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Prova FCC - 2014 - TRT - 19ª Região (AL) - Analista Judiciário - Área Administrativa


ID
1083232
Banca
FCC
Órgão
TRT - 19ª Região (AL)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

     Ainda aluna de medicina, Nise da Silveira se horrorizou ao ver o professor abrir com um bisturi o corpo de uma jia e deixar à mostra, pulsando, seu pequenino coração.

     Esse fato define a mulher que iria revolucionar o tratamento da esquizofrenia e pôr em questão alguns dogmas estéticos em vigor mesmo entre artistas antiacadêmicos e críticos de arte.

     A mesma sensibilidade à flor da pele que a fez deixar, horrorizada, a aula de anatomia, levou-a a se opor ao tratamento da esquizofrenia em voga na época em que se formou: o choque elétrico, o choque insulínico, o choque de colabiosol e, pior do que tudo, a lobotomia, que consistia em secionar uma parte do cérebro do paciente. Tomou-se de revolta contra tais procedimentos, negando-se a aplicá-los nos doentes a ela confiados. Foi então que o diretor do hospital, seu amigo, disse-lhe que não poderia mantê-la no emprego, a não ser em outra atividade que não envolvesse o tratamento médico. - Mas qual?, perguntou ela. - Na terapia ocupacional, respondeu-lhe o diretor.

     A terapia ocupacional, naquela época, consistia em pôr os internados para lavar os banheiros, varrer os quartos e arrumar as camas. Nise aceitou a proposta e, em pouco tempo, em lugar de faxina, os pacientes trabalhavam em ateliês improvisados, pintando, desenhando, fazendo modelagem com argila e encadernando livros. Desses ateliês saíram alguns dos artistas mais criativos da arte brasileira, cujas obras passaram a constituir o hoje famosíssimo Museu de Imagens do Inconsciente do Centro Psiquiátrico Nacional, situado no Engenho de Dentro, no Rio.

     É que sua visão da doença mental diferia da aceita por seus companheiros psiquiatras. Enquanto, para estes, a loucura era um processo progressivo de degenerescência cerebral, que só se poderia retardar com a intervenção direta no cérebro, ela via de outro modo, confiando que o trabalho criativo e a expressão artística contribuiriam para dar ordem e equilíbrio ao mundo subjetivo e afetivo tumultuado pela doença.

     Por isso mesmo acredito que o elemento fundamental das realizações e das concepções de Nise da Silveira era o afeto, o afeto pelo outro. Foi por não suportar o sofrimento imposto aos pacientes pelos choques que ela buscou e inventou outro caminho, no qual, em vez de ser vítima da truculência médica, o doente se tornou sujeito criador, personalidade livre capaz de criar um universo mágico em que os problemas insolúveis arrefeciam.


(Adaptado de: GULLAR, Ferreira. A Cura pelo Afeto. Resmungos, São Paulo: Imprensa Oficial, 2007)

De acordo com o texto, Nise da Silveira

Alternativas
Comentários
  • Bem, assim eu raciocinei:

    a) errado = ela não adotou procedimentos em voga à sua época no tratamento de doenças mentais.

    b) certo  = ela, de fato, introduziu mudanças na psiquiatria e, ao confiar "que o trabalho criativo e a expressão artística contribuiriam para dar ordem e equilíbrio ao mundo subjetivo e afetivo tumultuado pela doença", pôs em xeque ditames da arte de seu tempo, já que a arte não era pensada dessa forma.

    c) errado = passou a trabalhar tendo como parâmetro os afetos "pelos" (e não "dos") pacientes, "por meio da" (e não "a despeito da") prática artística envolvida no tratamento da esquizofrenia. 

    d) errado = ela inovou, e não praticou o que havia de mais atual em termos de tratamento psiquiátrico; além do mais, sua proposta não pressupunha o contato com artistas consagrados de então. 

    e) errado = o texto nada diz nem permite inferir que o fundamento de sua visão sobre terapia ocupacional era a aceitação racional da doença por parte do paciente.

    Boa sorte a todos e continuem firmes!!!

  • A resposta está no segundo parágrafo:

    b) introduziu mudanças na psiquiatria, deixando de ver a loucura como um processo de degeneração mental, além de pôr em xeque ditames da arte de seu tempo.

    "Esse fato define a mulher que iria revolucionar o tratamento da esquizofrenia e pôr em questão alguns dogmas estéticos em vigor mesmo entre artistas antiacadêmicos e críticos de arte."


ID
1083235
Banca
FCC
Órgão
TRT - 19ª Região (AL)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

     Ainda aluna de medicina, Nise da Silveira se horrorizou ao ver o professor abrir com um bisturi o corpo de uma jia e deixar à mostra, pulsando, seu pequenino coração.

     Esse fato define a mulher que iria revolucionar o tratamento da esquizofrenia e pôr em questão alguns dogmas estéticos em vigor mesmo entre artistas antiacadêmicos e críticos de arte.

     A mesma sensibilidade à flor da pele que a fez deixar, horrorizada, a aula de anatomia, levou-a a se opor ao tratamento da esquizofrenia em voga na época em que se formou: o choque elétrico, o choque insulínico, o choque de colabiosol e, pior do que tudo, a lobotomia, que consistia em secionar uma parte do cérebro do paciente. Tomou-se de revolta contra tais procedimentos, negando-se a aplicá-los nos doentes a ela confiados. Foi então que o diretor do hospital, seu amigo, disse-lhe que não poderia mantê-la no emprego, a não ser em outra atividade que não envolvesse o tratamento médico. - Mas qual?, perguntou ela. - Na terapia ocupacional, respondeu-lhe o diretor.

     A terapia ocupacional, naquela época, consistia em pôr os internados para lavar os banheiros, varrer os quartos e arrumar as camas. Nise aceitou a proposta e, em pouco tempo, em lugar de faxina, os pacientes trabalhavam em ateliês improvisados, pintando, desenhando, fazendo modelagem com argila e encadernando livros. Desses ateliês saíram alguns dos artistas mais criativos da arte brasileira, cujas obras passaram a constituir o hoje famosíssimo Museu de Imagens do Inconsciente do Centro Psiquiátrico Nacional, situado no Engenho de Dentro, no Rio.

     É que sua visão da doença mental diferia da aceita por seus companheiros psiquiatras. Enquanto, para estes, a loucura era um processo progressivo de degenerescência cerebral, que só se poderia retardar com a intervenção direta no cérebro, ela via de outro modo, confiando que o trabalho criativo e a expressão artística contribuiriam para dar ordem e equilíbrio ao mundo subjetivo e afetivo tumultuado pela doença.

     Por isso mesmo acredito que o elemento fundamental das realizações e das concepções de Nise da Silveira era o afeto, o afeto pelo outro. Foi por não suportar o sofrimento imposto aos pacientes pelos choques que ela buscou e inventou outro caminho, no qual, em vez de ser vítima da truculência médica, o doente se tornou sujeito criador, personalidade livre capaz de criar um universo mágico em que os problemas insolúveis arrefeciam.


(Adaptado de: GULLAR, Ferreira. A Cura pelo Afeto. Resmungos, São Paulo: Imprensa Oficial, 2007)

O autor do texto considera que

Alternativas
Comentários
  • A resposta está presente logo no final do texto, logo após o autor dizer que "o elemento fundamental das das realizações e das concepções de Nise da Silveira era o afeto":

    "(...) em vez de ser vítima da truculência metódica, o doente se tornou sujeito criador, personalidade livre capaz de criar um universo mágico em que os problemas insolúveis arrefeciam". 

    Ou seja, é a partir do afeto que os pacientes tornavam-se agentes em seus próprios tratamentos. Resposta letra C.

  • Bem, embora a questão se mostre relativamente fácil, em virtude das pistas do texto, a letra "e" pode causar algum transtorno. Eu me desviei da "e" pelo seguinte motivo:

    e) errado =  embora eu possa  dizer que "a arte contribui para a criação de um universo imaginário que distrai os pacientes do cerne de sua condição", seria ir além do texto dizer que ela serve de cura para as enfermidades dos pacientes, antes ela serve mais para um tratamento e não para a cura, afinal está no texto que "os problemas insolúveis arrefeciam" e não que eram eliminados. 

  • EU LI NO TEXTO ALGUMA COISA RELACIONADA A AFETO E VOU LA E ERRO ESSA QUESTAO PQP

  • Minha interpretação:

    a) o texto não diz nada disso, que "os avanços devem ser vistos com cautela em termos artísticos"

    b) errada: os pacientes não passaram a se adequar ao tratamento psiquiátricos. O que foi uma grande conquista, na verdade, foi o uso da arte para tentar amenizar os problemas dos pacientee e não o uso de "tratamentos psiquiátricos em voga", como diz a alternativa.

    c)resposta esta no último parágrafo, na frase: (...) em vez de ser vítima da truculência metódica, o doente se tornou sujeito criador, personalidade livre capaz de criar um universo mágico em que os problemas insolúveis arrefeciam". 

    d) o texto não diz isso, que os doentes adquiriam equilíbriou com os tratatamento clínicos, o texto diz justamente o contrário, fala que o que causa equilíbrio é a terapia ocupacional através da arte.

    e) o texto não diz que a arte "distrai os pacientes" e nem que a arte cura as enfermidades


ID
1083238
Banca
FCC
Órgão
TRT - 19ª Região (AL)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

     Ainda aluna de medicina, Nise da Silveira se horrorizou ao ver o professor abrir com um bisturi o corpo de uma jia e deixar à mostra, pulsando, seu pequenino coração.

     Esse fato define a mulher que iria revolucionar o tratamento da esquizofrenia e pôr em questão alguns dogmas estéticos em vigor mesmo entre artistas antiacadêmicos e críticos de arte.

     A mesma sensibilidade à flor da pele que a fez deixar, horrorizada, a aula de anatomia, levou-a a se opor ao tratamento da esquizofrenia em voga na época em que se formou: o choque elétrico, o choque insulínico, o choque de colabiosol e, pior do que tudo, a lobotomia, que consistia em secionar uma parte do cérebro do paciente. Tomou-se de revolta contra tais procedimentos, negando-se a aplicá-los nos doentes a ela confiados. Foi então que o diretor do hospital, seu amigo, disse-lhe que não poderia mantê-la no emprego, a não ser em outra atividade que não envolvesse o tratamento médico. - Mas qual?, perguntou ela. - Na terapia ocupacional, respondeu-lhe o diretor.

     A terapia ocupacional, naquela época, consistia em pôr os internados para lavar os banheiros, varrer os quartos e arrumar as camas. Nise aceitou a proposta e, em pouco tempo, em lugar de faxina, os pacientes trabalhavam em ateliês improvisados, pintando, desenhando, fazendo modelagem com argila e encadernando livros. Desses ateliês saíram alguns dos artistas mais criativos da arte brasileira, cujas obras passaram a constituir o hoje famosíssimo Museu de Imagens do Inconsciente do Centro Psiquiátrico Nacional, situado no Engenho de Dentro, no Rio.

     É que sua visão da doença mental diferia da aceita por seus companheiros psiquiatras. Enquanto, para estes, a loucura era um processo progressivo de degenerescência cerebral, que só se poderia retardar com a intervenção direta no cérebro, ela via de outro modo, confiando que o trabalho criativo e a expressão artística contribuiriam para dar ordem e equilíbrio ao mundo subjetivo e afetivo tumultuado pela doença.

     Por isso mesmo acredito que o elemento fundamental das realizações e das concepções de Nise da Silveira era o afeto, o afeto pelo outro. Foi por não suportar o sofrimento imposto aos pacientes pelos choques que ela buscou e inventou outro caminho, no qual, em vez de ser vítima da truculência médica, o doente se tornou sujeito criador, personalidade livre capaz de criar um universo mágico em que os problemas insolúveis arrefeciam.


(Adaptado de: GULLAR, Ferreira. A Cura pelo Afeto. Resmungos, São Paulo: Imprensa Oficial, 2007)

O segmento que explicita a causa de um acontecimento anterior é:

Alternativas
Comentários
  • a) ... que ela buscou e inventou outro caminho... (6º parágrafo) = consequência de "por não suportar o sofrimento imposto aos pacientes pelos choques". (errado); 

     

    b) É que sua visão da doença mental diferia da aceita por seus companheiros psiquiatras. (5º parágrafo) = causa de "em pouco tempo, em lugar de faxina, os pacientes trabalhavam em ateliês improvisados, pintando, desenhando, fazendo modelagem com argila e encadernando livros". (certo); 

     

    c) ... que o elemento fundamental das realizações e das concepções de Nise da Silveira era o afeto... (6º parágrafo) = termo complementar do pensamento inicial expresso pelo verbo "acredito". (errado); 

     

    d) Desses ateliês saíram alguns dos artistas mais criativos da arte brasileira... (4º parágrafo) = consequência de "os pacientes trabalhavam em ateliês improvisados, pintando, desenhando, fazendo modelagem com argila e encadernando livros". (errado); 

     

    e) ... fazendo modelagem com argila e encadernando livros. (4º parágrafo) = relação de modo com o período "os pacientes trabalhavam em ateliês improvisados". (errado). 

  • Fiquei em dúvida entre a B e C e marquei a C. Alguém pode me ajudar 

    Comentário do professor, no meu ver, pobre por não explicar concretamente a causa e a consequência pedidas na questão. Não comentou as outras questões, principalmente a letra C.

     O autor do texto coloca que:

     "o elemento fundamental das realizações e das concepções de Nise da Silveira era o afeto." Mais abaixo cita também a sensibilidade de Nise da Silveira. O afeto e a sensibilidade dela não poderiam ter sido a causa de tudo que estava escrito anteriormente no texto (ponto de interrogação). 

    No segundo parágrafo o autor fala que "esse fato define a mulher que iria revolucionar o tratamento da esquizofrenia e pôr em questão alguns dogmas estéticos em vigor..... (consequência da sensibilidade e do afeto)


ID
1083241
Banca
FCC
Órgão
TRT - 19ª Região (AL)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

     Ainda aluna de medicina, Nise da Silveira se horrorizou ao ver o professor abrir com um bisturi o corpo de uma jia e deixar à mostra, pulsando, seu pequenino coração.

     Esse fato define a mulher que iria revolucionar o tratamento da esquizofrenia e pôr em questão alguns dogmas estéticos em vigor mesmo entre artistas antiacadêmicos e críticos de arte.

     A mesma sensibilidade à flor da pele que a fez deixar, horrorizada, a aula de anatomia, levou-a a se opor ao tratamento da esquizofrenia em voga na época em que se formou: o choque elétrico, o choque insulínico, o choque de colabiosol e, pior do que tudo, a lobotomia, que consistia em secionar uma parte do cérebro do paciente. Tomou-se de revolta contra tais procedimentos, negando-se a aplicá-los nos doentes a ela confiados. Foi então que o diretor do hospital, seu amigo, disse-lhe que não poderia mantê-la no emprego, a não ser em outra atividade que não envolvesse o tratamento médico. - Mas qual?, perguntou ela. - Na terapia ocupacional, respondeu-lhe o diretor.

     A terapia ocupacional, naquela época, consistia em pôr os internados para lavar os banheiros, varrer os quartos e arrumar as camas. Nise aceitou a proposta e, em pouco tempo, em lugar de faxina, os pacientes trabalhavam em ateliês improvisados, pintando, desenhando, fazendo modelagem com argila e encadernando livros. Desses ateliês saíram alguns dos artistas mais criativos da arte brasileira, cujas obras passaram a constituir o hoje famosíssimo Museu de Imagens do Inconsciente do Centro Psiquiátrico Nacional, situado no Engenho de Dentro, no Rio.

     É que sua visão da doença mental diferia da aceita por seus companheiros psiquiatras. Enquanto, para estes, a loucura era um processo progressivo de degenerescência cerebral, que só se poderia retardar com a intervenção direta no cérebro, ela via de outro modo, confiando que o trabalho criativo e a expressão artística contribuiriam para dar ordem e equilíbrio ao mundo subjetivo e afetivo tumultuado pela doença.

     Por isso mesmo acredito que o elemento fundamental das realizações e das concepções de Nise da Silveira era o afeto, o afeto pelo outro. Foi por não suportar o sofrimento imposto aos pacientes pelos choques que ela buscou e inventou outro caminho, no qual, em vez de ser vítima da truculência médica, o doente se tornou sujeito criador, personalidade livre capaz de criar um universo mágico em que os problemas insolúveis arrefeciam.


(Adaptado de: GULLAR, Ferreira. A Cura pelo Afeto. Resmungos, São Paulo: Imprensa Oficial, 2007)

Ainda aluna de medicina, Nise da Silveira se horrorizou ao ver o professor abrir com um bisturi o corpo de uma jia e deixar à mostra, pulsando, seu pequenino coração.

Uma redação alternativa para a frase acima, mantendo-se a correção gramatical e, em linhas gerais, o sentido original, está em:

Alternativas
Comentários
  • Alguem teria alguma dica como resolver questões da FCC que pede nova redação?


  • Olá

    Primeiramente analiso as regras gramaticais, e com as opções que sobrarem verifico o sentido ou a lógica.

  • Alguns erros que percebi:

    a) ERRADO (...), que abria com um bisturi o corpo de uma jia, (...) 1. Esta oração é OS adjetiva explicativa ,entretanto, na frase original foi um professor específico que realizou esta ação. Logo, a oração deveria estar sem vírgulas. 2. Ela não horrorizou-se por ser aluna de medicina (causa) e sim, quando era aluna de medicina (tempo). 3.Em nenhum momento a assertiva diz o estado do coração: ''pulsando''

    b) ERRADO.1. Muitas vírgulas desnecessárias alterando o sentindo e até mesmo a compreensão da frase (Difícil até de explicar o porquê, se alguém souber com base na gramática por favor explique!!) . 2. de modo a: oração consecutiva. Neste caso, deveria estar uma conjunção temporal

    c) ERRADO. 1. ''Nise da Silveira se horrorizou'' A próclise foi erroneamente colocada. correto: Nise da Silveira horrorizou-se 2. Posto que: locução de valor concessivo, explicativo ou causal. Neste caso, acredito que está trazendo a ideia de concessão equivalendo a 'embora'. Um jeito de diferenciar é verificar o modo do verbo após a locução, se estivesse no indicativo teria valor de explicação/causa. Ex.: Concordamos com o acordo posto que (pois, já que, porque) agrada a todos. Visse está no pretérito imperfeito do subjuntivo. 

    e) 1. ''Quando visse'' trás uma ideia de condição, verbo no subjuntivo. Entretanto, não é este o sentido e sim, quando viu (no modo indicativo - expressa um fato)

    Se tiver algo errado, por favor retifiquem !

  • Rosane, faço como o Ricardo nesse tipo de questão. Dou atenção à gramática, sobretudo pontuação que é o que mais se evidencia nessas questões; mal ligo para conjunção disso ou daquilo e, até o momento, com esse método, não me lembro de ter errado alguma questão desse porte. 
    -
    Patrícia, com o devido respeito, seu comentário da próclise quanto à letra C está equivocado. A próclise é facultativa quando há sujeito explícito no seguimento, que no caso é "Nise da Silveira". Assim sendo, pode ou não haver próclise.

  • Só notar que a alternativa C esquece de mencionar O PULSAR do coração da jia. Quem ficar entre as duas, vai automaticamente pra D.

  • O verbo "horrorizar" não exige a preposição A? Cadê ele na D?


ID
1083244
Banca
FCC
Órgão
TRT - 19ª Região (AL)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

     Ainda aluna de medicina, Nise da Silveira se horrorizou ao ver o professor abrir com um bisturi o corpo de uma jia e deixar à mostra, pulsando, seu pequenino coração.

     Esse fato define a mulher que iria revolucionar o tratamento da esquizofrenia e pôr em questão alguns dogmas estéticos em vigor mesmo entre artistas antiacadêmicos e críticos de arte.

     A mesma sensibilidade à flor da pele que a fez deixar, horrorizada, a aula de anatomia, levou-a a se opor ao tratamento da esquizofrenia em voga na época em que se formou: o choque elétrico, o choque insulínico, o choque de colabiosol e, pior do que tudo, a lobotomia, que consistia em secionar uma parte do cérebro do paciente. Tomou-se de revolta contra tais procedimentos, negando-se a aplicá-los nos doentes a ela confiados. Foi então que o diretor do hospital, seu amigo, disse-lhe que não poderia mantê-la no emprego, a não ser em outra atividade que não envolvesse o tratamento médico. - Mas qual?, perguntou ela. - Na terapia ocupacional, respondeu-lhe o diretor.

     A terapia ocupacional, naquela época, consistia em pôr os internados para lavar os banheiros, varrer os quartos e arrumar as camas. Nise aceitou a proposta e, em pouco tempo, em lugar de faxina, os pacientes trabalhavam em ateliês improvisados, pintando, desenhando, fazendo modelagem com argila e encadernando livros. Desses ateliês saíram alguns dos artistas mais criativos da arte brasileira, cujas obras passaram a constituir o hoje famosíssimo Museu de Imagens do Inconsciente do Centro Psiquiátrico Nacional, situado no Engenho de Dentro, no Rio.

     É que sua visão da doença mental diferia da aceita por seus companheiros psiquiatras. Enquanto, para estes, a loucura era um processo progressivo de degenerescência cerebral, que só se poderia retardar com a intervenção direta no cérebro, ela via de outro modo, confiando que o trabalho criativo e a expressão artística contribuiriam para dar ordem e equilíbrio ao mundo subjetivo e afetivo tumultuado pela doença.

     Por isso mesmo acredito que o elemento fundamental das realizações e das concepções de Nise da Silveira era o afeto, o afeto pelo outro. Foi por não suportar o sofrimento imposto aos pacientes pelos choques que ela buscou e inventou outro caminho, no qual, em vez de ser vítima da truculência médica, o doente se tornou sujeito criador, personalidade livre capaz de criar um universo mágico em que os problemas insolúveis arrefeciam.


(Adaptado de: GULLAR, Ferreira. A Cura pelo Afeto. Resmungos, São Paulo: Imprensa Oficial, 2007)

Desses ateliês saíram alguns dos artistas mais criativos...

O segmento cujo verbo possui, no contexto, o mesmo tipo de complemento do grifado acima é:

Alternativas
Comentários
  • Sair, em regra, é um verbo intransitivo. Entretanto, nesse contexto é utilizado como "provir", que é VTI.

  • Muita atenção, candidatos!  Quando se trata de FCC, o mais importante não é a classificação (normativa) tradicional do verbo; o fundamental é, no contexto da frase, o comportamento do verbo: ele exige ou não preposição, de que tipo, etc.  No caso, "Desses ateliês saíram alguns dos artistas mais criativos... ", o verbo "sair", com o sentido de "surgir", exige a preposição DE, devendo ser analisado como transitivo indireto.  É o caso do verbo "diferir", na alternativa (A).  Um grande abraço a todos.  Esta questão está comentada em vídeo.  Fiz a gravação e já deve estar disponível. Vocês podem se tornar meus seguidores (aqui, no QC, e no facebook) para terem acesso a dicas e comentários.  Mais uma vez, um grande abraço.

  • Gabarito (A),conforme o colega abaixo afirmou, "sair" em regra é intransitivo, mas no contexto está como VTI.

  • sair = verbo intransitivo, normalmente, mas:

    sair = originar-se, provir, proceder = verbo transitivo indireto

    Desses ateliês saíram alguns dos artistas mais criativos... / Alguns dos artistas mais criativos saíram desses ateliês.

    a) ...sua visão da doença mental diferia da aceita por seus companheiros... VTI

    b) ... em que os problemas insolúveis arrefeciam. VI

    c) ... a loucura era um processo progressivo de degenerescência... VL

    d) ... e inventou outro caminho... VTD

    e) ... o doente se tornou sujeito criador, personalidade livre... VL

  • Dois assuntos polêmicos: 

    Tornar-se : VL ou VTD+OD 

    VI ou VTI = Seguido de Adj. Adv. ou OI. 

    Ou a FCC teve seu corpo docente alterado (os que seguiam as gramáticas mais aceitas e fugiam dessas polêmicas) ou estão sem criatividades e iniciou a apelação.

  • Ótimo o comentário do professor em vídeo. Muito didático.

  • No enunciado: Desses ateliês saíram alguns dos artistas mais criativos... 
    Ordem direta: Alguns dos artistas mais criativos saíram desses ateliês.
    Verbo SAIR, no caso, é VTI (sair de). Portanto, o termo sublinhado tem função sintática de objeto direto.
    A correspondência está na letra A), pois o verbo DIFERIR é VTI.

  • Boa questão. 

  • Sairam DOS artistas! Regencia: De!

    Na letra "a"...... diferencia DA aceita ! Regencia: De!

  • corrigindo o Alisson: OBJETO INDIRETO.

  • ALEXANDRE FEREIRA VEJA O VÍDEO "ÁRVORE DOS VERBOS" NO YOU TUBE! NÃO TEM COMO ERRAR

  • Bem que falam que colocar na ordem direta dá certo! Se deixasse como estava jamais teria marcado a A!

  • Saudade do verbo SAIR INTRANSITIVO AFF


ID
1083247
Banca
FCC
Órgão
TRT - 19ª Região (AL)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

No texto abaixo, Graciliano Ramos narra seu encontro com Nise da Silveira.

     Chamaram-me da porta: uma das mulheres recolhidas à sala 4 desejava falar comigo. Estranhei. Quem seria? E onde ficava a sala 4? Um sujeito conduziu-me ao fim da plataforma, subiu o corrimão e daí, com agilidade forte, galgou uma janela. Esteve alguns minutos conversando, gesticulando, pulou no chão e convidou-me a substituí-lo. Que? Trepar-me àquelas alturas, com tamancos?

     Examinei a distância, receoso, descalcei-me, resolvi tentar a difícil acrobacia. A desconhecida amiga exigia de mim um sacrifício; a perna, estragada na operação, movia-se lenta e perra; se me desequilibrasse, iria esborrachar-me no pavimento inferior. Não houve desastre. Numa passada larga, atingi o vão da janela; agarrei-me aos varões de ferro, olhei o exterior, zonzo, sem perceber direito por que me achava ali. Uma voz chegou-me, fraca, mas no primeiro instante não atinei com a pessoa que falava. Enxerguei o pátio, o vestíbulo, a escada já vista no dia anterior. No patamar, abaixo de meu observatório, uma cortina de lona ocultava a Praça Vermelha. Junto, à direita, além de uma grade larga, distingui afinal uma senhora pálida e magra, de olhos fixos, arregalados. O rosto moço revelava fadiga, aos cabelos negros misturavam-se alguns fios grisalhos.

Referiu-se a Maceió, apresentou-se:

     - Nise da Silveira.

     Noutro lugar o encontro me daria prazer. O que senti foi surpresa, lamentei ver minha conterrânea fora do mundo, longe da profissão, do hospital, dos seus queridos loucos. Sabia-a culta e boa, Rachel de Queiroz me afirmara a grandeza moral daquela pessoinha tímida, sempre a esquivar-se, a reduzir-se, como a escusar-se de tomar espaço. Nunca me havia aparecido criatura mais simpática. O marido, também médico, era meu velho conhecido Mário Magalhães. Pedi notícias dele: estava em liberdade. E calei-me, num vivo constrangimento.

     De pijama, sem sapatos, seguro à verga preta, achei-me ridículo e vazio; certamente causava impressão muito infeliz. Nise, acanhada, tinha um sorriso doce, fitava-me os bugalhos enormes, e isto me agravava a perturbação, magnetizava-me. Balbuciou imprecisões, guardou silêncio, provavelmente se arrependeu de me haver convidado para deixar-me assim confuso.

(RAMOS, Graciliano, Memórias do Cárcere, vol. 1. São Paulo, Record, 1996, p. 340 e 341)

De acordo com o texto,

Alternativas
Comentários
  • Letra E.

     

    A resposta está no último parágrafo, vejam:

     

    De pijama, sem sapatos, seguro à verga preta, achei-me ridículo e vazio; certamente causava impressão muito infeliz. Nise, acanhada, tinha um sorriso doce, fitava-me os bugalhos enormes, e isto me agravava a perturbação, magnetizava-me. Balbuciou imprecisões, guardou silêncio, provavelmente se arrependeu de me haver convidado para deixar-me assim confuso. 

  • Noutro lugar o encontro me daria prazer. O que senti foi surpresa, lamentei ver minha conterrânea fora do mundo, longe da profissão, do hospital, dos seus queridos loucos.


ID
1083250
Banca
FCC
Órgão
TRT - 19ª Região (AL)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

No texto abaixo, Graciliano Ramos narra seu encontro com Nise da Silveira.

     Chamaram-me da porta: uma das mulheres recolhidas à sala 4 desejava falar comigo. Estranhei. Quem seria? E onde ficava a sala 4? Um sujeito conduziu-me ao fim da plataforma, subiu o corrimão e daí, com agilidade forte, galgou uma janela. Esteve alguns minutos conversando, gesticulando, pulou no chão e convidou-me a substituí-lo. Que? Trepar-me àquelas alturas, com tamancos?

     Examinei a distância, receoso, descalcei-me, resolvi tentar a difícil acrobacia. A desconhecida amiga exigia de mim um sacrifício; a perna, estragada na operação, movia-se lenta e perra; se me desequilibrasse, iria esborrachar-me no pavimento inferior. Não houve desastre. Numa passada larga, atingi o vão da janela; agarrei-me aos varões de ferro, olhei o exterior, zonzo, sem perceber direito por que me achava ali. Uma voz chegou-me, fraca, mas no primeiro instante não atinei com a pessoa que falava. Enxerguei o pátio, o vestíbulo, a escada já vista no dia anterior. No patamar, abaixo de meu observatório, uma cortina de lona ocultava a Praça Vermelha. Junto, à direita, além de uma grade larga, distingui afinal uma senhora pálida e magra, de olhos fixos, arregalados. O rosto moço revelava fadiga, aos cabelos negros misturavam-se alguns fios grisalhos.

Referiu-se a Maceió, apresentou-se:

     - Nise da Silveira.

     Noutro lugar o encontro me daria prazer. O que senti foi surpresa, lamentei ver minha conterrânea fora do mundo, longe da profissão, do hospital, dos seus queridos loucos. Sabia-a culta e boa, Rachel de Queiroz me afirmara a grandeza moral daquela pessoinha tímida, sempre a esquivar-se, a reduzir-se, como a escusar-se de tomar espaço. Nunca me havia aparecido criatura mais simpática. O marido, também médico, era meu velho conhecido Mário Magalhães. Pedi notícias dele: estava em liberdade. E calei-me, num vivo constrangimento.

     De pijama, sem sapatos, seguro à verga preta, achei-me ridículo e vazio; certamente causava impressão muito infeliz. Nise, acanhada, tinha um sorriso doce, fitava-me os bugalhos enormes, e isto me agravava a perturbação, magnetizava-me. Balbuciou imprecisões, guardou silêncio, provavelmente se arrependeu de me haver convidado para deixar-me assim confuso.

(RAMOS, Graciliano, Memórias do Cárcere, vol. 1. São Paulo, Record, 1996, p. 340 e 341)

Considere as afirmações abaixo.

I. No trecho Chamaram-me da porta: uma das mulheres recolhidas à sala 4 desejava falar comigo. Estranhei. Quem seria? E onde ficava a sala 4? (1o parágrafo), a pontuação contribui para o clima de perplexidade pretendido pelo narrador.

II. As perguntas Que? Trepar-me àquelas alturas, com tamancos? (1o parágrafo) são retóricas, de maneira que se podem suprimir os pontos de interrogação.

III. No segmento ...olhei o exterior, zonzo, sem perceber direito porque me achava ali (2o parágrafo), a vírgula imediatamente após “exterior” pode ser suprimida, sem prejuízo para o sentido original.

Está correto o que se afirma APENAS em

Alternativas
Comentários
  • Com relação ao item III - No termo interferente (zonzo), ou as duas vírgulas se colocam, ou as duas vírgulas se tiram; e podem ser trocadas por parênteses ou travessões. Portanto, item errado.

  • Confesso que fiquei com dúvida na II, mas logo pensei que se é pergunta, logo tem interrogação rs. 

    letra A

  • Eu acho que a pontuação na asseriva I passa a ideia de suspense, não de perplexidade, mas a escolhi como correta, na falta de opção melhor.

  • I) Correta. As perguntas feitas denotam perplexidade quanto a quem estaria chamando Graciliano.

    II) Incorreta. As perguntas retóricas têm como essência o fato de que o interlocutor não deseja obter uma resposta, mas sim reforçar uma ideia ou crítica sobre algo ou alguém. Muitas vezes, o próprio interlocutor acaba por responder a pergunta retórica. 

    No caso das perguntas do texto, sucedem de um convite do sujeito oculto, que solicita a Graciliano que suba no vão da janela. Assim, podemos até entender que foram feitas realmente ao sujeito que o convidou naquele momento, pois mostram a surpresa do narrador com o convite. Não podemos inferir que há uma resposta já contida nela mesma. Não há, há, sim, espanto e perplexidade, pois o narrador não parece acreditar que vai fazer aquilo mesmo.

    III) Incorreta. A retirada da vírgula caracteriza exterior, que passa a ser um "exterior zonzo", mudando a significação no contexto.

    GABARITO: A 

  • Letra A.

     

    Sinônimo de perplexidade

     

    11 sinônimos de perplexidade para 5 sentidos da palavra perplexidade:

    1 hesitação, indecisão, vacilação.

    2 surpresa, assombro, pasmo, dúvida.

     

    Indecisão:

    3 oscilação.

     

    Embaraço:

    4 confusão.

    5 enleio, perplexão.

     

     

    https://www.sinonimos.com.br/perplexidade/


ID
1083253
Banca
FCC
Órgão
TRT - 19ª Região (AL)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

No texto abaixo, Graciliano Ramos narra seu encontro com Nise da Silveira.

     Chamaram-me da porta: uma das mulheres recolhidas à sala 4 desejava falar comigo. Estranhei. Quem seria? E onde ficava a sala 4? Um sujeito conduziu-me ao fim da plataforma, subiu o corrimão e daí, com agilidade forte, galgou uma janela. Esteve alguns minutos conversando, gesticulando, pulou no chão e convidou-me a substituí-lo. Que? Trepar-me àquelas alturas, com tamancos?

     Examinei a distância, receoso, descalcei-me, resolvi tentar a difícil acrobacia. A desconhecida amiga exigia de mim um sacrifício; a perna, estragada na operação, movia-se lenta e perra; se me desequilibrasse, iria esborrachar-me no pavimento inferior. Não houve desastre. Numa passada larga, atingi o vão da janela; agarrei-me aos varões de ferro, olhei o exterior, zonzo, sem perceber direito por que me achava ali. Uma voz chegou-me, fraca, mas no primeiro instante não atinei com a pessoa que falava. Enxerguei o pátio, o vestíbulo, a escada já vista no dia anterior. No patamar, abaixo de meu observatório, uma cortina de lona ocultava a Praça Vermelha. Junto, à direita, além de uma grade larga, distingui afinal uma senhora pálida e magra, de olhos fixos, arregalados. O rosto moço revelava fadiga, aos cabelos negros misturavam-se alguns fios grisalhos.

Referiu-se a Maceió, apresentou-se:

     - Nise da Silveira.

     Noutro lugar o encontro me daria prazer. O que senti foi surpresa, lamentei ver minha conterrânea fora do mundo, longe da profissão, do hospital, dos seus queridos loucos. Sabia-a culta e boa, Rachel de Queiroz me afirmara a grandeza moral daquela pessoinha tímida, sempre a esquivar-se, a reduzir-se, como a escusar-se de tomar espaço. Nunca me havia aparecido criatura mais simpática. O marido, também médico, era meu velho conhecido Mário Magalhães. Pedi notícias dele: estava em liberdade. E calei-me, num vivo constrangimento.

     De pijama, sem sapatos, seguro à verga preta, achei-me ridículo e vazio; certamente causava impressão muito infeliz. Nise, acanhada, tinha um sorriso doce, fitava-me os bugalhos enormes, e isto me agravava a perturbação, magnetizava-me. Balbuciou imprecisões, guardou silêncio, provavelmente se arrependeu de me haver convidado para deixar-me assim confuso.

(RAMOS, Graciliano, Memórias do Cárcere, vol. 1. São Paulo, Record, 1996, p. 340 e 341)

Sabia-a culta e boa, Rachel de Queiroz me afirmara a grandeza moral daquela pessoinha tímida...

Atribuindo-se caráter hipotético ao trecho acima, mantém- se a correção gramatical substituindo-se os elementos grifados pelo que se encontra em:

Alternativas
Comentários
  • Olá, a pedidos, eis meus comentários sobre esta questão.  1º) É proibida a ênclise com verbo flexionado no futuro.  Por essa razão, as aternativas (a), (b) e (d) podem ser descartadas de imediato ("Saberia-a" é erro; "teria-me" também).  Restam as alternativas (c) e (e).  Deve-se atentar para a noção de passado contida em "afirmara" (texto original).  A forma "afirmara" aponta para tempo passado.  Essa noção de passado não é preservada com a forma "afirmaria" (b). Por isso, tal alternativa também dever ser descartada.  A resposta é a alternativa (e), pois o composto "teria afirmado" confere tom hipotético e, no caso, passado.  A questão envolve normas gramaticais e aspectos verbais.  Um grande abraço a todos.  

  • Apesar do cacófato "me teria...", só resta a alternativa "e", mesmo.

  • 1) Verbo no futuro do presente e no futuro do pretérito do indicativo iniciando a oração é caso obrigatório de mesóclise.

    2) Quando o verbo no futuro do presente e no futuro do pretérito do indicativo não iniciar a oração, pode-se optar pela próclise ou mesóclise.

    O tempo verbal que caracteriza hipótese no modo indicativo é o futuro do pretérito.

  • Me teria afirmado? Que banca lixo...

  • Valeu Professor adorei a dica.

  • Marquei a A sem nem pensar duas vezes, por seguir a regra de que verbo no pretérito mais que perfeito equivale à locução ter/haver no pretérito imperfeito + verbo principal no particípio (único caso que continha isso era na A). Aliás, continuo sem entender muito bem a lógica da questão!

  • me teria é foda, literalmente!! hahahaha

  • A questão não pede por equivalentes, mas que os verbos sejam colocados na forma HIPOTÉTICA.

  • Ótimo comentário do professor. Amei a dica.

  • Adorei Professor....Agradecemos

  • Valeu Professor...vídeo e comentários ótimos...sucintos e direto ao ponto!!!...

  • E tem gente que reclama do Cespe......

  • Continuo sem entender...

    Para mim, tanto "teria me afirmado" quanto "me afirmaria" estão no futuro do pretérito, a diferença é que o primeiro está na forma composta e o segundo na simples, ou seja, os dois passam a ideia de hipótese e não há anterioridade de um com relação a outro...

  • Anelise, a diferença é que o verbo afirmaria, por estar no futuro do pretérito não pode vir em próclise. Verbos no futuro o uso da mesóclise é obrigatório, logo: o certo seria afirma-me-ia; porém nenhuma das alternativas a utilizou.

  • Questão difícil.

  • -

    questão muuuuuito boa.

    Misturou um monte de assunto e me fez errar... mas sei que um monte
    de gente errou junto comigo, viu a explicação do Professor e agora não
    errará mais!

    Depois dessa, não errarei mais as colocaçoes pronominais

    [me aguarde FCC -muuuaaaarrraaaa]
    ¬¬

  • Fui pela lógica e me dei bem!!

    A questão pede ideia hipotética, somente a letra E tem. 

  • Boa observação, Carla kkkk

     

  • Letra E.

     

    Professor Arenildo Santos diz:

    É proibido principiar um período com pronome obliquo átono;
    É proibido ênclise com verbo flexionado no futuro;
    É proibido ênclise com verbo no particípio.

  • CA RAAAAAÁ LEO!

    Perdi o rumo de casa, vou até a praça agora tomar uma!


    meteu mesóclise me phulascou.

  • Continue com esse nivel de explicação professor parabèns,pois ajuda em muito...... 

  • Fui procurando logo o tom hipotético, pois tentar entender essa questão e tentar achar boniteza é perca de tempo.kkk


ID
1083256
Banca
FCC
Órgão
TRT - 19ª Região (AL)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

No texto abaixo, Graciliano Ramos narra seu encontro com Nise da Silveira.

     Chamaram-me da porta: uma das mulheres recolhidas à sala 4 desejava falar comigo. Estranhei. Quem seria? E onde ficava a sala 4? Um sujeito conduziu-me ao fim da plataforma, subiu o corrimão e daí, com agilidade forte, galgou uma janela. Esteve alguns minutos conversando, gesticulando, pulou no chão e convidou-me a substituí-lo. Que? Trepar-me àquelas alturas, com tamancos?

     Examinei a distância, receoso, descalcei-me, resolvi tentar a difícil acrobacia. A desconhecida amiga exigia de mim um sacrifício; a perna, estragada na operação, movia-se lenta e perra; se me desequilibrasse, iria esborrachar-me no pavimento inferior. Não houve desastre. Numa passada larga, atingi o vão da janela; agarrei-me aos varões de ferro, olhei o exterior, zonzo, sem perceber direito por que me achava ali. Uma voz chegou-me, fraca, mas no primeiro instante não atinei com a pessoa que falava. Enxerguei o pátio, o vestíbulo, a escada já vista no dia anterior. No patamar, abaixo de meu observatório, uma cortina de lona ocultava a Praça Vermelha. Junto, à direita, além de uma grade larga, distingui afinal uma senhora pálida e magra, de olhos fixos, arregalados. O rosto moço revelava fadiga, aos cabelos negros misturavam-se alguns fios grisalhos.

Referiu-se a Maceió, apresentou-se:

     - Nise da Silveira.

     Noutro lugar o encontro me daria prazer. O que senti foi surpresa, lamentei ver minha conterrânea fora do mundo, longe da profissão, do hospital, dos seus queridos loucos. Sabia-a culta e boa, Rachel de Queiroz me afirmara a grandeza moral daquela pessoinha tímida, sempre a esquivar-se, a reduzir-se, como a escusar-se de tomar espaço. Nunca me havia aparecido criatura mais simpática. O marido, também médico, era meu velho conhecido Mário Magalhães. Pedi notícias dele: estava em liberdade. E calei-me, num vivo constrangimento.

     De pijama, sem sapatos, seguro à verga preta, achei-me ridículo e vazio; certamente causava impressão muito infeliz. Nise, acanhada, tinha um sorriso doce, fitava-me os bugalhos enormes, e isto me agravava a perturbação, magnetizava-me. Balbuciou imprecisões, guardou silêncio, provavelmente se arrependeu de me haver convidado para deixar-me assim confuso.

(RAMOS, Graciliano, Memórias do Cárcere, vol. 1. São Paulo, Record, 1996, p. 340 e 341)

... lamentei ver minha conterrânea... / ... atingi o vão da janela... / ... aos cabelos negros misturavam-se alguns fios grisalhos.

Fazendo-se as alterações necessárias, os segmentos grifados podem ser substituídos, respectivamente, pelos seguintes pronomes:

Alternativas
Comentários
  • lamentei ver minha conterrânea... /  lamentei vê-la ( la com função de objeto direto.) ... atingi o vão da janela... /  atingi-o  (o- objeto direto) ... aos cabelos negros misturavam-se alguns fios grisalhos./ misturavam-se-lhes (lhes- objeto indireto)

    Por exclusão: gabarito letra C  Observações: o LHE não pode ser complemento de alguns verbos: ASSISTIR ( ver) e ASPIRAR (almejar) Para a FCC, o LHE substitui coisas, mas para alguns gramáticos, o LHE só substitui seres animados. Verbos terminados em RSZ--> os pronomes oblíquos O,A, OS, AS transformam-se em LO,LA, LOS LAS. Quando há som nasal, transformam-se em NO,NA,NOS, NAS
  • Pensava que era 


    ATINGI-LO KkKkKk


    NAO ERRO MAIS....

  • 1. VER = VTD = TERMINADO EM R = LA

    2. ATINGI = O

    3. TEM PREPOSIÇÃO + PLURAL = LHES

  • RÁAAAAAAAAA pegadinha do malandro.
    E eu lá, por 5 minutos, pensando que era erro de digitação.

    Uma coisa é ATINGI -> O ATINGI ATINGI O
    Outra coisa é ATINGI LO.
    A resposta é atingi-o e não atingi-lo porque na frase em questão a palavra utilizada é 'atingi' e não 'atingir'. Se fosse atingir teríamos atingi-lo. Como a palavra utilizada não termina com 'r' não podemos ter a terminação -lo e sim a terminação -o.

    vê-la
    o atingi
    lhe = aos cabelos, a eles.

    GAB letra C

  • Caí no erro por não ter prestado atenção no enunciado: "Fazendo-se as alterações necessárias"

  • Em “... lamentei ver minha conterrânea...”, o termo sublinhado funciona como objeto direto do verbo “ver”. Dessa forma, deve ser substituído pelo pronome oblíquo átono “a”. Este, ao se combinar com o verbo de final “-r”, se converte em “-la” (= ... lamentei vê-la...).

    Em ... atingi o vão da janela...”, o termo sublinhado funciona como objeto direto do verbo “atingi”. Dessa forma, deve ser substituído pelo pronome oblíquo átono “o”(= ... atingi - o...).

    Em ... aos cabelos negros misturavam-se alguns fios grisalhos.”, o termo sublinhado funciona como objeto indireto do verbo “misturavam”. Dessa forma, deve ser substituído pelo pronome oblíquo átono “lhes”. (= ... lhes misturavam-se alguns fios grisalhos...).

    Resposta: C


ID
1083259
Banca
FCC
Órgão
TRT - 19ª Região (AL)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

No texto abaixo, Graciliano Ramos narra seu encontro com Nise da Silveira.

     Chamaram-me da porta: uma das mulheres recolhidas à sala 4 desejava falar comigo. Estranhei. Quem seria? E onde ficava a sala 4? Um sujeito conduziu-me ao fim da plataforma, subiu o corrimão e daí, com agilidade forte, galgou uma janela. Esteve alguns minutos conversando, gesticulando, pulou no chão e convidou-me a substituí-lo. Que? Trepar-me àquelas alturas, com tamancos?

     Examinei a distância, receoso, descalcei-me, resolvi tentar a difícil acrobacia. A desconhecida amiga exigia de mim um sacrifício; a perna, estragada na operação, movia-se lenta e perra; se me desequilibrasse, iria esborrachar-me no pavimento inferior. Não houve desastre. Numa passada larga, atingi o vão da janela; agarrei-me aos varões de ferro, olhei o exterior, zonzo, sem perceber direito por que me achava ali. Uma voz chegou-me, fraca, mas no primeiro instante não atinei com a pessoa que falava. Enxerguei o pátio, o vestíbulo, a escada já vista no dia anterior. No patamar, abaixo de meu observatório, uma cortina de lona ocultava a Praça Vermelha. Junto, à direita, além de uma grade larga, distingui afinal uma senhora pálida e magra, de olhos fixos, arregalados. O rosto moço revelava fadiga, aos cabelos negros misturavam-se alguns fios grisalhos.

Referiu-se a Maceió, apresentou-se:

     - Nise da Silveira.

     Noutro lugar o encontro me daria prazer. O que senti foi surpresa, lamentei ver minha conterrânea fora do mundo, longe da profissão, do hospital, dos seus queridos loucos. Sabia-a culta e boa, Rachel de Queiroz me afirmara a grandeza moral daquela pessoinha tímida, sempre a esquivar-se, a reduzir-se, como a escusar-se de tomar espaço. Nunca me havia aparecido criatura mais simpática. O marido, também médico, era meu velho conhecido Mário Magalhães. Pedi notícias dele: estava em liberdade. E calei-me, num vivo constrangimento.

     De pijama, sem sapatos, seguro à verga preta, achei-me ridículo e vazio; certamente causava impressão muito infeliz. Nise, acanhada, tinha um sorriso doce, fitava-me os bugalhos enormes, e isto me agravava a perturbação, magnetizava-me. Balbuciou imprecisões, guardou silêncio, provavelmente se arrependeu de me haver convidado para deixar-me assim confuso.

(RAMOS, Graciliano, Memórias do Cárcere, vol. 1. São Paulo, Record, 1996, p. 340 e 341)

De pijama, sem sapatos, seguro à verga preta, achei-me ridículo e vazio; certamente causava impressão muito infeliz.

Uma redação alternativa para a frase acima, em que se mantêm a correção e, em linhas gerais, o sentido original, está em:

Alternativas
Comentários

ID
1083262
Banca
FCC
Órgão
TRT - 19ª Região (AL)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

No texto abaixo, Graciliano Ramos narra seu encontro com Nise da Silveira.

