÍDIO COLETIVO. PESSOA JURÍDICA DE DIREITO PÚBLICO. POSSIBILIDADE JURÍDICA. CLÁUSULA DE NATUREZA SOCIAL. Em face de pessoa jurídica de direito público que mantenha empregados, cabe dissídio coletivo exclusivamente para apreciação de cláusulas de natureza social. Inteligência da Convenção nº 151 da Organização Internacional do Trabalho, ratificada pelo Decreto

      Legislativo nº 206/2010.

      "Nesse sentido, o ministro revelou que a adoção pelo Brasil, ainda que com ressalvas, daConvenção nº 151 e da Recomendação nº 159 , ambas da Organização Internacional do Trabalho, que tratam das relações de trabalho na administração pública, levou o TST a refletir sobre o entendimento anterior da OJ 5, na medida em que os documentos internacionais asseguram expressamente aos servidores públicos o direito à negociação coletiva."
      http://tst.jusbrasil.com.br/noticias/100064387/nova-redacao-da-oj5-admite-dissidio-de-empregado-publico-para-discutir-clausulas-sociais

    • Pois é, a palavra 'empregadores' na assertiva I deixa ela incorreta. A gente finge que foi erro de digitação...
    • SINCERAMENTE, "EMPREGADOR" É MUITO DIFERENTE DE "TRABALHADORES" E, É MUITO DIFÍCIL ASSUMIR QUE FOI ERRO DE DIGITAÇÃO, CASO CONTRÁRIO TAIS EQUÍVOCOS PODERIAM VIRAR MODA DAS BANCAS.

      SENDO ASSIM, A QUESTÃO DEVERIA SER ANULADA TENDO EM VISTA NÃO HAVER RESPOSTA

    • REFORMA TRABALHISTA= em seu paragrafo 3o, do 614, CLT, dispõe que NÃO SERÁ PERMITIDO estipular duração de convenção coletiva ou acordo coletivo de trabalho SUPERIOR A 2 ANOS, sendo VEDADA A ULTRAVIDADE


    ID
    188242
    Banca
    FCC
    Órgão
    TRT - 9ª REGIÃO (PR)
    Ano
    2010
    Provas
    Disciplina
    Direito do Trabalho
    Assuntos

    Com relação às atividades insalubres e perigosas é correto afirmar:

    Alternativas
    Comentários
    • CORRETA LETRA C.

      OJ-SDI1-278 ADICIONAL DE INSALUBRIDADE. PERÍCIA. LOCAL DE TRABALHO DESATIVADO.
      A realização de perícia é obrigatória para a verificação de insalubridade. Quando não for possível sua realização, como em caso de fechamento da empresa, poderá o julgador utilizar-se de outros meios de prova.

      Art . 195 - A caracterização e a classificação da insalubridade e da periculosidade, segundo as normas do Ministério do Trabalho, far-se-ão através de perícia a cargo de Médico do Trabalho ou Engenheiro do Trabalho, registrados no Ministério do Trabalho.

      § 1º - É facultado às empresas e aos sindicatos das categorias profissionais interessadas requererem ao Ministério do Trabalho a realização de perícia em estabelecimento ou setor deste, com o objetivo de caracterizar e classificar ou delimitar as atividades insalubres ou perigosas.

      § 2º - Argüida em juízo insalubridade ou periculosidade, seja por empregado, seja por Sindicato em favor de grupo de associado, o juiz designará perito habilitado na forma deste artigo, e, onde não houver, requisitará perícia ao órgão competente do Ministério do Trabalho.

      Art . 192 - O exercício de trabalho em condições insalubres, acima dos limites de tolerância estabelecidos pelo Ministério do Trabalho, assegura a percepção de adicional respectivamente de 40% (quarenta por cento), 20% (vinte por cento) e 10% (dez por cento) do salário-mínimo da região, segundo se classifiquem nos graus máximo, médio e mínimo.

    • Complementando a resposta abaixo:

      Art . 193, CLT - São consideradas atividades ou operações perigosas, na forma da regulamentação aprovada pelo Ministério do Trabalho, aquelas que, por sua natureza ou métodos de trabalho, impliquem o contato permanente com inflamáveis ou explosivos em condições de risco acentuado.

      § 1º - O trabalho em condições de periculosidade assegura ao empregado um adicional de 30% (trinta por cento) sobre o salário sem os acréscimos resultantes de gratificações, prêmios ou participações nos lucros da empresa.
       

    •  ADICIONAL DE PERICULOSIDADE. NATUREZA SALARIAL. INTEGRAÇÃO. O adicional de periculosidade tem natureza salarial e enquanto percebido integra a remuneração do empregado para todos os efeitos, inclusive para o cálculo de horas extraordinárias. A natureza salarial do referido adicional decorre do seu objetivo que é recompensar com maior valor o trabalho nas referidas condições, no caso, mais penosas.

    • Não esquecer que existe uma excessão ao art. 193, parágrafo 1º que não consta na lei. Está na Súmula 191 do TST, é o caso dos eletricitários:

      "Adicional de Periculosidade - Incidência

      O adicional de periculosidade incide apenas sobre o salário básico e não sobre este acrescido de outros adicionais. Em relação aos eletricitários, o cálculo do adicional de periculosidade deverá ser efetuado sobre a totalidade das parcelas de natureza salarial."

    •  

            Os Adicionais incidem apenas sobre o vencimento básico. No caso de Periculosidade, no percentual único de 30% (trinta por cento) sobre o salário básico, exceto para os eletricitários, quando a incidência se dará sobre o conjunto das parcelas de natureza salarial (OJ 279 SBDI - 1). Tratando-se de Insalubridade, os percentuais são de 10%, 20% e 40% sobre o Salário Mínimo, conforme o grau de Insalubridade seja considerado mínimo, médio ou máximo, respectivamente. 

             O empregado tem direito aos Adicionais enquanto estiver exercendo atividades em ambientes de condições adversas, identificadas pela perícia. Caso as condições ensejadoras da concessão dos Adicionais sejam eliminadas ou reduzidas pela adoção de medidas de segurança, a exemplo de fornecimento de Equipamentos de Proteção Individual - EPI, pode não persistir o direito aos Adicionais ou ser reduzido o percentual concedido.

    • Assertivas D e E - Erradas

       

      Sobre a incidência do Adicional de Insalubridade:

       

      "TST - SUM-139 ADICIONAL DE INSALUBRIDADE
      Enquanto percebido, o adicional de insalubridade integra a remuneração para todos os efeitos legais."
       
      "CF, Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social: 
       
      XXIII - adicional de remuneração para as atividades penosas, insalubres ou perigosas, na forma da lei;"
       
       
      Ainda sobre o assunto, segundo entendimentos de Sérgio Pinto Martins, O adicional de Insalubridade deve ser calculado sobre o Salário Básico, com o advento da súmula vinculante nº 4 que vedou a indexação do mesmo ao salário mínimo, o que prejudica o disposto no Artigo 192 da CLT, citado em duas das assertivas erradas da questão - D e E (20% ao inves de 10%).
       
            A minha pergunta é:   Sendo esta matéria tão discutível, é possível que a FCC peça entendimentos acerca da incidência do Adicional de Insalubridade, se INCIDE sobre a Remuneração (139 TST) ou sobre o Salário Básico (SV4 STF e OJ 47SDI1- TST), sendo que todos estes dispositivos ainda não se encontram revogados?  
       
    • Acredito que o erro das alternativas "d" e "e" está na afirmação de que o adicional de insalubridade garante o adicional de pelo menos 20%, uma vez que pode ser 10%, 20% ou 40%, nos termos da CLT. Ou seja, o examinador não quis, de fato, entrar no mérito da discussão sobre a base de cálculo (salário básico x salário mínimo).

      No entanto, qto à discussão, passo as informações que tenho do cursinho que fiz no LFG, a quem aproveite:


      Com a edição da Súmula Vinculante nº 4, o TST alterou a súmula 228, fixando que a partir de 09/05/08 (data da edição da Súmula Vinculante) o adicional de insalubridade deverá ser calculado sobre o salário básico, salvo norma coletiva mais favorável.


      Súmula Vinculante 4. Salvo nos casos previstos na Constituição, o salário mínimo não pode ser usado como indexador de base de cálculo de vantagem de servidor público ou de empregado, nem ser substituído por decisão judicial.

      Súmula 228 do TST. A partir de 9 de maio de 2008, data da publicação da Súmula Vinculante no 4 do Supremo Tribunal Federal, o adicional de insalubridade será calculado sobre o salário básico, salvo critério mais vantajoso fixado em instrumento coletivo.

      O STF em sede de medida cautelar proferida em Reclamação Constitucional, ajuizada pela Confederação Nacional da Indústria, suspendeu os efeitos da Súmula 228 do TST, no sentido de que para usar como base de cálculo o salário básico, deverá existir norma (Lei ou CCT) que assim o determine.

    • Visando reunir os comentários sobre a questão, para facilitar nosso estudo:

      a) O trabalho em condições de periculosidade assegura ao empregado o adicional de 20 a 25% sobre o salário base do empregado, variando de acordo com o grau do risco a que está exposto.
      ERRADO. Art. 193, § 1º, CLT - O trabalho em condições de periculosidade assegura ao empregado um adicional de 30% (trinta por cento) sobre o salário sem os acréscimos resultantes de gratificações, prêmios ou participações nos lucros da empresa.


      b) O adicional de periculosidade constitui parcela de natureza nitidamente indenizatória tendo em vista remunerar trabalho prestado em condições de risco.
      ERRADO. De acordo com decisões jurisprudenciais, o adicional de periculosidade tem natureza salarial.


      c) A realização de perícia é obrigatória para a verificação de insalubridade; quando não for possível a sua realização, como no caso de fechamento da empresa, poderá o julgador utilizar-se de outros meios de prova.
      GABARITO. Redação literal da OJ 278, SDI-1: ADICIONAL DE INSALUBRIDADE. PERÍCIA. LOCAL DE TRABALHO DESATIVADO. DJ 11.08.03. A realização de perícia é obrigatória para a verificação de insalubridade. Quando não for possível sua realização, como em caso de fechamento da empresa, poderá o julgador utlizar-se de outros meios de prova.

       
    • d) O exercício de trabalho em condições insalubres, acima dos limites de tolerância estabelecidos pelo Ministério do Trabalho, assegura a percepção de adicional de pelo menos 20% do salário mínimo.
      ERRADO. Art . 192, CLT - O exercício de trabalho em condições insalubres, acima dos limites de tolerância estabelecidos pelo Ministério do Trabalho, assegura a percepção de adicional respectivamente de 40% (quarenta por cento), 20% (vinte por cento) e 10% (dez por cento) do salário-mínimo da região, segundo se classifiquem nos graus máximo, médio e mínimo.


      e) O exercício de trabalho em condições insalubres, acima dos limites de tolerância estabelecidos pelo Ministério do Trabalho, assegura a percepção de adicional de no mínimo 20% do salário base do empregado.
      ERRADO. Art . 192, CLT - O exercício de trabalho em condições insalubres, acima dos limites de tolerância estabelecidos pelo Ministério do Trabalho, assegura a percepção de adicional respectivamente de 40% (quarenta por cento), 20% (vinte por cento) e 10% (dez por cento) do salário-mínimo da região, segundo se classifiquem nos graus máximo, médio e mínimo.

      Súmula Vinculante nº 4: Salvo nos casos previstos na Constituição, o salário mínimo não pode ser usado como indexador de base de cálculo de vantagem de servidor público ou de empregado, nem ser substituído por decisão judicial.

      Súmula 228, TST: ADICIONAL DE INSALUBRIDADE. BASE DE CÁLCULO (nova redação) - Res. 148/2008, DJ 04 e 07.07.2008 - Republicada DJ 08, 09 e 10.07.2008 Súmula A-66A partir de 9 de maio de 2008, data da publicação da Súmula Vinculante nº 4 do Supremo Tribunal Federal, o adicional de insalubridade será calculado sobre o salário básico, salvo critério mais vantajoso fixado em instrumento coletivo.

      ATENÇÃO: Quanto à discussão sobre a base de cálculo do adicional de insalubridade, vide comentário da colega Joice Souza (o imediatamente superior ao meu).
    • Prezados colegas de estudo, em razão da importância do Enunciado 191 do TST, vez que diverge da regra, é totalmente válido o comentário acima feito pela colega  Stockeley, salvo o fato dela ter grafado a palavra exceção com dois "ss" (exceSSão). Por favor, não caiam no mesmo erro, que aliás, é comum. Então vale a dica de português:

      Geralmente aplicamos de forma errada uma regra. Erro muito comum.
      A regra seria essa: o que sucede é sucessão, o que excede é excessão.

      Erramos pois a palavra exceção não se assemelha com exceder. Pois o que excede é excesso, não é exceção. A palavra exceção vem de excetuar e não de exceder.

      Bons estudos!
    • "ENQUANTO NÃO FOR CRIADA LEI OU NORMA COLETIVA, O ADICIONAL DE INSALUBRIDADE CONTINUARÁ TENDO COMO BASE DE CÁLCULO O SALÁRIO-MÍNIMO". Eis o entendimento PREDOMINANTE no STF acerca da base de cálculo do ADICIONAL DE INSALUBRIDADE. 

      Bons estudos!
    • O adicional de insalubridade também terá natureza salarial?

    • ADICIONAL DE INSALUBRIDADE - NATUREZA JURÍDICA -
      O salário pago ao empregado como contraprestação pecuniária não se esgota no salário básico, valor fixo principal, sendo composto de outras parcelas pagas diretamente pelo empregador, constantes de estrutura e dinâmica diversas, mas com a mesma natureza jurídica. Como exemplo dessas parcelas componentes do salário, tem-se o adicional de insalubridade, também chamado de sobre-salário, que é devido ao trabalhador que presta serviços em ambientes tidos como maléficos à saúde. Nessas condições, consideradas anormais, deve o salário ser acrescido desse suplemento de caráter obrigatório. O adicional é, dessa forma, parcela nitidamente salarial: paga-se um plus em virtude da insalubridade. Não tem, portanto, caráter indenizatório, pois não visa ao ressarcimento de gastos, despesas, ou reparação de danos, etc. O adicional de insalubridade, por ser parcela de natureza salarial, deve refletir sobre todas as verbas salariais e rescisórias.



      fonte: 

      Processo:

      RR 6665716520005125555 666571-65.2000.5.12.5555

      Relator(a):

      Rider de Brito

      Julgamento:

      11/02/2004

      Órgão Julgador:

      5ª Turma,

      Publicação:

      DJ 12/03/2004.

    • LEI 12.740/2012 ALTEROU A REDAÇÃO DO ARTIGO 193:  São consideradas atividades ou operações perigosas, na forma de regulamento expedido pelo órgão competente do Poder Executivo, aquelas que, por sua natureza ou métodos de trabalho, impliquem no contato permanente com inflamáveis e explosivos ou que ofereçam condições de acentuado risco à integridade física do trabalhador.”

      I - inflamáveis, explosivos ou energia elétrica; 

      II - roubos ou outras espécies de violência física nas atividades profissionais de segurança pessoal ou patrimonial. 

      ......................................................................................................... 


      § 3º Serão descontados ou compensados do adicional outros da mesma natureza eventualmente já concedidos ao vigilante por meio de acordo coletivo." (NR)
    • Gabarito: Letra C

      a) O trabalho em condições de periculosidade assegura ao empregado o adicional de 20 a 25% sobre o salário base do empregado, variando de acordo com o grau do risco a que está exposto.

      ERRADO. Há dois erros. O adicional de periculosidade não varia de acordo com o grau de risco a que o empregado está exposto, senão estaríamos falando do adicional de insalubridade, este sim é percebido conforme classificação dos riscos em máximo, médio e mínimo, conforme está expresso no art. 192 da CLT. O outro erro da afirmação é dizer que o percentual é de 20 a 25 %, a percentagem prevista no art. 193, § 1º é de 30 %.

      Art. 193         - O trabalho em condições de periculosidade assegura ao empregado um adicional de 30% (trinta por cento) sobre o salário sem os acréscimos resultantes de gratificações, prêmios ou participações nos lucros da empresa.

      b) O adicional de periculosidade constitui parcela de natureza nitidamente indenizatória tendo em vista remunerar trabalho prestado em condições de risco.

      ERRADO. O adicional de periculosidade e de insalubridade são parcelas de natureza SALARIAIS. Para ficar mais claro, transcrevo aqui o ensinamento do Ministro Maurício Godinho:

      “O que distingue os adicionais de outras parcelas salariais são tanto o fundamento como o objetivo de incidência da figura jurídica. Os adicionais correspondem a parcela salarial deferida suplementarmente ao obreiro por este encontrar-se, no plano do exercício contratual, em circunstâncias tipificadas mais gravosas. A parcela adicional é, assim, nitidamente contraprestativa: paga-se um plus em virtude do desconforto, desgaste ou risco vivenciados, da responsabilidade e encargos superiores recebidos, do exercício cumulativo de funções, etc. Ela é, portanto, nitidamente salarial, não tendo, em consequência, caráter indenizatório (ressarcimento de gastos, despesar, reparação de danos, etc.).”

      c) A realização de perícia é obrigatória para a verificação de insalubridade; quando não for possível a sua realização, como no caso de fechamento da empresa, poderá o julgador utilizar-se de outros meios de prova.

      CORRETO. Segundo a OJ 278 da SDI do TST.

      OJ – SDI-1 278. ADICIONAL DE INSALUBRIDADE. PERÍCIA. LOCAL DE TRABALHO DESATIVADO A realização de perícia é obrigatória para a verificação de insalubridade. Quando não for possível sua realização, como em caso de fechamento da empresa, poderá o julgador utilizar-se de outros meios de prova.

    • d) O exercício de trabalho em condições insalubres, acima dos limites de tolerância estabelecidos pelo Ministério do Trabalho, assegura a percepção de adicional de pelo menos 20% do salário mínimo.

      O erro é afirmar que o adicional será pelo menos 20% do salário mínimo.

              Art . 192 - O exercício de trabalho em condições insalubres, acima dos limites de tolerância estabelecidos pelo Ministério do Trabalho, assegura a percepção de adicional respectivamente de 40% , 20% e 10% do salário-mínimo da região, segundo se classifiquem nos graus máximo, médio e mínimo.

      e) O exercício de trabalho em condições insalubres, acima dos limites de tolerância estabelecidos pelo Ministério do Trabalho, assegura a percepção de adicional de no mínimo 20% do salário base do empregado.

      O erro é afirmar que o adicional será no mínimo 20% do salário base do empregado. Segundo a literalidade do art. 192 da CLT, o adicional incide sobre o salário mínimo da região. À época da CLT existiam salários mínimos regionais, mas com a CF de 88 o salário mínimo passou a ser nacionalmente unificado, logo o adicional incide sobre o salário mínimo e não sobre o salário base do empregado. O outro erro é afirmar que o adicional será pelo menos 20%, na verdade, no grau mínimo, o adicional de insalubridade corresponde a 10%.

              Art . 192 - O exercício de trabalho em condições insalubres, acima dos limites de tolerância estabelecidos pelo Ministério do Trabalho, assegura a percepção de adicional respectivamente de 40% , 20% e 10% do salário-mínimo da região, segundo se classifiquem nos graus máximo, médio e mínimo.

    • ATENCÃO: O gabarito foi postado por alguns de  forma erronea. O gab é C!!

    •  O adicional de periculosidade e de insalubridade são parcelas de natureza SALARIAIS. O adicional de insalubridadetemnaturezasalarial e não indenizatória como pretende a recorrente 

    • GABARITO ITEM C

       

       

       

      INSALUBRIDADE :

      ADICIONAL: 10,20,40% SOBRE O SALÁRIO MÍNIMO

       

      VIU QUE FALTOU O 30%

       

       

      PERICULOSIDADE: 

      ADICIONAL: 30% SOBRE O SALÁRIO BÁSICO

       

       

      OBSERVE ESSA OJ 278 SDI-I:

      A realização de perícia é obrigatória para a verificação de insalubridade. Quando não for possível sua realização, como em caso de fechamento da empresa, poderá o julgador utilizar-se de outros meios de prova.

       

       

    • Gabarito: Letra C

       

      Entretanto, cabe aqui a ressalva que a Lei 13.467, que trata da famigerada Reforma Trabalhista, deu margem a flexibilização do enquadramento de insalibridade no artigo 611-A, disposto abaixo.

       

       

      Art. 611-A. A convenção coletiva e o acordo coletivo de trabalho têm prevalência sobre a lei quando, entre outros, dispuserem sobre:

      ...

      XII - enquadramento do grau de insalubridade;


      XIII - prorrogação de jornada em ambientes insalubres, sem licença prévia das autoridades competentes do Ministério do Trabalho;

       

    •  

      O adicional de periculosidade constitui parcela de natureza SALARIAL.


    ID
    188245
    Banca
    FCC
    Órgão
    TRT - 9ª REGIÃO (PR)
    Ano
    2010
    Provas
    Disciplina
    Direito do Trabalho
    Assuntos

    Marta engravidou quando estava no curso de aviso prévio de seu contrato de trabalho concedido pela empregadora, a empresa COPA. Neste caso,

    Alternativas
    Comentários
    • Estabilidade gestante. Confirmação da gravidez. Aviso prévio. O aviso prévio tem função de estabelecer termo certo ao contrato sem termo. A impossibilidade da estabilidade no curso do aviso tem sido considerada pela jurisprudência uniforme do TST, como se infere do Precedente 41 da SDI: "Estabilidade. Aquisição no período do aviso prévio. Não reconhecida."

    • Essa questão é controversa, vejam:

      Gestação durante aviso prévio dá estabilidade (http://www.conjur.com.br/2010-ago-17/mulher-ficou-gravida-durante-aviso-previo-estabilidade)

      Gravidez durante o aviso prévio dá direito à estabilidade de gestante. Esse foi o entendimento da 6ª Turma do Tribunal Superior do Trabalho no caso em que uma ex-funcionária gestante conseguiu direito a verbas trabalhistas da estabilidade provisória.

      No fim do contrato de trabalho, a ex-funcionária comprovou o início da concepção dentro do período do aviso prévio. O Tribunal Regional da 5ª Região (BA) negou o pedido de estabilidade. O fundamento foi o de que o aviso não integra o contrato de trabalho, de modo que as vantagens surgidas naquele momento estariam restritas a verbas relacionadas antes do requisito, conforme interpretação dada na primeira parte da Súmula 371 do TST.

      Diante disso, a trabalhadora interpôs Recurso de Revista ao TST. O relator do processo na 6ª Turma, ministro Maurício Godinho Delgado, deu razão à ex-funcionária. Segundo ele, o dispositivo constitucional que vedou a dispensa arbitrária de empregada gestante, desde a confirmação da gravidez até cinco meses após o parto (artigo 10, II, “b”), buscou garantir o emprego contra a dispensa injusta e discriminatória, além de assegurar o bem-estar do bebê.

      O relator destacou que o período de aviso prévio integra o contrato de trabalho para todos os efeitos, inclusive para a incidência da estabilidade no emprego. “O aviso não extingue o contrato, mas apenas firma o prazo para o término”.

      ...

       

    • ATENÇÃO!

      A questão foi ANULADA pela FCC:

      www.concursosfcc.com.br/concursos/trt9r110/Atribuicao_Alteracao_questoes.pdf

      Essa questão foi a de número 34, na prova tipo 01.

      Seguindo o entendimento atual do TST o gabarito seria letra "b", mas como ainda há controvérsia entre os TRTs, preferiram anular.

      Um forte abraço para todos!

      : )

    • Boa parte da doutrina crê que, comprovada a concepção no período anterior à concessão do Aviso Prévio a empregada teria sim direito à estabilidade. A questão não cita se houve essa comprovação ou se a concepção foi posterior ao aviso prévio e esse é um detalhe crucial.

      Do modo como está concordo com os colegas: ainda há muita divergência jurisprudencial.
      Felizmente a questão foi anulada.

    • Quem foca em concursos no RS deve atentar-se a recente decisão do TRT4:

      04/03/2011 08:02 | Gravidez durante aviso prévio garante estabilidade

      http://www.trt4.jus.br/portal/portal/trt4/comunicacao/noticia/info/NoticiaWindow?cod=398802&action=2&destaque=false
    • Pessoal, eu tenho uma dúvida:

      se a empregada pede demissão e, depois de encerrado o contrato de trabalho (depois do aviso prévio), ela descobre que estava grávida. Nesse caso, vocês entendem que ela também terá direito à estabilidade?

      Vlw

    • ATENÇÃO

      Caros amigos de estudos, a questão em apreço foi de um concurso realizado em 2010. Hoje (2011) é pacífico no TST que a estabilidade da gestante é garantida durante o período do aviso prévio, inclusive o aviso prévio indenizado, pelo fato do mesmo ser uma projeção do contrato de trabalho para o futuro.

      É válido salientar que o mesmo entendimento não prevalece no caso da estabilidade do dirigente sindical, inclusive com previsão expressa no inciso V da súmula 369 do TST.

      Súmula 369 - TST
      V - O registro da candidatura do empregado a cargo de dirigente sindical durante o período de aviso prévio, ainda que indenizado, não lhe assegura a estabilidade, visto que inaplicável a regra do § 3º do art. 543 da Consolidação das Leis do Trabalho

      Bons estudos a todos!

    • Elisa, 
      encontrei uma decisão do TST, do dia 14/09/2011, que diz exatamente que, por inteligência do inciso I da Súm. 244, deve ser garantida a estabilidade provisória da gestante na situação descrita por você, desde que a concepção tenha ocorrido durante a vigência do contrato de trabalho. 

      Segue a ementa:

      "Ementa: 

      RECURSO DE REVISTA. MULTA DO ARTIGO 477 DA CLT. Após o cancelamento da Orientação Jurisprudencial nº 351 da SBDI-1 do TST, esta Corte tem entendido que a multa prevista no artigo 477, § 8º, da CLT apenas não é devida nas hipóteses em que houver fundada controvérsia acerca dos direitos reconhecidos judicialmente, circunstância que deve ser avaliada caso a caso. Precedentes desta Corte.

      ESTABILIDADE PROVISÓRIA. GRAVIDEZ CONFIRMADA APÓS A DISPENSA. A jurisprudência desta Corte Superior é firme, no sentido de garantir a estabilidade provisória da gestante, mesmo que a confirmação da gravidez tenha ocorrido após a dispensa. Para a empregada fazer jus à aludida garantia, basta que a concepção tenha ocorrido na vigência do contrato de trabalho. Inteligência da Súmula nº 244, I, do TST. Recurso de revista de que se conhece parcialmente e a que se dá provimento.


      Processo: RR - 237700-32.2003.5.02.0069 Data de Julgamento: 14/09/2011Relator Ministro: Pedro Paulo Manus, 7ª Turma, Data de Publicação: DEJT 16/09/2011. " 

      Fonte: http://aplicacao5.tst.jus.br/consultaunificada2/inteiroTeor.do?action=printInteiroTeor&format=html&highlight=true&numeroFormatado=RR%20-%20237700-32.2003.5.02.0069&base=acordao&rowid=AAANGhABIAAAEFAAAV&dataPublicacao=16/09/2011&query=gestante%20estabilidade%20aviso%20pr%E9vio
    • Pessoal, respondendo a minha própria pergunta (veja acima), o TST, em 12/04/2011, decidiu a questão entendendo que gestante que pede demissão não tem direito à indenização substitutiva, ou seja, nesse caso, não se aplica a Súmula 244 do próprio TST.
    • A Lei n. 12.812 de 2013 deu fim à divergência ao acrescentar o art. 391-A no texto da CLT:
      Art. 391-A.  A confirmação do estado de gravidez advindo no curso do contrato de trabalho, ainda que durante o prazo do aviso prévio trabalhado ou indenizado, garante à empregada gestante a estabilidade provisória prevista na alínea b do inciso II do art. 10 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias.
    • ATualmente, o gabarito é a letra "B". Conforme a Reforma Trabalhista!


    ID
    188248
    Banca
    FCC
    Órgão
    TRT - 9ª REGIÃO (PR)
    Ano
    2010
    Provas
    Disciplina
    Direito do Trabalho
    Assuntos

    Com relação às férias, é certo que

    Alternativas
    Comentários
    • cORRETA lETRA A.

      Art. 134 - As férias serão concedidas por ato do empregador, em um só período, nos 12 (doze) meses subseqüentes à data em que o empregado tiver adquirido o direito.


      § 1º - Somente em casos excepcionais serão as férias concedidas em 2 (dois) períodos, um dos quais não poderá ser inferior a 10 (dez) dias corridos.

      Art.142 CLT.  § 5º - Os adicionais por trabalho extraordinário, noturno, insalubre ou perigoso serão computados no salário que servirá de base ao cálculo da remuneração das férias.

      Art. 130 - Após cada período de 12 (doze) meses de vigência do contrato de trabalho, o empregado terá direito a férias, na seguinte proporção:

      I - 30 (trinta) dias corridos, quando não houver faltado ao serviço mais de 5 (cinco) vezes;
      II - 24 (vinte e quatro) dias corridos, quando houver tido de 6 (seis) a 14 (quatorze) faltas;
      III - 18 (dezoito) dias corridos, quando houver tido de 15 (quinze) a 23 (vinte e três) faltas;IV - 12 (doze) dias corridos, quando houver tido de 24 (vinte e quatro) a 32 (trinta e duas) faltas.
       

    • Complementando a resposta anterior:

      Art. 135, CLT - A concessão das férias será participada, por escrito, ao empregado, com antecedência de, no mínimo, 30 (trinta) dias. Dessa participação o interessado dará recibo.

    • para memorizar a tabela de proprocionalidade de faltas e dias de ferias:

      até 5 (5x6)=30dias

      6-14(6x4)= 24 dias

      15-23 (6x3)=18 dias

      24-32 (6x2)=12 dias

      +32 faltas = 0

       

    • Art. 142 da CLT "O empregado perceberá, durante as férias, a remuneração que lhe for devida na data da sua concessão".

      § 1"Quando o salário for pago por hora com jornadas variáveis, apurar-se-á a média do período aquisitivo, aplicando-se o valor do salário na data da concessão das férias".

      § 5“Os adicionais por trabalho extraordinário, noturno, insalubre ou perigoso serão computados no salário que servirá de base ao cálculo da remuneração das férias”.

    • Art. 142 da CLT "O empregado perceberá, durante as férias, a remuneração que lhe for devida na data da sua concessão".

      § 1"Quando o salário for pago por hora com jornadas variáveis, apurar-se-á a média do período aquisitivo, aplicando-se o valor do salário na data da concessão das férias".

      § 5“Os adicionais por trabalho extraordinário, noturno, insalubre ou perigoso serão computados no salário que servirá de base ao cálculo da remuneração das férias”.

    • Art. 134, par. 1º, CLT - só em caso excepcional divide as férias, sendo que um dos períodos não poderá ser inferior a 10 dias corridos.

    • Art. 134 - As férias serão concedidas por ato do empregador, em um só período, nos 12 (doze) meses subseqüentes à data em que o empregado tiver adquirido o direito.


      § 1º - Somente em casos excepcionais serão as férias concedidas em 2 (dois) períodos, um dos quais não poderá ser inferior a 10 (dez) dias corridos.

