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Prova FCC - 2017 - DPE-RS - Analista - Administração


ID
2521309
Banca
FCC
Órgão
DPE-RS
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                          [Uma espécie complicada]


      O grande biólogo norte-americano Richard Dawkins acredita sem qualquer hesitação na teoria de Darwin acerca da sobrevivência dos mais fortes e capazes e na importância da adaptação a mutações fortuitas na evolução das outras espécies, mas se declara contra a ideia do darwinismo social na evolução da sua própria espécie. Aceitar o darwinismo social seria aceitar posições conservadoras em matéria de política e economia, o que vai contra suas convicções progressistas.

      Já os conservadores, que negam a teoria de Darwin sobre a origem e o desenvolvimento das espécies, pregam o darwinismo social sob vários nomes: liberalismo, antidirigismo, antiassistencialismo etc. A sobrevivência, portanto, dos mais competitivos e sortudos, como no universo neutro de Darwin.

      Esquerda progressista e direita conservadora trocam incoerências. A direita abomina a ideia de que o homem descende de animais inferiores, mas não tem problema com a ideia de que ele deve seu progresso à ganância que tem em comum com os chimpanzés. A esquerda aceita a ascendência de macacos e a evolução da sua espécie, mas não quer outra coisa senão um planejamento inteligente, humanista, para organizar a sua sociedade.

      Progressistas costumam ser a favor do direito do aborto e contra a pena de morte. Conservadores, que denunciam a interferência indevida do Estado na vida das pessoas, invocam a santidade da vida para que o Estado proíba o aborto, e geralmente são a favor da pena de morte, a mais radical interferência possível do Estado na vida de alguém. Enfim, seja como for que chegamos a isto, somos uma espécie complicada.

(Adaptado de: VERISSIMO, Luis Fernando O mundo é bárbaro. Rio de Janeiro: Objetiva, 2008, p. 163-164) 

Richard Dawkins, em relação à teoria darwinista, acredita que

Alternativas
Comentários
  • LETRA C: "a evolução social dos homens ocorre para além dos mesmos princípios de mutação que condicionam a evolução das demais espécies". 

     

    "O grande biólogo norte-americano Richard Dawkins acredita sem qualquer hesitação na teoria de Darwin acerca da sobrevivência dos mais fortes e capazes e na importância da adaptação a mutações fortuitas na evolução das outras espécies, mas se declara contra a ideia do darwinismo social na evolução da sua própria espécie... "

  • Correção: ''biólogo norte-americano Richard Dawkins", ele não é norte-americano, nasceu em Nairóbi (capital do Quênia), mas cresceu na Inglaterra.

  • Que questão mal feita.. tudo bem que é Português a disciplina mas darwinismo social é uma ideia bizarra do século XIX já  a muito ultrapassada e ridicularizada. O objetivo do autor é a questão político-social... mas só esse trecho ficou esquisito. Foi uma analogia muito infeliz e mal feita. Porra, Veríssimo!

  • Meu Deus um tempão para eu entender uma questão de português kkkk

  • Gabarito: "C"

    Questão linda, sou fã do Richard Dawkins. Quando o assunto abordado é de nosso interesse tudo fica simples e fascinante ao mesmo tempo. A linguagem é rebuscada, mas de fácil compreensão. 

     

    Remumindo: quando a alternativa "C" diz: a EVOLUÇÃO SOCIAL DOS HOMENS está para além dos mesmos princípios que condicionam a EVOLUÇÃO DAS DEMAIS ESPÉCIES, ela resume o posicionamento de Dawkins, traçando dois paralelos sobre suas ideias. 

     

    1: A evolução das espécies (teoria da evolução de Darwin) é fatídica. Linhas 1 e 2: O grande biólogo norte-americano Richard Dawkins acredita sem qualquer hesitação na teoria de Darwin acerca da sobrevivência dos mais fortes e capazes(...)

     

    2: A evolução da sociedade (evolução social em sentido amplo) é mais complexa e envolve uma série de fatores. "No âmbito social não deve prevalecer a lei do mais forte". Linhas 3 e 4:Aceitar o darwinismo social seria aceitar posições conservadoras em matéria de política e economia, o que vai contra suas convicções progressistas.

     

     

  • Lindo texto do Veríssimo! Bem pertinente ao polarismo infantil e vago que dominou nossa sociedade. Mostram como essas duas ideologias encaram o duplipensar de maneira natural. 
    Belíssima questão de português! 

  • Antes de mais nada, estrategicamente falando, esse é o tipo de questão que foi colocada para você perder o precioso tempo da sua prova, principalmente se ainda tiver uma redação pela frente.
    Dito isto, vamos à técnica para resolver questões de pura interpretação.
    Lembrando os erros propositais elaborados pela banca:
    Contradição - a alternativa fala o contrário do texto;

    Redução - a alternativa fala "menos", vai aquém do que o texto informou;

    Extrapolação - a alternativa vai além ou declara algo que o texto não informou.


    Agora vamos às alternativas:
    a- extrapolação: o texto não fala em expecíficas comunidades;

    b -  contratição: o texto afirma que Richard D. não adota o Darwinismo Social, ao contrário da alternativa;
    c-  Correta
    d- Extrapolação - o texto não compara a evolução humana com a de outras espécies

    e- contradição: o texto afirma que Richard D. não adota o Darwinismo Social, ao contrário da alternativa;

  • Isso que dá estudar só para concurso público e negligenciar outras coisas


    Que falta de senso crítico de algumas pessoas aqui, hein.


    "Analogia mal feita", "ridicularizada", "defensor de bandido" etc.

     

    Lamentável.

  • Um texto interessante da FCC retrata bem o cenário atual: Uma leitura atenta deixa bem claro que a evolução dos homens vai muito além do que é visto na evolução de outras espécies. De Acordo com o Texto, Somos uma espécie complicada.

    Grande Luis fernando Veríssimo.

  • a) a evolução das espécies ocorre na disputa entre elas, ao passo que no caso do homem se dá no interior de específicas comunidades. ERRADO.

    Richard Dawkins não fala em comunidades e nem é conclusivo em como se dá a evolução social no caso do homem

     b) na espécie humana a competição evolutiva de fato significativa ocorre mais na vida social que no aprimoramento biológico. ERRA|DO

    Richard Dawkins se recusa a aceitar o darwinismo social

     c) a evolução social dos homens ocorre para além dos mesmos princípios de mutação que condicionam a evolução das demais espécies. CORRETA

    Para Richard Dawkins  "Aceitar o darwinismo social seria aceitar posições conservadoras em matéria de política e economia, o que vai contra suas convicções progressistas."

     d) a vida política é determinada pelos homens com critérios evolutivos semelhantes aos da preservação de outras espécies. ERRADO

    Richard Dawkins se recusa a aceitar o darwinismo social

     e) a evolução biológica é determinante para que todas as espécies alcancem, cada uma em seu nível, um grau superior de sociabilidade. 

    Richard Dawkins não acredita que a evolução biológica seja determinante na sociabilidade da espéie humana

  • Só falo uma coisa... nada sobre a questão mas sobre o autor. Belo texto!!!

    Primeira questão do dia. Meta é fazer 60 hoje. Começar por esse texto me foi ótimo!

  • O Veríssimo escrevendo é um primor. Mas de teoria da evolução ele não entende mesmo. Sem essa de sobrevivência dos mais fortes.

  • LETRA C

     

    Questão quente da FCC. Demorei um tempão para decifrar as alternativas. Vou tentar explicar como analisei cada uma:

     

    a) a evolução das espécies ocorre na disputa entre elas, ao passo que no caso do homem se dá no interior de específicas comunidades

    ERRADO. Dawkins aceita o darwinismo normal mas nega o social. (...) mas se declara contra a ideia do darwinismo social  (...)

     

    b) na espécie humana a competição evolutiva de fato significativa ocorre mais na vida social que no aprimoramento biológico. 

    ERRADO. É exatamente o contrário. Dawkins não coaduna com a ideia do darwinismo social, ao passo que é um ferrenho defensor da evolução das espécies proposta por Charles Darwin. (...) acredita sem qualquer hesitação na teoria de Darwin acerca da sobrevivência dos mais fortes e capazes e na importância da adaptação a mutações fortuitas na evolução das outras espécies, mas se declara contra a ideia do darwinismo social na evolução da sua própria espécie  (...)

     

    c) a evolução social dos homens ocorre para além dos mesmos princípios de mutação que condicionam a evolução das demais espécies. 

    CERTO.

     

    d) a vida política é determinada pelos homens com critérios evolutivos semelhantes aos da preservação de outras espécies. 

    ERRADO. Também exatamente o contrário. Dawkins não relaciona o darwinismo científico ao social, não aceitando este.

     

    e) a evolução biológica é determinante para que todas as espécies alcancem, cada uma em seu nível, um grau superior de sociabilidade. 

    ERRADO. Não há citação dessa informação no texto. Houve extrapolação.

     

    Qualquer equívoco, por favor, avisem-me.

  • entendi nada com nada

    ¬¬

  • Olha, gosto muito de Darwin, Richard Dawkins e do Veríssimo... Mas acho que o Veríssimo não entendeu nada sobre a teoria da evolução.

  • Essa questão foi simplesmente para encher o saco dos concurseiros e "selecionar" os aprovados kk

  • Complementando...

         

           O Darwinismo é um conjunto de movimentos e conceitos relacionados às ideias de transmutação de espécies, seleção natural ou da evolução, incluindo algumas ideias sem conexão com as ideias de Charles Darwin. A característica que mais distingue o Darwinismo de todas as outras teorias é que a evolução é vista como uma função da mudança da população e não da mudança do indivíduo. O termo foi cunhado por Thomas Henry Huxley em abril de 1860 e foi usado para descrever conceitos evolutivos, incluindo conceitos anteriores, como malthusianismo e spencerismo. No final do século IX passou a significar o conceito de que a seleção natural era o único mecanismo de evolução em contraste com o lamarckismo e o criacionismo. Por volta de 1900 o darwinismo foi eclipsado pelo mendelismo até a síntese evolutiva moderna únificar as ideias darwin e Gregor Mendel. A medida que a teoria da evolução moderna se desenvolve, o termo tem sido associado às vezes com ideias específicas. Embora o termo tenha permanecido em uso entre os autores científicos, tem sido cada vez mais discutido que é um termo inapropriado para moderna teoria da evolução. 

         

     

            O darwinismo social é um nome moderno dado a várias teorias da sociedade, que surgiram no Reino Unido, América do Norte e Europa Ocidental, na década de 1870. Trata-se de uma tentativa de se aplicar o darwinismo nas sociedades humanas. Descreve o uso dos conceitos de luta pela existência e sobrevivência dos mais aptos, para justificar políticas que não fazem distinção entre aqueles capazes de sustentar a si e aqueles incapazes de sustentar. Esse conceito motivou as ideias de eugenia, racismo, imperialismo, fascismo, nazismo e na luta entre grupos e etinias nacionais. O termo foi popularizado em 1944 pelo historiador americano Richard Hofstadter, mas atualmente, por causa das conotações negativas da teoria do Darwinismo Social, especialmente após as atrocidades da Segunda Guerra Mundial, poucas pessoas se decrevem como social-darwinista, e o termo e geralmente visto como pejorativo. O sucesso da teoria da evolução motivou o surgimento de correntes nas ciências sociais baseadas na tese da sobrevivência do mais adaptado, da importância do controle sobre a demografia humana. De acordo com esse pensamento existiriam características biológicas e sociais que determinariam que uma pessoa é superior à outra e que as pessoas que se enquadrassem nesses critérios seriam as mais aptas. Geralmente, alguns padrões determinados como indícios de superioridade em um ser humano seriam a habilidade nas ciências humanas e exatas em detrimento das outras ciências, como arte, por exemplo, e a raça da qual ela faz parte. 

     

    Fonte:

    https://pt.wikipedia.org/wiki/Darwinismo

    https://pt.wikipedia.org/wiki/Darwinismo_social

  • Um vídeo curto e objetivo sobre: Darwinismo Social

    https://www.youtube.com/watch?v=1Ewx53AvQeg 3 minitinhos...

  • A. ERRADA - A evolução das espécies ocorre na disputa entre elas (até aqui correto), ao passo que no caso do homem se da no interior se específicas comunidades. Que comunidades específicas são essas que em momento nenhum se fala no texto?

    B. ERRADA - A ideia no texto é justamente o contrário. O Darwinismo social se aplica às demais espécies não sendo homem. 

    C. Gabarito. A expressão "além dos mesmos princípios" significa para longe, distante. 

    D. ERRADA - Na verdade, a vida política é contraditória. 

    E. ERRADA - Como poderia ser sociáveis se a evolução social pauta na sobrevivência apenas do mais forte?! Incoerência. 

  • Letra (c)

     

    Richard Dawkins, em relação à teoria darwinista, acredita que:

     

    c) Certo.a evolução social dos homens ocorre para além dos mesmos princípios de mutação que condicionam a evolução das demais espécies.

     

    O grande biólogo norte-americano Richard Dawkins acredita sem qualquer hesitação na teoria de Darwin acerca da sobrevivência dos mais fortes e capazes e na importância da adaptação a mutações fortuitas na evolução das outras espécies, mas se declara contra a ideia do darwinismo social na evolução da sua própria espécie. Aceitar o darwinismo social seria aceitar posições conservadoras em matéria de política e economia, o que vai contra suas convicções progressistas.

  • Gabarito: C

    Fundamento: "A esquerda aceita a ascendência de macacos e a evolução da sua espécie, mas não quer outra coisa senão um planejamento inteligente, humanista, para organizar a sua sociedade."

  • FCC = lixo em português. A grande maioria das questões não avalia o candidato.

  • É bom a Geração MIMIMI parar de reclamar e estudar como quem quer passar.

  • A justificativa para a letra C está no início do texto: "O grande biólogo norte-americano Richard Dawkins acredita sem qualquer hesitação na teoria de Darwin acerca da sobrevivência dos mais fortes e capazes e na importância da adaptação a mutações fortuitas na evolução das outras espécies, mas se declara contra a ideia do darwinismo social na evolução da sua própria espécie."

     

    A letra C: "a evolução social dos homens ocorre para além dos mesmos princípios de mutação que condicionam a evolução das demais espécies"

     

  • Questão de Compreensão textual, pois a informação está dentro do texto. 

  • Proselitismo políticio brabo, mas a questão está clara. 

  • Resposta C 

    a evolução social dos homens ocorre para além dos mesmos princípios de mutação que condicionam a evolução das demais espécies. 

  • Letra C.

    Compare: Richard Dawkins acredita sem qualquer hesitação na teoria de Darwin acerca da sobrevivência dos mais fortes e capazes e na importância da adaptação a mutações fortuitas na evolução das outras espécies, mas se declara contra a ideia do darwinismo social na evolução da sua própria espécie.

  • A SOCIALIDADE EXTRAPOLANDO O SENSO COMUM.


ID
2521312
Banca
FCC
Órgão
DPE-RS
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                          [Uma espécie complicada]


      O grande biólogo norte-americano Richard Dawkins acredita sem qualquer hesitação na teoria de Darwin acerca da sobrevivência dos mais fortes e capazes e na importância da adaptação a mutações fortuitas na evolução das outras espécies, mas se declara contra a ideia do darwinismo social na evolução da sua própria espécie. Aceitar o darwinismo social seria aceitar posições conservadoras em matéria de política e economia, o que vai contra suas convicções progressistas.

      Já os conservadores, que negam a teoria de Darwin sobre a origem e o desenvolvimento das espécies, pregam o darwinismo social sob vários nomes: liberalismo, antidirigismo, antiassistencialismo etc. A sobrevivência, portanto, dos mais competitivos e sortudos, como no universo neutro de Darwin.

      Esquerda progressista e direita conservadora trocam incoerências. A direita abomina a ideia de que o homem descende de animais inferiores, mas não tem problema com a ideia de que ele deve seu progresso à ganância que tem em comum com os chimpanzés. A esquerda aceita a ascendência de macacos e a evolução da sua espécie, mas não quer outra coisa senão um planejamento inteligente, humanista, para organizar a sua sociedade.

      Progressistas costumam ser a favor do direito do aborto e contra a pena de morte. Conservadores, que denunciam a interferência indevida do Estado na vida das pessoas, invocam a santidade da vida para que o Estado proíba o aborto, e geralmente são a favor da pena de morte, a mais radical interferência possível do Estado na vida de alguém. Enfim, seja como for que chegamos a isto, somos uma espécie complicada.

(Adaptado de: VERISSIMO, Luis Fernando O mundo é bárbaro. Rio de Janeiro: Objetiva, 2008, p. 163-164) 

As incoerências da esquerda progressista e da direita conservadora, de que trata o terceiro parágrafo, resultam do fato de que ambas as posições

Alternativas
Comentários
  • No terceiro parágrafo da para perceber que tanto a esquerda progressista como a direita conservadora Não  são totalmente firmes nos valores que defendem, ex:

    Progresistas aceitam a teoria da evolução (lei do mais forte) mas desejam uma sociedade mais humanista...

    Os conservadores não aceitam a teoria da evolução mas valorizam a ganância...  

  • GABARITO LETRA B

     

    No terceiro parágrafo mostra a flexibilidade da direita e da esquerda principalmente no fato de colocar o que cada um defende e depois a palavra mas.

    "Esquerda progressista e direita conservadora trocam incoerências."

    "A direita abomina a ideia de que o homem descende de animais inferiores, mas não tem problema com a ideia de que ele deve seu progresso à ganância que tem em comum com os chimpanzés. A esquerda aceita a ascendência de macacos e a evolução da sua espécie, mas não quer outra coisa senão um planejamento inteligente, humanista, para organizar a sua sociedade."

  •  "A direita abomina a ideia de que o homem descende de animais inferiores, mas não tem problema com a ideia de que ele deve seu progresso à ganância que tem em comum com os chimpanzés." Quando quer defender a superioridade da espécie humana a direito não aceita a teoria da evolução que coloca homens e macacos como descedentes de um mesmo animal, no entanto evoca essa mesma teoria rechaçada quando quer determinar a ganância como algo biológico, portanto natural. 

    "A esquerda aceita a ascendência de macacos e a evolução da sua espécie, mas não quer outra coisa senão um planejamento inteligente, humanista, para organizar a sua sociedade." A esquerda aceita a ideia da evolução natural, no entanto, quando quer planejar a sua sociedade nega que existam instintos biológicos e naturais que levariam a uma disputa "animal"

    Dessa forma as duas posições se mostram maleáveis quanto a sua argumentação, usando, quando é conveniente, o mesmo argumento com fundamentalçoes opostas (maleabilidade)

  •  

    Significado de Maleável

     

     

    Que se consegue malear; que pode ser amaciado; abrandado.Que possui elasticidade; que tende a ser flexível; dobrável e flexível.[Figurado] Que se adapta com facilidade as diversas e distintas situações; adaptável ou dócil.Etimologia (origem da palavra maleável): do francês malléable.

     

     

    Sinônimos de Maleável

     

     

    Maleável é sinônimo de: dobrável, dócil, adaptável, flexível

     

    ''Mesmo desacreditado e ignorado por todos, não posso desistir, pois para mim, vencer é nunca desistir.''

     

     

    Bons estudos!

  • Complementando...

    No espectro político, a direita descreve uma visão ou posição específica que aceita a hierarquia social ou desigualdade social como inevitável, natural, normal ou desejável. Está postura política geralmente justifica esta posição com base no direito natural e na tradição. O termo "direita" tem sido usado para se referir a posições políticas ao longo da história. Os termos políticas de direita foram cunhados durante a Revolução Francesa (1789-99), e referiam-se ao lugar onde políticos se sentavam no parlamento francês; os que estavam sentados à direita da cadeira do presidente parlamentar foram amplamente favoráveis ao antigo regime, o Ancien Régime. 

     

    https://pt.wikipedia.org/wiki/Direita_(pol%C3%ADtica)

  • olha, sinceramente, interpretar textos da FCC é um puta treino pq fala sério!! eita dificuldade pra entender o que ela quer kk

  • No terceiro parágrafo da para perceber que tanto a esquerda progressista como a direita conservadora Não  são totalmente firmes nos valores que defendem, ex:

    Progresistas aceitam a teoria da evolução (lei do mais forte) mas desejam uma sociedade mais humanista...

    Os conservadores não aceitam a teoria da evolução mas valorizam a ganância...  

  • "Progressistas costumam ser a favor do direito do aborto e contra a pena de morte. Conservadores, que denunciam a interferência indevida do Estado na vida das pessoas, invocam a santidade da vida para que o Estado proíba o aborto, e geralmente são a favor da pena de morte, a mais radical interferência possível do Estado na vida de alguém."

     

    Por este trecho, fica nítido que proguessistas e conservadores são tendenciosamente maleáveis sobre os valores que defendem. Isso porque, conservadores, por exemplo, aceitam a morte do "bandido", mas não a morte do feto. Já os progressistas não aceitam a pena de morte para aquele que foi "vítima da sociedade", mas defendem o direito da mulher de tirar o bebê caso ela não queira tê-lo. 

    Fica MUITO CLARO que a incoerência deles resulta da tendência em serem maleáveis nas posições que lhes agradam.

    Na real, resulta da hipocrisia, o que dá na mesma.

  • Letra (b)

     

    Esquerda progressista e direita conservadora trocam incoerências. A direita abomina a ideia de que o homem descende de animais inferiores, mas não tem problema com a ideia de que ele deve seu progresso à ganância que tem em comum com os chimpanzés. A esquerda aceita a ascendência de macacos e a evolução da sua espécie, mas não quer outra coisa senão um planejamento inteligente, humanista, para organizar a sua sociedade.

  • LETRA B

     

    Esquerda progressista e direita conservadora trocam incoerências

     

    A partir daí há uma definição para cada lado do espectro político em relação ao darwinismo, seja ele o normal ou o social.

     

    Quando a assertiva fala direita e esquerda podem ser tendenciosamente maleáveis no estabelecimento dos valores que defendem, ela quer dizer que as massas políticas polarizadas podem ser uma coisa ou outra de acordo com o seu bem entender, aquele mais confortável para defender suas ideologias. Os conservadores acreditam numa coisa, mas defendem outra; já os progressistas também fazem o mesmo, sendo os dois incoerentes.

     

    Talvez a assertiva tenha ficado um pouco confusa para alguns que tenham entendido o tendenciosamente como algo ruim, porém acredito que o autor tenha usado a palavra para ilustrar o comportamento daqueles que defendem cada lado (direita/esquerda) da forma que melhor lhe aprouver, mesmo que isso seja contraditório ao que pregam por conta do seu posicionamento político.

  • NOssa! demorei séculos para me tocar nesse "MAS"

  • Letra B.

    Podem ser tendenciosamente maleáveis no estabelecimento dos valores que defendem. Já que os primatas seriam à origem da espécie humana, bem que poderiam darem aulas nas Universidades, pela experiência acumulada... (Acréscimo  que não enriquece o português).


ID
2521315
Banca
FCC
Órgão
DPE-RS
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                          [Uma espécie complicada]


      O grande biólogo norte-americano Richard Dawkins acredita sem qualquer hesitação na teoria de Darwin acerca da sobrevivência dos mais fortes e capazes e na importância da adaptação a mutações fortuitas na evolução das outras espécies, mas se declara contra a ideia do darwinismo social na evolução da sua própria espécie. Aceitar o darwinismo social seria aceitar posições conservadoras em matéria de política e economia, o que vai contra suas convicções progressistas.

      Já os conservadores, que negam a teoria de Darwin sobre a origem e o desenvolvimento das espécies, pregam o darwinismo social sob vários nomes: liberalismo, antidirigismo, antiassistencialismo etc. A sobrevivência, portanto, dos mais competitivos e sortudos, como no universo neutro de Darwin.

      Esquerda progressista e direita conservadora trocam incoerências. A direita abomina a ideia de que o homem descende de animais inferiores, mas não tem problema com a ideia de que ele deve seu progresso à ganância que tem em comum com os chimpanzés. A esquerda aceita a ascendência de macacos e a evolução da sua espécie, mas não quer outra coisa senão um planejamento inteligente, humanista, para organizar a sua sociedade.

      Progressistas costumam ser a favor do direito do aborto e contra a pena de morte. Conservadores, que denunciam a interferência indevida do Estado na vida das pessoas, invocam a santidade da vida para que o Estado proíba o aborto, e geralmente são a favor da pena de morte, a mais radical interferência possível do Estado na vida de alguém. Enfim, seja como for que chegamos a isto, somos uma espécie complicada.

(Adaptado de: VERISSIMO, Luis Fernando O mundo é bárbaro. Rio de Janeiro: Objetiva, 2008, p. 163-164) 

Considerando-se o contexto, traduz-se adequadamente o sentido de um segmento do texto em:

Alternativas
Comentários
  • LETRA E

    e) denunciam a interferência indevida (4° parágrafo) // acusam a intromissão inoportuna. CORRETA

  • ir de encontro a : oposição, ir contra alguma coisa ou alguém, para chocar-se com;

    ir ao encontro de: estar de acordo, ir em de direção a, favorável a.

  • a) fortuitas = algo esporádico; taxativas= inquestionável, categórico

    b) aceitar = concordar; ir de encontro= discordar

    c) ascendência= antepassados; superioridade= condição de superior

    d) progresso= avanço; vitoriosa = já venceu

    e) correta

  • Mesmo sentido, mas escritos de formas diferentes. e Amo a FCC: Provas bem elaboradas com textos que retratam a realidade.

  • O verbo acusar tem vários sentidos, inclusive o de indicar, comunicar, avisar...

    acusar
    verbo
     

    1
    transitivo direto, bitransitivo e intransitivo e pronominal
    atribuir falta, infração ou crime a (alguém ou si próprio); culpar(-se), incriminar(-se).
    "acusou o inocente sem dó nem piedade"

    2
    transitivo direto e pronominal
    ter ou exprimir julgamento moral desfavorável em relação a (alguém ou si próprio).
    "o passado criminoso acusa-os para sempre"

    3
    transitivo direto
    jur
     apresentar diante de tribunal ou juiz a responsabilidade de (alguém).
    "o promotor acusou o sequestrador e pediu a pena máxima"

    4
    transitivo direto predicativo
    caracterizar negativamente por meio de palavra, expressão etc.; tachar.
    "acusou o político de corrupto"

    5
    transitivo direto
    tornar conhecido; indicar, mostrar, realçar.
    "suas rugas acusavam a idade"

    6
    transitivo direto
    comunicar, notificar, confirmar (recepção de carta, ofício etc.).
    "acusou o convite recebido"

  • GAB E

     

    Errei, fiquei entre a D e a E.

     

    Creio que o erro da D seja a diferença entre ganância e ambição, que eu não diferenciei na hora de responder.

     

    nos dicionários brasileiros, vemos que nem mesmo eles diferenciam tanto estas duas palavras. Vejamos, por exemplo, o que diz o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa sobre cada um desses substantivos.

    Ambição: forte desejo de riquezas ou poder, glórias ou honras; cupidez; cobiça; anseio constante de alcançar determinado de obter sucesso ou de alcançar algum objetivo, pretensão, aspiração.

    Ganância: cupidez, cobiça, avidez; desejo exacerbado de ter ou de receber mais do que os outros; ânsia por ganhos exorbitantes.

     

    Uma pessoa ambiciosa está sempre em busca de mais dinheiro, mais poder, mais bem-estar, mais saúde, mais qualidade de vida, mais condições de trabalho para si e para as pessoas que gosta, mais amor, mais amigos, um país melhor, um mundo melhor e uma sociedade melhor. Na verdade, é importante que as pessoas sejam ambiciosas para que consigam crescer e levar as outras para cima consigo.

    A importância da ambição já está mais arraigada na cultura americana, por exemplo. A economia dos Estados Unidos funciona muito à base de incentivos, e estes incentivos fazem com que as pessoas sejam mais ambiciosas para buscar mais conquistas. Ao buscar conquistas, as pessoas trabalham mais, trabalham melhor e principalmente produzem mais. Quando produzem mais, ajudam a economia de todo o país a crescer e diminuir os preços, melhorando o bem-estar para todos na sociedade.

    Vale ressaltar que, quando se é ambicioso, é necessário ainda respeitar os valores da ética, da moral e da honestidade para conquistar seus objetivos de maneira adequada e sem prejudicar terceiros. Afinal, o ambicioso busca vitórias e realizações, mas de maneira alguma quer ver as pessoas à sua volta sofrerem – algo com o que o ganancioso certamente não se preocuparia.

    Não há problema algum em se ser ambicioso, mas sim ganancioso. A pessoa gananciosa não tem escrúpulos para atingir suas conquistas. Quase sempre o faz através do esforço de terceiros os quais ela subjuga, usa ou coage. O ganancioso tem ânsia por conquistar valores, poder e capitais, mas não quer dispor sua força de trabalho neste processo. Com isso, ela acaba se aproveitando de outras pessoas, seja por persuasão ou por uso da força, e assim obtém seus lucros de maneira suja e desonesta.

    Quando acessamos o New Oxford American Dictionary, dos Estados Unidos, percebemos que os americanos enxergam ambição e ganância com muito mais clareza do que nós, brasileiros. Temos a tendência cultural em demonizar as pessoas que tem ambição. Veja a seguir:

    Ambição: um forte desejo de conseguir alguma coisa ou de fazer algo, costuma demandar trabalho duro e determinação.

    Ganância: desejo egoísta e intenso por alguma coisa, especialmente poder, riqueza, ou comida.

    Fonte: http://blog.egestor.com.br/o-que-e-ambicao-qual-diferenca-entre-ambicao-e-ganancia/

  • Só pelo jogo de palavras dá pra acertar. No caso dessa questão os sinônimos da letra E ficaram evidentes. 

  • APENAS PARA A CURIOSIDADE...

     

    Os símios (corredoura) ou "macacos antropomorfos" é a designação geral em zoologia para as espécies da ordem dos primatas atuais e extintos mais próximos evolutivamente do homem.

     

    fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%ADmio_antropomorfo

  • Complementando...

     

    Feminino singular de fortuito: ADJ. Aquilo que foi causal, acidental ou dependente de alguma coisa.Ex: Tome cuidado com as causas fortuitas que podem acontecer no meio do seu percurso. (No caso a teoria da evolução afirma que houve mutações fortuitas, ou seja, mudanças acidentais que fizeram as espécies evoluirem)

     

    Ascendência diz respeito a linha de gerações anteriores a uma determinada pessoa ou a uma determinada família. Nesse sentido, podemos afirmar que se trata da origem, ou seja, ascendentes relacionados aos pais, avós e bisavós. (Nesse caso, as espécies que antecederam a espécie humana)

     

    Agora, descendência se refere àqueles que depois de uma determinada pessoa, isto é, a prole. Assim sendo, representando esse conjunto, aparecem os filhos, netos, bisnetos, e assim sucessivamente. Em face desses pressupostos, torna-se necessário voltarmos ao exemplo no qual nos baseamos. Assim, correto e dizermos que fulano (a) tem ascendência Alemã, pois ele (a) descende de Alemães. 

     

    1. Interferência

     

    Sinônimos de interferências: 

     

    Intervenção, interposição, ingerência, influência, intromissão... 

     

    Reiterando...

    Ir de encontro a (contrário a alguma coisa) Ex: o carro vai de econtro ao poste. 

     

     

    Fonte: http://www.dicionarioinformal.com.br/sinonimos/interfer%C3%AAncia/

     

  • MUITO BLÁ..BLÁ...BLÁ e pouco conteúdo nos comentários

  • Acho que a melhor maneira de se entender o erro da letra D está em perceber que...

    DEVER SEU PROGRESSO...  X ASSUMIR COMO VITORIOSA ----- há diferença semântica entre dever, em que há passividade no vocábulo e em assumir, em que o termo é agente. É só tentar entender que é diferente, por exemplo, dizer: Devo na quitanda do Seu José X Assumi a dívida na quitanda do seu José.

    Já na letra E, como muito bem e, de maneira simples, esclareceu a Vivi, há perfeita correlação, tendo em vista a impossibilidade de sinônimos perfeitos em língua portuguesa.

  • Corroborando o excelente comentário da Flávia T  : 

     

    Na letra c , acho que ascendência e superioridade têm o mesmo sentido  : 

    Significado de Ascendência :

    Ação de subir, ou direção para cima; ascensão. Superioridade, predomínio de uma pessoa sobre outra.Série das gerações que precederam uma geração atual.

    ------------------------

    Acho que o erro está em ACEITAR e ACATAR 

     

    ACEITAR : Receber de boa vontade aquilo que é oferecido: aceitar a doação.

     

    ACATAR : Estar sujeito as ordens de; obedecer: acatou os conselhos do médico. 

     

     

    FONTE : https://www.dicio.com.br

  • GABARITO: LETRA E.

    Letra A - mutações fortuitas na evolução (1° parágrafo) // transformações taxativas da progressão

     Errada: "fortuita" significa que algo é imprevisto, acontece por acaso; "taxativa" significa limitativo, restritivo. 

     

    Letra B - aceitar posições conservadoras (1° parágrafo) // ir de encontro a teses retrógradas

     Errada: "aceitar" significa aceder, concordar; "ir de encontro a" significa divergir, discordar. 

     

    Letra C - aceita a ascendência de macacos (3° parágrafo) // acata a superioridade de símios

     Errada: "ascendência" nesse contexto significa que os macacos seriam os nossos antepassados, e não que seriam seres superiores. 

     

    Letra D - deve seu progresso à ganância (3° parágrafo) // assume como vitoriosa sua ambição

     Errada: O primeiro fragmento indica que o motivo do progresso é a ganância que o homem e o chimpanzé possuem, estabelecendo uma relação de causa e efeito; o segundo fragmento sugere que o homem avoca sua ambição como um triunfo, não estabelecendo relação de causa e efeito. 

     

    Letra Edenunciam a interferência indevida (4° parágrafo) // acusam a intromissão inoportuna 

     Certa: "denunciar" e "acusar" significam difundir, propagar; "interferência" e "intromissão" significam a participação nos fatos de seres alheios à situação; "indevida" e "inoportuna" significam inadequada, inconveniente.

     

    Fonte: Professor Rosenthal

  • Dica: analisar palavra por palavra.


ID
2521318
Banca
FCC
Órgão
DPE-RS
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                          [Uma espécie complicada]


      O grande biólogo norte-americano Richard Dawkins acredita sem qualquer hesitação na teoria de Darwin acerca da sobrevivência dos mais fortes e capazes e na importância da adaptação a mutações fortuitas na evolução das outras espécies, mas se declara contra a ideia do darwinismo social na evolução da sua própria espécie. Aceitar o darwinismo social seria aceitar posições conservadoras em matéria de política e economia, o que vai contra suas convicções progressistas.

      Já os conservadores, que negam a teoria de Darwin sobre a origem e o desenvolvimento das espécies, pregam o darwinismo social sob vários nomes: liberalismo, antidirigismo, antiassistencialismo etc. A sobrevivência, portanto, dos mais competitivos e sortudos, como no universo neutro de Darwin.

      Esquerda progressista e direita conservadora trocam incoerências. A direita abomina a ideia de que o homem descende de animais inferiores, mas não tem problema com a ideia de que ele deve seu progresso à ganância que tem em comum com os chimpanzés. A esquerda aceita a ascendência de macacos e a evolução da sua espécie, mas não quer outra coisa senão um planejamento inteligente, humanista, para organizar a sua sociedade.

      Progressistas costumam ser a favor do direito do aborto e contra a pena de morte. Conservadores, que denunciam a interferência indevida do Estado na vida das pessoas, invocam a santidade da vida para que o Estado proíba o aborto, e geralmente são a favor da pena de morte, a mais radical interferência possível do Estado na vida de alguém. Enfim, seja como for que chegamos a isto, somos uma espécie complicada.

(Adaptado de: VERISSIMO, Luis Fernando O mundo é bárbaro. Rio de Janeiro: Objetiva, 2008, p. 163-164) 

Considerando-se o contexto, mantêm-se a correção e o sentido de um segmento do texto caso se venha a

Alternativas
Comentários
  • a) excluir as vírgulas em Já os conservadores, que negam a teoria de Darwin (oração subordinada adjetiva explicativa) (...), pregam o darwinismo social (2° parágrafo). ERRADO. Sem as vírgulas a frase se transformaria em uma oração subordinada adjetiva RESTRITIVA, modificando o sentido.

     

    b) substituir o elemento sublinhado em o que vai contra suas convicções progressistas (1° parágrafo) por o que ratifica. ERRADO.

    RATIFICAR significa CONFIRMAR, VALIDAR.

     

    c) substituir a construção não quer outra coisa senão um planejamento (3° parágrafo) por não abre mão além de um planejamento. ERRADO

    Mudança de sentido:         não aceita outra coisa senão o planejamento  =========          abre mão apenas do planejamento

     

    d) iniciar com a forma verbal Pregam o período que começa por A sobrevivência, portanto (...) (2° parágrafo). CORRETO, o verbo "pregam" ficou subentendido ==> Pregam a sobrevivência, portanto,...

     

    e) substituir a expressão Já os conservadores (2° parágrafo) por Mesmo os conservadores. ERRADO. Já = conectivo de restrição, semelhante a por outro lado. Mesmo = ideia de "até eles". Há mudança de sentido.

  • Essa letra "e" caberia recurso? Pergunto pois "mesmo", se colocado no contexto, funcionaria como pronome demonstrativo e não como conjunção. Portanto retomaria/substituiría o sbstantivo "conservadores." Há chance?

  • Sem dúvida cabe recurso!!!

  • Difícil entender essa questão como certa. Olhando bem o mesmo parágrafo já contem a palavra "pregam" que ficaria repetitiva e prejudicaria a coerência do parágrafo.

  • Acertaria apenas por exclusão 

  • Questão de paralelismo

     

  • LETRA D 

    De forma simples : 

    Já os conservadores.....(uma frase grande como a fcc sempre faz ).... PREGAM o darwinismo........].(os conservadores[como se repetisse o dito anteriomente ] PREGAM a sobrevivência [ quem pregam ? R: os conservadores .

  • acertei por exclusão, porém, a questão deveria deixar claro a respeita das alterações de maiúscula por minúscula ( no caso o "A" sobrevivência por "a" sobrevivência...) pois, para o cespe isso já seria uma pagadinha para o candidato errar.

  • Gramaticalmente a C é a correta, mas tenho dúvidas se no sentido também. 

    Marquei ela pelos erros das outras serem mais evidentes.

  • Errei a questão. Sinceramente, é um absurdo inserir uma "palavra" sem os devidos acertos - maiúsculas/minúsculas. Triste realidade das bancas, mas vamos em frente. Há bancas que têm esse fator como ponto crucial para a correta análise do item. 

    Lembro que a questão pede para manter a CORREÇÃO - Pregam A sobrevivência.

    ISSO É DEMAIS PARA QUEM SE DEDICA!

    Tipo de questão que só serve para a FCC. 

  • Juro, que só acertei porque fiz uma análise contextual, Observem :

    No Parágrafo 2, seria, Já os conservadores pregam a sobrevivência... 

     

    e ainda por considerar que o erro das demais alternativas, estão mais claros. 

     

  • Wagner Vasconcelos, está errado o sentido. Já que uma "Não quer outra coisa senão" (Quer só aquilo, caso contrário não quer) enquanto a outra não abre mão além (quer só até ali)

  • A letra D do ponto de vista do sentido tá ok, já a coesão, ficou horrível.

  • PREGAM a sobrevivência [ quem pregam ? R: os conservadores . Os conservadores pregam a sobrevivencia.. o suj ta implicito.

    A banca só devia deixar expresso no item que a frase teria seus acertos de pontuação e  que palavras maiúsculas/minúsculas seriam tbm ajustadas.

    acertei, porém fiquei com o pé atrás por conta disso


ID
2521321
Banca
FCC
Órgão
DPE-RS
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                          [Uma espécie complicada]


      O grande biólogo norte-americano Richard Dawkins acredita sem qualquer hesitação na teoria de Darwin acerca da sobrevivência dos mais fortes e capazes e na importância da adaptação a mutações fortuitas na evolução das outras espécies, mas se declara contra a ideia do darwinismo social na evolução da sua própria espécie. Aceitar o darwinismo social seria aceitar posições conservadoras em matéria de política e economia, o que vai contra suas convicções progressistas.

      Já os conservadores, que negam a teoria de Darwin sobre a origem e o desenvolvimento das espécies, pregam o darwinismo social sob vários nomes: liberalismo, antidirigismo, antiassistencialismo etc. A sobrevivência, portanto, dos mais competitivos e sortudos, como no universo neutro de Darwin.

      Esquerda progressista e direita conservadora trocam incoerências. A direita abomina a ideia de que o homem descende de animais inferiores, mas não tem problema com a ideia de que ele deve seu progresso à ganância que tem em comum com os chimpanzés. A esquerda aceita a ascendência de macacos e a evolução da sua espécie, mas não quer outra coisa senão um planejamento inteligente, humanista, para organizar a sua sociedade.

      Progressistas costumam ser a favor do direito do aborto e contra a pena de morte. Conservadores, que denunciam a interferência indevida do Estado na vida das pessoas, invocam a santidade da vida para que o Estado proíba o aborto, e geralmente são a favor da pena de morte, a mais radical interferência possível do Estado na vida de alguém. Enfim, seja como for que chegamos a isto, somos uma espécie complicada.

(Adaptado de: VERISSIMO, Luis Fernando O mundo é bárbaro. Rio de Janeiro: Objetiva, 2008, p. 163-164) 

Todas as formas verbais observam as normas de concordância e a adequada articulação entre tempos e modos na seguinte frase:

Alternativas
Comentários
  • b) A se acreditarem nas ideias de um darwinismo social, dever-se-ão aceitar uma série de teses conservadoras, abominadas pela esquerda. 

    - Quem acredita, acredita EM algo. O que já vem expresso "NAS ideias". Logo essa preposição A inicial não faz muito sentido nessa frase.

     

    c) SERIA

     

    d)  POSSA (núcleo do sujeito ALA) / Na segunda parte esse SEJA não cai bem, colocaria um "É" no lugar. Fica a dúvida quem irá defender também, pois é possível entender "Defenderem a teoria de um darwinismo social" como um sujeito oracional, neste caso ficaria "Defenderem a teoria de um darwinismo social É mais fácil para ela". Ou ainda, entender ELA como sujeito, assim não seria possível a forma verbal DEFENDEREM, mas sim DEFENDER.

     

    e) DIZIAM (concorda com QUESTÕES VITAIS)

     

  • a) Richard Dawkins não aceitou que a teoria darwinista, em cujas formulações se explica a evolução das espécies, fosse extensiva à evolução social do homem. CORRETA

    b) A se acreditarem nas ideias de um darwinismo social, DEVER-SE-IA aceitar uma série de teses conservadoras, abominadas pela esquerda. (O COMEÇO DA FRASE SOA ESTRANHO, MAS NÃO CONSEGUI IDENTIFICAR O ERRO)

    c) Caso a esquerda e a direita não trocassem tantas incoerências, SERIA menos problemático reconhecer os valores reais em que cada uma delas ACREDITA

    d) Supondo-se que a ala dos conservadores PUDESSE um dia aceitar a tese evolucionista de Darwin, seja mais fácil para ela DEFENDER a teoria de um darwinismo social. 

    e) Questões vitais, tais como as que impliquem a polêmica sobre o aborto e a pena de morte, não DIZEM respeito apenas a um código, mas aos mais altos valores éticos.

    Esses foram os erros que localizei, se estiver errado por favor me avisem e corrijam! Obrigado.

    FAÇ SUA PARTE!

  • a conjunção EM sofreu atração pelo pronome..mas a qual verbo ela se refere? explicar? 

     

  • Adriana,

    tentando te ajudar um pouco com essa questão, aconselho a ti que a releia da seguinte forma, pois foi assim que resolvi essa questão: "A evolução das espécies se explica nas formulações da Teoria Darwinista". Dessa forma, a preposição está sendo pedida por "explicar".  

     

     

  • Bruno Amorim, acredito que o erro da alternatiba B é por causa dos  termos "SE ACREDITAREM" ( o verbo é VTI + SE = Índice de indeterminação do sujeito, ou seja, o verbo fica na 3º pessoa do singular). É por isso que a questão tá errada.  

  • Letra A.

    Questão mal elaborada: ...se explica a evolução das espécies... quem explica, explica alguma coisa: à evolução das espécies. 

  • Questão Fantástica de Concordância.

     

     

    Tudo Fica fácil quando se entende!

  • A questão B está mal elaborada porque caberia o sujeito oracional. Imagino que estaria correta se no lugar estivesse " Ao se acreditar ".

    Já a letra A ...mesmo sendo a correta, parece esquisita porque o verbo explicar aceita o objeto direto e o objeto indireto. Quem explica....explica alguma coisa à alguém, entretanto, para esta afirmativa, foi deixado apenas o objeto direto para a colocação da verbo transitivo indireto  que vem posteriormente. 

     

  • Alguém poderia me explicar, por favor, porque está certo dizer na letra A "em cujas formulações se explica..."? Não entendi porque em cujas fica no plural. Obrigado
  • Fernando Lemos, o pronome relativo "cujo" referencia o que vem antes e flexiona com o que vem depois dele. Nesse caso, "cujas" está pluralizado por que concorda com "formulações".

  • o pronome cujo se refere ao antecedente, mas concorda com o consequente.

  • em CUJAS....?

    alguém me explica isso, por favor?!

  • Alguém pode explicar o porquê desse "EM" na letra A?? 

  • Maisa, relendo a questão, se retirarmos o EM ficará com duplo sentido. Acredito que o EM é para retomar a teoria.

  • O que "se explica" se explica EM, logo, preposição obrigatória antes do pronome relativo. 

  • em cujas formulações se explica (VTD+PA) a evolução das espécies (Sujeito paciente)

    Colocando na voz passiva analitica:

    a evolução das espécies são explicadas nas (em + as) formulações...

    Logo a preposição em é exigida pelo termo seguinte "formulações" que tem função de adjunto adverbial.

  • a) CERTA. "cujas" retoma o termo anterior (a teoria darwinista) e concorda com o termo posterior (formulações); e a preposição "em" é obrigatória, porque da ideia de adjunto adv. "Cujas" tem função sintática de adj. adnominal. "A EVOLUÇÃO DAS ESPÉCIES SE EXPLICA NAS FORMULAÇÕES DA TEORIA DARWINISTA."

     

    b) AO SE ACREDITAR[...] DEVER-SE-IA aceitar uma série... (verbo no singular - Sujeito Oracional). 2 ERROS


    c) Caso TROCASSEM[...] SERIA menos problemático[...] CADA UMA delas ACREDITASSE. (conjunção condicional exige o primeiro verbo no subjuntivo e o SEGUNDO também, para que se mantenha a correlação verbal). Portanto, 2 ERROS


    d) que a ala dos conservadores POSSA[...], SERIA mais fácil[...] para ela DEFENDER... (sujeito no singular, verbo no singular, e o período aqui se trata de uma hipótese, portanto a forma corretar do verbo ser neste caso é "seria" em de vez de "seja".). 3 ERROS


    e) QUESTÕES VITAIS[...], não DIZIAM[...] (houve erro de concordância verbal). 1 ERRO

  • Richard Dawkins não aceitou que a teoria darwinista, em cujas formulações se explica a evolução das espécies, fosse extensiva à evolução social do homem. 

     

    Para identificar a ideia de posse, lê do segundo substantivo para primeiro e coloca a preposição... formulações da teoria dawrinista

  • dizem ou diziam, dependendo do tempo verbal.

     

    Na verdade, "em" é que retoma (teoria darwinista), pois o pronome "cujas" sempre faz referência ao consequente, e não ao antecedente.

  • Ao construir, nem sempre os pronomes relativos (que, quem, qual, onde, quanto e cujo) são empregados adequadamente. Além disso, o pronome "cujo" é um dos que mais geram dúvidas na hora da escrita. Seguem explicações de como explicá-lo adequadamente. 

     

    Cujo só é utilizado quando se indica posse, isto é, se algo pertence a alguém. A concordância em genero e número e feita com a palavra seguinte ao cujo. Ex: o projeto cujo funcionário resposável está viajando já está pronto. 

     

    A empresa, cuja fachada foi destruída pelo fogo, será reformada em breve. 

     

    Embora comum, é errado usar artigos definidos depois do pronome. 

     

    A equipe cujo o resultado foi o melhor terá financiamento. (uso inadequado). 

    Os artigos devem ser unidos ao cujo: cujo + o = cujo/ cujo+a = cuja/ cujo + os = cujos / cujo + as cujas. 

     

    Fonte: http://escreverbem.com.br/saiba-usar-corretamente-o-pronome-relativo-cujo/

     

  • Só complementado, a regência do verbo "explicar-se" pede um objeto direto, porém quando esse verbo se transforma em verbo pronominal, no caso da questão, sua regência muda e pede um objeto indireto. Outros exemplos: lembrar (VTD), lembrar-se (VTI); envolver (VTD), envolver-se (VTI).

  • O verbo "EXPLICAR" normalmente é um Verbo Transitivo Direto e Indireto (VTDI), ou seja, pede complemento com e sem preposição:

     

    Ex.: Eu explico algo ou alguma coisa a você.

     

    Entretanto, o "SE" transformou o verbo explicar em verbo pronominal, logo ele será Verbo Transitivo Indireto (VTI), pedindo a preposição "EM":

     

    "Richard Dawkins não aceitou que a teoria darwinista, em cujas formulações se explica a evolução das espécies, fosse extensiva à evolução social do homem."

     

    Facilitando:

     

    "AS FORMULAÇÕES SE EXPLICAM NA EVOLUÇÃO DAS ESPÉCIES..."

     

     Espero ter ajudado e que Jesus nos abençoe ricamente. :)

     

     

  • Gabarito: A correta

    Questões:

     b) A se acreditarem nas ideias de um darwinismo social, dever-se-ão aceitar uma série de teses conservadoras, abominadas pela esquerda. 

    A cobrança da questao é no período composto dos modos verbais.

    Erro1: uso da preposição errada ("a" se); troca-se por (ao se).

    Erro 2: (EM): o "Ao se acreditarem" faz parte da conjugação do futuro do subjuntivo na terceira pessoa e, dá ideia de quando; que na forma composta se constroi assim: "quando se acreditar", quando eles tiverem acreditado.

    Erro 3: (ÃO) dever-se-ão aceitar: Mais adiante vimos outro verbo que agora deve ser construido assim: - Quando se acreditar; dever-se-á aceitar (futuro do presente do indicativo)

    --> Tambem poderia ser um infinitivo pessoal que induziu ao erro. Mas escrito da forma correta seria: por acreditarem eles.

    A título de curiosidade: o futuro composto do modo subjuntivo não se forma assim. Forma-se:

    Futuro simples do subjuntivo + verbo principal no particípio

    (Eles) tiverem + particípio do verbo principal

    Ex. Quando eles tiverem acreditado nas ideias de um darwinismo social, já deverão ter aceitado uma série de teses conservadoras, abominadas pela esquerda.

    (ctrl + C dos colegas:)

    a) CERTA. "em cujas" retoma o termo anterior (darwinista) e concorda com o termo posterior (formulações); e a preposição "em" é obrigatória, porque "em cujas" tem função sintática de adjunto adverbial de lugar. "SE EXPLICA NAS FORMULAÇÕES DARWINISTA."

    c) Caso TROCASSEM[...] SERIA menos problemático[...] CADA UMA delas ACREDITA. (conjunção condicional exige o primeiro verbo no subjuntivo e o SEGUNDO também, para que se mantenha a correlação verbal). Portanto, 2 ERROS


    d) que a ala dos conservadores POSSA[...], SERIA mais fácil[...] para ELA DEFENDER (mesma explicação da C). 3 ERROS


    e) QUESTÕES[...], DIZEM [...] (houve erro de concordância verbal). 1 ERRO

  • CORRETO ERRADO COREÇÃO 

     

     

    a)Richard Dawkins não aceitou que a teoria darwinista, em cujas formulações se explica a evolução das espécies, fosse extensiva à evolução social do homem. 

     

     

     

     b)A se acreditarem nas ideias de um darwinismo social, devera ser aceitar uma série de teses conservadoras, abominadas pela esquerda. 

     

     

     

     c)Caso a esquerda e a direita não trocassem tantas incoerências, seria menos problemático reconhecer os valores reais em que cada uma delas acreditassem

     

     

     

     d)Supondo-se que a ala dos conservadores possam um dia aceitar a tese evolucionista de Darwin, sera mais fácil para ela defenderem a teoria de um darwinismo social. 

     

     

     

     e)Questões vitais, tais como as que impliquem a polêmica sobre o aborto e a pena de morte, não diziam respeito apenas a um código, mas aos mais altos valores éticos. 

     

     

     

     

    FONTE:  Arenildo Santos , Prof. de Português

  • Pelo amor de Deus! O professor Arenildo não explica o porquê de nada. Ele deve ter muito conhecimento da disciplina, senão ele não estaria aqui como professor, mas ele não sabe passar muita coisa não. Talvez por ser muito bom, ele ache algumas questões óbvias e não explica, mas nós precisamos de explicações mais pontuais, por favor, QC. 

  • é brincadeira o pro° corrigiu a  alternativa A  viu que estava certa e disse que é boa só isso  não isso é piada não É 

  •  

     A)   Richard Dawkins não aceitou que a teoria darwinista, em cujas formulações se explica a evolução das espécies, fosse extensiva à evolução social do homem.

     

     

    Correta.

     

     

    Or. Principal:                               Ele não aceitou                                                                          Correto

    Or. Sub. Subst. Obj. Direta:        que a teoria fosse extensiva...                                                     Correto

    Or. Sub. Adj. Explicativa:            a evolução das espécies é explicada nas formulações da teoria       Correto (prep. 'em' antes do 'cujas')

     

     

     

     

     

     

     

     

    B)   A se acreditarem nas ideias de um darwinismo social, dever-se-ão aceitar uma série de teses conservadoras, abominadas pela esquerda. 

     

     

    Incorreta. Formas corretas seriam:

     

     

    Deverão aceitar uma série de teses se acreditarem nas ideias.                O sujeito é 'vocês', por isso o verbo 'acreditar' vai para o plural

    Uma série de teses deverá ser aceita ao se acreditar nas ideias.              'nas ideias' não é sujeito do verbo 'acreditar' (termo preposicionado)

    Ao se acreditar nas ideias, dever-se-ão aceitar uma série de teses.          'nas ideias' não é sujeito do verbo 'acreditar' (termo preposicionado)

     

     

     

     

     

     

     

     

    C)   Caso a esquerda e a direita não trocassem tantas incoerências, será menos problemático reconhecer os valores reais em que cada uma delas acreditassem

     

     

    Incorreta. O correto seria:

     

     

    Caso A e B não trocassem tantas incoerências, seria menos problemático reconhecer os valores reais em que cada uma delas acredita. 

     

     

     

     

     

     

     

     

     

    D)   Supondo-se que a ala dos conservadores possam um dia aceitar a tese evolucionista de Darwin, seja mais fácil para ela defenderem a teoria de um darwinismo social. 

     

     

    Incorreta. O correto seria:

     

     

    Supondo-se que a ala dos conservadores pudesse um dia aceitar a tese evolucionista de Darwin, seria mais fácil para ela defender a teoria de um darwinismo social.

     

    Supondo-se que pudesse aceitar a tese, seria mais fácil defender a teoria.

     

    Seria mais fácil defender a teoria, supondo-se que pudesse aceitar a tese.

     

     

     

     

     

     

     

     

    E)   Questões vitais, tais como as que impliquem a polêmica sobre o aborto e a pena de morte, não dizia respeito apenas a um código, mas aos mais altos valores éticos. 

     

     

    Incorreta. O correto seria:

     

     

    Questões vitais não dizem respeito apenas...

     

  • As questões do professor Arenildo, não são comentadas ele não explica nada. kkkkkkkkkkkkkk sai locura.......................

  • ao professor falta didática e sobre erudição soberba.


ID
2521324
Banca
FCC
Órgão
DPE-RS
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                          [Uma espécie complicada]


      O grande biólogo norte-americano Richard Dawkins acredita sem qualquer hesitação na teoria de Darwin acerca da sobrevivência dos mais fortes e capazes e na importância da adaptação a mutações fortuitas na evolução das outras espécies, mas se declara contra a ideia do darwinismo social na evolução da sua própria espécie. Aceitar o darwinismo social seria aceitar posições conservadoras em matéria de política e economia, o que vai contra suas convicções progressistas.

      Já os conservadores, que negam a teoria de Darwin sobre a origem e o desenvolvimento das espécies, pregam o darwinismo social sob vários nomes: liberalismo, antidirigismo, antiassistencialismo etc. A sobrevivência, portanto, dos mais competitivos e sortudos, como no universo neutro de Darwin.

      Esquerda progressista e direita conservadora trocam incoerências. A direita abomina a ideia de que o homem descende de animais inferiores, mas não tem problema com a ideia de que ele deve seu progresso à ganância que tem em comum com os chimpanzés. A esquerda aceita a ascendência de macacos e a evolução da sua espécie, mas não quer outra coisa senão um planejamento inteligente, humanista, para organizar a sua sociedade.

      Progressistas costumam ser a favor do direito do aborto e contra a pena de morte. Conservadores, que denunciam a interferência indevida do Estado na vida das pessoas, invocam a santidade da vida para que o Estado proíba o aborto, e geralmente são a favor da pena de morte, a mais radical interferência possível do Estado na vida de alguém. Enfim, seja como for que chegamos a isto, somos uma espécie complicada.

(Adaptado de: VERISSIMO, Luis Fernando O mundo é bárbaro. Rio de Janeiro: Objetiva, 2008, p. 163-164) 

Está clara e correta a redação deste livre comentário sobre o texto:

Alternativas
Comentários
  • a) Nem sempre é fácil DE (ERRADO) distinguir entre teses, progressistas ou conservadoras, se ambas carecem de clareza ONDE (ERRADO - PRNOME RELATIVO) busquem determinar seus princípios básicos. 

    b) Dawkins buscou ser ESCRUPULOSO ao rechaçar na teoria de Darwin, o desafio de aceitar para a condição humana o que era legítima propriedade das outras espécies.

    c) O papel do Estado costuma ser debatido e identificado segundo a crença daqueles que avaliam a iniciativa estatal com base na ideologia que defendem. CORRETA

    d) Não SE (ERRADO) espere que conservadores e progressistas vão entrar em acordo, (VÍRGULA) senão quando minimizarem as diferenças ideológicas que não os deixam se aproximarem. 

    e) Dentro da teoria darwinista, um elemento escandaloso (VÍRGULA - VERBO DE LIGAÇÃO + PREDICATIVO DO SUJEITO) é o de que os chimpanzés possam ser-nos equiparados, como ascendentes de uma mesma espécie fundamental. 

    Esses foram os erros que localizei, se estiver errado por favor me avisem e corrijam! Obrigado.

    FAÇ SUA PARTE! BONS ESTUDOS!

     

     

  • na auternativa B escrupuloso está grafado errado

     

  • Acredito que o erro da "B" se refere a transitividade do verbo aceitar: " o desafio de aceitar a condição humana, e não "...aceitar para a condição humana"

  • Na letra B a vírgula está separando o verbo do objeto: "...ao rechaçar na teoria de Darwin, o desafio..."

  • Roger, mas o rechaçar refere-se ao DESAFIO, e não "a teoria"... ele quer dizer que rechaça O DESAFIO na teoria de Darwin...

     

    O erro está na vírgula antes de "o desafio". 

  •  d) Não se espere que conservadores e progressistas vão entrar em acordo senão quando minimizarem as diferenças ideológicas que não os deixam se aproximarem. SE NÃO ( separado) = caso não

  • a) Nem sempre é fácil de(x) distinguir entre teses, progressistas ou conservadoras, se ambas carecem de clareza onde busquem determinar seus princípios básicos. 

    b) Dawkins buscou ser escrupoloso(ESCRUPULOSO) ao rechaçar na teoria de Darwin, o desafio de aceitar para(quem aceita, aceita alguma coisa - VTD) a condição humana o que era legítima propriedade das outras espécies. 

    c) O papel do Estado costuma ser debatido e identificado segundo a crença daqueles que avaliam a iniciativa estatal com base na ideologia que defendem. CORRETA

    d) Não se(x) espere que conservadores e progressistas vão entrar em acordo,  senão( Se não = caso não / Senão significa do contrário) quando minimizarem as diferenças ideológicas que não os deixam se aproximarem. 

    e) Dentro da teoria darwinista, um elemento escandaloso (Não separe por vírgula sujeito+verbo+complemento) é o de que os chimpanzés possam ser-nos equiparados, como ascendentes de uma mesma espécie fundamental. 

     

  • Eu não captei a pergunta kkkkk! Fui pela interpretação do texto e acertei!

  • Letra C   Oração subordinada adjetiva Restritiva, sem vírgulas.

  • SE NÃO

     

     

    Quando equivale a "caso não" ou "quando não"

     

     

    - Se não pagarem, serão expulsos.

    - A grande maioria, se não a totalidade dos acidentes de trânsito, ocorre por bebedeira.

     

     

     

     

    SENÃO

     

     

    Quando equivale a "a não ser, mas sim, caso contrário" ou é sinônimo de "erro, defeito".

     

     

    - O Sol não é nada senão mais um astro.

    - Isso não compete ao estado, senão ao governo federal.

    - Leve agasalhos, senão sentirá frio. (Pode-se usar "se não" neste caso, pois equivale a Leve agasalhos; se não levar, sentirá frio.)

    - Não havia um senão em seu texto.

     

     

    Agora seja uma pessoa mais feliz quando escrever! :-)

     

     

    Grande abraço!

     

     

    Pestana

    fernandopest@yahoo.com.br\

     

     

    ''Tudo acontece na hora certa. Tudo acontece, exatamente quando deve acontecer.''

     

     

    Bons estudos!

  • Os que sentiram o texto, também acertaram, uma vez que o comentário da letra C é bastante coerente com a ideia do texto e sem falar que é uma bela reflexão.

  • Pessoal, deve-se ter cautela ao analisar os comentários abaixo.

    Não que todos estão errados, mas há equívocos grosseiros que podem atrapalhar a base de seus estudos.

    Sugestão: clique no link "Indicar para comentário" e passe a segui-la. Assim vc será notiticado qdo ela for comentada por um professor.

     

    Tentarei dar a minha parcela de colaboração.

    a) Nem sempre é fácil de distinguir entre teses, progressistas ou conservadoras, se ambas carecem de clareza onde busquem determinar seus princípios básicos. 

    Errado."O que nem sempre é fácil? Isso (que tá no lugar de "de distinguir") Logo não pode haver a preposição, pois não existe sujeito preposicionado. Ficaria correto "Nem sempre é fácil distinguir..." e colocando na ordem direta: "Distinguir nem sempre é fácil." Chamado tbém de sujeito oracional. Lembrando que o verbo na função de sujeito oracional NUNCA poderá estar no plural.

     

    b)Dawkins buscou ser escrupoloso (escrupuloso) ao rechaçar na teoria de Darwin, o desafio de aceitar, para a condição humana, o que era legítima propriedade das outras espécies. 

    Errado. Deveria haver uma vírgula separando o trecho "rechaçar, na teoria de Darwin,..." por se tratar de um termo adverbial deslocado.

     

    c) O papel do Estado costuma ser debatido e identificado segundo a crença daqueles que avaliam a iniciativa estatal com base na ideologia que defendem. 

    Alternativa correta!! Sempre fique atento aos termos referenciais para ajudar no entendimento da frase.

     

    d) Não se espere que conservadores e progressistas vão entrar em acordo senão quando minimizarem as diferenças ideológicas que não os deixam se aproximarem. 

    Errado. Deveria haver uma vírgula no trecho "...vão entrar em acordo, senão quando minimizarem..."

    "As orações coordenadas sindéticas adversativas transmitem uma ideia de oposição à oração anterior. É obrigatório o uso de vírgulas antes das orações coordenadas sindéticas adversativas." (https://www.normaculta.com.br/oracoes-coordenadas/)

    E essa é mais uma razão do "senão" ser escrito junto e não separado como dito por alguns abaixo.

     

    e) Dentro da teoria darwinista, um elemento escandaloso, é o de que os chimpanzés possam ser-nos equiparados, como ascendentes de uma mesma espécie fundamental. 

    Errado. Separou o sujeito do verbo em "...um elemento escandaloso é o de que..." (não deveria haver a vírgula entre "escandaloso" e "é".

  • cara têm vários comentários errados aqui, uns ate absurdos. Uma dica, tomem muito cuidado com comentários...


ID
2521327
Banca
FCC
Órgão
DPE-RS
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                          [Uma espécie complicada]


      O grande biólogo norte-americano Richard Dawkins acredita sem qualquer hesitação na teoria de Darwin acerca da sobrevivência dos mais fortes e capazes e na importância da adaptação a mutações fortuitas na evolução das outras espécies, mas se declara contra a ideia do darwinismo social na evolução da sua própria espécie. Aceitar o darwinismo social seria aceitar posições conservadoras em matéria de política e economia, o que vai contra suas convicções progressistas.

      Já os conservadores, que negam a teoria de Darwin sobre a origem e o desenvolvimento das espécies, pregam o darwinismo social sob vários nomes: liberalismo, antidirigismo, antiassistencialismo etc. A sobrevivência, portanto, dos mais competitivos e sortudos, como no universo neutro de Darwin.

      Esquerda progressista e direita conservadora trocam incoerências. A direita abomina a ideia de que o homem descende de animais inferiores, mas não tem problema com a ideia de que ele deve seu progresso à ganância que tem em comum com os chimpanzés. A esquerda aceita a ascendência de macacos e a evolução da sua espécie, mas não quer outra coisa senão um planejamento inteligente, humanista, para organizar a sua sociedade.

      Progressistas costumam ser a favor do direito do aborto e contra a pena de morte. Conservadores, que denunciam a interferência indevida do Estado na vida das pessoas, invocam a santidade da vida para que o Estado proíba o aborto, e geralmente são a favor da pena de morte, a mais radical interferência possível do Estado na vida de alguém. Enfim, seja como for que chegamos a isto, somos uma espécie complicada.

(Adaptado de: VERISSIMO, Luis Fernando O mundo é bárbaro. Rio de Janeiro: Objetiva, 2008, p. 163-164) 

Há adequada transposição de um segmento para a voz passiva em:

Alternativas
Comentários
  • Em regra, só é possível a transposição da voz ativa p/ a voz passiva de VTD e VTDI.

  • Pregam = VTD

    o darwinismo social é pregado sob vários nomes. 

    Mesmo tempo da ação (presente)

    Gab.C

     

  • a) acredita (...) na teoria de Darwin (objeto indireto) // a teoria de Darwin tem seu crédito. ERRADO. Verbo transitivo indireto não aceita passiva.

     

    b) se declara contra a ideia do darwinismo social // é declaradamente contrário ao darwinismo social. ERRADO. Acredito que o verbo declarar, neste caso, seja transitivo indireto. Corrijam-me se estiver errada.

     

    c) pregam o darwinismo social sob vários nomes // o darwinismo social é pregado sob vários nomes. CORRETO

     

    d) Esquerda (...) e direita (...) trocam incoerências // esquerda e direita são incoerentemente trocadas. ERRADO. Incoerências são trocadas pela esquerda e direita.

     

    e) Conservadores (...) invocam a santidade da vida // a santidade da vida tem sido invocada por conservadores. ERRADO. A santidade da vida é invocada pelos conservadores.

  • Vozes verbais

    A Multidão aplaudia os jogadores

     

    Os Jogadores eram aplaudidos pela multidão.

    1 -- 2

    2 --- 3

    .

    .

    .

  •  e)

    a santidade da vida tem sido invocada por conservadores. 

    passando para passiva ativa ficaria:

    conservadores têm invocado a santidade da vida.

     

  • Adriana Alves, o gabarito é a letra C. Eu também achava ser a E, não havia entendido, então pesquisei e achei a resposta o porquê não ser a letra E

    Para conseguirmos chegar a resposta correta (verbo transitio indireto) é importante voltarmos no texto para ler e entender o contexto, coisa que eu não fiz, mas gerou apredizagem para mim.  

     

    "Conservadores, que denunciam a interferência indevida do Estado na vida das pessoas, invocam a santidade da vida para que o Estado proíba o aborto, e geralmente são a favor da pena de morte, a mais radical interferência possível do Estado na vida de alguém. Enfim, seja como for que chegamos a isto, somos uma espécie complicada".

     

    INVOCAR: Chamar em seu auxílio com uma prece, uma súplica: invocar a Deus.Suplicar a proteção de; implorar: os alunos invocavam ajuda. ===> (nestes sentidos é verbo transitivo direto)

    INVOCAR:  Demonstrar hostilidade, antipatia; sentir repulsa: ele invocou com o cobrador; invocou-se com sua superioridade.​ ===> (nestes sentidos é verbo transitivo indireto)

     

  • Marquei a letra E, fui procurar o porquê de está errada e lembrei que ao passar uma frase para voz passiva você tem que prestar atenção também no tempo verbal. Na letra E:

    Conservadores (...) invocam ( Presente do Indicativo) a santidade da vida 

    // a santidade da vida tem sido invocada (Pretérito Perfeito do Indicativo) por conservadores. 

    Por isso que o certo seria A santidade da vida é invocada pelos conservadores.

    Espero ter ajudado...

  • Voz passiva: Verbo SER + V. Participio; logo as alternativas b,c já ficam fora. A alternativa A o verbo usado é TER. 

    Na passagem da Voz ativa para a passiva se na Ativa tiver um verbo, na passiva terá dois, assim por diante. Logo a alternativa E "ter sido invocada" (3 verbos), além de adicionar o Verbo TER. 

  • Ativa com 1 verbo = passiva com 2 verbos.

    Ativa com 2 verbos = passiva com 3 verbos.

  • a) acredita (...) na teoria de Darwin (objeto indireto) // a teoria de Darwin tem seu crédito. ERRADOVerbo transitivo indireto não aceita passiva.

     

    b) se declara contra a ideia do darwinismo social // é declaradamente contrário ao darwinismo social. ERRADO. Acredito que o verbo declarar, neste caso, seja transitivo indireto. Corrijam-me se estiver errada.

     

    c) pregam o darwinismo social sob vários nomes // o darwinismo social é pregado sob vários nomes. CORRETO

     

    d) Esquerda (...) e direita (...) trocam incoerências // esquerda e direita são incoerentemente trocadas. ERRADO. Incoerências são trocadas pela esquerda e direita.

     

    e) Conservadores (...) invocam a santidade da vida // a santidade da vida tem sido invocada por conservadores. ERRADO. A santidade da vida é invocada pelos conservadores.

  • eu acertei, mas tive uma dúvida, qd passa pra voz passiva não é obrigatório inverter os termos?

  • Uma dica para resolver essa questão é: 

    - ver a quandidade de VERBOS na frase, visto que, quando houver a transformação da VOZ ATIVA para VOZ PASSIVA sempre teremos um verbo a mais.

    -se de inicio tivermos 1 verbo = qdo for transforamda pra voz passiva deverá ter dois verbos (SEMPRE 1 A +).

    EX: letra "c"

    -pregam o darwinismo social sob vários nomes (VOZ ATIVA )

    - o darwinismo social é pregado sob vários nomes. (VOZ PASSIVA )

    Espero ter ajudado.

  • É so colocar o verbo no presente do indicativo + particípio.

    pelo menos faço assim, se eu tiver errado me corrijam.

  • Há dois tipos de vozes passiva:
    1 - Analítica = SER + PARTICÍPIO DO VERBO
    2 - Sintética = VTD/VTDI + se
    c) C

  • Esse é o tipo de questão que, você corre para a voz passiva e analisa as assertivas (para não perder tempo) que são compostas da seguinte maneira: 

     

    SER + PARTICÍPIO

    VTD/VTDI + SE

  • VIDE   Q855903   Q661364:

     

    Os revestimentos das paredes isolam o calor. (3º parágrafo)

    Essa oração está corretamente reescrita na voz passiva em:

     

    Os revestimentos das paredes isolam o calor 

                Sujeito                          VTD      OD

     

     

    O calor é isolado pelos revestimentos das paredes.

    Sujeito        VL               Predicativo 

     

     

     

                   ***  NÃO ADMITEM TRANSPOSIÇÃO PARA A VOZ PASSIVA

     

     

    1)    verbos transitivos indiretos (REGEM PREPOSIÇÃO) exceção:    OBEDECER E DESOBEDECER.  

     

                             Quem Protesta, Protesta Contra algo/  A alguém.

     

    2)         verbos INTRANSITIVOS       (não pedem complementos)

     

    3)       verbos de ligação       ( ser , estar , ficar, continuar, voltar, andar, parecer , permanecer...)

     

         4) verbo IMPESSOAIS       (NÃO TEM SUJEITO):   HAVER (no sentido de existir) e verbos que expressem fenômenos da natureza.

     

    .....................................................................

     

    DICA:    Só podem ser transpostos para a VOZ PASSIVA os  VTD e os VTDI

     

    Ex.: 

     

    -  (VTD ) o acesso das obras a um status estético que as exalta.

                                 QUEM EXALTA, EXALTA ALGO.

     

    -  (VTI ) elas protestam contra os fatos da realidade, os poderes.

           

     QUEM PROTESTA, PROTESTA CONTRA ALGO OU ALGUEM.    

                                      PEDE PREPOSIÇÃO !!!!  

     

    - (VTD) Muitas obras antigas celebram vitórias militares e conquistas.

                                QUEM CELEBRA, CELEBRA ALGO.

     

    -  ( VTD)  museu, por retirar as obras de sua origem.

                                  QUEM RETIRA, RETIRA ALGO.

     

    - ( VTD) a crítica mais comum contra o museu apresenta-o.

                                QUEM APRESENTA, APRESENTA ALGO.

     

     

                                  PASSAR DA FORMA ATIVA PARA PASSIVA

     

    VIDE       Q203427    Q592793   Q643168

     

    TERIAM sido utilizados (3 verbos)

    TERIAM utilizado (2 verbos)

     

    TERIA SIDO CRIADO ( 3 verbos)

    TERIA CRIADO (2 verbos)

     

    FORAM FEITAS (2 verbos)

    FIZERAM   (1 verbo)

     

  • Na mudança de voz o tempo e o modo  dos verbos sempre permnecerão inalterados. 

  • CARAMBA ESSE PROFESSOR SÓ FALA QUE NÃO TEM VOZ PASSIVA E NÃO EXPLICA E JÁ VAI PARA OUTRA QUESTÃO  ALGUEM PODE TOMAR UMA PROVIDÊNCIA SOBRE ISSO

  • Andressa essa regra vale pra geral?


ID
2521330
Banca
FCC
Órgão
DPE-RS
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                          [Uma espécie complicada]


      O grande biólogo norte-americano Richard Dawkins acredita sem qualquer hesitação na teoria de Darwin acerca da sobrevivência dos mais fortes e capazes e na importância da adaptação a mutações fortuitas na evolução das outras espécies, mas se declara contra a ideia do darwinismo social na evolução da sua própria espécie. Aceitar o darwinismo social seria aceitar posições conservadoras em matéria de política e economia, o que vai contra suas convicções progressistas.

      Já os conservadores, que negam a teoria de Darwin sobre a origem e o desenvolvimento das espécies, pregam o darwinismo social sob vários nomes: liberalismo, antidirigismo, antiassistencialismo etc. A sobrevivência, portanto, dos mais competitivos e sortudos, como no universo neutro de Darwin.

      Esquerda progressista e direita conservadora trocam incoerências. A direita abomina a ideia de que o homem descende de animais inferiores, mas não tem problema com a ideia de que ele deve seu progresso à ganância que tem em comum com os chimpanzés. A esquerda aceita a ascendência de macacos e a evolução da sua espécie, mas não quer outra coisa senão um planejamento inteligente, humanista, para organizar a sua sociedade.

      Progressistas costumam ser a favor do direito do aborto e contra a pena de morte. Conservadores, que denunciam a interferência indevida do Estado na vida das pessoas, invocam a santidade da vida para que o Estado proíba o aborto, e geralmente são a favor da pena de morte, a mais radical interferência possível do Estado na vida de alguém. Enfim, seja como for que chegamos a isto, somos uma espécie complicada.

(Adaptado de: VERISSIMO, Luis Fernando O mundo é bárbaro. Rio de Janeiro: Objetiva, 2008, p. 163-164) 

O verbo indicado entre parênteses deverá flexionar-se de modo a concordar com o termo sublinhado na frase:

Alternativas
Comentários
  • Direto ao Ponto!

    a) CONCORRER, flexionando ficaria "concorre" e concorda com "A lei"

    b) AFASTAR, flexionando ficaria "afastam" e concorda com "conservadores"

    c) MANIFESTAR, flexionando ficaria "manifesta" e concorda com "o progressista de esquerda"

    d) CABER, flexionando ficaria "cabe" e concorda com "sujeito oracional"

    e) RESULTAR, flexionando ficaria "resulta" e concorda com "a conclusão" 

    ____________
    foco força fé

  • a) A lei da sobrevivência dos mais fortes CONCORRE para a explicação do evolucionismo darwinista. ERRADO.

     

    b) Um valor do qual, via de regra, não SE AFASTAM os conservadores é o da vantagem econômica. CORRETO. Está na voz passiva sintética.                                                                    (Os conservadores não são afastados).

     

    c) O direito de aborto é uma das teses pelas quais MANIFESTA simpatia o progressista de esquerda.  ERRADO.

     

    d) Não CABE ao Estado tomar iniciativas, segundo os conservadores, no plano dos valores individuais. ERRADO. Sujeito oracional fica na 3º pessoa do plural.

     

    e) De todas as considerações feitas pelo autor, RESULTA a conclusão de que nossa espécie é de fato complicada. ERRADO.

  • não está sublinhado aí fica difícil

     

  • Já reportei erro na questão, uma vez que esqueceram de sublinhar os termos nas alternativas aos quais se refere o comando da questão.

  • No aplicativo não está sublinhado, mas na web está!

  • Análise:

    a) E. O verbo 'concorrer' deve concordar com o núcleo do sujeito simples (a lei) permanecendo no singular. Logo o item está errado, porque a concordância gira em torno da palavra 'lei'.
    b) C.
    c) E. Veja a ordem direta: ... das teses pelas quais o progressita de esquerda manifesta simpatia. Logo o verbo 'manifestar' gira em torno da palavra 'o progressista' (que é o núcleo do sujeito).
    d) E. Segundo os conversadores, não cabe ao Estado tomar iniciativas no plano de ... O verbo 'caber' é intrasitivo e concorda geralmente com o termo que vem poposto a ele. Nesse caso o termo é Estado, devendo o verbo permanecer no singular. Logo a concordância verbal não gira em torno da palavra 'iniciativas'.
    e) E. Na ordem direta: A conclusão de que ... resulta de todas considerações feita pelo autor. O verbo gira em torno da palavra 'conclusão' e não 'considerações'.

  • LETRA B

    Dica pra FCC : Passe tudo pra ordem direta antes de fazer qualquer análise .

    Um valor do qual os conservadores não se afastam .
    Quem não se afastam ? os conservadores

  • Faltou sublinhar... Está difícil em Qc ?

  • O meu também não está sublinhado kk

     

  • Galera, nas minhas questões também não aparecia nada sublinhado. Estava acessando pelo Explorer.

    Mudei de navegador (agora Chrome) e deu certo.

    Tentem! ;)

     

    E RODRIGO MENDES,

    A letra B)

    na ordem direta fica:  A vantagem econômica é um valor do qual, ..., os conservadorES não se afastaM. 

     

     

  • Li, reli e não entendi o que a questão tá pedindo 

  • compreender o que pedem algumas questões tem sido meu calcanhar de aquiles

  • IRESMEIRE SILVA  digo o mesmo que você, a parte mais dificil foi entender a questão! :/

     

  • Que questão é essa?  Não entendi o que estava pedindo...

  • Questão difícil de entender. Consegui fazer procurando o sujeito. Não sei se é a forma correta, mas deu certo!

    B)- Um valor do qual, via de regra, não se (afastar) os conservadores é o da vantagem econômica: Quem é que não se afastam? Os conservadores!

  • Que merda de enunciado. Questão razoavelmente simples, mas que, na hora da prova,torna-se um bicho papão pela falta de bom senso do examinador.

  • nao entendi o enunciado da questão. Era pra por no plural???

  • Fiz o que Erika Oliveira indicou e deu certo em relação ao subinhado que não estava aparecendo.

  • Aquele enunciado que você lê pelo menos umas três vezes para entender o que a pergunta quer (risos).

  • B) Um valor do qual, via de regra, não se (afastar) os conservadores é o da vantagem econômica

    Um valor do qual, via de regra, não se afastam os conservadores é o da vantagem econômica

    Os conservadores não se afastam.

     

    "do qual" é objeto indireto .

  • cara ... se não fosse vcs eu não entenderia o que a questão quer 

  • Só mudar a frase: um valor do qual os conservadores não se afastam é o da vantagem econômica, via de regra.

  • O sublinhado da questão só aparece no Google Chrome!

  • Dica um- passe tudo para ordem direta

    Ache o sujeito que vale lembrar não é preposicionado

    Espero ter contribuido.

  • Também não tinha entendido o enunciado, conclusão, errei :(

     

  • Se o termo sublinhado está no plural, o termo entre parênteses deve flexionar-se também para o plurar

    Se o termo sublinhado está no singular, o termo entre parênteses deve flexionar-se também para o singular

    é isso que a questão pede

  • Cobrança de Concordância com Presença de Particula SE e inversão de sujeito:

    a) INCORRETA. O Sujeito dessa frase é: A Lei da sobrevivência dos mais fortes. O núcleo é lei. Logo o verbo fica no singular: CONCORRE.

    .

    b) CORRETA. Sujeito: Os conservadores. "Os Conservadores não se afastam do valor da vantagem econômica". IMPORTANTE! Aqui temos um verbo transitivo indireto: afastar. A Particula SE junto desse verbo JAMAIS manda esse verbo para voz passiva (porque ele é intransitivo). Ele continua ATIVO. A regra do português é de voz passiva para o VERBO TRANSITIVO DIRETO. Ex. Apresentam oportunidades / Apresentam-se oportunidades. Nesse caso o objeto direto se tranforma em sujeito e por isso eu digo que ele foi apassivado.
    Olha a diferença: Precisam de oportunidades -> Verbo Trantivo indireto com sujeito indeterminado por plural na terceira pessoa (Eles). Quando quero indertimnar esse verbo com a PIS (particula de indeterminação de SE), obrigatoriamente mando para o singular, mas ele permanece ATIVO. "Precisa-se de oportunidades". Aqui a frase ainda permanece com sujeito INDETERMINADO. E NA VOZ ATIVA. Quer uma explicação TOP? vai nesse endereço: https://www.youtube.com/watch?v=QMP3wLvAvTs&list=PLp1Zyw8aIhTAnTvCiKjj9Wy9XQzr5y1zP&index=13

    .

    c) INCORRETA. Sujeito: O progressita de esquerda. Verbo: manifestar. " O progressista de esquerda manifesta simpatia pela teses de direito de abordo." Por esse motivo não há concordância com a palavra "teses".

    .

    d) INCORRETA. Sujeito Oracional: Tomar iniciativas não cabe ao Estado. Oração Substantiva Subjetiva reduzida de infinitivo. Regra de decorar: Apareceu um sujeito oracional: coloca no singular. Ex. Cabe aos trabalhadores reinvindicar melhorias. Importante: trabalhadores não pode ser sujeito porque ele vem com preprosição.

    .

    e) INCORRETA. Sujeito: A conclusão de que nossa espécie de fato é complicada resulta de todas as considerações feitas pelo autor. A palavra considerações faz parte do Objeto Direto.

  • quais são os termos sublinhados?

     

  • Não entendi o enunciado. Acertei no chute kkk

  • Não ta aparecendo os itens sublinhados para alguns, por isso o não entendimento. Eu fui baixar a prova para poder entender também.

  • Mais duas vezes e eu acerto.

    Em 10/11/2017, às 18:20:01, você respondeu a opção E.Errada!

    Em 05/11/2017, às 19:06:56, você respondeu a opção C.Errada!

    Em 05/11/2017, às 10:57:13, você respondeu a opção D.Errada!

  • SOMENTE COM MUITAS RESOLUÇÕES PRA ENTENDER!

  • Passei alguns minutos carregando... para só então entender o que a questão estava cobrando.

  • Uma sensação de vácuo da banca.

    Escutei os cri cri cri cri, até conseguir entender.

    =/

  • É só pra mim que não aparece sublinhado?

