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Prova FCC - 2019 - TJ-MA - Oficial de Justiça


ID
3126757
Banca
FCC
Órgão
TJ-MA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                  [Os nomes e os lugares]


      É sempre perigoso usar termos geográficos no discurso histórico. É preciso ter muita cautela, pois a cartografia dá um ar de espúria objetividade a termos que, com frequência, talvez geralmente, pertencem à política, ao reino dos programas, mais que à realidade. Historiadores e diplomatas sabem com que frequência a ideologia e a política se fazem passar por fatos. Rios, representados nos mapas por linhas claras, são transformados não apenas em fronteiras entre países, mas fronteiras “naturais”. Demarcações linguísticas justificam fronteiras estatais.

      A própria escolha dos nomes nos mapas costuma criar para os cartógrafos a necessidade de tomar decisões políticas. Como devem chamar lugares ou características geográficas que já têm vários nomes, ou aqueles cujos nomes foram mudados oficialmente? Se for oferecida uma lista alternativa, que nomes são indicados como principais? Se os nomes mudaram, por quanto tempo devem os nomes antigos ser lembrados?

(HOBSBAWM, Eric. Tempos fraturados. Trad. Berilo Vargas. São Paulo: Companhia das Letras, 2013, p. 109)

Segundo a convicção do historiador Eric Hobsbawm, a denominação utilizada na geografia

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    ? Conforme a passagem do texto: [...] a cartografia dá um ar de espúria objetividade a termos que, com frequência, talvez geralmente, pertencem à política, ao reino dos programas, mais que à realidade. Historiadores e diplomatas sabem com que frequência a ideologia e a política se fazem passar por fatos [...]

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    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • #Análise das alternativas com os erros marcados de vermelho

    A) expõe-se na cartografia de modo a espelhar tão somente a realidade física do elemento identificado.

    Incorreta. Há uma restrição de alcance da cartografia, uma vez que, de acordo com o texto, o cartógrafo assume uma papel que ultrapassa a descrição física, tomando decisões de caráter político, conforme enxerto do texto a seguir: "A própria escolha dos nomes nos mapas costuma criar para os cartógrafos a necessidade de tomar decisões políticas."

    B) traz consigo o risco de se tomar como nome objetivo uma identificação política ou ideológica.

    Correta. É exatamente o que foi abordado no texto, uma vez que o trabalho dessa área, por assumir um caráter político, acaba enveredando pela seara ideológica, desvirtuando a história verídica daquela região a ser nomeada. O trecho a seguir é a tese central que justifica a veracidade da assertiva: "Historiadores e diplomatas sabem com que frequência a ideologia e a política se fazem passar por fatos."

    C) atende ao papel da natureza assumida como critério para uma localização histórica incontestável.

    Incorreta. Infelizmente a geografia não fornece dados para deduzir localizações históricas incontestáveis, de modo que o desenvolvimento histórico da região pode variar de acordo com o tempo, tendo um leque de infinitas possibilidades/alternativas, consoante enxerto a seguir: "Se for oferecida uma lista alternativa, que nomes são indicados como principais? Se os nomes mudaram, por quanto tempo devem os nomes antigos ser lembrados?"

    D) tem a vantagem de se tornar uma referência histórica e espacial de caráter permanente.

    Incorreto. 2 erros na alternativa. O primeiro é que o texto não ressalta vantagens da geografia, apenas descreve o seu papel e as suas falhas. O segundo erro é dizer que a geografia tratá uma referência histórica e espacial de caráter permanente, visto que isso varia de acordo com a evolução do local, conforme trecho a seguir: "Se for oferecida uma lista alternativa, que nomes são indicados como principais? Se os nomes mudaram, por quanto tempo devem os nomes antigos ser lembrados?"

    E) relativiza a importância dos fatos históricos na medida em que ocorre como simples descrição.

    Incorreto. O texto ressalta claramente que o papel da geografia não se limita a uma simples descrição dos ambientes. Pelo contrário, a sua função é muito mais ampla, girando em torno de decisões políticas, consoante trecho a seguir: "A própria escolha dos nomes nos mapas costuma criar para os cartógrafos a necessidade de tomar decisões políticas."

    Espero ter ajudado. :D

    Gabarito: item "B"

  • ESPÚRIO: não genuíno; suposto, hipotético; ilegítimo, bastardo.

  • A - Segundo a convicção do historiador Eric Hobsbawm, a denominação utilizada na geografia expõe-se na cartografia de modo a espelhar A IDEOLOGIA E A POLÍTICA.

    ___________________

    B - Segundo a convicção do historiador Eric Hobsbawm, a denominação utilizada na geografia traz consigo o risco de se tomar como nome objetivo uma identificação política ou ideológica.

    ___________________

    C - Segundo a convicção do historiador Eric Hobsbawm, a denominação utilizada na geografia atende ao papel da natureza assumida como critério para uma localização histórica CONTESTÁVEL.

    ___________________

    D - Segundo a convicção do historiador Eric Hobsbawm, a denominação utilizada na geografia tem a vantagem de se tornar uma referência histórica e espacial de caráter TRANSITÓRIO.

    ___________________

    E - Segundo a convicção do historiador Eric Hobsbawm, a denominação utilizada na geografia CONSIDERA a importância dos fatos históricos na medida em que ocorre como DECISÃO POLÍTICA.

  • Gabarito: Letra B

    A redação da letra B é referendada na seguinte passagem do texto: “… a cartografia dá um ar de espúria objetividade a termos que, com frequência, talvez geralmente, pertencem à política, ao reino dos programas, mais que à realidade”.

  • Olá!

    Gabarito: B

    Bons estudos!

    -As pessoas costumam dizer que a motivação não dura sempre. Bem, nem o efeito do banho, por isso recomenda-se diariamente. – Zig Ziglar


ID
3126760
Banca
FCC
Órgão
TJ-MA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                  [Os nomes e os lugares]


      É sempre perigoso usar termos geográficos no discurso histórico. É preciso ter muita cautela, pois a cartografia dá um ar de espúria objetividade a termos que, com frequência, talvez geralmente, pertencem à política, ao reino dos programas, mais que à realidade. Historiadores e diplomatas sabem com que frequência a ideologia e a política se fazem passar por fatos. Rios, representados nos mapas por linhas claras, são transformados não apenas em fronteiras entre países, mas fronteiras “naturais”. Demarcações linguísticas justificam fronteiras estatais.

      A própria escolha dos nomes nos mapas costuma criar para os cartógrafos a necessidade de tomar decisões políticas. Como devem chamar lugares ou características geográficas que já têm vários nomes, ou aqueles cujos nomes foram mudados oficialmente? Se for oferecida uma lista alternativa, que nomes são indicados como principais? Se os nomes mudaram, por quanto tempo devem os nomes antigos ser lembrados?

(HOBSBAWM, Eric. Tempos fraturados. Trad. Berilo Vargas. São Paulo: Companhia das Letras, 2013, p. 109)

As decisões políticas que cabem aos cartógrafos impõem-se quando

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    ? Temos a resposta no segundo parágrafo;

    ? O profissional cartógrafo entra em um embate quando é preciso mudar o nome de determinado lugar; aí começa uma decisão que requer habilidades políticas: qual nome colocar, relações com nomes antigos.

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    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • #Análise das alternativas com os erros marcados de vermelho

    A) um acidente geográfico passa a apresentar novas configurações físicas.

    Incorreta. Extrapolação da banca, visto que não há resquícios no texto de fatos relacionados a acidentes geográficos.

    B) razões de caráter estético interferem no processo de nomeação.

    Incorreta. Justificativa errada, uma vez que as razões de caráter estético não afetam o processo de nomeação dos locais, pelo contrário, são as questões de âmbito político, que muitas vezes interferem na história e na ideologia que será circunscrita acerca daquele local.

    C) a nomeação que lhes cabe identificará um posicionamento em face da história.

    Correta. Alternativa totalmente correta, de modo que o processo de nomeação dos locais envolve todo um posicionamento acerca da história em torno daquele ambiente. Escolher um termo linguístico é denominar um local como um ponto fixo no mapa, sendo que o processo de desenvolvimento territorial envolve um misto de diferentes costumes, crenças e tradições que podem ser deixadas, equivocadamente, de lado durante o processo. Dessa forma, o papel da cartografia ganha uma dimensão extremamente política, consoante evidências do texto.

    D) sua carreira científica acaba sendo influenciada por razões eleitorais.

    Incorreta. Restrição de sentido, visto que o texto fala de política, mas não no sentido eleitoreiro (que é bem restrito). Aqui o termo "política" ganha uma conotação mais territorial, predominantemente voltado ao processo de formação e desenvolvimento de um determinado ambiente.

    E) as escolhas técnicas encontram um ponto de equilíbrio imune às pressões sociais.

    Incorreta. É ponto central da crítica do autor, de modo que os profissionais da cartografia nomeiam localidades, despreocupados com a "pressão social indireta" que envolve a história dali. Infelizmente essas escolhas técnicas desmerecem o processo de formação territorial das localidades sem encontrar um ponto de equilíbrio entre o que já existia e o que pode ser "padronizado" como nomenclatura oficial. Além do mais, não estão imunes de possíveis pressões sociais diretas

    Espero ter ajudado.

    Gabarito: item "C"

  • Alternativa correta: C.

    .

    .

    Como devem chamar lugares ou características geográficas que já têm vários nomes, ou aqueles cujos nomes foram mudados oficialmente?

    .

    .

    Temos nesse trecho a "história" de que a alternativa C fala. Já as decisões deles se dará em face de algum desses aspectos históricos: devemos manter o nome oficial, o nome popularmente conhecido, o nome que identifica o local mais precisamente...?

    .

    Melhor explicando: o nome muda com o passar dos anos, a escolha implicará decidir qual dos nomes é o melhor. Ou seja, se posicionando quanto à história.

  • Gabarito: Letra C

    O segundo parágrafo valida a afirmação da letra C. Um exemplo de imposição de uma decisão política tomada pelo cartógrafo ocorre quando ele precisa identificar lugares que tiveram nome alterado oficialmente. Levantam-se, nessas situações, questionamentos acerca de qual nome adotar, por quanto tempo aceitar o nome antigo, o que requer do profissional uma decisão de ordem política.

  • "A própria escolha dos nomes nos mapas costuma criar para os cartógrafos a necessidade de tomar decisões políticas"

    "Se os nomes mudaram, por quanto tempo devem os nomes antigos ser lembrados?"

    As decisões políticas que cabem aos cartógrafos impõem-se quando

    C) a nomeação que lhes cabe identificará um posicionamento em face da história.

    --

    Bons estudos a todos! :D


ID
3126763
Banca
FCC
Órgão
TJ-MA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                  [Os nomes e os lugares]


      É sempre perigoso usar termos geográficos no discurso histórico. É preciso ter muita cautela, pois a cartografia dá um ar de espúria objetividade a termos que, com frequência, talvez geralmente, pertencem à política, ao reino dos programas, mais que à realidade. Historiadores e diplomatas sabem com que frequência a ideologia e a política se fazem passar por fatos. Rios, representados nos mapas por linhas claras, são transformados não apenas em fronteiras entre países, mas fronteiras “naturais”. Demarcações linguísticas justificam fronteiras estatais.

      A própria escolha dos nomes nos mapas costuma criar para os cartógrafos a necessidade de tomar decisões políticas. Como devem chamar lugares ou características geográficas que já têm vários nomes, ou aqueles cujos nomes foram mudados oficialmente? Se for oferecida uma lista alternativa, que nomes são indicados como principais? Se os nomes mudaram, por quanto tempo devem os nomes antigos ser lembrados?

(HOBSBAWM, Eric. Tempos fraturados. Trad. Berilo Vargas. São Paulo: Companhia das Letras, 2013, p. 109)

Considerando-se o contexto, traduz-se adequadamente o sentido de um segmento do primeiro parágrafo do texto em:

Alternativas
Comentários
  • Espúria: Que não é certo nem verdadeiro ou real; hipotético.

  • #Análise das alternativas

    A) um ar de espúria objetividade = um aspecto de pretensa verdade

    Correta. Exatamente isso. É uma suposição (nada palpável, semelhante ao ar) de que a cartografia seja dotada de objetividade.

    B) reino dos programas = domínio das ciências

    Incorreta. O autor ressalta os programas informatizados de cartografia e não a ideia de ciência, como área do saber.

    C)se fazem passar por fatos = subestimam a potência do que é real

    Incorreta. Ideia de dissimulação e não de inferiorização.

    D) sabem com que frequência = conhecem o quanto é raro

    Incorreta. Ideia de constância ou costume, não de eventualidade. (oposição de ideias)

    E) demarcações linguísticas = atribulações da linguagem

    Incorreta. Ideia/sentido de coordenadas geográficas (que são nomeadas) que ficarão marcadas naquele território e não de adversidades.

    Espero ter ajudado. :D

    Gabarito: item "A"

  • Gab. A

    "um ar de espúria objetividade = um aspecto de pretensa verdade" -----> Uma suposta verdade

    Trocar espúria por pretensa ajudou muito.... sqn!

  • Gab.: A

    espúrio

    es·pú·ri·o

    adj

    1 Não genuíno; hipotético, simulado.

    2 Diz-se de filho ilegítimo; bastardo.

    3 Que foi modificado; alterado, falsificado.

    4 Que é ilegal ou ilegítimo.

    5 Que não é do autor (a obra) à qual foi atribuído crédito.

    6 Que é estranho à boa linguagem, que não é castiço.

  • Gabarito: Letra A

    Letra A – CERTA – Os adjetivos “espúria” e “pretensa” se aproximam do sentido associado a algo hipotético, não real. Além disso, a objetividade está ligada aos fatos, à verdade, e não a uma versão subjetiva.

    Letra B – ERRADA – O termo “programas” está associado a propostas políticas, e não a ciências.

    Letra C – ERRADA – A expressão “se fazem passar” está relacionada a disfarce, diferentemente do sentido de “subestimar”, associado a “desvalorizar”.

    Letra D – ERRADA – Contextualmente, não são raras as vezes que ideologia e política se fazem passar por fatos.

    Letra E – ERRADA – O termo “demarcações” está associado a limites, diferentemente de “atribulações”, associado a confusão, tumulto.

  • Resolvendo com o google fica fácil! rsrs

  • pretenso

    adj

    1 Que se supõe, imagina ou pretende; ideado, imaginado, soi-disant.

    2 Que foi criado pela imaginação; fictício, imaginário.

    3 Que foi apresentado ou alegado por suposição; conjecturado, suposto.

  • Esta foi a questão mais difícil de Portugês! (desta prova)

  • Caramba! Como essa banca gosta de usar palavras que não usamos em nosso cotidiano. Eu já estou montando um dicionário, que já está na terceira folha e só tende a crescer. DETALHE: a maioria das palavras eu nunca tinha visto na vida!

  • José Maria | Direção Concursos

    Gabarito: Letra A

    Letra A – CERTA – Os adjetivos “espúria” e “pretensa” se aproximam do sentido associado a algo hipotético, não real. Além disso, a objetividade está ligada aos fatos, à verdade, e não a uma versão subjetiva.

    Letra B – ERRADA – O termo “programas” está associado a propostas políticas, e não a ciências.

    Letra C – ERRADA – A expressão “se fazem passar” está relacionada a disfarce, diferentemente do sentido de “subestimar”, associado a “desvalorizar”.

    Letra D – ERRADA – Contextualmente, não são raras as vezes que ideologia e política se fazem passar por fatos.

    Letra E – ERRADA – O termo “demarcações” está associado a limites, diferentemente de “atribulações”, associado a confusão, tumulto.

  • Acredito que nem valha a pena criar um "dicionario FCC", visto que nunca vi ela repetir tais palavras. 

     

  • Espúria = suposta, hipotética --> Assim, ficaria "suposta/hipotética objetividade"

    Pretensa = fictícia, suposta --> Assim, ficaria "suposta/fictícia verdade"


ID
3126766
Banca
FCC
Órgão
TJ-MA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                  [Os nomes e os lugares]


      É sempre perigoso usar termos geográficos no discurso histórico. É preciso ter muita cautela, pois a cartografia dá um ar de espúria objetividade a termos que, com frequência, talvez geralmente, pertencem à política, ao reino dos programas, mais que à realidade. Historiadores e diplomatas sabem com que frequência a ideologia e a política se fazem passar por fatos. Rios, representados nos mapas por linhas claras, são transformados não apenas em fronteiras entre países, mas fronteiras “naturais”. Demarcações linguísticas justificam fronteiras estatais.

      A própria escolha dos nomes nos mapas costuma criar para os cartógrafos a necessidade de tomar decisões políticas. Como devem chamar lugares ou características geográficas que já têm vários nomes, ou aqueles cujos nomes foram mudados oficialmente? Se for oferecida uma lista alternativa, que nomes são indicados como principais? Se os nomes mudaram, por quanto tempo devem os nomes antigos ser lembrados?

(HOBSBAWM, Eric. Tempos fraturados. Trad. Berilo Vargas. São Paulo: Companhia das Letras, 2013, p. 109)

Está clara e correta a redação deste livre comentário sobre o texto:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA E

    A) Postula o autor do texto de que a cartografia seja capaz de revelar equívocos à medida em que se nomeiam os seus objetos. ? na ordem direta: O autor do texto postula que (quem postula, postula alguma coisa e não "de" alguma coisa); o correto é "à medida que".

    B) Por conta de razões históricas acabam por nomear-se acidentes que deveriam ser adstritos à simples geografia dos mesmos. ? o adjunto adverbial de longa extensão deslocado deveria estar isolado pela vírgula.

    C) O fato de haver nomes simultâneos para os mesmos elementos cartográficos indicam por vezes a precariedade destas nomeações. ? sujeito simples com núcleo no singular "fato", logo o correto é: indica.

    D) É no decorrer da história aonde se verificam quão poucos objetivos são os critérios que se adotam nos princípios da cartografia. ? verificam-se em algo; o correto seria "em que".

    E) Em vários momentos da história, os cartógrafos sentem o peso de uma decisão política na hora de nomear os componentes de um mapa. ? correto.

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    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Gab - E

    Correções em azul e elemento de concordância sublinhado:

    A) Postula o autor do texto que a cartografia seja capaz de revelar equívocos à medida que se nomeiam os seus objetos.

    B) Por conta de razões históricas acabam por nomearem-se acidentes que deveriam ser adstritos à simples geografia dos mesmos.

    C) O fato de haver nomes simultâneos para os mesmos elementos cartográficos indica por vezes a precariedade destas nomeações.

    D) É no decorrer da história que se verifica (ISSO) quão pouco objetivos são os critérios que se adotam nos princípios da cartografia.

    Informem sobre qualquer equívoco!

  • Pessoal, na letra E não deveria ser NOMEAREM? Alguém pode me explicar?

  • Anota isso!

    à medida que - ideia de proporcionalidade.

    na medida em que - ideia de causa e consequência.

  • Tatiane, o correto é nomear mesmo, pois este verbo está no infinitivo (preposição de) e não no futuro do subjuntivo (quando haveria as conjunções que, se).

  • Alternativa com AONDE: quase sempre está errada ;)

  • GABARITO E

    Lembrando que: "NA MEDIDA QUE " NÃO existe na língua portuguesa.

    bons estudos.

  • complementando o comentário do colega Arthur:

    na letra B

    b) Por conta de razões históricas acabam por nomear-se acidentes que deveriam ser adstritos à simples geografia dos mesmos. (SOMADO AO ERRO DE PONTUAÇÃO JÁ SALIENTADO, NÃO CABE CRASE ANTES DE PALAVRA NO PLURAL)

  • Não sabia a regência de postular

  • Em relação à questão B.

    Deve-se empregar vírgula após “históricas”, para isolar o trecho adverbial causal deslocado da ordem direta “Por conta de razões históricas”. Além disso, não se deve utilizar “mesmo” como pronome substantivo.

    Fonte: Direção

  • Como '' história '', no item D, não é lugar físico, usa-se '' em que''

  • À medida que = Proporcionalidade

     

    Na medida em que = Por que

     

    À medida em que =  NÃO EXISTE !

     

    Fonte: Adriana Fiqueiredo

     

  • Acertei a questão , mas respondi como interpretação de texto . Agora que fui ver os outros erros kkkkkk essa FCC não brinca .

  • Gabarito: Letra E

    Letra A – ERRADA – O verbo “postular” é transitivo direto, o que torna equivocada a presença da preposição “de” em “de que a cartografia…”. Além disso, a forma correta é “à medida que”. Não existe “à medida em que”.

    Letra B – ERRADA – Deve-se empregar vírgula após “históricas”, para isolar o trecho adverbial causal deslocado da ordem direta “Por conta de razões históricas”. Além disso, não se deve utilizar “mesmo” como pronome substantivo.

    Letra C – ERRADA – Deve-se empregar a forma singular “indica”, para que haja concordância com o núcleo do sujeito “fato”. Além disso, deveria ser empregada a forma anafórica “dessas”, para fazer menção a termo já citado “nomes”.

    Letra D – ERRADA – Está errado o emprego da forma “aonde”, pois esta é empregada para se referir somente à ideia de lugar, o que não é o caso.

    Letra E – CERTA

  • ''NA MEDIDA EM QUE'' NÃO EXISTE!

    ''NA MEDIDA EM QUE'' NÃO EXISTE!

    ''NA MEDIDA EM QUE'' NÃO EXISTE!

    ''NA MEDIDA EM QUE'' NÃO EXISTE!

    ''NA MEDIDA EM QUE'' NÃO EXISTE!

    ''NA MEDIDA EM QUE'' NÃO EXISTE!

    ''NA MEDIDA EM QUE'' NÃO EXISTE!

    ''NA MEDIDA EM QUE'' NÃO EXISTE!

    ''NA MEDIDA EM QUE'' NÃO EXISTE!

    ''NA MEDIDA EM QUE'' NÃO EXISTE!

  • Não entendi o NOMEAR por que não pluraliza ????


ID
3126769
Banca
FCC
Órgão
TJ-MA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                  [Os nomes e os lugares]


      É sempre perigoso usar termos geográficos no discurso histórico. É preciso ter muita cautela, pois a cartografia dá um ar de espúria objetividade a termos que, com frequência, talvez geralmente, pertencem à política, ao reino dos programas, mais que à realidade. Historiadores e diplomatas sabem com que frequência a ideologia e a política se fazem passar por fatos. Rios, representados nos mapas por linhas claras, são transformados não apenas em fronteiras entre países, mas fronteiras “naturais”. Demarcações linguísticas justificam fronteiras estatais.

      A própria escolha dos nomes nos mapas costuma criar para os cartógrafos a necessidade de tomar decisões políticas. Como devem chamar lugares ou características geográficas que já têm vários nomes, ou aqueles cujos nomes foram mudados oficialmente? Se for oferecida uma lista alternativa, que nomes são indicados como principais? Se os nomes mudaram, por quanto tempo devem os nomes antigos ser lembrados?

(HOBSBAWM, Eric. Tempos fraturados. Trad. Berilo Vargas. São Paulo: Companhia das Letras, 2013, p. 109)

Ao se flexionar na voz passiva, a forma verbal atende às normas de concordância na frase:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    A) Ao se revelar no mapa, os nomes cartográficos sobrepõem-se por vezes à conformação natural daquilo que designa. ? o correto seria "revelarem" (concordando com "nomes cartográficos").

    B) Por mais que se determine os critérios de nomeação adotados pelos cartógrafos, nunca eles alcançarão uma plena objetividade. ? temos uma voz passiva sintética (se) com sujeito paciente no plural, o correto é: se determinem os critérios (os critérios sejam determinados).

    C) No momento em que são adotados pelo cartógrafo idôneo, o critério linguístico se mostra adequado na confecção dos mapas. ? o correto é: é adotado (concordando com "critério linguístico").

    D) Na medida em que se submetam a algum critério objetivo, as denominações de um mapa podem fazer muito sentido. ? correto, voz passiva sintética com correta concordância: as denominações se submetam (as denominações sejam submetidas).

    E) Como deixar de se reconhecerem nas nomeações dos mapas a influência determinante de razões políticas e ideológicas? ? de se RECONHECER... a influência.

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    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Gab - D

    Correções em azul e termo que concorda sublinhado:

    A) Ao se revelarem no mapa, os nomes cartográficos sobrepõem-se por vezes à conformação natural daquilo que designa.

    B) Por mais que se determinem os critérios de nomeação adotados pelos cartógrafos, nunca eles alcançarão uma plena objetividade.

    C) No momento em que é adotado pelo cartógrafo idôneo, o critério linguístico se mostra adequado na confecção dos mapas.

    D) Na medida em que se submetam a algum critério objetivo, as denominações de um mapa podem fazer muito sentido.

    E) Como deixar de se reconhecer nas nomeações dos mapas a influência determinante de razões políticas e ideológicas?

    Informem sobre qualquer equívoco!

  • Sem mistificar o negócio...

    A)

    Os nomes cartográficos sobrepõem-se ao se revelarem no mapa.

    B) Os critérios são determinados

    C) No momento em que são adotados pelo cartógrafo idôneo, o critério linguístico se mostra adequado na confecção dos mapas.

    E) Como deixar de se reconhecer a influência.

    Equívocos? Dúvidas? Mande msg.

    sucesso, bons estudos, nãodesista!

  • Gabarito: D

  • GABARITO LETRA D

    A)Ao se revelar no mapa, os nomes cartográficos sobrepõem-se por vezes à conformação natural daquilo que designa.

    (Deveria ser "revelarem", para concordar com o plural de "os nomes cartográficos")

    B)Por mais que se determine os critérios de nomeação adotados pelos cartógrafos, nunca eles alcançarão uma plena objetividade.

    (Deveria ser "se determinem", para ter concordância com o plural de "critérios", apesar o pronome "se")

    C)No momento em que são adotados pelo cartógrafo idôneo, o critério linguístico se mostra adequado na confecção dos mapas.

    (Deveria ser "é adotado", pois o sujeito é "critério linguístico" e está no singular)

    D)Na medida em que se submetam a algum critério objetivo, as denominações de um mapa podem fazer muito sentido.

    Correto.

    E)Como deixar de se reconhecerem nas nomeações dos mapas a influência determinante de razões políticas e ideológicas?

    (Deveria ser "se reconhecer", pois remete a "influência" que está no singular)

  • PEGADINHA CLÁSSICA DA FCC, NESSE TIPO DE QUESTÃO - TER OU HAVER, COMO VERBOS AUXILIARES, CARACTERIZA VOZ ATIVA!!!

  • Alguém poderia citar exemplos sobre o que LeBron Concurseiro falou?

  • na forma acompanhado do auxiliar, temos a  (com ser e estar) e os tempos compostos (com ter e haver) na :

    Estava arrumada para a premiação. --- O Particípio se apresenta em duas formas:

    Particípio Regular: é acompanhado dos verbos auxiliares TER e HAVER + sufixo -ADO ou -IDO. Por exemplo:

    Tenho viajado muito, ultimamente.

    O primo tinha cantado brilhantemente no evento.

    Tenho pensado muito em minha vida nesse último mês.

    Havia cantado no casamento, no dia anterior.

    Marcelo tinha dado aula de Libras naquela escola.

  • MAS E A VIRGULA???

    O sujeito (as denominações) do verbo submeter está separado por vírgula do verbo. Isso pode? Se sim, porque nessa situação pode?

    AHHHH

  • MAS E A VIRGULA???

    O sujeito (as denominações) do verbo submeter está separado por vírgula do verbo. Isso pode? Se sim, porque nessa situação pode?

    AHHHH

  • Lucas, na alternativa D, é correta a presença da vírgula, pois se trata de uma oração subordinada adverbial causal anteposta à oração principal, sendo assim a vírgula torna-se necessária. Caso a oração subordinada venha depois da oração principal, o uso não é obrigatório.

    Ex: Na medida em que se submetam a algum critério objetivo (or. subord. adv. causal), (precisa da vírgula) as denominações de um mapa ....(or. principal).

    ex: As denominações de um mapa ... na medida em que se submetem a algum critério objetivo.

    Obs: caso haja algum equívoco, por favor, corrijam-me. obg

  • Priscila, no meu entendimento não é uma oração subordinada adverbial causal e sim proporcional.

    Corrijam-me se estiver errado.

  • Gente, mais alguém entendeu que submeter é VTI, porque quem se submete se submete a, não é?

  • Pessoal,geralmente erro por ver dois verbos como na letra A ! E por não saber a qual dos verbos devo fazer a pergunta (que ou quem). Devo perguntar ao primeiro verbo ou ao segundo?pode parecer brincadeira mais se alguém poder me esclarecer eu agradeço.

  • Gabarito: Letra D

    Letra A – ERRADA – Deve-se empregar a forma plural “Ao se revelarem”, para que haja concordância com “os nomes geográficos”.

    Letra B – ERRADA – Deve-se empregar a forma plural “Por mais que se determinem…”, para que haja concordância com “os critérios de nomeação…”.

    Letra C – ERRADA – Deve-se empregar a forma singular “é adotado”, para que haja concordância com “o critério linguístico…”.

    Letra D – CERTA – A forma passiva “se submetam” concorda com “as denominações de um mapa”.

    Letra E – ERRADA – Deve-se empregar a forma singular “se reconhecer”, para que haja concordância com “a influência determinante…”.

  • helen modrak  - 25 de Fevereiro de 2020, às 16h18

     

    Na letra d) é um verbo VTDI. 

     

    Quem submete, submete algo/alguma coisa  a alguém/ a alguma coisa.

     

    SUJEITO - as denominações de um mapa (...)     * Lembre-se que não há OD quando temos uma voz passiva analítica. Ele vira sujeito.

    PA (partícula apassavidora) + VERBO -  se submetam   * correto, concordando com o sujeito.

    OBJETO INDIRETO - a algum critério objetivo

     

    Qualquer erro falar n privado :)

  • "Na medida em que se submetam a algum critério objetivo, as denominações de um mapa podem fazer muito sentido".

    As denominações de um mapa podem fazer muito sentido na medida em que se submetam a algum critério objetivo.

    A PRÓPRIA ALTERNATIVA SE ENTREGA.

    QUEM SE SUBMETE, SUBMETE-SE A ALGUMA, SOFRE ALGUMA COISA

    VOZ PASSIVA= SOFRE A AÇÃO!

  • Então quer dizer que o complemento do particípio TER/ HAVER é pra voz ativa???

  • Na medida em que se submetam a algum critério objetivo, as denominações de um mapa podem fazer muito sentido.

    Na medida em que as denominações de um mapa são submetidas a algum critério objetivo, podem fazer muito sentido.

    GABARITO: D

  • D) Na medida em que se submetam a algum critério objetivo, as denominações de um mapa podem fazer muito sentido.

  • Se eu tivesse entendido a questão já estava no lucro.

  • Em 27/10/20 às 12:00, você respondeu a opção C.

    !

    Você errou!Em 27/07/20 às 13:49, você respondeu a opção A.

    !

    Você errou!Em 21/05/20 às 12:56, você respondeu a opção C.

    !

    Você errou!Em 27/04/20 às 22:57, você respondeu a opção C.

    !

    Você errou!Em 16/04/20 às 09:25, você respondeu a opção C.

    !

    Você errou!Em 05/02/20 às 23:35, você respondeu a opção C.

    !

    Você errou!Em 05/02/20 às 18:34, você respondeu a opção B.

    !

    Você errou!

  • Por favor, alguém pode explicar porque a letra A está errada?

  • GABARITO: D

    PESSOAL, NESTAS QUESTÕES DA FCC, PERGUNTEM AO VERBO!! ELE É SEU MELHOR AMIGO NO DIA DA PROVA!!

    Vamos lá:

    a) Ao se revelar no mapa, os nomes cartográficos sobrepõem-se por vezes à conformação natural daquilo que designa.

    → Errado. O quê se revela no mapa? Os nomes cartográficos → Os nomes cartográficos são revelados. Logo, o verbo deve ir ao plural. Veja em ordem direta: os nomes cartográficos sobrepõem-se por vezes à conformação natural daquilo que designa ao se revelarem no mapa.

    .

    b) Por mais que se determine os critérios de nomeação adotados pelos cartógrafos, nunca eles alcançarão uma plena objetividade.

    → Errado. O quê se determina? Os critérios de nomeação → Os critérios e nomeação são determinados. Logo, o verbo deve ir ao plural. Correção: "Por mais que se determinem os critérios de nomeação..."

    .

    c) No momento em que são adotados pelo cartógrafo idôneo, o critério linguístico se mostra adequado na confecção dos mapas.

    → Errado. O quê é adotado pelo cartógrafo idôneo? O critério linguístico. O critério é adotado. Veja em ordem direta: o critério linguístico se mostra adequado na confecção dos mapas no momento em que é adotado pelo cartógrafo idôneo.

    .

    d) Na medida em que se submetam a algum critério objetivo, as denominações de um mapa podem fazer muito sentido.

    → Correto. O quê se submete a algum critério objeto? As denominações → As denominações são submetidas. Concordância correta. Veja na ordem direta: As denominações de um mapa podem fazer muito sentido, na medida em que se submetam a algum critério objetivo.

    .

    e) Como deixar de se reconhecerem nas nomeações dos mapas a influência determinante de razões políticas e ideológicas?

    → Errado. O que se deixa de se reconhecer? A influência. → A influência não é reconhecida. Logo, o verbo deve ir ao singular. Veja na ordem direta: Como deixar de se reconhecer a influência determinante de razões políticas e ideológicas nas nomeações dos mapas?

    Espero ter ajudado.

    Bons estudos! :)

  • VOZ PASSIVA

    1)     ANALÍTICA: VERBO AUXILIAR SER + VERBO PRINCIPAL NO PARTICÍPIO

    2)     SINTÉTICA: VTD + SE + SUJEITO

     

    A) Ao se revelar no mapa, os nomes cartográficos sobrepõem-se por vezes à conformação natural daquilo que designa.

    OS NOMES CARTOGRÁFICOS AO SE REVELAREM  

    B)    Por mais que se determine os critérios de nomeação adotados pelos cartógrafos, nunca eles alcançarão uma plena objetividade.

    Por mais que SE DETERMINEM os critérios de nomeação adotados pelos cartógrafos

     

    C)    No momento em que são adotados pelo cartógrafo idôneo, o critério linguístico se mostra adequado na confecção dos mapas.

    No momento em que o critério linguístico É ADOTADO pelo cartógrafo idôneo

     

    D)   D Na medida em que se submetam a algum critério objetivo, as denominações de um mapa podem fazer muito sentido.  (CORRETO)

    Na medida em que as denominações de um mapa SE SUBMETAM

    E)    E Como deixar de se reconhecerem nas nomeações dos mapas a influência determinante de razões políticas e ideológicas?

     

    E Como deixar de SE RECONHECER a influência determinante de razões políticas e ideológicas nas nomeações dos mapas?

    PORTANTO, GABARITO LETRA D.


ID
3126772
Banca
FCC
Órgão
TJ-MA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                  [Os nomes e os lugares]


      É sempre perigoso usar termos geográficos no discurso histórico. É preciso ter muita cautela, pois a cartografia dá um ar de espúria objetividade a termos que, com frequência, talvez geralmente, pertencem à política, ao reino dos programas, mais que à realidade. Historiadores e diplomatas sabem com que frequência a ideologia e a política se fazem passar por fatos. Rios, representados nos mapas por linhas claras, são transformados não apenas em fronteiras entre países, mas fronteiras “naturais”. Demarcações linguísticas justificam fronteiras estatais.

      A própria escolha dos nomes nos mapas costuma criar para os cartógrafos a necessidade de tomar decisões políticas. Como devem chamar lugares ou características geográficas que já têm vários nomes, ou aqueles cujos nomes foram mudados oficialmente? Se for oferecida uma lista alternativa, que nomes são indicados como principais? Se os nomes mudaram, por quanto tempo devem os nomes antigos ser lembrados?

(HOBSBAWM, Eric. Tempos fraturados. Trad. Berilo Vargas. São Paulo: Companhia das Letras, 2013, p. 109)

É inteiramente adequado o emprego de ambos os elementos sublinhados na frase:

Alternativas
Comentários
  • Resposta: alternativa b

    Primeira parte

    A cautela de que se reveste um historiador -> quem se reveste, se reveste DE alguma coisa. O verbo revestir é VTI, precisando da preposição de; como tem um Pronome Relativo (PR) que, a preposição se posiciona antes dele. 

    Se a preposição antes do PR que tivesse mais de uma sílaba (p. ex.: perante, sobre...), ele deveria ser substituído por o/a qual, os/as quais

    Segunda parte

    que as influenciaram. -> que substitui critérios políticos  e as substitui denominações: "critérios políticos influenciaram as denominações"

    Como o "as" só pode ser objeto direto (existe uma hipótese de sujeito, mas não é o caso), e influenciar é VTD, foi empregado corretamente o pronome para substituir a palavra denominações.

     

  • A) Quem tem acesso, tem acesso a algo, logo não ponha preposição, rapaz!

    Os cartógrafos atribuem nome a alguém = lhe.

    C) A estranheza de cuja somos possuídos quando comparamos as denominações de um mapa está na multiplicidade de critérios que à elas se impõem.

    Regra de utilização do pronome cujo=

    O pronome une dois elementos. (substantivos ) Aquele que vem antes do “cujo” tem uma relação de posse, ou propriedade, com o elemento que vem depois. Exemplos:

    – A lei Maria da Penha, cuja formulação.

    Não se usa artigo entre o pronome e o termo seguinte

     A lei Maria da Penha, cuja a formulação...

    O mais adequado seria a retirada do cujo.

    D) determina algo= od.

    E) mesma lógica de utilização do cujo.

    Sucesso, Bons estudos, Nãodesista!

  • Gabarito: B

  • Obrigada pelas excelentes explicações rapazes.

  • PM BA

  • Realmente, o verbo "acessar" é VTD, então não pede preposição. Quem acessa, acessa algo.

    Mas fiquei intrigado ao pensar na expressão "tem acesso", considerando isso, podemos considerar ele como VTI nessa construção ? haja vista que, quem tem acesso, tem acesso a alguma coisa.

    Ex.: fulano tem acesso aos documentos de cicrano.

  • Eu não vejo termo sublinhado, vocês estão vendo?
  • As assertivas "C" e "E" estão erradas pq o pronome relativo "cujo" estabelece posse entre dois substantivos (nao aceita preposição entre eles), isso quer dizer que ele equivale a um pronome possessivo: seu, suas etc. Também equivale a “de quem", "do qual" e "de que o”, mas apesar disso não aceita substituição por esses equivalentes; a equivalência é semântica, mas não estrutural.

  • CORRIGINDO AS ASSERTIVAS

    A - O ACESSO QUE se tem aos elementos de um mapa leva-nos a estranhar os nomes que LHES atribuem os cartógrafos.

    B - A cautela de que se reveste um historiador, diante das denominações de um mapa, justifica-se pelos critérios políticos que as influenciaram.

    GABARITO

    C - A estranheza PELA QUAL somos possuídos quando comparamos as denominações de um mapa está na multiplicidade de critérios que A elas se impõem.

    D - Há nos mapas limites geográficos dados enquanto naturais, quando de fato o que OS determina é uma posição política.

    E - É nos tempos remotos NOS QUAIS se estabeleceram as denominações de um mapa que se pode encontrar uma justificativa para ELES/ESSES.

  • D] DETERMINA OS LIMITES >> QUE OS(OBJETO DIRETO) DETERMINA

  • Carlos, realmente interpretei assim por isso errei.

  • Gab: B

  • Gabarito: Letra B

    Letra A – ERRADA – Deve-se empregar somente o relativo “que”. Reconstruindo a oração, teremos: …se tem acesso aos elementos… (= … acesso que se tem aos elementos…). Além disso, deve-se empregar o pronome “lhes” para substituir o objeto indireto de “atribuir” (os nomes que lhes atribuem os cartógrafos = os nomes que os cartógrafos atribuem a eles).

    Letra B – CERTA – Está correto o emprego da forma “de que”. Trata-se da união do relativo “que”, que retoma “cautela”, com a preposição “de”, requerida pela regência da forma verbal “se reveste” (se reveste de algo). Está correto também o emprego do pronome “as” para substituir o objeto direto de “influenciar”.

    Letra C – ERRADA – Está incorreto o emprego do relativo “cujo” não estando entre dois substantivos. Além disso, não há crase antes do pronome pessoal “elas”.

    Letra D – ERRADA – Seria mais adequado o emprego do conector “como”. Além disso, deve-se empregar o pronome “os” para substituir o objeto direto de “determinar”.

    Letra E – ERRADA – Está incorreto o emprego do relativo “cujo” não estando entre dois substantivos. Além disso, não se deve empregar “mesmo” como pronome substantivo.

  • Achei que na B fosse referência a ''cautelas'' kkkkkkkkkkkk

  • Essa alternativa "de cuja" foi triste! rsrs

  • fui na b quase desistindo de tanto analisar

  • A cautela justifica se pelos critérios políticos que a influência
  • A: "O acesso que se tem aos elementos de um mapa leva-nos a estranhar os nomes que a eles atribuem os cartógrafos."

    B: Nessa frase, o pronome relativo "que", referindo-se ao termo antecedente "A cautela", foi antecedido corretamente pela preposição "de". Além disso, o pronome "as" foi empregado corretamente como objeto direto da forma verbal "influenciaram".

    C: "A estranheza pela qual somos possuídos quando comparamos as denominações de um mapa está na multiplicidade de critérios que a elas se impõem."

    D: "Há nos mapas limites geográficos dados como naturais, quando de fato o que os determina é uma posição política."

    E: "É nos tempos remotos quando se estabeleceram as denominações de um mapa que se pode encontrar uma justificativa para as mesmas."

    Questão comentada por Daniela de Lima, do Estratégia Questões


ID
3126775
Banca
FCC
Órgão
TJ-MA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                          [A harmonia natural em Rousseau]


      A civilização foi vista por Jean-Jacques Rousseau (1713-1784) como responsável pela degeneração das exigências morais mais profundas da natureza humana e sua substituição pela cultura intelectual. A uniformidade artificial de comportamento, imposta pela sociedade às pessoas, leva-as a ignorar os deveres humanos e as necessidades naturais.

      A vida do homem primitivo, ao contrário, seria feliz porque ele sabe viver de acordo com suas necessidades inatas. Ele é amplamente autossuficiente porque constrói sua existência no isolamento das florestas, satisfaz as necessidades de alimentação e sexo sem maiores dificuldades e não é atingido pela angústia diante da doença e da morte. As necessidades impostas pelo sentimento de autopreservação – presente em todos os momentos da vida primitiva e que impele o homem selvagem a ações agressivas – são contrabalançadas pelo inato sentimento que o impede de fazer mal aos outros desnecessariamente.

      Desde suas origens, o homem natural, segundo Rousseau, é dotado de livre arbítrio e sentido de perfeição, mas o desenvolvimento pleno desses sentimentos só ocorre quando estabelecidas as primeiras comunidades locais, baseadas sobretudo no grupo familiar. Nesse período da evolução, o homem vive a idade do ouro, a meio caminho entre a brutalidade das etapas anteriores e a corrupção das sociedades civilizadas.

(Encarte, sem indicação de autoria, a Jean-Jacques Rousseau – Os Pensadores. Capítulo 34. São Paulo: Abril, 1973, p. 473) 

Expõe-se no primeiro parágrafo do texto um aspecto importante do pensamento de Jean-Jacques Rousseau, qual seja, o de que

Alternativas
Comentários
  • #AGREGANDO

    Passo 1: Análise do 1º parágrafo

    "A civilização foi vista por Jean-Jacques Rousseau (1713-1784) como responsável pela degeneração das exigências morais mais profundas da natureza humana e sua substituição pela cultura intelectual. A uniformidade artificial de comportamento, imposta pela sociedade às pessoas, leva-as a ignorar os deveres humanos e as necessidades naturais."

    De acordo com o trecho acima, Rousseau critica veemente o fato de que a civilização (ou a vida em sociedade) prejudicou as condutas morais mais profundas, ou seja, desvirtuou a real natureza humana de cada indivíduo. Dessa forma, os seres humanos estão reféns dessa cultura de intelectualização, a qual os deixa mais distantes de sua verdadeira natureza. São as regras de vivência social que nos distanciaram do que é verdadeiramente primitivo.

    Passo 2: Análise das alternativas

    A) os benefícios do processo civilizatório já demonstraram que podem conviver harmoniosamente com a satisfação dos impulsos naturais.

    Incorreta. De acordo com Rousseau, não há essa convivência harmoniosa, uma vez que o processo civilizatório reduziu nossos impulsos naturais. Não há espaço para os dois em parcimoniosidade.

    B) a cultura intelectualizada, embora atenda plenamente as exigências da vida natural, acaba por interferir na formação do caráter humano.

    Incorreta. A cultura intelectualizada realmente interfere na formação do caráter humano, no entanto não atende plenamente às exigências da vida natural, uma vez que essa última foi substituída pela vida em sociedade.

    C) numa sociedade mais evoluída torna-se fatal certa uniformização dos comportamentos, o que ocorre também com as mais primitivas.

    Incorreta. Realmente a uniformização dos comportamentos é um dos requisitos das sociedades consideradas mais evoluídas, todavia isso nunca ocorreu com todas as sociedades primitivas, uma vez que não havia regras/normas que ditavam o comportamento.

    D) as exigências morais de uma sociedade passam a ser atendidas quando esta impõe seus valores civilizados aos cidadãos mais responsáveis.

    Incorreta. Nem sempre, uma vez que não conseguimos garantir que os cidadãos considerados mais responsáveis cumprem as exigências morais com mais afinco. A assertiva colocou uma hipótese que não é totalmente verdadeira.

    E) o processo civilizatório implica um tipo de artificialismo que uniformiza os valores de comportamento e degrada a natureza humana.

    Correta. É exatamente isso. As regras sociais oriundas do processo civilizatório impõem uma espécie de correção comportamental artificial, de forma que todos os indivíduos cumpram um mesmo código de conduta, que acaba degradando os extintos inerentes à natureza humana.

    Espero ter ajudado. :D

    Gabarito: item "E"

  • Gabarito: Letra E

    A redação da letra E está referendada no seguinte trecho: “A uniformidade artificial de comportamento, imposta pela sociedade às pessoas, leva-as a ignorar os deveres humanos e as necessidades naturais”.


ID
3126778
Banca
FCC
Órgão
TJ-MA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                          [A harmonia natural em Rousseau]


      A civilização foi vista por Jean-Jacques Rousseau (1713-1784) como responsável pela degeneração das exigências morais mais profundas da natureza humana e sua substituição pela cultura intelectual. A uniformidade artificial de comportamento, imposta pela sociedade às pessoas, leva-as a ignorar os deveres humanos e as necessidades naturais.

      A vida do homem primitivo, ao contrário, seria feliz porque ele sabe viver de acordo com suas necessidades inatas. Ele é amplamente autossuficiente porque constrói sua existência no isolamento das florestas, satisfaz as necessidades de alimentação e sexo sem maiores dificuldades e não é atingido pela angústia diante da doença e da morte. As necessidades impostas pelo sentimento de autopreservação – presente em todos os momentos da vida primitiva e que impele o homem selvagem a ações agressivas – são contrabalançadas pelo inato sentimento que o impede de fazer mal aos outros desnecessariamente.

      Desde suas origens, o homem natural, segundo Rousseau, é dotado de livre arbítrio e sentido de perfeição, mas o desenvolvimento pleno desses sentimentos só ocorre quando estabelecidas as primeiras comunidades locais, baseadas sobretudo no grupo familiar. Nesse período da evolução, o homem vive a idade do ouro, a meio caminho entre a brutalidade das etapas anteriores e a corrupção das sociedades civilizadas.

(Encarte, sem indicação de autoria, a Jean-Jacques Rousseau – Os Pensadores. Capítulo 34. São Paulo: Abril, 1973, p. 473) 

No segundo parágrafo, o homem primitivo é caracterizado de modo a constituir

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    ? O homem primitivo é um exemplo de vida feliz, em virtude da harmonização com o meio, da satisfação das necessidades básicas e do espírito sereno diante da mortalidade.

    ? Feliz: feliz porque ele sabe viver de acordo com suas necessidades inatas [...]

    ? Harmonização com o meio: amplamente autossuficiente porque constrói sua existência no isolamento das florestas [...]

    ? Necessidades básicas (sexo, por exemplo); espírito sereno diante da mortalidade ( não é atingido pela angústia diante da doença e da morte).

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    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • #Análise das alternativas com os erros marcados de vermelho:

    A) um exemplo de vida feliz, em virtude da harmonização com o meio, da satisfação das necessidades básicas e do espírito sereno diante da mortalidade.

    Correta. É exatamente isso. A banca reescreve na alternativa, por intermédio de sinônimos, o descrito no decorrer do texto, consoante trecho a seguir: "[...]seria feliz porque ele sabe viver de acordo com suas necessidades inatas. Ele é amplamente autossuficiente porque constrói sua existência no isolamento das florestas, satisfaz as necessidades de alimentação e sexo sem maiores dificuldades e não é atingido pela angústia diante da doença e da morte.

    B) uma criatura mais feliz que o homem civilizado, embora compartilhe com este a mesma índole selvagem que leva a gratuitas violências.

    Incorreta. O autor do texto não buscou essa comparação de graus de felicidade entre o homem primitivo e o homem civilizado, apenas buscou justificar a felicidade do homem primitivo, conforme enxerto a seguir: "[...]homem primitivo, ao contrário, seria feliz porque ele sabe viver de acordo com suas necessidades inatas."

    C) um parâmetro de conduta moral de alta elevação, em virtude do domínio das angústias que o afligem no momento da escolha de valores.

    Incorreta. Extrapolação da banca, uma vez que o autor não justifica a felicidade do homem primitivo, dizendo que os seus motivos são considerados de alta elevação, pelo contrário, apenas infere quais motivos circunscrevem a felicidade do homem primitivo para contrabalancear com o homem civilizado.

    D) um caso de felicidade conquistada no exercício constante de valores naturais, não se deixando afetar pelos modos aristocráticos que o assediam.

    Incorreta. Mais um caso de extrapolação da banca, visto que não há resquícios no texto desses modos aristocráticos que o assediam.

    E) um caso em que a autopreservação pessoal não hesita em contrariar as normas instituídas pela comunidade na qual se sente deslocado.

    Incorreta. Dois erros na assertiva. O primeiro é que, de acordo com o texto, o homem primitivo tem esse sentimento de autopreservação irradiado por si só e não por intermédio de normas instituídas pela comunidade, isto é, o texto protagoniza o ser humano como ator principal no domínio do sentimento de autopreservação. O segundo erro é que não há argumentos que validam esse dito sentimento de deslocamento exposto pela assertiva, extrapolando o escopo do texto.

    Espero ter ajudado. :D

    Gabarito: item "A"

  • Assertiva A

    A vida do homem primitivo, ao contrário, seria feliz porque ele sabe viver de acordo com suas necessidades inatas. 

  • CORRIGINDO AS ASSERTIVAS

    A - No segundo parágrafo, o homem primitivo é caracterizado de modo a constituir um exemplo de vida feliz, em virtude da harmonização com o meio, da satisfação das necessidades básicas e do espírito sereno diante da mortalidade.

    B - No segundo parágrafo, o homem primitivo é caracterizado de modo a constituir uma criatura feliz, embora compartilhe com este o mesmo sentimento de autopreservação que impede gratuitas violências.

    C - No segundo parágrafo, o homem primitivo é caracterizado de modo a constituir um parâmetro de conduta moral amplamente autosuficiente, em virtude do domínio das angústias que o afligem no momento da doença e da morte.

    D - No segundo parágrafo, o homem primitivo é caracterizado de modo a constituir um caso de felicidade conquistada no exercício constante de valores naturais, não se deixando afetar pela angústia diante da doença e da morte.

    E - No segundo parágrafo, o homem primitivo é caracterizado de modo a constituir um caso em que a autopreservação pessoal ainda não conhece as normas instituídas pela comunidade.

  • Gabarito: Letra A

    A redação da letra A é referendada no seguinte trecho: A vida do homem primitivo, ao contrário, seria feliz porque ele sabe viver de acordo com suas necessidades inatas. Ele é amplamente autossuficiente porque constrói sua existência no isolamento das florestas, satisfaz as necessidades de alimentação e sexo sem maiores dificuldades e não é atingido pela angústia diante da doença e da morte.


ID
3126781
Banca
FCC
Órgão
TJ-MA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                          [A harmonia natural em Rousseau]


      A civilização foi vista por Jean-Jacques Rousseau (1713-1784) como responsável pela degeneração das exigências morais mais profundas da natureza humana e sua substituição pela cultura intelectual. A uniformidade artificial de comportamento, imposta pela sociedade às pessoas, leva-as a ignorar os deveres humanos e as necessidades naturais.

      A vida do homem primitivo, ao contrário, seria feliz porque ele sabe viver de acordo com suas necessidades inatas. Ele é amplamente autossuficiente porque constrói sua existência no isolamento das florestas, satisfaz as necessidades de alimentação e sexo sem maiores dificuldades e não é atingido pela angústia diante da doença e da morte. As necessidades impostas pelo sentimento de autopreservação – presente em todos os momentos da vida primitiva e que impele o homem selvagem a ações agressivas – são contrabalançadas pelo inato sentimento que o impede de fazer mal aos outros desnecessariamente.

      Desde suas origens, o homem natural, segundo Rousseau, é dotado de livre arbítrio e sentido de perfeição, mas o desenvolvimento pleno desses sentimentos só ocorre quando estabelecidas as primeiras comunidades locais, baseadas sobretudo no grupo familiar. Nesse período da evolução, o homem vive a idade do ouro, a meio caminho entre a brutalidade das etapas anteriores e a corrupção das sociedades civilizadas.

(Encarte, sem indicação de autoria, a Jean-Jacques Rousseau – Os Pensadores. Capítulo 34. São Paulo: Abril, 1973, p. 473) 

Deduz-se da leitura do terceiro parágrafo que

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    ? Nesse período da evolução, o homem vive a idade do ouro, a meio caminho entre a brutalidade das etapas anteriores e a corrupção das sociedades civilizadas.

    ? Deduzimos que temos, em ordem cronológica: era primitiva ? idade do ouro (começo da formação da civilização) ? sociedade civilizada; isto é, a idade do ouro serve como uma "ponte" transitória entre os tipos de sociedades.

    ? Planejamento Completo nos estudos grátis: http://3f1c129.contato.site/plangestaoestudost2

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Parágrafo que serve de parâmetro:

    "Desde suas origens, o homem natural, segundo Rousseau, é dotado de livre arbítrio e sentido de perfeição, mas o desenvolvimento pleno desses sentimentos só ocorre quando estabelecidas as primeiras comunidades locais, baseadas sobretudo no grupo familiar. Nesse período da evolução, o homem vive a idade do ouro, a meio caminho entre a brutalidade das etapas anteriores e a corrupção das sociedades civilizadas."

    a) há uma oposição clara e irrecorrível entre o estágio da vida primitiva e o da vida civilizada.

    c) o livre arbítrio, fragilizado nas sociedades civilizadas, tem muita expressão nas primitivas.

    e) ocorre uma clara incompatibilidade, no período da evolução humana, entre primitivos e civilizados.

    Observe-se que nas alternativas "a", "c" e "e" existem ideias que extrapolam o sentido do parágrafo a que a questão faz referência, já que este se limita a estabelecer a ordem cronológica da era primitiva, da idade do ouro e da sociedade civilizada, além de suas características em um sentido geral. As mencionadas alternativas, por outro lado, comparam as qualidades dos períodos em aspectos não mencionados no trecho em análise, sendo que as alternativas "a" e "e" o fazem, inclusive, de maneira absoluta.

    d) a corrupção das sociedades civilizadas acaba sendo um reflexo dos maus hábitos primitivos.

    A letra "d" é a mais facilmente eliminável, pois vai no sentido diametralmente oposto às ideias do texto.

    Alternativa que pode ser deduzida das ideias do terceiro parágrafo:

    b) a idade do ouro é identificada como uma etapa transitória entre tipos de sociedade.

  • Nesse período da evolução, o homem vive a idade do ouro, a meio caminho entre a brutalidade das ETAPAS anteriores e a corrupção das sociedades civilizadas.

  • CORRIGINDO AS ASSERTIVAS

    A - Deduz-se da leitura do terceiro parágrafo que há uma oposição clara e irrecorrível entre os sentimentos (livre arbítrio e sentido de perfeição) e o desenvolvimento pleno desses sentimentos.

    B - Deduz-se da leitura do terceiro parágrafo que a idade do ouro é identificada como uma etapa transitória entre tipos de sociedade.

    C - Deduz-se da leitura do terceiro parágrafo que o livre arbítrio, fragilizado nas sociedades primitivas, tem muita expressão nas civilizadas.

    D - Deduz-se da leitura do terceiro parágrafo que a corrupção das sociedades civilizadas acaba sendo um reflexo do estabelecimento das primeiros sociedades.

    E - Deduz-se da leitura do terceiro parágrafo que ocorre uma clara etapa transitória, no período da evolução humana, entre primitivos e civilizados.

  • Gabarito: Letra B

    Note que houve um período de transição entre a brutalidade da sociedade primitiva e a corrupção das sociedades civilizadas. É esse o período que se denomina por “idade de ouro”.

    A letra A está errada, pois o parágrafo enfatiza o período de transição, a chamada idade de ouro.

    A letra C está errada, pois, segundo o texto, desde suas origens, o homem é dotado de livre arbítrio.

    A letra D está errada, pois não há essa relação de causalidade apresentada.

    A letra E está errada, pois, por um período, houve uma transição entre as duas sociedades.


ID
3126784
Banca
FCC
Órgão
TJ-MA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                          [A harmonia natural em Rousseau]


      A civilização foi vista por Jean-Jacques Rousseau (1713-1784) como responsável pela degeneração das exigências morais mais profundas da natureza humana e sua substituição pela cultura intelectual. A uniformidade artificial de comportamento, imposta pela sociedade às pessoas, leva-as a ignorar os deveres humanos e as necessidades naturais.

      A vida do homem primitivo, ao contrário, seria feliz porque ele sabe viver de acordo com suas necessidades inatas. Ele é amplamente autossuficiente porque constrói sua existência no isolamento das florestas, satisfaz as necessidades de alimentação e sexo sem maiores dificuldades e não é atingido pela angústia diante da doença e da morte. As necessidades impostas pelo sentimento de autopreservação – presente em todos os momentos da vida primitiva e que impele o homem selvagem a ações agressivas – são contrabalançadas pelo inato sentimento que o impede de fazer mal aos outros desnecessariamente.

      Desde suas origens, o homem natural, segundo Rousseau, é dotado de livre arbítrio e sentido de perfeição, mas o desenvolvimento pleno desses sentimentos só ocorre quando estabelecidas as primeiras comunidades locais, baseadas sobretudo no grupo familiar. Nesse período da evolução, o homem vive a idade do ouro, a meio caminho entre a brutalidade das etapas anteriores e a corrupção das sociedades civilizadas.

(Encarte, sem indicação de autoria, a Jean-Jacques Rousseau – Os Pensadores. Capítulo 34. São Paulo: Abril, 1973, p. 473) 

A vida do homem primitivo seria mais feliz que a dos civilizados porque ele sabe viver de acordo com suas necessidades inatas.

Uma nova redação da frase acima, em que se respeitem sua clareza, seu sentido básico e sua correção, poderá ser:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    A) Apesar de nutrir sentimentos inatos, a vida dos homens primitivos, comparativamente a dos civilizados, torna-se mais feliz. ? conjunção subordinativa concessiva, não temos essa ideia no trecho original.

    B) As necessidades primitivas do homem tornam-lhe mais feliz que a dos civilizados quando passam a atender suas forças inatas. ? tornam alguma coisa (pronome "lhe" não pode ser usado como um complemento direto).

    C) Tendo por parâmetro o atendimento às necessidades naturais, o homem primitivo desfruta de uma condição de felicidade superior à do civilizado. ? correto, sentido adequado; a crase marcada ocorre devido ao termo "condição" estar subentendido: superior a algo (preposição "a") + artigo definido "a" que acompanha o substantivo subentendido "condição"= crase.

    D) Para atender a suas necessidades primitivas, o homem natural tem uma vida sobre a qual agrega mais sentimentos de felicidade que os demais. ? preposição "para" indicando o fim, objetivo, finalidade; não temos essa ideia originalmente.

    E) Os civilizados não levam uma vida proporcionalmente mais feliz que os primitivos pelo fato de não terem atendido as necessidades que dispõe para viver. ? o sujeito referente é "civilizados", logo a conjugação correta seria "dispõem" (na terceira pessoa do plural do presente do indicativo).

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    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Assertiva C

    Tendo por parâmetro o atendimento às necessidades naturais, o homem primitivo desfruta de uma condição de felicidade superior à do civilizado.

  • a) Apesar de nutrir sentimentos inatos, a vida dos homens primitivos, comparativamente a dos civilizados, torna-se mais feliz.

    Incorreto. Desrespeitou-se a regência do termo "comparar". Correção: "comparativamente à (vida) dos civilizados";

    b) As necessidades primitivas do homem tornam-lhe mais feliz que a dos civilizados quando passam a atender suas forças inatas.

    Incorreto. Consta-se anfibologia (ambiguidade) no trecho final: "quando passam a atender suas forças inatas". Não é possível discernir se se refere ao homem primitivo ou ao civilizado;

    c) Correto;

    d) Para atender a suas necessidades primitivas, o homem natural tem uma vida sobre a qual agrega mais sentimentos de felicidade que os demais.

    Incorreto. Presença inoportuna da preposição "sobre" e ausência do sinal gráfico em "a", exigido em função da regência do verbo "agregar". Correção: "vida à qual agrega";

    e) Os civilizados não levam uma vida proporcionalmente mais feliz que os primitivos pelo fato de não terem atendido as necessidades que dispõe para viver.

    Incorreto. Há erro de concordância e regência verbais. Correção: "necessidades de que dispõem para viver".

    Letra C

  • A vida do homem primitivo seria mais feliz = ORAÇÃO PRINCIPAL

    que a dos civilizados = COMPARAÇÃO

    porque ele sabe viver = CAUSA

    de acordo com suas necessidades inatas = CONFORMIDADE

    OBS.: A BANCA FOI MALVADA. DEIXOU O PRÓPRIO ENUNCIADO SEM CRASE DE PROPÓSITO (que a dos civilizados)

    ________________________________

    A - Apesar de nutrir sentimentos inatos, a vida dos homens primitivos, comparativamente a dos civilizados, torna-se mais feliz.

    ERRO 1 = CONCESSÃO. DEVERIA SER CONFORMIDADE

    ERRO 2 = CRASE DE PALAVRA IMPLÍCITA = ... COMPARATIVAMENTE À [VIDA] DOS ...

    ________________________________

    B - As necessidades primitivas do homem tornam-lhe mais feliz que a dos civilizados quando passam a atender suas forças inatas.

    ERRO 1 = TEMPORAL. DEVERIA SER CONFORMIDADE

    ERRO 2 = TORNAM-NO (tornam ele)

    ERRO 3 = AMBIGUIDADE EVIDENTE NA COMPARAÇÃO ("que a dos" NÃO TEM REFERENTE PRECISO)

    ________________________________

    C - Tendo por parâmetro o atendimento às necessidades naturais, o homem primitivo desfruta de uma condição de felicidade superior à do civilizado.

    # CAUSA + CONFORMIDADE

    Tendo por parâmetro o atendimento às necessidades naturais [...]

    # ORAÇÃO PRINCIPAL + COMPARAÇÃO

    [...] o homem primitivo desfruta de uma condição de felicidade superior à do civilizado

    # OBS.: A CONFORMIDADE FOI SUPRIMIDA DENTRO DA CAUSA. É QUESTIONÁVEL O GABARITO.

    ________________________________

    D - Para atender a suas necessidades primitivas, o homem natural tem uma vida sobre a qual agrega mais sentimentos de felicidade que os demais.

    ERRO 1 = FINALIDADE. DEVERIA SER CONFORMIDADE

    ERRO 2 = AGREGAR É REGIDO POR "A" E NÃO "SOBRE" = À QUAL AGREGA

    ________________________________

    E - Os civilizados não levam uma vida proporcionalmente mais feliz que os primitivos pelo fato de não terem atendido as necessidades que dispõe para viver.

    ERRO = CONCORDÂNCIA ENTRE REFERENTE E VERBO (Os civilizados... que dispõem ...)

