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Prova FUNIVERSA - 2009 - SEPLAG-DF - Analista - Planejamento e Orçamento


ID
285682
Banca
FUNIVERSA
Órgão
SEPLAG-DF
Ano
2009
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Para construir cada peça de um determinado modelo, um artesão utiliza cinco pedaços de fio de cobre com os seguintes comprimentos: dois pedaços de 25 cm, dois de 30 cm e um de 40 cm, que são cortados de um mesmo rolo. Assinale a alternativa que apresenta um comprimento total de fio, em metros, que um desses rolos deve ter antes de ser utilizado, para que não haja desperdício após os recortes e não sobrem pedaços de fio sem utilizar após a confecção de todas as peças construídas.

Alternativas
Comentários
  • LETRA C

    2 pedaços de 25 cm = 50 cm
    2 pedaços de 30 cm = 60 cm
    1 pedaço de 40 cm = 40 cm
                                      -------------------
                               total =  150 cm

    Para evitar desperdício, a metragem precisa ter divisão exata por 150, isto é, 6 metros = 600 cm.
  • Basta   calcular  o MMC  entre  25,30 e40=600
  • M(25) = 0, 1, 25, 50, 75, 100, 125, 150, 175, 200, 225...
    M(30) = 0, 1, 30, 60, 90, 120, 150, 180, 210, 240, ...
    M(40) = 0, 1, 40, 80, 120, 160, 200, 240, ...
  • 1,5m; 3m; 4,5m; 6m; 7,5m...


ID
285685
Banca
FUNIVERSA
Órgão
SEPLAG-DF
Ano
2009
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Um porta-níqueis contém somente R$ 28,00 em moedas de um real, de cinquenta centavos e de vinte e cinco centavos. Sabendo que o número de moedas de vinte e cinco centavos é o quádruplo do número de moedas de um real e que o número de moedas de cinquenta centavos excede o número de moedas de um real em seis unidades, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários

  • Quantidade de moedas de R$ 1,00: x
    Quantidade de moedas de R$ 0,50: x + 6
    Quantidade de moedas de R$ 0,25: 4x

    x.1,00 + (x + 6).0,50 + 4x.0,25 = 28,00
    x + 0,5x + 3 + x = 28
    2,5x + 3 = 28
    2,5x = 28 - 3
    2,5x = 25
    x = 25/2,5
    x = 10

    Temos então que:

    Quantidade de moedas de R$ 1,00: 10; que corresponde a R$ 10,00
    Quantidade de moedas de R$ 0,50: 10 + 6 = 16; que corresponde a R$ 8,00
    Quantidade de moedas de R$ 0,25: 40; que corresponde a R$ 10,00

    Vamos agora analisar as respostas:

    a) Esse porta-níqueis contém R$ 8,00 em moedas de R$ 1,00.

    Vemos que essa resposta está errada, já que o porta-níqueis contém R$ 10,00 em moedas de R$ 1,00.

    b) O porta-níqueis contém 24 moedas de R$ 0,25 a mais do que o número de moedas de R$ 0,50 contido nele.

    Vemos que essa resposta está correta, já que o porta-níqueis contém 40 moedas de R$ 0,25 e 16 moedas de R$ 0,50, o que dá uma diferença de 24 moedas a mais de R$ 0,25.

    c) O montante de todas as moedas de R$ 0,25 contido nesse porta-níqueis é de R$ 12,00.

    Vemos que essa resposta está errada, já que o montante de todas as moedas de R$ 0,25 contido nesse porta-níqueis é de R$ 10,00

    d) Retirando metade das moedas de R$ 0,25 contido nesse porta-níqueis, ainda ficarão R$ 21,00 dentro dele.

    Vemos que essa resposta também está errada, já que retirando metade das moedas de R$ 0,25 (que corresponde a R$ 5,00) ficarão dentro do porta-níqueis 28 - 5 = R$ 23,00.

    e) Se for colocado, nesse porta-níqueis, um número de moedas de R$ 0,50 correspondente à metade do número de moedas de mesmo valor já contido nele, o montante dentro do cofre passará a ser de R$ 33,00.

    Por fim, essa resposta também está errada, já que metade do número de moedas de R$ 0,50 são 8 moedas, e 8 moedas de R$ 0,50 correspondem a R$ 4,00. Somando-se R$ 28,00 que já existem com os R$ 4,00 adicionados, teremos R$ 32,00 dentro do porta-níqueis e não R$ 33,00.

    Temos então como resposta a letra "b".
    fonte: http://raciociniologico.50webs.com/APODF2009/APODF2009.html#Questão 02

     

  • É muito simples, parem de tentar complicar!!!!!!!!!!!

    R$ 405,00 = 270 embalagens vendidas à R$ 1,50

    1 dúzia ovos vermelhos / 3 dúzia de ovos brancos= 12/36 = 1/3 ----270 / 3 = 90 embalagens de ovos vermelhos

    90 x 4 (ovos por embalagem) = 360 Ovos

    360 / 12 = 30 Dúzias de ovos vermelhos

    GABARITO = A


ID
285691
Banca
FUNIVERSA
Órgão
SEPLAG-DF
Ano
2009
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

A exploração do açaí é de fundamental importância para as economias dos estados do Pará, Maranhão, Amapá, Acre e Rondônia, especialmente para o primeiro e o terceiro, pois responde pela sustentação econômica das populações ribeirinhas. Um colhedor de açaí pode juntar 300 quilos desse fruto por dia com uma jornada de trabalho de 8 horas. Cada fruto tem 1 g, sendo necessários cerca de 2,5 kg de frutos para produzir 1 L de suco de açaí. Os frutos, após a colheita e debulha manual, são acondicionados, rusticamente, em cestos, feitos com fibras vegetais, com capacidade para comportar 15 ou 30 kg de frutos. Cada 100 g de suco de açaí equivalem a 247 quilocalorias, 118 mg de cálcio e 11,8 mg de ferro.

Internet: <http://sistemasdeproducao.cnptia.embrapa.br/FontesHTML/Acai/SistemaProducaoAcai_2ed/paginas/mercado.htm>
(com adaptações).


Assinale a alternativa correta de acordo com essas informações.

Alternativas
Comentários
  • a) Com 37.500 frutos de açaí, são produzidos 15 L de suco. (correta)

    37.500 frutos=37,5 kg (1fruto tem 1g)

    Pela questão temos que 2,5 kg de frutos para produzir 1 L

    Assim:

    2,5 kg----------1L
      X kg-----------15L

    x=37,5 Kg.

     





ID
285694
Banca
FUNIVERSA
Órgão
SEPLAG-DF
Ano
2009
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

Até o segundo semestre deste ano, o governo Lula deverá escolher a empresa responsável pelo fornecimento de 36 caças supersônicos à Força Aérea Brasileira (FAB). Por causa das cifras, do conteúdo político e da proximidade da data de escolha do próximo caça da FAB, o vaivém de autoridades e empresários estrangeiros a Brasília se intensifica. [...]

 In: Época, 9/3/2008, p. 48 (com adaptações).

Acerca da temática abordada no texto, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Os países que concorrem na compra dos caças são França (Dassault, com o caça Rafale), suecia (Saab, com o Gripen), e EUA (Boeing com o Super Hornet F-18)

    Até deixar a presidência, Lula dava sinais de que preferia os caças franceses, principalmente em função de a Dassault ter incluído no pacote de venda dos aviões Rafale a transferência de toda a tecnologia de produção dos aviões, umas das principais exigências previstas do processo Licitátório.

    No inicio do seu mandato, O Dilmão decidiu suspender o processo de escolha de caças e abrir uma nova disputa, com a possibilidade de participação de novos concorrentes. A decisão de rever as propostas foi motivada pela forte pressão internacional, já que diversos fabricantes manifestaram interesse em vender aviões para a FAB, um negócio de bilhões de dólares. Além disso, a necessidade de cortar gastos foi um dos motivos determinates para que o processo fosse adiado.

    Esse ano esgota o prazo para que o Dilmão tome a sua decisão. Isso ocorre porque o prazo para viabilizar o negócio no tempo estipulado pelo governo termina em seis meses. Depois de setembro, será difícil para qualquer dos três finalistas iniciar a entrega no novo prazo, entre 2015 e 2016.
  • No Brasil, Dilma Rousseff descarta compra de 36 aviões caças da França

    20.01.2011

    No Brasil, a presidente Dilma Rousseff 'jogou ventilador na farofa' das articulações do presidente francês Nicolau Sarkozi e do ex-presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva Rafale, que tinham 'acertado' a compra de 36 aviões de combate Rafale, da francesa  Dassault, pela 'bagatela' de R$10 Bilhões.

    A decisão oficial de Dilma Rousseff deve-se a dois fatores: necessidade de um corte da ordem de R$40 Bilhões no orçamento do governo federal e as polêmicas envolvendo a preferência pelo Rafale, o que provocou dúvidas se essa seria a melhor opção para a Força Aérea Brasileira (FAB).

    Com a decisão de Dilma Rousseff em 'rifar' o Rafale e, consequentemente, 'melar' o arranjo político de Sarkozi e Lula, o caça sueco Gripen, da Saab, e o americano F-18 Super Hornet, da Boeing, voltam ao patamar de disputa da preferência pela compra de 36 unidades para reforçar a frota da FAB.

    Embora se diga que não há possibilidades da entrada de novos concorrentes na disputa pela venda dos caças ao Brasil, ficando limitada ao sueco Gripen, ao americano F-18 e ao francês Rafale, o russo Sukhoi Super 35, da KnAAPO, que segundo entendidos é o melhor caça de combate hoje no mundo, pode, sim, entrar na disputa, se houver uma interferência direta do Governo do Kremelin, em Moscou, junto ao Palácio do Planalto, em Brasília.




    http://port.pravda.ru/mundo/20-01-2011/31123-dilma_roussef-0/

  • Atualizando a questão de atualidades:

    (...) Os governos brasileiro e sueco assinaram hoje (25), em Londres, na Embaixada do Brasil no Reino Unido, contrato de financiamento no valor de US$ 5,4 bilhões para a compra de 36 caças Gripen NG, da empresa sueca Saab. Essa era a última etapa para o início da fabricação dos aviões-caça. Desse valor, US$ 245,3 milhões serão para compra de armamentos.

    De acordo com o Ministério da Defesa, a primeira aeronave deverá ser entregue em 2019 e a última, em 2024. Segundo a Defesa, os caças atenderão às necessidades operacionais da Força Aérea Brasileira (FAB) nos próximos 30 anos. O contrato prevê ainda a fabricação de 15 das 36 unidades no Brasil, incluindo oito unidades de dois lugares, modelo criado para a FAB. (...)


    (matéria publicada em 25/08/15)

    FONTE: http://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2015-08/brasil-firma-acordo-de-financiamento-e-finaliza-compra-de-36-cacas-suecos


ID
285697
Banca
FUNIVERSA
Órgão
SEPLAG-DF
Ano
2009
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

Vivemos em uma época de grandes ondas de migração internacional. De acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU), cerca de 3% da população do mundo vive longe do país em que nasceu. O número de imigrantes dobrou nas últimas três décadas e superou o patamar dos 190 milhões em 2005, todos à procura de oportunidades de trabalho ou em fuga de conflitos armados.

Atualidades Vestibular, abril/2009, p. 124.

Tomando o texto como referência inicial, assinale a alternativa incorreta.

Alternativas
Comentários
  • Ceuta e Melilla são territórios pertencentes a Espanha.

    Quando Marrocos se torna independente da França, em 1956, as regiões de Ceuta e Melilla, que integravam seu território, são anexadas pela Espanha. Em 1978, o rei Hassan, do Marrocos, reivindica a reintegração das áreas.

    A partir de 1985 são instaladas no território assembleias locais para tratar de assuntos internos, mas sem poder legislativo, o que frustra a aspiração de autonomia da população. No mesmo ano entra em vigor uma rigorosa lei de registro de estrangeiros para conter a entrada de imigrantes ilegais.

    Os muçulmanos protestam. A tensão diminui a partir de 1988 com a assinatura do acordo de cooperação econômica entre os governos espanhol e marroquino.

    O governo espanhol finaliza, em 1994, o projeto que concede às assembleias locais a mesma autonomia dos conselhos municipais de outras regiões espanholas. Em fevereiro de 1995, a lei é aprovada pelo Senado espanhol.

    O Rei Hassan ataca a decisão e reafirma a soberania do Marrocos sobre os territórios. A Espanha decide manter sua força militar em Ceuta e Melilla para enfrentar eventuais ataques externos. Em abril, simpatizantes do Marrocos assumem a autoria de duas explosões em Ceuta...

  • ótimas respostas, só corrigindo a Daniela que Ceuta e Melilla não estão localizadas na Espanha e sim na Africa. São pertencentes A Espanha. Abraços
  • Celta e Mellila são enclaves situados na Africa pertencentes a ESPANHA e não a Portugal.Esse foi o erro da assertiva A.

    Definição de enclave: Território cujas fronteiras geográficas ficam inteiramente dentro dos limites de um outro território. 

    DEUS abençoe a todos...

     
  • Assinalei a letra E devido a isso: ...que chegam via Oceano Pacífico e entram pelas fronteiras menos vigiadas da Amazônia e do Centro-Oeste. Como entrar no Centro-Oeste via oceano?

  • toda vez eu erro essa questao, espanha e nao portugal

  • Jamila, na questão fala que os imigrantes chegam via Oceano Pacífico... o acesso é que é pela Amazônia e pelo Centro-Oeste.


ID
285700
Banca
FUNIVERSA
Órgão
SEPLAG-DF
Ano
2009
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

(São Paulo, 21/7/2009) Os 89 contêineres cheios de lixo enviados da Inglaterra ao Brasil devem ser enviados de volta nos próximos dias. Cerca de 1.600 toneladas de dejetos, incluindo seringas, banheiros químicos, fraldas sujas e até lixo tecnológico, como computadores e televisores, foram descobertos nas últimas semanas. Foram aplicadas multas de até 800 mil reais a três empresas brasileiras que importaram a carga. As importadoras deverão ainda arcar com os custos para o transporte do lixo de volta à Inglaterra. São estudadas sanções às exportadoras.
 
 Internet: <www.info.abril.com.br>. Acesso em 24/7/2009.

Acerca da temática abordada no fragmento e outros temas que a ela se relacionam, assinale a alternativa incorreta.

Alternativas
Comentários
  • A Convenção de Basileia estabelece as normas para a transferência transfronteiriça de resíduos perigosos, a qual tem como objectivo garantir a segurança ambiental e a saúde humana, quer em termos de transporte, quer em termos de produção e gestão desses resíduos, promovendo, equitativamente, uma transferência de tecnologia relativamente a uma gestão segura de resíduos produzidos localmente.
    A preocupação com a estratégia ambiental internacional e, por conseguinte, com a estratégia internacional de resíduos, emergiu-se na pesquisa de duas vertentes: a escassez de recursos, onde o acesso aos recursos naturais encontra-se sobre ameaça devido ao uso desenfreado, e a ameaça do desequilíbrio natural, resultante da continuidade da relação sociedade e cultura. Estas ameaças não se restringem só a um país, mas adquirem uma dimensão global, a Convenção de Basileia apresenta-se como um mecanismo de resposta na medida em que, materializou a necessidade de controlar os resíduos produzidos pela sociedade contemporânea.
     
  • Lei 12.305/10 _ Art. 49.  É proibida a importação de resíduos sólidos perigosos e rejeitos, bem como de resíduos sólidos cujas características causem dano ao meio ambiente, à saúde pública e animal e à sanidade vegetal, ainda que para tratamento, reforma, reúso, reutilização ou recuperação.
  • O gabarito diz que a resposta é A,  mas não entendi porque a alternativa E está correta, pois o Art. 1º, parágrafo 3 do Tratado de Basileia diz que:

    3 – Os resíduos que, por serem radioativos, estiverem sujeitos a outros sistemas internacionais de controle, inclusive instrumentos internacionais que se apliquem especificamente a materiais radioativos, ficam excluídos do âmbito da presente Convenção.

    Alguém poderia explicar?
    Att.
  • Na minha opinião a questão possui 2 alternativas incorretas:

     

     a) Embora não seja considerado crime ambiental, a importação de dejetos fere a legislação brasileira, que classifica tal atitude como “mera infração”, o que explica a aplicação de multas às importadoras. ERRADO

    As Partes consideram que o tráfico ilegal de resíduos perigosos e outros resíduos é uma atividade criminosa.

     

     b) O lixo urbano é um dos mais graves problemas ambientais que o planeta enfrenta. A urbanização aglomerou pessoas e mudou os hábitos, o que causou um maior consumo de materiais que geram graves danos à natureza. CERTO

     

     c) Por ser signatário da Convenção de Basileia, o Brasil comprometeu-se perante o mundo a não exportar lixo ilegal para outros países. CERTO

     

     d) É proibida, pela Convenção de Basileia, a exportação de resíduos perigosos, que coloquem a vida em risco, como materiais radioativos ou substâncias que apresentem qualquer toxicidade. ERRADO

    2. Cada Parte deverá tomar medidas adequadas para:

    (...)

    d) Assegurar que o movimento transfronteiriço de resíduos perigosos e outros resíduos seja reduzido no mínimo compatível com a administração ambientalmente saudável e eficiente desses resíduos e que seja efetuado de maneira a proteger a saúde humana e o meio ambiente dos efeitos adversos que possam resultar desse movimento

     

    Ou seja, a Convenção de Basileia NÃO proibe a importação ou exportação de resíduos perigosos, mas apenas regulamenta tais movimentos transfronteiriços. 

    A importação de resíduos perigosos e rejeitos, bem como resíduos sóllidos cujas características causem dano ao meio ambiente, à saúde pública e animal e à sanidade vegetal é proibida pela Lei n. 12.305/ 2010 (Política Nacional de Resíduos Sólidos), bem como pela Resolução n. 452/ 2012 do CONAMA.

     

    Ainda, a Convenção de Basileia NÃO trata de resíduos radioativos, por possuírem regulamentação própria. 

     

     e) O Brasil denunciou o Reino Unido ao Secretariado da Convenção de Basileia, cobrando do governo britânico, ao mesmo tempo, auxílio na devolução dos dejetos. CERTA

     


ID
285703
Banca
FUNIVERSA
Órgão
SEPLAG-DF
Ano
2009
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

Brics acenam com mudanças em divisas,

mas não descartam de vez o dólar (Da Agência EFE, 16/6/2009) As quatro grandes economias emergentes que integram o Bric (Brasil, Rússia, Índia e China) pediram nesta terça-feira um sistema de divisas mais diversificado, estável e previsível, mas não descartaram de vez o dólar.
No comunicado final após a primeira cúpula formal na cidade russa de Ecaterimburgo, nos Urais, o Bric defendeu um mecanismo mais democrático e transparente de tomada de decisões nas organizações financeiras multilaterais.
Participaram da cúpula o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, os governantes de Rússia, Dmitri Medvedev; da China, Hu Jintao e o primeiro-ministro da Índia, Manmohan Singh, cujos países concentram 40% da população mundial.

 Internet: <www.epa-europeanpressphoto.com>. Acesso em 26/6/2009.

Tomando o texto como referência inicial, assinale a alternativa incorreta.

Alternativas
Comentários
  • A China representa, sozinha, mais de um quinto da população mundial, seguida de perto pela Índia (17,5%) e, bem mais longe, pelo Brasil (2,9%) e pela Rússia (2,2%). O que representa cerca de 40% da população mundial. De fato, à exceção do Brasil, os três outros Bric vêm ganhando peso e importânca no contexto global e setorial.
  • No Brasil não há um controle da natalidade pelo governo, pois é livre o planejamento familiar do casal, que pode ter a quantidade de filhos que lhe aprouver. Já na China, o governo controla rigidamente a natalidade, de forma que o casal só pode ter um filho. Se essa quantidade não é respeitada, os filhos posteriores não podem usar gratuitamente o serviço público, como atendimento em hospitais, creches, escolas, entre outros.
  • questão A e B:

    O grupo BRIC's possuem muitas diferenças estruturais econômicas:

    China, por exemplo, é um grande exportador de manufaturados;
    Índia se insere pelos serviços especializados no setor de tecnologia da informação;
    Rússia se destaca no fornecimento de combustíveis fósseis e matérias primas minerais;
    Brasil desponta como potência agrícola e dos biocombustíveis.

    questão C: A população total do bloco conhecido como Bric supera os dois bilhões de habitantes, sendo que os países integrantes apresentam certa similitude quanto aos níveis de crescimento vegetativo e às políticas de controle da natalidade.

    A força dos Bric provém, em larga medida, da enorme fatia da população mundial concentrada nos quatro países, nos quais vivem 2,75 bilhões de habitantes ou 40% da humanidade (6,5 bilhões) 

    A china por exemplo adota a política do filho único, política esta, não adotada pelos demais integrantes.

    questão D e E:

    Os países que integram o BRIC's vem apresentando taxas de crescimento maiores que a média mundial, com exceção do Brasil, que teve um crescimento médio anual de apenas 2,5% nos últimos 25 anos, os três demais países contam com a média de 6,5%.
  • http://www.youtube.com/watch?v=U73YcphQEW8

    P
    essoal, esse vídeo pode ser de grande valia para resolver a questão. O Brasil, entre os países dos BRICS foi o que menos cresceu.

    Bons Estudos!!!

ID
285706
Banca
FUNIVERSA
Órgão
SEPLAG-DF
Ano
2009
Provas
Disciplina
Administração Pública

A respeito do Estado, julgue os itens a seguir e assinale a alternativa correta.

I O Estado Federal é uma organização formada sob a base de uma repartição de competências entre o governo nacional e os governos estaduais, de sorte que a União tenha supremacia sobre os estados- membros, e estes sejam entidades dotadas de autonomia constitucional perante a mesma União.

II O Estado Federal é o Estado Padrão. A teoria clássica da soberania nacional foi concebida em referência a essa forma normal de Estado, e as características da soberania – unidade, indivisibilidade, imprescritibilidade e inalienabilidade – só ao Estado Federal se aplicam integralmente.


III A discussão acerca da alteração do pacto federativo no Brasil está intimamente ligada com a divisão de prerrogativas e responsabilidades entre os Entes Federados e os recursos para dar efetividade a essas prerrogativas e prestar os serviços públicos delas decorrentes.

IV O Estado Federal possui território próprio, população própria e soberania própria.

Alternativas
Comentários
  • Questão furada. Gabarito B é o correto, na minha opinião.

    I) INCORRETO. A União não tem supremacia sobre os estados. O que temos é uma possibilidade de mitigação da autonomia que estes últimos possuem para garantir a sobrevivência do pacto federativo (ex: intervenção). Todavia, em hipótese nenhuma se pode falar em supremacia. Ambos estão em pé de igualdade, o que, aliás, é uma característica precípua do federalismo.

    II) INCORRETO. O Estado padrão é unitário. Tal tendência só foi quebrada com o pacto da Vírginia, nos EUA, no século XVIII. Ademais, as outras características referem-se ao estado unitário tal qual ao federado ou confederado.

    III) CORRETO.

    IV) INCORRETO. Quando se fala em Estado, tem-se que ele deve ser dotado de povo, território e governo, sendo que alguns autores ainda incluem a finalidade. A soberania não está presente em todos os Estados até hoje, assim como falar em soberania para um Estado Federado não-emancipado (como o Brasil já foi) é bastante controverso na doutrina - todavia, todos são unânimes ao juntar o governo à soberania, um governo soberano, sendo que a dissociação de ambos não caracteriza um elemento do Estado como sugere a questão.
  • Concordo com você amigo. Ao meu ver apenas a III está correta.
  • I) CORRETO- O Estado Federal é uma organização formada sob a base de uma repartição de competências entre o governo nacional e os governos estaduais, de sorte que a União tenha supremacia sobre os estados- membros, e estes sejam entidades dotadas de autonomia constitucional perante a mesma União. (Autonomia para os Estados-membros e para o Município).
    http://jus.uol.com.br/revista/texto/6293/o-sistema-federativo-e-forma-dispendiosa-de-governar
     
    II)INCORRETO- O Estado Unitário é o Estado Padrão.

    III)CORRETO-

    IV- CORRETO- O Estado Federal possui:
  • - TERRITÓRIO PRÓPRIO- Formado pelo conjunto dos Estados-Membros;
  • - POPULAÇÃO PRÓPRIA- Esta sujeita à organização do Estado Federal e dos Estados-Membros, tendo direitos e deveres frente a um e a outro;
  • - SOBERANIA PROPRIA- Não estendida aos Estados Membros.
  • Alternativa D.

    O único item incorreto é o II:
    De acordo com Queiroz Lima: "O Estado Unitário é o Estado Padrão. A teoria clássica da soberania nacional foi concebida em referência a essa forma normal de Estado, e as características da soberania – unidade, indivisibilidade, imprescritibilidade e inalienabilidade – só ao Estado Unitário se aplicam integralmente.
    Essa forma de Estado não foi adotada pelo Brasil, mas sim pela maioria dos Estados da atualidade. A forma mais comum hoje em dia, principalmente nos países europes, é o Estado unitário descentralizado administrativa e politicamente, onde ocorre não só a descentralização administrativa, mas também a política, pois, no momento da execução das decisões já tomadas pelo Governo Central, as "pessoas" passam a ter, também, certa autonomia política para decidir no caso concreto a melhor atitude a ser empregada na execução daquele comando central.
     

  • IV - 'população própria' : terminologia incorreta. Nenhum Estado tem população própria, que é o conjunto de pessoas que habitam o país, mas sim povo próprio, que é o conjunto de pessoas que partilham em comum crença, costume, língua, nacionalidade etc. Por conta disso, julgo equivocado o item.