     Chamaram-me da porta: uma das mulheres recolhidas à sala 4 desejava falar comigo. Estranhei. Quem seria? E onde ficava a sala 4? Um sujeito conduziu-me ao fim da plataforma, subiu o corrimão e daí, com agilidade forte, galgou uma janela. Esteve alguns minutos conversando, gesticulando, pulou no chão e convidou-me a substituí-lo. Que? Trepar-me àquelas alturas, com tamancos?

     Examinei a distância, receoso, descalcei-me, resolvi tentar a difícil acrobacia. A desconhecida amiga exigia de mim um sacrifício; a perna, estragada na operação, movia-se lenta e perra; se me desequilibrasse, iria esborrachar-me no pavimento inferior. Não houve desastre. Numa passada larga, atingi o vão da janela; agarrei-me aos varões de ferro, olhei o exterior, zonzo, sem perceber direito por que me achava ali. Uma voz chegou-me, fraca, mas no primeiro instante não atinei com a pessoa que falava. Enxerguei o pátio, o vestíbulo, a escada já vista no dia anterior. No patamar, abaixo de meu observatório, uma cortina de lona ocultava a Praça Vermelha. Junto, à direita, além de uma grade larga, distingui afinal uma senhora pálida e magra, de olhos fixos, arregalados. O rosto moço revelava fadiga, aos cabelos negros misturavam-se alguns fios grisalhos.

Referiu-se a Maceió, apresentou-se:

     - Nise da Silveira.

     Noutro lugar o encontro me daria prazer. O que senti foi surpresa, lamentei ver minha conterrânea fora do mundo, longe da profissão, do hospital, dos seus queridos loucos. Sabia-a culta e boa, Rachel de Queiroz me afirmara a grandeza moral daquela pessoinha tímida, sempre a esquivar-se, a reduzir-se, como a escusar-se de tomar espaço. Nunca me havia aparecido criatura mais simpática. O marido, também médico, era meu velho conhecido Mário Magalhães. Pedi notícias dele: estava em liberdade. E calei-me, num vivo constrangimento.

     De pijama, sem sapatos, seguro à verga preta, achei-me ridículo e vazio; certamente causava impressão muito infeliz. Nise, acanhada, tinha um sorriso doce, fitava-me os bugalhos enormes, e isto me agravava a perturbação, magnetizava-me. Balbuciou imprecisões, guardou silêncio, provavelmente se arrependeu de me haver convidado para deixar-me assim confuso.

(RAMOS, Graciliano, Memórias do Cárcere, vol. 1. São Paulo, Record, 1996, p. 340 e 341)

A voz reflexiva está empregada em:

Alternativas
Comentários
  • Letra E
    Ele está ACHANDO algo, e está sofrendo a ação de se achar. :). 

  • O verbo está na voz reflexiva quando o sujeito é o agente e o paciente ao mesmo tempo, isto é, o sujeito executa e recebe a ação verbal simultaneamente.

  • Letra E - Eu me achei ridículo e vazio.

    Ou seja achei a mim mesmo, o sujeito é agente e paciente (:

  • Alguém detalha letra por letra? Grato.

  • A voz reflexiva é aquela na qual o sujeito é agente e paciente "eu a mim mesmo" - modo inculto.

    Letra A - Fitava-me os bagulhos - Ela o fitava. Ele é apenas paciente
    Letra B - A desconhecida amiga exigia de mim - Ela exigia, ele era exigido
    Letra C - Uma voz chegou-me - A voz chega a ele
    Letra D - Nunca me havia aparecido - Criatura nunca havia aparecido para mim
    Letra E - Achei-e ridículo : Eu achei a mim mesmo ridículo. Sujeito agente e paciente da ação, configurando a reflexidade.

  • Outros verbos com REFLEXAO:


    Eu me limpava

    eu me olhava

    ele se cagou!

  • Achei a mim mesmo ridículo.


ID
1083265
Banca
FCC
Órgão
TRT - 19ª Região (AL)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Sentava-se mais ou menos ...... distância de cinco metros do professor, sem grande interesse. Estudava de manhã, e ...... tardes passava perambulando de uma praça ...... outra, lendo algum livro, percebendo, vez ou outra, o comportamento dos outros, entregue somente ...... discrição de si mesmo.

Preenchem corretamente as lacunas da frase acima, na ordem dada:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B

    CRASE

    USAR 

    Na indicação de horas

    Em expressões femininas

    Em "aquele", "aquela" e "aquilo" quando couber

    NÃO USAR

    antes de palavra masculina

    Diante de Pronomes Pessoais

    Antes de verbos

    Antes de "um" e "uma"

  • Algum colega poderia explicar o porquê da ausência do sinal indicativo de crase em: ...e as tardes passava perambulando...

  • Gabarito letra b

    Estudava de manhã, e ...... tardes passava.

    de manhã ... as tardes

    É o caso de paralelismo sintático, em que dois ou mais elementos estão complementando com a preposição a ideia do termo.

    Nas expressões que demarcam início e fim de evento, o paralelismo deve ser conservado. 

    Se o primeiro dos termos não possui artigo a, o segundo também não terá. Se o primeiro tiver, o segundo receberá a crase:

    A reunião será de 9 a 10 horas.                         A reunião será das 9 às 10 horas.

    Se o início do evento recebeu artigo, o término também receberá. (das 9 às 10 horas).

    Espero ter ajudado!



  • Sentava-se mais ou menos ...... distância de cinco metros do professor, sem grande interesse.

     * Só se usa crase antes da palavra DISTÂNCIA se ela vier com um determinante.

    portanto usa-se crase antes: Sentava-se mais ou menos à distância de cinco metros do professor, sem grande interesse

  • Como verbo prononimal [sentar-se], quando a ideia é «junto de» e com o valor de «tomar lugar; colocar-se; assentar-se», usa-se a preposição a. Exemplos:

    «Vá, sente-se à secretária e faça o relatório!»

    «Ela, pela tardinha, senta-se à janela.»

    «Naquele domingo, sentei-me à mesa numa cadeira muito alta.»

    «Sentando-o à sua mesa e provendo-o das coisas que lhe escasseavam.

  • "à distancia de 5 metros" - Utiliza-se crase quando a expressão a distância vem acompanhada de um determinante, no caso "5 metros".

    As tardes - na frase assume função de objeto direto de "passava". ( passava as tardes)
  • Gabarito. B.

    à = palavra feminina há crase

    as = não há junção de pronome + preposição  

    a = não há junção de pronome + preposição

    à = palavra feminina 


  • Outra é um pronome indefinido, portanto não há crase antes de pronomes indefinidos. "as tardes" parece a meu ver objeto direto de passava, portanto não há crase. 

  • Estudava de crase pra que.

    Estudava da crase há.

  • Não há crase em "às tardes" por que tardes ta no plural e o item ta no singular, só a preposição.

  • O gabarito correto é a letra B por questão de paralelismos: estudava de manhã, as tarde...

  • Gente, não é que não se usa crase antes de verbo. Só não se usa se o verbo estiver na sua forma infinitiva.

  • Viagem total em grande parte nos comentários. Aconselho comentar somente quanto tiver plena certeza.

  • Assistam ao video. Excelente explicação. 

    ".... Eu passava as tarde perambulando ..." 

  • Uma breve observação:

    Na palavra "distância", a crase ocorrerá sempre que vier acompanhada de determinantes.

    Ex.: Todos ficaram à distância de vinte metros do local do acidente (o termo em negrito é o determinante, logo, haverá crase)

           Sentava-se mais ou menos à distância de cinco metros do professor


    É bom recordar também que a mesma situação ocorre com a palavra CASA:

    Ex.:  Ele se dirigiu à velha casa de seus avós. (as palavras em negrito são determinantes)

            Voltei à casa de meu amigo correndo por causa de um mal-estar.

    Se não houver determinação, não haverá crase diante da palavra "casa". Vejamos:

    Ex.: Voltei a casa triste e atirei-me sobre a cama.


    Explicação retirada do livro do professor Rodrigo Bezerra.

  • AS tardes é objeto direto do verbo perambulando???????? hein????

  • Obs.: Não obstante, pode haver crase:

    II - antes dos pronomes indefinidos pouca(s), muitas, demais, outra(s) e várias: “O doutor atendeu às poucas mulheres que hoje foram à sua clínica.” / “BC equipara crédito consignado às demais operações.” / “De uma geração à outra, tudo pode mudar.”

    Fonte: Gramatica para Concursos - Fernando Pestana.

    Alguém poderia me explicar ô porque de não haver crase antes de ´´outra``?

  • Maioria dos comentários de forma errada quanto à segunda ocorrência da crase.

     

    O sentido da oração é a seguinte : podemos inserir um sujeito, que está oculto na oração (ele).

     

     

    Então

     

    (Ele) sentava-se mais ou menos "à"distância de 5 mestros (distância com tempo determinante = crase).

     

    (Ele) passava as tardes perambulando (tardes = é objeto direto de 'passar').

     

     

    Essa regra de determinante "de" tal hora "até" tal hora não se aplica nesse caso, pois " tardes" está no plural e, se assim fosse, necessitaria de crase. 

     

    Então a justificativa não é essa, mas sim de que é objeto de "passar" = Ele (sujeito) passava as tardes perambulando.

     

    Vamos ter cuidado pra só comentar quando efetivamente souber.

     

    Valewww

  • Passava OS dias \ passava AS tardes ------ somente artigo sem preposição

  • O primeiro espaço deve ser preenchido com “à”, haja vista que a locução “a distância” é empregada com acento indicador de crase, quando é especificada a distância. Caso contrário, não havendo a especificação, não se emprega a crase.

    O segundo espaço deve ser preenchido com “as”, haja vista que “as tardes” é objeto direto da forma verbal “passava”.

    O terceiro espaço deve ser preenchido com a preposição “a”. Como não há artigo definido em “de uma praça”, não haverá também artigo antes de “outra”.

    Por fim, o último espaço deve ser preenchido com “à”, haja vista que ocorre a fusão da preposição “a” – requerida pela regência da forma verbal “entregue” (entregue a algo) – com o artigo “a” – solicitado pelo substantivo “discrição”.

    Resposta: B


ID
1083268
Banca
FCC
Órgão
TRT - 19ª Região (AL)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: Para responder às questões de números 13 e 14, considere o poema abaixo.

Errância

Só porque
erro
encontro
o que não se
procura

só porque
erro
invento
o labirinto

a busca
a coisa
a causa da
procura

só porque
erro
acerto: me
construo

Margem de
erro: margem
de liberdade.

(FONTELA, Orides, Poesia Reunida, São Paulo, CosacNaify, 2006, p. 202)

De acordo com o poema,

Alternativas
Comentários
  • Margem de 
    erro: margem 
    de liberdade. 

    Essa passagem responde a questão.


    "o erro, ao desviar-se de uma finalidade predeterminada, abre a possibilidade do caminho inusitado, identificado aqui com a liberdade." 
    Interpretação: temos uma finalidade e que por erro desviamos dela, com isso temos outro caminho (inusitado) e que o poema identifica isso com a liberdade (liberdade de poder errar e encontrar outros caminhos).



  • Errei a questão e aprendi que tenho que estudar mais. Brincadeira =)


ID
1083271
Banca
FCC
Órgão
TRT - 19ª Região (AL)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: Para responder às questões de números 13 e 14, considere o poema abaixo.

Errância

Só porque
erro
encontro
o que não se
procura

só porque
erro
invento
o labirinto

a busca
a coisa
a causa da
procura

só porque
erro
acerto: me
construo

Margem de
erro: margem
de liberdade.

(FONTELA, Orides, Poesia Reunida, São Paulo, CosacNaify, 2006, p. 202)

Considere as afirmações abaixo.

I. A terceira estrofe do poema (A busca / a coisa / a causa da / procura) pode ser entendida como uma explicação do que seja o labirinto.

II. Nas duas últimas estrofes, os dois-pontos introduzem não apenas uma explicação, mas também uma consequência do que é dito anteriormente.

III. Em prosa, mantendo-se a correção e o sentido, as duas primeiras estrofes podem ser reescritas do seguinte modo: “Só porque erro, encontro, o que não se procura só, porque erro invento, o labirinto”.

Está correto o que se afirma APENAS em

Alternativas
Comentários
  • Alguém pode me explicar a alternativa I?

  •  depois de ter errado entendi que:a busca, a coisa, a causa da procura isso é um labirinto.

  • A explicação é que a banca forçou a barra. 

  • Ter que ficar interpretando POESIA. Na boa, va se f***

  • Não existe explicação pra esse tipo de questão.  Para acertar temos que adivinhar o que o camarada estava pensando na hora que escreveu isso, somado com a interpretação da banca. 

  • Queria que entrevistassem Fontela - se for vivo - pra perguntar se  a alternativa I tá certa. Porque só assim,mesmo! Forçação de barra, isso.


ID
1083274
Banca
FCC
Órgão
TRT - 19ª Região (AL)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Se o diretor está no escritório, então Rodrigo não joga no computador e Tomás não ouve rádio. Se Tomás não ouve rádio, então Gabriela pensa que Tomás não veio. Se Gabriela pensa que Tomás não veio, então ela fica mal humorada. Gabriela não está mal humorada. A partir dessas informações, é possível concluir, corretamente, que

Alternativas
Comentários
  • I) Se o diretor está no escritório, então Rodrigo não joga no computador e Tomás não ouve rádio.

    II) Se Tomás não ouve rádio, então Gabriela pensa que Tomás não veio.

    III) Se Gabriela pensa que Tomás não veio, então ela fica mal humorada.

    IV) Gabriela  não está mal humorada.


    Resolve-se a questão “voltando”, iniciando da última afirmação: Gabriela não está mal humorada  (V).


    III) Se Gabriela pensa que Tomás não veio, então ela fica mal humorada.

    (F)...............................................-->......................(F)


    II) Se Tomás não ouve rádio, então Gabriela pensa que Tomás não veio.

    (F)...............................................-->......................(F)


    I) Se o diretor está no escritório, então Rodrigo não joga no computador e Tomás não ouve rádio.

    F................................................--> (?) .......^..........(F)


    Conclusões:

    Gabriela está mal humorada? FALSO

    Gabriela pensa que Tomás veio? VERDADEIRO

    Tomás ouve rádio? VERDADEIRO

    O diretor está no escritório? FALSO

    Rodrigo joga no computador? Não foi possível determinar (dados insuficientes)


    A partir dessas informações, é possível concluir, corretamente, que

    a) o diretor não está no escritório(V) e Tomás não ouve rádio(F)= F

    b) Gabriela pensa que Tomás não veio (F) e Tomás não ouve rádio (F) = F

    c) o diretor está no escritório(F) e Tomás ouve rádio(V)= F

    d) Tomás não ouve rádio (F) e Gabriela não pensa que Tomás não veio(V)=V 

    e) o diretor não está no escritório(V) e Gabriela não pensa que Tomás não veio(V)=V


    · Obs: "Gabriela não pensa que Tomás não veio" é uma DUPLA NEGAÇÃO, significa que "Gabriela pensa que Tomás veio"


  • a partir da afirmação de que gabriela não está mal humorada,deduz-se que: tomás ouve rádio e o diretor não está presente,resultando em que o diretor não está no escritório e gabriela não pensa que tomás não veio,pois ela ouve o rádio.alternativa e.

  • o se então só será falso quando a primeira  preposição for verdadeira e segunda falsa, sendo assim temos:

    p: diretor está no escritório

    q: rodrigo não joga

    r:  tomaz não ouve rádio

    u: gabriela pensa que tomaz não veio

    t: gabriela fica mal humorada

    ......................................

    p---q ^ r  (f) (f)

    r---u       (f) (f)

    u---t       (f) (f)

    conclusões começando a análise pela afirmação:

    ¨Gabriela não está mal humorada¨  (v)






  • Resolvi em 20 s essa questão ACREDITEM !!

    tODAS as premissas compostas que tiverem o termo repetido não poderão estar na resposta .. FCC não sabe fazer RLM rs

    Logo , só resta a Letra E

    que não tem os termos repetidos , ou seja a palavra RÁDIO , cujo se repete nas alt A,B,C,D

  • Basta saber que o "se... então" só é falso quando o "Se" é Verdadeiro e o "então" é falso. Desse modo, para afirmar que ele é verdadeiro, caso o "então" seja falso, o "se" também deverá sê-lo. 

  • Na premissa P1

     

    Eu analisei como ( P -> Q ) ^ R

    Sendo R = Falso, logo é obrigatoriamente FALSO,

    'Se o diretor está no escritório, então Rodrigo não joga no computador e Tomás não ouve rádio'

    Olhando a frase, é P -> Q ^ R ?

     

    Pra ser ( P -> Q ) ^ R

     

    Como ficaria a frase? Alguém poderia responder para tirar esta dúvida

  • Não pensa que não veio = Pensa que veio.

  • Método da premissa simples.

    Sempre que nas premissas tiver uma proposição simples ou uma conjunção pode-se:

    - Considerar que todas as premissas (proposições compostas) terão valor lógico V (serão verdadeiras);

    - Dar valor V a premissa com proposição simples;

    - Dar valor as proposições simples contidas nas premissas (proposições compostas);

    - Observar a conclusão e verificar se será:

    Verdadeira: o argumento será válido; Falsa: o argumento será inválido;


    Neste caso, a conclusão são nossas alternativas.


    Se o diretor está no escritório (P), então Rodrigo não joga no computador (~Q) e Tomás não ouve rádio (R). [P → ~Q ^ R]

    Se Tomás não ouve rádio (R), então Gabriela pensa que Tomás não veio (~G). [R → ~G]

    Se Gabriela pensa que Tomás não veio (~G), então ela fica mal humorada (H). [~G → H]

    Gabriela não está mal humorada (~H).


    Sabemos que a condicional somente será falsa quando V → F e que a conjunção será verdadeira quando V ^ V, assim:

    P (F) → ~Q (?) ^ R (F) = V

    R (F) → ~G (F) = V

    ~G (F) → H (F) = V

    ~H (V)

    Obs: não há como saber o valor lógico de ~Q, mas, isso não impede a resolução.


    Sabendo disso conclui-se que:

    O diretor não está no escritório;

    Tomás ouve rádio;

    Gabriela não pensa que Tomás não veio;

    Gabriela não está mal humorada.


    Como dito, as alternativas são a conclusão e, como são conjunções, para serem verdadeiras precisam de que as duas proposições sejam V.

    A) O diretor não está no escritório e Tomás não ouve rádio. 

    B) Gabriela pensa que Tomás não veio e Tomás não ouve rádio. 

    C) O diretor está no escritório e Tomás ouve rádio. 

    D) Tomás não ouve rádio e Gabriela não pensa que Tomás não veio. 

    E) O diretor não está no escritório e Gabriela não pensa que Tomás não veio. 

  • Fiz a questão e não achava a alternativa. Depois verifiquei que na E) ele negou o que já estava negando, SACANAGEM HAHAAH.

    GABRIELA NÃO PENSA QUE TOMÁS NÃO VEIO.

  • Temos as seguintes premissas:

    P1 = Se o diretor está no escritório, então Rodrigo não joga no computador e Tomás não ouve rádio.

    P2 = Se Tomás não ouve rádio, então Gabriela pensa que Tomás não veio.

    P3 = Se Gabriela pensa que Tomás não veio, então ela fica mal humorada.

    P4 = Gabriela não está mal humorada.

    Para obter a conclusão, devemos considerar que todas as premissas são V. Começamos pela P4, que é uma proposição simples. Vemos que Gabriela efetivamente não está mal humorada.

    Em P3, vemos que “ela fica mal humorada” é F, de modo que “Gabriela pensa que Tomás não veio” tem que ser F. Ou seja, Gabriela não pensa que Tomás não veio.

    Em P2, “Gabriela pensa que Tomás não veio” é F, de modo que “Tomás não ouve rádio” deve ser F também. Portanto, Tomás ouve rádio.

    Em P1, como “Tomás não ouve rádio” é F, a conjunção “Rodrigo não joga no computador e Tomás não ouve rádio” é F, o que obriga “o diretor está no escritório” a ser F também. Assim, o diretor não está no escritório.

    Observando as conclusões que sublinhei, você pode marcar a alternativa E.

    Resposta: E


ID
1083277
Banca
FCC
Órgão
TRT - 19ª Região (AL)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Mapeando 21 funcionários quanto ao domínio das habilidades A, B e C, descobriu-se que nenhum deles dominava, simultaneamente, as três habilidades. Já com domínio de duas habilidades simultâneas há, pelo menos, uma pessoa em todas as possibilidades. Também há quem domine apenas uma dessas habilidades seja qual habilidade for. O intrigante no mapeamento é que em nenhum grupo, seja de domínio de uma ou de duas habilidades, há número igual de pessoas. Sabendo-se que o total daqueles que dominam a habilidade A são 12 pessoas e que o total daqueles que dominam a habilidade B também são 12 pessoas, o maior número possível daqueles que só dominam a habilidade C é igual a

Alternativas
Comentários
  • alguem sabe ? 

  • 21 - 12 = 9 (APENAS A)

    21 - 12 = 9 (APENAS B)

    9 + 9 = 18 (A e B)

    21 - 18 = 3 (APENAS C)

  • Resposta com a simplicidade dos gênios. Parabéns

  • Resolvendo pelo diagrama de Venn, parece haver um erro no gabarito!

    Fiz assim montei os 3 circulos (A, B e C) e suas interseções.

    O conjunto ABC é nulo já que o enunciado diz que não há ninguem com as 3 habilidades.

    O total de A é 12 e de B é 12 também, com as interseções e não repetindo o mesmo número o meu ficou assim:

    só A: 6 AB: 5 AC 1 (AB + AC + A dá 12) só B:4, BA:5 BC:3 (B + BA + BC dá 12), somando tudo (sem repetir, claro!) dá 19. Que faz restar pro só C apenas 2.

    Quem pode elucidar melhor??

  • @Adriano. O enunciado diz que no domínio de 2 habilidades existirá ao menos uma pessoa em cada. Além disso: "O intrigante no mapeamento é que em nenhum grupo, seja de domínio de uma ou de duas habilidades, há número igual de pessoas". Sendo assim, não podemos ter 9 pessoas somente em A e, também, 9 pessoas somente em B.

    Tentei responder pelo diagrama de Venn, mas, contudo, consegui 4 como resposta da seguinte forma:

    somente A: 4; AB: 7; AC: 1; somente B: 3; BC: 2. Somando-se tudo temos: 4+1+2+3+7 = 17. 21 - 17 = 4.

  • Questão bem chatinha, daquelas de tomar um bom tempo da nossa prova, mas... vamos lá!

    Antes da resolução, algumas considerações a respeito dos comentários dos colegas.


    Felipe Perminio

    A sua resolução atende a QUASE todos os critérios, porém, a questão pede que o grupo de funcionários que dominam apenas a habilidade C, deve ser o MAIOR POSSÍVEL. E sim, é possivel ter mais que 2 funcionários nesse grupo e atender a todos os outros critérios.


    Thiarllis Andrade

    A sua resolução atendeu a QUASE todos os critérios, porém, o grupo "somente A" e o grupo "somente C" ficaram com a mesma quantidade de funcionários, 4.

    Enfim, resolvi da seguinte forma:

    SOMENTE A= 2


    SOMENTE B= 1


    A e B= 6


    A e C= 4


    B e C= 5


    Desta maneira, somando os funcionários que dominam a capacidade A (2+6+4) teremos 12; bem como os que dominam a capacidade B (1+6+5 = 12).

    Restam então, para completar os 21 funcionários mapeados, 3 funcionários, que será a maior quantidade possível que domina apenas a habilidade C.



    Bons estudos a todos!

  • Sabe-se que na intersecção de todas as habilidades não existe nenhum funcionário (zero).

    Sobram então outras 3 intersecções e 3 grupos para preenchermos com o respectivo número de funcionários (façam o desenho).

    Como precisamos encontrar o maior número possível de pessoas que dominam a habilidade C deveremos utilizar os menores números possíveis para preencher cada campo, sendo que eles não se repetem. Portanto, utilizaremos 1, 2 , 3, 4 , 5 e 6.

    A=5      A/C=1     A/B=6 totalizando 12 funcionários

    B=4      B/C=2 totalizando 18 funcionários

    C=3 (21 - 18).

  • Achei difícil. Só entendi a resolução quando vi http://www.youtube.com/watch?v=i7hH9htfkWg

  • Vamos lá:

    Atividades a+b=6

    Só atividade a=6

    Só atividade b=6

    6+6+6=18

    No máximo 3 pessoas fazem a atividade c(21-18)

  • Pessoas apenas A: X
    Pessoas apenas B: Y
    Pessoas apenas C: Z
    A e B: K
    A e C: D
    B e C: E
    A, B e C = 0
    X + Y + Z + K + D +E = 21 de onde tiramos que X+ Y + K + D + E = 21-Z
    X+K+D=12
    Y+K+E=12
    X+K+D+Y+K+E =24 de onde tiramos que  X+K + D +Y +E = 24-k

    Ao comparar as duas expressões finais concluímos que: 24-k = 21-Z e portanto que  K-Z = 3 
    Assim se concluirmos que o número de pessoas com habilidade apenas para a atividade C (z) são 5 teremos que aquelas que dominam as outras duas habilidades (A e B) é igual a 8 (5+3). Então teríamos que achar 4 números diferentes cuja soma é 4. Impossível
    Partimos então para a análise do segundo maior número: 4 - então K seria 7. Precisaríamos de 4 números diferentes cuja soma desse 5, excetuando-se o 4. Impossível 
    Partimos então para o próximo número: 3. K então seria 6. Precisaríamos encontrar 4 úmeros distintos cuja soma fosse 6 excetuando-se o 3. Esses números seriam: 1 e 5, 2 e 4. O próximo passo seria seguir com as substituições e verificar se todas as propostas da questão conferem.
    X = 4
    Y = 5
    Z= 3
    K = 6
    D=2
    E = 1

    Os números são todos distintos, a soma deles é 21, as habilidades do grupo A e do grupo B são iguais a 12 e os que dominam apenas C foi a maior possível.

    Sei que ficou confuso, mas acredito que o raciocinio está correto


  • melhor explicação!
  • (A+B) - TOTAL DE FUNCIONÁRIOS = C

    12 + 12 - 21 = C

    24 - 21 = C

    C = 3

  • Melhor resolução pelo meio do diagrama de Venn que eu vi: https://www.youtube.com/watch?v=Z2wG8dzVx2c

  • Estava com dificuldade em entender, talvez na hora eu nem soubesse. Mas, tentando algumas vezes, o macete é desenhar os diagramas de venn e estudar o que acontece, lembrando que nenhum número pode ser igual e que você deve atribuir os menores números para as letras A e B para que sobrem os maiores números para C, sempre lembrando também que aqueles que compõe A e B devem somar 12. 

  • Não sei como resolver, mas se está dizendo "O intrigante no mapeamento é que em nenhum grupo, seja de domínio de uma ou de duas habilidades, há número igual de pessoas" a resolução do Adriano não pode estar correta.

  • Imagina você resolvendo isso na hora da prova sem a chance de ficar apagando com a borracha, a desorganização que vai ficar com o pouco espaço.

  • Achei a resolução do Fábio César muito interessante. Se aparecer esta ideia na hora da prova, a questão é resolvida em segundos.

  • Veja o diagrama, onde coloquei os conjuntos das pessoas que dominam A, B e C. Ninguém domina as 3 habilidades, portanto a intersecção central é igual a 0:

    Vamos interpretar as demais informações fornecidas:

    - com domínio de duas habilidades simultâneas há, pelo menos, uma pessoa em todas as possibilidades (portanto a, b, c são maiores ou iguais a 1);

    - também há quem domine apenas uma dessas habilidades seja qual habilidade for (ou seja, d, e, f também são maiores ou iguais a 1);

    - em nenhum grupo, seja de domínio de uma ou de duas habilidades, há número igual de pessoas (assim, os valores a, b, c, d, e, f são diferentes entre si);

    - o total de funcionários é igual a 21, ou seja, a + b + c + d + e + f = 21. E repare que a única soma de 6 números naturais, todos distintos entre si, que é igual a 21, é dada por 1 + 2 + 3 + 4 + 5 + 6. Assim, a, b, c, d, e, f são iguais a 1, 2, 3, 4, 5, 6, não necessariamente nessa ordem;

    - o total daqueles que dominam a habilidade A são 12 pessoas (a + b + f = 12);

    - o total daqueles que dominam a habilidade B também são 12 pessoas (a + c + d = 12);

    Foi solicitado o maior número possível daqueles que só dominam a habilidade C, ou seja, o maior valor possível do “e” no nosso diagrama. Para isto, é preciso que o total de pessoas dos conjuntos A e B seja o menor possível. Para que a união entre A e B tenha o menor número possível de pessoas, é preciso que a intersecção entre esses dois conjuntos seja o maior valor possível, ou seja, a = 6. Como sabemos que a + b + f = 12, que a + c + d = 12, e que a = 6, podemos dizer que b + f = 6 e que c + d = 6. As somas dos números disponíveis (de 1 a 5) que resultam em 6 são apenas 1 + 5 e 2 + 4. Assim, os números b, f, c, d são 1, 5, 2 e 4, não necessariamente nessa ordem.

    Deste modo, resta apenas o número 3 para a região “e”. Este é o maior número possível de pessoas que dominam apenas a habilidade C.

    Resposta: A

  • https://www.youtube.com/watch?v=Z2wG8dzVx2c

  • Questão bem difícil, requer muita visualização. Tem que ter frieza pra fazer uma dessas durante a prova kkk

  • Temos 21 func. com habilidades A,B e C

    Com duas hab. temos +- 1 e com uma o menos número +- 1

    ou seja, em cada hipótese temos que subtrair -1;

    Que da um total de -6, e subtrair com o 21 que é o total de FUNC.

    resultando em 15.

    Em seguida apenas subtrair com o 12 que foi dado do enunciado

    (21 -6 = 15) ====> 15- 12 = 3#


ID
1083280
Banca
FCC
Órgão
TRT - 19ª Região (AL)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Jorge é o funcionário responsável por criar uma senha mensal de acesso ao sistema financeiro de uma empresa.
A senha deve ser criada com 8 caracteres alfanuméricos.
Jorge cria as senhas com um padrão dele e não divulgou. Observe as senhas de quatro meses seguidos.

Janeiro: 008CA511
Fevereiro: 014DB255
Março: 026EC127
Abril: 050FD063

Jorge informou que as senhas seguem um padrão sequencial, mês a mês. Sendo assim, a única alternativa que contém 3 caracteres presentes na senha preparada para o mês de Junho é

Alternativas
Comentários
  • Pessoal o resultado é bem simples, o mais importante é estar atento que o mês que esta sendo cobrado é o de Junho.

    Janeiro:        008  CA  511

    Feveriro:      014  DB  255

    Março:         026  EC  127

    Abril:            050  FD  063

    Reparem que eu deixei tudo separado (letras e número), as sequencias terão que ser trabalhadas desta forma.

    008 +6 =014 +12 = 26 +24 = 50 +48 = 98 + 96 = 194 ( os números são somados ao dobro de diferença dos números anteriores)

    CA - DB - EC FD GE - HF ( as letras apenas seguiram a ordem alfabética)

    511 : 2 = 255 : 2 = 127 : 2 = 063 : 2 = 031 : 2 = 015 (reparem que os resultados das divisões foram arredondados)

    Desta forma chegaremos a conclusão que a senha para o mês de Junho é: 154 HF 015

    GABARITO: Letra B


  • Se a letra B é a correta, por que não tem o número 9 na resposta final?

  • A resposta final seria 194HF015

  • 008ca511

    014db255

    026ec127

    050fd063

    098ge031

    194hf015

    somando 16+15=31, 31+32=63, 63+64= 127, 127+128=255, 255+256=511

    16,32,64,128,256, estes sao os  numeros a serem adicionados aos valores apresentados.

  • Senha para JUNHO.

    Mês:        Seq01  -  Seq02 - Seq03 - Seq04

    Janeiro:        008 - C - A - 511

    Feveriro:      014 - D - B - 255

    Março:         026 - E - C - 127

    Abril:            050 - F- D - 063

    Analisando temos:

     

    Seq01: 008 + 6 = 014; 014 + 12 (2 x 6) = 026; 026 + 24 (2 x 12) =  050; 050 + 48 (2x 24) = 098; 098 + 96 (2 x 48)194

    Seq02: C - D - E - F - G - H

    Seq03: A - B - C - D - E - F

    Seq04: 511; (511 - 1)/2 = 255; (255-1)/2 = 127; (127-1)/2 = 063; (63-1)/2 = 031; (31-1)/2 = 015

     

    Restando as sequências: 

    Maio: 098 G E 031

    Junho: 19H F 015 

     

    (Letra B)

  • GABARITO ITEM B

     

    OBSERVEI  UM PADRÃO.VEJAMOS:

     

     

    COLUNA I) OBSERVEI ISTO: DIMINIU 1 E DEPOIS MULTIPLICOU POR 2  (-1 x 2)

    COLUNA II) LETRAS ESTÃO EM ORDEM ALFABÉTICA.

    COLUNA III) OBSERVEI ISTO: DIMINIU 1 E DIVIDIU POR 2  ( -1 ÷ 2)

     

     

    MESES     COLUNAS -->     I        II       III

     

    Janeiro:                 -1 x 2   008    CA     511      -1 ÷ 2
     

    Fevereiro:              -1 x 2   014    DB     255       -1 ÷ 2
     

    Março:                  -1 x 2    026    EC     127      -1 ÷ 2
     

    Abril:                    -1 x 2    050    FD     063       -1 ÷ 2

     

    MAIO:                   -1 x 2    098    GE    031       -1 ÷ 2

     

    JUNHO:                -1 x 2    194     HF    015       -1 ÷ 2

     

     

    ESPERO QUE AJUDE DE ALGUMA FORMA.TENTEI DEIXAR O MAIS ESQUEMATIZADO POSSÍVEL.

  • GAB: B

     

    194 HF 015 


ID
1083283
Banca
FCC
Órgão
TRT - 19ª Região (AL)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

NÃO se inclui no ciclo PDCA, também conhecido como Ciclo da Melhoria Contínua, a etapa de

Alternativas
Comentários
  • Letra C

    PDCA ou ciclo de melhoria Contínua

     ETAPAS AÇÕESP (PLAN)Planejar o trabalho a ser realizado através de um plano de ação, após aidentificação, reconhecimento das características e descoberta das causas principais do problema (projeto da garantia da qualidade).D (DO)Realizar o trabalho planejado, de acordo com o plano de ação (execução da garantia da qualidade, cumprimento dos padrões).C (CHECK)Medir ou avaliar o que foi feito, identificando a diferença entre o realizado e o que foi planejado no plano de ação (verificação do cumprimento dos padrões da qualidade).A (ACT)Atuar corretivamente sobre a diferença identificada (caso houver); caso contrário, haverá a padronização e a conclusão do plano (ações corretivas sobre os processos de planejamento, execução e auditoria; eliminação definitiva das causas, revisão das atividades e planejamento.

  • A sigla PDCA é um ciclo da melhoria da qualidade, criada por Walter A. Shewart e popularizada por William Edward Deming na década de 50, significa:

    1° Plan: Planejar;

    2° Do: Executar - Desenvolver, Fazer;

    3° Check: Verificar (Checar);

    4° Act: Agir (Atuar).

    Essa é a ordem da verificação deste método gerencial.

     

    Portanto, o único que não faz parte do processo PDCA é a letra C, gabarito - diagnóstico.

    Espero ter auxiliado!

  • PDCA:  O ciclo começa no planejamento (plan),  que consiste em estabelecer metas e criar planos de ação; depois vem o fazer (do), através da capacitação da organização para a implementação e da execução do plano em si; após a execução, é necessário checar (check) os resultados, verificando se ficaram dentro do que fora previsto; finalmente, caso os resultados tenham sido favoráveis o gestor irá agir (act) com o propósito de padronizar e treinar, caso os resultados tenham sido desfavoráveis, o gestor deverá agir corretivamente e recomeçar o ciclo. Fonte: http://www.adminconcursos.com.br/2014/04/qualidade-na-administracao-publica.html

    O "do" também é chamado de fase de execução e o "check" pode ser controle ou verificação. Portanto, a letra C está errada e é o gabarito, pois o "diagnóstico" não faz parte do ciclo PDCA.


  • Plan(Planejar) - Estabelece as diretrizes da organização;

    Do(Fazer/executar) - Treinar as pessoas, executar as tarefas exatamente como foi o planejamento e coletar dados para verificação do processo;

    Chek(verificar/Checar) - verificar se o executado está conforme o planejamento, ou seja, se a meta foi alcançada, dentro da forma definida; e

    Act(Agir corretamente) - Caso hajam desvios, é necessário definir e implementar soluções eliminando suas causa, caso não sejam encontrados desvios, procura-se implementar melhorias ou manter o mesmo planejamento, pode-se corrigir também os padrões adotados ou qualquer outra parte do ciclo.


    Prof. Ravazolo

  • Letra C


    P - Planning = Planejamento => Planejamento, que estabelece objetivos, metas e os meios para alcançá-los. 


    D - Do it = Execução => Execução, que implementa as atividades propostas no planejamento.


    C - Check - Controle => Controle/Verificação, que controla e monitora a execução e verifica o grau de cumprimento do que foi planejado.


    A - Action - Ação => Ação Avaliativa/Corretiva, que identifica eventuais falhas e as corrige, a fim de melhorar a execução.

  • Por favor, aprimorem as respostas. Saiam da caixa. Vão mais além. Não se limitem. Vejam o porque de certas alternativas na questão.


    Gráficos de Controle ou Folhas de Verificação:


    De todas as ferramentas de qualidades estudadas só o Gráfico de Controle é usado com esse e outros propósitos:


    Diagnóstico = avaliar a estabilidade do processo;

    Controle = determinar quando um processo necessita ser ajustado e quando necessita ser mantido como está;

    Confirmação = confirmar a melhoria de um processo.

  • C

    Não existe a fase de diagnóstico no ciclo PDCA.

  • Em outra questão aplicada pela FCC, ela colocou a seguinte definicação no cabeçalho da pergunta:

     

    "O ciclo PDCA é uma metodologia que tem como função básica o auxílio no diagnóstico, análise e prognóstico de problemas organizacionais, sendo extremamente útil para a solução de problemas."

     

    Vamos ficar bem atentos com essas nuances!

  • Ciclo PDCA

     

    Plannig                                   Planejamento

    Do it                                         Execução

    Check                                      Controle

    Action                                      Ação corretiva

     

    Assim, o ciclo PDCA, também chamado de ciclo de melhoria continuada, corresponde a uma ferramenta da qualidade utilizada para controlar e melhorar os processos de trabalho.

  • a ferramenta sugerida para realizar o

    diagnóstico, que identifica o potencial de crescimento, bem como as falhas existentes e dimensiona o tempo necessário para a melhoria do processo é a análise SWOT. 


ID
1083286
Banca
FCC
Órgão
TRT - 19ª Região (AL)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

Acerca do conceito de Gestão por Competências, considere:

I. Objetiva mapear as competências necessárias para a organização, identificar as competências já disponíveis e gerenciar, com vistas a eliminar, as lacunas ou gaps identificados.

II. Possui foco no aprendizado e aprimoramento constante do empregado, realizando, como etapa vinculada à remuneração por resultados, o mapeamento das competências adquiridas.

III. Aplica-se, também, às ações de recrutamento e seleção de pessoal, como forma de minimizar as lacunas de competência identificadas na organização.

Está correto o que consta APENAS em

Alternativas
Comentários
  • Alguém pode comentar a questão?

  • Gabarito: letra A

    Opa, vamos lá. O que vc precisa saber para acertar questões decentes de Gestão de Competências:

    É um método moderno que aliado a nova Gestão de Pessoas, busca definir e mapear as competências tanto individuais quando organizacionais para alcance da maior eficiência e eficácia da organização. Ela é utilizada no recrutamento e seleção, à medida que exige previamente as competências que já definiu, bem como no treinamento e desenvolvimento, à medida que baseará o desenvolvimento do colaborar nas competências que necessita.

    Dica: o Gespública adota oficialmente a Gestão de Competências como ferramenta de aumento de qualidade nas atividades públicas.

    Ela se baseia essencialmente na tríade CHA: Conhecimento, Habilidade, Atitude, ou seja, saber, saber fazer e querer fazer, respectivamente.

    Acontece em 4 etapas:

    Formulação estratégia organização > Mapeamento das Competências (GAPS) > Desenvolvimento e Captação Competências > Avaliação

    fonte: Rodrigo Rennó, Chiavenato

    (todos meus comentários são próprios, ou seja, formulados a partir dos estudos e leituras da bibliografia citada, acredito ser esse o melhor método para forçar o cérebro a consolidar o conhecimento.)

    Bons estudos!


  • Entre os principais modelos de remuneração estratégica praticados no mercado estão: 1 - remuneração por habilidades: recompensa o funcionário (nível operacional) por conhecimentos adquiridos; 2 - remuneração por competências: recompensa o funcionário (nível gerencial) por conhecimentos adquiridos; 3 - remuneração por resultados: vincula o desempenho individual aos resultados organizacionais (utilizada na gestão estratégica e não na gestão por competências, no qual as pessoas são vistas como uma fonte de vantagem competitiva para a empresa). 


    Fonte: Pessoal, geralmente eu não cito fontes, em virtude do material que eu tenho derivar de resumos aglutinados de livros e muitos conteúdos soltos na internet (avalizados pela concordância com o que há nos meus livros), de modo que ou eu respondo sem citar fontes diversas ou não respondo (já que isso me demandaria tempo que eu não posso dar o luxo de perder). 


    Boa sorte a todos e bons estudos!


  • Bem, pelo que entendi, o item II está errado por que a remuneração por resultados não está vinculada à etapa de mapeamento das competências adquiridas, mas, sim, à etapa de avaliação, ou seja, avaliação de desempenho. O item I não tem o que se discutir, pois um dos objetivos da gestão por competência é realmente definir o plexo de competência ideal e avaliar a existente, a diferença entre ambs é o gap que precisa ser reduzido sempre, seja por meio de recrutamento e seleção ou treinamento e desenvolvimento. Veja que o item III se encaixa perfeitamente no que eu disse anteriormente, a utilização do subsistema de RH chamado recrutamento e seleção para aprimorar ainda a mais a gestão por competência. Esse subsistema é um dos responsáveis por eliminar os gaps de competência. 


  • Erro na II: "realizando, como etapa vinculada à remuneração por resultados, o mapeamento das competências adquiridas."


    Remuneração por resultados = analisa as metas da organização, e não só competência de um indivíduo.

    Mapear as Competências adquiridas =  feita na avaliação do indivíduo, e apenas auxilia no atendimento das metas individuais e do grupo.

    Uma não está vinculada a outra....mas apenas auxilia.

    Acho que é isso.
  • item II: Após a implantação do modelo de  gestão por competencia esta  serve a todos os subsitemas de gestao de pessoas, inclusive remuneração. Porém, não é vinculada a R$ por resultados, mas sim aos resultados.

  • Sobre o item II:

     

    II. Possui foco no aprendizado e aprimoramento constante do empregado, realizando, como etapa vinculada à remuneração por resultados, o mapeamento das competências adquiridas. ERRADO.

     

    A remuneração na gestão por resultados tem como base o desempenho, ou seja, na mensuração precisa da colaboração de cada servidor para o alcance das metas institucionais. Assim, na remuneração não há nenhuma vinculação com as competências adquiridas, mas sim com o resultado do desempenho dessas competências. 

     

    Exemplo: Um servidor pode ter se empenhado em diversos cursos de capacitação desenvolvendo novas competências, assim, de acordo com esta questão, bastasse ter o diploma na mão para aumentar sua remuneração. Porém, a remuneração só aumentará caso o servidor mostrar maiores resultados de desempenho.

     

    FONTE: Administração Pública - Augustinho Paludo.

  • GAB: LETRA A

    Complementando!

    Fonte: Rodrigo Rennó - Estratégia 

    A primeira afirmativa está perfeita: a gestão por competências busca mapear as competências necessárias para a organização e identificar as competências que faltam (os gaps), para que essas sejam buscadas no mercado (através do recrutamento e da seleção) ou desenvolvidas. 

    Já a segunda afirmativa está incorreta por uma “pegadinha” da banca. A remuneração não está vinculada ao mapeamento das competências, mas sim a etapa de avaliação. 

    Finalmente, a terceira afirmativa está certa: a gestão por competências relaciona-se também com os processos de recrutamento e seleção, que passam a ter um foco nas competências e não mais nos cargos.  


ID
1083289
Banca
FCC
Órgão
TRT - 19ª Região (AL)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Gerência de Projetos
Assuntos

A gestão de projetos pode ser entendida como uma área especializada da Administração, definida por Ricardo Vargas (2002) como “um conjunto de ferramentas gerenciais que permitem que a empresa desenvolva um conjunto de habilidades, incluindo conhecimento e capacidades individuais, destinados ao controle de eventos não repetitivos, únicos e complexos, dentro de um cenário de tempo, custo e qualidade predeterminada”. Existem diversas metodologias para gerenciamento de projetos, entre as mais difundidas:

Alternativas
Comentários
  • Alguém pode comentar a questão?

  • "CPM Critical Path Method (ou método do caminho crítico) - é uma metodologiautilizada no planejamento de projetos: ele está diretamente relacionado com o planejamento do tempo do projeto, no sentido de minimizar o tempo total de sua duração. O Caminho crítico é utilizado para definir um conjunto de atividades a seremexecutadas numa sequência lógico-evolutiva, e que devem ser realizadas nas dataspreviamente estabelecidas, sem atrasos, para que o projeto possa ser concluído dentrodo prazo definido. Atenção Somente as atividades críticas fazem parte do caminho crítico: essasatividades condicionam o tempo total de duração do projeto."

    Fonte: Augustinho Paludo



  • Resumidamente:

    PMBOK - é um livro que contém práticas em gestão de projetos. Não emite certificados, como diz a questão. A certificação é feita pelo PMI (Project Management Institute), que inclusive é a instituição autora do PMBOK.

    Programa 5S - é uma metodologia da qualidade total, desenvolvida no Japão, sendo que cada "S" corresponde à letra inicial das palavras japonesas "seiri" (senso de utilização e descarte), "seiton" (senso de organização e ordenação), "seiso" (senso de limpeza), "seiketsu" (senso de higiene e saúde) e "shitsuke" (senso de autodisciplina).

    Reengenharia e BPM - são conceitos/ferramentas utilizadas pela gestão de processos. Pela questão, o conceito de reengenharia (apesar de incompleto) me parece correto, sendo a única ressalva quanto a referência que ela faz a projetos (o correto seria processos). Quanto ao BPM eu não sei definí-lo agora. 

    Seria ótimo que alguém pudesse completar os conceitos ou corrigir algo que eu tenha dito, para sanar nossas dúvidas. 

    Valeu galera, bons estudos!

  • Método do caminho crítico (CPM) / Critical Path Method (CPM). Um método usado para estimar a duração

    mínima do projeto e determinar o grau de flexibilidade nos caminhos lógicos da rede dentro do modelo do

    cronograma.

    Fonte: PMBOK, 5a Edição em Português (Brasil)


  • PMBOK é um livro que apresenta um conjunto de práticas em gestão de projectos ou gerenciamento de projetos publicado pelo Project Management Institute e constitui a base do conhecimento em gerenciamento de projetos do PMI. O Guia PMBOK identifica um subconjunto do conjunto de conhecimentos em gerenciamento de projetos, que é amplamente reconhecido como boa prática, sendo em razão disso, utilizado como base pelo Project Management Institute (PMI)

    Etapa inicial e base para implantação da qualidade total, o Programa 5S é assim chamado devido a primeira letra de 5 palavras japonesas: Seiri (triagem), Seiton (arrumação), Seiso (limpeza), Seiketsu (normalizar) e Shitsuke (disciplina). O programa tem como objetivo mobilizar, motivar e conscientizar toda a empresa para a Qualidade Total, através da organização e da disciplina no local de trabalho.

    A reengenharia, criada pelos americanos Michael Hammer e James Champy, no início da década de 90, é um sistema administrativo utilizado pelas organizações para se manterem competitivas no mercado e alcançarem as suas metas, reformulando o seu modo de fazer negócios, suas atividades e tarefas e/ou processos.

    Gabarito: Critical Path Method - CPM, diretamente relacionada com o planejamento do tempo do projeto, no sentido de minimizar o tempo total de sua duração, utilizando o conceito de caminho crítico. O caminho crítico é a sequência de atividades que devem ser concluídas nas datas programadas para que o projeto possa ser concluído dentro do prazo final. Se o prazo final for excedido, é porque no mínimo uma das atividades do caminho crítico não foi concluída na data programada.

    O Gerenciamento de Processos de Negócio ) ou Gestão de Processos de Negócio (em inglês Business Process Management ou BPM) é um conceito que une gestão de negócios e tecnologia da informação com foco na otimização dos resultados das organizações através da melhoria dos processos de negócio e não de projetos.