     

  • Ao pessoal que não consegue ver os termos sublinhados, reportem erros nessas questões. Talvez assim o qc se indigne em arrumar isso de uma vez por todas -.-

  • Termos sublinhados?
  • meu DEUS eu só queria entender concordância 

  • Tive dificuldades para entende-la ...  espero conseguir passar aos colegas a forma que aprendi.

    Vamos lá :

     

     Precisamos entender o que a questão nos pede.:

    "O verbo indicado entre parênteses deverá flexionar-se de modo a concordar com o termo sublinhado na frase:" 

    Desta forma .. vemos que a questão está cobrando resolução de Concordância Verbal e que o verbo DEVERÁ concordar com o termo SUBLINHADO  e para isso será necessário identificarmos quem é o sujeito em cada alternativa.

    Vamos às alternativas 

     

    a. "A lei da sobrevivência dos mais fortes (concorrer) para a explicação do evolucionismo darwinista. "

         1. Quem é o sujeito da forma verbal (concorrer)?

             Quem concorre para a explicação do evolucionismo darwinista ?

             Resposta : "A lei da sobrevivência dos mais fortes"

             Quem é o núcleo do sujeito de  "A lei da sobrevivência dos mais fortes" ?

             Resposta : "lei"

      Logo : o verbo concorrer concorda com lei e não com fortes como aponta a banca. ==> Alternativa A  - INCORRETA

     

    b)  "Um valor do qual, via de regra, não se (afastar) os conservadores é o da vantagem econômica. "

          1. Quem é o sujeito da forma verbal (afastar) ?

              Quem se afasta ?

              Resposta : "Os conservadores"

    Logo : o verbo afastar concorda com os conservadores  como aponta a banca. ==> Alternativa B - CORRETA

                              

     

     c)  "O direito de aborto é uma das teses pelas quais (manifestar) simpatia o progressista de esquerda. "

       1. Quem é o sujeito da forma verbal (manifestar) ?

           Quem manifesta simpatia ?

           Resposta : "o progressista de esquerda"

         Quem é o núcleo do sujeito de  "o progressista de esquerda" ?

             Resposta : "progressista"

    Logo : o verbo manifestar concorda com progressista e não com teses como aponta a banca. ==> Alternativa C  - INCORRETA

       

     

    d)  "Não (caber) ao Estado tomar iniciativas, segundo os conservadores, no plano dos valores individuais." 

         1. Quem é o sujeito da forma verbal (caber) ?

            O que não cabe ao estado ?

            Resposta : "tomar iniciativas"

           Resposta : "tomar"  ==> Cuidado aqui ... o núcleo não é "iniciativas"

    Logo : o verbo caber concorda com tomar e não com iniciativas como aponta a banca. ==> Alternativa D  - INCORRETA

     

     e)  "De todas as considerações feitas pelo autor, (resultar) a conclusão de que nossa espécie é de fato complicada." 

            1. Quem é o sujeito da forma verbal (resultar) ?

                O que resulta ?

                Resposta : " a conclusão"

             Quem é o núcleo do sujeito de  "o conclusão" ?

             Resposta : "conclusão"

    Logo : o verbo resultar concorda com conclusão  e não com considerações como aponta a banca. ==> Alternativa E  - INCORRETA

     

    Na Luta!!  ;-)

     

  • Colocando a alternativa B na ordem direta:

    Um valor do qual os conservadores não se afastam, via de regra, é o da vantagem econômica.

  • RESPOSTA ATUALIZADA:
    Cá estou novamente diante desta questão e:
    1) Agora as palavras sublinhadas aparecem porque atualizei meu macOS;
    2) Obrigada à Virgínia M. que elucidou o que o enunciado queria e, não, não soa óbvio de forma alguma;
    3) A explicação de Arya Concurseira está bem didática pra entender cada detalhe.

    #vidaquesegue

    ----------

    Reportem o erro, por favor! Esta já é a segunda vez que faço o exercício e fico boiando porque as palavras não aparecem sublinhadas. 

    #noixnaluta #forçaefoco

  • EF APROVADA: Sei que soa óbvio, mas a dificuldade da questão estava, simplesmente, em compreender seu enunciado, ou seja, que o examinador queira que soubéssemos em qual oração a palavra sublinhada era o sujeito, com o qual o verbo deveria flexionar-se para concordar.

  • GABARITO LETRA B


    a) A lei concorre

    b) Gabarito

    c) Manifesta simpatia. Quem manifesta simpatia? O Progressista de esquerda.

    d) Não cabe a quem? Ao Estado.

    e) Resulta a conclusão.

  • No caso da letra b, o verbo é VTI, pois quem se afasta se afasta DE algo ou DE alguém, porém o SE não é índice de indeterminação do sujeito, pois se fosse o verbo deveria ficar na 3ª do singular, o SE é parte integrante do verbo. O verbo na forma infinitiva é afastar-se, conjuga com a presença do pronome oblíquo. E por isso ele concorda com seu sujeito, que no caso são "os conservadores".

    Vou colocar uma lista de verbos pronominais, que tirei do livro do Pestana: indignar-se, ufanar-se, atrever-se, alegrar-se, admirar-se, lembrar-se, esquecer-se, orgulhar-se, arrepernder-se, queixar-se, sentar-se, suicidar-se, concentrar-se, converter-se, afastar-se, precaver-se, afogar-se. 

  • Pra quem quert aprender de fato concordancia, deve fazer só questão da FCC


ID
2521333
Banca
FCC
Órgão
DPE-RS
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                              Sem privacidade


      Ainda é possível ter privacidade em meio a celulares, redes sociais e dispositivos outros das mais variadas conexões? Os mais velhos devem se lembrar do tempo em que era feio “ouvir conversa alheia”. Hoje é impossível transitar por qualquer espaço público sem recolher informações pessoais de todo mundo. Viajando de ônibus, por exemplo, acompanham-se em conversas ao celular brigas de casal, reclamações trabalhistas, queixas de pais a filhos e vice-versa, declarações românticas, acordo de negócios, informações técnicas, transmissão de dados e um sem-número de situações de que se é testemunha compulsória. Em clara e alta voz, lances da vida alheia se expõem aos nossos ouvidos, desfazendo-se por completo a fronteira que outrora distinguia entre a intimidade e a mais aberta exposição.

      Nas redes sociais, emoções destemperadas convivem com confissões perturbadoras, o humor de mau gosto disputa espaço com falácias políticas – tudo deixando ver que agora o sujeito só pode existir na medida em que proclama para o mundo inteiro seu gosto, sua opinião, seu juízo, sua reação emotiva. É como se todos se obrigassem a deixar bem claro para o resto da humanidade o sentido de sua existência, seu propósito no mundo. A discrição, a fala contida, o recolhimento íntimo parecem fazer parte de uma civilização extinta, de quando fazia sentido proteger os limites da própria individualidade.

      Em meio a tais processos da irrestrita divulgação da personalidade, as reticências, a reflexão silenciosa e o olhar contemplativo surgem como sintomas problemáticos de alienação. Impõe-se um tipo de coletivismo no qual todos se obrigam a se falar, na esperança de que sejam ouvidos por todos. Nesse imenso ruído social, a reclamação por privacidade é recebida como o mais condenável egoísmo. Pretender identificar-se como um sujeito singular passou a soar como uma provocação escandalosa, em tempos de celebração do paradigma público da informação.

                                                                             (Jeremias Tancredo Paz, inédito

Diante do fenômeno caracterizado no texto como irrestrita divulgação da personalidade, seu autor posiciona-se

Alternativas
Comentários
  • LETRA D. Obsessão moderna pela irrefreável conectividade social X privacidade nas relações do passado.

     

    "Ainda é possível ter privacidade em meio a celulares, redes sociais e dispositivos outros das mais variadas conexões? Os mais velhos devem se lembrar do tempo em que era feio “ouvir conversa alheia”. Hoje é impossível transitar por qualquer espaço público sem recolher informações pessoais de todo mundo.(...) A discrição, a fala contida, o recolhimento íntimo parecem fazer parte de uma civilização extinta, de quando fazia sentido proteger os limites da própria individualidade.

          Em meio a tais processos da irrestrita divulgação da personalidade, as reticências, a reflexão silenciosa e o olhar contemplativo surgem como sintomas problemáticos de alienação. Impõe-se um tipo de coletivismo no qual todos se obrigam a se falar, na esperança de que sejam ouvidos por todos. Nesse imenso ruído social, a reclamação por privacidade é recebida como o mais condenável egoísmo. Pretender identificar-se como um sujeito singular passou a soar como uma provocação escandalosa, em tempos de celebração do paradigma público da informação."

  • Em suma, o autor está puto com os textoes do facebook

     

    vamos pegar leve ai

  • LETRA D 

    Desde o início , o autor se mostra contrário à exposição da vida privada em mecanismos sociais ( celulares etc...)

  • Há confronto entre a obsessão moderna pela irrefreável conectividade X privacidade que era preservada nas relações sociais do passado. 


    Ainda é possível ter privacidade X em meio a celulares, redes sociais e dispositivos outros das mais variadas conexões?

    Os mais velhos devem se lembrar do tempo em que era feio “ouvir conversa alheia”.

    Hoje é impossível transitar por qualquer espaço público sem recolher informações pessoais de todo mundo.

  • É impossível não ler o texto e lembrar de Leandro Karnal ao abordar o tema "A servidão voluntária".

    Leandro Karnal • Nossas vidas expostas ao mundo - https://www.youtube.com/watch?v=qyjps4Oa1aA - vídeo com 6 minutinhos..

  • Letra (d)

     

    Em clara e alta voz, lances da vida alheia se expõem aos nossos ouvidos, desfazendo-se por completo a fronteira que outrora distinguia entre a intimidade e a mais aberta exposição.

  • Que texto MARAVILHOSO!!!!!

  • Letra D.

    É como se todos se obrigassem a deixar bem claro para o resto da humanidade o sentido de sua existência, seu propósito no mundo. A discrição, ...


ID
2521336
Banca
FCC
Órgão
DPE-RS
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                              Sem privacidade


      Ainda é possível ter privacidade em meio a celulares, redes sociais e dispositivos outros das mais variadas conexões? Os mais velhos devem se lembrar do tempo em que era feio “ouvir conversa alheia”. Hoje é impossível transitar por qualquer espaço público sem recolher informações pessoais de todo mundo. Viajando de ônibus, por exemplo, acompanham-se em conversas ao celular brigas de casal, reclamações trabalhistas, queixas de pais a filhos e vice-versa, declarações românticas, acordo de negócios, informações técnicas, transmissão de dados e um sem-número de situações de que se é testemunha compulsória. Em clara e alta voz, lances da vida alheia se expõem aos nossos ouvidos, desfazendo-se por completo a fronteira que outrora distinguia entre a intimidade e a mais aberta exposição.

      Nas redes sociais, emoções destemperadas convivem com confissões perturbadoras, o humor de mau gosto disputa espaço com falácias políticas – tudo deixando ver que agora o sujeito só pode existir na medida em que proclama para o mundo inteiro seu gosto, sua opinião, seu juízo, sua reação emotiva. É como se todos se obrigassem a deixar bem claro para o resto da humanidade o sentido de sua existência, seu propósito no mundo. A discrição, a fala contida, o recolhimento íntimo parecem fazer parte de uma civilização extinta, de quando fazia sentido proteger os limites da própria individualidade.

      Em meio a tais processos da irrestrita divulgação da personalidade, as reticências, a reflexão silenciosa e o olhar contemplativo surgem como sintomas problemáticos de alienação. Impõe-se um tipo de coletivismo no qual todos se obrigam a se falar, na esperança de que sejam ouvidos por todos. Nesse imenso ruído social, a reclamação por privacidade é recebida como o mais condenável egoísmo. Pretender identificar-se como um sujeito singular passou a soar como uma provocação escandalosa, em tempos de celebração do paradigma público da informação.

                                                                             (Jeremias Tancredo Paz, inédito

Nos três parágrafos do texto, enumeram-se elementos que caracterizam, exemplificam e qualificam um mesmo fenômeno, tal como ocorre na seguinte sequência:

Alternativas
Comentários
  • Fiquei na duvida entre a C e a D, só que na questão C os limites da propria individualidade se relaciona com o recolhimento intimo,a fala contida e  isso não qualifica as emoções temperadas, confissões pertubadoras 

    Já a D 

    recolhimento íntimo / civilização extinta / fala contida (2° parágrafo) 

    Civilização extinta é caracterizada pelo recolhimento intimo e a fala contida que  qualifica-o

  • Eu não consegui perceber a lógica para resolver esta questão.

    "A discrição, a fala contida, o recolhimento íntimo parecem fazer parte de uma civilização extinta"

    Se recolhimento íntimo caracteriza civilização extinta, fala contida também deveria caracterizá-la. Não percebi a intuição da qualificação.

    Alguém poderia explicar?

  • Todos os elementos da letra D estão relacionados a discrição, intimidade, qualidades e características de foro íntimo, pessoais. A ligação com "civilização extinta" se dá por meio da leitura do texto, em que o autor fala da intimidade pessoal como algo do passado, que perdeu espaço nos dias de hoje com o advento da internet e a popularização das redes sociais, em que se compartilham ampla e publicamente informações pessoais.

  • a)privacidade(algo íntimo ou interno) / espaço público(posse de todos,ou seja, não é algo de uma só pessoa,divergindo assim do primeiro elemento) / testemunha compulsória(testemunha como o próprio nome já fala - participação de algum fato externo) (1° paragrafo) -ERRADA

     

     b)variadas conexões(muitas opções) / intimidade(relação muito próxima divergindo completamente do 1º elemento)/ aberta exposição (outras pessoas tem acesso) (1 parágrafo) -ERRADA

     

     c)emoções destemperadas (tipo de humor, sendo algo pessoal) / confissões perturbadoras (exposição de fatos para o público,divergindo do 1º elemento) / limites da própria individualidade (2° parágrafo) ERRADA

     

     d)recolhimento íntimo / civilização extinta / fala contida (2° parágrafo) - CORRETA

     

     e)irrestrita divulgação da personalidade(sem restrição a divulgação da personalidade) / reticências / olhar contemplativo (algo interiorizado, íntimo,restrito: divergindo do 1º elemento) (3° parágrafo) - ERRADA

     

    Caso tenha algum equívoco, corrija- me. 

  • LETRA D 

    A discrição , a fala contida , o recolhimento íntimo parecem fazer parte da CIVILIZAÇÃO EXTINTA .

    Discrição e fala contida são exemplos que remotam à civilização exitnta .
    Caso de exemplificação

  • Pessoal ,  eu não entendir o comando da questão , o que o examinador quer , qual a acertiva que ele quer , alguém pode me ajudar ?

  • Também não encontrei a lógica dessa questão, indiquei para um professor do Qc

  • Sobre o Enunciado ! 

     

    Nos três parágrafos do texto, enumeram-se elementos que caracterizam, exemplificam e qualificam um mesmo fenômeno, tal como ocorre na seguinte sequência: 

    O examinador quer que você econtre  elementos do texto que falem de um mesmo fenômeno .
    Quer que esses elementos falem do fenômeno,trazendo características , exemplos e qualificantes.

    Qual o fenômeno do texto que tem isso ? O DA CIVILIZAÇÃO EXTINTA .

    A discrição , a fala contida , o recolhimento íntimo parecem fazer parte da CIVILIZAÇÃO EXTINTA .
     

  • Aqui, vendo alguns comentários, parece fácil, agora pense você na prova com 3 ou 4 minutos para resolver uma questão dessas, será que haveria tempo para analisar tão bem assim, acho questões assim meio que exageradas... eu até agora estou sem entender o que o examinador quis cobrar, e podem me chamar de burro, porque devo ser mesmo.....rsrsrs

     

    Bons Estudos!!!

  • Essas questões da FCC de interpretação, muitas vezes ,parecem  loteria. Muitas são sem nexo .

  • Pessoal, a questão é bem clara. A alternativa D está correta pelo simples fao de recolhimento íntimo / civilização extinta / fala contida, fazerem referência à privacidade outrora existente. Isto é, o próprio autor, em parágrafos anteriores deixa bem claro que na sociedade atual vige o princípio da exposição pública, na medida em que um indivíduo só existe se estiver exposto publicamente. Relata que na sociedade moderna não existe mais o recolhimento íntimo e nem mais a fala condita, características próprias de uma civilização extinta. Dessa forma, todos as três expressões supra fazem referência à falta de privacidade hodiernamente. 

    Espero ter ajudado. Avante. 

  • Letra (D).

     

    Basta buscar os termos que estão no mesmo período.

     

    At.te, CW.

  • Até agora não entendi o que foi cobrado. 

  • LETRA D

     

    De fato a questão tem um enunciado bem complicado de entender. Raciocinei que as palavras deveriam ter uma conexão entre si, uma lógica. Portanto, as letras A, B e E foram eliminadas por mim. Percebam que o comando da questão fala: elementos que caracterizam, exemplificam e qualificam um mesmo fenômeno. Por conta disso imaginei que as três expressões em cada letra deveriam se relacionar entre si, uma vez que se referem a um mesmo fenômeno. Restaram as letras C e D. O Erro da C é bem sutil. O termo que não combina entre os três é o último deles, deixando a análise da assertiva bem difícil.

     

    a) privacidade / espaço público / testemunha compulsória (1° paragrafo) 

    ERRADO. Privacidade e espaço público são contraditórios.

     

    b) variadas conexões / intimidade / aberta exposição (1 parágrafo) 

    ERRADO. Variadas conexões e intimidade, no texto, também não se relacionam

     

    c) emoções destemperadas / confissões perturbadoras / limites da própria individualidade (2° parágrafo) 

    ERRADO. As três expressões não se relacionam. Percebam que as duas primeiras fazem referência à ausência de intimidade, em que as pessoas de hoje em dia expõem suas emoções de forma destemperada e despejam confissões perturbadoras, sempre extrapolando o limite da própria individualidade.

     

    d) recolhimento íntimo / civilização extinta / fala contida (2° parágrafo) 

    CERTO. Aqui podemos ver que os três termos relacionam-se entre si e referem-se à intimidade ora tolhida pelos avanços tecnológicos atuais. O recolhimento íntimo, que faz cada vez mais parte de uma civilização extinta, não mais se observa, uma vez que a fala contida, típico desse comportamento, afastou-se para dar lugar à exacerbação da comunicação entre as pessoas.

     

    e) irrestrita divulgação da personalidade / reticências / olhar contemplativo (3° parágrafo)

    ERRADO. O primeiro termo não se relaciona com os demais. 

     

     

    Pessoal, qualquer coisa se não concordarem com o meu comentário me avisem!

  • to me sentindo burro pra caramba

     

  • Letra D, as opções que são contrárias à ideia de exposição pública das informações!
  • Pessoal,

    para aqueles que não entenderão a lógica da questão, assim como eu, indiquem para comentários do professor ok.

  • Também não entendi o que a questão pedia. Indiquei para comentário do professor.

  • A questão é autoexplicativa: elementos que caracterizam, exemplificam e qualificam um mesmo fenômeno.

    No caso da alternativa correta: recolhimento íntimo / civilização extinta / fala contida caracterizam, exemplificam e qualificam de quando fazia sentido proteger os limites da própria individualidade

    Acho que é isso, se estiver errado, corrijam-me.

  • O comando da questão pede que se identifique o quê há de comum entre os parágrafos (o todo do texto) e suas partes(os períodos de cada parágrafo).

    Recolhimento íntimo(2º parágrafo) = privacidade(1º parágrafo), Civilização extinta(2º parágrafo) = Redundância, fala do próprio parágrafo e Fala contida (2º parágrafo)= Reflexão silenciosa (3º parágrafo)

  • Como q se indica para comentario do professor? Eu nao localizei onde. É só pelo site? Estou estudando pelo tablet
  • Queria conseguir responder as questões de Português recentes da FCC com essa tranquilidade da minha casa na hora da prova, ainda estou me recuperando da prova de Português de Analista do TRE-PR.

  • Fiquei aliviado que não é só eu que sou burro...kkkkkkk

  • A FCC tem apelado nas questões de português nesses últimos concursos! :(

  • LETRA D

     

    De fato a questão tem um enunciado bem complicado de entender. Raciocinei que as palavras deveriam ter uma conexão entre si, uma lógica. Portanto, as letras A, B e E foram eliminadas por mim. Percebam que o comando da questão fala: elementos que caracterizam, exemplificam e qualificam um mesmo fenômeno. Por conta disso imaginei que as três expressões em cada letra deveriam se relacionar entre si, uma vez que referem-se a um mesmo fenômeno. Restaram as letras C e D. O Erro da C é bem sutil. O termo que não combina entre os três é o último deles, deixando a análise da assertiva bem difícil.

     

    a) privacidade / espaço público / testemunha compulsória (1° paragrafo) 

    ERRADO. Privacidade e espaço público são contraditórios.

     

    b) variadas conexões / intimidade / aberta exposição (1 parágrafo) 

    ERRADO. Variadas conexões e intimidade, no texto, também não se relacionam

     

    c) emoções destemperadas / confissões perturbadoras / limites da própria individualidade (2° parágrafo) 

    ERRADO. As três expressões não se relacionam. Percebam que as duas primeiras fazem referência à ausência de intimidade, em que as pessoas de hoje em dia expõem suas emoções de forma destemperada e despejam confissões perturbadoras, sempre extrapolando o limite da própria individualidade.

     

    d) recolhimento íntimo / civilização extinta / fala contida (2° parágrafo) 

    CERTO. Aqui podemos ver que os três termos relacionam-se entre si e referem-se à intimidade ora tolhida pelos avanços tecnológicos atuais. O recolhimento íntimo, que faz cada vez mais parte de uma civilização extinta, não mais se observa, uma vez que a fala contida, típico desse comportamento, afastou-se para dar lugar à exacerbação da comunicação entre as pessoas.

     

    e) irrestrita divulgação da personalidade / reticências / olhar contemplativo (3° parágrafo)

    ERRADO. O primeiro termo não se relaciona com os demais. 

     

  • Posso fazer essa questão mil vezes e eu vou erras as mil.

  • O enunciado é péssimo, ruim mesmo. Mas o que o examinador queria eram palavras que dissessem respeito a uma mesma ideia, a um mesmo fenômeno. A única que é assim é a alternativa D. O resto das alternativas tem ideias dissidentes entre si.

     

  • Na verdade o enunciado da questão que nos deixa confuso. Vendo o cometário da questão, percebi que o que pedia era a relação entre as expressões nas alternativas (voltado a interpretação de fato), e não no fragmento do texto ou associado a coesão e coerência com os demais elementos. Questão chatinha.. 

  • Letra(d)

     

    A discrição, a fala contida (qualidade), o recolhimento íntimo (caracterização) parecem fazer parte de uma civilização extinta (exemplificando), de quando fazia sentido proteger os limites da própria individualidade.

     

    (...) que caracterizam, exemplificam e qualificam um mesmo fenômeno (...)

     

    recolhimento íntimo / civilização extinta / fala contida

  • pra começo de conversa eu não entendi até agora o que o enunciado da questão quer

  • Questão nada a ver ... tem que estar muito fumado para acertar uma questão dessa.

  • Errei a questão. Voltei no texto e, realmente, só pode ser a C. 

     

    "É como se todos se obrigassem a deixar bem claro para o resto da humanidade o sentido de sua existência, seu propósito no mundo. A discrição, a fala contida, o recolhimento íntimo parecem fazer parte de uma civilização extinta, de quando fazia sentido proteger os limites da própria individualidade".

     

    Fala contida, recolhimento íntimo e civilização extinta, sem sombra de dúvidas, estão inseridas no mesmo contexto semântico e qualificam o mesmo fenômeno. 

    Todas as outras alternativas trazem alguma expressão que não se adequa ao restante das outras.

    Acredito que a maioria de nós (eu junto) levou um susto com a questão e se perdeu no raciocínio. Se tivéssemos lido uma segunda vez com verdadeira atenção, marcaríamos o gabarito.

    Vida que segue. Na próxima a gente acerta! =)

     

     

  • Típica questão para o candidato perder tempo na prova.

     

  • O comando da questão deixa a desejar, só vim entender a questão quando peguei o comentário de Luiza Leiria, questão oi ;;;;;;;;;;;;

    letra D), mas se for por eliminação seria as que possuem mesmo siginificado . 

  • Essa mudança de padrão da FCC só veio para :  FUDER COM A GENTE . 

  • Esse é o tipo de questão que privilegia aqueles que não estudam, pois não há gramática ou curso que ensine algo do gênero.

     

    Até dá para acertar a questão se tiver uns 10 minutos para resolvê-la. Mas pode ter certeza que vai faltar tempo para as demais!!

  •  

    Se vc acertou é pq tem que estudar mais kkkkk

     

     

     

    GABARITO LETRA D

  • Questão boa de resolver...

  • Quando cheguei a letra D, rapidamente achei a resposta,mas antes perdi uns 20 minutos analisando as letras a, b, c. Maldita fcc

  • A RESPOSTA ESTÁ RELACIONADA A UM PASSADO QUE NÃO VOLTA MAIS.

  • Questão enche linguiça ou preferia ver o pelé

ID
2521339
Banca
FCC
Órgão
DPE-RS
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                              Sem privacidade


      Ainda é possível ter privacidade em meio a celulares, redes sociais e dispositivos outros das mais variadas conexões? Os mais velhos devem se lembrar do tempo em que era feio “ouvir conversa alheia”. Hoje é impossível transitar por qualquer espaço público sem recolher informações pessoais de todo mundo. Viajando de ônibus, por exemplo, acompanham-se em conversas ao celular brigas de casal, reclamações trabalhistas, queixas de pais a filhos e vice-versa, declarações românticas, acordo de negócios, informações técnicas, transmissão de dados e um sem-número de situações de que se é testemunha compulsória. Em clara e alta voz, lances da vida alheia se expõem aos nossos ouvidos, desfazendo-se por completo a fronteira que outrora distinguia entre a intimidade e a mais aberta exposição.

      Nas redes sociais, emoções destemperadas convivem com confissões perturbadoras, o humor de mau gosto disputa espaço com falácias políticas – tudo deixando ver que agora o sujeito só pode existir na medida em que proclama para o mundo inteiro seu gosto, sua opinião, seu juízo, sua reação emotiva. É como se todos se obrigassem a deixar bem claro para o resto da humanidade o sentido de sua existência, seu propósito no mundo. A discrição, a fala contida, o recolhimento íntimo parecem fazer parte de uma civilização extinta, de quando fazia sentido proteger os limites da própria individualidade.

      Em meio a tais processos da irrestrita divulgação da personalidade, as reticências, a reflexão silenciosa e o olhar contemplativo surgem como sintomas problemáticos de alienação. Impõe-se um tipo de coletivismo no qual todos se obrigam a se falar, na esperança de que sejam ouvidos por todos. Nesse imenso ruído social, a reclamação por privacidade é recebida como o mais condenável egoísmo. Pretender identificar-se como um sujeito singular passou a soar como uma provocação escandalosa, em tempos de celebração do paradigma público da informação.

                                                                             (Jeremias Tancredo Paz, inédito

Considerando-se o contexto, o autor se vale do segmento

Alternativas
Comentários
  • Letra B:  para salientar o ostensivo afastamento dos limites da intimidade.

     

    "Em clara e alta voz, lances da vida alheia se expõem aos nossos ouvidos, desfazendo-se por completo a fronteira que outrora distinguia entre a intimidade e a mais aberta exposição".

  • A) compulsoria faz contraste com disponibilidade

    B)

    C) momento nenhum o autor diz que o que é antigo merece morrer, parece que ele sente falta de tempos passados que a privacidade era mais cultuada

    D) recolhimento e intimo nao sao contrastes

    E) eficácia não condiz com ruído

  • Letra B 

    Erro das demais : 

    A) compulsório é obrigatório ou seja , não é disponibilidade pra novas conexões.
    B)Certa , como mencionou a vivi.
    C)O texto não defende a ideia de que o obsoleto deve morrer , mas sim defende as práticas antigas em relação às atuais.
    D)O recolhimento não é um contraste e sim uma refutação de um tempo passado( de uma civilização extinta)
    E)Ruído tem haver com problema e não com eficácia de comunicação.

  • GAB B

     

    Parabenizo o comentário do colega FELIPE BRANDAO, mas creio que o comentário sobre a alternativa D está incorreto:

      Refutar: afirmar o contrário de; desmentir, negar.

      Contraste: grau marcante de diferença ou oposição entre coisas da mesma natureza, suscetíveis de comparação.

     

    Na verdade recolhimento corrobora (confirma) íntimo:

      Recolher: deixar o lugar onde estava, para ir abrigar-se, repousar, ficar sozinho etc. num local privado (tb. fig.).

      ín·ti·mo  (latim intimus, -a, -umadjetivo 1. Que está muito dentro; muito interno. = INTRÍNSECO, PROFUNDO 
      "íntimo", in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2013, https://www.priberam.pt/dlpo/%C3%ADntimo [consultado em 14-10-2017].

  • FCC = ou  a questão é muito louca ou a questão é de graça

     

  • Quando ta de graça, bate o medo...

  • Letra B.

    Em clara e alta voz... Em alto e bom som... A plenos pulmões... São expressões usadas para destacar vozes ostensivas, que chamam atenção.


ID
2521342
Banca
FCC
Órgão
DPE-RS
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                              Sem privacidade


      Ainda é possível ter privacidade em meio a celulares, redes sociais e dispositivos outros das mais variadas conexões? Os mais velhos devem se lembrar do tempo em que era feio “ouvir conversa alheia”. Hoje é impossível transitar por qualquer espaço público sem recolher informações pessoais de todo mundo. Viajando de ônibus, por exemplo, acompanham-se em conversas ao celular brigas de casal, reclamações trabalhistas, queixas de pais a filhos e vice-versa, declarações românticas, acordo de negócios, informações técnicas, transmissão de dados e um sem-número de situações de que se é testemunha compulsória. Em clara e alta voz, lances da vida alheia se expõem aos nossos ouvidos, desfazendo-se por completo a fronteira que outrora distinguia entre a intimidade e a mais aberta exposição.

      Nas redes sociais, emoções destemperadas convivem com confissões perturbadoras, o humor de mau gosto disputa espaço com falácias políticas – tudo deixando ver que agora o sujeito só pode existir na medida em que proclama para o mundo inteiro seu gosto, sua opinião, seu juízo, sua reação emotiva. É como se todos se obrigassem a deixar bem claro para o resto da humanidade o sentido de sua existência, seu propósito no mundo. A discrição, a fala contida, o recolhimento íntimo parecem fazer parte de uma civilização extinta, de quando fazia sentido proteger os limites da própria individualidade.

      Em meio a tais processos da irrestrita divulgação da personalidade, as reticências, a reflexão silenciosa e o olhar contemplativo surgem como sintomas problemáticos de alienação. Impõe-se um tipo de coletivismo no qual todos se obrigam a se falar, na esperança de que sejam ouvidos por todos. Nesse imenso ruído social, a reclamação por privacidade é recebida como o mais condenável egoísmo. Pretender identificar-se como um sujeito singular passou a soar como uma provocação escandalosa, em tempos de celebração do paradigma público da informação.

                                                                             (Jeremias Tancredo Paz, inédito

Perdeu-se a antiga privacidade, enterramos a antiga privacidade sob os conectores modernos, tornamos esses conectores modernos nossos deuses implacáveis, sob o comando desses conectores modernos trocamos escandalosamente todas as informações mais pessoais.


Evitam-se as viciosas repetições do período acima substituindo-se os elementos sublinhados, na ordem dada, por:

Alternativas
Comentários
  • Verbos terminados em R, S, Z - lo, la, los, las;

    Verbos terminados em sons nasais - no, na, nos, nas.

    LHE- OBJETO INDIRETO.

  • "...enterramos a antiga privacidade.." => Objeto Direto - pode ser substituído por o(s), a(s), lo(s), la(s), no(s) ou na(s). Como o verbo transitivo direto termina em s e o objeto direto é feminino singular, tem-se a forma enterramo-la.  

    "...tornamos esses conectores modernos..." => Objeto Direto - raciocínio igual ao anterior, porém agora tem-se a forma tornamo-los.

    Portanto, resposta letra A.

  • Esse " sob cujo comando " da letra A ficou bem esquisito, resolvi por eliminação.

  • Pessoal, vamos pedir comentários do professor..

    Usei a lógica de que o pronome cujo(a) se refere ao substantivo que vem a seguir, mas percebam que nesse caso o termo a qual está ligado vem antes (conectores modernos),  por isso achei que estaria errado usar o cujo, alguém sabe dizer?? 

     

     

     

     

  • Adriana Marques,

    Cujo(a) é um pronome relativo anafórico. Sempre fará referência ao elemento anterior. 

  • Obrigada Lilian...depois do seu comentário percebi que somente a concordância do termo CUJO(os) , CUJA(as) é com termo posterior, o que nao quer dizer que o termo que ele faz referência é o posterior.

    Assim, esta escrito no livro do Diogo Arrais 

    "a concordância, em gênero e número dá-se sempre com o elemento posterior".

     

  • CUJO: sempre refere-se ao termo anterior, mas sua concordância se dá com o termo posterior. 

  • GAB A

     

    Emprego dos pronomes pessoais:

    O e LHE

    ●        LHE / A ELE (A)- substituir complementos preposicionados (O.I.)

    ●        O (s) A(s) LO (s) LA (s)- substituir complementos sem preposição (O.D.)

    ○                        Termina em som nasal = fizeram-na

    ○                        Termina em R/S/Z: terminar = terminar-la

     

    Regras do CUJO, para quem ficou com dúvida:

    Uso do CUJO e flexões

    ·         Relação de posse DO 2° P/ O 1° entre 2 substantivos (a música cujo autor...o autor da música)

    ·         Concorda com o subst. a que se refere, que vem depois

    ·         Não pode ser trocado por outro relativo

    ·         Nunca seguido de verbo

    ·         Nunca seguido de artigo: cujo o (errado)

    ·         ATENÇÃO se for necessário há pronome antes do cujo: a cujo me refiro, de cujo falaram etc (ex: abaixo)

    “É bom o livro cujos autores elogiaste.”

    (Os autores do livro)

    Fonte: Adriana Figueiredo

  • Regência com pronomes

    Verbo terminado em R,S,Z(retira a última letra e acrescenta) --------------------->lo(s)/la(s)

                  Ex: Cantar a música. --------------------------->Vou cantá-la.

                         Refiz o trabalho. ----------------------------> Refi-lo.

    Verbo terminado em 'M' ou 'ÕE'  acrescenta o "N" (nesse caso não é necessário a retirada de nenhuma letra).

                   Ex: Cantam a música. --------------------------> Cantam-na.

                         Põe a música.--------------------------------> Põe-na.

     

     

  • Esse Arenildo não explica p#@$%¨&* nenhuma...e chia como uma chaleira! Parbéns a Lia Beranardo pela explicação

  • Concordo com o Daniel Branco. O professor Arenildo não ajuda em nada.

    Por isso devemos marcar "não gostei!" nos comentários das perguntas dele.

    Assim como de qualquer professor que disponibilizar um comentário ruim.

  • Também fiquei com dúvida com o CUJO - pronome relativo

    Pesquisei na gramática do BECHARA. Cujo, como pronome relativo, traduz a idéia de POSSE , com o valor de dele(dela), do qual (da qual):

    Sendo assim o trecho " sob o comando desses conectores modernos" ficaria... sob cujo comando... (= os comandos dele, os seus comandos)....E a Flavia Rita fala que o pronome relativo cujo pode também vir preposicionado.(por isso a preposição SOB aparece ali, confunde pois ele geralmente aparece entre substantivos) EX: Este é o vilarejo POR cujos caminhos nós ja passamos.

     

  • Arenildo é o pior prof. de Português, não serve para comentar.

     

    Tomem cuidado com a vírgula (ou qualquer pausa) e a colocação do pronome oblíquo.

     

    Gabarito A

  • Não esqueçam de marcar "NÃO GOSTEI" nos comentários desse professor ¬¬ 

  • a-

    O pronome oblíquo átono quando for objeto direto é a,o, as, os. Quando o verbo termina em som nasal, o pronome fica no, nos, na, nas.

    viram + o: viram-no

    repõe + os = repõe-nos

  • Por favor , coloque Alexandre Soares para explicar as questões da FCC, pois esse Arenildo fala muito e não se entende nada.

  • com todo respeito as opiniões em contrario... mas esse professor é show....

  •  esse professor de portugues fala muito  rapido 

  • Essas explicações dessas questões de Português....São terriveis!!!

  • Bolsonaro Concurseiro,

    Seu respeito pelo professor diz muita coisa sobre seu carater, bem típico de quem vota nesse presidenciável...

  • Questão muito bem comentada e com aula (de revisão) com parte dos temas exidos na questão:

     

    PRONOMES ÁTONOS – "O" x "LHE"
    https://www.youtube.com/watch?v=lnqmr9OGM_s

    Prof. João Batista Gomes

     

     

  • Nas letras C, D e E a ênclise era obrigatória. Portanto, há próclises indevidas (os tornamos, a enterramos e lhes tornamos, respectivamente).

    Já na B, o pronome "lhe" foi usado indevidamente nas duas ocorrências, haja vista tratar-se de objeto direto.


    Só aí já acabava a questão e por eliminação não precisava analisar o terceiro item - bem esquisito, diga-se de passagem.

  • Bruno A.,todo mundo gosta de respeito mesmo! Mas o que tem a ver o voto com isso? Se for pra generalizar posso dizer que todo Petista é ladrão? rsrsrsrsrs

  • Os pronomes o(s), a(s), como complementos verbais, substituem objetos diretos. Já os pronomes lhe(s), como complementos verbais, substituem objetos indiretos. No trecho “enterramos a antiga privacidade”, devemos substituir o objeto direto “a antiga privacidade” pelo oblíquo átono “a”. Após vírgula, não se emprega próclise, forçando-se a ênclise. Como a forma verbal termina em S, este é suprimido e o pronome “a” se transforma em LA. Isso posto, a forma resultante será “enterramo-la”.

    Já no trecho “tornamos esses conectores modernos”, devemos substituir o objeto direto “esses conectores modernos” pelo oblíquo átono “os”.

    Após vírgula, não se emprega próclise, forçando-se a ênclise. Como a forma verbal termina em S, este é suprimido e o pronome “os” se transforma em LOS. Isso posto, a forma resultante será “tornamo-los”.

    Por fim, o trecho “sob o comando desses conectores modernos” equivale a “esses conectores modernos sob cujo comando”. Como já citamos várias vezes “esses conectores modernos”, é possível subentendê-los, resultando na construção “sob cujo comando”.

    Resposta: A 

  • ANALISANDO A PARTE

    SOB O COMANDO DE DESSES

    CUJO = POSSE.

    NOME ------ NOME

    O COMANDO ESTÁ SOB ( ABAIXO) ENTAO PERTENCE

    ENTAO

    SOB CUJO COMANDO


ID
2521345
Banca
FCC
Órgão
DPE-RS
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                              Sem privacidade


      Ainda é possível ter privacidade em meio a celulares, redes sociais e dispositivos outros das mais variadas conexões? Os mais velhos devem se lembrar do tempo em que era feio “ouvir conversa alheia”. Hoje é impossível transitar por qualquer espaço público sem recolher informações pessoais de todo mundo. Viajando de ônibus, por exemplo, acompanham-se em conversas ao celular brigas de casal, reclamações trabalhistas, queixas de pais a filhos e vice-versa, declarações românticas, acordo de negócios, informações técnicas, transmissão de dados e um sem-número de situações de que se é testemunha compulsória. Em clara e alta voz, lances da vida alheia se expõem aos nossos ouvidos, desfazendo-se por completo a fronteira que outrora distinguia entre a intimidade e a mais aberta exposição.

      Nas redes sociais, emoções destemperadas convivem com confissões perturbadoras, o humor de mau gosto disputa espaço com falácias políticas – tudo deixando ver que agora o sujeito só pode existir na medida em que proclama para o mundo inteiro seu gosto, sua opinião, seu juízo, sua reação emotiva. É como se todos se obrigassem a deixar bem claro para o resto da humanidade o sentido de sua existência, seu propósito no mundo. A discrição, a fala contida, o recolhimento íntimo parecem fazer parte de uma civilização extinta, de quando fazia sentido proteger os limites da própria individualidade.

      Em meio a tais processos da irrestrita divulgação da personalidade, as reticências, a reflexão silenciosa e o olhar contemplativo surgem como sintomas problemáticos de alienação. Impõe-se um tipo de coletivismo no qual todos se obrigam a se falar, na esperança de que sejam ouvidos por todos. Nesse imenso ruído social, a reclamação por privacidade é recebida como o mais condenável egoísmo. Pretender identificar-se como um sujeito singular passou a soar como uma provocação escandalosa, em tempos de celebração do paradigma público da informação.

                                                                             (Jeremias Tancredo Paz, inédito

Considere as seguintes orações:


I. Perdeu-se a antiga privacidade.

II. No lugar da antiga privacidade está uma irrestrita conectividade.

III. Não há mais recolhimento íntimo duradouro.


Essas orações articulam-se num período cuja redação é clara, correta e coesa em:

Alternativas
Comentários
  • Acertei a questão por eliminação através dos conectivos que alteram o sentido da oração.

    a)Como = comparação

    b)Não... Sem = eliminando a primeira oração.

    c)Conquanto = concessivo

    d)Essa eu achei sem sentido, pois condiciona o recolhimento e vem a conjunção "com".

    Gab.E

  • a) Como não há mais recolhimento íntimo e duradouro, já que a antiga privacidade deu lugar à irrestrita conectividade, ei-la perdida. (errada)

    final ruim... ''ei-la perdida''? A antiga privacidade está perdida, isso não fica claro na frase.

     

     

    b) Não havendo mais a antiga privacidade, sem recolhimento íntimo duradouro, está em seu lugar a irrestrita conectividade. (errada)

    pra mim o problema dessa é o ''sem recolhimento íntimo duradouro'' entre vírgulas. Não faz muito sentido, mas não sei explicar bem.

    outra coisa: é ''uma irrestrita...'' e não ''a irrestrita...''. Detalhe, mas...

     

     

    c) Uma vez perdida a antiga privacidade, conquanto em seu lugar esteja uma irrestrita conectividade, já não há mais recolhimento íntimo duradouro. (errada)

    ''embora em seu lugar esteja uma irrestrita conectividade...'' não, não é concessivo.

    Poderia ser: ''Uma vez que a antiga privacidade foi perdida e esteja uma irrestrita conectividade em seu lugar, não há mais recolhimento íntimo duradouro''

     

     

    d) O recolhimento íntimo duradouro, perdeu-se com a antiga privacidade, em cujo lugar agora é ocupado por uma irrestrita conectividade. (errada)

    1) o recolhimento não perdeu-se ''com'' a antiga privacidade

    2) cujo lugar, não em cujo

     

     

    e) Já não há recolhimento íntimo duradouro, visto que no lugar da antiga privacidade está agora uma irrestrita conectividade. (correta)

    não há recolhimento íntimo duradouro porque a antiga privacidade se perdeu, e agora existe uma irrestrita conectividade em seu lugar.

  • Parecia que estava respondendo raciocínio lógico. Tava buscando uma teoria pra resolver, mas acertei.

  • QUESTÃO FÁCIL. É SÓ OLHAR A RELAÇÃO DE CAUSA E CONSEQUENCIA!

  • "Considere as seguintes orações:

     

    I. Perdeu-se a antiga privacidade.

    II. No lugar da antiga privacidade está uma irrestrita conectividade.

    III. Não há mais recolhimento íntimo duradouro."

     

    Letra E: "Já não há recolhimento íntimo duradouro (III), visto que no lugar da antiga privacidade está agora uma irrestrita conectividade (II)."

     

    É impressão minha ou o gabarito excluiu a primeira oração? Isso poderia tornar a questão nula?

  • Acertei, mas nao sei oq essas questoes querem afinal???!!

  • O problema da D é que houve a separação entre o sujeito e o verbo através da vírgula. Além da falta de sentido. 

  • mais uma para dar aquela pseudo-esperança na hora da prova

  • Senti falta de vírgulas no "visto que" da letra E, e por isso não marquei....acabei indo na B. E ainda não entendi por que não pode ser a B.

  • OK! Alternativa E. Mas cadê a oração I? Alguém pode ajudar?

  • A oração "I" perdeu-se ... =P

  • Alguém pode explicar o erro da letra B? Obrigada

  • A alternativa B expressa valor semântico CONDICIONAL; o que não é coerente com o contexto.

    "Não havendo..." - caso não haja...

    A alternativa correta "E" tem valor semântico CAUSAL -  visto que.

  • Não marquei a letra E por não achar a oração 'I' inclusa na redação, Mesmo sabendo que "...no Lugar da antiga privacidade..." presupõe que ela fora substituída ou, no caso da oração 'I' perdida. Casca de banana pesada da FCC

  • GAB E

    é errando que se aprende kk

    Em 21/01/2018, às 17:24:06, você respondeu a opção E.Certa!

    Em 16/12/2017, às 07:20:33, você respondeu a opção B.Errada!

    Em 14/10/2017, às 12:32:47, você respondeu a opção C.Errada!

     

    Comentando as erradas cfe prof. Arenildo do QC

     

    a) Como não há mais recolhimento íntimo e duradouro, já que a antiga privacidade deu lugar à irrestrita conectividade, ei-la perdida. (o pronome oblíquo átono gera ambiguidade, não deixa claro se se refere à privacidade ou conectividade.)

     b) Não havendo mais a antiga privacidade, sem recolhimento íntimo duradouro, está em seu lugar a irrestrita conectividade.  (a redação não tem clareza, não se sabe se "recolhimento" está atrelado à privacidade ou ao momento atual.)

     c) Uma vez perdida a antiga privacidade, conquanto em seu lugar esteja uma irrestrita conectividade, já não há mais recolhimento íntimo duradouro. (não cabe conjunção concessiva, não há oposição, mas sim uma coisa levou à outra.)

     d) O recolhimento íntimo duradouro, perdeu-se com a antiga privacidade, em cujo lugar agora é ocupado por uma irrestrita conectividade.  (""perdeu-se" = verbo separado do sujeito; depois de "cujo" não há verbo)

  • Galera , esse padrão de questão tá caindo muito nesse novo modelo da FCC... MINHA DICA É : PRATIQUEM AO MÁXIMO ESSE TIPO DE QUESTÃO , PQ NA SUA PRÓXIMA PROVA DA FCC IRÁ CAIR .. . 

     

    OUTRAS DO MESMO MODELO : 

    +ANTIGAS >   Q53902    / Q1389/ Q176272 /Q5760 /Q408442/ Q214921/Q216372 

     

    +RECENTES >  Q853057 /  Q839614

     

    ESPERO QUE EU TENHA SIDO CLARO . ABRAÇO E BONS ESTUDOS PESSOAL ! 


ID
2521348
Banca
FCC
Órgão
DPE-RS
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                              Sem privacidade


      Ainda é possível ter privacidade em meio a celulares, redes sociais e dispositivos outros das mais variadas conexões? Os mais velhos devem se lembrar do tempo em que era feio “ouvir conversa alheia”. Hoje é impossível transitar por qualquer espaço público sem recolher informações pessoais de todo mundo. Viajando de ônibus, por exemplo, acompanham-se em conversas ao celular brigas de casal, reclamações trabalhistas, queixas de pais a filhos e vice-versa, declarações românticas, acordo de negócios, informações técnicas, transmissão de dados e um sem-número de situações de que se é testemunha compulsória. Em clara e alta voz, lances da vida alheia se expõem aos nossos ouvidos, desfazendo-se por completo a fronteira que outrora distinguia entre a intimidade e a mais aberta exposição.

      Nas redes sociais, emoções destemperadas convivem com confissões perturbadoras, o humor de mau gosto disputa espaço com falácias políticas – tudo deixando ver que agora o sujeito só pode existir na medida em que proclama para o mundo inteiro seu gosto, sua opinião, seu juízo, sua reação emotiva. É como se todos se obrigassem a deixar bem claro para o resto da humanidade o sentido de sua existência, seu propósito no mundo. A discrição, a fala contida, o recolhimento íntimo parecem fazer parte de uma civilização extinta, de quando fazia sentido proteger os limites da própria individualidade.

      Em meio a tais processos da irrestrita divulgação da personalidade, as reticências, a reflexão silenciosa e o olhar contemplativo surgem como sintomas problemáticos de alienação. Impõe-se um tipo de coletivismo no qual todos se obrigam a se falar, na esperança de que sejam ouvidos por todos. Nesse imenso ruído social, a reclamação por privacidade é recebida como o mais condenável egoísmo. Pretender identificar-se como um sujeito singular passou a soar como uma provocação escandalosa, em tempos de celebração do paradigma público da informação.

                                                                             (Jeremias Tancredo Paz, inédito

Está correto o emprego dos elementos sublinhados em:

Alternativas
Comentários
  • a) As confissões perturbadoras COM quais aprendemos a conviver não respeitam nosso direito A um mínimo de privacidade. ERRADO

                             "Aprendemos a conviver COM"                                                   "Não há crase antes de artigo indefinido"

     

    b) Houve tempos EM QUE era feio e indiscreto ouvir conversas alheias; hoje, propagaM-se as falas em voz alta por toda parte. ERRADO

                      "Onde retoma LUGAR"                                                                 "Sujeito paciente: as falas são propagadas"

     

    c) Não faltava àquelas antigas conversas um tom de intimidade, tão raro hoje entre os que ainda LHE? são capazes. ERRADO

                         "Crase em aquelas"

     

    d) O olhar contemplativo, AO qual se dedicavam os viajantes de ônibus, já não fluI pelas janelas. ERRADO

                             "Os viajantes se dedicavam A"

     

    e) O vício das conexões, cujas malhas nos envolvem a todos, não é de todo mau, segundo os otimistas. CERTO

  • VIvi, perfeita sua explicação, eu só trocaria o A, na letra "d", por AO, pois o "o qual" retoma "o olhar"! Obrigado!

  • Obrigada, Vinicius Borges. Não tinha percebido que faltou o "O". :)

  • acabei de aprender a diferença entre Mau e Mal. kkk

  • Pra mim MAU é antônimo de BOM.

    Acredito que na letra e) o correto seria não é de todo MAL.

    Alguém conseguiu entender essa frase?

  • Cristiano mau é antônimo de bom sim e é um adjetivo. Já mal (contrário de bem) é adverbio. coloque a frase no plural: 

     Os vícios das conexões não são de todo maus, segundo os otimistas. "maus" está caracterizando os vícios, portanto varia em número com ele. Advérbios são invariáveis. 

    agora repare: Os vícios das conexões não são de todo bem. Viu como fica esquisito? 

    Sendo assim "mau" na frase é um adjetivo e pode ser intercambiado por bom.

  • Discordo da alternativa "E" ser a correta, uma vez que vejo MAU como antônimo de BOM. 

     

  • ????? sem comentario  "E" ESTA ERRADA , pois é MAL?????

  • Se excluírmos o termo "de todo" na assertiva E, dá pra ver que a questão fica perfeita!!

    Errei também, mas percebi isso logo depois.

     

    Errando agora, acertando na prova!!

  • Letra (E).

     

    maL ~~ advérbio, substantivo, conjunção temporal

    maU ~~ adjetivo

     

    At.te, CW.

  • Olá Pessoal!! Questãozinha para expertos ou espertos (tô com a segunda opção!!!)

    A colega Vivi já respondeu muito bem as alternativas dessa questão, de modo que vou me ater apenas a letra “d”, objeto do gabarito.

    Realmente usando aquele macetão >>> mau=bom e mal=bem, parece q n dá para responder, porquanto há algumas intercalações na frase que a tornam complicada de analisar, coisa típica de FCC... mas olhem só como ficaria colocando na ordem direta a questão:

    O  vício das conexões não é [de todo] mau=bom ou mal=bem...

    Aí usando aquele famigerado macete, né que dá certo, porque “O vício das conexões não é BOM, que dizer, MAU”, vejam que fica redondinha a parada.

    A explicação gramatical, já rola nos comentários acima ou abaixo, que é importante, mas precisamos de uma abordagem objetiva na resolução de questões.

    Bom é isso.

    Para cima!!!

  • Aprofundando o assunto de mal x mau (https://www.youtube.com/watch?v=NDpi_dRCvM4) - Prof. Eliane

     

    Alternativa E:

    O vício das conexões, cujas malhas nos envolvem a todos, não é de todo mau (NÃO É BOM), segundo os otimistas.

     

    MAU é um adjetivo oposto de BOM

    Ex: Ele é um cara mau; Ele estava de mau humor

     

    MAL pode ser advérbio de modo, conjunção subordinativa temporal ou substantivo. Podemos pensar em oposto de BEM.

    Ex:

    1)  A atriz se comporta MAL em público (advérbio de modo)

    2) MAL tocou o sinal, os alunos sairam (conjunção subordinativa temporal: quando tocou o sinal)

    3) O MAL deve ser evitado (substântivo, como sinônimo em outras frases de doença, angústia, tristeza)

     

     

     

  • calma gente, essa questão não é do mau!

    O examinador está se tornando um mal-amado!

     

     

    xP

     

  • Cujo - é variável, logo concorda em gênero e numero com o nome consequente; Geralmente tem valor de posse; Nunca vem precedido ou seguido de artigo; Vem geralmente entre dois substantivos explícitos.

    O vício das conexões, cujas malhas (malhas das conexões - indica posse) nos envolvem a todos, não é de todo mau (bom), segundo os otimistas.

    Gabarito: E

  • e-

    A expressão correta é "não é de todo mau". Pessoalmente acho a explicação clássica do bem o contrário de mal e mau o contrário de bom insuficiente para saber a questão. Usando essa lógica, pode-se dizer "não é de todo bom", uma expressão estranha, quando "não é de todo bem" é mais comum. 

  • Sublinhado mesmo nao tem nada né?

  • Na letra C o "lhe" equivale a "disso"?

  • Passar um macete desde o ensino médio que aprendi e até hoje quando trata do assunto vem fresco na mente.

     

    MaU com U é BOM.

    MaL com L é  RUIM.

    Logo é só fazer a inversão em qualquer frase colocando BOM ou RUIM e verificar se faz sentido.

  • Fica "nao é de todo BOM?"" isso fica incoerente deveria ser nao é de todo BEM , logo antonimo MAL. Isso está errado nao é possível --"

  • Larissa Souza, perceba que o "mau" tem o sentido de "ruim", com função adjetiva.

    O mal nunca terá função adjetiva! O mal com "l" SEMPRE terá função ADVERBIAL!

    Deixe de lado esse vício de sempre trocar por "bom" ou "bem". Deve-se avaliar, principalmente, a função morfológica.

    Fica a dica! ;)

  • Eu fiquei sem entender a letra E, a parte do "nos envolvem a todos". Alguem poderia me explicar?

  • O vício das conexões, cujas malhas nos envolvem a todos, não é de todo mau, segundo os otimistas.

     

    1º aplica-se a regrinha (Tem e é de) de utilização do pronome relativo cujo: Conexões tem malhas e malhas são das conexoes.

    2º verifica-se o cujo esta inserio corretamente (deve concordar com o termo seguinte a ele)

    3º verificar se o cujo é necessário alguma preposição devido a algum verbo ou nome seguinte.

     

    No caso o verbo envolvem tem a seguinte regência:

    Envolver ( alguem em algo) - Verbo Transitivo Direto e Indireto

    Como o objeto indireto é "a todos" o objeto direto é "nos" . Dessa forma, dispensa preposição antes de cuja tendo em vista que o objeto indireto se encontra em "a todos".

  • Acredito que seja esse o raciocíneo: O vício das conexões não é bom ou não é de todo mau. 

  • O pessoal em discussão se era Mau ou Mal e a questão nem se tratava desse vocábulo. Todas as outras são excludentes por expressar erros de concordância preposição-verbo. Além disso, maU se refere a uma malhar ruim, adjetivo. MaL é advérbio de modo. Tá claro.

  • MAU COM U = BOM

    MAL COM L - BEM

  • QUESTÃO QUE ENVOLVE CRASE, REGÊNCIA, PRONOME E CONCORDÂNCIA

     

    a) ERRADA As confissões perturbadoras [com] quais aprendemos a conviver não respeitam nosso direito [a] um mínimo de privacidade.

    [com]  Quem convive...convive com

    [a]  É proibido o uso da crase antes de artigos indefinidos

     

    b)  ERRADA Houve tempos [em que] era feio e indiscreto ouvir conversas alheias; hoje, [propagam-se] as falas em voz alta por toda parte.

    [em que]   "onde" deve ser empregado para designar locais físicos.                         

    [propagam-se]  Faltou concordância nessa parte. O correto é "propagam-se" e não "propaga-se"

     

    c) ERRADA - Não faltava [àquelas] antigas conversas um tom de intimidade, tão raro hoje entre os que ainda lhe são capazes. 

           

    d) ERRADA O olhar contemplativo, [ao] qual se dedicavam os viajantes de ônibus, já não [flui] pelas janelas. 

    [ao]   quem se dedica...se dedica a

    [fluir ] flue é ótimo, não é? Tá errado! O correto é: Flui

     

    e) CERTO O vício das conexões, cujas malhas nos envolvem a todos, não é de todo mau, segundo os otimistas. 

     

     

    GAB. E

  • Macete para diferenciar Mau e Mal:

     

    Mal ----->> Bem                 Basta lembrar da palabra ALÉM

     

    Aí fica fácil pois  resta o Bom para o Mau 

  • a) As confissões perturbadoras com as quais aprendemos a conviver não respeitam nosso direito a um mínimo de privacidade. 

     b) Houve tempos em que era feio e indiscreto ouvir conversas alheias; hoje, propagam-se as falas em voz alta por toda parte. 

     c) Não faltava àquelas antigas conversas um tom de intimidade, tão raro hoje entre os que ainda são capazes.

     d) O olhar contemplativo, ao qual se dedicavam os viajantes de ônibus, já não flue (flui) pelas janelas.

    e) O vício das conexões, cujas malhas nos envolvem a todos, não é de todo mau, segundo os otimistas.

     

  • Está correto o emprego dos elementos sublinhados em: 

     

    a) As confissões perturbadoras às quais aprendemos a conviver não respeitam nosso direito à um mínimo de privacidade. 

     

    Conviver COM – (As confissões perturbadoras com as quais ...)

    Não a crase antes de um pronome indefinido – ( à um mínimo de privacidade.) 

     

     

    b) Houve tempos onde era feio e indiscreto ouvir conversas alheias; hoje, propaga-se as falas em voz alta por toda parte. 

     

    Houve tempos em que era feio...

    propaga-se deve vim no plural para concordar com o sujeito (propagam-se)

     

    c) Não faltava a aquelas antigas conversas um tom de intimidade, tão raro hoje entre os que ainda lhe são capazes.

     

    a aquelas = àquelas

     

    d) O olhar contemplativo, no qual se dedicavam os viajantes de ônibus, já não flue pelas janelas.

     

    Dedicavam A – (O olhar contemplativo, ao qual se dedicavam)

    O olhar contemplativo ... flui pelas janelas.

     

    e) O vício das conexões, cujas malhas nos envolvem a todos, não é de todo mau, segundo os otimistas.

    GABARITO

  •  a) COM AS QUAIS (CONVIVER "COM") // A (SEM CRASE)

     b) EM QUE ("onde" só subtitui o termo se o referente for lugar, o que não pe o caso) // PROPAGAM-SE (PLURAL)

     c) ÀQUELAS (A + AQUELAS = ÀQUELAS) // "OS" e não LHES

     d) AO QUAL (dedicar-se a alguma coisa) // FLUI (flue não existe)

     e) O vício das conexões, cujas malhas nos envolvem a todos, não é de todo mau, segundo os otimistas.

  • Eu acertei por já ter decorado essa questão, mas ainda não entendo esse "nos envolvem a todos". 

    Eu penso que se já nos envolve, entende-se por todos... não me parece correta essa redundância.

  • Galera, fora a polêmica da alternativa ''e'',  identifiquei que o verbo envolver no caso seria transitivo direto e indireto, pois envolve algo/alguém à alguma coisa, logo o pronome relativo não deveria ser antecedido da preposição ''a''? Alguém poderia explicar a relação sintática, por gentileza?

  • Gabarito: E

     

    a) COM AS QUAIS aprendemos a conviver...

     

    b) Houve tempo EM QUE era feio...

     

    c) Não faltava ÀQUELAS antigas conversas...

     

    d) O olhar contemplativo AO QUAL se dedicavam...

     

    FLUI Resposta: E.

     

    Prof. João Batista Gomes

    https://www.youtube.com/watch?v=eI46A08ou-I&feature=em-comments

     

  • Pulam para o comentário do Jerônimo Coelho

  • PQP nem me ligue nesse ''FLUE'' KKKKKKKKK

  • Letra E

    Quando usar cujos?

    É um pronome relativo que serve para criar uma relação de posse. Sempre acompanha o substantivo.

    Aparece na frase como adjunto abdominal ou complemento nominal.

    Caso a palavra seguinte seja feminina ou esteja no plural, deve-se utilizar as variações (cuja, cujas ou cujos)

  • Na letra E o "mau" não deveria ter sido escrito com L? Porque poderia ter sido substituído por Bem

  • MAL ou MAU.

    MAL - É adverbio, não varia.

    MAU - É adjetivo, varia.

    Ex: Ele é mau/ Ele é uma pessoa / Eles são maus.

    Ex: Ele mal chegou em casa/ Eles mal chegaram em casa/ Eles estão mal acostumados.

    É melhor entender o conceito do que gravar decorebas.


ID
2521351
Banca
FCC
Órgão
DPE-RS
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                              Sem privacidade


      Ainda é possível ter privacidade em meio a celulares, redes sociais e dispositivos outros das mais variadas conexões? Os mais velhos devem se lembrar do tempo em que era feio “ouvir conversa alheia”. Hoje é impossível transitar por qualquer espaço público sem recolher informações pessoais de todo mundo. Viajando de ônibus, por exemplo, acompanham-se em conversas ao celular brigas de casal, reclamações trabalhistas, queixas de pais a filhos e vice-versa, declarações românticas, acordo de negócios, informações técnicas, transmissão de dados e um sem-número de situações de que se é testemunha compulsória. Em clara e alta voz, lances da vida alheia se expõem aos nossos ouvidos, desfazendo-se por completo a fronteira que outrora distinguia entre a intimidade e a mais aberta exposição.

      Nas redes sociais, emoções destemperadas convivem com confissões perturbadoras, o humor de mau gosto disputa espaço com falácias políticas – tudo deixando ver que agora o sujeito só pode existir na medida em que proclama para o mundo inteiro seu gosto, sua opinião, seu juízo, sua reação emotiva. É como se todos se obrigassem a deixar bem claro para o resto da humanidade o sentido de sua existência, seu propósito no mundo. A discrição, a fala contida, o recolhimento íntimo parecem fazer parte de uma civilização extinta, de quando fazia sentido proteger os limites da própria individualidade.

      Em meio a tais processos da irrestrita divulgação da personalidade, as reticências, a reflexão silenciosa e o olhar contemplativo surgem como sintomas problemáticos de alienação. Impõe-se um tipo de coletivismo no qual todos se obrigam a se falar, na esperança de que sejam ouvidos por todos. Nesse imenso ruído social, a reclamação por privacidade é recebida como o mais condenável egoísmo. Pretender identificar-se como um sujeito singular passou a soar como uma provocação escandalosa, em tempos de celebração do paradigma público da informação.

                                                                             (Jeremias Tancredo Paz, inédito

Os elementos sublinhados são exemplos de uma mesma função sintática no seguinte segmento:

Alternativas
Comentários
  •  c) Hoje é impossível transitar por qualquer espaço público sem recolher informações pessoais.

    Ambos os elementos se referem ao substantivo anteposto.

  • Gabarito C.

    Ambos são adjuntos adnominais.

    Bons estudos!

     

  • Cadê o sublinhamento dos termos??

  • A) emocoes -> sujeito do verbo convivem/  confissoes -> objeto indireto do verbo convivem

    B) do tempo -> obj indireto do verbo lembrar / feio -> predicativo do sujeito do verbo É

    C) ambos sao adjuntos adnominais, (espaço publico, informações pessoais)

    D) nao sei dizer, mas sei que ta errado, privacidade é sujeito do verbo É

    E) reclamaçao -> sujeito do verbo É / condenável -> adj adnominal de egoísmo

  • Tudo sublinado por aqui, e por ai?

  • D)Ainda é possível ter privacidade em meio a celulares (...)?

     

    "Privacidade" Acho que é OD do verbo TER

    "Celulares"  Não estou muito certo, mas é um termo que integra o adjunto adverbial.

  • Não estou vendo nada sublinhado!!!! 

  • tbm não vejo nada sublinhado

  • Para quem não consegue ver o sublinhado:

    a)Nas redes sociais, emoções destemperadas convivem com confissões perturbadoras...

    b)Os mais velhos devem se lembrar do tempo em que era feio "ouvir conversa alheia”.

    c)Hoje é impossível transitar por qualquer espaço público sem recolher informações pessoais... 

    d)Ainda é possível ter privacidade em meio a celulares (...)?

    e)...a reclamação por privacidade é recebida como o mais condenável egoísmo. 

  • Vamos ao que segue....

     

    a)  Nas redes sociais, emoções destemperadas convivem com confissões perturbadoras...  ERRADA

    EMOÇÕES: sujeito

    CONFISSÕES: objeto indireto do verbo "convivem"

     

    b)Os mais velhos devem se lembrar do tempo em que era feio "ouvir conversa alheia”. ERRADA

    DO TEMPO: objeto indireto 

    FEIO: predicativo do sujeito

     

    c)Hoje é impossível transitar por qualquer espaço público sem recolher informações pessoais... CORRETA

    PÚBLICO: adjetivo com função de adjunto adnominal

    PESSOAIS: adejtivo com função de adjunto adnominal

     

    d)Ainda é possível ter privacidade em meio a celulares (...)? ERRADA

    PRIVACIDADE: sujeito (Privacidade ainda é possível...)

    CELULARES: complemento nominal

     

    e)...a reclamação por privacidade é recebida como o mais condenável egoísmo. ERRADA

    RECLAMAÇÃO: sujeito

    CONDENÁVEL: adjetivo com função de adjunto adnominal

     

    Espero ter ajudado...

     

    Abraço

  • Gente!!! Quem, assim como eu, não está vendo os termos sublinhados, faça a notificação de erro na quetsão. Só assim o site vai verificar que existe erro.

  • na letra B, "Feio" não funcionaria como predicativo do objeto? uma vez que naquele tempo é que era feio (...); "Feio" se relaciona com "Devem se lembrar do tempo"...e não com "os mais velhos". 

  • QC desde quando existiu nunca sublinharam nada. Fica complicado assim!
  • RAFAEL MOTA,

    estava acessando pelo Explorer e não aparecia nada sublinhado.

    Entrei pelo Chrome e deu certo.

    Tenta mudar de navegador! ;)

  • A dica para quem não está vendo os sublinhados é:  trocar o navegador de internet.

  • Vamos, então, relembrar as funções sintáticas dos termos na oração.

     

     

     

    Além dos termos essenciais - sujeito e predicado -, pode haver na oração outros elementos constitutivos: termos integrantes etermos acessórios.

     

     

     

    Os termos integrantes são os complementos: uns se ligam a substantivos, adjetivos ou advérbios (complementos nominais); outros se ligam a verbos (objeto direto, objeto indireto etc.), para lhes completar o sentido.

     

     

     

    O complemento nominal vem normalmente ligado por uma preposição a um substantivo abstrato, um adjetivo ou um advérbio,integrando o seu sentido ou limitando-o.

     

     

     

    Os termos acessórios trazem informações adicionais, porém dispensáveis, à oração. São eles: o adjunto adverbial, o aposto e o adjunto adnominal.

     

     

     

    O adjunto adnominal é um termo de valor adjetivo que serve para especificar ou delimitar o significado de um substantivo, qualquer que seja a função deste na oração. Em nosso último encontro, mostramos algumas formas de identificar se o termo ou expressão exerce a função de complemento nominal ou de adjunto adnominal. Quanto ao substantivo abstrato, deve-se analisar o valor que o termo regido apresenta em relação ao termo regente. Se for ativo, a função é de adjunto adnominal (tudo com “a” – substantivoAbstrato com idéia Ativa é Adjunto Adnominal). Se for passivo, é complemento nominal.

     

     

     

    Vamos treinar: amor de mãe  x  amor à mãe

    Em:

    1) amor de mãe – a mãe pratica a ação de amar. Por apresentar idéia ativa, a expressão exerce a função de adjunto adnominal;

    2) amor à mãe – a mãe recebe o amor. Como o valor é passivo, sua função é complemento nominal.

     

     

     

    Hoje, mostraremos mais algumas formas de distinção.

     

     

     

    1ª.dica: À exceção da preposição DE (que serve às duas funções), os complementos introduzidos por qualquer outra preposição (a, em, por) será um complemento nominal (chegada ao espaço, resistência em surgir, dedicação ao povo, amor por alguém).

     

     

     

    2ª.dica: Os complementos que vierem sob a forma verbal são complementos nominais por apresentarem essa idéia passiva. Exemplos:

     

    “osso duro de roer” = a idéia é “duro de ser roído” – idéia passiva è complemento nominal

    Medo de cair = a idéia é “de sofrer uma queda” – idéia passiva è complemento nominal

    Essa notícia é difícil de acreditar = a idéia é “difícil de ser acreditada” – idéia passiva è complemento nominal.

     

    Fonte: https://www.pontodosconcursos.com.br/artigo/13853/claudia-kozlowski/ainda-diferenca-entre-complemento-nominal-e-adjunto-adnominal

     

     

    ''Se as coisas não saíram como planejei posso ficar feliz por ter hoje para recomeçar. O dia está na minha frente esperando para ser o que eu quiser."

     

     

    Grande abraço e até a próxima.

  • a)  Nas redes sociais, emoções(SUJEITO) destemperadas convivem com confissões(O D) perturbadoras... 

     

    b)Os mais velhos devem se lembrar do tempo(O D) em que era feio(PRED. DO SUJEITO) "ouvir conversa alheia”.

     

    c)Hoje é impossível transitar por qualquer espaço público(ADJETIVO/ADJ ADM) sem recolher informações pessoais(ADJETIVO/ ADJ ADM)... C

    d)Ainda é possível ter privacidade(S) em meio a celulares(CN) (...)? E

    e)...a reclamação por privacidade é recebida como o mais condenável egoísmo. E

  • Silvia, na letra B ... do tempo é OBJETO INDIRETO pela presença da preposição DO ( DE + O)

    Bons estudos a todos,

    Fiquem com Deus.

  • Pra quem não vê termos sublinhados, sobretudo se estiver resolvendo questões no aplicativo, é melhor nem notificar o erro. Melhor é fazer uma reclamação no SAC no QC. Várias questões de português estão sem destaque nos termos que deveriam estar destacados. Façam a reclamação pra que eles fiquem cientes e consertem isso.

    Quem assina tem direito aos serviços tanto do site quanto do app, e este tem que funcionar

  • NÃO PRECISAM NOTIFICAR O ERRO OU FAZER RECLAMAÇÃO AO SAC, É SÓ USAREM O GOOGLE CHROME para responder as questões no Qconcursos. Sempre usei e nunca tive problemas!!!

  • Ambas adjunto adnominal. Letra C

  • Aula fabulosa de Adjunto Nominal e Complemento Nominal: Professor Elias Santana, no YouTube - Elias Live 35

  • Graças ao comentário do Alquimista , fui saber depois de muiiiiiiiito tempo que o problema é resolvido abrindo outro navegado, como o Google Chrome...(obrigado)

    Ainda que no Chrome apareça os sublinhados, é um absurdo o QC ganhar tanto dinheiro com os usuários e não consertar um problema que afeta milhares que usam o IE , EDGE ou  App (que por sinal é ruim de usar . Tanto é que tem uma avaliação baixíssima.)

  • Eu uso o navegador Opera e nunca tive problemas em relação a visualização das questões.

     

  • Muita gente está dizendo que "privacidade" é o sujeito, quando na verdade acredito que o sujeito é "TER PRIVACIDADE EM MEIO A CELULARES"...

    A pergunta é: o termo isolado "privacidade" é núcleo do sujeito ou objeto direto?

    Ou o núcleo seria "ter privacidade" e "privacidade" seria obj. dir. de TER? Tô mais inclinada para essa opção.....

  • realmente , lucas sá . o opera ele nao apresenta esse defeito . eu estava usando o microsoft edge que tbm nao apresentava o sublinhado . e convenhamos abrir a prova e procurar por tal questão é meio chato.

  • Olá, galera. Eu uso Google Chrome e o sublinhado NÃO aparece pra mim. É só eles acertarem a programação pra que seja visualizado no maior número de browsers possível. Questão de boa gestão de TI, que o QC não deveria ter problemas em fazer. Bora reclamar até resolverem isso!

    #noixnaluta #foco #bonsestudos

  • Em razão de algumas respostas apresentarem erros, segue a explicação de cada alternativa, conforme vídeo do professor:

    a)  Nas redes sociais, emoções destemperadas convivem com confissões perturbadoras...

    Emoções: núcleo do sujeito; Confissões: núcleo do objeto indireto "com confissões perturbadoras";

     

    b)  Os mais velhos devem se lembrar do tempo em que era feio "ouvir conversa alheia”.    

    Do tempo: Objeto indireto. Afinal, quem se lembra, se lembra de alguma coisa; Feio: predicativo;

    Atenção: Nessa alternativa, o professor acabou explicando o termo "tempo", ao invés da expressão "do tempo", de sorte que a explicação dele foi no sentido de que o termo "tempo" seria o núcleo do objeto indireto. Todavia, tendo em vista que a questão pediu a análise da expressão "do tempo", basta considerá-la como objeto indireto. 

     

    c)  Hoje é impossível transitar por qualquer espaço público sem recolher informações pessoais...         

    Público: adjunto adnominal (a expressão “por qualquer espaço público” é adjunto adverbial, cujo núcleo é “espaço”); Pessoais: adjunto adnominal;(“informações pessoais” é o objeto direto do verbo recolher);

     

    d)  Ainda é possível ter privacidade em meio a celulares (...)?

    Privacidade: objeto direto do verbo ter; Celulares: núcleo do adjunto adverbial “em meio a celulares”;

     

    e)  ...a reclamação por privacidade é recebida como o mais condenável egoísmo.    

    Reclamação: núcleo do sujeito; Condenável: Adjunto adnominal do termo “egoísmo”;

  • Quem está tendo problemas com exercícios que não mostram sublinhado, recomendo Opera mini. Ótimo navegador inclusive pra Android

  • a) Sujeito/Objeto Indireto

    b) Objeto indireto/Predicativo do Sujeito

    c) Adjunto adnominal/Adjunto adnominal

    d) Sujeito/Complemento Nominal

    e) Sujeito/Adjunto adnominal

  • Está dificil de aprender esse tópico da matéria. Quem tiver alguma dica me manda mensagem. Att.

  • Não sei como acertei, mas acertei!

  • Eu respondi de acordo com uma análise morfológica, errei, quis ficar bravo com a banca. Voltei no enunciado e... resolvido.

  • Adjunto adnominal : Muda o sentido de um substantivo concreto.

    Espaço público.

    Informações pessoais .

  • Respondendo a pergunta de uma colega,digo que "ter privacidade"é um sujeito oracional,ou seja,oração subordinada substantiva subjetiva reduzida de infinitivo.

    Nesse tipo de construção,a oração inteira é considerada o núcleo.Portanto,"privacidade"é objeto direto do verbo "ter",que está dentro desse sujeito oracional.

    Espero ter ajudado um pouquinho.

    Abraço!


ID
2521354
Banca
FCC
Órgão
DPE-RS
Ano
2017
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Carlos comeu a terça parte de uma pizza. Angelina chegou depois e comeu a metade do que Carlos havia deixado da pizza. Por último, Beatriz chegou e comeu o correspondente à metade do que Angelina havia comido. A fração que sobrou dessa pizza foi

Alternativas
Comentários
  • Letra a)

    Carlos: 1 - 1/3 = sobrou 2/3

    Angelica: (2/3) * (1/2) = sobrou 1/3

    Beatriz: (1/3) * (1/2) = sobrou 1/6

  • Carlos comeu 1/3, sobrou 2/3 da pizza, ou seja, 2P/3. Angelina comeu metade disto, sobrando a outra metade, isto é:

    Sobra = 1/2 x (2P/3) = P/3

     

    Beatriz comeu metade do que Angelina havia comido. Isto é,

    Beatriz comeu = 1/2 x 1/2 x 2P/3 = P/6

     

    A sobra foi de:

    P/3 – P/6 = P/6, ou seja, 1/6 da pizza

  • 1/3 (Carlos comeu) + 1/2 * 2/3 (Angelina comeu metade do que Carlos deixou) + 1/2 * 2/6 (Beatriz comeu metade do que Angelina comeu)

     

    1/3 + 2/6 + 2/12 

    (4 + 4 + 2)/12 = 10/12 (o que comeram da pizza)

     

    o que sobrou: 2/12 = 1/6

     

    gabarito: A

  • 2x+4x=2/6 

    2/36 = 18

    18/3=6

    A) 1/6

  • Passo a passo:

    Carlos: 1/3 (que é a terça parte) então sobra 2/3 certo?

    Angelina: (o que sobrou de carlos) 2/3. 1/2 (Metade) = 2/6

    Beatriz: (metade do que a angelina comeu) 1/2. 2/6 = 2/12

    Agora é so somar para saber quanto todos comeram:

    1/3+2/6+2/12= 10/12

    Se eles comeram 10 fatias de 12 pedaços sobram 2/12, dai simplificamos e chegamos ao resultado :1/6

     

  • Vamos facilitar as contas, primeiro não sabemos a quantidade de pedaço da pizza, logo invente uma quantidade que facilite os calculos, EX: 30 PEDAÇOS

    Carlos comeu 1/3* 30= 10 pedaços comido

    Angelina metade do que sobrou: sobrou 20 pedaços, logo ela comeu 10

    Beatriz comeu a metade do que Angelina havia comido: logo 5 pedaços comido

    10+10+5= 25

    25 de 30= 25/30 dividindo por  5:  logo 5/6 foram comido, resta da pizza 1/6

  • Carlos: comeu 1/3 então soubraram 2/3

    Angelica: comeu 1/2 de 2/3 = 2/6

    Beatriz: comeu 1/2 de 2/6 = 2/12 q simplificando fica 1/6

  • Questão relativamente fácil, desde que não a resolva "no afogadilho". 

     

    GABARITO – A

     

    Resolução:

     

    “Carlos comeu a terça parte de uma pizza”.

     

    O que sobra?

     

    2/3

     

    “Angelina chegou depois e comeu a metade do que Carlos havia deixado da pizza”.

     

    2/3 : 2 = 2/3 . 1/2 = 2/6 = 1/3

     

    “[...] Beatriz chegou e comeu o correspondente à metade do que Angelina havia comido”.

     

    1/3 : 2 = 1/3 . 1/2 = 1/6

  • Outra maneira de resolver: Utiizar o numero 30 para o cálculo.

  • Bah, não consigo, entrar nessa vibe de vocês e pensar num número possível para resolver uma questão, tipo vamos pensar no 30? Chega na hora da prova nunca consigo pensar em um número que vá fechar a conta.

    O jeito é fazendo fracções mesmo!

  • GAB A - Vou deixar anotado o jeito que eu fiz pra me ajudar a fixar:

     

    Carlos comeu a terça parte de uma pizza = 1/3, sobraram 2/3

     

    Angelina chegou depois e comeu a metade do que Carlos havia deixado da pizza. (eu errei, pois fiz a conta sobre o que Carlos comeu) = Angelina comeu 1/2 de 2/3 = 1/2x2/3 = 2/6 = simplificando por 2 = 1/3 

     

    Por último, Beatriz chegou e comeu o correspondente à metade do que Angelina havia comido. = 1/2 de 1/3 = 1/2x1/3= 1/6

    Então, comeram Carlos+  Angelina +  Beatriz

                                1/3     +  1/3        +    1/6

     

    Dá pra fazer MMC dos denominadores 3,6 ou multiplicar os denominadores entre si e os numeradores em cruz, vou fazer do segundo jeito:

     

    Carlos + Angelina                                             + Beatriz (multiplicar os denominadores entre si e os numeradores em cruz)

        1/3   x      1/3    = 3+3 = 6/9 = simplifica 2/3 + 1/6            = 12+3 = 15  = simplifica por 3 = 5 Comeram 5/6 então sobrou 1/6

                        9                                                                         18        18                                 6

    A fração que sobrou dessa pizza foi 1/6 GAB A

  • Deus me livre de resolver exercício com fração, mas nesse em específico tem que usá-la.

    Fiz assim: olhei os denominadores de: 1/3 + 1/2 + 1/ 2

    Multipliquei os denominadores 3 x 2 x 2= 12

    Então vamos imaginar que vc encomendou uma pizza com o total de 12 pedações.  Entendido né? o total da pizza vale 12.

    Carlos comeu a terça parte de uma pizza. 1/3 de 12= 4 pedaços.

    Então, depois que ele comeu ainda sobraram 12-4=8 pedaços livres para o resto da galera.

    Angelina chegou depois e comeu a metade do que Carlos havia deixado da pizza. Então, se Carlos comeu 4 pedaços, sobraram 8 pedaços. Angelina comeu metade, logo ela comeu 4 pedações.

    Por último, Beatriz chegou e comeu o correspondente à metade do que Angelina havia comido. Se Angelina comeu 4, Beatriz comeu 2 .

    Sobraram 2 pedaços da pizza.

    2 pedaços de 12, é igual a 1/6.

  • Carlos comeu = 1/3; sobrou 2/3 da pizza

    Angelina comeu a metade do que Carlos havia deixado = 1/2 . 2/3 = simplificando --> comeu 1/3 também

    Beatriz comeu a metade do que Angelina comeu, logo, 1/2 . 1/3 = 1/6

     

    Somando = 1/3 + 1/3 + 1/6 = 5/6. Logo, o que sobrou da pizza foi 1/6

  • PIZZA

    Resolução sem atribuir números.

    Carlos (C), Angelina (A), Beatriz (B)

    C 1/3 - 1/3 > RESTOU 2/3

    B 1/3 - 1/3 do Resto (2/3) ou seja > 1/3 * 2/3 = 2/6 (simplifica por 2 e dá 1/3) > RESTOU 1/3

    B 1/6 - Metade (1/2) do que Angelina comeu (1/3) 1/2 * 1/3 = 1/6

    1/3 + 1/3 + 1/6 (faz o mínimo multiplo comum e vai dá 5/6)

    ou seja os três comeram 5/6 da pizza, logo sobra 1/6

  • Dica:

     

     

    Atribuir valor (número de pedaços) à pizza fica bem tranquilo de resolver. Suponha que a pizza tem 30 pedaços, restará 5 pedaços, equivalente a 1/6 da mesma.

     

    30(toda) -10(carlos) -10(angelina) - 5(bia) = 5(resto)

     

     

     

    5/30 = 1/6

     

     

     

    GABARITO LETRA A

  • 1 - DESENHAR UMA PIZZA COM 12 FATIAS;

    2 - COLOCAR A INICIAL DO NOME EM CADA FATIA CONSUMIDA;

    3 - VERIFICAR QUANTAS FATIAS NÃO FORAM CONSUMIDAS   ---   É A RESPOSTA

  • Resolvi da seguinte maneira:

    Carlos comeu a terça parte de uma pizza. Angelina chegou depois e comeu a metade do que Carlos havia deixado da pizza. Por último, Beatriz chegou e comeu o correspondente à metade do que Angelina havia comido. A fração que sobrou dessa pizza foi:

     

    Carlos: Comeu 1/3x, logo, deixou 2/3x

    Angelina: Comeu a metade do que carlos deixou, logo, comeu 2/3 x 1/2 = 2/6x

    Beatris: Comeu a metade que Angelina Deixou, logo, comeu 2/6 x 1/2 = 2/12x

    Assim: todos comeram: x/3 + 2/6x + 2/12x

    Tira o MMC, dá 12... fazendo as continhas, fica:4x + 4x + 2x/12 -- x= 10/12, simplificando, fica 5/6, quanto sobrou? 1/6, pq 1/6 + 5/6 = 6/6.

  • 1/2 de 2/3 é 1/3!

  • Gabarito: A

    Carlos comeu 1/3 da pizza.

    Carlos = 1/3

     

    Angelina comeu metade da sobra de Carlos.

     

    Se Carlos comeu 1/3, a sobra é 2/3.

