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Prova FCC - 2019 - TJ-MA - Analista Judiciário - Direito


ID
3126757
Banca
FCC
Órgão
TJ-MA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                  [Os nomes e os lugares]


      É sempre perigoso usar termos geográficos no discurso histórico. É preciso ter muita cautela, pois a cartografia dá um ar de espúria objetividade a termos que, com frequência, talvez geralmente, pertencem à política, ao reino dos programas, mais que à realidade. Historiadores e diplomatas sabem com que frequência a ideologia e a política se fazem passar por fatos. Rios, representados nos mapas por linhas claras, são transformados não apenas em fronteiras entre países, mas fronteiras “naturais”. Demarcações linguísticas justificam fronteiras estatais.

      A própria escolha dos nomes nos mapas costuma criar para os cartógrafos a necessidade de tomar decisões políticas. Como devem chamar lugares ou características geográficas que já têm vários nomes, ou aqueles cujos nomes foram mudados oficialmente? Se for oferecida uma lista alternativa, que nomes são indicados como principais? Se os nomes mudaram, por quanto tempo devem os nomes antigos ser lembrados?

(HOBSBAWM, Eric. Tempos fraturados. Trad. Berilo Vargas. São Paulo: Companhia das Letras, 2013, p. 109)

Segundo a convicção do historiador Eric Hobsbawm, a denominação utilizada na geografia

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    ? Conforme a passagem do texto: [...] a cartografia dá um ar de espúria objetividade a termos que, com frequência, talvez geralmente, pertencem à política, ao reino dos programas, mais que à realidade. Historiadores e diplomatas sabem com que frequência a ideologia e a política se fazem passar por fatos [...]

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    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • #Análise das alternativas com os erros marcados de vermelho

    A) expõe-se na cartografia de modo a espelhar tão somente a realidade física do elemento identificado.

    Incorreta. Há uma restrição de alcance da cartografia, uma vez que, de acordo com o texto, o cartógrafo assume uma papel que ultrapassa a descrição física, tomando decisões de caráter político, conforme enxerto do texto a seguir: "A própria escolha dos nomes nos mapas costuma criar para os cartógrafos a necessidade de tomar decisões políticas."

    B) traz consigo o risco de se tomar como nome objetivo uma identificação política ou ideológica.

    Correta. É exatamente o que foi abordado no texto, uma vez que o trabalho dessa área, por assumir um caráter político, acaba enveredando pela seara ideológica, desvirtuando a história verídica daquela região a ser nomeada. O trecho a seguir é a tese central que justifica a veracidade da assertiva: "Historiadores e diplomatas sabem com que frequência a ideologia e a política se fazem passar por fatos."

    C) atende ao papel da natureza assumida como critério para uma localização histórica incontestável.

    Incorreta. Infelizmente a geografia não fornece dados para deduzir localizações históricas incontestáveis, de modo que o desenvolvimento histórico da região pode variar de acordo com o tempo, tendo um leque de infinitas possibilidades/alternativas, consoante enxerto a seguir: "Se for oferecida uma lista alternativa, que nomes são indicados como principais? Se os nomes mudaram, por quanto tempo devem os nomes antigos ser lembrados?"

    D) tem a vantagem de se tornar uma referência histórica e espacial de caráter permanente.

    Incorreto. 2 erros na alternativa. O primeiro é que o texto não ressalta vantagens da geografia, apenas descreve o seu papel e as suas falhas. O segundo erro é dizer que a geografia tratá uma referência histórica e espacial de caráter permanente, visto que isso varia de acordo com a evolução do local, conforme trecho a seguir: "Se for oferecida uma lista alternativa, que nomes são indicados como principais? Se os nomes mudaram, por quanto tempo devem os nomes antigos ser lembrados?"

    E) relativiza a importância dos fatos históricos na medida em que ocorre como simples descrição.

    Incorreto. O texto ressalta claramente que o papel da geografia não se limita a uma simples descrição dos ambientes. Pelo contrário, a sua função é muito mais ampla, girando em torno de decisões políticas, consoante trecho a seguir: "A própria escolha dos nomes nos mapas costuma criar para os cartógrafos a necessidade de tomar decisões políticas."

    Espero ter ajudado. :D

    Gabarito: item "B"

  • ESPÚRIO: não genuíno; suposto, hipotético; ilegítimo, bastardo.

  • A - Segundo a convicção do historiador Eric Hobsbawm, a denominação utilizada na geografia expõe-se na cartografia de modo a espelhar A IDEOLOGIA E A POLÍTICA.

    ___________________

    B - Segundo a convicção do historiador Eric Hobsbawm, a denominação utilizada na geografia traz consigo o risco de se tomar como nome objetivo uma identificação política ou ideológica.

    ___________________

    C - Segundo a convicção do historiador Eric Hobsbawm, a denominação utilizada na geografia atende ao papel da natureza assumida como critério para uma localização histórica CONTESTÁVEL.

    ___________________

    D - Segundo a convicção do historiador Eric Hobsbawm, a denominação utilizada na geografia tem a vantagem de se tornar uma referência histórica e espacial de caráter TRANSITÓRIO.

    ___________________

    E - Segundo a convicção do historiador Eric Hobsbawm, a denominação utilizada na geografia CONSIDERA a importância dos fatos históricos na medida em que ocorre como DECISÃO POLÍTICA.

  • Gabarito: Letra B

    A redação da letra B é referendada na seguinte passagem do texto: “… a cartografia dá um ar de espúria objetividade a termos que, com frequência, talvez geralmente, pertencem à política, ao reino dos programas, mais que à realidade”.

  • Olá!

    Gabarito: B

    Bons estudos!

    -As pessoas costumam dizer que a motivação não dura sempre. Bem, nem o efeito do banho, por isso recomenda-se diariamente. – Zig Ziglar


ID
3126760
Banca
FCC
Órgão
TJ-MA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                  [Os nomes e os lugares]


      É sempre perigoso usar termos geográficos no discurso histórico. É preciso ter muita cautela, pois a cartografia dá um ar de espúria objetividade a termos que, com frequência, talvez geralmente, pertencem à política, ao reino dos programas, mais que à realidade. Historiadores e diplomatas sabem com que frequência a ideologia e a política se fazem passar por fatos. Rios, representados nos mapas por linhas claras, são transformados não apenas em fronteiras entre países, mas fronteiras “naturais”. Demarcações linguísticas justificam fronteiras estatais.

      A própria escolha dos nomes nos mapas costuma criar para os cartógrafos a necessidade de tomar decisões políticas. Como devem chamar lugares ou características geográficas que já têm vários nomes, ou aqueles cujos nomes foram mudados oficialmente? Se for oferecida uma lista alternativa, que nomes são indicados como principais? Se os nomes mudaram, por quanto tempo devem os nomes antigos ser lembrados?

(HOBSBAWM, Eric. Tempos fraturados. Trad. Berilo Vargas. São Paulo: Companhia das Letras, 2013, p. 109)

As decisões políticas que cabem aos cartógrafos impõem-se quando

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    ? Temos a resposta no segundo parágrafo;

    ? O profissional cartógrafo entra em um embate quando é preciso mudar o nome de determinado lugar; aí começa uma decisão que requer habilidades políticas: qual nome colocar, relações com nomes antigos.

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    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • #Análise das alternativas com os erros marcados de vermelho

    A) um acidente geográfico passa a apresentar novas configurações físicas.

    Incorreta. Extrapolação da banca, visto que não há resquícios no texto de fatos relacionados a acidentes geográficos.

    B) razões de caráter estético interferem no processo de nomeação.

    Incorreta. Justificativa errada, uma vez que as razões de caráter estético não afetam o processo de nomeação dos locais, pelo contrário, são as questões de âmbito político, que muitas vezes interferem na história e na ideologia que será circunscrita acerca daquele local.

    C) a nomeação que lhes cabe identificará um posicionamento em face da história.

    Correta. Alternativa totalmente correta, de modo que o processo de nomeação dos locais envolve todo um posicionamento acerca da história em torno daquele ambiente. Escolher um termo linguístico é denominar um local como um ponto fixo no mapa, sendo que o processo de desenvolvimento territorial envolve um misto de diferentes costumes, crenças e tradições que podem ser deixadas, equivocadamente, de lado durante o processo. Dessa forma, o papel da cartografia ganha uma dimensão extremamente política, consoante evidências do texto.

    D) sua carreira científica acaba sendo influenciada por razões eleitorais.

    Incorreta. Restrição de sentido, visto que o texto fala de política, mas não no sentido eleitoreiro (que é bem restrito). Aqui o termo "política" ganha uma conotação mais territorial, predominantemente voltado ao processo de formação e desenvolvimento de um determinado ambiente.

    E) as escolhas técnicas encontram um ponto de equilíbrio imune às pressões sociais.

    Incorreta. É ponto central da crítica do autor, de modo que os profissionais da cartografia nomeiam localidades, despreocupados com a "pressão social indireta" que envolve a história dali. Infelizmente essas escolhas técnicas desmerecem o processo de formação territorial das localidades sem encontrar um ponto de equilíbrio entre o que já existia e o que pode ser "padronizado" como nomenclatura oficial. Além do mais, não estão imunes de possíveis pressões sociais diretas

    Espero ter ajudado.

    Gabarito: item "C"

  • Alternativa correta: C.

    .

    .

    Como devem chamar lugares ou características geográficas que já têm vários nomes, ou aqueles cujos nomes foram mudados oficialmente?

    .

    .

    Temos nesse trecho a "história" de que a alternativa C fala. Já as decisões deles se dará em face de algum desses aspectos históricos: devemos manter o nome oficial, o nome popularmente conhecido, o nome que identifica o local mais precisamente...?

    .

    Melhor explicando: o nome muda com o passar dos anos, a escolha implicará decidir qual dos nomes é o melhor. Ou seja, se posicionando quanto à história.

  • Gabarito: Letra C

    O segundo parágrafo valida a afirmação da letra C. Um exemplo de imposição de uma decisão política tomada pelo cartógrafo ocorre quando ele precisa identificar lugares que tiveram nome alterado oficialmente. Levantam-se, nessas situações, questionamentos acerca de qual nome adotar, por quanto tempo aceitar o nome antigo, o que requer do profissional uma decisão de ordem política.

  • "A própria escolha dos nomes nos mapas costuma criar para os cartógrafos a necessidade de tomar decisões políticas"

    "Se os nomes mudaram, por quanto tempo devem os nomes antigos ser lembrados?"

    As decisões políticas que cabem aos cartógrafos impõem-se quando

    C) a nomeação que lhes cabe identificará um posicionamento em face da história.

    --

    Bons estudos a todos! :D


ID
3126763
Banca
FCC
Órgão
TJ-MA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                  [Os nomes e os lugares]


      É sempre perigoso usar termos geográficos no discurso histórico. É preciso ter muita cautela, pois a cartografia dá um ar de espúria objetividade a termos que, com frequência, talvez geralmente, pertencem à política, ao reino dos programas, mais que à realidade. Historiadores e diplomatas sabem com que frequência a ideologia e a política se fazem passar por fatos. Rios, representados nos mapas por linhas claras, são transformados não apenas em fronteiras entre países, mas fronteiras “naturais”. Demarcações linguísticas justificam fronteiras estatais.

      A própria escolha dos nomes nos mapas costuma criar para os cartógrafos a necessidade de tomar decisões políticas. Como devem chamar lugares ou características geográficas que já têm vários nomes, ou aqueles cujos nomes foram mudados oficialmente? Se for oferecida uma lista alternativa, que nomes são indicados como principais? Se os nomes mudaram, por quanto tempo devem os nomes antigos ser lembrados?

(HOBSBAWM, Eric. Tempos fraturados. Trad. Berilo Vargas. São Paulo: Companhia das Letras, 2013, p. 109)

Considerando-se o contexto, traduz-se adequadamente o sentido de um segmento do primeiro parágrafo do texto em:

Alternativas
Comentários
  • Espúria: Que não é certo nem verdadeiro ou real; hipotético.

  • #Análise das alternativas

    A) um ar de espúria objetividade = um aspecto de pretensa verdade

    Correta. Exatamente isso. É uma suposição (nada palpável, semelhante ao ar) de que a cartografia seja dotada de objetividade.

    B) reino dos programas = domínio das ciências

    Incorreta. O autor ressalta os programas informatizados de cartografia e não a ideia de ciência, como área do saber.

    C)se fazem passar por fatos = subestimam a potência do que é real

    Incorreta. Ideia de dissimulação e não de inferiorização.

    D) sabem com que frequência = conhecem o quanto é raro

    Incorreta. Ideia de constância ou costume, não de eventualidade. (oposição de ideias)

    E) demarcações linguísticas = atribulações da linguagem

    Incorreta. Ideia/sentido de coordenadas geográficas (que são nomeadas) que ficarão marcadas naquele território e não de adversidades.

    Espero ter ajudado. :D

    Gabarito: item "A"

  • Gab. A

    "um ar de espúria objetividade = um aspecto de pretensa verdade" -----> Uma suposta verdade

    Trocar espúria por pretensa ajudou muito.... sqn!

  • Gab.: A

    espúrio

    es·pú·ri·o

    adj

    1 Não genuíno; hipotético, simulado.

    2 Diz-se de filho ilegítimo; bastardo.

    3 Que foi modificado; alterado, falsificado.

    4 Que é ilegal ou ilegítimo.

    5 Que não é do autor (a obra) à qual foi atribuído crédito.

    6 Que é estranho à boa linguagem, que não é castiço.

  • Gabarito: Letra A

    Letra A – CERTA – Os adjetivos “espúria” e “pretensa” se aproximam do sentido associado a algo hipotético, não real. Além disso, a objetividade está ligada aos fatos, à verdade, e não a uma versão subjetiva.

    Letra B – ERRADA – O termo “programas” está associado a propostas políticas, e não a ciências.

    Letra C – ERRADA – A expressão “se fazem passar” está relacionada a disfarce, diferentemente do sentido de “subestimar”, associado a “desvalorizar”.

    Letra D – ERRADA – Contextualmente, não são raras as vezes que ideologia e política se fazem passar por fatos.

    Letra E – ERRADA – O termo “demarcações” está associado a limites, diferentemente de “atribulações”, associado a confusão, tumulto.

  • Resolvendo com o google fica fácil! rsrs

  • pretenso

    adj

    1 Que se supõe, imagina ou pretende; ideado, imaginado, soi-disant.

    2 Que foi criado pela imaginação; fictício, imaginário.

    3 Que foi apresentado ou alegado por suposição; conjecturado, suposto.

  • Esta foi a questão mais difícil de Portugês! (desta prova)

  • Caramba! Como essa banca gosta de usar palavras que não usamos em nosso cotidiano. Eu já estou montando um dicionário, que já está na terceira folha e só tende a crescer. DETALHE: a maioria das palavras eu nunca tinha visto na vida!

  • José Maria | Direção Concursos

    Gabarito: Letra A

    Letra A – CERTA – Os adjetivos “espúria” e “pretensa” se aproximam do sentido associado a algo hipotético, não real. Além disso, a objetividade está ligada aos fatos, à verdade, e não a uma versão subjetiva.

    Letra B – ERRADA – O termo “programas” está associado a propostas políticas, e não a ciências.

    Letra C – ERRADA – A expressão “se fazem passar” está relacionada a disfarce, diferentemente do sentido de “subestimar”, associado a “desvalorizar”.

    Letra D – ERRADA – Contextualmente, não são raras as vezes que ideologia e política se fazem passar por fatos.

    Letra E – ERRADA – O termo “demarcações” está associado a limites, diferentemente de “atribulações”, associado a confusão, tumulto.

  • Acredito que nem valha a pena criar um "dicionario FCC", visto que nunca vi ela repetir tais palavras. 

     

  • Espúria = suposta, hipotética --> Assim, ficaria "suposta/hipotética objetividade"

    Pretensa = fictícia, suposta --> Assim, ficaria "suposta/fictícia verdade"


ID
3126766
Banca
FCC
Órgão
TJ-MA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                  [Os nomes e os lugares]


      É sempre perigoso usar termos geográficos no discurso histórico. É preciso ter muita cautela, pois a cartografia dá um ar de espúria objetividade a termos que, com frequência, talvez geralmente, pertencem à política, ao reino dos programas, mais que à realidade. Historiadores e diplomatas sabem com que frequência a ideologia e a política se fazem passar por fatos. Rios, representados nos mapas por linhas claras, são transformados não apenas em fronteiras entre países, mas fronteiras “naturais”. Demarcações linguísticas justificam fronteiras estatais.

      A própria escolha dos nomes nos mapas costuma criar para os cartógrafos a necessidade de tomar decisões políticas. Como devem chamar lugares ou características geográficas que já têm vários nomes, ou aqueles cujos nomes foram mudados oficialmente? Se for oferecida uma lista alternativa, que nomes são indicados como principais? Se os nomes mudaram, por quanto tempo devem os nomes antigos ser lembrados?

(HOBSBAWM, Eric. Tempos fraturados. Trad. Berilo Vargas. São Paulo: Companhia das Letras, 2013, p. 109)

Está clara e correta a redação deste livre comentário sobre o texto:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA E

    A) Postula o autor do texto de que a cartografia seja capaz de revelar equívocos à medida em que se nomeiam os seus objetos. ? na ordem direta: O autor do texto postula que (quem postula, postula alguma coisa e não "de" alguma coisa); o correto é "à medida que".

    B) Por conta de razões históricas acabam por nomear-se acidentes que deveriam ser adstritos à simples geografia dos mesmos. ? o adjunto adverbial de longa extensão deslocado deveria estar isolado pela vírgula.

    C) O fato de haver nomes simultâneos para os mesmos elementos cartográficos indicam por vezes a precariedade destas nomeações. ? sujeito simples com núcleo no singular "fato", logo o correto é: indica.

    D) É no decorrer da história aonde se verificam quão poucos objetivos são os critérios que se adotam nos princípios da cartografia. ? verificam-se em algo; o correto seria "em que".

    E) Em vários momentos da história, os cartógrafos sentem o peso de uma decisão política na hora de nomear os componentes de um mapa. ? correto.

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    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Gab - E

    Correções em azul e elemento de concordância sublinhado:

    A) Postula o autor do texto que a cartografia seja capaz de revelar equívocos à medida que se nomeiam os seus objetos.

    B) Por conta de razões históricas acabam por nomearem-se acidentes que deveriam ser adstritos à simples geografia dos mesmos.

    C) O fato de haver nomes simultâneos para os mesmos elementos cartográficos indica por vezes a precariedade destas nomeações.

    D) É no decorrer da história que se verifica (ISSO) quão pouco objetivos são os critérios que se adotam nos princípios da cartografia.

    Informem sobre qualquer equívoco!

  • Pessoal, na letra E não deveria ser NOMEAREM? Alguém pode me explicar?

  • Anota isso!

    à medida que - ideia de proporcionalidade.

    na medida em que - ideia de causa e consequência.

  • Tatiane, o correto é nomear mesmo, pois este verbo está no infinitivo (preposição de) e não no futuro do subjuntivo (quando haveria as conjunções que, se).

  • Alternativa com AONDE: quase sempre está errada ;)

  • GABARITO E

    Lembrando que: "NA MEDIDA QUE " NÃO existe na língua portuguesa.

    bons estudos.

  • complementando o comentário do colega Arthur:

    na letra B

    b) Por conta de razões históricas acabam por nomear-se acidentes que deveriam ser adstritos à simples geografia dos mesmos. (SOMADO AO ERRO DE PONTUAÇÃO JÁ SALIENTADO, NÃO CABE CRASE ANTES DE PALAVRA NO PLURAL)

  • Não sabia a regência de postular

  • Em relação à questão B.

    Deve-se empregar vírgula após “históricas”, para isolar o trecho adverbial causal deslocado da ordem direta “Por conta de razões históricas”. Além disso, não se deve utilizar “mesmo” como pronome substantivo.

    Fonte: Direção

  • Como '' história '', no item D, não é lugar físico, usa-se '' em que''

  • À medida que = Proporcionalidade

     

    Na medida em que = Por que

     

    À medida em que =  NÃO EXISTE !

     

    Fonte: Adriana Fiqueiredo

     

  • Acertei a questão , mas respondi como interpretação de texto . Agora que fui ver os outros erros kkkkkk essa FCC não brinca .

  • Gabarito: Letra E

    Letra A – ERRADA – O verbo “postular” é transitivo direto, o que torna equivocada a presença da preposição “de” em “de que a cartografia…”. Além disso, a forma correta é “à medida que”. Não existe “à medida em que”.

    Letra B – ERRADA – Deve-se empregar vírgula após “históricas”, para isolar o trecho adverbial causal deslocado da ordem direta “Por conta de razões históricas”. Além disso, não se deve utilizar “mesmo” como pronome substantivo.

    Letra C – ERRADA – Deve-se empregar a forma singular “indica”, para que haja concordância com o núcleo do sujeito “fato”. Além disso, deveria ser empregada a forma anafórica “dessas”, para fazer menção a termo já citado “nomes”.

    Letra D – ERRADA – Está errado o emprego da forma “aonde”, pois esta é empregada para se referir somente à ideia de lugar, o que não é o caso.

    Letra E – CERTA

  • ''NA MEDIDA EM QUE'' NÃO EXISTE!

    ''NA MEDIDA EM QUE'' NÃO EXISTE!

    ''NA MEDIDA EM QUE'' NÃO EXISTE!

    ''NA MEDIDA EM QUE'' NÃO EXISTE!

    ''NA MEDIDA EM QUE'' NÃO EXISTE!

    ''NA MEDIDA EM QUE'' NÃO EXISTE!

    ''NA MEDIDA EM QUE'' NÃO EXISTE!

    ''NA MEDIDA EM QUE'' NÃO EXISTE!

    ''NA MEDIDA EM QUE'' NÃO EXISTE!

    ''NA MEDIDA EM QUE'' NÃO EXISTE!

  • Não entendi o NOMEAR por que não pluraliza ????


ID
3126769
Banca
FCC
Órgão
TJ-MA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                  [Os nomes e os lugares]


      É sempre perigoso usar termos geográficos no discurso histórico. É preciso ter muita cautela, pois a cartografia dá um ar de espúria objetividade a termos que, com frequência, talvez geralmente, pertencem à política, ao reino dos programas, mais que à realidade. Historiadores e diplomatas sabem com que frequência a ideologia e a política se fazem passar por fatos. Rios, representados nos mapas por linhas claras, são transformados não apenas em fronteiras entre países, mas fronteiras “naturais”. Demarcações linguísticas justificam fronteiras estatais.

      A própria escolha dos nomes nos mapas costuma criar para os cartógrafos a necessidade de tomar decisões políticas. Como devem chamar lugares ou características geográficas que já têm vários nomes, ou aqueles cujos nomes foram mudados oficialmente? Se for oferecida uma lista alternativa, que nomes são indicados como principais? Se os nomes mudaram, por quanto tempo devem os nomes antigos ser lembrados?

(HOBSBAWM, Eric. Tempos fraturados. Trad. Berilo Vargas. São Paulo: Companhia das Letras, 2013, p. 109)

Ao se flexionar na voz passiva, a forma verbal atende às normas de concordância na frase:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    A) Ao se revelar no mapa, os nomes cartográficos sobrepõem-se por vezes à conformação natural daquilo que designa. ? o correto seria "revelarem" (concordando com "nomes cartográficos").

    B) Por mais que se determine os critérios de nomeação adotados pelos cartógrafos, nunca eles alcançarão uma plena objetividade. ? temos uma voz passiva sintética (se) com sujeito paciente no plural, o correto é: se determinem os critérios (os critérios sejam determinados).

    C) No momento em que são adotados pelo cartógrafo idôneo, o critério linguístico se mostra adequado na confecção dos mapas. ? o correto é: é adotado (concordando com "critério linguístico").

    D) Na medida em que se submetam a algum critério objetivo, as denominações de um mapa podem fazer muito sentido. ? correto, voz passiva sintética com correta concordância: as denominações se submetam (as denominações sejam submetidas).

    E) Como deixar de se reconhecerem nas nomeações dos mapas a influência determinante de razões políticas e ideológicas? ? de se RECONHECER... a influência.

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    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Gab - D

    Correções em azul e termo que concorda sublinhado:

    A) Ao se revelarem no mapa, os nomes cartográficos sobrepõem-se por vezes à conformação natural daquilo que designa.

    B) Por mais que se determinem os critérios de nomeação adotados pelos cartógrafos, nunca eles alcançarão uma plena objetividade.

    C) No momento em que é adotado pelo cartógrafo idôneo, o critério linguístico se mostra adequado na confecção dos mapas.

    D) Na medida em que se submetam a algum critério objetivo, as denominações de um mapa podem fazer muito sentido.

    E) Como deixar de se reconhecer nas nomeações dos mapas a influência determinante de razões políticas e ideológicas?

    Informem sobre qualquer equívoco!

  • Sem mistificar o negócio...

    A)

    Os nomes cartográficos sobrepõem-se ao se revelarem no mapa.

    B) Os critérios são determinados

    C) No momento em que são adotados pelo cartógrafo idôneo, o critério linguístico se mostra adequado na confecção dos mapas.

    E) Como deixar de se reconhecer a influência.

    Equívocos? Dúvidas? Mande msg.

    sucesso, bons estudos, nãodesista!

  • Gabarito: D

  • GABARITO LETRA D

    A)Ao se revelar no mapa, os nomes cartográficos sobrepõem-se por vezes à conformação natural daquilo que designa.

    (Deveria ser "revelarem", para concordar com o plural de "os nomes cartográficos")

    B)Por mais que se determine os critérios de nomeação adotados pelos cartógrafos, nunca eles alcançarão uma plena objetividade.

    (Deveria ser "se determinem", para ter concordância com o plural de "critérios", apesar o pronome "se")

    C)No momento em que são adotados pelo cartógrafo idôneo, o critério linguístico se mostra adequado na confecção dos mapas.

    (Deveria ser "é adotado", pois o sujeito é "critério linguístico" e está no singular)

    D)Na medida em que se submetam a algum critério objetivo, as denominações de um mapa podem fazer muito sentido.

    Correto.

    E)Como deixar de se reconhecerem nas nomeações dos mapas a influência determinante de razões políticas e ideológicas?

    (Deveria ser "se reconhecer", pois remete a "influência" que está no singular)

  • PEGADINHA CLÁSSICA DA FCC, NESSE TIPO DE QUESTÃO - TER OU HAVER, COMO VERBOS AUXILIARES, CARACTERIZA VOZ ATIVA!!!

  • Alguém poderia citar exemplos sobre o que LeBron Concurseiro falou?

  • na forma acompanhado do auxiliar, temos a  (com ser e estar) e os tempos compostos (com ter e haver) na :

    Estava arrumada para a premiação. --- O Particípio se apresenta em duas formas:

    Particípio Regular: é acompanhado dos verbos auxiliares TER e HAVER + sufixo -ADO ou -IDO. Por exemplo:

    Tenho viajado muito, ultimamente.

    O primo tinha cantado brilhantemente no evento.

    Tenho pensado muito em minha vida nesse último mês.

    Havia cantado no casamento, no dia anterior.

    Marcelo tinha dado aula de Libras naquela escola.

  • MAS E A VIRGULA???

    O sujeito (as denominações) do verbo submeter está separado por vírgula do verbo. Isso pode? Se sim, porque nessa situação pode?

    AHHHH

  • MAS E A VIRGULA???

    O sujeito (as denominações) do verbo submeter está separado por vírgula do verbo. Isso pode? Se sim, porque nessa situação pode?

    AHHHH

  • Lucas, na alternativa D, é correta a presença da vírgula, pois se trata de uma oração subordinada adverbial causal anteposta à oração principal, sendo assim a vírgula torna-se necessária. Caso a oração subordinada venha depois da oração principal, o uso não é obrigatório.

    Ex: Na medida em que se submetam a algum critério objetivo (or. subord. adv. causal), (precisa da vírgula) as denominações de um mapa ....(or. principal).

    ex: As denominações de um mapa ... na medida em que se submetem a algum critério objetivo.

    Obs: caso haja algum equívoco, por favor, corrijam-me. obg

  • Priscila, no meu entendimento não é uma oração subordinada adverbial causal e sim proporcional.

    Corrijam-me se estiver errado.

  • Gente, mais alguém entendeu que submeter é VTI, porque quem se submete se submete a, não é?

  • Pessoal,geralmente erro por ver dois verbos como na letra A ! E por não saber a qual dos verbos devo fazer a pergunta (que ou quem). Devo perguntar ao primeiro verbo ou ao segundo?pode parecer brincadeira mais se alguém poder me esclarecer eu agradeço.

  • Gabarito: Letra D

    Letra A – ERRADA – Deve-se empregar a forma plural “Ao se revelarem”, para que haja concordância com “os nomes geográficos”.

    Letra B – ERRADA – Deve-se empregar a forma plural “Por mais que se determinem…”, para que haja concordância com “os critérios de nomeação…”.

    Letra C – ERRADA – Deve-se empregar a forma singular “é adotado”, para que haja concordância com “o critério linguístico…”.

    Letra D – CERTA – A forma passiva “se submetam” concorda com “as denominações de um mapa”.

    Letra E – ERRADA – Deve-se empregar a forma singular “se reconhecer”, para que haja concordância com “a influência determinante…”.

  • helen modrak  - 25 de Fevereiro de 2020, às 16h18

     

    Na letra d) é um verbo VTDI. 

     

    Quem submete, submete algo/alguma coisa  a alguém/ a alguma coisa.

     

    SUJEITO - as denominações de um mapa (...)     * Lembre-se que não há OD quando temos uma voz passiva analítica. Ele vira sujeito.

    PA (partícula apassavidora) + VERBO -  se submetam   * correto, concordando com o sujeito.

    OBJETO INDIRETO - a algum critério objetivo

     

    Qualquer erro falar n privado :)

  • "Na medida em que se submetam a algum critério objetivo, as denominações de um mapa podem fazer muito sentido".

    As denominações de um mapa podem fazer muito sentido na medida em que se submetam a algum critério objetivo.

    A PRÓPRIA ALTERNATIVA SE ENTREGA.

    QUEM SE SUBMETE, SUBMETE-SE A ALGUMA, SOFRE ALGUMA COISA

    VOZ PASSIVA= SOFRE A AÇÃO!

  • Então quer dizer que o complemento do particípio TER/ HAVER é pra voz ativa???

  • Na medida em que se submetam a algum critério objetivo, as denominações de um mapa podem fazer muito sentido.

    Na medida em que as denominações de um mapa são submetidas a algum critério objetivo, podem fazer muito sentido.

    GABARITO: D

  • D) Na medida em que se submetam a algum critério objetivo, as denominações de um mapa podem fazer muito sentido.

  • Se eu tivesse entendido a questão já estava no lucro.

  • Em 27/10/20 às 12:00, você respondeu a opção C.

    !

    Você errou!Em 27/07/20 às 13:49, você respondeu a opção A.

    !

    Você errou!Em 21/05/20 às 12:56, você respondeu a opção C.

    !

    Você errou!Em 27/04/20 às 22:57, você respondeu a opção C.

    !

    Você errou!Em 16/04/20 às 09:25, você respondeu a opção C.

    !

    Você errou!Em 05/02/20 às 23:35, você respondeu a opção C.

    !

    Você errou!Em 05/02/20 às 18:34, você respondeu a opção B.

    !

    Você errou!

  • Por favor, alguém pode explicar porque a letra A está errada?

  • GABARITO: D

    PESSOAL, NESTAS QUESTÕES DA FCC, PERGUNTEM AO VERBO!! ELE É SEU MELHOR AMIGO NO DIA DA PROVA!!

    Vamos lá:

    a) Ao se revelar no mapa, os nomes cartográficos sobrepõem-se por vezes à conformação natural daquilo que designa.

    → Errado. O quê se revela no mapa? Os nomes cartográficos → Os nomes cartográficos são revelados. Logo, o verbo deve ir ao plural. Veja em ordem direta: os nomes cartográficos sobrepõem-se por vezes à conformação natural daquilo que designa ao se revelarem no mapa.

    .

    b) Por mais que se determine os critérios de nomeação adotados pelos cartógrafos, nunca eles alcançarão uma plena objetividade.

    → Errado. O quê se determina? Os critérios de nomeação → Os critérios e nomeação são determinados. Logo, o verbo deve ir ao plural. Correção: "Por mais que se determinem os critérios de nomeação..."

    .

    c) No momento em que são adotados pelo cartógrafo idôneo, o critério linguístico se mostra adequado na confecção dos mapas.

    → Errado. O quê é adotado pelo cartógrafo idôneo? O critério linguístico. O critério é adotado. Veja em ordem direta: o critério linguístico se mostra adequado na confecção dos mapas no momento em que é adotado pelo cartógrafo idôneo.

    .

    d) Na medida em que se submetam a algum critério objetivo, as denominações de um mapa podem fazer muito sentido.

    → Correto. O quê se submete a algum critério objeto? As denominações → As denominações são submetidas. Concordância correta. Veja na ordem direta: As denominações de um mapa podem fazer muito sentido, na medida em que se submetam a algum critério objetivo.

    .

    e) Como deixar de se reconhecerem nas nomeações dos mapas a influência determinante de razões políticas e ideológicas?

    → Errado. O que se deixa de se reconhecer? A influência. → A influência não é reconhecida. Logo, o verbo deve ir ao singular. Veja na ordem direta: Como deixar de se reconhecer a influência determinante de razões políticas e ideológicas nas nomeações dos mapas?

    Espero ter ajudado.

    Bons estudos! :)

  • VOZ PASSIVA

    1)     ANALÍTICA: VERBO AUXILIAR SER + VERBO PRINCIPAL NO PARTICÍPIO

    2)     SINTÉTICA: VTD + SE + SUJEITO

     

    A) Ao se revelar no mapa, os nomes cartográficos sobrepõem-se por vezes à conformação natural daquilo que designa.

    OS NOMES CARTOGRÁFICOS AO SE REVELAREM  

    B)    Por mais que se determine os critérios de nomeação adotados pelos cartógrafos, nunca eles alcançarão uma plena objetividade.

    Por mais que SE DETERMINEM os critérios de nomeação adotados pelos cartógrafos

     

    C)    No momento em que são adotados pelo cartógrafo idôneo, o critério linguístico se mostra adequado na confecção dos mapas.

    No momento em que o critério linguístico É ADOTADO pelo cartógrafo idôneo

     

    D)   D Na medida em que se submetam a algum critério objetivo, as denominações de um mapa podem fazer muito sentido.  (CORRETO)

    Na medida em que as denominações de um mapa SE SUBMETAM

    E)    E Como deixar de se reconhecerem nas nomeações dos mapas a influência determinante de razões políticas e ideológicas?

     

    E Como deixar de SE RECONHECER a influência determinante de razões políticas e ideológicas nas nomeações dos mapas?

    PORTANTO, GABARITO LETRA D.


ID
3126772
Banca
FCC
Órgão
TJ-MA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                  [Os nomes e os lugares]


      É sempre perigoso usar termos geográficos no discurso histórico. É preciso ter muita cautela, pois a cartografia dá um ar de espúria objetividade a termos que, com frequência, talvez geralmente, pertencem à política, ao reino dos programas, mais que à realidade. Historiadores e diplomatas sabem com que frequência a ideologia e a política se fazem passar por fatos. Rios, representados nos mapas por linhas claras, são transformados não apenas em fronteiras entre países, mas fronteiras “naturais”. Demarcações linguísticas justificam fronteiras estatais.

      A própria escolha dos nomes nos mapas costuma criar para os cartógrafos a necessidade de tomar decisões políticas. Como devem chamar lugares ou características geográficas que já têm vários nomes, ou aqueles cujos nomes foram mudados oficialmente? Se for oferecida uma lista alternativa, que nomes são indicados como principais? Se os nomes mudaram, por quanto tempo devem os nomes antigos ser lembrados?

(HOBSBAWM, Eric. Tempos fraturados. Trad. Berilo Vargas. São Paulo: Companhia das Letras, 2013, p. 109)

É inteiramente adequado o emprego de ambos os elementos sublinhados na frase:

Alternativas
Comentários
  • Resposta: alternativa b

    Primeira parte

    A cautela de que se reveste um historiador -> quem se reveste, se reveste DE alguma coisa. O verbo revestir é VTI, precisando da preposição de; como tem um Pronome Relativo (PR) que, a preposição se posiciona antes dele. 

    Se a preposição antes do PR que tivesse mais de uma sílaba (p. ex.: perante, sobre...), ele deveria ser substituído por o/a qual, os/as quais

    Segunda parte

    que as influenciaram. -> que substitui critérios políticos  e as substitui denominações: "critérios políticos influenciaram as denominações"

    Como o "as" só pode ser objeto direto (existe uma hipótese de sujeito, mas não é o caso), e influenciar é VTD, foi empregado corretamente o pronome para substituir a palavra denominações.

     

  • A) Quem tem acesso, tem acesso a algo, logo não ponha preposição, rapaz!

    Os cartógrafos atribuem nome a alguém = lhe.

    C) A estranheza de cuja somos possuídos quando comparamos as denominações de um mapa está na multiplicidade de critérios que à elas se impõem.

    Regra de utilização do pronome cujo=

    O pronome une dois elementos. (substantivos ) Aquele que vem antes do “cujo” tem uma relação de posse, ou propriedade, com o elemento que vem depois. Exemplos:

    – A lei Maria da Penha, cuja formulação.

    Não se usa artigo entre o pronome e o termo seguinte

     A lei Maria da Penha, cuja a formulação...

    O mais adequado seria a retirada do cujo.

    D) determina algo= od.

    E) mesma lógica de utilização do cujo.

    Sucesso, Bons estudos, Nãodesista!

  • Gabarito: B

  • Obrigada pelas excelentes explicações rapazes.

  • PM BA

  • Realmente, o verbo "acessar" é VTD, então não pede preposição. Quem acessa, acessa algo.

    Mas fiquei intrigado ao pensar na expressão "tem acesso", considerando isso, podemos considerar ele como VTI nessa construção ? haja vista que, quem tem acesso, tem acesso a alguma coisa.

    Ex.: fulano tem acesso aos documentos de cicrano.

  • Eu não vejo termo sublinhado, vocês estão vendo?
  • As assertivas "C" e "E" estão erradas pq o pronome relativo "cujo" estabelece posse entre dois substantivos (nao aceita preposição entre eles), isso quer dizer que ele equivale a um pronome possessivo: seu, suas etc. Também equivale a “de quem", "do qual" e "de que o”, mas apesar disso não aceita substituição por esses equivalentes; a equivalência é semântica, mas não estrutural.

  • CORRIGINDO AS ASSERTIVAS

    A - O ACESSO QUE se tem aos elementos de um mapa leva-nos a estranhar os nomes que LHES atribuem os cartógrafos.

    B - A cautela de que se reveste um historiador, diante das denominações de um mapa, justifica-se pelos critérios políticos que as influenciaram.

    GABARITO

    C - A estranheza PELA QUAL somos possuídos quando comparamos as denominações de um mapa está na multiplicidade de critérios que A elas se impõem.

    D - Há nos mapas limites geográficos dados enquanto naturais, quando de fato o que OS determina é uma posição política.

    E - É nos tempos remotos NOS QUAIS se estabeleceram as denominações de um mapa que se pode encontrar uma justificativa para ELES/ESSES.

  • D] DETERMINA OS LIMITES >> QUE OS(OBJETO DIRETO) DETERMINA

  • Carlos, realmente interpretei assim por isso errei.

  • Gab: B

  • Gabarito: Letra B

    Letra A – ERRADA – Deve-se empregar somente o relativo “que”. Reconstruindo a oração, teremos: …se tem acesso aos elementos… (= … acesso que se tem aos elementos…). Além disso, deve-se empregar o pronome “lhes” para substituir o objeto indireto de “atribuir” (os nomes que lhes atribuem os cartógrafos = os nomes que os cartógrafos atribuem a eles).

    Letra B – CERTA – Está correto o emprego da forma “de que”. Trata-se da união do relativo “que”, que retoma “cautela”, com a preposição “de”, requerida pela regência da forma verbal “se reveste” (se reveste de algo). Está correto também o emprego do pronome “as” para substituir o objeto direto de “influenciar”.

    Letra C – ERRADA – Está incorreto o emprego do relativo “cujo” não estando entre dois substantivos. Além disso, não há crase antes do pronome pessoal “elas”.

    Letra D – ERRADA – Seria mais adequado o emprego do conector “como”. Além disso, deve-se empregar o pronome “os” para substituir o objeto direto de “determinar”.

    Letra E – ERRADA – Está incorreto o emprego do relativo “cujo” não estando entre dois substantivos. Além disso, não se deve empregar “mesmo” como pronome substantivo.

  • Achei que na B fosse referência a ''cautelas'' kkkkkkkkkkkk

  • Essa alternativa "de cuja" foi triste! rsrs

  • fui na b quase desistindo de tanto analisar

  • A cautela justifica se pelos critérios políticos que a influência
  • A: "O acesso que se tem aos elementos de um mapa leva-nos a estranhar os nomes que a eles atribuem os cartógrafos."

    B: Nessa frase, o pronome relativo "que", referindo-se ao termo antecedente "A cautela", foi antecedido corretamente pela preposição "de". Além disso, o pronome "as" foi empregado corretamente como objeto direto da forma verbal "influenciaram".

    C: "A estranheza pela qual somos possuídos quando comparamos as denominações de um mapa está na multiplicidade de critérios que a elas se impõem."

    D: "Há nos mapas limites geográficos dados como naturais, quando de fato o que os determina é uma posição política."

    E: "É nos tempos remotos quando se estabeleceram as denominações de um mapa que se pode encontrar uma justificativa para as mesmas."

    Questão comentada por Daniela de Lima, do Estratégia Questões


ID
3126775
Banca
FCC
Órgão
TJ-MA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                          [A harmonia natural em Rousseau]


      A civilização foi vista por Jean-Jacques Rousseau (1713-1784) como responsável pela degeneração das exigências morais mais profundas da natureza humana e sua substituição pela cultura intelectual. A uniformidade artificial de comportamento, imposta pela sociedade às pessoas, leva-as a ignorar os deveres humanos e as necessidades naturais.

      A vida do homem primitivo, ao contrário, seria feliz porque ele sabe viver de acordo com suas necessidades inatas. Ele é amplamente autossuficiente porque constrói sua existência no isolamento das florestas, satisfaz as necessidades de alimentação e sexo sem maiores dificuldades e não é atingido pela angústia diante da doença e da morte. As necessidades impostas pelo sentimento de autopreservação – presente em todos os momentos da vida primitiva e que impele o homem selvagem a ações agressivas – são contrabalançadas pelo inato sentimento que o impede de fazer mal aos outros desnecessariamente.

      Desde suas origens, o homem natural, segundo Rousseau, é dotado de livre arbítrio e sentido de perfeição, mas o desenvolvimento pleno desses sentimentos só ocorre quando estabelecidas as primeiras comunidades locais, baseadas sobretudo no grupo familiar. Nesse período da evolução, o homem vive a idade do ouro, a meio caminho entre a brutalidade das etapas anteriores e a corrupção das sociedades civilizadas.

(Encarte, sem indicação de autoria, a Jean-Jacques Rousseau – Os Pensadores. Capítulo 34. São Paulo: Abril, 1973, p. 473) 

Expõe-se no primeiro parágrafo do texto um aspecto importante do pensamento de Jean-Jacques Rousseau, qual seja, o de que

Alternativas
Comentários
  • #AGREGANDO

    Passo 1: Análise do 1º parágrafo

    "A civilização foi vista por Jean-Jacques Rousseau (1713-1784) como responsável pela degeneração das exigências morais mais profundas da natureza humana e sua substituição pela cultura intelectual. A uniformidade artificial de comportamento, imposta pela sociedade às pessoas, leva-as a ignorar os deveres humanos e as necessidades naturais."

    De acordo com o trecho acima, Rousseau critica veemente o fato de que a civilização (ou a vida em sociedade) prejudicou as condutas morais mais profundas, ou seja, desvirtuou a real natureza humana de cada indivíduo. Dessa forma, os seres humanos estão reféns dessa cultura de intelectualização, a qual os deixa mais distantes de sua verdadeira natureza. São as regras de vivência social que nos distanciaram do que é verdadeiramente primitivo.

    Passo 2: Análise das alternativas

    A) os benefícios do processo civilizatório já demonstraram que podem conviver harmoniosamente com a satisfação dos impulsos naturais.

    Incorreta. De acordo com Rousseau, não há essa convivência harmoniosa, uma vez que o processo civilizatório reduziu nossos impulsos naturais. Não há espaço para os dois em parcimoniosidade.

    B) a cultura intelectualizada, embora atenda plenamente as exigências da vida natural, acaba por interferir na formação do caráter humano.

    Incorreta. A cultura intelectualizada realmente interfere na formação do caráter humano, no entanto não atende plenamente às exigências da vida natural, uma vez que essa última foi substituída pela vida em sociedade.

    C) numa sociedade mais evoluída torna-se fatal certa uniformização dos comportamentos, o que ocorre também com as mais primitivas.

    Incorreta. Realmente a uniformização dos comportamentos é um dos requisitos das sociedades consideradas mais evoluídas, todavia isso nunca ocorreu com todas as sociedades primitivas, uma vez que não havia regras/normas que ditavam o comportamento.

    D) as exigências morais de uma sociedade passam a ser atendidas quando esta impõe seus valores civilizados aos cidadãos mais responsáveis.

    Incorreta. Nem sempre, uma vez que não conseguimos garantir que os cidadãos considerados mais responsáveis cumprem as exigências morais com mais afinco. A assertiva colocou uma hipótese que não é totalmente verdadeira.

    E) o processo civilizatório implica um tipo de artificialismo que uniformiza os valores de comportamento e degrada a natureza humana.

    Correta. É exatamente isso. As regras sociais oriundas do processo civilizatório impõem uma espécie de correção comportamental artificial, de forma que todos os indivíduos cumpram um mesmo código de conduta, que acaba degradando os extintos inerentes à natureza humana.

    Espero ter ajudado. :D

    Gabarito: item "E"

  • Gabarito: Letra E

    A redação da letra E está referendada no seguinte trecho: “A uniformidade artificial de comportamento, imposta pela sociedade às pessoas, leva-as a ignorar os deveres humanos e as necessidades naturais”.


ID
3126778
Banca
FCC
Órgão
TJ-MA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                          [A harmonia natural em Rousseau]


      A civilização foi vista por Jean-Jacques Rousseau (1713-1784) como responsável pela degeneração das exigências morais mais profundas da natureza humana e sua substituição pela cultura intelectual. A uniformidade artificial de comportamento, imposta pela sociedade às pessoas, leva-as a ignorar os deveres humanos e as necessidades naturais.

      A vida do homem primitivo, ao contrário, seria feliz porque ele sabe viver de acordo com suas necessidades inatas. Ele é amplamente autossuficiente porque constrói sua existência no isolamento das florestas, satisfaz as necessidades de alimentação e sexo sem maiores dificuldades e não é atingido pela angústia diante da doença e da morte. As necessidades impostas pelo sentimento de autopreservação – presente em todos os momentos da vida primitiva e que impele o homem selvagem a ações agressivas – são contrabalançadas pelo inato sentimento que o impede de fazer mal aos outros desnecessariamente.

      Desde suas origens, o homem natural, segundo Rousseau, é dotado de livre arbítrio e sentido de perfeição, mas o desenvolvimento pleno desses sentimentos só ocorre quando estabelecidas as primeiras comunidades locais, baseadas sobretudo no grupo familiar. Nesse período da evolução, o homem vive a idade do ouro, a meio caminho entre a brutalidade das etapas anteriores e a corrupção das sociedades civilizadas.

(Encarte, sem indicação de autoria, a Jean-Jacques Rousseau – Os Pensadores. Capítulo 34. São Paulo: Abril, 1973, p. 473) 

No segundo parágrafo, o homem primitivo é caracterizado de modo a constituir

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    ? O homem primitivo é um exemplo de vida feliz, em virtude da harmonização com o meio, da satisfação das necessidades básicas e do espírito sereno diante da mortalidade.

    ? Feliz: feliz porque ele sabe viver de acordo com suas necessidades inatas [...]

    ? Harmonização com o meio: amplamente autossuficiente porque constrói sua existência no isolamento das florestas [...]

    ? Necessidades básicas (sexo, por exemplo); espírito sereno diante da mortalidade ( não é atingido pela angústia diante da doença e da morte).

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    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • #Análise das alternativas com os erros marcados de vermelho:

    A) um exemplo de vida feliz, em virtude da harmonização com o meio, da satisfação das necessidades básicas e do espírito sereno diante da mortalidade.

    Correta. É exatamente isso. A banca reescreve na alternativa, por intermédio de sinônimos, o descrito no decorrer do texto, consoante trecho a seguir: "[...]seria feliz porque ele sabe viver de acordo com suas necessidades inatas. Ele é amplamente autossuficiente porque constrói sua existência no isolamento das florestas, satisfaz as necessidades de alimentação e sexo sem maiores dificuldades e não é atingido pela angústia diante da doença e da morte.

    B) uma criatura mais feliz que o homem civilizado, embora compartilhe com este a mesma índole selvagem que leva a gratuitas violências.

    Incorreta. O autor do texto não buscou essa comparação de graus de felicidade entre o homem primitivo e o homem civilizado, apenas buscou justificar a felicidade do homem primitivo, conforme enxerto a seguir: "[...]homem primitivo, ao contrário, seria feliz porque ele sabe viver de acordo com suas necessidades inatas."

    C) um parâmetro de conduta moral de alta elevação, em virtude do domínio das angústias que o afligem no momento da escolha de valores.

    Incorreta. Extrapolação da banca, uma vez que o autor não justifica a felicidade do homem primitivo, dizendo que os seus motivos são considerados de alta elevação, pelo contrário, apenas infere quais motivos circunscrevem a felicidade do homem primitivo para contrabalancear com o homem civilizado.

    D) um caso de felicidade conquistada no exercício constante de valores naturais, não se deixando afetar pelos modos aristocráticos que o assediam.

    Incorreta. Mais um caso de extrapolação da banca, visto que não há resquícios no texto desses modos aristocráticos que o assediam.

    E) um caso em que a autopreservação pessoal não hesita em contrariar as normas instituídas pela comunidade na qual se sente deslocado.

    Incorreta. Dois erros na assertiva. O primeiro é que, de acordo com o texto, o homem primitivo tem esse sentimento de autopreservação irradiado por si só e não por intermédio de normas instituídas pela comunidade, isto é, o texto protagoniza o ser humano como ator principal no domínio do sentimento de autopreservação. O segundo erro é que não há argumentos que validam esse dito sentimento de deslocamento exposto pela assertiva, extrapolando o escopo do texto.

    Espero ter ajudado. :D

    Gabarito: item "A"

  • Assertiva A

    A vida do homem primitivo, ao contrário, seria feliz porque ele sabe viver de acordo com suas necessidades inatas. 

  • CORRIGINDO AS ASSERTIVAS

    A - No segundo parágrafo, o homem primitivo é caracterizado de modo a constituir um exemplo de vida feliz, em virtude da harmonização com o meio, da satisfação das necessidades básicas e do espírito sereno diante da mortalidade.

    B - No segundo parágrafo, o homem primitivo é caracterizado de modo a constituir uma criatura feliz, embora compartilhe com este o mesmo sentimento de autopreservação que impede gratuitas violências.

    C - No segundo parágrafo, o homem primitivo é caracterizado de modo a constituir um parâmetro de conduta moral amplamente autosuficiente, em virtude do domínio das angústias que o afligem no momento da doença e da morte.

    D - No segundo parágrafo, o homem primitivo é caracterizado de modo a constituir um caso de felicidade conquistada no exercício constante de valores naturais, não se deixando afetar pela angústia diante da doença e da morte.

    E - No segundo parágrafo, o homem primitivo é caracterizado de modo a constituir um caso em que a autopreservação pessoal ainda não conhece as normas instituídas pela comunidade.

  • Gabarito: Letra A

    A redação da letra A é referendada no seguinte trecho: A vida do homem primitivo, ao contrário, seria feliz porque ele sabe viver de acordo com suas necessidades inatas. Ele é amplamente autossuficiente porque constrói sua existência no isolamento das florestas, satisfaz as necessidades de alimentação e sexo sem maiores dificuldades e não é atingido pela angústia diante da doença e da morte.


ID
3126781
Banca
FCC
Órgão
TJ-MA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                          [A harmonia natural em Rousseau]


      A civilização foi vista por Jean-Jacques Rousseau (1713-1784) como responsável pela degeneração das exigências morais mais profundas da natureza humana e sua substituição pela cultura intelectual. A uniformidade artificial de comportamento, imposta pela sociedade às pessoas, leva-as a ignorar os deveres humanos e as necessidades naturais.

      A vida do homem primitivo, ao contrário, seria feliz porque ele sabe viver de acordo com suas necessidades inatas. Ele é amplamente autossuficiente porque constrói sua existência no isolamento das florestas, satisfaz as necessidades de alimentação e sexo sem maiores dificuldades e não é atingido pela angústia diante da doença e da morte. As necessidades impostas pelo sentimento de autopreservação – presente em todos os momentos da vida primitiva e que impele o homem selvagem a ações agressivas – são contrabalançadas pelo inato sentimento que o impede de fazer mal aos outros desnecessariamente.

      Desde suas origens, o homem natural, segundo Rousseau, é dotado de livre arbítrio e sentido de perfeição, mas o desenvolvimento pleno desses sentimentos só ocorre quando estabelecidas as primeiras comunidades locais, baseadas sobretudo no grupo familiar. Nesse período da evolução, o homem vive a idade do ouro, a meio caminho entre a brutalidade das etapas anteriores e a corrupção das sociedades civilizadas.

(Encarte, sem indicação de autoria, a Jean-Jacques Rousseau – Os Pensadores. Capítulo 34. São Paulo: Abril, 1973, p. 473) 

Deduz-se da leitura do terceiro parágrafo que

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    ? Nesse período da evolução, o homem vive a idade do ouro, a meio caminho entre a brutalidade das etapas anteriores e a corrupção das sociedades civilizadas.

    ? Deduzimos que temos, em ordem cronológica: era primitiva ? idade do ouro (começo da formação da civilização) ? sociedade civilizada; isto é, a idade do ouro serve como uma "ponte" transitória entre os tipos de sociedades.

    ? Planejamento Completo nos estudos grátis: http://3f1c129.contato.site/plangestaoestudost2

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Parágrafo que serve de parâmetro:

    "Desde suas origens, o homem natural, segundo Rousseau, é dotado de livre arbítrio e sentido de perfeição, mas o desenvolvimento pleno desses sentimentos só ocorre quando estabelecidas as primeiras comunidades locais, baseadas sobretudo no grupo familiar. Nesse período da evolução, o homem vive a idade do ouro, a meio caminho entre a brutalidade das etapas anteriores e a corrupção das sociedades civilizadas."

    a) há uma oposição clara e irrecorrível entre o estágio da vida primitiva e o da vida civilizada.

    c) o livre arbítrio, fragilizado nas sociedades civilizadas, tem muita expressão nas primitivas.

    e) ocorre uma clara incompatibilidade, no período da evolução humana, entre primitivos e civilizados.

    Observe-se que nas alternativas "a", "c" e "e" existem ideias que extrapolam o sentido do parágrafo a que a questão faz referência, já que este se limita a estabelecer a ordem cronológica da era primitiva, da idade do ouro e da sociedade civilizada, além de suas características em um sentido geral. As mencionadas alternativas, por outro lado, comparam as qualidades dos períodos em aspectos não mencionados no trecho em análise, sendo que as alternativas "a" e "e" o fazem, inclusive, de maneira absoluta.

    d) a corrupção das sociedades civilizadas acaba sendo um reflexo dos maus hábitos primitivos.

    A letra "d" é a mais facilmente eliminável, pois vai no sentido diametralmente oposto às ideias do texto.

    Alternativa que pode ser deduzida das ideias do terceiro parágrafo:

    b) a idade do ouro é identificada como uma etapa transitória entre tipos de sociedade.

  • Nesse período da evolução, o homem vive a idade do ouro, a meio caminho entre a brutalidade das ETAPAS anteriores e a corrupção das sociedades civilizadas.

  • CORRIGINDO AS ASSERTIVAS

    A - Deduz-se da leitura do terceiro parágrafo que há uma oposição clara e irrecorrível entre os sentimentos (livre arbítrio e sentido de perfeição) e o desenvolvimento pleno desses sentimentos.

    B - Deduz-se da leitura do terceiro parágrafo que a idade do ouro é identificada como uma etapa transitória entre tipos de sociedade.

    C - Deduz-se da leitura do terceiro parágrafo que o livre arbítrio, fragilizado nas sociedades primitivas, tem muita expressão nas civilizadas.

    D - Deduz-se da leitura do terceiro parágrafo que a corrupção das sociedades civilizadas acaba sendo um reflexo do estabelecimento das primeiros sociedades.

    E - Deduz-se da leitura do terceiro parágrafo que ocorre uma clara etapa transitória, no período da evolução humana, entre primitivos e civilizados.

  • Gabarito: Letra B

    Note que houve um período de transição entre a brutalidade da sociedade primitiva e a corrupção das sociedades civilizadas. É esse o período que se denomina por “idade de ouro”.

    A letra A está errada, pois o parágrafo enfatiza o período de transição, a chamada idade de ouro.

    A letra C está errada, pois, segundo o texto, desde suas origens, o homem é dotado de livre arbítrio.

    A letra D está errada, pois não há essa relação de causalidade apresentada.

    A letra E está errada, pois, por um período, houve uma transição entre as duas sociedades.


ID
3126784
Banca
FCC
Órgão
TJ-MA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                          [A harmonia natural em Rousseau]


      A civilização foi vista por Jean-Jacques Rousseau (1713-1784) como responsável pela degeneração das exigências morais mais profundas da natureza humana e sua substituição pela cultura intelectual. A uniformidade artificial de comportamento, imposta pela sociedade às pessoas, leva-as a ignorar os deveres humanos e as necessidades naturais.

      A vida do homem primitivo, ao contrário, seria feliz porque ele sabe viver de acordo com suas necessidades inatas. Ele é amplamente autossuficiente porque constrói sua existência no isolamento das florestas, satisfaz as necessidades de alimentação e sexo sem maiores dificuldades e não é atingido pela angústia diante da doença e da morte. As necessidades impostas pelo sentimento de autopreservação – presente em todos os momentos da vida primitiva e que impele o homem selvagem a ações agressivas – são contrabalançadas pelo inato sentimento que o impede de fazer mal aos outros desnecessariamente.

      Desde suas origens, o homem natural, segundo Rousseau, é dotado de livre arbítrio e sentido de perfeição, mas o desenvolvimento pleno desses sentimentos só ocorre quando estabelecidas as primeiras comunidades locais, baseadas sobretudo no grupo familiar. Nesse período da evolução, o homem vive a idade do ouro, a meio caminho entre a brutalidade das etapas anteriores e a corrupção das sociedades civilizadas.

(Encarte, sem indicação de autoria, a Jean-Jacques Rousseau – Os Pensadores. Capítulo 34. São Paulo: Abril, 1973, p. 473) 

A vida do homem primitivo seria mais feliz que a dos civilizados porque ele sabe viver de acordo com suas necessidades inatas.

Uma nova redação da frase acima, em que se respeitem sua clareza, seu sentido básico e sua correção, poderá ser:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    A) Apesar de nutrir sentimentos inatos, a vida dos homens primitivos, comparativamente a dos civilizados, torna-se mais feliz. ? conjunção subordinativa concessiva, não temos essa ideia no trecho original.

    B) As necessidades primitivas do homem tornam-lhe mais feliz que a dos civilizados quando passam a atender suas forças inatas. ? tornam alguma coisa (pronome "lhe" não pode ser usado como um complemento direto).

    C) Tendo por parâmetro o atendimento às necessidades naturais, o homem primitivo desfruta de uma condição de felicidade superior à do civilizado. ? correto, sentido adequado; a crase marcada ocorre devido ao termo "condição" estar subentendido: superior a algo (preposição "a") + artigo definido "a" que acompanha o substantivo subentendido "condição"= crase.

    D) Para atender a suas necessidades primitivas, o homem natural tem uma vida sobre a qual agrega mais sentimentos de felicidade que os demais. ? preposição "para" indicando o fim, objetivo, finalidade; não temos essa ideia originalmente.

    E) Os civilizados não levam uma vida proporcionalmente mais feliz que os primitivos pelo fato de não terem atendido as necessidades que dispõe para viver. ? o sujeito referente é "civilizados", logo a conjugação correta seria "dispõem" (na terceira pessoa do plural do presente do indicativo).

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    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Assertiva C

    Tendo por parâmetro o atendimento às necessidades naturais, o homem primitivo desfruta de uma condição de felicidade superior à do civilizado.

  • a) Apesar de nutrir sentimentos inatos, a vida dos homens primitivos, comparativamente a dos civilizados, torna-se mais feliz.

    Incorreto. Desrespeitou-se a regência do termo "comparar". Correção: "comparativamente à (vida) dos civilizados";

    b) As necessidades primitivas do homem tornam-lhe mais feliz que a dos civilizados quando passam a atender suas forças inatas.

    Incorreto. Consta-se anfibologia (ambiguidade) no trecho final: "quando passam a atender suas forças inatas". Não é possível discernir se se refere ao homem primitivo ou ao civilizado;

    c) Correto;

    d) Para atender a suas necessidades primitivas, o homem natural tem uma vida sobre a qual agrega mais sentimentos de felicidade que os demais.

    Incorreto. Presença inoportuna da preposição "sobre" e ausência do sinal gráfico em "a", exigido em função da regência do verbo "agregar". Correção: "vida à qual agrega";

    e) Os civilizados não levam uma vida proporcionalmente mais feliz que os primitivos pelo fato de não terem atendido as necessidades que dispõe para viver.

    Incorreto. Há erro de concordância e regência verbais. Correção: "necessidades de que dispõem para viver".

    Letra C

  • A vida do homem primitivo seria mais feliz = ORAÇÃO PRINCIPAL

    que a dos civilizados = COMPARAÇÃO

    porque ele sabe viver = CAUSA

    de acordo com suas necessidades inatas = CONFORMIDADE

    OBS.: A BANCA FOI MALVADA. DEIXOU O PRÓPRIO ENUNCIADO SEM CRASE DE PROPÓSITO (que a dos civilizados)

    ________________________________

    A - Apesar de nutrir sentimentos inatos, a vida dos homens primitivos, comparativamente a dos civilizados, torna-se mais feliz.

    ERRO 1 = CONCESSÃO. DEVERIA SER CONFORMIDADE

    ERRO 2 = CRASE DE PALAVRA IMPLÍCITA = ... COMPARATIVAMENTE À [VIDA] DOS ...

    ________________________________

    B - As necessidades primitivas do homem tornam-lhe mais feliz que a dos civilizados quando passam a atender suas forças inatas.

    ERRO 1 = TEMPORAL. DEVERIA SER CONFORMIDADE

    ERRO 2 = TORNAM-NO (tornam ele)

    ERRO 3 = AMBIGUIDADE EVIDENTE NA COMPARAÇÃO ("que a dos" NÃO TEM REFERENTE PRECISO)

    ________________________________

    C - Tendo por parâmetro o atendimento às necessidades naturais, o homem primitivo desfruta de uma condição de felicidade superior à do civilizado.

    # CAUSA + CONFORMIDADE

    Tendo por parâmetro o atendimento às necessidades naturais [...]

    # ORAÇÃO PRINCIPAL + COMPARAÇÃO

    [...] o homem primitivo desfruta de uma condição de felicidade superior à do civilizado

    # OBS.: A CONFORMIDADE FOI SUPRIMIDA DENTRO DA CAUSA. É QUESTIONÁVEL O GABARITO.

    ________________________________

    D - Para atender a suas necessidades primitivas, o homem natural tem uma vida sobre a qual agrega mais sentimentos de felicidade que os demais.

    ERRO 1 = FINALIDADE. DEVERIA SER CONFORMIDADE

    ERRO 2 = AGREGAR É REGIDO POR "A" E NÃO "SOBRE" = À QUAL AGREGA

    ________________________________

    E - Os civilizados não levam uma vida proporcionalmente mais feliz que os primitivos pelo fato de não terem atendido as necessidades que dispõe para viver.

    ERRO = CONCORDÂNCIA ENTRE REFERENTE E VERBO (Os civilizados... que dispõem ...)

