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Prova FGV - 2016 - MPE-RJ - Analista do Ministério Público - Administrativa


ID
1901119
Banca
FGV
Órgão
MPE-RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1 – Problemas Sociais Urbanos


                    Brasil escola


      Dentre os problemas sociais urbanos, merece destaque a questão da segregação urbana, fruto da concentração de renda no espaço das cidades e da falta de planejamento público que vise à promoção de políticas de controle ao crescimento desordenado das cidades. A especulação imobiliária favorece o encarecimento dos locais mais próximos dos grandes centros, tornando-os inacessíveis à grande massa populacional. Além disso, à medida que as cidades crescem, áreas que antes eram baratas e de fácil acesso tornam-se mais caras, o que contribui para que a grande maioria da população pobre busque por moradias em regiões ainda mais distantes.

      Essas pessoas sofrem com as grandes distâncias dos locais de residência com os centros comerciais e os locais onde trabalham, uma vez que a esmagadora maioria dos habitantes que sofrem com esse processo são trabalhadores com baixos salários. Incluem-se a isso as precárias condições de transporte público e a péssima infraestrutura dessas zonas segregadas, que às vezes não contam com saneamento básico ou asfalto e apresentam elevados índices de violência.

      A especulação imobiliária também acentua um problema cada vez maior no espaço das grandes, médias e até pequenas cidades: a questão dos lotes vagos. Esse problema acontece por dois principais motivos: 1) falta de poder aquisitivo da população que possui terrenos, mas que não possui condições de construir neles e 2) a espera pela valorização dos lotes para que esses se tornem mais caros para uma venda posterior. Esses lotes vagos geralmente apresentam problemas como o acúmulo de lixo, mato alto, e acabam tornando-se focos de doenças, como a dengue.


PENA, Rodolfo F. Alves. “Problemas socioambientais urbanos”; Brasil Escola. Disponível em http://brasilescola.uol.com.br/brasil/problemas-ambientais-sociais-decorrentes-urbanização.htm. Acesso em 14 de abril de 2016. 

A estruturação do texto 1 é feita do seguinte modo:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B

     

    FGV costuma usar paralelismo entre as alternativas e a geralmente a alternativa que sobra é o gabarito. Não são todas as questões que possuem paralelismo.

     

     a) uma introdução definidora dos problemas sociais urbanos e um desenvolvimento com destaque de alguns problemas;  >>>  d) uma referência imediata a um dos problemas sociais urbanos, sua explicitação, seguida da citação de um segundo problema;

     c) uma apresentação de caráter histórico seguida da explicitação de alguns problemas ligados às grandes cidades;  >>>  e) um destaque de um dos problemas urbanos, seguido de sua explicação histórica, motivo de crítica às atuais autoridades. 

     

    Sobrou a letra B.

     b) uma abordagem direta dos problemas com seleção e explicação de um deles, visto como o mais importante;

     "Dentre os problemas sociais urbanos, merece destaque a questão da segregação urbana, fruto da concentração de renda no espaço das cidades e da falta de planejamento público que vise à promoção de políticas de controle ao crescimento desordenado das cidades.

     

    Se estiver equivocada, por favor, corrijam-me.

  • Onde está a "abordagem direta doS problemaS"?

  • Muito mal formulada!O fato de merecer destaque não significa que é o problema mais importante. Pode ser que, dentre vários problemas, aquele mereceu destaque naquele momento, mas isso não diminui o valor dos outros.

  • Fui seca na letra D!  Fail...

  • Interessante a observação da Luana RJ sobre o paralelismo da FGV.
  • Fui seco na letra A e não consigo encontrar o erro desta.

  • Acho que para matar essa questão, é importante entender sobre estruturação textual. Um texto deve ter introdução, desenvolvimento e conclusão. A estrutura do texto, que é o que foi solicitado pela banca, segue outro padrão. O autor cita um problema e destaca um exemplo. Depois, desenvolve o exemplo, explicitando consequências. No entanto, ele não chega à conclusão sobre o desenvolvimento do texto. Ao contrário, no final, ele cita mais situações associáveis ao mesmo problema do parágrafo introdutório, ou seja, ainda continua falando sobre a especulação imobiliária. Logo, a estrutura está mais voltada a letra B, por exemplo, do que para a letra D... uma vez que o último parágrafo, além de não ser conclusivo, não se refere a um segundo problema, e sim ao mesmo problema apontado no primeiro parágrafo:

    PRIMEIRO PARÁGRAFO: A especulação imobiliária favorece o encarecimento... 

    ÚLTIMO PARÁGRAFO:A especulação imobiliária também acentua...

  • O problema dos lotes vagos, não é um "segundo" problema  citado no texto, mas um problema que decorre da segregação urbana (esse sim, o problema de destaque do texto).

     

    A estruturação do texto é: 1. Existem problemas urbanos > 2. Destaque ao problema da Segregação Urbana > 3. Demostrar como a especulação imobiliária trabalha em favor dessa segregação (problema destacado no texto), a partir do momento que a) encarece os locais proximos aos grandes centro, b) leva as populações mais pobres a residirem em locais distantes e com péssima infraestrutura e c) a questão dos lotes vagos.

     

    Ou seja, todos os outros problemas estão dentro do problema de destaque, a segregação urbana.

     

    Maldita FGV!

  • a) uma introdução definidora dos problemas sociais urbanos e um desenvolvimento com destaque de alguns problemas;
    (Falso. A introdução retrata a segregação urbana/especulação imobiliária, explicando-a, no desenvolvimento seleciona o problema-destaque "especulação imobiliária" e depois aprofunda aquelas que mais sofrem com o referido problema)


    b) uma abordagem direta dos problemas com seleção e explicação de um deles, visto como o mais importante;
    (Verdadeiro: Como analisado abaixo a introdução retrata a segregação urbana/especulação imobiliária, explicando-as. Reservando as linhas 2 a 5 para explica a especulação imobiliária)


    c) uma apresentação de caráter histórico seguida da explicitação de alguns problemas ligados às grandes cidades;
    (Falso: No terceiro parágrafo "A especulação imobiliária também acentua um problema cada vez maior no espaço das grandes, médias e até pequenas ")


    d) uma referência imediata a um dos problemas sociais urbanos, sua explicitação, seguida da citação de um segundo problema;
    (1° Parágrafo: Problema 1 - segregação urbana - explicação dele. Problema 2 - Especulação imobiliária.
    (2° Parágrafo: explica o público atingido pela problema 2)
    (3° Paragráfo: explica como o problema 2 atinge o ambiente urbano. Portanto falso, pois este parágrafo não cita o segundo problema, mas o explica no perímetro urbano)


    e) um destaque de um dos problemas urbanos, seguido de sua explicação histórica, motivo de crítica às atuais autoridades.
    (Falso. Não ocorre uma explicação histórica, o texto é uma critica atual)

  • A melhor professora de português: 

    Adriana Figueiredo

    https://www.youtube.com/watch?v=OzEdHe821F8

    https://www.profadrianafigueiredo.com.br/lojavirtual/home;jsessionid=5A86CD5DC257F3B0B9E0A78FD30CDF7A.af-app1

  • Roberta Moraes, essa professora é perfeita! Obrigado.

  • As questões da FGV têm gabarito duplo. È na sorte mesmo.

  • Banca horrorosa....péssimas questões que nada acrescentam...

  • Comentário: logo no início do texto, o autor é direto em dizer que vai falar de UM DOS problemas sociais que, para ele, merece destaque, ou seja, é o mais importante. Vejam: “Dentre os problemas sociais urbanos, merece destaque a questão da segregação urbana” (l. 1 e 2)
    GABARITO: B

     

    https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/analista-mprj-prova-de-portugues-comentada/

  • "visto como o mais importante" ok (???)

  • em que momento o problema é mostrado como "mais importante"?

  • Interessante destacar que a maior parte das pessoas marcaram a assertiva D como a mais correta, numa nítida demonstração que a FGV é - de fato - a grande vilã dessa história.

    .

    Respeito todos os colegas, principalmente aqueles que encontram lógicas onde não existem. Não podemos basear as nossas respostas em "paralelismo das assertivas", como propõe uma colega: a banca tem que dar condições de a resposta a ser assinalada seja, de fato, a correta. Não podemos nos valer de deduções místicas para o acerto.

    .

    Eis a razão da letra ser a mais assinalada: o texto versa sobre dois problemas distintos, o primeiro sendo a segregação urbana e, o segundo, os lotes vagos. Sendo assim, aduz a referida alternativa que "uma referência imediata a um dos problemas sociais urbanos, sua explicitação, seguida da citação de um segundo problema". 

    .

    Ora, mas não é exatamente isso que está sendo demonstrado no texto? Há uma referência imediata -  "Dentre os problemas sociais urbanos, merece destaque a questão da segregação urbana, fruto da concentração de renda no espaço das cidades e da falta de planejamento público que vise à promoção de políticas de controle ao crescimento desordenado das cidades" - com a sua explicitação (segundo parágrafo), e, logo depois, a citação de outro problema, qual seja, a questão dos lotes vagos.

    .

    Portanto, ficar procurando lógica onde não existe ou se valendo de fórmulas mágicas não é o caminho mais correto para se buscar a aprovação. Onde houver erros, eles devem ser apontados.

    .

    Bons estudos e fica o desabafo.

  • O problema é caracterizado como "mais importante" logo na primeira frase do texto: "Dentre os problemas sociais urbanos, merece destaque a questão da segregação urbana."
    Acertei com base nessa observação.

  • MERECER DESTAQUE não faz SER O MAIS IMPORTANTE.

  • Pessoal, a chave da questão está na diferença entre os termos "explicitação" e "explicação". Notem que o que invalida a alternativa D é o termo "explicitação", diferentemente de "explicação" do gabarito. Pesquisem a diferença e acertarão várias questões da FGV.

  • Pessoal, a chave da questão está na diferença entre os termos "explicitação" e "explicação". Notem que o que invalida a alternativa D é o termo "explicitação", diferentemente de "explicação" do gabarito. Pesquisem a diferença e acertarão várias questões da FGV.

  • Dentre os problemas sociais urbanos, merece destaque a questão da segregação urbana, fruto da concentração de renda no espaço das cidades e da falta de planejamento público que vise à promoção de políticas de controle ao crescimento desordenado das cidades. A especulação imobiliária favorece o encarecimento dos locais mais próximos dos grandes centros, tornando-os inacessíveis à grande massa populacional. Além disso, à medida que as cidades crescem, áreas que antes eram baratas e de fácil acesso tornam-se mais caras, o que contribui para que a grande maioria da população pobre busque por moradias em regiões ainda mais distantes.

    ....

    A especulação imobiliária também acentua um problema cada vez maior no espaço das grandes, médias e até pequenas cidades:

    A uma introdução definidora dos problemas sociais urbanos e um desenvolvimento com destaque de alguns problemas;

    B uma abordagem direta dos problemas com seleção e explicação de um deles, visto como o mais importante;

    -> realmente, a abordagem direta, e de maior peso, paira em torno da segregação urbana ser fruto da concentração de renda nas cidades sem desconsiderar a acentuação do referido problema no que diz respeito à especulação imobiliária;

    C uma apresentação de caráter histórico seguida da explicitação de alguns problemas ligados às grandes cidades;

    D uma referência imediata a um dos problemas sociais urbanos, sua explicitação, seguida da citação de um segundo problema;

    E um destaque de um dos problemas urbanos, seguido de sua explicação histórica, motivo de crítica às atuais autoridades.


ID
1901122
Banca
FGV
Órgão
MPE-RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1 – Problemas Sociais Urbanos


                    Brasil escola


      Dentre os problemas sociais urbanos, merece destaque a questão da segregação urbana, fruto da concentração de renda no espaço das cidades e da falta de planejamento público que vise à promoção de políticas de controle ao crescimento desordenado das cidades. A especulação imobiliária favorece o encarecimento dos locais mais próximos dos grandes centros, tornando-os inacessíveis à grande massa populacional. Além disso, à medida que as cidades crescem, áreas que antes eram baratas e de fácil acesso tornam-se mais caras, o que contribui para que a grande maioria da população pobre busque por moradias em regiões ainda mais distantes.

      Essas pessoas sofrem com as grandes distâncias dos locais de residência com os centros comerciais e os locais onde trabalham, uma vez que a esmagadora maioria dos habitantes que sofrem com esse processo são trabalhadores com baixos salários. Incluem-se a isso as precárias condições de transporte público e a péssima infraestrutura dessas zonas segregadas, que às vezes não contam com saneamento básico ou asfalto e apresentam elevados índices de violência.

      A especulação imobiliária também acentua um problema cada vez maior no espaço das grandes, médias e até pequenas cidades: a questão dos lotes vagos. Esse problema acontece por dois principais motivos: 1) falta de poder aquisitivo da população que possui terrenos, mas que não possui condições de construir neles e 2) a espera pela valorização dos lotes para que esses se tornem mais caros para uma venda posterior. Esses lotes vagos geralmente apresentam problemas como o acúmulo de lixo, mato alto, e acabam tornando-se focos de doenças, como a dengue.


PENA, Rodolfo F. Alves. “Problemas socioambientais urbanos”; Brasil Escola. Disponível em http://brasilescola.uol.com.br/brasil/problemas-ambientais-sociais-decorrentes-urbanização.htm. Acesso em 14 de abril de 2016. 

Pela leitura do primeiro período do texto 1, a segregação urbana tem como principal causa:

Alternativas
Comentários
  • Letra (a), Fruto da concentração de renda.

    Dentre os problemas sociais urbanos, merece destaque a questão da segregação urbana, fruto da concentração de renda.

  • DIRETO AO PONTO. FGV SENDO FGV. VAI ENTENDER.

    Esta questão possui 2 respostas A e B. Senão vejamos o próprio texto:

    entre os problemas sociais urbanos, merece destaque a questão da segregação urbana, fruto da concentração de renda no espaço das cidades e da falta de planejamento público que vise à promoção de políticas de controle ao crescimento desordenado das cidades.

    ou seja:

    segregação urbana: fruto ou produto ou consequencia

    concentração de renda: causa 1

    falta de planejamento público: causa 2

    Qual delas e mais importante? Qual delas prepondera?

     

  • ...queria var a justificativa para manutenção do gabarito. Será que "A" é a principal causa por que aparece primeiro? 

  • O colega já disse tudo. FGV sendo FGV. Acredito que a reposta seja letra C - ausência do políticas urbanas, por ser um termo genérico que engloba todas as causas da segregação urbana.

  • Pessoal, realmente a FGV, sobretudo nas questões de português, é bem chatinha. Porém, reparem na primeira estrofe como um todo:

     

    Dentre os problemas sociais urbanos, merece destaque a questão da segregação urbana, fruto da concentração de renda no espaço das cidades e da falta de planejamento público que vise à promoção de políticas de controle ao crescimento desordenado das cidades. A especulação imobiliária favorece o encarecimento dos locais mais próximos dos grandes centros, tornando-os inacessíveis à grande massa populacional. Além disso, à medida que as cidades crescem, áreas que antes eram baratas e de fácil acesso tornam-se maiscaras, o que contribui para que a grande maioria da população pobre busque por moradias em regiões ainda mais distantes.

     

    Percebam que na primeira estrofe realmente prepondera a questão da concentração de renda, apesar de mencionar a falta de planejamento público, que é uma das opções que temos para assinalar. Vejam que o autor de fato utilizou diversas palavras que reiteram a questão da renda, como: ENCARECIMENTO, INACESSÍVEIS, BARATAS, CARAS..

     

    Gente eu sei que às vezes rola uma revolta com as bancas...mas nessa questão, com um pouco de boa vontade dava para responder e acatar como correta a letra A, ainda mais considerando que o enunciado pede a principal causa (OU SEJA, EXISTEM, NO TEXTO, OUTRAS CAUSAS, QUE NÃO A PRINCIPAL). Brigar com a banca nem sempre é a melhor opção..

  • Questao completamente passivel de recurso visto que o conectico E nesse caso desempenha a função de adição. tornando a letra A e B corretas, pois, pela simples colocação do conectivo as duas respostas tem o mesmo peso

     

    "Dentre os problemas sociais urbanos, merece destaque a questão da segregação urbana, fruto da concentração de renda no espaço das cidades E da falta de planejamento público que vise à promoção de políticas de controle ao crescimento desordenado das cidades."

  • Só eu achei que é a letra "D"? Considerando que era a FGV descartei A e B como corretas já que:

    A) Concentração de renda - segundo o texto, a concentração de renda NO ESPAÇO DAS CIDADES é um problema. Não a concentração de renda, de forma genérica.

    B) Falta de planejamento público - não é a falta de planejamento, mas a falta de um planejamento que VISE À PROMOÇÃO DE POLÍTICAS PÚBLICAS PARA ENFRENTAR O CRESCIMENTO DESORDENADO. Por exemplo, a cidade pode ter um ótimo planejamento arrecadatório, um ótimo planejamento para controlar as despesas, ou seja, ela tem planejamento. Só não tem planejamento para enfrentar o crescimento.

     

     O que me faz achar que poderia ser a letra D:

    Dentre os problemas sociais urbanos, merece destaque a questão da segregação urbana, fruto da concentração de renda no espaço das cidades e da falta de planejamento público que vise à promoção de políticas de controle ao crescimento desordenado das cidades. A especulação imobiliária favorece o encarecimento dos locais mais próximos dos grandes centros, tornando-os inacessíveis à grande massa populacional. Além disso, à medida que as cidades crescem, áreas que antes eram baratas e de fácil acesso tornam-se mais caras, o que contribui para que a grande maioria da população pobre busque por moradias em regiões ainda mais distantes.

     

     

     

     Se não fosse FGV eu teria marcado A E B. Mas é como já disseram , a FGV é uma banca maconhada...

  • FGV né. Não marquei "A" por isso... 

    Analisando: concentração de renda não é o problema, a concentração de renda no espaço das cidades, por isso achei errado. 

    Todas as outras seguem a mesma lógica, com exceção da "C" que parece um "resumo" do que, juntamente com a concentração de renda NO ESPAÇO DAS CIDADES, seria certa. 

  • Perguntas muito mal formuladas!

  • Alessandra P, obrigada pelo seu comentário! Perfeito!

  • Pessoal, ouso discordar e questionar.

    Veja o foco da banca: Pela leitura do primeiro período do texto 1...

    Eis o primeiro período do texto 1: Dentre os problemas sociais urbanos, merece destaque a questão da segregação urbana, fruto da concentração de renda no espaço das cidades e da falta de planejamento público que vise à promoção de políticas de controle ao crescimento desordenado das cidades.

  • Pessoal sem drama...A e B estão corretas por estarem explícitas no texto unidos pela conjunção de adição E, conforme observado por colegas abaixo.  

  • Na minha opinião, a resposta B está incorreta por ser uma oração subordinada adjetiva restritiva. Assim, a letra B somente estaria correta se na alternativa viesse escrito "falta de planejamento público que vise à promoção de políticas de controle ao crescimento desordenado das cidades".

     

    Como ocorre essa restrição, dizer que segregação urbana tem como principal causa apenas a 'falta de planejamento público' está errado.

  • Sinceramente, essa reposta possui duas respostas. Acertei no chute usando a seguinte lógica: o que vem primeiro é mais importante! Dei sorte

  • Quando fiz a questão fiquei em dúvida entre a "a" e a "b", então pensei - acho que eles consideram a "principal causa" a que vem primeiro, em primeiro plano, que é a concentração de renda - por esse motivo, marquei a letra a.

    Vi uma vídeo-aula em que a professora explica deste mesmo modo que pensei.. 

    De qualquer maneira, gostei também da explicação de Alessandra, logo abaixo.

  • Aqui a questão é muito mais de referência do que qualquer outra coisa, vejamos:

    "Pela leitura do primeiro período do texto 1, a segregação urbana tem como principal causa"

    "Dentre os problemas sociais urbanos, merece destaque a questão da segregação urbana, fruto da 1concentração de renda no espaço das cidades e da 2falta de planejamento público que vise à promoção de políticas de controle ao crescimento desordenado das cidades. "

    Façam a análise sintática da oração. "Fruto (substantivo abstrato) de (prep.)", logo temos um substantivo que será completado por um Complemento nominal, aqui o fruto não é a fruta, e sim uma ideia, por isso é abstrato. Vamos procurar esse complemento.

    "concentração de renda no espaço das cidades." a pergunta é, qual é o elemento que completa a ideia do substantivo? (Fruto da concentração de renda) o elemento "no espaço das cidades" complementa a ideia da concentração de renda e não a segregação urbana.

    "falta de planejamento público que vise à promoção de políticas de controle ao crescimento desordenado das cidades" Novamente a pergunta, qual é o elemento que completa a ideia do substantivo? Note que aqui temos UMA ORAÇÃO (subordinada adjetiva restritiva) complementando a ideia do substantivo, logo é TODA A ORAÇÃO que será o complemento nominal, e não apenas um pedaço dela. Logo o CN é toda a oração (falta de planejamento público que vise à promoção de políticas de controle ao crescimento desordenado das cidades).

    Não tem nada a ver com ser elencado primeiro ou não, se nas alternativas estivesse "falta de planejamento público que vise à promoção de políticas de controle ao crescimento desordenado das cidades" ela seria correta também. Quem acertou por esse motivo não tem noção do que está marcando.

    Brigar com a banca não leva a lugar algum, ainda mais quando a questão está correta e é muito bem elaborada, sendo que ainda exige um conhecimento mais profundo do assunto e envolve grande parte do conteúdo gramatical. 

  • eu não marcaria a letra A pelo simples motivo: o enunciado pede para você escolher uma alternativa visando apenas o primeiro periodo. caso ele não determinasse qual periodo ele queria como referência, e sim o texto em geral, a ideia principal seria a concetração de renda. vi algumas afirmações que diz que a letra B está restrita. e por isso está errada. mas para mim, a letra A também pode ser analisada do mesmo ponto de vista. já que ela se restringe as cidades. Na minha OPINIÃO, a letra B está correta porque a falta de planejamento publico acarreta, ou seja, tem como consequência, a CONCENTRAÇÃO DE RENDA. O que tornaria a falta de planejamento A CAUSA PRINCIPAL.

  • Dentre os problemas sociais urbanos, merece destaque a questão da segregação urbana, fruto da concentração de renda no espaço das cidades e da falta de planejamento público que vise à promoção de políticas de controle ao crescimento desordenado das cidades. 

    Gab- A

    ForçA!

  • É possível entender a alternativa A como certa, desde que o comando da questão fosse "primeiro parágrafo" e não "primeiro período". Enfim...tem que entrar na viagem da banca! Abraço a todos!
  • Pessoal,

    A "B" está incorreta porque diz apenas "falta de planejamento público", enquanto o texto afirma que uma das causas da segregação urbana é a "falta de planejamento público que vise à promoção de políticas de controle ao crescimento desordenado das cidades". Talvez haja planejamento público relativo a outras áreas ou com outros fins que não a promoção de políticas de controle do crescimento das cidades. Portanto, não podemos generalizar apontando "falta de planejamento público" como causa da segregação urbana.

     

  • Alessandra ❤ o comando da questão é " Pela leitura do primeiro período do texto 1".

    O comentário  de Gustavo Moojen. Explica melhor essa respota.

    Pessoal,

    A "B" está incorreta porque diz apenas "falta de planejamento público", enquanto o texto afirma que uma das causas da segregação urbana é a "falta de planejamento público que vise à promoção de políticas de controle ao crescimento desordenado das cidades". Talvez haja planejamento público relativo a outras áreas ou com outros fins que não a promoção de políticas de controle do crescimento das cidades. Portanto, não podemos generalizar apontando "falta de planejamento público" como causa da segregação urbana.

  • Entendi assim:

    Aparece primeiro? Então é a principal causa....

    Um exemplo seria: Odeio as questões da FGV pois são mal elaboradas e longas.

    O que me faz odiar mais as questões? Primeiro o fato de elas serem mal elaboradas e segundamente o fato de serem longas. 

    Não sei se viajei...

     

  • essa questão é uma grande pegadinha.

    A letra B está errada por estar incompleta.  

    A FALTA DE PLANEJAMENTO PUBLICO QUE VISE .....

    Esse "que " é uma pronome relativo. Uma Or.Sub. Adj.  restritiva (sem virgula) então não pode ser somente A FALTA DE PLANEJAMENTO PUBLICO teria que ser a frase toda . 

    Espero ter sido clara.

  • Complicadinha essa questão, mas bora lá desvendar essa bagaça.

    Por que não é a B? Porque generalizou, ampliou demais. O texto restringe o planejamento público quando diz "...e da falta de planejamento público que vise à promoção de políticas de controle ao crescimento desordenado das cidades.

    Percebeu a oração subordinada adjetiva restritiva? Letra B tá fora.

    E por que não é a D? Porque no texto diz: "Dentre os problemas sociais urbanos, merece destaque a questão da segregação urbana, fruto da concentração de renda no espaço das cidades e da falta de planejamento público que vise à promoção de políticas de controle ao crescimento desordenado das cidades.

    Percebeu? O crescimento desordenado das cidades não é a principal causa da segregação urbana, mas o objeto das políticas de controle a esse crescimento desordenado.

    Gabarito: A

  • Parece o tipo de questão que depois de todo mundo fazer a prova a banca dará como gabarito aquela que beneficiar um dos filhos do bolsonaro. (Sistema de compadrio).

  • Rodrigo de Paiva, é exatamente isso!

    A explicação de uma excelente professora de português diz a mesma coisa.

    Para quem quiser acompanhar a explicação dessa questão:

    https://youtu.be/0dwC4ycmQ2Q

    (1:07:00)

  • A questão trabalha com o conceito de "amplo e específico ".

    A resposta B está incorreta por ser uma oração subordinada adjetiva restritiva. Assim, a letra B somente estaria correta se na alternativa viesse escrito "falta de planejamento público que vise à promoção de políticas de controle ao crescimento desordenado das cidades".

     Não seria qualquer falta de planejamento;

    Como ocorre essa restrição, dizer que segregação urbana tem como principal causa apenas a 'falta de planejamento público' está errado.

  • A explicação da professora me parece a única justificativa plausível para essa questão, tendo em vista que, tanto a letra A quanto a letra B poderiam ser escolhidas como resposta e as duas estão incompletas. Optamos então, pela alternativa que aparece primeiro (pela tendência de colocar na frente o que é mais importante).

    Eu errei! Não marquei a letra A pq a banca não especificou onde está a concentração da renda (imaginei que pudesse ser uma pegadinha).

  • vou tentar explicar o que entendi numa explicação que encontrei. A B não está correta pois quando está escrito somente: a falta de planejamento urbano, o sentido fica amplo, poderia ser qualquer falta de planejamento. Acontece que no texto, quando tem essa frase, ele está restringindo; é a falta de planejamento que vise à promoção de políticas de controle ao crescimento desordenado das cidades.

  • GABARITO. A

    aff !

    que raiva dessa banca !

    fiquei com medo de ser pegadinha.

  • Como a dúvida se encontra nas alternativas A e B, vou me restringir a elas:

    "Dentre os problemas sociais urbanos, merece destaque a questão da segregação urbana, fruto da concentração de renda no espaço das cidades e da falta de planejamento público que vise à promoção de políticas de controle ao crescimento desordenado das cidades."

    A letra B estaria incorreta, pois não se trata de qualquer falta de planejamento, mas sim da falta de planejamento que vise à promoção de políticas de controle ao crescimento desordenado das cidades (oração adjetiva restritiva). Logo, o erro está no fato da alternativa B ter AMPLIADO um termo que, no texto, está RESTRITO.

    Sobrando, portanto, a alternativa A.

    (Fonte: Aulas da Prof. Aline Aurora)


ID
1901125
Banca
FGV
Órgão
MPE-RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1 – Problemas Sociais Urbanos


                    Brasil escola


      Dentre os problemas sociais urbanos, merece destaque a questão da segregação urbana, fruto da concentração de renda no espaço das cidades e da falta de planejamento público que vise à promoção de políticas de controle ao crescimento desordenado das cidades. A especulação imobiliária favorece o encarecimento dos locais mais próximos dos grandes centros, tornando-os inacessíveis à grande massa populacional. Além disso, à medida que as cidades crescem, áreas que antes eram baratas e de fácil acesso tornam-se mais caras, o que contribui para que a grande maioria da população pobre busque por moradias em regiões ainda mais distantes.

      Essas pessoas sofrem com as grandes distâncias dos locais de residência com os centros comerciais e os locais onde trabalham, uma vez que a esmagadora maioria dos habitantes que sofrem com esse processo são trabalhadores com baixos salários. Incluem-se a isso as precárias condições de transporte público e a péssima infraestrutura dessas zonas segregadas, que às vezes não contam com saneamento básico ou asfalto e apresentam elevados índices de violência.

      A especulação imobiliária também acentua um problema cada vez maior no espaço das grandes, médias e até pequenas cidades: a questão dos lotes vagos. Esse problema acontece por dois principais motivos: 1) falta de poder aquisitivo da população que possui terrenos, mas que não possui condições de construir neles e 2) a espera pela valorização dos lotes para que esses se tornem mais caros para uma venda posterior. Esses lotes vagos geralmente apresentam problemas como o acúmulo de lixo, mato alto, e acabam tornando-se focos de doenças, como a dengue.


PENA, Rodolfo F. Alves. “Problemas socioambientais urbanos”; Brasil Escola. Disponível em http://brasilescola.uol.com.br/brasil/problemas-ambientais-sociais-decorrentes-urbanização.htm. Acesso em 14 de abril de 2016. 

“Dentre os problemas sociais urbanos, merece destaque a questão da segregação urbana, fruto da concentração de renda no espaço das cidades e da falta de planejamento público que vise à promoção de políticas de controle ao crescimento desordenado das cidades”.

Pode ser inferido desse segmento do texto 1 que:

Alternativas
Comentários
  • Errei e ainda não cmpreendi como posso inferir que os problemas sociais são muitos e passíveis de controle.

  • “Dentre os problemas... merece destaque..." = Quer dizer que tem outros e podem ser muitos, porque um merece destaque.

    "fruto da... falta de... controle..." = Quer dizer que problemas sociais urbanos são passíveis de controle.

  • O texto não fala que todos os problemas são passíveis de controle, apenas o crescimento desordenado das cidades

    alguém me explica isso?

  • A pessoa tem que adivinha o pensamento da banca!!!!

  • inferir

    verbo & transitivo direto e bitransitivo

    fazer inferência sobre; concluir, deduzir.

    "i. uma hipótese sem verificar com rigor as premissas"

    Por esse motivo, a ideia não vem citada no texto. 

  • De fato, não vejo de onde inferir, no período transcrito, que os problemas são passíveis de controle. Apenas para a questão da segregação foram apresentadas causas e possíveis soluções.

  • Olha, interpretação de texto não deveria cair.

    Vou tentar explicar as alternativas. O texto é: Dentre os problemas sociais urbanos, merece destaque a questão da segregação urbana, fruto da concentração de renda no espaço das cidades e da falta de planejamento público que vise à promoção de políticas de controle ao crescimento desordenado das cidades”

    a) não há concentração de renda em todas as cidades;  Errada por: "No espaço das cidades" , não "em todas as cidades".

    b) os problemas sociais urbanos resumem-se à segregação; Errada por: "Dentre os problemas" tem mais de um

    c) o planejamento público se destina a impedir o crescimento das cidades; Errada por: "Se destina a impedir o crescimento DESORDENADO das cidades"

    d) as políticas de controle impediriam a concentração de renda; Errada por: as políticas de controle visariam ao "controle desordenado das cidades".

    e) os problemas sociais urbanos são vários e passíveis de controle.  Certa por (é a que restou): Acredito que ao demonstrar o que se "deveria fazer" o examinador quis demonstrar a possibilidade que a questão é passível de controle... é a menos errada.

  • Quanto mais questões da FGV eu respondo, menos acerto... Meu DEUS!!!!

  • Fiz por anulação.

    Fui riscando as alternativas erradas até perceber que havia riscado todas! kkkkkkkk

    Então voltei, e escolhi a "e" como a menos errada.

  • https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/analista-mprj-prova-de-portugues-comentada/

     

  • A angústia não está em errar, mas sim na tentativa frustrada de tentar compreender o gabarito.

  • Comentário: vamos reler o primeiro período:

    “Dentre os problemas sociais urbanos, merece destaque a questão da segregação urbana, fruto da concentração de renda no espaço das cidades e da falta de planejamento público que vise à promoção de políticas de controle ao crescimento desordenado das cidades”.

    O autor coloca a concentração de renda como primeiro causador da segregação urbana, pois vem primeiro na ordem, a falta de planejamento vem depois. Pela leitura global, confirma-se que o motivo de afastamento das pessoas dos grandes centros é pelo valor dos imóveis que ali estão, então, pela concentração de renda.

    GABARITO: A


ID
1901128
Banca
FGV
Órgão
MPE-RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1 – Problemas Sociais Urbanos


                    Brasil escola


      Dentre os problemas sociais urbanos, merece destaque a questão da segregação urbana, fruto da concentração de renda no espaço das cidades e da falta de planejamento público que vise à promoção de políticas de controle ao crescimento desordenado das cidades. A especulação imobiliária favorece o encarecimento dos locais mais próximos dos grandes centros, tornando-os inacessíveis à grande massa populacional. Além disso, à medida que as cidades crescem, áreas que antes eram baratas e de fácil acesso tornam-se mais caras, o que contribui para que a grande maioria da população pobre busque por moradias em regiões ainda mais distantes.

      Essas pessoas sofrem com as grandes distâncias dos locais de residência com os centros comerciais e os locais onde trabalham, uma vez que a esmagadora maioria dos habitantes que sofrem com esse processo são trabalhadores com baixos salários. Incluem-se a isso as precárias condições de transporte público e a péssima infraestrutura dessas zonas segregadas, que às vezes não contam com saneamento básico ou asfalto e apresentam elevados índices de violência.

      A especulação imobiliária também acentua um problema cada vez maior no espaço das grandes, médias e até pequenas cidades: a questão dos lotes vagos. Esse problema acontece por dois principais motivos: 1) falta de poder aquisitivo da população que possui terrenos, mas que não possui condições de construir neles e 2) a espera pela valorização dos lotes para que esses se tornem mais caros para uma venda posterior. Esses lotes vagos geralmente apresentam problemas como o acúmulo de lixo, mato alto, e acabam tornando-se focos de doenças, como a dengue.


PENA, Rodolfo F. Alves. “Problemas socioambientais urbanos”; Brasil Escola. Disponível em http://brasilescola.uol.com.br/brasil/problemas-ambientais-sociais-decorrentes-urbanização.htm. Acesso em 14 de abril de 2016. 

“Dentre os problemas sociais urbanos, merece destaque a questão da segregação urbana, fruto da concentração de renda no espaço das cidades e da falta de planejamento público que vise à promoção de políticas de controle ao crescimento desordenado das cidades”.

Os dois elementos ligados pela conjunção E são fatores bastante diferentes; o pensamento abaixo em que os termos ligados por essa conjunção podem ser considerados sinônimos é:

Alternativas
Comentários
  • funesto

    adjetivo

    1.

    que causa a morte; fatal, mortal.

    "uma doença f."

    2.

    p.ext. que pressagia morte ou que traz consigo desventuras, desgraças; sinistro.

    "o f. piar da coruja"

    3.

    p.ext. que evoca a morte; lutuoso, agonizante, angustiante.

    "uma f. recordação"

    4.

    p.ext. que causa danos; nefasto, desastroso, grave, perigoso, prejudicial.

    "uma política f. para a economia do país"

    5.

    p.ext. que inspira tristeza, pesar, queixume; deplorável, lamentável.

    "tragédia f."

  • Fui por descartória rsrs'

  • Gab D.

    Para os que também não sabiam: Delgado

    adj.
    Pouco espêsso, tênue.
    Magro.
    Que tem pouca grossura: homem delgado.
    Fino: corda delgada.
    Pouco volumoso.
    *
    Facilmente digerível; fino: águas delgadas. Cf. L. Cardoso,
    Diccion. Geogr., I, 377 e 452.
    M.
    A parte delgada de alguns objectos.
    (Do lat. delicatus)

  • Desde quando FUNESTA e DANOSA são sinônimas?!?!