    Sobra=2/3

    Angelina = 2/3 x 1/2 = 2/6 

     

     

    Logo Angelina comeu 2/6 da pizza.

     

    Beatriz comeu metade do que Angelina havia comido.

    Beatriz = 2/6 x 1/2 = 2/12 = 1/6.

     

     

    Portanto, Angelina comeu 1/6.

  • 1-1/3-2/6-2/12=X==> (12-4-4-2)/12=X ==> X=2/12, LOGO, X=1/6.

  • Olá pessoal,
     
    Vejam o vídeo com a resolução dessa questão no link abaixo
    https://youtu.be/9EVXIcYg0yI
     
    Professor Ivan Chagas
    Gostou? https://pag.ae/blxHLHy

  • 18 __ 12 __ 6 __ 3  ->       3 = 1

          6        6      3              18   6

     

    DESCULPA, SOU CONSERVADOR.

  • Prestar atenção é muito importante. Resolvi a questão todinha e cheguei ao resultado 1/3 + 2/6 + 2/12 = 10/12 OU SEJA: sobrou 2/12 da pizza. Acontece que esqueci de simplificar e fiquei quase 1 minuto reclamando da questão achando que não tinha a alternativa correta, foi quando percebi que eu NÃO HAVIA SIMPLIFICADO A BENDITA KKKK. 

  • Vamos lá galera,

    Primeiro veio o Carlos e comeu 1/3.

    C = 1/3

    Depois veio a Angelina que comeu a metade que Carlos deixou.

    Total = 1 - 1/3

    Total = 2/3

    A = 2/3 dividido por dois (ou multiplicado por 1/2)

    A = 1/3

    Por fim, veio a Beatriz e comeu a metade do que Angelina havia comido.

    A = 1/3

    B = 1/3 dividido por dois (ou multiplicado por 1/2)

    B = 1/6

    Restante = 1 - 1/3 - 1/3 - 1/6

    Restante = 1/6

     

    Letra A de Aprovação.

    Você está no caminho certo. "Chuck Norris consegue dividir por zero"

  • Aquele momento que você faz todas as contas, mas esquece de simplificar e pensa que fez errado

  • "E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará."

    João 8:32

  • Gabarito : A

    Resolução: https://youtu.be/9EVXIcYg0yI

  • Letra A.

    Fiz assim:

    Carlos → 1/3 → 3/3-1/3 → 2/3

    Angelina → 2/3.1/3 → 2/6 → 2/3.2/6 → 2/6

    Beatriz → 1/6 → 2/6-1/6 → 1/6

  • VAMOS SUPOR QUE A PIZZA TINHA 12 FATIAS

    CARLOS COMEU 1/3 DE 12 = 4 FATIAS

    RESTARAM 8 FATIAS

    ANGELINA COMEU A METADE QUE CARLOS DEIXOU, OU SEJA,

    8-4. RESTARAM 4 FATIAS

    POR FIM, BEATRIZ COMEU A METADE QUE ANGELINA HAVIA COMIDO

    4-2. RESTARAM 2 FATIAS DE UM TOTAL DE 12. LOGO 2/12, QUE SIMPLIFICANDO TEMOS 1/6.

    FORÇA E HONRA!! BRASIL.

  • FRAÇÃO É COISA DO CÃO

  • Desenhe a pizza e ficará mais que fácil, sem contas e de forma direta: A primeira pessoa comeu 1/3; a segunda metade do que sobrou, tinham sobrado duas fatias de 1/3 cada; a última pessoa comeu metade da fatia que ficou. A representação da metade de um terço é 1/6 que é o que é comido ficando a outra metade da fatia que também é 1/6.

  • Não se esqueçam de REDUZIR A FRAÇÃO, mas principalmente, não esqueça que, SUA VAGA É MINHA!


ID
2521357
Banca
FCC
Órgão
DPE-RS
Ano
2017
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

A razão entre as alturas de dois irmãos era 3/4 e, nessa ocasião, a altura do irmão mais alto era 1,40 m. Hoje, esse irmão mais alto cresceu 10 cm. Para que a razão entre a altura do irmão mais baixo e a altura do mais alto seja hoje, igual a 4/5 , é necessário que o irmão mais baixo tenha crescido, nesse tempo, o equivalente a

Alternativas
Comentários
  • 3/4 = x/1,4

    4,2 = 4x

    x = 1,05

     

    4/5 = x/1,5

    5x = 6

    x= 1,2

     

    1,2 - 1,05 = 0,15

    Gabarito Letra E = 15,0 cm.

  • 3/4 = X/1,40

    1,40 x 3/4 = X

    X = 1,05m

     

    Se o mais alto cresceu 10cm, ele passou a medir 1,50m. Para a razão ser de 4/5, a altura do mais novo deve ser N:

     

    4/5 = N/1,50

    1,50 x 4/5 = N

    N = 0,30 x 4

    N = 1,20m

     

    1,20 – 1,05 = 0,15m = 15cm.

  • Calculei de maneira mais simples. 3/4 = 75% e 4/5 = 80% logo,

    140 x 0,75 = 105
    ---- 15 cm -----
    150 x 0,80 = 120

    Simples, não?

  • 3 / 4 = irmão mais novo / 1,4 

    Multiplica em cruz e acha a altura do irmão mais baixo  = 1,05

    ...........

    Se o maior cresceu 10 cm, ou seja, 1,4 + 0,1 = 1,5.

    Faz-se: 

    x'/1,5 = 4 / 5  (como pede a questão)
    x = 1,2 

     

     

     

    ou seja: 

     1,2 ​- 1,05= 15 cm

  • pra fazer rapidinho....

    140cm = mais alto
    105cm = mais baixo (acha por regra de três)

    cresceu + 10 cm... = 150cm

    Para ter a razão de 4/5 precisamos saber qual a altura do menor em 4 partes de 5, para isso divide-se a altura do mais alto por 5 e multiplica por 4.
    150/5 = 30 

    30x4 = 120 (altura do mais baixo na proporção do mais alto)
    Montando fica : 120/150

    Altura anterior do menor era 105, portanto para ter a razão de 4/5 (120/150) tem que crescer 15cm.

    #FUI

  • praque facilitar se pode complicar né ??  transforma em centímetros e divide por 4 e por 5 e "olha pro fiscal e diz" fui......

  • 3/4 de 1,4 = 1,05 
    4/5 de 1,5 = 1,20 

    1,20 - 1,05 = 15cm

     

    DE na Matemática é MULTIPLICAÇÃO
     

  • Galera, espero ajudar de forma super facil.

    3/4 = ? porém sabe-se que 4/4 é = 1,40cm

    140÷4 = 35

    então 3/4 é = a 35+35+35 (105cm)


    Beleza, agora sabemos que 1,05cm é altura do irmão menor, e que após um tempo o irmão maior cresceu 10cm, assim ficando com 1,50cm.

    4/5 = ? porém, novamente, sabemos que 5/5 é igual a 150cm assim sendo:

    150÷5= 30
    então 4/5 é = 30+30+30+30 (120cm)

    Se o irmão menor tem 1,05cm quantos cm ele precisa para ficar com 1,20cm? 15Cm

    [GABARITO E]

  •  

    3/4 de 1,40 ficará:

       3                 x          multiplica cruzado 

       4               1,40

     

      4x = 3 . (1,40) 

      x =  4,2/ 4 

      x = 1,05  (Enquanto a altura do irmão mais alto era de (1,40cm), o irmão mais baixo era de  1,05 cm) . Para que a razão entre a altura do irmão mais baixo, e a altura do irmão mais alto seja 4/5 fazemos:

    1,40 + 0,10 cm = 1,50 

    Então:

      5              1,50     multiplica cruzado 

      4                x        

     

     5x = 4. (1,50) 

     5x = 6

     x = 6/5

     x = 1,20   (Enquanto a altura do irmão mais alto era de (1,50 cm), a altura do irmão mais baixo era de (1,20cm).

    Resultado final: 

     

    1,20 - 1,05 = 0,15 cm 

     

     

     

     

     

  • Rodrido Nunes Arrasou 

  • Pessoal, essas questões a maioria eu mato dessa forma: 

    1,40 (alt. do mais velho) / por 4*3 (razão de 3/4) = 1,05 (altura do mais baixo).

    1,50 (alt. do mais velho hoje 1,40 + 0,10) / por 5*4 (razão de 4/5) = 1,20 (altura do mais baixo).

    Logo = 1,20 - 1,05 = 15cm

    Não desista!!! Até ontem eu não acertava nenhuma. Literalmente... com esforço o cérebro começa a querer raciocínar. Acredite!!!

  • Super concordo com a Andrea> Quem tem dificuldade em matemática como eu vê um problema desse e fala: meu deus, eu estudei tanto e não consigo fazer.. dá um desespero, mas é só ter calma e enfrentar a questão. 

    Eu raciocinei assim: 1,40 É O MESMO QUE 140 CENTIMETROS, SE A PRIMEIRA RAZÃO É DE 3 PARA 4, ENTÃO EU DIVIDO 140 POR 4, O QUE DÁ 35 E DEPOIS MULTIPLICO POR 3, O QUE DÁ 105 CENTIMETROS, DESSA FORMA, O IRMÃO MAIS BAIXO TEM 1,05 METROS. NA SEGUNDA PARTE DO PROBLEMA, COMO SE QUER A RAZÃO DE 4/5, EU DIVIDO 150 (POIS O PRIMEIRO IRMÃO CRESCEU 10 CENTIMETROS) POR 5, O QUE DÁ 30, E DEPOIS MULTIPLICO POR 4, O QUE DÁ 120, ASSIM 120-105=15, ENTÃO É NECESSÁRIO QUE O IRMÃO MAIS BAIXO TENHA CRESCIDO 15 CENTIMETROS PARA QUE A RAZÃO PASSE A SER 4 PARA 5. (pensei que não ia dar certo, mas fui, fui, cliquei em responder e tcharan kkkk (car%$l)8) acertei.

    #FORÇAEHONRA

  • Grato professora Danielle.

  • 3 irmão mais novo                   4 irmão mais novo

    4 irmão mais velho                  5 irmão mais velho

    Razão 3 para 4 = 7                 Razão 4 para 5 = 9      36-21 = 15

    7*3 =21, 7*4= 28                    9*4 =36, 9*5 =45     

  • A questão não é difícil como parece, vamos usar aquele K maroto:

     

    x = 3K 

    y    4K

     

       

     Y é igual ao maior valor, então é a altura do irmão mais alto, sabendo que essa altura é 1,40 m, achamos o K para descobrir a altura do irmão mais baixo: 4k = 140 → K = 140/4 = 35. Agora substituímos o K por 35 e temos: altura do mais baixo 3x35 = 105 e a do mais alto 4x35 = 140 

     

    Como o irmão mais alto cresceu mais 10cm e a razão entre as alturas passou a ser 4/5 agora teremos K = 150/5 → K = 30

    4K = 4x30 → 120 

    5K = 5x30 → 150

     

    Sabendo que a altura o mais baixo hoje é 120, encontramos a diferença  entre ela e a anterior para saber quanto ele cresceu: 

    120-105 = 15

     

    Gabarito: E

     

       

     

     

     

     

  • Melhor comentário: Rodrigo Mendes.

  • O único comentário que consegui entender foi o do Jhonny, vlw!!

  • Olá pessoal,
     
    Vejam o vídeo com a resolução dessa questão no link abaixo
    https://youtu.be/aj7y4UZTZRo
     
    Professor Ivan Chagas
    Gostou? https://pag.ae/blxHLHy

  • 3/4 = 75/100


    75/100 = x/140


    x = 105 (irmão menor)


    105+x / 140+10 = 4/5

    x = 15

  • B= irmão mais baixo

    A= irmão mais alto

    ANTES

    B/A=3k/4k sabemos também que A=1,40 (140 cm). Então:

    4k=140

    k=140/4

    k=35

    Como já sabemos o valor de K, é só multiplicar os dados do mais mais baixo, que é: 3.k. Observe:

    B = 3.k

    B= 3.35

    B=105 cm

    HOJE

    B/A=4K/5K sabemos também que A=1,50

    5K=150

    K=150/5

    K=30

    Como já sabemos o valor de K, é só multiplicar os dados do mais mais baixo, que é: 4.K. Observe:

    B=4.K

    B=4.30

    B=120

    A questão finaliza dizendo: "Para que a razão entre a altura do irmão mais baixo e a altura do mais alto seja hoje, igual a 4/5 , é necessário que o irmão mais baixo tenha crescido, nesse tempo, o equivalente a:"

    Antes: 105 cm

    HOJE: 120 cm

    120-105 = 15 cm (Letra E)

  • Inicialmente a razão entre as alturas é 3/4. O mais alto media 1,40m, e o mais novo media X, de forma que:

    3/4 = X/1,40

    1,40 x 3/4 = X

    X = 1,05m

     Se o mais alto cresceu 10cm, ele passou a medir 1,50m. Para a razão ser de 4/5, a altura do mais novo deve ser N:

    4/5 = N/1,50

    1,50 x 4/5 = N

    N = 0,30 x 4

    N = 1,20m

     Note que o mais novo deve ter crescido 1,20 – 1,05 = 0,15m = 15cm.

    Resposta: E

  • GAB QUESTÃO NÍVEL DIFÍCIL

    A = 2 VEJA,ELE É MAIOR NO CASO SERIA O B- QUE NO CASO MAIOR QUE O 2! OBSERVE

    B 3

    A = 3

    1,4 4

    A= 1.05M

    AGORA VEJA ALTURA NOVA --Hoje, esse irmão mais alto cresceu 10 cm

    1,5 +X = 4

    1,4 +10 5

    1,5 . 5 . X. 5 = 4. 1,4 . 10

    5X= 0,75

    X=0,15 TRANSFORMA

    15,0 CM


ID
2521360
Banca
FCC
Órgão
DPE-RS
Ano
2017
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Um grupo de 8 funcionários analisou 32 propostas de reestruturação de um determinado setor de uma empresa em 16 horas de trabalho. Para analisar 48 dessas propostas, em 12 horas de trabalho, um outro grupo de funcionários, em igualdade de condições do grupo anterior, deverá ser composto por um número de pessoas igual a

Alternativas
Comentários
  • Funcionários            Propostas         Horas

    8                                   32                      12

    x                                  48                      16

     

    x = 8 . 48 . 16   /  32 . 12

    x = 8 . 6 . 4  / 4 . 3

    x = 8 . 2

    x = 16

  • Processo                                                  Produto

    16h         8func.                                       32proposta

    12h         x                                               48 proposta                                 

     

    O processo sempre vai ser o que se precisa para realizar alguma coisa. Depois

    que montou basta multiplicar,

     

    12.x.32= 16.8.48

    384 x = 6144

    X= 16

  • Func. Prop. Horas/Trab. Comparando com a incógnita   * Número de propostas é diretamente proporcional ao número de funcionários/ ** Horas Trabalhadas é inversamente proporcional ao número de funcionários

    8        32       16       ===>     8/x = 32/48 * 12/16 ===> 8/x = 2/4 ===>   X = 16 Funcionários

    X        48       12

  • 8 funcionários fazem, a princípio, 2 propostas por hora (32 propostas / 8 funcionários = 4 propostas cada; 32 propostas em 16 horas são 2 propostas por hora; logo: cada funcionário gasta 2 horas para fazer suas 4 propostas)

    A produtividade é 2 propostas/hora.

     

    Aumentaram para 48 propostas, em 12 horas. Isso dá 4 propostas por hora. Assim, se mantivermos o mesmo número de funcionários (8), eles teriam que render o dobro no mesmo tempo (em 2 horas teriam que fazer 8 propostas). Como a questão disse que a produtividade se manteve, a empresa precisará do dobro de funcionários para manter o inicial. Precisarão de 16.

  • usando um pouco do raciocínio lógico: se na divisão cada funcionario analisa 4 propostas em 16 horas, 1 a cada hora, em 12 horas analisará 3

    logo se temos 48 propostas dividindo por 3 (para cada funcionario) teremos 16

  • Tentei simplificar todos os números por 4, mas não deu certo. Tento descobrir o porquê e não consigo.

    Funcionários            Propostas         Horas

    8                                   32                      12

    x                                  48                      16

     

    x = 8 . 48 . 16   /  32 . 12 ---> (/4)

    x = 2 . 12 . 4  / 8 . 3

    x = 96 / 24

    x = 4

  • @Rodrigo Mendes

    Primeiro, precisa montar as proporções de acordo com o enunciado:

     

    8        32        16

    X        48        12

     

    Depois, precisa ver se é tudo diretamente proporcional em relação a quantidade de funcionários. Neste caso, quanto mais funcionários, menos tempo para trabalhar serão necessárias, então as horas de trabalho são inversamente proporcionais a quantidade de funcionários:

     

    ^ 8        ^ 32        | 16

    |  X        | 32        v 12

     

    Deve-se então inverter os números da quantidade de horas para que toda a expressão se torne diretamente proporcional:

     

    ^ 8        ^ 32        ^ 12

    | X         | 48         | 16

     

    Em seguida, deve-se resolver a equação:

     

    8 = 32 x 12

    _     _      _

    X     48   16

     

    32 . 12 . x = 8 . 48 . 16  ( / 4 )

     

    8 . 3 . x/4 = 2 . 12 . 4

     

    x = 16

  • Funcionários:        Propostas       Horas

    X                           48                   12

    8                           32                    16

     

    X= 8 . 48/32  .  16/12

     

    Simplifiquei as frações por 8 e 2, respectivamente: 8. 6/4 . 8/6

    Cortei o 6, dividi 8 por 4 que dá 2, e o multipliquei por 8=16

     

    gabarito C

     

  • C

     

     

     

     

    Para resolver regra de três composta, você deve entender a causa e a consequência. Para toda causa, há uma consequência, correto? E para descobrir a consequência, você pergunta para os ''sujeitos'' o que você está fazendo? Logo, a resposta será ''propostas de reestruturação de um determinado setor de uma empresa''

     

    Obs: Ordem proporcional! 

     

    Dica: Pesquise pela ordem inversamente proporcional!

    _______________________________________________________________________________________________________

    Causas                                                                        Consequências

    Fun.      Horas.                                                             Propostas

    8              16                                                                    32  = 6144!

    x              12                                                                    48  = 384x!

    _______________________________________________________________________________________________________

    Agora se faz a divisão, para chegar ao resultado:

    6144/384 = 16 !

     

    _______________________________________________________________________________________________________

     

     

     

    Bons estudos! 

  • Primeiro é necessário olhar quantas grandezas existem no problema, no caso são três. Logo, será regra de três composta.

    Quais as grandezas? Funcionário, proposta e o tempo 

    Funcionários Proposta Tempo 

         8                   32          16

         x                    48         12

    Para descobrir o x, ainda é necessário saber qual grandeza iremos usar: 

    Diretamente= se uma aumenta a outra também aumenta de forma proporcional, e vice-versa;

    Inversamente= se uma aumenta a outra diminui de forma proporcional, e vice-versa;

    Portanto,  esqueça os valores e pense só nas grandezas. De acordo com o exercício, vamos pensar assim .. quanto mais funcionários menos tempo iremos usar, logo será inversamente proporcional, e quanto mais propostas mais funcionários será preciso, então diretamente proporcional.

    Funcionários Proposta Tempo 

         8                   32          16

         x                    48         12

    Usaremos o método da cruz: a coluna e a linha que estiver entre o X, será o numerador e o resto o denominador, porém a grandeza que encontramos inversamente proporcional, inverte. Assim

    8   32   12

    x   48   16 

    X= 48.16.8/ 32.12= 

    X= 6.144/384= 16 

    Professor: Brunno lima!

  • https://www.youtube.com/watch?v=l2RmqBpky8c

  • Fiz nesse mesmo esquema, Dirney de Souza!

  • Olá pessoal,
     
    Vejam o vídeo com a resolução dessa questão no link abaixo
    https://youtu.be/qssLAZbKBSo

     
    Professor Ivan Chagas
    Gostou? https://pag.ae/blxHLHy

  • Eu resolvi assim:

    se eu tenho 8 funcionários que demoram 16h para 32 propostas, então se estes mesmos 8 funcionários só tivessem 12 h para analisar um número X de propostas, então esse número seria 24 propostas.

     

    >>Ou seja, com 8 funcionários eu analiso 24 propostas e se eu quero analisar 48, que é o dobro, também preciso do dobro de funcionários.

  • O prof. Telles tem um método mais simples ainda, veja no 'horadegabaritar', youtube

     

  • Funcinários         Propostas          Horas

          8                        32                    16

          x                        48                    12

    __________________________________________________________________________

        8 -------------2 Propostas/hora

        x ------------ 4 Propostas/hora 

        x = (8*4)/2=16 

    Alternativa C

  • Fazendo um adendo à Kelen

    Macete nas regras de três compostas.

    Acha a consequência (o que eles estão fazendo) e não se preocupa com as grandezas

    Causa                          Consequência

    16h        8func.                                       32 propostas

    12h        x                                               48 propostas                                 

     

    Multiplica reto na causa e cruzado na consequência.

     

    12.x.32= 16.8.48

    384 x = 6144

    X= 16

  • Podemos organizar a seguinte proporção:

    Funcionários              Propostas          Horas

    8                 32           16

    F                 48           12

     Quanto MAIS funcionários, MAIS propostas podem ser analisadas em MENOS horas. Devemos inverter a coluna das horas: 

    Funcionários                  Propostas         Horas

    8                 32           12

    F                 48           16

     Montando a proporção: 

    8/F = (32/48) x (12/16)

    8/F = (4/6) x (3/4)

    8/F = 3/6

    8/F = 1/2

    F = 8×2

    F = 16 funcionários

  • Gabarito:C

    Principais Dicas:

    • Simples: Separa as duas variáveis e faz uma análise de quem é diretamente (quando uma sobe, a outra sobe na mesma proporcionalidade) ou inversa (quando uma sobe, a outra decresce na mesma proporcionalidade). Se for direta = meio pelos extremos e se for inversa multiplica em forma de linha.
    • Composta: Separa as três variáveis ou mais. Fez isso? Coloca a variável que possui o "X" de um lado e depois separa por uma igualdade e coloca o símbolo de multiplicação. Posteriormente, toda a análise é feita com base nela e aplica a regra da setinha. Quer descobrir mais? Ver a dica abaixo.

     

    FICA A DICA: Pessoal, querem gabaritar todas as questões de RLM? Acessem tinyurl.com/DuarteRLM .Lá vocês encontraram materiais produzidos por mim para auxiliar nos seus estudos. Inclusive, acessem meu perfil e me sigam lá pois tem diversos cadernos de questões para outras matérias. Vamos em busca juntos da nossa aprovação juntos !!


ID
2521363
Banca
FCC
Órgão
DPE-RS
Ano
2017
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Joaquim investiu em um fundo de investimento. Após um mês esse fundo havia se desvalorizado 10%. Joaquim quer retirar seu dinheiro do fundo quando houver uma valorização de 8% em relação ao que ele havia aplicado inicialmente. Para que isso aconteça é necessário que esse fundo valorize-se o equivalente a

Alternativas
Comentários
  • Usemos por parâmetro que ele tenha aplicado 100 reais.

    100 - 10% = 90

    Ele quer retirar com uma valorização de 8%

    100 (aplicado inicialmente) + 8% = 108 reais.

    Dos 90 reais que ele teve após a desvalorização para chegar nos 108 falta quanto?

    90 - 100

    108 - x

    x = 1,2 (100% + 20%)

    Gabarito Letra B = 20%

     

  • 100 reais. Com a desvalorização de 10% (0,9), a cota passou a valor 90 reais

     

    chegue a 108 reais, ou seja, 8%

     

    crescimento de 18 reais   ( 108 - 90 = 18)

     

    18/90 = 2/10 = 20%

  • Pegamos o ipotético Valor de R$ 100. Mas por que? Porque fica mais fácil de calcular

     

    Tiramos agora 10% dele, ou seja, R$ 10. Pra quem tem dificuldade, faça Regra de 3:

     

     R$   %

    100 - 100

      x   - 10

     

    100 . 10 = 100x

     

    1000 = 100x

     

    x = 1000

           100

     

    x = 10

     

    R$ 100 - R$ 10 = R$ 90

     

    Se lembrem que ele quer uma valorização de 8% em cima do valor inicial investido, ou seja, em cima dos R$ 100.

    Mas quanto é esse valor? Só pegar os R$100 e adicionar 8% em cima. De novo, pra quem tem dificuldade, Regra de 3:

     

     R$   %

    100 - 100

      x   - 8

     

    100 . 8 = 100x

     

    800 = 100x

     

    x = 800

          100

     

    x = 8

     

    R$100 + R$8 = R$108

     

    Agora nós temos o valor de R$90 que corresponde a 100% de nosso dinheiro atual depois da desvalorização e queremos que ele valorize para R$108. Novamente jogamos da Regra de 3:

     

    90 - 100

    108 - x

     

    90x = 10800

     

    x = 10800

            90

     

    x = 120%

     

    Ou seja, R$108 é 120% do valor de R$90, logo, é necessário que haja uma valorização de 20% para chegar no valor pretendido.

  • Seja x = dinheiro investido por Joaquim em cotas de FI.

     

    Primeiro evento: desvalorização das cotas do FI em 10%.

     

    Resultado: x.(1-0,10) = 0,90x (1)

     

    Segundo evento: Joaquim realiza saque de seu dinheiro, desde que haja valorização de 8% sobre x.

     

    Resultado: x.(1+0,08) = 1,08x (2)

     

    Para obter a valorização, basta dividir os resultados (2)/(1):

     

    % valorização das cotas do FI = [(1,08x/0,90x) -1]*100 = 20%.

     

    Gabarito: letra B.

  • Essa tava legal de fazer.

  • "Bruno Dutra" destrincho a operação !!!

  • GABARITO – B

     

    Resolução:

     

    Situação hipotética: João investiu inicialmente R$ 1.000,00.

     

    (1)

     

    Desvalorização de 10%

     

    10% de 1000 = 100

     

    Montante = R$ 900,00

     

    (2)

     

    Retirada quando obtiver 8% de valorização ao que investiu inicialmente.

     

    8% de 1000 = 8/100 . 1000 = 80

     

    Montante = R$ 1.080,00

     

    (3)

     

    900 --- 100%

     

    1080 --- x

     

    900x = 108000

     

    900x = 108000

     

    x = 1080/9

     

    x = 120%

     

     

    120% = 100% + 20%

  • aplicou x : desvalorização de 10 % =  x - 0,1x = 0,9x

    ele quer tirar o dinheiro quando valorizar 8% do valor inicial : x + 0.08x = 1,08 x

    1,08 - 0,9 = 0,18 . Assim : 0,18/0,9 = 0,2*100 = 20%

  • 900 x porcentagem = 1000 x 0,08

    Porcentagem= 1,2

    O resultado acima de 100% é a resposta, então, 20%

  • Nessas questões o melhor a se fazer é estipular um valor. Como 100 é um número fácil de se trabalhar, escolhi ele.

    Então, imaginemos que Joaquim investiu 100 reais e no primeiro mês perdeu 10%, então ele agora ele tem investido 90 reais pois 10% de 100 =10, logo 100 - 10 = 90.

    A questão diz que Joaquim quer retirar sua grana com 8% a mais do que ele investiu inicialmente, ou seja ele investiu 100 e quer retirar com 108.

    Porem, agora ele não tem mais os 100, e sim 90! então 90 reaisé 100% do que ele tem no momento, logo ele precisa saber a porcentagem equivalente caso ele tenha 108 reais.

    90 - 100%

    108 - x%

    x= (100*108)/90

    x= 120%.

    Então, deverá haver um acrescimo de 20% para que ele retire o dinheiro.

  • Olá pessoal,
     
    Vejam o vídeo com a resolução dessa questão no link abaixo
    https://youtu.be/PO_618dAftk
     
    Professor Ivan Chagas
    Gostou? https://pag.ae/blxHLHy

  • Desvalorizou 10% 

    100-10% = 90

    Quer reriret o dinheiro quando valorizar  8% 

    100+8% = 108

    Se ele investiu 100,00 e esse investimento desvalorizou 10%, por tanto ele tem apenas 90,00 no momento e, se o investidor quer uma valorixvalo de 8%, entao , e só pegar a diferença e dividir para saber quanto terá que aumentar os 90,00 para chegar aos 108,00, sendo portanto, 18/90= 0,20x100= 20%.  

     

  • 100 - 10% = 90


    Para retirar com 8% de valorização, vai precisar valorizar até 108.


    108-90 = 18.


    18 = 20% de 90.


  • LETRA B

    Atribuindo R$ 100,00 como valor inicial do investimento

    100 (desvaloriza 10%):

    100 x 10/100

    100 x 1/10 = 10

    100 - 10 = 90

    100 (valoriza 8%):

    100 x 8/100 = 8

    100 + 8 = 108

    O fundo deve valorizar o equivalente a...

    valor final - valor inicial / valor incial

    108 - 90/90

    18/90 = 0,2 = 20%

  • Joaquim investiu em um fundo de investimento. Após um mês esse fundo havia se desvalorizado 10%. Joaquim quer retirar seu dinheiro do fundo quando houver uma valorização de 8% em relação ao que ele havia aplicado inicialmente. Para que isso aconteça é necessário que esse fundo valorize-se o equivalente a

    Valor aplicado inicialmente -> 100 (porque fica mais fácil, mas você pode optar por qualquer valor hipotético)

    Após a desvalorização de 10% -> 90

    valorização de 8% em relação ao que ele havia aplicado inicialmente -> 100 + 8% = 108

    90 - 100 (multiplica cruzado)

    108 - x

    90x = 108 . 100

    90x = 10800

    x= 10800 / 90

    x = 120 (20%)

    Ou seja, 100 é o valor inicial, mas houve uma desvalorização de 10%, de forma que o valor inicial referido caiu para 90... então para sair desses 90 e chegar até 108 (valorização de 8% em relação ao que ele havia aplicado inicialmente), é necessário que haja uma valorização de 20%.

  • Suponha que o valor de uma “cota” no fundo de investimentos custava, inicialmente, 100 reais. Com a desvalorização de 10%, a cota passou a valor 90 reais. Joaquim quer que o valor da cota chegue a 108 reais, ou seja, 8% a mais do que o valor inicial da aplicação. Partindo de 90 reais, para chegar em 108 reais é preciso haver um crescimento de 18 reais.

    Percentualmente, o crescimento necessário é de:

    P = 18/90 = 2/10 = 20%

    Resposta: B


ID
2521366
Banca
FCC
Órgão
DPE-RS
Ano
2017
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Considere a afirmação:


Ontem trovejou e não choveu.


Uma afirmação que corresponde à negação lógica desta afirmação é

Alternativas
Comentários
  • Questão simples. 

    Negação da conjunção "e"    é   "ou" (disjunção).      ^   é   v

     

    P e ~Q  =  Ontem trovejou e não choveu.

    ~P ou Q  =   Ontem não trovejou ou choveu. 

     

    Gab.D

  • “p e q” onde:

    p = ontem trovejou

    q = não choveu

     

    A sua negação é “não-p ou não-q”, onde:

    não-p = ontem NÃO trovejou

    não-q = choveu

     

     a negação é:

    Ontem não trovejou OU choveu

  • Anegação do ^ é o v . Então para fazer a negação , nega-se as 2 sentenças e troca poe ou.

  • Gostaria de saber o nome dessa matéria de RL. Quem puder responder... Agradecido

  • Alex essa parte da máteria se chama negação de proposições compostas, como é negação da conjunção "e" pode se chamar "Leis de Morgan"

  • RESUMINDO: TROCA POR OU E NEGA TUDO 

  • vídeo com a resolução no link:

    https://youtu.be/NBH4iIqpyOg

  • Obrigado, Luis!!

  • Questão simples e objetiva. Não precisa de muitos comentários. 

  • Viado já chegay na questão metendo o loko com o truque do OU, claro que não é suficiente, mas já fui desse jeito 

  • teste

  • Gabarito: D

  • Negação de conjunção (p ^ q) é ~p ou ~ q, logo: 

    p: Ontem trovejou 

    q: não choveu

    negação "Ontem não trovejou ou choveu". 

    Alternativa d

     

     

  • Gaba: D

     

    Macete do professor Renato aqui do QC (muito bom!)

     

    Negação do "e" e do "ou" : nega tudo e troca um pelo outro (onde for "e"coloca "ou" e onde for "ou"coloca "e")

     

    1o Negando tudo: Ontem não trovejou

                             choveu

     

    2o Trocando o "e"pelo "ou"

    Ontem não trovejou ou choveu.

  • GABARITO :

    Afirmaçao             Negaçao 

    p^q                         ~pv~q

  • Método Luiz Telles. "E" troca-se pelo "OU" e nega as duas proposições;

  • Ontem trovejou e não choveu.  p^q a negação é igual a "~P V ~Q"

    Uma afirmação que corresponde à negação lógica desta afirmação é 

     

     A)se ontem não trovejou, então não choveu. ERRADO  ~P -->Q

     

     B)ontem trovejou e choveu. ERRADO P ^ Q 

     

    C)ontem não trovejou ou não choveu. ERRADO ~P v Q

     

     D)ontem não trovejou ou choveu. CERTO ~ P v ~Q

     

     E)se ontem choveu, então trovejou. ERRADO

  • Lembrar:

     

    Negação do E - NEGA OU NEGA

     

    Negação do OU - NEGA E NEGA

     

    Bons estudos!

  • Resolvi atraves deste raciocinio:

    o enunciado é (p ^ ~q) cuja negação é (p --> q)

    Porém, nas alternativas não ha a condicional (p --> q)

    Então procurei por sua EQUIVALENTE (~p v q) que é a letra D)

  • Conectivo E
    Para fazer a negação da conjunção, devemos seguir os seguintes passos:
    1) negar tudo;
    2) trocar o “e” por “ou”
    Simbolicamente, ¬ (A e B) = ¬A ou ¬B

  • Que nem foi falado, nega tudo e troca o E por OU.

  • FCC, isso é você?

  • Tabelinha útil com as negações:

     

    PROPOSIÇÃO            NEGAÇÃO

                                      

    P ^ Q                          ~P v ~Q

     

    P v Q                           ~P v ~Q

     

    P → Q                            P ^ ~Q

     

    vP v Q                            P ↔ Q

  • A negação de ontem trovejou e não choveu p ^ ~q poderia ser:

     

    p -> q (se ontem trovejou, então não choveu) = não tem essa alternativa

    OU

    ~p OU q (ontem não trovejou ou choveu) = letra D

  •                          Quadro das Negações

     

    Proposição                          Fazer o que?                                 

    E (^)                             Nega as duas e troca "E" por "ou"

    Ou (v)                           Nega as duas e troca o "Ou" por "E".

    Se... então                    Coloca o "e", repete a primeira e nega a segunda.

    Ou exclusivo                Troca por "se... somente se"

    Se... somente se          Troca por ou exclusivo

     

    Proposições categóricas

    Todo                             ( Pelo menos um/ Existe um/ Algum ) + Não

    Algum                           Nenhum/ Todo... não

    Nenhum                        Pelo menos um.../ Existe um.../Algum

     

  • LETRA: D

     

    NEGAÇÃO DO E

     

    -NEGA AS 2 PARTES 

    -TROCA O CONECTIVO POR OU

  • Olá pessoal,
     
    Vejam o vídeo com a resolução dessa questão no link abaixo
    https://youtu.be/9dplIdGt7Y0
     
    Professor Ivan Chagas
    Gostou? https://pag.ae/blxHLHy

  • *CONJUNÇÃO “E” (^) -> negação de A ^ B (A e B) = ~A v ~B (não A ou não B);

  • Olá, venho compartilhar com todos vocês esté método, que me fez obter um rendimento insano em pouco tempo.

     é do Professor Marlon Souza, Especialista em técnica de estudos e métodos de aprendizagem acelerada.

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    Confiram, eu comprei e vale muitoooo a pena.

     

  • A  negação do "E" é "OU".

    Troca o comjunção "E" pelo "OU" e nega as suas proposições.

  • Gab letra D.

    Para negar uma proposição composta pelo conectivo “ou”, negue os componentes e troque o conectivo pelo “e”.

    Para negar uma proposição composta pelo conectivo “e”, negue os componentes e troque o conectivo pelo “ou”.

    Frequentemente em provas, o conectivo “e” vem camuflado. Observe os exemplos:

    -! A proposição “Nem vou à praia nem estudo” é equivalente a “Não vou à praia e não estudo”.

    -! A proposição “Fui à praia, mas não bebi” é equivalente a “Fui à praia e não bebi”.

  • O gabarito da questão é a letra D - ONTEM NÃO TROVEJOU OU CHOVEU.

    Porém, a alternativa A e E, pelo critério de Equivalência Proposicional - precisamente a Equivalência do "OU", que se faz com o CONDICIONAL, também podem ser consideradas corretas, uma vez que a frase:

    ONTEM NÃO TROVEJOU OU CHOVEU, pode ser reescrita da seguinte forma - de acordo com a Equivalência do OU:

    Se ontem não trovejou, então não choveu - regra: SE NEGAR UM, COPIA O OUTRO - copiei o primeiro e neguei o segundo.

    Ou ainda: Se ontem choveu, então trovejou - copiei o segundo e neguei o primeiro.

    Fiquem a vontade para fazer quaisquer observações pessoal.

  • Lei de Morgan.

    Troca o conectivo e nega tudo.

  • Resposta D

    Sejam os eventos :

    p(trovejar) e q (chover)

    e o conectivo ^ (e), e a negação (~)

    Temos:

    Trovejou e não choveu

    p ^ ~q

    Negando a sentença,fica:

    ~(p^~q)

    ~p v ~~q

    ~p v q

    que quer dizer: Não trovejou ou choveu.

  • No enunciado temos a conjunção “p e q” onde:

    p = ontem trovejou

    q = não choveu 

    A sua negação é “não-p ou não-q”, onde:

    não-p = ontem NÃO trovejou

    não-q = choveu 

    Portanto, a negação é:

    Ontem não trovejou OU choveu

    Resposta: D

  • NE TRO NE neles. Nega troca nega...

    Gabarito D

  • A - negou a primeira

    B - equivalência

    C - não negou a segunda

    D - gabarito

    E - trocou a ordem

    __________________

    Possibilidades

    ONTEM NÃO TROVEJOU OU CHOVEU

    SE ONTEM TROVEJOU, ENTÃO CHOVEU

  • Uma dúvida. Se aplicar a regra do "neymar" mantém e nega. No caso a alternativa A) seria uma equivalência da D) resultado em dois gabaritos. Alguém poderia dá um help.

  • Resolução

    Para negar uma proposição composta pelo conectivo “e”, devemos negar os dois componentes e trocar o conectivo por “ou”.

    Afirmação : Ontem trovejou e não choveu.

    Negação:  Ontem não trovejou ou choveu

    Gabarito: D

  • Resolução

    Para negar uma proposição composta pelo conectivo “e”, devemos negar os dois componentes e trocar o conectivo por “ou”.

    Afirmação : Ontem trovejou e não choveu.

    Negação:  Ontem não trovejou ou choveu

    Gabarito: D

  • Gabarito:D

    Principais Regras:

    Se...Então

    1) Mantém o conectivo + E + Nega a 2º Frase

    OU x E

    1) Regra do vira vira. Ou vira E + nega a frase e o contrário ocorre.

    NENHUM

    1) Algum/Existe/Pelo Menos um + nega a frase

    Lembre se que se tiver outro conectivo, você deve negar também

    FICA A DICA: Pessoal, querem gabaritar todas as questões de RLM? Acessem tinyurl.com/DuarteRLM .Lá vocês encontraram materiais produzidos por mim para auxiliar nos seus estudos. Inclusive, acessem meu perfil e me sigam lá pois tem diversos cadernos de questões de outras matérias. Vamos em busca da nossa aprovação juntos !!


ID
2521369
Banca
FCC
Órgão
DPE-RS
Ano
2017
Provas
Disciplina
Legislação Estadual

De acordo com a Constituição do Estado do Rio Grande do Sul, caberá à Defensoria Pública do Estado do Rio Grande do Sul

Alternativas
Comentários
  • “Art. 97-A.  À Defensoria Pública do Estado é assegurada autonomia funcional, administrativa e iniciativa para elaboração de sua proposta orçamentária, dentro dos limites estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias, cabendo-lhe, especialmente: 

    I – abrir concurso público e prover os cargos de suas Carreiras e dos serviços auxiliares; 

    II – organizar os serviços auxiliares; 

    III – praticar atos próprios de gestão; 

    IV – compor os seus órgãos de administração superior e de atuação; 

    V – elaborar suas folhas de pagamento e expedir os competentes demonstrativos; 

    VI – praticar atos e decidir sobre situação funcional e administrativa do pessoal, ativo e inativo da Carreira, e dos serviços auxiliares, organizados em quadros próprios; 

    VII – exercer outras competências decorrentes de sua autonomia.” 


ID
2521372
Banca
FCC
Órgão
DPE-RS
Ano
2017
Provas
Disciplina
Legislação da Defensoria Pública
Assuntos

De acordo com a Lei Complementar Federal nº 80/1994, os órgãos de atuação da Defensoria Pública da União, em cada Estado, serão dirigidos por Defensor Público-Chefe, designado pelo Defensor Público-Geral. Ao Defensor Público-Chefe, sem prejuízo de suas funções institucionais, compete, dentre outras, 

Alternativas
Comentários
  • letra D a certa- Deferir ao membro da defensoria pública da união sob sua coordenação direitos e vantagens legalmente autorizados,por expressa delegação de competência do defensor público-geral.

  • letra a) remeter, anualmente, ao Corregedor-Geral, relatório das atividades na sua área de competência.

    LEI COMPLEMENTAR Nº 80, DE 12 DE JANEIRO DE 1994

    Art. 15. Os órgãos de atuação da Defensoria Pública da União em cada Estado, no Distrito Federal e nos Territórios serão dirigidos por Defensor Público-Chefe, designado pelo Defensor Publico-Geral, dentre os integrantes da carreira.

    V - remeter, semestralmente, ao Corregedor-Geral, relatório das atividades na sua área de competência.

    letra b) delegar a coordenação das atividades desenvolvidas pelos Defensores Públicos Federais que atuem em sua área de competência ao Conselho Administrativo local da Defensoria Pública da União. 

    I – coordenar as atividades desenvolvidas pelos Defensores Públicos Federais que atuem em sua área de competência;     

    c) enviar, mandatoriamente, a cada três meses, ao Defensor Público-Geral sugestões de providências para o aperfeiçoamento das atividades institucionais em sua área de competência. 

    II - sugerir ao Defensor Publico-Geral providências para o aperfeiçoamento das atividades institucionais em sua área de competência;

  • a) remeter, anualmente, ao Corregedor-Geral, relatório das atividades na sua área de competência. 

    Art. 15, V -  remeter, semestralmente, ao Corregedor-Geral, relatório das atividades na sua área de competência.

     

    b) delegar a coordenação das atividades desenvolvidas pelos Defensores Públicos Federais que atuem em sua área de competência ao Conselho Administrativo local da Defensoria Pública da União. 

    O Defensor Público-Chefe é que coorderna as atividades de acordo com o Art.15, I -  coordenar as atividades desenvolvidas pelos Defensores Públicos Federais que atuem em sua área de competência;

     

    c) enviar, mandatoriamente, a cada três meses, ao Defensor Público-Geral sugestões de providências para o aperfeiçoamento das atividades institucionais em sua área de competência. 

    Não há esse prazo na lei. Art. 15, II- sugerir ao Defensor Publico-Geral providências para o aperfeiçoamento das atividades institucionais em sua área de competência.

     

     d) deferir ao membro da Defensoria Pública da União sob sua coordenação direitos e vantagens legalmente autorizados, por expressa delegação de competência do Defensor Público-Geral. 

    Copiou e colou da lei. Art. 15, III - deferir ao membro da Defensoria Pública da União sob sua coordenação direitos e vantagens legalmente autorizados, por expressa delegação de competência do Defensor Publico-Geral;

     

    e) enviar, mandatoriamente, a cada seis meses, ao Defensor Público-Geral sugestões de providências para o aperfeiçoamento das atividades institucionais em sua área de competência. 

    Não há prazo na lei. Art. 15, II- sugerir ao Defensor Publico-Geral providências para o aperfeiçoamento das atividades institucionais em sua área de competência.

  • RESPOSTA:D, de acordo com artigo 15 da LC 80/94:

    Art. 15. Os órgãos de atuação da Defensoria Pública da União em cada Estado, no Distrito Federal e nos Territórios serão dirigidos por Defensor Público-Chefe, designado pelo Defensor Publico-Geral, dentre os integrantes da carreira.

    Parágrafo único. Ao Defensor Publico-Chefe, sem prejuízo de suas funções institucionais, compete, especialmente:

    I – coordenar as atividades desenvolvidas pelos Defensores Públicos Federais que atuem em sua área de competência;   (B) 

    II - sugerir ao Defensor Publico-Geral providências para o aperfeiçoamento das atividades institucionais em sua área de competência; (C)

    III - deferir ao membro da Defensoria Pública da União sob sua coordenação direitos e vantagens legalmente autorizados, por expressa delegação de competência do Defensor Publico-Geral; (D)

    IV - solicitar providências correlacionais ao Defensor Publico-Geral, em sua área de competência;

    V - remeter, semestralmente, ao Corregedor-Geral, relatório das atividades na sua área de competência. (A)

  • Gabarito: D

    Fundamento: Artigo 15, Lei complementar 80.


ID
2521375
Banca
FCC
Órgão
DPE-RS
Ano
2017
Provas
Disciplina
Legislação Estadual

De acordo com a Lei Complementar Estadual n° 9.230/1991, no tocante ao Conselho Superior da Defensoria Pública do Estado do Rio Grande do Sul, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • LEI COMPLEMENTAR Nº 132, DE 7 DE OUTUBRO DE 2009

    letra b) o mandato, dos membros do Conselho Superior nomeados pelo Governador do Estado é de dois anos, vedada a recondução. ERRADA

    “Art. 57.  A composição do Conselho Superior da Defensoria Pública do Distrito Federal e dos Territórios deve incluir obrigatoriamente o Defensor Público-Geral, o Subdefensor Público-Geral e o Corregedor-Geral, como membros natos, e, em sua maioria, representantes estáveis da Carreira, 2 (dois) por categoria, eleitos pelo voto direto, plurinominal, secreto e obrigatório, de todos os integrantes da Carreira. 

    § 3º  Os membros do Conselho Superior são eleitos para mandato de 2 (dois) anos, permitida 1 (uma) reeleição. 

    letra c) as decisões do Conselho Superior da Defensoria Pública serão tomadas por maioria absoluta, com a presença de no mínimo dois terços de seus membros. ERRADO

    Art. 102. Ao Conselho Superior compete exercer as atividades consultivas, normativas e decisórias a serem previstas na lei estadual.

    § 3º  As decisões do Conselho Superior serão motivadas e publicadas, e suas sessões deverão ser públicas, salvo nas hipóteses legais de sigilo, e realizadas, no mínimo, bimestralmente, podendo ser convocada por qualquer conselheiro, caso não realizada dentro desse prazo.      

     


ID
2521378
Banca
FCC
Órgão
DPE-RS
Ano
2017
Provas
Disciplina
Legislação Estadual

Segundo a Lei Complementar Estadual n° 9.230/1991, ao Corregedor-Geral compete, dentre outras atribuições,

Alternativas

ID
2521381
Banca
FCC
Órgão
DPE-RS
Ano
2017
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

De acordo com a Lei Complementar Estadual n° 9.230/1991, o Subdefensor-Geral, será indicado pelo

Alternativas

ID
2521384
Banca
FCC
Órgão
DPE-RS
Ano
2017
Provas
Disciplina
Legislação da Defensoria Pública
Assuntos

De acordo com a Lei Complementar Estadual n° 11.795/2002, no tocante à remoção, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Resposta em consonância com o artigo 29, § 2º, da Lei 11.795/02 - RS, senão vejamos:

    "Art. 29 - A remoção é voluntária ou compulsória.

    § 2º - A remoção a pedido far-se-á mediante requerimento ao Defensor Público-Geral
    do Estado, no prazo de 15 (quinze) dias, contado da data em que for publicado na Imprensa
    Oficial o ato declaratório da vacância
    , somente sendo deferido a quem já tenha completado um
    ano de exercício na Comarca de atuação, excetuando-se os casos de remoção dentro da mesma
    Comarca, ocasião em que fica dispensado o prazo mínimo de atuação referido."

    Abraços

  • LEI COMPLEMENTAR 11 795.

    letra A correta, conforme colacionado pelo colega.

    letra B errada. par 3º art 29: O prazo mínimo de permanência poderá ser reduzido em função da conveniência do serviço, ouvido o Conselho Superior.

    letra C errada.par 2º  art 29 : A remoção a pedido far-se-á mediante requerimento ao Defensor Público-Geral do Estado, no prazo de 15 (quinze) dias, contado da data em que for publicado na Imprensa Oficial o ato declaratório da vacância, somente sendo deferido a quem já tenha completado um ano de exercício na Comarca de atuação, excetuando-se os casos de remoção dentro da mesma Comarca, ocasião em que fica dispensado o prazo mínimo de atuação referido.

    letra D errada. par 3º art 29: O prazo mínimo de permanência poderá ser reduzido em função da conveniência do serviço, ouvido o Conselho Superior.

    letra E errada. Art. 30 : A remoção precederá o preenchimento da vaga por merecimento.


ID
2521387
Banca
FCC
Órgão
DPE-RS
Ano
2017
Provas
Disciplina
Legislação Estadual

Felícia é servidora pública do Estado do Rio Grande do Sul e está com matrimônio marcado para a próxima segunda-feira. De acordo com o estatuto e regime jurídico único dos servidores públicos civis do Estado do Rio Grande do Sul, em razão do casamento, Felícia, poderá se afastar por até

Alternativas
Comentários
  • Lei complementar nº 10.098/94 - (Estatuto dos Servidores Públicos Civis do Estado do Rio Grande do Sul)

     

    Art. 64 - São considerados de efetivo exercício os afastamentos do serviço em virtude de:

     

    II - casamento, até 8 (oito) dias consecutivos;

  • D. oito dias consecutivos, sendo que este afastamento será considerado de efetivo exercício.


ID
2521390
Banca
FCC
Órgão
DPE-RS
Ano
2017
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

De acordo com a Lei Complementar Estadual n° 10.098/1994, no tocante ao exercício dos servidores públicos civis do Estado do Rio Grande do Sul, é correto que

Alternativas
Comentários
  • Conforme a Lei Complementar Estadual n° 10.098/1994

    GABARITO LETRA B

     a)  Art. 22 - Exercício é o efetivo desempenho das atribuições do cargo e dar-se-á no prazo de até 30 (trinta) dias contados da data da posse.

     b) Art. 22 § 3º - A readaptação e a recondução, bem como a nomeação em outro cargo, com a conseqüente exoneração do anterior, não interrompem o exercício.

     c) Art. 22 - Exercício é o efetivo desempenho das atribuições do cargo e dar-se-á no prazo de até 30 (trinta) dias contados da data da posse.

    § 1º - Será tornada sem efeito a nomeação do servidor que não entrar em exercício no prazo estabelecido neste artigo. Não há prazo suplementar

     d) Art. 22 § 3º - A readaptação e a recondução, bem como a nomeação em outro cargo, com a conseqüente exoneração do anterior, não interrompem o exercício. 

     e) A lei em questão não traz nada sobre isso, alternativa inventada pela banca

  • Complementando o comentário do colega...

    De fato não há previsão na 10.098 para alternativa E, mas vale lembrar o disposto no art. 44 § 2º da mesma

    § 2º - Ao servidor que reverter, aplicam-se as disposições dos artigos 18 e 22, relativas à posse e ao exercício, respectivamente.

    Art. 18 - Posse é a aceitação expressa do cargo, formalizada com a assinatura do termo no prazo de 15 (quinze) dias, a contar da nomeação, prorrogável por igual período a pedido do interessado.

    Art. 22 - Exercício é o efetivo desempenho das atribuições do cargo e dar-se-á no prazo de até 30 (trinta) dias contados da data da posse.

  • QUANTO À ALTERNATIVA E (complementando):

    A QUESTÃO DIZ: De acordo com a Lei Complementar Estadual n° 10.098/1994, no tocante ao exercício dos servidores públicos civis do Estado do Rio Grande do Sul, é correto que:

    Alternativa E: seu prazo legal, para os casos de reversão, será contado após 15 dias da data em que a sentença judicial transitar em julgado. 

    ANÁLISE DA LEI

    DO EXERCÍCIO

    Art. 22 - Exercício é o efetivo desempenho das atribuições do cargo e dar-se-á no prazo de até 30 (trinta) dias contados da data da posse.

    § 1º - ...

    § 2º - ...

    § 3º -... 

    § 4º - O prazo de que trata este artigo, para os casos de reintegração, reversão e aproveitamento, será contado a partir da publicação do ato no Diário Oficial do Estado.

  • GABARITO - B

    a) exercício é o efetivo desempenho das atribuições do cargo e dar-se-á no prazo de até noventa dias contados da data da posse. 

    ERRADO. Art. 22 da Lei: "Exercício é o efetivo desempenho das atribuições do cargo e dar-se-á no prazo de 30 dias contados da data da posse".

    Lembrando que estes 30 dias são improrrogáveis, diferentemente da posse, que deverá ser assinada dentro de 15 dias, prorrogáveis por mais 15. 

    Em ambos os casos, se o servidor não cumprir o prazo, a nomeação se tornará sem efeito. 

     

    b) a nomeação em outro cargo, com a consequente exoneração do anterior, não interrompe o exercício. 

    CERTO. Art. 22, § 3º da Lei: "A readaptação e a recondução, bem como a nomeação em outro cargo, com a consequente exoneração do anterior, não interropem o exercício."

     

    c) será obrigatoriamente concedido prazo suplementar de trinta dias para o servidor que não entrar em exercício no prazo legal estabelecido. 

    ERRADO. O prazo de 30 dias para o servidor entrar em exercício é improrrogável. 

     

    d) a readaptação e a recondução interrompem o exercício

    ERRADO. Art. 22, § 3º da Lei: "A readaptação e a recondução, bem como a nomeação em outro cargo, com a consequente exoneração do anterior, não interropem o exercício."

     

    e) seu prazo legal, para os casos de reversão, será contado após 15 dias da data em que a sentença judicial transitar em julgado. 

    ERRADO. O servidor que se reverter seguirá os prazos previstos para a posse (15 dias, prorrogavéis por igual período) e exercício (30 dias)

  • A - ERRADO - De acordo com a Lei Complementar Estadual n° 10.098/1994, no tocante ao exercício dos servidores públicos civis do Estado do Rio Grande do Sul, é correto que exercício é o efetivo desempenho das atribuições do cargo e dar-se-á no prazo de até noventa dias contados da data da posse.

    Art. 22 - Exercício é o efetivo desempenho das atribuições do cargo e dar-se-á no prazo de até 30 (trinta) dias contados da data da posse.

    B - CERTO - De acordo com a Lei Complementar Estadual n° 10.098/1994, no tocante ao exercício dos servidores públicos civis do Estado do Rio Grande do Sul, é correto que a nomeação em outro cargo, com a consequente exoneração do anterior, não interrompe o exercício.

    Art. 22 , § 3º - A readaptação e a recondução, bem como a nomeação em outro cargo, com a conseqüente exoneração do anterior, não interrompem o exercício.

    C - ERRADO - De acordo com a Lei Complementar Estadual n° 10.098/1994, no tocante ao exercício dos servidores públicos civis do Estado do Rio Grande do Sul, é correto que será obrigatoriamente concedido prazo suplementar de trinta dias para o servidor que não entrar em exercício no prazo legal estabelecido.

    Art. 22 , § 1º - Será tornada sem efeito a nomeação do servidor que não entrar em exercício no prazo estabelecido neste artigo.

    D - ERRADO - De acordo com a Lei Complementar Estadual n° 10.098/1994, no tocante ao exercício dos servidores públicos civis do Estado do Rio Grande do Sul, é correto que a readaptação e a recondução interrompem o exercício.

    Art. 22 , § 3º - A readaptação e a recondução, bem como a nomeação em outro cargo, com a conseqüente exoneração do anterior, não interrompem o exercício.

    E - ERRADO - De acordo com a Lei Complementar Estadual n° 10.098/1994, no tocante ao exercício dos servidores públicos civis do Estado do Rio Grande do Sul, é correto que seu prazo legal, para os casos de reversão, será contado após 15 dias da data em que a sentença judicial transitar em julgado.

    Art. 22 , § 4º - O prazo de que trata este artigo, para os casos de reintegração, reversão e aproveitamento, será contado a partir da publicação do ato no Diário Oficial do Estado.

    #PERSEVERANTĬA

  • E) A reversão é quando o servidor aposentado por invalidez retorna à atividade. Sentença transitada em julgado é no caso de Reintegração

  • PRAZOS PARA ENTRAR EM EXERCÍCIO:

    Art. 22 - 30 dias: Servidor que tomou posse (provimento originário)

    Art. 23 - 15 dias: Servidor removido "ex offício" (com mudança de sede)

    Art. 53 - 30 dias: Servidor em disponibilidade. Quando ocorrer o aproveitamento

    Art. 131 - Imediatamente: Servidor em licença para tratamento de saúde, salvo prorrogação ou determinação no laudo.

    Bjus...

  • Comentários:

    Temos mais uma questão em que a Banca se apega à literalidade da Lei. O artigo 22 do Estatuto prevê, como já esquematizamos acima, que o prazo para entrar em exercício, em regra, é de até 30 dias , não sendo concedido prazo suplementar.

    Outro ponto que deve ser lembrado é que a readaptação, a recondução, bem como a nomeação em outro cargo, com a consequente exoneração do anterior, não interrompem o exercício. No caso da reversão, o prazo é o mesmo de 30 dias, só que contado a partir da publicação do ato no Diário Oficial do Estado.

    Gabarito: Letra B.

  • A alternativa A está incorreta conforme disposto do art. 22 da Lei Complementar n° 10.098/1994 (Estatuto dos Servidores Públicos Civis do Rio Grande do Sul). vejamos: Art. 22. Exercício é o efetivo desempenho das atribuições do cargo e dar-se-á no prazo de até 30 (trinta) dias contados da data da posse.

    A alternativa correta é a letra B, tendo em vista o disposto no art. da Lei Complementar n° 10.098/1994 (Estatuto dos Servidores Públicos Civis do Rio Grande do Sul), vejamos: Art. 22- § 3.º A readaptação e a recondução, bem como a nomeação em outro cargo, com a consequente exoneração do anterior, não interrompem o exercício.

    A alternativa C está incorreta, tendo em vista o disposto no art.22, §1º, da Lei Complementar n° 10.098/1994 (Estatuto dos Servidores Públicos Civis do Rio Grande do Sul), vejamos:  Art. 22. Exercício é o efetivo desempenho das atribuições do cargo e dar-se-á no prazo de até 30 (trinta) dias contados da data da posse. § 1.º Será tornada sem efeito a nomeação do servidor que não entrar em exercício no prazo estabelecido neste artigo.

    A alternativa D está incorreta, tendo em vista o disposto no art. 22,§ 3.º ,da Lei Complementar n° 10.098/1994 (Estatuto dos Servidores Públicos Civis do Rio Grande do Sul), vejamos: Art. 22- § 3.º A readaptação e a recondução, bem como a nomeação em outro cargo, com a consequente exoneração do anterior, não interrompem o exercício.

    A alternativa E está incorreta, tendo em vista o disposto nos artigos 18, 22, § 4.º e 44, § 2º, da Lei Complementar n° 10.098/1994 (Estatuto dos Servidores Públicos Civis do Rio Grande do Sul), vejamos: Art. 44 - § 2.º Ao servidor que reverter, aplicam-se as disposições dos artigos 18 e 22, relativas à posse e ao exercício, respectivamente.( Art. 18. Posse é a aceitação expressa do cargo, formalizada com a assinatura do termo no prazo de 15 (quinze) dias, a contar da nomeação, prorrogável por igual período a pedido do interessado. Art. 22. Exercício é o efetivo desempenho das atribuições do cargo e dar-se-á no prazo de até 30 (trinta) dias contados da data da posse. § 4.º O prazo de que trata este artigo, para os casos de reintegração, reversão e aproveitamento, será contado a partir da publicação do ato no Diário Oficial do Estado).

    Gabarito: B.


ID
2521393
Banca
FCC
Órgão
DPE-RS
Ano
2017
Provas
Disciplina
Legislação Estadual

De acordo com a Lei Estadual n° 13.821/2011, conceitua-se a progressão como a

Alternativas

ID
2521396
Banca
FCC
Órgão
DPE-RS
Ano
2017
Provas
Disciplina
Legislação Estadual

De acordo com a Lei Estadual n° 13.536/2010, à Ouvidoria-Geral compete

Alternativas

ID
2521399
Banca
FCC
Órgão
DPE-RS
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

É considerada de eficácia limitada, na medida em que dependente de regulamentação para a produção de efeitos, a norma constitucional segundo a qual

Alternativas
Comentários
  • Gabarito E

     

    Normas de eficácia plena são normas constitucionais autoaplicáveis, i.e., aptas, por si mesmas, a produzir todos os efeitos nelas previstos, independentemente de lei.

    Normas de eficácia contida são também autoexecutáveis, mas podem ser restringidas, na sua abrangência, por deliberação do legislador infraconstitucional. 

    Normas de eficácia limitada (ou reduzida) somente produzem os seus efeitos essenciais após um desenvolvimento normativo, a cargo dos poderes constituídos. Ex: art. 37, IX, da CF;“a lei estabelecerá os casos de contratação por tempo determinado para atender a necessidade temporária de excepcional interesse público”.

     

    a) a lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito. EFICÁCIA PLENA

     

    b) a lei não prejudicará o direito adquirido, o ato jurídico perfeito e a coisa julgada. PLENA

     

    c) é livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, atendidas as qualificações profissionais que a lei estabelecer.  CONTIDA

     

    d) são brasileiros naturalizados os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde que sejam registrados em repartição brasileira competente ou venham a residir na República Federativa do Brasil e optem, em qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira. PLENA

     

    e) são direitos dos trabalhadores a participação nos lucros, ou resultados, desvinculada da remuneração, e, excepcionalmente, participação na gestão da empresa, conforme definido em lei. LIMITADA

     

    1. O preceito contido no art. 7º, XI, da Constituição não é auto-aplicável e a sua regulamentação se deu com a edição da Medida Provisória nº 794/94, convertida na Lei nº 10.101/2000.

    (RE 636899 AgR-segundo, Relator(a):  Min. DIAS TOFFOLI, Segunda Turma, julgado em 17/11/2015, PROCESSO ELETRÔNICO DJe-250 DIVULG 11-12-2015 PUBLIC 14-12-2015)

  • Letra d : BRASILEIRO NATO

     

    Art. 12. São brasileiros:

    I - natos:

    c) os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde que sejam registrados em repartição brasileira competente ou venham a residir na República Federativa do Brasil e optem, em qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira; (

  • Conforme definido em lei - eficácia limitada

  • NORMAS DE EFICÁCIA LIMITADA: As normas constitucionais de eficácia limitada são aquelas que não produzem, com a simples entrada em vigor, os seus efeitos esssenciais, porque o legislador constituinte, por qualquer motivo, não estabeleceu, sobre a matéria, uma normatividade para isso bastante, deixando essa tarefa ao legislador ordinário ou a outro órgão do Estado.

    São de aplicabilidade indireta, mediata e reduzida, porque somente incidem totalmente a partir de uma normação infraconstitucional ulterior que lhes desenvolva a eficácia. Enquanto não editada essa legislação infraconstitucional integrativa, não têm o condão de produzir todos os seus efeitos.

     

    Fonte: Direito Constitucional Descomplicado, 16a edição, 2017.

     

  • A letra C é só lembrar do exame da OAB.

  • Letra (E).

     

    APLICABILIDADE DAS NORMAS (segundo José Afonso da Silva):

    Plena
        - Direta
        - Imediata
        - Integral


    Contida/Prospectiva 
        - Direta
        - Imediata
        - Não-Integral (pode produzir seus efeitos, sujeita a restrições)


    Limitada 
        - Indireta
        - Mediata
        - Reduzida (não pode produzir seus efeitos)
        - Poder ser:
                -- Definidoras de Princípios Institutivos (o legislador traça esquemas gerais)
                -- Declaratória de Princípios Programáticos / Normas Programáticas (o legislador traça os princípios a serem seguidos)

     

    At.te, CW.

  • a) plena

    b) plena

    c) contida

    d) plena

    e) limitada

  • A) EFICÁCIA PLENA  

    B) EFICÁCIA PLENA

    C)EFICÁCIA CONTIDA

    D)EFICÁCIA PLENA

    E)EFICÁCIA LIMITADA

  • Complementando a galera

     

    PLENAS- São normas que possuem efeitos completos, não necessitam de lei regulamentadora para que possa produir efeitos, por isso digo que elas são IDI:

      --> Imediata; 

      --> Direta;

      --> Integral

     

    CONTIDAS- Possuem efeitos completos também, no entando elas podem sofrer restrições por outras normas constitucionais ou pelo legislador, assim sendo podemos chamá-las de NIDI

      --> Não Integral,

      --> Direta,

      --> Iimediata

     

    LIMITADAS- possuem efeitos incompletos, elas precisam que norma infraconstitucional a regulamente, ela são RIM:

      --> Reduzida,

      --> Indireta,

      --> Mediata

    São aquelas normas em que vemos as seguintes declarações: "Nos termos da lei" e "lei posterior disporá"

  • Gabarito: Letra E

    NORMA DE EFICÁCIA LIMITADA.

    O preceito contido no ART. 7º, XVI, DA CRFB não é auto-aplicável e sua regulamentação se deu com a edição da Medida Provisória nº 794/1994, convertida na Lei 10.101, de 19-12-2000.

    (RE 636899 AgR - Segunda, Relator: Min. DIAS TOFFOLI, SEGUNDA TURMA, JULGADO EM 17/11/2015).

  • A) Plena

    B) Plena

    C) Contida (lei pode vir a restringir os efeitos)

    D) Plena

    E) Limitada (norma infraconstitucional regulamenta)

  • Macete para diferenciar as eficácias das normas:

    - 1º Pergunte a si mesmo: "Pelo que está escrito, eu consigo aplicar o preceito?"

     

    - Se SIM, então é norma de aplicação imediata (pode ser plena ou contida). 

    Pergunte a si mesmo: "Caso edite uma lei, esta norma fica restrita a ela?"

    Se SIM, é contida. Se NÃO, é plena. 

     

    - Se NÃO, então é norma de aplicação mediata (só podendo ser limitada, porém programática ou princípio institutivo).

    Pergunte a si mesmo: "A norma busca a criação de órgão ou instituição (a) ou orientar o legislador (b)?"

    Se (a), então é eficácia limitada de princípio institutivo. Se (b), então é eficácia limitada programática. 

     

    Vamos ao teste:

    A. a lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito. 

    Não precisa de nenhum complemento porque a mensagem é integral, direta logo aplicação plena. Por que não seria contida? Como falei, a aplicação é direta sem lei que restrinja. 

     

    B. a lei não prejudicará o direito adquirido, o ato jurídico perfeito e a coisa julgada. 

    Mesma análise anterior; a norma não apresenta qualquer restrição; um direito adquirido não será ameaçado pela lei.

     

    C. é livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, atendidas as qualificações profissionais que a lei estabelecer

    O exercício do trabalho é livre, ou seja, não precisa autorização, mas o ofício que exigir qualificação, por exemplo, está restrito ao regulamento do ofício. Não há uma liberalidade total, e cabe restrições em alguns casos que são dispostos em legislação específica. Eficácia contida.

     

    D. são brasileiros naturalizados os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde que sejam registrados em repartição brasileira competente ou venham a residir na República Federativa do Brasil e optem, em qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira. 

    A norma trouxe alguma restrição ou limitação? Não. Toda a informação necessária para ser brasileiro naturalizado está transcrita na norma. Eficácia plena.

     

    E. GABARITO. São direitos dos trabalhadores a participação nos lucros, ou resultados, desvinculada da remuneração, e, excepcionalmente, participação na gestão da empresa, conforme definido em lei

    A norma trouxe apenas uma esplanação acerca dos direitos dos trabalhadores, é como se a CF dissesse "Olha, você, trabalhador, tem direitos ta? Mas são tantos que não cabem no título de direitos sociais, é preciso elaborar uma legislação específica para saber quais. Aqui, apenas é um norte."

    Eficácia limitada. 

  • A respeito da Alternativa "D"

    Apenas suplementando os comentários já bem explicitados pelos colegas.

    ALTERNATIVA  ( D )  Além de ser norma de eficácia:  

    Plena  /  Direta / Imediata / Integral

    Encontra-se equivocada ao afirmar que seria brasileiro NATURALIZADO.
    Na verdade, aquele conceito faz referência a um brasileiro NATO.

    Acompanhe na Constituição...
     

    Art. 12. São brasileiros:

    I - natos:

    a) os nascidos na República Federativa do Brasil, ainda que de pais estrangeiros, desde que estes não estejam a serviço de seu país;

    b) os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou mãe brasileira, desde que qualquer deles esteja a serviço da República Federativa do Brasil;

    c) os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde que sejam registrados em repartição brasileira competente ou venham a residir na República Federativa do Brasil e optem, em qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira; 

  • Normas de Eficácia Limitada - são aquelas que não produzem com simples entrada em vigor, os seus efeitos essenciais, porque o legilador constituinte, por qualquer motivo não estabeleceu, por isso, são de aplicabilidade indireta, reduzida, mediata, porque somente incide totalmente a partir de uma normação infraconstitucional ulterior que lhes desenvolva eficácia.

     

    VP e MA       

  • GABARITO:E
     


    NORMAS CONSTITUCIONAIS DE EFICÁCIA PLENA


    As normas constitucionais de eficácia plena são aquelas que, desde sua criação (entrada em vigor da Constituição Federal ou da edição de uma emenda constitucional), possuem aplicabilidade imediata, direta e integral. Vale dizer, as normas constitucionais de eficácia plena, desde sua gênese, produzem, ou ao menos possuem a possibilidade de produzir, todos os efeitos visados pelo constituinte (originário ou derivado). São, portanto, autoaplicáveis. Tem aptidão para produzir todos os efeitos buscados pelo legislador constituinte, uma vez que conformam de modo suficiente a matéria de que tratam. Como exemplos, podemos citar os artigos 19; 37, caput; 53; e 230, § 2º.


    NORMAS CONSTITUCIONAIS DE EFICÁCIA CONTIDA


    As normas constitucionais de eficácia contida são aquelas que possuem aplicabilidade imediata, direta, mas não integral, uma vez que podem ter o seu alcance reduzido por atos do Poder Público supervenientes. Ou seja, no caso das normas constitucionais de eficácia contida, o legislador constituinte regulou suficientemente a matéria versada, mas possibilitou a atuação restritiva posterior por parte do Poder Público. São, também, autoaplicáveis. Parcela da doutrina as classificam em normas constitucionais de eficácia redutível ou restringível.


    NORMAS CONSTITUCIONAIS DE EFICÁCIA LIMITADA


    As normas constitucionais de eficácia limitada possuem aplicabilidade indireta, uma vez que dependem da emissão de uma normatividade futura. Ou seja, essas normas não produzem com a simples promulgação da Constituição ou da edição de uma emenda constitucional os seus efeitos essenciais, dependendo da regulamentação posterior que lhes entregue a eficácia, sendo qualificadas, assim, como normas não autoaplicáveis. A utilização de certas expressões como “a lei regulará”, “a lei disporá”, ou “na forma da lei” indicam que a vontade do constituinte precisa ser complementada para o ulterior efeito da norma constitucional.


    As normas constitucionais de eficácia limitada subdividem-se em:


    a) Normas constitucionais de eficácia limitada definidoras de princípios institutivos (ou organizatórios, ou organizativos): são aquelas que dependem de lei posterior para dar corpo a institutos jurídicos e aos órgãos ou entidades do Estado previstos na Constituição. Como exemplos, os artigos 88 e 102, § 1º. Essas normas podem assumir a natureza impositiva ou facultativa. As impositivas estabelecem um dever de legislar (arts. 33 e 88). Por seu turno, as facultativas trazem uma mera faculdade para o legislador (art. 22, parágrafo único).


    b) Normas constitucionais de eficácia limitada definidoras de princípios programáticos (ou apenas normas programáticas): são as que estabelecem programas, metas, objetivos a serem desenvolvidos pelo Estado, típicas das Constituições dirigentes. Impõe um objetivo de resultado ao Estado – não diz como o Estado deverá agir, mas o fim a ser atingido. Como exemplos, os artigos 3º e 7º, IV.

  • FCC - 2013 - TRT 9ª

    O artigo 7º, inciso XI da Constituição Federal brasileira estabelece que são direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social: participação nos lucros, ou resultados, desvinculada da remuneração, e, excepcionalmente, participação na gestão da empresa, conforme definido em lei. Esta norma constitucional é de eficácia: a) limitada (GABARITO)

     

    FCC - 2016 - TRE PI

    De acordo com a CF, é direito do trabalhador urbano e rural a participação nos lucros, ou resultados, desvinculada da remuneração. Em relação à aplicabilidade das normas constitucionais, esse dispositivo constitucional classifica-se como norma constitucional

    b) de eficácia limitada, uma vez que depende de normatividade ulterior para completa incidência sobre os interesses tutelados (GABARITO).

     

    CESPE - 2009 - TRT 17ª

    A disposição constitucional que prevê o direito dos empregados à participação nos lucros ou resultados da empresa constitui norma de eficácia limitada. CERTO

    ________________________________________

    São normas limitadas

    ● Vedação a possibilidade ampla e geral de acesso dos estrangeiros a cargos, empregos e funções públicas. 

    ● PEC da Bengala (Emenda Constitucional 88/2015)

    ● Prestação de assistência religiosa nas entidades civis e militares de internação coletiva 

    ● Greve no serviço público

    _______________________________________

    Fonte: Questões Cespe/FCC

    Gabarito: E

  • nos termos da lei - eficácia limitada.

     

    exeercicio da profissao é o exemplo clássico de norma de eficácia contida.

  • Pra mim, foi mera questão de interpretação das alternativas.

    A letra C finaliza com "atendidas as qualificações profissionais que a lei estabelecer". Interpretei que a lei estabelece as qualificações profissionais, não o exercício do trabalho em si.

    A letra E finaliza com "conforme definido em lei". Assim, todo o falado anteriormente deve ser definido em lei.

    Não sei se a interpretação está certa, mas me fez acertar a questão :)

  • PLENA: Possuem efeitos completos, não necessitam de lei regulamentadora para que possa produzir efeitos

    - Direta, imediata e integral

    - ex: Os maiores de sessenta e cinco anos são garantidos a gratuidade dos transportes coletivos urbanos

    CONTIDA: Possuem efeitos completos, no entanto elas podem sofrer restrições por outras normas constitucionais ou pelo legislador.

    - Direta, Imediata, Não-Integral (pode produzir seus efeitos, sujeita a restrições)

    - ex: Livre exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão.

    - ex: Liberdade de reunião 

    - ex: Livre exercício de qualquer atividade econômica, independentemente de autorização.

    - ex: Livre locomoção no território nacional em tempo de paz

    LIMITADA: Possuem efeitos incompletos, elas precisam que norma infraconstitucional a regulamente

     - Indireta; mediata e diferida (somente a partir de norma posterior é que tem eficácia)

    - ex: São direitos dos trabalhadores a participação nos lucros, ou resultados, desvinculada da remuneração, e, excepcionalmente, participação na gestão da empresa, conforme definido em lei.

  • Gabarito letra E

    a) PLENA

    b) PLENA

    c) CONTIDA

    d) PLENA

  • Sigam para o comentário de Gabarito Vitória: melhor que eu já vi para auxiliar a resolução de questões sobre esse assunto.

  • a) E. Já acontece isso e um dos princípios que mantém a ordem jurídica. Acredito que seja uma norma de eficácia plena.
    b) E. Mesma observação do item 'a'.
    c) E. É de eficácia contida. Enquanto não houver lei que restriguir, qualquer um exerce a profissão.
    d) E. É de eficácia contida.
    e) C.

  • Quanto à aplicabilidade das normas constitucionais:

    a), b), d) INCORRETAS. Normas de eficácia plena. Possuem aplicabilidade direta, imediata e integral. Não dependem de nenhuma lei e não há nenhuma que restrinja sua aplicabilidade.

    c) INCORRETA. Norma de eficácia contida, pois pode haver uma lei que restrinja a sua aplicação.

    e) CORRETA. Norma de eficácia limitada, pois depende de lei para sua aplicabilidade, que é mediata.

    Gabarito do professor: letra E.

  • e) são direitos dos trabalhadores a participação nos lucros, ou resultados, desvinculada da remuneração, e, excepcionalmente, participação na gestão da empresa, conforme definido em lei. 

    LETRA E - CORRETA 

    “Já as normas de eficácia limitada, declaratórias de princípios programáticos, veiculam programas a serem implementados pelo Estado, visando à realização de fins sociais (arts. 6.º — direito à alimentação; 196 — direito à saúde; 205 — direito à educação; 215 — cultura; 218, caput — ciência, tecnologia e inovação (EC n. 85/2015); 227 — proteção da criança...).12
    Alguns outros exemplos podem ser “colhidos” do vasto estudo desenvolvido por José Afonso da Silva. Vinculadas ao princípio da legalidade, o autor menciona algumas normas programáticas: a) art. 7.º, XI (participação nos lucros, ou resultados, desvinculada da remuneração, e, excepcionalmente, participação na gestão da empresa, conforme definido em lei, observando que já existe ato normativo concretizando o direito); b) art. 7.º, XX (proteção do mercado de trabalho da mulher, mediante incentivos específicos, nos termos da lei); c) art. 7.º, XXVII (proteção em face da automação, na forma da lei); d) art. 173, § 4.º (a lei reprimirá o abuso do poder econômico que vise à dominação dos mercados, à eliminação da concorrência e ao aumento arbitrário dos lucros — vide CADE); e) art. 216, § 3; f) art. 218, § 4.º etc.13”

    FONTE: PEDRO LENZA

     

  • ►PLENAPossuem efeitos completos, não necessitam de lei regulamentadora para que possa produzir efeitos

    Direta, imediata e integral

    ex: Os maiores de sessenta e cinco anos são garantidos a gratuidade dos transportes coletivos urbanos

    ►CONTIDAPossuem efeitos completos, no entanto elas podem sofrer restrições por outras normas constitucionais ou pelo legislador.

    - Direta, Imediata, Não-Integral (pode produzir seus efeitos, sujeita a restrições)

    - ex: Livre exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão.

    - ex: Liberdade de reunião 

    - ex: Livre exercício de qualquer atividade econômica, independentemente de autorização.

    - ex: Livre locomoção no território nacional em tempo de paz

    ►LIMITADAPossuem efeitos incompletos, elas precisam que norma infraconstitucional a regulamente

     - Indireta; mediata e diferida (somente a partir de norma posterior é que tem eficácia)

    - ex: São direitos dos trabalhadores a participação nos lucros, ou resultados, desvinculada da remuneração, e, excepcionalmente, participação na gestão da empresa, conforme definido em lei.

    Gostei (

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    )


  • ESTABELECIDOS EM LEI = EFICÁCIA CONTIDA


    NA FORMA DA LEI = EFICÁCIA LIMITADA

  • Em lei, significa eficácia CONTIDA, então o gabarito está errado, pois no comando se fala em eficácia limitada, ou seja, NA FORMA DA LEI

  • Que desgraaaaaaaaaaça !!

  • Art. 5º, XIII - é livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, atendidas as qualificações profissionais que a lei estabelecer. (EFICÁCIA CONTIDA)

    _______________________________________________________________________________________________

    Art. 170, Parágrafo único. É assegurado a todos o livre exercício de qualquer atividade econômica, independentemente de autorização de órgãos públicos, salvo nos casos previstos em lei. (EFICÁCIA CONTIDA)

  • Nos casos em que se busca a norma de eficácia limitada, deve-se ter em mente que o texto do artigo não deixará dúvidas sobre a necessidade de lei regulamentadora sem a qual não há produção de efeitos.

  • Na D são NATOS e não naturalizados

  • Aqui, o examinador lhe pede para marcar a alternativa que apresenta uma norma constitucional de eficácia limitada, ou seja, que depende de regulamentação para produzir seus efeitos essenciais. Deste modo, a alternativa que devemos assinalar é a da letra ‘e’, pois os trabalhadores somente conseguirão exercer o direito à participação nos lucros ou nos resultados da empresa, desvinculada da remuneração, após uma lei que regulamente o dispositivo constitucional inscrito no art. 7°, XI, CF/88.

  • GABARITO LETRA E

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

     

    ARTIGO 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social:

     

    XI - participação nos lucros, ou resultados, desvinculada da remuneração, e, excepcionalmente, participação na gestão da empresa, conforme definido em lei;

  • D) São brasileiros naturalizados (NATOS) os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde que sejam registrados em repartição brasileira competente ou venham a residir na República Federativa do Brasil e optem, em qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira.


ID
2521402
Banca
FCC
Órgão
DPE-RS
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

A Constituição Federal assegura a todos, gratuitamente,

Alternativas
Comentários
  • Art. 5º, LXXVII - são gratuitas as ações de habeas corpus e habeas data, e, na forma da lei, os atos necessários ao exercício da cidadania.

  • A Lei da Ação Civil Pública (Lei 7.347/85) conta com a gratuídade, mas o enunciado pede gratuidade que conste da Constituição:

    "Art. 17. Em caso de litigância de má-fé, a associação autora e os diretores responsáveis pela propositura da ação serão solidariamente condenados em honorários advocatícios e ao décuplo das custas, sem prejuízo da responsabilidade por perdas e danos. (Renumerado do Parágrafo Único com nova redação pela Lei nº 8.078, de 1990)

    Art. 18. Nas ações de que trata esta lei, não haverá adiantamento de custas, emolumentos, honorários periciais e quaisquer outras despesas, nem condenação da associação autora, salvo comprovada má-fé, em honorários de advogado, custas e despesas processuais. (Redação dada pela Lei nº 8.078, de 1990)"

  • Gabarito: LETRA B

     

    Art. 5º, LXXVII - são gratuitas as ações de habeas corpus e habeas data, e, na forma da lei, os atos necessários ao exercício da cidadania.

     

    Sobre o erro da letra A:

     

    O comando da questão afirma que a CRFB/88 assegura a TODOS, gratuitamente. Com esta afirmação de garantia generalizada, a alternativa A torna-se errada, visto que a assistência jurídica integral e gratuita serão apenas aos hipossuficientes.

     

    CFRB/ 88, Art 5° LXXIV - o Estado prestará assistência jurídica integral e gratuita aos que comprovarem insuficiência de recursos.

     

    Bons estudos!!!!

  • a. errada. Art, 5, LXXIV - o Estado prestará assistência jurídica integral e gratuita aos que comprovarem insuficiência de recursos;

    b. correta. Art. 5, LXXII,  LXXII - conceder-se-á habeas data: a) para assegurar o conhecimento de informações relativas à pessoa do impetrante, constantes de registros ou bancos de dados de entidades governamentais ou de caráter público;

    c. errada -  LXIX - conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito líquido e certo, não amparado por habeas corpus ou habeas data, quando o responsável pela ilegalidade ou abuso de poder for autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do Poder Público;

    d. errada. LXXIII - qualquer cidadão é parte legítima para propor ação popular que vise a anular ato lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que o Estado participe, à moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural, ficando o autor, salvo comprovada má-fé, isento de custas judiciais e do ônus da sucumbência;

    e.errada - XXXIV - são a todos assegurados, independentemente do pagamento de taxas:

     a) o direito de petição aos Poderes Públicos em defesa de direitos ou contra ilegalidade ou abuso de poder;

  • Nelson Dias e demais colegas, 

    Em minha opinião, Estado não está empregado no sentido de ente federativo, mas de poder público.

    Cuidado, pois o erro consiste em que a assistência será prestada apenas aos hipossuficientes. Assim não é assistência integral, mas o é àqueles que comprovarem insuficiência de recursos.

  • GABARITO B

     

    Para chegar ao erro da Alternativa A, tem-se que prestar atenção no enunciado da questão:

    "A Constituição Federal assegura a todos, gratuitamente"

    LXXIV – O Estado prestará assistência jurídica integral e gratuita aos que comprovarem insuficiência de recursos.