  • Letra D
    I - Como já comentado, a União situa-se no mesmo plano de autonomia dos Estados, portanto, não exerce supremacia sobre eles, nem mesmo sobre os municípios, pois sob o véu da Constituição, todos são autônomos;
    II - Esse ponto é polêmico, mas não acho que o Estado Padrão seja o unitário, pelo menos modernamente. A questão fala ainda sob os auspícios da teoria clássica, no qual elenca alguns elementos trazidos no bojo do item que estão ligados ao conceito de Estado Federal, modelo moderno que traz repartições de competências verticais, horizontais, dentre outras atribuições. No Estado Unitário há uma centralização de poderes, usurpação de autonomia das províncias, concentração de renda no âmbito da União, arrecadação tributária concentrada e tudo isso inviabiliza a plena autonomia dos entes menores nos moldes de uma descentralização de competências;
    III - IV - Não vislumbro dúvidas quanto às afirmações aqui expostas.
  • I: CORRETA:  Pinto Ferreira: "O Estado Federal é uma organização formada sob a base de uma repartição de competências entre o governo nacional e os governos Estaduais, de sorte que a União tenha supremacia sobre os Estados-Membros e estes sejam entidades dotadas de autonomia constitucional perante a mesma União

    II: CORRETA: Queiroz Lima ao assegurar que: ”O Estado Unitário é o Estado Padrão. A teoria clássica da soberania nacional foi concebida em referência a essa forma normal de Estado, e as características da soberania – unidade, indivisibilidade, imprescritibilidade e inalienabilidade – só ao Estado Unitário se aplicam integralmente.”

    III: CORRETA: O Pacto Federativo é um acordo firmado entra a união e os estados federados.Este acordo estabelece as funções, direitos e deveres da união e dos estados.E por ser uma união federativa, teoricamente, o governo deveria ser descentralizado, assim como a arrecadação tributária. http://www.conamp.org.br/Lists/artigos/DispForm.aspx?ID=136
    http://www.boletimjuridico.com.br/doutrina/texto.asp?id=187

    IV, INCORRETA: A União (Estado federal) não possui soberania. Quem possui soberania é a República Federativa do Brasil. A União é somente uma das entidades que formam o Estado federal, representando a República Federativa do Brasil no plano Internacional. A doutrina minoritária considera que a União possui soberania, mas para efeitos de prova devemos seguir a doutrina majoritária, que é clara em dizer que a União não tem soberania.



ID
285709
Banca
FUNIVERSA
Órgão
SEPLAG-DF
Ano
2009
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Acerca da evolução da administração pública no Brasil, assinale a alternativa incorreta.

Alternativas
Comentários
  • No Brasil, o modelo de administração burocrática emerge a partir dos anos 30. Surge no quadro da aceleração da industrialização brasileira, em que o Estado assume papel decisivo, intervindo pesadamente no setor produtivo de bens e serviços. A partir da reforma empreendida no governo Vargas por Maurício Nabuco e Luiz Simões Lopes, a administração pública sofre um processo de racionalização que se traduziu no surgimento das primeiras carreiras burocráticas e na tentativa de adoção do concurso como forma de acesso ao serviço público. A implantação da administração pública burocrática é uma conseqüência clara da emergência de um capitalismo moderno no país.

    Com o objetivo de realizar a modernização administrativa, foi criado o Departamento Administrativo do Serviço Público - DASP, em 1936. Nos primórdios, a administração pública sofre a influência da teoria da administração científica de Taylor, tendendo à racionalização mediante a simplificação, padronização e aquisição racional de materiais, revisão de estruturas e aplicação de métodos na definição de procedimentos. Registra-se que, nesse período, foi instituída a função orçamentária enquanto atividade formal e permanentemente vinculada ao planejamento.

    O ERRO DA LETRA C:  O regime militar fez um
    retrocesso nos avanços rumo à melhoria da descentralização na gestão com a publicação do Decreto-Lei n.º 200/67, que era francamente centralizador e reforçava os controles burocráticos

     

  • A- ESTÁ NA PÁGINA 83, DO LIVRO DO AUGUSTINHO PALUDO, EDITORA CAMPUS, 2010.
    B- PÁG 84 DO MESMO LIVRO.
    C- Basta lembrar que foi justamente no período da ditadura que ampliaram-se as ações intervencionistas do Estado mediante a expansão da Administração Indireta operada através do Decreto-Lei 200/1967 que instituiu os princípios do planejamento, descentralização, delegação de autoridade, coordenação e controle. Expandiu as empresas públicas, sociedades de economia mista, fundações públicas e autarquias e reorganizou a administração direta em 16 ministérios. Estabeleceu regras para a aquisição direta de bens e serviços, ou mediante contratação e fortaleceu e expandiu o sistema de mérito e estabeleceu diretrizes para elaboração de plano de classificação de cargos.
    D- PÁG 87 E 88.
    E-PÁG 93.
  • Fiquei com muita dúvida entre a alternativa B e C. A dúvida com relação à letra B é a de que a adm. pub. sofre grande influência da Teoria Burocrática de Weber, não é correto? Se alguém puder comentar a respeito. Obrigado
  • Para tentar ajudar, Roberto.

    Max Weber, na verdade foi o formulador do modelo burocrático de administração. Na condição de criador, portanto, influencia naturalmente todas as administrações sob orientação burocrática. Ocorre que, além de Weber, a burocracia é também influenciada por outros teóricos da administração. No item “b” constata-se a implantação da burocracia weberiana influenciada pela administração científica de Taylor
    .
  • O erro GRITANTE na letra (C) é falar que o Decreto-Lei n.º 200/67 era centralizador e reforçava os controles burocráticos. Sendo que foi um ponta pé bem pequeno para o início da era gerencial. Ainda, vale destacar que esse decreto-lei é dá ênfase no quesito descentralizador do Estado, e não centralizador como diz a questão.
    Portanto, alternativa (C) é o gabarito, INCORRETA.
  • Decreto-lei nº 200 de 1967, que elenca princípios que nortearão a conduta da administração indireta.

    Este Decreto-lei foi a primeira tentativa de reforma gerencial da administração Pública brasileira.
    A reforma iniciada pelo Decreto-Lei nº 200 foi uma tentativa de superação da rigidez burocrática, podendo ser considerada como um primeiro momento da administração gerencial no Brasil. Colocou-se toda ênfase na descentralização, mediante a autonomia da administração indireta, a partir do pressuposto da rigidez da administração direta e da maior eficiência da administração descentralizada.
    O decreto-lei promoveu a transferência das atividades de produção de bens e serviços para autarquias, fundações, empresas públicas e sociedades de economia mista, consagrando e racionalizando uma situação que já se delineava na prática.
    Instituíram-se como princípios de racionalidade administrativa o planejamento e o orçamento, a descentralização e o controle dos resultados.
  • a C é gritante e aCeito este gabarito. 
    Mas não consigo entender a letra A; aprendi em inúmeras apostilas e aulas que o modelo getulista foi influenciado pela escola burocrática. 

  • De fato, a letra b está correta. No PDF do Estratégia consta:

    "Dentro deste âmbito, os princípios da Administração Científica, de Frederick Taylor, foram utilizados para “nortear” a padronização e divisão do trabalho, bem como a profissionalização dos servidores".


ID
285712
Banca
FUNIVERSA
Órgão
SEPLAG-DF
Ano
2009
Provas
Disciplina
Administração Pública

Quanto aos conceitos de Ciência Política, Administração Pública, governabilidade, governança e intermediação de interesses, assinale a alternativa incorreta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: C

    A banca adicionou a Governança no final da resposta:
    Governança: a capacidade dos governos de planejar, formular e implementar políticas e cumprir funções.

    Segundo o Plano Diretor da Reforma do Aparelho do Estado de 95:

    "Considerando esta tendência, pretende-se reforçar a governança - a capacidade de governo do Estado - através da transição programada de um tipo de administração pública burocrática, rígida e ineficiente, voltada para si própria e para o controle interno, para uma administração pública gerencial, flexível e eficiente, voltada para o atendimento do cidadão. O governo brasileiro não carece de “governabilidade”, ou seja, de poder para governar, dada sua legitimidade democrática e o apoio com que conta na sociedade civil. Enfrenta, entretanto, um problema de governança, na
    medida em que sua capacidade de implementar as políticas públicas é limitada pela rigidez e ineficiência da máquina administrativa."

    Fonte: Plano Diretor da Reforma do Aparelho do Estado 1995
     
  • Livro do Augustinho Paludo:

    Segundo Bresser-Pereira, Governabilidade é uma capacidade política de governar derivada da relação de legitimidade do Estado e de seu governo com a sociedade. Nesse mesmo sentido , o Caderno Mare 01 esclarece que um governo tem governabilidade na medida em que seus dirigentes contem com os necessários apoios políticos para governar, e que a capacidade política de governar ou governabilidade decorre do relacionamento do Estado e dos seu governo com a sociedade.

    Governança pública é compreendida como a capacidade de governar, de decidir, de implementar políticas que atendam às necessidades da população. Segundo Bresser-Pereira, a governança é a capacidade financeira e administrativa , em sentido amplo, de um governo implementar políticas públicas, ou seja, existe governança em um Estado quando seu governo tem condições financeiras e administrativas para transformar em realidade as decisões que toma. Uma boa governança fortalece a legitimidade do governo e aumenta sua governabilidade.

    Clientelismo e corporativismo são meios utilizados pelos governos para obtenção de apoio, com vistas a aumentar sua legitimidade e fortalecer a governabilidade.

    Clientelismo é um tipo de relação política em que uma pessoa (o patrão) dá proteção à outra ( o cliente) em troca de apoio, estabelecendo-se um laço de submissão pessoal que não depende de relaçãoes de parentesco e não tem conotação jurídica. Para José Murillo Carvalho, é um tipo de relação entre atores políticos que envolve concessão de benefícios públicos na forma de emprego, benefícios fiscais, isenções, em troca de apoio político, sobretudo na forma de voto.

    Corporativismo é uma prática de organização social com base em entidade representativas de interesses das categorias profissionais. É uma ação sindical, política, em que prevalece a defesa de interesses ou privilégio de um setor organizado da sociedade. Essas entidades contam com o apoio do Estado e detêm o monopólio da representação.
  • Estre trecho "Predomina nos países escandinavos, onde, também, o corporativismo (ou neocorporativismo) se enraízou, proporcionando a base para acordos de largo alcance e longa duração." não estaria incorreto

  • Países escandinavos (Suécia, Noruega e Dinamarca), sendo que a predominância do Wellfare State foi em países como Reino Unido, França e Alemanha... entendo que a letra E também está errada.

  • A definição geral de governabilidade é o exercício da autoridade, controle, administração, poder de governo. [essa parte eu concordo]  Precisando melhor, é a maneira pela qual o poder é exercido na administração dos recursos sociais e econômicos de um país visando ao desenvolvimento, implicando ainda a capacidade dos governos de planejar, formular e implementar políticas e cumprir funções [essa parte eu descordo]. 

     

    "maneira pela qual" refere-se a governança, e não a governabilidade. Essa definição está meio truncada. 

     

    Segue uma relacionada:

     

    QUESTÃO CERTA: Governança, em uma de suas acepções, representa o modo como as organizações são administradas e controladas e como interagem com as partes interessadas.

     

    Fonte: Qconcursos. 

  • Mais uma daquelas questões que a banca coloca para o candidato não acertar ou, ao menos, ficar desestabilizado. Afinal, como saber se predomina o neocorporativismo em países escandinavos? (Alternativa E)

    Quando tiver questões desafiadoras. Use tudo o que sabe e procure manter a calma para acertar a questão mesmo sem saber sobre tudo o que é dito.

    Nesse caso, apesar da viajada que a banca faz, existe um erro bem simples que com a devida atenção acredito que você conseguiria perceber: a alternativa “C” troca governabilidade por governança.

    “Capacidade de planejar, formular e implementar políticas e cumprir funções” refere-se à governança e não à governabilidade.

    Gabarito: C


ID
285715
Banca
FUNIVERSA
Órgão
SEPLAG-DF
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Letra E

    De acordo com a lei 11.107. Art. 1o § 2o A Uniäo somente participarâ de consôrcios pûblicos em que tambêm faèam parte todos os Estados em cujos territôrios estejam situados os Municîpios consorciados.

    Recomendo a leitura dessa lei, que vem sendo cobrada com frequëncia na disciplina de administraèäo pûblica e direito administrativo.
  • AE: agência executiva.

    é uma qualificação  dada à autarquia ou fundação pública que celebra um CONTRATO DE GESTÃO e são submetidas a um REGIME JURÍDICO ESPECIAL, o objetivo é aumentar a EFICIÊNCIA e a PRODUTIVIDADE na execução de suas atividades.
    § 2o A União somente participará de consórcios públicos em que também façam parte todos os Estados em cujos territórios estejam situados os Municípios consorciados.

  • Alternativa A: ERRADA

    Agências Executivas

    "Espécie de autarquia ou fundação pública (autarquia fundacional), que fora inicialmente definida pela Lei 9649/98 (Lei que dispões sobre a organização da Presidencia da Republica e seus Ministérios) em seu art. 51, II. São autarquias ou fundações públicas que, por iniciativa da Administração Direta, recebem o status de Agência, desde que preenchidas alguns requisitos, que visam uma maior eficiência e redução de custos".

    "São diferentes das agências reguladoras, porque estas têm como função precípua exercer controle sobre os particulares, o que não é o caso de agências executivas, que se destinam a exercer atividade estatal, com melhor desenvoltura e operacionalidade, não tendo nada de inovador nisso. Elas continuam exercendo os normais objetivos das autarquias e fundações".

    Fonte: http://marianahemprich.jusbrasil.com.br/artigos/139254569/diferenciacao-entre-agencias-executivas-e-agencias-reguladoras

    Como as autarquias e fundações autárquicas são pessoas jurídicas de direito público. As agências executivas são também pessoas jurídicas de direito público, pois estas são espécies daquelas.


ID
285718
Banca
FUNIVERSA
Órgão
SEPLAG-DF
Ano
2009
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Assinale a alternativa incorreta quanto a gestão por resultados e mudanças institucionais na administração pública.

Alternativas
Comentários
  • Todas as camadas!!! Ainda não. rsrs 
    Em nosso país ainda tem gente que nem tem energia elétrica, imagina Internet!!
    Ressurgindo das cinzas a Telebras :-)
  • Não entendi porque o item D está correto, pois afirma que " nenhum ente privado ou ONG fará melhor que o Estado caso não seja regulado". Creio que esta afirmação seja falsa, pois, em regra, os entes privados fazem melhor que o Estado.
  • Pois é, também fui na letra "D". Dizer que organizações diversas do Estado não seriam eficientes em "regula-lo" ou "fiscaliza-lo" é uma falácia em se tratando da realidade brasileira. E quanto à letra "A", bem, uma coisa é atingir todas as camadas da população, outra é "alcança-las". Atingir significa, na minha opinição, que "pode alcançar, com o tempo"; já afirmar categoricamente que alcança, sim, seria um erro. Porém, de fato, acho que quando a questão fala em "atingir igualmente", neste caso acaba restringindo o sentido e incorrendo em erro. Para mim, a letra D é a incorreta, mas a letra A é igualmente errada. 
  • Confusa a questão, também achei a letra D errada ao afirmar que "nenhum ente privado ou ONG fará melhor que o Estado caso não seja regulado".
  • Também achei que a errada fosse a D por causa do final.
  • A D está certinha.
    Basicamemente quis dizer que, mesmo passando o serviço para terceiro, se o estado não fiscalizar e regular o serviço será ruim.
    Pense em uma concessionária de energia elétrica.
    Se o Estado não regular fiscalizar ou mesmo punir, qual será o interesse dela em prestar serviços melhores que o Estado.
    Fará, no máximo, igual era feito pelo Estado, pois isso significa muita economia já que praticamente irão exercer um monopópio e não terá nenhuma outra concesionária naquele ente.
    Ai entra o papel do Estado regulador por meio da ANEEL e ou mesmo dos Procons, no caso de defese do consumidor.
    Sacaram?
  • Pessoal, se o Terceiro Setor ou a Rede Privada, realiza ou não as atividades melhor do que o Estado não é a questão, a questão é que o Estado DEVE regular as atividades, isso é fundamental, pra evitar, inclusive, abusividades na oferta do serviço, e até a má prestação. Não erro nas na assertiva. 


    A "A" está errada mesmo, pois como já disseram, o oferta é diferente de alcance. 

  • A) O governo eletrônico é uma forma de ampliar a eficiência da administração que atinge igualmente todas as camadas da população e tem como ponto forte a universalização dos serviços.

    Porque esta errado?

    Em primeiro lugar,o que é governo eletrônico,segundo Marco Aurélio Ruediger,O termo governo eletrônico tem foco no uso das novas tecnologias de informação e comunicação [TIC] aplicadas a um amplo arco das funções de governo e, em especial, deste para com a sociedade. Em termos gerais pode-se pensar nas seguintes relações sustentadas pelo governo eletrônico: 1) aplicações web com foco para o segmento governo-negócio [G2B]; 2) aplicações web voltadas para a relação governo-cidadão [G2C]; e 3) aplicações web referentes a estratégias governo-governo [G2G]. Em conjunto, o governo eletrônico além de promover essas relações em tempo real e de forma eficiente, seria ainda, potencializador de boas práticas de governança e catalisador de uma mudança profunda nas estruturas de governo, proporcionando mais eficiência, transparência e desenvolvimento, além do provimento democrático de informações para decisão. Se esse potencial será efetivado, dependerá das decisões e desenhos de diversas políticas de médio e longo prazo delineadas nos próximos anos para esse campo.

    Porém, essa potencialidade não necessariamente reflete um concreto dimensionamento da oferta atual de mecanismos de governo eletrônico em termos do acesso universalizado, o que levaria a uma falha no provimento de informações, também por meios virtuais. Em outras palavras, a constituição de um governo eletrônico pode ser percebida como democrática, em termos de uma visão funcional do estado e suas relações com a sociedade, por estar acessível na web, mas, por ser esse acesso estruturalmente diferenciado em termos sociais, e mesmo, questionável em termos da qualidade da informação e da interatividade disponibilizadas, é passível de ser percebido por um ângulo crítico se considerarmos uma visão contratualista desse mesmo estado [Rawls: 1997]. 

    Erro da questão esta em afirma  que o governo eletrônico tem como ponto forte a universalização do serviço,o que na verdade é falso,tendo em vista o perfil demografico do país,a falta de acesso de modo geral da população a ferramentas digitais.Alias,o Brasil ainda sofre com problemas de exclusão digital.Logo,a universalização do serviço do governo eletronico só será eficiente quando atingir a população de forma igualitária.No país, existem regiões que o acesso a internet e computador é sinônimo de ficção,ou seja,exclusão digital pura.


ID
285721
Banca
FUNIVERSA
Órgão
SEPLAG-DF
Ano
2009
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Assinale a alternativa incorreta no tocante à organização do Distrito Federal (DF).

Alternativas
Comentários
  • Art. 13. da Lei Orgânica do DF: A criação ou extinção de Regiões  Administrativas ocorrerá mediante lei aprovada pela maioria absoluta dos Deputados Distritais.
  • a d) revela um problema

    d) O DF organiza-se em regiões administrativas, com vistas à descentralização administrativa.
    Pela letra da lei , no art. 10 , ela estaria correta:

    <!--{cke_protected}{C}%3C!%2D%2D%0A%09%09%40page%20%7B%20margin%3A%202cm%20%7D%0A%09%09P%20%7B%20margin-bottom%3A%200.21cm%20%7D%0A%09%2D%2D%3E-->

    Art. 10. O Distrito Federal organiza-se em Regiões Administrativas, com vistas à descentralização administrativa,


    Pela doutrina do direito ela estaria errada:

    ciona o Professor Celso Antônio Bandeira de Mello que: " Diz-se que a atividade é descentralizada quando é exercida, ..., por pessoas distintas do Estado. (...) Na descentralização o Estado atua indiretamente, pois o faz através de outras pessoas, seres juridicamente distintos dele, ainda quando sejam criaturas suas e por isso mesmo se constituam, ..., em parcelas personalizadas da totalidade do aparelho administrativo estatal." (Celso Antônio Bandeira de Mello, Curso de Direto Administrativo, São Paulo, Ed. Malheiros, 10 ed., 1998, pg. 96)

    A divisão do Distrito Federal entre cidades administrativas é desconcentração e não descentralização.

    E na hora da prova o que responder???

    Acaba que tem que ser no chutee, tem que se advinhar que se o elaborador da questão estava pensando na LODF responda descentralização , se pensou no direito administrativo responda desconcentração.

     

  • Apesar de o comentário do colega Jeferson Tadeu de Souza ter fundamentação, é importante ressaltar que o item foi elaborado acerca da LODF e por isso, não se deve ter vúvidas em julgar o item d (O DF organiza-se em regiões administrativas, com vistas à descentralização administrativa) como correto.O que está escrito na LODF é descentralização e não desconcentração.
  • Expliquem, mas não compliquem! Parabéns ao Emerson!

  • Certamente a grande maioria sabe o que é desconcentração e descentralização.A LODF utilizou o termo menos adequado,mas é o que está escrito.

    Já basta tantos doutrinadores expondo seus pontos de vistas. NÃO COMPLIQUEM!!! VAMOS MATAR AS QUESTÕES.
  • a dica q dou é a seguinte quando for questão relativa à LODF - vc deve decorar a lei, pois cai a cópia da lei
    tem um professor que passa as dicas em seu site sites.google.com/site/professorwilsongarcia
  • Objetividade:

    * No início dos meus estudos, neste tipo de questão, eu cheguei a pensar igual ao nosso colega ai que levantou o ponto (desconcentração é diferente de descentralização). Porém, nossos legisladores, infelizmente (tanto no âmbito federal quanto no estadual) não se atentaram para essa diferença conceitual.

    * Em nossa CF (art. 107, par. 3º) também está presente esta atecnia legislativa. Porém, infelizmente é o que está EXPRESSO no texto legal. Portanto, temos de tomar cuidado. Se a questão estiver relacionada ao Direito Adm = leve em consideração tal diferença conceitual; do contrário, fique com o texto expresso da lei.

  • Pessoal, vamos focar nas respostas referentes a QUESTÃO....
    Bons estudos!

  • Afinal....,
    A alternativa que a questão aponta como sendo INCORRETA é o conceito do artigo 13 da LODF, como já postado, não entendo porquê essa questão ainda está no site, flagrante elaboração ruim e impossibilidade de resposta, se foi cobrada em prova, de certo já foi anulada.
    A mudança de foco sobre descentralização ou deconcentração é ineficaz, penso, já que o erro da questão não está nisso, pelo contrário, a letra d está CORRETA, como todas as outras.
    Com a palavra QC!

    att.:
    Osmar
     










  • Resolvendo a questão (base na LODF):

    a) A criação ou extinção de regiões administrativas ocorrerá mediante lei aprovada por dois terços dos deputados distritais. ERRADA. Art. 13. A criação ou extinção de Regiões Administrativas ocorrerá mediante lei aprovada pela maioria absoluta dos Deputados Distritais.   b) Cada região administrativa terá um conselho de representantes. CORRETA. Art. 12. Cada Região Administrativa do DF terá um Conselho de Representantes Comunitários, com funções consultivas e fiscalizadoras, na forma da lei.   c) Compete privativamente ao DF organizar seu governo e administração. CORRETA. Art. 15, I. Compete privativamente ao DF: organizar seu Governo  e Administração.   d) O DF organiza-se em regiões administrativas, com vistas à descentralização administrativa. CORRETA. Art. 10. O DF organiza-se em Regiões Administrativas, com vistas à descentralização administrativa, à utilização racional de recursos para o desenvolvimento sócio-econômico e à melhoria da qualidade de vida.   e) A competência do DF para legislar sobre junta comercial não é privativa. CORRETA. Art. 17, III. Compete ao Distrito Federal, concorrentemente com a União, legislar sobre: (...) junta comercial.


  • Ok! muito boa sua resposta Geraldo.
    Tinha maioria absoluta e 2/3 como sendo iguais, representativamente. Na sua resposta percebi a diferença.

    2/3 = 16 deputados.

    Maioria Absoluta = 13 deputados.

    Assim, a criação ou extinção pode ocorrer mediante aprovação de 13 deputados e não de 16 (2/3) como afirma a letra A.

    Valeu.
    Obrigado.

  • Pessoal, aqui é um espaço democrático. Não devemos criticar o comentário, mas debatê-lo, do contrário estaríamos tolindo a liberdade de uns aqui. Até pq  o comentário do Jeferson foi pertinente. Sempre há pessoas que começaram a estudar pra concurso há pouco tempo e não sabe de alguns detalhes. Aliás, se alguém soubesse todas as coisas, não estaria mais postando aqui. É sempre bom enriquecermos os comentários.

    No que diz respeito ao debate da questão, concordo com os colegas: é pura DECOREBA! Se não fosse, a letra A estaria correta -  pq se 13 aprovam, quanto mais 16...-, e a letra D estaria errada pelo comentário do Jeferson. Decoreba: letra A, Raciocínio D.



  • Marquei a B, pensando ser a certa e nem ler o restante. É o sono kkk.

  • Pra facilitar!

     

    Competências do DF:

     

    1. Legislar:

    a. Concorrente;



    2. Administrar:

    a. Privativa (geralmente são assuntos e interesses locais);

    b.Comum (geralmente são referentes a Políticas Públicas).

     

    Obs: DF não tem competência exclusiva (só a União).

  • errei pq marquei a correta to lesada

  • GAB: LETRA - A.

