- ID
- 182380
- Banca
- CESPE / CEBRASPE
- Órgão
- MPE-ES
- Ano
- 2010
- Provas
- Disciplina
- Direito Penal Militar
- Assuntos
Com relação à aplicação da lei penal e processual penal militar, assinale a opção correta.
Com relação à aplicação da lei penal e processual penal militar, assinale a opção correta.
Sobre o Direito Penal Militar, analise as assertivas abaixo, assinalando, em seguida, a alternativa que sobre elas contenha o devido julgamento: 
I - Consideram-se crimes militares em tempo de paz os crimes previstos no Código Penal Militar, quando definidos de modo diverso na lei penal comum ou nela não previstos, qualquer que seja o agente, salvo disposição especial. 
II - Se dois militares em serviço ativo juntamente com um militar inativo, ainda que não empregado regularmente na Administração Militar, ocuparem um quartel contrariamente à ordem superior, os três, em tese, estarão na prática do motim. 
III - O Código Penal Militar prevê o delito de dano culposo. 
IV - Consideram-se como extensão do território nacional aeronaves e navios brasileiros, sob comando militar ou militarmente utilizados ou ocupados por ordem legal de autoridade competente, ainda que de propriedade privada, desde que se encontrem em mar territorial nacional ou no espaço aéreo correspondente.
Julgue os itens a seguir, relativos à aplicação da lei penal militar
e a crime militar.
 
O civil que pratica o crime de furto de quantia em dinheiro pertencente a instituição militar comete, de acordo com a legislação penal militar, crime militar.
Julgue os itens a seguir, relativos à aplicação da lei penal militar
e a crime militar.
 
O Código Penal Militar (CPM), ao estabelecer a relação de causalidade no crime, adotou o princípio da equivalência dos antecedentes causais, ou da conditio sine qua non, o qual se contrapõe à teoria monista adotada pelo mesmo código quanto ao concurso de pessoas.
Julgue os itens a seguir, relativos à aplicação da lei penal militar
e a crime militar.
 
A legislação penal militar admite o uso, em situação especial, de meios violentos por parte do comandante para compelir os subalternos a executar serviços e manobras urgentes, para evitar o desânimo, a desordem ou o saque.
Julgue os itens seguintes, referentes à imputabilidade penal e ao
concurso de agentes no direito penal militar.
 
A embriaguez patológica recebe o mesmo tratamento que a embriaguez voluntária ou culposa no CPM, segundo o qual ambas isentam de pena o agente, por não possuir este consciência no momento da prática do crime.
Julgue os itens seguintes, referentes à imputabilidade penal e ao
concurso de agentes no direito penal militar.
 
É inimputável o agente que pratica o fato criminoso sem capacidade de entendimento e sem determinação, em razão de doença mental, desenvolvimento mental incompleto ou retardado.
Com relação ao direito penal militar, julgue os itens de 06 a 10 à luz
do Código Penal Militar (CPM).
 
Um adolescente com dezessete anos de idade que, convocado ao serviço militar, após ser incorporado, praticar conduta definida no CPM como crime de insubordinação praticado contra superior será alcançável pela lei penal militar, a qual adotou, para os menores de dezoito e maiores de dezesseis anos de idade, o sistema biopsicológico, em que o reconhecimento da imputabilidade fica condicionado ao seu desenvolvimento psíquico.
Julgue os itens a seguir, acerca das condutas definidas como crimes
militares e dos seus efeitos.
 
Considere as seguintes situações hipotéticas. 
I Um agrupamento de militares armados, em concurso com civis, ocupou estabelecimento militar em desobediência a ordem superior. 
II Reunidos, militares agiram contra ordem recebida de superior, negando-se a cumpri-la, todavia, sem a utilização de armamento. 
Nesse caso, a situação I configura crime de revolta, sendo que os civis não ingressam na relação jurídico-penal castrense, nem mesmo como coautores, e a situação II tipifica o crime de motim, sendo elemento diferenciador entre as duas situações a existência de armas.
Julgue os itens a seguir, acerca das condutas definidas como crimes
militares e dos seus efeitos.
 
Considere a seguinte situação hipotética. 
O comandante de um batalhão do Exército, após a prisão de um suboficial por policiais civis, determinou a invasão da delegacia de polícia, a fim de livrar o suboficial da custódia, considerada, por esse, como irregular. Apesar da determinação do superior, não houve aquiescência da tropa, que permaneceu aquartelada sem sujeição às ordens do comandante. 
Nessa situação hipotética, a conduta do comandante caracteriza a figura típica de movimentação ilegal de tropa e ação militar, sendo indiferente o cumprimento ou não da ordem emanada.
Julgue os itens a seguir, relativos ao direito penal militar.
  
No atual Código Penal Militar (CPM), são prescritos os crimes militares e regulamentadas as infrações disciplinares.
Julgue os itens a seguir, relativos ao direito penal militar.
  
Os crimes militares próprios correspondem aos crimes praticados por militares e previstos no Código Penal Militar.
Com base no direito penal militar, julgue os seguintes itens.
 
Entre os critérios utilizados para se classificar o crime militar, o critério processualista (ratione materiae, ratione personal, ratione loci, ratione temporis e ratione legis) se impôs, com preferência pelo critério ratione materiae, sendo crime militar aquele definido no CPM.
Com base no direito penal militar, julgue os seguintes itens.
 
Embora o CPM tenha se filiado à teoria da equivalência dos antecedentes causais (conditio sine qua non), consideram-se cabeça, nos crimes de autoria coletiva necessária, os oficiais ou inferiores que exercem função de oficial.
Julgue os itens a seguir, relativos aos crimes militares em tempo
de paz.
 