    • ALTERNATIVA "A"

      a) somente em casos excepcionais serão concedidas em dois períodos, um dos quais não poderá ser inferior a 10 dias corridos.
      Art. 134 - As férias serão concedidas por ato do empregador, em um só período, nos 12 (doze) meses subseqüentes à data em que o empregado tiver adquirido o direito.
      § 1º - Somente em casos excepcionais serão as férias concedidas em 2 (dois) períodos, um dos quais não poderá ser inferior a 10 (dez) dias corridos.
       
      b) após cada período de 12 meses de vigência do contrato de trabalho o empregado terádireito a férias de 18 24 dias corridos, quando houver tido de 6 a 14 faltas injustificadas.
      Art. 130, II, CLT.24 (vinte e quatro) dias corridos, quando houver tido de 6 (seis) a 14 (quatorze) faltas;


      c) após cada período de 12 meses de vigência do contrato de trabalho o empregado terá direito a férias de 25 18 dias corridos, quando houver tido de 15 a 20 faltas injustificadas.
      Art. 130, III, CLT. 18 (dezoito) dias corridos, quando houver tido de 15 (quinze) a 23 (vinte e três) faltas
       
      d) a concessão das férias será participada, por escrito, ao empregado, com antecedência de, no mínimo, 45  30 dias. Desta participação o interessado dará recibo.
      Art. 135, CLT - A concessão das férias será participada, por escrito, ao empregado, com antecedência de, no mínimo, 30 (trinta) dias.Dessa participação o interessado dará recibo
       
      e) o adicional por trabalho extraordinário não será computado no salário que servirá de base ao cálculo da remuneração das férias, em razão da natureza indenizatória deste adicional.
      Art. 142, § 5. “Os adicionais por trabalho extraordinário, noturno, insalubre ou perigoso serão computados no salário que servirá de base ao cálculo da remuneração das férias”.
    • Somente para acrescentar em relação à alternativa "E", considera-se que o adicional por trabalho extraordinário tem natureza SALARIAL, e não indenizatória (como afima a assertiva).

      Segundo o prof. Ricardo Rezende:

      "Aplica-se a velha máxima no sentido de que 'o acessório segue o principal': se as parcelas em referência são adicionais salariais, ou seja, representam um plus em relação ao salário, sua natureza será salarial."
    • Apenas complementando:

      É preciso ter cuidado para não confundir o fracionamento de férias individuais com o fracionamento das férias coletivas!

      A alternativa A está correta, mas refere-se às férias individuais.


      Art. 13,  § 1º - Somente em casos excepcionais serão as férias concedidas em 2 períodos, um dos quais não poderá ser inferior a 10 dias corridos

      No caso das férias coletivas, é aplicável o seguinte:


         Art. 139 § 1º - As férias poderão ser gozadas em 2 períodos anuais desde que nenhum deles seja inferior a 10 dias corridos.  

       

    • Sempre bom lembrar que os dias consecutivos de gozo de férias são sempre números PARES (30, 24, 18 e 12), ou seja, quando na alternativa vier número impar, como na alternativa "C", pode eliminar sem dó.
    • Complementando com um método mnemônico: 

      Férias INDIVIDUAIS = 1 período não inferior a 10 dias -> individual = só um 

      Férias COLETIVAS = nenhum  período inferior a 10 dias  COLETIVO=TODOS, diferente de NENHUM


      Espero ter ajudado, 

      Abraços

    • olha a reforma:

       

      § 1º Desde que haja concordância do empregado, as férias poderão ser usufruídas em até três períodos, sendo que um deles não poderá ser inferior a quatorze dias corridos e os demais não poderão ser inferiores a cinco dias corridos, cada um. (§ 1º com redação pela Lei 13.467/2017, em vigor após decorridos 120 (cento e vinte) dias de sua publicação oficial – DOU 14.07.2017).

       

      § 3º É vedado o início das férias no período de dois dias que antecede feriado ou dia de repouso semanal remunerado. (§ 3º acrescido pela Lei 13.467/2017, em vigor após decorridos 120 (cento e vinte) dias de sua publicação oficial – DOU 14.07.2017).

       

       

      A empresa deve avisar ao empregao com 30 dias de antecedência.

      A empresa deve avisar ao MT com 15 dias antecedência sobre início e fim das férias coletivas.

    • A Reforma Trabalhista, Lei 13.467/2017, trouxe alterações no que se refere à Concessão de Férias e sua Conversão em Abono Pecuniário.

       

       

      Vejamos abaixo na cor vermelha o conteúdo que foi alterado e na cor azul o que é novo.

       

       

       

       

      Art. 134, §1º - Somente em casos excepcionais serão as férias concedidas em 2 (dois) períodos, um dos quais não poderá ser inferior a 10 (dez) dias corridos.

       

      §2º - Aos menores de 18 (dezoito) anos e aos maiores de 50 (cinquenta) anos de idade, as férias serão sempre concedidas de uma só vez.

       

       

      Art. 134, §1º Desde que haja concordância do empregado, as férias poderão ser usufruídas em até três períodos, sendo que um deles não poderá ser inferior a quatorze dias corridos e os demais não poderão ser inferiores a cinco dias corridos, cada um.

       

      § 2º REVOGADO

       

      §3º É vedado o início das férias no período de dois dias que antecede feriado ou dia de repouso semanal remunerado.

       

      ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

       

      Art. 143, §3º O disposto neste artigo não se aplica aos empregados sob o regime de tempo parcial.

      Art. 143, §3º REVOGADO

       

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    • Férias: 14+5+5. Hora extra habitual conta?

    • APÓS REFORMA TRABALHISTA..

      QUESTÃO DESATUALIZADA!

      VOU RESPONDER TODOS AS ALTERNATIVAS COM ARTIGOS DA CLT APÓS REFORMA:

      a) somente em casos excepcionais serão concedidas em dois períodos, um dos quais não poderá ser inferior a 10 dias corridos.

      ERRADO, este artigo foi revogado. Atualmente, após a reforma, é possível o fracionamento das férias em até 3 períodos, um dos quais não menor que 14 dias e vedado os outros dois menores que 5 dias.

      Art. 134 § 1o  Desde que haja concordância do empregado, as férias poderão ser usufruídas em até três períodos, sendo que um deles não poderá ser inferior a quatorze dias corridos e os demais não poderão ser inferiores a cinco dias corridos, cada um.        

      b) após cada período de 12 meses de vigência do contrato de trabalho o empregado terá direito a férias de 18 dias corridos, quando houver tido de 6 a 14 faltas injustificadas.

      ERRADO, após cada período de 12 meses de vigência do contrato de trabalho o empregado terá direito a férias de 24 dias corridos, quando houver tido de 6 a 14 faltas injustificadas.

      Art. 130 - Após cada período de 12 (doze) meses de vigência do contrato de trabalho, o empregado terá direito a férias, na seguinte proporção:  II - 24 (vinte e quatro) dias corridos, quando houver tido de 6 (seis) a 14 (quatorze) faltas;  

      c) após cada período de 12 meses de vigência do contrato de trabalho o empregado terá direito a férias de 25 dias corridos, quando houver tido de 15 a 20 faltas injustificadas.

      ERRADO. Art. 130 - Após cada período de 12 (doze) meses de vigência do contrato de trabalho, o empregado terá direito a férias, na seguinte proporção:      III - 18 (dezoito) dias corridos, quando houver tido de 15 (quinze) a 23 (vinte e três) faltas;   

      d) a concessão das férias será participada, por escrito, ao empregado, com antecedência de, no mínimo, 45 dias. Desta participação o interessado dará recibo.

      ERRADO. Art. 135 - A concessão das férias será participada, por escrito, ao empregado, com antecedência de, no mínimo, 30 (trinta) dias. Dessa participação o interessado dará recibo.

      e) o adicional por trabalho extraordinário não será computado no salário que servirá de base ao cálculo da remuneração das férias, em razão da natureza indenizatória deste adicional.

      ERRADO. o adicional por trabalho extraordinário será computado no salário que servirá de base ao cálculo da remuneração das férias.

      ESTÃO INCLUÍDOS NO CALCULO DA BASE DE REMUNERAÇÃO PARA FÉRIAS: ADICIONAL NOTURNO, INSALUBRIDADE, PERICULOSIDADE E HORAS EXTRAS.

       

       

       

    • Essas questões desatualizadas só confudem a cabeça!

    • QUESTÃO DESATUALIZADA!

      Art. 134 § 1o  Desde que haja concordância do empregado, as férias poderão ser usufruídas em até três períodos, sendo que um deles não poderá ser inferior a quatorze dias corridos e os demais não poderão ser inferiores a cinco dias corridos, cada um. 

    • A letra A é a menos errada.

      As demais, todas erradas.


    ID
    188251
    Banca
    FCC
    Órgão
    TRT - 9ª REGIÃO (PR)
    Ano
    2010
    Provas
    Disciplina
    Direito do Trabalho
    Assuntos

    De acordo com a Consolidação das Leis do Trabalho, havendo concordância da autoridade administrativa do trabalho, quando ocorrer interrupção do trabalho resultante de causas acidentais, ou de força maior, que determinem a impossibilidade de sua realização, a duração do trabalho poderá ser prorrogada pelo tempo necessário até o máximo de

    Alternativas
    Comentários
    • Art. 61 - Ocorrendo necessidade imperiosa, poderá a duração do trabalho exceder do limite legal ou convencionado, seja para fazer face a motivo de força maior, seja para atender à realização ou conclusão de serviços inadiáveis ou cuja inexecução possa acarretar prejuízo manifesto.

      § 3º - Sempre que ocorrer interrupção do trabalho, resultante de causas acidentais, ou de força maior, que determinem a impossibilidade de sua realização, a duração do trabalho poderá ser prorrogada pelo tempo necessário até o máximo de 2 (duas) horas, durante o número de dias indispensáveis à recuperação do tempo perdido, desde que não exceda de 10 (dez) horas diárias, em período não superior a 45 (quarenta e cinco) dias por ano, sujeita essa recuperação à prévia autorização da autoridade competente.

    • Art. 61, § 3º - Sempre que ocorrer interrupção do trabalho, resultante de causas acidentais, ou de força maior, que determinem a impossibilidade de sua realização, a duração do trabalho poderá ser prorrogada pelo tempo necessário até o máximo de 2 (duas) horas, durante o número de dias indispensáveis à recuperação do tempo perdido, desde que não exceda de 10 (dez) horas diárias, em período não superior a 45 (quarenta e cinco) dias por ano, sujeita essa recuperação à prévia autorização da autoridade competente.

      O princípio da alteridade afirma que os riscos da atividade econômica correm única e exclusivamente por conta do empregador. Sendo assim, o empregado faz jus ao adicional de serviço extraordinário de 50% previsto na CF/88. Não seria tolerável que por ter sofrido interrupção do seu contrato de trabalho (em virtude de causas acidentais ou força maior), o empregado tivesse que trabalhar em jornada suplementar abrindo mão do adicional respectivo.

       

    • Conforme Sérgio Pinto Martins

       "O §3º do art 61. mostra a possibilidade da prorrogação da jornada em virtude de interrupção do trabalho de toda a empresa, resultante de causas acidentais, ou de força maior, que determinem a impossibilidade da realização do serviço. A prorrogação será de no máximo 2 horas, durante o número de dias indispensáveis à recuperação do tempo perdido, desde que não sejam excedidas 10 horas diárias, em período não superior a 45 dias por ano. Há necessidade de prévia autorização da DRT.

      O empregado deverá receber as horas trabalhadas além da jornada normal como extras, pois se trata de tempo à disposição do empregador, além do que o empregador é que deve assumir os riscos da atividade econômica decorrente da paralisação. A CF também não faz distinção quanto às horas extras para a recuperação em razão de paralisações, pois não deixam de ser horas suplementares revelando, assim, que haverá pagamento de adicional de 50%"

    • Pessoal, por gentileza, corrijam-me se eu estiver errado, mas será cabível a hora extra somente no caso de ultrapassar a décima hora né? Um prof. do cursinho me disse isso. Não estou encontrando o dispositivo legal que trata deste assunto ou a súmula que o indica. Alguém poderia me ajudar.? Por gentileza me envie email ou recado aqui msmo pelo QC.

       

    • conforme previsto no art. 59 da CLT, mediante acordo escrito individual ou coletivo, a jornada do trabalhador podera ser prorrogada em numero nao excedente a 2 horas, com pagamento da remuneracao das horas extras com adicional, de no minimo 50%.

      excedendo 8 horas ja conta como hora extra, em regra com adicional de no minimo 50%, salvo se estas horas extras forem compensadas.

    • Art. 61 - Ocorrendo necessidade imperiosa, poderá a duração do trabalho exceder do limite legal ou convencionado, seja para fazer face a motivo de força maior, seja para atender à realização ou conclusão de serviços inadiáveis ou cuja inexecução possa acarretar prejuízo manifesto.

      § 3º - Sempre que ocorrer interrupção do trabalho, resultante de causas acidentais, ou de força maior, que determinem a impossibilidade de sua realização, a duração do trabalho poderá ser prorrogada pelo tempo necessário até o máximo de 2 (duas) horas, durante o número de dias indispensáveis à recuperação do tempo perdido, desde que não exceda de 10 (dez) horas diárias, em período não superior a 45 (quarenta e cinco) dias por ano, sujeita essa recuperação à prévia autorização da autoridade competente.

    • As pessoas tem que se conscientizar e adicionar novos comentários quando realmente for fazer um NOVO COMENTÁRIO e não repetir tudo o q ja foi dito!
      time´s money!!
      vlw
    • Concordo com o comentário acima. Este site é para trocar informações através dos comentários e, com isso, acrescer os nossos conhecimentos. Agora, você vai resolver as questões e vê um grande número de comentários, mas ao abrir o link ao invés de encontrar discussões sobre o assunto, você se depara com  meros comentários repetitivos, um verdadeiro copia e cola do mesmo artigo, mesma súmula.......

      Pessoal, vamos colaborar, o site não é disputa de comentários.
    • Força maior Força maior ou
      Causas acidentais
      Demais casos
      Sem limite de tempo
      Sem adicional
      2 h diárias 4 horas
      Sem adicional Com adicional
      Prazo de 45 dias/ano  
      CLT, art. 61, § 2 CLT, art. 61, § 3 CLT, art. 61, § 2

      Lembre-se que para CF o adicional é de 50%. Boa Sorte!
    • Art. 61 - Ocorrendo necessidade imperiosa, poderá a duração do trabalho exceder do limite legal ou convencionado, seja para fazer face a motivo de força maior, seja para atender à realização ou conclusão de serviços inadiáveis ou cuja inexecução possa acarretar prejuízo manifesto.
       
      1. Força maior
      2. Realização/conclusão serviços inadiáveis
      3. Inexecução cause prejuízo
      § 2º - Nos casos de excesso de horário por motivo de força maior, a remuneração da hora excedente não será inferior à da hora normal. Nos demais casos de excesso previstos neste artigo, a remuneração será, pelo menos, 25% (vinte e cinco por cento) superior à da hora normal, e o trabalho não poderá exceder de 12 (doze) horas, desde que a lei não fixe expressamente outro limite.

      COMENTÁRIOS
      Nos casos de excesso de horário por motivo de força maior, a remuneração da hora excedente não será inferior à da hora normal.
      A CLT permitia que essas horas fossem trabalhadas sem pagamento do adicional. Tal preceito entra em choque com a CF. Revogado desde 88.
      Será sem limites de horas e Remunerado com adicional de 50%.
       
      Nos demais casos de excesso (Realização/conclusão serviços inadiável e Inexecução cause prejuízo)
      Remunerado com 50%
      Limite de horas: 12horas
    • Como exemplo dessa hipótese de prorrogação, podemos citar um incêndio que tenha danificado substancialmente a linha de produção de uma empresa.
    • Olá,

      É importante não confundir, horas extras em caso de força maior e horas extras para reposição de paralisações decorrentes de força maior.

      No primeiro caso, força maior pode ser entendido como incêndios, inundações, furações, eventos catastróficos que colocam em risco a própria existência da empresa.

      Como já foi colacionado pelos colegas, não existe limite para prorrogação da jornada, com excessão do menor, com o limite máximo de 12 horas, incluídas aí a jornada normal de 8 horas.

      No segundo caso, (o das paralisações ou interrupção conforme quer o enunciado da questão), a força maior pode ser entendida como um evento imprevisível, como por exemplo a construção de rede de esgoto municipal, a falta de energia causada por um raio, ou seja, uma interrupção temporária das atividades da empresa.

      Nesse caso deverá obedecer o limite de 2 horas diárias, não excedendo as 10 horas e num prazo máximo de 45 dias, de acordo com o gabarito da questão.

      Espero que seja isso!

      Fonte: Manual de Direito do Trabalho - Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo

      Moisés Oliveira
    • Gabarito: letra C
    • De acordo com Henrique Correia, existem 5 tipos de jornada extraordinária. São elas:
      1) Acordo de Prorrogação: 2 requisitos são necessários.
      Acordo de Prorrogação (escrito entre empregado e empregador ou por negociação coletiva )  
      Até 2 horas diárias
      2) Compensação:  Trabalha em um dia para folgar em outro. Ex: João, em regime de 44 horas semanais, labora 1 hora extra de segunda a quinta para lograr o descanso no sábado.
      Há necessidade de acordo ou convenção coletiva
      Até 10 horas por dia. Se ultrapassar esse limite de 10 horas ou se prestar hora extra, é descaracterizada a compensação. Ex: Maria trabalha 44 horas semanais. Na 2a e 3a feira, ela trabalha as 8 horas + 2 horas para compensar o trabalho no sábado. Até aqui tudo bem. Acontece que Maria é forçada a trabalhar 1 hora extra na 4a e 5a feira (trabalhando as 8 horas + 1 hora). Neste caso, esta descaracterizada a compensação e ela vai receber hora extra pela 4a e 5a feira (hora normal + 50%) e apenas o adicional de 50% pela 2a e 3a feira.
      3) Força Maior:  É um evento alheio à vontade do empregador. ex: Enchente, incêndio.
      Independe de acordo ou convenção coletiva.
      Não há limite de horas (aqui existe divergência doutrinária)
      MTE é comunicado em 10 dias
      4) Conclusão de serviços inadiáveis ou cuja inexecução cause prejuízo
      São serviços que precisam ser terminados de qualquer maneira pois sua inexecução / não conclusão irá causar problemas econômicos ao empregador. ex: Descarregar caminhão com produtos perecíveis.
      Até 12 horas diárias
      Independe de acordo ou convenção coletiva.
      MTE é comunicado em 10 dias 
      5) Recuperação de horas
      Paralisação da empresa por causas acidentais ou força maior.
      Independe de acordo ou convenção coletiva.
      Até 2 horas extras diárias por no máximo 45 dias no ano
      MTE precisa autorizar 
    • SEMPRE QUE OCORRER INTERRUPÇAO DO TRABALHO, RESULTANTE DE CAUSAS ACIDENTAIS , OU DE FORÇA MAIOR, QUE DETERMINE A IMPOSSIBILIDADE DE SUA REALIZAÇAO, A DURAÇAO DO TRABALHO PODERÁ SER PRORROGADA PELO TEMPO NECESSÁRIO ATÉ O MAXIMO DE 2 HORAS, DURANTE O NÚMERO DE DIAS  INDISPENSAVEIS Á RECUPERAÇAO DO TEMPO PERDIDO, DESDE QUE NÃO EXCEDA DE AO HORAS DIÁRIAS, EM PERIODO NÃO SUPERIOR A 45  DIAS POR ANO, SUJEITA ESSA RECUPERAÇAO Á PREVIA AUTORIZAÇAO DA AUTORIDADE COMPETENTE.
    • Lucas Neto Alexandre, em relação ao seu questionamento, só serão computadas para hora extra horas as que ultrapassarem 10 horas nos casos de banco de horas, pois 2 horas irão para o banco de horas, e as posteriores (acima de 10 h diárias) serão computadas como horas extras.
    • GABARITO: C

      A questão se resolve a partir da literalidade do art. 61, §3º, da CLT:

      § 3º - Sempre que ocorrer interrupção do trabalho, resultante de causas acidentais, ou de força maior, que determinem a impossibilidade de sua realização, a duração do trabalho poderá ser prorrogada pelo tempo necessário até o máximo de 2 (duas) horas, durante o número de dias indispensáveis à recuperação do tempo perdido, desde que não exceda de 10 (dez) horas diárias, em período não superior a 45 (quarenta e cinco) dias por ano, sujeita essa recuperação à prévia autorização da autoridade competente.

    • A EQUIPE DO QC "MEXEU" NOS COMENTÁRIOS. TOMEM CUIDADO POIS OS COMENTÁRIOS NÃO ESTÃO POR ORDEM DE DATA COMO ESTAVAM ANTERIORMENTE. ISTO PODE LEVAR O ESTUDANTE A TOMAR COMO VERDADEIRO COMENTÁRIOS QUE ESTÃO DESATUALIZADOS SIMPLESMENTE POR TEREM SIDO COLOCADOS NO FINAL DA LISTAGEM.

      PESSOAL DO QC: MANCADA FEIA

    • a alternativa correta está na letra c, tendo como fundamento o art. 61, §3º da CLT. Esse dispositivo estabelece que sempre que ocorrer interrupção do trabalho, resultante de causas acidentais ou de força maior, que determina a impossibilidade de sua realização, a duração do trabalho poderá ser prorrogada pelo tempo necessário até o máximo de 2 horas, desde que não exceda 10 horas diárias em período não superior a 45 dias.

    • De acordo com o disposto no art. 61, § 3º, da CLT, abaixo transcrito:

      Art. 61 - Ocorrendo necessidade imperiosa, poderá a duração do trabalho exceder do limite legal ou convencionado, seja para fazer face a motivo de força maior, seja para atender à realização ou conclusão de serviços inadiáveis ou cuja inexecução possa acarretar prejuízo manifesto.
      (...)
      § 3º - Sempre que ocorrer interrupção do trabalho, resultante de causas acidentais, ou de força maior, que determinem a impossibilidade de sua realização, a duração do trabalho poderá ser prorrogada pelo tempo necessário até o máximo de 2 (duas) horas, durante o número de dias indispensáveis à recuperação do tempo perdido, desde que não exceda de 10 (dez) horas diárias, em período não superior a 45 (quarenta e cinco) dias por ano, sujeita essa recuperação à prévia autorização da autoridade competente.
      RESPOSTA: C



    • GABARITO ITEM C

       

      CLT

      Art. 61. § 3º - Sempre que ocorrer interrupção do trabalho, resultante de causas acidentais, ou de força maior, que determinem a impossibilidade de sua realização, a duração do trabalho poderá ser prorrogada pelo tempo necessário até o máximo de 2 (duas) horas, durante o número de dias indispensáveis à recuperação do tempo perdido, desde que não exceda de 10 (dez) horas diárias, em período não superior a 45 (quarenta e cinco) dias por ano, sujeita essa recuperação à prévia autorização da autoridade competente.

    • Gabarito: Letra C

       

      A Lei 13.467/2017, que trata da Reforma Trabalhista, alterou parte do Artigo 61, § 1º no que se refere à necessidade de comunicação.

       

       

      Art. 61, § 1º - O excesso, nos casos deste artigo, poderá ser exigido independentemente de acordo ou contrato coletivo e deverá ser comunicado, dentro de 10 (dez) dias, à autoridade competente em matéria de trabalho, ou, antes desse prazo, justificado no momento da fiscalização sem prejuízo dessa comunicação. [REVOGADO]

       

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    • Máximo 2 horas, limite legal de 10h/dia por 45 dias
    • Ffalou em ACIDENTE SÃO NO MÁXIMO DUAS HORAS POR NO MÁXIMO 10 HORAS POR DIA DENTRO DE 45 DIAS DO ANO.

    • Art. 61 - Ocorrendo necessidade imperiosa, poderá a duração do trabalho exceder do limite legal ou convencionado, seja para fazer face a motivo de força maior, seja para atender à realização ou conclusão de serviços inadiáveis ou cuja inexecução possa acarretar prejuízo manifesto.

      § 1º  O excesso, nos casos deste artigo, pode ser exigido independentemente de convenção coletiva ou acordo coletivo de trabalho.                   (Redação dada pela Lei nº 13.467, de 2017)         (Vigência)

      § 2º - Nos casos de excesso de horário por motivo de força maior, a remuneração da hora excedente não será inferior à da hora normal. Nos demais casos de excesso previstos neste artigo, a remuneração será, pelo menos, 25% (vinte e cinco por cento) superior à da hora normal, e o trabalho não poderá exceder de 12 (doze) horas, desde que a lei não fixe expressamente outro limite.

      § 3º - Sempre que ocorrer interrupção do trabalho, resultante de causas acidentais, ou de força maior, que determinem a impossibilidade de sua realização, a duração do trabalho poderá ser prorrogada pelo tempo necessário até o máximo de 2 (duas) horas, durante o número de dias indispensáveis à recuperação do tempo perdido, desde que não exceda de 10 (dez) horas diárias, em período não superior a 45 (quarenta e cinco) dias por ano, sujeita essa recuperação à prévia autorização da autoridade competente.

    • Art. 61 § 3º - Sempre que ocorrer interrupção do trabalho, resultante de causas acidentais, ou de força maior, que determinem a impossibilidade de sua realização, a duração do trabalho poderá ser prorrogada pelo tempo necessário até o máximo de 2 (duas) horas, durante o número de dias indispensáveis à recuperação do tempo perdido, desde que não exceda de 10 (dez) horas diárias, em período não superior a 45 (quarenta e cinco) dias por ano, sujeita essa recuperação à prévia autorização da autoridade competente.

      Gabarito: Letra C


    ID
    188254
    Banca
    FCC
    Órgão
    TRT - 9ª REGIÃO (PR)
    Ano
    2010
    Provas
    Disciplina
    Direito Processual Civil - CPC 1973
    Assuntos

    Em uma ação ordinária movida contra pessoa jurídica de direito privado, o Juiz verificou que a procuração outorgada ao advogado que apresentou a contestação foi assinada por pessoa alheia ao quadro social da empresa e sem poderes para representá-la. Em vista disso, suspendeu o processo e determinou a intimação da ré pelo correio para sanar o defeito de representação no prazo de 30 dias. Não tendo sido cumprido esse despacho dentro do prazo fixado, o juiz deverá

    Alternativas
    Comentários
    • Art. 13. Verificando a incapacidade processual ou a irregularidade da representação das partes, o juiz, suspendendo o processo, marcará prazo razoável para ser sanado o defeito.

      Não sendo cumprido o despacho dentro do prazo, se a providência couber:

      I - ao autor, o juiz decretará a nulidade do processo;

      II - ao réu, reputar-se-á revel;

      III - ao terceiro, será excluído do processo.

    • CARO GUILHERME, ORA SE FOI DECRETADA A REVELIA (LETRA C - ALTERNATIVA CORRETA) O PROCESSO IRÁ CONTINUAR COM O REU REVEL, CASO FOSSE DECRETADA A NULIDADE DO PROCESSO (LETRA A), O MESMO SERIA EXTINTO SEM APRECIAÇÃO DO MÉRITO.
      E DECLARADA A PARTE RÉ COMO REVEL, O RÉU IRA CONTINUAR RESPONDENDO O PROCESSO, INDO INCLUSIVE PARA NOVA FASE DO MESMO, A FASE DE EXECUÇÃO POR EXEMPLO.

      BOA SORTE!
    • ATENÇÃO!

      Não confundir o art 13 do CPC com o art 844 da CLT
      CPC, Art 13
      Ao AUTOR, o juiz decretará a NULIDADE do processo, quando ocorrer:
      Incapacidade processual ou a irregularidade da representação das partes,

      CLT, Art 844
      Importa o ARQUIVAMENTO da reclamação quando?
      O RECLAMANTE  não comparecer à audiência.

       
    • A alternativa "A" está incorreta porque o vício dizia respeito à ré, e não ao autor.
      Perceba que a ação foi proposta em face da pessoa jurídica ("Em uma ação ordinária movida contra pessoa jurídica de direito privado").
      Se fosse o autor que estivesse com iregularidade da representação, a alternativa correta seria a "A", pois o juiz teria que decretar a nulidade do processo. 

      é isso o que diz o art. 13:

       Não sendo cumprido o despacho dentro do prazo, se a providência couber:

              I - ao autor, o juiz decretará a nulidade do processo;

              II - ao réu, reputar-se-á revel (é o caso da pessoa jurídica);

              III - ao terceiro, será excluído do processo.

    • Meu caros estou muito confuso, pois o inciso II do art.13 de CPC manda au marcar a letra C , porém se for analisar o art 267 no inciso IV do mesmo dispositivo eu marcaria a letra B. Enfim, estou totalmente perdido e ainda tem uma questão bem parecida sobre o mesmo assunto que diz que deverá ser extinto o processo sem resolução do mérito.
      Açguém pode me ajudar?
    • Embora por incapacidade processual entenda-se a incapacidade para ser parte, para estar em juízo ou postulatória, o artigo 13 trata-se da LEGITIMATIO AD PROCESSUM e o artigo 267, VI trata da LEGITIMATIO AD CAUSAM.

      A legitimidade para a causa não se confunde com a legitimidade para o processo, pois aquela é condição da ação, enquanto esta é pressuposto processual que se relaciona com a capacidade para estar em juízo. Ou seja, o menor de 16 anos tem legitimidade ad causam para propor ação contra seu suposto pai, mas não tem legitimidade ad processum, por não ter capacidade para estar em juízo, devendo ser representado.Referência: NUNES, Elpídio Donizetti.Curso Didático de Direito Processual Civil.


      LEGITIMIDADE da parte é a qualidade processual do TITULAR da ação decorrente da titularidade, em abstrato, da relação controvertida deduzida em juízo (ordinária) ou da vontade da lei (extraordinária). 

    • Grande Rafael,
      Art. 13. Verificando a incapacidade processual ou a irregularidade da representação das partes, o juiz, suspendendo o processo, marcará prazo razoável para ser sanado o defeito.

      Não sendo cumprido o despacho dentro do prazo, se a providência couber:

      I - ao autor, o juiz decretará a nulidade do processo;

      II - ao réu, reputar-se-á revel;

      III - ao terceiro, será excluído do processo.

      Entendi que deveria ser observada a revelia, tendo em vista que a empresa "foi citada" (citação válida - descabendo extinção sem resolução de mérito), e o defeito ocorreu quando da apresentação da defesa, ou seja, após intimada para sanar o defeito, ainda continuou inerte, nesse momento não se podendo falar em extinção, mas sim na revelia da ré.

      Nas aulas os professores até brincam: 
      "Se toda vezes que tivesse defeito não sanado na defesa, extinguisse processo, ninguém respondia por ação nenhuma!"

      **Seria um benefício para o réu! E não uma penalidade! 

      Abraço.

    • Questões da FCC pra técnico mais parecem pra concurso da magistratura...  

    • LETRA C

       

      NCPC

      Art. 76. Verificada a INCAPACIDADE PROCESSUAL ou a IRREGULARIDADE DE REPRESENTAÇÃO da parte, o juiz SUSPENDERÁ o processo e designará prazo razoável para que seja SANADO o vício.

      § 1o Descumprida a determinação, caso o processo esteja na instância originária:

      I - o processo será EXTINTO, se a providência couber ao AUTOR;

      II - o RÉU será considerado REVEL, se a providência lhe couber;

    • NOVO CPC

       

      ART 76 -  Verificada a incapacidade processual ou a irregularidade da representação da parte, o juiz suspenderá o processo e designará o prazo razoável para que seja sanado o vício.

      $1° II -  O réu será considerado revel, se a providência lhe couber. 

    • QUANDO O VICIO DEVE SER SANADO PELO AUTOR E ELE NÃO CUMPRIR AS ORDENS DO JUIZ= O PROCESSO SERÁ EXTINTO (ART 76 &1º I NCPC)

      QUANDO O VICIO DEVE SER SANADO PELO RÉU E ELE NÃO CUMPRIR AS ORDENS DO JUIZ= O RÉU É CONSIDERADO REVEL (ART 76 &1º II NCPC)

      QUANDO O VICIO DEVE SER SANADO POR TERCEIRO  E ELE NÃO CUMPRIR AS ORDENS DO JUIZ= O TERCEIRO SERÁ CONSIDERADO REVEL OU SERÁ EXCLUIDO DO PROCESSO (ART 76 &1º III NCPC)


    ID
    188257
    Banca
    FCC
    Órgão
    TRT - 9ª REGIÃO (PR)
    Ano
    2010
    Provas
    Disciplina
    Direito Processual Civil - CPC 1973
    Assuntos

    Em um procedimento ordinário em que figuram no polo passivo da demanda o réu como parte principal e um assistente não litisconsorcial regularmente admitido, o réu reconheceu a procedência do pedido, sem a concordância do assistente. Nesse caso,

    Alternativas
    Comentários
    • Art. 53. A assistência não obsta a que a parte principal reconheça a procedência do pedido, desista da ação ou transija sobre direitos controvertidos; casos em que, terminando o processo, cessa a intervenção do assistente.