  • Na letra C, A CRASE não é artigo + artigo e sim PREPOSIÇÃO "A" + PRONOME DEMONSTRATIVO "A", substituindo o termo "CONDIÇÃO".

    C) Tendo por parâmetro o atendimento às necessidades naturais, o homem primitivo desfruta de uma condição de felicidade superior à do civilizado. → correto, Tendo por parâmetro o atendimento às necessidades naturais, o homem primitivo desfruta de uma condição de felicidade superior A CONDIÇÃO do civilizado" (A =preposição + CONDIÇÃO = substantivo)

  • Gabarito: Letra C

    Letra A – ERRADA – A relação de concessão trazida por “Apesar de” altera o sentido básico do trecho original.

    Letra B – ERRADA – A relação de tempo trazida por “quando” altera o sentido básico do trecho original. Além disso, está incorreto o emprego do pronome “lhe”, para substituir o objeto direto de “tornar”.

    Letra C – CERTA

    Letra D – ERRADA – A relação de finalidade trazida por “Para” altera o sentido básico do trecho original.

    Letra E – ERRADA – Há um erro de construção em “que dispõe para viver”. Deveria ser empregada a forma “de que dispõem para viver”.

  • tendi foi nada. Pra mim a c não tem o mesmo sentido da frase original


ID
3126787
Banca
FCC
Órgão
TJ-MA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Em uma empresa, dentre as pessoas que utilizam bicicleta como principal meio de transporte, 32% são homens e 204 são mulheres. Nessa empresa, 60% dos homens e 50% das mulheres não usam bicicleta como o principal meio de transporte. O total de pessoas nessa empresa é igual a:

Alternativas
Comentários
  • 68% Mulheres usam bicicleta = 204

    32% Homens usam bicicleta = 96

    60% Homens não usam Bicicleta = 144

    50% Mulheres não usam Bicicleta = 204

    TOTAL= 648

  • Pessoas que usam bicicleta:

    32% homens, portanto 68% são mulheres. No enunciado foi falado que as mulheres que usam bicicleta são 204, então 204 = 68%. Com esses dados descobre que:

    204 ---- 68%

    HB ----- 32%

    HB=96

    Pessoas que não usam bicicleta:

    Como foi falado que 50% das mulheres não usam bicicleta, as que não usam também são 204.

    Agora temos que descobrir os homens. O enunciado disse que os que não usam são 60%, portanto:

    60% ----- H~b

    40% ----- 96

    H~b= 144

    Total = 204+204+96+144 = 648

  • Resposta: B

    Se 32 % são homens, então 68 % são mulheres, e elas correspondem a 204 pessoas. Sendo B o total de pessoas que usam bicicleta:

    204 = 0,68B

    B = 204 / 0,68 = 300 pessoas

    Os homens são 300 x 0,32 = 96.

    Os 96 homens que usam bicicleta são 40 % do total de homens. E as 204 mulheres que usam bicicleta são 50 % do total de mulheres. Ou seja,

    0,40 H = 96

    H = 96 / 0,40 = 240 homens

    0,50 M = 204

    M = 408 mulheres

    O total de pessoas é 240 + 408 = 648.

    Fonte: https://www.direcaoconcursos.com.br/artigos/gabarito-tj-ma-raciocinio-logico-matematico-prova-fcc-2019/

  • Pessoal,sempre que estiverem a frente de uma questão como essa,primordialmente tente organizar os dados numéricos para que possam resolvê-la. Atenção é algo imprescindível nessas questões,ainda mais se você fizer errado e tiver a resposta errada como alternativa!


ID
3126790
Banca
FCC
Órgão
TJ-MA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Lucas e Estela colecionam miniaturas de carrinhos e a razão entre o número de carrinhos de Lucas e o número de carrinhos de Estela é 3/5 . Se Lucas der 12 carrinhos para Estela, ela passará a ter o triplo do número de carrinhos de Lucas. Eles têm, juntos, um total de carrinhos igual a:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA E

    ? Testando:

    a) 3K+5K= 88

    8k= 88

    k= 11

    Lucas: 3*11= 33

    Estela: 5*11= 55

    Dando 12: Lucas 21; Estela 67 (mais que o triplo de diferença);

    b) 3K+5K= 90

    8k= 84

    k= 10,5 (número não inteiro, passo);

    c) 3K+5K= 80

    8k= 80

    k= 10

    Lucas: 3*10= 30

    Estela: 5*10= 50

    Dando 12: Lucas 18; Estela 62 (mais que o triplo de diferença);

    d) 3K+5K= 92

    8k= 92

    k= 11,5 (número não inteiro, passo);

    e) 3K+5K= 96

    8k= 96

    k= 12

    Lucas: 3*12= 36

    Estela: 5*12= 60

    Dando 12: Lucas 24; Estela 72 ? temos o triplo, nossa resposta.

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    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Só testar as alternativas divisíveis por 3

  • Passo 1: razão, no incio, era de 3:5, ou seja, a cada 3 carrinhos para Lucas, haviam 5 para Estrela.

    Passo 2: após a transferência de 12 carrinhos de Lucas para Estrela, essa ficou com o Triplo do montante de Lucas, ou seja, a proporção passou para 2:6.

    Passo 3: identificar que o numero de partes/total de carrinhos sempre se manteve igual, ou seja, trabalhamos com divisão em 8 partes. Com o remanejamento de 12 carrinhos, tivemos remanejamento proporcional a 1/8 do montante total, que passou de lucas para estrela.

    Passo 4: Logo, a conclusão é simples: se uma parte equivale a 12 carrinhos, e trabalhamos sempre com 8 partes, logo 12 x8 =96

    obs: esse foi um jeito simples que encontrei, mas se houver algum erro logico/matemático, por favor comentem.

  • A RAZÃO ENTRE AMBOS É 3/5, LOGO:

    L/E =3/5

    USANDO A CONSTANTE DE PROPORCIONALIDADE:

    L=3K

    E=5K

    SE LUCAS DER 12 CARINHOS PARA ESTELA, ELA FICARÁ COM O TRIPLO DA QUANTIDADE QUE TEM LUCAS:

    5K+12=3.(3K-12)

    5K+12=9K-36

    5K-9K=-36-12

    -4K=-48

    K=-48/-4

    K= 12

    SABENDO QUE K É IGUAL A 12, ENTÃO:

    L:3.12=36

    E: 5.12=60

    L+E=60+36

    L+E=96

    FORTE ABRAÇO!!!!

  • Sendo L o número de carrinhos de Lucas e E os de Estela, temos:

    L/E = 3/5

    5L = 3E

    Se Lucas der 12 carrinhos para Estela, ele ficará com L-12, e ela com E+12 carrinhos. Estela passará a ter o triplo de Lucas, ou seja,

    E + 12 = 3 x (L-12)

    E + 12 = 3L – 36

    E = 3L – 48

    Lembrando que 5L = 3E , podemos substituir E:

    5L = 3E

    5L = 3 (3L-48)

    5L = 9L – 144

    144 = 4L

    L = 36 carrinhos

    E = 3L – 48 = 3.36 – 48 = 60 carrinhos

    Ao todo eles possuem 36 + 60 = 96 carrinhos.

    Resposta: E

    fonte: https://www.direcaoconcursos.com.br/artigos/gabarito-tj-ma-raciocinio-logico-matematico-prova-fcc-2019/

  • L/E = 3/5, ENTÃO L=3K e E=5K

    L=3K-12 e E=5K +12

    E=3.L, logo,

    5K+12 = 3.(3K - 12), resolvendo K = 12, substituindo:

    L: 3K= 3.12 = 36

    E: 5K = 5.12= 60, portanto 96.

  • sem delongas

    se ele vai ceder dos carrinhos dele a proporção dele vai ser menor

    se a propoção dele diminuir 1 e a dela aumentar 1 passará a ser 2/6 (o que atende ao enunciado, que ela passará a ter o triplo)

    então temos que 12 carrinhos equivalem a 1/8 do total

    basta multiplicar 12*8 = com resultado igual a 96

    simples assim.

    bons estudos.

  • Se Lucas der 12 carrinhos para Estela, ela passará a ter o triplo do número de carrinhos de Lucas. Eles têm, juntos, um total de carrinhos igual a:

    3x + 5x = total de carrinhos

    8 x = nº de carrinhos tem que ser necessariamente divisível por 8, eliminando B e D

    fazer por tentativa:

    a = 88 = 8x

    x = 11

    L tem 33 e E tem 55 carrinhos

    se L der 12 carrinhos, fica com 21 e E fica com 67 - NÃO PODE

    c = 80 = 8X

    X = 10

    L tem 30 carrinhos e E tem 50

    Se L der 12 carrinhos, fica com 18 e E com 62

    e = 96 = 8x

    x = 12

    L teria 36 carrinhos e E teria 60

    Se L der 12 carrinhos, fica com 24 e E com 72

    24 x 3 = 72

    RESPOSTA LETRA E

  • 5K+12=3.(3K-12)

  • Gente, a minha vontade é chorar quando vejo essas questões, pois tenho muita dificuldade em matemática. Alguém indica um canal no youtube pra eu aprender?

  • Suzana, recomendo canal do Ferreto. É muito bom!
  • Sendo L o número de carrinhos de Lucas e E os de Estela, temos:

    L/E = 3/5

    5L = 3E

    Se Lucas der 12 carrinhos para Estela, ele ficará com L-12, e ela com E+12 carrinhos. Estela passará a ter o triplo de Lucas, ou seja,

    E + 12 = 3 x (L-12)

    E + 12 = 3L – 36

    E = 3L – 48

    Lembrando que 5L = 3E , podemos substituir E:

    5L = 3E

    5L = 3 (3L-48)

    5L = 9L – 144

    144 = 4L

    L = 36 carrinhos

    E = 3L – 48 = 3.36 – 48 = 60 carrinhos

    Ao todo eles possuem 36 + 60 = 96 carrinhos.

    Resposta: E

  • Gab E

    Resolução:

    L/E = 3/5

    5L = 3E

    L - 12 = E + 12

    L = 3K

    E = 5K

    Para descobrir a constante de proporcionalidade (K) eu substitui na equação:

    3K - 12 = 5K + 12

    K = 12

    L = 3K >> 3.12 = 36

    E = 5K >> 5.12 = 60

    Logo, 36 + 60 = 96.


ID
3126793
Banca
FCC
Órgão
TJ-MA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Observando o padrão de formação da sequência infinita (2, 1, 3, 1, 1, 4, 1, 1, 1, 5, 1, 1, 1, 1, 6, …), nota-se que os termos iguais a 1 aparecem nas posições 2, 4, 5, 7, 8, 9, 11, e assim por diante. A 300ª vez em que o termo igual a 1 aparece nessa sequência está na posição

Alternativas
Comentários
  • RESPOSTA: D

    Veja que temos o termo 1, depois dois termos 1, depois 3 termos 1, e assim por diante. Para chegar a 300 repetições, temos:

    1 + 2 + 3 + 4 + 5 + 6 + 7 + 8 + 9 + 10 + 11 + 12 + 13 + 14 + 15 + 16 + 17 + 18 + 19 + 20 + 21 + 22 + 23 + 24 = 300

    Além desses 300 algarismos iguais a 1, em cada grupo da soma acima temos um outro termo, diferente de 1. Ou seja, precisamos considerar mais 24 números.

    Deste modo, temos 24 + 300 = 324 termos.

    (Fonte: Direção Concursos)

  • (2, 1, 3, 1, 1, 4, 1, 1, 1, 5, 1, 1, 1, 1, 6, …)

    Vou tentar ajudar.

    Observe que a sequência respeita a seguinte ordem: o número 1 se repete de forma progressiva. Veja abaixo:

    1x(1) + 2x(1) + 3x(1) e assim por diante. A quantidade de vezes que o 1 é acrescido respeita a ordem de 2+3+4+5+6...

    Então, podemos concluir que para chegarmos ao 300° termo, basta continuarmos somando, assim:

    1+2+3+4+5+6 ... +23+24 = 300. Atenção! Essa soma se refere à quantidade de (1).

    Portando, a 300° vez em que o termo aparece será acréscida de mais 24, resultando em 324.

    Espero ter ajudado. Abs!

  • alternativa D, 324

    Podemos observar através desta sequencia que para cada n diferente de 1, são colocados n-1 algarismos 1 após este número n.

    Assim a posição de um termo diferente de 1 será encontrada após a PA de

    (n-2) (que dá a quantidade de números 1) e após n-2 termos diferentes de 1.

    por exemplo, para n=3, temos

    PA até (3-2)=1 mais um total de (3-2)=1 termos anteriores a 3 que resultam em 1+1= 2 termos. Assim, 3 está na posição 3

    Para n=6 teremos

    PA até (6-2) que resulta em 4+3+2+1=10 e um total de (6-2)=4 termos anteriores sendo a soma final 10+4=14. Assim 6 está na posição 15.

    Para encontrar a 300a vez que o termo 1 aparece, primeiro vamos usar da soma de PA:

    S= n*(n+1)/2

    Queremos que essa soma seja igual ou um pouco maior do que 300.

    300< n*(n+1)/2

    600< n*(n+1)

    transformando em igualdade e resolvendo esta equação do segundo grau, encontramos que n=24.

    Assim a 300a vez que o termo 1 aparece será quando

    S=24*(24+1)/2 =24*25/2=300

    E a isto somamos a quantidade determos diferente de 1 que resulta em um total de 24 termos.

    Portanto, alternativa D, 324

    fonte: https://brainly.com.br/tarefa/23689883

  • O comentário da Bruna foi fundamental para a compreensão.

  • poxa, nenhum comentário foi satisfatório. Não da tempo pra ficar somando assim nas provas, será que tem outra forma de resolver isso?

  • Será que a classificação da questão tá correta? Não seria essa uma questão de Progressão Aritmética?

  • RESOLUÇÃO:

    Veja que temos o termo 1, depois dois termos 1, depois 3 termos 1, e assim por diante. Para chegar a 300 repetições, temos:

    1 + 2 + 3 + 4 + 5 + 6 + 7 + 8 + 9 + 10 + 11 + 12 + 13 + 14 + 15 + 16 + 17 + 18 + 19 + 20 + 21 + 22 + 23 + 24 = 300

    Além desses 300 algarismos iguais a 1, em cada grupo da soma acima temos um outro termo, diferente de 1. Ou seja, precisamos considerar mais 24 números. Deste modo, temos 24 + 300 = 324 termos.

    Resposta: D

    Fonte: Direção Concursos.

  • Não entendi o por quê do 24?

  • 2

    1 3 -> 1 número "1"

    1 1 4 -> 2 números "1"

    1 1 1 5 -> 3 números "1"

    1 1 1 1 6 -> 4 números "1"

    1 1 1 1 1 7 -> 5 números "1"

    .

    .

    1 1 1 (...) 1 1 1 n -> n números "1"

    Soma de PA:

    1+2+3....+ n = 300

    (Lembra da historinha de Gauss)

    300 = (1+n).n/2

    Equação de segundo grau e resolve por soma e produto

    n = 24

    Logo o "1" q ele quer fica antes do número 24.

    2

    1 3

    1 1 4

    1 1 1 5

    1 1 1 1 6

    1 1 1 1 1 7

    .

    .

    1 1 1 (...) 1 1 1 24

    Agora leiam essa pirâmide na sequência dos números em azul, o 24 será a posição 25. Ou seja, se somarmos as posições dos números em azul com os números em vermelho, teremos 325. O "1" que queremos está atrás dele, assim 324.

    Gente, na moral. Eu considerei difícil essa questão e duvido que eu chegaria a essa conclusão espacial-matemática na prova. Difícil.

    Abraços!

    (forte abraço àqueles que precisam de um emprego e estão estudando em Ano-novo. #Vem2020)

    Editado 03/01/2020: edição de redação; substituição de vocabulário. Nova escrita em itálico e sublinhado.

    Mensagem original: https://imgur.com/a/p6KBRjF

  • Enrico, eu li sua resposta. Estava tudo indo bem, até você assumir que fez uso de entorpecente para conseguir raciocinar... Considerei seu compartilhamento nesse sentido desnecessário, principalmente porque aqui é um espaço para preparação de futuros profissionais do serviço público brasileiro, que em tese, deve contar apenas com profissionais exemplares, não viciados.

    O uso de drogas no Brasil pode até não ser um crime, mas mata muita gente no campo (onde a droga é cultivada) e na fronteira e alimenta o crime organizado, uma mazela que consome cifras bilionárias na área de segurança e que, em razão dos impactos na saúde do usuário, avançam sobre o orçamento da saúde também . Nem vou entrar no mérito desumano afeito ao ingresso de crianças e adolescentes no crime e outras inúmeras mazelas que são sustentadas pelo anseio individual dos usuários. Usar drogas é um ato de desamor pela humanidade. É a nossa tragédia moderna.

  • Olá, Mara Luiza. Agradeço a mensagem e peço desculpas, pois não foi minha intenção. Eu usei uma palavra desnecessária e você está certa quanto ao contexto dela. Já arrumei o texto da postagem. Aproveito a oportunidade e peço que mande um inbox, sem problemas, assim a mensagem chega mais rápido para correção. Obrigado.

  • Não sei se fica mais fácil de compreender, mas fiz de outro jeito, utilizando PA.

    Se verificarmos a sequência, temos sempre um número inicial e uma sequência de números 1 que cresce em PA de razão 1.

    (2, 1, 3, 1, 1, 4, 1, 1, 1, 5, 1, 1, 1, 1, 6, …)

    Primeira sequência: 2 | 1 número 1

    Segunda sequência: 3 | 2 números 1

    Terceira sequência: 4 | 3 números 1

    ...

    E assim vai até o ponto que teremos a última sequência. Esquecendo esse número inicial e concentrando na quantidade de sequências, podemos calcular uma PA apenas com o somatório das sequências de 1:

    (1, 2, 3, 4, 5... essa sequência vai crescendo com razão = 1 até chegarmos ao termo final,que precisamos descobrir... n)

    O que já sabemos é que o termo será o 300º número 1 a aparecer. Logo, o Sn dessa PA deve ser igual a 300. Sendo assim, vamos calcular o Sn com as informações que temos:

    I) Sn = [n.(a1 + an)] / 2 Sn = 300

    II) a1 = 1

    III) an = a1 + r.(n-1) -> an = 1 + 1.(n-1) -> an = 1 + n - 1 -> an = n (substituindo esse valor na fórmula I, teremos):

    I) 300 = [n.(1 + n)] / 2 -> 600 = n + n² -> n² + n - 600 = 0 (resolvendo essa equação do segundo grau):

    n'=24

    n''=-25 (o resultado negativo não nos interessa nesse caso).

    Logo, sabemos que tivemos uma 24 sequências de números 1 para atingir o 300º número 1. Para a resposta final, precisamos lembrar que são 24 sequências, ou seja, além dos números 1, temos o número que sempre vem junto (cujo valor não nos interessa). Como temos 300 números 1 e mais 24 anexos (sequências), temos ao todo 324 números até chegar ao 300° número 1.

    Talvez a forma de ir somando um a um seja até mais rápido na hora da prova para uma sequência não tão longa, mas tá aí uma método "mais matemático" para outras situações em que a contagem na mão seja impraticável.

  • Outra forma de resolver é utilizar a fórmula do somatório de uma progressão aritmética: (n(n + 1)) / 2

    Assim, queremos achar o "n" cujo somatório resulte em 300, ou seja, 1 + 2 + 3 + 4 + ... + n = 300

    Portanto, aplicando e desenvolvendo a fórmula do somatório:

    (n(n+1))/2 = 300

    (n^2+n)/2 = 300

    n^2+n = 600

    Chegamos em uma equação de segundo grau: n^2 + n - 600 = 0

    Resolvendo por báskara, obteremos um "n" positivo igual a 24, que devemos somar aos 300 "uns".

    Logo, a resposta será Letra D, "324".

  • tava achando complexo somar e vi a resolução do qconcursos, vou somar mesmo kkkkk

  • Sanando algumas dúvidas:

    1) É realmente preciso contar o número de "1"? Observem o começo da quantidade de "1" q aparecem

    1 + 2 + 3 + 4 +...

    Perceba q o próximo elemento será o anterior + 1. Logo, o elementos dessa soma são regidos pela lei de uma progressão aritmética cuja razão é 1.

    2) Quem é "an", o enésimo termo da soma, o último termo? Bom, vamos à fórmula

    an = a1 + (n - 1)* r

    a1 é o primeiro termo daquela soma ali em cima, a1 =1

    r é a razão da PA. r = 1

    E n? Não sei, mas vamos jogar na fórmula assim mesmo:

    an = 1 + (n-1)*1

    an = n

    3) Quantos "1" aparecem? Queremos 300 - a questão quer, então queremos tbm hehe.

    Como conseguiremos 300 "1"s? Os elementos daqueeeela soma ali formam uma PA. Então, devemos utilizar a fórumla da soma dos termos de uma PA

    Sn = n*(a1 + an)/2

    Queremos 300 "1"s, então Sn = 300.

    Mostramos q an = n. Agr, jogue na fórmula

    300 = n * (1 + n)/2

    n = 24

    4) o que esse n=24 significa? Ele é o último termo da soma. Serve para percebermos quantos números diferentes de "1" aparecem na sequência infinita (2, 1, 3, 1, 1, 4, 1, 1, 1, 5, 1, 1, 1, 1, 6, …)

  • Fui ver a resolução do QC. Piorou.

  • Querem uma forma fácil de fazer isso na prova: CHUTA kkkkkkkkkkkk...Não é à toa que muitos professores reclamam disso tbm...não tem um método pra esse conteúdo! Se vc está com tempo,deixe pro final e tente de tudo pra tentar acertar...eu acho que, de tudo que venho vendo até agora, nem perco meu tempo com sequência lógica ...essa daí, por exemplo, chutei na D e acertei, e o cara que tá se matando sabe nem pra onde começar...

  • Prestem atenção: vc vai fazer o calculo até chegar no numero 10 por ex:

    21311411151111611111711111181111111911111111-10

    observe que a posição do numero 1 antes de chegar no numero 10 é 44 sendo assim quando chegar no numero 300 so poderá ser um numero que tenha o 4 no final e vendo pelas alternativas a unica que tem é a letra  "D" 324.

    Agora se a banca põe duas alternativas com esse numero 4 no final ai daria muito trabalho.

  • CORREÇÃO NO SITE DO DIREÇÃO CONCURSOS:

    Veja que temos o termo 1, depois dois termos 1, depois 3 termos 1, e assim por diante. Para chegar a 300 repetições, temos:

    1 + 2 + 3 + 4 + 5 + 6 + 7 + 8 + 9 + 10 + 11 + 12 + 13 + 14 + 15 + 16 + 17 + 18 + 19 + 20 + 21 + 22 + 23 + 24 = 300

    Além desses 300 algarismos iguais a 1, em cada grupo da soma acima temos um outro termo, diferente de 1. Ou seja, precisamos considerar mais 24 números. Deste modo, temos 24 + 300 = 324 termos.

    Resposta: D

  • Gente, alguém sabe fazer de forma mais prática?

  • O resultado se obtém pela fórmula da somatória em uma P.A.

  • absurdo, sem cabimento uam questao dessas. só me cabe chutar na prova

  • LETRA D

    1) Método

    1 2 3 .... 22 23 24 ( quantidade de sequências de 1)

    24 + 1 = 25

    23 + 2 = 25 x 12 (pares) = 300 (soma dos algarismos 1)

    24 (sequências de 1) + 300 (soma algarismos 1) = 324

    2) Método

    Usando a fórmula da PA, consideramos a sequência de algarismos 1 como sendo a PA:

    1 11 111 1111

    a1=1

    n=?

    r=1

    s=300

    Usando a fórmula da PA

    an= a1 + (n-1) r

    an= 1 + (n-1) 1

    an = n

    s= (a1 + an) n /2

    300= (1 + n) n /2

    n2 + n -600 =0

    n'= -25

    n"= 24

    24 (sequências de 1) + 300 (soma algarismos 1) = 324

  •  (2, 1, 3, 1, 1, 4, 1, 1, 1, 5, 1, 1, 1, 1, 6, …)

    peguei a quantidade de vezes que o 1 apareceu e multipliquei 1x2x3x4= 24 e depois somei 300+24=324


ID
3126796
Banca
FCC
Órgão
TJ-MA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Beatriz, Érica, Juliana e Natália têm idades de 20 a 22 anos, e sabem as idades umas das outras. Em um treinamento de teatro, as meninas que tinham idade ímpar deveriam sempre falar a verdade e as meninas que tinham idade par deveriam sempre mentir. Nesse treinamento elas tiveram o seguinte diálogo:


Beatriz: Eu tenho 20 anos.

Érica: Nenhuma de nós tem 21 anos.

Juliana: A soma das idades de Érica e Natália é igual a 41 anos.

Natália: A soma da minha idade com a idade de Juliana é igual a 42 anos.

Beatriz: Érica tem 21 anos.


A somas das idades, em anos, de Beatriz, Érica, Juliana e Natália é igual a:

Alternativas
Comentários
  • 1º tentei procurar um norte:

    Beatriz: Eu tenho 20 anos. ( é mentira, pois se tivesse dizendo a verdade ela diria: eu tenho 21 anos. Se ela mente não pode ter 21 anos e nem os 20 anos que diz ter, então sobra 22 anos para ela)

    Érica: Nenhuma de nós tem 21 anos. ( Se ninguém tem 21 anos, ela também teria uma idade par e consequentemente estaria mentindo)

    Juliana: A soma das idades de Érica e Natália é igual a 41 anos ( Eu pulei para a próxima assertiva que me dava uma certeza maior e em seguida voltei para essa )

    Natália: A soma da minha idade com a idade de Juliana é igual a 42 anos. ( Aqui foi meu começo)

    Levando em consideração que Natália diz a verdade, tanto ela quando Juliana têm idade impar, então Natália e Juliana falam a verdade. Agora eu volto para a assertiva da Juliana.

    Juliana: A soma das idades de Érica e Natália é igual a 41 anos. ( Natália diz verdades, então Érica mente e só pode ter 20 anos, pois a soma das idades = 41 anos )

    Beatriz: Érica tem 21 anos. ( mentira, Érica tem 20 anos como foi verificado na assertiva anterior)

    Assim, Beatriz 22 / Érica 20 / Natália 21 / Juliana 21 , somadas = 84

    Letra: D

  • Juliana e Natália 21

    Beatriz 22

    Erica 20

    Quando a primeira diz que tem 20 ela fala a mentira pois só falaria a verdade se tivesse 21. Então ela tem 22.

  • 1º Se Beatriz tivesse 20 anos, ela teria que falar mentira, então ela não tem 20 anos. Também não tem 21, porque ela teria que falar a verdade. Então, BEATRIZ TEM 22 ANOS.

    2º Se Beatriz tem 22 anos, ela fala mentira. Então. Érica não tem 21 anos, ou seja, Érica tem 20 ou 22 anos (e fala mentira).

    3º Se Érica não tem 21 anos, ela está falando mentira. O que quer dizer que alguém (no caso, Juliana e/ou Natália tem 21 anos).

    4º Vamos imaginar que Natália tem 21 anos. Então, Juliana também teria 21 anos, pois a soma da idade delas é 42 anos, e Natália está falando a verdade.

    5º Se Juliana tem 21 anos, e consequentemente fala a verdade, a soma da idade de Érica e Natália é 41. Partindo da ideia de que Natália tem 21 anos, então Érica tem 20 anos (resultando em 41).

    Obs.: Se fossemos no 4º passo imaginar que Juliana tem 21 anos, também da certo.

    Resultado:

    BEATRIZ: 22

    ÉRICA: 20

    NATÁLIA: 21

    JULIANA: 21

    TOTAL: 84 anos (alternativa D).

    Ficou um pouco confuso, mas espero ter ajudado.

  • Veja que Beatriz deve ter mentido. Isto porque, se ela tivesse mesmo 20 anos, deveria mentir – pois este número é par. Assim, Beatriz deve ter 22 anos, que é a outra idade par.

    Érica deve ter mentido. Isto porque, se realmente ninguém tivesse 21 anos, ela teria que ter 20 ou 22, e com isto certamente mentiria.

    Juliana pode ter dito a verdade. Neste caso, Érica teria 20 e Natália 21.

    Assim, Natália teria dito a verdade também. Com base na frase dita por ela, a Juliana deve ter 21 anos também.

    Logo, as idades são: Beatriz 22, Érica 20, Natália 21, Juliana 21. Ao todo, a soma das idades é 84.

    Resposta: D

    fonte: https://www.direcaoconcursos.com.br/artigos/gabarito-tj-ma-raciocinio-logico-matematico-prova-fcc-2019/

  • Nunca consigo acertar essas questões da FCC!

    Tem algum método específico?

  • Rands, também estou pegando as manhas do negócio, mas tente se agarrar em alguma certeza da questão e leva ela embaixo do braço. Por exemplo a primeira já tem uma mentira gritante quando ela fala que tem 20 anos, isso só pode ser mentira porque quem tem idade par é mentiroso, ou seja, se ela estivesse falando a verdade ela não poderia ter 20 anos porque quem tem 20 anos não pode falar a verdade. Tem que ter concentração e calma para analisar, se estiver difícil faz até onde consegue, deixa de mão e depois volta na questão.

  • Trabalhoso, você deve por os pensamentos em ordem e a informação sobre o par e o impar ser falso e verdadeiro é oque dará a sustentação para se montar o quadro, pois você verá que as informações não baterão se Beatriz e Erica falarem a verdade.

  • Pensei: se elas têm idade de 20 a 22 e é fato que as ímpares falam a verdade e pares mentem, eu concluir então que 2 delas têm 21 anos. soma 21+21+20+22=84 letra D. perigoso desse jeito, mas deu certo.

  • misericórdia!!! torrei meu cerebro kkk

  • Essa foi na tentativa e erro. A coisa de sacar de cara que Beatriz tinha 22 anos não funcionou para mim.

  • Beatriz: Mente, pois se a idade fosse ímpar, seria 21 e como é par, não é 20.

    Érica: O macete reside no fato que Érica tem ou 20 ou 22 anos, porque Beatriz mente que ela teria 21.

    Juliana, assumindo que é verdade: Se Érica tivesse 22 anos, somaria-se a idade de Natália para completar 41 anos (19). Logo, Érica tem 20 anos e Juliana tem 21.

    Se Juliana fala a verdade, então Natália fala a verdade.

    Natália: Somam-se as idades e se obtêm o resultado.

  • Comigo funcionou descobrindo primeiro a idade de Juliana que só poderia ser 21, pois somente assim torna-se possível atingir somatória com Érica e Natália... E como as idades variam de 20 - 22 só sobrou a idade de 22 anos para Beatriz

  • eita meu pai

  • Começa sabendo que Beatriz mente, pois se ela diz que tem 20 anos... então ela obrigatoriamente estaria mentindo!

    GAB D

  • Beatriz: Mente, logo não pode ter 21. Como ela menti sua idade é par, mas não pode ser 20(porque ela mentiu), logo ela tem 22.

    Beatriz disse que Erica tem 21. Como ela mente, Erica tem 20 ou 22.

    Juliana disse que a soma da idade da Érica e da Natália é 41 = 20 + 21 (Erica e Natália, respectivamente, se Juliana falar a verdade)

    Natália diz que a soma da idade dela com a de Juliana daria 42 = 20 + 22(As duas seriam mentirosas) ou 21 + 21(as duas falariam a verdade).

    Mas aí há um ponto: Erica mentiu dizendo que ninguém tinha 21. Portanto, Juliana e Natália falam a verdade(as duas têm 21).

    Soma = 22(Beatriz) + 20(Erica) + 21 + 21(Juliana e Natália) = 84. Letra D.

  • Beatriz: Mente, logo não pode ter 21. Como ela menti sua idade é par, mas não pode ser 20(porque ela mentiu), logo ela tem 22.

    Beatriz disse que Erica tem 21. Como ela mente, Erica tem 20 ou 22.

    Juliana disse que a soma da idade da Érica e da Natália é 41 = 20 + 21 (Erica e Natália, respectivamente, se Juliana falar a verdade)

    Natália diz que a soma da idade dela com a de Juliana daria 42 = 20 + 22(As duas seriam mentirosas) ou 21 + 21(as duas falariam a verdade).

    Mas aí há um ponto: Erica mentiu dizendo que ninguém tinha 21. Portanto, Juliana e Natália falam a verdade(as duas têm 21).

    Soma = 22(Beatriz) + 20(Erica) + 21 + 21(Juliana e Natália) = 84. Letra D.

  • Esse é daquele tipo de questão que na prova vc simplesmente pula. Não dá pra torrar o cérebro em 20 min com uma única questão. Cansaço e tempo demais perdido.

  • Aleluia, acertei uma!

  • Já viu uma prova com o português da FGV e o RLM da FCC?! kkk

  • como eu fiz ( aproveitando a estrutura de outra colega que já comentou):

    F Beatriz: Eu tenho 20 anos. ( é mentira, pois se tivesse dizendo a verdade ela diria: eu tenho 21 anos. Se ela mente não pode ter 21 anos e nem os 20 anos que diz ter, então sobra 22 anos para ela)

    Érica: Nenhuma de nós tem 21 anos. ( Se ninguém tem 21 anos, ela também teria uma idade par e consequentemente estaria mentindo - ENTÃO, de início ela tem que ter 20 ou 22).

    Juliana: A soma das idades de Érica e Natália é igual a 41 anos

    O QUE ELA DIZ: E(20) + N(21)

    OU E (21) + N (20) (NÃO PODE - PQ ERICA TEM Q TER 20 OU 22)

    SÓ QUE JÁ SABEMOS QUE NÃO PODE SER A SEGUNDA OPÇÃO, ENTÃO CONSIDEREI SÓ A PRIMEIRA.

    E VOU CONSIDERAR QUE JULIANA TA FALANDO A VDD. ENTÃO JU TEM QUE SER 21 E NAT TBM.

    Natália: A soma da minha idade com a idade de Juliana é igual a 42 anos.

    OPÇÕES : N (20) + JU (22)

    N (22) +JU (20)

    ESSAS 2 PRIMEIRAS NÃO PODE PQ EU CONSIDEREI QUE JU E NAT FALAM A VDD. SÓ SOBRE A TERCEIRA OPÇÃO

    N (21) + JU (21)

    NESSA CONCLUSÃO a LÓGICA FECHOU

    B: 22

    ERICA 20 POR JULIANA DISSE

    NATHALIA 21 PQ JULIANA DISSE

    JULIANA 21 PQ NATHALIA DISSE

    somadas = 84

    Letra: D

    Mas fui na aleatoriedade e não sei pq me se senti certa em considerar q juliana tava certa. Só sei que fazendo isso a conclusão lógica fechou e fiquei com preguiça de tentar considerando que juliana mentiu,

  • Sejam estrategistas! Uma questão dessas só serve pra vc perder tempo,a não ser que vc realmente saiba faze-la,caso contrario,pule pra outra!

  • o enunciado já dizia "as meninas que tinham idade impar", por isso considerei que eram duas

  • Beatriz deve ter mentido. Isto porque, se ela tivesse mesmo 20 anos, deveria mentir – pois este número é par. Assim, Beatriz deve ter 22 anos, que é a outra idade par.

    Érica deve ter mentido. Isto porque, se realmente ninguém tivesse 21 anos, ela teria que ter 20 ou 22, e com isto certamente mentiria.

    Juliana pode ter dito a verdade. Neste caso, Érica teria 20 e Natália 21.

    Assim, Natália teria dito a verdade também. Com base na frase dita por ela, a Juliana deve ter 21 anos também.

    Logo, as idades são: Beatriz 22, Érica 20, Natália 21, Juliana 21. Ao todo, a soma das idades é 84.

  • Cheguei no resultado correto, mas errei na idade da Natália e Juliana, no meu raciocínio deu 22/20, mas coincidentemente deu 84 a soma pois entendi que Érica tinha 20 e Beatriz 22.

    Tenho que treinar mais, achei que estava certo no cálculo, quando assisti ao vídeo do professor me decepcionei...

  • ótima questão, ou melhor, MANEIRA essa questão, pura lógica, resolvi com raciocínio acelerado, tô com preguiça de transcrever o processo.

  • Wildner Luis da Silva

    14 de Abril de 2020 às 15:20

    o enunciado já dizia "as meninas que tinham idade impar", por isso considerei que eram duas

    _________________________

    esse raciocínio está errado, o enunciado diz "as meninas que tinham idade ímpar" por se referir a TODAS as meninas em "as meninas", porém há na sequência uma oração subordinada adjetiva RESTRITIVA, "que tenham idade ímpar", o que significa que esse grupo de meninas irá ser restrito às que tenham idade ímpar, que pode ser 1, 2, 3 ou mesmo 4.

    Vou ao mercado e penso: "vou comprar todas as bananas que não tenham mancha preta alguma", verifico TODAS as bananas e encontro apenas 1 sem mancha preta alguma, compro-a.

    Significa que eu menti na minha frase? Claro que não. O fato de minhas opções terem se restringido a 1 única não não torna minha frase inicial incoerente.

  • Resolução:

    https://www.youtube.com/watch?v=a4ehXtBrYiA

  • Gabarito''D''.

    Sabemos que:

    - quem tem idade par mentiu.

    - quem tem idade ímpar falou a verdade.

    Vamos começar a análise pela primeira afirmativa:

    (I) "Beatriz: Eu tenho 20 anos." - como sabemos que quem tem idade par mentiu, Beatriz NÃO TEM 20 ANOS. Isto nos leva a saber que, como ela tem idade par e não tem 20 anos, BEATRIZ TEM 22 ANOS!

    (II) Como sabemos que Beatriz mentiu, iremos negar a afirmativa "Beatriz: Érica tem 21 anos." Assim, sabemos que ÉRICA NÃO TEM 21 ANOS.

    (III) Vamos agora analisar a afirmativa: "Érica: Nenhuma de nós tem 21 anos." nos mostra que se ninguém possui 21 anos, todas mentiram! O que é incorreto, como o próprio enunciado nos trouxe que quem tem idade ímpar mentiu. Com isso, podemos supor que Érica mentiu e possui idade PAR.

    (IV) A partir de "Juliana: A soma das idades de Érica e Natália é igual a 41 anos" podemos imaginar que:

    1) Juliana tem idade ímpar e falou a verdade: Érica teria 20 anos e Natália 21.

    2) Juliana mentiu e tem idade par.

    Vamos considerar 1) Juliana falou a verdade! Então Érica tem 20 anos e Natália 21.

    Se Natália possui 21 anos ela fala a verdade! Então a afirmativa abaixo é válida:

    (V) "Natália: A soma da minha idade com a idade de Juliana é igual a 42 anos." = nos leva a satisfazer a condição em (IV) (nos mostrando que realmente Juliana falou a verdade) e assim:

    Natália e Juliana possuem 21 anos!

    Desta forma, a soma será:

    Natália - 21 anos

    Juliana - 21 anos

    Beatriz - 22 anos

    Érica - 20 anos

    SOMA: 21 + 21 + 22 + 20 = 84.

    Não desista em dias ruins. Lute pelo seus sonhos!

  • Partindo do princípio que as pessoas ali têm entre 20 e 22 anos, bem como que as de idade par mentem, fiz assim.

    Beatriz: Eu tenho 20 anos.

    • (Neste caso ela só poderá ter 22 anos, pois se tivesse 21 não poderia mentir, e por dizer que tem 20 está mentindo, só restando a outra idade par)

    Érica: Nenhuma de nós tem 21 anos.

    • (Se ninguém tivesse 21, todos estariam mentindo, inclusive ela. Logo, ela só pode ter 20 ou 22 anos.)

    Juliana: A soma das idades de Érica e Natália é igual a 41 anos.

    • (Se Juliana disse a verdade, Érica tem 20 anos e Natália 21 anos, portanto ela também teria 21).

    Natália: A soma da minha idade com a idade de Juliana é igual a 42 anos.

    • (Para chegar a 42 anos, ambas precisariam ter 21 anos, conforme constatado na premissa anterior)

    Beatriz: Érica tem 21 anos.

    • (Érica e Beatriz já haviam mentido nas primeiras premissas, então esta também é mentira)

    Então, Beatriz tem 22 anos, Érica tem 20, Juliana e Natália têm 21, totalizando 84 anos. Gabarito: D

  • Também torrei meu cérebro, mas consegui resolver!

    na prova a estratégia e fazer tudo, passar para o gabarito e só depois quebrar a cabeça com RLM! Deus é Maisss!!!!

  • Errei a questão por achar que Juliana tinha 22 !!!

  • Ave maria...essa daí seria chute na certa!

  • Melhor voltar pra França

  • Errei a questão e perdi um tempão por um erro de leitura, considerei impar mentir e par falar verdade, odeio errar questão assim, fico pensando se isso acontece na prova

  • Essa é a questão que vou na D de Deus me dibre

  • RLM da fcc é chata demais.

  • As idades são 20,21,22

    Quem tem idade par, mente, logo NINGUÉM tem 20 ou 22 anos

    Todas têm 21 anos

    21x4=84

    Alternativa: D

  • Na dúvida vá em D de Deus kkkkkkkkkkk

  • B disse: "B tem 20 e E tem 21"

    E disse: "Ninguém tem 21"

    J disse: "E + N = 41"

    N disse: "N + J = 42".

    Quem tem 20 e 22 (idades pares) mente; quem tem 21 (idade ímpar) fala a verdade.

    (1) Se B disse que tem 20 e 20 é número par, então B mentiu. Se B mentiu, então B não tem idade ímpar. Portanto, se B não tem 20 e não tem idade ímpar, B tem 22. Por consequência da mentira, E não tem 21.

    (2) Se E disse que ninguém tem 21, então a própria E não tem 21. Se E não tem 21, então E tem idade par. Só que se E tem idade par, E mentiu. Logo, E tem idade par e ao menos uma delas tem 21 (que não seja B ou E).

    (3) Se J disse que E+N=41, então a única possibilidade da soma das idades resultar em 41 é que uma tenha 20 e a outra tenha 21. Sabemos por (1) e (2) que E não tem 21. Logo, J só terá dito a verdade se N tem 21 e E tem 20.

    Ainda não sabemos se (3) é verdadeiro. Analisemos o próximo item.

    4) Se N disse que N+J=42, então as únicas possibilidades da soma das idades resultar em 42 é que uma tenha 20 e a outra 22, ou que ambas tenham 21. Portanto:

    (4.1) se N e J tem 21, então N terá dito a verdade (pois 21 é ímpar);

    (4.2) se N tem 20 e J tem 22 (ou vice-versa), então N terá mentido (pois 20 e 22 são pares).

    Acontece que (4.2) é falso por 2 motivos: (i) se (4.2) fosse verdadeiro, então N teria 20 ou 22; mas se N tivesse 20 ou 22 (ambos pares), então N teria mentido - o que seria uma contradição; (ii) além disso, se N mentiu, então J mentiu, já que (3) seria falso (N não teria 21) - só que se (3) fosse falso, nenhuma delas teria 21 (porém, vimos em (2) que ao menos uma tem 21). Portanto, hipótese abandonada. Neste caso:

    - (4.1) é verdadeiro, o que significa que N e J tem 21, e, portanto, N disse a verdade. Se N disse a verdade, então J disse a verdade, significando que (3) é verdadeiro - ao menos uma tem 21 (no caso, N) e E tem idade par (como visto também em (2)). Assim sendo, N tem 21, J tem 21 e E tem 20.

    Vejamos o resultado das idades e se a soma resulta em alguma alternativa:

    B = 22; N = 21; J = 21; E = 20.

    22+21+21+20 = 84 (letra D)

  • E chamam isso de lógica kkkkkk, coitados.


ID
3126799
Banca
FCC
Órgão
TJ-MA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Na sua configuração padrão, muitos servidores de e-mail vêm com o relay aberto, permitindo que eles sejam usados para enviar mensagens de e para qualquer rede ou domínio, independente dos endereços envolvidos serem da rede da organização ou não. Estes servidores são amplamente explorados para envio de SPAM.

Diversas redes bloqueiam a recepção de mensagens a partir de servidores que tenham sido ou estejam sendo usados para envio de SPAM, fazendo com que usuários do servidor com relay aberto não possam enviar mensagens a usuários dessas redes.

Para resolver este problema de relay aberto, deve-se configurar estes servidores corretamente. A configuração adequada deve permitir apenas:


− envio de mensagens com endereço de origem local e endereço de destino local ou externo;

− recepção de mensagens com endereço de origem local ou externo e endereço de destino local.


Tratam-se de servidores:

Alternativas
Comentários
  • Assertiva C. SMTP − Simple Mail Transfer Protocol.

    Sempre que a questão citar SMTP vc tem que lembrar de:Envio de e-mail.

  • A) O protocolo UDP se localiza na camada de transporte, ele é rápido, mas não garante a entrega do pacote, ouseja, não é confiável. '' Não orientada a conexão ''.

    O mais usado é o TCP, garante a entrega do pacote, mas é um pouco lento em relação ao UDP. '' orientada a conexão ''.

    B) ARP > É um protocolo que identifica a interface de rede - ENDEREÇO MAC e associa com um número de IP.

    C) SMTP > É só vc lembrar '' Sua Mensagem Tá Partindo ''. Permite o envio de msg de correios eletrônico de um cliente para um servidor ou entre servidores.

    D) ICMP > Protocolo que é responsável por comunicar erros através dos meios de geração e envio de mensagens para o ENDEREÇO IP de origem quando existem problemas de rede encontrados pelo sistema. As mensagens que o ICMP gera indicam que um determinado gateway, roteador, serviço ou mesmo HOST que deveria se conectar à internet não pode ser alcançado.

    E) DNS > Transforma um nome em endereço de IP.

  • O SMPT controla como o e-mail é transportado e entregue através da Internet ao servidor de destino. O Serviço SMTP envia e recebe e-mails entre os servidores, ao passo que o serviço POP3/IMAP recupera o e-mail do servidor de e-mail para o computador do usuário.

    2011, CESPE: "Um servidor SMTP pode receber e enviar mensagens de correio eletrônico, agindo tanto como cliente quanto como servidor". CERTO

    TRE-RJ, CESPE: "O SMTP (Simple Mail Transfer Protocol) é um protocolo de correio eletrônico para recebimento de e-mail pelos usuários." ERRADO --> O usuário nunca recebe pelo SMTP. O Usuário envia pelo SMTP e recebe via POP 3 ou IMAP.

    TRE-RJ, CESPE: "O protocolo SMTP é um protocolo cliente-servidor, uma vez que os SERVIDORES de correio eletrônico funcionam ora como clientes, ao enviarem e-mails, ora como servidores, ao receberem e-mails."CERTO

  • Assertiva C

    SMTP − Simple Mail Transfer Protocol.

  • Alguém mais teve medo de marcar e leu tudo de novo? haha

  • Sobre o SMTP:

    Sua mensagem tá partindo

    o SMTP foi projetado para ser um protocolo orientado a conexões com base em texto, deixando dessa forma desprotegida para interceptação de mensagens e fraudes.

    Se você pensar em e-mail como e-mail, o SMTP é o remetente. Sem o protocolo de rede padrão da Internet, não seria possível enviar documentos de aplicativos. Isso ocorre porque, quando se envia um e-mail, ele simplesmente não é enviado diretamente para o destinatário, mas passa por um processo complexo de comunicação com várias instâncias antes de chegar ao seu destino.

    Sucesso, Bons estudos, Nãodesista!

  • Odeio informática.

  • Protocolo SMTP (Simp/e Mall Transfer Protocol - Protocolo de transferência de correio simples) - é o protocolo responsável pelo envio de mensagens de correio eletrônico (e-mail) da máquina do usuário para o servidor de e-mail. Uma mensagem SMTP é formada por duas partes: cabeçalho (contém informações necessárias para

    a transferência das mensagens) e o corpo (mensagem propriamente dita).

    Fonte: Informatica. Emanuelle Gouveia Rolim.

  • A FCC consegue complicar até o SMTP

  • Isso tudo pra falar de SMTP?

  • Vamos analisar a questão.

    Ela apresenta nas alternativas diversas siglas relacionadas com as redes de computadores.

    No enunciado da questão, descreve o envio e recebimento de mensagens com endereços definidos de origem e destino. Para permitir este tipo de tráfego, a configuração de SMTP deverá ser realizada. Originalmente, o SMTP utilizava a porta TCP 25. Com o aumento do tráfego de spam, os serviços do SMTP passaram a ser usados pela porta TCP 587.

    Como o SMTP funciona? Através de duas etapas: submissão e relay.

    A submissão consiste em enviar uma mensagem para o servidor de saída de correio. O relay é o processo de retransmissão da mensagem entre dois servidores.




    Submissão e relay. Protocolo SMTP. Fonte: cedido pelo professor.

    Os protocolos são padrões de comunicações usados entre os programas e dispositivos, para que a comunicação ocorra.

    A) UDP − User Datagram Protocol. Protocolo de transferência de dados sem verificação de conexão, ou seja, se houver erro de transmissão, os dados não serão retransmitidos.

    B) ARP − Address Resolution Protocol. Protocolo para resolução de nomes, convertendo o endereço MAC (da placa de rede) em um número de IP.

    C) SMTP − Simple Mail Transfer Protocol. Protocolo para transferência de mensagens de correio eletrônico do cliente de e-mail para o servidor de e-mails (submissão), e entre os servidores de e-mails (relay).

    D) ICMP − Internet Control Mail Protocol. Protocolo usado para controle de troca de mensagens.

    E) DNS − Domain Name Service. Serviço de nomes de domínios, que converte um endereço URL digitado na barra de endereços do navegador em número de IP, para localizar o servidor onde se encontram a informação.

    Gabarito do Professor: Letra C.

  • FALOU EM ENVIO DE MENSAGEM -> SMTP

  • Examinador querendo enfeitar a questão com um texto inútil, como se o candidato tivesse o dia todo pra resolver a prova

  • SMTP - Sua Mensagem Tá Partindo


ID
3126802
Banca
FCC
Órgão
TJ-MA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Um usuário selecionou um trecho de texto em um site usando o navegador Google Chrome e, para acessar a janela onde será possível imprimir somente o trecho selecionado, ele deverá:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    ? Para imprimir somente um trecho desejado, basta selecioná-lo, clicar com o botão direito do mouse sobre ele e ir em "imprimir"; logo, somente o trecho selecionado será impresso.

    ? Planejamento Completo nos estudos grátis: http://3f1c129.contato.site/plangestaoestudost2

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Complementando o comentário do colega Arthur Carvalho... o usuário, após a seleção do texto desejado na página WEB, poderia ter pressionado o conjunto das teclas Ctrl + P, que corresponde exatamente a mesma função citada.

  • Só para organizar o pensamento:

    Ctrl Shift P: navegação privativa no Internet Explorer e Mozila Firefox.

    Ctrl Shif N: navegação anônima no Google entre outros;

    Ctrl P: atalho para impressão.

    Shift P e Ctrl Alt P foram inventados (o que concluir após não encontrar funcionalidades descritas).

  • Assertiva A

    clicar com o botão direito do mouse sobre o trecho e selecionar a opção Imprimir... .

  • Uma questão simples mas que requer conhecimento do dia a dia.

    Gab letra A

  • Só uma observação: isso não funciona no Firefox.

  • Gabarito: A

    clicar com o botão direito do mouse sobre o trecho e selecionar a opção Imprimir... .

  • O navegador Google Chrome permite acesso às informações armazenadas em servidores remotos através da rede (local ou mundial). Permite a abertura de arquivos armazenados localmente, como PDFs e HTML.

    Um conteúdo exibido no navegador poderá ser impresso através da caixa aberta ao acionar o atalho de teclado Ctrl+P.

    A impressão permite enviar para a impressora, ou salvar em arquivo PDF, toda a página, páginas específicas ou textos selecionados.

    Para impressão de um trecho selecionado, o usuário deve selecionar a região desejada, clicar com o botão direito do mouse (botão secundário ou botão invertido) e no menu de contexto exibido, escolher a opção Imprimir.


    Gabarito do Professor: Letra A.
  • Gabarito:A

    Principais Dicas de Navegadores:

    • Google Chrome, Firefox e Edge são os principais.
    • Na verdade, pra você entender de navegadores basta MEXER nas principais funções.
    • Digo com absoluta firmeza que as principais questões englobam-se em conceitos básicos e principalmente nas teclas de atalhos, entre elas: F11 (exibir em tela cheia); CTRL + W (fechar aba); CTRL + T (abrir aba); F5 (Recarregar página); CTRL + L (localizar url); CTRL + D (adicionar favoritos); CTRL + B ou CTRL + SHIFT + B no caso do chrome (esconder a barra de favoritos); CTRLH + H (abrir histórico); CTRL + J (lista de downloads); CTRL + SHIFT + P ou CTRL + SHIFT + N no caso do chrome (janela privativa/anônima); CTRL + SHIFT + DEL (deletar os favoritos) entre outros.
    • Além disso, cai bastante a questão de navegação anônima (chrome) ou privada (firefox). Elas salvam o FADOTE (favoritos, downloads e textos copiados), as demais informações não são salvas.

     

    FICA A DICA PESSOAL: Estão precisando de planejamento para concursos? Aulas de RLM SEM ENROLAÇÃO? Entrem em contato comigo e acessem meu site www.udemy.com/course/duartecursos/?referralCode=7007A3BD90456358934F .Lá vocês encontraram materiais produzidos por mim para auxiliar nos seus estudos. Inclusive, acessem meu perfil e me sigam pois tem diversos cadernos de questões para outras matérias, como português, leis, RLM, direito constitucional, administrativo etc. Vamos em busca da nossa aprovação juntos !!


ID
3126805
Banca
FCC
Órgão
TJ-MA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Uma Analista estava editando um texto no Microsoft Word 2010, em português, e precisou traduzir a expressão Processo Judicial para o inglês. Para isso ela escolheu a opção Tradução, selecionando na caixa Para, a opção Inglês (EUA). Em condições ideais, este recurso é acessado através da guia:

Alternativas
Comentários
  • Resposta !

    https://support.content.office.net/pt-br/media/e53b800e-b731-454f-b936-a2fe4d302f91.png

  • Letra E

    Revisão > Dicionário de Sinônimos (ou Pesquisar).

  • Aqui temos recurso! Para acessar a Tradução, o usuário deve procurar a Guia Revisão, botão Traduzir. Portanto, deve-se recorrer para anular a questão, uma vez que não há gabarito para ela dentre as alternativas. Fonte: Victor Dalton

  • Questão que cabe recurso.

    Uma vez que no botão ''DICIONÁRIO DE SINÔNIMO'' não deixa claro que a palavra será traduzida para outros idiomas e sim no botão ''TRADUZIR'', do grupo ''REVISÃO DE TEXTO'' da guia '' REVISÃO''.

    Persista até conseguir !

    Fiquem com Deus !

  • tecla de atalho para o dicionario sinonimo é shift+f7

  • É o tipo de questão que ou se sabe ou não se sabe. Pra quem nunca usou esse recurso, resta chutar e rezar.

  • No editor de textos Microsoft Word, integrante do pacote Microsoft Office, o usuário poderá produzir textos na língua portuguesa e traduzir para outros idiomas.

    A guia Revisão, disponível para correção do documento, possui os itens Traduzir e Idioma, para escolha da opção desejada.

    O texto apresentado poderá ser corrigido manualmente, com a opção Dicionário de Sinônimos, disponível no grupo Revisão de Texto, da guia Revisão.

    A guia Página Inicial contém as opções para formatação de Fontes e Parágrafos do texto.

    A guia Referências contém as opções para índices (sumário), legendas e notas de texto.


    Gabarito do Professor: Letra E.
  • Word 2013 - Revisão >Idiomas>Traduzir.

  • "Em condições ideais". A releitura é: existindo o dicionário da outra língua disponível é possível pesquisar a partir de dicionário de sinônimos.

    Cada dicionário deve ser baixado, exceto o que for selecionado no momento da instalação.


ID
3126808
Banca
FCC
Órgão
TJ-MA
Ano
2019
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

Considere as afirmações a seguir sobre a Companhia de Comércio do Maranhão e Grão-Pará, criada em 1755.


I. Possuía o monopólio do comércio de escravos e o transporte naval de mercadorias para estas regiões.

II. Enfrentou forte resistência da Companhia de Jesus, que explorava comercialmente a região amazônica.

III. Criada pelos ingleses para controlar o comércio interno da Região Amazônica, a Companhia obteve amplo apoio dos comerciantes locais que puderam ter acesso a novas mercadorias.

IV. Foi criada no contexto das reformas administrativas e políticas do Império Português sob o comando do Marquês de Pombal, a fim de desenvolver economicamente a região.


Está correto o que se afirma APENAS em

Alternativas
Comentários
  • Gabarito E

    III - incorreto, pois a Companhia não obteve amplo apoio dos comerciantes locais.


ID
3126811
Banca
FCC
Órgão
TJ-MA
Ano
2019
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

A Batalha do Jenipapo e o Cerco de Caxias são episódios que impactaram a história do Maranhão e se situam na conjuntura da

Alternativas
Comentários
  • GAB - A

    Guerra de Independência ocorrida no Meio-Norte da América Portuguesa, território que não aderiu prontamente ao Império do Brasil, dada a forte presença militar e comercial portuguesa na região.


ID
3126814
Banca
FCC
Órgão
TJ-MA
Ano
2019
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

Entre as consequências do governo de Miguel dos Santos Freire e Bruce (1823-1824), que se seguiu à adesão oficial do Maranhão ao Império do Brasil, destaca-se

Alternativas
Comentários
  • GAB - E

    O acirramento das tensões sociais e políticas na Província, em função do medo e da insatisfação das elites diante da postura antilusitana desse governo e sua condescendência com manifestações populares contra proprietários portugueses.


ID
3126817
Banca
FCC
Órgão
TJ-MA
Ano
2019
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

A bacia hidrográfica do rio Mearim, com aproximadamente 99.000 km2, está totalmente inserida no território do Estado do Maranhão. Sobre ela é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • GAB.: LETRA .

  • GAB - A

    seu rio principal tem suas nascentes nas encostas setentrionais da Serra da Menina, em altitudes de 400 a 500 m aproximadamente, e seu curso total é de cerca de 930 km.


ID
3126826
Banca
FCC
Órgão
TJ-MA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais de Justiça (TJs)
Assuntos

Segundo dispõe o Código de Divisão e Organização Judiciária do Estado do Maranhão, o juiz de paz é

Alternativas
Comentários
  • GABARITO A

     

    Outro requisito necessário é com relação à idade. Para exercer a função de juiz de paz é necessário ser maior de 21 anos de idade, assim como para ser elegível ao cargo de Prefeito. 

  • Para responder a esta questão, o candidato precisa conhecer o modo de eleição do juiz de paz, nos termos da Lei Complementar Estadual nº 14, de 17 de dezembro de 1991, que dispõe sobre o Código de Divisão e Organização Judiciárias do Estado do Maranhão. Nesse contexto, o juiz de paz é eleito pelo voto direto, para mandato de 4 anos, com competência para a celebração civil de casamentos, vejamos:

    Art. 61. A Justiça de Paz, remunerada, composta de cidadãos eleitos pelo voto direto, universal e secreto, com mandato de 04 (quatro) anos, será admitida em cada Termo das Comarcas de 1ª, 2ª, e 3ª Entrâncias, com competência para, na forma da lei, celebrar casamento, verificar, de ofício, ou em face de impugnação apresentada, o processo de habilitação e exercer atribuições conciliatórias, sem caráter jurisdicional, além de outras previstas na legislação.

    Ademais, o Juiz de paz é escolhido entre candidatos dos quais não se exige formação em ensino superior nem experiência prévia, exige-se tão somente, no momento da inscrição, a demonstração comprobatória da idoneidade moral do candidato, grau de instrução, profissão, identificação, idade mínima de 21 (vinte e um) anos e máxima de 45 (quarenta e cinco), vejamos:

    Art. 61. [...]

    §1º. O Tribunal de Justiça determinará dia para a eleição, cabendo ao Juiz de Direito da Comarca receber as inscrições com documentos comprobatórios da idoneidade moral do candidato, grau de instrução, profissão, identificação, idade mínima de 21 (vinte e um) anos e máxima de 45 (quarenta e cinco).

    Assim, o juiz de paz é eleito pelo voto direto, para mandato de 4 anos, entre candidatos dos quais não se exige formação em ensino superior nem experiência prévia na celebração civil de casamentos, uma vez que não constam no rol de exigência para a investidura no cargo.

    Gabarito da questão: A


ID
3126829
Banca
FCC
Órgão
TJ-MA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais de Justiça (TJs)
Assuntos

Conforme regra expressa do Código de Divisão e Organização Judiciária do Estado do Maranhão, têm competência para aplicação das penalidades disciplinares ao servidor do Poder Judiciário, o Tribunal de Justiça, o presidente do Tribunal, o Corregedor-Geral da Justiça e os juízes perante os quais servirem ou a quem estiverem subordinados os servidores, observada a seguinte regra:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO E

     

    Os cargos em comissão são de livre nomeação e exoneração em quaisquer dos poderes da república. A autoridade máxima do órgão ou entidade da administração pública é responsável por nomear e exonerar o servidor ocupante de cargo em comissão, sem a necessidade de procedimento administrativo ou até mesmo de motivação (mesmo quando a lei exige motivação a administração pública menciona , na prática, "no interesse público" que serve também como desfarçe para punir o servidor, SIM!). 

     

    No Poder Judiciário a competência para nomear ou exonerar servidores é do Presidente do Tribunal, que deve ser um Desembargador

  • Para responder a esta questão, o candidato precisa conhecer as competências do Presidente do Tribunal, nos termos da Lei Complementar Estadual nº 14, de 17 de dezembro de 1991, que dispõe sobre o Código de Divisão e Organização Judiciárias do Estado do Maranhão. Vejamos:

    Art. 126. [...]

    III. o Tribunal, as penas de advertência, repreensão, suspensão e demissão;

    IV. o presidente do Tribunal, nos casos de demissão dos servidores em exercício de cargo em comissão ou destituição de função gratificada, independentemente de qualquer procedimento administrativo.

    Gabarito da questão: E


ID
3126832
Banca
FCC
Órgão
TJ-MA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais de Justiça (TJs)
Assuntos

Um adolescente, cumprindo internação na Fundação da Criança e do Adolescente-Funac pela prática de ato infracional, impetra habeas corpus contra a decisão do juiz de Direito que lhe aplicou a medida. Segundo o Regimento Interno do Tribunal de Justiça do Estado do Maranhão, a competência para processar e julgar o pedido é

Alternativas
Comentários
  • Para responder a esta questão, o candidato precisa conhecer a organização e funcionamento internos do Tribunal, nos termos do Regimento Interno do Tribunal de Justiça do Estado do Maranhão. Nesse contexto, tendo em vista que a decisão de prisão envolve matéria do Estatuto da Criança e do Adolescente, a competência para processar e julgar o pedido é das Câmaras Isoladas Cíveis, conforme o art. 17, inciso I, alínea "a", do Regimento Interno: Vejamos:

    Art. 17. Compete às câmaras isoladas cíveis:

    I - processar e julgar:

    a) habeas corpus, nos casos de prisão civil e nas matérias relacionadas ao Estatuto da Criança e do Adolescente.

    Aspecto importante é que se o ato de coação fosse atribuído a Juiz de Direito e não houvesse relação com o Estatuto da Criança e do Adolescente, a Câmara Isolada Criminal seria competente para processar e julgar o feito.

    Art. 16. Compete às câmaras isoladas criminais:

    I - processar e julgar:

    [...]

    b) pedidos de habeas corpus, sempre que os atos de violência ou coação ilegal forem atribuídos a juízes de direito;

    Gabarito da questão: B

  • Gabarito B

    Art. 17. Compete às câmaras isoladas cíveis:

    I - processar e julgar:

    a) habeas corpus, nos casos de prisão civil e nas matérias relacionadas ao Estatuto da Criança e do Adolescente.