  • Critical Path Method. Relacionado ao tempo do projeto, buscando o menor tempo possível.

  • Pessoal...

    O conceito de BPM surgiu de forma independente nos Estados Unidos por volta de 2001 e é um conceito de abordagem sistemática para tornar o fluxo de trabalho de uma organização mais eficiente, eficaz e capaz de se adaptar a um ambiente de mudança constante. O BPM se baseia no fato de que se deve dar uma visão de processos da empresa, sendo um conjunto de práticas e soluções que visam a existência de mais transparência, controle e integração em todos os processos.


    Muitas vezes as pessoas se confundem com tantas variações de explicações para o que é, afinal, o Business Process Management. O BPM é referido como um conceito, como uma ferramenta de tecnologia, como um processo e também como uma disciplina de gestão. Entende-se, então, que o termo BPM é adaptável às situações sem perder seu objetivo de gerenciamento de processos de negócio.

    Pronto, falei! 
    Sobretudo, Deus!
  • O colega Gladiador detonou a questão! Ótimo comentário!

    Gab: D

  • Que o conceito do Caminho crítico está correto não tive dúvidas. Errei porque ele não é uma metodologia de gerenciamento de projeto

  • O CPM é um método de gerenciamento de projetos sim, viverano. Olhe essas questões: Q795092 2017 FCC TRT 24 AJAA: Alguns métodos de gerenciamento de projetos dão ênfase ao tempo de execução dos projetos, tais com o CPM − Critical Path Method e o PERT − Program Evaluation and Review Technique, sendo que o PERT, diversamente do CPM, calcula o tempo de execução a partir da média ponderada das estimativas provável, pessimista e otimista. / Q784330 2017 FCC TRT 11: Entre as metodologias consagradas aplicáveis à gestão/gerenciamento de projetos, se insere a CPM − Critical Path Method (Método do Caminho Crítico), que preconiza, entre outros conceitos, que o prazo total do projeto será excedido se alguma das atividades inseridas no caminho crítico for concluída após a data previamente estabelecida. Q361094 2014 FCC TRT19ª AJAA: A gestão de projetos pode ser entendida como uma área especializada da Administração, definida por Ricardo Vargas (2002) como “um conjunto de ferramentas gerenciais que permitem que a empresa desenvolva um conjunto de habilidades, incluindo conhecimento e capacidades individuais, destinados ao controle de eventos não repetitivos, únicos e complexos, dentro de um cenário de tempo, custo e qualidade predeterminada”. Existem diversas metodologias para gerenciamento de projetos, entre as mais difundidas d) Critical Path Method - CPM, diretamente relacionada com o planejamento do tempo do projeto, no sentido de minimizar o tempo total de sua duração, utilizando o conceito de caminho crítico.

     

    Viu? Valeu!

  • Sobre o BPM (Business Process Management):

    - Gerenciamento de Processos de Negócio.

    - Tem a finalidade de sistematizar e facilitar processos organizacionais individuais complexos, dentro e fora das empresas.

    - Tem como intuito trazer a tona informações pertinentes de como os processos são executados para que melhorias possam ser realizadas e para que os processos possam ser gerenciados possibilitando uma melhor tomada de decisões e visão do negócio como um todo.

    Fonte: http://www.venki.com.br/blog/o-que-e-bpm/

  • Complementando os ótimos comentários dos amigos:

     

    A questão pede metodologias de gestão de PROJETOS.

     

    A reengenharia e o BPM são metodologias de gestão de PROCESSOS.

     

    Conceito e características do BPM (Gerenciamento de Processos de Negócios):

     

    - objetivos: identificar, desenhar, executar, documentar, medir, monitorar, controlar e melhorar processos de negócio automatizados ou não para alcançar os resultados pretendidos consistentes e alinhados com as metas estratégicas de uma organização;

     

    - realiza um aprimoramento contínuo do trabalho (feedback sem fim) visando maximizar a produtividade, melhorar a qualidade das entregas e padronizar a sua execução;

     

    - atividades chaves do BPM (ciclo de vida dos processos de negócios): 

     

    a) Planejamento e estratégia (estabelece um plano)

     

    b) Análise (busca entender os processos atuais)

     

    c) Desenho (descreve o direcionamento e cria especificações) e Modelagem (representação do processo)

     

    d) Implantação (realiza o desenho aprovado)

     

    e) Monitoramente e Controle (gerencia o desempenho, medindo e monitorando o processo) - também chamada de "simulação e emulação"

     

    f) Refinamento (inova e transforma os processos) - também chamada de "encenação"

     

    FONTE: Administração geral e públlica - Elizabeth de Abreu


ID
1083292
Banca
FCC
Órgão
TRT - 19ª Região (AL)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

O sistema de controle interno engendrado pela Constituição Federal, mantido de forma integrada pelos Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário, tem, dentre as suas finalidades, a de

Alternativas
Comentários
  • A questão misturou as competências do controle externo e interno (ambas previstas na CF/88, art. 71 e art. 74, respectivamente).

    De fato, os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário manterão, de forma integrada, sistema de controle INTERNO, com a finalidade de (art. 74, III) --> Exercer o controle das operações de crédito, avais e garantias, bem como dos direitos e deveres da União. Por isso, letra C é a resposta.

    Agora as outras alternativas dizem respeito às competências elencadas ao CONTROLE EXTERNO (art. 71)


  • Art. 74. Os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário manterão, de forma integrada, sistema de controle interno com a finalidade de:

    .

    I - avaliar o cumprimento das metas previstas no plano plurianual, a execução dos programas de governo e dos orçamentos da União;

    .

    II - comprovar a legalidade e avaliar os resultados, quanto à eficácia e eficiência, da gestão orçamentária, financeira e patrimonial nos órgãos e entidades da administração federal, bem como da aplicação de recursos públicos por entidades de direito privado;

    .

    III - exercer o controle das operações de crédito, avais e garantias, bem como dos direitos e haveres da União;

    .

    IV - apoiar o controle externo no exercício de sua missão institucional.

    .

    § 1º - Os responsáveis pelo controle interno, ao tomarem conhecimento de qualquer irregularidade ou ilegalidade, dela darão ciência ao Tribunal de Contas da União, sob pena de responsabilidade solidária.

    § 2º - Qualquer cidadão, partido político, associação ou sindicato é parte legítima para, na forma da lei, denunciar irregularidades ou ilegalidades perante o Tribunal de Contas da União.

  • Letra C

    Art 74, III CF

  • Controle Interno avalia, comprova, exerce, apoia

    Controle Externo aprecia, julga, realiza, fiscaliza, presta, aplica, assina, susta.

  • letra "e" - reposta  está no art. 58, §2º, inciso IV,  da CF - Às comissões, em razão da matéria de sua competência, cabe: IV - receber petições, reclamações, representações ou queixas de qualquer pessoa contra atos ou omissões das autoridades ou entidades públicas;

  • Cabe a alguém "representar a União, em sistema rotativo, na execução da dívida ativa de natureza tributária. "?

  • *Competencia do TCU-------> a) Art. 71, III  e  b) Art. 71, VIII

    *Cabe à Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional-------> d) Art. 131, §3º

    *Cabe às Comissões, em razão da matéria de sua competência( CN e suas Casas)------> e) Art. 58, §2ª, IV  

    Obs: Todos os Art. citados são da CF/88

  • GABARITO: LETRA C.

    CF/88: Art. 74. Os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário manterão, de forma integrada, sistema de controle interno com a finalidade de:

    III - exercer o controle das operações de crédito, avais e garantias, bem como dos direitos e haveres da União;

  • GABARITO ITEM C

     

    CF

     

    Art. 74. Os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário manterão, de forma integrada, sistema de controle interno com a finalidade de:

     

    I - avaliar o cumprimento das metas previstas no plano plurianual, a execução dos programas de governo e dos orçamentos da União;

     

    II - comprovar a legalidade e avaliar os resultados, quanto à eficácia e eficiência, da gestão orçamentária, financeira e patrimonial nos órgãos e entidades da administração federal, bem como da aplicação de recursos públicos por entidades de direito privado;

     

    III - exercer o controle das operações de crédito, avais e garantias, bem como dos direitos e haveres da União;

     

    IV - apoiar o controle externo no exercício de sua missão institucional.

  • Sistema de controle internos das falsianes:

    Ava!! Com Ex?? Apoio

    Avaliar, Comprovar, Exercer, Apoiar.

    Bobo, mas útil.

  • O ideal é saber tudo de tudo:

     

    São 11 atribuições/competências do controle EXTERNO (art. 71);

     

    São 04 atribuições/competências do controle INTERNO (art. 74);

     

    Mas caso tenha dificuldade em memorizá-las, até porque podemos confundir de quem é tal ou qual competência decore por exclusão. Guarde na ponta da língua as 04 competências do controle interno e se aparecerem outras na sua prova só podem ser do controle externo.

     

     

  • O controle interno possui quatro funções precípuas:

    - Dar aval, isto é, acompanhar a realização de operações de crédito;

    - Acompanhar as metas propostas no PPA, assim como, as funções de governo;

    - Analisar a aplicação dos recursos no que tange à eficiência e eficácia, sobretudo, dos valores ''investidos'' pela entidades de direito privado;

    - Apoiar o controle externo.

    Para não confundir com o controle externo, entenda qual o cerne da atividade do Congress Nacional, no desempenho da fiscalização, e do TCU! BONS ESTUDOS!

  • Gab - C

     

    Art. 74. Os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário manterão, de forma integrada, sistema de controle interno com a finalidade de:

     

    I - avaliar o cumprimento das metas previstas no plano plurianual, a execução dos programas de governo e dos orçamentos da União;

     

    II - comprovar a legalidade e avaliar os resultados, quanto à eficácia e eficiência, da gestão orçamentária, financeira e patrimonial nos órgãos e entidades da administração federal, bem como da aplicação de recursos públicos por entidades de direito privado;

     

    III - exercer o controle das operações de crédito, avais e garantias, bem como dos direitos e haveres da União;

     

    IV - apoiar o controle externo no exercício de sua missão institucional.

  • GABARITO LETRA C

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

     

    ARTIGO 74. Os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário manterão, de forma integrada, sistema de controle interno com a finalidade de:

     

    I - avaliar o cumprimento das metas previstas no plano plurianual, a execução dos programas de governo e dos orçamentos da União;

     

    II - comprovar a legalidade e avaliar os resultados, quanto à eficácia e eficiência, da gestão orçamentária, financeira e patrimonial nos órgãos e entidades da administração federal, bem como da aplicação de recursos públicos por entidades de direito privado;

     

    III - exercer o controle das operações de crédito, avais e garantias, bem como dos direitos e haveres da União;

     

    IV - apoiar o controle externo no exercício de sua missão institucional.


ID
1083295
Banca
FCC
Órgão
TRT - 19ª Região (AL)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Anita Fernanda, nascida em Goiânia há 26 anos, é designer de moda no Brasil. Na semana passada, recebeu um convite para morar na Europa e trabalhar em uma agência de moda que desenha figurinos para os principais desfiles de Paris. No entanto, o país em que trabalhará exigiu que Anita se naturalizasse para nele permanecer e exercer sua atividade profissional. Antes de aceitar a proposta para o novo emprego, Anita consulta sua advogada, questionando-a sobre as possíveis consequências decorrentes de um pedido de naturalização. Nesta hipótese, à luz do que dispõe a Constituição Federal, a advogada informa que Anita

Alternativas
Comentários
  • Art. 12 §4, II, b.




  • Regra geral - a aquisição de nova nacionalidade - o nacional perde a nacionalidade brasileira

    Em dois casos ele manterá a nacionalidade brasileira embora tenha adquirido outra nacionalidade:

    1º quando o outro país reconhecer a nacionalidade brasileira.

    2º quando a norma estrangeira impor ao brasileiro residente a aquisição de nova nacionalidade como condição para permenência em seu território ou para o exercício dos direitos civis.

  • Art 12

    § 4º - Será declarada a perda da nacionalidade do brasileiro que:

    I - tiver cancelada sua naturalização, por sentença judicial, em virtude de atividade nociva ao interesse nacional;

    II - adquirir outra nacionalidade, salvo nos casos: 

    a) de reconhecimento de nacionalidade originária pela lei estrangeira; 

    b) de imposição de naturalização, pela norma estrangeira, ao brasileiro residente em estado estrangeiro, como condição para permanência em seu território ou para o exercício de direitos civis;

  • Correta letra E.

    Sao exceções que o estatuto do estrangeiro coloca, sabemos que a perda da nacionalidade se da por:

    Adquirir outra nacionalidade

    E por cancelamento da naturalização por sentença

    No tocante a primeira parte, até brasileiro nato ppde perder! Mas no caso de ser o sujeito brasileiro nato nascido no brasil de pais italianos, é admitido que ele tenha a nacionalidade brasileira (ius solis) e a nacionalidade italiana, tendo em vista que na italia eles admitem o ius sanguinis.

    Outra excecao é no caso de trabalho, moradia, estudos em outro pais que exija-se naturalizacao colo no caso acima, é permitido sem perder a nacionalidade brasilira!!

  • Ela não perde a nacionalidade,pois conforme está escrito na Contituiççao no art.12 II - Aquirir outra nacionalidade,SALVO nos casos de: b- De imposição de naturalização,pela norma estrangeira...

  • É o caso de muitos jogadores de futebol que precisam se naturalizar no país onde jogam para permanecerem por lá.

  • § 4º - Será declarada a perda da nacionalidade do brasileiro que:

    I - tiver cancelada sua naturalização, por sentença judicial, em virtude de atividade nociva ao interesse nacional;

    II - adquirir outra nacionalidade, salvo nos casos: (Redação dada pela Emenda Constitucional de Revisão nº 3, de 1994)

    a) de reconhecimento de nacionalidade originária pela lei estrangeira; (Incluído pela Emenda Constitucional de Revisão nº 3, de 1994)

    b) de imposição de naturalização, pela norma estrangeira, ao brasileiro residente em estado estrangeiro, como condição para permanência em seu território ou para o exercício de direitos civis; (Incluído pela Emenda Constitucional de Revisão nº 3, de 1994)

  • Gabarito: alternativa E

    Para complementar...

    Q351238 Prova: CESPE - 2013 - TRT - 17ª Região (ES) - Técnico Judiciário - Área Administrativa

    Disciplina: Direito Constitucional | Assuntos: Direitos da Nacionalidade

    Julgue o item a seguir, acerca dos direitos sociais e dos direitos de nacionalidade.

    Sempre que um brasileiro tornar-se nacional de outro país, deve-se declarar perdida sua nacionalidade brasileira.

    •  x Errado 


  • errei ,mas é uma ótima questão... ela foi obrigada a se naturalizar franceza por tanto nao  tera declarada perdida a nacionalidade..

  • Achei a questão meio vaga pela redação "o país em que trabalhará exigiu que Anita se naturalizasse para nele permanecer e exercer sua atividade profissional".

    A CF abre exceção par ao caso em que NORMA ESTRANGEIRA exija a naturalização... "país" é um termo muito vago - a sociedade pode ter exigido, o que não deixa de ser "o país", de forma que seria mais adequado dizer "o Estado". Ademais, a simples palavra "exigiu" também é um pouco vaga, já que é necessário que a exigência seja por NORMA e talvez a exigência possa ter sido ilegal.

    Em tempo: não é "o país estrangeiro que exige", mas sim uma "NORMA ESTRANGEIRA" que deve exigir a naturalização, para que ela não perca a nacionalidade brasileira.

  • Não complica!! FCC é isso: objetividade!

  • § 4º - Será declarada a perda da nacionalidade do brasileiro que:

    I - tiver cancelada sua naturalização, por sentença judicial, em virtude de atividade nociva ao interesse nacional;

    II - adquirir outra nacionalidade, salvo nos casos: 

    a) de reconhecimento de nacionalidade originária pela lei estrangeira; 

    b) de imposição de naturalização, pela norma estrangeira, ao brasileiro residente em estado estrangeiro, como condição para permanência em seu território ou para o exercício de direitos civis;
  • Esse é o tipo de questão que nem se deve ler os comentários,  pois o povo está apenas procurando  pelo no ovo.  Ela foi obrigada a se naturalizar e assim não perderá a nacionalidade brasileira,  simples assim. 

  • Letra E. Tanto o brasileiro nato como o naturalizado  podem perder  a nacionalidade brasileira quando adquirirem outra nacionalidade. Entretanto, existem dois casos em que os brasileiros natos e os naturalizados não perderão a nacionalidade brasileira, mesmo que adquiram outra nacionalidade. Um dos casos, é o da imposição de naturalização por país estrangeiro, como condição para permanência em seu território, ou para o exercício de direitos civis.  É o que ocorre na situação hipotética acima.

  • Marquei letra A (perde a nacionalidade brasileira) por acreditar que a exceção da CF relativa à imposição da nacionalidade como condição de permanência/exerc direitos civis servia apenas para brasileiros JÁ RESIDENTES no país estrangeiro e não para os que estão pretendendo ir... Viajei? Art. 12, 4°, II, b: (...) "imposição de naturalização, pela norma estrangeira, ao brasileiro RESIDENTE em estado estrangeiro, como condição para permanência em seu território ou para o exercício de direitos civis".

  • GABARITO ITEM E

     

    RESUMO MEU...

     

    PERDA DA NACIONALIDADE:

     

    -CANCELAMENTO DA NATURALIZAÇÃO --> SENT. JUDICIAL --> ATIVIDADE NOCIVA

     

    REGRA -ADQUIRIR OUTRA NACIONALIDADE

    EXCEÇÃO:

    I)RECONHECIMENTO NACION.ORIGINÁRIA

    II)IMPOSIÇÃO DE NATURALIZAÇÃO COMO -->CONDIÇÃO DE PERMANÊNCIA E EXERCÍCIOS DIREITOS

     

  • Questão boa demais !! Não falo pela facilidade, mas por ter um enunciado simples e direto ao ponto . 

  • NÃO PERDE.

  • PERDA DA NACIONALIDADE 

     

    1) CANCELAMENTO DA NATURALIZAÇÃO POR SENTENÇA JUDICIAL, EM VIRTUDE DE ATIVIDADE NOCIVA AO INTERESSE NACIONAL

     

    2) ADQUIRIR OUTRA NACIONALIDADE . EXCEÇÃO:

     

    I) RECONHECIMENTO DE NACIONALIDADE ORIGINÁRIA PELA LEI ESTRANGEIRA

     

    II) IMPOSIÇÃO DE NATURALIZAÇÃO

     

    GAB E

  • § 4º - Será declarada a perda da nacionalidade do brasileiro que:

     

    I - tiver cancelada sua naturalização, por sentença judicial, em virtude de atividade nociva ao interesse nacional;

     

    II - adquirir outra nacionalidade, salvo nos casos: 

    a) de reconhecimento de nacionalidade originária pela lei estrangeira;

     

    b) de imposição de naturalização, pela norma estrangeira, ao brasileiro residente em estado estrangeiro, como condição para permanência em seu território ou para o exercício de direitos civis (CASO DE ANITA FERNANDA DA QUESTÃO.)

  • Art 12

    § 4º - Será declarada a perda da nacionalidade do brasileiro que:

    I - tiver cancelada sua naturalização, por sentença judicial, em virtude de atividade nociva ao interesse nacional;

    II - adquirir outra nacionalidade, salvo nos casos: 

    a) de reconhecimento de nacionalidade originária pela lei estrangeira; 

    b) de imposição de naturalização, pela norma estrangeira, ao brasileiro residente em estado estrangeiro, como condição para permanência em seu território ou para o exercício de direitos civis;

     

    Reportar abuso

  •  

    não terá declarada a perda da nacionalidade brasileira.

  • É uma das exceções à perda da nacionalidade brasileira, frente à obtenção de nacionalidade estrangeira.
  • Gabarito E

    Perceba que o país EXIGIU a naturalização como condição para permanecer. Assim, ela não perderá a nacionalidade brasileira.

    Isso acontece com muitos jogadores de futebol para abrir vaga para outro estrangeiro.

  • Não terá declarada a perda da nacionalidade brasileira pois fruto de imposição do Estado estrangeiro no qual o brasileiro reside como condição para que ele possa permanecer no território ou para exercer direitos civis, não seria uma traição...

  • Note que se ele se naturalizar enquanto estiver residindo no Brasil terá declarada a perda da nacionalidade brasileira. Deve ser orientado a se mudar para lá para efetivamente proceder à naturalização, visto que a CF excepciona a perda se houver imposição de naturalização da norma estrangeira a brasileiro que esteja residindo em Estado estrangeiro.

  • GABARITO LETRA E

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

     

    ARTIGO 12. São brasileiros:

     

    § 4º - Será declarada a perda da nacionalidade do brasileiro que:

     

    I - tiver cancelada sua naturalização, por sentença judicial, em virtude de atividade nociva ao interesse nacional;

     

    II - adquirir outra nacionalidade, salvo nos casos:      

         

    a) de reconhecimento de nacionalidade originária pela lei estrangeira;      

           

    b) de imposição de naturalização, pela norma estrangeira, ao brasileiro residente em estado estrangeiro, como condição para permanência em seu território ou para o exercício de direitos civis;        

  • Para começar, vale lembrar a regra: o brasileiro que adquirir outra nacionalidade perderá a nossa, salvo se estivermos diante de uma das duas hipóteses em que nossa Constituição permite a aquisição de outra nacionalidade sem que isso importe em perda. Note que a questão nos diz expressamente que o país em que Anita trabalhará exigiu que ela “se naturalizasse para nele permanecer e exercer sua atividade profissional”. Ora, neste caso, Anita Fernanda não irá perder a nacionalidade brasileira em razão do art. 12, § 4º, II, “b”, CF/88, que determina que não perderá a nacionalidade brasileira o indivíduo que adquirir outra nacionalidade por imposição de naturalização, pela norma estrangeira, ao brasileiro residente em Estado estrangeiro, como condição para permanência em seu território ou para o exercício de direitos civis. Sem qualquer receio, assinale a letra “e”.

    Gabarito: E

  • No caso em questão Anita não perderá a nacionalidade brasileira tendo em vista que a naturalização dela é exigência para permanecer no país europeu a fim de fazer seu trabalho. Na atividade não há sinônimo de deslealdade para com o Brasil por parte de Anita.

  • Para começar, vale lembrar a regra: o brasileiro que adquirir outra nacionalidade perderá a nossa, salvo se estivermos diante de uma das duas hipóteses em que nossa Constituição permite a aquisição de outra nacionalidade sem que isso importe em perda. Note que a questão nos diz expressamente que o país em que Anita trabalhará exigiu que ela “se naturalizasse para nele permanecer e exercer sua atividade profissional”. Ora, neste caso, Anita Fernanda não irá perder a nacionalidade brasileira em razão do art. 12, § 4º, II, “b”, CF/88, que determina que não perderá a nacionalidade brasileira o indivíduo que adquirir outra nacionalidade por imposição de naturalização, pela norma estrangeira, ao brasileiro residente em Estado estrangeiro, como condição para permanência em seu território ou para o exercício de direitos civis. Sem qualquer receio, assinale a letra “e”.

    Gabarito: E

    Nathalia Masson | Direção Concursos


ID
1083298
Banca
FCC
Órgão
TRT - 19ª Região (AL)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Astolpho Lucio Gregório Coragem, jornalista de um dos mais importantes veículos de comunicação do País, denuncia, de forma veemente, em longa reportagem, atos de corrupção praticados em órgão público da alta Administração federal, sem revelar a sua fonte. De acordo com a norma constitucional vigente,

Alternativas
Comentários
  • A resposta está no Art. 5º, XIV, da CF/88:

    É assegurado a todos o acesso à informação e resguardado o sigilo da fonte, quando necessário ao exercício profissional.

    Assim, a situação do Astolpho enquadra-se nesse dispositivo. Letra C.

  • CUIDADO

    Não confundir com o inciso IV do art. 5º da CF que assim dispõe: 

    IV - é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato;

  • A fonte pode ser resguardada, p/ o exercício de sua função profissional.

    Porém a responsabilização por qualquer lesão cometida cabe ao jornalista

  • XIV - É assegurado a todos o acesso à informação e resguardado o sigilo da fonte, quando necessário ao exercício profissional.

  • Carlos, seu tópico "Incorreções" é desnecessário e pode gerar dúvidas. Em nenhum momento a questão incide no artigo 19 da Lei 8429, pois não há no enunciando: se o autor da denúncia o sabe inocente (ou não).

  • Alguém pode explicar as outras alternativas???

  • Fernanda Oliveira, atendendo ao seu pedido, segue as justificativas:

  • O jornalista não é obrigado a revelar a fonte, mas não poderá eximir-se da responsabilização por essa. Seria esse o entendimento?

  • otima questão

  • Ele  não será obridado a informar a sua fonte, mas se torna responsável pelas acusações.

  • GABARITO LETRA C

     

    CF

    ART. 5° XIV- É assegurado a todos o acesso à informação e resguardado o sigilo da fonte, quando necessário ao exercício profissional.

     

    BONS ESTUDOS,GALERA.NÃO DESISTAAM!! VALEEEU

  • Jurisprudência interessante:

    O STF entende que o Tribunal de Contas da União (TCU) não pode manter em sigilo a autoria de denúncia contra administrador público a
    ele apresentada. Isso porque tal sigilo impediria que o denunciado se defendesse perante aquele Tribunal.

  • Gab - C

     

    XIV - é assegurado a todos o acesso à informação e resguardado o sigilo da fonte, quando necessário ao exercício profissional;   

  • Glenn and The Intercept we trust,

  • Semelhante as denúncias referentes aos vazamentos divulgados pelo site ''The Intercept''.

  • XIV - É assegurado a todos o acesso à informação e resguardado o sigilo da fonte, quando necessário ao exercício profissional.

  • Manifestação do pensamento -> vedado o anonimato

    -

    Acesso à informação -> possível o sigilo para resguardo da profissão

  • GABARITO LETRA C

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

     

    ARTIGO 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:

     

    XIV - é assegurado a todos o acesso à informação e resguardado o sigilo da fonte, quando necessário ao exercício profissional;   

  • Jornalista não é obrigado a revelar sua fonte, desde que a notícia não seja falsa, não viole os valores morais e que não seja feita de forma anônima.


ID
1083301
Banca
FCC
Órgão
TRT - 19ª Região (AL)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Ludmila Iris Cosmópolis é sócia-gerente de uma pequena empresa, a qual, há dois meses, foi autuada por Leôncio Pafúncio, auditor fiscal do trabalho, em razão de haver três empregados sem registro no momento da fiscalização promovida pelo Ministério do Trabalho. Ludmila entende ser ilegal essa autuação, o que garante à empresa impetrar

Alternativas
Comentários
  • Alternativa correta: C

    CRFB/88

    Art. 114. Compete à Justiça do Trabalho processar e julgar: 

    IV os mandados de segurança, habeas corpus e habeas data , quando o ato questionado envolver matéria sujeita à sua jurisdição; 

    VII as ações relativas às penalidades administrativas impostas aos empregadores pelos órgãos de fiscalização das relações de trabalho;


  • Como destacou o amigo Alan Corrêa, "compete à Justiça do Trabalho processar e julgar os mandados de segurança [...] quando o ato questionado envolver matéria sujeita à sua jurisdição" (CF, art. 114, IV). Bem, o mandado de segurança é concedido quando o responsável pela ilegalidade ou abuso de poder for autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do Poder Público; já o habeas data assegura o conhecimento de informações relativas à pessoa do impetrante, constantes de registros ou bancos de dados de entidades governamentais ou de caráter público - o que não é o caso da questão. 

    Portanto, a CF não diz que o  mandado de segurança compete ao TRT nem ao TRF, mas à Justiça do Trabalho - o que ficará a cargo das varas do trabalho, nas quais "a jurisdição será exercida por um juiz singular" (CF, art. 116). Assim, se se diz vara do trabalho, refere-se ao juiz do trabalho. Quando a competência é de tribunal, a menção é obrigatória (pois será competência originária). Se não há menção é competência residual - que compete às varas.

  • Alguém poderia me dizer se há dispositivo legal que embase a justificativa de esse MS ser de competência originária da Vara do Trabalho e não do TRT? Eu sei que é da vara, mas não estou sabendo justificar rs....Quem puder esclarecer e, se possível, mandar mensagem, agradeço!!

  •  

    Flávia, o dispositivo incluído pela EC n 45/04 foi o inciso IV do art. 114 da CRFB/88, que atribui competência à Justiça do Trabalho para processar e julgar os mandados de segurança, habeas corpus e habeas data, quando o ato questionado envolver matéria sujeita à sua jurisdição.

     

    Em relação ao mandado de segurança, este passou a ser impetrado perante o 1º grau de jurisdição trabalhista, isto é, a Vara do Trabalho, quando for impetrado em face de ato de auditor fiscal do trabalho ou delegado do trabalho, quando o ato estiver relacionado à fiscalização das relações de trabalho. 

     

    Além disso, também será impetrado MS de competência da Vara do Trabalho quando o ato questionado for realizado por Membro do Ministério Público do Trabalho, em inquéritos civis públicos ou outros procedimentos administrativos. A competência funcional para o mandado de segurança, além da Vara do Trabalho, também poderá ser do Tribunal Regional do Trabalho e Tribunal Superior do Trabalho, nas seguintes situações:

     

    Tribunal Regional do Trabalho: contra ato de Juiz do Trabalho, Juiz de Direito atuando com competência trabalhista e atos do próprio TRT, em órgãos monocráticos ou colegiados.

     

    Tribunal Superior do Trabalho: contra ato do Presidente do TST ou de qualquer dos Ministros.

     

    Se o ato questionado for de membro do TRT, a competência para o mandado de segurança é do próprio TRT, com recurso ordinário (art. 895, II CLT) para o TST. Se o ato questionado for de membro do TST, a competência para o mandado de segurança é do próprio TST.

     

     

    Abraço!

     

     

     

  • Na verdade, garante ao autuado interpor ação trabalhista, somente. MS seria para garantir algum tipo de direito líquido e certo, o que não é contemplado nesta questão. A não ser que alguém force a barra pra dizer que seria o direito líquido e certo de não ser autuado (?!)

  • Ué, mas mandado de segurança não é ação originária do TRT ?! 

  • Diogo Romanato, perfeitas as suas considerações!!! Agora entendo o porquê de a resposta ter sido vara do trabalho. Colega Flávia, a resposta está nas considerações do colega Diogo, a qual transcrevo abaixo:


     Tribunal Regional do Trabalho: contra ato de Juiz do Trabalho, Juiz de Direito atuando com competência trabalhista e atos do próprio TRT, em órgãos monocráticos ou colegiados.

     Tribunal Superior do Trabalho: contra ato do Presidente do TST ou de qualquer dos Ministros.

  • MS
    - Vara do Trabalho = ato de AFT, Delegado do Trabalho ou MPT;
    - TRT = ato de Juiz do Trabalho, Juiz de Direito atuando em matéria trabalhista e atos do próprio TRT;
    - TST = ato do Presidente do TRT ou de qualquer dos Ministros.

  • Analisando o caso hipotético, e considerando que Ludmila entende ser ilegal a situação, é garantido à empresa impetrar mandado de segurança perante Vara do Trabalho. A alternativa correta é a letra “c”, por força do art. 114, incisos IV e VII da CF/88. Nesse sentido:

    Art. 114 - Compete à Justiça do Trabalho processar e julgar: [...] IV os mandados de segurança, habeas corpus e habeas data, quando o ato questionado envolver matéria sujeita à sua jurisdição; [...] VII as ações relativas às penalidades administrativas impostas aos empregadores pelos órgãos de fiscalização das relações de trabalho.


  • Prezada Marina Muccini, seu comentário está equivocado. Permita-me corrigir:

    A competência para processar e julgar MS na JT segue a seguinte regra:

    1) Vara do Trabalho - atos de autoridades administrativas que envolvam matéria trabalhista ( como no caso da questão, AFT e DRT);

    2) No TRT - Atos praticados por juízes da VT, diretor de secretaria e demais servidores, bem como juiz de direito investido em jurisdição trabalhista, juízes e servidores do próprio TRT.

    3) No TST (aqui que vc errou) - contra atos praticados somente por Ministros do TST.

    Não entra atos praticados por membros do TRT no TST.

    Espero ter ajudado!

    Bons estudos

  • MAS VAI FICAR NA DICA

    MS NA JUSTIÇA DO TRABALHO:

    DIRIGIDO À VARA= contra autoridade adm relacionada a justiça trabalhista (AUDITOR FISCAL DO TRABALHO, AGENTE ADM. DO MPT)

     

     

    otimo peguinha. Espero que caia no trt 7 e 1 milhão errei kkk Mas vcs podem acertar ;0

    GABARITO ''C''

     

  • Muito legal.

    Delegado; fiscal; mpt= VARA

     

  • CF Art. 114. Compete à Justiça do Trabalho processar e julgar:

    IV-os mandados de segurança, Habeas Corpus e Habeas data, quando o ato questionado envolver matéria sujeita a sua jurisdição;

    Art116. Nas Varas do trabalho , a jurisdição será exercida por juiz singular.

     

  • RESPOSTA: C

     

    ATUALIZAÇÃO LEGISTATIVA QUANTO À REFORMA TRABALHISTA:

     

    Art. 47.  O empregador que mantiver empregado não registrado nos termos do art. 41 desta Consolidação ficará sujeito a multa no valor de R$ 3.000,00 (três mil reais) por empregado não registrado, acrescido de igual valor em cada reincidência.  

    § 1o  Especificamente quanto à infração a que se refere o caput deste artigo, o valor final da multa aplicada será de R$ 800,00 (oitocentos reais) por empregado não registrado, quando se tratar de microempresa ou empresa de pequeno porte. 

    § 2o  A infração de que trata o caput deste artigo constitui exceção ao critério da dupla visita.

    Art. 47-A.  Na hipótese de não serem informados os dados a que se refere o parágrafo único do art. 41 desta Consolidação, o empregador ficará sujeito à multa de R$ 600,00 (seiscentos reais) por empregado prejudicado.

  • Qual a fundamentação legal ou jurisprudencial dos comentários?

  • GABARITO LETRA C

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

     

    ARTIGO 114. Compete à Justiça do Trabalho processar e julgar:    

     

    IV - os mandados de segurança, habeas corpus e habeas data , quando o ato questionado envolver matéria sujeita à sua jurisdição;     

     

    VII - as ações relativas às penalidades administrativas impostas aos empregadores pelos órgãos de fiscalização das relações de trabalho;   

     

    ARTIGO 116. Nas Varas do Trabalho, a jurisdição será exercida por um juiz singular.   

  • Portanto, a CF não diz que o mandado de segurança compete ao TRT nem ao TRF, mas à Justiça do Trabalho - o que ficará a cargo das varas do trabalho, nas quais "a jurisdição será exercida por um juiz singular" (CF, art. 116). Assim, se se diz vara do trabalho, refere-se ao juiz do trabalho. Quando a competência é de tribunal, a menção é obrigatória (pois será competência originária). Se não há menção é competência residual - que compete às varas.


ID
1083304
Banca
FCC
Órgão
TRT - 19ª Região (AL)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Legislação do Ministério Público
Assuntos

Tarcísio Teatino, Procurador do Trabalho há mais de nove anos, é Professor Titular de Direito Processual do Trabalho em uma Universidade Federal. No exercício de sua função como Procurador, ajuizou ação civil pública com o objetivo de responsabilizar empresários que mantinham seus empregados em precárias condições de trabalho, o que gerou reação, por parte dos réus, os quais, por retaliação, estão tentando, pela via administrativa, afastá-lo de suas funções, com o argumento de que ele está acumulando indevidamente função pública, ou, então, pelo menos, obter sua remoção para outra cidade. Com base no regime constitucional que rege a matéria, Tarcísio

Alternativas
Comentários
  • Garantias e Vedações aos Procuradores do Trabalho

    a) vitaliciedade, após dois anos de exercício, não podendo perder o cargo senão por sentença judicial transitada em julgado;

    b) inamovibilidade, salvo por motivo de interesse público, mediante decisão do órgão colegiado competente do Ministério Público, por voto de dois terços de seus membros, assegurada ampla defesa;

    c) irredutibilidade de vencimentos, observado, quanto à remuneração, o que dispõem os arts. 37, XI, 150, II, 153, III, par. 2º, I da Constituição da República Federativa do Brasil;

    Vedações:

    a) receber, a qualquer título e sob qualquer pretexto, honorários, percentagens ou custas processuais;

    b) exercer a advocacia;

    c) participar de sociedade comercial, na forma da lei;

    d) exercer, ainda que em disponibilidade, qualquer outra função pública, salvo uma de magistério;

    e) exercer atividade político-partidária, com as exceções previstas na lei.


  • Complementando a colega RENATA DANTAS

    XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI:  

    a) a de dois cargos de professor;  

    b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico; 

    c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas; 

  • Art. 128 (CF)

    § 5º - Leis complementares da União e dos Estados, cuja iniciativa é facultada aos respectivos Procuradores-Gerais, estabelecerão a organização, as atribuições e o estatuto de cada Ministério Público, observadas, relativamente a seus membros:

    I - as seguintes garantias:
    a) vitaliciedade, após dois anos de exercício, não podendo perder o cargo senão por sentença judicial transitada em julgado;


    b) inamovibilidade, salvo por motivo de interesse público, mediante decisão do órgão colegiado competente do Ministério Público, pelo voto da maioria absoluta de seus membros, assegurada ampla defesa; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)


    c) irredutibilidade de subsídio, fixado na forma do art. 39, § 4º, e ressalvado o disposto nos arts. 37, X e XI, 150, II, 153, III, 153, § 2º, I; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

  • Mas quando fala Magistério não engloba qq tipo de professor? Não entendi pq o Carlos comentou que "o magistrado não pode, por exemplo, acumular seu cargo com um de professor do Ensino Médio ou Básico". Alguém poderia me esclarecer? Desde já, agradeço ;)

  • Questão inteligente da FCC...

  • Procurador do Trabalho = MPT = logo, pode, da mesma forma que os magistrados, acumular uma função de magistério. 

  • Questão bem bolada. 

  • vale lembrar que a expressão, uma de magistério, não se trata de numeral, e sim de pronome indefinido! segundo o próprio STF, pode ter duas de professor! 

  • Típico exemplo de quando se busca a "menos errada".

  • GARANTIAS DOS MAGISTRADOS E MEMBROS DO MP

     

    -->  VITALICIEDADE  (APÓS DOIS ANOS DE EXERCÍCIO ,OU, EM SE TRATANDO DE DESEMBARGADOR NOMEADO PELO QUINTO CONSTITUCIONAL, NA POSSE)

     

    --> INAMOVIBILIDADE ( SALVO MOTIVO DE INTERESSE PÚBLICO, DECIDIO PELO ORGÃO COMPETENTE, PELO VOTO DA MAIORIA ABSOLUTA)

     

     

    <OBS>  I) O COMENTÁRIO DA COLEGA RENATA, LÁ EM BAIXO, ESTÁ EQUIVOCADO. POIS PRA AFASTAR ESSE INSTITUTO EXIGE-SE MAIORIA ABSOLUTA, E NÃO 2/3 COMO POSTO.

                 II) ALÉM DO QUE, QUANDO FALAMOS EM PODER JUD. A EXPRESSÃO 2/3 SÓ APARECE QUATRO VEZES (EXATAS):

     

    1) RECUSAR JUIZ MAIS ANTIGO

    2) MODULAR EFEITOS ADIN/ADC

    3) RECUSAR REPERCUSSÃO GERAL DE RECURSO

    4) APROVAR/CANCELAR/MODIFICAR SÚM VINCULANTE

     

     

    --> IRREDUTIBILIDADE

     

     

     

     

  • Gab. A

  • LETRA A

     

    ACUMULAÇÃO DE CARGOS PARA MEMBROS DO MP:

    MEMBRO DO MP + MAGISTÉRIO.

     

    OBS> NÃO SERIA POSSÍVEL A REMOÇÃO DE TARCÍSIO, POIS ESSA GARANTIA SOMENTE É POSSÍVEL, QUANDO O INTERESSE PÚBLICO EXIGIR, COM A DECISÃO DA MAIORIA ABSOLUTA DOS MEMBROS DO CONSELHO SUPERIOR OU DO CONSELHO NACIONAL DO MP.

  • Lembrar que tem que haver a compatibilidade de horários.

  • Regra geral, é vedada a acumulação de cargos públicos. Todavia, há algumas situações que permitem.

     >>> dois cargos de professor

     >>> um cargo de professor com outro de técnico/científico

     >>> dois cargos ou empregos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas.

    ----------------------------------------------------------------------------------------------------------

    A cumulação também é possível nos seguintes casos:

    ---> Magistrado com magistério, ou seja, juiz com outro cargo de professor

    ---> Membro do MP com magistério, ou seja, promotor ou procurador com outro cargo de professor


ID
1083307
Banca
FCC
Órgão
TRT - 19ª Região (AL)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito do Trabalho
Assuntos

De acordo com a previsão da Consolidação das Leis do Trabalho, os adicionais de insalubridade e de periculosidade incidem, respectivamente, sobre o salário

Alternativas
Comentários
  • Alternativa Correta: B

    CLT

       Art . 192 - O exercício de trabalho em condições insalubres, acima dos limites de tolerância estabelecidos pelo Ministério do Trabalho, assegura a percepção de adicional respectivamente de 40% (quarenta por cento), 20% (vinte por cento) e 10% (dez por cento) do salário-mínimo da região, segundo se classifiquem nos graus máximo, médio e mínimo.


    Art. 193 - § 1º - O trabalho em condições de periculosidade assegura ao empregado um adicional de 30% (trinta por cento) sobre o salário sem os acréscimos resultantes de gratificações, prêmios ou participações nos lucros da empresa.

  • Complementando em relação ao adicional de periculosidade...

    Súmula 191, TST: ADICIONAL. PERICULOSIDADE. INCIDÊNCIA. O adicional de periculosidade incide apenas sobre o salário básico e não sobre este acrescido de outros adicionais.  Em relação aos eletricitários, o cálculo do adicional de periculosidade deverá ser efetuado sobre a totalidade das parcelas de natureza salarial.

  • Fácil : 

    Insalubridade - salário mínimo

    Periculosidade - salário base  

  • Complementando os estudos:


     Desvinculação do salário mínimo e impossibilidade de substituir a base de cálculo por decisão judicial 
    "Na sessão de 30 de abril de 2008, o Plenário desta Corte, ao apreciar o Recurso Extraordinário nº 565.714/SP, relatora a Ministra Cármen Lúcia, cuja repercussão geral já havia sido reconhecida, firmou o entendimento de não ser legítimo o cálculo do adicional de insalubridade com base no salário mínimo, por constituir fator de indexação, implicando a prática ofensa ao artigo 7º, inciso IV, da Constituição Federal. (...) Na mesma assentada, foi aprovado o Enunciado Vinculante nº 4, deste Tribunal (...). Desse modo, apesar de ter sido reconhecida a proibição constitucional de vinculação de qualquer vantagem de servidor público ou empregado ao salário mínimo, o Plenário entendeu pela impossibilidade da modificação da base de cálculo do adicional de insalubridade pelo Poder Judiciário, dada a vedação deste atuar como legislador positivo." RE 555.286 AgR, Relator Ministro Dias Toffoli, Decisão Monocrática, julgamento em 18.6.2012, DJe de 21.6.2012.
  • Apenas acrescendo que a lei que regulava o trabalho dos eletricitários foi revogada e portanto para alguns professores o adicional de periculosidade deste trabalhadores incidirá, assim como nos outros casos, sobre o salário básico sem os acréscimos. No entanto, devemos ficar atentos pois a súmula 191 do TST não foi cancelada.

  • Carlos Guilherme, a questão pediu "de acordo com a CLT", e, de acordo com tal Lei, a alternativa correta é a letra "B", não importando qualquer entendimento jurisprudencial.

  • Macete para lembrar:

    PericuloSIdade = Salário baSE (o som é o mesmo, som de Z)

  • Art . 192 - O exercício de trabalho em condições insalubres, acima dos limites de tolerância estabelecidos pelo Ministério do Trabalho, assegura a percepção de adicional respectivamente de 40% (quarenta por cento), 20% (vinte por cento) e 10% (dez por cento) do salário-mínimo da região, segundo se classifiquem nos graus máximo, médio e mínimo.

    Onde tem "salário mínimo da região" troque por salário mínimo nacional (doutrina e jurisprudência pacificadas), hoje sabemos que não tem mais salário por região, mas sim um só unificado nacionalmente.  E ainda temos posicionamento pacificado pelo TST,vejamos: 

    Súmula 228 (eficácia está suspensa por decisão liminar do STF): A partir de 9 de maio de 2008, data da publicação da Súmula Vinculante nº 4 do Supremo Tribunal Federal, o adicional de insalubridade será calculado sobre o salário básico, salvo critério mais vantajoso fixado em instrumento coletivo.


    Art. 193 - § 1º - O trabalho em condições de periculosidade assegura ao empregado um adicional de 30% (trinta por cento) sobre o salário sem os acréscimos resultantes de gratificações, prêmios ou participações nos lucros da empresa.

    Da leitura do referido dispositivo é possível perceber que não ocorre, em relação ao adicional de periculosidade, o grande celeuma ue cerca a base de cálculo do adicional insalubre. Isso porque o legislador celetista foi claro: é de 30% sobre o salário-base do empregado.


    GAB LETRA B

  • GABARITO: B

    Periculosidade : salário-base (30%)

    Insalubridade : salário-mínimo (10%, 20% e 40%)

  • GABARITO ITEM B

     

    ADICIONAL:

     

    -INSALUBRIDADE: 10,20,40% --> SALÁRIO MÍNIMO

     

    -PERICULOSIDADE: 30 % ---> SALÁRIO BASE

  • INsalubridade = mÍNnimo

    PericuloSIdade = baSE

  • AGRAVO DE INSTRUMENTO. ADICIONAL DE INSALUBRIDADE. BASE DE CÁLCULO. SÚMULA VINCULANTE N.º 4 DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. 1. O Supremo Tribunal Federal, em sessão plenária realizada no dia 30/4/2008, aprovou a Súmula Vinculante n.º 4, consagrando entendimento no sentido de que "o salário mínimo não pode ser usado como indexador de base de cálculo de vantagem de servidor público ou de empregado, nem ser substituído por decisão judicial". 2. Mais recentemente, o Ex.mo Sr. Presidente da excelsa Corte, ao conceder liminar na Reclamação n.º 6.266, suspendeu a aplicação da Súmula n.º 228 do Tribunal Superior do Trabalho na parte em que se determinava a incidência do adicional de insalubridade sobre o salário básico. 3. Ante a impossibilidade de adoção de outra base de cálculo para o adicional de insalubridade por meio de decisão judicial, impõe-se manter o salário mínimo, até que a incompatibilidade seja superada por lei ou norma coletiva. 4.  [...] ( AIRR - 805-41.2012.5.02.0069 , Relator Desembargador Convocado: Marcelo Lamego Pertence, Data de Julgamento: 15/06/2016, 1ª Turma, Data de Publicação: DEJT 24/06/2016)

    Súmula nº 191/TST: ADICIONAL DE PERICULOSIDADE. INCIDÊNCIA. BASE DE CÁLCULO (cancelada a parte final da antiga redação e inseridos os itens II e III) - Res. 214/2016, DEJT divulgado em 30.11.2016 e 01 e 02.12.2016 I – O adicional de periculosidade incide apenas sobre o salário básico e não sobre este acrescido de outros adicionais. II – O adicional de periculosidade do empregado eletricitário, contratado sob a égide da Lei nº 7.369/1985, deve ser calculado sobre a totalidade das parcelas de natureza salarial. Não é válida norma coletiva mediante a qual se determina a incidência do referido adicional sobre o salário básico. III - A alteração da base de cálculo do adicional de periculosidade do eletricitário promovida pela Lei nº 12.740/2012 atinge somente contrato de trabalho firmado a partir de sua vigência, de modo que, nesse caso, o cálculo será realizado exclusivamente sobre o salário básico, conforme determina o § 1º do art. 193 da CLT.

  • Em meus "cadernos públicos" a questão encontra-se encaixada no caderno "Trabalho (CLT) - Tít.II - Cap.V - Seç.XIII".

     

    Me sigam para tomarem conhecimento da criação de novos cadernos, bem como do encaixe de questões nos existentes.

     

    Bons estudos!!!

  • PericuloSIdade = salário baSI (tá eu sei q é base)

    Insalubridade = salário MInimo (aqui inverto as letras e finjo q o N é um M)

  • Gente, decora assim:

    INsalubridade = mINimo.

    e o resto é o que sobra.

    base= periculosidade.

  • art 193,  CLT

    § 1º - O trabalho em condições de periculosidade assegura ao empregado um adicional de 30% (trinta por cento) sobre o salário sem os acréscimos resultantes de gratificações, prêmios ou participações nos lucros da empresa.      