    • A "chave" para acertar essa questão está no fato de que a questão bem coloca como sendo "assistente não litisconsorcial", ou seja, um mero assistente. Ao contrário, se fosse assistente litisconsorcial, ambas as partes deveriam concordar com o reconhecimento do pedido.

      Questão interessante!

    • Complementando o comentário do colega abaixo:

      As modalidades de assistência são:

      • Assistência simples - A relação jurídica do assistente é com o assistido, e a sentença o atinge reflexamente, sendo desnecessária a sua concordância na procedência do pedido.
      • Assistência litisconsorcial - a relação jurídica do assistente é com o adversário do assistido e a sentença o atinge de maneira direta.

      Então como neste caso a assistência é simples, apenas cessará a intervenção do assistente (CPC, art. 53)

      Assertiva: Letra " B "

    • O matéria CHATA essa do processo Civil... Aff.. só mesmo um concurso pra me fazer estudar isso... para mim que não tem formação juridica está sendo muito complicado, agradeço aos colegas que tentam nos ajudar com os comentários, esclarecendo as questões.

      Que Deus nos abençõe sempre nessa caminhada rumo à aprovação.
    • caro colega, no minha opinião, acho de grande importancia essa matéria, pois elimina as pessoas sem perseverança, e trabalha a paciencia dos futuros serv idores publicos! 
    •  Estária correta a questão se fosse da seguinte forma a) o processo prosseguirá normalmente contra o réu.

      Nesse caso o assistente não é parte no processo prestando apenas assistência em favor de quem ele assiste.
    • O artigo 53 do CPC deixa claro que "a assistência não obsta a que a parte principal reconheça a procedência do pedido..."

      Por ser um assistente não litisconsorcial, logo é um assistente comum.

      No final do mesmo artigo diz que " terminando o processo, cessa a intervenção do assistente."

      Nesse sentido a letra B é a resposta correta.


      Ainda no artigo 54 diz que " Considera litisconsorte da parte principal o assistente, toda vez que a sentença houver de influir na relação jurídica entre ele e o adversário do assistido."  
    • O que faz cessar a assistência é o término do processo, e não o "simples" reconhecimento do pedido pelo réu, nos termos do art. 53 do CPC. Portanto, o processo prosseguirá normalmente contra o assistente até o seu término.Alternativa mal elaborada!!
    • Sobre o tema "assistência", lembra-se que:

      Art. 55.  Transitada em julgado a sentença, na causa em que interveio o assistente, este não poderá, em processo posterior, discutir a justiça da decisão, salvo se alegar e provar que:

              I - pelo estado em que recebera o processo, ou pelas declarações e atos do assistido, fora impedido de produzir provas suscetíveis de influir na sentença;

              II - desconhecia a existência de alegações ou de provas, de que o assistido, por dolo ou culpa, não se valeu.

    • O artigo 53 do CPC embasa a resposta correta (letra B):

      A assistência não obsta a que a parte principal reconheça a procedência do pedido, desista da ação ou transija sobre direitos controvertidos; casos em que, terminando o processo, cessa a intervenção do assistente.

    • Correta letra B.


      CPC, art. 53. A assistência não obsta que a parte principal reconheça a procedência do pedido, desista da ação ou transija sobre direitos controvertidos; casos em que, terminando o processo, cessa a intervenção do assistente.

    • Se for apenas assistência simples como no CPC, art. 53. A assistência não obsta que a parte principal reconheça a procedência do pedido, desista da ação ou transija sobre direitos controvertidos; casos em que, terminando o processo, cessa a intervenção do assistente. Ao contrário, se fosse assistente litisconsorcial, ambas as partes deveriam concordar com o reconhecimento do pedido.


    • SEM CORRESPONDENTE NO NOVO CPC.

    • Sobre esse tema em relação ao Novo CPC, Daniel Amorim ensina:

       

      "Reconhecido juridicamente o pedido, ocorrendo a renúncia ou transação, bem como a desistência da ação, o processo será extinto, e nada poderá fazer contra isso o assistente simples, dada a natureza nitidamente acessória dessa espécie de intervenção. É indubitável, entretanto, que a prática de tais atos processuais será determinante na aplicação ou não do art. 123 do Novo CPC (imutabilidade da justiça da decisão), tema a ser abordado em momento próprio." Manual de Direito Processual Civil, 8ª edição, item 8.2.5.

    • ART 122 NCPC

    • Novo CPC:

      Art. 122. A assistência simples não obsta a que a parte principal reconheça a procedência do pedido, desista da ação, renuncie ao direito sobre o que se funda a ação ou transija sobre direitos controvertidos.

    • Desatualizada.


    ID
    188260
    Banca
    FCC
    Órgão
    TRT - 9ª REGIÃO (PR)
    Ano
    2010
    Provas
    Disciplina
    Direito Processual Civil - CPC 1973
    Assuntos

    Intervindo no processo como fiscal da lei, o Ministério Público

    Alternativas
    Comentários
    • "Art. 83. Intervindo como fiscal da lei, o Ministério Público:

      I - terá vista dos autos depois das partes, sendo intimado de todos os atos do processo;

      II - poderá juntar documentos e certidões, produzir prova em audiência e requerer medidas ou diligências necessárias ao descobrimento da verdade."

       

    •   a) não poderá requerer diligências necessárias ao descobrimento da verdade. - PODERÁ SIM

        b) não poderá produzir prova em audiência. - PODERÁ SIM

        c) terá vista dos autos antes das partes.- DEPOIS

        d) poderá juntar documentos e certidões. - CORRETA

        e) será intimado dos principais atos processuais, a critério do juiz. - É INTIMADO DE TODOS OS ATOS DO PROCESSO
       

    • Correta letra d.

      a) não poderá requerer diligências necessárias ao descobrimento da verdade.

      CPC, Art. 83. Intervindo como fiscal da lei, o Ministério Público:

      II – poderá juntar documentos e certidões, produzir prova em audiência e requerer medidas ou diligências necessárias ao descobrimento da verdade.

      b)não poderá produzir prova em audiência.

      CPC, Art. 83. Intervindo como fiscal da lei, o Ministério Público:

      II – poderá (...) produzir prova em audiência (...).

      c) terá vista dos autos antes das partes.

      CPC, Art. 83. Intervindo como fiscal da lei, o Ministério Público:

      I – terá vista dos autos depois das partes, sendo intimado de todos os atos do processo;

      d) poderá juntar documentos e certidões.

      CPC, Art. 83. Intervindo como fiscal da lei, o Ministério Público:

      II – poderá juntar documentos e certidões (...)

      e) será intimado dos principais atos processuais, a critério do juiz.

      CPC, Art. 246. É nulo o processo, quando o Ministério Público não for intimado a acompanhar o feito em que deva intervir.

      Parágrafo único. Se o processo tiver corrido, sem conhecimento do Ministério Público, o juiz o anulará a partir do momento em que o órgão devia ter sido intimado.

      Lei nº 8.625/93:

      Art. 25. No exercício de suas funções, o Ministério Público poderá:

      V – manifestar-se nos processos em que sua presença seja obrigatória por lei e, ainda, sempre que cabível a intervenção, para assegurar o exercício de suas funções institucionais, não importando a fase ou grau de jurisdição em que se encontrem os processos;

      Art. 26. No exercício de suas funções, o Ministério Público poderá:

      VIII – manifestar-se em qualquer fase dos processos, acolhendo solicitação do juiz, da parte ou por sua iniciativa, quando entender existente interesse em causa que justifique a intervenção.

      CPC, Art. 84. Quando a lei considerar obrigatória a intervenção do Ministério Público, a parte promover-lhe-á a intimação sob pena de nulidade do processo.

    • Letra D
       Art. 83.  Intervindo como fiscal da lei, o Ministério Público:

              I - terá vista dos autos depois das partes, sendo intimado de todos os atos do processo;

              II - poderá juntar documentos e certidões, produzir prova em audiência e requerer medidas ou diligências necessárias ao descobrimento da verdade

    • Letra D

      Art. 83. Intervindo como fiscal da lei, o Ministério Público:

      I - terá vista dos autos depois das partes, sendo intimado de todos os atos do processo.;

      II - poderá juntar documentos e certidões, produzir prova em audiência e requerer medidas ou diligências necessárias ao descobrimento da verdade.
    • APENAS UMA SIMPLES E RÁPIDA ANÁLISE DAS ALTERNATIVAS DESTACANDO OS ERROS:

       a) não poderá requerer diligências necessárias ao descobrimento da verdade.

       b) não poderá produzir prova em audiência.

       c) terá vista dos autos antes (DEPOIS) das partes.

      d) poderá juntar documentos e certidões. OK

      e) será intimado dos principais (TODOS) atos processuais, a critério do juiz.

    • questao bem estilo "pegadinha"

    • d) poderá juntar documentos e certidões. CORRETA  (De acordo com o NCPC  esta seria a alternativa " menos errada " )

       

      Art. 179.  Nos casos de intervenção como fiscal da ordem jurídica, o Ministério Público:

      I - terá vista dos autos depois das partes, sendo intimado de todos os atos do processo;

      II - poderá produzir provas, requerer as medidas processuais pertinentes e recorrer.


    ID
    188263
    Banca
    FCC
    Órgão
    TRT - 9ª REGIÃO (PR)
    Ano
    2010
    Provas
    Disciplina
    Direito Processual Civil - CPC 1973
    Assuntos

    Os atos processuais que devam ser cumpridos no exterior, em outra comarca ou por juiz subordinado a tribunal, serão requisitados, respectivamente, através de carta

    Alternativas
    Comentários
    • Expedir-se-á:

       

      1. carta de ordem, se o juiz for subordinado ao tribunal de que ela emanar;

      2. carta rogatória, quando dirigida à autoridade judiciária estrangeira; e

      3. carta precatória nos demais casos.
       

    • CPC

      Art. 201 Expedir-se-á carta de ordem se o juiz for subordinado ao tribunal de que ela emanar; carta rogatória, quando dirgida à autoridade estrangeira; e carta precatória nos demais casos.

       

    • Os atos praticados fora da sede do juízo são comunicados por meio de carta. Esta carta pode ser:

      - Carta precatória – aquela em que a diligência nela requisitada tem de ser cumprida por juiz da mesma hierarquia. O juiz deprecante é aquele que expede a carta e o juiz deprecado é aquele que cumpre a carta;

      - Carta de ordem – juiz de hierarquia superior expede esta carta para que outro de hierarquia inferior pratique o ato necessário;

      - Carta rogatória – são atos realizados em juízos de jurisdição diferentes (países diferentes) Ex.: réu domiciliado no exterior.
       

    • gabarito: letra A
    • GABARITO ITEM A

       

      NCPC

       

       

      Art. 237.  Será expedida carta:

      I - de ordem, pelo tribunal, na hipótese do § 2o do art. 236;

      II - rogatória, para que órgão jurisdicional estrangeiro pratique ato de cooperação jurídica internacional, relativo a processo em curso perante órgão jurisdicional brasileiro;

      III - precatória, para que órgão jurisdicional brasileiro pratique ou determine o cumprimento, na área de sua competência territorial, de ato relativo a pedido de cooperação judiciária formulado por órgão jurisdicional de competência territorial diversa;

      IV - arbitral, para que órgão do Poder Judiciário pratique ou determine o cumprimento, na área de sua competência territorial, de ato objeto de pedido de cooperação judiciária formulado por juízo arbitral, inclusive os que importem efetivação de tutela provisória.

      Parágrafo único.  Se o ato relativo a processo em curso na justiça federal ou em tribunal superior houver de ser praticado em local onde não haja vara federal, a carta poderá ser dirigida ao juízo estadual da respectiva comarca.

       

      Art. 236. § 2o O tribunal poderá expedir carta para juízo a ele vinculado, se o ato houver de se realizar fora dos limites territoriais do local de sua sede

       

       

    • Os atos processuais que devam ser cumpridos no exterior: carta rogatória 
      Os atos processuais que devam ser cumpridos em outra comarca: carta precatória 
      Os atos processuais que devam ser cumpridos por juiz subordinado a tribunal: carta de ordem. 
      Resposta: A 

    • Acertei através da associação com o português:

      Rogatória - lembrei de alguém pedindo, implorando. Não teria lógica fazer isso com alguém da mesma hierarquia ou hierarquia superior.

      Ordem - lembrei de um superior dando ordens a um inferior.

    • GABARITO: A.

       

      Art. 237. Será expedida carta:

       

      I - de ordem, pelo tribunal, na hipótese do § 2º do art. 236 ;

      II - rogatória, para que órgão jurisdicional estrangeiro pratique ato de cooperação jurídica internacional, relativo a processo em curso perante órgão jurisdicional brasileiro;

      III - precatória, para que órgão jurisdicional brasileiro pratique ou determine o cumprimento, na área de sua competência territorial, de ato relativo a pedido de cooperação judiciária formulado por órgão jurisdicional de competência territorial diversa;

      IV - arbitral, para que órgão do Poder Judiciário pratique ou determine o cumprimento, na área de sua competência territorial, de ato objeto de pedido de cooperação judiciária formulado por juízo arbitral, inclusive os que importem efetivação de tutela provisória.

    • Vamos relembrar cada uma das cartas de comunicação?

      Art. 237. Será expedida carta:

      I - de ordem, pelo tribunal, na hipótese do § 2o do art. 236;

      II - rogatória, para que órgão jurisdicional estrangeiro pratique ato de cooperação jurídica internacional, relativo a processo em curso perante órgão jurisdicional brasileiro;

      III - precatória, para que órgão jurisdicional brasileiro pratique ou determine o cumprimento, na área de sua competência territorial, de ato relativo a pedido de cooperação judiciária formulado por órgão jurisdicional de competência territorial diversa;

      IV - arbitral, para que órgão do Poder Judiciário pratique ou determine o cumprimento, na área de sua competência territorial, de ato objeto de pedido de cooperação judiciária formulado por juízo arbitral, inclusive os que importem efetivação de tutela provisória.

      Portanto, veja:

      Os atos processuais que devam ser cumpridos no exterior: carta rogatória

      Os atos processuais que devam ser cumpridos em outra comarca: carta precatória

      Os atos processuais que devam ser cumpridos por juiz subordinado a tribunal: carta de ordem.

      Resposta: A

    • Art. 237. Será expedida carta:

      I - de ordem, pelo tribunal, na hipótese do (O tribunal poderá expedir carta para juízo a ele vinculado, se o ato houver de se realizar fora dos limites territoriais do local de sua sede); é do tribunal para a vara, ordem de cima(juiz) para baixo(vara).

      II - rogatória, para que órgão jurisdicional estrangeiro pratique ato de cooperação jurídica internacional, relativo a processo em curso perante órgão jurisdicional brasileiro;

      III - precatória, para que órgão jurisdicional brasileiro pratique ou determine o cumprimento, na área de sua competência territorial, de ato relativo a pedido de cooperação judiciária formulado por órgão jurisdicional de competência territorial diversa;

      IV - arbitral, para que órgão do Poder Judiciário pratique ou determine o cumprimento, na área de sua competência territorial, de ato objeto de pedido de cooperação judiciária formulado por juízo arbitral, inclusive os que importem efetivação de tutela provisória.

      Parágrafo único. Se o ato relativo a processo em curso na justiça federal ou em tribunal superior houver de ser praticado em local onde não haja vara federal, a carta poderá ser dirigida ao juízo estadual da respectiva comarca.


    ID
    188266
    Banca
    FCC
    Órgão
    TRT - 9ª REGIÃO (PR)
    Ano
    2010
    Provas
    Disciplina
    Direito Processual Civil - CPC 1973
    Assuntos

    Suspende-se o processo quando

    Alternativas
    Comentários
    • 5.2 A suspensão do processo (arts. 265 ao 266, CPC)

      Suspende-se o processo, dentre outros casos especificados no CPC:

       

      I - pela morte ou perda da capacidade processual de qualquer das partes, de seu representante legal ou de seu procurador;

      II - pela convenção das partes;

      III - quando for oposta exceção de incompetência do juízo, da câmara ou do tribunal, bem como de suspeição ou impedimento do juiz;

      IV - quando a sentença de mérito:

      a) depender do julgamento de outra causa, ou da declaração da existência ou inexistência da relação jurídica, que constitua o objeto principal de outro processo pendente;

      b) não puder ser proferida senão depois de verificado determinado fato, ou de produzida certa prova, requisitada a outro juízo;

      c) tiver por pressuposto o julgamento de questão de estado, requerido como declaração incidente;

      V - por motivo de força maior.
       

    • Só a última alternativa é causa de suspensão: as quatro primeiras são causas de extinção. Vejamos os artigos, com os incisos na ordem da questão:

      Art. 267. Extingue-se o processo, sem resolução do mérito:

      V - quando o juiz acolher a alegação de perempção, litispendência ou de coisa julgada.

      X - quando ocorrer confusão entre autor e réu.

      IX - quando a ação for considerada intransmissível por disposição legal.

      VIII - quando o autor desistir da ação.

      Art. 265. Suspende-se o processo:

      III - quando for oposta exceção de incompetência do juízo, da câmara ou do tribunal, bem como de suspeição ou impedimento do juiz.

    •  GABARITO ---> E


       Alternativas A,B,C,D: Extinguem o processo sem a resolução do mérito.

    • Art. 304. É lícito a qualquer das partes argüir, por meio de exceção, a incompetência (artigo 112), o impedimento (artigo 134) ou a suspeição (artigo 135). Há dupla previsão de suspensão do processo: arts. 265, III e art. 306. Recebida a exceção, o processo ficará suspenso (artigo 265, III), até que seja definitivamente julgada.


      http://hc.costa.sites.uol.com.br/suspencao_do_processo.html



    •  
       
      Art. 267.
       
       EXTINGUE-SE o processo, sem resolução de mérito
       I - quando o juiz indeferir a petição inicial;
      Il - quando ficar parado durante mais de 1 (um) ano por negligência das partes;
      III - quando, por não promover os atos e diligências que Ihe competir, o autor abandonar a causa por mais de 30 (trinta) dias;
      IV - quando se verificar a ausência de pressupostos de constituição e de desenvolvimento válido e regular do processo;
      V - quando o juiz acolher a alegação de perempção, litispendência ou de coisa julgada;
      Vl - quando não concorrer qualquer das condições da ação, como a possibilidade jurídica, a legitimidade das partes e o interesse processual;
      Vll - pela convenção de arbitragem; 
      Vlll - quando o autor desistir da ação;
      IX - quando a ação for considerada intransmissível por disposição legal;
      X - quando ocorrer confusão entre autor e réu;
      XI - nos demais casos prescritos neste Código.
      Art. 265

      SUSPENDE-SE o processo, dentre outros casos especificados no CPC:

       I - pela morte ou perda da capacidade processual de qualquer das partes, de seu representante legal ou de seu procurador;
      II - pela convenção das partes;
      III - quando for oposta exceção de incompetência do juízo, da câmara ou do tribunal, bem como de suspeição ou impedimento do juiz;
      IV - quando a sentença de mérito:
      a) depender do julgamento de outra causa, ou da declaração da existência ou inexistência da relação jurídica, que constitua o objeto principal de outro processo pendente;
      b) não puder ser proferida senão depois de verificado determinado fato, ou de produzida certa prova, requisitada a outro juízo;
      c) tiver por pressuposto o julgamento de questão de estado, requerido como declaração incidente;
      V - por motivo de força maior.
       

       
    • a) o juiz acolher alegação de perempção. EXTINGUE SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITO
      b) ocorrer confusão entre autor e réu. EXTINGUE SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITO
      c) a ação for considerada intransmissível por disposição legal. EXTINGUE SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITO
      d) o autor desistir da ação. EXTINGUE SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITO
      e) for oposta exceção de incompetência do juízo. SUSPENDE O PROCESSO

      Gabarito: E

      Bons estudos!
    • Letra E. Art. 265. Suspende-se o processo: III - quando for oposta exceção de incompetência do juízo, da câmara ou do tribunal, bem como de suspeição ou impedimento do juiz. “LABOR OMINIA VINCIT IMPROBUS” – O TRABALHO PERSISTENTE VENCE TUDO.
    • Questãozinha do Juninho...


       -->A) ERRADO, Acolhendo o estado juiz a alegação de perempção, litispendência ou coisa julgada--> Extingui-se o processo sem resolução de Mérito. --> ART. 267: Extingui-se o processo sem resolução de mérito V: Quando o juiz acolher a alegação de perempção, litispendência ou de coisa jugada.


      -->B)ERRADO, Hipótese de Extinção sem resolução de mérito. --> ART. 267: Extingui-se o processo sem resolução de mérito: X quando ocorrer CONFUSÃO entre autor e réu.


      -->C)ERRADO, Hipótese de EXTINÇÃO SEM RESOLUÇÃO DE MÉRITO. --> ART. 267: Extingui-se o processo sem resolução de mérito: IX quando a ação for considerada INTRANSMISSÍVEL por disposição legal.


      -->D)ERRADO, se o autor desistir da ação --> Hipótese de EXTINÇÃO SEM RESOLUÇÃO DE MÉRITO, se o autor RENUNCIAR o pedido sobre oque se funda a ação --> Hipótese de EXTINÇÃO COM RESOLUÇÃO DE MÉRITO. --> ART. 267: Extingui-se o processo, sem resolução de mérito: VIII quando o autor desistir da ação. --> ART. 269: Haverá resolução de mérito:  V quando o autor RENUNCIAR o direito sobre o que se funda a ação.


      -->E)CORRETO, --> ART. 265: Suspende-se o processo: III quando for OPOSTA EXCEÇÃO DE INCOMPETÊNCIA DO JUÍZO, da CÂMARA ou do TRIBUNAL, bem como de suspeição ou impedimento do juiz.


      Gabarito LETRA E

      Bons estudos, espero ter ajudado, quem gostou curti, comenta...

      Nunca se esqueça, enquanto você dorme terá sempre um japonês estudando.

    • Nada é fácil , tudo se conquista!

    • GABARITO ITEM E

       

      NCPC

       

      Art. 313.  Suspende-se o processo:

      III - pela arguição de impedimento ou de suspeição;


    ID
    188269
    Banca
    FCC
    Órgão
    TRT - 9ª REGIÃO (PR)
    Ano
    2010
    Provas
    Disciplina
    Direito Processual Civil - CPC 1973
    Assuntos

    A respeito da resposta do réu, considere:

    I. O réu poderá reconvir ao autor, no mesmo processo, toda vez que a reconvenção seja conexa com a ação principal ou com o fundamento da defesa.

    II. Se o réu desistir da ação quanto a algum réu ainda não citado, o prazo para resposta correrá da intimação do despacho que deferir a desistência.

    III. O juiz não poderá indeferir a petição de exceção mesmo quando manifestamente improcedente.

    Está correto o que consta APENAS em

    Alternativas
    Comentários
    • I - Correta

      "Art. 315. O réu pode reconvir ao autor no mesmo processo, toda vez que a reconvenção seja conexa com a ação principal ou com o fundamento da defesa."

      II - Correta

      "Art. 298. Quando forem citados para a ação vários réus, o prazo para responder ser-lhes-á comum, salvo o disposto no art. 191.

      Parágrafo único. Se o autor desistir da ação quanto a algum réu ainda não citado, o prazo para a resposta correrá da intimação do despacho que deferir a desistência."

      III - Errada

      "Art. 310. O juiz indeferirá a petição inicial da exceção, quando manifestamente improcedente."

    • Apenas a título de observação, a assertiva II está incorreta pois diz:

      "Se o réu desistir da ação quanto a algum réu ainda não citado, o prazo para resposta correrá da intimação do despacho que deferir a desistência".

      enquanto que o correto é "se o autor desistir da ação...."

      Abs, 

    •  A questão fica SEM RESPOSTA, pois a assertiva II está incorreta, conforme assinalado abaixo.

    • PESSOAL ESSA QUESTAO FOI ANULADA PELA BANCA.

    • A respeito da resposta do réu, considere:
      II. Se o réu desistir da ação quanto a algum réu ainda não citado, o prazo para resposta correrá da intimação do despacho que deferir a desistência. 


      Art. 298. Quando forem citados para a ação vários réus, o prazo para responder ser-lhes-á comum, salvo o disposto no art. 191.
      Parágrafo único. Se o autor desistir da ação quanto a algum réu ainda não citado, o prazo para a resposta correrá da intimação do despacho que deferir a desistência.(CPC)
    • Pessoal cuidado com o comentario do Carlos Eduardo,

      ele afirma que esta correto a afirmativa I e II

      mas na verdade so esta de acordo com o CPC a I que esta

      prevista no artigo 315 

      A alternativa dois esta errada de acordo com o artigo 298 paragrafo unico



    ID
    188272
    Banca
    FCC
    Órgão
    TRT - 9ª REGIÃO (PR)
    Ano
    2010
    Provas
    Disciplina
    Direito Processual Civil - CPC 1973
    Assuntos

    A respeito dos recursos, é correto afirmar:

    Alternativas
    Comentários
    • Correta: D

      "Art. 501. O recorrente poderá, a qualquer tempo, sem a anuência do recorrido ou dos litisconsortes, desistir do recurso."

    • a) ERRADA

      Art. 511, CPC: No ato de interposição do recurso, o recorrente comprovará, quando exigido pela legislação pertinente, o respectivo preparo, inclusive porte de remessa e de retorno, sob pena de deserção.

      § 2o A insuficiência no valor do preparo implicará deserção, se o recorrente, intimado, não vier a supri-lo no prazo de cinco dias.


      b) ERRADA

      Art. 503, CPC: A parte, que aceitar expressa ou tacitamente a sentença ou a decisão, não poderá recorrer.

      c) ERRADA

      Art. 508, CPC: Na apelação, nos embargos infringentes, no recurso ordinário, no recurso especial, no recurso extraordinário e nos embargos de divergência, o prazo para interpor e para responder é de 15 (quinze) dias.

      d) CORRETA

      Ver resposta abaixo.

      e) ERRADA

      Art. 505, CPC: A sentença pode ser impugnada no todo ou em parte.

    • A) De acordo com o art 511, parágrafo segundo CPC a insuficiência do valor pode ser suprida em 5 dias, não suprida aí sim ocorrerá a deserção.

      B) De acordo com o art 503 CPC a aceitação expressa ou tácita da decisão impede o recurso (a aceitação tácita pode ser verificada através de um ato da parte que condiz com a sua aceitação).

      C) O prazo dos Embargos Infringentes é de 15 dias, art 508 CPC.

      D) Correta, cópia do art 501 CPC.

      E) O recurso pode ser classificado em total e parcial. Para Dinamarco o recurso total ocorre quando se impugna toda a decisão e parcial quando se impugna parte da decisão. Já para Barbosa Moreira o recurso total ocorre quando se impugna a totalidade de um capítulo da sentença e, da mesma forma, o recurso parcial se impugna apenas parte do capítulo.

      Bom estudo a todos!

    • COMPLEMENTANDO....

      ITEM B: INCORRETO. PRECLUSÃO LÓGICA

    • Resposta letra D

      A desistência do recurso é a exteriorização formal de vontade pela qual o recorrente põe fim ao processamento do recurso que antes havia interposto (para esse ato é necessário que o procurador da parte tenha poderes especiais, a teor do disposto no art. 38 do CPC).
      De acordo com o texto do art. 501 do CPC a desistência não depende da concordância da parte contrária nem dos litisconsortes do recorrente, mas se se tratar de litisconsórcio unitário a anuência não pode ser dispensada (art. 509 CPC).
      Por fim, observa-se que a lei não exige homologação judicial para a eficácia da desistência do recurso
      .
    • DESISTÊNCIAS:
      - CUSTAS: PELA PARTE QUE DESISTIU (ART. 26)
      .1. DA AÇÃO:
      1.1. APÓS A CONTESTAÇÃO: SÓ PODE DESISTIR DA AÇÃO COM CONSENTIMENTO DO RÉU (ART. 267, §4º).
      1.2. APÓS TRÂNSITO EM JULGADO DA SENTENÇA DE CONHECIMENTO: INCABÍVEL A DESISTÊNCIA (ENTENDIMENTO JURISPRUDENCIAL: COMO JÁ HÁ SENTENÇA, CABE SOMENTE A RENUNCIA AO DIREITO – ART. 269, V).
      1.3. VÁRIOS RÉUS: AUTOR DESISTE DE UM RÉU AINDA NÃO CITADO. PRAZO PARA DEMAIS CONTESTAREM CONTA DA INTIMAÇÃO DA HOMOLOGAÇÃO DA DESISTÊNCIA (ART. 298, § ÚNICO).
      1.4. RECONVENÇÃO: DESISTÊNCIA DA AÇÃO NÃO OBSTA RECONVENÇÃO.
       
      2. DA EXECUÇÃO (ART. 569):
      - EXTINGUE AUTOMATICAMENTE EMBARGOS SOBRE QUESTÕES PROCESUAIS. EXEQUENTE PAGA CUSTAS E HONORÁRIOS
      - DEMAIS CASOS, DEPENDE DE CONCORDÂNCIA DO DEVEDOR.
       
      3. DO RECURSO PRINCIPAL (ART. 502):
      - NÃO DEPENDE DE ACEITAÇÃO DO RECORRIDO.
      - OBSTA CONHECIMENTO DO RECURSO ADESIVO (ART. 500)

      4. DA ASSISTÊNCIA (ART. 53): PARTE ASSISTIDA PODE DESISTIR LIVREMENTE, CASO EM QUE CESSA A ASSISTÊNCIA.
       
      5. DA ARREMATAÇÃO: APÓS EMBARGOS À ARREMATAÇÃO PELO DEVEDOR-EXECUTADO: ARREMATANTE PEDE DESISTÊNCIA E O JUIZ HOMOLOGA DE PLANO (ART. 746, §2º)
    • MACETE PARA DECORAR PRAZOS

      Embargos (Somente de declaração): 5 DIAS
      Agravos: 10
      demais: 15

    • LETRA D

       

      Art. 998. O recorrente poderá, a qualquer tempo, SEM a anuência do recorrido ou dos litisconsortes, desistir do recurso.

      Art. 1.000.  A parte que aceitar expressa ou tacitamente a decisão não poderá recorrer. (preclusão lógica)

      Art. 1.002.  A decisão pode ser impugnada no todo ou em parte.

      → NÃO existe mais agravo retido nem embargo infringente com o novo código

      -> Todos os prazos são de 15 dias , salvo embargo de declaração = 5 dias

    • Complementando:

      cuidado para não confundir - desistir da ação X desistir do recurso:

       

      Art. 485

      § 4o Oferecida a contestação, o autor não poderá, sem o consentimento do réu, desistir da ação.

      § 5o A desistência da ação pode ser apresentada até a sentença.

       

      Art. 998.  O recorrente poderá, a qualquer tempo, sem a anuência do recorrido ou dos litisconsortes, desistir do recurso.

       

    • QUESTÃO ATUALIZADA CONFORME O CPC DE 2015.

      A - ERRADO - A insuficiência do valor do preparo implicará deserção, não sendo admitido em nenhuma hipótese que ocorra complementação.

      Art. 1.007. § 2º A insuficiência no valor do preparo, inclusive porte de remessa e de retorno, implicará deserção se o recorrente, intimado na pessoa de seu advogado, não vier a supri-lo no prazo de 5 (cinco) dias.

      B - ERRADO - A parte poderá recorrer, mesmo se tiver aceitado expressa ou tacitamente a sentença ou decisão.

      Art. 1.000. A parte que aceitar expressa ou tacitamente a decisão não poderá recorrer.

      C - ERRADO - Nos embargos infringentes e nos embargos de divergência, o prazo para interpor e para responder é de 10 dias.

      Art. 1.003, § 5º Excetuados os embargos de declaração, o prazo para interpor os recursos e para responder-lhes é de 15 (quinze) dias.

      D - CERTO - O recorrente poderá, a qualquer tempo, sem a anuência do recorrido ou dos litisconsortes, desistir do recurso.

      Art. 998. O recorrente poderá, a qualquer tempo, sem a anuência do recorrido ou dos litisconsortes, desistir do recurso.

      E - ERRADO - A sentença só pode ser impugnada em sua totalidade, sendo inadmissível a impugnação parcial.

      Art. 1.002. A decisão pode ser impugnada no todo ou em parte.