    Justificativas:

    a) Art. 13. A criação ou extinção de Regiões Administrativas ocorrerá mediante lei aprovada pela MAIORIA ABSOLUTA dos Deputados Distritais.

    b) Art. 12. Cada Região Administrativa do Distrito Federal terá um Conselho de Representantes Comunitários, com funções consultivas e fiscalizadoras, na forma da lei.

    c) Art. 15. Compete privativamente ao Distrito Federal: I – organizar seu Governo e administração;

    d) Art. 10. O Distrito Federal organiza-se em Regiões Administrativas, com vistas à descentralização administrativa, à utilização racional de recursos para o desenvolvimento socioeconômico e à melhoria da qualidade de vida;

    e) Art. 17. Compete ao Distrito Federal, CONCORRENTEMENTE com a União, legislar sobre: III – junta comercial; (Certo, porquanto NÃO é competência PRIVATIVA, mas sim CONCORRENTE).

    *OBS: Os artigos referem-se à LODF.

  • Caso a acertiva A fosse um item da Cespe, esta estaria correta.

  • 2/3 dos deputados distritais seria para aprovação da Lei Orgânica do DF!

  • Por acaso 2/3 não são maioria. Como a letra A pode estar errada!

  • Maioria absoluta dos Deputados Distritais.


ID
285724
Banca
FUNIVERSA
Órgão
SEPLAG-DF
Ano
2009
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Os deputados distritais são invioláveis, civil e penalmente, por quaisquer de suas opiniões, palavras e votos. Acerca dos deputados distritais, assinale a alternativa incorreta.

Alternativas
Comentários
  • § 8º A incorporação de Deputados Distritais às Forças Armadas, embora militares e ainda que em tempo de guerra, dependerá de prévia licença da Câmara Legislativa.
  • § 9º As imunidades dos Deputados Distritais subsistirão durante o estado de sítio, só podendo ser suspensas mediante o voto de dois terços dos membros da Câmara Legislativa, nos casos de atos praticados fora do recinto da Casa que sejam incompatíveis com a execução da medida.
  • As questões B e C estão erradas:

    b) No caso de flagrante de crime inafiançável, os autos serão remetidos dentro de vinte e quatro horas à Câmara Legislativa, para que, pelo voto da maioria Absoluta de seus membros, resolva a respeito da prisão.  (Art. 61 §3º)

    c) A incorporação de deputados distritais às Forças Armadas, embora militares e ainda que em tempo de guerra, independerá  dependerá de prévia licença da Câmara Legislativa. (Art. 61 §6º)






ID
285727
Banca
FUNIVERSA
Órgão
SEPLAG-DF
Ano
2009
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Acerca do que dispõe a Lei Orgânica do Distrito Federal a respeito da ordem social e do meio ambiente, assinale a alternativa incorreta.

Alternativas
Comentários
  • "b)" alternativa Incorreta.

    De acordo com a LODF: 

    Art. 211. § 1º Fica vedado o uso de celas-fortes e outros procedimentos violentos e desumanos ao doente mental.
  • Alternativa CORRETA letra B
    Vejamos a justificava das demais assertivas na referida LODF – Lei Orgânica do Distrito Federal:

    A) Art. 208. É dever do Poder Público garantir ao portador de deficiência os serviços de reabilitação nos hospitais, centros de saúde e centros de atendimento.

    C) Art. 211. É dever do Poder Público promover e restaurar a saúde psíquica do indivíduo, baseado no rigoroso respeito aos direitos humanos e à cidadania, mediante serviços de saúde preventivos, curativos e extra-hospitalares.
                 (...)
     
                 § 4º As emergências psiquiátricas deverão obrigatoriamente compor as emergências dos hospitais gerais.

    D) Art. 300. A prática do carvoejamento visando à produção de carvão vegetal para fins industriais é proibida no território do Distrito Federal.

    E) Art. 254. É dever do Distrito Federal fomentar práticas desportivas, formais e não-formais, como incentivo a educação, promoção social, integração sócio-cultural e preservação da saúde física e mental do cidadão.
  • A única permissão legal diz respeito à internação compulsória, sendo, pois, vedada a utilização de celas-fortes, consoante o dispositivo a seguir colacionado:

    Art. 211. É dever do Poder Público promover e restaurar a saúde psíquica do indivíduo, baseado no rigoroso respeito aos direitos humanos e da cidadania, mediante serviços de saúde preventivos, curativos e extra-hospitalares.

    § 1º Fica vedado o uso de celas-fortes e outros procedimentos violentos e desumanos ao doente mental.

    § 2º A internação psiquiátrica compulsória, realizada pela equipe de saúde mental das emergências psiquiátricas como último recurso, deverá ser comunicada aos familiares e à Defensoria Pública.

  • Art. 208. É dever do Poder Público garantir ao portador de deficiência os serviços de reabilitação nos hospitais,

    centros de saúde e centros de atendimento. (letra A)

    Art. 211. É dever do Poder Público promover e restaurar a saúde psíquica do indivíduo, baseado no rigoroso

    respeito aos direitos humanos e da cidadania, mediante serviços de saúde preventivos, curativos e extrahospitalares.

    § 1º Fica vedado o uso de celas-fortes e outros procedimentos violentos e desumanos ao doente mental. (letra B)

    § 2º A internação psiquiátrica compulsória, realizada pela equipe de saúde mental das emergências psiquiátricas

    como último recurso, deverá ser comunicada aos familiares e à Defensoria Pública. (parte da letra B)

    § 3º Serão substituídos, os leitos psiquiátricos manicomiais por recursos alternativos como a unidade

    psiquiátrica em hospital geral, hospitais-dia, hospitais-noite, centros de convivência, lares abrigados,

    cooperativas e atendimentos ambulatoriais.

    § 4º As emergências psiquiátricas deverão obrigatoriamente compor as emergências dos hospitais gerais. (letra C)

    Art. 300. A prática do carvoejamento visando à produção de carvão vegetal para fins industriais é proibida no

    território do Distrito Federal. (letra D)

    Art. 254. É dever do Distrito Federal fomentar práticas desportivas, formais e não-formais, como incentivo a

    educação, promoção social, integração sócio cultural e preservação da saúde física e mental do cidadão. (letra E)


ID
285730
Banca
FUNIVERSA
Órgão
SEPLAG-DF
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Na divisão de funções entre os Poderes da República, tocam ao Legislativo as tarefas precípuas de legislar e fiscalizar. No que tange às peculiaridades desse Poder, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Segundo o STF (MS 24849 DF)

     "- A instauração do inquérito parlamentar, para viabilizar-se no âmbito das Casas legislativas, está vinculada, unicamente, à satisfação de três (03) exigências definidas, de modo taxativo, no texto da Carta Política:
    (1) subscrição do requerimento de
    constituição da CPI por, no mínimo, 1/3 dos membros da Casa legislativa,
    (2) indicação de fato determinado a ser objeto de apuração e
    (3) temporariedade da comissão parlamentar de inquérito

    - Preenchidos os requisitos constitucionais (
    CF, art. 58, § 3º), impõe-se a criação da Comissão Parlamentar de Inquérito.

    A norma inscrita no art.
    58, § 3º, da Constituição da República destina-se a ensejar a participação ativa das minorias parlamentares no processo de investigação legislativa, sem que, para tanto, mostre-se necessária a concordância das agremiações que compõem a maioria parlamentar".

    R.:"e"
  • a) Os trabalhos do Congresso Nacional desenvolvem-se ao longo da sessão legislativa, que compreende o período de quatro anos. A sessão legislativa é período relevante; o seu término, por exemplo, impede a continuidade das Comissões Parlamentares de Inquérito em curso.
    ERRADA. a legislatura é que compreende o período de 4 anos

    b) Exceto se houver previsão específica, as decisões do Congresso Nacional são tomadas por maioria absoluta.
    ERRADA. é o contrário, são tomadas por maioria simples e com exceção por maioria absoluta.

    c) Junto ao Congresso Nacional, funcionam as Comissões, que podem ser temporárias ou permanentes. É impossível, porém, que um projeto de lei seja aprovado com votação apenas nessas Comissões, ou seja, sem passar pelo Plenário da Câmara ou do Senado
    ERRADA. é possível que seja aprovado apenas pelas Comissões.  Se necessário for, segue ao plenário.

    d) O decreto legislativo, bem como a resolução, segundo previsão constitucional, deve ser aprovado por maioria simples e se submete à sanção ou ao veto do presidente da República.
    ERRADA. Não se submetem à sanção ou veto do presidente.

    e) As CPIs são formadas a partir de requerimento de parte dos integrantes da Casa Legislativa. Segundo o Supremo Tribunal Federal, a falta de indicação de integrantes da CPI pelos líderes partidários não pode impedir o início do seu funcionamento, sob pena de afronta ao direito público subjetivo das minorias legislativas.
  • Quanto a letra "b" segundo a CF:
    Art. 47. Salvo disposição constitucional em contrário, as deliberações de cada Casa e de suas Comissões serão tomadas por maioria dos votos, presente a maioria absoluta de seus membros.

    Ou seja, estando presente a maioria absoluta a decisão se dará com a votação da maioria simples dentre estes.

    Por exemplo, a Câmara dos Deputados Federais tem 513 membros. Sua maioria absoluta será sempre de 257 votos, enquanto a maioria simples pode variar de acordo com os presentes. A rejeição ao veto do presidente, por exemplo, se dá por maioria absoluta.

ID
285733
Banca
FUNIVERSA
Órgão
SEPLAG-DF
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Acerca dos métodos e princípios que regulam a interpretação constitucional, assinale a alternativa incorreta.

Alternativas
Comentários
  • O erro da assertiva está na permissão dirigida aos aplicadores de alteração do conteúdo da CF. A atividade interpretativa (qualquer que seja o método) tem o fito de libertar o sentido da norma e não de alterar o seu conteúdo. 
  • * Método jurídico ou hermenêutico-clássico: Identidade entre Constituição e lei. Segundo tal método, se a Constituição é uma lei ela deve ser interpretada pelos mesmos métodos (elementos) tradicionais de interpretação das leis. Devem ser usados os elementos gramatical, lógico, histórico e sistemático desenvolvidos por Savigny para a interpretação da Constituição.

    *Método tópico-problemático: Nesse método deve-se associar a Topos – Topoi pl. = que é um esquema de pensamento, uma forma de raciocínio, de argumentação. Essas formas de pensamento são extraídas da jurisprudência, de princípios gerais do Direito, de crenças e opiniões comuns. O termo problemático é usado
    tendo em vista que o método gira em torno de um problema concreto a ser resolvido.

    *Método científico-espiritual: Esse método se aproxima muito do elemento sistemático desenvolvido por Savigny. É também esse método conhecido como método sociológico. Isso porque leva em consideração fatores extraconstitucionais. E esta talvez seja a principal diferença para o elemento sistemático. O elemento sistemático considera somente a norma em si. Já o método sociológico leva em conta fatores extraconstitucionais, como por exemplo, a realidade social.

    *Princípio da Máxima Eetividade: Confunde-se com o princípio da força normativa da Constituição e o ponto principal que diferencia é o fato de que a força normativa é usada em relação a toda Constituição, enquanto a máxima efetividade é usada em relação aos direitos fundamentais (art. 5º, §1º,CF). Definição: invocado no âmbito dos direitos fundamentais impõe que lhe seja dado um sentido que confia a maior efetividade possível, com vistas a realização concreta de sua função social.         
     
    Efetividade X Eficácia:
     
    Eficácia:é a aptidão da norma para produzir os efeitos que lhe são próprios.
     
    Efetividade:produção concreta dos fins para os quais a norma foi criada. Nem toda norma da Constituição possui efetividade. Lado outro, toda norma constitucional tem eficácia, ainda que de forma limitada.

    Eficácia positiva: tem aptidão para ser aplicada ao caso concreto. Eficácia negativa: consiste na aptidão da norma para invalidar outras normas que lhe são contrárias. Essa eficácia negativa, toda norma constitucional tem. Fonte: Marcelo Novelino 
  • "Libertar o sentido da norma". Gostei ;-)

  • Segundo MENDES e BRANCO (2015, p. 96), Canotilho ajunta ao catálogo de pautas de interpretação o que chama de princípio da máxima efetividade. Atribui-lhe a seguinte formulação: "a uma norma constitucional deve ser atribuído o sentido que maior eficácia lhe dê". Adverte que, embora se trate de um princípio aplicável a toda norma constitucional, tem espaço de maior realce no campo das normas constitucionais programáticas e no domínio dos direitos fundamentais. A eficácia da norma deve ser compreendida como a sua aptidão para produzir os efeitos que lhes são próprios. Esse princípio, na realidade, vem sancionado, entre nós, no §1º do art. 5º da Constituição, que proclama a aplicação imediata das normas definidoras de direitos e garantias fundamentais. O reconhecimento de que também as normas programáticas podem levar à inconstitucionalidade de leis que lhes sejam opostas é, igualmente, expressão desse princípio.

    Contudo, embora seja admissível entender que, de acordo com princípio interpretativo da máxima efetividade, os aplicadores da Lei Maior devem interpretá-la de modo a otimizar-lhe a eficácia, não quer dizer, contudo, que eles possam alterar o conteúdo da Constituição.

    Nesse sentido, a única assertiva que destoa da realidade (ainda que em parte) é a contida na alternativa “e”.

    Fonte: MENDES, Gilmar Ferreira; BRANCO, Paulo Gustavo Gonet. Curso de Direito Constitucional. 10ª ed. São Paulo: Saraiva. 2015.


  • Princípio da máxima efetividade

     I - Segundo parte da doutrina (Ingo Sarlet), o princípio da máxima efetividade poderia ser extraído do texto constitucional: CF, art. 5º, § 1º: “As normas definidoras dos direitos e garantias fundamentais têm aplicação imediata”.

    II – Definição: invocado no âmbito dos direitos fundamentais impõe lhes que seja atribuído o sentido que confira a maior efetividade possível, com vistas à realização concreta de sua função social.

    Assim, ao interpretar um princípio ou uma regra contida no âmbito dos direitos fundamentais, é importante que se atribua ao dispositivo interpretado a maior efetividade possível para que ele realmente cumpra a função para a qual ele foi criado.

     

    FONTE: MARCELO NOVELINO

  • GABARITO: E

    O princípio da máxima efetividade das normas constitucionais (ou princípio da interpretação efetiva) consiste em atribuir na interpretação das normas oriundas da Constituição o sentido de maior eficácia, utilizando todas as suas potencialidades.


ID
285736
Banca
FUNIVERSA
Órgão
SEPLAG-DF
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Acerca do poder constituinte originário e do poder constituinte de reforma, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • B) ERRADO. Trata-se de sua natureza permanente do Poder Constituinte Originário. Ele não se esgota quando edita uma Constituição. Ele subsiste fora da Constituição e está apto para se manifestar a qualquer momento.

    C) ERRADO. Quando um ato constituinte é feito por uma só pessoa ou por um grupo de pessoas, também chamado de único órgão, fala-se que a constituição é dita outorgada. Ou seja, sua forma não é democrática.

    D) ERRADO. podemos caracterizar o poder constituinte originário como inicial, permanente, absoluto, soberano, ilimitado, incondicionado, permanente e inalienável. A questão se torna errada quando afirmamos que o poder constituinte originário é limitado pelo direito anterior. Ele não deve obediência a nenhuma regra jurídica preexistente.

    E) ERRADO. As cláusulas pétreas representam normas rígidas. A alteração redacional importará em inconstitucionalidade.
  • Comentário acerca da questão "d"

    CUIDADO GALERA: EXISTE MUDANÇA DE ENTENDIMENTO DE ALGUNS DOUTRINADORES QUE PODE REFLETIR NAS PROXIMAS PROVAS DE CONCURSO


    A doutrina moderna identifica LIMITES no poder originário:
    • Parte dos doutrinadores modernos identificam como limites o direito natural (Manuel Gonçalves Ferreira Filho)
    • Outra parte da doutrina prevê como limite a proibição do retrocesso. Por exemplo a constituição nao pode retroceder na tutela dos direitos fundamentais!!!!
  • e) A alteração redacional de uma norma componente do rol de cláusulas pétreas sempre importa em inconstitucionalidade.

    Está errado porque a alteração da redação pode expandir os efeitos da cláusula.
  • e) a alteração redacional de uma norma componente do rol de cláusulas pétreas sempre importa em inconstitucionalidade.

    ERRADA- pois as cláusulas pétreas só não podem ser objeto de emenda tendente a aboli-las.

  • O poder constituinte originário é permanente ( uma de suas características), por isso não se esgota com a elaboração da constituição.
  • O poder constituinte originário é PERMANENTE, pois não se esgota no momento de elaboração da Constituição, estando apto a manisfestar-se a qualquer momento quando provocado pelo povo, ou seja, permanece em um estado de latência.
  • Rafael, por mais que você se refira a uma "mudança doutrinária", os positivistas e o próprio Brasil adotam a teoria que o PCO é ilimitado, autônomo e incondicionado.

    Quem prevê limitações ao poder constituinte são os jusnaturalistas, incluindo aí a vedação ao retrocesso na tutela dos direitos fundamentais. Contudo, é ilimitado em termos jurídicos positivos, quanto ao direito anterior.
  • Sobre alternariva A:


    TJ-DF - MANDADO DE SEGURANÇA MS 19990020009186 DF (TJ-DF)

    Ementa: . O PODER CONSTITUINTE DE SEGUNDO GRAU É LIMITADO, NÃO PODENDO, POR ISSO, INFRINGIR OS DIREITOS E GARANTIAS INDIVIDUAIS, CONFORME O § 4º DO ARTIGO 60 DA CARTA POLÍTICA , DENTRE OS QUAIS FIGURA O DIREITO ADQUIRIDO, CONSISTENTE, NO CASO EM EXAME, NA APLICAÇÃO AOS INATIVO DAS REGRAS DO SISTEMA PREVIDENCIÁRIO VIGENTES AO TEMPO EM QUE INGRESSOU NO SERVIÇO PÚBLICO. 



    O Poder Constituinte Derivado recebe ainda o nome de poder instituído, constituído, secundário ou poder de 2º grau.

  • Complementando o raciocínio de Alex Almeida, no caso dessa constituições outorgadas, não ha democracia e sim a chamada AUTOCRACIA. Tipicas de Estados intervencionistas.

  • Gaba: letra A.. A afirmativa retrata justamente uma LIMITAÇÃO FORMAL/PROCEDIMENTAL AO PODER CONSTITUINTE DERIVADO (PODER DE 2 GRAU)..
  • Sobre a letra E:

    As cláusulas pétreas podem ser alteradas, só não podem ser extintas.

  • Resuminho...

    Poder Constituinte ORIGINÁRIO é ILIMITADO, INCONDICIONADO, INAUGURAL E NÃO ESTÁ ADSTRITO A NADA.

    Poder Constituinte DERIVADO DECORRENTE é o poder que os Estados possuem para elaborar suas próprias constituições estaduais com observância da Constituição Federal de 1988.

    Poder Constituinte DERIVADO REFORMADOR é manifestado através das EMENDAS CONSTITUCIONAIS.

    Bons estudos!


ID
285739
Banca
FUNIVERSA
Órgão
SEPLAG-DF
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Acerca do Poder Executivo, assinale alternativa incorreta.

Alternativas
Comentários
  • As questões devem ser analisadas detalhadamente, pois a omissão de algum termo modifica todo o contexto.

    Errada "b" - Artigo 76 da Constituição Federal. " O poder executivo é EXERCIDO pelo PRESIDENTE DA REPÚBLICA , AUXILIADO pelos MINISTROS DE ESTADO ".
  • Gabarito: B

    a) No regime brasileiro, de República Federativa presidencialista, o presidente da República é, ao mesmo tempo, chefe de Estado e chefe de governo. CERTO
    Vicente Paulo e Marcelo Alexandrino colocam, em seu livro "Direito Constitucional Descomplicado" que " a concentração da atividade executiva na figura do Presidente da República ocorre porque, no sistema presidencialista, a chefia do Poder Executivo é monocrática ou unipessoal, vale dizer, incumbe ao Presidente da República que exerce, simultaneamente, a Chefia de Governo, de Estado (e acrescentam) de Administração".
    Os autores afirmam ainda que como Chefe de Estado o Presidente da República representa o Estado brasileiro nas suas relações internacionais e como chefe de governo cabe ao Presidente a gerência dos negócios internos do Estado Brasileiro.

    b) O Poder Executivo é exercido pelo presidente da República e pelos ministros de estado.
    Como bem frisou o colega acima, uma palavra pode alterar o contexto de uma assertiva.
    A CF dispõe que:
    Art. 76. O Poder Executivo é exercido pelo Presidente da República, auxiliado pelos Ministros de Estado.
    Quem exerce o Poder Executivo é o Chefe de Estado - em nível Federal, o Presidente da República. Os Ministros de Estado são MEROS AUXILIARES de Dilma.

  • continuando...

    c) O presidente da República também atua no controle de constitucionalidade das leis. CERTO
    O Presidente da República exerce o controle político de Constitucionalidade. Isso ocorre quando ele veta um projeto de lei submetido a sanção presidencial por considerá-lo inconstitucional.
    Art. 66. A Casa na qual tenha sido concluída a votação enviará o projeto de lei ao Presidente da República, que, aquiescendo, o sancionará.
    § 1º - Se o Presidente da República considerar o projeto, no todo ou em parte, inconstitucional (veto jurídico - controle de constitucionalidade político)ou contrário ao interesse público (veto político), vetá-lo-á total ou parcialmente.

    d) O presidente da República e o seu vice não poderão, sem licença do Congresso Nacional, ausentar-se do país por período superior a quinze dias, sob pena de perda do cargo. CERTO
    Ctrl C+Ctrl V do art 83 da CF.
    Art. 83. O Presidente e o Vice-Presidente da República não poderão, sem licença do Congresso Nacional, ausentar-se do País por período superior a quinze dias, sob pena de perda do cargo.

    e) Compete ao presidente da República decretar estado de sítio e estado de defesa. O estado de sítio só poderá ser decretado se o Congresso Nacional autorizar por meio de decreto legislativo. CERTO
    Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República:
    IX - decretar o estado de defesa e o estado de sítio;
    Art. 49. É da competência exclusiva do Congresso Nacional:
    IV - aprovar o estado de defesa e a intervenção federal, autorizar o estado de sítio, ou suspender qualquer uma dessas medidas;
    "Os decretos legislativos são os atos do Congresso Nacional destinados ao tratamento de matérias de sua competência exclusiva, para as quais a Constituição dispensa a sanção presidencial" (Vicente Paulo e Marcelo Alexandrino).

  • Deveria ser anulada essa questão, pois quem exerce é o presidente os ministros apenas AUXILIAM.
  • Típica questão que não avalia quem realmente entende do assunto, mas sim quem DECORA a letra da lei... 
  • O enunciado da questão pede para marcar a INCORRETA, portanto, não deve ser anulada.

  • MOLE, MOLE, GALERA!!!

     

     

    A) CERTA - Essa é uma das características mais marcantes do sistema presidencialista;

     

    B) ERRADA (Art. 76) - Quem exerce o Poder Executivo é o chefe do Executivo que, no caso, é o Presidente da República.

                         Os Ministros de Estado auxiliam-no;

     

    C) CERTA (Art. 66, § 1º); 

     

    D) CERTA (Art. 83);

     

    E) CERTA (Art. 84, IX; art. 49, IV).

     

     

    * GABARITO: LETRA "B".

     

    Abçs.

  • ARTIGO 76 DA CF - O PODER EXECUTIVO É EXERCIDO PELO PR, AUXILIADO PELOS MINISTROS DE ESTADO.

  • Gabarito letra b).

     

     

    a) "O sistema presidencialista, em seu estado puro, é caracterizado pela concentração, nas mãos do Presidente da República, dos poderes de chefe de Estado e de Governo.

     

    Fonte: https://educacao.uol.com.br/disciplinas/cidadania/chefe-de-governo-e-chefe-de-estado-diferencas-entre-parlamentarismo-e-presidencialismo.htm

     

    * Sistema de Governo brasileiro = PRESIDENCIALISTA.

     

     

    b) CF, Art. 76. O Poder Executivo é exercido pelo Presidente da República, auxiliado pelos Ministros de Estado.

     

     

    c) CF, Art. 66, § 1º Se o Presidente da República considerar o projeto, no todo ou em parte, inconstitucional ou contrário ao interesse público, vetá-lo-á total ou parcialmente, no prazo de quinze dias úteis, contados da data do recebimento, e comunicará, dentro de quarenta e oito horas, ao Presidente do Senado Federal os motivos do veto.

     

    Veto Jurídico = Inconstitucionalidade;

     

    Veto Político = Contrário ao interesse público.

     

    * Quando o Presidente da República realiza um veto jurídico, este está exercendo um controle de constitucionalidade, conforme o dispositivo da Constituição Federal acima.

     

     

    d) CF, Art. 83. O Presidente e o Vice-Presidente da República não poderão, sem licença do Congresso Nacional, ausentar-se do País por período superior a quinze dias, sob pena de perda do cargo.

     

     

    e) Antes de explicar essa alternativa, deve-se saber as seguintes informações:

     

    1) As competências exclusivas do Congresso Nacional (Art. 49) são formalizadas por Decreto Legislativo;

     

    2) As competências do Congresso Nacional que dependem de sanção presidencial (Art. 48) são formalizadas por Lei;

     

    3) As competências privativas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal (Art. 51 e 52) são formalizadas por Resolução;

     

    4) A sanção presidencial não é exigida para as competências dos Artigos 49, 51 e 52, conforme é explicitado no caput do Artigo 48 da CF.

     

    CF, Art. 137. O Presidente da República pode, ouvidos o Conselho da República e o Conselho de Defesa Nacional, solicitar ao Congresso Nacional autorização para decretar o estado de sítio nos casos de:

     

    I - comoção grave de repercussão nacional ou ocorrência de fatos que comprovem a ineficácia de medida tomada durante o estado de defesa;

     

    II - declaração de estado de guerra ou resposta a agressão armada estrangeira.