  • InsaLUBRIdade = Mínimo  10 20 40      PeriCUlosidade = Base 30

    LUBRIficação mínima de 10 na base do ....

  • 28/02/19 CERTO

  • Vamos analisar a questão com base nos dispositivos legais abaixo:

    Art. 192 da CLT O exercício de trabalho em condições insalubres, acima dos limites de tolerância estabelecidos pelo Ministério do Trabalho, assegura a percepção de adicional respectivamente de 40% (quarenta por cento), 20% (vinte por cento) e 10% (dez por cento) do salário-mínimo da região, segundo se classifiquem nos graus máximo, médio e mínimo.

    Art. 193 da CLT São consideradas atividades ou operações perigosas, na forma da regulamentação aprovada pelo Ministério do Trabalho e Emprego, aquelas que, por sua natureza ou métodos de trabalho, impliquem risco acentuado em virtude de exposição permanente do trabalhador a: 
     I - inflamáveis, explosivos ou energia elétrica; 
    II - roubos ou outras espécies de violência física nas atividades profissionais de segurança pessoal ou patrimonial. 
    § 1º - O trabalho em condições de periculosidade assegura ao empregado um adicional de 30% (trinta por cento) sobre o salário sem os acréscimos resultantes de gratificações, prêmios ou participações nos lucros da empresa. 

    A) normativo e o salário mínimo. 

    A letra "A" está errada porque de acordo com a previsão da Consolidação das Leis do Trabalho, o adicional de insalubridade será de 30% (trinta por cento) sobre o salário sem os acréscimos resultantes de gratificações, prêmios ou participações nos lucros da empresa. E, o adicional de insalubridade será de 40% (quarenta por cento), 20% (vinte por cento) e 10% (dez por cento) do salário-mínimo da região, segundo se classifiquem nos graus máximo, médio e mínimo. 

    B) mínimo e o salário base. 

    A letra "B" está correta porque de acordo com a previsão da Consolidação das Leis do Trabalho, o adicional de insalubridade será de 30% (trinta por cento) sobre o salário sem os acréscimos resultantes de gratificações, prêmios ou participações nos lucros da empresa. E, o adicional de insalubridade será de 40% (quarenta por cento), 20% (vinte por cento) e 10% (dez por cento) do salário-mínimo da região, segundo se classifiquem nos graus máximo, médio e mínimo. 

    C) profissional e o salário normativo. 

    A letra "C" está errada porque de acordo com a previsão da Consolidação das Leis do Trabalho, o adicional de insalubridade será de 30% (trinta por cento) sobre o salário sem os acréscimos resultantes de gratificações, prêmios ou participações nos lucros da empresa. E, o adicional de insalubridade será de 40% (quarenta por cento), 20% (vinte por cento) e 10% (dez por cento) do salário-mínimo da região, segundo se classifiquem nos graus máximo, médio e mínimo. 

    D) base e o salário mínimo. 

    A letra "D" está errada porque de acordo com a previsão da Consolidação das Leis do Trabalho, o adicional de insalubridade será de 30% (trinta por cento) sobre o salário sem os acréscimos resultantes de gratificações, prêmios ou participações nos lucros da empresa. E, o adicional de insalubridade será de 40% (quarenta por cento), 20% (vinte por cento) e 10% (dez por cento) do salário-mínimo da região, segundo se classifiquem nos graus máximo, médio e mínimo. 

    E) mínimo, em ambos os casos. 

    A letra "E" está errada porque de acordo com a previsão da Consolidação das Leis do Trabalho, o adicional de insalubridade será de 30% (trinta por cento) sobre o salário sem os acréscimos resultantes de gratificações, prêmios ou participações nos lucros da empresa. E, o adicional de insalubridade será de 40% (quarenta por cento), 20% (vinte por cento) e 10% (dez por cento) do salário-mínimo da região, segundo se classifiquem nos graus máximo, médio e mínimo. 

    O gabarito é a letra "B".
  • O adicional de insalubridade incide sobre o salário mínimo:

     Art. 192, CLT - O exercício de trabalho em condições insalubres, acima dos limites de tolerância estabelecidos pelo Ministério do Trabalho, assegura a percepção de adicional respectivamente de 40% (quarenta por cento), 20% (vinte por cento) e 10% (dez por cento) do salário-mínimo da região, segundo se classifiquem nos graus máximo, médio e mínimo.

    O adicional de periculosidade incide sobre o salário-base:

    Art. 193, § 1º, CLT - O trabalho em condições de periculosidade assegura ao empregado um adicional de 30% (trinta por cento) sobre o salário sem os acréscimos resultantes de gratificações, prêmios ou participações nos lucros da empresa.

    Gabarito: B


ID
1083310
Banca
FCC
Órgão
TRT - 19ª Região (AL)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito do Trabalho
Assuntos

No tocante às férias, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • Alternativa Correta: C

    CLT

    Art. 130  § 1º - É vedado descontar, do período de férias, as faltas do empregado ao serviço. 

    § 2º - O período das férias será computado, para todos os efeitos, como tempo de serviço.

    Art. 134 - As férias serão concedidas por ato do empregador, em um só período, nos 12 (doze) meses subseqüentes à data em que o empregado tiver adquirido o direito. 

      § 1º - Somente em casos excepcionais serão as férias concedidas em 2 (dois) períodos, um dos quais não poderá ser inferior a 10 (dez) dias corridos.

      § 2º - Aos menores de 18 (dezoito) anos e aos maiores de 50 (cinqüenta) anos de idade, as férias serão sempre concedidas de uma só vez.


  •   Art. 130 CLT - Após cada período de 12 (doze) meses de vigência do contrato de trabalho, o empregado terá direito a férias, na seguinte proporção:

    § 1º - É vedado descontar, do período de férias, as faltas do empregado ao serviço. (A)

    § 2º - O período das férias será computado, para todos os efeitos, como tempo de serviço (B)


    Art. 134 CLT - As férias serão concedidas por ato do empregador, (D) em um só período, nos 12 (doze) meses subseqüentes à data em que o empregado tiver adquirido o direito.

    § 1º - Somente em casos excepcionais serão as férias concedidas em 2 (dois) períodos, um dos quais não poderá ser inferior a 10 (dez) dias corridos. (E)

    OBS: Segundo a doutrina, esses caso excepcionais não são estabelecidos pelo empregador, mas. sim, pelo emprego

      § 2º - Aos menores de 18 (dezoito) anos e aos maiores de 50 (cinqüenta) anos de idade, as férias serão sempre concedidas de uma só vez. (C)

    OBS: O empregado (estudante + menor de 18 anos) terá o direito de coincidir suas férias com as férias escolares (Art. 136,  §2º CLT)

  • Só complementando um ponto importante para outras questões: não se esqueçam que o desconto das férias do trabalhador pelas faltas que ele teve no período aquisitivo é possível, sim.
    Falta justificada não pode ser descontada;
    Falta injustificada, observados os incisos I a IV do art. 130 da CLT, é plenamente possível.

  • Ponto importante com relação à alternativa "E":

    - Férias "Individuais": CLT, Art. 134, §1º (citado por Alan Corrêa): § 1º - Somente em casos excepcionais serão as férias concedidas em 2 (dois) períodos, um dos quais não poderá ser inferior a 10 (dez) dias corridos.

    - Férias Coletivas: CLT, Art. 139, §1º (citado por Carlos Guilherme): § 1º - As férias poderão ser gozadas em 2 (dois) períodos anuais desde que nenhum deles seja inferior a 10 (dez) dias corridos.

    Diferença importante quando a questão pede a literalidade da norma.
  • 8112/90---> divididas em 3 periodos = 10+10+10 &&&&&&& acumuladas em 2 periodos = 60 DIAS


    CLT -----> divididas em 2 periodos, desde que nenhum periodo seja inferior a 10 dias = 15+15 OU 20+10. Agora, Não há a possibilidade de acumular, uma vez que as férias servem para recuperar o trabalhador


    joguei no google a parada da acumulacao celetista. segue o site: http://exame.abril.com.br/carreira/noticias/qual-o-limite-para-acumular-ferias-segundo-a-lei

  • GABARITO ITEM C

     

    BREVE RESUMO:

     

    -VEDADO LEVAR FALTAS EM CONTA

     

    -VEDADO FRACIONAR PARA MENORES DE 18 E MAIORES DE 50

     

    -A DATA DE INÍCIO É O EMPREGADOR QUE ESCOLHE

     

    -PODEM SER FRACIONADAS EM 2 PERÍODOS,SENDO UM DELES NÃO INFERIOR A 10 DIAS

  • Questão desatualizada pela Reforma Administrativa

  • FERIAS= TUDO QUE VC PRECISA SABER PARA 2017 EM DIANTE!! 120 DIAS APOS DO DIA 13-07-2017!!!

    ATE 3X 

    UM DE NO MINIMO 14 DIAS E OS OUTROS COM NO MINIMO 5 DIAS

    TEMPO PARCIAL PODE FAZER HORAS EXTRAS- ATE 6 HORAS EXTRAS (SE FOR DE 26HRS...) SE FOR DE 30HRS NAO PODERA.

    TEMPO PARCIAL PODE CONVERTER 1/3 EM ABONO!!! 

     

  • Desatualizada - Reforma Trabalhists

  • Com a reforma, a letra "c" se torna incorreta, pois o parágrafo segundo do artigo 134 da CLT foi revogado, sendo que os menores de 18 e os maiores de 50 podem parcelar os períodos de férias normalmente.

    § 2º - Aos menores de 18 (dezoito) anos e aos maiores de 50 (cinqüenta) anos de idade, as férias serão sempre concedidas de uma só vez.  (REVOGADO)

    Já a alternativa "e" se torna correta, sendo que as férias podem ser parceladas em até três períodos, nao sendo um deles menor do que 14 dias, e os demais nao podendo ser inferiores a 5 dias.

    § 1º Desde que haja concordância do empregado, as férias poderão ser usufruídas em até três períodos, sendo que um deles não poderá ser inferior a quatorze dias corridos e os demais não poderão ser inferiores a cinco dias corridos, cada um. 

  • A Lei 13.467, que trata da Reforma Trabalhista, revogou o item que torna a letra c) correta.

     

     

    Abaixo na cor vermelha o texto antigo e na cor azul o que trouxe a Lei 13.467.

     

     

     

    Art. 134, §1º - Somente em casos excepcionais serão as férias concedidas em 2 (dois) períodos, um dos quais não poderá ser inferior a 10 (dez) dias corridos. (Incluído pelo Decreto-lei nº 1.535/1977)

     

    §2º - Aos menores de 18 (dezoito) anos e aos maiores de 50 (cinquenta) anos de idade, as férias serão sempre concedidas de uma só vez.

     

     

     

     

    Art. 134, §1º Desde que haja concordância do empregado, as férias poderão ser usufruídas em até três períodos, sendo que um deles não poderá ser inferior a quatorze dias corridos e os demais não poderão ser inferiores a cinco dias corridos, cada um.

     

    § 2º REVOGADO

     

    §3º É vedado o início das férias no período de dois dias que antecede feriado ou dia de repouso semanal remunerado.

     

     

     

     

    Fonte: REFORMA TRABALHISTA: LEGISLAÇÃO COMPARADA, Ricardo Resende, JULHO/2017

  • Fiquei com uma dúvida. Com a Reforma Trabalhista, a alternativa  E  estaria correta?? 

  • Sim, com a Reforma Trabalhista, entendo que o gabarito se altera para a letra E, apesar de não coincidir com a integralidade da letra da lei. 

  • Está na hora do Qconcursos fazer um pente fino nas questões de Direito do Trabalho pois muitas questões ficaram desatualizadas....

  • https://www.ricardoresende.com.br/noticias/170-reforma-trabalhista-legislacao-comparada (baixar PDF)

  • Com a reforma a letra E seria correta, seguindo o mínimo de dias por período:

    Art. 134, §1º Desde que haja concordância do empregado, as férias poderão ser usufruídas em até três períodos, sendo que um deles não poderá ser inferior a quatorze dias corridos e os demais não poderão ser inferiores a cinco dias corridos, cada um.

    Não há mais restrição para parcelamento de férias aos maiores de 50 anos e aos menores de 18 anos.

    E lembrando que as férias coletivas poderão ser gozadas em 2 (dois) períodos anuais desde que nenhum deles seja inferior a 10 (dez) dias corridos, devendo ser informado ao MTE (salvo microempresas ME e as empresas de pequeno porte ​EPP, que estão dispensadas de avisar).


ID
1083313
Banca
FCC
Órgão
TRT - 19ª Região (AL)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito do Trabalho
Assuntos

As despesas resultantes da transferência do empregado devem ser pagas

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A - CLT. Art. 469 - Ao empregador é vedado transferir o empregado, sem a sua anuência, para localidade diversa da que resultar do contrato, não se considerando transferência a que não acarretar necessariamente a mudança do seu domicílio.

    Art. 470 - As despesas resultantes da transferência correrão por conta do empregador.

  • Acertei porém essa questão me fez pensar: para o empregador transferir o empregado, tem que ter essa possibilidade no contrato?

  • Segundo Ricardo Resende no livro de Direito do Trabalho Esquematizado, "se a transferência é bilateral, no interesse do empregado, não é devido o adicional". Dessa forma, não estaria correta também a letra D, já que considerando esse caso específico as despesas correm por conta do empregado?

  • O empregado é transferido pela vontade do empregador, logo, esse terá que pagar as despesas de transferência e o respectivo adicional de 25% enquanto durar a situação.

  • Questão contraditória. Sabemos que a regra atual é das despesas serem pagas pelo empregador, pois se entende pela unilateralidade da transferência. Porém, nada impede que a lei imponha expressamente casos de transferência em que o custo será do empregado, por exemplo, no caso de transferência a pedido do próprio empregado.

  • Questão contraditória. Sabemos que a regra atual é das despesas serem pagas pelo empregador, pois se entende, em tese, pela unilateralidade da transferência. Porém, nada impede que a lei imponha expressamente casos de transferência em que o custo será do empregado, por exemplo, no caso de transferência a pedido do próprio empregado. Portanto, a alternativa D está também correta.

  • Colegas, prestem muita atenção nas doutrinas que estão adotando como fonte de estudo. Mais certo é a letra de lei.
    Fiz uma pesquisa de várias provas da FCC e percebi que tem cobrado demais súmulas e ojs.

    Pesquise em outras fontes para sanar a dúvida.
  • lembrar que a parada da bilateralidade da transferencia eh AFASTADA quando o empregado eh GERENTE OU EQUIVALENTE QUE RECEBE SEU SALARIO MAIS UMA GRATIFICACAO IGUAL OU SUPERIOR A 40 %


    ****************************************** LEIA A LETRA ECA DA LEI

  • Vi muita gente falando do adicional de transferência de 25%. Se vocês observarem, a questão não pergunta isso. Despesas de transferência são uma coisa. Adicional de 25%, por conta de transferência temporária é outra coisa.

    Aliás, essa questão, realmente, é contraditória. A regra é de que as despesas de transferência correrão a cargo do empregador. Mas se o empregado pede a transferência? A gente sabe que as despesas ficam por conta do empregado se ele pede a transferência.

    FCC fode a vida.

  • CLT 

     Art. 470 - As despesas resultantes da transferência correrão por conta do empregador. 

     

    # FÉ

  • Art. 469 - Ao empregador é vedado transferir o empregado, sem a sua anuência, para localidade diversa da que resultar do contrato, não se considerando transferência a que não acarretar necessariamente a mudança do seu domicílio .

     § 1º - Não estão compreendidos na proibição deste artigo: os empregados que exerçam cargo de confiança e aqueles cujos contratos tenham como condição, implícita ou explícita, a transferência, quando esta decorra de real necessidade de serviço.                              (Redação dada pela Lei nº 6.203, de 17.4.1975)

    § 2º - É licita a transferência quando ocorrer extinção do estabelecimento em que trabalhar o empregado.

     § 3º - Em caso de necessidade de serviço o empregador poderá transferir o empregado para localidade diversa da que resultar do contrato, não obstante as restrições do artigo anterior, mas, nesse caso, ficará obrigado a um pagamento suplementar, nunca inferior a 25% (vinte e cinco por cento) dos salários que o empregado percebia naquela localidade, enquanto durar essa situação.                          (Parágrafo incluído pela Lei nº 6.203, de 17.4.1975)

  • Art. 470 - As despesas resultantes da transferência correrão por conta do empregador

    Gabarito: Letra A

  • Art. 470 da CLT - As despesas resultantes da transferência correrão por conta do empregador


ID
1083316
Banca
FCC
Órgão
TRT - 19ª Região (AL)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito do Trabalho
Assuntos

Com relação aos turnos ininterruptos de revezamento, é assegurada a jornada de

Alternativas
Comentários
  • Nº 423  TURNO ININTERRUPTO DE REVEZAMENTO. FIXAÇÃO DE JORNADA DE TRABALHO MEDIANTE NEGOCIAÇÃO COLETIVA. VALIDADE. (conversão da Orientação Jurisprudencial nº 169 da SBDI-1) Res. 139/2006 – DJ 10, 11 e 13.10.2006)

    Estabelecida jornada superior a seis horas e limitada a oito horas por meio de regular negociação coletiva, os empregados submetidos a turnos ininterruptos de revezamento não tem direito ao pagamento da 7ª e 8ª horas como extras.

  • Gabarito C - Constituição Federal - Art. 7º, XIV - jornada de seis horas para o trabalho realizado em turnos ininterruptos de revezamento, salvo negociação coletiva;

  • questão idêntica Q357607

  • GABARITO ITEM C

     

    Art. 7º, XIV CF  - jornada de seis horas para o trabalho realizado em turnos ininterruptos de revezamento, salvo negociação coletiva;

  • respondi certo.01/02/19

  • LETRA C

    ______________RESUMÃO ________ DIREITOS SOCIAIS

     

    TURNO ININTERRUPTO DE REVEZAMENTO. DOIS TURNOS. HORÁRIO DIURNO E NOTURNO. CARACTERIZAÇÃO 
    (DJ 14.03.2008
    )


    Faz jus à jornada especial prevista no art. 7º, XIV, da CF/1988 o trabalhador que exerce suas atividades em sistema de alternância de turnos, ainda que em dois turnos de trabalho, que compreendam, no todo ou em parte, o horário diurno e o noturno, pois submetido à alternância de horário prejudicial à saúde, sendo irrelevante que a atividade da empresa se desenvolva de forma ininterrupta. 

    >> ININTERRUPTO PARA AS MÁQUINAS NUMA EMPRESA NÃO PARAR! ( MAS TEM QUE SEGUIR ESSAS LEIS QUE ESTUDAMOS )

     

    Jornada de trabalho:


    >> 8h/dia


    >> 44h/semana


    ·>> máximo de 6h de turno ininterrupto, salvo Neg. Col.

     

    STF – Súmula nº 675 → Os intervalos fixados para descanso e alimentação durante a jornada de
    6h não descaracterizam o sistema de turnos ininterruptos de revezamento para o efeito do art.
    7º, XIV, da CF.

     

    Direitos Sociais -são protegidos pelo princípio da proibição do retrocesso.

     


    Mínimo existencial - conjunto de situações materiais indispensáveis à existência humana digna.
    Não apenas "sobreviver", mas ter uma vida realmente digna, com suporte físico e intelectual
    necessário.


    Reserva do Financeiramente Possível - disponibilidade financeira do Estado em concretizar os
    direitos sociais - ponderação entre a razoabilidade da pretensão individual/social e a existência de
    disponibilidade financeira do Estado. Segundo o STF, a reserva do financeiramente possível não
    pode ser obstáculo à concretização do mínimo existencial.

     

    Ação de créditos trabalhistas - prazo prescricional de:


    � 5 anos → se o contrato de trabalho estiver em vigor;
    � 2 anos → após a extinção do contrato.


    Idades mínimas para o trabalho:


    � regra: 16 anos;
    � exceção 1: 18 anos se o trabalho for noturno, perigoso ou insalubre;
    � exceção 2: 14 anos se estiver na condição de aprendiz.


    Assistência gratuita em pré-escolas e creches - aos filhos e dependentes até os 5 anos;


    Seguro-acidente - será a cargo do EMPREGADOR;

    Seguro-desemprego - só se o desemprego for INVOLUNTÁRIO;


    Trabalhador avulso - tem igualdade de direitos com o de vínculo empregatício permanente

    Empresa com MAIS DE 200 empregados - haverá um representante que possuirá finalidade
    exclusiva de tratar diretamente com os empregadores.


    A partir da EC 72/2013, os domésticos passam a ter “quase” os mesmos direitos dos
    trabalhadores urbanos e rurais, no entanto, 7 direitos dependem de regulamentação por
    meio de lei:

     

    >> FGTS + 3S + PAA


    · FGTS;
    · Proteção à relação de emprego, com indenização no caso de despedida arbitrária;
    · Seguro-desemprego;
    · Adicional noturno;
    · Salário-família;
    · Assistência pré-escolar;
    · Seguro contra acidentes de trabalho.


ID
1083319
Banca
FCC
Órgão
TRT - 19ª Região (AL)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito do Trabalho
Assuntos

Com relação à suspensão e interrupção do contrato de trabalho,

Alternativas
Comentários
  • Alternativa correta: B

    Sobre o erro da alternativa E: 

    CLT - Art. 471 - Ao empregado afastado do emprego, são asseguradas, por ocasião de sua volta, todas as vantagens que, em sua ausência, tenham sido atribuídas à categoria a que pertencia na empresa.

  • Suspensão =Suspende salário
  • GABARITO: LETRA B


    SUSPENSÃO: 

    Empregado NÃO presta serviços;

    Empregador NÃO está obrigado a pagar os salários;

    Período de afastamento NÃO conta como tempo de serviço.


    INTERRUPÇÃO: 

    Empregado NÃO presta serviços;

    Empregador PAGA salário;

    Período de afastamento CONTA como tempo de serviço.


    OBSERVAÇÃO: A letra E está errada porque  a garantia é válida para o empregado afastado, seja em decorrência de uma suspensão, seja em decorrência de uma interrupção. Observe o texto da lei:

    Art. 471 da CLT: Ao empregado afastado do emprego, são asseguradas, por ocasião de sua volta, todas as vantagens que, em sua ausência, tenham sido atribuídas à categoria a que pertencia na empresa.

    Bons estudos a todos!


  • Vejamos: suspensão começa com "S", interrupção com "I".

    Leia-se S e I beeeem gigantes. (Aqui não tem como colocar a letra gigante)

    Suspensão

    Sem salário 

    Sem tempo de serviço 


    INTERRUPÇÃO 

    Inclui salário 

    Inclui tempo de serviço

    Art. 471. Ao empregado afastado do emprego, são assegurados, por ocasião de sua volta, todas as vantagens que, em sua ausência, tenham sido atribuídas à categoria a que pertencia na empresa. 

    O prazo genérico para volta ao emprego, sob pena de configuração de abandono de cargo, é de 30 dias, de acordo com a jurisprudência 32 TST. (CORRE A PARTIR DO FINAL DA SUSPENSÃO)

    Afastada a causa interruptiva, cabe ao empregado representar-se de imediato ao empregador, não havendo se falar em prazo para representação,  como ocorre na suspensão. Porque na interrupção é  "tudo de bom" para o empregado, e desfavorável ao empregador.

    GAB LETRA B


  • GABARITO LETRA B

     

     

    INTERRUPCÃO ----> COM SALÁRIO / SEM TRABALHO

    -RECOLHE FGTS

    -CONTA COMO TEMPO DE SERVIÇO

     

    SUSPENSÃO ----> SEM SALÁRIO / SEM TRABALHO 

    -NÃO RECOLHE FGTS

    -NÃO CONTA COMO TEMPO DE SERVIÇO

    EXCEÇÃO: ACIDENTE DE TRAB. E SERV. MILITAR OBRIG.

     

    BONS ESTUDOS,GALERA.NÃO DESISTAAM!!!  VALEEU

  • SUSPENSÃO SEMSEM

    INTERRUPÇÃO.SEMCOM


ID
1083322
Banca
FCC
Órgão
TRT - 19ª Região (AL)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito do Trabalho
Assuntos

As empresas integrantes de grupo econômico são, para os efeitos da relação de emprego, responsáveis pelos direitos trabalhistas dos empregados. Essa responsabilidade é de natureza

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D - CLT. Art. 2º - Considera-se empregador a empresa, individual ou coletiva, que, assumindo os riscos da atividade econômica, admite, assalaria e dirige a prestação pessoal de serviço.

    § 1º - Equiparam-se ao empregador, para os efeitos exclusivos da relação de emprego, os profissionais liberais, as instituições de beneficência, as associações recreativas ou outras instituições sem fins lucrativos, que admitirem trabalhadores como empregados.

    § 2º - Sempre que uma ou mais empresas, tendo, embora, cada uma delas, personalidade jurídica própria, estiverem sob a direção, controle ou administração de outra, constituindo grupo industrial, comercial ou de qualquer outra atividade econômica, serão, para os efeitos da relação de emprego, solidariamente responsáveis a empresa principal e cada uma das subordinadas.

  • Gabarito letra D. Vale destacar que a responsabilidade solidária aplica-se ainda que o empregado esteja vinculado a apenas uma das empresas do grupo, ou seja, todas serão solidárias.

  • vale resaltar que a responsabilidade pelo empregador também se da de maneira ativa, uma vez que a prestação de serviço a mais de uma empresa do mewsmo grupo econômico, durante a mesma jornada de trabalho, não caracteriza a coexistencia  de mais  de um contrato de trabalho, salvo ajuste em contrário. (SUM129 DO TST)

  • A responsabilidade do grupo econômico é solidária, pois no fim o "dono" é um só. Já a responsabilidade do tomador de serviços e da terceirização é subsidiária, posto que o subsidiário só vai pagar se o principal não pagar.

  • GABARITO ITEM D

     

    RELEMBRANDO...

     

    GRUPO ECONÔMICO --> RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA

     

    TERCEIRIZAÇÃO --> RESP. SUBSIDIÁRIA

  • Lembrando que, agora, com a Reforma Trabalhista (Lei 13.467/2017), mudaram algumas coisas referentes aos grupos econômicos:

    Art. 2º
    § 2o  Sempre que uma ou mais empresas, tendo, embora, cada uma delas, personalidade jurídica própria, estiverem sob a direção, controle ou administração de outra, ou ainda quando, mesmo guardando cada uma sua autonomia, integrem grupo econômico, serão responsáveis solidariamente pelas obrigações decorrentes da relação de emprego.
    A responsabilidade permanece solidária mas, agora, a lei explicita que a relação de direção, administração ou controle, não é necessária para configurar grupo econômico. Anteriormente, era condição necessária no texto legal. 

    § 3o Não caracteriza grupo econômico a mera identidade de sócios, sendo necessárias, para a configuração do grupo, a demonstração do interesse integrado, a efetiva comunhão de interesses e a atuação conjunta das empresas dele integrantes.
    Portanto, para configurar grupo econômicos, o texto legal agora cita esses três requisitos necessários: interesse integrado, efetiva comunhão de interesses atuação conjunta das empresas dele integrantes.

    Espero ter ajudado, quaisquer erros me deixem saber!
    Estuda e FOCA!
     

  • GRUPO ECONÔMICO RESP. SOLIDÁRIA.

  • Saudades fcc antiga

  • art 2º CLT

    § 2o  Sempre que uma ou mais empresas, tendo, embora, cada uma delas, personalidade jurídica própria, estiverem sob a direção, controle ou administração de outra, ou ainda quando, mesmo guardando cada uma sua autonomia, integrem grupo econômico, serão responsáveis solidariamente pelas obrigações decorrentes da relação de emprego.               (Redação dada pela Lei nº 13.467, de 2017)         (Vigência)

  • 1.2 – Responsabilidade Solidária

      

    A responsabilidade, conforme podemos concluir com a leitura do art. 264 do Código Civil, será solidária quando em uma mesma obrigação houver mais de um responsável pelo seu cumprimento.

     

    Assim, estando diante de uma situação na qual a responsabilidade é solidária, poderá o credor exigir o cumprimento da responsabilidade de ambos os devedores ou de apenas um deles, cabendo àquele que cumprir a obrigação o direito de regresso contra o devedor solidário.

     

    1.3 – Responsabilidade Subsidiária

     

    Diferentemente da responsabilidade solidária, na responsabilidade subsidiária a obrigação não é compartilhada entre dois ou mais devedores. Há apenas um devedor principal; contudo, na hipótese do não cumprimento da obrigação por parte deste, outro sujeito responderá subsidiariamente pela obrigação. Como bom exemplo de responsabilidade subsidiária temos, no campo do Direito Civil, a figura do fiador.

  • REFORMA:

    § 3o Não caracteriza grupo econômico a mera identidade de sócios, sendo necessárias, para a configuração do grupo, a demonstração do interesse integrado, a efetiva comunhão de interesses e a atuação conjunta das empresas dele integrantes.

  • SOBRE GRUPO ECONÔMICO

    CLT, art. 2º, §2º Sempre que uma ou mais empresas, tendo, embora, cada uma delas, personalidade jurídica própria, estiverem sob a direção, controle ou administração de outra, ou ainda quando, mesmo guardando cada uma sua autonomia, integrem grupo econômico, serão responsáveis solidariamente pelas obrigações decorrentes da relação de emprego.

    §3º A mera identidade de sócios NÃO caracteriza grupo econômico, sendo necessárias, para a configuração do grupo:

    >>> a demonstração de interesse;

    >>> a efetiva comunhão de interesse;

    >>> a atuação conjunta das empresas

  • No grupo econômico, a responsabilidade é sempre solidária, conforme artigo 2º, § 2º, CLT:

    “Sempre que uma ou mais empresas, tendo, embora, cada uma delas, personalidade jurídica própria, estiverem sob a direção, controle ou administração de outra, ou ainda quando, mesmo guardando cada uma sua autonomia, integrem grupo econômico, serão responsáveis solidariamente pelas obrigações decorrentes da relação de emprego”.

    Gabarito: D


ID
1083325
Banca
FCC
Órgão
TRT - 19ª Região (AL)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito do Trabalho
Assuntos

O contrato de trabalho por prazo determinado, prorrogado mais de uma vez,

Alternativas
Comentários
  • Gabarito E - CLT. Art. 451 - O contrato de trabalho por prazo determinado que, tácita ou expressamente, for prorrogado mais de uma vez passará a vigorar sem determinação de prazo. 

  • Só poderá ser prorrogado uma vez, e no máximo para dois anos, se ultrapassar o prazo de dois anos o contrato passará a ser contrato por prazo indeterminado.

  • O enunciado da questão não fez referencia, bem como, não havia alternativa referente a hipótese do contrato por prazo determinado regido pela Lei 9.601/98. Apesar da questão tratar do previsto na CLT, vale lembrar os requisitos e características daquele previsto na Lei 9.601:

    Requisitos:
    a) acréscimo no número de empregados
    b) necessidade de acordo ou convenção
    Características:
    a) Prazo máximo de 2 anos
    b) Permitidas sucessivas prorrogações (dentro dos 2 anos)
    c) Contratação em qualquer atividade desenvolvida na empresa (meio ou fim)
    d) Término antecipado dará direito a indenização prevista na negociação coletiva
    e) Possibilidade de adquirir estabilidade durante o contrato.
    (Henrique Correia, livro Direito do Trabalho).
  • Art. 451 - O contrato de trabalho por prazo determinado que, tácita ou expressamente, for prorrogado mais de uma vez passará a vigorar sem determinação de prazo. GAB.: E

  • CONTRATO DE TRABALHO POR PRAZO DETERMINADO


    REGRA : até 2 anos
    PRORROGÁVEL : 1 vez, desde que não ultrapasse o limite máximo.
    Obs : Não é todo contrato a termo que é de até 2 anos não viu, exemplo : contrato de experiência ( 90 dias )

    CASO ULTRAPASSE CAI NO AR. 451 DA CLT, COMO NOSSA AMIGA AQUI MOSTROU.


    Erros, avise-me.

    GABARITO "E"
  • GABARITO ITEM E

     

    CLT

    Art. 451 - O contrato de trabalho por prazo determinado que, tácita ou expressamente, for prorrogado mais de uma vez passará a vigorar sem determinação de prazo

     

    ESQUEMA MEU...

     

    LEMBRE ANTES DE TUDO:

    CONTRATO POR PRAZO DETERMINADO PODE SER :

    2 ANOS

    90 DIAS --> CONTRATO DE EXPERIÊNCIA

     

    PRORROGADO:

     

    1 VEZ ---> RESPEITADO O LIMITE MÁXIMO --> VÁLIDO

     

    1 VEZ --->  NÃO RESPEITADO LIMIT.MÁXIMO ---> INDETERM.CONTRATUAL

     

    + 1 VEZ --->INDETERM.CONTRATUAL

     

    BONS ESTUDOS,GALERA.VALEEEU

  • Em meus "cadernos públicos" a questão encontra-se inserida nos cadernos "Trabalho (CLT) - artigo 451" e "Trabalho (CLT) - Tít.IV - Cap.I".

     

    Me sigam para tomarem conhecimento da criação de novos cadernos, bem como do encaixe de questões nos existentes.

     

    Bons estudos!!!


ID
1083328
Banca
FCC
Órgão
TRT - 19ª Região (AL)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

André, servidor público do Tribunal Regional do Trabalho da 19a Região, acumulou ilegalmente seu cargo com outro no âmbito do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas. O TRT tomou conhecimento da infração, no entanto, não tomou providência, já tendo transcorrido o prazo de dois anos da ciência. Na hipótese narrada e nos termos da Lei no 8.112/90, a ação disciplinar

Alternativas
Comentários
  • Alternativa Correta: D

    Lei 8112/90

           Art. 133. Detectada a qualquer tempo a acumulação ilegal de cargos, empregos ou funções públicas, a autoridade a que se refere o art. 143 notificará o servidor, por intermédio de sua chefia imediata, para apresentar opção no prazo improrrogável de dez dias, contados da data da ciência e, na hipótese de omissão, adotará procedimento sumário para a sua apuração e regularização imediata, cujo processo administrativo disciplinar se desenvolverá nas seguintes fases:  

  •  Art. 142. A ação disciplinar prescreverá:

      I - em 5 (cinco) anos, quanto às infrações puníveis com demissão, cassação de aposentadoria ou disponibilidade e destituição de cargo em comissão;

      II - em 2 (dois) anos, quanto à suspensão;

      III - em 180 (cento e oitenta) dias, quanto à advertência.


  • A ação disciplinar não está prescrita pois o prazo de prescrição nesse caso é de 5 anos, já que trata-se de demissão.

    Art. 132. A demissão será aplicada nos seguintes casos:

    XII - acumulação ilegal de cargos, empregos ou funções públicas;

  • Lei 8.112/90

    Art. 132. A demissão será aplicada nos seguintes casos:

    XII - acumulação ilegal de cargos, empregos ou funções públicas;

     Art. 142. A ação disciplinar prescreverá:

      I - em 5 (cinco) anos, quanto às infrações puníveis com demissão, cassação de aposentadoria ou disponibilidade e destituição de cargo em comissão;

    § 1o O prazo de prescrição começa a correr da data em que o fato se tornou conhecido.

  • O acúmulo ilegal de cargos pode ser detectado a qualquer momento, INCLUSIVE NA APOSENTADORIA DO SERVIDOR, o que significa que referente punição NÃO PRESCREVE. É válido lembrar que a penalidade, se o servidor estiver ativo, enseja DEMISSÃO OU DESTITUIÇÃO DE CARGO EM COMISSÃO, se inativo, CASSAÇÃO DE APOSENTADORIA OU DISPONIBILIDADE.

  • Nelson Zedes, qual fundamento para o prazo citado?

  • A lei prevê o prazo prescricional de 5 anos para as infrações punidas com demissão. Entretanto, a cumulação indevida dos cargos tende a ter um cômputo diferenciado, eis que é um fato permanente que perdura no tempo.

    De qualquer modo, a questão disse: 2 anos da ciência do ato.

  • Pessoal o comentário do Nelson está completamente equivocado, nem leiam (quando algo foi revogado - está equivocado- MELHOR NEM LER, passa batido e diz amém). No todo mais o comentário do colega de baixo está correto.
    Alternativa D.

  • Pessoas, é bom termos cuidado com os comentários, pois existem pessoas que não têm conhecimento, ainda, da matéria.

    Não são capazes de identificar os erros. Estão começando agora.

  • Art. 132. A demissão será aplicada nos seguintes casos: 

    XII - acumulação ilegal de cargos, empregos ou funções públicas;

    Art. 142. A ação disciplinar prescreverá: 

    I - em 5 (cinco) anos, quanto às infrações puníveis com demissão, cassação de aposentadoria ou disponibilidade e destituição de cargo em comissão;

  • A acumulação ilegal de cargos públicos, expressamente vedada pelo art. 37 , XVI , da Constituição Federal , caracteriza uma situação que se protrai no tempo, motivo pelo qual é passível de ser investigada pela Administração a qualquer tempo, a teor do que dispõe o art. 133 , caput, da Lei 8.112 /90.

    (MS 20148/DF, Rel. Ministro Arnaldo Esteves Lima, Primeira Seção, DJe 18.9.2013).

  • GABARITO (D)

    Nesse caso, mesmo passados 5 anos não estaria prescrita a Ação disciplinar, pois a infração ainda estaria ocorrendo, começaria correr o prazo prescricional com o pedido exoneração de um deles.Tanto que pode ser punido disciplinarmente pela acumulação de má-fé, ainda que a opção de um deles.

  • Acumulação ilegal de cargos, falta punível com pena de demissão.

    Prazos prescricionais:

    Advertência - 180 dias

    Suspensão - 2 anos

    Demissão - 5 anos ( Não está prescrita, pois transcorreu apenas 2 anos da ciência do fato).

    Obs: Lembrando que detectado o fato de acumulação ilegal o servidor primeiramente é notificado pela chefia imediata para apresentar opção no prazo de 10 dias, apenas no caso de omissão se adota o PAD sumário.



  • - demitido, pois questão não mencionou boa-fé.

    - opção por um dos cargos pelo servidor, até o último dia de prazo para defesa, demonstraria boa-fé e est seria exonerado do outro cargo.

    - a prescrição para demissão é a partir de 5 anos da data que tomar ciência do fato. Mesmo se a questão falasse que da ciência passou 5 anos, o servidor teria que ser demitido de um dos cargos do mesmo jeito, pois em nenhum momento poderá acumular cargos ilegalmente. E a precrisção de 5anos que trata a Lei 8112 é para a ação disciplinar.


  • IMPOSSÍVEL PRESCREVER MATÉRIA DE ORDEM PÚBLICA, MESMO QUE TIVESSE PASSADO MAIS DE 5 ANOS. ELE TERIA QUE OPTAR EM CASO DE BOA-FÉ . JÁ NO CASO DE MÁ-FÉ DEMISSÃO.


  • RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 703.246 ESPÍRITO SANTO 

    RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA 

    RECTE.(S) :ESTADO DO ESPÍRITO SANTO 

    PROC.(A/S)(ES) :PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO 

    RECDO.(A/S) :ERLINDA MARQUES DOBROVOLSKI 

    ADV.(A/S) :ANGELA MARIA PERINI E OUTRO(A/S)


    (...)


     Afirma que “o evento punível, in casu, acumulação de cargos, é um ato contínuo, ou seja, que se perdura no tempo. Portanto, não há que se falar em prescrição para se apurar a acumulação ilegal de cargos. Não prospera, assim, a alegação de prescrição, pois, como dito, não se está punindo a acumulação que teria ocorrido na data em que a impetrante tomou posse no segundo cargo público, mas sim, a acumulação ilegal que perdura até os tempos atuais”.

  • Parabéns, 500 comentários pra dizer a mesma coisa... Quem será o próximo a citar o art. 142, I, da lei 8.112?

  • Leiam os comentários da Jéssica e do Fausto, são eles que trazem a justificativa correta da questão. Sorte que a questão não trouxe 5 anos na alternativa, porque muita gente ia marcar e errar. 

  • Não perdurou nada no tempo, pois o verbo usado foi "acumulou", ou seja, no passado. A questão não diz que ele continua acumulando. 
    A resposta e letra D simplesmente pela prescrição da demissão ser de 5 anos.

  • Questão: ......(infração punível com demissão)...Na hipótese narrada e nos termos da Lei no 8.112/90, a ação disciplinar 

    d) não está prescrita.

    LEI 8.112

    Art. 142. A ação disciplinar prescreverá:

     I - em 5 (cinco) anos, quanto às infrações puníveis com demissão, cassação de aposentadoria ou disponibilidade e destituição de cargo em comissão;

    § 1o O prazo de prescrição começa a correr da data em que o fato se tornou conhecido.

  • acredito que nesse caso o que pode acontecer é de a pessoa que tomou ciencia e não tomou providência ser punida também.

  • PROCEDIMENTO SUMÁRIO

  •  Art. 142. A ação disciplinar prescreverá:

      I - em 5 (cinco) anos, quanto às infrações puníveis com demissão, cassação de aposentadoria ou disponibilidade e destituição de cargo em comissão;

  • acumulação ilegal de cargos públicos é caso de demissão, portanto a ação disciplinar prescreve em 5 anos.

  • para mim, esse prazo prescricional de 5 anos não faz sentido. pelo visto, para a jusrisprudencia também.

    STJ - MANDADO DE SEGURANÇA MS 20148 DF 2013/0132501-8 (STJ)

    Data de publicação: 18/09/2013

    Ementa: ADMINISTRATIVO. PROCESSUAL CIVIL. MANDADO DE SEGURANÇA. SERVIDOR PÚBLICO. ACUMULAÇÃO ILEGAL DE CARGOS PÚBLICOS. DEMISSÃO. PRESCRIÇÃO DA PRETENSÃO PUNITIVA. NÃO OCORRÊNCIA. CERCEAMENTO DE DEFESA NÃO CONFIGURADA. PRINCÍPIOS DA PROPORCIONALIDADE E DA RAZOABILIDADE. OFENSA. INEXISTÊNCIA. NULIDADE DO ATO DE REDISTRIBUIÇÃO DO CARGO PÚBLICO FEDERAL. MATÉRIA QUE NÃO É OBJETO DA IMPETRAÇÃO. EXAME. IMPOSSIBILIDADE. DECADÊNCIA DO DIREITO DE IMPETRAÇÃO. NECESSIDADE DE DILAÇÃO PROBATÓRIA. LITISPENDÊNCIA. SEGURANÇA DENEGA. 1. A acumulação ilegal de cargos públicos, expressamente vedada pelo art. 37 , XVI , da Constituição Federal , caracteriza uma situação que se protrai no tempo, motivo pelo qual é passível de ser investigada pela Administração a qualquer tempo, a teor do que dispõe o art. 133 , caput, da Lei 8.112 /90. 2. É firme o entendimento do Supremo Tribunal Federal no sentido de que "atos inconstitucionais jamais se convalidam pelo mero decurso do tempo" (ADI 1.247 MC, Rel. Min. CELSO DE MELLO, STF, Tribunal Pleno, DJ 8/9/95). 3. Verificada a existência de acumulação ilegal de cargos públicos e não solucionada a questão pelo servidor até o fim do procedimento administrativo disciplinar contra ele instaurado, não resta à Administração outra alternativa do que a aplicação da pena de demissão do cargo público, nos termos do art. 133 , § 6º , da Lei 8.112 /90. 4. "Em relação ao servidor representado por advogado durante o processo administrativo disciplinar, não é necessária a sua intimação pessoal do ato proferido pela autoridade coatora, que determinou a demissão, bastando, para a regular cientificação, a publicação da portaria demissionária no Diário Oficial da União" (MS 8.213/DF, Rel. Min. MARIA THEREZA DE ASSIS MOURA, Terceira Seção, DJe 19/12/08). 5. "Não há violação ao postulado da proporcionalidade se a Administração Pública, fundada na Lei nº 8.112 /90, aplica a sanção correlata à falta cometida. Precedente: MS 18.081/DF, Rel. Ministra Eliana Calmon.

     

  • Pena de demissão:

     

    1) crime contra a administração pública;

     

    2) abandono de cargo: a ausência intencional do servidor ao serviço por mais de trinta dias consecutivos;

     

    3) inassiduidade habitual: a falta ao serviço, sem causa justificada, por sessenta dias, interpoladamente, durante o período de doze meses;

     

    4) improbidade administrativa;

     

    5) incontinência pública e conduta escandalosa, na repartição;

     

    6) insubordinação grave em serviço;

     

    7) ofensa física, em serviço, a servidor ou a particular, salvo em legítima defesa própria ou de outrem;

     

    8) aplicação irregular de dinheiros públicos;

     

    9) revelação de segredo do qual se apropriou em razão do cargo;

     

    10) lesão aos cofres públicos e dilapidação do patrimônio nacional;

     

    11) corrupção;

     

    12) acumulação ilegal de cargos, empregos ou funções públicas;

     

    13) transgressão das seguintes proibições (art. 117, incisos X e XII a XVI):

     

    - valer-se do cargo para lograr proveito pessoal ou de outrem, em detrimento da dignidade da função pública;

     

    - participar de gerência ou administração de sociedade privada, personificada ou não personificada, exercer o comércio, exceto:

     

    ▪ na qualidade de acionista, cotista ou comanditário;

     

    ▪ na participação nos conselhos de administração e fiscal de empresas ou entidades em que a União detenha, direta ou indiretamente, participação no capital social ou em sociedade cooperativa constituída para prestar serviços a seus membros; e

     

    ▪ no gozo de licença para o trato de interesses particulares, observada a legislação sobre conflito de interesses.

     

     

    Quando se tratar de prescrição, lembre-se do número 1825

     

    Advertência: 180 dias

     

    Suspensão: 2 anos

     

    Demissão ou Cassação de aposentadoria ou Disponibilidade ou Destituição de cargo em comissão: 5 anos

  • 5 ANOS

  • Prazo prescricional (ou seja, o prazo que a Adm tem para punir seus agente)

    180 dias para as infrações punidas com ADVERTÊNCIA

    02 anos para as infrações punidas com SUSPENSÃO

    05 anos para as infrações punidas com DEMISSÃO / CASSAÇÃO DE APOSENTADORIA / DESTITUIÇÃO DE CARGO EM COMISSÃO

    A abertura de sindicância ou a instauração de processo disciplinar interrompe a prescrição, até a decisão final proferida por autoridade competente.

    --------------------------------------------------------------------------------------------

    Prazo para cancelamento da punição no registro

    03 anos para as infrações punidas com ADVERTÊNCIA

    05 anos para as infrações punidas com SUSPENÇÃO

  • CAS X PDAS

    Cancela

    Advertência 3 anos

    Suspensão 5 anos

    _________________________________________

    Prescreve

    Demissão 5 anos

    Advertência 180 dias

    Suspensão 2 anos


ID
1083331
Banca
FCC
Órgão
TRT - 19ª Região (AL)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Em determinado processo administrativo, a única parte interessada, Carolina, requereu a desistência total do pedido formulado e a extinção do processo, o que foi indeferido pela Administração pública, por entender necessário o prosseguimento do processo, em razão do interesse público envolvido. No segundo processo, com duas partes interessadas, uma delas requereu a desistência do pedido formulado, o que foi acolhido pela Administração extinguindo o feito e, portanto, estendendo o pedido de desistência também à outra parte interessada que não fez tal pleito. Nos termos da Lei no 9.784/99, a postura da Administração pública está

Alternativas
Comentários
  • Resposta correta letra A.

    Segundo art. 51 da referida lei, o interessado poderá, mediante manifestação escrita;

    Desistir totalmente ou parcialmente do pedido formulado

    Renunciar a direitos disponíveis

    Se a administração entender conveniente para o interesse público, mesmo com a desistência do interessado poderá dar continuidade ao processo.

    Nos casos que envolva vários interessados, a desistência ou renúncia atinge somente quem a formulou.

  • Art. 51 da Lei 9784/99:

    Art. 51. O interessado poderá, mediante manifestação escrita, desistir total ou parcialmente do pedido formulado ou, ainda, renunciar a direitos disponíveis.

      § 1o Havendo vários interessados, a desistência ou renúncia atinge somente quem a tenha formulado.

      § 2o A desistência ou renúncia do interessado, conforme o caso, não prejudica o prosseguimento do processo, se a Administração considerar que o interesse público assim o exige.

  • Primeira situação correta:

    Art. 51. O interessado poderá, mediante manifestação escrita, desistir total ou parcialmente do pedido formulado ou, ainda, renunciar a direitos disponíveis.
    § 2o A desistência ou renúncia do interessado, conforme o caso, não prejudica o prosseguimento do processo, se a Administração considerar que o interesse público assim o exige.
    Art. 52. O órgão competente poderá declarar extinto o processo quando exaurida sua finalidade ou o objeto da decisão se tornar impossível, inútil ou prejudicado por fato superveniente.