  • Na letra C, A CRASE não é artigo + artigo e sim PREPOSIÇÃO "A" + PRONOME DEMONSTRATIVO "A", substituindo o termo "CONDIÇÃO".

    C) Tendo por parâmetro o atendimento às necessidades naturais, o homem primitivo desfruta de uma condição de felicidade superior à do civilizado. → correto, Tendo por parâmetro o atendimento às necessidades naturais, o homem primitivo desfruta de uma condição de felicidade superior A CONDIÇÃO do civilizado" (A =preposição + CONDIÇÃO = substantivo)

  • Gabarito: Letra C

    Letra A – ERRADA – A relação de concessão trazida por “Apesar de” altera o sentido básico do trecho original.

    Letra B – ERRADA – A relação de tempo trazida por “quando” altera o sentido básico do trecho original. Além disso, está incorreto o emprego do pronome “lhe”, para substituir o objeto direto de “tornar”.

    Letra C – CERTA

    Letra D – ERRADA – A relação de finalidade trazida por “Para” altera o sentido básico do trecho original.

    Letra E – ERRADA – Há um erro de construção em “que dispõe para viver”. Deveria ser empregada a forma “de que dispõem para viver”.

  • tendi foi nada. Pra mim a c não tem o mesmo sentido da frase original


ID
3126787
Banca
FCC
Órgão
TJ-MA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Em uma empresa, dentre as pessoas que utilizam bicicleta como principal meio de transporte, 32% são homens e 204 são mulheres. Nessa empresa, 60% dos homens e 50% das mulheres não usam bicicleta como o principal meio de transporte. O total de pessoas nessa empresa é igual a:

Alternativas
Comentários
  • 68% Mulheres usam bicicleta = 204

    32% Homens usam bicicleta = 96

    60% Homens não usam Bicicleta = 144

    50% Mulheres não usam Bicicleta = 204

    TOTAL= 648

  • Pessoas que usam bicicleta:

    32% homens, portanto 68% são mulheres. No enunciado foi falado que as mulheres que usam bicicleta são 204, então 204 = 68%. Com esses dados descobre que:

    204 ---- 68%

    HB ----- 32%

    HB=96

    Pessoas que não usam bicicleta:

    Como foi falado que 50% das mulheres não usam bicicleta, as que não usam também são 204.

    Agora temos que descobrir os homens. O enunciado disse que os que não usam são 60%, portanto:

    60% ----- H~b

    40% ----- 96

    H~b= 144

    Total = 204+204+96+144 = 648

  • Resposta: B

    Se 32 % são homens, então 68 % são mulheres, e elas correspondem a 204 pessoas. Sendo B o total de pessoas que usam bicicleta:

    204 = 0,68B

    B = 204 / 0,68 = 300 pessoas

    Os homens são 300 x 0,32 = 96.

    Os 96 homens que usam bicicleta são 40 % do total de homens. E as 204 mulheres que usam bicicleta são 50 % do total de mulheres. Ou seja,

    0,40 H = 96

    H = 96 / 0,40 = 240 homens

    0,50 M = 204

    M = 408 mulheres

    O total de pessoas é 240 + 408 = 648.

    Fonte: https://www.direcaoconcursos.com.br/artigos/gabarito-tj-ma-raciocinio-logico-matematico-prova-fcc-2019/

  • Pessoal,sempre que estiverem a frente de uma questão como essa,primordialmente tente organizar os dados numéricos para que possam resolvê-la. Atenção é algo imprescindível nessas questões,ainda mais se você fizer errado e tiver a resposta errada como alternativa!


ID
3126790
Banca
FCC
Órgão
TJ-MA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Lucas e Estela colecionam miniaturas de carrinhos e a razão entre o número de carrinhos de Lucas e o número de carrinhos de Estela é 3/5 . Se Lucas der 12 carrinhos para Estela, ela passará a ter o triplo do número de carrinhos de Lucas. Eles têm, juntos, um total de carrinhos igual a:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA E

    ? Testando:

    a) 3K+5K= 88

    8k= 88

    k= 11

    Lucas: 3*11= 33

    Estela: 5*11= 55

    Dando 12: Lucas 21; Estela 67 (mais que o triplo de diferença);

    b) 3K+5K= 90

    8k= 84

    k= 10,5 (número não inteiro, passo);

    c) 3K+5K= 80

    8k= 80

    k= 10

    Lucas: 3*10= 30

    Estela: 5*10= 50

    Dando 12: Lucas 18; Estela 62 (mais que o triplo de diferença);

    d) 3K+5K= 92

    8k= 92

    k= 11,5 (número não inteiro, passo);

    e) 3K+5K= 96

    8k= 96

    k= 12

    Lucas: 3*12= 36

    Estela: 5*12= 60

    Dando 12: Lucas 24; Estela 72 ? temos o triplo, nossa resposta.

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    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Só testar as alternativas divisíveis por 3

  • Passo 1: razão, no incio, era de 3:5, ou seja, a cada 3 carrinhos para Lucas, haviam 5 para Estrela.

    Passo 2: após a transferência de 12 carrinhos de Lucas para Estrela, essa ficou com o Triplo do montante de Lucas, ou seja, a proporção passou para 2:6.

    Passo 3: identificar que o numero de partes/total de carrinhos sempre se manteve igual, ou seja, trabalhamos com divisão em 8 partes. Com o remanejamento de 12 carrinhos, tivemos remanejamento proporcional a 1/8 do montante total, que passou de lucas para estrela.

    Passo 4: Logo, a conclusão é simples: se uma parte equivale a 12 carrinhos, e trabalhamos sempre com 8 partes, logo 12 x8 =96

    obs: esse foi um jeito simples que encontrei, mas se houver algum erro logico/matemático, por favor comentem.

  • A RAZÃO ENTRE AMBOS É 3/5, LOGO:

    L/E =3/5

    USANDO A CONSTANTE DE PROPORCIONALIDADE:

    L=3K

    E=5K

    SE LUCAS DER 12 CARINHOS PARA ESTELA, ELA FICARÁ COM O TRIPLO DA QUANTIDADE QUE TEM LUCAS:

    5K+12=3.(3K-12)

    5K+12=9K-36

    5K-9K=-36-12

    -4K=-48

    K=-48/-4

    K= 12

    SABENDO QUE K É IGUAL A 12, ENTÃO:

    L:3.12=36

    E: 5.12=60

    L+E=60+36

    L+E=96

    FORTE ABRAÇO!!!!

  • Sendo L o número de carrinhos de Lucas e E os de Estela, temos:

    L/E = 3/5

    5L = 3E

    Se Lucas der 12 carrinhos para Estela, ele ficará com L-12, e ela com E+12 carrinhos. Estela passará a ter o triplo de Lucas, ou seja,

    E + 12 = 3 x (L-12)

    E + 12 = 3L – 36

    E = 3L – 48

    Lembrando que 5L = 3E , podemos substituir E:

    5L = 3E

    5L = 3 (3L-48)

    5L = 9L – 144

    144 = 4L

    L = 36 carrinhos

    E = 3L – 48 = 3.36 – 48 = 60 carrinhos

    Ao todo eles possuem 36 + 60 = 96 carrinhos.

    Resposta: E

    fonte: https://www.direcaoconcursos.com.br/artigos/gabarito-tj-ma-raciocinio-logico-matematico-prova-fcc-2019/

  • L/E = 3/5, ENTÃO L=3K e E=5K

    L=3K-12 e E=5K +12

    E=3.L, logo,

    5K+12 = 3.(3K - 12), resolvendo K = 12, substituindo:

    L: 3K= 3.12 = 36

    E: 5K = 5.12= 60, portanto 96.

  • sem delongas

    se ele vai ceder dos carrinhos dele a proporção dele vai ser menor

    se a propoção dele diminuir 1 e a dela aumentar 1 passará a ser 2/6 (o que atende ao enunciado, que ela passará a ter o triplo)

    então temos que 12 carrinhos equivalem a 1/8 do total

    basta multiplicar 12*8 = com resultado igual a 96

    simples assim.

    bons estudos.

  • Se Lucas der 12 carrinhos para Estela, ela passará a ter o triplo do número de carrinhos de Lucas. Eles têm, juntos, um total de carrinhos igual a:

    3x + 5x = total de carrinhos

    8 x = nº de carrinhos tem que ser necessariamente divisível por 8, eliminando B e D

    fazer por tentativa:

    a = 88 = 8x

    x = 11

    L tem 33 e E tem 55 carrinhos

    se L der 12 carrinhos, fica com 21 e E fica com 67 - NÃO PODE

    c = 80 = 8X

    X = 10

    L tem 30 carrinhos e E tem 50

    Se L der 12 carrinhos, fica com 18 e E com 62

    e = 96 = 8x

    x = 12

    L teria 36 carrinhos e E teria 60

    Se L der 12 carrinhos, fica com 24 e E com 72

    24 x 3 = 72

    RESPOSTA LETRA E

  • 5K+12=3.(3K-12)

  • Gente, a minha vontade é chorar quando vejo essas questões, pois tenho muita dificuldade em matemática. Alguém indica um canal no youtube pra eu aprender?

  • Suzana, recomendo canal do Ferreto. É muito bom!
  • Sendo L o número de carrinhos de Lucas e E os de Estela, temos:

    L/E = 3/5

    5L = 3E

    Se Lucas der 12 carrinhos para Estela, ele ficará com L-12, e ela com E+12 carrinhos. Estela passará a ter o triplo de Lucas, ou seja,

    E + 12 = 3 x (L-12)

    E + 12 = 3L – 36

    E = 3L – 48

    Lembrando que 5L = 3E , podemos substituir E:

    5L = 3E

    5L = 3 (3L-48)

    5L = 9L – 144

    144 = 4L

    L = 36 carrinhos

    E = 3L – 48 = 3.36 – 48 = 60 carrinhos

    Ao todo eles possuem 36 + 60 = 96 carrinhos.

    Resposta: E

  • Gab E

    Resolução:

    L/E = 3/5

    5L = 3E

    L - 12 = E + 12

    L = 3K

    E = 5K

    Para descobrir a constante de proporcionalidade (K) eu substitui na equação:

    3K - 12 = 5K + 12

    K = 12

    L = 3K >> 3.12 = 36

    E = 5K >> 5.12 = 60

    Logo, 36 + 60 = 96.


ID
3126793
Banca
FCC
Órgão
TJ-MA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Observando o padrão de formação da sequência infinita (2, 1, 3, 1, 1, 4, 1, 1, 1, 5, 1, 1, 1, 1, 6, …), nota-se que os termos iguais a 1 aparecem nas posições 2, 4, 5, 7, 8, 9, 11, e assim por diante. A 300ª vez em que o termo igual a 1 aparece nessa sequência está na posição

Alternativas
Comentários
  • RESPOSTA: D

    Veja que temos o termo 1, depois dois termos 1, depois 3 termos 1, e assim por diante. Para chegar a 300 repetições, temos:

    1 + 2 + 3 + 4 + 5 + 6 + 7 + 8 + 9 + 10 + 11 + 12 + 13 + 14 + 15 + 16 + 17 + 18 + 19 + 20 + 21 + 22 + 23 + 24 = 300

    Além desses 300 algarismos iguais a 1, em cada grupo da soma acima temos um outro termo, diferente de 1. Ou seja, precisamos considerar mais 24 números.

    Deste modo, temos 24 + 300 = 324 termos.

    (Fonte: Direção Concursos)

  • (2, 1, 3, 1, 1, 4, 1, 1, 1, 5, 1, 1, 1, 1, 6, …)

    Vou tentar ajudar.

    Observe que a sequência respeita a seguinte ordem: o número 1 se repete de forma progressiva. Veja abaixo:

    1x(1) + 2x(1) + 3x(1) e assim por diante. A quantidade de vezes que o 1 é acrescido respeita a ordem de 2+3+4+5+6...

    Então, podemos concluir que para chegarmos ao 300° termo, basta continuarmos somando, assim:

    1+2+3+4+5+6 ... +23+24 = 300. Atenção! Essa soma se refere à quantidade de (1).

    Portando, a 300° vez em que o termo aparece será acréscida de mais 24, resultando em 324.

    Espero ter ajudado. Abs!

  • alternativa D, 324

    Podemos observar através desta sequencia que para cada n diferente de 1, são colocados n-1 algarismos 1 após este número n.

    Assim a posição de um termo diferente de 1 será encontrada após a PA de

    (n-2) (que dá a quantidade de números 1) e após n-2 termos diferentes de 1.

    por exemplo, para n=3, temos

    PA até (3-2)=1 mais um total de (3-2)=1 termos anteriores a 3 que resultam em 1+1= 2 termos. Assim, 3 está na posição 3

    Para n=6 teremos

    PA até (6-2) que resulta em 4+3+2+1=10 e um total de (6-2)=4 termos anteriores sendo a soma final 10+4=14. Assim 6 está na posição 15.

    Para encontrar a 300a vez que o termo 1 aparece, primeiro vamos usar da soma de PA:

    S= n*(n+1)/2

    Queremos que essa soma seja igual ou um pouco maior do que 300.

    300< n*(n+1)/2

    600< n*(n+1)

    transformando em igualdade e resolvendo esta equação do segundo grau, encontramos que n=24.

    Assim a 300a vez que o termo 1 aparece será quando

    S=24*(24+1)/2 =24*25/2=300

    E a isto somamos a quantidade determos diferente de 1 que resulta em um total de 24 termos.

    Portanto, alternativa D, 324

    fonte: https://brainly.com.br/tarefa/23689883

  • O comentário da Bruna foi fundamental para a compreensão.

  • poxa, nenhum comentário foi satisfatório. Não da tempo pra ficar somando assim nas provas, será que tem outra forma de resolver isso?

  • Será que a classificação da questão tá correta? Não seria essa uma questão de Progressão Aritmética?

  • RESOLUÇÃO:

    Veja que temos o termo 1, depois dois termos 1, depois 3 termos 1, e assim por diante. Para chegar a 300 repetições, temos:

    1 + 2 + 3 + 4 + 5 + 6 + 7 + 8 + 9 + 10 + 11 + 12 + 13 + 14 + 15 + 16 + 17 + 18 + 19 + 20 + 21 + 22 + 23 + 24 = 300

    Além desses 300 algarismos iguais a 1, em cada grupo da soma acima temos um outro termo, diferente de 1. Ou seja, precisamos considerar mais 24 números. Deste modo, temos 24 + 300 = 324 termos.

    Resposta: D

    Fonte: Direção Concursos.

  • Não entendi o por quê do 24?

  • 2

    1 3 -> 1 número "1"

    1 1 4 -> 2 números "1"

    1 1 1 5 -> 3 números "1"

    1 1 1 1 6 -> 4 números "1"

    1 1 1 1 1 7 -> 5 números "1"

    .

    .

    1 1 1 (...) 1 1 1 n -> n números "1"

    Soma de PA:

    1+2+3....+ n = 300

    (Lembra da historinha de Gauss)

    300 = (1+n).n/2

    Equação de segundo grau e resolve por soma e produto

    n = 24

    Logo o "1" q ele quer fica antes do número 24.

    2

    1 3

    1 1 4

    1 1 1 5

    1 1 1 1 6

    1 1 1 1 1 7

    .

    .

    1 1 1 (...) 1 1 1 24

    Agora leiam essa pirâmide na sequência dos números em azul, o 24 será a posição 25. Ou seja, se somarmos as posições dos números em azul com os números em vermelho, teremos 325. O "1" que queremos está atrás dele, assim 324.

    Gente, na moral. Eu considerei difícil essa questão e duvido que eu chegaria a essa conclusão espacial-matemática na prova. Difícil.

    Abraços!

    (forte abraço àqueles que precisam de um emprego e estão estudando em Ano-novo. #Vem2020)

    Editado 03/01/2020: edição de redação; substituição de vocabulário. Nova escrita em itálico e sublinhado.

    Mensagem original: https://imgur.com/a/p6KBRjF

  • Enrico, eu li sua resposta. Estava tudo indo bem, até você assumir que fez uso de entorpecente para conseguir raciocinar... Considerei seu compartilhamento nesse sentido desnecessário, principalmente porque aqui é um espaço para preparação de futuros profissionais do serviço público brasileiro, que em tese, deve contar apenas com profissionais exemplares, não viciados.

    O uso de drogas no Brasil pode até não ser um crime, mas mata muita gente no campo (onde a droga é cultivada) e na fronteira e alimenta o crime organizado, uma mazela que consome cifras bilionárias na área de segurança e que, em razão dos impactos na saúde do usuário, avançam sobre o orçamento da saúde também . Nem vou entrar no mérito desumano afeito ao ingresso de crianças e adolescentes no crime e outras inúmeras mazelas que são sustentadas pelo anseio individual dos usuários. Usar drogas é um ato de desamor pela humanidade. É a nossa tragédia moderna.

  • Olá, Mara Luiza. Agradeço a mensagem e peço desculpas, pois não foi minha intenção. Eu usei uma palavra desnecessária e você está certa quanto ao contexto dela. Já arrumei o texto da postagem. Aproveito a oportunidade e peço que mande um inbox, sem problemas, assim a mensagem chega mais rápido para correção. Obrigado.

  • Não sei se fica mais fácil de compreender, mas fiz de outro jeito, utilizando PA.

    Se verificarmos a sequência, temos sempre um número inicial e uma sequência de números 1 que cresce em PA de razão 1.

    (2, 1, 3, 1, 1, 4, 1, 1, 1, 5, 1, 1, 1, 1, 6, …)

    Primeira sequência: 2 | 1 número 1

    Segunda sequência: 3 | 2 números 1

    Terceira sequência: 4 | 3 números 1

    ...

    E assim vai até o ponto que teremos a última sequência. Esquecendo esse número inicial e concentrando na quantidade de sequências, podemos calcular uma PA apenas com o somatório das sequências de 1:

    (1, 2, 3, 4, 5... essa sequência vai crescendo com razão = 1 até chegarmos ao termo final,que precisamos descobrir... n)

    O que já sabemos é que o termo será o 300º número 1 a aparecer. Logo, o Sn dessa PA deve ser igual a 300. Sendo assim, vamos calcular o Sn com as informações que temos:

    I) Sn = [n.(a1 + an)] / 2 Sn = 300

    II) a1 = 1

    III) an = a1 + r.(n-1) -> an = 1 + 1.(n-1) -> an = 1 + n - 1 -> an = n (substituindo esse valor na fórmula I, teremos):

    I) 300 = [n.(1 + n)] / 2 -> 600 = n + n² -> n² + n - 600 = 0 (resolvendo essa equação do segundo grau):

    n'=24

    n''=-25 (o resultado negativo não nos interessa nesse caso).

    Logo, sabemos que tivemos uma 24 sequências de números 1 para atingir o 300º número 1. Para a resposta final, precisamos lembrar que são 24 sequências, ou seja, além dos números 1, temos o número que sempre vem junto (cujo valor não nos interessa). Como temos 300 números 1 e mais 24 anexos (sequências), temos ao todo 324 números até chegar ao 300° número 1.

    Talvez a forma de ir somando um a um seja até mais rápido na hora da prova para uma sequência não tão longa, mas tá aí uma método "mais matemático" para outras situações em que a contagem na mão seja impraticável.

  • Outra forma de resolver é utilizar a fórmula do somatório de uma progressão aritmética: (n(n + 1)) / 2

    Assim, queremos achar o "n" cujo somatório resulte em 300, ou seja, 1 + 2 + 3 + 4 + ... + n = 300

    Portanto, aplicando e desenvolvendo a fórmula do somatório:

    (n(n+1))/2 = 300

    (n^2+n)/2 = 300

    n^2+n = 600

    Chegamos em uma equação de segundo grau: n^2 + n - 600 = 0

    Resolvendo por báskara, obteremos um "n" positivo igual a 24, que devemos somar aos 300 "uns".

    Logo, a resposta será Letra D, "324".

  • tava achando complexo somar e vi a resolução do qconcursos, vou somar mesmo kkkkk

  • Sanando algumas dúvidas:

    1) É realmente preciso contar o número de "1"? Observem o começo da quantidade de "1" q aparecem

    1 + 2 + 3 + 4 +...

    Perceba q o próximo elemento será o anterior + 1. Logo, o elementos dessa soma são regidos pela lei de uma progressão aritmética cuja razão é 1.

    2) Quem é "an", o enésimo termo da soma, o último termo? Bom, vamos à fórmula

    an = a1 + (n - 1)* r

    a1 é o primeiro termo daquela soma ali em cima, a1 =1

    r é a razão da PA. r = 1

    E n? Não sei, mas vamos jogar na fórmula assim mesmo:

    an = 1 + (n-1)*1

    an = n

    3) Quantos "1" aparecem? Queremos 300 - a questão quer, então queremos tbm hehe.

    Como conseguiremos 300 "1"s? Os elementos daqueeeela soma ali formam uma PA. Então, devemos utilizar a fórumla da soma dos termos de uma PA

    Sn = n*(a1 + an)/2

    Queremos 300 "1"s, então Sn = 300.

    Mostramos q an = n. Agr, jogue na fórmula

    300 = n * (1 + n)/2

    n = 24

    4) o que esse n=24 significa? Ele é o último termo da soma. Serve para percebermos quantos números diferentes de "1" aparecem na sequência infinita (2, 1, 3, 1, 1, 4, 1, 1, 1, 5, 1, 1, 1, 1, 6, …)

  • Fui ver a resolução do QC. Piorou.

  • Querem uma forma fácil de fazer isso na prova: CHUTA kkkkkkkkkkkk...Não é à toa que muitos professores reclamam disso tbm...não tem um método pra esse conteúdo! Se vc está com tempo,deixe pro final e tente de tudo pra tentar acertar...eu acho que, de tudo que venho vendo até agora, nem perco meu tempo com sequência lógica ...essa daí, por exemplo, chutei na D e acertei, e o cara que tá se matando sabe nem pra onde começar...

  • Prestem atenção: vc vai fazer o calculo até chegar no numero 10 por ex:

    21311411151111611111711111181111111911111111-10

    observe que a posição do numero 1 antes de chegar no numero 10 é 44 sendo assim quando chegar no numero 300 so poderá ser um numero que tenha o 4 no final e vendo pelas alternativas a unica que tem é a letra  "D" 324.

    Agora se a banca põe duas alternativas com esse numero 4 no final ai daria muito trabalho.

  • CORREÇÃO NO SITE DO DIREÇÃO CONCURSOS:

    Veja que temos o termo 1, depois dois termos 1, depois 3 termos 1, e assim por diante. Para chegar a 300 repetições, temos:

    1 + 2 + 3 + 4 + 5 + 6 + 7 + 8 + 9 + 10 + 11 + 12 + 13 + 14 + 15 + 16 + 17 + 18 + 19 + 20 + 21 + 22 + 23 + 24 = 300

    Além desses 300 algarismos iguais a 1, em cada grupo da soma acima temos um outro termo, diferente de 1. Ou seja, precisamos considerar mais 24 números. Deste modo, temos 24 + 300 = 324 termos.

    Resposta: D

  • Gente, alguém sabe fazer de forma mais prática?

  • O resultado se obtém pela fórmula da somatória em uma P.A.

  • absurdo, sem cabimento uam questao dessas. só me cabe chutar na prova

  • LETRA D

    1) Método

    1 2 3 .... 22 23 24 ( quantidade de sequências de 1)

    24 + 1 = 25

    23 + 2 = 25 x 12 (pares) = 300 (soma dos algarismos 1)

    24 (sequências de 1) + 300 (soma algarismos 1) = 324

    2) Método

    Usando a fórmula da PA, consideramos a sequência de algarismos 1 como sendo a PA:

    1 11 111 1111

    a1=1

    n=?

    r=1

    s=300

    Usando a fórmula da PA

    an= a1 + (n-1) r

    an= 1 + (n-1) 1

    an = n

    s= (a1 + an) n /2

    300= (1 + n) n /2

    n2 + n -600 =0

    n'= -25

    n"= 24

    24 (sequências de 1) + 300 (soma algarismos 1) = 324

  •  (2, 1, 3, 1, 1, 4, 1, 1, 1, 5, 1, 1, 1, 1, 6, …)

    peguei a quantidade de vezes que o 1 apareceu e multipliquei 1x2x3x4= 24 e depois somei 300+24=324


ID
3126796
Banca
FCC
Órgão
TJ-MA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Beatriz, Érica, Juliana e Natália têm idades de 20 a 22 anos, e sabem as idades umas das outras. Em um treinamento de teatro, as meninas que tinham idade ímpar deveriam sempre falar a verdade e as meninas que tinham idade par deveriam sempre mentir. Nesse treinamento elas tiveram o seguinte diálogo:


Beatriz: Eu tenho 20 anos.

Érica: Nenhuma de nós tem 21 anos.

Juliana: A soma das idades de Érica e Natália é igual a 41 anos.

Natália: A soma da minha idade com a idade de Juliana é igual a 42 anos.

Beatriz: Érica tem 21 anos.


A somas das idades, em anos, de Beatriz, Érica, Juliana e Natália é igual a:

Alternativas
Comentários
  • 1º tentei procurar um norte:

    Beatriz: Eu tenho 20 anos. ( é mentira, pois se tivesse dizendo a verdade ela diria: eu tenho 21 anos. Se ela mente não pode ter 21 anos e nem os 20 anos que diz ter, então sobra 22 anos para ela)

    Érica: Nenhuma de nós tem 21 anos. ( Se ninguém tem 21 anos, ela também teria uma idade par e consequentemente estaria mentindo)

    Juliana: A soma das idades de Érica e Natália é igual a 41 anos ( Eu pulei para a próxima assertiva que me dava uma certeza maior e em seguida voltei para essa )

    Natália: A soma da minha idade com a idade de Juliana é igual a 42 anos. ( Aqui foi meu começo)

    Levando em consideração que Natália diz a verdade, tanto ela quando Juliana têm idade impar, então Natália e Juliana falam a verdade. Agora eu volto para a assertiva da Juliana.

    Juliana: A soma das idades de Érica e Natália é igual a 41 anos. ( Natália diz verdades, então Érica mente e só pode ter 20 anos, pois a soma das idades = 41 anos )

    Beatriz: Érica tem 21 anos. ( mentira, Érica tem 20 anos como foi verificado na assertiva anterior)

    Assim, Beatriz 22 / Érica 20 / Natália 21 / Juliana 21 , somadas = 84

    Letra: D

  • Juliana e Natália 21

    Beatriz 22

    Erica 20

    Quando a primeira diz que tem 20 ela fala a mentira pois só falaria a verdade se tivesse 21. Então ela tem 22.

  • 1º Se Beatriz tivesse 20 anos, ela teria que falar mentira, então ela não tem 20 anos. Também não tem 21, porque ela teria que falar a verdade. Então, BEATRIZ TEM 22 ANOS.

    2º Se Beatriz tem 22 anos, ela fala mentira. Então. Érica não tem 21 anos, ou seja, Érica tem 20 ou 22 anos (e fala mentira).

    3º Se Érica não tem 21 anos, ela está falando mentira. O que quer dizer que alguém (no caso, Juliana e/ou Natália tem 21 anos).

    4º Vamos imaginar que Natália tem 21 anos. Então, Juliana também teria 21 anos, pois a soma da idade delas é 42 anos, e Natália está falando a verdade.

    5º Se Juliana tem 21 anos, e consequentemente fala a verdade, a soma da idade de Érica e Natália é 41. Partindo da ideia de que Natália tem 21 anos, então Érica tem 20 anos (resultando em 41).

    Obs.: Se fossemos no 4º passo imaginar que Juliana tem 21 anos, também da certo.

    Resultado:

    BEATRIZ: 22

    ÉRICA: 20

    NATÁLIA: 21

    JULIANA: 21

    TOTAL: 84 anos (alternativa D).

    Ficou um pouco confuso, mas espero ter ajudado.

  • Veja que Beatriz deve ter mentido. Isto porque, se ela tivesse mesmo 20 anos, deveria mentir – pois este número é par. Assim, Beatriz deve ter 22 anos, que é a outra idade par.

    Érica deve ter mentido. Isto porque, se realmente ninguém tivesse 21 anos, ela teria que ter 20 ou 22, e com isto certamente mentiria.

    Juliana pode ter dito a verdade. Neste caso, Érica teria 20 e Natália 21.

    Assim, Natália teria dito a verdade também. Com base na frase dita por ela, a Juliana deve ter 21 anos também.

    Logo, as idades são: Beatriz 22, Érica 20, Natália 21, Juliana 21. Ao todo, a soma das idades é 84.

    Resposta: D

    fonte: https://www.direcaoconcursos.com.br/artigos/gabarito-tj-ma-raciocinio-logico-matematico-prova-fcc-2019/

  • Nunca consigo acertar essas questões da FCC!

    Tem algum método específico?

  • Rands, também estou pegando as manhas do negócio, mas tente se agarrar em alguma certeza da questão e leva ela embaixo do braço. Por exemplo a primeira já tem uma mentira gritante quando ela fala que tem 20 anos, isso só pode ser mentira porque quem tem idade par é mentiroso, ou seja, se ela estivesse falando a verdade ela não poderia ter 20 anos porque quem tem 20 anos não pode falar a verdade. Tem que ter concentração e calma para analisar, se estiver difícil faz até onde consegue, deixa de mão e depois volta na questão.

  • Trabalhoso, você deve por os pensamentos em ordem e a informação sobre o par e o impar ser falso e verdadeiro é oque dará a sustentação para se montar o quadro, pois você verá que as informações não baterão se Beatriz e Erica falarem a verdade.

  • Pensei: se elas têm idade de 20 a 22 e é fato que as ímpares falam a verdade e pares mentem, eu concluir então que 2 delas têm 21 anos. soma 21+21+20+22=84 letra D. perigoso desse jeito, mas deu certo.

  • misericórdia!!! torrei meu cerebro kkk

  • Essa foi na tentativa e erro. A coisa de sacar de cara que Beatriz tinha 22 anos não funcionou para mim.

  • Beatriz: Mente, pois se a idade fosse ímpar, seria 21 e como é par, não é 20.

    Érica: O macete reside no fato que Érica tem ou 20 ou 22 anos, porque Beatriz mente que ela teria 21.

    Juliana, assumindo que é verdade: Se Érica tivesse 22 anos, somaria-se a idade de Natália para completar 41 anos (19). Logo, Érica tem 20 anos e Juliana tem 21.

    Se Juliana fala a verdade, então Natália fala a verdade.

    Natália: Somam-se as idades e se obtêm o resultado.

  • Comigo funcionou descobrindo primeiro a idade de Juliana que só poderia ser 21, pois somente assim torna-se possível atingir somatória com Érica e Natália... E como as idades variam de 20 - 22 só sobrou a idade de 22 anos para Beatriz

  • eita meu pai

  • Começa sabendo que Beatriz mente, pois se ela diz que tem 20 anos... então ela obrigatoriamente estaria mentindo!

    GAB D

  • Beatriz: Mente, logo não pode ter 21. Como ela menti sua idade é par, mas não pode ser 20(porque ela mentiu), logo ela tem 22.

    Beatriz disse que Erica tem 21. Como ela mente, Erica tem 20 ou 22.

    Juliana disse que a soma da idade da Érica e da Natália é 41 = 20 + 21 (Erica e Natália, respectivamente, se Juliana falar a verdade)

    Natália diz que a soma da idade dela com a de Juliana daria 42 = 20 + 22(As duas seriam mentirosas) ou 21 + 21(as duas falariam a verdade).

    Mas aí há um ponto: Erica mentiu dizendo que ninguém tinha 21. Portanto, Juliana e Natália falam a verdade(as duas têm 21).

    Soma = 22(Beatriz) + 20(Erica) + 21 + 21(Juliana e Natália) = 84. Letra D.

  • Beatriz: Mente, logo não pode ter 21. Como ela menti sua idade é par, mas não pode ser 20(porque ela mentiu), logo ela tem 22.

    Beatriz disse que Erica tem 21. Como ela mente, Erica tem 20 ou 22.

    Juliana disse que a soma da idade da Érica e da Natália é 41 = 20 + 21 (Erica e Natália, respectivamente, se Juliana falar a verdade)

    Natália diz que a soma da idade dela com a de Juliana daria 42 = 20 + 22(As duas seriam mentirosas) ou 21 + 21(as duas falariam a verdade).

    Mas aí há um ponto: Erica mentiu dizendo que ninguém tinha 21. Portanto, Juliana e Natália falam a verdade(as duas têm 21).

    Soma = 22(Beatriz) + 20(Erica) + 21 + 21(Juliana e Natália) = 84. Letra D.

  • Esse é daquele tipo de questão que na prova vc simplesmente pula. Não dá pra torrar o cérebro em 20 min com uma única questão. Cansaço e tempo demais perdido.

  • Aleluia, acertei uma!

  • Já viu uma prova com o português da FGV e o RLM da FCC?! kkk

  • como eu fiz ( aproveitando a estrutura de outra colega que já comentou):

    F Beatriz: Eu tenho 20 anos. ( é mentira, pois se tivesse dizendo a verdade ela diria: eu tenho 21 anos. Se ela mente não pode ter 21 anos e nem os 20 anos que diz ter, então sobra 22 anos para ela)

    Érica: Nenhuma de nós tem 21 anos. ( Se ninguém tem 21 anos, ela também teria uma idade par e consequentemente estaria mentindo - ENTÃO, de início ela tem que ter 20 ou 22).

    Juliana: A soma das idades de Érica e Natália é igual a 41 anos

    O QUE ELA DIZ: E(20) + N(21)

    OU E (21) + N (20) (NÃO PODE - PQ ERICA TEM Q TER 20 OU 22)

    SÓ QUE JÁ SABEMOS QUE NÃO PODE SER A SEGUNDA OPÇÃO, ENTÃO CONSIDEREI SÓ A PRIMEIRA.

    E VOU CONSIDERAR QUE JULIANA TA FALANDO A VDD. ENTÃO JU TEM QUE SER 21 E NAT TBM.

    Natália: A soma da minha idade com a idade de Juliana é igual a 42 anos.

    OPÇÕES : N (20) + JU (22)

    N (22) +JU (20)

    ESSAS 2 PRIMEIRAS NÃO PODE PQ EU CONSIDEREI QUE JU E NAT FALAM A VDD. SÓ SOBRE A TERCEIRA OPÇÃO

    N (21) + JU (21)

    NESSA CONCLUSÃO a LÓGICA FECHOU

    B: 22

    ERICA 20 POR JULIANA DISSE

    NATHALIA 21 PQ JULIANA DISSE

    JULIANA 21 PQ NATHALIA DISSE

    somadas = 84

    Letra: D

    Mas fui na aleatoriedade e não sei pq me se senti certa em considerar q juliana tava certa. Só sei que fazendo isso a conclusão lógica fechou e fiquei com preguiça de tentar considerando que juliana mentiu,

  • Sejam estrategistas! Uma questão dessas só serve pra vc perder tempo,a não ser que vc realmente saiba faze-la,caso contrario,pule pra outra!

  • o enunciado já dizia "as meninas que tinham idade impar", por isso considerei que eram duas

  • Beatriz deve ter mentido. Isto porque, se ela tivesse mesmo 20 anos, deveria mentir – pois este número é par. Assim, Beatriz deve ter 22 anos, que é a outra idade par.

    Érica deve ter mentido. Isto porque, se realmente ninguém tivesse 21 anos, ela teria que ter 20 ou 22, e com isto certamente mentiria.

    Juliana pode ter dito a verdade. Neste caso, Érica teria 20 e Natália 21.

    Assim, Natália teria dito a verdade também. Com base na frase dita por ela, a Juliana deve ter 21 anos também.

    Logo, as idades são: Beatriz 22, Érica 20, Natália 21, Juliana 21. Ao todo, a soma das idades é 84.

  • Cheguei no resultado correto, mas errei na idade da Natália e Juliana, no meu raciocínio deu 22/20, mas coincidentemente deu 84 a soma pois entendi que Érica tinha 20 e Beatriz 22.

    Tenho que treinar mais, achei que estava certo no cálculo, quando assisti ao vídeo do professor me decepcionei...

  • ótima questão, ou melhor, MANEIRA essa questão, pura lógica, resolvi com raciocínio acelerado, tô com preguiça de transcrever o processo.

  • Wildner Luis da Silva

    14 de Abril de 2020 às 15:20

    o enunciado já dizia "as meninas que tinham idade impar", por isso considerei que eram duas

    _________________________

    esse raciocínio está errado, o enunciado diz "as meninas que tinham idade ímpar" por se referir a TODAS as meninas em "as meninas", porém há na sequência uma oração subordinada adjetiva RESTRITIVA, "que tenham idade ímpar", o que significa que esse grupo de meninas irá ser restrito às que tenham idade ímpar, que pode ser 1, 2, 3 ou mesmo 4.

    Vou ao mercado e penso: "vou comprar todas as bananas que não tenham mancha preta alguma", verifico TODAS as bananas e encontro apenas 1 sem mancha preta alguma, compro-a.

    Significa que eu menti na minha frase? Claro que não. O fato de minhas opções terem se restringido a 1 única não não torna minha frase inicial incoerente.

  • Resolução:

    https://www.youtube.com/watch?v=a4ehXtBrYiA

  • Gabarito''D''.

    Sabemos que:

    - quem tem idade par mentiu.

    - quem tem idade ímpar falou a verdade.

    Vamos começar a análise pela primeira afirmativa:

    (I) "Beatriz: Eu tenho 20 anos." - como sabemos que quem tem idade par mentiu, Beatriz NÃO TEM 20 ANOS. Isto nos leva a saber que, como ela tem idade par e não tem 20 anos, BEATRIZ TEM 22 ANOS!

    (II) Como sabemos que Beatriz mentiu, iremos negar a afirmativa "Beatriz: Érica tem 21 anos." Assim, sabemos que ÉRICA NÃO TEM 21 ANOS.

    (III) Vamos agora analisar a afirmativa: "Érica: Nenhuma de nós tem 21 anos." nos mostra que se ninguém possui 21 anos, todas mentiram! O que é incorreto, como o próprio enunciado nos trouxe que quem tem idade ímpar mentiu. Com isso, podemos supor que Érica mentiu e possui idade PAR.

    (IV) A partir de "Juliana: A soma das idades de Érica e Natália é igual a 41 anos" podemos imaginar que:

    1) Juliana tem idade ímpar e falou a verdade: Érica teria 20 anos e Natália 21.

    2) Juliana mentiu e tem idade par.

    Vamos considerar 1) Juliana falou a verdade! Então Érica tem 20 anos e Natália 21.

    Se Natália possui 21 anos ela fala a verdade! Então a afirmativa abaixo é válida:

    (V) "Natália: A soma da minha idade com a idade de Juliana é igual a 42 anos." = nos leva a satisfazer a condição em (IV) (nos mostrando que realmente Juliana falou a verdade) e assim:

    Natália e Juliana possuem 21 anos!

    Desta forma, a soma será:

    Natália - 21 anos

    Juliana - 21 anos

    Beatriz - 22 anos

    Érica - 20 anos

    SOMA: 21 + 21 + 22 + 20 = 84.

    Não desista em dias ruins. Lute pelo seus sonhos!

  • Partindo do princípio que as pessoas ali têm entre 20 e 22 anos, bem como que as de idade par mentem, fiz assim.

    Beatriz: Eu tenho 20 anos.

    • (Neste caso ela só poderá ter 22 anos, pois se tivesse 21 não poderia mentir, e por dizer que tem 20 está mentindo, só restando a outra idade par)

    Érica: Nenhuma de nós tem 21 anos.

    • (Se ninguém tivesse 21, todos estariam mentindo, inclusive ela. Logo, ela só pode ter 20 ou 22 anos.)

    Juliana: A soma das idades de Érica e Natália é igual a 41 anos.

    • (Se Juliana disse a verdade, Érica tem 20 anos e Natália 21 anos, portanto ela também teria 21).

    Natália: A soma da minha idade com a idade de Juliana é igual a 42 anos.

    • (Para chegar a 42 anos, ambas precisariam ter 21 anos, conforme constatado na premissa anterior)

    Beatriz: Érica tem 21 anos.

    • (Érica e Beatriz já haviam mentido nas primeiras premissas, então esta também é mentira)

    Então, Beatriz tem 22 anos, Érica tem 20, Juliana e Natália têm 21, totalizando 84 anos. Gabarito: D

  • Também torrei meu cérebro, mas consegui resolver!

    na prova a estratégia e fazer tudo, passar para o gabarito e só depois quebrar a cabeça com RLM! Deus é Maisss!!!!

  • Errei a questão por achar que Juliana tinha 22 !!!

  • Ave maria...essa daí seria chute na certa!

  • Melhor voltar pra França

  • Errei a questão e perdi um tempão por um erro de leitura, considerei impar mentir e par falar verdade, odeio errar questão assim, fico pensando se isso acontece na prova

  • Essa é a questão que vou na D de Deus me dibre

  • RLM da fcc é chata demais.

  • As idades são 20,21,22

    Quem tem idade par, mente, logo NINGUÉM tem 20 ou 22 anos

    Todas têm 21 anos

    21x4=84

    Alternativa: D

  • Na dúvida vá em D de Deus kkkkkkkkkkk

  • B disse: "B tem 20 e E tem 21"

    E disse: "Ninguém tem 21"

    J disse: "E + N = 41"

    N disse: "N + J = 42".

    Quem tem 20 e 22 (idades pares) mente; quem tem 21 (idade ímpar) fala a verdade.

    (1) Se B disse que tem 20 e 20 é número par, então B mentiu. Se B mentiu, então B não tem idade ímpar. Portanto, se B não tem 20 e não tem idade ímpar, B tem 22. Por consequência da mentira, E não tem 21.

    (2) Se E disse que ninguém tem 21, então a própria E não tem 21. Se E não tem 21, então E tem idade par. Só que se E tem idade par, E mentiu. Logo, E tem idade par e ao menos uma delas tem 21 (que não seja B ou E).

    (3) Se J disse que E+N=41, então a única possibilidade da soma das idades resultar em 41 é que uma tenha 20 e a outra tenha 21. Sabemos por (1) e (2) que E não tem 21. Logo, J só terá dito a verdade se N tem 21 e E tem 20.

    Ainda não sabemos se (3) é verdadeiro. Analisemos o próximo item.

    4) Se N disse que N+J=42, então as únicas possibilidades da soma das idades resultar em 42 é que uma tenha 20 e a outra 22, ou que ambas tenham 21. Portanto:

    (4.1) se N e J tem 21, então N terá dito a verdade (pois 21 é ímpar);

    (4.2) se N tem 20 e J tem 22 (ou vice-versa), então N terá mentido (pois 20 e 22 são pares).

    Acontece que (4.2) é falso por 2 motivos: (i) se (4.2) fosse verdadeiro, então N teria 20 ou 22; mas se N tivesse 20 ou 22 (ambos pares), então N teria mentido - o que seria uma contradição; (ii) além disso, se N mentiu, então J mentiu, já que (3) seria falso (N não teria 21) - só que se (3) fosse falso, nenhuma delas teria 21 (porém, vimos em (2) que ao menos uma tem 21). Portanto, hipótese abandonada. Neste caso:

    - (4.1) é verdadeiro, o que significa que N e J tem 21, e, portanto, N disse a verdade. Se N disse a verdade, então J disse a verdade, significando que (3) é verdadeiro - ao menos uma tem 21 (no caso, N) e E tem idade par (como visto também em (2)). Assim sendo, N tem 21, J tem 21 e E tem 20.

    Vejamos o resultado das idades e se a soma resulta em alguma alternativa:

    B = 22; N = 21; J = 21; E = 20.

    22+21+21+20 = 84 (letra D)

  • E chamam isso de lógica kkkkkk, coitados.


ID
3126799
Banca
FCC
Órgão
TJ-MA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Na sua configuração padrão, muitos servidores de e-mail vêm com o relay aberto, permitindo que eles sejam usados para enviar mensagens de e para qualquer rede ou domínio, independente dos endereços envolvidos serem da rede da organização ou não. Estes servidores são amplamente explorados para envio de SPAM.

Diversas redes bloqueiam a recepção de mensagens a partir de servidores que tenham sido ou estejam sendo usados para envio de SPAM, fazendo com que usuários do servidor com relay aberto não possam enviar mensagens a usuários dessas redes.

Para resolver este problema de relay aberto, deve-se configurar estes servidores corretamente. A configuração adequada deve permitir apenas:


− envio de mensagens com endereço de origem local e endereço de destino local ou externo;

− recepção de mensagens com endereço de origem local ou externo e endereço de destino local.


Tratam-se de servidores:

Alternativas
Comentários
  • Assertiva C. SMTP − Simple Mail Transfer Protocol.

    Sempre que a questão citar SMTP vc tem que lembrar de:Envio de e-mail.

  • A) O protocolo UDP se localiza na camada de transporte, ele é rápido, mas não garante a entrega do pacote, ouseja, não é confiável. '' Não orientada a conexão ''.

    O mais usado é o TCP, garante a entrega do pacote, mas é um pouco lento em relação ao UDP. '' orientada a conexão ''.

    B) ARP > É um protocolo que identifica a interface de rede - ENDEREÇO MAC e associa com um número de IP.

    C) SMTP > É só vc lembrar '' Sua Mensagem Tá Partindo ''. Permite o envio de msg de correios eletrônico de um cliente para um servidor ou entre servidores.

    D) ICMP > Protocolo que é responsável por comunicar erros através dos meios de geração e envio de mensagens para o ENDEREÇO IP de origem quando existem problemas de rede encontrados pelo sistema. As mensagens que o ICMP gera indicam que um determinado gateway, roteador, serviço ou mesmo HOST que deveria se conectar à internet não pode ser alcançado.

    E) DNS > Transforma um nome em endereço de IP.

  • O SMPT controla como o e-mail é transportado e entregue através da Internet ao servidor de destino. O Serviço SMTP envia e recebe e-mails entre os servidores, ao passo que o serviço POP3/IMAP recupera o e-mail do servidor de e-mail para o computador do usuário.

    2011, CESPE: "Um servidor SMTP pode receber e enviar mensagens de correio eletrônico, agindo tanto como cliente quanto como servidor". CERTO

    TRE-RJ, CESPE: "O SMTP (Simple Mail Transfer Protocol) é um protocolo de correio eletrônico para recebimento de e-mail pelos usuários." ERRADO --> O usuário nunca recebe pelo SMTP. O Usuário envia pelo SMTP e recebe via POP 3 ou IMAP.

    TRE-RJ, CESPE: "O protocolo SMTP é um protocolo cliente-servidor, uma vez que os SERVIDORES de correio eletrônico funcionam ora como clientes, ao enviarem e-mails, ora como servidores, ao receberem e-mails."CERTO

  • Assertiva C

    SMTP − Simple Mail Transfer Protocol.

  • Alguém mais teve medo de marcar e leu tudo de novo? haha

  • Sobre o SMTP:

    Sua mensagem tá partindo

    o SMTP foi projetado para ser um protocolo orientado a conexões com base em texto, deixando dessa forma desprotegida para interceptação de mensagens e fraudes.

    Se você pensar em e-mail como e-mail, o SMTP é o remetente. Sem o protocolo de rede padrão da Internet, não seria possível enviar documentos de aplicativos. Isso ocorre porque, quando se envia um e-mail, ele simplesmente não é enviado diretamente para o destinatário, mas passa por um processo complexo de comunicação com várias instâncias antes de chegar ao seu destino.

    Sucesso, Bons estudos, Nãodesista!

  • Odeio informática.

  • Protocolo SMTP (Simp/e Mall Transfer Protocol - Protocolo de transferência de correio simples) - é o protocolo responsável pelo envio de mensagens de correio eletrônico (e-mail) da máquina do usuário para o servidor de e-mail. Uma mensagem SMTP é formada por duas partes: cabeçalho (contém informações necessárias para

    a transferência das mensagens) e o corpo (mensagem propriamente dita).

    Fonte: Informatica. Emanuelle Gouveia Rolim.

  • A FCC consegue complicar até o SMTP

  • Isso tudo pra falar de SMTP?

  • Vamos analisar a questão.

    Ela apresenta nas alternativas diversas siglas relacionadas com as redes de computadores.

    No enunciado da questão, descreve o envio e recebimento de mensagens com endereços definidos de origem e destino. Para permitir este tipo de tráfego, a configuração de SMTP deverá ser realizada. Originalmente, o SMTP utilizava a porta TCP 25. Com o aumento do tráfego de spam, os serviços do SMTP passaram a ser usados pela porta TCP 587.

    Como o SMTP funciona? Através de duas etapas: submissão e relay.

    A submissão consiste em enviar uma mensagem para o servidor de saída de correio. O relay é o processo de retransmissão da mensagem entre dois servidores.




    Submissão e relay. Protocolo SMTP. Fonte: cedido pelo professor.

    Os protocolos são padrões de comunicações usados entre os programas e dispositivos, para que a comunicação ocorra.

    A) UDP − User Datagram Protocol. Protocolo de transferência de dados sem verificação de conexão, ou seja, se houver erro de transmissão, os dados não serão retransmitidos.

    B) ARP − Address Resolution Protocol. Protocolo para resolução de nomes, convertendo o endereço MAC (da placa de rede) em um número de IP.

    C) SMTP − Simple Mail Transfer Protocol. Protocolo para transferência de mensagens de correio eletrônico do cliente de e-mail para o servidor de e-mails (submissão), e entre os servidores de e-mails (relay).

    D) ICMP − Internet Control Mail Protocol. Protocolo usado para controle de troca de mensagens.

    E) DNS − Domain Name Service. Serviço de nomes de domínios, que converte um endereço URL digitado na barra de endereços do navegador em número de IP, para localizar o servidor onde se encontram a informação.

    Gabarito do Professor: Letra C.

  • FALOU EM ENVIO DE MENSAGEM -> SMTP

  • Examinador querendo enfeitar a questão com um texto inútil, como se o candidato tivesse o dia todo pra resolver a prova

  • SMTP - Sua Mensagem Tá Partindo


ID
3126802
Banca
FCC
Órgão
TJ-MA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Um usuário selecionou um trecho de texto em um site usando o navegador Google Chrome e, para acessar a janela onde será possível imprimir somente o trecho selecionado, ele deverá:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    ? Para imprimir somente um trecho desejado, basta selecioná-lo, clicar com o botão direito do mouse sobre ele e ir em "imprimir"; logo, somente o trecho selecionado será impresso.

    ? Planejamento Completo nos estudos grátis: http://3f1c129.contato.site/plangestaoestudost2

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Complementando o comentário do colega Arthur Carvalho... o usuário, após a seleção do texto desejado na página WEB, poderia ter pressionado o conjunto das teclas Ctrl + P, que corresponde exatamente a mesma função citada.

  • Só para organizar o pensamento:

    Ctrl Shift P: navegação privativa no Internet Explorer e Mozila Firefox.

    Ctrl Shif N: navegação anônima no Google entre outros;

    Ctrl P: atalho para impressão.

    Shift P e Ctrl Alt P foram inventados (o que concluir após não encontrar funcionalidades descritas).

  • Assertiva A

    clicar com o botão direito do mouse sobre o trecho e selecionar a opção Imprimir... .

  • Uma questão simples mas que requer conhecimento do dia a dia.

    Gab letra A

  • Só uma observação: isso não funciona no Firefox.

  • Gabarito: A

    clicar com o botão direito do mouse sobre o trecho e selecionar a opção Imprimir... .

  • O navegador Google Chrome permite acesso às informações armazenadas em servidores remotos através da rede (local ou mundial). Permite a abertura de arquivos armazenados localmente, como PDFs e HTML.

    Um conteúdo exibido no navegador poderá ser impresso através da caixa aberta ao acionar o atalho de teclado Ctrl+P.

    A impressão permite enviar para a impressora, ou salvar em arquivo PDF, toda a página, páginas específicas ou textos selecionados.

    Para impressão de um trecho selecionado, o usuário deve selecionar a região desejada, clicar com o botão direito do mouse (botão secundário ou botão invertido) e no menu de contexto exibido, escolher a opção Imprimir.


    Gabarito do Professor: Letra A.
  • Gabarito:A

    Principais Dicas de Navegadores:

    • Google Chrome, Firefox e Edge são os principais.
    • Na verdade, pra você entender de navegadores basta MEXER nas principais funções.
    • Digo com absoluta firmeza que as principais questões englobam-se em conceitos básicos e principalmente nas teclas de atalhos, entre elas: F11 (exibir em tela cheia); CTRL + W (fechar aba); CTRL + T (abrir aba); F5 (Recarregar página); CTRL + L (localizar url); CTRL + D (adicionar favoritos); CTRL + B ou CTRL + SHIFT + B no caso do chrome (esconder a barra de favoritos); CTRLH + H (abrir histórico); CTRL + J (lista de downloads); CTRL + SHIFT + P ou CTRL + SHIFT + N no caso do chrome (janela privativa/anônima); CTRL + SHIFT + DEL (deletar os favoritos) entre outros.
    • Além disso, cai bastante a questão de navegação anônima (chrome) ou privada (firefox). Elas salvam o FADOTE (favoritos, downloads e textos copiados), as demais informações não são salvas.

     

    FICA A DICA PESSOAL: Estão precisando de planejamento para concursos? Aulas de RLM SEM ENROLAÇÃO? Entrem em contato comigo e acessem meu site www.udemy.com/course/duartecursos/?referralCode=7007A3BD90456358934F .Lá vocês encontraram materiais produzidos por mim para auxiliar nos seus estudos. Inclusive, acessem meu perfil e me sigam pois tem diversos cadernos de questões para outras matérias, como português, leis, RLM, direito constitucional, administrativo etc. Vamos em busca da nossa aprovação juntos !!


ID
3126805
Banca
FCC
Órgão
TJ-MA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Uma Analista estava editando um texto no Microsoft Word 2010, em português, e precisou traduzir a expressão Processo Judicial para o inglês. Para isso ela escolheu a opção Tradução, selecionando na caixa Para, a opção Inglês (EUA). Em condições ideais, este recurso é acessado através da guia:

Alternativas
Comentários
  • Resposta !

    https://support.content.office.net/pt-br/media/e53b800e-b731-454f-b936-a2fe4d302f91.png

  • Letra E

    Revisão > Dicionário de Sinônimos (ou Pesquisar).

  • Aqui temos recurso! Para acessar a Tradução, o usuário deve procurar a Guia Revisão, botão Traduzir. Portanto, deve-se recorrer para anular a questão, uma vez que não há gabarito para ela dentre as alternativas. Fonte: Victor Dalton

  • Questão que cabe recurso.

    Uma vez que no botão ''DICIONÁRIO DE SINÔNIMO'' não deixa claro que a palavra será traduzida para outros idiomas e sim no botão ''TRADUZIR'', do grupo ''REVISÃO DE TEXTO'' da guia '' REVISÃO''.

    Persista até conseguir !

    Fiquem com Deus !

  • tecla de atalho para o dicionario sinonimo é shift+f7

  • É o tipo de questão que ou se sabe ou não se sabe. Pra quem nunca usou esse recurso, resta chutar e rezar.

  • No editor de textos Microsoft Word, integrante do pacote Microsoft Office, o usuário poderá produzir textos na língua portuguesa e traduzir para outros idiomas.

    A guia Revisão, disponível para correção do documento, possui os itens Traduzir e Idioma, para escolha da opção desejada.

    O texto apresentado poderá ser corrigido manualmente, com a opção Dicionário de Sinônimos, disponível no grupo Revisão de Texto, da guia Revisão.

    A guia Página Inicial contém as opções para formatação de Fontes e Parágrafos do texto.

    A guia Referências contém as opções para índices (sumário), legendas e notas de texto.


    Gabarito do Professor: Letra E.
  • Word 2013 - Revisão >Idiomas>Traduzir.

  • "Em condições ideais". A releitura é: existindo o dicionário da outra língua disponível é possível pesquisar a partir de dicionário de sinônimos.

    Cada dicionário deve ser baixado, exceto o que for selecionado no momento da instalação.


ID
3126808
Banca
FCC
Órgão
TJ-MA
Ano
2019
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

Considere as afirmações a seguir sobre a Companhia de Comércio do Maranhão e Grão-Pará, criada em 1755.


I. Possuía o monopólio do comércio de escravos e o transporte naval de mercadorias para estas regiões.

II. Enfrentou forte resistência da Companhia de Jesus, que explorava comercialmente a região amazônica.

III. Criada pelos ingleses para controlar o comércio interno da Região Amazônica, a Companhia obteve amplo apoio dos comerciantes locais que puderam ter acesso a novas mercadorias.

IV. Foi criada no contexto das reformas administrativas e políticas do Império Português sob o comando do Marquês de Pombal, a fim de desenvolver economicamente a região.


Está correto o que se afirma APENAS em

Alternativas
Comentários
  • Gabarito E

    III - incorreto, pois a Companhia não obteve amplo apoio dos comerciantes locais.


ID
3126811
Banca
FCC
Órgão
TJ-MA
Ano
2019
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

A Batalha do Jenipapo e o Cerco de Caxias são episódios que impactaram a história do Maranhão e se situam na conjuntura da

Alternativas
Comentários
  • GAB - A

    Guerra de Independência ocorrida no Meio-Norte da América Portuguesa, território que não aderiu prontamente ao Império do Brasil, dada a forte presença militar e comercial portuguesa na região.


ID
3126814
Banca
FCC
Órgão
TJ-MA
Ano
2019
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

Entre as consequências do governo de Miguel dos Santos Freire e Bruce (1823-1824), que se seguiu à adesão oficial do Maranhão ao Império do Brasil, destaca-se

Alternativas
Comentários
  • GAB - E

    O acirramento das tensões sociais e políticas na Província, em função do medo e da insatisfação das elites diante da postura antilusitana desse governo e sua condescendência com manifestações populares contra proprietários portugueses.


ID
3126817
Banca
FCC
Órgão
TJ-MA
Ano
2019
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

A bacia hidrográfica do rio Mearim, com aproximadamente 99.000 km2, está totalmente inserida no território do Estado do Maranhão. Sobre ela é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • GAB.: LETRA .

  • GAB - A

    seu rio principal tem suas nascentes nas encostas setentrionais da Serra da Menina, em altitudes de 400 a 500 m aproximadamente, e seu curso total é de cerca de 930 km.


ID
3126826
Banca
FCC
Órgão
TJ-MA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais de Justiça (TJs)
Assuntos

Segundo dispõe o Código de Divisão e Organização Judiciária do Estado do Maranhão, o juiz de paz é

Alternativas
Comentários
  • GABARITO A

     

    Outro requisito necessário é com relação à idade. Para exercer a função de juiz de paz é necessário ser maior de 21 anos de idade, assim como para ser elegível ao cargo de Prefeito. 

  • Para responder a esta questão, o candidato precisa conhecer o modo de eleição do juiz de paz, nos termos da Lei Complementar Estadual nº 14, de 17 de dezembro de 1991, que dispõe sobre o Código de Divisão e Organização Judiciárias do Estado do Maranhão. Nesse contexto, o juiz de paz é eleito pelo voto direto, para mandato de 4 anos, com competência para a celebração civil de casamentos, vejamos:

    Art. 61. A Justiça de Paz, remunerada, composta de cidadãos eleitos pelo voto direto, universal e secreto, com mandato de 04 (quatro) anos, será admitida em cada Termo das Comarcas de 1ª, 2ª, e 3ª Entrâncias, com competência para, na forma da lei, celebrar casamento, verificar, de ofício, ou em face de impugnação apresentada, o processo de habilitação e exercer atribuições conciliatórias, sem caráter jurisdicional, além de outras previstas na legislação.

    Ademais, o Juiz de paz é escolhido entre candidatos dos quais não se exige formação em ensino superior nem experiência prévia, exige-se tão somente, no momento da inscrição, a demonstração comprobatória da idoneidade moral do candidato, grau de instrução, profissão, identificação, idade mínima de 21 (vinte e um) anos e máxima de 45 (quarenta e cinco), vejamos:

    Art. 61. [...]

    §1º. O Tribunal de Justiça determinará dia para a eleição, cabendo ao Juiz de Direito da Comarca receber as inscrições com documentos comprobatórios da idoneidade moral do candidato, grau de instrução, profissão, identificação, idade mínima de 21 (vinte e um) anos e máxima de 45 (quarenta e cinco).

    Assim, o juiz de paz é eleito pelo voto direto, para mandato de 4 anos, entre candidatos dos quais não se exige formação em ensino superior nem experiência prévia na celebração civil de casamentos, uma vez que não constam no rol de exigência para a investidura no cargo.

    Gabarito da questão: A


ID
3126829
Banca
FCC
Órgão
TJ-MA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais de Justiça (TJs)
Assuntos

Conforme regra expressa do Código de Divisão e Organização Judiciária do Estado do Maranhão, têm competência para aplicação das penalidades disciplinares ao servidor do Poder Judiciário, o Tribunal de Justiça, o presidente do Tribunal, o Corregedor-Geral da Justiça e os juízes perante os quais servirem ou a quem estiverem subordinados os servidores, observada a seguinte regra:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO E

     

    Os cargos em comissão são de livre nomeação e exoneração em quaisquer dos poderes da república. A autoridade máxima do órgão ou entidade da administração pública é responsável por nomear e exonerar o servidor ocupante de cargo em comissão, sem a necessidade de procedimento administrativo ou até mesmo de motivação (mesmo quando a lei exige motivação a administração pública menciona , na prática, "no interesse público" que serve também como desfarçe para punir o servidor, SIM!). 

     

    No Poder Judiciário a competência para nomear ou exonerar servidores é do Presidente do Tribunal, que deve ser um Desembargador

  • Para responder a esta questão, o candidato precisa conhecer as competências do Presidente do Tribunal, nos termos da Lei Complementar Estadual nº 14, de 17 de dezembro de 1991, que dispõe sobre o Código de Divisão e Organização Judiciárias do Estado do Maranhão. Vejamos:

    Art. 126. [...]

    III. o Tribunal, as penas de advertência, repreensão, suspensão e demissão;

    IV. o presidente do Tribunal, nos casos de demissão dos servidores em exercício de cargo em comissão ou destituição de função gratificada, independentemente de qualquer procedimento administrativo.

    Gabarito da questão: E


ID
3126832
Banca
FCC
Órgão
TJ-MA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais de Justiça (TJs)
Assuntos

Um adolescente, cumprindo internação na Fundação da Criança e do Adolescente-Funac pela prática de ato infracional, impetra habeas corpus contra a decisão do juiz de Direito que lhe aplicou a medida. Segundo o Regimento Interno do Tribunal de Justiça do Estado do Maranhão, a competência para processar e julgar o pedido é

Alternativas
Comentários
  • Para responder a esta questão, o candidato precisa conhecer a organização e funcionamento internos do Tribunal, nos termos do Regimento Interno do Tribunal de Justiça do Estado do Maranhão. Nesse contexto, tendo em vista que a decisão de prisão envolve matéria do Estatuto da Criança e do Adolescente, a competência para processar e julgar o pedido é das Câmaras Isoladas Cíveis, conforme o art. 17, inciso I, alínea "a", do Regimento Interno: Vejamos:

    Art. 17. Compete às câmaras isoladas cíveis:

    I - processar e julgar:

    a) habeas corpus, nos casos de prisão civil e nas matérias relacionadas ao Estatuto da Criança e do Adolescente.

    Aspecto importante é que se o ato de coação fosse atribuído a Juiz de Direito e não houvesse relação com o Estatuto da Criança e do Adolescente, a Câmara Isolada Criminal seria competente para processar e julgar o feito.

    Art. 16. Compete às câmaras isoladas criminais:

    I - processar e julgar:

    [...]

    b) pedidos de habeas corpus, sempre que os atos de violência ou coação ilegal forem atribuídos a juízes de direito;

    Gabarito da questão: B

  • Gabarito B

    Art. 17. Compete às câmaras isoladas cíveis:

    I - processar e julgar:

    a) habeas corpus, nos casos de prisão civil e nas matérias relacionadas ao Estatuto da Criança e do Adolescente.