     

    Parágrafo único. O Presidente da República, ao solicitar autorização para decretar o estado de sítio ou sua prorrogação, relatará os motivos determinantes do pedido, devendo o Congresso Nacional decidir por maioria absoluta.

     

    CF, Art. 49. É da competência exclusiva do Congresso Nacional: (DECRETO LEGISLATIVO)

     

    IV - aprovar o estado de defesa e a intervenção federal, autorizar o estado de sítio, ou suspender qualquer uma dessas medidas.

     

     

     

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ID
285742
Banca
FUNIVERSA
Órgão
SEPLAG-DF
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A atividade negativa que impõe sempre uma abstenção ao administrado (obrigação de não fazer) caracteriza

Alternativas
Comentários
  •  A - Poder Hierárquico - Mário Masagão aponta como o poder que estabele o vínculo que coordena e subordina uns aos outros os órgãos do Poder executivo, graduando a autoridade de cada um, ou seja, as entidades, órgãos e agentes são escalonados em uma relação de subordinação e de crescente responsabilidade.

    B - Poder Vinculado - É aquele que não dá margem à apreciação do Poder Público a critérios de oportunidade e conveniência, ou seja, dá ideia de restrição, pois quando se diz que determinada atribuição é vinculada quer se dizer que praticamente todos os aspectos estão sujeitos à lei.

    C - Avocação - Representa a medida, através da qual um órgão superior atrai para si a competência para cumprir determinado ato atribuído a outro inferior.Não representa regra geral, sendo, portanto, medida excepcional só relevante devidamente justificada.
    Observar os artigos 11 e 15 da lei 9.784, que regula o processo administrativo no âmbito da Administração Pública Federal.

    Art. 11. A competência é irrenunciável e se exerce pelos órgãos administrativos a que foi atribuída como própria, salvo os casos de delegação e avocação legalmente admitidos.

    Art. 15. Será permitida, em caráter excepcional e por motivos relevantes devidamente justificados, a avocação temporária de competência atribuída a órgão hierarquicamente inferior.


    A avocação é uma medida que está intimamente ligada ao Poder Hierárquico que é responsável pela organização administração da Administração Pública.


    D - Correta

    E - Poder Discricionário - Representa o poder, atribuído à Administração Pública, que implica uma liberdade de conveniência e oportunidade nas ações de casos concretos. Essa liberdade não é ilimitada, mas sim exercida nos limites legais.
  • Gabarito D

    Poder de Polícia - é aquele através do qual o Poder Público interfere na órbita do interesse privado restringindo direitos individuais em prol da COLETIVIDADE.

    Para Maria Silvia Zanella Di Pietro o poder de polícia é "a atividade do Estado consistente em limitar o exercício dos direitos individuais em benefício do interesse público."

    Para Hely Lopes - “PODER DE POLÍCIA É A FACULDADE DE QUE DISPÕE A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA PARA CONDICIONAR E RESTRINGIR O USO E GOZO DE BENS, ATIVIDADES E DIREITOS INDIVIDUAIS, EM BENEFÍCIO DA COLETIVIDADE”.

    Lei nº 5.172/1966.

    "Art. 78. Considera-se poder de polícia atividade da administração pública que, limitando ou disciplinando direito, interesse ou liberdade, regula a prática de ato ou abstenção de fato, em razão de interesse público concernente à segurança, à higiene, à ordem, aos costumes, à disciplina da produção e do mercado, ao exercício de atividades econômicas dependentes de concessão ou autorização do Poder Público, à tranquilidade pública ou ao respeito à propriedade e aos direitos individuais ou coletivos."

  • Um mapa mental para ajudar na hora do estudo sobre o assunto da questão (clique para ampliar)



  • d) o Poder de Polícia.

    SENTIDO NEGATIVO DO PODER DE POLÍCIA: NÃO ATUAR DE FORMA LESIVA AO INTERESSE PÚBLICO.


  • GERALMENTE QUANDO ESTAMOS DIANTE DA EXPRESSÃO "OBRIGAÇÃO DE NÃO FAZER" SEMPRE NOS REMETEMOS AO ESTADO QUANTO AOS DIREITOS DE 1ª DIMENSÃO. MAS TOMEMOS MUITO CUIDADO, POIS A OBRIGAÇÃO DE NÃO FAZER É DO ADMINISTRAAADO. O ESTADO OBRIGA VOCÊ A NÃO FAZER, NÃO VIOLAR


                         PODER DE POLÍCIA    =    SUPREMACIA DO INTERESSE PÚBLICO SOBRE O PARTICULAR




    GABARITO ''D''
  • a definição do poder de polícia esta no código tributário nacional:

    Art. 78. Considera-se poder de polícia atividade da administração pública que, limitando ou disciplinando direito, interêsse ou liberdade, regula a prática de ato ou abstenção de fato, em razão de intêresse público concernente à segurança, à higiene, à ordem, aos costumes, à disciplina da produção e do mercado, ao exercício de atividades econômicas dependentes de concessão ou autorização do Poder Público, à tranqüilidade pública ou ao respeito à propriedade e aos direitos individuais ou coletivos.  (Redação dada pelo Ato Complementar nº 31, de 1966)

  • ... Acrescento o comentário.

     

    As sanções, a serem aplicadas por autoridade competente, terão:

     

    --- >  natureza pecuniária (quando no caso de multa): a multa e seu montante (em valor certo ou mediante um percentual) devem estar previstos em lei;

     

    ou

     

    --- > consistirão em obrigação de fazer: Pode ser voltado ao resultado (Exemplo: reflorestamento, não apenas de plantas, mas que chegue a um resultado) ou pode ser voltada ao meio (Exemplo: realização de curso de reciclagem para infrator contumaz das normas de trânsito);

     

     ou

     

    --- > obrigação de não fazer, que pode ser:

     

    Impeditiva ou suspensiva por um tempo. Exemplo: suspensão do direito de dirigir (de um mês a um ano), suspensão temporária de participar de licitações (até dois anos); etc

     

    Extintiva de Direito. Exemplo: Demissão de servidor.

     

    --- > assegurado sempre o direito de defesa.

     

    Alteração do teor da acusação:

     

    --- > tem que haver contraditório e ampla defesa, sob pena de invalidação diante do novo sancionamento.

     

    Princípio da Legalidade aplicado às sanções administrativas.

     

    O Princípio da legalidade aparece simultaneamente como um limite e como uma garantia, pois ao mesmo tempo em que é um limite a atuação do Poder Público, visto que este só poderá atuar com base na lei, também é uma garantia aos administrados, visto que só deveremos cumprir as exigências do Estado se estiverem previstas na lei. Se as exigências não estiverem de acordo com a lei serão inválidas e, portanto, estarão sujeitas a um controle do Poder Judiciário.

     

    Segundo o princípio da legalidade, o administrador não pode fazer o que bem entender na busca do interesse público, ou seja, tem que agir segundo a lei, só podendo fazer aquilo que a lei expressamente autoriza e no silêncio da lei está proibido de agir. Já o administrado pode fazer tudo aquilo que a lei não proíbe e o que silencia a respeito, conforme já demonstrado brevemente. Portanto, tem uma maior liberdade do que o administrador.

     

    O Princípio da Legalidade é uma das maiores garantias para os gestores frente o Poder Público. Ele representa total subordinação do Poder Público à previsão legal, visto que, os agentes da Administração Pública devem atuar sempre conforme a lei. Assim, o administrador público não pode, mediante mero ato administrativo, conceder direitos, estabelecer obrigações ou impor proibições aos cidadãos. A criação de um novo tributo, por exemplo, dependerá de lei.

  • Gabarito: D

     

    A aplicação das sanções relacionam – se com:

     

    Poder Disciplinar: recai sobre quem tem relação direta com a administração, seja um contratado ou um servidor público;

     

    Poder de Polícia: restrições a atividades de cidadãos e demais agentes privados.

  • Nesta questão espera-se que o aluno assinale a opção CORRETA. Para resolvê-la, exige-se do candidato conhecimento acerca das características do Poder de Polícia. Vejamos cada uma das alternativas:

    A. ERRADO. O Poder Hierárquico.

    Poder hierárquico é aquele que se compõe de graus ou escalões na esfera interna da administração, em uma relação de ascendência e subordinação entre órgãos ou agentes, com o fim de distribuir funções, fiscalizar, rever e corrigir atos, além de avocá-los e delegá-los.

    B. ERRADO. O Poder Vinculado.

    Poder vinculado é aquele que ocorre nos casos em que a lei atribui determinada competência definindo cada aspecto da atuação a ser adotada pela Administração Pública, não havendo para o agente público margem de liberdade.

    C. ERRADO. A avocação.

    O instituto da avocação ocorrerá quando o superior hierárquico tomar para si, excepcionalmente e em razão de motivos relevantes devidamente justificados, as atribuições de um subordinado. Só podendo existir se houver uma relação de superioridade e subordinação. Ou seja, a avocação necessariamente é vertical, uma vez que somente poderá ocorrer quando o superior chamar para si função de um subordinado. E essa avocação terá sempre caráter excepcional e temporário.

    D. CERTO. O Poder de Polícia.

    Poder de polícia é aquele que tem como escopo regular a vida social, limitando liberdades do indivíduo em prol do coletivo, ou seja, pode-se conceituar o poder de polícia como o responsável por limitar a liberdade e a propriedade particular em prol da coletividade. Desta forma, ao limitar a liberdade do administrado, impõe-se a ele uma obrigação de não fazer, como, por exemplo, uma obrigação de não fazer barulho, uma obrigação de não vender produtos vencidos, uma obrigação de não abrir comércio sem o devido alvará etc.

    Há, inclusive, um conceito legal:

    Art. 78, CTN. Considera-se poder de polícia atividade da administração pública que, limitando ou disciplinando direito, interesse ou liberdade, regula a prática de ato ou abstenção de fato, em razão de interesse público concernente à segurança, à higiene, à ordem, aos costumes, à disciplina da produção e do mercado, ao exercício de atividades econômicas dependentes de concessão ou autorização do Poder Público, à tranquilidade pública ou ao respeito à propriedade e aos direitos individuais ou coletivos.

    E. ERRADO. O Poder Discricionário.

    O poder discricionário oferece determinada margem de liberdade ao administrador permitindo que este analise, no caso concreto, dentre duas ou mais alternativas, a que se apresenta mais conveniente e oportuna.

    Gabarito: ALTERNATIVA D.


ID
285745
Banca
FUNIVERSA
Órgão
SEPLAG-DF
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Assinale a alternativa correta acerca dos atos administrativos.

Alternativas
Comentários
  • Resposta correta: letra B.

    Leia-se a respeito:

    "Em se tratando de atos discricionários, sujeitam-se à sindicabilidade pelo Poder Judiciário, desde que não haja invasão do mérito do ato administrativo, sendo estes os aspectos reservados à apreciação subjetiva da Administração Pública, quais sejam, a conveniência e a oportunidade.
    "Sob qualquer forma, é vedada a apreciação judiciária da atividade administrativa, dada a liberdade de atuação reconhecida à admministrração dentro dessa margem de discrição de que dispõe para o preenchimento de suas finalidades. Como exemplo, podemos citar a hipótese em que a administração pretende alienar um bem público e, para tanto, obtém a indispensável autorização legislativa. Nesse caso, não será permitido ao Poder Judiciário entrar no mérito da medida por entender ser incoveniente ou inoportuna, pois tal resolução foi tomada pelo Poder Executivo dentro da margem de discricionariedade que possui, Ao Poder Judiciário, nesse caso, é deferido apenas observar se houve cumprimento ou não da lei (autorização legislaiva, certame licitatório), podendo atuar somente para corrigir a ilegalidade. No entanto, não haverá que se falar em inca~so do mérito do ato administrativo na hipótese em que o Judiciário apreciar os fatos que precederam a elaboração do ato, uma vez que a ausência ou falsidade dos motivos caracteriza ilegalidade, suscetível de invalidação pelo Poder Judiciário".

    FONTE: NADAL, Fábio. Como se preparar para o exame de Ordem, 1ª fase: administrativo / Fábio Nadal, Vauledir Ribeiro Santos. - 7.ed. - Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: MÉTODO, 2010.


  • Análise das questões.

    A - Errada. A remoção de ofício do servidor com objetivo de punição caracteriza DESVIO DE PODER que ocorre quando o agente que praticou o ato  fá-lo com objetivo diverso daquele previsto explícita ou implicitamente na lei. É VÍCIO RELATIVO À FINALIDADE.

    B - Correta

    C - Errada. O mérito, segundo o doutrinador Seabra Fagundes, relaciona-se com a intimidade do ato administrativo, concerne ao seu valor intrínseco, ou seja, é o aspecto do ato administrativo relativo à conveniência e oportunidade, SÓ EXISTINDO NOS ATOS DISCRICIONÁRIOS.

    D - Errada. A discricionariedade da Administração Pública é um poder previamente delimitado pelo Legislador. É a LEI que aponta LIMITAÇÕES À ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA.

    E - Errada. A inversão do ônus da prova RELACIONA-SE com o atributo da PRESUNÇÃO DA LEGALIDADE que diz respeito à conformidade do ato administrativo com a lei.
  • Ainda em relação à alternativa "e":

    Maria Sylvia Zanella di Pietro afirma que a presunção de veracidade inverte o ônus da prova e na presunção de legalidade não há fato para ser provado, tendo em vista que a prova só possui o mister de demonstrar existência, conteúdo e extensão de fato jurídico lato senso e a presunção de legalidade é somente a adeqüação do fato ao ordenamento jurídico, portanto, não há que se falar em onus probandi, mas ônus de agir.

    : )
  • Letra B correta, veja a explicação:

    "Por meio dos princípios da razoabilidade e proporcionalidade, impõem-se limitações à discricionariedade administrativa, ampliando-se os aspectos de controle do ato administrativo realizado pelo Poder Judiciário".  V. Paulo e M. Alexandrino.
  • Alternativa A: A remoção de ofício de servidor público como punição por algum ato por ele praticado caracteriza vício quanto ao elemento motivo do ato administrativo. (ERRADA).

    Requisitos do ato administrativo: 

    Competência; finalidade; forma; motivo e objeto ou conteúdo.


    Finalidade:

    "É o resultado que a Administração pretende alcançar com o ato administrativo. A finalidade tem como característica apresentar-se como reflexo da legalidade, tendo em vista que o ato administrativo deve sempre ser produzido de acordo com a previsão explícita ou tácita da lei. Sob tal prisma, é o Poder Legislativo quem define os objetivos que o ato deverá alcançar, não havendo discricionariedade para a Administração".

    "Exemplo que ilustra essa característica é a remoção de ofício, criada pelo legislador para que  a Administração possa melhor distribuir os seus servidores em face das necessidades e peculiaridades de cada localidade. Ela não pode ser utilizada para punição do servidor, por contrariar os fins estabelecidos pelo legislador para o instituo da remoção "ex officio".

    "A infração da lei, seja em sentido amplo ou estrito, caracterizará desvio de poder, dando ensejo à invalidação do ato".

    "O desvio de poder consiste no mau uso da competência para praticar atos administrativos desviados de sua finalidade, que buscam alcançar objetivos impossíveis, ilícitos ou que não podem ser atingidos pelo ato utilizado. São dois os tipos de desvio:

    1) "atos praticados com finalidade alheia ao interesse público. Ex: remoção ex officio de servidor inimigo".

    2) "atos praticados com desvio à finalidade pública específica determinada pela lei. Ex: remoção ex officio de servidor relapso".


    FONTE: (FERNANDO FERREIRA BALTAR NETO; RONNY CHARLESLOPES TORRES. DIREITO ADMINISTRATIVO,COLEÇÃO SINOPSES PARA CONCURSOS. 2ª Ed.BAHIA: EDITORA JUSPODIVM, 2012).


  • Alternativa B: É possível o controle judicial da discricionariedade administrativa desde que se respeitem os limites assegurados pela lei à atuação da administração. (CORRETA).


    “O controle judicial é o poder de fiscalização que os órgãos do Poder Judiciário exercem sobre os atos administrativos do Executivo, do Legislativo e do Próprio Poder Judiciário”. 

    “A Constituição assegura que o Poder Judiciário possui competência para analisar qualquer lesão ou ameaça de lesão a direito individual ou coletivo, todavia, o controle judicial não possui a amplitude de controle exercido pela própria administração, tendo em vista que exerce um controle sobre os atos da administração, em relação, exclusivamente, à conformidade dos atos com as normas e os princípios de regência, não devendo haver substituição do mérito do administrador pelo do julgador”

    “Apesar de alguns autores insistirem em defender o entendimento de que é vedado ao Poder Judiciário adentrar no mérito do ato administrativo e analisar os aspectos de conveniência e oportunidade da Administração, trata-se de posicionamento ultrapassado pela moderna doutrina administrativa e pela jurisprudência. Atualmente, defende-se a análise do mérito administrativo pelo Poder Judiciário, o qual pode avaliar a adequação do ato administrativo aos princípios da moralidade, impessoalidade, eficiência, proporcionalidade e razoabilidade, dentre outros”. 

    O teatro de discussão acerca do controle judicial do ato administrativo discricionário deixou o campo da possibilidade e adentrou nos limites de intensidade e nos critérios que devem ser observados pelo Poder Judiciário no desempenho desse controle".

    "(...) o melhor entendimento é de que cabe ao Poder Judiciário efetuar a análise, diante do caso concreto, da possibilidade ou não de ser exercido tal controle, que, a rigor, não deve ter o escopo de verificar a correção da decisão administrativa, mas se a mesma é sustentável, ou seja, se a mesma se encontra motivada e alicerçada de acordo com a finalidade das normas e dos princípios constitucionais e legais da administração”. 


    FONTE: (FERNANDO FERREIRA BALTAR NETO; RONNY CHARLES LOPES TORRES. DIREITO ADMINISTRATIVO,COLEÇÃO SINOPSES PARA CONCURSOS. 2ª Ed. BAHIA: EDITORA JUSPODIVM, 2012, p. 532).



ID
285748
Banca
FUNIVERSA
Órgão
SEPLAG-DF
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Assinale a alternativa correta no que tange aos princípios que informam o direito administrativo.

Alternativas
Comentários
  • Eu odeio Administração Pública, mas fiquei feliz, e surpreso, ao ver que a "danada" me ajudou a resover essa questão de Dir. Administrativo!

    Na alternativa "c" os princípios constitucionais da legalidade e da moralidade vinculam-se originariamente à noção de administração BUROCRÁTICA, e não patrimonialista.

    São as temidas questões multidisciplinares...

    : )
  • A - Errada. A CF trata especificamente sobre improbidade administrativa no Art. 37, § 4º - "Os atos de improbidade administrativa importarão a suspensão dos direitos políticos, a perda da função pública, a indisponibilidade dos bens e o ressarcimento ao erário, na forma e gradação previstas em lei, sem prejuízo da ação penal cabível".

    B - Errada. Os precatórios são pessoais, não podem ser negociados, devendo ficar com a família no caso de falecimento de seu possuidor.

    C - Errada. Os princípios da legalidade e moraliade estão ligados à noção de administração burocrática.

    D - Certo!

    E - Errada. A administração IMPRESCINDE (precisa) de justificar seus atos. Pegadinha pré-histórica!!!
  • Questão boa de se fazer....a alternativa c) está errada realmente, mas se não souber o que é administração patrimonialista pode gerar dúvidas, assim quero colocar um consideração sobre o assunto.

    "Um dos efeitos do patrimonialismo é que a corrupção e o nepotismo são inerentes a esse tipo de Administração. Outros efeitos decorrem do fato de o patrimonialismo comprometer a finalidade básica do Estado de defender a coisa pública, pois as atividades públicas deixam de estar comprometidas com a melhor relação custo benefício para a sociedade. Desta maneira desloca-se o foco de atenção da sociedade para as questões que privilegiam a vontade de poucos". Assim, a alternativa está falando exatamente ao contrário.
  • Contrariando o entendimento do colega sobre o item b:

    b) Os precatórios constituem exemplo de aplicação do princípio da impessoalidade, o que não ocorre com o ato legislativo perfeito

    Os precatórios foram criados para haver impessoalidade no pagamento das execuções contra a Fazenda Pública, evitando-se que "o peixe furasse a fila" na hora de receber, assim visa tratar a todos os credores de forma isonômica.
    O erro da questão reside em afirmar que o ato legislativo perfeito (O ato legislativo perfeito é aquele que atende aos requisitos da abstratividade, generalidade e normatividade) não obedece ao princípio da impessoalidade.
    É claro que deve obedecer, pois todos são iguais perante a lei....
  • O fato de o ato favorecer a terceiros não o torna certamente ilegal, pois os atos administrativos têm de colimar os interesses públicos. Bem, se esse ato que beneficia um terceiro cumprir com a finalidade pública primária não haveria ilegalidade. Questão que você acerta por eliminação. A letra D é a única que forçando a barra da pra considerar correta.

  • Alternativa D é a correta. 

    De fato, podemos ter um ato administrativo que seguiu todos os procedimentos citados na lei [portanto, o ato é formalmente legal], mas que fere o princípio da moralidade [vício material, no conteúdo]

    Ex: Licitação que seguiu todas as etapas exigidas pela lei 8666/93, mas que acaba por beneficiar empresa de governador.

    O ato é legal, porém, manifestamente imoral.



  • Aquele "certamente" da alternativa D foi bem forçado.

  • Outra crítica, alternativa D:

     

    "comprometido com a moralidade administrativa"

    Essa preposição está gritantemente ERRADA quanto ao sentido que a Banca quis dar à afirmação!!!

    Devia ser "comprometido em relação à moralidade"ou "quanto à moralidade", visto que "estar comprometido COM algo" quer dizer que se está emprenhado em respeita-lo, segui-lo, cumpri-lo......

     

    OBS: essa alternativa foi retirada de uma questão ESAF de 2006!!

     

     

  • Essa letra D deu uma forçada hein? Um ato pode atender tanto os interesses da administração pública como do particular. Afinal de contas porque um particular contrataria com a Administração Publica para fornecer serviços? Para servi-la e só? Piada.

  • Comentários:

     Vamos analisar cada uma das alternativas:

    (a) ERRADA. De fato, a probidade administrativa é um dos aspectos da moralidade administrativa. Maria Sylvia Di Pietro afirma que

    Não é fácil estabelecer distinção entre moralidade administrativa e probidade administrativa. A rigor, são expressões que significam a mesma coisa, tendo em vista que ambas se relacionam com a ideia de honestidade na Administração Pública. Quando se exige probidade ou moralidade administrativa, isso significa que não basta a legalidade formal, restrita, da atuação administrativa, com observância da lei; é preciso também a observância de princípios éticos, de lealdade, de boa-fé, de regras que assegurem a boa administração e a disciplina interna da Administração Pública.

     Não obstante, o quesito erra ao afirmar que a Constituição Federal de 1988 não trata especificamente da probidade administrativa. Ela trata sim, e em vários dispositivos. Vejamos:

    Art. 14 (...)

    § 9º Lei complementar estabelecerá outros casos de inelegibilidade e os prazos de sua cessação, a fim de proteger a probidade administrativa, a moralidade para exercício de mandato considerada vida pregressa do candidato, e a normalidade e legitimidade das eleições contra a influência do poder econômico ou o abuso do exercício de função, cargo ou emprego na administração direta ou indireta.

    Art. 37 (...)

    § 4º Os atos de improbidade administrativa importarão a suspensão dos direitos políticos, a perda da função pública, a indisponibilidade dos bens e o ressarcimento ao erário, na forma e gradação previstas em lei, sem prejuízo da ação penal cabível.

    Art. 85. São crimes de responsabilidade os atos do Presidente da República que atentem contra a Constituição Federal e, especialmente, contra:

    (...)

    V - a probidade na administração;

    (b) ERRADA. Tanto os precatórios como o ato legislativo perfeito constituem exemplo de aplicação do princípio da impessoalidade. Os precatórios porque, nos termos do art. 100 da CF, devem obedecer a ordem cronológica de apresentação, proibida a designação de casos ou de pessoas nas dotações orçamentárias. Já o ato legislativo perfeito atende à impessoalidade porque representa a lei dotada de generalidade e abstração que não cria distinções benéficas ou detrimentosas a determinado grupo, alcançando a todos, dentro de uma mesma situação jurídica, de forma equânime, com isonomia.

    (c) ERRADA. A Administração Pública evoluiu pelas fases patrimonialista, burocrática e gerencial. A administração patrimonialista foi marcada pelo nepotismo e corrupção, passando longe, portanto, dos princípios da legalidade e da moralidade. Já a fase burocrática caracterizou-se pela criação de mecanismos para combater as mazelas do período anterior, dotando a Administração de maior profissionalismo e impondo o acesso aos cargos públicos por mérito. Percebe-se, então, que legalidade e moralidade são princípios atrelados à fase burocrática. A reforma gerencial, por fim, veio para aprimorar os pontos fracos da burocracia, especialmente no quesito eficiência, mas sem apagar seus traços positivos, como a observância aos princípios da legalidade e da moralidade.

    (d) CERTA. Como diziam os romanos, nem tudo que é legal é moral. Por exemplo, não seria moral se um Auditor da Secretaria de Fazenda do DF aceitasse propina para acatar o recurso administrativo apresentado por determinada empresa e, com isso, deixar de impor a sanção devida. Ainda que as razões apresentadas pela empresa no recurso sejam suficientes para afastar a penalidade, o simples fato de ter oferecido e o servidor aceitado a propina macula a moralidade do ato, ainda que não exista ilegalidade sob o aspecto formal. 

    (e) ERRADA. Pelo princípio da motivação, os atos da Administração devem ser motivados, ou seja, justificados com a apresentação dos pressupostos de fato e de direito que levaram à prática do ato.