  • FUNESTA pode significar "que pode ferir ou machucar gravemente, que causa danos", remetendo ao mesmo sentido de DANOSA

  • funesto

    adjetivo

    1.

    que causa a morte; fatal, mortal.

    "uma doença f."

    2.

    p.ext. que pressagia morte ou que traz consigo desventuras, desgraças; sinistro.

    "o f. piar da coruja"

    danoso

    ô/

    adjetivo

    que dana ('causa mal'); danífico, daninho, nocivo.

  • Não vejo por que "funesta e danosa" são melhores sinônimos do que "pequena e delgada"...

  • PEQUENA E DELGADA... por que não eu?

  • Funesta: Que traz infortúnio: 1 má, terrível, grave, miserável, infeliz, triste, fatal, nocente, prejudicial, lamentável, sinistra, desastrada, desvantajosa, trágica, catastrófica, danosa, desastrosa, nefasta, nociva, lesiva, maligna, perniciosa, calamitosa, infausta, infesta, malfazeja, ruinosa, ominosa. Com sentido pejorativo - que indica infortúnios: 2 negra, fúnebre, lúgubre, mofina, aziaga, adversa, desditosa, tétrica, lutuosa. Fonte: https://www.sinonimos.com.br/funesta/
  • Intestino grosso é grosso. Intestino delgado é... fino, por que não? E fino é diferente de pequeno. Assim foi eliminada a letra B.

    Apesar de não saber até este dia o que era funesta, deu pra resolver por eliminação.

  • Cara, essa questão merecia anulação:

    delgado

    que possui pouca espessura; fino.lente d.

    que apresenta uma circunferência de pequeno diâmetro ou área interna de proporções diminutas.

  • Eu nunca me dei conta que "intestino delgado" é o contrário de "intestino grosso"... Delgado só significa "fino".

  • D) “A amizade de alguns homens é mais funesta e danosa do que o seu ódio ou aversão” (Marquês de Maricá);


ID
1901131
Banca
FGV
Órgão
MPE-RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1 – Problemas Sociais Urbanos


                    Brasil escola


      Dentre os problemas sociais urbanos, merece destaque a questão da segregação urbana, fruto da concentração de renda no espaço das cidades e da falta de planejamento público que vise à promoção de políticas de controle ao crescimento desordenado das cidades. A especulação imobiliária favorece o encarecimento dos locais mais próximos dos grandes centros, tornando-os inacessíveis à grande massa populacional. Além disso, à medida que as cidades crescem, áreas que antes eram baratas e de fácil acesso tornam-se mais caras, o que contribui para que a grande maioria da população pobre busque por moradias em regiões ainda mais distantes.

      Essas pessoas sofrem com as grandes distâncias dos locais de residência com os centros comerciais e os locais onde trabalham, uma vez que a esmagadora maioria dos habitantes que sofrem com esse processo são trabalhadores com baixos salários. Incluem-se a isso as precárias condições de transporte público e a péssima infraestrutura dessas zonas segregadas, que às vezes não contam com saneamento básico ou asfalto e apresentam elevados índices de violência.

      A especulação imobiliária também acentua um problema cada vez maior no espaço das grandes, médias e até pequenas cidades: a questão dos lotes vagos. Esse problema acontece por dois principais motivos: 1) falta de poder aquisitivo da população que possui terrenos, mas que não possui condições de construir neles e 2) a espera pela valorização dos lotes para que esses se tornem mais caros para uma venda posterior. Esses lotes vagos geralmente apresentam problemas como o acúmulo de lixo, mato alto, e acabam tornando-se focos de doenças, como a dengue.


PENA, Rodolfo F. Alves. “Problemas socioambientais urbanos”; Brasil Escola. Disponível em http://brasilescola.uol.com.br/brasil/problemas-ambientais-sociais-decorrentes-urbanização.htm. Acesso em 14 de abril de 2016. 

“Dentre os problemas sociais urbanos, merece destaque a questão da segregação urbana, fruto da concentração de renda no espaço das cidades e da falta de planejamento público que vise à promoção de políticas de controle ao crescimento desordenado das cidades”.

Nesse primeiro período do texto 1, o termo que se liga sintaticamente a um termo anterior, de forma diferente dos demais, é:

Alternativas
Comentários
  • é simples .. para responder essa questão pense nos verbos relacionadas as palavras anteriores a preposição.

    exemplo: concentração = concentrar

    falta= faltar

    promoção = promover

    crescimento= crescer

    a resposta será a única que você "não consegue pensar um verbo" para ele . Portanto, a resposta é a letra B = espaço.

  • (A) concentração de renda;

    (B) espaço das cidades;

    (C) falta de planejamento;

    (D) promoção de políticas;

    (E) crescimento das cidades.

    Gabarito preliminar: alternativa B

    A resposta até seria a alternativa B, se o enunciado fosse diferente, se solicitasse que o termo sublinhado se ligasse a um termo morfologicamente diferente. Nas opções A, C, D e E, os termos preposicionados estão atrelados sintaticamente a substantivos abstratos. E na alternativa B, o termo preposicionado está atrelado a substantivo concreto. No entanto, não é isso que o comando exige, mas sim o termo que se liga sintaticamente a um termo anterior, de forma diferente dos demais. Dessa forma, o que se exige é a função sintática dos termos sublinhados. Na alternativa B, o termo sublinhado, por estar ligado sintaticamente a substantivo concreto, exerce a função de adjunto adnominal. O problema é que, nas alternativas C e E, os termos preposicionados estão atrelados sintaticamente a substantivos abstratos, contudo possuem valor agente, desempenhando, por conseguinte, a função de adjunto adnominal. Já, nas alternativas A e D, os termos preposicionados estão ligados a substantivo abstrato, possuindo valor paciente, desempenhando, consequentemente, a função de complemento nominal. Sendo assim, cabe à banca a anulação da questão.

     

    Palavras do professor  Marcelo Rosenthal.

    www.marcelorosenthal.com/416805660

  • Colega Isadora, 

    Sua forma de resolução , infelizmente, não é a mais adequada

    De forma simples posso pensar o verbo  " ESPAÇAR" (que é transitivo e regular)  o que cai por terra sua forma de resolução.

    Me parece mais adequada a explicação da colega Rose, por meio da arguição do professor Marcelo Rosenthal. Provavelmente  a questão seja de fato anulada.

  • A letra b é a resposta - adjunto adnominal. É impostante mencionar que substantivos concretos não admitem complemento nominal.

    As demais alternativas são complemento nominal, ou seja sofreram a ação.

    a) a renda sofreu a concentração

    c) o planejamento sofreu a falta

    d) os políticos sofreram a ação da promoção

    e) as cidaades sofreram a ação do crescimento

  • Concordo com Dalton Marinho!

  • Geeente, mas que complicação.

    AO MEU VER, a alternativa B se destaca das demais por assimilar uma ideia de posse, o que é característico de ADJUNTOS ADNOMINAIS.

    Achei todos os outros comentários complicadíssimos.

  • PERGUNTE '' PREPOSIÇÃO + QUE? ''  OU  '' PREPOSIÇÃO + QUEM? ''  DEPOIS DE UM NOME . A RESPOSTA SERÁ COMPLEMENTO NOMINAL 

    ESSA REGRA MATA VARIAS DE  CN/AA

  • CN e AA fazem parte da Sintaxe e não morfologia 

  • Concordo que na letra B é adjunto, mas não consigo ver complemento na E.

    Crescimento das cidades - as cidades cresceram, aumentaram de tamanho. Pra mim isso é ativo.

  • Letra B é a correta gente, a ideia de posse é bem notavel.

    ADJUNTO ADNOMINAL : posse

    COMPLEMENTO NOMINAL : sentido passivo.

     

     

    erros, avise-me.

    GABARITO ''B"

  • "Comentário: questão típica da FGV! Quer saber se o candidato sabe diferenciar um adjunto adnominal de um complemento nominal. Sabendo que o complemento nominal está ligado sempre a um substantivo abstrato, nunca a um substantivo concreto, você “mata” a questão! Veja que apenas em “espaço das cidades” (alt. B) temos substantivo concreto (espaço), então, “das cidades” é um adjunto adnominal, enquanto nos demais casos os substantivos são abstratos, sendo “de renda”, “de planejamento”, “de políticas” e “das cidades” (alt. E) complementos nominais."

    https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/analista-mprj-prova-de-portugues-comentada/

     

     

  • Depois que comecei a usar além da regra do abstrato e concreto + a regra que no CN o substantivo funciona como um objeto tenho acertado as questões.

    Dentre os problemas sociais urbanos, merece destaque a questão da segregação urbana, fruto da concentração (concentração de que?) de renda no espaço das cidades e da falta (falta de que?) de planejamento público que vise à promoção (de que?) de políticas de controle (de que?) ao crescimento desordenado das cidades.

    Note que se não existe o termo das cidades não alteraria o entendimento:

    Dentre os problemas sociais urbanos, merece destaque a questão da segregação urbana, fruto da concentração de renda no espaço e da falta de planejamento público que vise à promoção de políticas de controle ao crescimento desordenado das cidades.

    Espero estar no caminho certo! _/|\_

  • Questão extremamente furiosa!!
  • Bom, se você vai fazer prova da FGV, observe esses detalhes, se todas têm verbo, se derivam de radicais diferentes etc. 

  • O "X" da questão é saber diferenciar adjunto adnominal de complemento nominal. É sabido que complemento nominal não se liga a substantivos concretos, sendo assim a alternativa B é a única que não aceita tal complemento e o sublinhado nada mais é que adjunto adnominal. 

     

    Espero ter ajudado!

  • Ótima dica, Isadora!!!

  • Dá vontade de chorar! como é dificil português.

     

  • Essa Questão pode ser resolvida de 2 formas:

    1ª Em todas as alternativas com exceção da os substantivos são deverbais, ou seja, derivam de verbos.

    2ª Em todas as alternativas com exceção da B, que possui um substantivo concreto (espaço), os substantivos são abstratos e como sabemos o Complemento Nominal é preposicionado e ligado a nomes de sentido abstrato. O Adjunto Adnominal pode ser preposicionado mas se liga a nomes de sentido concreto.

    Obs.: Quando temos um substantivo deverbal (que deriva de um verbo), devemos atentar para regra que diz que: os termos que se ligam ao substantivo deverbal sendo resultado de uma ação são Complemento Nominal, já os termos que são agente de uma ação classificam-se sintaticamente como adjunto adnominal, entretanto, a regra do sentido concreto e sentido abstrato prevalece sobre essa regra como  é o caso desta questão.

    Exemplo da regra do substantivo deverbal:

    A descoberta do remédio foi benéfica. (O remédio foi descoberto, portanto é resultado de uma ação. Complemento Nominal).

    A descoberta do cientista foi benéfica. (O cientista descobriu, portanto é o gente de uma ação. Adjunto Adnominal).

     

     

  • Adjuntos Adverbiais, o sujeito é agente da ação anterior.

    Complementos Nominais, o sujeito é paciente da ação anterior.

    Ainda não dá pra resolver a questão? Nos adjuntos adverbiais pode conter ideia de posse, nos complementos nominais não!

    b) espaço das cidades. (espeço dela) - IDEIA DE POSSE. Adjunto Adnominal.

    Portanto, está diferente das demais, que são complementos verbais.

  • Como o professor arenildo (qconcursos) falou: 

    Concentração; falta; promoção e crescimento = substantivos abstratos ( característica de complemento nominal)

    espaço = substantivo concreto ( característica de Adjunto adnominal) 

    PRONTO!

  • Eu marquei "espaço das cidades", porque "espaço" é o único substantivo concreto do rol, o que não poderia gerar, em tese, qualquer hipótese de o termo a ele ligado, "das cidades", ser outra coisa diferente de adjunto adnominal. MAS percebam que na alternativa que traz "crescimento das cidades", o termo "das cidades" é adjunto adnominal, pois "as cidades" executam a ação do nome ("crescimento"), ou seja, elas que crescem. Para mim, essa questão é passível de anulação por não conter uma única resposta que seja distinta de todas as outras. Ou alguém poderia me ajudar a entender o termo "das cidades" como complemento nominal de "crescimento"? Muito obrigado. Que Deus abençoe a todos.

  • É por isso que alguns concursos não estão cobrando mais a matéria RACIOCÍNIO LÓGICO, isso porque a FGV já está mesclando-a com a GRAMÁTICA. Deveria se chamar RACIOCÍNIO LÓGICO GRAMATICAL.

    BENZA DEUS!!!

  • kkkkk

  • ADJUNTO ADNOMINAL

    Termo preposicionado caracteriza o substantivo [concreto ou abstrato]

    Termo preposicionado é Agente! sentido Ativo

    Indica posse!

    ex. o amor de mãe é especial (mãe ama)

     

    COMPLEMENTO NOMINAL

    Termo preposicionado complementa => substantivo abstrato, adjetivo, advérbio

    Termo é Paciente! sentido Passivo!

    ex. O amor à mãe também é lindo. (mãe é amada - paciente)

     

    fonte da dica: anotações de aulas da professora Maria Augusta CERS

     

    Resolução extraída livro revisaço português:

    concentração de renda - a renda foi concentrada: sentido passivo

    espaço das cidades - sentido ativo: a cidade possui espaço

    falta de planejamento - o planejamento sofreu a falta: sentido passivo

    promoção de políticas - políticas foram promovidas: sentido passivo

    crescimento das cidades - as cidades sofreram a ação do crescimento: sentido passivo

     

  • Tá havendo muita confusão aqui nos comentários. Esse modo de resolver a questão só achando o substantivo concreto não é correto. E por quê? Por que o Adjunto Adnominal pode se referir tanto a substantivo abstrato quanto concreto, e não apenas ao concreto, ou seja: você achou o substantivo concreto, o que significa que achou um adjunto adnominal, mas isso não quer dizer que não existam outros adjuntos adnominais ligados a substantivos abstratos na alternativa

     

    Logo, o jeito correto de responder a essa questão seria o de identificar quais termos possuem o valor de agente (pois o adjunto adnominal exerce o valor o de agente e o complemento nominal o valor de paciente), e é justamente aí que mora o problema: existem outras alternativas que, além da B, possuem valor de agente, a exemplo da E:

     

    "Crescimento das cidades"
    As cidades foram "crescidas"? Não, isso não existe! As cidades CRESCERAM, isto é, elas desempenharm a ação de crescimento, não há como você dizer que o crescimento, nesta frase em específico, foi imposto a elas, não há sentido em dizer que "Cidades", neste caso, tem valor paciente
    Me corrijam se eu estiver errado, mas acho que podemos vislumbrar até mesmo uma relação de posse nessa alternativa

     

    Assim, acho que se faz necessário repetir o comentário da Rose aqui, que por sua vez é uma reprodução de um texto do Professor Marcelo Rosenthal: A questão deveria ter sido anulada pelos motivos mencionados

  • errei pois meu objetivo era praticar sobre a diferenciação entre Adj adnominal e complemento nominal, mas a questão não pede isso. Ela pede que seja identificado o termo que se liga ao anterior de forma diferente, e de todos os termos, espaço é o único que não é abstrato. Todos os outros, além de serem abstratos, são termos cognatos de verbos.

  • Questão do demo essa, hein!! Pqp!

  • Na raça

  • essa questão sempre cai e quase sempre tenho dúvida. ....pq sempre tem uma alternativa que fico na dúvida se é passivo ou ativo...a letra E me gerou essa dúvida.   fica a dúvida as cidades crescem sozinhas? ou elas sofrem a ação de crescer?

  • SUBST. (CONCRETO): aquilo que independe que alguém produza, já existe por si só. Ex.: Sofá, televisão, natureza, Deus, entre outros.

    Outro exemplo prático: Enquanto a pessoa está sentada no sofá, ele existe, se ela sair, ele continua existindo.

     

    SUBST. (ABSTRATO): aquilo que depende que alguém produza. Ex.: Medo, abraço, beijo, falta, amor, ódio, entre outros.

    Outro exemplo prático: Enquanto a pessoa tiver medo, ele existirá na pessoa, mas se ela não sentir mais medo, ele não existirá mais.

     

                                \

    CONCENTRAÇÃO  |

    FALTA                   |

    PROMOÇÃO           > Subst. Abstratos. Neste caso, todos são (CN)

    CRESCIMENTO     |

                                /

     

     

    ESPAÇO                 > Subst. Concreto. Já aqui é (AA)

     

  • Eu errei esta questão, mas observado bem, dava para usar a seguinte lógica:

    A. Pela renda é concentrada (complemento nominal)

    B. ?

    C. Pela falta é planejado (complemento nominal)

    D. Pelas políticas é promovida. (complemento nominal)

    E. ?

    Agora vejamos o seguinte:

    B. Espaço da cidade = A cidade pode ter espaço? Sim.

    E. Crescimento da cidade = A cidade pode ter crescimento? Sim

    Atenção! As duas questões aparentemente possuem sentido ativo ou de posse, o que poderia nos leva a crer que seriam ambas um caso de adjunto adnominal, certo? Errado!

    Vejamos mais uma vez!

    B. O espaço dependeria da cidade para existir? Não

    E. O crescimento dependeria da cidade para existir? Sim.

    Portanto pessoal, se não há relação de dependência, então, o substantivo em questão é concreto. Só basta perguntar a própria questão.

    É concreto? Só pode ser adjunto adnominal.

    É abstrato? Pode ser os dois!

    Neste caso, descobrimos por eliminação, pois apenas 1 questão pode estar certa e é a B porque se diferencia das demais.

    A. Pela renda é concentrada (complemento nominal)

    B. adjunto adnominal

    C. Pela falta é planejado (complemento nominal)

    D. Pelas políticas é promovida. (complemento nominal)

    E. complemento nominal

    Essa coisa de saber se é abstrato ou concreto sempre gera confusão. Outra coisa, verificar se o termo tem valor ativo ou de posse também é uma verdadeira roleta russa para essas bancas, principalmente a FGV.

    Espero ter ajudado!

  • Acertei raciocinando da seguinte forma:

    É letra B porque ESPAÇO é um SUBSTANTIVO CONCRETO, e substantivo CONCRETO só poder ser ADJUNTO ADNOMINAL.

    As demais alternativas são COMPLEMENTOS NOMINAIS, pois têm substantivos ABSTRATOS e são PACIENTES.

    Você me diz: "Ah, mas "espaço" é abstrato porque não dá pra tocar"

    Meu fi/Minha fia, ESQUEÇA ISSO! Faça as seguintes perguntas: É sentimento? É sensação? É qualidade? Deriva de verbo de ação? (ATENÇÃO, pois esse é o que mais cai) É um estado humano (saúde, doença, velhice, juventude)? SE NÃO FOR NADA DISSO ENTÃO O SUBSTANTIVO É CONCRETO.

    A) concentração de renda; - CONCENTRAÇÃO deriva do verbo de ação CONCENTRAR

    C) falta de planejamento; - FALTA deriva de verbo de ação FALTAR

    D) promoção de políticas; - PROMOÇÃO deriva do verbo de ação PROMOVER

    E) crescimento das cidades. - CRESCIMENTO deriva do verbo de ação CRESCER

    Abraços!

  • A questão travou quem realmente estudou a fundo a diferença entre complemento nominal e adjunto adnominal. Está sem gabarito.

    A regra do substantivo concreto é apenas o primeiro filtro. Mesmo depois de constatar que se trata de substantivo abstrato, não dá pra afirmar que o termo acessório é complemento nominal. Pode muito bem ainda ser adjunto adnominal, que é o caso das alternativas C e E, nas quais os termos sublinhados são AGENTES, portanto também são adjuntos adnominais, assim como na letra B.

  • Gabarito errado!!!!! O único que é complemento nominal é o da letra A. Os demais são adjuntos adnominais, pois o adjunto adnominal vem como termo agente e aparece tanto com substantivo concreto quanto com substantivo abstrato. Já o CN, somente com o substantivo abstrato, sendo o termo paciente.

  • Lembrem0-nos de que a locução adjetiva estabelece com o substantivo uma relação de posse, tipo ou agente da ação expressa pelo nome. Sintaticamente, a locução adjetiva equivale a um adjunto adnominal. Diferentemente, a junção de preposição e substantivo que estabelece com o nome uma relação de alvo da ação expressa pelo nome não configura uma locução adjetiva. Sintaticamente, temos um complemento nominal.

    Analisemos as opções:

              Letra A – A expressão “de renda” estabelece com o substantivo “concentração” uma relação de alvo da ação – em outras palavras, renda foi concentrada. Sintaticamente, trata-se de um complemento nominal.

              Letra B – A expressão “das cidades ” estabelece com o substantivo “espaço” uma relação de especificação. Sintaticamente, trata-se de um adjunto adnominal.

              Letra C – A expressão “de planejamento” estabelece com o substantivo “falta” uma relação de alvo da ação – em outras palavras, faltou planejamento. Sintaticamente, trata-se de um complemento nominal.

              Letra D – A expressão “de políticas” estabelece com o substantivo “promoção” uma relação de alvo da ação – em outras palavras, políticas são promovidas. Sintaticamente, trata-se de um complemento nominal.

              Letra E – A expressão “das cidades” estabelece com o substantivo “crescimento” uma relação de alvo da ação – em outras palavras, as cidades foram alvo de crescimento. Sintaticamente, trata-se de um complemento nominal.

              Dessa forma, a letra B diverge das demais.

    Resposta: B

  • Uma das formas pra identificar se o substantivo é concreto ou abstrato, que ajuda bastante na resolução de questões, é identificar se a palavra é um substantivo derivado de verbo, se for, será substantivo abstrato.

    No caso dessa questão, a unica alternativa em que o substantivo anterior ao termo grifado não tenha se originado de um verbo é "espaço", da alternativa B, que é um substantivo concreto.

    Bons estudos! :)

  • Qual é o único substantivo concreto? espaço! pronto, ai está o termo diferente dos demais.

  • Pensem que os complementos as vezes se ligam em substantivos derivados de ações. Também, o adjunto pode ser substituído por um adjetivo que tenha o mesmo significado.

    As rendas são concentradas

    Alguém falta com o planejamento.

    Aqui não podemos usar promoção política, por que o que estamos caracterizando os itens a ser promovidos que são as políticas, ideias. Políticas são promovidas.

    As cidades crescem.

  • Que explicação vergonhosa essa do Arenildo. "Cidades são alvo do crescimento" portanto, complemento nominal. Não Arenildo, as cidades crescem, portanto, é adjunto adnominal

  • A renda está sendo concentrada---- C.N

    Algo( planejamento) está faltando--CN

    As políticas estão sendo promovidas--C.N

    As cidades estão sendo alvo de crescimento--CN

    Espaço DELAS( cidades) --Adj. ADn

  • Errei, mas depois reli a assertiva e nela diz: "(...) de forma diferente dos demais, é:" (Forma = Morfologia = Classes gramaticais).

    Pegando um "gancho" dos colegas, em todas as alternativas, consegue-se transpor a palavra inicial para VERBO, exceto a letra B - gabarito - "Espaço". (Substantivo).

    Bons estudos. e vamo que vamo.....

  • kd a Lacoste, prof arenildo? gab Bravo
  • Eu continuo achando que ,na letra E, "as cidades" é o termo agente da forma crescimento...ou seja, as cidades crescem..

    adj. adnominal...

    Na alternativa B o termo está ligado a um subs. concreto, logo, adj. adn tb...

  • A renda SOFRE a ação de concentração. Ela é concentrada. O planejamento SOFRE a ação da falta, da ausência. As políticas SOFREM a ação de promoção, de serem promovidas. As cidades SOFREM a ação do crescimento, elas crescem. As cidades sofrem a ação do... Não sofrem! É termo agente, adjunto adnominal. E não paCieNte, como o complemento nominal.
  • Meu Deus... As cidades são alvo do crescimento??? Sério isso? As cidades foram crescidas então? Isso tudo pra não dizer que a questão tem duas respostas?


ID
1901134
Banca
FGV
Órgão
MPE-RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1 – Problemas Sociais Urbanos


                    Brasil escola


      Dentre os problemas sociais urbanos, merece destaque a questão da segregação urbana, fruto da concentração de renda no espaço das cidades e da falta de planejamento público que vise à promoção de políticas de controle ao crescimento desordenado das cidades. A especulação imobiliária favorece o encarecimento dos locais mais próximos dos grandes centros, tornando-os inacessíveis à grande massa populacional. Além disso, à medida que as cidades crescem, áreas que antes eram baratas e de fácil acesso tornam-se mais caras, o que contribui para que a grande maioria da população pobre busque por moradias em regiões ainda mais distantes.

      Essas pessoas sofrem com as grandes distâncias dos locais de residência com os centros comerciais e os locais onde trabalham, uma vez que a esmagadora maioria dos habitantes que sofrem com esse processo são trabalhadores com baixos salários. Incluem-se a isso as precárias condições de transporte público e a péssima infraestrutura dessas zonas segregadas, que às vezes não contam com saneamento básico ou asfalto e apresentam elevados índices de violência.

      A especulação imobiliária também acentua um problema cada vez maior no espaço das grandes, médias e até pequenas cidades: a questão dos lotes vagos. Esse problema acontece por dois principais motivos: 1) falta de poder aquisitivo da população que possui terrenos, mas que não possui condições de construir neles e 2) a espera pela valorização dos lotes para que esses se tornem mais caros para uma venda posterior. Esses lotes vagos geralmente apresentam problemas como o acúmulo de lixo, mato alto, e acabam tornando-se focos de doenças, como a dengue.


PENA, Rodolfo F. Alves. “Problemas socioambientais urbanos”; Brasil Escola. Disponível em http://brasilescola.uol.com.br/brasil/problemas-ambientais-sociais-decorrentes-urbanização.htm. Acesso em 14 de abril de 2016. 

“que vise à promoção de políticas de controle”; nesse segmento de texto 1 emprega-se corretamente a regência do verbo visar, que muda de sentido conforme seja transitivo direto ou transitivo indireto.

O verbo abaixo em que NÃO ocorre a mesma possibilidade de dupla regência e duplo sentido é:

Alternativas
Comentários
  • Aspirar
    VTD – sorver, respirar – Os atletas aspiravam com prazer o ar das montanhas.
    VTI – pretender, desejar – O vereador recém-eleito aspirava a um alto cargo.

     

    Assistir
    VTI – estar presente, presenciar – Ontem assisti a um filme iraniano.
    Obs.: 1 – Nesse sentido, o verbo assistir não admite as formas pronominais lhe, lhes, mas sim a ele(s), a ela(s). Ex.: O torneio de natação foi muito divulgado, por isso todos assistiram a ele.
    2 – Nesse sentido não admite a voz passiva. No uso popular, porém, é comum essa construção. Ex.: As comemorações de 1o de maio foram assistidas por milhares de trabalhadores.
    VTI – caber, pertencer – Assiste ao técnico o trabalho de escalar o time.

    VTD ou VTI – acompanhar, prestar assistência – O médico assiste o doente (ou ao doente)
    Obs.: Como VTD admite a voz passiva. Ex.: O gato foi assistido pelo veterinário com muita dedicação.

    VI – morar, residir (rege adjunto adverbial com a preposição “em”) – Minha comadre assiste e Santos.

     

    Chamar
    VTD
    Convocar, fazer vir, convidar
    Chamem a polícia!
    Obs.: Nesse sentido pode aparecer realçado pela preposição “por”.

    VTI
    invocar (exige a preposição “por”)
    O pai chamava desesperadamente pela filha.
    VTD ou VTI
    Cognominar, qualificar, denominar + predicativo do objeto
    Chamava-o irresponsável.Chamava-o de irresponsável.

     

    Precisar
    VTD – marcar com precisão – O piloto precisou a hora e o local do pouso.
    VTI – Necessitar – O homem do campo precisa de terra para trabalhar.

     

    Gabarito: C

     

    fonte: https://flaverlei.wordpress.com/2009/06/23/regencia-verbal-verbos-com-duas-regencias/

     

  • Valeu Yolanda!

  • Putz,

    Fui com tanto certeza no "precisar de" :(

  • INSPIRADO NO COMENTÁRIO DA Yolanda Sodré

    GABARITO: C

    REGÊNCIA DOS VERBOS
    ASPIRAR
    VTD – sorver, respirar 
    EX.: Os atletas aspiravam com prazer o ar das montanhas.
    VTI – pretender, desejar 
    EX.: O vereador recém-eleito aspirava a um alto cargo.
    ASSISTIR
    VTI – estar presente, presenciar 
    EX.: Ontem assisti a um filme iraniano.
    Obs.: 
    1 – Nesse sentido, o verbo "assistir" não admite as formas pronominais "lhe", "lhes", mas sim a "ele(s)", "a ela(s)". 
    Ex.: O torneio de natação foi muito divulgado, por isso todos assistiram a ele.
    2 – Nesse sentido não admite a voz passiva. No uso popular, porém, é comum essa construção. 
    Ex.: As comemorações de 1° de maio foram assistidas por milhares de trabalhadores.
    VTI – caber, pertencer
    EX.: Assiste ao técnico o trabalho de escalar o time.
    VTD ou VTI – acompanhar, prestar assistência
    EX.: O médico assiste o doente (ou ao doente)
    Obs.: Como VTD admite a voz passiva. 
    Ex.: O gato foi assistido pelo veterinário com muita dedicação.
    VI – morar, residir (rege adjunto adverbial com a preposição “em”) – 
    EX.: Minha comadre assiste em Santos.
    CHAMAR
    VTD –  Convocar, fazer vir, convidar
    EX.: Chamem a polícia!
    Obs.: Nesse sentido pode aparecer realçado pela preposição “por”.
    VTI – invocar (exige a preposição “por”)
    EX.: O pai chamava desesperadamente pela filha.
    VTD ou VTI – Cognominar, qualificar, denominar + predicativo do objeto
    EX.: Chamava-o irresponsável.Chamava-o de irresponsável.
    PRECISAR
    VTD – marcar com precisão 
    EX.: O piloto precisou a hora e o local do pouso.
    VTI – Necessitar 
    EX.: O homem do campo precisa de terra para trabalhar.
     

  • Precisar: 

    Indicando precisão (VTD) 
    - Não conseguimos precisar a data em que o fato ocorreu.

    Necessitar (VTI)
    - Os cidadãos brasileiros precisam de visto para entrar na espanha?

  • CHAMAR- autodenominar, intitular, ser, denominar, cognominar, apelidar, batizar.

    CHAMAR-  obrigar, provocar, trazer, aliciar, atrair, seduzir, incitar, arrastar, impelir, estimular, inflamar.

    Fonte:sinônimos.com.br

  • Carecer:

    verbo

    1.transitivo indireto

    não ter, não possuir; ser ou estar falto de.

    "carece do talento necessário ao cargo"

    2.transitivo indireto

    ter necessidade de; precisar de.

    "os funcionários carecem de melhor remuneração"

  • Gabarito letra C.

    O verbo carecer significa “precisar de”; é VTI (“de”) e não tem um uso não preposicionado que mude seu sentido. 

  • ALTERNATIVA A – ERRADA – O verbo “aspirar”, no sentido de “desejar”, é transitivo indireto e solicita preposição A. Já no sentido de “inalar”, é transitivo direto.

    ALTERNATIVA B – ERRADA – O verbo “assistir”, no sentido de “ver”, é transitivo indireto e solicita preposição A. Já no sentido de “ajudar”, é transitivo direto.

    ALTERNATIVA C – CERTA – O verbo “carecer” é transitivo indireto e solicita preposição DE – carecer DE ALGO.

    ALTERNATIVA D – ERRADA – O verbo “chamar”, no sentido de “convidar”, é transitivo direto. Já no sentido de “pedir atenção, ajuda”, é transitivo indireto e solicita preposição POR – chamar POR ALGUÉM.

    ALTERNATIVA E – ERRADA – O verbo “precisar”, no sentido de “dar precisão”, é transitivo direto; já no sentido de “necessitar”, é indireto e solicita preposição DE.

    Resposta: C

  • O uso do pleonasmo não constitui erro, mas apenas um reforço para a oração. Inclusive, ele é bastante comum no nosso cotidiano. Porém, na letra E, ocorreu um erro grave: o pronome relativo ficou sem função sintática. 

    O pronome relativo deve sempre assumir dois papéis: um exofórico (ou seja, de conectar a oração adjetiva com a anterior) e um endofórico (de assumir uma função sintática dentro da oração em que ele está). Perceba: o pronome relativo SEMPRE deve assumir uma função dentro da oração em que ele está, sem possibilidade de pleonasmo. Perceba que o “que” retoma “atitudes”, que é justamente o complemento de “devia tomar”. Por isso, não deveria haver o “las” na oração, já que o complemento já é assumido pelo relativo. A correção da frase é esta:

    “Eram estas as atitudes que você devia tomar.”

  • Complemento para fins de revisão:

    a) aspirar

    Aspirar no sentido de sorver / inspirar = VTD

    aspirava o ar puro.

    Aspirar no sentido de almejar = VTI (a )

    Aspirava a um cargo melhor.

    ----------------------------

    b) assistir

    No Sentido de ver = VTI (a)

    Assisti ao jogo

    No Sentido de ajudar = VTD

    Assisti o necessitado

    No Sentido de morar = VTI (em )

    Assisto em Fortaleza.

    No Sentido de ter competência =

    VTI (a)

    Assiste ao técnico a escalação do time.

    c) carecer

    transitivo indireto

    não ter, não possuir; ser ou estar falto de.

    "carece do talento necessário ao cargo"

    2.transitivo indireto

    ter necessidade de; precisar de.

    "os funcionários carecem de melhor remuneração"

    d) chamar

    transitivo direto

    O verbo chamar é transitivo direto, estabelecendo regência sem a presença de uma preposição, com o sentido de pedir que alguém ou algo venha, bem como de convocar, pedindo a presença. 

    Chamar a mãe;

    Chamar você;

    transitivo direto e indireto

    O verbo chamar é transitivo direto e indireto, estabelecendo regência sem preposição com um objeto direto e com preposição com um objeto indireto. São possíveis diversas construções corretas com o verbo chamar, com diversas preposições.

    Regência com a preposição de, com o sentido de apelidar, tachar ou denominar.

    e) precisar

    VTD - Exato - ele precisou a hora do pouso.

    VTI - ( DE ) - Ele precisou de ajuda.

  • ASPIRAR

    • VTD – sorver, respirar 
    • VTI – pretender, desejar 

    ASSISTIR

    • VTI – estar presente
    • VTI – caber, pertencer
    • VTD ou VTI – acompanhar, prestar assistência
    • VI – morar, residir

    CHAMAR

    • VTD – Convocar, fazer vir, convidar
    • VTI – invocar
    • VTD ou VTI – Cognominar, qualificar, denominar + predicativo do objeto

    PRECISAR

    • VTD – marcar com precisão 
    • VTI – Necessitar 


ID
1901137
Banca
FGV
Órgão
MPE-RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1 – Problemas Sociais Urbanos


                    Brasil escola


      Dentre os problemas sociais urbanos, merece destaque a questão da segregação urbana, fruto da concentração de renda no espaço das cidades e da falta de planejamento público que vise à promoção de políticas de controle ao crescimento desordenado das cidades. A especulação imobiliária favorece o encarecimento dos locais mais próximos dos grandes centros, tornando-os inacessíveis à grande massa populacional. Além disso, à medida que as cidades crescem, áreas que antes eram baratas e de fácil acesso tornam-se mais caras, o que contribui para que a grande maioria da população pobre busque por moradias em regiões ainda mais distantes.

      Essas pessoas sofrem com as grandes distâncias dos locais de residência com os centros comerciais e os locais onde trabalham, uma vez que a esmagadora maioria dos habitantes que sofrem com esse processo são trabalhadores com baixos salários. Incluem-se a isso as precárias condições de transporte público e a péssima infraestrutura dessas zonas segregadas, que às vezes não contam com saneamento básico ou asfalto e apresentam elevados índices de violência.