ID
3126835
Banca
FCC
Órgão
TJ-MA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais de Justiça (TJs)
Assuntos

Aos Oficiais de Justiça, conforme dispõe o Código de Divisão e Organização Judiciária do Estado do Maranhão,

Alternativas
Comentários
  • Para responder a esta questão, o candidato precisa conhecer as incumbências dos oficiais de justiça, nos termos do Regimento Interno do Tribunal de Justiça do Estado do Maranhão. Vejamos:

    Art. 94. Aos oficiais de justiça incumbe:

    I. fazer as citações, notificações, intimações, penhoras, arrestos, seqüestros e todas as demais diligências que lhes forem determinadas pelas autoridades judiciárias;

    II. cumprir os mandados de prisão, sem prejuízo da ação policial;

    III. lavrar termos, certidões e autos das diligências que efetuarem, devolvendo-os à secretaria da vara;

    IV. entregar à secretaria da vara, sob pena de responsabilidade, no prazo de vinte e quatro horas, os mandados cumpridos;

    V. comparecer, diariamente, ao fórum, e lá permanecer até quando for necessário;

    VI. estar presente nas audiências, cumprindo as determinações do juiz, auxiliando-o na manutenção da ordem, exceto se estiver lotado na Central de Cumprimento de Mandados, caso em que tais funções serão desempenhadas pelo oficial de justiça de plantão ou pelo secretário judicial, a depender do caso.

    VII. entregar, incontinenti, à secretaria da vara, os valores recebidos em cumprimento de ordem judicial, mediante recibo do diretor de secretaria;

    VIII. auxiliar os serviços da secretaria da vara, quando não estiver realizando diligências;

    IX. exercer função de porteiro de auditório, quando designado pelo juiz, exceto se estiver lotado na Central de Cumprimento de Mandados, caso em que tal função será exercida pelo secretário judicial

    [...]

    §3º. As diligências atribuídas ao oficial de justiça devem ser feitas pessoalmente; são intransferíveis e, somente com autorização judicial, poderá ocorrer sua substituição.

    [...]

    §5º. No mandado cumprido fora do prazo, o oficial de justiça deverá certificar o motivo da demora.

    Gabarito da questão: A


ID
3126838
Banca
FCC
Órgão
TJ-MA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais de Justiça (TJs)
Assuntos

Sobre a divisão judiciária, para os efeitos da administração da Justiça Comum, segundo disciplinado no Código de Divisão e Organização Judiciária do Estado do Maranhão, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Para responder a esta questão, o candidato precisa conhecer a organização judiciária do Estado do Maranhão, nos termos do seu Regimento Interno, vejamos:

    Art. 6º. [...]

    §7º. Cada município corresponde a um termo judiciário, cuja denominação será a mesma daquele.

    Gabarito da questão: C


ID
3126841
Banca
FCC
Órgão
TJ-MA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Estatuto da Pessoa com Deficiência - Lei nº 13.146 de 2015
Assuntos

Constitui atendimento prioritário previsto expressamente no Estatuto da Pessoa com Deficiência:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    ? Conforme o Estatuto da Pessoa com Deficiência (13146/2015):

    ? Art. 9º A pessoa com deficiência tem direito a receber atendimento prioritário, sobretudo com a finalidade de:

    I - proteção e socorro em quaisquer circunstâncias;

    II - atendimento em todas as instituições e serviços de atendimento ao público;

    III - disponibilização de recursos, tanto humanos quanto tecnológicos, que garantam atendimento em igualdade de condições com as demais pessoas;

    IV - disponibilização de pontos de parada, estações e terminais acessíveis de transporte coletivo de passageiros e garantia de segurança no embarque e no desembarque;

    V - acesso a informações e disponibilização de recursos de comunicação acessíveis;

    VI - recebimento de restituição de imposto de renda;

    VII - tramitação processual e procedimentos judiciais e administrativos em que for parte ou interessada, em todos os atos e diligências.

    ? Planejamento Completo nos estudos grátis: http://3f1c129.contato.site/plangestaoestudost2

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • GAB ITEM B)

    Vale lembrar:

    Não é extensível ao acompanhante da Pessoa com Deficiência, prioridade para:

    1) Restituição do Imposto de renda

    2) Tramitação processual

    BASE LEGAL:

    Art. 9º. A pessoa com deficiência tem direito a receber atendimento prioritário, sobretudo com a finalidade de:

     VI - recebimento de restituição de imposto de renda;

    .VII - tramitação processual e procedimentos judiciais e administrativos em que for parte ou interessada, em todos os atos e diligências.

     § 1º Os direitos previstos neste artigo são extensivos ao acompanhante da pessoa com deficiência ou ao seu atendente pessoal, EXCETO quanto ao dispositivo nos incisos VI e VII deste artigo.

  • B. Disponibilização de pontos de parada, estações e terminais acessíveis de transporte coletivo de passageiros e garantia de segurança no embarque e no desembarque. correta

    Art. 9º A pessoa com deficiência tem direito a receber atendimento prioritário, sobretudo com a finalidade de:

    IV - disponibilização de pontos de parada, estações e terminais acessíveis de transporte coletivo de passageiros e garantia de segurança no embarque e no desembarque;

  • Essa questão é engraçada demais, kkkkkkk.

    "Olá, vim retirar meu cão guia!"

  • Estatuto das PCD:

    Do Atendimento Prioritário

    Art. 9º A pessoa com deficiência tem direito a receber atendimento prioritário, sobretudo com a finalidade de:

    I - proteção e socorro em quaisquer circunstâncias;

    II - atendimento em todas as instituições e serviços de atendimento ao público;

    III - disponibilização de recursos, tanto humanos quanto tecnológicos, que garantam atendimento em igualdade de condições com as demais pessoas;

    IV - disponibilização de pontos de parada, estações e terminais acessíveis de transporte coletivo de passageiros e garantia de segurança no embarque e no desembarque;

    V - acesso a informações e disponibilização de recursos de comunicação acessíveis;

    VI - recebimento de restituição de imposto de renda;

    VII - tramitação processual e procedimentos judiciais e administrativos em que for parte ou interessada, em todos os atos e diligências.

    § 1º Os direitos previstos neste artigo são extensivos ao acompanhante da pessoa com deficiência ou ao seu atendente pessoal, exceto quanto ao disposto nos incisos VI e VII deste artigo.

    § 2º Nos serviços de emergência públicos e privados, a prioridade conferida por esta Lei é condicionada aos protocolos de atendimento médico.

  • Gabarito: B)

  • Gabarito : B

    Lei 13.146 ( Estatuto da Pessoa com Deficiência)

    Do Atendimento Prioritário

    Art. 9º A pessoa com deficiência tem direito a receber atendimento prioritário, sobretudo com a finalidade de:

    I - proteção e socorro em quaisquer circunstâncias;

    II - atendimento em todas as instituições e serviços de atendimento ao público;

    III - disponibilização de recursos, tanto humanos quanto tecnológicos, que garantam atendimento em igualdade de condições com as demais pessoas;

    IV - disponibilização de pontos de parada, estações e terminais acessíveis de transporte coletivo de passageiros e garantia de segurança no embarque e no desembarque;

    V - acesso a informações e disponibilização de recursos de comunicação acessíveis;

    VI - recebimento de restituição de imposto de renda;

    VII - tramitação processual e procedimentos judiciais e administrativos em que for parte ou interessada, em todos os atos e diligências.

    § 1º Os direitos previstos neste artigo são extensivos ao acompanhante da pessoa com deficiência ou ao seu atendente pessoal, exceto quanto ao disposto nos incisos VI e VII deste artigo.

    § 2º Nos serviços de emergência públicos e privados, a prioridade conferida por esta Lei é condicionada aos protocolos de atendimento médico.

  • GABARITO:B

     

    LEI Nº 13.146, DE 6 DE JULHO DE 2015

     

    Do Atendimento Prioritário

     

    Art. 9º A pessoa com deficiência tem direito a receber atendimento prioritário, sobretudo com a finalidade de:

     

    I - proteção e socorro em quaisquer circunstâncias;

     

    II - atendimento em todas as instituições e serviços de atendimento ao público;

     

    III - disponibilização de recursos, tanto humanos quanto tecnológicos, que garantam atendimento em igualdade de condições com as demais pessoas;

     

    IV - disponibilização de pontos de parada, estações e terminais acessíveis de transporte coletivo de passageiros e garantia de segurança no embarque e no desembarque; [GABARITO]

     

    V - acesso a informações e disponibilização de recursos de comunicação acessíveis;

     

    VI - recebimento de restituição de imposto de renda;

     

    VII - tramitação processual e procedimentos judiciais e administrativos em que for parte ou interessada, em todos os atos e diligências.

     

    § 1º Os direitos previstos neste artigo são extensivos ao acompanhante da pessoa com deficiência ou ao seu atendente pessoal, exceto quanto ao disposto nos incisos VI e VII deste artigo.

     

    § 2º Nos serviços de emergência públicos e privados, a prioridade conferida por esta Lei é condicionada aos protocolos de atendimento médico.

  • Falou em prioridade, então tinha que ver algo em relação as outras pessoas, e não algo pessoal!

  • Constitui atendimento prioritário previsto expressamente no Estatuto da Pessoa com Deficiência: Disponibilização de pontos de parada, estações e terminais acessíveis de transporte coletivo de passageiros e garantia de segurança no embarque e no desembarque.

  • QUESTÃO MAL ELABORADA E EMBÍGUA.

  • Todas as quatro alternativas estão erradas (inclusive a letra A, pois a Lei 13.146 não traz essa regra). Essa opção certamente atraiu as pessoas que não estudaram o Estatuto da Pessoa com Deficiência. Veja a fundamentação da resposta:

     

    Art. 9º A pessoa com deficiência tem direito a receber atendimento prioritário, sobretudo com a finalidade de:

    IV – disponibilização de pontos de parada, estações e terminais acessíveis de transporte coletivo de passageiros e garantia de segurança no embarque e no desembarque.


ID
3126844
Banca
FCC
Órgão
TJ-MA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Estatuto da Pessoa com Deficiência - Lei nº 13.146 de 2015
Assuntos

Considerando o direito à igualdade de oportunidades e o direito à não discriminação, é correto afirmar que a pessoa com deficiência

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    ? Conforme o Estatuto da Pessoa com Deficiência (13146/2015):

    ? Art. 4º, § 2º A pessoa com deficiência não está obrigada à fruição de benefícios decorrentes de ação afirmativa.

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    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • GABARITO: LETRA D

    a) ERRADO: Art. 6º A deficiência não afeta a plena capacidade civil da pessoa, inclusive para:

    II - exercer direitos sexuais e reprodutivos;

    IV - conservar sua fertilidade, sendo vedada a esterilização compulsória;

    b) ERRADO: Art. 6º A deficiência não afeta a plena capacidade civil da pessoa, inclusive para:

    VI - exercer o direito à guarda, à tutela, à curatela e à adoção, como adotante ou adotando, em igualdade de oportunidades com as demais pessoas.

    c) ERRADO: Art. 6º A deficiência não afeta a plena capacidade civil da pessoa, inclusive para:

    I - casar-se e constituir união estável;

    d) CERTO: Art 4 § 2º A pessoa com deficiência não está obrigada à fruição de benefícios decorrentes de ação afirmativa.

    e) ERRADO: Art. 6º A deficiência não afeta a plena capacidade civil da pessoa, inclusive para:

    VI - exercer o direito à guarda, à tutela, à curatela e à adoção, como adotante ou adotando, em igualdade de oportunidades com as demais pessoas.

  • Estatuto da Pessoa com Deficiência, Art. 4º, Toda pessoa com deficiência tem direito à igualdade de oportunidades com as demais pessoas e não sofrerá nenhuma espécie de discriminação.

    [...]§2º A pessoa com deficiência não está obrigada à fruição de benefícios decorrentes de ação afirmativa

    Tal dispositivo tem ligação direta com o princípio da legalidade do art. 5º, inciso II, da CF, “ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei

  • D. será contemplada com ações afirmativas, mas não está obrigada à fruição de benefícios delas decorrentes. correta

    Art. 4º

    § 2º A pessoa com deficiência não está obrigada à fruição de benefícios decorrentes de ação afirmativa.

  • GABARITO D

    Art. 4º

    § 2º A pessoa com deficiência não está obrigada à fruição de benefícios decorrentes de ação afirmativa.

    Ou seja, é um ato totalmente discricionário da PCD.

    Tem a garantia, mas não é obrigado a usufrui-lá.

    bons estudos.

  • Letra D

    Está CORRETA porque descreve exatamente a letra da Lei 13.146/2015: 

    Art. 13.  A pessoa com deficiência somente será atendida sem seu consentimento prévio, livre e esclarecido em casos de risco de morte e de emergência em saúde,

    resguardado seu superior interesse e adotadas as salvaguardas legais cabíveis.

  • Estatuto das PCD:

    DA IGUALDADE E DA NÃO DISCRIMINAÇÃO

    Art. 4º Toda pessoa com deficiência tem direito à igualdade de oportunidades com as demais pessoas e não sofrerá nenhuma espécie de discriminação.

    § 1º Considera-se discriminação em razão da deficiência toda forma de distinção, restrição ou exclusão, por ação ou omissão, que tenha o propósito ou o efeito de prejudicar, impedir ou anular o reconhecimento ou o exercício dos direitos e das liberdades fundamentais de pessoa com deficiência, incluindo a recusa de adaptações razoáveis e de fornecimento de tecnologias assistivas.

    § 2º A pessoa com deficiência não está obrigada à fruição de benefícios decorrentes de ação afirmativa.

    Art. 5º A pessoa com deficiência será protegida de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, tortura, crueldade, opressão e tratamento desumano ou degradante.

    Parágrafo único. Para os fins da proteção mencionada no caput deste artigo, são considerados especialmente vulneráveis a criança, o adolescente, a mulher e o idoso, com deficiência.

    Art. 6º A deficiência não afeta a plena capacidade civil da pessoa, inclusive para:

    I - casar-se e constituir união estável;

    II - exercer direitos sexuais e reprodutivos;

    III - exercer o direito de decidir sobre o número de filhos e de ter acesso a informações adequadas sobre reprodução e planejamento familiar;

    IV - conservar sua fertilidade, sendo vedada a esterilização compulsória;

    V - exercer o direito à família e à convivência familiar e comunitária; e

    VI - exercer o direito à guarda, à tutela, à curatela e à adoção, como adotante ou adotando, em igualdade de oportunidades com as demais pessoas.

    Art. 7º É dever de todos comunicar à autoridade competente qualquer forma de ameaça ou de violação aos direitos da pessoa com deficiência.

    Parágrafo único. Se, no exercício de suas funções, os juízes e os tribunais tiverem conhecimento de fatos que caracterizem as violações previstas nesta Lei, devem remeter peças ao Ministério Público para as providências cabíveis.

  • tatuto das PCD:

    DA IGUALDADE E DA NÃO DISCRIMINAÇÃO

    Art. 4º Toda pessoa com deficiência tem direito à igualdade de com as demais pessoas e não sofrerá nenhuma espécie de discriminação.

    § 1º Considera-se discriminação em razão da deficiência toda forma de distinção, restrição ou exclusão, por ação ou omissão, que tenha o propósito ou o efeito de prejudicar, impedir ou anular o reconhecimento ou o exercício dos direitos e das liberdades fundamentais de pessoa com deficiência, incluindo a recusa de adaptações razoáveis e de fornecimento de tecnologias assistivas.

    § 2º A pessoa com deficiência não está obrigada à fruição de benefícios decorrentes de ação afirmativa.

    Art. 5º A pessoa com deficiência será protegida de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, tortura, crueldade, opressão e tratamento desumano ou degradante.

    Parágrafo único. Para os fins da proteção mencionada no caput deste artigo, são considerados especialmente vulneráveis a criança, o adolescente, a mulher e o idoso, com deficiência.

    Art. 6º A deficiência não afeta a plena capacidade civil da pessoa, inclusive para:

    I - casar-se e constituir união estável;

    II - exercer direitos sexuais e reprodutivos;

    III - exercer o direito de decidir sobre o número de filhos e de ter acesso a informações adequadas sobre reprodução e planejamento familiar;

    IV - conservar sua fertilidade, sendo vedada a esterilização compulsória;

    V - exercer o direito à família e à convivência familiar e comunitária; e

    VI - exercer o direito à guarda, à tutela, à curatela e à adoção, como adotante ou adotando, em igualdade de oportunidades com as demais pessoas.

    Art. 7º É dever de todos comunicar à autoridade competente qualquer forma de ameaça ou de violação aos direitos da pessoa com deficiência.

    Parágrafo único. Se, no exercício de suas funções, os juízes e os tribunais tiverem conhecimento de fatos que caracterizem as violações previstas nesta Lei, devem remeter peças ao Ministério Público para as providências cabíveis.

    Gostei (

    0

  • Art. 4°

    § 2° A pessoa com deficiência não está obrigada à fruição de benefícios decorrentes de ação afirmativa.

  • Gabarito: D)

  • Gabarito : D

    Lei 13.146 ( Estatuto da Pessoa com Deficiência )

    Art. 4º Toda pessoa com deficiência tem direito à igualdade de oportunidades com as demais pessoas e não sofrerá nenhuma espécie de discriminação.

    § 2º A pessoa com deficiência não está obrigada à fruição de benefícios decorrentes de ação afirmativa. ( Gabarito da questão)

    Art. 6º A deficiência não afeta a plena capacidade civil da pessoa, inclusive para:

    I - casar-se e constituir união estável; ( Erro da C)

    II - exercer direitos sexuais e reprodutivos; ( Erro da A)

    III - exercer o direito de decidir sobre o número de filhos e de ter acesso a informações adequadas sobre reprodução e planejamento familiar;

    IV - conservar sua fertilidade, sendo vedada a esterilização compulsória;

    V - exercer o direito à família e à convivência familiar e comunitária; e

    VI - exercer o direito à guarda, à tutela, à curatela e à adoção, como adotante ou adotando, em igualdade de oportunidades com as demais pessoas. ( Erro da B e E)

  • GABARITO:D

     

    LEI Nº 13.146, DE 6 DE JULHO DE 2015

     

    DA IGUALDADE E DA NÃO DISCRIMINAÇÃO


    Art. 4º Toda pessoa com deficiência tem direito à igualdade de oportunidades com as demais pessoas e não sofrerá nenhuma espécie de discriminação.

     

    § 1º Considera-se discriminação em razão da deficiência toda forma de distinção, restrição ou exclusão, por ação ou omissão, que tenha o propósito ou o efeito de prejudicar, impedir ou anular o reconhecimento ou o exercício dos direitos e das liberdades fundamentais de pessoa com deficiência, incluindo a recusa de adaptações razoáveis e de fornecimento de tecnologias assistivas.

     

    § 2º A pessoa com deficiência não está obrigada à fruição de benefícios decorrentes de ação afirmativa. [GABARITO]

     

  • Quem não conhece a lei Jamais acertaria no chute porque a FCC fez todas as questões bem parecidas de ideia com a conjunção mas (adversativa).

  • Gabarito D!

    Ninguém é obrigado a nada nessa vida... rs

  • A) não sofrerá limitação aos seus direitos sexuais, mas não conservará amplamente seus direitos reprodutivos.

    B) não será necessariamente curatelada, mas não poderá ser curadora de outra pessoa.

    C) poderá casar-se, mas não lhe será reconhecida união estável.

    D) será contemplada com ações afirmativas, mas não está obrigada à fruição de benefícios delas decorrentes. OK

    E) poderá ser adotada, mas não poderá adotar.

    Art. 6º A deficiência não afeta a plena capacidade civil da pessoa, inclusive para:

    I - casar-se e constituir união estável;

    II - exercer direitos sexuais e reprodutivos;

    III - exercer o direito de decidir sobre o número de filhos e de ter acesso a informações adequadas sobre reprodução e planejamento familiar;

    IV - conservar sua fertilidade, sendo vedada a esterilização compulsória;

    V - exercer o direito à família e à convivência familiar e comunitária; e

    VI - exercer o direito à guarda, à tutela, à curatela e à adoção, como adotante ou adotando, em igualdade de oportunidades com as demais pessoas.

  • Considerando o direito à igualdade de oportunidades e o direito à não discriminação, é correto afirmar que a pessoa com deficiência será contemplada com ações afirmativas, mas não está obrigada à fruição de benefícios delas decorrentes.

  • Resolução:                   

     

    Não há chances de outro gabarito. As demais alternativas são absurdas, basta reler com atenção.

     

    Art. 4° § 2º A pessoa com deficiência não está obrigada à fruição de benefícios decorrentes de ação afirmativa.

    Gabarito: D


ID
3172075
Banca
FCC
Órgão
TJ-MA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Um ente público que se encontra em grave situação financeiro-orçamentária está promovendo a reestruturação de suas atividades, a fim de identificar oportunidades de redução de despesas. A Secretaria de Cultura do ente administra alguns equipamentos públicos de grande relevância, os quais, embora tenham bom histórico de visitação, representam parcela significativa do custeio do órgão. Vislumbra, assim, oportunidade e necessidade de otimizar e dinamizar a gestão desses equipamentos, o que, de acordo com a legislação em vigor, pode se dar por meio de

Alternativas
Comentários
  • Um ente público que se encontra em grave situação financeiro-orçamentária está promovendo a reestruturação de suas atividades, a fim de identificar oportunidades de redução de despesas. A Secretaria de Cultura do ente administra alguns equipamentos públicos de grande relevância, os quais, embora tenham bom histórico de visitação, representam parcela significativa do custeio do órgão. Vislumbra, assim, oportunidade e necessidade de otimizar e dinamizar a gestão desses equipamentos, o que, de acordo com a legislação em vigor, pode se dar por meio de:

    a) celebração de contrato de gestão com pessoa jurídica de direito privado qualificada como organização social, com estabelecimento de metas para prestação e melhoria dos serviços. Correta. Diz a Lei 9.637/98:

    Art. 1 O Poder Executivo poderá qualificar como organizações sociais pessoas jurídicas de direito privado, sem fins lucrativos, cujas atividades sejam dirigidas ao ensino, à pesquisa científica, ao desenvolvimento tecnológico, à proteção e preservação do meio ambiente, à cultura e à saúde, atendidos aos requisitos previstos nesta Lei. [...]

    Art. 7 Na elaboração do contrato de gestão, devem ser observados os princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade, economicidade e, também, os seguintes preceitos: I - especificação do programa de trabalho proposto pela organização social, a estipulação das metas a serem atingidas e os respectivos prazos de execução, bem como previsão expressa dos critérios objetivos de avaliação de desempenho a serem utilizados, mediante indicadores de qualidade e produtividade;

    b) celebração de convênio com entidades do terceiro setor, estabelecendo remuneração paga pelo poder público pela prestação dos serviços públicos a serem explorados. Incorreta. O convênio é realizado em regime de cooperação com organizações da sociedade civil. Embora possa existir repasse financeiro nos termos de fomento ou de parceria, não há que se falar em pagamento do poder público pelos "serviços prestados".

    c) formalização de contrato de permissão de serviço público, cabendo à empresa contratada extrair remuneração exclusivamente da exploração da própria atividade. Incorreta.

    d) contratação de prestação de serviços de administração e operação do equipamento público, com base na Lei no 8.666/93, hipótese expressa de inexigibilidade de licitação. Incorreta. Não se trata de hipótese de inexigibilidade de licitação (art. 25 da Lei 8.666/93)

    e) formalização de contrato de gestão com pessoas jurídicas de direito privado para exploração econômica do equipamento público em regime lucrativo. Incorreta. Diz a Lei 9.637/98: Art. 1 O Poder Executivo poderá qualificar como organizações sociais pessoas jurídicas de direito privado, sem fins lucrativos, cujas atividades sejam dirigidas ao ensino, à pesquisa científica, ao desenvolvimento tecnológico, à proteção e preservação do meio ambiente, à cultura e à saúde, atendidos aos requisitos previstos nesta Lei. [...]

    Gabarito: a).

  • Só um adendo no excelente comentário do colega Giulian Salvador, a Lei é a 9.637/98, que dispõe sobre Organizações Sociais.

  • Analisemos as opções:

    a) Certo:

    De início, há que se fazer um breve ressalva ao conteúdo desta assertiva. Em rigor, quando da celebração do contrato de gestão, a entidade ainda não é uma organização social, visto que esta qualificação somente é atribuída em função da própria assinatura de tal ajuste. Da maneira como redigida a opção, fica parecendo que a entidade já poderia ser chamada de organização social antes mesmo de pactuar o referido contrato.

    Noves fora esta leve imprecisão, no mais, a assertiva está correta porquanto o objeto a ser desenvolvido insere-se no espectro de possíveis atividades a serem desempenhadas pelas OS's, o que tem apoio no teor do art. 1º da Lei 9.637/98, in verbis:

    "Art. 1o O Poder Executivo poderá qualificar como organizações sociais pessoas jurídicas de direito privado, sem fins lucrativos, cujas atividades sejam dirigidas ao ensino, à pesquisa científica, ao desenvolvimento tecnológico, à proteção e preservação do meio ambiente, à cultura e à saúde, atendidos aos requisitos previstos nesta Lei."

    Ademais, o mencionado contrato de gestão, realmente, deve estipular metas a serem atingidas pela entidade, na forma do art. 7º, I, do aludido diploma legal:

    "Art. 7o Na elaboração do contrato de gestão, devem ser observados os princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade, economicidade e, também, os seguintes preceitos:

    I - especificação do programa de trabalho proposto pela organização social, a estipulação das metas a serem atingidas e os respectivos prazos de execução, bem como previsão expressa dos critérios objetivos de avaliação de desempenho a serem utilizados, mediante indicadores de qualidade e produtividade;"

    Assim sendo, observada a ressalva anteriormente registrada, conclui-se como correta esta alternativa.

    b) Errado:

    Em se tratando do objeto "cultura", não seria cabível a celebração de convêncio com entidade do terceiro setor, e sim, em tese, o termo de colaboração, na forma definida no art. 2º, VII, da Lei 13.019/2014, que institui normas gerais para as parcerias entre a administração pública e organizações da sociedade civil, em regime de mútua cooperação, para a consecução de finalidades de interesse público e recíproco, mediante a execução de atividades ou de projetos previamente estabelecidos em planos de trabalho inseridos em termos de colaboração, em termos de fomento ou em acordos de cooperação.

    Confira-se, no ponto:

    "Art. 2º Para os fins desta Lei, considera-se:

    (...)

    VII - termo de colaboração: instrumento por meio do qual são formalizadas as parcerias estabelecidas pela administração pública com organizações da sociedade civil para a consecução de finalidades de interesse público e recíproco propostas pela administração pública que envolvam a transferência de recursos financeiros;"

    Refira-se, ademais, que os "convênios" com entidades da sociedade civil somente se revelam viáveis com base no art. 199, §1º, isto é, para tratar do objeto "saúde" (âmbito do SUS), e não para gerir equipamentos públicos de índole cultural, tal com versado nesta questão.

    c) Errado:

    Não se pode qualificar como serviço público, propriamente dito, a mera gestão de um bem público destinada à visitação pela coletividade. Em não sendo, pois, genuíno serviço público, não se aplicaria ao caso o instituto da permissão de serviços públicos, tal como disciplinado pela Lei 8.987/95.

    d) Errado:

    O objeto referido no enunciado da presente questão nem de longe se amolda a qualquer as hipóteses tratadas na Lei 8.666/93, em seu art. 25, como sendo passíveis de inexigibilidade de licitação, o que torna obviamente incorreto este item.

    e) Errado:

    A finalidade lucrativa é incompatível com a celebração de contrato de gestão, em ordem à qualificação de entidade como organização social. A premissa primeira, para tanto, consiste justamente na ausência de fins lucrativos, como se infere do art. 1º, caput, da Lei 9.637/98, litteris:

    "Art. 1o O Poder Executivo poderá qualificar como organizações sociais pessoas jurídicas de direito privado, sem fins lucrativos, cujas atividades sejam dirigidas ao ensino, à pesquisa científica, ao desenvolvimento tecnológico, à proteção e preservação do meio ambiente, à cultura e à saúde, atendidos aos requisitos previstos nesta Lei."


    Gabarito do professor: B

  • Gab. A

    Melhor conceituando Contrato de Gestão:

    Contrato de Gestão é, nos dizeres de Márcio Fernando Elias Rosa, in Direito Administrativo , 9ª edição, Contrato Administrativo pelo qual o Poder Público (contratante) instrumentaliza parceria com o contratado (entidade privada ou da Administração Pública indireta), constituindo autêntico acordo operacional, mediante o qual o contratante passa a ser destinatário de benefícios previstos em lei. Tal modalidade de contrato administrativo é meio de ampliação da autonomia gerencial, orçamentária e financeira dos órgãos e entidades da Administração direta e indireta, nos termos do artigo ,  , in verbis : CF - Art. 37, 8º A autonomia gerencial, orçamentária e financeira dos órgãos e entidades da administração direta e indireta poderá ser ampliada mediante contrato, a ser firmado entre seus administradores e o poder público, que tenha por objeto a fixação de metas de desempenho para o órgão ou entidade, cabendo à lei dispor sobre:

    I - o prazo de duração do contrato;

    II - os controles e critérios de avaliação de desempenho, direitos, obrigações e responsabilidade dos dirigentes;

    III - a remuneração do pessoal.

    Em sendo firmado com entidade privada o Poder Público fixará metas a serem atingidas pela contratada, mediante concessão de benefícios. Caso seja firmado com entidade da Administração indireta, haverá sujeição às metas e liberação do controle exercido pela entidade estatal que a institui.

  • COM RELAÇÃO À ALTERNATIVA "C":

    LEI 8987:

    Art. 1º, IV - permissão de serviço público: a delegação, a título precário, mediante licitação, da prestação de serviços públicos, feita pelo poder concedente à pessoa física ou jurídica que demonstre capacidade para seu desempenho, por sua conta e risco.

    Art. 40. A permissão de serviço público será formalizada mediante contrato de adesão, que observará os termos desta Lei, das demais normas pertinentes e do edital de licitação, inclusive quanto à precariedade e à revogabilidade unilateral do contrato pelo poder concedente.

    Parágrafo único. Aplica-se às permissões o disposto nesta Lei.

    COM FUNDAMENTO NO DISPOSITIVO SUPRA, APLICA-SE ÀS PERMISSÕES A PREVISÃO DO ART. 11 DO MESMO DIPLOMA:

    Art. 11. No atendimento às peculiaridades de cada serviço público, poderá o poder concedente prever, em favor da concessionária, no edital de licitação, a possibilidade de outras fontes provenientes de receitas alternativas, complementares, acessórias ou de projetos associados, com ou sem exclusividade, com vistas a favorecer a modicidade das tarifas, observado o disposto no art. 17 desta Lei.

  • GABARITO LETRA D

     

    LEI Nº 9637/1998 (DISPÕE SOBRE A QUALIFICAÇÃO DE ENTIDADES COMO ORGANIZAÇÕES SOCIAIS, A CRIAÇÃO DO PROGRAMA NACIONAL DE PUBLICIZAÇÃO, A EXTINÇÃO DOS ÓRGÃOS E ENTIDADES QUE MENCIONA E A ABSORÇÃO DE SUAS ATIVIDADES POR ORGANIZAÇÕES SOCIAIS, E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS)

     

    ARTIGO 1º O Poder Executivo poderá qualificar como organizações sociais pessoas jurídicas de direito privado, sem fins lucrativos, cujas atividades sejam dirigidas ao ensino, à pesquisa científica, ao desenvolvimento tecnológico, à proteção e preservação do meio ambiente, à cultura e à saúde, atendidos aos requisitos previstos nesta Lei.

     

    ===========================================================================

     

    ARTIGO 7º Na elaboração do contrato de gestão, devem ser observados os princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade, economicidade e, também, os seguintes preceitos:

     

    I - especificação do programa de trabalho proposto pela organização social, a estipulação das metas a serem atingidas e os respectivos prazos de execução, bem como previsão expressa dos critérios objetivos de avaliação de desempenho a serem utilizados, mediante indicadores de qualidade e produtividade;

     

    II - a estipulação dos limites e critérios para despesa com remuneração e vantagens de qualquer natureza a serem percebidas pelos dirigentes e empregados das organizações sociais, no exercício de suas funções.

     

    Parágrafo único. Os Ministros de Estado ou autoridades supervisoras da área de atuação da entidade devem definir as demais cláusulas dos contratos de gestão de que sejam signatários.

  • Para corrigir a informação do colega abaixo, Gabarito: A.

  • a) CORRETA.

    "Art. 1º, da Lei 9.637/98. O Poder Executivo poderá qualificar como organizações sociais pessoas jurídicas de direito privado, sem fins lucrativos, cujas atividades sejam dirigidas ao ensino, à pesquisa científica, ao desenvolvimento tecnológico, à proteção e preservação do meio ambiente, à cultura e à saúde, atendidos aos requisitos previstos nesta Lei."

    "Art. 7º , da Lei 9.637/98. Na elaboração do contrato de gestão, devem ser observados os princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade, economicidade e, também, os seguintes preceitos:

    I - especificação do programa de trabalho proposto pela organização social, a estipulação das metas a serem atingidas e os respectivos prazos de execução, bem como previsão expressa dos critérios objetivos de avaliação de desempenho a serem utilizados, mediante indicadores de qualidade e produtividade;"

    b) ERRADA. Em se tratando do objeto "cultura", não seria cabível a celebração de convênio com entidade do terceiro setor, e sim, em tese, o termo de colaboração, na forma definida no art. 2º, VII, da Lei 13.019/2014.

    "Art. 2º Para os fins desta Lei, considera-se:

    (...)

    VII - termo de colaboração: instrumento por meio do qual são formalizadas as parcerias estabelecidas pela administração pública com organizações da sociedade civil para a consecução de finalidades de interesse público e recíproco propostas pela administração pública que envolvam a transferência de recursos financeiros;"

    Outrossim, os "convênios" com entidades da sociedade civil somente se revelam viáveis com base no art. 199, §1º, isto é, para tratar do objeto "saúde" (âmbito do SUS), e não para gerir equipamentos públicos de índole cultural, tal com versado nesta questão.

    c) ERRADA. Não se pode qualificar como serviço público, propriamente dito, a mera gestão de um bem público destinada à visitação pela coletividade. Em não sendo, pois, genuíno serviço público, não se aplicaria ao caso o instituto da permissão de serviços públicos, tal como disciplinado pela Lei 8.987/95.

    d) ERRADA. O objeto referido no enunciado da presente questão não se amolda a qualquer as hipóteses tratadas na Lei 8.666/93, em seu art. 25, como sendo passíveis de inexigibilidade de licitação.

    e) ERRADA. A finalidade lucrativa é incompatível com a celebração de contrato de gestão, em ordem à qualificação de entidade como organização social. A premissa primeira, para tanto, consiste justamente na ausência de fins lucrativos, como se infere do art. 1º, caput, da Lei 9.637/98, in verbis:

    "Art. 1º O Poder Executivo poderá qualificar como organizações sociais pessoas jurídicas de direito privado, sem fins lucrativos, cujas atividades sejam dirigidas ao ensino, à pesquisa científica, ao desenvolvimento tecnológico, à proteção e preservação do meio ambiente, à cultura e à saúde, atendidos aos requisitos previstos nesta Lei."

  • Por que eu não consigo aprender Terceiro Setor?

  • Entidades do terceiro setor e modo de criação/vínculo (em regra) com a Administração Pública:

    1) Serviço social autônomo: autorização legislativa;

    2) Entidade de apoioconvênio;

    3) Organizações sociais: contrato de gestão; 

    4) Organizações da sociedade civil de interesse público: termo de parceria;

     5) Organizações da sociedade civil: acordo de cooperação, termo de colaboração, termo de fomento.


ID
3172078
Banca
FCC
Órgão
TJ-MA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

O conceito de subordinação, na Administração pública, está diretamente ligado

Alternativas
Comentários
  • O conceito de subordinação, na Administração pública, está diretamente ligado

    a) ao vínculo funcional entre o agente público e a Administração pública, posto que somente a relação de emprego pressupõe subordinação e vinculação. Incorreta! A relação de hierarquia não se limita aos empregados públicos, ocorrendo, ainda, no vínculo dos servidores estatutários e na própria organização da Administração.

    b) à noção de poder normativo, posto que este é exercido pela autoridade mediante a edição de atos destinados a instituir deveres e obrigações aos servidores que lhe são subordinados. Incorreta! A instituição de deveres e obrigação é matéria reserva à lei formal, não cabendo inovação no ordenamento por meio do poder normativo.

    c) ao poder disciplinar, cujo exercício é restrito aos servidores titulares de cargo efetivo e diz respeito à correção de infrações disciplinares.Incorreta! Havendo competência legal, ocupante de cargos em comissão também podem exercer o referido poder. É de se dizer que o poder disciplinar não se limita à relação entre a Administração e seus servidores efetivos - ocorre, ainda, em outras hipóteses, como na fiscalização e imposição de sanções num contrato administrativo.

    d) aos servidores não ocupantes de cargos efetivos, posto que estes são dotados de autonomia no exercício de suas funções, não podendo sofrer ingerências externas. Incorreta! Como dito na alternativa c), os servidores não estáveis, ocupantes de cargo em comissão, também incidem no poder disciplinar, podendo "sofrer ingerências externas".

    e) à hierarquia que informa a organização administrativa, dela decorrendo o poder disciplinar no que se refere a apurar e impor sanções pela prática de infrações administrativas pelos servidores. Correta!  O ato de apurar e aplicar sanções disciplinares aos servidores públicos deriva dos poderes hierárquico e disciplinar.

    Gabarito: e).

  • GABARITO: E

    Sobre o item B, acredito que o equívoco possa estar na afirmação de que o Poder Normativo é exercido pela autoridade mediante a edição de atos destinados a instituir deveres e obrigações aos servidores que lhe são subordinados, por ter um caráter mais amplo, já que o poder normativo ou regulamentar é a prerrogativa reconhecida à Administração Pública para editar atos administrativos gerais para fiel execução das leis.

  • Essa questão possui itens bem teóricos, que remete-me a possibilidade deles serem emanados de algum material didático. Imergindo na Lei 8.112/1990, notei que no Título IV - Regime Disciplinar, é que há uma abordagem que remete ao disposto na questão.

  • A questão indicada está relacionada com os poderes e deveres da Administração Pública. 

    • Administração Pública:

    Conforme indicado por Carvalho Filho (2018), "a subordinação e a vinculação constituem relações jurídicas peculiares ao sistema administrativo. Não se confundem, porém. A primeira tem caráter interno e se estabelece entre órgãos de uma mesma pessoa administrativa como fator decorrente da hierarquia. A vinculação, ao contrário, possui caráter externo e resulta do controle que pessoas federativas exercem sobre as pessoas pertencentes à Administração Indireta". 
    A) ERRADO, uma vez que a hierarquia encontra-se presente no vínculo dos servidores estatutários com a organização da Administração Pública. De acordo com Oliveira (2018), "há hierarquia em toda e qualquer desconcentração administrativa, seja entre órgãos da Administração Direta, seja no interior de determinada entidade da Administração Indireta. A relação de vinculação é encontrada entre entidades da Administração Indireta e os respectivos entes federados". 
    B) ERRADO, tendo em vista que a subordinação está relacionada com a hierarquia. Segundo Oliveira (2018), o poder normativo pode ser entendido como a prerrogativa conferida à Administração Pública "para editar atos administrativos gerais para fiel execução das leis". 
    C) ERRADO, tendo em vista que os ocupantes de cargo em comissão também podem exercer esse poder. 
    D) ERRADO, já que o poder disciplinar pode ser entendido como o poder conferido à Administração Pública para apurar infrações e aplicar penalidades aos servidores públicos e as pessoas sujeitas à disciplina administrativa (DI PIETRO, 2018). Os servidores ocupantes de cargo em comissão também podem sofrer ingerências externas. 
    E) CERTO, uma vez que a subordinação está relacionada com a hierarquia. O poder disciplinar, por sua vez, "decorre da existência de relação hierárquica, portanto não admite a aplicação de penalidade aos particulares" (OLIVEIRA, 2018). 
    Referências:

    CARVALHO FILHO, José dos Santos. Manual de Direito Administrativo. 31 ed. São Paulo: JusPodivm, 2018. 
    DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. 31 ed. Rio de Janeiro: Forense, 2018.
    OLIVEIRA, Rafael Carvalho Rezende. Curso de Direito Administrativo. 6 ed. São Paulo: MÉTODO, 2018. 

    Gabarito: E
  • Enfia na cabeça:

    - SUBORDINAÇÃO está ligado a Hierarquia;

    - HIERARQUIA está ligada ao Poder Hierárquico;

    - E o Poder Disciplinar (que é aquele que apura e impõe sanções aos servidores e aos particulares c/ vínculo especial com a Adm.) é uma decorrência do Poder Hierárquico.

    Foco, força e fé!!!

  • Para complementar - estratégia:

    poder hierárquico tem por objetivo:

    → dar ordens;

    → editar atos normativos internos para ordenar a atuação dos subordinados;

    → delegar competências;

    → avocar atribuições; e

    → aplicar sanções.

    → fiscalizar a atuação e rever atos;

  • Gabarito: letra E

    Bastava lembrar que:

    IMEDIATAMENTEPoder Disciplinar.

    MEDIATAMENTEPoder Hierárquico.

  • Poder hierárquico

    é o de que dispõe o Executivo para distribuir e escalonar as funções de seus órgãos, ordenar e rever a atuação de seus agentes, estabelecendo a relação de subordinação entre os servidores do seu quadro de pessoal,

    o poder hierárquico tem por objetivo

    dar ordens;

    editar atos normativos internos para ordenar a atuação dos subordinados;

    fiscalizar a atuação e rever atos;

    delegar competências;

    avocar atribuições; e

    aplicar sanções

    Gabarito E

  • Achei a assertiva confusa. Se o poder disciplinar decorre do poder hierárquico, por que eles são estudados de forma autônoma nos manuais de direito administrativo? Por que, por exemplo, o poder de delegar atribuições não é estudado como um poder autônomo, mas apenas dentro do poder hierárquico? Não faz sentido.


ID
3172081
Banca
FCC
Órgão
TJ-MA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Dentre as espécies de atos administrativos, os

Alternativas
Comentários
  • a) ERRADA. Os atos ordinatórios são os atos com efeitos internos, endereçados aos servidores públicos, que visam a disciplinar o funcionamento da Administração e a conduta funcional de seus agentes. Os atos que instituem obrigações e limitações aos administrados em geral são os atos constitutivos.

    b) ERRADA. Os atos punitivos podem ser internos ou externos. O item conceitua apenas os internos, que têm como destinatários os servidores públicos. São exemplos as penalidades disciplinares, como a advertência, suspensão, demissão. Já os atos punitivos externos têm como destinatários os particulares que pratiquem infrações administrativas em geral. São exemplos as sanções aplicadas aos particulares contratados pela Administração Pública, previstas na Lei de Licitações e Contratos, bem como as penalidades aplicadas no âmbito da atividade de polícia administrativa (interdição de atividades, destruição de alimentos, substâncias ou objetos imprestáveis, nocivos ao consumo ou, ainda, proibidos em lei etc.).

    c) ERRADA. De fato, os atos normativos têm caráter geral abstrato, mas não podem instituir obrigações e deveres aos administrados em caráter originário, pois devem sempre se submeter à lei.

    d) ERRADA. Os atos enunciativos são aqueles que atestam ou certificam uma situação preexistente, sem, contudo, haver manifestação de vontade estatal propriamente dita. São exemplos as certidões e os atestados.

    e) ERRADA. Essa alternativa foi o gabarito da banca, porém, a meu ver, também está errada.

    Com efeito, os atos negociais são aqueles em que a vontade da Administração coincide com o interesse do administrado, sendo-lhe atribuídos direitos e vantagens. Portanto, os atos negociais veiculam sim manifestação de vontade do Poder Público que, no caso, é coincidente com a do administrado.

    O erro, na minha visão, é que os atos negociais, embora se caracterizem pela presença de interesse recíproco entre as partes, não são atos bilaterais, vale dizer, não são contratos administrativos. Ao contrário, constituem manifestações unilaterais da Administração (atos administrativos) das quais se originam negócios jurídicos públicos.

    De toda maneira, os atos negociais estabelecem efeitos jurídicos entre a Administração e os administrados, impondo a ambos a observância de seu conteúdo e o respeito às condições de sua execução. Contudo, isso não permite afirmar que são bilaterais.

    Fonte: Prof. Erick Alves - Direção concursos

  • Em minha humilde opinião, todas as alternativas estão incorretas.

    Uma das características do ato administrativo é a unilateralidade. Como pode ser bilateral? Até mesmo nos atos negociais, o que há é um interesse recíproco entre a administração e o particular e não bilateralidade, a qual é característica dos contratos administrativos.

  • Todas incorretas!

    Ato Administrativo é a manifestação UNILATERAL da Administração Pública. Se é bilateral, não é Ato Administrativo, e sim CONTRATO ADMINISTRATIVO.

    O Comentário da LARISSA P LINS está perfeito.

  • Corroborando os excelentes comentários dos colegas, transcrevo os ensinamentos dos professores Ricardo Alexandre e João de Deus (Direito Administrativo, 4ª edição, 2018) referentes aos atos negociais:

    "Os atos negociais são aqueles que contêm uma declaração unilateral da Administração, coincidente com a pretensão do particular, cujo objetivo é a efetivação de negócios jurídicos públicos ou a atribuição de certos direitos e vantagens ao interessado. Embora sejam atos unilaterais, veiculam conteúdo tipicamente negocial, visto que atendem ao interesse recíproco da Administração e do administrado. Por se tratar de atos unilaterais, não devem ser confundidos com os contratos administrativos, que são bilaterais, embora também gerem direitos e obrigações para as partes." (alguns grifos não constam no original).

    Portanto, como já dito pelos colegas, não há alternativa correta (a menos que haja alguma doutrina dizendo o contrário e que tenha sido adotada pela banca, mas, sinceramente, desconheço).

  • Questão nula, no meu entender.

    Afirmar que atos negociais podem ser bilaterais é afrontar o próprio conceito de ato administrativo, que consiste na manifestação unilateral da Administração Pública e de seus delegatários, que, sob o regime direito público, pretende produzir efeitos jurídicos com o objetivo de implementar o interesse público.

  • Atos administrativos têm carater geral e abstrato, de fato.

  • Normativos 

    Decretos, Instrução Normativa, Regimentos, Resoluções. 

    Ordinatórios 

    Disciplinar o funcionamento da conduta e servidores 

    Negociais 

    não tem imperatividade 

    a) Autorização:  

    discricionário e precário 

    Ato constitutivo 

    b) Licença: 

    vinculado e definitivo (declaratório) 

    c) Permissão de Uso de bem público 

    Discricionário e Precário 

     P/ prestar serviços públicos: natureza de contrato adm. 

    Enunciativos 

    Não tem imperatividade 

    a)Parecer  

    b)Certidão: 

    Fatos registrados 

    c)Atestado:  

    fatos conhecimento 

     

    Punitivos 

    Quem violou norma, multa e punição. 


ID
3172084
Banca
FCC
Órgão
TJ-MA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

O tombamento imposto a bens imóveis visa, dentre outras finalidades previstas na legislação em vigor, a

Alternativas
Comentários
  • DECRETO-LEI Nº 25, DE 30 DE NOVEMBRO DE 1937.

    Art. 2º A presente lei se aplica às coisas pertencentes às pessôas naturais, bem como às pessôas jurídicas de direito privado e de direito público interno.

  • GABARITO C

    O tombamento é uma modalidade restritiva da propriedade, ou seja, há uma restrição à propriedade. Essa restrição objetiva proteger o patrimônio cultural brasileiro.

    Poderá ser objeto do tombamento bens de qualquer natureza, seja móvel ou imóvel, seja de natureza material ou de natureza imaterial. Poderá ser bem público ou bem privado.

  • A questão se relaciona com o "tombamento". Vamos analisar cada uma das assertivas: 

    Alternativa "a": Errada. O tombamento constitui intervenção do Estado na propriedade como forma de proteção ao meio ambiente, no que tange aos aspectos do patrimônio histórico, artístico e cultural. Tal modalidade de intervenção define algumas limitações ao exercício do direito de propriedade, entretanto, não ocorre transferência da propriedade ao ente público.

    Alternativa "b": Errada. O tombamento não retira a propriedade do bem, mas gera algumas obrigações de fazer, não fazer e de tolerar, como, por exemplo, o dever de conservação.

    Alternativa "c": Correta. Conforme mencionado no comentário da alternativa "a", o tombamento constitui intervenção do Estado na propriedade como forma de proteção ao meio ambiente, no que tange aos aspectos do patrimônio histórico, artístico e cultural. Ressalte-se que o tombamento pode recair sobre bens móveis ou imóveis, públicos ou privados.

    Alternativa "d": Errada. O tombamento não se confunde com a desapropriação, tendo em vista que esta última forma de intervenção consiste na transferência compulsória da propriedade para o poder público por razões de necessidade coletiva.

    Alternativa "e": Errada. O tombamento pode recair sobre bem móveis ou imóveis, públicos ou privados.

    Gabarito do Professor: C
  • Quanto à alternativa "a" (preservação do patrimônio cultural, podendo o ato instituidor abranger transferência da propriedade ao ente público), observa-se que o erro reside na suposta possibilidade de o ato instituidor abranger a transferência da propriedade ao ente público.

    Se isso fosse admitido, não seria Tombamento (intervenção restritiva), mas sim verdadeira Desapropriação (intervenção supressiva).

  • PALAVRA CHAVE DO TOMBAMENTO ~> PRESERVAÇÃO

  • INTERVENÇÃO DO ESTADO NA PROPRIEDADE

    1) Não supressiva (não perde a propriedade) – Macete: RE LI TOS

    - Requisição = urgência (móvel, imóvel ou semovente) 

    - Limitação Administrativa = Interesse pública (limitação de andares)

    - Tombamento = proteger o bem para fins de cultura

    - Ocupação Temporária = para guardar coisas de obra ou serviço público 

    - Servidão = colocar placa com nome de rua, passar tubos de gás, etc

    = Via de regra não há indenização para nada. 

    2) Supressiva

    - Desapropriação (necessidade ou utilidade pública / interesse social) 

    *Indenização prévia, justa e em dinheiro

    * Pode ser declarada por decreto ou lei 

    * Respeita hierarquia dos entes (União pode desapropriar dos Estados e estes dos Municípios – o contrário não pode). Obs: Diferente do tombamento onde não há essa regra. 

  • Tombamento:

    Poder ser feito contra a vontade do proprietário.

    Pode ser desfeito.

    Em regra, não há indenização.

    O tombamento deve ser registrado no registro de imóveis.

    Se o proprietário quiser vender o bem, o Estado tem direito de preferência na aquisição.

  • Não há verticalização no tombamento, isto é, o Município pode tomar bens da União.

    Na desapropriação há verticalização, o Município não pode desapropriar bens da União.


ID
3172087
Banca
FCC
Órgão
TJ-MA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Na amplitude da abrangência das funções exercidas pelo Executivo, a possibilidade de arguição de culpa de terceiro se mostra possível

Alternativas
Comentários
  • As excludentes e atenuantes, na responsabilização do Estado, caberiam na Teoria do Risco Integral, onde, em regra, o Estado responde objetivamente por dano causado aos administrados se restar comprovada a conduta + nexo causal + dano.

    São elas:

    Culpa da vítima (se concorrente, atenuante)

    Fato de terceiro;

    Caso fortuito ou força maior.

  • ACHO QUE A COLEGA PAULA ALMONDES QUIS DIZER TEORIA DO RISCO ADMINISTRATIVO, VEZ QUE A TEORIA DO RISCO INTEGRAL NAO ADMITE EXCLUDENTES DE RESPONSABILIDADE COMO OCORRE NOS DANOS NUCLEARES.

  • Gabarito: alternativa “c”

    Comentários:

    culpa de terceiro, ou culpa da vítima, é considerada uma situação que afasta a responsabilidade civil do Estado, ou seja, trata-se de um excludente de responsabilidade. Isso porque essa situação rompe o nexo de causalidade entre a conduta do agente público e o dano sofrido pelo terceiro, uma vez que, subtraída a conduta da vítima, o dano não teria acontecido.

    Os excludentes de responsabilidade podem ser arguidos pelo Poder Públicos nas hipóteses em que a sua responsabilidade civil está fundamentada na teoria do risco administrativo – responsabilidade civil objetiva do Estado -, como no caso de acidentes de trânsito causados por agentes públicos. Daí o gabarito ser a alternativa “c”.

    Vamos aos erros das demais:

    a) ERRADA. A responsabilidade objetiva pura, amparada na teoria do risco integralnão admite excludente de responsabilidade.

    b) ERRADA. Não é “independentemente da modalidade de responsabilização que lhe seja imposta”, pois nos casos amparados pela teoria do risco integral – a exemplo de acidentes nucleares – não é possível a incidência de excludentes de responsabilidade.

    d) ERRADA. Nos casos de responsabilidade subjetiva dos entes públicos – responsabilidade por omissão – não há necessidade de se provar culpa ou dolo do agente público, mas apenas a falha da própria Administração (consubstanciada na falta, intempestividade ou má prestação do serviço público), sem a necessidade de se individualizar o agente responsável.

    e) ERRADA. Na hipótese de culpa concorrente da vítima, a responsabilidade do ente público não é totalmente afastada, mas apenas atenuada.

    fonte: Erick Alves - direção concursos

  • Vamos analisar cada uma das assertivas: 

    Alternativa "a": Errada. A responsabilidade objetiva pura é baseada na aplicação da Teoria do Risco Integral, que não admite nenhuma das excludentes de responsabilidade.

    Alternativa "b": Errada. Ao contrário do que afirma a assertiva, a possibilidade de arguição de culpa de culpa de terceiro não é possível em todos os em que o poder público figure no polo passivo da demanda. Como mencionado acima, a responsabilidade objetiva baseada no risco integral não admite nenhuma das excludentes de responsabilidade. Ressalte-se que a teoria do risco integral é aplicada, por exemplo, em dano decorrente de atividade nuclear.

    Alternativa "c": Correta. A culpa de terceiro é um exemplo de excludente de responsabilidade por ser hipótese de interrupção do nexo de causalidade. Por esse motivo, a responsabilidade civil decorrente do risco administrativo admite a exclusão da responsabilidade.

    Alternativa "d": Errada. Nos casos de responsabilidade civil subjetiva dos entes públicos não é aplicada a teoria civilista. Ou seja, não depende da demonstração de dolo ou culpa do agente público, bastando a demonstração da má prestação do serviço ou da prestação ineficiente do serviço, ou ainda, da prestação atrasada do serviço.

    Alternativa "e": Errada. A culpa concorrente da vítima é hipótese de atenuante da responsabilidade do ente público. Nesse caso, a indenização devida deverá sofrer redução proporcional à extensão da conduta do lesado que também contribuiu para o evento danoso.

    Gabarito do Professor: C


  • Para responder a questão deve-se levar em conta o seguinte:

    Regra: Teoria do Risco Administrativo -> admite excludentes de culpabilidade.

    Exceção: Teoria do Risco Integral -> não admite excludentes de culpabilidade. Exemplo: dano nuclear, dano ambiental e atividade terrorista em aeronave.

    Dessa forma, não possível ser concluído que há possibilidade de arguição de culpa de terceiro nos casos elencados nas alternativas "A" e "B", eis que, não obstante a Teoria do Risco Administrativo seja regra no ordenamento jurídico brasileiro, nota-se que existe chance de ser aplicada a Teoria do Risco Integral dependendo do dano (e assim não caberia a arguição da culpa de terceiro.

  • Dá um joinha quem descobriu fazendo essa questão que teoria da responsabilidade objetiva pura é o mesmo que teoria do risco integral.

  • Para quem não entendeu o gabarito.

    A questão solicitou uma hipótese em que podemos atribuir culpa de terceiros...um exemplo que ajuda:

    Responsabilidade civil – Acidente de trânsito – Veículo abalroado em estacionamento por coletivo que o invadiu – Ônibus da ré teve seu livre trânsito interceptado por um caminhão, não tendo sido possível ao seu motorista evitar o choque – Culpa exclusiva de terceiro evidenciada – Ação improcedente – Recurso improvido.

    Não esqueça que a culpa de de terceiros é considerada uma excludente de responsabilidade civil.

    Avaliamos desta forma a responsabilidade extracontratual : Conduta----------Nexo-----------Dano.

    São excludentes: culpa exclusiva da vítima: ocorre culpa exclusiva da vítima quando o prejuízo é consequência da intenção deliberada do próprio prejudicado.

    força maior: é um acontecimento involuntário, imprevisível e incontrolável que rompe o nexo de causalidade entre a ação estatal e o prejuízo sofrido pelo particular. Exemplo: erupção de vulcão que destrói vila de casas.

    culpa de terceiro: ocorre quando o prejuízo pode ser atribuído a pessoa estranha aos quadros da Administração Pública. Exemplo: prejuízo causado por atos de multidão. Mas, no dano provocado por multidão, o Estado responde se restar comprovada sua culpa.

    Não desista!

  • Teoria da Culpa pela FCC: O acidente de trânsito quebra do nexo de causalidade. Que absurdo.

  • Uma observação: um erro na alternativa D é afirmar que as concessionárias SEMPRE se sujeitam à rsponsabiliade objetiva. Conforme teor do art. 37, § 6º, da CF, somente as prestadoras de serviço público é que respondem objetivamente, sendo que as exploradoras de atividade econômica abarcadas pela responsabilidade subjetiva.

  • Pessoal, denunciem comentários em que são feitas propagandas escancaradas de cursos/sites e afins. Além do abuso em virem até aqui para fazer propaganda, chegam ao cúmulo de querer desestimular os que estudam (como exemplo, este comentário logo abaixo do meu). Vamos nos unir para evitar que o QConcursos vire "terra de ninguém".

  • Só uma observação àqueles que forem ao gabarito comentado, a pessoa justifica a alternativa C como correta da seguinte forma:

    A culpa de terceiro é um exemplo de excludente de responsabilidade por ser hipótese de interrupção do nexo de causalidade. Por esse motivo, a responsabilidade civil decorrente do risco administrativo admite a exclusão da responsabilidade.

    Cuidado! A culpa de terceiro apenas exclui a responsabilidade do ente quando se der de forma exclusiva, caso contrário, se concorrente, será apenas atenuante.

  • Não sei o que é arguição

  • Pra lembrar: Na hipótese de culpa concorrente da vítima, a responsabilidade do ente público não é totalmente afastada, mas apenas atenuada. Erick Alves - direção concursos.

    Teoria da responsabilidade objetiva pura é o mesmo que teoria do risco integral.

  • Li, reli e não entendi


ID
3172090
Banca
FCC
Órgão
TJ-MA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Convênios e contratos são ajustes que podem ser celebrados pela Administração pública,

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: alternativa “d” – CABE RECURSO ⚠

    Comentários:

    a) ERRADA. Não há necessidade de se realizar procedimento licitatório para a celebração de convênios.

    b) ERRADA. A banca considerou o item errado, muito provavelmente em razão da definição de convênio dada pelo Decreto 6.170/2007, segundo a qual convênio é o “acordo, ajuste ou qualquer outro instrumento que discipline a transferência de recursos financeiros de dotações consignadas nos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social da União e tenha como partícipe, de um lado, órgão ou entidade da administração pública federal, direta ou indireta, e, de outro lado, órgão ou entidade da administração pública estadual, distrital ou municipal, direta ou indireta, ou ainda, entidades privadas sem fins lucrativos, visando a execução de programa de governo, envolvendo a realização de projeto, atividade, serviço, aquisição de bens ou evento de interesse recíproco, em regime de mútua cooperação”.

    Logo, pela definição do decreto, convênios podem ser celebrados tanto entre órgãos e entidades públicas como entre entes públicos e entidades privadas sem fins lucrativos.

    Ocorre que, a partir da vigência da Lei 13.019/2014, convênios com entidades privadas somente podem ser celebrados com entidades que atuam no âmbito do SUS. Ou seja, a regra é que os convênios sejam celebrados apenas entre órgãos e entidades públicos, sendo a celebração com entidades privadas uma exceção.

    De qualquer maneira, ainda que excepcional, a possibilidade de celebrar convênios com entidades privadas ainda existe, razão pela qual o gabarito tem fundamento.

    c) ERRADA. Nos convênios não há remuneração pela prestação dos serviços. Além disso, o controle não é restrito ao controle judicial, podendo os convênios também serem objeto do controle administrativo e legislativo, este último com o auxílio dos tribunais de contas.

    d) CERTA. Entendo que o item é passível de recurso, uma vez que faz alusão a “empresas”, o que nos remete à ideia de uma entidade “com fins lucrativos”. Como vimos, a celebração de convênios com entidades privadas, após a vigência da Lei 13.019/2014, somente pode ser feita em hipótese bastante restrita: com entidades filantrópicas e sem fins lucrativos, no âmbito do SUS.

    e) ERRADA. Não há necessidade de se realizar procedimento licitatório para a celebração de convênios.

    FONTE direção concursos

  • Helly Lopes Meirelles, ao lecionar sobre o instituto dos convênios e contratos, afirma que são “acordos firmados por entidades públicas de qualquer espécie, ou entre estas e organizações particulares, para realização de objetivos de interesse comum dos partícipes”.

    E este ensinamento é repetido por alguns outros juristas, como Maria Sylvia Zanella Di Pietro - “convênio é um dos instrumentos de que o Poder Público se utiliza para associar-se quer com outras entidades públicas quer com entidades privadas” - Guilherme Henrique La Rocque “entrega de recursos correntes ou de capital a outro ente da federação, a título de cooperação, auxílio ou assistência financeira, que não decorra de determinação constitucional, legal ou destinados ao Sistema Único de Saúde”.

    Na legislação temos

    Art. 2º da lei 13019/04

    VII - termo de colaboração: instrumento por meio do qual são formalizadas as parcerias estabelecidas pela administração pública com organizações da sociedade civil para a consecução de finalidades de interesse público e recíproco propostas pela administração pública que envolvam a transferência de recursos financeiros;

  • A questão indicada está relacionada com os convênios e os contratos.

    • Constituição Federal de 1988:

    Art. 241 A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios disciplinarão por meio de lei os consórcios públicos e os convênios de cooperação entre os entes federados, autorizando a gestão associada de serviços públicos, bem como a transferência total ou parcial de encargos, serviços, pessoal e bens essenciais à continuidade dos serviços transferidos. 
    • Lei nº 8.666 de 1993:
    Art. 116 Aplicam-se as disposições desta Lei, no que couber, aos convênios, acordos, ajustes e outros instrumentos congêneres celebrados por órgãos e entidades da Administração.
    • Convênios:

    Segundo Matheus Carvalho (2015), "os convênios são ajustes firmados entre a Administração Pública e entidades que possuam VONTADES CONVERGENTES, mediante a celebração de ACORDO para melhor execução das atividades de INTERESSE COMUM dos conveniados". 
    • Características dos Convênios (MAZZA, 2013):
    - Acordo administrativo multilateral.
    - Visa a cooperação recíproca para alcançar objetivos de interesse comum entre os conveniados.
    - Sempre dependem de prévia autorização legislativa (doutrina majoritária). STF considera inconstitucional a obrigatoriedade da respectiva autorização.
    - Os convênios podem ser celebrados entre QUAISQUER ENTIDADES PÚBLICAS, ou entre estas e ORGANIZAÇÕES PARTICULARES; Os CONSÓRCIOS, por sua vez, são firmados somente entre ENTIDADES FEDERATIVAS. 
    - Os convênios NÃO resultam na criação de NOVAS PESSOAS JURÍDICAS. Os Consórcios - instituição de pessoa jurídica autônoma. 
    A) ERRADO, uma vez que a celebração dos convênios, em regra geral, independe de licitação prévia. Ressalta-se que o art.116, da Lei nº 8.666 de 1993 é aplicável nos convênios, no que couber (CARVALHO FILHO, 2018).
    B) ERRADO, já que os convênios podem ser celebrados entre quaisquer entidades públicas, ou entre estas e as organizações particulares, diferentemente, dos consórcios, que apenas podem ser firmados entre as entidades federativas. 
    Art.1, §1º, do Decreto nº 6.170 de 2007. "Art.1º, §1º Para os efeitos deste Decreto, considera-se: I - convênio - acordo, ajuste ou qualquer outro instrumento que discipline a transferência de recursos financeiros de dotações consignadas no Orçamento Fiscal e da Seguridade Social da União e tenha como partícipe, de um lado, órgão ou entidade da administração pública estadual, distrital ou municipal, direta ou indireta, ou ainda, entidades privadas sem fins lucrativos, para a execução de programa de governo, envolvendo a realização de projeto, atividade, serviço, aquisição de bens ou evento de interesse recíproco, em regime de mútua cooperação". 
    C) ERRADO, pois nos convênios não há remuneração pela prestação dos serviços públicos. Outrossim, os convênios podem ser objeto de controle legislativo e administrativo. 
    D) CERTO, segundo Marinela (2018), "o convênio representa um acordo firmado por entidades políticas, de qualquer espécie, ou entre essas entidades e os particulares para realização de objetivos de caráter comum, buscando sempre interesses recíprocos, convergentes. Difere do contrato administrativo, tendo em vista que, neste, os interesses perseguidos são divergentes". 
    E) ERRADO, tendo em vista que a celebração dos convênios, em regra geral, independe de licitação prévia.
    Referências:
    CARVALHO, Matheus. Manual de Direito Administrativo. 2 ed. Salvador: JusPodivm, 2015. 
    CARVALHO FILHO, José dos Santos. Manual de Direito Administrativo. 32 ed. São Paulo: MÉTODO, 2018.
    MARINELA, Fernanda. Direito Administrativo. 12 ed. São Paulo: Saraiva, 2018. 
    MAZZA, Alexandre. Manual de Direito Administrativo. 13 ed. São Paulo: Saraiva, 2013. 