     Gabarito: alternativa “d”

  • A D está errada. O ato pode estar correto no sentido MATERIAL, porém não no sentido FORMAL. Inverteu. Questão incorreta.

  • (a) errada a CF/88 trata sim do tema

    Art. 37 (...)

    § 4º Os atos de improbidade administrativa importarão a suspensão dos direitos políticos, a perda da função pública, a indisponibilidade dos bens e o ressarcimento ao erário, na forma e gradação previstas em lei, sem prejuízo da ação penal cabível.

    Art. 85. São crimes de responsabilidade os atos do Presidente da República que atentem contra a Constituição Federal e, especialmente, contra:

    (...)

    V - a probidade na administração;

    (b) ERRADA. Tanto os precatórios como o ato legislativo perfeito constituem exemplo de aplicação do princípio da impessoalidade. Os precatórios porque, nos termos do art. 100 da CF, devem obedecer a ordem cronológica de apresentação, proibida a designação de casos ou de pessoas nas dotações orçamentárias. Já o ato legislativo perfeito atende à impessoalidade porque representa a lei dotada de generalidade e abstração que não cria distinções benéficas ou detrimentosas a determinado grupo, alcançando a todos, dentro de uma mesma situação jurídica, de forma equânime, com isonomia.

    (c) ERRADA. A Administração Pública evoluiu pelas fases patrimonialista, burocrática e gerencial. A administração patrimonialista foi marcada pelo nepotismo e corrupção, passando longe, portanto, dos princípios da legalidade e da moralidade. Já a fase burocrática caracterizou-se pela criação de mecanismos para combater as mazelas do período anterior, dotando a Administração de maior profissionalismo e impondo o acesso aos cargos públicos por mérito. Percebe-se, então, que legalidade e moralidade são princípios atrelados à fase burocrática. A reforma gerencial, por fim, veio para aprimorar os pontos fracos da burocracia, especialmente no quesito eficiência, mas sem apagar seus traços positivos, como a observância aos princípios da legalidade e da moralidade.

    CERTA

    (e) ERRADA. Pelo princípio da motivação, os atos da Administração devem ser motivados, ou seja, justificados com a apresentação dos pressupostos de fato e de direito que levaram à prática do ato.

  • Essa letra D é uma piada. Uma autorização de uso é um ato praticado com o intuito, ainda que não exclusivo, de favorecer terceiro, e nem por isso "certamente" está maculado. A letra B, por sua vez, parece-me a mais correta, pois existem leis que são dotadas de concretude e individualidade.

  • A Administração Pública evoluiu pelas fases patrimonialistaburocrática gerencial. A administração patrimonialista foi marcada pelo nepotismo e corrupção, passando longe, portanto, dos princípios da legalidade e da moralidade. Já a fase burocrática caracterizou-se pela criação de mecanismos para combater as mazelas do período anterior, dotando a Administração de maior profissionalismo e impondo o acesso aos cargos públicos por mérito. Percebe-se, então, que legalidade e moralidade são princípios atrelados à fase burocrática. A reforma gerencial, por fim, veio para aprimorar os pontos fracos da burocracia, especialmente no quesito eficiência, mas sem apagar seus traços positivos, como a observância aos princípios da legalidade e da moralidade.


ID
285751
Banca
FUNIVERSA
Órgão
SEPLAG-DF
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

No que tange ao chamado Terceiro Setor, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
    • a) Os serviços sociais autônomos não integram a administração indireta.
    • b) Embora não integrem a administração indireta, os serviços sociais autônomos estão sujeitos aos princípios da licitação.
    • c) O contrato de gestão a ser firmado entre o poder público e órgãos ou entidades da administração pública não pode ter como objeto, nos termos da lei, dispensa de observância de procedimento licitatório para as contratações.
    • d) As entidades paraestatais não estão impedidas de perseguirem o lucro.
    • e) As pessoas que atuam em cooperação governamental não estão impedidas de receber qualquer tipo de privilégio tributário.
  • b) Embora não integrem a administração indireta, os serviços sociais autônomos estão sujeitos aos princípios da licitação. Correto - Embora os SSA não esteja sujeito a lei 8666/93, devem observar os princípios da ADM nas suas contratações.
    Opção correta.


  • Em relação à letra C é importante frisar que PODE HAVER DISPENSA DE LICITAÇÃO quando a O.S prestar serviços ao Poder Público, previstos no contrato de gestão.

    Conforme Alexandrino:

    " A administração Pública, ao contratar serviços a serem prestados pelas organizações sociais (a organização social é a entidade contratada), está dispensada de realizar licitação desde que aquele serviço esteja previsto no contrato de gestão celebrado pela organização social".

    A questão está incorreta ao afirmar que pode haver dispensa de licitção para contratações (qualquer contratação). Não poderá haver dispensa de licitação para quaisquer contratações, mas somente aquelas em que a O.S presta um seviço para a Administração pública, que esteja previsto no contrato de gestão.

    Em suma, em relação à necessidade das Organizações Sociais de Licitarem, fica disposto o segunite:

    *O.S como contratada da Administração Pública, com seviço previsto no contrato de gestão: Dispensa de Licitação

    *O.S como contratante:
    - Envolvendo bens repassados pela União: Obrigatoriedade de Licitação
    - Envolvendo bens e serviços comuns: Obrigatoriedade de modalidade Pregão.
  • Segundo Di Pietro (p.468):

    "(...) pelo fato de administrarem verbas decorrentes de contribuições parafiscais e gozarem de uma série de privilégios próprios dos entes públicos, estão sujeitas a normas semelhantes às da Administração Pública, sob vários aspectos, em especial no que diz respeito

    -à observância dos princípios da licitação,
    -à exigência do processo seletivo para seleção de pessoal,
    -à prestação de contas,
    -à equiparação dos seus empregados aos servidores públicos para fins criminais"
  • A alternativa B esta incorreta pelos seguintes motivos:

    1) A maioria da doutrina, manifesta-se que estão sujeitos a liticação, conforme previsão no art. 1º.P. único da lei 8666/93;

    2) O tribunal de contas da união, proferiu decisão nº907/97, no seu plenário firmando entendimento de que os Serviços Sociais autônomos não se subordinam aos estritos termos da lei 8666/93 e sim por seus regulamentos próprios.
  • O TCU, em decisão plenária de nº 907, firmou o entendimento de que os Serviços Sociais Autônomos não se sujeitam à 8.666, mas devem elaborar regras próprias, segundo os princípios gerais que norteiam as licitações, para disciplinar suas contratações.
  • Trecho do voto do Ministro-Relator Lincoln Magalhães da Rocha condutor da Decisão nº 907/1997-TCU-Plenário...
    "3.11. A natureza singular dos serviços sociais autônomos, como entes de cooperação com o Poder Público, assim definido pela doutrina, com administração e patrimônio próprios, não os obriga a atuar como entidades da Administração Pública. Portanto, não se pode exigir dessas instituições a obediência às disposições da Lei nº 8.666/93, até porque, como vimos, a competência da União para legislar sobre licitações e contratos não se estende a esses serviços. [...]

    4. Portanto, é razoável que os serviços sociais autônomos, embora não integrantes da Administração Pública, mas como destinatários de recursos públicos, adotem, na execução de suas despesas, regulamentos próprios e uniformes, livres do excesso de procedimentos burocráticos, em que sejam preservados, todavia, os princípios gerais que norteiam a execução da despesa pública. Entre eles, podemos citar os princípios da legalidade – que, aplicado aos serviços sociais autônomos, significa a sujeição às disposições de suas normas internas –, da moralidade, da finalidade, da isonomia, da igualdade e da publicidade. "

  • Segue decisão do TCU acerca da licitação no terceiro setor:
    Tribunal de Contas da União 
    ( Decisão Plenária 907/97, de 11-12-97 )
    Os Serviços Sociais Autônomos - Órgãos integrantes do Sistema "S - não estão sujeitos à observância dos estritos procedimentos estabelecidos, na Lei 8666/93, e sim aos seus regulamentos próprios devidamente publicados, consubstanciados nos princípios gerais do processo licitatório."
  • Licitar é uma coisa. Se sujeitar aos princípios da licitação é outra. A letra B está correta e nada tem a ver com a decisão do TCU. PRINCÍPIOS DA LICITAÇÃO

  • Alternativa D: As entidades paraestatais não estão impedidas de perseguirem o lucro. (ERRADA).

    "São pessoas jurídicas privadas que não integram a estrutura da administração direta ou indireta, mas colaboram com o Estado no desempenho de atividades de interesse público, mas não exclusivas de Estado, de natureza não lucrativa. Integram o chamado Terceiro Setor. Segundo Alexandre Mazza, tem predominado em concursos públicos o entendimento de que o conceito de entidades paraestatais inclui somente os serviços sociais (pessoas jurídicas de direito privado, criadas mediante autorização legislativa e que compõem o denominado sistema “S”)".

    FONTE: http://www.direitonet.com.br/dicionario/exibir/1229/Entidades-Paraestatais


  • Essa questão foi pegadinha...

    Em relação ao gabarito:

    De fato, mesmo não sendo obrigatório fazer licitação, nas contratações, os serviços sociais autônomos também se sujeitam a seguir os princípios norteadores do processo licitatório. Quais sejam: Legalidade; Impessoalidade; Moralidade; Publicidade; Igualdade; Probidade; Vinculação ao Instrumento Convocatório; Julgamento Objetivo; Eficiência e Economicidade.

    Bons estudos...

     


ID
285754
Banca
FUNIVERSA
Órgão
SEPLAG-DF
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Assinale a alternativa que não constitui característica das entidades descentralizadas.

Alternativas
Comentários
  • Resposta, letra B.


    "A administração indireta ou descentralizada é aquela que se forma ela via da descentralização administrativa, ou seja, quando a titularidade ou a execução dos serviços públicos é transferida para outras pessoas jurídicas (autarquias, fundações, empresas públicas, empresas privadas, consórcios públicos com personalidade jurídica de direito público).
    [...]

    "São características comuns dos entes da administração indireta:

    1) serem criados e se extinguirem por leis específicas;
    2) serem dotados de personalidade jurídica própria;
    3) terem patrimônios próprios;
    4) terem orçamento e receita próprios;
    5) serem dotadas de órgão diretivo próprio;
    6) destinarem-se a exercer certas atividades espefíficas, algumas típicas e outras atípicas do Estado;
    7) os direitos contra elas prescrevem em cinco anos"

    FONTE: NADAL, Fábio. Como se preparar para o exame de Ordem, 1ª fase: administrativo / Fábio Nadal, Vauledir Ribeiro Santos. - 7.ed. - Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: MÉTODO, 2010.
  • Na relação entre a administração direta e a indireta, diz-se que há vinculação (e não subordinação, ou vinculação subordinada). A primeira exerce sobre a segunda o denominado controle finalístico ou tutela administrativa ou supervisão
  • Apenas reforçando comentário acima.

    As entidades da Administração Indireta são vinculadas aos órgãos da Administração Direta, com o objetivo principal de possibilitar a verificação de seus resultados, a harmonização de suas atividades políticas com a programação do Governo, a eficiência de sua gestão e a manutenção de sua autonomia financeira, operacional e financeira, através dos meios de controle estabelecido em lei.

    Alguns denominam este controle de tutela, definida por Maria Sylvia Zanella Di Pietro como a fiscalização que os órgãos centrais das pessoas públicas políticas (União, Estados, Distrito Federal e Municípios) exercem sobre as pessoas administrativas descentralizadas, nos limites definidos em lei, para garantir a observância da legalidade e o cumprimento de suas finalidades institucionais.

    Não significa a tutela que os entes da Administração Indireta estejam hierarquicamente subordinados à Administração Direta ocorrendo apenas uma descentralização. A subordinação ocorre entre os órgãos da Administração, denominando-se de hierarquia ou autotutela.

  • Gabarito: B


    As entidades da administração indireta têm relação de vinculação e não de subordinação com a administração direta. Estão sujeitas à tutela administrativa da administração direta (controle finalístico ou supervisão).
  • LETRA B

     

    A doutrina usa o vocábulo vinculação para se referir à relação - não hierárquica - que existe entre a administração direta e as entidades da respectiva adminsitração indireta.

     

    A existência de vinculação administrativa fundamenta o controle que os entes federados (União, estados, Distrito Federal e municípios0 exercem sobre as suas administrações indiretas, chamado de controle finalístico, tutela administrativa ou sepervisão.

     

     

     

    Direito Adminsitartivo Descomplicado

     

     

                                                                                     #continuecomfome


ID
285757
Banca
FUNIVERSA
Órgão
SEPLAG-DF
Ano
2009
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

A empresa Beta Ltda. comprou uma máquina industrial por R$ 50 mil, conforme nota fiscal n.º 12.600, da empresa Alfa Ltda. O contador registrou o preço de mercado da máquina, que era de R$ 65 mil, objetivando valorizar o ativo da empresa. Acerca dessa situação hipotética, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • PRINCÍPIO DO REGISTRO PELO VALOR ORIGINAL

    Art. 7º. O Princípio do Registro pelo Valor Original determina que os componentes do patrimônio devem ser inicialmente registrados pelos valores originais das transações, expressos em moeda nacional.

    § 1º. As seguintes bases de mensuração devem ser utilizadas em graus distintos e combinadas, ao longo do tempo, de diferentes formas:

    I – Custo histórico. Os ativos são registrados pelos valores pagos ou a serem pagos em caixa ou equivalentes de caixa ou pelo valor justo dos recursos que são entregues para adquiri-los na data da aquisição. Os passivos são registrados pelos valores dos recursos que foram recebidos em troca da obrigação ou, em algumas circunstâncias, pelos valores em caixa ou equivalentes de caixa, os quais serão necessários para liquidar o passivo no curso normal das operações; e

    II – Variação do custo histórico. Uma vez integrado ao patrimônio, os componentes patrimoniais, ativos e passivos, podem sofrer variações decorrentes dos seguintes fatores:

    a) Custo corrente. Os ativos são reconhecidos pelos valores em caixa ou equivalentes de caixa, os quais teriam de ser pagos se esses ativos ou ativos equivalentes fossem adquiridos na data ou no período das demonstrações contábeis. Os passivos são reconhecidos pelos valores em caixa ou equivalentes de caixa, não descontados, que seriam necessários para liquidar a obrigação na data ou no período das demonstrações contábeis;

    b) Valor realizável. Os ativos são mantidos pelos valores em caixa ou equivalentes de caixa, os quais poderiam ser obtidos pela venda em uma forma ordenada. Os passivos são mantidos pelos valores em caixa e equivalentes de caixa, não descontados, que se espera seriam pagos para liquidar as correspondentes obrigações no curso normal das operações da Entidade;

    c) Valor presente. Os ativos são mantidos pelo valor presente, descontado do fluxo futuro de entrada líquida de caixa que se espera seja gerado pelo item no curso normal das operações da Entidade. Os passivos são mantidos pelo valor presente, descontado do fluxo futuro de saída líquida de caixa que se espera seja necessário para liquidar o passivo no curso normal das operações da Entidade;

    d) Valor justo. É o valor pelo qual um ativo pode ser trocado, ou um passivo liquidado, entre partes conhecedoras, dispostas a isso, em uma transação sem favorecimentos; e

    e) Atualização monetária. Os efeitos da alteração do poder aquisitivo da moeda nacional devem ser reconhecidos nos registros contábeis mediante o ajustamento da expressão formal dos valores dos componentes patrimoniais.

  • Critérios de Avaliação do Ativo  -> Lei 6.404

            Art. 183. No balanço, os elementos do ativo serão avaliados segundo os seguintes critérios 

    V - os direitos classificados no imobilizado, pelo custo de aquisição, deduzido do saldo da respectiva conta de depreciação, amortização ou exaustão;

ID
285760
Banca
FUNIVERSA
Órgão
SEPLAG-DF
Ano
2009
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

A empresa Gama S.A., foi constituída em dezembro de 2008, com o capital de R$ 100.000,00, totalmente integralizado em dinheiro. Neste período, comprou um veículo a prazo no valor de R$ 10.000,00 e também financiou um imóvel para uso no valor de R$ 50.000,00. Ao prestar serviços para terceiros, a empresa recebeu a importância de R$ 15.000,00 e, no mesmo período, pagou salários e outras despesas no montante de R$ 18.000,00. Em relação a essa situação hipotética, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • É importante observar que na presente questão, passivo refere-se ao passivo exigível + PL. Deste modo, avaliando a questão percebemos que a mesma possui um prejuizo no exercício de 3.000:

    PREJ = RECEITA - DESPESA = 15.000 - 18.000 = 3.000.

    Então: PL = CAP SOCIAL + PREJ ACUM = 100.000 - 3.000 = 97.000

    P (passivo exigível) = 10.000 (compra veículo a prazo) + 50.000 (financiamento do imóvel) = 60.000

    Como PL = A - P => A = PL + P = 97.000 + 60.000 = 157.000.

    Deste modo, o ativo e o passivo (passivo exigível + PL) serão iguais a 157.000 (E).    
     

  • Pergunta ridícula. A resposta poderia muito bem ser B ou E. Isso não é pegadinha, é pergunta EXTREMAMENTE mal feita.

    Quando falamos em passivo, pensamos logo no passivo exigível. Se o examinador quer cobrar a diferença entre passivo exigível e não exigível, ele deveria ter especificado no exercício o que ele queria. Ninguém aqui é adivinho...
  • Concordo com o colega...também respondi a alternativa B...pergunta extremamente mal elaborada!!
  • Senhores...guardem:


    FUNIVERSA considera CMV como DESPESA!!!!!!

    FUNIVERSA considera CAPITAL DE TERCEIROS como PASSIVO EXIGÍVEL!

    FUNIVERSA considera PASSIVO = PASSIVO EXIGÍVEL + PL


ID
285763
Banca
FUNIVERSA
Órgão
SEPLAG-DF
Ano
2009
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Na operação em que uma empresa compra um veículo à vista, observa(m)-se o(s) fato(s) contábil(eis)

Alternativas
Comentários
  • É um fato permutativo , pois só envolve alteração em duas contas do próprio ativo (crédito na conta caixa e débito na conta ativo imobilizado).


    Um fato modificativo envoveria uma alteração apenas no PL da empresa, enquanto um fato misto realiza tanto um fato permutativo quanto um fato modificativo.  
  • Fato permutativo, somente.

    Lançamento:

    C- caixa (ativo circulante)
    D- veículo (se é para uso vai para o Ativo Não Circulante Imobilizado) ou mercadorias (se é para revenda, vai para o Ativo Circulante).
  • Gabarito: Letra C

    Na compra um veículo à vista temos o seguinte lançamento:

    D – Ativo Imobilizado (veículos)

    C – Caixa/Bancos

    Trata-se de um fato permutativo (+A;-A)

    Fonte: ESTRATÉGIA CONCURSOS

  • (C)

    Questão bem recorrente:

    CESPE / CONTABILIDADE

    Compra de mercadoria a vista é um fato contábil permutativo.(C)

    Compra de um automóvel à vista é classificada como um fato contábil do tipo Permutativo (C)

    A compra a prazo de um veículo configura fato permutativo.(C)

  • Minha contribuição.

    Contabilidade

    Na compra de um veículo à vista temos o seguinte lançamento:

    D – Ativo Imobilizado (veículos)

    C – Caixa/Bancos

    Trata-se de um fato permutativo (+A;-A)

    Gabarito: C

    Fonte: Estratégia

    Abraço!!!


ID
285766
Banca
FUNIVERSA
Órgão
SEPLAG-DF
Ano
2009
Provas
Disciplina
Análise de Balanços
Assuntos

A empresa X possui um ativo total de R$ 2.400,00, o qual proporcionou um lucro operacional no exercício de R$ 600,00. Considerando o valor do capital próprio de R$ 400,00 e a taxa de empréstimos de 20%, é correto afirmar que a rentabilidade sobre o investimento e o grau de alavancagem financeira, desprezando-se os centavos, são, respectivamente,

Alternativas
Comentários
  • Alternativa d.

    Primeiramente, existe fórmula para rentabilidade sobre o investimento. Alguns autores utilizam a seguinte: Lucro operacional (LAJIR) dividido pelo Ativo.

    Porém, outros chamam essa rentabilidade de Rentabilidade do Ativo (ROA) enquanto a Rentabilidade do Investimento (ROI) seria Lucro operacional (LAJIR) dividido por: Ativo menos Passivo de Funcionamento.

    Entretanto, as bancas de concursos utilizam a primeira fórmula. Portanto, no exercício seria 600/2.400 = 0,25

    Em relação, ao grau de alavancagem financeira as bancas aceitam a seguinte fórmula: LAJIR/LAIR
    LAIR = LAJIR menos juros. Logo, no exercício seria 600/200 (600 - 400 (juros)) = 3

    É isso!
  • DF = A-PL = P      2400 - 400 = 2000 x 0,20 = 400
    RsPL = LL/ PL    600 - 400 = 200 / 400 = 0,50
    RsA = LL + DF / A     200 + 400 / 2400 = 0,25

    GAF = 0,50/ 0,25 = 2

    NÃO ENTENDI GAF 3

    ALGUÉM PODE ME EXPLICAR?
  • INFORMAÇÕES:

    ATIVO TOTAL = 2.400,00

    PL = 400,00

    PASSIVO TOTAL = 2.000,00 ( 2.400,00 AT - 400,00 PL)

    LOP = 600,00

    DESPESAS FINANCEIRAS = 400,00 (2.000,00 PT x 20% DA TAXA DE EMPRÉSTIMO)

    RESOLUÇÃO:

    Rentabilidade sobre o investimento: 

    Lucro/Ativo

    600,00/2.400,00 = 0,25

    Grau de alavancagem financeira:

    LL / PL / LAIR+DESP FINAN - IR / AT

    600,00 / 400,00 / 600,00 +400,00 / 2.400,00 = 3, 571


    OU SEJA, ALTERNATIVA D: 0,25 E 3





  • Alguém poderia me dizer pq utilizou-se "lucro operacional" ao inves de "lucro líquido" para o cálculo da ROI?


ID
285769
Banca
FUNIVERSA
Órgão
SEPLAG-DF
Ano
2009
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Assinale a alternativa que apresenta a contabilização correta da compra de mercadorias a prazo por R$ 140.000,00, com Imposto Sobre Circulação de Mercadorias à alíquota de 10%.

Alternativas
Comentários
  • ICMS = 140.000 X 10% = 14.000
    D> MERC______...........126
    D> ICMS A RECUP.......14
    C> FORNEC...................140


ID
285772
Banca
FUNIVERSA
Órgão
SEPLAG-DF
Ano
2009
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Em relação à classificação da receita por categorias econômicas, julgue os itens que se seguem.

I São exemplos de receitas de capital: receitas patrimonial e de contribuições.

II São exemplos de receitas correntes: receitas tributária, de contribuições e patrimonial.

III São exemplos de receitas de capital aquelas provenientes da conversão, em espécie, de bens e direitos.

IV São exemplos de receitas de capital as provenientes da realização de recursos financeiros oriundos de constituição de dívidas.

V São exemplos de receitas de capital: receitas tributária e de contribuições.

A quantidade de itens certos é igual a

Alternativas
Comentários
  • LEI 4.320
    Art 11. 

     4º - A classificação da receita obedecerá ao seguinte esquema:

    RECEITAS CORRENTES

    • RECEITA TRIBUTÁRIA

    Impostos

    Taxas

    Contribuições de Melhoria

    • RECEITA DE CONTRIBUIÇOES
    • RECEITA PATRIMONIAL
    • RECEITA AGROPECUÁRIA
    • RECEITA INDUSTRIAL
    • RECEITA DE SERVIÇOS
    • TRANSFERÊNCIAS CORRENTES
    • OUTRAS RECEITAS CORRENTES
     

    RECEITAS DE CAPITAL

    • OPERAÇÕES DE CRÉDITO
    • ALIENAÇÃO DE BENS
    • AMORTIZAÇÃO DE EMPRÉSTIMOS
    • TRANSFERÊNCIAS DE CAPITAL
    • OUTRAS RECEITAS DE CAPITAL


    MNEMÔNICO PARA RECEITAS DE CAPITAL: OPERA ALI AMOR TRANSOU

  • Justificativa para III e IV estarem certas

    Art. 11, §2º Lei 4320/64: São Receitas de Capital as provenientes da realização de recursos financeiros oriundos de constituição de dívidas; da conversão, em espécie, de bens e direitos; os recursos recebidos de outras pessoas de direito público ou privado, destinados a atender despesas classificáveis em Despesas de Capital e, ainda, o superávit do Orçamento Corrente

  • I- Errado, são correntes
    II-Correto
    III-Correto
    IV-Correto
    V- Errado são correntes.
  • I - (Errado) São receitas correntes

    II - (certo)
     
    III - (Certo) - Alienações

    IV - (certo) - Operações de Crédito


    V - (Errado) - São receitas correntes


ID
285775
Banca
FUNIVERSA
Órgão
SEPLAG-DF
Ano
2009
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Em relação à classificação da despesa por categorias econômicas, julgue os itens subsequentes.

I São despesas correntes: despesas de custeio e transferências correntes.

II São exemplos de despesas correntes: investimentos e inversões financeiras.

III As despesas de custeio são classificadas como despesas correntes, e inversões financeiras são classificadas como despesas de capital.

IV São despesas de capital: investimentos, inversões financeiras, transferências de capital.

V São exemplos de despesas correntes: transferências correntes e inversões financeiras.

A quantidade de itens certos é igual a

Alternativas
Comentários
  • I - CORRETA: São despesas correntes: despesas de custeio e transferências correntes. 

    II - ERRADA: São exemplos de despesas correntes: investimentos (É DESPESA DE CAPITAL) e inversões financeiras (É DESPESA DE CAPITAL). 