      A especulação imobiliária também acentua um problema cada vez maior no espaço das grandes, médias e até pequenas cidades: a questão dos lotes vagos. Esse problema acontece por dois principais motivos: 1) falta de poder aquisitivo da população que possui terrenos, mas que não possui condições de construir neles e 2) a espera pela valorização dos lotes para que esses se tornem mais caros para uma venda posterior. Esses lotes vagos geralmente apresentam problemas como o acúmulo de lixo, mato alto, e acabam tornando-se focos de doenças, como a dengue.


PENA, Rodolfo F. Alves. “Problemas socioambientais urbanos”; Brasil Escola. Disponível em http://brasilescola.uol.com.br/brasil/problemas-ambientais-sociais-decorrentes-urbanização.htm. Acesso em 14 de abril de 2016. 

No texto 1, há quatro ocorrências do acento grave indicativo da crase: “vise à promoção de políticas de controle”(1), “tornando-os inacessíveis à grande massa populacional”(2), “Além disso, à medida que as cidades crescem”(3) e “que às vezes não contam com saneamento básico”(4).

Os casos de crase que correspondem à união de preposição + artigo definido são:

Alternativas
Comentários
  • Alternativa: A

     

    1) vise à promoção de políticas de controle (visar a + a promoção)

    2) tornando-os inacessíveis à grande massa populacional (inacessível a + a grande massa)

    3) Além disso, à medida que as cidades crescem (locução conjuntiva proporcional = à proporção que)

    4) que às vezes não contam com saneamento básico (locução adverbial de tempo)

  • O acento grave empregado nas locuções adverbiais, conjuntivas e prepositivas não provém de uma relação regencial, mas sim do fato de essas locuções virem precedidas de preposições que, comumente, possuem algum valor semântico. Desta feita diferencia-se através do acento grave os significados dos dois períodos abaixo:

     

    A noite chegou a nossa fazenda. ("a noite" é sujeito)

     

    À noite ele chegou a nossa fazenda. ("à noite" é locução adverbial de tempo)

  • porque não a letra E ????

  • Todas elas são acentuadas, entretanto a questão pede PREPOSIÇÃO + ARTIGO DEFINIDO !

  • Regra: Haverá crase nas locuções femininas:

    (4) - às vezes: é uma locução adverbial de tempo, formada com uma palavra feminina (vezes), e significa ocasionalmente, por vezes. A crase é obrigatória nas locuções adverbiais compostas por palavras femininas.

    (3) – à medida que: locução conjuncional.

  • 3 e 4 :

     

    - Crase  Em locuções adverbiais, prepositivas e conjuntivas de que participam palavras femininas. Por exemplo:

    às vezes  ;    à medida que

     

     

    1 e 2 :  crase com PREPOSIÇÃO + ARTIGO DEFINIDO

  • "À medida que" a crase ai está da mesma forma que "à noite, à esquerda" são locuções, uma locução conjuncional e a outra adverbial.

     

    GABARITO ''A''

  • O assento grave ocorre nas alternativas 3 e 4 por tradição linguistica,pois são locuçoes adverbiais prepositivas.

  • Pessoal,

    Às vezes, com acento grave, é uma locução adverbial de tempo, indicando algo que acontece apenas em algumas ocasiões. É sinônimo de: de vez em quando, ocasionalmente, de quando em quando e por vezes.

    As vezes, sendo a junção do artigo definido plural as com o substantivo feminino plural vezes, é uma expressão sinônima de: as ocasiões, os momentos e as ocorrências.

    As duas formas estão corretas e existem na língua portuguesa. Porém, seus significados são diferentes e devem ser usadas em situações diferentes.

    Créditos: https://duvidas.dicio.com.br/as-vezes-ou-as-vezes/

  • Letra A

    1 - Verbo Visar.... Visa A e A promoção

    2 - Inacessíveis A e A grande massa

  • O professor, TERROR, marcou letra (E) como verdadeira. ;)

  • As ocorrências 3 e 4 são locuções femininas, SEMPRE PREPOSICIONADA !

  • NESSE CASO QUE SE PERGUNTA SOBRE UNIAO OU NAO DE ARTIGO E´ SÓ SUBSTITUIR POR UM EQUIVALENTE A "AO".

    EX. VISE À PROMOCAO  --- VISE AO BEM ESTAR

    INACESSÍVEIS A GRANDE MASSA ---- INACESSÍVEIS AO GRANDE IMPERADOR

    E POR AI VAI...

  • ESSA BANCA É UMA ONDA! SAHHSUA PQP !

  • Nas Locuções com núcleo feminino,há crase porque a preposição "a" que inicia tais loucuções se funde com o artigo "a" que vem antes do núcleo feminino.Para mim,a letra E está correta.

  • Gabarito: A

    Quando a FGV pedir alternativa que corresponda a união de preposição + artigo, devemos tomar o cuidado de não cair na pegadinha de achar que todas as frases estão nessa regra geral que conceitua Crase. Pois há casos em que a crase ocorre devido a presença de locuções femininas como as prepositivas, adverbiais e conjuntivas. Por tanto, basta procurar a alternativa em que o termo anterior exige preposição e o posterior pede o artigo:

    “vise à promoção de políticas de controle”(1), quem visa, visa a alguma coisa. Verbo exige prep e termo posterior pede artigo.

    “tornando-os inacessíveis à grande massa populacional”(2), inacessível a algo.

    “Além disso, à medida que as cidades crescem”(3). Locução conjuntiva.

    e “que às vezes não contam com saneamento básico”(4). Locução adverbial.

  • sangue do cordeiro

  • Crase é regência verbal.

    1- VISAR - sentido Almejar - VTI - exige preposição

    2 -Tornar - VTI - exige preposição

    3 - à medida que - Locução conjuntiva

    4 - às vezes - Locução adverbial

  • Questão capciosa!

    No número 1, a crase foi utilizada em virtude da regência do verbo “visar”, que foi empregado com sentido de “almejar”, o qual rege a preposição “a” (visa a algo), e pela presença de palavra feminina (promoção).

    No número 2, a crase foi utilizada em virtude da regência do adjetivo “inacessíveis”, que rege a preposição “a” (inacessíveis a alguém) e pela presença de palavra feminina (massa).

    No número 3, a crase foi utilizada por se tratar de locução conjuntiva feminina (à medida que).

    No número 4, a crase foi utilizada por se tratar de locução adverbial feminina (às vezes).

    Portanto, apenas nos números 1 e 2 a crase foi utilizada em virtude da união de uma preposição + artigo definido.

    Gabarito: letra “A”

  • Atenção

    Como acertar uma questão dessa ?

    R: Inicialmente , prestar muita atenção no que o enunciado pede , logo :

    Os casos de crase que correspondem à união de preposição + artigo definido são:

    como e um caso de

    preposição + artigo definido , para encontrar e só lembrar de fazer a substituição da crase por :ao + palavra no masculino , se houver sentindo e crase no sentido preposição+ artigo;

    logo : “vise à promoção de políticas de controle”(1), quem visa, visa a alguma coisa. Verbo exige preposição e termo posterior pede artigo.

    Ou fazendo a substituição :

    Vise “vise ao encontro de políticas de controle.

    (Ao+palavra masculina : manteve o sentido : uso de crase )

    2) na acertiva (B) o mesmo pode ser feito

    3 - à medida que - Locução conjuntiva

    4 - às vezes - Locução adverbial

  • A. 1 e 2; correta

    3 e 4 são locuções: à medida que = locução conjuntiva proporcional; às vezes = locução adverbial de tempo

  • Dica!

    ==>Tente trocar o "A" por "PARA". Pois, se continuar com o mesmo sentido será PREPOSIÇÃO. 

    ==> O termo liga 2 palavras, quando antecer verbo. 

    Exemplo: 

    ==> Temos muito A aprender / Temos muito PARA aprender

    ==> Vou À feira = Vou PARA feira

  • Gabarito: A

  • Até me assustei quando vi a questão. FGV não costuma fazer questão fácil assim. haha

  • O enunciado da questão é redundante. a crase evidentemente é a junção de uma preposição mais um artigo feminino definido. Pensando assim, todas as questões estariam corretas.

  • Em (1), a crase é resultado da fusão da preposição A – requerida pela regência de “visar”, no sentido de “almejar” – com o artigo A – solicitado pelo substantivo “promoção”.

    Em (2), a crase é resultado da fusão da preposição A – requerida pela regência de “inacessíveis”– com o artigo A – solicitado pelo substantivo “massa”.

    Em (3), a crase se justifica para sinalizar a locução conjuntiva proporcional “à medida que”.

    Em (4), a crase sinaliza uma locução adverbial de base feminina “às vezes”.

    Logo, a crase justificada pela fusão de preposição mais artigo se apresenta em (1) e (2).

    Resposta: A

  • Repetindo comentário do Felipe Silva, me ajudou muito:

    Dica!

    ==>Tente trocar o "A" por "PARA". Pois, se continuar com o mesmo sentido será PREPOSIÇÃO. 

    ==> O termo liga 2 palavras, quando antecer verbo. 

    Exemplo: 

    ==> Temos muito A aprender / Temos muito PARA aprender

    ==> Vou À feira = Vou PARA feira

  • Segundo Felipe Oberg o enunciado está mal formulado: em todas há a junção do artigo + preposição

  • Nesse caso, o segundo "A" será exigido por substantivo. Dessa forma, somente os casos 1 e 2 serão corretas!!!

  • Peraí...

    Se há crase, há fusão de 2 "As". - FATO.

    À MEDIDA QUE - um dos "As" é artigo pois MEDIDA é palavra feminina. Então o outro "A" veio de onde? Ele é o quê?

    Se eu trocar a locução por AO PASSO QUE fica evidente que o artigo agora acompanha a palavra masculina, restando a "A" ser alguma coisa.

    PÔ, pode até não ser preposição exigida por palavra anterior... Mas então esse "A" é o quê??? Do quê se alimenta? Não perca, sexta-feira, no GREP!

    E detalhe: Na questão Q599895 a dra em Letras tá dizendo que este À tem preposição sim... no caso, "às pressas".

    Entendi bulhufas!

    Mermão, quando nem o professor do gabarito consegue me explicar o porquê, é porque o negócio é brabo mermo!

    Vindo da banca FGV, nem Celso Cunha compreende!

  • "A" só pode ser:

    1-Artigo definido

    2-Pronome obliquo átono

    3-Pronome demonstrativo reduzido do demonstrativo AQUELA

    4-PREPOSIÇÃO

    "À MEDIDA QUE"

    1 dos "AS" é artigo exigido pela palavra feminina MEDIDA.

    E o outro "A" é o quê???


ID
1901140
Banca
FGV
Órgão
MPE-RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1 – Problemas Sociais Urbanos


                    Brasil escola


      Dentre os problemas sociais urbanos, merece destaque a questão da segregação urbana, fruto da concentração de renda no espaço das cidades e da falta de planejamento público que vise à promoção de políticas de controle ao crescimento desordenado das cidades. A especulação imobiliária favorece o encarecimento dos locais mais próximos dos grandes centros, tornando-os inacessíveis à grande massa populacional. Além disso, à medida que as cidades crescem, áreas que antes eram baratas e de fácil acesso tornam-se mais caras, o que contribui para que a grande maioria da população pobre busque por moradias em regiões ainda mais distantes.

      Essas pessoas sofrem com as grandes distâncias dos locais de residência com os centros comerciais e os locais onde trabalham, uma vez que a esmagadora maioria dos habitantes que sofrem com esse processo são trabalhadores com baixos salários. Incluem-se a isso as precárias condições de transporte público e a péssima infraestrutura dessas zonas segregadas, que às vezes não contam com saneamento básico ou asfalto e apresentam elevados índices de violência.

      A especulação imobiliária também acentua um problema cada vez maior no espaço das grandes, médias e até pequenas cidades: a questão dos lotes vagos. Esse problema acontece por dois principais motivos: 1) falta de poder aquisitivo da população que possui terrenos, mas que não possui condições de construir neles e 2) a espera pela valorização dos lotes para que esses se tornem mais caros para uma venda posterior. Esses lotes vagos geralmente apresentam problemas como o acúmulo de lixo, mato alto, e acabam tornando-se focos de doenças, como a dengue.


PENA, Rodolfo F. Alves. “Problemas socioambientais urbanos”; Brasil Escola. Disponível em http://brasilescola.uol.com.br/brasil/problemas-ambientais-sociais-decorrentes-urbanização.htm. Acesso em 14 de abril de 2016. 

“Além disso, à medida que as cidades crescem, áreas que antes eram baratas e de fácil acesso tornam-se mais caras, o que contribui para que a grande maioria da população pobre busque por moradias em regiões ainda mais distantes”.

Segundo o texto 1, os mais pobres residem em locais distantes dos grandes centros porque:

Alternativas
Comentários
  • Sem desculpite, aí é o que a FGV sabe fazer de melhor, três alternativas descartáveis de cara, e duas de arrancar os cabelos na hora da prova.

    Eu acabei marcando a B.

    Vamos na fé.

  • O percentual de erro dessa questão é de 71%

    FGV: C

    Grande maioria inclusive eu : B

  • Eu vou tentar dar uma de advogado do diabo aqui...

    Acabei marcando c por uma questão de causalidade, que é o que está sendo pedido na questão. (... 'porque:')

    Se vocês perceberem, a alternativa B acaba dando ideia de explicação, e não de causa.

  • Gabarito C.

    Mas B é a resposta óbvia, inclusive expressa no texto.

  • A questão quer saber o porquê de os pobres residirem em locais distantes dos grandes centros, e a resposta é realmente letra "c", pois os pobres são obrigados a se mudar, não fazem isso porque querem simplesmente, como dá a entender a letra "b".

  • Vou começar a responder FGV assim: entre as duas, vou na menos óbvia, acho que terei mais sucesso.

  • Essa eu quero ver resposta / explicação de profissional. Vamos solicitar comentário do professor. Clica lá. Indicar para comentário.

  • "Segundo o texto I" = Compreensão, está no texto, ou seja, letra B é a resposta.

    Agora ,se estivesse pedindo para inferir, ou depreender , ou para entender a intenção do trecho, aí seria a letra C = Interpretação.

    Minha humilde opinião.

    Valeu

  • Às vezes a banca entende como " locais menos caros" = " locais ainda caros, mas não muito ". A grande maioria da população pobre busca por áreas baratas e de fácil acesso.

    Precisamos ir buscando interpretações diversas para poder entender a banca.

    Outra humilde opinião.

    Abraços

  • Eu entendo que o enunciado "Segundo o texto" nos solicita a compreensão e não interpretação. Mas no edital, se conferirmos, consta apenas Interpretação de texto. Sem contar que o texto diz que "o que contribui para que a grande maioria da população pobre busque por moradias em regiões ainda mais distantes", não mencionando em nenhum momento a obrigação destas pessoa spor moradias em locais mais distantes. Letra "c" totalmente sem nexo..  Vai entender essa banca... unf...

    #vamosnafe

  • obrigados: não tem escolha.

    locais menos caros difere de áreas baratas.

  • Eu acho que a Thais Virgina matou  a questão. O texto enfatiza a segração urbana por causa da renda, "empurrando" a classe sociais mais baixa para locais distantes do centro e com infra-estrutura precária. A valorizaçao imobilária "obriga" as classes menos abastadas procurar locais de moradia menos valorizado. Elas não tem opção.

  • GABARITO C

    Os mais pobres residem em locais distantes dos grandes centros porque:

    A especulação imobiliária favorece o encarecimento dos locais mais próximos dos grandes centros, tornando-os inacessíveis à grande massa populacional

    Inacessível* = algo de impossível acesso.

    e SE É IMPOSSIVEL O ACESSO ,LOGO, OS MAIS POBRE SÃO OBRIGADOS A MORAR EM LOCAIS MAIS HUMILDES

     

    PS: Fui na B também. Tentando achar um uma explicação segundo meu humilde entendimento,

    A QUESTÃO PEDE -->> Segundo o texto -> E procurando no texto, a única coisa que consegui achar próximo foi isso)

  • Racicíonio do prof. Alexandre Soares foi muito bom. "Menos caros" é diferente de "mais baratos".
  • Achei coerente a explicação do professor: Menos caros ainda é caro.

    Além disso, concordo com o colega que sacou que a letra B parece mais uma explicação. A questão busca a causa!

  • Achei a questão fácil, os pobres sempre residem em locais menos caros. Independente de crescimento de cidade ou não.

    Caso residissem em locais caros, não seriam pobres. Eliminei a B por causa disso.

  • Tô cansado da FGV ser tão autoritária. É esse GV aí.
  • "Menos caros" é diferente de "barato" ou "pobre". Eu posso vive num bairro classe AAA e me mudar para um bairro "menos caro", mas ainda assim um classe AA. Isso significa que moro num bairro pobre? Não.

    7 pessoas marcaram letra A :)

  • Pessoal justificando a alternativa "b" por causa do "menos caro". Fica fácil procurar um erro depois de saber qual é a alternativa. 

     

    Se a banca colocasse que a correta seria a "B", facilmente poderíamos justificar que a "c" está incorreta pq os mais probre NÃO SÃO OBRIGADOS a morar numa região mais humilde 

    Tanto que o texto fala " que contribui para que a grande maioria da população pobre busque por moradias em regiões ainda mais distantes."

    Grande maioria não é sinonimo de TODO MUNDO, logo eles não são OBRIGADOS, pois há uma pequena parcela que, mesmo sendo mais caro, contina vivendo no centro 

  • Loteria!

  • Marquei a letra B, mas agora com essa explicação do prof. Alexandre Soares não vou errar nunca mais.

  • O argumento era econômico o tempo inteiro. Dizer que é a C é muita sacanagem.


    Gab. C.

  • Fiquei entre a letra "B" e a letra "C".

    Acabei marcando a letra "B" pois no meu entendimento o trecho do texto não traz a noção expressa de que aquelas pessoas são OBRIGADAS a morar em outro local, como diz a letra "C".

    O próprio trecho diz "(...) contribui para que a grande maioria da população pobre busque por moradias em regiões ainda mais distantes"

    Como a FGV cobra muito literalidade marquei a letra "B", pois para mim não traz expressamente essa noção de obrigação, mas acredito que pelo gabarito isso seja algo implícito no trecho.

  • Aí no texto fala sobre "mais caro" e vc responde o que obviamente deveria ser a resposta... mas opa surpresa só que não.

  • SDDS CESPE!!! 

  • ABSURDO!!!!! ONDE ESTÁ ESSA "OBRIGAÇÃO" FGV??????

    Se encontrar um imóvel que seja um "achado" irá morar mais perto do Centro.......não há OBRIGAÇÃO de morar longe por ser pobre!!!!!

    Mora-se longe por ser MENOS CARO!!!!

  • Tentando achar até agora uma definição onde "barato" tem a ver com "humilde". Deveria ser anulada essa questão! Isso não testa conhecimento. É marcar a questão menos errada! Questão eliminadora que enche de dores os candidatos!
  • Pessoal,

    A alternativa B seria a correta, caso não tivesse aquele segmento que introduz a oração áreas que antes eram baratas se tornaram mais caras. Veja que esses locais ainda eram a esperança dessas pessoas humildes. Logo como se tornaram caros dentro do complexo urbano, fez com que os mais pobres tivessem de morar em lugares ainda mais distantes. É como se fosse sim passível entender como por uma obrigação. Claro a Banca FGV fez isso propositalmente para o candidato ao ler a alternativa como opção o termo obrigar não ser considerado por conta do seu sentido impactante. Mas vejam como eu expliquei temos suporte para inferir de que houve uma obrigação.

  • Na minha concepção "menos caro" quer dizer que entre moradias de valor elevado, estas são mais baratas.

    exemplo: você reside num condomínio de luxo, porém sua casa é muito menor em relação às mansões que ali existem, então, das casas caras, a sua é a menos.

  • Caramba essas questões da FGV são de deixar put...., no texto está bem claro que as pessoas BUSCAM morar em lugares mais distantes, não vi no texto que elas eram OBRIGADAS a morarem em locais mais distantes. Aí é osso!

  • loteria

  • olha...e eu reclamava da CESPE

  • Acredito que o examinador acordou no dia de elaborar a prova e pensou: Vou brincar com esses concurseiros! Mamãe mandou eu escolher esse dá.... qui....

  • Eu tenho fé em DEUS que alguma coisa vai acontecer. Eles não podem brincar com a nossa cara desse jeito. Será que ninguém percebe? Será mesmo que o TJ-RJ vai mesmo escolher isso como banca?

  • 1º parágrafo ''[...] tornando-os inacessíveis à grande massa populacional''

    Aqui está a resposta.

    Na alternativa B pode ficar parecendo que eles passam a morar pq querem, mas não!

    Se está inacessível, obriga a fazer de outro modo, como por exemplo: se uma casa de 200 mil reais é inacessível para mim, obrigo-me a comprar uma dentro do meu orçamento. OBRIGO-ME!

    Por isso, alternativa C

    Vcs tem que começar a ler o texto inteiro.

  • Fala sério!!!

  • Em 04/05/21 às 21:36, você respondeu a opção B.

    !

    Você errou!Em 16/01/21 às 21:26, você respondeu a opção B.

    !

    Você errou!


ID
1901143
Banca
FGV
Órgão
MPE-RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1 – Problemas Sociais Urbanos


                    Brasil escola


      Dentre os problemas sociais urbanos, merece destaque a questão da segregação urbana, fruto da concentração de renda no espaço das cidades e da falta de planejamento público que vise à promoção de políticas de controle ao crescimento desordenado das cidades. A especulação imobiliária favorece o encarecimento dos locais mais próximos dos grandes centros, tornando-os inacessíveis à grande massa populacional. Além disso, à medida que as cidades crescem, áreas que antes eram baratas e de fácil acesso tornam-se mais caras, o que contribui para que a grande maioria da população pobre busque por moradias em regiões ainda mais distantes.

      Essas pessoas sofrem com as grandes distâncias dos locais de residência com os centros comerciais e os locais onde trabalham, uma vez que a esmagadora maioria dos habitantes que sofrem com esse processo são trabalhadores com baixos salários. Incluem-se a isso as precárias condições de transporte público e a péssima infraestrutura dessas zonas segregadas, que às vezes não contam com saneamento básico ou asfalto e apresentam elevados índices de violência.

      A especulação imobiliária também acentua um problema cada vez maior no espaço das grandes, médias e até pequenas cidades: a questão dos lotes vagos. Esse problema acontece por dois principais motivos: 1) falta de poder aquisitivo da população que possui terrenos, mas que não possui condições de construir neles e 2) a espera pela valorização dos lotes para que esses se tornem mais caros para uma venda posterior. Esses lotes vagos geralmente apresentam problemas como o acúmulo de lixo, mato alto, e acabam tornando-se focos de doenças, como a dengue.


PENA, Rodolfo F. Alves. “Problemas socioambientais urbanos”; Brasil Escola. Disponível em http://brasilescola.uol.com.br/brasil/problemas-ambientais-sociais-decorrentes-urbanização.htm. Acesso em 14 de abril de 2016. 

“Além disso, à medida que as cidades crescem, áreas que antes eram baratas e de fácil acesso tornam-se mais caras, o que contribui para que a grande maioria da população pobre busque por moradias em regiões ainda mais distantes”.

Nesse segmento do texto 1, o vocábulo mais aparece duas vezes, com a mesma classe gramatical; a frase abaixo em que esse mesmo vocábulo apresenta classe diferente é:

Alternativas
Comentários
  • Letra E, mais sinônimo de MAIOR.

  • Olá, pessoal

    Nos exemplos do texto citados na questão, "mais", sintaticamente cumpre a função de adjunto adverbial (classe gramátical que modifica o sentido de verbos, adjetivos, orações e do próprio advérbio), que por sinal estão modificando/intensificando os sentidos dos adjetivos "caras" e "distantes."

    Segue análise das alternativas:

    A) "mais" permanece como advérbio intensificador alterando o sentido do advérbio de modo "fundo";

    B/C/D) "mais" permanece como advérbio intensificador de sentido dos adjetivos "contrária","leal", "semelhante" e durável";

    E) Alternativa correta.

    A oração esta na ordem indireta,onde na ordem direta fica: "O adultério é o pecado de mais culpa."

    > "o adúltério" é o sujeito da oração.

    >Como o verbo é de ligação (é), "o pecado de mais culpa" é uma definição/característica do adultério, exercendo a função sintática de predicativo do sujeito.

    > Como "de mais culpa" está junto ao nome/substantivo "pecado", caracterizando-o, ele exerce a função sintática de adjunto adnominal e não de advérbio como nas alternativas anteriores.

                                                                                 Jesus te ama nunca se esqueça disso!

  • Na minha humilde opinião, há duas respostas certas, as opções B e E.

    B) A avareza é mais contrária à economia que a liberdade (La Rochefoucauld) O elemento "mais que" estabelece uma relação de comparação entre economia e liberdade (mais contrária àquela do que a essa). Penso que se classifica como conjunção subordinativa comparativa.

    E) O pecado de mais culpa é o adultério. Nesse caso, o elemento "mais" qualifica o substantivo "culpa", sendo, portanto, um pronome indefinido e não um advérbio.

    De qualquer forma, o erro da opção E é mais claro e por isso deve ser assinalado.

  • O comentário do Pedro está correto. Só acrescentando: Adjunto adverbial é a classificação sintática; advérbio é a classificação morfológica.

  • Sem enrolação, todas as questões o MAIS é advérbio, na acertiva ele é pronome indefinido.

    A) se refere a verbo

    B) se refere a adjetivo

    C) se refere a adjetivo

    D) se refere a adjetivo

    E) se refere ao substantivo

     

    Se o MAIS na verdade fosse: POR MAIS (com ideia contrária) e QUANTO MAIS (com ideia de proporção) aí sim poderia ser uma conjunção. 

  • A palavra "mais" será considerada advérbio quando acompanhar verbo, adjetivo ou outro advérbio. 

    Ex.: Fulano trabalhou mais (verbo + adv)

    Mais baratos (adv + adj)

    Mais perto (adv + adv)

    A palavra "mais" será considerada PRONOME INDEFINIDO quando acompanhar substantivo. 

    Ex.: Mais pessoas entram no trem (pronome + subs)

  • LETRA E

     

    Uma forma simples de resolver esta questão é substituir a palavra "mais" por "muita". Reparem que a alternativa "E" é a única em que isso é possível, sendo assim um pronome indefinido, pois se fosse advérbio de intensidade não haveria possibilidade de variação.

  • MAIS: 3 classificações

    -pronome indefinido: quando acompanhado de substantivo

    -advérbio de intensidade: relaciona-se com adjetivo e verbo

    -significa maior

    -significa proporção nas expressões: quanto mais e tanto mais

  • a questao pede para diferenciar-mos o "mais" adverbio do "mais" pronome indefinido.

    troque "mais" por maior / alguma / nenhuma: se a frase fizer sentido, sera pronome.

  • Não confundir classificação morfológica com função sintática.

    "Áreas são mais caras" --> "mais" está ligado a "caras" (adjetivo que caracteriza o substantivo "áreas"), portanto é advérbio.

    "Regiões mais distantes" --> "mais" está ligado a "distantes" (adjetivo que caracteriza o substantivo "regiões"), portanto é advérbio.

    Agora basta fazer a mesma análise em cada opção. Se "mais" estiver ligado a verbo, advérbio ou adjetivo, será advérbio.

    Letra E:

    "Pecado de mais culpa" --> "mais" está ligado a "culpa" (substantivo, pois não caracteriza "pecado"), portanto é um pronome.

    Obs.: Se estiver na dúvida, tente trocar por "muito" e veja se varia junto ao termo que está ligado.


ID
1901146
Banca
FGV
Órgão
MPE-RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1 – Problemas Sociais Urbanos


                    Brasil escola


      Dentre os problemas sociais urbanos, merece destaque a questão da segregação urbana, fruto da concentração de renda no espaço das cidades e da falta de planejamento público que vise à promoção de políticas de controle ao crescimento desordenado das cidades. A especulação imobiliária favorece o encarecimento dos locais mais próximos dos grandes centros, tornando-os inacessíveis à grande massa populacional. Além disso, à medida que as cidades crescem, áreas que antes eram baratas e de fácil acesso tornam-se mais caras, o que contribui para que a grande maioria da população pobre busque por moradias em regiões ainda mais distantes.

      Essas pessoas sofrem com as grandes distâncias dos locais de residência com os centros comerciais e os locais onde trabalham, uma vez que a esmagadora maioria dos habitantes que sofrem com esse processo são trabalhadores com baixos salários. Incluem-se a isso as precárias condições de transporte público e a péssima infraestrutura dessas zonas segregadas, que às vezes não contam com saneamento básico ou asfalto e apresentam elevados índices de violência.

      A especulação imobiliária também acentua um problema cada vez maior no espaço das grandes, médias e até pequenas cidades: a questão dos lotes vagos. Esse problema acontece por dois principais motivos: 1) falta de poder aquisitivo da população que possui terrenos, mas que não possui condições de construir neles e 2) a espera pela valorização dos lotes para que esses se tornem mais caros para uma venda posterior. Esses lotes vagos geralmente apresentam problemas como o acúmulo de lixo, mato alto, e acabam tornando-se focos de doenças, como a dengue.


PENA, Rodolfo F. Alves. “Problemas socioambientais urbanos”; Brasil Escola. Disponível em http://brasilescola.uol.com.br/brasil/problemas-ambientais-sociais-decorrentes-urbanização.htm. Acesso em 14 de abril de 2016. 

Os verbos de estado indicam: estado permanente, estado transitório, mudança de estado, aparência de estado e continuidade de estado. A frase do texto 1 que mostra um verbo de estado com valor de mudança de estado é:

Alternativas
Comentários
  • Os verbos de ligação exprimem características distintas em relação ao sujeito:

     

    * estado permanente: verbos ser, viver

    * estado transitório: verbos estar, andar, achar-se, encontrar-se

    * estado mutatório: verbos ficar, virar, tornar-se, fazer-se

    * estado de continuidade: verbos continuar, permanecer

    * estado aparente: verbo parecer

     

    fonte: http://m.portugues.uol.com.br/gramatica/os-verbos-ligacao-suas-minuciosidades.html

  • Aquele momento que você procura a pegadinha insistentemente! rs

  • Significado do verbo:  Tornar

     Alterar; modificar ou passar a possuir uma nova condição, estado: ele se tornou médico; a mãe tornou a filha escritora. 
     Regressar; retornar ao local de onde se estava: ele tornou a chegar; os tripulantes tornaram-se para o avião.
     Devolver; retornar algo a alguém: tornou o cão ao dono.
     Fazer a tradução de um idioma para outro: tornou o texto inglês em português.
     Reconduzir; guiar novamente: o guarda tornou o motorista à igreja.

     Voltar; regressar a um estado anterior: preferia tornar à minha juventude.
     Analisar novamente; falar sobre o mesmo assunto outra vez: o médico tornou ao tratamento.

     Expressar-se ou transmitir novamente: a felicidade nunca mais tornou.
     Responder; dar como resposta: -- Não vou à festa, tornou a namorada.
     Apelar; pedir ajuda: sozinho, não tinha a quem se tornar.
    (Etm. do latim: tornare)

     Sinônimos de Tornar

     Tornar é sinônimo de: revir, voltar, retornar, regressar, responder, apelar, modificar, alterar,devolver, reconduzir

     Definição de Tornar

     Classe gramatical: verbo bitransitivoverbo intransitivoverbo pronominalverbo transitivo diretoverbo transitivo direto  predicativo e verbo transitivo indireto
     Tipo do verbo tornar: regular
     Separação das sílabas: tor-nar

     

    GABARITO "B" 

    BONS ESTUDOS

  • ALTERNATIVA B

     

    (A) “áreas que antes eram baratas e de fácil acesso”;

    Verbo “ser” indicando estado permanente no passado. CUIDADO! Não indica mudança de estado, ainda que as áreas citadas no texto tenham ficado mais caras com o passar dos anos.

    (B) “tornam-se mais caras”;

     O verbo “tornar-se” é do tipo que marca mudança de estado. Esse foi o processo pelo qual passaram as áreas citadas no texto: tornaram-se mais caras. Eis o nosso gabarito!

    Nas alternativas C, D e E encontramos verbos que NÃO são de ligação, portanto, não expressam estado.

     

    Fonte : Estratégia Concursos

     

  • caí na pegadinha da letra A)

  • Verbos de estado são os mais conhecidos como de LIGAÇÃO 
    O verbo de ligação pode expressar: 


    ----estado permanente: expressa o que é habitual, o que não se modifica. Verbos SER e VIVER. 
    ------Exemplo: Anita é bonita. 

    ---estado transitório: expressa o que é passageiro. Verbos ESTAR, ANDAR, ACHAR-SE, ENCONTRAR-SE. 
    -----Exemplo: Antônio anda preocupado. 
    -----A criança está doente. 

    ---mudança de estado: revela transformação. Verbos FICAR, TORNAR-SE, ACABAR, CAIR,. 
    -----Exemplo: A pintura ficou bonita 

    ---continuação de estado: Verbos CONTINUAR, PERMANECER. 
    ----Exemplo: O computador permaneceu desligado. 
    ----José continua febril. 

    ---estado aparente: VERBO PARECER. 
    ----Exemplo: A sobremesa parece saborosa.

  • Errei, fui na (A) :/

  • Questão que levanta dúvidas entre os itens "a)" e "b)", porém vamos analisar o "mais correto". Verbo tornar tem uma matiz de sentido que indica mudança, subentende-se que ocorreu alguma mutação.

    Em relação a letra a) passa uma idéia mais temporal do que de mudança, quando se lê as frases, que stão no primeiro parágrafo, conseguimos chegar a essas conclisões.

  • mas tornar não é verbo de ação? O enunciado pediu um verbo de estado, por isso marquei a A.

  • tem que ir lendo a frase no texto, caso contrario nao conseguirá achar o verbo no sentido de mudança...

  • Quando a FGV falar de mudança de estado quer saber a variação semântica do verbo de ligação.

  • Gabarito B

     

     

    Falou em “verbos de estado”, pode caçar os verbos de ligação mais tradicionais,“ser”, “estar”, “permanecer”, “continuar”, “tornar-se”.

     

    A) “eram”, o verbo “ser” indica estado permanente.

    B) “tornam-se” indica que houve mudança de um estado anterior para um posterior. (gabarito)

    C)são” indica estado permanente.

    D)  e E) “crescem” e “busque” são verbos nocionais,ou seja, de ação.

     

    Tudo posso Naquele que me fortalece!

  • Gabarito letra B.

    Falou em “verbos de estado”, pode caçar os verbos de ligação mais tradicionais, “ser”, “estar”, “permanecer”, “continuar”, “tornar-se”.

    Na letra A, “eram”, o verbo “ser” indica estado permanente. Na letra B, “tornam-se” indica que houve mudança de um estado anterior para um posterior.

    Na letra c, “são” indica estado permanente. Na letras D e E, “crescem” e “busque” são verbos nocionais, de ação, não de estado. 

  • As provas de Analista andam mais fáceis que as de Técnico.

    Espiem só....

  • Falou em “verbos de estado”, pode caçar os verbos de ligação mais tradicionais, “ser”, “estar”, “permanecer”, “continuar”, “tornar-se”.

    Na letra A, “eram”, o verbo “ser” indica estado permanente.

    Na letra B, “tornam-se” indica que houve mudança de um estado anterior para um posterior.

    Na letra c, “são” indica estado permanente.

    Na letras D e E, “crescem” e “busque” são verbos nocionais, de ação, não de estado.

    Gabarito letra B.

    Fonte: Professor Felipe Luccas

  • Veida, verdade. Mas acredito que seja pq a prova de técnico tem menos conteúdo e é bem mais facilitada nas questões específicas, normalmente muita gente fecha as específicas. Então eles tem que eliminar no português

  • Queria compreender que sentido há em replicar as mesmas explicações, sem se quer inovar.

  • C Pinheiro, eu juro que se fosse no instagram ou face eu não diria nada, é um lugar de muita exposição. Aqui como o foco é excelência no português, sem querer corrigir gratuitamente... sequer e não se quer

  • ATENÇÃO: Os verbos que indicam estado permanente, estado transitório, mudança

    de estado, aparência de estado e continuidade de estado são verbos de ligação.