O CPM, assim como o CP, não tipifica o crime de dano culposo.
Julgue os itens subsequentes, de acordo com a doutrina e a jurisprudência dominantes no âmbito do direito penal militar. 
Se um soldado da PMDF, dentro do batalhão a que pertence, pratica, habitualmente, apontamentos do jogo do bicho, nesse caso, a conduta do soldado encontra tipicidade na parte especial do Código Penal Militar, caracterizando delito propriamente militar.  
Julgue os itens subsequentes, de acordo com a doutrina e a jurisprudência dominantes no âmbito do direito penal militar. 
Considere que um funcionário civil, designado para prestar serviço em local de administração disciplinar e submetido a preceito militar, tenha empurrado, propositalmente, seu chefe imediato, um oficial militar, arrancado com violência sua cobertura e rasgado seu fardamento, sem, no entanto, ocasionar-lhe lesão de qualquer natureza. Nessa situação, a violência contra o chefe, um oficial, caracteriza violência contra superior, crime propriamente militar, respondendo o seu autor como se militar fosse. 
Julgue os itens subsequentes, de acordo com a doutrina e a jurisprudência dominantes no âmbito do direito penal militar. 
Considere que um policial militar, no exercício de suas funções e com emprego de violência, tenha submetido um cidadão civil, o qual se encontrava sob a sua guarda em destacamento militar, a intenso sofrimento físico, como forma de aplicar-lhe castigo pessoal, provocando-lhe lesões corporais graves que evoluíram para o óbito. Nessa situação, considerando que o policial se encontrava em serviço, que o fato ocorreu em área de administração militar e que a custódia do cidadão era de responsabilidade militar, o policial responde por crime militar, ficando excluída a aplicação da Lei de Tortura.  
Julgue os próximos itens, relativos a institutos diversos de direito
penal militar.
 
A posse, por militar, de substância entorpecente, independentemente da quantidade e do tipo, em lugar sujeito à administração castrense, não autoriza a aplicação do princípio da insignificância.
 
Julgue os próximos itens, relativos a institutos diversos de direito
penal militar.
 
No crime de deserção, embora decorrido o prazo da prescrição, esta só extinguirá a punibilidade quando o desertor atingir a idade de quarenta e cinco anos, e, se oficial, a de sessenta. Essa regra aplica-se apenas aos desertores foragidos.
 
Teodoro é policial militar e deveria retornar de férias no dia 25 de janeiro, às 22h. Contudo, o policial não compareceu ao  serviço. Em relação à suposta deserção do policial, assinale a alternativa CORRETA:
 
Analise como (V) Verdadeiras ou (F) Falsas as afrmativas relativas ao Código Penal Militar: 
(       )  O Ofcial da Polícia Militar que  for sócio de sociedade comercial, na condição de gerente ou sócio cotista de S/A  incorre em crime militar. 
(       )  Quando o policial militar, na  função, exige  taxa ou emolumento  indevido está praticando o crime de excesso de  exação. 
(       )  Quando o policial militar desvia, em proveito próprio ou de outrem o que recebeu indevidamente, em razão do cargo  ou função e deveria ser recolhido aos cofres públicos está confgurado o crime de peculato. 
(       )  Pratica a prevaricação o superior que deixar de responsabilizar o subordinado que pratica infração no exercício do  cargo. 
Assinale a alternativa CORRETA, na ordem de cima para baixo.
 
Sobre os crimes militares em  tempo de paz, assinale  a  alternativa correta.
 
Policial  militar  que,  reagindo  à  prisão,  agride  verbalmente superior de serviço, com palavras  de  baixo  calão,  denegrindo  sua  autoridade,  comete, dentre outros, o delito militar de: 
 
São crimes propriamente militares, previstos no  Código Penal Militar. 
 
.  Dentre  os  crimes  militares,  temos  o  crime  de  motim, previsto no art. 149 do Código Penal Militar. Sobre este tipo delituoso podemos afirmar,  EXCETO. 
 
Sobre  a  deserção,  crime  propriamente militar,  previsto nos arts. 187 e 188, do CPM, podemos  afirmar, EXCETO.
 
Assinale a alternativa correta:
 
Determinado crime militar próprio foi cometido por quatro militares. Conforme ficou apurado, o crime foi organizado pelo superior hierárquico ao qual os outros eram subordinados; o superior instigou os outros militares à prática do crime; a ação criminosa teve participação bem diferenciada de cada militar, que concorreu de modo diverso para a ocorrência do evento delituoso,sendo que um deles teve participação de menor relevância e outro já havia sido condenado com sentença transitada em julgado por prática culposa de crime militar próprio
Com base nessa situação hipotética, julgue o item a seguir:
O militar condenado por de crime  militar próprio é considerado reincidente, caso pratique nova infração penal militar, após o trânsito em julgado da sentença pelo crime anterior, o que constitui circunstância agravante.
O Motim se caracteriza quando reunirem-se militares ou  assemelhados: 
I.  Agindo contra a ordem recebida de superior, ou negando-se a  cumpri-la.  
II.  Recusando obediência a superior, quando estejam agindo sem  ordem ou praticando violência.  
III.  Assentindo em recusa conjunta de obediência, ou em resistência  ou violência, em comum, contra superior.   
IV. Ocupando quartel, fortaleza, arsenal, fábrica ou estabelecimento  militar, hangar, aeródromo ou aeronave, navio ou viatura militar,  ou utilizando-se de qualquer daqueles locais ou meios de  transporte, para ação militar, ou prática de violência, em  desobediência a ordem superior.  
 
ANALISE O ENUNCIADO DA QUESTÃO
ABAIXO E ASSINALE 
"CERTO" (C) OU "ERRADO" (E)
Para  fins  do  Código  Penal Militar,  considera-se  criminoso  por  tendência  aquele  que  comete  homicídio,  tentativa  de  homicídio  ou  lesão  corporal  grave,  e,  pelos motivos  determinantes e meios ou modo de execução,  revela extraordinária  torpeza, perversão  ou malvadez.  
 