    Gabarito: D
  • Com a máxima vênia, entendo que a questão não tem alternativa correta, visto que  a partir da vigência da Lei 13.019/2014, somente poderão ser celebrados convênios nas seguintes hipóteses: (a) entre entes federados ou pessoas jurídicas a eles vinculadas; (b) com entidades filantrópicas e sem fins lucrativos no âmbito do sistema único de saúde, nos termos do §1do art. 199 da CF.

    Assim, não podem mais existir convênios entre entes federados e entidades privadas.

  • Com a máxima vênia, entendo que a questão não tem alternativa correta, visto que  a partir da vigência da Lei 13.019/2014, somente poderão ser celebrados convênios nas seguintes hipóteses: (a) entre entes federados ou pessoas jurídicas a eles vinculadas; (b) com entidades filantrópicas e sem fins lucrativos no âmbito do sistema único de saúde, nos termos do §1do art. 199 da CF.

    Assim, não podem mais existir convênios entre entes federados e entidades privadas.

  • gabarito bem esquisito porque a letra d fala em empresa sendo que entidade com fins lucrativos não pode fazer convênio com a Administração Pública. Enquanto que na letra b (que eu marquei) não restringiu apenas à hipótese de poder ser celebrado convênio entre órgãos/entidades públicos e foi julgada errada pela banca.

  • Tendi foi nada kk

  • Péssima questao!!!!

    empresas geralmente possuem fins lucrativos, o que nao se admite no convenio.

  • Vejam o que diz a Di Pietro: "Quanto ao convênio entre entidades públicas e particulares, a possibilidade de sua celebração foi bastante restringida pela Lei nº 13.019/14, que estabelece o regime jurídico das parcerias voluntárias, envolvendo ou não transferências de recursos financeiros, entre a Administração Pública e as organizações da sociedade civil. Essa lei previu, como instrumentos para a celebração do ajuste, os chamados termos de colaboração, termos de fomento e acordos de cooperação e, no artigo 84, RESTRINGIU os convênios a parcerias firmadas entre OS ENTES FEDERADOS, salvo nos casos expressamente previstos.(Di Pietro, pág. 386, 2020, 33ª Edição)

  • A - ERRADO

    CONTRATO = COM LICITAÇÃO

    CONVÊNIO = SEM LICITAÇÃO (SEGUNDO DI PIETRO, O CONCEITO DE CONTRATO DO CAPUT DO ART. 2º DA LEI 8666/93 NÃO ALCANÇA O CONVÊNIO)

    _________________________

    B - ERRADO

    Lei 13019/14, art. 84, parágrafo único. São regidos pelo art. 116 da Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993, convênios: 

    I - entre entes federados ou pessoas jurídicas a eles vinculadas; 

    II - decorrentes da aplicação do disposto no inciso IV do art. 3º . (Lei 13019/14, art. 3º Não se aplicam as exigências desta Lei: IV - aos convênios e contratos celebrados com entidades filantrópicas e sem fins lucrativos nos termos do § 1º do art. 199 da Constituição Federal; Constituição Federal, art. 199, § 1º As instituições privadas poderão participar de forma complementar do sistema único de saúde, segundo diretrizes deste, mediante contrato de direito público ou convênio, tendo preferência as entidades filantrópicas e as sem fins lucrativos.)

    _________________________

    C - ERRADO

    CONTRATO = REMUNERAÇÃO NÃO VINCULADA E NÃO SE SUBMETE AO TCU

    CONVÊNIO = REMUNERAÇÃO VINCULADA E SE SUBMETE AO TCU

    _________________________

    D - CERTO

    Lei 13019/14, art. 84, parágrafo único. São regidos pelo art. 116 da Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993, convênios: I - entre entes federados ou pessoas jurídicas a eles vinculadas; II - decorrentes da aplicação do disposto no inciso IV do art. 3º . (Lei 13019/14, art. 3º Não se aplicam as exigências desta Lei: IV - aos convênios e contratos celebrados com entidades filantrópicas e sem fins lucrativos nos termos do § 1º do art. 199 da Constituição Federal; Constituição Federal, art. 199, § 1º As instituições privadas poderão participar de forma complementar do sistema único de saúde, segundo diretrizes deste, mediante contrato de direito público ou convênio, tendo preferência as entidades filantrópicas e as sem fins lucrativos.) Art. 84-A. A partir da vigência desta Lei, somente serão celebrados convênios nas hipóteses do parágrafo único do art. 84. 

    CONTRATO = INTERESSES, OBJETIVOS E RESULTADOS DIFERENTES

    CONVÊNIO = INTERESSES, OBJETIVOS E RESULTADOS COMUNS

    _________________________

    E - ERRADO

    CONTRATO = COM LICITAÇÃO

    CONVÊNIO = SEM LICITAÇÃO (SEGUNDO DI PIETRO, O CONCEITO DE CONTRATO DO CAPUT DO ART. 2º DA LEI 8666/93 NÃO ALCANÇA O CONVÊNIO)


ID
3172093
Banca
FCC
Órgão
TJ-MA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Um professor da rede pública de ensino de determinado ente subtraiu material de escritório destinado e armazenado na unidade escolar, para destiná-lo a uma instituição sem fins lucrativos atuante na área de educação e da qual é membro integrante formalmente. Diante da descrição dos fatos, o professor

Alternativas
Comentários
  • GAB C

    A) poderá responder apenas por infração disciplinar, não se admitindo imputação de ato de improbidade, tendo em vista que não houve locupletamento ilícito por parte do servidor.

    → CABE IMPETRAÇÃO DE ATO DE IMPROBIDADE NA MODALIDADE PREJUÍZO AO ERÁRIO

    ------------------------------------------------------------------------------------------------------

    B) deverá repor os materiais subtraídos, sem consequências administrativas, civis ou criminais, considerando que a finalidade do ato era assistencial e aderente às atividades desenvolvidas na escola.

    TERÁ CONSEQUÊNCIA SIM

    ------------------------------------------------------------------------------------------------------

    C) poderá responder por ato de improbidade, ainda que não tenha sido verificado enriquecimento ilícito, sem prejuízo da possível imputação de infração disciplinar e criminal, dada a independência de instâncias.

    ------------------------------------------------------------------------------------------------------

    D) não se submete à esfera de improbidade, pois a tipificação do conceito de agente público, para essa finalidade, demandaria que o servidor ocupasse cargo formal de direção ou tivesse efetivamente poderes de direção.

    → VIDE COMENTÁRIO DA "A"

    ------------------------------------------------------------------------------------------------------

    E) será responsabilizado nas esferas administrativa e civil, considerando que a tipificação das modalidades de ato de improbidade não depende da comprovação de dolo por parte do servidor.

    O ERRO ESTÁ NA GENERALIZAÇÃO. A UNICA MODALIDADE QUE NÃO DEPENDE PROPRIAMENTE DO DOLO É A DE PREJUIZO AO ERARIO

  • Os seguintes artigos da Lei 8.429 resolvem a questão:

    Art. 1° Os atos de improbidade praticados por qualquer agente público, servidor ou não, contra a administração direta, indireta ou fundacional de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios, de Território, de empresa incorporada ao patrimônio público ou de entidade para cuja criação ou custeio o erário haja concorrido ou concorra com mais de cinqüenta por cento do patrimônio ou da receita anual, serão punidos na forma desta lei.

    Art. 10. Constitui ato de improbidade administrativa que causa lesão ao erário qualquer ação ou omissão, dolosa ou culposa, que enseje perda patrimonial, desvio, apropriação, malbaratamento ou dilapidação dos bens ou haveres das entidades referidas no art. 1º desta lei, e notadamente:

    III - doar à pessoa física ou jurídica bem como ao ente despersonalizado, ainda que de fins educativos ou assistências, bens, rendas, verbas ou valores do patrimônio de qualquer das entidades mencionadas no art. 1º desta lei, sem observância das formalidades legais e regulamentares aplicáveis à espécie;

  • Sobre as modalidades de improbidade administrativa:

    a) Enriquecimento ilícito (art. 9º, LIA): o agente público ganha; somente dolo.

    b) Prejuízo ao erário (art. 10, LIA): terceiro ganha; dolo (imprescritível) ou culpa.

    c) Princípios da adm. púb. (art. 11, LIA): ninguém ganha; dolo genérico.

  • INFRAÇÃO CRIMINAL SIGNIFICA QUE ENVOLVE AS ÁREAS CIVIL, POLÍTICA TBM?

  • A partir das informações contidas no enunciado da questão, vamos analisar cada uma das assertivas: 

    Alternativa "a": Errada. O professor também deve responder por ato de improbidade administrativa, que não se resume a hipóteses de enriquecimento ilícito, sendo possível a responsabilização, no caso, por ato de improbidade que causa prejuízo ao erário.

    Alternativa "b": Errada. Ao praticar um ato de improbidade, o professor também estará sujeito às sanções administrativas (conforme processo administrativo disciplinar estipulado no seu estatuto), sem prejuízo da ação penal.

    Alternativa "c": Correta. O ato de improbidade que causa lesão ao erário não requer a demonstração de enriquecimento ilícito. Ressalte-se que ao praticar um ato de improbidade, o professor também estará sujeito às sanções administrativas (conforme processo administrativo disciplinar estipulado no seu estatuto), sem prejuízo da ação penal, em virtude da independência das instâncias.

    Alternativa "d": Errada. O professor se enquadra no rol de sujeitos ativos a responderem por atos de improbidade previsto no art. 2° da Lei 8.429/92: Reputa-se agente público, para os efeitos desta lei, todo aquele que exerce, ainda que transitoriamente ou sem remuneração, por eleição, nomeação, designação, contratação ou qualquer outra forma de investidura ou vínculo, mandato, cargo, emprego ou função nas entidades mencionadas no artigo anterior.

    Alternativa "e": Errada. A espécie de improbidade que causa dano ao erário (art. 10, Lei 8.429/92) pode ser sancionada a título de dolo ou culpa. Entretanto, as demais modalidades exigem a atuação dolosa.

    Gabarito do Professor: C
  • À título de curiosidade:

    Locupletar

    verbo

    tornar-se rico ou abastado; enriquecer.

    Que Deus abençoe cada um em seus estudos! ;)

  • O verbo me confundiu e mudei minha resposta. Poderá me pareceu uma faculdade que não cabe ao caso.

  • GABARITO LETRA C

     

    LEI Nº 8429/1992 (DISPÕE SOBRE AS SANÇÕES APLICÁVEIS AOS AGENTES PÚBLICOS NOS CASOS DE ENRIQUECIMENTO ILÍCITO NO EXERCÍCIO DE MANDATO, CARGO, EMPREGO OU FUNÇÃO NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA DIRETA, INDIRETA OU FUNDACIONAL E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS)

     

    ARTIGO 1° Os atos de improbidade praticados por qualquer agente público, servidor ou não, contra a administração direta, indireta ou fundacional de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios, de Território, de empresa incorporada ao patrimônio público ou de entidade para cuja criação ou custeio o erário haja concorrido ou concorra com mais de cinqüenta por cento do patrimônio ou da receita anual, serão punidos na forma desta lei.

     

    ===================================================================

     

    ARTIGO 10. Constitui ato de improbidade administrativa que causa lesão ao erário qualquer ação ou omissão, dolosa ou culposa, que enseje perda patrimonial, desvio, apropriação, malbaratamento ou dilapidação dos bens ou haveres das entidades referidas no art. 1º desta lei, e notadamente:

     

    III - doar à pessoa física ou jurídica bem como ao ente despersonalizado, ainda que de fins educativos ou assistências, bens, rendas, verbas ou valores do patrimônio de qualquer das entidades mencionadas no art. 1º desta lei, sem observância das formalidades legais e regulamentares aplicáveis à espécie;

    ===================================================================

     

    ARTIGO 12.  Independentemente das sanções penais, civis e administrativas previstas na legislação específica, está o responsável pelo ato de improbidade sujeito às seguintes cominações, que podem ser aplicadas isolada ou cumulativamente, de acordo com a gravidade do fato:  

  • ATOS DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA

    CRITÉRIOS OBJETIVOS CRITÉRIOS SUBJETIVOS

    Enriquecimento ilícito ------------------------ Exige DOLO

    Prejuízo ao erário ------------------------------ Pode ser DOLO, ou no mínimo, CULPA

    Decorrentes de concessão ou aplicação indevida de benefício financeiro ou tributário.......... Exige DOLO

    Atentam contra princípios da administração pública ---------------- Exige DOLO

    A alternativa correta é LETRA C, com fulcro no artigo 10, inciso III da Lei 8429/92

    Art. 10. Constitui ato de improbidade administrativa que causa lesão ao erário qualquer ação ou omissão, dolosa ou culposa, que enseje perda patrimonial, desvio, apropriação, malbaratamento ou dilapidação dos bens ou haveres das entidades referidas no art. 1º desta lei, e notadamente:

    III - doar à pessoa física ou jurídica bem como ao ente despersonalizado, ainda que de fins educativos ou assistênciasbens, rendas, verbas ou valores do patrimônio de qualquer das entidades mencionadas no art. 1º desta lei, sem observância das formalidades legais e regulamentares aplicáveis à espécie.

  • Marquei "E" pq entendi que a conduta se amolda à prática de lesão ao erário, o que faz com que o servidor possa ser responsabilizado por CULPA, e não somente por dolo. Mais alguém?


ID
3172096
Banca
FCC
Órgão
TJ-MA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A atuação da Administração pública está sujeita a controle interno e externo, sob diversos aspectos. O controle dos atos e medidas praticados pela Administração no exercício do poder de polícia

Alternativas
Comentários
  • A - ERRADO

    ERRO 1 = O CONTROLE PODE SER JUDICIAL OU ADMINISTRATIVO

    ERRO 2 = O JUDICIÁRIO NÃO PODE ANALISAR O MÉRITO

    B - GABARITO

    A RESPOSTA TRATA DE TRÊS PONTOS.

    O CONTROLE DE LEGALIDADE EXERCIDO PELO PODER JUDICIÁRIO EM ATOS DISCRICIONÁRIOS, NÃO PODENDO ADENTRAR NO MÉRITO.

    A LIMITAÇÃO AO PODER DE POLÍCIA QUANTO AO OBJETO PARA QUE NÃO SE ELIMINEM OS DIREITOS INDIVIDUAIS.

    O ATRIBUTO DA AUTOEXECUTORIEDADE PODE SER INVOCADO NO CASO DE URGÊNCIA, MAS A ADMINISTRAÇÃO FICA OBRIGADA A INDENIZAR SE HOUVER ARBITRARIEDADE.

    C - ERRADO

    ERRO 1 = A REVOGAÇÃO É UM CONTROLE DE MÉRITO. PORTANTO, É FACULTATIVA, PORQUE O MÉRITO É DISCRICIONÁRIO. A ANULAÇÃO É UM CONTROLE DE LEGALIDADE. PORTANTO, É OBRIGATÓRIA SE O VÍCIO FOR INSANÁVEL; É FACULTATIVA SE O VÍCIO FOR SANÁVEL.

    ERRO 2 = A ANULAÇÃO PODE SER FEITA PELO JUDICIÁRIO OU PELA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA.

    D - ERRADO

    ERRO = UMA DAS CARACTERÍSTICA DO PODER DE POLÍCIA É A DISCRICIONARIEDADE.

    E - ERRADO

    ERRO 1 = NÃO É EXCEPCIONAL, PORQUE É UM DEVER-PODER DA ADMINISTRAÇÃO

    ERRO 2 = A LIMITAÇÃO AO PODER DE POLÍCIA ESTÁ NA LEI, QUE É ORIGINÁRIA DO PODER LEGISLATIVO.

  • Gab: Letra B.

    Complementando...

    O poder de polícia restringe atividades privadas. É a faculdade que dispõe a Administração Pública para condicionar ou restringir o uso e gozo de bens, atividades e direitos individuais em benefício da coletividade ou do Estado; visa evitar a prática de infrações administrativas.

    São atributos do poder de polícia (DI-C-A) Atenção: nem todos os atributos estarão simultaneamente em um ato:

    a) Discrionariedade: Em regra, no exercício do poder de polícia há o juízo de oportunidade e conveniência (discrionariedade). Porém existem exceções, como por exemplo, no alvará de licença (ato vinculado).

    b) Autoexecutoriedade: O atributo da autoexecutoriedade consiste na “faculdade de a Administração decidir e executar diretamente sua decisão por seus próprios meios, sem intervenção do Judiciário” (Hely). Este atributo está presente em alguns atos em determinadas situações (quando previsto legalmente ou quando a situação urgente demande execução direta da medida).

    De acordo com Maria Sylvia Zanella Di Pietro, este atributo de desdobra em dois: a) Exigibilidade - a administração pode tomar decisões executória (meios indiretos) e está presente em todos os atos de polícia; b) Executoriedade - a administração pode usar de meios diretos de coação.

    c) Coercibilidade: as medidas adotadas pela administração são coativamente impostas, independente da concordância do particular.

  • Gabarito: B

    A letra "E" encontra-se equivocada por dois motivos. Primeiramente, destaca-se que os atos de polícia, estão, EM REGRA (e não de forma excepcional), sujeitos ao controle vigente no âmbito administrativo e judicial, sendo possível ainda o controle da legalidade de tais atos. Caso fique constatado a ilegalidade do ato deverá ocorrer a invalidação do mesmo. Ainda, ressalta-se que a atuação do poder de polícia não está lastreado no poder normativo originário da Administração Pública, e sim do Poder Legislativo (eis que a lei fixa os parâmetros).

  • A questão aborda o controle dos atos e medidas praticados pela Administração no exercício do poder de polícia. Vamos analisar cada uma das assertivas: 

    Alternativa "a": Errada. O controle dos atos de polícia não se limita ao controle judicial, sendo possível também o controle administrativo. Ademais, cabe ressaltar que o controle judicial somente pode ser realizado no que tange aos aspectos de legalidade, não sendo admitido que o Poder Judiciário intervenha no mérito do ato administrativo.

    Alternativa "b": Correta. Os atos praticados pela Administração no exercício do poder de polícia estão sujeitos ao controle judicial, que analisará os aspectos relacionados a legalidade do ato. Mesmo os atos administrativos discricionários ficam sujeitos ao controle do Poder Judiciário no que diz respeito à sua adequação com a lei, nunca na análise do mérito. Por oportuno, cabe destacar que em determinados casos, após a prática do ato e evitado o dano ao interesse público, deverá ser admitido o exercício do contraditório pelo interessado (contraditório diferido).

    Alternativa "c": Errada. Os atos praticados no exercício do poder de polícia estão sujeitos ao controle administrativo, decorrente do poder de autotutela conferido à Administração Pública, que pode  anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornem ilegais, ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade. Ademais, é importante destacar que, conforme mencionado acima, os atos de polícia também estão sujeitos ao controle judicial.

    Alternativa "d": Errada. Em sentido oposto ao contido na assertiva, em regra, a discricionariedade está presente nos atos de polícia. Ou seja, a princípio, os atos de polícia são praticados no exercício de competência discricionária, podendo definir a melhor atuação nos limites e contornos autorizados pela lei.

    Alternativa "e": Errada. O controle dos atos de polícia não é medida excepcional. Aliás, a sujeição da atividade administrativa ao amplo controle decorre da própria formação do Estado Democrático de Direito. O administrador público atua como gestor de coisa alheia, devendo pautar sua conduta pela transparência.

    Gabarito do Professor: B

  • GAB:B

    Vou tentar facilitar ao máximo:

    A- limita-se ao controle judicial, sob o prisma da legalidade e do mérito, na medida em que se trata de atuação instituidora de limitações individuais.

    O Judiciário entra no mérito? Não, né.

    C- restringe-se à revisão pela própria Administração para fins de anulação, diante de vício de legalidade, não admitindo juízo discricionário para revogação.

    Desde quando Revogação não se admite juízo discricionário?

    D- pode ser exercido pelo Legislativo, considerando que inexiste margem de discricionariedade na atuação de polícia da Administração, que deve seguir os termos expressos da lei.

    Como inexiste margem de Discricionariedade na Polícia Administrativa se a Discricionariedade é um dos Atributos do Poder de Polícia?

    E- dá-se em caráter excepcional, em razão da discricionariedade inerente a toda atuação de polícia administrativa, que está lastreada no poder normativo originário da Administração pública.

    todo Ato da atuação de Polícia Administrativa é Discricionário? Não! vide as licenças.

  • "há atos de polícia que não são discricionários (ex.: licenças), não são autoexecutórios (cobrança de multa) e não são coercitivos (atos de consentimento)."

    Fonte: Estratégia Concursos

  • Um adendo: em relação a alternativa E, a discricionariedade não está presente em todos os atos da administração. Alguns atos são são vinculados a exemplo da cobrança de tributos ou aplicação de alguma penalidade de trânsito.

  • Puts!!! Esqueci dos atos que não são discricionários por isso errei a questão, fui de "e" como uma parte do pessoal.

    GABA b

  • B ERREI


ID
3172099
Banca
FCC
Órgão
TJ-MA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Segundo a Constituição Federal, bem como o entendimento do Supremo Tribunal Federal sobre os direitos e garantias fundamentais,

Alternativas
Comentários
  • Súmula vinculante 25 (STF): É ilícita a prisão civil de depositário infiel, qualquer que seja a modalidade do depósito.

  • Gabarito: E! Art. 5º da CF:

    a) IV - é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato;  

    b) IX - é livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença;

    c) No caput do artigo 5º é garantida igualdade para todos. Essa igualdade é dividida em formal e material. A fixação de cotas é expressão da igualdade material, já que busca o alcance de um nível de igualdade entre os inicialmente desiguais. Isso é constitucional, segundo o STF.

    d) XIX - as associações só poderão ser compulsoriamente dissolvidas ou ter suas atividades suspensas por decisão judicial, exigindo-se, no primeiro caso, o trânsito em julgado;

    e) Súmula Vinculante nº 25: É ilícita a prisão civil de depositário infiel, qualquer que seja a modalidade do depósito. (Esse posicionamento deriva do conflito entre a norma prevista no inciso LXVII do artigo 5º e o previsto no Pacto de São José da Costa Rica [do qual o Brasil é signatário], que impede a prisão civil do depositário, sendo norma de tratado internacional de direitos humanos).

  • Gabarito: E

    a) é livre a manifestação do pensamento, ainda que exercida sob o anonimato. Sendo vedado o anonimato

    Logo, conclui-se que podemos expressar nossas opiniões e pensamentos sem que o Estado, ou qualquer outra pessoa, nos impeça disso. Porém, isso não significa que podemos agir com desrespeito, ofender ou ferir qualquer outra lei do País. A liberdade de manifestação do pensamento será garantida desde que, ao expressar uma opinião, as outras leis sejam respeitadas.

    b) é livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, desde que haja prévia licença do Poder Público.  independentemente de censura ou licença;

    a CF  garante que elas poderão ser exercidas livremente, sem censura ou licença.

    c) é inconstitucional fixar cotas em universidades para alunos que sejam egressos de escolas públicas, por ofensa ao princípio da igualdade.

    Igualdade Formal: Geral

    Material: Justiça Social

    Logo, Constitucional!

    d) as associações só poderão ser compulsoriamente dissolvidas ou ter suas atividades suspensas por decisão judicial, exigindo-se, em ambos os casos, o trânsito em julgado. Somente no primeiro caso é exigido o trânsito em julgado

    Dissolução ---> Definitiva ---> Trânsito em julgado

    Suspensão ---> Temporária

    e) é ilícita a prisão civil do depositário infiel, qualquer que seja a modalidade do depósito.

    Súmula Vinculante nº 25: É ilícita a prisão civil de depositário infiel, qualquer que seja a modalidade do depósito. (Esse posicionamento deriva do conflito entre a norma prevista no inciso LXVII do artigo 5º e o previsto no Pacto de São José da Costa Rica [do qual o Brasil é signatário], que impede a prisão civil do depositário, sendo norma de tratado internacional de direitos humanos).

  • GABARITO:E

     

    Súmula Vinculante 25


    É ilícita a prisão civil de depositário infiel, qualquer que seja a modalidade de depósito. [GABARITO]

     

     

    Precedentes Representativos


    (...) diante do inequívoco caráter especial dos tratados internacionais que cuidam da proteção dos direitos humanos, não é difícil entender que a sua internalização no ordenamento jurídico, por meio do procedimento de ratificação previsto na CF/1988, tem o condão de paralisar a eficácia jurídica de toda e qualquer disciplina normativa infraconstitucional com ela conflitante. Nesse sentido, é possível concluir que, diante da supremacia da CF/1988 sobre os atos normativos internacionais, a previsão constitucional da prisão civil do depositário infiel (art. 5º, LXVII) não foi revogada (...), mas deixou de ter aplicabilidade diante do efeito paralisante desses tratados em relação à legislação infraconstitucional que disciplina a matéria (...). Tendo em vista o caráter supralegal desses diplomas normativos internacionais, a legislação infraconstitucional posterior que com eles seja conflitante também tem sua eficácia paralisada. (...) Enfim, desde a adesão do Brasil, no ano de 1992, ao PIDCP (art. 11) e à CADH — Pacto de São José da Costa Rica (art. 7º, 7), não há base legal para aplicação da parte final do art. 5º, LXVII, da CF/1988, ou seja, para a prisão civil do depositário infiel.

    [RE 466.343, rel. min. Cezar Peluso, voto do min. Gilmar Mendes, P, j. 3-12-2008, DJE 104 de 5-6-2009, Tema 60.]


    A matéria em julgamento neste habeas corpus envolve a temática da (in)admissibilidade da prisão civil do depositário infiel no ordenamento jurídico brasileiro no período posterior ao ingresso do Pacto de São José da Costa Rica no direito nacional. 2. Há o caráter especial do PIDCP (art. 11) e da CADH — Pacto de São José da Costa Rica (art. 7º, 7), ratificados, sem reserva, pelo Brasil, no ano de 1992. A esses diplomas internacionais sobre direitos humanos é reservado o lugar específico no ordenamento jurídico, estando abaixo da CF/1988, porém acima da legislação interna. O status normativo supralegal dos tratados internacionais de direitos humanos subscritos pelo Brasil torna inaplicável a legislação infraconstitucional com ele conflitante, seja ela anterior ou posterior ao ato de ratificação. 3. Na atualidade a única hipótese de prisão civil, no Direito brasileiro, é a do devedor de alimentos. O art. 5º, § 2º, da Carta Magna expressamente estabeleceu que os direitos e garantias expressos no caput do mesmo dispositivo não excluem outros decorrentes do regime dos princípios por ela adotados, ou dos tratados internacionais em que a República Federativa do Brasil seja parte. O Pacto de São José da Costa Rica, entendido como um tratado internacional em matéria de direitos humanos, expressamente, só admite, no seu bojo, a possibilidade de prisão civil do devedor de alimentos e, consequentemente, não admite mais a possibilidade de prisão civil do depositário infiel. 4. Habeas corpus concedido.

  • XIX - as associações só poderão ser compulsoriamente dissolvidas ou ter suas atividades suspensas por decisão judicial, exigindo-se, no primeiro caso, o trânsito em julgado;

  • Letra E

    Letra E: correta - Nos termos da súmula vinculante 25: “É ilícita a prisão civil do depositário infiel, qualquer que seja a modalidade do depósito”.

    Letra D: errada. A Constituição somente exige o trânsito em julgado para a dissolução compulsória da associação. Nos termos do inciso XIX do art. 5o da CF/88, “as associações só poderão ser compulsoriamente dissolvidas ou ter suas atividades suspensas por decisão judicial, exigindo-se, no primeiro caso, o trânsito em julgado.

    Letra C: errada. As cotas em universidades para alunos que sejam egressos de escolas públicas buscam a assegurar a igualdade material. Por isso, sua fixação é constitucional.

    Letra B: errada. É livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença (art. 5o, IX, CF).

    Letra A: errada. A Carta Magna veda o anonimato (art. 5o, IV, CF).

    Fonte: https://www.direcaoconcursos.com.br/artigos/gabarito-concurso-tj-ma-analista-judiciario/

  • aquele momento que você lê lícita e fica procurando a correta a todo custo
  • GABARITO LETRA E 

     

    SÚMULA VINCULANTE Nº 25 - STF 

     

    É ILÍCITA A PRISÃO CIVIL DE DEPOSITÁRIO INFIEL, QUALQUER QUE SEJA A MODALIDADE DE DEPÓSITO.

  • Não mais existe, no modelo normativo brasileiro, a prisão civil por infidelidade depositária independentemente da modalidade de depósito. O entendimento já pacificado foi reafirmado pelo ministro Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal.

    GABARITO: E

  • previsão Constitucional para a prisão por dívida de depositário infiel. É uma norma de eficácia limitada, dependendo de outra norma infralegal para sua regulamentação. Entretanto, é de jurisprudência vinculada do STF a proibição da prisão do depositário infiel. A decisão do STF tem hierarquia superior à de uma norma infralegal e portanto essa prisão não se concretiza.

  • GABA e)

    CF 88

    LXVII - não haverá prisão civil por dívida, salvo a do responsável pelo inadimplemento voluntário e inescusável de obrigação alimentícia e a do depositário infiel;

    "Quem viu, mas custou a ver o ILÍCITA, dá um gostei."

  • O STF é uma "Mãe"

  • GABA e)

    SEGUNDO A CF 88 ...

  • É injusto, pois houve mutação constitucional.

  • Literalidade da Súmula Vinculante 25.

  • caramba, errei

ID
3172102
Banca
FCC
Órgão
TJ-MA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Considere as seguintes afirmações à luz do que dispõe a Constituição Federal acerca dos direitos e garantias fundamentais:


I. O preso será informado de seus direitos, entre os quais o de permanecer calado, sendo-lhe assegurada a assistência da família e de advogado.

II. Ninguém será preso senão em flagrante delito ou por ordem escrita e fundamentada de autoridade judiciária competente, salvo nos casos de transgressão militar ou crime propriamente militar, definidos em lei.

III. Conceder-se-á mandado de segurança sempre que a falta de norma regulamentadora torne inviável o exercício dos direitos e liberdades constitucionais e das prerrogativas inerentes à nacionalidade, à soberania e à cidadania.

IV. Qualquer cidadão é parte legítima para propor ação civil pública que vise a anular ato lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que o Estado participe, à moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural, ficando o autor, salvo comprovada má-fé, isento de custas judiciais e do ônus da sucumbência.

V. A todos, no âmbito judicial e administrativo, são assegurados a razoável duração do processo e os meios que garantam a celeridade de sua tramitação.


Está correto o que consta APENAS em  

Alternativas
Comentários
  • GAB B

    III. Conceder-se-á mandado de segurança sempre que a falta de norma regulamentadora torne inviável o exercício dos direitos e liberdades constitucionais e das prerrogativas inerentes à nacionalidade, à soberania e à cidadania.

    → MANDATO DE INJUNÇÃO

    --------------------------------------------------------------------------------------------------------

    IV. Qualquer cidadão é parte legítima para propor ação civil pública que vise a anular ato lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que o Estado participe, à moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural, ficando o autor, salvo comprovada má-fé, isento de custas judiciais e do ônus da sucumbência.

    → AÇÃO POPULAR

  • A questão pede "À LUZ DA CF/88".

    Resposta: Letra B

  • Como pode ser a alternativa B a opçao correta? Nao tem nem o item II .

  • Paulo Chagas, o item "II" está junto da opção "I"

  • I- ESTA CORRETA ART.5, LXIII

    II-ESTA CORRETA ART.5, LXI

    III-MANDADO DE INJUNÇÃO ART.5, LXXI (nacionalidade, soberania e cidadania)

    IV-Cidadão não propõe AÇÃO CIVIL PÚBLICA, é legitimado para propor AÇÃO POPULAR ARt.5, LXXIII

    Nos termos do artigo 5º da Lei nº 7.347/85 são legitimados ativos para impetrar uma ação civil pública: o Ministério Público, a União Federal, os Estados-membros, os municípios, as autarquias, as empresas públicas, as fundações, as sociedades de economia mista e, ainda, as associações que tenham sido constituídas há pelo menos um ano e que tenham entre seus objetivos institucionais a proteção ao meio ambiente, ao consumidor, à ordem econômica, a livre concorrência, ao patrimônio histórico, ao patrimônio turístico, ao patrimônio artístico, ao patrimônio paisagístico e ao patrimônio estético.

    V-CORRETA ART.5 LXXVIII - o princípio da razoável duração do processo administrativo.

  • QUESTÃO DESATUALIZADA.

  • erro da IV: É ação popular e não ação civil publica

    IV. Qualquer cidadão é parte legítima para propor ação civil pública que vise a anular ato lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que o Estado participe, à moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural, ficando o autor, salvo comprovada má-fé, isento de custas judiciais e do ônus da sucumbência.

  • GABARITO: B

    I - CERTO: LXIII - o preso será informado de seus direitos, entre os quais o de permanecer calado, sendo-lhe assegurada a assistência da família e de advogado;

    II - CERTO: LXI - ninguém será preso senão em flagrante delito ou por ordem escrita e fundamentada de autoridade judiciária competente, salvo nos casos de transgressão militar ou crime propriamente militar, definidos em lei;

    III - ERRADO: LXXI - conceder-se-á mandado de injunção sempre que a falta de norma regulamentadora torne inviável o exercício dos direitos e liberdades constitucionais e das prerrogativas inerentes à nacionalidade, à soberania e à cidadania;

    IV - ERRADO: LXXIII - qualquer cidadão é parte legítima para propor ação popular que vise a anular ato lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que o Estado participe, à moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural, ficando o autor, salvo comprovada má-fé, isento de custas judiciais e do ônus da sucumbência;

    V - CERTO: LXXVIII - a todos, no âmbito judicial e administrativo, são assegurados a razoável duração do processo e os meios que garantam a celeridade de sua tramitação.  

  • Através da afirmativa III é possível eliminar as opções A, C, E, já que mandado de segurança se refere a direito liquido e certo.

    Ao ler a afirmativa IV também é possível descobrir o erro sutil, já que o correto é ação popular no lugar de ação civil pública.

    Aliás, na primeira vez que resolvi a questão, caí justamente nessa casca de banana. Hoje, ao refazer, fiquei ligado.

    Estudar é isso, é saber o motivo pelo qual acertou e errou.

  • I. O preso será informado de seus direitos, entre os quais o de permanecer calado, sendo-lhe assegurada a assistência da família e de advogado.

    art.

    5° LXIII - o preso será informado de seus direitos, entre os quais o de permanecer  calado, sendo-lhe assegurada a assistência da família e de advogado; 

    II. Ninguém será preso senão em flagrante delito ou por ordem escrita e fundamentada de autoridade judiciária competente, salvo nos casos de transgressão militar ou crime propriamente militar, definidos em lei.

    5° LXI - ninguém será preso senão em flagrante delito ou por ordem escrita e fundamentada de autoridade judiciária competente, salvo nos casos de transgressão militar ou crime propriamente militar, definidos em lei; 

    III. Conceder-se-á mandado de segurança - mandando de injunção - sempre que a falta de norma regulamentadora torne inviável o exercício dos direitos e liberdades constitucionais e das prerrogativas inerentes à nacionalidade, à soberania e à cidadania.

    LXIX - conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito líquido e certo, não amparado por habeas corpus ou habeas data, quando o responsável pela ilegalidade ou abuso de poder for autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do poder público; 

    LXXI- conceder-se-á mandado de injunção sempre que falta de norma regulamentadora torne inviável o exercício dos direitos e liberdades constitucionais e das  prerrogativas inerentes à nacionalidade, à soberania e à cidadania; 

    IV. Qualquer cidadão é parte legítima para propor ação civil pública que vise a anular ato lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que o Estado participe, à moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural, ficando o autor, salvo comprovada má-fé, isento de custas judiciais e do ônus da sucumbência.

    LXXIII - qualquer cidadão é parte legítima para propor ação popular que vise  anular ato lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que o Estado participe, à 

    moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural, ficando o autor, salvo comprovada má-fé, isento de custas judiciais e do ônus da sucumbência; 

    V. A todos, no âmbito judicial e administrativo, são assegurados a razoável duração do processo e os meios que garantam a celeridade de sua tramitação.

    LXXVIII - a todos, no âmbito judicial e administrativo, são assegurados a razoável duração do processo e os meios que garantam a celeridade de sua tramitação. (Inciso 

    acrescido pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

  • 5° LXI - ninguém será preso senão em flagrante delito ou por ordem escrita e fundamentada de autoridade judiciária competente, salvo nos casos de transgressão militar ou crime propriamente militar, definidos em lei; 

    NÃO FOI EXTINTA A PRISÃO DISCIPLINAR PARA AS FORÇAS ARMADAS ( MARINHA, AERONÁUTICA E EXÉRCITO)

    Altera o art. 18 do Decreto-Lei nº 667, de 2 de julho de 1969, para extinguir a pena de prisão disciplinar para as polícias militares e os corpos de bombeiros militares dos Estados, dos Territórios e do Distrito Federal, e dá outras providências.

    “Art. 18. As polícias militares e os corpos de bombeiros militares serão regidos por Código de Ética e Disciplina, aprovado por lei estadual ou federal para o Distrito Federal, específica, que tem por finalidade definir, especificar e classificar as transgressões disciplinares e estabelecer normas relativas a sanções disciplinares, conceitos, recursos, recompensas, bem como regulamentar o processo administrativo disciplinar e o funcionamento do Conselho de Ética e Disciplina Militares, observados, dentre outros, os seguintes princípios:

    I - dignidade da pessoa humana;

    II - legalidade;

    III - presunção de inocência;

    IV - devido processo legal;

    V - contraditório e ampla defesa;

    VI - razoabilidade e proporcionalidade;

    VII - vedação de medida privativa e restritiva de liberdade.” (NR)

  • Letra B

    Item III: falso, pois a assertiva traz a definição do mandando de injunção, e não do mandado de segurança. Nos termos do art. 5°, LXXI: “Conceder-se-á mandado de injunção sempre que a falta de norma regulamentadora torne inviável o exercício dos direitos e liberdades constitucionais e das prerrogativas inerentes à nacionalidade, à soberania e à cidadania”.

    Item IV: também falso, pois a ação narrada é a ação popular (não a ação civil pública). Veja o que diz o art. 5°, LXXIII: “Qualquer cidadão é parte legítima para propor ação popular que vise a anular ato lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que o Estado participe, à moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural, ficando o autor, salvo comprovada má-fé, isento de custas judiciais e do ônus da sucumbência”.

    Fonte: https://www.direcaoconcursos.com.br/artigos/gabarito-concurso-tj-ma-analista-judiciario/

  • Gabarito: Letra B!

    III - Mandado de Injunção

    IV - Ação Popular

  • Não sou do direito, mas a lei em questão que estão comentando que extinguiu as prisões para militares estaduais me parece ser inconstitucional, até porque a constituição não foi mudada, o artigo LXI continua lá. Ademais, a lei tem 12 meses para que os códigos de ética militares estaduais se adequem a ela, até lá deve-se respeitar a regra que está na constituição.

    Sugiro a leitura desse artigo

    Não sou do direito, mas a lei em questão que estão comentando que extinguiu as prisões para militares estaduais me parece ser inconstitucional, até porque a constituição não foi mudada, o artigo LXI continua lá. Ademais, a lei tem 12 meses para que os códigos de ética militares estaduais se adequem a ela, até lá deve-se respeitar a regra que está na constituição.

    Sugiro a leitura desse artigo

    https://www.conjur.com.br/2020-jan-24/opiniao-vedacao-prisao-disciplinar-pms-inconstitucional

  • Sabendo apenas 1 e 5 deu certo hehe

  • Olá pessoal, trata-se de questão que uma análise de afirmativas a fim de encontrar as que estão corretas. Vejamos:

    I - em conformidade com o art. 5º, LXIII da Constituição em sua literalidade. CORRETO;

    II -  também segue a literalidade de um inciso do art. 5º, no caso, LXI. CORRETO;

    III - aqui se confundem os institutos, como podemos ver no inciso LXIX, sobre mandado de segurança:
    "conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito líquido e certo, não amparado por habeas corpus ou habeas data, quando o responsável pela ilegalidade ou abuso de poder for autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do Poder Público."

    Ou seja, afirmativa ERRADA;

    IV -  Aqui, como podemos ver no inciso LXXIII qualquer cidadão é parte legítima para propor ação popular e não ação civil pública. ERRADA;

    V - aqui temos a literalidade do inciso, LXXVIII, também do art. 5º. CORRETA.

    Então temos como corretas as afirmativas I, II e V.

    Gabarito letra B

  • I. O preso será informado de seus direitos, entre os quais o de permanecer calado, sendo-lhe assegurada a assistência da família e de advogado.

    II. Ninguém será preso senão em flagrante delito ou por ordem escrita e fundamentada de autoridade judiciária competente, salvo nos casos de transgressão militar ou crime propriamente militar, definidos em lei.

    III. Conceder-se-á mandado de segurança sempre que a falta de norma regulamentadora torne inviável o exercício dos direitos e liberdades constitucionais e das prerrogativas inerentes à nacionalidade, à soberania e à cidadania.

    ***O MS assegura o direito líquido e certo quando não cabe HC ou HD, esse conceito exposto na assertiva diz respeito ao MANDADO DE INJUNÇÃO.***

    IV. Qualquer cidadão é parte legítima para propor ação civil pública que vise a anular ato lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que o Estado participe, à moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural, ficando o autor, salvo comprovada má-fé, isento de custas judiciais e do ônus da sucumbência.

    ***O erro está em afirmar que esse conceito se refere à ação civil pública quando na verdade diz respeito à AÇÃO POPULAR.***

    V. A todos, no âmbito judicial e administrativo, são assegurados a razoável duração do processo e os meios que garantam a celeridade de sua tramitação.

    GABARITO: B

  • Letra B

    Erro do item III: Traz a definição de Mandado de injunção.

    Erro do item IV: Trata-se de Ação popular.

  • Além de o comando da questão solicitar que a mesma seja respondida à luz da Constituição Federal, quando o inciso LXI, do art. 5o. trata da prisão nos casos de transgressão militar ou crime propriamente militar, ali mesmo está previsto que os mesmos devem ser definidos em lei. Então o fato de ter sido editada uma lei regulamentando essa situação não torna a questão desatualizada. No caso dos bombeiros e policiais militares o que a aconteceu foi que se definiu que, no caso de suas transgressões, não será mais aplicada a prisão como medida punitiva ou disciplinar.

  • Questão não está desatualizada já que as alternativas I, II e V estão conforme texto exato da CF/88, que aliás é o documento que o comando da questão indica para que sejam confrontadas.

  • Legitimados ACP (Ação Civil Pública)

    MP

    Defensoria

    Adm. Direta (União, Estados, Municípios, DF)

    Adm. Indireta (autarquia, fundação, sociedade de economia mista, empresa pública)

    Associação (Constituídas a pelo menos 1 ano)


ID
3172105
Banca
FCC
Órgão
TJ-MA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Considere que em determinado Estado da federação tenha sido promulgada lei ordinária, de iniciativa de Deputado Estadual, determinando que os agentes públicos, no exercício da função de fiscalização de trânsito, somente poderiam efetuar notificação a infrator nos casos e sob as condições especificadas no texto, não constantes de lei federal. De acordo com o ordenamento jurídico brasileiro, tal lei é

Alternativas
Comentários
  • Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre:

    (...)

    XI - trânsito e transporte;

    (...)

    Parágrafo único. Lei complementar poderá autorizar os Estados a legislar sobre questões específicas das matérias relacionadas neste artigo.

    Porém, até o momento não há Lei complementar autorizando os Estados a legislar sobre questões específicas de trânsito. 

  • Membro do SNT nao quer dizer capaz de legislar sobre trânsito.

  • AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE. LEI N. 3.469/2007 DE MATO GROSSO DO SUL. REGRAS PARA A FISCALIZAÇÃO E IMPOSIÇÃO DE NOTIFICAÇÕES POR AGENTES PÚBLICOS. COMPETÊNCIA PRIVATIVA DA UNIÃO PARA LEGISLAR SOBRE TRÂNSITO. EXIGÊNCIA DE REQUISITOS INEXISTENTES NA LEGISLAÇÃO NACIONAL. AUSÊNCIA DA LEI COMPLEMENTAR PREVISTA NO PARÁGRAFO ÚNICO DO ART. 22 DA CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA. AÇÃO JULGADA PROCEDENTE PARA DECLARAR A INCONSTITUCIONALIDADE DA LEI N. 3.469/2007 DE MATO GROSSO DO SUL" (ADI 4879/MS - 30/06/2017)

    "(...), nos termos da jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, “para que a unidade federada possa legislar sobre tal matéria, é necessária expressa autorização em lei complementar federal (par. único do mesmo artigo)” (ADI n. 1.991-MC/DF, Relator o Ministro Maurício Corrêa, Tribunal Pleno, DJ 25.6.1999).

    Não há notícia nos autos de que a União, nos termos do parágrafo único do art. 22 da Constituição da República, teria autorizado, por lei complementar, os Estados a legislarem sobre regras de processo administrativo de apuração e aplicação de penalidades pela prática de infrações de trânsito."

  • Gabarito: C.

    CRFB/88 : Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre:

    XI - trânsito e transporte;

    Parágrafo único. Lei complementar poderá autorizar os Estados a legislar sobre questões específicas das matérias relacionadas neste artigo.

  • STF decidiu, tá decidido. Eu sabia que a competência para legislar sobre trânsito era privativa da união, porém a questão ali era sobre processo administrativo

  • Letra C

    Nos termos do art. 22, XI, CF/88, a União legisla privativamente sobre o tema “trânsito e transporte”. No parágrafo único do art. 22, CF/88 existe autorização para que a União, se desejar, edite lei complementar permitindo que os Estados e o DF legislem sobre questões específicas dos temas listados no art. 22.

    No entanto, não há atualmente nenhuma lei complementar federal permitindo que Estados e DF legislem sobre ‘trânsito e transporte’, de forma que a hipotética lei mencionada pela questão é inconstitucional.

    Fonte: https://www.direcaoconcursos.com.br/artigos/gabarito-concurso-tj-ma-analista-judiciario/

  • ART. 22, Parágrafo único, CF/88. LEI COMPLEMENTAR (FEDERAL) poderá autorizar os Estados (E O DISTRITO FEDERAL. NÃO MUNICÍPIOS) a legislar sobre questões ESPECÍFICAS das matérias relacionadas neste artigo.

    OBS¹: Quando a competência privativa conferida à União é restrita à instituição de “normas gerais”, os demais entes federados, a toda evidência, podem, independentemente de delegação formal, legislar sobre NORMAS ESPECÍFICAS acerca das respectivas matérias;

    OBS:  A delegação, se houver, deverá contemplar TODOS os estados-membros e o Distrito Federal, sob pena de ofensa à proibição de preferências entre os entes federados, garantia do equilíbrio federativo;

  • Análise da Letra B:

    A inconstitucionalidade desta alternativa não decorre de eventual violação à iniciativa exclusiva de projeto de lei do chefe do executivo pois, nos termos do artigo 6, §1, inciso II, alínea "a", o chefe do executivo tem iniciativa privativa de projetos que lei que disponham sobre "criação de cargos, funções ou empregos públicos na administração direta e autárquica ou aumento de sua remuneração".

    A intenção do legislador foi claramente deixar de fora dessa privatividade tema pertinente a organização administrativa, conclusão a que se chega com a análise da alínea seguinte do artigo 61, §1, inciso II, que restringe competência para tratar deste tema pelo chefe do executivo aos Territórios, como se nota da alínea inframencionada:

    "b) organização administrativa e judiciária, matéria tributária e orçamentária, serviços públicos e pessoal da administração dos Territórios;"

  • CRFB/88 : Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre:

    XI - trânsito e transporte;

    Parágrafo único. Lei complementar poderá autorizar os Estados a legislar sobre questões específicas das matérias relacionadas neste artigo.

    Então, para o Estado decretar a multa ao motorista que não estiver usando máscaras no veículo depende de uma lei complementar federal? Durante a pandemia tem Estado criando lei para multar o motorista!

  • GABARITO C

    A competência para legislar sobre trânsito e transporte é PRIVATIVA da União, logo, os estados membros só poderiam legislar sobre tal matéria privativa caso houvesse autorização de lei complementar federal para isso.

  • Nos termos do art. 22, XI, a União legisla privativamente sobre o tema “trânsito e transporte”. No parágrafo único do art. 22 existe autorização para que a União, se desejar, edite lei complementar permitindo que os Estados e o DF legislem sobre questões específicas dos temas listados no art. 22. No entanto, não há atualmente nenhuma lei complementar federal permitindo que Estados e DF legislem sobre ‘trânsito e transporte’, de forma que a hipotética lei mencionada pela questão é inconstitucional. Destarte, nossa resposta encontra-se na letra ‘c’.

    Gabarito: C

  • esse djalma aí t a viajan do


ID
3172108
Banca
FCC
Órgão
TJ-MA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Acerca do que dispõe a Constituição Federal sobre o Poder Legislativo,

Alternativas
Comentários
  • Erro da alternativa B):

    Art. 52. Compete privativamente ao Senado Federal:

         

    IV - aprovar previamente, por voto secreto, após argüição em sessão secreta, a escolha dos chefes de missão diplomática de caráter permanente;

  • GAB A

    A) os Deputados e Senadores não serão obrigados a testemunhar sobre informações recebidas ou prestadas em razão do exercício do mandato, nem sobre as pessoas que lhes confiaram ou deles receberam informações.

    → art. 53 §6°

    --------------------------------------------------------------------------------------------------------

    B) o Senado Federal compõe-se de representantes dos Estados e do Distrito Federal, eleitos pelo sistema proporcional.

    → SENADO É MAJORITÁRIO

    --------------------------------------------------------------------------------------------------------

    C) compete privativamente ao Congresso Nacional aprovar previamente, por voto secreto, após arguição em sessão secreta, a escolha dos chefes de missão diplomática de caráter permanente.

    → SENADO FEDERAL

    → art. 52 - III

    --------------------------------------------------------------------------------------------------------

    D) compete privativamente ao Senado Federal autorizar, por dois terços de seus membros, a instauração de processo contra o Presidente e o Vice-Presidente da República e os Ministros de Estado.

    → CÂMARA DOS DEPUTADOS

    → art. 51 - I

    --------------------------------------------------------------------------------------------------------

    E) os Deputados e Senadores são invioláveis penal, mas não civilmente, por quaisquer de suas opiniões, palavras e votos.

    → "INCLUSIVE"

    art. 53

  • A

    B) SF representantes dos Estados e DF, princípio majoritário

    C) Compete ao SF aprovação (chefe missão diplomática, PRG, membros do TCU escolhidos pelo PR, Banco Central, e deu branco do resto, mas todos os tops de linha estão na lista)

    D) Compete à CD autorizar por 2/3 o processo, comissão instaurada responsável pelo processo é de 1/4 e servirá de escrivão um funcionário da Secretaria do SF designado pelo PRSF

    E) Invioláveis penal e civilmente

  • Letra A

    Nos termos do Art. 53, CF/88 - os Deputados e Senadores não serão obrigados a testemunhar sobre informações recebidas ou prestadas em razão do exercício do mandato, nem sobre as pessoas que lhes confiaram ou deles receberam informações (art. 53, § 6°).

    Fonte: https://www.direcaoconcursos.com.br/artigos/gabarito-concurso-tj-ma-analista-judiciario/

  • Gab: A

    Colaciono abaixo os artigos para facilitar:

    A) Art. 53 § 6º Os Deputados e Senadores não serão obrigados a testemunhar sobre informações recebidas ou prestadas em razão do exercício do mandato, nem sobre as pessoas que lhes confiaram ou deles receberam informações.

    B) Art. 46. O Senado Federal compõe-se de representantes dos Estados e do Distrito Federal, eleitos segundo o princípio majoritário.

    C) Art. 52. Compete privativamente ao Senado Federal: [...] IV - aprovar previamente, por voto secreto, após arguição em sessão secreta, a escolha dos chefes de missão diplomática de caráter permanente;

    D) Art. 51. Compete privativamente à Câmara dos Deputados: I - autorizar, por dois terços de seus membros, a instauração de processo contra o Presidente e o Vice-Presidente da República e os Ministros de Estado;

    E) Art. 53. Os Deputados e Senadores são invioláveis, civil e penalmente, por quaisquer de suas opiniões, palavras e votos.     

    4 Aceita tudo o que te acontecer. Na dor, permanece firme; na humilhação, tem paciência. 5 Pois é pelo fogo que se experimentam o ouro e a prata  - Eclesiastico.

    Sucesso para nós!

  • GABARITO LETRA A

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988

     

    ARTIGO 53. Os Deputados e Senadores são invioláveis, civil e penalmente, por quaisquer de suas opiniões, palavras e votos.           

     

    § 6º Os Deputados e Senadores não serão obrigados a testemunhar sobre informações recebidas ou prestadas em razão do exercício do mandato, nem sobre as pessoas que lhes confiaram ou deles receberam informações.  

  • LETRA A -os Deputados e Senadores não serão obrigados a testemunhar sobre informações recebidas ou prestadas em razão do exercício do mandato, nem sobre as pessoas que lhes confiaram ou deles receberam informações.

    Correta. É a letra da lei.

    LETRA B - o Senado Federal compõe-se de representantes dos Estados e do Distrito Federal, eleitos pelo sistema proporcional.

    Incorreta. O SF compõe-se de representantes dos Estados e do Distrito Federal, contudo seus membros são eleitos pelo sistema majoritário.

    LETRA C - compete privativamente ao Congresso Nacional aprovar previamente, por voto secreto, após arguição em sessão secreta, a escolha dos chefes de missão diplomática de caráter permanente.

    Incorreta. É competência do SF.

    LETRA D - compete privativamente ao Senado Federal autorizar, por dois terços de seus membros, a instauração de processo contra o Presidente e o Vice-Presidente da República e os Ministros de Estado.

    Incorreta. A CD é quem faz o juízo de admissibilidade por 2/3 de seus membros.

    LETRA E - os Deputados e Senadores são invioláveis penal, mas não civilmente, por quaisquer de suas opiniões, palavras e votos.

    Incorreta. Os Deputados e Senadores são invioláveis penal e civilmente.

  • Gabarito: Letra “a”

    A) Certo. (Art. 53,§6º - CF).

    B)  Falso. (Art.46–CF) Senado Federal -> representantes eleitos pelo sistema Majoritário.

    C)  Falso. (Art. 52, IV- CF) – Compete privativamente ao Senado Federal aprovar a escolha de chefes missão diplomática...

    D) Falso. (Art. 51, I – CF) – Compete privativamente à Câmara dos Deputados autorizar por 2/3 a instauração de processo contra Presidente, Vice e Ministros de Estado.

    E) Falso. (Art. 53 – CF) Deputados e senadores são invioláveis civil e penalmente por suas palavras, opiniões e votos.

  • Letra A: correta. Segundo o art. 53, §6º, CF/88, “os Deputados e Senadores não serão obrigados a testemunhar sobre informações recebidas ou prestadas em razão do exercício do mandato, nem sobre as pessoas que lhes confiaram ou deles receberam informações”.

    Letra B: errada. O Senado Federal compõe-se de representantes dos Estados e do Distrito Federal, eleitos segundo o princípio majoritário (art. 46, CF).

    Letra C: errada. Trata-se de competência privativa do Senado Federal (art. 52, IV, CF).

    Letra D: errada. Compete privativamente à Câmara dos Deputados autorizar, por dois terços de seus membros, a instauração de processo contra o Presidente e o Vice-Presidente da República e os Ministros de Estado (art. 51, I, CF).

    Letra E: errada. Os Deputados e Senadores são invioláveis, civil e penalmente, por quaisquer de suas opiniões, palavras e votos (art. 53, CF).

    O gabarito é a letra A.

  • Letra A: correta. Segundo o art. 53, §6º, CF/88, “os Deputados e Senadores não serão obrigados a

    testemunhar sobre informações recebidas ou prestadas em razão do exercício do mandato, nem sobre as pessoas que lhes confiaram ou deles receberam informações

    Letra B: errada. O Senado Federal compõe-se de representantes dos Estados e do Distrito Federal, eleitos segundo o princípio majoritário (art. 46, CF).

    Letra C: errada. Trata-se de competência privativa do Senado Federal (art. 52, IV, CF).

    Letra D: errada. Compete privativamente à Câmara dos Deputados autorizar, por dois terços de seus membros, a instauração de processo contra o Presidente e o Vice-Presidente da República e os Ministros de Estado (art. 51, I, CF).

    Letra E: errada. Os Deputados e Senadores são invioláveis, civil e penalmente, por quaisquer de suas opiniões, palavras e votos (art. 53, CF).

    Gabarito A

  • GABARITO A

    A isenção do dever de testemunhar dos parlamentares é garantida pela CF/88 em seu art. 53, § 6º. Segundo o texto constitucional,os deputados e senadores não serão obrigados a testemunhar sobre informações recebidas ou prestadas em razão do exercício do mandato, nem sobre as pessoas que lhes confiaram ou deles receberam informações.

    " Art. 53 ,§ 6º , os Deputados e Senadores não serão obrigados a testemunhar sobre informações recebidas ou prestadas em razão do exercício do mandato, nem sobre as pessoas que lhes confiaram ou deles receberam informações." (CF/88)


ID
3172111
Banca
FCC
Órgão
TJ-MA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

É admissível, à luz da Constituição Federal, que medida provisória disponha sobre

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: D!

    [CF] Art. 62, § 1º É vedada a edição de medidas provisórias sobre matéria: (...) III – reservada a lei complementar;

    (LETRA D) § 2º Medida provisória que implique instituição ou majoração de impostos, exceto os previstos nos arts. 153, I, II, IV, V, e 154, II, só produzirá efeitos no exercício financeiro seguinte se houver sido convertida em lei até o último dia daquele em que foi editada. O fato de os efeitos dependerem da conversão em lei não impede a publicação de MP.

    [CF] Art. 163. Lei complementar disporá sobre:

    (LETRA B) I - finanças públicas;

    II - dívida pública externa e interna, incluída a das autarquias, fundações e demais entidades controladas pelo Poder Público;

    (LETRA C) III - concessão de garantias pelas entidades públicas;

    (LETRA E) IV - emissão e resgate de títulos da dívida pública;

    (LETRA A) V - fiscalização financeira da administração pública direta e indireta;

    VI - operações de câmbio realizadas por órgãos e entidades da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios;

    VII - compatibilização das funções das instituições oficiais de crédito da União, resguardadas as características e condições operacionais plenas das voltadas ao desenvolvimento regional.

  • Letra B

    Nossa Constituição veda que Medidas Provisórias tratem de matéria que tenha sido reservada à lei complementar (art. 62, § 1o, CF). Desta forma, as MPs não podem versar sobre os assuntos mencionados no art. 163 da CF/88.

    As Medidas Provisórias podem criar ou majorar tributos, com exceção das exações que necessitam ser instituídas por lei complementar. A cobrança dos impostos instituídos por meio de Medida Provisória depende da conversão desta em lei antes do exercício financeiro em que a exação deve ser exigida.

    Fonte: https://www.conjur.com.br/2009-ago-26/nao-violando-constituicao-medidas-provisorias-podem-criar-tributos?pagina=3

  • Não é vedada a edição de medida provisória que implique instituição ou majoração de impostos. O que acontece é que tal ato normativo só produzirá efeitos no exercício financeiro seguinte se houver sido convertida em lei até o último dia daquele em que foi editada (em respeito ao princípio da anterioridade tributária). A CF/88 prevê, porém, exceções, ou seja, admite que alguns tributos criados ou majorados por medidas provisórias possam produzir efeitos no mesmo exercício financeiro de sua edição. São eles: imposto sobre importação (II), imposto sobre exportação (IE), imposto sobre produtos industrializados (IPI), imposto sobre operações financeiras (IOF) e impostos extraordinários.

  • Olá pessoal, temos aqui uma questão que cobra um conhecimento legal sobre medida provisória, tratada no art. 62 da Constituição.
    No referido artigo, mais especificamente no § 1º, III, vemos que é vedada a utilização de MP quando a matéria for de competência de lei complementar, que no caso, tem sua competência elencada pelo art. 163. Pensando nisso, vejamos:

    A) conforme o art. 163, V, é matéria de lei complementar, vedada a ser utilizada em MP. ERRADA;

    B) também o art. 163, I. ERRADA;

    C) também  é matéria de lei complementar conforme inciso III do art. 163. ERRADA;

    E) outra alternativa com competência de lei complementar, IV do art. 163. ERRADA;

    D) aqui temos a literalidade do § 2º do art. 62. Portanto, correta.

    GABARITO LETRA D
  • GABARITO LETRA D

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

     

    ARTIGO 62. Em caso de relevância e urgência, o Presidente da República poderá adotar medidas provisórias, com força de lei, devendo submetê-las de imediato ao Congresso Nacional.    

     

    § 2º Medida provisória que implique instituição ou majoração de impostos, exceto os previstos nos arts. 153, I, II, IV, V, e 154, II, só produzirá efeitos no exercício financeiro seguinte se houver sido convertida em lei até o último dia daquele em que foi editada.       

  • Medidas provisórias

    Art. 62. Em caso de relevância e urgência, o Presidente da República poderá adotar medidas provisórias, com força de lei, devendo submetê-las de imediato ao Congresso Nacional. 

    § 2º Medida provisória que implique instituição ou majoração de impostos, exceto os previstos nos arts. 153, I, II, IV, V, e 154, II, só produzirá efeitos no exercício financeiro seguinte se houver sido convertida em lei até o último dia daquele em que foi editada.         

  • Através de MP é possível Reduzir e Reestabelecer as alíquotas do II, IE, IOF, os regulatórios de mercado.

  • GABARITO LETRA D

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

     

    ARTIGO 62. Em caso de relevância e urgência, o Presidente da República poderá adotar medidas provisórias, com força de lei, devendo submetê-las de imediato ao Congresso Nacional.  

     

    § 2º Medida provisória que implique instituição ou majoração de impostos, exceto os previstos nos arts. 153, I, II, IV, V, e 154, II, só produzirá efeitos no exercício financeiro seguinte se houver sido convertida em lei até o último dia daquele em que foi edita


ID
3172114
Banca
FCC
Órgão
TJ-MA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Acerca do que disciplina a Constituição Federal sobre o Poder Executivo,

Alternativas
Comentários
  • GABARITO LETRA E

    A) Art. 80. Em caso de impedimento do Presidente e do Vice-Presidente, ou vacância dos respectivos cargos, serão sucessivamente chamados ao exercício da Presidência o Presidente da Câmara dos Deputados, o do Senado Federal e o do Supremo Tribunal Federal.

    B e C) Art. 81. Vagando os cargos de Presidente e Vice-Presidente da República, far-se-á eleição noventa dias depois de aberta a última vaga.

    § 1o - Ocorrendo a vacância nos últimos dois anos do período presidencial, a eleição para ambos os cargos será feita trinta dias depois da última vaga, pelo Congresso Nacional, na forma da lei.