    [GABARITO] Alternativa "b": Se se tornam mais caras, significa que não

    eram tão caras, houve mudança d~ estado. Outro

    exe:nplo para entender melhor: Tornou-se estudioso

    por necessidade. Ele não era estudioso.

    Alternativa ~a" - O verbo "ser" indica permanência de estado. Exemplo: Ele é estudi~so.

    Alternativa "c" - São trabalhadores: estado permanente; sofrer indica ação -verbo transitivo indireto no contexto: sofre por algo

    Alternativa "d"- Crescer indica ação e não estado

    ~verbo intransitivo.

    Alternativa "e"- Buscar Indica ação e é transitivo

    indireto no contexto (buscar por algo).

  • Verbos de ligação que expressa estados: 

    >>Estado Circunstancial

    • Estar . Exemplo: Estou exausta!
    • Parecer . Exemplo: Ela parece feliz com os resultados.
    • Andar . Exemplo: Desde aquele episódio, andamos sempre contentes.

    >>Estado Permanente

    • Ser . Exemplo: Eles são capazes de finalizar tudo até amanhã?
    • Viver . Exemplo: Vivem doentes.

    >>Mudança de Estado

    • Ficar . Exemplo: Fico feliz com a notícia!
    • Tornar-se . Exemplo: Ela se tornou um exemplo de vida.
    • Virar . Exemplo: Depois de tudo, virou um santo...

    >>Continuidade do Estado

    • Permanecer . Exemplo: Ele permaneceu calado.
    • Continuar . Exemplo: Ela continuou atenta ao trabalho.

ID
1901149
Banca
FGV
Órgão
MPE-RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1 – Problemas Sociais Urbanos


                    Brasil escola


      Dentre os problemas sociais urbanos, merece destaque a questão da segregação urbana, fruto da concentração de renda no espaço das cidades e da falta de planejamento público que vise à promoção de políticas de controle ao crescimento desordenado das cidades. A especulação imobiliária favorece o encarecimento dos locais mais próximos dos grandes centros, tornando-os inacessíveis à grande massa populacional. Além disso, à medida que as cidades crescem, áreas que antes eram baratas e de fácil acesso tornam-se mais caras, o que contribui para que a grande maioria da população pobre busque por moradias em regiões ainda mais distantes.

      Essas pessoas sofrem com as grandes distâncias dos locais de residência com os centros comerciais e os locais onde trabalham, uma vez que a esmagadora maioria dos habitantes que sofrem com esse processo são trabalhadores com baixos salários. Incluem-se a isso as precárias condições de transporte público e a péssima infraestrutura dessas zonas segregadas, que às vezes não contam com saneamento básico ou asfalto e apresentam elevados índices de violência.

      A especulação imobiliária também acentua um problema cada vez maior no espaço das grandes, médias e até pequenas cidades: a questão dos lotes vagos. Esse problema acontece por dois principais motivos: 1) falta de poder aquisitivo da população que possui terrenos, mas que não possui condições de construir neles e 2) a espera pela valorização dos lotes para que esses se tornem mais caros para uma venda posterior. Esses lotes vagos geralmente apresentam problemas como o acúmulo de lixo, mato alto, e acabam tornando-se focos de doenças, como a dengue.


PENA, Rodolfo F. Alves. “Problemas socioambientais urbanos”; Brasil Escola. Disponível em http://brasilescola.uol.com.br/brasil/problemas-ambientais-sociais-decorrentes-urbanização.htm. Acesso em 14 de abril de 2016. 

“Essas pessoas sofrem com as grandes distâncias dos locais de residência com os centros comerciais e os locais onde trabalham”; a frase abaixo em que o vocábulo onde/aonde foi mal empregado é:

Alternativas
Comentários
  • Bom dia Guerreiros!

    Em síntese os advérbios ONDE e AONDE destinam-se a a caracterizar lugar. O que distingue um do outro é: se o lugar é fixo, emprega-se ONDE, já se o lugar é "modificável", emprega-se AONDE, o advérbio AONDE também tem a característica de que quando estiver sendo usado, o verbo que o rege pedir preposição, essa deverá ser colocada antes de ONDE, ficando AONDE.

    Resumo:

    ONDE: exressa ideia fixa.

    AONDE: expressa ideia de destino ou movimeto.

    fonte: http://brasilescola.uol.com.br/gramatica/duvida-linguistica-espectador-ou-expectador.htm

  • Marquei a questão para comentários. Alguém poderia explicar, por favor?

  • Alguém explica, por favor????

  • ONDE: expressa ideia fixa.
     

    AONDE: expressa ideia de destino ou movimeto.


    Uma dica para saber se o "aonde" está correto é vc substituir por "para onde"

    a) "Muitos suicidas se detiveram no limiar da morte ao pensar no café aonde vão todas as noites para sua partida de dominó” (Balzac);  (CORRETA - aceita substituir por "para onde")


    b) “Onde há casamento sem amor, vai haver amor sem casamento” (Franklin);  (CORRETO - expressa ideia fixa)


    c) “Circo é o lugar onde se permite a cavalos, pôneis e elefantes verem homens, mulheres e crianças bancarem idiotas” (Ambrose Bierce);  (CORRETO - expressa ideia fixa - lugar)


    d)  “As pessoas onde é difícil achar defeitos devem ser difíceis de achar” (Nouailles); (NEM ENTENDI O ENUNCIADO, acho q nem cabe ONDE e nem AONDE)


    e)  “Os Lusíadas se tornaram para nós um pesadelo, porque ninguém sabia onde o diabo escondia o sujeito da oração naqueles versos retorcidos” (Fernando Sabino).  (CORRETO - expressa ideia fixa - lugar)

  • na minha opiniao gabarito errado. POr favor alguem ai argumenta please!

     d) “As pessoas onde (aonde nao caberia aqui - ideia de "para onde" tot almente sem sentido) é difícil achar defeitos devem ser difíceis de achar” (Nouailles);

  • Como já mencionaram ONDE e AONDE serve para lugar. A questão d, está se referindo a pessoa, no caso coloca-se EM QUE.

  • Olá amigos e amigas, o comentário mais razoável que vi foi o da Lila S2, pois sigam essa dica por favor e nunca mais irão errar:

     

    "onde" é um pronome relativo locativo, logo ele só se relaciona com lugar e não com pessoas.

     

    Logo, na alternativa D não caberia nem onde nem aonde, e nem "em que" como falou o gatts, pois "onde" trabalha com a preposição "em". mas poderíamos usar "que", que também sem a devida correção da frase não estaria certo. Logo, vão aí diversos motivos pelos quais a alternativa D está errada. espero que tenham compreendido. Grato

     

     

    E VAMOS QUE VAMOS!

  • Na alternativa D coloquei CUJO.

     Onde: deve ser empregado para lugares fisícos, aonde: deve ser empregado dando ideia de movimentação, porém ambos são empregados para lugares.

  • “As pessoas onde é difícil achar defeitos devem ser difíceis de achar” (Nouailles)

    “As pessoas NAS QUAIS é difícil achar defeitos devem ser difíceis de achar” (Nouailles)

    A substituição aqui não pode ser por ONDE e, muito menos, por AONDE, uma vez que estes advérbios caracterizam a ideia de LUGAR.

    O corrreto seria fazer a substituição do vocábulo pelas formas relativas NAS QUAIS ou EM QUE, já que não há referência a lugar físico.

     

  • "David Luiz é um zagueiro onde se pode confiar"

    Felipão Copa 2014

  • Já que ninguém fala o gabarito...

    GABARITO ==============>>>>>>>>>>>>>>>>>>  LETRA D  !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

    "D" "D" "D" "D" "D" "D" "D" "D" "D" "D" "D" "D" "D" "D" "D" "D" "D" "D" "D" "D" "D" "D" "D" "D" "D" "D" "D" "D" "D" "D" "D" "D" "D" "D"

    "D" "D" "D" "D" "D" "D" "D" "D" "D" "D" "D" "D" "D" "D" "D" "D" "D" "D" "D" "D" "D" "D" "D" "D" "D" "D" "D" "D" "D" "D" "D" "D" "D" "D"

    "D" "D" "D" "D" "D" "D" "D" "D" "D" "D" "D" "D" "D" "D" "D" "D" "D" "D" "D" "D" "D" "D" "D" "D" "D" "D" "D" "D" "D" "D" "D" "D" "D" "D"

  • valeu diego kkkkkkkkk

  • PASSOS:

    1- SEMPRE idéia de LUGAR

    2- Onde vc está - troca: em que / Aonde vc vai? Verbo IR pede preposição A - troca: a qual

    As pessoas onde é difícil achar defeitos devem ser difíceis de achar” (Nouailles) - SEM IDÉIA DE LUGAR

  • Não entendi #%€@&$ de nada!!

    Onde - ideia de lugar físico;

    Aonde - ideia de movimento, não me ajudaram!!

  • A b também esta certa(no caso mal empregada).

  • Gosto dos comentários desse professor do qc!

  • ONDE - ESTÁTICO 

    AONDE - MOVIMENTO (A PREPOSIÇÃO INDICA DESLOCAMENTO) 

    OBS: OS DOIS SE REFEREM A LUGAR 

    ex: A cidade onde moro é linda (quem mora, mora em algum lugar) - estático 

    ex: A cidade aonde irei é linda ( quem vai, vai "a" algum lugar) - movimento

    prof Sidney Martins

  • Onde: Expressa ideia de lugar fixo.
    Aonde: Expressa ideia de destino ou movimento.

     

    Onde

     

    -Subistituido por Em que,sem preuízo de significado

    -Pronome Relativo

     

    Aonde 

     

    -Exprime ideia de Verbo em Movimento como: ir,chegar,dirigir,entre outros,pedem o uso de aonde

     

    Gabarito: D

  • Gabarito D


    O pronome relativo “onde” deve ser usado quando o antecedente indicar LUGAR FÍSICO (ainda que virtual, figurativo), com sentido de “posicionamento em”. Como preposição “em” também indica uma referência locativa, podemos substituir “onde” por “em que” e por “no qual” e variações.

    Ex: A academia onde treino não tem aulas de MMA. (treino na academia> academia na qual/em que treino...


    Veja que é inadequado usar o onde para outra referência que não seja lugar físico.

    xEx: Essa é a hora onde o aluno se desespera.

    Ex: Essa é a hora em que/na qual o aluno se desespera.


    O pronome relativo “aonde” é usado nos casos em que o verbo pede a preposição “a”, com sentido de “em direção a”.

    Ex: Gosto da cidade aonde irei.


    O pronome relativo arcaico “donde”, que equivale a “de onde”, é usado nos casos em que o verbo pede a preposição “de”, com sentido de “procedência”.

    Ex: O lugar donde você voltou é distante.


    Fonte: Estratégia Concursos


    Tudo posso Naquele que me fortalece!

  • a) quem vai vai a algum lugar = aonde

    d) antecedendo pessoas não pode colocar onde e sim, ''em que'' ou ''nas quais''.

  • Caracas!

    21 comentários (setembro de 2018) e ninguém consegue responder. kkkkkkkkkk. Estamos fud... 

    Em tempo. O gabarito é a letra "d".

  • Depois da explicação maravilhosa do professor Arenildo, entendi!!

    A "D" está errada porque aí o ONDE está como pronome relativo, e como pronome relativo ele não pode se referir a pessoa!! Somente a lugar!!

  • Arenildo ,professor nota dez!

  • Comentario do Luca Monteiro show

    mas o professor disse inicialmente que "aonde" é exigido pela preposição "a"

    Também pensei nisso enquanto estava resolvendo a questão, mas ONDE está a exigência da preposição "a" na alternativa D????

  • Danielle OD, como bem explicado pelo professor, o "onde" ou o "aonde" devem se referir a lugar, e no caso da "D", por não se tratar de lugar, seria correto empregar "em que/nas quais": "“As pessoas nas quais é difícil achar defeitos devem ser difíceis de achar” (Nouailles)".

    Pessoal, temos de ficar muito atentos com a FGV, pois ela vai além do enunciado! O Português da FGV é diferente de tudo que já vimos em outras bancas.

  • “Onde” como pronome relativo (alternativa D) deve se referir obrigatoriamente a um lugar
  • Somente se empregam as formas ONDE/AONDE/DONDE se estas referenciarem uma ideia de lugar.

    Havendo essa referência, emprega-se ONDE no caso de a ideia de lugar ser introduzida pela preposição EM; emprega-se AONDE no caso de a ideia de lugar ser introduzida pela preposição A; emprega-se DONDE (ou DE ONDE) no caso de a ideia de lugar ser introduzida pela preposição DE.

    Letra A – CERTA – Está correto o emprego da forma AONDE. Ela retoma “café”, que, no contexto, referencia um lugar. Além disso, ela é introduzida pela preposição A – Eles vão todas as noites Ao café.

    Letra B – CERTA – Está correto o emprego da forma ONDE. Ela retoma uma ideia de lugar. Além disso, ela é introduzida pela preposição EM – Há casamento sem amor EM algum lugar.

    Letra C – CERTA – Está correto o emprego da forma ONDE. Ela retoma uma ideia de lugar. Além disso, ela é introduzida pela preposição EM – Permite-se a cavalos, pôneis,... verem homens, mulheres e crianças ... NO (EM + O) circo.

    Letra D – ERRADA – Está errado o emprego da forma ONDE, pois ela retoma “pessoas”, que não referencia uma ideia de lugar.

    Letra E – CERTA – Está correto o emprego da forma ONDE. Ela retoma uma ideia de lugar. Além disso, ela é introduzida pela preposição EM – O diabo escondia o sujeito...EM algum lugar.

  • Onde se for se referir a um termo anterior apenas acontece se ele indicar lugar ou espaço

  • O segredo dessa questão é saber que ONDE nunca pode se referir a pessoas, somente a lugares. O ideal nesse caso seria usar "em que" em vez de "onde". No mais, a preposição "a", para que se forme o "aonde" é exigida pelos seguintes verbos (macete: CVC-IR):

    Comparecer

    Voltar

    Chegar

    Ir

    Retornar

  • Essa questão não deveria ter um índice tão elevado de erros. Mas tem. Sabe por quê? Porque você fala errado e a banca vai usar isso no dia D. Cuidado!

    Deus no comando!

  • Onde aonde donde: apenas para lugares

  • Gabarito D

    ONDE - É empregado com verbos estáticos. Equivale a "em que lugar".

    Essa é o tipo de questão que tem que interpretar e ir na menos certa. Ao meu ver, o emprego pode ser "onde", visto que "pessoas" é o local que se é "difícil achar defeitos".


ID
1901152
Banca
FGV
Órgão
MPE-RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1 – Problemas Sociais Urbanos


                    Brasil escola


      Dentre os problemas sociais urbanos, merece destaque a questão da segregação urbana, fruto da concentração de renda no espaço das cidades e da falta de planejamento público que vise à promoção de políticas de controle ao crescimento desordenado das cidades. A especulação imobiliária favorece o encarecimento dos locais mais próximos dos grandes centros, tornando-os inacessíveis à grande massa populacional. Além disso, à medida que as cidades crescem, áreas que antes eram baratas e de fácil acesso tornam-se mais caras, o que contribui para que a grande maioria da população pobre busque por moradias em regiões ainda mais distantes.

      Essas pessoas sofrem com as grandes distâncias dos locais de residência com os centros comerciais e os locais onde trabalham, uma vez que a esmagadora maioria dos habitantes que sofrem com esse processo são trabalhadores com baixos salários. Incluem-se a isso as precárias condições de transporte público e a péssima infraestrutura dessas zonas segregadas, que às vezes não contam com saneamento básico ou asfalto e apresentam elevados índices de violência.

      A especulação imobiliária também acentua um problema cada vez maior no espaço das grandes, médias e até pequenas cidades: a questão dos lotes vagos. Esse problema acontece por dois principais motivos: 1) falta de poder aquisitivo da população que possui terrenos, mas que não possui condições de construir neles e 2) a espera pela valorização dos lotes para que esses se tornem mais caros para uma venda posterior. Esses lotes vagos geralmente apresentam problemas como o acúmulo de lixo, mato alto, e acabam tornando-se focos de doenças, como a dengue.


PENA, Rodolfo F. Alves. “Problemas socioambientais urbanos”; Brasil Escola. Disponível em http://brasilescola.uol.com.br/brasil/problemas-ambientais-sociais-decorrentes-urbanização.htm. Acesso em 14 de abril de 2016. 

Essas pessoas sofrem com as grandes distâncias dos locais de residência com os centros comerciais e os locais onde trabalham, uma vez que a esmagadora maioria dos habitantes que sofrem com esse processo são trabalhadores com baixos salários”.

A afirmativa inadequada sobre os componentes sublinhados nesse segmento do texto 1 é:

Alternativas
Comentários
  • Maioria dos habitantes que sofrem

    ou

    Maioria dos habitantes que sofre

    Nesse caso, aceitam-se as duas construções.

    Vamos na fé.

  • Quando o sujeito é a expressão: A MAIORIA DE, ou PARTE DE, ou UMA PORÇÃO, ou O RESTO DE, ou GRANDE NÚMERO DE, seguida de um substantivo ou nome no plural, o verbo pode ficar no SINGULAR ou PLURAL.

    Exemplos:

    1 - A maioria dos telespectadores não (gostou ou gostaram) da apresentação.

    2 - Uma porção de clientes (reclamou ou reclamaram) dos serviços prestados.

    3 - Grande número dos candidatos (conseguiu ou conseguiram) a aprovação.

    Bons estudos! 

  • (...)  a esmagadora maioria dos habitantes que sofrem (...)

    O verbo sofrer deve concordar em prioridade com "esmagadora" que é núcleo do sujeito. 

  • Certo, está na cara que a letra "d" está inadequada, porém se ela não existisse com certeza marcaria a letra "b", pois na minha opinião a banca esqueceu do paralelismo, fora outros erros gramaticas: em relação a centros comerciais e os locais.

  • Quando o sujeito é representado pelo pronome relativo QUE, o verbo concorda com o antecedente ao pronome QUE, no caso, habitantes.

    Errada: D

     

  • Quem Sofre? Essas pessoas = Plural então deve ser Sofrem

  • a palavra QUE é sujeito de sofrem. 

    QUE é pronome relativo e se relaciona com o sujeito referencial anterior "HABITANTES"

    "HABITANTES" está no plural então concorda com o verbo SOFREM

  • cuidado com algns comentários.

    A letra d) está errada, uma vez que a questão diz: "a forma verbal sofrem deveria ser substituída pela forma correta sofre". Neste caso as duas formas estão corretas. A concordância é possível com "a maioria esmagadora sofre" ou com "...habitantes sofrem"

  •  a) o termo “Essas pessoas” se refere obrigatoriamente a um termo citado anteriormente; 

    CORRETA. "Essas" retoma termo já dito no texto, inclusive é umas das funções desse pronome. 

     

     b)a preposição com poderia ser adequadamente substituída por em relação a, com as adaptações necessárias;

    CORRETA. No caso deveria adaptar porque o termo que segue é masculino, mas a alternativa deixa bem claro "com as adaptações necessárias"

    "dos locais de residência EM RELAÇÃO AOS centros comerciais"

     

     c)a locução uma vez que tem valor semântico equivalente a visto que; 

    CORRETA. Conjunções causais: introduzem uma oração que é causa da ocorrência da oração principal. São elas: porque, que, como (= porque, no início da frase), pois que, visto que, uma vez que, porquanto, já que, desde que, etc

     

     d)a forma verbal sofrem deveria ser substituída pela forma correta sofre; 

    ERRADA. a forma verbal pode concordar com a parte partitiva ou com o nome no plural que acompanha, admite duas concordâncias, logo não está errada. 

    a esmagadora maioria dos habitantes que SOFREM (correta) 

    a esmagadora maioria dos habitantes que SOFRE (correta)

     

     e)as formas baixos salários ou salários baixos mostram o mesmo sentido. 

    CORRETA. Ambas trazem o mesmo sentido

  • Se aceitam as duas estruturas, então não é inadequado. 

  • Não é deveria ser substituída e sim, poderia ser substituída.  Este é o erro da alternativa D. 

  • VANESSA, o erro está na palavra DEVERIA. O correto seria utilizar a palavra PODERIA, conforme dito pela colega Gisele Silva.

  • A letra D é o gabarito porque é a resposta inadequada (como pede a banca), tendo em vista que o verbo "sofrer" pode ficar no plural ou no singular (não deve como diz a banca), conforme mostra a colega Aline. 

  •   A forma verbal sofrem deveria [poderia] ser substituída pela forma correta sofre.

     

                             A esmagadora maioria dos habitantes que sofrem.   ~> Nessa oração existe um termo partitivo (maioria) e seu especificador no plural (dos habitantes). Nesse caso o verbo pode concordar tanto com o termo partitivo, ficando no singular (sofre), ou com o especificador (ficando no plural).

     

                            A esmagadora maioria dos habitantes que sofrem

                            A esmagadora maioria dos habitantes que sofre

  • Segundo a gramatica usada pela FGV.

     

    Complementando o comentário do "Rafael S."

     

    Expressões Partitivas e Concordância Verbal

     

    A regra geral de concordância verbal é que o verbo deve concordar com o sujeito, em número (singular/plural) e pessoa (1a. , 2ª. ou 3ª. pessoa). Mas, como o uso da língua é muito amplo, existem algumas regras específicas.  Esse é o caso da concordância em orações em que há expressões partitivas, como     “a maioria”       “a minoria”        “grande parte de”         “mais da metade”.

    Seguem exemplos de como podem ser conjugados os verbos:

    Exs:

    A maior parte dos colaboradores aderiu à greve. (singular)

    Mais da metade dos funcionários não compareceram à reunião (plural)

    Na primeira oração, o verbo está no singular; na segunda, está no plural. Vale ressaltar que ambas as frases estão corretas.

    A explicação para a ocorrência do verbo no singular ou no plural nesses casos é a seguinte: quando o sujeito é formado por uma expressão partitiva (“a maior parte”, “mais da metade”)  acompanhada de um especificador no plural (“dos colaboradores”, “dos funcionários”), o verbo pode ser conjugado das duas formas.

    Exs.:

    A menor parte dos participantes não gostou/gostaram do curso.

    Boa parte dos integrantes concorda/concordam com a política do grupo.

    Menos da metade dos monitores lembra/lembram daquela aluna.

     

    Fonte:     http://escreverbem.com.br/expressoes-partitivas-e-concordancia-verbal/

  • Não é ''DEVERA'' , mas sim PODERIA

    CONCORDANCIA COM TERMO a maioria, grande parte + palavras no PLURAL = o verbo pode concordar tanto NO SINGULAR, QUANTO NO PLURAL.

     

    GABARITO ''D''

  • a) o termo “Essas pessoas” se refere obrigatoriamente a um termo citado anteriormente; CORRETO: essas é um pronome demonstrativo.

     b)a preposição com poderia ser adequadamente substituída por em relação a, com as adaptações necessárias; CERTO. com os centros comerciais = em relação aos centros comerciais. Como ele coloca com as adaptações necessárias, está correto.

     c) a locução uma vez que tem valor semântico equivalente a visto que; CORRETO, uma vez que: visto que

     d) a forma verbal sofrem deveria ser substituída pela forma correta sofre; ERRADO, não deveria, e sim poderia.

    "a esmagadora maioria dos habitantes que sofrem com esse processo" --> sujeito: a esmagadora maioria dos habitantes, neste caso temos um sujeito partitivo, o verbo pode concordar tanto com o seu núcleo (maioria) quanto com seu especificador (dos habitantes). Se concordar com o núcleo ficaria: a maioria dos habitantes que sofre; se concordar com o determinante ficaria: a maioria dos habitantes que sofrem...

     e) as formas baixos salários ou salários baixos mostram o mesmo sentido. CORRETO. Baixos é um adjetivo do substantivo salário, podendo ser colocado em ambas posições sem mudança de sentido. 

  • Essa letra "C" é bem estranha! Se não fosse pela alternativa que veio "de graça"(letra "D"), certamente erraria.

  • Questão capciosa!!!!

    Por termos uma expressão partitiva, seria possível também concordar com o núcleo do sujeito “maioria”, de modo que o verbo “poderia” (possibilidade, não obrigação) estar no singular.

     

    VAMOS ANALISAR A ALTERNATIVA: 

    d) a forma verbal sofrem deveria ser substituída pela forma correta sofre;

     

    A banca na maldade, sugere que seja obrigatório a troca pelo singular pois a forma “sofrem” estaria errada, o que não é verdade.

    APENAS, “possibilidade”. Dessa forma, ambas as formas atenderiam à correção gramatical. 

    GABARITO. D
     

  • GABARITO: D!

    Entendam o que a banca pediu. Não extrapolem. Quando a FGV fala em "DEVERIA", nesse caso específico, ela não está se referindo a uma "ORDEM", mas sim —semanticamente falando — a uma "POSSIBILIDADE".

    Afora isso, o cometário do colega Eliel Medeiro está perfeito.

    Bons estudos!

  • Questão, "Toma aí essa pra não sair da prova chorando." .... FGV Acabando comigo...

  • Ela PODERIA e não DEVERIA! É facultativa a concordância nesse caso!

  • Tanto SOFREM como SOFRE estão corretas, pois a primeira concorda com "habitantes" e segunda concorda com "esmagadora maioria". Não sei se o meu comentário está certo e por isso eu gostaria de maiores esclarecimentos. Porém, a banca pisou com esse gabarito da questão.

  • sujeito partitivo. Pode concordar com a expressão (a maioria de, parte de, mais da metade..) ou com o sujeito

  • Letra D. NÃO deveria, mas PODERIA ....


ID
1901155
Banca
FGV
Órgão
MPE-RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1 – Problemas Sociais Urbanos


                    Brasil escola


      Dentre os problemas sociais urbanos, merece destaque a questão da segregação urbana, fruto da concentração de renda no espaço das cidades e da falta de planejamento público que vise à promoção de políticas de controle ao crescimento desordenado das cidades. A especulação imobiliária favorece o encarecimento dos locais mais próximos dos grandes centros, tornando-os inacessíveis à grande massa populacional. Além disso, à medida que as cidades crescem, áreas que antes eram baratas e de fácil acesso tornam-se mais caras, o que contribui para que a grande maioria da população pobre busque por moradias em regiões ainda mais distantes.

      Essas pessoas sofrem com as grandes distâncias dos locais de residência com os centros comerciais e os locais onde trabalham, uma vez que a esmagadora maioria dos habitantes que sofrem com esse processo são trabalhadores com baixos salários. Incluem-se a isso as precárias condições de transporte público e a péssima infraestrutura dessas zonas segregadas, que às vezes não contam com saneamento básico ou asfalto e apresentam elevados índices de violência.

      A especulação imobiliária também acentua um problema cada vez maior no espaço das grandes, médias e até pequenas cidades: a questão dos lotes vagos. Esse problema acontece por dois principais motivos: 1) falta de poder aquisitivo da população que possui terrenos, mas que não possui condições de construir neles e 2) a espera pela valorização dos lotes para que esses se tornem mais caros para uma venda posterior. Esses lotes vagos geralmente apresentam problemas como o acúmulo de lixo, mato alto, e acabam tornando-se focos de doenças, como a dengue.


PENA, Rodolfo F. Alves. “Problemas socioambientais urbanos”; Brasil Escola. Disponível em http://brasilescola.uol.com.br/brasil/problemas-ambientais-sociais-decorrentes-urbanização.htm. Acesso em 14 de abril de 2016. 

“Essas pessoas sofrem com as grandes distâncias dos locais de residência com os centros comerciais e os locais onde trabalham, uma vez que a esmagadora maioria dos habitantes que sofrem com esse processo são trabalhadores com baixos salários”.

Segundo esse segmento do texto 1, o sofrimento maior desses trabalhadores advém do fato de que:

Alternativas
Comentários
  • Resposta alternativa A

    ...grandes distâncias dos locais de residência com os centros comerciais e os locais onde trabalham....são trabalhadores com baixos salários.

    Obs: Nada se fala sobre tempo gasto para chegar ao trabalho.

  • Sinceramente nao entendi, porque da mesma forma que nao fica claro que o problema e a distancia ( que inclusive na minha opiniao seria, pois, cada vez mais pessoas menos favorecidas sao obrigadas a morarem ou mudarem para locais mais distantes de seu trabalho em virtude dos altos custos de moradia e pelo crescimento da massa popular), tambem nao fica claro que  o sofrimento maior seja apenas pelo gasto com transporte, apesar de ganharem baixo salarios. 

    Alguem poderia me explicar?

    Obrigada

     

  • Pensei assim:  Quando ele disse esmagadora maioria (...) são trabalhadores com baixos salários"

    A)  era a única que estava se referindo a mais dinheiro com transporte.

     

  • Dizer que gastar mais dinheiro com transporte é o maior problema me parece equivocado.

    Já estive nesta condição e, sinceramente, o gasto com o transporte era o que menos me abalava.

    Lembre que a maioria dessas pessoas são empregados e, nesta condição, o custo do transporte é suportado pelo empregador. Assim, se o transporte custa 10 ou 1000, para o trabalhador não faz diferença.

    A conclusão da questão não é verossímil, não condiz com a realidade.

    Francamente.....

  • Pra mim,o primeiro período da frase quando fala de distância tem haver com a letra "B".Distância dos comércios e dos trabalhos.

  • Concordo com Eneildo, marquei a letra B.

  • Parece que estou começando a entender a lógica da FGV. A questão relaciona distância a baixos salários. Essa equação só poderia resultar em maior despesa com transporte (ou despesa que pesa mais no bolso de quem tem baixo salário).

  • Acho legal quando as pessoas buscam explicar as questões de interpretação de texto da FGV. É até bonitinho ver elas tentando explicar o inexplicável.

  • Tem que viajar legal na maionese para entender essa banca!! Parece brincadeira, querem inventar normas proprias!! Sem falar que, quem elaborou essa questão não deve saber que a maior parte do custo do transporte é arcado pelo empregador. Banca mais fumada!! 

  • A questão está pedindo para ver APENAS o fragmento do texto. "uma vez que" é sinônimo de "devido a", "visto que"... está escrito lá:

     

    SOFRER COM DISTÂNCIA ---------------------------- UMA VEZ QUE, VISTO QUE, DEVIDO A....... BAIXO SALÁRIO.... LETRA A

    A letra B seria uma dedução. A questão não pediu inferência.

  • PERGUNTA:"... o sofrimento maior desses trabalhadores advém do fato de que:"

    TEXTO: " ... UMA VEZ QUE a esmagadora maioria dos habitantes que sofrem com esse processo são TRABALHADORES COM BAIXOS SALÁRIOS

    A expressão " UMA VEZ QUE" introduz a explicação do sofrimento com as longas distâncias, destacando o baixo salário do trabalhadores.

  • Elucidativos comentários de Lídia e Luiz Oliveira!

    Gabarito: 'a'

  • lixoGV !!!

  • Olha....Pra quem tá acostumado a fazer prova da CESPE/UNB sofre com essa FGV.

  • Letra A.

     

    Errei marcando a B por interpretar o texto.

     

    Conforme as explicações do Profº Décio Terror em seus cursos voltados para FGV, quando ela der um trecho e colocar " 

    Segundo esse segmento do texto 1, o sofrimento maior desses trabalhadores advém do fato de que", é para levar

    ao pé da letra mesmo, pois a ideia é essa; confundir o cabloco desesperado.

     

    Vejam:

    “Essas pessoas sofrem com as grandes distâncias dos locais de residência com os centros comerciais e os locais onde trabalham, uma vez que a esmagadora maioria dos habitantes que sofrem com esse processo são trabalhadores com baixos salários”.

     

     

    #vamos deixar pra chorar de alegria na posse!

  • Gabarito letra A.

     

    Se o indivíviduo é mais pobre, consequentemente e proporcionalmente ele gasta mais com o transporte. Foi assim que pensei. Agora, que as questões de português da FGV são de lascar, isso sim...

  • Na FGV você não pode pensar muito. Se pensar, vai errar. 

    Em nenhum lugar fala em custo do transporte. Em regra, em quase todas as cidades do Brasil, o preço das passagens é o mesmo para quem mora longe ou perto do centro.

  • A opinião não pode ser pessoal. O maior erro parece ser esse. É a opinião do autor do texto que a banca quer. Note que na primeira parte o autor somente expõe os problemas, mas não dá ideia de causa.Já na segunda "uma vez que a esmagadora maioria dos habitantes que sofrem com esse processo são trabalhadores com baixos salários", uma vez que dá ideia de consequência. Letra A.

  • galera, a questão pede a interpretação a partir do segmento do texto, e não da nossa visão da realidade. Vamos ser mais cirurgicos para evitar erros e desagrados desnecessários.

  • (Uma vez que ) foi a chave para eu responder essa questão. Uma vez que a maioria dos trabalhadores desse processo (que moram longe) ganham baixos sálarios, devem gastar mais dinheiro com transporte.

    Dica de um outro concurseiro (não lembro o nome) olhe as conjunções.

  • Respondi essa questão por conhecer bem a banca, e saber que ela é pilantra o suficiente pra te encher de questões sobre o conteudo do texto inteiro, e chegar em uma dessas e pedir sua interpretação apenas do trecho citado. Automaticamente a gnt faz ligações com o resto do conteudo do texto e até mesmo com a nossa experiencia de vida, mas n podemos pensar dessa maneira, precisamos focar naquilo que a maldita FGV quer.

    Como um comentario de um colega aqui do QC: "Nas questoes da FGV sempre vao sobrar duas, a que for menos coerente com aquilo q vc pensar é a certa" 

  • eu aprendo a diferença entre interpretar e compreender, pra essa banca desgraçada me pregar uma questão dessas. Ela não pede interpretação.

  • essa resposta não faz sentido nenhum. Engraçado os colegas tentando explicar o que não tem explicação

  • Esse é o melhor comentário: "Nas questoes da FGV sempre vao sobrar duas, a que for menos coerente com aquilo q vc pensar é a certa" 

     

  • na verdade, tem sim 2,3 respostas, ou nenhuma. Mas a resposta correta, na maioria das vezes, é a que tem mais ligação com o comando da questão e com a interligação lógica entre trecho e alternativa, mesmo que esteja meio sem sentido. Tem que procurar fazer o link entre trecho-comando-alternativa

    OBS: erro muito questões da FGV!!! mas depois das 1.000 questões vc começa a pegar a maldade aos poucoss.....

  • NÃO CONCORDO com o gabarito, a questão não faz referência ao texto, mas sim ao fragmento do texto. A FGV tem essa mania de querer que a gente adivinhe o que ela quer. Concordo com os colegas que dizem que muita gente prefere encontrar explicação para o gabarito, do que questionar ele. Possivelmente nunca devem ter feito um recurso para questões na vida, o que faz com que bancas como a FGV se perpetue no mercado com questões ridículas de interpretação. O mesmo vale para cursinhos que tentam explicar a FGV, dizendo que é uma banca grande e que tem coerência, quando, na verdade, só querem vender as suas aulas e cursos.

  • Já começo concordando com todas as reclamações sobre a FGV, realmente é um banca que tem uma interpretação bem singular e questionável. kkk

    Porém, no meu entendimento a questão acabou de fato fazendo sentido, então talvez possa ajudar alguém a entender o raciocínio que eu acredito que a banca teve. Ao enunciado:

    “Essas pessoas sofrem com as grandes distâncias dos locais de residência com os centros comerciais e os locais onde trabalham, uma vez que a esmagadora maioria dos habitantes que sofrem com esse processo são trabalhadores com baixos salários”.

    A questão apresenta dois problemas: a distância dos locais de residência com os centros comerciais

    a distância dos locais de residência com os locais onde trabalham

    Levando em consideração que a dúvida surge somente entre as opções A e B, então temos como possibilidade:

    A-devem gastar mais dinheiro com transporte;

    B-demoram mais tempo para chegar ao trabalho;

    Muito embora a B venha quase como um impulso emocional kkk porque parece de fato ser um problema bem maior (e na prática acredito que seja msm), a gnt tem q ter em mente sempre o enunciado da questão e este faz menção a dois problemas e não só à distância do trabalho.