ID
3126835
Banca
FCC
Órgão
TJ-MA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais de Justiça (TJs)
Assuntos

Aos Oficiais de Justiça, conforme dispõe o Código de Divisão e Organização Judiciária do Estado do Maranhão,

Alternativas
Comentários
  • Para responder a esta questão, o candidato precisa conhecer as incumbências dos oficiais de justiça, nos termos do Regimento Interno do Tribunal de Justiça do Estado do Maranhão. Vejamos:

    Art. 94. Aos oficiais de justiça incumbe:

    I. fazer as citações, notificações, intimações, penhoras, arrestos, seqüestros e todas as demais diligências que lhes forem determinadas pelas autoridades judiciárias;

    II. cumprir os mandados de prisão, sem prejuízo da ação policial;

    III. lavrar termos, certidões e autos das diligências que efetuarem, devolvendo-os à secretaria da vara;

    IV. entregar à secretaria da vara, sob pena de responsabilidade, no prazo de vinte e quatro horas, os mandados cumpridos;

    V. comparecer, diariamente, ao fórum, e lá permanecer até quando for necessário;

    VI. estar presente nas audiências, cumprindo as determinações do juiz, auxiliando-o na manutenção da ordem, exceto se estiver lotado na Central de Cumprimento de Mandados, caso em que tais funções serão desempenhadas pelo oficial de justiça de plantão ou pelo secretário judicial, a depender do caso.

    VII. entregar, incontinenti, à secretaria da vara, os valores recebidos em cumprimento de ordem judicial, mediante recibo do diretor de secretaria;

    VIII. auxiliar os serviços da secretaria da vara, quando não estiver realizando diligências;

    IX. exercer função de porteiro de auditório, quando designado pelo juiz, exceto se estiver lotado na Central de Cumprimento de Mandados, caso em que tal função será exercida pelo secretário judicial

    [...]

    §3º. As diligências atribuídas ao oficial de justiça devem ser feitas pessoalmente; são intransferíveis e, somente com autorização judicial, poderá ocorrer sua substituição.

    [...]

    §5º. No mandado cumprido fora do prazo, o oficial de justiça deverá certificar o motivo da demora.

    Gabarito da questão: A


ID
3126838
Banca
FCC
Órgão
TJ-MA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais de Justiça (TJs)
Assuntos

Sobre a divisão judiciária, para os efeitos da administração da Justiça Comum, segundo disciplinado no Código de Divisão e Organização Judiciária do Estado do Maranhão, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Para responder a esta questão, o candidato precisa conhecer a organização judiciária do Estado do Maranhão, nos termos do seu Regimento Interno, vejamos:

    Art. 6º. [...]

    §7º. Cada município corresponde a um termo judiciário, cuja denominação será a mesma daquele.

    Gabarito da questão: C


ID
3126841
Banca
FCC
Órgão
TJ-MA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Estatuto da Pessoa com Deficiência - Lei nº 13.146 de 2015
Assuntos

Constitui atendimento prioritário previsto expressamente no Estatuto da Pessoa com Deficiência:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    ? Conforme o Estatuto da Pessoa com Deficiência (13146/2015):

    ? Art. 9º A pessoa com deficiência tem direito a receber atendimento prioritário, sobretudo com a finalidade de:

    I - proteção e socorro em quaisquer circunstâncias;

    II - atendimento em todas as instituições e serviços de atendimento ao público;

    III - disponibilização de recursos, tanto humanos quanto tecnológicos, que garantam atendimento em igualdade de condições com as demais pessoas;

    IV - disponibilização de pontos de parada, estações e terminais acessíveis de transporte coletivo de passageiros e garantia de segurança no embarque e no desembarque;

    V - acesso a informações e disponibilização de recursos de comunicação acessíveis;

    VI - recebimento de restituição de imposto de renda;

    VII - tramitação processual e procedimentos judiciais e administrativos em que for parte ou interessada, em todos os atos e diligências.

    ? Planejamento Completo nos estudos grátis: http://3f1c129.contato.site/plangestaoestudost2

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • GAB ITEM B)

    Vale lembrar:

    Não é extensível ao acompanhante da Pessoa com Deficiência, prioridade para:

    1) Restituição do Imposto de renda

    2) Tramitação processual

    BASE LEGAL:

    Art. 9º. A pessoa com deficiência tem direito a receber atendimento prioritário, sobretudo com a finalidade de:

     VI - recebimento de restituição de imposto de renda;

    .VII - tramitação processual e procedimentos judiciais e administrativos em que for parte ou interessada, em todos os atos e diligências.

     § 1º Os direitos previstos neste artigo são extensivos ao acompanhante da pessoa com deficiência ou ao seu atendente pessoal, EXCETO quanto ao dispositivo nos incisos VI e VII deste artigo.

  • B. Disponibilização de pontos de parada, estações e terminais acessíveis de transporte coletivo de passageiros e garantia de segurança no embarque e no desembarque. correta

    Art. 9º A pessoa com deficiência tem direito a receber atendimento prioritário, sobretudo com a finalidade de:

    IV - disponibilização de pontos de parada, estações e terminais acessíveis de transporte coletivo de passageiros e garantia de segurança no embarque e no desembarque;

  • Essa questão é engraçada demais, kkkkkkk.

    "Olá, vim retirar meu cão guia!"

  • Estatuto das PCD:

    Do Atendimento Prioritário

    Art. 9º A pessoa com deficiência tem direito a receber atendimento prioritário, sobretudo com a finalidade de:

    I - proteção e socorro em quaisquer circunstâncias;

    II - atendimento em todas as instituições e serviços de atendimento ao público;

    III - disponibilização de recursos, tanto humanos quanto tecnológicos, que garantam atendimento em igualdade de condições com as demais pessoas;

    IV - disponibilização de pontos de parada, estações e terminais acessíveis de transporte coletivo de passageiros e garantia de segurança no embarque e no desembarque;

    V - acesso a informações e disponibilização de recursos de comunicação acessíveis;

    VI - recebimento de restituição de imposto de renda;

    VII - tramitação processual e procedimentos judiciais e administrativos em que for parte ou interessada, em todos os atos e diligências.

    § 1º Os direitos previstos neste artigo são extensivos ao acompanhante da pessoa com deficiência ou ao seu atendente pessoal, exceto quanto ao disposto nos incisos VI e VII deste artigo.

    § 2º Nos serviços de emergência públicos e privados, a prioridade conferida por esta Lei é condicionada aos protocolos de atendimento médico.

  • Gabarito: B)

  • Gabarito : B

    Lei 13.146 ( Estatuto da Pessoa com Deficiência)

    Do Atendimento Prioritário

    Art. 9º A pessoa com deficiência tem direito a receber atendimento prioritário, sobretudo com a finalidade de:

    I - proteção e socorro em quaisquer circunstâncias;

    II - atendimento em todas as instituições e serviços de atendimento ao público;

    III - disponibilização de recursos, tanto humanos quanto tecnológicos, que garantam atendimento em igualdade de condições com as demais pessoas;

    IV - disponibilização de pontos de parada, estações e terminais acessíveis de transporte coletivo de passageiros e garantia de segurança no embarque e no desembarque;

    V - acesso a informações e disponibilização de recursos de comunicação acessíveis;

    VI - recebimento de restituição de imposto de renda;

    VII - tramitação processual e procedimentos judiciais e administrativos em que for parte ou interessada, em todos os atos e diligências.

    § 1º Os direitos previstos neste artigo são extensivos ao acompanhante da pessoa com deficiência ou ao seu atendente pessoal, exceto quanto ao disposto nos incisos VI e VII deste artigo.

    § 2º Nos serviços de emergência públicos e privados, a prioridade conferida por esta Lei é condicionada aos protocolos de atendimento médico.

  • GABARITO:B

     

    LEI Nº 13.146, DE 6 DE JULHO DE 2015

     

    Do Atendimento Prioritário

     

    Art. 9º A pessoa com deficiência tem direito a receber atendimento prioritário, sobretudo com a finalidade de:

     

    I - proteção e socorro em quaisquer circunstâncias;

     

    II - atendimento em todas as instituições e serviços de atendimento ao público;

     

    III - disponibilização de recursos, tanto humanos quanto tecnológicos, que garantam atendimento em igualdade de condições com as demais pessoas;

     

    IV - disponibilização de pontos de parada, estações e terminais acessíveis de transporte coletivo de passageiros e garantia de segurança no embarque e no desembarque; [GABARITO]

     

    V - acesso a informações e disponibilização de recursos de comunicação acessíveis;

     

    VI - recebimento de restituição de imposto de renda;

     

    VII - tramitação processual e procedimentos judiciais e administrativos em que for parte ou interessada, em todos os atos e diligências.

     

    § 1º Os direitos previstos neste artigo são extensivos ao acompanhante da pessoa com deficiência ou ao seu atendente pessoal, exceto quanto ao disposto nos incisos VI e VII deste artigo.

     

    § 2º Nos serviços de emergência públicos e privados, a prioridade conferida por esta Lei é condicionada aos protocolos de atendimento médico.

  • Falou em prioridade, então tinha que ver algo em relação as outras pessoas, e não algo pessoal!

  • Constitui atendimento prioritário previsto expressamente no Estatuto da Pessoa com Deficiência: Disponibilização de pontos de parada, estações e terminais acessíveis de transporte coletivo de passageiros e garantia de segurança no embarque e no desembarque.

  • QUESTÃO MAL ELABORADA E EMBÍGUA.

  • Todas as quatro alternativas estão erradas (inclusive a letra A, pois a Lei 13.146 não traz essa regra). Essa opção certamente atraiu as pessoas que não estudaram o Estatuto da Pessoa com Deficiência. Veja a fundamentação da resposta:

     

    Art. 9º A pessoa com deficiência tem direito a receber atendimento prioritário, sobretudo com a finalidade de:

    IV – disponibilização de pontos de parada, estações e terminais acessíveis de transporte coletivo de passageiros e garantia de segurança no embarque e no desembarque.


ID
3126844
Banca
FCC
Órgão
TJ-MA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Estatuto da Pessoa com Deficiência - Lei nº 13.146 de 2015
Assuntos

Considerando o direito à igualdade de oportunidades e o direito à não discriminação, é correto afirmar que a pessoa com deficiência

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    ? Conforme o Estatuto da Pessoa com Deficiência (13146/2015):

    ? Art. 4º, § 2º A pessoa com deficiência não está obrigada à fruição de benefícios decorrentes de ação afirmativa.

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    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • GABARITO: LETRA D

    a) ERRADO: Art. 6º A deficiência não afeta a plena capacidade civil da pessoa, inclusive para:

    II - exercer direitos sexuais e reprodutivos;

    IV - conservar sua fertilidade, sendo vedada a esterilização compulsória;

    b) ERRADO: Art. 6º A deficiência não afeta a plena capacidade civil da pessoa, inclusive para:

    VI - exercer o direito à guarda, à tutela, à curatela e à adoção, como adotante ou adotando, em igualdade de oportunidades com as demais pessoas.

    c) ERRADO: Art. 6º A deficiência não afeta a plena capacidade civil da pessoa, inclusive para:

    I - casar-se e constituir união estável;

    d) CERTO: Art 4 § 2º A pessoa com deficiência não está obrigada à fruição de benefícios decorrentes de ação afirmativa.

    e) ERRADO: Art. 6º A deficiência não afeta a plena capacidade civil da pessoa, inclusive para:

    VI - exercer o direito à guarda, à tutela, à curatela e à adoção, como adotante ou adotando, em igualdade de oportunidades com as demais pessoas.

  • Estatuto da Pessoa com Deficiência, Art. 4º, Toda pessoa com deficiência tem direito à igualdade de oportunidades com as demais pessoas e não sofrerá nenhuma espécie de discriminação.

    [...]§2º A pessoa com deficiência não está obrigada à fruição de benefícios decorrentes de ação afirmativa

    Tal dispositivo tem ligação direta com o princípio da legalidade do art. 5º, inciso II, da CF, “ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei

  • D. será contemplada com ações afirmativas, mas não está obrigada à fruição de benefícios delas decorrentes. correta

    Art. 4º

    § 2º A pessoa com deficiência não está obrigada à fruição de benefícios decorrentes de ação afirmativa.

  • GABARITO D

    Art. 4º

    § 2º A pessoa com deficiência não está obrigada à fruição de benefícios decorrentes de ação afirmativa.

    Ou seja, é um ato totalmente discricionário da PCD.

    Tem a garantia, mas não é obrigado a usufrui-lá.

    bons estudos.

  • Letra D

    Está CORRETA porque descreve exatamente a letra da Lei 13.146/2015: 

    Art. 13.  A pessoa com deficiência somente será atendida sem seu consentimento prévio, livre e esclarecido em casos de risco de morte e de emergência em saúde,

    resguardado seu superior interesse e adotadas as salvaguardas legais cabíveis.

  • Estatuto das PCD:

    DA IGUALDADE E DA NÃO DISCRIMINAÇÃO

    Art. 4º Toda pessoa com deficiência tem direito à igualdade de oportunidades com as demais pessoas e não sofrerá nenhuma espécie de discriminação.

    § 1º Considera-se discriminação em razão da deficiência toda forma de distinção, restrição ou exclusão, por ação ou omissão, que tenha o propósito ou o efeito de prejudicar, impedir ou anular o reconhecimento ou o exercício dos direitos e das liberdades fundamentais de pessoa com deficiência, incluindo a recusa de adaptações razoáveis e de fornecimento de tecnologias assistivas.

    § 2º A pessoa com deficiência não está obrigada à fruição de benefícios decorrentes de ação afirmativa.

    Art. 5º A pessoa com deficiência será protegida de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, tortura, crueldade, opressão e tratamento desumano ou degradante.

    Parágrafo único. Para os fins da proteção mencionada no caput deste artigo, são considerados especialmente vulneráveis a criança, o adolescente, a mulher e o idoso, com deficiência.

    Art. 6º A deficiência não afeta a plena capacidade civil da pessoa, inclusive para:

    I - casar-se e constituir união estável;

    II - exercer direitos sexuais e reprodutivos;

    III - exercer o direito de decidir sobre o número de filhos e de ter acesso a informações adequadas sobre reprodução e planejamento familiar;

    IV - conservar sua fertilidade, sendo vedada a esterilização compulsória;

    V - exercer o direito à família e à convivência familiar e comunitária; e

    VI - exercer o direito à guarda, à tutela, à curatela e à adoção, como adotante ou adotando, em igualdade de oportunidades com as demais pessoas.

    Art. 7º É dever de todos comunicar à autoridade competente qualquer forma de ameaça ou de violação aos direitos da pessoa com deficiência.

    Parágrafo único. Se, no exercício de suas funções, os juízes e os tribunais tiverem conhecimento de fatos que caracterizem as violações previstas nesta Lei, devem remeter peças ao Ministério Público para as providências cabíveis.

  • tatuto das PCD:

    DA IGUALDADE E DA NÃO DISCRIMINAÇÃO

    Art. 4º Toda pessoa com deficiência tem direito à igualdade de com as demais pessoas e não sofrerá nenhuma espécie de discriminação.

    § 1º Considera-se discriminação em razão da deficiência toda forma de distinção, restrição ou exclusão, por ação ou omissão, que tenha o propósito ou o efeito de prejudicar, impedir ou anular o reconhecimento ou o exercício dos direitos e das liberdades fundamentais de pessoa com deficiência, incluindo a recusa de adaptações razoáveis e de fornecimento de tecnologias assistivas.

    § 2º A pessoa com deficiência não está obrigada à fruição de benefícios decorrentes de ação afirmativa.

    Art. 5º A pessoa com deficiência será protegida de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, tortura, crueldade, opressão e tratamento desumano ou degradante.

    Parágrafo único. Para os fins da proteção mencionada no caput deste artigo, são considerados especialmente vulneráveis a criança, o adolescente, a mulher e o idoso, com deficiência.

    Art. 6º A deficiência não afeta a plena capacidade civil da pessoa, inclusive para:

    I - casar-se e constituir união estável;

    II - exercer direitos sexuais e reprodutivos;

    III - exercer o direito de decidir sobre o número de filhos e de ter acesso a informações adequadas sobre reprodução e planejamento familiar;

    IV - conservar sua fertilidade, sendo vedada a esterilização compulsória;

    V - exercer o direito à família e à convivência familiar e comunitária; e

    VI - exercer o direito à guarda, à tutela, à curatela e à adoção, como adotante ou adotando, em igualdade de oportunidades com as demais pessoas.

    Art. 7º É dever de todos comunicar à autoridade competente qualquer forma de ameaça ou de violação aos direitos da pessoa com deficiência.

    Parágrafo único. Se, no exercício de suas funções, os juízes e os tribunais tiverem conhecimento de fatos que caracterizem as violações previstas nesta Lei, devem remeter peças ao Ministério Público para as providências cabíveis.

    Gostei (

    0

  • Art. 4°

    § 2° A pessoa com deficiência não está obrigada à fruição de benefícios decorrentes de ação afirmativa.

  • Gabarito: D)

  • Gabarito : D

    Lei 13.146 ( Estatuto da Pessoa com Deficiência )

    Art. 4º Toda pessoa com deficiência tem direito à igualdade de oportunidades com as demais pessoas e não sofrerá nenhuma espécie de discriminação.

    § 2º A pessoa com deficiência não está obrigada à fruição de benefícios decorrentes de ação afirmativa. ( Gabarito da questão)

    Art. 6º A deficiência não afeta a plena capacidade civil da pessoa, inclusive para:

    I - casar-se e constituir união estável; ( Erro da C)

    II - exercer direitos sexuais e reprodutivos; ( Erro da A)

    III - exercer o direito de decidir sobre o número de filhos e de ter acesso a informações adequadas sobre reprodução e planejamento familiar;

    IV - conservar sua fertilidade, sendo vedada a esterilização compulsória;

    V - exercer o direito à família e à convivência familiar e comunitária; e

    VI - exercer o direito à guarda, à tutela, à curatela e à adoção, como adotante ou adotando, em igualdade de oportunidades com as demais pessoas. ( Erro da B e E)

  • GABARITO:D

     

    LEI Nº 13.146, DE 6 DE JULHO DE 2015

     

    DA IGUALDADE E DA NÃO DISCRIMINAÇÃO


    Art. 4º Toda pessoa com deficiência tem direito à igualdade de oportunidades com as demais pessoas e não sofrerá nenhuma espécie de discriminação.

     

    § 1º Considera-se discriminação em razão da deficiência toda forma de distinção, restrição ou exclusão, por ação ou omissão, que tenha o propósito ou o efeito de prejudicar, impedir ou anular o reconhecimento ou o exercício dos direitos e das liberdades fundamentais de pessoa com deficiência, incluindo a recusa de adaptações razoáveis e de fornecimento de tecnologias assistivas.

     

    § 2º A pessoa com deficiência não está obrigada à fruição de benefícios decorrentes de ação afirmativa. [GABARITO]

     

  • Quem não conhece a lei Jamais acertaria no chute porque a FCC fez todas as questões bem parecidas de ideia com a conjunção mas (adversativa).

  • Gabarito D!

    Ninguém é obrigado a nada nessa vida... rs

  • A) não sofrerá limitação aos seus direitos sexuais, mas não conservará amplamente seus direitos reprodutivos.

    B) não será necessariamente curatelada, mas não poderá ser curadora de outra pessoa.

    C) poderá casar-se, mas não lhe será reconhecida união estável.

    D) será contemplada com ações afirmativas, mas não está obrigada à fruição de benefícios delas decorrentes. OK

    E) poderá ser adotada, mas não poderá adotar.

    Art. 6º A deficiência não afeta a plena capacidade civil da pessoa, inclusive para:

    I - casar-se e constituir união estável;

    II - exercer direitos sexuais e reprodutivos;

    III - exercer o direito de decidir sobre o número de filhos e de ter acesso a informações adequadas sobre reprodução e planejamento familiar;

    IV - conservar sua fertilidade, sendo vedada a esterilização compulsória;

    V - exercer o direito à família e à convivência familiar e comunitária; e

    VI - exercer o direito à guarda, à tutela, à curatela e à adoção, como adotante ou adotando, em igualdade de oportunidades com as demais pessoas.

  • Considerando o direito à igualdade de oportunidades e o direito à não discriminação, é correto afirmar que a pessoa com deficiência será contemplada com ações afirmativas, mas não está obrigada à fruição de benefícios delas decorrentes.

  • Resolução:                   

     

    Não há chances de outro gabarito. As demais alternativas são absurdas, basta reler com atenção.

     

    Art. 4° § 2º A pessoa com deficiência não está obrigada à fruição de benefícios decorrentes de ação afirmativa.

    Gabarito: D


ID
3126847
Banca
FCC
Órgão
TJ-MA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A Administração pública pretende explorar um terreno público desocupado como forma de incrementar sua receita. A ideia da Administração é, enquanto estão sendo desenvolvidos estudos para apuração da vocação do terreno, destiná-lo a um estacionamento. Para tanto:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Letra B.

    Penso se tratar da Autorização de Uso Condicionada ou Qualificada, conforme leciona Rafael Oliveira:

    A autorização de uso condicionada ou qualificada é aquela editada com a fixação de direitos e obrigações para o Poder Público e o destinatário. Trata-se de hipótese de autolimitação administrativa, uma vez que o Poder Público decide impor restrições a ele próprio e ao particular.

    A licitação é a regra para celebração de contratos da Administração Pública. Em relação à autorização simples, que possui natureza jurídica de ato administrativo, editado sem prazo e sem condições especiais, ainda que inaplicável a exigência de licitação, deve ser realizado pelo Poder Público procedimento que assegure igualdade de oportunidades aos respectivos interessados, em razão do princípio da impessoalidade (art. 37 da CRFB).

    No tocante à autorização condicionada ou qualificada, em virtude da contratualização do conteúdo da autorização de uso (art. 2.º, parágrafo único, da Lei 8.666/1993), a sua edição depende do respeito ao princípio da impessoalidade, com a realização de licitação.

    Da mesma forma, o eventual descumprimento das condições fixadas pelo próprio Poder Público acarreta o dever de indenizar o particular, tendo em vista os princípios da boa-fé e da confiança legítima.27 Assim, por exemplo, se a Administração resolve fixar prazo máximo para autorização de uso de determinado bem público, a revogação prematura, antes do prazo final, gera indenização.

  • Autorização por licitação pra mim é novidade...

  • Professor comentar a questão!

  • Que???

  • Oxi...

  • Também não entendi, a Administração tem interesse em explorar, não é apenas do particular, achei estranho...

  • poderá fazer licitação para a concessão de bem público, para que a exploração fique a cargo de particular, que remuneraria a Administração Municipal.

  • Como pode ser autorização se nela prepondera o interesse do particular?

    Na minha visão estaria mais correta a letra "e".

    Indiquem comentário do professor!

  • GABARITO B - apenas para complementar, caso caia em outra questão, há questões e disposições doutrinárias em sentido diverso sobre a exigência ou não de licitação para autorização de uso de bens públicos

    .

    (FCC - 2009) A autorização de uso é ato discricionário, de título precário, podendo ser revogado a qualquer tempo, dependendo sempre de licitação e de lei autorizadora (ERRADO)

    .

    (MP-SP - 2017) A autorização, ato administrativo em que a Administração consente que o particular se utilize de bem público com exclusividade, depende de licitação e cria para o usuário um dever de utilização (ERRADO)

    .

    (FGV - 2018) autorização de uso, que é ato discricionário, precário e independe de licitação prévia (CERTO)

    .

    Autorização de uso é o ato unilateral, discricionário e precário pelo qual a Administração consente na prática de determinada atividade individual incidente sobre um bem público. Tais autorizações não geram privilégios contra a Administração ainda que remuneradas e fruídas por muito tempo, e, por isso mesmo, dispensam lei autorizativa e licitação para seu deferimento. (MEIRELLES, Hely Lopes, et. al. Direito administrativo brasileiro. 42ª Ed. São Paulo: Malheiros, 2016, p. 644).

    .

    A autorização reveste-se de maior precariedade do que a permissão e a concessão; é outorgada, em geral, em caráter transitório; confere menores poderes e garantias ao usuário; dispensa licitação e autorização legislativa; não cria para o usuário um dever de utilização, mas simples faculdade (DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito administrativo. 31ª Ed. Rio de Janeiro: Forense, 2018, p. 943).

  • A) ERRADA. PODE SER POR ATO , EM REGRA APLICA-SE LICITAÇÃO. O ERRO FOI DISPENSAR A LICITAÇÃO.

    B) CORRETA

    C) ERRADO. A CONCESSÃO É UM CONTRATO ADMINISTRATIVO EM QUE EMBORA TENHA LICITAÇÃO, É PARA A PRESTAÇÃO DE UM SERVIÇO E NÃO EXPLORAÇÃO DE IMÓVEL.

    D) ERRADO. É UM CONTRATO, MAS REGIDO PELO DIREITO PUBLICO.

    E) ERRADO. PERMISSÃO É UM CONTRATO PARA DETERMINADO SERVIÇO PUBLICO E NÃO USO.

  • A questão indicada está relacionada com a Administração Pública.

    Dados da questão:

    Administração Pública pretende explorar terreno público desocupado para incrementar sua receita. Enquanto estão sendo desenvolvidos estudos que buscam apurar qual a vocação do terreno, a Administração dará destinação de estacionamento ao terreno.

    Licitação:
    - Lei nº 8.666 de 1993: Art. 1º Esta Lei estabelece normas gerais sobre licitações e contratos administrativos pertinentes a obras, serviços, inclusive de publicidade, compras e alienações e locações no âmbito dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.

    Segundo Mazza (2013) a licitação pode ser definida como "o procedimento administrativo pelo qual entidades governamentais convocam interessados em fornecer bens ou serviços, assim como locar ou adquirir bens públicos, estabelecendo uma competição a fim de celebrar contrato com quem oferecer a melhor proposta".

    Bens públicos: 
    - Código Civil de 2002: Art. 98 São públicos os bens do domínio nacional pertencentes às pessoas jurídicas de direito público interno, todos os outros são particulares, seja qual for a pessoa a que pertencerem. 
    Os bens públicos podem ser federais, estaduais, distritais e municipais. 

    Formas de uso de bem público:

    Conforme indicado Oliveira (2019) a utilização dos bens públicos pode ser dividida em três categorias: uso comum, uso especial e uso privativo.

    - Autorização: autorização condicionada ou qualificada e autorização de uso urbanística.
    - Permissão: permissão condicionada ou qualificada;
    - Concessão: concessão de direito real de uso, concessão de uso especial para fins de moradia e concessão florestal;
    - Cessão de uso;
    - Uso privativo de bem público por instrumento de direito privado: locação, comodato e enfiteuse ou aforamento.

    A) ERRADO, uma vez que a autorização de uso é ato administrativo, discricionário e precário. Em regra geral, o prazo é curto, independe de autorização legislativa e de licitação e pode ser revogada a qualquer tempo (MEDAUAR, 2018).

    B) CERTO, uma vez que a situação narrada é tida como autorização de uso condicionada ou qualificada, que é aquela em que o Poder Público impõe restrições. No caso indicado, o terreno terá a destinação de estacionamento até que os estudos referentes à apuração da vocação do terreno sejam concluídos. A autorização de uso qualificada depende de licitação.

    De acordo com Oliveira (2019) no que se refere à autorização de uso condicionada ou qualificada, "em virtude da contratualização do conteúdo da autorização de uso (art.2º, parágrafo único, da Lei nº 8.666 de 1993), a sua edição depende do respeito ao princípio da impessoalidade, com a realização da licitação".


    C) ERRADO, pois na concessão de uso aplica-se a obrigatoriedade de licitação. Segundo Mazza (2013), o contrato de concessão de uso de bem público pode ser entendido como o contrato administrativo BILATERAL, em que o Poder Público outorga, MEDIANTE PRÉVIA LICITAÇÃO, uso privativo e obrigatório de bem público a particular, por prazo determinado, de forma remunerada ou não, no interesse predominantemente público.

    D) ERRADO, uma vez que é a cabível a autorização de uso. Além disso, as licitações e contratos administrativos devem ser regidos pelo Direito Público.


    E) ERRADO, a permissão de uso não é feita mediante contrato. A permissão de uso pode ser entendida como ato administrativo discricionário e precário pelo qual se atribui ao particular o uso privativo do bem público. Geralmente, a permissão aplica-se a usos privativos não conformes à verdadeira destinação do bem. Exemplos: bancas de jornais nas ruas e mesas de bares nas calçadas (MEDAUAR, 2018).


    Referências:

    MAZZA, Alexandre. Manual de Direito Administrativo. 13 ed. São Paulo: Saraiva, 2013.
    MEDAUAR, Odete. Direito Administrativo Moderno. 21 ed. Belo Horizonte: Fórum, 2018.
    OLIVEIRA, Rafael Carvalho Rezende. Curso de Direito Administrativo. 7 ed. São Paulo: Forense, 2019.


    Gabarito: B)
  • PARA PEDIR COMENTÁRIO DE PROFESSOR É SÓ ENTRAR NA ABA "PROFESSOR" QUE IRÁ APARECER UMA MENSAGEM QUESTIONANDO SE VC QUER PEDIR COMENTÁRIO. CLIQUE EM PEDIR COMENTÁRIO ;)

  • Sem entender até agora.

    Aprendi assim:

    Autorização - Ato precário, discricionário e unilateral que independe de licitação, cujo interesse é predominantemente privado;

    Permissão - Ato precário, discricionário e unilateral que depende de licitação em qualquer modalidade, formalizada por Contrato de Adesão, cujo interesse é predominantemente público, feita a pessoa física ou jurídica;

    Concessão - Depende de licitação na modalidade concorrência, formalizada por contrato administrativo, com prazo determinado, cujo interesse é predominantemente público, feita a pessoa jurídica.

  • estou arrasando, errando todas!

  • A meu ver, a questão é nula!

    A autorização de uso, via de regra, não exige a realização de licitação.

    O enunciado da questão não é claro ao afirmar que a autorização seria concedida por prazo certo, logo, não se pode afirmar que se trata de autorização qualificada, a qual depende de prévia licitação pública.

    Dentre as questões, a letra E está correta, pois o interesse público e o privado estão igualmente fomentados.

  • voltei nessa questão e estou até agora sem entender....

  • A) Erro: "somente a contratos". Na verdade ela se dá por ato administrativo unilateral.

    B) CORRETA. Nos meus estudos eu entendia que a Autorização de Uso de Bem Público se dava sem licitação, no entanto, pelo gabarito desta questão, creio eu que este é um ato discricionário do administrador público, o qual ele poderá ou não decidir pela licitação. Obs: É a única forma que eu posso imaginar para esta assertiva estar correta.

    C) Erro: "que não se submete a procedimento de licitação". A Concessão de Uso de Bem Público é uma forma privativa de uso de bem público, a qual se dá através de contrato administrativo mediante licitação obrigatória.

    D) Erro: "regido pelo direito privado". O correto seria regido pelo direito público.

    E) Erro: "celebrado contrato de permissão de uso". A Permissão de Uso de Bem Público se dá mediante ato administrativo unilateral. Obs: Não confundir com a Permissão de Serviço Público que se dá mediante contrato.

    Espero ter ajudado, qualquer erro me mande mensagem.

    Avante!

  • Mas gente.... autorização não é ato unilateral, discricionário e precário?

    a autorização qualificada se dá quando a autorização que em regra é por prazo indeterminada, seja dada por prazo determinado e não quando é feita por licitação. até pq a autorização INDEPENDE de licitação

    não entendi a questão

  • Pena que não dá pra comentar com imagens, palavras não expressam minha reação com esse gabarito...

  • vdd.... alternativa E correta.... qual o erro? diz ai
  • Horrível ....

  • Permissão = interesse predominantemente em cima do Particular , o Particular cede algo do interesse da administração . Autorização = interesse predominantemente do particular , A administração cede algo de interesse do particular.

  • O COMENTÁRIO DO CAIO VIDOR ESTÁ CERTÍSSIMO!

  • TAMBÉM APRENDI QUE NA AUTORIZAÇÃO DE USO DE BEM PÚBLICO (ATO ADM. NEGOCIAL) NÃO TEM LICITAÇÃO. POR OUTRO LADO, NA PERMISSÃO DE USO PODE HAVER, SE HOUVER MAIS DE UM INTERESSADO!

  • Por qual razão será que essa questão não foi anulada? Pelo amor de deus, a pessoa se mata de estudar pra chegar na prova e dar de cara com essa questão onde todas as alternativas estão erradas e o gabarito não faz o menor sentido.

  • Curso de Direito Administrativo / Rafael Carvalho Rezende Oliveira. São Paulo: MÉTODO, 2018:

    A autorização de uso condicionada ou qualificada é aquela editada com a fixação de direitos e obrigações para o Poder Público e o destinatário. Trata-se de hipótese de autolimitação administrativa, uma vez que o Poder Público decide impor restrições a ele próprio e ao particular.

    A licitação é a regra para celebração de contratos da Administração Pública. Em relação à autorização simples, que possui natureza jurídica de ato administrativo, editado sem prazo e sem condições especiais, ainda que inaplicável a exigência de licitação, deve ser realizado pelo Poder Público procedimento que assegure igualdade de oportunidades aos respectivos interessados, em razão do princípio da impessoalidade (art. 37 da CRFB).

    No tocante à autorização condicionada ou qualificada, em virtude da contratualização do conteúdo da autorização de uso (art. 2.º, parágrafo único, da Lei 8.666/1993), a sua edição depende do respeito ao princípio da impessoalidade, com a realização de licitação.

    Curso de Direito Administrativo / Marçal Justen Filho. São Paulo: Editora REvista dos Tribunais, 2016:

    A autorização é um ato praticado no exercício de competência discricionária, na acepção de traduzir uma escolha da autoridade administrativa quanto à utilização de bens públicos. A discricionariedade da autorização reflete-se inclusive na ausência de obrigatoriedade de prévia licitação. É evidente, no entanto, que a existência de uma pluralidade de interessados em usufruir benefícios idênticos, acarretando a impossibilidade de atendimento a todos, gerará a necessidade de uma solução compatível com o princípio da isonomia. Eventualmente, então, haverá a necessidade da licitação.

  • NÃO ENTENDI NAAAAAAAAAAADAAAAA!!!

  • "(...)Sempre que possível, será outorgada mediante licitação ou, no mínimo, com obediência a procedimento em que se assegure tratamento isonômico aos administrados." (Curso de Direito Administrativo, 30ª edição, 2012, p. 945)  

  • Gente, também errei. Porém, visualizei o erro. De maneira prática:

    O erro da letra e) está em dizer que Permissão de uso é feita mediante contrato! Quando na verdade é feita por ato!

    De acordo com Matheus Carvalho: "Permissão de uso: é ato discricionário, precário, depende de licitação prévia, por meio da qual o Estado permite a utilização anormal ou privativa de um bem público pelo particular, concedida eminentemente no interesse público."

  • Realmente permissão de uso não pressupõe contrato, passei batido nessa como a maioria que marcou a alternativa E.

    Mas por favor né, esse enunciado em nenhum momento dá a entender que o caso tratado é de autorização de uso qualificada, Agora, além de interpretar os enunciados elaborados (que corriqueiramente parece que foram escritos em outra língua), temos que encontrar informações ocultas...

  • Não entendi. Errei com gosto. FC Capetônica

  • Não confundir concessão, permissão ou autorização dos serviços públicos com concessão, permissão ou autorização de uso de bem público.

    ✓ Concessão, permissão ou autorização dos serviços públicos são formas de delegação, ou seja, são meios de descentralização – Meios de execução da atividade administrativa.

    ✓ Concessão, permissão ou autorização de uso de bem público são formas de gestão dos bens públicos.

  • Segundo a Di Pietro, a autorização de uso dispensa licitação e autorização legislativa. Di Pietro, 2020, págs. 893/4. 33ª Edição. E quanto à permissão de uso ela fala que se dá a título precário, de áreas de domínio da União para a REALIZAÇÃO DE EVENTOS de curta duração, de natureza recreativa, esportiva, cultural, religiosa ou educacional. Pág. 906.

  • Alívio do concurseiro é abrir os comentários e ver que não foi só você que achou a questão estranha

  • LETRA B

    A) ERRADO, uma vez que a autorização de uso é ato administrativo, discricionário e precário. Em regra geral, o prazo é curto, independe de autorização legislativa e de licitação e pode ser revogada a qualquer tempo (MEDAUAR, 2018).

    B) CERTO, uma vez que a situação narrada é tida como autorização de uso condicionada ou qualificada, que é aquela em que o Poder Público impõe restrições. No caso indicado, o terreno terá a destinação de estacionamento até que os estudos referentes à apuração da vocação do terreno sejam concluídos. A autorização de uso qualificada depende de licitação.

    De acordo com Oliveira (2019) no que se refere à autorização de uso condicionada ou qualificada, "em virtude da contratualização do conteúdo da autorização de uso (art.2º, parágrafo único, da Lei nº 8.666 de 1993), a sua edição depende do respeito ao princípio da impessoalidade, com a realização da licitação".

    C) ERRADO, pois na concessão de uso aplica-se a obrigatoriedade de licitação. Segundo Mazza (2013), o contrato de concessão de uso de bem público pode ser entendido como o contrato administrativo BILATERAL, em que o Poder Público outorga, MEDIANTE PRÉVIA LICITAÇÃO, uso privativo e obrigatório de bem público a particular, por prazo determinado, de forma remunerada ou não, no interesse predominantemente público.

    D) ERRADO, uma vez que é a cabível a autorização de uso. Além disso, as licitações e contratos administrativos devem ser regidos pelo Direito Público.

    E) ERRADO, a permissão de uso não é feita mediante contrato. A permissão de uso pode ser entendida como ato administrativo discricionário e precário pelo qual se atribui ao particular o uso privativo do bem público. Geralmente, a permissão aplica-se a usos privativos não conformes à verdadeira destinação do bem. Exemplos: bancas de jornais nas ruas e mesas de bares nas calçadas (MEDAUAR, 2018).

    Fonte: Prof. QC

  • Pode-se afirmar, em traços amplos, que é cabível o emprego da autorização para a delegação de serviços públicos cuja prestação não exija elevado grau de especialização técnica, nem vultosos investimentos por parte do delegatário.

    Além disso, é necessária a existência de lei que expressamente preveja a possibilidade de delegação do serviço mediante autorização e estabeleça os termos e condições que deverão ser observados pelo poder público delegante e pelo particular delegatário.

    Ora, a autorização administrativa configura mero ATO ADMINISTRATIVO DISCRICIONÁRIO, outorgado SEM LICITAÇÃO PRÉVIA, razão pela qual somente deve ser adotada em situações específicas, quando, em face do interesse público, a opção por essa modalidade de delegação possa ser insofismavelmente justificada.

    Por fim, é possível DEFINIR AUTORIZAÇÃO DE SERVIÇO PÚBLICO como o ato administrativo discricionário mediante o qual é delegada a um particular, em caráter precário, a prestação de serviço público que não exija elevado grau de especialização técnica, nem vultuoso aporte de capital. É modalidade de delegação adequada, em regra, a situações de emergência e a situações transitórias ou especiais, bem como aos casos em que o serviço seja prestado a usuários restritos, sendo o seu beneficiário exclusivo ou principal o próprio particular autorizado

    Importantes autores refutam a possibilidade de o ato administrativo de autorização ser utilizado como instrumento de delegação de serviço público. Para esses autores, a autorização do poder público requerida para o exercício de determinada atividade é sempre um ato administrativo praticado com fundamento no poder de polícia.

    Fonte: material PP CONCURSOS

  • Não sabia que Autorização precisava de licitação!!

  • kkkk piada

  • Na hora da prova, esse é o tipo de questão que arrebenta com o candidato que estudou!! Pra mim, essa questão é extremamente medonha!!!

    Vendo aqui alguns colegas tentando justificá-la.

    Uns afirmando que talvez a banca queria se referir à autorização qualificada. Meu Deus!!!! se for pra ser qualificada, a banca seria obrigada a colocar esse elemento diferenciador da autorização simples, já que se trata de uma questão objetiva, não se pode presumir.

    Outro colega afirmou que é uma discricionariedade da administração fazer ou não a licitação. Mas esse argumento não pode prosperar, já que a questão é cristalina ao afirmar ser "será necessária a realização de licitação". Ora, se é necessária a administração não terá alternativa a não ser a de licitar.

    Autorização de uso de bem público, segundo Mazza, "é ato administrativo unilateral, discricionário, precário e sem licitação por meio do qual o Poder Público faculta o uso de bem público a determinado particular em atenção a interesse predominantemente privado.

    Se vc pegar os elementos desse conceito, verá que não se coaduna com a assertiva. Mas... fazer o que, né, faz parte!!!

    A fé e a paciência invadem o infinito e dão resposta ao impossível!!!

  • A Administração pública pretende explorar um terreno público desocupado como forma de incrementar sua receita. A ideia da Administração é, enquanto estão sendo desenvolvidos estudos para apuração da vocação do terreno, destiná-lo a um estacionamento. Para tanto:

    b) será necessária a realização de licitação, a fim de selecionar a melhor proposta para exploração do terreno público, que poderá se dar por meio de autorização de uso.

    e) pode ser celebrado contrato de permissão de uso, pois se faz presente interesse público na outorga.

    GAB. LETRA B.

    ----

    Quanto à necessidade de licitação para cessão de imóvel mediante permissão de uso, reproduzo abaixo o entendimento defendido pelo eminente Ministro Adhemar Ghisi sobre a questão quando da apreciação do processo TC nº 625.182/1995-0 (Acórdão nº 29/2000-TCU-2ª Câmara): [...] a permissão de uso de bem público, pelas suas características, está excluída da exigência do art. 2º do Estatuto de Licitações, pelas definições ali contidas, especialmente a do seu parágrafo único que, ao definir contrato, estabelece: “Para os fins desta Lei, considera-se contrato todo e qualquer ajuste entre órgãos ou entidades da administração pública. e particulares, em que haja um acordo de vontades para a formação de vínculo e a estipulação de obrigações recíprocas, seja qual for a denominação utilizada.” Com efeito, a permissão, concedida a título precário, não cria obrigações para a administração pública., que a concede e a retira, estritamente em razão de interesse público, e sem que haja necessidade de consentimento do permissionário. Nesses casos, como a permissão de uso não tem natureza contratual, preleciona a administrativista Maria Sylvia Zanella di Pietro (Temas Polêmicos sobre Licitações e Contratos, Malheiros Editores, 2ª ed., 1995): "[...] não está abrangida pela Lei nº 8.666/93, o que não impede a Administração de fazer licitação ou instituir outro processo de seleção, sempre recomendável quando se trata de assegurar igualdade de oportunidade a todos os eventuais interessados."

    Regra geral, na cessão de uso, sempre que houver condições de competitividade, deverão ser observados os procedimentos licitatórios previstos em lei, ideal enfeixado no princípio da isonomia fixado no inciso XXI do art. 37 da CRFB/88.

    De fato, o artigo 18 da Lei nº 9.636/98 é claro ao dispor, em seu §5º, que a cessão será sempre precedida de licitação quando houver condições de competitividade e o empreendimento correlato tiver fim lucrativo, o que é reforçado no art. 13, VIII, do Decreto nº 3.725/01

    Fonte: revista TCU

  •  

    1-    AUTORIZAÇÃO DE USO é o ATO UNILATERAL, DISCRICIONÁRIO E PRECÁRIO pelo qual a Administração CONSENTE na prática de determinada atividade individual incidente sobre um bem público. Não tem forma nem requisitos especiais para sua efetivação, pois visa apenas a atividades transitórias e irrelevantes para o Poder Público, bastando que se consubstancie em ato escrito, revogável sumariamente a qualquer tempo e sem ônus para a Administração.

    Ex.: autorização para festa em rua.

    2-    PERMISSÃO DE USO é o NEGOCIAL, UNILATERAL, DISCRICIONÁRIO E PRECÁRIO por meio do qual a Administração faculta ao particular a utilização individual de determinado bem público. Como ato negocial, pode ser com ou sem condições, gratuito ou remunerado, por tempo certo ou indeterminado, conforme estabelecido no termo próprio, mas sempre modificável e revogável unilateralmente pela Administração.

    Ex.: permissão de táxi e banca de jornal.

     

    3-    CONCESSÃO DE USO é o CONTRATO ADMINISTRATIVO pelo qual o Poder Público atribui a utilização exclusiva de um bem de seu domínio a particular, para que o explore segundo sua destinação específica e com prazo certo.

     

    4-    CONCESSÃO REAL DE USO é o CONTRATO ADMINISTRATIVO por meio do qual o Poder Público confere ao particular o direito real resolúvel de uso de terrenos públicos ou sobre o espaço aéreo que o recobre, para os fitos que, prévia e determinadamente, o justificaram. O Poder Público transfere o uso remunerado ou gratuito de terreno público a particular, como direito real resolúvel, para que dele se utilize em fins específicos de urbanização, industrialização, edificação, cultivo ou qualquer outra exploração de interesse social.

    A concessão de direito real de uso quando precedida de licitação, será na modalidade concorrência, do tipo maior lance ou oferta, independentemente do valor do objeto.

     

    5-    CESSÃO DE USO consiste na TRANSFERÊNCIA GRATUITA DA POSSE de um bem público de uma entidade ou órgão para outro, a fim de que o cessionário o utilize nas condições estabelecidas no respectivo termo, por lapso temporal certo ou indeterminado. É ATO DE COLABORAÇÃO ENTRE REPARTIÇÕES públicas, em que aquela que tem bens desnecessários aos seus serviços cede o uso a outra que deles está precisando.

     

     

  • Gabarito: Letra B

    Pela leitura da questão, verifica-se que ocorreu o que a doutrina chama de autorização qualificada ou condicionada.

    • É aquela editada com a fixação de direitos e obrigações para o Poder Público e o destinatário.
    • Trata-se de hipótese de autolimitação administrativa, uma vez que o Poder Público decide impor restrições a ele próprio e ao particular.
    • Para essa autorização exige-se a realização de licitação.
    • Eventual descumprimento das condições fixadas pelo próprio Poder Público acarreta o dever de indenizar o particular, tendo em vista os princípios da boa-fé e da confiança legítima. Ex. estabeleceu o prazo de 6 meses para explorar terreno público enquanto a obra não começa. Se a administração pública retomar o local antes do prazo deve indenizar o particular.

    Fonte: Livro Rafael Oliveira (2021 - pág 1209)

  • AUTORIZAÇÃO: Ato administrativo unilateral. A LICITAÇÃO É DISPENSADA, mas pode ser adotada discricionariamente pela entidade delegante.

    Prazo: determinado ou indeterminado.

    Vínculo: precariedade e revogabilidade.

    Pode ser com pessoa física ou pessoa jurídica.

  • Amigos como as demais alternativas já foram exaustivamente comentadas de forma satisfatória, vou contribuir para que entendam o gabarito.

    B) será necessária a realização de licitação, a fim de selecionar a melhor proposta para exploração do terreno público, que poderá se dar por meio de autorização de uso.

    A autorização de uso é, em regra, ato administrativo precário, pois não tendo prazo determinado, pode ser extinto a qualquer momento pela Administração.

    Todavia, ela pode ser concedida com prazo determinado, quando então deixará de ser um ato precário e se for extinta antes do prazo irá gera indenização ao particular, assim, por prever obrigações tanto para o particular quanto para o poder público resta caracterizada a autorização de uso condicionada ou qualificada que exige a realização de prévia licitação.

    Agora o ponto central da questão é perceber que o enunciado dispõe que o terreno será utilizado como estacionamento enquanto estão sendo desenvolvidos estudos para apuração da vocação do terreno, demonstrando que a autorização será por prazo determinado até conclusão dos estudos, caracterizando assim uma autorização condicionada ou qualificada.

    Um detalhe importante que se pode contestar na questão é que a autorização de uso é concedida em interesse do particular e a questão deixa evidenciado que a avença seria em interesse preponderante da administração o que exigiria uma permissão de uso e não uma autorização.

    A receita do sucesso é determinação, disciplina e persistência… força guerreiros!

  • Para mim, trata-se de uma permissão de uso.

    Autorização de uso tem uma natureza muito mais precária e atende primariamente ao interesse do particular. Por isso, independe de licitação.

    No caso, o poder público deseja dar uma destinação mais perene e específica (estacionamento) ao bem. Veja: o interesse primário na realização da permissão de uso aqui também é da administração, não do particular.

    Segundo Matheus Carvalho, "para a doutrina mais moderna, a autorização de uso é concedida no interesse do particular, enquanto a permissão é sempre concedida no interesse público. Saliente-se ainda que a permissão de uso, não obstante tenha natureza de ato discricionário, deve ser precedida de licitação" (CARVALHO, 2020, p. 308).

  • Tb não entendi a resposta e não sei ao certo se em outras questões será seguido esse entendimento

ID
3126850
Banca
FCC
Órgão
TJ-MA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Durante a execução de um contrato de concessão de serviço público precedido de obra pública para construção e exploração de uma rodovia, o poder concedente identificou a necessidade de construção de dois viadutos para interligação com duas rodovias, a fim de viabilizar o escoamento do tráfego para o novo modal, especialmente de caminhões. A construção desses acessos não estava originalmente no projeto, tendo decorrido de necessidade técnica, por não ter sido adequada e tempestivamente calculado o nível de saturação das duas rodovias já existentes. Diante dessa narrativa, uma solução juridicamente possível para realização das obras de interligação rodoviária é

Alternativas
Comentários
  • Resposta: (B)

    L.8.666/93, art. 65, §6°:

    Em havendo alteração unilateral do contrato que aumente os encargos do contratado, a Administração deverá restabelecer, por aditamento, o equilíbrio econômico-financeiro inicial.

    O equilíbrio econômico financeiro do contrato pode se dar por:

    1) Decorrente de caso fortuito ou força maior;

    2) Necessidade de alteração do projeto ou das especificações para melhor adequação técnica aos objetivos da contratação, a pedido da administração pública, desde que não seja decorrente de erros ou omissões do contratado.

    Por fim, tendo sido o contrato modificado unilateralmente pela administração pública, a revisão deve-se dar:

    1) Em até 25% do objeto do contrato.

    2) Excepcionalmente, nos contratos de reforma de equipamento e edifícios, a alteração pode se dar em até 50% do acordado inicialmente.

    Fonte: Turma extensiva para MP do curso Mege.

    Em caso de erro, avisem-me para que eu faça as devidas correções, por favor.

  • Alan Magalhães Martins, a meu ver na verdade você se confundiu, pois a questão trata de concessões de serviço público, e você mencionou a lei de licitações. Embora haja a aplicação subsidiária da Lei 8666 às concessões de serviço público, os parágrafos 1 e 2 do art. 65 da lei 8666, que tratam dos limites de 25 e 50%, não são aplicáveis às concessões (seja comum ou especial), por determinação expressa do art. 22 da Lei 13.448/17, senão vejamos:

    Determina o artigo 22 da Lei 13.448 que “as alterações dos contratos de parceria decorrentes da modernização, da adequação, do aprimoramento ou da ampliação dos serviços não estão condicionadas aos limites fixados nos §§ 1o e 2o do art. 65 da Lei no 8.666, de 21 de junho de 1993.”

    Isso não significa dizer que agora inexiste qualquer limite às alterações contratuais que tenham por objeto a modernização, adequação, aprimoramento ou ampliação dos serviços concedidos. A não incidência dos §§ 1o e 2o do art. 65 da Lei no 8.666/1993 sobre os contratos de parceria significa apenas que aquelas balizas não são aplicáveis; outros limites decorrem do ordenamento jurídico e a norma do artigo 22 da Lei 13.448 deve ser interpretada sistematicamente com as demais disposições legais aplicáveis à matéria. 

    Ou seja, fica superada qualquer dúvida acerca da não aplicabilidade, aos contratos de concessão comum, administrativa e patrocinada, dos limites de 25% do valor inicial atualizado do contrato para acréscimos ou supressões que se fizerem nas obras, serviços ou compras, e de 50% para acréscimos no caso de reforma de edifício ou de equipamento.

    http://www.direitodoestado.com.br/colunistas/gabriela-miniussi-engler-pinto/a-revolucao-silenciosa-o-fim-dos-limites-a-mutabilidade-dos-contratos-de-concessao

    obs: vale a pena ver o comentário da colega DIEGO ENDRIGO PUTINI MARTELLI na questão  , o qual utilizei como fonte para este comentário.

    OBS2: ainda há uma questão da distinção de alteração QUANTITATIVA e QUALITATIVA que torna esse tema bem polêmico.

  • A questão indicada está relacionada com a concessão e permissão de serviços públicos.

    • Concessões de serviços públicos:
    Segundo Matheus Carvalho (2015) a concessão de serviços públicos é formada pelo Poder Público - contratante - e pelo particular contratado - concedente e concessionário. 
    • Lei nº 8.666 de 1993:
    Art. 65 Os contratos regidos por esta Lei poderão ser alterados, com as devidas justificativas, nos seguintes casos:

    I - unilateralmente pela Administração:

    a) quando houver modificação do projeto ou das especificações, para melhor adequação técnica aos seus objetivos;
    b) quando necessária a modificação do valor contratual em decorrência do acréscimo ou diminuição quantitativa de seu objeto, nos limites permitidos por esta Lei;

    II - por acordo das partes:

    a) quando conveniente a substituição da garantia da execução;
    b) quando necessária a modificação do regime de execução da obra ou serviço, bem como do modo de fornecimento, em face de verificação técnica da inaplicabilidade dos termos contratuais originários;
    c) quando necessária a modificação da forma de pagamento, por imposição de circunstâncias supervenientes, mantido o valor inicial atualizado, vedada a antecipação do pagamento, com relação ao cronograma financeiro fixo, sem a correspondente contraprestação de fornecimento de bens ou execução de obra ou serviço;
    d) para restabelecer a relação que as partes pactuaram inicialmente entre os encargos do contratado e a retribuição da administração para a justa remuneração da obra, serviço ou fornecimento, objetivando a manutenção do equilíbrio econômico-financeiro inicial do contrato, na hipótese de sobrevirem fatos imprevisíveis, ou previsíveis porém de consequências incalculáveis, retardadores ou impeditivos da execução do ajustado, ou, ainda, em caso de força maior, caso fortuito ou fato do príncipe, configurando álea econômica extraordinária e extracontratual.
    § 6º Em havendo alteração unilateral do contrato que aumente os encargos do contratado, a Administração deverá restabelecer, por aditamento, o equilíbrio econômico-financeiro inicial. 
    A) ERRADO, pois esses limites indicados não se aplicam às concessões de serviços públicos, de acordo com o art. 22, da Lei nº 13.448 de 2017. "Art.22 As alterações dos contratos de parceria decorrentes de modernização, de adequação, do aprimoramento ou da ampliação dos serviços não estão condicionadas aos limites fixados nos §§1º e 2º do art. 65, da Lei nº 13.448 de 2017". 
    B) CERTO, de acordo com o art. 65, §6º, da Lei 8.666 de 1993. 

    C) ERRADO, não faz sentido licitar a contratação para realizar de novas obras. A solução mais viável e mais rápida é o aditamento do contrato de concessão, para que sejam incluídas as obras indicadas. 

    D) ERRADO, não há necessidade de revogação, tendo em vista que a identificação da necessidade de novas obras aconteceu no momento de execução do contrato de concessão. 
    E) ERRADO, já que a solução mais viável e rápida é aditar o próprio contrato de concessão. 

    Referência:

    CARVALHO, Matheus. Manual de Direito Administrativo. 2 ed. Salvador: JusPodivm, 2015. 

    Gabarito: B
  • Resposta: (B)

    L.8.666/93, art. 65, §6°:

    Em havendo alteração unilateral do contrato que aumente os encargos do contratado, a Administração deverá restabelecer, por aditamento, o equilíbrio econômico-financeiro inicial.

    O equilíbrio econômico financeiro do contrato pode se dar por:

    1) Decorrente de caso fortuito ou força maior;

    2) Necessidade de alteração do projeto ou das especificações para melhor adequação técnica aos objetivos da contratação, a pedido da administração pública, desde que não seja decorrente de erros ou omissões do contratado.

    Por fim, tendo sido o contrato modificado unilateralmente pela administração pública, a revisão deve-se dar:

    1) Em até 25% do objeto do contrato.

    2) Excepcionalmente, nos contratos de reforma de equipamento e edifícios, a alteração pode se dar em até 50% do acordado inicialmente.

  • GABARITO LETRA B

     

    LEI Nº 8666/1993 (REGULAMENTA O ART. 37, INCISO XXI, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL, INSTITUI NORMAS PARA LICITAÇÕES E CONTRATOS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS)

     

    ARTIGO 65.  Os contratos regidos por esta Lei poderão ser alterados, com as devidas justificativas, nos seguintes casos:

     

    § 6o  Em havendo alteração unilateral do contrato que aumente os encargos do contratado, a Administração deverá restabelecer, por aditamento, o equilíbrio econômico-financeiro inicial.

  • Para mim, não há resposta, a contratuação era apenas para a construção da rodovia, então houve ALTERAÇÃO DO OBJETO, para a construção do viaduto. E, de acordo com 8666, não pode haver alteração no objeto.

    Se alguém puder me informar o pq do meu erro, agradeço.

  • Sobre a assertiva A

    CONTRATOS DE CONCESSÃO E PERMISSÃO. Lei 13448/17, art. 22. As alterações dos contratos de parceria decorrentes da modernização, da adequação, do aprimoramento ou da ampliação dos serviços não estão condicionadas aos limites fixados nos §§ 1º e 2º do art. 65 da Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993. (Lei 13.334/16. art. 1º, § 2º Para os fins desta Lei, consideram-se contratos de parceria a concessão comum, a concessão patrocinada, a concessão administrativa, a concessão regida por legislação setorial, a permissão de serviço público, o arrendamento de bem público, a concessão de direito real e os outros negócios público-privados que, em função de seu caráter estratégico e de sua complexidade, especificidade, volume de investimentos, longo prazo, riscos ou incertezas envolvidos, adotem estrutura jurídica semelhante.)


ID
3126853
Banca
FCC
Órgão
TJ-MA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

A intervenção do Estado no domínio econômico pode se dar de forma direta ou indireta. Constitui exemplo da atuação do Estado no domínio econômico a

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Letra E.

    CF/88:

    Art. 173. Ressalvados os casos previstos nesta Constituição, a exploração direta de atividade econômica pelo Estado só será permitida quando necessária aos imperativos da segurança nacional ou a relevante interesse coletivo, conforme definidos em lei.

    § 1º A empresa pública, a sociedade de economia mista e outras entidades que explorem atividade econômica sujeitam-se ao regime jurídico próprio das empresas privadas, inclusive quanto às obrigações trabalhistas e tributárias .

    § 1º A lei estabelecerá o estatuto jurídico da empresa pública, da sociedade de economia mista e de suas subsidiárias que explorem atividade econômica de produção ou comercialização de bens ou de prestação de serviços, dispondo sobre:        

    Art. 174. Como agente normativo e regulador da atividade econômica, o Estado exercerá, na forma da lei, as funções de fiscalização, incentivo e planejamento, sendo este determinante para o setor público e indicativo para o setor privado.        

    No exercício de sua atividade fim, as Estatais encontram-se dispensadas da necessidade de licitar, tendo em vista a necessidade de competição com o setor privado. Esse sempre foi o entendimento da doutrina e jurisprudência acerca da necessidade de licitação por parte das Estatais.

    Atualmente, as hipóteses de dispensa de licitação das Estatais encontram-se previstas no art. 29, da lei nº 13.303 de 2016:

    Art. 29. É dispensável a realização de licitação por empresas públicas e sociedades de economia mista:

    (...)

    XVIII - na compra e venda de ações, de títulos de crédito e de dívida e de bens que produzam ou comercializem.

  • Instituição de empresas estatais para atuarem em regime de competição no mercado???...SÉRIO ISSO? ESSA QUESTÃO DEVE SER ANULADA.

     

    O artigo 173 da CF estabelece que a exploração de atividade econômica pelo Estado só será permitida quando necessária aos imperativos da segurança nacional ou a relevante interesse coletivo.

     

    Vejam a questão Q1019404 da própria FCC

     

    Ano: 2019

    Banca: FCC

    Órgão: SANASA Campinas

    Prova: Procurador Jurídico

     

    Considere que o Município de Campinas pretenda constituir uma empresa pública para atuar, em regime de competição com empresas privadas, na prestação de serviços de tecnologia da informação. A intenção seria aproveitar uma oportunidade de mercado, obtendo receitas para o município na forma de distribuição de dividendos (participação no lucro da companhia). A lei autorizativa para constituição da referida empresa não foi, contudo, aprovada pela Câmara Municipal, que vislumbrou desconformidade com o regramento constitucional para atuação do Estado no domínio econômico, segundo o qual 

     

     b) a exploração de atividade econômica mediante constituição de empresas estatais, embora seja possível em todos os âmbitos da federação, está condicionada à existência de imperativos de segurança pública ou relevante interesse coletivo.

  • É certo que a exploração de atividade econômica pelo Estado só é permitida quando necessária aos imperativos da segurança nacional ou a relevante interesse coletivo.

    No entanto, atendendo a estes requisitos, nada impede que a empresa estatal possa atuar em regime de competição no mercado. Ora, justamente para atuar e auxiliar na regulação do mercado (competindo com as demais) que ela é criada (atendendo assim, relevante interesse coletivo). Para que essa atuação se faça da maneira mais adequada/livre possível é que há dispensa de licitação quando se tratar do exercício de sua atividade fim.

    A Q1037355 ratifica esse entendimento:

    "De acordo com os princípios constitucionais que disciplinam a ordem econômica, a exploração direta de atividade econômica pelo Estado em regime de competição no mercado é possível, em caráter subsidiário à iniciativa privada, por intermédio de empresas públicas ou sociedades de economia mista, quando presente imperativo de segurança nacional ou relevante interesse coletivo."

  • GABARITO LETRA E

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988

     

    ARTIGO 173. Ressalvados os casos previstos nesta Constituição, a exploração direta de atividade econômica pelo Estado só será permitida quando necessária aos imperativos da segurança nacional ou a relevante interesse coletivo, conforme definidos em lei.    

  • A questão exige conhecimento acerca da A intervenção do Estado no domínio econômico. Conforme a CF/88, temos que:


    Art. 173. Ressalvados os casos previstos nesta Constituição, a exploração direta de atividade econômica pelo Estado só será permitida quando necessária aos imperativos da segurança nacional ou a relevante interesse coletivo, conforme definidos em lei.


    Atendendo a esses requisitos, é possível falar na instituição de empresas estatais para atuarem em regime de competição no mercado. Assim, de acordo com os princípios constitucionais que disciplinam a ordem econômica, a exploração direta de atividade econômica pelo Estado em regime de competição no mercado é possível, em caráter subsidiário à iniciativa privada, por intermédio de empresas públicas ou sociedades de economia mista, quando presente imperativo de segurança nacional ou relevante interesse coletivo.

     

    É possível, inclusive, com base nesse raciocínio, falar em hipóteses de dispensa de licitação das Estatais, as quais encontram-se previstas no art. 29, da lei nº 13.303 de 2016.


    Gabarito do professor: letra e.
  • A intervenção do Estado no domínio econômico pode se dar de forma direta ou indireta. Constitui exemplo da atuação do Estado no domínio econômico a

    b) prática de atividades de fomento, como ferramenta de incentivo econômico, o que afasta a incidência do regime licitatório para as relações jurídicas firmadas por terceiros com o poder público.

    Em vista das características fundamentais da contratação voltada ao fomento, a sua submissão a procedimento licitatório formal não pode ser generalizada. Em grande parte dos casos, estará configurada a hipótese de inexigibilidade de licitação, em virtude da inviabilidade de competição.

    Para entender as dificuldades de submissão de uma contratação com estas características a prévio procedimento licitatório, pode-se pensar no exemplo dado na introdução deste trabalho, do fomento concedido por um pequeno município destinado a atrair para o seu território a instalação de empreendimento de grande vulto econômico. A estrutura legal da licitação é dificilmente compatível com o fim pretendido.

    Fonte: https://bibliotecadigital.fgv.br/dspace/bitstream/handle/10438/19195/A_contratacao_administrativa_destinada_a.pdf?sequence=1&isAllowed=y

    e) instituição de empresas estatais para atuarem em regime de competição no mercado, fundamento que afasta, por exemplo, a obrigatoriedade de realização de licitações para exercício de suas atividades fim.

    L13.303/16. Art. 28. Os contratos com terceiros destinados à prestação de serviços às empresas públicas e às sociedades de economia mista [...], serão precedidos de licitação nos termos desta Lei, ressalvadas as hipóteses previstas nos arts. 29 e 30.