    Inversões financeiras: são despesas com aquisição de imóveis, bens de capital já em utilização, títulos representativos de capital de entidades já constituídas (desde que a operação não importe em aumento de capital), constituição ou aumento de capital de entidades comerciais ou financeiras (inclusive operações bancárias e de seguros).

    III - CORRETA: As despesas de custeio são classificadas como despesas correntes, e inversões financeiras são classificadas como despesas de capital. 

    IV - CORRETA: São despesas de capital: investimentos, inversões financeiras, transferências de capital. 

    V - ERRADA: São exemplos de despesas correntes: transferências correntes e inversões financeiras (DESPESA DE CAPITAL)

    Despesas Correntes:
    1. Despesas de Custeio
    2. Transferências Correntes
         2.1  Subvenções Sociais     
         2.2  Subvenções Econômicas

    Despesas de Capital:
    1. Despesas de Investimento
    2. Inversões Financeiras
    3. Transferências de Capital
         3.1 Auxílios
         3.2 Contribuições

ID
285778
Banca
FUNIVERSA
Órgão
SEPLAG-DF
Ano
2009
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Em relação aos elementos de despesa, julgue os itens a seguir.

I Encargos diversos enquadram-se em despesas de custeio.

II Subvenções econômicas enquadram-se em transferências correntes.


III Subvenções sociais e encargos diversos não se enquadram em despesas de custeio.

IV Equipamentos e instalações enquadram-se em Investimentos.

V Subvenções sociais e subvenções econômicas enquadram-se em transferências correntes e investimentos, respectivamente.

A quantidade de itens certos é igual a

Alternativas
Comentários
  • I - CORRETA: Encargos diversos enquadram-se em despesas de custeio. 
     
    II - CORRETA: Subvenções econômicas enquadram-se em transferências correntes. 
     
    III - ERRADA: Subvenções sociais e encargos diversos não se enquadram em despesas de custeio. 
     
    IV - CORRETA: Equipamentos e instalações enquadram-se em Investimentos. 
     
    V -ERRADA: Subvenções sociais e subvenções econômicas enquadram-se em transferências correntes e investimentos, respectivamente. 
     
    Despesas Correntes: 
    1. Despesas de Custeio
    2. Transferências Correntes
         2.1  Subvenções Sociais     
         2.2  Subvenções Econômicas
     
    Despesas de Capital: 
    1. Despesas de Investimento
    2. Inversões Financeiras
    3. Transferências de Capital
         3.1 Auxílios
         3.2 Contribuições
     
    OBSERVAÇÃO: 
    Despesas de investimentos: despesas necessárias ao planejamento e execução de obras, aquisição de instalações, equipamentos e material permanente, constituição ou aumento do capital do Estado que não sejam de caráter comercial ou financeiro, incluindo-se as aquisições de imóveis considerados necessários à execução de tais obras.
  • Somente para complemento:

    Artigo 12 da Lei 4.320/64 - § 3º Consideram-se subvenções, para os efeitos desta lei, as transferências destinadas a cobrir despesas de custeio das entidades beneficiadas, distinguindo-se como:

            I - subvenções sociais, as que se destinem a instituições públicas ou privadas de caráter assistencial ou cultural, sem finalidade lucrativa;

            II - subvenções econômicas, as que se destinem a emprêsas públicas ou privadas de caráter industrial, comercial, agrícola ou pastoril.

    • Despesas de custeio: destinadas à manutenção dos serviços criados anteriormente à Lei Orçamentária Anual, e correspondem entre outros gastos, os com pessoal, material de consumo, serviços de terceiros e gastos com obras de conservação e adaptação de bens imóveis;
    • Transferências correntes: são despesas que não correspondem a contraprestação direta de bens ou serviços por parte do Estado e que são realizadas à conta de receitas cuja fonte seja transferências correntes. Dividem-se em:
      • Subvenções sociais: destinadas a cobrir despesas de custeio de instituições públicas ou privadas de caráter assistencial ou cultural, desde que sem fins lucrativos;
      • Subvenções econômicas: destinadas a cobrir despesas de custeio de empresas públicas de caráter industrial, comercial, agrícola ou pastoril.
    Diante disto, estão corretas as afirmativas 2,3 e 4, apenas.

  • Despesas Correntes: 
    1. Despesas de Custeio
    2. Transferências Correntes
         2.1  Subvenções Sociais     
         2.2  Subvenções Econômicas

    Despesas de Capital: 
    1. Despesas de Investimento
    2. Inversões Financeiras
    3. Transferências de Capital
         3.1 Auxílios
         3.2 Contribuições

  • II Subvenções sociais e encargos diversos não se enquadram em despesas de custeio.???????????/??
    R- os encargos diversos se enquadram!

  • A questão exige conhecimento acerca da disciplina constitucional ligada ao mandado de segurança. Analisemos as assertivas:

    Assertiva I: está correta. Conforme a Súmula 630, do STF - A entidade de classe tem legitimação para o mandado de segurança ainda quando a pretensão veiculada interesse apenas a uma parte da respectiva categoria.

    Assertiva II: está incorreta. Conforme Súmula 625, do STF – Controvérsia sobre matéria de direito não impede concessão de mandado de segurança.

    Assertiva III: está incorreta. Conforme Súmula 271, do STF - Concessão de mandado de segurança não produz efeitos patrimoniais em relação a período pretérito, os quais devem ser reclamados administrativamente ou pela via judicial própria.

    Assertiva IV: está correta. Conforme Súmula 267, do STF -Não cabe mandado de segurança contra ato judicial passível de recurso ou correição. Portanto, estão certos apenas os itens I e IV.

    Gabarito do professor: Letra B.

ID
285781
Banca
FUNIVERSA
Órgão
SEPLAG-DF
Ano
2009
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Observados os comandos da Constituição Federal no que se refere à composição da Lei Orçamentária Anual (LOA), é incorreto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Item B errado

    A banca quis confundir o candidato pois descreveu o orçamento das empresas estatais, mas descreveu o orçamento fiscal.
  • Letra B - Errada

    CF/88

    Art. 165

    § 5º - A lei orçamentária anual compreenderá:

    c) Correta
    I - o orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da administração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público;

    a) Correta
    II - o orçamento de investimento das empresas em que a União, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto;

    d) Correta
    III - o orçamento da seguridade social, abrangendo todas as entidades e órgãos a ela vinculados, da administração direta ou indireta, bem como os fundos e fundações instituídos e mantidos pelo Poder Público.

    e) Correta
    § 8º - A lei orçamentária anual não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa, não se incluindo na proibição a autorização para abertura de créditos suplementares e contratação de operações de crédito, ainda que por antecipação de receita, nos termos da lei.

    Observações: 
    - Os orçamentos Fiscais e de Investimentos das Estatais, compatibilizados com o plano plurianual, terão entre suas funções a de reduzir desigualdades inter-regionais, segundo critério populacional, enquanto que o da Seguridade Social não guarda esta função. (§7º)
    - Deve-se ainda diferenciar as empresas estatais entre as dependentes e as não dependentes, pois, somente as consideradas não dependentes integrarão o orçamento de investimentos das estatais referente ao inciso II, por conseguinte, as consideradas dependentes participarão dos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social.
    Fonte: Administração Financeira e Orçamentária - Sérgio Mendes - Ed. Método - Pag.36/38

    Deus seja louvado. Bons estudos.
     

  • Item B

    Orçamento Fiscal: refernte aos Poderes da União, seus fundos, orgãos e entidades da administração direta e indireta, inclusive fundações instituidas e mantidas pelo Poder Público.

    Orçamento de investimento das empresas em que União, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto;
  • É complicado vc entender essas bancas.

    Na letra E lembramos que não se inclui na proibição as AROs, OC e creditos suplementares.
    CF88,  Art. 165 § 8º A lei orçamentária anual não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa, não se incluindo na proibição    A lei orçamentária anual não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa, não se incluindo na proibição a autorização para abertura de créditos suplementares e contratação de operações de crédito, ainda que por antecipação de receita, nos termos da lei. (

    Ainda, no proprio ' Manual de Contabilidade Publica, Parte I - PCO  Portaria Conjunta STN/SOF nº 4, de 30 de novembro de 2010 temos a definição:
     temo
    , temos 
    PRINCIPIOS
    01.02.04 EXCLUSIVIDADE

    Previsto no §8o do art. 165 da Constituição Federal, estabelece que a Lei Orçamentária Anual não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa. Ressalvam-se dessa proibição a autorização para abertura de créditos adicionais e a contratação de operações de crédito, nos termos da lei.

     

     

     

     

     
  • Esse item E está errado... as bancas pegam uma frase (que descontextualizada é errada) e querem que se aceite... que ridículo
  • Concordo plenamente com o Alexandre. "Quaisquer" é uma palavra muito forte! Se essa palavra não estivesse na frase, beleza. Mas ela está; aí lasca.
  • Eu resolvi uma questão do cespe que estava escrita dessa mesma forma da alternativa E e eles deram como certa. Até achei um absurdo também!
  • De fato a Letra B está incorreta pelo que os colegas comentaram acima, mas concordo com os comentaristas acima quando do item E, pois a palavra "quaisquer" muito generaliza a afirmação, deixando-a incorreta à luz do que diz a CF/88, in verbis: Art. 165. insiso III, § 8º A lei orçamentária anual não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa, não se incluindo na proibição a autorização para abertura de créditos suplementares e contratação de operações de crédito, ainda que por antecipação de receita, nos termos da lei.
    Conforme visto acima, afirmar que a LOA não poderá conter quaisquer disposições estranhas à previsão da receita e à fixação da despesa pode até ser a regra que consagra o princípio da exclusividade, mas este não é absoluto, dada a ressalva acima colacionada. Só um adendo, é por isso que fazer concursos de bancas menos gabaritadas (com todo respeito à Funiversa) é temerário, pois até mesmo os candidatos melhor preparados podem ser surpreendidos com itens mal redigidos e conflitantes com a doutrina e até mesmo os dispositivos legais.

  • Poderia se pedir anulação, pois se o "quaisquer" da letra B generalizou, na letra E houve uma redução drástica do texto de lei, tornando a questão incorreta.

  • Esse item E está errado(para mim)!

    O princípio da exclusividade possui exceções:

    -Autorização para a realização de operações de créditos, ainda que por antecipação da receita orçamentária (ARO)
    -Autorização para créditos suplementares até determinado limite.

     

    Créditos suplementares são comuns, porquanto são utilizados para reforço de dotação. 

                              

                                                                       #éatépassar

  • b - A LOA compreenderá, entre outros, o Orçamento Fiscal inerente aos Poderes da União, em todas as esferas, incluindo as empresas nas quais, direta ou indiretamente, a União detenha a maioria do capital social com direito a voto.

    A banca misturou os conceitos.

    Orçamento de investimento das empresas em que a União, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto.

    Orçamento fiscal referente aos poderes da união, seus fundos, órgãos e entidades da administração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo poder público.


ID
285784
Banca
FUNIVERSA
Órgão
SEPLAG-DF
Ano
2009
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Em relação à Lei Orçamentária Anual (LOA), assinale a alternativa incorreta.

Alternativas
Comentários
  • e - O princípio da exclusividade possui exceções. São elas:

    1- Autorização para a realização de operações de créditos, ainda que por antecipação da receita orçamentária (ARO)
    2- Autorização para créditos suplementares até determinado limite. Isto ocorre porque estes créditos suplementares são muito comuns, pois ele é utilizado para reforço de dotação.

  • Letra e.

    Art 165 § 8º - A lei orçamentária anual não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa, não se incluindo na proibição a autorização para abertura de créditos suplementares e contratação de operações de crédito, ainda que por antecipação de receita, nos termos da lei.

  • Letra E

    CF. Art. 165


    § 8o. A Lei Orçamentária Anual não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa, não se incluindo na proibição a autorização para abertura de créditos suplementares e contratação de operações de crédito, ainda que por antecipação de receita, nos termos da lei.

  • Em nenhuma hipotese? Deveria ter sido anulada esta questão.

  • Isabela, a questão pede a INCORRETA - sendo a E) pela expressão "em nenhuma hipótese" ERRADA, portando o Gabarito!

  • Em nenhuma hipótese invalida a questão, visto que há exceções ao princípio da exclusividade.

    REGRA: o orçamento só conterá receitas e despesas

    EXCEÇÃO: autorização de créditos suplementares; operação de crédito; ARO.

    Esse princípio evita caudas orçamentárias/orçamentos rabilongos.

    Gab. E


ID
285787
Banca
FUNIVERSA
Órgão
SEPLAG-DF
Ano
2009
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Observadas as definições inerentes aos princípios orçamentários e sua validade, assinale a alternativa incorreta.

Alternativas
Comentários
  • A - Errado. O item refere-se ao princípio da universalidade, onde todas as receitas (previstas) e todas as despesas (fixadas) de todos os poderes e órgãos, devem constar no orçamento para fins de controle do legislativo. O princípio da unidade diz que cada ente da federação deve possuir um único orçamento.
  • COMENTÁRIO DA LETRA D: 
    Segundo a Lei 4320, a discrimanção das despesas far-se-á, no minimo, por ELEMENTOS, entendendo - se este como o desdobramento da despesa com pessoal, material, serviços, obras etc.
    EXCEÇÃO: RESERVA DE CONTINGÊNCIA - dotação globa, genérica, colocada na LOA , destinada a anteder passivos contingentes e outras despesas imprevistas; outra exceçao são os programas especiais de trabalho. 
  • E outra, o orçamento tem duração de um ano: exercício financeiro, que coincide com o ano civil.
    Na questão fala: um ano geralmente..?
    Posso estar enganada, mas pra mim o item C está incorreto também.
  • Vamos lá

    a) INCORRETO. Na verdade, o erro é dizer todas as despesas do Estado (brasileiro). São todas as despesas do ente federado.

    c) CORRETO. Na verdade está correto, porque ele disse que o princípio da anualidade ou peridiocidade afirma que o orçamento é limitado temporalmente e que normalmente esse período é de um ano, conforme diz o nome do princípio. Este não tem relação com o exercício financeiro...
  •  Gabarito - A

    Os mapas mentais abaixo resumem os conceitos sobre princípios orçamentários. Clique no mapa para ampliar.

     




  • A questão incorreta e da letra "A"

    Este princípio se refere a da UNIVERSALIDADE.
  • Na verdade, a rigor, o item "E" também está errado.
    O item fala de uma regra e de UMA exceção, quando na verdade ainda existe uma disposta na LRF.
    Se o item delimitasse como sendo apenas da 4320 ou se abrisse a possibilidade de ter mais exceções, estaria correto, mas veja que generalizou "em conformidade com o Princípio da Discriminação ou Especialização".
    A outra exceção está relacionada à reserva de Contigência prevista no III do art. 5° da LRF.
    De qualquer maneira, é um item fácil, não compensaria uma contestação. É apenas para ficarmos espertos.


  • GABARITO A

    Unidade: o orçamento deve ser uno, isto é, deve existir apenas um orçamento, e não mais que um para cada ente da federação em cada exercício financeiro.

    Universalidade ou Globalização: O orçamento deve conter todas as receitas e despesas referentes aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da administração direta e indireta. 


ID
285790
Banca
FUNIVERSA
Órgão
SEPLAG-DF
Ano
2009
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária

Em relação à proposta orçamentária que o Poder Executivo encaminha ao Poder Legislativo, no tocante ao seu conteúdo e à sua forma, assinale a alternativa incorreta.

Alternativas
Comentários
  • Art. 22. A proposta orçamentária que o Poder Executivo encaminhará ao Poder Legislativo nos prazos estabelecidos nas Constituições e nas Leis Orgânicas dos Municípios, compor-se-á:

            I - Mensagem, que conterá: exposição circunstanciada da situação econômico-financeira, documentada com demonstração da dívida fundada e flutuante, saldos de créditos especiais, restos a pagar e outros compromissos financeiros exigíveis; exposição e justificação da política econômica-financeira do Govêrno; justificação da receita e despesa, particularmente no tocante ao orçamento de capital;

            II - Projeto de Lei de Orçamento;

            III - Tabelas explicativas, das quais, além das estimativas de receita e despesa, constarão, em colunas distintas e para fins de comparação:

            a) A receita arrecadada nos três últimos exercícios anteriores àquele em que se elaborou a proposta;

            b) A receita prevista para o exercício em que se elabora a proposta;

            c) A receita prevista para o exercício a que se refere a proposta;

            d) A despesa realizada no exercício imediatamente anterior;

            e) A despesa fixada para o exercício em que se elabora a proposta; e

            f) A despesa prevista para o exercício a que se refere a proposta.

            IV - Especificação dos programas especiais de trabalho custeados por dotações globais, em têrmos de metas visadas, decompostas em estimativa do custo das obras a realizar e dos serviços a prestar, acompanhadas de justificação econômica, financeira, social e administrativa.

            Parágrafo único. Constará da proposta orçamentária, para cada unidade administrativa, descrição sucinta de suas principais finalidades, com indicação da respectiva legislação.


    Como podemos ver, a lei não fala nada relacionado à letra "e" , e mesmo assim, a letra "e" fala de empresa privada DE FINS LUCRATIVOS, nada a ver.
    Como podemos ver, a lei não faladaC 

  • Só retificando!!!

    A lei fala sim a respeito :

     Art. 19. A Lei de Orçamento não consignará ajuda financeira, a qualquer título, a emprêsa de fins lucrativos, salvo quando se tratar de subvenções cuja concessão tenha sido expressamente autorizada em lei especial.

ID
285793
Banca
FUNIVERSA
Órgão
SEPLAG-DF
Ano
2009
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

No que se refere às classificações orçamentárias, especificamente em relação à classificação da despesa, julgue os itens a seguir e assinale a alternativa correta.

I De acordo com a Norma Geral, a classificação da despesa orçamentária é institucional, funcional, por programas, segundo a natureza.

II De acordo com a Norma Geral, a classificação da despesa orçamentária é institucional, por origem, funcional, por finalidade.

III De acordo com a Norma Federal, são descritas as características e as finalidades dos seguintes identificadores: de uso e de resultado primário.

IV Uma das desvantagens da Classificação Institucional da Despesa (Norma Geral) é a de que não é possível a identificação do agente público responsável pelas dotações autorizadas pelo Poder Legislativo, em relação a um determinado programa.

Alternativas
Comentários
  • Alguém pode comentar esta questão?
    Obrigada!
  • I De acordo com a Norma Geral, a classificação da despesa orçamentária é institucional, funcional, por programas, segundo a natureza. CERTO - A sequência geral da classificação da despesa é: Esfera - Institucional (que inclui: Órgão e Unidade Orçamentária) - Funcional (que inclui: Função e Subfunção) - Estrutura Programática (que inclui: Programa, Ação e Subtítulo) - IDOC - IDUSO - Fontes - Natureza - Resultado Primário

    II De acordo com a Norma Geral, a classificação da despesa orçamentária é institucional, por origem, funcional, por finalidade. - ERRADO - Não existe a classificação por origem e por finalidade, estas são dadas nas classificações por fonte e por estrutura programática, respectivamente.

    III De acordo com a Norma Federal, são descritas as características e as finalidades dos seguintes identificadores: de uso e de resultado primário. - CERTO - Existem os identificadores: IDOC (Identificador de Doação e de Operações de Crédito), IDUSO (Identificador de Uso) e Identificador de Resultado Primário

    IV Uma das desvantagens da Classificação Institucional da Despesa (Norma Geral) é a de que não é possível a identificação do agente público responsável pelas dotações autorizadas pelo Poder Legislativo, em relação a um determinado programa. - ERRADO - A maior vantagem da classificação institucional é exatamente porque ela permite comparar imediatamente as dotações recebidas por cada órgão ou unidade orçamentária, pois identifica o agente responsável pelas dotações autorizadas pelo Legislativo, para dado programa.

    Portanto, resposta " C ".
    Porta 

  • Discordo na Letra A

    Acho que a classificaçãos da despesa engloba as classificações:


    Institucional

    Programática - por programas

    Funcional 

    Por esfera orçamentária

    Além do mais, a forma como foi escrit a a questão dá entendimento dúbio. 
    O trecho "I De acordo com a Norma Geral, a classificação da despesa orçamentária é institucional, funcional, por programas, segundo a natureza. " parece indicar que a classificação por programas será segundo a natureza e a classificação que trata da natureza da despesa é a classificação por categoria econômica ( STN/SOF 163)

    Por favor, me corrijam caso tenha algum erro no meu pensamento.
    Obrigada. 

ID
285796
Banca
FUNIVERSA
Órgão
SEPLAG-DF
Ano
2009
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

As emendas ao projeto de lei do orçamento devem ser compatíveis com o plano plurianual e com a lei de diretrizes orçamentárias. Além disso, devem indicar os recursos necessários, admitidos apenas os provenientes de anulação de despesa, excluídas as que incidam sobre

I serviço da dívida.

II transferências tributárias constitucionais para estados, municípios e Distrito Federal.

III transferências tributárias constitucionais exclusivamente para o Distrito Federal.

IV dotações para pessoal e seus encargos.

Assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Alternativa correta: Letra D

    CF/88

    Art. 165

    § 3º - As emendas ao projeto de lei do orçamento anual ou aos projetos que o modifiquem somente podem ser aprovadas caso:

    I - sejam compatíveis com o plano plurianual e com a lei de diretrizes orçamentárias;

    II - indiquem os recursos necessários, admitidos apenas os provenientes de anulação de despesa, excluídas as que incidam sobre:

    a) dotações para pessoal e seus encargos;

    b) serviço da dívida;

    c) transferências tributárias constitucionais para Estados, Municípios e Distrito Federal; ou

    III - sejam relacionadas:

    a) com a correção de erros ou omissões; ou

    b) com os dispositivos do texto do projeto de lei.
    Cada parlamentar poderá apresentar emendas à lei na Comissão Mista, já o Presidente da República envia mensagem (e não emenda)ao Congresso Nacional propondo as modificações nas leis orçamentárias, enquanto não iniciada a votação da parte cuja alteração é proposta.
    Bons estudos. Deus nos abençoe.

  • Apenas o Item III está ERRADO.
    resposta: letra D

    Art. 166 § 3º - As emendas ao projeto de lei do orçamento anual ou aos projetos que o modifiquem somente podem ser aprovadas caso:

            II - indiquem os recursos necessários, admitidos apenas os provenientes de anulação de despesa, excluídas as que incidam sobre:

            c) transferências tributárias constitucionais para Estados, Municípios e Distrito Federal


ID
285799
Banca
FUNIVERSA
Órgão
SEPLAG-DF
Ano
2009
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Julgue se cada um dos itens que se seguem apresenta uma classificação correta de receita.

I Classificação por categoria econômica.

II Classificação por segmentos de despesas e receitas.

III Classificação por investimentos e despesas de custeio.

IV Classificação segundo as fontes de recursos.

A quantidade de itens certos é igual a

Alternativas
Comentários
  • Letra C

    Beseado na Lei 4320, temos:

    I Classificação por categoria econômica. 

    II Classificação por segmentos de despesas e receitas. 

    III Classificação por investimentos e despesas de custeio. 


    IV Classificação segundo as fontes de recursos. 
  • I) Correta. A classificação por categoria econômica é utilizada para receitas e despesas. 

    II) Errada. A classificação por segmentos de despesas e receitas não faz parte das 

    classificações das receitas. 

    III) Errada. A classificação em investimentos e em despesas de custeio são utilizadas 

    para as despesas. 

    IV) Correta. A classificação segundo as fontes de recursos é utilizada tanto para a receita 

    quanto para as despesas. 

    Autor: Prof. Sérgio Mendes 

    http://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/wp-content/uploads/2013/12/Questoes-_4_ed_comentadas.pdf


ID
285802
Banca
FUNIVERSA
Órgão
SEPLAG-DF
Ano
2009
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Assinale a alternativa que apresenta o plano/sistema que realiza os registros contábeis por intermédio de eventos (dígitos) que são a lógica do plano/sistema e cujos lançamentos são basicamente de primeira fórmula, havendo algumas exceções.

Alternativas
Comentários
  • Letra A

    Trata-se do SIAFI, sistema informatizado e integrado utilizado pelo governo em suas vârias esferas para o registro, acompanhamento e avaliaèäo das movimentaèöes financeiras e dotaèöes orèamentârias no ãmbito da administraèäo financeira.
  • Essa questão exige conhecimento sobre o Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal (SIAFI).

    Vamos ver como o Mestre Deusvaldo Carvalho define o Sistema Siafi:

     

    "O Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal (Siafi) é um sistema informatizado que tem por finalidade contabilizar e controlar toda a execução orçamentária, financeira e patrimonial da União em tempo real.

    Portanto, através de terminais de acesso ou computadores ou line, os usuários das diversas Unidades Gestoras ou Orçamentárias integrantes do sistema realizam as transações: registros contábeis, mensagens, consulta a banco de dados, transferências de recursos orçamentários, transferências de recursos financeiros, etc.

    Em outras palavras, o Siafi é um sistema integrado de administração financeira implantado pelo Governo Federal com o intuito de promover a modernização e a integração dos sistemas contábeis e de programação financeira da União. "

     

    Veja o conceito do Plano de Contas da Administração Pública, segundo o MCASP e o Mestre Deusvaldo Carvalho:

     

    Plano de Contas é a estrutura básica da escrituração contábil, formada por um conjunto de contas previamente estabelecido, que permite obter as informações necessárias à elaboração de relatórios gerenciais e demonstrações contábeis conforme as caracte­rísticas gerais da entidade, possibilitando a padronização de procedimentos contábeis.

     

    Observe que o examinador define o Sistema Siafi no comando da questão.

     

    Gabarito: alternativa A.