Com base no CPM e em sua interpretação doutrinária, assinale a opção correta com relação a erro de direito, erro de fato, erro determinado por terceiro,  aberratio delicti, aberratio ictus e aberratio causae.
 
No que se refere à aplicação do princípio da insignificância no direito penal militar, assinale a opção correta.
 
No que refere à caracterização do crime militar, assinale a opção correta.
 
A respeito da imputabilidade penal e do concurso de agentes, assinale a opção correta.
  
A respeito das causas excludentes de ilicitude e da inexigibilidade de conduta diversa, assinale a opção correta.
 
Um soldado da polícia militar fazia patrulhamento em via pública quando se deparou com pessoa que parecia portar drogas. Ao aproximar-se para efetuar busca pessoal, o abordado correu para evitar a prisão, momento em que o soldado efetuou disparos com a arma de fogo da corporação para impedir a fuga, com isso provocando a morte do civil.
Com base na situação descrita e considerando que o Código Penal Militar prevê que a conduta de matar alguém corresponde ao crime de homicídio simples, assinale a alternativa correta.
Com relação ao conceito de crime militar e às penas no  Código Penal Militar, assinale a alternativa correta. 
 
Dos  crimes  a  seguir  relacionados,  marque  a  alternativa  CORRETA que descreve os crimes existentes somente no Código Penal Militar: 
 
No  Brasil,  atualmente,  além  dos  militares,  o  civil  ainda  é  submetido,  excepcionalmente,  à  lei  penal militar. O  conceito  de  crime militar  em  tempo de paz é bastante controvertido e, por vezes, determina debates acalorados  no  âmbito  de  nossas  cortes  superiores,  especialmente,  no  que  tange  a  posicionamentos do Superior Tribunal Militar em  linha divergente com o Supremo  Tribunal  Federal.  Partindo  do  princípio  de  que  vivemos  em  um  Estado  Democrático  de  Direito,  considere  as  afirmativas  abaixo  e marque  a  alternativa  CORRETA. 
 
De  acordo  com o entendimento de Cláudio Amin Miguel e Ione de  Souza  Cruz  na obra Elementos de Direito Penal Militar:  parte  geral,  a teoria adotada pelo Código Penal Militar,  no  que se refere ao  "estado de necessidade",  foi a:
 
e  acordo  com  as  disposições do Código Penal  Militar,  em relação  ao  crime de dano em navio de guerra ou  mercante em serviço  militar  praticado na modalidade culposa,  é correto  afirmar que:
 
Abaixo,  retirados do artigo 42 do Código Penal Militar estão  relatados quatro fatos considerados Excludentes de Crimes.  
Aponte o falso. Não há crime quando o agente pratica o fato:
 
Julgue os itens seguintes, relativos ao direito penal militar.
Para a caracterização de crime militar, é necessário, entre outros requisitos, que o ilícito tenha sido praticado em local que integre o patrimônio militar, não bastando que o espaço esteja sob a administração militar. 
Arespeito das disposições legais sobre o crime no Código Penal Militar, assinale a alternativa correta:
 
No que se refere às causas excludentes da ilicitude e da culpabilidade do crime previstas no Código Penal Militar, marque a opção certa.
 
Considerando que o Código Penal Militar estabelece condições para que se caracterize o crime militar,  é CORRETO afirmar: 
 
Em relação aos crimes tentados no Direito Penal Militar, é CORRETO afirmar: 
 
No estado de necessidade, a legislação castrense estabelece: 
 
  Marque a resposta certa: 
 
Segundo  o  Direito  Penal  Militar,  julgue  os  itens  subsequentes. 
 