    Se a questão diz que existem dois problemas, não da pra escolher a consequência de 1 (demoram mais tempo para chegar ao trabalho) e ignorar a consequência do outro.

    Desse modo, a única opção que é consequência DOS DOIS PROBLEMAS é gastar mais com transporte.

  • Questão totalmente errada, a FGV é uma banca horrível mesmo, isso não é questão de interpretação de texto, e sim, opinião pessoal da banca. Fala sério, se fosse numa prova entraria com recurso.

  • Discordo veementemente, uma vez que nem sempre as pessoas que moram mais distante pagam mais caro.

  • uma vez que a esmagadora maioria dos habitantes que sofrem com esse processo são trabalhadores com baixos salários.

    tendo em vista isso, sofrem com a distancia...

    ...pois vão ter que gastar mais.

  • Uma dica: sempre retornem ao texto quando a questão pedir para analisar uma frase. Muitas vezes ela nao está isolada num contexto. Por mais que eu não concorde com o gabarito da questão, se retornarmos ao texto, veremos que logo imediatamente o autor fala sobre a condição precária dos transportes públicos, o que dá para inferir que essas pessoas usam esse transporte e, por terem pouco $$, não usam muito carro, por exemplo.

  • Examinador que fez essa questao nao pega onibus, por isso cagou a questao.


ID
1901158
Banca
FGV
Órgão
MPE-RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1 – Problemas Sociais Urbanos


                    Brasil escola


      Dentre os problemas sociais urbanos, merece destaque a questão da segregação urbana, fruto da concentração de renda no espaço das cidades e da falta de planejamento público que vise à promoção de políticas de controle ao crescimento desordenado das cidades. A especulação imobiliária favorece o encarecimento dos locais mais próximos dos grandes centros, tornando-os inacessíveis à grande massa populacional. Além disso, à medida que as cidades crescem, áreas que antes eram baratas e de fácil acesso tornam-se mais caras, o que contribui para que a grande maioria da população pobre busque por moradias em regiões ainda mais distantes.

      Essas pessoas sofrem com as grandes distâncias dos locais de residência com os centros comerciais e os locais onde trabalham, uma vez que a esmagadora maioria dos habitantes que sofrem com esse processo são trabalhadores com baixos salários. Incluem-se a isso as precárias condições de transporte público e a péssima infraestrutura dessas zonas segregadas, que às vezes não contam com saneamento básico ou asfalto e apresentam elevados índices de violência.

      A especulação imobiliária também acentua um problema cada vez maior no espaço das grandes, médias e até pequenas cidades: a questão dos lotes vagos. Esse problema acontece por dois principais motivos: 1) falta de poder aquisitivo da população que possui terrenos, mas que não possui condições de construir neles e 2) a espera pela valorização dos lotes para que esses se tornem mais caros para uma venda posterior. Esses lotes vagos geralmente apresentam problemas como o acúmulo de lixo, mato alto, e acabam tornando-se focos de doenças, como a dengue.


PENA, Rodolfo F. Alves. “Problemas socioambientais urbanos”; Brasil Escola. Disponível em http://brasilescola.uol.com.br/brasil/problemas-ambientais-sociais-decorrentes-urbanização.htm. Acesso em 14 de abril de 2016. 

O segmento abaixo em que NÃO é possível trocar de posição os elementos textuais sublinhados é:

Alternativas
Comentários
  • a alternativa está correta pois a frase que vem após a última virgula se refere especificamente ao elemento textual que a precede. (as zonas segregadas que não contam com saneamento...)

  • LETRA A

     

    Ótima questão, fica fácil resolver por causa do pronome relativo posposto, que se refere a Zonas segregadas, por isso não pode fazer essa alternância.

     

    A oração sem o pronome relativo fica assim:

    Zonas segregadas não contam com saneamento básico ou asfalto e apresentam elevados índices de violência.

     

    Bons estudos!

  • Na alternativa A, temos o pronome relativo "que" referendido-se especificamente às zonas segregadas. A alteração da ordem dos elementos causaria incorreção e traria prejuízos para a compreensão do sentido do trecho.

  • "Não é possível a troca de posição entre os termos já que o sintagma “zonas segregadas” foi retomado pelo pronome relativo “que” e sobre esses locais foi acrescentado em seguida que “não contam com saneamento básico ou asfalto e apresentam elevados índices de violência”. Se a troca dos termos sublinhados acontecer, a remissão ficará perdida."

     

    Explicação Estrategia Concurso

  • realmente. tem que ler a frase toda. li só os sublinhados como fiz em outras questõpes e ñ reparei no "que".

  • A letra C tbm não permite troca !

  • Eu resolvi a questão usando um método de isolar as frases destacadas, ou seja, se os termos podem ser trocados, significa dizer que se utilizarmos somente um termo aleatoriamente, ainda assim, a frase terá sentido.

    Exemplo:

    a) Incluem-se a isso as precárias condições de transporte público, que às vezes não contam com saneamento básico ou asfalto e apresentam elevados índices de violência.

    b) Incluem-se a isso a péssima infraestrutura dessas zonas segregadas, que às vezes não contam com saneamento básico ou asfalto e apresentam elevados índices de violência.

    Como pode ser observado, somente o item "b" tem coerência com o restante da frase, que esta se referindo a zonas segregadas.

    Logo, se somente um elemento do texto sublinhado faz sentido na frase, podemos concluir que estes elementos não podem ser trocados de lugar.

    Gabarito: Letra A

  • A. “Incluem-se a isso as precárias condições de transporte público e a péssima infraestrutura dessas zonas segregadas, que (PRONOME RELATIVO) às vezes não contam com saneamento básico ou asfalto e apresentam elevados índices de violência”;

    o "que" (pronome relativo) se refere ao termo que o antecede que no caso em tela seriam as ZONAS SEGREGADAS, assim sendo fica inviável a troca dos termos sublinhados na frase.

    resposta letra a.


ID
1901161
Banca
FGV
Órgão
MPE-RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1 – Problemas Sociais Urbanos


                    Brasil escola


      Dentre os problemas sociais urbanos, merece destaque a questão da segregação urbana, fruto da concentração de renda no espaço das cidades e da falta de planejamento público que vise à promoção de políticas de controle ao crescimento desordenado das cidades. A especulação imobiliária favorece o encarecimento dos locais mais próximos dos grandes centros, tornando-os inacessíveis à grande massa populacional. Além disso, à medida que as cidades crescem, áreas que antes eram baratas e de fácil acesso tornam-se mais caras, o que contribui para que a grande maioria da população pobre busque por moradias em regiões ainda mais distantes.

      Essas pessoas sofrem com as grandes distâncias dos locais de residência com os centros comerciais e os locais onde trabalham, uma vez que a esmagadora maioria dos habitantes que sofrem com esse processo são trabalhadores com baixos salários. Incluem-se a isso as precárias condições de transporte público e a péssima infraestrutura dessas zonas segregadas, que às vezes não contam com saneamento básico ou asfalto e apresentam elevados índices de violência.

      A especulação imobiliária também acentua um problema cada vez maior no espaço das grandes, médias e até pequenas cidades: a questão dos lotes vagos. Esse problema acontece por dois principais motivos: 1) falta de poder aquisitivo da população que possui terrenos, mas que não possui condições de construir neles e 2) a espera pela valorização dos lotes para que esses se tornem mais caros para uma venda posterior. Esses lotes vagos geralmente apresentam problemas como o acúmulo de lixo, mato alto, e acabam tornando-se focos de doenças, como a dengue.


PENA, Rodolfo F. Alves. “Problemas socioambientais urbanos”; Brasil Escola. Disponível em http://brasilescola.uol.com.br/brasil/problemas-ambientais-sociais-decorrentes-urbanização.htm. Acesso em 14 de abril de 2016. 

“a espera pela valorização dos lotes para que esses se tornem mais caros para uma venda posterior”; esse segmento do texto 1 apresenta um problema de construção, que é:

Alternativas
Comentários
  • Questão interessante.

    Acredito que 'ausência de pontuação' e 'incorreção gramatical' equiparam-se, por isso nenhuma delas pode ser a resposta, restando a ambiguidade, após excluir as letras C e D.

    Vamos na fé.

  • Não acho que seja ambíguo mas sim redundante:

    -Valorização só pode ser pra tornar mais caro, do contrário seria desvalorização.

    -Se vai esperar valorizar, a venda só pode ser posterior.

  • DIRETO AO PONTO.

    ESPERA VALORIZAR PARA QUE SE TORNEM MAIS CAROS E PARA QUE SE VENDA POSTERIORMENTE.

  • Não vejo ambiguidade no trecho!

  • Realmente, não consigo ver ambiguidade.

  • Tinha entendido a falta de paralelismo com o primeiro item

    a) falta de poder aquisitivo...

    b) a espera....

    Realmente não consigo ver a ambiguidade

  • Eu vi a ambiguidade.

     Seria no trecho: se tornam mais caros para uma venda posterior.

    O lote fica caro ou vender o lote posteriormente que fica caro? Sairia muito caro vender um lote posteriormente? Ou o lote ficaria com um preço mais elevado?

     Ainda, fica caro pra quem compra ou pra quem vende?

     Por exemplo, imagine uma outra frase com esse mesmo trecho: "Venda logo suas terras, visto que o aumento progressivo dos impostos sobre os lotes faz com que esses se tornem mais caros para uma venda posterior."

     

     

     Mas concordo que a FGV força muito a barra...e viaja.

  • Alguem explica novamente essa ambiguidade...não consigo ver

    FGV maldita :((((

  • estou no grupo dos "cegos", que não conseguiu ver a ambiguidade... acho que vou levar um bom tempo até entender. 

    Portanto, indicada para comentário. 

     

  • 'a espera pela valorização dos lotes para que esses se tornem mais caros para uma venda posterior'

    Não entendi a ambiguidade, pois o pronome esses se refere a lotes. Marquei a letra A, falta de pontuação, pois a conjunção para que indica finalidade, mas não está acompanhada de vírgula.

  • Também estou no grupo que não viu ambiguidade na questão!

     

  • O vicio de linguagem encontrado nessa frase é a REDUNDÂNCIA,já que fala de "valorização" e "ficar mais caro", que expressam a mesma ideia.

    Exemplos de redundância: subir pra cima; descer pra baixo.

    Acho que a questão deveria ter sido anulada.

     

  • Pessoal, solicitem a explicação do professor. Quanto mais gente solicitando, maior a chance dele se atrever a explicar essa questão.

  • A ambiguidade existente no período decorre exatamente da ausência de pontução. Sendo assim, há duas opções de gabarito: 'a' e 'b'.

  • Fiquei em dúvida entre B e C.

  • eu to aliviada depois do comentário do professor.

    a gente vê que a FGV força uma barra pesada em algumas questões...

    enfim, a gente estuda portugues. mas pra ter bom resultado na FGV, isso não adianta ne non

  • DAQUI UNS DIAS A FGV NÃO VAI TESTAR NOSSA CAPACIDADE DE RACIOCÍNIO E CONHECIMENTOS, MAS SIM NOSSA CAPACIDADE DE ADIVINHAÇÃO OU DE CHUTE KKKKK

    FALA SÉRIO

    SE QUER DIFICULTAR, DIFICULTE, MAS COM LÓGICA. NÓS NÃO PODEMOS ENTRAR NA CABEÇA DE EXAMINADOR PARA ADIVINHAR O QUE ELE QUIS DIZER, MAS SIM TRABALHAMOS EM CIMA DE UMA LÓGICA GERAL.

  • A ambiguidade está sublinhada: “a espera pela valorização dos lotes para que esses se tornem mais caros"

  • GABARITO LETRA B.

  • A questão mencionou como referência TEXTO 1. Era só voltar lá e ver se pontuação estava correta ou não. Voltei, vi que estava correta e marquei a letra B

  • Comentário do Professor Alexandre, maravilhoso! :)

  • BANCA RIDÍCULA!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

     

  • Letra B.

     

    Alexandre Soares tem razão, o jeito é fazer uma conexão com Jesus e tentar adivinhar o que o examinador pediu.

     

    Quem se interessar, veja o vídeo!

  • Realmente uma questão difícil,mas a ambiguidade está na "valorização dos lotes",ou seja,eles se valorizam por si só ou eles são valorizados.

    A expressão "dos lotes" é ativa =adjunto adnominal ou é passiva=complemento nominal?

    Acredito que a ambiguidade esteja aí.

  • Situação de pleonasmo, caberia recurso!

  • professor

    pleonasmo vicioso

    VALORIZAÇÃO é o mesmo que dizer SE TORNEM MAIS CARO

  • De boa, com todo o respeito do mundo, essa questão foi a coisa mais desgraçada que já vi. SMJ. Alguém poderia falar se só eu que vi duas alternativas corretas?

    Vou explicar a razão, SIM, é verdade, a frase é extremamente ambígua. De fácil resolução...porém, há outro erro. " a espera pela valorização dos lotes para que esses se tornem mais caros para uma venda posterior "

    Para que esTes. É uma relação de proximidade, os "lotes" estão logo aí na frase. Para relações muito próximas, se usa o "este, isto", para passado breve "isso, esse", para passado distante "aquilo, aquele".

    Seria incorreção gramatical também...sério, eu gosto de Português, mas essa prova da FGV foi punk até pra mim.

     

     

  • Diego, seu comentário está correto ao tempo e ao lugar, mas não em relação ao texto.

    Em se tratando de pronomes demonstrativos temos 3 classificações: lugar, tempo e texto.

    ESSE se relaciona a algo que já foi citado no texto e ESTE a algo que irá citar.

    Quando vc se refere a duas palvras no texto usa AQUELE para se referir a primeira citada e este a segunda.

     

    "Ele espera a valorização dos lotes para que ESSES sejam vendidos."

    "Ele espera que ESTEM lotes valorizem para efetuar a venda."

    "João e Pedro são irmãos, ESTE (Pedro) é mais novo  e AQUELE (João) é mais velho." 

     

  • Como disse o Professor Alexandre soare "Render homenagem a essa questão é assender vela para difunto barato"

     

    Partiu "Proximaaa ! "

  • "Ambiguidade" está na maconha que essa péssima banqueta fuma....

  • Ótimo comentário do professor. Bola pra frente!

  • O pior de tudo é que quem já respondeu muita questão da FGV sabe uma coisa: não podemos seguir um padrão, pq estamos cansados de ver exemplos onde em uma questão a banca considera o raciocinio errado, e em outra, O MESMO RACIOCINIO certo.

    Aposto com qualquer um, que se vier uma questão parecida futuramente, tiver entre as alternativas ambiguidade ou outra opção, a banca vai considerar ambiguidade errado.

  • A FGV é heterogênea, ou seja, desvinculada de padrões!!! Kkkkkkk marquei a menos errada. Porque TODAS ESTAVAM erradas!! 

  • Vá direto para o comentário do professor!

      

     

    Não dá pra desistir! Ainda tenho fé em Deus!

  • Na dúvida, vá na ambígua.

  • Acertei no chute.

  • é um numero de lote diferente ou é o mesmo lote mas so que é a sua venda novamente?

     

  • A espera pela valorização dos lotes É para que esses se tornem mais caros OU É para uma venda posterior?

    Gabarito A

  • Excelente comentário, Otávio. Realmente, forçando muito a barra, é possível vislumbrar a ambiguidade dessa forma.

    Contudo, gostaria de fazer um adendo; também forçando bastante a barra, consigo enxergar a falta de paralelismo:

     

    a espera pela valorização dos lotes para que esses se tornem mais caros para uma venda posterior"

     

    A oração, como um todo, tem função de aposto porque explicita um dos principais motivos para a causa do problema.

    Dividindo-a em partes, temos: 

    I) A espera pela valorização dos lotes - Núcleo do aposto seguido de complemento nominal (pela valorização dos lotes)

    II) Para que esses se tornem  mais caros - Adjunto adverbial de finalidade, em formato de oração subordinada desenvolvida.

    III) Para uma venda posterior - Adjunto adverbial de finalidade.

     

    Essa, a meu ver, seria a quebra do paralelismo morfológico/gramatical: a existência de dois termos de mesma função sintática representados por estruturas morfológicas distintas.

  • Ambiguidadee bosta nenhuma é obvio que é a valorização dos lotes: “a espera pela valorização dos lotes para que esses se tornem mais caros para uma venda posterior. O mais engraçado é os comentaristas daqui justificando esse absurdo de questão.

  •  Marquei C  pelo fato da FGV gostar "de uma ambiguidade" e pq não encontrei o erro das outras alternativas.

  • O professor questionou esta questão. Disse que forçaram. Para ele, seria pleonasmo.

  • tbm não vejo ambiguidade.

  • duas coisas que a FGV ama: ambiguidade e pontuação. 90% de chance de ser uma das duas nesse tipo de questão

  • É um caso de ambiguidade quando a questão traz no enunciado a valorização dos "lotes", ou seja, quais lotes? Lotes de terra? Lotes de algum tipo de material, tipo, lotes de medicamentos?

  • Morri com o comentário do Alexandre Soares!

  • eu queria encontrar um profissional da banca FGV, na night, já bem alcoolizado para ele me dizer em poucas palavras o que realmente está por trás de questões como essas....gente do céu!

  • Eu to chorando de rir com o comentário do professor! hahahhahahahaha (to rindo, mas é de nervoso)

  • só sei que tem horas que tem que fazer as questões pensando nas que não podem ser e sobrar como gabarito a menos errada ou a que não tem lógica com as outras. kkkkk

  • "valorização" e "mais caro"

  • Me faltou a conexão com Jesus nesse momento.

  • único comentário sincero de algum professor daqui do QC. Ele não inventou justificativa para o gabarito e se mostrou ser um de nós: aqueles que criticam as loucuras da FGV!

  • Sem conexão com Jesus rs


ID
1901164
Banca
FGV
Órgão
MPE-RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 2 – Violência e favelas


      O crescimento dos índices de violência e a dramática transformação do crime manifestados nas grandes metrópoles são alarmantes, sobretudo, na cidade do Rio de Janeiro, sendo as favelas as mais afetadas nesse processo.

      “A violência está o cúmulo do absurdo. É geral, não é? É geral, não tem, não está distinguindo raça, cor, dinheiro, com dinheiro, sem dinheiro, tá de pessoa para pessoa, não interessa se eu te conheço ou se eu não te conheço. Me irritou na rua eu te dou um tiro. É assim mesmo que está, e é irritante, o ser humano está em um estado de nervos que ele não está mais se controlando, aí junta a falta de dinheiro, junta falta de tudo, e quem tem mais tá querendo mais, e quem tem menos tá querendo alguma coisa e vai descontar em cima de quem tem mais, e tá uma rivalidade, uma violência que não tem mais tamanho, tá uma coisa insuportável.” (moradora da Rocinha)

      A recente escalada da violência no país está relacionada ao processo de globalização que se verifica, inclusive, ao nível das redes de criminalidade. A comunicação entre as redes internacionais ligadas ao crime organizado são realizadas para negociar armas e drogas. Por outro lado, verifica-se hoje, com as CPIs (Comissão Parlamentar de Inquérito) instaladas, ligações entre atores presentes em instituições estatais e redes do narcotráfico.

      Nesse contexto, as camadas populares e seus bairros/favelas são crescentemente objeto de estigmatização, percebidos como causa da desordem social o que contribui para aprofundar a segregação nesses espaços. No outro polo, verifica-se um crescimento da autossegregação, especialmente por parte das elites que se encastelam nos enclaves fortificados na tentativa de se proteger da violência.

                                         

        (Maria de Fátima Cabral Marques Gomes, Scripta Nova)

O primeiro parágrafo do texto 2 alude à “dramática transformação do crime”; essa transformação só NÃO se refere à(às):

Alternativas
Comentários
  • Em nenhum momento o texto mencionou algo sobre penalidades legais.

    Vamos na fé.

  • A letra E extrapola a argumentação do texto.

  •  a) quantificação dos índices de violência; texto: "O crescimento dos índices de violência..."

     b) internacionalização da criminalidade; texto: "É geral, não é? É geral..."

     c) tipologia das atividades criminosas; texto: "não está distinguindo raça, cor, dinheiro, com dinheiro, sem dinheiro, tá de pessoa para pessoa, não interessa se eu te conheço ou se eu não te conheço..."

     d) consequências do processo de globalização; "A recente escalada da violência no país está relacionada ao processo de globalização..."

     e) modificações nas penalidades legais. - O texto não fala sobre penalidades legais.

  • Pelo menos uma fácil.

  • Temos que reler o texto inteiro para resolver cada questão da FGV. E o tempo tic-tac, tic-tac vai-se embora....

  • Shahla Andrade, nesse caso sim. Mas em outros você pode acabar errando a questão.

    Tipo Q633716 , da mesma prova.

  • errei novamente...pq a banca fala do primeiro paragrafo mas para vc responder tem que ler o texto todo ¬¬

  • O comando da questão pede a analise somente do 1º parágrafo, sendo que as alternativas corretas se estendem ao texto TODO, de modo que foge do comando kkkk

    FuckingGV faz o que quer.


ID
1901167
Banca
FGV
Órgão
MPE-RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 2 – Violência e favelas


      O crescimento dos índices de violência e a dramática transformação do crime manifestados nas grandes metrópoles são alarmantes, sobretudo, na cidade do Rio de Janeiro, sendo as favelas as mais afetadas nesse processo.

      “A violência está o cúmulo do absurdo. É geral, não é? É geral, não tem, não está distinguindo raça, cor, dinheiro, com dinheiro, sem dinheiro, tá de pessoa para pessoa, não interessa se eu te conheço ou se eu não te conheço. Me irritou na rua eu te dou um tiro. É assim mesmo que está, e é irritante, o ser humano está em um estado de nervos que ele não está mais se controlando, aí junta a falta de dinheiro, junta falta de tudo, e quem tem mais tá querendo mais, e quem tem menos tá querendo alguma coisa e vai descontar em cima de quem tem mais, e tá uma rivalidade, uma violência que não tem mais tamanho, tá uma coisa insuportável.” (moradora da Rocinha)

      A recente escalada da violência no país está relacionada ao processo de globalização que se verifica, inclusive, ao nível das redes de criminalidade. A comunicação entre as redes internacionais ligadas ao crime organizado são realizadas para negociar armas e drogas. Por outro lado, verifica-se hoje, com as CPIs (Comissão Parlamentar de Inquérito) instaladas, ligações entre atores presentes em instituições estatais e redes do narcotráfico.

      Nesse contexto, as camadas populares e seus bairros/favelas são crescentemente objeto de estigmatização, percebidos como causa da desordem social o que contribui para aprofundar a segregação nesses espaços. No outro polo, verifica-se um crescimento da autossegregação, especialmente por parte das elites que se encastelam nos enclaves fortificados na tentativa de se proteger da violência.

                                         

        (Maria de Fátima Cabral Marques Gomes, Scripta Nova)

A fala da moradora da Rocinha tem a seguinte finalidade:

Alternativas
Comentários
  • Questão rara da FGV, em que é possível responder por eliminação.

    Vamos na fé.

  • Sávio Luiz, concordo em número,  gênero e grau.

  • Willian Sampaio,

    Se você observar do ponto de vista do autor, vai concordar com o gabarito, pois ele colocou a fala de uma pessoa da favela para dar suporte a uma afirmação feita por ele anteriormente.

  • Marcelo Siqueira, a letra D é a típica resposta correta das questões da FGV, me surpreendeu não ser desta vez.

  • Se eles dissessem que era fruto da globalização (letra E), iriam se basear no trecho: "É geral, não tem, não está distinguindo raça, cor, dinheiro, com dinheiro, sem dinheiro, tá de pessoa para pessoa, não interessa se eu te conheço ou se eu não te conheço". E aí eles iriam falar que a globalização que está sendo tratada na questão diz respeito ao fenômeno de generalização para todas as pessoas, e aí a resposta certa seria a letra E.
    .

    Mas como falaram, também poderia ser QUALQUER LETRA, dependendo da boa vontade de quem faz a questão.

    .

    Eu estou profundamente admirado por ter acertado. Sério.

  • Mesmo quando a questão é mais de boa, acabo errando por pensar: "Certo que a FGV viajou na resposta de novo, não vou marcar a obvia.."

  • Por eliminação marquei d)  ¬¬'

  • FGV Port interpretação

    O autor fala de violência nas favelas. X A moradora da rocinha fala que a violência é geral, "não distingue raça, cor, DINHEIRO".

    Na prova eu teria marcado C, pq a "finalidade" do autor era "confirmar uma afirmação do parágrafo anterior", mas não faz nenhum sentido dizer isso, até porque a moradora da rocinha não corrobora o argumento do autor!

    Ou o autor conhece algum endinheirado que more nas favelas, né?!

  • Eu vejo que a intenção do autor (embora não tenha conseguido) era de fato trazer uma fala que corroborasse com a sua afirmação, o que não acontece porque a entrevistada retira a centralidade da favela desse contexto de violência e a generaliza.

  • O autor trazer a fala da moradora da Rocinha, tudo bem, seria para confirmar uma afirmação dita por ele no parágrafo anterior. Mas falar que a fala da moradora da rocinha tem a finalidade de confirmar uma afirmação do parágrafo anterior já é forçado. Pergunta-se: elas (autora e moradora da rocinha) escreveram juntas o texto? Acertei a questão por eliminação, mas não tive certeza quanto à resposta.

  • Quando os autores usam/escolhem fala de outras pessoas geralmente é para ser ter um argumento de autoridade. Serve para garantir e exemplificar a tese. (também para dramatizar...)


ID
1901170
Banca
FGV
Órgão
MPE-RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 2 – Violência e favelas


      O crescimento dos índices de violência e a dramática transformação do crime manifestados nas grandes metrópoles são alarmantes, sobretudo, na cidade do Rio de Janeiro, sendo as favelas as mais afetadas nesse processo.

      “A violência está o cúmulo do absurdo. É geral, não é? É geral, não tem, não está distinguindo raça, cor, dinheiro, com dinheiro, sem dinheiro, tá de pessoa para pessoa, não interessa se eu te conheço ou se eu não te conheço. Me irritou na rua eu te dou um tiro. É assim mesmo que está, e é irritante, o ser humano está em um estado de nervos que ele não está mais se controlando, aí junta a falta de dinheiro, junta falta de tudo, e quem tem mais tá querendo mais, e quem tem menos tá querendo alguma coisa e vai descontar em cima de quem tem mais, e tá uma rivalidade, uma violência que não tem mais tamanho, tá uma coisa insuportável.” (moradora da Rocinha)

      A recente escalada da violência no país está relacionada ao processo de globalização que se verifica, inclusive, ao nível das redes de criminalidade. A comunicação entre as redes internacionais ligadas ao crime organizado são realizadas para negociar armas e drogas. Por outro lado, verifica-se hoje, com as CPIs (Comissão Parlamentar de Inquérito) instaladas, ligações entre atores presentes em instituições estatais e redes do narcotráfico.

      Nesse contexto, as camadas populares e seus bairros/favelas são crescentemente objeto de estigmatização, percebidos como causa da desordem social o que contribui para aprofundar a segregação nesses espaços. No outro polo, verifica-se um crescimento da autossegregação, especialmente por parte das elites que se encastelam nos enclaves fortificados na tentativa de se proteger da violência.

                                         

        (Maria de Fátima Cabral Marques Gomes, Scripta Nova)

“...O crescimento dos índices de violência e a dramática transformação do crime manifestados nas grandes metrópoles são alarmantes, sobretudo, na cidade do Rio de Janeiro”.

O termo “sobretudo” só NÃO pode ser substituído adequadamente por:

Alternativas
Comentários
  • Quando o autor utiliza o sobretudo, ele está dando ênfase, um destaque para o que está sendo comentado, logo, o único termo que não se enquadra é o "Geralmente".

    O termo geralmente é um avérbio temporal de incerteza, é algo que pode ocorrer, mas não sempre.

    Portanto, a opção correta é a letra B.

  • Questão de graça =)

  • Milagre que a FGV não colocou "mormente" (principalmente) no bolo... até que foi boazinha dessa vez...

  • GABARITO: LETRA B

    Sinônimo de sobretudo:

    Acima de tudo:

    acima de tudo, máxime, maiormente, em cima de tudo, especialmente, mormente, principalmente.

    FONTE: https://www.sinonimos.com.br/sobretudo/

  • GABARITO: LETRA B

    Sinônimo de sobretudo:

    Acima de tudo:

    acima de tudo, máxime, maiormente, em cima de tudo, especialmente, mormente, principalmente.


ID
1901173
Banca
FGV
Órgão
MPE-RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 2 – Violência e favelas


      O crescimento dos índices de violência e a dramática transformação do crime manifestados nas grandes metrópoles são alarmantes, sobretudo, na cidade do Rio de Janeiro, sendo as favelas as mais afetadas nesse processo.

      “A violência está o cúmulo do absurdo. É geral, não é? É geral, não tem, não está distinguindo raça, cor, dinheiro, com dinheiro, sem dinheiro, tá de pessoa para pessoa, não interessa se eu te conheço ou se eu não te conheço. Me irritou na rua eu te dou um tiro. É assim mesmo que está, e é irritante, o ser humano está em um estado de nervos que ele não está mais se controlando, aí junta a falta de dinheiro, junta falta de tudo, e quem tem mais tá querendo mais, e quem tem menos tá querendo alguma coisa e vai descontar em cima de quem tem mais, e tá uma rivalidade, uma violência que não tem mais tamanho, tá uma coisa insuportável.” (moradora da Rocinha)

      A recente escalada da violência no país está relacionada ao processo de globalização que se verifica, inclusive, ao nível das redes de criminalidade. A comunicação entre as redes internacionais ligadas ao crime organizado são realizadas para negociar armas e drogas. Por outro lado, verifica-se hoje, com as CPIs (Comissão Parlamentar de Inquérito) instaladas, ligações entre atores presentes em instituições estatais e redes do narcotráfico.

      Nesse contexto, as camadas populares e seus bairros/favelas são crescentemente objeto de estigmatização, percebidos como causa da desordem social o que contribui para aprofundar a segregação nesses espaços. No outro polo, verifica-se um crescimento da autossegregação, especialmente por parte das elites que se encastelam nos enclaves fortificados na tentativa de se proteger da violência.

                                         

        (Maria de Fátima Cabral Marques Gomes, Scripta Nova)

“A violência está o cúmulo do absurdo. É geral, não é? É geral, não tem, não está distinguindo raça, cor, dinheiro, com dinheiro, sem dinheiro, tá de pessoa para pessoa, não interessa se eu te conheço ou se eu não te conheço. Me irritou na rua eu te dou um tiro”.

A fala da moradora da Rocinha mostra certas características distintas da variedade padrão de linguagem; a única característica que NÃO está comprovada pelo exemplo dado é:

Alternativas
Comentários
  • Marquei letra C, mas depois percebi que, realmente, não era necessário ter a explicação 'com dinheiro, sem dinheiro', porque antes já havia dito que "não está distinguindo raça, cor, dinheiro".

    Vamos na fé.

  • Agora por que é a ledra "D". Não sei.

  • A única característica que Não está comprovada pelo exemplo dado:

    Característica                             Exemplo

    Mistura de tratamento     "se eu te conheço ou se eu não te conheço."

    Logo, nos termos destacados não há MISTURA de tratamento, são os mesmos. 

    Obs: A lógica que encontrei foi essa para resolver, não é opinião de um profissional. Mas espero ter colaborado.

    Marquei lá para indicar comentário e ver o que um professor fala.

  • Não sou expert em português, mas vou tentar explicar o raciocínio que eu tive.

    O autor que dizer que a moradora da rocinha utiliza um linguajar fora do padrão da norma culta. Entretanto, em uma das opções isso não é observado, ou seja, ela utiliza a forma padrão da linguagem. Vamos as opções:

    A) O segmento "não tem" realmente está fora de contexto, não tem o quê?

    B) Forma reduzida "tá de pessoa para pessoa" ela utilizou o "tá" (linguagem coloquial), quando o correto seria "está" pela norma culta.

    C) Ao utilizar o "com dinheiro, sem dinheiro" não fica claro a quem ela se refere.

    D) A letra D é a opção correta, pois a moradora ao utilizar a oração: " Se eu te conheço ou se eu não te conheço", ela não utilizou nenhum artifício da linguagem coloquial.

    E) Aqui a oração está fora da norma padrão, pois como está iniciando a orção após a pontuação, deveria vir em ênclise e não em próclise. O correto seria: "Irritou-me".

     

    Espero ter ajudado.

  • SOBRE O ITEM E: Várias gramáticas, e várias bancas,  estão  utilizando a próclise em subistituição à mesóclise com o critério da eufonia. Parece que a FGV não aceita esse entendimento! Mas outras bancas, como o CESPE, aceitam.

  • Na FGV não basta saber a resposta certa, primeiro precisa entender o que ela quer. 

  • A MINHA DIFICULDADE É ENTENDER O QUE A FGV QUER

  • d) mistura de tratamento: “se eu te conheço ou se eu não te conheço”

     

    Neste caso, não há mistura de tratamento, pois ambos estão na 2ª pessoa (tu - se eu te conheço ou se eu não te conheço). Por isso não há problema com a norma culta, que é o que a questão pedia (características distintas da variedade padrão de linguagem = linguagem coloquial).

     

    A alternativa "c" corretamente afirma que "com dinheiro, sem dinheiro" são explicações desnecessárias.

  • verdade como a colega disse além de saber a resposta tem que saber o que a FGV quer  ela quer...e as vezes équase impossível entender

  • A passagem "com dinheiro ou sem dinheiro" é desnecessária porque a moradora já havia dito que não estava existindo distinção entre raça, cor ou dinheiro (o que já traz implícita a referida ideia).

  • * A fala da moradora da Rocinha mostra certas características distintas da variedade padrão de linguagem; (ou seja, é informal/coloquial)

    * a única característica que NÃO está comprovada pelo exemplo dado é: (não está justificada)

     

    Enunciados são uma piada, tem de desmembrar p saber o que ela quer.

  • A MINHA DIFICULDADE É ENTENDER O QUE A FGV QUER

  • d)mistura de tratamento: “se eu te conheço ou se eu não te conheço”;

    Não há mistura nas formas de tratamento - ambas 2º pessoa.

    Haveria se fosse assim: "...se eu te conheço ou se eu não conheço você / lhe conheço"

  • tô contigo, Demétrios.

  • E qdo vc NÃO lê o não bem grande no enunciado, faz o q? Putz...

  • Acertei. Até que enfim

  • As explicações "com dinheiro, sem dinheiro" realmente são desnecessárias e redundantes, pois a moradora já tinha citado "dinheiro" imediatamente antes dessa expressão.


ID
1901176
Banca
FGV
Órgão
MPE-RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 2 – Violência e favelas


      O crescimento dos índices de violência e a dramática transformação do crime manifestados nas grandes metrópoles são alarmantes, sobretudo, na cidade do Rio de Janeiro, sendo as favelas as mais afetadas nesse processo.

      “A violência está o cúmulo do absurdo. É geral, não é? É geral, não tem, não está distinguindo raça, cor, dinheiro, com dinheiro, sem dinheiro, tá de pessoa para pessoa, não interessa se eu te conheço ou se eu não te conheço. Me irritou na rua eu te dou um tiro. É assim mesmo que está, e é irritante, o ser humano está em um estado de nervos que ele não está mais se controlando, aí junta a falta de dinheiro, junta falta de tudo, e quem tem mais tá querendo mais, e quem tem menos tá querendo alguma coisa e vai descontar em cima de quem tem mais, e tá uma rivalidade, uma violência que não tem mais tamanho, tá uma coisa insuportável.” (moradora da Rocinha)

      A recente escalada da violência no país está relacionada ao processo de globalização que se verifica, inclusive, ao nível das redes de criminalidade. A comunicação entre as redes internacionais ligadas ao crime organizado são realizadas para negociar armas e drogas. Por outro lado, verifica-se hoje, com as CPIs (Comissão Parlamentar de Inquérito) instaladas, ligações entre atores presentes em instituições estatais e redes do narcotráfico.