    § 3º São as empresas públicas e as sociedades de economia mista dispensadas da observância dos dispositivos deste Capítulo nas seguintes situações: I - comercialização, prestação ou execução, de forma direta, pelas empresas mencionadas no caput , de produtos, serviços ou obras especificamente relacionados com seus respectivos objetos sociais;

    TCU: [...] podendo prescindir da licitação para a contratação de bens e serviços que constituam sua atividade-fim, nas hipóteses em que o referido diploma legal constitua óbice intransponível à sua atividade negocial, sem olvidarem, contudo, da observância dos princípios aplicáveis à Administração Pública, bem como daqueles insertos no referido Estatuto Licitatório. (Acórdão 1344/2015 - Plenário)

    GAB. LETRA E.

  • LETRA E

    a)  criação de empresas estatais, cuja natureza será de pessoa jurídica de direito privado quando seu objeto social for a exploração de atividade econômica, diferentemente das prestadoras de serviço público, que se submetem a regime jurídico de direito público.

     

    As pessoas estatais, empresas públicas e sociedades de economia mista, são todas elas de Direito Privado, sejam prestadoras de serviços públicos ou não.

     

    b)  prática de atividades de fomento, como ferramenta de incentivo econômico, o que afasta a incidência do regime licitatório para as relações jurídicas firmadas por terceiros com o poder público.

     

    Nos termos da Lei 13.303, a regra é licitar.

     

    c)  outorga de benefícios a empresas privadas atuantes em determinados setores produtivos, tais como inexigibilidade de licitação para contratação com entes da Administração pública direta e indireta.

     

    Existe a possibilidade de contratação direta, isso é certo. Porém, nos termos da Lei 13.303 e da Lei 8.666, é o caso de licitação dispensável. Veja o exemplo das empresas que foram criadas até o advento da Lei 8.666 e criadas para a produção de bens e serviços para a Administração, por esta, se de Direito Público, poderão ser contratadas diretamente.

     

    d)  criação de empresas estatais com escopo de exploração de atividade econômica como mecanismo de desenvolvimento econômico, o que lhes concede prerrogativas em relação às demais empresas que atuem no setor, tais como benefícios fiscais.

     

    Opa! O art. 173 da CF veda que sejam dadas prerrogativas que não sejam extensíveis aos demais do setor.


ID
3126856
Banca
FCC
Órgão
TJ-MA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Os princípios da indisponibilidade dos bens públicos e da supremacia do interesse público fundamentam algumas prerrogativas legalmente previstas para a Administração pública e também podem constituir ferramentas de controle das atividades do Executivo, a exemplo

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C

    Impenhorabilidade: "Os bens públicos são impenhoráveis. A penhora pode ser definida como ato de apreensão judicial de bens do devedor para satisfação do credor. A impossibilidade de constrição judicial dos bens públicos justifica-se pela necessidade de cumprimento dos requisitos legais para alienação, pelo princípio da continuidade do serviço público e, no caso específico das pessoas de direito público, pelo procedimento constitucional especial exigido para pagamento dos débitos oriundos de decisão judicial transitada em julgado (art. 100, caput e §3º, da CRFB: precatório e a Requisição de Pequeno Valor - RPV).

    Por essa razão, na execução por quantia certa em face da Fazenda Pública, não se prevê a indicação dos bens passíveis de penhora, devendo ser observados os ritos próprios estabelecidos nos arts. 534 e 535 do CPC/2015 (execução por título judicial) e 910 do CPC/2015 (execução por título extrajudicial)."

    Fonte: Curso de Direito Administrativo, Rafael Carvalho, 2018.

  • A assertiva E está errada pois a afetação pode ocorrer por qualquer forma, tanto por lei, quanto por ato administrativo e até mesmo pelo simples uso, diferentemente da desafetação, que só pode ocorrer mediante lei ou ato administrativo autorizado por lei.

  • GABARITO C

    A) da necessidade de demonstrar o fundamento e finalidade de interesse público para desapropriar bens de propriedade privada ou pública, independentemente da esfera federativa e de autorização legislativa.

    ERRADO. Art. 5º, XXIV, CF. A lei estabelecerá o procedimento para desapropriação por necessidade ou utilidade pública, ou por interesse social, mediante justa e prévia indenização em dinheiro, ressalvados os casos previstos nesta Constituição;

    .

    B) da anulação dos atos administrativos que não tenham observado procedimento legal para sua edição, faculdade conferida exclusivamente à Administração pública, não se admitindo que seja objeto de decisão judicial.

    ERRADO. S. 473, STF. A administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial.

    .

    C) da impenhorabilidade dos bens públicos, para garantir que o patrimônio público continue se prestando a todos os administrados, direta ou indiretamente, não podendo ser dilapidado por má gestão administrativa.

    CORRETO. Os bens públicos não podem ser penhorados em juízo para garantia de uma execução contra a fazenda pública, por exemplo.

    .

    D) do exercício do poder de polícia, que permite a edição de atos legislativos e adoção de medidas materiais pela Administração pública independentemente da existência de lei autorizadora.

    ERRADO. O poder de polícia pode ser:

    > Preventivo: pela edição de atos normativos no geral. Ex.: portaria regulamentando horário de saída e entrada de um parque público.

    > Repressivo: atos administrativos e operações materiais de aplicação da lei ao caso concreto. Ex.: fiscalização e vistoria.

    (DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito administrativo. 31ª Ed. Rio de Janeiro: Forense, 2018, p. 197).

    .

    E) da afetação e desafetação dos bens públicos, que somente podem se dar por meio da edição de lei, garantindo que a restrição ao uso do patrimônio não se dará para qualquer finalidade, bem como que não haverá disposição de bens que atendam o interesse público.

    ERRADO.

    > A afetação do bem público torna esse bem inalienável e destinado a determinada utilização de interesse coletivo. Por isso, para a doutrina majoritária, a afetação é livre, ou seja, não depende de lei ou ato administrativo específico, pelo que, a simples utilização do bem, com finalidade pública, já lhe confere a qualidade de bem afetado.

    > Para que a desafetação seja feita licitamente, depende de lei específica ou manifestação do Poder Público mediante ato administrativo expresso, não ocorrendo com o simples desuso do bem

    (CARVALHO, Matheus. Manual de Direito Administrativo. 4ª Ed. Salvador: Juspodivm, 2017, p. 1094).

  • Cuidado! Não existe afetação de bem público pelo simples uso.

    Tanto a afetação quanto a desafetação podem ser implementadas de três maneiras:

    a) por lei;

    b) por ato administrativo;

    c) por FATO administrativo.

    Portanto, elas podem ser EXPRESSAS (OU FORMAIS), quando efetivadas por manifestação formal da vontade da Administração (lei ou ato administrativo), OU TÁCITAS (OU MATERIAIS), quando implementadas por eventos materiais (fatos administrativos).

  • A questão indicada está relacionada com os princípios da Administração Pública. 

    Dados da questão:
    Os princípios da indisponibilidade dos bens públicos e da supremacia do interesse público – fundamentam prerrogativas para a Administração Pública e podem constituir ferramentas de controle do Executivo.

    • Princípios da Administração Pública:

    - Constituição Federal de 1988: 

    Art. 37 A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:

    • Princípio da supremacia do interesse público sobre o interesse privado - princípio da finalidade pública:
    Conforme indicado por Oliveira (2019) "o princípio da supremacia do interesse público sobre o privado é considerado um pilar do Direito Administrativo tradicional".

    De acordo com o princípio indicado os interesses da coletividade devem prevalecer sobre os interesses específicos dos indivíduos. O referido princípio não está expresso na Constituição Federal, contudo existem regras que são tidas como manifestações desse princípio de maneira concreta, como: a desapropriação – artigo 5º, XXIV – e a requisição administrativa – artigo 5º, XXV.

    • Princípio da indisponibilidade:

    Segundo Di Pietro (2018) o princípio da indisponibilidade enfatiza a ideia de que a Administração não pode dispor livremente dos seus bens e interesses públicos, já que atua em nome de terceiros. Dessa forma, os bens públicos somente podem ser alienados na forma disposta em lei.  

    O princípio da indisponibilidade objetiva limitar a atuação dos agentes públicos, evitando que as atividades sejam exercidas, com o intuito de buscar vantagens individuais.

    A) ERRADO, de acordo com Oliveira (2019)  "o art. 5º, XXIV, da CRFB consagra a desapropriação por utilidade pública, necessidade pública ou interesse social. Enquanto as desapropriações por utilidade necessidade pública estão previstas no Decreto-lei nº 3.365 de 1941, a desapropriação por interesse social, é regulada pela Lei nº 4.132/1962". 

    Informativo nº 285 – STF: TÍTULO – Constituição do Estado de Rondônia – Processo ADI 106 ARTIGO Após, a invasão da competência privativa da União para legislar sobre desapropriação (CF, art. 22, II), o Tribunal declarou a inconstitucionalidade do art. 177, da Constituição Federal de Rondônia (“Art. 77, o Estado e os Municípios só poderão declarar utilidade pública e desapropriar bens imóveis mediante prévia autorização legislativa"). Precedente citado: ADI (MC) 969 – DF (RTJ 154/43). ADI 106 – RO, rel. Min. Carlos Velloso, red. p/ acórdão Min. Gilmar Mendes, 10.10.2002. (ADI – 106)

    B) ERRADO, uma vez que cabe apreciação judicial. Súmula 473, do STF. A administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornem ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, a apreciação judicial

    C) CERTO, pois os bens públicos não 
    podem ser penhoráveis. Conforme indicado por Oliveira (2019) a penhora se refere ao ato de apreensão judicial de bens do devedor para satisfação do credor. 

    Na execução por quantia certa em face da Fazenda Pública, não há previsão de indicação de bens passíveis de penhora e devem ser observados os ritos próprios dispostos nos artigos 534 e 535 do CPC de 2015 - execução por título judicial - e art. 910 do CPC / 2015 - execução por título extrajudicial. 

    D) ERRADO, já que o Poder de Polícia pode ser caracterizado em sentido amplo como toda e qualquer ação restritiva do Estado em relação aos direitos individuais (CARVALHO FILHO, 2018). Art. 78, parágrafo único, do CTN. Considera-se regular o exercício do poder de polícia quando desempenhado pelo órgão competente nos LIMITES DA LEI APLICÁVEL com observância do processo legal e, tratando-se de atividade que a lei tenha como discricionária, sem abuso ou desvio de poder. 

    E) ERRADO, uma vez que a AFETAÇÃO do bem público  "torna esse bem inalienável e destinado a determinada utilização de interesse coletivo" (DI PIETRO, 2018). Dessa forma, a afetação é livre - NÃO DEPENDE DE LEI ou de ato administrativo específico. Aponta-se que a simples utilização do bem com finalidade pública já é suficiente para conferir a qualidade de bem afetado (CARVALHO, 2015).
    A desafetação torna o bem passível de alienação de acordo com condições previstas em lei. A Desafetação DEPENDE de lei específica ou manifestação do Poder Público mediante ato administrativo expresso (CARVALHO, 2015).  

    Referências:

    CARVALHO, Matheus.  Manual de Direito Administrativo. 2 ed. Salvador: JusPodivm, 2015.
    CARVALHO FILHO, José dos Santos.  Manual de Direito Administrativo. 32 ed. São Paulo: Atlas, 2018. 
    DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella.  Direito Administrativo. 31 ed. Rio de Janeiro: Forense, 2018.
    OLIVEIRA, Rafael Carvalho Rezende.  Curso de Direito Administrativo. 7 ed. São Paulo: Forense, 2018. 

    Gabarito: C
  • "Afetação ou desafetação pode ser expressa ou tácita. Será expressa quando decorrer de lei ou de ato administrativo. Será tácita quando resultar da atuação da Administração Pública, porém sem manifestação expressa a respeito, ou de fato da natureza, o que pode ocorrer, por exemplo, quando a Administração Pública determina a instalação de uma escola pública em determinado prédio público desocupado ou quando determina a mudança dessa escola, deixando o referido prédio novamente desocupado, sem nenhuma destinação, ou, ainda, quando um terreno põe abaixo um prédio público que sediava uma Secretaria de Estado."

    Fonte: Gran Cursos

  • Direito Administrativo possui duas pedras de toque, conforme ensina Celso Antonio Bandeira de Melo. Pedras de toque são os princípios básicos, dos quais decorrem todos os demais princípios, são eles: 1) Princípio da supremacia do interesse público; 2) Princípio da indisponibilidade do interesse público

    O princípio da supremacia do interesse público sobre o privado é um princípio implícito, que tem suas aplicações explicitamente previstas em norma jurídica. Trata-se, pois, das prerrogativas administrativas. ... É por isso que a doutrina considera esse um princípio fundamental do regime jurídico administrativo.

  • Princípio da continuidade do serviço.

    Gabarito "C"

  • C

    marque E

  • GABARITO = C

    LEI

    CPC, art. 833. São impenhoráveis:

    I - os bens inalienáveis e os declarados, por ato voluntário, não sujeitos à execução;

    CC, art. 100. Os bens públicos de uso comum do povo e os de uso especial são inalienáveis, enquanto conservarem a sua qualificação, na forma que a lei determinar.

    DOUTRINA

    Relembre-se, por oportuno, que a impenhorabilidade tem o escopo de salvaguardar os bens públicos desse processo de alienação, comum aos bens privados. Com efeito, admitir-se a penhora de bens públicos seria o mesmo que admitir sua alienabilidade nos moldes do que ocorre com os bens particulares em geral. A característica, por conseguinte, tem intuito eminentemente protetivo.

    Carvalho Filho, José dos Santos. Manual de direito administrativo – 31. ed. – São Paulo: Atlas, 2017 - p. 661

  • Resumindo:

    AFETAÇÃO -> não depende de lei -> bem afetado é inalienável

    DESAFETAÇÃO -> depende de lei -> bem desafetado pode ser alienado -> base 8666/93 Art. 17.

  • Gabarito''C''.

    Pois os bens públicos não podem ser penhoráveis. Conforme indicado por Oliveira (2019) a penhora se refere ao ato de apreensão judicial de bens do devedor para satisfação do credor. 

    Na execução por quantia certa em face da Fazenda Pública, não há previsão de indicação de bens passíveis de penhora e devem ser observados os ritos próprios dispostos nos artigos 534 e 535 do CPC de 2015 - execução por título judicial - e art. 910 do CPC / 2015 - execução por título extrajudicial. 

    Não desista em dias ruins. Lute pelo seus sonhos!

  • D) ERRADO, já que o Poder de Polícia pode ser caracterizado em sentido amplo como toda e qualquer ação restritiva do Estado em relação aos direitos individuais (CARVALHO FILHO, 2018). Art. 78, parágrafo único, do CTN. Considera-se regular o exercício do poder de polícia quando desempenhado pelo órgão competente nos LIMITES DA LEI APLICÁVEL com observância do processo legal e, tratando-se de atividade que a lei tenha como discricionária, sem abuso ou desvio de poder. 

  • temos na "impenhorabilidade dos bens públicos, para garantir que o patrimônio público continue se prestando a todos os administrados, direta ou indiretamente, não podendo ser dilapidado por má gestão administrativa" um meio de controle das atividades do Executivo, uma vez que o agente público, ainda que munido de poderes conferidos pelo Estado, não poderá penhorar bens públicos, pois são indisponíveis ao administrador.

  • Apenas um comentário aleatório e levemente consternado com o mero legalismo desse tipo de princípio. Ótimo, não pode penhorar para proteger o patrimônio público, no entanto, pode privatizar até a mãe. Quer dizer, protege dois ovos, mas destrói o galinheiro.

  • Outro ponto acerca da A, ao ser mencionado "independentemente da esfera federativa" implicaria em dizer que o município poderia desapropriar bem da União, o que é vedado.


ID
3126859
Banca
FCC
Órgão
TJ-MA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

O servidor público titular de cargo efetivo cuja atuação, no exercício de suas funções, ensejar danos ao erário ou a terceiros:

Alternativas
Comentários
  • #GAB: LETRA D

    Responsabilidade civil objetiva.

    > Entidades administrativas de direito público

    > Entidades administrativas de direito Privado: prestadoras de serviços públicos. 

    obs: os agentes públicos podem responder a ação de regresso e consequentemente em virtude de dolo/culpa

    #FOCOe

  • A teor do disposto no art. 37, § 6º, da Constituição Federal, a ação por danos causados por agente público deve ser ajuizada contra o Estado ou a pessoa jurídica de direito privado prestadora de serviço público, sendo parte ilegítima para a ação o autor do ato, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa. STF. Plenário. RE 1027633/SP, Rel. Min. Marco Aurélio, julgado em 14/8/2019 (repercussão geral) (Info 947).

    O STF consagrou a tese da ''Dupla Garantia'', sendo inicialmente um resguardo de reparação de danos ao particular lesado; e, em segundo lugar, uma garantia do servidor de somente responder perante o Estado subjetiva e regressivamente, ou seja, observados o dolo e a culpa e em sede de ação regressiva.

    CF/88 - Art. 37 (...)

    § 6º As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.

  • Estado <> Objetiva

    Servidor <> Subjetivo

  • O Estado responde objetivamente, nos termos do §6o do art. 37 da CF. Trata-se da teoria do risco administrativo. Já os servidores respondem se tiverem praticado o ato com dolo ou culpa, enfim, sua responsabilidade é subjetiva.

    Gabarito: D

  • A questão indicada está relacionada com os agentes públicos.

    • Agentes Públicos:

    • Responsabilidade civil:

    - Constituição Federal de 1988: 

    Art. 37 A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte: 
    §6º As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa. 
    - Código Civil de 2002:

    Art. 43 As pessoas jurídicas de direito público interno são civilmente responsáveis por atos dos seus agentes que nessa qualidade causem danos a terceiros, ressalvado direito regressivo contra os causadores do dano, se houver, por parte deles, culpa ou dolo. 
    Segundo Matheus Carvalho (2015) a responsabilidade do Estado é objetiva, porém a responsabilização do agente, perante o Estado é subjetiva, decorrendo de comprovação de dolo ou de culpa. 
    A) ERRADO, uma vez que a responsabilidade do Estado é objetiva, contudo, a do agente é subjetiva.
    B) ERRADO, já que o servidor público responde civil, penal e administrativamente em virtude do exercício do cargo, emprego ou função (DI PIETRO, 2018). 
    C) ERRADO,  pois o servidor responde civil, penal e administrativamente em razão do exercício do cargo, emprego ou função. Além disso, a responsabilidade do servidor é subjetiva - decorre de comprovação de dolo ou de culpa. 

    D) CERTO, já que a responsabilidade do Estado é objetiva, mas a do agente é subjetiva - decorre de comprovação de dolo ou culpa. 
    E) ERRADO, uma vez que a responsabilidade do Estado é objetiva. Conforme indicado por Di Pietro (2018) "quando se trata de ação fundada da responsabilidade objetiva do Estado, mas com arguição de culpa do agente público, a denunciação da lide é cabível como também é possível o LITISCONSÓRCIO FACULTATIVO (com citação da pessoa jurídica e de seu agente) ou a propositura da ação diretamente contra o agente público".
    Referências: 

    CARVALHO, Matheus. Manual de Direito Administrativo. 2 ed. Salvador: JusPodivm, 2015. 
    DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. 31 ed. Rio de Janeiro: Forense, 2018. 

    Gabarito: D
  • GABARITO: LETRA D

    COMENTÁRIO DA PROFESSORA PARA QUEM NÃO TEM ACESSO

    A questão indicada está relacionada com os agentes públicos.

    • Agentes Públicos:

    • Responsabilidade civil:

    - Constituição Federal de 1988: 

    Art. 37 A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte: 

    §6º As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa. 

    - Código Civil de 2002:

    Art. 43 As pessoas jurídicas de direito público interno são civilmente responsáveis por atos dos seus agentes que nessa qualidade causem danos a terceiros, ressalvado direito regressivo contra os causadores do dano, se houver, por parte deles, culpa ou dolo. 

    Segundo Matheus Carvalho (2015) a responsabilidade do Estado é objetiva, porém a responsabilização do agente, perante o Estado é subjetiva, decorrendo de comprovação de dolo ou de culpa. 

    A) ERRADO, uma vez que a responsabilidade do Estado é objetiva, contudo, a do agente é subjetiva.

    B) ERRADO, já que o servidor público responde civil, penal e administrativamente em virtude do exercício do cargo, emprego ou função (DI PIETRO, 2018). 

    C) ERRADO, pois o servidor responde civil, penal e administrativamente em razão do exercício do cargo, emprego ou função. Além disso, a responsabilidade do servidor é subjetiva - decorre de comprovação de dolo ou de culpa. 

    D) CERTO, já que a responsabilidade do Estado é objetiva, mas a do agente é subjetiva - decorre de comprovação de dolo ou culpa. 

    E) ERRADO, uma vez que a responsabilidade do Estado é objetiva. Conforme indicado por Di Pietro (2018) "quando se trata de ação fundada da responsabilidade objetiva do Estado, mas com arguição de culpa do agente público, a denunciação da lide é cabível como também é possível o LITISCONSÓRCIO FACULTATIVO (com citação da pessoa jurídica e de seu agente) ou a propositura da ação diretamente contra o agente público".

    FONTE: Thaís Netto, Advogada, Especialista em Direito Público - Puc-Minas, Especialista em Administração Pública - UFJF e Mestranda em Direito e Inovação - UFJF, de Direito Administrativo, Princípios, Normas e Atribuições Institucionais

  • Trata-se da Teoria do risco administrativo, que gera responsabilidade objetiva da Administração Pública por danos sofridos pelo particular:

    As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão OBJETIVAMENTE pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, seja o dano lícito ou ilícito, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.

    Ou seja, no caso do agente causador do dano, a responsabilidade é subjetiva, respondendo ele no caso de haver dolo ou culpa.

    As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão (objetivamente) pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa (ou seja, responsabilidade subjetiva).

    -----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    A Responsabilidade Civil da Concessionária e Permissionária de Serviços Públicos sempre será OBJETIVA, independentemente, se o fato ilícito ocorrer com um usuário ou terceiro.

    No Brasil, a delegação de serviços está regulamentada pela lei 8.987/95 , na qual fica expresso que essas empresas prestam o serviço por sua conta e risco, e em caso de danos assumem a responsabilidade objetiva de repará-los.

  • Eu acertei a questão, beleza, tudo bem, fiquei entre a D e a E. O problema que me pegou foi o tal do português. Mas existe um bom ditado "não converse com a questão", isso é importante! Olha a viagem:

    "O servidor público titular de cargo efetivo (...) pode ser responsabilizado diante de culpa ou dolo, diferentemente do ente público, sujeito à responsabilidade civil objetiva."

    O servidor público titular de cargo efetivo (...) pode ser responsabilizado diante de culpa ou dolo sujeito à responsabilidade civil objetiva, diferentemente do ente público.

    "O servidor público titular de cargo efetivo (...) , diferentemente do ente público, pode ser responsabilizado diante de culpa ou dolo sujeito à responsabilidade civil objetiva."

    "Diferentemente do ente público, o servidor público titular de cargo efetivo (...), pode ser responsabilizado diante de culpa ou dolo sujeito à responsabilidade civil objetiva."

    Confesso que a ficha não caiu.

  • "a responsabilidade do Estado é objetiva, contudo, a do agente é subjetiva"

    Interessante essa colocação do professor.

  • Sobre a Letra "E" - Citando o Manual de direito administrativo: teoria, doutrina e jurisprudência do prof. Gustavo Mello Knoplock (obra que recomendo)

    As últimas decisões do STF, no entanto, têm sido no sentido de que o agente só pode responder exclusivamente perante o Estado, em ação regressiva, como veremos à frente [...] qui se discute a possibilidade de haver o litisconsórcio passivo, isto é, se seria admissível que o prejudicado movesse ação civil não apenas contra o Estado, mas sim, ao mesmo tempo, contra o Estado e contra o agente. De acordo com o STF, o litisconsórcio também estaria afastado.


ID
3126862
Banca
FCC
Órgão
TJ-MA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

O recurso apresentado em processo disciplinar no qual foi imposta suspensão ao servidor efetivo, de acordo com o disposto na Lei n° 8.959/2009,

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: E! Lei 9.784/99:

    Não podem ser delegados: NO RE EX. Art. 13. Não podem ser objeto de delegação: I - a edição de atos de caráter normativo; II - a decisão de recursos administrativos; III - as matérias de competência exclusiva do órgão ou autoridade.

    Art. 56, § 1o O recurso será dirigido à autoridade que proferiu a decisão, a qual, se não a reconsiderar no prazo de cinco dias, o encaminhará à autoridade superior.

    Erros:

    a) Art. 65. Os processos administrativos de que resultem sanções poderão ser revistos, a qualquer tempo, a pedido ou de ofício, quando surgirem fatos novos ou circunstâncias relevantes suscetíveis de justificar a inadequação da sanção aplicada.

    b) Art. 56. Das decisões administrativas cabe recurso, em face de razões de legalidade e de mérito.

    c) Art. 58. Têm legitimidade para interpor recurso administrativo: I - os titulares de direitos e interesses que forem parte no processo; II - aqueles cujos direitos ou interesses forem indiretamente afetados pela decisão recorrida; III - as organizações e associações representativas, no tocante a direitos e interesses coletivos; IV - os cidadãos ou associações, quanto a direitos ou interesses difusos.

    d) Art. 63, § 2o O não conhecimento do recurso não impede a Administração de rever de ofício o ato ilegal, desde que não ocorrida preclusão administrativa.


ID
3126865
Banca
FCC
Órgão
TJ-MA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A emissão de licença para obras de construção constitui ato administrativo

Alternativas
Comentários
  • A) ERRADA- A natureza da licença é vinculada.

    B) ERRADA- Tem espécie de atos negociais e não normativos, visto que são manifestações da administração que coincidem com a pretensão de particulares.

    C) CORRETA

    D) ERRADA- Pode ser objeto de anulação.

    " Por se tratar de ato vinculado individual a licença não admite, normalmente, revogação. Toda via, o STF vem entendendo que não fere direito adquirido decisão que, no curso do processo de pedido de licença de construção, em projeto de licenciamento, estabelece novas regras de ocupação de solo, ressalvando-se ao prejudicado o direito à indenização dos prejuízos efetivamente suportados pelo administrado." (RE nº 212.780-rj, Rel. Min. Ilmar Galvão)

    E) ERRADA- Não é autorizativo, e sua natureza é vinculada.

  • Gabarito LETRA C

    LICENÇA é um ato negocial expedido ao particular, quando este preenche os requisitos concessórios, reconhecendo-lhe um direito e declarando tal situação. Trata-se de um ato vinculado, que não está sujeito ao controle de mérito, contudo pode ser objeto de anulação, tanto pelo judiciário, como pela administração, caso haja alguma ilegalidade.

    AUTORIZAÇÃO diferentemente da licença, é um ato discricionário, ou seja, mesmo quando o particular cumprir os requisitos, ainda assim é necessário o julgamento do mérito pela própria administração.

  • Só lembrando que:

     

    Todos os atos que são vinculados não possuem o "r". Ex.: licença, homologação.

    Todos os atos que são discricionários possuem o "r". Ex.: autorização, permissão, aprovação.

  • Atos vinculados são aqueles em que a lei estabelece todos os requisitos e condições de sua realização, não cabendo ao administrador apreciar a oportunidade ou a conveniência de sua prática e nem podendo praticá-lo se ausente algum dos seus requisitos legais.

  • A questão indicada está relacionada com os atos administrativos.

    • Licença: 

    - Ato administrativo unilateral, declaratório e vinculado;
    - Ato negocial. 

    Segundo Mazza (2013) a licença se refere a manifestação do poder de polícia administrativo "desbloqueando atividades cujo exercício depende de autorização da Administração. Exemplo: licença para construir". 
    A) ERRADO, uma vez que a licença para construir é caracterizada como ato vinculado. Conforme indicado por Mazza (2013) o ato vinculado pode ser entendido como o ato praticado pela Administração, sem margem de liberdade, uma vez que a lei define todos os aspectos da conduta. 
    B) ERRADO, pois tem espécies de atos negociais e não normativos. 

    C) CERTO, com base no AI 868185 / MG, do STF.

    D) ERRADO, de acordo com a Jurisprudência do STF RE 86214 / SP São Paulo Relator: Min. Leitão de Abreu, Julgamento em: 05/05/1978, Órgão Julgador: Segunda Turma. Ementa: Licença para construir. Pode esta ser anulada pela Administração, se ilegal o ato administrativo que a concedeu. 
    STF, AI 868185 / MG - MINAS GERAIS, AGRAVO DE INSTRUMENTO, Relator: Min. Roberto Barroso, Julgamento: 15/04/2019. ANULAÇÃO DE LICENÇA DE CONSTRUÇÃO. (...) "Portanto, diante do todo o exposto, impõe-se a anulação das licenças de construção expedidas em favor dos réus". 
    E) ERRADO, pois a licença é tida como ato negocial, declaratório e vinculado. 

    Referências:

    MAZZA, Alexandre. Manual de Direito Administrativo. 13 ed. São Paulo: Saraiva, 2013. 
    STF. Jurisprudência.

    Gabarito: C 
  • Letra C

    Licença está dentro da espécie de ATOS NEGOCIAIS, ou seja, são atos que atendem a pedidos de particulares, declaração de vontade da administração pública.

    MACETE: PAALHA

    Permissão.

    Autorização

    Aprovação

    Licença

    Homologação

    Admissão

    Os 03 primeiros = atos discricionários

    Os 03 últimos = atos vinculados.

    ERROS? MANDEM MSG. BONS ESTUDOS.

  • GABARITO LETRA C

     

     

    A emissão de licença para obras de construção constitui ato administrativo 

     

    a)de natureza discricionária, não sendo, portanto, obrigatória a motivação no caso de indeferimento diante da ausência de requisitos

    objetivos legais.   ERRADA

     

    b)de espécie normativa, porque estabelece as condições e termos para a edificação pelo requerente, aspectos que não constam da legislação e, portanto, não podem ser objeto de controle externo.ERRADA 

     

    LICENÇA É ESPÉCIE NEGOCIAL.

     

    c)passível de ser controlado pelo Poder Judiciário no que se refere aos requisitos legais para sua emissão, porque configura ato administrativo vinculado.  CERTO

     

    A QUESTÃO SE AUTO EXPLICA.

     

    d)que não pode ser objeto de anulação pelo Poder Judiciário, apenas revogação, considerando que cabe apenas a verificação dos aspectos vinculados do ato. ERRADA

     

    TODO ATO ADMINISTRATIVO PODE SER OBJETO DE APRECIAÇÃO PELO PODER JUDICIÁRIO DESDE QUE TENHA VÍCIO DE LEGALIDADE OU ENTÃO SEJA ILEGÍTIMO.

     

     

    e)autorizativo e, como tal, discricionário, admitida, portanto, a revogação pela própria Administração, motivadamente, bem como pelo Poder Judiciário, resguardado o mérito do ato. ERRADA

     

    A LICENÇA É VINCULADA, PORTANTO CASO CONTENHA VÍCIO PRECISA SER ANULADA.

     

    ------------------------------------------------------------------------------------------------

     

    Licença é o ato administrativo unilateral e vinculado pelo qual a Administração faculta àquele que preencha os requisitos legais o exercício de uma atividade.

    Fonte: Direito Administrativo, 30 Ed, 2017. Maria Sylvia Zanella Di Pietro.

  • Licença é ato vinculado, no entanto, vale lembrar que quando trata-se de licença ambiental o ato será discricionário .

  • Atos negociais:

    A manifestação de vontade da administração coincide com um interesse particular

    LICENÇA-Ato vinculado e definitivo

    PERMISSÃO-Ato discricionário e precário, tem interesse predominantemente público

    AUTORIZAÇÃO-Ato discricionário e precário, tem interesse predominantemente privado

  • Eu decorei assim, tem "R" no meio é discricionário. Não tem, é vinculado.

    GABA c

  • Pra mim, falou em licença, é ato vinculado, como regra .

    Exceção apenas à licença ambiental, como ressaltado por LuluDelta .

  • Acrescento que a regra é que a licença seja tratada como ato vinculado, excepcionalmente , Parte da doutrina e da jurisprudência admite a sua revogação “por razões de interesse público superveniente” e mediante indenização. 

    Veja o que já decidiu o STJ, no REsp 1227328 :

    A jurisprudência da Primeira Turma firmou orientação de que

    aprovado e licenciado o projeto para construção de empreendimento

    pelo Poder Público competente, em obediência à legislação

    correspondente e às normas técnicas aplicáveis, a licença então

    concedida trará a presunção de legitimidade e definitividade, e

    somente poderá ser: a) cassada, quando comprovado que o projeto está

    em desacordo com os limites e termos do sistema jurídico em que

    aprovado; b) revogada, quando sobrevier interesse público relevante,

    hipótese na qual ficará o Município obrigado a indenizar os

    prejuízos gerados pela paralisação e demolição da obra; ou c)

    anulada, na hipótese de se apurar que o projeto foi aprovado em

    desacordo com as normas edilícias vigentes. (REsp 1.011.581/RS, Rel.

    Ministro Teori Albino Zavascki, Primeira Turma, DJe 20/08/2008).

    *Retirada do Fórum Concurseiros. 

  • A licença é ato VINCULADO, não precário e irrevogável. Atendido os requisitos legais, a Adm, esta obrigada a praticar o ato.

    Lembrem-se sempre da licença para dirigir, vez que a Adm. Pública, nao pode negar a licença, uma vez preenchidos os requisitos legais.

  • LICENÇA:

    • É ato UNILATERAL, VINCULADO E DEFINITIVO, através do qual a administração pública reconhece em benefício do administrado um direito relativamente ao exercício de uma atividade jurídica (ex. atividade profissional carteira da oab) ou de atividade material (ex licença construir, funcionamento).
    • Diferencia-se da autorização porque esta envolve interesses, já a licença envolve direitos.
    • A autorização é ato constitutivo e a licença é ato declaratório de direito preexistente.
    • Na licença cabe somente a verificação do preenchimento dos requisitos legais e, em caso afirmativo, a administração deve exprimir o ato, sem possibilidade de recusa.

    Outras questões que tratam do conceito de licença:

    • CESPE CERTO - Por meio da licença, ato unilateral e vinculado, a administração faculta aos interessados o exercício de determinada atividade.
    • FUNDEP CERTO Ato administrativo unilateral e vinculado pelo qual a Administração faculta àquele que preencha os requisitos legais o exercício de uma atividade.

    CUNHA JÚNIOR, Dirley da. Curso de Direito Administrativo. Jus Podium, 2012. p.135.

  • GABARITO: C

    Licença é ato negocial VINCULADO, sendo assim, é possível o controle judicial de legalidade, o qual poderá gerar anulação.

  • A emissão de licença tem natureza vinculada (e, como tal, não pode ser revogada) e negocial. O Poder Judiciário pode controlar ato vinculado. Ex.: A licença foi editada por uma autoridade incompetente; quem tinha que assinar era o prefeito ou o secretário de obras, mas foi assinada pelo chefe que não tinha essa competência. Nesse caso, o ato tem que ser anulado. A licença pode ser controlada em seu elemento-forma; a formalidade exigida não foi atendida.


ID
3126868
Banca
FCC
Órgão
TJ-MA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

No que se refere aos bens afetados a determinado serviço público,

Alternativas
Comentários
  • A reversão pode ser definida como a entrega pelo concessionário ao Poder Concedente dos bens vinculados à concessão, por ocasião do fim do contrato, em virtude de sua destinação ao serviço público, de modo a permitir sua continuidade.

    Essa devolução constitui um corolário do contrato em que o concessionário se coloca transitoriamente em lugar do Poder Público concedente para a prestação de um serviço que incumbe a este.

  • A reversão dos bens pode acontecer tanto em contratos de concessão ou permissão.

  • Os bens reversíveis consistem naqueles bens que são indispensáveis à prestação do serviço e à sua continuidade. Ao final do prazo da concessão, eles serão revertidos ao poder concedente (titular do serviço), de sorte que sua propriedade passa a ser do poder concedente. Em uma concessão de serviço ferroviário, seriam os trilhos daquela estrada seriam considerados bens reversíveis.

    Na extinção da concessão há duas consequências :

    ➢ os bens reversíveis passarão para a propriedade do poder concedente

    ➢ o serviço é imediatamente reassumido pelo poder concedente

    Quantos aos bens reversíveis, é importante anotar que caso eles não tenham sido integralmente depreciados ou amortizados ao longo da vigência contratual, o poder concedente deverá indenizar o prestador – qualquer que seja a modalidade extintiva.

  •  independentemente do encerramento do vínculo contratual.

    essa pegou

  • A questão indicada está relacionada com os bens públicos.

    A) CERTO, conforme indicado por Oliveira (2019) "os bens reversíveis devem ser indicados no edital e no contrato de concessão (arts.18, X e XI, e 23 da Lei nº 8.987/1995). A reversão refere-se a todo e qualquer bem necessário à prestação adequada do serviço público". Dessa forma, pode-se dizer que tanto os bens eventualmente cedidos pelo poder concedente à concessionária quanto os bens de propriedade da própria concessionária devem ser transferidos ao poder concedente ao final do contrato. 
    B) ERRADO, já que há duas relações jurídicas que ensejam o direito de uso. De um lado, há o direito decorrente da vinculação entre Administração Direta e o concessionário - típica relação de direito público. De outro, tem-se a relação entre o concessionário e o administrado - relação esta com aspectos de direito público e de direito privado (CARVALHO FILHO, 2018). 
    C) ERRADO, já que "retornam ao concedente todos os bens reversíveis, direitos e privilégios transferidos ao concessionário, conforme o edital e o contrato (§§1º a 3º, do art. 35)"  (MEDAUAR,2018). 
    D) ERRADO, pois os bens públicos podem ser alienados por contratos de compra e venda, de permuta e de dação em pagamento (CARVALHO FILHO, 2018). 
    E) ERRADO,  uma vez que os bens públicos não se sujeitam ao regime de penhora e, portanto, são caracterizados como impenhoráveis. Além disso, cabe informar que o "fato de serem objeto de uso por particulares, por se caracterizarem como bens dominicais, NÃO ELIDE A SUA GARANTIA, já que esse tipo de uso se insere na gestão normal dos bens públicos levada a efeito pelos entes titulares" (CARVALHO FILHO, 2018).
    Referências:

    CARVALHO FILHO, José dos Santos. Manual de Direito Administrativo. 32 ed. São Paulo: Atlas, 2018.
    MEDAUAR, Odete. Direito Administrativo Moderno. 21 ed. Belo Horizonte: Fórum, 2018. 
    OLIVEIRA, Rafael Carvalho Rezende. Curso de Direito Administrativo. 7 ed. São Paulo: Forense, 2019. 

    Gabarito: A
  • Permissão não tem vínculo contratual, haja vista trata-se de uma Ato Administrativo e não de um contrato.

    Me corrijam se falei bobeira.

  • Douglas Almeida, existem dois tipos de permissão. A permissão de uso de bem público, que é a que você se refere, ela tem natureza de ato administrativo. E a permissão de serviços públicos, que é a que a questão se refere, e ela tem natureza contratual.

  • @ Erica Franco,

    Obrigado pelo esclarecimento! Agora entendi.

    Sucesso!

  • Complementando:

    A reversão não é forma de extinção da concessão, mas uma consequência dela.

  • Acho que a banca quis dizer ao final da alternativa "a" independentemente do MOTIVO do encerramento do vínculo contratual.

  • Para os confusos, a alternativa A fala que os bens são reverSÍVEIS, não reverTIDOS. Reversível é aquilo que PODE ser revertido. Nesse sentido, todo bem afetado ao serviço é reversível, mas só aqueles efetivamente obtidos em função do fim do contrato são revertidos.
  •     Art. 36. A reversão no advento do termo contratual far-se-á com a indenização das parcelas dos investimentos vinculados a bens reversíveis, ainda não amortizados ou depreciados, que tenham sido realizados com o objetivo de garantir a continuidade e atualidade do serviço concedido.

  • a) são considerados bens reversíveis enquanto os serviços públicos estiverem sendo prestados sob regime de concessão ou permissão, independentemente do encerramento do vínculo contratual. = gab

    b) ficam protegidos pelo regime jurídico de direito público desde sua aquisição, salvo se os serviços públicos estiverem sendo prestados por pessoa jurídica de direito privado ou por entes da Administração indireta. = AINDA QUE DA ADM INDIRETA, DESDE QUE DE PJ PÚB, ESTARÃO TUTELADOS PELO REGIME DE DIREITO PÚB

    c) podem ser transferidos em definitivo à pessoa jurídica que explora o serviço público se, quando da celebração de contrato de concessão, também tiver havido delegação de titularidade do serviço público. = ENQUANTO O CONTRATO ESTIVER VIGENTE, ESTARÃO EM POSSE DA CONTRATADA, NÃO PODERÁ HAVER TRANSFERÊNCIA EM DEFINITIVO

    d) são inalienáveis enquanto estiver em vigência instrumento jurídico de delegação da prestação dos serviços, revertendo ao titular do serviço público ao final, quando serão alienados mediante licitação. = NÃO NECESSARIAMENTE SERÃO ALIENADOS

    e) podem ser objeto de penhora para execução de dívidas do titular do serviço público, no caso de serem classificados como bens dominicais. = BENS PÚBLICOS SÃO IMPENHORÁVEIS


ID
3126871
Banca
FCC
Órgão
TJ-MA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Acerca do que estabelece a Constituição Federal, em matéria de direitos e garantias fundamentais,

Alternativas
Comentários
  • GABARITO - C

     

    CF, Art. 5º

    XXVI - a pequena propriedade rural, assim definida em lei, desde que trabalhada pela família, não será objeto de penhora para pagamento de débitos decorrentes de sua atividade produtiva, dispondo a lei sobre os meios de financiar o seu desenvolvimento;

  • Pura letra da lei.

    Por isso, é preciso ler, reler, ler novamente, dar mais uma olhadinha e uma revisada.

    E mesmo assim errei =[

    A - LXI ...salvo nos casos de transgressão militar ou crime propriamente militar, definidos em lei;

    B - L - às presidiárias serão asseguradas condições para que possam permanecer com seus filhos durante o período de amamentação

    C - CERTA!

    D - LIX - será admitida ação privada nos crimes de ação pública...

    E - XV - é livre a locomoção no território nacional em tempo de paz...

  • Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:

    XXII - é garantido o direito de propriedade;

    XXIII - a propriedade atenderá a sua função social;

    XXIV - a lei estabelecerá o procedimento para desapropriação por necessidade ou utilidade pública, ou por interesse social, mediante justa e prévia indenização em dinheiro, ressalvados os casos previstos nesta Constituição;

    XXV - no caso de iminente perigo público, a autoridade competente poderá usar de propriedade particular, assegurada ao proprietário indenização ulterior, se houver dano;

    XXVI - a pequena propriedade rural, assim definida em lei, desde que trabalhada pela família, não será objeto de penhora para pagamento de débitos decorrentes de sua atividade produtiva, dispondo a lei sobre os meios de financiar o seu desenvolvimento;

    XXVII - aos autores pertence o direito exclusivo de utilização, publicação ou reprodução de suas obras, transmissível aos herdeiros pelo tempo que a lei fixar;

  • Assertiva C

    a pequena propriedade rural, assim definida em lei, desde que trabalhada pela família, não será objeto de penhora para pagamento de débitos decorrentes de sua atividade produtiva, dispondo a lei sobre os meios de financiar o seu desenvolvimento.

  • Essa questão é a cara da fundação copia e cola. Kkkkkkk

    :D

  • LETRA C.

    CF, Art. 5o

    XXVI - a pequena propriedade rural, assim definida em lei, desde que trabalhada pela família, não será objeto de penhora para pagamento de débitos decorrentes de sua atividade produtiva, dispondo a lei sobre os meios de financiar o seu desenvolvimento.

    FOCO, FORÇA E FÉ!

  • a) ninguém será preso senão em flagrante delito ou por ordem escrita e fundamentada de autoridade judiciária competente, ainda que nos casos de crime propriamente militar, definidos em lei. 

    LXI - ninguém será preso senão em flagrante delito ou por ordem escrita e fundamentada de autoridade judiciária competente, salvo nos casos de transgressão militar ou crime propriamente militar, definidos em lei;

     

     b) às presidiárias serão asseguradas condições para que possam permanecer com seus filhos durante a infância da criança.

    L - às presidiárias serão asseguradas condições para que possam permanecer com seus filhos durante o período de amamentação;

      

     c) a pequena propriedade rural, assim definida em lei, desde que trabalhada pela família, não será objeto de penhora para pagamento de débitos decorrentes de sua atividade produtiva, dispondo a lei sobre os meios de financiar o seu desenvolvimento. 

    XXVI - a pequena propriedade rural, assim definida em lei, desde que trabalhada pela família, não será objeto de penhora para pagamento de débitos decorrentes de sua atividade produtiva, dispondo a lei sobre os meios de financiar o seu desenvolvimento;

     

     d) será admitida ação pública nos crimes de ação privada, se esta não for intentada no prazo legal. 

    LIX - será admitida ação privada nos crimes de ação pública, se esta não for intentada no prazo legal;

     

     e) é livre a locomoção no território nacional em tempos de guerra ou de paz, podendo qualquer pessoa, nos termos da lei, nele entrar, permanecer ou dele sair com seus bens.

    XV - é livre a locomoção no território nacional em tempo de paz, podendo qualquer pessoa, nos termos da lei, nele entrar, permanecer ou dele sair com seus bens;

  • Gabarito: Letra C!

    XV - é livre a locomoção no território nacional em tempo de paz, podendo qualquer pessoa, nos termos da lei, nele entrar, permanecer ou dele sair com seus bens;

  • COMENTÁRIO CORRIGIDO (bem observado pelo @Edson Ramos)

    A alternativa "A" está correta sob a ótica penal/geral de acordo com a nova lei abaixo,

    mas o enunciado fala especificamente sobre o estabelecido na CF, e, portanto, está ERRADA a afirmativa A, mesmo com a nova lei.

    A Lei 13.967/2019, que entrou em vigor em 26/12/2019, proibiu as prisões e as sanções restritivas de liberdade de caráter disciplinar para policiais militares e bombeiros militares.

    Aos interessados, existe esse recente artigo sobre o tema que poderá ser objeto de questionamento no STF.

    https://www.conjur.com.br/2020-jan-24/opiniao-vedacao-prisao-disciplinar-pms-inconstitucional

    Obrigado Edson Ramos

  • Douglas A

    Observe que a lei que você citou está correta para entendimento de aplicação penal. Mas o texto da questão explicita o que consta especificamente no texto da Constituição Federal. Sendo assim, a questão permanece correta.

    Se a questão pedisse um entendimento geral sobre o assunto, nesse caso estaria correto usar do disposto na Lei 13.967/2019.

    Abraço.

  • GABARITO LETRA C

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

     

    ARTIGO 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:

     

    XXVI - a pequena propriedade rural, assim definida em lei, desde que trabalhada pela família, não será objeto de penhora para pagamento de débitos decorrentes de sua atividade produtiva, dispondo a lei sobre os meios de financiar o seu desenvolvimento;

  • A questão exige conhecimento acerca da temática relacionada aos direitos e garantias fundamentais. Analisemos as assertivas, com base na CF/88:


    Alternativa “a": está incorreta. Conforme art. 5º, LXI - ninguém será preso senão em flagrante delito ou por ordem escrita e fundamentada de autoridade judiciária competente, salvo nos casos de transgressão militar ou crime propriamente militar, definidos em lei.


    Alternativa “b": está incorreta. Conforme art. 5º, L - às presidiárias serão asseguradas condições para que possam permanecer com seus filhos durante o período de amamentação.

    Alternativa “c": está correta. Conforme art. 5º, XXVI - a pequena propriedade rural, assim definida em lei, desde que trabalhada pela família, não será objeto de penhora para pagamento de débitos decorrentes de sua atividade produtiva, dispondo a lei sobre os meios de financiar o seu desenvolvimento.

    Alternativa “d": está incorreta. Conforme art. 5º, LIX - será admitida ação privada nos crimes de ação pública, se esta não for intentada no prazo legal.


    Alternativa “e": está incorreta. Conforme art. 5º, XV - é livre a locomoção no território nacional em tempo de paz, podendo qualquer pessoa, nos termos da lei, nele entrar, permanecer ou dele sair com seus bens.


    Gabarito do professor: letra c.

  • Plus: ainda que o débito não seja decorrente da atividade produtiva, a impenhorabilidade continua.

  • ninguém será preso senão em flagrante delito ou por ordem escrita e fundamentada de autoridade judiciária competente, ainda que nos casos de crime propriamente militar, definidos em lei.

    LXI - ninguém será preso senão em flagrante delito ou por ordem escrita e fundamentada de autoridade judiciária competente, salvo nos casos de transgressão militar ou crime propriamente militar, definidos em lei;

    às presidiárias serão asseguradas condições para que possam permanecer com seus filhos durante a infância da criança.

    L - às presidiárias serão asseguradas condições para que possam permanecer com seus filhos durante o período de amamentação;

    a pequena propriedade rural, assim definida em lei, desde que trabalhada pela família, não será objeto de penhora para pagamento de débitos decorrentes de sua atividade produtiva, dispondo a lei sobre os meios de financiar o seu desenvolvimento.

    XXVI - a pequena propriedade rural, assim definida em lei, desde que trabalhada pela família, não será objeto de penhora para pagamento de débitos decorrentes de sua atividade produtiva, dispondo a lei sobre os meios de financiar o seu desenvolvimento;

    será admitida ação pública nos crimes de ação privada, se esta não for intentada no prazo legal.

    LIX - será admitida ação privada nos crimes de ação pública, se esta não for intentada no prazo legal;

    é livre a locomoção no território nacional em tempos de guerra ou de paz, podendo qualquer pessoa, nos termos da lei, nele entrar, permanecer ou dele sair com seus bens.

    XV - é livre a locomoção no território nacional em tempo de paz, podendo qualquer pessoa, nos termos da lei, nele entrar, permanecer ou dele sair com seus bens;

  • Essa letra A viajou legal.

  • LXI - ninguém será preso senão em flagrante delito ou por ordem escrita e fundamentada de autoridade judiciária competente, salvo nos casos de transgressão militar ou crime propriamente militar, definidos em lei;

     


ID
3126874
Banca
FCC
Órgão
TJ-MA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

De acordo com a Constituição Federal, é direito dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social,

Alternativas
Comentários
  • GABARITO - E

     

    XXV - assistência gratuita aos filhos e dependentes desde o nascimento até 5 (cinco) anos de idade em creches e pré-escolas;                

    XXIX - ação, quanto aos créditos resultantes das relações de trabalho, com prazo prescricional de cinco anos para os trabalhadores urbanos e rurais, até o limite de dois anos após a extinção do contrato de trabalho; 

    XXXIII - proibição de trabalho noturno, perigoso ou insalubre a menores de dezoito e de qualquer trabalho a menores de dezesseis anos, salvo na condição de aprendiz, a partir de quatorze anos;             

    XVIII - licença à gestante, sem prejuízo do emprego e do salário, com a duração de cento e vinte dias;

    XIV - jornada de seis horas para o trabalho realizado em turnos ininterruptos de revezamento, salvo negociação coletiva;

  • gabarito letra=E

    CF\88 Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social:

    XIV - jornada de seis horas para o trabalho realizado em turnos ininterruptos de revezamento, salvo negociação coletiva;

  • A) 5 ANOS

    B) ação, quanto a créditos resultantes das relações de trabalho, com prazo prescricional de cinco anos para o trabalhador urbano e de dois anos para o trabalhador rural.

    C) proibição de trabalho noturno, perigoso ou insalubre aos menores de vinte e um e de qualquer trabalho a menores de dezesseis anos, salvo na condição de aprendiz.

    Decore>

    Menor de 18 não trabalha no P-I-N

    Perigoso

    Insalubre

    Noturno

    Com 18 trabalha no que quiser

    Menor de 16 regra: Não trabalha

    Exceção: Aprendiz a partir dos 14

    D) 120

    Não confundir com a hipótese em que as presidiárias podem ficar com seus filhos: durante todo período de amamentação.

    Sucesso, Bons estudos, Nãodesista!

  • Sobre a alternativa "b" a prescrição é para ambos não apenas para o trabalhador urbano mas para o rural também o limite no caso é de 2 anos após o término do contrato de trabalho;

    O GABA é mesmo letra "e" que tá no artigo 5° inciso XIV- jornada de seis horas para o trabalho realizado em turnos ininterruptos de revesamento, salvo negociação coletiva;

  • Gabarito: Letra A!

    (A) assistência gratuita aos filhos e dependentes desde o nascimento até 5 (cinco) anos de idade em creches e pré-escolas;

  • XXV - assistência gratuita aos filhos e dependentes desde o nascimento até 5 (cinco) anos de idade em creches e pré-escolas;        

     

    XXIX - ação, quanto aos créditos resultantes das relações de trabalho, com prazo prescricional de cinco anos para os trabalhadores urbanos e rurais, até o limite de dois anos após a extinção do contrato de trabalho; 

    XXXIII - proibição de trabalho noturno, perigoso ou insalubre a menores de dezoito e de qualquer trabalho a menores de dezesseis anos, salvo na condição de aprendiz, a partir de quatorze anos;       

    XVIII - licença à gestante, sem prejuízo do emprego e do salário, com a duração de cento e vinte dias;

    XIV - jornada de seis horas para o trabalho realizado em turnos ininterruptos de revezamento, salvo negociação coletiva;

  • GABARITO LETRA E

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988

     

    ARTIGO 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social:

     

    XIV - jornada de seis horas para o trabalho realizado em turnos ininterruptos de revezamento, salvo negociação coletiva

  • Se não tem nada novo a acrescentar melhor não comentar. É chato esse tanto de comentários iguais!

  • Gente, cuidado na letra A antes era 6 anos mesmo, mas agora é 05 anos.

  • Para registro.

    A) Na Constituição do Estado do Rio Grande do Sul artigo 43, temos a idade de 0 a 6 anos.

  • GAB: E.

    Sobre a alternativa A, já errei muito isso rs

    Associo assim agora: "a55i5tência gratuita aos filhos e dependentes desde o nascimento até CINCO anos de idade em creches e pré-escolas."

    Bons estudos! Fé em Deus!

  • CF\88 Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social:

    XIV - jornada de seis horas para o trabalho realizado em turnos ininterruptos de revezamento, salvo negociação coletiva

  • Essa é clássica da fcc

  • Alguém aqui leu cento e vinte dias ao invés de cento e cinquenta? rsrs que raiva da falta de atenção.

  • Direitos Sociais dos Trabalhadores

    14- Jornada de 06 horas para o trabalho realizado em turnos ininterruptos de revezamento, salvo negociação coletiva.

  • Perdendo pra idade da criança mais uma vez afff


ID
3126877
Banca
FCC
Órgão
TJ-MA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

No que concerne ao Controle de Constitucionalidade no direito brasileiro,

Alternativas
Comentários
  • Art. 103. Podem propor a ação direta de inconstitucionalidade e a ação declaratória de constitucionalidade:             

     I - o Presidente da República;

    II - a Mesa do Senado Federal;

    III - a Mesa da Câmara dos Deputados;

    IV a Mesa de Assembléia Legislativa ou da Câmara Legislativa do Distrito Federal;                

    V o Governador de Estado ou do Distrito Federal;            

    VI - o Procurador-Geral da República;

    VII - o Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil; (letra e)

    VIII - partido político com representação no Congresso Nacional;

    IX - confederação sindical ou entidade de classe de âmbito nacional.

    § 1º O Procurador-Geral da República deverá ser previamente ouvido nas ações de inconstitucionalidade e em todos os processos de competência do Supremo Tribunal Federal. (letra d)

    § 2º Declarada a inconstitucionalidade por omissão de medida para tornar efetiva norma constitucional, será dada ciência ao Poder competente para a adoção das providências necessárias e, em se tratando de órgão administrativo, para fazê-lo em trinta dias. (letra b)

    § 3º Quando o Supremo Tribunal Federal apreciar a inconstitucionalidade, em tese, de norma legal ou ato normativo, citará, previamente, o Advogado-Geral da União, que defenderá o ato ou texto impugnado. (letra c)

  • Quanto à letra A:

    Existem dois sistemas ou métodos de controle judiciário de constitucionalidade repressivo:

    A) controle concentrado, abstrato ou reservado ou de via de ação;

    B) controle difuso, concreto ou aberto ou de via de exceção.

    Quanto ao controle difuso ou concreto que é exercido por qualquer juiz ou tribunal, todas as esferas normativas (leis ou atos normativos federais, estaduais, distritais e municipais) estão sujeitas a este controle respeitada a competência do órgão jurisdicional, evidentemente. Também conhecido como controle por via de exceção, caracteriza-se pela permissão a todo e qualquer juiz ou tribunal realizar no caso concreto a análise sobre a compatibilidade do ordenamento jurídico com a . Na via de exceção, a pronúncia do Judiciário, sobre a inconstitucionalidade, não é feita enquanto manifestação sobre o objeto principal da lide, mas sim sobre questão prévia, indispensável ao julgamento do mérito. Nesta via, o que é outorgado ao interessado é obter a declaração de inconstitucionalidade somente para o efeito de isentá-lo, no caso concreto, do cumprimento da lei ou ato normativo, produzidos em desacordo com a Lei maior. Entretanto, este ato normativo ou lei permanece válido no que se refere à sua força obrigatória com relação à terceiros.

    Assim, o controle difuso caracteriza-se, principalmente, pelo fato de ser exercitável somente perante um caso concreto a ser decidido pelo Poder Judiciário. A declaração de inconstitucionalidade, nesse caso, é necessária para o deslinde do caso concreto, não sendo pois objeto principal da ação.

    Em contrapartida à esta espécie de controle difuso, temos o controle concentrado ou abstrato de constitucionalidade, onde procura-se obter a declaração de inconstitucionalidade de lei ou de ato normativo em tese, independentemente da existência de um caso concreto, visando-se à obtenção da invalidação da lei, a fim de garantir-se a segurança das relações jurídicas, que não podem ser baseadas em normas inconstitucionais. A declaração de inconstitucionalidade é, pois, o objeto principal da ação.

    Fonte: https://draflaviaortega.jusbrasil.com.br/noticias/306633425/breve-resumo-de-controle-de-constitucionalidade-abstrato-e-difuso

  • Gab. E

    O art. 103 da CF é o abalizador dos legitimados a propositura das ações do controle concentrado no Brasil. Neste rol, há os legitimados universais e os legitimados especiais.

    Os legitimados especiais do art 103, cf (aqueles que devem demonstrar pertinência temática) são:

    a-governador de estado

    b-mesa da assembleia legislativa

    c- confederação sindical e entidade de classe.

  • Letra E

    Art. 103, CF/88. Podem propor a ação direta de inconstitucionalidade e a ação declaratória de ... VII - o Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil;.

  • GABARITO LETRA E

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988

     

    ARTIGO 103. Podem propor a ação direta de inconstitucionalidade e a ação declaratória de constitucionalidade:  

                

    I - o Presidente da República;

    II - a Mesa do Senado Federal;

    III - a Mesa da Câmara dos Deputados;

    IV - a Mesa de Assembléia Legislativa ou da Câmara Legislativa do Distrito Federal;               

    V - o Governador de Estado ou do Distrito Federal;          

    VI - o Procurador-Geral da República;

    VII - o Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil;

    VIII - partido político com representação no Congresso Nacional;

    IX - confederação sindical ou entidade de classe de âmbito nacional.

  • A) no sistema concentrado de controle se permite a todo e qualquer juiz ou tribunal o reconhecimento da inconstitucionalidade de uma norma e, consequentemente, a sua não aplicação ao caso concreto levado a seu conhecimento. (Controle Difuso)

    B) declarada a inconstitucionalidade por omissão de medida para tornar efetiva norma constitucional, será dada ciência ao Poder competente e à Administração Pública para fazê-lo em cento e oitenta dias.

    CF/88; Art. 103. § 2º Declarada a inconstitucionalidade por omissão de medida para tornar efetiva norma constitucional, será dada ciência ao Poder competente para a adoção das providências necessárias e, em se tratando de órgão administrativo, para fazê-lo em trinta dias.

    C) quando o Supremo Tribunal Federal apreciar a inconstitucionalidade, em tese, de norma legal ou ato normativo, citará, previamente, o Procurador-Geral da República, que defenderá o ato ou texto impugnado.

    Art. 103, CF, § 3º Quando o Supremo Tribunal Federal apreciar a inconstitucionalidade, em tese, de norma legal ou ato normativo, citará, previamente, o Advogado-Geral da União, que defenderá o ato ou texto impugnado.

    D) o Defensor Público da União deverá ser previamente ouvido nas ações de inconstitucionalidade e em todos os processos de competência do Supremo Tribunal Federal.

    Art. 103, CF, § 1º O Procurador-Geral da República deverá ser previamente ouvido nas ações de inconstitucionalidade e em todos os processos de competência do Supremo Tribunal Federal.

    E) poderá propor a ação direta de inconstitucionalidade e a ação declaratória de constitucionalidade, dentre outros, o Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (CORRETO).

  • GABARITO: E

     

    a) no sistema concentrado de controle se permite a todo e qualquer juiz ou tribunal o reconhecimento da inconstitucionalidade de uma norma e, consequentemente, a sua não aplicação ao caso concreto levado a seu conhecimento. 

    ERRADO: 

    Antes entenda o controle pode ser:

    Difuso/repressivo/posterior/ via de exceção ou defesa/aberto: realizado por qualquer juízo ou tribunal, TODOS os magistrados, efeito inter partes

    Concentrado: realizado por um único tribunal específico, CF: STF, efeito erga omnes

    ADI / Art. 102,I, “a”, CF/88 / Lei 9.868/99

    ADC / Art. 102,I, “a”, CF/88 / Lei 9.868/99

    ADPF / Art. 102, § 1º, CF/88 / Lei 9.882/99

    ADO / Art. 103, § 2º, CF/88 / Lei 12.063/2009

    RI (Representação Interventiva)/ Art. 36, III, C/C Art. 34,VII, CF/88 / Lei 12.562/2011

     

    b) declarada a inconstitucionalidade por omissão de medida para tornar efetiva norma constitucional, será dada ciência ao Poder competente e à Administração Pública para fazê-lo em cento e oitenta dias.  

    ERRADO:

    Art. 103, § 2º Declarada a inconstitucionalidade por omissão de medida para tornar efetiva norma constitucional, será dada ciência ao Poder competente para a adoção das providências necessárias e, em se tratando de órgão administrativo, para fazê-lo em trinta dias.

    Lei 9868/99 Art. 12-H, § 1º  Em caso de omissão imputável a órgão administrativo, as providências deverão ser adotadas no prazo de 30 (trinta) dias, ou em prazo razoável a ser estipulado excepcionalmente pelo Tribunal, tendo em vista as circunstâncias específicas do caso e o interesse público envolvido.

     

    c) quando o Supremo Tribunal Federal apreciar a inconstitucionalidade, em tese, de norma legal ou ato normativo, citará, previamente, o Procurador-Geral da República, que defenderá o ato ou texto impugnado.  

    ERRADO:

    Art. 103, § 1ºProcurador-Geral da República deverá ser previamente ouvido nas ações de inconstitucionalidade e em todos os processos de competência do Supremo Tribunal Federal.

    Art. 103, § 3º Quando o Supremo Tribunal Federal apreciar a inconstitucionalidade, em tese, de norma legal ou ato normativo, citará, previamente, o Advogado-Geral da União, que defenderá o ato ou texto impugnado.

    PGR, deverá ser previamente ouvido nas ações de inconstitucionalidade e em TODOS processos do STF.
    AGU, quando STF for apreciar inconstitucionalidade, será CITADO previamente, para DEFENDER o ato ou texto impugnado.

     

    d) o Defensor Público da União deverá ser previamente ouvido nas ações de inconstitucionalidade e em todos os processos de competência do Supremo Tribunal Federal. 

    ERRADO:

    AGU, quando STF for apreciar inconstitucionalidade, será CITADO previamente, para DEFENDER o ato ou texto impugnado.

     

    e) poderá propor a ação direta de inconstitucionalidade e a ação declaratória de constitucionalidade, dentre outros, o Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil. 

    CORRETO:

    Art. 103, VII - o Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil;

     

  • e) poderá propor a ação direta de inconstitucionalidade e a ação declaratória de constitucionalidade, dentre outros, o Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil. 