O crime culposo contra a pessoa, em tempos de paz, praticados por militar em serviço, de acordo com a legislação penal militar, é considerado crime militar.
Fica sujeito à declaração de incompatibilidade com o oficialato o militar condenado pelos crimes de:
Marque a alternativa CORRETA. Um Cabo da Polícia Militar, que na presença de 03 (três) civis, no interior do Quartel, joga o livro contendo sua escala de serviço em cima da mesa onde se encontrava sentado o Oficial, que elaborara a referida escala, por não estar satisfeito com o seu empenho mensal, à luz do Código Penal Militar, comete:
Em relação ao crime de violação de domicílio, previsto no Código  Penal Militar  (artigo 226), nas assertivas abaixo, marque  “V” se  for verdadeira ou  “F”  se  for  falsa.  A  seguir,  marque  a  alternativa  que  contém  a  sequência  de  respostas CORRETA, na ordem de cima para baixo. 
(     )  O crime de violação de domicílio é qualificado quando cometido durante o  repouso noturno, ou com emprego de violência ou de arma, ou mediante  arrombamento, ou por duas ou mais pessoas;  
(     )  Não constitui crime a entrada ou permanência em casa alheia ou em suas  dependências  durante  o  dia,  com  observância  das  formalidades  legais,  para  efetuar  prisão  ou  outra  diligência  em  cumprimento  de  lei  ou  regulamento  militar;  e  a  qualquer  hora  do  dia  ou  da  noite  para  acudir  vítima  de  desastre  ou  quando  alguma  infração  penal  está  sendo  ali  praticada ou na iminência de o ser.  
(     )  Compreende  o  termo  "casa":  qualquer  compartimento  desabitado;  aposento  ocupado  de  habitação  coletiva;  compartimento  aberto  ao  público, onde alguém exerce profissão ou atividade.  
(     )  Não  se  compreende  no  termo  "casa":  taverna,  boate,  casa  de  jogo  e  outras do mesmo gênero.  
O Código Penal Militar trata dos crimes militares próprios e dos crimes  militares impróprios. Assim, no Estado Democrático de Direito a que estão submetidas  todas  as  Instituições  civis  e militares  brasileiras  do  século XXI,  o  “conceito  de  crime  militar”,  apenas  se  satisfaz  completamente,  quando  compreendemos  e  julgamos  a  ação humana praticada, em suas dimensões formal, material e constitucional. Partindo  dessa afirmativa, marque “V”, para as verdadeiras e “F”, para as falsas: 
  (     )  Crime  militar,  impróprio,  pode  ser  praticado  por  militar  da  ativa,  reserva,  reformado e civil, nas mesmas circunstâncias de tempo, modo e lugar.  
(     )  O civil, em regra, não pratica crime propriamente militar, mas pode praticá-lo por  exceção. 
 (     )  O  tráfico  e  a  posse  de  entorpecentes,  por militar  estadual,  dentro  de Unidade  Militar  Estadual,  embora  haja  previsão  em  legislação  especial  penal  comum,  pode se constituir em crime militar impróprio.  
(     )  O  crime militar  praticado  em  lugar  sujeito  à  administração militar,  é  causa  de  agravamento da pena.   
  Marque a alternativa que contém a sequência de  respostas CORRETA, na ordem de  cima para baixo:  
O Código Penal Militar (CPM), embora elaborado no ano de 1969, teve que se adequar a ordem Constitucional. Neste contexto, marque a alternativa CORRETA:
Marque a alternativa CORRETA. Um Cabo da Polícia Militar que na presença de um Soldado, também pertencente à mesma Corporação Policial, no interior do quartel, induz um adolescente, de 15 (quinze) anos, a praticar com ele ato de libidinagem, respectivamente, à luz do Código Penal Militar, cometeram:
Sobre o crime no Código Penal Militar, analise os itens a seguir:   
 I.   A omissão é relevante como causa quando o omitente devia e podia agir para evitar o resultado.  
II.   Pune-se a tentativa com a pena correspondente ao crime, diminuída de um a dois terços, podendo o juiz, no caso  de excepcional gravidade, aplicar a pena do crime consumado.   
III.   O agente que, voluntariamente, desiste de prosseguir na execução ou impede que o resultado se produza, responde  pelo crime consumado com redução de um a dois terços.  
IV.   Pelos  resultados  que  agravam  especialmente  as  penas  só  responde  o  agente  quando  os  houver  causado  dolosamente.
Está CORRETO o que se afirma em   
Diz o artigo 187 do Código Penal Militar, “Ausentarse o  militar, sem licença, da sua unidade em que serve, ou do  lugar em que deve permanecer, por mais de oito dias”. 
Com base na descrição do tipo penal militar, é correto afirmar que: 
Em cada um do  próximo  item, é apresentada uma situação hipotética, seguida de uma assertiva a ser julgada à luz do direito penal militar.
Em determinada organização militar, durante o expediente, dois militares que trabalhavam na mesma seção desentenderam-se e um deles, sem justificativa e intencionalmente, disparou sua arma de fogo contra o outro, que faleceu imediatamente. Nessa situação, o autor do disparo cometeu crime impropriamente militar.
ACERCA DAS CIRCUNSTÂNCIAS QUE ENVOLVEM O CONCEITO, CLASSIFICAÇÃO E IDENTIFICAÇÃO DO CRIME MILITAR, ASSINALE A ALTERNATIVA INCORRETA.
ACERCA DA CONSUMAÇÃO E DA TENTATIVA, ASSINALE A ALTERNATIVA INCORRETA.
ACERCA DO TRATAMENTO DADO AO ERRO NO DIREITO PENAL PÁTRIO, ANALISE AS PROPOSIÇÕES ABAIXO E DEPOIS ASSINALE A ALTERNATIVA INCORRETA.
ACERCA DAS ISENÇÕES DE CULPABILIDADE PREVISTAS NO DIREITO PENAL PÁTRIO, ASSINALE A ALTERNATIVA INCORRETA.
ACERCA DAS CAUSAS EXCLUDENTES DO CRIME, ASSINALE A ALTERNATIVA INCORRETA.
ACERCA DO CONCURSO DE AGENTES (CONCURSO DE PESSOAS) E DO CRIME CONTINUADO, CONSIDERE AS PROPOSIÇÕES ABAIXO E ASSINALE A RESPOSTA CORRETA.