      Nesse contexto, as camadas populares e seus bairros/favelas são crescentemente objeto de estigmatização, percebidos como causa da desordem social o que contribui para aprofundar a segregação nesses espaços. No outro polo, verifica-se um crescimento da autossegregação, especialmente por parte das elites que se encastelam nos enclaves fortificados na tentativa de se proteger da violência.

                                         

        (Maria de Fátima Cabral Marques Gomes, Scripta Nova)

“...e quem tem mais tá querendo mais, e quem tem menos tá querendo alguma coisa”; nesse segmento do texto 2 o verbo ter está empregado em lugar do verbo possuir. A frase abaixo em que o verbo ter foi substituído de forma adequada é:

Alternativas
Comentários
  • FGV???

  • Meu Deus!

  • Não sei o porquê e como acertei isso.

     

  • Eu acho tb que poderia ser a letra D...Eu pesquisei a frase original e esse "tem" está no lugar de "registra".

    O que vcs acham?

     

  • kkkkkk RAFAEL SANTOS, parece que a FGV tem pacto com o imundo?

     

  • Não entendi, por que está certa e as outras erradas. Alguém consegue explicar?

  • kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

  • A questão pediu a substituição do verbo ter de forma adequada:

     a)“A abelha atarefada não tem tempo para tristeza” (Blake) / precisa de; (Inadequado por modificar o sentido. A frase original indica apenas que a abelha não possui tempo para tristeza pelo fato de estar atarefada, e não que o tempo é relevante para abelha)

     b)“Para suportar as aflições dos outros, todo mundo tem coragem de sobra” (B. Franklin) / prova; (inadequado. Todo mundo demonstra coragem. Provar a coragem seria contraditório, visto que o problema é dos outros. Como eu vou provar a minha coragem em um problema que somente o outro pode resolver? Logo, a frase insinua que as pessoas tem essa coragem toda porque o problema não é dela.)

     c)“O amor é um pássaro que tem ovos de ferro” (Guimarães Rosa) / põe; (alternativa que sobrou. É adequado dizer que um pássado põe ovos, visto que o sentido original da frase não se perde.)

     d)“A gente sabe que o amor existe graças aos crimes passionais que a imprensa tem diariamente” (Mário da Silva Brito) / fotografa; (publica diariamente, pois os crimes passionais não são sempre fotografados. Aliás, raramente são fotografados. A maioria das vezes nós lemos notícias publicadas sobre crimes passisonais, a não ser que você seja fã do site cabuloso)

     e) “Anatomia é uma coisa que os homens também têm, mas que, nas mulheres, fica muito melhor” (Millôr Fernandes) / demonstram. (só cabe a relação entre demonstrar anatomia do seu próprio corpo em um evento de fisioculturismo. Anatomia é uma coisa que os homens também possuem, mas que, nas mulheres, fica muito melhor.)

  • É ele mesmo!

     

  • Com muita sinceridade, a questão é realmente macabra, mas eu - me ligando com os espíritos zombeteiros da banca - consegui encontrar 0,000001% de lógica na questão, o que me fez acertar, a despeito de tantas outras que eu errei. Vou tentar trazer lógica ao ilógico:

    .

    a) “A abelha atarefada não tem tempo para tristeza” (Blake) / precisa de;

    Se nós substituirmos o termo "precisa de" pelo "tem" da questão, o sentido da frase se perderá. O sentido original é de que ela não gastaria tempo, não desperdiçaria tempo, apesar de possuí-lo.

    .

    b) “Para suportar as aflições dos outros, todo mundo tem coragem de sobra” (B. Franklin) / prova;

    Confesso que nessa questão eu fiquei em bastante dúvida. Afinal, o verbo PROVAR (no sentido de demonstrar) faria sentido. Afinal, como aduz a assertiva, "para suportar as aflições dos outros, todo mundo PROVA (demonstra, apresenta, mostra que tem) coragem de sobra". Eu não marquei essa porque achei a alternativa C mais correta (ou menos errada, depende do ponto de vista).

    .

    c) “O amor é um pássaro que tem ovos de ferro” (Guimarães Rosa) / põe; 

    Essa, por incrível que pareça, tem sentido. Afinal, quando nos expressamos falando: "a galinha DOS ovos de ouro", "a avestruz TEM um ovo muito grande", estamos afirmando que essas aves põem ovos, não é mesmo? Logo, a metáfora faz sentido, em afirmar que o amor põe ovos de ferro.

    .

    d) “A gente sabe que o amor existe graças aos crimes passionais que a imprensa tem diariamente” (Mário da Silva Brito) / fotografa

    Na verdade, não existe NENHUMA relação do verbo "fotografar" com o verbo "ter". Deveras, a imprensa muito mais comete os crimes passionais do que fotografam. Por tal razão eu rechacei essa alternativa.

    .

    e) “Anatomia é uma coisa que os homens também têm, mas que, nas mulheres, fica muito melhor” (Millôr Fernandes) / demonstram.

    Anatomia é uma coisa que as pessoas POSSUEM e não que demonstram. O conceito - e aqui eu fui beeeem longe - é retirado dos construtos (abstrações que não são passíveis de avaliações sem que existam a definição operacional). Ou seja, não é possível DEMONSTRAR A ANATOMIA: você pode demonstrar os órgãos, o corpo, a disposição do corpo, a cor, o funcionamento, mas não a anatomia em si, compreende? Outro exemplo é a inteligência: você não pode mostrar a sua inteligência, em si, para as pessoas, apesar de ser apto a demonstrar a sua capacidade em acertar questões, conseguir aprovações, e etc.

    Ou seja, os exemplos tratam de abstrações, algo que nós damos um sentido pelos seus resultados, ante ao fato de ser impossível demonstrá-los.

    .

    BONS ESTUDOS E RUMO A APROVAÇÃO!

  • passei meia hora pra entender o que a questão queria, depois disso fui eliminando, até chegar na C

  • NAO SEI COMO ACERTEI ISSO KKKKKKKKKKKKK

  • Dá vontade de vomitar ... a questão
  • A galera falando que “acertei, mas nem sei como…”. Simples, CHUTE! Ou você sabe ou não…

  • q questão estranha :/


ID
1901179
Banca
FGV
Órgão
MPE-RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 2 – Violência e favelas


      O crescimento dos índices de violência e a dramática transformação do crime manifestados nas grandes metrópoles são alarmantes, sobretudo, na cidade do Rio de Janeiro, sendo as favelas as mais afetadas nesse processo.

      “A violência está o cúmulo do absurdo. É geral, não é? É geral, não tem, não está distinguindo raça, cor, dinheiro, com dinheiro, sem dinheiro, tá de pessoa para pessoa, não interessa se eu te conheço ou se eu não te conheço. Me irritou na rua eu te dou um tiro. É assim mesmo que está, e é irritante, o ser humano está em um estado de nervos que ele não está mais se controlando, aí junta a falta de dinheiro, junta falta de tudo, e quem tem mais tá querendo mais, e quem tem menos tá querendo alguma coisa e vai descontar em cima de quem tem mais, e tá uma rivalidade, uma violência que não tem mais tamanho, tá uma coisa insuportável.” (moradora da Rocinha)

      A recente escalada da violência no país está relacionada ao processo de globalização que se verifica, inclusive, ao nível das redes de criminalidade. A comunicação entre as redes internacionais ligadas ao crime organizado são realizadas para negociar armas e drogas. Por outro lado, verifica-se hoje, com as CPIs (Comissão Parlamentar de Inquérito) instaladas, ligações entre atores presentes em instituições estatais e redes do narcotráfico.

      Nesse contexto, as camadas populares e seus bairros/favelas são crescentemente objeto de estigmatização, percebidos como causa da desordem social o que contribui para aprofundar a segregação nesses espaços. No outro polo, verifica-se um crescimento da autossegregação, especialmente por parte das elites que se encastelam nos enclaves fortificados na tentativa de se proteger da violência.

                                         

        (Maria de Fátima Cabral Marques Gomes, Scripta Nova)

“...tá uma coisa insuportável”; o adjetivo insuportável equivale a “que não se pode suportar”. O adjetivo abaixo que tem um significado dado corretamente é:

Alternativas
Comentários
  • imbatível: que não pode ser batido, que não pode vencível, vitorioso

  • porque a E está errada? 

     

  • Resposta: Letra A

    Indelével: que não se pode apagar, inapagável;

    Intragável: que é difícil de engolir/de digerir; que é desagradável;

    Imprescindível: que não se pode abdicar;

    Inteligível: que é compreensível; que pode ser claramente entendido;

    Imbatível: que não pode ser vencido/superado/batido;

  • Também gostaria de saber qual o erro da letra E..

  • incombatível
    in.com.ba.tí.vel
    adj (in+combatível) Que não se pode combater.

     

    http://michaelis.uol.com.br/moderno/portugues/definicao/incombat%C3%ADvel%20_982412.html

  • Erro da Letra E:

    Significado de Combatível: adj. Que pode ser alvo de combate = COMBATÍVEL. E NÃO imbatível como se afirma a alternativa.

     

    Já a palavra IMBATÍVEL significa que NÃO SE PODE BATER, DERROTAR, É INVENCÍVEL.

  • indelével

    adjetivo de dois gêneros

    1.

    que não se pode apagar, eliminar.

    "tinta, mancha i."

    2.

    que é durável, permanente; que não se pode destruir, suprimir ou fazer desaparecer totalmente.

    "amor i."

  • Tanto a Letra A como a Letra E estão corretas  , questão que caberia recurso.

  • A letra E me parece correta, pois imbatível quer dizer aquilo que não se pode derrotar, combater, bater .....

  • indique para comentário também !

  • A letra E não está correta!

     

    IMBATÍVEL significa "que não se pode vencer". Assim, o combate pode existir, porém não será possível vencê-lo. 

    É incorreto atribuir como sinônimos as expressões "não se pode vencer" com "não se pode combater".

     

     

    Espero ter ajudado!

    Bons estudos!

  • Galera, não achem que a FVG vai colocar adjetivos tão rebuscados para dar a resposta no mais simples kkk pé atrás sempre com essa banca

  • MOMENTO: PREVENDO A FGV !!

    Outras questões, da FGV, com o mesmo assunto:

    Q870982, Q629239   (mesma resposta).

    Q385852, Q836464

     

    Como eu já sabia o siginificado de indelével. As que indelével não era a respota acertei marcando a opção mais maluca.

  • Imbatível é relativo a "bater" e não "combater". Exemplo: Alguém com quem não se pode bater de frente, é imbatível.

  • eu ia marcar A............tinha 99% de certeza daí vi IMBATÍVEL e tive 110% de certeza aff

     

    quando eu penso na frase " essa oferta é imbatível'"  penso logo em ninguém pode combater essa oferta. ¬¬

  • A FGV ADORA Indelével

     

  • Poderiam colocar um adjetivo para Ridícula, pois é isso que essa banca é.

  • Já vi 3 questões da FGV com esse adjetivo (indelével).

    Decore e siga jogo.

  • A palavra indelével é a tara da FGV


ID
1901182
Banca
FGV
Órgão
MPE-RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 2 – Violência e favelas


      O crescimento dos índices de violência e a dramática transformação do crime manifestados nas grandes metrópoles são alarmantes, sobretudo, na cidade do Rio de Janeiro, sendo as favelas as mais afetadas nesse processo.

      “A violência está o cúmulo do absurdo. É geral, não é? É geral, não tem, não está distinguindo raça, cor, dinheiro, com dinheiro, sem dinheiro, tá de pessoa para pessoa, não interessa se eu te conheço ou se eu não te conheço. Me irritou na rua eu te dou um tiro. É assim mesmo que está, e é irritante, o ser humano está em um estado de nervos que ele não está mais se controlando, aí junta a falta de dinheiro, junta falta de tudo, e quem tem mais tá querendo mais, e quem tem menos tá querendo alguma coisa e vai descontar em cima de quem tem mais, e tá uma rivalidade, uma violência que não tem mais tamanho, tá uma coisa insuportável.” (moradora da Rocinha)

      A recente escalada da violência no país está relacionada ao processo de globalização que se verifica, inclusive, ao nível das redes de criminalidade. A comunicação entre as redes internacionais ligadas ao crime organizado são realizadas para negociar armas e drogas. Por outro lado, verifica-se hoje, com as CPIs (Comissão Parlamentar de Inquérito) instaladas, ligações entre atores presentes em instituições estatais e redes do narcotráfico.

      Nesse contexto, as camadas populares e seus bairros/favelas são crescentemente objeto de estigmatização, percebidos como causa da desordem social o que contribui para aprofundar a segregação nesses espaços. No outro polo, verifica-se um crescimento da autossegregação, especialmente por parte das elites que se encastelam nos enclaves fortificados na tentativa de se proteger da violência.

                                         

        (Maria de Fátima Cabral Marques Gomes, Scripta Nova)

“A comunicação entre as redes internacionais ligadas ao crime organizado são realizadas para negociar armas e drogas”.

A oração reduzida sublinhada teria como forma nominalizada equivalente:

Alternativas
Comentários
  • Aula do QC : https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/materiais-de-apoio/sintaxe-oracoes-subordinadas-reduzidas-132

     

  • Alternativa Correta, letra B.

    Primeiro é necessario que se saiba que, Oraçôes desenvolvidas não devem conter verbos nominais, e apenas com essa constatação eliminamos as alternativas C e E, pois apresentam verbos no particípio.Por sua vez, a alternativas A é composta pela particula apassivadora SE e a letra D, transmite a idéia de Condição, com conjunção SE. Como também as os tempos verbais nessas alternativas não conhecidem, com o da frase em questão. 

     a) para que se negociem armas e drogas; Se- Partícula Apassivadora.

     b)para a negociação de armas e drogas;

     c)para que sejam negociadas armas e drogas; verbo no particípio

     d)para que se negociassem armas e drogas; Se- Conjunção Condicional

     e)para o negócio de armas e drogas ser realizado. Verbo no particípio

  • Paula,

    Na letra A, o ''se'' não é conjunção condicional, mas sim partícula apassivadora.

    As alternativas A e C são a mesma coisa, sendo a primeira passiva sintética e a segunda analítica.

    A letra D também é partícula apassivadora, porém o tempo verbal não condiz com a frase da assertiva.

  • Para nominalizar tem que retirar o verbo.

  • Alternativa B. devido ao paralelismo com a forma substantivada da palavra "comunicaçao" , entao  para "concordar" com essa palavra , se trasncreve "negociaçao" e nao "que se negociem"

  • O " Se" da letra D é  Conjunção subordinada  Condicional ? 

     

  • A comunicação (...) são realizadas? como assim? esse texto está errado. O sujeito no singular e o verbo no plural.

  • Está certo, pois " a forma nominalizada" ( nominal) não possui verbo. 

  • NOMINALIZAR É RETIRAR O VERBO SUBSTITUIR O VERBO POR UM NOME    . GAB   B

     

  • tava tão na inércia de questões que pedem outra coisa que fui na A mesmo depois de ler todas =/ 
    faltou atenção ao enunciado 

  • Em todas as alternativas os verbos foram mantidos, exceto a "B".

    Gabarito: B

  • Boa questão!

    Forma nominalizada...

    Nunca tinha visto uma quesão assim, até então!

  • Negociação.........> Negociar

  • A nominalização deverbal, ou seja, transformar verbos em substantivos pode ser feita por derivação regressiva (ex.: lutarluta), em que a flexão verbal e a vogal temática são substituídas pela flexão nominal; ou por derivação progressiva, em que a flexão verbal é substituída por um sufixo.

     

    Os verbos deprimir, oprimir, suceder, omitir, submeter e transgredir entram num processo de derivação progressiva, e o sufixo usado é o -ção, que alterna com -(s)são (depois de e ), formando os seguintes substantivos (chamados nomes deverbais, precisamente por serem formados a partir de verbos): depressão, opressão, sucessão, omissão, submissão e transgressão. Note-se que  todos os substantivos formados com este sufixo são femininos. Outros sufíxos ocorrem neste mesmo processo (ex.: -ismo, em determinismo; -imento, em entendimento; -agem, em lavagem; -or, em organizador; e -ncia, em tolerância e tendência; etc.).

     

     

    https://ciberduvidas.iscte-iul.pt/consultorio/perguntas/a-formacao-de-substantivos-com-alguns-verbos/25154

  • observem que na letra a )  temos uma oração desenvolvida;

                                           b) forma nominal ( negociar/ negociação)

    ERAM AS ÚNICAS OPÇÕES QUE O ALUNO FICARIA EM DUVIDA, POIS SE FOSSE ORAÇÃO DESENVOLVIDA A LETRAESTARIA CERTA!

     

  • BOM SABER

  • Os professores falam que a oração desenvolvida sempre pedirá uma conjunção, mas na hora da resposta dessa questão, assim como outras tantas, eu não vejo conjunção no gabarito da questão. Não entendo...
  •  Pessoal, uma frase nominal (nominalizada) não pode ter verbo.

     

    Assim sendo, temos o seguinte:

     

    A para que se negociem (verbo) armas e drogas;

    B para a negociação (nome) de armas e drogas;

    C para que sejam (verbo) negociadas armas e drogas;

    D para que se negociassem (verbo) armas e drogas;

    E para o negócio (nome) de armas e drogas ser (verbo) realizado.

    A única alternativa que não tem verbo é a (B)

    Espero ter ajudado.

  • CORREÇÃO:

    “A comunicação entre as redes internacionais ligadas ao crime organizado são realizadas para negociar armas e drogas”. oração subordinada adverbial de finalidade (reduzida de infinitivo)

    A oração reduzida sublinhada teria como forma nominalizada equivalente:

    A para que se negociem armas e drogas; R: conjunção + verbo flexionado.

    B para a negociação de armas e drogas; R: prep. (finalidade) + substantivo + adj. adn.

    C para que sejam negociadas armas e drogas; R: conjunção + verbo flexionado.

    D para que se negociassem armas e drogas; R: conjunção + verbo flexionado.

    E para o negócio de armas e drogas ser realizado. R: substantivo + verbo no infinitivo.

  • Nominalizar a oração = procurar a alternativa que não tem verbo.

    Outra:

    Q836465 - Ano: 2017 Banca: FGV Órgão: TRT - 12ª Região (SC) Prova: FGV - 2017 - TRT - 12ª Região.

    A forma de oração reduzida para proteger a vida pode ser nominalizada da seguinte forma:

    A) A fim de proteger a vida.

    B) Para dar proteção à vida.

    C) A fim de a vida ser protegida.

    D) Para a proteção da vida. (GABARITO)

    E) Para proteger-se a vida.

  • Errei a questão por não ter prestado atenção na seguinte palavra " nominalizada".

  • Eu li errado, troquei NOMINALIZADA por NORMALIZADA.

    Era só retirar o verbo, e deixar o nome=substantivo.

    GAB. B

  • nominalizar= sem verbo

  • errei feliz , não conhecia esse tema !

  • Forma NOMINAL não se pode ter CONECTIVO (retira-se o "QUE").

    Bons estudos.

  • Negociar=negociação

    Gab. B

  • QUEM FOI DIRETO PARA A ORAÇÃO DESENVOLVIDA LEVANTE A MÃO.. RSRSR


ID
1901185
Banca
FGV
Órgão
MPE-RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 2 – Violência e favelas


      O crescimento dos índices de violência e a dramática transformação do crime manifestados nas grandes metrópoles são alarmantes, sobretudo, na cidade do Rio de Janeiro, sendo as favelas as mais afetadas nesse processo.

      “A violência está o cúmulo do absurdo. É geral, não é? É geral, não tem, não está distinguindo raça, cor, dinheiro, com dinheiro, sem dinheiro, tá de pessoa para pessoa, não interessa se eu te conheço ou se eu não te conheço. Me irritou na rua eu te dou um tiro. É assim mesmo que está, e é irritante, o ser humano está em um estado de nervos que ele não está mais se controlando, aí junta a falta de dinheiro, junta falta de tudo, e quem tem mais tá querendo mais, e quem tem menos tá querendo alguma coisa e vai descontar em cima de quem tem mais, e tá uma rivalidade, uma violência que não tem mais tamanho, tá uma coisa insuportável.” (moradora da Rocinha)

      A recente escalada da violência no país está relacionada ao processo de globalização que se verifica, inclusive, ao nível das redes de criminalidade. A comunicação entre as redes internacionais ligadas ao crime organizado são realizadas para negociar armas e drogas. Por outro lado, verifica-se hoje, com as CPIs (Comissão Parlamentar de Inquérito) instaladas, ligações entre atores presentes em instituições estatais e redes do narcotráfico.

      Nesse contexto, as camadas populares e seus bairros/favelas são crescentemente objeto de estigmatização, percebidos como causa da desordem social o que contribui para aprofundar a segregação nesses espaços. No outro polo, verifica-se um crescimento da autossegregação, especialmente por parte das elites que se encastelam nos enclaves fortificados na tentativa de se proteger da violência.

                                         

        (Maria de Fátima Cabral Marques Gomes, Scripta Nova)

“Por outro lado, verifica-se hoje, com as CPIs (Comissão Parlamentar de Inquérito) instaladas, ligações entre atores presentes em instituições estatais e redes do narcotráfico”.

Esse segmento do texto 2 alude ao seguinte fato:

Alternativas
Comentários
  • creio que tinha uma enorme pegadinha na A... caí. 

  • Considerar " atores presentes em instituições estatais " alto escalão do poder não seria extrapolação da FGV?

  • Colegas, percebam que o texto tinha tudo para ter a letra D como gabarito:

     

    A recente escalada da violência no país está relacionada ao processo de globalização que se verifica, inclusive, ao nível das redes de criminalidade. A comunicação entre as redes internacionais ligadas ao crime organizado são realizadas para negociar armas e drogas. Por outro lado, verifica-se hoje, com as CPIs (Comissão Parlamentar de Inquérito) instaladas, ligações entre atores presentes em instituições estatais e redes do narcotráfico.

     

     d) crescimento do crime em nosso país;

     

    Nem todo ator presente em instituição estatal posiciona-se em alto escalão do poder. Aliás, nem mesmo a maioria deles se encontra em tal patamar. Nesse caso, é evidente que houve extrapolação na letra C.

     

    Contudo, a vida segue!!

     

    Bons estudos.

  • Essa resposta ai ta bemm extrapolada hein. Forçando muito. Pra mim é letra A

  • Dica: quando a FGV disser "nesse segmento", meus amigos, esqueçam TODA a interpretação do texto que vocês tiveram e foquem apenas no referido trecho. Apague da memória tudo que você viu, leia de novo, você vai ter um primeiro entendimento sobre o disposto, não aprofunde demais, o primeiro pensamento, vai ser sua resposta.

  • Atores presentes em instituições estatais não são necessariamente escaloes de alto poder, um recenceador do IBGE é um ator presente na instituição do estado e nem por isso ele é do alto escalão do poder, é forçar muito a barra.

  • No caso, Gleyvisson, se infere o alto escalão do poder do fato dos atores estarem presentes em CPIs, que são Comissões Parlamentares. Mas, mesmo assim, a letra D é muito defensável, pois não vejo nenhuma contradição com o trecho.

  • Na minha opinião,quem instaura CPI são cargos de alto escalão, como deputados fed. e senadores, ou deputados estaduais, nas Casas Legislativas. Por isso, acho que não seria extrapolação.

  • No texto não há qualquer menção a corrupção. NENHUMA. Questão lamentavel como sempre dessa banca de merda


ID
1901188
Banca
FGV
Órgão
MPE-RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 2 – Violência e favelas


      O crescimento dos índices de violência e a dramática transformação do crime manifestados nas grandes metrópoles são alarmantes, sobretudo, na cidade do Rio de Janeiro, sendo as favelas as mais afetadas nesse processo.

      “A violência está o cúmulo do absurdo. É geral, não é? É geral, não tem, não está distinguindo raça, cor, dinheiro, com dinheiro, sem dinheiro, tá de pessoa para pessoa, não interessa se eu te conheço ou se eu não te conheço. Me irritou na rua eu te dou um tiro. É assim mesmo que está, e é irritante, o ser humano está em um estado de nervos que ele não está mais se controlando, aí junta a falta de dinheiro, junta falta de tudo, e quem tem mais tá querendo mais, e quem tem menos tá querendo alguma coisa e vai descontar em cima de quem tem mais, e tá uma rivalidade, uma violência que não tem mais tamanho, tá uma coisa insuportável.” (moradora da Rocinha)

      A recente escalada da violência no país está relacionada ao processo de globalização que se verifica, inclusive, ao nível das redes de criminalidade. A comunicação entre as redes internacionais ligadas ao crime organizado são realizadas para negociar armas e drogas. Por outro lado, verifica-se hoje, com as CPIs (Comissão Parlamentar de Inquérito) instaladas, ligações entre atores presentes em instituições estatais e redes do narcotráfico.

      Nesse contexto, as camadas populares e seus bairros/favelas são crescentemente objeto de estigmatização, percebidos como causa da desordem social o que contribui para aprofundar a segregação nesses espaços. No outro polo, verifica-se um crescimento da autossegregação, especialmente por parte das elites que se encastelam nos enclaves fortificados na tentativa de se proteger da violência.

                                         

        (Maria de Fátima Cabral Marques Gomes, Scripta Nova)

Nesse contexto, as camadas populares e seus bairros/favelas são crescentemente objeto de estigmatização, percebidos como causa da desordem social o que contribui para aprofundar a segregação nesses espaços”.

Nesse segmento do texto 2, o componente textual que NÃO se refere ou substitui um elemento anterior do texto é:

Alternativas
Comentários
  • a) Nesse contexto- retoma as ideias dos parágrafos anteriores. Substitua por dessa forma, nessa linha de raciocínio,  conforme o exposto.

     b) seus- palavra que se refere aos bairros das camadas populares. 

     c) desordem social- RESPOSTA.  Termo que não retoma nenhuma palavra ou ideia anterior. 

     d) que- retoma desordem social.

    e)nesses espaços- retoma bairros/favelas.

  • Essa Banca é horrível! Tem muitas questões discutíveis. Esta é um exemplo.

    Ao fazer a questão, e é claro, já tendo feito diversas outras, fico sempre com as barbas de molho.

    O questionamento diz: "NÃO se refere ou substitui um elemento anterior "

    Conhecendo a banca, mesmo tendo percebido que "desordem social" não fazia menção a termo algum, marquei a "b", pois a referência de "seus" é a um elemento POSTERIOR. E fui no embalo das sacanagens da banca. 

    Em outra quesão corrigida pelo professor Erivaldo, ele faz a crítica à imperfeição do enunciado, o que também me parece o caso.

     

  • Fabiano Beresford não vejo que SEUS se refere a elemento posterior.

    as camadas populares e seus bairros/favelas são crescentemente objeto de estigmatização. o pronome seu é possessivo e  anafórico, pois remete a sua possuidora que são as camadas populares.

     

     

  • Na letra "C" desordem social não seria o 1º paragrafo do texto? alguém pode ajudar?

  • desordem social = não é anáforico, não resgata nada dito anteriormente.

    Gab.C


ID
1901191
Banca
FGV
Órgão
MPE-RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 2 – Violência e favelas


      O crescimento dos índices de violência e a dramática transformação do crime manifestados nas grandes metrópoles são alarmantes, sobretudo, na cidade do Rio de Janeiro, sendo as favelas as mais afetadas nesse processo.

      “A violência está o cúmulo do absurdo. É geral, não é? É geral, não tem, não está distinguindo raça, cor, dinheiro, com dinheiro, sem dinheiro, tá de pessoa para pessoa, não interessa se eu te conheço ou se eu não te conheço. Me irritou na rua eu te dou um tiro. É assim mesmo que está, e é irritante, o ser humano está em um estado de nervos que ele não está mais se controlando, aí junta a falta de dinheiro, junta falta de tudo, e quem tem mais tá querendo mais, e quem tem menos tá querendo alguma coisa e vai descontar em cima de quem tem mais, e tá uma rivalidade, uma violência que não tem mais tamanho, tá uma coisa insuportável.” (moradora da Rocinha)

      A recente escalada da violência no país está relacionada ao processo de globalização que se verifica, inclusive, ao nível das redes de criminalidade. A comunicação entre as redes internacionais ligadas ao crime organizado são realizadas para negociar armas e drogas. Por outro lado, verifica-se hoje, com as CPIs (Comissão Parlamentar de Inquérito) instaladas, ligações entre atores presentes em instituições estatais e redes do narcotráfico.

      Nesse contexto, as camadas populares e seus bairros/favelas são crescentemente objeto de estigmatização, percebidos como causa da desordem social o que contribui para aprofundar a segregação nesses espaços. No outro polo, verifica-se um crescimento da autossegregação, especialmente por parte das elites que se encastelam nos enclaves fortificados na tentativa de se proteger da violência.

                                         

        (Maria de Fátima Cabral Marques Gomes, Scripta Nova)

“No outro polo, verifica-se um crescimento da autossegregação...”; a função do pronome SE, nesse segmento do texto 2, se repete na seguinte frase:

Alternativas
Comentários
  • “Os abusos, como os dentes, nunca SE arrancam sem dores” (Marquês de Maricá); (PRONOME APASSIVADOR) 

     

    "O aborto é perigoso, porque, SE fracassa, pode produzir uma criança” (Sofocleto); (CONJUNÇÃO CONDICIONAL)

     

    “Meu desejo sincero seria que nossa Academia Brasileira não SE esquecesse tanto de que é também de... letras” (Afonso Arinos); (nao esquecesse a si mesma - PRONOME REFLEXIVO)

     

    “Envergonhar-nos-íamos frequentemente de nossas ações mais belas SE o mundo visse os motivos que as produzem” (La Rochefoucauld); (CONJUNÇÃO CONDICIONAL)

     

    “Ao lermos os grandes autores, temos a impressão de que todos SE conheceram uns aos outros” (Elias Canetti). (PRONOME RECÍPROCO)

  • Creio que na letra C: Esquecer-se, o SE é PARTE INTEGRANTE DO VERBO(não exerce função sintática).

     

     

    Assim como os demais verbos: TORNAR-SE, ABORRECER-SE, ARREPENDER-SE, SUICIDAR-SE, LEMBRAR-SE, ALEGRAR-SE, DEFENDER-SE...

     

     

    Infelizmente, em alguns casos, precisamos decorar. Uma dica: Decore os verbos que o SE é parte integrante deles. 

    Bons estudos!!!!!!!!!!!!

  • Concordo com o Vinícius, exceto em relação à letra "c", para mim é partícula expletiva (de realce)...

  • Na letra C, o vocábulo se é Parte Integrante do Verbo.

    Dá para matar vendo a regência do verbo esquecer-se, o qual é VTI [esquecer-se de alguém/alguma coisa].

     

    bons estudos

  • Creio que no enunciado trata-se de pronome apassivador. "Verifica-se um crescimento da autossegregação", Passando para a voz ativa fica: Um crescimento da autossegragação é verificado.

    O mesmo ocorre na letra "C", "Os abusos, como os dentes, nunca se arrancam sem dores". Primeiro temos que colocar a oração na ordem direta: Nunca se arrancam sem dores os abusos. Passando para a ativa: Os abusos, como os dentes, nunca são arrancados sem dores. 

     

  • ATENÇÃO: CUIDADO COM OS COMENTÁRIOS!

     

    a)       

    arracam o quê?     VTD     PA    

     

    b)          d)

     

    CONDICIONAL                        SE       =    CASO   QUANDO     SE      =   CASO VOCÊ ESTUDAR, PASSARÁ

                                                                                                               SE FICAR FAMOSO

                                                                   CONJUNÇÃO CONDICIONAL   =     CASO 

     

    Q495057      Q332590  Q696650

    E, se = CASO   formos diferentes, quem sabe aqui e ali…

    CASO =   se alguém chegar perto de mim.

     

    Q696516

                    sentem seguros somente se  =   QUANDO conectados a essas redes                            

     

     

     

     

    c)   

    P I  V    -  PARTE INTEGRANTE DO VERBO:  O VERBO SE CONJUGA COM OS PRONOMES:  queixar-se; apiedar-se, arrepender-se, zangar-se; romper-se

     

                                                                   Q713582

     

                                                                   TEM    SUJEITO EXPLÍCITO

     

    SENTIMENTOS        e    FENÔMENOS MENTAIS

                                                    ELES    SE       INDIGNARAM-SE

     

                                                   Não se sente à vontade

     

     

                                    Ex           A borboleta resolveu aproximar-se mais da chama

     

    A liquidez do mundo moderno esvai-se pela vida

                               O herdeiro, longe de compadecer-se

                                 multidão se comprime

    O gerente de uma loja de brinquedos queixou-se (PIV)   a João que = ISSO o movimento está fraco

     

                               

                                         CUIDADO PARA NÃO CONFUNDIR COM   PIS

                                  

                                                                   NINGUÉM        SE       ESQUECE,    SE   LEMBAR

                    Ela se referiu ao problema

                   Ele se     (PIV)    esqueceu do livro

                  

                 CERTIFICA-SE

     

    CURAR-SE

     

                   ABSTER-SE

     

                   LEMBRAR-SE

     

                   REFERIR-SE  .......

                   TORNAR-SE ..........

                   RECORDAR-SE

                   ARREPENDER-SE

                   CERTIFIQUE-SE DE ALGUMA COISA...

                   LEMBROU-SE DO COMPROMISSO

    ARREPENDEU-SE DO OCORRIDO

                   QUEIXAR-SE, SUICIDAR-SE, ARREPENDER-SE

     

     

    e)        

    PRONOME RECÍPROCO:               VERBO SEMPRE NO PLURAL     =   UM AO OUTRO   

    Neste caso a ação envolve dois sujeitos, em que ambos praticam a ação um sobre o outro e, portanto, também sofrem a consequência da ação praticada.

     

    “UNS AOS OUTROS”    abraçaram-se

    Os namorados beijaram-se   

    Pedro e Maria deram-se as mãos.

    Meus pais se amam profundamente.

     

                                   UM COM OS  OUTROS       EX.         Os namorados beijaram-se    /     RELACIONAM-SE / CUMPRIMENTAM-SE.   Criador e criatura se influenciam

     

  • LETRA A

     

    FUNÇÕES DO SE    (PROFESSORA ADRIANA FIGUEIREDO)


     

    1.Partícula Apassivadora

    EX: Vende-se casa./ Deu-se um presente ao amigo./ Sabe-se que eram felizes.


    Com V.T.D. ou V.T.D.I.; basta transformar a frase em Passiva Analítica; com ele, o verbo concorda com o sujeito, que, muitas vezes, vem posposto e não deve ser confundido com o objeto direto). Ex: “a grandeza que se mede em minutos” → A grandeza é medida…

    Ex : “O amor é uma arte que nunca se aprende e sempre se sabe” → O amor é uma arte que nunca é aprendida e sempre é sabida

    -------------------------------------------------

    2.Pronome Reflexivo 

    EX: Viu-se no espelho./Afastou-se do amigo.
    Com valor de a si mesmo. Nesse caso, o sujeito e o objeto são a mesma pessoa, possuem o mesmo referente.

    ---------------------------------------------------

    3.Pronome Recíproco
    EX: Abraçaram-se demoradamente. 

    Com valor de um ao outro”. Com o pronome recíproco, o verbo ficará sempre no plural

    -----------------------------------------------------

    4.Palavra de Realce (Partícula Expletiva)
    EX: Foi-se embora./Sentou-se rapidamente./Vão-se os anéis. 

    Pode ser retirada da frase sem afetar-lhe a compreensão; indica espontaneidade de ação.

    ------------------------------------------------------

    5.Pronome Indeterminador do Sujeito
    EX: Precisa-se de vendedores./Aqui se come muito./Aqui se é feliz.


    Vem à frase para impessoalizar o sujeito; com ele, o verbo fica sempre na 3ª pessoa do singularAparece com V.T.I., V.I. ou V.L.)

    ------------------------------------------------------

    6. Parte Integrante do Verbo (P.I.V.) (não exerce função sintática).
    EX: Arrependeu-se do ocorrido./Lembrou-se do compromisso.