    CORRETO:

    Art. 103, VII - o Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil;

     

    3 Autoridades:

    Presidente da República (PR)

    Procurador-Geral da República (PGR)

    Governador de Estado ou do Distrito Federal (GOV)

     

    3 Mesas:

    a Mesa da Câmara dos Deputados (CD)

    a Mesa do Senado Federal (SF)

    Mesa de Assembleia Legislativa ou da Câmara Legislativa do Distrito Federal ( AL/CLDF)

     

    3 Entidades:

    Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (CFAOB)

    partido político com representação no Congresso Nacional (PP + CN) (ADV)

    confederação sindical ou entidade de classe de âmbito nacional (CS/ECAN) (ADV)

     

    Legitimados Universais!

    Legitimados Especiais! Deve comprovar pertinência temática " o que você tem haver com isso"

    Quais precisam de ADV!

     

    Segundo o Art. 3º da Lei 11.417/2006 para edição, revisão e cancelamento de Súmula vinculantes, acrescenta-se alguns legitimados:

     

    o Defensor Público-Geral da União (DGPU)

    Tribunais:

    1. Superiores ( STJ, TST, TSE, STM)

    2. TJs, TRFs, TREs, TRTs, TJDFT

    3. Militares

     

  • Colegas, observem que as opções C e D inverteram os Legitimados. 

     

    Na C: 

    Quando o Supremo Tribunal Federal apreciar a inconstitucionalidade, em tese, de norma legal ou ato normativo, citará, previamente, o ADVOGADO GERAL DA UNIÃO, que defenderá o ato ou texto impugnado.  Artigo: 103 § 3º

     

    Na D:

    O PROCURADOR GERAL DA REPÚBLICA deverá ser previamente ouvido nas ações de inconstitucionalidade e em todos os processos de competência do Supremo Tribunal Federal. Artigo: 103 § 1º.

     

    Já daria para eliminar duas de uma vez. 

     

  • O Conselho Federal da OAB, ao lado do Presidente da República, Procurador Geral, mesa da Câmara, mesa do Senado e os partidos políticos são os chamados legitimados ativos universais, ou seja, não precisam demonstrar pertinência temática - em outras palavras podem impugnar leis ou atos normativos independentemente da afetação dos seus interesses ou objetivos institucionais específicos.

    FONTE: Marcelo Novelino.

  • Pessoal, no art. 13 da Lei 9.868/99 diz que podem propor ADC de lei ou ato normativo federal apenas PR, mesa da CD, mesa do SF e PGR. Enquanto que a CF estende o rol, afirmando que são os mesmos legitimados da ADI (art. 103, CF). Minha dúvida é: pq o rol mais fechado do art. 13 não é considerado?

  • A. no sistema concentrado de controle se permite a todo e qualquer juiz ou tribunal o reconhecimento da inconstitucionalidade de uma norma e, consequentemente, a sua não aplicação ao caso concreto levado a seu conhecimento.

    (ERRADO) No sistema difuso de controle, observada a reserva de plenário quando for o caso.

    B. declarada a inconstitucionalidade por omissão de medida para tornar efetiva norma constitucional, será dada ciência ao Poder competente e à Administração Pública para fazê-lo em cento e oitenta dias.

    (ERRADO) O prazo de 180 dias é para decidir a ADC sem que sua medida cautelar perca a eficácia (art. 21 Lei 9.868/99). No caso de ADO contra ato de competência da Administração, o prazo é de 30 dias (art. 12-H Lei 9.868/99)

    C. quando o Supremo Tribunal Federal apreciar a inconstitucionalidade, em tese, de norma legal ou ato normativo, citará, previamente, o Procurador-Geral da República, que defenderá o ato ou texto impugnado.

    (ERRADO) Esse papel é da AGU (art. 103, §3º, CF).

    D. o Defensor Público da União deverá ser previamente ouvido nas ações de inconstitucionalidade e em todos os processos de competência do Supremo Tribunal Federal.

    (ERRADO) Esse papel é da PGR (art. 103, §1º, CF).

    E. poderá propor a ação direta de inconstitucionalidade e a ação declaratória de constitucionalidade, dentre outros, o Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil.

    (CORRETO) Tem legitimidade para ADI (art. 2º, VII, Lei 9.868/99) e para ADC (art. 103, VII, CF)


ID
3126880
Banca
FCC
Órgão
TJ-MA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

A respeito do que disciplina a Constituição Federal sobre o processo legislativo,

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: C

    Reprodução literal da CR/88

    Art. 62. Em caso de relevância e urgência, o Presidente da República poderá adotar medidas provisórias, com força de lei, devendo submetê-las de imediato ao Congresso Nacional. 

  • GAB - C

    A) O Advogado Geral da União não é competente, conforme art. 61, CF:

    Art. 61. A iniciativa das leis complementares e ordinárias cabe a qualquer membro ou Comissão da Câmara dos Deputados, do Senado Federal ou do Congresso Nacional, ao Presidente da República, ao Supremo Tribunal Federal, aos Tribunais Superiores, ao Procurador-Geral da República e aos cidadãos, na forma e nos casos previstos nesta Constituição.

    B) É de iniciativa privativa do Presidente da República (CF, art 61, §1º, inc. II, "a")

    C) Gabarito

    D) Art. 63. Não será admitido aumento da despesa prevista:

    II - nos projetos sobre organização dos serviços administrativos da Câmara dos Deputados, do Senado Federal, dos Tribunais Federais e do Ministério Público.

    E) ART. 61, § 2º A iniciativa popular pode ser exercida pela apresentação à Câmara dos Deputados de projeto de lei subscrito por, no mínimo, um por cento do eleitorado nacional, distribuído pelo menos por cinco Estados, com não menos de três décimos por cento dos eleitores de cada um deles.

  • Resposta: C!

    Alternativa A.

    Art. 61 da CF/88. A iniciativa das leis complementares e ordinárias cabe a qualquer membro ou Comissão da Câmara dos Deputados, do Senado Federal ou do Congresso Nacional, ao Presidente da República, ao Supremo Tribunal Federal, aos Tribunais Superiores, ao Procurador-Geral da República e aos cidadãos, na forma e nos casos previstos nesta Constituição.

    O Advogado Geral da União não é competente, conforme acima exposto.

    Alternativa B.

    Art. 61 da CF/88, § 1º São de iniciativa PRIVATIVA do PRESIDENTE DA REPÚBLICA as leis que:

    II – disponham sobre:

    a) criação de cargos, funções ou empregos públicos na administração direta e autárquica ou aumento de sua remuneração;

    Alternativa C.

    Art. 62 da CF/88. Em caso de relevância e urgência, o Presidente da República poderá adotar medidas provisórias, com força de lei, devendo submetê-las de imediato ao Congresso Nacional.

    Alternativa D.

    Art. 63 da CF/88. Não será admitido aumento da despesa prevista:

    I – nos projetos de iniciativa exclusiva do Presidente da República, ressalvado o disposto no art. 166, § 3º e § 4º;

    II – nos projetos sobre organizações dos serviços administrativos da Câmara dos Deputados, do Senado Federal, dos Tribunais Federais e do Ministério Público.

    Alternativa E.

    Art. 61 da CF/88, § 2º A iniciativa popular pode ser exercida pela apresentação à Câmara dos Deputados de projeto de lei subscrito por, no mínimo, um por cento do eleitorado nacional, distribuído pelo menos por cinco Estados, com não menos de três décimos por cento dos eleitores de cada um deles.

  • Esquematizando..

    A)

    Cabe inciativa para:

    qualquer membro ou Comissão da Câmara dos Deputados,

    do Senado Federal

    ou do Congresso Nacional

    Presidente da República

    Supremo Tribunal Federa

    aos Tribunais Superiores

    Procurador-Geral da República

    cidadãos

    B)

    As leis de iniciativa do Presidente estão relacionadas ao tema:

    efetivos das Forças Armadas

    criação de cargos, funções ou empregos públicos na administração direta aumento de sua remuneração.

     servidores públicos da União e Territórios, seu regime jurídico, provimento de cargos, estabilidade e aposentadoria

    organização do Ministério Público e da Defensoria Pública da União

    criação e extinção de Ministérios e órgãos da administração pública

    D) As exceções são previstas no art. 166, § 3º e § 4º;

    E) a iniciativa popular No âmbito Federal :  no mínimo, um por cento do eleitorado nacional, distribuído pelo menos por cinco Estados, com não menos de três décimos por cento dos eleitores de cada um deles.

    Estadual: A Lei disporá sobre a iniciativa popular no processo legislativo estadual.

    Município: 5% do eleitorado.

    Sucesso, Bons estudos, Nãodesista!

  • Art. 62. Em caso de

     relevância

    e

    urgência,

    o Presidente da República

     poderá adotar

     medidas provisórias,

    com força de lei,

    devendo submetê-las

     de imediato

    ao Congresso Nacional.              

    ***********

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  • Artigo 62 da CF==="Em caso de relevância e urgência, o PR poderá adotar medidas provisorias, com força de lei, devendo submete-las de imediato ao Congresso Nacional"

  • GABARITO LETRA C

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

     

    ARTIGO 62. Em caso de relevância e urgência, o Presidente da República poderá adotar medidas provisórias, com força de lei, devendo submetê-las de imediato ao Congresso Nacional.   

  • A questão exige conhecimento acerca do processo legislativo constitucional. Analisemos as assertivas, com base na CF/88:


    Alternativa “a": está incorreta. AGU não possui competência. Conforme art. 61. A iniciativa das leis complementares e ordinárias cabe a qualquer membro ou Comissão da Câmara dos Deputados, do Senado Federal ou do Congresso Nacional, ao Presidente da República, ao Supremo Tribunal Federal, aos Tribunais Superiores, ao Procurador-Geral da República e aos cidadãos, na forma e nos casos previstos nesta Constituição.


    Alternativa “b": está incorreta. Conforme art. 61, § 1º São de iniciativa privativa do Presidente da República as leis que: II - disponham sobre: a) criação de cargos, funções ou empregos públicos na administração direta e autárquica ou aumento de sua remuneração.


    Alternativa “c": está correta. Conforme art. 62. Em caso de relevância e urgência, o Presidente da República poderá adotar medidas provisórias, com força de lei, devendo submetê-las de imediato ao Congresso Nacional.   


    Alternativa “d": está incorreta. Conforme art. 63. Não será admitido aumento da despesa prevista: [...] II - nos projetos sobre organização dos serviços administrativos da Câmara dos Deputados, do Senado Federal, dos Tribunais Federais e do Ministério Público.


    Alternativa “e": está incorreta. Conforme art. 61, 2º A iniciativa popular pode ser exercida pela apresentação à Câmara dos Deputados de projeto de lei subscrito por, no mínimo, um por cento do eleitorado nacional, distribuído pelo menos por cinco Estados, com não menos de três décimos por cento dos eleitores de cada um deles.


    Gabarito do professor: letra c.

  • Esquematizando...

    Iniciativa de LC e LO à qq membro/comis CD, SF ou CN, PR, STF, TSs, PGR e cidadãos (iniciativa popular)

    Iniciativa privativa PR à leis de criação cargos, funções/empregos pubs na adm dir/autárquica/aumento do dindin.

    PR+relevância e urgência à MP à CN

    Não será admitido aumento da despesa prevista:  - nos projetos sobre organização dos serviços administrativos da Câmara dos Deputados, do Senado Federal, dos Tribunais Federais e do Ministério Público.

    Não pode aumentar despesas previstas nos proj organização dos serviços adm da CD, SF, Trib Fed e MP.

    Iniciativa popular à apresenta na CD: proj lei c/:

    -> 1% eleitorado nacional

    -> distribuídos em 5 Estados

    -> 3/10% dos eleitores de cada um deles.

    Ini Pop -> CD -> 1% nac -> 5UF -> 3/10% cada UF 

  • Art. 61. A iniciativa das leis complementares e ordinárias cabe a qualquer membro ou Comissão da Câmara dos Deputados, do Senado Federal ou do Congresso Nacional, ao Presidente da República, ao Supremo Tribunal Federal, aos Tribunais Superiores, ao Procurador-Geral da República e aos cidadãos, na forma e nos casos previstos nesta Constituição.

    § 1º São de iniciativa privativa do Presidente da República as leis que:

    I - fixem ou modifiquem os efetivos das Forças Armadas;

    II - disponham sobre:

    a) criação de cargos, funções ou empregos públicos na administração direta e autárquica ou aumento de sua remuneração;

    b) organização administrativa e judiciária, matéria tributária e orçamentária, serviços públicos e pessoal da administração dos Territórios;

    c) servidores públicos da União e Territórios, seu regime jurídico, provimento de cargos, estabilidade e aposentadoria;         

    d) organização do Ministério Público e da Defensoria Pública da União, bem como normas gerais para a organização do Ministério Público e da Defensoria Pública dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios;

    e) criação e extinção de Ministérios e órgãos da administração pública, observado o disposto no art. 84, VI;         

    f) militares das Forças Armadas, seu regime jurídico, provimento de cargos, promoções, estabilidade, remuneração, reforma e transferência para a reserva.         

    § 2º A iniciativa popular pode ser exercida pela apresentação à Câmara dos Deputados de projeto de lei subscrito por, no mínimo, um por cento do eleitorado nacional, distribuído pelo menos por cinco Estados, com não menos de três décimos por cento dos eleitores de cada um deles.


ID
3126883
Banca
FCC
Órgão
TJ-MA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Considere os seguintes órgãos:


I. Conselho Nacional de Justiça.

II. Tribunais Militares.

III. Ministério Público.

IV. Advocacia-Geral da União.

V. Tribunais Eleitorais.


Nos termos da Constituição Federal, integram o Poder Judiciário APENAS os referidos em

Alternativas
Comentários
  • Art. 92. São órgãos do Poder Judiciário:

    I - o Supremo Tribunal Federal;

    I-A o Conselho Nacional de Justiça;       

    II - o Superior Tribunal de Justiça;

    II-A - o Tribunal Superior do Trabalho;        

    III - os Tribunais Regionais Federais e Juízes Federais;

    IV - os Tribunais e Juízes do Trabalho;

    V - os Tribunais e Juízes Eleitorais;

    VI - os Tribunais e Juízes Militares;

    VII - os Tribunais e Juízes dos Estados e do Distrito Federal e Territórios.

    LEMBRANDO QUE O CNJ NÃO dispõe de competências jurisdicionais, tampouco de competência para fiscalizar a atuação jurisdicional dos juízes.

  • E

  • ATENÇÃO!!!

    MP é instituição:

    a) permanente

    b) essencial à função jurisdicional do Estado

    c) possui autonomia funcional e administrativa.

    AGU é instituição que:

    a) representa a União (judicial ou extrajudicial)

    b) organização e funcionamento com autonomia, através de lei complementar

    c) atividades de consultoria e assessoramento do Poder Executivo.

  • GABARITO E

    Art. 92. São órgãos do Poder Judiciário:

    I - o Supremo Tribunal Federal;

    I-A o Conselho Nacional de Justiça;       

    II - o Superior Tribunal de Justiça;

    II-A - o Tribunal Superior do Trabalho;        

    III - os Tribunais Regionais Federais e Juízes Federais;

    IV - os Tribunais e Juízes do Trabalho;

    V - os Tribunais e Juízes Eleitorais;

    VI - os Tribunais e Juízes Militares;

    VII - os Tribunais e Juízes dos Estados e do Distrito Federal e Territórios.

  • A questão exige conhecimento acerca da organização constitucional do Poder Judiciário. Conforme a CF/88, temos que:


    Art. 92. São órgãos do Poder Judiciário: I - o Supremo Tribunal Federal; I-A o Conselho Nacional de Justiça; II - o Superior Tribunal de Justiça; II-A - o Tribunal Superior do Trabalho; III - os Tribunais Regionais Federais e Juízes Federais; IV - os Tribunais e Juízes do Trabalho; V - os Tribunais e Juízes Eleitorais; VI - os Tribunais e Juízes Militares; VII - os Tribunais e Juízes dos Estados e do Distrito Federal e Territórios.


    Portanto, o MP e a AGU não fazem parte do Poder Judiciário.  Trata-se de funções essenciais à justiça. Conforme a CF/88:


    Art. 127. O Ministério Público é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis.


    Art. 131. A Advocacia-Geral da União é a instituição que, diretamente ou através de órgão vinculado, representa a União, judicial e extrajudicialmente, cabendo-lhe, nos termos da lei complementar que dispuser sobre sua organização e funcionamento, as atividades de consultoria e assessoramento jurídico do Poder Executivo.


    Gabarito do professor: letra e.

  •  

    ATUALIZAÇÃO ! A EC 103/19 retirou a expressão "aposentadoria com subsídios" do art. 103-B, § 4º, da CF

    III - receber e conhecer das reclamações contra membros ou órgãos do Poder Judiciário, inclusive contra seus serviços auxiliares, serventias e órgãos prestadores de serviços notariais e de registro que atuem por delegação do poder público ou oficializados, sem prejuízo da competência disciplinar e correicional dos tribunais, podendo avocar processos disciplinares em curso, determinar a remoção ou a disponibilidade e aplicar outras sanções administrativas, assegurada ampla defesa;

    Em 18/11/2020 foi fixada a seguinte tese: "Nos termos do artigo 102, inciso I, r, da Constituição Federal, é competência exclusiva do Supremo Tribunal Federal processar e julgar, originariamente, todas as ações ajuizadas contra decisões do Conselho Nacional de Justiça e do Conselho Nacional do Ministério Público proferidas no exercício de suas competências constitucionais, respectivamente, previstas nos artigos 103-B, § 4º, e 130-A, § 2º, da Constituição Federal". (ADI 4412)

     

     

    NÃO É ÓRGÃO DO PODER JUDICIÁRIO

    Art. 98. A União, no Distrito Federal e nos Territórios, e os Estados criarão:

    II - JUSTIÇA DE PAZ, remunerada, composta de cidadãos eleitos pelo voto direto, universal e secreto, com mandato de quatro anos e competência para, na forma da lei, celebrar casamentos, verificar, de ofício ou em face de impugnação apresentada, o processo de habilitação e exercer atribuições conciliatórias, sem caráter jurisdicional, além de outras previstas na legislação.

  • SÃO ÓRGÃOS DO PODER JUDICIÁRIO

     STF

     CNJ

     STJ

     TST

     Tribunais e Juízes Federais

     Tribunais e Juízes Eleitorais

     Tribunais e Juízes Militares

     Tribunais e Juízes do Trabalho

     Tribunais e Juízes dos estados, do DF e Territórios

     JUIZ DE PAZ (entendimento da Adi 954)

    ART. 98 A União, os estados e o DF criarão:

    II – Justiça de paz, remunerada, composta de cidadãos eleitos pelo voto direto, universal e secreto, com mandato de QUATRO ANOS, sem caráter jurisdicional.

    Órgãos da Justiça do Trabalho (TTJ)

    Tribunal Superior do Trabalho (TST)

    Tribunal Regional do Trabalho (TRT)

    Juízes do Trabalho

    Órgãos da Justiça Eleitoral: (TTJJ)

    Tribunal Superior Eleitoral (TSE)

    Tribunal Regional Eleitoral (TRE)

    Juntas Eleitorais

    Juízes Eleitorais

  • O MP e a AGU NÃO fazem parte do Poder Judiciário. 

    Art. 127. O Ministério Público é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis.

    Art. 131. A Advocacia-Geral da União é a instituição que, diretamente ou através de órgão vinculado, representa a União, judicial e extrajudicialmente, cabendo-lhe, nos termos da lei complementar que dispuser sobre sua organização e funcionamento, as atividades de consultoria e assessoramento jurídico do Poder Executivo

  • Órgãos do poder judiciário 

    Art. 92. São órgãos do Poder Judiciário:

    I - o Supremo Tribunal Federal (STF)

    I-A o Conselho Nacional de Justiça (CNJ)

    II - o Superior Tribunal de Justiça (STJ)

    II-A - o Tribunal Superior do Trabalho (TST)

    III - os Tribunais Regionais Federais e Juízes Federais; 

    IV - os Tribunais e Juízes do Trabalho; 

    V - os Tribunais e Juízes Eleitorais; 

    VI - os Tribunais e Juízes Militares;

    VII - os Tribunais e Juízes dos Estados e do Distrito Federal e Territórios

  • Considere os seguintes órgãos:

     

    I. Conselho Nacional de Justiça.

    II. Tribunais Militares.

    III. Ministério Público.

    IV. Advocacia-Geral da União.

    V. Tribunais Eleitorais.

  • Poder judiciário, que parece, mas não é:

    - Ministério da Justiça é órgão do poder executivo.

    - Ministério do trabalho

    - Tribunal arbitral

    - Tribunal marítimo

    - Tribunal de Contas

    - TFR (não existe mais no Brasil, substituído pelo STJ)

    prof. Daniel Sena


ID
3126886
Banca
FCC
Órgão
TJ-MA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

À luz do que dispõe a Constituição Federal sobre os direitos e deveres individuais e coletivos,

Alternativas
Comentários
  • GABARITO - B

     

    XXXIV - são a todos assegurados, independentemente do pagamento de taxas:

    a) o direito de petição aos Poderes Públicos em defesa de direitos ou contra ilegalidade ou abuso de poder;

    b) a obtenção de certidões em repartições públicas, para defesa de direitos e esclarecimento de situações de interesse pessoal;

     

    XXXVI - a lei não prejudicará o direito adquirido, o ato jurídico perfeito e a coisa julgada;

     

    XXXI - a sucessão de bens de estrangeiros situados no País será regulada pela lei brasileira em benefício do cônjuge ou dos filhos brasileiros, sempre que não lhes seja mais favorável a lei pessoal do "de cujus";

     

     XXV - no caso de iminente perigo público, a autoridade competente poderá usar de propriedade particular, assegurada ao proprietário indenização ulterior, se houver dano;

     

    XXXV - a lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito;

     

     

  • Complemento>

    A) Independentemente do pagamento de taxas: Direito de certidão e petição.

    Aos pobres na forma da lei: Certidão/ óbito

    Aos insuficientes de recursos: Assistência judicial integral e gratuita.

    B) Princípio da Segurança jurídica.

    c) A preferência é a lei brasileira que somente deixa de ser aplicada se a lei do de cujus for melhor.

    d) na requisição administrativa a indenização é ulterior e se houver dano.

    e) a lei não excluirá da apreciação do Poder Legislativo lesão ou ameaça a direito

    Inafastabilidade da jurisdição./ Jurisdição Una.

    Sucesso, Bons estudos, Nãodesista!

  • A) O Estado só asseguraria certidão para quem tivesse dinheiro pra bancar? Nã nã ni nã não. (Art. 5º, XXXIV, b)

    B)Yes

    C) "Ò, a lei estrangeira é melhor, mas tem que usar a lei daqui, somos carentes." Não né. (5º, XXI)

    D) Seu Perigo, eu sei que o senhor é iminente, mas dá uma segurada aí porq tenho que pagar o particular antes de usar a propr dele. (5º, XXV)

    E) Sem palavras para essa alternativa (5º., XXXV)

  • Alternativa e): A lei nãi excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito.

  • Sobre a alternativa "e" risos kkkkkkkkk :D é judiciário e não legislativo .

    GABA "b"

  • b

  • Sobre a letra "D", a indenização prévia ocorrerá apenas no caso de desapropriação, em que o estado requisita por definitivo a propriedade do particular. 

    A questão fala de mero uso pelo poder público, que pressupõe temporariedade, havendo devolução posterior ao particular, em que aqui sim a indenização ocorrerá ulterior ao uso, e desde que haja dano ao patrimônio alheio. (Art. 5º, XXV, CF).

  • GABARITO LETRA B

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988

     

    ARTIGO 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:

     

    XXXVI - a lei não prejudicará o direito adquirido, o ato jurídico perfeito e a coisa julgada;

  • A questão exige conhecimento acerca do que dispõe a Constituição Federal sobre os direitos e deveres individuais e coletivos. Analisemos as assertivas, com base na CF/88:


    Alternativa “a": está incorreta. Conforme art. 5º, XXXIV - são a todos assegurados, independentemente do pagamento de taxas: a) o direito de petição aos Poderes Públicos em defesa de direitos ou contra ilegalidade ou abuso de poder; b) a obtenção de certidões em repartições públicas, para defesa de direitos e esclarecimento de situações de interesse pessoal.


    Alternativa “b": está correta. Conforme art. 5º, XXXVI - a lei não prejudicará o direito adquirido, o ato jurídico perfeito e a coisa julgada.


    Alternativa “c": está incorreta. Conforme art. 5º, XXXI - a sucessão de bens de estrangeiros situados no País será regulada pela lei brasileira em benefício do cônjuge ou dos filhos brasileiros, sempre que não lhes seja mais favorável a lei pessoal do "de cujus".


    Alternativa “d": está incorreta. Conforme art. 5º, XXV - no caso de iminente perigo público, a autoridade competente poderá usar de propriedade particular, assegurada ao proprietário indenização ulterior, se houver dano.

    Alternativa “e": está incorreta. Conforme art. 5º, XXXV - a lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito.

    Gabarito do professor: letra b.

     

  • a) independentemente do pagamento de taxas

    b) certo

    c) será regulada pela lei brasileira ou pela lei pessoal do de cujus, a que for mais benéfica

    d) indenização ulterior

    e) não excluirá da apreciação do poder judiciário

  • DESAPROPRIAÇÃO ==> INDENIZAÇÃO PRÉVIA (art. 5º, XXIV)

    REQUISIÇÃO =======> INDENIZAÇÃO ULTERIOR (art. 5º, XXV)

  • Curiosidade que já vi cair em prova e "boiei". Caso haja uma nova Constituição, não se deve avocar o item "direito adquirido", previsto no dispositivo:

    XXXVI - a lei não prejudicará o direito adquirido, o ato jurídico perfeito e a coisa julgada.

    Ou seja, se houvesse uma nova Constituição, na qual não fosse previsto tal direito, ele não poderia ser assegurado. Não me lembro qual foi a questão.

    #FiquemDe Olho

  • ooooo arrependimento de tirar da resposta certa. :(

  • é a todos assegurada, após o regular pagamento de taxas, a obtenção de certidões em repartições públicas, para defesa de direitos e esclarecimento de situações de interesse pessoal.

    REMÉDIOS CONSTITUCIONAIS ADMINISTRATIVOS

    XXXIV - são a todos assegurados, independentemente do pagamento de taxas:

    a) o direito de petição aos Poderes Públicos em defesa de direitos ou contra ilegalidade ou abuso de poder;

    b) a obtenção de certidões em repartições públicas, para defesa de direitos e esclarecimento de situações de interesse pessoal;

    a lei não prejudicará o direito adquirido, o ato jurídico perfeito e a coisa julgada.

    XXXVI - a lei não prejudicará o direito adquirido, o ato jurídico perfeito e a coisa julgada;

    a sucessão de bens de estrangeiros situados no País será regulada pela lei brasileira em benefício do cônjuge ou dos filhos brasileiros, ainda que lhes seja mais favorável a lei pessoal do de cujus.

    XXXI - a sucessão de bens de estrangeiros situados no País será regulada pela lei brasileira em benefício do cônjuge ou dos filhos brasileiros, sempre que não lhes seja mais favorável a lei pessoal do "de cujus";

    no caso de iminente perigo público, a autoridade competente poderá usar de propriedade particular, assegurada ao proprietário indenização prévia em dinheiro.

    XXV - no caso de iminente perigo público, a autoridade competente poderá usar de propriedade particular, assegurada ao proprietário indenização ulterior, se houver dano;

    a lei não excluirá da apreciação do Poder Legislativo lesão ou ameaça a direito.

    XXXV - a lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito;

  • Alternativa A - errada

    A) é a todos assegurada, após o regular pagamento de taxas, a obtenção de certidões em repartições públicas, para defesa de direitos e esclarecimento de situações de interesse pessoal.

    CF, art. 5°. XXXIV - são a todos assegurados, independentemente do pagamento de taxas:

    b) a obtenção de certidões em repartições públicas, para defesa de direitos e esclarecimento de situações de interesse pessoal.

    Alternativa B - Correta (letra da lei) CF, Art. 5, XXXVI

    B) a lei não prejudicará o direito adquirido, o ato jurídico perfeito e a coisa julgada.

    Alternativa C - Errada

    C) a sucessão de bens de estrangeiros situados no País será regulada pela lei brasileira em benefício do cônjuge ou dos filhos brasileiros, ainda que lhes seja mais favorável a lei pessoal do de cujus.

    CF, art. 5°, XXXI a sucessão de bens de estrangeiros situados no País será regulada pela lei brasileira em benefício do cônjuge ou dos filhos brasileiros, sempre que não lhes seja mais favorável a lei pessoal d "de cujus".

    Alternativa D - Errada

    D) no caso de iminente perigo público, a autoridade competente poderá usar de propriedade particular, assegurada ao proprietário indenização prévia em dinheiro.

    CF, art. 5°, XXV No caso de iminente perigo público, a autoridade competente poderá usar de propriedade particular, assegurado ao proprietário indenização ulterior, se houver dano.

    Alternativa E- Errada

    E) a lei não excluirá da apreciação do Poder Legislativo lesão ou ameaça a direito.

    CF, art. 5, XXXV A lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito.

  • Melhor que as armadilhas do Charada .. rsrsr

    a) é a todos assegurada, após o regular pagamento de taxas, a obtenção de certidões em repartições públicas, para defesa de direitos e esclarecimento de situações de interesse pessoal.

    b) a lei não prejudicará o direito adquirido, o ato jurídico perfeito e a coisa julgada. (GABA)

    c) a sucessão de bens de estrangeiros situados no País será regulada pela lei brasileira em benefício do cônjuge ou dos filhos brasileiros, ainda que lhes seja mais favorável a lei pessoal do de cujus.

    d) no caso de iminente perigo público, a autoridade competente poderá usar de propriedade particular, assegurada ao proprietário indenização prévia em dinheiro.

    e) a lei não excluirá da apreciação do Poder Legislativo lesão ou ameaça a direito.

  • Aqueles é o referente do sujeito QUE -> Complementando

  • Gabarito aos não assinantes: Letra B. "XXXVI - a lei não prejudicará o direito adquirido, o ato jurídico perfeito e a coisa julgada"

    A) Independente do pagamento de taxas (XXXIV)

    C) Se a lei do falecido for mais favorável, ela que será adotada (XXXI0

    D) A indenização é após. E se houver dano. Do contrário 'prazer usar tua casa". (XXV)

    E) Quem aprecia é o Poder Judiciário. (XXXV0

    ____

    Bons estudos!

  • Questão "moleza" para um concurso de oficial de justiça....


ID
3126889
Banca
FCC
Órgão
TJ-MA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Sobre as finanças públicas na Constituição Federal,

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: letra D

    Art. 163. Lei complementar disporá sobre:

    I - finanças públicas; (...)

    Art. 164. A competência da União para emitir moeda será exercida exclusivamente pelo banco central.

    § 1º É vedado ao banco central conceder, direta ou indiretamente, empréstimos ao Tesouro Nacional e a qualquer órgão ou entidade que não seja instituição financeira. (...)

    Art. 168. Os recursos correspondentes às dotações orçamentárias, compreendidos os créditos suplementares e especiais, destinados aos órgãos dos Poderes Legislativo e Judiciário, do Ministério Público e da Defensoria Pública, ser-lhes-ão entregues até o dia 20 de cada mês, em duodécimos, na forma da lei complementar a que se refere o art. 165, § 9º.

    Art. 169. A despesa com pessoal ativo e inativo da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios não poderá exceder os limites estabelecidos em lei complementar. (...)

  • A) a despesa com pessoal ativo e inativo da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios não poderá exceder os limites estabelecidos em lei ordináriaINCORRETOArt. 169. A despesa com pessoal ativo e inativo da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios não poderá exceder os limites estabelecidos em lei complementar.

    B) a competência da União para emitir moeda será exercida exclusivamente pelo Banco do BrasilINCORRETOArt. 164. A competência da União para emitir moeda será exercida exclusivamente pelo BANCO CENTRAL.

    C) os recursos correspondentes às dotações orçamentárias destinados aos órgãos dos Poderes Legislativo e Judiciário, do Ministério Público e da Defensoria Pública, ser-lhes-ão entregues de uma única vez, no início do ano corrente. INCORRETOArt. 168. Os recursos correspondentes às dotações orçamentárias,(...), ser-lhes-ão entregues até o dia 20 de cada mês, em duodécimos, na forma da lei complementar a que se refere o art. 165, § 9º.

    D) lei complementar disporá sobre finanças públicas. CORRETOArt. 163. Lei complementar disporá sobre: I - finanças públicas;

    E) é vedado a qualquer banco conceder, direta ou indiretamente, empréstimos ao Tesouro Nacional e a qualquer órgão ou entidade que não seja instituição financeira. INCORRETOArt. 164. § 1º. É vedado ao banco central conceder, direta ou indiretamente, empréstimos ao Tesouro Nacional e a qualquer órgão ou entidade que não seja instituição financeira.

  • Letra D

    Lembrando que a lei que versa sobre artigo 163 da CF/88 é a Lei de Responsabilidade Fiscal, a LRF.

    Fonte: Prof: Anderson Ferreira, Gran Cursos.

  • GABARITO LETRA D

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988

     

    ARTIGO 163. Lei complementar disporá sobre:

     

    I - finanças públicas;

     

    II - dívida pública externa e interna, incluída a das autarquias, fundações e demais entidades controladas pelo Poder Público;

     

    III - concessão de garantias pelas entidades públicas;

     

    IV - emissão e resgate de títulos da dívida pública;

     

    V - fiscalização financeira da administração pública direta e indireta;       

     

    VI - operações de câmbio realizadas por órgãos e entidades da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios;

     

    VII - compatibilização das funções das instituições oficiais de crédito da União, resguardadas as características e condições operacionais plenas das voltadas ao desenvolvimento regional.

  • A questão exige conhecimento acerca da disciplina constitucional das Finanças Públicas. Analisemos as assertivas, com base na CF/88:


    Alternativa “a": está incorreta. Conforme art. 169. A despesa com pessoal ativo e inativo da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios não poderá exceder os limites estabelecidos em lei complementar. 

     

    Alternativa “b": está incorreta. Conforme art. 164. A competência da União para emitir moeda será exercida exclusivamente pelo banco central.

     

    Alternativa “c": está incorreta. Conforme art. 168. Os recursos correspondentes às dotações orçamentárias, compreendidos os créditos suplementares e especiais, destinados aos órgãos dos Poderes Legislativo e Judiciário, do Ministério Público e da Defensoria Pública, ser-lhes-ão entregues até o dia 20 de cada mês, em duodécimos, na forma da lei complementar a que se refere o art. 165, § 9º.  


    Alternativa “d": está correta. Conforme art. 163. Lei complementar disporá sobre: I - finanças públicas.


    Alternativa “e": está incorreta. Conforme art. 164, § 1º É vedado ao banco central conceder, direta ou indiretamente, empréstimos ao Tesouro Nacional e a qualquer órgão ou entidade que não seja instituição financeira.


    Gabarito do professor: letra d.

  • GABARITO: D.

     

    a) Art. 169. A despesa com pessoal ativo e inativo da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios não poderá exceder os limites estabelecidos em lei complementar.

     

    b) Art. 164. A competência da União para emitir moeda será exercida exclusivamente pelo banco central.

     

    c) Art. 168. Os recursos correspondentes às dotações orçamentárias, compreendidos os créditos suplementares e especiais, destinados aos órgãos dos Poderes Legislativo e Judiciário, do Ministério Público e da Defensoria Pública, ser-lhes-ão entregues até o dia 20 de cada mês, em duodécimos, na forma da lei complementar a que se refere o art. 165, § 9º.     

     

    d) Art. 163. Lei complementar disporá sobre:

    I - finanças públicas;

     

    e) Art. 164, § 1º É vedado ao banco central conceder, direta ou indiretamente, empréstimos ao Tesouro Nacional e a qualquer órgão ou entidade que não seja instituição financeira.


ID
3126892
Banca
FCC
Órgão
TJ-MA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

À luz do que disciplina a Constituição Federal sobre a seguridade social,

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: letra D

    CF: Art. 195. A seguridade social será financiada por toda a sociedade, de forma direta e indireta, nos termos da lei, mediante recursos provenientes dos orçamentos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, e das seguintes contribuições sociais: (...)

    § 1º - As receitas dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios destinadas à seguridade social constarão dos respectivos orçamentos, não integrando o orçamento da União.

    (...)

    § 2º A proposta de orçamento da seguridade social será elaborada de forma integrada pelos órgãos responsáveis pela saúde, previdência social e assistência social, tendo em vista as metas e prioridades estabelecidas na lei de diretrizes orçamentárias, assegurada a cada área a gestão de seus recursos.

    (...)

    § 3º A pessoa jurídica em débito com o sistema da seguridade social, como estabelecido em lei, não poderá contratar com o Poder Público nem dele receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios.

    (...)

    § 7º São isentas de contribuição para a seguridade social as entidades beneficentes de assistência social que atendam às exigências estabelecidas em lei.

     

     

  • A) será ela financiada exclusivamente pelo poder público, nos termos da lei, mediante recursos provenientes dos orçamentos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios. INCORRETO. Art. 195, caput. A seguridade social será financiada por toda a sociedade, de forma direta e indireta, nos termos da lei, mediante recursos provenientes dos orçamentos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.

    B) as receitas dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios destinadas à seguridade social constarão dos respectivos orçamentos, integrando, inclusive, o orçamento da União. INCORRETO. Art. 195, § 1º. “As receitas dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios destinadas à seguridade social constarão dos respectivos orçamentos, não integrando o orçamento da União.”

    C) a pessoa jurídica em débito com o sistema da seguridade social, como estabelecido em lei, somente poderá contratar com o Poder Público no caso de prestação integral de caução, fiança bancária ou seguro-fiança. INCORRETO. Art. 195, § 3º. A pessoa jurídica em DÉBITO com o sistema da seguridade social, como estabelecido em lei, não poderá contratar com o Poder Público nem dele receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios.

    D) a proposta de orçamento respectiva será elaborada de forma integrada pelos órgãos responsáveis pela saúde, previdência social e assistência social, tendo em vista as metas e prioridades estabelecidas na lei de diretrizes orçamentárias, assegurada a cada área a gestão de seus recursos. CORRETO. Art. 195, § 2º. A proposta de orçamento da seguridade social será elaborada de forma integrada pelos órgãos responsáveis pela saúde, previdência social e assistência social, tendo em vista as metas e prioridades estabelecidas na lei de diretrizes orçamentárias, assegurada a cada área a gestão de seus recursos.

    E) são isentas de contribuição para a seguridade social as entidades beneficentes de assistência social, as microempresas e as empresas de pequeno porte que atendam às exigências estabelecidas em lei. INCORRETO. Art. 195, §7º. São isentas de contribuição para a seguridade social as entidades beneficentes de assistência social que atendam às exigências estabelecidas em lei.

  • GABARITO LETRA D

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988

     

    ARTIGO 195. A seguridade social será financiada por toda a sociedade, de forma direta e indireta, nos termos da lei, mediante recursos provenientes dos orçamentos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, e das seguintes contribuições sociais:

     

    § 2º A proposta de orçamento da seguridade social será elaborada de forma integrada pelos órgãos responsáveis pela saúde, previdência social e assistência social, tendo em vista as metas e prioridades estabelecidas na lei de diretrizes orçamentárias, assegurada a cada área a gestão de seus recursos.

  • A questão exige conhecimento acerca da disciplina constitucional acerca da seguridade social. Analisemos as assertivas, com base na CF/88:


    Alternativa “a": está incorreta. Conforme art. 195 - A seguridade social será financiada por toda a sociedade, de forma direta e indireta, nos termos da lei, mediante recursos provenientes dos orçamentos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, e das seguintes contribuições sociais: [...]


    Alternativa “b": está incorreta. Conforme art. 195, § 1º - As receitas dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios destinadas à seguridade social constarão dos respectivos orçamentos, não integrando o orçamento da União.


    Alternativa “c": está incorreta. Conforme art. 195, § 3º A pessoa jurídica em débito com o sistema da seguridade social, como estabelecido em lei, não poderá contratar com o Poder Público nem dele receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios.   


    Alternativa “d": está correta. Conforme art. 195, § 2º A proposta de orçamento da seguridade social será elaborada de forma integrada pelos órgãos responsáveis pela saúde, previdência social e assistência social, tendo em vista as metas e prioridades estabelecidas na lei de diretrizes orçamentárias, assegurada a cada área a gestão de seus recursos.


    Alternativa “e": está incorreta. Conforme art. 195, § 7º São isentas de contribuição para a seguridade social as entidades beneficentes de assistência social que atendam às exigências estabelecidas em lei.

     

    Gabarito do professor: letra d.

  • A cespe é louca, ela não considerou a situação de passivo a descoberto e colocou a palavra necessariamente ali, errei por causa disso.

  • VOCÊ SERÁ APROVADO E CLASSIFICADO DENTRO DO NÚMERO DE VAGAS EM 2020!

    E EU TAMBÉM!! AMÉM!!!

  • A) será ela financiada exclusivamente pelo poder público, nos termos da lei, mediante recursos provenientes dos orçamentos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios. ERRADO.

    Nos termos do art. 195, a seguridade social será financiada por toda a sociedade, de forma direta e indireta. Os recursos provenientes dos orçamentos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios consistem na forma indireta de financiamento.

    B)as receitas dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios destinadas à seguridade social constarão dos respectivos orçamentos, integrando, inclusive, o orçamento da União. ERRADO.

    Lembre-se de que as receitas dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios para a seguridade não integram o orçamento da União.

    C) a pessoa jurídica em débito com o sistema da seguridade social, como estabelecido em lei, somente poderá contratar com o Poder Público no caso de prestação integral de caução, fiança bancária ou seguro-fiança. ERRADO.

    A pessoa jurídica em débito com o sistema da seguridade social não pode contratar com o Poder Público.

    D) a proposta de orçamento respectiva será elaborada de forma integrada pelos órgãos responsáveis pela saúde, previdência social e assistência social, tendo em vista as metas e prioridades estabelecidas na lei de diretrizes orçamentárias, assegurada a cada área a gestão de seus recursos. CORRETO.

    De acordo com o art. 195, § 2º:

    § 2º A proposta de orçamento da seguridade social será elaborada de forma integrada pelos órgãos responsáveis pela saúde, previdência social e assistência social, tendo em vista as metas e prioridades estabelecidas na lei de diretrizes orçamentárias, assegurada a cada área a gestão de seus recursos.

    E) são isentas de contribuição para a seguridade social as entidades beneficentes de assistência social, as microempresas e as empresas de pequeno porte que atendam às exigências estabelecidas em lei. ERRADO.

    As entidades beneficentes de assistência social que atendam às exigências estabelecidas em lei são isentas de contribuição para a seguridade social. Contudo, as microempresas e as empresas de pequeno porte não estão incluídas.

    Resposta: D

  • Para complementar os estudos, a EC 106/2020, que estabeleceu o regime extraordinário fiscal em decorrência do estado de calamidade pública para combate ao coronavírus, trouxe uma exceção temporária para a exigência do arti. 195, §3º da CF e autorizou que, durante o período de calamidade decorrente do coronavírus, as pessoas jurídicas com débitos na previdência possam celebrar contratos com o poder público ou receber benefícios e incentivos:

    Art. 3º (...)

    Parágrafo único. Durante a vigência da calamidade pública nacional de que trata o art. 1º desta Emenda Constitucional, não se aplica o disposto no § 3º do art. 195 da Constituição Federal.

    Bons estudos!

  • Refere-se a equação fundamental

    A = (OBRIGAÇÃO TOTAL ) P + PL

  • Refere-se a equação fundamental

    A = (OBRIGAÇÃO TOTAL ) P + PL

  • Obrigação total seria a obrigação com terceiros (passivo) e com os sócios (patrimônio liquido).


ID
3126895
Banca
FCC
Órgão
TJ-MA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Quanto às pessoas jurídicas, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • rt. 48. Se a pessoa jurídica tiver administração coletiva, as decisões se tomarão pela maioria de votos dos presentes, salvo se o ato constitutivo dispuser de modo diverso. Parágrafo único. Decai em três anos o direito de anular as decisões a que se refere este artigo, quando violarem a lei ou estatuto, ou forem eivadas de erro, dolo, simulação ou fraude.
  • Correta: letra C

    Art. 37, §6º, CF

  • a) Obrigam a pessoa jurídica os atos de seus administradores, exercidos ou não nos limites dos poderes definidos no ato constitutivo. Incorreta

    Art. 47, CC. Obrigam a pessoa jurídica os atos dos administradores, exercidos nos limites de seus poderes definidos no ato constitutivo.

    b) Começa a existência legal das pessoas jurídicas de direito privado com o início efetivo de suas atividades, ainda que pendente de registro seus atos constitutivos. Incorreta

    Art. 45, CC. Começa a existência legal das pessoas jurídicas de direito privado com a inscrição do ato constitutivo no respectivo registro, precedida, quando necessário, de autorização ou aprovação do Poder Executivo, averbando-se no registro todas as alterações por que passar o ato constitutivo.

    Parágrafo único. Decai em três anos o direito de anular a constituição das pessoas jurídicas de direito privado, por defeito do ato respectivo, contado o prazo da publicação de sua inscrição no registro.

    c) As pessoas jurídicas de direito público interno são civilmente responsáveis por atos dos seus agentes que nessa qualidade causem danos a terceiros, ressalvado direito regressivo contra os causadores do dano, se houver, por parte destes, culpa ou dolo. Correta

    Art. 43, CC. As pessoas jurídicas de direito público interno são civilmente responsáveis por atos dos seus agentes que nessa qualidade causem danos a terceiros, ressalvado direito regressivo contra os causadores do dano, se houver, por parte destes, culpa ou dolo.

    d) Se a pessoa jurídica tiver administração coletiva, as decisões tomar-se-ão sempre pela maioria de votos dos presentes. Incorreta

    Art. 48. Se a pessoa jurídica tiver administração coletiva, as decisões se tomarão pela maioria de votos dos presentes, salvo se o ato constitutivo dispuser de modo diverso.

    Parágrafo único. Decai em três anos o direito de anular as decisões a que se refere este artigo, quando violarem a lei ou estatuto, ou forem eivadas de erro, dolo, simulação ou fraude.

    e) Nos casos de dissolução da pessoa jurídica ou cassada a autorização para seu funcionamento, o cancelamento de sua inscrição será imediato. Incorreta

    Art. 51. Nos casos de dissolução da pessoa jurídica ou cassada a autorização para seu funcionamento, ela subsistirá para os fins de liquidação, até que esta se conclua.

    § 1º Far-se-á, no registro onde a pessoa jurídica estiver inscrita, a averbação de sua dissolução.

    § 2º As disposições para a liquidação das sociedades aplicam-se, no que couber, às demais pessoas jurídicas de direito privado.

    § 3º Encerrada a liquidação, promover-se-á o cancelamento da inscrição da pessoa jurídica.

  • No caso de dissolução da PJ, ou cassação de sua autorização, ela irá subsistir até quando cessada a liquidação de seu patrimônio.

  • CC TII CI art.43
  • Art. 43, CC. As pessoas jurídicas de direito público interno são civilmente responsáveis por atos dos seus agentes que nessa qualidade causem danos a terceiros, ressalvado direito regressivo contra os causadores do dano, se houver, por parte destes, culpa ou dolo.

  • A fim de encontrar a resposta correta, iremos analisar todas as alternativas propostas pela questão:

    A) “Obrigam a pessoa jurídica os atos dos administradores, EXERCIDOS NOS LIMITES DE SEUS PODERES DEFINIDOS NO ATO CONSTITUTIVO" (art. 47 do CC). A pessoa jurídica é representada pela pessoa natural e, por meio dela, irá manifestar a sua vontade. Em regra, essa pessoa é indicada no próprio ato constitutivo (art. 46, inciso II do CC). Em caso de omissão, ela será representada pelos seus diretores. Os atos praticados por tais pessoas acabam por vincular a própria pessoa jurídica. Incorreto;

    B) Começa a existência legal das pessoas jurídicas de direito privado com o início efetivo de suas atividades, ainda que pendente de registro seus atos constitutivos. > “Começa a existência legal das pessoas jurídicas de direito privado com a INSCRIÇÃO DO ATO CONSTITUTIVO NO RESPECTIVO REGISTRO, precedida, quando necessário, de autorização ou aprovação do Poder Executivo, averbando-se no registro todas as alterações por que passar o ato constitutivo" (art. 45 do CC). Para as sociedades empresárias, esse registro ocorre na Junta Comercial, enquanto para as demais pessoas jurídicas é no Cartório de Registro Civil de Pessoas Jurídicas (art. 1.150 do CC e art. 114 e seguintes da Lei 6.015). Ressalte-se que, em algumas situações, a lei exige a previa autorização ou aprovação do Executivo, como acontece, por exemplo, com as sociedades seguradoras. Trata-se da teoria realidade técnica, já que a pessoa jurídica, para existir, depende do ato de constituição dos seus membros. Incorreto;

    C) Em harmonia com o art. 43 do CC: “As pessoas jurídicas de direito público interno são civilmente responsáveis por atos dos seus agentes que nessa qualidade causem danos a terceiros, ressalvado direito regressivo contra os causadores do dano, se houver, por parte destes, culpa ou dolo". Adota-se, pois, a teoria da responsabilidade objetiva do Poder Público, na modalidade do risco administrativo, de maneira que o Estado responde independentemente do agente ter agido com dolo ou culpa. Correto;

    D) “Se a pessoa jurídica tiver administração coletiva, as decisões se tomarão pela maioria de votos dos presentes, SALVO se o ato constitutivo dispuser de modo diverso" (art. 48). Portanto, o contrato social pode definir o modo de tomada de decisão, prestigiando-se a autonomia da vontade. Incorreto;

    E) “Nos casos de dissolução da pessoa jurídica ou cassada a autorização para seu funcionamento, ELA SUBSISTIRÁ PARA FINS DE LIQUIDAÇÃO, ATÉ QUE SE CONCLUA" (art. 51 do CC). Interessante é a observação da doutrina, no sentido de que, ao contrário do que acontece com a pessoa natural, a extinção da pessoa jurídica não ocorre de forma instantânea, fazendo-se necessária a fase da liquidação para a realização do ativo e pagamento das passivo. (TARTUCE, Flavio. Direito Civil. Lei de Introdução e Parte Geral. 14. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2018. v. 1, p. 219). Incorreto.





    Resposta: C 
  • Responsabilidade objetiva

  • Sempre e concurso público não combinam

  • GABARITO: C - As pessoas jurídicas de direito público interno são civilmente responsáveis por atos dos seus agentes que nessa qualidade causem danos a terceiros, ressalvado direito regressivo contra os causadores do dano, se houver, por parte destes, culpa ou dolo.

    Vale destacar que, para a principal doutrina, teremos, nestes casos, duas responsabilidades na conduta, a primeira é objetiva, imputando a responsabilidade do ressarcimento às pessoas jurídicas de direito público interno, não sendo necessário a comprovação da culpa ou dolo. Por outro lado, no tocante ao direito de regresso, temos a responsabilidade subjetiva em que o causador do dano só poderá sofrer "consequências" se ficar comprovado a sua culpa ou seu dolo.

  • GABARITO LETRA C

    Está de acordo com a RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO

    ESTADO X PARTICULAR --> Responsabilidade Objetiva (necessário comprovar - CONDUTA, NEXO CAUSAL E DANO)

    AGENTE P. (à serviço) X PARTICULAR --> Responsabilidade Objetiva ESTATAL (necessário comprovar - CONDUTA, NEXO CAUSAL E DANO)

    ESTADO X AGENTE P. (REGRESSO) --> COMPROVAR, DOLO OU CULPA DO ATO.

    abs

  • GABARITO: C

    a) ERRADO: Art. 47. Obrigam a pessoa jurídica os atos dos administradores, exercidos nos limites de seus poderes definidos no ato constitutivo.

    b) ERRADO: Art. 45. Começa a existência legal das pessoas jurídicas de direito privado com a inscrição do ato constitutivo no respectivo registro, precedida, quando necessário, de autorização ou aprovação do Poder Executivo, averbando-se no registro todas as alterações por que passar o ato constitutivo.

    c) CERTO: Art. 43. As pessoas jurídicas de direito público interno são civilmente responsáveis por atos dos seus agentes que nessa qualidade causem danos a terceiros, ressalvado direito regressivo contra os causadores do dano, se houver, por parte destes, culpa ou dolo.

    d) ERRADO: Art. 48. Se a pessoa jurídica tiver administração coletiva, as decisões se tomarão pela maioria de votos dos presentes, salvo se o ato constitutivo dispuser de modo diverso.

    e) ERRADO: Art. 51. Nos casos de dissolução da pessoa jurídica ou cassada a autorização para seu funcionamento, ela subsistirá para os fins de liquidação, até que esta se conclua.

  • Alternativa A - Errada

    A) Obrigam a pessoa jurídica os atos de seus administradores, exercidos ou não nos limites dos poderes definidos no ato constitutivo.

    Art. 47. Obrigam a pessoa jurídica os atos dos administradores, exercidos nos limites de seus poderes definidos no ato constitutivo.

    Alternativa B - Errada

    B) Começa a existência legal das pessoas jurídicas de direito privado com o início efetivo de suas atividades, ainda que pendente de registro seus atos constitutivos.

    Art. Começa a existência legal das pessoas jurídicas de direito privado com a inscrição do ato constitutivo no respectivo registro, precedida, quando necessário, de autorização ou aprovação do Poder Executivo, averbando-se no registro todas as alterações por que passar o ato constituiv.

    Alternativa C - Correta

    C) As pessoas jurídicas de direito público interno são civilmente responsáveis por atos dos seus agentes que nessa qualidade causem danos a terceiros, ressalvado direito regressivo contra os causadores do dano, se houver, por parte destes, culpa ou dolo. (letra da lei, art. 43)

    Alternativa D - Errada

    D) Se a pessoa jurídica tiver administração coletiva, as decisões tomar-se-ão sempre pela maioria de votos dos presentes.

    Art. 48 Se a pessoa jurídica tiver administração coletiva, as decisões se tomarão (as decisões tomar-se-ão, fui longe pensando em colocação pronominal com sujeito explícito. É facultativa) pela maioria de votos dos presentes, salvo se o ato constitutivo dispuser de modo diverso.

    Alternativa E - Errada

    E) Nos casos de dissolução da pessoa jurídica ou cassada a autorização para seu funcionamento, o cancelamento de sua inscrição será imediato.

    Art. 51 Nos casos de dissolução da pessoa jurídica ou cassada a autorização para seu funcionamento, ela subsistirá para fins de liquidação, até que está se conclua.

  • GAB. C

    A- Obrigam a pessoa jurídica os atos de seus administradores, exercidos ou não nos limites dos poderes definidos no ato constitutivo. INCORRETA

    Art. 47. Obrigam a pessoa jurídica os atos dos administradores, exercidos nos limites de seus poderes definidos no ato constitutivo.

    B- Começa a existência legal das pessoas jurídicas de direito privado com o início efetivo de suas atividades, ainda que pendente de registro seus atos constitutivos. INCORRETA

    Art. 45. Começa a existência legal das pessoas jurídicas de direito privado com a inscrição do ato constitutivo no respectivo registro, precedida, quando necessário, de autorização ou aprovação do Poder Executivo, averbando-se no registro todas as alterações por que passar o ato constitutivo.

    C- As pessoas jurídicas de direito público interno são civilmente responsáveis por atos dos seus agentes que nessa qualidade causem danos a terceiros, ressalvado direito regressivo contra os causadores do dano, se houver, por parte destes, culpa ou dolo. CORRETA

    Art. 43.

    D- Se a pessoa jurídica tiver administração coletiva, as decisões tomar-se-ão sempre pela maioria de votos dos presentes. INCORRETA

    Art. 48. Se a pessoa jurídica tiver administração coletiva, as decisões se tomarão pela maioria de votos dos presentes, SALVO se o ato constitutivo dispuser de modo diverso.

    E- Nos casos de dissolução da pessoa jurídica ou cassada a autorização para seu funcionamento, o cancelamento de sua inscrição será imediatoINCORRETA

    Art. 51. Nos casos de dissolução da pessoa jurídica ou cassada a autorização para seu funcionamento, ela subsistirá para os fins de liquidação, até que esta se conclua.

    § 1º Far-se-á, no registro onde a pessoa jurídica estiver inscrita, a averbação de sua dissolução.

    § 2º As disposições para a liquidação das sociedades aplicam-se, no que couber, às demais pessoas jurídicas de direito privado.

    § 3º Encerrada a liquidação, promover-se-á o cancelamento da inscrição da pessoa jurídica.

  • GABARITO LETRA C

     

    LEI Nº 10406/2002 (INSTITUI O CÓDIGO CIVIL)

     

    ARTIGO 43. As pessoas jurídicas de direito público interno são civilmente responsáveis por atos dos seus agentes que nessa qualidade causem danos a terceiros, ressalvado direito regressivo contra os causadores do dano, se houver, por parte destes, culpa ou dolo.

  • A) ERRADO: Art. 47. Obrigam a pessoa jurídica os atos dos administradores, exercidos nos limites de seus poderes definidos no ato constitutivo.

    b) ERRADO: Art. 45. Começa a existência legal das pessoas jurídicas de direito privado com a inscrição do ato constitutivo no respectivo registro, precedida, quando necessário, de autorização ou aprovação do Poder Executivo, averbando-se no registro todas as alterações por que passar o ato constitutivo.

    c) CERTO: Art. 43. As pessoas jurídicas de direito público interno são civilmente responsáveis por atos dos seus agentes que nessa qualidade causem danos a terceiros, ressalvado direito regressivo contra os causadores do dano, se houver, por parte destes, culpa ou dolo.

    d) ERRADO: Art. 48. Se a pessoa jurídica tiver administração coletiva, as decisões se tomarão pela maioria de votos dos presentes, salvo se o ato constitutivo dispuser de modo diverso.

    e) ERRADO: Art. 51. Nos casos de dissolução da pessoa jurídica ou cassada a autorização para seu funcionamento, ela subsistirá para os fins de liquidação, até que esta se conclua.

  • AS PESSOAS JURÍDICAS DE DIREITO PÚBLICO INTERNO SÃO RESPONSÁVEIS PELOS ATOS QUE SEUS AGENTES QUE NESSA QUALIDADE CAUSEM DANO A TERCEIRO, RESSALVADO O DIREITO DE REGRESSO CONTRA OS CAUSADORES DO DANO, SE HOUVER POR PARTE DESTES, CULPA OU DOLO - RESPONSABILIDADE OBJETIVA;

  • A) Art. 47, CC. Obrigam a pessoa jurídica os atos dos administradores, exercidos nos limites de seus poderes definidos no ato constitutivo.

    B) Art. 45, CC. Começa a existência legal das pessoas jurídicas de direito privado com a inscrição do ato constitutivo no respectivo registro, precedida, quando necessário, de autorização ou aprovação do Poder Executivo, averbando-se no registro todas as alterações por que passar o ato constitutivo.

    Parágrafo único. Decai em três anos o direito de anular a constituição das pessoas jurídicas de direito privado, por defeito do ato respectivo, contado o prazo da publicação de sua inscrição no registro.

    C) Art. 43, CC. As pessoas jurídicas de direito público interno são civilmente responsáveis por atos dos seus agentes que nessa qualidade causem danos a terceiros, ressalvado direito regressivo contra os causadores do dano, se houver, por parte destes, culpa ou dolo.

    D) Art. 48. Se a pessoa jurídica tiver administração coletiva, as decisões se tomarão pela maioria de votos dos presentes, salvo se o ato constitutivo dispuser de modo diverso.

    Parágrafo único. Decai em três anos o direito de anular as decisões a que se refere este artigo, quando violarem a lei ou estatuto, ou forem eivadas de erro, dolo, simulação ou fraude.

    E) Art. 51. Nos casos de dissolução da pessoa jurídica ou cassada a autorização para seu funcionamento, ela subsistirá para os fins de liquidação, até que esta se conclua.

    § 1º Far-se-á, no registro onde a pessoa jurídica estiver inscrita, a averbação de sua dissolução.

    § 2º As disposições para a liquidação das sociedades aplicam-se, no que couber, às demais pessoas jurídicas de direito privado.

    § 3º Encerrada a liquidação, promover-se-á o cancelamento da inscrição da pessoa jurídica.

  • Se a pessoa jurídica tiver administração coletiva as decisões se tomaram pela maioria de votos dos presentes, salvo se o estatuto dispuser de modo diferente.

  • CC

    Art. 48-A. As pessoas jurídicas de direito privado, sem prejuízo do previsto em legislação especial e em seus atos constitutivos, poderão realizar suas assembleias gerais por meios eletrônicos, inclusive para os fins do art. 59 deste Código, respeitados os direitos previstos de participação e de manifestação."

    Acrescido pela Lei 14.195/21

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2021/Lei/L14195.htm#art43

  • Então o erro da letra D é só que ela está incompleta, faltando '' salvo se o ato constitutivo dispuser de modo diverso.'' ?

    Esse tipo de questão me deixa indignada. As vezes eles colocam dispositivos incompletos e consideram certo. Você que se vire pra adivinhar se eles vão aceitar ou não a incompleta.


ID
3126898
Banca
FCC
Órgão
TJ-MA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Em relação às disposições gerais dos contratos, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  •  Contratos Aleatórios Art. 458. Se o contrato for aleatório, por dizer respeito a coisas ou fatos futuros, cujo risco de não virem a existir um dos contratantes assuma, terá o outro direito de receber integralmente o que lhe foi prometido, desde que de sua parte não tenha havido dolo ou culpa, ainda que nada do avençado venha a existir.
  • a) Se o contrato for aleatório, por dizer respeito a coisas ou fatos futuros, cujo risco de não virem a existir um dos contratantes assuma, terá o outro direito de receber integralmente o que lhe foi prometido, desde que de sua parte não tenha havido dolo ou culpa, ainda que nada do avençado venha a existir. Correta

    Art. 458. Se o contrato for aleatório, por dizer respeito a coisas ou fatos futuros, cujo risco de não virem a existir um dos contratantes assuma, terá o outro direito de receber integralmente o que lhe foi prometido, desde que de sua parte não tenha havido dolo ou culpa, ainda que nada do avençado venha a existir.

    b) A aceitação do contrato fora do prazo, com adições, restrições ou modificações, não importará nova proposta. Incorreta

    Art. 431. A aceitação fora do prazo, com adições, restrições, ou modificações, importará nova proposta.

    c) Caracterizando-se vício redibitório em um contrato, o alienante, conhecendo ou não o vício ou defeito da coisa, restituirá o que recebeu com perdas e danos. Incorreta

    Art. 443. Se o alienante conhecia o vício ou defeito da coisa, restituirá o que recebeu com perdas e danos; se o não conhecia, tão-somente restituirá o valor recebido, mais as despesas do contrato.

    d) Nos contratos onerosos, o alienante responde pela evicção; esta garantia não subsiste se a aquisição foi realizada em hasta pública. Incorreta

    Art. 447. Nos contratos onerosos, o alienante responde pela evicção. Subsiste esta garantia ainda que a aquisição se tenha realizado em hasta pública.

    e) Nos contratos de adesão, são válidas as cláusulas que estipulem a renúncia do aderente a direito resultante da natureza do negócio, desde que previamente informado dessa circunstância.

    Art. 424. Nos contratos de adesão, são nulas as cláusulas que estipulem a renúncia antecipada do aderente a direito resultante da natureza do negócio.

  • Pessoal, sobre a alternativa correta (letra "A"), para complementar os estudos, seguem algumas explicações:

    Contratos Comutativos e Aleatórios:

    Comutativos: são aqueles contratos em que não só as prestações apresentam uma relativa equivalência, como também as partes podem avaliar, desde logo, o montante das mesmas. As prestações são certas e determináveis, podendo qualquer dos contratantes antever o que receberá em troca da prestação que oferece” (Silvio Rodrigues, 2003, 124). Ex: contrato de compra e venda.

    Aleatórios: são os contratos em que o montante da prestação de uma ou de ambas as partes não pode ser desde logo previsto, por depender de um risco futuro, capaz de provocar sua variação” (Silvio Rodrigues, 2003, 124). Ex: contrato de seguro, aposta autorizada nos hipódromos etc..