    Segunda situação errada:
    Art. 51 § 1o
    Havendo vários interessados, a desistência ou renúncia atinge somente quem a tenha formulado.

    Resposta: A

  • Contribuindo com Carlos, o interessado pode desistir mediante manifestação escrita. No segundo caso, um dos interessados desistiu e a Administração extinguiu o processo ignorando o outro interessado, ou seja, considerou que este terceiro interessado também desistiria. A desistência atinge somente quem a formulou.

  • no caso do primeiro citado, a ap poderia novamente reabri-lo, tendo-se em vista o interesse publico. PRINCIPIO INQUISITIVO. é diferente se fosse no caso de acao trabalhista. INERCIA DA JURISDICAO, que se precisa de pedido, e nao o juiz ir la e abrir o processo

  • cara, caroline, eu requeri, ele requereu; esta certa!!!! ESSE EH UMA EXCECAO AO QUIS.... veja no google ;/

  • 1ª postura = CORRETA --> Carolina, apesar de ter requerido desistência do pedido formulado, não impede a Administração de prosseguir com o processo se o interesse público assim o exigir.


    2ª postura = INCORRETA --> Havendo vários interessados, a desistência ou renúncia atinge SOMENTE quem a tenha formulado;

    ==========================================================================================

    Lei 9.784

    Art. 51. O interessado poderá, mediante manifestação escrita, desistir total ou parcialmente do pedido formulado ou, ainda, renunciar a direitos disponíveis.

            § 1o Havendo vários interessados, a desistência ou renúncia atinge somente quem a tenha formulado.

            § 2o A desistência ou renúncia do interessado, conforme o caso, não prejudica o prosseguimento do processo, se a Administração considerar que o interesse público assim o exige.

            Art. 52. O órgão competente poderá declarar extinto o processo quando exaurida sua finalidade ou o objeto da decisão se tornar impossível, inútil ou prejudicado por fato superveniente.

  • Complementando...

    O interessado poderá, mediante manifestação escrita, desistir total ou parcialmente do pedido formulado ou, ainda, renunciar a direitos disponíveis( art. 51). A sua desistência ou renúncia, porém, não prejudica o prosseguimento do processo, se a administração considerar que o interesse público assim o exige( art. 51,§ 2.º). Ademais, a desistência ou renúncia formulada pelo interessado não atinge outros interessados, se houver( art.51, § 1º).

     

    O orgão competente poderá declarar extinto o processo quando exaurida sua finalidade ou objetvo da decisão se tornar impossível, inútil ou prejudicado por fato superviniente (art. 51).

     

    FONTE: ALEXANDRINO, Marcelo; PAULO, Vicente. Direito Administrativo Descomplicado. 24ª. edição. São Paulo: Método, 2016.

  • 9784/99

    Art. 51. O interessado poderá, mediante manifestação escrita, desistir total ou parcialmente do pedido formulado ou, ainda, renunciar a direitos disponíveis.

    § 1o Havendo vários interessados, a desistência ou renúncia atinge somente quem a tenha formulado.

    § 2o A desistência ou renúncia do interessado, conforme o caso, não prejudica o prosseguimento do processo, se a Administração considerar que o interesse público assim o exige.

    -

    FÉ!

  • GABARITO ITEM A

     

    PRIMEIRO PROCESSO---> CAROLINA DESISTIU DO PEDIDO,MAS ADM.PÚB PODE DAR PROSSEGUIMENTO AO PROCESSO,POIS CONSIDEROU QUE ERA DE INT.PÚB.

     

    SEGUNDO PROCESSO ----> MAIS DE UMA PESSOA NO PROCESSO.SE HOUVER  DESISTÊNCIA OU RENÚNCIA SOMENTE ATINGIRÁ QUEM FORMULAR. 

  •  

    VIDE    Q618017

     

    BANCO DE DADOS da FCC-  FUNDAÇÃO CORTA e COLA !!! Mesma questão. Só trocou o CAROLINA pelo RICARDO ...

     

    -   PRINCÍPIO DA VERDADE MATERIAL (Por considerar que o interesse público justifica a continuidade do feito, pois a administração deve tomar conhecimento de todos os elementos trazidos ao PAD).

     


ID
1083334
Banca
FCC
Órgão
TRT - 19ª Região (AL)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Francisco, servidor público federal, está sendo processado em ação de improbidade administrativa. Segundo o Ministério Público, autor da demanda, Francisco teria ordenado a realização de despesas não autorizadas em lei. Para que Francisco seja condenado pela Justiça, deve ficar provado que sua conduta foi

Alternativas
Comentários
  • Na prova do TRT-MA para AJAJ (04.05.2014) caiu uma questão bem parecida com esta, porém o acusado estava sendo investigado por ato contra princípios da administração pública e a questão perguntava se, afastado o dolo da conduta... Resposta: o ato deixaria de ser improbo.

    FIXANDO:

    Ato de improbidade que gere enriquecimento ilícito (art. 9º) e ato contrário aos princípios da administração pública (art. 11º) a conduta deve ser DOLOSA. 

    Ato de improbidade que cause dano ao erário (art. 10º) por ser DOLOSA ou CULPOSA e tem que gerar dano ao erário.

  • O art. 21, I, da Lei 8.429/1992 afirma que a aplicação de sanção, aos atos de improbidade previstos na lei, INDEPENDEM de dano ao patrimônio público. Se a aplicação da sanção independe do dano, por que seria necessário prová-lo?

  • Um esqueminha pra ajudar a entender a presença de dolo ou culpa nas 3 modalidades de improbidade administrativa: 

    1- Enriquecimento ilícito: Somente DOLO 

    Gente, ninguém enriquece "sem querer" não é? por isso, essa modalidade somente ocorre quando há dolo, ou seja, a pessoa teve a intenção de se beneficiar de forma ilegal. 

    2-Dano ao Erário: DOLO ou CULPA. Ato COMISSIVO ou OMISSIVO

    Para lembrar dessa situação vou citar um exemplo absurdo, mas que vai te ajudar a lembrar na prova. Se o agente público esquece os computadores ligados e ocorre um superaquecimento, causando explosão no órgão, ele causou um dano ao erário sem dolo, ou seja, ele não teve a intenção. Veja que no caso em tela o agente não se beneficiou do dano e nem agiu de forma comissiva, mas sim omissiva. Esse é o único caso em que o agente público pode agir "sem querer", certo? 

    3-Atos que atentem contra os princípios da Administração Pública: Somente Dolo. Ato COMISSIVO ou OMISSIVO

    Colegas Concurseiros, vocês se lembram dos princípios da Adm Pública? Quem não lembra, não é mesmo? Até meu sobrinho de 7 anos já sabe, de tanto que eu repito. É o famoso LIMPE, Legalidade, Impessoalidade, Moralidade, Pessoalidade e Eficiência. Só lembrando que esses são os princípios expressos, existem ainda os implícitos. Mas o que eu quero dizer com isso? Que é OBRIGAÇÃO do agente público conhecer o mínimo da administração, nomeadamente seus princípios. Logo, qualquer ato que atente contra eles será considerado doloso, pois é de inteira responsabilidade do servidor zelar por eles. 

    Espero que essa explicação te faça nunca mais esquecer os casos de dolo ou culpa na Administração Pública, blz!?

    "Foco, força e Fé!"


  • Art. 21. A aplicação das sanções previstas nesta lei independe:

      I - da efetiva ocorrência de dano ao patrimônio público, salvo quanto à pena de ressarcimento; (Redação dada pela Lei nº 12.120, de 2009).

    A alternativa d diz:

    eventual dano ao erário, logo esse dano há de existir.

  • Não concordo de jeito nenhum com este gabarito. De acordo com o artigo 21, "a aplicação das sanções prevista nesta lei INDEPENDE da efetiva ocorrência de dano ao patrimônio público, salvo quanto à pena de ressarcimento". A questão não fala se o servidor foi condenado ou não a ressarcir a Administração. Ele pode muito bem ser condenado apenas por violar os princípios administrativos, sem que seja necessário o ressarcimento. Alguém poderia explicar melhor este gabarito?

  • “[...] A configuração de qualquer ato de improbidade administrativa exige a presença do elemento subjetivo na conduta do
    agente público, pois não é admitida a responsabilidade objetiva em face do atual sistema jurídico brasileiro, principalmente considerando a gravidade das sanções contidas na Lei de Improbidade Administrativa. Assim, é indispensável a
    presença de conduta dolosa ou culposa do agente público ao praticar o ato de improbidade administrativa, especialmente pelo tipo previsto no art. 11 da Lei 8.429/92, especificamente por lesão aos princípios da Administração Pública, que admite manifesta amplitude em sua aplicação. Por outro lado, é importante ressaltar que a forma culposa somente é admitida no ato de improbidade administrativa relacionado à lesão ao erário (art. 10 da LIA), não sendo aplicável aos demais tipos (arts. 9º e 11 da LIA). [...] ainda que presente manifesta irregularidade ou ilegalidade, é necessário para a configuração do
    ilícito administrativo a concretização da improbidade, o dolo, a má-fé, bem assim a desonestidade ou imoralidade no trato da coisa pública. A intenção da Lei de Improbidade Administrativa é coibir atos manifestamente praticados com
    intenção lesiva à Administração Pública, e não apenas atos que, embora ilegais, tenham sido praticados por administradores inábeis sem a comprovação de má-fé. [...] Assim, o ato de improbidade previsto no art. 10 da Lei 8.429/92 exige
    para a sua configuração, necessariamente, o efetivo prejuízo ao erário, sob pena da não-tipificação do ato impugnado. Existe, portanto, uma exceção à hipótese prevista no inciso I do art. 21,o qual somente deve ser aplicado nos casos de improbidade administrativa descritos nos arts. 9º e 11, da Lei 8.429/92.
    [...]” (
    REsp 805080 SP, Rel. Ministra DENISE ARRUDA, PRIMEIRA
    TURMA, julgado em 23/06/2009, DJe 06/08/2009).
     

  • Também considero o gabarito errado. A improbidade administrativa independe de dano ao erário.

  • Pessoal, também errei porque fui, sabendo que se tratava da FCC, na letra de lei.
    Mas o gabarito está correto à luz da jurisprudência do STJ. Confira-se:
    “As Turmas que compõem a Primeira Seção desta Corte já firmaram a orientação de que a configuração dos atos de improbidade administrativa previstos no art. 10 da Lei de Improbidade Administrativa exige a presença do efetivo dano ao erário. (...)” (STJ, AgRg no REsp 1199582/SP, Rel. Min. Napoleão Nunes Maia Filho, 1ª Turma, jul. 15.12.2011,DJe 09.02.2012)

  •  temos entendimento de que  STJ, AgRg no REsp 1199582/SP, Rel. Min. Napoleão Nunes Maia Filho, 1ª Turma, jul. 15.12.2011,DJe 09.02.2012; no qual a violação de princípios exige a configuração de dano ao erário (É TEMERÁRIO, Pois quando se viola princípios, o que se viola é a moralidade da administração, e independeria de prejuízo para configuração, conforme está no ARTIGO 21, I.

    É muito complicado este entendimento desta turma, para fins de consolidarmos um entendimento pacifico, pois vai contra o que a lei realmente prevê. noutro giro, entendo que a pergunta não estaria inserida em violação a princípios, pois note que a tipificação no artigo 10, são atos proprios e não de ordenanças e permissões e ou facilitações como no prejuizo ao erário, que neste caso sim deveria é claro não ser considerada a aplicação do artigo 21, I da 8429; e haver a comprovação do prejuízo ao erário. <<>>

    na verdade não podemos dizer que o gabarito está errado, haja vista que tem um entendimento de umas das turmas do  STJ, mas considere a situação de um administrador que contrate pessoas sem concurso público para trabalhar para o município, a um custo muito mais baixo - ora ele não causou dano e nem se enriqueceu, e nem causou prejuízo, logo não teria violado principio algum apesar de ter realizado o ato. logo não teria cometido improbidade administrativa, o que seria um absurdo.

    GENTE, TEM QUESTÕES QUE NÃO GERAM CONHECIMENTO OU ENTENDIMENTO REAL - ENTÃO SOMENTE DECORE E COLE.


  • A realização de despesa sem autorização em lei é hipótese de prejuízo ao erário. Atos administrativos que causam prejuízo ao erário pode ser por DOLO ou CULPA. 


    Até aí tudo beleza, lembrei.


    Mas marquei a letra C justamente porque, em outras questões anteriores, a FCC sustentou o posicionamento de que a conduta culposa AFASTA a improbidade do ato e eu errava pq dizia que não afastava. Não vou saber precisar quais são as questões agora, mas tá no bloco de "improbidade administrativa"


    Daí pensei que pra o cara ser condenado ele precisava necessariamente ter agido com dolo.

    Mas aí vem a FCC e considera dolo e culpa.


    Alguém me explica?

  • Seção II
    Dos Atos de Improbidade Administrativa que Causam Prejuízo ao Erário

    Art. 10.Constitui ato de improbidade administrativa que causa lesão ao erário qualquer ação ou omissão, dolosa ou culposa, que enseje perda patrimonial, desvio, apropriação,malbaratamento ou dilapidação dos bens ou haveres das entidades referidas no art. 1º desta lei, e notadamente:

    (...)

     IX - ordenar ou permitira realização de despesas não autorizadas em lei ou regulamento; 


  • Não entendi por que a questão considera que a conduta deve causar dano ao erário... O art. 21 da LIA não exclui a necessidade de ocorrência de dano ao patrimônio público? A única exceção à regra seria quanto a pena de ressarcimento do dano, certo? Alguém poderia me explicar por que não é a letra D o gabarito? 

  • Quer parecer que, como regra geral, no que toca à lei de improbidade administrativa a prova do dano ao erário  dispensável. Entretanto se a infração for justamente a do art. 10 (dano ao erário) a prova do dano será necessária.

  • Concordo com você, Robson Carvalho. 

    Mas, esse raciocínio não se extrai da LIA, tendo em vista que o art. 21 do referido diploma dispensa a prova "da efetiva ocorrência de dano ao patrimônio público, salvo quanto à pena de ressarcimento" (LIA, art. 21, I).

    Em uma prova de múltipla escolha o examinador precisa especificar como quer a resposta, se de acordo com a lei ou de acordo com a jurisprudência. Da forma como a questão foi posta, tanto a letra D quanto a letra E estão corretas, aquela à luz do art. 21, I, da Lei n. 8.429 de 1992, e esta de acordo com a jurisprudência do c. STJ. 

    Ao meu ver, a questão é passível de ser anulada, se já não o foi.

  • GABARITO (E)

    BEM ANULÁVEL!!!!! Ex. Agente público permite que terceiro pegue o carro da prefeitura e faça viagem particular num fim de semana e depois entrega o carro, antes da segunda feira, com tanque cheio. Lógico que é ATO improbidade.

    Para ser CONDENADO não precisa provar que sua conduta foi danosa ao erário, agora para aplicar a SANÇÃO DE RESSARCIMENTO SIM, precisaria  da comprovação do dano.

    A FCC é, em geral, muito boa, mas tem hora que dá umas VACILADA FEIA, outra questão colocou, como mesmo sendo mesmo instituto, eficácia erga omnes, e coisa julgada material, mas fazer o que, é a vida!!


  • LIA:

    Art. 10. Constitui ato de improbidade administrativa que causa lesão ao erário qualquer ação ou omissão, dolosa ou culposa, que enseje perda patrimonial, desvio, apropriação, malbaratamento ou dilapidação dos bens ou haveres das entidades referidas no art. 1º desta lei, e notadamente:


  • STJ. 2013.

    ADMINISTRATIVO. RECURSO ESPECIAL. IMPUTAÇÃO DE ATO DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA. IMPUTAÇÃO CALCADA NO ART. 10 DA LEI 8.429/92. INDISPENSÁVEL A COMPROVAÇÃO DO EFETIVO PREJUÍZO AO ERÁRIO. PRECEDENTES STJ. TRIBUNAL A QUO QUE AFIRMOU AUSENTE A PROVA DA OCORRÊNCIA DE DANO AO ERÁRIO OU DE MÁ-FÉ DOS RECORRIDOS. REQUISITOS DA TIPICIDADE ÍMPROBA NÃO DEMONSTRADOS. RECURSO ESPECIAL DO MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE MINAS GERAIS AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO. 1. Este colendo Superior Tribunal de Justiça já decidiu, reiteradamente, que nos atos de improbidade administrativa descritos no art. 10 da Lei 8.429/92, é indispensável a demonstração de efetivo dano ao erário. Precedentes: REsp. 1.233.502/MG, Rel. Min. CESAR ASFOR ROCHA, DJe 23.08.2012; REsp. 1.206.741, Rel. Min. BENEDITO GONÇALVES, DJe 23.05.2012. 2. In casu, o voto condutor do acórdão recorrido consignou não haver prova da ocorrência de dano ao erário ou de má-fé dos recorridos; assim, não restou demonstrado o preenchimento dos requisitos da tipicidade ímproba. 3. Parecer do MPF pelo não conhecimento do Recurso Especial. 4. Recurso Especial do MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE MINAS GERAIS ao qual se nega provimento.

    (STJ - REsp: 1173677 MG 2010/0003634-6, Relator: Ministro NAPOLEÃO NUNES MAIA FILHO, Data de Julgamento: 20/08/2013, T1 - PRIMEIRA TURMA, Data de Publicação: DJe 30/08/2013)


  • A questão é que especificamente no Dano ao Erário (ocorrido na questão), a presença da lesão, por dolo ou culpa é Fato Típico da conduta improba. Dessa forma, o STJ pacificou que sem o efetivo dano, no caso de "Dano ao Erário" não há conduta típica, portanto não seria pacível de punção.

  • letra e

    Resumo: Muito embora haja controvérsia doutrinária acerca da constitucionalidade da improbidade administrativa na modalidade culposa prevista no art. 10 da Lei nº 8429/92, os tribunais, na prática, tem aplicado o referido dispositivo e condenado os agentes públicos. Contudo, para configuração do tipo culposo, não é suficiente a culpa simples (ordinária), mas sim a culpa na forma grave, caracterizada por uma absurda inobservância do dever de cuidado objetivo do agente.

    Palavras-chave: Improbidade administrativa, modalidade culposa e gravidade.

    Inerente à toda função pública, o dever de velar pelos bens e direitos que compõem o erário é corolário do poder de administração do agente público.

    Improbidade, sem qualquer novidade, repousa raízes na expressão improbitas actis, intimamente ligada à característica da corrupção e desonestidade. E desonestidade na Administração Públicacom obviedade ofuscante, é ato doloso, atitude dirigida à finalidade de desonrar os princípios administrativos, mediante tráfico da função pública exercida.

    Como não poderia deixar de prever, a deturpação, dilapidação e arrebatação dos bens e valores da coisa pública por seus agentes mal intencionados, além de ser sofrível e reprovável no esteio da moralidade, é objetivamente aferido pelo Estado.

    Ocorre que a Lei de Improbidade, quanto à essa casuística (sangria do erário),  prescreve a punição não só para os agentes públicos imbuídos de má-fé, mas também aos sujeitos que, culposamente (por imprudência, por exemplo), causem prejuízos ao patrimônio público, ignorando a axiologia da desonestidade.

    A Lei n° 8.429/92 na redação de seu art. 10, inaugura os atos de improbidade lesivos ao erário:,

    “Art. 10. Constitui ato de improbidade administrativa que causa lesão ao erário qualquer ação ou omissão, dolosa ou culposa, que enseje perda patrimonial, desvio, apropriação, malbaratamento ou dilapidação dos bens ou haveres das entidades referidas no art. 1º da lei, e notadamente (...):”[1]

    Ao regulamentar o ato de improbidade administrativa prejudicial ao erário, a lei emprega o pronome qualquer, na forma comissiva - ação (fazer)- ou omissiva - omissão (não fazer) – tipificando, de forma abrangente e temerária, todas as condutas humanas. Nunca é demais lembrar que a conduta, acima de tudo, deverá ser ilícita, ou seja, eivada de vício censurável pelo ordenamento. Condutas agasalhadas pela lei que acarretarem prejuízo à Administração não se encaixam no tipo. Deve estar presente o binômio: legalidade e lesividade.[2]

    No que concerne ao elemento “culpa” em ato de improbidade (modalidade culposa), consubstancia-se na vontade dirigida de praticar um ato lícito, mas, por inobservância do dever de cuidado objetivo, o agente se descuida das formalidades legais, vindo a causar uma lesão aos cofres públicos não desejada.

    fonte:http://www.ambito-juridico.com.br/site/?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=9615&revista_caderno=4

  • Fiquem atentos. 


    A FCC mudou seu entendimento. Atualmente, a Banca entende que para a caracterização do ato ímprobo descrito no art.10 da LIA (lesão ao erário), imprescindível se faz a ocorrência de lesão ao erário

    De acordo com esse entendimento também encontramos o gabarito da seguinte questão: Q213360

     Ainda, acho válido consignar outra dica: nesse tipo de questão, em que há divergência entre a letra da lei e o entendimento jurisprudencial, fiquem muito atentos ao enunciado. Se a FCC orientar para responder de acordo com a Lei 8.429, certamente a resposta correta será aquela que diz que a aplicação das sanções independe da efetiva ocorrência de dano ao erário. Porém, caso o enunciado seja omisso, como na questão em tela, acho mais seguro seguir o entendimento jurisprudencial. 

  • Colegas, a comprovação da lesão ao erário é requisito para configuração do ato improbo do art. 10 da Lei 8429 (Lesão ao Erário), ou é requisito para aplicação da sanção de Ressarcimento ao erário?

    Esta questão me deixou em dúvida! Agradecido desde já.

  • Felipe,  
    A aplicação das sanções previstas na Lei 8429/92 independe da comprovação de dano, SALVO no caso da pena de ressarcimento, ou seja, nesse caso é necessário comprová-lo - artigo 21 da referida lei . No entanto, a FCC nesta questão não considerou a literalidade da lei e sim o entendimento do STJ (dependência de dano efetivo em qualquer caso).  Acredito que é precoce afirmar que a banca mudou de entendimento.


  • Concordo com a Luciana B. Acredito ser muito precoce afirmar que a FCC mudou seu entendimento para adotar a posição do STJ. Há várias questões de 2015 que trouxeram esse assunto e cobraram o entendimento da banca de sempre. 

  • Independente de ter mudado ou não de entendimento...

    Para que Francisco seja condenado (nao necessariamente a pena de ressarcimento) por improbidade administrativa (sentido lato) não é necessário que se comprove o prejuízo ao erário... (lembrando que, para ressarcimento, é necessário)

    Mas... por questão lógica... a espécie é de ATOS DE IMPROBIDADE QUE CAUSAM PREJUÍZO AO ERÁRIO... como tipificar a conduta que requer prejuízo ao erário se não provar? 


  • Em se tratando de conduta consistente em ordenar a realização de despesas não autorizadas em lei, é de se convir que o comportamento de Francisco, a princípio, enquadra-se no disposto no art. 10, IX, Lei 8.429/92, in verbis:  


    Art. 10. Constitui ato de improbidade administrativa que causa lesão ao erário qualquer ação ou omissão, dolosa ou culposa, que enseje perda patrimonial, desvio, apropriação, malbaratamento ou dilapidação dos bens ou haveres das entidades referidas no art. 1º desta lei, e notadamente:

    (...)

     

    IX - ordenar ou permitir a realização de despesas não autorizadas em lei ou regulamento;

     
    Como se extrai da própria literalidade do caput do art. 10, Lei 8.429/92, os atos ímprobos aí previstos admitem cometimento tanto sob a modalidade dolosa, quanto sob a forma culposa.  

    Assim sendo, para a condenação do hipotético servidor, deveria restar comprovado o efetivo prejuízo ao erário, seja ele ocasionado por conduta culposa, seja de modo doloso.  

    Firmadas as premissas acima, conclui-se que a única opção correta encontra-se na letra “e".  


    Resposta: E
  • Art. 9º - DOLO (STJ)

    Art.10º - DOLO OU CULPA

    Art. 11º - DOLO (STJ)

  • As bancas são INCOMPETENTES para adotar qualquer entendimento que não seja dominante. Logo, mudar de posição por conta de alguma turma do STJ é no mínimo uma imbecilidade. 

    A lei diz que independe da comprovação do prejuízo... e uma turma diz o contrário... Quem pode mais?

  • se o nome eh prejuiso ao erario, se nao tiver prejuiso, nao eh prejuiso tendeu huahau

  • Se não for comprovado dano ao erário ainda sim ele não teria cometido ato improbo que atente contra os princípios da APF? Então no meu entender o dano ao erário só seria exigido para comprovar o dano ao erário. Mas se ele agiu com dolo, não prejudicou o erário, ainda sim ele cometeu ato improbo...

  • na prova do TRE-SP ano 2012 a banca considerou correta a resposta que diz que, em relação ao art.10, haverá ato de improbidade adm, independentemente de dano ao erário. 

  • Vi o comentário de uma colega (não lembro o nome) em outra questão me esclareceu bastante.

    "A FCC vem seguindo o entendimento do STJ de que para configuração dos atos de improbidade administrativa previstos no art. 10 da Lei 8429 exige a presença do efetivo dano ao erário. (STJ, AgRg no REsp 1199582/SP, Rel. Min. Napoleão Nunes Maia Filho, 1ª Turma, jul. 15.12.2011,DJe 09.02.2012).

    No mesmo sentido encontram-se as questões Q213360Q361109

    Entretanto, devemos estar atentos ao enunciado:

    Caso a orientação seja para ser respondida a questãoconforme a Lei 8429, devemos marcar a alternativa que consta queindependeda efetiva ocorrência dodano(Artigo 21, I).

    Caso o enunciado sejaomissoou conforme ajurisprudência- devemos seguir o entendimento do STJ -depende da comprovação do dano."

  • Fogo. A pior coisa é fazer a questão e saber que a alternativa "d" expressa a letra da lei,  e a "e" expressa o entendimento do STJ, mas não saber qual delas o examinador quer. Penso que a banca precisa se esforçar em dar uma dica colocando no enunciado (nos termos da lei  - quando quiser a literalidade, ou nos termos do entendimento acerca do ordenamento jurídico em vigor  - quando quiser incluir a jurisprudencia etc. Sempre procuro encontrar algum indicio, mas no fim, se não encontrado,acaba indo no chute mesmo, o que é injusto para quem estudou e sabe.

    Gabarito. Letra E

  • Muitos colegas estão confusos quanto à exigência ou não da prova do dano efetivo nos atos de improbidade, tendo em vista, de um lado, a dispensa expressa da lei (art. 21, I, Lei nº 8.429/92) e, por outro lado, a posição do STJ que a exige. No entanto, a posição do STJ não contraria a lei. Se analisarmos o inteiro teor de alguns desses precedentes (e não apenas nos limitarmos à leitura da ementa), bem como de outras decisões mais recentes do próprio STJ, chegaremos às seguintes conclusões:

     

    Quando se tratar de ATOS QUE GERAM ENRIQUECIMENTO ILÍCITO (art. 9º, Lei nº 8.429/92) ----> É possível a condenação por ato de improbidade administrativa que importe enriquecimento ilícito ainda que não haja dano ao erário, excluindo-se, contudo, a possibilidade de aplicação da pena de ressarcimento ao erário (art. 21, I, Lei nº 8.429/92) (STJ, REsp 1.412.214-PR, 8/3/2016, Info 580; TRF-1, Ap 0003764-30.2008.4.01.3304, 06/09/2016, Info 376).

     

    Quando se tratar de ATOS QUE CAUSAM DANOS AO ERÁRIO (art. 10, Lei nº 8.429/92) ------> A configuração dos atos de improbidade administrativa que causam danos ao erário exige a comprovação do dano efetivo ao erário (STJ, AgRg no REsp 1199582/SP).

     

    Quando se tratar de ATOS QUE VIOLAM PRINCÍPIOS DA ADM PÚBLICA (art. 11, Lei nº 8.429/92) --------> Dispensam prova do prejuízo ao erário, tendo em vista que a norma visa à proteção dos princípios, cuja violação constitui, por si só, fator suficiente para configurar potencial de dano (art. 21, I, Lei nº 8.429/92).

     

    >>>> Exceção: A ausência de prestação de contas somente conduz ao ressarcimento dos valores recebidos se comprovada a ocorrência do efetivo dano, não podendo ser aplicada a sanção com base em mera presunção ou ilação (TRF-1, Ap 0008659-43.2009.4.01.3904, 10/05/2016, Info 359; Ap 0003764-30.2008.4.01.3304, 06/09/2016, Info 376).

     

    Em resumo, a prova do dano efetivo só será exigida nas hipóteses de atos de improbidade que causem danos ao erário, sendo que nos demais casos (enriquecimento ilícito e violação dos princípios) a prova do dano é dispensada.

     

    Note que estamos falando dos requisitos que CARACTERIZAM o ato de improbidade, e NÃO DE APLICAÇÃO DE SANÇÃO. Obviamente, se o agente causar um dano ao erário, independentemente de qual seja a natureza do ato ímprobo, deverá ressarcir integralmente o dano (Lei nº 8.429/92, Art. 5° Ocorrendo lesão ao patrimônio público por ação ou omissão, dolosa ou culposa, do agente ou de terceiro, dar-se-á o integral ressarcimento do dano).

  • Tudo que é para mim, EU UTILIZO  = ENRIQUECIMENTO

    Tudo que eu FACILITO para alguém, FACILITAR, PERMITE, EMPRESTOU  =  Prejuízo ao Erário

    **** Ordenar ou permitir a realização de despesas não autorizadas em lei ou regulamento;

  • GABARITO E 

     

    ATOS DE CAUSAM PREJUÍZO AO ERÁRIO 

     

    Características:

    Modalidade: Dolosa e Culposa

    Exige dado ao erário: SIM 

    Suspensão dos Dts, Políticos: de 5 a 8 anos 

    Impossibilidade de receber incentivos e benefícios da Adm: por 5 anos

    Multa: até 2 x o valor do dano causado

    Perda da Função Pública

    Ressarcimento do dano

     

  • Peguei este comentário da Vanessa Nogueira em outra questão que aborda o mesmo assunto:

     

    A FCC vem seguindo o entendimento do STJ de que para configuração dos atos de improbidade administrativa previstos no art. 10 da Lei 8429 exige a presença do efetivo dano ao erário. (STJ, AgRg no REsp 1199582/SP, Rel. Min. Napoleão Nunes Maia Filho, 1ª Turma, jul. 15.12.2011,DJe 09.02.2012).

     

     

    Entretanto, devemos estar atentos ao enunciado:

     

    Caso a orientação seja para ser respondida a questão conforme a Lei 8429, devemos marcar a alternativa que consta que independe da efetiva ocorrência do dano (Artigo 21, I).

    Caso o enunciado seja omisso ou conforme a jurisprudência - devemos seguir o entendimento do STJ - depende da comprovação do dano.

  • Confesso que ainda não me deparei com alguma questão que considere como correto a afirmação de que "o ato de improbidade que cause dano ao erário independe da comprovação do dano".

    Para mim, soa meio como um absurdo, tal qual "para haver ofensa a princípios administrativo não é necessário ofensas a princípios administrativos". 

  • Caraaaacas... tenso. Já errei e continuo errando. 

     

    STJ diz uma coisa -> tem que ter prejuízo ao erário;

    A lei 8429 -> sem dano ao erário.

     

    Difícil em saber o que adotar.. e oitra se fosse cespe tudo bem, já sei o posido STJ, inclusive na minha cabeça é justamente isso, precisa do dano ao erário. Porém,  já fiz e resolvi algumas da fcc considerando que não precisa do dano, pois bem,  o qie fiz foi deletar da cabeça aquele posicionamento.  Mas só que não, olha essa. Difícil...

  • Juarez, já vi em trocentas questões, inclusive da FCC, que para configurar ato de improbidade adm na modalidade prejuízo ao erário deve ser configurado o prejuízo. Acredito que essa seja a regra, inclusive amparada pelo STJ. Vai nela e confia!

  • SALVO quanto à pena de ressarcimento.

  • Pegadinha maldosa. 

     

    Quando vejo, "independente de demonstração de pejuízo" nem termino de ler a alternativa. 

     

    Todavia, o crime de improbidade na modalidade "prejuízo ao erário" depende de demonstração de prejuízo.

  • Meu deus, cada comentário sem noção. O tipo descrito na lei é dano ao erário. PONTO. Não precisa de supremo ou muito menos entendimento da FCC para isso. Em segundo lugar, a questão não fala disso, não é isso que está sendo cobrado.

    A necessariamente dolosa, não sendo necessária a prova de eventual dano ao erário. 

    B necessariamente culposa, não sendo necessária a prova de eventual dano ao erário. 

    C necessariamente dolosa e causadora de dano ao erário. 

    D dolosa ou culposa, não sendo necessária a prova de eventual dano ao erário ????

    E dolosa ou culposa e causadora de prejuízo ao erário.

    COM CERTEZA A "E" É A LETRA DA LEI....

  • Pessoal, mas na questão "Q303875" o gabarito ainda está de acordo com o que está expresso na lei de Improbidade. E agora? Se alguém puder me explicar eu agradeço.

  • Enriquecimento ilícito

     

    >>> conduta dolosa

    >>> suspensão dos direitos políticos de 08 a 10 anos

    >>> multa de até 03 vezes o valor do acréscimo patrimonial

    >>> proibição de contratar com o Poder Público pelo prazo de 10 anos

     

    Concessão indevida de benefício financeiro ou tributário (BFT)

     

    >>> conduta dolosa

    >>> suspensão dos direitos políticos de 05 a 08 anos

    >>> multa de até 03 vezes a concessão do BFT

     

     

    Prejuízo ao erário

     

    >>> conduta dolosa ou culposa

    >>> suspensão dos direitos políticos de 05 a 08 anos

    >>> multa de até 02 vezes o valor do dano

    >>> proibição de contratar com o Poder Público pelo prazo de 05 anos

     

    Ato que atenta contra os princípios adm

     

    >>> conduta dolosa

    >>> suspensão dos direitos políticos de 03 a 05 anos

    >>> multa de até 100 vezes a remuneração do agente

    >>> proibição de contratar com o Poder Público pelo prazo de 03 anos

     

    Enriquecimento Ilicito -------------------------------------------------------- Perde Bens

    Prejuizo ao Erário    --------------------------------------------------------- Perde Bens

    Contra os Principios da Administração Pública --------------------- Não perde seus Bens

  • GABARITO LETRA E 

     

    LEI Nº 8429/1992 (DISPÕE SOBRE AS SANÇÕES APLICÁVEIS AOS AGENTES PÚBLICOS NOS CASOS DE ENRIQUECIMENTO ILÍCITO NO EXERCÍCIO DE MANDATO, CARGO, EMPREGO OU FUNÇÃO NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA DIRETA, INDIRETA OU FUNDACIONAL E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS)  

     

    ARTIGO 10. Constitui ato de improbidade administrativa que causa lesão ao erário qualquer ação ou omissão, dolosa ou culposa, que enseje perda patrimonial, desvio, apropriação, malbaratamento ou dilapidação dos bens ou haveres das entidades referidas no art. 1º desta Lei, e notadamente:

     

    IX - ordenar ou permitir a realização de despesas não autorizadas em lei ou regulamento;

  • Gente no enriquecimento ilícito não precisa de dano ao erário. Já no prejuízo ao erário precisa de dano ao erário comprovado- entendimento do STJ- que a FCC usa em suas questões.

    Todavia, o crime de improbidade na modalidade "prejuízo ao erário" depende de demonstração de prejuízo.


ID
1083337
Banca
FCC
Órgão
TRT - 19ª Região (AL)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Considere as seguintes assertivas, à luz da Lei no 8.666/93:

I. Na licitação modalidade convite, a Comissão de licitação, excepcionalmente, nas pequenas unidades administrativas e em face da exiguidade de pessoal disponível, poderá ser substituída por servidor formalmente designado pela autoridade competente.

II. Os membros das Comissões de licitação responderão solidariamente por todos os atos praticados pela Comissão, salvo se posição individual divergente estiver devidamente fundamentada e registrada em ata lavrada na reunião que tiver sido tomada a decisão.

III. A investidura dos membros das Comissões não excederá a 1 (um) ano, vedada a recondução da totalidade de seus membros para a mesma comissão no período subsequente.

IV. No caso de concurso, o julgamento será feito por uma comissão especial integrada por pessoas de reputação ilibada e reconhecido conhecimento da matéria em exame, obrigatoriamente servidores públicos.

Está correto o que consta APENAS em

Alternativas
Comentários
  • Resposta Correta: E

    Erro da proposição IV: 

    Lei 8666/93. Art.51. § 5o No caso de concurso, o julgamento será feito por uma comissão especial integrada por pessoas de reputação ilibada e reconhecido conhecimento da matéria em exame, servidores públicos ou não.

  • Art. 51. A habilitação preliminar, a inscrição em registro cadastral, a sua alteração ou cancelamento, e as propostas serão processadas e julgadas por comissão permanente ou especial de, no mínimo, 3 (três) membros, sendo pelo menos 2 (dois) deles servidores qualificados pertencentes aos quadros permanentes dos órgãos da Administração responsáveis pela licitação.

    § 1o No caso de convite, a Comissão de licitação, excepcionalmente, nas pequenas unidades administrativas e em face da exigüidade de pessoal disponível, poderá ser substituída por servidor formalmente designado pela autoridade competente.

    § 2o A Comissão para julgamento dos pedidos de inscrição em registro cadastral, sua alteração ou cancelamento, será integrada por profissionais legalmente habilitados no caso de obras, serviços ou aquisição de equipamentos.

    § 3o Os membros das Comissões de licitação responderão solidariamente por todos os atos praticados pela Comissão, salvo se posição individual divergente estiver devidamente fundamentada e registrada em ata lavrada na reunião em que tiver sido tomada a decisão.

    § 4o A investidura dos membros das Comissões permanentes não excederá a 1 (um) ano, vedada a recondução da totalidade de seus membros para a mesma comissão no período subseqüente.

    § 5o No caso de concurso, o julgamento será feito por uma comissão especial integrada por pessoas de reputação ilibada e reconhecido conhecimento da matéria em exame, servidores públicos ou não.


  • Lei 8.666
    I - CERTO
    § 1o
    No caso de convite, a Comissão de licitação, excepcionalmente, nas pequenas unidades administrativas e em face da exigüidade de pessoal disponível, poderá ser substituída por servidor formalmente designado pela autoridade competente.

    II - CERTO
    § 3o
    Os membros das Comissões de licitação responderão solidariamente por todos os atos praticados pela Comissão, salvo se posição individual divergente estiver devidamente fundamentada e registrada em ata lavrada na reunião em que tiver sido tomada a decisão.

    III - CERTO
    § 4o
    A investidura dos membros das Comissões permanentes não excederá a 1 (um) ano, vedada a recondução da totalidade de seus membros para a mesma comissão no período subseqüente.

    IV - ERRADO
    § 5o
    No caso de concurso, o julgamento será feito por uma comissão especial integrada por pessoas de reputação ilibada e reconhecido conhecimento da matéria em exame, servidores públicos ou não.

  • O cespe aceitaria o item III como certo? Neste caso, referem-se às Comissões Permanentes.

  • A comissão é permanente, não os membros... não?

  • I. CERTO - art. 51, §1º.

    ============================================================

    II.  CERTO - art. 51, §3º.

    ============================================================

    III. CERTO - art. 51, §4º.

    ============================================================

    IV. art. 51, §5º. "servidores públicos OU não"


  • Art. 51. A habilitação preliminar, a inscrição em registro cadastral, a sua alteração ou cancelamento, e as propostas serão processadas e julgadas por comissão permanente ou especial de, no mínimo, 3 (três) membros, sendo pelo menos 2 (dois) deles servidores qualificados pertencentes aos quadros permanentes dos órgãos da Administração responsáveis pela licitação.


    § 1o No caso de convite, a Comissão de licitação, excepcionalmente, nas pequenas unidades administrativas e em face da exiguidade de pessoal disponível, poderá ser substituída por servidor formalmente designado pela autoridade competente.


    {...}


    § 3o Os membros das Comissões de licitação responderão solidariamente por todos os atos praticados pela Comissão, salvo se posição individual divergente estiver devidamente fundamentada e registrada em ata lavrada na reunião em que tiver sido tomada a decisão.


    § 4o A investidura dos membros das Comissões permanentes não excederá a 1 (um) ano, vedada a recondução da totalidade de seus membros para a mesma comissão no período subseqüente.


    § 5o No caso de concurso, o julgamento será feito por uma comissão especial integrada por pessoas de reputação ilibada e reconhecido conhecimento da matéria em exame, servidores públicos ou não.


  • Ana Machado, a comissão poderá ser permanente ou especial (temporária, específica para determinada licitação).

     

    Lei 8.666, Art. 51.  A habilitação preliminar, a inscrição em registro cadastral, a sua alteração ou cancelamento, e as propostas serão processadas e julgadas por comissão permanente ou especial de, no mínimo, 3 (três) membros, sendo pelo menos 2 (dois) deles servidores qualificados pertencentes aos quadros permanentes dos órgãos da Administração responsáveis pela licitação.

     

    Deoclécio Oliveira, parece que você tem razão, a regra de um ano e a vedação à recondução da totalidade dos membros é específica para as comissões permanentes. Para as especiais, não há tais restrições.

     

    Lei 8.666, art. 51, § 4o  A investidura dos membros das Comissões permanentes não excederá a 1 (um) ano, vedada a recondução da totalidade de seus membros para a mesma comissão no período subseqüente.

     

    Na hipótese de comissão especial, me parece que não se aplicam a restrição temporal (se o processo licitatório durar mais de um ano, o membro poderá permanecer na comissão por todo o tempo) nem a vedação à recondução da totalidade dos membros, até porque essa vedação decorre da troca dos membros após um ano, que não ocorrerá.

  • Lei 8.666 - 

    Art. 51.  A habilitação preliminar, a inscrição em registro cadastral, a sua alteração ou cancelamento, e as propostas serão processadas e julgadas por comissão permanente ou especial de, no mínimo, 3 (três) membros, sendo pelo menos 2 (dois) deles servidores qualificados pertencentes aos quadros permanentes dos órgãos da Administração responsáveis pela licitação.

    § 1o  No caso de convite, a Comissão de licitação, excepcionalmente, nas pequenas unidades administrativas e em face da exigüidade de pessoal disponível, poderá ser substituída por servidor formalmente designado pela autoridade competente.

    § 2o  A Comissão para julgamento dos pedidos de inscrição em registro cadastral, sua alteração ou cancelamento, será integrada por profissionais legalmente habilitados no caso de obras, serviços ou aquisição de equipamentos.

    § 3o  Os membros das Comissões de licitação responderão solidariamente por todos os atos praticados pela Comissão, salvo se posição individual divergente estiver devidamente fundamentada e registrada em ata lavrada na reunião em que tiver sido tomada a decisão.

    § 4o  A investidura dos membros das Comissões permanentes não excederá a 1 (um) ano, vedada a recondução da totalidade de seus membros para a mesma comissão no período subseqüente.

    § 5o  No caso de concurso, o julgamento será feito por uma comissão especial integrada por pessoas de reputação ilibada e reconhecido conhecimento da matéria em exame, servidores públicos ou não.

  • COMISSÃO DE LICITAÇÃO:

     

    Regra: No mínimo 3 membros, pelo menos 2 servidores.

     

    Exceções:

     

    - Convite – pequenas unidades e exiguidade de pessoal (poderá substituir por um único servidor formalmente designado pela autoridade competente)

    - Pregão: Não há comissão. É conduzido por um pregoeiro, auxiliado por uma equipe de apoio.

     

    § 3o Os membros das Comissões de licitação responderão solidariamente por todos os atos praticados pela Comissão, salvo se posição individual divergente estiver devidamente fundamentada e registrada em ata lavrada na reunião em que tiver sido tomada a decisão.

     

    § 4o A investidura dos membros das Comissões permanentes não excederá a 1 (um) ano, vedada a recondução da totalidade de seus membros para a mesma comissão no período subsequente.

     

    § 5o No caso de concurso, o julgamento será feito por uma comissão especial integrada por pessoas de reputação ilibada e reconhecido conhecimento da matéria em exame, servidores públicos ou não.

  • COMISSÃO DE LICITAÇÃO:

     

    Regra: No mínimo 3 membros, pelo menos 2 servidores.

     

    Exceções:

     

    - Convite – pequenas unidades e exiguidade de pessoal (poderá substituir por um único servidorformalmente designado pela autoridade competente)

    - Pregão: Não há comissão. É conduzido por um pregoeiro, auxiliado por uma equipe de apoio.

     

    § 3o Os membros das Comissões de licitação responderão solidariamente por todos os atos praticados pela Comissão, salvo se posição individual divergente estiver devidamente fundamentada registrada em ata lavrada na reunião em que tiver sido tomada a decisão.

     

    § 4o A investidura dos membros das Comissões permanentes não excederá a 1 (um) anovedada a recondução da totalidade de seus membros para a mesma comissão no período subsequente.

     

    § 5o No caso de concurso, o julgamento será feito por uma comissão especial integrada por pessoas de reputação ilibada e reconhecido conhecimento da matéria em exame, servidores públicos ou não.


ID
1083340
Banca
FCC
Órgão
TRT - 19ª Região (AL)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A Administração pública realizou, sem prévio procedimento licitatório, contratação verbal para compra de gêneros alimentícios, com entrega imediata, no valor total de R$ 3.500,00. Nos termos da Lei no 8.666/93, a contratação em questão é

Alternativas
Comentários
  • Art. 60. Os contratos e seus aditamentos serão lavrados nas repartições interessadas, as quais manterão arquivo cronológico dos seus autógrafos e registro sistemático do seu extrato, salvo os relativos a direitos reais sobre imóveis, que se formalizam por instrumento lavrado em cartório de notas, de tudo juntando-se cópia no processo que lhe deu origem.


    Parágrafo único. É nulo e de nenhum efeito o contrato verbal com a Administração, salvo o de pequenas compras de pronto pagamento, assim entendidas aquelas de valor não superior a 5% (cinco por cento) do limite estabelecido no art. 23, inciso II, alínea "a" desta Lei, feitas em regime de adiantamento.

    Art. 23. As modalidades de licitação a que se referem os incisos I a III do artigo anterior serão determinadas em função dos seguintes limites, tendo em vista o valor estimado da contratação:

    II - para compras e serviços não referidos no inciso anterior:(Redação dada pela Lei nº 9.648, de 1998)

    a) convite - até R$ 80.000,00 (oitenta mil reais);

    ou seja, ate R$4.000,00.

  • A resposta da questão é letra C. Acredito que o artigo correspondente seja: 24, XII, juntamente com o artigo 60, parágrafo único da referida Lei.

    Espero ter ajudado.

    Força e fé!!

  • Conforme entendimento da CGU:

    "Os contratos e seus aditamentos serão lavrados nas repartições interessadas e é permitida a celebração de contratos verbais somente para pequenas compras de pronto pagamento, cujo valor não seja superior a 5% (cinco por cento) do limite estabelecido para convite no caso de execução de compras (R$ 4 mil), feitas em regime de adiantamento. Em outras situações, é nulo e de nenhum efeito o contrato verbal com a Administração."
  • Resposta letra C.

    Art. 60

    Parágrafo único. É nulo e de nenhum efeito o contrato verbal com a
    Administração, salvo o de pequenas compras de pronto pagamento, assim entendidas
    aquelas de valor não superior a 5% (cinco por cento) do limite estabelecido no art. 23,
    inciso II, alínea "a" desta Lei, feitas em regime de adiantamento. 

    Sendo assim, até 4 mil reais, poderá haver a dispensa de licitação.

  • Lei 8.666

     

    Art. 24.  É dispensável a licitação:

    II - para outros serviços e compras de valor até 10% (dez por cento) do limite previsto na alínea "a", do inciso II do artigo anterior e para alienações, nos casos previstos nesta Lei, desde que não se refiram a parcelas de um mesmo serviço, compra ou alienação de maior vulto que possa ser realizada de uma só vez; 

  • Pessoal, acho que o colega Fabio está correto!

    A dispensa está prevista no artigo 24 da lei, especificamente no inciso II.

    O artigo 60 apresenta o requisito formal do contrato ser por escrito e excepciona essa regra no parágrafo único. Lembrando que as hipóteses de dispensa de licitação (dispensada ou dispensável), segundo a doutrina, são descritas em rol taxativo.

    Desse modo, há que se combinar o art.24, II com o art.60, p.ú.

    Ps: sabendo que é hipótese de licitação dispensável já seria possível matar a questão, independemente de conhecer o art.60.