    • MACETE PARA DECORAR PRAZOS

      Embargos (Somente de declaração): 5 DIAS

      Agravos: 10

      demais: 15


    ID
    188275
    Banca
    FCC
    Órgão
    TRT - 9ª REGIÃO (PR)
    Ano
    2010
    Provas
    Disciplina
    Direito Constitucional
    Assuntos

    No tocante aos Direitos e Deveres Individuais e Coletivos, é correto afirmar que

    Alternativas
    Comentários
    • Correta Letra B.

      Art.5 CF. VII - é assegurada, nos termos da lei, a prestação de assistência religiosa nas entidades civis e militares de internação coletiva;

      A- Incorreta. Art.5 CF.  XIII - é livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, atendidas as qualificações profissionais que a lei estabelecer;

      C- Incorreta. XVIII - a criação de associações e, na forma da lei, a de cooperativas independem de autorização, sendo vedada a interferência estatal em seu funcionamento;

       

      D- Incorreta. XXIX - a lei assegurará aos autores de inventos industriais privilégio temporário para sua utilização, bem como proteção às criações industriais, à propriedade das marcas, aos nomes de empresas e a outros signos distintivos, tendo em vista o interesse social e o desenvolvimento tecnológico e econômico do País;

      E- Incorreta. XLII - a prática do racismo constitui crime inafiançável e imprescritível, sujeito à pena de reclusão, nos termos da lei;

       

    • ALTERNATIVA A:

      Art.5º, XIII - é livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, atendidas as qualificações profissionais que a lei estabelecer;

      ALTERNATIVA B:

      Art.5º, VII - é assegurada, nos termos da lei, a prestação de assistência religiosa nas entidades civis e militares de internação coletiva;

      ALTERNATIVA C:

      Art.5º, XVIII - a criação de associações e, na forma da lei, a de cooperativas independem de autorização, sendo vedada a interferência estatal em seu funcionamento;

      ALTERNATIVA D:

      Art.5º, XXIX - a lei assegurará aos autores de inventos industriais privilégio temporário para sua utilização, bem como proteção às criações industriais, à propriedade das marcas, aos nomes de empresas e a outros signos distintivos, tendo em vista o interesse social e o desenvolvimento tecnológico e econômico do País;

      ALTERNATIVA E:

      Art.5º, XLII - a prática do racismo constitui crime inafiançável e imprescritível, sujeito à pena de reclusão, nos termos da lei;


       

    • A alternativa "A' está errada pois diz o Art. 5º inc. XII da CF/88: "É LIVRE O EXERCÍCIO DE QUALQUER TRABALHO, OFÍCIO OU PROFISSÃO, ATENDIDAS AS QUALIFICAÇÕES PROFISSIONAIS QUE A LEI ESTABELECER".

      O direito de assistência religiosa (alternativa B) é assegurado, nos termos da lei, em entidade civis e militares de internação coletiva, como quartéis, internatos, estabelecimentos penais e hospitais. (Art. 5, inc VII CF/88).

      Para a alternativa "C" temos: "Art. 5, inc. XVIII CF/88 - A criação de associações e, na forma da lei, a de cooperativas independem de autorização, sendo vedada a interferência estatal em seu funcionamento."

      Para a alternativa "D" temos que "a lei assegurará aos autores de inventos industriais PRIVILÉGIO TEMPORÁRIO para sua utilização, bem como proteção às criações industriais, à propriedade das marcas, aos nomes de empresas e a outros signos distintivos, tendo em vista o interesse social e o desenvolvimento tecnológico e econômico do país." - Art. 5º, inc. XIX, da CF/88.

      Finalmente, para a alternativa "E" temos: "a prática do racismo constitui crime INAFIANÇÁVEL e IMPRESCRITÍVEL, sujeito à pena de RECLUSÃO, nos termos da lei." Art. 5º, inc. XLII, da CF/88.

    • Letra A - ERRADA
      Correção - Art.5° XIII:  é livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão,  atendidas as qualificações profissionais que a lei estabelecer;

      Letra B - CORRETA - está de acordo com o Art. 5° VII;

      Letra C - ERRADA
      Correção - Art.5° XVIII: a criação de associações e, na forma da lei, a de cooperativas independem de autorização, sendo vedada a interferência estatal em seu funcionamento.

      Letra D - ERRADA
      Correção - Art. 5° XXIX: a lei assegurará aos autores de inventos industriais privilégio temporário para sua utilização, ..., tendo em vista o interesse social e o desenvolvimento tecnológico e econômico do País.

      Letra E - ERRADA
      Correção - Art. 5° XLII: a prática do racismo constitui crime inafiançável e imprescritível, sujeito à pena de reclusão, nos termos da lei.
    • Tipos de Crime

      Fiança

      Prescrição

      Graça / Anistia

      Racismo

      Não

      Não

      Sim

      Terrorismo, tortura, tráfico. crimes hediondos

      Não

      Sim

      Não

      Ação de Grupos Armados

      Não

      Não

      Sim


      Graça é um perdão indivIdual / Anistia é perdão geral → Ato de competência da União
    • Consegui decorar os crimes assim:
      * Inafiançável- TODOS
      * Imprescritível - RG (Racismo e Grupos armados)
      * Insuscetível de graça ou anistia - 3TH (Tortuta, Tráfico, Terrorismo e Hediondo)
      ;)
    • Art. 5º:

      A: XIII - é livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, atendidas as qualificações profissionais que a lei estabelecer;
      B: CERTA
      C: XVIII - a criação de associações e, na forma da lei, a de cooperativas independem de autorização, sendo vedada a interferência estatal em seu funcionamento;
      D: XXIX - a lei assegurará aos autores de inventos industriais privilégio temporário para sua utilização, bem como
      proteção às criações industriais, à propriedade das marcas, aos nomes de empresas e a outros signos distintivos, tendo
      em vista o interesse social e o desenvolvimento tecnológico e econômico do País;
      E: XLII - a prática do racismo constitui crime inafiançável e imprescritível, sujeito à pena de reclusão, nos termos da
      lei;

    • Só uma observação quanto a letra E. Um crime imprescritivel é que nunca terá um prazo para prescrever, durante toda a vida o réu poderá responder por ele. Um crime inafiancavel, é quando não lhe dá o direito de pagar uma multa, uma fiança, para não ter que ficar preso.

    • A) Norma constitucional de eficácia CONTIDA (se tiver restrição legal, terá que respeitá-la)

      B) CORRETA

      C) INdependem de autorização 

      D) privilégio TEMPORÁRIO

      E) IMPRESCRITÍVEL  

    • A) Atendidas as qualificações profissionais que a lei estabelecer.

      B) Correta

      C) Independentemente de autorização, vedada a interferência estatal em seu funcionamento.

      D) Privilégio temporário

      E) Inafiançável e imprescritível, sujeito a pena de reclusão.

    • GABARITO LETRA B

       

      CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

       

      ARTIGO 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes: 

       

      VII - é assegurada, nos termos da lei, a prestação de assistência religiosa nas entidades civis e militares de internação coletiva;  


    ID
    188278
    Banca
    FCC
    Órgão
    TRT - 9ª REGIÃO (PR)
    Ano
    2010
    Provas
    Disciplina
    Direito Constitucional
    Assuntos

    Sobre os direitos sociais, é correto afirmar:

    Alternativas
    Comentários
    • Correta Letra E.

      Art. 8º É livre a associação profissional ou sindical, observado o seguinte:

       

      VII - o aposentado filiado tem direito a votar e ser votado nas organizações sindicais;

      Demais estão incorretas:

      Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social:

      XXXII - proibição de distinção entre trabalho manual, técnico e intelectual ou entre os profissionais respectivos;

      XXXIII - proibição de trabalho noturno, perigoso ou insalubre a menores de dezoito e de qualquer trabalho a menores de dezesseis anos, salvo na condição de aprendiz, a partir de quatorze anos;

      Art.8 CF. II - é vedada a criação de mais de uma organização sindical, em qualquer grau, representativa de categoria profissional ou econômica, na mesma base territorial, que será definida pelos trabalhadores ou empregadores interessados, não podendo ser inferior à área de um Município;

       

    • COMPLEMENTANDO...

      letra a)

      CF - Art. 9º É assegurado o direito de greve, competindo aos trabalhadores decidir sobre a oportunidade de exercê-lo e sobre os interesses que devam por meio dele defender.

      § 1º - A lei definirá os serviços ou atividades essenciais e disporá sobre o atendimento das necessidades inadiáveis da comunidade.
       

    • ...Os aposentados têm direito de votar e serem votados nas organizações sindicais. A CF traz ainda a estabilidade sindical, que significa que o empregado sindicalizado não pode ser dispensado a partir do registro da candidatura a cargo de direção ou representação sindical e, se eleito, ainda que suplente, até um ano após o final do mandato, salvo se cometer falta grave.

       

    • Alternativa "E" com base na CF: Art. 8º É livre a associação profissional ou sindical, observado o seguinte:

      VII - o aposentado filiado tem direito a votar e ser votado nas organizações sindicais;

    • Complemetando ...

      a) Compete ao sindicato definir os serviços ou atividades essenciais e disporá sobre o atendimento das necessidades inadiáveis da comunidade. ERRADA, não cabe ao sindicato definir as atividades essenciais à comunidade, cabendo essa tarefa ao Estado com o apoio da sociedade. A sindicato cabem as questões trabalhistas sendo elas juridicas ou extra-jurídicas;
      b) A Constituição Federal estabelece distinção entre trabalho manual, técnico e intelectual e entre os profissionais respectivos. ERRADA, a Constituição VEDA qualquer distinção entre os trabalhos manual, tecnico e intelectual;
      c) Há proibição de qualquer trabalho a menores de dezesseis anos, salvo na condição de aprendiz, a partir de treze anos. ERRADA, a condição de aprendiz é permitida a partir dos 14 anos e não 13 como traz a questao;
      d) É vedada a criação de mais de uma organização sindical, em qualquer grau, representativa de categoria profissional ou econômica, na mesma base territorial, que será definida pelos trabalhadores ou empregadores interessados, não podendo ser inferior à área de um Estado.ERRADA, a área da organização social não poderá ser inferios a área de um Município, pois cada municipio possui um peculariedade comercial e trabalhista;
      e) O aposentado filiado tem direito a votar e ser votado nas organizações sindicais. CORRETA de acordo com o principio da FILIAÇÃO SINDICAL!

    • Alternativa correta letra E.

      A) o erro encontra-se no fato de que não é o sindicato quem define os serviços ou atividade essenciais e sim a lei, nos termos do art. 9º, §1º, CR.

      B) A CR, em seu art. 7º, inc. XXXII, diz que é proibido a distinção entre trabalho manual, técnico e intelectual ou entre os profissionais respectivos.

      C) Salvo na condição de aprendiz, a partir dos 14 anos.

      D) Não pode ser inferior a àrea de um município, nos termos do art. 8º, inc. II, CR.
    • Pegadinha top essa aí... Na alternativa d) ela vem falando tudo conforme a lei prescreve e no final só troca o município por Estado ! DAAAANNNNGEEEERRRR !!!!

    • Sobre a letra A

      Art. 9º É assegurado o direito de greve, competindo aos trabalhadores decidir sobre a oportunidade de exercê-lo e sobre os interesses que devam por meio dele defender.

      § 1º - A lei definirá os serviços ou atividades essenciais e disporá sobre o atendimento das necessidades inadiáveis da comunidade.


    • PEGADINHAAA! Eu li Município automaticamente na D, ao invés de Estado

    • GABARITO ITEM E

       

      COMENTÁRIOS OBJETIVOS

       

      A)ERRADO.A LEI DEFINIRÁ( Lei nº 7.783, de 28 de junho de 1989)

       

      B)ERRADO. PROIBIDA A DISTINÇÃO

       

      C)ERRADO.PODE MENOR DE 16 ANOS COMO APRENDIZ,A PARTIR DOS 14 ANOS

       

      D)ERRADO. NÃO PODE SER INFEIROR À ÁREA DE UM MUNICÍPIO

       

      E)CERTO. APOSENTADO FILIADO PODE --> VOTAR E SER VOTADO

       

      BONS ESTUDOS,GALERA.VALEEU

    • A assertiva E. transcreve exatamente o que consta no art 8 e inciso VII / CF/88- o aposentado filiado tem direito a votar e ser votado nas organizações sindicais;

    • ART 8 CF/88 - VII- o aposentado filiado tem direito a votar e ser votado nas organizaçoes sindicais. 

       

    • VII - o aposentado filiado tem direito a votar e ser votado nas organizações sindicais;

    • A] Lei definirá isso.

      B] Vedada distinção disso

      C] Salvo na condição de menor-aprendiz, a partir dos 14 anos.

      D] Não podendo ser inferior à área de um município.

      E] Gabarito

    • GABARITO: E.

       

      Lembrem-se:

       

      • 14 anos = apenas aprendiz

      • 15 anos = apenas aprendiz

      • 16 anos = qualquer trabalho, exceto noturno, perigoso e insalubre

      • 17 anos = qualquer trabalho, exceto noturno, perigoso e insalubre

      • 18 anos = ninguém liga

    • A - Errada. O artigo 9º, §1º, da CF, assegura o direito de greve, mas indica que a lei definirá os serviços ou atividades essenciais e disporá sobre o atendimento das necessidades inadiáveis da comunidade.

      B – Errada. A Constituição Federal, em seu artigo 7º, XXXII proíbe a distinção entre trabalho manual, técnico e intelectual ou entre os profissionais respectivos.

      C – Errada. A vedação ao exercício de qualquer trabalho foi direcionada aos menores de dezesseis anos, salvo na condição de aprendiz, a partir de quatorze anos (artigo 7º, XXXIII, CF).

      D – Errada. A base territorial não poderá ser inferior à área de um Município (artigo 8º, II, CF)

      E – Correta. A alternativa está em conformidade com o artigo 8º, VIII, da CF, que prevê: Art. 8º É livre a associação profissional ou sindical, observado o seguinte: (...) VII - o aposentado filiado tem direito a votar e ser votado nas organizações sindicais;

      Gabarito: E

    • GABARITO LETRA E

       

      CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

       

      ARTIGO 8º É livre a associação profissional ou sindical, observado o seguinte:

       

      VII - o aposentado filiado tem direito a votar e ser votado nas organizações sindicais;


    ID
    188281
    Banca
    FCC
    Órgão
    TRT - 9ª REGIÃO (PR)
    Ano
    2010
    Provas
    Disciplina
    Direito Constitucional
    Assuntos

    No tocante aos Direitos Políticos, considere as seguintes assertivas:

    I. O alistamento eleitoral é obrigatório para o analfabeto.

    II. O voto é obrigatório para o analfabeto.

    III. Os conscritos não podem alistar-se como eleitores durante o período do serviço militar obrigatório.

    IV. Os analfabetos são inelegíveis.

    V. É condição de elegibilidade, na forma da lei, a idade mínima de dezoito anos para vereador.

    Está INCORRETO o que consta APENAS em

    Alternativas
    Comentários
    • Atenção, a questão pede as INCORRETAS.

      I e II- Incorretas.

      § 1º - O alistamento eleitoral e o voto são:

      I - obrigatórios para os maiores de dezoito anos;

      II - facultativos para:

      a) os analfabetos;

      III- Correta. § 2º - Não podem alistar-se como eleitores os estrangeiros e, durante o período do serviço militar obrigatório, os conscritos.

      IV - Correta. Ar.14 CF. § 4º - São inelegíveis os inalistáveis e os analfabetos.

      V- Correta. § 3º - São condições de elegibilidade, na forma da lei: (...)

      d) dezoito anos para Vereador.

       

    • Pessoal, que raiva fiz tudo certo, mas como de costume não lí o enunciado da questão e pensei que eram as certas!

       

      :(

    • Cai na pegadinha, tambem  .

    • Também cair na pegadinha, a pressa como sempre...por isso que fazer exercícios é bom, pois além de treinar o estudo, treina a calma.

    • MAIS UMA VÍTIMA DA PEGADINHA DO GUGU.

    • Computem mais um pra lista dos patinhos..rsrs

    •  Ops!! 

      Escorreguei!!

    • Mais um pra conta dos que caíram....

    •  Impossível ler aquele INCORRETO ali embaixo ... Mas aproveitando, cabe a frase: "Sabio é o homem que conhece os limites da própria ignorância"

      Fica acostumado a acertar essas fáceis que quer se livrar rapidamente, então tome escorrega....

    • rsrsrs

      Não caio mais nessas não... to ficando maceteado... leio a questão 23443x antes de responder

      abraços

    • questao facil........Esta como difício pq todos caem no INCORRETO la embaixo.....................

       

      E eu caíiiiiiiii..rs.... TRISTE... VOU FICAR MAIS ATENTA!!!

    • Mais uma patinha! 

    • Um pegadinha pra testar o conhecimento é uma coisa. Mas uma coisa dessas só pra fazer errar não seleciona os candidatos pelo conhecimento. É absurdo, preguiça de elaborar uma questão bem feita. Concordam?

    •  George, concordo plenamente!!

    • ops!!!! foi mal!!!

      Falta de atenção!!!

    • kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk, que safados, mas eu li com calma e atenção, cheguei a marcar a letra antes de clicar em ''resolver'' ai depois eu vi direitinho e mudei para o gabarito, hehe!!

    • Pois é galera, é ruim errar aqui; pior é qdo vc erra na prova, como aconteceu comigo nesta questão    : (

                                                                                                                                                                                              

    • E-U N-Ã-O A-C-R-E-D-I-T-O Q-U-E E-R-R-E-I

       

      Obs:Estou me tapeando, se fosse prova real me matava. RSS

       

      ATENÇÃO PESSOAL

    • mais uma a cair como um PATINHO!

      :(
    • MAIS UM QUE CAIU FEITO UM PATO NESSA QUESTAO!!

      vou fazer um site:
      www.naoacreditoqueerrei.com.br

      mas isso é pra todos nos aprendermos a ter mais calma!! concurso é assimQ
      abarcos
    • Vacilada............mais um para dar risada.....moçada vamos rir agora.....para não chorar no dia.....bons estudos e yeye!!!pegadinha do malandro!!!
    • Essa é uma questão que equivale a casca de banana no chão liso em dia de chuva!KKK
      Bons estudos a todos!
    • NÃO ESQUEÇA DE MARCAR A QUESTÃO INCORRETA. Errei porque fiz o contrário marquei a Letra D onde estavam todas as corretas

    • aiaiaiai errei essa tbm
       

    • Questão que requer atenção  "CUIDADO"

      LETRA A
    • Fui todo bobo na "D"....kkkkkkkkkkkkk

      Mais um pra estatística! xD
    • Uhuuulll.... não caí na pegadinha do malandro!!!

      Uma questão a frente de vários concorrentes :)
    • é galera tb errei, não vi o INCORRETO, acredito que se estivesse negritado perceberia, então baixei a prova original e lá também não estava negritado como algumas bancas de concursos fazem.
    • Oi fui o chamado "morto de pressa" hehehehee errei tb sem olhar o incorreto!!! kkkkkk naum erro mais! espero!
    • Mais um para as estatísticas! kkkkk
    • COMO DIRIA O CHAVES PARA O NHO NHO, AI QUE BURRO DÁ ZERO PRA ELE HEEEEEEEE, NO CASO DÁ ZERO PRA MIM,ISSO EM PROVA MATA E ELIMINA O CANDIDATO POR CONTA DISSO.
    • PQP!!!!

      Ainda demorou alguns segundos pra cair a ficha e descobrir que o erro foi realmente meu e não do site. kkkkk

      Tanta gente caiu na pegadinha, que o site tá defindo a questão como difícil:    Questão difícil  kkkkkkkk

      _O/  Sou mais um desatencioso indo para as estatísticas!!!!

    • Aeeee! Mais uma que marcou a letra d) e caiu na pegadinha!!!

      Seus danadiiiiinhossss ;P
    • Mais um otário pra lista.

      Essa FCC é sacaninha...
    • A pressa é inimiga da perfeição! Cuidado...

    • Como diria o Chaves: "EXTRA, EXTRA, 250 pessoas enganadas!"

      opa, eu também caí...

      "EXTRA, EXTRA, 251 pessoas enganadas!"
    • Que bom que erramos aqui... na prova ninguem mais vai fazer isso! =)
    • Nossa, tbm errei ;//..e olha que a palavra "INCORRETO" está em letras garrafais!!
    • Com tantas respostas erradas essa questão RIDÍCULA está classificada como DIFÍCIL rsrsrs...
      Também cai na pegadinha!
    • Não cai na pegadinha...tb não acho isso tão importante para 42 comentários...
      aff...
    • Na verdade, achei importante  todos os comentários feitos pelos colegas.
      Pois, nos chama a atenção para "questões desse gênero".

      Cai na pegadinha também, mais uma para lista.
       

    • CAIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII na pegadinha.
    • Reclamam muito das questões. Oras, podem muito bem cobrar mais do que conhecimento. Que tal poder de observação ? Ver se o candidato tem raciocínio, se usa lógica, etc ?

      ps.: não vi o incorreto tb
    • É, mais um que caiu na pegadinha kkkk
      na hora da prova, naquela correria, eh complicado mesmo
      =p
    • cai na pegadinha do malandro... mais um
    • Ufa.. acertei .. bem que poderia cair nas minhas provas assim ..hihih
    • Prova de que não basta conhecimento.
      ATENÇÃO  e vários outros fatores são determinantes para a aprovação.

      Tb caí como uma "pata"!  rsrsrsrsrsrs

      Avante!
    • ¬¬ Serviu de lição, tenho que ler os comandos...
    • soma mais um....rsrsrs...q vergonha!!!
    • Mais um para variar...que raiva!!
    • afff obrigado por me receberem nesse grupo



      nem acredito que errei!!!!
    • BOTA MAIS UM NA CAIXA

      cai tambem
      o.o' nao li o a parte que queria a errada
      kk
    • Eu também não li o enunciado, cai !!!! Essas questões são boas para aprendermos a ter paciência e manter a concentração...

      Força Galera !!!! Eles não vão conseguir derrubar a gente !!!!!
    • CRUZESSSS... IHHH MALUCOOO... TB CAI NESSA PEGADJINHA SACANA IHIHIHIHIH
    • Há 3 meses atrás.. nao havia caído na pegadinha ... hj fiz e caí ... o destino é ... ahahahuauha 
    • Também caí na pegadinha, mas na prova ficarei ligada!
    • me coloca nesta lista dos que cairam na pegadinha. Por isso q sou fã deste site pq só com muito treino iremos conseguir o sucesso. Questão muito boa, serve de lição para lermos com calma e MANTER  A HUMILDADE!!!
    • Mas que coisa. Também não prestei atenção e cai na pegadinha.  Bom para prestar mais atenção na hora da prova!!!!!

    • Ifelizmente!!! Cai tb nessa......



      Falta de atenção!!


      Bons Estudos!!!
    • Questão classificada como difícil… kkkkkk
      Errei tb!!!
    • Parece que não foi somente comigo essa pegadinha maldita! Ahh moleque, te pego na próxima, excesso de confiança acaba com o concurseiro, principalmente se não prestar atenção e não ler até o final.
    • FELIZMENTE também cai....melhor aki né gente!!! do que lá....
    • kkkkkkkkkkkkkkkkk tbm caí... :(

      Antes aqui, do que na hora da prova...
    • Mais uma pata... caí tb!! :/
      que raivaaaa hehehhee
    • RESPOSTA: A
      BOM,NEM PRECISO ESCREVER O QUE ACONTECEU COMIGO,KKKKKKKKKKKKKK
    • Essa questão é fácil o problema é a falta de atenção.
    • Que questão ridícula !!! Que raiva!!! Caí também. Pois é pessoal, isso nos chama a atenção pra não vacilar na hora da prova. Certamente errar uma questão dessas na prova vai doer e muito.
    • Sou mais uma... kkkkkkkkkkkk
    • Mais um pra lista dos desatenciosos
    • Mais um concurseiro precipitado que caiu nessa pegadinha..........
      Caí igual um pato! 
    • kkkkkkk
      gente, também tenho que deixar registrado meu "erro"  para alertar os concurseiros....
    • Eu fiz esse concurso, na época  era uma concurseira de primeira viagem....  mas eu não caí nessa...  até o professor de constitucional do cursinho errou essa questão!!!  lkkkkk

      mas vejam, a questão apresenta a palavra em caixa alta, não está querendo fazer pegadinha!!  afinal, a meu ver, as bancas podem lançar mão desse tipo de recurso para  avaliar a sua capacidade de  concentração, de prestar atenção em detalhes, de manter a calma na hora da prova, a sua perspicácia...  esses elementos implícitos na prova tb são importantes para a avaliação do candidato. 

      Mas sempre haverá aquele momento em que você está meio afobado ou distraído e vai esquecer de ler direito o comando da questão...  só nos resta "rezar" para que isso não aconteça na hora da prova!!!  ehehehhe

      Boa sorte minha gente, e mais atenção!!!   :D
    • Acho que essa questão é a que tem o maior número de comentários do QC!
    • Nossa ... você não estão só ... acabei de cair também.
    • Opa, nao poderia ficar de fora dessa, tamo junto galera kkkkkkkkkkkkkk
    • Escorreguei com pressa....kkkk

    • esse tipo de questão aparece depois de uma sequencia que questões com o enunciado para marcar  SOMENTE a correta !
    • Também estou na lista dos desatenciosos, rs e é por que a palavra INCORRETO está escrita com letras grandes...
    • Tb me ferrei... falta de atenção :(
    • Gente isso é espantoso, assustador.......

      Excesso de confiança  foi o meu erro.

      Mas vamos em frente!!!!!!

    • Mais um pra lista dos desatentos!
    • mais um para aumentar nas contas dessa pegadinhas isso é fcc !!!!
    • aaaaah FCC espertinha kkkk 
    • Incrível ver que há um ano várias pessoas vêm errando pelo mesmo motivo, inclusive EU!!!

      Mas acho que é comum depois de tantas questões você acabar resolvendo no automático!!

      Na hora da prova é atenção triplicada!!

    • Não acredito que errei tb...comecei lento e prestando atenção, mas não tive paciência e acelerei com tudo no final, não vi a placa de pare e bati com tudo no poste...me arrebenteiiiiii....se acontece um erro desses na prova eu acho que me enforco !!!
      vou tomar água e depois retorno...
    • Quantidade de acertos:
      Gráfico - Esta questão foi resolvida 6796 vezes. 3706 acertos e 3090 erros.
      Alternativas mais respondidas:
      Alternativas mais respondidas

      Que Bom que foi aqui!
    • Estou dando na minha cara agoraaaaaaaaaaaaaaaaa. Antes de responder eu vi que havia muitos comentários,aí pensei nossa uma questão fácil. Ferrei-me.kkkkkkkkk
       

    • Bah! Quase caí nesse pega-ratão. 
      .
      Tinha marcado a D; mas daí li o enunciado e me dei conta do vacilo a tempo. 
      .
      Já caí numa dessas; numa questão facílima sobre a lei 8.112 marquei as coretas e o enunciado pedia as INCORRETAS.
      .
      O lance é que um vacilo desses pode nos custar a vaga. Questão difícil
      .

      .
      Bons estudos, bravos guerreiros/as!!!

    • EXTRA! EXTRA!

      97 CONCURSEIROS ENGANADOS!!!
    • 98 meu amigo, também caí...
    • Já são 99 concurseiros enganados
    • 100.. eeeeeeeeeeeee, kkkkkk
    • 100 concurseiros enganados...
    • PEGADINHA DO MALAAANDRO! HAHAHAHAHA
      +1 pra lista!
    • Já errei tantas assim que aprendi, hoje sempre leio o enunciado com bastante atenção. Consegui acertar huahuauha.
    • heheheheh, cai tb! mas a gente aprende mais com os erros q com os acertos! valeu a pena errar! O engraçado é q eu vi 105 comentários numa questão besta como essa, aí eu saquei o q podiam ser esses comentários e fui conferir, embora já tivesse sacado o erro! heheheheh tou dentro dessa galera!
    • Não existe pegadinha nenhuma na questão!!! Ou é ou não é, basta analisar cada alternativa!
    • Gente concurso é coisa séria. Não é pq vc errou uma questão que vc não passará. Conheço nomeados que passaram errando uma questão. Habituem-se a sempre estarem atentos para o que a questão pede. Converse, entenda-se com a prova. #vai dar tudo certo!

    • tb estou na lista dos q erraram, que isso sirva de lição a  mim e a todos,  observando atentamente o enuciado da questão

      ABS FIQUEM COM DEUS
    • kkkkkkkkkkkkkkk

      mais uma!
    • Estou dando risada. Selecionei apenas as questões difíceis desse assunto e quanto vi a resposta, estava errado!
      Gente, atenção, malícia e conhecimento. O examinador não vai dar colher de chá pra ninguém.

      Bons estudos, pessoal!!
    • Antes errei, mas agora acertei.  Que coisa não? rs
    • ERREI TAMBÉM!!!
      POR ISSO TEMOS QUE ESTAR ATENTOS AO EXCESSO DE CONFIANÇA AO MARCAR UMA QUESTÃO.
      VAMOS CONCURSEIROS! CAÍMOS, LEVANTAMOS E PROSSEGUIMOS............
      ...........ATÉ CHEGARMOS LÁ!!!!!
    • putz... escorreguei no INcorreto KKKKK não errarei mais!!!
    • hahahaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa!
      tbm não olhei o INCORRETO. pskdpasd.

      Depois de clicar "resolver" ainda tentei parar, mas não deu tempo. hahahah.
      enfim-

      3443 tun tuns a questão ja pegou. pskdapskdaps.
    • Também acho que essa questão é a que tem o maior número de comentários. Eu acertei porque olhei antes o que pedia. TEM UM DITADO POPULAR QUE DIZ: "O APRESSADO COME CRU" KKKK

    • EU TAMBÉM  FUI NESSA....ERREI BONITINHO....
    • Escapeiii, o ponto alto do meu sabadão foi ter escapado dessa pegadinha, essa vida de concurseiro é uma #$%#$%%##$%%@#$ e continua...
    • Gente! Que feio, depois dessa questão só respondo após ler toda.

      rsrs.
    • hahaha meeeu Deus, como uma questao dessa esta classificada como dificil ?? hahha mais um que errou! Ler o enunciado faz um bem danado, hein ! 
    • glu glu ieie pegadinha do malandro
    • Mais um...

      caí tbm
    • Fio toda animadinha achando que iria acerta...


      Adivinhem!!!...


      Caí direitinho. kkkkk

    • Questão muito fácil, mas que nos leva ao erro, se não prestarmos atenção. Ficamos acostumados em responder as questões que estão corretas. Rsrs...
    • mais um!

      vi 118 comentários ,pensei: "nossa! , esta questao foi muito comentada '', mas vou responder.SUPERAR LIMITES!

      quando respondi... 

      droga!!! mentecapitos , carambolas e cataporas .to virado no nescau agora , que raiva

      NESCAU energia que dá gosto.

    • 120 comentários, mas a questão Q236085 tem quase 150... chegou a ter mais de 200, mas a galera saiu apagando um monte. Recorde do QC.
    • -eu vejo cascas de bananas
      com que frequencia?
      -todo tempo



      ahh FCC bandida!
    • Inacreditável!

      Gráfico - Esta questão foi resolvida 9669 vezes. 5325 acertos e 4344 erros.
       


    • Galerinha, não se sintam culpados há uma explicação para isso

      a neurolinguistica do nosso  célebro não lÊ a palavra NÃO
      o examinador sabendo disso faz questoes desse tipo apesar da palavra não , não esta expressa troque a palavra incorreto por não teremos: NÃO ESTA CORRETO  O QUE CONSTA ...

      PORTANTO,DEVEMOS ESTAR  ALERTA A ESSE TIPO DE QUESTÃO ,PRINCIPALMENTE QUANDO A PALAVRA NÃO VIER EXPRESSA .


      FICA A DICA. VAMOS EM FRENTE

    • passei aki só para dizer que também ERREIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII

      KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK
    • A pressa é inimiga da nossa aprovação... CUIDADO! com esse tipo de questão.