    Código Civil faz menção a duas modalidades de contratos aleatórios:

    1o) os que dizem respeito a coisas futuras, que podem ser, segundo Maria Helena Diniz (2003, 91-2):

    a) emptio spei, em que um dos contratantes, na alienação de coisa futura, toma a si o risco relativo à existência da coisa, ajustando um preço, que será devido integralmente, mesmo que nada se produza (art. 458 CC), sem que haja culpa do alienante. Ex: contrato de garimpo.

    b) emptio rei speratae, que ocorre se a álea versar sobre quantidade maior ou menor da coisa esperada (art. 459 CC). Ex: contrato de garimpo.

    2o) os que dizem respeito a coisas existentes, sujeitas ao risco de se perderem, danificarem, ou, ainda, sofrerem depreciação (art. 460, CC). “É a hipótese de mercadoria embarcada que é vendida, assumindo o comprador a álea de ela chegar ou não ao seu destino; mesmo que ela desapareça por ocasião do contrato, devido a naufrágio do navio, a venda será válida e o vendedor terá direito ao preço, se ignorava o sinistro; se sabia do naufrágio, anulada será a alienação, competindo ao adquirente a prova dessa ciência” (art. 461, CC) (Maria Helena Diniz, 2003, 92).

    Fonte: minhas anotações + comentários de outros colegas do QC.

  • O examinador explora, na presente questão, o conhecimento do candidato acerca do que prevê o ordenamento jurídico brasileiro sobre o instituto dos Contratos, cuja previsão legal específica se dá nos artigos 421 e seguintes do Código Civil. Para tanto, pede-se a alternativa CORRETA. Senão vejamos: 

    A) CORRETA. Se o contrato for aleatório, por dizer respeito a coisas ou fatos futuros, cujo risco de não virem a existir um dos contratantes assuma, terá o outro direito de receber integralmente o que lhe foi prometido, desde que de sua parte não tenha havido dolo ou culpa, ainda que nada do avençado venha a existir. 

    A alternativa está correta, frente ao que estabelece o artigo 458 do Código Civil. Senão vejamos: 

    Art. 458. Se o contrato for aleatório, por dizer respeito a coisas ou fatos futuros, cujo risco de não virem a existir um dos contratantes assuma, terá o outro direito de receber integralmente o que lhe foi prometido, desde que de sua parte não tenha havido dolo ou culpa, ainda que nada do avençado venha a existir. 

    Sobre o tema, trata a doutrina: 

    "Contrato aleatório é o contrato oneroso sujeito a evento futuro e incerto, pelo qual ambos os contratantes submetem-se a uma álea (sorte ou incerteza de fortuna), onde as probabilidades de perda ou de lucro são concomitantes e dependentes de casualidade ou de fatores contingentes. 
    O dispositivo trata do risco sobre a existência da coisa, retratando a emptio spei (venda da esperança, a probabilidade de a coisa existir), caso em que o alienante terá direito a todo o preço da coisa que venha a não existir, como sucede no exemplo clássico da venda de colheita futura, independente de a safra existir ou não, assumindo o comprador o risco da completa frustração da safra (inexistência), salvo se o risco cumprir-se por dolo ou culpa do vendedor." 

    B) INCORRETA. A aceitação do contrato fora do prazo, com adições, restrições ou modificações, não importará nova proposta. 
    A alternativa está incorreta, pois segundo dispõe o artigo 431 do Código Civilista, a aceitação fora do prazo, com adições, restrições, ou modificações, IMPORTARÁ nova proposta. Isto porque, as mudanças sugeridas pela pretendida aceitação a tornam condicionada e refletem, por isso mesmo, uma não aceitação integral dos termos da proposição inicial, representando, por consequência, uma nova proposta. 

    C) INCORRETA. Caracterizando-se vício redibitório em um contrato, o alienante, conhecendo ou não o vício ou defeito da coisa, restituirá o que recebeu com perdas e danos. 
    A alternativa está incorreta, pois encontra-se em desarmonia com o que prevê o artigo 443, o qual determina que se o alienante conhecia o vício ou defeito da coisa, restituirá o que recebeu com perdas e danos; se o não conhecia, TÃO-SOMENTE restituirá o valor recebido, mais as despesas do contrato

    D) INCORRETA. Nos contratos onerosos, o alienante responde pela evicção; esta garantia não subsiste se a aquisição foi realizada em hasta pública. 

    A alternativa está incorreta, pois conforme preceitua o artigo 447 do CC, SUBSISTE a garantia ainda que a aquisição se tenha realizado em hasta pública, ou seja, pela alienação forçada de bens penhorados, realizada pelo poder público, por leiloeiro devidamente habilitado justiça. 

    Segundo Flávio Tartuce, “há uma garantia legal em relação a perda da coisa, objeto do negócio jurídico celebrado, que atinge os contratos bilaterais, onerosos e comutativos, sendo a responsabilidade pela evicção de bem arrematado em hasta pública uma novidade do Código Civil de 2002. " 

    E) INCORRETA. Nos contratos de adesão, são válidas as cláusulas que estipulem a renúncia do aderente a direito resultante da natureza do negócio, desde que previamente informado dessa circunstância. 

    A alternativa está incorreta, tendo em vista que, consoante preceitua o art. 424, nos contratos de adesão, são NULAS as cláusulas que estipulem a renúncia antecipada do aderente a direito resultante da natureza do negócio. 

    Gabarito do Professor: letra “A".

    REFERÊNCIAS BILIOGRÁFICAS ;
    Código Civil - Lei n° 10.406, de 10 de janeiro de 2002, disponível no site Portal da Legislação - Planalto. 
    SILVA, Regina Beatriz Tavares. — 8. ed. Código Civil Comentado – São Paulo: Saraiva, 2012.
    TARTUCE, Flávio. Manual de direito civil: volume único – 10. ed. – Rio de Janeiro: Forense, 2020, p. 981.
  • Se o contrato for aleatório, por dizer respeito a coisas ou fatos futuros, cujo risco de não virem a existir um dos contratantes assuma, terá o outro direito de receber integralmente o que lhe foi prometido, desde que de sua parte não tenha havido dolo ou culpa, ainda que nada do avençado venha a existir.

    Melhor exemplo. Seguro de carro, vida, desastre,, etc

  • Exemplos elucidativos de Flávio Tartuce (Manual de direito civil volume único, 2017)

    Contrato aleatório emptio spei – um dos contratantes toma para si o risco relativo à própria existência da coisa, sendo ajustado um determinado preço, que será devido integralmente, mesmo que a coisa não exista no futuro, desde que não haja dolo ou culpa da outra parte (art. 458 do CC). O risco é maior. No caso de compra e venda, essa forma negocial pode ser denominada venda da esperança. Como exemplo, imagine­-se que alguém propõe a um pescador uma compra aleatória de peixes, pagando R$ 100,00 por qualquer quantidade obtida em uma hora no mar, inclusive se nada for pescado.

    Contrato aleatório emptio rei speratae – se o risco versar somente em relação à quantidade da coisa comprada, pois foi fixado pelas partes um mínimo como objeto do negócio (art. 459 do CC). Nesse contrato o risco, apesar de existente, é menor. Em casos tais, a parte terá direito a todo o preço, desde que de sua parte não tenha concorrido com culpa, ainda que a coisa venha a existir em quantidade inferior à esperada. Mas, se a coisa não vier a existir, alienação não haverá, e o alienante deverá devolver o preço recebido (art. 459, parágrafo único, do Código Civil). Na compra e venda trata­se da venda da esperança com coisa esperada. No mesmo exemplo da compra de peixes, a proposta ao pescador é de R$ 200,00 por uma hora no mar. Porém, o comprador fixa uma quantidade mínima de dez peixes que devem ser pescados, ou seja, um montante mínimo para o contrato.

  • Art. 458. Se o contrato for aleatório, por dizer respeito a coisas ou fatos futuros, cujo risco de não virem a existir um dos contratantes assuma, terá o outro direito de receber integralmente o que lhe foi prometido, desde que de sua parte não tenha havido dolo ou culpa, ainda que nada do avençado venha a existir.

  • a) Se o contrato for aleatório, por dizer respeito a coisas ou fatos futuros, cujo risco de não virem a existir um dos contratantes assuma, terá o outro direito de receber integralmente o que lhe foi prometido, desde que de sua parte não tenha havido dolo ou culpa, ainda que nada do avençado venha a existir. Correta

    Art. 458. Se o contrato for aleatório, por dizer respeito a coisas ou fatos futuros, cujo risco de não virem a existir um dos contratantes assuma, terá o outro direito de receber integralmente o que lhe foi prometido, desde que de sua parte não tenha havido dolo ou culpa, ainda que nada do avençado venha a existir.

    b) A aceitação do contrato fora do prazo, com adições, restrições ou modificações, não importará nova proposta. Incorreta

    Art. 431. A aceitação fora do prazo, com adições, restrições, ou modificações, importará nova proposta.

    c) Caracterizando-se vício redibitório em um contrato, o alienante, conhecendo ou não o vício ou defeito da coisa, restituirá o que recebeu com perdas e danos. Incorreta

    Art. 443. Se o alienante conhecia o vício ou defeito da coisa, restituirá o que recebeu com perdas e danos; se o não conhecia, tão-somente restituirá o valor recebido, mais as despesas do contrato.

    d) Nos contratos onerosos, o alienante responde pela evicção; esta garantia não subsiste se a aquisição foi realizada em hasta pública. Incorreta

    Art. 447. Nos contratos onerosos, o alienante responde pela evicção. Subsiste esta garantia ainda que a aquisição se tenha realizado em hasta pública.

    e) Nos contratos de adesão, são válidas as cláusulas que estipulem a renúncia do aderente a direito resultante da natureza do negócio, desde que previamente informado dessa circunstância.

    Art. 424. Nos contratos de adesão, são nulas as cláusulas que estipulem a renúncia antecipada do aderente a direito resultante da natureza do negócio.

  • GABARITO LETRA A

     

    LEI Nº 10406/2002 (INSTITUI O CÓDIGO CIVIL)

     

    ARTIGO 458. Se o contrato for aleatório, por dizer respeito a coisas ou fatos futuros, cujo risco de não virem a existir um dos contratantes assuma, terá o outro direito de receber integralmente o que lhe foi prometido, desde que de sua parte não tenha havido dolo ou culpa, ainda que nada do avençado venha a existir.

  • A) Art. 458. Se o contrato for aleatório, por dizer respeito a coisas ou fatos futuros, cujo risco de não virem a existir um dos contratantes assuma, terá o outro direito de receber integralmente o que lhe foi prometido, desde que de sua parte não tenha havido dolo ou culpa, ainda que nada do avençado venha a existir.

    B) Art. 431. A aceitação fora do prazo, com adições, restrições, ou modificações, importará nova proposta.

    C) Art. 443. Se o alienante conhecia o vício ou defeito da coisa, restituirá o que recebeu com perdas e danos; se o não conhecia, tão-somente restituirá o valor recebido, mais as despesas do contrato.

    D) Art. 447. Nos contratos onerosos, o alienante responde pela evicção. Subsiste esta garantia ainda que a aquisição se tenha realizado em hasta pública.

    E) Art. 424. Nos contratos de adesão, são nulas as cláusulas que estipulem a renúncia antecipada do aderente a direito resultante da natureza do negócio.

  • GABARITO A

    A) Correto. Art. 458 do CC. Se o contrato for aleatório, por dizer respeito a coisas ou fatos futuros, cujo risco de não virem a existir um dos contratantes assuma, terá o outro direito de receber integralmente o que lhe foi prometido, desde que de sua parte não tenha havido dolo ou culpa, ainda que nada do avençado venha a existir.

    B) Art. 435 do CC. A aceitação do contrato fora do prazo, com adições, restrições ou modificações, IMPORTARÁ nova proposta.

    C) Errada. Art. 443 do CC. Só restituirá o que recebeu com perdas e danos o alienante que conhecia o vício ou defeito da coisa. O que não conhecia o vício ou defeito restituirá o valor recebido, mais as despesas do contrato.

    D) Errada. Art. 447 do CC. Nos contratos onerosos, o alienante responde pela evicção, AINDA QUE a aquisição tenha ocorrido em hasta pública.

    E) Errado. Art. 424 do CC. Nos contratos de adesão, NÃO serão válidas (NULAS) as cláusulas que estipulem a renúncia antecipada do aderente a direito resultante da natureza do negócio.


ID
3126901
Banca
FCC
Órgão
TJ-MA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Relativamente ao mandato, considere:


I. Todas as pessoas capazes são aptas para dar procuração mediante instrumento particular, que valerá desde que tenha a assinatura do outorgante.

II. O mandato deve ser expresso.

III. O mandato em termos gerais só confere poderes de administração e para transigir.

IV. O mandatário pode compensar os prejuízos a que deu causa com os proveitos que, por outro lado, tenha granjeado ao seu constituinte.

V. O maior de dezesseis e menor de dezoito anos não emancipado pode ser mandatário, mas o mandante não tem ação contra ele senão de conformidade com as regras gerais, aplicáveis às obrigações contraídas por menores.


Está correto o que consta APENAS em

Alternativas
Comentários
  • Código Civil

    Art. 654. Todas as pessoas capazes são aptas para dar procuração mediante instrumento particular, que valerá desde que tenha a assinatura do outorgante.

    Art. 656. O mandato pode ser expresso ou tácito, verbal ou escrito.

    Art. 661. O mandato em termos gerais só confere poderes de administração.

    §1º Para alienar, hipotecar, transigir, ou praticar outros quaisquer atos que exorbitem da administração ordinária, depende a procuração de poderes especiais e expressos.

    Art. 666. O maior de dezesseis e menor de dezoito anos não emancipado pode ser mandatário, mas o mandante não tem ação contra ele senão de conformidade com as regras gerais, aplicáveis às obrigações contraídas por menores.

    Art. 669. O mandatário não pode compensar os prejuízos a que deu causa com os proveitos que, por outro lado, tenha granjeado ao seu constituinte.

  • I. Todas as pessoas capazes são aptas para dar procuração mediante instrumento particular, que valerá desde que tenha a assinatura do outorgante. Correta

    Art. 654, CC. Todas as pessoas capazes são aptas para dar procuração mediante instrumento particular, que valerá desde que tenha a assinatura do outorgante.

    § 1º O instrumento particular deve conter a indicação do lugar onde foi passado, a qualificação do outorgante e do outorgado, a data e o objetivo da outorga com a designação e a extensão dos poderes conferidos.

    § 2º O terceiro com quem o mandatário tratar poderá exigir que a procuração traga a firma reconhecida.

    II. O mandato deve ser expresso. Incorreta

    Art. 656, CC. O mandato pode ser expresso ou tácito, verbal ou escrito.

    III. O mandato em termos gerais só confere poderes de administração e para transigir. Incorreta

    Art. 661, CC. O mandato em termos gerais só confere poderes de administração.

    §1º Para alienar, hipotecar, transigir, ou praticar outros quaisquer atos que exorbitem da administração ordinária, depende a procuração de poderes especiais e expressos.

    §2º O poder de transigir não importa o de firmar compromisso.

    IV. O mandatário pode compensar os prejuízos a que deu causa com os proveitos que, por outro lado, tenha granjeado ao seu constituinte. Incorreta

    Art. 669, CC. O mandatário não pode compensar os prejuízos a que deu causa com os proveitos que, por outro lado, tenha granjeado ao seu constituinte.

    V. O maior de dezesseis e menor de dezoito anos não emancipado pode ser mandatário, mas o mandante não tem ação contra ele senão de conformidade com as regras gerais, aplicáveis às obrigações contraídas por menores. Correta

    Art. 666, CC. O maior de dezesseis e menor de dezoito anos não emancipado pode ser mandatário, mas o mandante não tem ação contra ele senão de conformidade com as regras gerais, aplicáveis às obrigações contraídas por menores.

  • GABARITO "E", apenas as alternativas I e V estão corretas:

    I. Todas as pessoas capazes são aptas para dar procuração mediante instrumento particular, que valerá desde que tenha a assinatura do outorgante.

    Art. 654, CC: "Todas as pessoas capazes são aptas para dar procuração mediante instrumento particular, que valerá desde que tenha a assinatura do outorgante."

    II. O mandato deve ser expresso.

    Art. 656, CC: "O mandato pode ser expresso ou tácito, verbal ou escrito."

    III. O mandato em termos gerais só confere poderes de administração e para transigir.

    Art. 661, CC: "O mandato em termos gerais só confere poderes de administração."

    § 1  Para alienar, hipotecar, transigir, ou praticar outros quaisquer atos que exorbitem da administração ordinária, depende a procuração de poderes especiais e expressos.

    IV. O mandatário pode compensar os prejuízos a que deu causa com os proveitos que, por outro lado, tenha granjeado ao seu constituinte.

    Art. 669, CC: "O mandatário não pode compensar os prejuízos a que deu causa com os proveitos que, por outro lado, tenha granjeado ao seu constituinte."

    V. O maior de dezesseis e menor de dezoito anos não emancipado pode ser mandatário, mas o mandante não tem ação contra ele senão de conformidade com as regras gerais, aplicáveis às obrigações contraídas por menores.

    Art. 666,CC: "O maior de dezesseis e menor de dezoito anos não emancipado pode ser mandatário, mas o mandante não tem ação contra ele senão de conformidade com as regras gerais, aplicáveis às obrigações contraídas por menores."

    Esse copia e cola da FCC, mata.

  • A fim de encontrar a resposta correta, iremos analisar todas as alternativas propostas pela questão:

    I. Trata-se do art. 654 do CC: “Todas as pessoas capazes são aptas para dar procuração mediante instrumento particular, que valerá desde que tenha a assinatura do outorgante". Há, na doutrina, quem critique este dispositivo, já que a procuração pode ser verbal e desprovida de formalidades (FARIAS, Cristiano Chaves de; ROSENVALD, Nelson. Curso de Direito Civil. Contratos. 7. ed. Salvador: JusPodivm, 2017. v. 4. p. 971). Correto;

    II. De acordo com o art. 656 do CC, o “mandato pode ser expresso ou tácito, verbal ou escrito". Com isso, podemos concluir que a procuração não é o único instrumento do mandato (art. 653, in fine do CC). Incorreto;

    III. Diz o legislador, no art. 661 do CC, que “o mandato em termos gerais só confere poderes de administração". Uma das classificações do mandato é quanto aos limites dos poderes outorgados, que pode ser MANDATO EM TERMOS GERAIS e MANDATO COM PODERES ESPECIAIS. O mandado em termos gerais só confere poderes de administração (art. 661 do CC), como, por exemplo, os poderes que o mandatário tem em relação aos atos de conservação do bem; sendo que o § 1º trata do mandato com poderes especiais, ao exigir procuração de poderes especiais e expressos para alienar, hipotecar, transigir, ou praticar outros quaisquer atos que exorbitem da administração ordinária. E mais, temos o Enunciado 183 do CJF: “Para os casos em que o parágrafo primeiro do art. 661 exige poderes especiais, a procuração deve conter a identificação do objeto". Incorreto;

    IV. Pelo contrário. Dispõe o legislador, no art. 669 do CC, que “o mandatário não pode compensar os prejuízos a que deu causa com os proveitos que, por outro lado, tenha granjeado ao seu constituinte". Espera-se que o mandatário, no exercício de suas atribuições, alcance proveitos ao mandante. Além dos ganhos, caso o mandatário venha gerar perdas, tal fato não é desejado e nem esperado, devendo, pois, indenizar integralmente o mandante (FILHO, Rodolfo Pamplona; GAGLIANO, Pablo Stolze. Novo Curso de Direito Civil. Contratos em Espécie. 10. ed. São Paulo: Saraiva, 2017. v. 4. p. 447). Incorreto; 

    V. Em harmonia com o art. 666 do CC: “O maior de dezesseis e menor de dezoito anos não emancipado pode ser mandatário, mas o mandante não tem ação contra ele senão de conformidade com as regras gerais, aplicáveis às obrigações contraídas por menores". Portanto, são válidos os atos praticados por mandatário com dezesseis anos de idade, ainda que não emancipado, desde que os limites do mandato não sejam excedidos. Ressalte-se que, além mandatários, podem ser testemunhas e testar. Correto.






    Está correto o que consta APENAS em

    E) I e V.




    Resposta: E 
  • Item I - OK (letra da lei)

    Art. 654 - Todas as pessoas capazes são aptas para dar procuração mediante instrumento particular, que valerá desde que tenha a assinatura do outorgante.

    Item II - Errado

    Art. 655. O mandato pode ser expresso ou tácito, verbal ou escrito.

    Item III - Errado

    Art. 661 - O mandato em termos gerais só confere poderes de administração.

    P1° Para alienar, hipotecar, transigir, ou praticar outros quaisquer atos que exorbitem da administração ordinária, depende a procuração de poderes especiais e expressos.

    Item IV - errado

    Art. 669 O mandatário não pode compensar os prejuízos a que deu causa com os proveitos que, por outro lado, tenha granjeado ao seu constituinte.

    Item V - OK (letra da lei)

    Art. 666 O maior de dezesseis anos e o menor de dezoito anos não emancipado pode ser mandatário, mas o mandante não tem ação contra ele senão de conformidade com as regras gerais, aplicáveis às obrigações contraídas por menores.

  • Art. 654. Todas as pessoas capazes são aptas para dar procuração mediante instrumento particular, que valerá desde que tenha a assinatura do outorgante.

    Art. 656. O mandato pode ser expresso ou tácito, verbal ou escrito.

    Art. 661. O mandato em termos gerais só confere poderes de administração.

    §1º Para alienar, hipotecar, transigir, ou praticar outros quaisquer atos que exorbitem da administração ordinária, depende a procuração de poderes especiais e expressos.

    Art. 666. O maior de dezesseis e menor de dezoito anos não emancipado pode ser mandatário, mas o mandante não tem ação contra ele senão de conformidade com as regras gerais, aplicáveis às obrigações contraídas por menores.

    Art. 669. O mandatário não pode compensar os prejuízos a que deu causa com os proveitos que, por outro lado, tenha granjeado ao seu constituinte.

  • Código Civil

    Art. 654. Todas as pessoas capazes são aptas para dar procuração mediante instrumento particular, que valerá desde que tenha a assinatura do outorgante.

    Art. 656. O mandato pode ser expresso ou tácito, verbal ou escrito.

    Art. 661. O mandato em termos gerais só confere poderes de administração.

    §1º Para alienar, hipotecar, transigir, ou praticar outros quaisquer atos que exorbitem da administração ordinária, depende a procuração de poderes especiais e expressos.

    Art. 666. O maior de dezesseis e menor de dezoito anos não emancipado pode ser mandatário, mas o mandante não tem ação contra ele senão de conformidade com as regras gerais, aplicáveis às obrigações contraídas por menores.

    Art. 669. O mandatário não pode compensar os prejuízos a que deu causa com os proveitos que, por outro lado, tenha granjeado ao seu constituinte.


ID
3126904
Banca
FCC
Órgão
TJ-MA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Quanto à penhora, à hipoteca e à anticrese, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito "D"

    Art. 1427, CC: Salvo cláusula expressa, o terceiro que presta garantia real por dívida alheia não fica obrigado a substituí-la, ou reforçá-la, quando, sem culpa sua, se perca, deteriore ou desvalorize.

    Letra A: Art. 1.429, CC: Os sucessores do devedor não podem remir parcialmente o penhor ou a hipoteca na proporção dos seus quinhões; qualquer deles, porém, pode fazê-lo no todo.

    Letra B: Art. 1.421, CC: O pagamento de uma ou mais prestações da dívida não importa exoneração correspondente da garantia, ainda que esta compreenda vários bens, salvo disposição expressa no título ou na quitação.

    Letra C: Art. 1.428, CC: É nula a cláusula que autoriza o credor pignoratício, anticrético ou hipotecário a ficar com o objeto da garantia, se a dívida não for paga no vencimento.

    Letra D: GABARITO

    Letra E: Art. 1.426,CC: Nas hipóteses do artigo anterior, de vencimento antecipado da dívida, não se compreendem os juros correspondentes ao tempo ainda não decorrido.

  • Apenas um adendo; A cláusula disposta na Letra C é chamada de Cláusula Comissária, vedada no ordenamento jurídico, com exceção do Sistema Financeiro de Habitação, que permite a execução extrajudicial do bem.

  • O examinador explora, na presente questão, o conhecimento do candidato acerca do que prevê o ordenamento jurídico brasileiro sobre os institutos da penhora, hipoteca e anticrese, especificamente regulamentados nos artigos 1.419 e seguintes do Código Civil. Para tanto, pede-se a alternativa CORRETA.
    Senão vejamos:


    A) INCORRETA. Os sucessores do devedor podem remir parcialmente o penhor ou a hipoteca na proporção dos seus quinhões.

    A alternativa está incorreta, pois segundo determina o art. 1.429 do CC, os sucessores do devedor NÃO podem remir parcialmente o penhor ou a hipoteca na proporção dos seus quinhões; qualquer deles, porém, pode fazê-lo no todo.

    E assim nos ensina a doutrina:

    Não é admitida a remição (ato de libertar-se o bem do ônus que o grava, pagando-se-lhe o preço ao credor) parcial do penhor e da hipoteca por herdeiros na proporção de seus quinhões, pois o vínculo da garantia é indivisível. Só é possível que a remição seja feita no todo. Havendo a remição, o herdeiro ou sucessor se sub-roga nos direitos do credor.

    B) INCORRETA. O pagamento de uma ou mais prestações da dívida importa a exoneração correspondente da garantia, desde que esta compreenda vários bens.

    A alternativa está incorreta, pois encontra-se de desarmonia com o artigo 1.421 do Código Civil, o qual prevê que o pagamento de uma ou mais prestações da dívida NÃO importa exoneração correspondente da garantia, ainda que esta compreenda vários bens, salvo disposição expressa no título ou na quitação.

    Assim, segundo Flávio Tartuce, mesmo sendo paga parcialmente a dívida, o direito real permanece incólume, em regra, salvo previsão em contrário na sua instituição ou quando do pagamento. Além disso, conforme decisão do STJ, “não pode a penhora, em execução movida a um dos coproprietários, recair sobre parte dele. Sendo indivisível o bem, importa indivisibilidade da garantia real" (STJ, REsp 282.478/SP, 3.ª Turma, Rel. Min. Carlos Alberto Menezes Direito, j. 18.04.2002, DJ 28.10.2002, p. 309).

    C) INCORRETA. É válida a cláusula que autoriza o credor pignoratício, anticrético ou hipotecário a ficar com o objeto da garantia, se a dívida não for paga no vencimento.

    A alternativa está incorreta, pois segundo o art. 1.428, do Código Civil, é NULA a cláusula que autoriza o credor pignoratício, anticrético ou hipotecário a ficar com o objeto da garantia, se a dívida não for paga no vencimento.

    D) CORRETA. Salvo cláusula expressa, o terceiro que presta garantia real por dívida alheia não fica obrigado a substituí-la, ou reforçá-la, quando, sem culpa sua, se perca, deteriore, ou desvalorize.

    A alternativa está correta, tendo em vista a previsão do artigo 1.427 do CC:

    Art. 1.427. Salvo cláusula expressa, o terceiro que presta garantia real por dívida alheia não fica obrigado a substituí-la, ou reforçá-la, quando, sem culpa sua, se perca, deteriore, ou desvalorize.

    E sobre vejamos o que diz a jurista Maria Helena Diniz:

    “Terceiro poderá dar coisa que lhe pertence em garantia da dívida de outrem, por razões de amizade ou interesse. Este terceiro ficará alheio à obrigação, não sendo codevedor nem fiador. Com isso não estará, exceto se houver cláusula expressa, obrigado a substituir ou a reforçar a garantia, quando o bem gravado se deteriorar ou desvalorizar sem culpa sua. Mas, se culposamente vier a deteriorar o bem gravado, terá responsabilidade de substituí-lo ou de reforçá-lo".

    E) INCORRETA. Nas hipóteses de vencimento antecipado da dívida legalmente previstas, compreendem-se os juros correspondentes ao tempo ainda não vencido.

    A alternativa está incorreta, pois assim prevê o artigo 1.426:

    Art. 1.426. Nas hipóteses do artigo anterior, de vencimento antecipado da dívida, NÃO se compreendem os juros correspondentes ao tempo ainda não decorrido.

    Assim, havendo o vencimento antecipado da dívida, não se podem computar os juros correspondentes ao tempo não decorrido, sob pena de enriquecimento sem justa causa do credor.


    Gabarito do Professor: letra “D".


    REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS


    Código Civil - Lei n° 10.406, de 10 de janeiro de 2002, disponível no site Portal da Legislação - Planalto.

    DINIZ, Maria Helena. Código Civil anotado, 9. Ed. Saraiva, 2003, p. 942.

    SILVA, Regina Beatriz Tavares. — 8. ed. Código Civil Comentado – São Paulo: Saraiva, 2012.

    TARTUCE, Flávio. Manual de direito civil: volume único – 10. ed. – Rio de Janeiro: Forense, 2020, p. 1.654.
  • Embora o CC/02 vede o pacto comissório, ou seja, a cláusula que possibilita ao credor ficar com o bem dado em garantia independentemente do processo respectivo (sem contraditório e ampla defesa), há enunciado doutrinário no sentido da possibilidade de PACTO MARCIANO, observadas as seguintes condições:

    ENUNCIADO 626 – Art. 1.428: Não afronta o art. 1.428 do Código Civil, em relações paritárias, o pacto marciano, cláusula contratual que autoriza que o credor se torne proprietário da coisa objeto da garantia mediante aferição de seu justo valor e restituição do supérfluo (valor do bem em garantia que excede o da dívida).

    Justificativa: Ao contrário do comissório, o pacto marciano, ao assegurar a aferição do justo valor do bem dado em garantia e a restituição do supérfluo, age como barreira de contenção aos abusos do credor, tutelando a vulnerabilidade do devedor. Impede‐se que o credor fixe unilateralmente o valor da coisa dada em garantia, bem como que se aproprie de valor superior ao da obrigação principal, de sorte a afastar a possibilidade de enriquecimento sem causa do credor, que não lucrará com o ajuste. Desse modo, enquanto o pacto comissório gera o risco de desvirtuamento do sistema de garantias, que passaria a apresentar intuito especulativo, a cláusula marciana assegura a manutenção do sistema por meio da proteção da comutatividade da equação prestacional. A garantia mantém‐se como acessória do débito, sem que o credor se aproprie de valor superior ao da dívida. Como resultado, o sistema de garantias é preservado. Contribui ainda o pacto marciano para a função preventiva do sistema ao conceder maior eficácia à garantia, permitindo a aquisição da coisa pelo credor. De outro giro, colabora para a função promocional, ao proporcionar, a um só tempo, ao credor modo mais célere e menos dispendioso de satisfação do crédito, e ao devedor o alcance do valor de mercado do bem, dificilmente obtido no procedimento de leilão, e o recebimento do eventual supérfluo. Outro efeito socialmente desejável da cláusula marciana consiste no aumento da previsibilidade das relações contratuais e, por via de consequência, de segurança jurídica. Favorece, assim, o bom funcionamento do mercado e do sistema econômico.

  • Sobre a alternativa C:

     

    O art. 1.365, caput, do Código Civil proíbe o chamado pacto comissório. Além disso, o art. 1.364 do Código Cível impõe a alienação do bem a terceiros, a fim de que a dívida seja quitada. Afinal, com o inadimplemento, a propriedade resolúvel se converte em plena, mas permanece afetada à função de garantia da dívida. O STJ exige que o devedor seja comunicado previamente das condições da alienação, para que possa defender seus interesses (STJ. REsp 327.291/RS, julgado em 2001). Ainda, o devedor pode exigir contas do credor. (STJ. Resp 67.295/GG, julgado em 1996).

  • Art. 1.427. Salvo cláusula expressa, o terceiro que presta garantia real por dívida alheia não fica obrigado a substituí-la, ou reforçá-la, quando, sem culpa sua, se perca, deteriore, ou desvalorize.

  • Será que o examinador confundiu - no enunciado da questão - o direito real de garantia chamado PENHOR com o instituto de direito processual da PENHORA? Ou será que ele fez isso deliberadamente para tentar "confundir" os incautos candidatos?

  • GABARITO LETRA D

     

    LEI Nº 10406/2002 (INSTITUI O CÓDIGO CIVIL)

     

    ARTIGO 1427. Salvo cláusula expressa, o terceiro que presta garantia real por dívida alheia não fica obrigado a substituí-la, ou reforçá-la, quando, sem culpa sua, se perca, deteriore, ou desvalorize.

  • SENDO DIVISIVEL O BEM DADO EM GARANTIA, ESTE NAO SERÁ PAULATINAMENTO EXTINTA PELA AMORTIZAÇÃO DA DIVIDA, SALVO SE EXP´RESSO EM TITULO OU QUITAÇÃO, CARACTERISTICA DA INDIVISIBILIDADE.

  • PENHORA!!!???

    Questão nula, pqp. O próprio examinador confundiu penhor X penhora.


ID
3126907
Banca
FCC
Órgão
TJ-MA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - Novo Código de Processo Civil - CPC 2015
Assuntos

Em relação à forma, ao tempo e ao lugar dos atos processuais, considere:


I. Em regra, os atos e os termos processuais dependem de forma determinada, salvo quando a lei não a exigir, considerando-se válidos os atos realizados com essa obediência formal.

II. Versando o processo sobre direitos que admitam autocomposição, é lícito às partes plenamente capazes estipular mudanças no procedimento para ajustá-lo às especificidades da causa e convencionar sobre os seus ônus, poderes, faculdades e deveres processuais, antes ou durante o processo.

III. Os atos das partes consistentes em declarações unilaterais ou bilaterais de vontade produzem imediatamente a constituição, modificação ou extinção de direitos processuais, inclusive no tocante à desistência da ação.

IV. Além dos declarados em lei, são feriados, para efeito forense, os sábados, os domingos e os dias em que não haja expediente forense.

V. Os atos processuais realizar-se-ão ordinariamente na sede do juízo, ou, excepcionalmente, em outro lugar, em razão de deferência, de interesse da justiça, da natureza do ato ou de obstáculo arguido pelo interessado e acolhido pelo juiz.


Está correto o que consta APENAS em

Alternativas
Comentários
  • CPC

    i) Art. 188. Os atos e os termos processuais independem de forma determinada, salvo quando a lei expressamente a exigir, considerando-se válidos os que, realizados de outro modo, lhe preencham a finalidade essencial.

    ii) Art. 190. Versando o processo sobre direitos que admitam autocomposição, é lícito às partes plenamente capazes estipular mudanças no procedimento para ajustá-lo às especificidades da causa e convencionar sobre os seus ônus, poderes, faculdades e deveres processuais, antes ou durante o processo.

    iii) Art. 200. Os atos das partes consistentes em declarações unilaterais ou bilaterais de vontade produzem imediatamente a constituição, modificação ou extinção de direitos processuais.

    Obs: Parágrafo único. A desistência da ação só produzirá efeitos após homologação judicial.

    iv) Art. 216. Além dos declarados em lei, são feriados, para efeito forense, os sábados, os domingos e os dias em que não haja expediente forense.

    v) Art. 217. Os atos processuais realizar-se-ão ordinariamente na sede do juízo, ou, excepcionalmente, em outro lugar em razão de deferência, de interesse da justiça, da natureza do ato ou de obstáculo arguido pelo interessado e acolhido pelo juiz.

    Corretos os itens ii, iv e v. Letra A é o gabarito.

  • Em relação à forma, ao tempo e ao lugar dos atos processuais, considere:

    I. Em regra, os atos e os termos processuais dependem de forma determinada, salvo quando a lei não a exigir, considerando-se válidos os atos realizados com essa obediência formal.

    CPC. Art. 188. Os atos e os termos processuais independem de forma determinada, salvo quando a lei expressamente a exigir, considerando-se válidos os que, realizados de outro modo, lhe preencham a finalidade essencial.

    II. Versando o processo sobre direitos que admitam autocomposição, é lícito às partes plenamente capazes estipular mudanças no procedimento para ajustá-lo às especificidades da causa e convencionar sobre os seus ônus, poderes, faculdades e deveres processuais, antes ou durante o processo.

    CPC. Art. 190. Versando o processo sobre direitos que admitam autocomposição, é lícito às partes plenamente capazes estipular mudanças no procedimento para ajustá-lo às especificidades da causa e convencionar sobre os seus ônus, poderes, faculdades e deveres processuais, antes ou durante o processo.

    III. Os atos das partes consistentes em declarações unilaterais ou bilaterais de vontade produzem imediatamente a constituição, modificação ou extinção de direitos processuais, inclusive no tocante à desistência da ação.

    CPC. Art. 200. Os atos das partes consistentes em declarações unilaterais ou bilaterais de vontade produzem imediatamente a constituição, modificação ou extinção de direitos processuais.

    Parágrafo único. A desistência da ação só produzirá efeitos após homologação judicial.

    IV. Além dos declarados em lei, são feriados, para efeito forense, os sábados, os domingos e os dias em que não haja expediente forense.

    CPC. Art. 216. Além dos declarados em lei, são feriados, para efeito forense, os sábados, os domingos e os dias em que não haja expediente forense.

    V. Os atos processuais realizar-se-ão ordinariamente na sede do juízo, ou, excepcionalmente, em outro lugar, em razão de deferência, de interesse da justiça, da natureza do ato ou de obstáculo arguido pelo interessado e acolhido pelo juiz.

    CPC. Art. 217. Os atos processuais realizar-se-ão ordinariamente na sede do juízo, ou, excepcionalmente, em outro lugar em razão de deferência, de interesse da justiça, da natureza do ato ou de obstáculo arguido pelo interessado e acolhido pelo juiz.

    Está correto o que consta APENAS em

    A) II, IV e V.

    GAB. LETRA "A"

  • Gab: A

    I. Em regra, os atos e os termos processuais dependem de forma determinada, salvo quando a lei não a exigir, considerando-se válidos os atos realizados com essa obediência formal. ERRADO ( os atos processuais NÃO DEPENDEM DE FORMA DETERMINADA)

    Art. 188. Os atos e os termos processuais independem de forma determinada, salvo quando a lei expressamente a exigir, considerando-se válidos os que, realizados de outro modo, lhe preencham a finalidade essencial.

    II. Versando o processo sobre direitos que admitam autocomposição, é lícito às partes plenamente capazes estipular mudanças no procedimento para ajustá-lo às especificidades da causa e convencionar sobre os seus ônus, poderes, faculdades e deveres processuais, antes ou durante o processo. CORRETO

    Art. 190. Versando o processo sobre direitos que admitam autocomposição, é lícito às partes plenamente capazes estipular mudanças no procedimento para ajustá-lo às especificidades da causa e convencionar sobre os seus ônus, poderes, faculdades e deveres processuais, antes ou durante o processo.

    III. Os atos das partes consistentes em declarações unilaterais ou bilaterais de vontade produzem imediatamente a constituição, modificação ou extinção de direitos processuais, inclusive no tocante à desistência da ação. ERRADO (A desistência da ação só produz efeitos APÓS HOMOLOGAÇÃO)

    Art. 200. Os atos das partes consistentes em declarações unilaterais ou bilaterais de vontade produzem imediatamente a constituição, modificação ou extinção de direitos processuais.

    Parágrafo único. A desistência da ação só produzirá efeitos após homologação judicial.

    IV. Além dos declarados em lei, são feriados, para efeito forense, os sábados, os domingos e os dias em que não haja expediente forense. CORRETO

    Art. 216. Além dos declarados em lei, são feriados, para efeito forense, os sábados, os domingos e os dias em que não haja expediente forense.

    V. Os atos processuais realizar-se-ão ordinariamente na sede do juízo, ou, excepcionalmente, em outro lugar, em razão de deferência, de interesse da justiça, da natureza do ato ou de obstáculo arguido pelo interessado e acolhido pelo juiz. CORRETO.

    Art. 217. Os atos processuais realizar-se-ão ordinariamente na sede do juízo, ou, excepcionalmente, em outro lugar em razão de deferência, de interesse da justiça, da natureza do ato ou de obstáculo arguido pelo interessado e acolhido pelo juiz.

  • Art. 190. Versando o processo sobre direitos que admitam autocomposição, é lícito às partes plenamente capazes estipular mudanças no procedimento para ajustá-lo às especificidades da causa e convencionar sobre os seus ônus, poderes, faculdades e deveres processuais, antes ou durante o processo

    .

    Art. 216. Além dos declarados em lei, são feriados, para efeito forense, os sábados, os domingos e os dias em que não haja expediente forense.

    Art. 217. Os atos processuais realizar-se-ão ordinariamente na sede do juízo, ou, excepcionalmente, em outro lugar em razão de deferência, de interesse da justiça, da natureza do ato ou de obstáculo arguido pelo interessado e acolhido pelo juiz.

  • Item I - errado

    I. Em regra, os atos e os termos processuais dependem de forma determinada, salvo quando a lei não a exigir, considerando-se válidos os atos realizados com essa obediência formal.

    Art 188. Os atos e termos processuais INDEPENDEM de forma determinada, SALVO QUANDO A LEI EXPRESSAMENTE A EXIGIR, considerando-se válidos os que, realizados de outro modo, lhe preencheram a finalidade.

    Item II - correto (negócios jurídicos processuais)

    II. Versando o processo sobre direitos que admitam autocomposição, é lícito às partes plenamente capazes estipular mudanças no procedimento para ajustá-lo às especificidades da causa e convencionar sobre os seus ônus, poderes, faculdades e deveres processuais, antes ou durante o processo.

    Art. 190. Versando o processo sobre direitos que admitam autocomposição, é lícito as partes plenamente capazes estipular mudanças no procedimento para ajustá-lo às especificidades da causa e convencionar sobre seus ônus, poderes, faculdades e deveres processuais, antes ou durante o processo.

    Observar que já foi questionado em provas se as partes podem limitar provas e recursos, esta correto.

    Item III - errado

    III. Os atos das partes consistentes em declarações unilaterais ou bilaterais de vontade produzem imediatamente a constituição, modificação ou extinção de direitos processuais, inclusive no tocante à desistência da ação.

    Art. 200 Os atos das partes consistentes em declarações unilaterais ou bilaterais de vontade produzem imediatamente a constituição, modificação ou extinção de DIREITOS PROCESSUAIS.

    PU A DESISTÊNCIA da ação só produzirá efeitos após a homologação judicial.

    *** Um pequeno acréscimo, a DESISTÊNCIA DA AÇÃO, homologada, não resolve o mérito.

    e se não resolve o mérito ---- o pronunciamento judicial que não resolve o mérito não obsta que a parta proponha de novo a ação.

    *** Oferecida a contestação, o autor não poderá, sem consentimento do réu, desistir da ação.

    *** A desistência da ação poderá ser oferecida até a sentença.

    Item 4 - correto

    IV. Além dos declarados em lei, são feriados, para efeito forense, os sábados, os domingos e os dias em que não haja expediente forense. (letra da lei, art. 216)

    Item 5 - correto

    V. Os atos processuais realizar-se-ão ordinariamente na sede do juízo, ou, excepcionalmente, em outro lugar, em razão de deferência, de interesse da justiça, da natureza do ato ou de obstáculo arguido pelo interessado e acolhido pelo juiz. (letra da lei, art. 217)

  • I – INCORRETA. A assertiva inverteu a regra com a exceção.

    A regra é que os atos e termos processuais independem de forma determinada, a não ser que essa exigência decorra de lei.

    Mesmo se praticados de outro modo, ainda assim os atos processuais serão considerados válidos se preencherem a sua finalidade essencial.

    Art. 188. Os atos e os termos processuais independem de forma determinada, salvo quando a lei expressamente a exigir, considerando-se válidos os que, realizados de outro modo, lhe preencham a finalidade essencial.

    II – CORRETA. O negócio jurídico processual será admitido se o processo versar sobre direitos que admitam autocomposição, podendo ser firmado antes ou durante o processo.

    Art. 190. Versando o processo sobre direitos que admitam autocomposição, é lícito às partes plenamente capazes estipular mudanças no procedimento para ajustá-lo às especificidades da causa e convencionar sobre os seus ônus, poderes, faculdades e deveres processuais, antes ou durante o processo.

    III – INCORRETA. A desistência da ação só produz efeitos após homologação judicial:

    Art. 200. Os atos das partes consistentes em declarações unilaterais ou bilaterais de vontade produzem imediatamente a constituição, modificação ou extinção de direitos processuais.

    Parágrafo único. A desistência da ação só produzirá efeitos após homologação judicial.

    IV – CORRETA. Os feriados declarados em lei, os sábados, os domingos e os dias em que não há expediente forense são considerados feriados para efeitos forenses:

    Art. 216. Além dos declarados em lei, são feriados, para efeito forense, os sábados, os domingos e os dias em que não haja expediente forense.

    V – CORRETA. A regra é a realização dos atos processuais na sede do juízo. Podem, contudo, ser realizados excepcionalmente em outros lugares em razão de deferência, de interesse da justiça, da natureza do ato ou de obstáculo arguido pelo interessado e acolhido pelo juiz.

    Art. 217. Os atos processuais realizar-se-ão ordinariamente na sede do juízo, ou, excepcionalmente, em outro lugar em razão de deferência, de interesse da justiça, da natureza do ato ou de obstáculo arguido pelo interessado e acolhido pelo juiz.

  • CPC

    i) Art. 188. Os atos e os termos processuais independem de forma determinada, salvo quando a lei expressamente a exigir, considerando-se válidos os que, realizados de outro modo, lhe preencham a finalidade essencial.

    ii) Art. 190. Versando o processo sobre direitos que admitam autocomposição, é lícito às partes plenamente capazes estipular mudanças no procedimento para ajustá-lo às especificidades da causa e convencionar sobre os seus ônus, poderes, faculdades e deveres processuais, antes ou durante o processo.

    iii) Art. 200. Os atos das partes consistentes em declarações unilaterais ou bilaterais de vontade produzem imediatamente a constituição, modificação ou extinção de direitos processuais.

    Obs: Parágrafo único. A desistência da ação só produzirá efeitos após homologação judicial.

    iv) Art. 216. Além dos declarados em lei, são feriados, para efeito forense, os sábados, os domingos e os dias em que não haja expediente forense.

    v) Art. 217. Os atos processuais realizar-se-ão ordinariamente na sede do juízo, ou, excepcionalmente, em outro lugar em razão de deferência, de interesse da justiça, da natureza do ato ou de obstáculo arguido pelo interessado e acolhido pelo juiz.

    Corretos os itens ii, iv e v. Letra A é o gabarito.

  • ATO UNILATERAL – A PARTE PRATICA SOZINHA. Exemplo: petição inicial (ato unilateral do autor).

    ATO BILATERAL – AS PARTES PRATICAM JUNTAS. Exemplo: conciliação. Acordo realizado na mediação.

     

    Atos processuais das partes: são atos praticados pelas partes durante o processo.

    Unilaterais: petição inicial; contestação; reconvenção; impugnação; embargos; recursos, ...

    Bilaterais: acordo realizado na mediação; calendário processual acordado pelas partes; acordo realizado em conciliação.

  • CPC. Art. 485. O juiz não resolverá o mérito quando:

    VIII - homologar a desistência da ação;

    1) DESISTÊNCIA DA AÇÃO – Art. 200, §único, CPC.

    Art. 200, §único, CPC à A desistência da ação só produzirá efeitos APÓS homologação judicial.

    Questões sobre o tema:

    - Foi considerado errado a seguinte assertiva. FCC. 2019. ERRADO: Os atos das partes consistentes em declarações unilaterais ou bilaterais de vontade produzem imediatamente a constituição, modificação ou extinção de direitos processuais, ̶ ̶i̶n̶c̶l̶u̶s̶i̶v̶e̶ ̶n̶o̶ ̶t̶o̶c̶a̶n̶t̶e̶ ̶à̶ ̶d̶e̶s̶i̶s̶t̶ê̶n̶c̶i̶a̶ ̶d̶a̶ ̶a̶ç̶ã̶o̶.̶ ̶.

     

    6) DESISTÊNCIA X RENÚNCIA (Art. 485, VIII + Art. 487, III, alínea C, CPC)

    Desistência: sem resolução de mérito.

    Renúncia: com resolução de mérito.

    - Desistência à Sem resolução do mérito (art. 485, CPC) (Desistência do Processo).

    - Renúncia à Com resolução do mérito (art. 487, CPC) (Renúncia o Direito). Coisa julgada material. Não pode mais ajuizar a ação. 

  • Gab: A

    Quando o elaborador não se atenta, devemos nos atentar. ;)

    Observamos que o item III está incorreto e eliminamos as alternativas b, c, d, e.

    III. Os atos das partes consistentes em declarações unilaterais ou bilaterais de vontade produzem imediatamente a constituição, modificação ou extinção de direitos processuais, inclusive no tocante à desistência da ação.

    Em vermelho observamos o erro da alternativa, pois quando se trata de desistência da ação, essa produzirá efeitos após homologação judicial.

    CPC/2015

    Art. 200. Os atos das partes consistentes em declarações unilaterais ou bilaterais de vontade produzem IMEDIATAMENTE a constituição, modificação ou extinção de direitos processuais.

    Parágrafo único. A desistência da ação produzirá efeitos após homologação judicial.

  • 1Essa é aquela questão maravilhosa que sabendo que uma esta incoerente já responde a questão completa.

    Eu aprendi essa questão da desistência observando a prática jurídica, não há como imediatamente produzir efeitos a desistência, senão assim viraria uma bagunça sem fim

  • I. Em regra, os atos e os termos processuais dependem de forma determinada, salvo quando a lei não a exigir, considerando-se válidos os atos realizados com essa obediência formal.

    Não dependem de forma determinada. Vigora o princípio da instrumentalidade das formas.

    --------------------------------------------------------------------------------------------------------

    II. Versando o processo sobre direitos que admitam autocomposição, é lícito às partes plenamente capazes estipular mudanças no procedimento para ajustá-lo às especificidades da causa e convencionar sobre os seus ônus, poderes, faculdades e deveres processuais, antes ou durante o processo.

    Certinho. Chama-se negócio processual.

    --------------------------------------------------------------------------------------------------------

    III. Os atos das partes consistentes em declarações unilaterais ou bilaterais de vontade produzem imediatamente a constituição, modificação ou extinção de direitos processuais, inclusive no tocante à desistência da ação.

    A desistência da ação só produz efeitos depois da homologação judicial.

    ---------------------------------------------------------------------------------------------------------

    IV. Além dos declarados em lei, são feriados, para efeito forense, os sábados, os domingos e os dias em que não haja expediente forense.

    OK.

    ---------------------------------------------------------------------------------------------------------

    V. Os atos processuais realizar-se-ão ordinariamente na sede do juízo, ou, excepcionalmente, em outro lugar, em razão de deferência, de interesse da justiça, da natureza do ato ou de obstáculo arguido pelo interessado e acolhido pelo juiz.

    OK.

    ---------------------------------------------------------------------------------------------------------

  • PRODUÇÃO DE EFEITOS DOS ATOS DAS PARTES 

    • Atos das partes (declarações unilaterais ou bilaterais de vontade) 

    REGRA

    Têm efeito imediato >>

    Porque produzem IMEDIATAMENTE> 

    • a constituição, 
    • modificação 
    • ou extinção de direitos processuais.

    EXCEÇÃO

    DESISTÊNCIA     (não tem efeito imediato)

    PRECISAM de HOMOLOGAÇÃO JUDICIAL para produzir efeitos.

  • A desistência só produz efeito após a homologação


ID
3126910
Banca
FCC
Órgão
TJ-MA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - Novo Código de Processo Civil - CPC 2015
Assuntos

Em relação à citação, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • Artigo 248, $4o

  • A) INCORRETA. Não são as hipóteses de deferimento da petição inicial ou procedência liminar do pedido, pelo contrário, são os casos de indeferimento da petição inicial e improcedência liminar do pedido, consoante o artigo 239 do CPC: "Para a validade do processo é indispensável a citação do réu ou do executado, ressalvadas as hipóteses de indeferimento da petição inicial ou de improcedência liminar do pedido".

    B) CORRETA. Conforme preconizado no artigo 248, § 4º, do CPC: "Nos condomínios edilícios ou nos loteamentos com controle de acesso, será válida a entrega do mandado a funcionário da portaria responsável pelo recebimento de correspondência, que, entretanto, poderá recusar o recebimento, se declarar, por escrito, sob as penas da lei, que o destinatário da correspondência está ausente".

    C) INCORRETA. Nem sempre a citação será pessoal, podendo ser por edital (também chamado de citação ficta) ou por hora certa. Art. 242. A citação será pessoal, podendo, no entanto, ser feita na pessoa do representante legal ou do procurador do réu, do executado ou do interessado.

    D) INCORRETA. Segundo Marcus Vinicius Rios Gonçalves, em sua obra "Direito Processual Civil Esquematizado", a citação por correio é a forma prioritária de citação das pessoas naturais, das microempressas e das empresas de pequeno porte, embora a lei assegure ao autor a possibilidade de requerê-la sob outra forma (artigo 247, V, do CPC). O legislador prestigiou a citação por correio dada sua rapidez, sobretudo quando dirigida a outras comarcas ou Estados. Além disso, a citação será feita por meio de oficial de justiça nas hipóteses previstas neste Código ou em lei, ou quando frustrada a citação pelo correio (artigo 249 do CPC).

    E) INCORRETA. O oficial de justiça poderá, sim, fazer penhora e outros atos executivos nas comarcas contíguas de fácil comunicação e nas que se situem na mesma região metropolitana, conforme o artigo 255 do CPC: "Nas comarcas contíguas de fácil comunicação e nas que se situem na mesma região metropolitana, o oficial de justiça poderá efetuar, em qualquer delas, citações, intimações, notificações, penhoras e quaisquer outros atos executivos.

  • Se ler a alternativa A rapidamente, adiós.

  • GABARITO - B

    A) Para a validade do processo é imprescindível a citação do réu ou do executado, salvo nas hipóteses de deferimento da petição inicial ou de procedência liminar do pedido.

    Art. 239 Para a validade do processo é indispensável a citação do réu ou do executado, ressalvadas as hipóteses de indeferimento da petição inicial ou de improcedência liminar do pedido.

    B) Nos condomínios edilícios ou nos loteamentos com controle de acesso, será válida a entrega do mandado a funcionário da portaria responsável pelo recebimento de correspondência, que, entretanto, poderá recusar o recebimento, se declarar, por escrito, sob as penas da lei, que o destinatário da correspondência está ausente. (literalidade do art. 248, § 4º)

    C) A citação será sempre pessoal, podendo ser feita por mandado a ser expedido pela Serventia ou por via postal.

    Art. 242. A citação será pessoal, podendo, no entanto, ser feita na pessoa do representante legal ou do procurador do réu, do executado ou do interessado.

    Art. 246. A citação será feita:

    I – pelo correio;

    II – por oficial de justiça;

    III – pelo escrivão ou chefe de secretaria, se

    o citando comparecer em cartório;

    IV – por edital;

    V – por meio eletrônico, conforme regulado

    em lei.

    D) A citação será feita inicialmente por mandado a ser cum prido pelo Oficial de Justiça; frustrado esse meio, far-se-á a citação pelo correio.

    Art. 247. A citação será feita pelo correio para qualquer comarca do país, exceto:

    Art. 249. A citação será feita por meio de oficial de justiça nas hipóteses previstas neste Código ou em lei, ou quando frustrada a citação pelo correio.

    E) Nas comarcas contíguas de fácil comunicação e nas que se situem na mesma região metropolitana, o Oficial de Justiça poderá efetuar citações, intimações e notificações, salvo penhoras e outros atos executivos, que por sua natureza exigem a expedição de carta precatória para sua realização.

    Art. 255 Nas comarcas contíguas de fácil comunicação e nas que se situem na mesma região metropolitana, o oficial de justiça poderá efetuar, em qualquer delas, citações, intimações, notificações, penhoras e quaisquer outros atos executivos.

  • Citação é o ato pelo qual são convocados o réu, o executado ou o interessado para integrar a relação processual (art. 238, CPC/15). 

    Alternativa A) É certo que a citação do réu ou do executado é imprescindível para a validade do processo. A citação será dispensável, porém, nos casos de indeferimento da petição inicial e de improcedência liminar do pedido, senão vejamos: "Art. 239, caput, do CPC/15. Para a validade do processo é indispensável a citação do réu ou do executado, ressalvadas as hipóteses de indeferimento da petição inicial ou de improcedência liminar do pedido". Explicam os processualistas que "essa dispensa da citação decorre do fato de que, nessas hipóteses, não há prejuízo ao demandado. A extinção sem resolução do mérito não repercute sobre o direito material e o indeferimento da inicial, que implica a extinção do processo com resolução de mérito, só pode ocorrer nos casos em que o juiz proclama a prescrição ou a decadência ou, desde logo, julga improcedente o pedido formulado pelo autor. Em todas essas situações não há prejuízo ao demandado e, portanto, não há violação do direito processual civil fundamental ao contraditório" (OLIANI, José Alexandre Manzano. In: WAMBIER, Teresa Arruda Alvim; e outros. Breves comentários ao novo Código de Processo Civil. 2 ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2016, p. 728). Afirmativa incorreta.
    Alternativa B) É o que dispõe expressamente o art. 248, §4º, do CPC/15: "Nos condomínios edilícios ou nos loteamentos com controle de acesso, será válida a entrega do mandado a funcionário da portaria responsável pelo recebimento de correspondência, que, entretanto, poderá recusar o recebimento, se declarar, por escrito, sob as penas da lei, que o destinatário da correspondência está ausente". Afirmativa correta.
    Alternativa C) A respeito, dispõe o art. 242, caput, do CPC/15, que "a citação será pessoal, podendo, no entanto, ser feita na pessoa do representante legal ou do procurador do réu, do executado ou do interessado". Afirmativa incorreta.
    Alternativa D) Como regra, a citação será feita por via postal, somente em alguns casos determinados expressamente pela lei processual, que ela será realizada por outro meio, senão vejamos: "Art. 247.  A citação será feita pelo correio para qualquer comarca do país, exceto: I - nas ações de estado, observado o disposto no art. 695, §3º; II - quando o citando for incapaz; III - quando o citando for pessoa de direito público; IV - quando o citando residir em local não atendido pela entrega domiciliar de correspondência; V - quando o autor, justificadamente, a requerer de outra forma. (...) Art. 249. A citação será feita por meio de oficial de justiça nas hipóteses previstas neste Código ou em lei, ou quando frustrada a citação pelo correio". Conforme se nota, a regra é a de que a citação seja realizada por via postal, porém, quando esta restar frustrada, poderá ser realizada por meio de oficial de justiça. Afirmativa incorreta.
    Alternativa E) Em sentido diverso, dispõe o art. 255, do CPC/15, que "nas comarcas contíguas de fácil comunicação e nas que se situem na mesma região metropolitana, o oficial de justiça poderá efetuar, em qualquer delas, citações, intimações, notificações, penhoras e quaisquer outros atos executivos". Afirmativa incorreta.

    Gabarito do professor: Letra B.

  • R:B

    A) INCORRETA. Não são as hipóteses de deferimento da petição inicial ou procedência liminar do pedido, pelo contrário, são os casos de indeferimento da petição inicial e improcedência liminar do pedido, consoante o artigo 239 do CPC: "Para a validade do processo é indispensável a citação do réu ou do executado, ressalvadas as hipóteses de indeferimento da petição inicial ou de improcedência liminar do pedido".

    B) CORRETA. Conforme preconizado no artigo 248, § 4º, do CPC: "Nos condomínios edilícios ou nos loteamentos com controle de acesso, será válida a entrega do mandado a funcionário da portaria responsável pelo recebimento de correspondência, que, entretanto, poderá recusar o recebimento, se declarar, por escrito, sob as penas da lei, que o destinatário da correspondência está ausente".

    C) INCORRETA. Nem sempre a citação será pessoal, podendo ser por edital (também chamado de citação ficta) ou por hora certa. Art. 242. A citação será pessoal, podendo, no entanto, ser feita na pessoa do representante legal ou do procurador do réu, do executado ou do interessado.

    D) INCORRETA. Segundo Marcus Vinicius Rios Gonçalves, em sua obra "Direito Processual Civil Esquematizado", a citação por correio é a forma prioritária de citação das pessoas naturais, das microempressas e das empresas de pequeno porte, embora a lei assegure ao autor a possibilidade de requerê-la sob outra forma (artigo 247, V, do CPC). O legislador prestigiou a citação por correio dada sua rapidez, sobretudo quando dirigida a outras comarcas ou Estados. Além disso, a citação será feita por meio de oficial de justiça nas hipóteses previstas neste Código ou em lei, ou quando frustrada a citação pelo correio (artigo 249 do CPC).

    E) INCORRETA. O oficial de justiça poderá, sim, fazer penhora e outros atos executivos nas comarcas contíguas de fácil comunicação e nas que se situem na mesma região metropolitana, conforme o artigo 255 do CPC: "Nas comarcas contíguas de fácil comunicação e nas que se situem na mesma região metropolitana, o oficial de justiça poderá efetuar, em qualquer delas, citações, intimações, notificações, penhoras e quaisquer outros atos executivos.

  • Gabarito: B

    CPC

    A- Art. 239. Para a validade do processo é indispensável a citação do réu ou do executado, ressalvadas as hipóteses de indeferimento da petição inicial ou de improcedência liminar do pedido.

    B- Art. 248, § 4º Nos condomínios edilícios ou nos loteamentos com controle de acesso, será válida a entrega do mandado a funcionário da portaria responsável pelo recebimento de correspondência, que, entretanto, poderá recusar o recebimento, se declarar, por escrito, sob as penas da lei, que o destinatário da correspondência está ausente.

    C- Art. 242. A citação será pessoal, podendo, no entanto, ser feita na pessoa do representante legal ou do procurador do réu, do executado ou do interessado.

    D- Art. 249. A citação será feita por meio de oficial de justiça nas hipóteses previstas neste Código ou em lei, ou quando frustrada a citação pelo correio.

    E- Art. 255. Nas comarcas contíguas de fácil comunicação e nas que se situem na mesma região metropolitana, o oficial de justiça poderá efetuar, em qualquer delas, citações, intimações, notificações, penhoras e quaisquer outros atos executivos.

  • GABARITO: B

    a) ERRADO: Art. 239. Para a validade do processo é indispensável a citação do réu ou do executado, ressalvadas as hipóteses de indeferimento da petição inicial ou de improcedência liminar do pedido.

    b) CERTO: Art. 248, § 4º Nos condomínios edilícios ou nos loteamentos com controle de acesso, será válida a entrega do mandado a funcionário da portaria responsável pelo recebimento de correspondência, que, entretanto, poderá recusar o recebimento, se declarar, por escrito, sob as penas da lei, que o destinatário da correspondência está ausente.

    c) ERRADO: Art. 242. A citação será pessoal, podendo, no entanto, ser feita na pessoa do representante legal ou do procurador do réu, do executado ou do interessado.

    d) ERRADO: Art. 247. A citação será feita pelo correio para qualquer comarca do país, exceto:

    e) ERRADO: Art. 255. Nas comarcas contíguas de fácil comunicação e nas que se situem na mesma região metropolitana, o oficial de justiça poderá efetuar, em qualquer delas, citações, intimações, notificações, penhoras e quaisquer outros atos executivos.

  • a) ERRADO: Art. 239. Para a validade do processo é indispensável a citação do réu ou do executado, ressalvadas as hipóteses de indeferimento da petição inicial ou de improcedência liminar do pedido.

    b) CERTO: Art. 248, § 4º Nos condomínios edilícios ou nos loteamentos com controle de acesso, será válida a entrega do mandado a funcionário da portaria responsável pelo recebimento de correspondência, que, entretanto, poderá recusar o recebimento, se declarar, por escrito, sob as penas da lei, que o destinatário da correspondência está ausente.

    c) ERRADO: Art. 242. A citação será pessoal, podendo, no entanto, ser feita na pessoa do representante legal ou do procurador do réu, do executado ou do interessado.

    d) ERRADO: Art. 247. A citação será feita pelo correio para qualquer comarca do país, exceto:

    e) ERRADO: Art. 255. Nas comarcas contíguas de fácil comunicação e nas que se situem na mesma região metropolitana, o oficial de justiça poderá efetuar, em qualquer delas, citações, intimações, notificações, penhoras e quaisquer outros atos executivos.