I – O  legislador,  tanto  do Código Penal  como  do Código Penal Militar,  adotando  o  princípio  do nullum crimen sine culpa como parâmetro de toda a reforma penal, previu a participação de crime menos grave –  também  chamada de  cooperação dolosamente distinta,  segundo  a qual,  “se  algum dos concorrentes quis participar de crime menos grave, ser-lhe-á aplicada a pena deste; essa pena será aumentada até a metade, na hipótese de ter sido previsível o resultado menos grave”.
II – Em termos de concurso de agentes, o Código Penal Militar de 1969 adotou uma teoria monista temperada ou mitigada, permitindo a distinção entre os concorrentes.
III – Antenor  agride Carlos, deixando-o prostrado no  chão  e vai  embora. Benício vem  e  furta os objetos de Carlos. Ocorre autoria colateral. Antenor responde pelas lesões; e Benício responde por furto, se não houve ajuste. Havendo ajuste, respondem os dois por roubo.
IV – O  crime  continuado  é  tratado de  forma mais  severa no CPM  (art. 80) do que  a prevista  no Código Penal  comum  (art.  71). Assim,  em  que  pese  o  caráter  especial  da  norma  penal militar,  é possível aplicar o dispositivo do CP ao caso concreto,  por analogia da norma penal mais benéfica.  
ANALISE  AS  PROPOSIÇÕES  ABAIXO  E  ASSINALE  A  RESPOSTA CORRETA.
I – Um cadete da PM, com 17 anos de idade, durante o desfile de 7 de setembro, desentende-se com um cadete do Exército, que estava em forma no pelotão ao lado do seu, desferindo no militar do EB um golpe com a coronha do fuzil,  lesionando-o gravemente (CPM, art. 209, § 1º). A competência para processo e julgamento é da Justiça Militar da União.
II – Militar de 17 anos, desde que tenha desenvolvimento psíquico suficiente para entender o caráter ilícito  do  fato  e  determinar-se  de  acordo  com  esse  entendimento  (CPM,  art.  50)  é  penalmente imputável. A norma penal militar está em consonância com o art. 5º, § 2º, da Lei do Serviço Militar [será permitida a prestação do serviço militar como voluntário a partir dos 17 anos de  idade] e, com  o  art.  5º,  parágrafo  único,  inciso  III,  do  Código  Civil  de  2002  [cessa,  para  os menores,  a incapacidade, pelo exercício de emprego público efetivo]
III – O Código Penal Militar, na esteira do revogado Código Penal comum de 1969 (revogado sem nunca entrar em vigor), acabou com as medidas de segurança para imputáveis e aboliu o sistema do duplo binário para semi-imputáveis, substituindo-o pelo denominado sistema vicariante, segundo o qual, o juiz ou impõe pena ou medida de segurança, vedada a cumulação de ambas.
IV – Tanto no Código Penal comum, como no Código Penal Militar, a emoção como a paixão não excluem a imputabilidade penal. 
ASSINALE A ALTERNATIVA INCORRETA.
REFERÊNCIAS LEGISLATIVAS PARA SOLUÇÃO DA  QUESTÃO.
Constituição Federal:
Art. 84 Compete privativamente ao Presidente da República:
XIX-  declarar  guerra,  no  caso  de  agressão  estrangeira,  autorizado  pelo  Congresso  Nacional  ou referendado por ele, quando ocorrida no intervalo das sessões legislativas, e, nas mesmas condições, decretar total ou parcialmente, a mobilização nacional.
Código Penal Militar:
Crimes militares em tempo de paz
Art. 9°.
parágrafo único. Os crimes de que trata este artigo quando dolosos contra a  vida e cometidos contra civil serão da competência da justiça comum, salvo quando praticados no contexto de ação militar realizada na  forma do artigo 303 da Lei 7.565, de 19 de dezembro de 1986- Código Brasileiro de Aeronáutica.
Crimes militares em tempo de guerra
Art. 10. Consideram-se crimes militares em tempo de guerra:
I- os especialmente previstos neste Código para o tempo de guerra;
II- os crimes militares para o tempo de paz;
III-  os  crimes  previstos  neste Código,  embora  também  o  sejam  com  igual  definição  na  lei  penal  comum ou especial, quando praticados, qualquer que seja o agente:
a) em território nacional, ou estrangeiro, militarmente ocupado;
b)  em  qualquer  lugar,  se  comprometem  ou  podem  comprometer  a  preparação,  a  eficiência  ou  as
operações militares ou, de qualquer  forma, atentam contra a  segurança externa do País ou podem
expô-lo a perigo;
IV-  os  crimes  definidos  na  lei  penal  comum  ou  especial,  embora  não  previstos  neste  Código, quando  praticados  em  zona  de  efetivas  operações  militares  ou  em  território  estrangeiro, militarmente ocupado.
Tempo de guerra
Art.  15.  O  tempo  de  guerra,  para  os  efeitos  da  aplicação  da  lei  penal  militar,  começa  com  a declaração  ou  o  reconhecimento  do  estado  de  guerra,  ou  com  o  decreto  de mobilização  se  nele estiver  compreendido  aquele  reconhecimento;  e  termina  quando  ordenada  a  cessação  das hostilidades.
Hostilidade contra país estrangeiro
Art. 136. Praticar o militar ato de hostilidade contra país estrangeiro, expondo o Brasil a perigo de  guerra:
Pena – reclusão, de 08 (oito) a 15 (quinze) anos.
Resultado mais grave
§ 1º Se resulta ruptura de relações diplomáticas, represália ou retorsão:
Pena- Reclusão, de 10 (dez) a 24 (vinte e quatro) anos.
§ 2° Se resulta guerra:
Pena- reclusão, de 12 (doze) a 30 (trinta) anos.
Espionagem
Art. 366. Praticar qualquer dos crimes previstos nos arts. 143 e seu § 1º  , 144 e seus §§ 1º e 2°,  e 146, em favor do inimigo ou comprometendo a preparação, a eficiência ou as operações militares:
Pena- morte, grau máximo; reclusão, de 20 (vinte) anos, grau mínimo.
Caso de concurso:
parágrafo único. No caso de concurso por culpa, para execução do crime previsto no art. 143, § 2°, ou de revelação culposa (art. 144, § 3º ):
Pena- reclusão, de 3 (três) a 6 (seis) anos.
Evasão de prisioneiro
Art. 395. Evadir-se o prisioneiro de guerra e voltar a tomar armas contra o Brasil ou Estado aliado:
Pena- morte, grau máximo; reclusão, de 20 (vinte) anos, grau mínimo.
Parágrafo  único.  Na  aplicação  deste  artigo,  serão  considerados  os  tratados  e  as  convenções
internacionais aceitos pelo Brasil relativamente  ao tratamento dos prisioneiros de guerra.
Lei nº 7.565, de 19 de dezembro de 1986.
Art.  14.  No  tráfego  de  aeronaves  no  espaço  aéreo  brasileiro,  observam-se  as  disposições  estabelecidas nos Tratados, Convenções e  Atos Internacionais de que o Brasil seja parte (artigo 1º, § 1º), neste Código (artigo 1º, § 2°) e na legislação complementar (artigo 1º, § 3º).
§  1º Nenhuma  aeronave militar  ou  civil  a  serviço  de  Estado  estrangeiro  e  por  este  diretamente  utilizada  (artigo  3º  ,  I)  poderá,  sem  autorização,  voar  no  espaço  aéreo  brasileiro  ou  aterrissar  no território subjacente.
§ 2° É livre o tráfego de aeronave dedicada a serviços aéreos privados (artigos 177 a 179), mediante  informações prévias sobre o vôo planejado (artigo 14, § 4°).
§  3º  A  entrada  e  o  tráfego  no  espaço  aéreo  brasileiro,  da  aeronave  dedicada  a  serviços  aéreos públicos  (artigo  175),  dependem  de  autorização,  ainda  que  previstos  em  acordo  bilateral  (artigos  203 a 213).
§  4°  A  utilização  do  espaço  aéreo  brasileiro,  por  qualquer  aeronave,  fica  sujeita  às  normas  e condições estabelecidas, assim como às tarifas de uso das comunicações e dos auxílios à navegação aérea em rota (artigo 23)
§  5°  Estão  isentas  das  tarifas  previstas  no  parágrafo  anterior  as  aeronaves  pertencentes  aos  aeroclubes.
§  6°  A  operação  de  aeronave militar  ficará  sujeita  às  disposições  sobre  a  proteção  ao  vôo  e  ao  tráfego aéreo, salvo quando se encontrar em missão de guerra ou treinamento em área específica.
Art.  303. A    aeronave  poderá  ser  detida  por  autoridades  aeronáuticas,  fazendárias  ou  da  Polícia  Federal, nos seguintes casos:
I-  se voar no espaço aéreo brasileiro com  infração das convenções ou atos  internacionais, ou das  autorizações para tal fim;
II-  se,  entrando no  espaço  aéreo brasileiro, desrespeitar  a obrigatoriedade de pouso  em  aeroporto  internacional;
III- para exame dos certificados e outros documentos indispensáveis;
IV- para verificação de sua carga de restrição legal (artigo 21) ou de porte proibido de equipamento  (parágrafo único do artigo 21);
V- para averiguação de ilícito.
§  1º A  autoridade  aeronáutica  poderá  empregar  os meios  que  julgar  necessários  para  compelir  a  aeronave a efetuar o pouso no aeródromo que lhe for indicado.
§ 2°  esgotados os meios coercitivos legalmente previstos, a aeronave será classificada como hostil,  ficando  sujeita  à  medida  de  destruição,  nos  casos  dos  incisos  do  caput  deste  artigo  e  após  autorização do Presidente da República ou autoridade por ele delegada.
§ 3º A autoridade mencionada no § 1º responderá por seus atos quando agir com excesso de poder  ou com espírito emulatório.
ESTATUTO DE ROMA:
Artigo 8°
Crimes de Guerra
1. O Tribunal  terá competência para  julgar os crimes de guerra, em particular   quando cometidos como  parte  integrante  de  um  plano  ou  de  uma  política    ou  como  parte  de  uma  prática  em  larga escala desse tipo de crimes.
2. Para os efeitos do presente Estatuto, entende-se por "crimes de guerra":
a) as violações graves às Convenções de Genebra, de 12 de agosto de 1949, a saber, qualquer um  dos  seguintes  atos,  dirigidos  contra  pessoas  ou  bens  protegidos  nos  termos  da  Convenção  de Genebra que for pertinente:
iv)  destruição  ou  a  apropriação  de  bens  em  larga  escala,  quando  não  justificadas  por  quaisquer  necessidades militares e executadas de forma ilegal e arbitrária;
 b) outras violações graves das  leis e costumes  aplicáveis em  conflitos armados  internacionais no  âmbito do direito internacional, a saber, qualquer um dos seguintes atos:
ii) dirigir intencionalmente ataques a bens civis, ou seja bens que não sejam objetivos militares;
v)  atacar  ou  bombardear,  por  qualquer meio,  cidades,  vilarejos,  habitações  ou  edifícios  que  não  estejam defendidos e que não sejam objetivos militares;
ix) dirigir intencionalmente ataques a edifícios consagrados ao culto religioso, à educação, às artes,  às ciências ou à beneficência, monumentos históricos, hospitais e lugares onde se agrupem doentes  e feridos, sempre que não se trate de objetivos militares;
xiii)  destruir  ou  apreender  bens  do  inimigo,  a menos  que  tais  destruições  ou  apreensões  sejam  imperativamente determinadas pelas necessidades da guerra;
xxiii)  utilizar  a  presença  de  civis  ou  de  outras  pessoas  protegidas  para  evitar  que  determinados  pontos, zonas ou forças militares sejam alvo de operações militares;
xxiv)  dirigir  intencionalmente  ataques  a  edifícios, material,  unidades  e  veículos  sanitários,  assim  como  o  pessoal  que  esteja  usando  os  emblemas  distintivos  das  Convenções  de  Genebra  em  conformidade com o direito internacional;
xxv) provocar deliberadamente a  inanição da população civil como método de guerra, privando-a  dos bens  indispensáveis à  sua  sobrevivência,  impedindo,  inclusive, o envio de  socorros,  tal como  previsto nas Convenções de Genebra;
  