  • GAB ''C''

     

     

    Art. 24.  É dispensável a licitação: 

     

    XII - nas compras de hortifrutigranjeiros, pão e outros gêneros perecíveis, no tempo necessário para a realização dos processos licitatórios correspondentes, realizadas diretamente com base no preço do dia;

     

     

     

    Art. 60.  Os contratos e seus aditamentos serão lavrados nas repartições interessadas, as quais manterão arquivo cronológico dos seus autógrafos e registro sistemático do seu extrato, salvo os relativos a direitos reais sobre imóveis, que se formalizam por instrumento lavrado em cartório de notas, de tudo juntando-se cópia no processo que lhe deu origem

     

    Parágrafo único. É nulo e de nenhum efeito o contrato verbal com aAdministração, salvo o de pequenas compras de pronto pagamento, assim entendidas aquelas de valor não superior a 5% (cinco por cento) do limite estabelecido no art. 23, inciso II, alínea "a" desta Lei, feitas em regime de adiantamento. 

  • A licitação é dispensável

     

    Compras e outros serviços de valor até R$ 8 mil: Decreto nº 9.412/2018: R$ 17.600,00 (10%) do convite, do limite nos casos previstos nesta Lei, desde que não se refiram a parcelas de um mesmo serviço, compra ou alienação de maior vulto que possa ser realizada de uma só vez.

     

    Em regra, o contrato administrativo é escrito, mas, pode existir contrato verbal no caso de pequenas compras de pronto pagamento, assim entendidas aquelas de valor não superior a R$ 4 mil: Decreto nº 9.412/2018: R$ 8.800,00, em regime de adiantamento.

     

  • Trata-se de uma dispensa de Licitação, pelo faato de ser de até 10% do valor compras e serviços que não sejam de engenharia, o valo de até 17, 6 mil reais. 

     

    O contrato pode ser verbal pelo fato de ser feito no valor inferior a 8800, ou seja, 5% de 176000

     

    e é feito pelo regime de adiantamento pelo seu valor.

  • Art. 60. Os contratos e seus aditamentos serão lavrados nas repartições interessadas, as quais manterão arquivo cronológico dos seus autógrafos e registro sistemático do seu extrato, salvo os relativos a direitos reais sobre imóveis, que se formalizam por instrumento lavrado em cartório de notas, de tudo juntando-se cópia no processo que lhe deu origem

     

    Parágrafo único. É nulo e de nenhum efeito o contrato verbal com a Administração, salvo o de pequenas compras de pronto pagamento, assim entendidas aquelas de valor não superior a 5% (cinco por cento) do limite estabelecido no art. 23, inciso II, alínea "a" desta Lei, feitas em regime de adiantamento. 

    Atualização conforme decreto Nº 9.412/2018

    Art. 23, II - para COMPRAS E SERVIÇOS não incluídos no inciso I:  

    a) na modalidade convite - até R$ 176.000,00 (cento e setenta e seis mil reais);

    5% de R$176.000,000 = R$8.800,00

    Sendo assim, até R$8.800,00, poderá haver a dispensa de licitação, sendo possível contrato verbal em razão do valor (R$ 3.500,00) e das características da contratação, feita em regime de adiantamento.

  • Gab.: C

    DISPENSA DE LICITAÇÃO

    Nas compras de hortifrutigranjeiros, pão e outros gêneros perecíveis, no tempo necessário para a realização dos processos licitatórios correspondentes, realizadas diretamente com base no preço do dia;

    FORMA DOS CONTRATOS ADMINISTRATIVOS

    Escrito (em regra);

    Verbal (exceção):

    - Pequenas compras de pronto pagamento

    - Valor não superior a R$8.800,00 (5% de R$176.000,00)

  • Art. 24. É dispensável a licitação:

    II - para outros serviços e compras de valor até 10% (dez por cento) do limite previsto na alínea "a", do inciso II do artigo anterior e para alienações, nos casos previstos nesta Lei, desde que não se refiram a parcelas de um mesmo serviço, compra ou alienação de maior vulto que possa ser realizada de uma só vez;

    XII - nas compras de hortifrutigranjeiros, pão e outros gêneros perecíveis, no tempo necessário para a realização dos processos licitatórios correspondentes, realizadas diretamente com base no preço do dia;

  • Gabarito C

    Regra geral, os contratos são formais e escritos.

    Todavia, a lei permite a utilização de contrato verbal para pequenas compras de pronto pagamento, assim entendidas aquelas de valor não superior a R$ 8,8 mil, feitas em regime de adiantamento.

    Art. 60, Parágrafo único.  É nulo e de nenhum efeito o contrato verbal com a Administração, salvo o de pequenas compras de pronto pagamento, assim entendidas aquelas de valor não superior a 5% (cinco por cento) do limite estabelecido no art. 23, inciso II, alínea "a" desta Lei, feitas em regime de adiantamento.


ID
1083343
Banca
FCC
Órgão
TRT - 19ª Região (AL)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Emerson, agente público, está respondendo a uma ação de improbidade administrativa movida pelo Ministério Público. Segundo a petição inicial da ação, Emerson teria deixado de prestar contas quando estava obrigado a fazer.
Em razão disso, o Ministério Público requereu a indisponibilidade de seus bens, o que foi indeferido pelo juiz sob o fundamento de que o ato ímprobo em questão não causou prejuízo ao erário ou mesmo enriquecimento ilícito. A propósito do tema e nos termos da Lei no 8.429/92,

Alternativas
Comentários
  • Alternativa correta: D

    LEI Nº 8.429, DE 2 DE JUNHO DE 1992.

    Art. 7° Quando o ato de improbidade causar lesão ao patrimônio público ou ensejar enriquecimento ilícito, caberá a autoridade administrativa responsável pelo inquérito representar ao Ministério Público, para a indisponibilidade dos bens do indiciado.


    Deixar de prestar contas quando esteja obrigado a fazê-lo é ato de improbidade que atenta contra os princípios da administração pública.

  • Olá colegas concurseiros, vamos aprender Improbidade administrativa raciocinando: 

    A prestação de contas, NUNCA ESQUEÇA, advém do princípio da publicidade. É necessário que os atos da administração pública sejam transparentes, salvo aqueles casos previstos em lei. Nesse caso o agente público cometeu sim ato ímprobo, mas um ato que atenta contra os princípios da Administração pública. Vamos entender então por que o Juiz não poderia seqüestrar ou tornar indisponíveis os bens do acusado? 

    1) Tenha em mente que a indisponibilidade dos bens não é uma penalidade e sim uma medida acautelatória. Já pensou se o acusado, ao saber que vai ter que ressarcir o erário, dá fim aos bens, vende e "esconde" o dinheiro? por causa de situações como essa o judiciário (e somente o judiciário) decreta o sequestro dos bens, pra proteger o erário. 

    2)No caso em questão, não houve dano ao erário, como afirma o enunciado da questão. 

    3) Ora colegas, se já sabemos que a indisponibilidade dos bens não é uma pena e o ato de improbidade não acarretou dano ao erário, por que o juiz deveria decretar a indisponibilidade dos bens? 

    4) Só para finalizar, só é cabível a indisponibilidade dos bens nos casos de dano ao erário e enriquecimento ilícito, não esqueça! 

    Espero ter ajudado! 

    Foco, Força e Fé! 

  • Não se pode conferir uma interpretação literal aos arts. 7º e 16 da LIA, até mesmo porque o art. 12, III, da Lei n.° 8.429/92 estabelece, entre as sanções para o ato de improbidade que viole os princípios da administração pública, o ressarcimento integral do dano - caso exista -, e o pagamento de multa civil de até cem vezes o valor da remuneração percebida pelo agente. Logo, em que pese o silêncio do art. 7º, uma interpretação sistemática que leva em consideração o poder geral de cautela do magistrado induz a concluir que a medida cautelar de indisponibilidade dos bens também pode ser aplicada aos atos de improbidade administrativa que impliquem violação dos princípios da administração pública, mormente para assegurar o integral ressarcimento de eventual prejuízo ao erário, se houver, e ainda a multa civil prevista no art. 12, III, da Lei n. 8.429/92 (AgRg no REsp 1311013/RO, DJe 13/12/2012).
    Na doutrina, esta é a posição de Emerson Garcia e Rogério Pacheco Alves (Improbidade Administrativa. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2011). Fonte: dizerodireito

    Entretanto, a questão utiliza a expressão "nos termos da lei".
  • Cuidado!

    A questão menciona expressamente "nos termos da Lei 8.429", exigindo a literalidade da lei. Porém, apesar do texto legal limitar a indisponibilidade de bens aos casos previstos nos artigos 9 e 10, o STJ entende que também é possível sua aplicação nas hipóteses previstas no art. 11 (atos contra os princípios da AP).

    Vide Informativo 523 do STJ: No caso de improbidade administrativa, admite-se a decretação da indisponibilidade de bens também na hipótese em que a conduta tida como ímproba se subsuma apenas ao disposto no art. 11 da Lei 8.429/1992, que trata dos atos que atentam contra os princípios da administração pública (STJ AgR-REsp 1299936). 

  • Nunca nos esquecemos que em se tratando de FCC 99% das questões serão "nos termos da lei".... essa banca é decoreba mesmo! ao fazer suas questões despreze doutrina e jurisprudência e apegue-se, apenas, aos "termos da lei"...

  • Resposta: letra "d". 
    É um caso de ato de improbidade que atenta contra os princípios da Administração Pública, conforme inciso VI, do art. 11 da lei 8429/1992. Segundo ao artigo 7º da referida lei, não cabe indisponibilidade dos bens do indiciado.

  • Nos termos da lei.  kkkkk

    Se nao fosse isso,

  • Galera, direto ao ponto:


    d) está correta a decisão do juiz, pois não é cabível, na hipótese narrada, a medida de indisponibilidade de bens. 



    A FCC, como sempre, considerou a letra fria da lei... vamos ao artigo 7º da LIA:

     Art. 7° Quando o ato de improbidade causar lesão ao patrimônio público ou ensejar enriquecimento ilícito, caberá a autoridade administrativa responsável pelo inquérito representar ao Ministério Público, para a indisponibilidade dos bens do indiciado.

    Como trata-se de ato atentatório apenas aos princípios da administração, não cabe a indisponibilidade de bens!!! Certo?



    Na verdade, conforme o STJ, essa questão estaria ERRADA!!!


    Antes de entrar no mérito... essa assertiva não foi anulada!!!



    Fundamentos:

    1.  A indisponibilidade de bens pode recair também sobre o patrimônio do réu de modo suficiente a garantir o integral pagamento de eventual multa civil (Recurso Especial 1.311.013/RO);

    2.  O agente público ao ferir exclusivamente princípios estará sujeito à multa civil de até 100 vezes a remuneração;

    3.  Logo, seus bens estão sujeitos à decretação de indisponibilidade;



    Em suma:

    FCC = Correta!!!

    STJ = Errada!!!



    Portanto, como diria um comentarista da tv:

    “Olho no lançe!!!”



    Avante!!!!

  • enr ilicito --- INDISPONIBILIDADE

    prej erario ---- INDISPONIBILIDADE

    contra principio --- NAO INDISPONIBILIDADE

  • ENTENDIMENTO ATUAL DO STJ E DOUTRINA.

    Não se pode conferir uma interpretação literal aos arts. 7º e 16 da LIA, até mesmo porque o art. 12, III, da Lei n.° 8.429/92 estabelece, entre as sanções para o ato de improbidade que viole os princípios da administração pública, o ressarcimento integral do dano - caso exista -, e o pagamento de multa civil de até cem vezes o valor da remuneração percebida pelo agente. Logo, em que pese o silêncio do art. 7º, uma interpretação sistemática que leva em consideração o poder geral de cautela do magistrado induz a concluir que a medida cautelar de indisponibilidade dos bens também pode ser aplicada aos atos de improbidade administrativa que impliquem violação dos princípios da administração pública, mormente para assegurar o integral ressarcimento de eventual prejuízo ao erário, se houver, e ainda a multa civil prevista no art. 12, III, da Lei n. 8.429/92 (AgRg no REsp 1311013/RO, DJe 13/12/2012).

    Na doutrina, esta é a posição de Emerson Garcia e Rogério Pacheco Alves (Improbidade Administrativa. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2011).

    fonte: http://www.dizerodireito.com.br/2013/06/indisponibilidade-de-bens-em-caso-de.html

  • O enunciado trata de ato de improbidade que atenta contra princípios da Administração.

     

    Nessa hipótese, a ausência de prestação de contas somente conduz ao ressarcimento dos valores recebidos se comprovada a ocorrência do efetivo dano, não podendo ser aplicada a sanção com base em mera presunção ou ilação (TRF-1, Ap 0008659-43.2009.4.01.3904, 10/05/2016, Info 359; Ap 0003764-30.2008.4.01.3304, 06/09/2016, Info 376).

  • FCC = Letra de Lei (em 90% dos casos). Aqui, a banca foi, inclusive, expressa: NOS TERMOS DA LEI 8429/92. Portanto, à literalidade:

     

    Art. 16. Havendo fundados indícios de responsabilidade, a comissão representará ao Ministério Público ou à procuradoria do órgão para que requeira ao juízo competente a decretação do sequestro dos bens do agente ou terceiro que tenha enriquecido ilicitamente ou causado dano ao patrimônio público [grifo meu].

     

    Só acho que o Brasil teria muito mais segurança jurídica se os juízes (que hoje legislam) fossem "FCCzados". :D


    Bons estudos!

  • Lei 8.429/92

    Art. 11. Constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da administração pública qualquer ação ou omissão que viole os deveres de honestidade, imparcialidade, legalidade, e lealdade às instituições, e notadamente:

    VI - deixar de prestar contas quando esteja obrigado a fazê-lo;

    Art. 7° Quando o ato de improbidade causar lesão ao patrimônio público ou ensejar enriquecimento ilícito, caberá a autoridade administrativa responsável pelo inquérito representar ao Ministério Público, para a indisponibilidade dos bens do indiciado.

    Letra "d"

  • GABARITO: LETRA D

    DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

    Art. 7º Quando o ato de improbidade causar lesão ao patrimônio público ou ensejar enriquecimento ilícito, caberá a autoridade administrativa responsável pelo inquérito representar ao Ministério Público, para a indisponibilidade dos bens do indiciado.

    Parágrafo único. A indisponibilidade a que se refere o caput deste artigo recairá sobre bens que assegurem o integral ressarcimento do dano, ou sobre o acréscimo patrimonial resultante do enriquecimento ilícito.

    FONTE:  LEI Nº 8.429, DE 02 DE JUNHO DE 1992.

  • GABARITO LETRA D

     

    LEI Nº 8429/1992 (DISPÕE SOBRE AS SANÇÕES APLICÁVEIS AOS AGENTES PÚBLICOS NOS CASOS DE ENRIQUECIMENTO ILÍCITO NO EXERCÍCIO DE MANDATO, CARGO, EMPREGO OU FUNÇÃO NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA DIRETA, INDIRETA OU FUNDACIONAL E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS)  

     

    ARTIGO 7º Quando o ato de improbidade causar lesão ao patrimônio público ou ensejar enriquecimento ilícito, caberá a autoridade administrativa responsável pelo inquérito representar ao Ministério Público, para a indisponibilidade dos bens do indiciado.

     

    =========================================================================

     

    ARTIGO 11. Constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da administração pública qualquer ação ou omissão que viole os deveres de honestidade, imparcialidade, legalidade, e lealdade às instituições, e notadamente:

     

    VI - deixar de prestar contas quando esteja obrigado a fazê-lo;

  • Enriquecimento ilícito

     

    >>> conduta dolosa

    >>> suspensão dos direitos políticos de 08 a 10 anos

    >>> multa de até 03 vezes o valor do acréscimo patrimonial

    >>> proibição de contratar com o Poder Público pelo prazo de 10 anos

     

    Concessão indevida de benefício financeiro ou tributário (BFT)

     

    >>> conduta dolosa

    >>> suspensão dos direitos políticos de 05 a 08 anos

    >>> multa de até 03 vezes a concessão do BFT

     

     

    Prejuízo ao erário

     

    >>> conduta dolosa ou culposa

    >>> suspensão dos direitos políticos de 05 a 08 anos

    >>> multa de até 02 vezes o valor do dano

    >>> proibição de contratar com o Poder Público pelo prazo de 05 anos

     

    Ato que atenta contra os princípios adm

     

    >>> conduta dolosa

    >>> suspensão dos direitos políticos de 03 a 05 anos

    >>> multa de até 100 vezes a remuneração do agente

    >>> proibição de contratar com o Poder Público pelo prazo de 03 anos

     

    Enriquecimento Ilicito -------------------------------------------------------- Perde Bens

    Prejuizo ao Erário    --------------------------------------------------------- Perde Bens

    Contra os Principios da Administração Pública --------------------- Não perde seus Bens.


ID
1083346
Banca
FCC
Órgão
TRT - 19ª Região (AL)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Cristiano, servidor público federal, responde a processo disciplinar em razão de grave conduta cometida. Após a tipificação da infração disciplinar, foi formulada a indiciação de Cristiano, com a especificação dos fatos a ele imputados e das respectivas provas. O próximo passo será sua citação para apresentar defesa escrita. Ocorre que Cristiano encontra-se em lugar incerto e não sabido, razão pela qual sua citação dar-se-á por edital. Nos termos da Lei no 8.112/90, o prazo para defesa na hipótese narrada será de

Alternativas
Comentários
  • Art. 163. Achando-se o indiciado em lugar incerto e não sabido, será citado por edital, publicado no Diário Oficial da União e em jornal de grande circulação na localidade do último domicílio conhecido, para apresentar defesa.

      Parágrafo único. Na hipótese deste artigo, o prazo para defesa será de 15 (quinze) dias a partir da última publicação do edital


  • Gabarito. B.

    Art.163. Achando-se o indiciado em lugar incerto e não sabido, será citado por edital, publicado no Diário Oficial da União e em jornal de grande circulação na localidade do último domicílio conhecido, para apresentar defesa.

      Parágrafo único. Na hipótese deste artigo, o prazo para defesa será de 15 (quinze) dias a partir da última publicação do edital


  • Art. 163 - Achando-se o indiciado em lugar incerto e não sabido, será citado por edital, publicado no Diário Oficial da União e em jornal de grande circulação na localidade do último domicílio conhecido, para apresentar defesa.

    Parágrafo único. Na hipótese deste artigo, o prazo para defesa será de 15 (quinze) dias a partir da última publicação do edital.

  • Apenas acrescentando...


    O prazo para defesa escrita no PAD:

    10 dias (1 indiciado) 

    20 dias (2 ou mais indiciados)

    citação por edital o prazo é de 15 dias.


    OBS: No PAD Sumário (artigo 131 lei 8112), a defesa escrita será realizada em 5 dias.




  •        Art. 163. Achando-se o indiciado em lugar incerto e não sabido, será citado por edital, publicado no Diário Oficial da União e em jornal de grande circulação na localidade do último domicílio conhecido, para apresentar defesa.

      Parágrafo único. Na hipótese deste artigo, o prazo para defesa será de 15 (quinze) dias a partir da última publicação do edital.


  • Corrigindo o colega, defesa escrita no sumário, 5 dias = artigo 133, parágrafo 2º.


  • Prazos NO PAD

    - Nomeação Publicada à 30 dias à Posse

    - Posse à 15 dias para entrar em Exercício.

    - Remoção: de 10 a 30 dias para entrar em exercício (incluindo prazo deslocamento)

    - Reposição ao Erario: em 30 dias máximo (parceláveis) à se já foi demitido, exonerado / aposentadoria cassada à após 60 dias

    - Inicio exercício Confiança – até 30 dias da publicação do ato.

    - Devolução Ajuda Custo INDEVIDA – até 30 dias

    - Devolução Ajuda de Custo não Usada – 5 dias para Restituir (ia viajar e não foi)

    - pagamento das férias: 02 anos antes sair para gozo

    - Retorno serviço Militar – 30 dias

    - Opção para cargo Acumulado –  até 10 dias
  • Na hipótese deste artigo, o prazo para defesa será de 15 (quinze) dias a partir da última publicação do edital

  • Alguns prazo estavam errados Leovania...
    - Nomeação Publicada 30 dias à Posse

    - Posse 15 dias para entrar em Exercício.

    - Remoção: de 10 a 30 dias para entrar em exercício (incluindo prazo deslocamento) Se não se apresentar em 30 dias a Ajuda de Custo deverá ser restituida

    - Reposição ao Erario: em 30 dias máximo (parceláveis no mínimo 10% da remuneração, provento, pensão).
    - Demitido, exonerado ou aposentadoria/disponibilidade cassada 60 dias para quitar com erário

    - Inicio exercício Função Confiança – até 30 dias da publicação do ato se estiver impedido. Em condições normais será na data de publicação do ato de designação

    -Prazo para a Administração pagar o Auxilio Moradia - 1 mês após a comprovação dos gastos do servidor
    - Valor do Auxilio Moradia - No Máximo 25% do cargo de comissão ou função de confiança ou Ministro de Estado. No mínimo R$1800
    - Após cessar o fato gerador de Auxilio Moradia - Continuará sendo paga por 1 Mês

    - Devolução Diária não Usada – 5 dias para Restituir (não se afastou da Sede ou retornou em prazo menor)

    - Pagamento das férias: 02 DIAS antes de sair para gozo

    - Retorno serviço Militar – 30 dias sem remuneração para reassumir o cargo

    - Opção para cargo Acumulado –  até 10 dias

  • Lei. 8.112/90 - Art. 163 (do inquérito)...15 (quinze) dias a partir da última publicação do edital 

  • 1 INDICIADO - 10 DIAS ( A PARTIR DA CITAÇÃO)


    2 OU MAIS INDICIADOS - PRAZO COMUM DE 20 DIAS ( A PARTIR DA CITAÇÃO)


    INDICIADO EM LUGAR INCERTO E NÃO SABIDO - 15 DIAS (A PARTIR DA ÚLTIMA PUBLICAÇÃO DO EDITAL)

  • FCC tem uma tara por prazos rsrs

  • Art. 163.  Achando-se o indiciado em lugar incerto e não sabido, será citado por edital, publicado no Diário Oficial da União e em jornal de grande circulação na localidade do último domicílio conhecido, para apresentar defesa.

     

    Parágrafo único.  Na hipótese deste artigo, o prazo para defesa será de 15 (quinze) dias a partir da última publicação do edital.

  • 1NCERTO E NÃO 5ABIDO

  • Art. 163 da Lei nº 8.112/90: Achando-se o indiciado em lugar incerto e não sabido, será citado por edital, publicado no Diário Oficial da União e em jornal de grande circulação na localidade do último domicílio conhecido, para apresentar defesa.

     

    Parágrafo único. Na hipótese deste artigo, o prazo para defesa será de 15 (quinze) dias a partir da última publicação do edital.

     

     

     

    ▪ Prazo para defesa:

     

    - Regra: 10 dias;

     

    - Mais de um indiciado: 20 dias (prazo comum);

     

    - Diligências indispensáveis: prazo em dobro;

     

    - Se o indiciado não for localizado (lugar incerto e não sabido): 15 dias, a contar da última publicação (citação por edital).

  • 10 (NORMAL)

    15 (EDITAL)

    20 (2 OU MAIS - PRAZO COMUM)

    Esses prazos podem ser prorrogados em DOBRO.


ID
1083349
Banca
FCC
Órgão
TRT - 19ª Região (AL)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Nos termos da Lei no 9.784/99, que regula o processo administrativo no âmbito da Administração pública federal, as sanções, desde que assegurado o prévio direito de defesa, serão aplicadas por autoridade competente e

Alternativas
Comentários
  • Resposta correta letra A

    Segundo o art. 68 da lei em questão, "As sanções, a serem aplicadas por autoridade competente, terão natureza pecuniária ou consistirão de obrigação de fazer ou não fazer, assegurados sempre o direito de defesa".


  • Art. 68. As sanções, a serem aplicadas por autoridade competente, terão natureza pecuniária ou consistirão em obrigação de fazer ou de não fazer, assegurado sempre o direito de defesa.

    Gabarito A.


  • pessoal fica a dica, quando a questão vem com as expressões exclusivamente, obrigatoriamente, somente... desconfie


    Shalon!
  • Estratégia de elaboração de questões da FCC:

    Pega todo o conteúdo da lei e coloca como uma das alternativas (A correta), para as outras alternativas, corta uma parte do conteúdo e adiciona termos limitadores como apenas, somente, exclusivamente (As erradas), assim, na maioria das questões, é só marcar a alternativa que vem sem esses termos que você acerta.

  • CAPÍTULO XVII
    DAS SANÇÕES

     Art. 68. As sanções, a serem aplicadas por autoridade competente, terão natureza pecuniária ou consistirão em obrigação de fazer ou de não fazer, assegurado sempre o direito de defesa.

  • Grande Lucas e Laiane, concordo com vcs.... Mas eu gostaria de uma cobrança diversificada que exigisse um pouco mais dos candidatos. É só ir nas estatísticas e conferir que mais de 90 porcento das pessoas acertam este tipo de questão.....

    Mas sem mimimi.... Vamos que vamos!

  • LETRA A CORRETA 

    Art. 68. As sanções, a serem aplicadas por autoridade competente, terão natureza pecuniária ou consistirão em obrigação de fazer ou de não fazer, assegurado sempre o direito de defesa.

  • GABARITO: LETRA A.

    LEI 9784/99: Art. 68. As sanções, a serem aplicadas por autoridade competente, terão natureza pecuniária ou consistirão em obrigação de fazer ou de não fazer, assegurado sempre o direito de defesa.

  • GABARITO:A


    LEI Nº 9.784 , DE 29 DE JANEIRO DE 1999.


    Regula o processo administrativo no âmbito da Administração Pública Federal.


     

    DAS SANÇÕES


    Art. 68. As sanções, a serem aplicadas por autoridade competente, terão natureza pecuniária ou consistirão em obrigação de fazer ou de não fazer, assegurado sempre o direito de defesa. [GABARITO]

  • Gabrito: A     ... Acrescento o comentário.

     

    As sanções, a serem aplicadas por autoridade competente, terão:

     

    --- >  natureza pecuniária (quando no caso de multa): a multa e seu montante (em valor certo ou mediante um percentual) devem estar previstos em lei;

     

    ou

     

    --- > consistirão em obrigação de fazer: Pode ser voltado ao resultado (Exemplo: reflorestamento, não apenas de plantas, mas que chegue a um resultado) ou pode ser voltada ao meio (Exemplo: realização de curso de reciclagem para infrator contumaz das normas de trânsito);

     

     ou

     

    --- > obrigação de não fazer, que pode ser:

     

    Impeditiva ou suspensiva por um tempo. Exemplo: suspensão do direito de dirigir (de um mês a um ano), suspensão temporária de participar de licitações (até dois anos); etc

     

    Extintiva de Direito. Exemplo: Demissão de servidor.

     

    --- > assegurado sempre o direito de defesa.

     

    Alteração do teor da acusação:

     

    --- > tem que haver contraditório e ampla defesa, sob pena de invalidação diante do novo sancionamento.

     

    Princípio da Legalidade aplicado às sanções administrativas.

     

    O Princípio da legalidade aparece simultaneamente como um limite e como uma garantia, pois ao mesmo tempo em que é um limite a atuação do Poder Público, visto que este só poderá atuar com base na lei, também é uma garantia aos administrados, visto que só deveremos cumprir as exigências do Estado se estiverem previstas na lei. Se as exigências não estiverem de acordo com a lei serão inválidas e, portanto, estarão sujeitas a um controle do Poder Judiciário.

     

    Segundo o princípio da legalidade, o administrador não pode fazer o que bem entender na busca do interesse público, ou seja, tem que agir segundo a lei, só podendo fazer aquilo que a lei expressamente autoriza e no silêncio da lei está proibido de agir. Já o administrado pode fazer tudo aquilo que a lei não proíbe e o que silencia a respeito, conforme já demonstrado brevemente. Portanto, tem uma maior liberdade do que o administrador.

     

    O Princípio da Legalidade é uma das maiores garantias para os gestores frente o Poder Público. Ele representa total subordinação do Poder Público à previsão legal, visto que, os agentes da Administração Pública devem atuar sempre conforme a lei. Assim, o administrador público não pode, mediante mero ato administrativo, conceder direitos, estabelecer obrigações ou impor proibições aos cidadãos. A criação de um novo tributo, por exemplo, dependerá de lei.


ID
1083352
Banca
FCC
Órgão
TRT - 19ª Região (AL)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Em artigo doutrinário publicado na obra “Gestão Pública no Brasil Contemporâneo”, organizada por Evelyn Levy e Pedro Anibal Drago (Edições Fundap, 2005, p. 212/234), destaca-se, acerca da Gestão de Resultados aplicável à Administração pública no Brasil, que: O Plano Plurianual (PPA 2000-2003), denominado Avança Brasil, trouxe mudanças de impacto no sistema de planejamento e orçamento federais, assim como na gestão pública. Com a recuperação da estabilidade da moeda e o processo de ajuste fiscal, iniciado em 1994, com o Plano Real, formou-se o entendimento de que se impunha um choque gerencial na administração pública brasileira. A decisão foi transformar o plano em instrumento de gestão, orientando a administração pública para resultados.
Esse conceito, de Gestão de Resultados na produção de serviços públicos, dentre outros, contempla a

I. integração dos instrumentos de orçamento, planejamento e gestão, incluindo o conceito de planejamento indicativo, com a definição de um portfólio e investimentos para o horizonte de 8 anos.

II. existência de um plano normativo para todo o setor público federal, com o horizonte de 4 anos, organizando todas as ações em programas, tomados como referências para a formulação dos orçamentos anuais.

III. avaliação anual dos programas, tendo como referência o exercício anterior, seguindo com a elaboração da Lei Orçamentária e, subsequentemente, a Lei de Diretrizes Orçamentárias, tornando mais consistente a alocação de recursos públicos aos bens e serviços demandados pela sociedade.

Está correto o que consta APENAS em

Alternativas
Comentários
  • Questão f#$%¨... Encontrei o artigo mencionado no enunciado em pdf. na internet... chama 

    Gestão pública orientada para resultados no Brasil de autoria de Ariel Garces e José Paulo Silveira.

    Integração plano, orçamento e gestão

           O novo modelo de planejamento baseia-se na integração dos instrumentos de planejamento, orçamento e gestão, organizados segundo três horizontes de tempo: oito anos; quatro anos e um ano.

           O primeiro horizonte de planejamento adotado oferece uma visão estratégica do desenvolvimento a longo prazo, referenciado ao território, para os próximos 20 anos. Trata-se de uma visão de futuro orientada também para resultados concretos, por isso se traduz em portfolio de investimentos necessários ao crescimento equilibrado e integrado de todas as regiões do país para os próximos oito anos. Com essa idéia, cria-se o conceito de planejamento indicativo para as várias esferas do setor público, como também subsidia as decisões microeconômicas de investimento do setor privado, das agências de financiamento e das entidades do terceiro setor.

    [...]

           O PPA é uma lei e torna-se, portanto, um plano normativo para todo o setor público federal, no horizonte de quatro anos. O PPA 2000-2003, pela primeira vez, organizou todas as ações em 365 programas, referência para a formulação dos orçamentos anuais. Estes foram criados como um desdobramento operacional das Orientações Estratégicas do Presidente, com macroobjetivos formulados a partir do estudo dos Eixos Nacionais de Integração e Desenvolvimento e da proposta de governo do presidente eleito. Os recursos foram alocados aos programas a partir de uma modelagem consistente do ponto de vista do equilíbrio fiscal.



    Confiram: http://www.bresserpereira.org.br/view.asp?cod=1793

  • Bem, pessoal, o plano Avança Brasil, do qual a questão trata, corresponde ao PPA 2000-2003, o qual orienta a administração pública para resultados e decorre da evolução de uma experiência-piloto de gerenciamento, executada pelo PPA 1996-1999. O êxito dessa experiência foi determinante para que o governo tomasse a decisão de adotar esses princípios para todas as ações do Governo Federal. 

    .... 

    Tendo em mente que esses PPAs pertencem ao governo de um só presidente (FHC), é válido julgar que o conceito de planejamento indicativo para um horizonte de longo prazo, oito anos (o equivalente a dois planos plurianuais), só é possível em virtude dos 2 mandatos consecutivos que um presidente pode ter. Afinal, qual o dever de um presidente eleito de continuar os programas de um presidente anterior? 

    ... 

    Assim, julguemos as alternativas:

    I. correto, refere-se ao planejamento indicativo, assim chamado pois indica as decisões econômicas de investimento como também indica o horizonte de prazo para a execução dos programas. O novo modelo de planejamento baseia-se na integração dos instrumentos de planejamento, orçamento e gestão, organizados segundo três horizontes de tempo: oito anos; quatro anos e um ano.
     

    II. correto, refere-se ao PPA. 

    III. errado, a Lei de Diretrizes Orçamentárias antecede à 
    Lei Orçamentária, e não o oposto, como diz a alternativa.

  • Nunca tinha ouvido falar desse planejamento indicativo! Não tem no Paludo...


    Achei o mesmo texto da Evelyn em um artigo da Revista de Serviço Publico entitulado "Gestão pública orientada para resultados no Brasil".


    Fonte: http://www.enap.gov.br/index.php?option=com_docman&task=doc_view&gid=2632

  • Só vou te falar uma coisa: vivendo e aprendendo...

    Com a FCC então aprendo tanto!!!! São tantos novos artigos a aprender....

    Se não bastassem os livros!!!

  • Estudar tanto para cair uma texto de artigo com uma informação tão específica.  Pra que estudar? Só pode ser para ninguém acertar...

  • Valter Junior, só uma observação com relação ao fato de um presidente não ter obrigação de dar continuidade no PPA do outro. Lembremos de dois fatores:

    1) do Princípio da continuidade dos serviços públicos;

    2) Que o PPA vale a partir do segundo ano de mandato de um Presidente até o final do primeiro ano do mandato seguinte. Convicções políticas a parte, não fosse assim, a obra de transposição do São Francisco nunca seria concluída, pois o Lula não terminou nos dois anos do mandato dele e até agora a Dilma também não terminou e, ao que tudo indica, também não vai terminar. 

  • PPA --> LDO --> LOA. Só nisso já se poderia eliminar alternativas, "b", "c", e "d".

    Nunca tinha ouvido falar em "planejamento indicativo" no âmbito da administração pública (nem na empresarial, aliás). Mas é assim, vivendo e aprendendo (com a FCC). Hahaha.

  • Valter Junior, não me parece correto partir da premissa de que FHC podia elaborar um plano de 8 anos porque foi reeleito e, efetivamente, exerceu a presidência da república por 8 anos.

     

    Primeiro, porque as datas do plano não batem com as do mandato de FHC, que foi presidente de 1995 a 2003. Segundo, porque, quando eleito, ele não sabia que seria reeleito (aliás, nem era permitida a reeleição, possibilidade inserida no texto constitucional durante o primeiro mandato de FHC pela EC 16/1997).

     

    Por fim, me parece equivocado dizer que um presidente não seria obrigado a seguir o PPA aprovado no mandato do anterior, pois o PPA é lei e o presidente eleito deve segui-lo por um ano, até que, no segundo ano do seu mandato, entre em vigor o novo PPA, elaborado já sob a sua presidência.

     

     

  • Gabarito pros não-assinantes porque dessa vez as estatísticas dos acertos não ajudaram: Letra A

  • que loucura! na minha singela opinião a mais correta é a letra E:

    "II. existência de um plano normativo para todo o setor público federal, com o horizonte de 4 anos, organizando todas as ações em programas, tomados como referências para a formulação dos orçamentos anuais."

  • Para resolução da questão em análise, faz-se necessário o conhecimento sobre gestão de resultados na produção de serviços públicos.

    Diante disso, vamos a uma breve explicação.

    Primeiramente, cabe destacar que o enunciado da questão traz um trecho do livro “Gestão Pública no Brasil Contemporâneo" dos autores Evelyn Levy e Pedro Drago.

    O PPA é definido como um plano normativo para todo o setor público federal, por um período de 4 anos. O Decreto n.º 2.829/1998 é a base legal para a reestruturação de todas as ações finalísticas do governo. O referido decreto preconiza que o programa seja a forma básica de incorporação entre plano e orçamentos.

    Segundo a norma, programa é um conglomerado articulado de ações (investimentos, despesas correntes e outras ações não orçamentárias) para o alcance de um propósito, o qual é concretizado em resultados (resolução de problemas ou atendimento de demandas da sociedade) avaliados pela evolução de indicadores no período de execução do programa.

    Posto isso, vamos à análise dos itens:

    I) CORRETO. O item traz a definição do modelo de planejamento constante na “integração plano, orçamento e gestão" revista de serviço público. O novo modelo de planejamento é baseado na incorporação dos instrumentos de planejamento, orçamento e gestão, o qual é organizado segundo 3 panoramas de tempo: 8 anos; 4 anos e 1 ano. A alternativa aborda a definição do horizonte de 8 anos, um planejamento de longo prazo, dotado de uma visão estratégica.

    II) CORRETO. Traz a definição do PPA. “É uma lei e torna-se, portanto, um plano normativo para todo o setor público federal". O PPA 2000-2003 foi o pioneiro a estabelecer todas as ações em 365 programas, servindo de referência para a formulação dos orçamentos anuais.

    III) INCORRETO. A avaliação está orientada para a obtenção de resultados e se realiza uma vez por ano, tendo como referência o exercício anterior. A avaliação é seguida da revisão anual dos programas, da elaboração da Lei de Diretrizes Orçamentárias e da elaboração e execução da Lei Orçamentária Anual.


    Fonte:

    Disponível no site do Governo de São Paulo (Biblioteca / Planejamento).

    Disponível no site do professor Bresser Pereira.


    Gabarito do Professor: Letra A.

ID
1083355
Banca
FCC
Órgão
TRT - 19ª Região (AL)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

O Programa da Qualidade do Serviço Público - PQSP, implementado na década de 1990, propugnou a implantação de um modelo de excelência em gestão pública, contemplando

Alternativas
Comentários
  • Para a resolução dessa questão, o enunciado já trouxe informações importantíssimas, senão vejamos:

    O Programa da Qualidade do Serviço Público, implementado na década de 1990 (detalhe: a administração por resultado é posterior a essa data, isto é, a partir de 1996) propugnou (isto é, defendeu - dar outro significado a esse verbo pode valer a perda da questão) a implantação de um modelo de excelência em gestão pública (esse modelo, portanto, não pode ser o modelo gerencial), contemplando: 

     

    a) errado, o gerencialismo (que compõe os conceitos de Estado Empreendedor e Administração Pública Gerencial) é que tem as seguintes prioridades: eficiência e qualidade na prestação de serviços públicos, reduzindo custos (já que, na administração pública burocrática, que defendia a coisa pública contra o patrimonialismo, o Estado assumia a responsabilidade pela defesa dos direitos sociais e crescia em dimensão, porém os custos dessa defesa, por vezes, eram mais altos que os benefícios do controle). Assim, pode-se dizer que a administração gerencial preocupava-se em "fazer mais com menos", embora tal expressão seja usada propriamente no processo empresarial de reengenharia. Enfim, no modelo gerencial, o interesse público passa a ter como foco o atendimento das necessidades do cidadão e o cidadão beneficiário é visto como cidadão cliente; 

    b) errado, o modelo matricial é um modelo de gestão voltado para resultados; 

    c) errado, modelo gerencial;

    d) errado, modelo gerencial; 

    e) certo, começa-se a desbancar o modelo burocrático de até então, e aqui se vêem os primeiros sinais para o surgimento do modelo gerencial.  

  • O comentário do Valter está incorreto. Antes do Programa da Qualidade do Serviço Público (por volta de 2000) havia sido implantado o Programa de Qualidade e Participação na Administração Pública em 1996, ou seja, logo após o PDRAE (1995).


  • Alguém sabe explicar, de forma objetiva, o que está errada na letra A?

  • O Programa da Qualidade do Serviço Público não se propõe a mitigar os entraves legais. Os objetivos são os seguintes:
    Instrumentalizar, acompanhar e avaliar as ações que visem o aprimoramento e a melhoria da qualidade na prestação de serviços pelo Setor Público.

    Implementar, apoiar e dinamizar Programas da Qualidade e Participação nos órgãos e nas entidades da Administração Pública Federal.

    Conceber mecanismos que viabilizem a integração dos cidadãos no processo de definição, implementação e avaliação da ação pública.

    Definir indicadores de desempenho para avaliação de resultados e de níveis de satisfação dos clientes (internos e externos) e estimular a sua utilização.

    Promover a implantação da gerência de processos na Administração Pública.

    Educar e treinar os servidores, buscando desenvolver a criatividade, a capacidade de trabalho em equipe, a cooperação e a participação.

    Sensibilizar os servidores para a participação no esforço de melhoria da qualidade na prestação de serviços pelo setor público.

    Expandir o campo de ação do Programa por meio de articulações junto aos outros poderes - Legislativo e Judiciário - e às outras instâncias de Governo - estaduais e municipais, com vistas ao estabelecimento de intercâmbios de metodologias e de experiências.


    Promover e divulgar estudos, pesquisas e experiências decorrentes da implantação de Programas da Qualidade e Participação em órgãos públicos. Consolidar a consciência dos valores éticos inerentes ao serviço público.

  • Essas questões da FCC acabam sendo uma questão de sorte, questões confusas e nada objetivas...

  •  a) INCORRETA - a atenção prioritária ao cidadão e à sociedade, como destinatários dos serviços públicos, atuando como elemento mitigador das restrições legais que dificultam a disponibilização de tais serviços. - a atenção prioritária ao cidadão não pode servir de escusa ao descumprimento da lei

     

     b) INCORRETA - a adoção, com as adaptações necessárias ao setor público, do modelo matricial de competências, com a departamentalização das atividades para melhor controle dos resultados obtidos. 

     

    c) INCORRETA - a eficiente alocação de recursos públicos, entre seus objetivos, expressada na máxima “fazer mais com menos”, que é utilizada como elemento mitigador da avaliação dos serviços pelos usuários. - de novo a expressão "elemento mitigador"; a eficiência não pode servir de escusa para ignorar a avaliação do serviço pelos usuários (eficácia)

     

     d) INCORRETA - um conjunto de normas (leis, decretos e resoluções), como dimensão formal, que aferem o desempenho do servidor, tendo como métrica a eficiência, eficácia e efetividade dos serviços, e fundamentam a remuneração por resultados. 

     

     e) CORRETA - um sistema de avaliação continuada da gestão pública, identificando os pontos fortes e os aspectos gerenciais pouco desenvolvidos, identificados na linguagem do programa como oportunidades de aperfeiçoamento da organização, que devem ser objeto de ações de melhoria. 

  • A) a atenção prioritária ao cidadão e à sociedade, como destinatários dos serviços públicos, atuando como elemento mitigador das restrições legais que dificultam a disponibilização de tais serviços.

     

    MITIGAR = tornar(-se) mais brando, mais suave, menos intenso (ger. dor, sofrimento etc.); aliviar, suavizar, aplacar.

     

    É errado falar que o programa, por si só, tornou mais brandas as restrições legais aplicadas à disponibilização dos serviços públicos.

     

    Devemos saber que os serviços públicos são criados por LEI que regulamentará e detalhará sua forma de prestação. Assim, somente uma alteração na lei que discipline tais serviços pode mitigar eventuais "restrições legais". O que qualquer programa voltado ao aperfeiçoamento da máquina pública faz é otimizar a prestação daquilo que pode ser feito dentro dos limites já estabelecidos pela lei.

     

    Bom, essa é minha opinião. Espero ter ajudado.

  • O Programa da Qualidade no Serviço Público - PQSO foi implementado pelo Governo Federal no ano de 2000.

     

    Segundo o Repertório 2002, documento que reúne informações, conceitos, princípios, métodos e técnicas utilizados ou recomendados pelo Programa para orientar as organizações públicas brasileiras no processo de avaliação e melhoria da gestão, em sua página 67, "avaliar a gestão de uma organização pública significa verificar o grau de aderência das suas práticas gerenciais em relação ao referencial de excelência em gestão pública preconizado pelo Programa da Qualidade no Serviço Público, apresentado no Instrumento de Avaliação da Gestão Pública (1000 pontos) e no Manual para Avaliação da Gestão Pública (500 pontos). 

     

    A avaliação permite identificar os pontos fortes e os aspectos gerenciais menos desenvolvidos em relação ao modelo – que podem ser considerados como oportunidades de melhoria da organização, ou seja, aspectos que devem ser objeto das ações de melhoria". 

     

    Assim, a alternativa que corretamente descreve esse programa é a letra E.

     

    Comentário Professor Adriel Sá

  • PQSP:

     

    1) Surgiu em 1999

     

    2) Finalidades principais: melhoria da gestão e o foco em resultados - notadamente aqueles relativos à satisfação do cidadão enquanto usuário de serviços públicos e destinatário da ação do Estado.

     

    3) Principal missão: implantar a gestão pública por resultados na Adm Pública brasileira, com vistas a transformar o setor público em benefício do cidadão.

     

    4) Objetivos Gerais:

                                           1. apoiar as organizações públicas no processo de transformação gerencial, com ênfase na produção de resultados positivos para a sociedade, na otimização dos custos operacionais, na motivação e participação dos servidores, na delegação, na racionalidade no modo de fazer, na definição clara de objetivos e no controle dos resultados;

                                           2. promover o controle social.

     

    5) Áreas de atuação: qualidade no atendimento ao cidadão, mobilização da organizações públicas brasileiras, avaliação e melhoria da gestão.

     

    Fonte: Paludo (2017)

  • O Programa da Qualidade e Participação na Administração Pública é o principal instrumento de aplicação do Plano Diretor da Reforma do Aparelho Estado, propondo-se a introduzir no Setor Público as mudanças de valores e comportamentos preconizados pela Administração Pública Gerencial, e, ainda, viabilizar a revisão dos processos internos da Administração Pública com vistas à sua maior eficiência e eficácia. O esforço de sua implementação assume na Administração Pública Federal caráter estratégico, em razão de seu fundamento básico que é o de gerar benefícios para todas as instâncias da sociedade: aos cidadãos, propiciar uma melhor qualidade de vida, ao setor produtivo, assegurar a infra-estrutura necessária ao seu funcionamento e desenvolvimento; aos servidores públicos, proporcionar melhores condições de trabalho, incluindo oportunidades de participação e reconhecimento e, finalmente, aos órgãos públicos, possibilitar o resgate de sua legtimidade, perante a sociedade, como a instância responsável pela manutenção do bemestar social e pelo desenvolvimento auto-sustentado do país.

     

    [Bresser Pereira]

  • Eita caralho... Um fala uma coisa, outro fala outra, rsrsr
  • Para resolução da questão em análise, faz-se necessário o conhecimento sobre o Programa da Qualidade do Serviço Público - PQSP.

    Diante disso, vamos a uma breve explicação.

    Em 1991 foi criado o Programa Brasileiro de Qualidade e Produtividade (PBQP) cujo o propósito era o de mobilizar as organizações públicas para a promoção da melhoria da gestão e modernização das mesmas.

    Contudo, em 2001 o (PBQP) foi extinto, e concomitante houve a instalação do Movimento Brasil Competitivo (MBC) foi instituído o Programa de Qualidade no Serviço Público (PQSP) que posteriormente foi chamado de GESPÚBLICA.

    Segundo Nantes e Mendes (2012), o PQSP foi implementado para dar ênfase à participação do cidadão na avaliação da qualidade dos serviços públicos, por meio da descentralização de ações. O programa possui três pilares de atuação:

    - Modernização das organizações públicas;
    - Avaliação e melhoria da gestão pública;
    - Qualidade no atendimento ao cidadão.

    Neste contexto, cabe destacar alguns programas que buscaram a qualidade no serviço público:

    - Programa Nacional de Desburocratização -1979;
    - Subprograma de Qualidade e Produtividade na Administração Pública – 1996;
    - Programa de Qualidade e Participação na Administração Pública – 1996;
    - Programa de Qualidade no Serviço Público (PQSP) – 2000;
    - Programa Nacional de Gestão Pública e Desburocratização (GESPÚBLICA) – 2005.

    Por fim, cabe ressaltar que O PQSP possui como finalidade promover a excelência em gestão pública, com um sistema de avaliação contínuo e identificando as oportunidades de aperfeiçoamento da organização. E com isso melhorar a qualidade dos serviços públicos prestados ao cidadão e contribuir para o aumento da competividade do país.

    Ante o exposto, a alternativa correta é a letra E, pois trouxe umas das finalidades do PQSP.


    Fonte:

    NANTES, José Flávio Diniz; MENDES, Glauco Henrique de Sousa Mendes. Gestão das organizações públicas: planejamento, organização e gestão da qualidade. São Paulo: EdUFSCar, 2012.


    Gabarito do Professor: Letra E.