    Percebe-se que não é a todos, mas apenas aos que comprovem insuficiência de recursos.

     

    São Gratuitos conforme estabelece o texto constitucional:

    Habeas Corpus, Habeas Data e Ação Popular (este último há a isenção de custa e do ônus da sucumbência, salvo má fé).

     

    Diferença entre Ação Civil Pública e Ação Popular:

    Titularidade da Ação Popular é do cidadão (aquele no gozo dos direito políticos, podendo, inclusive, que um menor cm 16 anos possa mover ação popular sem necessidade de assistência)

    Titularidade da Ação Civil  Publica poderá ser proposta pelo Ministério Público, pela Defensoria Pública, pela União, os estados, municípios, autarquias, empresas públicas, fundações, sociedades de economia mista e associações interessadas, desde que constituídas há pelo menos um ano.

    A ação civil pública, assim como a ação popular, busca defender os interesses da coletividade. Contudo, enquanto a Ação Popular permite que se figure como polo passivo da ação apenas a administração pública, na Ação Civil Pública também é possível que sejam réus no processo qualquer pessoa física ou jurídica que cause danos ao meio ambiente, aos consumidores em geral, a bens e direitos de valor artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico.

    E

    Quanto a alternativa E, o erro encontra-se na parte final, pois a obtenção de certidões é para defesa e esclarecimentos de situações de interesse pessoal e não coletivo.

     

    DEUS SALVE O BRASIL.

     

  • Comentários alternativa E:

    Art. 5º, XXXIV - são a todos assegurados, independentemente do pagamento de taxas:

    a) o direito de petição aos Poderes Públicos em defesa de direitos ou contra ilegalidade ou abuso de poder;

    b) a obtenção de certidões em repartições públicas, para defesa de direitos e esclarecimentos de situaçõs de interesse pessoal;

  • GABARITO B

     

    LXXVII - são gratuitas as ações de habeas corpus e habeas data, e, na forma da lei, os atos necessários ao exercício da cidadania

     

    LXXII - conceder-se-á habeas data:

     

     a) para assegurar o conhecimento de informações relativas à pessoa do impetrante, constantes de registros ou bancos de dados de entidades governamentais ou de caráter público;

     

     b) para a retificação de dados, quando não se prefira fazê-lo por processo sigiloso, judicial ou administrativo;

     

     

     

     

    Não desista, a dor é temporária!!!

  • Sobre o Habeas data...

    Tanto o procedimento administrativo quanto a Ação Judicial de habeas data são GRATUITOS. Estão vedadas pela lei quaisquer cobranças de custas ou taxas judiciais dos litigantes, bem como de quaisquer valores para o atendimento do requerimento administrativo. Ademais, não há ônus de sucumbência (honorários advocatícios) em habeas data. Para o ajuizamento do habeas data, porém, exige-se advogado.

    Atenção! A impetração do habeas data NÃO ESTÁ SUJEITA A PRAZO PRESCRICIONAL OU DECADENCIAL, podendo a ação ser proposta a qualquer tempo.

     

    Fonte: Direito Constitucional Descomplicado, 16a edição, 2017.

  • Quanto à D, importante lembrar que não são TODOS os legitimados à ACP, mas somente certos legitimados na lei 7347/85!

    - Ministério Público

    - Defensoria Pública

    - Administração (direta/indireta)

    - Associação constituída há pelo menos 1 ano e que tenha como finalidade: proteção ao patrimônio público e social, ao meio ambiente, ao consumidor, à ordem econômica, à livre concorrência, aos direitos de grupos raciais, étnicos ou religiosos ou ao patrimônio artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico.

  • ATUALIZADO: Corrigi a assertiva (E), perdão pela falha!

    Respondendo a grosso modo:

     

    a) Errado! Assistência jurídica é concedida aos hipossuficientes.

    b) Certa!

    c) Errado! Mandado de injunção não é gratuito.

    d) Errado! Ação civil pública não é garantida gratuidade.

    e) Errado! Certidões são para interesse pessoal!

     

    At.te, CW.

  • Lei nº 9.507/97, que Regula o direito de acesso a informações e disciplina o rito processual do habeas data, dispõe:

    Art. 21. São gratuitos o procedimento administrativo para acesso a informações e retificação de dados e para anotação de justificação, bem como a ação de habeas data.

    Constituição Federal

    Art.5°

    LXXII - conceder-se-á habeas data:

    a) para assegurar o conhecimento de informações relativas à pessoa do impetrante, constantes de registros ou bancos de dados de entidades governamentais ou de caráter público;

    b) para a retificação de dados, quando não se prefira fazê-lo por processo sigiloso, judicial ou administrativo;

  •  

    GRATUIDADE

     

    Q643987 Q800323  Q433094

     

    GRATUITAS:        HC  e      HD    AÇÃO POPULAR (SEM MÁ-FÉ)   +      DIREITO DE PETIÇÃO

     

    São gratuitas as ações de “habeas-corpus” e “habeas-data” e, na forma da lei, os atos necessários ao exercício da cidadania.

    São gratuitas as ações de habeas corpus e habeas data e o autor da ação popular, salvo comprovada má-fé, ficará isento do pagamento de custas judiciais e do ônus da sucumbência.

     

    Q433094

    MANDADO DE SEGURANÇA PAGA CUSTAS    =   Não representa expressa disposição constitucional de ausência de recolhimento de custas, taxas ou emolumentos

  • A Constituição Federal assegura a todos, gratuitamente, 

     

     a) assistência jurídica integral, a ser prestada pelo Estado, por meio das Defensorias Públicas da União e dos Estados. Nada disso. Veja o que diz a Constituição Federal: 

    LXXIV - o Estado prestará assistência jurídica integral e gratuita aos que comprovarem insuficiência de recursos;

     

    Do contrário vira oba-oba. O comando da questão diz "a todos". Não é isso o que diz a Carta Magna. Logo, a questão está incorreta. 

     

     b) a ação de habeas data, para assegurar o conhecimento de informações relativas à pessoa do impetrante, constantes de registros ou bancos de dados de entidades governamentais ou de caráter público.  Perfeito. Essa questão pode deixar alguns na dúvida por conta do trecho "de caráter público", já que é público porque alguém entrará com um habeas data? Acho que o público aqui não quer dizer de livre acesso, mas sim que pertence a uma repartição pública.  Veja como isso consta na Constituição Federal:

    LXXII - conceder-se-á habeas data:

    a) para assegurar o conhecimento de informações relativas à pessoa do impetrante, constantes de registros ou bancos de dados de entidades governamentais ou de caráter público;

    b) para a retificação de dados, quando não se prefira fazê-lo por processo sigiloso, judicial ou administrativo;

     

    Logo, a alternativa está correta. 

     

    c) prática dos atos necessários ao exercício da cidadania, por meio da ação de mandado de injunção, na hipótese de lesão ou ameaça a direito dessa natureza por ato do Poder Público. 

    Lesão ou ameaça a direito não são repelidos por meio do mandado de injunção. Veja o que diz a Constituição Federal:

    LXXI - conceder-se-á mandado de injunção sempre que a falta de norma regulamentadora torne inviável o exercício dos direitos e liberdades constitucionais e das prerrogativas inerentes à nacionalidade, à soberania e à cidadania;​

     

    Logo, a alternativa está incorreta. 

     

    d) a ação civil pública, com vistas a anular ato lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que o Estado participe, salvo comprovada má-fé do autor. 

    Nada disso. A questão disse "a todos" e não são todos que possuem legitimidade para ingressar com uma ação civil pública.  Para descobrir quem tem legitimidade nesse caso, leia a Lei 7347/85. 

     

    e) o direito de oposição aos Poderes Públicos em defesa de direitos ou contra ilegalidade ou abuso de poder, incluída a obtenção de certidões para esclarecimento de situações de interesse pessoal ou coletivo.

    Direito de oposição? Que direito é esse? Será que o examinador misturou com o "direito de petição" previsto na Constituição Federal? Nem esse direito que citei tem a ver com a obtenção de certidões, são coisas totalmente diferentes. Logo, a questão está incorreta. 

  • A gente PODE fazer uma associação para facilitar essa ideia de gratuidade, isenção de taxa, insuficiência de recursos e reconhecidamente pobres.

     

    Dentro do grupo gratuidade e isenção de taxa temos:

    - as ações de HC, HD e ação popular;

    - direito de petição e obtenção de certidão.

    Esse grupo é composto por todos, independente, se é pobre ou rico.

     

    O outro é o grupo da insuficiência de recursos e reconhecidamente pobres:

    - assistência jurídica integral;

    - nascer (registro civil de nascimento) e morrer (certidão de óbito).

    Nesse grupo, a gente percebe que existe uma condição que é, teoricamente, não ter grana.

     

    Essa lógica me ajuda a responder as questões.

  • são gratuitos ( 0800)

    - HABEAS CORPUS ( protege direito de liberdades de ir e vir)

    - HABEAS DATA ( protege direito da informação do impetrante)

     

    GABARITO ''B''

  • Gabarito Letra: B

    Art. 5, CF/88

    LXXVII - são gratuitas as ações de habeas corpus e habeas data, e, na forma da lei, os atos necessários ao exercício da cidadania.

  • Gratuidade

    Assegurada a todos: HC, HD.

    Aos que comprovarem insuficiência: assistência jurídica integral

    Aos reconhecidamente pobres: registro civil de nascimento e certidão de óbito

    Isenção de taxas

    Petição (ilegalidade ou abuso) e certidão.

    Isenção de custas judiciais e do ônus da sucumbência

    Ação popular

    _______________________________________________

    FCC - 2004 - TRT 23ª Região

    De acordo com a Constituição Federal, as ações de habeas corpus e habeas data são gratuitas e, na forma da lei, atos necessários ao exercício da cidadania (CERTO).

    FCC - 2007 - TRF 2ª Região

    Conceder-se-á habeas data para:

    c) assegurar o conhecimento de informações relativas à pessoa do impetrante, constante de registros ou bancos de dados de entidades governamentais ou de caráter público (GABARITO).

    _______________________________________________

    Gabarito: b

  • Cuidado com o comentário do colega CW, sobre a alternativa E. Essas certidões são sim gratuitas, o próprio artigo cita "independentemente do pagamento de taxas", o erro está na pegadinha do final " situações de interesse pessoal ou coletivo", quando a CF apenas traz o direito de certidão para situações de interesse pessoal. 

  • O erro da letra A é que a dpu, dpe não é para todos, só p os hiposuficientes

  •  LXXVII - são gratuitas as ações de habeas corpus e habeas data, e, na forma da lei, os atos necessários ao exercício da cidadania.                ()

  • Lembrando que a atuação da DPU e DPE junto ao cidadão ocorre sob dois eixos: na esfera civil 'aqueles que demonstrarem que não tem como suportar o ônus de contratação de um advogado, e, na esfera penal, a TODOS, que não constituirem defesa durante a persecução  e o devido processo penal.

  •  

    Colaborando......

    o habeas data não se revela meio idôneo para se obter vista de processo administrativo (STF HD 90 DF Relator(a): ELLEN GRACIE Julgamento: 25/05/2009 ) neste  caso o remédio constitucional apropriado é o MANDADO DE SEGURANÇA

  • comentario do daniel foi o melhor.

  • Não tem nenhum Daniel aqui, Bruno.

  • Também não tem mais Bruno rs

     

    Pessoal muda de nome e a gente se perde nos comentários hahah

  • Em 11/05/2018, às 20:27:35, você respondeu a opção B.Certa!

    Em 17/11/2017, às 19:02:18, você respondeu a opção B.Certa!

    Em 27/10/2017, às 08:07:21, você respondeu a opção A.Errada

  • São assegurados INDEPENDENTE DE TAXAS:

     

    O DIREITO DE PETIÇÃO aos Poderes Públicos em defesa de direitos ou contra ilegalidade ou abuso de poder;

    A OBTENÇÃO DE CERTIDÕES em repartições públicas, para defesa de direitos e esclarecimento de situações de interesse pessoal;

     

    São GRATUITOS aos reconhecidamente POBRES:

    Registro civil de NASCIMENTO

    Certidão de ÓBITO

     

    São GRATUITAS as ações de:

    HABEAS CURPUS

    HABEAS DATA

    E, na forma da lei, os atos necessários ao exercício da cidadania.

  • Tabelinha das GRATUIDADES CONSTITUCIONAIS:

    Gratuidade                                                                     Observações

    1) Direito de Petição                                  Incondicionada (independe do pagamento de taxas)

    2) Direito de Certidão                                Incondicionada (independe do pagamento de taxas)

    3) Ação Popular                                         Condicionada à boa-fé do autor

    4) Assistência jurídica integral                 Condicionada à comprovação da insuficiência de recursos.

    5) Certidão de Nascimento                      Condicionada à comprovação de pobreza, na forma da lei

    6) Certidão de Óbito                                 Condicionada à comprovação de pobreza, na forma da lei

    7) Habeas Corpus                                                                     Incondicionada

    8) Habeas Data                                                                         Incondicionada

    9) Atos necessários ao exerc. da cidadania                     Gratuitos na forma da lei

     

     

  • simples:

     

    LXXIII - qualquer cidadão é parte legítima para propor ação popular que vise a anular ato lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que o Estado participe, à moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural, ficando o autor, salvo comprovada má-fé, isento de custas judiciais e do ônus da sucumbência;

     

     

    LXXVII - são gratuitas as ações de habeas corpus habeas data, e, na forma da lei, os atos necessários ao exercício da cidadania.  (Regulamento)

  • A Constituição Federal assegura a todos, gratuitamente,

    A) assistência jurídica integral, a ser prestada pelo Estado, por meio das Defensorias Públicas da União e dos Estados.

    Art, 5, LXXIV - o Estado prestará assistência jurídica integral e gratuita aos que comprovarem insuficiência de recursos;

    -------------------------

    B) a ação de habeas data, para assegurar o conhecimento de informações relativas à pessoa do impetrante, constantes de registros ou bancos de dados de entidades governamentais ou de caráter público.

    Art. 5, LXXII - conceder-se-á habeas data: 

    a) para assegurar o conhecimento de informações relativas à pessoa do impetrante, constantes de registros ou bancos de dados de entidades governamentais ou de caráter público; [Gabarito]

    -------------------------

    C) prática dos atos necessários ao exercício da cidadania, por meio da ação de mandado de injunção, na hipótese de lesão ou ameaça a direito dessa natureza por ato do Poder Público.

    Art, 5, LXIX - conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito líquido e certo, não amparado por habeas corpus ou habeas data, quando o responsável pela ilegalidade ou abuso de poder for autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do Poder Público;

    -------------------------

    D) a ação civil pública, com vistas a anular ato lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que o Estado participe, salvo comprovada má-fé do autor.

    Art, 5, LXXIII - qualquer cidadão é parte legítima para propor ação popular que vise a anular ato lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que o Estado participe, à moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural, ficando o autor, salvo comprovada má-fé, isento de custas judiciais e do ônus da sucumbência;

    -------------------------

    E) o direito de oposição aos Poderes Públicos em defesa de direitos ou contra ilegalidade ou abuso de poder, incluída a obtenção de certidões para esclarecimento de situações de interesse pessoal ou coletivo.

    Art, 5,  XXXIV - são a todos assegurados, independentemente do pagamento de taxas:

     a) o direito de petição aos Poderes Públicos em defesa de direitos ou contra ilegalidade ou abuso de poder;

    b) a obtenção de certidões em repartições públicas, para defesa de direitos e esclarecimento de situações de interesse pessoal;

  • GABARITO: B

    Remédios Constitucionais (ações, garantias, writs - não são direitos)

    Habeas Corpus: direito de locomoção.

    Habeas Data: direito de informação pessoal.

    Mandado de segurança: direito líquido e certo.

    Mandado de injunção: omissão legislativa.

    Ação Popular: ato lesivo.

    O que tem H é gratuito, o que tem M não é gratuito. O que tem A é gratuito, salvo má-fé.

    Fonte: Dica do colega Órion.

  • GABARITO LETRA B

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

     

    ARTIGO 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:

     

    LXXII - conceder-se-á habeas data:

     

    a) para assegurar o conhecimento de informações relativas à pessoa do impetrante, constantes de registros ou bancos de dados de entidades governamentais ou de caráter público;

     

    b) para a retificação de dados, quando não se prefira fazê-lo por processo sigiloso, judicial ou administrativo;

     

    LXXVII - são gratuitas as ações de habeas corpus habeas datae, na forma da lei, os atos necessários ao exercício da cidadania.

  • Olá pessoal! temos aqui uma questão para analisar cada uma das alternativas a fim de encontrar a correta. Vejamos os erros:

    a) o enunciado da questão diz que a Constituição garante "a todos", como podemos ver no art. 5º, LXXIV, "o Estado prestará assistência jurídica integral e gratuita aos que comprovarem insuficiência de recursos", reforçado ainda pelo art.134 em seu caput, ERRADA;

    c) nos casos de lesão ao ameaça a direito cabe mandado de segurança, conforme art. 5º, LXIX. ERRADA;

    d)  a ação cabível para anular ato lesivo ao patrimônio público é a ação popular, além do mais, não são todos que podem propor ação civil pública, esta tem um rol de legitimados. ERRADA;

    e) segundo art. 5º, XXXIV, a), trata-se de direito de petição e não de oposição. ERRADA;

    GABARITO LETRA B conforme inciso LXXII, a), do art. 5º.








  • GRATUITO PARA TODOS = HC, HD, PETIÇÃO, CERTIDÃO

    GRATUITO PARA CIDADÃO = AP

    GRATUITO PARA POBRES = AJIG, NASCER, MORRER


ID
2521405
Banca
FCC
Órgão
DPE-RS
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

No curso de investigações relativas ao suposto desvio de verbas públicas no âmbito da Administração federal, o Presidente de Comissão Parlamentar de Inquérito − CPI instaurada na Câmara dos Deputados determina que seja realizada busca e apreensão de equipamentos de informática de uso pessoal no domicílio de servidor público investigado. Nesse caso, à luz da Constituição Federal, a busca e apreensão foi determinada de maneira

Alternativas
Comentários
  • [...] 7. Entendimento do STF segundo o qual as CPI'S não podem decretar bloqueios de bens, prisões preventivas e buscas e apreensões de documentos de pessoas físicas ou jurídicas, sem ordem judicial. Precedentes.

    8. Mandado de segurança deferido, de acordo com a jurisprudência do STF, para anular o ato da CPI, que decretou a indisponibilidade dos bens do impetrante, explicitando-se, porém, que os bens do requerente continuarão sujeitos à indisponibilidade antes decretada pelo Juiz Federal da 12ª Vara da Seção Judiciária de São Paulo, em ação civil pública, sobre a matéria.


    (MS 23455, Relator(a):  Min. NÉRI DA SILVEIRA, Tribunal Pleno, julgado em 24/11/1999, DJ 07-12-2000 PP-00007 EMENT VOL-02015-02 PP-00305)

  • Complementando a explicação dos colegas :

    A competência para julgar tais remédios contra atos de comissões (inclusive das CPI's) é do STF

  • GABARITO B

     

     

    Habeas Corpus: a jurisprudência do STF tem salientado que, não havendo risco efetivo de constrição à liberdade de locomoção física, não se revela pertinente o remédio do habeas corpus, cuja utilização supõe, necessariamente, a concreta configuração de ofensa, atual ou iminente, ao direito de ir, vir e o de permanecer das pessoas.

    Sendo assim, esta garantia constitucional esta estritamente ligada ao direito de locomoção, sendo possível o seu uso, inclusive, contra ato de particular, mesmo que não voltado a atividade pública.

    Mandado de Segurança: é subsidiário, ou seja, nas hipóteses que não forem possíveis as ações de habeas data ou habeas corpus, caberá Mandado de Segurança.

     

    OBS:

    HC não é sempre para matéria penal, apenas trata de uma ação de rito penal, de trâmite regulamentado pelo código processual penal;

    Ex: Habeas Corpus contra ilegalidade de prisão de alimentos.

    MS não é só para matéria civil, apenas trata de uma ação de rito regulado pelo Código Processual Civil.

    Ex: mandado de segurança contra ilegalidade de pena imposta de multa.

     

    DEUS SALVE O BRASIL.

  • CPI PODE:

    a) Quebrar sigilo fiscal, bancário e de dados (inclusive telefônicos)
    b) Ouvir testemunhas e, se for o caso, determinar condução coercitiva (garantidos os direitos ao silêncio, ao sigilo profissional e à assistência por advogado)
    c) Ouvir investigados ou indiciados (garantidos os direitos ao silêncio, ao sigilo profissional e à assistência por advogado)

     

    CPI NÃO PODE:

     

    a) Determinar busca domiciliar
    b) Realizar interceptação telefônica/quebra de sigilo de comunicação
    telefônica
    c) Decretar prisão (salvo em flagrante, ex.: falso testemunho)


     


     

  • O que a CPI pode fazer:

    - convocar ministro de Estado;

    - tomar depoimento de autoridade federal, estadual ou municipal;

    - ouvir suspeitos (que têm direito ao silêncio para não se autoincriminar) e testemunhas (que têm o compromisso de dizer a verdade e são obrigadas a comparecer);

    - ir a qualquer ponto do território nacional para investigações e audiências públicas;

    - prender em flagrante delito;

    - requisitar informações e documentos de repartições públicas e autárquicas;

    - requisitar funcionários de qualquer poder para ajudar nas investigações, inclusive policiais;

    - pedir perícias, exames e vistorias, inclusive busca e apreensão (vetada em domicílio);

    - determinar ao Tribunal de Contas da União (TCU) a realização de inspeções e auditorias; e

    - quebrar sigilo bancário, fiscal e de dados (inclusive telefônico, ou seja, extrato de conta e não escuta ou grampo).


    O que a CPI não pode fazer:

    - condenar;

    - determinar medida cautelar, como prisões, indisponibilidade de bens, arresto, sequestro;

    - determinar interceptação telefônica e quebra de sigilo de correspondência;

    - impedir que o cidadão deixe o território nacional e determinar apreensão de passaporte;;

    - expedir mandado de busca e apreensão domiciliar; e

    - impedir a presença de advogado do depoente na reunião (advogado pode: ter acesso a documentos da CPI; falar para esclarecer equívoco ou dúvida; opor a ato arbitrário ou abusivo; ter manifestações analisadas pela CPI até para impugnar prova ilícita).


    As CPIs não possuem todos os poderes instrutórios dos juízes. Elas apenas investigam fatos determinados, mas não processam e julgam.

     

    http://www2.camara.leg.br/camaranoticias/noticias/POLITICA/486727-O-QUE-A-CPI-PODE-OU-NAO-FAZER.html

  • (...) É que , segundo a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, há, no ordenamento constitucional brasileiro, certas medidas que SÓ PODEM SER ADOTADAS POR MEMBRO DO PODER JUDICIÁRIO. Nenhum outro órgão da República, nem mesmo as comissões parlamentares de inquérito, que são dotadas de poderes de investigação próprios das autoridades judiciais, poderá determiná-las. São medidas protegidas por RESERVA DE JURISDIÇÃO, há muito assentada pela jurisprudência do STF.

    *As comissões parlamentares não podem determinar a busca e apreensão de documentos, haja vista que, em respeito à inviolabilidade constitucional do domicílio ( art. 5º, inciso XI), essa medida só poderá ser determinada por ordem judicial. Conforme anteriormente visto, as CPI's só estarão legitimadas a determinar medidas de busca e apreensão de caráter NÃO DOMICILIAR.

     

    Fonte: Direito Constitucional Descomplicado, 16a edição, 2017.

  • Alguém sabe o fundamento jurídico para o cabimento de Mandado de Segurança e da competência originária do STF para impugnar atos do presidente da CPI?

  • Adriana Diniz, veja:

     

    E M E N T A: COMISSÃO PARLAMENTAR DE INQUÉRITO - PODERES DE INVESTIGAÇÃO (CF, ART. 58, §3º) - LIMITAÇÕES CONSTITUCIONAIS - LEGITIMIDADE DO CONTROLE JURISDICIONAL - POSSIBILIDADE DE A CPI ORDENAR, POR AUTORIDADE PRÓPRIA, A QUEBRA DOS SIGILOS BANCÁRIO, FISCAL E TELEFÔNICO - NECESSIDADE DE FUNDAMENTAÇÃO DO ATO DELIBERATIVO - DELIBERAÇÃO DA CPI QUE, SEM FUNDAMENTAÇÃO, ORDENOU MEDIDAS DE RESTRIÇÃO A DIREITOS - MANDADO DE SEGURANÇA DEFERIDO. COMISSÃO PARLAMENTAR DE INQUÉRITO - COMPETÊNCIA ORIGINÁRIA DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. - Compete ao Supremo Tribunal Federal processar e julgar, em sede originária, mandados de segurança e habeas corpus impetrados contra Comissões Parlamentares de Inquérito constituídas no âmbito do Congresso Nacional ou no de qualquer de suas Casas. É que a Comissão Parlamentar de Inquérito, enquanto projeção orgânica do Poder Legislativo da União, nada mais é senão a longa manus do próprio Congresso Nacional ou das Casas que o compõem, sujeitando-se, em conseqüência, em tema de mandado de segurança ou de habeas corpus, ao controle jurisdicional originário do Supremo Tribunal Federal (CF, art. 102, I, "d" e "i"). Precedentes. (...)

    (MS 23452, Relator(a):  Min. CELSO DE MELLO, Tribunal Pleno, julgado em 16/09/1999, DJ 12-05-2000 PP-00020 EMENT VOL-01990-01 PP-00086)

     

    FONTE: http://www.stf.jus.br/portal/jurisprudencia/visualizarEmenta.asp?s1=000020700&base=baseAcordaos

     

  • Fundamentação: CF, art. 102, I 'd' e 'i'.

    Art. 102. Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-lhe:

    I - processar e julgar, originariamente:

    d) o habeas corpus, sendo paciente qualquer das pessoas referidas nas alíneas anteriores; o mandado de segurança e o habeas data contra atos do Presidente da República, das Mesas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, do Tribunal de Contas da União, do Procurador-Geral da República e do próprio Supremo Tribunal Federal;

    i) o habeas corpus, quando o coator for Tribunal Superior ou quando o coator ou o paciente for autoridade ou funcionário cujos atos estejam sujeitos diretamente à jurisdição do Supremo Tribunal Federal, ou se trate de crime sujeito à mesma jurisdição em uma única instância.

  •  

    (...) É que , segundo a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, há, no ordenamento constitucional brasileiro, certas medidas que SÓ PODEM SER ADOTADAS POR MEMBRO DO PODER JUDICIÁRIO. Nenhum outro órgão da República, nem mesmo as comissões parlamentares de inquérito, que são dotadas de poderes de investigação próprios das autoridades judiciais, poderá determiná-las. São medidas protegidas por RESERVA DE JURISDIÇÃO, há muito assentada pela jurisprudência do STF.

    *As comissões parlamentares não podem determinar a busca e apreensão de documentos, haja vista que, em respeito à inviolabilidade constitucional do domicílio ( art. 5º, inciso XI), essa medida só poderá ser determinada por ordem judicial. Conforme anteriormente visto, as CPI's só estarão legitimadas a determinar medidas de busca e apreensão de caráter NÃO

     

     

     que a CPI pode fazer:

    - convocar ministro de Estado;

    - tomar depoimento de autoridade federal, estadual ou municipal;

    - ouvir suspeitos (que têm direito ao silêncio para não se autoincriminar) e testemunhas (que têm o compromisso de dizer a verdade e são obrigadas a comparecer);

    - ir a qualquer ponto do território nacional para investigações e audiências públicas;

    - prender em flagrante delito;

    - requisitar informações e documentos de repartições públicas e autárquicas;

    - requisitar funcionários de qualquer poder para ajudar nas investigações, inclusive policiais;

    - pedir perícias, exames e vistorias, inclusive busca e apreensão (vetada em domicílio);

    - determinar ao Tribunal de Contas da União (TCU) a realização de inspeções e auditorias; e

    - quebrar sigilo bancário, fiscal e de dados (inclusive telefônico, ou seja, extrato de conta e não escuta ou grampo).


    O que a CPI não pode fazer:

    - condenar;

    - determinar medida cautelar, como prisões, indisponibilidade de bens, arresto, sequestro;

    - determinar interceptação telefônica e quebra de sigilo de correspondência;

    - impedir que o cidadão deixe o território nacional e determinar apreensão de passaporte;;

    - expedir mandado de busca e apreensão domiciliar; e

    - impedir a presença de advogado do depoente na reunião (advogado pode: ter acesso a documentos da CPI; falar para esclarecer equívoco ou dúvida; opor a ato arbitrário ou abusivo; ter manifestações analisadas pela CPI até para impugnar prova ilícita).


    As CPIs não possuem todos os poderes instrutórios dos juízes. Elas apenas investigam fatos determinados, mas não processam e julgam.

     

    http://www2.camara.leg.br/camaranoticias/noticias/POLITICA/486727-O-QUE-A-CPI-PODE-OU-NAO-FAZER.html

  • Colegas, qual o artigo que fundamenta essa informação: "competência para julgar tais remédios contra atos de comissões (inclusive das CPI's) é do STF"?

    Grata desde já

  • Tem uma música do professor Flávio sobre CPI, ajuda bastante em provas: https://www.youtube.com/watch?v=XdeQlAm0zLI

  • Sobre a competência originária do STF (CF, art. 102, I, "d" e "i") para processar e julgar "mandado de segurança contra ato de CPI, constituídas no âmbito do Congresso Nacional ou no de qualquer de suas Casas" (STF, MS 23.452, rel. min. Celso de Mello, j. 16-9-1999, P, DJ de 12-5-2000), trata-se de entendimento pacífico na jurisprudência da própria Corte, que entende a Comissão "enquanto projeção orgânica do Poder Legislativo da União", sendo, em consequência disso, "a longa manus do próprio Congresso Nacional ou das Casas que o compõem (...)".

    Aliás, o ministro Gilmar Mendes (Curso de Direito Constitucional) entende ser este caso hipótese de "competência implícita" do STF, em interpretação extensiva ou compreensiva do texto constitucional.

  • Se estava investigando desvio de verbas públicas, pode levar o investigado à prisão, ainda que em data futura. Ou poderia, mediante a invasão de domicílio descobrir flagrante de outros crimes. Pensando assim, marquei HC e errei...

  • A FCC está mudada mesmooo.. cada vez mais cobrando conhecimentos 'interligados'! Em uma questão APENAS: Competência das CPI'S + Remédio constitucional adequado + Competência de julgamento! 

    Forçaaaaaa e féee!!  

     

  • Olá concurseiros e concurseiras:

     

    A gente tende a decorar que CPI não pode fazer busca e apreensão. Porém, aparece a palavra "domiciliar" na jogada. O que me faz pensar que a CPI pode fazer busca e apreensão se não for de caráter domiciliar. Confiram:

     

    Impossibilidade jurídica de CPI praticar atos sobre os quais incida a cláusula constitucional da reserva de jurisdição, como a busca e apreensão domiciliar (...). Possibilidade, contudo, de a CPI ordenar busca e apreensão de bens, objetos e computadores, desde que essa diligência não se efetive em local inviolável, como os espaços domiciliares, sob pena, em tal hipótese, de invalidade da diligência e de ineficácia probatória dos elementos informativos dela resultantes. Deliberação da CPI/Petrobras que, embora não abrangente do domicílio dos impetrantes, ressentir-se-ia da falta da necessária fundamentação substancial. Ausência de indicação, na espécie, de causa provável e de fatos concretos que, se presentes, autorizariam a medida excepcional da busca e apreensão, mesmo a de caráter não domiciliar.

    [MS 33.663 MC, rel. min. Celso de Mello, decisão monocrática, j. 19-6-2015, DJE de 18-8-2015.]

     

    O entendimento está correto?

  • por quê não se pode utilizar HC?

  • Eduarda Torres, HC é apenas para proteger o direito de locomoção, o qual não é ferido em busca e apreensão. ;)

  • Lenza ensina que a competência pra julgar remédios contra atos de CPI's, em âmbito FEDERAL, é do STF. Logo, eliminei as alternativas que falavam que a competência seria do STJ. No que se refere à medida cabível, desenvolvi o seguinte raciocínio: como a inviolabilidade do domicílio é um direito líquido e certo, apenas admitido excepcionalmente e por ordem judicial, a medida cabível em caso de violação desse direito seria o Mandado de Segurança.

  • o STF quem vai julgar o Mandado de Segurança, pois a CPI é um longa manus do Poder Legislativo (Câmara dos Deputados)

  • Não vejo lógica nisso... HC é remédio para ser impetrado em face de pena restritiva de direitos, pois pode ser convertida em pena restritiva de liberdade. Todavia, não é remédio para ilegalidade no cumprimento de medida cautelar probatória (busca e apreensão). Como se a materialidade comprovada coma  busca não pudesse ensejar a prisão. Vai entender...

  • Só complementando o excelente comentário do colega Klaus:

     

    O que a CPI pode fazer:

    - convocar ministro de Estado;

    - tomar depoimento de autoridade federal, estadual ou municipal;

    - ouvir suspeitos (que têm direito ao silêncio para não se autoincriminar) e

    - testemunhas - PODEM SOFRER CONDUÇÃO COERCITIVA (que têm o compromisso de dizer a verdade, obrigadas a comparecer);

    - ir a qualquer ponto do território nacional para investigações e audiências públicas;

    - prender em flagrante delito;

    - requisitar informações e documentos de repartições públicas e autárquicas;

    - requisitar funcionários de qualquer poder para ajudar nas investigações, inclusive policiais;

    - pedir perícias, exames e vistorias, inclusive busca e apreensão (vetada em domicílio);

    - determinar ao Tribunal de Contas da União (TCU) a realização de inspeções e auditorias; e

    - quebrar sigilo bancário, fiscal e de dados (inclusive telefônico, ou seja, extrato de conta e não escuta ou grampo).


    O que a CPI não pode fazer:

    - condenar;

    - determinar medida cautelar, como prisões, indisponibilidade de bens, arresto, sequestro;

    - determinar interceptação OU ESCUTA telefônica e quebra de sigilo de correspondência;

    - impedir que o cidadão deixe o território nacional e determinar apreensão de passaporte;;

    - expedir mandado de busca e apreensão domiciliar; e

    - impedir a presença de advogado do depoente na reunião (advogado pode: ter acesso a documentos da CPI; falar para esclarecer equívoco ou dúvida; opor a ato arbitrário ou abusivo; ter manifestações analisadas pela CPI até para impugnar prova ilícita);

    - determinar a anulação de atos do poder executivo (sob pena de violação ao P. da Separação dos Poderes);

    - determinar a quebra de sigilo judicial (CPI não pode quebrar segredo de justiça).

    - apreciar atos de natureza judicial (sob pena de violar a separação dos poderes).

     

    Sobre interceptação e escuta telefônicas:

    STJ - A interceptação telefônica consiste na captação de conversas telefônicas feita por terceiro (autoridade policial) sem o conhecimento de nenhum dos interlocutores, devendo ser autorizada pelo Poder Judiciário, nas hipóteses e na forma que a lei estabelecer, para fins de investigação criminal ou instrução processual penal.

    escuta telefônica é a captação de conversa telefônica feito por um terceiro, com o conhecimento de apenas um dos interlocutores, e, como há a participação de um terceiro, também exige autorização judicial. A gravação telefônica é feita por um dos interlocutores do diálogo, sem o consentimento ou ciência do outro.

     

    STF - É possível a gravação telefônica por um dos interlocutores sem a autorização judicial, caso haja investida criminosa daquele que desconhece que a gravação está sendo feita, de acordo com o STF, pois não conta com a participação de terceira pessoa e é um direito de proteção. O JUDICIÁRIO SÓ PRECISA INTERVIR QUANDO HÁ A PARTICIPAÇÃO DE TERCEIRA PESSOA QUE ESTÁ OCULTA A PELO MENOS UM DOS INTERLOCUTORES, fato que acontece na interceptação telefônica e na escuta telefônica.

  • Para os não assinantes...Gabarito letra

  • Compete ao Supremo Tribunal Federal, e não a juízes singulares, conhecer, originariamente, do pedido de habeas corpus em que se aponte como autoridade coatora qualquer das câmaras legislativas ou suas Comissões Parlamentares. São tais comissões o próprio Poder Legislativo e, por motivos de economia e eficiência de trabalho, funcionam com reduzido número de membros.

     

    Recurso em Habeas Corpus 32.678

  • Acho quem ta fazendo as provas da FCC é o pessoal do CESPE, perdeu sua originalidade.

  • Julgamento HD e M. Segurança

    Cabe ao STF contra atos do: PR, Mesas da Câmara e do Senado, TCU, PGR e do próprio STF.

    Cabe ao STJ contra atos do: M. Estado, Comandante da Marinha, Exército e Aeronáutica e do próprio STJ.

    CPI

    Pode: quebra dos sigilos bancário, fiscal e telefônico.

    Não pode: interceptação telefônica, determinar busca e apreensão, decretar prisão (salvo flagrante delito).

    ____________________________________________

    FCC - 2014 - MPE-PE

    No curso de investigações referentes a supostas irregularidades na execução orçamentária, praticadas por um grupo de servidores de determinado órgão da Administração direta federal, uma Comissão Parlamentar de Inquérito - CPI, instaurada no Senado Federal, determina a adoção das seguintes providências: intimação do Ministro responsável pelo órgão, para comparecimento, na qualidade de testemunha, sob pena de condução coercitiva; quebra do sigilo fiscal, bancário e de registros telefônicos dos servidores investigados; busca e apreensão de documentos extraídos de processos administrativos e sob a guarda dos indiciados, em suas residências. Nesta hipótese, teria a CPI excedido de seus poderes ao determinar a realização de

    d) busca e apreensão de documentos extraídos de processos administrativos e sob a guarda dos indiciados, em suas residências, apenas (GABARITO).

    ____________________________________________

    Gabarito: b

  • por partes.....

    1°) É irregular - competência reservada ao poder jurisdicional;

    (Embora a literalidade da CF/88 expressa que a CPI possui poderes jurisdicionais.)

    Cuidado!!!!! Literalidade é uma coisa. A interpretação é outra. Dependerá como a questão cobrará.

    2°) O remédio é o MS, pois não se fala em cerceamento de locomoção.

    3°) O ato é contra congressista. Logo, compete ao STF.

  • Eduarda Torres não se usou HC na ocasião pelo fato de não ter havido restrição ao direito de locomoção propriamente dito, mas sim o direito líquido e certo de não ser violado o direito de inviolabilidade domiciliar (fora das hipóteses excepcionais prevista na CF/88). Espero ter te ajudado!

  • GABARITO:B

     

    CPI- Comissão Parlamentar de Inquérito (art 58 §3º CF)


    É o procedimento jurídico-constitucional, autônomo, com finalidade determinada e prazo certo.


    Finalidade determinada


    Fato jurídico e político do interesse da sociedade (interesse comum da coletividade). A CPI não se presta a investigação de fatos genéricos e abstratos, deve ter “finalidade determinada”. Podendo essa atingir diversos interesses (de outros lugares, outros assuntos etc.)


    Prazo Certo


    A CPI deverá ter prazo determinado para a conclusão de seus trabalhos. Geralmente 180 dias. Esse prazo é definido na sua criação, que pode ou não continuar durante o recesso legislativo. Admite-se prorrogação por tantas vezes quanto for necessário, devendo ser encerrada ao término da legislatura, mesmo que não tenham sido concluídos os trabalhos, a CPI extingue-se. As prorrogações não precisam ser por períodos iguais.


    Requisitos para instauração de CPI:


    CPI da Câmara dos Deputados => votos de 1/3 dos deputados;


    CPI do Senado Federal => votos de 1/3 dos senadores;


    CPI (Mista) do Congresso – CPMI => votos de 1/3 dos deputados + 1/3 dos senadores.


    Deveres da CPI:


    A CPI tem poderes de investigação própria das autoridades judiciais, mas não são poderes processuais ou condenatórios. Excluem-se os poderes da cláusula de “reserva jurisdicional” (são competências constitucionais exclusivas do Poder Judiciário).


    Poderes da CPI (o que podem fazer):

     

    Pode se deslocar em todo território nacional;


    Pode prender em flagrante delito;


    Pode colher depoimentos (inquirir o decorrente);


    Pode quebrar sigilos bancários, fiscal e telefônico (este somente verificar histórico de contas).


    Reversas Jurisdicionais (o que não podem fazer):


    Não pode investigar crimes comuns;


    Não pode mandar prender (salvo em flagrante);

     

    Não pode determinar medidas processuais de garantia, tais como: seqüestro de bens, decretar indisponibilidade de bens;

     

    Não pode impedir que pessoa deixe o País;


    Não pode decretar prisão preventiva;


    Não pode pedir violação de domicílio; [GABARITO]


    Não pode quebrar sigilo das comunicações telefônicas (escuta telefônica, “grampo”).

  • Art. 102. Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-lhe:

    I - processar e julgar, originariamente

    d) o habeas corpus, sendo paciente qualquer das pessoas referidas nas alíneas anteriores; o mandado de segurança e o habeas data contra atos do Presidente da República, das Mesas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, do Tribunal de Contas da União, do Procurador-Geral da República e do próprio Supremo Tribunal Federal;

    CF/88

  • Pessoal, equivoquei-me interpretando implicitamente que a medida cautelar (busca e apreensão) poderia levar à prisão, e por isso seria HC.
    Sei que existe algumas situações onde o HC é impetrado quando o direito de locomoção é ameaçado de forma indireta. Alguém poderia esclarecer-me quanto a isso? Só devo entender nesse sentido quando a questão deixar explícito o risco de consequente prisão?

  • 1° A Matéria discutida é de competência originária do STF e não do STJ, eliminamos duas opções, letras C e D.

    2° Não é cabível Habeas Corpus, pois não houve constrição do direito de locomoção, ou seja, restrição de liberdade, eliminamos a letra A.

    3° A inviolabilidade do domicílio possue exceções, previstas no Art. 5, inciso XI -  a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem consentimento do morador, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, durante o dia, por determinação judicial, ou seja, cumprimento de ordem judicial, reserva jurisdicional, restrita ao poder judiciário e não do poder legislativo, eliminamos a letra E.

    Restando enfim a letra B, consequentemente a questão correta do gabarito.

  • Entendi que foi um Habeas corpus Preventivo, pois desvio de verbas pode ensejar prisão do investigado posteriormente, assim sendo, neste caso, um remédio correto. Alguem explica? 

  • Alex,

     

    STF já tem posicionamente firmado quanto a possibilidade de HC preventivo contra quebra de sigilo bancário, quanto a busca e apreensão, não. Mesmo que o mesmo fundamento possa ser usado (ou seja, a ameaça reflexa à liberdade de locomoção), o mais sensato para fins de concurso é simplesmente dizer que é caso de MS mesmo. Sem contar que tal questionamento dificilmente estaria numa prova de constitucional...

  • Interpretei conforme alguns colegas aqui, quando li "investigado por desvios de verbas públicas" pensei logo, numa ultima ratio, em um dos crimes contra a adminitração pública, que poderia levar, posteriormente, pelo conjunto probatório colhido na CPI, o investigado a ser processado por crime. Com isso, a sua liberdade estaria ameaçada, sendo cabível HC. 

     

    Isso é ir longe demais. Pense simples, ganhe ponto.

     

    Bons estudos!

     

    Objetivo alto, expectativa baixa, esforço constante... _Rinpoche

  • Aos trancos e barrancos:

    Em 15/12/2017, às 09:12:15, você respondeu a opção A.Errada!

    Em 30/11/2017, às 17:35:58, você respondeu a opção B.Certa!

    Em 27/11/2017, às 14:43:06, você respondeu a opção C.Errada!

    Em 10/11/2017, às 18:58:48, você respondeu a opção B.Certa!

    Em 10/11/2017, às 18:47:07, você respondeu a opção C.Errada!

    Em 07/11/2017, às 10:03:02, você respondeu a opção D.Errada!

    Em 05/10/2017, às 22:46:31, você respondeu a opção B.Certa!

  • Não se usou HC na ocasião pelo fato de não ter havido restrição ao direito de locomoção propriamente dito, mas sim o direito líquido e certo de não ser violado o direito de inviolabilidade domiciliar (fora das hipóteses excepcionais prevista na CF/88). Espero ter te ajudado!

  • Pessoal, creio que o motivo de não caber o HC é que se trata de uma CPI, que só tem caráter meramente investigativo, não poderá resulta posteriomente em prisão, e sim nunca acusação posterior do MP.

  • Não pow... Busca e apreensão em domícilio cerceou o direito de locomoção do cabloco? Claro que não! 

     

    Além de que a invibiolidade domiciliar é um direito FUNDAMENTAL, líquido e certo, só cabendo,nesse caso, MS.

     

    A CPI não tem competência de determinar busca e apreensão domiciliar, pois é matéria sujeita à reserva jurisdicional.

     

    Compete ao STF, segundo o art. 102, processar e julgar os mandados de segurança contra os atos das Mesas da Câmara dos Deputado e Senado Federal


    Gabarito só pode ser B

  • Disse tudo Klaus Costa. Obrigado pelo comentário. 

  • Pessoal...

     

    No caso de uma CPI Federal, a competência para julgar tais remédios é do STF.

     

    Alguém sabe me dizer se esses remédios também são cabíveis nos âmbitos Estadual e Municipal? Se sim, quem são os responsáveis pelo julgamento?

  • Errei por pensar que a competência era do stj pois se tratava de servidor federal

    pra mim stf era só membros

  • Pessoal, cuidado ao afirmar que não cabe HC se a medida não tem o condão de limitar a locomoção do impetrante. Vejamos:


    É cabível habeas corpus para questionar a imposição de medidas cautelares diversas da prisão

    "O habeas corpus pode ser empregado para impugnar medidas cautelares de natureza criminal diversas da prisão." STF. 2ª Turma. HC 147426/AP e HC 147303/AP, Rel. Min. Gilmar Mendes, julgados em 18/12/2017 (Info 888).

    FONTE: Dizer o Direito

  • HABEAS CORPUS: sempre que algém sofrer ou se achar ameaçado de sofrer violência ou coação em sua liberdade de locomoção.

    MANDADO DE SEGURANÇA: O responsável pela ilegalidade ou abuso de poder for autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do poder público Direito líquido: não precisa provar direito, mas o fato ilegal ou abusivo.

  • Em 04/04/2018, às 15:24:34, você respondeu a opção E.Errada!

    Em 26/03/2018, às 17:40:27, você respondeu a opção E.Errada!

  • É o STF quem julga MS e HC contra CPI.

  • Pra quem ficou em duvida acerca da competência, segue pro comentário do Pedro Argolo ;)

     

  • A respeito da competência para processar e julgar referido HC:

    Art. 102. Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-lhe:

    I - processar e julgar, originariamente:

    i) o habeas corpus, quando o coator for Tribunal Superior ou quando o coator ou o paciente for autoridade ou funcionário cujos atos estejam sujeitos diretamente à jurisdição do Supremo Tribunal Federal, ou se trate de crime sujeito à mesma jurisdição em uma única instância;

  • A questão exige conhecimento relacionado à relativização de Direitos Fundamentais, em especial no que concerne à capacidade das Comissões Parlamentares de Inquérito determinarem a quebra de sigilo. No que tange ao sigilo do domicílio protegido constitucionalmente pelo art. 5º, XI, cumpre destacar que a quebra do mesmo exige reserva de jurisdição e, portanto, apenas o Poder Judiciário possui tal prerrogativa, não sendo plausível que a CPI determine tal violação. Nesse sentido, conforme o STF, a Comissão Parlamentar de Inquérito não tem competência para praticar atos sujeitos à cláusula constitucional de reserva de jurisdição, vale dizer, não dispõe de competência para promover atos cuja efetivação a Constituição Federal atribuiu, com absoluta exclusividade, aos membros do Poder Judiciário. O postulado da reserva constitucional de jurisdição – consoante assinala a doutrina (J. J. GOMES CANOTILHO, “Direito Constitucional e Teoria da Constituição”, p. 580 e 586, 1998, Almedina, Coimbra, v.g.) – importa em submeter à esfera única de decisão dos magistrados (e somente dos magistrados) a prática de determinados atos cuja realização, por efeito de verdadeira discriminação material de competência jurisdicional fixada no texto da Carta Política, somente pode emanar do juiz, não de terceiros, inclusive daqueles a quem se hajam eventualmente atribuído “poderes de investigação próprios das autoridades judiciais” (MS 33663 MC, Relator(a): Min. CELSO DE MELLO, julgado em 19/06/2015, publicado em PROCESSO ELETRÔNICO DJe-161 DIVULG 17/08/2015 PUBLIC 18/08/2015).

    Portanto, tendo em vista o caso hipotético narrado, é correto dizer que, nesse caso, à luz da Constituição Federal, a busca e apreensão foi determinada de maneira irregular, uma vez que a inviolabilidade de domicílio é matéria sujeita à reserva jurisdicional, estando a medida sujeita a questionamento mediante mandado de segurança de competência originária do Supremo Tribunal Federal.

    Gabarito do professor: letra b.


  • Apesar de aluns comentários serem bastante esclarecedores quanto às atribuições e vedações da CPI, tive dificuldade para julgar os itens quanto à competência para julgamento do mandado de segurança. 

    Art. 102. Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-lhe:

    I - processar e julgar, originariamente:

    d) o habeas corpus, sendo paciente qualquer das pessoas referidas nas alíneas anteriores; o mandado de segurança e o habeas data contra atos do Presidente da República, das Mesas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, do Tribunal de Contas da União, do Procurador-Geral da República e do próprio Supremo Tribunal Federal;

    Então, pensei que, sendo composta por deputados ou senadores, de fato, a competência para julgar o MS seria do STF, embora a CPI não esteja explicitada no trecho. E que se o STF é competente para julgar MS contra atos das Mesas da Câmara e do Senado, seria um paradoxo não julgar MS contra ato de CPI. Perdoem-me o conhecimento leigo, e se estiver equivocada, corrijam-me, pois não sou da área jurídica.

    Nessa questão foi cobrado não apenas conteúdo relativo ao Poder Legislativo, mas também ao Poder Judiciário. A questão é boa pela elaboração, mas ruim demais de acertar, rsrsrs   

  • 1º matéria de competência do STF, envolveu CPI câmara senado, aquele julgará;
    2º inviolabilidade domiciliar precisa-se de mandado judicial;
    3º CPI não possui os mesmos poderes.
    4º HC é para direito de locomoção, ir e vir, o mais sensato é o MS -> direito líquido e certo À PROTEÇÃO DOMICILIAR.

     

    GAB LETRA B

  • Cabe lembrar que CPI possui prazo certo e deve apurar fato determinado. § 3º, art 58, CF.

  • Fiquei com bastante dúvida na alternativa A sobre a possibilidade de impetrar HC Preventivo, posto que a apreensão poderia acarretar a prisão do paciente ='/. 

  • CPI:

    Pode: quebra dos sigilos bancário, fiscal e telefônico.

    Não pode: interceptação telefônica, determinar busca e apreensão, decretar prisão (salvo flagrante delito)

  • Por que não pode HC? A violação de asilo para busca e apreensão de computador não impede a locomoção do investigado, lembre-se: HC é para garantir o direito de deslocamento de pessoas e não objetos.

     

     

  • Evidentemente cabe HC. Não há qualquer julgado ou doutrina para dizer o contrário.

     

    Se cabe HC para trancar IP de contravenção, quanto mais para coibir medidas abusivas numa investigação de desvio de verbas, que, no mínimo, pode ser qualificado como peculato que carrega uma pena de até 12 anos.

  • Postulado de reserva constitucional de jurisdição:

    Muito embora o constituinte originário tenha conferido poderes à CPI, restritos à investigação, referidos poderes não são absolutos, devendo sempre ser respeitado o postulado da reserva constitucional de jurisdição.

    Conforme definiu o Ministro Celso de Mello, “o postulado da reserva constitucional de jurisdição importa em submeter, à esfera única de decisão dos magistrados, a prática de determinados atos cuja realização, por efeito de explícita determinação constante do próprio texto da Carta Política, somente pode emanar do juiz, e não de terceiros, inclusive daqueles a quem se haja eventualmente atribuído o exercício de ‘poderes de investigação próprios das autoridades judiciais’” (MS 23.452). Veda-se, portanto, à CPI:


    ■ diligência de busca domiciliar: a busca domiciliar, nos termos do art. 5.º, XI, da CF, verificar-se-á com o consentimento do morador, sendo que, na sua falta, ninguém poderá adentrar na casa, asilo inviolável, salvo em caso de flagrante delito, desastre ou para prestar socorro, durante o dia ou à noite, mas, durante o dia, somente por determinação judicial, não podendo a CPI tomar para si essa competência, que é reservada ao Poder Judiciário;


    ■ quebra do sigilo das comunicações telefônicas (interceptação telefônica): de acordo com o art. 5.º, XII, a quebra do sigilo telefônico
    somente poderá ser verificada por ordem judicial (e não da CPI ou qualquer outro órgão), para fins de investigação criminal ou instrução
    processual penal;


    ■ ordem de prisão, salvo no caso de flagrante delito, por exemplo, por crime de falso testemunho (STF, HC 75.287-0, DJ de 30.04.1997,
    p. 16302): isso porque a regra geral sobre a prisão prevista no art. 5.º, LXI, determina que ninguém será preso senão em flagrante delito ou por ordem escrita e fundamentada de autoridade judiciária (e não CPI) competente, ressalvados os casos de transgressão militar ou crime propriamente militar, definidos em lei — prisão disciplinar (vide RDA 196/195, Rel. Min. Celso 904 de Mello; RDA 199/205, Rel. Min. Paulo Brossard) e a prisão por crime contra o Estado, determinada pelo executor da medida durante o estado de defesa e não superior a 10 dias, devendo ser imediatamente comunicada ao juiz competente (art. 136, § 3.º, I a IV).

  • @ceifa dor 

    Concordo contigo, quem estuda outras áreas jurídicas sabe que seria possível o HC. No entanto, eu verifiquei o cargo da prova e é "Analista-administração", ou seja, a pessoa que presta essa prova não precisa (e nem deve) tomar conhecimento dessa minúcias.

  • Também caí na casca de banana por achar que por ser tratar de servidor federal seria STJ mas a outra questão é o fato de envolver CPI... errando e aprendendo.

  • Não há dúvidas de que a medida é irregular. Além de a inviolabilidade de domicílio (art. 5°, XI) ser matéria sujeita à reserva jurisdicional, a decretação de medidas invasivas aos direitos fundamentais dos investigados/indiciados depende do respeito ao princípio da colegialidade (determinação tomada pela maioria dos integrantes da comissão e não pelo Presidente isoladamente). 

    No mais, como a medida inadequada não ofende à liberdade de locomoção, é certo que poderá sofrer controle jurisdicional (perante o STF), via mandado de segurança (e não HC).

    Pode assinalar a letra ‘b’. 

  • Gab: letra B.

    Apesar de possuir diversos poderes eles não absolutos, por exemplo, em razão da cláusula de reserva de jurisdição, CPI não pode determinar busca e apreensão domiciliar (art. 5º, XI, CF), medida que só pode ser determinada por ordem judicial, a ser cumprida durante o dia.

  • A assertiva “B” está correta e deve ser assinalada. Em razão da cláusula de reserva de jurisdição, CPI não pode determinar busca e apreensão domiciliar (art. 5º, XI, CF), medida que só pode ser determinada por ordem judicial, a ser cumprida durante o dia.

  • HC pra trancar algumas situações como IP ou Ação Penal são bem excepcionais... não cacem chifre na cabeça de cavalo!

    Outro ponto, tirando essas excepcionalidades que poderiam acarretar um impedimento ao direito de ir e vir, é que o HC justamente é pra isso! No caso ''in tela'' , ele não estava sendo impedido de sua locomoção!

  • SOBRE O PODER DA CPI - A Comissão Parlamentar de Inquérito tem poder para realizar busca e apreensão. Entretanto, o domicílio é inviolável pelo princípio da reserva de jurisdição. Assim, a cautelar de busca e apreensão é ilegal.

    PODERES DA CPI (art. 58, § 3º, 1ª parte)

    # PREVISTOS NO REGIMENTO INTERNO

    # PRÓPRIOS DAS AUTORIDADES JUDICIÁRIAS

    ==> QUEBRA DE SIGILO BANCÁRIO, FISCAL, TELEFÔNICO E DE DADOS

    ==> BUSCA E APREENSÃO DE DOCUMENTOS

    ==> CONDUÇÃO COERCITIVA DE TESTEMUNHA (ADPF 395)

    ==> CONDUÇÃO COERCITIVA DE INVESTIGADO PARA QUALIFICAÇÃO OU IDENTIFICAÇÃO (ADPF 395)

    ==> REALIZAÇÃO DE EXAMES PERICIAIS

    LIMITES DA CPI (Jurisprudência do STF)

    # DIREITOS FUNDAMENTAIS INDIVIDUAIS

    ==> SIGILO PROFISSIONAL (CF, art. 5, XIV)

    ==> ASSISTÊNCIA DE ADVOGADO (CF, art. 5, LXIII)

    ==> CONDUÇÃO COERCITIVA DE INVESTIGADO PARA INTERROGATÓRIO (ADPF 395)

    # RESERVA CONSTITUCIONAL DE JURISDIÇÃO

    ==> INVASÃO DE DOMICÍLIO (CF, art. 5, XI)

    ==> INTERCEPTAÇÃO TELEFÔNICA (CF, art. 5, XII)

    ==> PRISÃO, SALVO FLAGRANTE DELITO (CF, art. 5, LI)

    ==> SIGILO IMPOSTO A PROCESSO JUDICIAL (CF, art. 5, LX c/c art. 93, IX )

    # SEPARAÇÃO DOS PODERES

    ==> FOMULAR ACUSAÇÕES

    ==> PUNIR DELITOS

    # MEDIDAS ACAUTELATÓRIAS

    ==> INDISPONIBILIDADE DE BENS

    ==> PROIBIÇÃO DE AUSENTAR-SE DO PAÍS

    ==> ARRESTO

    ==> SEQUESTRO 

    ==> HIPOTECA

    SOBRE O REMÉDIO CONSTITUCIONAL - O habeas corpus tutela a liberdade de locomoção. O mandado de segurança tutela ilegalidade ou abuso de poder, nas hipóteses em que não caiba habeas corpus. Assim, o remédio constitucional adequado é o mandado de segurança.

    LXVIII - conceder-se-á habeas corpus sempre que alguém sofrer ou se achar ameaçado de sofrer violência ou coação em sua liberdade de locomoção, por ilegalidade ou abuso de poder;

    LXIX - conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito líquido e certo, não amparado por habeas corpus ou habeas data, quando o responsável pela ilegalidade ou abuso de poder for autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do Poder Público;

    SOBRE A COMPETÊNCIA DE JULGAMENTO - Não se encontra dentro da competência originária do STJ julgar mandado de segurança contra Mesa da CD e do SF. Assim, compete ao STF julgar o MS.

    Art. 102. Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-lhe:

    I - processar e julgar, originariamente:

    d) o habeas corpus, sendo paciente qualquer das pessoas referidas nas alíneas anteriores; o mandado de segurança e o habeas data contra atos do Presidente da República, das Mesas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, do Tribunal de Contas da União, do Procurador-Geral da República e do próprio Supremo Tribunal Federal;

    Art. 105. Compete ao Superior Tribunal de Justiça:

    I - processar e julgar, originariamente:

    b) os mandados de segurança e os habeas data contra ato de Ministro de Estado, dos Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica ou do próprio Tribunal;                


ID
2521408
Banca
FCC
Órgão
DPE-RS
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Será incompatível com a Constituição Federal a lei

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C

     

    a) complementar estadual que institua região metropolitana, consistente no agrupamentos de municípios limítrofes, para integrar a organização, o planejamento e a execução de funções públicas de interesse comum. CERTO

     

    Art. 25, § 3º Os Estados poderão, mediante lei complementar, instituir regiões metropolitanas, aglomerações urbanas e microrregiões, constituídas por agrupamentos de municípios limítrofes, para integrar a organização, o planejamento e a execução de funções públicas de interesse comum.

     

     

    b) complementar federal que autorize os Estados a legislarem sobre questões específicas em matéria de direito do trabalho. CERTO

     

    Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre:

    I - direito civil, comercial, penal, processual, eleitoral, agrário, marítimo, aeronáutico, espacial e do trabalho;

    Parágrafo único. Lei complementar poderá autorizar os Estados a legislar sobre questões específicas das matérias relacionadas neste artigo.

     

     

    c) municipal que autorize a exploração direta ou mediante concessão de serviços locais de gás canalizadoERRADO

     

    Art. 25, § 2º Cabe aos Estados explorar diretamente, ou mediante concessão, os serviços locais de gás canalizado, na forma da lei, vedada a edição de medida provisória para a sua regulamentação.    

     

     

    d) estadual que disponha sobre a criação, organização e supressão de distritos no âmbito dos Municípios. CERTO.

     

    Art. 30. Compete aos Municípios:

    IV - criar, organizar e suprimir distritos, observada a legislação estadual;

     

    As normas das entidades políticas diversas – União e Estado-membro – deverão, entretanto, ser gerais, em forma de diretrizes, sob pena de tornarem inócua a competência municipal, que constitui exercício de sua autonomia constitucional.

    [ADI 478, DJ de 28-2-1997; ADI 512, rel. min. Marco Aurélio, DJ de 18-6-2001].

     

    A despeito de poder-se interpretar que, como a Constituição não especifica, trata-se de lei estadual ordinária, faticamente, todas as leis que tratam do assunto são complementares (p.ex., Lei Complementar SP nº 651/1990, LC MG 37/1995, LC RJ 1/1975, LC BA 2/1990), talvez se assentando em simetria com o processo de desmembramento de Municípios (art. 30, § 4º) e o estabelecimento de microrregiões (art. 25 § 3º), que exigem essa forma .

     

    De qualquer maneira, tal qual a Constituição, o examinador não qualificou a lei nem como complementar nem como ordinária - apenas "lei estadual", de maneira que entendo que a alternativa está correta.

     

    Ressalte-se, por fim, que, a despeito da doutrina classificar a hipótese do art. 30, IV, como competência material (administrativa), todas as leis complementares estaduais supracitadas estabelecem que a divisão em distritos deve ser feita por meio de lei municipal.

     

     

    e) municipal, de iniciativa da Câmara Municipal, que fixe os subsídios de Prefeito, Vice-Prefeito e Secretários municipais. CERTO

    Art. 29, V - subsídios do Prefeito, do Vice-Prefeito e dos Secretários Municipais fixados por lei de iniciativa da Câmara Municipal,

  • CEG - Compahia ESTADUAL de gás

  • Inteligente a questão. Ela remete a competência dos municípios, mas estes devem seguir a legislação estadual. Ou seja, é constitucional a lei estadual que "disponha sobre a criação, organização e supressão de distritos no âmbito dos Municípios." 
    Essa questão me pegou justo nisto. Pois achava que se tratava da hipótese de lei complementar estadual e não lei ordinária pelo que prevê o inciso. Alguém pode confirmar isso para mim? Se a lei será complementar? 

  • Art. 30. Compete aos municipios:
    IV - criar, organizar e suprimir distritos, observada a legislação estadual.

  • R RF., a CF diz "observada a legislação estadual". Se a CF não diz expressamente que é LC, então é LO.

  • GABARITO C

     

    LETRA D

    O enunciado da questão diz LEI, ou seja, lei é gênero do qual complementar e ordinária são espécies. Se a questão não especificou qual, então serve para as duas.

    “Será incompatível com a Constituição Federal a lei”

     

    Art. 30. Compete aos Municípios:

    IV - criar, organizar e suprimir distritos, observada a legislação estadual; (não diz que tipo de Lei, acredito que, pelo princípio da simetria, haveria de ser Lei Complementar).

    § 3º Os Estados podem incorporar-se entre si, subdividir-se ou desmembrar-se para se anexarem a outros, ou formarem novos Estados ou Territórios Federais, mediante aprovação da população diretamente interessada, através de plebiscito, e do Congresso Nacional, por lei complementar.

    § 4º A criação, a incorporação, a fusão e o desmembramento de Municípios, far-se-ão por lei estadual, dentro do período determinado por Lei Complementar Federal, e dependerão de consulta prévia, mediante plebiscito, às populações dos Municípios envolvidos, após divulgação dos Estudos de Viabilidade Municipal, apresentados e publicados na forma da lei. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 15, de 1996)

     

    LETRA C

    Art. 25. Os Estados organizam-se e regem-se pelas Constituições e leis que adotarem, observados os princípios desta Constituição.

    § 2º Cabe aos Estados explorar diretamente, ou mediante concessão, os serviços locais de gás canalizado, na forma da lei, vedada a edição de medida provisória para a sua regulamentação. 

     

    OBS quanto ao paragráfo primeiro:

    § 1º São reservadas aos Estados as competências que não lhes sejam vedadas por esta Constituição.

    Percebe-se que, desta forma, aos Estados a constituição os atribuiu uma forma de Competência reservada ou remanescente, ou seja, a Constituição enumera as competências da Federais e Municipais, as restantes são estaduais (as remanescentes são atribuídas aos Estados).

     

    LETRA B

    Parágrafo único. Lei complementar poderá autorizar os Estados a legislar sobre questões específicas das matérias relacionadas neste artigo.

    Porém, a competência aqui é para matérias de cunho administrativo/organizacional.

     

    DEUS SALVE O BRASIL

  • GAB letra C porque 

    Art. 25. Os Estados organizam-se e regem-se pelas Constituições e leis que adotarem, observados os princípios desta Constituição.

    § 1º São reservadas aos Estados as competências que não lhes sejam vedadas por esta Constituição.

    § 2º Cabe aos Estados explorar diretamente, ou mediante concessão, os serviços locais de gás canalizado, na forma da lei, vedada a edição de medida provisória para a sua regulamentação

  • Observe-se que, de fato, compete ao MUNICÍPIO criar, organizar e suprimir DISTRITOS (art.30, IV, CF), contudo, deve observar a legislação estadual. E, a exploração de gás canalizado é competência do ESTADO (art. 25 §2º cf)

  • Letra (C).

     

    Apenas complementando, gás natural além de ser competência do estado, não pode ser disciplinada por medida provisória.

     

    At.te, CW.

  • Por que eu li "tributos" em vez de "distritos" na alternativa D?

  • O colega CW deve ter se confundido:

     

    Gás Natural - Competência da União

    Gás CanalizADO - Competência do EstADO

  • Camila Moreira, melhor mnemônico EVER!!!!!

    Você me representa!

  • GÁS, DIRETAMENTE OU MEDIANTE CONCESSÃO = ESTADO

    SERVIÇOS DE INTERESSE LOCAL DIRETAMENTE OU MEDIANTE CONCESSÃO OU PERMISSÃO = MUNICÍPIO

  • GABARITO: C

     

    Art. 25. § 2º Cabe aos Estados explorar diretamente, ou mediante concessão, os serviços locais de gás canalizado, na forma da lei, vedada a edição de medida provisória para a sua regulamentação. 

  • Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre:

    F inanceiro

    O rçamento 

    R ecursos naturais 

    A ssistência jurídica 

     

    T ributário

    E ducação

    M eio ambiente

    E conômico

    R esponsabilidade ao consumidor

  • GABARITO C

     

    Gás canalizADO - EstADO

     

    Art. 25, § 2º Cabe aos Estados explorar diretamente, ou mediante concessão, os serviços locais de gás canalizado, na forma da lei, vedada a edição de medida provisória para a sua regulamentação.    

  • concorrente - 3reais up.

     

    TRIBUTARIO FINANCEIRO ECONOMICO URBANISTICO PREVIDENCIARIO PENINTENCIARIO

  • GÁS CANALIZADO é de competência dos ESTADOS.

     

    GABARITO C

  • Recomendo a leitura abaixo caso alguém ainda tenha dúvidas sobre a diferença entre Gás Natural (Privativa da UNIÃO)  e Gás Canalizado ( privativa do ESTADO) 

     

    http://www.arsesp.sp.gov.br/ConsultasPublicasBiblioteca/CONTRIBUICAO_TOMANIK_POMPEU.pdf

     

     

  • Direto para o comentário do Yves Guachala... é o ultimo da lista.

  • Art. 25. Os Estados organizam-se e regem-se pelas Constituições e leis que adotarem, observados os princípios desta Constituição.

    § 2º Cabe aos Estados explorar diretamente, ou mediante concessão, os serviços locais de gás canalizado, na forma da lei, vedada a edição de medida provisória para a sua regulamentação. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 5, de 1995)

  • Cabe aos ESTADOS explorar DIRETAMENTE, ou MEDIANTE CONCESSÃO, os serviços locais de GÁS CANALIZADO, na forma da lei, VEDADA A EDIÇÃO DE MEDIDA PROVISÓRIA para sua regulamentação.

  • Estado - gás canalizadooooooo!

     

    Letra C de Cristo!

  • LEU GÁS CANALIZADO, É ESTADO!

    MAS NÃO CONFUNDAM COM GÁS NATURAL, NEH AMIGUINHOS, AÍ É UNIÃO!

    ABRAÇOS

  • IMPORTAÇÃO OU COMERCIALIZAÇÃO DE GÁS NATURAL => COMPETÊNCIA DA UNIÃO

    (compra e venda)

    EXPLORAÇÃO DO SERVIÇO LOCAL DE GÁS CANALIZADO => COMPETÊNCIA DO ESTADO

    (distribuição)

    __________________________

    CF, art. 177, § 4º A lei que instituir contribuição de intervenção no domínio econômico relativa às atividades de importação ou comercialização de petróleo e seus derivados, gás natural e seus derivados e álcool combustível deverá atender aos seguintes requisitos:

    CF, art. 25, § 2º Cabe aos Estados explorar diretamente, ou mediante concessão, os serviços locais de gás canalizado, na forma da lei, vedada a edição de medida provisória para a sua regulamentação.    

  • GABARITO LETRA C

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

     

    ARTIGO 25. Os Estados organizam-se e regem-se pelas Constituições e leis que adotarem, observados os princípios desta Constituição.

     

    § 2º Cabe aos Estados explorar diretamente, ou mediante concessão, os serviços locais de gás canalizado, na forma da lei, vedada a edição de medida provisória para a sua regulamentação.   

  • Gás canalizado é competência do Estado, não do município.


ID
2521411
Banca
FCC
Órgão
DPE-RS
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Considere as seguintes situações:


I. Aplicação de multa proporcional ao dano causado ao erário aos responsáveis por bens de fundação mantida pelo Poder Público federal.

II. Julgamento das contas prestadas anualmente pelo Presidente da República.

III. Sustação da execução de contrato celebrado por órgão da Administração direta federal considerado ilegal.

IV. Tomada de contas do Presidente da República, quando não apresentadas dentro de sessenta dias após a abertura da sessão legislativa.


À luz da Constituição Federal, trata-se de competências, respectivamente,

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A

     

    I. Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual compete:VIII - aplicar aos responsáveis, em caso de ilegalidade de despesa ou irregularidade de contas, as sanções previstas em lei, que estabelecerá, entre outras cominações, multa proporcional ao dano causado ao erário;

     

     

    II. Art. 49. É da competência exclusiva do Congresso Nacional: IX - julgar anualmente as contas prestadas pelo Presidente da República e apreciar os relatórios sobre a execução dos planos de governo;

     

     

    III. Art. 71 § 1º No caso de contrato, o ato de sustação será adotado diretamente pelo Congresso Nacional, que solicitará, de imediato, ao Poder Executivo as medidas cabíveis. 

     

     

    IV. Art. 51. Compete privativamente à Câmara dos Deputados: II - proceder à tomada de contas do Presidente da República, quando não apresentadas ao Congresso Nacional dentro de sessenta dias após a abertura da sessão legislativa;

  • Se a pessoa olhar o item II a resposta correta só consta na LETRA A!

    II. Art. 49. É da competência exclusiva do Congresso Nacional: IX - julgar anualmente as contas prestadas pelo Presidente da República e apreciar os relatórios sobre a execução dos planos de governo;

    Bons estudos! =)

  • Questão meramente "decoreba", bem ao velho estilo FCC.

  • Convém destacar que o TCU aprecia as contas prestadas anualmente pelo Presidente da República, mediante parecer prévio que deverá ser elaborado em 60 dias a contar de seu recebimento, e o Congresso Nacional julga

  • Sobre a assertiva III, só um "plus a mais que se cresce no conhecimento: 

     

    Art. 71 X  Ato impugnado quem susta é o TCU;

    Art. 71 § 1º  Contrato quem susta é o Congresso Nacional;

  • Contas do PR:

    aprecia - TCU

    julga - CN

    tomada - CD

     

  • É só saber o mais fácil de todos: JULGAR conta presidente CN. Única opção possível A

  • Resposta letra A

    I. Aplicação de multa proporcional ao dano causado ao erário aos responsáveis por bens de fundação mantida pelo Poder Público federal. Competência do Tribunal de Contas da União, segundo - CF Art. 71, VIII.

    II. Julgamento das contas prestadas anualmente pelo Presidente da República. Competência do Congresso Nacional, segundo - CF. Art. 49, IX

    III. Sustação da execução de contrato celebrado por órgão da Administração direta federal considerado ilegal. Competência do Congresso Nacional, segundo - CF Art. 71 §1º.

    IV. Tomada de contas do Presidente da República, quando não apresentadas dentro de sessenta dias após a abertura da sessão legislativa. Competência da câmara dos deputados, segundo - CF. Art. 51, II

  • Questão mal elaborada, o candidato atento já mata a questão.

  • Gabarito: LETRA A

     

    I. Aplicação de multa proporcional ao dano causado ao erário aos responsáveis por bens de fundação mantida pelo Poder Público federal.

    Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual compete:

    VIII - aplicar aos responsáveis, em caso de ilegalidade de despesa ou irregularidade de contas, as sanções previstas em lei, que estabelecerá, entre outras cominações, multa proporcional ao dano causado ao erário;

     

    II. Julgamento das contas prestadas anualmente pelo Presidente da República.

    Art. 49. É da competência exclusiva do Congresso Nacional:

    IX - julgar anualmente as contas prestadas pelo Presidente da República e apreciar os relatórios sobre a execução dos planos de governo;

     

    III. Sustação da execução de contrato celebrado por órgão da Administração direta federal considerado ilegal.

    Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual compete:

    § 1º No caso de contrato, o ato de sustação será adotado diretamente pelo Congresso Nacional, que solicitará, de imediato, ao Poder Executivo as medidas cabíveis.

     

    IV. Tomada de contas do Presidente da República, quando não apresentadas dentro de sessenta dias após a abertura da sessão legislativa.

    Art. 51. Compete privativamente à Câmara dos Deputados:

    II - proceder à tomada de contas do Presidente da República, quando não apresentadas ao Congresso Nacional dentro de sessenta dias após a abertura da sessão legislativa;

     

  • Respondendo a II e IV , dá pra matar a questão

    R: A

  • Apenas precisava saber quem julga às contas do presidente!! C.N.

  • TCU susta atos

    CN susta contratos, que solicitará, de imediato, ao Poder Executivo as medidas cabíveis. Se o CN ou o Poder Executivo, no prazo de 90 dias, não efetivar as medidas cabíveis, o Tribunal decidirá a respeito.

     

    TCU aprecia as contas do Presidente da República

    CN julga as contas do Presidente da República

     

  • aTo - Tcu

     

    CONtrato - CONgresso.

  • Dá pra fazer sabendo somente 1 competência.

  • Decoro, logo existo! 

  • I. TCU

    II. Julgar as contas do PR dentro de 60 dias da abertura da sessão legislativa: CN/apreciar as contas do PR: TCU

    III. Sustar contratos: CN + PE (se em 90 dias permanecer em silêncio, o TCU poderá sustar)/Sustar atos: TCU.

    IV. Julgar as contas do PR após 60 dias de abertura da sessão legislativa: CD

  • CN: JULGA

    TCU: APRECIA

    CD: PROCEDE    (qnd não apresentadas ao CN dentro de 60d após a abertura da sessão legislativa)

       AS CONTAS DO PRESIDENTE.

  • I. Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual compete:VIII - aplicar aos responsáveis, em caso de ilegalidade de despesa ou irregularidade de contas, as sanções previstas em lei, que estabelecerá, entre outras cominações, multa proporcional ao dano causado ao erário;

     

     

    II. Art. 49. É da competência exclusiva do Congresso Nacional: IX - julgar anualmente as contas prestadas pelo Presidente da República e apreciar os relatórios sobre a execução dos planos de governo;

     

     

    III. Art. 71 § 1º No caso de contrato, o ato de sustação será adotado diretamente pelo Congresso Nacional, que solicitará, de imediato, ao Poder Executivo as medidas cabíveis. 

     

     

    IV. Art. 51. Compete privativamente à Câmara dos Deputados: II - proceder à tomada de contas do Presidente da República, quando não apresentadas ao Congresso Nacional dentro de sessenta dias após a abertura da sessão legislativa;

  • só com a função do Congresso Nacional, já mata a questão.

  • Nesta questão se você souber as competências do congresso e da câmara dos deputados da pra matar a questão. Foi o meu caso.

    GABA ''a''

  • Em 18/11/19 às 15:12, você respondeu a opção A.

    Você acertou!

    Em 21/08/19 às 16:36, você respondeu a opção A.

    Você acertou!

    Em 18/07/19 às 18:45, você respondeu a opção A.

    Você acertou!

    Em 13/10/17 às 16:18, você respondeu a opção A.

    Você acertou!

    Em 03/10/17 às 16:12, você respondeu a opção A.

    Você acertou!

  • I. Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual compete:VIII - aplicar aos responsáveis, em caso de ilegalidade de despesa ou irregularidade de contas, as sanções previstas em lei, que estabelecerá, entre outras cominações, multa proporcional ao dano causado ao erário;

     

     

    II. Art. 49. É da competência exclusiva do Congresso Nacional: IX - julgar anualmente as contas prestadas pelo Presidente da República e apreciar os relatórios sobre a execução dos planos de governo;

     

     

    III. Art. 71 § 1º No caso de contrato, o ato de sustação será adotado diretamente pelo Congresso Nacional, que solicitará, de imediato, ao Poder Executivo as medidas cabíveis. 

     

     

    IV. Art. 51. Compete privativamente à Câmara dos Deputados: II - proceder à tomada de contas do Presidente da República, quando não apresentadas ao Congresso Nacional dentro de sessenta dias após a abertura da sessão legislativa;


ID
2521414
Banca
FCC
Órgão
DPE-RS
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A um servidor público titular de cargo efetivo foi atribuída a suposta autoria pelo cometimento de uma infração disciplinar grave. Instaurou-se, assim, processo administrativo disciplinar para apuração de responsabilidade. Imputavam-lhe a autoria de ocultação de documentos, com intuito de beneficiar uma empresa privada devedora de tributos. No curso do processo foram ouvidas inúmeras testemunhas, cujos depoimentos oscilaram em favor e contra o servidor, nenhuma delas afirmando ter manuseado esses documentos e tampouco visto o ato de ocultação. O servidor requereu a juntada ao processo disciplinar de cópias dos referidos documentos, para comprovar que o conteúdo deles em nada interferiria em qualquer decisão em relação a empresa, de forma que o sumiço dos mesmos não possuía a relevância que lhe havia sido atribuída como ocultação. A juntada da prova foi indeferida, tendo o servidor, como responsável pela seção, sido apenado com demissão. No que se refere ao controle da Administração pública, o servidor

Alternativas
Comentários
  • Lei 9784/99 - Art. 38. O interessado poderá, na fase instrutória e antes da tomada da decisão, juntar documentos e pareceres, requerer diligências e perícias, bem como aduzir alegações referentes à matéria objeto do processo.

     

    § 1o Os elementos probatórios deverão ser considerados na motivação do relatório e da decisão.

     

    § 2o Somente poderão ser recusadas, mediante decisão fundamentada, as provas propostas pelos interessados quando sejam ilícitas, impertinentes, desnecessárias ou protelatórias.

     

    Como a atuação do Poder Judiciário no controle dos atos administrativos limita-se aos aspectos da legalidade e moralidade, obstaculizado o adentrar do âmbito do mérito administrativo, da sua conveniência e oportunidade, o servidor em tela pode recorrer ao Judiciário pleiteando a anulação da decisão que o demitiu, visto que houve um nítido cerceamento de defesa, impedindo tal servidor a juntar documentos probatórios.

     

    GABARITO: LETRA A

     

    Bons estudos, galeraaaaa!!

     

     

  • pensar como advogado ajuda de vez em quando.

  • Em relação à alternativa "a", sigo na dúvida, pois o servidor (no meu entendimento) cometeu ato de improbidade que causou "Prejuízo ao Erário":

    " Art. 10. Constitui ato de improbidade administrativa que causa lesão ao erário qualquer ação ou omissão, dolosa ou culposa, que enseje perda patrimonial, desvio, apropriação, malbaratamento ou dilapidação dos bens ou haveres das entidades referidas no art. 1º desta lei, e notadamente:

    [...]

    X - agir negligentemente na arrecadação de tributo ou renda, bem como no que diz respeito à conservação do patrimônio público; [...]"

     

    Se classificquei corretamente, o afastamento do dolo não o absolveria, pois bastaria a culpa do servidor. Como o item fala em "dolo", espeficamente, achei que estaria errado. 

  • Letra A -  Enriquecimento ilícito.

    LEI Nº 8.429, DE 2 DE JUNHO DE 1992.

    Art. 9° Constitui ato de improbidade administrativa importando enriquecimento ilícito auferir qualquer tipo de vantagem patrimonial indevida em razão do exercício de cargo, mandato, função, emprego ou atividade nas entidades mencionadas no art. 1° desta lei, e notadamente:

    V - receber vantagem econômica de qualquer natureza, direta ou indireta, para tolerar a exploração ou a prática de jogos de azar, de lenocínio, de narcotráfico, de contrabando, de usura ou de qualquer outra atividade ilícita, ou aceitar promessa de tal vantagem;

    XII - usar, em proveito próprio, bens, rendas, verbas ou valores integrantes do acervo patrimonial das entidades mencionadas no art. 1° desta lei.

  • TESES:


    1) Negativa de autoriaNo curso do processo foram ouvidas inúmeras testemunhas, cujos depoimentos oscilaram em favor e contra o servidor, nenhuma delas afirmando ter manuseado esses documentos e tampouco visto o ato de ocultação​.

     

    2) Não configuração do dolo e do prejuízo ao erário públicoO servidor requereu a juntada ao processo disciplinar de cópias dos referidos documentos, para comprovar que o conteúdo deles em nada interferiria em qualquer decisão em relação a empresa, de forma que o sumiço dos mesmos não possuía a relevância que lhe havia sido atribuída como ocultação.

     

    3) Cerceamento de defesa (violação aos princípios do contraditório e da ampla defesa)A juntada da prova foi indeferida, tendo o servidor, como responsável pela seção, sido apenado com demissão.​

     

    OBS1: a pena de demissão não seria desproporcional (caso a autoria da infração administrativa fosse comprovada no processo), uma vez que é razoável e proporcional a pena mais grave para este tipo de conduta (ocultação intencional de documentos para beneficiar empresa sonegadora de tributos).


    OBS2: o agente não é obrigado a pedir a anulação diretamente pela via judicial. Tampouco é obrigado a esgotar a via administrativa para se socorrer dela. Portanto, as opções que dizem "deve recorrer", "deve pleitear" etc. estão erradas, porque o servidor pode escolher uma das duas vias possíveis. Ressalta-se que a via administrativa não faz coisa julgada (inafastabilidade jurisdicional).


    OBS3: o mero extravio dos documentos (sem a intenção de ocultá-los) não pode ser considerado um irrelevante jurídico. No mínimo, o servidor responderia pelo ilícito administrativo (não necessariamente com a penalidade da demissão).

    sendo assim,

     

    GABARITO: LETRA A

     

  • quem vai ler esse text todo?????? Falta de respeito!

  • Gustavo Freitas foi perfeito!

  • Importante observar os seguintes artigos:

    Art. 3o O administrado tem os seguintes direitos perante a Administração, sem prejuízo de outros que lhe sejam assegurados:

    III - formular alegações e apresentar documentos antes da decisão, os quais serão objeto de consideração pelo órgão competente;

    ..........

    Art. 29. As atividades de instrução destinadas a averiguar e comprovar os dados necessários à tomada de decisão realizam-se de ofício ou mediante impulsão do órgão responsável pelo processo,sem prejuízo do direito dos interessados de propor atuações probatórias.​

    ..............

    Art. 38. O interessado poderá, na fase instrutória e antes da tomada da decisão, juntar documentos e pareceres, requerer diligências e perícias, bem como aduzir alegações referentes à matéria objeto do processo.