    -> 2 primeiros anos ----> eleições 90 dias depois de aberta última vaga. (Direta)

    -> 2 últimos anos ----> eleições 30 dias depois de aberta última vaga, eleição pelo C.N. (Indireta)

    D) Art. 83. O Presidente e o Vice-Presidente da República não poderão, sem licença do Congresso Nacional, ausentar-se do País por período superior a quinze dias, sob pena de perda do cargo.

    E) Art. 77 § 2o Será considerado eleito Presidente o candidato que, registrado por partido político, obtiver a maioria absoluta de votos, não computados os em branco e os nulos. GABARITO

  • Ordem de chamamento para exercício da Presidência da República em caso de impedimento ou vacância do cargo:

    1ª - Presidente da Câmara dos Deputados

    2ª - Presidente do Senado Federal

    3ª - Presidente Supremo Tribunal Federal

    CF - Art. 80. Em caso de impedimento do Presidente e do Vice-Presidente, ou vacância dos respectivos cargos, serão sucessivamente chamados ao exercício da Presidência o Presidente da Câmara dos Deputados, o do Senado Federal e o do Supremo Tribunal Federal.

  • Ordem de chamamento para exercício da Presidência da República em caso de impedimento ou vacância do cargo:

    1ª - Presidente da Câmara dos Deputados

    2ª - Presidente do Senado Federal

    3ª - Presidente Supremo Tribunal Federal

    CF - Art. 80. Em caso de impedimento do Presidente e do Vice-Presidente, ou vacância dos respectivos cargos, serão sucessivamente chamados ao exercício da Presidência o Presidente da Câmara dos Deputados, o do Senado Federal e o do Supremo Tribunal Federal.

  • Gab.: Letra E

    Ordem de chamamento para exercício da Presidência da República, quando Presidente e Vice não podem exercer, em caso de impedimento ou vacância do cargo:

    1ª - Presidente da Câmara dos Deputados

    2ª - Presidente do Senado Federal

    3ª - Presidente Supremo Tribunal Federal

    CF - Art. 80. Em caso de impedimento do Presidente e do Vice-Presidente, ou vacância dos respectivos cargos, serão sucessivamente chamados ao exercício da Presidência o Presidente da Câmara dos Deputados, o do Senado Federal e o do Supremo Tribunal Federal.

  • Gabarito E

    CF

    Art. 77. A eleição do Presidente e do Vice-Presidente da República realizar-se-á, simultaneamente, no primeiro domingo de outubro, em primeiro turno, e no último domingo de outubro, em segundo turno, se houver, do ano anterior ao do término do mandato presidencial vigente. 

    § 2º Será considerado eleito Presidente o candidato que, registrado por partido político, obtiver a maioria absoluta de votos, não computados os em branco e os nulos.

  • Letra E

    Consoante prevê o art. 77, será considerado eleito Presidente da República o candidato que, registrado por partido político, obtiver a maioria absoluta de votos, não computados os em branco e os nulos.

    Fonte: https://www.direcaoconcursos.com.br/artigos/gabarito-concurso-tj-ma-analista-judiciario/

  • Para quem, assim como eu, sempre troca a ordem entre P. da CD e P. do SF, é só pensar que a sucessão do PR em caso de impedimento do PR e Vice segue a ORDEM ALFABÉTICA:

    1o P. da CD

    2o P. do SF

    3o P. do STF

  • Para lembrar mais facilmente da ordem de chamamento é só pensar na Regina CaSe no STF

  • Olá pessoal! aqui temos uma questão que cobra um conhecimento da letra seca da Constituição. Analisemos as alternativas:

    a) conforme art. 80, na vacância do Presidente e do Vice, assume o Presidente da Câmara e tão somente depois o do Senado. ERRADA;

    b) segundo art. 81, far-se-á eleição 90 dias após a abertura da última vaga. ERRADA;

    c) ainda no art. 81, § 1º, essa eleição ocorre pelo Congresso Nacional e não por votação popular. ERRADA;

    d) como se vê no art. 83 o prazo de ausência sem licença do Congresso é de 15 dias e não de 10 dias. ERRADA;

    e) transcrição do § 2º do art. 77 da Constituição. Portanto, correto.

    GABARITO LETRA E.
  • Art. 81. Vagando os cargos de Presidente e Vice-Presidente da República, far-se-á eleição noventa dias depois de aberta a última vaga.

    § 1 - ocorrendo a vacância nos últimos dois anos do período presidencial, a eleição para ambos os cargos será feita trinta dias depois da última vaga, pelo Congresso Nacional, na forma da lei.

    2 primeiros X 90 dias

    2 últimos X 30 dias

  • GABARITO LETRA E

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

     

    ARTIGO 77. A eleição do Presidente e do Vice-Presidente da República realizar-se-á, simultaneamente, no primeiro domingo de outubro, em primeiro turno, e no último domingo de outubro, em segundo turno, se houver, do ano anterior ao do término do mandato presidencial vigente.     

     

    § 2º Será considerado eleito Presidente o candidato que, registrado por partido político, obtiver a maioria absoluta de votos, não computados os em branco e os nulos.

  • Nos casos de vacância de PR e VPR eu memorizei assim:

    2 primeiros anos a eleição ainda está quente, então terá eleições diretas, nos dois últimos anos já está fria, então eleição indireta.

    Sabendo disto, qual dá mais trabalho de ser realizada? A eleição direta, logo o prazo é maior (90 dias), enquanto da indireta é menor (30 dias)

    Eu pelo menos nunca esqueci...

  • Artigo 77, parágrafo segundo da CF==="Será considerado eleito Presidente o candidato que, registrado por partido político, obtiver a maioria absoluta de votos NÃO COMPUTADOS OS EM BRANCO E OS NULOS"

  • ARTIGO 77. A eleição do Presidente e do Vice-Presidente da República realizar-se-á, simultaneamente, no primeiro domingo de outubro, em primeiro turno, e no último domingo de outubro, em segundo turno, se houver, do ano anterior ao do término do mandato presidencial vigente.   

     

    § 2º Será considerado eleito Presidente o candidato que, registrado por partido político, obtiver a maioria absoluta de votos, não computados os em branco e os nulos.

  • a) conforme art. 80, na vacância do Presidente e do Vice, assume o Presidente da Câmara, senado e stf respectivamente. ERRADA;

    b) segundo art. 81, far-se-á eleição 90 dias após a abertura da última vaga. ERRADA;

    c) ainda no art. 81, § 1º, essa eleição ocorre 30 dias. ERRADA;

    d) como se vê no art. 83 o prazo de ausência sem licença do Congresso é de 15 dias . ERRADA;

    e) transcrição do § 2º do art. 77 da Constituição. Portanto, correto.

    GABARITO LETRA E.

    ATENÇÃO: Não confunda! Pense assim:

    Dois primeiros anos... Há muito tempo ainda... Vamos fazer uma eleição “pra valer”, ou seja, direta. Pra organizar tudo isso custa mais tempo, então o prazo é de 90 dias. Dois últimos anos... Já está acabando mesmo... Vamos fazer uma eleição indireta no Congresso. Jogo rápido: 30 dias.

  • A) Com a vacância do cargo de Preside dente da República e Vice, sucessivamente são chamados aos cargos o Presidente da Câmara dos Deputados, o Presidente do Senado Federal e o Presidente do STF;

    B) Vagos os cargos de Presidente da República e seu Vice nos dois primeiros anos, teremos uma nova eleição em 90 DIAS;

    C) Vagos os cargos de Presidente da República e seu Vice nos últimos dois anos, teremos uma eleição indireta feita pelo Congresso Nacional em 30 DIAS;

    D) O Presidente da República e seu Vice não poderá se ausentar do país sem autorização do Congresso Nacional superior a 15 DIAS.

    E) Gabarito

  • É só Vapo!!!!

  • Em nossa aula, aprendemos que em caso de impedimento do Presidente e do Vice-Presidente da República, ou vacância dos respectivos cargos, serão sucessivamente chamados ao exercício da Presidência o Presidente da Câmara dos Deputados, o do Senado Federal e o do Supremo Tribunal Federal. Essa é a ordem do chamamento das autoridades, nos termos do art. 80, CF/88. Assim, podemos considerar a letra ‘a’ como falsa.

    A letra ‘b’ igualmente é incorreta, pois nossa Constituição determina que vagando os cargos de Presidente e Vice-Presidente da República nos dois primeiros anos do período presidencial, far-se-á eleição noventa (e não trinta) dias depois de aberta a última vaga (art. 81, caput).

    Na letra ‘c’, o erro está em afirmar que teremos votação popular no caso de dupla vacância nos dois últimos anos do período presidencial. Em verdade, a eleição será indireta, já que nossa CF (no art. 81, § 1°) determina que se ocorrer “a vacância dos cargos de Presidente e Vice-Presidente da República nos últimos dois anos do período presidencial, a eleição para ambos os cargos será feita trinta dias depois da última vaga, pelo Congresso Nacional, na forma da lei”.

    Quanto à letra ‘d’, é equivocada, pois o art. 83 da CF/88 nos informa que o Presidente e o Vice-Presidente da República não poderão, sem licença do Congresso Nacional, ausentar-se do País por período superior a quinze (e não dez) dias, sob pena de perda do cargo.

    Por fim, na letra ‘e’ encontramos nossa resposta! Consoante prevê o art. 77, será considerado eleito Presidente da República o candidato que, registrado por partido político, obtiver a maioria absoluta de votos, não computados os em branco e os nulos.

    Gabarito: E

  • O prazo da eleição do Presidente da República e do Vice-Presidente da República tem a ver com o tipo de eleição.

    Nos primeiros dois anos, é feita uma eleição direta, que envolve o País inteiro.

    Logo, o prazo tem que ser maior, porque a organização depende de infraestrutura.

    Nos últimos dois anos, é feita uma eleição indireta, que envolve apenas os membros do Congresso Nacional.

    Logo, o prazo tem que se menor, porque a organização não depende de infraestrutura.

    Esse é o raciocínio que eu uso para guardar esses dois prazos.


ID
3172117
Banca
FCC
Órgão
TJ-MA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

À luz do que dispõe a Constituição Federal acerca das funções essenciais à justiça,

Alternativas
Comentários
  • De acordo com a CF, Gabarito Letra D:

    Letra A: Advocacia-Geral da União tem por chefe o Advogado-Geral da União, de livre nomeação pelo Presidente da República dentre integrantes da carreira maiores de trinta e cinco anos, de notável saber jurídico e reputação ilibada.

    Incorreta: A nomeação é de cidadãos e não de integrantes de carreira. Art. 135,§ 1°: A Advocacia-Geral da União tem por chefe o Advogado-Geral da União, de livre nomeação pelo Presidente da República dentre cidadãos maiores de trinta e cinco anos, de notável saber jurídico e reputação ilibada.

    Letra B: a atuação do Advogado-Geral da União nas ações declaratórias de constitucionalidade é obrigatória para se defender a presunção de constitucionalidade da norma impugnada, na qualidade de curador da lei.

    Incorreta: A atuação Advogado Geral da União é nas ações declaratórias de Inconstitucionalidade, não fazendo menção o texto de Lei quanto a atuação ser obrigatória. 103,§ 3º Quando o Supremo Tribunal Federal apreciar a inconstitucionalidade, em tese, de norma legal ou ato normativo, citará, previamente, o Advogado-Geral da União, que defenderá o ato ou texto impugnado.

    Letra c: o Ministério Público Federal é a instituição que, diretamente ou através de órgão vinculado, representa a União, judicial e extrajudicialmente, cabendo-lhe, nos termos da lei complementar que dispuser sobre sua organização e funcionamento, as atividades de consultoria e assessoramento jurídico do Poder Executivo.

    Incorreta: A competência é da Advocacia Geral da União. Art. 131. A Advocacia-Geral da União é a instituição que, diretamente ou através de órgão vinculado, representa a União, judicial e extrajudicialmente, cabendo-lhe, nos termos da lei complementar que dispuser sobre sua organização e funcionamento, as atividades de consultoria e assessoramento jurídico do Poder Executivo.

    Letra D: Correta: De acordo com o Art. 129. São funções institucionais do Ministério Público:IV - promover a ação de inconstitucionalidade ou representação para fins de intervenção da União e dos Estados, nos casos previstos nesta Constituição.

    Letra E: a Advocacia-Geral da União é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe, como expressão e instrumento do regime democrático, fundamentalmente, a orientação jurídica, a promoção dos direitos humanos e a defesa, em todos os graus, judicial e extrajudicial, dos direitos individuais e coletivos, de forma integral e gratuita, aos necessitados.

    Incorreta: Trata da descrição das atribuições da Defensoria Pública. Art. 134. A Defensoria Pública é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe, como expressão e instrumento do regime democrático, fundamentalmente, a orientação jurídica, a promoção dos direitos humanos e a defesa, em todos os graus, judicial e extrajudicial, dos direitos individuais e coletivos, de forma integral e gratuita, aos necessitados, na forma do  .  

  • Pontos importantes já cobrados sobre este assunto:

    A)

    1) O A-G-U Não é sabatinado pelo Senado Federal

    2) O A-G-U não é integrante da carreira.

    B)

    O AGU Participa nas apreciações de inconstitucionalidade, em tese, de norma legal ou ato normativo.

    C)

    Representação da União judicial e extrajudicialmente: AGU

    Representação da União na dívida ativa de natureza tributária = PGFN

    Representação e consultoria dos estados = PGE

    D)

    Cuidado com este trecho: "  intervenção da União e dos Estados.." geralmente trocam por "do estado nos municípios"

    E) Refere-se à Defensoria Pública.

    Sucesso, Bons estudos, Nãodesista!

  • Gab: D

    CF, art. 129. São funções institucionais do Ministério Público:

    IV - promover a ação de inconstitucionalidade ou representação para fins de intervenção da União e dos Estados, nos casos previstos nesta Constituição;

    Item A - CF, art. 131. A Advocacia-Geral da União é a instituição que, diretamente ou através de órgão vinculado, representa a União, judicial e extrajudicialmente, cabendo-lhe, nos termos da lei complementar que dispuser sobre sua organização e funcionamento, as atividades de consultoria e assessoramento jurídico do Poder Executivo. [Vide art. 84, XVI]

    § 1º A Advocacia-Geral da União tem por chefe o Advogado-Geral da União, de livre nomeação pelo Presidente da República dentre CIDADÃOS maiores de trinta e cinco anos, de notável saber jurídico e reputação ilibada.

  • Letra D

    nos termos do art. 129, IV, CF/88. é função institucional do Ministério Público, dentre outras, promover a ação de inconstitucionalidade ou representação para fins de intervenção da União e dos Estados, nos casos previstos na Constituição Federal.

    Fonte: https://www.direcaoconcursos.com.br/artigos/gabarito-concurso-tj-ma-analista-judiciario/

  • De fato, o Advogado-Geral da União atua no processo como curador da presunção de constitucionalidade do ato normativo impugnado. Todavia, é errado afirmar que ele seja obrigado a assim proceder em toda e qualquer hipótese, como sugere a questão. De acordo com o entendimento do STF, o Advogado-Geral da União não está obrigado a defender tese jurídica se sobre ela a Corte já tiver fixado entendimento pela sua inconstitucionalidade. Outrossim, o STF também já decidiu que, nos casos em que o ato normativo impugnado na ADI atenta contra os interesses da União, está o Advogado-Geral da União dispensado de promover sua defesa, podendo, assim, se manifestar desde logo pela declaração de inconstitucionalidade dessa norma.

  • Letra A: Advocacia-Geral da União tem por chefe o Advogado-Geral da União, de livre nomeação pelo Presidente da República dentre integrantes da carreira maiores de trinta e cinco anos, de notável saber jurídico e reputação ilibada.

     

     

    Incorreta: A nomeação é de cidadãos e não de integrantes de carreira. Art. 135,§ 1°: A Advocacia-Geral da União tem por chefe o Advogado-Geral da União, de livre nomeação pelo Presidente da República dentre cidadãos maiores de trinta e cinco anos, de notável saber jurídico e reputação ilibada.

     

    Letra B: a atuação do Advogado-Geral da União nas ações declaratórias de constitucionalidade é obrigatória para se defender a presunção de constitucionalidade da norma impugnada, na qualidade de curador da lei.

     

    Incorreta: A atuação Advogado Geral da União é nas ações declaratórias de Inconstitucionalidade, não fazendo menção o texto de Lei quanto a atuação ser obrigatória. 103,§ 3º Quando o Supremo Tribunal Federal apreciar a inconstitucionalidade, em tese, de norma legal ou ato normativo, citará, previamente, o Advogado-Geral da União, que defenderá o ato ou texto impugnado.

     

    Letra c: o Ministério Público Federal é a instituição que, diretamente ou através de órgão vinculado, representa a União, judicial e extrajudicialmente, cabendo-lhe, nos termos da lei complementar que dispuser sobre sua organização e funcionamento, as atividades de consultoria e assessoramento jurídico do Poder Executivo.

    Incorreta: A competência é da Advocacia Geral da União. Art. 131. A Advocacia-Geral da União é a instituição que, diretamente ou através de órgão vinculado, representa a União, judicial e extrajudicialmente, cabendo-lhe, nos termos da lei complementar que dispuser sobre sua organização e funcionamento, as atividades de consultoria e assessoramento jurídico do Poder Executivo.

     

    Letra D: Correta: De acordo com o Art. 129. São funções institucionais do Ministério Público:IV - promover a ação de inconstitucionalidade ou representação para fins de intervenção da União e dos Estados, nos casos previstos nesta Constituição.

     

    Letra E: Advocacia-Geral da União é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe, como expressão e instrumento do regime democrático, fundamentalmente, a orientação jurídica, a promoção dos direitos humanos e a defesa, em todos os graus, judicial e extrajudicial, dos direitos individuais e coletivos, de forma integral e gratuita, aos necessitados.

     

    Incorreta: Trata da descrição das atribuições da Defensoria Pública. Art. 134. A Defensoria Pública é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe, como expressão e instrumento do regime democrático, fundamentalmente, a orientação jurídica, a promoção dos direitos humanos e a defesa, em todos os graus, judicial e extrajudicial, dos direitos individuais e coletivos, de forma integral e gratuita, aos necessitados, na forma do  .  

     

     

    Só arrumando o comentário da colega 

  • Olá pessoal, temos aqui uma questão que cobra basicamente um conhecimento da letra seca da Constituição Federal a fim de então encontrar a alternativa correta. Vejamos uma por uma:

    a) aqui o erro é dizer que o AGU será escolhido dentre os integrantes da carreira. Como podemos ver no art. 131, § 1º, a escolhe é feita "dentre cidadãos maiores de trinta e cinco anos, de notável saber jurídico e reputação ilibada.". ERRADA;

    b) o erro se encontra em citar a ação declaratória de Constitucionalidade, quando o AGU só se manifesta na ação declaratória de inconstitucionalidade, ADIN. ERRADA;

    c) o erro se encontra em citar o Ministério Público Federal no lugar de Advocacia Geral da União, conforme art. 131 da Constituição. ERRADA;

    e) igual acontece na alternativa C, o erro se encontra em terem mudado a letra de lei, colocando a AGU quando o correto é Defensoria Pública.

    GABARITO LETRA D) conforme art. 129, IV da Constituição.
  • GABARITO LETRA D

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

     

    ARTIGO 129. São funções institucionais do Ministério Público:

     

    IV - promover a ação de inconstitucionalidade ou representação para fins de intervenção da União e dos Estados, nos casos previstos nesta Constituição;

  • Representação judicial e extrajudicial: União (engloba os 3 Poderes)

    Consultoria e assessoramento: Executivo

  • CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

     

    ARTIGO 129. São funções institucionais do Ministério Público:

     

    IV - promover a ação de inconstitucionalidade ou representação para fins de intervenção da União e dos Estados, nos casos previstos nesta Constituição;

  • D

    errei

  • # AGU É CITADO PARA DEFESA = ADI

    # AGU NÃO É CITADO PARA DEFESA, MAS PODE SER OUVIDO = ADC, ADO e ADPF

    # ADO PARCIAL se confunde com ADI

    ___________________

    DOUTRINA - ADI e ADC

    O trâmite das ações diretas e das ações declaratórias é semelhante, embora nesta não haja previsão legal de abertura de prazo, nem para informações das autoridades responsáveis pelo ato, nem para manifestação do Advogado-Geral da União. Devido à impossibilidade de convalidação de atos inconstitucionais pelo decurso de tempo, não há prazo prescricional ou decadencial para o ajuizamento dessas ações. Novelino, Marcelo. Curso de direito constitucional/ Marcelo Novelino. - 11. ed. - Salvador: Ed. JusPodivm, 2016 - p193.

    DOUTRINA - ADO

    O relator poderá solicitar a manifestação do Advogado-Geral da União, a ser encaminhada no prazo de quinze dias (Lei 9.868/1999; art. 12-E, § 2. 0 ). Essa não se confunde com a citação para a defesa da norma impugnada, nos casos de inconstitucionalidade por ação. A despeito do não caber à referida autoridade justificar toda e qualquer inércia do Poder Público, nas hipóteses de omissão parcial, em razão da existência de ato ou texto impugnado, sua manifestação deve ser considerada obrigatória, nos termos do artigo 103, § 3 , da Constituição da República. Novelino, Marcelo. Curso de direito constitucional/ Marcelo Novelino. - 11. ed. - Salvador: Ed. JusPodivm, 2016 - p224.

    Por que o Advogado Geral da União não está obrigado a defender a ADC, a ADO e a ADPF? - Daniel Leão de Almeida Porque na ADC não existe ato impugnado, pois quem propôs esta ação já levou os motivos da constitucionalidade da lei. Já na ADO por não haver ato impugnado ele não é citado para esta defesa, salvo se for por omissão parcial, quando deverá sim ser citado; isso porque a omissão parcial se confunde com a inconstitucionalidade por ação. E na ADPF ele não é citado, pois segundo a lei, a própria autoridade responsável pela elaboração do ato é que irá defender. Portanto, a única ação que ele irá participar é na ADI. Importante ressaltar que nas outras ações ele não é citado para defender o ato, mas poderá ser ouvido. https://lfg.jusbrasil.com.br/noticias/1993069/por-que-o-advogado-geral-da-uniao-nao-esta-obrigado-a-defender-a-adc-a-ado-e-a-adpf-daniel-leao-de-almeida

  • Conforme vimos no decorrer dessa aula, a letra ‘a’ está errada na medida em que a Advocacia-Geral da União tem por chefe o Advogado-Geral da União (AGU), de livre nomeação pelo Presidente da República dentre cidadãos maiores de trinta e cinco anos, de notável saber jurídico e reputação ilibada (art. 131, § 1º, CF). Não há, pois, a necessidade de o indicado ser integrante da carreira. 

    Quanto à letra ‘b’, está errada, já que somente nas ações diretas de inconstitucionalidade a presença do AGU é imprescindível, pois ele atuará na condição de curador da presunção de constitucionalidade da norma (defensor da constitucionalidade da norma). Assim, e nos termos do art. 103, § 3º, CF/88, quando o Supremo Tribunal Federal apreciar a inconstitucionalidade, em tese, de norma legal ou ato normativo, citará, previamente, o Advogado-Geral da União, que defenderá o ato ou texto impugnado.

    A letra ‘c’ também está errada. A Advocacia-Geral da União (e não o Ministério Público Federal) é a instituição que, diretamente ou através de órgão vinculado, representa a União, judicial e extrajudicialmente, cabendo-lhe, nos termos da lei complementar que dispuser sobre sua organização e funcionamento, as atividades de consultoria e assessoramento jurídico do Poder Executivo (art. 131, “caput”, CF).

    Na letra ‘d’ encontramos nossa resposta! Estamos diante de função institucional do Ministério Público, descrita no art. 129, IV, CF/88.

    Por último, a letra ‘e’ é falsa, pois a Defensoria Pública (e não a Advocacia-Geral da União) é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe, como expressão e instrumento do regime democrático, fundamentalmente, a orientação jurídica, a promoção dos direitos humanos e a defesa, em todos os graus, judicial e extrajudicial, dos direitos individuais e coletivos, de forma integral e gratuita, aos necessitados (art. 134, CF/88).

    Gabarito: D

  • Advocacia-Geral da União tem por chefe o Advogado-Geral da União, de livre nomeação pelo Presidente da República dentre integrantes da carreira maiores de trinta e cinco anos, de notável saber jurídico e reputação ilibada. ART. 131, § 1º, CRFB/88

  • Esse art. 129, IV já caiu duas vezes na prova da FCC...

  • Letra D: Correta: De acordo com o Art. 129. São funções institucionais do Ministério Público:IV - promover a ação de inconstitucionalidade ou representação para fins de intervenção da União e dos Estados, nos casos previstos nesta Constituição.

    alternativas A B C E NAO CAEM PRA OFICIAL DE PROMOTORIA


ID
3172120
Banca
FCC
Órgão
TJ-MA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Acerca do que estabelece a Constituição Federal relativamente ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ),

Alternativas
Comentários
  • Gabarito "B"

    A) ERRADO- Art. 102. Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-lhe:

    I - processar e julgar, originariamente:[...] r) as ações contra o Conselho Nacional de Justiça e contra o Conselho Nacional do Ministério Público;

    B) CORRETO- Art. 103-B. O Conselho Nacional de Justiça compõe-se de 15 (quinze) membros com mandato de 2 (dois) anos, admitida 1 (uma) recondução, sendo: § 1º O Conselho será presidido pelo Presidente do Supremo Tribunal Federal e, nas suas ausências e impedimentos, pelo Vice-Presidente do Supremo Tribunal Federal. 

    C) ERRADO-Art. 103-B. O Conselho Nacional de Justiça compõe-se de 15 (quinze) membros com mandato de 2 (dois) anos, admitida 1 (uma) recondução, sendo: [...] § 4º Compete ao Conselho o controle da atuação administrativa e financeira do Poder Judiciário e do cumprimento dos deveres funcionais dos juízes, cabendo-lhe, além de outras atribuições que lhe forem conferidas pelo Estatuto da Magistratura: 

    D)ERRADO- Art. 52. Compete privativamente ao Senado Federal:[...]

    II processar e julgar os Ministros do Supremo Tribunal Federal, os membros do Conselho Nacional de Justiça e do Conselho Nacional do Ministério Público, o Procurador-Geral da República e o Advogado-Geral da União nos crimes de responsabilidade.

    E) ERRADO- Art. 103-B. O Conselho Nacional de Justiça compõe-se de 15 (quinze) membros com mandato de 2 (dois) anos, admitida 1 (uma) recondução, sendo: 

    Complementando:

    CNJ:

    Composição: 15 membros Mandato: 2 anos (admitida uma recondução)

    Quem Preside? Presidente do STF Impedimento e ausência: Vice- Presidente do STF

    Nomeação: 14 [pelo Presidente da República] Exceção: Presidente do STF

    Não indicação no prazo: A cargo do STF Aprovação: Senado Federal

    Tipo de Aprovação: Maioria Absoluta

    Ministro corregedor: Origem STJ Particularidade: Excluído da distribuição de processo do Tribunal

    Quem oficia perante o CNJ? PGR/Presidente do CFOAB Ouvidorias: Serão criadas

    Fonte: Constituição Federal

  • Complemento...

    A) Ações contra o CNJ ou CNMP = STF

    C) compete ao CNJ o controle da atuação administrativa e financeira do Ministério Público e do cumprimento dos deveres funcionais de seus membros.

    CNJ= Poder judiciário= 15 membros

    CNMP= Ministério público = 14 membros.

    Outro detalhe importante: Junto ao Conselho (CNJ) oficiarão o Procurador-Geral da República e o Presidente do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil. 

    O Presidente do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil oficiará junto ao Conselho.(CNMP)

    D) Não esqueça: O congresso não julga, mas o Senado:

    Crime de responsabilidade=CNJ= SENADO

    E) CNJ= 15

    CNMP=14.

    Sucesso, Bons estudos, Nãodesista!

  • LETRA B

    CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA:

    -ÓRGÃO DE CONTROLE INTERNO DO PODER JUDICIÁRIO

    -SEDE NA CAPITAL FEDERAL

    -NÃO TEM FUNÇÃO JURISDICIONAL

    -EXERCE O CONTROLE DA ATUAÇÃO ADMINISTRATIVA E FINANCEIRA DO JUDICIÁRIO E DO CUMPRIMENTO DOS DEVERES FUNCIONAIS DOS JUÍZES.

    -COMPOSTO POR 15 MEMBROS.

    -PRESIDIDO PELO PRESIDENTE DO STF E NAS AUSÊNCIAS É PRESIDIDO PELO VICE-PRESIDENTE DO STF.

    -CNJ NÃO TEM CONTROLE SOBRE O STF.

    ERROS? MANDEM MSG.

  • Acrescentando em relação à letra D:

    Quem julga:

    1 Ações contra o CNJ: STF;

    2 Crimes de responsabilidade praticado por membro do CNJ: SENADO;

    3 Crimes comuns praticados por membro do CNJ: será julgado de acordo com o cargo de origem. Por exemplo: se referido membro for originário do MPU e oficiava perante tribunais, será julgado pelo STJ, mas se ele atuava na 1ª instância, será julgado pelo TRF da região onde atuava.

  • Letra B

    Nos termos do art. 102, I, “r”, CF/88, a competência para processar e julgar, originariamente, as ações contra o CNJ pertence ao STF (e não ao STJ).

    O CNJ será presidido pelo Presidente do Supremo Tribunal Federal e, nas suas ausências e impedimentos, pelo Vice-Presidente do Supremo Tribunal Federal, conforme determina o art. 103-B, § 1o, CF/88.

    Fonte: https://www.direcaoconcursos.com.br/artigos/gabarito-concurso-tj-ma-analista-judiciario/

  • CNJ – Conselho Nacional de Justiça

    ________________­________________

    RESUMO CNJ

    - Integra a estrutura do Poder Judiciário

    - Órgão de controle interno que não exerce jurisdição

    - Natureza administrativa

    - 15 membros

    - 2 anos de mandato

    - 1 recondução

    - Nomeação pelo PR, após aprovação do SF.

    - Presidido pelo presidente do STF

    - Vice assume nas ausências, mas não faz parte da estrutura

    - STF não se submete ao controle do CNJ

    - Aprecia legalidade e não constitucionalidade dos atos administrativos

    - Controle do cumprimento dos deveres funcionais dos juízes: não alcança servidores.

  • GABARITO LETRA B

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988

     

    ARTIGO 103-B. O Conselho Nacional de Justiça compõe-se de 15 (quinze) membros com mandato de 2 (dois) anos, admitida 1 (uma) recondução, sendo:     

     

    § 1º O Conselho será presidido pelo Presidente do Supremo Tribunal Federal e, nas suas ausências e impedimentos, pelo Vice-Presidente do Supremo Tribunal Federal.  

  • D - Errada

    CF - art. 52 - Compete privativamente ao Senado Federal: [...] II processar e julgar os Ministros do Supremo Tribunal Federal, os membros do Conselho Nacional de Justiça e do Conselho Nacional do Ministério Público, o Procurador-Geral da República e o Advogado-Geral da União nos crimes de responsabilidade.

    Atenção!

    Todavia, entre as competências dispostas no art. 102, I, alíneas "a" a "r", da CF/88, não se encontra a competência do STF em julgar os membros do CNJ e do CNMP originariamente nas infrações penais comuns.

  • A) compete ao STF

    B) correta

    C) não é Ministério Público e sim do Poder Judiário

    D) Compete ao Senado Federal

    E) 15 membros

  • Gabarito: Alternativa B.  

    Comentários:

    Alternativa A: Errada! Nos termos do art. 102, inciso I, alínea r da CF/1988: “Art. 102. Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-lhe: I - processar e julgar, originariamente: r) as ações contrao Conselho Nacional de Justiça e contra o Conselho Nacional do Ministério Público;”.

    Alternativa B: Errada! A alternativa reproduz o disposto no art. 103-B, § 1º da CF/1988: “Art. 103-B. O Conselho Nacional de Justiça compõe-se de 15 (quinze) membros com mandato de 2 (dois) anos, admitida 1 (uma) recondução, sendo: § 1º O Conselho será presidido pelo Presidente do Supremo Tribunal Federal e, nas suas ausências e impedimentos, pelo Vice-Presidente do Supremo Tribunal Federal”.

     

    Alternativa C: Errada! De acordo com o art. 103-B, § 4º da CF/1988: “§ 4º Compete ao Conselho o controle da atuação administrativa e financeira do Poder Judiciário e do cumprimento dos deveres funcionais dos juízes, cabendo-lhe, além de outras atribuições que lhe forem conferidas pelo Estatuto da Magistratura”. 

    Alternativa D: Errada! Trata-se de competência do Senado Federal, consoante art. 52, inciso II da CF/1988: “Art. 52. Compete privativamente ao Senado Federal: II - processar e julgar os Ministros do Supremo Tribunal Federal, os membros do Conselho Nacional de Justiça e do Conselho Nacional do Ministério Público, o Procurador-Geral da República e o Advogado-Geral da União nos crimes de responsabilidade”.

    Alternativa E: Errada! O Conselho Nacional de Justiça compõe-se de 15 (quinze) membros com mandato de 2 (dois) anos, admitida 1 (uma) recondução, nos termos do caput do art. 103-B da CF/1988.

    Professor: Renato Coelho Borelli

  • GABARITO:B

     

    CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE 1988
     

     Art. 103-B. O Conselho Nacional de Justiça compõe-se de 15 (quinze) membros com mandato de 2 (dois) anos, admitida 1 (uma) recondução, sendo:                (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 61, de 2009)


    § 1º O Conselho será presidido pelo Presidente do Supremo Tribunal Federal e, nas suas ausências e impedimentos, pelo Vice-Presidente do Supremo Tribunal Federal.              (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 61, de 2009) [GABARITO]

     

    § 2º Os demais membros do Conselho serão nomeados pelo Presidente da República, depois de aprovada a escolha pela maioria absoluta do Senado Federal.                 (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 61, de 2009)

     

    § 3º Não efetuadas, no prazo legal, as indicações previstas neste artigo, caberá a escolha ao Supremo Tribunal Federal.                  (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

  • ✅ Recente julgado do STF:

    O STF conferia interpretação restritiva ao art. 102, I, “r”, da CF/88 e afirmava que ele (STF) somente seria competente para julgar as ações em que o próprio CNJ ou CNMP figurassem no polo passivo. Seria o caso de mandados de segurança, habeas corpus e habeas data contra os Conselhos.

    No caso de serem propostas ações ordinárias para impugnar atos do CNJ e CNMP, a competência seria da Justiça Federal de 1ª instância, com base no art. 109, I, da CF/88.

    Houve, no entanto, mudança de entendimento. O que prevalece agora é o seguinte:

    Nos termos do artigo 102, inciso I, alínea ‘r’, da Constituição Federal, é competência exclusiva do Su-premo Tribunal Federal processar e julgar originariamente todas as decisões do Conselho Nacional de Justiça e do Conselho Nacional do Ministério Público proferidas nos exercício de suas competências constitucionais respectivamente previstas nos artigos 103-B, parágrafo 4º, e 130-A, parágrafo 2º, da Constituição Federal.

    STF. Plenário. ADI 4412, Rel. Min. Gilmar Mendes, julgado em 18/11/2020.

  • ATUALIZAÇÃO ! A EC 103/19 retirou a expressão "aposentadoria com subsídios" do art. 103-B, § 4º, da CF

    III - receber e conhecer das reclamações contra membros ou órgãos do Poder Judiciário, inclusive contra seus serviços auxiliares, serventias e órgãos prestadores de serviços notariais e de registro que atuem por delegação do poder público ou oficializados, sem prejuízo da competência disciplinar e correicional dos tribunais, podendo avocar processos disciplinares em curso, determinar a remoção ou a disponibilidade e aplicar outras sanções administrativas, assegurada ampla defesa;

    Em 18/11/2020 foi fixada a seguinte tese: "Nos termos do artigo 102, inciso I, r, da Constituição Federal, é competência exclusiva do Supremo Tribunal Federal processar e julgar, originariamente, todas as ações ajuizadas contra decisões do Conselho Nacional de Justiça e do Conselho Nacional do Ministério Público proferidas no exercício de suas competências constitucionais, respectivamente, previstas nos artigos 103-B, § 4º, e 130-A, § 2º, da Constituição Federal". (ADI 4412)

  • Vimos que a competência para processar e julgar, originariamente, as ações contra o CNJ pertence ao STF (e não ao STJ), nos termos do art. 102, I, “r”, CF. Ademais, estudamos que o Conselho será presidido pelo Presidente do Supremo Tribunal Federal e, nas suas ausências e impedimentos, pelo Vice-Presidente do Supremo Tribunal Federal, conforme determina o art. 103-B, § 1º, CF/88. Por isso, a letra ‘b’ é nossa resposta.

    Quanto à letra ‘c’, é falsa, pois a competência narrada pertence ao Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), não ao CNJ (art. 130-A, § 2º, CF).

    A letra ‘d’ também está errada, pois é competência privativa do Senado Federal processar e julgar os membros do CNJ nos crimes de responsabilidade (art. 52, II, CF).

    Para encerrar, a letra ‘e’ está errada. O CNJ compõe-se de 15 (quinze) membros (e não 11) com mandato de 2 (dois) anos, admitida 1 (uma) recondução (art. 103-B, CF). Não há mais (desde a edição da EC 61 de 2009) critério etário na composição do Conselho.

    Gabarito: B

  • Nos termos do artigo 102, inciso I, alínea ‘r’, da Constituição Federal, é competência exclusiva do Supremo Tribunal Federal processar e julgar originariamente todas as decisões do Conselho Nacional de Justiça e do Conselho Nacional do Ministério Público proferidas nos exercício de suas competências constitucionais respectivamente previstas nos artigos 103-B, parágrafo 4º, e 130-A, parágrafo 2º, da Constituição Federal".

  • QUANTOS MEMBROS?

    15 Membros com mandato de 02 (dois) anos, admitida 01 (uma) recondução

     

    QUAIS SÃO OS MEMBROS?

    PRESIDENTE

    O Presidente do STF (na sua ausência, o CNJ será presidido pelo vice-presidente do STF)

    01 Desembargador de TJ

    01 Juiz Estadual

     

    01 Ministro do STJ (Ministro-Corregedor)

    01 Juiz de TRF

    01 Juiz Federal

     

    01 Ministro do TST

    01 Juiz de TRT

    01 Juiz do Trabalho

     

    02 Membros do MP, sendo:

                   - 01 do MPU (MPF, MPT, MPM e MPDFT), indicado pelo PGR

                   - 01 do MPE, escolhido pelo PRG dentre os nomes indicados

     

    02 Advogados indicados pelo Conselho Federal da OAB (CFOAB)

     

    02 cidadãos, de notável saber jurídico e reputação ilibada, sendo:

                   - 01 indicado pela Câmara do Deputados

                   - 01 indicado pelo Senado Federal

     

     

    QUEM OFICIA PERANTE O CNJ?

    Oficiarão junto ao CNJ o PGR e o Presidente do CFOAB (Conselho Federal da OAB)

     

    QUEM APROVA A INDICAÇÃO?

    Maioria absoluta do Senado.

     

    QUEM NOMEIA?

    Com exceção ao Presidente do STF, os demais membros serão nomeados pelo Presidente da República, após aprovação pela maioria absoluta do Senado.

     

    QUAL A DURAÇÃO DO MANDATO?

    Dois anos.

     

    CABE RECONDUÇÃO?

    Sim. Uma única vez.

     

    COMPETÊNCIA PARA JULGAR MEMBROS DO CNJ

    CRIMES COMUNS: STF

    Art. 102. Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-lhe:

    I - processar e julgar, originariamente:

    r) as ações contra o Conselho Nacional de Justiça e contra o Conselho Nacional do Ministério Público

     

    CRIMES DE RESPONSABILIDADE: Senado Federal

    Art. 52. Compete privativamente ao Senado Federal:

    II - processar e julgar os Ministros do Supremo Tribunal Federal, os membros do Conselho Nacional de Justiça e do Conselho Nacional do Ministério Público, o Procurador-Geral da República e o Advogado-Geral da União nos crimes de responsabilidade.


ID
3172123
Banca
FCC
Órgão
TJ-MA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Em relação aos direitos da personalidade, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • A) ERRADA. Art. 15. Ninguém pode ser constrangido a submeter-se, com risco de vida, a tratamento médico ou a intervenção cirúrgica.

    B) ERRADA. Art. 14. É válida, com objetivo científico, ou altruístico, a disposição gratuita do próprio corpo, no todo ou em parte, para depois da morte.

    C) CORRETO. Art. 13. Salvo por exigência médica, é defeso o ato de disposição do próprio corpo, quando importar diminuição permanente da integridade física, ou contrariar os bons costumes.

    D) ERRADO. Art. 11. Com exceção dos casos previstos em lei, os direitos da personalidade são intransmissíveis e irrenunciáveis, não podendo o seu exercício sofrer limitação voluntária.

    E) ERRADO. Art. 12. Pode-se exigir que cesse a ameaça, ou a lesão, a direito da personalidade, e reclamar perdas e danos, sem prejuízo de outras sanções previstas em lei.

    Parágrafo único. Em se tratando de morto, terá legitimação para requerer a medida prevista neste artigo o cônjuge sobrevivente, ou qualquer parente em linha reta, ou colateral até o quarto grau.

  • Letra de lei. Parte geral do codigo civil

  • O examinador explora, na presente questão, o conhecimento do candidato acerca do que prevê o Código Civil e o ordenamento jurídico brasileiro, sobre os Direitos da Personalidade, que são os direitos subjetivos da pessoa de defender o que lhe é próprio, ou seja, a vida, a integridade, a liberdade, a sociabilidade, a reputação ou honra, a imagem, a privacidade, a autoria etc., cujo tratamento legal específico consta entre os arts. 11 a 21 do CC. Senão vejamos: 
     
    Em relação aos direitos da personalidade, é correto afirmar: 

    A) Ninguém pode ser constrangido a submeter-se a tratamento médico ou a intervenção cirúrgica, salvo se encontrar-se com risco de vida. 

    Assim dispõe o artigo 15 do Código Civil:

    Art. 15: Ninguém pode ser constrangido a submeter-se, com risco de vida, a tratamento médico ou a intervenção cirúrgica. 

    Neste sentido, temos, em outras palavras, que é direito básico do paciente o de não ser constrangido a submeter-se, com risco de vida, a terapia ou cirurgia e, ainda, o de não aceitar a continuidade terapêutica. O profissional da saúde deve respeitar a vontade do paciente, ou de seu representante, se incapaz. Daí a exigência do consentimento livre e informado. Imprescindível será a informação detalhada sobre seu estado de saúde e o tratamento a ser seguido.

    Alternativa incorreta.

    B) É válida, com objetivo científico, apenas, a disposição gratuita do próprio corpo, desde que no todo, para depois da morte. 

    O artigo 14 assim prevê: É válida, com objetivo científico, ou altruístico, a disposição gratuita do próprio corpo, no todo ou em parte, para depois da morte. 

    Ora, perceba que a disposição gratuita do próprio corpo, é válida no todo ou em parte, para depois da morte, estando admitido o ato de disposição gratuita de órgãos, tecidos e partes do corpo humano post mortem para fins científicos ou de transplante em paciente com doença progressiva ou incapacitante, irreversível por outras técnicas terapêutica.

    Alternativa incorreta.

    C) Salvo por exigência médica, é defeso o ato de disposição do próprio corpo, quando importar diminuição permanente da integridade física, ou contrariar os bons costumes. 

    Estabelece o artigo 13, do Código Civil:

    Art. 13. Salvo por exigência médica, é defeso o ato de disposição do próprio corpo, quando importar diminuição permanente da integridade física, ou contrariar os bons costumes. 

    Parágrafo único. O ato previsto neste artigo será admitido para fins de transplante, na forma estabelecida em lei especial.

    Verifique então, que somente por exigência médica será possível suprimir partes do corpo humano para preservação da vida ou da saúde do paciente. Do contrário, é proibido o ato de disposição do próprio corpo, quando importar diminuição permanente da integridade física, ou contrariar os bons costumes.

    E pelo parágrafo único, o ato previsto no artigo somente será admitido para fins de transplante, na forma estabelecida em lei especial.

    Alternativa correta.

    D) Como regra, os direitos da personalidade são irrenunciáveis mas transmissíveis, podendo o seu exercício sofrer limitação voluntária. 

    Prescreve o artigo art. 11 que, com exceção dos casos previstos em lei, os direitos da personalidade são intransmissíveis e irrenunciáveis, não podendo o seu exercício sofrer limitação voluntária. 

    Importante registrar aqui que, apesar de o Código Civil de 2002 fazer menção apenas à três características, sendo elas, intransmissibilidade, irrenunciabilidade e indisponibilidade, os direitos da personalidade, que são aqueles direitos subjetivos da pessoa de defender o que lhe é próprio, ou seja, a vida, a integridade, a liberdade, a sociabilidade, a reputação ou honra, a imagem, a privacidade, a autoria etc, são  também inatos, absolutos, intransmissíveis, imprescritíveis, impenhoráveis, inexpropriáveis e ilimitados.

    Alternativa incorreta.

    E) Quando se tratar de morto, lesões a direito da personalidade podem ser reclamadas, pleiteando-se perdas e danos, pelo cônjuge sobrevivente ou por qualquer parente até o segundo grau. 

    Vejamos a literalidade do artigo 12:

    Art. 12. Pode-se exigir que cesse a ameaça, ou a lesão, a direito da personalidade, e reclamar perdas e danos, sem prejuízo de outras sanções previstas em lei. 

    Parágrafo único. Em se tratando de morto, terá legitimação para requerer a medida prevista neste artigo o cônjuge sobrevivente, ou qualquer parente em linha reta, ou colateral até o quarto grau. 

    Temos, portanto, que quando se tratar de morto, lesões a direito da personalidade podem ser reclamadas, pleiteando-se perdas e danos, pelo cônjuge sobrevivente ou ou qualquer parente em linha reta, ou colateral até o quarto grau, e não somente até o segundo grau, conforme erroneamente exposto na assertiva. 

    Alternativa incorreta.

    Gabarito do Professor: letra "C". 

    LEGISLAÇÃO PARA LEITURA 

    Código Civil 

    Dos Direitos da Personalidade

    Art. 11. Com exceção dos casos previstos em lei, os direitos da personalidade são intransmissíveis e irrenunciáveis, não podendo o seu exercício sofrer limitação voluntária.

    Art. 12. Pode-se exigir que cesse a ameaça, ou a lesão, a direito da personalidade, e reclamar perdas e danos, sem prejuízo de outras sanções previstas em lei.

    Parágrafo único. Em se tratando de morto, terá legitimação para requerer a medida prevista neste artigo o cônjuge sobrevivente, ou qualquer parente em linha reta, ou colateral até o quarto grau.

    Art. 13. Salvo por exigência médica, é defeso o ato de disposição do próprio corpo, quando importar diminuição permanente da integridade física, ou contrariar os bons costumes.

    Parágrafo único. O ato previsto neste artigo será admitido para fins de transplante, na forma estabelecida em lei especial.

    Art. 14. É válida, com objetivo científico, ou altruístico, a disposição gratuita do próprio corpo, no todo ou em parte, para depois da morte.

    Parágrafo único. O ato de disposição pode ser livremente revogado a qualquer tempo.

    Art. 15. Ninguém pode ser constrangido a submeter-se, com risco de vida, a tratamento médico ou a intervenção cirúrgica.

    Art. 16. Toda pessoa tem direito ao nome, nele compreendidos o prenome e o sobrenome.

    Art. 17. O nome da pessoa não pode ser empregado por outrem em publicações ou representações que a exponham ao desprezo público, ainda quando não haja intenção difamatória.

    Art. 18. Sem autorização, não se pode usar o nome alheio em propaganda comercial.

    Art. 19. O pseudônimo adotado para atividades lícitas goza da proteção que se dá ao nome.

    Art. 20. Salvo se autorizadas, ou se necessárias à administração da justiça ou à manutenção da ordem pública, a divulgação de escritos, a transmissão da palavra, ou a publicação, a exposição ou a utilização da imagem de uma pessoa poderão ser proibidas, a seu requerimento e sem prejuízo da indenização que couber, se lhe atingirem a honra, a boa fama ou a respeitabilidade, ou se se destinarem a fins comerciais. 

    Parágrafo único. Em se tratando de morto ou de ausente, são partes legítimas para requerer essa proteção o cônjuge, os ascendentes ou os descendentes.

    Art. 21. A vida privada da pessoa natural é inviolável, e o juiz, a requerimento do interessado, adotará as providências necessárias para impedir ou fazer cessar ato contrário a esta norma. 

    REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 

    Código Civil - Lei n° 10.406, de 10 de janeiro de 2002, disponível em: Site Portal da Legislação - Planalto. 
  • O Estado não pode proceder contra a vontade do paciente mesmo com o propósito de salvar sua vida.

    Fonte: Conjur.

  • Se o parente até 4º grau (tio-avô...) é herdeiro legítimo, não haveria porque ele ser proibido de pleitear perdas e danos em nome do falecido.

  • Não concordo que assertiva da letra A esteja incorreta. Se formos pelo código civil ele nos diz: Ninguém pode ser constrangido a submeter-se, com risco de vida, a tratamento médico ou intervenção cirúrgica. Ocorre, entretanto, que a assertiva em tela, diz de forma contrária: "Ninguém pode ser constrangido a submeter-se a tratamento médico ou a intervenção cirúrgica, salvo se encontrar-se com risco de vida". Ou seja, o médico deve atuar quando o paciente encontra-se em risco de vida, portanto assertiva da letra A, também está correta. Senão vejamos: Em situações de iminente perigo de vida, o profissional, sob os conselhos da Ética Médica, atua ainda que desrespeitando a vontade do paciente. Neste caso, o médico estaria agindo conforme recomenda sua experiência, visando o bem estar do paciente. Dessa forma, acolherá o princípio da beneficência, posto que estaria realizando todos os meios necessários para o bem do enfermo e nunca para praticar o mal ou a injustiça.

    A FCC TEM QUE PARAR DE ALTERAR APENAS AS COLOCAÇÕES DAS PALAVRAS DOS DISPOSITIVOS EM LEI PORQUE PODE DAR UM SENTIDO TOTALMENTE DIFERENTE E SER CONSIDERADA CORRETA, COMO É NO PRESENTE CASO.

  • Caro "EDUARDO Escolha o sexo BONINI", acredito que seja você quem deveria parar de julgar/criticar a banca sem antes entender o que o dispositivo legal busca proteger.

    O art. 15 do código civil tem o objetivo de proteger a integridade física e a vontade do indivíduo, garantindo que ele não seja obrigado a se submeter a nenhuma cirurgia, se assim não quiser, quando esta colocar em risco sua vida, como, por exemplo, no caso de uma cirurgia para a remoção de um tumor cerebral. Se o indivíduo estiver internado e for necessária a cirurgia para que ele se livre de um câncer que o matará em alguns meses, se a realização dessa cirurgia for tão perigosa que há uma grande chance de que ele morra na própria mesa de cirurgia, ele tem o direito de se recusar a realizá-la, e o art. 15 do CC dá a ele esse direito. Fora esse fato, a questão não quer saber o que o Código de ética dos médicos diz ou deixa de dizer. Se o indivíduo não está impedido de manifestar sua vontade, essa deve ser respeitada.

    Portanto, nos termos do Código Civil, a expressão "salvo se encontrar-se com risco de vida" torna a assertiva incorreta.

  • Olha, tem gente que sei lá... kkkkkk eu tenho que dar risada!

    A alternativa proclama: "Ninguém pode ser constrangido a submeter-se a tratamento médico ou a intervenção cirúrgica, salvo se encontrar-se com risco de vida."

    Quer dizer que o dia que você ficar doente - risco de morte - sua vontade não valerá mais nada

  • É que o CC diz, "Com exceção dos casos previstos em lei,", ou seja, como regra, os direitos da personalidade são irrenunciáveis...

  • A) ERRADO.

    Art. 15. Ninguém pode ser constrangido a submeter-se, com risco de vida, a tratamento médico ou a intervenção cirúrgica.

    B) ERRADO.

    Art. 14. É válida, com objetivo científico, ou altruístico, a disposição gratuita do próprio corpo, no todo ou em parte, para depois da morte.

    todo ou em parte.

    C) CORRETO.

    Art. 13. Salvo por exigência médica, é defeso o ato de disposição do próprio corpo, quando importar diminuição permanente da integridade física, ou contrariar os bons costumes.

    D) ERRADO.

    Art. 11. Com exceção dos casos previstos em lei, os direitos da personalidade são intransmissíveis e irrenunciáveis, não podendo o seu exercício sofrer limitação voluntária.

    E) ERRADO.

    Art. 12. Pode-se exigir que cesse a ameaça, ou a lesão, a direito da personalidade, e reclamar perdas e danos, sem prejuízo de outras sanções previstas em lei.

    Parágrafo único. Em se tratando de morto, terá legitimação para requerer a medida prevista neste artigo o cônjuge sobrevivente, ou qualquer parente em linha reta, ou colateral até o quarto grau.

  • GABARITO - LETRA C - CORRETA

    Artigos do CC

    A) INCORRETA

    Art. 15. Ninguém pode ser constrangido a submeter-se, com risco de vida, a tratamento médico ou a intervenção cirúrgica.

    B) INCORRETA

    Art. 14. É válida, com objetivo científico, ou altruístico, a disposição gratuita do próprio corpo, no todo ou em parte, para depois da morte.

    todo ou em parte.

    C) CORRETA

    Art. 13. Salvo por exigência médica, é defeso o ato de disposição do próprio corpo, quando importar diminuição permanente da integridade física, ou contrariar os bons costumes.

    D) INCORRETA

    Art. 11. Com exceção dos casos previstos em lei, os direitos da personalidade são intransmissíveis e irrenunciáveis, não podendo o seu exercício sofrer limitação voluntária.

    E) INCORRETA

    Art. 12. Pode-se exigir que cesse a ameaça, ou a lesão, a direito da personalidade, e reclamar perdas e danos, sem prejuízo de outras sanções previstas em lei.

    Parágrafo único. Em se tratando de morto, terá legitimação para requerer a medida prevista neste artigo o cônjuge sobrevivente, ou qualquer parente em linha reta, ou colateral até o quarto grau.

    OBS. Atenção para não confundir o artigo 12, parágrafo único, com o artigo 20, parágrafo único.

    Art. 20. Salvo se autorizadas, ou se necessárias à administração da justiça ou à manutenção da ordem pública, a divulgação de escritos, a transmissão da palavra, ou a publicação, a exposição ou a utilização da imagem de uma pessoa poderão ser proibidas, a seu requerimento e sem prejuízo da indenização que couber, se lhe atingirem a honra, a boa fama ou a respeitabilidade, ou se se destinarem a fins comerciais.

    Parágrafo único. Em se tratando de morto ou de ausente, são partes legítimas para requerer essa proteção o cônjuge, os ascendentes ou os descendentes

  • P de Personalidade e P de Parente ate 4 grau

  • O estado pode sim intervir quando houver risco de vida!!!

  • Art. 13. Salvo por exigência médica, é defeso o ato de disposição do próprio corpo, quando importar diminuição permanente da integridade física, ou contrariar os bons costumes.

  • Direitos de personalidade do morto (imagem), até que grau são os legitimados?

    Só lembrar que o morto tá no caixão, o quarto dele.

    Parentes até 4º (quarto) grau!

    Abraços e bons estudos!

  •  Art. 13. Salvo por exigência médica, é defeso o ato de disposição do próprio corpo, quando importar diminuição permanente da integridade física, ou contrariar os bons costumes.

    Parágrafo único. O ato previsto neste artigo será admitido para fins de transplante, na forma estabelecida em lei especial.

  •  Art. 13. Salvo por exigência médica, é defeso o ato de disposição do próprio corpo, quando importar diminuição permanente da integridade física, ou contrariar os bons costumes.

    Parágrafo único. O ato previsto neste artigo será admitido para fins de transplante, na forma estabelecida em lei especial.

  • GABARITO: C

    a) ERRADO: Art. 15. Ninguém pode ser constrangido a submeter-se, com risco de vida, a tratamento médico ou a intervenção cirúrgica.

    b) ERRADO: Art. 14. É válida, com objetivo científico, ou altruístico, a disposição gratuita do próprio corpo, no todo ou em parte, para depois da morte.

    c) CERTO: Art. 13. Salvo por exigência médica, é defeso o ato de disposição do próprio corpo, quando importar diminuição permanente da integridade física, ou contrariar os bons costumes.

    d) ERRADO: Art. 11. Com exceção dos casos previstos em lei, os direitos da personalidade são intransmissíveis e irrenunciáveis, não podendo o seu exercício sofrer limitação voluntária.

    e) ERRADO: Art. 12, Parágrafo único. Em se tratando de morto, terá legitimação para requerer a medida prevista neste artigo o cônjuge sobrevivente, ou qualquer parente em linha reta, ou colateral até o quarto grau.

  • GAB: C.

    Bizu:

    PERSONALIDADE: COP4 (cônjuge ou qualquer parente em linha reta ou colateral até o 4º grau)

    IMAGEM: CAD (cônjuge, ascendente ou descendente)

    Bons estudos! Desistir não acelera o processo!

    Fé em Deus!

  • Pois é se pode parente até o quarto grau, pode o de segundo grau ué.... a letra E pra mim tb estaria certa. Se fosse questão de V ou F teriam que considerar certa também, eu entendo assim.

  • CÓDIGO CIVIL

    Art. 11. Com exceção dos casos previsto em lei, os direito da personalidade são intransmissíveis e irrenunciáveis, não podendo o seu exercício sofrer limitação voluntária.

    JORNADAS DE DIREITO CIVIL

    I Jornada de Direito Civil, Enunciado 4.

    Art. 11. O exercício dos direitos da personalidade pode sofrer limitação voluntária, desde que não seja permanente, nem geral.

    III Jornada de Direito Civil, Enunciado 139.

    Art. 11 Os direitos da personalidade podem sofrer limitações, ainda que não especificamente previstas em lei, não podendo ser exercidos com abuso de direito de seu titular, contrariamente à boa-fé objetiva e aos bons costumes.

    ENTENDIMENTOS DA CESPE / CEBRASPE

    O titular de um direito da personalidade pode dispor desse direito, desde que o faça em caráter relativo.

    REGRA 

    - Os direitos da personalidade são intransmissíveis e irrenunciáveis

    - Os direitos da personalidade não podem o seu exercício sofrer limitação voluntária

    EXCEÇÕES

    Os direitos da personalidade podem sofrer limitação, desde que...

    - prevista em lei (Código Civil)

    - não seja permanente, nem geral (I Jornada de Direito Civil)

    - não seja exercido com abuso de direito de seu titular, contrariamente à boa-fé objetiva e aos bons costumes (III Jornada de Direito Civil)

    - seja em caráter relativo, em alguns casos (Cespe)

  • Risco de vida seria o perigo de viver ou de permanecer vivo? hahahaha Essas bancas exigem tanto de nós na língua portuguesa e nas interpretações em diversas disciplinas e mandam uma dessa...

    Risco de morte é o termo correto quando quiser fazer referência a perigo à vida ou a um determinado fato que pode resultar em morte.

  • Resumindo, tratamento cirúrgico com risco de vida, jamais se contrário a vontade do paciente.

  • GABARITO LETRA C

     

    LEI Nº 10406/2002 (INSTITUI O CÓDIGO CIVIL)

     

    ARTIGO 13. Salvo por exigência médica, é defeso o ato de disposição do próprio corpo, quando importar diminuição permanente da integridade física, ou contrariar os bons costumes.

  • a) ERRADO: Art. 15. Ninguém pode ser constrangido a submeter-se, com risco de vida, a tratamento médico ou a intervenção cirúrgica.

    b) ERRADO: Art. 14. É válida, com objetivo científico, ou altruístico, a disposição gratuita do próprio corpo, no todo ou em parte, para depois da morte.

    c) CERTO: Art. 13. Salvo por exigência médica, é defeso o ato de disposição do próprio corpo, quando importar diminuição permanente da integridade física, ou contrariar os bons costumes.

    d) ERRADO: Art. 11. Com exceção dos casos previstos em lei, os direitos da personalidade são intransmissíveis e irrenunciáveis, não podendo o seu exercício sofrer limitação voluntária.

    e) ERRADO: Art. 12, Parágrafo único. Em se tratando de morto, terá legitimação para requerer a medida prevista neste artigo o cônjuge sobrevivente, ou qualquer parente em linha reta, ou colateral até o quarto grau.

  • A redação da letra A é péssima. Leva a entender que o tratamento salvará a pessoa que está com risco de vida.

  • A) . Art. 15. Ninguém pode ser constrangido a submeter-se, com risco de vida, a tratamento médico ou a intervenção cirúrgica.

    B) . Art. 14. É válida, com objetivo científico, ou altruístico, a disposição gratuita do próprio corpo, NO TODO OU EM PARTE, PARA DEPOIS DA MORTE.

    C) CORRETO. Art. 13. SALVO POR EXIGÊNCIA MÉDICA, é defeso o ato de disposição do próprio corpo, quando importar diminuição permanente da integridade física, ou contrariar os bons costumes.

    D) . Art. 11. COM EXCEÇÃO DOS CASOS PREVISTOS EM LEI, os direitos da personalidade são intransmissíveis e irrenunciáveis, não podendo o seu exercício sofrer limitação voluntária.

    E) . Art. 12. Pode-se exigir que cesse a ameaça, ou a lesão, a direito da personalidade, e reclamar perdas e danos, sem prejuízo de outras sanções previstas em lei.

    Parágrafo único. Em se tratando de morto, terá legitimação para requerer a medida prevista neste artigo o cônjuge sobrevivente, ou qualquer parente em linha reta, ou colateral até o quarto grau.

  • A

    Ninguém pode ser constrangido a submeter-se a tratamento médico ou a intervenção cirúrgica, salvo se encontrar-se com risco de vida.

    Não é risco de Vida é risco de Morte.

    como passar risco de ficar vivo uai

  • Essa parte "ou contrariar os bons costumes" que está na C sempre me derruba, é muito absurdo colocar algo tão amplo nesse artigo como "bons costumes".

  • Muito cuidado com a redação contraintuitiva do art. 11 c.c:

    Art. 11. Com exceção dos casos previstos em lei, os direitos da personalidade são intransmissíveis e irrenunciáveis, não podendo o seu exercício sofrer limitação voluntária.

    Bota num post-it, num flashcard, num mapa mental, não importa, o relevante é dar seu jeito de decorar, pois é extremamente cobrado em provas de todos os níveis.

    Aprofundando um pouco, dá pra dizer que é um "fóssil legislativo", tendo em vista as diversas renúncias a direitos de privacidade e intimidade que nos submetemos diariamente concretizando contratos de adesão (com aplicativos de internet, por exemplo), além do clássico exemplo do "Big Brother", no qual os participantes voluntariamente abrem mão de enorme parcela de sua intimidade/privacidade.


ID
3172126
Banca
FCC
Órgão
TJ-MA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Em relação aos negócios jurídicos, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO LETRA A

    CÓDIGO CIVIL

    A) Art. 125. Subordinando-se a eficácia do negócio jurídico à condição suspensiva, enquanto esta se não verificar, não se terá adquirido o direito, a que ele visa. GABARITO

    B) Art. 114. Os negócios jurídicos benéficos e a renúncia interpretam-se estritamente.

    C) Art. 115. Os poderes de representação conferem-se por lei ou pelo interessado.

    D) Art. 110. A manifestação de vontade subsiste ainda que o seu autor haja feito a reserva mental de não querer o que manifestou, salvo se dela o destinatário tinha conhecimento.

    E) Art. 111. O silêncio importa anuência, quando as circunstâncias ou os usos o autorizarem, e não for necessária a declaração de vontade expressa.

  • O examinador explora, na presente questão, o conhecimento do candidato acerca do que prevê o Código Civil e o ordenamento jurídico brasileiro sobre o instituto do Negócio Jurídico, cujo tratamento legal é dado a partir do artigo 104 do referido Código Civilista. Senão vejamos: 

    Em relação aos negócios jurídicos, é correto afirmar: 

    A) Subordinando-se a eficácia do negócio jurídico à condição suspensiva, enquanto esta se não verificar, não se terá adquirido o direito, a que ele visa. 

    Prevê o artigo 125 do Código Civil:

    Art. 125. Subordinando-se a eficácia do negócio jurídico à condição suspensiva, enquanto esta se não verificar, não se terá adquirido o direito, a que ele visa. 