    Aparece com verbos pronominais: verbos que são conjugados com os pronomes. Ex.: arrepender-se, queixar-se, suicidar-se,avantajar-se, TORNAR-SE, ABORRECER-SE, LEMBRAR-SE, esquecer-se, ALEGRAR-SE, DEFENDER-SE

    --------------------------------------------------------------

    7.Conjunção


    a) Integrante (= isto) Ex.: “Não sei se ele já chegou.”

    b) Subordinativa Adverbial Condicional (= caso).Ex.: “Se ele chegar mais cedo, será ótimo.”
    c) Subordinativa Adverbial Causal (= já que) Ex.: “Se os alunos já chegaram, vamos começar a aula.”
    d) Subordinativa Adverbial Concessiva (= embora) Ex.: “Se ela gostou do presente, não agradeceu ao amigo.”

  • Percebo em muitas questões que as bancas costumam colocar a frase com os termos invertidos para nos confundir. Uma dica é tentar organizar a frase de uma maneira que fique mais fácil a compreensão.

     

    Nunca se arrancam os dentes sem dores. Quem arranca, arranca algo - VTD, Logo, o SE é P.A ( Os dentes nunca são arrancados sem dores)

     

     

  • Cassiano Messias....boa isso...meu professor falou hj sobre.

  • Bom mesmo é dar uma decorada nos verbos que são integrantes deles.

  • LÍ TODOS, BONS, COMENTÁRIOS. MAS PRA MIM, NO ITEM C,  O SE É PARTICULA EXPLETIVA. 

  • Lembrando que

    Quem ESQUECE, esquece ALGO; e

    Quem SE esquece, SE esquece DE algo

     

    "Algo inteligente e motivador"

  • Excelente comentário do Cassiano Messias. 

  • Pergunta-se: O "se" está ligado aos verbor - ir, partir, sorrir, rir ou estar? se sim - será Particula expletiva; se não - pergunda-se: Há agente na frase? se não - o "se" só poderá ser ou Particula apassivadora ou Indice de indeterminação do sujeito; para saber como diferenciar um do outro basta olhar para o verbo; caso o "SE" esteja ligado a verbos Transitivos diretos ou transitivos direitos e indiretos - a resposta será Particula apassivadora; caso o "se" esteja ligado a verbos de ligação, transitivos indiretos ou intransitivos será Indice de indeterminação do sujeito.

  • O cerne da questão está em saber que se o verbo é transitivo direto é particula apassivadora, e os demais são indice de indeterminação do sujeito!

    Depois é só procurar em qual das frases há verbo transitivo direto!

     

    Não desistam! Deus está conosco!

  • PERFEITOOO Cassiano Messias 

     

    GRATIDAO

  • quem é que arrancam os dentes e abusos ?  não sabemos . Então é partícula apassivadora mesmo.

  • “..., verifica-se um ...”

    “..., nunca se arrancam ...”

    * Não é permitido usa pronome oblíquo átono, neste caso “SE” após, (vírgula). Sendo assim, a ênclise foi bem colocada. O mesmo ocorrer na alternativa “A”

  • Alternativa A.

    Ambos são partículas apassivadoras.

  • Gabarito Letra A

    Vou deixar algumas anotações que fiz sobre o "SE" que me ajudaram a resolver essa questão

    PRONOME “SE”

    Índice de indeterminação do sujeito:

    Ø Se junta a Verbos intransitivos, verbos transitivos indiretos e verbos de ligação;

    EX1: Trata-se de assunto confidencial (verbo transitivo indireto)

    EX2: Morre-se de medo (verbo intransitivo)

    EX3: É-se feliz aqui (Verbo de ligação)

    Ø Voz ativa;

    Ø Verbo na 3ª pessoa do singular.

    Pronome apassivador:

    Ø Se junta a verbos transitivos diretos e verbos transitivos diretos e indiretos;

    EX: Consertam-se carrocerias (Verbo transitivo direto)

    Ø Voz passiva sintética.

    Pronome reflexivo:

    Ø Sujeito age e o objeto direto sofre a ação, sendo a mesma pessoa o objeto direto;

    EX: Ana olhou-se no espelho (Ana olhou alguém e esse alguém é ela mesma)

    Ø Voz reflexiva.

  • Nossa Cleonice, há 3 Rodrigues em seu nome

  • Tirando a doutrina, tomem cuidado com os comentários errados, pessoal.

    Em tempo: a resposta correta é a letra "a"

  • Gabarito Letra A

    Os abusos (SUJ.), como os dentes, nunca se (PA) arrancam (VTD) sem dores (ADV. MODO)

  • Dica: Reflexivo- ele mesmo, ele próprio

    Reflexivo recíproco - um ao outro


ID
1901194
Banca
FGV
Órgão
MPE-RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 2 – Violência e favelas


      O crescimento dos índices de violência e a dramática transformação do crime manifestados nas grandes metrópoles são alarmantes, sobretudo, na cidade do Rio de Janeiro, sendo as favelas as mais afetadas nesse processo.

      “A violência está o cúmulo do absurdo. É geral, não é? É geral, não tem, não está distinguindo raça, cor, dinheiro, com dinheiro, sem dinheiro, tá de pessoa para pessoa, não interessa se eu te conheço ou se eu não te conheço. Me irritou na rua eu te dou um tiro. É assim mesmo que está, e é irritante, o ser humano está em um estado de nervos que ele não está mais se controlando, aí junta a falta de dinheiro, junta falta de tudo, e quem tem mais tá querendo mais, e quem tem menos tá querendo alguma coisa e vai descontar em cima de quem tem mais, e tá uma rivalidade, uma violência que não tem mais tamanho, tá uma coisa insuportável.” (moradora da Rocinha)

      A recente escalada da violência no país está relacionada ao processo de globalização que se verifica, inclusive, ao nível das redes de criminalidade. A comunicação entre as redes internacionais ligadas ao crime organizado são realizadas para negociar armas e drogas. Por outro lado, verifica-se hoje, com as CPIs (Comissão Parlamentar de Inquérito) instaladas, ligações entre atores presentes em instituições estatais e redes do narcotráfico.

      Nesse contexto, as camadas populares e seus bairros/favelas são crescentemente objeto de estigmatização, percebidos como causa da desordem social o que contribui para aprofundar a segregação nesses espaços. No outro polo, verifica-se um crescimento da autossegregação, especialmente por parte das elites que se encastelam nos enclaves fortificados na tentativa de se proteger da violência.

                                         

        (Maria de Fátima Cabral Marques Gomes, Scripta Nova)

“No outro polo, verifica-se um crescimento da autossegregação, especialmente por parte das elites que se encastelam nos enclaves fortificados na tentativa de se proteger da violência”.

Entenda-se por “autossegregação” uma segregação:

Alternativas
Comentários
  • auto-segregação: trata-se da separação, divisão do indivíduo.Se manifesta de diversas formas ao serem estabelecidas diferenças de caráter social,político,cultural e econômico entre as pessoas e grupos sociais. pelo contexto  gabarito D

  • O tema cobrado na questão é "sinônimo" é preciso procurar o significado da palavra autosegregação, pois o texto do enunciado da questão só foi para induzir ao erro. Eu errei justamente porque achei que deveria extrair do enunciado a significado!

    Gab: D

  • Quando ficarmos em duvida de algum significado, se possivel, o mais recomendado é recorrermos ao contexto para tentar analisar. Não só o trecho destacado.

    Lembrando que por caracteristica, quando a FGV quer a analise só em cima do trecho por ela citado, a banca irá fazer a ressalva

  • Enfim, o texto não serve pra nada nessa questão.  O examinador só queria saber mesmo o  "sinônimo"  da palavra "autossegregação"  ... se formos analisar o contexto  lenhou ....

  • PQP viu

     

     nao sei mais o que fazer pra entender a FGV

  • AUTOSSEGREGAÇÃO

    O que pensar na hora na prova?

    SEGREGAÇÃO - NAO SEI

    AUTO - Radical grego sentido de sozinho, por si próprio, autônomo,

    Se é ele próprio que faz é por que é voluntário. GABARITO;D

    Exemplos de outras palavras:

    Autonomia: aquele(a) que segue as suas próprias leis

    Autoestima: estimar a si próprio

    Autoconfiança: Confiança em si próprio.

    Autoconfiança em passar na FGV. Bons estudos!


ID
1901197
Banca
FGV
Órgão
MPE-RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 2 – Violência e favelas


      O crescimento dos índices de violência e a dramática transformação do crime manifestados nas grandes metrópoles são alarmantes, sobretudo, na cidade do Rio de Janeiro, sendo as favelas as mais afetadas nesse processo.

      “A violência está o cúmulo do absurdo. É geral, não é? É geral, não tem, não está distinguindo raça, cor, dinheiro, com dinheiro, sem dinheiro, tá de pessoa para pessoa, não interessa se eu te conheço ou se eu não te conheço. Me irritou na rua eu te dou um tiro. É assim mesmo que está, e é irritante, o ser humano está em um estado de nervos que ele não está mais se controlando, aí junta a falta de dinheiro, junta falta de tudo, e quem tem mais tá querendo mais, e quem tem menos tá querendo alguma coisa e vai descontar em cima de quem tem mais, e tá uma rivalidade, uma violência que não tem mais tamanho, tá uma coisa insuportável.” (moradora da Rocinha)

      A recente escalada da violência no país está relacionada ao processo de globalização que se verifica, inclusive, ao nível das redes de criminalidade. A comunicação entre as redes internacionais ligadas ao crime organizado são realizadas para negociar armas e drogas. Por outro lado, verifica-se hoje, com as CPIs (Comissão Parlamentar de Inquérito) instaladas, ligações entre atores presentes em instituições estatais e redes do narcotráfico.

      Nesse contexto, as camadas populares e seus bairros/favelas são crescentemente objeto de estigmatização, percebidos como causa da desordem social o que contribui para aprofundar a segregação nesses espaços. No outro polo, verifica-se um crescimento da autossegregação, especialmente por parte das elites que se encastelam nos enclaves fortificados na tentativa de se proteger da violência.

                                         

        (Maria de Fátima Cabral Marques Gomes, Scripta Nova)

“É assim mesmo que está, e é irritante, o ser humano está em um estado de nervos que ele não está mais se controlando...”; a frase abaixo em que as duas ocorrências do vocábulo QUE pertencem à mesma classe gramatical é:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito - (B)

    QUE - funciona como pronome relativo nas duas ocorrências dentro da frase. (trocar por  "o qual" ).

  • Alguém pode explicar as letras "C" e "E" ???

  • ACREDITO QUE O PRIMEIRO SEJA CONJUNÇÃO INTEGRANTE

  • ACREDITO QUE O PRIMEIRO SEJA CONJUNÇÃO INTEGRANTE

  • na letra C = o primeiro "que" é expletivo/realce e o segundo "que" é pronome relativo

    na letra D = o primeiro "que" é expletivo/realce e o segundo "que" é pronome relativo

    obs: acredito que seja isso, se alguem discorda fundamente ...

    "Sem Lutas, não há Vitorias"

  • O arqueiro ultrapassa o alvo

    O arqueiro falha tanto

    Morfologicamente o QUE é pronome relativo

    A palavra que se repete: o arqueiro ( o QUE está sintaticamente como sujeito) 

    ...como aquele que (a qual) não o alcança  

    Como aquele arqueiro não o alcança 

    Morfologicamente o QUE é pronome relativo

    A palavra que se repete: o arqueiro ( o QUE está sintaticamente como sujeito) 

     

  • Franklin, não sou especialista na disciplina, mas fiquei em dúvida quanto à classificação do primeiro "que" na afirmativa C: "Mas a ambição do homem é tão grande que (...) não pensa no mal que dentro em breve pode resultar". Este "que" não seria uma conjunção subordinativa consecutiva? (Tamanha é a ambição que acaba não pensando no mal...) Quanto ao segundo "que", concordo contigo sobre ser pronome relativo.

    Se algum colega puder contribuir, agradeço. :)

  • Não concordo com o gabarito.

     

    Expressões como "tanto.. que, tamanho.. que" etc, é CONJUNÇÃO INTEGRANTE; é oração consecutiva; indica consequência...!

     

    Assim, o primeiro QUE é pronome relativo e o segundo QUE é conjunção integrante.

  • a) “Alma grande é aquela que (pronome relativo = a qual) percebe que (conjunção integrante = isso) o cachorro está com fome e lhe dá de beber” (La Serna); 

     b) “O arqueiro que (pronome relativo = o qual) ultrapassa o alvo falha tanto como aquele que (pronome relativo = o qual) não o alcança” (Montaigne); resposta correta

     c) “Mas a ambição do homem é tão grande que (correlação conjuntiva consecutiva) , para satisfazer uma vontade presente, não pensa no mal que (pronome relativo = o qual) dentro em breve daí pode resultar” (Maquiavel);

     d) “Não há encosta, por mais íngreme que (conjunção comparativa) seja, que (pronome relativo = a qual) duas pessoas juntas não possam galgar” (Ibsen);

     e) “As pessoas vaidosas dizem o que (pronome relativo = o qual) pensam para os outros pensarem que (conjunção integrante = isso) elas sabem mais” (Nouailles). 

  • É assim mesmo que está...ESSE PRIMEIRO QUE É PRONOME RELATIVO? 

  • Franklin, seu comentário está incorreto.

  • b) “O arqueiro  o qual ultrapassa o alvo falha tanto como aquele o qual não o alcança” (Montaigne); (Promones Relativos)

  • Na questão: "É assim mesmo QUE está..." Esse primeiro QUE é pronome relativo? Não entendi. Alguém pode explicar?

  •  e) “As pessoas vaidosas dizem o que pensam para os outros pensarem que elas sabem mais” (Nouailles).

    o (pronome demonstrativo = aquilo)

    que (pronome relativo ) pensam para os outros pensarem

    que (conjunção integrante = isso) elas sabem mais”

    O "o que" quando puder ser substituído por "aquilo que" o "o" será pronome demonstrativo e o "que" pronome relativo.

  • Eu também tive a mesma impressão que a sua Raíssa Van Pelt.

  • Eu errei por causa do enunciado. Achei que era pra encontrar a alternativa em que os "quês" fossem os mesmos do enunciado!

  • "É assim mesmo que está..." o "É...que" nesse fragmento é uma locução expletiva. Isso se verifica quando se retira da frase aqueles dois termos sem causar mudança no sentido: "assim mesmo está/está assim mesmo".

  • Uma dúvida: no enunciado, os dois "que" são partículas expletivas?

  • Professor Alexandre: Se tem verbo ANTES, é conjunção integrANTES. rsrsr gostei!

  • Ótimo comentário do Mário.

    Só tenho uma dúvida... O primeiro "que" da letra D não seria conjunção concessiva? Ou seja,"por mais íngreme que seja" equivalente a "embora seja muito íngrime"?

    Grato.

  • Acertei por acreditar estar diante de “anáforas”
  • Errar por falta de atenção é pior que errar por não saber.

  • Gab = B

     

    b) “O arqueiro que (pronome relativo = o qual) ultrapassa o alvo falha tanto como aquele que (pronome relativo = o qual) não o alcança”

  • " É assim mesmo que está......"

    " assim mesmo está..... " é .... que = expletivo, até porque o "que" nada retoma no enunciado


ID
1901209
Banca
FGV
Órgão
MPE-RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Em uma barraca da feira as abóboras são todas iguais. Sabe-se que uma abóbora pesa 2 kg mais a terça parte de uma abóbora. O peso de uma abóbora e meia é:

Alternativas
Comentários
  • Seja A o peso de uma abóbora, sabemos que “uma abóbora pesa 2kg a mais que a terça parte de uma abóbora”, isto é,

    A = 2 + A/3

    A – A/3 = 2

    2A/3 = 2

    A = 3kg

    Assim, uma abóbora e meia pesa 1,5 x 3kg = 4,5kg.

    Resposta:  C

     

    Fonte: http://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/gabarito-mprj-prova-de-raciocinio-logico-analista-extra-oficial/

  • Gabarito C

     

    X = abóbora

     

    x = 1x/3 + 2              mmc 3

    3x = x + 6

    2x = 6

    x = 3

     

    3 + 1,5 = 4,5

  • 1 abóbora= 2k + 1/3

    2K= 2/3

    Agora resta saber quanto é 1/3. É preciso dividir os 2k pelo numerador de 2/3 que é 2, logo:

    1/3=2/2=1

    1 abobóra= 2+ 1=3

    1 abóbora e meia= 4,5

  • Nem precisa fazer conta no papel. Só pensar que se 2kg representa 2/3, o peso total total só tem possibilidade de ser 3. Logo uma AB e meia será 4,5! 

  • GAB:C

    a = 2 + 1/3a
    a - 1/3a=2
    (3a-a) / 3 = 6/3
    2a = 6
    a = 6/2
    a = 3
    3 * 1,5 = 4,5 KG

  • Se uma abóbora equivale a 2kg mais 1/3 do peso de uma abóbora, imaginemos uma abóbora inteira dividida em três partes iguais. Retiramos uma dessas partes, ou seja, 1/3 e o que resta são dois terços, os quais equivalem, então, a 2 Kg. Logo, 2/3 da abóbora pesam dois Kg, o que nos leva a concluir que cada 1/3 da abóbora pesa 1Kg. Dessa forma a abóbora inteira pesa 3 Kg. Assim, uma abóbora e meia pesa 4,5 Kg.

  • otima explicacao

  • não entendi nada :0

  • Não consegui entender direito o que o enunciado pedia...

  • 2+(?) +  (1/3) = P

    se 1/3 + 2/3 = 3/3 ... abóbora inteira (100%)

    2+ (2/3) + (1/3) = P

    P= 9/3 ...  P=3 kg

    O peso de uma abóbora + meia abóbora: (3*1/2) = 1,5 kg

    Ptotal= 3 + 1,5    ... Ptotal = 4,5 Kg

  • agora o que terá de útil saber o peso da abóbora num balcão de MP ? útil só num balcão de feira, palhaçada !

  • só eu que nao entendi o que a questão dizia sobre o peso da abóbora?? entendi que uma abóbora fosse 2kg + 2x1/3 (um terço de 2kg)

  • Não entendi pq ele ficou multiplicando tudo por 3 na equação, alguem pode ajudar ?

  • Não entendi pq ele ficou multiplicando tudo por 3 na equação, alguem pode ajudar ?

  • A (abobora) = 2 kg + 1/3,A

    A=2+1/3.A

    Portanto, A=3 (uma abobora pesa 3 kg)

    E 1,5 aboboras pesam 3x1,5=4,5 kg


ID
1901212
Banca
FGV
Órgão
MPE-RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Em um processo que teve origem no exterior há a seguinte informação:

- O avião apreendido voou por 2 horas e 15 minutos a uma velocidade de 140 milhas por hora.

Considerando que 3 milhas equivalem a 5 quilômetros, a distância percorrida por esse avião foi de:

Alternativas
Comentários
  • Veja que o avião percorre 140 milhas em 60 minutos (uma hora). Ele voou por 2h e 15 min, ou seja, por 135 minutos. Podemos fazer a regra de três:

    140 milhas —- 60 minutos

    D milhas ——– 135 minutos

    140×135 = Dx60

    D = 315 milhas

    Como 3 milhas correspondem a 5 quilômetros, vejamos a quantos quilômetros correspondem 315 milhas:

    3 milhas ——— 5 km

    315 milhas —- N km

    3 x N = 315 x 5

    N = 525 quilômetros

     

    Fonte: http://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/gabarito-mprj-prova-de-raciocinio-logico-analista-extra-oficial/

  • 2 horas e 15 minutos = 140 milhas/h

    1h = 140 milhas

    1h = 140 milhas

    15 minutos =  35 milhas

     

    TOTAL de milhas = 315

    regra de 3 simples:

    H             Minutos

    1                 60

    x                15

     

    x = 0,25 ( 1/4)

    = 140 x 0,25 = 35 milhas

     

    no texto ( 3 milhas = 5 km)

    outra regra de 3

     

    milhas           km

    3                    5

    315                x

     

    x = 525 km

     

  • 2horas= 280 milhas

    15min/60 min.= 1/4 de hora = x, logo:

    2x = 280.1/4 ----> 2x = 70 ----> x =35 milhas. Total de milhas é 315.

    3milhas = 5 km

    315milhas = x, 3x = 1575 ----> x = 1575/3 = 525.

  • 1 - O avião faz 140 milhas por hora, ou seja, em uma hora, que é o mesmo que 60 minutos, percorrerá 140 milhas.

    2 - 2 h e 15 min equivale a 135 minutos.

     

    Agora faz a regra de três:

     

    140 ------ 60

    x----------135

    x= 315 milhas que o avião percorreu em 2h e 15 minutos

     

     

    Se  3 milhas equivalem a 5 km então, 315 milhas equivalerá a quantos quilômetros?

    fazer regra de três tb:

     

     3   ------  5

    315 ----- x

     

    Dá o total de 525 km.

  • 2h e 15 min expresso em horas seria 2,25h. 

    2,25*140 = 315 milhas

    Agora faz a regra de 3:

    3mi ---- 5km

    315mi ---- ???km

    Dai pra frente todo mundo sabe... 525km 

     

  • 2 horas e 15 minutos equivalem a 135 minutos.

    280 milhas + 35 milhas = 315 milhas

    3 milhas equivalem a 5 quilômetros

    (5*515)/3=525 km

  • 315 milhas/3 = 105km/h * 5 = 525km

  • Veja que o avião percorre 140 milhas em 60 minutos (uma hora). Ele voou por 2h e 15 min, ou seja, por 135 minutos. Podemos fazer a regra de três:

    140 milhas —- 60 minutos

    D milhas ——– 135 minutos

    140×135 = Dx60

    D = 315 milhas

    Como 3 milhas correspondem a 5 quilômetros, vejamos a quantos quilômetros correspondem 315 milhas:

    3 milhas ——— 5 km

    315 milhas —- N km

    3 x N = 315 x 5

    N = 525 quilômetros


ID
1901215
Banca
FGV
Órgão
MPE-RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Lucas e Marcelo trabalham no mesmo escritório e ganham R$ 4500,00 e R$ 3600,00, respectivamente. Lucas foi promovido e ganhou aumento de 20% no seu salário. Dias depois, Marcelo foi também promovido, passou a desempenhar trabalho equivalente ao de Lucas e também passou a receber um salário igual ao dele.

A porcentagem de aumento do salário de Marcelo foi de:

Alternativas
Comentários
  • Lucas ganhava 4500 e recebeu aumento de 20% então: 4500 x 1,2 = 5400

    Marcelo ganhava 3600 e recebeu aumento tal que passou a receber 5400

    5400 = 3600 x X

    3600X = 5400

    X = 5400/3600

    X = 1,5

    Então ocorreu aumento de 50% 

  • Gabarito B

     

    Lucas

    4500 + 20% = 5400

     

    Marcelo

    3600        100%

    5400          x

     

    x = 150%

    Aumento de 50%

  • lucas = 4500 ( aumento de 20%) ---- fator de 20% (1,2)  -------  4500 x 1,2  = 5400

    marcelo = 3600 ( qual aumento para ficar em 5400) ----  testando as alternativas e

    eliminando a letra a, d, e ( pois são % que vão da menos (40%) e as outras mt superior

    portanto,  3600 x  50% (1,5) = 5400

  • 4500  x 0,2 = 5400  aumento 900,00

    5400 - 3600 = 1800,00 aumento

    1800 para 900 é 50%

  • 4500 x 1,2 = 5400 

    Depois dividimos o maior pelo menor para achar a proporcionalidade 5400 / 3600 = 1,5 então e 50% maior.

  • 4500+20%4500=5400

    3600+x/100(3600)=5400

    36x=1800

    x=50%

    Gabarito B

     

  • Lucas: 4500 + 20% = 2 * 450 = 900; Novo salário: 5400

    Marcelo: 3600, aumento de 1800 reais. Novo salário: 5400

     

    1800/3600 = 0,5 = 50%

     

    Gabarito: B

     

  • aumento de 20% no de lucas:

    4500*1,2=5400

    ...

    aumento de marcelo:

    3600-----1
    5400-----x

    36---1
    54---x
    36x=54
    x=54/36
    x=1,5
    aumento de 50%

     

     

  • RESOLUÇÃO:

    Com o aumento de 20%, Lucas passou a ganhar:

    Lucas = 4500 x (1+20%) = 4500 x 1,20 = 5400 reais

    Para Marcelo chegar ao mesmo salário de Lucas, o seu aumento deve ser de 5400 – 3600 = 1800 reais. Percentualmente, em relação ao salário inicial de Marcelo, trata-se de um aumento de 1800 / 3600 = 1 / 2 = 0,50 = 50%.

    Resposta: B


ID
1901218
Banca
FGV
Órgão
MPE-RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Sobre as atividades fora de casa no domingo, Carlos segue fielmente as seguintes regras:

- Ando ou corro.

- Tenho companhia ou não ando.

- Calço tênis ou não corro.

Domingo passado Carlos saiu de casa de sandálias.

É correto concluir que, nesse dia, Carlos:

Alternativas
Comentários
  • Temos as premissas:

    P1: Ando ou corro.

    P2: Tenho companhia ou não ando.

    P3: Calço tênis ou não corro.

    P4: Carlos saiu de casa de sandálias

    Como P4 é uma proposição simples, começamos por ela, afirmando que Carlos saiu de sandálias. Com isso, em P3 é preciso que não corro seja verdade, pois “calço tênis” é falso. Deste modo, em P1 é preciso que ando seja verdade, pois “corro” é falso. E assim, em P2, vemos que tenho companhia é verdade, uma vez que “não ando” é falso.

    Com base nas conclusões sublinhadas, é verdade que Carlos ANDOU e TEVE COMPANHIA naquele dia.

    Resposta: D

     

    Fonte: http://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/gabarito-mprj-prova-de-raciocinio-logico-analista-extra-oficial/

  • A- Andou C-Corro Com- Teve companhia T- Calçou Tênis . Montando o argumento. Se ele andou de Sandália, então ele NÃO  andou de tênis essa é a conclusão.  Atribuindo V a todas as premissas e V a conclusão pois ela foi dada na questão 

    A V C             (v)

    Com V ¬A       (v)

    T V ¬C            (v)        

    -----------

    ¬T                  (v)

    3ª Premissa T é FALSO pois ¬T  é VERDADEIRO. Logo, para a sentença ser verdade ¬C obrigatoriamente será VERDADE. Com isso, C será FALSO. Indo para a 1ª premissa Se C é FALSO, então para a sentença ser verdadeira A devera ser VERDADE. Com isso, ¬ A será Falso. Indo para a 2ª Premissa. Para ela ser Verdadeira é necessário que Com seja VERDADE.

    CONLUSÃO FINAL (são as proposições VERDADEIRAS). Andou, Teve Compania e NÃO correu.

     

     

     

  •  

    -Ando ou corro;

    -Tenho companhia ou não ando;

    -Calço tênis ou não corro.

     

    Julgando em V ou F:

    Ando(v) ou corro(f, pois eu ando)

    Tenho companhia(v) ou não ando(f, pois eu ando)

    Calço tênis (v) ou não corro (v) (considerando as duas proposições como verdadeiras para julgar as outras)

     

     

    Julgando cada alternativa da questão, logo, alternativa D. 

  • Marquei a letra c. Não entendi o porquê da ordem . Alguém podia me explicar?

  • Nas aulas aqui no QC mesmo com o Professor Renato, o modo que ele ensinou para resolvermos esse tipo de questão é simples, direto e rápido, resolvi assim.

    Vale a pena assistir as aulas dele, método superaprovado!!!!!!!!!!!!!

  • https://www.youtube.com/watch?v=04tbLh-5ZZE

    o link acima explica exatamente a questão. 

  • -Ando ou corro; VERDADE

    -Tenho companhia ou não ando; VERDADE

    -Calço tênis ou não corro. VERDADE

     

    AFIRMAÇÃO CORRETA : Carlos saiu de casa de sandálias. = NÃO SAIU DE TÊNIS

     

    vou fazer por parte, para vc ver a progressão. INFORMAÇÂO IMPORTANTE : na disjução ( ou) para ser falso tem que as duas prop. sinples serem falsas.

     

    -Ando ou corro ; VERDADE

    -Tenho companhia ou não ando; VERDADE

    -Calço tênis (FALSO) ou não corro (VERDADE) . VERDADE

    ________________________________________________

    -Ando ( VERDADE)  ou corro ( FALSO) ; VERDADE

    -Tenho companhia ou não ando; VERDADE

    -Calço tênis (FALSO) ou não corro (VERDADE) . VERDADE

    _______________________________________________

    -Ando ( VERDADE)  ou corro ( FALSO) ; VERDADE

    -Tenho companhia ( VERDADE)  ou não ando ( FALSO) ; VERDADE

    -Calço tênis (FALSO) ou não corro (VERDADE) . VERDADE

     

     

    ITENS:

    a( INCORRETA) correu ( FALSA)  e andou ( VERDADE) ; prop. falsa 

    b ( INCORRETA) não correu ( VERDADE)  e não andou ( FALSA) ; prop. falsa 

    c( INCORRETA) andou ( VERDADE)  e não teve companhia ( FALSA) ;  prop. falsa

    d ( ICORRETO) teve companhia ( VERDADE )  e andou ( VERDADE )  ; prop. verdadeira

    e( INCORRETO ) não correu ( FALSO) e não teve companhia ( FALSO) . - prop. falsa

  • Ando ou corro.
      V       F     = V

    Tenho companhia ou não ando.
            V             F      = V

    Calço tênis ou não corro.
       F              V         = V

    Domingo passado Carlos saiu de casa de sandálias.
                                 V

  • se ele foi de sandalia ... ele andou e nao correu kkkkkk

  • Meu raciocinio.

     

    ANDO (correto) 5º               TENHO COMPANHIA(correto) 7º            CALÇO TÊNIS (errado) 2º                                                   

              ou                     <                        ou                              <                           ou                          <       CARLOS SAIU

    CORRO (errado) 4º                 NÃO ANDO(errado) 6º                         NÃO CORRO (correto) 3º                   DE SANDÁLIAS (início) 1º

     

    Carlos NÂO CORRE, ANDA e TEM COMPANHIA. 

     

    GABARITO: D

     

    Foco, força e fé! 

  • saiu sandálias = não calçou tênis (ponto de partida)

    A v C = V (V v F= V)

    Comp v ~A= V (V v F= V)

    T v ~C= V (F v V= V)

    Sand= V

    Foco e Fé!!! Estudar até passar!!! PF

  • Utilizando a tabela verdade se resolve fácil. A informação V é que ele estava de sandálias, logo se ele calçou o tênis o valor é F

    3ª Propo) F ou____ - nao corro deve ter o valor V para a proposição ter o valor V, lofo: FouV=V

    1ª Propo) VouF=V - andar=V e correr=F

    2 Propo) ____ouF(não ando)  - para que proposição seja verdadeira, é necessário que ter companhia tenha o valor V 

    Teve companhia e andou = V e V= V

  • Passo a passo:

    1º) Em questões de proposição lógica, quando a banca nada disser, deve-se presumir que as proposições (COMPOSTAS) apresentadas são verdadeiras.

    2º) Identificar o conectivo utilizado na construção das proposições compostas. Na questão, a banca empregou o conectivo OU, representado pelo símbolo ( ∨ )

    3º) Utilizar o macete do respectivo conectivo: Carlos Henrique, em seu curso de RLM, ensina o seguinte que: nas proposições compostas unidas pelo conectivo ou, quem prevalece é a verdade. Isso significa que, a proposição composto só será falsa se as duas proposições simples que a compõem forem falsas. Com isso em mente, passa-se ao 4º passo.

    4º) Iniciar a análise da veracidade ou não de uma proposição pela proposição simples. Na questão, a banca informou que Carlos, naquele domingo, saiu de sandálias.

    5º) A proposição simples "calço tênis" é, portanto, FALSA. Mas, lembre-se: a proposição composta Calço tênis OU não corro é VERDADEIRA. Assim, para que isso ocorra, pelo menos, uma das proposições deve ser verdadeira, uma vez que isso basta no conectivo OU. Então, a proposição simples "não corro" é verdadeira.

    6º) Se naquele domingo, Carlos não correu, então, a proposição simples "corro" é FALSA. Mas, a proposição composta " Ando Ou corro" é VERDADEIRA. Para que seja assim, a proposição simples "ando" deve ser verdadeira. Pois, no "OU" basta que uma proposição simples seja verdadeira para que toda a proposição composta seja verdadeira.

    7º) Carlos andou. Se ele andou, a proposição simples "não ando" é FALSA. O que faz com que a proposição simples "tenho companhia" seja VERDADEIRA. Pois, no OU basta que uma proposição simples seja verdadeira para que toda a proposição composta seja verdadeira.

    Conclusão: Carlos andou e teve companhia.

    Sintetizando.

    P1. Ando ou corro.

             ↓             ↓

      (verdade)      (mentira)

    P2. Tenho companhia ou não ando.

                        ↓                   ↓

                  (verdade)         (mentira)

    P3. Calço Tênis ou não corro

                 ↓                    ↓

             (Falso)          (verdade)

     

    P4. Calos saiu de Casa de Sandália (VERDADE)

     

     

     

  • Sandália=V 
    Tênis=F 
    E o restante resolve normal!

  • Sobre as atividades fora de casa no domingo, Carlos segue fielmente as seguintes regras:

    - Ando ou corro.

    - Tenho companhia ou não ando.------SÓ ANDA ACONPANHADO.

    - Calço tênis ou não corro.--------------SÓ CORRE DE TÊNIS.

    Domingo passado Carlos saiu de casa de sandálias. SE SAIU DE SANDALHAS, SAIU ACOMPANHADO E ANDANDO.

    É correto concluir que, nesse dia, Carlos: 

    D) teve companhia e andou;

     

  • Ando ou corro.
      V       F     = V

    Tenho companhia ou não ando.
            V             F      = V

    Calço tênis ou não corro.
       F              V         = V

    Domingo passado Carlos saiu de casa de sandálias.
                                 V

  • vídeo da questão no link:

    https://youtu.be/MtWKlwvwRjY

  • Às proposições apresentadas:

     

    - Ando ou corro.

    - Tenho companhia ou não ando.

    - Calço tênis ou não corro.

     

    Domingo passado Carlos saiu de casa de sandálias.

     

     

    Resolução sem papel:

     

    Considerando que nas disjunções inclusivas (v = ou) pelo menos uma premissa tem de ser verdadeira, partimos à resolução...

     

    - Se Carlos saiu de sandálias, bem, então ele não saiu de tênis, e por isso obrigatoriamente ele não correu. Eliminos assim terceira proposição (porque uma das premissas tem de ser verdade, né...)

     

    Se Carlos não correu, obrigatoriamente ele andou. Elinamos assim a primeira proposição.

     

    Se ele andou, obrigatoriamente ele teve companhia. Eliminamos assim a segunda proposição (porque ela diz: "não andou", e pelo menos uma tem de ser verdadeira).

     

     

     

    É isso.

     

     

  • GABARITO – D

     

    Resolução:

     

    Ando (F)

     

    Corro (G)

     

    Tenho companhia (H)

     

    Calço tênis (J)

     

     

    F v G

     

    H v ~F

     

    J v ~G

     

    F

     

     

    V v F

     

    V v F

     

    F v V

     

    V

     

     

    Conclusões:

     

    -          Ando.

     

    -          Não corro.

     

    -          Tenho companhia.

     

    -          Não calço tênis.

  • A  v   C

    CIA  v   ~A

    T  v   ~C

    ~T

    Considere todas proposições VERDADEIRAS, comece pela proposição simples e corra para o abraço!

  • Obrigada, Luiz Telles!!!!

  • Telles na veia!

  • Questão de Lógica de Argumentação - Nível Básico 

    Dica - Se ele saiu de sandálias logo ele ANDOU, isso foi apenas para confundir. 

    Alternativa - D

  • Assistam os videos do professor Telles!

    ele é ótimo!