    § 1o Os elementos probatórios deverão ser considerados na motivação do relatório e da decisão.

    § 2o Somente poderão ser recusadas, mediante decisão fundamentada, as provas propostas pelos interessados quando sejam ilícitas, impertinentes, desnecessárias ou protelatórias.

  • "Imputavam-lhe a autoria de ocultação de documentos, com intuito de beneficiar uma empresa privada devedora de tributos". 

     

    Segundo  Lei 8429 que versa sobre a improbidade administrativa. A ocultação de documentos é uma hipótese que pode configurar ato de improbidade que atenta contra os princípios da administração pública.

     

    Art. 11. Constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da administração pública qualquer ação ou omissão que viole os deveres de honestidade, imparcialidade, legalidade, e lealdade às instituições, e notadamente:

      

    II - retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício;

     

    A jurisprudência entende que para a tese de ato improbo que fere princípio vingar, a modalidade em questão exige que o acusado a pratique com intenção (dolo). 

     

    Outra forma de enxergar o caso, nos faz pensar que o acusado estaria favorecendo a empresa em questão, isto é, causaria um perda de arrecadação de impostos, o que se define como "prejuízo ao erário". Não sou eu que digo isso, é a própria Lei:

     

    Art. 10. Constitui ato de improbidade administrativa que causa lesão ao erário qualquer ação ou omissão, dolosa ou culposa, que enseje perda patrimonial, desvio, apropriação, malbaratamento ou dilapidação dos bens ou haveres das entidades referidas no art. 1º desta lei, e notadamente:

     

            XII - permitir, facilitar ou concorrer para que terceiro se enriqueça ilicitamente;

     

    A empresa não paga imposto, usa o dinheiro para outra coisa e desfalca o caixa do Estado

     

    Ademais, não permitir que o acusado apresente provas em sua defesa é cerceamento de defesa sim, a ele é garantido o direito ao contraditório e a ampla defesa. 

     

    Logo, a alternativa a está correta

     

    Observação: A letra 'e' não está correta, pois "comunicação à autoridade competente para imputação de sanção de improbidade administrativa" procede apenas se houvesse uma comissão processante que estivesse investigando a tese de improbidade administrativa. Não é este o caso, o que temos é um mera questão de averiguação de cunho disciplinar e não improbidade. 

     

    Veja o que diz a Lei de improbidade Administrativa:

     

     Art. 15. A comissão processante dará conhecimento ao Ministério Público e ao Tribunal ou Conselho de Contas da existência de procedimento administrativo para apurar a prática de ato de improbidade.

     

    Há procedimento administrativo para fins de apurar a prática de ato de improbidade? Não, o objeto do procedimento instaurado não é esse. Logo, não há em que se falar de "avisar autoridade" como consta na alternativa de letra 'e'. Por isso ela está errada. 

  • GABARITO: A

     

    LEI Nº 9.784 , DE 29 DE JANEIRO DE 1999.

    Art. 38. O interessado poderá, na fase instrutória e antes da tomada da decisão, juntar documentos e pareceres, requerer diligências e perícias, bem como aduzir alegações referentes à matéria objeto do processo.

    § 1o Os elementos probatórios deverão ser considerados na motivação do relatório e da decisão.

    § 2o Somente poderão ser recusadas, mediante decisão fundamentada, as provas propostas pelos interessados quando sejam ilícitas, impertinentes, desnecessárias ou protelatórias.

  • A primeira parte da resposta certa ficou clara para mim. No entanto, não entendi no que a parte depois da expressão "cerceamento de defesa" foi definitiva para a correção. Alguém pode me dizer, por favor??

  • E) deve recorrer ao Judiciário para obstar a decisão condenatória porque esta, em razão dos fatos que a fundamentaram e a confirmação da autoria, acarretam comunicação à autoridade competente para imputação de sanção de improbidade administrativa.

     

    CF Art. 74 §1º Os responsáveis pelo controle interno, ao tomarem conhecimento de qualquer irregularidade ou ilegalidade, dela darão ciência ao Tribunal de Contas da União, sob pena de responsabilidade solidária.

     

    Errei por confundir com esse artigo. A alternativa diz que será comunicada autoridade competente para imputação de sanção de improbidade.

  • Divido meu entendimento em duas partes, a azul e a vermelha:


    "pode pleitear judicialmente a anulação da decisão que lhe demitiu e do procedimento a partir do indeferimento da produção de provas que requereu, por cerceamento de defesa, inclusive porque o ato que lhe fora imputado também poderia tipificar ato de improbidade e a documentação que pretendia apresentar tinha probabilidade de afastar a configuração de dolo ou de prejuízo ao erário. "

    Questão muito complexa, mas vamos lá:


    Lei 9.784/99 - Art. 38. O interessado poderá, na fase instrutória e antes da tomada da decisão, juntar documentos e pareceres, requerer diligências e perícias, bem como aduzir alegações referentes à matéria objeto do processo.

    § 1o Os elementos probatórios deverão ser considerados na motivação do relatório e da decisão.

    § 2o Somente poderão ser recusadas, mediante decisão fundamentada, as provas propostas pelos interessados quando sejam ilícitas, impertinentes, desnecessárias ou protelatórias.

    A questão fala que o ato de juntada de documentos foi indeferido, mas não diz que a Administração negou com fundamento no §2º do dispositivo acima, logo, presume-se ilegal. Se a questão não fala, é porque não foi por isso, temos que partir desse pressuposto.

    Logo depois, a assertiva diz que o fundamento era que o ato também pode ser considerado ato de improbidade administrativa, e os documentos que deveriam ser juntados elidiriam dolo ou culpa do servidor.

    Bem, na Lei de Improbidade Administrativa (Lei 8.429/92), no art 11, diz que retardar ato de ofício (o que se assemelha à ocultação voluntária de documentos) é ato de improbidade, necessitando de dolo. Já no caso de concorrer para que particular enriqueça em prejuízo do erário é ato de improbidade, segundo o art 10, que necessita de dolo ou culpa.

    Bem, se as cópias dos documentos que o servidor juntaria comprovariam que o sumiço dos originais não traria prejuízo para a correta cobrança de tributos ou qualquer dano à Administração, não há que se falar em responsabilização nem por dolo nem por culpa. O servidor não ocultou os documentos de propósito, observado que os mesmos não trariam qualquer vantagem para a empresa privada, nem existiria qualquer dano ao erário para se imputar culpa. Logo, "cai por terra" toda a fundamentação do processo administrativo.

     

    BONS ESTUDOS!!!

  • Essa prova estava tensa, cada questão era um livro ¬¬

  • Letra D: Esta errada pois o Tribunal de Contas não anula ato, só susta. CF art. 71, X.

    Ou seja, não se pode pedir que o TC anule ato administrativo de Demissão.

     
  • Pessoal, pq não poderia ser a C? 

  • MELHOR COMENTARIO DO GUSTAVO FREITAS

     

    ERRO DA B TA EM FALAR EM REVOGAÇAÕ.

    ERRO DA D TA EM FALNADO EM LEVAR O FEITO PRO TCE, NADA A VER

     

  • C - ACHO QUE O ERRO TA EM FALAR EM ELE DEVE. RSRS ELE PODE RECORRER AO JUDICIARIO, OUTROSSIM.

  • QUAL O ERRO DA LETRA C

  •  a) pode pleitear judicialmente a anulação da decisão que lhe demitiu e do procedimento a partir do indeferimento da produção de provas que requereu, por cerceamento de defesa, inclusive porque o ato que lhe fora imputado também poderia tipificar ato de improbidade e a documentação que pretendia apresentar tinha probabilidade de afastar a configuração de dolo ou de prejuízo ao erário. (hmm, poder judiciário, vamos ver as outras)

      b) pode pleitear judicialmente a revisão do procedimento, anulando-se os atos de produção de provas e revogando-se o apenamento, porque desproporcional ao ocorrido, restringindo-se os fatos a extravio de documentos, que se comprovariam irrelevantes. (judiciário não revoga)

      c) deve impetrar recurso administrativo para requerer a produção de provas que lhe fora negada, sob o argumento de que seu conteúdo afastaria sua condenação e comprovaria a adequação dos atos da empresa que produziu os documentos, podendo servir como prova emprestada. (eu... sinceramente, não sei, a letra A pareceu-me mais correta por citar "pode ir ao judiciário alegar ilegalidade")

      d) pode pleitear a anulação do ato de demissão junto ao Tribunal de Contas, responsável pelo controle externo da Administração no âmbito do Legislativo, porque eivado de vício de legalidade ao negar vigência ao princípio da ampla defesa e do contraditório, além de apresentar desproporcionalidade e irrazoabilidade na gradação da sanção. (TCU, até onde eu saiba, não anula, ele pode sustar (interromper, congelar aquele ato, deixa-lo parado no tempo) e, após isso, comunicar ao Congresso Nacional para que este sim tome a decisão)

      e) deve recorrer ao Judiciário para obstar a decisão condenatória porque esta, em razão dos fatos que a fundamentaram e a confirmação da autoria, acarretam comunicação à autoridade competente para imputação de sanção de improbidade administrativa. (li, li e fiquei em dúvida sobre o que a questão queria dizer... mas "obstar" seria "por obsctaculos para a execução de algo"... se bem me lembro, o judiciário, no que se refere aos outros poderes, apenas anula a coisa toda, não põe obstaculos para algo ser mais dificil de acontecer)

    Acho que acertei por sorte

  • A FCC tá parecendo Enem!

     

  • Letra C está errado pelo " deve".

  • Mas se for caracterizado como Lesão ao erario, o qual independe de dolo, a letra ''a'' não estaria errada? Fiquei em dúvida em relação a ela. Da forma que aprendi, sempre que visa beneficiar o patrimonio de outra pessoa é lesão ao erário, por isso na minha cabeça seria essa hipótese de improbidade.

  • Eu discordo de todas as alternativas, pois se o cara ocultou documentos, ele deve ser apenado independentemente de qualquer coisa. O simples fato de ocultação, que se manifesta através de uma vontade consciente, já configuraria conduta, no mínimo, imoral, desonesta, contra o princípio da publicidade, da transparência e até o da eficiência tendo em vista que poderia atrasar e tornar ainda mais dispendioso o funcionamento da máquina pública. Não há como acreditar que um servidor público, conhecedor de seus deveres, ocultaria um documento sem que haja manifesta má-fé...

     

    É só minha opinião.

  • Analisemos as opções oferecidas pela Banca, à luz do hipotético caso descrito no enunciado:

    a) Certo:

    De fato, salta aos olhos, após a leitura do enunciado da questão, que, de um lado, não havia elementos probatórios suficientes, para fins de legitimar a aplicação da penalidade de demissão ao servidor investigado, porquanto a Banca estabeleceu a premissa de que os depoimentos das testemunhas ouvidas revelaram-se inconclusivos.

    Ademais, igualmente óbvia a total pertinência da prova requerida pelo servidor, consistente na juntada dos documentos que embasaram a instauração do PAD, em ordem a demonstrar que não tinham qualquer aptidão para favorecer a suposta empresa devedora de tributos. De tal maneira, a negativa de juntada dos mesmos configura, sob todos os ângulos, cerceamento de defesa, em ofensa aos princípios da ampla defesa e do contraditório, o que acarreta, de seu turno, a nulidade do procedimento, a partir deste ponto, bem como da própria punição que lhe fora posteriormente aplicada.

    Embora até desnecessário, por se cuidar de mandamento constitucional, é válido referir que a própria Lei 8.112/90 é expressa ao assegurar ao servidor a plena produção de provas, como se extrai do teor de seu art. 156, que assim dispõe:

    "Art. 156.  É assegurado ao servidor o direito de acompanhar o processo pessoalmente ou por intermédio de procurador, arrolar e reinquirir testemunhas, produzir provas e contraprovas e formular quesitos, quando se tratar de prova pericial."

    À luz deste cenário, mostra-se acertada esta opção "a", ao sustentar a possibilidade de o servidor buscar a anulação judicial do procedimento, desde a negativa de juntada dos documentos, face ao cerceamento de defesa, bem como da penalidade que lhe foi imposta.

    Igualmente correto, ainda, aduzir que os fatos versados, em tese, poderiam também caracterizar a prática de improbidade administrativa, de sorte que a apresentação dos documentos pretendidos ainda teria o condão de comprovar a inexistência de lesão ao erário, bem assim de qualquer conduta dolosa por parte do servidor.

    Nestes termos, igualmente correta esta alternativa "a".

    b) Errado:

    A revisão do processo administrativo constitui providência para a qual é necessário apresentar fatos novos (Lei 8.112/90, art. 174), o que não é o caso, visto que o servidor já dispunha das provas documentais quando do transcurso do PAD.

    A hipótese, como acima pontuado, foi de cerceamento de defesa, para o quê a solução jurídica adequada é a própria anulação do processo, desde a configuração da nulidade, e também da própria sanção disciplinar aplicada, porquanto baseada em procedimento administrativo eivado de invalidade, em flagrante prejuízo do servidor.

    Deveras, não há que se falar em "revogação" da penalidade, como se se tratasse de providência submetida a juízos de conveniência e oportunidade administrativas, mormente porque a revogação de todo e qualquer ato administrativo pressupõe a sua validade, o que já não seria o caso desta questão, na medida em que a premissa básica é a de que a pena é nula, porquanto baseada em PAD igualmente inválido.

    c) Errado:

    De início, em se tratando da aplicação da pena de demissão, cuja competência para sua imposição a lei atribui às mais elevadas autoridades de cada Poder, como se depreende do art. 141, I, da Lei 8.112/90, inviável se mostra a apresentação de recurso administrativo, eis que tal modalidade de impugnação pressupõe a existência de outra autoridade de hierarquia superior para o seu devido exame. No máximo, poder-se-ia admitir a interposição de um pedido de reconsideração, que se caracteriza por ser dirigido à mesma autoridade prolatora da decisão (Lei 8.112/90, art. 106).

    Além disso, ainda que, em tese, cabível fosse o manejo de genuíno recurso administrativo, não é correto afirmar que o servidor deve proceder à sua interposição, porquanto isto remete a uma pretensa necessidade de exaurimento da via administrativa, antes de se ingressar na esfera jurisdicional, o que de igual modo, sabe-se muito bem, não é verdadeiro. Afinal, à luz do princípio da inafastabilidade do controle jurisdicional, a todos é assegurado o direito de provocar a atuação do Poder Judiciário, bastando que haja lesão ou ameça a um direito (CRFB/88, art. 5º, XXXV), o que já teria sido o caso.

    d) Errado:

    Ao contrário do aduzido nesta opção, a competência do TCU não abrange, de forma ampla, a revisão de penalidades disciplinares impostas pela Administração Pública a seus servidores, e sim, tão somente, os atos que impliquem a admissão de pessoal ou ainda a concessão de benefícios previdenciários, como se depreende da norma do art. 71, III, da CRFB/88, que a seguir transcrevo:

    "Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual compete:

    (...)

    III - apreciar, para fins de registro, a legalidade dos atos de admissão de pessoal, a qualquer título, na administração direta e indireta, incluídas as fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público, excetuadas as nomeações para cargo de provimento em comissão, bem como a das concessões de aposentadorias, reformas e pensões, ressalvadas as melhorias posteriores que não alterem o fundamento legal do ato concessório;"

    Claramente incorreta, assim, esta alternativa.

    e) Errado:

    De início, convém criticar, outra vez, o uso da palavra "deve" nesta opção, na medida em que o acesso ao Poder Judiciário não pode ser visto como uma obrigatoriedade imposta a quem quer que seja. Na verdade, ninguém é obrigado a litigar em juízo, a não ser na condição de réu, uma vez que seja citado em processo previamente instaurado. Como autor, contudo, não há que se falar em dever de buscar a tutela judicial. Só por isto, portanto, a presente opção já poderia ser considerada incorreta.

    Ademais, também não se afigura correto sustentar que a providência jurisdicional adequada, no caso, seria "obstar" a decisão condenatória proferida na órbita administrativa, o que sugere uma tentativa de neutralizar a eficácia desta decisão. A rigor, a tutela a ser postulada, como anteriormente esposado, deveria ser no sentido da invalidação do próprio PAD, face ao óbvio cerceamento de defesa, e, por conseguinte, da penalidade imposta.

    O ataque jurisdicional ao ato administrativo punitivo, ora versado, em suma, deveria se dar no plano da validade, e não da eficácia, conforme parece indicar a redação adotada na presente alternativa.

    Gabarito do professor: A
  • Essas questões "jornais" da FCC são dose.. aff. É o estilo da banca. Paciência!!

  • c) Errado:

    De início, em se tratando da aplicação da pena de demissão, cuja competência para sua imposição a lei atribui às mais elevadas autoridades de cada Poder, como se depreende do art. 141, I, da Lei 8.112/90, inviável se mostra a apresentação de recurso administrativo, eis que tal modalidade de impugnação pressupõe a existência de outra autoridade de hierarquia superior para o seu devido exame. No máximo, poder-se-ia admitir a interposição de um pedido de reconsideração, que se caracteriza por ser dirigido à mesma autoridade prolatora da decisão (Lei 8.112/90, art. 106).

    Além disso, ainda que, em tese, cabível fosse o manejo de genuíno recurso administrativo, não é correto afirmar que o servidor deve proceder à sua interposição, porquanto isto remete a uma pretensa necessidade de exaurimento da via administrativa, antes de se ingressar na esfera jurisdicional, o que de igual modo, sabe-se muito bem, não é verdadeiro. Afinal, à luz do princípio da inafastabilidade do controle jurisdicional, a todos é assegurado o direito de provocar a atuação do Poder Judiciário, bastando que haja lesão ou ameça a um direito (CRFB/88, art. 5º, XXXV), o que já teria sido o caso.

     

    Autor: Rafael Pereira , Juiz Federal - TRF da 2ª Região  (Comentários do Professor do QC)

  • Nesse tipo de questão eu procuro resolver por eliminação uma vez que, retirando as incorretas, aumentamos a possibilidade de acerto.

    A) pode pleitear judicialmente a anulação da decisão que lhe demitiu e do procedimento a partir do indeferimento da produção de provas que requereu, por cerceamento de defesa, inclusive porque o ato que lhe fora imputado também poderia tipificar ato de improbidade e a documentação que pretendia apresentar tinha probabilidade de afastar a configuração de dolo ou de prejuízo ao erário.

    CORRETO.

    B) pode pleitear judicialmente a revisão do procedimento, anulando-se os atos de produção de provas e revogando-se o apenamento, porque desproporcional ao ocorrido, restringindo-se os fatos a extravio de documentos, que se comprovariam irrelevantes.

    ERRADO. 1) Não há necessidade de anular os atos de produção de provas.

    2) O problema da decisão é que ela indeferiu provas que não eram ilícitas, impertinentes, desnecessárias ou protelatórias (art. 39, §2º, Lei do PAF), e não o apenamento em si.

    C) deve impetrar recurso administrativo para requerer a produção de provas que lhe fora negada, sob o argumento de que seu conteúdo afastaria sua condenação e comprovaria a adequação dos atos da empresa que produziu os documentos, podendo servir como prova emprestada.

    ERRADO. O servidor não precisa comprovar a adequação dos atos da empresa, apenas que não deu sumiço aos documentos ou que não o fez para beneficiá-la.

    D) pode pleitear a anulação do ato de demissão junto ao Tribunal de Contas, responsável pelo controle externo da Administração no âmbito do Legislativo, porque eivado de vício de legalidade ao negar vigência ao princípio da ampla defesa e do contraditório, além de apresentar desproporcionalidade e irrazoabilidade na gradação da sanção.

    ERRADO. O Tribunal de Contas não anula atos de demissão apenas exerce fiscalização financeira.

    E) deve recorrer ao Judiciário para obstar a decisão condenatória porque esta, em razão dos fatos que a fundamentaram e a confirmação da autoria, acarretam comunicação à autoridade competente para imputação de sanção de improbidade administrativa.

    ERRADO. O motivo principal de se recorrer ao Judiciário é pelo indeferimento indevido das provas (art. 39, §2º, Lei do PAF) o que não foi mencionado na alternativa.

  • GABARITO LETRA A

     

    LEI Nº 9784/1999 (REGULA O PROCESSO ADMINISTRATIVO NO ÂMBITO DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA FEDERAL)

     

    ARTIGO 38. O interessado poderá, na fase instrutória e antes da tomada da decisão, juntar documentos e pareceres, requerer diligências e perícias, bem como aduzir alegações referentes à matéria objeto do processo.

     

    § 1o Os elementos probatórios deverão ser considerados na motivação do relatório e da decisão.

     

    § 2o Somente poderão ser recusadas, mediante decisão fundamentada, as provas propostas pelos interessados quando sejam ilícitas, impertinentes, desnecessárias ou protelatórias.

  • a) pode pleitear judicialmente a anulação da decisão que lhe demitiu e do procedimento a partir do indeferimento da produção de provas que requereu, por cerceamento de defesa, inclusive porque o ato que lhe fora imputado também poderia tipificar ato de improbidade e a documentação que pretendia apresentar tinha probabilidade de afastar a configuração de dolo ou de prejuízo ao erário. CERTO

    B) pode pleitear judicialmente a revisão do procedimento, anulando-se os atos de produção de provas e revogando-se o apenamento, porque desproporcional ao ocorrido, restringindo-se os fatos a extravio de documentos, que se comprovariam irrelevantes. JUDICIÁRIO NÃO REVOGA NADA, SÓ ANULA

    C) deve impetrar recurso administrativo para requerer a produção de provas que lhe fora negada, sob o argumento de que seu conteúdo afastaria sua condenação e comprovaria a adequação dos atos da empresa que produziu os documentos, podendo servir como prova emprestada. PODE SER VIA JUDICIAL OU ADM

    D) pode pleitear a anulação do ato de demissão junto ao Tribunal de Contas, responsável pelo controle externo da Administração no âmbito do Legislativo, porque eivado de vício de legalidade ao negar vigência ao princípio da ampla defesa e do contraditório, além de apresentar desproporcionalidade e irrazoabilidade na gradação da sanção. O TC NÃO É UM SETOR RECURSAL

    E) deve recorrer ao Judiciário para obstar a decisão condenatória porque esta, em razão dos fatos que a fundamentaram e a confirmação da autoria, acarretam comunicação à autoridade competente para imputação de sanção de improbidade administrativa. IDEM C, PODE SER JUDICIAL OU ADM


ID
2521417
Banca
FCC
Órgão
DPE-RS
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Durante as comemorações do aniversário de um município, que aconteciam na praça matriz, houve um princípio de tumulto, possibilitando que se desse início a uma série de furtos. Em decorrência desses acontecimentos, o policiamento foi acionado e durante as ações de contenção, houve troca de tiros, ao que consta, iniciada pelos agentes policiais, atingindo alguns munícipes, um deles de forma fatal. A família do munícipe falecido

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B

     

    1) as pessoas jurídicas de direito público respondem objetivamente pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros (art. 37, § 6º, CF).

     

    2) O STF fixou tese da "dupla garantia", de maneira que o agente público não pode ser réu em ação indenizatória movida por particular contra ato em que se exercia suas funções, ainda que em litisconsórcio com o ente público. Apenas cabe ao ente exercitar, posteriormente, ação regressiva autônoma, desde que comprove ao menos a culpa do servidor (RE 327904, DJ 08-09-2006).

     

    Assim, destaca-se os erros:

     

    a) deve pleitear indenização por danos morais e materiais em face dos responsáveis pelos disparos, que respondem subjetivamente. ERRADO

     

     

    c) deve, após apuração da identidade e responsabilidade do atirador, propor demanda de ressarcimento de danos em face do mesmo. ERRADO

     

    d) não pode propor ação de indenização em face do Município ou do Estado, tendo em vista não ser possível identificar o agente responsável, caracterizando-se o evento como caso-fortuito. ERRADO

     

    e) pode responsabilizar objetivamente o poder público caso o serviço de socorro médico não tenha prestado a assistência necessária ao munícipe enquanto ferido, mas não pelos fatos ocorridos durante o tumulto, porque imprevisíveis ou inevitáveis. ERRADO

  • Pessoal, achei a redação da questão meio confusa. Enfm, vou apenas complementar o comentário do colega Yves Guachala! Espero poder contribuir!

     

     

    "A vítima poderá propor a ação diretamente contra o servidor causador do dano (e não contra o Estado)?"

     

     

    1ª corrente: NÃO

    - É justamente a tese exposta acima pelo colega Yves .

     

     

     

    2ª corrente: SIM

    - A vítima tem a possibilidade de escolher se quer ajuizar a ação:

    • somente contra o Estado;

    • somente contra o servidor público;

    • contra o Estado e o servidor público em litisconsórcio.

     

    - Para essa corrente, o § 6º do art. 37 da CF/88 prevê tão somente que o lesado poderá buscar diretamente do Estado a indenização pelos prejuízos que seus agentes causaram. Isso não significa, contudo, que o dispositivo proíba a vítima de acionar diretamente o servidor público causador do dano.

    Dessa forma, quem decide se irá ajuizar a ação contra o agente público ou contra o Estado é a pessoa lesada, não havendo uma obrigatoriedade na CF/88 de que só ajuíze contra o Poder Público.

    A vítima deverá refletir bastante sobre qual é a melhor opção porque ambas têm vantagens e desvantagens.

    Se propuser a ação contra o Estado, não terá que provar dolo ou culpa. Em compensação, se ganhar a demanda, será pago, em regra, por meio de precatório.

    Se intentar a ação contra o servidor, terá o ônus de provar que este agiu com dolo ou culpa. Se ganhar, pode ser que o referido servidor não tenha patrimônio para pagar a indenização. Em compensação, o processo tramitará muito mais rapidamente do que se envolvesse a Fazenda Pública e a execução é bem mais simples.

     

    - Adotada pela 4ª Turma do STJ no REsp 1.325.862-PR, Rel. Min. Luis Felipe Salomão, julgado em 5/9/2013 (Info 532).

    É a posição também da doutrina majoritária (exs: Celso Antônio Bandeira de Melo, José dos Santos Carvalho Filho).

     

     

    (Fonte: http://www.dizerodireito.com.br/2014/01/em-caso-de-responsabilidade-civil-do.html)

  • Não se está falando, na letra B (gabarito) em pleitear indenização do agente público (policiais), mas sim em poder demandar em face do Estado (responsável pelo policiamento) e do Município (responsável pelo evento e pela segurança nele). Assim me parece.

  • B) CORRETA.

     

    Achei a redação da alternativa sofrível, mas o que eu entendi foi o seguinte, por partes:

     

    A família da vítima:

     

    1) pode pleitear indenização pelos danos emergentes comprovados - correto, pois são os danos efetivamente sofridos.

     

    2) bem como por possíveis danos morais - correto, em razão de lesão a direitos da personalidade.

     

    3) em face tanto do poder público responsável pelo policiamento - correto, pois o poder público é responsável pela segurança pública, que falhou.

     

    4) quanto daquele incumbido de garantir a segurança dos munícipes no evento - correto, pois os responsáveis pelo evento também devem ser responsabilizados (ex.: a empresa XYZ Eventos, que deveria contratar "x" seguranças). Vejam que a alternativa especifica a responsabilidade daquele que tinha a obrigação de garantir a segurança das pessoas no evento. Não tem nada a ver com ajuizar ação em face de policiais, p. ex.

     

    5) demonstrado o nexo de causalidade - correto, já que deve haver conduta, dano e nexo para se atribuir responsabilidade civil. 

  • LUCRO CESSANTE = aquilo que é FUTURO, deixou de ganhar

     

    DANO EMERGENTE = o que se perdeu.

  • Vejo que o danos emergentes estão expresso na questão de forma equivocada, a família poderia ajuizar uma ação contra o estado que irá responder se forma objetiva o mesmo se encontra na figura do garante em relação a segurança do local e pelo danos provocados pelos seus agentes ( servidores) . 

  • a) deve pleitear indenização por danos morais e materiais em face dos responsáveis pelos disparos, que respondem subjetivamente.

     

    Geralmente os atingidos ingressam com uma ação contra o Estado e não em face das pessoas que instrumentalizam a sua manifestação, isto é, os agentes públicos. Logo, a alternativa está incorreta.

     

     b) pode pleitear indenização pelos danos emergentes comprovados, bem como por possíveis danos morais, em face tanto do poder público responsável pelo policiamento, quanto daquele incumbido de garantir a segurança dos munícipes no evento, demonstrado o nexo de causalidade. 

     

    Sim, seria este o caso. Havendo nexo de causalidade (ligação entre o que ocorreu e o resultado) seria possível ingressar com uma ação em face do Poder Público (responsável pela segurança) e do município, o qual deve assegurar a segurança daqueles que ali vivem. Logo, a alternativa está correta

     

     c) deve, após apuração da identidade e responsabilidade do atirador, propor demanda de ressarcimento de danos em face do mesmo. 

     

    Não. A pessoa atingida não ingressa contra o agente público, pois ele é mero instrumento do Estado. Não há porque aguardar a identificação de qual agente policial foi responsável pelo tiro - basta que seja um membro da corporação. Logo, a alternativa está incorreta

     

     d) não pode propor ação de indenização em face do Município ou do Estado, tendo em vista não ser possível identificar o agente responsável, caracterizando-se o evento como caso-fortuito. 

     

    Errado. Pouco importa quem seja o agente público, pois como dito acima, ele é mero instrumento do Estado e não poderá figurar no polo passivo da demanda (como réu do processo). Logo, a alternativa está incorreta.

     

     e) pode responsabilizar objetivamente o poder público caso o serviço de socorro médico não tenha prestado a assistência necessária ao munícipe enquanto ferido, mas não pelos fatos ocorridos durante o tumulto, porque imprevisíveis ou inevitáveis. 

     

    Nesse caso teríamos a responsabilidade objetiva em se tratando de omissão específica do Estado (presume-se que tem uma obrigação e não a cumpre - caso do socorro). Contudo, dizer que os fatos ocorridos durante o tumulto haveriam de ser deixados de lado, está errado. Logo, a alternativa está incorreta.

  • Acredito no fato que ricardo souza mencionou foi o mesmo problema que tive , pois também pensei errado, mas a explicação dos demais colegas elucidaram de forma objetiva que não se trata do policial e sim do município, o "X" da questão foi mais atenção do que conhecimento.

  • GAB. B ( PARA OS NÃO ASSINANTES)

  • Atos de multidões:

    O STF reconhece a responsabilidade civil do Estado por dano causado por multidões, quando houver culpa dos agentes públicos responsáveis pela segurança, conforme se observa na seguinte ementa: Quando provada a culpa, por omissão ou falta de diligência das autoridades policiais, o Estado responde civilmente pelos danos decorrentes de depredações praticadas pela multidão enfurecida. Matéria de fato. Não se conhece do apelo (RE 17803, Rel. Min. Barros Barreto, 1ª Turma, j. 11.10.1951).

  • Tinha que ser a culpa da "puliça"! 

  • A questão pegou as lições de Cavalieri Filho, que passo a transcrever: "Terá o Poder Público que exercê-la, portanto, com a absoluta
    segurança, mormente quando extremamente perigosa, como é a avidade   policial,  de modo a  garanr  a  incolumidade  dos  cidadãos. Destarte, sempre que o dano resultar da avidade estatal, haverá o dever de indenizar  objevamente. Se a víma foi angida na troca de ros entre policiais  e bandidos, não há dúvida de que a ação dos agentes contribuiu de forma decisiva para o evento, pelo que indiscu$vel o dever de indenizar do Estado. Só não haverá esse dever de indenizar nos casos de bala perdida mesmo, isso é, aquela que não se sabe de onde veio, de onde paru, que não guarda nenhuma relação com a avidade policial".

  • Conforme doutrina de Maria Sylvia Di Pietro, em caso de fato multitudinário (provocado por multidão), a responsabilidade civil do Estado é objetiva quando o dano decorre dos agentes públicos, uma vez que ele responde pelos atos que seus agentes causarem a terceiros. Agora, se o fato decorre de ato de terceiros ou fato da natureza, o Estado responderá de maneira subjetiva. Deverá estar caracterizada  a omissão, a inércia ou a falha na prestação do serviço público estatal - Teoria da culpa do serviço público, culpa anônima, não individualizada. 

  •  ERRO DA ALTERNATIVA A:

    a)deve pleitear indenização por danos morais e materiais em face dos responsáveis pelos disparos, que respondem subjetivamente.

    A pessoa/família que sofreu o dano irá pleitear do poder público a indenização, caso fique configurado culpa ou dolo do agente será o poder público quem poderá cobrar em ação regressiva.

  • É desnecessário comentar a resposta  para os não assinantes. Quem não assina, como eu, basta olhar as estatísticas. 

  • a)

    deve pleitear indenização por danos morais e materiais em face dos responsáveis pelos disparos, que respondem subjetivamente.

     b)

    pode pleitear indenização pelos danos emergentes comprovados, bem como por possíveis danos morais, em face tanto do poder público responsável pelo policiamento, quanto daquele incumbido de garantir a segurança dos munícipes no evento, demonstrado o nexo de causalidade. 

     

    galera, o estado nao pode denunciar à lide numa ação desse cidadão contra o estado nao: 

     

     O STF fixou tese da "dupla garantia", de maneira que o agente público não pode ser réu em ação indenizatória movida por particular contra ato em que se exercia suas funções, ainda que em litisconsórcio com o ente público. Apenas cabe ao ente exercitar, posteriormente, ação regressiva autônoma, desde que comprove ao menos a culpa do servidor (RE 327904, DJ 08-09-2006).

     

     c)

    deve, após apuração da identidade e responsabilidade do atirador, propor demanda de ressarcimento de danos em face do mesmo. 

     d)

    não pode propor ação de indenização em face do Município ou do Estado, tendo em vista não ser possível identificar o agente responsável, caracterizando-se o evento como caso-fortuito. 

     e)

    pode responsabilizar objetivamente o poder público caso o serviço de socorro médico não tenha prestado a assistência necessária ao munícipe enquanto ferido, mas não pelos fatos ocorridos durante o tumulto, porque imprevisíveis ou inevitáveis. 

  • A quem está se referindo o DAQUELE na letra B?

     b) pode pleitear indenização pelos danos emergentes comprovados, bem como por possíveis danos morais, em face tanto do poder público responsável pelo policiamento, quanto daquele incumbido de garantir a segurança dos munícipes no evento, demonstrado o nexo de causalidade. 

  • caio cunha, 

     

    O aquele refere-se a Poder Público.

  • Eu errei a questão porque não observei que o "daquele" é o município, os colegas abaixo me ajudaram a ver isso.

    Eu tinha interpretado equivocadamente que era o policial, ou policiais, que haviam atirado.

    Muito obrigada ao pessoal que se dá ao trabalho de comentar as questões aos assinantes e aos não assinantes.

  • emerson ribeiro, diferente de você que só gosta de olhar as estatisticas... tem gente aqui que adora olhar os comentários para fixar a matéria e aprender bizu novo! Podeeee comentar

  • "Quanto daquele incumbido de garantir a segurança dos munícipes no evento" - Está se referindo ao Estado no qual o Município se encontra, já que a unidade federativa estadual é a que possui forças de segurança pública - Polícia Civil e Polícia Militar.

  • Acrescentando ao que os colegas já mencionaram, eu também havia me confundido ao achar que a questão se tratava dos policiais. Após pesquisar um pouco mais, percebi algo que pra mim foi esclarecedor.

    O termo "DAQUELE" é um elemento de coesão que RETOMA toma algo que foi dito no texto. No caso da alternativa "DAQUELE" Retoma DO PODER PÚBLICO. Veja: pode pleitear indenização pelos danos emergentes... , em face tanto do PODER PUBLICO responsável pelo policiamento, quanto DO PODER PÚBLICO (DAQUELE) incumbido de garantir a segurança dos munícipes no evento.

    Espero ter ajudado!

     

  • Catarina Martins, estava me referindo aos comentários do tipo "gab letra c". Nego só escreve isso e mais nada, do que adianta? Agora discutir o assunto é outra coisa!

  • Questãozinha mal formulada. 

  • afa  

  • serio, errei essa questão por causa da redação horrivel dos textos

  • Na dúvida, marque a menos errada.

  • Muitos falam da CESPE e da FGV, mas para mim, a FCC é a pior de todas, sem sombra de dúvidas!
  • Sabia que, tratando-se de serviço público e atos comissivos, a resp. estatal seria objetiva, pela teoria do risco administrativo (aqui seria necessário investigar a aplicação de alguma excludente); bem como, se fosse caso de omissão, teríamos dois caminhos possíveis, a saber, a falta/defeito do serviço ou a responsabilidade objetiva, reconhecida pelo STF em algumas circunstâncias específicas. Um dado foi bem sugestivo: "a troca de tiros foi iniciada pelos policiais".

    Bem, os policiais atuaram, o estado de fato se apresentou, compareceu, então ocorreu um ato COMISSIVO, o que nos indicaria a aplicação da teoria do risco administrativo. O segundo passo seria investigar se não incidiria alguma excludente (culpa de terceiros; caso fortuito; foça maior). É claro que mil e um argumentos poderiam ser levantados para dizer que houve fortuito ou culpa exclusiva dos criminosos que procediam os saques, mas a questão trouxe a pista: a troca de tiros foi iniciada pelos policiais.

    Se o fato danoso foi "iniciado pela polícia" não foi fortuito nem partiu de terceiros, pelo que seria possível falar-se em responsabilidade objetiva. Some-se a isso o fato de estarmos resolvendo uma questão de defensoria... heheh Flws

  • Comentário:

    a) ERRADA. De acordo com o § 6º do Art. 37 da CF, os prejudicados pela atuação estatal têm o direito de buscar o ressarcimento diretamente do Estado, tanto de danos morais como materiais, sem necessidade de acionar o agente público responsável pela ação que causou o dano.

    Nesse caso, o Estado, que responde de forma objetiva (pois não se exige a comprovação de dolo ou culpa), tem assegurado o direito de regresso contra o agente público, caso venha a ser obrigado a indenizar o particular. O agente público, a seu turno, somente será responsabilizado se comprovada culpa em sentido amplo (culpa em sentido estrito ou dolo), ou seja, tem responsabilidade subjetiva.

    b) CERTA. Inicialmente, pontua-se que a questão trata da possibilidade de acionar tanto o Estado quanto o Município responsável pelo evento. O Estado: porque a ele pertencem as polícias (militar e civil); o Município: porque é sua responsabilidade autorizar e fiscalizar, mesmo no campo da suficiência da segurança, eventos da natureza em seu território. Então, tanto pode ser acionado um quanto o outro ente federativo.

    Outro ponto levantado diz respeito a danos emergentes, que são aqueles que tem decorrência imediata do ato lesivo. Exemplo: custos com o funeral. Difere dos lucros cessantes, que dizem respeito aos ganhos que não serão auferidos em razão do falecimento. Exemplo: salários que beneficiariam a família e não mais serão recebidos. O Estado responde de forma objetiva pelos dois tipos de danos.

    c) ERRADA. Nos termos do Art. 37, § 6º, da CF, o ente público pode ser acionado diretamente pelo prejudicado, sem necessidade de identificar o específico agente responsável pela ação lesiva, tampouco ingressar com ação contra este.

    d) ERRADA. Conforme alternativas anteriores, tanto o Estado quanto o Município podem ser acionados. 

    Noutro campo, ainda que a teoria do risco administrativo não exija que o particular comprove a culpa estatal ou do agente público, é possível ao Estado, visando excluir ou atenuar a indenização, demonstrar a ocorrência das chamadas excludentes de responsabilidade, entre elas a culpa da vítima (exclusiva ou concorrente), a força maior e o caso fortuito.

    Apesar disso, ao contrário do enunciado, não se trata de caso fortuito, que se aplica quando uma atuação da Administração gera efeitos anômalos, tecnicamente inexplicáveis e imprevisíveis.

    e) ERRADA. A responsabilidade objetiva, como regra, decorre de uma ação estatal. No caso de falha do posterior socorro, muda-se de foco, pois se trata de responsabilidade por omissão. Nesta situação, a responsabilidade, como regra, passa a ser de natureza subjetiva, na modalidade culpa administrativa, devendo o prejudicado provar (o ônus da prova é dele) a culpa da Administração Pública.

    Sob outro aspecto, não se pode dizer que a atuação estatal fosse imprevisível ou inevitável, uma vez que se espera que o disparo de armas de fogo em aglomerações possa gerar exatamente esse tipo de resultado.

    Gabarito: alternativa “b”

  • A Constituição de 88 consolidou, em seu art. 37 Parágrafo 6º, a responsabilidade civil objetiva do Estado e a responsabilidade subjetiva do agente público.

    CRFB, Art. 37,§ 6º As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.

    As pessoas que forem patrimonialmente lesadas por conduta omissiva ou comissiva de agente público poderão pleitear reparação, nas vias administrativa ou judicial.

    Em âmbito judicial, o pedido de reparação deve ser feito no bojo de uma ação indenizatória que somente pode ser proposta em face do Estado, não sendo lícito acionar diretamente o agente público, conforme entendimento reiterado do STF. (RE 327.904/SP).

    Vamos ao julgamento das assertivas:

    A) ERRADA – A ação indenizatória deve ser proposta apenas contra o Ente Público. O agente responderá de forma subjetiva perante a pessoa jurídica a que se encontrar vinculado.

    B) CERTA – A redação da assertiva é um pouco confusa, mas, entende-se que o examinador pretendeu que tanto o Poder Público estadual - ao qual os policiais, provavelmente militares, estivessem vinculados, como o Poder Público municipal – a que eventuais agentes locais, responsáveis pela organização do evento, estivessem subordinados, poderiam figurar como réus na ação de indenização, proposta pelos familiares. Fala-se, acertadamente, em demonstração do nexo de causalidade, elemento essencial para caracterização da responsabilidade civil objetiva estatal, ao lado do dano e da conduta do agente.

    C) ERRADA - Conforme visto na alternativa A , bem como se extrai da tese firmada pelo STF, no julgamento do RE 1027633:

    “A teor do disposto no art. 37, § 6º, da Constituição Federal, a ação por danos causados por agente público deve ser ajuizada contra o Estado ou a pessoa jurídica de direito privado prestadora de serviço público, sendo parte ilegítima para a ação o autor do ato, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.[-] "


    D) ERRADA – A jurisprudência dos tribunais manifesta-se no sentido de ser irrelevante saber de onde partiu o projétil, em confrontos policiais armados, pois, deve-se entender que o nexo causal corresponde ao confronto em si, o qual conta com a participação de entes do Estado, que não observando o devido cuidado, atingem terceiros alheios ao confronto.



    Nesse sentido, são os acórdãos:
    TJSP - Apelação Com Revisão CR 7411685800 SP (TJSP)
    Ementa: AÇÃO DE INDENIZAÇÃO. Bala perdida. Autor atingido por disparo de arma de fogo durante tiroteio entre policiais e bandidos. Responsabilidade Objetiva do Estado. Irrelevante se a bala veio de arma dos policiais ou dos bandidos. Dano Moral. CABIMENTO. Dano Material. NÃO CARACTERIZADO. Recurso parcialmente provido. grifo nosso.


    TJRJ - Apelação Cível n°. 2007.001.32436:
    RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO. ART. 37, §6º DA CRFB/88. ATO LÍCITO DA ADMINISTRAÇÃO. TROCA DE DISPAROS DE ARMA DE FOGO EM VIA PÚBLICA - BALA PERDIDA. DEVER DE INDENIZAR. […]A troca de disparos de arma de fogo efetuada entre policiais e bandidos conforme prova dos autos impõe à Administração Pública o dever de indenizar, sendo irrelevante a proveniência da bala. A conduta comissiva perpetrada, qual seja, a participação no evento danoso causando dano injusto à vítima inocente conduz à sua responsabilização, mesmo com um atuar lícito, estabelecendo-se, assim, o nexo causal necessário. DESPROVIMENTO DO RECURSO. grifo nosso



    Recurso Extraordinário n°. 467681/RJ:
    DECISÃO: RE, a, contra acórdão do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro, assim ementado - f. 215: "RESPONSABILIDADE CIVIL. ESTADO. TIROTEIO. CONFRONTO ENTRE POLICIAIS E MELIANTES. NEXO CAUSAL. INDENIZAÇÃO. DANOS MATERIAIS E MORAIS. Inteligência dos artigos 5º e 37, § 6º, da CRFB/88. A configuração do nexo de causalidade em caso de tiroteio entre policiais e meliantes atingindo vítima inocente, não se exige prova direta de projétil de arma do agente público, sendo suficiente a demonstração do embate entre eles, causa necessária dos danos injustos perpetrados a terceiro, sem o qual o fato não teria ocorrido. PROVIMENTO DO RECURSO. [...] Na linha dos precedentes, nego seguimento ao recurso extraordinário (art. 557, caput, do C.Pr.Civil). Brasília, 17 de março de 2006. Ministro SEPÚLVEDA PERTENCE – Relator. grifo nosso.



    E) ERRADA – O particular poderá buscar a reparação do dano tanto quanto à eventual falha na prestação do serviço de socorro médico, como pelo dano ocasionado pelos disparos, durante o confronto policial, pois, não há de se falar em fato imprevisto. Como vimos, a jurisprudência compreende que, em se tratando de confrontos policiais, a falta de planejamento na abordagem dos agentes de segurança, já cria por si só, o nexo causal capaz de ensejar a responsabilidade estatal.



    Gabarito do Professor: B
  • A coesão textual de milhões da FCC...


ID
2521420
Banca
FCC
Órgão
DPE-RS
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Necessitando o Poder Público implantar uma importante obra viária, incluindo a construção de uma rodovia para interligação de três municípios, deparou-se com a existência de áreas ocupadas no trajeto, em sua maioria imóveis regularizados. Em razão desse aspecto, o Poder Público

Alternativas
Comentários
  •  

    CF, art. 5º XXIV - a lei estabelecerá o procedimento para desapropriação por necessidade ou utilidade pública, ou por interesse social, mediante justa e prévia indenização em dinheiro, ressalvados os casos previstos nesta Constituição;

     

    Art. 182 § 3º As desapropriações de imóveis urbanos serão feitas com prévia e justa indenização em dinheiro.

  • CORREÇÃO:

    GABARITO C

     

    Egisto Nicoletti

     

    Ao invés de querer ridicularizar o colega, que apenas informou o GABARITO ERRADO, tente utilizar sua mentalidade crítica e auxiliar os colegas de formas mais produtiva com comentários sobre as questões.

     

     

    GABARITO D

     

    Somente complementando:

     

     

    Por motivo de utilidade pública, pode o poder público Desapropriar bens imóveis (neste caso, pois a legislação permite a desapropriação de quase todas as espécies de bens) particulares, porém tal medida, necessariamente, comportará pagamento prévio, justo e EM DINHEIRO de indenização.

    Conceito de Indenização Justa: aquela que engloba o valor do bem, demais despesas advindas da expropriação, o que o particular deixou de ganhar com a retirada do imóvel e a compensação pela diminuição patrimonial.

    Entendo o STJ que a justeza da indenização aplica-se a ambas as partes, ou seja, não pode o Estado pagar mais do que vale o bem, nem o expropriado receber valor inferior ao que lhe é devido. Caso contrário provocaria o enriquecimento ilícito de uma das partes.

     

     

    Para haver progresso, tem que existir ordem.

    DEUS SALVE O BRASIL.

  • GABARITO: C

    Não se o que leva alguém a comentar com o gabarito errado...

  • primeiro: "comentar com" ñ existe.

  • Errei essa questão pq não sabia que o governo tinha que realocar as pessoas, achava que o pagamento prévio em dinheiro já era suficiente.
  • Markus, leia novamente.
    O Governo não precisa realocar as pessoas.
    Mas sim a indenização em dinheiro tem que ser de tal modo a permitir a sua realocação.

  • a) deve alterar o traçado da rodovia para não atingimento de trechos ocupados, caso esses imóveis tenham características urbanas, sirvam à efetiva residência de seus proprietários e constituam única propriedade dos mesmos. Negativo. Estamos diante do princípio da Supremacia do Interesse Público -  o interesse público fala mais alto do que o interesse do particular. A rodovia irá beneficiar toda a coletividade, logo a ferramenta "desapropriação" é viável para assegurar a consecução dos objetivos da obra.

     

     b) pode adquirir todas as propriedades onerosamente, pelo valor que seus proprietários atribuírem e demonstrarem, a fim de que a desocupação seja voluntária, sob pena do emprego de poder de polícia para desocupação, que difere o acordo quanto à precificação dos imóveis.  Negativo. Não são os proprietários que definem o valor - ainda que o demonstrem por qualquer meio. Fosse assim, todos nós ficaríamos loucos para sofrer uma desapropriação. Com todo respeito, imagina o dono de um barraco pedir 1 milhão pelo seu casebre e apresentar avaliação falsa ou distorcida. Isso daria uma mega disputa judicial e a execução da obra ficaria prejudicada no quesito temporal, aguardando parecer da justiça. O tempo urge. Logo, a alternativa está incorreta

     

     c) pode desapropriar os imóveis, mediante prévia indenização em dinheiro pelo valor de mercado, demonstrado em avaliação técnica, a fim de garantir a adequada equivalência e viabilizar a realocação dos proprietários em outro local.  Perfeito.  A ideia é essa. Executar mediante pagamento indenizatório antecipado a desapropriação dos imóveis assentado em avaliação técnica, preservando a realocação dos moradores.  Alternativa correta.

     

     d) deve desapropriar os imóveis, mediante justa e prévia indenização, parte em dinheiro e parte mediante expedição de precatório, mostrando-se inviável qualquer alteração de traçado ou acordo, tendo em vista a importância da obra de infraestrutura e seu cronograma de implantação. O artigo 5º, inciso XXIV da Constituição prevê justa e prévia indenização em dinheiro nos casos de desapropriação: XXIV - a lei estabelecerá o procedimento para desapropriação por necessidade ou utilidade pública, ou por interesse social, mediante justa e prévia indenização em dinheiro, ressalvados os casos previstos nesta Constituição; O caso de precatório é quando ocorre discussão na justiça.

     

    Art. 100. Os pagamentos devidos pelas Fazendas Públicas Federal, Estaduais, Distrital e Municipais, em virtude de sentença judiciária, far-se-ão exclusivamente na ordem cronológica de apresentação dos precatórios e à conta dos créditos respectivos, proibida a designação de casos ou de pessoas nas dotações orçamentárias e nos créditos adicionais abertos para este fim.

     

    Como a alternativa não deixou a entender que houve impasse entre o Estado e proprietário, degringolando o debate para processo judicial, ela está errada. 

     

    e) pode requisitar administrativamente as áreas.. (requisição é outra coisa). Alternativa errada. 

  • Além de idenizar o Governo ainda tem que dar outro imóvel? Alguém pode tirar essa dúvida?

  •  

    GABARITO LETRA C. pode desapropriar os imóveis, mediante prévia indenização em dinheiro pelo valor de mercado, demonstrado em avaliação técnica, a fim de garantir a adequada equivalência e viabilizar a realocação dos proprietários em outro local. 

  • Alberto Alves, a questão traz:

     c) pode desapropriar os imóveis, mediante prévia indenização em dinheiro pelo valor de mercado, demonstrado em avaliação técnica, a fim de garantir a adequada equivalência e viabilizar a realocação dos proprietários em outro local.

    O que a questão traz sobre realocação, é a justificativa da indenização prévia, em dinheiro, pelo valor de mercado.

    Existem várias formas de receber da administração pública, ou do estado indenizações, nesse caso específico, por estar tirando as pessoas de suas casas, essa indenização tem características próprias, quais sejam: prévia, em dinheiro e pelo valor do mercado. Isso porque a finalidade desse dinheiro é a realocação das pessoas, não é que a administração vai pagar e ainda realocar.

    Espero ter ajudado.

  • Realocar quem FCC ?? Da onde tirou isso? Affff

  • Nesse caso, a Desapropriação se perfaz sob os mantos da Supremacia do Interesse Público e da Utilidade Pública, aquela no âmbito constitucional e esta no âmbito legal.

     

    - Art. 5º XXIV da CF

    - Lei 3.365/41

     

    Assim, não importa se a propriedade do particular detem determinadas características, ele será indenizado previamente para que possa realocar-se.

  • A menção de realocar pessoas deixou a questão bem estranha. No caso, marcar a menos errada e gabaritar a questão. Apesar de alguns colegas terem achado justificativa para o termo, para mim é novidade. 

    Segue o jogo.

  • 1. Servidão administrativa/pública: “É ônus real de uso imposto pela Administração à propriedade particular para assegurar a realização e conservação de obras e serviços públicos ou de utilidade pública, mediante indenização dos prejuízos efetivamente suportados pelo proprietário”.

    Em resumo: a) A natureza jurídica é a de direito real; b) Incide sobre bem imóvel;c) Tem caráter de definitividade; d) A indenização é prévia e condicionada (neste caso só se houver prejuízo); e) Inexistência de auto-executoriedade: só se constitui mediante acordo ou sentença judicial.

    1.2. Requisição administrativa: “É a utilização coativa de bens ou serviços particulares pelo Poder Público por ato de execução imediata e direta da autoridade requisitante e indenização ulterior, para atendimento de necessidades coletivas urgentes e transitórias.”

    Segundo o art. 5º, XXV da CF:

    “XXV - no caso de iminente perigo público, a autoridade competente poderá usar de propriedade particular, assegurada ao proprietário indenização ulterior, se houver dano”.

    Em resumo:a) É direito pessoal da Administração (a servidão é direito real);b) Seu pressuposto é o perigo público iminente (na servidão inexiste essa exigência, bastando a existência de interesse público);c) Incide sobre bens móveis, imóveis e serviços (a servidão só incide sobre bens imóveis);d) Caracteriza-se pela transitoriedade (a servidão tem caráter de definitividade);e) A indenização, somente devida se houver dano, é ulterior (na servidão, a indenização, embora também condicionada à existência de prejuízo, é prévia).

    1.4. Desapropriação: “A transferência compulsória de propriedade particular (ou pública de entidade de grau inferior para a superior) para o Poder Público ou seus delegados, por utilidade ou necessidade pública ou, ainda, por interesse social, mediante prévia e justa indenização em dinheiro (CF, art. 5º, XXIV), salvo as exceções constitucionais de pagamento em títulos da dívida pública de emissão previamente aprovada pelo Senado Federal, no caso de área urbana não edificada, subutilizada ou não utilizada (CF, art. 182 §4º, III), e de pagamento em títulos da dívida agrária no caso de reforma agrária, por interesse social (CF, art. 184)”.

    Conforme também art. 5º, XXIV da CF:

    XXIV - a lei estabelecerá o procedimento para desapropriação por necessidade ou utilidade pública, ou por interesse social, mediante justa e prévia indenização em dinheiro, ressalvados os casos previstos nesta Constituição.

     

  • Na desapropriação indireta, a Administração Pública finge a ocorrência de uma servidão que, na verdade, configura uma desapropriação. Como exemplo, pode-se citar a passagem de fios de alta tensão pela propriedade, onde o particular não poderá construir, tendo em vista o campo energético em que há na fiação. Neste caso, a jurisprudência entende que deve haver desapropriação indireta, pois inibe o proprietário na utilização do bem.

    Assim, a desapropriação indireta é o apossamento de bem de particular pelo poder público sem a correta observância dos requisitos da declaração e indenização prévia.

    Considera-se apossamento administrativo:

    (A) o ato administrativo pelo qual se dá posse a um servidor público, em decorrência de um provimento de caráter originário.

    (B) o provimento jurisdicional pelo qual o juiz, no processo de desapropriação, concede à Administração a posse do bem expropriado.

    (C) o fato da administração, consistente na irregular apropriação de um bem de terceiro pelo Poder Público.

    (D) a medida de polícia, consistente na intervenção em obra cuja utilização está comprometendo a segurança ou a saúde da coletividade.

    (E) o ato administrativo unilateral pelo qual a Administração regulariza a posse de uma terra devoluta ocupada de forma tradicional e pacífica por um particular, que a explora de forma produtiva e consentânea à sua função social.

    De acordo com ensinamento proferido por J.C. de Moraes Salles, o apossamento administrativo ocorre quando o Poder Público, inexistindo acordo ou processo judicial adequado, se apossa do bem particular, sem consentimento de seu proprietário, obrigando-o a ir a juízo para reclamar a indenização.

  • Gaba: C

    Pessoal qdo a alternativa fala em realocação dos proprietários, não é o poder público que irá fazê-la, mas sim a indenização em dinheiro pelo valor de mercado que vai "garantir a adequada equivalência e a realocação dos proprietários".

    Bons estudos!

  • Letra (c)

     

    Desapropriação -  é o procedimrnto por meio do qual o ente público determina a retirada de bem privado do seu proprietário, para que esse faça parte do seu patrimônio púbico, sempre embasado nas necessidades coletivas, mediante o pagamento de indenização, previamente definida, de forma justa ao próprietário.

     

    Matheus Carvalho.

  • C).

    Ou entao Dane-se todo mundo e podemos fazer uma desapropriação indireta também, depois o administrado que se vire

  • Egisto Nicoletti, ao ver o seu perfil, é possível confirmar que além de criticar, não comentas algo que acrescente e ajude os colegas.

    Se não for para somar, nem perca o seu tempo! Todos agradecem.

  • Fiquei em dúvida com a "E".... 

  • RESPOSTA: C

     

    DESAPROPRIAÇÃO:

    - Procedimento

    - Sujeito ativo: Poder Público / Delegados

    - Pressupostos: Necessidade Pública / Utilidade Pública / Interesse Social

    - Sujeito passivo: proprietário do bem

    - Objeto: perda de um bem

    - Reposição do patrimônio do expropriado por meio de justa indenização

     

    Fonte: GE TRT Brasil - Prof Marcelo Sobral (2015)

  • letra "c" correta. A alternativa cita a justa e prévia indenização em dinheiro no caso de desapropriação sem caráter sancionatório de utilidade pública (construção de rodovia).

  • Patrícia, não poderia ser a letra e, pois requisição é o instrumento de intervenção estatal mediante o qual, em situação de perigo público iminente, o Estado utiliza bens móveis, imóveis ou serviços particulares com indenização ulterior, se houver dano. (Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo.)

     

    Na questão não tem nada relacionado a perigo público iminente.

  • quanto a "e"

    se é urgente, não há no que se falar em "requisitar". A administração vai se valer do poder de polícia, na sua faceta autoexecutoria para galgar seu objetivo, pronto, acabou.

  • A questão indicada está relacionada com a intervenção do estado na propriedade.

    • Formas de intervenção do Estado na propriedade:

    • Modalidades: 

    - Servidão Administrativa: "é o direito real público que autoriza o Poder Público a usar a propriedade imóvel para permitir a execução de obras e serviços de interesse coletivo" (CARVALHO FILHO, 2020). 
    Característica: natureza jurídica de direito real, incide sobre bem imóvel, tem caráter de definitividade, a indenizabilidade é prévia e condicionada e a inexistência de autoexecutoriedade. 
    - Requisição:
    A requisição é a modalidade através da qual o Estado utiliza bens móveis, imóveis e serviços particulares em situação de perigo público iminente. Fundamento: artigo 5º, XXIII e artigo 170, III, da CF/88. Ambos consideram a propriedade como direito condicionado ao atendimento da função social. 
    - Ocupação temporária:
    A ocupação temporária pode ser entendida como a forma de limitação do Estado à propriedade privada, que se caracteriza pela utilização transitória, gratuita ou remunerada, de imóvel de propriedade particular para fins de interesse público (DI PIETRO, 2018). 
    - Limitações administrativas:
    As limitações administrativas se referem a determinações de caráter geral, por intermédio do qual o Poder Público impõe a proprietários determinados obrigações positivas, negativas ou permissivas, com a finalidade de condicionar as propriedades ao atendimento da função social (CARVALHO FILHO, 2020).
    - Tombamento:

    O tombamento é a forma de intervenção do Estado na propriedade, com o intuito de proteger o patrimônio histórico e artístico nacional. 
    Decreto-lei nº 25 de 1937: "artigo 1º Constitui o patrimônio histórico e artístico nacional o conjunto dos bens móveis e imóveis existentes no país e cuja conservação seja de interesse público, que por sua vinculação a fatos memoráveis da história do Brasil, quer por seu excepcional valor arqueológico ou etnográfico, bibliográfico ou artístico". 
    - Desapropriação:
    A desapropriação pode ser entendida como o procedimento de direito público em que o Poder Público transfere para si a propriedade de terceiro, por razões de utilidade pública ou de interesse social, geralmente pelo pagamento de indenização em dinheiro (CARVALHO FILHO, 2020). 
    - Constituição Federal de 1988:
    Artigo 5º, XXIV - a lei estabelecerá o procedimento para desapropriação por necessidade ou utilidade pública, ou por interesse social, mediante justa e prévia indenização em dinheiro, ressalvados os casos previstos nesta Constituição. 
    Utilidade pública: acontece quando a transferência de bens de terceiros para a Administração for conveniente, embora não imprescindível. 
    Necessidade pública: ocorre a necessidade pública quando a Administração Pública está diante de situações de emergência, que, para serem resolvidas necessitam da transferência urgente de bens de terceiro para o seu domínio e uso imediato. 
    Interesse social: acontece quando as circunstâncias impõem a distribuição ou o condicionamento da propriedade para o melhor aproveitamento, utilização ou produtividade em benefício da coletividade ou de categorias sociais merecedoras de amparo pelo Poder Público. 
    • Dados da questão:
    Poder Público - implantar obra viária, incluindo a construção de rodovia para interligar três municípios, deparou-se com a existências de áreas ocupadas no trajeto, em sua maioria imóveis regularizados. 
    Como se pode perceber na situação narrada, o Poder Público necessita construir uma rodovia que irá interligar três municípios, contudo, o trajeto que será a rodovia possui imóveis regularizados. Em situações como esta, em que o Poder Público precisa retirar o bem do particular, seja por utilidade pública, necessidade pública ou interesse social, é cabível a desapropriação.
    A) ERRADO. Em primeiro lugar, pode-se dizer que a desapropriação é a forma mais drástica de intervenção do Estado na propriedade, pois com a forma indicada o proprietário perde o seu bem, recebendo em troca uma indenização, que muitas vezes é considerada injusta pelo proprietário.
    O Poder Público poderia pensar numa alternativa para que a implantação da rodovia não acarretasse a desapropriação das casas, alterando o traçado da rodovia como indicado na alternativa A). Muitas vezes é argumentado que o desvio não é viável e que não atende as necessidades dos municípios. A desapropriação da área é justificada no fato de que a obra viária vai trazer benefício para a coletividade. 
    Dessa forma, para atender ao interesse público e conseguir implantar a rodovia, o Poder Público, respaldado pela legislação, pode desapropriar os imóveis que estão no trajeto, ainda que o proprietário não possua outro imóvel e não concorde com a desapropriação. Na Administração Pública aplica-se a supremacia do interesse público sobre o privado. Há varias críticas ao princípio da supremacia do interesse público sobre o privado, muitas arbitrariedades são cometidas justificadas no referido princípio. 
    Válido destacar que alguns autores, como Odete Medauar (2018) entendem que o princípio indicado está ultrapassado por várias razões, entre elas, tem-se que a Constituição Federal de 1988 prioriza direitos fundamentais e cabe a ponderação de interesses, para que não ocorra o sacrifício de nenhum interesse. Os autores argumentam ainda, que o princípio deveria ser reconstruído adequado a dinâmica social. 
    B) ERRADO. Não é o particular - proprietário - do imóvel que irá atribuir o valor da indenização. 
    C) CERTO, é cabível a desapropriação e a indenização deve ser prévia, justa e em dinheiro, com base no valor de mercado do bem, que será apurado e demonstrado por avaliação técnica, com base no artigo 5º, XXIV, da CF/88. 
    D) ERRADO. A forma cabível de intervenção do Estado na propriedade é a desapropriação e a indenização deve ser justa, prévia e em dinheiro, de acordo com o artigo 5º, XXIV, da CF/88. 
    E) ERRADO. Conforme indicado no enunciado, o Poder Público pretende implantar uma rodovia que interligará três municípios, mas no trajeto dessa rodovia há vários imóveis. Qual a forma de intervenção do Estado na propriedade pode ser aplicada a situação narrada? A desapropriação, com base no artigo 5º, XXIV, da CF/88.
    A requisição administrativa pode ser entendida como "a modalidade de intervenção estatal através da qual o Estado utiliza bens móveis, imóveis e serviços particulares de perigo público iminente" (CARVALHO FILHO, 2020). 

    Gabarito do professor: C
    Referências:

    CARVALHO FILHO, José dos Santos. Manual de Direito Administrativo. 34 ed. São Paulo: Atlas, 2020. 
    DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. 31 ed. Rio de Janeiro: Forense, 2018.
    MEDAUAR, Odete. Direito Administrativo Moderno. 31 ed. Belo Horizonte: Fórum, 2018.
  • GABARITO LETRA C

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

     

    ARTIGO 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:

     

    XXIV - a lei estabelecerá o procedimento para desapropriação por necessidade ou utilidade pública, ou por interesse social, mediante justa e prévia indenização em dinheiro, ressalvados os casos previstos nesta Constituição;

     

    =================================================================================

     

    ARTIGO 182. A política de desenvolvimento urbano, executada pelo Poder Público municipal, conforme diretrizes gerais fixadas em lei, tem por objetivo ordenar o pleno desenvolvimento das funções sociais da cidade e garantir o bem- estar de seus habitantes.

     

    § 3º As desapropriações de imóveis urbanos serão feitas com prévia e justa indenização em dinheiro.

     

    =================================================================================

     

    DECRETO-LEI Nº 3365/1941 (DISPÕE SOBRE DESAPROPRIAÇÕES POR UTILIDADE PÚBLICA)

     

    ARTIGO 2º  Mediante declaração de utilidade pública, todos os bens poderão ser desapropriados pela União, pelos Estados, Municípios, Distrito Federal e Territórios.

     

    ARTIGO 5º  Consideram-se casos de utilidade pública:

     

    a) a segurança nacional;

    b) a defesa do Estado;

    c) o socorro público em caso de calamidade;

    d) a salubridade pública;

    e) a criação e melhoramento de centros de população, seu abastecimento regular de meios de subsistência;

    f) o aproveitamento industrial das minas e das jazidas minerais, das águas e da energia hidráulica;

    g) a assistência pública, as obras de higiene e decoração, casas de saude, clínicas, estações de clima e fontes medicinais;

    h) a exploração ou a conservação dos serviços públicos;

    i) a abertura, conservação e melhoramento de vias ou logradouros públicos; a execução de planos de urbanização; o parcelamento do solo, com ou sem edificação, para sua melhor utilização econômica, higiênica ou estética; a construção ou ampliação de distritos industriais;  

    j) o funcionamento dos meios de transporte coletivo;

    k) a preservação e conservação dos monumentos históricos e artísticos, isolados ou integrados em conjuntos urbanos ou rurais, bem como as medidas necessárias a manter-lhes e realçar-lhes os aspectos mais valiosos ou característicos e, ainda, a proteção de paisagens e locais particularmente dotados pela natureza;

    l) a preservação e a conservação adequada de arquivos, documentos e outros bens moveis de valor histórico ou artístico;

    m) a construção de edifícios públicos, monumentos comemorativos e cemitérios;

    n) a criação de estádios, aeródromos ou campos de pouso para aeronaves;

    o) a reedição ou divulgação de obra ou invento de natureza científica, artística ou literária;

    p) os demais casos previstos por leis especiais.


ID
2521423
Banca
FCC
Órgão
DPE-RS
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Considere que os municípios de uma região metropolitana pretendam uniformizar e alinhar os serviços de abastecimento de água em seus territórios, de forma a possibilitar que eventuais deficiências estruturais em uma localidade sejam compensadas pelas facilidades existentes em outra, garantindo assim a qualidade e continuidade da prestação do serviço, pelo menor custo possível para a população atendida. Como forma de implementação da política desses municípios, está a

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: C

     

    Características dos consórcios públicos:

    O consórcio público é uma criação de uma nova pessoa que possui personalidade jurídica própria e, assim pode responder por seus atos, assumir direitos e obrigações, possuir patrimonio e demais caracteristicas de uma pessoa juridica. 

    São celebrados entre entes federados (União, Estados, DF e Municípios)

    Ele podera ser uma associção pública ou uma pessoa juridica de direito privado. O consórcio passará a fazer parte da administração indireta de todos os entes consorciados.

  • LEI Nº 11.107/2005

    Art. 1o Esta Lei dispõe sobre normas gerais para a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios contratarem consórcios públicos para a realização de objetivos de interesse comum e dá outras providências.

            § 1o O consórcio público constituirá associação pública ou pessoa jurídica de direito privado.

     Art. 6o O consórcio público adquirirá personalidade jurídica:

            I – de direito público, no caso de constituir associação pública, mediante a vigência das leis de ratificação do protocolo de intenções;

    § 1o O consórcio público com personalidade jurídica de direito público integra a administração indireta de todos os entes da Federação consorciados.

  • Gab: C

    Consócios=> È pessoa juridica formada exclusivamente por entes federados.

     

    O objeto: consiste na realização de atividades e metas de interesse comum das pessoas federativas consorciadas.A ideia é que determinados serviços publicos, por sua natureza ou extensão territorial, demandam a presença de mais de uma pessoa publica para que sejam efetivamente executados.
     

    O consórcio publico pode adquirir personalidade juridica:
    - de direito publico, no caso de constituir associação publica,mediante a vigencia das leis de ratificação do protocolo de intençoes;


    - de direito privado, mediante o atendimento dos requisitos da legislação civil.
     

  • sobre convenios:

    Decreto 6170/2007

    § 1º Para os efeitos deste Decreto, considera-se:

    I - convênio - acordo, ajuste ou qualquer outro instrumento que discipline a transferência de recursos financeiros de dotações consignadas nos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social da União e tenha como partícipe, de um lado, órgão ou entidade da administração pública federal, direta ou indireta, e, de outro lado, órgão ou entidade da administração pública estadual, distrital ou municipal, direta ou indireta, ou ainda, entidades privadas sem fins lucrativos, visando a execução de programa de governo, envolvendo a realização de projeto, atividade, serviço, aquisição de bens ou evento de interesse recíproco, em regime de mútua cooperação;

  • Pessoal ,sou iniciante nos estudos e estou confuso , peço ajuda. 

    Marquei a Letra B

    Na letra C diz que o consórcio é autorizado por lei , pelo que eu entendi o Consórcio Público é uma autarquia, sendo assim ele deve ser criada por lei e não autorizada. 

    Peço orientação e desde já agradeço. 

  • Alguém pode mandar uma msg quando souber a resposta da letra B. Por que está errada ?

  • Veja abaixo diferenças entre consórcio e convênio!

    1. A natureza jurídica x A ausência de personalidade jurídica

    Uma das primeiras diferenças entre consórcio e convênio é quanto à natureza jurídica: os consórcios públicos podem ser de pessoa jurídica de direito público ou privado.

    Quando são de direito público, os consórcios formam associações públicas e passam por uma confirmação, através de um protocolo de intenções. Um consórcio público com personalidade jurídica de direito público faz parte da Administração Indireta.

    Quando são de direito privado, os consórcios são controlados exclusivamente pelo direito privado, mas ainda assim são obrigados a cumprir as normas do direito público em relação à licitação, contratos, admissão de pessoal, prestação de contas.

    Os convênios, por sua vez, não possuem personalidade jurídica, dependendo da vontade de cada uma das partes envolvidas — não conduzem, portanto, a obrigações legais, nem exigem licitações.

    2. Os entes envolvidos

    No consórcio público, é criada uma personalidade jurídica, cujo objetivo é a gestão compartilhada de serviços públicos, na qual os consorciados (União, Estados, Distrito Federal, Municípios) destinam recursos para a execução dos serviços.

    No convênio administrativo, são firmados acordos entre uma entidade da administração pública federal e uma entidade pública estadual, distrital ou municipal da administração direta/indireta ou entidades particulares que não tenham fins lucrativos para a execução de interesses comuns.

    Assim, as diferenças entre consórcio e convênio também se referem ao fato de que:

    O convênio envolve entes políticos e entes federados;

    O consórcio envolve entidades públicas e privadas e pessoas físicas ou jurídicas.

    3. Contrato x acordo

    Apesar de também ser chamado de contrato de segundo tipo, como o consórcio, juridicamente falando o convênio é apenas um acordo, já que não possui personalidade jurídica e não vincula as partes envolvidas, definindo obrigações legais.

    No convênio, as partes não possuem interesses em conflitos, o que acontece no consórcio quando uma ou outra parte não cumpre suas obrigações.

    4. Os tipos: diferenças entre consórcio e convênio

    Existem diferentes tipos de convênios, inclusive alguns internos à própria administração pública. Também integram a nomenclatura convênios com as ONGs, acordos entre Estados, convênios de ICMS, convênios de associações de classe e de outras organizações sociais, bem como acordos entre organizações da sociedade civil de interesse público.

    São considerados convênios os acordos denominados como: termo de parceria; termo de colaboração; termo de fomento; contrato de gestão e outros.

    Um convênio especial é o convênio médico, em que, de forma excepcional, existe um contrato vinculante, relativo à prestação de serviços de saúde. Esses serviços são oferecidos por profissionais que atuam na área de saúde aos seus clientes (Unimed, Sul América, etc.).

    Fonte: Internet

     

  • Alguém pode me apontar o erro da letra B?

  • Renato, Suellen etc.

     

    A letra B está errada porque tanto nos convênios quanto nos consórcios não há ACORDO DE VONTADES, uma vez que a vontade é a mesma dos entes participantes do consórcio.

    A expressão "acordo de vontades" pressupõe vontades divergentes, o que não estaria caracterizado nos consórcios. Por isso a letra C é a correta.

  • Pessoal, acho importante fzr alguns esclarecimentos pq, apesar das colocações dos colegas, ainda não  foi identificado o erro da alternativa "b".. esse tema é sempre complexo e desperta confusão.. vamos lá, com informações do livro do Alexandre Mazza..

    Sobre o conceito de cada um.. o livro diz que..

    "É possível conceituar consórcio público, nos termos da Lei n. 11.107/2005, como o contrato
    administrativo multilateral
    , firmado entre entidades federativas, para persecução de objetivos
    comuns,
    que resulta na criação de uma nova pessoa jurídica de direito público, caso em que recebe
    o nome de associação pública ou de direito privado.

     

    Convênio é o acordo administrativo multilateral firmado entre entidades públicas de qualquer
    espécie, ou entre estas e organizações particulares, visando a cooperação recíproca para
    alcançar objetivos de interesse comum a todos os conveniados."

     

    Assim, o erro da B não está no fato de ter ela se referido a "acordo" de vontades, msm pq tanto o consórcio qnt convênio pressupõem ajuste de vontades para persecução de objetivos comuns (prestação de serviços publicos e etc)..

    Na verdade, o erro da alternativa B foi classificar como consórcio o que se entende como convênio.. veja:

     

    b) constituição de um consórcio público, acordo de vontades firmado entre os entes públicos, por meio do qual se estabelecem as obrigações e contrapartidas para cada um dos entes públicos que o integra e as atribuições que cada qual deve desempenhar na execução da prestação dos serviços comuns. (Esse é  o conceito de convênio  e não de consórcio público)

     

    Já  a alternativa C está correta porque trouxe informação exata sobre o consórcio publico:

     

    c) constituição de um consórcio público para prestação dos serviços públicos, sob a forma de associação pública, com personalidade jurídica própria, de direito público, que passará a integrar a Administração indireta de cada um dos entes que o instituíram, devidamente autorizados por lei. 

     

    Se vc quiser esclarecer um pouco  melhor as diferenças entre os dois.. aí vai, mas leia devagar p n se confundir mais..

     

    "Os convênios diferem dos consórcios, essencialmente, quanto a dois pontos:
    a) convênios podem ser celebrados entre quaisquer entidades públicas, ou entre estas e
    organizações particulares
    ; consórcios são firmados somente entre entidades federativas;


    b) convênios não resultam na criação de novas pessoas jurídicas; os consórcios da Lei n.
    11.107/2005 têm como característica fundamental a instituição de uma pessoa jurídica autônoma."

     

    Espero ter ajudado.

  •  consórcio público

    para prestação dos serviços públicos, sob a forma de associação pública, com personalidade jurídica própria, de direito público,

    que passará a integrar a Administração indireta de cada um dos entes que o instituíram, devidamente autorizados por lei. 

     

    Convênio

     é o acordo administrativo multilateral firmado entre entidades públicas de qualquer espécie, ou entre estas e organizações particulares,

    visando a cooperação recíproca para alcançar objetivos de interesse comum a todos os conveniados

  •  a) Acredito que o erro esteja em afirmar os limites territoriais originais objeto do convenio seria desconsiderados, isso por que, as regiões metroplitanas sao entidades administrativas criadas mediante autorização em lei complementgar dos Estados, em que sua área é delimitada a própria região, sendo sua alteração permitada (inclusão de novo Município, pex.), desde que por lei complementar estadual, principio da simetria das formas, nao podendo um acordo (convênio) inovar no mundo jurídico.

    celebração de um convênio administrativo, por meio do qual os entes estabelecerão direitos e obrigações recíprocos, com desenho dos custos, desembolsos e remunerações a que farão jus, assim como a divisão de área em que cada ente prestará o serviço, desconsiderando-se os limites territoriais originais. 

     b) Consórcio possui natureza contratual, art. 3 da lei 11.107-05, contrato de escopos, com interesses comuns, e não de intercâmbio (antagônicos).

    constituição de um consórcio público, acordo de vontades firmado entre os entes públicos, por meio do qual se estabelecem as obrigações e contrapartidas para cada um dos entes públicos que o integra e as atribuições que cada qual deve desempenhar na execução da prestação dos serviços comuns. 

     c) Correta, a natureza é autárquica, conforme ensina a melhor doutrina. Porém, há doutrina que diga que se tratar de autraquia interfederativa, o que diverge do entendimento do STF (RE 120.932) e ACO 503.

    constituição de um consórcio público para prestação dos serviços públicos, sob a forma de associação pública, com personalidade jurídica própria, de direito público, que passará a integrar a Administração indireta de cada um dos entes que o instituíram, devidamente autorizados por lei. 

     d) art. 4, inciso IV, 11.107, sem fins economicos.

    formação de uma empresa pública, constituída sob personalidade jurídica de direito público, da qual participarão como acionistas, em igual proporção, todos os entes públicos interessados na outorga da titularidade e da execução dos serviços públicos na região metropolitana. 

     e) comentário da letra C. 

    instituição de uma autarquia por todos os entes interessados na unificação dos serviços, mediante autorizações legislativas próprias, para a qual poderá ser delegada a titularidade e a execução do serviço público em questão, sem prejuízo daquela pessoa jurídica poder ser contratada por outros municípios para a mesma finalidade. 

     

    Deus acima de todas as coisas.

    Faça o bem, que sua vida vai mudar.

  • a) celebração de um convênio administrativo, por meio do qual os entes estabelecerão direitos e obrigações recíprocos, com desenho dos custos, desembolsos e remunerações a que farão jus, assim como a divisão de área em que cada ente prestará o serviço, desconsiderando-se os limites territoriais originais.  Negativo. Quando os municípios se juntam para consecução de objetivos comuns, temos o consórcio público que pode ser de direito privado ou de direito público, conforme estabelecido pelo municípios consorciados. A alternativa está errada. 

     

     b) constituição de um consórcio público, acordo de vontades firmado entre os entes públicos, por meio do qual se estabelecem as obrigações e contrapartidas para cada um dos entes públicos que o integra e as atribuições que cada qual deve desempenhar na execução da prestação dos serviços comuns.  Negativo. A alternativa beira a definição de contrato administrativo presente na lei 8666 que cita o acordo de vontades: "considera-se contrato todo e qualquer ajuste entre órgãos ou entidades da Administração Pública e particulares, em que haja um acordo de vontades para a formação de vínculo e a estipulação de obrigações recíprocas, seja qual for a denominação utilizada".

    A alternativa está errada. 

     

     c) constituição de um consórcio público para prestação dos serviços públicos, sob a forma de associação pública, com personalidade jurídica própria, de direito público, que passará a integrar a Administração indireta de cada um dos entes que o instituíram, devidamente autorizados por lei.   O consórcio poderá ser de direito público ou privado se assim desejarem os municípios. Diz a lei 11.107:   § 1o O consórcio público constituirá associação pública ou pessoa jurídica de direito privado​. A alternativa está correta.

     

     d) formação de uma empresa pública, constituída sob personalidade jurídica de direito público, da qual participarão como acionistas, em igual proporção, todos os entes públicos interessados na outorga da titularidade e da execução dos serviços públicos na região metropolitana. Nada disso. Como vimos até aqui, trata-se de consórcio público. A alternativa está incorreta

     

     e) instituição de uma autarquia por todos os entes interessados na unificação dos serviços, mediante autorizações legislativas próprias, para a qual poderá ser delegada a titularidade e a execução do serviço público em questão, sem prejuízo daquela pessoa jurídica poder ser contratada por outros municípios para a mesma finalidade. Nada disso. Não há necessidade alguma de autorização legislativa para a formação do consórcio. Isso feriria a independência entre os Poderes. Logo, a alternativa está incorreta

  • Peçam o Comentário do Professor para que a alternativa B fique mais clara!!

  • A erro da questão B não é de fácil percepção, pois, a rigor, traz o conceito de convênio aplicando-o para os consórcios, "antes da vigência da Lei 11.107/2005, a doutrina, de modo geral, considerava os consórcios e os convênios como acordo de vontades. Até então, a diferença  existente entre os consórcios e os convênios se dava apenas em razão do nível federativo dos consorciados ou convenentes." (Ricardo Alexandre, p. 81), ou seja, ontologicamente, consórcio e convênio guardam indentidade.

    De fato, a doutrina majoritária apregoa que não há contrato (direitos e obrigações) no convênio, apenas acordo de vontades, assim como nos consórcios. Na disciplina dos consórcios existe a figura do contrato de rateio (art. 8º), no entando, o nome, por si só, não é suficiente para mudar a natureza das coisas, logo, embora a lei chame de contrato, na verdade, o que há é um acordo de vontades.

    Outro dado para considerar errada a questão, assim penso, foi o fato da assertiva falar em ente público, quando apenas entes federados, União, Estados e municípios podem celebrar consórcios, sendo que a nomeclatura ente público pode ser utilizada para indicar autarquia ou fundação pública, entes ou entidades que não podem celebrar consórcio.   

     

  • Acredito que o erro na letra B se encontra no fato de não mencionar a criação de uma nova pessoa jurídica.

    A questão dá a entender que quem prestará o serviço com a "constituição do consórcio público" são os próprios consorciados, que não é o que ocorre quando se cria um consórcio público. Quem presta os serviços para os consorciados é o próprio consórcio público.

    Assim, acredito que o erro esteja aí, na circunstância de não mencionar a "criação de nova pessoa jurídica" e, também, no fato de remeter aos consorciados a atribuição de prestar os serviços, quando não é assim que acontece, nos termos da Lei nº 11.107/2005.

     

     

  • CONSÓRCIOS PÚBLICOS: São pessoas jurídicas criadas pelas pessoas políticas (U, E, DF e M, artigo 241 da CF), de forma associada para a consecução de serviços públicos de interesse comum (art. 23 da CF). Criados pela Lei 11.107/05, configuram nova espécie de entidade integrante da Administração Indireta, constituindo PJ de natureza pública ou privada. 

     

    A nova entidade passa a integrar todos os entes federados que dela participarem. Se tiver personalidade de direito público são chamadas associações públicas.  

     

    Os consórcios públicos são celebrados entre entes federados de mesma espécie ou não. Não haverá, Entretanto, consórcio público constituído unicamente pela União e municípios (art. 1º, §2º da lei 11.107). Também não pode haver consórcio público celebrado entre um estado e município de outro estado (razão de veto dos incisos III e V do §1º do art. 4º). Podem ser celebrados, entretanto, consórcios públicos entre o Distrito Federal e municípios (art. 4.º, §1º, inciso IV). 

     

    Personalização do consórcio – os entes federados consorciados devem instituir pessoa jurídica de direito público (associação pública) ou pessoa jurídica de direito privado, que serão responsáveis pela gestão e execução do objeto do consórcio. 

     

    Associação pública tem natureza jurídica de autarquia, na forma do art. 2º, I do Decreto nº 6.017/07, e integra a Administração Indireta de todos os entes consorciados (art. 6º, §1º da Lei). Em nossa opinião, trata-se de autarquia interfederativa ou plurifederativa. 