ID
285805
Banca
FUNIVERSA
Órgão
SEPLAG-DF
Ano
2009
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Assinale a alternativa que apresenta os sistemas utilizados para fazer o lançamento de uma compra mediante a transferência de recursos de convênio, de uma máquina industrial por R$ 20.000,00.

Alternativas
Comentários
  • O registro ocorrerá da seguinte forma:

    Subsistema Débito /
    Crédito
    Conta Contábil
    Financeiro D Despesas de Capital – máquina
    C Passivo Circulante – Fornecedores
    Patrimonial D Ativo Permanente – Imobilizado
    C Mutações Ativas – Aquisição de Bens Móveis
    Orçamentário D Créditos Emp. A Liquidar
    C Crédito Emp. Liquidado
    D Empenhos a Liquidar
    C Empenhos Liquidados
    D Valores em Liquidação
    C Valores Liquidados a Pagar
    D Empenhos por modalidade de licitação – a Liquidar
    C Empenhos por modalidade de licitação – liquidado
    Compensação D Passivo Compensado – Direitos e Obrigações contratadas
    C Ativo Compensado – Contrato de fornecimento de bens
    D Disponibilidade Financeira
    C Disponibilidade por fonte de recursos - Convênios

ID
285808
Banca
FUNIVERSA
Órgão
SEPLAG-DF
Ano
2009
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

A entrega realizada pelos contribuintes aos agentes arrecadadores ou ao banco autorizado pelo ente dos recursos devidos ao Tesouro denomina-se

Alternativas
Comentários
  • Arrecadação
    É o momento onde os contribuintes comparecem perante os agentes arrecadadores a fim de liquidarem suas obrigações para com o Estado
  • A receita orçamentária possui quatro estágios. São eles:

    Planejamento ou Previsão: baseado no comportamento da receita dos anos anteriores ajustado por íncides que possibilitam atualizar o valor da Base de Cálculo através de índices de preço, quantidade e o efeito legislação. Segue a fórmula: Projeção = Base de Cálculo X índice de preçoX índice de quantidade X efeito legislação.

    Lançamento: é o procedimento administrativo tendente a verificar a ocorrência do fato gerador correspondente, determinar a matéria tributável, calcular o montante do tributo devido, identificar o sujeito passivo e, sendo o caso, propor a aplicação da penalidade cabível.

    Arrecadação: é a entrega realizada pelos contribuintes ou devedores aos agentes arrecadadores ou bancos autorizados pelo ente dos recursos devidos ao tesouro.

    Recolhimento: é a transferência dos valores arrecadados à conta específica do tesouro, responsável pela administração e controle da arrecadação e pregramação financeira, observando-se o princípio da unidade de caixa, representado pelo controle centralizado dos recursos arrecadados em cada ente.





     

  • FASES DA RECEITA PÚBLICA :

  • Resposta correta: Letra E


  • Arrecadação


ID
285811
Banca
FUNIVERSA
Órgão
SEPLAG-DF
Ano
2009
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Não representa obrigação do ente público e altera a situação líquida patrimonial, incorporando-se definitivamente ao patrimônio público, o(a)

Alternativas
Comentários
  • A receita quanto ao impacto na situação líquida patrimonial divide-se em:
    1) Receita Orçamentária Efetiva: aquela que, no momento do recolhimento, altera a situação líquida patrimonial. Exemplo: Arrecadação de tributos.
    2) Receita Orçamentária Não-efetiva: aquela que, não altera a situação líquida patrimonial no momento do seu recolhimento. Exemplo: Venda de um bem. Neste lançamento, ocorre um lançamento no sistema patrimonial para anular a receita registrada no sitema financeiro. Em Contabilidade Pública, tal fato não é receita, mas permuta de um bem por dinheiro, daí a razão de anular o lançamento.
  • Letra D

    É só prestar bem atenção ao enunciado: 
    Não representa obrigação do ente público...
    e altera a situação líquida patrimonial (já elimina A, B e C), incorporando-se definitivamente (leia-se efetivamente) ao patrimônio público...

    A letra E é uma forma de juros e portanto não altera o patrimônio do ente estatal.
  • A questão é antiga e nem sei se te alguém no Planeta Terra para comentar. A alternativa E merece ser melhor comentada, razão pela qual solicitei o comentário de um professor.


ID
285814
Banca
FUNIVERSA
Órgão
SEPLAG-DF
Ano
2009
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Assinale a alternativa que apresenta os lançamentos a serem realizados no Sistema Orçamentário pelo pagamento de uma dívida fundada ou consolidada no valor de R$ 50.000,00.

Alternativas
Comentários
  • Dívida Fundada Pública Compromissos de exigibilidade superior a doze meses, contraídos para atender a desequilíbrio orçamentário ou a financiamento de obras e serviços públicos. Dívida Interna Pública Compromissos assumidos por entidade pública dentro do país, portanto, em moeda nacional.

    RESPOSTA: A
  • A única alternativa que contém apenas contas do sistema orçamentário é a letra A, gabarito da questão. 


ID
285817
Banca
FUNIVERSA
Órgão
SEPLAG-DF
Ano
2009
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública

Assinale a alternativa que apresenta o procedimento incorreto para o caso de alienação de imóveis de propriedade da União pelos órgãos e entidades.

Alternativas

ID
285820
Banca
FUNIVERSA
Órgão
SEPLAG-DF
Ano
2009
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Ana é uma típica consumidora de chocolate. Ao preço de R$ 50,00 por quilo, ela consome cerca de 1.500 gramas de chocolate meio amargo por mês. Em virtude de um aumento no preço do cacau, o preço do quilo do chocolate meio amargo subiu para R$ 55,00, o que levou Ana a reduzir seu consumo para 1.000 gramas por mês. Qual é a elasticidade- preço da demanda de Ana por chocolate?

Alternativas
Comentários
  • Para essa questão, não é necessário fazer contas. Basta saber que a relação é inversa (negativa) e que a quantidade varia mais do que o preço.
  • Com respeito ao colega acima, há mais de um item indicando variação negativa (sinal negativo).  Há necessidade de fazer contas.
    A elasticidade preço é dada pela variação percentual da quantidade sobre a variação percentual no preço.
    Q1: 1500
    Q2: 1000
    P1: 50
    P2: 55
    Ep = (Q2-Q1)/Q1 / (P2-P1)/P1 = (1000-1500)/1500 / (55-50)/50 = - 10/3 (ITEM D)
  • O primeiro colega disse  também "(...) e que a quantidade varia mais do que o preço", portanto, não teria como ser a letra "b", porque a letra b indica que o preço varia mais do que a quantidade. 
    Portanto, para esse nível de raciocínio, realmente não precisaria fazer contas. 

ID
285823
Banca
FUNIVERSA
Órgão
SEPLAG-DF
Ano
2009
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Considere um um país com forte atividade comercial com o restante do mundo. De um lado, várias subsidiárias de multinacionais, cujas matrizes são de outras nacionalidades e cujas ações não pertencem a cidadãos residentes nesse país, estão nele instaladas; e, de outro, muitas subsidiárias de multinacionais dele, com todas as ações pertencendo a cidadãos residentes, operam no exterior. Dado que esse país é recebedor líquido de lucros e neutro em todas as outras transações relevantes, é correto afirmar que seu PIB é

Alternativas
Comentários
  • Como o  país é recebedor líquido de lucros e neutro em todas as outras transações relevantes, então a RLEE<0, então,  PIB=PNB+RLEE, e  RLEE<0, logo: PNB>PIB.
  • O Produto Nacional Bruto (PNB) será maior que o Produto Interno Bruto (PIB), pois aquele será a soma do PIB com a Renda Líquida Recebida do Exterior (RLRE): PNB = PIB + RLRE. Logo, o PNB > PIB.


ID
285826
Banca
FUNIVERSA
Órgão
SEPLAG-DF
Ano
2009
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Em um país com parte de sua dívida pública contratada em moeda estrangeira, em caso de desvalorização cambial, a dívida líquida do setor público (DLSP), quando medida em moeda nacional, aumentará. Essa afirmação é verdade

Alternativas
Comentários
  • Mesmo que as contas públicas estejam em equilíbrio a variação monetária ferá com que aumente a dívida contratada em moeda estrangeira. Um exemplo é Uma dívida de US$ 1000 cotratada quando o dóllar era equivalente a R$ 1,00. Nos dias atuais essa dívida para ser liquidada obrigaria a um desembolso de aproximadamente R$ 1600,00, desconsiderando os juros incidentes. Mesmo com as contas em equilibrio a dívida continuaria sendo devida.



  • A equação: DLSP=DLSP(t-1) + J - SP - S, esclarece melhor o problema (verifique o a dívida liquida do setor público - DLSP - depende da dívida do período anterior (t-1) - Estoque, portanto.  (Fonte: Finanças Públicas, 4 edição, Giambiagi, página 230).

  •  

     a) apenas quando a necessidade de financiamento do setor público for positiva (NFSP>0).

    nfsp é fluxo, se ela for positiva ou negativa só vai aumentar ou diminuir a dívida pública, que é variável estoque.

     b) apenas se as contas públicas não estivem em equilíbrio.

    para equilíbrio, NFSP = 0, não quer dizer que não há mais dívida, apenas ela não foi alterada.

     c) mesmo que o superávit primário compense a variação cambial ponderada pelo diferencial de juros.

    Se houver superavit haverá aumento das reservas internacionais, mas não quer dizer que zerou a dívida.

     d) apenas quando a necessidade de financiamento do setor público for negativa.

    idem resposta da a.

     e) mesmo que as contas públicas estejam em equilíbrio (NFSP = 0).

    correto. Isto só significa que não houve alteração na dívida devido à Fatores operacionais ou financeiros.


ID
285829
Banca
FUNIVERSA
Órgão
SEPLAG-DF
Ano
2009
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Uma fábrica de celulose, instalada na margem esquerda de um rio, cerca de três quilômetros acima de uma colônia de pescadores, necessita despejar produtos químicos nas águas do rio, o que tornará impossível a pesca na região. Na presença de direitos de propriedade bem definidos e de instituições que permitam a negociação entre os interessados, sem custos e em benefício de todos os envolvidos, haverá, independente da forma como os direitos de propriedade foram inicialmente alocados, um resultado eficiente. Esse caso hipotético pode ser assumido como um exemplo do Teorema

Alternativas
Comentários
  • Wikipedia:

     O Teorema de Coase é uma teoria desenvolvidade pelo economista Ronald Coase (Prémio de Ciências Económicas, 1991), que busca resolver as externalidades, provocadas nos mercados.
    Basicamente, segundo o Teorema de Coase, se os agentes envolvidos com externalidades puderem negociar (sem custos de transação) a partir de direitos de propriedade bem definidos pelo Estado, poderão negociar e chegar a um acordo em que as externalidades serão internalizadas.
  • achei q fosse o teorema de pitagoras

ID
285832
Banca
FUNIVERSA
Órgão
SEPLAG-DF
Ano
2009
Provas
Disciplina
Engenharia de Produção
Assuntos

Assinale a alternativa que apresenta as categorias que constituem a classificação por programas.

Alternativas

ID
285835
Banca
FUNIVERSA
Órgão
SEPLAG-DF
Ano
2009
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Segundo a Teoria da Tributação, é correto assumir que um sistema tributário ótimo depende

Alternativas
Comentários
  • A tributação ótima tem com base uma função de bem-estar social, tendo como objetivos a eficiência e a justiça. O ideal seria o tributo de valor único (“lump sum”), mas a insuficiência de informações sobre as habilidades naturais de cada indivíduo conduz a teoria ao estudo da segunda melhor solução, definindo o sistema através da tributação. Na derivação de suas sugestões, a tributação ótima é examinada de acordo com suas funções econômica — de influir na alocação dos recursos para a produção de bens e serviços — e redistributiva — de afetar a distribuição da renda entre os indivíduos. As funções administrativa — de fornecer os recursos necessários ao financiamento do gasto público — e política — de relacionar os gastos à receita tributária — são consideradas como executadas. A alternativa que aborda os pontos relacionados no cometário é a LETRA A.

ID
285847
Banca
FUNIVERSA
Órgão
SEPLAG-DF
Ano
2009
Provas
Disciplina
Matemática Financeira
Assuntos

Calcule o prazo de uma operação de desconto simples racional, efetuada em um título de R$ 8.560,00, a uma taxa mensal de 3%, sabendo que o valor do desconto foi de R$ 560,00.

Alternativas
Comentários
  • D = N - A
    560 = 8560 - A
    A = 8000
    VN = 8560
    i = 0,03
    desconto = 560

    desconto = VA * i * n
    560 = 8000 * 0,03 * n
    n = 2,3333 ( 2 meses, porém precisa encontrar pela regra de tres o restante em dias)

    1mês          = 30 dias
    0,3333 mês   =     X

  • Olá
    Gabarito (b)

    N = 8560
    i = 0,03
    D = 560

    1º DESCONTO

    D = N - A
    560 = 8560 - A
    A = 8000

    2º RACIONAL SIMPLES:

    N = 8560
    A = 8000
    i = 0,03
    t = ?

    A = N / (1+it)
    8000 = 8560 / (1 + 0,03t)
    8000 + 256,8t = 8560
    240t = 560
    t = 2,33 ou 2 meses e aproximadamente 10 dias.


  • Atual = 8560 - 560 = 8000 

    Taxa diária = 3% / 30 = 0,1% a.d

    A/100 = D/i*n = 8000/100 = 560/0,1n

    Fazendo regra de três: 800n = 56000

    n = 70 dias => 2 meses e 10 dias

  • Dr = N – A

    A = N/(1+i*n)

    Dr = N – N/(1+i*n)

    Dados da questão:

    N = R$ 8.560,00

    i = 3%

    Dr = R$ 560,00.

    Substituindo os dados na fórmula, temos:

    Dr = N – N/(1+i*n)

    560 = 8.560 – 8.560/(1+0,03*n)

    8000= 8560/(1+0,03*n)

    8000(1+0,03*n)= 8560

    8000+240*n= 8560

    240*n= 560

    n=2,33 meses = 2 meses 10 dias

    Gabarito: Letra “B”.


ID
285850
Banca
FUNIVERSA
Órgão
SEPLAG-DF
Ano
2009
Provas
Disciplina
Matemática Financeira
Assuntos

Assinale a alternativa que completa correta e respectivamente as lacunas.

Calculada a Taxa Interna de Retorno (TIR) de um projeto, este será aceito se a taxa encontrada for ____________ à taxa de retorno exigida pelo investidor e rejeitado se for _____________ a essa taxa. Havendo mais de um projeto disponível que possa ser aceito, a escolha recairá naquele de ___________ TIR.

Alternativas
Comentários
  • Um projeto será aceitável sempre que a taxa interna de retorno (TIR) for maior que a taxa minima de atratividade (TMA), que representa o custo de opurtunidade do capital. Sendo que quanto maior a TIR melhor o projeto.

ID
285856
Banca
FUNIVERSA
Órgão
SEPLAG-DF
Ano
2009
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

O Poder Executivo de um município, visando superar a escassez de recursos e atrair novos investimentos para o seu território, com expectativa de expandir o emprego e a receita tributária futura, encaminhou projeto de lei à casa legislativa, que aprovou regime diferenciado no recolhimento do tributo de IPTU pelas empresas novas que se instalassem em seu território. O regime diferenciado, então, propiciou a chegada de novas empresas, que recolheram mensalmente menos tributo do que seria devido se não houvesse o benefício fiscal. Considerando que houve, nessa situação hipotética, um aumento na receita derivada global para a unidade da Federação, dado que novas empresas acabaram por se instalar na região para usufruir do regime diferenciado, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Resposta correta: Letra E

    Conforme  Paulo Henrique Feijo - Receita Derivada - estas receitas, como o próprio nome diz, são derivadas de outros, ou seja, do patrimônio dos contribuintes...  (Gestão de Finanças Públicas pag 226).

    De acordo com o art. 14 § 1º A renúncia compreende anistia, remissão, subsídio, crédito presumido, concessão de caráter não geral, alteração de alíquota ou modificação de base de cálculo que implique redução discriminada de tributos ou contribuições, e outros benefícios que correspondam a tratamento diferenciado.
     

  • Sim, letra E. Porque?

    RECEITA DERIVADA: Porque é o Estado cobrando Impostos sobre o patrimônio de terceiros (IPTU,IPVA, ISS)

    RECEITA ORIGINÁRIA: É o estado explorando atividade econômica mediante tarifas e etc.



ID
285859
Banca
FUNIVERSA
Órgão
SEPLAG-DF
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Foi instituída, por parte do município, cobrança obrigatória de valor para uso de espaço público por estabelecimento comercial. A respeito dessa situação, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Trata-se de Preço público ou Tarifa, pois não é uma cobrança obrigatória, o particular só vai pagar se ele quiser utilizar aquele serviço, diferente do imposto que é cobrança getal ou da taxa, que se paga por um serviço público disponibilizado para uso efetivo ou em potencial.

    A tarifa, em regra, tem natureza contratual. Ou seja, o particular não irá pagar a tarifa se ele não contratar determinado serviço.

  • Acredito que a resposta correta seja a letra C. Não é um preço público já que o enunciado diz que a cobrança é obrigatória.
  • Preço público não possui característica de obrigatoriedade... Porém, taxa também não poderia ser, pois o fato gerador da cobrança (uso de bem público) não encontra respaldo legal para cobrança de taxa ( Poder de polícia ou utilização efetiva ou potencial ,de serviço público específico e divisível, prestado ao contribuinte ou posto à sua disposição).

  • Letra A

    De fato é questão estranha pelo que já foi comentado pelos colegas, porém ainda assim acho que cabe como forma de tarifa a cobrança pelo uso de determinado espaço público (note que ele fala em estabelecimento comercial e não particulares). É como se fosse uma autorização de uso de espaço público com a cobrança de um determinado valor, que não é imposto (tributo). Mas realmente é algo a se pensar...
  • A questão fala em cobrança OBRIGATÓRIA = COMPULSIVA, sendo assim é um Tributo.

    A única alternativa que se "encaixa" é a C, pois Imposto não é, já que este tributo tem como fato gerador a manifestação de riqueza.

    Seria uma TAXA , cobrada em função do Poder de Polícia.

    A questão está mal elaborada, mas por eliminação, é a C.
  • Eu aaté aceito a hipótese de ser preço publico, visto que a cobrança é obrigatória somente para quem irá usar o espaço. Contudo, esse valor pode ter fundamento em função reguladora, de forma a limitar o uso da área, sendo assim, se está limitando o direito de alguns, com finalidade de beneficiar o interesse coletivo, trata-se poder de polícia, portanto, cabendo incidencia de taxa, não?
  • Características do preço público (tarifa):

    - regime jurídico de direito privado
    - vínculo obrigacional de natureza contratual, admitindo rescisão
    - necessidade de válida manisfestação de vontade para surgimento do vínculo (facultativo)
    - somente pode ser cobrada em virtude de utilização efetiva do serviço público
    - receita originária
    - não se sujeita aos princípios tributários

    Em síntese, se o estabelecimento comercial quiser utiilizar o espaço público, nascerá, então, o vínculo obrigacional em forma de contrato, e, consequentemente, a prestação pecuniária.
    A questão afirmou a obrigatoriedade da cobrança perante a manifestação de vontade do estabelecimento, e não pela utilização efetiva ou potencial, o que caracterizaria como taxa.
  • O gabarito, ao meu ver, está correto! Vejamos o enunciado: Foi instituída, por parte do município, cobrança obrigatória de valor para uso de espaço público por estabelecimento comercial. A respeito dessa situação, assinale a alternativa correta.  

    Ora, nem todo comerciante é obrigado a usar espaço público. Qualquer um pode se contentar e colocar seu negócio pra frente utilizando o espaço do seu imóvel particular. Nesse caso, existe uma "opção" de escolha do comerciante, entre usar ou não usar. O enunciado pode ter confudido porque utilizou o termo "cobrança obrigatória". Esta, por sua vez, refere-se ao pagamento na hipótese de uso, e não de pagamento obrigatório pelo uso efetivo ou potencial.

    Portanto, Letra A)


  • Prezados, uma forma objetiva de matar a questão é perceber que, neste caso, o Município está explorando um patrimônio público. Sendo assim, trata-se de receita originária, obtida pela cobrança de tarifa/preço público.
  • Bom, só pra eu entender, o Código Tributário Municipal do RJ, no seu art. 133, fala sobre a TAXA DE USO DE ÁREA PÚBLICA:

    art. 133 A Taxa de Uso de área Pública tem como fato gerador o exercício regular, pelo Poder Público Municipal, de autorização, vigilância e fiscalização, visando a disciplinar a ocupação de vias e logradouros públicos, para a prática de qualquer atividade.

    Essa taxa é cobrada então pela autorização, vigilância e fiscalização , e não de fato pelo USO, que neste caso deveria ser PREÇO PÚBLICO, seria isso?
  • Súmula 545, STF: "Preços d eserviços públicos e taxas não se confundem, porque estas, diferentemente daqueles, são compulsórias e têm sua cobrança condicionada à prévia autorização orçamentária, em relação à lei que as instituiu". A tarifa remunera um serviço livremente contratado pelo usuário. A tarifa é o preço público cobrado pela utilização de serviços falcultativos ( e não compulsórios) que a administração pública ou seus delegados colocam à disposição da população.

    Fonte: Sinopses Jurídicas - Direito Tributário - Ricardo Cunha Chimenti (pgs.:67 e 68).

  • Eu penso que a questão quer dizer que: se vc decidir usar o espaço público, vc será obrigado a pagar determinado valor. Ou seja, a obrigatoriedade que é dita no enunciado, não é em relação ao valor ser cobrado a todas as pessoas (que teria o caráter tributário). Mesma ideia seria se vc desejasse passar por uma estrada que tem um pedágio. Vc não é obrigado a passar por lá, mas se decidir que vai passar, vc é obrigado a pagar o valor que será cobrado. Portanto, caracteriza-se preço público ou tarifa na minha opinião. Letra A.


ID
285862
Banca
FUNIVERSA
Órgão
SEPLAG-DF
Ano
2009
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

A Lei de Responsabilidade Fiscal determina que

Alternativas
Comentários
  • Resposta correta da questão Alternativa "D"

    O examinador além de "torcer" o texto, colocou apenas uma ( inciso I ) das duas condições estabelecidas no Art.14, incisos I e II, vejamos "in verbis"

    Lei Complementar 101/00 - Art.14, inciso I e II

    Seção II

    Da Renúncia de Receita

           Art. 14. A concessão ou ampliação de incentivo ou benefício de natureza tributária da qual decorra renúncia de receita deverá estar acompanhada de estimativa do impacto orçamentário-financeiro no exercício em que deva iniciar sua vigência e nos dois seguintes, atender ao disposto na lei de diretrizes orçamentárias e a pelo menos uma das seguintes condições:

            I - demonstração pelo proponente de que a renúncia foi considerada na estimativa de receita da lei orçamentária, na forma do art. 12, e de que não afetará as metas de resultados fiscais previstas no anexo próprio da lei de diretrizes orçamentárias;

            II - estar acompanhada de medidas de compensação, no período mencionado no caput, por meio do aumento de receita, proveniente da elevação de alíquotas, ampliação da base de cálculo, majoração ou criação de tributo ou contribuição.


    Espero ter colaborado.
  • Alguém sabe por que a letra c está errada? Pra mim seria obrigatória a medida de compensação no caso de redução da alíquota do IPI. Imagino que isso não foi algo pensado para estar considerado  na estimativa da receita.

  • O IPI é um exceção à renúncia de receita, por se tratar de um imposto extrafiscal: função precípua de regular o mercado. Assim como o II, IE e o IOF.


    Por isso, a C está errada.

  • Alternativa A – INCORRETA - renúncia de receita deverá estar acompanhada de estimativa do impacto orçamentário-financeiro no exercício em que deva iniciar sua vigência e nos dois seguintes.


    Alternativa B – INCORRETA -  a renúncia de receita, via de regra e no caso de não ter sido prevista na lei orçamentária anual, poderá ter vigência antes de vigorarem as medidas de compensação.

    Neste caso, conforme o Art. 14 da LRF, A renúncia de receita deverá estar acompanhada de:

    - Estimativa de impacto orçamentário-financeiro (no exercício de sua vigência e 2 seguintes)

    - atender à LDO; e pelo menos uma das seguintes opções:

    1)Demonstração pelo proponente de que a renúncia foi considerada na estimativa de receita da LOA e de que não afetará as Metas dos Resultados Fiscais; OU

    2)Acompanhada das medidas de compensação.

    Logo, se não foi atendida a opção 1, é obrigatório que se atenda o item 2! E para tanto, é necessário que as medidas de compensação estejam em vigor, conforme Art. 14, §2º.


    Alternativa C – INCORRETA -  Os dispositivos de Renúncia de Receita não se aplicam às alterações dos impostos: II, IE, IPI e IOF.


    Alternativa D – CORRETA . Está de acordo com os termos do Art. 14, LRF, conforme comentado na alternativa B.


    Alternativa E – INCORRETA -  Os dispositivos de Renúncia de Receita não se aplicam às alterações dos impostos: II, IE, IPI e IOF. No caso, trata-se de IOF.


ID
285865
Banca
FUNIVERSA
Órgão
SEPLAG-DF
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

A respeito de sujeito ativo e passivo da obrigação tributária, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • A alternativa correta é a letra d, por força do que dispõe o art. 123 do CTN, in verbis:

    Art. 123. Salvo disposições de lei em contrário, as convenções particulares, relativas à responsabilidade pelo pagamento de tributos, não podem ser opostas à Fazenda Pública, para modificar a definição legal do sujeito passivo das obrigações tributárias correspondentes.
  • A) arts. 7º e 119, CTN; B) art. 150, §7º, CTN; C e D) art. 132, CTN; E) art. 132, paragrafo unico, CTN.