      Essa questão utiliza-se de uma armadilha de LEITURA DO CAMPO VISUAL, vez que colocaram primeiro as poucas alternativas incorretas e na sequência várias alternativas CORRETAS, e bem próximo logo no início do enunciado a expressão INCORRETA.

      Todo bom concurseiro sabe da necessidade de utilizar o método de leitura, chamado LEITURA DINÂMICA, em virtude do grande número de matérias a serem estudadas e, principalmente, pela grande necessidade de resolver um grande número de questões, tanto aqui no site QC como na realização das provas de concursos públicos.

      Sendo assim, o número elevado de concurseiros erraram essa questão por visualizar a palavra incorreta como CORRETA sem visualiza o "in" da palavra incorreta, além de realizar a associação mental com as últimas assertivas lidas (as mais próximas) que eram as CORRETAS.

      PORTANTO, devemos tomar muito cuidado com a posição (proximidade/afastamento) de certas palavras no contexto da frase do enunciado com pedido feito pelo examinador quanto a alternativa certa ou errada.

      Bons estudos para todos!
    • CF/88  art.14

      §1°O alistamento eleitoral e o voto são:

      II-facultativos para:

      a)os analfabetos;

    • Resposta: "A"

      Observem que o examinador pediu a resposta INCORRETA. São elas:

      I - O alistamento eleitoral é facultativo para o analfabeto (art. 14, § 1.º, II, "a" - CF)

      II - O voto é facultativo para o analfabeto (art. 14, § 1.º, II, "a" - CF)

    • Dica, leiam a questão antes de responder... puta merda, questão simples lol, 138 comentários comigo aqui \o/, bora nos 1000 :v. 

    • Dica, leiam a questão antes de responder... puta merda, questão simples lol, 138 comentários comigo aqui \o/, bora nos 1000 :v. 

    • só vim deixar meu comentário mesmo, pq eu cai na casca de banana da FCC também


      Maldita a seja!

    • Pegadinha do Malandro!!

      Cair feito uma pata!

      Avante guerreiros!

    • Também errei :/

      Questão simples. O "IN" fugiu do meu campo visual

      Mais um concurseiro enganado rsrs

    • putz.............

    • fui pego nessa :(

    • CAIU NÉ?!?

    • CF/88  art.14, §1° O ALISTAMENTO eleitoral e o VOTO são: II-FACULTATIVOS para: a) os ANALFABETOS...


      NESSA EU NÃO CAI!... HAHAHA GABARITO ''A''

    • cai tbm kkk 

    • Eu só acertei por que quando vi a quantidade de comentários pensei: "tem alguma coisa errada com essa questão, vou ler novamente..." kkkkkkkk Valeu gente!

    • kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk 

      MAIS UM


      VQV

    • hahahahahaha

      Poxa!!!
      Para mim faltou a astúcia da Ana Beatriz......
    • Mais uma! 

    • só acertei pq vi o número de comentários e estranhei kkk

    • Não poderia deixar de comentar. ESPARRAMADO NO CHÃO DEVIDO AO PISÃO NO BANANAL MAS, FELIZ POR SABER QUE SEI A QUESTÃO, NA PROVA VOU FICAR MAIS LIGADO.

      Fé e força galera, Lutar é preciso, pois viver é maravilhoso. 

    • Mesmo vendo a quantidade de comentários, reli novamente e continuei sem entender porque tantos comentários para uma questão fácil desta.

      Foi como descer a ladeira sem freio nenhum.. kkkkkk

      Já errei uma dezena de vezes questões assim.. Deus nos ajude na hora da prova :D

      Gabarito letra B

    • É, considerando as estatísticas de erro/acertos da questão, a indução ao erro, ao que parece, funciona...

    • Que meus concorrentes caiam nessa pegadinha, pq eu não cai kkkkkk

    • em pleno 2015 eu caí na pegadinha. Como de costume não lí o enunciado da questão e pensei que eram as certas. 

      è nessas horas que mais de 100 candidatos atentos me passam a frente

    • A FCC me pegou! Marquei as alternativas corretas. kkkkkkkkkkk

    • meferrei.com.br

    • Não acredito que marquei as corretas kkkk

    • Mais um que caiu na pegadinha.

    • Ótima questão para eliminar candidatos.

    • Kkkkkkkkkk que merda nem acredito que errei

    • mandamento nº1: leia toda a questão.

    • Foi uma das questões neste site onde mais observei participações. Como a maioria ou quase a maioria, errei a questão por não ter atentado ao comando. Sem querer justificar, mas muitas vezes parece que queremos acelerar o processo de resposta, já para treinar antes da prova, que não atentamos para questões simples como esta. Eu só acho que questões como estas, nos levam a reflexão para estarmos mais atentos. Uma pegadinha muito bem formulada. Parabéns a FCC e aos candidatos que não sairam do foco.

      Bons estudos colegas.

    • I. ( E ) 

      art. 14, §1º. O Alistamento Eleitoral e o voto são:

      II. Facultativos para:

      a) os analfabetos 

      ==============================================================

      II. ( E ) 

      art. 14, §1º. O Alistamento Eleitoral e o voto são:

      II. Facultativos para:

      a) os analfabetos 

      ==============================================================

      III. ( C )

      art. 14, §2º. Não podem alistar-se como eleitores os estrangeiros e, durante o período de serviço militar, os conscritos. 

      ==============================================================

      IV. ( C ) 

      art. 14, §4º. São inelegíveis os inalistáveis e os analfabetos

      ==============================================================

      V. ( C )

      art. 14, §3º. São condições de elegibilidade:

      I. a nacionalidade brasileira

      II. o pleno exercício dos direitos políticos

      III. o alistamento eleitoral

      IV. domicílio eleitoral na circunscrição

      V. filiação partidária

      VI. Idade mínima de:

      a) 35 anos (Presidente e Vice-presidente da República)

      b) 30 anos (Governador e Vice-governador do estado e Senador)

      c) 21 anos (Deputado Federal, Estadual e Prefeito e Vice-Prefeito e Juiz de Paz)

      d) 18 anos (Vereador) 

    • I,II estão ERRADOS, e III, IV CORRETOS, ISSO É CERTEZA, esse "na forma da lei" (ITEM V) pode levar o candidato a crer que o item V possa está errado, contudo se observarem não há alternativa que coloque o candidato nessa dúvida  !!!

    • Eu ficaria triste se eu fosse um dos únicos que errou por bobeira, mas já que foi muita gente que errou como eu, tô de boa :) 


      hahahahaha

    • droga...cai tambem


    • Dessa vez eu não errei pq tô vacinada. Caí em uma igualzinha a essa em que pedia para marcar a alternativa incorreta, e eu fiz o contrário, errando a questão. Agora antes de ler as alternativas eu já leio antes se pede para marcar a correta ou a incorreta, para não me confundir.

    • Questão Correta a

      Questão Simples onde vários erraram porque não viram o  Está INCORRETO o que consta APENAS em.



    • Errei por falta de atenção e a completa leitura da questão, da próxima ficarei mais atento.

    • OPS!!!

      Desculpa aí....NÃO errei kkkkkkkkkkkk

    • Sim, eu cai na pegadinha do malandro.

    • marquei as afirmaçoes correta rsrsrsrs 

    • Percebi tarde o IN, mesmo tendo visto que tinha tantos comentários. kkkk

    • Mais um...  hehehehehe

      #tupichí

    • É pra se ligarmos na hora da prova!! uaheuaheuahe 

    • Afffffff, kkkkkkkk é que a FCC raramente coloca INCORRETO em questões assim, aí nem olho, bom pra aprender a olhar hahaha.

      Falando sério agora: errar aqui é tranquilo, todos dão risada; mas talvez na prova poderia ser a questão da nossa nomeação, e por uma bobeira não íamos entrar, triste, né?!

    • GABARITO ITEM A

       

      O susto foi grande quando vi a quantidade de comentários.kkkk Ainda bem que li bem atento.

    • Eu tô ficando macaca velha, hehehe!

      Acertei,acertei!

       

      SE VOCÊ NÃO PAGAR O PREÇO DO SUCESSO, IRÁ PAGAR O PREÇO DO FRACASSO, VOCÊ ESCOLHE!

    • Mais um trouxa enganado... hahahaha

    • Um alô especial pra quem foi seco na letra D crente que a questão tinha sido dada de graça pelo o fato de ter elinado logo de cara os itens I e II !!!

       

    • Como diria o professor Fabrício Dutra: Cuidado com as questões de psicotecnico !

    • Errei! O mizeravii pediu as INCORRETAS e eu no afã de resolver logo a questão fui logo marcando D. Pfffff

    • Bisuuuuuuuuu. Sempre comece a questão lendo o que ela quer, depois volte para os itens.

       

       

    • Foi de tanto errar em questões assim, que aprendir a ter paciência e ler a pergunta até o final.

      A gente apanha... apanha! Mas um dia a gente aprende...

       

      GABARITO: (A)

    • AFFFFFF errei também!!!! Chega tomei um susto quando marquei e apareceu ''errado'' 

    • E esse pessoal de 2010, 2011 que comentaram esta questão e não são mais assinantes, será que passaram?

    • Sobre aquela vontade de morrer qdo vc passa batida pela palavra INCORRETO!!!!!!!!!!!!!!!!!

    • 177 comentários. Tenho absoluta certeza que a maioria se fud*&%$#@, porque não prestou atenção no comando da questão.

       

      INCORRETO

      INCORRETO

      INCORRETO

      INCORRETO

      INCORRETO

      INCORRETO

      INCORRETO

      INCORRETO

    • Uma questão simples que derrubou muita gente por falta de atenção.

    • INCORRETO KKKK, ME FERREI ,EITA FALTA DE ATENÇÃO

    • Cometer a mesma falta de atenção e trocar o INCORRETO pelo CORRETO ("gerando um ponto a menos" no gabarito) pode impedir a aprovação. Atenção.

      Bons estudos!

    • Cometer a mesma falta de atenção e trocar o INCORRETO pelo CORRETO ("gerando um ponto a menos" no gabarito) pode impedir a aprovação. Atenção.

      Bons estudos!

      Muita atenção! A FCC geralmente faz esse tipo de questão em que após a leitura do enunciado vem as alternativas, eu tomei 3 erros assim, pois já vou lendo e eliminando os itens das alternativas, mas depois do último item, adivinhem... a banca fala que eram os INCORRETOS! Começar a notar isso só reforça a ideia que é aqui na prática que as coisas acontecem, pode ser um gênio, mas sem a prática não passa!

      Estamos um passo mais próximo a cada vez que levantamos! Sucesso a todos!

    • GABARITO: A

      I - ERRADO: Art. 14. § 1º O alistamento eleitoral e o voto são: II - facultativos para: a) os analfabetos;

      II - ERRADO: Art. 14. § 1º O alistamento eleitoral e o voto são: II - facultativos para: a) os analfabetos;

      III - CERTO: Art. 14. § 2º - Não podem alistar-se como eleitores os estrangeiros e, durante o período do serviço militar obrigatório, os conscritos.

      IV - CERTO: Art. 14. § 4º - São inelegíveis os inalistáveis e os analfabetos.

      V - CERTO: Art. 14. § 3º - São condições de elegibilidade, na forma da lei: d) dezoito anos para Vereador.

    • A

      I. O alistamento eleitoral é obrigatório para o analfabeto.

      II. O voto é obrigatório para o analfabeto.

    • A questão em si, não tem dificuldade elevada, mas é facilmente confusa haha


    ID
    188284
    Banca
    FCC
    Órgão
    TRT - 9ª REGIÃO (PR)
    Ano
    2010
    Provas
    Disciplina
    Direito Constitucional
    Assuntos

    Nas infrações penais comuns e nos crimes de responsabilidade, a acusação feita contra o Presidente da República deverá ocorrer por parte de

    Alternativas
    Comentários
    • ART. 86 c. federal:  Admitida a acusação contra o Presidente da república, por dois terços da camara dos deputados, sera ele submetido a julgamento perante o supremo tribunal federal, nas infrações penais comuns ou perante o senado federal, nos crimes de responsabilidade.

       

           

    • Em qualquer caso necessita de dois terços da Câmara dos Deputados para ser levado a julgamento:

      No caso de INFRAÇÕES PENAIS COMUNS = Julgado perante o STF (suspenso de suas funções quando recebida a denúncia  ou queixa-crime pelo STF)

      No caso de CRIMES DE RESPONSABILIDADE = Julgado perante o Senado Federal (suspenso de suas funções após a instauração do processo pelo senado federal)

    • Art. 86. Admitida a acusação contra o Presidente da República, por dois terços da Câmara dos Deputados, será ele submetido a julgamento perante o Supremo Tribunal Federal, nas infrações penais comuns, ou perante o Senado Federal, nos crimes de responsabilidade.

    •  Portanto, ALTERNATIVA D é a correta!!

    • Gabarito D

      Art. 86. Admitida a acusação contra o Presidente da República, por dois terços da Câmara dos Deputados, será ele submetido a julgamento perante o Supremo Tribunal Federal, nas infrações penais comuns, ou perante o Senado Federal, nos crimes de responsabilidade

    • Em ambos os casos, seja crime comum ou de responsabilidade, caberá ao povo, por meio de seus representantes diretos (ou seja, a Câmara dos Deputados), admitir a acusação contra aquele que recebeu a confiança desse mesmo povo.

      Tal admissão far-se-á por meio de dois terços daquela casa parlamentar, cabendo ao Senado Federal (em caso de Crime de Responsabilidade) ou ao Supremo Tribunal Federal (em caso de crime comum) o julgamento do Presidente da República.

      Bons estudos a todos! ;-)

    • bem esquisitinha essa questão, não?  Eu fiquei sem saber o que responder... afinal, como os colegas já expuseram, o art 86 diz que a Câmara dos Deputados irá  decidir  por 2/3 dos seus membros se admitirá a acusação contra o presidente...  mas  a questão pergunta quem pode FAZER  a acusação...  eu não sei quem é que pode fazer a acusação, alguém sabe?    o art 86 não se refere a isso!
    • A acusação deve ser recebida por 2/3 da CÂMARA DOS DEPUTADOS e após deverá ser encaminhada ao Senado Federal que instaurará o processo por CRIME DE RESPONSABILIDADE. Lembrando que no crime de responsabilidade, quem julga é o senado federal, mas quem preside é o PRESIDENTE DO STF. O Presidente do Supremo Tribunal Federal presidirá o julgamento do chefe maior do Executivo no Senado. É o impeachment presidencial.
    • essa questão é amostra da jurisprudencia firmada pelas bancas, fonte de direito (...aos concursandos...rs)
    • Concordo com oque já foi exposto pelos colegas, a questão pergunta quem pode fazer a acusação contra o presidente da república. E não quem autoriza.
      Alguém sabe se a constituição expressa pessoas habilitadas a acusar o presidente? Eu nunca vi.
      Abraço e bons estudos a todos!
    • Estranha essa questão. Sempre atentei para quem autoriza. Pelo que eu havia entendido, a Câmara dos Deputados admite a acusação, não acusa. E aí? Alguém consegue por um ponto final nessa dúvida?

    • Enunciado mal elaborado.


      A acusação feita pela câmara? 



      Será aceita, admitida, reconhecida pela câmara.


    • Na minha humilde opinião, esse tipo de questão não é feita por acidente. A banca sabe que foi mal formulada mas deixa seguir por considerar que as alternativas erradas não fazem sentido. Enfim, acho que é pra eliminar candidato teimoso ou que acha que a questão é pegadinha. Me recuso a acreditar que uma banca que faz esse tipo de prova tão concorrida e que provavelmente tem várias pessoas revisando as questões faz elas tão mal formuladas por acidente. Isso é Brasil. Onde o se o errado tá servindo, segue em frente!

    • a acusação DEVERÁ ocorrer por parte: CAMARA DOS DEPUTADOS

      DEPOIS da acusação contra o presidente da república, será submetida ao julgamento do : SENADO FEDERAL
    • Algumas pessoas ficaram com duvida se a Camara dos Deputados faz a acusação.  Bem, vamos ver a LEI.

      Lei 1.079/50

      Art. 23 

      §1º Se da aprovação do parecer resultar a procedência da denúncia, considerar-se-á decretada a acusação pela Câmara dos Deputados.

       

      É uma questão de legitimidade; se o povo pôs o presidente no poder, só o povo (representado pela câmara) pode denunciá-lo...

    • GABARITO: D

      Art. 86. Admitida a acusação contra o Presidente da República, por dois terços da Câmara dos Deputados, será ele submetido a julgamento perante o Supremo Tribunal Federal, nas infrações penais comuns, ou perante o Senado Federal, nos crimes de responsabilidade.

    • Após autorização por maioria qualificada (2/3) da Câmara dos Deputados:

      ----> Compete ao Senado Federal processar e julgar o  Presidente da República, o Vice e os Ministros de Estado nos CRIMES DE RESPONSABILIDADE.

      ----> Compete ao Supremo Tribunal Federal processar e julgar o Presidente da República, o Vice e os Ministros de Estado NAS INFRAÇÕES PENAIS COMUNS.

    • GABARITO LETRA D

       

      CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

       

      ARTIGO 86. Admitida a acusação contra o Presidente da República, por dois terços da Câmara dos Deputados, será ele submetido a julgamento perante o Supremo Tribunal Federal, nas infrações penais comuns, ou perante o Senado Federal, nos crimes de responsabilidade.

    • Lei de Crimes de Responsabilidade (Lei 1079/50)

      Art. 14. É permitido a qualquer cidadão denunciar o Presidente da República ou Ministro de Estado, por crime de responsabilidade, perante a Câmara dos Deputados.

    • Questão passível de anulação. Deveria vir no gabarito a seguinte resposta:

      Crime comum: Denúncia (PGR) ou Queixa (querelante ou ofendido);

      Crime de responsabilidade: Denúncia (PGR) ou Requerimento (Cidadão);


    ID
    188287
    Banca
    FCC
    Órgão
    TRT - 9ª REGIÃO (PR)
    Ano
    2010
    Provas
    Disciplina
    Direito Constitucional
    Assuntos

    A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União e de suas entidades, exercida pelo Congresso Nacional e por parte de cada Poder NÃO abrange aspectos de

    Alternativas
    Comentários
    • Art. 70. A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União e das entidades da administração direta e indireta, quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de receitas, será exercida pelo Congresso Nacional, mediante controle externo, e pelo sistema de controle interno de cada Poder.

    •  O Congresso Nacional não pode fiscalizar a instituição de tributos porque é dele a atribuição de criar a lei que institui o tributo:

      Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:

      I - exigir ou aumentar tributo sem lei que o estabeleça;

      II - instituir tratamento desigual entre contribuintes que se encontrem em situação equivalente, proibida qualquer distinção em razão de ocupação profissional ou função por eles exercida, independentemente da denominação jurídica dos rendimentos, títulos ou direitos;

      III - cobrar tributos:

      a) em relação a fatos geradores ocorridos antes do início da vigência da lei que os houver instituído ou aumentado;

      b) no mesmo exercício financeiro em que haja sido publicada a lei que os instituiu ou aumentou;

      c) antes de decorridos noventa dias da data em que haja sido publicada a lei que os instituiu ou aumentou, observado o disposto na alínea b;

    • art. 70,CF:

      legalidade

      legitimidade

      economicidade

      aplicação das subvenções e

      renúncia de receitas

    • GABARITO: Letra C

      Art. 70, caput, CF.
      A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União e das entidades da administração direta e indireta, quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de receitas, será exercida pelo Congresso Nacional, mediante controle externo, e pelo sistema de controle interno de cada Poder.

      Bizu: A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União e das entidades da administração direta e indireta, quanto à LELECO (legalidade, legitimidade e economicidade).
    • Adorei essa dica do LELECO!

      Valeu mesmo. mto boa!
    • Art. 70. A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União e das entidades da administração direta e indireta, quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de receitas, será exercida pelo Congresso Nacional, mediante controle externo, e pelo sistema de controle interno de cada Poder.
    • o LELECO é bom, mas onde entra "aplicacao de subvençôes?:???

    • Aproveitando o macete da colega:

      Art. 70 - "mil maneiras de decorar: invente uma":

      Receita:
      ReAplica
      o LELEECO

      RE
      núncia de RECEITAs
      APLICA
      ção das subvenções
      LE galidade,
      LE gitimidade,
      ECO nomicidade
    • Minha mina é muito muito FISCALIZADORA, mas é  legal (legalidade), adora uma  intimidade bem safada (legitimidade),  muito pão dura, diz ela: econômica, (economicidade). Na cozinha é cheia de  invenções, (aplicação de subvenções) e a danada cozinha bem e sem receita (renúncia de receira).

      Bons estudos!
    • Letra"C"

      Art 70 CF

      * Economicidade: Enseja a verificação  da existência, ou não, dos princípios  da adequação e da compatibilidade, relativamente às despesas públicas. É projeção do princípio constitucional expresso de eficiência, do art. 37, caput. E síntese, e a partir da lição de José Afonso da silva, esse controle serve para verificar se o órgão procedeu, na aplicação da despesa pública, do modo mais econômico, atendendo a uma relação ideal de custo-benefício.

      *Aplicação e Subvenções: É o controle incidente sobre o destino formal das verbas liberadas pela união, se de acordo com os objetivos previstos, e se o desembolso ocorreu orientando pelos critérios da eficiência e da economicidade.

      *Legitimidade: Significa um controle externo de mérito, no aspecto financeiro. É um aprofundamento do princípio da legalidade, pois, para o agente público, nem tudo o que é legal é legitimo, devendo agente público escolher, dentre as condutas aceitas pela lei, aquela que pela sua substância mais se adequa à moralidade e ao interesse públicos.

      *Renúncia de Receitas: Ato públicos de natureza excepcional, a renúncia de receitas deverá ser fiscalizada em busca do interesse público que a justificou, da causa que inspirou.
    • Pessoal pode ser assim:

      LELECO RENUNCIA  A APLICAÇÃO

      LE - LEGITIMIDADE
      LE - LEGALIDADE
      ECO - ECONOMICIDADE
      RENUNCIA - RENÚNCIA DE RECEITAS
      APLICAÇÃO - APLICAÇÃO DE SUBVENÇÕES
    • E -LI- TI   VEN -CE

      E -  
        E - CONOMICIDADE

      LI -    LEGA  
      LI  DADE

      TI -   LEGI  
      TI   MIDADE

      VEN-    SUB  
      VEN   ÇÃO

      CE -     RE      
      CE    ITAS
    • Tentei organizar uma historinha com as dicas dos comentários anteriores:

      A FISCALIZAÇÃO DO CONGRESSO ABRANGE:

      A Renúncia de Receita da Aplicação do LELEECO

      RENÚNCIA DE RECEITA
      APLICAÇÃO das subvenções
      LEgalidade,
      LEgitimidade,
      ECOnomicidade

      Obs: Para memorizar...
      Associei LELECO ao nome de uma pessoa
      A Aplicação seria uma espécie de investimento bancário, que gera uma Receita para o LELECO e que deve ser renunciada para permitir a Fiscalização.

      Eu Tentei...rsrsrsrs
    • COFOP RALEL

      Fiscalização Contábil, Orçamentária, Financeira, Operacional e Patrimonial --> COFOP

      Da União e Entidades da Administração Direta e Indireta, quanto à:

      Renúncia das Receitas, Aplicação das Subvenções, Legalidade, Economicidade e Legitimidade --> RALEL

    • Compete ao poder Legislativo 

      Art. 70. A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União e das entidades da administração direta e indireta, quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de receitas, será exercida pelo Congresso Nacional, mediante controle externo, e pelo sistema de controle interno de cada Poder.


      Bons estudos

    • kkkk obrigada! Nunca mais esqueço do LELECO. Associei ao Leleco da novela Avenida Brasil, que se achava com a mulherada.

      APLICA - APLICAção de subvenções

      NU - reNÚncia de receitas

      LE - LEgitimidade
      LE - LEgalidade
      eCO - ECOnomicidade

    • Receita:
      ReAplica o LELEECO

      RE núncia de RECEITAs
      APLICA ção das subvenções 
      LE galidade, 
      LE gitimidade, 
      ECO nomicidade


      UAHEUEH MTO BOMMMM
       

    • Essa questão BATEU O RECORDE de mnemônimos nos comentários, definitivamente!

      Leiam o Art. 70, CF, e tentem apenas entender a natureza do controle exercido. É muito mais simples do que arranjar mnemônimo pra tudo.

    • Art. 70. A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União e das entidades da administração direta e indireta, quanto à legalidade, legitimidadeeconomicidadeaplicação das subvenções e renúncia de receitas, será exercida pelo Congresso Nacional, mediante controle externo, e pelo sistema de controle interno de cada Poder.

      REnúncia de Receitas

      APLICAção de subvenções

      LEgalidade

      LEgitimidade

      ECOnomicidade

    • não seria mais fácil decorar o art. 70 ?

    • SUB-RE-LE-LE-ECO - Subre Leleco

      *Subvenção

      *Renuncia Receita

      *Legitimidade

      *Legalidade

      *Economicidade

    • GABARITO: C

      ReAplica o LELEECO

      REnúncia de receitas

      APLICAção das subvenções

      LEgalidade,

      LEgitimidade,

      ECOnomicidade

    • Art.70 em uma lida você decora! Agora, esses mnemônicos aí, sem chance kkkk

    • GABARITO LETRA C

       

      CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

       

      ARTIGO 70. A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União e das entidades da administração direta e indireta, quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de receitas, será exercida pelo Congresso Nacional, mediante controle externo, e pelo sistema de controle interno de cada Poder.

    • "Pessoal, estaria a questão desatualizada depois da edição da Lei 13.887/19?

      O art. 8º. que na sua redação original previa que o requerimento do registro do partido político seria dirigido ao cartório competente do Registro Civil das Pessoas Jurídicas da Capital Federal, passou a ter a seguinte redação:

      "Art. 8º O requerimento do registro de partido político, dirigido ao cartório competente do Registro Civil das Pessoas Jurídicas do local de sua sede, deve ser subscrito pelos seus fundadores, em número nunca inferior a 101 (cento e um), com domicílio eleitoral em, no mínimo, 1/3 (um terço) dos Estados, e será acompanhado de:  (...)"

      Se alguém puder tirar essa dúvida, agradeceria demais!! :)"

      (sic, colega Debora)

    • "Pessoal, estaria a questão desatualizada depois da edição da Lei 13.887/19?

      O art. 8º. que na sua redação original previa que o requerimento do registro do partido político seria dirigido ao cartório competente do Registro Civil das Pessoas Jurídicas da Capital Federal, passou a ter a seguinte redação:

      "Art. 8º O requerimento do registro de partido político, dirigido ao cartório competente do Registro Civil das Pessoas Jurídicas do local de sua sede, deve ser subscrito pelos seus fundadores, em número nunca inferior a 101 (cento e um), com domicílio eleitoral em, no mínimo, 1/3 (um terço) dos Estados, e será acompanhado de:  (...)"

      Se alguém puder tirar essa dúvida, agradeceria demais!! :)"

      (sic, colega Debora)

    • Não está desatualizada porque continua sendo proibido o registro em qualquer cidade, tendo que ser feito no local da sede, conforme você transcreveu.


    ID
    188290
    Banca
    FCC
    Órgão
    TRT - 9ª REGIÃO (PR)
    Ano
    2010
    Provas
    Disciplina
    Direito Constitucional
    Assuntos

    O Ministro do Tribunal Superior do Trabalho e os membros do Ministério Público da União que integram o Conselho Nacional de Justiça, serão indicados, respectivamente,

    Alternativas
    Comentários
    • Art. 103-B. O Conselho Nacional de Justiça compõe-se de 15 membros com mandato de 2 anos, admitida 1 recondução, sendo:

      III - um Ministro do Tribunal Superior do Trabalho, indicado pelo respectivo tribunal;

      X - um membro do Ministério Público da União, indicado pelo Procurador-Geral da República;

    • Art. 103-B. O Conselho Nacional de Justiça compõe-se de 15 (quinze) membros com mandato de 2 (dois) anos, admitida 1 (uma) recondução, sendo:

      I - o Presidente do Supremo Tribunal Federal; (Redação dada ao inciso pela Emenda Constitucional nº 61, de 11.11.2009, DOU 12.11.2009)
      II - um Ministro do Superior Tribunal de Justiça, indicado pelo respectivo tribunal;
      III - um Ministro do Tribunal Superior do Trabalho, indicado pelo respectivo tribunal;
      IV - um desembargador de Tribunal de Justiça, indicado pelo Supremo Tribunal Federal;
      V - um juiz estadual, indicado pelo Supremo Tribunal Federal;
      VI - um juiz de Tribunal Regional Federal, indicado pelo Superior Tribunal de Justiça;
      VII - um juiz federal, indicado pelo Superior Tribunal de Justiça;
      VIII - um juiz de Tribunal Regional do Trabalho, indicado pelo Tribunal Superior do Trabalho;
      IX - um juiz do trabalho, indicado pelo Tribunal Superior do Trabalho;
      X - um membro do Ministério Público da União, indicado pelo Procurador-Geral da República;
      XI - um membro do Ministério Público estadual, escolhido pelo Procurador-Geral da República dentre os nomes indicados pelo órgão competente de cada instituição estadual;
      XII - dois advogados, indicados pelo Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil;
      XIII - dois cidadãos, de notável saber jurídico e reputação ilibada, indicados um pela Câmara dos Deputados e outro pelo Senado Federal.
      § 1º O Conselho será presidido pelo Presidente do Supremo Tribunal Federal e, nas suas ausências e impedimentos, pelo Vice-Presidente do Supremo Tribunal Federal. (Redação dada ao parágrafo pela Emenda Constitucional nº 61, de 11.11.2009, DOU 12.11.2009)
      § 2º Os demais membros do Conselho serão nomeados pelo Presidente da República, depois de aprovada a escolha pela maioria absoluta do Senado Federal.

    • Membro do Ministério Público de Estado --> Escolhido pelo PGR.

      Membro do Ministério Público da União --> Indicado pelo PGR.

      Saúde e Paz !!!
    • Composição do CNJ. Quem indica quem.

      Presidente STF

       
      STF indica
      1 desemb. TJ 
      1 juiz estadual
      STJ
      1 Ministro STJ
      1 juiz de TRF
      1 juiz federal
      TST
      1 Ministro TST
      1 juiz TRT
      1 juiz trabalho
      PGR
      1 membro MPU (indicado)
      1 membro MPE (escolhido dentre os nomes indicados pelo órgão competente de cada instituição estadual)
      Conselho Federal OAB
      2 advogados
      Câmara dos Deputados
      1 cidadão (notável saber jurídico/reputação ilibada)
      Senado Federal
      1 cidadão (notável saber jurídico/reputação ilibada)
    • CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA - 15 MEMBROS - Mandato de 2 anos admitida 1 (uma) recondução

      1 Min STF - PRESIDENTE - Indicado pelo STF
      1 Min STJ - Indicado pelo Tribunal
      1 Min TST - Indicado pelo Tribunal
      1 DESEMBARGADOR TJ - Indicado pelo STF
      1 Juiz Estadual - Indicado pelo
      STF
      1 Juiz TRF - Indicado pelo STJ
      1 Juiz Federal - Indicado pelo STJ
      1 Juiz TRT - Indicado pelo TST
      1 Juiz Trabalho - Indicado pelo TST
      1 MPU - Indicado pelo PGR
      1 MPE - Indicado pelo orgão competente escolhido pelo PGR
      2 Advogados - Indicados pela OAB
      2 Cidadãos - Indicado 1 pela CÂMARA DOS DEPUTADOS E 1 pelo SENADO
    • GABARITO: A

      Questão bastante “decoreba”. O Ministro do TST é indicado pelo próprio tribunal (o TST), enquanto o membro do Ministério Público da União (MPU) é indicado pelo Procurador-Geral da República (PGR), com base no art. 103-B da CF/88.
    • Gabarito letra a).

       

      Composição do CNJ = "3,3,3" + "2,2,2" (CF, Art.103-B)

       

      3 = STF indica, salvo o Presidente -> Presidente do STF (único que não é indicado)Desembargador de Tribunal de Justiça, Juiz estadual.