     

    Constituído por contrato, cuja celebração dependerá da prévia subscrição de protocolo de intenções, sendo ratificado por meio de lei. Protocolo de intenções é uma espécie de minuta do futuro contrato de consórcio e suas cláusulas necessárias estão elencadas no art. 4º da Lei . 

     

     

     

  • SOBRE O ERRO DA LETRA B

    A lei 11.107/2005, que regula os consórcios públicos, traz, em seu art. 13 caput, que "deverão ser constituídas e reguladas por contrato de programa, como condição de sua validade, as obrigações que um ente da Federação constituir para com outro ente da Federação ou para com consórcio público no âmbito de gestão associada em que haja a prestação de serviços públicos ou a transferência total ou parcial de encargos, serviços, pessoal ou de bens necessários à continuidade dos serviços transferidos".

    Percebe-se, pela leitura do artigo, que a lei considerou a celebração de um CONTRATO condição imprescindível para a prestação de serviços públicos mediante coperação federativa. Portanto, o erro da letra B estaria na afirmação "acordo de vontades firmado entre os entes públicos". Ademais, acredito que ele deveria usar entes políticos e não entes públicos. 

    Essa é a minha opinião sobre a questão :)

    Bons estudos!

  • Acredito que a diferença seja sútil, pq na B diz "acordo de vontades firmado entre os entes públicos", porém consórcios públicos são PJ formada exclusivamente por ENTE DA FEDERAÇÃO (U/E/DF/M) não incluindo os outros entes públicos como autarquias e FP.

     

    ENTES DA FEDERAÇÃO: União, Estados, DF, Municipios

    ENTES PÚBLICOS: Engloba os entes politicos(entes federados: U, E, DF e M) mais as autarquias e fundaçoes publicas de dir. publico), resumindo, sao pessoas juridicas de dir. publico.

  • Eu pensava que não podia ser estabelecido um consórcio público só com municípios!

  • O erro da Letra B está em afirma que  os consórcios públicos são "acordo de vontades firmado entre os entes públicos, por meio do qual se estabelecem as obrigações e contrapartidas para cada um dos entes públicos",  pois os consórcios públicos não são contratos administrativos, em que nestes há vontades divergentes das partes contratantes. 

     

  • a) Errada. O Convênio Administrativo é pessoa jurídica de direito privado, sem fins lucrativos. Além disso, relaciona-se com os serviços de ciência, pesquisa, apoio à saúde e apoio à educação. Normalmente são conveniadas a Universidades Públicas e Hospitais.

     

    b) Errada. O Consórcio Público não consiste em acordo de vontades, pois são contratos administrativos em que prevalecem interesses contrapostos.

     

    c) Correta. Pois os consórcios públicos se direcionam à realização objetivos de interesse comum, como ocorre no caso em tese.  

          Lei 11.107/05, Art. 1: 

      § 1o O consórcio público constituirá associação pública ou pessoa jurídica de direito privado.

     Art. 6o O consórcio público adquirirá personalidade jurídica:

            I – de direito público, no caso de constituir associação pública, mediante a vigência das leis de ratificação do protocolo de intenções;

    § 1o O consórcio público com personalidade jurídica de direito público integra a administração indireta de todos os entes da Federação consorciados.

     

    d) Errada. A Empresa Pública é constituída sob personalidade jurídica de direito PRIVADO.

     

    e) Errada. Nas autarquias não há delegação de titularidade, mas apenas da execução do serviço público.

  • Achei que o fornecimento de água fosse função típica do Estado, logo teria que ser exercida necessariamente por autarquia.

    No entanto, tamém não poderia ser a letra E por não haver na autarquia delegação de autoridade ou mesmo autorização por lei, mas sim CRIAÇÃO.

  • eu amo o prof. Denis França! 

  •  "A lei  11107/05 foi regulamentada pelo decreto 6017/07, que teve como mérito esclarecer os pontos obscuros do texto legal.

    O decreto define "Consórcio Público" como pessoa jurídica formada exclusivamente por entes da Federaçao, na forma da lei 11107, para estabelecer relaçoes de cooperaçao federativa, inclusive a realizaçao de objetivos de interesse comum, constituída como associaçao pública, com personalidde jurídica de direito público e natureza autarquica, ou como pessoa jurídica de direito privado sem fins economicos."

    Direito Adm. Descomplicado, pág 102.

    Marcelo Alexandrino  e Vicente Paulo

  • H Martins, com todo respeito meu amigo, mas vamos ter mais responsabilidade com a fundamentação para não prejudicar a qualidade dos comentários.

     

    A alternativa (e) não está errada em decorrência de sua fundamentação: "Nas autarquias não há delegação de titularidade, mas apenas da execução do serviço público."

     

    Em verdade, a FCC e a doutrina majoritária tem posicionamento contrário a sua argumentação. Segue um exemplo recente.

     

    Q839005 Ano: 2017 | Banca: FCC | Órgão: TRE-PR

    Uma autarquia pode 

     

    ser titular e executar serviços públicos essenciais quando assim lhe for atribuído pela lei que a criou e que disciplina sua atuação, inclusive para fins de disciplinar o exercício dos poderes típicos da Administração pública. (CERTO)

     

     

  • Quem marcou letra B dá um "joinha" rsrs

  • O que lasca tudo aqui no Brasil é que não tem nada que seja bem definido.

     

     

  • Gente cuidado com a resposta do rato concurseiro, digo, é claro que para criação de consórcio é necessário autorização legislativa. Não é esse motivo de a letra E estar errada

  • Letra (c)

     

    CF.88, Art. 241. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios disciplinarão por meio de lei os consórcios públicos e os convênios de cooperação entre os entes federados, autorizando a gestão associada de serviços públicos, bem como a transferência total ou parcial de encargos, serviços, pessoal e bens essenciais à continuidade dos serviços transferidos.

  • Os municípios não podem formar o consórcio público na forma de pessoa jurídica de direito privado ? Necessariamente tem que ser associação pública.?

    Falo isso porque a alternativa C ao afirmar “sob a forma de associação pública” pra mim soa como necessariamente Associação pública, quando a lei da a opção de também constituir PJDPrivado. Dai a alternativa também estaria errada.

    Quem pode esclarecer ?

  • André, de fato é possível na forma de direito privado. A questão, no entanto, diz: "como forma de implementação..." e não "como única forma de implementação" ou "deve necessariamente", o que possibilita que a alternativa C esteja correta por trazer uma das formas possíveis. 

  • Indiquem está questão para cometário, a letra B precisa ser mais esclarecida o erro dela. Visto que, parece que o erro não está exatamente na afirmação ''acordo'' de vontades

  • Art. 1º Este Decreto regulamenta os convênios, contratos de repasse e termos de execução descentralizada celebrados pelos órgãos e entidades da administração pública federal com órgãos ou entidades públicas ou privadas sem fins lucrativos, para a execução de programas, projetos e atividades que envolvam a transferência de recursos ou a descentralização de créditos oriundos dos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social da União. (Redação dada pelo Decreto nº 8.180, de 2013)

    § 1º Para os efeitos deste Decreto, considera-se:

    I - convênio - acordo, ajuste ou qualquer outro instrumento que discipline a transferência de recursos financeiros de dotações consignadas nos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social da União e tenha como partícipe, de um lado, órgão ou entidade da administração pública federal, direta ou indireta, e, de outro lado, órgão ou entidade da administração pública estadual, distrital ou municipal, direta ou indireta, ou ainda, entidades privadas sem fins lucrativos, visando a execução de programa de governo, envolvendo a realização de projeto, atividade, serviço, aquisição de bens ou evento de interesse recíproco, em regime de mútua cooperação;

  • Cuidado pessoal! Lamentavelmente algumas pessoas estão colocando respostas equivocadas aqui!!! A descentralização para as autarquias ocorre por Outorga, ou seja:, há transferencia do serviço e da titularidade!!! Logo, não é esse o erro da letra E.

  • O que ocorre é que a letra C cita "associações públicas". Observa - se que mesmo que o consórcio público venha a se constituir sob a forma de pessoa jurídica de direito privado, deve integrar a administração indireta dos entes federativos consorciados.

    bons estudos!!!!!

  •  a) celebração de um convênio administrativo, por meio do qual os entes estabelecerão direitos e obrigações recíprocos, com desenho dos custos, desembolsos e remunerações a que farão jus, assim como a divisão de área em que cada ente prestará o serviço, desconsiderando-se os limites territoriais originais. 

    Incorreta no ponto que fala em "remuneração". Em convênio administrativo não há remuneração. 

     

     b) constituição de um consórcio público, acordo de vontades firmado entre os entes públicos, por meio do qual se estabelecem as obrigações e contrapartidas para cada um dos entes públicos que o integra e as atribuições que cada qual deve desempenhar na execução da prestação dos serviços comuns. 

    O erro aqui é bem sutil e, em uma leitura apressada, pode-se passar por cima: consórcio público é nova pessoa jurídica, seja de direito púbico, ou de direito privado. Assim, o erro está justamente em falar que são estabelecidas obrigações e contrapartidas para cada um dos entes que o integra, e as atribuições que cada qual (cada um dos entes) deve desempenhar na execução da prestação dos serviços comuns. 

    Ora, ao formalizar um consórcio público, as atribuições da execução são desempenhadas PELO PRÓPRIO CONSÓRCIO e não por cada um dos entes. Basicamente, ele descreveu o conceito de convênio de cooperação.  

     

    c) constituição de um consórcio público para prestação dos serviços públicos, sob a forma de associação pública, com personalidade jurídica própria, de direito público, que passará a integrar a Administração indireta de cada um dos entes que o instituíram, devidamente autorizados por lei. 

    Certa 

     

    d)formação de uma empresa pública, constituída sob personalidade jurídica de direito público, da qual participarão como acionistas, em igual proporção, todos os entes públicos interessados na outorga da titularidade e da execução dos serviços públicos na região metropolitana. 

    Não se outorga titularidade do serviço. 

     

     e) instituição de uma autarquia por todos os entes interessados na unificação dos serviços, mediante autorizações legislativas próprias, para a qual poderá ser delegada a titularidade e a execução do serviço público em questão, sem prejuízo daquela pessoa jurídica poder ser contratada por outros municípios para a mesma finalidade. 

    Não se delega titularidade, ainda que seja para a Administração Indireta. 

     

     

    Enfim, espero ter ajudado

  • LINDA ESSA QUESTÃO..

  • Gabarito C

     

    "A função pública do saneamento básico frequentemente extrapola o interesse local e passa a ter natureza de interesse comum no caso de instituição de regiões metropolitanas, aglomerações urbanas e microrregiões, nos termos do art. 25, § 3º, da CF. Para o adequado atendimento do interesse comum, a integração municipal do serviço de saneamento básico pode ocorrer tanto voluntariamente, por meio de gestão associada, empregando convênios de cooperação ou consórcios públicos, consoante o arts. 3º, II, e 24 da Lei federal 11.445/2007 e o art. 241 da CF, como compulsoriamente, nos termos em que prevista na lei complementar estadual que institui as aglomerações urbanas".

    [ADI 1.842, DJE de 16-9-2013.]

     

    NOTA: Bem subjetiva essa questão, como, aliás, tem sido as questões da FCC recentemente.

     

  • O único que explicou corretamente o erro do item B foi o Bruno Soutinho...

    Atenção pq tem mt comentário errado.

    O item B fala em obrigações que cada ente deverá desempenhar. Mas lembre-se, o consóricio forma uma NOVA PESSOA JURÍDICA, as obrigações de colocar em prática o serviço para o qual o consórcio foi idealizado será do PRÓPRIO CONSÓRCIO e não dos entes...

    A letra C eu vi problema porque na verdade é possível constituir PJ Pública OU Privada, e não necessariamente pública como da a entender a questão.

    Obs: não há NENHUM problema com a expressão "acordo de vontades", tem uma galera forçando a barra nessa parte aí, o erro é esse mencionado pelo Bruno e repetido aqui. 

  • Indiquem para comentário!

  • Fácil!

  • Eu realmente não entendi essa questão, achei bem complexa!!

     

  • Fundamento legal:

     

     

    LEI Nº 11.107/2005

     

     

     

    Art. 1o Esta Lei dispõe sobre normas gerais para a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios contratarem consórcios públicos para a realização de objetivos de interesse comum e dá outras providências.

     

    § 1o O consórcio público constituirá associação pública ou pessoa jurídica de direito privado.

     

     

     

     

     

    Art. 6o O consórcio público adquirirá personalidade jurídica:

     

     I – de direito público, no caso de constituir associação pública, mediante a vigência das leis de ratificação do protocolo de intenções;

     

    § 1o O consórcio público com personalidade jurídica de direito público integra a administração indireta de todos os entes da Federação consorciados.

     

     

     

     

     

    GABARITO LETRA C

  • Sera que o erro da B nao esta no fato de dizer que o consorcio estabelece contrapartidas? quando na verdade a associaçao publica ou PJ de direito privado que se forma, nao tem fins economicos.

  • O conteúdo da alternativa b, de fato, é de uma sutileza tremenda. Tenta induzir o candidato ao erro com a definição e características típicas do convênio.  

  • A questão trata da união de municípios para a realização de objetivos de interesse comum, que é uniformização dos serviços de abastecimento de água em seus territórios, de forma a garantir a qualidade e a continuidade do serviço público.

    Esta é a definição dos consórcios públicos, o que elimina as alternativas A, D e E.
    A alternativa B está incorreta, pois o consórcio público se constitui em uma nova pessoa jurídica que integra a Administração Pública indireta, portanto não há obrigações e contrapartidas entre os entes, as obrigações são do próprio consórcio, da própria pessoa jurídica.
    Somente a alternativa C está correta. Será uma associação pública, por ser de direito público, que consistirá em uma nova pessoa jurídica integrante da Administração Indireta de cada um dos entes que instituíram o consórcio.

    Gabarito do professor: letra C.
  • Professora Patrícia Riani do QC

    A questão trata da união de municípios para a realização de objetivos de interesse comum, que é uniformização dos serviços de abastecimento de água em seus territórios, de forma a garantir a qualidade e a continuidade do serviço público.

    Esta é a definição dos consórcios públicos, o que elimina as alternativas A, D e E.
    A alternativa B está incorreta, pois o consórcio público se constitui em uma nova pessoa jurídica que integra a Administração Pública indireta, portanto não há obrigações e contrapartidas entre os entes, as obrigações são do próprio consórcio, da própria pessoa jurídica.
    Somente a alternativa C está correta. Será uma associação pública, por ser de direito público, que consistirá em uma nova pessoa jurídica integrante da Administração Indireta de cada um dos entes que instituíram o consórcio.

    Gabarito do professor: letra C.

  • Em 09/04/2018, às 19:21:10, você respondeu a opção A.Errada!

    Em 04/04/2018, às 01:57:32, você respondeu a opção A.Errada!

    Em 03/03/2018, às 04:12:17, você respondeu a opção B.Errada!

     

     

    Cansada de errar essa questão.

     

    Alguém poderia me ajudar a entender como diferenciar (no caso concreto apresentado) consórcio de convênio?  

     

    Muito obrigada.

  • Nazaré,

     

    Convênio administrativo

     

     - Na administração pública brasileira, se refere a acordos firmados entre uma entidade da administração pública federal e uma entidade pública estadual, distrital ou municipal da administração direta ou indireta ou entidades particulares sem fins lucrativos, para realização de objetivos de interesse comum entre os participantes (chamados de partícipes).

     

    - Não são dotados de personalidade jurídica, pois dependem da vontade de cada um e não são vinculantes, ou seja, não levam a obrigações legais. Ou seja, não há criação de pessoa juridica na adoção de convênio administrativo.

     

    - No âmbito federal, o tema é parcialmente regulado pelo Decreto 6.170/2007, que trata exclusivamente dos convênios onerosos.

     

    - A formação de um convênio é uma das formas possíveis de disciplinar a transferência de recursos financeiros de dotações consignadas nos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social da União

     

    https://pt.wikipedia.org/wiki/Conv%C3%AAnio

     

    ver Q841240

  • O grande erro da B, na minha opnião, é que ele limita o Consórcio Público a um acordo que os entes fazem entre sí, delimitando o que cada um deve fazer na execução da prestação de serviço, como se fosse uma divisão de tarefas, o que está errado, já que no Consórcio Público cria-se a assosiação que vai ''tomar'' para sí a prestação do serviço, controlando tudo.

    Se falei alguma besteira, me corrijam por favor.

    Bons estudos!

  • Sendo assim, vamos ao que interessa, o que cai em prova?

     

    Embora o nome seja Consórcio Público, poderá ser constituída pessoa jurídica de direito público (associação que integrará a Administração Indireta dos entes consorciados) ou pessoa jurídica de direito privado,

     

    A União somente participará de consórcios públicos em que também façam parte todos os Estados em cujos territórios estejam situados os Municípios consorciados. Exemplo: Caso a União queira realizar um consórcio com o município de Juiz de Fora, o Estado de Minas Gerais necessariamente deve participar.

     

    O consórcio público de direito público poderá promover desapropriações e instituir servidões nos termos de declaração de utilidade ou necessidade pública, ou interesse social, realizada pelo Poder Público. Notem que apenas se a personalidade jurídica for de direito público será possível promover desapropriações e servidões.

     

    O consórcio público poderá ser contratado pela administração direta ou indireta dos entes da Federação consorciados, dispensada a licitação.

     

    Os consórcios públicos poderão outorgar concessão, permissão ou autorização de obras ou serviços públicos mediante autorização prevista no contrato de consórcio público,

     

    Protocolo de intenções: o consórcio público será constituído por contrato cuja celebração dependerá da prévia subscrição de protocolo de intenções cujo objetivo é estabelecer a denominação, a finalidade, o prazo de duração e a sede do consórcio; a identificação dos entes da Federação consorciados; a indicação da área de atuação e etc. O contrato de consórcio público será celebrado com a ratificação, mediante lei, do protocolo de intenções.

     

    Contrato de rateio: os entes consorciados somente entregarão recursos ao consórcio público mediante contrato de rateio.

  • Comentário do professor do QC sobre o erro da alternativa B:

    A alternativa B está incorreta, pois o consórcio público se constitui em uma nova pessoa jurídica que integra a Administração Pública indireta, portanto não há obrigações e contrapartidas entre os entes, as obrigações são do próprio consórcio, da própria pessoa jurídica.

  • Eu achei que a parte da alternativa C que diz "autorizada por lei" estava incorreta... visto que deve ser CRIADO por lei. Uma vez que tem natureza autárquica. Questão passível de anulação.

  • Explicando porque a letra B está INCORRETA

    COMENTÁRIO DO PROFESSOR - A alternativa B está incorreta porque o consórcio público se constitui em uma nova pessoa jurídica que integra a Administração Pública indireta, portanto nãoobrigações e contrapartidas entre os entes, as obrigações são do próprio consórcio, da própria pessoa jurídica.

  • Gabarito: C

    Nas provas da FCC quase sempre fico em dúvida entre duas alternativas.

    Oh, Deus, me ajude!

  • O que tá acotecendo? Eu parei de fazer FCC, agora que voltei ela virou o Cespe? Que sacanagem!

  • Sobre o comentário do professor: com o devido respeito, acho equivocado dizer que, quando se cria um consórcio público, não há obrigações e contrapartidas entre os entes.

    Mas e o contrato de programa? e o contrato de rateio?

    Eliminei a alternativa C porque justamente me pareceu incompleta, visto que não é a simples criação do consórcio público que estabelece as obrigações, mas sim o contrato de programa, cuja finalidade é, nos termos do artigo 13, da Lei 11.107/05:

    Deverão ser constituídas e reguladas por contrato de programa, como condição de sua validade, as obrigações que um ente da Federação constituir para com outro ente da Federação ou para com consórcio público no âmbito de gestão associada em que haja a prestação de serviços públicos ou a transferência total ou parcial de encargos, serviços, pessoal ou de bens necessários à continuidade dos serviços transferidos.

    Nota-se, dessa maneira, que a alternativa C parece dizer que somente com a constituição do consórcio já estarão estabelecidas as obrigações, sendo que há, inicialmente, a assinatura do protocolo de intenções, ratificação pela assembleia legislativa, contrato de rateio e contrato de programa, seguindo, inclusive, a ordem cronológica da lei.

    Peço que me avisem, caso meu raciocínio esteja equivocado, mas entendi que são momentos distintos: primeiramente se cria o consórcio, depois se decide o que cada ente irá realizar.

  • Mais uma vez (ah! FCC) fiquei em duas questões: B e C.

    Mais uma vez escolhi a errada.

    Eliminei a C porque achei que a assertiva condicionou o regime em DIREITO PÚBLICO quando disse: "...sob a forma de Associação Pública...".

    Os entes podem escolher entre DIREITO PÚBLICO OU PRIVADO (regime).

    Vejamos:

    Art. 1º Esta Lei dispõe sobre normas gerais para a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios contratarem consórcios públicos para a realização de objetivos de interesse comum e dá outras providências.

    § 1º O consórcio público constituirá associação pública ou pessoa jurídica de direito privado.

    Pelo que entendo, CONSÓRCIOS só podem ser entre ENTES da administração direta, que por sua vez, ao formar nova Pessoa Jurídica, escolherá o regime entre público OU privado.

    Alguém pode ajudar a esclarecer melhor?

  • E por qual motivo o consórcio não poderia adquirir personalidade jurídica de direito privado?

  • pode sim Camila
  • GABARITO LETRA C

     

    LEI Nº 11107/2005 (DISPÕE SOBRE NORMAS GERAIS DE CONTRATAÇÃO DE CONSÓRCIOS PÚBLICOS E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS)

     

    ARTIGO 1º Esta Lei dispõe sobre normas gerais para a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios contratarem consórcios públicos para a realização de objetivos de interesse comum e dá outras providências.

     

    § 1º O consórcio público constituirá associação pública ou pessoa jurídica de direito privado.

     

    ARTIGO 6º O consórcio público adquirirá personalidade jurídica:

     

    I – de direito público, no caso de constituir associação pública, mediante a vigência das leis de ratificação do protocolo de intenções;

    II – de direito privado, mediante o atendimento dos requisitos da legislação civil.

     

    § 1º O consórcio público com personalidade jurídica de direito público integra a administração indireta de todos os entes da Federação consorciados.


ID
2521426
Banca
FCC
Órgão
DPE-RS
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Próximo do início do ano letivo, determinada administração municipal identificou que o material didático encomendado, já impresso e apresentado, continha erros formais e materiais que impediam sua utilização pelos alunos da rede pública. O administrador, diante dessa situação

Alternativas
Comentários
  • Fala galera, blz?

    Não encontrei uma fundamentação legal para o caso em tela. Acertei por "intuição". 

    Alguém saberia fundamentar?

  • Lei 8.666/1993

    Art. 69.  O contratado é obrigado a reparar, corrigir, remover, reconstruir ou substituir, às suas expensas, no total ou em parte, o objeto do contrato em que se verificarem vícios, defeitos ou incorreções resultantes da execução ou de materiais empregados.

     

    Art. 76.  A Administração rejeitará, no todo ou em parte, obra, serviço ou fornecimento executado em desacordo com o contrato.

     

    Art. 78.  Constituem motivo para rescisão do contrato:

    II - o cumprimento irregular de cláusulas contratuais, especificações, projetos e prazos;

  • A resposta, ao meu ver, foge do enunciado. As aulas estão prester a ter início e o administrador vai recusar o recebimento, iniciar um procedimento administrativo e exigir nova entrega do material, sob pena de incidência nas sanções. Só nesse meio tempo já acabou o semestre letivo... Não seria possível a realização de contratação direta, diante da situação emergencial (alternativa "E")?

     

    Art. 78, LL.  Constituem motivo para rescisão do contrato:

    II - o cumprimento irregular de cláusulas contratuais, especificações, projetos e prazos.

     

    Art. 24, LL.  É dispensável a licitação: 

    V - nos casos de emergência ou de calamidade pública, quando caracterizada urgência de atendimento de situação que possa ocasionar prejuízo ou comprometer a segurança de pessoas, obras, serviços, equipamentos e outros bens, públicos ou particulares, e somente para os bens necessários ao atendimento da situação emergencial ou calamitosa e para as parcelas de obras e serviços que possam ser concluídas no prazo máximo de 180 (cento e oitenta) dias consecutivos e ininterruptos, contados da ocorrência da emergência ou calamidade, vedada a prorrogação dos respectivos contratos.

     

    Assim, não poderia ser rescindido o contrato e, neste meio tempo, contratar o fornecimento emergencial de material didático até que seja possível a realização da devida licitação? Ex.: contratação direta por um semestre e, no semestre letivo seguinte, realiza-se a licitação, a fim de não deixar os alunos sem material.

  • Entendo que a primeira providencia que a administração deve tomar é a recusa e exigencia de adequação. Se for verificado que não haverá tempo habil, nada impede contratação por dispensa de licitação. Se vc pensar apenas nas providencias que adm pode tomar, existem 3 alternativas corretas: "c, d e e". Porém, colocando-se uma ordem de preferência, sobressai a alternativa C. Foi assim que pensei....

  • O pulo do gato é que, de acordo com a Lei 8666/93, a possibilidade de falta de material escolar e consequente adiamento do ano letivo na rede pública de ensino não configurá situação emergencial que justifique a dispensa de licitação. Não há risco à segurança, nem à integridade de pessoas, tampouco configura situação de calamidade pública. Só por esse racional, acredito que já é possível eliminar algumas alternativas.
  • Quem garante que o erro não foi provocado pela própria administração ? O enunciado não deixa claro que a culpa pelos erros foi do contratante.

  • GAB D

     

    Art. 76.  A Administração rejeitará, no todo ou em parte, obra, serviço ou fornecimento executado em desacordo com o contrato.

     

    Se eu conseguir uma fundamentação melhor postarei aqui.

  • Contribuindo:

     

    O § 2.º do art. 73, de forma insofismável, estabelece que "o recebimento provisório ou definitivo não exclui a responsabilidade civil pela solidez e segurança da obra ou serviço, nem ético-profissional pela perfeita execução do contrato, dentro dos limites estabelecidos pela lei ou pelo contrato". Também é hialina a regra do art. 69, que não fica excluída nem pelo recebimento provisório nem pelo definitivo:

     

    Art. 69. O contratado é obrigado a reparar, corrigir, remover, reconstruir ou substituir, às suas expensas, no total ou em parte, o objeto do contrato em que se verificarem vícios, defeitos ou incorreções resultatantes da execução ou de materiais empregados.

     

    FONTE: ALEXANDRINO, Marcelo; PAULO, Vicente. Direito Administrativo Descomplicado. 24ª. edição. São Paulo: Método, 2016. p.604

     

    bons estudos

  • Realmente não dá para caracterizar emergência nesse caso. Vejam esse material do TCU que explica a aplicabilidade do art.24, IV:

     

    "O administrador, para deliberar pela não realização de licitação, deve ter redobrada cautela. No caso específico das contratações diretas, emergência significa necessidade de atendimento imediato a certos interesses. Demora em realizar a prestação produziria risco de sacrifício de valores tutelados pelo ordenamento jurídico. Como a licitação pressupõe certa demora para seu trâmite, submeter a contratação ao processo licitatório propiciaria a concretização do sacrifício a esses valores. A simples descontinuidade na prestação dos serviços não justifica, em tese, a realização de contrato emergencial. Compõem a situação de emergência certa dose de imprevisibilidade da situação e a existência de risco em potencial a pessoas ou coisas, que requerem urgência de atendimento."

     

     

    Além disso, a falta de livros não impede, por si só, o início das atividades escolares. O que mais tem aqui no Brasil são exemplos de escolas em que os alunos copiam a matéria inteira do quadro e recebem o material didático só no fim do ano - quando muito!

     

     

    FONTE: http://revista.tcu.gov.br/ojs/index.php/RTCU/article/download/469/520

  • "Art. 73 [Lei 8.666/1993].  Executado o contrato, o seu objeto será recebido:

    I - em se tratando de obras e serviços:

    a) provisoriamente, pelo responsável por seu acompanhamento e fiscalização, mediante termo circunstanciado, assinado pelas partes em até 15 (quinze) dias da comunicação escrita do contratado;

    b) definitivamente, por servidor ou comissão designada pela autoridade competente, mediante termo circunstanciado, assinado pelas partes, após o decurso do prazo de observação, ou vistoria que comprove a adequação do objeto aos termos contratuais, observado o disposto no art. 69 desta Lei;

    II - em se tratando de compras ou de locação de equipamentos:

    a) provisoriamente, para efeito de posterior verificação da conformidade do material com a especificação;

    b) definitivamente, após a verificação da qualidade e quantidade do material e conseqüente aceitação.

    [...]"

    Bom estudos!

  • A questão enseja dúvidas mesmo:

    Por um lado, tem-se o início do ano letivo e a necessidade de fornecimento do material aos alunos, o que leva a pensar em "urgência", mas não "emergência". Por outro, a FCC procurou ater-se mais às formalidades do procedimento licitatório, em prejuízo ao fornecimento dos materiais aos alunos...

    Nem na questão de concurso a educação, nesse país, tem importância!

    Vale seguir o raciocínio do comentário da roberta bastos!

    bons estudos!

  • Se o contrato foi firmado e ainda há prazo para o cumprimento regular da obrigação assumida, nada mais justo que recusar o material produzido e exigir o cumprimento correto no prazo avençado. 

  • A inexecução total ou parcial do contrato dá à Administração a prerrogativa de aplicar sanções de natureza administrativa (art. 58, IV), dentre as indicadas no artigo 87, a saber: 

    I – advertência;

    II – multa, na forma prevista no instrumento convocatório ou no contrato;

    III – suspensão temporária de participação em licitação e impedimento de contratar com a Administração, por prazo não superior a 2 anos;

    IV – declaração de inidoneidade para licitar ou contratar com a Administração Pública, enquanto perdurarem os motivos determinantes da punição ou até que seja promovida a reabilitação, perante a própria autoridade que aplicou a penalidade, que será concedida sempre que o contratado ressarcir a Administração pelos prejuízos resultantes e após decorrido o prazo da sanção aplicada com base no inciso anterior.

  • A questão é mais complexa do que parece. FCC começou a cobrar análise para encontrar o item certo para o caso proposto.

  • Pensei como o Everaldo...na questão não diz se o erro não foi cometido pela administração. afinal ela mandou fazer o material e pode muito bem ter mandado fazer de forma errado.  acho que a questão tinha que deixar mais claro isso. bem complicado essa questão.

  • ART 76, LEI 8.666/93 - A administração REJEITARÁ, no todo ou em parte, obra, serviço ou FORNECIMENTO executado em desacordo com o contrato.

  • Uma das principais características do contrato administrativo é o CONTRATO DE ADESÃO. Significa que o contratado deve observar todos os requisitos já determinados, sendo passível de rescisão contratual.

  • A FCC tem estado mestre em cobrar coisas fora da casinha e nao manjadas. Quando eu leio essas questões eu penso: da onde infernos eles tiraram essa questão? Aí vc vai ver é um rodapé da lei que vc nunca nem leu. Tá dificl viu

  • art. 69. O contratado é obrigado a reparar, corrogor, remover, reconstruir ou substituir, às suas expensas, no total ou em parte, o objeto do contrato em que se verificarem vícios, defeitos ou incorreções resultantes da execução ou de materiais empregados.

     

  • d)

    deve recusar o recebimento do material, em se tratando de contrato por escopo, e exigir a entrega do objeto contratual nos moldes como contratado, sob pena de incidência das sanções contratuais. 

  • GABA: D

     

    Esse "por escopo" me deixou tenso...

  • L8666

     

    Art. 69. O contratado é obrigado a reparar, corrigir, remover, reconstruir ou substituir, às suas expensas, no total ou em parte, o objeto do contrato em que se verificarem vícios, defeitos ou incorreções resultatantes da execução ou de materiais empregados.

     

    Art. 73.  Executado o contrato, o seu objeto será recebido:

    II - em se tratando de compras ou de locação de equipamentos:

    a) provisoriamente, para efeito de posterior verificação da conformidade do material com a especificação;

    b) definitivamente, após a verificação da qualidade e quantidade do material e conseqüente aceitação.

     

    GAB. D

  • Lembrando:

     

    Compras ou Locações de equipamentos devem ser recebidos por meio de RECIBO. (exceto equipamentos de grande vulto que é por termo circunstanciado)

    E as Obras ou Serviços por TERMO CIRCUNSTACIADO 

     

  • Definição de Escopo e Contrato por Escopo:

    Escopo se refere a aquilo que se pretende atingir. É um substantivo masculino, com origem na palavra grega skopos que significa "aquele que vigia, que protege". Escopo é a finalidade, o alvo, ou o intento que foi estabelecido como meta final.

    O escopo é o objetivo que se pretende atingir, é sinônimo de fim, propósito ou desígnio. No caso de uma auditoria, o escopo é o objetivo que se pretende alcançar com a auditoria.

    Nos dizeres de Marçal Justen Filho, os contratos de escopo ou de execução instantânea “impõem a parte o dever de realizar uma conduta específica e definida. Uma vez cumprida a prestação, o contrato se exaure e nada mais pode ser exigido do contratante (excluídas as hipóteses de vícios redibitórios, evicção etc.)"

    Fonte:

    https://www.significados.com.br/escopo/

    http://www.conteudojuridico.com.br/artigo,a-vigencia-dos-contratos-de-escopo,51592.html

  • Art. 69. O contratado é obrigado a reparar, corrigir, remover, reconstruir ou substituir, às suas expensas, no total ou em parte, o objeto do contrato em que se verificarem vícios, defeitos ou incorreções resultatantes da execução ou de materiais empregados.

     

    Gabarito: D

     

    #NãoDesista

  • Contrato por Escopo é aquele cujo prazo de execução somente se extingue quando o contratado entrega para a Administração o objeto ou o resultado final pactuado. Para esse tipo de contrato o tempo não implica, necessariamente, no encerramento das obrigações contratuais assumidas pelas partes contratantes. São exemplos desse tipo de ajuste os contratos de obras. Nesses casos, o tempo apenas caracteriza ou não a mora do contratado ou da própria Administração. Por exemplo, o Poder Público contrata alguém para construir um prédio de quatro andares, prevendo prazo de vigência de oito meses para a entrega definitiva da obra. Se o contratado não constrói o prédio no prazo, ele está em mora. Mas, isso não significa que, ao final do lapso, o contrato e as obrigações nele pactuadas estarão extintas. Nos contratos por escopo, o descumprimento do prazo de execução caracteriza a mora do contratado. Assim, não havendo o cumprimento do objeto do contrato no prazo avençado, ele incorre em mora. No entanto, até que ele execute e até que a Administração, depois da execução, pague o que é devido, o contrato é vigente. Desta forma, pode-se fazer a seguinte correlação: a) os contratos por prazo certo extinguem-se ao término da vigência consignada no contrato; e, b) os contratos por escopo submetem-se ao efetivo cumprimento das obrigações assumidas.

  • LETRA D

     

    O que aconteceu aqui? Resumindo, a contratada não cumpriu com suas obrigações de fornecer os materias de forma adequada. 

    O que fazer numa hora como essa? Não há necessidade imediata de pôr o fim no contrato com a empresa. O que administração pública pode fazer é aplicar sanções. Em casos como esses, a contratada fica responsável por reparar os danos provocado por ela.

  • A resolução da questão perpassa pela escolha da decisão a ser tomada, pelo gestor público, após a identificação do vício no objeto contratual.
    Nesse ponto, vale destacar a regras contidas nos artigos 69 e 73, I e II, §2º da Lei 8.666/93:
    Art. 69. O contratado é obrigado a reparar, corrigir, remover, reconstruir ou substituir, às suas expensas, no total ou em parte, o objeto do contrato em que se verificarem vícios, defeitos ou incorreções resultantes da execução ou de materiais empregados.
    Art. 73. Executado o contrato, o seu objeto será recebido:
    II - em se tratando de compras ou de locação de equipamentos:
    a) provisoriamente, para efeito de posterior verificação da conformidade do material com a especificação;
    b) definitivamente, após a verificação da qualidade e quantidade do material e consequente aceitação.

    §2o O recebimento provisório ou definitivo não exclui a responsabilidade civil pela solidez e segurança da obra ou do serviço, nem ético-profissional pela perfeita execução do contrato, dentro dos limites estabelecidos pela lei ou pelo contrato.

    Dentre as possíveis decisões a serem tomadas, diante da situação narrada pelo examinador, a da recusa do recebimento do objeto e exigência das devidas correções, contida na alternativa D (gabarito da questão), mostra-se a mais adequada.

    Sobre as demais assertivas, podemos considerar:
    A) ERRADA – Não seria a opção adequada, pois, situações emergenciais são hipóteses de dispensa de licitação (art. 24, IV, Lei 8.666/93), e seguindo o entendimento do TCU, não podem ser invocadas quando não for demonstrada de maneira concreta e efetiva a necessidade de urgência de atendimento, nem quando essa situação decorra da falta de planejamento, da desídia administrativa ou má gestão dos recursos públicos do próprio órgão contratante.

    A exemplo, trecho do Acórdão 7726/2019:
    2 responder ao ilustre Consulente, quanto à caracterização dos casos de emergência ou de calamidade pública, em tese:

    a) que, além da adoção das formalidades previstas no art. 26 e seu parágrafo único da Lei nº 8.666/93, são pressupostos da aplicação do caso de dispensa preconizado no art. 24, inciso IV, da mesma Lei:
    a.1) que a situação adversa, dada como de emergência ou de calamidade pública, não se tenha originado, total ou parcialmente, da falta de planejamento, da desídia administrativa ou da má gestão dos recursos disponíveis, ou seja, que ela não possa, em alguma medida, ser atribuída à culpa ou dolo do agente público que tinha o dever de agir para prevenir a ocorrência de tal situação;
    a.2) que exista urgência concreta e efetiva do atendimento a situação decorrente do estado emergencial ou calamitoso, visando afastar risco de danos a bens ou à saúde ou à vida de pessoas;
    a.3) que o risco, além de concreto e efetivamente provável, se mostre iminente e especialmente gravoso;
    a.4) que a imediata efetivação, por meio de contratação com terceiro, de determinadas obras, serviços ou compras, segundo as especificações e quantitativos tecnicamente apurados, seja o meio adequado, efetivo e eficiente de afastar o risco iminente detectado;


    B) ERRADA – A rescisão contratual é possível, mas, uma decisão razoável do gestor, que observasse o art.24, XI da Lei 8.666/93, não ensejaria nova licitação, mas, sim, a convocação dos demais licitantes classificados (na ordem determinada no certame), dentro das mesmas condições, para firmar o contrato de fornecimento do remanescente, da avença originária. Até porque, é preciso considerar a ofensa ao princípio da economicidade e da eficiência - já que, implicaria maior demora e maiores gastos com outra licitação.
    C) ERRADA – Conforme Letra A.
    D) CERTA – Comentários, no texto, acima.
    E) ERRADA – Conforme Letras A e B.



    Gabarito do Professor: D

  • GABARITO LETRA D

     

    LEI Nº 8666/1993 (REGULAMENTA O ART. 37, INCISO XXI, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL, INSTITUI NORMAS PARA LICITAÇÕES E CONTRATOS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS)

     

    ARTIGO 69.  O contratado é obrigado a reparar, corrigir, remover, reconstruir ou substituir, às suas expensas, no total ou em parte, o objeto do contrato em que se verificarem vícios, defeitos ou incorreções resultantes da execução ou de materiais empregados.

     

    ARTIGO 73.  Executado o contrato, o seu objeto será recebido:

     

    I - em se tratando de obras e serviços:

     

    a) provisoriamente, pelo responsável por seu acompanhamento e fiscalização, mediante termo circunstanciado, assinado pelas partes em até 15 (quinze) dias da comunicação escrita do contratado;

    b) definitivamente, por servidor ou comissão designada pela autoridade competente, mediante termo circunstanciado, assinado pelas partes, após o decurso do prazo de observação, ou vistoria que comprove a adequação do objeto aos termos contratuais, observado o disposto no art. 69 desta Lei;

     

    II - em se tratando de compras ou de locação de equipamentos:

     

    a) provisoriamente, para efeito de posterior verificação da conformidade do material com a especificação;

    b) definitivamente, após a verificação da qualidade e quantidade do material e conseqüente aceitação.

     

    § 2o  O recebimento provisório ou definitivo não exclui a responsabilidade civil pela solidez e segurança da obra ou do serviço, nem ético-profissional pela perfeita execução do contrato, dentro dos limites estabelecidos pela lei ou pelo contrato.

     

    ARTIGO 76.  A Administração rejeitará, no todo ou em parte, obra, serviço ou fornecimento executado em desacordo com o contrato.


ID
2521429
Banca
FCC
Órgão
DPE-RS
Ano
2017
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Considere os seguintes itens:


I. Dotações para manutenção de serviços anteriormente criados, inclusive as destinadas a atender a obras de conservação e adaptação de bens imóveis.

II. Dotações para despesas as quais não corresponda contraprestação direta em bens ou serviços, inclusive para contribuições e subvenções destinadas a atender à manifestação de outras entidades de direito público ou privado.

III. Transferências destinadas a cobrir despesas de custeio de empresas públicas ou privadas de caráter industrial, comercial, agrícola ou pastoril.

IV. Dotações para o planejamento e a execução de obras, inclusive as destinadas à aquisição de imóveis considerados necessários à realização destas últimas, bem como para os programas especiais de trabalho, aquisição de instalações, equipamentos e material permanente e constituição ou aumento do capital de empresas que não sejam de caráter comercial ou financeiro.

V. Dotações destinadas à aquisição de imóveis, ou de bens de capital já em utilização.


A Lei n°4.320/1964 estabelece que esses itens correspondem, respectivamente, a

Alternativas
Comentários
  • Letra e).

    Guerreiros, todas as respostas para a questão estão no Art. 12 da Lei 4.320, vejam:

    § 1º Classificam-se como Despesas de Custeio as dotações para manutenção de serviços anteriormente criados, inclusive as destinadas a atender a obras de conservação e adaptação de bens imóveis.

    § 2º Classificam-se como Transferências Correntes as dotações para despesas as quais não corresponda contraprestação direta em bens ou serviços, inclusive para contribuições e subvenções destinadas a atender à manifestação de outras entidades de direito público ou privado.

    § 3º Consideram-se subvenções, para os efeitos desta lei, as transferências destinadas a cobrir despesas de custeio das entidades beneficiadas, distinguindo-se como:

    I - subvenções sociais, as que se destinem a instituições públicas ou privadas de caráter assistencial ou cultural, sem finalidade lucrativa;

    II - subvenções econômicas, as que se destinem a emprêsas públicas ou privadas de caráter industrial, comercial, agrícola ou pastoril.

    § 4º Classificam-se como investimentos as dotações para o planejamento e a execução de obras, inclusive as destinadas à aquisição de imóveis considerados necessários à realização destas últimas, bem como para os programas especiais de trabalho, aquisição de instalações, equipamentos e material permanente e constituição ou aumento do capital de emprêsas que não sejam de caráter comercial ou financeiro.

    § 5º Classificam-se como Inversões Financeiras as dotações destinadas a:

    I - aquisição de imóveis, ou de bens de capital já em utilização; (...)

    Bons estudos!

     

  • Aquela dúvida cruel entre TRANSFERÊNCIA DE CAPITAL e TRANSFERÊNCIA CORRENTE! 

  • Vamos nos atentar aos conceitos entre esses duas espécies. 

     

    § 2º Classificam-se como Transferências Correntes as dotações para despesas as quais não corresponda contraprestação direta em bens ou serviços, inclusive para contribuições e subvenções destinadas a atender à manifestação de outras entidades de direito público ou privado.

    § 6º São Transferências de Capital as dotações para investimentos ou inversões financeiras que outras pessoas de direito público ou privado devam realizar, independentemente de contraprestação direta em bens ou serviços, constituindo essas transferências auxílios ou contribuições, segundo derivem diretamente da Lei de Orçamento ou de lei especialmente anterior, bem como as dotações para amortização da dívida pública.

  • I - despesas de custeio (L 4.320, Art. 12, §1º)

    II - Tipos de Transferências Financeiras:

    Para gastos específicos: Subvenção (Social ou Econômica) Ambas destinadas para despesas correntes.

    Para gastos genéricos: Contribuição (Corrente ou de Capital)

    Para gastos específicos: Auxílio (destinado para despesas de Capital).

    Portanto, II são transferências correntes.

    III - Transferências para despesa de custeio para entidades com fins lucrativos: Subvenção Econômica.

    IV - Investimentos (L 4.320, Art. 12, §4º)

    V - Inversões Financeiras (L 4.320, Art. 12, §5º, inc. I).

  • Transf. Correntes = despesas as quais não corresponda contraprestão + subvenções e contribuições
    Transf. Capital = Dotação para investimentos ou inversões financeiras (auxílios e contribuições) + dotaçoes para amortização da dívida.  

  • Caros, 

     

    Tentarei ser didático e estratégico no comentário da questão, espero que os ajude, vejamos: 

     

    I. Dotações para manutenção de serviços anteriormente criados, inclusive as destinadas a atender a obras de conservação e adaptação de bens imóveis. (Despesas de Custeio)

     

    Justificativa: Cópia da lei seca. 

    Lei n°4320: Art. 12, § 1º Classificam-se como Despesas de Custeio as dotações para manutenção de serviços anteriormente criados, inclusive as destinadas a atender a obras de conservação e adaptação de bens imóveis.

     

     

    II. Dotações para despesas as quais não corresponda contraprestação direta em bens ou serviços, inclusive para contribuições e subvenções destinadas a atender à manifestação de outras entidades de direito público ou privado. (Transferências correntes).

     

    Justificativa: Cópia de Lei seca. Lei 4.320, Art. 12, § 2º Classificam-se como Transferências Correntes as dotações para despesas as quais não corresponda contraprestação direta em bens ou serviços, inclusive para contribuições e subvenções destinadas a atender à manifestação de outras entidades de direito público ou privado.

     

    III. Transferências destinadas a cobrir despesas de custeio de empresas públicas ou privadas de caráter industrial, comercial, agrícola ou pastoril. (Subvenções econômicas).

     

    Justificativa: Cópia de Lei seca. Lei 4.320, Art. 12, § 3°,  II - subvenções econômicas, as que se destinem a emprêsas públicas ou privadas de caráter industrial, comercial, agrícola ou pastoril.

     

    IV. Dotações para o planejamento e a execução de obras, inclusive as destinadas à aquisição de imóveis considerados necessários à realização destas últimas, bem como para os programas especiais de trabalho, aquisição de instalações, equipamentos e material permanente e constituição ou aumento do capital de empresas que não sejam de caráter comercial ou financeiro. (Investimentos).

     

    Justificativa: Cópia de Lei seca. Lei 4.320, Art. 12, §4º Classificam-se como investimentos as dotações para o planejamento e a execução de obras, inclusive as destinadas à aquisição de imóveis considerados necessários à realização destas últimas, bem como para os programas especiais de trabalho, aquisição de instalações, equipamentos e material permanente e constituição ou aumento do capital de emprêsas que não sejam de caráter comercial ou financeiro.

     

    V. Dotações destinadas à aquisição de imóveis, ou de bens de capital já em utilização. (Inversões Financeiras).

     

    Justificativa: Cópia de Lei seca. Lei 4.320, Art. 12, § 5º Classificam-se como Inversões Financeiras as dotações destinadas a:

    I - aquisição de imóveis, ou de bens de capital já em utilização;

    II - aquisição de títulos representativos do capital de emprêsas ou entidades de qualquer espécie, já constituídas, quando a operação não importe aumento do capital;

    III - constituição ou aumento do capital de entidades ou emprêsas que visem a objetivos comerciais ou financeiros, inclusive operações bancárias ou de seguros.

     

    That's it! 

     

    ~Frase de Impacto ~

  • Gabarito: LETRA E

     

    I. Dotações para manutenção de serviços anteriormente criados, inclusive as destinadas a atender a obras de conservação e adaptação de bens imóveis.

    Art. 12. § 1º Classificam-se como Despesas de Custeio as dotações para manutenção de serviços anteriormente criados, inclusive as destinadas a atender a obras de conservação e adaptação de bens imóveis.

     

    II. Dotações para despesas as quais não corresponda contraprestação direta em bens ou serviços, inclusive para contribuições e subvenções destinadas a atender à manifestação de outras entidades de direito público ou privado.

    Art. 12. § 2º Classificam-se como Transferências Correntes as dotações para despesas as quais não corresponda contraprestação direta em bens ou serviços, inclusive para contribuições e subvenções destinadas a atender à manifestação de outras entidades de direito público ou privado.

     

    III. Transferências destinadas a cobrir despesas de custeio de empresas públicas ou privadas de caráter industrial, comercial, agrícola ou pastoril.

    Art. 12. § 3º Consideram-se subvenções, para os efeitos desta lei, as transferências destinadas a cobrir despesas de custeio das entidades beneficiadas, distinguindo-se como:

    II - subvenções econômicas, as que se destinem a emprêsas públicas ou privadas de caráter industrial, comercial, agrícola ou pastoril.

     

    IV. Dotações para o planejamento e a execução de obras, inclusive as destinadas à aquisição de imóveis considerados necessários à realização destas últimas, bem como para os programas especiais de trabalho, aquisição de instalações, equipamentos e material permanente e constituição ou aumento do capital de empresas que não sejam de caráter comercial ou financeiro.

    Art. 12. § 4º Classificam-se como investimentos as dotações para o planejamento e a execução de obras, inclusive as destinadas à aquisição de imóveis considerados necessários à realização destas últimas, bem como para os programas especiais de trabalho, aquisição de instalações, equipamentos e material permanente e constituição ou aumento do capital de emprêsas que não sejam de caráter comercial ou financeiro.

     

    V. Dotações destinadas à aquisição de imóveis, ou de bens de capital já em utilização.

    Art. 12. § 5º Classificam-se como Inversões Financeiras as dotações destinadas a:
    I - aquisição de imóveis, ou de bens de capital já em utilização;

  • RECEITAS CORRENTES

    Receita Tributária

    Impostos.

    Taxas.

    Contribuições de Melhoria.

    Receita Patrimonial

    Receitas Imobiliárias.

    Receitas de Valores Mobiliários.

    Participações e Dividendos.

    Outras Receitas Patrimoniais.

    Receita Industrial

    Receita de Serviços Industriais.

    Outras Receitas Industriais.

    Transferências Correntes

    Receitas Diversas

    Multas.

    Cobrança da Dívida Ativa.

    Outras Receitas Diversas.

     

     

     

    RECEITAS DE CAPITAL

    Operações de Crédito.

    Alienação de Bens Móveis e Imóveis.

    Amortização de Empréstimos Concedidos.

    Transferências de Capital.

    Outras Receitas de Capital.

     

     

    FONTE: HABERLE,PETER.

     

     

    GABARITO LETRA E

  • § 1º Classificam-se como Despesas de Custeio as dotações para manutenção de serviços anteriormente criados, inclusive as destinadas a atender a obras de conservação e adaptação de bens imóveis.

    § 2º Classificam-se como Transferências Correntes as dotações para despesas as quais não corresponda contraprestação direta em bens ou serviços, inclusive para contribuições e subvenções destinadas a atender à manutenção de outras entidades de direito público ou privado.

    § 3º Consideram-se subvenções, para os efeitos desta lei, as transferências destinadas a cobrir despesas de custeio das entidades beneficiadas, distinguindo-se como:

    I - subvenções sociais, as que se destinem a instituições públicas ou privadas de caráter assistencial ou cultural, sem finalidade lucrativa;

    II - subvenções econômicas, as que se destinem a emprêsas públicas ou privadas de caráter industrial, comercial, agrícola ou pastoril.

    § 4º Classificam-se como investimentos as dotações para o planejamento e a execução de obras, inclusive as destinadas à aquisição de imóveis considerados necessários à realização destas últimas, bem como para os programas especiais de trabalho, aquisição de instalações, equipamentos e material permanente e constituição ou aumento do capital de emprêsas que não sejam de caráter comercial ou financeiro.

     § 5º Classificam-se como Inversões Financeiras as dotações destinadas a:

    I - aquisição de imóveis, ou de bens de capital já em utilização;

    II - aquisição de títulos representativos do capital de emprêsas ou entidades de qualquer espécie, já constituídas, quando a operação não importe aumento do capital;

    III - constituição ou aumento do capital de entidades ou emprêsas que visem a objetivos comerciais ou financeiros, inclusive operações bancárias ou de seguros.

    § 6º São Transferências de Capital as dotações para investimentos ou inversões financeiras que outras pessoas de direito público ou privado devam realizar, independentemente de contraprestação direta em bens ou serviços, constituindo essas transferências auxílios ou contribuições, segundo derivem diretamente da Lei de Orçamento ou de lei especialmente anterior, bem como as dotações para amortização da dívida pública.

  • Despesas de Custeio: dotações para manutenção de serviços anteriormente criados, inclusive as destinadas a atender a obras de conservação e adaptação de bens imóveis.

     

    Transferências Correntes: as dotações para despesas as quais não corresponda contraprestação direta em bens ou serviços, inclusive para contribuições e subvenções destinadas a atender à manutenção de outras entidades de direito público ou privado.

     

    Subvenções:  transferências destinadas a cobrir despesas de custeio das entidades beneficiadas, distinguindo-se como: subvenções econômicas, as que se destinem a emprêsas públicas ou privadas de caráter industrial, comercial, agrícola ou pastoril.

     

    Investimentos: as dotações para o planejamento e a execução de obras, inclusive as destinadas à aquisição de imóveis considerados necessários à realização destas últimas, bem como para os programas especiais de trabalho, aquisição de instalações, equipamentos e material permanente e constituição ou aumento do capital de emprêsas que não sejam de caráter comercial ou financeiro.

     

    Inversões Financeiras: as dotações destinadas a: I - aquisição de imóveis, ou de bens de capital já em utilização; 

     

     

    Letra E.

  • InverSÃO Financeira: ...já em utilizaÇÃO

  • Subvenções Sociais: “SECAS”: Saúde, Educação, Cultura e Assistência Social.

     

    Subvenções Econômicas: “PACI”: Pastoril, Agrícola, Comercial e Industrial.

  • Questão sobre a classificação da despesa orçamentária segundo a Categoria Econômica, com base na Lei n° 4.320/64, dividindo as despesas em duas categorias despesas correntes e de capital.

    Despesas (1) correntes, segundo Leite¹, são aquelas contínuas, destinadas à manutenção da máquina, como pagamento de pessoal, despesas de consumo, pagamento de juros, dentre outras. Podem ser classificadas em despesas (1.1) de custeio e (1.2) transferências correntes:

    (1.1) de custeio conforme art. 12 da Lei nº 4.320/64:
    § 1º Classificam-se como Despesas de Custeio as dotações para manutenção de serviços anteriormente criados, inclusive as destinadas a atender a obras de conservação e adaptação de bens imóveis. “

    Compreendem as despesas em que há uma contraprestação ao pagamento que o Estado realiza periodicamente, tais como as relacionadas à remuneração dos servidores, pagamento a fornecedores, dentre outros. Pelo fato de inexistir contraprestação, não se incluem nesse rol as despesas com inativos e pensionistas, por exemplo. Com as despesas de custeio, o Estado "se movimenta", presta serviços, adquire bens para a sua manutenção, dá contrapartida, dentre outros eventos que caracterizam essas despesas.

    (1.2) transferências correntes, conforme art. 12 da Lei nº 4.320/64:
    § 2º Classificam-se como Transferências Correntes as dotações para despesas as quais não corresponda contraprestação direta em bens ou serviços, inclusive para contribuições e subvenções destinadas a atender à manutenção de outras entidades de direito público ou privado.

    Aposentados, por exemplo, recebem seus proventos, mas não trabalham para o poder público, daí a justificativa para que os mesmos sejam aqui classificados. Assim, são exemplos de despesas desta natureza o pagamento de inativos e pensionistas, o salário-família, pagamento de juros da dívida pública, as subvenções, dentre outros.

    De outro lado, as despesas (2) de capital são os gastos realizados pela Administração Pública em (2.1) investimentos, (2.2) inversões financeiras e (2.3) transferências de capital. Tais despesas implicam, via de regra, acréscimo do patrimônio público. Conforme Pascoal¹, essa classificação possibilita analisar o impacto dos gastos públicos na economia, especialmente na formação do capital bruto do País:

     (2.1) Investimentos: são as dotações para o planejamento e a execução de obras, inclusive as destinadas à aquisição de imóveis considerados necessários à realização destas últimas, bem como para os programas especiais de trabalho, aquisição de instalações, equipamentos, material permanente e constituição ou aumento do capital de empresas que não sejam de caráter comercial ou financeiro (ex.: construção de um hospital, aquisição de uma casa já em utilização para posterior demolição e construção de uma estrada, elevadores, ar-condicionado, aeronaves, veículos, criação ou aumento de capital de uma empresa agrícola ou industrial etc.).

    (2.2) Inversões Financeiras: são as dotações destinadas à aquisição de imóveis ou de bens de capital já em utilização; à aquisição de títulos representativos do capital de empresas ou entidades de qualquer espécie, já constituídas, quando a operação não importe aumento do capital e ainda a constituição ou aumento do capital de entidades ou empresas que visem a objetivos comerciais ou financeiros (ex.: compra de um imóvel, já em uso, para servir de sede de um órgão público, compra a um particular de ações de empresas, criação de um banco estatal, concessão de empréstimos etc.).

    (2.3) Transferências de Capital: são as dotações para investimentos ou inversões financeiras que outras pessoas de direito público ou privado devam realizar, independentemente de contraprestação direta em bens ou serviços, constituindo essas transferências Auxílios (derivados da LOA) ou Contribuições (derivados de lei especial anterior), bem como as dotações para amortização da dívida pública (ex.: auxílios para obras e pagamento do principal da dívida pública etc.).

    Feita toda revisão, já podemos analisar classificar cada item de acordo com a lei Lei n°4.320/1964:

    I. Dotações para manutenção de serviços anteriormente criados, inclusive as destinadas a atender a obras de conservação e adaptação de bens imóveis.
    Despesa de custeio

    II. Dotações para despesas as quais não corresponda contraprestação direta em bens ou serviços, inclusive para contribuições e subvenções destinadas a atender à manifestação de outras entidades de direito público ou privado.
    Transferências correntes

    III. Transferências destinadas a cobrir despesas de custeio de empresas públicas ou privadas de caráter industrial, comercial, agrícola ou pastoril.
    Subvenções sociais, conforme art. 12:
    § 3º Consideram-se subvenções, para os efeitos desta lei, as transferências destinadas a cobrir despesas de custeio das entidades beneficiadas, distinguindo-se como:
    II subvenções econômicas, as que se destinem a emprêsas públicas ou privadas de caráter industrial, comercial, agrícola ou pastoril.


    IV. Dotações para o planejamento e a execução de obras, inclusive as destinadas à aquisição de imóveis considerados necessários à realização destas últimas, bem como para os programas especiais de trabalho, aquisição de instalações, equipamentos e material permanente e constituição ou aumento do capital de empresas que não sejam de caráter comercial ou financeiro.
    Investimentos

    V. Dotações destinadas à aquisição de imóveis, ou de bens de capital já em utilização.
    Inversões financeiras

    Gabarito do Professor: Letra E.

    ¹ Leite, Harrison. Manual de Direito Financeiro I Harrison leite - 5. ed. rev. ampl. e atual. - Salvador: JusPODIVM, 2016.
    ² Pascoal, Valdecir Fernandes7. ed. Direito financeiro e controle externo: teoria, jurisprudência e 400 questões / Valdecir Fernandes Pascoal. - 7. ed, atualizada com a EC, Rio de Janeiro: Eisevier, 2009.

ID
2521432
Banca
FCC
Órgão
DPE-RS
Ano
2017
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Um contabilista de um órgão público precisou abrir um crédito adicional. Para tanto, ele verificou, como condição, que já havia autorização por lei, com exposição justificativa, e recursos disponíveis para ocorrer a despesa. A abertura desse crédito adicional ocorreu por decreto executivo. Com base nessas informações e na Lei n° 4.320/1964, é possível afirmar que trata-se de um crédito adicional

Alternativas
Comentários
  • Letra C)

    Guerreiros, de acordo com a Lei 4320,

    Art. 42. Os créditos suplementares e especiais serão autorizados por lei e abertos por decreto executivo.

    Art. 43. A abertura dos créditos suplementares e especiais depende da existência de recursos disponíveis para ocorrer a despesa e será precedida de exposição justificativa. 

    Bons estudos!

  • Crédto extraordinário NÃO precisa da indicação de recursos! Ou seja, só pode ser suplementar ou especial.

  • Art. 41. Os créditos adicionais classificam-se em:

     I - suplementares, os destinados a reforço de dotação orçamentária;

    II - especiais, os destinados a despesas para as quais não haja dotação orçamentária específica;

    III - extraordinários, os destinados a despesas urgentes e imprevistas, em caso de guerra, comoção intestina ou calamidade pública.

    Art. 42. Os créditos suplementares e especiais serão autorizados por lei e abertos por decreto executivo.

    Art. 43. A abertura dos créditos suplementares e especiais depende da existência de recursos disponíveis para ocorrer a despesa e será precedida de exposição justificativa.

    Art. 44. Os créditos extraordinários serão abertos por decreto do Poder Executivo, que deles dará imediato conhecimento ao Poder Legislativo.

    Créditos extraordinários  - Abertos por Medida Provisória na União e nos Estados onde existe previsão de edição de MP em suas constituições. Nos Municípios e nos Estados onde não existe previsão de edição de MP, a abertura será por Decreto do Poder Executivo. A Lei 4.320/64 não prevê a edição de MP. Essa regra encontra-se na CF/88.

  • LETRA C 

    CRÉDITO SUPLEMENTAR  , EM REGRA , A ABERTURA É POR DECRETO 

    CRÉDITO ESPECIAL : PODE SER POR DECRETO , MAS A REGRA É A LEI 

    CRÉDITO EXTRAORDINÁRIO É ABERTO POR MEDIDA PROVISÓRIA ! 

  • Caros, 

     

    Vamos por parte, de forma a elucidar e tornar claro o gabarito: 

     

    Um contabilista de um órgão público precisou abrir um crédito adicional.  Ok.

     

    Para tanto, ele verificou, como condição, que já havia autorização por lei, com exposição justificativa, e recursos disponíveis para ocorrer a despesa.

     

    Observação: Apenas os créditos suplementares (reforço de dotação) e os especiais ( novos programas de trabalho) necessitam de prévia autorização legislativa e saldo de recursos para abertura. Haja vista que a autorização para créditos suplementares é uma exceção ao princípio da exclusividade que norteia a elaboração do projeto de lei orçamentária - PLOA. 

     

    pegadinha da questão, que pode ter levado os candidatos a marcarem apenas os créditos suplementares é o termo "Exposição justificativa", uma vez que os créditos especiais são destinados à abertura de novos programas de trabalho, entretanto a questão abordou a motivação (exposição justificativa) da autorização da lei e não a questão de já ter sido previsto determinado programa na PLOA, uma vez que a autorização para abertura de créditos suplementares é para reforçar dotações de programas já iniciados. Portanto, NÃO CONFUNDAM!  

     

    A abertura desse crédito adicional ocorreu por decreto executivo. Com base nessas informações e na Lei n° 4.320/1964, é possível afirmar que trata-se de um crédito adicional: 

     

    Observação: conforme disse a questão, os créditos suplementares e especiais são autorizados por lei e abertos por decreto executivo. Entretanto, é valido ressaltar que os créditos extraordinários (destinados a atender: guerra, calamidade e eventos não previsivéis) são abertos, segundo a vigente CF por medida provisória  (análise de urgência e relevância) no âmbito do poder federal e por decreto nos estados e municípios. Já a Lei n° 4320, afirma em seu texto tais créditos poderão ser abertos por decreto pelos 3 poderes. Como a questão não restringiu qual fonte era devida, os examinadores optam por generalizar a legislação segundo a carta magna. 

     

    Por conseguinte, já que a questão não abordou nenhuma hipótese de abertura de créditos extraordinários, e visto que não necessitam de autorização por lei tampouco fonte de recursos para abertura, cabe justificar que a questão se restringe apenas aos créditos suplementares e especiais

     

    ~ Frase de Impacto ~

  • CREDITOS ADICIONAIS

    SUPLEMENTAR

    reforço

    autorizado por lei 

    depende de recurso

    pode ser incluído na LOA

    aberto por decreto executivo

    exposição e justificativa

    ESPECIAL

    autorizado por lei

    depende de recurso

    aberto por decreto executivo

    despesa sem dotação

    somente pode ser aberto por lei específica

    exposição e justificativa

    EXTRAORDINÁRIO

    despesas urgentes e imprevisíveis

    independe de autorização

    dar conhecimento ao legislativo

     

     

  • Achei meio ambigua a forma como a banca criou o enunciado da questão. O examinador disse "Para tanto, ele verificou, como condição, que já havia autorização por lei, com exposição justificativa, e recursos disponíveis para ocorrer a despesa"; ou seja, dá-se a entender que no momento de abrir o crédito adicional já havia autorização e os recursos já estavam disponíveis. O único crédito adicional que se enquadra é o complementar, tendo em vista que mesmo o especial ainda precisaria de autorização.

    Entendi a questão, mas não concordei muito com a forma do enunciado.

  • Vamos fatiar essa questão para analisa-la detidamente. 

     

    1. Já havia autorização por lei com exposição justificativa

    2. Já havia recursos disponíveis para ocorrer a despesa

    3. A abertura do crédito adicional ocorreu por decreto executivo

     

    Diz assim a lei 4320:

     

    Art. 43. A abertura dos créditos suplementares e especiais depende da existência de recursos disponíveis para ocorrer a despesa e será precedida de exposição justificativa.         

     

    Esse é o ponto 1 citado pela questão. O ordenador de despesa deverá expor o motivo da necessidade de despesa que pretenda realizar.

     

    O ponto 2 diz que já havia recursos disponíveis para ocorrer a despesa. É aqui que embaralha a mente de muitos. Quando se diz já haver recursos para a despesa você pensa: já existia dinheiro desde o começo quando iniciou a reforma da escola? Então, seria o caso do suplementar (para engordar a insuficiência de caixa?)? Ou já havia dinheiro indicado para fazer frente a um gasto não interligado a gastos anteriores? Tratando-se, portanto, de um crédito especial?

     

    Observe que analisando detidamente o examinador quer dizer que já havia dinheiro para fazer frente a gastos (mas não explicou se estão interligados a outros que já existiam ou novos gastos para uma despesa imprevista).  O enunciado diz que foi indicado de onde se tiraria dinheiro para fazer frente a um gasto futuro. Isso não ajuda muito, pois tanto a concessão de créditos suplementares quanto a concessão de especiais obrigam que previamente se indique de onde virá o dinheiro (dotação) para esses novos gastos.

    Logo, não há como saber se havia dotação previamente desde o começo (e agora precisamos suplementá-la com crédito suplementar) ou ou se nunca houve dotação e esta será a primeira vez de um gasto (necessidade de crédito especial). 

     

    O ponto 3 diz que a abertura do crédito se deu por decreto executivo. A lei 4320 diz que tanto os suplementares quanto os especiais serão abertos por esse mecanismo senão vejamos:

     

    Art. 42. Os créditos suplementares e especiais serão autorizados por lei e abertos por decreto executivo.

     

    Logo, permanecemos na dúvida se foi um ou o outro. Assim, a resposta é mesmo “suplementar ou especial”. A letra C é a alternativa correta.

     

     

  • Condições da questão: Que já havia autorização por lei, com exposição justificativa, e recursos disponíveis para ocorrer a despesa

    SUPLEMENTAR E ESPECIAL:

    1) AUTORIZADOS POR LEI (Suplementar: pode ser a LOA, Especial: não pode ser a LOA)

    2) ABERTURA DEPENDE DE RECURSOS DISPONIVEIS E DE EXPOSIÇÃO DE MOTIVOS

    3) ABERTO POR DECRETO

     

    EXTRAORDINÁRIO:

    1)  Despesas urgentes e emergentes

    2) INDICAÇÃO DE FONTE DE RECURSO É FACULTATIVA

    3) NÃO DEPENDE DE EXISTENCIA DE RECURSOS DISPONIVEIS P/ ABERTURA

    4) Aberto por medida provisória : UNIÃO, e decreto: DEMAIS ENTES

     

     

  • A confusão toda é q, na prática, os créditos adicionais especiais não precisam ser abertos por decretos já q a lei q os criaram já providencia isso... a figura do decreto está presente mais nos créditos adicionais suplementares já que esses costumam ser autorizados na própria LOA e são abertos oportunamente sem a previsão de abertura na própria lei.

    Quase marquei somente os suplementares tb... mas como para as provas da FCC vale mais a teoria do q a prática...

  • Literalidade do art. 42 Lei 4320/64

    Art. 42. Os créditos suplementares e especiais serão autorizados por lei e abertos por decreto executivo.

  • A resposta encontra-se nestes dispositivos:

    Art. 40. São créditos adicionais, as autorizações de despesa não computadas ou insuficientemente dotadas na Lei de Orçamento.

    Art. 41. Os créditos adicionais classificam-se em:

    I - suplementares, os destinados a reforço de dotação orçamentária;

    II - especiais, os destinados a despesas para as quais não haja dotação orçamentária específica;

    [...]

    Art. 42. Os créditos suplementares e especiais serão autorizados por lei e abertos por decreto executivo.

  • Gabarito: LETRA C

     

    Art. 42. Os créditos suplementares e especiais serão autorizados por lei e abertos por decreto executivo.

  • Confundi com a autorização prévia na LOA para os créditos suplementares, exceção ao princípio da Exclusividade....:(

  • Gabarito C
    Tabelinha pra memorizar

    Crédito             |         Autorização       |       Abertura

    Suplementar    |     Loa/Lei Especial    |        Decreto

    Adicional          |        Lei Especial        |        Decreto

    Extraordinário  |             ~~~~          |        Decreto/MP(Medida Provisória)

    Fundamentação Art 41, 42 e 44 da lei 4320/64

    Art. 41. Os créditos adicionais classificam-se em:

     I - suplementares, os destinados a refôrço de dotação orçamentária;

    II - especiais, os destinados a despesas para as quais não haja dotação orçamentária específica;

    III - extraordinários, os destinados a despesas urgentes e imprevistas, em caso de guerra, comoção intestina ou calamidade pública.

    Art. 42. Os créditos suplementares e especiais serão autorizados por lei e abertos por decreto executivo.

    Art. 44. Os créditos extraordinários serão abertos por decreto do Poder Executivo, que dêles dará imediato conhecimento ao Poder Legislativo.(não necessitam de prévia autorização)

     

    #TreinodifícilJogofácil

  • O que me pegou foi que quando eu li "já havia autorização por lei" eu pensei na exceção do princípio da exclusividade que diz que na LOA já pode conter autorização para abertura de créditos suplementares. Aí associei essa autorização por lei com a LOA e me veio só os créditos suplementares. Temos que pensar que pode ser qualquer lei e a questão não delimitou dizendo que era LOA.  =(

     

  • Simples.

    Os três critérios explicitados na questão: 

    1- autorizados por lei;

    2- existência de recursos; e 

    3- exposição justificativa,

    são exigências para abertura dos créditos suplementares e especiais.

  • LEMBRANDO:

     

    1) CRÉDITO AD SUPLEMENTARES = EXCEÇÃO AO PRINCÍPIO DAEXCLUSIVIDADE

     

    2) CRÉDITO AD ESPECIAL/EXTRAORDINÁRIO = EXCEÇÃO AO PRINCÍPIO DA ANUALIDADE

     

     

    GABARITO LETRA C

  • Gabarito: Letra C)

     

    Art. 40. São créditos adicionais, as autorizações de despesa não computadas ou insuficientemente dotadas na Lei de Orçamento.

     

    Art. 41. Os créditos adicionais classificam-se em:

     I - suplementares, os destinados a refôrço de dotação orçamentária;

    II - especiais, os destinados a despesas para as quais não haja dotação orçamentária específica;

    III - extraordinários, os destinados a despesas urgentes e imprevistas, em caso de guerra, comoção intestina ou calamidade pública.

     

    Art. 42. Os créditos suplementares e especiais serão autorizados por LEI e abertos por DECRETO EXECUTIVO.

     

    Bons estudos!

  • Letra C

     

    Lei 4.320/64:

    Art. 42. Os créditos suplementares e especiais serão autorizados por lei e abertos por
    decreto executivo.
    Art. 43. A abertura dos créditos suplementares e especiais depende da existência de
    recursos disponíveis para ocorrer a despesa e será precedida de exposição justificativa.
     

  • GABARITO: LETRA C

     

    Art. 42. Os créditos suplementares e especiais serão autorizados por lei e abertos por decreto executivo.

     

    Art. 43. A abertura dos créditos suplementares e especiais depende da existência de recursos disponíveis para ocorrer a despesa e será precedida de exposição justificativa. 

  • Gab - C

     

    Crédito             | Autorização            | Abertura      | Propósito

     

    Suplementar    | Loa/Lei Especial    |        Decreto | insuficiência de dotação já prevista

     

    Adicional          | Lei Especial           | Decreto        | não há dotação específica

     

    Extraordinário  | ~~~~                       | Decreto/MP(Medida Provisória) | despesas urgentes e imprevisíveis, como em caso de guerra, comoção intestina ou calamidade pública.

     

     

  • Art. 42. Os créditos suplementares e especiais serão autorizados por lei e abertos por decreto executivo.

  • Eu confundi "sem recursos disponíveis", que é do credito extraordinário, com "sem dotação orçamentária" do credito especial.

  • "que já havia autorização por lei" quem sabia sobre o Princípio da Exclusividade acabou se confundindo.

  • Questão sobre os créditos adicionais, importantes mecanismos retificadores do orçamento que proporcionam certa flexibilidade, ajustando o orçamento aprovado à realidade enfrentada na execução do orçamento.

    Conforme Paludo¹, o processo orçamentário se inicia logo no começo de cada ano, para dar tempo da SOF/Ministério da Economia consolidar todas as propostas e por fim, o Presidente da República enviar o Projeto de Lei até 31 de agosto. Aprovado pelo Congresso Nacional, sua vigência terá início a partir do exercício financeiro subsequente. Veja que um período longo de tempo corre entre a elaboração e o início da execução do orçamento, sendo necessário adequá-lo de acordo com a realidade.

    Para conciliar essa situação a Lei 4320/64 permite os créditos adicionais, que são autorizações de despesa não computadas ou insuficientemente dotadas na Lei de Orçamento. De acordo com o art. 41 da respectiva lei, os créditos adicionais dividem-se em três:

    (1) suplementares, destinados a reforço de dotação orçamentária – “suplementam" a dotação existente. Podem ser abertos por Decreto Executivo ou ato próprio de órgãos autônomos. 

    (2) especiais, destinados a despesas para as quais não haja dotação orçamentária específica. Nos estados e municípios, esses créditos são abertos por Decreto Executivo.

    Dica! No nível federal, podem ser considerados abertos com a própria publicação da lei que os autorizou (por força da LDO).

    (3) extraordinários, destinados a despesas urgentes e imprevistas, em caso de guerra, comoção intestina ou calamidade pública. No nível federal, são abertos por Medida Provisória. Nos estados e municípios, esses créditos são abertos por MP (se prevista no processo legislativo do ente) ou Decreto Executivo.

    Atenção! Além da autorização da autorização legislativa (prévia em 1 e 2 ou posterior em 3), que pode ser concedida na própria LOA no caso dos créditos suplementares ou em lei específica, a aprovação dos créditos (1) e (2) dependem de duas outras condições, que são elencados no art. 43 da Lei 4320/64:

    Art. 43. A abertura dos créditos suplementares e especiais depende da existência de recursos disponíveis para ocorrer a despesa e será precedida de exposição justificativa.

    Repare que créditos (3) extraordinários não seguem esse regime, exatamente por tratarem de situações urgentes e inadiáveis. A própria Constituição Federal, art. 167, V, estabelece:
    V -  a abertura de crédito suplementar ou especial sem prévia autorização legislativa e sem indicação dos recursos correspondentes;

    Feita toda revisão, já podemos analisar cada alternativa:

    A) Errado, não é possível afirmar que se trata de um crédito adicional extraordinário, pois este não possui como condição a indicação dos recursos disponíveis e nem prévia autorização legislativa.

    B) Errado, poderia se tratar também de um crédito suplementar, pois em nenhum momento a questão trouxe a informação que não havia dotação orçamentária especifica. Autorização por lei (específica ou na LOA), exposição justificativa e recursos disponíveis são condições comuns aos dois tipos de créditos adicionais.

    C) Certo, como vimos, é possível afirmar que trata-se de um crédito adicional suplementar ou especial, apenas. 

    D) Errado, poderia se tratar também de um crédito especial, pois em nenhum momento a questão trouxe a informação que se tratava de reforço de uma dotação já computada no orçamento. Autorização por lei (específica ou na LOA), exposição justificativa e recursos disponíveis são condições comuns aos dois tipos de créditos adicionais.

    E) Errado, não é possível afirmar que se trata de um crédito adicional extraordinário

    Gabarito do Professor: Letra C.

    ¹ Paludo, Augustinho Vicente Orçamento público, administração financeira e orçamentária e LRF I Augustinho Vicente Paludo. - 7. ed. rev. e atual.- Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: MÉTODO: 2017.
  • OBS: Se a questão falasse que "JÁ HAVIA AUTORIZAÇÃO NA PRÓPRIA LOA", a resposta seria tão somente SUPLEMENTAR , Letra D. Como não mencionou isso, Letra C é o Gabarito.


ID
2521435
Banca
FCC
Órgão
DPE-RS
Ano
2017
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

A Lei n° 4.320/1964, no que se refere às etapas da despesa orçamentária, estabelece que

Alternativas
Comentários
  • Apesar do empenho dever preceder a despesa, a emissão da respectiva Nota pode ocorrer ou não, como determina o § 1° do art. 60, que permite a dispensa da emissão quando previsto em legislação específica.

    Como exemplo de dispensa da emissão da Nota de Empenho, citam-se as transferências entre as entidades federativas, advindas de mandamento constitucional.

     

    TEXTO DA LEI:

    Art. 60. É vedada a realização de despesa sem prévio empenho.

    § 1º Em casos especiais previstos na legislação específica será dispensada a emissão da nota de empenho.

     

    FONTE: jus.com.br

  • Letra C

     

    Lei n° 4.320/1964: 

     

    A - É vedada a realização de despesa sem prévio empenho (Art. 60);

     

    B - O empenho da despesa não poderá exceder o limite dos créditos concedidos (Art. 59);

     

    C - ALTERNATIVA CORRETA - Em casos especiais previstos na legislação específica será dispensada a emissão da nota de empenho (Art. 60,  § 1º);

     

    D - É permitido o empenho global de despesas contratuais e outras, sujeitas a parcelamento (Art. 60,  § 3º);

     

    E - A liquidação da despesa consiste na verificação do direito adquirido pelo credor tendo por base os títulos e documentos comprobatórios do respectivo crédito (Art. 63).

     

    Fonte: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L4320.htm

     

  • LETRA E)A Lei nº 4.320/1964, em seu art. 64, define ordem de pagamento como sendo o despacho exarado por autoridade competente, determinando que a despesa liquidada seja paga.

  • Cuidado!

     

    A nota de empenho poderá ser dispensada? Não! A nota de empenho não. O que, em alguns casos, poderá ser dispensando é a emissão da nota de empenho! 

  • Gabarito: LETRA C

     

    a) ERRADO! a realização de despesa sem prévio empenho é admitida apenas para os setores de educação, saúde e segurança pública.

    Art. 60. É vedada a realização de despesa sem prévio empenho.

     

     b) ERRADO! o empenho da despesa poderá exceder o limite dos créditos concedidos conforme percentual autorizado na Lei de Diretrizes Orçamentárias. 

    Art. 59. O empenho da despesa não poderá exceder o limite dos créditos concedidos.

     

     c) CORRETA! em casos especiais previstos na legislação específica será dispensada a emissão da nota de empenho.

    Art. 60. § 1º Em casos especiais previstos na legislação específica será dispensada a emissão da nota de empenho.

     

     d) ERRADO! é vedada a emissão de empenhos globais ou por estimativa. 

    Art. 60. § 2º Será feito por estimativa o empenho da despesa cujo montante não se possa determinar.

    § 3º É permitido o empenho global de despesas contratuais e outras, sujeitas a parcelamento.

     

     e) ERRADO! liquidação da despesa é o despacho exarado por autoridade competente, determinando que a despesa seja paga.

    Art. 64. A ordem de pagamento é o despacho exarado por autoridade competente, determinando que a despesa seja paga.

  •  

    Empenho: ato emanado que cria obrigação de pagamento (não pode ser dispensado)

    *É vedada a realização de despesa sem prévio empenho.

     

     

    Nota de empenho: EM casos especiais será dispensada a emissão da nota de empenho.

     

  • Gabar C

    Só para diferenciar :

    Art 58 Lei 4320 EMPENHO : (...) É O ATO emanado de autoridade competente que cria para o Estado obrigação de pagamento pendente ou não de implemento de condição.

    Art 64 ORDEM DE PAGAMENTO : É O DESPACHO EXARADO por autoridade competente, determinando que a despesa seja paga. 

  • De acordo com art. 60 § 1º Em casos especiais previstos na legislação específica será dispensada a emissão da nota de empenho.

     

     

    A Nota de Empenho, formalmente descrita no art. 61, é instrumento que materializa a garantia de pagamento na relação entre o Poder Público e a outra parte contratual. Apesar do empenho dever preceder a despesa, a emissão da respectiva Nota pode ocorrer ou não, como determina o § 1° do art. 60 descrito acima, que permite a dispensa da emissão quando previsto em legislação específica.

    Como exemplo de dispensa da emissão da Nota de Empenho, citam-se as transferências entre as entidades federativas, advindas de mandamento constitucional.

    O § 2º do art. 60 dispõe que será feito por estimativa o empenho de despesa cujo montante não se possa verificar, ou seja, das despesas cujo exato valor é de difícil identificação ou devido a sua importância ou natureza. Como exemplo, há a despesa por manutenção de prédio público cujo valor só será apurado no próximo exercício, devendo, pois, proceder-se a um empenho por estimativa.

     

    É possível, conforme § 3º, o empenho global de despesas sujeitas a parcelamento, como uma obra pública que será paga por etapas – há o empenho do total contratado, e a parte não liquidada é inscrita como restos a pagar.

  • Gabarito: Letra C)

     

    Art. 60. É vedada a realização de despesa sem prévio empenho.

     

    § 1º Em casos especiais previstos na legislação específica será dispensada a emissão da nota de empenho.

     

    Bons estudos!

  •  a) a realização de despesa sem prévio empenho é admitida apenas para os setores de educação, saúde e segurança pública. ❌

     

    COMENTÁRIO: não existe exceção!!!

    Art. 60. É vedada a realização de despesa sem prévio empenho.

    ~~~~~~~~~~~~~~~~

     

    b) o empenho da despesa poderá exceder o limite dos créditos concedidos conforme percentual autorizado na Lei de Diretrizes Orçamentárias. ❌

     

    COMENTÁRIO: 

    Art. 59 - O empenho da despesa não poderá exceder o limite dos créditos concedidos.  

    ~~~~~~~~~~~~~~~~

     

    c) em casos especiais previstos na legislação específica será dispensada a emissão da nota de empenho. ✔️

     

    COMENTÁRIO: 

    Art. 60. É vedada a realização de despesa sem prévio empenho.

    § 1º Em casos especiais previstos na legislação específica será dispensada a emissão da nota de empenho.

     ~~~~~~~~~~~~~~~~

     

    d) é vedada a emissão de empenhos globais ou por estimativa. ❌

     

    COMENTÁRIO: 

    Art. 60. É vedada a realização de despesa sem prévio empenho.

    § 2º Será feito por estimativa o empenho da despesa cujo montante não se possa determinar.

    § 3º É permitido o empenho global de despesas contratuais e outras, sujeitas a parcelamento.

    ~~~~~~~~~~~~~~~~~

     

    e) liquidação da despesa é o despacho exarado por autoridade competente, determinando que a despesa seja paga. ❌

     

    COMENTÁRIO:

    Art. 63. A liquidação da despesa consiste na verificação do direito adquirido pelo credor tendo por base os títulos e documentos comprobatórios do respectivo crédito.

  • GABARITO: LETRA C

     

    Art. 60. É vedada a realização de despesa sem prévio empenho.

     

    § 1º Em casos especiais previstos na legislação específica será dispensada a emissão da nota de empenho.

  • Art. 60 da Lei nº 4.320/64: É vedada a realização de despesa sem prévio empenho.