ID
1083358
Banca
FCC
Órgão
TRT - 19ª Região (AL)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Gerência de Projetos

O PMBOK, uma das mais conhecidas publicações do Project Management Institute - PMI acerca da gestão por projetos, contempla nove áreas de conhecimento, entre elas:

Alternativas
Comentários
  • De acordo com o GUIA PMBOK, as áreas de conhecimento em gerenciamento de projeto são:

    I – Integração do projeto: define os processos e as atividades que integram os diversos elementos do gerenciamento de projetos;

    II – Escopo do projeto: descreve os processos relativos à garantia de que o projeto inclua todo o trabalho necessário, e apenas o trabalho necessário, para que seja terminado com sucesso;

    III – Tempo do projeto: se concentra nos processos relativos ao término do projeto no prazo correto;

    IV– Custos do projeto: descreve os processos envolvidos em planejamento, estimativa, determinação do orçamento e controle de custos, de modo que o projeto termine dentro do orçamento aprovado;

    V – Qualidade do projeto: descreve os processos envolvidos no planejamento, monitoramento, controle e na garantia de que o projeto satisfará os requisitos de qualidade especificados;

    VI – Recursos humanos do projeto: descreve os processos envolvidos no planejamento, contratação e mobilização, desenvolvimento e gerenciamento da equipe do projeto;

    VII – Comunicações do projeto: identifica os processos relativos à geração, coleta, disseminação, armazenamento e destinação final das informações do projeto de forma oportuna e apropriada;

    VIII – Riscos do projeto: descreve os processos envolvidos em identificação, análise e controle dos riscos do projeto;

    IX – Aquisições do projeto: descreve os processos envolvidos na compra ou aquisição de produtos, serviços ou resultados para o projeto.


    É isso aí, boa sorte a todos!

  • na visão do pmbok 2013, agora são 10 áreas, incluindo partes interesssadas

  • Fonte: http://beware.com.br/snnews-beware/visualiza.php?id=106

    O Project Management Institute (PMI) lançou a 5ª edição do Guia PMBOK®. Para fazer o download do mapa de processos do Guia, em português, clique aqui.

    A nova edição reflete a colaboração e conhecimento prático de gerentes de projetos e fornece os fundamentos do gerenciamento de projetos que se aplicam a uma ampla gama de projetos. Este padrão reconhecido internacionalmente dá aos gerentes de projeto as ferramentas essenciais para a prática de gerenciamento de projetos e obtenção de resultados para sua empresa.

    • A Décima Área de Conhecimento foi adicionada: Gerenciamento das Partes Interessadas fala sobre a importância de envolver adequadamente os participantes do projeto nas principais decisões e atividades do empreendimento.

    • Fluxo de informações e dados do projeto foram redefinidos para trazer maior consistência e estar mais alinhado com o modelo de dados, informação, conhecimento e sabedoria usado no campo da Gestão do Conhecimento.

    • Quatro novos processos de planejamento foram adicionados: Planejar o Gerenciamento de Escopo, Planejar o Gerenciamento de Tempo, Planejar o Gerenciamento de Custos e Planejar o Gerenciamento das Partes Interessadas. Estes processos foram criados para reforçar o conceito de que cada um dos planos auxiliares são integrados através do plano global de gerenciamento de projetos.

  • Fiquei em dúvida. Achei esse artigo na wiki que diz: 

    "As finalidades do Gerenciamento do Escopo/Âmbito do Projeto incluem a definição do trabalho necessário para concluir o projeto, servir como guia (ou ponto de referência) para determinar que trabalho não está incluído (ou não é necessário) no projeto.

    O escopo/âmbito é o foco do projeto. O escopo do projeto difere-se do escopo do produto na medida em que o escopo do projeto define o trabalho necessário para fazer o produto, e o escopo do produto define os recursos (atributos e comportamentos) do produto que está sendo criado.

    Os projetos não desviam freqüentemente do foco de negócios da empresa, e geralmente estão relacionados à sua atividade fim."

    fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Gerenciamento_do_escopo_do_projeto 



    Achei também esse outro artigo que diz: 

    Coletar os requisitos: criação de um plano de gerenciamento do escopo do projeto que documenta como o escopo do projeto será definido as funcionalidades projeto e do produto, onde será necessário para atender as partes interessadas, sendo eu o sucesso depende totalmente no recolhimento das informações, por isso deve ser documento todas as expectativas do patrocinador, cliente e outras partes interessados no projeto. Sempre verificando e controlado a estrutura analítica do projeto EAP (Estrutura Analítica do Projeto) será criada e definida.

    Definição do escopo: o escopo de um projeto descreve todos os seus produtos, os serviços necessários para realizá-los e resultados finais esperados. Descreve também o que é preciso fazer para que alcance seus objetivos com os recursos e funções especificados desenvolvidas de uma declaração do escopo detalhado do projeto, como a base para futuras decisões do projeto. Os riscos existentes, premissas e restrições são analisados para verificar a integridade do projeto, aonde o riscos adicionais, premissas e restrições vão sendo adicionados conforme há necessidade.



    Leia mais em: O gerenciamento do escopo do projeto http://www.devmedia.com.br/o-gerenciamento-do-escopo-do-projeto/28418#ixzz3RrPiGWN5

  • Integração: Refere-se aos aspectos de unificação, consolidação, articulação e ações integradoras que são necessárias para que um projeto tenha sucesso;

    Escopo: O gerenciamento do escopo deve garantir que o projeto irá concluir exatamente o trabalho requerido, consistente na descrição detalhada do projeto e do produto;

    Tempo: Busca garantir que o projeto seja concluído no tempo planejado;

    Custos: Busca garantir que o projeto seja concluído dentro do orçamento previsto;

    Qualidade: Deve existir a preocupação em "entregar" o "produto" de acordo com as necessidades e expectativas do cliente;

    Recursos Humanos: Busca garantir a melhor utilização possível das pessoas que trabalham no projeto;

    Comunicação: Para que um projeto tenha sucesso é fundamental que as pessoas tenham acesso às informações necessárias ao seu trabalho e possam trocar ideias;

    Riscos: Busca avaliar a importância e a probabilidade de ocorrência de cada fator de risco para que estes não atrapalhem o projeto;

    Aquisições: Buscará fazer todo o planejamento dos itens necessários ao projeto, a seleção dos melhores fornecedores, o fechamento das negociações e eventuais contratos, além do gerenciamento destes contratos.

  • Atenção: Na quinta edição do PMBOK acrescentou mais um processo , perfazendo um total de 10 ...

  • Alternativa (b)


    Gerenciamento de escopo: consiste na descrição detalhada do projeto e do produto: não deve ser incluído nada além do necessário para a completa execução do projeto, e, por outro lado, deve descrever com exação os processos de trabalhos que asseguram cada etapa de sua execução


    FONTE: Paludo, Augustinho. Administração pública/Augustinho Paludo. – 3. ed. – Rio de Janeiro: Elsevier, 2013.

  • Não foi mais um processo, foi mais uma área de conhecimento: Partes Interessadas.

     

    Vamos na fé.

  • Questão desatualizada, pois de acordo com a quinta edição do PMBOK são 10 áreas do conhecimento, a questão fala em 9 áreas.

  • LETRA B

     

    Macete muito bom que vi no qc :

     

     

    Macete : ESTE CU AQUI RI COM QUALIDADE IN RH

     

    EScopo

    TEmpo

    CUsto

    AQUIsição

    RIscos

    COMunicação

    QUALIDADE

    INtegração

    Recursos Humanos

     

    Definir o Escopo (o escopo de um projeto é definido como o trabalho que deve ser realizado para entregar um produto, serviço ou resultado com as características e funções especificadas. )


ID
1083361
Banca
FCC
Órgão
TRT - 19ª Região (AL)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Processo pode ser conceituado como um grupo de atividades realizada em uma sequência lógica com o objetivo de produzir um bem ou um serviço que tem valor para um grupo específico de clientes. Uma das classificações possíveis diz respeito aos níveis do processo, onde

Alternativas
Comentários
  • A perspectiva da administração baseada em sistema se estabelece a partir de: 1 - inputs (entrada: matéria prima, por exemplo); 2 - processo de transformação; 3 - outputs (saída: produto). Existe também o feedback (retroalimentação) e o ambiente. 

    ... 

    Tipos de processos existentes: 1 – processos finalísticos: impactam diretamente o cliente externo (atendimento de prazo de pedido); 2 – processos de apoio: sustentam os processos finalísticos e impactam indiretamente o cliente externo (prestação de serviços de apoio de informática); 3 – processos de gestão: coordenam as atividades de apoio e os processos finalísticos ou primários (planejamento e orçamento); 4 – processos-chave: processos finalísticos, de apoio ou de gestão que têm impacto direto no cumprimento da missão da organização, isto é, processos fundamentais para a execução da estratégia e das atividades de rotina da organização; 

    ... 

    Hierarquia do processo: Macroprocesso é um processo que geralmente envolve mais de uma função da organização. Dependendo da complexidade do processo este é dividido em subprocessos. Os subprocessos recebem entradas e geram suas saídas em um único departamento e podem ser divididos nas diversas atividades que os compõem, e em um nível mais detalhado em tarefas. A atividade refere-se ao modo como a pessoa realmente executa uma tarefa prescrita.

  • a) Macroprocesso: conjunto de atividades que gera valor para o cliente. Engloba as grandes funções da organização e geram impactos em diversas áreas.

    b)Tarefas: são os menores elementos que compõem o processo. Decomposição das atividades que relatam como determinado item é executado. 

    c)Subprocesso: conjunto de atividades relacionadas que executam parte especifica do processo, dele recebendo insumos e para ele enviando seus produtos. Decomposição de processos.

    d)Processos:conjunto de atividades inter-relacionadas que recebem insumos agregando-lhes valor e produzindo saídas para clientes externos e internos.

    e) Correto.

  • Letra E

    A) Errada, output é a saída, macroprocesso não é saída.

    B) Errada, input é a entrada, tarefa não é entrada.

    C) Errada

    D) Errada, processo auxiliar ajuda no processo primário, entregando valor aos clientes indiretamente.

  • Errada. Macroprocesso compreende a visão mais geral do processo.

    Errada. Tarefa é a menor divisão do trabalho, exclusivamente operacional.

    Errada. Subprocesso refere-se a uma parte específica do processo.

    Errada. Processos Gerenciais são ligados a diretrizes e estratégias e utilizados na coordenação dos demais processos.

    Certa. Atividade – é um conjunto de tarefas com procedimentos definidos que descrevem o passo a passo de acordo com algum método/técnica. A atividade terá nome próprio, será precedida por um imput (entrada) e resultará num outout (saída), num produto parcial que concorre para o produto final do processo.

    Administração Pública (Augustinho Paludo)

  • FCC ama o Paludo, caracas!

  • Macroprocesso: compreende a visão mais geral do processo, que, em regra, abrange vários processos principais ou secundários e envolve mais de uma fun- ção organizacional;

    • Processo: conjunto de operações (atividades e tarefas) que recebe um insumo, agrega valor e transforma num produto (bem/serviço) destinado ao atendimento de necessidades dos clientes internos e externos

    ; • Subprocesso: refere-se a uma parte específica do processo, composto por um conjunto de atividades que demandam insumos próprios e resultam em subproduto(s) que concorre(m) para o produto final do processo;

    • Atividade: é um conjunto de tarefas com procedimentos definidos que descrevem o passo a passo para a execução de acordo com algum método/técnica. A atividade terá nome próprio, será precedida por um input (entrada) e resultará num output (saída), num produto parcial que concorre para o produto final do processo;

    Tarefa: é a menor divisão do trabalho, exclusivamente operacional, que corresponde ao fazer. É uma partição da atividade com rotina ou procedimento específico.

  • Os processos também podem ser vistos em diversos níveis, em forma de hierarquia, começando com os macroprocessos, os processos propriamente ditos, os subprocessos, as atividades e as tarefas. Convém especificar cada um desses termos:

    • Macroprocesso: compreende a visão mais geral do processo, que, em regra, abrange vários processos principais ou secundários e envolve mais de uma função organizacional;

    • Processo: conjunto de operações (atividades e tarefas) que recebe um insumo, agrega valor e transforma num produto (bem/serviço) destinado ao atendimento de necessidades dos clientes internos e externos;

    • Subprocesso: refere-se a uma parte específica do processo, composto por um conjunto de atividades que demandam insumos próprios e resultam em subproduto(s) que concorre(m) para o produto final do processo;

    • Atividade: é um conjunto de tarefas com procedimentos definidos que descrevem o passo a passo para a execução de acordo com algum método/técnica. A atividade terá nome próprio, será precedida por um input (entrada) e resultará num output (saída), num produto parcial que concorre para o produto final do processo;


    Atenção→ São as atividades que agregam valor ao processo, assim, a cada atividade executada o processo deve adquirir um valor maior. •

    Tarefa: é a menor divisão do trabalho, exclusivamente operacional, que corresponde ao fazer. É uma partição da atividade com rotina ou procedimento específico.

     

    Letra E. 

  • GABARITO: "E".

    Macroprocesso: é um processo que geralmente envolve mais de uma função da organização, e sua operação tem impacto significativo no modo como a organização funciona.

    Processo: é um conjunto de atividades sequenciais (conectadas), relacionadas e lógicas que tomam um input com um fornecedor, acrescentam valor a este e produzem um output para um consumidor.

    Subprocesso: é a parte que, inter-relacionada de forma lógica com outro subprocesso, realiza um objetivo específico em apoio ao macroprocesso e contribui para a missão deste.

    Atividades: são coisas que ocorrem dentro do processo ou subprocesso. São geralmente desempenhadas por uma unidade (pessoa ou departamento) para produzir um resultado particular. Elas constituem a maior parte dos fluxogramas.

    Tarefa: é a parte específica do trabalho, ou melhor, o menor micro-enfoque do processo, podendo ser um único elemento e/ou subconjunto de uma atividade. Geralmente, está relacionada a um item, desempenha uma incumbência específica.

    (GIOVANNA CARRANZA, 2016)

  • Alternativa A. Errado. O macroprocesso é o maio nível de agregação de um conjunto de atividades, tarefas e processos. Representa a união de várias entradas e saídas.

    Alternativa B. Errado. Atividade é um conjunto de tarefas e não o contrário.

    Alternativa C. Errado. Subprocesso é uma subdivisão (detalhamento) de um processo.

    Alternativa D. Errado. A alternativa apresenta as características de um processo gerencial.

    Alternativa E. Correto. Atividade é o conjunto de tarefas realizadas para atingir determinado resultado.

    GABARITO: E


ID
1083364
Banca
FCC
Órgão
TRT - 19ª Região (AL)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

A organização em forma de rede é um fenômeno importante nas estruturas sociais e organizacionais contemporâneas, tendo como característica:

Alternativas
Comentários
  • Organizações em rede: 

    Não verticalizada, não rígida, muita dispersão, comunicação não hierarquizada.

    Gabarito E

  • Gabarito. E


    Princípios do trabalho em Rede : Valores e objetivos compartilhados, Vontade, Descentralização, Conectividade, Multi-liderança, Múltiplos níveis de organização e ação, Dinamismo, Autonomia, Circulação da informação, Empoderamento dos participantes.


    Uma organização em rede corresponde à interligação de uma organização, (conjunto de individuos que interagem de forma a alcançar determinadas tarefas tendo um propósito, uma missão em comum) com outras organizações, no sentido de estabelecer parcerias e estreitar sinergias no sentido de alcançar os propósitos a que se propõem. Redes não são organismos com um estrutura organizacional definida e uniforme, normalmente é flexivel fluida plural e descentralizada. Em rede as partes se unem para perseguir os objectivos especificos acordando os principios acordados. As redes permitem a convivencia e o trabalho comum de grupos, individuos e organizações bem diferentes, que não necessitam de alterar as suas posições particulares para actuarem em conjunto. Actualmente uma organização não consegue sobreviver isolada.


    Gouveia & Gaio (2004)

  • Para quem ficou em dúvida sobre a qualidade de ser policêntrica:

     

    As redes são policêntricas e não se adaptam às formas tradicionais de controle, mas utilizam alternativas mais democráticas como autonomia, flexibilidade e coordenação. Embora não existam padrões e nem regras predefinidas, é necessário um mínimo de “formalização, e algum tipo de coordenação. Quem coordena exerce o papel de gerente e detém apenas “um poder moral”. A coordenação é responsável pela eficácia das ações e pela integração dos participantes, no sentido de que ajam de modo a atingir os objetivos desejados. Cabe destacar que tanto a “formalização” quanto a “coordenação” não implicam rigidez nem hierarquia

    Augustinho Paludo - Adm geral e pública - 2013.

  • Letra E.

     

    Para aqueles que, como eu, tem facilidade em assimilar visualmente, deixo este link para entender o que é a organização

    em rede e a piramidal.

     

    http://www.redehumanizasus.net/89795-redes-poliarquicas-de-atencao-a-saude

  • A estrutura em rede é orgânica, flexível, baseada na parceria, nas relações
    horizontais, sem subordinação ou hierarquia. Nesse caso, a letra A está errada, pois fala
    em gestão verticalizada, que é do mal para a rede. O certo seria gestão horizontalizada
     

  • Sempre que o comando da questão se referir à organização em rede, basta lembrar algumas palavras chaves:

    Valores, objetivos e conhecimentos compartilhados,

    Descentralização,

    Conectividade,

    Multi-liderança,

    Autonomia,

    Circulação da informação,

    Cooperação.

    Gabarito letra e.


ID
1083367
Banca
FCC
Órgão
TRT - 19ª Região (AL)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

O planejamento estratégico, entre outras características, apresenta-se como um processo de construção de consenso que, em face da diversidade de interesses e necessidades dos parceiros envolvidos, oferece um meio de atendê-los na direção futura que melhor convenha a todos. Insere-se nesse processo a definição da “Missão” que

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: letra A

    "A Visão é composta pelos sonhos da empresa, ou seja, ela é a sua maior aspiração, é aonde ela pretende chegar, o que pretende ser. Ou ainda, a forma como quer ser reconhecida no seu nicho empresarial, no mercado ou na sociedade em que está inserida."

    "Já a Missão, pode ser entendida como o papel que a empresa terá perante a sociedade, enfim, quais são os benefícios que a sua atividade produtiva - seja ela industrial, comercial ou prestação de serviços - trará para a coletividade ou, pelo menos, aos seus clientes."

    "Missão é, portanto, a função social da atividade da empresa dentro de um contexto global."

    fonte: http://www.administradores.com.br/artigos/carreira/missao-e-visao/21589/

    Bons Estudos!



  • A missão de uma organização, privada ou pública, deve expressar com clareza porque ela existe e o que ela faz. A missão é a razaão de ser da empresa: além do porquê, expressa a essência da organização e deve ser orientada para o futuro.



     
    Fonte: Administração Pública, 3ª Edição: TEORIA E MAIS DE 700 QUESTÕES - Por AUGUSTINHO PALUDO
  • Gab.: A

    Para acertar essa questão não pode pensar muito, tem que saber palavras-chaves como razão de ser da empresa, marcar e partir para a proxima, se ficar pensando muito verá que tem outras que se relacionam com a missão como a letra e. Para exemplificar: se a missão da empresa concursos (nome ficticio) é fazer os melhores livros, esses valores de ser a produtora dos melhores será por ela defendido, pois é sua missão, alem de que para ela (a empresa) passa a ser um compromisso com a sociedade onde seu produto é ofertado. 

  • O que seria a letra "E"?

  • VALORES DEFINIDOS PERMANENTEMENTE = CULTURA ORGANIZACIONAL.

  • a) é a razão de ser da instituição, expressando a essência da organização, orientada para o futuro. (MISSÃO)

    b) traduz o consenso dos membros da organização sobre o futuro que se deseja para a instituição. (ESTRATÉGIA DA ORGANIZAÇÃO)

    c) são princípios, crenças, normas e padrões que orientam o comportamento e atuação da organização. (VALORES ORGANIZACIONAIS)

    d) são as metas a serem atingidas dentro de um horizonte definido de tempo, de acordo com a visão de futuro da instituição. (OBJETIVOS ORGANIZACIONAIS)

    e) é o compromisso da organização com a sociedade e os valores por ela defendidos de forma permanente. (CULTURA ORGANIZACIONAL)


    FONTE: PDF´S DE CONCURSO



  • missão é voltada para o futuro?

  • GABARITO: A.

     

    A missão é a razão de ser da organização, representando como ela agrega valor para a sociedade e servindo de base para guiar sua estratégia futura.
    Com isso em mente, percebemos duas alternativas com conteúdo próximo: A, E. Apesar disso, a alternativa E mistura o conceito de missão com o de valores, afirmando que as duas coisas são, na verdade, uma só, o que está errado. Assim, de forma mais interpretativa, a banca colocou o conceito de missão na alternativa A.

     

    Fonte:  Prof Carlos Xavier

  • Conceito descrito no livro do Agostinho Paludo.


ID
1083370
Banca
FCC
Órgão
TRT - 19ª Região (AL)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Gestão pública e gestão privada apresentam algumas convergências importantes, mas também diferenças significativas em decorrência da natureza e regime jurídico aplicável a cada qual. A respeito do tema, considere:

I. Os conceitos de eficiência, eficácia e efetividade são próprios da gestão privada, aplicando-se à gestão pública apenas de forma subsidiária ao princípio do interesse público.

II. O princípio da legalidade aplicável à gestão pública possui a mesma conotação do aplicável à gestão privada, tendo, contudo, maior prevalência na gestão pública.

III. O cliente da iniciativa privada paga, apenas, pelos serviços que utiliza, enquanto o cliente da Administração pública os financia através de tributos, mesmo sem usá-los.

Está correto o que consta APENAS em

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: letra A

    Ótima questãonzinha.

    Eficiência, eficácia e efetividade devem ser aplicados não de forma subsidiária mas sim diretamente ao princípio do interesse público.

    O Princípio da Legalidade é totalmente distinto na gestão pública e privada. O Administrador só pode fazer o que a lei permite, e o particular pode fazer tudo que a lei não proíbe.

    O particular só paga pelo que usa, e o povão paga pelos serviços públicos mesmo se não usar. Aliás, o povão paga mesmo sem usar e mesmo sabendo que nunca vai usar, pq alguns nem existem! kkk

    Bons Estudos!

  • Segundo o livro de Augustinho Paludo : Na Administração Pública o “cliente” paga os serviços através de impostos, mesmo sem usar – enquanto que na iniciativa privada ele só paga pelo bem/serviço que compra ou utiliza.


  • Alguém poderia comentar se, como afirmado no item I, "os conceitos de eficiência, eficácia e efetividade são próprios da gestão privada"?? ou eles seriam próprios também da gestão pública?? Abraços

  • I - Os conceitos eficiência, eficácia e efetividade são comuns a ambas as gestões, e não própria da gestão privada.


  • Os três conceitos são amplamente utilizados e valorizados pela Adm.Privada e pela Adm.Publica:

    Eficiência: Capacidade de produzir o máximo de resultados com menos recursos, energia e tempo. "Racionalidade" e "Produtividade"

    Eficácia: Resultados pretendidos e obtidos. Grau de alcance dos objetivos em um determinado período de tempo, sem levar em conta os custos.

    Efetividade: Diz respeito ao resultado "concreto". Noção de mudança na situação, conjugando Resultado & Objetivo.

  • OUTRO ERRO,

    I. Os conceitos de eficiência, eficácia e efetividade são próprios da gestão privada, aplicando-se à gestão pública apenas de forma subsidiária ao princípio do interesse público.     

     

    ERRADÍSSIMO - Os princípios da Administração Pública são de observância obrigatória. Quando falamos em Princípio da EFICIÊNCIA, inserido na Constituição pela EC/19, e Princípio do INTERESSE PÚBLICO, ou da Finalidade e regulamentado pela Lei 9.784/99, ambos devem ser analisados SIMULTANEAMENTE.

     

  • o correios não aplica conceitos de eficiência, eficácia e efetividade, pois se não ela não manarias as encomendas pras pirapora do norte da vida, diferente das transportadoras privadas que não mandam ou levam em seu próprio sistema até onde convem, depois passa a obrigação para os correios

  • Item II.

    A Administração Pública deve seguir os seus princípios constitucionais (LIMPE), mas a gestão privada não tem esta necessidade (ou tem em diferente grau, como no caso do princípio da legalidade – o gestor privado pode fazer tudo que não estiver proibido, já o gestor público só pode fazer o que estiver autorizado em lei!).

    Apostila Estratégia Concursos - Prof. Rodrigo Rennó

  • Quanto a afimativa III, os clientes da iniciativa privada são clientes por livre e espontaânea vontade. 

  • I - A eficiência da administração pública - a necessidade de reduzir custos e aumentar a qualidade dos serviços, tendo o cidadão como beneficiário - torna-se então essencial. A reforma do aparelho do Estado passa a ser orientada predominantemente pelos valores da eficiência e qualidade na prestação de serviços públicos e pelo desenvolvimento de uma cultura gerencial nas organizações. (PDRAE)

     

    II - setor público -> o que a lei autorizar | setor privado -> o que a lei não proibir

     

    III - CORRETO - 

       

    CTN:  Art. 3º Tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada.

     Art. 77. As taxas cobradas pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal ou pelos Municípios, no âmbito de suas respectivas atribuições, têm como fato gerador o exercício regular do poder de polícia, ou a utilização, efetiva ou potencial, de serviço público específico e divisível, prestado ao contribuinte ou posto à sua disposição.

    Art. 5º Os tributos são impostos, taxas e contribuições de melhoria.

    Mesmo não utilizando o serviço público, o cidadão paga seus tributos de forma compulsória. 

  • GABARITO: A 

     

    RECURSOS: 

    IMPOSTOS,TAXAS DE CONTRIBUIÇÃO.

  • Boa tarde

     

    Os conceitos de eficiência, eficácia e efetividade existem tanto na Adm Pública quanto na privada. Mas cabe ressaltar que a aplicação dos mesmos são diferentes entre o setor público e privado. Por exemplo:

     

    Os pressupostos gerenciais de eficiência e eficácia da gestão pública e gestão privada são diferentes, uma vez que a eficiência da administração pública tem como beneficiário o cidadão, enquanto que na gestão privada o foco é o atingimento de resultados econômicos, fundamentais à sua sobrevivência.

     

    Bons estudos

  • LETRA A

     

    ORGANiZAÇÕES PRIVADAS:

    - GESTORES ASSUMEM RISCOS PELAS DECISÕES TOMADAS.

    - PODEM FAZER TUDO QUE A LEI NÃO VEDA.

    - TEM SEGMENTAÇÃO DE MERCADO.

    - CLIENTE SÓ PAGA PELO QUE COMPRA/UTILIZA.

    - ALGUNS PRINCÍPIOS DA PÚBLICA SE APLICAM DE FORMA DIFERENCIADA.

    - HORIZONTALIZADA.

    - BUSCAM LUCRO.

  • sobre o item I - 

    subsidiário: Secundário; cuja importância é reduzida em comparação a outro.

    Nenhum princípio, implícito ou explícito, se sobrepõe ou se subsidia a outro, todos tem o mesmo peso, a mesma importância! 

    Qualquer questão que diga o contrário, estará errada!

  • DIFERENÇAS ENTRE A GESTÃO PÚBLICA E A GESTÃO PRIVADA

     

                                                                                       

     

    A Administração Pública deve seguir os seus princípios constitucionais (LIMPE), mas a gestão privada não tem esta necessidade (ou tem em diferente grau, como no caso do princípio da legalidade – o gestor privado pode fazer tudo que não estiver proibido, já o gestor público só pode fazer o que estiver autorizado em lei).

     


     A motivação das autoridades públicas é a reeleição, a dos empresários é o lucro.

     

     

     Enquanto as empresas se motivam pelo lucro, a gestão pública tem como motivação a consecução do interesse público.

     

     

    As empresas recebem seus recursos dos clientes que consomem seus produtos, enquanto o governo recebe por meio de impostos, sendo esta uma de suas fontes de receita.

     

     

    As empresas normalmente trabalham em regime de competição; os governos usam habitualmente o sistema do monopólio.

     

     

    O controle das empresas é feito pelo mercado; o da administração pública é feito pela sociedade mediante políticos eleitos.

     

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  • Quanto ao item I, até onde eu sei, não existe princípio do interesse público mas, sim, da INDISPONIBILIDADE DO INTERESSE PÚBLICO e da SUPREMACIA DO INTERESSE PÚBLICO SOBRE O PRIVADO. Bem, de qualquer forma, a I tinha que tá errada mesmo! Rsrs..

  • não existe hierarquia em princícpios


ID
1083373
Banca
FCC
Órgão
TRT - 19ª Região (AL)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Como etapa importante do processo organizacional, insere-se a avaliação que consiste, segundo definição doutrinária, em uma operação na qual é julgado o valor de uma iniciativa organizacional, a partir de um quadro referencial ou um padrão comparativo previamente definido. A propósito do tema é INCORRETO afirmar que

Alternativas
Comentários
  • No modelo de avaliação de desempenho, as metas são acordadas entre supervisor e subordinado, para que possa haver real sucesso no alcance dos objetivos organizacionais. A palavra necessariamente na letra "e" já a põe em suspeito. Satisfação é uma palavra muito ampla e vaga ao mesmo tempo. Custo-benefício relaciona-se com o sucesso do treinamento e desenvolvimento dos colaboradores. Economicidade não é uma condição necessária. 

    ... 

    Para ficar mais claro, as metas relacionam-se com o cumprimento dos objetivos organizacionais, os quais, por sua vez, estão atrelados às necessidades da empresa. Portanto, as metas são a quantificação dos objetivos. Por exemplo, aumentar vendas é um objetivo; uma meta poderia ser aumentar as vendas em 10%. O objetivo de uma empresa não será ser econômica, antes ela pode ter um objetivo de aumentar o lucro, e uma das metas para alcançar esse objetivo diminuir o gasto de energia elétrica (economizar), todavia haverá outras metas que não abrangerá necessariamente a economicidade. 

    ... 

    Ficou claro?

  • Objetivo = conjunto de metas

    Avaliação de desempenho vai comparar o planejado (padrões estabelecidos) com o realizado para corrigir os desvios.

  • É a partir do planejamento, com a definição clara de objetivos e metas, que a organização irá avaliar os resultados e identificar os erros ocorridos no processo de execução. A avaliação de desempenho deve contemplar os níveis institucional, administrativo-gerencial e técnico-operacional.

    A avaliação de desempenho/resultados promove a aprendizagem e a disseminação do conhecimento nas organizações, e fornece informações para a solução de problemas e para melhorias do serviço, tendo em vista o usuário-cidadão. Ela identifica se os objetivos foram atingidos ou não, proporciona mais transparência às ações de governo e permite comparações entre unidades, departamentos e até mesmo entre organizações. 

    Diversos são os critérios passíveis de ser utilizados para avaliar os resultados: eficiência, eficácia, efetividade, economicidade, legalidade, regularidade, equidade, sustentabilidade, custo-benefício, custo-efetividade, satisfação.

    Os critérios refletem como deveria ser a gestão: critérios são padrões que servem de base para comparação, julgamento ou apreciação dos resultados. O critério a ser utilizado depende de cada instituição e de cada situação, ao mesmo tempo em que pode ser comum a diversas instituições, e, regra geral, utiliza-se mais de um critério na avaliação de resultados. 

    Cada critério tem seu indicador – são os indicadores que quantificam; que medem os resultados. Os indicadores são parâmetros que fornecem informações sobre os resultados; são instrumentos que possibilitam identificar e medir aspectos ligados a determinados resultados: os indicadores traduzem os objetivos em medidas concretas que permitem aferir em que grau foram/estão sendo alcançados.

    Portanto, os indicadores são instrumentos que possibilitam identificar e medir aspectos ligados a determinado esforço/desempenho ou resultados. São sinalizadores de uma realidade, podem ser quantitativos ou qualitativos (subjetivos) e medem tanto o desempenho interno operacional como o desempenho externo de resultados.



  • Fui salvo pelo "necessariamente" .

  • GABARITO: E

     

    O "necessariamente" na alternativa E ajudou mesmo. Entretanto, não concordo que a alternativa D esteja 100% correta, não é possível considerar que a avaliação de desempenho sempre irá promover aprendizagem (vai depender de como ela é feita) e menos ainda que ela sempre irá promover disseminação de conhecimento. Mas como a alternativa não tinha a palavra "sempre" é possível interpretar que em alguns casos a avaliação de desempenho vai promover aprendizagem e disseminação de conhecimento e, dessa forma, a alternativa D está menos errada que a E.

  • Também chamado de CONTROLE, por Taylor e Fayol das escolas de administração do início do século XX. Visa suprir as demais funcoes do processo administrativo, para que mantenham seu curso previamente traçado, corrigindo e reforçando o desempenho, na busca de garantir a eficiência, eficácia e efetividade dos resultados. 

    Administração geral e pública para Concursos

    Professora Elisabete de Abreu e Lima moreira 

    Editora JusPodivm

     

  • Gabarito - Letra e)

     

    CHIAVENATO leciona sobre as principais aplicações dos resultados da avaliação do desempenho:

    - Proporcionar retroação a cada pessoa a respeito do seu desempenho.

    - Servir como oportunidade para reconhecimento formal do bom trabalho.

    - Indicar necessidades de treinamento.

    - Avaliar as competências individuais e proporcionar direcionamento a elas.

    - Orientar as pessoas a respeito de suas possibilidades de crescimento profissional.

    - Ouvir as pessoas a respeito de suas dificuldades no desempenho das tarefas.

    - Planejar metas individuais em alinhamento com as metas organizacionais ou departamentais.

    - Avaliação das metas e resultados alcançados.

    - Utilizar como instrumento de recrutamento interno ou movimentação interna.

    - Proporcionar orientação profissioal ou vocacional.

     

    Fonte: CHIAVENATO, Idalberto. Administração Geral e Pública - Provas e Concursos. 3ª Edição. Manole

     

    #FacanaCaveira

  • Avaliação de desempenho promove a disseminação do conhecimento?????

     

    Da série: Porvas da FCC, não pode levar celular, não pode levar calculadora, mas leve sua MACONHA para viajar nas questões.

     

    Ridícula a questão!!

  • Para sua surpresa Fabiano, avaliação de desempenho promove conhecimento.

     

    "Avaliação de Desempenho Organizacional é o processo de gestão utilizado para construir, fixar e disseminar conhecimentos por meio da identificação, organização, mensuração e integração dos aspectos, de um determinado contexto, julgados relevantes para medir e gerenciar o desempenho dos objetivos estratégicos da organização "(ENSSLIN e ENSSLIN, 2009)

  • a) os indicadores são parâmetros que quantificam e medem os resultados, possuindo uma função descritiva e uma função valorativa.

    CORRETO.

    O indicador é uma medida quantitativa ou qualitativa, que capta e organiza informações relevantes dos elementos que compõem uma observação. Duas são as funções básicas dos indicadores. FUNÇÃO DESCRITIVA: reúne informações sobre uma determinada situação ou ação, como por exemplo, quantidade de pessoas avaliadas. FUNÇÃO VALORATIVA: reúne informações de juízo de valor a determinado foco, avaliando e verificando determinado desempenho, como por exemplo, nível de captação de treinamento de pessoas a certo cargo.

     

    b) a avaliação de desempenho deve contemplar os níveis institucional, administrativo-gerencial e técnico-operacional.

    CORRETO.

    A avaliação de desempenho deve ser global, ou seja, institucional e individual. A gestão organizacional pressupõe a existência de níveis institucionais, administrativos e técnicos. Por exemplo, institucionalmente alcança as ações políticas e a continuidade administrativa; administrativamente, alcança a própria estrutura organizacional ou a integração de esforços para a consecução de objetivos; e tecnicamente, requer pessoal capacitado e sistema de informações compartilhado.

     

    c) é a partir da definição clara de objetivos e metas que a organização irá avaliar os resultados e identificar os erros cometidos no processo de execução.

    CORRETO.

    A avaliação é um processo de comparação. Utilizam-se parâmetros definidos em confronto com os resultados obtidos. Assim, possíveis ações de correção devem se basear em objetivos e metas consistentes.

     

    d) a avaliação de desempenho promove a aprendizagem e a disseminação de conhecimento nas organizações.

    CORRETO.

    A avaliação de desempenho, como etapa da gestão por competências, permite e propicia inovação, aprendizagem e desenvolvimento individual e institucional. A avaliação de desempenho, quando compartilhada com os avaliados, impulsiona e acrescenta competência às capacidades já existentes.

     

    e) a avaliação de desempenho contempla um conjunto de metas, incluindo, necessariamente, economicidade, custo-benefício e satisfação.

    INCORRETO.

    Apenas o termo "necessariamente" torna a alternativa incorreta. Isso porque no sistema de avaliação, há possibilidade de que as metas sejam acordadas entre quem avalia e quem avaliado, que nesse sentido, podem optar por critérios de avaliação multiformes.

     

    GABARITO: E.

     

    Comentário Professor Adriel Sá

  • Tive que reler algumas vezes... mas essa e) ficou suspeita pelo "necessariamente".

  • A meu ver, questão sem resposta cabível...

    pois, letra E pode ser, SIM, pode não. A letra D fala de eprendizagem, a meu ver, e o que já estudei se refere à "EDUCAÇÃO CORPORATIVA" e não a avaliação de desempenho, o próprio nome já fala o que é a teoria.

    difícil vencer adm/gp dessa FCC.

  • Consegui chegar a resposta da letra E porque as outras estavam tão certas que esse "necessariamente - obrigatoriamente" fez com que eu acreditasse que a questão poderia esta errada, apesar de não achar que ela esta 100% incorreta. 

  • A leitura tem que ser atenta ! 22/11/2019 Acertei

ID
1083379
Banca
FCC
Órgão
TRT - 19ª Região (AL)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

A Lei Orçamentária Anual - LOA da União previu repasse de R$ 1.000.000,00 para a empresa ABC S.A., de fins lucrativos. Esse fato

Alternativas
Comentários
  • Lei 4320/64, art. 19: A Lei de Orçamento não consignará ajuda financeira, a qualquer título, a empresa de fins lucrativos, salvo quando se tratar de subvenções cuja concessão tenha sido expressamente autorizada em lei especial. 

  • Quando se tratar de subvenção, e houver autorização por lei especial, não contrariar-se-á à 4.320/64.

    Sucessos!!!

  • a questão me confundiu, pois aprendi que repasse é diferente de subvenção. alguém saberia explicar?

     fui

  • Segundo o artigo 12 da lei 4.320 de 1964, as despesas correntes se dividem em despesas de custeio e transferências correntes. Nas transferências correntes, temos previsão de repasse de recursos financeiros tanto a pessoas jurídicas de direito público e de direito privado. Portanto, o repasse vislumbrado no enunciado não só está nos conformes, como possui previsão na referida lei, bastando para isso que tenha autorização em lei especial. Ademais, além de não existir a limitação prescrita na alternativa "e", a restrição constante da alternativa "d" é diferente da prevista na lei. Assim, a alternativa "c" é a única correta.

  • Lucas, creio que o termo "repasse" foi usado genericamente como "transferência". De fato não contraria pq a questão generaliza. O que a 4320 veda é o auxílio (transferência de capital) a empresas privadas de fins lucrativos art 21 da 4320 mas as subvenções são permitidas a entidades públicas ou privadas.

  • Lei 4320/64, art. 19: A Lei de Orçamento não consignará ajuda financeira, a qualquer título, a empresa de fins lucrativos, salvo quando se tratar de subvenções cuja concessão tenha sido expressamente autorizada em lei especial. 

  • Art. 19. A Lei de Orçamento não consignará ajuda financeira, a qualquer título, a emprêsa de fins lucrativos, salvo quando se tratar de subvenções cuja concessão tenha sido expressamente autorizada em lei especial.

     

    Ajuda financeira a empresa de fins lucrativos:

            Regra: NÃO
            Exceção: lei especial

     

     

    OBS.: Art. 21. A Lei de Orçamento não consignará auxílio para investimentos que se devam incorporar ao patrimônio das emprêsas privadas de fins lucrativos.

    Parágrafo único. O disposto neste artigo aplica-se às transferências de capital à conta de fundos especiais ou dotações sob regime excepcional de aplicação.

     

     

    Bons estudos!!!

  • É permitida a concessão de subvenções a empresas privadas, desde que haja Lei Especial autorizativa.

  • Gabarito: C.

  • GABARITO: LETRA C

     

    Art. 19. A Lei de Orçamento não consignará ajuda financeira, a qualquer título, a emprêsa de fins lucrativos, salvo quando se tratar de subvenções cuja concessão tenha sido expressamente autorizada em lei especial.

  • Dica: subvenções econômicas.


ID
1083382
Banca
FCC
Órgão
TRT - 19ª Região (AL)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

A Sra. Maria da Silva obteve sucesso em pleito judicial em face da União, cujo objeto do processo era o pagamento de R$ 1.000.000,00 em razão da desapropriação de sua casa. Em atendimento à ordem geral de apresentação dos precatórios, foi aberto crédito adicional para o pagamento, tendo constado na dotação orçamentária respectiva: “Pagamento de precatório em favor de Maria da Silva, no valor de R$ 1.000.000,00”. Essa situação confirma ilegalidade porque

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D.


    Os pagamentos devidos pela Fazenda Pública, em virtude de sentença judiciária, far-se-ão na ordem de apresentação dos precatórios e à conta dos créditos respectivos, sendo proibida a designação de casos ou de pessoas nas dotações orçamentárias e nos créditos adicionais abertos para esse fim (art. 67 da Lei 4320/1964).

    Assim, a situação em apreço confirma ilegalidade porque não é permitida a designação expressa do nome do credor na dotação orçamentária do precatório.

    Fonte: Sérgio Mendes - http://www.portaldoorcamento.com.br/2014/02/prova-comentada-trt19-alagoas.html

  • Quando um cidadão ou uma empresa ganha um processo judicial contra o Estado e tem direito a indenização, o pagamento do valor devido é feito por meio dos chamados precatórios. Trata-se de uma ferramenta que permite ao governo quitar a dívida, sem prejudicar a execução do Orçamento da União, dos estados ou dos municípios. "O precatório é expedido pelo poder judiciário. Pela legislação vigente, os precatórios expedidos até primeiro de julho devem ser encaminhados para o poder executivo para que sejam incluídos no orçamento e pagos no exercício seguinte. Os precatórios expedidos após essa data serão incluídos no orçamento do próximo ano."

    De acordo com o artigo 67 da lei 4.320/64 - Os pagamentos devidos pela Fazenda Pública, em virtude de sentença judiciária, far-se-ão na ordem de apresentação dos precatórios e à conta dos créditos respectivos, sendo proibida a designação de casos ou de pessoas nas dotações orçamentárias e nos créditos adicionais abertos para esse fim.

    Fonte: http://www.orcamentofederal.gov.br/radio-mp/momento-do-orcamento-2011/copy_of_o-que-sao-precatorios

  • É expressamente proibido pela 4.320/64 a  entidade não pode referenciar o credor na dotação orçamentária do precatório.

    Sucessos!!!


  • Só a título de conhecimento. Quem não se lembrou do art 67 da 4320 mas do 100 da CF, tb serve já que é a mesma coisa :)

    Art. 100. Os pagamentos devidos pelas Fazendas Públicas Federal, Estaduais, Distrital e Municipais, em virtude de sentença judiciária, far-se-ão exclusivamente na ordem cronológica de apresentação dos precatórios e à conta dos créditos respectivos, proibida a designação de casos ou de pessoas nas dotações orçamentárias e nos créditos adicionais abertos para este fim.

  • Alguém poderia me ajudar?

    C) antes de abrir o crédito adicional, em razão do valor, a União deve renegociar o montante do precatório.

    Não é vedadi abrir crédito adicional para precatório?

  • Flávia Silva,

    Pelo artigo 67 da Lei 4320/1964 (Os pagamentos devidos pela Fazenda Pública, em virtude de sentença judiciária, far-se-ão na ordem de apresentação dos precatórios e à conta dos créditos respectivos, sendo proibida a designação de casos ou de pessoas nas dotações orçamentárias e nos créditos adicionais abertos para esse fim), entende-se que podem ser abertos créditos adicionais para precatórios sim, veja a parte em negrito "nas dotações orçamentárias e nos créditos adicionais abertos para esse fim (precatórios). 

    Espero ter ajudado.

  • Art. 100 da CF: Os pagamentos devidos pelas Fazendas Públicas Federal, Estaduais, Distrital e Municipais, em virtude de sentença judiciária, far-se-ão exclusivamente na ordem cronológica de apresentação dos precatórios e à conta dos créditos respectivos, proibida a designação de casos ou de pessoas nas dotações orçamentárias e nos créditos adicionais abertos para este fim.  

     

    Não poderia constar o nome de Maria na dotação orçamentária do precatório.

     

  • GABARITO: LETRA D

     

    Art. 67. Os pagamentos devidos pela Fazenda Pública, em virtude de sentença judiciária, far-se-ão na ordem de apresentação dos precatórios e à conta dos créditos respectivos, sendo proibida a designação de casos ou de pessoas nas dotações orçamentárias e nos créditos adicionais abertos para êsse fim.


ID
1083385
Banca
FCC
Órgão
TRT - 19ª Região (AL)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

O Poder Judiciário Federal publicou documento referente ao período de setembro a dezembro de 2010, assinado, inclusive, pelo responsável pelo controle interno, contendo as seguintes informações: comparativo da despesa com pessoal com o limite da Lei de Responsabilidade Fiscal - LRF, distinguindo a realizada com inativos e pensionistas; demonstrativo do último quadrimestre referente à disponibilidade de caixa em 31/12; inscrição de restos a pagar. O documento publicado foi o

Alternativas
Comentários
  • Lei Complementar 101/2000, 

    Art. 54. Ao final de cada quadrimestre será emitido pelos titulares dos Poderes [...] Relatório de Gestão Fiscal [...] 

    Art. 55.O relatório conterá: 

    I - comparativo com os limites de que trata esta Lei Complementar, dos seguintes montantes: a) despesa total com pessoal, distinguindo a com inativos e pensionistas; b) dívidas consolidada e mobiliária; c) concessão de garantias; d) operações de crédito, inclusive por antecipação de receita; e) despesas de que trata o inciso II do art. 4o;

    II - indicação das medidas corretivas adotadas ou a adotar, se ultrapassado qualquer dos limites; 

    III - demonstrativos, no último quadrimestre: a) do montante das disponibilidades de caixa em trinta e um de dezembro; b) da inscrição em Restos a Pagar, das despesas: 1) liquidadas; 2) empenhadas e não liquidadas, inscritas por atenderem a uma das condições do inciso II do art. 41; 3) empenhadas e não liquidadas, inscritas até o limite do saldo da disponibilidade de caixa; 4) não inscritas por falta de disponibilidade de caixa e cujos empenhos foram cancelados; c) do cumprimento do disposto no inciso II e na alínea b do inciso IV do art. 38.

  • Complementando:

    Do Relatório Resumido da Execução Orçamentária

    § 3o do art. 165 da Constituição abrangerá todos os Poderes e o Ministério Público, será publicado até trinta dias após o encerramento de cada bimestre e composto de:

     inciso III do art. 167 da Constituição, conforme o § 3o do art. 32;

     II - das projeções atuariais dos regimes de previdência social, geral e próprio dos servidores públicos;

     III - da variação patrimonial, evidenciando a alienação de ativos e a aplicação dos recursos dela decorrentes.

     § 2o Quando for o caso, serão apresentadas justificativas:

     I - da limitação de empenho;

     II - da frustração de receitas, especificando as medidas de combate à sonegação e à evasão fiscal, adotadas e a adotar, e as ações de fiscalização e cobrança.



  • Relatório Resumido da Execução Orçamentária- BIMESTRE!

    Relatório de Gestão Fiscal- QUADRIMESTRE!!

  • Relatório RESUMIDO de Execução Orçamentária (RREO): Só pensar assim: como é um relatório resumido, dá pra fazer a cada bimestre.

    Relatório de Gestão Fiscal (RGF): É um relatório mais completo, que exige mais tempo, assim, só é feito a cada 4 meses.

    Enquanto as pessoas comuns dormem, os campeões treinam.
  •  

    Esses 2 relatórios fazem parte da LDO:

     

    1) Relatório de Gestão Fiscal - RGF – Quadrimestralmente

     

    2) Relatório Resumido da Execução Orçamentária - RREO – Bimestralmente

     

     

    GAB B

  • Relatório de Gestão Fiscal: "ComCorDe"

    COMparativo

    CORretivas

    DEmonstrativos

  • Relatório " Resumido" da Excução Orçamentária - " Resumido" é menor, então BIMESTRE

    Relatório da Gestão Fiscal - é maior, QUADRIMESTRE.

     

     

  • Falou em assinado, lembrou do RGF.

  • Se você encontrar a palavra COMPARAÇÃO, marque RGF sem medo.