    Sobre o tema, vejamos o que diz ainda a civilista Regina Beatriz Tavares Silva: 

    "Condição suspensiva: Será suspensiva a condição se as partes protelarem, temporariamente, a eficácia do negócio até a realização do acontecimento futuro e incerto.

    Efeito da condição suspensiva pendente: Pendente a condição suspensiva não se terá direito adquirido, mas expectativa de direito ou direito eventual. Só se adquire o direito após o implemento da condição. A eficácia do ato negocial ficará suspensa até que se realize o evento futuro e incerto. A condição se diz realizada quando o acontecimento previsto se verificar. Ter-se-á, então, o aperfeiçoamento do ato negocial, operando-se ex tunc, ou seja, desde o dia de sua celebração, se inter vivos, e à data da abertura da sucessão, se causa mortis, daí ser retroativo." 

    Alternativa correta.

    B) Os negócios jurídicos benéficos e a renúncia interpretam-se ampliativamente.  

    Assevera o Código Civilista:

    Art. 114. Os negócios jurídicos benéficos e a renúncia interpretam-se estritamente

    Os negócios jurídicos benéficos e a renúncia deverão ser interpretados sempre restritivamente, isto é, o juiz não poderá dar a esses atos negociais interpretação ampliativa, devendo limitar-se, unicamente, aos contornos traçados pelos contraentes, vedada a interpretação com dados alheios ao seu texto.

    Alternativa incorreta.

    C) Os poderes de representação conferem-se exclusivamente por lei. 

    Dispõe o CC/02:

    Art. 115. Os poderes de representação conferem-se por lei ou pelo interessado.

    Da leitura do referido artigo, verifica-se que os poderes de representação não conferem-se exclusivamente por lei, mas também pelo interessado, por meio de mandato. Assim, poderá haver um representante convencionado, que é aquele munido de mandato expresso ou tácito, verbal ou escrito, do representado, como o procurador, no contrato de mandato (CC, arts. 115, 2ª parte, 653 a 692 e 120, 2ª parte). 

    Já o representante legal é aquele a quem a norma jurídica confere poderes para administrar bens alheios, como o pai, ou mãe, em relação a filho menor (CC, arts. 115, 1ª parte, 1.634, V, e 1.690), tutor, quanto ao pupilo (CC, art. 1.747, I) e curador, no que concerne ao curatelado (CC, art. 1.774). A representação legal serve aos interesses do incapaz.

    Alternativa incorreta.

    D) Em qualquer hipótese, a manifestação de vontade não subsiste se o seu autor houver feito a reserva mental de não querer o que manifestou.  

    Estabelece o artigo 110 do Código Civil:

    Art. 110. A manifestação de vontade subsiste ainda que o seu autor haja feito a reserva mental de não querer o que manifestousalvo se dela o destinatário tinha conhecimento. 

    Consoante exposto, a regra é a de que a manifestação de vontade subsiste ainda que o seu autor haja feito a reserva mental de não querer o que manifestou, salvo se dela o destinatário tinha conhecimento. 

    Assim, de forma resumida, temos que a reserva mental opera da seguinte forma:

    – Se a outra parte dela não tem conhecimento, o negócio é válido. 

    – Se a outra parte conhece a reserva mental, o negócio é nulo, pois o instituto é similar à simulação.

    Alternativa incorreta.

    E) Como regra geral, o silêncio importa anuência, sendo ou não necessária a declaração de vontade expressa. 

    Determina o artigo 111 do CC/02:

    Art. 111. O silêncio importa anuência, quando as circunstâncias ou os usos o autorizarem, e não for necessária a declaração de vontade expressa. 

    O silêncio pode dar origem a um negócio jurídico, visto que indica consentimento, sendo hábil para produzir efeitos jurídicos, quando certas circunstâncias ou os usos o autorizarem, não sendo necessária a manifestação expressa da vontade. Caso contrário, o silêncio não terá força de declaração volitiva. Se assim é, o órgão judicante deverá averiguar se o silêncio traduz, ou não, vontade. Logo, a parêmia “quem cala consente" não tem juridicidade. O puro silêncio apenas terá valor jurídico se a lei o determinar, ou se acompanhado de certas circunstâncias ou de usos e costumes do lugar, indicativos da possibilidade de manifestação da vontade, e desde que não seja imprescindível a forma expressa para a efetivação negocial.

    Alternativa incorreta.

    Gabarito do Professor: letra "A". 

    LEGISLAÇÃO PARA LEITURA 

    Código Civil

    Do Negócio Jurídico

    Art. 104. A validade do negócio jurídico requer:

    I - agente capaz;

    II - objeto lícito, possível, determinado ou determinável;

    III - forma prescrita ou não defesa em lei.

    Art. 105. A incapacidade relativa de uma das partes não pode ser invocada pela outra em benefício próprio, nem aproveita aos co-interessados capazes, salvo se, neste caso, for indivisível o objeto do direito ou da obrigação comum.

    Art. 106. A impossibilidade inicial do objeto não invalida o negócio jurídico se for relativa, ou se cessar antes de realizada a condição a que ele estiver subordinado.

    Art. 107. A validade da declaração de vontade não dependerá de forma especial, senão quando a lei expressamente a exigir.

    Art. 108. Não dispondo a lei em contrário, a escritura pública é essencial à validade dos negócios jurídicos que visem à constituição, transferência, modificação ou renúncia de direitos reais sobre imóveis de valor superior a trinta vezes o maior salário mínimo vigente no País.

    Art. 109. No negócio jurídico celebrado com a cláusula de não valer sem instrumento público, este é da substância do ato.

    Art. 110. A manifestação de vontade subsiste ainda que o seu autor haja feito a reserva mental de não querer o que manifestou, salvo se dela o destinatário tinha conhecimento.

    Art. 111. O silêncio importa anuência, quando as circunstâncias ou os usos o autorizarem, e não for necessária a declaração de vontade expressa.

    Art. 112. Nas declarações de vontade se atenderá mais à intenção nelas consubstanciada do que ao sentido literal da linguagem.

    Art. 113. Os negócios jurídicos devem ser interpretados conforme a boa-fé e os usos do lugar de sua celebração.

    § 1º  A interpretação do negócio jurídico deve lhe atribuir o sentido que: 

    I - for confirmado pelo comportamento das partes posterior à celebração do negócio;

    II - corresponder aos usos, costumes e práticas do mercado relativas ao tipo de negócio; 

    III - corresponder à boa-fé; 

    IV - for mais benéfico à parte que não redigiu o dispositivo, se identificável; e 

    V - corresponder a qual seria a razoável negociação das partes sobre a questão discutida, inferida das demais disposições do negócio e da racionalidade econômica das partes, consideradas as informações disponíveis no momento de sua celebração. 

    § 2º  As partes poderão livremente pactuar regras de interpretação, de preenchimento de lacunas e de integração dos negócios jurídicos diversas daquelas previstas em lei. 

    Art. 114. Os negócios jurídicos benéficos e a renúncia interpretam-se estritamente.

    Da Representação

    Art. 115. Os poderes de representação conferem-se por lei ou pelo interessado.

    Art. 116. A manifestação de vontade pelo representante, nos limites de seus poderes, produz efeitos em relação ao representado.

    Art. 117. Salvo se o permitir a lei ou o representado, é anulável o negócio jurídico que o representante, no seu interesse ou por conta de outrem, celebrar consigo mesmo.

    Parágrafo único. Para esse efeito, tem-se como celebrado pelo representante o negócio realizado por aquele em quem os poderes houverem sido subestabelecidos.

    Art. 118. O representante é obrigado a provar às pessoas, com quem tratar em nome do representado, a sua qualidade e a extensão de seus poderes, sob pena de, não o fazendo, responder pelos atos que a estes excederem.

    Art. 119. É anulável o negócio concluído pelo representante em conflito de interesses com o representado, se tal fato era ou devia ser do conhecimento de quem com aquele tratou.

    Parágrafo único. É de cento e oitenta dias, a contar da conclusão do negócio ou da cessação da incapacidade, o prazo de decadência para pleitear-se a anulação prevista neste artigo.

    Art. 120. Os requisitos e os efeitos da representação legal são os estabelecidos nas normas respectivas; os da representação voluntária são os da Parte Especial deste Código.

    Da Condição, do Termo e do Encargo

    Art. 121. Considera-se condição a cláusula que, derivando exclusivamente da vontade das partes, subordina o efeito do negócio jurídico a evento futuro e incerto.

    Art. 122. São lícitas, em geral, todas as condições não contrárias à lei, à ordem pública ou aos bons costumes; entre as condições defesas se incluem as que privarem de todo efeito o negócio jurídico, ou o sujeitarem ao puro arbítrio de uma das partes.

    Art. 123. Invalidam os negócios jurídicos que lhes são subordinados:

    I - as condições física ou juridicamente impossíveis, quando suspensivas;

    II - as condições ilícitas, ou de fazer coisa ilícita;

    III - as condições incompreensíveis ou contraditórias.

    Art. 124. Têm-se por inexistentes as condições impossíveis, quando resolutivas, e as de não fazer coisa impossível.

    Art. 125. Subordinando-se a eficácia do negócio jurídico à condição suspensiva, enquanto esta se não verificar, não se terá adquirido o direito, a que ele visa.

    Art. 126. Se alguém dispuser de uma coisa sob condição suspensiva, e, pendente esta, fizer quanto àquela novas disposições, estas não terão valor, realizada a condição, se com ela forem incompatíveis.

    Art. 127. Se for resolutiva a condição, enquanto esta se não realizar, vigorará o negócio jurídico, podendo exercer-se desde a conclusão deste o direito por ele estabelecido.

    Art. 128. Sobrevindo a condição resolutiva, extingue-se, para todos os efeitos, o direito a que ela se opõe; mas, se aposta a um negócio de execução continuada ou periódica, a sua realização, salvo disposição em contrário, não tem eficácia quanto aos atos já praticados, desde que compatíveis com a natureza da condição pendente e conforme aos ditames de boa-fé.

    Art. 129. Reputa-se verificada, quanto aos efeitos jurídicos, a condição cujo implemento for maliciosamente obstado pela parte a quem desfavorecer, considerando-se, ao contrário, não verificada a condição maliciosamente levada a efeito por aquele a quem aproveita o seu implemento.

    Art. 130. Ao titular do direito eventual, nos casos de condição suspensiva ou resolutiva, é permitido praticar os atos destinados a conservá-lo.

    Art. 131. O termo inicial suspende o exercício, mas não a aquisição do direito.

    Art. 132. Salvo disposição legal ou convencional em contrário, computam-se os prazos, excluído o dia do começo, e incluído o do vencimento.

    § 1º Se o dia do vencimento cair em feriado, considerar-se-á prorrogado o prazo até o seguinte dia útil.

    § 2º Meado considera-se, em qualquer mês, o seu décimo quinto dia.

    § 3º Os prazos de meses e anos expiram no dia de igual número do de início, ou no imediato, se faltar exata correspondência.

    § 4º Os prazos fixados por hora contar-se-ão de minuto a minuto.

    Art. 133. Nos testamentos, presume-se o prazo em favor do herdeiro, e, nos contratos, em proveito do devedor, salvo, quanto a esses, se do teor do instrumento, ou das circunstâncias, resultar que se estabeleceu a benefício do credor, ou de ambos os contratantes.

    Art. 134. Os negócios jurídicos entre vivos, sem prazo, são exequíveis desde logo, salvo se a execução tiver de ser feita em lugar diverso ou depender de tempo.

    Art. 135. Ao termo inicial e final aplicam-se, no que couber, as disposições relativas à condição suspensiva e resolutiva.

    Art. 136. O encargo não suspende a aquisição nem o exercício do direito, salvo quando expressamente imposto no negócio jurídico, pelo disponente, como condição suspensiva. 

    Art. 137. Considera-se não escrito o encargo ilícito ou impossível, salvo se constituir o motivo determinante da liberalidade, caso em que se invalida o negócio jurídico.

    REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

    1- Código Civil - Lei n° 10.406, de 10 de janeiro de 2002, disponível em: Site Portal da Legislação - Planalto.  

    2- SILVA, Regina Beatriz Tavares. — 8. ed. Código Civil Comentado – São Paulo : Saraiva, 2012.
  • Condição: (-) aquisição; (-) exercício. 125 CC

    Termo: (+) aquisição; (-) exercício. 131 CC

    Encargo: (+) aquisição; (+) exercício. 136 CC

    Quem não entendeu leia os artigos, eu memorizei assim, espero que ajude.

  • GABARITO: A

    a) CERTO: Art. 125. Subordinando-se a eficácia do negócio jurídico à condição suspensiva, enquanto esta se não verificar, não se terá adquirido o direito, a que ele visa. 

    b) ERRADO: Art. 114. Os negócios jurídicos benéficos e a renúncia interpretam-se estritamente.

    c) ERRADO: Art. 115. Os poderes de representação conferem-se por lei ou pelo interessado.

    d) ERRADO: Art. 110. A manifestação de vontade subsiste ainda que o seu autor haja feito a reserva mental de não querer o que manifestou, salvo se dela o destinatário tinha conhecimento.

    e) ERRADO: Art. 111. O silêncio importa anuência, quando as circunstâncias ou os usos o autorizarem, e não for necessária a declaração de vontade expressa.

  • GABARITO: LETRA A

    Prevê o artigo 125 do Código Civil:

    "Art. 125. Subordinando-se a eficácia do negócio jurídico à condição suspensiva, enquanto esta se não verificar, não se terá adquirido o direito, a que ele visa."

    CONDIÇÃO- Art.121 a 130 cc: Subordina o efeito do negócio jurídico a evento futuro e incerto.

    -Não pode ser contrario a lei 

    -Não pode tirar o livre arbítrio de uma das partes;

    -Não pode contrariar a ordem pública e os costumes.

    ----Condição Suspensiva: impossibilita a produção dos efeitos até que o

    evento futuro e incerto seja realizado, logo, não haverá aquisição do direito

    antes do implemento da condição. Por exemplo: Dar-te-ei um carro se passares na

    faculdade.enquanto o evento futuro e incerto não ocorrer, o direito não é

    adquirido.

    ----Condição Resolutiva: extingue o direito após a ocorrência do evento

    futuro e incerto, ou seja, cessa para o beneficiário a aquisição dos direitos

    anteriormente garantidos. Exemplo: Tirarei sua mesada quando conseguires um

    emprego.a ocorrência do evento futuro e incerto resolve o direito, dá fim ao

    direito. sobrevindo a condição extingue-se. 

  • GABARITO LETRA A

     

    LEI Nº 10406/2002 (INSTITUI O CÓDIGO CIVIL)

     

    ARTIGO 125. Subordinando-se a eficácia do negócio jurídico à condição suspensiva, enquanto esta se não verificar, não se terá adquirido o direito, a que ele visa.

  • a) CERTO: Art. 125. Subordinando-se a eficácia do negócio jurídico à condição suspensiva, enquanto esta se não verificar, não se terá adquirido o direito, a que ele visa. 

    b) ERRADO: Art. 114. Os negócios jurídicos benéficos e a renúncia interpretam-se estritamente.

    c) ERRADO: Art. 115. Os poderes de representação conferem-se por lei ou pelo interessado.

    d) ERRADO: Art. 110. A manifestação de vontade subsiste ainda que o seu autor haja feito a reserva mental de não querer o que manifestou, salvo se dela o destinatário tinha conhecimento.

    e) ERRADO: Art. 111. O silêncio importa anuência, quando as circunstâncias ou os usos o autorizarem, e não for necessária a declaração de vontade expressa.

  • A

    Subordinando-se a eficácia do negócio jurídico à condição suspensiva, enquanto esta se não verificar, não se terá adquirido o direito, a que ele visa.

    Ou seja, continua vigente o negócio celebrado - enquanto não autorizado judicialmente a sua suspensão.

    C - Art. 110. A manifestação de vontade subsiste ainda que o seu autor haja feito a reserva mental de não querer o que manifestou, salvo se dela o destinatário tinha conhecimento.

    Ou seja, tenho que cumprir oque foi celebrado, mesmo que mentalmente eu não tinha essa intenção. Salvo se, a parte celebrante tinha conhecimento disso.

    Exemplo : Faço um empréstimo no banco e, no meu íntimo, eu tinha a intenção de não pagar. Tenho que pagar mesmo assim !


ID
3172129
Banca
FCC
Órgão
TJ-MA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Em relação à prescrição, considere:


I. Por implicar perda de direito, a renúncia da prescrição só pode ser expressa, vedada a renúncia tácita.

II. A prescrição pode ser alegada em qualquer grau de jurisdição, pela parte a quem aproveita.

III. Os prazos da prescrição, por se tratar de direitos disponíveis, podem ser alterados por acordo das partes.

IV. A prescrição iniciada contra uma pessoa continua a correr contra o seu sucessor.


Está correto o que consta APENAS em

Alternativas
Comentários
  • GABARITO LETRA E

    CÓDIGO CIVIL

    I - Art. 191. A renúncia da prescrição pode ser expressa ou tácita, e só valerá, sendo feita, sem prejuízo de terceiro, depois que a prescrição se consumar; tácita é a renúncia quando se presume de fatos do interessado, incompatíveis com a prescrição.

    II - Art. 193. A prescrição pode ser alegada em qualquer grau de jurisdição, pela parte a quem aproveita. CERTO

    III - Art. 192. Os prazos de prescrição não podem ser alterados por acordo das partes

    IV - Art. 196. A prescrição iniciada contra uma pessoa continua a correr contra o seu sucessor. CERTO

  • Letra E

    I. ERRADA - A renúncia da prescrição pode ser expressa ou tácita, nos termos do Art. 191. A, CC

    II. CORRETA - A prescrição pode ser alegada em qualquer grau de jurisdição, pela parte a quem aproveita, CONFORME Art. 193. A, CC.

    III. ERRADA - Os prazos de prescrição não podem ser alterados por acordo das partes, conforme dispoe o Art. 192, CC

    IV - CORRETA - Conforme preconiza o Art. 196, CC. A prescrição iniciada contra uma pessoa continua a correr contra o seu sucessor.

    Fonte: https://www.direcaoconcursos.com.br/artigos/gabarito-tj-ma-comentado-direito-civil/

  • A renuncia pode ser tacita também.

  • Exemplo de renúncia tácita da prescrição: pagamento de dívida prescrita.

  • O examinador explora, na presente questão, o conhecimento do candidato acerca do que prevê o ordenamento jurídico brasileiro sobre a Prescrição, entendida como a perda da pretensão de reparação do direito violado em virtude da inércia de seu titular no prazo previsto em lei, e  cujo tratamento legal é dado especificamente nos artigos 189 a 206 do Código Civil. Senão vejamos: 

    Em relação à prescrição, considere:  

    I. Por implicar perda de direito, a renúncia da prescrição só pode ser expressa, vedada a renúncia tácita. 

    Estabelece o artigo 191 do Código Civil:

    Art. 191. A renúncia da prescrição pode ser expressa ou tácita, e só valerá, sendo feita, sem prejuízo de terceiro, depois que a prescrição se consumar; tácita é a renúncia quando se presume de fatos do interessado, incompatíveis com a prescrição. 

    Destarte, somente depois de consumada a prescrição, desde que não haja prejuízo de terceiro, é que poderá haver renúncia expressa ou tácita por parte do interessado. Como se vê, não se permite a renúncia prévia ou antecipada à prescrição, a fim de não destruir sua eficácia prática, caso contrário, todos os credores poderiam impô-la aos devedores; portanto, somente o titular poderá renunciar à prescrição após a consumação do lapso previsto em lei. Na renúncia expressa, o prescribente abre mão da prescrição de modo explícito, declarando que não a quer utilizar, e na tácita, pratica atos incompatíveis com a prescrição, p. ex., se pagar dívida prescrita.

    Alternativa incorreta.

    II. A prescrição pode ser alegada em qualquer grau de jurisdição, pela parte a quem aproveita. 

    Prevê o artigo 193 do Código Civilista:

    Art. 193. A prescrição pode ser alegada em qualquer grau de jurisdição, pela parte a quem aproveita. 

    Pela leitura do referido artigo, temos que a prescrição poderá ser arguida em qualquer de jurisdição, ou seja, na primeira instância, que está sob a direção de um juiz singular, e na segunda instância, que se encontra em mãos de um colegiado de juízes superiores. Ademais, pode ser invocada em qualquer fase processual: na contestação, na audiência de instrução e julgamento, nos debates, em apelação, em embargos infringentes, sendo que no processo em fase de execução não é cabível a arguição da prescrição, exceto se superveniente à sentença transitada em julgado. 

    Por fim, há que se registrar que a prescrição somente poderá ser invocada por quem ela aproveite, seja pessoa física ou jurídica, p. ex., o herdeiro do prescribente, o credor do prescribente, o fiador, o codevedor em obrigação solidária, o coobrigado em obrigação indivisível, desde que se beneficiem com a decretação da prescrição.

    Alternativa correta.

    III. Os prazos da prescrição, por se tratar de direitos disponíveis, podem ser alterados por acordo das partes. 

    Assim dispõe o CC/02:

    Art. 192. Os prazos de prescrição não podem ser alterados por acordo das partes. 

    Tanto as pessoas naturais como as jurídicas sujeitam-se aos efeitos da prescrição ativa ou passivamente, ou seja, podem invocá-la em seu proveito ou sofrer suas consequências quando alegada ex adverso, sendo que o prazo prescricional fixado legalmente não poderá ser alterado por acordo das partes.

    Alternativa incorreta.

    IV. A prescrição iniciada contra uma pessoa continua a correr contra o seu sucessor. 

    Determina o artigo 196 do Código Civilista:

    Art. 196. A prescrição iniciada contra uma pessoa continua a correr contra o seu sucessor. 

    Veja que a prescrição iniciada contra uma pessoa continua a correr contra o seu sucessor, a título universal ou singular, salvo se for absolutamente incapaz. Logo, continuará a correr contra o herdeiro, o cessionário ou o legatário.

    Alternativa correta.

    Está correto o que consta APENAS em

    A) III e IV.

    B) I, II e IV.

    C) I, II e III.

    D) I e III.
     
    E) II e IV. 

    Gabarito do Professor: letra "E". 

    REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 

    Código Civil - Lei n° 10.406, de 10 de janeiro de 2002, disponível em: Site Portal da Legislação - Planalto.
  • A renúncia da prescrição pode ser tácita ou expressa.

    Os prazos da prescrição são de ordem pública, portanto são insuscetíveis de alteração pelas partes.

  • Gabarito E

    A prescrição não é a perda do direito. A prescrição é perda do direito de agir/pretensão. A perda do direito é afeta a decadência.

  • Análise das proposições:

    I. Por implicar perda de direito, a renúncia da prescrição só pode ser expressa, vedada a renúncia tácita. (ERRADA).

    De início deve-se destacar que a prescrição fulmina a exigibilidade do direito (PRETENSÃO) e não o direito subjetivo em si. Isto é, o direito continua existindo, contudo, desprovido de exigibilidade.

    Ademais, admite-se a renúncia tácita da prescrição, após consumada, a qual presume-se a partir de fatos do interessado, incompatíveis com a prescrição (art. 191 do CC).

    II. A prescrição pode ser alegada em qualquer grau de jurisdição, pela parte a quem aproveita. (CORRETA, vide redação expressa do art. 193).

    Atente-se, ainda, que essa alegação (da prescrição) somente pode ser invocada nas instâncias ordinárias, pois, em instâncias especiais exige-se prequestionamento. Alem disso, a prescrição pode ser conhecida de ofício pelo juiz (art. 487, II, CPC).

    III. Os prazos da prescrição, por se tratar de direitos disponíveis, podem ser alterados por acordo das partes. (ERRADA, vide redação expressa do art. 192)

    IV. A prescrição iniciada contra uma pessoa continua a correr contra o seu sucessor. (CORRETA, vide de redação expressa do art. 196).

  • Se eu ganhasse R$ 100,00 por cada vez que a FCC cobrou em questões de concurso público que os prazos da prescrição podem ser alterados por acordo das partes certamente eu nem necessitaria seguir estudando, pois estaria rico.

  • Código Civil. Prescrição:

    Disposições Gerais

    Art. 189. Violado o direito, nasce para o titular a pretensão, a qual se extingue, pela prescrição, nos prazos a que aludem os arts. 205 e 206.

    Art. 190. A exceção prescreve no mesmo prazo em que a pretensão.

    Art. 191. A renúncia da prescrição pode ser expressa ou tácita, e só valerá, sendo feita, sem prejuízo de terceiro, depois que a prescrição se consumar; tácita é a renúncia quando se presume de fatos do interessado, incompatíveis com a prescrição.

    Art. 192. Os prazos de prescrição não podem ser alterados por acordo das partes.

    Art. 193. A prescrição pode ser alegada em qualquer grau de jurisdição, pela parte a quem aproveita.

    Art. 194. (Revogado pela Lei nº 11.280, de 2006)

    Art. 195. Os relativamente incapazes e as pessoas jurídicas têm ação contra os seus assistentes ou representantes legais, que derem causa à prescrição, ou não a alegarem oportunamente.

    Art. 196. A prescrição iniciada contra uma pessoa continua a correr contra o seu sucessor.

  • CÓDIGO CIVIL

    Art. 191. A renúncia da prescrição pode ser expressa ou tácita, e só valerá, sendo feita, sem prejuízo de terceiro, depois que a prescrição se consumar; tácita é a renúncia quando se presume de fatos do interessado, incompatíveis com a prescrição.

    II - Art. 193. A prescrição pode ser alegada em qualquer grau de jurisdição, pela parte a quem aproveita. CERTO

    III Art. 192. Os prazos de prescrição não podem ser alterados por acordo das partes

    IV - Art. 196. A prescrição iniciada contra uma pessoa continua a correr contra o seu sucessor. CERTO

  • código civil:

    I-Art. 191. A renúncia da prescrição pode ser expressa ou tácita, e só valerá, sendo feita, sem prejuízo de terceiro, depois que a prescrição se consumar; tácita é a renúncia quando se presume de fatos do interessado, incompatíveis com a prescrição.

    II-CORRETA

    III-Art. 192. Os prazos de prescrição NÃO podem ser alterados por acordo das partes.

    IV-CORRETA

  • Gabarito: E

    CC

    I- Art. 191. A renúncia da prescrição pode ser expressa ou tácita, e só valerá, sendo feita, sem prejuízo de terceiro, depois que a prescrição se consumar; tácita é a renúncia quando se presume de fatos do interessado, incompatíveis com a prescrição.

    II-Art. 193. A prescrição pode ser alegada em qualquer grau de jurisdição, pela parte a quem aproveita.

    III-Art. 192. Os prazos de prescrição não podem ser alterados por acordo das partes

    IV- Art. 196. A prescrição iniciada contra uma pessoa continua a correr contra o seu sucessor

  • GAB: E

    Apenas os itens II e IV estão corretos:

    O item I está errado, pois, de acordo com o Art. 191 do Código Civil a renúncia da prescrição pode ser expressa ou tácita, e só valerá, sendo feita, sem prejuízo de terceiro, depois que a prescrição se consumar; tácita é a renúncia quando se presume de fatos do interessado, incompatíveis com a prescrição. Além disso, a prescrição não é perda do direito, mas da pretensão.

     

    O item II está correto, pois, de acordo com o Art. 193 do Código Civil, a prescrição pode ser alegada em qualquer grau de jurisdição, pela parte a quem aproveita.

     

    O item III está errado, pois, de acordo com o Art. 192 do Código Civil, os prazos de prescrição não podem ser alterados por acordo das partes.

     

    O item IV está correto, pois, de acordo com o Art. 196 do Código Civil, a prescrição iniciada contra uma pessoa continua a correr contra o seu sucessor.

  • I - Ela também pode ser tácita.

    III - Os prazos prescricionais não podem ser alterados por acordo entre as partes.

  • Quanto à I, também vale lembrar que a prescrição não extingue o direito; esse é o papel da decadência. A prescrição extingue a exigibilidade do direito, que segue existindo como obrigação natural.

  • CÓDIGO CIVIL

    Art. 191. A renúncia da prescrição pode ser expressa ou tácita, e só valerá, sendo feita, sem prejuízo de terceiro, depois que a prescrição se consumar; tácita é a renúncia quando se presume de fatos do interessado, incompatíveis com a prescrição.

    II - Art. 193. A prescrição pode ser alegada em qualquer grau de jurisdição, pela parte a quem aproveita. 

    III Art. 192. Os prazos de prescrição não podem ser alterados por acordo das partes

    IV - Art. 196. A prescrição iniciada contra uma pessoa continua a correr contra o seu sucessor. 

  • Prescrição é a perda da Pretensão

    Decadência é a perda do Direito.

  • É permitida a renúncia da prescrição, mas se não o faz, será vedada a alteração dos prazos da mesma.


ID
3172132
Banca
FCC
Órgão
TJ-MA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Segundo o Código Civil, a transação

Alternativas
Comentários
  • A - ERRADO - Segundo o Código Civil, a transação não admite a pena convencional ao ser celebrada.

    Art. 847. É admissível, na transação, a pena convencional.

    ________________________

    B - ERRADO - Segundo o Código Civil, a transação interpreta-se restritivamente e por ela transmitem-se, declaram-se e reconhecem-se direitos.

    Art. 843. A transação interpreta-se restritivamente, e por ela não se transmitem, apenas se declaram ou reconhecem direitos.

    ________________________

    C - ERRADO - Segundo o Código Civil, a transação permite-se em relação a direitos patrimoniais de caráter público ou privado.

    Art. 841. Só quanto a direitos patrimoniais de caráter privado se permite a transação.

    ________________________

    D - CERTO - Segundo o Código Civil, a transação não aproveita, nem prejudica senão aos que nela intervierem, ainda que diga respeito a coisa indivisível.

    Art. 844. A transação não aproveita, nem prejudica senão aos que nela intervierem, ainda que diga respeito a coisa indivisível.

    ________________________

    E - ERRADO - Segundo o Código Civil, a transação só se anula por dolo ou por erro essencial quanto à pessoa.

    Art. 849. A transação só se anula por dolo, coação, ou erro essencial quanto à pessoa ou coisa controversa.

  • Letra D

    Art. 844, CC. A transação não aproveita, nem prejudica senão aos que nela intervierem, ainda que diga respeito a coisa indivisível.

    § 1 o Se for concluída entre o credor e o devedor, desobrigará o fiador.

    § 2 o Se entre um dos credores solidários e o devedor, extingue a obrigação deste para com os outros credores.

    § 3 o Se entre um dos devedores solidários e seu credor, extingue a dívida em relação aos co-devedores.

  • O examinador explora, na presente questão, o conhecimento do candidato acerca do que prevê o Código Civil e o ordenamento jurídico brasileiro sobre a Transação, instituto que consiste no contrato pelo qual as partes pactuam a extinção de uma obrigação por meio de concessões mútuas ou recíprocas, o que também pode ocorrer de forma preventiva (art. 840 a 850 do CC). Senão vejamos:

    Segundo o Código Civil, a transação 

    A) não admite a pena convencional ao ser celebrada. 

    Aduz o artigo 847 do Código Civilista:

    Art. 847. É admissível, na transação, a pena convencional. 

    Diante do seu caráter declaratório, é admissível, na transação, a pena convencional, multa ou cláusula penal.

    Alternativa incorreta.

    B) interpreta-se restritivamente e por ela transmitem-se, declaram-se e reconhecem-se direitos. 

    Assevera o artigo 843:

    Art. 843. A transação interpreta-se restritivamente, e por ela não se transmitem, apenas se declaram ou reconhecem direitos. 

    Conforme visto, a transação não é ato aquisitivo de direitos; tem caráter meramente declaratório ou recognitivo. Destaca-se que, para a maioria da doutrina, possui também caráter constitutivo (em razão da sua essência de reciprocidade de concessões), por ser inevitável a modificação que as concessões conduzem.

    C) permite-se em relação a direitos patrimoniais de caráter público ou privado. 

    Preceitua o dispositivo 841:

    Art. 841. Só quanto a direitos patrimoniais de caráter privado se permite a transação. 

    Veja que a transação pode ter como objeto apenas direitos obrigacionais de cunho patrimonial e de caráter privado, sendo vedados os de caráter público, de personalidade ou aqueles relacionados a aspectos existenciais do Direito de Família, por exemplo.

    Alternativa incorreta.

    D) não aproveita, nem prejudica senão aos que nela intervierem, ainda que diga respeito a coisa indivisível. 

    Determina o CC/02:

    Art. 844. A transação não aproveita, nem prejudica senão aos que nela intervierem, ainda que diga respeito a coisa indivisível. 

    Diante da sua natureza contratual, a transação não aproveita nem prejudica terceiros, senão aos que nela intervierem, ainda que diga respeito a coisa indivisível, gerando efeitos inter partes, em regra.

    Alternativa correta.

    E) só se anula por dolo ou por erro essencial quanto à pessoa.

    Prevê o artigo 849:

    Art. 849. A transação só se anula por dolo, coação, ou erro essencial quanto à pessoa ou coisa controversa.

    Destarte, o artigo não se restringe ao dolo e erro essencial quanto à pessoa, abarcando outras hipóteses de anulação.

    Alternativa incorreta.

    Gabarito do Professor: letra "D". 

    LEGISLAÇÃO PARA LEITURA 

    Código Civil

    Da Transação

    Art. 840. É lícito aos interessados prevenirem ou terminarem o litígio mediante concessões mútuas.

    Art. 841. Só quanto a direitos patrimoniais de caráter privado se permite a transação.

    Art. 842. A transação far-se-á por escritura pública, nas obrigações em que a lei o exige, ou por instrumento particular, nas em que ela o admite; se recair sobre direitos contestados em juízo, será feita por escritura pública, ou por termo nos autos, assinado pelos transigentes e homologado pelo juiz.

    Art. 843. A transação interpreta-se restritivamente, e por ela não se transmitem, apenas se declaram ou reconhecem direitos.

    Art. 844. A transação não aproveita, nem prejudica senão aos que nela intervierem, ainda que diga respeito a coisa indivisível.

    §1º Se for concluída entre o credor e o devedor, desobrigará o fiador.

    §2º Se entre um dos credores solidários e o devedor, extingue a obrigação deste para com os outros credores.

    §3º Se entre um dos devedores solidários e seu credor, extingue a dívida em relação aos co-devedores.

    Art. 845. Dada a evicção da coisa renunciada por um dos transigentes, ou por ele transferida à outra parte, não revive a obrigação extinta pela transação; mas ao evicto cabe o direito de reclamar perdas e danos.

    Parágrafo único. Se um dos transigentes adquirir, depois da transação, novo direito sobre a coisa renunciada ou transferida, a transação feita não o inibirá de exercê-lo.

    Art. 846. A transação concernente a obrigações resultantes de delito não extingue a ação penal pública.

    Art. 847. É admissível, na transação, a pena convencional.

    Art. 848. Sendo nula qualquer das cláusulas da transação, nula será esta.

    Parágrafo único. Quando a transação versar sobre diversos direitos contestados, independentes entre si, o fato de não prevalecer em relação a um não prejudicará os demais.

    Art. 849. A transação só se anula por dolo, coação, ou erro essencial quanto à pessoa ou coisa controversa.

    Parágrafo único. A transação não se anula por erro de direito a respeito das questões que foram objeto de controvérsia entre as partes.

    Art. 850. É nula a transação a respeito do litígio decidido por sentença passada em julgado, se dela não tinha ciência algum dos transatores, ou quando, por título ulteriormente descoberto, se verificar que nenhum deles tinha direito sobre o objeto da transação.

    REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

    Código Civil - Lei n° 10.406, de 10 de janeiro de 2002, disponível em: Site Portal da Legislação - Planalto.
  • Para o ramo do Direito Civil, transação é um negócio jurídico pelo qual os sujeitos de uma obrigação decidem extingui-la mediante concessões recíprocas, para prevenir ou pôr fim ao combinado.

    O sentido de transação é “transigir”, o que corresponde a concordar ou ceder, ou seja, uma das partes terá que abrir mão de uma parcela de seus direitos para que seja válida a transação e se evite a demanda judicial.

    Fonte: https://direito.legal/direito-privado/resumo-de-transacao-civil/

  • ERRADO - Segundo o Código Civil, a transação só se anula por dolo ou por erro essencial quanto à pessoa.

    Art. 849. A transação só se anula por dolo, coação, ou erro essencial quanto à pessoa ou coisa controversa.

  • GABARITO: D

    a) ERRADO: Art. 847. É admissível, na transação, a pena convencional.

    b) ERRADO: Art. 843. A transação interpreta-se restritivamente, e por ela não se transmitem, apenas se declaram ou reconhecem direitos.

    c) ERRADO: Art. 841. Só quanto a direitos patrimoniais de caráter privado se permite a transação.

    d) CERTO: Art. 844. A transação não aproveita, nem prejudica senão aos que nela intervierem, ainda que diga respeito a coisa indivisível.

    e) ERRADO: Art. 849. A transação só se anula por dolo, coação, ou erro essencial quanto à pessoa ou coisa controversa.

  • GABARITO LETRA D

     

    LEI Nº 10406/2002 (INSTITUI O CÓDIGO CIVIL)

     

    ARTIGO 844. A transação não aproveita, nem prejudica senão aos que nela intervierem, ainda que diga respeito a coisa indivisível.

  • GABARITO: D

    a) ERRADO: Art. 847. É admissível, na transação, a pena convencional.

    b) ERRADO: Art. 843. A transação interpreta-se restritivamente, e por ela não se transmitem, apenas se declaram ou reconhecem direitos.

    c) ERRADO: Art. 841. Só quanto a direitos patrimoniais de caráter privado se permite a transação.

    d) CERTO: Art. 844. A transação não aproveita, nem prejudica senão aos que nela intervierem, ainda que diga respeito a coisa indivisível.

    e) ERRADO: Art. 849. A transação só se anula por dolo, coação, ou erro essencial quanto à pessoa ou coisa controversa.

  • Vale lembrar:

    A transação não se anula por erro de direito.

    Sendo o prazo decadencial de 4 anos para anular a transação por:

    • dolo
    • coação
    • erro essencial
  • a) : Art. 847. É admissível, na transação, a pena convencional.

    b) : Art. 843. A transação interpreta-se restritivamente, e por ela não se transmitem, apenas se declaram ou reconhecem direitos.

    c) : Art. 841. Só quanto a direitos patrimoniais de caráter privado se permite a transação.

    d) : Art. 844. A transação não aproveita, nem prejudica senão aos que nela intervierem, ainda que diga respeito a coisa indivisível.

    e) : Art. 849. A transação só se anula por dolo, coação, ou erro essencial quanto à pessoa ou coisa controversa.


ID
3172135
Banca
FCC
Órgão
TJ-MA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - Novo Código de Processo Civil - CPC 2015
Assuntos

Tatiana ajuíza ação indenizatória em face da empresa de Telefonia Alô, pleiteando R$ 5.000,00 a título de danos morais, por ter a ré negativado seu nome indevidamente. A demanda é julgada procedente e o juiz concede R$ 15.000,00 como indenização moral. Nesse caso, terá sido ferido o princípio da

Alternativas
Comentários
  • GABARITO LETRA A

    Princípio da adstrição ou congruência no CPC:

     Art. 492, do CPC.  É vedado ao juiz proferir decisão de natureza diversa da pedida, bem como condenar a parte em quantidade superior ou em objeto diverso do que lhe foi demandado.

    Parágrafo único. A decisão deve ser certa, ainda que resolva relação jurídica condicional.

     Princípio da congruência ou adstrição refere-se à necessidade do magistrado decidir a lide dentro dos limites objetivados pelas partes, não podendo proferir sentença de forma extra, ultra ou infra petita.

  • Letra B

    Decisão extra petita, não poder Sr. Juiz.

    PRINCÍPIO DA ADSTRIÇÃO OU CONGRUÊNCIA.

    Art. 492, CPC. É vedado ao juiz proferir decisão de natureza diversa da pedida, bem como condenar a parte em quantidade superior ou em objeto diverso do que lhe foi demandado.

    Parágrafo único. A decisão deve ser certa, ainda que resolva relação jurídica condicional.

    Fonte: https://www.direcaoconcursos.com.br/artigos/gabarito-tj-ma-comentado-direito-civil/

  • Eu acho que essa sentença é ultra petita, não extra. O juiz deferiu o pedido em quantidade superior.

    O número de curtidas futuras no meu comentário deve dizer se tenho razão ou não, mas até onde eu sei:

    Ultra petita: juiz defere além do que foi pedido.

    Ex.: parte requer R$10 mil de indenização; juiz concede R$15 mil.

    Extra petita: juiz aprecia pedido diverso do que foi postulado.

    Ex.: parte pede apenas danos materiais; juiz concede danos materiais e também morais.

    Citra/Infra petita: juiz não examina todos os pedidos, ou defere menos do que foi pedido pelas partes.

    Ex.: parte requer danos morais e materiais; juiz deferiu os materiais e nem mencionou os morais.

    Ex.: parte requer R$10 mil de indenização; parte contrária diz que deve apenas R$8 mil; juiz decide por R$5 mil.

  • A questão exige do candidato o conhecimento do princípio da congruência ou da adstrição, segundo o qual a sentença proferida pelo juiz não pode estar nem além e nem aquém do pedido - ou seja, não pode conter julgamento a mais ou a menos do que o que for requerido.

    Sobre o tema, explica a doutrina: "1. Sentença conforme ao pedido. A regra no processo civil é que a sentença seja conforme ao pedido do demandante. Duplamente conforme: conforme ao pedido imediato (providência jurisdicional postulada - declaração, constituição, condenação, mandamento ou execução) e conforme ao pedido mediato (bem da vida perseguido em juízo). Daí a razão pela qual é vedado ao juiz proferir sentença, a favor do autor, de natureza diversa da pedida (vale dizer, desconforme ao pedido imediato), ou que tenha objeto diverso do demandado (isto é, desconforme ao pedido mediato). Fazendo-o, profere o juiz sentença infra, extra ou ultra petita. A sentença infra petita é aquela que não aprecia o pedido ou um dos pedidos cumulados. A sentença extra petita que julga fora do pedido do demandante. A sentença ultra petita é aquela em que o órgão jurisdicional vai além daquilo que foi pedido pelo demandante. Em todos esses casos a sentença é desconforme ao pedido e viola os Arts. 2º, 141, 490 e 492, CPC, podendo ser decretada a sua invalidade... (MARINONI, Luiz Guilherme, e outros. Novo Código de Processo Civil Comentado. São Paulo: Revista dos Tribunais. 1 ed. 2015. p. 496).

    Com base nisso, é possível afirmar que, no caso trazido pela questão, a sentença foi ultra petita por condenar a requerida em quantia superior à demandada, no que se refere à indenização por danos morais, havendo violação ao princípio da congruência ou da adstrição.



    Gabarito do professor: Letra A.

  • Trata-se de decisão ULTRAPETITA, porque ela ULTRAPASSA algo já pedido. Não é extrapetita, porque na extra, ele dá algo que NÃO foi pedido. Ex.: condena em dano moral, se o pedido só era material.

    Ultrapetita: pedi 10, levei 15 (ultrapassou o já existente pedido).

    -

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  • GABARITO: A

    Princípio da congruência ou adstrição refere-se à necessidade do magistrado decidir a lide dentro dos limites objetivados pelas partes, não podendo proferir sentença de forma extra , ultra ou infra petita .

  • Eu considero que essa alternativa correta não esteja de acordo com o ordenamento jurídico, porque em se tratando de indenização por danos morais, o juiz deverá arbitrar o valor que julgar adequado, não estando adstrito ao pedido das partes. Não acho que seria ultra petita uma decisão que concedesse danos morais em montante superior ao pleiteado, já que este é meramente estimativo. Existem várias decisões nesse sentido

  • A vontade mesmo é de marcar a letra C e ainda afirmar que é beeem razoavel 

     

  • Prezados, a sentença do juiz é claramente ultra petita, visto que deferiu o pedido do autor em quantia superior ao que fora pleiteado.

    Assim, por não ter decidido a lide dentro dos limites estabelecidos pelas partes, o juiz feriu o princípio da adstrição ou da congruência:

    Art. 492. É vedado ao juiz proferir decisão de natureza diversa da pedida, bem como condenar a parte em quantidade superior ou em objeto diverso do que lhe foi demandado.

    Resposta: A

  • Segundo o princípio da adstrição ou congruência, o juiz está vinculado aos fatos e pedidos formulados pelas partes. O desrespeito a esse princípio gera os vícios conhecidos como extra petita (quando o juiz concede algo que sequer foi pedido pelas partes) ou ultra petita (quando o juiz concede algo em montante superior ao que foi requerido).

    LETRA A

  • CPC. Art. 141. O juiz decidirá o mérito nos limites propostos pelas partes, sendo-lhe vedado conhecer de questões não suscitadas a cujo respeito a lei exige iniciativa da parte.

  • RESPOSTA CORRETA LETRA (A) PRINCÍPIO DA CONGRUÊNCIA

    ART.492, CPC

    É vedado ao juiz proferir decisão de natureza diversa da pedida, bem como condenar a parte em quantidade superior ou em objeto diverso do que lhe foi demandado.


ID
3172138
Banca
FCC
Órgão
TJ-MA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - Novo Código de Processo Civil - CPC 2015
Assuntos

Quanto às providências preliminares e ao saneamento do processo, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • A) ERRADA. Art. 344. Se o réu não contestar a ação, será considerado revel e presumir-se-ão verdadeiras as alegações de fato formuladas pelo autor.

    Art. 345. A revelia não produz o efeito mencionado no se:

    I - havendo pluralidade de réus, algum deles contestar a ação;

    II - o litígio versar sobre direitos indisponíveis;

    III - a petição inicial não estiver acompanhada de instrumento que a lei considere indispensável à prova do ato;

    IV - as alegações de fato formuladas pelo autor forem inverossímeis ou estiverem em contradição com prova constante dos autos

    B) CORRETA. Art. 343. Na contestação, é lícito ao réu propor reconvenção para manifestar pretensão própria, conexa com a ação principal ou com o fundamento da defesa.

    C) ERRADA. Art. 346. Os prazos contra o revel que não tenha patrono nos autos fluirão da data de publicação do ato decisório no órgão oficial.

    Parágrafo único. O revel poderá intervir no processo em qualquer fase, recebendo-o no estado em que se encontrar.

    D) ERRADA. Art. 352. Verificando a existência de irregularidades ou de vícios sanáveis, o juiz determinará sua correção em prazo nunca superior a 30 (trinta) dias.

    E) ERRADA. Art. 353. Cumpridas as providências preliminares ou não havendo necessidade delas, o juiz proferirá julgamento conforme o estado do processo, observando o que dispõe o Capítulo X.

  • Letra B

    E. errada - Sem essa de que o juiz obrigatoriamente saneará o processo, pois nos termos do art. 353, CPC, quando cumpridas as providências preliminares ou não havendo necessidade delas, o juiz proferirá julgamento conforme o estado do processo, observando o que dispõe o Capítulo X, do CPC.

    D - errada - 15 dias que nada, o prazo correto será 30 dias, nos termos do Art. 352, CPPC. Verificando a existência de irregularidades ou de vícios sanáveis, o juiz determinará sua correção em prazo nunca superior a 30 (trinta) dias.

    C - errada - Fala sério, preclusão para revelia, não pode ser, pois o Art. 346, CPC, diz que.os prazos contra o revel que não tenha patrono nos autos fluirão da data de publicação do ato decisório no órgão oficial.

    Parágrafo único. O revel poderá intervir no processo em qualquer fase, recebendo-o no estado em que se encontrar.

    B - correta - Art. 343. Na contestação, é lícito ao réu propor reconvenção para manifestar pretensão própria, conexa com a ação principal ou com o fundamento da defesa.

    A - errada - Juiz, julgar aplica a revelia e imediato a lide, se o réu não constestar, pois o Art. 34, CPC, informa que: Se o réu não contestar a ação, será considerado revel e presumir-se-ão verdadeiras as alegações de fato formuladas pelo autor.Art. 345. A revelia não produz o efeito mencionado no art. 344 se:

    I – havendo pluralidade de réus, algum deles contestar a ação;

    II – o litígio versar sobre direitos indisponíveis;

    III – a petição inicial não estiver acompanhada de instrumento que a lei considere indispensável à prova do ato;

    Fonte: https://www.direcaoconcursos.com.br/artigos/gabarito-tj-ma-comentado-direito-civil/

  • C) Ao réu revel será possível ingressar no processo em qualquer tempo, desde que não proferida sentença, hipótese na qual terá precluído essa possibilidade.

    O revel pega o processo do jeito que ele está, então nesse caso ele poderia vir no feito nem que fosse só para recorrer (embargos de declaração ou apelação).

    Só não conseguiria entrar no processo se já tivesse ocorrido o trânsito em julgado da sentença.

  • As regras referentes às providências preliminares e ao saneamento do processo estão contidas nos arts. 347 a 353 do CPC/15. São regras que têm por objetivo organizar e acertar o processo para que se possa, inexistindo ou corrigindo qualquer vício, adentrar na fase de instrução e julgamento do processo.

    Alternativa A) É certo que um dos efeitos da revelia é a confissão ficta, ou seja, a presunção de que os fatos alegados pelo autor são verdadeiros. Essa presunção, porém, é relativa e não absoluta, podendo ser ilidida nas seguintes hipóteses: "I - havendo pluralidade de réus, algum deles contestar a ação; II - o litígio versar sobre direitos indisponíveis; III - a petição inicial não estiver acompanhada de instrumento que a lei considere indispensável à prova do ato; IV - as alegações de fato formuladas pelo autor forem inverossímeis ou estiverem em contradição com prova constante dos autos" (art. 345, CPC/15). Conforme se nota, não será em qualquer hipótese que esse principal efeito da revelia - da confissão ficta - ocorrerá. Afirmativa incorreta.
    Alternativa B) Acerca dos requisitos da reconvenção, dispõe o art. 343, caput, do CPC/15: "Na contestação, é lícito ao réu propor reconvenção para manifestar pretensão própria, conexa com a ação principal ou com o fundamento da defesa". Afirmativa correta.
    Alternativa C) Sobre o ingresso do réu revel no processo, dispõe o art. 346, parágrafo único, do CPC/15, que "o revel poderá intervir no processo em qualquer fase, recebendo-o no estado em que se encontrar", não havendo limitação temporal, portanto, à prolação da sentença. Afirmativa incorreta.
    Alternativa D) O prazo é de 30 (trinta) dias e não de quinze, senão vejamos: "Art. 352, CPC/15. Verificando a existência de irregularidades ou de vícios sanáveis, o juiz determinará sua correção em prazo nunca superior a 30 (trinta) dias". Afirmativa incorreta.
    Alternativa E) A afirmativa exige o conhecimento do art. 353, do CPC/15, que diversamente do afirmado assim dispõe: "Cumpridas as providências preliminares ou não havendo necessidade delas, o juiz proferirá julgamento conforme o estado do processo, observando o que dispõe o Capítulo X". Afirmativa incorreta.

    Gabarito do professor: Letra B.

  • Providência Preliminar = 3 = Prova do revel – Réplica – Correção Vício Sanável

    Estado do Processo = 3 = Extinção – Julgamento Antecipado – Saneamento

    Audiência de Instrução e Julgamento = 3= Instrução –Debates Orais –Sentença

  • E. o juiz proferirá julgamento conforme o estado do processo

    D o juiz determinará sua correção em prazo nunca superior a 30 (trinta) dias.

    C O revel poderá intervir no processo em qualquer fase, recebendo-o no estado em que se encontrar.

    B Na contestação, é lícito ao réu propor reconvenção para manifestar pretensão própria, conexa com a ação principal ou com o fundamento da defesa

    A Art. 34, CPC, informa que: Se o réu não contestar a ação, será considerado revel e presumir-se-ão verdadeiras as alegações de fato formuladas pelo autor.

    Art. 345. A revelia não produz o efeito mencionado no art. 344 se:

    I – havendo pluralidade de réus, algum deles contestar a ação;

    II – o litígio versar sobre direitos indisponíveis;

    III – a petição inicial não estiver acompanhada de instrumento que a lei considere indispensável à prova do ato

  • Art. 346. Os prazos contra o revel que não tenha patrono nos autos fluirão da data de publicação do ato decisório no órgão oficial. (EFEITO FORMAL DA REVELIA)

  • GABARITO: B

    a) ERRADO: Art. 344. Se o réu não contestar a ação, será considerado revel e presumir-se-ão verdadeiras as alegações de fato formuladas pelo autor. Art. 345. A revelia não produz o efeito mencionado no se:

    b) CERTO: Art. 343. Na contestação, é lícito ao réu propor reconvenção para manifestar pretensão própria, conexa com a ação principal ou com o fundamento da defesa.

    c) ERRADO: Art. 346, Parágrafo único. O revel poderá intervir no processo em qualquer fase, recebendo-o no estado em que se encontrar.

    d) ERRADO: Art. 352. Verificando a existência de irregularidades ou de vícios sanáveis, o juiz determinará sua correção em prazo nunca superior a 30 (trinta) dias.

    e) ERRADO: Art. 353. Cumpridas as providências preliminares ou não havendo necessidade delas, o juiz proferirá julgamento conforme o estado do processo, observando o que dispõe o Capítulo X.

  • RECONVENÇÃO

    Art. 343. Na contestação, é lícito ao réu propor reconvenção para manifestar pretensão própria, conexa com a ação principal ou com o fundamento da defesa.

     

    CUMULAÇAO DE PEDIDOS

    Art. 327. É lícita a cumulação, em um único processo, contra o mesmo réu, de vários pedidos, ainda que entre eles não haja conexão.

     

    REUNIÃO DE PROCESSOS 

    Art.54 § 3o Serão reunidos para julgamento conjunto os processos que possam gerar risco de prolação de decisões conflitantes ou contraditórias caso decididos separadamente, mesmo sem conexão entre eles.

  • correto

    Na contestação é lícito ao réu propor reconvenção para alegar manifestação própria conexa com a ação principal ou com o fundamento da defesa.

    Correção

    verificada a existência de irregularidades ou vícios sanáveis, o juiz determinará sua correção em prazo nunca superior a 30 dias

    no enunciado fala 15, mas são 30 dias.

    Corrigindo

    Se o réu não contestar a ação e estiverem presentes os artigos 349 e 344. O juiz poderá julgar antecipadamente o mérito.

    Porem, ele poderá, mas não necessariamente julgará, tal como do fala o enunciado.

    ” Lembrem-se, não importa quantas vezes eu erro, o que importa é como eu aprendo com os erros”

    Boa Sorte!!!

  • Rodrigo Baroni;

    Muito boa sua palavra!

    No que tange a questão, ela está 15 (quinze) dias, devido ao seu erro, caso estivesse certa seria 30 (trinta) dias e seria esta a assertiva correta na questão.

  • a) nem sempre. Art. 345

    b) GABARITO. Art. 343, caput

    c) o revel pode ingressar no processo em qualquer fase, recebendo o processo no estado em que se encontrar. Não há nada sobre sentença impedir o ingresso. Art. 346, § único

    d) são 30 dias. Art. 352

    e) cumprido isso, ele profere o julgamento conforme o estado do processo, que é a 3ª etapa da fase saneadora. Art. 353. A decisão de saneamento do processo ocorre conforme o Art. 357.

  • GABARITO: B

    a) ERRADO: Art. 344. Se o réu não contestar a ação, será considerado revel e presumir-se-ão verdadeiras as alegações de fato formuladas pelo autor. Art. 345. A revelia não produz o efeito mencionado no se:

    b) CERTO: Art. 343. Na contestação, é lícito ao réu propor reconvenção para manifestar pretensão própria, conexa com a ação principal ou com o fundamento da defesa.

    c) ERRADO: Art. 346, Parágrafo único. O revel poderá intervir no processo em qualquer fase, recebendo-o no estado em que se encontrar.

    d) ERRADO: Art. 352. Verificando a existência de irregularidades ou de vícios sanáveis, o juiz determinará sua correção em prazo nunca superior a 30 (trinta) dias.

    e) ERRADO: Art. 353. Cumpridas as providências preliminares ou não havendo necessidade delas, o juiz proferirá julgamento conforme o estado do processo, observando o que dispõe o Capítulo X.

  • REVELIA:

    É omissão do réu - não se contrapõe ao pedido formulado na Petição Inicial.

    Efeitos:

    Material:

    1) presunção de veracidade dos fatos (confissão ficta - presunção relativa) que pode ser afastada no caso concreto.

    a presunção de veracidade não se concretizará se:

    • havendo vários réus um deles contestar a ação;
    • o litígio versar sobre direitos indisponíveis;
    • a P.I não estiver acompanhada de documento indispensável ;
    • alegações do fato forem inverossímeis ou em contradição com as provas.

    Processuais:

    2) Desnecessidade de intimação do réu revel;

    3) Julgamento antecipado do mérito.

    NO P.T: Reforma Trabalhista - art. 844, CLT:

    • Será decretada revelia da empresa se o proposto não comparecer em audiência.
    • Se o advogado estiver presente em audiência serão aceitos a contestação e os documentos eventualmente apresentados por ele.

    ATENÇÃO!!! Vai contra a Súmula 122 do TST:

    A reclamada, ausente à audiência em que deveria apresentar defesa, é revel,

    ainda que presente seu advogado munido de procuração, podendo ser ilidida a revelia mediante a

    apresentação de atestado médico, que deverá declarar, expressamente, a impossibilidade de

    locomoção do empregador ou do seu preposto no dia da audiência.

    OBS: Modifica a REVELIA no PROCESSO DO TRABALHO pois deixa de ser a falta de comparecimento do réu para ser a falta de defesa. (VOGLIA BOMFIM CASSAR).

  • GABARITO: B

    a) ERRADO: Art. 344. Se o réu não contestar a ação, será considerado revel e presumir-se-ão verdadeiras as alegações de fato formuladas pelo autor. Art. 345. A revelia não produz o efeito mencionado no se:

    b) CERTO: Art. 343. Na contestação, é lícito ao réu propor reconvenção para manifestar pretensão própria, conexa com a ação principal ou com o fundamento da defesa.

    c) ERRADO: Art. 346, Parágrafo único. O revel poderá intervir no processo em qualquer fase, recebendo-o no estado em que se encontrar.

    d) ERRADO: Art. 352. Verificando a existência de irregularidades ou de vícios sanáveis, o juiz determinará sua correção em prazo nunca superior a 30 (trinta) dias.

    e) ERRADO: Art. 353. Cumpridas as providências preliminares ou não havendo necessidade delas, o juiz proferirá julgamento conforme o estado do processo, observando o que dispõe o Capítulo X.


ID
3172141
Banca
FCC
Órgão
TJ-MA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - Novo Código de Processo Civil - CPC 2015
Assuntos

No que se refere aos recursos, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO LETRA C

    Código de Processo Civil.

    A) Art. 1.015. Parágrafo único. Também caberá agravo de instrumento contra decisões interlocutórias proferidas na fase de liquidação de sentença ou de cumprimento de sentença, no processo de execução e no processo de inventário.

    B) Art. 1.009. § 1º As questões resolvidas na fase de conhecimento, se a decisão a seu respeito não comportar agravo de instrumento, não são cobertas pela preclusão e devem ser suscitadas em preliminar de apelação, eventualmente interposta contra a decisão final, ou nas contrarrazões.

    C) Art. 1.021. § 2º O agravo será dirigido ao relator, que intimará o agravado para manifestar-se sobre o recurso no prazo de 15 (quinze) dias, ao final do qual, não havendo retratação, o relator levá-lo-á a julgamento pelo órgão colegiado, com inclusão em pauta. GABARITO

    D) Art. 1.024.§ 4º Caso o acolhimento dos embargos de declaração implique modificação da decisão embargada, o embargado que já tiver interposto outro recurso contra a decisão originária tem o direito de complementar ou alterar suas razões, nos exatos limites da modificação, no prazo de 15 (quinze) dias, contado da intimação da decisão dos embargos de declaração.

    E) Art. 1.029. O recurso extraordinário e o recurso especial, nos casos previstos na Constituição Federal, serão interpostos perante o presidente ou o vice-presidente do tribunal recorrido, em petições distintas que conterão..

  • Letra C

    A. errada. Nos termos do ART. 1015 Parágrafo único, caberá agravo de instrumento contra decisões interlocutórias proferidas na fase de liquidação de sentença ou de cumprimento de sentença, no processo de execução e no processo de inventário.

    B. errada, Pois, conforme disposto no Art. 1.009. Da sentença cabe apelação.

    § 1o As questões resolvidas na fase de conhecimento, se a decisão a seu respeito não comportar agravo de instrumento, não são cobertas pela preclusão e devem ser suscitadas em preliminar de apelação, eventualmente interposta contra a decisão final, ou nas contrarrazões.

    C. correta - Art. 1.021. Contra decisão proferida pelo relator caberá agravo interno para o respectivo órgão colegiado, observadas, quanto ao processamento, as regras do regimento interno do tribunal.

    § 1o Na petição de agravo interno, o recorrente impugnará especificadamente os fundamentos da decisão agravada. § 2o O agravo será dirigido ao relator, que intimará o agravado para manifestar-se sobre o recurso no prazo de 15 (quinze) dias, ao final do qual, não havendo retratação, o relator levá-lo-á a julgamento pelo órgão colegiado, com inclusão em pauta.

    D. errada. Considerando que conforme dispõe o Art. 1.023. Os embargos serão opostos, no prazo de 5 (cinco) dias, em petição dirigida ao juiz, com indicação do erro, obscuridade, contradição ou omissão, e não se sujeitam a preparo. § 2o O juiz intimará o embargado para, querendo, manifestar-se, no prazo de 5 (cinco) dias, sobre os embargos opostos, caso seu eventual acolhimento implique a modificação da decisão embargada.

    E. errada - Art. 1.029. O recurso extraordinário e o recurso especial, nos casos previstos na Constituição Federal , serão interpostos perante o presidente ou o vice-presidente do tribunal recorrido, em petições distintas que conterão:

    I – a exposição do fato e do direito;

    II – a demonstração do cabimento do recurso interposto;

    III – as razões do pedido de reforma ou de invalidação da decisão recorrida.

    Fonte: https://www.direcaoconcursos.com.br/artigos/gabarito-tj-ma-comentado-direito-civil/

  • Sobre a Letra E:

    Os recursos Extraordinário e Especial são interpostos em petições distintas porque o primeiro (Extraordinário) é de competência do STF e o segundo (Especial) é de competência do STJ.

  • A fim de encontrarmos a resposta correta, iremos analisar cada uma das alternativas a seguir:

    Alternativa A) As hipóteses de cabimento do agravo de instrumento estão contidas no art.1.015, do CPC/15, dispondo o parágrafo único deste dispositivo legal que "também caberá agravo de instrumento contra decisões interlocutórias proferidas na fase de liquidação de sentença ou de cumprimento de sentença, no processo de execução e no processo de inventário". Afirmativa incorreta.
    Alternativa B) No caso da decisão interlocutória não ser impugnável de imediato pelo agravo de instrumento, a questão não se sujeitará à preclusão, podendo ser suscitada no recurso de apelação ou nas contrarrazões a ele apresentadas. É o que dispõe o art. 1.009, §1º, do CPC/15: "As questões resolvidas na fase de conhecimento, se a decisão a seu respeito não comportar agravo de instrumento, não são cobertas pela preclusão e devem ser suscitadas em preliminar de apelação, eventualmente interposta contra a decisão final, ou nas contrarrazões". Afirmativa incorreta.
    Alternativa C) O recurso de agravo interno está regulamentado no art. 1.021, do CPC/15, o qual traz os exatos termos da afirmativa, senão vejamos: "Art. 1.021. Contra decisão proferida pelo relator caberá agravo interno para o respectivo órgão colegiado, observadas, quanto ao processamento, as regras do regimento interno do tribunal. § 1º Na petição de agravo interno, o recorrente impugnará especificadamente os fundamentos da decisão agravada. § 2º O agravo será dirigido ao relator, que intimará o agravado para manifestar-se sobre o recurso no prazo de 15 (quinze) dias, ao final do qual, não havendo retratação, o relator levá-lo-á a julgamento pelo órgão colegiado, com inclusão em pauta. (...)". Afirmativa correta.
    Alternativa D) Em alguns casos, o acolhimento dos embargos de declaração poderá, sim, modificar substancialmente a decisão embargada, sobretudo em casos de omissão. Essa modificação é o que se denomina de efeito infringente e ela é admitida pela lei processual, senão vejamos: "Art. 1.024, §4º, CPC/15. Caso o acolhimento dos embargos de declaração implique modificação da decisão embargada, o embargado que já tiver interposto outro recurso contra a decisão originária tem o direito de complementar ou alterar suas razões, nos exatos limites da modificação, no prazo de 15 (quinze) dias, contado da intimação da decisão dos embargos de declaração". Afirmativa incorreta.
    Alternativa E) Não há que se falar em petição única para ambos os recursos. Eles são direcionados a orgãos julgadores diversos, possuem requisitos próprios e devem ser interpostos em petições diversas. A respeito, dispõe a lei processual: "Art. 1.029, CPC/15. O recurso extraordinário e o recurso especial, nos casos previstos na Constituição Federal, serão interpostos perante o presidente ou o vice-presidente do tribunal recorrido, em petições distintas que conterão: (...)". Afirmativa incorreta.