  • Em relação à citação, é correto afirmar que: Nos condomínios edilícios ou nos loteamentos com controle de acesso, será válida a entrega do mandado a funcionário da portaria responsável pelo recebimento de correspondência, que, entretanto, poderá recusar o recebimento, se declarar, por escrito, sob as penas da lei, que o destinatário da correspondência está ausente.

  • a FCC já cobrou como correto assim: a indispensabilidade da citação do réu comporta exceções - art. 239 caput

  • Atenção para as alterações promovidas no CPC pela  Lei nº 14.195, de 2021, em especial:

    Art. 246. A citação será feita preferencialmente por meio eletrônico, no prazo de até 2 (dois) dias úteis, contado da decisão que a determinar, por meio dos endereços eletrônicos indicados pelo citando no banco de dados do Poder Judiciário, conforme regulamento do Conselho Nacional de Justiça. 

    Art. 247. A citação será feita por meio eletrônico ou pelo correio para qualquer comarca do País, exceto [...]


ID
3126913
Banca
FCC
Órgão
TJ-MA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - Novo Código de Processo Civil - CPC 2015
Assuntos

Quanto às provas, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • Literalidade do artigo 375/CPC

  • A) Art. 374. Não dependem de prova os fatos: IV - em cujo favor milita presunção legal de existência ou de veracidade. 

    B) Art. 374.  Não dependem de prova os fatos: III - admitidos no processo como incontroversos;

    C) Art. 375. O juiz aplicará as regras de experiência comum subministradas pela observação do que ordinariamente acontece e, ainda, as regras de experiência técnica, ressalvado, quanto a estas, o exame pericial. 

    D) Art. 370. Caberá ao juiz, de ofício ou a requerimento da parte, determinar as provas necessárias ao julgamento do mérito. 

    Parágrafo único. O juiz indeferirá, em decisão fundamentada, as diligências inúteis ou meramente protelatórias. 

    E) Art. 384. A existência e o modo de existir de algum fato podem ser atestados ou documentados, a requerimento do interessado, mediante ata lavrada por tabelião. 

    Parágrafo único.  Dados representados por imagem ou som gravados em arquivos eletrônicos poderão constar da ata notarial. 

  • Gabarito Letra C

    A) Art. 374, IV = Não depende de provas os fatos cujo favor milita a presunção legal de existencia ou de veracidade

    B) Art. 374, III = Não depende de provas os fatos admitidos no processo coo incontroversos.

    C) Art. 375. O juiz aplicará as regras de experiência comum subministradas pela observação do que ordinariamente acontece e, ainda, as regras de experiência técnica, ressalvado, quanto a estas, o exame pericial. 

    D) Art. 370 = Juiz pode determinar de oficio as provas necessárias ao julgamento do mérito

  • GABARITO: C

    a) ERRADO: Art. 374. Não dependem de prova os fatos: IV - em cujo favor milita presunção legal de existência ou de veracidade

    b) ERRADO: Art. 374. Não dependem de prova os fatos: III - admitidos no processo como incontroversos;

    c) CERTO: Art. 375. O juiz aplicará as regras de experiência comum subministradas pela observação do que ordinariamente acontece e, ainda, as regras de experiência técnica, ressalvado, quanto a estas, o exame pericial

    d) ERRADO: Art. 370. Caberá ao juiz, de ofício ou a requerimento da parte, determinar as provas necessárias ao julgamento do mérito. 

    e) ERRADO: Art. 384. A existência e o modo de existir de algum fato podem ser atestados ou documentados, a requerimento do interessado, mediante ata lavrada por tabelião. Parágrafo único. Dados representados por imagem ou som gravados em arquivos eletrônicos poderão constar da ata notarial

  • a) INCORRETA. Na atual sistemática, é plenamente possível a existência de fatos sobre os quais recaia presunção legal de existência ou de veracidade, os quais não dependerão da produção de provas:

    Art. 374. Não dependem de prova os fatos: IV - em cujo favor milita presunção legal de existência ou de veracidade. 

    Quer um exemplo? Recai presunção absoluta de existência e de veracidade sobre fatos presenciados pelo escrivão, chefe de secretaria, tabelião ou servidor público:

    Art. 405.  O documento público faz prova não só da sua formação, mas também dos fatos que o escrivão, o chefe de secretaria, o tabelião ou o servidor declarar que ocorreram em sua presença. 

    b)  INCORRETA. Fatos admitidos no processo como incontroversos não dependem de prova:

    Art. 374. Não dependem de prova os fatos:

    III - admitidos no processo como incontroversos;

    c) CORRETA. Vamos supor que, mesmo com as provas produzidas no processo, o juiz não tenha chegado a uma conclusão forte o suficiente para convencê-lo da verdade dos fatos. O nosso código, em outros termos, permite que o juiz aplique a lógica em determinados casos. São as chamadas “regras de experiência comum”:

    Art. 375. O juiz aplicará as regras de experiência comum subministradas pela observação do que ordinariamente acontece e, ainda, as regras de experiência técnica, ressalvado, quanto a estas, o exame pericial.

    Contudo, caso o fato a ser provado exija conhecimentos técnicos de determinados especialistas, o juiz não poderá usar as regras de experiência comum: ele deverá determinar a realização de perícia.

    d) INCORRETA. O juiz também poderá determinar a produção de provas DE OFÍCIO:

    Art. 370. Caberá ao juiz, de ofício ou a requerimento da parte, determinar as provas necessárias ao julgamento do mérito. 

    Parágrafo único. O juiz indeferirá, em decisão fundamentada, as diligências inúteis ou meramente protelatórias. 

    e) INCORRETA. É possível que dados representados por imagem ou som gravados em arquivos eletrônicos sejam atestados ou documentados mediante ata lavrada por tabelião:

    Art. 384. A existência e o modo de existir de algum fato podem ser atestados ou documentados, a requerimento do interessado, mediante ata lavrada por tabelião. 

    Parágrafo único.  Dados representados por imagem ou som gravados em arquivos eletrônicos poderão constar da ata notarial. 

    Resposta: C

  • A) Art. 374. Não dependem de prova os fatos: IV - em cujo favor milita presunção legal de existência ou de veracidade. 

    B) Art. 374.  Não dependem de prova os fatos: III - admitidos no processo como incontroversos;

    C) Art. 375. O juiz aplicará as regras de experiência comum subministradas pela observação do que ordinariamente acontece e, ainda, as regras de experiência técnica, ressalvado, quanto a estas, o exame pericial. 

    D) Art. 370. Caberá ao juiz, de ofício ou a requerimento da parte, determinar as provas necessárias ao julgamento do mérito. 

    Parágrafo único. O juiz indeferirá, em decisão fundamentada, as diligências inúteis ou meramente protelatórias. 

    E) Art. 384. A existência e o modo de existir de algum fato podem ser atestados ou documentados, a requerimento do interessado, mediante ata lavrada por tabelião. 

    Parágrafo único.  Dados representados por imagem ou som gravados em arquivos eletrônicos poderão constar da ata notarial. 

  • Vale lembrar:

    As partes têm direito de empregar todos os meios de prova legais, ainda que não estejam tipificados no CPC.


ID
3126916
Banca
FCC
Órgão
TJ-MA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Acerca do que dispõe o Código Penal sobre as excludentes de ilicitude,

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra E

     

    Acerca do que dispõe o Código Penal sobre as excludentes de ilicitude, 

     

    a) não haverá legítima defesa se o direito em perigo for de outra pessoa.  ERRADA

     

    b) ao agir em legítima defesa, o agente só responderá pelo excesso doloso, e não pelo culposo. ERRADA

     

    Art. 23 - 

    II - em legítima defesa.

    Parágrafo único - O agente, em qualquer das hipóteses deste artigo, responderá pelo excesso doloso ou culposo.

     

     

    c) é possível a alegação de estado de necessidade ainda que o agente tenha o dever legal de enfrentar o perigo. ERRADA

     

    Art. 24 - § 1º - Não pode alegar estado de necessidade quem tinha o dever legal de enfrentar o perigo.

     

    d) somente é reconhecida, no direito penal brasileiro, a legítima defesa putativa, não sendo admissível a invocação de estado de necessidade putativo. ERRADA

     

    e) no estado de necessidade, embora seja razoável exigir-se o sacrifício do direito ameaçado, a pena poderá ser reduzida de um a dois terços. GABARITO

    Art. 24 - Considera-se em estado de necessidade quem pratica o fato para salvar de perigo atual, que não provocou por sua vontade, nem podia de outro modo evitar, direito próprio ou alheio, cujo sacrifício, nas circunstâncias, não era razoável exigir-se.

    § 2º - Embora seja razoável exigir-se o sacrifício do direito ameaçado, a pena poderá ser reduzida de 1/3 A  2/3.

  • Gab. E

    Sendo direito:

    a) a legitima defesa pode ser direito próprio ou de terceiro

    b) o código penal pune tanto o excesso doloso quanto o culposo.

    c)Não pode alegar estado de necessidade quem tinha o dever legal de enfrentar o perigo

    d)todas as formas de excludente de ilicitude podem ser putativas, isto é, imaginárias.

    e)§ 2º - Embora seja razoável exigir-se o sacrifício do direito ameaçado, a pena poderá ser reduzida de 1/3 A 2/3.

    Bons estudos!

  • Gabarito: letra E

    Sobre a questão D: O Direito Penal Brasileiro, reconhece tanto a legitima defesa putativa quanto o estado de necessidade putativo.

    O estado de necessidade putativo ocorre quando o agente, por erro plenamente justificado pelas circunstâncias, supõe encontrar-se em estado de necessidade ou quando, conhecendo a situação de fato, supõe por erro quanto à ilicitude, agir acobertado pela excludente. .

  • Complementando os comentários, excelentes, dos colegas:

    Definição de estado de necessidade putativo : É uma espécie de descriminante putativo, isto é, erro sobre a ilicitude do fato (erro de proibição), causa de exclusão da culpabilidade ocorre quando alguém imagina estar agindo em estado necessidade, quando, na verdade, a situação de perigo não existe.

    Estado de necessidade Justificante: O bem jurídico é de valor igual ou inferior ao bem preservado

    Estado de necessidade Exculpante: Aqui o bem sacrificado possui valor superior ao bem preservado.

    Estado de necessidade: "PERIGO"

    Legítima defesa: "AGRESSÃO"

    OBS: Agressão é sempre humana, diferente de perigo que pode ser proveniente de ataques de animais também.

    Vá e Vença.

  • Ao que parece, a LETRA C está correta.

    Pois bem, ex.: Um Militar do Corpo de Bombeiro ao adentar no prédio em chamas e tentar socorrer uma vítima. Ele pega a vítima nos braços e nota que o peso pode fazer o piso afundar e matar o dois. Ele solta a vítima e sai do prédio e a vítima morre.

    Então, seria possível exigir que ele enfrentasse o perigo ? Claro que não, dessa forma, seria possível que ele alegasse estado de necessidade ainda que o agente tenha o dever legal de enfrentar o perigo.

  • Neymar Marinho, pensei igual você, mas pensamos errado, no caso que você trouxe, será exigibilidade de conduta diversa, caso excludente de culpabilidade. depois que respondi me lembrei.

  •  Exclusão de ilicitude         

           Art. 23 - Não há crime quando o agente pratica o fato:         

           I - em estado de necessidade;         

           II - em legítima defesa;        

           III - em estrito cumprimento de dever legal ou no exercício regular de direito.        

           Excesso punível         

           Parágrafo único - O agente, em qualquer das hipóteses deste artigo, responderá pelo excesso doloso ou culposo. 

     Art. 24 - Considera-se em estado de necessidade quem pratica o fato para salvar de perigo atual, que não provocou por sua vontade, nem podia de outro modo evitar, direito próprio ou alheio, cujo sacrifício, nas circunstâncias, não era razoável exigir-se.         

           § 1º - Não pode alegar estado de necessidade quem tinha o dever legal de enfrentar o perigo.         

           § 2º - Embora seja razoável exigir-se o sacrifício do direito ameaçado, a pena poderá ser reduzida de um a dois terços.

  • a) não haverá legítima defesa se o direito em perigo for de outra pessoa. - É POSSÍVEL A LEGÍTIMA DEFESA DE TERCEIRO

    b) ao agir em legítima defesa, o agente só responderá pelo excesso doloso, e não pelo culposo. - PODERÁ HAVER RESPONSABILIDADE PELO EXCESSO DOLOSO E PELO EXCESSO CULPOSO

    c) é possível a alegação de estado de necessidade ainda que o agente tenha o dever legal de enfrentar o perigo. - EM REGRA, NÃO PODE ALEGAR ESTADO DE NECESSIDADE QUEM TEM O DEVER LEGAL DE AGIR

    d) somente é reconhecida, no direito penal brasileiro, a legítima defesa putativa, não sendo admissível a invocação de estado de necessidade putativo. - É RECONHECIDA.

    e) no estado de necessidade, embora seja razoável exigir-se o sacrifício do direito ameaçado, a pena poderá ser reduzida de um a dois terços.

  • A fim de encontrar a resposta correta, iremos analisar todas as alternativas propostas pela questão:

    Item (A) - A legítima defesa, espécie de excludente de ilicitude, encontra-se prevista no inciso II, do artigo 23 e no artigo 25, ambos do Código Penal. Nos termos do artigo 25, do Código Penal, "entende-se em legítima defesa quem, usando moderadamente dos meios necessários, repele injusta agressão, atual ou iminente, a direito seu ou de outrem". Cotejando a proposição contida neste item com a norma disciplinadora da legítima defesa, conclui-se que a parte final está incorreta, na medida em que também configura-se legítima defesa quando se resguarda direito de outra pessoa.
    Item (B) - De acordo com Fernando Capez, em seu Direito Penal, Parte Geral, o excesso de legítima defesa "é a intensificação desnecessária de uma ação inicialmente justificada. Presente o excesso, os requisitos das descriminantes deixam de existir, devendo o agente responder pelas desnecessárias lesões causadas ao bem jurídico ofendido". Segundo o autor, o excesso pode ser doloso ou consciente e, ainda, culposo e inconsciente, senão vejamos: " 
    a. Excesso doloso ou consciente – ocorre quando o agente, ao se defender de uma injusta agressão, emprega meio que sabe ser desnecessário ou, mesmo tendo conhecimento de sua desproporcionalidade, atua com imoderação (ex.: para defender-se de um tapa, sujeito mata a tiros o agressor; sujeito que apesar de imobilizar o agressor com um tiro, prossegue atirando até a sua morte; etc.).  Em tais hipóteses, caracteriza-se o excesso doloso em virtude de o agente consciente e deliberadamente valer-se da situação vantajosa de defesa em que se encontrava para, desnecessariamente, infligir ao agressor uma lesão mais grave do que a exigida e possível, impelido por motivos alheios à legítima defesa (ódio, vingança, perversidade, etc.).  Conseqüência – constatado o excesso doloso, o agente responde pelo resultado causado dolosamente (ex.: aquele que mata quando bastava tão-somente a lesão responde por homicídio doloso). 
    b.    Excesso culposo ou inconsciente – ocorre quando o agente, diante do temor, aturdimento ou emoção provocada pela agressão injusta, acaba por deixar a posição de defesa e partir para um verdadeiro ataque, após ter dominado o seu agressor.  Não houve intensificação intencional, pois o sujeito imaginava-se ainda sofrendo o ataque, tendo seu excesso decorrido de uma equivocada apreciação da realidade. Requisitos –  a) o agente estar, inicialmente, em uma situação de reconhecida legítima defesa; b) dela se desviar, em momento posterior, seja na escolha dos meios de reação, seja no modo imoderado de utilizá-los por culpa estrito senso; c) estar o resultado lesivo previsto em lei (tipificado) como crime culposo. Conseqüência – o agente responderá pelo resultado produzido a título culposo".
    Sendo assim, a proposição contida neste é falsa. 
    Item (C) - Nos termos do disposto no § 1º, do artigo 24, do Código Penal, não se aplica a excludente de ilicitude do estado de necessidade ao agente que tinha o dever legal de enfrentar o perigo, senão vejamos:
    "Art. 24 - Considera-se em estado de necessidade quem pratica o fato para salvar de perigo atual, que não provocou por sua vontade, nem podia de outro modo evitar, direito próprio ou alheio, cujo sacrifício, nas circunstâncias, não era razoável exigir-se.  (...) 
    § 1º - Não pode alegar estado de necessidade quem tinha o dever legal de enfrentar o perigo;
    (...)".
    A assertiva contida neste item está, portanto, incorreta.
    Item (D) - O artigo 20, § 1º do Código Penal, que trata do erro acerca das discriminantes putativas, também denominado de erro de tipo permissivo, dispõe que: "É isento de pena quem, por erro plenamente justificado pelas circunstâncias, supõe situação de fato que, se existisse, tornaria a ação legítima". 
    Com efeito, há a situação de estado de necessidade putativo se o agente supõe, por erro, que está em perigo. A guisa de exemplo, um agente, supondo estar no meio de um incêndio, não responde por eventuais resultados típicos que provocar em detrimento de alguém para se salvar do perigo se o fizer por erro plenamente justificado pelas circunstâncias. Assim, a assertiva contida neste item está equivocada.
    Item (E) - A proposição contida neste item encontra amparo no § 2º, do artigo 24, do Código Penal, que disciplina do estado de necessidade, senão vejamos:
     “Art. 24 - Considera-se em estado de necessidade quem pratica o fato para salvar de perigo atual, que não provocou por sua vontade, nem podia de outro modo evitar, direito próprio ou alheio, cujo sacrifício, nas circunstâncias, não era razoável exigir-se.
    (...)

    § 2º - Embora seja razoável exigir-se o sacrifício do direito ameaçado, a pena poderá ser reduzida de um a dois terços."  
    Diante dessas considerações, pode-se afirmar que a presente alternativa é a correta.
    Gabarito do professor: (E)    
  • Estado de necessidade putativo: a situação de perigo é imaginária. Não exclui a ilicitude. A consequência será explicada no ponto de descriminantes putativas. Em regra, erro de proibição – exclui culpabilidade, mas em relação ao erro quanto aos pressupostos fáticos da excludente da ilicitude, há divergência. Prevalece a teoria limitada – seria caso de erro de tipo, que exclui a tipicidade.

  • A expressão "dever legal" contida no §1º do art. 24 do CP abrange todas as hipóteses em que há o dever jurídico de enfrentar o perigo (art. 13 § 2º, "a", "b" e "c" do CP).

    Todavia é preciso de haja a possibilidade de agir no caso concreto, uma vez que ninguém é obrigado a sacrificar a própria vida para salvar a de outrem.

  • Gabarito E.

    Complementando os comentários dos colegas.

    Segundo os professores Marcelo André de Azevedo e Alexandre Salim:

    "(...) Estado de necessidade putativo: o agente supõe a existência da situação real de perigo (art. 20, §1º, do CP), ou erra sobre os limites da excludente (art. 21 do CP), imaginando que pratica um fato lícito. (...)"

    Fonte: Sinopse de direito penal parte geral. Editora Juspodivm. Marcelo André de Azevedo e Alexandre Salim

  •  Estado de necessidade

           Art. 24 - Considera-se em estado de necessidade quem pratica o fato para salvar de perigo atual, que não provocou por sua vontade, nem podia de outro modo evitar, direito próprio ou alheio, cujo sacrifício, nas circunstâncias, não era razoável exigir-se.         

           § 1º - Não pode alegar estado de necessidade quem tinha o dever legal de enfrentar o perigo.         

           § 2º - Embora seja razoável exigir-se o sacrifício do direito ameaçado, a pena poderá ser reduzida de um a dois terços.         

       

  • não haverá legítima defesa se o direito em perigo for de outra pessoa

    Negativo,temos legitima defesa de terceiros.

     Legítima defesa

           Art. 25 - Entende-se em legítima defesa quem, usando moderadamente dos meios necessários, repele injusta agressão, atual ou iminente, a direito seu ou de outrem.        

            Parágrafo único. Observados os requisitos previstos no caput deste artigo, considera-se também em legítima defesa o agente de segurança pública que repele agressão ou risco de agressão a vítima mantida refém durante a prática de crimes.            

  • legitima defesa putativa ou estado de defesa putativo ocorre quando o agente por erro supõe a existência de uma situação de perigo real imaginário.

  • Quanto ao estado de necessidade, cumpre lembrar que o Código Penal adotou a teoria UNITÁRIA, a qual requer que o bem jurídico sacrificado seja de valor inferior ou, no máximo, igual ao bem jurídico preservado. Quando o bem jurídico sacrificado for de valor superior, segundo essa teoria, poderá incidir a causa de diminuição de pena do §2º do art. 24/CP, tal qual prevê o gabarito da questão (alternativa "E").

    Por outro lado, o Código Penal MILITAR adota também a teoria DIFERENCIADORA, segundo a qual não haverá crime mesmo que o bem sacrificado seja de valor SUPERIOR ao bem jurídico preservado. Assim, reza o art. 39/CPM que "não é igualmente culpado quem, para proteger direito próprio ou de pessoa a quem está ligado por estreitas relações de parentesco ou afeição, contra perigo certo e atual, que não provocou, nem podia de outro modo evitar, sacrifica direito alheio, ainda quando superior ao direito protegido, desde que não lhe era razoavelmente exigível conduta diversa". Nesse caso, haverá exclusão da culpabilidade por INEXIGIBILIDADE DE CONDUTA DIVERSA.

    Vale lembrar que a diferença de tratamento decorre da temporalidade de ambos os diplomas decorre, dentre outros motivos, da diferença cronológica de ambos os dispositivos, visto que a Parte Geral do CP é de 1984, ao passo que o CMP é de 1969.

  • Complementando:

    Se era razoável exigir o sacrifício do bem protegido, o agente responde pelo crime (não há exclusão de ilicitude), contudo a sua pena será diminuída.

  • LETRA D - ERRADO

     

    - Nesse sentido, o professor Greco, Rogério, in Curso de Direito Penal / Rogério Greco. - Rio de janeiro: lmpetus, 2015. Pág.390):
     


    “Pode ocorrer, ainda, que a situação de perigo, que ensejaria ao agente agir amparado pela causa de justificação do estado de necessidade, seja putativa, vale dizer, que ocorra somente na sua imaginação.
     


    Suponhamos que, durante uma sessão de cinema, o agente escute alguém gritar fogo e, acreditando estar ocorrendo um incêndio, com a finalidade de salvar-se, corre em direção à porta de saída, causando lesões nas pessoas pelas quais passou. Na verdade, tudo fora uma brincadeira, não havendo incêndio algum, tendo o agente, em virtude de ter acreditado na situação imaginária de perigo, causado lesões nas pessoas que se encontravam ao seu redor.
     
    O problema deve ser resolvido mediante a análise das chamadas descriminantes putativas, previstas no § 1a do art. 20 do Código Penal, assim redigido:
     
    § 1a É isento de pena quem, por erro plenamente justificado pelas circunstâncias, supõe situação de fato que, se existisse, tornaria a ação legítima. Não há isenção de pena quando o erro deriva de culpa e o fato é punível como crime culposo.
     
    Duas consequências poderão ocorrer no exemplo fornecido: se considerarmos escusável, invencível o erro no qual incidiu o agente, deverá ser considerado isento de pena; por outro lado, se entendermos inescusável, vencível o erro, agora, embora não responda pelos resultados por ele produzidos a título de dolo, será responsabilizado com as penas correspondentes a um crime culposo, se previsto em lei.” (Grifamos)
     

  • AAAAAH PRONTO... tem um tsunami e eu sou salva-vidas com uma boia eu tenho que ir lá socorrer a vítima! cada uma, viu...

    obs: esse meu exemplo foi tirado do livro do Professor Guilherme Nucci!

    PERTENCELEMOS!

  • Sobre a alternativa ''D'' Masson leciona:

     

    Destarte, descriminante putativa é a causa de exclusão da ilicitude que não existe concretamente, mas apenas na mente do autor de um fato típico. É também chamada de descriminante erroneamente suposta ou descriminante imaginária. O art. 23 do Código Penal prevê as causas de exclusão da ilicitude e em todas elas é possível que o agente, por erro, as considere presentes: estado de necessidade putativo, legítima defesa putativa, estrito cumprimento de dever legal putativo e exercício regular do direito putativo. Basta que, incidindo em erro, o agente suponha situação que, se realmente existisse, tornaria a sua ação legítima. Em síntese, o sujeito reputa encontrar-se, em razão dos fatos que o cercam, no contexto de uma causa de exclusão da ilicitude. Imagina-se em legítima defesa, ou em estado de necessidade, quando na verdade os requisitos legais de tais institutos não estão presentes.

     

     

    Direito Penal Masson 2019 - Parte Geral (Arts. 1º a 120) Vol. 1, 13ª edição pag. 488

  • ESTADO DE NECESSIDADE

    No caso de o bem sacrificado ser de valor maior que o bem protegido, o agente responde pelo crime, mas tem sua pena diminuída. Nos termos do artigo 24,§2º do CP.

    Art. 24 - Considera-se em estado de necessidade quem pratica o fato para salvar de perigo atual, que não provocou por sua vontade, nem podia de outro modo evitar, direito próprio ou alheio, cujo sacrifício, nas circunstâncias, não era razoável exigir-se.         

          

           § 2º - Embora seja razoável exigir-se o sacrifício do direito ameaçado, a pena poderá ser reduzida de um a dois terços.

    Gabarito -> E.

  • cuidado,pois a doutrina entende que, embora o indivíduo tenha o dever legal de enfrentar o perigo, não se admite atos de heroísmos quando houver risco excessivo.
  • Triste errar esse tipo de questao pq sua interpretaçao foi muito fraca 

    =(

     

  • Assertiva e

    no estado de necessidade, embora seja razoável exigir-se o sacrifício do direito ameaçado, a pena poderá ser reduzida de um a dois terços.

  • Mesmo sem o "NÃO" da alternativa "A" não estaria ainda errada, visto que o perigo seria para Estado de necessidade?????

  • GABARITO LETRA E

    DECRETO-LEI Nº 2848/1940 (CÓDIGO PENAL)

    Estado de necessidade

    ARTIGO 24 - Considera-se em estado de necessidade quem pratica o fato para salvar de perigo atual, que não provocou por sua vontade, nem podia de outro modo evitar, direito próprio ou alheio, cujo sacrifício, nas circunstâncias, não era razoável exigir-se.     

    § 2º - Embora seja razoável exigir-se o sacrifício do direito ameaçado, a pena poderá ser reduzida de um a dois terços.  

  • A) ERRADO! É permitida a ação em legítima defesa de terceiro.

    B) ERRADO! Responderá pelo excesso doloso e culposo.

    C) ERRADO! Não pode alegar estado de necessidade quem tinha o dever legal de enfrentar o perigo.

    D) ERRADO! É reconhecido também o estado de necessidade putativo - Se trata da hipótese do agente que supõe estar diante de um perigo atual quando na verdade não está. Espécie de erro de fato.

    E) CORRETO! Art. 24, § 2º, CP.

  • Apesar da alternativa C, tratar-se de regra geral, interessante notar que:

    Para NUCCI, tem o dever de enfrentar o perigo tanto o policial (dever advindo da lei), quanto o segurança particular (contrato de trabalho). Nas duas situações, não se exige da pessoa encarregada de enfrentar o perigo qualquer ato de heroísmo ou de abdicação de direitos fundamentais, de forma que o bombeiro NÃO está obrigado a se matar, em um incêndio, para salvar terceiros, nem o policial a enfrentar perigo irracional somente pelo disposto no art. 24, paragrafo 1.

    NUCCI, Guilherme. Manual de Direito Penal. 7ed. 2011. p. 265.

  • A teoria UNITÁRIA, que exclui a ilicitude do ato, quando se sacrifica um bem jurídico de valor igual ou inferior ao preservado. Caso a lesão seja a bem jurídico de valor superior, subsiste o crime, sendo possível uma redução da pena de um a dois terços, nos termos Art. 24, § 2º. Essa é a teoria adotada pelo Código Penal Brasileiro.

    Art. 24 - Considera-se em estado de necessidade quem pratica o fato para salvar de perigo atual, que não provocou por sua vontade, nem podia de outro modo evitar, direito próprio ou alheio, cujo sacrifício, nas circunstâncias, não era razoável exigir-se. 

     § 1º - Não pode alegar estado de necessidade quem tinha o dever legal de enfrentar o perigo.

     § 2º - Embora seja razoável exigir-se o sacrifício do direito ameaçado, a pena poderá ser reduzida de um a dois terços.

    GABARITO: LETRA "E" 

  • Gabarito: Letra E

    Sacrifício não exigível (não razoável): excludente de ilicitude (art. 24, caput) - não responde pelo crime

    Sacrifício exigível (razoável): diminuição da pena de 1 a 2/3 (art. 24, §2º)

  • Art. 24 - Considera-se em estado de necessidade quem pratica o fato para salvar de perigo atual, que não provocou por sua vontade, nem podia de outro modo evitar, direito próprio ou alheio, cujo sacrifício, nas circunstâncias, não era razoável exigir-se. 

     § 1º - Não pode alegar estado de necessidade quem tinha o dever legal de enfrentar o perigo.

     § 2º - Embora seja razoável exigir-se o sacrifício do direito ameaçado, a pena poderá ser reduzida de um a dois terços.

    GABARITO: LETRA "E"


ID
3126919
Banca
FCC
Órgão
TJ-MA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

De acordo com o que estabelece o Código Penal, no que tange às penas,

Alternativas
Comentários
  • A - ERRADO

    Art. 46. A prestação de serviços à comunidade ou a entidades públicas é aplicável às condenações superiores a seis meses de privação da liberdade.

    ________________________________________

    B - ERRADO

    Regras do regime fechado

    Art. 34 , § 1º - O condenado fica sujeito a trabalho no período diurno e a isolamento durante o repouso noturno.

    ________________________________________

    C - ERRADO

    Art. 33 , § 1º - Considera-se:

    c) regime aberto a execução da pena em casa de albergado ou estabelecimento adequado.

    ________________________________________

    D - CERTO

     Art. 33 - A pena de reclusão deve ser cumprida em regime fechado, semi-aberto ou aberto. A de detenção, em regime semi-aberto, ou aberto, salvo necessidade de transferência a regime fechado. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)

    ________________________________________

    E - ERRADO

    Art. 34, § 3º - O trabalho externo é admissível, no regime fechado, em serviços ou obras públicas.

    Art. 35, § 2º - O trabalho externo é admissível, bem como a freqüência a cursos supletivos profissionalizantes, de instrução de segundo grau ou superior.

    Art. 36, § 1º - O condenado deverá, fora do estabelecimento e sem vigilância, trabalhar, freqüentar curso ou exercer outra atividade autorizada, permanecendo recolhido durante o período noturno e nos dias de folga.

  • a) a prestação de serviços à comunidade ou a entidades públicas é aplicável às condenações inferiores a seis meses de privação da liberdade. - SUPERIORES A 6 MESES.

    b) o condenado ao regime semiaberto de cumprimento de pena fica sujeito a trabalho no período diurno e a isolamento durante o repouso noturno. - REGIME FECHADO.

    c) considera-se regime semiaberto a execução da pena em casa de albergado ou estabelecimento adequado. - ABERTO. SEMIABERTO É COLÔNIA AGRÍCOLA OU INDUSTRIAL.

    d) a de reclusão deve ser cumprida em regime fechado, semiaberto ou aberto, enquanto a de detenção, em regime semiaberto, ou aberto, salvo necessidade de transferência a regime fechado.

    e) o trabalho externo somente é admissível, bem como a frequência a cursos supletivos profissionalizantes, de instrução de segundo grau ou superior, para os condenados ao regime aberto. - TRABALHO EXTERNO TAMBÉM É ADMISSÍVEL, POR EXEMPLO, AOS CONDENADOS A REGIME FECHADO.

  • B) Regras do regime semi-aberto

           Art. 35 - Aplica-se a norma do art. 34 deste Código, caput, ao condenado que inicie o cumprimento da pena em regime semi-aberto. 

     § 1o - O condenado fica sujeito a trabalho em comum durante o período diurno, em colônia agrícola, industrial ou estabelecimento similar

  • A fim de encontrar a resposta correta, iremos analisar todas as alternativas propostas pela questão:

    Item (A) - Nos termos expressos do artigo 46, do Código Penal, “a prestação de serviços à comunidade ou a entidades públicas é aplicável às condenações superiores a seis meses de privação da liberdade". Como a proposição contida neste item fala em “condenações inferiores a seis meses", conclui-se que esta alternativa está errada. 
    Item (B) - A sujeição do preso, descrita neste item, corresponde ao regramento correspondente ao regime fechado, nos termos do disposto no § 1º, do artigo 34, do Código Penal, senão vejamos:
    “Art. 34 - O condenado será submetido, no início do cumprimento da pena, a exame criminológico de classificação para individualização da execução

    § 1º - O condenado fica sujeito a trabalho no período diurno e a isolamento durante o repouso noturno.
    (...)."
    Com efeito, a assertiva contida neste item está errada.
    Item (C) - A execução da pena em casa de albergado ou estabelecimento adequado corresponde ao cumprimento da pena no regime aberto, nos termos do disposto no artigo 33, §1º, alínea "c", do Código Penal.  Logo, a assertiva contida neste item está errada.
    Item (D) - A assertiva contida neste item corresponde aos exatos termos do disposto no caput  do artigo 33 do Código Penal, in verbis: "Art. 33 - A pena de reclusão deve ser cumprida em regime fechado, semi-aberto ou aberto. A de detenção, em regime semi-aberto, ou aberto, salvo necessidade de transferência a regime fechado". Nessa perspectiva, a presente alternativa é a correta. 
    Item (E) - O trabalho externo é admissível, no regime fechado, em serviços ou obras públicas, nos termo do artigo 34, § 3º, do Código Penal. Aos presos que cumprem a pena sob o regime semiaberto é admissível a freqüência a cursos supletivos profissionalizantes, de instrução de segundo grau ou superior, nos termo do artigo 35, § 2º, do Código Penal. Diante dessa considerações acerca da norma que disciplina a forma de cumprimento de pena nos regimes fechado, semiaberto e aberto, pode-se concluir que a presente alternativa é falsa.
    Gabarito do professor: (D)
  • a prestação de serviços à comunidade ou a entidades públicas é aplicável às condenações inferiores a seis meses de privação da liberdade.

    Penas restritivas de direitos

             Art. 43. As penas restritivas de direitos são:

             IV - prestação de serviço à comunidade ou a entidades públicas

       Prestação de serviços à comunidade ou a entidades públicas

            Art. 46. A prestação de serviços à comunidade ou a entidades públicas é aplicável às condenações superiores a seis meses de privação da liberdade. 

           § 1 A prestação de serviços à comunidade ou a entidades públicas consiste na atribuição de tarefas gratuitas ao condenado. 

           

    § 2 A prestação de serviço à comunidade dar-se-á em entidades assistenciais, hospitais, escolas, orfanatos e outros estabelecimentos congêneres, em programas comunitários ou estatais. 

         

      § 3 As tarefas a que se refere o § 1 serão atribuídas conforme as aptidões do condenado, devendo ser cumpridas à razão de uma hora de tarefa por dia de condenação, fixadas de modo a não prejudicar a jornada normal de trabalho. 

          

     § 4 Se a pena substituída for superior a um ano, é facultado ao condenado cumprir a pena substitutiva em menor tempo (art. 55), nunca inferior à metade da pena privativa de liberdade fixada.    

  • o condenado ao regime semiaberto de cumprimento de pena fica sujeito a trabalho no período diurno e a isolamento durante o repouso noturno.

     Regras do regime fechado

           Art. 34 - O condenado será submetido, no início do cumprimento da pena, a exame criminológico de classificação para individualização da execução.

      § 1º - O condenado fica sujeito a trabalho no período diurno e a isolamento durante o repouso noturno. 

          

     § 2º - O trabalho será em comum dentro do estabelecimento, na conformidade das aptidões ou ocupações anteriores do condenado, desde que compatíveis com a execução da pena.

         

      § 3º - O trabalho externo é admissível, no regime fechado, em serviços ou obras públicas. 

  • considera-se regime semiaberto a execução da pena em casa de albergado ou estabelecimento adequado.

    Reclusão e detenção

           Art. 33 - A pena de reclusão deve ser cumprida em regime fechado, semi-aberto ou aberto. A de detenção, em regime semi-aberto, ou aberto, salvo necessidade de transferência a regime fechado.

      § 1º - Considera-se:

     a) regime fechado a execução da pena em estabelecimento de segurança máxima ou média;

         

     b) regime semi-aberto a execução da pena em colônia agrícola, industrial ou estabelecimento similar;

           

    c) regime aberto a execução da pena em casa de albergado ou estabelecimento adequado.

  • O trabalho externo somente é admissível, bem como a frequência a cursos supletivos profissionalizantes, de instrução de segundo grau ou superior, para os condenados ao regime aberto.

     Regras do regime semi-aberto

           Art. 35 - Aplica-se a norma do art. 34 deste Código, caput, ao condenado que inicie o cumprimento da pena em regime semi-aberto.

           § 1º - O condenado fica sujeito a trabalho em comum durante o período diurno, em colônia agrícola, industrial ou estabelecimento similar. 

           § 2º - O trabalho externo é admissível, bem como a freqüência a cursos supletivos profissionalizantes, de instrução de segundo grau ou superior.

  • GABARITO: D

    a) ERRADO: Art. 46. A prestação de serviços à comunidade ou a entidades públicas é aplicável às condenações superiores a seis meses de privação da liberdade.

    b) ERRADO: Regime fechado (Art. 34, § 1º)

    c) ERRADO: Art. 33, § 1º - Considera-se: c) regime aberto a execução da pena em casa de albergado ou estabelecimento adequado.

    d) CERTO: Art. 33 - A pena de reclusão deve ser cumprida em regime fechado, semi-aberto ou aberto. A de detenção, em regime semi-aberto, ou aberto, salvo necessidade de transferência a regime fechado.

    e) ERRADO: Art. 34, § 3º - O trabalho externo é admissível, no regime fechado, em serviços ou obras públicas. Art. 35, § 2º - O trabalho externo é admissível, bem como a freqüência a cursos supletivos profissionalizantes, de instrução de segundo grau ou superior. Art. 36, § 1º - O condenado deverá, fora do estabelecimento e sem vigilância, trabalhar, freqüentar curso ou exercer outra atividade autorizada, permanecendo recolhido durante o período noturno e nos dias de folga.

  • d) CERTO: Art. 33 - A pena de reclusão deve ser cumprida em regime fechado, semi-aberto ou aberto. A de detenção, em regime semi-aberto, ou aberto, salvo necessidade de transferência a regime fechado.

  • a) Art. 46, CP: A prestação de serviços à comunidade é permitida em condenações superiores a 6 meses.

    b) No regime semiaberto não há isolamento no repouso noturno.

    c) É no regime aberto em que a execução da pena se dá em casa de albergado.

    e) O trabalho externo é obrigatório no regime aberto, é possível no regime semiaberto e até no fechado, se ocorrer em obras ou serviços públicos

  • Só algumas considerações quanto a B, que pelo menos pra mim foi a única que gerou dúvida.

    O arti 35 do CP dispões que:

           Art. 35 - Aplica-se a norma do art. 34 deste Código, caput, ao condenado que inicie o cumprimento da pena em regime semi-aberto.

    O art. 34, § 1º por sua vez dispõe que:

    § 1º - O condenado fica sujeito a trabalho no período diurno e a isolamento durante o repouso noturno.

    E por fim, o art. 35, §1º, dispõe que:

    § 1º - O condenado fica sujeito a trabalho em comum durante o período diurno, em colônia agrícola, industrial ou estabelecimento similar.

    Assim, se o CP fala nas regras do semiaberto que o réu fica sujeito ao trabalho durante o período diurno e nada dispõe de como será o período noturno, mas o art. 35 fala que se aplica ao semiaberto as regras do fechado, pode-se concluir que devido a omissão durante o período noturno o preso do semiaberto também se submete ao "a isolamento durante o repouso noturno".

    CONCLUSÃO: não vislumbro o erro da 'B"

    Qualquer ponderação ou contradição poderiamos discutir no meu inbox.. OBRIGADO.

  • GABARITO LETRA D

    DECRETO-LEI Nº 2848/1940 (CÓDIGO PENAL)

    Reclusão e detenção

    ARTIGO 33 - A pena de reclusão deve ser cumprida em regime fechado, semi-aberto ou aberto. A de detenção, em regime semi-aberto, ou aberto, salvo necessidade de transferência a regime fechado.

    1) RECLUSÃO: FECHADO, SEMI-ABERTO OU ABERTO

    2) DETENÇÃO: SEMI-ABERTO, OU ABERTO

  • artigo 33 do CP

  • regime alberto: casa de albergado.

  • A - a prestação de serviços à comunidade ou a entidades públicas é aplicável às condenações inferiores a seis meses de privação da liberdade. ERRADO.     Art. 46. A prestação de serviços à comunidade ou a entidades públicas é aplicável às condenações superiores a seis meses de privação da liberdade.         § 1 A prestação de serviços à comunidade ou a entidades públicas consiste na atribuição de tarefas gratuitas ao condenado.          § 2 A prestação de serviço à comunidade dar-se-á em entidades assistenciais, hospitais, escolas, orfanatos e outros estabelecimentos congêneres, em programas comunitários ou estatais.         § 3 As tarefas a que se refere o § 1 serão atribuídas conforme as aptidões do condenado, devendo ser cumpridas à razão de uma hora de tarefa por dia de condenação, fixadas de modo a não prejudicar a jornada normal de trabalho.         § 4 Se a pena substituída for superior a um ano, é facultado ao condenado cumprir a pena substitutiva em menor tempo (art. 55), nunca inferior à metade da pena privativa de liberdade fixada. 

    B - o condenado ao regime semiaberto de cumprimento de pena fica sujeito a trabalho no período diurno e a isolamento durante o repouso noturno. ERRADO. Regras do regime fechado.    Art. 34 - O condenado será submetido, no início do cumprimento da pena, a exame criminológico de classificação para individualização da execução.     § 1º - O condenado fica sujeito a trabalho no período diurno e a isolamento durante o repouso noturno.      § 2º - O trabalho será em comum dentro do estabelecimento, na conformidade das aptidões ou ocupações anteriores do condenado, desde que compatíveis com a execução da pena.      § 3º - O trabalho externo é admissível, no regime fechado, em serviços ou obras públicas.  

    C - considera-se regime semiaberto a execução da pena em casa de albergado ou estabelecimento adequado. ERRADO. Trata-se do regime aberto.

    D - a de reclusão deve ser cumprida em regime fechado, semiaberto ou aberto, enquanto a de detenção, em regime semiaberto, ou aberto, salvo necessidade de transferência a regime fechado. CORRETO.

    E - o trabalho externo somente é admissível, bem como a frequência a cursos supletivos profissionalizantes, de instrução de segundo grau ou superior, para os condenados ao regime aberto. ERRADO. Art. 34,     § 3º - O trabalho externo é admissível, no regime fechado, em serviços ou obras públicas. // SEMI-ABERTO Art. 35,     § 1º - O condenado fica sujeito a trabalho em comum durante o período diurno, em colônia agrícola, industrial ou estabelecimento similar.     § 2º - O trabalho externo é admissível, bem como a freqüência a cursos supletivos profissionalizantes, de instrução de segundo grau ou superior.  // ABERTO Art. 36, § 1º - O condenado deverá, fora do estabelecimento e sem vigilância, trabalhar, freqüentar curso ou exercer outra atividade autorizada, permanecendo recolhido durante o período noturno e nos dias de folga. 

  • a) superiores a 6 meses

    b) aplica-se o disposto ao condenado que inicie o cumprimento da pena em regime semi-aberto

    c) em colônia agrícola, industrial ou estabelecimento similar

    d) ok

    e) o trabalho externo também é admissível no regime fechado e semiaberto, assim como realizar cursos é admissível no semiaberto


ID
3126922
Banca
FCC
Órgão
TJ-MA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

De acordo com o que estabelece a lei contra a violência doméstica e familiar contra a mulher – Lei Maria da Penha (Lei n° 11.340/2006),

Alternativas
Comentários
  • A - ERRADO

    Art. 24-A. Descumprir decisão judicial que defere medidas protetivas de urgência previstas nesta Lei:        (Incluído pela Lei nº 13.641, de 2018)

    Pena – detenção, de 3 (três) meses a 2 (dois) anos. 

    __________________________________

    B - ERRADO

    Art. 12-C. § 2º Nos casos de risco à integridade física da ofendida ou à efetividade da medida protetiva de urgência, não será concedida liberdade provisória ao preso.        (Incluído pela Lei nº 13.827, de 2019)

    __________________________________

    C - ERRADO

    Art. 17. É vedada a aplicação, nos casos de violência doméstica e familiar contra a mulher, de penas de cesta básica ou outras de prestação pecuniária, bem como a substituição de pena que implique o pagamento isolado de multa.

    __________________________________

    D - ERRADO

    Art. 21. Parágrafo único. A ofendida não poderá entregar intimação ou notificação ao agressor .

    __________________________________

    E - ERRADO

    Art. 12-C. Verificada a existência de risco atual ou iminente à vida ou à integridade física da mulher em situação de violência doméstica e familiar, ou de seus dependentes, o agressor será imediatamente afastado do lar, domicílio ou local de convivência com a ofendida:        (Incluído pela Lei nº 13.827, de 2019)

    I - pela autoridade judicial;        (Incluído pela Lei nº 13.827, de 2019)

    II - pelo delegado de polícia, quando o Município não for sede de comarca; ou        (Incluído pela Lei nº 13.827, de 2019)

    III - pelo policial, quando o Município não for sede de comarca e não houver delegado disponível no momento da denúncia.        (Incluído pela Lei nº 13.827, de 2019)

  • A alternativa A está constando "medidas protetivas de vigência", e não de urgência, apesar de ser o gabarito da questão... Está divergindo da redação literal do art. 24-A. Entendo que não há alternativa correta.

  • As orações são separadas de forma pouco habitual, mas que não tornam errada a questão:

    "que defere medidas protetivas (de urgência) / de vigência com base nesta Lei"

    O examinador aparentemente aplicou a preposição "de" para evitar a repetição do "com" de forma dúbia, e truncou o sentido da frase. No caso, entendo que há a pontual referência a "medidas protetivas" como gênero, que têm vigência constante na Lei 11.340.

    Redação infeliz.

  • "que defere medidas protetivas (de urgência) / de vigência com base nesta Lei"

     

    O examinador aparentemente aplicou a preposição "de" para evitar a repetição do "com" de forma dúbia, e truncou o sentido da frase. No caso, entendo que há a pontual referência a "medidas protetivas" como gênero, que têm vigência constante na Lei 11.340.

     

    Será que é a banca ou é o QC que faz essas cagadas na redação ???

  • MORRI

    D - para fins de economia processual, é permitido que a ofendida entregue pessoalmente a intimação ou notificação ao agressor.

    (imagine a cena!!!)

  • Art. 12-C. Verificada a existência de risco atual ou iminente à vida ou à integridade física da mulher em situação de violência doméstica e familiar, ou de seus dependentes, o agressor será imediatamente afastado do lar, domicílio ou local de convivência com a ofendida:        (Incluído pela Lei nº 13.827, de 2019)

    I - pela autoridade judicial;        (Incluído pela Lei nº 13.827, de 2019)

    II - pelo delegado de polícia, quando o Município não for sede de comarca; ou        (Incluído pela Lei nº 13.827, de 2019)

    III - pelo policial, quando o Município não for sede de comarca e não houver delegado disponível no momento da denúncia.        (Incluído pela Lei nº 13.827, de 2019)

  • houve um recente alteração que o delegado já toma as primeiras iniciativas para depois o juízo competente manter ou dar decisão de proteção a vitima...

  • Lembrar que esse delito (24-A) apesar de ter uma pena inferior a 04 anos, somente a autoridade JUDICIAL pode conceder fiança.

  • DESCUMPRIMENTO DE MEDIDA PROTETIVA: crime afiançável, no qual a fiança somente poderá ser arbitrada pelo juiz em caso de flagrante delito, mesmo a pena sendo inferior a 4 anos. Punido com pena de detenção e, conforme a melhor doutrina, não aplica-se as regras da 9.099 de acordo com o art. 41 da LMP. Tal crime configura-se também em um caso de aumento de pena no feminicídio (1/3 a 1/2), de acordo com o código penal.

  • A Lei 11.340/2006 tem a finalidade de coibir a violência doméstica e familiar contra a mulher, a violência de gênero, violência preconceito, que visa discriminar a vítima, o que faz com que a ofendida necessite de uma maior rede de proteção e o agressor de punição mais rigorosa. 

    Com isso, trouxe diversos meios de proteção ao direito das mulheres, como as medidas protetivas previstas no capítulo II da Lei 11.340/2006 e também descreve em seu artigo 7º formas de violência, física, psicológica, sexual, patrimonial, moral, dentre outras.

    A) CORRETA: A Lei 13.641/2018 incluiu o artigo 24-A na Lei Maria da Penha, passando a tipificar o descumprimento de medidas protetivas como crime, com pena de detenção de 3 (três) meses a 2 (dois) anos e com vedação de concessão de fiança pela autoridade policial.

    B) INCORRETA: A lei 11.340/2006, no parágrafo segundo do artigo 12-C, veda a concessão de liberdade provisória ao preso quando houver risco integridade física da ofendida ou à efetividade da medida protetiva de urgência. 

    C) INCORRETA: A lei 11.340/2006, no artigo 17, veda a pena de cestas básicas ou outras prestações pecuniárias e a substituição de pena que implique o pagamento isolado de multa, nos casos de violência doméstica e familiar contra a mulher.

    D) INCORRETA: A lei 11.340/2006, no artigo parágrafo único do artigo 21, veda a entrega pela ofendida de intimação ou notificação ao agressor.

    E) INCORRETA: O artigo 12-C, incluído pela 13.827/2019, traz que nos casos em que esteja presente a “existência de risco atual ou iminente à vida ou à integridade física da mulher em situação de violência doméstica e familiar, ou de seus dependentes, o agressor será imediatamente afastado do lar, domicílio ou local de convivência com a ofendida: I - pela autoridade judicial; II - pelo delegado de polícia, quando o Município não for sede de comarca; ou III - pelo policial, quando o Município não for sede de comarca e não houver delegado disponível no momento da denúncia".

    DICA: Fique sempre atento a legislação prevista no edital e não deixe de fazer a leitura da lei, pois há questões como estas que requerem conhecimento de partes específicas do texto legal.        

    Resposta: A

  • A) CORRETA

    Art. 24-A. Descumprir decisão judicial que defere medidas protetivas de urgência previstas nesta Lei:         

    Pena – detenção, de 3 (três) meses a 2 (dois) anos.         

    § 1º A configuração do crime independe da competência civil ou criminal do juiz que deferiu as medidas.   

    B) Incorreta

    Não será concedido liberdade provisória.

    Art. 12-C

    § 2º Nos casos de risco à integridade física da ofendida ou à efetividade da medida protetiva de urgência, não será concedida liberdade provisória ao preso.  

    C) Incorreta

    Art. 17. É vedada a aplicação, nos casos de violência doméstica e familiar contra a mulher, de penas de cesta básica ou outras de prestação pecuniária, bem como a substituição de pena que implique o pagamento isolado de multa.

    D) Incorreta

    Art. 21. A ofendida deverá ser notificada dos atos processuais relativos ao agressor, especialmente dos pertinentes ao ingresso e à saída da prisão, sem prejuízo da intimação do advogado constituído ou do defensor público.

    Parágrafo único. A ofendida não poderá entregar intimação ou notificação ao agressor .

    E) Incorreta

    Art. 12-C. Verificada a existência de risco atual ou iminente à vida ou à integridade física da mulher em situação de violência doméstica e familiar, ou de seus dependentes, o agressor será imediatamente afastado do lar, domicílio ou local de convivência com a ofendida:         

    I - pela

    autoridade judicial

    ;         

    II - pelo delegado de polícia, quando o Município não for sede de comarca; ou         

    III - pelo policial, quando o Município não for sede de comarca e não houver delegado disponível no momento da denúncia.         

    § 1º Nas hipóteses dos incisos II e III do caput deste artigo, o juiz será comunicado no prazo máximo de 24 (vinte e quatro) horas e decidirá, em igual prazo, sobre a manutenção ou a revogação da medida aplicada, devendo dar ciência ao Ministério Público concomitantemente. 

  • GABARITO: A

    a) CERTO: Art. 24-A. Descumprir decisão judicial que defere medidas protetivas de urgência previstas nesta Lei: Pena – detenção, de 3 (três) meses a 2 (dois) anos

    b) ERRADO: Art. 12-C. § 2º Nos casos de risco à integridade física da ofendida ou à efetividade da medida protetiva de urgência, não será concedida liberdade provisória ao preso.  

    c) ERRADO: Art. 17. É vedada a aplicação, nos casos de violência doméstica e familiar contra a mulher, de penas de cesta básica ou outras de prestação pecuniária, bem como a substituição de pena que implique o pagamento isolado de multa.

    d) ERRADO: Art. 21. Parágrafo único. A ofendida não poderá entregar intimação ou notificação ao agressor.

    e) ERRADO: Art. 12-C. Verificada a existência de risco atual ou iminente à vida ou à integridade física da mulher em situação de violência doméstica e familiar, ou de seus dependentes, o agressor será imediatamente afastado do lar, domicílio ou local de convivência com a ofendida: I - pela autoridade judicial; II - pelo delegado de polícia, quando o Município não for sede de comarca; ou III - pelo policial, quando o Município não for sede de comarca e não houver delegado disponível no momento da denúncia. 

  • "medidas protetivas de vigência" (?) kkkkkkkkkkk... eu ri....kkkkkk... o que diabos é isso mesmo? kkkkk

  • Outros detalhes importantes sobre o crime de descumprimento de medidas protetivas de urgência (Art. 24-A):

    a) para sua configuração independe a competência civil ou criminal do juiz que deferiu as medidas;

    b) no caso de prisão em flagrante, apenas o JUIZ pode conceder a fiança;

  • Art. 12-C. Verificada a existência de risco atual ou iminente à vida ou à integridade física da mulher em situação de violência doméstica e familiar, ou de seus dependentes, o agressor será imediatamente afastado do lar, domicílio ou local de convivência com a ofendida:        

    I - pela autoridade judicial

    II - pelo delegado de polícia, quando o Município não for sede de comarca;

    III - pelo policial, quando o Município não for sede de comarca e não houver delegado disponível no momento da denúncia.  

    § 2º Nos casos de risco à integridade física da ofendida ou à efetividade da medida protetiva de urgência, não será concedida liberdade provisória ao preso.  

    Art. 17. É vedada a aplicação, nos casos de violência doméstica e familiar contra a mulher, de penas de cesta básica ou outras de prestação pecuniária, bem como a substituição de pena que implique o pagamento isolado de multa.

    Art. 21. A ofendida deverá ser notificada dos atos processuais relativos ao agressor, especialmente dos pertinentes ao ingresso e à saída da prisão, sem prejuízo da intimação do advogado constituído ou do defensor público. Parágrafo único. A ofendida não poderá entregar intimação ou notificação ao agressor.

    Descumprimento de Medidas Protetivas de Urgência

    Art. 24-A. Descumprir decisão judicial que defere medidas protetivas de urgência previstas nesta Lei.

    Pena – detenção, de 3 (três) meses a 2 (dois) anos.

    § 1º A configuração do crime independe da competência civil ou criminal do juiz que deferiu as medidas.

    § 2º Na hipótese de prisão em flagrante, apenas a autoridade judicial poderá conceder fiança

    § 3º O disposto neste artigo não exclui a aplicação de outras sanções cabíveis.

  • Medidas protetivas de urgência?????? Affff super mal elaborada!

  • fdc... vigência kkkkk..... caraí, só errei por causa disso, era pra ser MEDIDA PROTETIVA DE URGÊNCIA.


ID
3126925
Banca
FCC
Órgão
TJ-MA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Acerca do que dispõe a Lei de Organizações Criminosas (Lei n° 12.850/2013),

Alternativas
Comentários
  • Art.1, § 1º Considera-se organização criminosa a associação de 4 (quatro) ou mais pessoas estruturalmente ordenada e caracterizada pela divisão de tarefas, ainda que informalmente, com objetivo de obter, direta ou indiretamente, vantagem de qualquer natureza, mediante a prática de infrações penais cujas penas máximas sejam superiores a 4 (quatro) anos, ou que sejam de caráter transnacional. Art.2, § 2º As penas aumentam-se até a metade se na atuação da organização criminosa houver emprego de arma de fogo. § 4º A pena é aumentada de 1/6 (um sexto) a 2/3 (doisterços): I - se há participação de criança ou adolescente; (Não fala em idoso). § 5º Se houver indícios suficientes de que o funcionáriopúblico integra organização criminosa, poderá o juizdeterminar seu afastamento cautelar do cargo, emprego ou função, sem prejuízo da remuneração, quando a medida se fizer necessária à investigação ou instrução processual. § 6º A condenação com trânsito em julgado acarretará ao funcionário público a perda do cargo, função, emprego oumandato eletivo e a interdição para o exercício de função ou cargo público pelo prazo de 8 (oito) anos subsequentes ao cumprimento da pena.
  • a) § 4º A pena é aumentada de 1/6 (um sexto) a 2/3 (dois terços):

    I - se há participação de criança ou adolescente;

    II - se há concurso de funcionário público, valendo-se a organização criminosa dessa condição para a prática de infração penal;

    III - se o produto ou proveito da infração penal destinar-se, no todo ou em parte, ao exterior;

    IV - se a organização criminosa mantém conexão com outras organizações criminosas independentes;

    V - se as circunstâncias do fato evidenciarem a transnacionalidade da organização.

    b) § 6º A condenação com trânsito em julgado acarretará ao funcionário público a perda do cargo, função, emprego ou mandato eletivo e a interdição para o exercício de função ou cargo público pelo prazo de 8 (oito) anos subsequentes ao cumprimento da pena.

    c) § 2º As penas aumentam-se até a metade se na atuação da organização criminosa houver emprego de arma de fogo.

    d) § 5º Se houver indícios suficientes de que o funcionário público integra organização criminosa, poderá o juiz determinar seu afastamento cautelar do cargo, emprego ou função, sem prejuízo da remuneração, quando a medida se fizer necessária à investigação ou instrução processual.

    e) § 1º Considera-se organização criminosa a associação de 4 (quatro) ou mais pessoas estruturalmente ordenada e caracterizada pela divisão de tarefas, ainda que informalmente, com objetivo de obter, direta ou indiretamente, vantagem de qualquer natureza, mediante a prática de infrações penais cujas penas máximas sejam superiores a 4 (quatro) anos, ou que sejam de caráter transnacional.

  • Lembrando que, neste caso, a perda do cargo é efeito automático da condenação, dispensando motivação expressa.

  • I - se há participação de criança ou adolescente;

    I - se há participação de criança ou adolescente;

    I - se há participação de criança ou adolescente;

    I - se há participação de criança ou adolescente;

  • a parte final do comentário do Vicente Neto está equivocada. Há sim na lei diminuição de pena, até mesmo perdão judicial:

    Art. 4 § 5º Se a colaboração for posterior à sentença, a pena poderá ser reduzida até a metade ou será admitida a progressão de regime ainda que ausentes os requisitos objetivos.

  • a) INCORRETA. Na verdade, haverá o aumento de pena somente se houver a participação de criança ou de adolescente:

    Art. 2º (...) § 4º A pena é aumentada de 1/6 (um sexto) a 2/3 (dois terços):

    I - se há participação de criança ou adolescente;

    II - se há concurso de funcionário público, valendo-se a organização criminosa dessa condição para a prática de infração penal;

    III - se o produto ou proveito da infração penal destinar-se, no todo ou em parte, ao exterior;

    IV - se a organização criminosa mantém conexão com outras organizações criminosas independentes;

    V - se as circunstâncias do fato evidenciarem a transnacionalidade da organização.

    b) CORRETA. Perfeito! A alternativa reproduziu com maestria o dispositivo abaixo:

    Art. 1º (...) § 6º A condenação com trânsito em julgado acarretará ao funcionário público a perda do cargo, função, emprego ou mandato eletivo e a interdição para o exercício de função ou cargo público pelo prazo de 8 (oito) anos subsequentes ao cumprimento da pena.

    c) INCORRETA. Se a ORCRIM fizer o uso de arma de fogo, as penas aumentam-se até a metade:

    Art. 2º (...) § 2º As penas aumentam-se até a metade se na atuação da organização criminosa houver emprego de arma de fogo.

    d) INCORRETA. O afastamento do funcionário público ocorrerá sem prejuízo de sua remuneração:

    Art. 2º (...) § 5º Se houver indícios suficientes de que o funcionário público integra organização criminosa, poderá o juiz determinar seu afastamento cautelar do cargo, emprego ou função, sem prejuízo da remuneração, quando a medida se fizer necessária à investigação ou instrução processual.

    e) INCORRETA. Troque o número 3 (três) pelo número 4 (quatro) e a alternativa estará correta:

    Art. 1º (...) § 1º Considera-se organização criminosa a associação de 4 (quatro) ou mais pessoas estruturalmente ordenada e caracterizada pela divisão de tarefas, ainda que informalmente, com objetivo de obter, direta ou indiretamente, vantagem de qualquer natureza, mediante a prática de infrações penais cujas penas máximas sejam superiores a 4 (quatro) anos, ou que sejam de caráter transnacional.

    Resposta: B

  • Organização criminosa

    ·        Perda do cargo automática

    ·        Interdição por 8 anos

    Lei de tortura

    ·        Perda do cargo automática

    ·        Interdição pelo dobro do prazo da pena

    Obs: Demais casos e leis o juiz precisa fundamentar a perda do cargo.

  • A) A pena do crime de organização criminosa é aumentada de 1/6 (um sexto) a 2/3 (dois terços), se houver participação de criança, adolescente ou idoso.

    Errada. Artigo 2, § 4, inciso I fala apenas em criança e adolescente, não menciona o idoso.

    B) A condenação com trânsito em julgado acarretará ao funcionário público a perda do cargo, função, emprego ou mandato eletivo e a interdição para o exercício de função ou cargo público pelo prazo de 8 (oito) anos subsequentes ao cumprimento da pena.

    Correta. Artigo 2, § 6 da lei 12.850/2013.

    C) Não há incremento de pena do crime de organização criminosa no caso de, na atuação da organização criminosa, tiver sido empregada arma de fogo.

    Errada. Artigo 2, § 2. As penas aumentam-se até a metade.

    D) Se houver indícios suficientes de que o funcionário público integra organização criminosa, poderá o juiz determinar seu afastamento cautelar do cargo, emprego ou função, com prejuízo da remuneração, quando a medida se fizer necessária à investigação ou instrução processual.

    Errada. Artigo 2, § 5. É sem prejuízo da remuneração.

    E) Considera-se organização criminosa a associação de 3 (três) ou mais pessoas estruturalmente ordenada e caracterizada pela divisão de tarefas, com objetivo de obter, direta ou indiretamente, vantagem de qualquer natureza, mediante a prática de infrações penais cujas penas máximas sejam superiores a 3 (três) anos.

    Errada. Artigo 1, § 1 da lei 12.850/2013. São quatro pessoas ou mais, e os crimes com pena máxima superior a 4 (quarto) anos.

  • Gabarito letra B aos não assinantes.

    A) a pena do crime de organização criminosa é aumentada de 1/6 (um sexto) a 2/3 (dois terços), se houver participação de criança, adolescente ou idoso.

    Errada - "Art. 2º § 4º A pena é aumentada de 1/6 (um sexto) a 2/3 (dois terços): I - se há participação de criança ou adolescente;"

    B) a condenação com trânsito em julgado acarretará ao funcionário público a perda do cargo, função, emprego ou mandato eletivo e a interdição para o exercício de função ou cargo público pelo prazo de 8 (oito) anos subsequentes ao cumprimento da pena. Gabarito

    C) não há incremento de pena do crime de organização criminosa no caso de, na atuação da organização criminosa, tiver sido empregada arma de fogo.

    Errada - "Art. 2º§ 2º As penas aumentam-se até a metade se na atuação da organização criminosa houver emprego de arma de fogo.

    D) se houver indícios suficientes de que o funcionário público integra organização criminosa, poderá o juiz determinar seu afastamento cautelar do cargo, emprego ou função, com prejuízo da remuneração, quando a medida se fizer necessária à investigação ou instrução processual.