SOBRE CRIMES DE GUERRA E CRIMES MILITARES, ASSINALE A ALTERNATIVA CORRETA:
I  - O  crime  do  artigo  395  do  CPM  aplica-se  ao  prisioneiro  de  guerra  em  caso  de  evasão  bem- sucedida.
II - Os crimes militares, quando ocorridos em conflitos armados internacionais não declarados, são tratados  como  crimes militares  em  tempo  de  guerra  no CPM. A  caracterização  do  crime militar afasta a caracterização do mesmo comportamento como crime de guerra no Estatuto de Roma.
III - Civis do país inimigo que, durante a ocupação parcial de seu território pela tropa brasileira, em um conflito armado  internacional que não foi objeto de declaração  formal, não estando agrupados em movimentos de  resistência, na  conformidade da definição dada no direito de  guerra,  ataquem militares brasileiros na zona de ocupação, cometem crime militar na conformidade do artigo 9° , III, ¨d¨ c/c o artigo 205 do CPM. Nesse caso, não pode haver a  transferência do acusado para o nosso país para se ver processado e condenado pela justiça militar federal, pois tal procedimento pode ser considerado deportação, inclusive, na conformidade do Estatuto de Roma.
IV  - A  organização  da  população  civil  em movimentos  de  resistência  em  território  ocupado  por força armada estrangeira não é reconhecida pelo direito de guerra,  razão pela qual seus integrantes não preenchendo o conceito de combatente, sempre terão os atos de violência que praticarem contra o inimigo caracterizados como crime de guerra. Isso só não acontece quando se trate de invasão.  
ASSINALE ABAIXO A ALTERNATIVA CORRETA:
O Código Penal Militar considera praticado o crime no momento
Estabelece o Código Penal Militar que encontra-se em estado de necessidade “quem, para proteger direito próprio ou de pessoa a quem está ligado por estreitas relações de parentesco ou afeição, contra perigo certo e atual, que não provocou, nem podia de outro modo evitar, sacrifica direito alheio, ainda quando superior ao direito protegido, desde que não lhe era razoavelmente exigível conduta diversa.” Essa hipótese de estado de necessidade exclui a
De acordo com as disposições do Código Penal Militar acerca "Da Insubordinação'', a conduta de "recusar obedecer a ordem do superior sobre assunto ou matéria de serviço, ou relativamente a dever imposto em lei, regulamento ou instrução' ' corresponde ao tipo penal do crime de:
Assinale a opção que NÃO corresponde a tipo penal previsto no Código Penal Militar.
De acordo com as disposições do Código Penal Militar acerca "Do Crime", é correto afirmar que:
Não há igualmente crime quando o comandante de navio,
aeronave ou praça de guerra, na iminência de perigo ou grave
calamidade, compele os subalternos, por meios violentos, a
executar serviços e manobras urgentes, para salvar a unidade
ou vidas, ou evitar o desânimo, o terror, a desordem, a rendição, a revolta ou o saque.
O texto legal transcrito, constante do parágrafo único do
artigo 42 do Código Penal Militar, prevê a excludente de
antijuridicidade denominada de
Sobre o crime capitulado no artigo 203 do Código Penal Militar: Dormir o militar, quando em serviço, como oficial de quarto ou de ronda, ou em situação equivalente, ou, não sendo oficial, em serviço de sentinela, vigia, plantão às máquinas, ao leme, de ronda ou em qualquer serviço de natureza semelhante, é correto afirmar que:
Segundo as prescrições do Código Penal Militar (Decreto-lei n. 1.001/69), marque a alternativa que corresponde a um crime que admite tentativa:
Marque a alternativa CORRETA. À luz do Código Penal Militar (Decreto-lei n. 1.001/69), pode-se afirmar que crime tentado ocorre quando:
Em consonância com a parte geral e especial do Código Penal
Militar (Decreto-lei n. 1.001/69), em especial o artigo 9º que regula os crimes
militares em tempo de paz, e, ainda, em face do previsto na Constituição Federal,
analise as assertivas abaixo:
I - Conforme Constituição Federal, o militar condenado na justiça comum ou
militar à pena privativa de liberdade superior a dois anos, por sentença
transitada em julgado, será considerado indigno com a carreira, sendo julgado
para tanto, por tribunal militar de caráter permanente, em tempo de paz.
II - Um soldado da Polícia Militar, estando de folga e a paisana, ao intervir em uma
ocorrência policial em razão de sua função pública, se acaso venha a cometer
um delito, este será de competência da justiça comum.
III - O militar da reserva remunerada, nos termos da lei penal militar, comete crime
de natureza militar, ao lesionar outro militar reformado, durante uma parada
cívico-militar.
IV - Nos termos da Constituição Federal, compete à Justiça Militar estadual
processar e julgar os militares dos Estados, nos crimes militares definidos em
lei e as ações judiciais contra atos disciplinares militares, ressalvada a
competência do júri, no tempo de paz, quando a vítima for civil.
São INCORRETAS as assertivas:
O estado de necessidade esculpido no artigo 39 do Código Penal Militar ("não é igualmente culpado quem, para proteger direito próprio ou de pessoa a quem está ligado por estreitas relações de parentesco ou afeição, contra perigo certo e atual, que não provocou, nem podia de outro modo evitar, sacrifica direito alheio, ainda quando superior ao direito protegido, desde que não lhe era razoavelmente exigível conduta diversa") exclui:
Segundo o art. 30 do Código Penal Militar (Decreto-Lei n° 1.001/1969), pune-se a tentativa com a pena correspondente ao crime, diminuída de:
Está(ão) correta(s) apenas a(s) afirmativa(s):
Nos termos do positivado no CPM e no CP comum, marque a alternativa correta.
Assinale a alternativa correta, com base no positivado no CPM e no CP comum.
Nos termos do positivado no CPM e no CP comum, marque a alternativa correta.
 Analise as sentenças abaixo, de acordo com o CPM e a Constituição e, em
seguida, assinale a alternativa que contém as afirmativas corretas.
I. O conceito de crimes propriamente militares está expressamente
positivado no CPM, que os define como os crimes que só podem ser
praticados por militares.
II. Segundo positivado na Constituição são crimes militares praticados por
civis os que visam a atingir as instituições militares.
III. O Tenente Joe, do Exército, praticou crime de homicídio culposo contra o
civil Joe no interior de uma unidade do Exército. Tratando-se de crime