    Gabarito do professor: Letra C.
  • EFEITOS INFRINGENTES OU MODIFICATIVOS

    Também chamado de efeito modificativo, trata-se do fruto resultante da transmutação de uma determinada decisão ou despacho. Ou seja, é a efetiva mudança de um teor recorrido.

    Assim, deve haver cautela ao empregar os Embargos de Declaração, uma vez que seu objetivo não é a referida mudança, mas sim o esclarecimento, correção ou complementação que pode resultar na mudança.

    Destaque-se assim a questão da finalidade dos Embargos como forma distintiva dos efeitos infringentes: não se pretende a modificação, porém, esta é a consequência do acolhimento dos Embargos.

    A INCIDÊNCIA DOS EFEITOS INFRINGENTES AOS EMBARGOS DE DECLARAÇÃO

    Os Embargos de Declaração com efeitos infringentes são vistos de forma controvertida em nossa doutrina.

    Porém, com uma simples análise, é possível verificar que a controvérsia é dispensável.

    Os efeitos infringentes nada mais são do que uma consequência da aplicação do recurso, e é previsto nos próprios dizeres do Código de Processo Civil de 2015.

    Art. 1023 - Os embargos serão opostos, no prazo de 5 (cinco) dias, em petição dirigida ao juiz, com indicação do erro, obscuridade, contradição ou omissão, e não se sujeitam a preparo.

    (...)

    § 2º - O juiz intimará o embargado para, querendo, manifestar-se, no prazo de 5 (cinco) dias, sobre os embargos opostos, caso seu eventual acolhimento implique a modificação da decisão embargada.

  • Agravo interno Art 1.021 § 2o O agravo será dirigido ao relator, que intimará o agravado para manifestar-se sobre o recurso no prazo de 15 (quinze) dias, ao final do qual, não havendo retratação, o relator levá-lo-á a julgamento pelo órgão colegiado, com inclusão em pauta.
  • GABARITO: C

    a) ERRADO: Art. 1.015, Parágrafo único. Também caberá agravo de instrumento contra decisões interlocutórias proferidas na fase de liquidação de sentença ou de cumprimento de sentença, no processo de execução e no processo de inventário.

    b) ERRADO: Art. 1.009, § 1º As questões resolvidas na fase de conhecimento, se a decisão a seu respeito não comportar agravo de instrumento, não são cobertas pela preclusão e devem ser suscitadas em preliminar de apelação, eventualmente interposta contra a decisão final, ou nas contrarrazões.

    c) CERTO: Art. 1.021. § 2º O agravo será dirigido ao relator, que intimará o agravado para manifestar-se sobre o recurso no prazo de 15 (quinze) dias, ao final do qual, não havendo retratação, o relator levá-lo-á a julgamento pelo órgão colegiado, com inclusão em pauta

    d) ERRADO: Art. 1.024, § 4º Caso o acolhimento dos embargos de declaração implique modificação da decisão embargada, o embargado que já tiver interposto outro recurso contra a decisão originária tem o direito de complementar ou alterar suas razões, nos exatos limites da modificação, no prazo de 15 (quinze) dias, contado da intimação da decisão dos embargos de declaração.

    e) ERRADO: Art. 1.029. O recurso extraordinário e o recurso especial, nos casos previstos na Constituição Federal , serão interpostos perante o presidente ou o vice-presidente do tribunal recorrido, em petições distintas que conterão:

  • Efeitos infringentes = efeitos modificativos.

    O efeito modificativo dos embargos de declaração tem vez quando houver defeito material que, após sanado, obrigue a alteração do resultado do julgamento (STJ-Corte Especial ED em AI 305.080-MG-AgRg-EDcl, rel. min. Menezes Direito, j. 19/2/03, DJU 19/5/03, p. 108).

  • Alternativa C) O recurso de agravo interno está regulamentado no art. 1.021, do CPC/15, o qual traz os exatos termos da afirmativa, senão vejamos: "Art. 1.021. Contra decisão proferida pelo relator caberá agravo interno para o respectivo órgão colegiado, observadas, quanto ao processamento, as regras do regimento interno do tribunal. § 1º Na petição de agravo interno, o recorrente impugnará especificadamente os fundamentos da decisão agravada. § 2º O agravo será dirigido ao relator, que intimará o agravado para manifestar-se sobre o recurso no prazo de 15 (quinze) dias, ao final do qual, não havendo retratação, o relator levá-lo-á a julgamento pelo órgão colegiado, com inclusão em pauta. (...)". Afirmativa correta.

  • À propósito: quando cabe agravo (de instrumento) em RESP/RE e quando cabe AGRAVO INTERNO?

    OBSERVE A DIFERENÇA: 

    1º) Decisão que admite o recurso especial/recurso extraordinário = irrecorrível.

    2º) Se o presidente ou vice do TJ/TRF negar seguimento ao RE ou RESP, analisando o MÉRITO da matéria (inciso I, alíneas a, b, do art.1.030 do CPC), CABE AGRAVO INTERNO (1021), JULGADO PELO COLEGIADO DO PRÓPRIO TJ OU TRF;

    3º) Se o presidente ou vice do TJ/TRF negar seguimento, aduzindo a falta de requisitos, pressupostos, que não preencheu os requisitos constitucionais (inciso V, do art. 1.030 do CPC), já que os requisitos de admissibilidade devem ser sempre analisados antes do mérito, pois são prejudiciais a este, CABE AGRAVO (de instrumento) EM RE OU RESP(1.042), julgado pelos STF ou STJ, respectivamente.

    ATENÇÃO: cabe reclamação (art. 988 a 933), caso o presidente pu vice do TJ/TRF não encaminhe o agravo em RESp/RE para o STJ ou STF (por usurpação de competência do Tribunal).

    4º) Por fim, se a decisão que obstar o processamento dos recursos extraordinário ou especial contiver simultaneamente fundamento de falta de pressupostos de admissibilidade (art. 1.030, V, do CPC) e na incompatibilidade vertical - mérito (art. 1.030, I, a e b, do CPC): caberão simultaneamente o agravo em recurso extraordinário ou especial (§ 1º do art. 1.030 do CPC) e o agravo interno (§ 2º do art. 1.030 do CPC).

    Enunciado 77 da I Jornada de Direito Processual Civil do Centro de Estudos Judiciários do Conselho da Justiça Federal:​ “Para impugnar decisão que obsta trânsito a recurso excepcional e que contenha simultaneamente fundamento relacionado à sistemática dos recursos repetitivos ou da repercussão geral (art. 1.030, I, do CPC) e fundamento relacionado à análise dos pressupostos de admissibilidade recursais (art. 1.030, V, do CPC), a parte sucumbente deve interpor, simultaneamente, agravo interno (art. 1.021 do CPC) caso queira impugnar a parte relativa aos recursos repetitivos ou repercussão geral e agravo em recurso especial/extraordinário (art. 1.042 do CPC) caso queira impugnar a parte relativa aos fundamentos de inadmissão por ausência dos pressupostos recursais.”

    Q1041605

    FONTE: COMENTARIOS COLEGUINHAS QC

  • O objetivo dos embargos de declaração é o esclarecimento, complemento ou correção material da decisão. Portanto, eles não se prestam a invalidar uma decisão processualmente defeituosa nem a reformar uma decisão que contenha um erro de julgamento. Por isso, é comum dizer-se que os embargos de declaração não podem ter efeito modificativo da decisão impugnada (o chamado efeito ou caráter “infringente”).No entanto, “infringentes” quaisquer embargos declaratórios podem ser, no cumprimento de sua função normal. Ao se suprir a omissão, eliminar a contradição, esclarecer a obscuridade ou corrigir o erro material, é sempre possível que a decisão de resposta aos embargos altere até mesmo substancialmente o teor da decisão embargada. https://www.google.com/amp/s/migalhas.uol.com.br/amp/depeso/236300/embargos-de-declaracao--efeitos-no-cpc-15
  • a) ERRADO: Art. 1.015, Parágrafo único. Também caberá agravo de instrumento contra decisões interlocutórias proferidas na fase de liquidação de sentença ou de cumprimento de sentença, no processo de execução e no processo de inventário.

    b) ERRADO: Art. 1.009, § 1º As questões resolvidas na fase de conhecimento, se a decisão a seu respeito não comportar agravo de instrumento, não são cobertas pela preclusão e devem ser suscitadas em preliminar de apelação, eventualmente interposta contra a decisão final, ou nas contrarrazões.

    c) CERTO: Art. 1.021. § 2º O agravo será dirigido ao relator, que intimará o agravado para manifestar-se sobre o recurso no prazo de 15 (quinze) dias, ao final do qual, não havendo retratação, o relator levá-lo-á a julgamento pelo órgão colegiado, com inclusão em pauta

    d) ERRADO: Art. 1.024, § 4º Caso o acolhimento dos embargos de declaração implique modificação da decisão embargada, o embargado que já tiver interposto outro recurso contra a decisão originária tem o direito de complementar ou alterar suas razões, nos exatos limites da modificação, no prazo de 15 (quinze) dias, contado da intimação da decisão dos embargos de declaração.

    e) ERRADO: Art. 1.029. O recurso extraordinário e o recurso especial, nos casos previstos na Constituição Federal , serão interpostos perante o presidente ou o vice-presidente do tribunal recorrido, em petições distintas que conterão:

  • Efeito modificativo dos embargos de declaração (“embargos de declaração com efeito infringente”)

    Em regra, a função dos embargos de declaração não é a de modificar o resultado da decisão, fazendo com que a parte que perdeu se torne a vencedora. Essa não é a função típica dos embargos.

    Os objetivos típicos dos embargos são: a) esclarecer obscuridade; b) eliminar contradição; c) suprir omissão; d) corrigir erro material.

    Vale ressaltar, no entanto, que muitas vezes, ao se dar provimento aos embargos, pode acontecer de o resultado da decisão ser alterado. Quando isso acontece, dizemos que os embargos de declaração assumem um efeito infringente.

  • Gabarito C

    A) Art. 1015, CPC: Também caberá agravo no processo de inventário.

    B) Art. 1009, §1º, CPC: As questões resolvidas na fase de conhecimento, se a decisão a seu respeito não comportar agravo, não serão cobertas pela preclusão e devem ser suscitadas em preliminar de apelação ou nas contrarrazões, eventualmente, ao final do processo.

    C) Art. 1021, §2º, CPC: O agravo interno será dirigido ao relator, que intimará o agravado para manifestar-se sobre o recurso no prazo de 15 (quinze) dias, ao final do qual, não havendo retratação, o relator levá-lo-á a julgamento pelo órgão colegiado, com inclusão em pauta.

    D) Art. 1024, §4º, CPC: Caso o acolhimento dos embargos de declaração implique modificação da decisão embargada, o embargado que já tiver interposto outro recurso contra a decisão originária tem o direito de complementar ou alterar suas razões, nos exatos limites da modificação, no prazo de 15 (quinze) dias, contado da intimação da decisão dos embargos de declaração.

    E) Art. 1029, CPC: O recurso extraordinário e o recurso especial, nos casos previstos na Constituição Federal, serão interpostos perante o presidente ou o vice-presidente do tribunal recorrido, em petições distintas que conterão: I - a exposição do fato e do direito; II - a demonstração do cabimento do recurso interposto; III - as razões do pedido de reforma ou de invalidação da decisão recorrida.

  • Art. 1.029. O recurso extraordinário e o recurso especial, nos casos previstos na Constituição Federal , serão interpostos perante o presidente ou o vice-presidente do tribunal recorrido, em petições distintas que conterão:

    I - a exposição do fato e do direito;

    II - a demonstração do cabimento do recurso interposto;

    III - as razões do pedido de reforma ou de invalidação da decisão recorrida.


ID
3172144
Banca
FCC
Órgão
TJ-MA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Segundo o Código Penal brasileiro, bem como o entendimento dos Tribunais Superiores, sobre os crimes contra o patrimônio,

Alternativas
Comentários
  • Súmula 582-STJ: Consuma-se o crime de roubo com a inversão da posse do bem mediante emprego de violência ou grave ameaça, ainda que por breve tempo e em seguida à perseguição imediata ao agente e recuperação da coisa roubada, sendo prescindível a posse mansa e pacífica ou desvigiada.

    Também aplica-se ao furto.

  • Gab: A

    Teoria da APPREHENSIO (AMOTIO): a consumação ocorre no momento em que a coisa subtraída passa para o poder do agente, ainda que por breve espaço de tempo, mesmo que o sujeito seja logo perseguido pela polícia ou pela vítima. Quando se diz que a coisa passou para o poder do agente, isso significa que houve a inversão da posse. Por isso, ela é também conhecida como teoria da inversão da posse. Vale ressaltar que, para esta corrente, o crime se consuma mesmo que o agente não fique com a posse mansa e pacífica. A coisa é retirada da esfera de disponibilidade da vítima (inversão da posse), mas não é necessário que saia da esfera de vigilância da vítima (não se exige que o agente tenha posse desvigiada do bem).

    Dizer o direito.

  • A - CERTO

    Súmula 582 do STJ - Consuma-se o crime de roubo com a inversão da posse do bem mediante emprego de violência ou grave ameaça, ainda que por breve tempo e em seguida à perseguição imediata ao agente e recuperação da coisa roubada, sendo prescindível a posse mansa e pacífica ou desvigiada. (Súmula 582, TERCEIRA SEÇÃO, julgado em 14/09/2016, DJe 19/09/2016).

    ______________________

    B - ERRADO

    Extorsão

    Art. 158 - Constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, e com o intuito de obter para si ou para outrem indevida vantagem econômica, a fazer, tolerar que se faça ou deixar de fazer alguma coisa:

    Pena - reclusão, de quatro a dez anos, e multa.

    ______________________

    C- ERRADO

    Apropriação indébita

    Art. 168 - Apropriar-se de coisa alheia móvel, de que tem a posse ou a detenção:

    Pena - reclusão, de um a quatro anos, e multa.

    ______________________

    D- ERRADO

    Furto

    Art. 155 [...]

    § 2º - Se o criminoso é primário, e é de pequeno valor a coisa furtada, o juiz pode substituir a pena de reclusão pela de detenção, diminuí-la de um a dois terços, ou aplicar somente a pena de multa.

    CAUSA DE EXTINÇÃO DA PUNIBILIDADE

    Art. 181 - É isento de pena quem comete qualquer dos crimes previstos neste título, em prejuízo:           

    I - do cônjuge, na constância da sociedade conjugal;

    ______________________

    E - ERRADO

    MAJORANTE DO ESTELIONATO

    Art. 171 [...]

    § 3º - A pena aumenta-se de um terço, se o crime é cometido em detrimento de entidade de direito público ou de instituto de economia popular, assistência social ou beneficência.

    JURISPRUDÊNCIA

    PROCESSUAL PENAL – HABEAS CORPUS - ESTELIONATO – SUJEITO PASSIVO - PESSOA JURÍDICA - POSSIBILIDADE - INÉPCIA DA DENÚNCIA – INOCORRÊNCIA. - O sujeito passivo do crime de estelionato pode ser qualquer pessoa física ou jurídica. - No âmbito deste Colegiado, tem-se consagrado que o trancamento de ação penal por falta de justa causa, pela via estreita do writ, somente se viabiliza quando, pela mera exposição dos fatos narrados na denúncia, constata-se que há imputação de fato penalmente atípico ou que inexiste qualquer elemento indiciário demonstrativo da autoria do delito pela paciente.- A peça vestibular, no caso, contém os elementos necessários de forma a possibilitar à acusada o pleno conhecimento do fato delituoso que lhe é imputado, permitindo sua ampla defesa.- Ordem denegada. STJ, Quinta Turma, HABEAS CORPUS Nº 21.051 - SP, RELATOR: MINISTRO JORGE SCARTEZZIN, Julgado em 19/11/2002. (sem Info)

    ___________

    Obrigado Ianara de Sousa Alencar por deixar mais completo o comentário. Abraços!

  • Resumindo seu tempo..

    A) Aplica-se a teoria da apreensio ou Amottio!

    já há algum tempo vêm o STJ e o STF decidindo pela desnecessidade da posse tranquila e tendendo para a adoção da Teoria da “Amotio” em suas decisões.

    “Consuma-se o crime de roubo com a inversão da posse do bem mediante emprego de violência ou grave ameaça, ainda que por breve tempo e em seguida à perseguição imediata ao agente e recuperação da coisa roubada, sendo prescindível a posse mansa e pacífica ou desvigiada” .

    B)158- Extorsão!

    Diferença em relação ao crime de roubo: na extorsão é necessária a efetiva colaboração da vitima.

    C) No furto de menor potencial ofensivo ou furto de coisa comum Por tratar-se de crime próprio, só podem figurar, basicamente, tanto em um como em outro polo: condôminos, co-herdeiros ou sócios sem falar na ação penal que é condicionada à representação.

    D) no caso da escusa absolutória (181) acontece uma isenção de pena.

    e) Ementa: VÍTIMAPESSOA JURÍDICA DE DIREITO PÚBLICO. POSSIBILIDADE. ARTIGO. 171 , § 3º DO CÓDIGO PENAL . Não há óbice legal para que órgão da União, pessoa jurídica de direito público, seja vítima do delito de estelionato.Comete estelionato contra a Receita Federal, tipificado no art. 171 , § 3º do CP , quem faz declaração falsa perante o Fisco e, com base nesta, logra a obtenção de restituição de imposto de renda indevidamente.

    ACR 9956 RS 2006.71.08.009956-2 (TRF-4)

    Sucesso, Bons estudos, Nãodesista!

  • A Doutrina CLÁSSICA desenvolveu quatro teorias, basicamente, para tentar explicar a consumação no crime de furto:

    a) Concretatio Bastaria tocar a coisa para que o furto se consumasse.

    b) Apprehensio rei – Bastaria que o agente segurasse a coisa para que o delito restasse consumado.

    c) Amotio – O furto se consumaria com o deslocamento da coisa para outro lugar, ainda que sem a posse mansa e pacífica sobre a coisa.

    d) Ablatio – O agente deveria transportar a coisa para outro local, devendo obter a posse mansa e pacífica sobre a coisa.

    Contemporaneamente, contudo, a Doutrina e a Jurisprudência desenvolveram, com base nestes conceitos, três correntes de entendimento sobre a consumação do furto:

    1 – Bastaria a mera subtração da coisa, sua retirada do poder da vítima, ainda que por breve espaço de tempo e sem transporte para outro local, ainda que a coisa seja retomada rapidamente em virtude de perseguição policial, sendo desnecessário que a coisa saia da esfera de vigilância da vítima.

    2 – Bastaria a subtração da coisa, COM A RETIRADA da coisa da esfera de vigilância da vítima, ainda que não houvesse a posse mansa e pacífica.

    3 – É necessário, para a consumação do furto, que haja a posse mansa e pacífica sobre a coisa. Atualmente, prevalece a PRIMEIRA CORRENTE, tanto no STF quanto no STJ.

    Vale ressaltar que alguns Doutrinadores (seguidos pelo STJ) entendem que as teorias da apprehensio e da amotio dizem, ao fim e ao cabo, a mesma coisa, e que ela corresponderia, atualmente, à primeira corrente, sendo portanto, a teoria atualmente adotada 

  • No caso do furto o Resp a tratar do assunto foi o o REsp 1.524.450. A tese foi registrada como tema 934.

    O roubo, por outro lado, foi julgado no REsp 1.499.050, de relatoria do Ministro Rogerio Schietti Cruz, tendo sido a tese registrada no sistema de repetitivos com o tema 916.

    Em ambos os casos, entendeu-se prescindível a posse mansa e pacífica ou desvigiada.

    Mas atenção, porquanto em sentido contrário há posicionamento jurisprudencial exigindo a posse mansa e pacífica da res para a consumação do furto (STJ, REsp 663.900/RS; STJ, REsp 302.632/MG; STJ, REsp 53.200/SP; STJ, REsp 75.740/SP).

  • (Continuação)

    O STJ, ao apreciar o tema sob a sistemática do recurso especial repetitivo, fixou a seguinte tese:

    Consuma-se o crime de roubo com a inversão da posse do bem, mediante emprego de violência ou grave ameaça, ainda que por breve tempo e em seguida a perseguição imediata ao agente e recuperação da coisa roubada, sendo prescindível a posse mansa e pacífica ou desvigiada.

    O tema agora se encontra sumulado.

    Exemplo concreto

    João apontou a arma de fogo para a vítima e disse: “perdeu, passa a bolsa”.

    A vítima entregou seus pertences e o assaltante subiu em cima de uma moto e fugiu.

    Duas ruas depois, João foi parado em uma blitz da polícia e, como não conseguiu explicar o motivo de estar com uma bolsa feminina e uma arma de fogo, acabou confessando a prática do delito.

    Assim, por ter havido a inversão, ainda que breve, da posse do bem subtraído, o fato em tela configura roubo consumado.

    STF

    Este é também o entendimento do STF:

    Para a consumação do crime de roubo, basta a inversão da posse da coisa subtraída, sendo desnecessária que ela se dê de forma mansa e pacífica, como argumenta a impetrante.

    STF. 2a Turma. HC 100.189/SP, Rel. Min. Ellen Gracie, DJe 16/4/2010.

    É prescindível, para a consumação do roubo, que o agente consiga a posse tranqüila da coisa subtraída, mesmo que perseguido e preso por policiais logo após o fato.

    STF. 2a Turma. HC 91.154/SP, Rel. Min. Joaquim Barbosa, DJe 19/12/2008.

    Esta Corte tem entendimento firmado no sentido de que a prisão do agente, ocorrida logo após a subtração da coisa furtada, ainda sob a vigilância da vítima ou de terceira pessoa, não descaracteriza a consumação do crime de roubo.

    STF. 1a Turma. HC 94.406/SP, Rel. Min. Menezes Direito, DJe 05/09/2008.

    Fonte: CAVALCANTE, Márcio André Lopes. Súmula 582-STJ. Buscador Dizer o Direito, Manaus. Disponível em: <>. Acesso em: 21/02/2020

  • Súmula 582-STJ: Consuma-se o crime de roubo com a inversão da posse do bem mediante emprego de violência ou grave ameaça, ainda que por breve tempo e em seguida à perseguição imediata ao agente e recuperação da coisa roubada, sendo prescindível a posse mansa e pacífica ou desvigiada.

    STJ. 3a Seção. Aprovada em 14/09/2016, DJe 19/09/2016 (Info 590).

    Em que momento se consuma o crime de roubo?

    Existem quatro teorias sobre o tema:

    1a) Contrectacio: segundo esta teoria, a consumação se dá pelo simples contato entre o agente e a coisa alheia. Se tocou, já consumou.

    2a) Apprehensio (amotio): a consumação ocorre no momento em que a coisa subtraída passa para o poder do agente, ainda que por breve espaço de tempo, mesmo que o sujeito seja logo perseguido pela polícia ou pela vítima. Quando se diz que a coisa passou para o poder do agente, isso significa que houve a inversão da posse. Por isso, ela é também conhecida como teoria da inversão da posse. Vale ressaltar que, para esta corrente, o crime se consuma mesmo que o agente não fique com a posse mansa e pacífica. A coisa é retirada da esfera de disponibilidade da vítima (inversão da posse), mas não é necessário que saia da esfera de vigilância da vítima (não se exige que o agente tenha posse desvigiada do bem).

    3a) Ablatio: a consumação ocorre quando a coisa, além de apreendida, é transportada de um lugar para outro.

    4a) Ilatio: a consumação só ocorre quando a coisa é levada ao local desejado pelo ladrão para tê-la a salvo.

     

    Resumindo:

    1) Contrectacio: tocar.

    2) Apprehensio (amotio): inversão da posse.

    3) Ablatio: transportar.

    4) Ilatio: lugar seguro.

    Qual foi a teoria adotada pelo STF e STJ?

    A teoria da APPREHENSIO (AMOTIO).

    Nos países cujos Códigos Penais utilizam expressões como “subtrair” ou “tomar” para caracterizar o furto e o roubo (Alemanha e Espanha, por exemplo), predomina, na doutrina e na jurisprudência, a utilização da teoria da apprehensio (ou amotio). Foi a corrente também adotada no Brasil.

    Fonte: Fonte: CAVALCANTE, Márcio André Lopes. Súmula 582-STJ. Buscador Dizer o Direito, Manaus. Disponível em: <>. Acesso em: 21/02/2020

  • A fim de encontrar a resposta correta, iremos analisar todas as alternativas propostas pela questão:

    Item (A) - No que tange ao crime de roubo, a jurisprudência do STJ assentou entendimento no sentido de que, para que o crime de roubo se consume, basta a inversão da posse, prescindindo que o agente tenha a posse mansa e pacífica do bem subtraído. Esse entendimento foi firmado na súmula nº 582 do STJ, cujo enunciado diz que: "Consuma-se o crime de roubo com a inversão da posse do bem mediante emprego de violência ou grave ameaça, ainda que por breve tempo e em seguida à perseguição imediata ao agente e recuperação da coisa roubada, sendo prescindível a posse mansa e pacífica ou desvigiada". 
    Em relação ao crime de furto, por sua vez, a referida Corte entendeu, em sede de recurso repetitivo, no mesmo sentido adotado para o crime de roubo, senão vejamos:
    "RECURSO ESPECIAL REPRESENTATIVO DA CONTROVÉRSIA. RITO PREVISTO NO ART.  543-C DO  CPC. DIREITO PENAL. FURTO. MOMENTO DA CONSUMAÇÃO. LEADING CASE. RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 102.490/SP. ADOÇÃO DA TEORIA DA APPREHENSIO (OU AMOTIO).  PRESCINDIBILIDADE DA POSSE MANSA E PACÍFICA. PRECEDENTES DO STJ E DO STF. RECURSO ESPECIAL PROVIDO. 
    (...) 
    2.  O Plenário do Supremo Tribunal Federal, superando a controvérsia em torno do tema, consolidou a adoção da teoria da apprehensio (ou amotio), segundo a qual se considera consumado o delito de furto quando, cessada a clandestinidade, o agente detenha a posse de fato sobre o bem, ainda que seja possível à vítima retomá-lo, por ato seu ou de terceiro, em virtude de perseguição imediata. Desde então, o tema   encontra-se   pacificado na jurisprudência dos Tribunais Superiores.
    (...) 
    4.  Recurso especial provido para restabelecer a sentença  que condenou o recorrido pela prática do delito de furto consumado." (STJ; Terceira Seção; REsp 1524450 / RJ; Ministro Nefi Cordeiro; DJe 29/10/2015 – Tema Repetitivo 934)
    Diante dessas considerações, conclui-se que a proposição contida nesta questão está correta.
    Item (B) - A conduta descrita no enunciado da questão subsome-se de modo perfeito ao tipo penal do artigo 158 do Código Penal, que prevê o crime de extorsão, senão vejamos: "Constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, e com o intuito de obter para si ou para outrem indevida vantagem econômica, a fazer, tolerar que se faça ou deixar de fazer alguma coisa". Com efeito, a presente alternativa é falsa.
    Item (C) - A conduta descrita neste item corresponde ao crime de apropriação indébita, tipificado no artigo 168, do Código Penal, que tem a seguinte redação: "Apropriar-se de coisa alheia móvel, de que tem a posse ou a detenção". Assim, a presente alternativa é falsa.
    Item (D) - Nos termos do artigo 181 do Código Penal: 
    "Art. 181 - É isento de pena quem comete qualquer dos crimes previstos neste título, em prejuízo 
    I - do cônjuge, na constância da sociedade conjugal; 
    II - de ascendente ou descendente, seja o parentesco legítimo ou ilegítimo, seja civil ou natural."  
    Trata-se do fenômeno da imunidade nos crimes contra o patrimônio, também denominada escusa absolutória. O capítulo VIII, referente aos crimes contra o patrimônio, contém dispositivos que estabelecem imunidades a determinados agentes de crimes contra o patrimônio. A imunidade penal é um instituto de política criminal que visa preservar a paz familiar nos casos em que, em tese, apresentam uma menor periculosidade e causam menor alarme social. A imunidade se divide em duas modalidades: as absolutas, previstas no artigo 181 do Código Penal e as relativas, previstas no artigo 182 do mesmo diploma legal. 
    Diante dessas considerações, há de concluir que a proposição contida neste item está equivocada.  
    Item (E) - Não apenas é possível a pessoa jurídica de direito público ser sujeito passivo do crime de estelionato como constitui causa de aumento de pena, nos termos do § 3º do artigo 171 do Código Penal. Logo, a presenta alternativa é falsa.

    Gabarito do professor: (A)


  • tanto o crime de roubo quanto o de furto, para a sua consumação, não precisam que a posse da coisa furtada ou roubada seja mansa, pacífica ou desvigiada.O crime de furto e roubo segundo a teoria do apprehensio/amotio consuma-se com a inversão da posse ou detenção do bem,ou seja,consuma quando o bem sai da esfera de disponibilidade da vitima.

  • Cespe gosta também !

    Súmula 582-STJ: Consuma-se o crime de roubo com a inversão da posse do bem mediante emprego de violência ou grave ameaça, ainda que por breve tempo e em seguida à perseguição imediata ao agente e recuperação da coisa roubada, sendo prescindível a posse mansa e pacífica ou desvigiada

     

    -E não sede conformados com este mundo, mas sede transformados pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus.

    Romanos 12:2

  • Assertiva A

    tanto o crime de roubo quanto o de furto, para a sua consumação, não precisam que a posse da coisa furtada ou roubada seja mansa, pacífica ou desvigiada.

  • Sumulazinha do STJ, 582

    Consuma-se o crime de roubo com a inversão da posse do bem mediante emprego de violência ou grave ameaça, ainda que por breve tempo e em seguida à perseguição imediata ao agente e recuperação da coisa roubada, sendo prescindível a posse mansa e pacífica ou desvigiada.

  • Sobre a letra B:

    Constrangimento ilegal + vantagem econômica indevida = Extorsão (art. 158, cp)

  • GABARITO A

    Súmula 582-STJ: Consuma-se o crime de roubo com a inversão da posse do bem mediante emprego de violência ou grave ameaça, ainda que por breve tempo e em seguida à perseguição imediata ao agente e recuperação da coisa roubada, sendo prescindível a posse mansa e pacífica ou desvigiada.

    APLICA-SE AO FURTO TBM

  • A) tanto o crime de roubo quanto o de furto, para a sua consumação, não precisam que a posse da coisa furtada ou roubada seja mansa, pacífica ou desvigiada. POSIÇÃO DO STF E STJ

    B) o ato de constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, e com o intuito de obter para si ou para outrem indevida vantagem econômica, a fazer, tolerar que se faça ou deixar de fazer alguma coisa, constitui, em tese, o crime de EXTORSÃO.

    C) apropriar-se de coisa alheia móvel, de que tem a posse ou a detenção, configura, em tese, o crime de APROPRIAÇÃO INDÉBITA

    D) no caso do agente que praticar o crime de furto contra o cônjuge, na constância da sociedade conjugal, o juiz poderá EXTINGUIR A PUNIBILIDADE (É ISENTO DE PENA).

    OBS: substituir a pena de reclusão pela de detenção, diminuí-la de um a dois terços, ou aplicar somente a pena de multa. É FURTO PRIVILEGIADO

    E) no crime de estelionato,É POSSÍVEL que o sujeito passivo seja pessoa jurídica de direito público. POSIÇÃO DA JURISPRUDENCIA

  • Basta a forma tentada

  • B) Extorsão.

    C) Apropriação indébita.

    D) Neste caso, será isento de pena.

    E) Estelionato previdenciário, por exemplo.

  • A Doutrina CLÁSSICA desenvolveu quatro teorias, basicamente, para tentar explicar a consumação no crime de furto:

    a) Concretatio  Bastaria tocar a coisa para que o furto se consumasse.

    b) Apprehensio rei – Bastaria que o agente segurasse a coisa para que o delito restasse consumado.

    c) Amotio – O furto se consumaria com o deslocamento da coisa para outro lugar, ainda que sem a posse mansa e pacífica sobre a coisa.

    d) Ablatio – O agente deveria transportar a coisa para outro local, devendo obter a posse mansa e pacífica sobre a coisa.

    Contemporaneamente, contudo, a Doutrina e a Jurisprudência desenvolveram, com base nestes conceitos, três correntes de entendimento sobre a consumação do furto:

    1 – Bastaria a mera subtração da coisa, sua retirada do poder da vítima, ainda que por breve espaço de tempo e sem transporte para outro local, ainda que a coisa seja retomada rapidamente em virtude de perseguição policial, sendo desnecessário que a coisa saia da esfera de vigilância da vítima.

    2 – Bastaria a subtração da coisa, COM A RETIRADA da coisa da esfera de vigilância da vítima, ainda que não houvesse a posse mansa e pacífica.

    3 – É necessário, para a consumação do furto, que haja a posse mansa e pacífica sobre a coisa. Atualmente, prevalece a PRIMEIRA CORRENTE, tanto no STF quanto no STJ.

    Vale ressaltar que alguns Doutrinadores (seguidos pelo STJ) entendem que as teorias da apprehensio e da amotio dizem, ao fim e ao cabo, a mesma coisa, e que ela corresponderia, atualmente, à primeira corrente, sendo portanto, a teoria atualmente adotada 

    GABARITO A

  • GABARITO LETRA A 

    SÚMULA Nº 582 - STJ

    CONSUMA-SE O CRIME DE ROUBO COM A INVERSÃO DA POSSE DO BEM MEDIANTE EMPREGO DE VIOLÊNCIA OU GRAVE AMEAÇA, AINDA QUE POR BREVE TEMPO E EM SEGUIDA À PERSEGUIÇÃO IMEDIATA AO AGENTE E RECUPERAÇÃO DA COISA ROUBADA, SENDO PRESCINDÍVEL A POSSE MANSA E PACÍFICA OU DESVIGIADA

    (=TANTO O CRIME DE ROUBO QUANTO O DE FURTO)

  • GAB A

    Súmula 582 do STJ - Consuma-se o crime de roubo com a inversão da posse do bem mediante emprego de violência ou grave ameaça, ainda que por breve tempo e em seguida à perseguição imediata ao agente e recuperação da coisa roubada, sendo prescindível a posse mansa e pacífica ou desvigiada. (Súmula 582, TERCEIRA SEÇÃO, julgado em 14/09/2016, DJe 19/09/2016).

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ID
3172147
Banca
FCC
Órgão
TJ-MA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Segundo o Código Penal brasileiro, bem como o entendimento dos Tribunais Superiores, sobre o concurso de pessoas,

Alternativas
Comentários
  • CONCURSO. AGENTES. CARACTERIZAÇÃO. A Turma, entre outras questões, asseverou que, para caracterizar o concurso de agentes, basta que duas ou mais pessoas concorram para a prática delituosa, não sendo necessária a identificação dos corréus. Consignou-se, ainda, que essa causa de aumento pode ser reconhecida mesmo nas hipóteses em que o crime (in casu, roubo) tenha sido supostamente cometido na companhia de inimputável. Segundo o Min. Relator, os motivos que impõem o agravamento da punição são o maior risco que a pluralidade de pessoas proporciona à integridade física e ao patrimônio alheios e o maior grau de intimidação infligido à vítima. Precedentes citados: HC 85.631-SP, DJe 23/11/2009; HC 169.151-DF, DJe 2/8/2010; HC 131.763-MS, DJe 14/9/2009, e HC 88.444-DF, DJe 13/10/2009. STJ. HC 197.501-SP, Rel. Min. Og Fernandes, julgado em 10/5/2011. (Info 472)

    ______________

    REQUISITOS DO CONCURSO DE PESSOAS = COAUTORIA E PARTICIPAÇÃO

    1 - PLURALIDADE DE CONDUTAS E DE AGENTES

    2 - RELEVÂNCIA CAUSAL DE CADA CONDUTA (PENALMENTE RELEVANTE)

    3 - LIAME SUBJETIVO ENTRE OS AGENTES (BASTA VÍNCULO PSICOLÓGICO)

    4 - IDENTIDADE DE INFRAÇÃO PENAL

    # REGRA TEORIA MONISTA = IGUAL CRIME E IGUAL PENA

    # EXCEÇÃO À TEORIA MONISTA = IGUAL CRIME E DIFERENTE PENA

    _____________

    A questão fala sobre o requisito da relevância causal de cada conduta.

    Embora seja necessário que a conduta individual influa no resultado de qualquer modo, os coautores e partícipes não precisam ser identificados na sua totalidade.

    Basta que haja prova da efetiva colaboração.

    ____________

    GABARITO = E

  • A e B) Art. 29, § 1º, CP. - Se a participação for de menor importância, a pena pode ser diminuída de um sexto a um terço.

    C)  Art. 30 - Não se comunicam as circunstâncias e as condições de caráter pessoal, salvo quando elementares do crime.

    D) Art. 31 - O ajuste, a determinação ou instigação e o auxílio, salvo disposição expressa em contrário, não são puníveis, se o crime não chega, pelo menos, a ser tentado.

    E) GABARITO supedâneo na jurisprudência - para caracterizar o concurso, basta que duas ou mais pessoas concorram para a prática delituosa, não sendo necessária a identificação dos corréus.

    REQUISITOS DO CONCURSO DE PESSOAS = PRIL

    1 - PLURALIDADE DE CONDUTAS E DE AGENTES;

    2 - RELEVÂNCIA CAUSAL DE CADA CONDUTA;

    3 - IDENTIDADE DE INFRAÇÃO PENAL;

    4 - LIAME SUBJETIVO ENTRE OS AGENTES.

    Sempre em frente, sempre ENFRENTE!

  • CUIDADO!

    A questão, na assertiva E, trata do pseudoconcurso, concurso impróprio ou ainda, crimes eventualmente plurissubjetivos, como é o caso do roubo majorado pelo concurso de duas ou mais pessoas.

    Nesses casos, a causa de aumento decorrente do concurso incidirá ainda que um dos agentes seja inimputável ou desconhecido.

    Já no verdadeiro concurso de pessoas (concurso próprio), exige-se que todos sejam imputáveis, conforme lições do professor Cleber Masson.

  • PARA O CONCURSO DE PESSOAS NÃO BASTA PLURALIDADE DE AGENTES E DE CONDUTAS E QUE UM DESCONHEÇA A CONDUTA DO OUTRO. A QUESTÃO PARECE INCOMPLETA POIS FALTA AINDA A RELEVÂNCIA CAUSAL, IDENTIDADE DA INFRAÇÃO E CONFORME REVELA A ASSERTIVA (LIAME SUBJETIVO), SENDO QUE ESTE DISPENSA O CONHECIMENTO DO OUTRO AGENTE, BASTA QUE ELE TENHA ADERIDO A MESMA CONDUTA EM VÍNCULO PSICOLÓGICO.

    HÁ DE SE RESSALTAR QUE EXISTE AINDA A POSSIBILIDADE DE:

    COAUTORIA ALTERNATIVA - DOIS AGENTES INGRESSAM NUMA CASA , UM PELA FRENTE E OUTRO FUNDOS A FIM DE CEIFAR A VIDA DE MORADOR, SENDO QUE SOMENTE UM CONSEGUE A OBTENÇÃO/ ALCANCE DO RESULTADO.

    COAUTORIA SUCESSIVA - QUANDO AO MESMO TEMPO PESSOAS SE APROVEITAM DE UMA LOJA ABERTA OU CAMINHÃO DERRUBADO PARA SAQUEAR , COMETENDO FURTOS SIMULTANEAMENTE.

    AUTORIA COLATERAL- CASO EM QUE AGENTES SEM LIAME SUBJETIVO ( VINCULO PSICOLOGICO) SE DESTINAM AO MESMO CRIME . ESPERAM AO MESMO TEMPO EM TOCAIA UM INIMIGO EM COMUM. NÃO É CONCURSO DE PESSOAS!

    AUTORIA INCERTA - ESPÉCIE DE AUTORIA COLATERAL EM QUE NÃO É POSSÍVEL DETERMINAR QUEM CAUSOU TAL RESULTADO, ASSIM AMBOS RESPONDEM PELA TENTATIVA. (PRO REU)

  • Assertiva E

    para caracterizar o concurso, basta que duas ou mais pessoas concorram para a prática delituosa, não sendo necessária a identificação dos corréus

  • o ajuste, a determinação ou instigação e o auxílio, salvo disposição expressa em contrário, não são puníveis, se o crime não chega a ser consumado não, TENTADO Wallyson...

  • Gab. E

    CONCURSO. AGENTES. CARACTERIZAÇÃO.

    A Turma, entre outras questões, asseverou que, para caracterizar o concurso de agentes, basta que duas ou mais pessoas concorram para a prática delituosa, não sendo necessária a identificação dos corréus. Consignou-se, ainda, que essa causa de aumento pode ser reconhecida mesmo nas hipóteses em que o crime (in casu, roubo) tenha sido supostamente cometido na companhia de inimputável. Segundo o Min. Relator, os motivos que impõem o agravamento da punição são o maior risco que a pluralidade de pessoas proporciona à integridade física e ao patrimônio alheios e o maior grau de intimidação infligido à vítima. Precedentes citados: HC 85.631-SP, DJe 23/11/2009; HC 169.151-DF, DJe 2/8/2010; HC 131.763-MS, DJe 14/9/2009, e HC 88.444-DF, DJe 13/10/2009. , Rel. Min. Og Fernandes, julgado em 10/5/2011.

  • Tema que, por ser considerado simples, acaba por induzir a erro por passar a sensação de certeza. É preciso ter atenção - sempre.

    Observe:

    a) Incorreta. O art. art. 29, § 1º, CP ensina que nesse caso de participação de menor importância a pena pode ser diminuída de um sexto a um terço.

    b) Incorreta. Pelo mesmo motivo do artigo acima. Se a pessoa quis participar do menor, responde por este.

    c) Incorreta. O art. 30 do CP traz a ressalva corretamente: não se comunica, SALVO quando elementares do crime. É o caso da condição de funcionário público nos crimes funcionais, por exemplo.

    d) Incorreta, pois ao final trouxe "consumado" em vez de "tentado". Pode parecer apenas um detalhe, mas muda totalmente o contexto e não é difícil depreender esta informação.

    e) Correta. Exatamente. É até comum ter mais gente envolvida em delito e não ser encontrada. O concurso de pessoas exige: pluralidade de agentes, relevância causal das condutas praticadas, liame subjetivo entre agentes (o que difere da autoria colateral) e identidade de infração. 

    Resposta: ITEM E.

  • Artigo 31 do CP==="O ajuste, a determinação ou a instigação e o auxilio, salvo disposição expressa em contrário, não são puníveis, se o crime não chega, a ser TENTADO"

  • Respondem pelo mesmo crime MAS NÃO NECESSARIAMENTE TERÃO A MESMA PENA

  • A - se a participação no crime for de menor importância, isenta o agente da pena.

    Não isenta de pena, apenas reduz de 1/3 a 1/6.

    B - a pena imposta aos autores do crime será a mesma, independentemente de um dos concorrentes participar de crime menos grave.

    A pena será na medida de sua culpabilidade e se um dos agentes quis participar de crime menos grave, desde que o resultado gravoso não fosse previsível pelas circunstancias, por ele responderá.

    C - não se comunicam as circunstâncias e as condições de caráter pessoal, ainda quando elementares do crime.

    Se comunicam se forem elementares do crime.

    D - o ajuste, a determinação ou instigação e o auxílio, salvo disposição expressa em contrário, não são puníveis, se o crime não chega a ser consumado.

    Se não se inicia a execução.

    E - para caracterizar o concurso, basta que duas ou mais pessoas concorram para a prática delituosa, não sendo necessária a identificação dos corréus.

  • A. ERRADA - Se a participação for de menor importância, a pena pode ser diminuída de 1/6 a 1/3, conforme Art. 29, parágrafo 1º;

    B. ERRADA - Se algum dos concorrentes quis participar de crime menos grave, ser-lhe-á aplicada a pena deste; essa pena será aumentada até metade, na hipótese de ter sido previsível o resultado mais grave, conforme Art. 29, parágrafo 2º;

    C. ERRADA - Art. 30 - não se comunicam as circunstancias e as condições de caráter pessoal, salvo quando elementares do crime;

    D. ERRADA - Art. 31 - o ajuste, a determinação ou instigação e o auxílio, salvo disposição expressa em contrário, não são puníveis, se o crime não chega, pelo menos, a ser TENTADO;

    E. CORRETA - essa é a posição do STJ - uma vez demonstrada a efetiva colaboração no caso concreto, não se reclama a identificação de todos os envolvidos no crime. FONTE- minhas anotações retiradas do livro do Masson.

  • a) Incorreta. O art. art. 29, § 1º, CP diz que nesse caso de participação de menor importância a pena pode ser diminuída de um sexto a um terço.

    b) Incorreta. Pelo mesmo motivo do artigo acima. Se a pessoa quis participar do menor, responde por este.

    c) Incorreta. O art. 30 do CP traz a ressalva corretamente: não se comunica, SALVO quando elementares do crime. É o caso da condição de funcionário público nos crimes funcionais, por exemplo.

    d) Incorreta, pois ao final trouxe "consumado" em vez de "tentado".

    e) Correta.

    O STJ asseverou que, para caracterizar o concurso de agentes, basta que duas ou mais pessoas concorram para a prática delituosa, não sendo necessária a identificação dos corréus. Consignou-se, ainda, que essa causa de aumento pode ser reconhecida mesmo nas hipóteses em que o crime (in casu, roubo) tenha sido supostamente cometido na companhia de inimputável. Segundo o Min. Relator, os motivos que impõem o agravamento da punição são o maior risco que a pluralidade de pessoas proporciona à integridade física e ao patrimônio alheios e o maior grau de intimidação infligido à vítima. Precedentes citados: HC 85.631-SP, DJe 23/11/2009; HC 169.151-DF, DJe 2/8/2010; HC 131.763-MS, DJe 14/9/2009, e HC 88.444-DF, DJe 13/10/2009. STJ. HC 197.501-SP, Rel. Min. Og Fernandes, julgado em 10/5/2011. 

    O concurso de pessoas exige: pluralidade de agentes, relevância causal das condutas praticadas, liame subjetivo entre agentes (o que difere da autoria colateral) e identidade de infração. 

    Resposta: ITEM E.

  • e a participação no crime for de menor importância, isenta o agente da pena.

    Art. 29 - Quem, de qualquer modo, concorre para o crime incide nas penas a este cominadas, na medida de sua culpabilidade. 

           § 1º - Se a participação for de menor importância, a pena pode ser diminuída de um sexto a um terço. (participação de menor importância no concurso de pessoas não isenta de pena)

           § 2º - Se algum dos concorrentes quis participar de crime menos grave, ser-lhe-á aplicada a pena deste; essa pena será aumentada até metade, na hipótese de ter sido previsível o resultado mais grave. 

  • a pena imposta aos autores do crime será a mesma, independentemente de um dos concorrentes participar de crime menos grave.

    Art. 29 - Quem, de qualquer modo, concorre para o crime incide nas penas a este cominadas, na medida de sua culpabilidade. 

           § 1º - Se a participação for de menor importância, a pena pode ser diminuída de um sexto a um terço. 

           § 2º - Se algum dos concorrentes quis participar de crime menos grave, ser-lhe-á aplicada a pena deste; essa pena será aumentada até metade, na hipótese de ter sido previsível o resultado mais grave. 

  • não se comunicam as circunstâncias e as condições de caráter pessoal, ainda quando elementares do crime

     Circunstâncias incomunicáveis

           Art. 30 - Não se comunicam as circunstâncias e as condições de caráter pessoal, salvo quando elementares do crime.

  • o ajuste, a determinação ou instigação e o auxílio, salvo disposição expressa em contrário, não são puníveis, se o crime não chega a ser consumado.

     Casos de impunibilidade

           Art. 31 - O ajuste, a determinação ou instigação e o auxílio, salvo disposição expressa em contrário, não são puníveis, se o crime não chega, pelo menos, a ser tentado

  • para caracterizar o concurso, basta que duas ou mais pessoas concorram para a prática delituosa, não sendo necessária a identificação dos corréus.

    REQUISITOS DO CONCURSO DE PESSOAS

    1 - PLURALIDADE DE CONDUTAS E DE AGENTES;

    2 - RELEVÂNCIA CAUSAL DE CADA CONDUTA;

    3 - IDENTIDADE DE INFRAÇÃO PENAL;

    4 - LIAME SUBJETIVO ENTRE OS AGENTES.

  • O concurso de pessoas no código penal adotou a teoria monista,ou seja,um único crime e responde por igual pena.

  • A] Art. 29.  § 1º Se a participação for de menor importância, a pena pode ser diminuída de um sexto a um terço.

    B] Art. 29. § 2º Se algum dos concorrentes quis participar de crime menos grave, ser-lhe-á aplicada a pena deste; essa pena será aumentada até metade, na hipótese de ter sido previsível o resultado mais grave.

    C] Art. 30º Não se comunicam as circunstâncias e as condições de caráter pessoal, salvo quando elementares do crime.

    D] Art. 31 - O ajuste, a determinação ou instigação e o auxílio, salvo disposição expressa em contrário, não são puníveis, se o crime não chega, pelo menos, a ser tentado.

    E] Gabarito

  • A alternativa E é a única que não apresenta um erro claro e de texto legislativo.

    É importante constar que faltou dizer na alternativa uma característica importante do concurso: o liame subjetivo (não é ajuste prévio, estabilidade ou permanência).

    A presença de duas ou mais pessoas praticando o crime pode ser coautoria, autoria incerta, autoria colateral (esses dois últimas não são concurso de agentes) ...

  • MAS E SE FOR AUTORIA MEDIATA? AÍ NÃO BASTA SER DUAS PESSOAS. QUESTÃO CABERIA ANULAÇÃO.

  • Art. 29. Quem, de qualquer modo, concorre para o crime incide nas penas a este cominadas, na medida de sua culpabilidade.

    § 1o Se a participação for de menor importância, a pena pode ser diminuída de um sexto a um terço. LETRA A - ERRADA

    § 2o Se algum dos concorrentes quis participar de crime menos grave, ser-lhe-á aplicada a pena deste; essa pena será aumentada até metade, na hipótese de ter sido previsível o resultado mais grave. LETRA B - ERRADA

    Art. 30. Não se comunicam as circunstâncias e as condições de caráter pessoal, salvo quando elementares do crime LETRA C ERRADA

    Casos de impunibilidade

    Art. 31. O ajuste, a determinação ou instigação e o auxílio, salvo disposição expressa em contrário, não são puníveis, se o crime não chega, pelo menos, a ser tentado. LETRA D - ERRADA

    GABARITO LETRA E

  • Resposta: Letra E.

    Segundo Cleber Masson (Vol. 1, parte geral, fl. 543, 12ª ed. Ed. Método, 2018), concurso de pessoas "É a colaboração empreendida por duas ou mais pessoas para a realização de um crime ou de uma contravenção penal."

    O concurso de pessoas depende de 05 requisitos:

    01) Pluralidade de agentes culpáveis;

    02) Relevância causal das condutas para a produção do resultado;

    03) Vínculo subjetivo;

    04) Unidade de infração penal para todos os agentes;

    05) Existência de fato punível.

    Nesse viés, não se faz necessária a identificação dos corréus, como exposto na assertiva "e".

    Firmes na luta, até a aprovação!

    Bons estudos.

  • A pena imposta aos autores do crime será a mesma, independentemente de um dos concorrentes participar de crime menos grave. ERRADO!

    Cooperação dolosamente distinta (desvio subjetivo da conduta - responde pelo crime + grave): Se algum dos participantes quis participar de CRIME MENOS GRAVE, ser-lhe-á aplicada a pena deste se previsível o crime mais grave.

  • MOLEZINHA....

    LETRA A - se a participação no crime for de menor importância, isenta o agente da pena.

    LETRA B - a pena imposta aos autores do crime será a mesma, independentemente de um dos concorrentes participar de crime menos grave.

    LETRA C - não se comunicam as circunstâncias e as condições de caráter pessoal, ainda quando elementares do crime.

    LETRA D - o ajuste, a determinação ou instigação e o auxílio, salvo disposição expressa em contrário, não são puníveis, se o crime não chega a ser consumado.

    LETRA E - para caracterizar o concurso, basta que duas ou mais pessoas concorram para a prática delituosa, não sendo necessária a identificação dos corréus.

  • A) se a participação no crime for de menor importância, isenta o agente da pena.

    Art. 29 - § 1º - Se a participação for de menor importância, a pena pode ser diminuída de um sexto a um terço. 

    B) a pena imposta aos autores do crime será a mesma, independentemente de um dos concorrentes participar de crime menos grave.

    Art. 29 - Quem, de qualquer modo, concorre para o crime incide nas penas a este cominadas, na medida de sua culpabilidade

    C) não se comunicam as circunstâncias e as condições de caráter pessoal, ainda quando elementares do crime.

    Art. 30 - Não se comunicam as circunstâncias e as condições de caráter pessoal, salvo quando elementares do crime.

    D) o ajuste, a determinação ou instigação e o auxílio, salvo disposição expressa em contrário, não são puníveis, se o crime não chega a ser consumado.

    Art. 31 - O ajuste, a determinação ou instigação e o auxílio, salvo disposição expressa em contrário, não são puníveis, se o crime não chega, pelo menos, a ser tentado.

  • A] Art. 29.  § 1º Se a participação for de menor importância, a pena pode ser diminuída de um sexto a um terço.

    B] Art. 29. § 2º Se algum dos concorrentes quis participar de crime menos grave, ser-lhe-á aplicada a pena deste; essa pena será aumentada até metade, na hipótese de ter sido previsível o resultado mais grave.

    C] Art. 30º Não se comunicam as circunstâncias e as condições de caráter pessoal, salvo quando elementares do crime.

    D] Art. 31 - O ajuste, a determinação ou instigação e o auxílio, salvo disposição expressa em contrário, não são puníveis, se o crime não chega, pelo menos, a ser tentado.

    E] Gabarito

  • leitura de lei seca, se mostrando cada vez mais a única saída das bancas.,...

  • ART 31 CUIDADO COM O PACOTE ANTICRIME

    Art. 122. Induzir ou instigar alguém a suicidar-se ou a praticar automutilação ou prestar-lhe auxílio material para que o faça: (Redação dada pela Lei nº 13.968, de 2019)

    Pena - reclusão, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos. (Redação dada pela Lei nº 13.968, de 2019)

    § 1º Se da automutilação ou da tentativa de suicídio resulta lesão corporal de natureza grave ou gravíssima, nos termos dos §§ 1º e 2º do art. 129 deste Código: (Incluído pela Lei nº 13.968, de 2019)

    Pena - reclusão, de 1 (um) a 3 (três) anos. (Incluído pela Lei nº 13.968, de 2019)

  • Calma, afobado, leia direito, leia todas as assertivas até o fim, respire.

  • Art. 29.  § 1º Se a participação for de menor importância, a pena pode ser diminuída de um sexto a um terço.

    B] Art. 29. § 2º Se algum dos concorrentes quis participar de crime menos grave, ser-lhe-á aplicada a pena deste; essa pena será aumentada até metade, na hipótese de ter sido previsível o resultado mais grave.

    C] Art. 30º Não se comunicam as circunstâncias e as condições de caráter pessoal, salvo quando elementares do crime.

    D] Art. 31 - O ajuste, a determinação ou instigação e o auxílio, salvo disposição expressa em contrário, não são puníveis, se o crime não chega, pelo menos, a ser tentado.

    E] Gabarito

  • Corrigindo, resumidamente:

    a) se a participação no crime for de menor importância, isenta o agente da pena (a pena pode ser diminuída de um sexto a um terço, Art. 29, §1º).

    b) a pena imposta aos autores do crime será a mesma (será aplicada a pena deste crime menos grave), independentemente de (quando) um dos concorrentes participar de crime menos grave. (Art. 29, §2º)

    c) não se comunicam as circunstâncias e as condições de caráter pessoal, ainda (exceto, Art. 30) quando elementares do crime.

    d) o ajuste, a determinação ou instigação e o auxílio, salvo disposição expressa em contrário, não são puníveis, se o crime não chega a ser consumado (tentado, Art. 31)

    e) para caracterizar o concurso, basta que duas ou mais pessoas concorram para a prática delituosa, não sendo necessária a identificação dos corréus. (GABARITO)

  • AQUI NÃO JOÃO KLEBER

    PCPR

    LETRA E

  • e) Correto.

    O entendimento do STJ é que não é necessária a identificação dos corréus para a caracterização do concurso de pessoas.

    Para memorizar os requisitos do concurso de pessoas, memorize o seguinte bizu: PRIL

    Pluralidade de infrações

    Relevância causal das condutas

    Identidade da infração

    Liame subjetivo entre os agentes

  • PC-PR 2021

  • Leia com calma e vqv!

  • dispensa identificação dos demais
  • GABARITO = E

    O concurso de pessoas é o cometimento da infração penal por mais de uma pessoa, sendo necessário possuir - PLIN

    • Pluralidade de agentes e de condutas.
    • Liame subjetivo.
    • Identidade de infração penal.
    • Nexo de causalidade entre as condutas.
  • Li com pressa e fui na D, nem me atentei no CONSUMADO rsrsrsrss


ID
3172150
Banca
FCC
Órgão
TJ-MA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

O funcionário público que

Alternativas
Comentários
  • O funcionário público que

    a) patrocinar, direta ou indiretamente, interesse privado perante a administração pública, valendo-se da qualidade de funcionário, pratica, em tese, o crime de advocacia administrativa. Correta! De fato, trata-se da advocacia administrativa (art. 321, CP): patrocinar, direta ou indiretamente, interesse privado perante a administração pública, valendo-se da qualidade de funcionário

    b) solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem, pratica, em tese, o crime de corrupção ativa. Incorreta!  Trata-se da corrupção passiva: art. 317 - Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem: Pena – reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa. (Redação dada pela Lei nº 10.763, de 12.11.2003)

    c) retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício, ou praticá-lo contra disposição expressa de lei, para satisfazer interesse ou sentimento pessoal, pratica, em tese, o crime de condescendência criminosa. Incorreta! Trata-se da prevaricação: art. 319 - Retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício, ou praticá-lo contra disposição expressa de lei, para satisfazer interesse ou sentimento pessoal:Pena - detenção, de três meses a um ano, e multa.

    d) deixar, por indulgência, de responsabilizar subordinado que cometeu infração no exercício do cargo ou, quando lhe falte competência, não levar o fato ao conhecimento da autoridade competente, pratica, em tese, o crime de condescendência criminosa. Incerteza! A alternativa reproduz, quase em sua totalidade, a condescendência criminosa (art. 320, CP): deixar o funcionário, por indulgência, de responsabilizar subordinado que cometeu infração no exercício do cargo ou, quando lhe falte competência, não levar o fato ao conhecimento da autoridade competente

    e) se apropriar de dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel, público ou particular, de que tem a posse em razão do cargo, ou desviá-lo, em proveito próprio ou alheio, pratica, em tese, o crime de concussão. Incorreta! Trata-se do peculato: art. 312 - Apropriar-se o funcionário público de dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel, público ou particular, de que tem a posse em razão do cargo, ou desviá-lo, em proveito próprio ou alheio:

    Gabarito apontado pela banca: a).

  • Advocacia Administrativa, caraca maluco é cada coisa que o direito tem que as vezes acho pura frescura!

    Respeitando o nobre comentário do colega Giulian Salvador, que por sinal foi excelente!

  • A questão tem duas respostas corretas. Deveria ser anulada.

  • Essa questão não foi anulada?

  • A - CERTO - ADVOCACIA ADMINISTRATIVA - ART. 321 CP

    B - ERRADO - CORRUPÇÃO PASSIVA - ART. 317 CP

    C - ERRADO - PREVARICAÇÃO - ART. 319 CP

    D - CERTO - CONDESCENDÊNCIA CRIMINOSA - ART. 320 CP

    E - ERRADO - PECULATO - ART. 312 CP

    ______________

    Acredito que a questão foi anulada. O gabarito definitivo não está disponível

    ______________

    EDIT EM 01/02/2020: A QUESTÃO 56 DA PROVA DO TIPO 1 FOI ANULADA PELA BANCA

    FONTE

    https://arquivos.qconcursos.com/concurso/justificativa/21116/tj-ma-2019-justificativa.pdf?_ga=2.24355770.1049022007.1579536008-1318065671.1571561712&_gac=1.261446911.1580183729.Cj0KCQiAsbrxBRDpARIsAAnnz_NCOKQ8u08HrklezPuNyaRvYGpf8nmdCuCdHhz85XmxNK_IooDdD7waAnSsEALw_wcB

  • Meus Deus, é cada uma.

    Comete crime o funcionário que...

    Aí não considera, só porque não tá escrito "funcionário" na assertiva?

  • Considero a questão plenamente correta.

    O que torna a alternativa A correta é o fato de existir outra tipificação penal com a mesma redação, ou seja, nem sempre o patrocínio, por funcionário público, de interesse privado é ADVOCACIA ADMINISTRATIVA, o que torna o termo "em tese" compatível com a assertiva. Senão vejamos:

    --> CRIME contra A ORDEM TRIBUTÁRIA (art. 3º, III, da Lei 8.137/90)

    Art. 3° Constitui crime funcional contra a ordem tributária, além dos previstos no Decreto-Lei n° 2.848, de 7 de dezembro de 1940 - Código Penal (Título XI, Capítulo I):

    III - patrocinar, direta ou indiretamente, interesse privado perante a ADMINISTRAÇÃO FAZENDÁRIA, valendo-se da qualidade de funcionário público. 

    Pena - reclusão, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa.

    --> CRIME contra LICITAÇÕES (art. 91 da Lei 8.666)

    Art. 91. Patrocinar, direta ou indiretamente, interesse privado perante a Administração, DANDO CAUSA à instauração de licitação ou à celebração de contrato, cuja invalidação vier a ser decretada pelo Poder Judiciário:

    Pena - detenção, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos, e multa.

    Assim sendo, em razão do PRINCÍPIO DA ESPECIALIDADE, quando o ato similar a ADVOCACIA ADMINISTRATIVA se moldar a outro tipo penal, aplica-se o outro tipo penal, sendo a ADVOCACIA ADMINISTRATIVA forma genérica da conduta, visto que simplesmente fala em ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA, em sentido lato, enquanto os exemplos supramencionados especificam a conduta com detalhes especiais, tornando-se uma espécie de ADVOCACIA ADMINISTRATIVA ESPECIAL.

    Pelo exposto, a hipóteses da letra D não possui crimes similares, tornando-se errada a aplicação da palavra "EM TESE", visto que essa conduta será considerada CONDESCENDÊNCIA CRIMINOSA.

    Espero ter ajudado.

  • Vc tem 40% de chance de acertar essa!

  • Questão com clara intenção de atrasar o candidato que estudou. É a tentativa de eliminar através do atraso. É uma estratégia covarde das bancas de segurar a atenção do candidato fazendo com que ele se desequilibre e erre outras além dessa. O candidato que conhece o texto da lei ler e reler várias vezes pra encontrar o erro.