ID
285868
Banca
FUNIVERSA
Órgão
SEPLAG-DF
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Quanto a impostos, taxas e contribuições, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • E a letra D???
    Também está errada pois contribuição de melhoria é um tributo, não um imposto!!! Se tivesse feito a prova, já entraria com um recurso alegando este tremendo equívoco da banca!
  • Não entendi o problema da C. As taxas não são tributos de arrecadação vinculada, logo é possível destinar a arrecadação para uma atividade diferente.

  • Informativo 280
    "O Tribunal, por maioria, julgou improcedente o pedido formulado na inicial de ação direta de inconstitucionalidade ajuizada pela Confederação Nacional do Transporte - CNT contra a Taxa de Fiscalização e Controle dos Serviços Públicos Delegados, instituída pela Lei 11.073/97, do Estado do Rio Grande do Sul, cujo valor, a ser pago pelos Delegatários dos Serviços Públicos prestados no referido Estado, é definido de acordo com o faturamento do contribuinte, conforme tabela de incidência progressiva. Afastou-se na espécie a alegação de ofensa ao art. 145, II, § 2º, da CF ("As taxas não poderão ter base de cálculo própria de impostos."), uma vez que o referido tributo não incide sobre o faturamento das empresas contribuintes, mas apenas utiliza-o como critério para a incidência de taxas. Vencidos os Min. Ilmar Galvão e Marco Aurélio, que julgavam procedente o pedido formulado, por considerarem que a variação do valor da taxa em função do faturamento do contribuinte equivaleria à adoção desse faturamento como base de cálculo do tributo. Relativamente ao Decreto 39.228/98, também impugnado, que regulamenta a mencionada Lei 11.073/97, o Tribunal não conheceu da ação, haja vista a orientação firmada na Corte no sentido do não-cabimento de ação direta contra ato normativo de caráter regulamentar. Precedente citado: RE 177.835-PE (DJU de 25.5.01).
    ADI 1.948-RS, rel. Min. Gilmar Mendes, 4.9.2002.(ADI-1948)"
  • O Problema da C está no seu final. Pois, lá fala em detritos jogados na natureza. Mas, quem jogou ? Não dá para saber. De forma que assim não poderia ser este tributo cobrado na forma de taxa, tendo ele, na forma que fora descrito, caracteristica de imposto.
  • O grande problema da letra "C" está na Organizadora do concurso. Acredito que nem ela sabe onde está o erro da alternativa "C".
  • Pessoal,

    Acredito que o Erro da Letra C (segundo essa instituição) seja o fato de as Taxas serem Tributos Com Arrecadação Não Vinculada - No Brasil são tributos de arrecadação NÃO vinculada os impostos (é uma regra geral; vejam o art. 167, inciso IV, da Constituição), as taxas e as contribuições de melhoria.

    Prestem atenção para o fato de que a expressão Tributo vinculado e Tributo não-vinculado leva em conta SOMENTE a natureza do fato gerador, NÃO o destino da arrecadação. Por isso, esses conceitos NÃO podem ser confundidos com os de Tributo de arrecadação vinculada e Tributo de arrecadação não-vinculada.
  • Item E está correto, de acordo com a súmula vinculante 29: "É constitucional a adoção no cálculo do valor de taxa de um ou mais elementos da base de cálculo própria de determinado imposto, desde que não haja integral identidade entre uma base e outra."

    De acordo com o item, a taxa de fiscalização não usa o faturamento como sua base de cálculo. É apenas usado o elemento "faturamento" no cálculo do seu valor. 

    Já quanto ao item C, acho que o erro está em vincular a arrecadação da taxa, tendo em vista que ela é um tributo vinculado (ou contraprestacional), mas de arrecadação não vinculada. 

  • O Princípio da Capacidade Contributiva autoriza a aplicação da progressividade no caso em tela.

  • Tentando encontrar o ERRO na C.... :Talvez a destinação deva estabelecer relação direta com o serviço. 

    OU 

    CTN:

    Art. 4º A natureza jurídica específica do tributo é determinada pelo fato gerador da respectiva obrigação, sendo irrelevantes para qualificá-la:

    I - a denominação e demais características formais adotadas pela lei;

    II - a destinação legal do produto da sua arrecadação.

    Mesmo a Taxa sendo um tributo vinculado  de cárater retribuitivo, sua destinação é irrelevante.

  • Entendo que o erro da C se encontra no fato de que o valor pago deve corresponder ao valor gasto para a manutenção do serviço e não para investimentos em seja o que for.

  • A) ICMS é imposto e não pode ser vinculado ou destinado de forma especifica para ser criado; B) No caso deve haver tarefa e não taxa, pois há uma contraprestação ao particular especie de aluguel; C) taxa não é obrigada a ser destinada a algo; D) a CF não mudou isso; E) súm. vin. 29.

  • Alternativa C:

    A taxa é um TRIBUTO VINCULADO, o que não se confunde com TRIBUTO DE ARRECADAÇÃO VINCULADA. O tributo vinculado é aquele cujo o fato gerador está vinculado a alguma atividade estatal, mas o produto de sua arrecadação não está vinculado, seguindo a regra geral que é a da não vinculação.

    Já o tributo de arrecadação vinculada é aquele cujo o produto da arrecadação se destina de forma certa a determinada despesa. O que não é o caso da taxa. 

  • O erro da letra "C" está na hipótese de afetação do tributo! A arrecadação proveniente de taxa deve ser utilizada para o custeio da prestação do serviço, sendo vedado a sua destinação para outros fins, neste sentido cito Alexandre Mazza:


    "A receita proveniente da arrecadação das taxas deve ser destinada ao custeio da atividade estatal que ensejou sua cobrança. Por tal razão, é inconstitucional qualquer forma de destinação de tais receitas a entidades privadas".


    Mazza, Alexandre

                Manual de direito tributário / Alexandre Mazza. – São Paulo: Saraiva, 2015.


  • Por isso digo quanto mais se estuda para concurso também tem que ter sorte pois não entendo porque a E. Está parecendo mais como um imposto para o cidadão, do que a instituição de uma taxa. Tabela Progressiva exemplo a do Imposto de Renda.

  • Acrescento somente uma informação ao comentário do colega CONCURSEIRO MG: As custas e emolumentos judiciais, que são consideradas taxas pelo STF, são exceção a tal regra, ou seja, o produto da arrecadação das taxas judiciárias são vinculadas, pois são destinadas ao Poder Judiciário.

  • Gabarito - Letra E
    Taxa e Critérios de Incidência
    Indeferida medida liminar em ação direta ajuizada pela Confederação Nacional do Transporte - CNT, contra a Taxa de Fiscalização e Controle dos Serviços Públicos Delegados, instituída pelo Estado do Rio Grande do Sul (Lei estadual 11.073/97, regulamentada pelo Decreto 39.228/98), cujo valor, a ser pago pelos Delegatários dos Serviços Públicos prestados no referido Estado, é definido de acordo com o faturamento do contribuinte, conforme tabela de incidência progressiva. À primeira vista, o Tribunal, por maioria de votos, afastou a alegação de ofensa ao art. 145, § 2º, da CF ("As taxas não poderão ter base de cálculo própria de impostos."), uma vez que o referido tributo não incide sobre o faturamento das empresas contribuintes, mas apenas utiliza-o como critério para a incidência de taxas fixas. Vencido o Min. Néri da Silveira, relator, que, considerando relevante a tese de inconstitucionalidade sustentada pela autora da ação - no sentido de que a variação do valor da taxa em função do faturamento do contribuinte equivaleria à adoção desse faturamento como base de cálculo do tributo, descaracterizando sua natureza jurídica, transformando-a em imposto -, deferia o pedido de medida liminar. 
    ADInMC 1.948-RS, rel. Min. Néri da Silveira, 4.2.99.
  • O STF considerou a criação de taxa de lixo com um ou mais elementos de BC própria de determinado imposto, SV 29


ID
285871
Banca
FUNIVERSA
Órgão
SEPLAG-DF
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Acerca de limitações constitucionais ao poder de tributar, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Justificativa da Banca para a anulação: A questão tem mais de uma resposta que poderia ser  considerada correta, alternativas “B” e “D”.

    Comentários dos demais itens:

    a) Resta inatacável o princípio da legalidade a reavaliação econômica do valor venal do imóvel por meio de decreto para fins de cobrança do IPTU, uma vez existente lei anterior estabelecendo o valor do bem.

    FALSO. A reavaliação econômica do imóvel depende de lei - C.F. , art. 150 , I - e não pode ser feita mediante decreto." (STF. RE 180193/RS. Rel. Min. Joaquim Barbosa. DJ 14/12/2005) 


    b) Ofende ao princípio da legalidade lei estadual que estabelece a observância da alíquota máxima estabelecida pelo Senado Federal para cobrança do ITBI.

    VERDADEIRO. Contudo, fere  o princípio federativo e o da legalidade, uma vez que o ITBI é imposto de competência municipal. Logo, apenas uma lei municipal poderia determinar tal observância.

    CTN, Art. 39. A alíquota do imposto não excederá os limites fixados em resolução do Senado Federal, que distinguirá, para efeito de aplicação de alíquota mais baixa, as transmissões que atendam à política nacional de habitação.


    c) A imunidade compreende aspectos objetivos e subjetivos, sendo que os últimos, para gerarem efeitos, devem ser estabelecidos por lei do ente tributante.

    FALSO. As hispóteses de imunidade estão estabelecidas na Constituição Federal, e tão somente nela. Novas hipotéses de imunidade só poderão ser criadas mediante emenda a CF/88.

    • d) A imunidade tributária não compreende o escritório e a residência dos membros de instituições de educação e assistência social sem fins lucrativos.
    • VERDADEIRO. Conforme a CF/88, art 150, VI.  a imunidade tributária abarca os escritório e a residência dos membros de instituições de educação e assistência social sem fins lucrativos.

    • e) Por não importar em imposição tributária, mas de benefício fiscal, a redução da base de cálculo do ICMS independe de lei.
    FALSO. CF/88. art 150, § 6º Qualquer subsídio ou isenção, redução de base de cálculo, concessão de crédito presumido, anistia ou remissão, relativas a impostos, taxas ou contribuições só poderá ser concedido mediante lei específica, federal, estadual ou municipal, que regule exclusivamente as matérias acima enumeradas ou o correspondente tributo ou contribuição, sem prejuízo do disposto no art. 155, § 2º, XII, g. (Redação da EC 3/1993)

  • D) art. 150, §4º, CF.


ID
285874
Banca
FUNIVERSA
Órgão
SEPLAG-DF
Ano
2009
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Em relação aos recursos que podem ser considerados nos processos de abertura de créditos suplementares ou adicionais, julgue os itens a seguir.

I Superávit financeiro apurado em balanço patrimonial do exercício anterior.

II Restos a pagar considerados disponíveis ou com prescrição interrompida.

III Resultados de anulação total ou parcial de dotações orçamentárias.

IV Produto de operações de crédito autorizadas.

V Recursos autorizados, mas não incorporados no exercício anterior.

A quantidade de itens certos é igual a

Alternativas

ID
285877
Banca
FUNIVERSA
Órgão
SEPLAG-DF
Ano
2009
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Considerando a classificação funcional, assinale a alternativa incorreta.

Alternativas
Comentários
  • Classificação Funcional (EM QUE ÁREA?).
    sua finalidade é permitir a consolidação nacional dos gastos do setor público, se dividindo em :
     - FUNÇÃO - maior nível de agregação dos gastos públicos, é identificada pelos dois primeiros dígitos;
     - SUBFUNÇÃO - é o subconjunto da função, indentificada pelos três últimos dígitos.
    EX: A Função é a EDUCAÇÃO e suas subfunções são o PROUNI, O EJE e etc.
    Essa classificação é aplicada para a União, os Estados, o DF e os Municípios.
    obs importantíssima:
    As subfunções poderão ser combinadas com funções diferentes daquelas a que estejam vinculadas.
    EX: campanha dizendo que Fumar causa doença. sua função é a saúde e sua subfunção a educação.
    o nome dessa combinação é MATRICIALIDADE.


    bons estudos!
  • Resposta: "e"

    e) A função administração "Encargos Especiais" engloba as despesas em relação às quais não se possa associar um bem ou serviço a ser gerado no processo produtivo corrente.
  • questão E

    Conforme Portaria n 42 de 1999:

    Operações especiais,as despesas que não contribuem para a manutençãodas ações de gorverno,das quais não resulta um produto, e nãogeram contraprestação direta sob a forma de bens ou serviços.

  • As subfunões pode ser combinadas com direrentes funções OK, porém, as subfunções serão sempre vinculadas as aões correspondentes, não podendo ser coninadas com outras ações. Ações é o  género onde as espécies são: Projeto, Atividade e Operações Especiais.
  • De acordo com o MTO, "deve-se adotar como função aquela que é típica ou principal do órgão". 
    Não entendi pq o item está certo.

  • A função “encargos especiais”, é  que engloba as despesas em relação às quais não se pode associar um bem ou serviço a ser gerado no processo produtivo corrente, tais como: dívidas, ressarcimentos, indenizações, cumprimento de sentenças judiciais e outras afins, representando, portanto, uma agregação neutra.
  • Fui na que pra mim parece ser a mais errada, ou seja a alternativa Ê, pois ele deu o conceito de “encargos especiais”. No entanto, concordo que a alternativa D também está errada. Tanto é que foi a primeira opção que marquei. Ainda bem que resolvi ler a última. Mas isso é sacanagem da banca! Certamente na hora da prova eu a teria errado, porque vc marca logo a que lhe parece errado e passa pra frente para ganhar tempo! Seria f...

     

  • a) A Classificação funcional e de APLICAÇÃO COMUM e obrigatória, no âmbito da MEDU (Municípios, Estados, DF e União) - CORRETO

    .

    .

    .

    b) A classificação funcional é representada por 5 dígitos, sendo os 2 primeiros a função e os 3 Últimos a subfunção - CORRETO

    .

    .

    .

    c) As subfunções podem ser combinadas com funções diferentes daquelas às quais estão relacionadas na Portaria MOG nº 42/1999. Deve-se adotar como função aquela que é típica ou principal do órgão. Assim, a programação de um órgão, via de regra, é classificada em uma única função, ao passo que a subfunção é escolhida de acordo com a especificidade de cada ação governamental - CORRETO

    .

    .

    .

    d) Os 2primeiros dígitos identificam a função, que é atípica em relação ao gasto efetivo, típica com relação a função principal do órgão (nesta questão, entendo que se torna correto, em dizer que é atipica ao gasto, pois a tipificação é com relação a função do órgão, e não ao gasto em sí) CORRETO

    .

    .

    .

    e) A função administração (função “Encargos Especiais”) engloba as despesas em relação às quais não se possa associar um bem ou serviço a ser gerado no processo produtivo corrente. - ERRADO


ID
285880
Banca
FUNIVERSA
Órgão
SEPLAG-DF
Ano
2009
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Acerca da Lei de Orçamento Anual, assinale a alternativa incorreta.

Alternativas
Comentários
  • A - Certo
            Art 165 CF - Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão:
            Plano Plurianual - PPA
            Diretrizes Orçamentárias - LDO
            Orçamentos Anuais - LOA
            Lei de créditos orçamentários

    B - Errado
          Art 165 &7 - Os orçamentos fiscais e de investimento compatibilizados com o plano plurianual, terão entre suas funções a de reduzir desigualdades inter-regionais segundo critérios populacionais.

    C- Certo

    D- Certo

    E- Certo
         Art 165 & 6 - O projeto de Lei Orçamentária será acompanhado de demonstrativo regionalizado de efeito, sobre as receitas e despesas, decorrente de isenções e anistias, remissões, subsídios e benefícios de natureza financeira, tributária e creditícia.
     

  • LOA-Lei Orçamentária Anual -Pode ser relacionada ao nível de planejamento tradicionalmente conhecido na administração geral como Planejamento Operacional .É um projeto de lei elaborado pelo Poder Executivo, o qual quando elaborado no âmbito da União, é enviado para apreciação pelas duas Casas do Congresso Nacional, na forma do regimento comum. A LOA tem vigência anual, portanto somente produz efeitos dentro do exercício financeiro (um ano).
    A LOA é como se fosse 03 orçamentos num só; ela se divide em 03 capítulos ou partes, ou seja, A Lei Orçamentária Anual é formada pela consolidação de três orçamentos, e compreende: o orçamento fiscal, o orçamento de investimento das empresas estataisem que o Estado, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto (Os orçamentos fiscal e de investimento, compatibilizados com o PPA, têm entre suas “funções sociais” a redução das desigualdades inter-regionais, segundo critério populacional)e o orçamento da seguridade social.Obs: trata-se de uma lei que contem o Orçamento fiscal, de Investimentos das empresas e o da Seguridade social e, não, leis especificas para cada orçamento. Vale ressaltar que o fato de a LOA conter três orçamentos (com três previsões de receita e três conjuntos de despesas fixadas) não fere o princípio da unidade. A idéia de segregar os orçamentos decorre, inclusive, de outro dispositivo constitucional: com os recursos segregados, fica mais fácil garantir que os valores destinados à seguridade social sejam, de fato, aplicados nas áreas de saúde, assistência e previdência social, não sendo objeto de desvio.
     A LOA é o último estágio do planejamento dos gastos governamentais, antes dela são elaboradas a LDO e o PPA; e, a partir dela (LOA), já se parte para a execução dos gastos e aplicação da verba pública em atividades concretas; portanto é instrumento do qual se viabilizam as ações governamentais. A LOA deverá estar compatível com o PPA e a LDO. É importante destacar que a LOA deve ser compatível com o PPA (porque foi a definição do planejamento) e com a LDO (porque são as diretrizes e orientações para elaboração da LOA). Resumindo: O orçamento anual (LOA) visa concretizar os objetivos e metas propostas no PPA, segundo as diretrizes estabelecidas pela LDO.
  • A constituição destaca que os recursos que, em decorrência de veto, emenda ou rejeição do projeto de lei orçamentária anual, ficarem sem despesas correspondentes, poderão ser utilizados, conforme o caso, mediante créditos especiais ou suplementares, com previa e especifica autorização legislativa.
    Prazos:O projeto de lei orçamentária deverá ser enviado pelo chefe do Poder Executivo, ao Congresso Nacional, até quatro meses antes do encerramento do exercício financeiro (31/08)de cada ano e devolvido para sanção presidencial até o encerramento da sessão legislativa (22/12),conforme art. 57 da CF/88, com a nova redação dada pela EC nº 50. Caso o Poder Executivo não cumpra o prazo fixado, o Poder Legislativo considerará, como proposta, a lei orçamentária em vigor.

ID
285883
Banca
FUNIVERSA
Órgão
SEPLAG-DF
Ano
2009
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

O saldo positivo das diferenças acumuladas mês a mês, entre o ingresso de recursos previstos e o efetivamente arrecadado, levando-se em conta, ainda, o comportamento da arrecadação no exercício, corresponde

Alternativas
Comentários
  • Excesso de arrecadação é a diferença positiva apurada mês a mês entre a receita arrecadada e a receita prevista, considerando a tendência do exercício e os créditos  extraordinários abertos.


    + receita arrecada
    - receita prevista
    ----------------------------
    = excesso de arrecadação
    (+) ou (-) Tendência do exercício
    - créditos extraordinários abertos
    ----------------------------
    + recursos disponíveis provenientes do excesso de arrecadação
  • E qual a diferença para a arrecadação superavitária?
  • Superávit Financeiro Diferença positiva entre o ativo financeiro e o passivo financeiro, conjugando-se, ainda, os saldos dos créditos adicionais e as operações de créditos a eles vinculados.

     Fonte: http://www.stn.fazenda.gov.br/servicos/glossario/glossario_s.asp
  • Cópia da Lei...

    Lei 4320/64

    Art. 43 A abertura dos créditos suplementares e especiais depende da existência de recursos disponíveis para ocorrer a despesa e será precedida de exposição justificativa.

           ...

            § 2º Entende-se por superávit financeiro a diferença positiva entre o ativo financeiro e o passivo financeiro, conjugando-se, ainda, os saldos dos créditos adicionais transferidos e as operações de credito a eles vinculadas.

            § 3º Entende-se por excesso de arrecadação, para os fins deste artigo, o saldo positivo das diferenças acumuladas mês a mês entre a arrecadação prevista e a realizada, considerando-se, ainda, a tendência do exercício.


ID
285886
Banca
FUNIVERSA
Órgão
SEPLAG-DF
Ano
2009
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Considere as frases a seguir e assinale a alternativa que completa correta e respectivamente a definição dos princípios orçamentários.
O __________ estabelece que os valores autorizados para a realização das despesas no exercício deverão ser compatíveis com os valores previstos para a arrecadação das receitas.
O __________ prega que todas as receitas e despesas devem constar da lei orçamentária pelos seus totais, vedadas quaisquer deduções.
Os Princípios Orçamentários são fundamentos que norteiam a prática orçamentária. Para evitar que "matérias estranhas" à fixação da despesa e previsão da receita fossem adicionadas ao corpo da lei orçamentária, foi estabelecido __________.

Alternativas
Comentários
  • Item B

    Princípio da compatibilidade - não existe

    Princípio da Universalidade -  Todas as receitas (previstas) e todas as despesas (fixadas), de todos os poderes e órgãos, devem constar no orçamento para fins de controle do legislativo.

    Princípio do orçamento real - não existe

    Princípio do equilíbrio - as despesas não poderão exceder ao montante das despesas.

    Princípio do orçamento bruto - as receitas e despesas deverão constar no orçamento por seus valores brutos, vedadas quaisquer deduções.

    Princípio da exclusividade - o orçamento não conterá matéria estranha a previsão das receitas e fixaçõ das despesas.

    Princípio do orçamento efetivo - não existe

    Princípio da equivalência - não existe

    Princípio da totalidade

    Princípio da anualidade - O orçamento será executado em um exercício financeiro que coincide com o ano civil.

    Princípio da individualidade
  •  Gabarito - B

    Os mapas mentais abaixo resumem os conceitos sobre princípios orçamentários. Clique no mapa para ampliar.

     





  • PRINCÍPIO DO EQUILÍBRIO

    Visa assegurar que as despesas autorizadas não serão superiores à previsão das receitas.



    PRINCÍPIO DO ORÇAMENTO BRUTO

    O princípio do orçamento bruto veda que as despesas ou receitas sejam incluídas no orçamento ou em qualquer dos tipos de créditos adicionais nos seus montantes líquidos. Note que a diferença entre a Universalidade e o Orçamento Bruto é que apenas este último determina que as receitas e despesas devam constar do orçamento pelos seus totais, sem quaisquer deduções. Vejamos a previsão na Lei 4.320/64:

    "Art. 6º Tôdas as receitas e despesas constarão da Lei de Orçamento pelos seus totaisvedadas quaisquer deduções.

     § 1º As cotas de receitas que uma entidade pública deva transferir a outra incluir-se-ão, como despesa, no orçamento da entidade obrigada a transferência e, como receita, no orçamento da que as deva receber."

    Ex:

    Considere uma carreira cujo subsídio seja de $14.000. Subtraindo os descontos do IR e Previdência Social, o líquido gira em torno de $10.000. Na LOA, segundo o princípio do Orçamento Bruto, deverão constar todos esses itens e não somente a despesa líquida da União de $10.000. Não importa se o saldo será positivo ou negativo.



    PRINCÍPIO DA EXCLUSIVIDADE


    Surgiu para evitar que o orçamento fosse utilizado para aprovação de matérias sem nenhuma pertinência  com o conteúdo orçamentário, em virtude da celeridade de seu processo. Por exemplo: o orçamento não pode conter matéria de direito penal.
    Determina que a LOA não poderá conter matéria estranha à previsão das receitas e à fixação das despesas. São exceções ao princípio da exclusividade:


    1) Créditos Suplementares;


    2) Operações de crédito, inclusive por ARO.


    Prof. Sergio Mendes

  • Princípio do Equilíbrio
    Princípio do Orçamento Bruto
    Princípio da Exclusividade


ID
285889
Banca
FUNIVERSA
Órgão
SEPLAG-DF
Ano
2009
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Quanto à categoria econômica da despesa, o orçamento brasileiro apresenta duas contas. Assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • De acordo com a Lei 4.320/64:
    .

    CAPÍTULO III

    Da Despesa

    Art. 12. A despesa será classificada nas seguintes categorias econômicas:

    DESPESAS CORRENTES
    Despesas de Custeio
    Transferências Correntes
    DESPESAS DE CAPITAL
    Investimentos
    Inversões Financeiras
    Transferências de Capital
    .
    .
    Bons estudos!!!
  • Resposta:c). Classificação da Despesa Pública:

    - Quanto à natureza: orçamentária e extraorçamentária;
    - Quanto à Categoria Econômica: Despesas Correntes e Despesas de Capital;
    - Quanto à Competência Institucional: Federal, Estadual ou Municipal;
    - Quanto à Afetação Patrimonial: Efetivas e por mutações patrimoniais ou não efetivas;
    - Quanto à regularidade: Ordinárias ou Extraordinárias.
  • Despesas correntes– são aquelas que não contribuem, diretamente, para a formação ou aquisição de um bem de capital. Representam encargos que não produzem acréscimos no patrimônio, respondendo assim, pela manutenção das atividades de cada órgão / atividade.
    Despesas de capital- são aquelas que contribuem, diretamente, para a formação ou aquisição ou de um bem de capital.
     
  • GABARITO: LETRA C

    Art. 12. A despesa será classificada nas seguintes categorias econômicas:

    DESPESAS CORRENTES

    DESPESAS DE CAPITAL

    FONTE: LEI N.º 4.320, DE 17 DE MARÇO DE 1964