contra a vida de civil, será crime comum.
IV. O Soldado do Exército Jack foi encontrado, com uma arma não registrada
de calibre restrito, de uso das Forças Armadas, no alojamento de uma
unidade do Exército. A arma não teve sua origem identificada, apesar de
periciada. A posse da arma por Jack caracteriza crime militar.
V. O civil Mike invade um acampamento de militares do Exército e,
enquanto os militares estavam em manobra, furta objetos pessoais
(pertencentes a cada militar) dos militares, contidos nos sacos verde oliva
(VO) que estão dentro das barracas. Pratica, assim, crime militar. 
Analise as afirmativas e fundamentações sobre o positivado no Código Penal
Militar (CPM) em vigor, colocando entre parênteses a letra V, quando se
tratar de afirmativa verdadeira, ou a letra F, quando se tratar de afirmativa
falsa. A seguir, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta.
( ) O CPM prevê medidas de segurança patrimoniais.
( ) Ao contrário do Código Penal comum, o Código Penal Militar prevê,
como agravante, a embriaguez, mesmo que não pré-ordenada, para
crimes praticados por militar ou civil, exceto se ela decorre de caso
fortuito ou força maior.
( ) O Soldado John recebe uma lata de talco do Soldado Peter que pede
que ele entregue, sem ninguém saber, ao Soldado Harold. Pensando
haver talco na lata, ele a leva ao Soldado Harold e é pego em flagrante
no momento da entrega. Ela estava cheia de cocaína. Segundo
positivado no CPM a conduta do Soldado John não seria típica, vez
que excluído o dolo por se tratar de erro de tipo. 
 Analise as afirmativas abaixo, colocando entre parênteses a letra V, quando se
tratar de afirmativa verdadeira, ou a letra F, quando se tratar de afirmativa
falsa. A seguir, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta. 
( ) O Código Penal Militar prevê hipóteses de imputabilidade de
menores de 18 anos. No entanto, tais dispositivos não foram
recepcionados pela Constituição Federal de 1988.
( ) Em um motim liderado pelos Sargentos Pepper e Lennon, participa o
Tenente Macartney que, no entanto, apenas segue as instruções
daqueles dois, a exemplo das praças participantes. Por tal motivo,
Macartney não pode ser considerado cabeça, nos termos do CPM.
( ) O CPM prevê a pena de impedimento, aplicável apenas ao crime de
insubmissão. 
Analise as afirmativas sobre os crimes militares em tempo de paz, colocando
entre parênteses a letra V, quando se tratar de afirmativa verdadeira, ou a
letra F, quando se tratar de afirmativa falsa. A seguir, assinale a alternativa
que apresenta a sequência correta. 
( ) O Código Penal Militar tem o Princípio da Insignificância positivado
em seu texto, previsto para crimes como furto, roubo e peculato, ao
contrário do Código Penal comum onde a aplicação de tal princípio se
dá de forma supralegal.
( ) O Código Penal Militar prevê o tipo penal de furto de uso que não
possui previsão no CP comum.
( ) O tratamento dispensado ao concurso de pessoas no CPM é idêntico
ao dado pelo Código Penal comum.
( ) Segundo positivado no Código Penal Militar, a lesão corporal
levíssima pode ser considerada infração disciplinar.
Harrison pulou o muro do quartel do 84° BIMtz do Exército, no Rio de
Janeiro, sem ser visto. Aproximou-se da sentinela do posto 4, guarita que faz
a segurança do paiol, encontrando o Soldado Paul, sentinela daquele posto,
dormindo abraçado ao fuzil. Para subtrair o fuzil e facilitar seu ataque ao
paiol, cortou o pescoço do militar com uma faca, que trouxera com tal
finalidade, provocando a sua morte. Pegou o fuzil do militar e se dirigiu ao
paiol, na intenção de arrombá-lo, vez que já servira naquele quartel e sabia
que, apesar dos grandes cadeados, as dobradiças eram frágeis e expostas,
facilmente arrombáveis com o pé de cabra que trazia consigo. Quando
forçava a porta do paiol, ouviu ruído de gente chegando e correu em direção
ao muro para pular para a rua e fugir, lucrando, ao menos, com o fuzil. No
entanto, ao ouvir os gritos de “ pare, largue a arma", carregou o fuzil com um
golpe de segurança, destravou e começou a disparar rajadas contra dois
militares que vinham chegando: os Sargentos Ringo e John, que se abrigaram
e responderam aos tiros. Como eram dois atiradores de escol, acertaram dois
disparos no peito e dois na cabeça de Harrison, causando a sua morte e
cessando os disparos deste. As perícias comprovaram que os quatro disparos
citados atingiram Harrison ainda vivo e causaram sua morte. Os dois
sargentos se aproximaram do corpo e constataram que estava
indubitavelmente morto. Irritado com a invasão, revoltado pelo fato de
Harrison ter tentado matá-lo, Ringo, enquanto John chamava o oficial de dia,
resolveu fazer como Aquiles, seu herói de infância, fez com Heitor durante a
guerra de Tróia: amarrou o corpo de Harrison pelos calcanhares, amarrou ao
parachoque de seu carro, já que não tinha biga, e o arrastou com desrespeito
pelo quartel para todos verem. Perícia comprovou que, realmente, Harrison
já estava morto, quando seu corpo foi arrastado. Também após tudo isso, foi
constatado que o invasor era George Harrison: sargento que servira por mais
de dez anos naquele quartel e que desertara desde o final do ano anterior. 
Com base no caso acima, analise as afirmativas abaixo e, em seguida,
assinale a alternativa correta, segundo o positivado no Código Penal Militar e
Código de Processo Penal Militar.
I. Antes de morrer, Paul, ao dormir em serviço, cometera o crime militar de
dormir em serviço. Mas houve extinção de punibilidade em razão da
morte de Paul.
II. A análise quanto à existência ou não da legítima defesa por parte dos
sargentos que acertaram 4 disparos no invasor, de acordo com o
positivado no CPM, cabe ao Ministério Público Militar e à Justiça Militar
da União.
III. Ao amarrar o corpo pelos calcanhares e arrastá-lo pelo quartel com o
carro, o Sargento Ringo praticou o crime militar de vilipêndio a cadáver.
IV. O ingresso clandestino praticado por Harrison foi crime-meio para o
latrocínio consumado (ou tentado, a depender do doutrinador). 
Assinale a opção correta.
Determinado conscrito, em um dos exercícios realizados na densa Mata Atlântica brasileira, atira em direção ao que supõe ser um animal bravio, matando um outro militar. Neste caso poderá defender-se alegando:
Marque a alternativa correta
Diante dessa situação, é correto afirmar que