     

    § 1º Em casos especiais previstos na legislação específica será dispensada a emissão da nota de empenho.

     

    Não é uma exceção. É uma outra situação: Jamais haverá dispensa do empenho, porém haverá dispensa da emissão da nota de empenho.

  • É vedado dispensar EMPENHO, porém, a NE, em certas ocasiões, pode ser dispensada.

  • Art. 60. É vedada a realização de despesa sem prévio empenho.

    § 1º Em casos especiais previstos na legislação específica será dispensada a emissão da nota de empenho.

  • Questão sobre as etapas da despesa pública e as regras estabelecidas na Lei n° 4.320/1964.

    Conforme o MCASP, a despesa orçamentária percorre as seguintes etapas. Vou detalhar somente aquelas que interessam para a questão:

    (1) Planejamento
    - Fixação da Despesa
    - Descentralizações de Créditos Orçamentários
    - Programação Orçamentária e Financeira
    - Processo de Licitação e Contratação

    (2) Execução

    - Empenho: segundo o art. 58 da Lei nº 4.320/1964, é o ato emanado de autoridade competente que cria para o Estado obrigação de pagamento pendente ou não de implemento de condição. Consiste na reserva de dotação orçamentária para um fim específico.

    - Liquidação: Conforme dispõe o art. 63 da Lei nº 4.320/1964, a liquidação consiste na verificação do direito adquirido pelo credor tendo por base os títulos e documentos comprobatórios do respectivo crédito e tem por objetivo apurar:

    - Pagamento: consiste na entrega de numerário ao credor por meio de cheque nominativo, ordens de pagamentos ou crédito em conta, e só pode ser efetuado após a regular liquidação da despesa.

    Com isso, já podemos analisar as alternativas da questão, tendo por base as regras estabelecidas na Lei n° 4.320/1964:

    A) Errado, a realização de despesa sem prévio empenho é vedada, conforme a lei:
    Art. 60. É vedada a realização de despesa sem prévio empenho.

    Dica! Apesar dessa regra geral estabelecida na lei, o decreto 93.872/86 excepciona o prévio empenho em casos de urgência, admitindo empenho contemporâneo. Por isso, fique ligado!
    Art . 24. Parágrafo único. Em caso de urgência caracterizada na legislação em vigor, admitir-se-á que o ato do empenho seja contemporâneo à realização da despesa.

    B) Errado, o empenho da despesa não poderá exceder o limite dos créditos concedidos na LOA, conforme a lei:
    Art. 59 O empenho da despesa não poderá exceder o limite dos créditos concedidos.

    C) Certo, o empenho (ato) nunca é dispensado, entretanto, a nota de empenho (documento) poderá ser dispensada, conforme a lei:
    Art. 60. É vedada a realização de despesa sem prévio empenho.
     § 1º Em casos especiais previstos na legislação específica será dispensada a emissão da nota de empenho.


    D) Errado, o empenho pode ser ordinário (padrão), global ou por estimativa, conforme a lei:
    Art. 60. É vedada a realização de despesa sem prévio empenho.
    § 2º Será feito por estimativa o empenho da despesa cujo montante não se possa determinar.
    § 3º É permitido o empenho global de despesas contratuais e outras, sujeitas a parcelamento.


    E) Errado, liquidação da despesa é a verificação do direito adquirido pelo credor, com base nos documentos probatórios. A alternativa descreve a ordem de pagamento, conforme a lei:
    Art. 64. A ordem de pagamento é o despacho exarado por autoridade competente, determinando que a despesa seja paga.  

    Gabarito do Professor: Letra C.


ID
2521438
Banca
FCC
Órgão
DPE-RS
Ano
2017
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Em um determinado órgão público, conforme previsão legal, houve a necessidade de entrega de numerário a servidor, para o fim de realizar despesa que não pode subordinar-se ao processo normal de aplicação. Esse procedimento, nos termos da Lei n° 4.320/1964, é o de

Alternativas
Comentários
  • Art. 68. O regime de adiantamento é aplicável aos casos de despesas expressamente definidos em lei e consiste na entrega de numerário a servidor, sempre precedida de empenho na dotação própria para o fim de realizar despesas, que não possam subordinar-se ao processo normal de aplicação.

  • Conhecido tbm como suprimento de fundos.

  • Reproduzo aqui um resumo sobre Suprimento de Fundos postado em outra questão por um colega que não lembro o nome:

     


    SUPRIMENTO DE FUNDOS (REGIME DE ADIANTAMENTO)
     
    1) Despesas expressamente definidas em LEI;
    2) Entrega de numerário a servidor;
    3) SEMPRE PRECEDIDA DE EMPENHO;
    4) DESPESAS EVENTUAIS;
    5) DESPESAS CARÁTER SIGILOSO ( Ex: ABIN, PF)
    6) DESPESAS pequeno vulto;
    7) VEDADO aquisição de materiais permanentes por meio de SUPRIMENTO DE FUNDOS;
    8) O cartão corporativo do Governo Federal (CPGF) é o instrumento de PG;
    ----------------------------------------


    NÃO SE CONCEDERÁ SUPRIMENTO DE FUNDOS:
     
    1) a responsável por 2 SUPRIMENTOS;
    2) a servidor que tenha a seu cargo a guarda ou a utilização do material a adquirir, SALVO quando não houver na repartição outro servidor  (PRINCÍPIO DA SEGREGAÇÃO DE FUNÇÕES)
    3) a responsável por SUPRIMENTO DE FUNDOS  que não tenha PRESTADO CONTAS de sua aplicação;
    4) servidor declarado em alcance  (prestou contas fora do prazo ou teve suas contas IMPUGNADAS)

  • Servidor declarado em alcance não tem acesso ao SF.
  • Art. 68. O REGIME DE ADIANTAMENTO é aplicável aos casos de despesas expressamente definidos em lei e CONSISTE NA ENTREGA DE NUMERÁRIO A SERVIDOR, sempre precedida de empenho na dotação própria para o fim de realizar despesas, que não possam subordinar-se ao processo normal de aplicação.

  • GABARITO:A


    O QUE É ADIANTAMENTO?
     

    O regime de adiantamento é aplicável aos casos de despesas expressamente definidos em lei, que não possam subordinar-se ao processo ordinário ou comum. Consiste na entrega de numerário (de um determinado valor) para SERVIDOR, sempre precedida de empenho na dotação própria. (Leis: 10.320, de 16/12/68, artigo 6º, inciso II; 4.320, de 17/03/64, artigo 68). A despesa pública pode ser executada de duas maneiras (Lei 10.320, de 16/12/68, artigo 6º, incisos I e II): através de regime ordinário ou comum (processo comum, obedecendo-se os prazos estabelecidos em lei) ou através de regime de adiantamento.


    O QUE SE PODE REALIZAR NO REGIME DE ADIANTAMENTO?


    O regime de adiantamento é utilizado para pagamento de despesa extraordinária e urgente, cuja realização não permita demora ou que tenha que ser realizada em lugar distante da Unidade. Não pode ser adquirido material de estoque em regime de adiantamento. As despesas com artigos em quantidade maiores, de uso ou consumo remotos, correrão por conta de itens orçamentários próprios (Lei 10.320, parágrafo único).

  • Gabarito: LETRA A

     

    Art. 68. O regime de adiantamento é aplicável aos casos de despesas expressamente definidos em lei e consiste na entrega de numerário a servidor, sempre precedida de empenho na dotação própria para o fim de realizar despesas, que não possam subordinar-se ao processo normal de aplicação.

  • E eu fiquei confusa porque não sabia que regime de adiantamento era o mesmo que suprimento de fundos kkkk  

  • Eu pensei o mesmo, Daywyanny Ataíde. Mas, por lógica ,dá a entender que é a mesma coisa.

     

  • Adiantamentos ou SUPRIMENTO DE FUNDOS

  • Gabarito "A"

    Outras questões FCC com o mesmo assunto e com a resposta.

    (FCC) Nos termos da Lei nº 4.320/64, são regras afetas ao regime de adiantamento: As despesas devem estar expressamente definidas em lei; Consiste na entrega de numerário a servidor; Destinado a casos que não podem subordinar-se ao processo normal de aplicação; Cada responsável pode receber, no máximo, dois adiantamentos concomitantes; deve sempre ser precedido de empenho na dotação própria, ou seja, nunca a posteriori.

    (FCC) A União realizou despesa sob o regime de adiantamento para atender necessidades do Ministério do Transporte, nas seguintes condições: a despesa não se subordinava ao processo normal de aplicação e contava com previsão legal; foi feito empenhamento prévio na dotação específica; o numerário foi entregue a servidor que não se encontrava em alcance e que já era responsável por outros dois adiantamentos. O ato praticado contrariou a Lei n° 4.320/1964, pois é vedado fazer adiantamento a servidor responsável por dois adiantamentos.

  • Gabarito: Letra A)

     

    Art. 68. O regime de adiantamento é aplicável aos casos de despesas expressamente definidos em lei e consiste na entrega de numerário a servidor, sempre precedida de empenho na dotação própria para o fim de realizar despesas, que não possam subordinar-se ao processo normal de aplicação.

     

    Bons estudos!

  • Regime de Adiantamento ou 

    Suprimento de Fundos

     

    -> entrega de numerário a servidor;

    -> prévio empenho indispensável;

     

    -> casos excepcionais, como: 

    despesas eventuais (ex: viagem),

    quando a despesa deve ser feita em caráter sigiloso,

    despesas de pequeno vulto.

    deslocamentos do Presidente e Vice. 

     

    -> NÃO se concederá para:

    servidor em alcance,

    servidor já responsável por dois adiantamentos,

    a servidor que tenha a cargo/guarda o material adquirido, salvo se não houver outro,

    a quem recebeu e não prestou contas.

     

     

  • GABARITO: LETRA A

     

    Art. 68. O regime de adiantamento é aplicável aos casos de despesas expressamente definidos em lei e consiste na entrega de numerário a servidor, sempre precedida de empenho na dotação própria para o fim de realizar despesas, que não possam subordinar-se ao processo normal de aplicação.

  • Art. 68. O regime de adiantamento é aplicável aos casos de despesas expressamente definidos em lei e consiste na entrega de numerário a servidor, sempre precedida de empenho na dotação própria para o fim de realizar despesas, que NÃO possam subordinar-se ao processo normal de aplicação.


  • Questão sobre um dos incidentes na execução da despesa pública, o regime de adiantamento de suprimentos de fundos.

    A execução completa (ou normal) da despesa pública orçamentária, em regra, passa pelos estágios do empenho, liquidação e pagamento, dentro do exercício financeiro.  Entretanto, existem incidentes que fogem a essa regra, como os Restos a Pagar (RAP), o regime de adiantamento (ex: suprimento de fundos) e as Despesas de Exercícios Anteriores (DEA).

    Conforme Paludo¹, suprimento de fundos é um meio de realizar despesas que, pela sua urgência e eventualidade, não possam aguardar o processamento normal da execução orçamentária. Conforme Decreto 93.872/86, consiste na entrega antecipada de numerário a servidor, com o fim de realizar despesas que não possam subordinar-se ao processo normal de aplicação, sempre precedida de empenho prévio na dotação própria à despesa a realizar, concedido a critério do ordenador de despesas, e sob sua inteira responsabilidade.

    Existe uma legislação vasta sobre suprimentos de fundos, mas as principais normas encontram-se na Lei nº 4.320/1964 e no Decreto nº 93.872/1986.

    Feita a revisão, já podemos analisar cara alternativa, nos termos da Lei nº 4.320/1964:

    A) Certo, conforme a referida lei:
    Art. 68. O regime de adiantamento é aplicável aos casos de despesas expressamente definidos em lei e consiste na entrega de numerário a servidor, sempre precedida de empenho na dotação própria para o fim de realizar despesas, que não possam subordinar-se ao processo normal de aplicação.

    B) Errado, prévio empenho é uma condição estabelecida na lei para a realização de despesas, inclusive aquelas decorrentes do regime de adiantamento, conforme a lei:
    Art. 60. É vedada a realização de despesa sem prévio empenho.

    C) Errado, conforme MCASP, o regime de caixa é um dos regime de contabilização aplicados ao setor público. Nesse regime, se considera a existência de uma receita, quando a entidade recebe um valor, e de uma despesa quando a entidade paga um valor. Diferentemente do regime de competência, o que interessa aqui é a efetiva entrada de recursos, no que diz respeito às receitas, e o efetivo pagamento ou saída de recursos, no que diz respeito às despesas.

    D) Errado, conforme a LRF, a antecipação da receita é uma operação de crédito, destina-se a atender insuficiência de caixa durante o exercício financeiro.

    E) Errado, conforme MCASP, liquidação concomitante ao fato gerador, é quando no momento da liquidação da despesa orçamentária ocorre também a despesa patrimonial (VPD), de acordo com o fato gerador.

    Gabarito do Professor: Letra A.

    ¹ Paludo, Augustinho Vicente Orçamento público, administração financeira e orçamentária e LRF I Augustinho Vicente Paludo. - 7. ed. rev. e atual.- Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: MÉTODO: 2017.

  • Também conhecido como Adiantamento, o Suprimento de Fundos corresponde a um regime especial de execução da despesa, mas que deve cumprir os estágios de empenho, liquidação e pagamento.

    É um meio de realizar despesa que, pela sua urgência e eventualidade, não possam aguardar o processamento normal da execução orçamentária.

    Gabarito: Letra A


ID
2521441
Banca
FCC
Órgão
DPE-RS
Ano
2017
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

A Lei Complementar n° 101/2000 trouxe como uma de suas inovações mais marcantes o estabelecimento de limites para várias áreas dos gastos públicos. No que se refere à base de cálculo para a verificação desses limites, essa norma estabelece que

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: D

     

     

    LC 101/00 - Lei de Responsabilidade Fiscal

     

     

    Art. 2o Para os efeitos desta Lei Complementar, entende-se como:

     

     

            I - ente da Federação: a União, cada Estado, o Distrito Federal e cada Município;

     

     

            II - empresa controlada: sociedade cuja maioria do capital social com direito a voto pertença, direta ou indiretamente, a ente da Federação;

     

     

            III - empresa estatal dependente: empresa controlada que receba do ente controlador recursos financeiros para pagamento de despesas com pessoal ou de custeio em geral ou de capital, excluídos, no último caso, aqueles provenientes de aumento de participação acionária;

     

     

            IV - receita corrente líquida: somatório das receitas tributárias, de contribuições, patrimoniais, industriais, agropecuárias, de serviços, transferências correntes e outras receitas também correntes, deduzidos:

     

            a) na União, os valores transferidos aos Estados e Municípios por determinação constitucional ou legal, e as contribuições mencionadas na alínea a do inciso I e no inciso II do art. 195, e no art. 239 da Constituição;

     

            b) nos Estados, as parcelas entregues aos Municípios por determinação constitucional;

     

            c) na União, nos Estados e nos Municípios, a contribuição dos servidores para o custeio do seu sistema de previdência e assistência social e as receitas provenientes da compensação financeira citada no § 9º do art. 201 da Constituição.

     

     

            § 1o Serão computados no cálculo da receita corrente líquida os valores pagos e recebidos em decorrência da Lei Complementar no 87, de 13 de setembro de 1996, e do fundo previsto pelo art. 60 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias.

     

     

            § 2o Não serão considerados na receita corrente líquida do Distrito Federal e dos Estados do Amapá e de Roraima os recursos recebidos da União para atendimento das despesas de que trata o inciso V do § 1o do art. 19.

     

     

            § 3o A receita corrente líquida será apurada somando-se as receitas arrecadadas no mês em referência e nos onze anteriores, excluídas as duplicidades.

  • Gabarito D.

    rt. 29. Para os efeitos desta Lei Complementar, são adotadas as seguintes definições:

            I - dívida pública consolidada ou fundada: montante total, apurado sem duplicidade, das obrigações financeiras do ente da Federação, assumidas em virtude de leis, contratos, convênios ou tratados e da realização de operações de crédito, para amortização em prazo superior a doze meses;

  • A C também deveria estar correta. Os valores entregues aos Municípios entram no cálculo, para os Estados, como DEDUÇÃO, como no caso do ICMS.

  • Acredito que seja assim:

     

    A) LEI 101, ART 2:  IV - receita corrente líquida: somatório das receitas tributárias, de contribuições, patrimoniais, industriais, agropecuárias, de serviços, transferências correntes e outras receitas também correntes, deduzidos:

            a) na União, os valores transferidos aos Estados e Municípios por determinação constitucional ou legal, e as contribuições mencionadas na alínea a do inciso I e no inciso II do art. 195, e no art. 239 da Constituição;

            b) nos Estados, as parcelas entregues aos Municípios por determinação constitucional;

            c) na União, nos Estados e nos Municípios, a contribuição dos servidores para o custeio do seu sistema de previdência e assistência social e as receitas provenientes da compensação financeira

     

    B) Receita corrente apenas.

    C) nos Estados, as parcelas entregues aos Municípios por determinação constitucional são DEDUZIDAS

    E) é o somatório das receitas tributárias, de contribuições, patrimoniais, industriais, agropecuárias, de serviços, transferências correntes e outras receitas também correntes, COM deduções. 

  • GABARITO:D


    LEI COMPLEMENTAR Nº 101, DE 4 DE MAIO DE 2000.


     

      Art. 2o Para os efeitos desta Lei Complementar, entende-se como:

           

            I - ente da Federação: a União, cada Estado, o Distrito Federal e cada Município;

     

            II - empresa controlada: sociedade cuja maioria do capital social com direito a voto pertença, direta ou indiretamente, a ente da Federação;

     

            III - empresa estatal dependente: empresa controlada que receba do ente controlador recursos financeiros para pagamento de despesas com pessoal ou de custeio em geral ou de capital, excluídos, no último caso, aqueles provenientes de aumento de participação acionária;

     

            IV - receita corrente líquida: somatório das receitas tributárias, de contribuições, patrimoniais, industriais, agropecuárias, de serviços, transferências correntes e outras receitas também correntes, deduzidos: [GABARITO]


            a) na União, os valores transferidos aos Estados e Municípios por determinação constitucional ou legal, e as contribuições mencionadas na alínea a do inciso I e no inciso II do art. 195, e no art. 239 da Constituição;


            b) nos Estados, as parcelas entregues aos Municípios por determinação constitucional;


            c) na União, nos Estados e nos Municípios, a contribuição dos servidores para o custeio do seu sistema de previdência e assistência social e as receitas provenientes da compensação financeira citada no § 9º do art. 201 da Constituição.


            § 1o Serão computados no cálculo da receita corrente líquida os valores pagos e recebidos em decorrência da Lei Complementar no 87, de 13 de setembro de 1996, e do fundo previsto pelo art. 60 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias.


            § 2o Não serão considerados na receita corrente líquida do Distrito Federal e dos Estados do Amapá e de Roraima os recursos recebidos da União para atendimento das despesas de que trata o inciso V do § 1o do art. 19.


            § 3o A receita corrente líquida será apurada somando-se as receitas arrecadadas no mês em referência e nos onze anteriores, excluídas as duplicidades.

  • Pergunta estranha sinceramente não entendi Help me please com algum exemplo

  • E) Cuidado p/ não confundir

     

    Princípio do orçamento bruto

    Lei 4.320/64 consagra este princípio em seu art. 6º: "Todas as receitas e despesas constarão da Lei do Orçamento pelos seus totais, vedadas quaisquer deduções. Reforçando este princípio, o § 1º do mesmo artigo estabelece o mecanismo de transferência entre unidades governamentais "

  • Vide: § 3º, art. 2º, LRF

  • Questão mal elaborada, temos que deduzir a resposta pelos conceitos, falta de criatividade e conhecimento do assunto. 

  • Questão bem mal feita. Não dá de entender nada das alternativas.

     

    ... essa norma estabelece que é denominada receita corrente nominal.

     

    O que é denominada receita corrente nominal? A norma? A base de cálculo? A lei?

  • Questão bem mal feita. Entretanto, trata-se da Receita Corrente Líquida. Desta forma, analisa-se as assertivas: 

     

     a)é denominada receita corrente nominal. ERRADA. Trata-se da receita corrente líquida. (Vide Art. 1o, inciso IV). 

     

     b)é composta de receitas correntes e de capital. ERRADA. É composta somente por receitas correntes ("TRIBUTA CONPAISTO") - Vide Art. 1o, inciso IV. 

     

     c)entram no cálculo, no caso dos Estados, as parcelas entregues aos Municípios por determinação constitucional. ERRADA. As parcelas entregues aos Municípios por determinação constuticional são DEDUZIDAS (subtraídas) do cálculo. - Vide Art. 1o, inciso IV, alínea b.

     

     d)será apurada somando-se as receitas arrecadadas no mês em referência e nos onze anteriores, excluídas as duplicidades. - CERTA. Letra da lei, conforme Art. 1o, § 3o.

     

     e)é o somatório das receitas tributárias, de contribuições, patrimoniais, industriais, agropecuárias, de serviços, transferências correntes e outras receitas também correntes, sem deduções. ERRADA. O erro está em falar que não há deduções. Conforme explícitado na assertiva "c", compreende-se que há deduções. Estas estão presentes nas alíneas a, b e c do inciso IV. 

     

     

  • A questão não deixa claro que estava se falando de Receita Corrente Líquida. Acertei, mas foi muito estranha essa questão.

  • Para apurar a RCL entra no cálculo as transferências constitucionais? Sim, como dedução. Logo, não há porque a C estar errada. 

    Questão que seria passível de anulação.

    Se discordarem, avisem-me.

  • a) Errada. O nome é Receita Corrente Líquida (RCL), e não receita corrente nominal.

    b) Errada. É composta somente de receitas correntes, isso inclusive já está no nome! Receitas de capital estão fora!

    c) Errada. As parcelas que os Estados entregam aos Municípios por determinação constitucional são deduzidas dos cálculos, ou seja, não entram no cálculo da RCL.

    d) Correta. É exatamente isso que diz o art. 2º, § 3º, da LRF:

    § 3o A receita corrente líquida será apurada somando-se as receitas arrecadadas no mês em referêncianos onze anterioresexcluídas as duplicidades.

    e) Errada. Sem deduções? Claro que não! O nome é Receita Corrente Líquida. Se é “líquida”, é porque houve alguma dedução aí. E você já viu que são feitas várias deduções.

    Gabarito: D

  • Olá, pessoal!

    Bom... muitos colegas estão estranhando o enunciado da questão por não se referir explicitamente à RCL. Porém, ela deixa a entender que se trata da RCL quando diz "No que se refere à base de cálculo para a verificação desses limites..."

    A base de cálculo para apuração dos limites estabelecidos pela LRF (p.ex. despesas com pessoal) é a RCL.

    Dessa forma, podemos resolver a questão com base nos conceitos da RCL.

    A) é denominada receita corrente nominal. (ERRADA - É a Receita Corrente Líquida)

    B) é composta de receitas correntes e de capital. (Errada - É só receita corrente)

    C) entram no cálculo, no caso dos Estados, as parcelas entregues aos Municípios por determinação constitucional. (Não! As parcelas entregues aos Municípios pelo Estado são excluídos do cálculo)

    D) será apurada somando-se as receitas arrecadadas no mês em referência e nos onze anteriores, excluídas as duplicidades. (Gabarito)

    E) é o somatório das receitas tributárias, de contribuições, patrimoniais, industriais, agropecuárias, de serviços, transferências correntes e outras receitas também correntes, sem deduções. ( O erro está na parte "sem deduções". Ora, se é receita corrente LÍQUIDA, há sim deduções como a da letra C, por exemplo).

    Gabarito: D

  • Questão sobre a metodologia de cálculo da Receita Corrente Líquida (RCL), importante conceito trazido pela LRF.

    Conforme Paludo¹, a RCL serve de parâmetro para verificação de recursos, para o cumprimento de metas em geral, e para estabelecimento de limites para despesas com pessoal e endividamento, compatível com a responsabilidade fiscal exigida pela LRF.

    A LRF em seu art. 2º, define a RCL como somatório das receitas tributárias, de contribuições, patrimoniais, industriais, agropecuárias, de serviços, transferências correntes e outras receitas também correntes, deduzidos uma série de fatores (por isso ela é chama receita corrente líquida)  

    Atenção! Repare que entre os recursos que formam a RCL estão somente as receitas correntes, receitas de capital não entram no cálculo. Por isso, precisamos conhecer bem o conceito da classificação por natureza, que tem por fundamento a Lei nº 4.320/64:

    (1) As receitas correntes, são aquelas que aumentam as disponibilidades financeiras do Estado, em geral, aumentando o Patrimônio Líquido (PL).
    Exemplos mais comuns são: impostos, taxas, contribuições de melhoria, de serviços, etc.

    (2) As receitas de capital, também aumentam as disponibilidades financeiras do Estado, mas diferentemente das receitas correntes, em geral, não provocam efeito sobre o Patrimônio Líquido.
    Exemplos mais comuns: Alienação de bens em geral, integralização de capital social, operações de crédito, amortizações de empréstimos concedidos.

    A LRF em seu art. 2º, também estabelece o período de apuração da RCL:
    Art. 2o § 3o A receita corrente líquida será apurada somando-se as receitas arrecadadas no mês em referência e nos onze anteriores, excluídas as duplicidades.

    Veja que a RCL é apurada como se fosse uma base móvel, de forma semelhante à despesa total de pessoal. Utiliza-se o mês de referência da verificação, somado aos onze anteriores, o que confere consistência à análise dos diversos indicadores que ela subsidia.

    Feita a revisão, já podemos analisar cada uma das alternativas, tendo como referência a  Lei Complementar n° 101/2000 (LRF):

    A) Errado, como vimos, é denominada receita corrente líquida.

    B) Errado, é composta apenas de receitas correntes.

    C) Errado, não entram no cálculo, no caso dos Estados, as parcelas entregues aos Municípios por determinação constitucional. Essa é uma das deduções, conforme LRF:
    Art. 2o Para os efeitos desta Lei Complementar, entende-se como:
    IV - receita corrente líquida: somatório das receitas tributárias, de contribuições, patrimoniais, industriais, agropecuárias, de serviços, transferências correntes e outras receitas também correntes, deduzidos:

    b) nos Estados, as parcelas entregues aos Municípios por determinação constitucional;    

    D) Certo, conforme art. 2º da LRF:
    Art. 2º § 3o A receita corrente líquida será apurada somando-se as receitas arrecadadas no mês em referência e nos onze anteriores, excluídas as duplicidades.

    E) Errado, é o somatório das receitas tributárias, de contribuições, patrimoniais, industriais, agropecuárias, de serviços, transferências correntes e outras receitas também correntes, com várias deduções.

    Gabarito do Professor: Letra D.

    ¹ Paludo, Augustinho Vicente Orçamento público, administração financeira e orçamentária e LRF I Augustinho Vicente Paludo. - 7. ed. rev. e atual.- Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: MÉTODO: 2017.

  • Quanto ao item C, faz parte sim do cálculo, como uma subtração oras, rsrs. Matematicamente falando, pro item C estar errado deveria estar escrito assim "integra o somatório...". Brincadeiras a parte. O jeito que está escrita essa questão ficou estranho.

  • gostei da dica!

  • Melhor dica !!!!!

  • Melhor dica !!!!!

  • Cabe recurso. Uma vez que é a soma da receitas CORRENTES. Não apenas receitas...

  • boa


ID
2521444
Banca
FCC
Órgão
DPE-RS
Ano
2017
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Atenção: Para responder à questão, considere as seguintes siglas: 


                       Siglas Utilizadas:

                        Lei Orçamentária Anual − LOA.

                        Lei De Diretrizes Orçamentárias − LDO.

                        Plano Plurianual − PPA. 

A Lei Complementar n° 101/2000 promoveu melhor detalhamento ao planejamento fiscal, regulamentando anexos específicos aos instrumentos de planejamento previstos na Constituição Federal. Essa norma prevê os seguintes anexos:


I. anexo de metas fiscais.

II. anexo de riscos fiscais.

III. demonstrativo da compatibilidade da programação dos orçamentos com os objetivos e metas.


Esses documentos são, correta e respectivamente, anexos da

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B

     

    I. Art. 4o § 1o Integrará o projeto de lei de diretrizes orçamentárias [LDO] Anexo de Metas Fiscais, em que serão estabelecidas metas anuais, em valores correntes e constantes, relativas a receitas, despesas, resultados nominal e primário e montante da dívida pública, para o exercício a que se referirem e para os dois seguintes.

     

    II. Art. 4o, § 3o A lei de diretrizes orçamentárias [LDO] conterá Anexo de Riscos Fiscais, onde serão avaliados os passivos contingentes e outros riscos capazes de afetar as contas públicas, informando as providências a serem tomadas, caso se concretizem.

     

    III. Art. 5o O projeto de lei orçamentária anual [LOA], elaborado de forma compatível com o plano plurianual, com a lei de diretrizes orçamentárias e com as normas desta Lei Complementar:

            I - conterá, em anexo, demonstrativo da compatibilidade da programação dos orçamentos com os objetivos e metas constantes do documento de que trata o § 1o do art. 4o

  • LEI COMPLEMENTAR Nº 101, DE 4 DE MAIO DE 2000.(LRF)

     

    I) Art 4°  § 1o Integrará o projeto de lei de diretrizes orçamentárias Anexo de Metas Fiscais, em que serão estabelecidas metas anuais, em valores correntes e constantes, relativas a receitas, despesas, resultados nominal e primário e montante da dívida pública, para o exercício a que se referirem e para os dois seguintes.

    II) § 3o A lei de diretrizes orçamentárias conterá Anexo de Riscos Fiscais, onde serão avaliados os passivos contingentes e outros riscos capazes de afetar as contas públicas, informando as providências a serem tomadas, caso se concretizem.

    III) Art. 5o O projeto de lei orçamentária anual, elaborado de forma compatível com o plano plurianual, com a lei de diretrizes orçamentárias e com as normas desta Lei Complementar:

            I - conterá, em anexo, demonstrativo da compatibilidade da programação dos orçamentos com os objetivos e metas constantes do documento de que trata o § 1o do art. 4o;

  • Gabarito B

    Obs: PPA foi vetado na LRF, ou seja, não existe!!!!!

     

    I. Art. 4o § 1o Integrará o projeto de lei de diretrizes orçamentárias [LDO] Anexo de Metas Fiscais, em que serão estabelecidas metas anuais, em valores correntes e constantes, relativas a receitas, despesas, resultados nominal e primário e montante da dívida pública, para o exercício a que se referirem e para os dois seguintes.

     

    II. Art. 4o, § 3o A lei de diretrizes orçamentárias [LDO] conterá Anexo de Riscos Fiscais, onde serão avaliados os passivos contingentes e outros riscos capazes de afetar as contas públicas, informando as providências a serem tomadas, caso se concretizem.

     

    III. Art. 5o O projeto de lei orçamentária anual [LOA], elaborado de forma compatível com o plano plurianual, com a lei de diretrizes orçamentárias e com as normas desta Lei Complementar:

            I - conterá, em anexo, demonstrativo da compatibilidade da programação dos orçamentos com os objetivos e metas constantes do documento de que trata o § 1o do art. 4o

  • Gabarito: LETRA B

     

    I. anexo de metas fiscais.

    Art. 4°. § 1º Integrará o projeto de lei de diretrizes orçamentárias Anexo de Metas Fiscais, em que serão estabelecidas metas anuais, em valores correntes e constantes, relativas a receitas, despesas, resultados nominal e primário e montante da dívida pública, para o exercício a que se referirem e para os dois seguintes.

     

    II. anexo de riscos fiscais.

    Art. 4°. § 3º  A lei de diretrizes orçamentárias conterá Anexo de Riscos Fiscais, onde serão avaliados os passivos contingentes e outros riscos capazes de afetar as contas públicas, informando as providências a serem tomadas, caso se concretizem.

     

    III. demonstrativo da compatibilidade da programação dos orçamentos com os objetivos e metas.

    Art. 5º O projeto de lei orçamentária anual, elaborado de forma compatível com o plano plurianual, com a lei de diretrizes orçamentárias e com as normas desta Lei Complementar:
    I - conterá, em anexo, demonstrativo da compatibilidade da programação dos orçamentos com os objetivos em metas constantes do documento de que trata o § 1o do art. 4o;

  • O PPA existe sim, o que houve foi o veto do artigo 3º da LRF.

  • Flávia, acredite!! Não é perda de tempo estudat essa lei chata. haha

     

  • LDO conterá dois anexos: R e M RISCOS FISCAIS E METAS FISCAIS.

    RISCOS FISCAIS - RISCOS ORÇAMENTÁRIOS (receitas previstas não comportem as despesas fixadas - por exemplo: prever 10 e arrecadar 8) e RISCOS DA DÍVIDA (decorrentes de decisão judicial)

    Risco do COPU  - riscos capazes de afetar as COntas PUblicas (não proveniente de execução de receita e despesa)

    METAS FISCAIS - R/D - RESULTADO PRIMÁRIO / NOMINAL - MONTANTE DA DÍVIDA PÚBLICA 

    memorize: METAS PNEU LISO EM UM FIAT QUE ESTICO EM DUAS RODAS COM MEDO CONTINUADO

    PL (evolução do Patrimonio Liquido dos últimos 3 exercicios)

    FIAT (situação Financeira e ATuarial)

    ESTICO - 2R E MEDO CONTINUADO

    2R = Renuncia de Receita e Margem de Expansão de Despesa Obrigatória de caráter CONTINUADO. 

    Questão: O conteúdo da LDO é estabelecido em dispositivos da Constituição Federal e, também, a partir do ano 2000, por meio da chamada Lei de Responsabilidade Fiscal. A LDO deve ser acompanhada de Anexos. O Anexo que apresenta a evolução do patrimônio líquido, também nos últimos três exercícios, destacando a origem e a aplicação dos recursos obtidos com a alienação de ativos, é denominado Metas Fiscais. (Certo)

  • decorei que se tiver fiscais na frente de anexos é na LDO.

    anexo de METAS fiscais -> LDO

    anexo de RISCOS fiscais -> LDO.

     

    Abraço e queria dizer que se eu consegui, qualquer um consegue... tenho as mesma dificuldades que você, a unica diferença é que trabalhei minhas fraquezas e NÃO PAREI. Se tivesse com dor, continuava estudando. Se tivesse sem grana, continuava estudando. Se tiver com insegurança, era inseguro e estudando. Fé que dá certo. @Vá estudar, seu bosta

    GABARITO ''B''

  • Galera, temos que ter muito cuidado com alguns comentários aqui. Uma colega abaixo afirmou:  "PPA foi vetado na LRF, ou seja, não existe!!!!!". Isso não é verdade. O que foi vetado o Art. 3º e o seu respectivo parágrafo 1º. O Art. 3º foi vetado porque exigia prazos muito reduzidos para a elaboração, pelo Poder Executivo, e discussão desse plano, pelo Legislativo. Já o parágrafo 3º, que exigia o Anexo de Política Fiscal, foi vetado porque a LDO já consta do Anexo de Metas Fiscais, que contém metas bem mais precisas para as variáveis receitas, despesas, resultados nominal e primário e dívida pública, sendo dispensável aquele anexo.
    No entanto, apesar desses vetos, há outros dispositivos que tratam do PPA que são perfeitamente válidos, como, por exemplo, o Art. 5º.

     

    Art. 5º O projeto de lei orçamentária anual, elaborado de forma compatível com o plano plurianual, com a lei de diretrizes orçamentárias e com as normas desta Lei Complementar:

    (...)

  • GABARITO: LETRA B

     

    § 1o Integrará o projeto de lei de diretrizes orçamentárias Anexo de Metas Fiscais, em que serão estabelecidas metas anuais, em valores correntes e constantes, relativas a receitas, despesas, resultados nominal e primário e montante da dívida pública, para o exercício a que se referirem e para os dois seguintes.

     

    § 3o A lei de diretrizes orçamentárias conterá Anexo de Riscos Fiscais, onde serão avaliados os passivos contingentes e outros riscos capazes de afetar as contas públicas, informando as providências a serem tomadas, caso se concretizem.

     

    Art. 5o O projeto de lei orçamentária anual, elaborado de forma compatível com o plano plurianual, com a lei de diretrizes orçamentárias e com as normas desta Lei Complementar:

     

    I - conterá, em anexo, demonstrativo da compatibilidade da programação dos orçamentos com os objetivos e metas constantes do documento de que trata o § 1o do art. 4o;

  • ITEM III

    A banca quis confudir... OBJETIVOS E METAS QUE FAZEM PARTE DO PPA. Entretanto, trata-se do anexo de compatibilidade da LOA previsto na LRF.

  • Letra B

  • Questão sobre as novas atribuições conferidas pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) - LC n° 101/00 os instrumentos de planejamento.

    Segundo o MTO 2020, no setor público, de acordo com a CF88, art. 165, temos basicamente 3 instrumentos legais de planejamento. Sinteticamente, do mais estratégico para o mais operacional, são eles:

    (1) Plano Plurianual (PPA), estabelece, de forma regionalizada, Diretrizes, Objetivos e Metas (DOM) para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada, para 4 anos.
    (2) Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), compreende o detalhamento das metas e prioridades para cada ano.
    (3) Lei Orçamentária Anual (LOA), compreende a fixação das despesas e previsão das receitas, são os recursos necessários para a realização dos objetivos em cada ano, compreendendo o orçamento fiscal, da seguridade social e de investimento.

    Dica! A LRF, em termos de planejamento, trouxe uma série de inovações em relação à LDO e a LOA. Inicialmente traria um art. sobre o PPA também, mas ele foi vetado. A LDO foi a principal afetada pelas mudanças da LRF, ganhando várias atribuições novas (ex: dispor sobre equilíbrio entre receitas e despesas), bem como prevê diversos anexos (ex: Anexo de Metas Fiscais)

    Feita a revisão, já podemos analisar cada anexo abaixo, conforme a LRF, identificando a que instrumento pertencem (LOA ou LDO):

    I. anexo de metas fiscais. - LDO
    Art. 4º - § 1º Integrará o projeto de lei de diretrizes orçamentárias Anexo de Metas Fiscais, em que serão estabelecidas metas anuais, em valores correntes e constantes, relativas a receitas, despesas, resultados nominal e primário e montante da dívida pública, para o exercício a que se referirem e para os dois seguintes.

    II. anexo de riscos fiscais. - LDO
    Art. 4º - § 3º A lei de diretrizes orçamentárias conterá Anexo de Riscos Fiscais, onde serão avaliados os passivos contingentes e outros riscos capazes de afetar as contas públicas, informando as providências a serem tomadas, caso se concretizem.

    III. demonstrativo da compatibilidade da programação dos orçamentos com os objetivos e metas. – LOA
    Art. 5º O projeto de lei orçamentária anual, elaborado de forma compatível com o plano plurianual, com a lei de diretrizes orçamentárias e com as normas desta Lei Complementar:
     I - conterá, em anexo, demonstrativo da compatibilidade da programação dos orçamentos com os objetivos e metas constantes do documento de que trata o § 1º do art. 4º;


    Atenção! Perceba que, a rigor, esse anexo acompanha o projeto de lei orçamentária anual, não a LOA propriamente dita. Mas no contexto dessa questão múltipla escolha isso não faz diferença.

    Esses documentos são, correta e respectivamente, anexos da LDO, LDO e LOA. 

    Gabarito do Professor: Letra B.

    ¹ Paludo, Augustinho Vicente Orçamento público, administração financeira e orçamentária e LRF I Augustinho Vicente Paludo. - 7. ed. rev. e atual.- Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: MÉTODO: 2017.


ID
2521447
Banca
FCC
Órgão
DPE-RS
Ano
2017
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Atenção: Para responder à questão, considere as seguintes siglas: 


                       Siglas Utilizadas:

                        Lei Orçamentária Anual − LOA.

                        Lei De Diretrizes Orçamentárias − LDO.

                        Plano Plurianual − PPA. 

Considere os seguintes itens:


I. Critérios e forma de limitação de empenho.

II. Normas relativas ao controle de custos e à avaliação dos resultados dos programas financiados com recursos dos orçamentos.

III. Demais condições e exigências para transferências de recursos a entidades públicas e privadas.

IV. Evolução do patrimônio líquido.

V. Refinanciamento da dívida pública.


A Lei Complementar n° 101/2000 estabelece que os itens I, II, III, IV e V devem integrar, respectivamente:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A

     

    I. Art. 4o A lei de diretrizes orçamentárias [LDO] atenderá o disposto no § 2o do art. 165 da Constituição e:

            I - disporá também sobre:

            b) critérios e forma de limitação de empenho, a ser efetivada nas hipóteses previstas na alínea b do inciso II deste artigo, no art. 9oe no inciso II do § 1o do art. 31;

     

    II. Art. 4o, I, e) [LDO] normas relativas ao controle de custos e à avaliação dos resultados dos programas financiados com recursos dos orçamentos;

     

     

    III.   f) [LDO] demais condições e exigências para transferências de recursos a entidades públicas e privadas;

     

     

    IV.   § 1o Integrará o projeto de lei de diretrizes orçamentárias [LDO] Anexo de Metas Fiscais (...)§ 2o O Anexo conterá, ainda:

          

            III - evolução do patrimônio líquido, também nos últimos três exercícios, destacando a origem e a aplicação dos recursos obtidos com a alienação de ativos;

     

     

    V. Art. 5o O projeto de lei orçamentária anual [LOA]... 

    § 2o O refinanciamento da dívida pública constará separadamente na lei orçamentária e nas de crédito adicional.

  • Quando falar de LRF e mencionar PPA vc já deve suspeitar, pq a parte de PPA (Art. 3) foi Vetada.

  • Limitação de empenho = LDO
    Normas relativas ao controle de custos = LDO
    Demais condições e exigências para trans. = LDO
    evolução do patrimônio líquido = LDO
    Refinanciamento = LOA

  • Da Lei de Diretrizes Orçamentárias

            Art. 4o A lei de diretrizes orçamentárias atenderá o disposto no § 2o do art. 165 da Constituição e:

            I - disporá também sobre:

            a) equilíbrio entre receitas e despesas;

            b) critérios e forma de limitação de empenho, a ser efetivada nas hipóteses previstas na alínea b do inciso II deste artigo, no art. 9o e no inciso II do § 1o do art. 31;

            c)  (VETADO)

            d)  (VETADO)

            e) normas relativas ao controle de custos e à avaliação dos resultados dos programas financiados com recursos dos orçamentos;

            f) demais condições e exigências para transferências de recursos a entidades públicas e privadas;

            II -  (VETADO)

            III -  (VETADO)

  • Gabarito: LETRA A

     

    I. Critérios e forma de limitação de empenho.

    Art. 4º A lei de diretrizes orçamentárias atenderá o disposto no § 2o do art. 165 da Constituição e:
    I - disporá também sobre:
    b) critérios e forma de limitação de empenho, a ser efetivada nas hipóteses previstas na alínea b do inciso II deste artigo, no art. 9o e no inciso II do § 1o do art. 31;

     

    II. Normas relativas ao controle de custos e à avaliação dos resultados dos programas financiados com recursos dos orçamentos.

    Art. 4º A lei de diretrizes orçamentárias atenderá o disposto no § 2o do art. 165 da Constituição e:
    I - disporá também sobre:
    e) normas relativas ao controle de custos e à avaliação dos resultados dos programas financiados com recursos dos orçamentos;

     

    III. Demais condições e exigências para transferências de recursos a entidades públicas e privadas.

    Art. 4º A lei de diretrizes orçamentárias atenderá o disposto no § 2o do art. 165 da Constituição e:
    I - disporá também sobre:
    f) demais condições e exigências para transferências de recursos a entidades públicas e privadas;

     

    IV. Evolução do patrimônio líquido.

    Art. 4º. § 1º Integrará o projeto de lei de diretrizes orçamentárias Anexo de Metas Fiscais, em que serão estabelecidas metas anuais, em valores correntes e constantes, relativas a receitas, despesas, resultados nominal e primário e montante da dívida pública, para o exercício a que se referirem e para os dois seguintes.
    § 2º O Anexo conterá, ainda:
    III - evolução do patrimônio líquido, também nos últimos três exercícios, destacando a origem e a aplicação dos recursos obtidos com a alienação de ativos;

     

    V. Refinanciamento da dívida pública.

    Art. 5º O projeto de lei orçamentária anual, elaborado de forma compatível com o plano plurianual, com a lei de diretrizes orçamentárias e com as normas desta Lei Complementar:
    § 2º O refinanciamento da dívida pública constará separadamente na lei orçamentária e nas de crédito adicional.

  • Cabe lembrar que a LRF não fala dos componentes que irão integrar o PPA; ela trata somente da LDO e da LOA

  • A LDO, de acordo com a CF/88 (Art. 165 §2o):

    - Compreenderá as metas e prioridades da administração pública federal, incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro subsequente;

    Orientará a elaboração da lei orçamentária anual;

    - Disporá sobre as alterações na legislação tributária; e

    - Estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento.

    A LDO, de acordo com a LRF:

    - Disporá sobre o equilíbrio entre as receitas e despesas;

    - Disporá sobre os critérios e forma de limitação de empenho;

    - Disporá sobre normas relativas ao controle de custos e à avaliação dos resultados dos programas financiados com recursos dos orçamentos;

    - Disporá sobre demais condições e exigências para transferências de recursos a entidades públicas e privadas.

  • Outra dica: tem forma no meio? Desconfie que é LDO

    Art. 4o A lei de diretrizes orçamentárias atenderá o disposto no § 2o do art. 165 da Constituição e:

            I - disporá também sobre:

                    b) critérios e forma de limitação de empenho,

     

    [...]

     

      Art. 5o O projeto de lei orçamentária anual, elaborado de forma compatível com o plano plurianual, com a lei de diretrizes orçamentárias e com as normas desta Lei Complementar:

            III - conterá reserva de contingência, cuja forma de utilização e montante, definido com base na receita corrente líquida, serão estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias...

     

    Bons estudos!!!

  • IV. Evolução do patrimônio líquido.

    Art. 4º. § 1º Integrará o projeto de lei de diretrizes orçamentárias Anexo de Metas Fiscais, em que serão estabelecidas metas anuais, em valores correntes e constantes, relativas a receitas, despesas, resultados nominal e primário e montante da dívida pública, para o exercício a que se referirem e para os dois seguintes.
    § 2º O Anexo conterá, ainda:
    III - evolução do patrimônio líquido, também nos últimos três exercícios, destacando a origem e a aplicação dos recursos obtidos com a alienação de ativos;

     

    V. Refinanciamento da dívida pública.

    Art. 5º O projeto de lei orçamentária anual, elaborado de forma compatível com o plano plurianual, com a lei de diretrizes orçamentárias e com as normas desta Lei Complementar:
    § 2º O refinanciamento da dívida pública constará separadamente na lei orçamentária e nas de crédito adicional.

  • GABARITO: LETRA A

     

    Art. 4o A lei de diretrizes orçamentárias atenderá o disposto no § 2o do art. 165 da Constituição e:

     

    I - disporá também sobre:

     

    b) critérios e forma de limitação de empenho

     

    e) normas relativas ao controle de custos e à avaliação dos resultados dos programas financiados com recursos dos orçamentos;

     

    f) demais condições e exigências para transferências de recursos a entidades públicas e privadas;

     

    § 1o Integrará o projeto de lei de diretrizes orçamentárias Anexo de Metas Fiscais, em que serão estabelecidas metas anuais, em valores correntes e constantes, relativas a receitas, despesas, resultados nominal e primário e montante da dívida pública, para o exercício a que se referirem e para os dois seguintes.

     

    § 2o O Anexo conterá, ainda:

     

    III - evolução do patrimônio líquido, também nos últimos três exercícios, destacando a origem e a aplicação dos recursos obtidos com a alienação de ativos;

     

     § 2o O refinanciamento da dívida pública constará separadamente na lei orçamentária e nas de crédito adicional.

  • Letra A

  • V- Art. 5º

    $ 2 O refinanciamento da dívida pública constará separadamente na LOA e nas de crédito adicional.

  • Vamos analisar a questão.


    A questão trata dos INSTRUMENTOS DE PLANEJAMENTO Lei Complementar nº 101/2000 (Lei de Responsabilidade Fiscal – LRF).


    Seguem comentários de cada item:


    I. Critérios e forma de limitação de empenho – Instrumento: LDO


    De acordo com o art. 4, I, b, LRF: “A lei de diretrizes orçamentárias atenderá o disposto no § 2º do art. 165 da Constituição e:

    I - disporá também sobre:

    b) critérios e forma de limitação de empenho, a ser efetivada nas hipóteses previstas na alínea b do inciso II deste artigo, no art. 9º e no inciso II do § 1º do art. 31".


    II. Normas relativas ao controle de custos e à avaliação dos resultados dos programas financiados com recursos dos orçamentos – Instrumento: LDO

    Conforme com o art. 4, I, e, LRF: “A lei de diretrizes orçamentárias atenderá o disposto no § 2º do art. 165 da Constituição e:

    I - disporá também sobre:

    e) normas relativas ao controle de custos e à avaliação dos resultados dos programas financiados com recursos dos orçamentos".


    III. Demais condições e exigências para transferências de recursos a entidades públicas e privadas – Instrumento: LDO

    Segue o art. 4, I, b, LRF: “A lei de diretrizes orçamentárias atenderá o disposto no § 2º do art. 165 da Constituição e:

    I - disporá também sobre:

    f) demais condições e exigências para transferências de recursos a entidades públicas e privadas".


    IV. Evolução do patrimônio líquido – Instrumento: LDO

    A LDO trata do AMF nos §§ 1º e 2º do art. 4, LRF, a saber:

    “§ 1º - Integrará o projeto de lei de diretrizes orçamentárias Anexo de Metas Fiscais, em que serão estabelecidas metas anuais, em valores correntes e constantes, relativas a receitas, despesas, resultados nominal e primário e montante da dívida pública, para o exercício a que se referirem e para os dois seguintes.

    § 2º - O Anexo conterá, ainda:

    III - evolução do patrimônio líquido, também nos últimos três exercícios, destacando a origem e a aplicação dos recursos obtidos com a alienação de ativos".


    V. Refinanciamento da dívida pública – Instrumento: LOA

    De acordo com art. 5, §2º, LRF: “O refinanciamento da dívida pública constará separadamente na lei orçamentária e nas de crédito adicional".

    Portanto, os itens I, II, III e IV fazem parte da LDO. O item V faz parte da LOA.



    Gabarito do Professor: Letra A.


ID
2521450
Banca
FCC
Órgão
DPE-RS
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Consoante dispõe a Lei n° 10.520/2002 para a modalidade pregão, poderão participar da sessão de lances o autor da oferta de valor mais baixo e os das ofertas com preços superiores àquela em até

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: D.


    10%.


    LEI 10.520/02, Art. 4º  A fase externa do pregão será iniciada com a convocação dos interessados e observará as seguintes regras:


    VIII - no curso da sessão, o autor da oferta de valor mais baixo e os das ofertas com preços até 10% (dez por cento) superiores àquela poderão fazer novos lances verbais e sucessivos, até a proclamação do vencedor;

  • Art. 4º  A fase externa do pregão será iniciada com a convocação dos interessados e observará as seguintes regras:

     

    VIII - no curso da sessão, o autor da oferta de valor mais baixo e os das ofertas com preços até 10% (dez por cento) superiores àquela poderão fazer novos lances verbais e sucessivos, até a proclamação do vencedor;

     

     

  • Observação: Classificação errada. Matéria de Direito administrativo: Lei n° 10.520/2002.

  • VIII - no curso da sessão, o autor da oferta de valor mais baixo e os das ofertas com preços até 10% (dez por cento) superiores àquela poderão fazer novos lances verbais e sucessivos, até a proclamação do vencedor;

  • GABARITO: D - 10%

    Conforme art. 4°, VIII - no curso da sessão, o autor da oferta de valor mais baixo e os das ofertas com preços até 10% (dez por cento) superiores àquela poderão fazer novos lances verbais e sucessivos, até a proclamação do vencedor;

     

    Fonte: Lei 10.520/2002

     

    Bons estudos!

  • Letra (D).

     

    PREGÃO (L10520)

    - Destinado a bens e serviços comuns (padrões de desempenho e qualidade possam ser objetivamente definidos no edital)
    - Não há limite de valor
    - Adota o tipo "menor preço"
    - Edital deve ser publicado com antecedência mínima de 8 dias úteis
    - Há inversão da ordem procedimental
                -- Julgamento das propostas vem antes da habilitação, restrito ao licitante que ofertar o menor preço
                -- Após abertura, o autor da oferta mais baixa e os das ofertas com preços até 10% superiores àquela, poderão fazer novos lances verbais e sucessivos.
    - Recursos: 3 dias
    - Homologação posterior à adjudicação
    !!!Obs!!! L10520 faculta o uso do pregão. D3555/00 prioriza o seu uso no âmbito federal

     

    At.te, CW.

    LUCAS PAVIONE. Direito Administrativo - Coleção Resumos para Concursos. Editora JusPodivm, 2016.

  • copiando:

    PREGÃO (L10520)

    - Destinado a bens e serviços comuns (padrões de desempenho e qualidade possam ser objetivamente definidos no edital)
    - Não há limite de valor
    - Adota o tipo "menor preço"
    - Edital deve ser publicado com antecedência mínima de 8 dias úteis
    - Há inversão da ordem procedimental
                -- Julgamento das propostas vem antes da habilitação, restrito ao licitante que ofertar o menor preço
                -- Após abertura, o autor da oferta mais baixa e os das ofertas com preços até 10% superiores àquela, poderão fazer novos lances verbais e sucessivos.
    - Recursos: 3 dias
    - Homologação posterior à adjudicação
    !!!Obs!!! L10520 faculta o uso do pregão. D3555/00 prioriza o seu uso no âmbito federal

  • GABARITO:D
     

     

    PREGÃO

     

    É uma modalidade de licitação do tipo menor preço, para aquisição de bens e de serviços comuns, qualquer que seja o valor estimado, e a disputa é feita por propostas e lances sucessivos, em sessão pública, presencial ou eletrônica. Bens e serviços comuns são aqueles rotineiros, usuais, sem maiores complexidade e cuja especificação é facilmente reconhecida pelo mercado. 


    LEI No 10.520, DE 17 DE JULHO DE 2002.

     

    Art. 4º  A fase externa do pregão será iniciada com a convocação dos interessados e observará as seguintes regras:

     

    I - a convocação dos interessados será efetuada por meio de publicação de aviso em diário oficial do respectivo ente federado ou, não existindo, em jornal de circulação local, e facultativamente, por meios eletrônicos e conforme o vulto da licitação, em jornal de grande circulação, nos termos do regulamento de que trata o art. 2º;


    II - do aviso constarão a definição do objeto da licitação, a indicação do local, dias e horários em que poderá ser lida ou obtida a íntegra do edital;


    III - do edital constarão todos os elementos definidos na forma do inciso I do art. 3º, as normas que disciplinarem o procedimento e a minuta do contrato, quando for o caso;


    IV - cópias do edital e do respectivo aviso serão colocadas à disposição de qualquer pessoa para consulta e divulgadas na forma da Lei no 9.755, de 16 de dezembro de 1998;


    V - o prazo fixado para a apresentação das propostas, contado a partir da publicação do aviso, não será inferior a 8 (oito) dias úteis;


    VI - no dia, hora e local designados, será realizada sessão pública para recebimento das propostas, devendo o interessado, ou seu representante, identificar-se e, se for o caso, comprovar a existência dos necessários poderes para formulação de propostas e para a prática de todos os demais atos inerentes ao certame;


    VII - aberta a sessão, os interessados ou seus representantes, apresentarão declaração dando ciência de que cumprem plenamente os requisitos de habilitação e entregarão os envelopes contendo a indicação do objeto e do preço oferecidos, procedendo-se à sua imediata abertura e à verificação da conformidade das propostas com os requisitos estabelecidos no instrumento convocatório;


    VIII - no curso da sessão, o autor da oferta de valor mais baixo e os das ofertas com preços até 10% (dez por cento) superiores àquela poderão fazer novos lances verbais e sucessivos, até a proclamação do vencedor; [GABARITO]

  • Art 3º.

    VIII - no curso da sessão, o autor da oferta de valor mais BAIXO e os das ofertas com preços ATÉ 10% (dez por cento) SUPERIORES àquela poderão fazer novos lances verbais e sucessivos, até a proclamação do vencedor.

    GABARITO D.

  • *EMPATE FICTO : Até 10 % acima da melhor oferta empatada. 

      *PREGÃO: 5% acima. 

  • Questão típica da fcc

    Objetiva. Aqui é : ou sabe ou chuta (nada de pensar muito)

    LEI SECA. 

     

  • Bizú: está no número da lei.

     

    Lei do Pregão é 10.520/2002

     

    10%

     

    Gabarito: D

  • Conforme Lei 10.520 em seu art. 4º

     

    Art. 4º  A fase externa do pregão será iniciada com a convocação dos interessados e observará as seguintes regras:

     

    VIII - no curso da sessão, o autor da oferta de valor mais baixo e os das ofertas com preços até 10% (dez por cento) superiores àquela poderão fazer novos lances verbais e sucessivos, até a proclamação do vencedor;

     

    MACETE: Lei 10.520 é 10%.

     

    Bons estudos!

  •  

                                                                                                       #DICA#

     

    Não vamos confundir:

     

    -Lei do pregão - até 10%

     

    -Lei de parceria público-privada - quando houver lance em viva voz,  o edital poderá restringir a apresentação de lances em viva voz aos licitantes cuja proposta escrita for no máximo 20% (vinte por cento) maior que o valor da melhor proposta

  • CADE UMA DESSA NA MINHA PROVA?

  • GABARITO: LETRA D

     

    Art. 4º  A fase externa do pregão será iniciada com a convocação dos interessados e observará as seguintes regras:

     

    VIII - no curso da sessão, o autor da oferta de valor mais baixo e os das ofertas com preços até 10% (dez por cento) superiores àquela poderão fazer novos lances verbais e sucessivos, até a proclamação do vencedor;

  • Poxa nas provas que faço nunca cai uma dessa aghr!!!!!!!
  • Mano! kkk essas questoes não caem na minha prova aaaa.

  • A questão indicada está relacionada com o pregão.

    • Pregão Lei nº 10.520 de 2002:

    O Pregão é a modalidade de licitação utilizada para aquisição de bens e serviços comuns, independente do valor estimado da contratação. A disputa pelo fornecimento é feita por intermédio de propostas e de lances em sessão pública.
    A União tornou obrigatória, em âmbito federal, a adoção da modalidade de pregão eletrônico para aquisição de bens e contratação de serviços comuns, incluídos os serviços de engenharia, nos termos do artigo 1º, § 1º, do Decreto nº 10.024 de 2019 (CARVALHO FILHO, 2020)
    Contudo, será admitida, por exceção, a utilização da modalidade de pregão eletrônico, para adquirir bens e contratar serviços comuns, contanto que sejam cumpridos dois requisitos: prévia justificativa da autoridade competente e comprovação de inviabilidade técnica ou de desvantagem para a administração com o uso da forma eletrônica - artigo 1º, § 4º, do Decreto nº 10.024 de 2019 (CARVALHO FILHO, 2020). 
    • O Pregão NÃO pode ser utilizado para:
    - Locações imobiliárias e alienações em geral; 
    - Delegações de serviços públicos, já que tais serviços não são caracterizados como comuns;
    - Obras.

    • O Pregão será sempre do TIPO MENOR PREÇO.

    • Lei nº 10.520 de 2002:

    Artigo 4º A fase externa do pregão será iniciada com a convocação dos interessados e observará as seguintes regras:

    VIII - no curso da sessão, o autor da oferta de valor mais baixo e os das ofertas com preços até 10% (dez por cento) superiores àquela poderão fazer novos lances verbais e sucessivos, até a proclamação do vencedor. 
    • Características:

    - Princípio da oralidade: no Pregão os proponentes podem oferecer verbalmente outras propostas na sessão pública destinada à escolha. A lei admite a atuação dos interessados por intermédio de lances. 
    - Princípio do informalismo: o procedimento não é absolutamente informal, por se tratar de atividade administrativa, mas o legislador introduziu alguns métodos e técnicas compatíveis com os modernos meios de comunicação. 
    Assim, a única alternativa correta é a letra D, com base no artigo 4º, Inciso VIII, da Lei nº 10.520 de 2002 - preços até 10 %. 

    Gabarito: D

    Referência:

    CARVALHO FILHO, José dos Santos.Manual de Direito Administrativo. 34 ed. São Paulo: Atlas, 2020. 
  • GABARITO: LETRA D

    Art. 4º  A fase externa do pregão será iniciada com a convocação dos interessados e observará as seguintes regras:

    VIII - no curso da sessão, o autor da oferta de valor mais baixo e os das ofertas com preços ATÉ 10% (DEZ POR CENTO) SUPERIORES àquela poderão fazer novos lances verbais e sucessivos, até a proclamação do vencedor;

    FONTE: LEI N° 10.520, DE 17 DE JULHO DE 2002.


ID
2521453
Banca
FCC
Órgão
DPE-RS
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Considere as seguintes afirmações:


I. A licitação destina-se a garantir a promoção do desenvolvimento nacional sustentável.

II. É permitida a inclusão no edital de licitação de cláusulas que restrinjam a competitividade em favor das sociedades cooperativas.

III. A licitação não será sigilosa, sendo públicos e acessíveis ao público, os atos de seu procedimento, salvo quanto ao conteúdo das propostas, até a respectiva abertura.

IV. Nos processos de licitação poderá ser estabelecida margem de preferência.

V. Cada unidade da Administração, no pagamento das obrigações relativas ao fornecimento de bens, locações, realização de obras e prestação de serviços, deve obedecer, para cada fonte diferenciada de recursos, a estrita ordem cronológica das datas de suas exigibilidades, salvo quando presentes relevantes razões de interesse público e mediante prévia justificativa da autoridade competente, devidamente publicada.


Conforme o disposto na Lei n° 8.666/1993, incidem nos princípios aplicados aos procedimentos licitatórios APENAS os itens

Alternativas
Comentários
  • Gabarito E

     

    I. CERTO Art. 3o A licitação destina-se a garantir a observância do princípio constitucional da isonomia, a seleção da proposta mais vantajosa para a administração e a promoção do desenvolvimento nacional sustentável (...)

     

     

    II. É permitida a inclusão no edital de licitação de cláusulas que restrinjam a competitividade em favor das sociedades cooperativas. ERRADO

    § 1o  É vedado aos agentes públicos: I - admitir, prever, incluir ou tolerar, nos atos de convocação, cláusulas ou condições que comprometam, restrinjam ou frustrem o seu caráter competitivo, inclusive nos casos de sociedades cooperativas, (...)

     

     

    III. CERTO § 3o  A licitação não será sigilosa, sendo públicos e acessíveis ao público os atos de seu procedimento, salvo quanto ao conteúdo das propostas, até a respectiva abertura.

     

     

    IV. CERTO. § 5o  Nos processos de licitação, poderá ser estabelecida margem de preferência (...)

     

     

    V. CERTO. 

    Art. 5o  Todos os valores, preços e custos utilizados nas licitações terão como expressão monetária a moeda corrente nacional, ressalvado o disposto no art. 42 desta Lei, devendo cada unidade da Administração, no pagamento das obrigações relativas ao fornecimento de bens, locações, realização de obras e prestação de serviços, obedecer, para cada fonte diferenciada de recursos, a estrita ordem cronológica das datas de suas exigibilidades, salvo quando presentes relevantes razões de interesse público e mediante prévia justificativa da autoridade competente, devidamente publicada.

  • I - admitir, prever, incluir ou tolerar, nos atos de convocação, cláusulas ou condições que comprometam, restrinjam ou frustrem o seu caráter competitivo, inclusive nos casos de sociedades cooperativas, e estabeleçam preferências ou distinções em razão da naturalidade, da sede ou domicílio dos licitantes ou de qualquer outra circunstância impertinente ou irrelevante para o específico objeto do contrato, ressalvado o disposto nos §§ 5o a 12 deste artigo e no art. 3o da Lei no 8.248, de 23 de outubro de 1991;       

     

    (Redação dada pela Lei nº 12.349, de 2010)

  • Observação: Classificação errada. Matéria de Direito administrativo: Lei n° 8.666/1993.

  • Bizu:  Sabendo que o "item II" está errado, ganha-se a questão.

     

    bons estudos

  • Tudo no Art.3

  • Art. 3.

     

    § 1º É vedado aos agentes públicos:

     

    I - Admitir, prever, incluir ou tolerar, nos atos de convocação, clausulas ou condições que comprometam, restrinjam ou frutrem o seu carater competitivo, inclusive nos casos de sociedades coorporativas, e estabeleçam preferencias ou distinções em razão da naturalidade, da sede ou domicílio dos licitantes ou de qualquer outra circunstanci impertinente ou irrelevante para o específico objeto do contrato, ressalvado o disposto nos §§5º a 12 deste artigo e no art. 3º da lei 8248 de outubro de 1991.

  • I. A licitação destina-se a garantir a promoção do desenvolvimento nacional sustentável.

    CERTO

    Art. 3o  A licitação destina-se a garantir a observância do princípio constitucional da isonomia, a seleção da proposta mais vantajosa para a administração e a promoção do desenvolvimento nacional sustentável e será processada e julgada em estrita conformidade com os princípios básicos da legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da igualdade, da publicidade, da probidade administrativa, da vinculação ao instrumento convocatório, do julgamento objetivo e dos que lhes são correlatos.

     

    II. É permitida a inclusão no edital de licitação de cláusulas que restrinjam a competitividade em favor das sociedades cooperativas.

    FALSO

    Art. 3. § 1o  É vedado aos agentes públicos: I - admitir, prever, incluir ou tolerar, nos atos de convocação, cláusulas ou condições que comprometam, restrinjam ou frustrem o seu caráter competitivo, inclusive nos casos de sociedades cooperativas, e estabeleçam preferências ou distinções em razão da naturalidade, da sede ou domicílio dos licitantes ou de qualquer outra circunstância impertinente ou irrelevante para o específico objeto do contrato, ressalvado o disposto nos §§ 5o a 12 deste artigo e no art. 3o da Lei no 8.248, de 23 de outubro de 1991;   

     

    III. A licitação não será sigilosa, sendo públicos e acessíveis ao público, os atos de seu procedimento, salvo quanto ao conteúdo das propostas, até a respectiva abertura.

     CERTO

    Art. 3o. § 3o  A licitação não será sigilosa, sendo públicos e acessíveis ao público os atos de seu procedimento, salvo quanto ao conteúdo das propostas, até a respectiva abertura.

     

    IV. Nos processos de licitação poderá ser estabelecida margem de preferência.

    CERTO

    Art. 3. § 5o  Nos processos de licitação, poderá ser estabelecida margem de preferência para: (...)

     

    V. Cada unidade da Administração, no pagamento das obrigações relativas ao fornecimento de bens, locações, realização de obras e prestação de serviços, deve obedecer, para cada fonte diferenciada de recursos, a estrita ordem cronológica das datas de suas exigibilidades, salvo quando presentes relevantes razões de interesse público e mediante prévia justificativa da autoridade competente, devidamente publicada.

    CERTO

    Art. 5o  Todos os valores, preços e custos utilizados nas licitações terão como expressão monetária a moeda corrente nacional, ressalvado o disposto no art. 42 desta Lei, devendo cada unidade da Administração, no pagamento das obrigações relativas ao fornecimento de bens, locações, realização de obras e prestação de serviços, obedecer, para cada fonte diferenciada de recursos, a estrita ordem cronológica das datas de suas exigibilidades, salvo quando presentes relevantes razões de interesse público e mediante prévia justificativa da autoridade competente, devidamente publicada.

     

  • só uma dica:

    NAS LICITAÇÕES NÃO PODE:

    - restringir carater  competitivo

    - exercer tratamento diferenciado ( tem exceções)

     

    GABARITO ''E''

  • EXCEÇÕES PARA TRATAMENTO DIFERENCIADO DA 8.666:

     

    § 5o  Nos processos de licitação, poderá ser estabelecida margem de preferência para:

    I - produtos manufaturados e para serviços nacionais que atendam a normas técnicas brasileiras; e    

    II - bens e serviços produzidos ou prestados por empresas que comprovem cumprimento de reserva de cargos prevista em lei para pessoa com deficiência ou para reabilitado da Previdência Social e que atendam às regras de acessibilidade previstas na legislação.     

     

    § 6o  A margem de preferência de que trata o § 5o será estabelecida com base em estudos revistos periodicamente, em prazo não superior a 5 (cinco) anos, que levem em consideração: 

    I - geração de emprego e renda;

    II - efeito na arrecadação de tributos federais, estaduais e municipais;      

    III - desenvolvimento e inovação tecnológica realizados no País;      

    IV - custo adicional dos produtos e serviços;

    V - em suas revisões, análise retrospectiva de resultados.   

     

    § 7o  Para os produtos manufaturados e serviços nacionais resultantes de desenvolvimento e inovação tecnológica realizados no País, poderá ser estabelecido margem de preferência adicional àquela prevista no § 5o.  

     

    § 8o  As margens de preferência por produto, serviço, grupo de produtos ou grupo de serviços, a que se referem os §§ 5o e 7o, serão definidas pelo Poder Executivo federal, não podendo a soma delas ultrapassar o montante de 25% (vinte e cinco por cento) sobre o preço dos produtos manufaturados e serviços estrangeiros.

     

    § 9o  As disposições contidas nos §§ 5o e 7o deste artigo não se aplicam aos bens e aos serviços cuja capacidade de produção ou prestação no País seja inferior: (Incluído pela Lei nº 12.349, de 2010) 

    I - à quantidade a ser adquirida ou contratada; ou     

    II - ao quantitativo fixado com fundamento no § 7o do art. 23 desta Lei, quando for o caso.  

     

    § 10.  A margem de preferência a que se refere o § 5o poderá ser estendida, total ou parcialmente, aos bens e serviços originários dos Estados Partes do Mercado Comum do Sul - Mercosul. 

     

    § 11.  Os editais de licitação para a contratação de bens, serviços e obras poderão, mediante prévia justificativa da autoridade competente, exigir que o contratado promova, em favor de órgão ou entidade integrante da administração pública ou daqueles por ela indicados a partir de processo isonômico, medidas de compensação comercial, industrial, tecnológica ou acesso a condições vantajosas de financiamento, cumulativamente ou não, na forma estabelecida pelo Poder Executivo federal.

     

    § 12.  Nas contratações destinadas à implantação, manutenção e ao aperfeiçoamento dos sistemas de tecnologia de informação e comunicação, considerados estratégicos em ato do Poder Executivo federal, a licitação poderá ser restrita a bens e serviços com tecnologia desenvolvida no País e produzidos de acordo com o processo produtivo básico de que trata a Lei no 10.176, de 11 de janeiro de 2001.

  • Dava pra responder por exclusão das alternativas somente sabendo que o item II está errado.

  • Renata Chiabai , porque é possível estabelecer margem de preferência e não restringir a competitividade. Isso que invalida o item II.

  •  CERTO

    Art. 3o. § 3o  A licitação não será sigilosa, sendo públicos e acessíveis ao público os atos de seu procedimento, salvo quanto ao conteúdo das propostas, até a respectiva abertura.

    - Constitue Crime violar o sigilo de proposta (ver o art. 94), da referida Lei.

  • § 1o  É vedado aos agentes públicos:

    I - admitir, prever, incluir ou tolerar, nos atos de convocação, cláusulas ou condições que comprometam, restrinjam ou frustrem o seu caráter competitivo, inclusive nos casos de sociedades cooperativas, e estabeleçam preferências ou distinções em razão da naturalidade, da sede ou domicílio dos licitantes ou de qualquer outra circunstância impertinente ou irrelevante para o específico objeto do contrato, ressalvado o disposto nos §§ 5o a 12 deste artigo e no art. 3o da Lei no 8.248, de 23 de outubro de 1991;        (Redação dada pela Lei nº 12.349, de 2010)

  • Anotação sobre o item IV.

    Art. 3º. Lei 8666 93

    § 5o Nos processos de licitação, poderá ser estabelecida margem de preferência para:

    I - produtos manufaturados e para serviços nacionais que atendam a normas técnicas brasileiras; e

    II - bens e serviços produzidos ou prestados por empresas que comprovem cumprimento de reserva de cargos prevista em lei para pessoa com deficiência ou para reabilitado da Previdência Social e que atendam às regras de acessibilidade previstas na legislação.

    ▪ Com o estabelecimento da margem de preferência, é possível que a Administração adquira produtos e serviços por um preço maior que a proposta mais barata oferecida na licitação.

    ▪ No inciso I, entende-se por “produtos manufaturados nacionais” aqueles produzidos no Brasil, de acordo com o processo produtivo básico. Por sua vez, “serviços nacionais” são aqueles prestados no País. Em ambos os casos, deve-se observar as diretrizes estabelecidas pelo Poder Executivo federal.

    ▪ A empresa contratada com base na margem de preferência do inciso II deverá observar as regras de reserva de cargos para deficientes, assim como as normas de acessibilidade, durante todo o período de execução do contrato.

     

    Fonte : Prof. Erick Alves e Herbert Almeida.

     

  • I. A licitação destina-se a garantir a promoção do desenvolvimento nacional sustentável. CERTA

    COMENTÁRIO: Art. 3o  A licitação destina-se a garantir a observância do princípio constitucional da isonomia, a seleção da proposta mais vantajosa para a administração e a promoção do desenvolvimento nacional sustentável e será processada e julgada em estrita conformidade com os princípios básicos da legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da igualdade, da publicidade, da probidade administrativa, da vinculação ao instrumento convocatório, do julgamento objetivo e dos que lhes são correlatos.      

     

    II. É permitida a inclusão no edital de licitação de cláusulas que restrinjam a competitividade em favor das sociedades cooperativas. ERRADA

    COMENTÁRIO:  § 1o  É vedado aos agentes públicos:

    I - admitir, prever, incluir ou tolerar, nos atos de convocação, cláusulas ou condições que comprometam, restrinjam ou frustrem o seu caráter competitivo, inclusive nos casos de sociedades cooperativas, e estabeleçam preferências ou distinções em razão da naturalidade, da sede ou domicílio dos licitantes ou de qualquer outra circunstância impertinente ou irrelevante para o específico objeto do contrato, ressalvado o disposto nos §§ 5o a 12 deste artigo e no art. 3o da Lei no 8.248, de 23 de outubro de 1991;               

     

    III. A licitação não será sigilosa, sendo públicos e acessíveis ao público, os atos de seu procedimento, salvo quanto ao conteúdo das propostas, até a respectiva abertura. CERTA

    COMENTÁRIO: § 3o  A licitação não será sigilosa, sendo públicos e acessíveis ao público os atos de seu procedimento, salvo quanto ao conteúdo das propostas, até a respectiva abertura.

     

    IV. Nos processos de licitação poderá ser estabelecida margem de preferência. CERTA

    COMENTÁRIO: § 5o  Nos processos de licitação, poderá ser estabelecida margem de preferência para:  

    [...]

     

    V. Cada unidade da Administração, no pagamento das obrigações relativas ao fornecimento de bens, locações, realização de obras e prestação de serviços, deve obedecer, para cada fonte diferenciada de recursos, a estrita ordem cronológica das datas de suas exigibilidades, salvo quando presentes relevantes razões de interesse público e mediante prévia justificativa da autoridade competente, devidamente publicada. CERTA

    COMENTÁRIO: Art. 5o  Todos os valores, preços e custos utilizados nas licitações terão como expressão monetária a moeda corrente nacional, ressalvado o disposto no art. 42 desta Lei, devendo cada unidade da Administração, no pagamento das obrigações relativas ao fornecimento de bens, locações, realização de obras e prestação de serviços, obedecer, para cada fonte diferenciada de recursos, a estrita ordem cronológica das datas de suas exigibilidades, salvo quando presentes relevantes razões de interesse público e mediante prévia justificativa da autoridade competente, devidamente publicada.

  • Gabarito E

     

    II. É permitida a inclusão no edital de licitação de cláusulas que restrinjam a competitividade em favor das sociedades cooperativas. ERRADO

    § 1o  É vedado aos agentes públicos: I - admitir, prever, incluir ou tolerar, nos atos de convocação, cláusulas ou condições que comprometam, restrinjam ou frustrem o seu caráter competitivo, inclusive nos casos de sociedades cooperativas, (...).

    Todas as outras assertivas estão corretas.

  • Com toda humildade respondir essa questão em 30 segundos, apenas li o item II e vi que estava errado, e consequentemente eliminei todas as alternativas que continha o item II, restando apenas a letra "e".

  • Resposta: Letra E)

     

    A resposta da questão encontra-se no art. 3º da Lei 8.666. Excluem-se as demais assertivas por eliminação.

     

    Art. 3o  A licitação destina-se a garantir a observância do princípio constitucional da isonomia, a seleção da proposta mais vantajosa para a administração e a promoção do desenvolvimento nacional sustentável e será processada e julgada em estrita conformidade com os princípios básicos da legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da igualdade, da publicidade, da probidade administrativa, da vinculação ao instrumento convocatório, do julgamento objetivo e dos que lhes são correlatos.     

     

    § 1o  É vedado aos agentes públicos:

     

    I - admitir, prever, incluir ou tolerar, nos atos de convocação, cláusulas ou condições que comprometam, restrinjam ou frustrem o seu caráter competitivo, inclusive nos casos de sociedades cooperativas, e estabeleçam preferências ou distinções em razão da naturalidade, da sede ou domicílio dos licitantes ou de qualquer outra circunstância impertinente ou irrelevante para o específico objeto do contrato, ressalvado o disposto nos §§ 5o a 12 deste artigo e no art. 3o da Lei no 8.248, de 23 de outubro de 1991;        (Redação dada pela Lei nº 12.349, de 2010)

     

    Bons estudos!

  • A afirmativa "V" encontra - se correta. Comento:

     

    Art. 5o  Todos os valores, preços e custos utilizados nas licitações terão como expressão monetária a moeda corrente nacional, RESSALVADO o disposto no art. 42 desta Lei, devendo cada unidade da Administração, no pagamento das obrigações relativas ao fornecimento de bens, locações, realização de obras e prestação de serviços, obedecer, para cada fonte diferenciada de recursos, a estrita ordem cronológica das datas de suas exigibilidades, salvo quando presentes relevantes razões de interesse público e mediante prévia justificativa da autoridade competente, devidamente publicada.

     

    Moeda Nacional.

     

    A ressalva para a utilização da moeda nacional tem relação com a previsão de licitações internacionais, no Artigo 42, que permite, inclusive, a cotação de preço em moeda estrangeira, pela necessidade de que o edital se ajuste às diretrizes da política monetária e do comércio exterior, atendendo às exigências dos órgãos competentes.

     

    Ordem Cronológica de Pagamentos.

     

    Decorrente da obrigação de respeito à impessoalidade. No inciso XXI, do Artigo 37, CF/88, o legislador ressaltou a necessidade de “cláusulas que estabeleçam obrigações de pagamento”. Impõe – se, então, a necessidade de que o administrador respeite a ordem cronológica dos pagamentos, evitando beneficiamentos indevidos.

     

    É de tal importância o cumprimento da ordem cronológica – pois diretamente vinculada a princípios constitucionais como o da moralidade e o da intangibilidade da equação econômico-financeira do contrato – que a sua violação configura tipo penal. O art. 92 da Lei nº 8.666 estipula como ilícito penal pagar fatura com preterição da ordem cronológica de sua exigibilidade”.

     

    A obediência a estrita ordem cronológica não é absoluta. Por razões de interesse público, o crime apenas não se verificará se a inversão tiver sido devidamente justificada pela autoridade competente, devidamente publicada, na forma da parte final do art. 5º da Lei nº 8.666, permitindo a quebra da sequência de forma excepcional. Caso contrário, configura-se o delito pela conduta do ordenador da despesa que determina o pagamento fora da ordem cronológica de exigibilidades.

  • Quem se baseou no item II para acertar dá um joinha!

  • Obrigado,Gabriel!

    Melhor COMENTÁRIO!

     

  • Gabriel TRT, é só por causa de gente séria e comprometida em esclarecer que ainda abro os comentários. 

    Ei, gente! pra sair da rede social e continuar aqui com os comentários e posts que vocês fazem lá, fiquem por lá mesmo tirando foto de capas de livros e material de papelaria.

    Poupem-nos!

  • MARGEM DE PREFERÊNCIA: PM BEM ACESSÍVEL E APOSENTADO

    PM= produtos manufaturados

    BEM ACESSIVEL:para lembrar do caso de empresas que reservam vagas aos deficientes e

    APOSENTADO: para lembrar das empresas que reservam vagas p/ reabilitados da previdência social 

  • sabendo que a II  está errada , já dá para matar a questão . 

    gab. E

  • GABARITO: LETRA E

     

    II: § 1o  É vedado aos agentes públicos:

     

    I - admitir, prever, incluir ou tolerar, nos atos de convocação, cláusulas ou condições que comprometam, restrinjam ou frustrem o seu caráter competitivo, inclusive nos casos de sociedades cooperativas, e estabeleçam preferências ou distinções em razão da naturalidade, da sede ou domicílio dos licitantes ou de qualquer outra circunstância impertinente ou irrelevante para o específico objeto do contrato, ressalvado o disposto nos §§ 5o a 12 deste artigo e no art. 3o da Lei no 8.248, de 23 de outubro de 1991;    

  • Psicóloga Recifense, bom saber que o QC agora possui fiscal de comentários.

  • A questão indicada está relacionada com a licitação.

    Licitação:

    Segundo Carvalho Filho (2020) a licitação pode ser definida como o "procedimento administrativo vinculado por meio do qual os entes da Administração Pública e aqueles por ela controlados selecionam a melhor proposta entre as oferecidas pelos vários interessados, com dois objetivos - a celebração de contrato, ou a obtenção do melhor trabalho técnico, artístico ou científico". 
    • Modalidades:

    - Concorrência (artigo 22, § 1º, da Lei nº 8.666 de 1993).
    - Tomada de Preços (artigo 22, § 2º, da Lei nº 8.666 de 1993). 
    - Convite (artigo 22, § 3º, da Lei nº 8.666 de 1993).
    - Concurso (artigo 22, § 4º, da Lei nº 8.666 de 1993). 
    - Leilão (artigo 22, § 5º, da Lei nº 8.666 de 1993). 

    - Pregão (Lei nº 10.520 de 2002 e Decreto nº 10.024 de 2019).

    Itens:

    I - CERTO, com base no artigo 3º, da Lei nº 8.666 de 1993. "Artigo 3º A licitação destina-se a garantir a observância do princípio constitucional da isonomia, a seleção da proposta mais vantajosa para a administração e a promoção do DESENVOLVIMENTO NACIONAL SUSTENTÁVEL será processada e julgada em estrita conformidade com os princípios básicos da legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da igualdade, da publicidade, da probidade administrativa, da vinculação ao instrumento convocatório, do julgamento objetivo e dos que lhes são correlatos". 
    II - ERRADO, de acordo com o artigo 3º, § 1º, I, da Lei nº 8.666 de 1993. "Artigo, 3º, § 1º É VEDADO aos agentes públicos: I - admitir, prever, incluir ou tolerar, nos atos de convocação, cláusulas ou condições que comprometam, restrinjam ou frustem o seu caráter competitivo, inclusive nos casos de sociedades cooperativas, e estabeleçam preferências ou distinções em razão da naturalidade, da sede ou domicílio dos licitantes ou de qualquer outra circunstância impertinente ou irrelevante para o específico objeto do contrato, ressalvo o disposto no §§5º a 12 deste artigo e no artigo 3º, da Lei nº 8.248, de 23 de outubro de 1991". 
    III - CERTO, com base no artigo 3º, § 3º, da Lei nº 8.666 de 1993. "Artigo 3º, § 3º A licitação NÃO SERÁ SIGILOSA, SENDO PÚBLICOS e acessíveis ao público os atos de seu procedimento, salvo quanto ao conteúdo das propostas, até a respectiva abertura". 
    IV - CERTO, de acordo com o artigo 3º, § 5º, da Lei nº 8.666 de 1993. "Artigo 3º, § 5º Nos processos de licitação, poderá ser estabelecida margem de preferência para: I - produtos manufaturados e para serviços nacionais que atendam a normas técnicas brasileiras; II - bens e serviços produzidos ou prestados por empresas que comprovem cumprimento de reserva de cargos prevista em lei para pessoa com deficiência ou para reabilitado da Previdência Social e que atendam às regras de acessibilidade previstas na legislação". 
    V - CERTO, de acordo com o artigo 5º, da Lei nº 8.666 de 1993. "Artigo 5º Todos os valores, preços e custos utilizados nas licitações terão como expressão monetária a moeda corrente nacional, ressalvado o disposto no art. 42 desta Lei, devendo CADA UNIDADE DA ADMINISTRAÇÃO, no pagamento de obrigações relativas ao fornecimento de bens, locações, realização de obras e prestações de serviços, obedecer, para cada fonte diferenciada de recursos, a estrita ordem cronológica das datas de suas exigibilidades, salvo quando presentes relevantes razões de interesse público mediante prévia justificativa da autoridade competente, devidamente publicada". 
    Assim, a única resposta correta é a letra E, pois apenas os itens I, III, IV e V estão corretos. 