       

      3 = STJ indica -> Ministro do Superior Tribunal de Justiça, Juiz de Tribunal Regional Federal, Juiz federal

       

      3 = TST indica -> 1 Ministro do Tribunal Superior do Trabalho, 1 Juiz de Tribunal Regional do Trabalho, Juiz do trabalho

       

      2 = MPU + MPE -> membro do Ministério Público estadual, escolhido ("e" com "e") pelo Procurador-Geral da República dentre os nomes indicados pelo órgão competente de cada instituição estadual, membro do Ministério Público da União, indicado pelo Procurador-Geral da República;

       

      2 = Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil indica -> advogados

       

      2 = Cidadãos, de notável saber jurídico e reputação ilibadasendo 1 indicado pela Câmara dos Deputados e o outro indicado pelo Senado Federal

       

      § 1º O Conselho será presidido pelo Presidente do Supremo Tribunal Federal e, nas suas ausências e impedimentos, pelo Vice-Presidente do Supremo Tribunal Federal.

      § 2º Os demais membros do Conselho (todos menos o Presidente)  serão nomeados pelo Presidente da República, depois de aprovada a escolha pela maioria absoluta do Senado Federal.

      § 3º Não efetuadas, no prazo legal, as indicações previstas neste artigo, caberá a escolha ao Supremo Tribunal Federal.

       

       

       

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    • GABARITO ITEM A

       

      RESUMO SINTÉTICO QUE FIZ:

       

      6 NÃO MAGISTRADOS:

       

      2--->  1   MPUNIÃO (INDICADO) E 1  MPESTADUAL (ESCOLHIDO)   ---> PGR

       

      2--> ADV  ------->CONSELHO DA OAB

       

      2---> CIDADÃOS  ---> 1 PELO S.F    e   1 PELA C.D

       

      9 MAGISTRADOS:

       

      3 ----->       1 MINISTRO TST                           1 JUIZ TRT              1  JUIZ TRAB.

       

      ------>     1 MIN STJ(CORREGEDOR)             1 JUIZ TRF                1 JUIZ FEDERAL
       

      ------>      1 MIN STF(PRESIDENTE)              1 DESEMB. TJ           1 JUIZ DE DIREITO

    • GABARITO - A

    • GABARITO LETRA A

       

      CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

       

      ARTIGO 103-B. O Conselho Nacional de Justiça compõe-se de 15 (quinze) membros com mandato de 2 (dois) anos, admitida 1 (uma) recondução, sendo:        

       

      III - um Ministro do Tribunal Superior do Trabalho, indicado pelo respectivo tribunal;    

      X - um membro do Ministério Público da União, indicado pelo Procurador-Geral da República;         


    ID
    188293
    Banca
    FCC
    Órgão
    TRT - 9ª REGIÃO (PR)
    Ano
    2010
    Provas
    Disciplina
    Direito Administrativo
    Assuntos

    Analise as seguintes assertivas acerca dos princípios que regem as licitações:

    I. Se a Administração levar o procedimento licitatório a seu termo, a adjudicação só pode ser feita ao vencedor; entretanto, há direito subjetivo à adjudicação ainda que a Administração opte, com justa causa, pela revogação do procedimento.

    II. A publicidade é a mais ampla possível na concorrência, em que o interesse maior da Administração é o de atrair maior número de licitantes, e se reduz ao mínimo no convite, em que o valor do contrato dispensa maior divulgação.

    III. É princípio de toda licitação que seu julgamento se apóie em fatores concretos pedidos pela Administração, em confronto com o ofertado pelos proponentes dentro do permitido no edital ou convite.

    IV. A vinculação ao instrumento convocatório significa que a Administração não pode descumprir normas e condições por ela estabelecidas no edital da licitação, sendo, portanto, dirigida apenas ao ente público.

    Está correto o que consta APENAS em

    Alternativas
    Comentários
    • LETRA B!

      II- CORRETA = A publicidade dos atos é outro princípio dominante neste procedimento administrativo. Não pode haver licitação sigilosa, porque é da natureza da licitação a divulgação de todos os seus atos e a possibilidade do conhecimento de todas as propostas abertas e de seu julgamento.

      A publicidade da licitação abrange desde a divulgação do aviso de sua abertura, o conhecimento do edital e de todos os seus anexos, o exame da documentação e proposta pelos interessados, e o fornecimento de certidões de quaisquer peças, pareceres e decisões relacionadas com o processo licitatório, desde que solicitados formalmente e por quem tenha legitimidade de pedi-los.
       

      III- CORRETA = Julgamento Objetivo: É princípio de toda licitação que seu julgamento se apóie em fatores concretos, pedidos pela Administração, em confronto com o ofertado pelos licitantes, dentro dos parâmetros fixados no Edital.

      O princípio do julgamento objetivo afasta o discricionarismo na escolha das propostas, obrigando a Comissão de Julgamento a se ater ao critério prefixado pela Administração, levando sempre em consideração o interesse do serviço público. No julgamento das propostas, a Comissão levará em consideração os critérios objetivos definidos no Edital.
       

    • VINCULAÇÃO AO EDITAL

      IV-  art. 41,LEI 8.66/93 . Esse artigo VEDA à Administração o descumprimento das normas e condições do edital,ao "qual se acha estritamente vinculada".  E de acordo com Hely Lopes Meireles,o edital é " a lei interna da licitação"e, como tal, VINCULA AOS SEUS TERMOS TANTO OS LICITANTES COMO A ADMINISTRAÇÃO QUE O EXPEDIU., e nao apenas ao ente público.

    • I - Errado: a administraçao nao pode revogar o contrato depois da adjudicaçao, mas sim RESCINDI-LO.

    • O princípio da adjudicação compulsória diz que a Adm. deve firmar contrato com o vencedor legítimo do procedimento. Contudo, o vencedor da licitação não tem direito à realização imediata do contrato. Possui, apenas, expectativa de realizar um contrato futuramente (num futuro próximo ou não). A Administração não poderá contratar com outro enquanto houver adjudicação válida. Também não poderá protelar indefinidamente a adjudicação ou revogá-la, SEM justo motivo.

       

      A vinculação ao edital serve tanto para a Administração quanto aos interessados em contratar com a Administração.

      A Administração deverá seguir as regras do edital, especialmente no que diz respeito ao julgamento das propostas, que deverá ser feita de modo objetivo, conforme os critérios estabelecidos edital. Na falta de critérios objetivos, presume-se que a melhor oferta é o menor preço, salvo motivo justificado.

      Os interessados deverão cumprir os requisitos estabelecidos no edital, a fim de terem legitimidade para participar do procedimento.

    • Com relação ao ITEM I...

      Art. 49.  A autoridade competente para a aprovação do procedimento somente poderá revogar a licitação por razões de interesse público decorrente de
      fato superveniente devidamente comprovado, pertinente e suficiente para justificar tal conduta, devendo anulá-la por ilegalidade, de ofício ou por
      provocação de terceiros, mediante parecer escrito e devidamente fundamentado.

      Assim, tendo em vista que o examinador deixou claro que a revogação se deu com justa causa, não há o que se falar em adjudicação compulsória, pois dentro da lei.
    • I. Se a Administração levar o procedimento licitatório a seu termo, a adjudicação só pode ser feita ao vencedor; entretanto, há direito subjetivo à adjudicação ainda que a Administração opte, com justa causa, pela revogação do procedimento.


      Vamos dividir o enunciado em duas partes.

      1ª PARTE: Se a Administração levar o procedimento licitatório a seu termo, a adjudicação só pode ser feita ao vencedor

      COMENTÁRIOS: Em outras palavras, o item quer dizer que se Administração levar o procedimento licitatório até o final (a termo), somente ao vencedor do certame poderá ser adjudicado o objeto.

      2ª PARTE: entretanto, há direito subjetivo à adjudicação ainda que a Administração opte, com justa causa, pela revogação do procedimento.

      COMENTÁRIOS: Caso a licitação não chegue ao fim (quer por anulação, quer por revogação), não há direito subjetivo à adjudicação por parte do vencedor. Ou seja, se a Administração resolveu anular ou revogar o certame, mesmo após o conhecimento do vencedor, não há que se falar em direito subjetivo à adjudicação, ainda mais quando se tratar de revogação com justa causa.
    • Gladson perfeito seu comentário.

      O verdadeiro erro da "I" está no fato que quando alguém ganha a licitação não gera direito, mas uma mera espectativa, que caso a entidade pública venha a contratar o serviço será com aquele que ganhou, ou seja, princípio da adjudicação compsulsória. Não a direito nem mesmo quando ganha ainda mais direito subjetivo.
    • Apesar do gabarito marcar letra b), não concordo muito com o item II:
      II. A publicidade é a mais ampla possível na concorrência, em que o interesse maior da Administração é o de atrair maior número de licitantes, e se reduz ao mínimo no convite, em que o valor do contrato dispensa maior divulgação.

      Ao meu ver, a questão passa a ideia de que a publicidade não importa tanto para a modalidade convite. Alguém concorda?
    • Também concordo com a Carol e o Carlos em relação ao item II:


      II. A publicidade é a mais ampla possível na concorrência, em que o interesse maior da Administração é o de atrair maior número de licitantes, e se reduz ao mínimo no convite, em que o valor do contrato dispensa maior divulgação.

      A publicidade na modalidade convite se reduz porque a administração escolhe apenas 3 PARTICIPANTES. A atração pelo maior número de participantes no convite não existe. Não tem nada a ver com o valor do contrato.

      Alguém pensa assim também?
    • "ela é a mais ampla possível na concorrência, em que o interesse maior da Administração é o de atrair maior número de licitantes, e se reduz ao mínimo no convite, em que o valor do contrato dispensa maior divulgação." (Di Pietro, Maria Sylvia Zanella, p. 380, 2012).

      Notei que a FCC, costumeiramente, obedece os ditames desta doutrinadora. 
      Fica a dica.

      Bons estudos!
    • I - A Administração pode revogar ou anular o procedimento. Além disso, não existe direito subjetivo do vencedor. 

    • Alternativa (b)


      Sobre o Princípio da Vinculação ao Instrumento Convocatório (item III), vale a pena mencionar a doutrina de Maria Sylvia Zanella Di Pietro, da qual a FCC extrai a base para muitas questões:


      "Trata-se de princípio essencial cuja inobservância enseja nulidade do procedimento. Além de mencionado no artigo 3º da Lei nº 8. 666/93, ainda tem seu sentido explicitado no artigo 4 1 , segundo o qual "a Administração não pode descumprir as normas e condições do edital, ao qual se acha estritamente vinculada". E o artigo 43, inciso V, ainda exige que o julgamento e classificação das propostas se

      Licitação 38 7 façam de acordo com os critérios de avaliação constantes do edital. O princípio dirige-se tanto à Administração, como se verifica pelos artigos citados, como aos licitantes, pois estes não podem deixar de atender aos requisitos do instrumento convocatório (edital ou carta-convite) ; se deixarem de apresentar a documentação exigida, serão considerados inabilitados e receberão de volta, fechado, o envelope-proposta (art. 43, inciso II) ; se deixarem de atender às exigências concernentes à proposta, serão desclassificados (art. 48, inciso I)" (pp. 386-387)


      Fonte: Direito administrativo / Maria Sylvia Zanella Di Pietro. - 27. ed. - São Paulo: Atlas, 2014


    • Quando se fala em licitação, sendo este termo um procedimento dotado de discricionariedade - no que tange à oportunidade e conveniência  para a realização do objeto, isso nos leva a crer que não existe um direito subjetivo creditado ao vencedor, tampouco objetivo, pois trata-se de uma mera expectativa de direito.

      Quando se fala em possibilidade de revogação, a critérios de momento oportuno e escolha oportuna, essa é a verdadeira realidade - mera expectativa de direito.

       

      Bons estudos

    • I. ERRADA. POIS, A LICITAÇÃO TEM FASES, CHEGANDO A FASE DA ADJUDICAÇÃO, OU SEJA, LEVANDO O PROCEDIMENTO LICITATÓRIO A SEU TERMO, A ADJUDICAÇÃO QUE PERFAZ O ELO ENTRE O ESTADO E O CONTRATADO, PASSA A SER OBRIGADA; ENTRETANTO, SE A ADMINISTRAÇÃO OPTA PELA REVOGAÇÃO DO PROCEDIMENTO - ISTO É, ANTES DE CHEGAR A SEU TERMO, ENTÃO, HÁ APENAS EXPECTATIVA DE DIREITO, NÃO HAVENDO QUE SE FALAR EM DIREITO SUBJETIVO.

       

      II. CORRETA. REALMENTE NA MODALIDADE CONCORRÊNCIA, COMO ENVOLVE UM LASTRO ECONÔMICO MAIOR, ELA DEVE SER VISTA COM MAIS AMPLITUDE PELOS INTERESSADOS, ENTÃO, A PUBLICIDADE É MAIS AMPLA; O MESMO NÃO ACONTECE COM O CONVITE, QUE A REGRA É QUE SEJAM CONVIDADOS, NO MÍNIMO, TRÊS, MAS SE NÃO OBTIVER ESSA QUANTIDADE E HOUVER JUSTIFICATIVA, SERÁ POSSÍVEL REDUZIR O NÚMERO DE CONVIDADOS, SENDO ASSIM, É UMA MODALIDADE MAIS ELÁSTICA PARA O MANUSEIO DO ADMINISTRADOR, JÁ QUE TAMBÉM ENVOLVE MENORES VALORES ECONÔMICOS.

       

      III. CORRETA. PRINCÍPIO DO JULGAMENTO OBJETIVO. FUNDAMENTO LEGAL ART. 3º, L. 8666/93.

      Art. 3o  A licitação destina-se a garantir a observância do princípio constitucional da isonomia, a seleção da proposta mais vantajosa para a administração e a promoção do desenvolvimento nacional sustentável e será processada e julgada em estrita conformidade com os princípios básicos da legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da igualdade, da publicidade, da probidade administrativa, da vinculação ao instrumento convocatório, do julgamento objetivo e dos que lhes são correlatos.

       

      IV. ERRADA. A PRIMEIRA PARTE ESTÁ CORRETA, MAS HÁ ERROS NA CONCLUSÃO DA FRASE, AO AFIRMAR QUE O PRINCÍPIO DO INSTRUMENTO CONVOCATÓRIO É DIRECIONADO APENAS AO ENTE PÚBLICO. QUEM FALA COM MAESTRIA SOBRE O ASSUNTO É HELY LOPES MEIRELLES. VEJAMOS:

      SOBRE O INSTRUMENTO CONVOCATÓRIO:  “É A LEI INTERNA DA LICITAÇÃO, E, COMO TAL, VINCULA AOS SEUS TERMOS TANTO OS LICITANTES COMO A ADMINISTRAÇÃO QUE O EXPEDIU” P. 285, DIREITO ADM. BRASILEIRO. 36 ED. SP.

       

      (GABARITO B)

       

      b) II e III.

       

       

       

    • ▪ O art. 50 consagra o princípio da adjudicação compulsória.

       

      ▪ A doutrina ensina que a adjudicação ao vencedor é obrigatória, SALVO se este desistir expressamente do contrato ou não o firmar no prazo prefixado.

       

      ▪ A obrigatoriedade veda também a abertura de nova licitação enquanto válida a adjudicação anterior.

       

      ▪ Ressalte-se, contudo, que o vencedor da licitação possui apenas mera expectativa de direito quanto à contratação futura: se alguém tiver de ser contratado em razão de uma licitação, será o licitante vencedor. Mas a Administração pode escolher não contratar com ninguém, sem que essa decisão gere algum direito para o licitante vencedor.

       

       

      Art. 3º da Lei nº 8.666/93: § 3º A licitação não será sigilosa, sendo públicos e acessíveis ao público os atos de seu procedimento, salvo quanto ao conteúdo das propostas, até a respectiva abertura.

       

      Em atenção ao princípio da publicidade, as licitações não podem ser sigilosas, sendo públicos e acessíveis os atos de seu procedimento, com exceção do conteúdo das propostas, que devem permanecer em sigilo até a respectiva abertura.

       

      Pelo princípio da publicidade dos atos de licitação, a licitação deve ser transparente e seus atos devem ser acessíveis ao público (regra).

       

      Isso é aplicável a qualquer modalidade licitatória. Ocorre que, conforme a modalidade, a divulgação do certame licitatório pode ser mais ou menos ampla.

       

      Princípio do julgamento objetivo: a escolha do vencedor da licitação deve ser feita com base em julgamento apoiado em critérios objetivos, confrontando-se as propostas com as regras constantes no edital, permitindo-se, inclusive, que seja possível fazer o controle futuro da escolha realizada.

       

      Princípio da vinculação ao instrumento convocatório (edital ou carta convite): é a lei interna da licitação, e, como tal, vincula aos seus termos tanto os licitantes como a Administração que o expediu.

       

    • Quando você ver que a IV está errada, pelos motivos expostos pelos colegas, você fica apenas com as opções B e D. Ao ler o item I, sabemos que está errado, porque a Administração pode sim revogar o processo licitátório ATÉ A ASSINATURA deste. Após isso, é vedado a revogação. Portanto, não há direito subjetivo nesse sentido, pois a Adm. pode revogar,

      Gabarito: letra B

    • Ter distinções de níveis de publicidade, é novidade para mim.

    • [item] I. Não existe direito subjetivo com liberdade ao adjudicatário em contestar a revogação da adjudicação e impor a obrigação do contrato, por isso, "não há um direito subjetivo à adjudicação quando a Administração opta pela revogação do procedimento".


    ID
    188296
    Banca
    FCC
    Órgão
    TRT - 9ª REGIÃO (PR)
    Ano
    2010
    Provas
    Disciplina
    Direito Administrativo
    Assuntos

    No tocante aos cargos, empregos e funções públicos, é INCORRETO afirmar:

    Alternativas
    Comentários
    • Classe é o agrupamento de CARGOS da mesma profissão e com idênticas atribuições, responsabilidades e vencimentos.

    • LETRA D!

      QUADRO – é o conjunto de carreiras, cargos isolados e funções gratificadas de um mesmo serviço, órgão ou Poder;
      CARREIRA – é o conjunto de classes da mesma profissão ou atividade, escalonadas segundo a hierarquia do serviço, para o acesso privativo dos titulares dos cargos que a integram;
      CARGO DE CARREIRA – é o cargo que se escalona em classes, para o acesso privativo de seus titulares;
      CLASSE – é o agrupamento de cargos da mesma profissão, com idênticas atribuições, responsabilidades e vencimentos; são os degraus de acesso na carreira;
      CARGO DE PROVIEMNTO EFETIVO – é o que se reveste de caráter de permanência e só pode ser ocupado por prévia aprovação em concurso público, por força do artigo 37, II, da Constituição Federal. O seu titular somente pode se efetivar e adquirir estabilidade após o decurso de três anos de exercício, período correspondente ao estágio probatório, caso avaliado positivamente. Depois de estabilizado o servidor, somente poderá ser demitido mediante processo administrativo ou judicial, assegurado o direito ao contraditório e ampla defesa CARGO DE PROVIMENTO EM COMISSÃO – é o que, na acepção do artigo 37, inciso II e V da Constituição Federal, é de livre nomeação e exoneração, independe de concurso público, porque o seu critério de nomeação é político. CARGO ISOLADO – que é instituído em regime de exceção na organização funcional, porque não pressupõe promoção vertical;

       

    • ALGUEM PODERIA ESCLARECER PORQUE A LETRA "A" ESTA ERRADA?

    • Thaís, na verdade a A está correta, assim como as demais (exceto D). A questão pedia para marcar a alternativa incorreta, logo, a D, pelo que já explicaram.

    • Lei, 11416, Art. 3o: 

      Os cargos efetivos das CARREIRAS  (Analista Judiciário; Técnico Judiciário; Auxiliar Judiciário) são estruturados em CLASSES (a carreira divide-se em classes - A, B, C, ...) e PADRÕES (as classes dividem-se em padrões - 1, 2, 3, 4, ...),  de acordo com as seguintes ÁREAS DE ATIVIDADE...

    • Cargo em Comissão - é aquele que tem como objetivo auxiliar determinada autoridade, sendo o ocupante de sua inteira confiança. Por esta razão é que o cargo em comissão é declarado em lei como de livre nomeação e exoneração. O cargo é livre uma vez que não haverá concurso público para sua ocupação; o motivo da nomeação é a relação de confiança que existe entre ele e a autoridade que irá auxiliar.

      Função de Confiança - é uma atribuição extra dada a um agente que já é servidor público efetivo, concursado, que irá auxiliar a administração a partir dos seus conhecimentos. Este então é um ocupante de um cargo efetivo e, além disso, terá uma função de diretor, chefe ou assessor.

      Cargo Público - é um lugar na estrutura da administração direta, autárquica ou fundacional; possui denominação própria, atribuições específicas e requisitos para investidura disposto em lei, que também definirá a sua quantidade e remuneração. O cargo é regido pelo estatuto daquele ente federado, sendo ocupado por servidor estatutário.

      Emprego Público - é aquele exercido pelo pessoal celetista, vinculado às leis trabalhistas, e não ao estatuto, havendo contrato de carteira de trabalho.

      Cargo Isolado - é o que não possui diferentes classes em sua estrutura, sendo único e constituindo-se em verdadeira exceção na administração pública atual, ex: técnico administrativo.

    • Gabarito D

      Classe - é o conjunto de cargos idênticos, com mesmas atribuições e remuneração, sendo cada uma um degrau na carreira

    • Na verdade queria saber porque a letra B esta correta. Existe função sem cargo?
    • Para entender melhor a letra "B": Exemplo de função sem cargo: como no caso dos contratos temporários, pois esse pessoal não ocupa cargo público, mas apenas função pública.

      Bom estudo!
    • Embora seja uma questão do TRT, a Lei Estadual 10.261-68
      (Estatuto dos Fincionários Públicos Civis do Estado de São Paulo)
      nos dá as seguintes definições para carreira e classe:
      "Artigo 7º - Classe é o conjunto de cargos da mesma denominação".
      "Artigo 8º - Carreira é o conjunto de classes da mesma natureza de trabalho,
      escalonadas segundo o nível de complexidade e de responsabilidade".

      Segundo a citada legislação podemos fazer a seguinte relação:
      QUADRO é o conjunto de CARREIRAS;
      CARREIRA é o conjunto de CLASSES e
      CLASSE é o conjunto de CARGOS.

      Na assertiva "D" o conceito de Classe está totalmente errado,
      embaralhando os conceitos mencionados para confundir quem for responder a questão.
    • pessoal, esse negócio de carreira, classe e cargo ainda me confunde.
      Para mim, é assim:

      Analista judiciário é uma carreira.
      Analista judicíário-oficial de justiça é uma classe
      Analista judiciário-oficial de justiça, classe A é um cargo.

      mas não tenho certeza.
      alguém poderia confirmar isso ou então me corrigir?
    • Agentes públicos são divididos em classes: Agentes políticos (não tem vínculo com a administração, possui vínculo institucional), Servidores públicos (estatutários e celetistas) e em Particulares em colaboração com a administração pública (requisitados (mesários), contratados (locação civil de mão-de-obra), Concessionários).
    • Alguém pode me ajudar?Na letra E não entendi como um cargo de chefia pode ser de carreira. Não consegui entender isso.
    • Tatiane,

      Sobre cargo de chefia: "é o que se destina à direção de serviços. Pode ser de carreira ou isolado, de provimento efetivo ou em comissão, tudo dependendo da lei que o instituir" (HELY LOPES MEIRELLES, 2010, p. 446).

      O fato do cargo ser de chefia não quer dizer que ele será provido, obrigatoriamente, em comissão. O mesmo também pode ser de caráter efetivo. O que vai determinar é a lei que o instituir, como descrito acima pelo renomado autor.
    • PEGADINHA DO MALANDRO:

      A casca de Banana na Alternativa D é a seguinte:

      d) Classe consiste no agrupamento de carreiras de mesma profissão, com idênticas atribuições, responsabilidades e vencimentos.

      Entendeu? Não? A POLARIDADE TÁ INVERTIDA, deveria ser:

      d) Carreira consiste no agrupamento de classes de mesma profissão, com idênticas atribuições, responsabilidades e vencimentos.

      O avaliador da FCC tinha tomado Uisque Barato, ai de manhã entre as tentativas de escrever a questão e as convulsões estomacais ele cometeu essa %#$@, só que depois de ter tomado ums engoves, viu que sua %@$#$ resultou numa boa pegadinha!

      Gostou do comentário? Taca o dedo na estrela!
    • Bom, se o meu comentário foi tão ruim assim, queria q apenas um dos tantos q assim julgaram ele desse exemplos corretos...
      "pessoal, esse negócio de carreira, classe e cargo ainda me confunde. 
      Para mim, é assim:
      Analista judiciário é uma carreira.
      Analista judicíário-oficial de justiça é uma classe
      Analista judiciário-oficial de justiça, classe A é um cargo.
      mas não tenho certeza.
      alguém poderia confirmar isso ou então me corrigir?"
    • Vou mostrar-lhes um método que desenvolvi para conseguir gravar isso. Está em ordem de importância (quadro se divide em carreira que se divide em classes etc). Lá vai:
      QUA.CA.CLA.CA
      QUAdro
      CArreira
      CLAsse
      CArgo
      Num vão me achar doido não, hein! Vale tudo pra passar! rs
      Abração, meu povo! Bons estudos!
      "O segredo do seu futuro está escondido na sua rotina diária".
    • Desatenção total. Achei que era para marcar a correta. E pior que sempre faça algo do tipo nas provas. Acho que fico nervoso. 
    • Show de bola Hugo Torres "Quero TRT!" .

      Obrigado por compartilhar.

    • Não entendi porque a "B" está correta... Alguém poderia me explicar? Quando o examinador coloca "função" está querendo dizer no sentido literal? Interpretei como se fosse tipo "função de confiança", daí nem todos os cargos tem, certo? ai senhooor aohdoasdhosa

    • Daniella, tb tinha dúvida nisso. Resolvi uma questão tb da FCC que esclareceu minha cabeça. Não sei se vc compreenderá como eu, mas acho mais fácil assim:

      Função é toda atribuição que o cargo tem para que o servidor em exercício possa desempenha-la.

      Cargo são as nomenclaturas dos posicionamentos na carreira de uma pessoa legalmente investida. Ex.: Técnico judiciário, Procurador da república e outros... 


      A questão q me esclareceu dizia que uma pessoa pode ter função sem cargo porque fora contratada em situação de emergência pela administração. Veja que ela não tem cargo, pois não foi investida sob as exigências legais para "vagas" efetivas, ou seja, cargo efetivo. 

      Em uma situação de calamidade, a administração pode contratar temporariamente enfermeiros que posteriormente serão dispensados. Eles terão a função de enfermeiros(ainda q temporários), mas não terão os cargos, porque esses só os efetivos e legalmente investidos por concurso público. 

      Entende agora pq que todo cargo tem função mas existe função sem cargo?

      Espero ter ajudado.

    • cargo-classe-carreira-quadro

    • Hugo, gostei do seu mnemônico, mas eu bolei um mais fácil para eu gravar: Q carro classe C  :)
    • Alternativa D:

      - CLASSE: É o agrupamento de cargos da mesma profissão e com idênticas atribuições, responsabilidades e vencimentos.

      Exemplo: Delegados de Polícia de 5.ª Classe (Classe inicial na carreira).


      A questão afirma que são carreiras da mesma profissão. Já a carreira se define assim:

      - CARREIRA: É o agrupamento de classes da mesma profissão escalonados segundo a hierarquia de serviço, por acesso privativo dos titulares dos cargos que a integram.

      Exemplo: Carreira de Auditor Fiscal


      Informação adicional:

      O conjunto de carreiras e de cargos isolados constitui o quadro permanente do serviço dos diversos poderes e órgãos públicos.

      Exemplo: Quadro próprio do Poder Executivo.

      Assim:

      Cargo --> Classe --> Carreira --> Quadro


      Fonte: http://pt.slideshare.net/Nilberte/direito-administrativos-agentes-pblicos

    • Todo cargo tem função???

      para mim a letra B está errada...

    • Caroline F,

      Todo cargo tem função, pois as funções atribuídas ao cargo, previstas em lei, são definitivas; daí, cria-se o cargo, uma vez que as funções permanentes da Administração Pública só podem ser exercidas por titulares de cargo efetivo. Há, também, funções públicas provisórias para as quais não se exige a criação de cargo público tendo em vista sua precariedade e transitoriedade, como acontece, p.ex, com as contratações por prazo determinado. Portanto, todo cargo tem função, contudo, nem toda função tem um cargo.


    • Muito bom o comentário do Hugo!!!! Valeu!!!

    • A  CARREIRA CONTÉM A CLASSE . E A CLASSE CONTÉM O CARGO

    • Os vencimentos são idênticos? então pra que mudar de classe?

    • identica ja tira a questao!!1

    • Gostaria de saber qual é o erro da alternativa (b) ?!

    • Oziel,

      Não tem erro, por isso não é a resposta.
      A questão pede a INcorreta.
      Abs

    • Cargo -> Classe -> Carreira -> Quadro

      PM / PM de 1a. Classe / Carreira Policial / Quadro da Polícia

       

      BIZU:

      O PM tem o Cargo de ir pra Classe, graduar e conseguir uma Carreira pra poder comprar um Quadro.

    • Alguem consegue me explicar a letra B? pra mim estaria errada

      Todo cargo tem função, mas pode haver função sem cargo.

      Se as funçoes no caso de confiança somente se for servidor efetivo ou seja somente se tiver um cargo, 

      alguem consegue me dizer porque a banca deu esta questao como certa?

       

    • Keila, 

      Cargo é o lugar instituído no órgão. Todo cargo tem atribuição ou conjunto de atribuições ( função).Essas funções são de caráter permanente.Ex: fiscalização do trabalho, polícia, jurisdição.. São funções definitivas  de tal modo que exigem a criação de lugares dentro da adm ( cargo).

      No entanto, quando  se tratar de funções transitórias, como ocorre na contratação de trabalho temporário( incêndio,censo,epidemias..) , não se exige a criação de um lugar na administração, sendo exercidas precariamente, de forma autônoma, sem um cargo.É uma função sem cargo.

      Onde tem cargo, haverá função.

      Onde tem função, pode ou nao ter cargo, a depender da função.

      Fonte : Hely Lopes Meirelles

    • Alguem Poderia explicar pq a Letra "E" foi considerada correta. Eu sempre pensei que o exercício de atribuições de chefia, direção e assessoramento dependessem da Confiança (Cargo em Comissão de livre nomeção e livre exoneração a depender da confiança da autoridade competente). No entanto, a letra "E" considerou correto existir cargo de provimento efetivo com atribuições de chefia, onde já??? qual um exemplo disso?? com base em que??.

    • INCORRETA.. que falta de atenção aff. Que raiva eu sinto quando isso acontece.

    • Classe: conjunto de cargos ///// carreira: conjunto de classes


    ID
    188299
    Banca
    FCC
    Órgão
    TRT - 9ª REGIÃO (PR)
    Ano
    2010
    Provas
    Disciplina
    Direito Administrativo
    Assuntos

    No que concerne ao tema dispensa e inexigibilidade de licitação, é correto afirmar que

    Alternativas
    Comentários
    • Art. 25. É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial:

      II - para a contratação de serviços técnicos enumerados no art. 13 desta Lei, de natureza singular, com profissionais ou empresas de notória especialização, vedada a inexigibilidade para serviços de publicidade e divulgação;

      III - para contratação de profissional de qualquer setor artístico, diretamente ou através de empresário exclusivo, desde que consagrado pela crítica especializada ou pela opinião pública.

      § 1o Considera-se de notória especialização o profissional ou empresa cujo conceito no campo de sua especialidade, decorrente de desempenho anterior, estudos, experiências, publicações, organização, aparelhamento, equipe técnica, ou de outros requisitos relacionados com suas atividades, permita inferir que o seu trabalho é essencial e indiscutivelmente o mais adequado à plena satisfação do objeto do contrato.

      § 2o Na hipótese deste artigo e em qualquer dos casos de dispensa, se comprovado superfaturamento, respondem solidariamente pelo dano causado à Fazenda Pública o fornecedor ou o prestador de serviços e o agente público responsável, sem prejuízo de outras sanções legais cabíveis.