    RGF - Quadrimestre

    RREO - Bimestre


ID
1083388
Banca
FCC
Órgão
TRT - 19ª Região (AL)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

O Poder Judiciário da União necessitou acionar o mecanismo de controle de limitação de empenhos estabelecidos na Lei de Responsabilidade Fiscal - LRF. Os critérios e a forma para que isso seja feito devem estar previstos

Alternativas
Comentários
  • Art. 4oA lei de diretrizes orçamentárias atenderá o disposto no § 2o do art. 165 da Constituição e:

      I - disporá também sobre:

      a) equilíbrio entre receitas e despesas;

      b) critérios e forma de limitação de empenho, a ser efetivada nas hipóteses previstas na alínea b do inciso II deste artigo, no art. 9o e no inciso II do § 1o do art. 31


  • LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS 


    Instituída pela CF, a LDO é o instrumento norteador da elaboração da LOA na medida em que dispõe, para cada exercício financeiro sobre:

    - as prioridades e metas da Administração Pública Federal;

    - a estrutura e organização dos orçamentos;

    - as diretrizes para elaboração e execução dos orçamentos da União e suas alterações;

    - a dívida pública federal;

    - as despesas da União com pessoal e encargos sociais;

    - a política de aplicação dos recursos das agências financeiras oficiais de fomento;

    - as alterações na legislação tributária da União; e

    - a fiscalização pelo Poder Legislativo sobre as obras e os serviços com indícios de irregularidades graves. 


    A LRF atribuiu à LDO a responsabilidade de tratar de outras matérias, tais como:

    - estabelecimento de metas fiscais;

    - fixação de critérios para limitação de empenho e movimentação financeira;

    - publicação da avaliação financeira e atuarial dos regimes geral de previdência social e próprio dos servidores civis e militares;

    - avaliação financeira do Fundo de Amparo ao Trabalhador e projeções de longo prazo dos benefícios da LOAS;

    - margem de expansão das despesas obrigatórias de natureza continuada; e

    - avaliação dos riscos fiscais. 


    MTO 2015.

  • SEGUNDO A LRF, A LDO DISPORÁ SOBRE:

    - Equilíbrio entre receitas e despesas.

    - Critérios e formas de limitação de empenho, caso a realização da receita possa não comportar o cumprimento das metas de resultado primário ou nominal previstas.

    - Normas relativas ao controle de custos e à avaliação dos resultados dos programas financiados com recursos dos orçamentos.

    -Demais condições e exigências para  transferências de recursos a entidades públicas e privadas.

  • COISAS QUE VOCÊ VAI PRECISAR SABER SOBREA A LDO NA SUA PROVA:

     

    LDO: 

     

    1)NA CF/88

    1. Objetivos e metas da administração federal

    2.incluíndo despesas de capital e outras delas decorrentes para os exercícios subsequentes

    3.elaboração da LOA

    4 dispor: legislação tributária / agências oficias de fomento.

     

    2)NA LRF:

    5.equilibio receitas e despesas

    6.controle de custos e avaliação de resultados

    7.condições para transferências de recursos

    8. limitação de empenho/fomento

     

     

    GAB D

  • Art 9o da LRF.


ID
1083391
Banca
FCC
Órgão
TRT - 19ª Região (AL)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

A Lei de Responsabilidade Fiscal - LRF estabelece que a criação, expansão ou aperfeiçoamento de ação governamental que acarrete aumento de despesa será acompanhada de estimativa de impacto orçamentário-financeiro e de declaração do ordenador de despesa atestando adequação orçamentária e financeira com a Lei Orçamentária Anual - LOA e compatibilidade com a Lei de Diretrizes Orçamentárias - LDO e o Plano Plurianual - PPA. É EXCEÇÃO legal a essa regra a despesa

Alternativas
Comentários
  • Lei de Responsabilidade Fiscal - LRF (Lei Complementar 101/2000)

    Art. 16.A criação, expansão ou aperfeiçoamento de ação governamental que acarrete aumento da despesa será acompanhado de:

      I - estimativa do impacto orçamentário-financeiro no exercício em que deva entrar em vigor e nos dois subseqüentes;

    II - declaração do ordenador da despesa de que o aumento tem adequação orçamentária e financeira com a lei orçamentária anual e compatibilidade com o plano plurianual e com a lei de diretrizes orçamentárias.

    § 3o Ressalva-se do disposto neste artigo a despesa considerada irrelevante, nos termos em que dispuser a lei de diretrizes orçamentárias.

  • LRF

    DAS TRANSFERÊNCIAS VOLUNTÁRIAS

            Art. 25. (...)

            § 3o Para fins da aplicação das sanções de suspensão de transferências voluntárias constantes desta Lei Complementar, excetuam-se aquelas relativas a ações de educação, saúde e assistência social.

  • gabarito A

     

     

     estabelece que a criação, expansão ou aperfeiçoamento de ação governamental que acarrete aumento de despesa será acompanhada de estimativa de impacto orçamentário-financeiro e de declaração do ordenador de despesa atestando adequação orçamentária e financeira, de acordo com ldo ppa loa, exceto considerada irrelevante, nos termos da LDO. 

  •  

    https://gabaritandoeconcursos.blogspot.com.br/2017/09/ufes-afo-administracao-financeira-e_21.html

     

    Vejamos o que diz o artigo 16 da LEI COMPLEMENTAR Nº 101, DE4 DE MAIO DE 2000 ( Lei de Responsabilidade Fiscal)

    “Art. 16. A criação, expansão ou aperfeiçoamento de ação governamental que acarrete aumento da despesa será acompanhado de:

            I - estimativa do impacto orçamentário-financeiro no exercício em que deva entrar em vigor e nos dois subseqüentes;

            II - declaração do ordenador da despesa de que o aumento tem adequação orçamentária e financeira com a lei orçamentária anual e compatibilidade com o plano plurianual e com a lei de diretrizes orçamentárias.

            § 1o Para os fins desta Lei Complementar, considera-se:

            I - adequada com a lei orçamentária anual, a despesa objeto de dotação específica e suficiente, ou que esteja abrangida por crédito genérico, de forma que somadas todas as despesas da mesma espécie, realizadas e a realizar, previstas no programa de trabalho, não sejam ultrapassados os limites estabelecidos para o exercício;

            II - compatível com o plano plurianual e a lei de diretrizes orçamentárias, a despesa que se conforme com as diretrizes, objetivos, prioridades e metas previstos nesses instrumentos e não infrinja qualquer de suas disposições.

            § 2o A estimativa de que trata o inciso I do caput será acompanhada das premissas e metodologia de cálculo utilizadas.

            § 3o Ressalva-se do disposto neste artigo a despesa considerada irrelevante, nos termos em que dispuser a lei de diretrizes orçamentárias.

            § 4o As normas do caput constituem condição prévia para:

          I - empenho e licitação de serviços, fornecimento de bens ou execução de obras;

            II - desapropriação de imóveis urbanos a que se refere o § 3o do art. 182 da Constituição.”

    Logo, a alternativa correta é a letra A.

    Gabarito: Alternativa A.

  • A LRF estabeleceu regramentos para a criação, expansão e aperfeiçoamento de ação governamental que acarrete aumento de despesa, mas excepcionou aquelas consideradas de pequena monta.

     

    Esse tipo de despesa, cuja normatização deve estar na LDO, é denominada >>>>>> DESPESA IRRELEVANTE

  • Gab A

    É EXCEÇÃO

    A despesa considerada irrelevante, de acordo com o que dispuser a lei de diretrizes orçamentárias(LDO).


ID
1083394
Banca
FCC
Órgão
TRT - 19ª Região (AL)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

O princípio orçamentário da especificação, também denominado discriminação ou especialização, veda a consignação na Lei Orçamentária Anual - LOA de dotações globais destinadas a atender indiferentemente as despesas com pessoal, transferências ou quaisquer outras. Alguns tipos de dotação de despesa, todavia, podem ser previstos de forma global, como é o caso da destinada a

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D.


    Amparo legal: DL 200/1967 

    "Art. 91. Sob a denominação de Reserva de Contingência, o orçamento anual poderá conter dotação global não especificamente destinada a determinado órgão, unidade orçamentária, programa ou categoria econômica, cujos recursos serão utilizados para abertura de créditos adicionais." "   (Redação dada pelo Decreto-Lei nº 1.763, de 1980)

  • O principio da especificação, já disciplinado no enunciado da questão, comporta duas exceções:

    Reserva de contingência e

    Programa Especial de Trabalho

    Fonte: ALFACON Prof: Marcelo Adriano

  • PRINCÍPIO DA ESPECIFICAÇÃO, DISCRIMINAÇÃO ou ESPECIALIZAÇÃO:

    Este princípio está consagrado no parágrafo 1º do art. 15 da Lei 4.320/64:

    Art 15 - "Na lei de orçamento discriminação de despesa far-se-á, no mínimo por elementos

    Parágrafo 1º: entende-se por elementos o desdobramento da despesa com pessoal, material, serviços, obras e outros meios de que se serve a administração pública para consecução dos seus fins”.

    Art. 5º, da Lei 4.320/64 -  "A Lei de Orçamento não consignará dotações globais destinadas a atender indiferentemente a despesas de pessoal, material, serviços de terceiros, transferências ou quaisquer outras, ... ... RESSALVADO O DISPOSTO NO ARTIGO 20 E SEU PARÁGRAFO ÚNICO" (aqui temos a EXCEÇÃO).

    O  que é a DOTAÇÃO GLOBAL? é uma dotação que NÃO foi ESPECIFICADA.


    Art. 20, da Lei 4.320/64. "Os investimentos serão discriminados na Lei de Orçamento segundo os projetos de obras e de outras aplicações.

    Parágrafo único - Os programas especiais de trabalho que, por sua natureza, não possam cumprir-se subordinadamente às normas gerais de execução da despesa poderão ser custeados por dotações globais, classificados entre as Despesas de Capital."


    ALÉM DISSO, (outra EXCEÇÃO ao Princípio da Especificação):

    A reserva de contingência prevista no art. 91 do Decreto-Lei nº 200/67.

    “Art. 91. Sob a denominação de Reserva de Contingência, o orçamento anual poderá conter dotação global não especificamente destinada a determinado órgão, unidade orçamentária, programa ou categoria econômica, cujos recursos serão utilizados para abertura de créditos adicionais."

    BONS ESTUDOS !!!


  • Reserva de Contingência

    Significado:
    dotação constante da lei orçamentária, sem destinação específica nem vinculação a qualquer órgão, cuja finalidade principal é servir de fonte de cancelamento para a abertura de créditos adicionais, ao longo do exercício. De acordo com as edições mais recentes da LDO, devem ser constituídas reservas de contingência vinculadas aos orçamentos fiscal e da seguridade social, em valores da ordem de três por cento, respectivamente, da receita global de impostos da receita de contribuições sociais.

    fonte: http://www.orcamentofederal.gov.br/glossario-1/reserva-de-contingencia
  • Conforme a SOF, a reserva de contingência é uma dotação constante da lei orçamentária, sem destinação específica nem vinculação a qualquer órgão, cuja finalidade principal é servir de fonte de cancelamento para a abertura de créditos adicionais, ao longo do exercício. De acordo com as edições mais recentes da LDO, devem ser constituídas reservas de contingência vinculadas aos orçamentos fiscal e da seguridade social, em valores da ordem de três por cento, respectivamente, da receita global de impostos da receita de contribuições sociais.

  • Não sabia dessa: Princípio da discriminação tem duas exceções:

    1. Reserva de continência

    .

    2. Programa especial de Trabalho.

  • EXCEÇÕES AO PRINCÍPIO DA ESPECIFICAÇÃO:

     

    1) RESERVA DE CONTINGÊNCIA (É UMA DE ANULAÇÃO DE DOTAÇÃO, E CONSISTE EM UMA RESERVA SEM DESTINAÇÃO ESPECÍFICA, JÁ QUE É DESTINADA A QUALQUER SITUAÇÃO DE ANORMALIDADE, COMO CALAMIDADES PÚB, COMOÇÕES, GUERRAS..)

     

    2) PROGRMAS ESPECIAIS DE TRABALHO (PROGRAMA DE PROTEÇÃO A TESTEMUNHA, NÃO SE PODE ESPECIFICAR PARA ONDE VAI O RECURSO, SENÃO PERDERIA A FINALIDADE DO PROGRAMA, QUE É JUSTAMENTE ESCONDER A TESTEMUNHA)

     

    GAB D

     


ID
1083397
Banca
FCC
Órgão
TRT - 19ª Região (AL)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

Sobre as fases evolutivas dos modelos de gestão de pessoas considere:

I. A busca pela efetividade de pessoal, por meio de um elo entre o perfil dos colaboradores atuais e a visão de futuro da organização, caracteriza a Administração de Pessoal.

II. A motivação e a liderança constituem aspectos cruciais na fase do modelo Gestão do Comportamento Humano.

III. Os processos de pagamento, bem como atendimento aos aspectos formais da relação contratual, representam a Administração Estratégica de RH- AERH.

IV. O Modelo de Gestão por Competências representa a construção de formas de gestão mais orgânicas.

Está correto o que consta em

Alternativas
Comentários
  • Pessoal, as fases evolutivas dos modelos de gestão são as seguintes:
    1 - modelo de gestão de pessoas articulado como departamento de pessoal: surgimento dos departamentos pessoais nas empresas, cujo objetivo era o de estabelecer um método pelo qual os gerentes de pessoal pudessem discernir melhor, entre a extensa e diversificada massa de candidatos a emprego: que indivíduos poderiam tornar-se empregados eficientes a menor custo possível; 2 - modelo de gestão de pessoas articulado como gestão de comportamento: deixou de concentrar-se exclusivamente na tarefa, nos custos e no resultado produtivo imediato para atuar sobre o comportamento das pessoas, por meio das linhas de pensamento humanista e behaviorista; 3 - modelo de gestão de pessoas articulado como gestão estratégica: começou-se a perceber a necessidade de vincular a gestão de recursos humanos às estratégias da organização; 4 - modelo de gestão de pessoas articulado por competências: no qual as pessoas são vistas como uma fonte de vantagem competitiva para a empresa.
    Assim sendo: I = errado: diz respeito ao modelo de gestão de pessoas articulado como gestão estratégica; II = certo; III = errado: diz respeito ao modelo de gestão de pessoas articulado como departamento de pessoal; IV = certo. 
    Boa sorte a todos!

  • Italo Costa trouxe uma ótima explanação sobre Lewin, mas não explicou qual o nome do processo.

    Já Omar Gazzal explicou a questão, mas trouxe outros 2 teóricos ( French e Bell).

    E segundo minhas pesquisas, o processo chama-se "Mudança Organizacional", equiparando-se à Desenvolvimento Organizacional.

  • O que Alberg???????

  • Alberg comentou na questão equivocada.  O comentário, pelo visto, era para ser na Q361131.  

  • Romulo Rocha, o item I está errado porque A busca pela efetividade de pessoal, por meio de um elo entre o perfil dos colaboradores atuais e a visão de futuro da organização, caracteriza a Gestão Estratégica de Pessoas e não a Administração de Pessoal. 

    A Gestão Estratégica de Pessoas representa o conjunto de políticas e práticas para conduzir pessoas e está relacionada aí com o planejamento estratégico da organização. A Administração de Pessoal é a parte burocrática, são as rotinas típicas de departamento de pessoal (pagamento de pessoal, por exemplo).

  • A evolução da gestão de pessoas se dá na seguinte sequência:

    Departamento de Pessoal - Recursos Humanos - Gestão Estratégica - Gestão por Competências


  • A opção I está errada porque a Administração de Pessoal não busca visão do futuro da organização e sim a Administração Estratégica ou a Gestão de Pessoas Estratégica.

  • Para Fischer (2002), as fases evolutivas dos modelos de gestão de pessoas foram nessa ordem: 

    Modelo de GP como departamento de pessoal, Modelo de GP como gestão do comportamento humano, Modelo de GP como gestão estratégica de pessoas e o Modelo de GP como gestão por competências.

    Questões:

    I- O foco do modelo de gp como departamento de pessoal era voltado para o controle de custos, as transações processuais e os trâmites burocráticos para melhor adequação dos recursos às necessidades organizacionais. Palavras chaves: produtividade, recompensa e eficiência de custos. Então, a busca pela efetividade de pessoal, por meio de um elo entre o perfil dos colaboradores atuais e a visão de futuro da organização é caracterizado pelo modelo de gp como estratégica de pessoas. Esse modelo de gestão foi marcado pelo aparecimento da área de RH. Têm-se o reconhecimento da importância da efetividade da ação gerencial e os colaboradores que são imprescindíveis para a sobrevivência da organização

    II - Conceitos chaves: Motivação e Liderança do modelo humanista

    III - Os processos de pagamento, bem como atendimento aos aspectos formais da relação contratual são preocupações do modelo de gp do departamento de pessoal, onde se encontra os aspectos burocráticos.

    IV - O modelo de gp como gestão por competências passa a ser mais flexível e orgânico devido ao movimento de descentralização da área de rh, no qual cada vez mais a área passa a assessorar outras áreas da empresa com o intuito de atrair e reter pessoas.

    Fonte: Andréia Lins Ribas e Cassiano Ramalho Salim - Gestão de Pessoas Para Concursos



  • - gestão de pessoas como vantagem competitiva (Modelo de Gestão de Pessoas como GESTÃO POR COMPETÊNCIAS)

    O advento da era competitiva, iniciado na década de 90 e presente até os dias atuais, exigiu novo papel da gestão de recursos humanos. De acordo com Fischer (2002, p.25) a intenção de criar vínculos cada vez mais próximos entre desempenho e resultados da empresa se intensifica a ponto de requerer nova definição conceitual do modelo. Porquanto, a julgar pelo movimento dos anos 1990, a descentralização da área de recursos humanos continua.

    Cada vez mais a área passa a assessorar outras áreas da empresa na atração e na retenção de pessoas. Nos anos 1990, a área recebeu várias denominações como: Gestão de Pessoas, Gestão de Talentos, Gestão de Gente, Gestão Estratégica de Recursos Humanos, entre outras. Tipicamente, seu foco de atuação passa a ser a gestão de competências e, ao menos no discurso, a construção de modelos de gestão de pessoas mais flexíveis e orgânicos.

    Desta forma, temas como estratégia competitiva, vantagem competitiva, reengenharia e reestruturação, competências essenciais e reinvenção do setor passam a predominar na gestão empresarial.

    http://www.impconcursos.com.br/pdf/pdf/APOSTILADEGESTaODEPESSOAS-TST.pdf

  • Aos não assinates do QC:

    GABARITO: D

  • Gabarito: D

    I - Errado. Visão de futuro e preocupação com o perfil dos funcionários é algo que surgiu somente com o modelo de gestão estratégico de gestão de pessoas. 

    II - Certo. A preocupação com a motivação e a liderança faz parte do modelo de gestão do comportamento humano, conforme preceitua Fischer.

    III - Errado. Aspectos formais e burocráticos refere-se ao modelo articulado e não ao modelo estratégico de gestão pessoas. 

    IV - Certo. Exatamente, o modelo de Gestão por Competências é mais flexível, orgânico e adaptativo.

  • EVOLUÇÃO DA GPPPP

     

     

    ERA INDUSTRIALCLÁSSICA - 1900 A 1950
    -
    período compreendido entre a Revolução Industrial, no início do século XX, e meados do da década de 1950.
    - industrialização intensificada.
    - muitos níveis hierárquicos.
    - bastante centralizada/estabilidade.
    - desenho mecanicista.

     - O SER HUMANO COMO MÃO DE OBRA, FORÇA FORNECIDA.

     

    ERA NEOCLÁSSICA - 1950 A 1990

    - forte desenvolvimento industrial.
    - negócios tomaram amplitude cada vez maior, chegando ao nível de atuação mundial, típico fenômeno da globalização.
    - novo modelos estruturais – estrutura matricial.
    - enfoque sistêmica.
    - SER HUMANO PASSA A SER VISTO COMO UM RECURSO A SER UTILIZADO PELA ORGANIZAÇÃO, PARA QUE ELA PUDESSE ATINGIR SEU FIM. – sujeito passivo.

     

     

    ERA DA INFORMAÇÃO - APÓS 1990

    - vivemos atualmente.
    - mudanças mais rápidas, imprevistas, turbulentas e radicais.
    - complexidade do ambiente se tornou muito maior.
    - maior agilidade da organização na resposta aos imperativos ambientais.
    - desenho orgânico e horizontal – maior flexibilidade estrutural, melhores comunicação e interação interna e externa, e maior capacidade de adaptação.
    - gestão de pessoas mais integrada.
    - podendo realizar o outsourcing (terceirização integral).

    - SER HUMANO PASSA SER VISO COMO PARCEIRO DA ORGANIZAÇÃO.

     

    GAB LETRA D

  • GAB D

    CORRETAS  as opções -->II e IV, apenas.

     

    I-  ERRADO--> A administração de pessoal é voltada para o controle eficiente da burocracia ligada ao trabalho das pessoas e não a efetividade(efetividade de pessoal é a busca de impactos positivos do trabalho).

    III- ERRADO--> Os processos mencionados são parte de uma visão burocrática - típica da administração de pessoal e não de uma visão estratégica sobre gestão de pessoas.

  • I – Errado, pois o Departamento de Pessoal se preocupavam apenas com o aumento da produtividade e eficiência de custos, não estabelecendo planejamento futuro nem elo entre empresa e funcionário.

    II – Correto. Os experimentos de Elton Mayo, em Hawthorne, visavam analisar como os fatores ambientais influenciavam a produtividade do funcionário, como a luz ou a disposição dos móveis. Acontece que o pesquisador acabou descobrindo que fatores sociais influenciavam muito mais que fatores ambientais no desempenho dos trabalhadores. Este foi o início da Teoria das Relações Humanas e análise comportamental dos funcionários, com foco na liderança e motivação, entre outros fatores sociais.

    III – Errado. O modelo Estratégico de RH é formulado com base em planejamento futuro, de acordo com a estratégia e objetivos organizacionais. Já os processos de atendimentos aos aspectos formais e legais da relação de trabalho foram estabelecidas na fase legal.

    IV – Correto. A gestão por competências, uma da vertente da Gestão Estratégica de RH, foca em como os talentos da organização podem ser otimizados para o atingimento dos objetivos organizacionais, enxergando a empresa como um sistema aberto e orgânico, de constante transformação.

    Gabarito: D

  • Questão que exige conhecimento teórico e também boa capacidade interpretativa e conhecimento sobre outros assuntos da administração. Vejamos cada item:

    I. A busca pela efetividade de pessoal, por meio de um elo entre o perfil dos colaboradores atuais e a visão de futuro da organização, caracteriza a Administração de Pessoal.

    Errado. A administração de pessoal é voltada para o controle eficiente da burocracia ligada ao trabalho das pessoas. Eficiência = fazer o que tem que ser feito com baixo uso de recursos. Isso é diferente da efetividade de pessoal, que é a busca de impactos positivos do trabalho.

    II. A motivação e a liderança constituem aspectos cruciais na fase do modelo Gestão do Comportamento Humano.

    Certo. O modelo de gestão do comportamento humano é baseado na evolução da psicologia organizacional, incluindo aspectos da motivação e liderança.

    III. Os processos de pagamento, bem como atendimento aos aspectos formais da relação contratual, representam a Administração Estratégica de RH- AERH.

    Errado. Os processos mencionados são, essencialmente, parte de uma visão burocrática - típica da administração de pessoal e não de uma visão estratégica sobre gestão de pessoas.

    IV. O Modelo de Gestão por Competências representa a construção de formas de gestão mais orgânicas.

    Certo. A gestão por competências é uma visão que está incluída dentro da moderna gestão de pessoas, buscando organicidade da gestão de pessoas na organização.

    Assim, II e IV estão corretas.

    GABARITO: D.


ID
1083400
Banca
FCC
Órgão
TRT - 19ª Região (AL)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

Após receber resultados ruins, determinada empresa contratou um renomado consultor, iniciando um processo que resultará em reestruturações e, simultaneamente, uma visão sistêmica e comprometimento dos empregados frente às novas metas organizacionais. Esse processo, conhecido como modelo de Lewin, é também chamado de

Alternativas
Comentários
  • A mudança/desenvolvimento segundo Kurt Lewin

    Lewin estudou o processo para realizar uma mudança eficaz.Segundo ele, a maioria dos processos de mudanças fracassam por dois motivos:

    1. As pessoas não se dispõem a mudar atitudes e comportamentos antigos.

    2. Mesmo se os empregados estiverem com vontade de mudar as suas atitudes e seu comportamento, esse tipo de mudança tende a ter uma vida curta devido ao descaso dos gestores que deixam os empregados sozinhos e eles acabam, em pouco tempo, voltando aos hábitos antigos.

    O modelo envolve três fases ou etapas distintas: descongelamento, mudança e recongelamento.

     

    a. Descongelamento do padrão atual de comportamento- Surge quando a necessidade de mudança torna-se tão óbvia que a pessoa, grupo ou organização pode rapidamente entendê-la e aceitá-la, para que a mudança possa ocorrer. Se não há descongelamento, a tendência será o retorno puro e simples ao padrão habitual e rotineiro de comportamento. O descongelamento significa que as velhas ideias e práticas são derretidas e desaprendidas para serem substituídas por novas ideias e práticas aprendidas.

    b. Mudança- Surge quando ocorre a descoberta e a adoção de novas atitudes, valores e comportamentos.O agente de mudança conduz pessoas,grupos ou toda a organização no sentidode promover novos valores, atitudes e comportamentospor meio de processos de identificaçãoe internalização. Os membros da organização se identificam com os valores, atitudes e comportamentos do agente de mudança para então internalizá-Ios, desde que percebam sua eficácia no seu desempenho. A mudança é a fase em que novas ideias e práticas são aprendidas de modo que as pessoas passam a pensar e a executar de uma nova maneira.

    c. Recongelamento- Significa a incorporação de um novo padrão de comportamento por meio de mecanismos de suporte e de reforço, de modo que ele se torne a nova norma. Recongelamento significa que o que foi aprendido foi integrado à prática atual. Passa a ser a nova maneira que a pessoa conhece e faz o seu trabalho. Conhecer apenas a nova prática não é suficiente. É preciso incorporá-la e fixá-la ao comportamento.

     

    fonte: https://docs.google.com/document/d/1r8Rats5a3P_iO5tLbcqooLR17_IGGFSHgdQRlCy6xwE/edit?hl=pt_PT&pli=1 
    página 16

  • Teoria do desenvolvimento organizacional

    Segundo French e Bell, o DO pode ser definido como um "esforço de longo prazo, apoiado pela alta direção, no sentido de melhorar os processos de resolução de problemas de renovação organizacional, particularmente por meio de um eficaz e colaborativo diagnóstico e administração da cultura organizacional - com ênfase especial nas equipes formais de trabalho, equipes temporárias e cultura intergrupal - com a assistência de um consultor-facilitador e a utilização da teoria e da tecnologia das ciências comportamentais,incluindo ação e pesquisa" 1

    Tem como Características:

    Focaliza a organização como um todo;Processos grupais;Orientação sistêmica e abrangente;Orientação contingencial;ghghghAgentes de mudança;Retroação dos dados;Ênfase na solução de problemas;Aprendizagem através de experiências;Desenvolvimentos de equipes;Enfoque interativo.

  • O desenvolvimento organizacional é uma resposta às mudanças.

    FONTE: Gestão de Pessoas para Concursos - Andréia Ribas e Cassiano Salim.

  • A banca se confundiu com os autores, só pode.
    Desenvolvimento Organizacional (DO) é uma teoria administrativa de FRENCH & BELL;
    Enquanto Modelo Sequencial de Mudança é de LEWIN.

    Se algum colega puder elucidar a confusão, por favor.

    A título de informação:
    Mudança Incremental é de FREEMAN;
    E Mudança Radical é de O´CONNOR.

  • Olá vah estudar, acho que a banca não estava cobrando o autor da teoria, pois parece que o DO teve a contribuição de vários autores o que resulta numa multiplicidade de modelos e técnicas. Fica até difícil estudar e saber o que a banca vai cobrar.

    Kurt Lewin foi o responsável por dividir o DO nas fases de Descongelamento, Mudança e Recongelamento, igual já tinha falado o Ítalo

    Já Lawrence e Lorsch dividiram em Diagnóstico, Planejamento da mudança, Implementação e  Avaliação.

    Parece que a divisão de Lewin é a mais cobrado para concursos. Pelo menos pelo que eu vi até aqui.

  • Tbm fiquei confusa com o entendimento da banca T_T

  • Reengenharia é de Hammer e Champy. Bem resumidamente é um processo de jogar tudo fora e começar de novo. É uma mudança drástica.


    "Reengenharia nas empresas pode ser usada em três situações. A primeira é quando a empresa está passando por graves problemas, e não tem outra alternativa a não ser começar de novo. A segunda é quando a empresa ainda não se encontra em dificuldades, mas é possível prever futuros problemas, e por isso resolve passar por uma reestruturação para evitar esses problemas. A terceira é quando a empresa tem um ótimo desempenho, e mesmo não tendo previsões de problemas futuros, opta por passar pelo processo de reengenharia para ganhar mais vantagem em relação aos concorrentes e aumentar ainda mais seu desempenho, com a ideia de que ao refazer algo que já é bom, é possível alcançar algo ainda melhor". (wikipedia)

  • Letra D.

     

    Para iniciar qualquer processo de mudança, você deve primeiro começar a compreender por que a mudança deve ocorrer. Como disse Lewin:

     “A motivação para a mudança deve ser gerada antes que as mudanças ocorram”.

  • O desenvolvimento organizacional é uma resposta às mudanças.

    A mudança significa a passagem de um estado para outro diferente. É a transição de uma situação para outra. A mudança envolve transformação, interrupção, perturbação, ruptura, dependendo da sua intensidade. Ela constitui um processo composto de três etapas: descongelamento, mudança e recongelamento.

    Na mudança organizacional, conforme o modelo de Kurt Lewin há três etapas:

    • Descongelamento: significa a fase inicial da mudança, na qual as velhas práticas e ideias são abandonadas e desaprendidas. É a percepção da necessidade de mudança; redução da força de valores, atitudes e comportamentos.

    • Mudança: é a etapa em que as novas ideias e práticas são experimentadas e aprendidas. Novos valores, atitudes e comportamentos são adquiridos.

    • Recongelamento: é a etapa final em que as novas ideias e práticas são incorporadas definitivamente no comportamento. Integração/ estabilização das mudanças efetuadas. É o processo por meio do qual um comportamento recentemente adquirido se integra, como comportamento padronizado, na personalidade do indivíduo e/ou nas suas relações emotivas relevantes. O recongelamento requer dois aspectos: o apoio (é o suporte por meio de recompensas que mantém a mudança) e o reforço positivo (é a prática proveitosa que torna a mudança bem-sucedida). Essa é a etapa da estabilização da mudança.

    (Andreia Ribas, 2013)

  • Também não conhecia a teoria de Lewin com esse nome. Estranho!

  • Estava na D e resolvi pesquisar, vi que Change é mudança, no modelo de Lewin. Lasquei-me.

  • Fonte: Ana Muggiati, em 06 de Agosto de 2010 às 18:16. (Q58768)


ID
1083403
Banca
FCC
Órgão
TRT - 19ª Região (AL)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

Devido à subjetividade existente em um processo de Avaliação de Desempenho Humano, um dos enganos cometidos pelo avaliador é o efeito halo que julga o avaliado

Alternativas
Comentários
  • B-efeito Halo
    C-Falta de tecnica
    D-Força do hábito
    E-Recenticidade

  • Principais erros e distorções cometidos na avaliação dedesempenho:

    A) UNILATERALIDADE:O avaliador valoriza aspectos que apenas ele julga importantes, dando maioratenção a esses itens na avaliação.

    B) EFEITO HALO ( generalização):  Tendência de nivelar  o julgamento de uma pessoa  por cima ou por baixo. O avaliador generalizaum aspecto do desempenho, bom ou ruim, e aplica para todos os quesitos.

     *** Algumas bancas  e alguns autores dividem o efeito Halo emdois: efeito Halo e efeito Horn. No efeito Halo, o julgamento é nivelado porcima ( pontos positivos), enquanto no efeito Horn  a avaliação é nivelada por baixo ( pontosnegativo)

    C) FALTA TÉCNICA:  O avaliador age apenas pelo  bom senso  por desconhecer as técnicas de avaliação e as técnicas utilizadas nas rotinas de trabalho do funcionário avaliado.

    D)AVALIAÇÃO CONGELADA ( força do hábito):  O avaliador mantém o mesmo padrão de avaliação, avaliando o funcionário do mesmo jeito e com os mesmos conceitos em todas as avaliações.

    E)RECENTICIDADE( falta de memória):  O avaliador atém-se  apenas aos últimos acontecimentos;a avaliação fica viciada, pois avaliações recentes de erros  ou acertos interferem exageradamente na avaliação.

    FONTE:Livro Gestão de Pessoas para concursos ( Prof. Andreia Ribas e Cassiano Salim )

    GABARITO: LETRA B

    • b) com base em um único traço de personalidade que, generalizado, leva a uma avaliação positiva ou negativa. 
    A avaliação negativa não é o Efeito Horn?

  • único traço de personalidade?

  • Exemplos comuns: o oficial que avalia positivamente um soldado porque ele é atlético e tem o tipo físico ideal para um militar, um chefe que avalia positivamente um servidor somente porque ele nunca chega atrasado ao trabalho.

  • Q358239

  • Acertei, letra b).

    Mas a banca cometeu um equívoco (já não fico surpreso).
    O Efeito Halo leva a avaliação APENAS para resultados positivos, em contra-ponto é o Efeito Horn que leva a resultados negativos.
    São dois lados de uma mesma teoria sobre as "disfunções na avaliação", mas não creio que seja correto omitir o Efeito Horn e atribuir suas características ao Halo.

  • Quando será que todas as bancas terão acordado para a existência do Efeito Horn??
    CESPE já acordou: em uma pergunta de 2008 ele cometeu o erro de considerar Halo como positivo e negativo.
    Em 2012 a banca já lançou uma questão considerando Halo uma coisa e Horn outra.

  • Letra B.

     

    1. Efeito de Halo/Horn

     

    É a tendência em estender uma avaliação positiva (efeito de Halo) ou negativa (efeito de Horn) de uma pessoa para todos

    os itens da avaliação, sem fazer uma análise adequada de cada um dos fatores separadamente. Se ele é bom em algo,

    automaticamente torna-se bom em tudo. Ou o contrário.

     

     

    http://www.rh.com.br/Portal/Desempenho/Dicas/5294/descubra-os-oito-erros-no-processo-de-avaliacao.htm

  • Halo

    Horn -

  • Nunca vi a FCC diferenciado Halo e Horn, acho que nem o CESPE...

    posso estar equivocado em questões mais olds... mas sigo esse o entendimento, sempre será o HALO. De qualquer forma, um é positivo e outro negativo. Diferença bem tranquila.


    GAB LETRA B

  • Devido à subjetividade existente em um processo de Avaliação de Desempenho Humano, um dos enganos cometidos pelo avaliador é o efeito halo que julga o avaliado com base em um único traço de personalidade que, generalizado, leva a uma avaliação positiva ou negativa. 

  • O efeito halo é o queridinho das bancas, já percebeu, né? Ele é caracterizado pela generalização da avaliação por conta de uma característica que se destaca mais que as outras, contaminando o julgamento das demais variáveis. Então, nossa resposta é o item b). As demais apresentam a descrição dos seguintes erros de

    avaliação:

    a) Esse é o viés da unilateralidade, em que se usa apenas o que o avaliador considera importante, e não o que é realmente relevante para o desempenho.

    c) Trata-se da ausência de técnica.

    d) Viés da avaliação congelada ou força do hábito.

    e) Erro da recência.

    Gabarito: B


ID
1083406
Banca
FCC
Órgão
TRT - 19ª Região (AL)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

A diretoria de uma organização internacional, renomada em seu mercado de atuação, está em processo de mudança cultural e percebe a ocorrência do fenômeno da contracultura por parte de alguns gerentes, em uma de suas filiais. Decide, então, adotar uma postura empresarial policêntrica que

Alternativas
Comentários
  • Letra C

    Postura etnocêntrica

    Acredita que a maneira como ela trabalha em seu país de origem,é superior a de outros países. Muitas vezes, ela adota uma postura que ignora as diferenças culturais.

    Postura policêntrica

    Acredita que o país que hospeda a organização, conhece melhor os procedimentos e métodos mais adequados ao seu ambiente. Uma organização excessivamente preocupada com a adaptação a culturas locais, pode perder sua identidade e seus valores de origem.

    Postura geocêntrica

    Não ignora a influência das diferenças culturais sobre os estilos de gestão.Apesar de manterem seus princípios e valores básicos, buscam adaptar-se às diferenças nacionais

  • Alguém pode comentar os outros tipos de postura, por favor?

  • "A primeira é a etnocêntrica. Nessa, considera-se a própria cultura como sendo superior. Assim, a nativa é inferior e dever ser ignorada e até combatida, pois é também nociva. A sua implementação gera alienação por parte do corpo funcional é não é nada motivadora. Nela, os valores distanciam-se bastante das premissas subjacentes.


    A segunda é a policêntrica. Nessa, a cultura original da empresa é totalmente ignorada e adota-se, sem restrições, a nativa. Essa desesperada atitude de se integrar ao meio no qual está instalada leva a empresa a desnaturar-se, a perder sua própria identidade.


    A terceira é a geocêntrica. Nessa, mantêm-se as premissas subjacentes básicas da empresa e, por meio da interação com a cultura nativa,  são gestados novos elementos na cultura organizacional, havendo, assim, umaconvergência cultural. Essa postura é um meio termo entre as duas anteriores. É a recomenda para o administrador que deseja ter alguma ingerência sobre a cultura de sua organização."

    http://www.administracaoemgestaopublica.com/2011/11/diagnostico-de-cultura-organizacional.html

  • no google sempre tem colega... e só escrever por la que aparece as explicações dos assuntos :)

  • Fui, parando por aqui, vou alí comer uma coxinha de frango!

  • GABARITO: LETRA C.

    Pois bem! A banca FCC costuma cobrar as abordagens dos autores Charles M. Vance e ‎Yongson Paik: etnocêntricapolicêntricageocêntrica regiocêntrica.

    Na abordagem etnocêntrica, todas as posições estratégicas na subsidiária devem ser preenchidas por pessoas oriundas da matriz. As empresas, baseadas em suas crenças, adotam esta abordagem por três razões: inexistência de pessoas qualificadas no país hospedeiro para preencher as posições de gestão sênior; a busca por uma melhor maneira de unificar a cultura corporativa; e por fim, a ênfase em transferir as competências essenciais para as subsidiárias.

    Na abordagem policêntrica, os cargos de liderança na subsidiária são ocupados por pessoas do próprio país hospedeiro, enquanto se reportam à matriz corporativa, composta por gestores do país original da empresa. Esta prática baseia-se na crença do particularismo cultural, que considera a distinção e idiossincrasias de cada país.

    Na abordagem geocêntrica, há a identificação das melhores pessoas para ocuparem posições-chave, tanto na matriz quanto nas subsidiárias, independente da nacionalidade. Baseia-se na premissa da confiança, na colaboração sem fronteiras tanto entre as subsidiárias, quanto destas com a matriz.

    Na abordagem regiocêntrica, temos a expansão da escolha dos candidatos às posições executivas a todos os países da região. Permite e promove a interação entre os executivos transferidos das subsidiárias para as matrizes regionais e os próprios executivos oriundos do país sede para que sejam alocados na matriz regional.

    FONTE: Professor Adriel Sá - Tec Concursos

  • Sintetizando, temos:

    Orientação Etnocêntrica:

    ·                     Supõe que seu país de origem seja superior ao resto do mundo;

    ·                     Os produtos podem ser semelhantes ou ter práticas bem sucedidas, sendo que o seu produto e serviço é sempre superior ao demais;

    ·                     Mesmo que as necessidades e desejos dos consumidores nos mercados internacionais sejam diferentes das do país de origem, as diferenças são ignoradas na sede da empresa;

    ·                     Utiliza-se o termo internacional.

    Orientação policêntrica:

    ·                     É o oposto do etnocentrismo;

    ·                     Descreve a crença ou premissa da administração na singularidade de cada país em que a empresa atua;

    ·                     Utiliza o termo multinacional.

    Orientação geocêntrica:

    ·                     Significa ver o mundo todo como mercado potencial e esforçar-se para desenvolver estratégias integradas para o mercado mundial;

    ·                     Uma empresa cuja orientação é geocêntrica ou regiocêntrica é, às vezes, conhecida com empresa global ou transnacional.

    Orientação regiocêntrica:

    ·                     Vê as regiões como singulares e procura desenvolver uma estratégia regional integrada;

    ·                     Agrega o etnocentrismo e policentrismo, com uma visão mundial que vê semelhanças e diferenças entre países e mercados, e procurar criar uma estratégia global, capaz de responder plenamente as necessidades e desejos dos locais;

    ·                     Utiliza-se o termo global ou transnacional.

     

    Fonte: Professor Adriel Sá - Tec Concursos

  • Posturas empresariais que mantém vínculos (direto ou indireto) com cultura estrangeira

    ·         Etnocêntrica – adota a crença de que são “superiores” e assim, preserva a cultura da origem.

    ·         Policêntrica – adota a cultura local.

    ·         Geocêntrica – mix (preserva parte da cultura de origem e adaptação à diferenças regionais da cultura local).

    e ainda errei, olhei local, nem li geocêntrica nos meus resumos e taquei letra B.


    GAB LETRA C

  • POSTURA POLICÊNTRICA Postura oposta ao etnocentrismo. Parte da idéia de que o país que hospeda a multinacional conhece melhor os procedimentos e métodos mais adequados a seu ambiente.


  • Essa postura se resume no seguinte: Caso não derrote seu inimigo, una-se a ele.  

  • Lembra que a cultura policêntrica é aquela que adota uma postura que valoriza a “polis”? Ou seja, ela utiliza mais os aspectos culturais da localidade em que a empresa está sendo instalada. Assim, temos que o item a) trata da cultura etnocêntrica, o item b) uma cultura geocêntrica e o item c) é o nosso gabarito, relatando a cultura policêntrica.

    Gabarito: C

  • Postura etnocêntrica - adota cultura do país de origem, ignorando ou relevando as diferenças culturais

    Postura policêntrica - adota a cultura local, buscando adaptar-se a ela.

    Postura geocêntrica - Buscam meio termo, portanto mantém seus princípios e valores básicos, mas buscam adaptar-se às diferenças nacionais.


ID
1083409
Banca
FCC
Órgão
TRT - 19ª Região (AL)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

Paulo, gestor de RH da Empresa Sol S.A., adotará, para o próximo ano, a Administração Estratégica de RH-AERH.
Dentro desse contexto, seu enfoque será em

I. formular planos de carreira e preparar sucessores.

II. recompensar de acordo com os resultados da organização.

III. treinar colaboradores nas necessidades citadas na Descrição de Cargo.

IV. recrutar pessoas e validar critérios de seleção.

Está correto o que consta em

Alternativas
Comentários
  • Etapas do planejamento estratégico de RH: 1 – análise do ambiente interno e externo; 2 – necessidades organizacionais que envolvem RH; 3 – características do cargo: quais cargos serão modificados e que tipo de tratamento terá de ser dispensado; 4 – inventário de RH: cadastro do profissional; desempenho/potencial; entrevista de expectativa de carreira; indicação de desenvolvimento profissional; programa individual de desenvolvimento; programa de sucessão; ações de acompanhamento; 5 – plano de ação: o que fazer: mudar a cultura, as políticas, definir estilo de liderança, treinar, recrutar... 


    Bem, com isso: I = certo; II = bem, a meu ver,  recompensar de acordo com os resultados da organização não é regra, mas possibilidade; pois um dos tipos de planos de cargo é o pagamento pelo desempenho, que pode ser de acordo com os resultados da organização (mas não de acordo com as competências do indivíduo, caso da gestão por competências e não a estratégica); III = errado, diz respeito ao treinamento e desenvolvimento por competências: preencher as lacunas existentes para que o profissional possa entregar os resultados esperados pelas suas competências; IV = errado. Bem, essa me "regaçou"!  Recrutar pessoas e validar critérios de seleção, a meu ver, pode fazer parte da administração estratégica, uma vez que tal ação pode ser resultado do plano de ação. Mas, pelo visto, quando a questão diz "o seu enfoque será em", a questão tornou-se errada, visto que recrutar pessoas de acordo com os critérios estabelecidos não é um enfoque da administração estratégica, mas pode ser, sim, um resultado (como também pode não ser). 


    Eu aceito que a letra "b" é a mais coerente. 

  • Enviei essa questão para a professora Cristiana Duran, que me respondeu: 

    Os itens III e IV não condizem com a administração estratégica de RH. A AERH tem como pressuposto o alinhamento das ações de RH com a estratégia da organização. Tudo será alinhado ao que a organização está fazendo. Se você fala de planos de carreira e preparação de sucessores, fala de olhar para o que a organização quer, como um todo. Se fala de recompensas de acordo com os resultados da organização, o foco também passa a ser a organização como um todo, e não apenas o resultado individual. Entretanto, se fala de treinar colaboradores de acordo com a descrição do cargo (III) ou recrutar e validar critérios de seleção (IV), de forma geral, isso é uma ação tática, que nada tem de estratégico se não estiver alinhada com os planos da organização. Seria AERH se falasse em treinar de acordo com necessidades apontadas no planejamento estratégico e no levantamento feito de forma alinhada ao planejamento; em recrutamento e seleção conforme os planos estratégicos da organização ou de acordo com a missão organizacional, enfim...

  • Eu não sei se essa é a explicação mais cabível para essa questão,mas para responder eu lembrei dos tipos de planejamento:Estratégico(Topo),tático (intermediario) e operacional.Por se tratar de uma gestao estratégica ,só caberia formular planos de carreira e preparar sucessores e recompensar de acordo com os resultados da organizaçao, por ser uma ação estratégica(da cúpula,diretores e presidente). Já as ultimas duas opçoes parecem ser uma açao mais operacional.Se a III e IV mencionassem a formulação de novos metodos de treinamento ou de recrutamento acredito que seria estratégica.

  • Eu não sei se essa é a explicação mais cabível para essa questão,mas para responder eu lembrei dos tipos de planejamento:Estratégico(Topo),tático (intermediario) e operacional.Por se tratar de uma gestao estratégica ,só caberia formular planos de carreira e preparar sucessores e recompensar de acordo com os resultados da organizaçao por ser uma ação estratégica(da cúpula,diretores e presidente). Ja as ultimas duas opçoes parecem ser uma açao mais operacional.Se a III e IV mencionassem a formulação de novos metodos de treinamento ou de recrutamento acredito que seria estratégica.

  • Gabarito: b) I e II, apenas. 

  • As mudanças no ambiente de atuação das organizações provocou uma evolução na capacidade de resposta da gestão de pessoas frente a essa nova realidade. A Administração Estratégica de Recursos Humanos é uma delas. Nesse processo, a gestão de pessoas passou do simples "adestramento" – treinamento para operação – para o desenvolvimento sistemático de habilidades reunidas sob o nome genérico de "competências" (ROCHA-PINTO et al., 2003).

     

    Marras (2000) define a Administração Estratégica de Recursos Humanos (AERH) como "a gestão que privilegia como objetivo fundamental, através de suas interações, a otimização dos resultados finais da empresa e da qualidade dos talentos que a compõem".

     

    Como se percebe, a Administração Estratégica de Recursos Humanos busca aproximar a gestão de pessoas às estratégias organizacionais, o tão conhecido alinhamento de gestão. A AERH colaborar diretamente com o alcance dos objetivos e metas organizacionais, pois possui uma visão a longo prazo. Nesse meio, estão os planejamentos das carreiras (sucessores) - item I - e o modelo de remuneração por resultados - item II.

     

    Perceba que o item III restringe as ações a algo imediato, não entrando no conceito de algo estratégico. As atividades relacionadas às ações de recrutar pessoas e validar critérios de seleção - item IV - são objetivos específicos da avaliação de desempenho, restritos também ao níveis operacionais, e não estratégicos, de Recursos Humanos.

     

    Adriel Sá.

  • Em resumo:  Ao se falar em RH Estratégico, buscar separar o que é atividade nativa de RH daquelas que se vinculam às estratégias da organização. 

     

    I. formular planos de carreira e preparar sucessores. (visão estratégica)

    II. recompensar de acordo com os resultados da organização. Errado (visão estratégica)

    III. treinar colaboradores nas necessidades citadas na Descrição de Cargo. (atividade nativa deRH)

    IV. recrutar pessoas e validar critérios de seleção. (atividade nativa de RH)

  • BASTA ENTENDER O COMANDO DA QUESTÃO:

     

    ADMINISTRAÇÃO ESTRATÉGICA DE RH -> VISÃO GLOBAL DO RH

     

    I & II -> DECISÕES ESTRATÉGICAS (TODA A ORGANIZAÇÃO)

     

    III & IV -> AÇÕES OPERACIONAIS