    Errada § 5º Se houver indícios suficientes de que o funcionário público integra organização criminosa, poderá o juiz determinar seu afastamento cautelar do cargo, emprego ou função, sem prejuízo da remuneração, quando a medida se fizer necessária à investigação ou instrução processual.

    E) considera-se organização criminosa a associação de 3 (três) ou mais pessoas estruturalmente ordenada e caracterizada pela divisão de tarefas, com objetivo de obter, direta ou indiretamente, vantagem de qualquer natureza, mediante a prática de infrações penais cujas penas máximas sejam superiores a 3 (três) anos.

    Errada Art. 1º § 1º Considera-se organização criminosa a associação de 4 (quatro) ou mais pessoas estruturalmente ordenada e caracterizada pela divisão de tarefas, ainda que informalmente, com objetivo de obter, direta ou indiretamente, vantagem de qualquer natureza, mediante a prática de infrações penais cujas penas máximas sejam superiores a 4 (quatro) anos, ou que sejam de caráter transnacional.

    ►Bizu:

    aSSociaçÃo criminoSa = Conta-se os 'S" = 3 S = 3 ou mais membros;

    orgAnizAçAo criminosA = Conta-se os 'A" = 4 A = 4 ou mais membros;

  • Art. 1º 

    § 6º A condenação com trânsito em julgado acarretará ao funcionário público a perda do cargo, função, emprego ou mandato eletivo e a interdição para o exercício de função ou cargo público pelo prazo de 8 (oito) anos subsequentes ao cumprimento da pena.

  • idoso???

  • A lei 12.850/2013 define o que é organização criminosa já em seu artigo primeiro, sendo esta composta de 4 (quatro) ou mais pessoas, com estrutura organizada e divisão de tarefas, voltada para a obtenção direta ou indireta de vantagem de qualquer natureza e para a prática de crimes com pena máxima superior a 4 (quatro) anos ou de caráter transnacional.

    O crime de promover, constituir, financiar ou integrar organização criminosa (artigo 2º da Lei 12.850/2013) tem pena de reclusão de 3 (três) a 8 (oito) anos, sem prejuízo das penas correspondentes as demais infrações penais praticadas. Há causa de aumento de pena de até a metade nos casos de emprego de arma de fogo e também aumento de 1/6 a 1/3 nas hipóteses do §4º do artigo 2 da citada lei.      


    A) INCORRETA: Há aumento de pena de 1/6 (um sexto) a 2/3 (dois terços) quando há participação de criança e adolescente na organização criminosa, mas não há referida previsão com relação a participação de idosos.


    B) CORRETA: o descrito na presente narrativa está previsto de forma expressa no artigo 2º, §5º, da lei 12.850/2013.


    C) INCORRETA: No caso de haver emprego de arma de fogo na organização criminosa a pena será aumentada até a metade, artigo 2º,  §2º, da lei 12.850.


    D) INCORRETA: A lei 12.850 trouxe em seu artigo 2º, §5º, a previsão do afastamento cautelar do funcionário público do cargo, emprego ou função, quando houver indícios suficientes de que este integra organização criminosa e a medida se fizer necessária à investigação ou instrução processual, mas sem prejuízo da remuneração.


    E) INCORRETA: conforme já descrito na introdução, a lei 12.850/2013 define o que é organização criminosa já em seu artigo primeiro, sendo esta composta de 4 (quatro) ou mais pessoas, com estrutura organizada e divisão de tarefas, voltada para a obtenção direta ou indireta de vantagem de qualquer natureza e para a prática de crimes com pena máxima superior a 4 (quatro) anos ou de caráter transnacional.


    DICA: A Lei 12.850/2013 traz um capítulo sobre a investigação e os meios de obtenção de provas, vejamos estes: 1) colaboração premiada; 2) captação ambiental de sinais eletromagnéticos, ópticos ou acústicos; 3) ação controlada; 4) acesso a registros de ligações telefônicas e telemáticas, a dados cadastrais constantes de bancos de dados públicos ou privados e a informações eleitorais ou comerciais; 5) interceptação de comunicações telefônicas e telemáticas, nos termos da legislação específica; 6) afastamento dos sigilos financeiro, bancário e fiscal, nos termos da legislação específica; 7) infiltração, por policiais, em atividade de investigação;  8) cooperação entre instituições e órgãos federais, distritais, estaduais e municipais na busca de provas e informações de interesse da investigação ou da instrução criminal.


    Resposta: B





  • A pena do crime de organização criminosa é aumentada de 1/6 (um sexto) a 2/3 (dois terços), se houver participação de criança, adolescente. IDOSO não.

  • BIZU DE CRIMES QUE TEM PERDA AUTOMATICA DE CARGOS.

    AUTOMÁTICO: T = TORTURA e O = Organização criminosa

  • Complementando : A perda do cargo público constitui efeito automático extrapenal da condenação transitada em julgado por crime de organização criminosa praticado por servidor público.

    BIZU: perda do cargo é efeito auTOmático: Tortura e Organização criminosa

    Há duas leis que preveem a perda do cargo público como efeito automático extrapenal da condenação: tortura e organização criminosa.

    Lei 9455/97 (Crimes de tortura): Art. 1°, § 5º A condenação acarretará a perda do cargo, função ou emprego público e a interdição para seu exercício pelo dobro do prazo da pena aplicada.

    Lei 12.850/13 (Lei das Organizações Criminosas): Art. 2°, § 6º A condenação com trânsito em julgado acarretará ao funcionário público a perda do cargo, função, emprego ou mandato eletivo e a interdição para o exercício de função ou cargo público pelo prazo de 8 (oito) anos subsequentes ao cumprimento da pena.

  • Acerca do que dispõe a Lei de Organizações Criminosas (Lei n° 12.850/2013),

    A) a pena do crime de organização criminosa é aumentada de 1/6 (um sexto) a 2/3 (dois terços), se houver participação de criança, adolescente . ERRADA

    B) a condenação com trânsito em julgado acarretará ao funcionário público a perda do cargo, função, emprego ou mandato eletivo e a interdição para o exercício de função ou cargo público pelo prazo de 8 (oito) anos subsequentes ao cumprimento da pena. CORRETA

     C) há incremento de pena do crime de organização criminosa no caso de, na atuação da organização criminosa, tiver sido empregada arma de fogo. ERRADA

    Art. 2º, § 2º da lei 12.850/13, dispõe que, As penas aumentam-se até a metade se na atuação da organização criminosa houver emprego de arma de fogo.

    D) se houver indícios suficientes de que o funcionário público integra organização criminosa, poderá o juiz determinar seu afastamento cautelar do cargo, emprego ou função SEM prejuízo da remuneração, quando a medida se fizer necessária à investigação ou instrução processual. ERRADA

    Art. 2º, § 5º, da lei 12.850/13, prevê se houver indícios suficientes de que o funcionário público integra organização criminosa, poderá o juiz determinar seu afastamento cautelar do cargo, emprego ou função, sem prejuízo da remuneração, quando a medida se fizer necessária à investigação ou instrução processual.

    E) considera-se organização criminosa a associação ou mais pessoas estruturalmente ordenada e caracterizada pela divisão de tarefas, com objetivo de obter, direta ou indiretamente, vantagem de qualquer natureza, mediante a prática de infrações penais cujas penas máximas sejam superiores ) anos. ERRADA

    Art. 1º, § 1º da lei 12.850/13, Considera-se organização criminosa a associação de 4 (quatro) ou mais pessoas estruturalmente ordenada e caracterizada pela divisão de tarefas, ainda que informalmente, com objetivo de obter, direta ou indiretamente, vantagem de qualquer natureza, mediante a prática de infrações

    penais cujas penas máximas sejam superiores a 4 (quatro) anos, ou que sejam de caráter transnacional.

  • Associação para o Tráfico de drogas = 2 ou mais pessoas

    Associação criminosa CP = 3 ou mais pessoas

    Organização criminosa = 4 ou mais pessoas

  • Vou deixar um macete que me ajudou quando comecei a estudar, talvez ajude alguém também.

    Associação para o tráfico (11.343/2006) = Presença de 2 "s", portanto precisa de no mínimo 2 pessoas;

    Associação criminosa (art. 288, CP) = Presença de 3 "s", portando precisa de no mínimo 3 pessoas;

    Organização criminosa (12.850/20130) = Presença de 4 "a", portando precisa de no mínimo 4 pessoas.

  • Lei 12.850/13 (Lei das Organizações Criminosas): Art. 2°, § 6º condenação com trânsito em julgado acarretará ao funcionário público a perda do cargo, função, emprego ou mandato eletivo e a interdição para o exercício de função ou cargo público pelo prazo de 8 (oito) anos subsequentes ao cumprimento da pena.

  • Resumidamente

    a) idoso não

    b) certo, inclusive esse efeito é automático, assim como na lei de tortura

    c) há sim, aumenta até metade

    d) sem prejuízo da remuneração

    e) 4 pessoas e com pena máxima superior a 4 anos ou de caráter transnacional

  • Lembre-se desse afastamento:

    sem prejuízo da remuneração.

    § 5º Se houver indícios suficientes de que o funcionário público integra organização criminosa, poderá o juiz determinar seu afastamento cautelar do cargo, emprego ou função, sem prejuízo da remuneração, quando a medida se fizer necessária à investigação ou instrução processual.

  • Automáticas são TORO e OROCH. TORO tem motor 2.0 (2 X a pena sem poder ter cargo público) e OROCH motor 8 cilindros( 8 anos sem poder ter cargo público).

  • GAB B

    Outro bizu que ajuda:

    PERDA AUTOMÁTICA DA FUNÇÃO

    Tortura (+interdição pelo dobro do prazo da pena aplicada)

    Organização criminosa (+ interdição por 8 anos)

  • a) idoso não foi concebido na OCRIM

    b) CERTO, assim como na lei de tortura, haverá a perda do cargo, função ou madato eltivo e suspensão por 8 anos subsequentes ao cumprimento da pena. Lembrando que na lei de tortura o prazo para o reexercício é pelo dobro de tempo da condenação.

    C) emprego de arma de fogo é majorante de até a metade

    d) sem prejuízo da remuneração

    e) 4 ou mais pessoas

  • comentário que eu copiei de outro colega (perdão por não saber o nome):

    PERDA DA FUNÇÃO PÚBLICA

    EFFEITO AUTOMÁTICO (em que é possível matar alguém):

    *lei de tortura (Art. 1º, §5º, lei 9.455/97) – dobro ppl

    *Lei de organização criminosa (Art. 2º, §6º, lei 12.850/13).- 8 anos

    NÃO AUTOMÁTICO:

    *Lei de racismo (Arts. 16 e 18, lei 7.716/89)

    *Lei de lavagem de capitais (Art. 7º, II, lei 9.613/98) – dobro ppl

    *Nova lei de abuso de autoridade (Art. 4, III e §único, lei 13.964/19) 

  • A perda do cargo é efeito auTOmático: Tortura e Organização Criminosa.

    GAB. B

  • Art. 2º

    § 4º A pena é aumentada de 1/6 (um sexto) a 2/3 (dois terços):

    I - se há participação de criança ou adolescente;

    § 5º seu afastamento cautelar do cargo, emprego ou função, SEM prejuízo da remuneração, quando a medida se fizer necessária à investigação ou instrução processual.

    § 6º A condenação com trânsito em julgado acarretará ao funcionário público a perda do cargo, função, emprego ou mandato eletivo e a interdição para o exercício de função ou cargo público pelo prazo de 8 (oito) anos subsequentes ao cumprimento da pena.

    Art. 1º 

    § 1º Considera-se organização criminosa a associação de 4 (quatro) ou mais pessoas estruturalmente ordenada e caracterizada pela divisão de tarefas, ainda que informalmente, com objetivo de obter, direta ou indiretamente, vantagem de qualquer natureza, mediante a prática de infrações penais cujas penas máximas sejam superiores a 4 (quatro) anos, ou que sejam de caráter transnacional.

  • Atentem-se à diferença:

    No crime de Associação Criminosa (art. 288, CP) - participação de criança ou adolescente E emprego de arma de fogo são causas de aumento até metade.

    Na Lei de Organização Criminosa - participação de criança ou adolescente é causa de aumento de 1/6 a 2/3;

    emprego de arma de fogo é causa de aumento até metade.

  • Esse esquema tem me ajudado dms, acredito que vai ajudar voces tbm:

    LEI 12850 (ORCRIM)

    NAS MESMAS PENAS INCORRE --> quem impede/embaraça investigação de infração penal que envolva orcrim

    A PENA É AGRAVADA --> exerce o comando (individual ou coletivo) da orcrim, ainda que não pratique pessoalmente atos de execução

    +1/6 a 2/3 --> criança/adolescentefuncionário públicoao exteriorconexão com outras orcrim independentestransnacionalidade da orcrim ["CAFÉ CT" @Jeferson Lacerda]

                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                            ATÉ METADE --> emprego de arma de fogo

    (p/ revisar pacote anticrime)

    --> Lideranças das orcrim ARMADAS ou QUE TENHAM ARMAS À DISPOSIÇÃO deverão iniciar o cumprimento da pena em estabelecimento penal de segurança máxima

    --> O condenado expressamente em sentença por integrar orcrim ou por crime praticado por meio de orcrim NÃO PODERÁ progredir de regime / obter livramento condicional / outros benefícios prisionais SE HOUVER ELEMENTOS PROBATÓRIOS QUE INDIQUEM A MANUTENÇÃO DO VÍNCULO ASSOCIATIVO

    --> Lei 8072 art.1º §ú Consideram-se também hediondos, tentados ou consumados: V- o crime de organização criminosaquando direcionado à prática de crime hediondo ou equiparado                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                               ;

  • A) não tem idoso

    B) gabarito

    C) há aumento de pena sim (até metade)

    D) sem prejuízo da remuneração

    E) 4 ou mais pessoas... penas máximas superiores a 4 anos

  • Acerca do que dispõe a Lei de Organizações Criminosas (Lei n° 12.850/2013),

    a) a pena do crime de organização criminosa é aumentada de 1/6 (um sexto) a 2/3 (dois terços), se houver participação de criança, adolescente ou idoso. (CRIANÇA E ADOLESCENTE)

    b)a condenação com trânsito em julgado acarretará ao funcionário público a perda do cargo, função, emprego ou mandato eletivo e a interdição para o exercício de função ou cargo público pelo prazo de 8 (oito) anos subsequentes ao cumprimento da pena.

    c)não há incremento de pena do crime de organização criminosa no caso de, na atuação da organização criminosa, tiver sido empregada arma de fogo. (AUMENTA ATÉ METADE)

    § 2º As penas aumentam-se até a metade se na atuação da organização criminosa houver emprego de arma de fogo.

    d) se houver indícios suficientes de que o funcionário público integra organização criminosa, poderá o juiz determinar seu afastamento cautelar do cargo, emprego ou função, com prejuízo da remuneração, quando a medida se fizer necessária à investigação ou instrução processual. (SEM PREJUÍZO DA REMUNERAÇÃO)

    § 5º Se houver indícios suficientes de que o funcionário público integra organização criminosa, poderá o juiz determinar seu afastamento cautelar do cargo, emprego ou função, sem prejuízo da remuneração, quando a medida se fizer necessária à investigação ou instrução processual.

    e)considera-se organização criminosa a associação de 3 (três) ou mais pessoas estruturalmente ordenada e caracterizada pela divisão de tarefas, com objetivo de obter, direta ou indiretamente, vantagem de qualquer natureza, mediante a prática de infrações penais cujas penas máximas sejam superiores a 3 (três) anos.

    § 1º Considera-se organização criminosa a associação de 4 (quatro) ou mais pessoas estruturalmente ordenada e caracterizada pela divisão de tarefas, ainda que informalmente, com objetivo de obter, direta ou indiretamente, vantagem de qualquer natureza, mediante a prática de infrações penais cujas penas máximas sejam superiores a 4 (quatro) anos, ou que sejam de caráter transnacional.

  • Gabarito: B

    Art. 2º Promover, constituir, financiar ou integrar, pessoalmente ou por interposta pessoa, organização criminosa:

    § 6º A condenação com trânsito em julgado acarretará ao funcionário público a perda do cargo, função, emprego ou mandato eletivo e a interdição para o exercício de função ou cargo público pelo prazo de 8 (oito) anos subsequentes ao cumprimento da pena.

  • Aspectos essenciais para se lembrar de ORCRIM:

    -O líder terá sua pena AGRAVADA

    -Emprego de arma de fogo aumenta pena em 1/2

    -Aumento de 1/6 A 2/3 se participação de criança,adolescente ou funcionário público

    -Condenado perderá a função pública e ficará inabilitado por 8 anos

    Trata-se de crime autônomo, que requer participação de 4 ou mais membros, com hierarquia e divisão de tarefas.

    Dracarys.

  • a) O Art. 2º, §4º traz algumas causas de aumento de pena e dentre elas tem a participação de criança ou adolescente, não contemplando o idoso;

    b) Essa é a exata previsão do art. 2º, §6º;

    c) Existe uma previsão de aumento de pena de até a metade quando da utilização de arma de fogo (art. 2º, §2º)

    d) Aqui o examinador foi maldoso e trocou somente uma palavra. O artigo 2º, §5º traz essa previsão, porém afirma que será sem o prejuízo da remuneração, enquanto o nosso item afirma que terá prejuízo da remuneração;

    e) Essa é a definição de organização criminosa que está disposta no art. 1º, §1º.

    By: Grancursos online.

  • Gabarito: B

    Causas de aumento de pena da lei de organização criminosa: 1/6 a 2/3

    CONEXÃO TRANS CAFE

    Conexão com outras organizações criminosas

    Transnacionalidade da organização

    Criança

    Adolescente

    Funcionário Público

    Exterior

    I - se há participação de criança ou adolescente;

    II - se há concurso de funcionário público, valendo-se a organização criminosa dessa condição para a prática de infração penal;

    III - se o produto ou proveito da infração penal destinar-se, no todo ou em parte, ao exterior;

    IV - se a organização criminosa mantém conexão com outras organizações criminosas independentes;

    V - se as circunstâncias do fato evidenciarem a transnacionalidade da organização.

  • Aumento de 1/2 se houver ARMA DE FOGO (basta uma).

    Aumento de 1/6 a 2/3 se houver participação de CRIANÇA, ADOLESCENTE, FUNC. PÚBLICO (deve se valer dessa condição para q ocorra o aumento). Há outras causas de aumento, no art. 2º, §4, da referida lei.

  • A LEI DE ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA É UMA MÃE, O CARA É FUNCIONÁRIO PÚBLICO E ESTÁ SENDO INVESTIGADO POR INTEGRAR UMA ORCRIM É AFASTADO E VAI FICAR RECEBENDO $ EM CASA DE BOAS KKKK

  • Letra B.

    Mas IDOSO na letra A. Que maldade da banca.

  • a) INCORRETA. Na verdade, haverá o aumento de pena somente se houver a participação de criança ou de adolescente:

    Art. 2º (...) § 4º A pena é aumentada de 1/6 (um sexto) a 2/3 (dois terços):

    I - se há participação de criança ou adolescente;

    II - se há concurso de funcionário público, valendo-se a organização criminosa dessa condição para a prática de infração penal;

    III - se o produto ou proveito da infração penal destinar-se, no todo ou em parte, ao exterior;

    IV - se a organização criminosa mantém conexão com outras organizações criminosas independentes;

    V - se as circunstâncias do fato evidenciarem a transnacionalidade da organização.

    b) CORRETA. Perfeito! A alternativa reproduziu com maestria o dispositivo abaixo:

    Art. 1º (...) § 6º A condenação com trânsito em julgado acarretará ao funcionário público a perda do cargo, função, emprego ou mandato eletivo e a interdição para o exercício de função ou cargo público pelo prazo de 8 (oito) anos subsequentes ao cumprimento da pena.

    c) INCORRETA. Se a ORCRIM fizer o uso de arma de fogo, as penas aumentam-se até a metade:

    Art. 2º (...) § 2º As penas aumentam-se até a metade se na atuação da organização criminosa houver emprego de arma de fogo.

    d) INCORRETA. O afastamento do funcionário público ocorrerá sem prejuízo de sua remuneração:

    Art. 2º (...) § 5º Se houver indícios suficientes de que o funcionário público integra organização criminosa, poderá o juiz determinar seu afastamento cautelar do cargo, emprego ou função, sem prejuízo da remuneração, quando a medida se fizer necessária à investigação ou instrução processual.

    e) INCORRETA. Troque o número 3 (três) pelo número 4 (quatro) e a alternativa estará correta:

    Art. 1º (...) § 1º Considera-se organização criminosa a associação de 4 (quatro) ou mais pessoas estruturalmente ordenada e caracterizada pela divisão de tarefas, ainda que informalmente, com objetivo de obter, direta ou indiretamente, vantagem de qualquer natureza, mediante a prática de infrações penais cujas penas máximas sejam superiores a 4 (quatro) anos, ou que sejam de caráter transnacional.

    Resposta: B

    Anterior

    QUESTÕES 1/3


ID
3126928
Banca
FCC
Órgão
TJ-MA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

De acordo com a Lei de Execução Penal,

Alternativas
Comentários
  • Artigo 112 da Lep Já com a alteração do pacote anticrime:

    § 1º Em todos os casos, o apenado só terá direito à progressão de regime se ostentar boa conduta carcerária,comprovada pelo diretor do estabelecimento, respeitadas as normas que vedam a progressão.

  • A)    Art. 126. O condenado que cumpre a pena em regime fechado ou semiaberto poderá remir, por trabalho ou por estudo, parte do tempo de execução da pena.

    B)    Art. 192. Concedido o indulto e anexada aos autos cópia do decreto, o Juiz declarará extinta a pena ou ajustará a execução aos termos do decreto, no caso de comutação.

    C)   CORRETA

    D)   Art. 197. Das decisões proferidas pelo Juiz caberá recurso de agravo, sem efeito suspensivo.

    E)    Art. 131. O livramento condicional poderá ser concedido pelo Juiz da execução, presentes os requisitos do , ouvidos o Ministério Público e Conselho Penitenciário.

  • Art. 112. A pena privativa de liberdade será executada em forma progressiva com a transferência para regime menos rigoroso, a ser determinada pelo juiz, quando o preso tiver cumprido ao menos:

    I - 16% (dezesseis por cento) da pena, se o apenado ....

    II - 20% (vinte por cento) da pena, se o apenado....

    III - 25% (vinte e cinco por cento) da pena, se o apenado...

    IV - 30% (trinta por cento) da pena, se o apenado...

    V - 40% (quarenta por cento) da pena, se o apenado...

    VI - 50% (cinquenta por cento) da pena, se o apenado...

    a) condenado pela prática de crime...

    b) condenado por exercer...

    c) condenado pela prática...

    VII - 60% (sessenta por cento) da pena, se o apenado...

    VIII - 70% (setenta por cento) da pena, se o apenado...

    § 1o Em todos os casos, o apenado só terá direito à progressão de regime se ostentar boa conduta carcerária, comprovada pelo diretor do estabelecimento, respeitadas as normas que vedam a progressão.

    § 2o A decisão do juiz que determinar a progressão de regime será sempre motivada e precedida de manifestação do Ministério Público e do defensor, procedimento que também será adotado na concessão de livramento condicional, indulto e comutação de penas, respeitados os prazos previstos nas normas vigentes.  

  • A fim de encontrar a resposta correta, iremos analisar todas as alternativas propostas pela questão:

    Item (A) - O direito de remição da pena encontra-se previsto no artigo 126 da Lei nº 7.210/1984, que assim dispõe: "O condenado que cumpre a pena em regime fechado ou semiaberto poderá remir, por trabalho ou por estudo, parte do tempo de execução da pena.". Não há a previsão legal da restrição mencionada neste item. Via de consequência, a presente alternativa é falsa.
    Item (B) - O indulto é causa de extinção da punibilidade prevista no artigo 107, II, do Código Penal, e está disciplinado nos artigos 187/193 da Lei nº 7.210/194 (Lei de Execução Penal. Não se confunde com a saída temporária, disciplinada no artigo 122/125 da Lei de Execução Penal. Com efeito, a assertiva contida neste item está errada. 
    Item (C) - Nos termos do artigo 112 da Lei nº 7.210/1984 (Lei de Execução Penal), em vigor na data da aplicação do certame, “a pena privativa de liberdade será executada em forma progressiva com a transferência para regime menos rigoroso, a ser determinada pelo juiz, quando o preso tiver cumprido ao menos um sexto da pena no regime anterior e ostentar bom comportamento carcerário, comprovado pelo diretor do estabelecimento, respeitadas as normas que vedam a progressão". A presente alternativa, com efeito, é a verdadeira. 
    Item (D) - De acordo com o artigo 197 da Lei nº 7.210/1984, que disciplina o recurso na execução penal, "Das decisões proferidas pelo Juiz caberá recurso de agravo, sem efeito suspensivo". Sendo assim, a assertiva contida neste item é falsa.
    Item (E) - O livramento condicional é um incidente da execução, disciplinado no artigo 131 da Lei nº 7.210/1984 (Lei de Execução Penal). Constitui um benefício ao condenado que proporciona a liberdade do apenado sob certas condições, configurando um estágio do cumprimento de pena. Não se confunde com a liberdade provisória regulada no Código de Processo Penal (artigos 310, 321/350). A proposição contida neste item é, com efeito, falsa. 
    Gabarito do professor: (C)
  • No que concerne ao recurso de agravo em execução penal, é correto afirmar que:

    RESPOSTA CORRETA:

    O PRAZO DE INTERPOSIÇÃO É DE 05 (CINCO) DIAS, a contar da ciência da decisão, conforme Súmula 700 do STF.

    Admite-se que o réu o faça diretamente, por termo, desde que, em seguida, o juiz determine a abertura de vista ao advogado, para a apresentação de razões, garantindo-se a ampla defesa.

    A LEGITIMIDADE ESTENDE-SE AO DEFENSOR E AO MINISTÉRIO PÚBLICO.

    O efeito do recurso é meramente devolutivo.

    Inexiste o efeito suspensivo, SALVO EM UM CASO:

    QUANDO O JUIZ EXPEDIR ORDEM PARA DESINTERNAR OU LIBERAR O INDIVÍDUO SUJEITO À MEDIDA DE SEGURANÇA. 

  • Esses são os requisitos subjetivos que o diretor vai levar em conta + os objetivos que são o cumprimento de:

    1-16% da pena para os primários. crime sem violência/grave ameaça.

    2-20% da pena para os reincidentes. crime sem violência/grave ameaça.

    3-25% da pena para os primários. crime com violência/grave ameaça.

    4-30% da pena para os reincidentes. crime com violência/grave ameaça.

    5-40% da pena para os primários. crime hediondo/equiparados.

    6-50% da pena: primário. crime hediondo/equiparados c/ resultado morte ; líder de organização criminosa destinada a pratica de crimes hediondos ; constituir milícia privada.

    7-60% da pena reincidentes. crimes hediondos/equiparados.

    8-70% da pena reincidentes. crime hediondo c/ resultado morte.

  • Continuação das anotações das aulas professor Cleber Masson, no curso sobre o Pacote Anticrime do G7jurídico.

    VI - 50% da pena, se o apenado for:

    a) condenado pela prática de crime hediondo ou equiparado, com resultado morte, se for primário, VEDADO O LIVRAMENTO CONDICIONAL;

    Se o agente cometeu um crime hediondo (ou equiparado) com resultado morte, e é reincidente, mas não em crime de igual categoria, montante exigido para a progressão será de 50%. Como ele não é reincidente em crime hediondo ou equiparado com resultado morte, a omissão legislativa acarreta na incidência deste percentual. Lacuna na lei, Faz-se analogia in bonam parten.

    b) condenado por exercer o comando, individual ou coletivo, de organização criminosa estruturada para a prática de crime hediondo ou equiparado; ou

    c) condenado pela prática do crime de constituição de milícia privada;

    VII - 60% da pena, se o apenado for reincidente na prática de crime hediondo ou equiparado;

    Reincidência em qualquer outro crime hediondo ou equiparado sem resultado morte, não precisa ser no mesmo crime hediondo ou equiparado.

    Se o agente cometeu um crime hediondo ou equiparado com resultado morte (exemplo: homicídio qualificado consumado), e é reincidente em crime hediondo ou equiparado, mas sem o resultado morte (exemplo: tráfico de drogas), a progressão dependerá do cumprimento de 60% da pena, pois ele não deixa de ser reincidente em crime hediondo ou equiparado.

    VIII - 70% da pena, se o apenado for reincidente em crime hediondo ou equiparado com resultado morte, VEDADO O LIVRAMENTO CONDICIONAL.

    Reincidência em qualquer outro crime hediondo ou equiparado com resultado morte, não precisa ser no mesmo crime hediondo ou equiparado, exemplo: latrocínio + latrocínio.

    § 1o Em todos os casos, o apenado só terá direito à progressão de regime se ostentar boa conduta carcerária, comprovada pelo diretor do estabelecimento, respeitadas as normas que vedam a progressão.

    § 2o A decisão do juiz que determinar a progressão de regime será sempre motivada e precedida de manifestação do Ministério Público e do defensor, procedimento que também será adotado na concessão de livramento condicional, indulto e comutação de penas, respeitados os prazos previstos nas normas vigentes.

    § 5o Não se considera hediondo ou equiparado, para os fins deste artigo, o crime de tráfico de drogas previsto no § 4o do art. 33 da Lei no 11.343, de 23 de agosto de 2006 (tráfico privilegiado).

    § 6o O cometimento de falta grave durante a execução da pena privativa de liberdade INTERROMPE o prazo para a obtenção da progressão no regime de cumprimento da pena, caso em que o reinício da contagem do requisito objetivo terá como base a pena remanescente. 

  • Segundo o professor Cleber Masson, no curso sobre o Pacote Anticrime, "a variação dos patamares para o condenado ter direito a progressão de regime, que passou a ser 16% a 70%, a depender do tipo de infração penal, crime hediondo ou não, se o réu é primário ou reincidente, bem como se houve ou não emprego de violência ou grave ameaça a pessoa e, em alguns casos, se ocorreu a morte da vítima; atende o Princípio da Isonomia, na medida em os iguais devem ser tratados igualmente e os desiguais, desigualmente, na medida das suas desigualdades, e o Princípio da individualização da pena.

    Art. 112. A pena privativa de liberdade (PPL) será executada em forma progressiva com a transferência para regime menos rigoroso, a ser determinada pelo juiz, quando o preso tiver cumprido ao menos:

    I - 16% da pena, se o apenado for primário e o crime tiver sido cometido sem violência à pessoa ou grave ameaça; 

    Exemplo: Crime de Furto.

    II – 20% da pena, se o apenado for reincidente em crime cometido sem violência à pessoa ou grave ameaça;

    Exemplo: 2 crimes de furto ou 1 furto + 1 estelionato, é indiferente a natureza da reincidência, se específica ou genérica. 

    Observação: aplica-se esse percentual se a primeira condenação resultar de um crime cometido com violência ou grave ameaça a pessoa, uma vez que a lei foi omissão (exemplo Roubo + furto).

    III - 25% da pena, se o apenado for primário e o crime tiver sido cometido com violência à pessoa ou grave ameaça; 

    Destinam-se unicamente ao crime cometido com violência ou grave ameaça à pessoa.

    E se condenado anteriormente por um furto, sendo reincidente, e pratica um roubo ? Faz-se analogia in bonam parten.

    IV – 30% da pena, se o apenado for reincidente em crime cometido com violência à pessoa ou grave ameaça; 

    exemplo Roubo + Roubo ou extorsão + roubo é indiferente a natureza da reincidência, se específica ou genérica. 

    V - 40% da pena, se o apenado for condenado pela prática de crime hediondo ou equiparado, se for primário; 

    O agente pratica crime hediondo ou equiparado e é reincidente em crime diverso (comum0, o percentual de progressão será de 40%, pois não é reincidente na prática de crime hediondo ou equiparado, exemplo: Furto + estupro. Lacuna na lei, Faz-se analogia in bonam parten.

    Continua...

  • GABARITO: C

    a) ERRADO: Art. 126. O condenado que cumpre a pena em regime fechado ou semiaberto poderá remir, por trabalho ou por estudo, parte do tempo de execução da pena.

    b) ERRADO: Art. 192. Concedido o indulto e anexada aos autos cópia do decreto, o Juiz declarará extinta a pena ou ajustará a execução aos termos do decreto, no caso de comutação.

    c) CERTO: Art. 112. § 1º Em todos os casos, o apenado só terá direito à progressão de regime se ostentar boa conduta carcerária,comprovada pelo diretor do estabelecimento, respeitadas as normas que vedam a progressão.

    d) ERRADO: Art. 197. Das decisões proferidas pelo Juiz caberá recurso de agravo, sem efeito suspensivo.

    e) ERRADO: Art. 131. O livramento condicional poderá ser concedido pelo Juiz da execução, presentes os requisitos do artigo 83, incisos e parágrafo único, do Código Penal, ouvidos o Ministério Público e Conselho Penitenciário.

  • Art. 112. A pena privativa de liberdade será executada em forma progressiva com a transferência para regime menos rigoroso, a ser determinada pelo juiz, quando o preso tiver cumprido ao menos:

    MINEMÔNICO:

    16% - furto 40% - hediondo primário

    20% - furto+furto hediondo 2/5 50% - + lider +milícia priv - veda LC

    25% - Roubo 60% - hediondo reincidente

    30% - Roubo+Roubo hediondo 3/5 70% - morte - veda LC

  • REQUISITO SUBJETIVO:

    § 1º Em todos os casos, o apenado só terá direito à progressão de regime se ostentar boa conduta carcerária,comprovada pelo diretor do estabelecimento, respeitadas as normas que vedam a progressão.

    EX NUNC.

  •  

                                            PROGRESSÃO DE REGIME- COMUM

    16% Primário + sem V/GA

    20% Reincidente + sem V/GA

    25% Primário + com V/GA

    30% Reincidente + com V/GA

    40% Primário + Crime Hediondo/Equiparado

    50% Primário + Crime Hediondo/Equiparado, com resultado morte, VEDADO O LIVRAMENTO CONDICIONAL Exercer o comando, individual ou coletivo, de organização criminosa estruturada para a prática de crime hediondo ou equiparado Crime de constituição de milícia privada CONDICIONAL

    60% Reincidente + Crime Hediondo/Equiparado

    70% Reincidente + Crime Hediondo/Equiparado, com resultado morte, VEDADO O LIVRAMENTO

    § 1º Em todos os casos, o apenado só terá direito à progressão de regime se ostentar boa conduta carcerária, comprovada pelo diretor do estabelecimento, respeitadas as normas que vedam a progressão.

    ---------------

    @focopolicial190

  • A letra "A" confundi com identifica genética.

  • Para complementar:

    Há, portanto, requisitos objetivos (cumprimento mínimo de pena) e subjetivos (bom comportamento).

    A princípio, portanto, todos os condenados que possuam bom comportamento e cumpram os requisitos objetivos possuem direito ao benefício da progressão do regime de cumprimento de pena.

    Entretanto, o STF decidiu que o condenado que cumpre pena em penitenciária federal de segurança máxima por motivo de segurança pública não possui bom comportamento, já que a própria necessidade de transferência do condenado evidencia isso. Assim, não há possibilidade, neste caso, de progressão de regime.

    Frise-se que isso não significa que todo preso que se encontra em presídio federal de segurança máxima estará impedido de progredir de regime. Isso só se aplica àqueles que lá estejam por motivo de segurança pública.

  • GABARITO LETRA C

    LEI Nº 7210/1984 (INSTITUI A LEI DE EXECUÇÃO PENAL)

    ARTIGO 112. A pena privativa de liberdade será executada em forma progressiva com a transferência para regime menos rigoroso, a ser determinada pelo juiz, quando o preso tiver cumprido ao menos: (Redação dada pela Lei nº 13.964, de 2019)

    § 1º Em todos os casos, o apenado só terá direito à progressão de regime se ostentar boa conduta carcerária, comprovada pelo diretor do estabelecimento, respeitadas as normas que vedam a progressão. (Redação dada pela Lei nº 13.964, de 2019)

  • GABARITO: C

    a) ERRADO: Art. 126. O condenado que cumpre a pena em regime fechado ou semiaberto poderá remir, por trabalho ou por estudo, parte do tempo de execução da pena.

    b) ERRADO: Art. 192. Concedido o indulto e anexada aos autos cópia do decreto, o Juiz declarará extinta a pena ou ajustará a execução aos termos do decreto, no caso de comutação.

    c) CERTO: Art. 112. § 1º Em todos os casos, o apenado só terá direito à progressão de regime se ostentar boa conduta carcerária,comprovada pelo diretor do estabelecimento, respeitadas as normas que vedam a progressão.

    d) ERRADO: Art. 197. Das decisões proferidas pelo Juiz caberá recurso de agravo, sem efeito suspensivo.

    e) ERRADO: Art. 131. O livramento condicional poderá ser concedido pelo Juiz da execução, presentes os requisitos do artigo 83, incisos e parágrafo único, do Código Penal, ouvidos o Ministério Público e Conselho Penitenciário.

  • Quanto à alternativa B, na verdade é o instituto da SAÍDA TEMPORÁRIA que permite a saída em feriados e datas festivas, desde que:

    1- preso cumpra pena em regime semiaberto (nao há vigilancia direta)

    2 - quem concede é o juiz da execucao

    3 - cumprimento mínimo de 1/6 da pena, se primário, ou 1/4, se reincidente...

    são, em linhas gerais, benefícios concedidos a sentenciados que cumprem pena há determinado período e que possuem bom comportamento. Seus significados e finalidades, no entanto, são bem diferentes. Os requisitos para que o sentenciado obtenha tais benefícios também são diferentes. Você sabe quais são? Confira logo abaixo:

    As saídas temporárias, popularmente conhecidas como saidões, estão fundamentadas na Lei de Execução Penal () e nos princípios nela estabelecidos. Em regra, elas ocorrem em datas comemorativas específicas, como Natal, Páscoa, Dia das Mães e Dia dos Pais, e não podem ultrapassar, ao longo do ano, o período de 35 dias. Os critérios para concessão do benefício da saída e as condições impostas aos apenados, como o retorno ao estabelecimento prisional no dia e hora determinados, são disciplinados por uma portaria editada pelo juiz da Vara de Execuções Penais (VEP). [...] O benefício visa à ressocialização de sentenciados, por meio do convívio familiar e da atribuição de mecanismos de recompensas e de aferição do senso de responsabilidade e disciplina do reeducando. É concedido apenas aos que, entre outros requisitos, cumprem pena em regime semiaberto (penúltimo estágio de cumprimento da pena) com autorização para saídas e bom comportamento carcerário nos últimos três meses.

    Já o indulto, diferente do saidão, significa o perdão da pena, com sua consequente extinção, tendo em vista o cumprimento de alguns requisitos. É regulado por Decreto do Presidente da República, com base no artigo 84, XII da . O documento é elaborado com o aval do Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária e acolhido pelo Ministério da Justiça.

    https://www.tjdft.jus.br/institucional/imprensa/noticias/2020/dezembro/saidao-e-indulto-conheca-as-diferencas-entre-esses-beneficios-2

  • Item (C) - Nos termos do artigo 112 da Lei nº 7.210/1984 (Lei de Execução Penal), em vigor na data da aplicação do certame, “a pena privativa de liberdade será executada em forma progressiva com a transferência para regime menos rigoroso, a ser determinada pelo juiz, quando o preso tiver cumprido ao menos um sexto da pena no regime anterior e ostentar bom comportamento carcerário, comprovado pelo diretor do estabelecimento, respeitadas as normas que vedam a progressão". 

  • Item (C) - Nos termos do artigo 112 da Lei nº 7.210/1984 (Lei de Execução Penal), em vigor na data da aplicação do certame, “a pena privativa de liberdade será executada em forma progressiva com a transferência para regime menos rigoroso, a ser determinada pelo juiz, quando o preso tiver cumprido ao menos um sexto da pena no regime anterior e ostentar bom comportamento carcerário, comprovado pelo diretor do estabelecimento, respeitadas as normas que vedam a progressão". 


ID
3126931
Banca
FCC
Órgão
TJ-MA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

O exame de corpo de delito

Alternativas
Comentários
  • A - ERRADO

    Art. 159. O exame de corpo de delito e outras perícias serão realizados por perito oficial, portador de diploma de curso superior.        

    _____________________________________

    B - ERRADO

    Art. 158.  Quando a infração deixar vestígios, será indispensável o exame de corpo de delito, direto ou indireto, não podendo supri-lo a confissão do acusado.

    _____________________________________

    C - ERRADO

    Art. 158.  Quando a infração deixar vestígios, será indispensável o exame de corpo de delito, direto ou indireto, não podendo supri-lo a confissão do acusado.

    EXAME DE CORPO DE DELITO DIRETO = PERÍCIA COM VESTÍGIOS

    EXAME DE CORPO DE DELITO INDIRETO = PERÍCIA SEM VESTÍGIOS

    SUPRIMENTO DO EXAME DE CORPO DE DELITO = SEM PERÍCIA

    _____________________________________

    D - ERRADO

    Art. 167.  Não sendo possível o exame de corpo de delito, por haverem desaparecido os vestígios, a prova testemunhal poderá suprir-lhe a falta.

    _____________________________________

    E - CERTO

    Art. 158, parágrafo único. Dar-se-á prioridade à realização do exame de corpo de delito quando se tratar de crime que envolva:

    I - violência doméstica e familiar contra mulher; 

  • Art. 158.  Quando a infração deixar vestígios, será indispensável o exame de corpo de delito, direto ou indireto, não podendo supri-lo a confissão do acusado. Parágrafo único. Dar-se-á prioridade à realização do exame de corpo de delito quando se tratar de crime que envolva: 

    I - violência doméstica e familiar contra mulher

  • Assertiva E

    será realizado com prioridade em caso de violência doméstica e familiar contra a mulher.

  • Art. 158.  Quando a infração deixar vestígios, será indispensável o exame de corpo de delito, direto ou indireto, não podendo supri-lo a confissão do acusado.

    Parágrafo único. Dar-se-á prioridade à realização do exame de corpo de delito quando se tratar de crime que envolva:  

    I - violência doméstica e familiar contra mulher;   

    II - violência contra criança, adolescente, idoso ou pessoa com deficiência.   

  • Parágrafo único. Dar-se-á prioridade à realização do exame de corpo de delito quando se tratar de crime que envolva:  

    I - violência doméstica e familiar contra mulher;   

    II - violência contra criança, adolescente, idoso ou pessoa com deficiência

  • Crime Transeunte ou Delito Transeunte é aquela modalidade de crime que não deixa vestígios. A contrario sensu, o não transeunte é o inverso (o que deixa vestígios).

  • Gabarito LETRA E.

    CPP: Art. 158. Quando a infração deixar vestígios, será indispensável o exame de corpo de delito, direto ou indireto, não podendo supri-lo a confissão do acusado.

    Parágrafo único. Dar-se-á prioridade à realização do exame de corpo de delito quando se tratar de crime que envolva:

    I - Violência doméstica e familiar contra mulher.

  • Macete prioridade na realização do corpo de delito: ''COMU CAPIM''

    COMU -> violência doméstica COntra a MUlher

    CAPIM -> contra Criança; Adolescente; Pessoa com deficiência e Idoso.

    *O M foi só pra dar sentido ao macete rs.

  • A presente questão visa verificar o conhecimento do candidato no que tange a matéria de provas, prevista no Título VII do Código de Processo Penal. A prova visa a retratar fatos e a dinâmica destes, ocorridos no passado, é uma reconstrução histórica que servirá para o convencimento do magistrado.


    A) INCORRETA: O exame de corpo de delito será realizado por perito oficial e na falta “por 2 (duas) pessoas idôneas, portadoras de diploma de curso superior preferencialmente na área específica, dentre as que tiverem habilitação técnica relacionada com a natureza do exame”, conforme artigo 159 do Código de Processo Penal.


    B) INCORRETA: O exame de corpo de delito é realizado sobre os vestígios deixados pelo crime (direto) ou sobre outros dados e vestígios que não o corpo de delito (indireto), artigo 158 do Código de Processo Penal. 


    C) INCORRETA: O exame de corpo de delito pode ser direto, quando realizado sobre o próprio corpo de delito (vestígios deixados pelo crime) ou indireto, quando é realizado através de outros dados e vestígios que não o corpo de delito, como o realizado através da ficha médica de atendimento do paciente, não havendo alteração com relação aos crimes de competência do Tribunal do Júri.


    D) INCORRETA: No caso em que não for possível exame de corpo de delito por terem desaparecidos os vestígios, a prova testemunhal poderá suprir-lhes a falta.


    E) CORRETA: a lei 13.721 de 2018 incluiu referida prioridade no artigo 158, parágrafo único, I, do Código de Processo Penal. Acrescento ainda que o inciso do II do citado artigo trouxe a prioridade nos casos de “violência contra criança, adolescente, idoso ou pessoa com deficiência”.


    DICA: Tenha atenção que o Juiz não está adstrito ao laudo pericial, podendo aceitá-lo ou rejeitá-lo, no todo ou em parte, artigo 182 do Código de Processo Penal.


    Resposta: E





  • GABARITO: E

    a) ERRADO: Art. 159. O exame de corpo de delito e outras perícias serão realizados por perito oficial, portador de diploma de curso superior.     

    b) ERRADO: Art. 158. Quando a infração deixar vestígios, será indispensável o exame de corpo de delito, direto ou indireto, não podendo supri-lo a confissão do acusado.

    c) ERRADO: Art. 158. Quando a infração deixar vestígios, será indispensável o exame de corpo de delito, direto ou indireto, não podendo supri-lo a confissão do acusado.

    d) ERRADO: Art. 167. Não sendo possível o exame de corpo de delito, por haverem desaparecido os vestígios, a prova testemunhal poderá suprir-lhe a falta.

    e) CERTO: Art. 158, Parágrafo único. Dar-se-á prioridade à realização do exame de corpo de delito quando se tratar de crime que envolva: I - violência doméstica e familiar contra mulher; 

  • GAB E

    SEMPRE QUE VOCÊ VER MULHER DE A PRIORIDADE

  • Art. 158 Quando a infração deixar vestígios, será indispensável o exame de corpo de delito, direto ou indireto, não podendo supri-lo a confissão do acusado.

    Parágrafo Único. Dar-se-á prioridade à realização do exame de corpo de delito quando se tratar de crime que envolva:

          I.         Violência doméstica e familiar contra mulher;

        II.         Violência contra criança, adolescente, idoso ou pessoa com deficiência

    Art. 167 Não sendo possível o exame do corpo de delito, por haverem desaparecidos os vestígios, a prova testemunhal poderá suprir-lhe a falta.

  • Bom pode ser pesado, masss

    A mulher deficiente C.A.I

    Criança

    Adolescente

    Idoso

    Depois me resolvo no céu.

  • A) 1 perito oficial ou 2 peritos não-oficiais.

  • gab e

    Dar-se-á prioridade à realização do exame de corpo de delito quando se tratar de crime que envolva:  

    I - violência doméstica e familiar contra mulher;   

    II - violência contra criança, adolescente, idoso ou pessoa com deficiência.   

    Macete= (DACIM)

    D= DEFICIÊNCIA

    A= ADOLESCENTE

    C= CRIANÇA

    I= IDOSO

    M= MULHER

    Fontes: MEUS RESUMOS

  • será realizado com prioridade em caso de violência doméstica e familiar contra a mulher.

  • Exame de corpo e delito:

    • perito oficial (diploma)
    • na falta de perito oficial, duas pessoas idôneas (diploma preferencialmente na área específica) - peritos não oficiais devem prestar compromisso
    • No processo penal, é nulo o exame realizado por um só perito, considerando-se impedido o que tiver funcionado, anteriormente, na diligência de apreensão. SUM 361 STF - Não se aplica aos peritos oficiais tal impedimento
    • As partes podem formular quesitos e indicar assistente técnico
    • O assistente técnico somente atuará após a sua admissão, concluída a perícia oficial e apresentação do laudo.
    • O laudo pericial será apresentado em no máximo 10 dias, a prorrogação desse prazo é excepcional.
    • As partes poderão requerer a qualquer momento a oitiva do perito para esclarecimentos. A intimação para tanto deverá ocorrer em no mínimo 10 dias de antecedência. Poderá apresentar as respostas em laudo complementar.

    Lei de Drogas

    • laudo de constatação - 1 só perito oficial
    • na falta deste, por pessoa idônea
    • laudo definitivo: deve ser feito por dois peritos oficiais (o perito oficial que atestou do laudo de constatação não fica impedido)


ID
3126934
Banca
FCC
Órgão
TJ-MA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

São medidas cautelares diversas da prisão,

Alternativas
Comentários
  • A - prova

    CPP, art. 319. São medidas cautelares diversas da prisão:

    IX - monitoração eletrônica.

    CPP, art. 400. Na audiência de instrução e julgamento, a ser realizada no prazo máximo de 60 (sessenta) dias, proceder-se-á à tomada de declarações do ofendido, à inquirição das testemunhas arroladas pela acusação e pela defesa, nesta ordem, ressalvado o disposto no , bem como aos esclarecimentos dos peritos, às acareações e ao reconhecimento de pessoas e coisas, interrogando-se, em seguida, o acusado.

    § 1 As provas serão produzidas numa só audiência, podendo o juiz indeferir as consideradas irrelevantes, impertinentes ou protelatórias.

    __________________

    B - recurso

    CPP, art. 319. São medidas cautelares diversas da prisão:

    I - comparecimento periódico em juízo, no prazo e nas condições fixadas pelo juiz, para informar e justificar atividades;

    CPP, art. 581. Caberá recurso, no sentido estrito, da decisão, despacho ou sentença:

    __________________

    C - regime da prisional

    CPP, art. 319. São medidas cautelares diversas da prisão:

    IV - proibição de ausentar-se da Comarca quando a permanência seja conveniente ou necessária para a investigação ou instrução;   

    CP, art. 59 - O juiz, atendendo à culpabilidade, aos antecedentes, à conduta social, à personalidade do agente, aos motivos, às circunstâncias e conseqüências do crime, bem como ao comportamento da vítima, estabelecerá, conforme seja necessário e suficiente para reprovação e prevenção do crime:

    I - as penas aplicáveis dentre as cominadas;

    II - a quantidade de pena aplicável, dentro dos limites previstos;

    III - o regime inicial de cumprimento da pena privativa de liberdade;

    IV - a substituição da pena privativa da liberdade aplicada, por outra espécie de pena, se cabível.

    __________________

    D - prova

    CPP, art. 319. São medidas cautelares diversas da prisão:

    III - proibição de manter contato com pessoa determinada quando, por circunstâncias relacionadas ao fato, deva o indiciado ou acusado dela permanecer distante;

    CPP, art. 400. Na audiência de instrução e julgamento, a ser realizada no prazo máximo de 60 (sessenta) dias, proceder-se-á à tomada de declarações do ofendido, à inquirição das testemunhas arroladas pela acusação e pela defesa, nesta ordem, ressalvado o disposto no , bem como aos esclarecimentos dos peritos, às acareações e ao reconhecimento de pessoas e coisas, interrogando-se, em seguida, o acusado.

    § 1 As provas serão produzidas numa só audiência, podendo o juiz indeferir as consideradas irrelevantes, impertinentes ou protelatórias.

    __________________

    E - medida cautelar

    CPP, art. 319. São medidas cautelares diversas da prisão:

    VIII - fiança, nas infrações que a admitem, para assegurar o comparecimento a atos do processo, evitar a obstrução do seu andamento ou em caso de resistência injustificada à ordem judicial;

  • São medidas cautelares diversas da prisão:

    I- Comparecimento periódico em juízo;

    II- Proibição de acesso ou frequência a determinados lugares;

    III- Proibição de manter contato com pessoa determinada;

    IV- Proibição de ausentar-se da comarca quando a permanência seja conveniente ou necessária para a investigação ou instrução;

    V- Recolhimento domiciliar;

    VI- Suspensão do exercício de função pública ou de atividade natureza econômica ou financeira;

    VII- Internação provisória do acusado;

    VIII- Fiança;

    IX- Monitoração eletrônica.

  • Art 319 do CPP

    São medidas cautelares diversas da prisão:

    II - proibição de acesso ou frequência a determinados lugares...

    (...)

    VIII - fiança...

  • Art. 319. São medidas cautelares diversas da prisão:

    I - comparecimento periódico em juízo, no prazo e nas condições fixadas pelo juiz, para informar e justificar atividades

    II - proibição de acesso ou frequência a determinados lugares quando, por circunstâncias relacionadas ao fato, deva o indiciado ou acusado permanecer distante desses locais para evitar o risco de novas infrações

    III - proibição de manter contato com pessoa determinada quando, por circunstâncias relacionadas ao fato, deva o indiciado ou acusado dela permanecer distante

    IV - proibição de ausentar-se da Comarca quando a permanência seja conveniente ou necessária para a investigação ou instrução

    V - recolhimento domiciliar no período noturno e nos dias de folga quando o investigado ou acusado tenha residência e trabalho fixos

    VI - suspensão do exercício de função pública ou de atividade de natureza econômica ou financeira quando houver justo receio de sua utilização para a prática de infrações penais

    VII - internação provisória do acusado nas hipóteses de crimes praticados com violência ou grave ameaça, quando os peritos concluírem ser inimputável ou semi-imputável e houver risco de reiteração

    VIII - fiança, nas infrações que a admitem, para assegurar o comparecimento a atos do processo, evitar a obstrução do andamento ou em caso de resistência à ordem judicial

    IX - monitoração eletrônica

  • Assertiva E

    a fiança e a proibição de acesso ou frequência a determinados lugares.

  • Gabarito E

    CPP, 319. São medidas cautelares diversas da prisão:

    I- Comparecimento periódico em juízo; (B)

    II- Proibição de acesso ou frequência a determinados lugares; (E)

    III- Proibição de manter contato com pessoa determinada; (D)

    IV- Proibição de ausentar-se da comarca quando a permanência seja conveniente ou necessária para a investigação ou instrução; (C)

    VIII- Fiança; (E)

    IX- Monitoração eletrônica. (A)

  • As medidas cautelares diversas da prisão foram introduzidas pelo Código de Processo Penal através da Lei 12.403 de 2011, vejamos as medidas do artigo 319 do CPP:


    1) “comparecimento periódico em juízo, no prazo e nas condições fixadas pelo juiz, para informar e justificar atividades;           

    2) proibição de acesso ou frequência a determinados lugares quando, por circunstâncias relacionadas ao fato, deva o indiciado ou acusado permanecer distante desses locais para evitar o risco de novas infrações;         
    3) proibição de manter contato com pessoa determinada quando, por circunstâncias relacionadas ao fato, deva o indiciado ou acusado dela permanecer distante;         
    4) proibição de ausentar-se da Comarca quando a permanência seja conveniente ou necessária para a investigação ou instrução;
    5) recolhimento domiciliar no período noturno e nos dias de folga quando o investigado ou acusado tenha residência e trabalho fixos;         
    6) suspensão do exercício de função pública ou de atividade de natureza econômica ou financeira quando houver justo receio de sua utilização para a prática de infrações penais;           
    7) internação provisória do acusado nas hipóteses de crimes praticados com violência ou grave ameaça, quando os peritos concluírem ser inimputável ou semi-imputável (art. 26 do Código Penal) e houver risco de reiteração;
    8) fiança, nas infrações que a admitem, para assegurar o comparecimento a atos do processo, evitar a obstrução do seu andamento ou em caso de resistência injustificada à ordem judicial;             
    9) monitoração eletrônica."

    O artigo 320 do Código de Processo Penal ainda prevê que: “A proibição de ausentar-se do País será comunicada pelo juiz às autoridades encarregadas de fiscalizar as saídas do território nacional, intimando-se o indiciado ou acusado para entregar o passaporte, no prazo de 24 (vinte e quatro) horas".

    A) INCORRETA: A monitoração eletrônica é uma das medidas cautelares diversas da prisão, conforme artigo 319, IX, do Código de Processo Penal. Já o reconhecimento de pessoas não se trata de medida cautelar diversa da prisão, é um meio de prova previsto no artigo 226 do Código de Processo Penal.


    B) INCORRETA: O comparecimento periódico em Juízo é uma das medidas cautelares diversas da prisão, conforme artigo 319, I, do Código de Processo Penal. Já o recurso em sentido estrito é uma espécie de recurso, possui rol taxativo das hipóteses de cabimento, previstas no artigo 581 do Código de Processo Penal; permite juízo de retratação pelo julgador que proferiu a decisão; e tem o prazo de 5 dias para interposição e de 2 dias para arrazoar e contra-arrazoar.


    C) INCORRETA: A proibição de ausentar-se da Comarca é uma das medidas cautelares diversas da prisão, conforme artigo 319, IV, do Código de Processo Penal. Já o regime aberto é um dos regimes de cumprimento de pena de reclusão ou de detenção, com execução em casa do albergado ou estabelecimento adequado e baseia-se na autodisciplina e senso de responsabilidade do condenando.


    D)  INCORRETA: A proibição de ausentar-se da Comarca é uma das medidas cautelares diversas da prisão, conforme artigo 319, III, do Código de Processo Penal. Já o interrogatório é um meio de prova previsto no artigo 185 e ss do Código de Processo Penal e também é a oportunidade de o investigado exercer sua autodefesa.

    E) CORRETA: A fiança e a proibição de acesso ou freqüência a determinados lugares são medidas cautelares diversas da prisão, conforme artigo 319, II e VIII, do Código de Processo Penal.


    DICA: Fique sempre atento a legislação prevista no edital e não deixe de fazer a leitura da lei, pois há questões como estas que requerem conhecimento de partes específicas do texto legal.        

    Resposta: E

  • LETRA A - o reconhecimento de pessoas e a monitoração eletrônica.

    LETRA B - o comparecimento periódico em juízo e o recurso em sentido estrito.

    LETRA C - a proibição de ausentar-se da comarca e o regime aberto.

    LETRA D - a proibição de manter contato com pessoa determinada e o interrogatório.

    LETRA E - a fiança e a proibição de acesso ou frequência a determinados lugares.

  • GAB. E

    E- a fiança e a proibição de acesso ou frequência a determinados lugares.

    DEUS É FIEL!

  • As vezes não da para entender as bancas! Respondi outra questão a pouco sobre o mesmo tema, e a alternativa que tinha a redação da alternativa E estava errada pois não tinha o complemento " relacionado ao fato" e agora me deparo com a mesma redação e a resposta está correta!! Difícil consolidar um padrão de pensamento na resolução das questões.

  • Brincadeira essa questão. Senhor...

  • GABARITO: Letra E

    -fiz marcações nas partes mais importantes (mais caem e são pegadinhas).

    Art. 319. São medidas cautelares diversas da prisão: 

    I - comparecimento periódico em juízo, no prazo e nas condições fixadas pelo juiz, para informar e justificar atividades; 

    II - proibição de acesso ou frequência a determinados lugares quando, por circunstâncias relacionadas ao fato, deva o indiciado ou acusado permanecer distante desses locais para evitar o risco de novas infrações; 

    III - proibição de manter contato com pessoa determinada quando, por circunstâncias relacionadas ao fato, deva o indiciado ou acusado dela permanecer distante;

     IV - proibição de ausentar-se da Comarca quando a permanência seja conveniente ou necessária para a investigação ou instrução; 

    V - recolhimento domiciliar no período noturno e nos dias de folga quando o investigado ou acusado tenha residência e trabalho fixos;

     VI - suspensão do exercício de função pública ou de atividade de natureza econômica ou financeira quando houver justo receio de sua utilização para a prática de infrações penais(Eduardo Cunha).

     VII - internação provisória do acusado nas hipóteses de crimes praticados com violência ou grave ameaça, quando os peritos concluírem ser inimputável ou semi-imputável (art. 26 do Código Penal) e houver risco de reiteração;

     VIII - fiança, nas infrações que a admitem, para assegurar o comparecimento a atos do processo, evitar a obstrução do seu andamento ou em caso de resistência injustificada à ordem judicial;

     IX - monitoração eletrônica.

     § 4o  A fiança será aplicada de acordo com as disposições do Capítulo VI deste Título, podendo ser cumulada com outras medidas cautelares.

  • CPP, 319. São medidas cautelares diversas da prisão:

    I- Comparecimento periódico em juízo;

    II- Proibição de acesso ou frequência a determinados lugares;

    III- Proibição de manter contato com pessoa determinada;

    IV- Proibição de ausentar-se da comarca quando a permanência seja conveniente ou necessária para a investigação ou instrução;

    VIII- FiançA

    IX- Monitoração eletrônica.

  • Nessa a FCC forçou bonito!! Questão para OJA...

  • Art. 319. São medidas cautelares diversas da prisão:

    I - comparecimento periódico em juízo, no prazo e nas condições fixadas pelo juiz, para informar e justificar atividades;

    II - proibição de acesso ou frequência a determinados lugares quando, por circunstâncias relacionadas ao fato, deva o indiciado ou acusado permanecer distante desses locais para evitar o risco de novas infrações;

    III - proibição de manter contato com pessoa determinada quando, por circunstâncias relacionadas ao fato, deva o indiciado ou acusado dela permanecer distante;

    IV - proibição de ausentar-se da Comarca quando a permanência seja conveniente ou necessária para a investigação ou instrução; 

    V - recolhimento domiciliar no período noturno e nos dias de folga quando o investigado ou acusado tenha residência e trabalho fixos;

    VI - suspensão do exercício de função pública ou de atividade de natureza econômica ou financeira quando houver justo receio de sua utilização para a prática de infrações penais;

    VII - internação provisória do acusado nas hipóteses de crimes praticados com violência ou grave ameaça, quando os peritos concluírem ser inimputável ou semi-imputável  e houver risco de reiteração; 

    VIII - fiança, nas infrações que a admitem, para assegurar o comparecimento a atos do processo, evitar a obstrução do seu andamento ou em caso de resistência injustificada à ordem judicial;

    IX - monitoração eletrônica.

  • São medidas cautelares diversas da prisão: 3PROIBIÇAO CRIS FM

    Proibição de acesso ou frequência a determinados lugares;

    Proibição de manter contato com pessoa determinada;

    Proibição de ausentar-se da comarca quando a permanência seja conveniente ou necessária para a investigação ou instrução;

    Comparecimento periódico em juízo;

    Recolhimento domiciliar;

    Suspensão do exercício de função pública ou de atividade natureza econômica ou financeira;

    Internação provisória do acusado;

    Fiança;

    Monitoração eletrônica.

  • Art. 319. São medidas cautelares diversas da prisão:              

    I - comparecimento periódico em juízo;            

    II - proibição de acesso ou frequência a determinados lugares;          

    III - proibição de manter contato com pessoa determinada;

    IV - proibição de ausentar-se da Comarca;

    V - recolhimento domiciliar no período noturno e nos dias de folga;

    VI - suspensão do exercício de função pública ou de atividade de natureza econômica ou financeira;

    VII - internação provisória do acusado;        

    VIII - fiança;         

    IX - monitoração eletrônica.

  • GAB. E

    Art. 319. São medidas cautelares diversas da prisão:     

    I - comparecimento periódico em juízo;            

    II - proibição de acesso ou frequência a determinados lugares;          

    III - proibição de manter contato com pessoa determinada;

    IV - proibição de ausentar-se da Comarca;

    V - recolhimento domiciliar no período noturno e nos dias de folga;

    VI - suspensão do exercício de função pública ou de atividade de natureza econômica ou financeira;

    VII - internação provisória do acusado;        

    VIII - fiança; 

    IX - monitoração eletrônica.

  • Mnemônico: CompRE FIAdo 3 MONITores PROfissicionais e INTERnacionais no SUS

    Não é para fazer sentido.

    comparecimento periódio em juizo

    recolhimento domiciliar noturno/ dias de folga

    monitoração eletrônica

    3- diz respeito as proibições abaixo

    proibição de frequentar lugares

    proibição de ausentar-se da comarca

    proibição de aproximar de pessoa determinada

    internação provisória do acusado --> ATENÇÃO --> NÃO É COMPULSÓRIA

    suspensão de atividades comercial ou industria, quando comprovado a utilização para o crime. ATENÇÃO --> NÃO É SUSPENSÃO DE PORTE OU POSSE DE ARMA(caso de medidas protetivas da lei Maria da Penha)

    Espero ter ajudado