    • Alternativa correta: E

      Art. 25 da Lei 8.666/93:

      Art. 25.  É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial:
      I - para aquisição de materiais, equipamentos, ou gêneros que só possam ser fornecidos por produtor, empresa ou representante comercial exclusivo, vedada a preferência de marca, devendo a comprovação de exclusividade ser feita através de atestado fornecido pelo órgão de registro do comércio do local em que se realizaria a licitação ou a obra ou o serviço, pelo Sindicato, Federação ou Confederação Patronal, ou, ainda, pelas entidades equivalentes;
      II - para a contratação de serviços técnicos enumerados no art. 13 desta Lei, de natureza singular, com profissionais ou empresas de notória especialização, vedada a inexigibilidade para serviços de publicidade e divulgação;
      III - para contratação de profissional de qualquer setor artístico, diretamente ou através de empresário exclusivo, desde que consagrado pela crítica especializada ou pela opinião pública.
      § 1o  Considera-se de notória especialização o profissional ou empresa cujo conceito no campo de sua especialidade, decorrente de desempenho anterior, estudos, experiências, publicações, organização, aparelhamento, equipe técnica, ou de outros requisitos relacionados com suas atividades, permita inferir que o seu trabalho é essencial e indiscutivelmente o mais adequado à plena satisfação do objeto do contrato.
      § 2o  Na hipótese deste artigo e em qualquer dos casos de dispensa, se comprovado superfaturamento, respondem solidariamente pelo dano causado à Fazenda Pública o fornecedor ou o prestador de serviços e o agente público responsável, sem prejuízo de outras sanções legais cabíveis.

    • Resposta correta: letra E

      Letra A:  art.  24, XIII da Lei 8.666/93 - não é caso de inexigibilidade e sim de dispensa.  Art. 24. É dispensável a licitação: XIII - na contratação de instituição brasileira incumbida regimental ou estatutariamente da pesquisa, do ensino ou do desenvolvimento institucional, ou de instituição dedicada à recuperação social do preso, desde que a contratada detenha inquestionável reputação ético-profissional e não tenha fins lucrativos 

      Letra B: art. 25, II : é exatamente o contrário, ou seja, de acordo com o inciso, é vedada a contratação para serviços de publicidade e divulgação.  Art. 25. É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial: II - para a contratação de serviços técnicos enumerados no art. 13 desta Lei, de natureza singular, com profissionais ou empresas de notória especialização, vedada a inexigibilidade para serviços de publicidade e divulgação;

      Letra C: art. 25, III : é o contrário. III - para contratação de profissional de qualquer setor artístico, diretamente ou através de empresário exclusivo, desde que consagrado pela crítica especializada ou pela opinião pública.

      Letra D: art. 26 - não é dentro de cinco dias e sim de três dias.  Art. 26. As dispensas previstas nos §§ 2o e 4o do art. 17 e no inciso III e seguintes do art. 24, as situações de inexigibilidade referidas no art. 25, necessariamente justificadas, e o retardamento previsto no final do parágrafo único do art. 8o desta Lei deverão ser comunicados, dentro de 3 (três) dias, à autoridade superior, para ratificação e publicação na imprensa oficial, no prazo de 5 (cinco) dias, como condição para a eficácia dos atos.

       

      Sucesso e bons estudos a todos!!

    • Pode ser que eu esteja enganado, mas esta questão caberia anulação! Notei na letrra E uma essência da lei de improbidade.

      O que me levou a acertá-la foi eu ter lido anteriormente a lei 8429, salvo, se neste concurso constava no programa a referida lei.

    • Somente para esclarecer o comentário do colega abaixo, a Lei 8.429/92, foi exigida como conteúdo programático do Concurso o qual a questão foi retirada.

      Bons estudos para todos.

    • Respondendo a objecao feita acima pelo colega Gabriel:
      A letra e simplesmente repete o q diz o artigo 25 paragrafo 2.Vide:
      -"Na hipótese deste artigo e em qualquer dos casos de dispensa, se comprovado superfaturamento, respondem solidariamente pelo dano causado à Fazenda Pública o fornecedor ou o prestador de serviços e o agente público responsável, sem prejuízo de outras sanções legais cabíveis"
      E e isso.
      Ate mais,futuros vencedores.
    • a) Errada. Trata-se de hipótes de dispensa, não de inexigibilidade, conforme preceitua o artigo 24, XIII.

      b) Errada. A primeira parte está correta, contudo, as hipóteses de inexigibilidade não podem ser invocadas para alcançar a contratação de serviços de publicidade e divulgação, conforme expressa previsão nos artigos iniciais da lei, que fazem questão de incluir expressamente, no âmbito de incidência da lei, os serviços de publicidade.

      c) Errado. É necessário que seja consagrado pela crítica, conforme se prevê  no artigo 25 da lei de licitações.

      d) Errado. O erro aqui é bem sutil: a comunicação à autoridade superior para a ratificação é feita em 3 (três) dias, e não em 5 (cinco). 

      e) Corretíssima.


      Bons estudos  a todos! ;-)
    • errei esata questão por causa da crase na "à Fazenda Pública"
    • Só para aparar as arestas, ainda que a Lei 8.429/92 não tivesse sido exigida no edital, a questão não seria passível de anulação, visto que a própria Lei 8666 no  § 2 do seu art.25, dispõe sobre o assunto. Inclusive a banca trascreveu a sua literalidade:
      "Art. 25.  É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial:
      § 2  Na hipótese deste artigo e em qualquer dos casos de dispensa, se comprovado superfaturamento, respondem solidariamente pelo dano causado à Fazenda Pública o fornecedor ou o prestador de serviços e o agente público responsável, sem prejuízo de outras sanções legais cabíveis."
    • No art. 25. da 8.666 repare que ela não fala "tanto na dispensa como na inexigibilidade". Pensei que a questão estava incluindo algo (dispensa) indevidamente. Se não fosse por isso teria acertado. Não encontrei em nenhum lugar isso, mas possivelmente, está certa a afirmativa na questão.
    • se for assim, a ap vai ter que contratar SEMPRE a globo... publicidade nao pode ser objeto de inelegibilidade

    • Fala galera, complementando

       

      Ano: 2013 Banca: CESPE Órgão: BACEN Prova: Analista - Infraestrutura e Logística

       


      É vedada a inexigibilidade da licitação para contratação de serviço de publicidade relativa à divulgação de uma campanha contra a AIDS.

       

      Gab: C

       

       

      Ano: 2009 Banca: FCC Órgão: TRE-PI Prova: Analista Judiciário - Área Judiciária

       

      Segundo a Lei no 8.666/93, é hipótese de inexigibilidade de licitação a

       

       a)contratação de serviços técnicos de fiscalização, supervisão ou gerenciamento de obras ou serviços, de natureza singular, com profissionais ou empresas de notória especialização.

       b)contratação, em regra, de serviços de publicidade e divulgação.

       c)celebração de contratos de prestação de serviços com as organizações sociais, qualificadas no âmbito das respectivas esferas de governo, para atividades contempladas no contrato de gestão.

       d)contratação realizada por empresa pública ou sociedade de economia mista com suas subsidiárias e controladas, para a aquisição ou alienação de bens, prestação ou obtenção de serviços, desde que o preço contratado seja compatível com o praticado no mercado.

       e)contratação de fornecimento ou suprimento de energia elétrica e gás natural com concessionário, permissionário ou autorizado, de acordo com legislação específica.

       

      Gab: A

       

      Fé!

    • GABARITO : E

       

      Com relação à letra "D":

       

      DISPENSAS E INEXIGIBILIDADES COMUNICADAS DENTRO DE 3 DIAS À AUTORIDADE SUPERIOR E RATIFICADAS/ PUBLICADAS EM 5 DIAS. 

      Artigo 26 da Lei 8.666

    • MACETE: 

       

       

      A licitação é a regra, que será excepcionada nos seguintes casos:

       

      - Licitação Inexigível, Licitação Dispensada e Licitação Dispensável.

       

      Vamos decorar as hipóteses de Inexigibilidade (03 casos), de Licitação Dispensada (macete) e o restante, ou seja, por exclusão, será a licitação dispensável (31 hipóteses).

       

      Inexigibilidade 03 casos:

       

      1) Fornecedor exclusivo;

       

      2) Contratação de serviço técnico de natureza singular com empresa ou profissional de notória especialização, vedada a inexigibilidade para serviços de publicidade e divulgação.

       

      3) Contratação de profissional, desde que consagrado pela crítica especializada ou pela opinião pública.

       

       

      Dispensada - Decorar:

       

       

      LICITAÇÃO DISPENSADA – BENS IMÓVEIS:

       

      "DADO INVENTA LEGITIMO ALIEN PERNETA"

       

      DAcão em pagamento

       

      DOação

       

      INVEstidura

       

      Legitimacao de posse

       

      ALIENação, aforamento, concessão de direito real de uso, locação ou permissão de uso;

       

      PERmuta

       

       

      LICITAÇÃO DISPENSADA – BENS MÓVEIS:

       

      "PERDOA a VENDA de MACOES BENTAS PRO TIO"

       

      PERmuta

       

      DOAcão

       

      VENDA de MACOES = materiais e ações;

       

      BENs PROduzidos ou comercializados por órgãos.

       

      TItulos

       

      E o resto?

       

      Licitação Dispensável = 31 Hipóteses, art. 24 da lei.

       

       

       

      ▪ Devem ser comunicadas à autoridade superior, no prazo de 3 dias, para que esta faça a ratificação e a publicação na imprensa oficial, no prazo de 5 dias, como condição de eficácia dos atos.

       

      ▪ Na hipótese deste artigo e em qualquer dos casos de dispensa, se comprovado superfaturamento, respondem solidariamente pelo dano causado à Fazenda Pública o fornecedor ou o prestador de serviços e o agente público responsável, sem prejuízo de outras sanções legais cabíveis.

       

       

    • Art. 26. As dispensas previstas nos §§ 2o e 4o do art. 17 e no inciso III e seguintes do art. 24, as situações de inexigibilidade referidas no art. 25, necessariamente justificadas, e o retardamento previsto no final do parágrafo único do art. 8o desta Lei deverão ser comunicados, dentro de 3 (três) dias, à autoridade superior, para ratificação e publicação na imprensa oficial, no prazo de 5 (cinco) dias, como condição para a eficácia dos atos. 


    ID
    188302
    Banca
    FCC
    Órgão
    TRT - 9ª REGIÃO (PR)
    Ano
    2010
    Provas
    Disciplina
    Direito Administrativo
    Assuntos

    Sobre a acumulação prevista na Lei nº 8.112/1990, é correto afirmar:

    Alternativas
    Comentários
    •  

      CF   Art. 37, XVII - A proibição de acumular estende-se a cargos, empregos e funções em autarquias, fundações públicas, sociedades de economia mista e empresas públicas da União, dos Estados, dos Territórios e dos Municípios.

      CF   Art. 37, XVI - É vedada a cumulação remunerada de cargos públicos, exceto quando houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o diposto no inciso IX:

      a) dois cargos de professor

      b) um cargo de professo com outro técnico ou científico

      c) dois cargos ou empregos de profissionais da saúde com profissão regulamentada

    • Alternativa correta: A

      Art. 118 da Lei 8.112/90

      Art. 118.  Ressalvados os casos previstos na Constituição, é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos.
              § 1o  A proibição de acumular estende-se a cargos, empregos e funções em autarquias, fundações públicas, empresas públicas, sociedades de economia mista da União, do Distrito Federal, dos Estados, dos Territórios e dos Municípios.
              § 2o  A acumulação de cargos, ainda que lícita, fica condicionada à comprovação da compatibilidade de horários.
              § 3o  Considera-se acumulação proibida a percepção de vencimento de cargo ou emprego público efetivo com proventos da inatividade, salvo quando os cargos de que decorram essas remunerações forem acumuláveis na atividade. (Incluído pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)

    • Um comentário sobre a letra E: Os cargos em COMISSÃO não são acumuláveis pois são cargos de chefia e assessoramento, que são pressupostos de dedicação integral, ou seja, não há como haver compatibilidade de horários.

    •  A letra e) está errada, pois segundo o Art. 9º: 

      Parágrafo único. O servidor ocupante de cargo em comissão ou de natureza especial poderá ser nomeado para ter exercício, interinamente, em outro cargo de confiança, sem prejuízo das atribuições do que atualmente ocupa, hipótese em que deverá optar pela remuneração de um deles durante o período da interinidade. (Redação dada pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)

    • Como a questão está limitada a Lei 8.112.   Acredito q a letra A e C estejam corretas. Por favor alguém ajude!!!

      Letra A correta. Art 118 parágrafo 3. Um professor aposentado e ativo em cargo ou emprego efetivo pode receber os dois salários.

      Letra B errada.  Art 118 parágrafo 1. Proibição se estende (diz que não na letra B)a todos aqules órgão.

      Letra C correta. Art. 120  Dois cargos efetivos mais um de comissão ficará afastados de ambos os cargos efetivos, salvo se houver compatibilidade de horários e local de um deles, declarada pelas autoridades envolvidas.

      Letra D errada. Art. 118 parágrafo 2. A acumulação mesmo lícita fica condicionada a comprovação de compatibilidade de horários. Na questão diz que nao fica condicionada a disponibilidade de horários.

      Letra E errada. Não é proibida acumulação em dois cargos em comissão, mas terá q optar por uma das remunerações.

    • Karine,

      No seu comentário mesmo já consta a resposta:

       

      Assertiva C:

       

      Art. 120. O servidor vinculado ao regime desta Lei, que acumular licitamente dois cargos efetivos, quando investido em cargo de provimento em comissão, ficará afastado de ambos os cargos efetivos, salvo na hipótese em que houver compatibilidade de horário e local com o exercício de um deles, declarada pelas autoridades máximas dos órgãos ou entidades envolvidos.(Redação dada pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)

      Portanto, o máximo permitido seria o cargo em comissão com 1 cargo efetivo. Daí o erro da assertiva C

    • DA ACUMULAÇÃO

      Art. 118 - Ressalvados os casos previstos na Constituição, é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos.

      Parágrafo 1º - A proibição de acumular estende-se a cargos, empregos ou funções em autarquias, fundações públicas, empresas públicas, sociedade de economia mista da União, do Distrito Federal, dos Estados, dos Territórios e dos Municípios.

      parágrafo 2º - A acumulação de cargos, ainda que lícita, fica condicionada à comprovação da compatibilidade de horários.

      Parágrado 3º - Considera-se acumulação proibida a percepção de vencimento de cargo ou emprego público efetivo com proventos da inatividade, salvo quando os cargos de que decorram essas remunerações forem acumuláveis na atividade.

      Art. 119 - O servidor NÃO poderá exercer mais de um cargo em comissão, exceto no caso previsto no parágrafo único do Art. 9º, nem ser remunerado pela participação em órgão de deliberação coletiva.

      Art. 9º, parágrado único. O servidor ocupante de cargo em comissão ou de natureza especial poderá ser nomeado para ter exercício, INTERINAMENTE, em outro cargo de confiança. sem prejuízo das atribuições do que atualmente ocupa, hipótese em que DEVERÁ OPTAR PELA REMUNERAÇÃO DE UM DELES durante o período da interinidade.

      Sem esquecer de mencionar o art. 120, em que o servidor que acumular licitamente dois cargos efetivos, quando investido em cargo em comissão, fica afastado de ambos efetivos, SALVO no caso em que haja compatibilidade de horário e local com o exercício de um deles, declarada pelas autoridades máximas dos órgãos ou entidades envolvidos.
    • Na Lei 8.112/90:

      a) CORRETA - Art. 118 - § 3º Considera -se acumulação proibida a percepção de vencimento de cargo ou emprego público efetivo com proventos da inatividade, salvo quando os cargos de que decorram essas remunerações forem acumuláveis na atividade.

      b) ERRADA - Art. 118 - § 1º A proibição de acumular estende -se a cargos, empregos e funções em autarquias, fundações públicas, empresas públicas, sociedades de economia mista da União, do Distrito Federal, dos Estados, dos Territórios e dos Municípios.

      c) ERRADA - Art. 120. O servidor vinculado ao regime desta Lei, que acumular licitamente dois cargos efetivos, quando investido em cargo de provimento em comissão, ficará afastado de ambos os cargos efetivos, salvo na hipótese em que houver compatibilidade de horário e local com o exercício de um deles, declarada pelas autoridades máximas dos órgãos ou entidades envolvidos.

      d) ERRADA - § 2º A acumulação de cargos, ainda que lícita, fica condicionada à comprovação da compatibilidade de horários.

      e) ERRADA - Art. 119. O servidor não poderá exercer mais de um cargo em comissão, exceto no caso previsto no parágrafo único do art. 9º (servidor ocupante de cargo em comissão ou de natureza especial poderá ser nomeado para ter exercício, interinamente, em outro cargo de confiança, sem prejuízo das atribuições do que atualmente ocupa, hipótese em que deverá optar pela remuneração de um deles durante o período da interinidade), nem ser remunerado pela participação em órgão de deliberação coletiva. 

      Bons estudos!!!
    • CAMPANHA DE INCENTIVO AOS COMENTÁRIOS!!

      MUITOS COMENTÁRIOS BONS,CORRETOS, COM NOTAS RUINS.

      VAMOS INCENTIVAR, DANDO MAIS ESTRELAS AOS COMENTARIOS!**

      FICA A SUGESTÃO:

      01 * - COMENTÁRIO ERRADO
      02 * - COMENTÁRIO CERTO, SEM COMPLEMENTOS
      03* - COMENTÁRIO CERTO, COM COMPLEMENTOS
      04 * - COMENTÁRIO COM COMPLEMENTOS ALÉM DA QUESTÃO
      05* - COMENTÁRIO EXTRAORDINÁRIO. O MELHOR DE TODOS...

       
    • a) Considera-se acumulação proibida a percepção de vencimento de cargo ou emprego público efetivo com proventos da inatividade, salvo quando os cargos de que decorram essas remunerações forem acumuláveis na atividade.
    • Poxa, confesso que rodei nessa.
      Culpa do sono.

    •  

      Art. 118 da Lei nº 8.112/90: Ressalvados os casos previstos na Constituição, é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos.

       

      § 3º Considera-se acumulação proibida a percepção de vencimento de cargo ou emprego público efetivo com proventos da inatividade, salvo quando os cargos de que decorram essas remunerações forem acumuláveis na atividade.

       

       

      § 1º A proibição de acumular estende-se a cargos, empregos e funções em autarquias, fundações públicas, empresas públicas, sociedades de economia mista da União, do Distrito Federal, dos Estados, dos Territórios e dos Municípios.

       

       

      Art. 120 da Lei nº 8.112/90: O servidor vinculado ao regime desta Lei, que acumular licitamente dois cargos efetivos, quando investido em cargo de provimento em comissão, ficará afastado de ambos os cargos efetivos, salvo na hipótese em que houver compatibilidade de horário e local com o exercício de um deles, declarada pelas autoridades máximas dos órgãos ou entidades envolvidos.

       

       

      Art. 118 da Lei nº 8.112/90:

       

      § 2º A acumulação de cargos, ainda que lícita, fica condicionada à comprovação da compatibilidade de horários.

       

       

      Art. 119 da Lei nº 8.112/90: O servidor não poderá exercer mais de um cargo em comissão, exceto no caso previsto no parágrafo único do art. 9º [um deles seja cargo de confiança interino], nem ser remunerado pela participação em órgão de deliberação coletiva.

       

    • Proibição de acúmulo de dois cargos efetivos com cargo comissionado:

      O servidor vinculado ao RJU (Lei n. 8.112/90), que acumular licitamente 2 (dois) cargos efetivos, quando investido em cargo de provimento em comissão, ficará afastado de ambos os cargos efetivos, salvo na hipótese em que houver compatibilidade de horário e local com o exercício de um deles, declarada pelas autoridades máximas dos órgãos ou entidades envolvidos. (Art. 120 da Lei n. 8.112/90, redação dada pela Lei n. 9.527 de 10/12/97).

      Significa dizer que a opção pelo exercício de um dos cargos de provimento efetivo deve apresentar compatibilidade de horários com o cargo em comissão/função de confiança, caso contrário, implicará no afastamento do outro cargo com perda da remuneração (Ofício Circular SRH/MP nº 22/2004).

      Controladoria-Geral da União fixou no Manual de Processo Administrativo Disciplinar que: “O tema de acumulação de cargos públicos apresenta algumas peculiaridades quando se traz à tona cargo em comissão (também chamado de cargo de confiança). Por sua própria definição, um cargo em comissão pode ser exercido por quem já possua cargo efetivo (cabendo ao servidor a opção quanto à composição de sua remuneração) e por aposentado, conforme leitura conjunta do art. 37, V e § 10 da CF. Infraconstitucionalmente, o art. 120, em conjunto com o art. 19, § 1º, ambos da Lei nº 8.112, de 11/12/90, estabelecem que, como regra, devido à necessária dedicação exclusiva à relação de confiança depositada (que autoriza a convocação do servidor sempre que houver interesse da administração), o cargo em comissão não pode ser acumulado quando o servidor licitamente já acumula dois cargos efetivos, devendo então o servidor se afastar desses dois cargos, a menos que haja comprovada compatibilidade de horário e local com um deles. Ainda na Lei nº 8.112,

      de 11/12/90, novamente em função da exigida dedicação à confiança depositada, extrai-se que os cargos em comissão não são acumuláveis entre si, com exceção da interinidade, conforme leitura conjunta do art. 119 com o parágrafo único do art. 9º daquele Estatuto.”.

      texto retirado do reitoria.ifpr.edu.br

    • os cargos em comissão não são acumuláveis entre si, com exceção da interinidade


    ID
    188305
    Banca
    FCC
    Órgão
    TRT - 9ª REGIÃO (PR)
    Ano
    2010
    Provas
    Disciplina
    Direito Administrativo
    Assuntos

    Dentre os critérios a serem observados nos processos administrativos, expressamente previstos na Lei nº 9.784/1999, NÃO se inclui:

    Alternativas
    Comentários
    • Lei 9784     -      Art. 29. As atividades de instrução destinadas a averiguar e comprovar os dados necessários à tomada de decisão realizam-se de ofício ou mediante impulsão do órgão responsável pelo processo, sem prejuízo do direito dos interessados de propor atuações probatórias.

    • Lei 9.784/99:

      Art. 2º: A Administração Pública obedecerá, dentre outros, aos princípios da legalidade, finalidade, motivação, razoabilidade, proporcionalidade, moralidade, ampla defesa, contraditório, segurança jurídica, interesse público e eficiência.

      Parágrafo único. Nos processos administrativos serão observados, entre outros, os critérios de:

      I - atuação conforme a lei e o Direito;

      II - atendimento a fins de interesse geral, vedada a renúncia total ou parcial de poderes ou competências, salvo autorização em lei;

      III - objetividade no atendimento do interesse público, vedada a promoção pessoal de agentes ou autoridades;

      IV - atuação segundo padrões éticos de probidade, decoro e boa-fé;

      V - divulgação oficial dos atos administrativos, ressalvadas as hipóteses de sigilo previstas na Constituição;

      VI - adequação entre meios e fins, vedada a imposição de obrigações, restrições e sanções em medida superior àquelas estritamente necessárias ao atendimento do interesse público;

      VII - indicação dos pressupostos de fato e de direito que determinarem a decisão;

      VIII – observância das formalidades essenciais à garantia dos direitos dos administrados;

      IX - adoção de formas simples, suficientes para propiciar adequado grau de certeza, segurança e respeito aos direitos dos administrados;

      X - garantia dos direitos à comunicação, à apresentação de alegações finais, à produção de provas e à interposição de recursos, nos processos de que possam resultar sanções e nas situações de litígio;

      XI - proibição de cobrança de despesas processuais, ressalvadas as previstas em lei;

      XII - impulsão, de ofício, do processo administrativo, sem prejuízo da atuação dos interessados;

       

      XIII - interpretação da norma administrativa da forma que melhor garanta o atendimento do fim público a que se dirige, vedada aplicação retroativa de nova interpretação.

       

    •  Alternativa C

    • Gabarito C

      Art. 29. As atividades de instrução destinadas a averiguar e comprovar os dados necessários à tomada de decisão realizam-se de ofício ou mediante impulsão do órgão responsável pelo processo, sem prejuízo do direito dos interessados de propor atuações probatórias.

    • Princípio da oficialidadeNo Direito Administrativo, por força do princípio da oficialidade a autoridade competente para decidir tem também o poder/dever de inaugurar e impulsionar o processo, até que se obtenha um resultado final conclusivo e definitivo, pelo menos no âmbito da Administração Pública. Diante do fato de que a administração pública tem o dever elementar de satisfazer o interesse público, ela não pode, para isso, depender da iniciativa de algum particular. O princípio da oficialidade se revela pelo poder de iniciativa para instaurar o processo, na instrução do processo e na revisão de suas decisões, inerente à Administração Pública. E, por isso, tais ações independem de expressa previsão legal. A Administração Pública tem o dever de dar prosseguimento ao processo, podendo, por sua conta, providenciar a produção de provas, solicitar laudos e pareceres, enfim, fazer tudo aquilo que for necessário para que se chegue a uma decisão final conclusiva.

      http://www.jusbrasil.com.br/topicos/295163/principio-da-oficialidade
    • GABARITO: C

      CUIDADO! É para você marcar a incorreta!

      Tomemos por base o artigo 2º da Lei 9.784/99, transcrito na questão anterior.
      A letra “a” encontra-se no inciso XIII. “Interpretação da norma administrativa da forma que melhor garanta o atendimento do fim público a que se dirige, vedada aplicação retroativa de nova interpretação.” Por ser um critério, o item está correto.

      A letra “b” observamos no inciso “X - garantia dos direitos à comunicação, à apresentação de alegações finais, à produção de provas e à interposição de recursos, nos processos de que possam resultar sanções e nas situações de litígio;” Item correto.

      O erro da letra “c” está nos detalhes. De acordo com o inciso “XII - impulsão, de ofício, do processo administrativo, sem prejuízo da atuação dos interessados.” O impulso de ofício não é vedado. Ao contrário, é a regra no processo administrativo.

      A letra “d” justifica-se pelo inciso “III - objetividade no atendimento do interesse público, vedada à promoção pessoal de agentes ou autoridades;” Item correto.

      A letra “e” está no item “II - atendimento a fins de interesse geral, vedada a renúncia total ou parcial de poderes ou competências, salvo autorização em lei;” Item correto.

    • Letra A: correta - Art. 2º, parágrafo único, inciso XIII

      Letra B: correta - Art. 2º, parágrafo único, inciso X

      Letra C: incorreta - Art. 2º, parágrafo único, inciso XII

      Letra D: correta - Art. 2º, parágrafo único, inciso III

      Letra E: correta - Art. 2º, parágrafo único, inciso II

    • ORAS... SE UM PROCESSO PODE INICIAR-SE TANTO DE OFÍCIO QUANTO MEDIANTE PROVOCAÇÃO... FICA ÓBVIO QUE NÃO INCLUI A VEDAÇÃO DA IMPULSÃO DE OFÍCIO 


      GABARITO ''C''

    ID
    188308
    Banca
    FCC
    Órgão
    TRT - 9ª REGIÃO (PR)
    Ano
    2010
    Provas
    Disciplina
    Direito Administrativo
    Assuntos

    De acordo com a Lei nº 8.429/1992, os atos de improbidade praticados contra o patrimônio de entidade, para cujo custeio o erário haja concorrido ou concorra com menos de cinquenta por cento do patrimônio ou da receita anual,

    Alternativas
    Comentários
    • Os atos de improbidade administrativa podem ser cometidos contra: qualquer órgão da administração direta qualquer entidade da administração indireta qualquer esfera de Governo ou Poder empresa incorporada ao patrimônio público entidade em que o Erário participe com mais de 50% do patrimônio ou receita anual entidade que receba subvenção ou incentivo entidade em que o Erário participe com menos de 50% do patrimônio ou receita anual nestes dois casos, a sanção patrimonial será limitada à repercussão do ilícito sobre a contribuição dos cofres públicos.

    • Letra E 

      Lei nº 8.429/1992

      CAPÍTULO I
      Das Disposições Gerais

      Art. 1° Os atos de improbidade praticados por qualquer agente público, servidor ou não, contra a administração direta, indireta ou fundacional de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios, de Território, de empresa incorporada ao patrimônio público ou de entidade para cuja criação ou custeio o erário haja concorrido ou concorra com mais de cinqüenta por cento do patrimônio ou da receita anual, serão punidos na forma desta lei.

      Parágrafo único. Estão também sujeitos às penalidades desta lei os atos de improbidade praticados contra o patrimônio de entidade que receba subvenção, benefício ou incentivo, fiscal ou creditício, de órgão público bem como daquelas para cuja criação ou custeio o erário haja concorrido ou concorra com menos de cinqüenta por cento do patrimônio ou da receita anual, limitando-se, nestes casos, a sanção patrimonial à repercussão do ilícito sobre a contribuição dos cofres públicos.

    • Conforme dispõe o parágrafo único do artigo 1º da lei 8.429/92 a sanção patrimonial é limitada sobre a repercussão do ilícito sobre a contribuição dos cofres públicos, ou seja, somente sobre o valor com o qual o poder público subvenciona aquela entidade.

      E de outro modo não poderia ser, afinal de contas sancionar a entidade sobre um valor acima do dano efetivamente causado seria inconstitucional.

      Logo, a resposta correta é o item E

      Bons estudos a todos! :-)

    • Aproveitando para citar os sujeitos passivos nos atos de improbidade:

      ADMINISTRAÇÃO DIRETA:
      Ministérios;
      Presidência da República.


      ADMINISTRAÇÃO INDIRETA:
      Autarquias;
      Fundações Públicas;
      Empresas Públicas;
      Sociedades de economia mista.


      OUTRAS ENTIDADES:
      Empresa incorporada ao patrimônio público;
      Entidade para cuja criação ou custeio o erário haja concorrido ou concorra com mais de 50% do patrimônio ou da receita anual;
      Entidades que recebam subvenção, benefício ou incentivo (fiscal ou creditício)  de órgão público;
      Entidade para cuja criação ou custeio o erário haja concorrido ou concorra com menos de 50% do patrimônio ou da receita anual (nesse caso, a sanção patrimonial limita-se à repercussão do ilícito sobre a contribuição dos cofres públicos).

    • Letra E

      Entidade que receba subvenção, benefício ou incentivo, fiscal ou creditício, de orgão público, bem como aquelas para cuja criação ou custeio o erário haja concorrido ou concorra com menos de cinquenta por cento do patrimônio ou da receita anual, limitando-se a sansão patrimonial, nesses casos, à repercussão do ilícito sobre a contribuição dos cofres públicos.
    • eles não estão sujeitos apenas a penalidades patrimoniais, porém quandofor o caso, tais sanções devem limitar-se à repercussão do ilícito sobre a contribuição dos cofres públicos.

      acho que é isso.
    • Art 1 ... Parágrafo único. Estão também sujeitos às penalidades desta lei os atos de improbidade praticados contra o patrimônio de entidade que receba subvenção, benefício ou incentivo, fiscal ou creditício, de órgão público bem como daquelas para cuja criação ou custeio o erário haja concorrido ou concorra com menos de cinqüenta por cento do patrimônio ou da receita anual, limitando-se, nestes casos, a sanção patrimonial à repercussão do ilícito sobre a contribuição dos cofres públicos. “LABOR OMINIA VINCIT IMPROBUS” – O TRABALHO PERSISTENTE VENCE TUDO.
    • E

      Lei 8.429

      ...

      (...)

      Art.1º ...

      Parágrafo único. Estão também sujeitos às penalidades dessa lei os atos de improbidade praticados contra o patrimônio de entidade que receba subvenção, benefício ou incentivo, fiscal ou creditício, de órgão público bem como daquelas para cuja criação ou custeio o erário haja concorrido ou concorra com menos de cinquenta por cento do patrimônio ou da receita anual, limitando-se, nestes casos, a sanção patrimonial à repercução do ilícito sobre a contribuição dos cofres públicos.

      (...).

    • Caso a ADM ajude com + de 50% será alvo da lei de improbidade.