ID
3172153
Banca
FCC
Órgão
TJ-MA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Segundo o que dispõe a legislação nacional acerca dos crimes hediondos (Lei n° 8.072/1990),

Alternativas
Comentários
  • Art. 1  São considerados hediondos os seguintes crimes, todos tipificados no CP , consumados ou tentados:

    VIII - favorecimento da prostituição ou de outra forma de exploração sexual de criança ou adolescente ou de vulnerável (art. 218-B, caput, e §§ 1º e 2º)

  • A - ERRADO

    Lei 8.072/90, art. 1º São considerados hediondos os seguintes crimes, todos tipificados no Decreto-Lei no 2.848, de 7 de dezembro de 1940 - Código Penal, consumados ou tentados: 

    I – homicídio (art. 121), quando praticado em atividade típica de grupo de extermínio, ainda que cometido por um só agente, e homicídio qualificado (art. 121, § 2o, incisos I, II, III, IV, V, VI e VII); 

    CP, art. 121. § 2° Se o homicídio é cometido:

    Feminicídio

    VI - contra a mulher por razões da condição de sexo feminino:

    ______________

    B - CERTO

    Lei 8.072/90, art. 1º São considerados hediondos os seguintes crimes, todos tipificados no Decreto-Lei no 2.848, de 7 de dezembro de 1940 - Código Penal, consumados ou tentados:

    VIII - favorecimento da prostituição ou de outra forma de exploração sexual de criança ou adolescente ou de vulnerável (art. 218-B, caput, e §§ 1º e 2º). 

    ______________

    C - ERRADO

    Lei 8.072/90, art. 1º São considerados hediondos os seguintes crimes, todos tipificados no Decreto-Lei no 2.848, de 7 de dezembro de 1940 - Código Penal, consumados ou tentados:

    VII-B - falsificação, corrupção, adulteração ou alteração de produto destinado a fins terapêuticos ou medicinais (art. 273, caput e § 1o, § 1o-A e § 1o-B, com a redação dada pela Lei no 9.677, de 2 de julho de 1998). 

    ______________

    D - ERRADO

    Atentado contra a segurança de transporte marítimo, fluvial ou aéreo

    CP, art. 261 - Expor a perigo embarcação ou aeronave, própria ou alheia, ou praticar qualquer ato tendente a impedir ou dificultar navegação marítima, fluvial ou aérea:

     Pena - reclusão, de dois a cinco anos.

    _____________

    E - ERRADO

    Lei 8.072/90, art. 1º São considerados hediondos os seguintes crimes, todos tipificados no Decreto-Lei no 2.848, de 7 de dezembro de 1940 - Código Penal, consumados ou tentados:

    I-A – lesão corporal dolosa de natureza gravíssima (art. 129, § 2o) e lesão corporal seguida de morte (art. 129, § 3o), quando praticadas contra autoridade ou agente descrito nos arts. 142 e 144 da Constituição Federal, integrantes do sistema prisional e da Força Nacional de Segurança Pública, no exercício da função ou em decorrência dela, ou contra seu cônjuge, companheiro ou parente consanguíneo até terceiro grau, em razão dessa condição;

  • LEI 8072/90

    Art. 1º São considerados hediondos os seguintes crimes, todos tipificados no Código Penal, consumados ou tentados [ROL TAXATIVO]:

    I - homicídio (art. 121), quando praticado em atividade típica de grupo de extermínio, ainda que cometido por um só agente, e homicídio qualificado (art. 121, § 2º, incisos I, II, III, IV, V, VI, VII e VIII); (LEI 13964/19)

    ______________________________________________________________________________________________

    HOMICÍDIO QUALIFICADO

    Art. 121 § 2° Se o homicídio é cometido:

    I - mediante paga ou promessa de recompensa, ou por outro motivo torpe;

    II - por motivo fútil (motivo bobo, insignificante, pequeno, mesquinho);

    III - com emprego de veneno, fogo, explosivo, asfixia, tortura ou outro meio insidioso ou cruel, ou de que possa resultar perigo comum;

    IV - à traição, de emboscada, ou mediante dissimulação ou outro recurso que dificulte ou torne impossível a defesa do ofendido;

    V - para assegurar a execução, a ocultação, a impunidade ou vantagem de outro crime:

    Pena - reclusão, de 12 a 30 anos.

    VI - contra a mulher por razões da condição de sexo feminino - Feminicídio

    VII – contra autoridade ou agente descrito nos arts. 142 e 144 da Constituição Federal, integrantes do sistema prisional e da Força Nacional de Segurança Pública, no exercício da função ou em decorrência dela, ou contra seu cônjuge, companheiro ou parente consanguíneo até 3° grau, em razão dessa condição:

    Pena - reclusão, de 12 a 30 anos.

    Fonte: legislaçãodestacada

    #Jesus

  • ps. somente favorecimento de prostituição de criança, adolescente ou vulnerável

  • GB// B

    PMGOOOOOOOO

    Segundo o que dispõe a legislação nacional acerca dos crimes hediondos (Lei n° 8.072/1990),

    Art. 1  São considerados hediondos os seguintes crimes, todos tipificados no CP , consumados ou tentados:

    VIII - favorecimento da prostituição ou de outra forma de exploração sexual de criança ou adolescente ou de vulnerável (art. 218-B, caput, e §§ 1º e 2º)

  • GAb para os lisos> B

  • O rol dos crimes hediondos, estabelecido no artigo 1º, da Lei nº 8072/1990, é taxativo por força do disposto no artigo 5º, inciso XLIII, da Constituição da República. É que, no que toca aos crimes hediondos, foi adotado no Brasil o "sistema legal", segundo o qual somente a lei pode estabelecer taxativamente os crimes classificados como hediondos. Visto isso, vamos à análise dos itens da questão de modo individualizado.
    Item (A) - O crime de feminicídio é previsto como crime hediondo, nos termos do inciso I, do artigo 1º, da Lei nº 8.072/1990. A presente alternativa é, portanto, falsa.
    Item (B) - O delito mencionado neste item -  favorecimento da prostituição ou de outra forma de exploração sexual de criança ou adolescente ou de vulnerável - é considerado hediondo, nos termos do inciso VII, do artigo 1º, da Lei nº 8.072/1990. Logo, a presente alternativa é verdadeira.
    Item (C) - O crime de corrupção não é definido como crime hediondo em nosso ordenamento jurídico, pois não se encontra elencado no rol do artigo 1º, da Lei nº 8.072/1990. A presente alternativa é falsa, portanto.
    Item (D) - A conduta descrita neste item - exposição a perigo embarcação ou aeronave, própria ou alheia, ou praticar qualquer ato tendente a impedir ou dificultar navegação marítima, fluvial ou aérea - não se encontra prevista em nenhum dos incisos do artigo 1º como crime hediondo. Logo, não se trata de crime hediondo, de acordo com as considerações iniciais realizadas antes do exame de cada item individualizadamente.
    Item (E) - Nos termos do inciso I - A, do artigo 1º, da Lei nº 8.072/1990, "I-A – lesão corporal dolosa de natureza gravíssima (art. 129, § 2o) e lesão corporal seguida de morte (art. 129, § 3o), quando praticadas contra autoridade ou agente descrito nos arts. 142 e 144 da Constituição Federal, integrantes do sistema prisional e da Força Nacional de Segurança Pública, no exercício da função ou em decorrência dela, ou contra seu cônjuge, companheiro ou parente consanguíneo até terceiro grau, em razão dessa condição". Em vista disso, a assertiva contida neste item é falsa.
    Gabarito do professor: (B)
  • Mesmo com algumas alterações ocorridas pela Lei Anticrime o inciso que trata do favorecimento da prostituição ou de outra forma de exploração sexual de criança ou adolescente ou de vulnerável não foi alterado.

    Gabarito letra B.

  • Segundo o professor Cléber Masson, no curso sobre o Pacote Anticrime, lei n° 13.964/19, “quanto a definição dos crimes hediondos, o direito brasileiro adota o critério legal, com fundamento no art. 5º, XLIII, da CF/88” .

    E mais, o art. 227, §4º, da CF/88 exige que a lei imponha punição severa à violação da dignidade sexual da criança e do adolescente (HC nº134.591/SP, Informativo nº 954 do STF).

    Segundo à jurisprudência do STJ:

    O cliente pode ser punido sozinho, ou seja, mesmo que não haja um proxeneta (...) ainda que o próprio cliente tenha negociado o programa sem intermediários, haverá o crime.

    "Nos termos do art. 218-B do Código Penal, são punidos tanto aquele capta a vítima, inserindo-a na prostituição ou outra forma de exploração sexual (caput), como também o cliente do menor prostituído ou sexualmente explorado (§1º)."

    No que diz respeito a vulnerabilidade "no caso do art. 218-B do CP é relativa (...) não basta aferir a idade da vítima, devendo-se averiguar se o menor de (dezoito) anos ou a pessoa enferma ou doente mental não tem o discernimento necessário para a prática do ato, ou por outra causa não possa oferecer resistência." STJ. 5ª Turma. HC 371.633/SP, Rel. Min. Jorge Mussi, julgado em 19/03/2019 (info 645).

    Fonte: CAVALCANTE, Márcio André Lopes. Anuário de Atualidades Jurídicas de 2019. Salvador: Juspodvm, 2020. págs.309 e 310.

  • a) INCORRETA. O feminicídio é considerado crime hediondo:

    Lei 8.072/90, art. 1º São considerados hediondos os seguintes crimes, todos tipificados no Decreto-Lei no 2.848, de 7 de dezembro de 1940 - Código Penal, consumados ou tentados:

    I – homicídio (art. 121), quando praticado em atividade típica de grupo de extermínio, ainda que cometido por um só agente, e homicídio qualificado (art. 121, § 2º, incisos I, II, III, IV, V, VI e VII);

    CP, art. 121. § 2° Se o homicídio é cometido:

    Feminicídio

    VI - contra a mulher por razões da condição de sexo feminino:    

    b) CORRETA. O favorecimento da prostituição ou de outra forma de exploração sexual de criança ou adolescente ou de vulnerável crime hediondo:

    Lei 8.072/90, art. 1º São considerados hediondos os seguintes crimes, todos tipificados no Decreto-Lei no 2.848, de 7 de dezembro de 1940 - Código Penal, consumados ou tentados:

    VIII - favorecimento da prostituição ou de outra forma de exploração sexual de criança ou adolescente ou de vulnerável (art. 218-B, caput, e §§ 1º e 2º). 

    c) INCORRETA. Negativo. O crime de corrupção não é classificado como hediondo (infelizmente!).

     

    d) INCORRETA. A conduta descrita não é definida como crime hediondo.

    e) INCORRETA. Em regra, a lesão corporal dolosa não é crime hediondo. Contudo, terá natureza hedionda a lesão corporal gravíssima ou seguida de morte praticada contra as pessoas definidas nos arts. 142 e 144 da CF ou contra seus respectivos cônjuges, companheiros ou parentes consanguíneos até o terceiro grau:

    Art. 1o São considerados hediondos os seguintes crimes, todos tipificados no Decreto-Lei no 2.848, de 7 de dezembro de 1940 - Código Penal, consumados OU TENTADOS:     

    I-A – lesão corporal dolosa de natureza gravíssima (art. 129, § 2o) e lesão corporal seguida de morte (art. 129, § 3o), quando praticadas contra autoridade ou agente descrito nos arts. 142 e 144 da Constituição Federal, integrantes do sistema prisional e da Força Nacional de Segurança Pública, no exercício da função ou em decorrência dela, ou contra seu cônjuge, companheiro ou parente consanguíneo ATÉ TERCEIRO GRAU, em razão dessa condição;    

    Resposta: b)

  • ROL é TAXATIVO...

  • Galera, acredito que a questão esteja desatualizada, pois com a alteração trazida pelo pacote anticrime, o crime de feminicídio consta no rol dos crimes hediondos. Basta um olhar mais atento ao inciso I, do art. 1º:

    Art. 1  São considerados hediondos os seguintes crimes, todos tipificados no  , consumados ou tentados:

    I - homicídio (art. 121), quando praticado em atividade típica de grupo de extermínio, ainda que cometido por um só agente, e homicídio qualificado (art. 121, § 2º, incisos I, II, III, IV, V, VI(aqui o feminicídio), VII e VIII).

  • Pra iniciar, lembra da facção criminosa chamada de Terceiro Comando Puro!

    TCP é uma ORCRIM

    RH

    LG

    3F

    5E

    ____________________________________________________________________________________________

    Tráfico ilegal de arma de fogo

    Comércio ilegal de arma de fogo

    Porte ou posse de arma de fogo de uso restrito

    ORCRIM para crime hediondo ou equiparado

    Roubo mediante arma de fogo, restrição de liberdade e qualificado pela morte ou lesão grave

    Homicídio qualificado ou simples em atividade típica de grupo de extermínio

    Lesão gravíssima ou seguida de morte contra autoridade integrante da segurança pública

    Genocídio

    Falsificação de material farmacêutico

    Favorecimento a prostituição de menor de 18 ou vulnerável

    Furto mediante explosivo

    Extorsão qualificada pela restrição de liberdade/lesão grave/morte

    Extorsão mediante sequestro

    Estupro

    Estupro de vulnerável

    Epidemia com morte

    De vermelho: alterações trazidas pelo Pacote Anticrime

    De azul: a boxxxta do site não me permitiu deixar preto

  • Confesso que ainda não entendi o erro da C

  • A- o feminicídio não consta do rol dos crimes hediondos.

    Lei do feminicídio: entenda o que mudou. Entrou em vigor hoje a lei 13.104/15. A nova lei alterou o código penal para incluir mais uma modalidade de homicídio qualificado, o feminicídio: quando crime for praticado contra a mulher por razões da condição de sexo feminino

    B-o crime de favorecimento da prostituição ou de outra forma de exploração sexual de criança ou adolescente ou de vulnerável é hediondo.“VIII - favorecimento da prostituição ou de outra forma de exploração sexual de criança ou adolescente ou de vulnerável (art. 218-B, caput, e §§ 1º e 2º)”. (Incluído pela Lei nº 12.978, de 2014)

    C-o crime de corrupção é definido como hediondo de acordo com o ordenamento jurídico.

    “VII-B - falsificação, corrupção, adulteração ou alteração de produto destinado a fins terapêuticos ou medicinais (art. 273, caput e § 1º, § 1º-A e § 1º-B, com a redação dada pela Lei no 9.677, de 2 de julho de 1998)”.

    D-o delito de exposição a perigo embarcação ou aeronave, própria ou alheia, ou praticar qualquer ato tendente a impedir ou dificultar navegação marítima, fluvial ou aérea é hediondo, conforme o Código Penal

    não está tipificado no rol dos crimes hediondo

    E-o crime de lesão corporal dolosa, em nenhuma de suas modalidades, é, para efeito da lei brasileira, hediondo.

    “I-A – lesão corporal dolosa de natureza gravíssima (art. 129, § 2º) e lesão corporal seguida de morte (art. 129, § 3º), quando praticadas contra autoridade ou agente descrito nos arts. 142 e 144 da Constituição Federal, integrantes do sistema prisional e da Força Nacional de Segurança Pública, no exercício da função ou em decorrência dela, ou contra seu cônjuge, companheiro ou parente consanguíneo até terceiro grau, em razão dessa condição”.

  • tenham cuidado com as atualizações, muitos comentários anterior a atualização, o chato é quando olhamos os comentários se não estiver atento será influenciado e consequentemente prejudicados.

  • O feminicídio (por incrível que pareça), que é matar uma mulher por esse motivo) foi definido pelo STJ como qualificadora OBJETIVA de um homicídio. Portanto, homicídios qualificados, são hediondos, em regra. Exceção: quando o homicídio é qualificado (objetivamente: meios e modos de execução), e privilegiado (motivo). O privilégio afasta a hediondez do crime.

    O crime de favorecimento da prostituição ou de outra forma de exploração sexual de criança ou adolescente ou de vulnerável é hediondo.

    O crime de corrupção NÃO é definido como hediondo de acordo com o ordenamento jurídico. NÃO HÁ CRIMES CONTRA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA TAXADOS COMO HEDIONDOS.

    Do delito de exposição a perigo embarcação ou aeronave, própria ou alheia, ou praticar qualquer ato tendente a impedir ou dificultar navegação marítima, fluvial ou aérea NÃO é hediondo. O PRINCÍPIO DA TAXATIVIDADE EXIGE A PREVISÃO EXPRESSA DO CRIME NO ROL DA LEI DE CRIMES HEDIONDOS. Caso contrario seria uma ofensa ao Princípio da Legalidade Penal.

    O crime de lesão corporal dolosa, é, para efeito da lei brasileira, hediondo, quando se tratar da "lesão funcional", gravíssima, ou seguida de morte (preterdolo), contra agente público que zela pela segurança da coletividade, ou seu parente, até 3º grau. Crime que exige dolo específico, e é um crime próprio, quanto ao sujeito passivo.

  • Atualização promovida pelo pacote anticrime na lei 8.072/90 -Hediondos

    Novos:

    II - roubo:    

    a) circunstanciado pela restrição de liberdade da vítima (art. 157, § 2º, inciso V

    b) circunstanciado pelo emprego de arma de fogo (art. 157, § 2º-A, inciso I) ou pelo emprego de arma de fogo de uso proibido ou restrito (art. 157, § 2º-B);    

    c) qualificado pelo resultado lesão corporal grave ou morte (art. 157, § 3º)

    III - extorsão qualificada pela restrição da liberdade da vítima, ocorrência de lesão corporal ou morte (art. 158, § 3º)

    IX - Furto qualificado pelo emprego de explosivo ou de artefato análogo que cause perigo comum (art. 155, § 4º-A).

    II - O crime de posse ou porte ilegal de arma de fogo de uso proibido, previsto no art.16 -10.826/03

    III - o crime de comércio ilegal de armas de fogo, previsto no art.17

    IV - O crime de tráfico internacional de arma de fogo, acessório ou munição, previsto no art.18

    V - o crime de organização criminosa, quando direcionado à prática de crime hediondo ou equiparado. 

    Não desista!

  • Comentário já devidamente em conformidade com as alterações legislativas produzidas.

    Alternativa A - Errada! Fundamento: Todos as hipóteses de homicídio qualificado são consideradas como crime hediondo, salvo, evidentemente, quando tratar-se de homicídio qualificado-privilegiado, hipótese na qual, majoritariamente, doutrina e jurisprudência, nesta com certa controvérsia, reputam não ser crime hediondo. Como na assertiva não consta a exceção...;

    Alterativa B - CORRETA! Fundamento: Lei 8.072/90. Art. 1º VIII - favorecimento da prostituição ou de outra forma de exploração sexual de criança ou adolescente ou de vulnerável (art. 218-B, caput, e §§ 1º e 2º)

    Alternativa C - Errada! Fundamento: A palavra corrupção só aparece uma vez na Lei 8.072/90, qual seja, VII-B - falsificação, corrupção, adulteração ou alteração de produto destinado a fins terapêuticos ou medicinais (art. 273,  caput  e § 1 , § 1 -A e § 1 -B), como não se trata da corrupção trabalhada na assertiva e adota-se o critério legal, alternativa errada!

    Alternativa D - Errada! Fundamento:  Adota-se o critério legal, a Lei 8.072/90 não faz menção à conduta criminosa descrita;

    Alternativa E - Errada! Fundamento: Existem hipóteses nas quais a lesão corporal configura crime hediondo, observa-se: Lei 8.072/90 Art. 1o, I-A – lesão corporal dolosa de natureza gravíssima (art. 129, § 2) e lesão corporal seguida de morte (art. 129, § 3), quando praticadas contra autoridade ou agente descrito nos arts. 142  144 da Constituição Federal, integrantes do sistema prisional e da Força Nacional de Segurança Pública, no exercício da função ou em decorrência dela, ou contra seu cônjuge, companheiro ou parente consanguíneo até terceiro grau, em razão dessa condição;  

    Um fraternal abraço! Favor, sigam meu perfil, JHONATAN SILVA, no JusBrasil, consta texto diário.

  • RE-Atualizando o macete dos crimes hediondos: [PACOTE ANTI-CRIMES]

     

    GENEPI LESADO tESTou HOLEX FALSO da XUXA  c/ TCO da PRF

     

    GEN = GENOCÍDIO

    EPI = EPIDEMIA COM RESULTADO MORTE

    LESADO (a partir de julho/2015) = LESAO GRAVÍSSIMA/SEGUIDA DE MORTE CONTRA 142,144, AGEPENS, FNSP E PARENTES ATE 3°

    EST = ESTUPRO E ESTUPRO DE VULNERÁVEL

    HO = HOMICÍDIO SIMPLES QD PRATICADO EM ATIVIDADE TIPICA DE GRUPO DE EXTERMINIO E HOMICIDIO QUALIFICADO (exceto privilegiado)

    = LATROCÍNIO

    EX = EXTORSÃO QUALIFICADA PELA MORTE E EXTORSÃO MEDIANTE SEQUESTRO

    FALSO = FALSIFICAÇÃO DE PRODUTOS DESTINADOS A FINS TERAPEUTICOS OU MEDICINAIS

    XUXA (a partir de maio/2014)= FAVORECIMENTO DA PROSTITUIÇÃO OU OUTRA FORMA DE EXPLORAÇÃO DE CRIANÇA, ADOLESCENTE    

    T = TRAFICO INTERNACIONAL DE ARMAS

    C = COMÉRCIO ILEGAL DE ARMAS

    O = ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA [QUANDO DIRECIONADA P/ CRIMES HEDIONDOS]

    P = POSSE/PORTE ILEGAL DE ARMA DE [USO PROIBIDO] NÃO É MAIS RESTRITO!!!

    R = ROUBO:

    R0:RESTRIÇÃO LIBERDADE VITIMA/

    R1:USO ARMA FOGO COMUM/

    R2:ARMA FOGO PROIBIDA/

    R3:ARMA RESTRITA

    R4:RESULTADO LESÃO GRAVE/ MORTE

    F = FURTO [ C/ EMPREGO DE EXPLOSIVO/ARTEFATO ANÁLOGO PERIGO COMUM]

  • GABARITO-B !

    ALÔ PC PR

    ESSA PANDEMIA VAI PASSAR, OS 600,00 VAI PASSAR.

    SÓ NÃO PASSA VOCÊ SENÃO ESTUDAR !

    DEUS, ABENÇOE QUEM ESTUDA E NÃO ESTA NEM AÍ PARA CENTRÃO, ESQUERDA OU DIREITA, AMÉM.

  • CRIMES HEDIONDOS

    Rol taxativo

    •Tentado ou consumado

    •A tentativa não afasta a hediondez

    •Adotado o sistema legal

    •O homicídio qualificado é crime hediondo em todas as suas modalidades

    Feminicídio       

    VI - contra a mulher por razões da condição de sexo feminino:  

    § 2-A Considera-se que há razões de condição de sexo feminino quando o crime envolve:      

    I - violência doméstica e familiar;      

    II - menosprezo ou discriminação à condição de mulher

    § 7 A pena do feminicídio é aumentada de 1/3 (um terço) até a metade se o crime for praticado:      

    I - durante a gestação ou nos 3 (três) meses posteriores ao parto;      

    II - contra pessoa menor de 14 (catorze) anos, maior de 60 (sessenta) anos, com deficiência ou portadora de doenças degenerativas que acarretem condição limitante ou de vulnerabilidade física ou mental;   

    III - na presença física ou virtual de descendente ou de ascendente da vítima;   

    IV - em descumprimento das medidas protetivas de urgência

  • Contra mulher por razões da condição de sexo feminino – é a modalidade de ho­micídio qualificado conhecido como FEMINICÍDIO (, art. , VI), introduzido no l pela Lei4, de 9 de março de 2015.

  • Artigo 1º, inciso VIII da lei 8.072==="Favorecimento da prostituição ou de outra forma de exploração sexual de criança ou adolescente ou de vulnerável"

  • Assertiva b

    o crime de favorecimento da prostituição ou de outra forma de exploração sexual de criança ou adolescente ou de vulnerável é hediondo.

  • Letra C: o crime de corrupção é definido como hediondo de acordo com o ordenamento jurídico.

    NÃO, MAS DEVERIA SER SAPOHA!

  • R: B

    De acordo com o Art. 1º, inciso VIII da lei 8.072,

    o favorecimento da prostituição ou de outra forma de exploração sexual de criança ou adolescente ou de vulnerável.

  • ·      Favorecimento da prostituição ou de outra forma e exploração sexual de crianças e adolescente;

    Veja que a exploração sexual de maior de idade não é considerada como crime hediondo. Terá que ser contra criança, adolescente ou deficiente mental.

  • A) o feminicídio não consta do rol dos crimes hediondos. ERRADO. É hediondo, conforme art. 1º, I, da Lei 8.072.

    b) o crime de favorecimento da prostituição ou de outra forma de exploração sexual de criança ou adolescente ou de vulnerável é hediondo. CORRETO. É Hediondo, conforme art. 1º, VII, da lei 8.072.

    VIII - favorecimento da prostituição ou de outra forma de exploração sexual de criança ou adolescente ou de vulnerável (art. 218-B, caput, e §§ 1º e 2º).       

    c) o crime de corrupção é definido como hediondo de acordo com o ordenamento jurídico. ERRADO, corrupção não está no rol taxativo do art. 1º da lei 8.072

    d) o delito de exposição a perigo embarcação ou aeronave, própria ou alheia, ou praticar qualquer ato tendente a impedir ou dificultar navegação marítima, fluvial ou aérea é hediondo, conforme o Código Penal. ERRADO, Atentado contra a segurança de transporte marítimo, fluvial ou aéreo (art. 261, CPB) não está no rol taxativo do art. 1º da lei 8.072

    e) o crime de lesão corporal dolosa, em nenhuma de suas modalidades, é, para efeito da lei brasileira, hediondo. ERRADO.  

    I-A – lesão corporal dolosa de natureza gravíssima (art. 129, § 2) e lesão corporal seguida de morte (art. 129, § 3), quando praticadas contra autoridade ou agente descrito nos  e , integrantes do sistema prisional e da Força Nacional de Segurança Pública, no exercício da função ou em decorrência dela, ou contra seu cônjuge, companheiro ou parente consanguíneo até terceiro grau, em razão dessa condição;

  • O feminicídio e considerado como crime hediondo e esta incluso como homicídio qualificado.

  • PROFESSOR SABINO E NOTA 10, TUDO QUE FALOU EM SALA DE AULA :D

  • Homicidio simples: grupo de extermínio

    Homicidio qualificado: todos

  • somente favorecimento de prostituição de criança, adolescente ou vulnerável.

    Obs: para Cespe:esse 'vulnerável" ,leia-se menor de 18.Não o menor de 14,blz?!

  • Lembrar que a extorsão, agora, também é hediondo quando resulta restrição de liberdade e lesões corporais!

  • GABARITO LETRA B

    LEI Nº 8072/1990 (DISPÕE SOBRE OS CRIMES HEDIONDOS, NOS TERMOS DO ART. 5º, INCISO XLIII, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL, E DETERMINA OUTRAS PROVIDÊNCIAS)

    ARTIGO 1º São considerados hediondos os seguintes crimes, todos tipificados no Decreto-Lei no 2.848, de 7 de dezembro de 1940 - Código Penal, consumados ou tentados:  

    VIII - favorecimento da prostituição ou de outra forma de exploração sexual de criança ou adolescente ou de vulnerável (art. 218-B, caput, e §§ 1º e 2º).   

  • Feminicídio é hediondo.
  • O delito de explorar adolescente independente da idade é considerado hediondo.

  • ATUALIZAÇÃO DO PACOTE ANTICRIME 

    CRIMES HEDIONDOS 

    Critérios ou sistemas de classificação:

    1 - Sistema legal (Adotado)

    2 - Sistema judicial

    3 - Sistema misto

    •Rol taxativo / Tentado ou consumado

    •A tentativa não afasta a hediondez

    •O privilégio afasta a hediondez

    •Não existe crime hediondo culposo

    1- •Homicídio simples, quando praticado em atividade típica de grupo de extermínio, ainda que cometido por um só agente.

    Obs: homicídio simples praticado por milícia privada não é crime hediondo

    2- •Homicídio qualificado 

    Crime hediondo em todas as suas modalidades

    3- •Lesão corporal dolosa de natureza gravíssima (art. 129, § 2) e lesão corporal seguida de morte (art. 129, § 3), quando praticadas contra autoridade ou agente descrito nos art 142 e 144 e integrantes do sistema prisional e da Força Nacional de Segurança Pública, no exercício da função ou em decorrência dela, ou contra seu cônjuge, companheiro ou parente consanguíneo até 3 grau, em razão dessa condição              

    4- •Roubo:     

    a) circunstanciado pela restrição de liberdade da vítima

    b) circunstanciado pelo emprego de arma de fogo ou pelo emprego de arma de fogo de uso proibido ou restrito

    c) qualificado pelo resultado lesão corporal grave ou morte

     5- •Extorsão qualificada pela restrição da liberdade da vítima, ocorrência de lesão corporal ou morte

    6- Extorsão mediante sequestro e na forma qualificada

    7- •Estupro         

    8- Estupro de vulnerável        

    9- Epidemia com resultado morte            

    10- Falsificação, corrupção, adulteração ou alteração de produto destinado a fins terapêuticos ou medicinais 

    11- Favorecimento da prostituição ou de outra forma de exploração sexual de criança, adolescente ou de vulnerável            

    12- Furto qualificado pelo emprego de explosivo ou de artefato análogo que cause perigo comum

    13- Genocídio

    14- •Posse ou porte ilegal de arma de fogo de uso proibido

    15- •Comércio ilegal de armas de fogo

    16- •Tráfico internacional de arma de fogo, acessório ou munição 

    17- •Organização criminosa, quando direcionado à prática de crime hediondo ou equiparado.  

    Crimes equiparados a hediondos

    1- Tortura

    Exceto artigo 1 §2 tortura-omissiva

    2- Tráfico de drogas

    Artigo 33 caput, Artigo 33 §1 e Artigo 34

    3- Terrorismo

    Vedações:

    Inafiançável

    Insuscetível:

    Graça,indulto,anistia

    Suscetível:

    Progressão de regime

    Liberdade provisória sem fiança

    Art 2 §3 Em caso de sentença condenatória, o juiz decidirá fundamentadamente se o réu poderá apelar em liberdade.

    Regime inicial de cumprimento da pena

    Art 2 §1 A pena por crime previsto neste artigo será cumprida inicialmente em regime fechado. 

    STF declarou a inconstitucionalidade do regime inicialmente fechado

    Prazo da prisão temporária nos crimes hediondos e equiparados a hediondo

    Art 2 § 4o A prisão temporária, sobre a qual dispõe a Lei no 7.960, de 21 de dezembro de 1989, nos crimes previstos neste artigo, terá o prazo de 30 dias, prorrogável por igual período em caso de extrema e comprovada necessidade

  • A extorsão será hedionda quando:

    -Houver restrição de liberdade da vítima;

    -Lesão corporal grave;

    -Resultar morte;

    -Mediante sequestro.

    OBS - Não são cumulativos, basta que haja uma dessas situações que a extorsão já será hedionda.

  • Hediondos:

    Lesão gravíssima / Lesão seguida morte >>> Forças Armadas / Polícia

  • Feminicídio é um homicídio duplamente qualificado pelas qualificadoras: Motivo fútil (subjetiva) e pela discriminação à condição de mulher(objetiva, de acordo com o STF).

    Sendo assim um homicídio qualificado que é hediondo.

    Agora se a questão levasse ao pé da letra a nomenclatura da palavra... a resposta seria diferente.

  • GABARITO: B

    VI - estupro de vulnerável (art. 217-A, caput e §§ 1, 2, 3 e 4);      


ID
3172156
Banca
FCC
Órgão
TJ-MA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Sobre a competência no processo penal é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • A-Será determinada, de regra, pelo domicílio ou residência do réu.

    ERRADA- Art. 70.  A competência será, de regra, determinada pelo lugar em que se consumar a infração, ou, no caso de tentativa, pelo lugar em que for praticado o último ato de execução (CPP)

    B- É vedado ao Tribunal do Júri o julgamento de crimes patrimoniais.

    ERRADA- "O art. 5.º, XXXVIII, d, da CF, assegura a competência do júri para o julgamento dos delitos dolosos contra a vida. É bem verdade que algumas posições existem sustentando ser essa competência fixa, não podendo ser ampliada, embora não haja nenhuma razão plausível para tal interpretação. Note-se que o texto constitucional menciona ser assegurada a competência para os delitos dolosos contra a vida e não somente para eles. O intuito do constituinte foi bastante claro, visto que, sem a fixação da competência mínima e deixando-se à lei ordinária a tarefa de estabelecê-la, seria bem provável que a instituição, na prática, desaparecesse do Brasil." (Q560629- Comentários)

    C- Será determinada pela conexão quando a prova de uma infração influir na prova de outra.

    CERTA- Art. 76.  A competência será determinada pela conexão: III - quando a prova de uma infração ou de qualquer de suas circunstâncias elementares influir na prova de outra infração. (CPP)

    D- No concurso entre a jurisdição comum e a militar, prevalece a última para o processamento conjunto e unitário.

    ERRADA- Art. 79.  A conexão e a continência importarão unidade de processo e julgamento, salvo: I - no concurso entre a jurisdição comum e a militar; (CPP)

    E- É determinada pela continência quando houver mais de um juiz igualmente competente para o caso.

    ERRADA- Art. 77. A competência será determinada pela continência quando: I - duas ou mais pessoas forem acusadas pela mesma infração; II - no caso de infração cometida nas condições previstas nos arts. 51, § 1o, 53, segunda parte, e 54 do Código Penal. (CPP)

  • A - ERRADO

    Art. 70.  A competência será, de regra, determinada pelo lugar em que se consumar a infração, ou, no caso de tentativa, pelo lugar em que for praticado o último ato de execução.

    ________________________________

    B - ERRADO

    Art. 78. Na determinação da competência por conexão ou continência, serão observadas as seguintes regras:          

    I - no concurso entre a competência do júri e a de outro órgão da jurisdição comum, prevalecerá a competência do júri;                

    ________________________________

    C - CERTO

    Art. 76.  A competência será determinada pela conexão:

    III - quando a prova de uma infração ou de qualquer de suas circunstâncias elementares influir na prova de outra infração.♥

    ________________________________

    D - ERRADO

    Art. 79.  A conexão e a continência importarão unidade de processo e julgamento, salvo:

    I - no concurso entre a jurisdição comum e a militar;

    ________________________________

    E - ERRADO

    Art. 83. Verificar-se-á a competência por prevenção toda vez que, concorrendo dois ou mais juízes igualmente competentes ou com jurisdição cumulativa, um deles tiver antecedido aos outros na prática de algum ato do processo ou de medida a este relativa, ainda que anterior ao oferecimento da denúncia ou da queixa (arts. 70, § 3o, 71, 72, § 2o, e 78, II, c).

  • Conexão instrumental!

  • [B] Lembrar que o Tribunal do Júri pode julgar crimes não dolosos contra a vida conexos com crimes dolosos contra a vida. Ex:

    "Organização criminosa especialista em roubos a bancos mata única testemunha ocular de um roubo,que acontecera no dia anterior".

  • Para complementar:

    CONEXÃO divide-se em Intersubjetiva, Objetiva ou Instrumental

    a)INTERSUBJETIVA: a.1)por Simultaneidade- duas ou mais infrações são praticadas ao mesmo tempo, por várias pessoas reunidas. Ex.: torcedores de futebol que depredam os arredores de um estádio; a.2)por Reciprocidade-diversas infrações cometidas por diversas pessoas, umas contra as outras. Ex.:Briga entre torcidas de futebol na saída do estádio, resultando em vários crimes de lesões corporais leves, algumas graves e até gravíssimas; a.3)Concursal- diversas infrações cometidas por diversas pessoas em concurso. Ex.: pessoas que praticam vários furtos a caixa eletrônicos em locais e dias diversos;

    b)OBJETIVA (ou MATERIAL ou FINALISTA ou TELEOLÓGICA): duas ou mais infrações cometidas para facilitar ou ocultar as outras ou para conseguir impunidade/vantagem em relação a qualquer uma delas. Ex: crime de ocultação de cadáver em relação ao homicídio;

    c)INSTRUMENTAL (ou PROBATÓRIA): a prova de uma infração influir na prova de outra infração. Ex.:receptação e furto do objeto receptado;

    Dica: A Conexãoooo está ligada a infraçãoooo

  • LETRA A - Será determinada, de regra, pelo domicílio ou residência do réu. (ERRADO - De regra, a competência é definida pelo local em que se consumar a infração)

    LETRA B - É vedado ao Tribunal do Júri o julgamento de crimes patrimoniais.(ERRADO - O tribunal do júri pode julgar crimes patrimoniais desde que conexos ou continentes aos crimes dolosos contra a vida)

    LETRA C - Será determinada pela conexão quando a prova de uma infração influir na prova de outra.

    LETRA D - No concurso entre a jurisdição comum e a militar, prevalece a última para o processamento conjunto e unitário. (ERRADO - Não há prevalência, nesse caso, a separação dos processos é obrigatória)

    LETRA E - É determinada pela continência quando houver mais de um juiz igualmente competente para o caso.[ERRADO - A competência nesse caso é definida pela Distribuição]

  • Conexão instrumental (ou probatória)> a prova de uma influi na outra

  • CASOS DE CONEXÃO:

    1) Intersubjetiva:

    a) Por simultaneidade ou ocasional: dois ou mais crimes são cometidos por duas ou mais pessoas no mesmo contexto de eventos (mesmo ambiente). Não há o liame subjetivo entre os agentes (liame é o requisito para ter o concurso de pessoas).

    b) Por concurso: dois ou mais crimes são cometidos por duas ou mais pessoas em concurso (há o liame de vontades).

    c) Por reciprocidade: os crimes são cometidos por vários agentes uns contra os outros.

    2) Objetiva:

    a) Teleológica: um crime é cometido para garantir a execução de outro.

    b) Consequencial: um crime é cometido para garantir a ocultação, impunidade ou vantagem de outro.

    3) Probatória ou instrumental: ocorre quando as provas de um crime interferem no julgamento de outro.

  • GABARITO: C

    a) ERRADO: Art. 70. A competência será, de regra, determinada pelo lugar em que se consumar a infração, ou, no caso de tentativa, pelo lugar em que for praticado o último ato de execução.

    b) ERRADO: Art. 78. Na determinação da competência por conexão ou continência, serão observadas as seguintes regras: I - no concurso entre a competência do júri e a de outro órgão da jurisdição comum, prevalecerá a competência do júri

    c) CERTO: Art. 76. A competência será determinada pela conexão: III - quando a prova de uma infração ou de qualquer de suas circunstâncias elementares influir na prova de outra infração.

    d) ERRADO: Art. 79. A conexão e a continência importarão unidade de processo e julgamento, salvo: I - no concurso entre a jurisdição comum e a militar;

    e) ERRADO: Art. 83. Verificar-se-á a competência por prevenção toda vez que, concorrendo dois ou mais juízes igualmente competentes ou com jurisdição cumulativa, um deles tiver antecedido aos outros na prática de algum ato do processo ou de medida a este relativa, ainda que anterior ao oferecimento da denúncia ou da queixa (arts. 70, § 3o, 71, 72, § 2o, e 78, II, c).

  • Ao meu ver, a questão foi mal elaborada, pois, a se interpretar a literalidade da alternativa B, ela está correta. Não compete ao Tribunal do Juri, de fato, o julgamento de crimes patrimoniais. Compete-lhe o julgamento de crimes patrimoniais quando em concurso com crimes de sua competência (crimes dolosos contra a vida), conforme art. 78, I, do CPP - e de acordo com a explicação dos colegas concurseiros. Porém, essa interpretação é extrapolar o conteúdo da alternativa.

  •  "O art. 5.º, XXXVIII, d, da CF, assegura a competência do júri para o julgamento dos delitos dolosos contra a vida. É bem verdade que algumas posições existem sustentando ser essa competência fixa, não podendo ser ampliada, embora não haja nenhuma razão plausível para tal interpretação. Note-se que o texto constitucional menciona ser assegurada a competência para os delitos dolosos contra a vida e não somente para eles. O intuito do constituinte foi bastante claro, visto que, sem a fixação da competência mínima e deixando-se à lei ordinária a tarefa de estabelecê-la, seria bem provável que a instituição, na prática, desaparecesse do Brasil." (Q560629- Comentários)

  • LETRA C.

    Conexão instrumental ou probatória.

  • COMPETÊNCIA PELA CONEXÃO

    Art. 76.  A competência será determinada pela conexão:

    I - se, ocorrendo duas ou mais infrações, houverem sido praticadas, ao mesmo tempo, por várias pessoas reunidas, ou por várias pessoas em concurso, embora diverso o tempo e o lugar, ou por várias pessoas, umas contra as outras;

    II - se, no mesmo caso, houverem sido umas praticadas para facilitar ou ocultar as outras, ou para conseguir impunidade ou vantagem em relação a qualquer delas;

    III - quando a prova de uma infração ou de qualquer de suas circunstâncias elementares influir na prova de outra infração.

    COMPETÊNCIA PELA CONTINÊNCIA   

    Art. 77.  A competência será determinada pela continência quando:

    I - duas ou mais pessoas forem acusadas pela mesma infração;

    II - no caso de infração cometida nas condições previstas nos , , e .

  • B) ERRADA, O tribunal do júri pode julgar crimes patrimoniais desde que conexos ou continentes aos crimes dolosos contra a vida

    C)CERTA, CONEXÃO PROBATÓRIA

  • acabei marcando a B, apesar de não ser a letra da lei.

    é muito bizarro o crime conexo com o crime doloso ser da competencia do Júri, mas latrocínio não ir pra mesma competencia.

  • A solução da questão exige o conhecimento acerca da competência no processo penal prevista a partir do título V do Código. Analisemos cada uma das alternativas:

    a) ERRADA. No processo penal, a competência será, de regra, determinada pelo lugar em que se consumar a infração, ou, no caso de tentativa, pelo lugar em que for praticado o último ato de execução, de acordo com o art. 70 do CPP.

    b) ERRADA. Há casos em que por conexão ou por continência, alguns crimes poderão ser julgados pelo tribunal do júri mesmo não sendo crimes contra a vida, pois na determinação da competência por conexão ou continência, serão observadas as seguintes regras: no concurso entre a competência do júri e a de outro órgão da jurisdição comum, prevalecerá a competência do júri, de acordo com o art. 78, I do CPP. Nas palavras de Lopes Júnior (2020, p. 499): “Mais do que atrair, a competência constitucional do Júri prevalece sobre os demais órgãos de primeiro grau (juiz ou juizado especial). Assim, no conflito entre juízes e Tribunal do Júri, ganha sempre o Tribunal do Júri, incidindo o art. 78, I, do CPP."

    c) CORRETA. A competência será determinada pela conexão quando a prova de uma infração ou de qualquer de suas circunstâncias elementares influir na prova de outra infração, de acordo com o art. 76, III do CPP. Tal alternativa trata da conexão instrumental ou probatória, a conexão está tratada no art. 76, I, II e III do CPP e é uma causa modificadora da competência e ocorre quando há a prática de dois ou mais crimes; a primeira hipótese trata da conexão intersubjetiva e se dá quando ocorrendo duas ou mais infrações, houverem sido praticadas, ao mesmo tempo, por várias pessoas reunidas, ou por várias pessoas em concurso, embora diverso o tempo e o lugar, ou por várias pessoas, umas contra as outras. Já o inciso II trata da conexão objetiva ou teleológica, em que se, no mesmo caso, houverem sido umas praticadas infrações para facilitar ou ocultar as outras, ou para conseguir impunidade ou vantagem em relação a qualquer delas; já o inciso III trata de uma conexão instrumental, que ocorre quando a prova de uma infração ou de qualquer de suas circunstâncias elementares influir na prova de outra infração, que é justamente do que trata a alternativa.

    d) ERRADA. Há algumas hipóteses em que não poderá haver unidade de processo e julgamento, são elas: no concurso entre a jurisdição comum e a militar; no concurso entre a jurisdição comum e a do juízo de menores, de acordo com o art. 79, I e II do CPP.

    e) ERRADA. Aqui a competência se dará por prevenção, pois “verificar-se-á a competência por prevenção toda vez que, concorrendo dois ou mais juízes igualmente competentes ou com jurisdição cumulativa, um deles tiver antecedido aos outros na prática de algum ato do processo ou de medida a este relativa, ainda que anterior ao oferecimento da denúncia ou da queixa", de acordo com o art. 83 do CPP.

    GABARITO DA PROFESSORA: LETRA C.

    Referências bibliográficas:

    LOPES JÚNIOR, Aury. Direito Processual Penal. 17 ed. São Paulo: Saraiva Educação, 2020.
  • gab C

    PS. ref à d:

    No concurso entre a jurisdição comum e a militar, prevalece a última para o processamento conjunto e unitário. (haverá unidade de processo e julgamento)

  • Nada impede um crime patrimonial ser conexo a um crime doloso contra a vida, de modo que aplicável a vis attractiva, indo, portanto, a Júri.

  • PC-PR 2021

  •  Conexão instrumental.

    GAB: C- Art. 76.  A competência será determinada pela conexão: III - quando a prova de uma infração ou de qualquer de suas circunstâncias elementares influir na prova de outra infração. (CPP)

  • Art. 76. A competência será determinada pela conexão:

    I - se, ocorrendo duas ou mais infrações, houverem sido praticadas, ao mesmo tempo, por várias pessoas reunidas, ou por várias pessoas em concurso, embora diverso o tempo e o lugar, ou por várias pessoas, umas contra as outras;

    II - se, no mesmo caso, houverem sido umas praticadas para facilitar ou ocultar as outras, ou para conseguir impunidade ou vantagem em relação a qualquer delas;

    III - quando a prova de uma infração ou de qualquer de suas circunstâncias elementares influir na prova de outra infração.

    X

    Art. 77. A competência será determinada pela continência quando:

    I - duas ou mais pessoas forem acusadas pela mesma infração;

    II - no caso de infração cometida nas condições previstas nos arts. 51, § 1o, 53, segunda parte, e 54 do Código Penal.


ID
3172159
Banca
FCC
Órgão
TJ-MA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Conforme dispõe o Código de Processo Penal brasileiro, a citação

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra E.

    A - Art. 363. O processo terá completada a sua formação quando realizada a citação do acusado.

    B - Art. 360. Se o réu estiver preso, será pessoalmente citado.

    C - Para que o processo tenha início é imprescindível a citação do acusado, seja por mandado, seja por edital ou com hora certa.

    D - Vítima e testemunhas não são citadas, mas sim notificadas para comparecer a determinados atos.

    E - Art. 358.  A citação do militar far-se-á por intermédio do chefe do respectivo serviço.

    Em caso de erros, faço sem problemas a correção.

  • A - ERRADO - ACUSADO.

    Art. 363. O processo terá completada a sua formação quando realizada a citação do acusado.

    ____________________________

    B - ERRADO - PESSOAL

    Art. 360. Se o réu estiver preso, será pessoalmente citado.   

    ____________________________

    C - ERRADO - NÃO PODE DISPENSAR. SE NÃO FOR CITADO, O PROCESSO NÃO SE FORMA

    Art. 363. O processo terá completada a sua formação quando realizada a citação do acusado.

    FORMAÇÃO DO PROCESSO NO CPC = PROTOCOLO (rel. linear) ATÉ CITAÇÃO (rel. angular)

    FORMAÇÃO DO PROCESSO NO CPP = RECEBIMENTO (rel. linear) ATÉ CITAÇÃO (rel. angular)

    DOUTRINA

    O ajuizamento da ação penal ocorre com o recebimento da denúncia ou da queixa, completando-se a formação do processo e inaugurando-se a instrução. (Nucci, Guilherme de Souza. Manual de processo penal e execução penal / Guilherme de Souza Nucci. – 13. ed. rev., atual. e ampl. – Rio de Janeiro: Forense, 2016 - p. 407)

    Não obstante, o recebimento da inicial acusatória pelo juízo inicia a formação do processo, trazendo a incidência o disposto no art. 149, § 2.º, do CPP, que ordena a suspensão da ação penal durante a tramitação do incidente de insanidade mental. (Avena, Norberto Cláudio Pâncaro. Processo penal / Norberto Avena. – 9.ª ed. rev. e atual. – Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: MÉTODO, 2017 - p. 305)

    ____________________________

    D - ERRADO - INTIMAÇÃO

    Art. 201, § 1º Se, intimado para esse fim, deixar de comparecer sem motivo justo, o ofendido poderá ser conduzido à presença da autoridade.

    Art. 218. Se, regularmente intimada, a testemunha deixar de comparecer sem motivo justificado, o juiz poderá requisitar à autoridade policial a sua apresentação ou determinar seja conduzida por oficial de justiça, que poderá solicitar o auxílio da força pública.

    ____________________________

    E - GABARITO

    Art. 358. A citação do militar far-se-á por intermédio do chefe do respectivo serviço.

  • GABARITO: E

    Art. 358 CPP. A citação do militar far-se-á por intermédio do chefe do respectivo serviço.

  • GABARITO: E

    Art. 358. A CITAÇÃO DO MILITAR far-se-á por intermédio

    do chefe do respectivo serviço.

  • imagina marcar a letra C RSRSRSR

  • GABARITO:E

     

    DECRETO-LEI Nº 3.689, DE 3 DE OUTUBRO DE 1941

     

    DAS CITAÇÕES E INTIMAÇÕES

     

    Art. 357.  São requisitos da citação por mandado:

     

    I - leitura do mandado ao citando pelo oficial e entrega da contrafé, na qual se mencionarão dia e hora da citação;

     

    II - declaração do oficial, na certidão, da entrega da contrafé, e sua aceitação ou recusa.

     

    Art. 358.  A citação do militar far-se-á por intermédio do chefe do respectivo serviço.  [GABARITO]

     

    Art. 359.  O dia designado para funcionário público comparecer em juízo, como acusado, será notificado assim a ele como ao chefe de sua repartição.

     

    Art. 360. Se o réu estiver preso, será pessoalmente citado.           (Redação dada pela Lei nº 10.792, de 1º.12.2003)

  • GABARITO E

    A - da vítima completará a formação do processo.

    Art. 363. O processo terá completada a sua formação quando realizada a citação do acusado.  

    B - será por edital, caso o réu esteja preso.

    Art. 361.  Se o réu não for encontrado, será citado por edital, com o prazo de 15 (quinze) dias.

    Art. 360. Se o réu estiver preso, será pessoalmente citado.  

    C - será dispensada, caso o réu resida em área de risco.

    Alou? Nesse caso o Oficial de Justiça deve requisitar força policial.

    D - salvo agendamento por hora certa, a da vítima e a da testemunha, ocorrerão por edital.

    Art. 370. Nas intimações dos acusados, das testemunhas e demais pessoas que devam tomar conhecimento de qualquer ato, será observado, no que for aplicável, o disposto no Capítulo anterior (Citação).

    E - do militar far-se-á por intermédio do chefe do respectivo serviço.

    Art. 358.  A citação do militar far-se-á por intermédio do chefe do respectivo serviço.

  • Bah, quase marquei a citação da vítima lendo a questão super rápido hahahahahaha

  • Art. 358.  A citação do militar far-se-á por intermédio do chefe do respectivo serviço.

  • Questão boa para cair no TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE SÃO PAULO !

  • CITAÇÃO = AGENTE RÉU 

    MILITAR - CHEFE DO RESPECTIVO SERVIÇO 

    FUNCIONÁRIO PÚBLICO - PRÓPRIO E CHEFE DA REPARTIÇÃO. 

     

    INTIMAÇÃO = TESTEMUNHA. 

    MILITAR - OFÍCIO À AUTORIDADE SUPERIOR  

    FUNCIONÁRIO PÚBLICO - PRÓPRIO COM COMUNICAÇÃO CHEFE DA REPARTIÇÃO. 

  • Vítima não é citada, e nem testemunhas. Só o réu se prevalece desse ato.

  • Quem ler rápido esta A, cai fácil kkkkkk

  • Conforme dispõe o Código de Processo Penal brasileiro, a citação do militar far-se-á por intermédio do chefe do respectivo serviço.

  • Gabarito: Alternativa E.

    Alternativa A: Errada! Nos termos do art. 363 do Código de Processo Penal: “Art. 363. O processo terá completada a sua formação quando realizada a citação do acusado”.

    Alternativa B: Errada! Conforme disposto no art. 360 do Código de Processo Penal:” Art. 360. Se o réu estiver preso, será pessoalmente citado”. 

    Alternativa C: Errada! A citação do acusado é ato indispensável, seja por mandado, por edital ou por hora certa.

    Alternativa D: Errada! As testemunhas e vítimas não são citadas, mas sim notificadas para comparecer a determinados atos do processo.

    Alternativa E: Correta! A alternativa reproduz com exatidão o disposto no art. 358 do Código de Processo Penal: “Art. 358. A citação do militar far-se-á por intermédio do chefe do respectivo serviço”.

    Prof.: Renato Coelho Borelli

  • A) ERRADA. Art. 363. O processo terá completada a sua formação quando realizada a citação do acusado.

    B) ERRADA. Art. 360. Se o réu estiver preso, será pessoalmente citado.

    C)ERRADA. Vale lembrar que a citação válida é ato imprescindível para o processo, sob pena de nulidade (conforme art. 564, inciso III, alínea e do CPP). Assim, possui relevância inquestionável para o processo penal.

    D) ERRADA. Art. 370. Nas intimações dos acusados, das testemunhas e demais pessoas que devam tomar conhecimento de qualquer ato, será observado, no que for aplicável, o disposto no Capítulo anterior. 

    E) GABARITO Art. 358.  A citação do militar far-se-á por intermédio do chefe do respectivo serviço.

      

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  • A) Do acusado completará a formação do processo.

    B) Será pessoal, em caso de réu preso.

    C) A citação é sempre necessária.

    D) Edital = Local incerto e não sabido.

  • A solução da questão exige o conhecimento acerca das citações previstas no Código de Processo Penal a partir do art. 351, trata-se então de uma comunicação ao réu da existência da acusação (Lopes Júnior, 2020). A partir dessa informação, cria-se a necessária condição de possibilidade para eficácia do direito de defesa pessoal e técnica." Analisemos cada uma das alternativas:

    a) ERRADA. O processo terá completada a sua formação quando realizada a citação do acusado, conforme art. 363, caput do CPP.

    b) ERRADA. Se o réu estiver preso, será pessoalmente citado, de acordo com o art. 360 do CPP.

    c) ERRADA. A citação é indispensável, tanto que é caso de nulidade, veja o disposto no art. 564 do CPP: A nulidade ocorrerá nos seguintes casos: por falta das fórmulas ou dos termos seguintes: a citação do réu para ver-se processar, o seu interrogatório, quando presente, e os prazos concedidos à acusação e à defesa.

    d) ERRADA. Na verdade, testemunhas e vítimas não são citadas, mas sim intimadas ou notificadas quando for para comparecer a algum ato do processo, a citação só ocorre na pessoa do acusado, no entanto, se segue o mesmo modelo usado para a citação, conforme art. 370 do CPP: Nas intimações dos acusados, das testemunhas e demais pessoas que devam tomar conhecimento de qualquer ato, será observado, no que for aplicável, o disposto no Capítulo anterior (citação). A intimação é a ocasião em que se dá ciência à parte da prática de algum outro ato processual já realizado ou que vai ser realizado (NUCCI, 2014), inclusive a doutrina entende que não há diferença entre notificação e intimação.

    e) CORRETA. A citação do militar far-se-á por intermédio do chefe do respectivo serviço, de acordo com o art. 358 do CPP. Sobre a citação do militar, é feita desse modo visando resguardar a hierarquia e disciplina inerentes aos militares (NUCCI, 2014).

    GABARITO DA PROFESSORA: LETRA E

    Referências bibliográficas:

    LOPES JÚNIOR, Aury. Direito Processual Penal. 17 ed. São Paulo: Saraiva Educação, 2020.

    Nucci, Guilherme de Souza. Manual de processo penal e execução penal.11. ed. Rio de Janeiro : Forense, 2014.
  • agendamento por hora certa kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

  • da vítima completará a formação do processo.

    Do acusado.

    -----------------------------------------------------------------

    será por edital, caso o réu esteja preso.

    Será pessoal.

    -----------------------------------------------------------------

    será dispensada, caso o réu resida em área de risco.

    Não pode ser dispensada, caso ocorra, haverá nulidade.

    ------------------------------------------------------------------

    salvo agendamento por hora certa, a da vítima e a da testemunha, ocorrerão por edital.

    Na verdade, a testemunha não será citada mas sim intimada.

    --------------------------------------------------------------------

    do militar far-se-á por intermédio do chefe do respectivo serviço.

    Certo.

    -------------------------------------------------------------------

  • Art. 358, CPP

    x

    DIRERENTE NO CÍVEL: MILITAR ´SO CITADO NA UNIDADE SE NÃO TIVER SUA RESDIÊNCIA/OU NÃO FOR ENCONTRADO.

    O Militar No Código de Processo Civil.

    NCPC Art. 243 - A citação poderá ser feita em qualquer lugar em que se encontre o réu, o executado ou o interessado.

    Parágrafo único. O militar em serviço ativo será citado na unidade em que estiver servindo, se não for conhecida sua residência ou nela não for encontrado.

    x

    INTIMAÇÃO POR VIA JUDICIAL QUANDO A TESTEMUNHA FOR SERVIDOR PÚBLICO ou MILITAR, hipótese em que o juiz requisitará ao chefe da repartição ou ao comando do corpo em que servir (Art. 455, §4º, inciso III, CPC).

    x

    Regra da testemunha no Direito Administrativo: Tratando-se a testemunha de servidor público, seu comparecimento poderá ser solicitado ao respectivo superior imediato com as indicações necessárias (art. 284, parágrafo único do Estatuto dos Funcionários Públicos Civis do Estado de São Paulo - Lei n.º 10.261/68)

  • A

    da vítima completará a formação do processo. Do acusado

    B

    será por edital, caso o réu esteja preso. Será pessoal

    C

    será dispensada, caso o réu resida em área de risco. Não será

    D

    salvo agendamento por hora certa, a da vítima e a da testemunha, ocorrerão por edital. Quê? kkkkkkkk

    E

    do militar far-se-á por intermédio do chefe do respectivo serviço.


ID
3172162
Banca
FCC
Órgão
TJ-MA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

O recurso em sentido estrito é cabível em face de

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra D

    Art. 581.  Caberá recurso, no sentido estrito, da decisão, despacho ou sentença:

    I - que não receber a denúncia ou a queixa;

    II - que concluir pela incompetência do juízo;

    III - que julgar procedentes as exceções, salvo a de suspeição;

    IV – que pronunciar o réu;   

    [....]

  • A - ERRADO - O recurso em sentido estrito é cabível em face de acórdão que denegar recurso extraordinário.

    CPC, art. 1.042. Cabe agravo contra decisão do presidente ou do vice-presidente do tribunal recorrido que inadmitir recurso extraordinário ou recurso especial, salvo quando fundada na aplicação de entendimento firmado em regime de repercussão geral ou em julgamento de recursos repetitivos.

    Súmula 699 STF - O prazo para interposição de agravo, em processo penal, é de cinco dias, de acordo com a Lei 8.038/1990, não se aplicando o disposto a respeito nas alterações da Lei 8.950/1994 ao Código de Processo Civil.

    _____________________________

    B - ERRADO - O recurso em sentido estrito é cabível em face de deferimento de livramento condicional ou de remição de pena.

    LEP, art. 197. Das decisões proferidas pelo Juiz caberá recurso de agravo, sem efeito suspensivo.

    _____________________________

    C - ERRADO - O recurso em sentido estrito é cabível em face de sentença penal condenatória por crime patrimonial.

    CPP, art. 593. Caberá apelação no prazo de 5 (cinco) dias:             

    I - das sentenças definitivas de condenação ou absolvição proferidas por juiz singular;             

    _____________________________

    D - CERTO - O recurso em sentido estrito é cabível em face de sentença que pronuncie o réu.

    CPP, art. 581. Caberá recurso, no sentido estrito, da decisão, despacho ou sentença:

    IV – que pronunciar o réu;   

    _____________________________

    E - ERRADO - O recurso em sentido estrito é cabível em face de despacho do Delegado de Polícia que determinar a acareação.

    CPP, art. 5º, § 2 Do despacho que indeferir o requerimento de abertura de inquérito caberá recurso para o chefe de Polícia.

    ________________________________

    APELAÇÃO

    # IMPRONÚNCIA (art. 416, 1ª parte, CPP)

    # ABSOLVIÇÃO SUMÁRIA (art. 416, 2ª parte, CPP)

    RECURSO EM SENTIDO ESTRITO

    # DESCLASSIFICAÇÃO (art. 581, II, CPP)

    # PRONÚNCIA (art. 581, IV, CPP)

  • APELAÇÃO começa com vogal.

    RESE começa com consoante.

  • Se pronunciou, só lamento! RESE rsrsrs

  • PRONÚNCIA = RESE (consoantes)

    IMPRONÚNCIA = APELAÇÃO (vogais)

  • Uma dúvida na alternativa d : o ato do juiz em pronunciar o acusado não é uma sentença e, sim, uma decisão judicial. Falar em sentença já deixaria a alternativa errada.

  • Respondendo a colega Letícia trata-se sim de uma sentença de pronúncia

    A sentença de pronúncia é uma decisão que não põe fim ao processo: ela apenas decide que existem indícios de um crime doloso contra a vida e que o acusado pode ser o culpado e que, por se tratar de um crime doloso contra a vida, o processo será julgado por um tribunal do júri e não por um juiz sozinho.

    Fonte: http://direito.folha.uol.com.br/blog/sentena-de-pronncia

  • GABARITO: D

    PRONÚNCIA = RESE (consoantes)

    IMPRONÚNCIA = APELAÇÃO (vogais)

    Dica do colega Victor Hugo

  • Art. 581. Caberá RECURSO, NO SENTIDO ESTRITO (RESE), da decisão, despacho ou sentença:

    IV – que PRONUNCIAR o réu; 

    GABARITO -> [D]

  • A solução da questão exige o conhecimento acerca do recurso em sentido estrito. O rese está previsto no art. 581 do CPP e é utilizado para impugnar as decisões interlocutórias do magistrado, expressamente previstas em lei. (NUCCI, 2014). Analisemos cada uma das alternativas:

    a) ERRADA. Aqui se está falando de uma situação do processo civil em que cabe agravo contra decisão do presidente ou do vice-presidente do tribunal recorrido que inadmitir recurso extraordinário ou recurso especial, salvo quando fundada na aplicação de entendimento firmado em regime de repercussão geral ou em julgamento de recursos repetitivos, de acordo com o art. 1.042 do CPC.

    b) ERRADA. Na verdade, caberá recurso de agravo, de acordo com o art. 197 da LEP- 7.210: Das decisões proferidas pelo Juiz caberá recurso de agravo, sem efeito suspensivo.

    c) ERRADA. Na verdade, caberá apelação no prazo de 5 (cinco) dias das sentenças definitivas de condenação ou absolvição proferidas por juiz singular, de acordo com o art. 593, I do CPP.

    d) CORRETA. Da sentença que pronuncia o réu, caberá recurso, no sentido estrito, de acordo com o art. 581, IV do CPP.

    e) ERRADA. Do despacho que indeferir o requerimento de abertura de inquérito caberá recurso para o chefe de Polícia, de acordo com o art. 5º, §2º do CPP, na verdade trata-se de um recurso administrativo, que a doutrina entende ter pouca eficácia.

    GABARITO DA PROFESSORA: LETRA D.

    Referências bibliográficas:

    Nucci, Guilherme de Souza. Manual de processo penal e execução penal.11. ed. Rio de Janeiro : Forense, 2014.
  • GABARITO: D

    PRONÚNCIA = RESE (consoantes)

    IMPRONÚNCIA = APELAÇÃO (vogais)

  • PRONÚNCIA E DESCLASSIFICAÇÃO - RESE . Consoante + consoante.

    IMPRONÚNCIA E ABSOLVIÇÃO SUMÁRIA - APELAÇÃO. Vogal + vogal.

  • Só cai no TJ SP esses aqui:

    C - ERRADO - O recurso em sentido estrito é cabível em face de sentença penal condenatória por crime patrimonial.

    CPP, art. 593. Caberá apelação no prazo de 5 (cinco) dias:             

    I - das sentenças definitivas de condenação ou absolvição proferidas por juiz singular;             

    _____________________________

    D - CERTO - O recurso em sentido estrito é cabível em face de sentença que pronuncie o réu.

    CPP, art. 581. Caberá recurso, no sentido estrito, da decisão, despacho ou sentença:

    IV – que pronunciar o réu;   

    _____________________________

  • O juiz pronunciou? É melhor rezar, réu! RESE!

  • Macetinho:

    APELAÇÃO CAI = CONDENAÇÃO, ABSOLVIÇÃO E IMPRONÚNCIA