    Gabarito: E

    Referência:

    CARVALHO FILHO, José dos Santos. Manual de Direito Administrativo. 34 ed. São Paulo: Atlas, 2020. 


ID
2521456
Banca
FCC
Órgão
DPE-RS
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Considere os seguintes grupos:


I. compra, alienação e obras.

II. alienação de bens, investidura e permuta.

III. execução direta, execução indireta e empreitada por preço global.

IV. concorrência, concurso e leilão.

V. menor preço, melhor técnica e técnica e preço.


Nos termos da Lei n° 8.666/1993, os grupos que representam, respectivamente, modalidades e tipos de licitação são APENAS

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B

     

    Art. 22. São modalidades de licitação:

    I- concorrência;

    II- tomada de preços;

    III- convite;

    IV- concurso;

    V-leilão.

     

     

    Art. 45 § 1º Para os efeitos deste artigo, constituem tipos de licitação, exceto na modalidade concurso:

    I - a de menor preço - quando o critério de seleção da proposta mais vantajosa para a Administração determinar que será vencedor o licitante que apresentar a proposta de acordo com as especificações do edital ou convite e ofertar o menor preço;

    II - a de melhor técnica;

    III - a de técnica e preço.

    IV - a de maior lance ou oferta - nos casos de alienção de bens ou concessão de direito real de uso.

  • Art. 22.  São modalidades de licitação:

     

    I - concorrência;

    II - tomada de preços;

    III - convite;

    IV - concurso;

    V - leilão.

     

     

    Art. 45 § 1º Para os efeitos deste artigo, constituem tipos de licitação, exceto na modalidade concurso:

     

    I - a de menor preço - quando o critério de seleção da proposta mais vantajosa para a Administração determinar que será vencedor o licitante que apresentar a proposta de acordo com as especificações do edital ou convite e ofertar o menor preço;

    II - a de melhor técnica;

    III - a de técnica e preço.

    IV - a de maior lance ou oferta

  • Modalidades de licitação = formas de procedimento;

     

    Tipos de licitação = critérios de julgamento das propostas.

  • Questão fácil, mas muito mal formulada. Acertei, porém demorei a enteder o que a banca pedia.

  • TIPOS:                                                                     

    MENOR PREÇO (REGRA), MELHOR TÉCNICA, TÉCNICA E PREÇO, MELHOR LANCE. 

    MODALIDADES: 

    CONCORRÊNCIA, TOMADA DE PREÇO, CONVITE, CONCURSO, LEILÃO (ART. 22, L 8666/93) E PREGÃO (LEI 10520/02)

  • GABARITO: LETRA B

     

    I. compra, alienação e obras - OBJETOS da licitação

     

    II. alienação de bens, investidura e permuta - formas de transferência de domínio de bens imóveis na lei de licitação. Inclusive algumas tem dispensa (ver art. 17 da 8666/93)

     

    III. execução direta, execução indireta e empreitada por preço global - Modalidades de execução de obras e serviços (a empreitada por preço global é modalidade de execução indireta).

     

    IV. concorrência, concurso e leilão - são modalidades de licitação

     

    V. menor preço, melhor técnica e técnica e preço - são tipos de licitação

  • questao podre, mato-me de estudar pra achar questão desse nível em prova de analista!?! falta de respeito!

  • Essa banca definitivamente é esquizofrênica.

  • Gabarito letra B.

     

    Modalidades Licitatórias: Concorrência; Tomada de Preços; Concurso; Carta Convite; Leilão e Pregão. Atente-se para o fato de que, embora a Lei 10.520 tenha criado uma nova modalidade de licitação (Pregão), a Lei 8.666 veda expressamente essa possibilidade. Conquanto no plano fático haja incoerência, esse dispositivo está presente na lei.

     

    8.666 Art. 22 § 8º É vedada a criação de outras modalidades de licitação ou a combinação das referidas neste artigo.

     

    Tipos de Licitação: Menor preço; Melhor Técnica; Técnica e Preço e Maior lance ou oferta.

     

     

    Erros, avisem-me.

     

  • Questão fácil, mas a redação é pessima

  • vou lembrar ainda que

    PREGÃO ( modalidade) tem como (tipo)MENOR PREÇO!

     

     

    GABARITO ''B''

  • Assertiva B Poderia ter formulado melhor a questão.
  • Péssima formulação
  • TOSCO.

  • A licitação pode ser processada de diversas maneiras. As modalidades de licitação estão dispostas no artigo 22 da Lei n. 8.666/93, que prescreve cinco modalidades de licitação:
    Concorrência
    Tomada de preços
    Convite
    Concurso
    Leilão

    Há uma modalidade de licitação que não consta no artigo citado acima, mas foi instituída por Medida Provisória e atualmente é regida pela Lei nº 10.520/2002. É a licitação por “Pregão”

  • MODALIDADES: 
    - Concorrência (natureza do objeto, valor estimado);  
    - Tomada de Preços (natureza do objeto, valor estimado); 
    - Convite (natureza do objeto, valor estimado); 
    - Concurso (natureza do objeto) 
    - Leilão (natureza do objeto) 
    - Pregão (natureza do objeto) -> Lei 10.520/02

     

    Q765848

     

    * É proibida a criação de uma outra modalidade de licitação 
    ___ 
    TIPOS: 
    * Exceto CONCURSO, CONCORRÊNCIA e PERMISSÃO 
    - Menor Preço (Pregão); 
    - Melhor Técnica (Intelectual); 
    - Técnica e Preço (Informática); 
    - Maior lance ou oferta (Alienação de bens; Direito real de uso)

  • PARA COMPLEMENTAR

     

    MODALIDADES DE LICITAÇÃO

     

    Art. 22 § 8º -  É vedada a criação de outras modalidades de licitação ou a combinação das referidas neste artigo.

     

    TIPOS DE LICITAÇÃO:

     

    Art. 45 - § 1º - fala que os tipos de licitação não são cabíveis para a modalidade concurso.

    § 5º - É vedada a utilização de outros tipos de licitação não previstos neste artigo

     

    GAB. B

  • achei a questao facil

  • O  CESPE adora essa:

     

                    GAB  B

     

                                                   MODALIDADE        e      tipo/critério de licitação NÃO são sinônimos.

     

    MODALIDADES DE LICITAÇÃO --->      leilão, concurso, pregão ...

     

    TIPOS DE LICITAÇÃO são menor preço, melhor técnica, técnica e preço e maior lance ou oferta.

     

  • Resposta: Letra B)

     

    Art. 22.  São modalidades de licitação:

     

    I - concorrência;

    II - tomada de preços;

    III - convite;

    IV - concurso;

    V - leilão.

     

    Art. 45.  O julgamento das propostas será objetivo, devendo a Comissão de licitação ou o responsável pelo convite realizá-lo em conformidade com os tipos de licitação, os critérios previamente estabelecidos no ato convocatório e de acordo com os fatores exclusivamente nele referidos, de maneira a possibilitar sua aferição pelos licitantes e pelos órgãos de controle.

     

    I - a de menor preço - quando o critério de seleção da proposta mais vantajosa para a Administração determinar que será vencedor o licitante que apresentar a proposta de acordo com as especificações do edital ou convite e ofertar o menor preço;

    II - a de melhor técnica;

    III - a de técnica e preço.

    IV - a de maior lance ou oferta - nos casos de alienação de bens ou concessão de direito real de uso.    

     

    Bons estudos!

  • dá até medo de marcar kkk

  • Nas provas que eu faço não cai uma dessas....

  • Questão bem mal redigida, fácil, mas confusa.

  • A presente questão trata do tema Licitações, disciplinado na Lei 8.666/1993.

    Genericamente, a lei “estabelece normas gerais sobre licitações e contratos administrativos pertinentes a obras, serviços, inclusive de publicidade, compras, alienações e locações no âmbito dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios" – art. 1º.

    O parágrafo único do citado dispositivo complementa: “Subordinam-se ao regime desta Lei, além dos órgãos da administração direita, os fundos especiais, as autarquias, as fundações públicas, as empresas públicas, as sociedades de economia mista e demais entidades controladas direta ou indiretamente pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios".


    Pois bem. Para responder ao questionamento apresentado pela banca, necessário ter em mente que modalidade de licitação é diferente de tipo de licitação.

    Conforme ensinamentos de Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo, as licitações são classificadas em diferentes modalidades, de acordo com as peculiaridades do respectivo procedimento, ou do objeto do futuro contrato administrativo a ser celebrado . A Lei 8.666/1993 prevê, em seu art. 22, somente cinco diferentes modalidades de licitação – concorrência, tomada de preço, convite, concurso e leilão . Posteriormente, entretanto, foi criada por medida provisória uma outra modalidade, o pregão, atualmente regulado pela Lei 10.520/2002.

    Já os tipos de licitação estão relacionados aos possíveis critérios a serem observados no julgamento das propostas no procedimento licitatório. Os diferentes tipos estão previstos no artigo 45, §1º da Lei 8.666/1993, sendo eles aplicáveis a todas as modalidades de licitação tratadas na Lei 8.666/1993, exceto à modalidade concurso (no concurso há uma estipulação prévia de prêmio ou remuneração, e a participação no certame implica aceitação tácita, pelo concorrente, do prêmio oferecido). Os tipos são os seguintes: menor preço, melhor técnica, técnica e preço, maior lance ou oferta .



    Sendo assim, o único item que apresenta modalidade licitatória é o IV e aquele que apresenta tipo de licitação é o V . Portanto, correta a letra B.



    Gabarito da banca e do professor : letra B

    (Direito administrativo descomplicado / Marcelo Alexandrino, Vicente Paulo. – 26. ed. – Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: Método, 2018)


ID
2521459
Banca
FCC
Órgão
DPE-RS
Ano
2017
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

O modelo de Administração pública gerencial, implementado no Brasil a partir dos anos 1990, introduziu algumas inovações em relação ao modelo burocrático, dele se diferenciando, entre outros aspectos, pela


I. possibilidade de contratualização de resultados para ampliação de autonomia das entidades.

II. verticalização das estruturas hierárquicas e combate ao patrimonialismo.

III. meritocracia e controle dos processos administrativos.


Está correto o que se afirma APENAS em

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A

     

    I. CERTO Art. 37, § 8º A autonomia gerencial, orçamentária e financeira dos órgãos e entidades da administração direta e indireta poderá ser ampliada mediante contrato, a ser firmado entre seus administradores e o poder público, que tenha por objeto a fixação de metas de desempenho para o órgão ou entidade, cabendo à lei dispor sobre:                        (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

     

     

    II. verticalização das estruturas hierárquicas e combate ao patrimonialismo. ERRADO

     

    "No patrimonialismo, o aparelho do Estado funciona como uma extensão do poder do soberano, e os seus auxiliares, servidores, possuem status de nobreza real" (Ricardo Alexandre, Direito Administrativo). A Administração brasileira, antes das reformas neoliberais da década de 90, obviamente não era patrimonialista - esta típica de monarquias - quando muito, poderia ser considerada burocrática.

     

     

    III. meritocracia e controle dos processos administrativos. ERRADO

     

    Administração Burocrática: controles rígidos do processo (controle a priori).

    Administração Gerencial: O controle deixa de se basear nos procedimentos (meios) para se concentrar nos resultados (fins), também chamado de controle a posteriori (op. cit).

  • GAB LETRA A

    I. possibilidade de contratualização de resultados para ampliação de autonomia das entidades.CERTA

     

    O movimento recente de adoção de instrumentos de contratualização de resultados no Brasil ganhou corpo a partir do debate estabelecido pelo Plano Diretor da Reforma do Estado (1995) e pelo conjunto de legislações que se seguiram, em especial após à aprovação da Emenda Constitucional nº 19/1998, que inseriu o parágrafo 8º do Art. 37, dispositivo que estabeleceu que a autonomia gerencial orçamentária e financeira dos órgãos e entidades da administração direta e indireta poderá ser ampliada mediante o estabelecimento de contrato de gestão, instrumento que deverá definir metas de desempenho para o órgão ou entidade.

    http://www.gespublica.gov.br/sites/default/files/documentos/mpog_prodev_produto_1_subnacionais5.pdf

     

    II-verticalização das estruturas hierárquicas e combate ao patrimonialismo ERRADA

    Caracterisícas da Burocracia. Administração Gerencial - descentralização, modelo baseado em resultados, eficiência.

     

    III-. meritocracia e controle dos processos administrativos. ERRADA

    Caracterisícas da Burocracia.

    racionalidade, impessoalidade (ênfase nos papéis sociais), formalidade,meritocracia, rígido controle dos processos, estrutura verticalizada. 

     

     

     

  • O modelo gerencial prega a redução de níveis hierárquicos, a descentralização de atribuições etc.

  • Obs:

    O Erro da III não é pq não é característica do gerencialismo, a meritocracia e controle são características [boas] da burocracia e foram mantidas, o que torna errado é que a questão pede o que diferencia o gerencialismo do modelo burocrático.

    III. meritocracia e controle dos processos administrativos.

     

  • letra A

    I. possibilidade de contratualização de resultados para ampliação de autonomia das entidades. CORRETO

    II. verticalização das estruturas hierárquicas e combate ao patrimonialismo. VERTICALIZAÇÃO NÃO, MAS A HORIZONTALIZAÇÃO.

    III. meritocracia e controle dos processos administrativos. CONTROLE DOS RESULTADOS E NÃO DOS PROCESSOS. 

  • Gabarito: Letra A. Questão simples e boa!

     

    I. possibilidade de contratualização de resultados para ampliação de autonomia das entidades. - CORRETA, contratualização de resultados (Administração faz contratos de gestão e repassa a execução dos serviços públicos) e autonomia das entidades (menos poder centralizado) fazem parte de uma característica importante da Nova Gestão Pública: a descentralização.

     

    II. verticalização das estruturas hierárquicas e combate ao patrimonialismo. - INCORRETA, verticalização das estruturas hierárquicas não tem NADA a ver com a NGP e o combate ao patrimonialismo foi uma característica ainda mais forte no modelo burocrático.

     

    III. meritocracia e controle dos processos administrativos. - INCORRETA, essas são características da Burocracia.

  • II .Uma coisa que devemos ter em mente é que a Burocracia foi uma grande evolução do modelo patrimonialista. Weber concebeu a Burocracia como o modelo mais racional existente, o qual seria mais eficiente na busca dos seus objetivos.

    III. O modelo burocrático, que se caracterizou pela meritocracia na forma de ingresso nas carreiras públicas, mediante concursos públicos, buscou eliminar o hábito arraigado do modelo patrimonialista de ocupar espaço no aparelho do Estado através de trocas de cargos públicos por favores pessoais ao soberano.

     

    Estratégia Concursos. CGE/RO

  • GABARITO A

     

    O modelo de Administração pública gerencial trouxe flexibilidade ao modelo burocrático, direcionando seu foco nos resultados e nos cidadãos.

  • Mudança na Administração Pública

    Foi inaugurada com o mesmo Plano uma série de medidas a serem tomadas no âmbito do Estado, para a implementação de uma nova Administração Pública. A meta primordial era substituir a antiga administração pública formal ou burocrática, por uma administração pública gerencial. Esta seria baseada em conceitos modernos de administração  e eficiência, voltada para o controle de resultados e descentralizada, para poder chegar ao cidadão.A administração gerencial repousa em  descentralizações política e administrativa, a instituição de formatos organizacionais com poucos níveis hierárquicos, flexibilidade organizacional, controle de resultados, ao invés de controle, passo a passo, de processos administrativos, adoção de confiança limitada, no lugar de desconfiança total, em relação aos funcionários e dirigentes e, por último, uma administração voltada para o atendimento do cidadão e aberta ao controle social.

    Uma das razões elencadas para a mudança, nos modelos de administração, era evitar, dentre outras práticas, o clientelismo e a usufruição, por alguns, de benefícios que o Estado teria de conceder a todos, indistintamente.

    Outra razão fundamental pode ser posta: a necessidade de os Estados contarem com uma Administração Pública moderna e apta a responder aos anseios de uma sociedade baseada nas informações que hoje permeiam o mundo instantaneamente, pode dizer-se, fruto, principalmente, da globalização.

    LOGO A OPCÃO A É A ÚNICA CORRETA.

    http://www.ambito-juridico.com.br/site/index.php?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=503

  • Resumindo tudo que aqui disseram:
    I. possibilidade de contratualização de resultados para ampliação de autonomia das entidades. Correto

    O primeiro contrato de gestão foi firmado no Governo Collor, com o Hospital SARAH.

    Contratos de gestão como forma de ampliar a autonomia dessas entidades e, ao mesmo tempo, cobrar resultados

    II. verticalização das estruturas hierárquicas e combate ao patrimonialismo. Errado

    O erro está no trecho acima. O gerencialismo busca o contrário: a horizontalização.

    Isso quer dizer que: busca estruturas cada vez mais autonomas e menos centralizadas, de forma a não mais observar os meios (analisando cada decisão a ser tomada) e sim os resultados que essas geram.

    III. meritocracia e controle dos processos administrativos. Errado

    A meritocracia foi buscada com a DASP em 1936, que buscava combater o patrimonialismo na Era Vargas.

    Naquele tempo, e que perdurou tal prática até a constituição de 88, a gestão de pessoal da administração pública era patrimonialista: contratava-se por indicação política e promovia-se pelo mesmo meio. A meritocracia veio para dar fim, ou ao menos tentar isso, através da implementação de um regime burocrático pela DASP.

     

    Curiosidade:

    Apenas pra que você elucide isso em sua cabeça: meritocracia é diferente de produtividade

    Não é melhor recompensado quem produz mais, e sim, quem gera mais valor.

    Ex: Quem gera mais valor: 100 teses de mestrado que nada mudam nossa forma de pensar, ou 1 que muda a nossa maneira de ver o mundo? 

    E mais ainda: meritocracia vem da Grecia antiga, que significa: "merito para dizer cracia", fazer leis.

    Eram as pessoas "intituladas de mérito", pela forma de Estado à epoca, para produzir leis.

     

  • Administração patrimonialista

    - nepotismo e corrupção

    - Racionalidade subjetiva;

    - Falta de profissionalização;

    - Não separa o patrimônio público do privado;

     

    Administração Burocrática

    - Formalidade, impessoalidade e profissionalização;

    - Objetivo: Combater a corrupção e o nepotismo;

    - Hierarquia funcional;

    - Meritrocracia;

     

    Administração Gerencial

    - controle finalístico ou "a posteriori"

    - orientada para os cidadãos e para a geração de resultados.

     

  • I. CORRETA
    II. INCORRETA - verticalização: modelo burocrático / horizontalização: pós-burcrático ou gerencial
    III. INCORRETA - meritocracia: modelo burocrático

  • Modelo Burocrático = Processo 

       

     

     Modelo Gerencial = Resultado 

     

           

  • Gabarito  A

     

     

    O modelo de Administração pública gerencial, implementado no Brasil a partir dos anos 1990, introduziu algumas inovações em relação ao modelo burocrático, dele se diferenciando, entre outros aspectos, pela

     

    I. possibilidade de contratualização de resultados para ampliação de autonomia das entidades.

    II. verticalização das estruturas hierárquicas e combate ao patrimonialismo. (errado, pois é característica da Burocracia)

    III. meritocracia e controle dos processos administrativos. (errado, pois é característica da Burocracia)

     

    Está correto o que se afirma APENAS em 

    a) I.

    b) II.

    c) I e III.

    d) II e III.

    e) III.

     

     

    A questão acima mencionou a    Reforma Gerencial   (PDRAE)     da década de 1990.             (Nova Gestão Pública)

     

     

    Patrimonialismo      ------> até a década de 1930

    Burocracia               ------> após a década de 1930 ( através do DASP (Decreto Lei 579/1938)

    Modelo Gerencial     ------> 1967 com o DL 200/1967

    Nova Gestão Pública------> década de 1990 (PDRAE - Plano Diretor da Reforma do Aparelho do Estado)

  • O modelo de Administração pública gerencial, implementado no Brasil a partir dos anos 1990, introduziu algumas inovações em relação ao modelo burocrático, dele se diferenciando, entre outros aspectos, pela

     

    I. possibilidade de contratualização de resultados para ampliação de autonomia das entidades.  Verdade pura. Veja outra questão sobre o tema: QUESTÃO CERTA: O conceito de gestão por resultados na Administração pública representa uma quebra de paradigma em relação aos modelos tradicionais e contempla, entre seus instrumentos, o contrato de gestão, que possibilita a contratualização de resultados, com a fixação de metas de desempenho para a entidade. Fonte: https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/questao/b894fd73-25

     

    II. verticalização das estruturas hierárquicas e combate ao patrimonialismo. Negativo. Combate ao Patrimonialismo é objetivo do modelo burocrático por meio do controle de processos. Veja questão relacionada: QUESTÃO CERTA: A função controle é mais marcante na abordagem: burocrática. Fonte: https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/questao/6644f399-db?compartilhamento_id=612668

     

    III. meritocracia e controle dos processos administrativos. Essas ações são características da Administração burocrática, e não da gerencial. Veja questão relacionada: QUESTÃO CERTA: No Estado burocrático, o poder racional-legal e os mecanismos de controle administrativo são utilizados para combater e evitar a corrupção e o nepotismo.Fonte: https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/questao/6681984e-a3

     

    Resposta: Letra A. 

  • I.  Correto. A contratualização de resultados por meio de contratos de gestão é uma inovação trazida pelo modelo gerencial.

    II. Errado. No modelo gerencial temos uma horizontalização das estruturas organizacionais.

    III. Errado. A meritocracia e o controle de processos não são inovações, pois são valores defendidos também pela burocracia. 

    Resposta: A

  • FCC - 2017 - DPE-RS - Analista - Administração. O modelo de Administração pública gerencial, implementado no Brasil a partir dos anos 1990, introduziu algumas inovações em relação ao modelo burocrático, dele se diferenciando, entre outros aspectos, pela

    I. possibilidade de contratualização de resultados para ampliação de autonomia das entidades.

    CERTA - Contratos de Gestão

    II. verticalização das estruturas hierárquicas e combate ao patrimonialismo.

    ERRADA - São características da Adm. Gerencial - Redução do formalismo (regras/lei), dando uma liberdade maior ao gestor público para expressar a sua criatividade; A descentralização, buscando o controle de resultados e a horizontalização das estruturas.

    III. meritocracia e controle dos processos administrativos.  

    Características da Administração Burocrática (não são inovações do gerencialismo).


ID
2521462
Banca
FCC
Órgão
DPE-RS
Ano
2017
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

O conceito e as características da cultura organizacional são abordados pela literatura que estuda esse fenômeno nas organizações, apontando que

Alternativas
Comentários
  • Pressuposições básicas: Constituem o nível mais íntimo, profundo e oculto da cultura organizacional. São as crenças inconscientes, percepções, sentimentos e pressuposições dominantes nos quais as pessoas acreditam. A cultura prescreve a maneira de fazer as coisas adotadas na organização, muitas vezes através de pressuposições não escritas e nem sequer faladas.

  • Letra (C).

    CULTURA - NÍVEIS FUNDAMENTAIS

    Artefatos observáveis
            - Mais superficial e visível
            - Representados por:
                    -- tecnologia
                    -- prédios
                    -- instalações
                    -- produtos
                    -- serviços
                    -- disposição física
                    -- vestimentas
                    -- marca
                    -- maneiras como as pessoas se tratam
                    -- etc.

    Valores
            - Nem sempre visualizável com facilidade
            - Camada intermediária
            - Representados por:
                    -- valores
                    -- normas
                    -- ideologias
                    -- filosofias adotadas
                    -- etc

     

    Pressupostos básicos
            - Camada mais profunda
            - Não é observável com facilidade
            - Representados por:
                    -- crenças inconscientes
                    -- percepções
                    -- sentimentos

     

    At.te, CW.

    ANDREIA RIBAS & CASSIANO SALIM. Gestão de Pessoas para Concursos. 4ª edição. Editora Alumnos, 2016.

  • A cultura organizacional está ligada aos VALORES e ao MODO DE RESOLVER OS CONFLITOS e situações dentro da instituição. Ela condiciona o comportamento das pessoas dentro da organização e reflete os valores e significados que são compartilhados pelos seus membros.

    Engloba os símbolos, valores e práticas que existem e foram desenvolvidas desde sua criação.

    A cultura de uma organização pode ser alterada, mas demanda um esforço grande e um tempo razoável para que os novos valores sejam internalizados.

     

    (Rodrigo Rennó, Estratégia Concursos)

  • Quanto as letras a), c) e e)

     

    a) a natureza maleável da cultura organizacional permite diferentes percepções no âmbito interno e externo, o que denota o seu caráter avaliativo

    c) os aspectos formais e abertos da cultura, denominados valores organizacionais, possuem caráter eminentemente avaliativo

    e) a cultura pode ser avaliada como favorável ou desfavorável ao desempenho dos membros da organização, podendo ser mensurada por pesquisas periódicas.

     

    Questão (FCC – TRE-SP – ANALISTA – 2017)

    Um dos aspectos comumente apontados como diferenciação entre os conceitos de clima e cultura organizacional consiste em que:

    e) clima possui natureza avaliativa, podendo ser classificado como favorável ou não, enquanto a cultura é descritiva, objeto de constatação.

     

    Questão (FCC - PGE-MT - Ano: 2016)

    I. clima organizacional possui natureza descritiva e avaliativa, podendo ser aferido por meio de pesquisa específica.

     

    Segundo Rennó:

    Robbins afirma que:
    “A expressão cultura organizacional é descritiva na medida em que não é valorativa, a fim de diferenciá-la da satisfação no emprego. Em outras palavras, cultura refere-se a “como” as coisas funcionam e não a “o que” os empregados sentem em relação a ela (satisfação no emprego) e à empresa. ”
    Portanto, o autor afirma que a Cultura seria descritiva, ao ponto que o clima organizacional seria valorativo (o que as pessoas sentem em relação a cultura)

     

    Já Ribas diz que:

    Diferente da cultura, o clima é avaliativo e descritivo, uma vez que, além de poder ser descrito, pode ser avaliado quanto ao grau de intensidade dos itens que o compõem, por meio da pesquisa de clima organizacional.

     

    Resumindo:

    CULTURA Organizacional: Descritivo

    CLIMA Organizacional: Descritivo e avaliativo

  • Níveis - são conhecidos como o Iceberg da cultura organizacional.

     

    1°- Artefatos: visíveis, superficiais e perceptíveis.

    2°- Valores compartilhados: invisíveis e enraizados; são justificativas p/ o comportamento.

    3°- Pressuposições básicas: é a camada mais profunda da cultura, composta por crenças, percepções e sentimentos.

     

  • Cultura Organizacional possui TRÊS níveis: Artefatos, Valores Compartilhados e Pressuposições Básicas.

    Artefatos: Nível mais superficial e perceptível da cultura. É aquilo que podemos notar facilmente a partir do que as pessoas falam e como se comportam. Engloba os produtos, serviços, tipo de vestuário, símbolos, histórias, heróis e cerimônias anuais das empresas, por exemplo.

    Valores Compartilhados: É o segundo nível da cultura. “São os valores relevantes que se tornam importantes para as pessoas e que definem as razões pelas quais elas fazem o que fazem. Funcionam como justificativas aceitas por todos os membros”

    Pressuposições Básicas: Constituem o nível mais íntimo, profundo e oculto da cultura organizacional. São as crenças inconscientes, percepções, sentimentos e pressuposições dominantes, muitas vezes não-escritas e nem sequer faladas.

  • Aqui é só saber que a cultura não é avaliativa.

  • Bom comentário Obama.

  • Correta>>>> letra D.

  • a) a natureza maleável da cultura organizacional permite diferentes percepções no âmbito interno e externo, o que denota o seu caráter avaliativo. (Errada)

     

    Pra início de conversa, a cultura só tem caráter descritivo (avaliativo não):

     

    Cultura: descritivo
    Clima: descritivo + avaliativo

     

    Além disso, a cultura não tem natureza maleável. Pelo contrário, é mais enraizada/rígida.

     

     

    b) os denominados artefatos observáveis, ao contrário do que o nome possa sugerir, correspondem aos aspectos fechados da cultura, tais como a ideologia e filosofia adotadas pela organização. (Errada)

     

    Os artefatos observáveis correspondem aos aspectos abertos/objetivos/formais, ou seja, aqueles facilmente perceptíveis. Diferente dos informais, como as percepções, valores, ideologia, filosofia, etc.

     

     

    c) os aspectos formais e abertos da cultura, denominados valores organizacionais, possuem caráter eminentemente avaliativo. (Errada)

     

    Os valores são aspectos informais/fechados. Além disso, não possuem caráter eminentemente avaliativo

     

     

    d) a cultura possui, em seus níveis mais profundos, aspectos como as crenças inconscientes, denominados, por alguns autores, pressupostos básicos. (GABARITO)

     

     

    e) a cultura pode ser avaliada como favorável ou desfavorável ao desempenho dos membros da organização, podendo ser mensurada por pesquisas periódicas. (Errada)

     

    Pra fim de conversa (rsrsrs), a cultura não é avaliativa. Se trocasse cultura por clima, a alternativa estaria correta.

     

    Se estiver errado, corrija-me

    Bons estudos!!!

  • A cultura possui, em seus níveis mais profundos, aspectos como as crenças inconscientes, denominados, por alguns autores, pressupostos básicos. 

     

    Pressuposto Basico: Verdades inquestionaveis, é o nivel mais profundo e dificil de ser mudado!

  • muito bom comentário do nosso colega Obama B., contribui em muito para memoralização do conteúdo.

    Somente juntos e unidos venceresmos nossos desafios.

  • CLIMA: descritivo e avaliativo


    SATISFAÇÃO: avaliativo (gosto ou não gosto)


    CULTURA: descritivo



  • GABARITO: LETRA D

    Níveis da Cultura:

    A classificação mais conhecida dos níveis da cultura é a de Schein. De acordo com ele, a cultura existe em três níveis:

    1.Artefatos – É o primeiro nível, o mais superficial. Basicamente, são todos os aspectos que percebemos assim que temos contato com uma organização. Dentro desse nível temos: os produtos, os padrões comportamentais, o vestuário, o espaço físico, os símbolos, os logotipos, a linguagem etc.

    2. Valores – Relacionados com a crença no que é certo ou errado dentro da organização. Existem em um nível consciente e são utilizados para explicar e justificar o comportamento dos integrantes. Podem ser percebidos nas histórias, nas lendas, na linguagem e nos símbolos.

    3. Pressupostos Básicos – São as verdades inquestionáveis. São aqueles valores tão arraigados que nem são mais explicitados. São as fontes originais dos valores. É o nível mais profundo e difícil de ser mudado. Como os valores, podem ser percebidos nas histórias, nas lendas, na linguagem e nos símbolos.

    FONTE: Administração Geral para Concursos ,Rodrigo Rennó.


ID
2521465
Banca
FCC
Órgão
DPE-RS
Ano
2017
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Um dos principais modelos de excelência em gestão da qualidade na Administração pública é o preconizado pela Fundação Nacional da Qualidade – FNQ, que apresenta diversos fundamentos e critérios, sendo que

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Letra D

     

    O modelo de excelência em gestão da FNQ – Fundação Nacional da Qualidade – consiste na representação de um sistema gerencial constituído por diversos fundamentos e critérios, que orientam a adoção de práticas de gestão nas organizações públicas e privadas, com a finalidade de levar as organizações brasileiras a padrões de desempenho reconhecidos pela sociedade e à excelência em sua gestão. (...)
    A FNQ definiu os fundamentos e os critérios de excelência em gestão, tendo como referência organizações de excelência em nível mundial. Esses critérios incorporam conceitos e técnicas utilizados na administração das atuais organizações de sucesso: organizações de classe mundial, líderes em seus segmentos (...)
    Cada CRITÉRIO é composto por SUBITENS, aos quais são atribuídas pontuações, que visam determinar o estágio de maturidade da gestão da organização (...) Tendo como referência os critérios de excelência, as empresas podem REALIZAR A AVALIAÇÃO simplesmente para validar sua forma de atuação OU podem se CANDIDATAR AO PRÊMIO nacional de excelência em gestão (Prêmio Nacional de Qualidade)
    Todas as empresas que se candidatam ao prêmio nacional são AVALIADAS POR PROFISSIONAIS EXTERNOS acreditados pela FNQ, e recebem um relatório completo de sua organização, em que são relacionados os pontos fortes e diagnosticadas as oportunidades para melhoria. 

     

    Fonte: Administração Pública - Agostinho Paludo

  • Sim, o modelo FNQ foi atualizado em outubro de 2016 e só tem 8 fundamentos agora, que, por sua vez, desdobram-se em temas.

    Os 8 Fundamentos:

    1. Pensamento sistêmico; 

    2. Aprendizado organizacional e inovação; 

    3. Liderança transformadora; 

    4. Compromisso com as partes interessadas;

    5. Adaptabilidade;

    6. Desenvolvimento sustentável;

    7. Orientação por processos;

    8. Geração de valor

    Fonte: http://fnq.org.br/aprenda/metodologia-meg/modelo-de-excelencia-da-gestao

     

  • Alguém poderia dizer o porquê da estar errada ?

  • "A antiga mandala dá lugar ao Diagrama do MEG, com seus oito Fundamentos da Gestão para Excelência, que substituem os antigos Critérios de Excelência." http://www.fnq.org.br/

    Poderia dizer que a questão está desatualizada? 

  • GAB - D - Cada critério é composto por subitens, aos quais são atribuídas pontuações, que, somadas, atingem 1.000 pontos: a maior pontuação encontra-se vinculada ao critério Resultados, com 450 pontos. O sistema de pontuação visa determinar o estágio de maturidade da gestão da organização – que varia desde o estágio preliminar (de 0 a 150 pontos) até organizações com enfoques altamente proativos (de 850 a 1.000 pontos). 

    Tendo como referência os critérios de excelência, as empresas podem realizar a avaliação  

    Simplesmente para validar sua forma de atuação, ou  

    Podem se candidatar ao prêmio nacional de excelência em gestão (Prêmio Nacional de Qualidade). 

     

    A partir dos fundamentos, foram constituídos oito critérios de excelência, que permitem às organizações medirem seus esforços no sentido de avaliar se estão ou não sendo excelentes, ou, ao menos, caminhando rumo à excelência. 

     

    A – ERRADA – A avaliação toma por base os critérios e não os fundamentos.Os Fundamentos da Gestão para Excelência são um conjunto de valores e princípios que revelam padrões culturais internalizados nas organizações de Classe Mundial - expressão utilizada para caracterizar uma organização considerada entre as melhores do mundo em gestão organizacional.  

     

    B – errada - somente os critérios são divididos em subitens avaliatórios para pontuação 

     

    C – errada - Não utiliza os fundamentos para avaliação, mas os critérios.Todas as empresas que se candidatam ao prêmio nacional são avaliadas por profissionais externos acreditados pela FNQ, e recebem um relatório completo de sua organização, em que são relacionados os pontos fortes e diagnosticadas as oportunidades para melhoria. As empresas privadas vencedoras do PNQ, regra geral, têm obtido lucros significativos – as públicas e/ou semipúblicas têm obido melhorias significativas na prestação dos serviços. 

     

    E – errada - não consegui fundamentar. Candidatar-se ao PNQ representa, de uma forma geral, submeter a organização a uma análise aprofundada de sua gestão, efetuada por avaliadores treinados pela FNQ, guiados por um rigoroso código de ética, obtendo-se ao final do processo um amplo Diagnóstico de Maturidade da Gestão (DMG). 

    Ao adotar o Modelo de Excelência da Gestão® (MEG) e participar do processo de avaliação do PNQ, a organização estrutura seu modelo de gestão, considerando, além dos melhores processos gerenciais destacados no MEG®, a integração dos diversos modelos aplicados na organização para o alcance de resultados mais competitivos e sustentáveis. 

     

    Fonte: http://www.fnq.org.br/aprenda/metodologia-meg/modelo-de-excelencia-da-gestao0

  • Lia, excelente comentário. Amo encontrar comentários que explicam a questão como um todo. 

  • Pessoal,

     

    Essa questão não estaria abordando a versão antiga do MEG? Pois a edição nova, publicada em 2016, menciona:

    O novo Modelo inova ao ser formatado em oito Fundamentos da Gestão para a Excelência, que se desdobram em Temas, os quais, por sua vez, são concretizados em Processos. Os novos Fundamentos junto com o novo diagrama substituem os antigos Critérios de Excelência tornando mais concreto o caminho para sua internalização.

     

     

    No dia 18/10/2016 entrou em vigor a 21ª edição do Modelo de Excelência da Gestão® (MEG), principal publicação da Fundação Nacional da Qualidade (FNQ), um dos principais centros de referência para melhoria da produtividade das organizações e da competitividade no Brasil.

     

    Fonte: 

     

    http://grupogiovanoni.com/modelo_de_excelencia_da_gestao_meg.pdf

     

    https://www.arcanjoconsultores.com.br/single-post/2016/11/30/Os-8-Fundamentos-do-novo-Modelo-de-Excel%C3%AAncia-da-Gest%C3%A3o%C2%AE-MEG

  • Atualmente são 8 Fundamentos de Excelência segundo o novo MEG (Modelo de Excelência em Gestão), publicado em 2016 em sua 21ª edição:

     

    MNEMÔNICO: PLACA DOG (mudei um pouquinho a ordem para facilitar a memorização)

     

    1. Pensamento sistêmico; 

    3. Liderança transformadora; 

    2. Aprendizado organizacional e inovação; 

    4. Compromisso com as partes interessadas;

    5. Adaptabilidade;

    6. Desenvolvimento sustentável;

    7. Orientação por processos;

    8. Geração de valor.

  • FNQ:

    ·         Q795085: o modelo da FNQ contempla adaptação para a gestão pública, com conteúdos específicos para cada critério.

     

    ·         Q852873: são apresentados fundamentos e critérios de excelência, divididos em subitens, aos quais são atribuídas pontuações que permitem identificar o grau de excelência da organização, inclusive, mas não necessariamente, para atribuição de premiação.

    Questão parecida: Q782850.

     

    ·         Q885978: alicerçado no binômio - Princípios constitucionais da Administração pública e fundamentos próprios da gestão de excelência contemporânea.
    Questão parecida: Q356774

     

  • O gabarito é tipo a gente medindo o desempenho a cada prova, sacou!?

     

    :)

  • Os oito Fundamentos da Excelência, na 21ª edição do MEG, são:

    PLACA DOG ou

    O LÍDER O-L-D APRENDE A SE ADAPTAR PENSANDO COMO OS OUTROS 


ID
2521468
Banca
FCC
Órgão
DPE-RS
Ano
2017
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

Existem diferentes modelos de aprendizagem organizacional comumente apontados pela literatura. Um deles é o modelo behaviorista, cujo foco é

Alternativas
Comentários
  • Behaviorismo (do inglês Behavior = Comportamento) é uma abordagem sistemática para a compreensão do comportamento humano e animal. Assume que todos os comportamentos são reflexos produzidos por uma resposta a certos estímulos do ambiente, ou uma conseqüência da história desse indivíduo, incluindo especialmente reforço e punição, juntamente com o estado motivacional atual do indivíduo e os estímulos de controle. Embora os behavioristas geralmente aceitem o importante papel da herança na determinação do comportamento, eles se concentram principalmente em fatores ambientais.

     

     

    O comportamento é definido por meio de unidades analíticas, como respostas e estímulos, e investigado por meio de diferentes métodos, dentre os quais destacam-se:

     

    a observação do comportamento em ambiente experimentalmente controlado,

    a observação do comportamento em ambiente natural

    a interpretação de relações comportamentais orientada por evidências empíricas.

     

     

    https://pt.wikipedia.org/wiki/Behaviorismo

  • Gabarito: Letra E

     

    Modelo behaviorista


    No modelo behaviorista, o foco é o comportamento, que pode ser observado e modificado. Sua análise está pautada no estudo das relações entre o comportamento, os estímulos e as consequências.

     

    Fonte: Gestão de Pessoas para Concursos - Ribas e Salim

  • Kkkk nunca vi essa matéria na vida. Entretanto, domino o inglês: pronto!

  • Behaviorismo é o mesmo que Comportamentalismo, como questão pra Analista e Tecnico Adm não aprofunda tanto em Psicologia, quando falar nesse modelo vc associa diretamente a: Skinner, Estímulo resposta, punição...

  • Questão praticamente idêntica, da própria Banca, em outro concurso: 

    Ano: 2017

    Banca: FCC

    Órgão: TST

    Prova: Analista Judiciário – Área Administrativa

    O modelo de aprendizagem organizacional, que tem por foco o comportamento, predicando que o mesmo pode ser observado e modificado, não aborda aquisição de conceitos e solução de problemas, mas sim as relações entre os estímulos e as consequências. Esse modelo é conhecido como  

     c)Behaviorista. 

     

  • BEHAVIOUR = COMPORTAMENTO

  • Existem diversos modelos de aprendizagem organizacional:


    1. Modelo Behaviorista - o foco é o comportamento, que pode ser observado e modificado. Sua análise está pautada no estudo das relações entre o comportamento, os estímulos e as consequências.


    2. Modelo Cognitivista - É mais abrangente que a teoria behaviorista e procura explicar fenômenos mais complexos, como a aquisição de conceitos e a solução de problemas. Esse modelo considera dados objetivos, comportamentais e subjetivos e considera as crenças e as percepções dos indivíduos como fatores que influam na percepção da realidade.

    Ribas, Andréia Lins; Cassiano Ramalho Salim. Gestão de Pessoas para Concursos (Locais do Kindle 4281-4284). Alumnus. Edição do Kindle.

  • O foco do modelo behaviorista é o estudo das relações entre o comportamento, os estímulos e as consequências. Vale pontuar que o nome do modelo não é à toa.  Behavior significa comportamento em inglês. Assim, como o próprio nome sugere, esse modelo baseia-se no pressuposto de que é possível modificar o comportamento por meio da criação de estímulos no processo de aprendizagem. Portanto, o gabarito da questão é a alternativa E.

    As alternativas A, B e D apresentam características do modelo cognitivo. A alternativa C, por outro lado, descreve uma condição que favorece a difusão do conhecimento organizacional.

    Gabarito: E


ID
2521471
Banca
FCC
Órgão
DPE-RS
Ano
2017
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Suponha que determinada organização tenha contratado uma consultoria especializada para o desenho do seu planejamento estratégico. Na primeira reunião com os consultores contratados, os representantes da organização foram instados a refletir sobre a razão de ser da referida organização, porque ela existe e o que faz, como forma de expressar sua própria essência. Essa abordagem diz respeito à identificação, no âmbito do planejamento estratégico, de um importante aspecto da organização, correspondente

Alternativas
Comentários
  • Missão é a razão de ser da organização. 

     

    Visão é o que a organização deseja ser. 

  • GAB: E

     

     

    A missão de uma organização é, basicamente, o motivo pelo qual esta instituição foi criada. Define e explicita qual é sua razão de ser. A missão tem um objetivo: comunicar aos públicos internos e externos quais são as intenções daquela empresa em relação à sociedade
     

  • MISSÃO 

     -Razão de existir da organização 

    -Papel da organização na sociedade

    -Visao do presente

    -Missão é perene

    VISÃO 

    -Onde a Organização deseja chegar

    -Visao futura 

    -Visao é mutável 

     

  • Gabarito: Alternativa E

     

    Para Sobral e Peci (2008), é no diagnótico da situação atual da organização que são identificadas a missão e a visão da organização, além de seus objetivos e estratégias. A missão de uma organização justifica a razão de ela existir, demonstra por qual motivo ela foi criada, o que a empresa pretende fazer; normalmente responde à pergunta "Por que existimos?", somamos ou resolve o quê? Por exemplo, a missão de um mercado poderia ser vender mais barato, para as pessoas ficarem mais felizes. Nesse exemplo, a missão explica a razão da empresa existir e a forma que ela contribui para sociedade.

     

    A visão é dita como onde a empresa quer chegar, como ela quer ser vista quando seus objetivos forem alcançados. Vamos imaginar uma empresa de vendas de eletrônicos. Uma visão para essa empresa poderis er "Conquistar mais um milhão de clientes no mundo e manter-se eticamente correta nos próximos anos". Nessa visão fictícia, fica claro onde ela quer chegar e como ela quer ser vista.

     

    Algumas bancas vêm cobrando questões sobre a definição de negócio e, para que não restem dúvidas, vamos também abarcar esse instituto. Enquanto a missão está relacionada ao "para que existimos" e a visão "o que queremos", o negócio está intimamente relacionado ao "o que fazemos". Define o ramo de atuação da organização e delimita o que ela desenvolve, seja oferecendo produtos ou prestação de serviços.

     

    Fonte: RIBEIRO, Thiago de Luca. (dez-2016). Administração sob a Ótica dos Concursos. São Paulo: Editora Labrador, pp. 57-58.

     

    SOBRAL, F., PECI, A. (2008). Administração: Teoria e prática no contexto brasileiro. São Paulo: Pearson Prentice Hall, p.143.

  • a) a seus símbolos institucionais.

    ERRADO! Símbolos podem ser material ou não. Qualquer objeto, ato, evento, qualidade ou relação que sirva de veículo de um significado.

     

    b) à sua visão de futuro. 

    ERRADO! Visão serve para vislumbrar o futuro que se deseja alcançar.

     

    c)  a seus valores.

    ERRADO! Valores são as crenças e atitudes básicas que ajudam a definir o comportamento individual.

     

    d) aos cenários para sua atuação. 

    ERRADO! A construção de cenários é, resumidamente, um conjunto de técnicas de antecipação das possíveis alternativas das conjunturas futuras inerentes a uma organização, possibilitam possíveis linhas de ação, em termos de planejamento, capazes da consecução da visão de futuro.

     

    e) à sua missão. 

    CERTO! Significa a razão de ser do próprio negócio.

     

    At.te, CW.

    ANDREIA RIBAS & CASSIANO SALIM. Gestão de Pessoas para Concursos. 4ª edição. Editora Alumnos, 2016.

    IDALBERTO CHIAVENATO. Administração - Teoria, Processo e Prática. 4ª edição. Editora Campus, 2007.
    RENATO FENILI. Administração Geral e Pública para concursos. 3ª edição. Editora Impetus, 2017.

  • GABARITO: E

     

    Missão: Razão de ser. 

    Visão: Onde Chegar.

    Valores: Princípios da forma de atuação.

     

    Bons estudos!

  • Exceto essa questão, as demais, abaixo, são do capiroto. Que provinha do DEEEEMON!!!!

  • Eu sempre respondo questões desse tipo assim:

    Missão: razão de ser, o que a empresa faz

    Visão: visão de futuro, o que ela quer ser

    Valores: o que norteia a empresa, tipo: eficiência, agilidade, como se fosse uma característica/adjetivo

  • COMPLEMENTANDO:

     

    1)MISSÃO = PRA QUE A ORG EXISTE ??

     

    2)VISÃO = COMO ELA SE VÊ NUM FUTURO ??

     

    3)NEGÓCIO = QUAL SEU RAMO DE ATIVIDADE ??

     

    4)OBJETIVO = O QUE ELA PRETENDE ALÇANCAR ??

     

    5)META = DESDOBRAMENTO DOS OBJETIVOS QUE COMPREENDE UM ESOFRÇO A REALIZAR

     

     

     

    GAB E

  • Ahhh questões assim na minha prova. 

     

  • Missão:

    - motivo pelo qual a instituição existe;

    -declaração de intenções;

    -papel da organização na sociedade;

    -representa o produto ou o serviço;

    -define necessidades a serem atingidas;

    - ajuda a busca comprometimento

    - norteia membros da organização

    -foco no mercado, segmento de atuação (concorrentes e fornecedores)

  • Missão: razão de ser da empresa - Exemplo de uma padaria: ...Fabricar alimentos de excelente qualidade que satisfaça nossos clientes com respeito ao meio ambiente. Assim, todas as ações da empresa terá sempre de olhar para a missão, confirmando por meio de avaliações dos clientes sua satisfação, escolhendo insumos de qualidade e com regras de sustentabilidade.

    Visão: o que eu quero ser quando crescer...Exemplo: Ser uma empresa reconhecida pela sua excelência de seu desempenho, comprometida com a melhoria da qualidade de vida da população, gerando ...

    Valores: são os princípios norteadores.  Por exemplo: confiabilidade, tratar os clientes com respeito, ter um bom relacionamento com os fornecedores...

  • E a fcc segue cobrando:

    Os conceitos de missão e visão de uma organização, comumente utilizados na etapa de diagnóstico institucional em diferentes metodologias de planejamento estratégico e de gestão, correspondem, respectivamente,

    a) ao cenário externo, consistente em ameaças e oportunidades;
    ao cenário interno, consistente nas forças e fraquezas da organização.
    b) à percepção interna, dos integrantes da organização, sobre seus principais atributos;
    à percepção externa, dos clientes e da sociedade, sobre as características da organização.
    c) às metas de curto prazo estabelecidas para a organização;
    às metas e objetivos de longo prazo, ligados à perenidade da organização.
    d) aos objetivos estratégicos da organização, representados por indicadores;
    às metas representativas dos resultados pretendidos pela organização.
    e) à razão de existir da organização, contemplando sua essência e seus propósitos;
    ao futuro almejado pela organização, contemplando a forma como pretende ser reconhecida.

     

    Considere que determinada sociedade de economia mista esteja na fase inicial de implementação de seu planejamento estratégico, mais precisamente na definição da “missão” da entidade, o que significa, de acordo com a conceituação apresentada pela literatura, 

    a) os futuros potenciais da entidade, com análise de variáveis internas e externas que impactam sua atuação.
    b) o projeto de futuro da entidade, ou seja, quais os objetivos estratégicos a serem perseguidos.
    c) a expressão da essência da entidade, de seus propósitos, ou, mais precisamente, da sua própria razão de existir.
    d) os princípios, crenças e padrões que orientam a atuação da entidade e o comportamento de seus colaboradores.
    e) as forças e fraquezas da organização, bem como os desafios e oportunidades identificados.


    GAB LETRA E

  • Missão-Pra q vc existe meu irmão?

  • Por que ela existe, com esse termo ja mata a questao kkkk

     


ID
2521474
Banca
FCC
Órgão
DPE-RS
Ano
2017
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Ao adotar metodologia de gestão por processos, um dos conceitos básicos que se coloca para a organização é a identificação do grau de maturidade de seus processos. De acordo com a classificação proposta pela Society for Design and Process Science – SDPS, o nível mais avançado de maturidade corresponde aos denominados processos

Alternativas
Comentários
  • 2.3.2 Maturidade de Processos (visão da SDPS)

    A visão da SDPS de maturidade de processos acompanha a própria definição de seu ciclo de gestão, ou seja, os níveis pretendidos basicamente dizem respeito a cada uma das etapas do conhecimento das equipes envolvidas e da minimização dos riscos

    de efeitos indesejados:

    •Nível 1 – Processos modelados

    Os processos são identificados a partir de seus valores, de seus impactos /motivações / características, de seus papéis (valor adicionado, insumo,

    referência, infraestrutura), das sincronias envolvidas (critérios, condições / ações,atividades) e de seus efeitos colaterais.

    •Nível 2 – Processos simulados

    Os processos são simulados a partir da introdução de dados estimados (quantidades, filas, tempos de espera, tempos de transformação, distribuições

    estatísticas, valores máximo / mínimo / médio, etc) que nos permitem a criação e a análise de cenários distintos, reduzindo os riscos da implantação e induzindo, quando necessário, mudanças nos modelos de processos.

    •Nível 3 – Processos emulados

    Os processos são emulados a partir da coexistência de dados da realidade junto aos dados estimados, permitindo um maior refinamento dos cenários e dos possíveis impactos e, novamente, minimizando a possibilidade de efeitos indesejáveis.

    •Nível 4 – Processos encenados

    Os processos são realizados conforme os modelos desenhados, simulados e emulados, e a observação das novas condições exigidas pela realidade induz a permanentes adequações dos requisitos de processo.

    • Nível 5 – Processos interoperados

    Os processos são executados e geridos além das fronteiras organizacionais, promovendo cadeias de valor entre instituições como, por exemplo, no caso da execução de políticas públicas.

    FONTE : Guia de Gestão de Processos de Governo.

    Gabarito : A

    ***DICA*** Impressionante como a FCC gosta desta classificação de maturidade nos processos( Society for Design and Process Science – SDPS), sempre está caindo nas provas de Administrador.

  • MOdelados

    SImulados

    EMulados

    ENCENADO

    INTeroperados

     

    MOSI tEM ENCENADO INTv

     

    Mosi = mozão, amor, mô.

     

     

  • LETRA A

    São 5 níveis de maturação para o SDPS

    1º Macete :  MSEEI (HMMM SEEI)

     

    Nível 1  Processos Modelados

    Os processos são identificados a partir de seus valores, de seus impactos / motivações / características, de seus papéis (valor adicionado, insumo, referência, infraestrutura), das sincronias envolvidas (critérios, condições / ações, atividades) e de seus efeitos colaterais.

     

    Nível 2 – Processos simulados

    Os processos são simulados a partir da introdução de dados estimados (quantidades, filas, tempos de espera, tempos de transformação, distribuições estatísticas, valores máximo / mínimo / médio, etc) que nos permitem a criação e a análise de cenários distintos, reduzindo os riscos da implantação e induzindo, quando necessário, mudanças nos modelos de processos.

     

    Nível 3 – Processos emulados

    Os processos são emulados a partir da coexistência de dados da realidade junto aos dados estimados, permitindo um maior refinamento dos cenários e dos possíveis impactos e, novamente, minimizando a possibilidade de efeitos indesejáveis.

     

    Nível 4 – Processos encenados

    Os processos são realizados conforme os modelos desenhados, simulados e emulados, e a observação das novas condições exigidas pela realidade induz a permanentes adequações dos requisitos de processo.

     

    Nível 5 – Processos interoperados

    Os processos são executados e geridos além das fronteiras organizacionais, promovendo cadeias de valor entre instituições como, por exemplo, no caso da execução de políticas públicas.

    Perceba que  eMular vem antes de eNcenar, pois M vem antes de N no dicionário.
     

    FONTE: ESTRATÉGIA e Cassiano Reis
     

    2º Macete:

    visão da SDPS de maturidade de processos

    Matemáticos São Esquisitos E Inteligentes( Modelados, Simulados, Emulados, Encenados, Interoperados)

    FONTE: Atilla Silva 

     

    Bons estudos !!! Persistam sempre !!!

  • MODEM SIEMENS INTEROPERADO

     

    Mode - Modelo

    Si - Simulados

    Em - Emulados

    En - Encenado

    Interoperado

  • a) interoperados, executados e geridos com elevado grau de conhecimento das equipes envolvidas e minimização de riscos e efeitos indesejados. 5º nível SDPS

     

    b) padronizados, a partir da adoção de manuais e metodologias aplicadas por equipes externas de consultoria especializada. 3º nível CBOK

     

    c)modelados, quando ocorre a importação, pela organização, de modelos de processos cuja eficiência e eficácia são consagradas. 1º nível SDPS

     

    d) emulados, que replicam, no âmbito interno da organização, as melhores práticas identificadas no mercado, utilizando o conceito de benchmarking. 3º nível SDPS

     

    e) gerenciados, baseados no conceito de workflows, decorrentes do mapeamento e aprimoramento do fluxo dos processos repetitivos da organização. 2º nível CBOK.

     

    Maturidade SDPS:

    1- Modelado
    2- Simulado
    3- Emulado
    4- Encenado
    5- Interoperado

    mnemônico:  A modelo simula, a mula encena internacionalmente.

     

    Maturidade CBOK:

    1- Inicial
    2- Gerenciado
    3- Padronizado
    4- Previsível
    5- Otimizado

  • será q a fcc curte?

     

     

    2016

    O grau de maturidade na gestão de processos é definido a partir de níveis, que medem a evolução da organização quanto às práticas de gerenciamento de processos. Um dos modelos a partir do qual é possível descrever o grau de maturidade de um processo é o preconizado pela Society for Design and Process Science − SDPS, que aponta, como o nível mais avançado, o correspondente aos processos

     a) gerenciados.

     b) padronizados.

     c) otimizados.

     d) modelados.

     e) interoperados.

  • Aqui está a resposta, Mr. Robot:

     

    QUESTÃO CERTA: grau de maturidade na gestão de processos define a maturidade a partir de níveis, que medem a evolução da instituição quanto às práticas de gestão/gerenciamento de processos. O Guia de Gestão de Processos do Governo do Gespública (2011) descreve a maturidade do processo segundo níveis, utilizando, como um dos modelos a visão da Society for Design and Process Science - SDPS, sendo o

     a) Nível 2 - Processos Padronizados: os processos são executados de maneira ad hoc, o gerenciamento não é consistente e é difícil prever os resultados.

     b) Nível 5 - Processos Gerenciados: o desempenho dos processos é gerenciado estatisticamente durante a execução de todo o workflow, prevendo seus resultados.

     c) Nível 1 - Processos Modelados: os processos são identificados a partir de seus valores, de seus impactos/motivações/características, das sincronias envolvidas e de seus efeitos colaterais.

     d) Nível 3 - Processos Simulados: os processos são realizados conforme os modelos desenhados, e a observação das novas condições exigidas induz a constantes adequações.

     e) Nível 4 - Processos Interoperados: os padrões consolidados com base nas melhores práticas propiciam uma economia de escala e base medida estatisticamente.

     

    Resposta: Letra A. 

  • Matemáticos sao estranhos e inteligentes.

  • Segundo a visão da SDPS – Society for Design and Process Science4 – a maturidade de processos acompanha o grau de conhecimento das equipes envolvidas e o grau de minimização de riscos e efeitos indesejados:


    Nível 1, processos modelados: os processos são identificados a partir de seus valores, de seus impactos/motivações/características, de seus papéis, das sincronias envolvidas e de seus efeitos colaterais;


    Nível 2, processos simulados: os processos são simulados a partir da introdução de dados estimados (quantidades, filas, tempos de espera, tempos de transformação, distribuições estatísticas, valores, etc.) que permitem a criação e a análise de cenários distintos, reduzindo os riscos da implantação e induzindo, quando necessário, mudanças nos modelos de processos;


    Nível 3, processos emulados: os processos são emulados a partir da coexistência de dados da realidade junto aos dados estimados, permitindo um maior refinamento dos cenários e dos possíveis impactos e, novamente, minimizando a possibilidade de efeitos indesejados;


    Nível 4, processos encenados: os processos são realizados conforme os modelos desenhados, simulados e emulados, e a observação das novas condições exigidas pela realidade induz a permanentes adequações dos requisitos de processo;

    Nível 5, processos interoperados: os processos são executados e geridos além das fronteiras organizacionais, promovendo cadeias de valor entre instituições, como, por exemplo, no caso da execução de políticas públicas.

     

    Letra A. 

  • Gab: A

     

     

    Maturidade dos processos.

     

    De acordo com o guia BPM-CBOK:

     Inicial

    2° Gerenciado

    3° Padronizado                          I.G.P.P.O

    4° Previsível

    5° Otimizado

     

    De acordo com o SDPS:

    1° Modelados

    2° Simulados

    3° Emulados                               M.S.E.E.I

    4° Encenados

    5° Interoperados

  • GAB: A

     

    Processos interoperados: Os processos são executados e geridos além das fronteiras organizacionais, promovendo cadeias de valor entre instituições como, por exemplo, no caso da execução de políticas públicas.

     

    Maturidade de Processos (visão da SDPS)

     

    •Nível 1 – Processos modelados

    •Nível 2 – Processos simulados

    •Nível 3 – Processos emulados

    •Nível 4 – Processos encenados

    •Nível 5 – Processos interoperados

     

    http://gestao.planejamento.gov.br/gespublica/sites/default/files/documentos/guia_de_gestao_de_processos_de_governo_0.pdf

  • A FCC gosta dessa questão

  • Mais uma questão sobre a maturidade de processos.

    Já aprendemos que os processos com maior nível de maturidade são processos interoperados.

    Gabarito: A

  • O q tem haver o conceito de interoperados da visão SDPS com o conceito da questão?

  • O grau de maturidade na gestão de processos define a maturidade a partir de níveis, que medem a evolução da instituição quanto às práticas de gerenciamento de processos. A Society for Design and Process Science – SDPS descreve a maturidade do processo em cinco níveis, são eles (Rennó, 2015):

    Nível 1 - Processos Modelados: os processos são identificados a partir de seus valores, de seus impactos/motivações/características, das sincronias envolvidas e de seus efeitos colaterais.

    Nível 2 - Processos Simulados: os processos são simulados a partir da introdução de dados estimados que nos permitem a criação e a análise de cenários distintos.

    Nível 3 - Processos Emulados: os processos são emulados a partir da coexistência de dados da realidade junto aos dados estimados, permitindo um maior refinamento dos cenários e dos possíveis impactos.

    Nível 4 - Processos Encenados: os processos são realizados conforme os modelos desenhados, simulados e emulados, e a observação das novas condições exigidas induz a constantes adequações.

    Nível 5 - Processos Interoperados: os processos são executados e geridos além das fronteiras organizacionais, promovendo cadeias de valor entre instituições, a exemplo das políticas públicas.

    Em face do exposto, a alternativa correta é a letra “A".

    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA “A".

    FONTE:
    RENNÓ, Rodrigo. Administração Geral para Concursos. 2ª Ed. – Rio de Janeiro: Método, 2015.
  • Inter operados 05... entendedores entenderão


ID
2521477
Banca
FCC
Órgão
DPE-RS
Ano
2017
Provas
Disciplina
Gerência de Projetos
Assuntos

Entre as diversas metodologias e ferramentas de gestão de projetos, destaca-se o Program Evaluation and Review Technique – PERT, que possui, como uma de suas características preponderantes, o gerenciamento

Alternativas
Comentários
  • Técnica de revisão e avaliação de programa (PERT) / Program Evaluation and Review Technique (PERT). Uma técnica de estimativa que aplica uma média ponderada de estimativas otimista, pessimista e mais provável quando existe incerteza em relação às estimativas da atividade distinta.

    6.5.2.4 Estimativas de três pontos
    A precisão das estimativas de duração de uma atividade pontual pode ser aperfeiçoada considerando-se o seu grau de incerteza e risco. Esse conceito se originou com a Técnica de revisão e avaliação de programa (PERT em inglês). PERT usa três estimativas para definir uma faixa aproximada para a duração de uma atividade:
    •   Mais  provável(tM). Essa estimativa é baseada na duração da atividade, dados os recursos prováveis de serem designados, sua produtividade, expectativas realistas de disponibilidade para executar a atividade, dependências de outros participantes e interrupções.
    •   Otimista(tO). A duração da atividade é baseada na análise do melhor cenário para a atividade.
    •   Pessimista(tP). A duração da atividade é baseada na análise do pior cenário para a atividade.

    Dependendo dos valores de distribuição assumidos na faixa das três estimativas, a duração esperada tEpode ser calculada usando uma fórmula. Duas fórmulas comumente usadas são as distribuições beta e triangular. As fórmulas são:
    •  Distribuição triangular. tE = (tO + tM + tP)/ 3

    •  Distribuição Beta(da técnica PERT tradicional). tE = (tO + 4tM + tP)/ 6
    As estimativas de duração baseadas em três pontos com uma distribuição assumida fornecem uma duração esperada e esclarecem a faixa de incerteza sobre a duração esperada.

    FONTE : PMBOK 5º edição

    GABARITO :  C

     

     

  • Letra C.

     

    VISÃO GERAL DO GERENCIAMENTO DO TEMPO DO PROJETO
    6.1 Planejar
    6.2 Definir 
    6.3 Sequenciar
    6.4 Estimar os recursos
    6.5 Estimar as durações das atividades (tempo)
        - Ferramentas e técnicas:
                -- Opinião especializada
                -- Estimativa análoga
                -- Estimativa paramétrica
                -- Estimativas de três pontos
                        --- Utiliza o PERT como base.
                -- Técnicas de tomada de decisão em grupo
                -- Análise de reservas
    6.6 Desenvolver
    6.7 Controlar

    ----------------------------

    Após o resumo, aquela dica marota:

                                                                      PERT ~~ Tempo 

     

    At.te, CW.

    PMBOK. 5ª edição, 2013.


  •  CPM  --->  deterMinístico

     

     PERT  --->  PRobabilístico


    PERT , aí vc inverte -> TREp =  TREs estimativas de tempo:


     ---> otimista
     ---> pessimista e
     ---> mais provável

  • PERT = TEMPO

  • LETRA C

     

    Gente , fiz um Macete para facilitar  : PERT , aí vc inverte -> TREp =  TREs estimativas de tempo -> otimista , pessimista e mais provável

                                                     CPM ->  Mais provável

     

     

    Método do Caminho Crítico (CPM – Critical Path Method) é o método para encontrar entre as atividades do projeto as tarefas que não possuem uma flexibilidade de mudança de datas e que devem ser concluídas dentro de um prazo determinado. As atividades que não possuem um caminho crítico possuem uma folga em seus prazos nas datas de entregas. No final estas atividades podem ser concluídas e geralmente não comprometem o cronograma do projeto em geral.

     

    A diferença que existe entre PERT e CPM está na maneira como o tempo é tratado: o CPM utiliza valores determinísticos, enquanto o PERT
    permite utilizar três estimativas de tempo e a distribuição Beta para a determinação do tempo mais provável, sendo, portanto, um modelo probabilístico.
     

    CPM -> DeterMinísticos

    PERT -> PRobabilísticos

     

     

    A ideia básica do PERT e do CPM está na identificação do caminho que consome mais tempo, através da rede de atividades como base para o planejamento e o controle de um projeto. Tanto o PERT como o CPM utilizam flechas e nós para a construção gráfica do projeto.

     

    Galera, criei um perfil no instagram voltado para publicar os meus macetes , dicas e venda dos meus materiais. Sigam aí @qciano. Abraço e bons estudos! https://www.instagram.com/qciano/

  • essa porra cai e muito heheh. Decorei so que PERT= otimista,pessimista e mais provável e acertei um monte ja hahahahaha. Faz isso tbm.

     

    GABARITO ''C''

  • Estimativas de três pontos
    A precisão das estimativas de duração de uma atividade pontual pode ser aperfeiçoada considerando-se
    o seu grau de incerteza e risco. Esse conceito se originou com a Técnica de revisão e avaliação de programa
    (PERT em inglês). PERT usa três estimativas para definir uma faixa aproximada para a duração de uma atividade:

    (PR)= PROBABILISTICA

    (CPM)= DETERMINÍSTICO


    Mais provável (tM). Essa estimativa é baseada na duração da atividade, dados os recursos prováveis
    de serem designados, sua produtividade, expectativas realistas de disponibilidade para executar a
    atividade, dependências de outros participantes e interrupções.


    Otimista (tO ). A duração da atividade é baseada na análise do melhor cenário para a atividade.


    Pessimista (tP ). A duração da atividade é baseada na análise do pior cenário para a atividade.

    Para gravar basta lembrar das iniciais ( MOP ).

    GABARITO: LETRA C

    FONTE: PMBOK 5 Edição

  • Não sei no livro dele, mas nos PDF's o Rennó não faz essa diferenciação tão clara entre PERT e CPM, que é básica e importantísstima pra fins de prova. Me ferrei bonito em prova por isso :/

  • Q855174: Suponha que uma determinada autarquia tenha sido incumbida da realização de um projeto governamental de grande relevância e caráter estratégico, que necessita ser concluído de acordo com o cronograma fixado. Temendo atrasos na execução do projeto, os dirigentes da autarquia decidiram utilizar uma das metodologias consagradas de gerenciamento de projetos, optando pela técnica PERT – Program Evaluation and Review Technique, que:

     

    b) utilizará a média ponderada de três estimativas de tempo das atividades: provável, pessimista e otimista.

  •                   Gab C ♥

              perT ====> Tempo 

    ( otimista, pessimista, provavel)

  • Gabarito --> "C"

    PERT --> utilizado na definição do tempo estimado do projeto, a partir da média ponderada de estimativas (provável, otimista e pessimista).


ID
2521480
Banca
FCC
Órgão
DPE-RS
Ano
2017
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

As organizações que aplicam o conceito de gestão de pessoas por competências devem, como premissa para a utilização de tal método, realizar o denominado mapeamento de competências, que corresponde à identificação

Alternativas
Comentários
  • O que é: Parte essencial de uma boa gestão de Recursos Humanos é definir as competências necessárias para cada cargo dentro da empresa. O Mapeamento de Competências serve para definir essas competências necessárias. Uma empresa que tem as competências definidas sabe exatamente o que esperar de cada funcionário.

     

    Competência Técnica
    Domínio e atualização técnica em seu campo de atuação, conhecimento em variáveis econômicas, políticas, sociais e tecnológicas que impacta em seu trabalho e / ou na empresa: conhecimento das Políticas, Normas e Procedimento da Empresa.

     

    Desenvolvimento de Pessoas
    Habilidades para descobrir talentos das pessoas com que trabalha e de identificar potencialidade, proporcionando orientação, criando oportunidade para o desenvolvimento das capacidades e potencialidade de sua equipe, canalizando- as para o trabalho criativo e desafiador e para manter elevado o nível de motivação.

     

    http://www.rhportal.com.br/artigos-rh/mapeamento-de-competncias/

     

     

  • GABARITO: "E"

  • e) do perfil técnico e comportamental necessário para cada função na organização. 

     

    Uma das etapas relevantes da Gestão Estratégica de Pessoas por Competências consiste no mapeamento de competências, cujo escopo é identificar o perfil técnico e comportamental requerido para cada cargo ou função.

  • Gestão por Competências é um sistema da área de Gestão de Recursos Humanos desenvolvido no sentido de identificar e gerir perfis profissionais que proporcionem um maior retorno a um negócio, identificando os pontos de excelência e as oportunidades de melhoria, suprindo lacunas e agregando conhecimento.

     

    Um modelo de gestão de competência sempre terá um viés conceitual e deverá ser de difícil mensuração, mas na medida em que o processo de identificação dos perfis for avançando, melhor será conduzir o gerenciamento.

     

    Características e etapas do modelo de gestão por competências:

     

    -Mapeamento e descrição de competências;

    O mapeamento é a base de toda a Gestão por Competências, dá pela descrição das competências laborais no trabalho.

    -Mensuração de competências;

    -Remuneração por competências;

    -Seleção por competências;

    -Avaliação por competências;

    -Plano de desenvolvimento por competências.

     

    Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Gest%C3%A3o_por_compet%C3%AAncias

  • O mapeamento de competências consiste na utilização de diversas técnicas quantitativas e qualitativas para identificação das competências necessárias e existentes na organização.

     

    Gab. E

  •  Dica para quando vier questões sobre Mapeamento de Competências:

     

     

     

    PRIMEIRO: Procure a assertiva que tenha "lacuna" ou "gap" nela.

     

     

    SEGUNDO: Não achando, veja uma que fale sobre "identificar no que uma pessoa é boa" e "usar sua habilidade em prol de determinada função ou cargo".

     

     

     

     

     

    GAB E

  • Letra (e)

     

    Após o mapeamento de competências, é possível identificar quais são as competências necessárias para a realização de determinada atividade e, por consequência, os requisitos necessários de cada ocupante de determinado cargo ou função.

     

    Ribas

  • (QUESTÃO ANTERIOR DA FCC)

    Suponha que determinada empresa, integrante da Administração pública federal, que atua no mercado em regime de competição, pretenda implementar metodologia de gestão de pessoas por competências. Para tanto, uma das etapas fundamentais que referida empresa precisa aplicar corresponde a

    a) instituição de programas de desligamento incentivado para redução do quadro e otimização da mão de obra remanescente.

    b) indicação das lacunas (gaps) entre a posição atualmente ocupada pela empresa no mercado concorrencial e aquela que almeja atingir.

    c) mapeamento das competências existentes em outras empresas potencialmente competidoras e captação de especialistas.

    d) treinamento dos gerentes ou líderes da empresa para aplicação dos métodos de gestão de Tecnologia da Informação − TI próprios dessa metodologia.

    e) identificação das competências técnicas e comportamentais necessárias para a realização das atividades executadas em cada um dos postos de trabalho de entidade.

     

    GAB LETRA E (parece gostar da letra e rss)

  • Em se tratando de FCC, falou em gestão por competências pode procurar a alternativa que fala em perfil técnico e comportamental ou em competências técnicas e comportamentais para o cargo e marcar sem medo.

     

    ------------------- 

    Gabarito: E

  • Falou em mapeamento de competências para a FCC? Sua descrição é a etapa da gestão por competências que identifica as competências necessárias, tanto técnicas quanto comportamentais, ao desempenho planejado de cada função. Assim, a descrição que se encaixa nesse padrão é a letra e).

    Gabarito: E

  • Gabarito E

    Conceito de Mapeamento de competências (FCC):

    Identificação das competências técnicas e comportamentais necessárias para o desempenho das atividades próprias de cada cargo.

    Identifica-se as habilidades comportamentais e técnicas desejáveis para cada cargo da organização.

     

    As habilidades não só técnicas, mas também comportamentais, para cada posição funcional da organização.

     

     

    Fonte: Questões da banca FCC.

     


ID
2521483
Banca
FCC
Órgão
DPE-RS
Ano
2017
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

Suponha que uma entidade integrante da Administração pública tenha adotado o conceito de gestão de desempenho buscando o aprimoramento da atuação de seus servidores. Nesse sentido, aplicou uma das metodologias de avaliação de desempenho consagradas, na qual o avaliado recebe feedbacks (retornos) de todas as pessoas com as quais se relaciona e não apenas de seus superiores. Essa metodologia corresponde a

Alternativas
Comentários
  • A avaliação 360 graus é um método de avaliação de desempenho muito utilizado pelas empresas, que tem por objetivo principal contribuir para o desenvolvimento de competências essenciais dos colaboradores. É uma importante ferramenta da gestão estratégica de pessoas.

     

    Na avaliação 360º, conhecida também como Feedback 360 Graus, Feedback com Múltiplas Fontes, e Avaliação Multivisão, o colaborador recebe feedbacks simultâneos de diversas fontes ao seu redor (daí o nome 360º). Ele pode ser avaliado por seus pares de trabalho, superiores, subordinados, clientes internos e externos. Neste tipo de avaliação é considerada também a avaliação que o próprio funcionário faz de si mesmo.

     

     

    O resultado final da Avaliação 360 graus deverá apresentar as informações necessárias para a identificação de oportunidades de melhoria no desempenho do funcionário. Oferecendo dados para a elaboração de um plano de ação em relação às melhorias individuais e, também, da organização.

    Os resultados desta avaliação são confidenciais. O colaborador terá acesso apenas ao resultado final da avaliação, porém não saberá quem o avaliou.

     

    Desta forma, o avaliado utiliza os feedbacks recebidos na avaliação para guiar o seu desenvolvimento profissional, principalmente no que se refere a competências e comportamentos de liderança percebidos como essenciais pela empresa em que trabalha.

     

     

    http://www.sobreadministracao.com/avaliacao-360-graus-o-que-e-e-como-funciona/

  • Técnicas para Avaliação do desempenho

    Avaliação 360º: funcionário recebe uma avaliação de todas as áreas e pessoas com quem tem contato no contexto da organização (stakeholders);

     

    Método das Escalas Gráficas

    Desenha um quadro com linhas e colunas. Descreve-se os aspectos que se deseja avaliar e na coluna marca as notas de 1-5 ou de A-E.

    --> Fácil construção e simples de utilizar.

    --> Método subjetivo e sujeito ao efeito halo (generalização - tendência de se concentrar em um único aspecto).

     

    Lista de Verificação

    É um método simplificado das Escalas Gráficas. Seu funcionamento é bastante similar, sendo utilizado para avaliações mais frequentes.

    É como uma ficha padronizada, em que o gerente marca as principais características, como um Checklist.

     

    Método da Escolha Forçada

    Tenta reduzir a subjetividade, a generalização e a superficialidade mostrada nas escolas da Escala Gráfica. São escritas frases do comportamento de um funcionário para conseguir visualizá-lo.

    --> É um método de difícil construção.

     

    Método dos Incidentes Críticos

    Método bastante simples e de fácil construção. Para cada cargo são descritas algumas características, ou seja, que levam a um desempenho excelente ou negativo.

    --> Tem a facilidade de construção e aplicação; entretanto, este método não proporciona uma maneira de avaliar o comportamento normal da pessoa, sendo um pouco restrito e tendencioso. Se baseia em características extremas.

     

     

    Métodos da Pesquisa de Campo

    É o mais completo e evidencia a função de Staff da equipe de RH da empresa, enquanto o gerente de linha avalia seus funcionários.

    Segundo Chiavenato abrange as seguintes fases: entrevista de avaliação inicial, entrevista de análise complementar, planejamento das providências e acompanhamento posterior dos resultados;

    --> Ênfase na melhoria do desempenho e planejamento das ações para o futuro, atreladas ao desempenho presente. É mais caro.

  • GABARITO:A

  • AVALIAÇÃO CIRCULAR OU 360 GRAUS

     

     

    1) O NOME É INTUITIVO E AJUDA

     

    2) 360 GRAUS, É UM GIRO EM TODO O REDOR DE ALGO

     

    3) A METODOLOGIA TEM ESSE NOME, JUSTAMENTE POR LEVAR EM CONSIDERAÇÃO A OPINIÃO DE TODOS QUE ESTÃO A VOLTA, AO ENTORNO DO AVALIADO. AQUELES QUE COM ELE SE RELACIONAM

     

     

     

     

    GAB A 

  • Letra (a)

     

    Avaliação 360º – nesse tipo de avaliação, o funcionário recebe uma avaliação de todas as áreas e pessoas com quem tem contato no contexto da organização. Dessa forma, os chefes, os colegas de trabalho, os clientes internos e externos, fornecedores e subordinados avaliam, cada um de sua forma, o trabalho do funcionário. Assim sendo, a avaliação fica muito mais completa, pois o funcionário é analisado em relação a todas as demandas que enfrenta dentro da empresa.

     

    Rennó

  • Avaliação 360 graus é a preferida da FCC; por sorte, o nome é intuitivo.


ID
2521486
Banca
FCC
Órgão
DPE-RS
Ano
2017
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

O conceito de cargo descrito pela literatura é o de uma unidade da organização, consistente em um conjunto de deveres e responsabilidades que o tornam separado e distinto dos demais. O denominado desenho de cargos (job design) compreende:


I. o conteúdo do cargo, definido como o conjunto de atribuições e tarefas que o ocupante deverá desempenhar.

II. os métodos e processos de trabalho, ou seja, como as atividades deverão ser desempenhadas.

III. o posicionamento do cargo da carreira e os requisitos e critérios para promoção e progressão na carreira.


Esta correto o que se afirma APENAS em

Alternativas
Comentários
  • Cargo é uma unidade da organização que compreende um grupo de deveres e resposabilidades que o diferenciam de outros cargos.

     

    O desenho de cargo (Job Design) é a especificação do conteúdo, dos métodos e relações de cargos a fim de satisfazer requisitos tecnológicos, organizacionais, sociais e pessoais.  É orientado pelos objetivos e estratégias da empresa. Somente no final da Era Industrial e início da Era da Informação é que o trabalho humano começou a receber uma nova conceituação e a ganhar novos contornos e aberturas.

     

    O desenho de um cargo pode ser dividido em 3 etapas:

    1- Especificação do conteúdo de cada tarefa a ser executada

    2- Especificação do método para executar cada tarefa

    3- Combinação das tarefas individuais em cargos específicos. Cada cargo passa a ser um conjunto de tarefas específicas.

  • A descrição do cargo relaciona de maneira breve as tarefas, os deveres e as responsabilidades do cargo.

     

    O desenho de cargos (job design) envolve a especificação do conteúdo de cada cargo, dos métodos de trabalho e das relações com os demais cargos. Constitui a maneira como cada cargo é estruturado e dimensionado.


    Desenhar um cargo significa definir quatro condições básicas:


    • o conjunto de tarefas ou atribuições que o ocupante deverá desempenhar (qual é o conteúdo do cargo); ASSERTIVA I

    • como as tarefas ou as atribuições deverão ser desempenhadas (quais são os métodos e os processos de trabalho); ASSERTIVA II

    • a quem o ocupante do cargo deverá se reportar (responsabilidade),isto é, quem é o seu superior imediato;

    • quem o ocupante do cargo deverá supervisionar ou dirigir (autoridade),isto é, quem são os seus subordinados ou as pessoas que
    dele dependem para trabalhar.

     

    (RIBAS, 2013)

     

    Não considera posicionamento do cargo da carreira e os requisitos e critérios para promoção e progressão na carreira (mudança de cargo). ASSERTIVA III


     

  • Gabarito A

     

    Desenho de Cargos

    O desenho de cargos (job design) envolve a especificação do conteúdo de cada cargo, dos métodos de trabalho e das relações com os demais cargos.

    Desenho de cargos é o processo de organizar o trabalho através das tarefas que são necessárias para desempenhar um cargo específico.

    O desenho de cargos constitui a maneira como cada cargo é estruturado e dimensionado. Desenhar um cargo significa definir quatro condições básicas:

    1. O conjunto de tarefas ou atribuições que o ocupante deverá desempenhar (qual é o conteúdo do cargo).
    2. Como as tarefas ou atribuições deverão ser desempenhadas (quais são os métodos e processos de trabalho).
    3. A quem o ocupante do cargo deverá se reportar (responsabilidade), isto é, quem é seu superior imediato.
    4. Quem o ocupante do cargo deverá supervisionar ou dirigir (autoridade), isto é, quem são os seus subordinados.

  • Gab. A

     

    O item III refere-se ao plano de cargos e carreiras para progressão funcional.

  • Resumidamente, 

    Desenho do cargo:

    1 – Descrição – definir o que o indivíduo vai fazer – tarefas, responsabilidades.

    2 – Análise – determinar o que o indivíduo tem que ter – requisitos, habilidades.

    Fonte: Aulas Geovana Carranza

  • Letra (a)

     

    Complemetando o comentário da R Noronha

     

    O desenho do cargo é a especificação do conteúdo, dos métodos de trabalho e das relações com os demais cargos, no sentido de satisfazer os requisitos tecnológicos, organizacionais e sociais, bem como os requisitos pessoais do seu ocupante.

     

    Ribas

  • GABARITO   A

     

     

    NOSSA! ACERTEI UMA QUESTÃO...

  • kkkkkk. Parabéns Eduardo. Pra mim também não tem sido fácil.

  • De acordo com Ribas e Salim (Gestão de Pessoas para Concursos), o desenho de cargos (job design) envolve a especificação do conteúdo de cada cargo, dos métodos de trabalho e das relações com os demais cargos. Constitui a maneira como cada cargo é estruturado e dimensionado. Há 4 condições básicas para desenhar um cargo:

    • o conjunto de tarefas ou atribuições que o ocupante deverá desempenhar (qual é o conteúdo do cargo);

    • como as tarefas ou as atribuições deverão ser desempenhadas (quais são os métodos e os processos de trabalho);

    • a quem o ocupante do cargo deverá se reportar (responsabilidade), isto é, quem é o seu superior imediato;

    • quem o ocupante do cargo deverá supervisionar ou dirigir (autoridade), isto é, quem são os seus subordinados ou as pessoas que dele dependem para trabalhar.


    Errei a questão por pensar apenas na descrição de cargos. Cuidado com as nomenclaturas!

  • I. o conteúdo do cargo, definido como o conjunto de atribuições e tarefas que o ocupante deverá desempenhar. (DESENHO DE CARGOS)

    II. os métodos e processos de trabalho, ou seja, como as atividades deverão ser desempenhadas. (DESENHO DE CARGOS)

    III. o posicionamento do cargo da carreira e os requisitos e critérios para promoção e progressão na carreira. (ANÁLISE DE CARGOS)

    CONTEÚDO DO CARGO --- está relacionado ao Desenho de Cargos.

    CRITÉRIOS DO CARGO ---- está relacionado à Análise de Cargos.

    Gab: letra A

    Fonte: Gestão de Pessoas - Idalberto Chiavenato.