      Caso a ADM tenha contribuído com - de 50% é só devolver o que foi emprestado e tá tudo certo. Sem prejuízo de outras sanções.  :-)

    • A letra a) restringe a hipótese de sanção patrimonial, o que não procede. A alternativa diz: "estão sujeitos apenas à penalidade de natureza patrimonial..." 

      Veja, os particulares responsáveis pela malversação do dinheiro público podem ser sancionados de outras formas, como, por exemplo, ficar impedido de contratar com a administração pública, ou, se o ato for praticado por agente público, o mesmo pode ser sancionado com perda dos direitos políticos, demissão etc. 

      Em questões assim, na dúvida, marque a mais completa. Letra e) 


    • Art. 1° Parágrafo único. Estão também sujeitos às penalidades desta lei os atos de improbidade praticados contra o patrimônio de entidade que receba subvenção, benefício ou incentivo, fiscal ou creditício, de órgão público bem como daquelas para cuja criação ou custeio o erário haja concorrido ou concorra com menos de 50% do patrimônio ou da receita anual, limitando-se, nestes casos, a sanção patrimonial à repercussão do ilícito sobre a contribuição dos cofres públicos.

      GABARITO -> [E]

    • Lembrar!

       

      Ent. c/ - 50% -> podem ser suj. passivo ato improb.

       

      Obs. sanção - respondem às penalidades da lei de improbidade

      limite ->  repercussão ilícito nos cofres púb.

    • GABARITO LETRA E

       

      LEI Nº 8429/1992 (DISPÕE SOBRE AS SANÇÕES APLICÁVEIS AOS AGENTES PÚBLICOS NOS CASOS DE ENRIQUECIMENTO ILÍCITO NO EXERCÍCIO DE MANDATO, CARGO, EMPREGO OU FUNÇÃO NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA DIRETA, INDIRETA OU FUNDACIONAL E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS)  

       

      ARTIGO 1º Os atos de improbidade praticados por qualquer agente público, servidor ou não, contra a administração direta, indireta ou fundacional de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios, de Território, de empresa incorporada ao patrimônio público ou de entidade para cuja criação ou custeio o erário haja concorrido ou concorra com mais de cinqüenta por cento do patrimônio ou da receita anual, serão punidos na forma desta Lei.

       

      Parágrafo único. Estão também sujeitos às penalidades desta Lei os atos de improbidade praticados contra o patrimônio de entidade que receba subvenção, benefício ou incentivo, fiscal ou creditício, de órgão público bem como daquelas para cuja criação ou custeio o erário haja concorrido ou concorra com menos de cinqüenta por cento do patrimônio ou da receita anual, limitando-se, nestes casos, a sanção patrimonial à repercussão do ilícito sobre a contribuição dos cofres públicos.


    ID
    188311
    Banca
    FCC
    Órgão
    TRT - 9ª REGIÃO (PR)
    Ano
    2010
    Provas
    Disciplina
    Direito Administrativo
    Assuntos

    A administração pública brasileira, conforme o artigo 37 da Constituição Federal, obedece aos princípios da

    Alternativas
    Comentários
    • Conforme a CF em seu Art. 37, Caput:

      "A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência..."

      É o famoso "LIMPE"!

      Importante acrescentar que o princípio da eficiência só feio a ser um princípio explícito na CF, a partir da EC nº 19 / 1998. Antes, era um princípio implícito, o que não desobrigava a administração de observá-lo.
       

       

    • Correto. É isso mesmo.

    • PRINCÍPIO DA LEGALIDADE: ‘Aparece simultaneamente como um limite e como uma garantia, pois ao mesmo tempo que é um limite a atuação do Poder Público, visto que este só poderá atuar com base na lei, também é uma garantia a nós administrados, visto que só deveremos cumprir as exigências do Estado se estiverem previstas na lei. '

      PRINCÍPIO DA MORALIDADE: ‘A Administração deve atuar com moralidade, isto é de acordo com a lei. Tendo em vista que tal princípio integra o conceito de legalidade, decorre a conclusão de que ato imoral é ato ilegal, ato inconstitucional e, portanto, estará sujeito a um controle do Poder Judiciário.’

      PRINCÍPIO DA IMPESSOALIDADE: ‘No entender de Celso Antônio Bandeira de Mello, impessoalidade “traduz a idéia de que a Administração tem que tratar a todos os administrados sem discriminações, benéficas ou detrimentosas. ’

      PRINCÍPIO DA PUBLICIDADE: “A Administração tem o dever de manter plena transparência de todos os seus comportamentos, inclusive de oferecer informações que estejam armazenadas em seus bancos de dados, quando sejam solicitadas, em razão dos interesses que ela representa quando atua. “

      PRINCÍPIO DA EFICIÊNCIA: 'A EC 19/98 - Reforma Administrativa - acrescentou o princípio da eficiência aos princípios da Administração enunciados no caput do art. 37. liga-se à idéia de ação, para produzir resultado de modo rápido e preciso. Associado àAdministração Pública, o princípio da eficiência determina que a Administração deve agir, de modo rápido e preciso, para produzir resultados que satisfaçam as necessidades da população'

    • LETRA A

       

      Nem li a questao e ja sabia, facil de decorar :

      Legalidade

      Impessoalidade

      Moralidade

      Publicidade

      Eficiencia

    • Fiquei surpreso, achei que o velho "LIMPE' estava cansado de aparecer em provas

    • Para decorar, lembrar da palavra LIMPE

      L -  Legalidade
      I -   Impessoalidade
      M - Moralidade
      P -  Publicidade
      E -  Eficiência
    • Para estes tipos de questoes, a diferença de uma pessoa que estudou muito e outra que nao estudou quase, so leu..e minimaaa!!
      Acredito que o quetsa fazendoa  diferença é mesmo Administração geral e portugues!
    • Isso é igual a anulação de questão. Quem estudou o mínimo em 1 semana já sabe isso.
    • A atuação do poder público está ligada a certos preceitos de observância obrigatória. Para lembrarmos-nos desses princípios a que estão sujeitos os órgãos da Administração Pública direta ou indireta de qualquer das unidades da federação, basta recordar que eles servem para LIMPAR os poderes públicos de qualquer vício ou abuso, por isso formam a sigla LIMPE:

      Legalidade - à administração só cabe fazer o que é permitido em lei (ao contrário do particular, que pode fazer tudo que não lhe seja vedado por lei).

      Impessoalidade - o agente público deve exercer seu cargo visando o interesse público e não o interesse pessoal ou de outrem.

      Moralidade - a atividade administrativa deve estar enquadrada em padrões morais. Não se trata de moralidadde pessoal do agente, mas de elementos morais paradigmáticos (padrões) que formam a chamada moralidade administrativa.

      Publicidade - todos os atos da Administração devem ser públicos, seja de forma interna, seja de forma externa (publicação no Diário Oficial ou em jornais de grande circulação).

      Eficiência - inovação da Constituição Federal de 1988 que determina que o agente deve agir de modo proporcional e razoável, de forma a empregar apenas os meios necessários para a consecução dos fins da Administração Pública e de forma otimizada.
    • 1. PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS OU BÁSICOS

      Constam no Art. 37 da Constituição Federal:

      - Legalidade:

      É importante que todo gestor público saiba que na administração pública só é permitido fazer e produzir resultado conforme o instrumento legal autoriza.

      Impessoalidade:

      O gestor público fica impedido de buscar outro objetivo ou de praticá-lo no interesse próprio ou de terceiros, pois a finalidade da sua organização e o objetivo do seu cargo são públicos.

      - Moralidade:

      NOGUEIRA, 2005, diz que a moral administrativa é imposta ao agente público para sua conduta interna, seguindo as exigências da instituição a que serve e a finalidade de sua ação que é o "bem comum".

      - Publicidade:

      Como expressa NOGUEIRA, 2005, "em princípio, todo ato administrativo deve ser publicado, porque pública é a administração que o realiza".

      - Eficiência:

      Todo agente público deve desempenhar suas atividades de forma que elas possibilitem um desempenho com resultados positivos para o serviço público e com atendimento satisfatório das necessidades coletivas, observando-se o seu custo operacional.

    • Amigos, errei a questão, ainda tenho dificuldades em "decorar" (aprender) esses princípios, é muita coisa pra lembrar, alguém possui alguma dica, algum mnemônico para me ajudar? Por favor, postar na minha página de recados, desde já agradeço pela força.
    • Basta lembrar da palavra LIMPE:

      LEGALIDADE

      IMPESSOALIDADE

      MORALIDADE

      PUBLICIDADE

      EFICIÊNCIA

    • L-  Legalidade
      I -  Impessoalidade
      M - Moralidade
      P -  Publicidade
      E -  Eficiência

    • Nada menos que 4 pessoas fizeram exatamente o mesmo comentário. Isso é cegueira, falta do que fazer ou burrice mesmo?

    • o cara que acerta essa questão já pode servir café.

    • Gabarito A...LIMPE

       

      legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência.

    • a)

      legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência.

    • legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência. ( LIMPE)


    ID
    188314
    Banca
    FCC
    Órgão
    TRT - 9ª REGIÃO (PR)
    Ano
    2010
    Provas
    Disciplina
    Direito Administrativo
    Assuntos

    O contrato administrativo pelo qual o Estado transfere ao particular a exploração de um serviço público é denominado

    Alternativas
    Comentários
    • LETRA E!

      Segundo a Lei 8.987/95 :

      Concessão: pessoa jurídica ou consórcio de empresas, que após vencer processo licitatório na modalidade concorrência, assume através de um contrato administrativo, por prazo determinado, a prestação de serviço público, precedido ou não or obra pública, no seu próprio nome por sua conta e risco.

       

      Permissão: pessoa física ou jurídica que asume o exercício da prestação de um serviço público após vencer licitação e assinar contrato administrativo por prazo determinado com a administração pública a título precário, assumindo o serviço no seu próprio nome por sua conta e risco.

    • De acordo com a Lei 8987/05:

      Art. 2o Para os fins do disposto nesta Lei, considera-se:

      I - poder concedente: a União, o Estado, o Distrito Federal ou o Município, em cuja competência se encontre o serviço público, precedido ou não da execução de obra pública, objeto de concessão ou permissão;

      II - concessão de serviço público: a delegação de sua prestação, feita pelo poder concedente, mediante licitação, na modalidade de concorrência, à pessoa jurídica ou consórcio de empresas que demonstre capacidade para seu desempenho, por sua conta e risco e por prazo determinado;

      III - concessão de serviço público precedida da execução de obra pública: a construção, total ou parcial, conservação, reforma, ampliação ou melhoramento de quaisquer obras de interesse público, delegada pelo poder concedente, mediante licitação, na modalidade de concorrência, à pessoa jurídica ou consórcio de empresas que demonstre capacidade para a sua realização, por sua conta e risco, de forma que o investimento da concessionária seja remunerado e amortizado mediante a exploração do serviço ou da obra por prazo determinado;

      IV - permissão de serviço público: a delegação, a título precário, mediante licitação, da prestação de serviços públicos, feita pelo poder concedente à pessoa física ou jurídica que demonstre capacidade para seu desempenho, por sua conta e risco.

      A principal diferença é o prazo determinado e a modalidade de concorrência na concessão, enquanto na permissão há indeterminação no prazo e não se especifica a modalidade de licitação.

    • Conceito doutrinário:

       

      Concessão: É uma espécie de contrato administrativo através da qual transfere-se a execução de serviço público para particulares, por prazo certo e determinado. Os prazos das concessões são maiores que os dos contratos administrativos em geral. Ex: 40; 50 e 60 anos.

       

      O Poder Público não poderá desfazer a concessão sem o pagamento de uma indenização, pois há um prazo certo e determinado. Assim, a concessão não é precária (não pode ser desfeita a qualquer momento).

       

      Permissão: É o ato administrativo precário através do qual o Poder Público transfere a execução de serviços públicos a particulares. Quando excepcionalmente confere-se prazo certo às permissões são denominadas pela doutrina de permissões qualificadas (aquelas que trazem cláusulas limitadores da discricionariedade).

       

      O Poder Público poderá desfazer a permissão sem o pagamento de uma indenização, pois não há um prazo certo e determinado. Assim a permissão é precária (pode ser desfeita a qualquer momento).

       

      Quanto a definição das concessões a doutrina é unânime. Já quanto às permissões há quem sustente que são modalidades de contrato administrativo, não havendo diferença entre concessões e permissões com fundamento em três artigos da Constituição. “A lei disporá sobre o regime das empresas concessionárias e permissionárias de serviços públicos, o caráter especial de seu contrato e sua prorrogação...” (art. 175, parágrafo único, I da CF); “O cancelamento da concessão ou permissão, antes de vencido o prazo, depende de decisão judicial” (art. 223, §4º da CF). O cancelamento é cláusula de reserva judicial, uma exceção a auto-executoriedade; E ainda o artigo 223, §5º da Constituição Federal dispõe que “o prazo da concessão ou permissão será de 10 anos para as emissoras de rádio e de 15 (quinze) anos para as de televisão”.

       

      Na 1a fase do concurso público não há dúvida em dizer que concessão é contrato e permissão é ato. Já na 2a fase é melhor dizer que a concessão é contrato e permissão é ato, mas há quem sustente diferentemente, apresentando a tese acima.

       

       

    • Segundo a lei 8987 de 13/02/1995 no art 2º, inciso III: Concessão de serviço público é a delegação de sua prestação, feita pelo poder concedente, mediante licitação, na modalidade de concorrência, à pessoa jurídica ou consórcio de empresas que demonstre capacidade para seu desempenho, por sua conta e risco e por prazo determinado.

      Dessa forma, os aspectos que mais deferenciam a concessão da permissão com base na lei supracitada é o fato de que no coceito de concessão está explícito que ela se dá por tempo determinado e por meio da modalidade concorrência.

      Bons Estudos!

      Raimundo Santos
    • Concessão de serviço público -  Devido a grande quantidade de serviços essenciais à coletividade e das dificuldades para o Estado gerir todas essas atividades foi criada a concessão de serviços públicos, que consiste em um contrato administrativo pelo qual a Administração Pública delega ao setor privado a execução, em nome próprio e conta e risco, de serviços públicos, mediante remuneração paga pelo usuário.http://www.jusbrasil.com.br/topicos/295213/concessao-de-servico-publico
    • alguém poderia me dizer pq nao pode ser permissão, visto que no enunciado não mencionam a modalidade concorrencia?
    • Ana Laura, se trata de CONTRATO, logo é uma concessão.  Lembrando que a permissão é ATO.
    • Gente, esse assunto de concessão e permissão é mais complicado...

      Trata-se do seguinte...

      CONCESSÃO é um contrato adm

      Já a PERMISSÃO é dividida em duas concepções:

      PERMISSÃO DE SERVIÇOS É CONTRATO ADM

      PERMISSÃO DE BENS É ATO UNILATERAL. 


      Fiquem atentos!!!





    • ...a Constituição Federal, ao tratar da concessão e da permissão do serviço público, referiu-se a ambos como contrato (art. 175, parágrafo único, inc. I) e foi expresso na exigência de licitação (caput do mesmo dispositivo). Também o art. 124, da Lei nº 8.666, introduzido pela Lei nº 8.883, refere-se à permissão de serviço público como contrato. Assim sendo, não há dúvida de que a permissão de serviço público está sujeita aos ditames da Lei nº 8.666. Já a permissão de uso constitui, em regra, ato unilateral...

      Cuida elucidar que a permissão sempre teve a natureza jurídica de ato administrativo, indicando o consentimento que a Administração aplicava a específica pessoa física ou jurídica, a fim de que execute serviço público, de maneira descentralizada. Nesta esteira, quadra assinalar que essa era o aspecto característico que distinguia o instituto em tela da concessão de serviço público, descrito como contrato administrativo. Entrementes, a Carta de Outubro de 1988, ao aludir acerca da prestação descentralizada de serviços, contemplou, no parágrafo único do artigo 175, a edição de legislação infraconstitucional, com o escopo de dispor a respeito do regime das empresas concessionárias e permissionárias, assinalando, também, que era carecido o caráter especial de seu contrato.

      Além disso, como bem observa Justen Filho, “surgiu imensa disputa doutrinária sobre a natureza da permissão de serviço público, porque o art. 40 da Lei nº 8.987 aludiu à existência de um contrato administrativo[5]. Tal fato decorreu, notadamente, em razão da expressão ter suscitado dúvidas, no que se refere à interpretação, porquanto, da forma como entalhada no dispositivo constitucional, compreendia tanto a concessão quanto a permissão. “Para alguns intérpretes, teria havido impropriedade da lei, porque, a considerar-se ambas como contratos, desapareceria fatalmente a única distinção de relevo entre os dois institutos[6]. Havia, ainda, aqueles que dispensavam uma ótica pautada na literalidade no que concerne ao mandamento constitucional, estruturando que a permissão de serviço público gozava de natureza jurídica de contrato administrativo.

      O Supremo Tribunal Federal, ao decidir Ação Direta de Inconstitucionalidade Nº. 1.491/DF, decidiu que a redação contida no parágrafo único do artigo 175 da Constituição Federal rechaçou qualquer distinção conceitual entre permissão e comissão, notadamente em decorrência de ter assegurado àquela o caráter contratual próprio desta. Deste modo, conquanto haja vozes dissonantes a respeito da natureza jurídica, a Suprema Corte firmou entendimento que, atualmente, a concessão e a permissão de serviços públicos possuem a mesma natureza jurídica, a saber: contrato administrativo.

    • Permissão - Contrato de Adesão
      Concessão - Contrato Administrativo
      Autorização - Ato Discricionário Unilateral

    • Concessão - Contrato Administrativo
      Autorização - Ato Discricionário Unilateral

       

    • Concessão: lembre-se da energisa.

       

    • Concessão de serviço = contrato administrativo.

      Permissão de uso = ato administrativo, permissão de serviço = contrato de adesão.

      Autorização de serviço = ato administrativo.


    ID
    188317
    Banca
    FCC
    Órgão
    TRT - 9ª REGIÃO (PR)
    Ano
    2010
    Provas
    Disciplina
    Direito Administrativo
    Assuntos

    Autarquia e fundação governamental ou pública são entidades da administração pública

    Alternativas
    Comentários
    • É o que diz o Decreto-Lei nº 200 / 1967, um dos marcos da administração pública gerencial:

      Art. 4° A Administração Federal compreende:

      I - A Administração Direta, que se constitui dos serviços integrados na estrutura administrativa da Presidência da República e dos Ministérios.

      II - A Administração Indireta, que compreende as seguintes categorias de entidades, dotadas de personalidade jurídica própria:

      a) Autarquias;

      b) Emprêsas Públicas;

      c) Sociedades de Economia Mista.

      d) fundações públicas.

      Bons estudos!

       

    • Questão mastigada. 

    • Indireta!  Letra d 

    • administração indireta bisu ESAF

      Empresas pública

      Sociedade de econômia mista

      Autarquia

      Fundações

      Gabarito d

    • Gabarito: LETRA D

      Compõe a ADMINISTRAÇÃO INDIRETA

      1- AUTARQUIA

      2- FUNDACÕES GOVERNAMENTAIS OU PÚBLICAS

      3- EMPRESAS PÚBLICAS

      4- SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA 

    • hoje impossivel de cair uma questão dessa. FCC tem socado na cara com vontade.:( oremos !!

       

      desistir nunca!

      foco!!


    ID
    188320
    Banca
    FCC
    Órgão
    TRT - 9ª REGIÃO (PR)
    Ano
    2010
    Provas
    Disciplina
    Administração Financeira e Orçamentária
    Assuntos

    No planejamento da administração pública brasileira, o PPA ? Plano Plurianual

    Alternativas
    Comentários
    • Gabarito Letra A.    A Lei do Plano Plurianual é uma lei ordinária, editada a cada quatro anos e, segundo dispõe o § 1º do art. 165 do texto constitucional, “...estabelecerá, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da administração pública federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada”.

    • Na esfera federal, o Governo ordena suas ações com a finalidade de atingir objetivos e metas por meio do PPA, um plano de médio prazo elaborado no primeiro ano de mandato do presidente eleito, para execução nos quatro anos seguintes. Os investimentos cuja execução seja levada a efeito por períodos superiores a um exercício financeiro, só poderão ser iniciados se previamente incluídos no PPA ou se nele incluídos por autorização legal. A não observância deste preceito caracteriza crime de responsabilidade. (Ministério da Fazenda)
      Art. 165. Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão:
      I - o plano plurianual;
      II - as diretrizes orçamentárias;
      III - os orçamentos anuais.
      § 1º - A lei que instituir o plano plurianual estabelecerá, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da administração pública federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada.
       

    • O Plano Plurianual, no Brasil, – previsto no artigo 165 da Constituição Federal, e regulamentado pelo Decreto 2.829, de 29 de outubro de 1998 – estabelece as medidas, gastos e objetivos a serem seguidos pelo Governo Federal ao longo de um período de quatro anos.

      É aprovado por lei quadrienal, sujeita a prazos e ritos diferenciados de tramitação. Tem vigência do segundo ano de um mandato presidencial até o final do primeiro ano do mandato seguinte. Também prevê a atuação do Governo, durante o período mencionado, em programas de duração continuada já instituídos ou a instituir no médio prazo.

      Com a adoção deste plano, tornou-se obrigatório o Governo planejar todas as suas ações e também seu orçamento de modo a não ferir as diretrizes nele contidas, somente devendo efetuar investimentos em programas estratégicos previstos na redação do PPA para o período vigente
       

      O PPA é dividido em planos de ações, e cada plano deverá conter: objetivo, órgão do Governo responsável pela execução do projeto, valor, prazo de conclusão, fontes de financiamento, indicador que represente a situação que o plano visa alterar, necessidade de bens e serviços para a correta efetivação do previsto, ações não previstas no orçamento da União, regionalização do plano, etc.

    • A) CORRETA

      art.165 
      § 1º  da 4320A lei que instituir o plano plurianual estabelecerá, de forma regionalizada,as diretrizes, objetivos e metas da administração pública federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada.

      B) estabelece os parâmetros necessários à alocação dos recursos no orçamento anual, de forma a garantir a realização das metas e objetivos contemplados na LDO - Lei de Diretrizes Orçamentárias.

      LDO é quem garante os objetivos do PPA e não o contrário


      c) indica os rumos a serem seguidos e priorizados no decorrer do exercício financeiro.
        
      Quem indica as prioridades a serem seguidas pela LOA no decorrer do exercício é a LDO


       d) é o instrumento de gerenciamento orçamentário e financeiro, cuja principal finalidade é gerenciar o equilíbrio entre receitas e despesas públicas.
       
      Quem faz o Equilíbrio das despesas e receitas é a LDO
      (
      art4º da LRF )
      A lei de diretrizes orçamentárias atenderá ao disposto no art. 165 da Constituição e:
      I - disporá também:
      a) Equilíbrio entre receitas e despesas;


      e) compreende o ingresso de recursos que se integram ao patrimônio público sem quaisquer reservas, condições ou correspondências no passivo.

      Esse é o conceito de Receita. e quem prevê a receita é a LOA

      'As Receitas compreendem o ingresso de recursos que se integram ao patrimônio público sem quaisquer reservas, condições ou correspondências no passivo.'
    • RESPOSTA LETRA A - CÓPIA LITERAL ART 165 § 1º CF
      PPA-  Art 165 §1º, CF
      LDO - Art 165 § 2 CF
      LOA - Art 165 § 5, CF
    • COMPETÊNCIAS

      I - coordenar o planejamento das ações de governo, em articulação com os órgãos setoriais integrantes do Sistema de Planejamento e de Orçamento Federal;

      II - estabelecer diretrizes e normas, coordenar, orientar e supervisionar a elaboração, implementação, monitoramento e avaliação do plano plurianual, e a gestão de risco dos respectivos programas e do planejamento territorial;

      III - disponibilizar informações sobre a execução dos programas e ações do Governo federal integrantes do plano plurianual, inclusive relativas aos seus impactos socioeconômicos;

      IV - realizar estudos especiais para a formulação de políticas públicas; 

      V - identificar, analisar e avaliar os investimentos estratégicos governamentais, inclusive no que diz respeito ao seu impacto territorial, suas fontes de financiamento e sua articulação com os investimentos dos demais entes federativos e com os investimentos privados; e

      VI - exercer a supervisão da Carreira de Analista de Planejamento e Orçamento, em articulação com a Secretaria de Orçamento Federal, observadas as diretrizes emanadas do Comitê de Gestão das Carreiras do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão. 

      http://www.planejamento.gov.br/secretaria.asp?cat=574&sec=10

    • PPA tem o DOM (Diretrizes, objetivos e metas).

    • Acertei...Letra A.

      mas da racitar os erros dos demais??

       

      alguns tipo o c eu fiquei na duvida

    • "Gabarito A"

       

      Complementando os colegas segue o BIZU que aprendi no qc:

      PPA --->  ''DOM''

       

      DIRETRIZES

      OBJETIVOS

      METAS

       

      LDO----> ''MP''

       

      METAS

      PRIORIDADES

       

      LOA---> ''FIS''

       

      FISCAL

      INVESTIMENTO

      SEGURIDADE SOCIAL

       

      Bons Estudos, vamos pra cima, entregue tudo nas mãos de Deus.


    ID
    188323
    Banca
    FCC
    Órgão
    TRT - 9ª REGIÃO (PR)
    Ano
    2010
    Provas
    Disciplina
    Administração Financeira e Orçamentária
    Assuntos

    Tratando-se da Lei nº 4.320/1964, as dotações para despesas as quais não corresponda contraprestação direta em bens ou serviços, inclusive para contribuições e subvenções destinadas a atender à manifestação de outras entidades de direito público ou privado, classificam-se como

    Alternativas
    Comentários
    • Gabarito Letra B.  Conforme a lei 4.320/64:  Art 12

      § 2º Classificam-se como Transferências Correntes as dotações para despesas as quais não corresponda contraprestação direta em bens ou serviços, inclusive para contribuições e subvenções destinadas a atender à manifestação de outras entidades de direito público ou privado.

    • Classificam-se como Despesas de Custeio as dotações para manutenção de serviços anteriormente criados, inclusive as destinadas a atender a obras de conservação e adaptação de bens imóveis.
      Classificam-se como Transferências Correntes as dotações para despesas as quais não corresponda contraprestação direta em bens ou serviços, inclusive para contribuições e subvenções destinadas a atender à manifestação de outras entidades de direito público ou privado.
      Consideram-se subvenções, para os efeitos desta lei, as transferências destinadas a cobrir despesas de custeio das entidades beneficiadas, distinguindo-se como:
      I - subvenções sociais, as que se destinem a instituições públicas ou privadas de caráter assistencial ou cultural, sem finalidade lucrativa;
      II - subvenções econômicas, as que se destinem a empresas públicas ou privadas de caráter industrial, comercial, agrícola ou pastoril.
      Subvenções econômicas, as que se destinem a empresas públicas ou privadas de caráter industrial, comercial, agrícola ou pastoril.
      Classificam-se como Inversões Financeiras as dotações destinadas a:
      I - aquisição de imóveis, ou de bens de capital já em utilização;
      II - aquisição de títulos representativos do capital de empresas ou entidades de qualquer espécie, já constituídas, quando a operação não importe aumento do capital;
      III - constituição ou aumento do capital de entidades ou empresas que visem a objetivos comerciais ou financeiros, inclusive operações bancárias ou de seguros.
      São Transferências de Capital as dotações para investimentos ou inversões financeiras que outras pessoas de direito público ou privado devam realizar, independentemente de contraprestação direta em bens ou serviços, constituindo essas transferências auxílios ou contribuições, segundo derivem diretamente da Lei de Orçamento ou de lei especialmente anterior, bem como as dotações para amortização da dívida pública.
       

    • b) transferências correntes

      FCC é muito bom para fazer questões por eliminação.

    • a) Errada.  Classificam-se como Despesas de Custeio as dotações para manutenção de serviços anteriormente criados, inclusive as destinadas a atender a obras de conservação e adaptação de bens imóveis.
      b) Correta. Classificam-se como Transferências Correntes as dotações para despesas as quais não corresponda contraprestação direta em bens ou serviços, inclusive para contribuições e subvenções destinadas a atender à manifestação de outras entidades de direito público ou privado.
      c) Errada. Consideram-se subvenções, para os efeitos desta lei, as transferências destinadas a cobrir despesas de custeio das entidades beneficiadas, distinguindo-se como:

      I - subvenções sociais, as que se destinem a instituições públicas ou privadas de caráter assistencial ou cultural, sem finalidade lucrativa;

      II - subvenções econômicas, as que se destinem a empresas públicas ou privadas de caráter industrial, comercial, agrícola ou pastoril.
      d) Errada. São Transferências de Capital as dotações para investimentos ou inversões financeiras que outras pessoas de direito público ou privado devam realizar, independentemente de contraprestação direta em bens ou serviços, constituindo essas transferências auxílios ou contribuições, segundo derivem diretamente da Lei de Orçamento ou de lei especialmente anterior, bem como as dotações para amortização da dívida pública.
      e) Errada. Classificam-se como Inversões Financeiras as dotações destinadas a:

      I - aquisição de imóveis, ou de bens de capital já em utilização;

      II - aquisição de títulos representativos do capital de empresas ou entidades de qualquer espécie, já constituídas, quando a operação não importe aumento do capital;

      III - constituição ou aumento do capital de entidades ou empresas que visem a objetivos comerciais ou financeiros, inclusive operações bancárias ou de seguros.

    • Despesas Correntes 
      Despesas de Custeio Transferências Correntes
      Pessoa Civil
      Pessoa Militar
      Material de Consumo
      Serviços de Terceiros
      Encargos Financeiros
      SubvençõesSociais
      SubvençõesEconômicas
      Inativos
      Pensionistas
      Salário Família e Abono Familiar
      Juros da Dívida Pública
      Contribuições de Previdência Social
      Diversas Transferências Correntes
    • DESPESAS DE CAPITAL

      Investimentos
      Inversões Financeiras
      Transferências de Capital

      § 2º Classificam-se como Transferências Correntes as dotações para despesas as quais não corresponda contraprestação direta em bens ou serviços, inclusive para contribuições e subvenções destinadas a atender à manifestação de outras entidades de direito público ou privado.
    • gabarito correto "B"

      De acordo com o § 2º. art. 12 Classificam-se como Transferências Correntes as dotações para despesas as quais não corresponda contraprestação direta em bens ou serviços, inclusive para contribuições e subvenções destinadas a atender à manifestação de outras entidades de direito público ou privado.

    • b) correta.
      Transferências Correntes: são provenientes do recebimento de recursos financeiros de outras pessoas de direito público ou privado destinados a atender despesas de manutenção ou funcionamento que não impliquem contraprestação direta em bens e serviços a quem efetuou essa transferência. Por outro lado, a utilização dos recursos recebidos vincula-se à determinação constitucional ou legal, ou ao objeto pactuado. Tais transferências ocorrem entre entidades públicas de diferentes esferas ou entre entidades públicas e instituições privadas.

    • Questão copia e cola do texto de lei.

      Lei 4320 
      "Art. 12. A despesa será classificada nas seguintes categorias econômicas:    

       § 2º Classificam-se como Transferências Correntes as dotações para despesas as quais não corresponda contraprestação direta em bens ou serviços, inclusive para contribuições e subvenções destinadas a atender à manifestação de outras entidades de direito público ou privado."

      Bons estudos!!

                      
    • § 2º Classificam-se como Transferências Correntes as dotações para despesas as quais não corresponda contraprestação direta em bens ou serviços, inclusive para contribuições e subvenções destinadas a atender à manifestação de outras entidades de direito público ou privado.


      § 6º São Transferências de Capital as dotações para investimentos ou inversões financeiras que outras pessoas de direito público ou privado devam realizar, independentemente de contraprestação direta em bens ou serviços, constituindo essas transferências auxílios ou contribuições, segundo derivem diretamente da Lei de Orçamento ou de lei especialmente anterior, bem como as dotações para amortização da dívida pública.

    • Despesas de Capital

      § 2º Classificam-se como Transferências Correntes as dotações para despesas as quais NÃO  corresponda contraprestação direta em bens ou serviços, inclusive para contribuições e subvenções destinadas a atender à manifestação de outras entidades de direito público ou privado."