  • obrigado luiz telles

  • Gabarito: "D"

     

    Quando há o conectivo OU (v) basta uma afirmativa ser verdadeira para a sentença ser verdadeira.  A informação que a FGV nos dá é de que Carlos usou sandália, então {vou colocar na ordem que fiz}:

     

    - Calço tênis ou não corro = P v ~Q {Como Carlos usa sandália; calçar tênis é falso. Portanto, Carlos não correu é verdadeiro}

     

    - Ando ou corro = R v {A sentença afirma que Carlos correu, no entanto, verificou-se que ele NÃO correu. Portanto, Carlos anda é verdadeiro}

     

    - Tenho companhia ou não ando. = S v ~R {Como dito acima, Carlos andou. Portanto, tem companhia}.

     

     a) correu e andou; 

    Errado. Carlos não correu e andou. 

     

     b) não correu e não andou;

    Errado. Carlos correu e andou.

     

     c) andou e não teve companhia; 

    Errado. Carlos andou e teve companhia. 

     

     d) teve companhia e andou;

    Correto e, portanto, gabarito da questão. Isso mesmo, Carlos teve companhia e andou.

     

     e)não correu e não teve companhia.

    Errado. Carlos não correu e teve companhia. 

  • Recomendo as aulas do professor Luis Telles sobre este assunto! 

     

    https://www.youtube.com/watch?v=5M4WppYRJuw

  • Letra D é a resposta da questão.

  • Observe que nós temos as seguintes premissas no enunciado:

    P1: Ando ou corro. 

    P2: Tenho companhia ou não ando. 

    P3: Calço tênis ou não corro. 

    P4: Carlos saiu de casa de sandálias.

     

    Repare que as 3 primeiras premissas são proposições compostas (disjunções). Já a 4ª premissa é uma proposição simples. A questão pede, justamente, o que nós podemos concluir. Estamos, portanto, diante de uma questão do tipo 02. Para resolver, devemos começar assumindo que a proposição simples é verdadeira, ou seja:

    Carlos saiu de casa de sandálias

    A partir disso, devemos tentar deixar as demais premissas verdadeiras. Com a informação que já temos (ele saiu de sandálias), podemos dizer que o trecho “calço tênis” da premissa P3 é falso. Deste modo, para que a disjunção P3 seja verdadeira, precisamos que não corro seja verdade (afinal, se isto fosse mentira, ficaríamos com uma disjunção do tipo “Falso ou Falso”, que seria falsa). 

    Agora podemos avaliar a premissa P1, pois sabemos que “corro” é falso (pois “não corro” é verdade). Assim, o trecho Ando precisa ser verdadeiro, para deixar a proposição verdadeira. 

    Com isso em mãos, podemos analisar a premissa P2, pois sabemos que “não ando” é falso. Assim, Tenho companhia precisa ser verdade.

    Repare que já deixei sublinhadas as informações que nós descobrimos serem necessariamente verdadeiras. Estas são as conclusões do argumento:

    - não corro

    - ando

    - tenho companhia.

    Observando as opções de resposta, observe que a letra D apresenta duas dessas conclusões: teve companhia e andou. Este é o nosso gabarito. Nas demais opções de resposta são apresentadas informações incorretas.

    Resposta: D

  • D

  • GABARITO LETRA=D

    <<<CARLOS ANDA OU CORRE

    <<<TENHO COMPANHIA OU Ñ ANDO

    <<<CALÇO TÊNIS OU Ñ CORRO

    DOMINGO PASSADO ELE SAIU DE CASA DE SANDÁLIAS

    AQUI E O PONTAPÉ DA QUESTÃO>>> ( VERDADEIRO )

    (VOU MARCAR DE( vermelho) AS FALSAS),AQUI SOBRAR VAI SER OS INTENS VERDADEIROS

    FONTE___LUIZ TELLES EXTRA TERRESTE

    FORTE ABRAÇO..NÃO DESISTA ESTÁ MAIS PERTO DO QUE VOCÊ IMAGINA

  • Questão boa! Mas cadê questões desse tipo, atualmente?! rsrs.

  • Obrigado, professor Brunno Lima.

  • Boa questão.

    Gab.: D.

  • Domingo passado Carlos saiu de casa de sandálias. V (significa: nao saiu de tenis)

    Calço tênis ou não corro.

    (F) ------------------- (V) ------> V (como nao usou o tenis, nao corre)

    Ando ou corro.

    (V) -------- (F) ------------------> V (como nao correu, andou)

    Tenho companhia ou não ando.

    (V) -----------------------(V) ------> V (só anda se tiver cia).

    Se ele não calçou o tênis, então ele não correu.

    Se não correu, então andou.

    Se andou é porque tinha companhia.

    Gabarito: "D"

  • I. Carlos saiu de casa de sandália (V)

    II. Calça tênis (F) ou não corro(V) = F ou V = V

    III. Tenho companhia (V) ou não ando (F) = V

    IV. Ando ou corro (V) ou (F) = V

    As sublinhadas são as V, logo a alternativa é a letra D.

  • Gabarito:D

    Principais Regras:

    • 50% das questões é para você verificar se o argumento é válido ou inválido e 50% é para você achar a conclusão. O método de RESOLUÇÃO é o mesmo.
    • Às vezes, a banca coloca sinônimos, então atenção, pois 99,9% das questões que aparecerem sinônimos das palavras, você continuará resolvendo da mesma forma.
    • Como identificar se o argumento é válido ou inválido? Passos: 1) Transformar as frases em siglas; 2)A conclusão vai ser SEMPRE FALSA e as premissas SEMPRE VERDADEIRAS; 3) Solucionar; 4) Se ao final, você resolver tudo sem encontrar erro, o argumento será inválido e se encontrar alguma divergência durante a resolução, será argumento válido.

    Ex: A: Igor foi estudou e passou; B: Igor estudou; Conclusão: Igor passou;

    1) Transformar as frases acima em siglas ou termos reduzidos - eu coloquei a primeira letra de cada termo, mas você pode fazer do jeito que for melhor, mas o intuito é reduzir as frases, logo ficará:

    A (E ^ P); B (E); Conclusão (P)

    2) As 2 primeiras sentenças serão as premissas que colocarei o valor final de verdadeiro e a conclusão de falsa. Logo, ficará:

    A (E ^ P) = V; B (E) = V; Conclusão (P)= F

    3) Solucionar

    A única alternativa para solucionar é a premissa A. Logo ficará:

    A (V ^ F) = V ?

    No conectivo "e" quando se tem V ^ F, o final será Falso, logo ocorreu uma divergência.

    4) Divergência, logo argumento válido.

    • Já em relação as questões para achar a conclusão? O método descrito acima é aplicado, porém você deverá iniciar por sentenças simples, depois conectivo "e" e assim sucessivamente. Costumo dizer que é um pirâmide, a cada premissa resolvida, novas premissas serão abertas para você achar seu valor final. Geralmente existem diversas conclusões. CUIDADO: Exemplo: Premissa A: Carlos foi a festa; No momento que você identificar ao resolver que essa premissa é falsa, a conclusão trocará o valor semântico da frase, logo será "Carlos não foi a festa".

    FICA A DICA: Pessoal, querem gabaritar todas as questões de RLM? Acessem tinyurl.com/DuarteRLM .Lá vocês encontraram materiais produzidos por mim para auxiliar nos seus estudos. Inclusive, acessem meu perfil e me sigam lá pois tem diversos cadernos de questões para outras matérias. Vamos em busca juntos da nossa aprovação !!

  • nem eu sei como eu acerto essas questões


ID
1901221
Banca
FGV
Órgão
MPE-RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Observe a seguinte sequência formada por quatro letras do alfabeto:

M P R J

Afirma-se que uma nova sequência tem a mesma estrutura da sequência dada quando as distâncias relativas entre as letras é a mesma da sequência original.

Considere as sequências:

1) D G I A

2) Q T V O

3) H K N F

Dessas sequências, possuem a mesma estrutura da sequência original:

Alternativas
Comentários
  • Observe que a letra M é a 13ª letra do alfabeto, P é a 16ª, R a 18ª, e J a 10ª. Ou seja, temos a sequência 13, 16, 18, 10. Considerando as “distâncias relativas” entre as letras, veja que temos 16 – 13 = 3, 18 – 16 = 2, e 10 – 18 = -8, ou seja, temos a estrutura “3, 2, -8” quando olhamos apenas as distâncias entre letras consecutivas.

    Vejamos como ficam as demais sequências do enunciado:

    1) D (4) G (7) I (9) A (1)  –> calculando as distâncias, temos 3, 2, -8 (assim como MPRJ)

    2) Q (17) T (20) V (22) O (15) –> calculando as distâncias, temos 3, 2, -7 (diferente de MPRJ)

    3) H (8) K (11) N (14) F (6)  –> calculando as distâncias, temos 3, 3, -8 (diferente de MPRJ)

     

    Fonte: http://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/gabarito-mprj-prova-de-raciocinio-logico-analista-extra-oficial/

     

  •  -> procurar a estrutura da primeira sequência (M P R J):

     A B C D E F G H I J K L M N O P Q R S T U V W Y Z 

    M, pula 2, ( N, O) o prómixo: P

    P, pula 1, (Q) o próximo: R

    R, volta 7 (Q, P, O, N, M, L, K) o próximo: J

     

    -> Agora seguindo a mesma estrutura de pular 2, depois 1 e voltar 7 procura-se a sequência que tem a mesma estrutura!

    1) D G I A

    A B C D E F G H I J K L M N O P Q R S T U V W Y Z 

    D, pula 2 (E,F) próximo: G

    G, pula 1 (H) próximo: I

    I, volta 7 (B C D E F G H) próximo, A {estrutura igual a sequência: M P R J}

     

    2) Q T V O

    A B C D E F G H I J K L M N O P Q R S T U V W Y Z 

    Q, pula 2 (R,S) próximo: T

    T, pula 1 (U) próximo: V

    V, volta 6 ( O P Q R S T U) próximo: O {estrutura diferenrte}

     

    3) H K N F

    A B C D E F G H I J K L M N O P Q R S T U V W Y Z 

    H, pula 2 (I, J) próximo: K

    K, pula 2 (L,M) próximo: N

    N, volta 7 (G H I J K L M) próximo: F  {estrutura diferente}

     

    Portanto a única que tem a estrutura igual a sequência dada na questão é a 1.

    GABARITO: A

     

  • A Jordania Monte esqueceu o 'X' no alfabeto, mas não altera o resultado!

    A estrutura também poderia ser vista como: M+2+P+1+R+17+J (continuando a contagem em sequência do Z de volta para o A). Também chegaria ao mesmo resultado mas com uma contagem mais longa.

  • 1A 2B 3C 4D 5E 6F 7G 8H 9I 10J 11K 12L 13M 14N 15O 16P 17Q 18R 19S 20T 21U 22V 23W 24X 25Y 26Z

     13M - 16P - 18R - 10J (13 - 16 = - 03; 16 - 18 = -02; 18-10 = 8)

     04D - 07G - 09I - 01A (04 - 07 = -03; 07-09= -02; 09-01 = 8)

     17Q - 20T - 22V -15O (17 -20 = -03; 20-22 = -02; 22-15 = 7)

     08H - 11K - 14N - 06F (08-11 = -03; 11-14= -03; 14-06 = 8)

  • M   P   R   J  -->  M  (+2 letras n,o)   P  (+1 letra q  R   (-7 letras)  J

    Essa é a sequência. 

  • SE EU SOUBESSE.... o que a banca queria teria acertado aiai

  • Eu resolvi de uma maneira um pouco diferente, porém também achei o resultado correto.

    Alfabeto: A - B - C - D - E - F - G - H - I - J - K - L - M - N - O - P - Q - R - S - T - U - V - W - X - Y - Z

    M - P - R - J = M * * P * R * * * * * * * * * * * * * * * * J (entre R e J, tem 16 intervalos)

    ALTERNATIVAS:

    1) D - G - I - A = D * * G * I * * * * * * * * * * * * * * * * A (entre I e A, tem 16 intervalos)

    2) Q - T - V - O = Q * * T * V * * * * * * * * * * * * * * * * * * O (entre V e O, tem 18 intervalos)

    3) H - K - N - F = H * * K * * N... (entre K e N, tem 2 intervalos)

    Como pode ser observado, somente 1 das alternativas segue rigorosamente a mesma quantidade de intervalos entre as letras do alfabeto que a do exemplo MPRJ.

    Gabarito: Letra A

  • Gabarito: A

  • M (N,O) P (Q)  R  J >>>>>> letra J é anterior à letra M (possui intervalo de 2 letras (K,L) entre elas), LOGO:

    1) D (E, F) - G (H) - I - A >>>>>> letra A é anterior à letra D (possui intervalo de 2 letras (B,C) entre elas) CORRETA

    2) Q (R, S) - T (U) - V - O >>>>>> letra O é anterior à letra Q (possui intervalo de 1 letra (P) entre elas)INCORRETA

    3) H (I, J)- K (L, M) - N - F >>>>> letra F é anterior à letra H (possui intervalo de 1 letra (G) entre elas)INCORRETA

    OBS.: Apura-se a distância entre as letras, retroagindo o intervalo da última letra para a 1ª letra

  • Observe que a letra M é a 13ª letra do alfabeto, P é a 16ª, R a 18ª, e J a 10ª. Ou seja, temos a sequência 13, 16, 18, 10. Considerando as “distâncias relativas” entre as letras, veja que temos 16 – 13 = 3, 18 – 16 = 2, e 10 – 18 = -8, ou seja, temos a estrutura “3, 2, -8” quando olhamos apenas as distâncias entre letras consecutivas.

    Vejamos como ficam as demais sequências do enunciado:

    1) D (4) G (7) I (9) A (1) –> calculando as distâncias, temos 3, 2, -8 (assim como MPRJ)

    2) Q (17) T (20) V (22) O (15) –> calculando as distâncias, temos 3, 2, -7 (diferente de MPRJ)

    3) H (8) K (11) N (14) F (6)  –> calculando as distâncias, temos 3, 3, -8 (diferente de MPRJ)

    Resposta: A


ID
1901224
Banca
FGV
Órgão
MPE-RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Trabalham em um escritório 11 pessoas, sendo que, no assunto futebol, 3 são vascaínos, 2 são tricolores, 2 são botafoguenses e 4 são flamenguistas.

É correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Temos 3 vascaínos, 2 tricolores, 2 botafoguenses e 4 flamenguistas. Está implícito que cada pessoa torce para apenas um time, pois a soma desses números é 11. Vamos analisar as afirmações:

    a) em qualquer grupo de 7 dessas pessoas há, pelo menos, um vascaíno => ERRADO. É possível montar um grupo de 7 pessoas com 4 flamenguistas, 2 botafoguenses e 1 tricolor, por exemplo.

    b) em qualquer grupo de 6 dessas pessoas há torcedores de, pelo menos, três times => ERRADO. É possível ter um grupo de 6 pessoas com torcedores de apenas 2 times: 4 flamenguistas e 2 botafoguenses, por exemplo.

    c) em qualquer grupo de 8 dessas pessoas há, pelo menos, um flamenguista => CORRETO. Mesmo que a gente pegue os 3 vascaínos, 2 tricolores e 2 botafoguenses, chegamos a apenas 7 pessoas. Para chegar a 8, é necessário incluir um flamenguista (pelo menos).

    d) em qualquer grupo de 5 dessas pessoas há, pelo menos, um botafoguense => ERRADO. Dá pra montar grupo de 5 pessoas sem nenhum botafoguense.

    e) em qualquer grupo de 4 dessas pessoas há, pelo menos, duas pessoas que torcem pelo mesmo time => ERRADO. Dá para montar um grupo de 4 pessoas sendo que cada uma torce para um dos 4 times, sem repetição.

    Resposta: C

     

    Fonte: http://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/gabarito-mprj-prova-de-raciocinio-logico-analista-extra-oficial/

  • C sempre vai ter um mulambo entre 8

  • questão bastante tranquila,  de 11 pessoas ( 3V, 2T, 2B, 4F )
    Portanto somando os não flamenguistas temos 7 pessoas logo só se completa um grupo de 8 com ao menos 1 flamenguista!
    Gabarito C

  • O princípio da casas dos pombos me guiou nessa resposta.

  • Hô uma questão dessa

  • casa dos pombos

  • Essa é para não zerar!

  • Temos 3 vascaínos, 2 tricolores, 2 botafoguenses e 4 flamenguistas. Está implícito que cada pessoa torce para apenas um time, pois a soma desses números é 11. Vamos analisar as afirmações:

    a) em qualquer grupo de 7 dessas pessoas há, pelo menos, um vascaíno => ERRADO. É possível montar um grupo de 7 pessoas com 4 flamenguistas, 2 botafoguenses e 1 tricolor, por exemplo.

    b) em qualquer grupo de 6 dessas pessoas há torcedores de, pelo menos, três times => ERRADO. É possível ter um grupo de 6 pessoas com torcedores de apenas 2 times: 4 flamenguistas e 2 botafoguenses, por exemplo.

    c) em qualquer grupo de 8 dessas pessoas há, pelo menos, um flamenguista => CORRETO. Mesmo que a gente pegue os 3 vascaínos, 2 tricolores e 2 botafoguenses, chegamos a apenas 7 pessoas. Para chegar a 8, é necessário incluir um flamenguista (pelo menos).

    d) em qualquer grupo de 5 dessas pessoas há, pelo menos, um botafoguense => ERRADO. Dá pra montar grupo de 5 pessoas sem nenhum botafoguense.

    e) em qualquer grupo de 4 dessas pessoas há, pelo menos, duas pessoas que torcem pelo mesmo time => ERRADO. Dá para montar um grupo de 4 pessoas sendo que cada uma torce para um dos 4 times, sem repetição.

    Resposta: C

  • Casa dos pombos on

  • Ruma à gloriosa

  • ai o caba afobado vai e erra uma questão dessas kkkkkkkk eu

    GAB:C)


ID
1901233
Banca
FGV
Órgão
MPE-RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Prestando depoimento o depoente declarou:

- Estava no escritório às 10 horas da noite e o telefone tocou.

Após algumas investigações verificou-se que essa declaração do depoente era falsa.

É correto concluir que o depoente:

Alternativas
Comentários
  • Alternativa: A

     

    Lei de Morgan ou Modus Tollens - Negação do "E" e do "OU" 

     

    P v Q .....(negando)..... = ~(P^Q) = ~Pv~Q

     

    Resumindo:

     

    Estava no escritório às 10 horas da noite = P

    E = ^

    O telefone tocou = Q

     

    Negando a proposição P^Q, teremos a proposição ~Pv~Q (Não estava no escritório OU o telefone não tocou)

  • Temos a conjunção “p e q” no enunciado, onde:

    p = estava no escritório às 10 horas da noite

    q =  o telefone tocou

    Se isto é falso, então a sua negação é verdadeira. A negação é ~p ou ~q, onde:

    ~p = NÃO estava no escritório às 10 horas da noite

    ~q =  o telefone NÃO tocou

    Deste modo, a negação pode ser escrita assim:

    NÃO estava no escritório às 10 horas da noite OU o telefone NÃO tocou

    Resposta: A

     

    Fonte: http://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/gabarito-mprj-prova-de-raciocinio-logico-analista-extra-oficial/

  • ~(A e B) = ~A ou ~B.

    Vamos na fé. 

  • Achei a prova para técnico administrativo mais difícil. Fazer o que né... 

  • negação do E

     

    ~(A e B) = ~A ou ~B

     

    não estava no escritório ou o telefone não tocou

  • NEGAÇÃO DE UMA PROPOSIÇÃO COMPOSTA 

    Negação da conjunção: ~(p ^ q) = ~p v ~q 

    Negação da disjunção: ~(p v q) = ~p ^ ~q 

    Negação da condicional: ~(p -> q) = p ^ ~q

    Negação da bicondicional: ~(p <-> q) = ~p <-> q ou p <-> ~q 

    Gab.: A.

  • Não estava no escrito às 10 horas da noite OU o telefone não tocou.

    GABARITO -> [A]

  • Gabarito: "A" >>> Não estava no escritório ou o telefone não tocou.

     

    Comentários:  A negação de  P ^ Q é ~P v ~Q.

     

    Assim, tem-se que: 

    Estava no escritório às 10 horas da noite (P) e (^) o telefone tocou. (Q)

    Não estava no escritório às  hotas da noite (~P) ou (v) o telefone não tocou (~Q)

  • Temos a conjunção “p e q” no enunciado, onde:

    p = estava no escritório às 10 horas da noite

    q = o telefone tocou

    Se isto é falso, então a sua negação é verdadeira. A negação é ~p ou ~q, onde:

    ~p = NÃO estava no escritório às 10 horas da noite

    ~q = o telefone NÃO tocou

    Deste modo, a negação pode ser escrita assim:

    NÃO estava no escritório às 10 horas da noite OU o telefone NÃO tocou

    Resposta: A

  • na conjunção “p e q” temos:

    p = estava no escritório às 10 horas da noite

    q = o telefone tocou

    Sendo isto falso, então a sua negativa é verdadeira. A negação é ~p ou ~q, onde:

    ~p = NÃO estava no escritório às 10 horas da noite

    ~q = o telefone NÃO tocou

    Sendo assim, a negação fica:

    NÃO estava no escritório às 10 horas da noite OU o telefone NÃO tocou

    Resposta: A

  • Não entendi! Se as duas estão falsas, não poderia ser a letra B? Aonde seria representada da seguinte forma P e Q

    F e F = F

    Tornado então uma preposição falsa.

  • A questão pode até está certa mas eu só compreender com os comentários dos alunos explicando. porque pela explicação do professor no PDF ele não da exemplo desse tipo de questão. o professor vacilou!

  • p e q  = Estava no escritório às 10 horas da noite  e   o telefone tocou

                                                                          p         e      q

    A QUESTÃO QUER QUE A FRASE FIQUE FALSA

    Negar “p” e “q”  + trocar “e” por “ou” (~ p ou ~q)

    Não estava no escritório às 10 horas da noite ou    telefone não tocou

                                                           negar     p          ou      negar q

  • Teorema do chuveirinho

    P e q

    ~(p e q)

    ~p v ~q

  • A negação do E será o Ou.

    E vice versa.

  • A negação do conectivo E será o OU.

    E vice versa

  • O depoente estava declarando como verdadeiro seu depoimento, logo para ser falso, basta negar seu depoimento:

    A negação do e é o ou das negações:

    p^q é (~p)v(-q).

  • O depoente estava declarando como verdadeiro seu depoimento, logo para ser falso, basta negar seu depoimento:

    A negação do e é o ou das negações:

    p^q é (~p)v(~q).

  • Fabricio Matos aconteceu a mesma coisa comigo.

  • Professor sugiro colocar a teoria antes das questões, pois do contrário, pode nos induzir ao erro, o que aconteceu comigo e outros colegas.

  • ESSA QUESTÃO É DE NEGAÇÃO COMPOSTA E O QC COLOCOU COMO DE VERDADES E MENTIRAS.

    DO MESMO JEITO ELE FEZ COM AS QUESTÕES DE ASSOCIASSÕES LÓGICAS.

  • Verdades e mentiras ? Isso é questão de negações de preposições :/
  • CORRETO CONCLUIR QUE = EQUIVALENCIA

    ISSO NA FGV

    BONS ESTUDOS

  • Eu não poderia aplicar a regra do Nega a primeira e mantém a segunda?


ID
1901239
Banca
FGV
Órgão
MPE-RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Legislação do Ministério Público
Assuntos

Eusébio, pessoa idosa e muito pobre, sofria constantes espancamentos do único familiar que tinha e com o qual vivia, quase perdendo a vida no último desses acontecimentos. Além de procurar a Delegacia de Polícia para relatar os crimes de que fora vítima, procurou o membro do Ministério Público com atribuição na área extrapenal, visando à adoção de providências que resguardassem a sua integridade física e psicológica. À luz desse quadro, o membro do Ministério Público com atribuição na área extrapenal deve:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: letra B

     

    Conforme o Estatuto do Idoso (Lei 10.741/2003), o MP poderá requerer ao judiciário medidas de proteção ao Idoso.

     

     Art. 43. As medidas de proteção ao idoso são aplicáveis sempre que os direitos reconhecidos nesta Lei forem ameaçados ou violados:

            I – por ação ou omissão da sociedade ou do Estado;

            II – por falta, omissão ou abuso da família, curador ou entidade de atendimento;

            III – em razão de sua condição pessoal.

    Art. 45. Verificada qualquer das hipóteses previstas no art. 43, o Ministério Público ou o Poder Judiciário, a requerimento daquele, poderá determinar, dentre outras, as seguintes medidas:

            I – encaminhamento à família ou curador, mediante termo de responsabilidade;

            II – orientação, apoio e acompanhamento temporários;

            III – requisição para tratamento de sua saúde, em regime ambulatorial, hospitalar ou domiciliar;

            IV – inclusão em programa oficial ou comunitário de auxílio, orientação e tratamento a usuários dependentes de drogas lícitas ou ilícitas, ao próprio idoso ou à pessoa de sua convivência que lhe cause perturbação;

            V – abrigo em entidade;

            VI – abrigo temporário.

  • Olá pessoal (GABARITTO LETRA B)

     

    O MP, neste caso, poderá atuar em favor de Eusébio, eis que se trata de defesa de idosa, ou seja, membro de um grupo considerado em situação de vulnerabilidade social, o que desafia a atuação do MP. Isso, inclusive, está expressamente definido no art. 34, VI, “a” da LCE 106/03.

    LCE 106/03

    Art. 34 - Além das funções previstas nas Constituições da Federal e Estadual e em outras leis, incumbe, ainda, ao Ministério Público:

    VI - promover o inquérito civil e propor a ação civil pública, na forma da Lei:

     

    Fonte: Renan Araújo- Estratégia Concursos 
     

     

  • o enunciado responde a pergunta 

    "(...)com atribuição na área extrapenal(...)"

  • Complementando

    LEI COMPLEMENTAR Nº 106/2003

    Art. 34 - Além das funções previstas nas Constituições da Federal e Estadual e em outras leis, incumbe, ainda, ao Ministério Público:

    VI - promover o inquérito civil e propor a ação civil pública, na forma da Lei:

    * a) para a proteção, prevenção e reparação dos danos causados à criança e ao adolescente, ao idoso e à pessoa com deficiência, ao meio ambiente, ao consumidor, ao contribuinte, aos bens e direitos de valor artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico e a outros interesses difusos, coletivos e individuais indisponíveis e homogêneos.

    * Nova redação dada pela Lei Complementar nº 113/2006.

    LEI Nº 10.741/2003 - ESTATUTO DO IDOSO

    CAPÍTULO II

    Do Ministério Público

            Art. 72. (VETADO)

            Art. 73. As funções do Ministério Público, previstas nesta Lei, serão exercidas nos termos da respectiva Lei Orgânica.

            Art. 74. Compete ao Ministério Público:

           I – instaurar o inquérito civil e a ação civil pública para a proteção dos direitos e interesses difusos ou coletivos, individuais indisponíveis e individuais homogêneos do idoso;

           II – promover e acompanhar as ações de alimentos, de interdição total ou parcial, de designação de curador especial, em circunstâncias que justifiquem a medida e oficiar em todos os feitos em que se discutam os direitos de idosos em condições de risco;

           III – atuar como substituto processual do idoso em situação de risco, conforme o disposto no art. 43 desta Lei;

           IV – promover a revogação de instrumento procuratório do idoso, nas hipóteses previstas no art. 43 desta Lei, quando necessário ou o interesse público justificar;

           V – instaurar procedimento administrativo e, para instruí-lo:

           a) expedir notificações, colher depoimentos ou esclarecimentos e, em caso de não comparecimento injustificado da pessoa notificada, requisitar condução coercitiva, inclusive pela Polícia Civil ou Militar;

           b) requisitar informações, exames, perícias e documentos de autoridades municipais, estaduais e federais, da administração direta e indireta, bem como promover inspeções e diligências investigatórias;

           c) requisitar informações e documentos particulares de instituições privadas;

           VI – instaurar sindicâncias, requisitar diligências investigatórias e a instauração de inquérito policial, para a apuração de ilícitos ou infrações às normas de proteção ao idoso;

           VII – zelar pelo efetivo respeito aos direitos e garantias legais assegurados ao idoso, promovendo as medidas judiciais e extrajudiciais cabíveis;

        (...)

    § 1 A legitimação do Ministério Público para as ações cíveis (ATRIBUIÇÃO EXTRAPENAL) previstas neste artigo não impede a de terceiros, nas mesmas hipóteses, segundo dispuser a lei.

    (...)

          

         

          

  • Só acrescentando ...

     

    (Resolução GPGJ nº 1.778/2012)

     

    Art. 3º - Sempre que tomar conhecimento de condutas que constituam lesão aos interesses e direitos referidos no art. 1º, deverá o órgão de execução do Ministério Público adotar as providências necessárias ou, caso não possua atribuição, cientificar o órgão de execução que a detenha


ID
1901242
Banca
FGV
Órgão
MPE-RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Legislação do Ministério Público
Assuntos

Ao detectar a prática de inúmeros ilícitos semelhantes cometidos em diversos quadrantes do Estado do Rio de Janeiro, o Procurador-Geral de Justiça reuniu todos os Promotores de Justiça com atribuição e comunicou que acabara de editar uma determinação uniformizando o enquadramento jurídico desses ilícitos. O objetivo era o de evitar posicionamentos divergentes entre os órgãos com atribuição e viabilizar a defesa das respectivas teses junto aos Tribunais Superiores. À luz da sistemática constitucional, essa medida:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: letra A

     

    A determinação do PGJ fere o princípio da independência funcional do MP.

     

    Conforme a Constituição Federal: 

    art 127 (...)

    § 1º São princípios institucionais do Ministério Público a unidade, a indivisibilidade e a independência funcional.

  • enunciado nº 6 de 2009:

    “Os atos relativos à atividade-fim do Ministério Público são insuscetíveis de revisão ou desconstituição pelo Conselho Nacional do Ministério Público. Os atos praticados em sede de inquérito civil público, procedimento preparatório ou procedimento administrativo investigatório dizem respeito à atividade finalística, não podendo ser revistos ou desconstituídos pelo Conselho Nacional do Ministério Público, pois, embora possuam natureza administrativa, não se confundem com aqueles referidos no art. 130-A, § 2°, inciso II, CF, os quais se referem à gestão administrativa e financeira da Instituição”.

  • NO ART 11 LEI COMP 106 ESTÃO AS COMPETÊNCIAS DO PROCURADOR GERAL.

  • GENTE!!!! AVISEM A ESSA PROFESSORA, QUE JÁ APRENDEMOS A LER!!!!!!! AFF

  • Alguém poderia me explicar melhor? Eu nem entendi a questão direito.


ID
1901245
Banca
FGV
Órgão
MPE-RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Legislação do Ministério Público
Assuntos

Idília, servidora do Ministério Público Estadual, praticou falta funcional e, após regular processo administrativo, sofreu uma sanção de advertência. Inconformada com o resultado do processo, requereu ao Conselho Nacional do Ministério Público a reforma da referida decisão. Em atenção à sistemática constitucional e à interpretação adotada pelo Supremo Tribunal Federal, esse órgão colegiado de estatura constitucional:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: letra C

     

    Conforme a Constituição Federal:

     

    Art. 130-A

    (...)

    § 2º Compete ao Conselho Nacional do Ministério Público o controle da atuação administrativa e financeira do Ministério Público e do cumprimento dos deveres funcionais de seus membros, cabendo-lhe:

    (...)

    IV - rever, de ofício ou mediante provocação, os processos disciplinares de membros do Ministério Público da União ou dos Estados julgados há menos de um ano;

  • Olá Pessoal (GABARITO LETRA C)

     

    A competência revisora do CNMP alcança apenas os processos instaurados contra membros do MP, não alcançado os processos instaurados contra servidores, conforme expressamente previsto na CF/88, nos termos do art. 130-A, §2º, IV.

     

    CF/88  Art.130-A § 2º Compete ao Conselho Nacional do Ministério Público o controle da atuação administrativa e financeira do Ministério Público e do cumprimento dos deveres funcionais de seus membros, cabendo lhe:

    IV- rever, de ofício ou mediante provocação, os processos disciplinares de membros do Ministério Público da União ou dos Estados julgados há menos de um ano;

     

    Fonte: Renan Araújo - Estratégia Concursos 

  • Acresce-se:  “[...] A competência revisora conferida ao Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) limita-se aos processos disciplinares instaurados contra os membros do Ministério Público da União ou dos Estados (inciso IV do § 2º do art. 130-A da CR), não sendo possível a revisão de processo disciplinar contra servidores. Somente com o esgotamento da atuação correicional do Ministério Público paulista, o ex-servidor apresentou, no CNMP, reclamação contra a pena de demissão aplicada. A CR resguardou o CNMP da possibilidade de se tornar instância revisora dos processos administrativos disciplinares instaurados nos órgãos correicionais competentes contra servidores auxiliares do Ministério Público em situações que não digam respeito à atividade-fim da própria instituição. [...].” MS 28.827, 9-10-2012

  • Pela leitura da CF/88, o CNMP pode receber e conhecer de reclamações contra servidores do MP, podendo avocar os respectivos processos disciplinares, desde que estejam em curso.

    No entanto, processos disciplinares, contra servidores, finalizados não podem ser revistos pelo CNMP.

    Em caso de erro, por favor, corrijam-me.

    CF/88

    Art. 130-A. O Conselho Nacional do Ministério Público compõe-se de quatorze membros nomeados pelo Presidente da República, depois de aprovada a escolha pela maioria absoluta do Senado Federal, para um mandato de dois anos, admitida uma recondução, sendo: 

    (...)

    § 2º Compete ao Conselho Nacional do Ministério Público o controle da atuação administrativa e financeira do Ministério Público e do cumprimento dos deveres funcionais de seus membros, cabendo lhe:

    (...)

    III receber e conhecer das reclamações contra membros ou órgãos do Ministério Público da União ou dos Estados, inclusive contra seus serviços auxiliares, sem prejuízo da competência disciplinar e correicional da instituição, podendo avocar processos disciplinares em curso, determinar a remoção, a disponibilidade ou a aposentadoria com subsídios ou proventos proporcionais ao tempo de serviço e aplicar outras sanções administrativas, assegurada ampla defesa;

    IV rever, de ofício ou mediante provocação, os processos disciplinares de membros do Ministério Público da União ou dos Estados julgados há menos de um ano;

    (...)

  • Complementando...

    Compete ao Secretário-Geral do Ministério Público a aplicação de sanções disciplinares a servidores ocupantes de cargo do Quadro Permanente, exceto a de demissão, cabendo recurso da decisão, no prazo de quinze dias, ao Procurador-Geral de Justiça.

    LOGO: DEMISSÃO: Secretário-Geral > propõe ao PGJ > demissão > recurso ao Órgão Especial do Colégio de Procuradores;

    DEMAIS SANÇÕES: Secretário-Geral > recurso (15 dias) ao PGR.


ID
1901248
Banca
FGV
Órgão
MPE-RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Legislação do Ministério Público
Assuntos

Membro do Ministério Público com atribuição instaurou inquérito civil com o objetivo de apurar a possível prática de atos de improbidade administrativa por determinados agentes públicos. Ao fim de ampla investigação, constatou que determinado juiz de direito teria praticado crime. Esses elementos probatórios, produzidos em expediente presidido por membro do Ministério Público, subsidiaram a ação penal ajuizada em face do referido juiz de direito. À luz da ordem jurídica brasileira, os elementos probatórios produzidos no inquérito civil:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: letra D

     

    A utilização de elementos do inquérito civil como prova emprestada independe da sua produção ter sido feita com a observância ao contraditório e ampla defesa na origem.

     

    Nesse sentido:

     

    Informativo nº 440/STJ

    Período: 21 a 25 de junho de 2010.

    Segunda Turma

    IMPROBIDADE. PROVA EMPRESTADA.

    Na ação de responsabilidade por ato de improbidade administrativa, utilizou-se prova emprestada constante de inquérito civil público consistente de laudo pericial produzido administrativamente, sem a observância de contraditório e ampla defesa. Conforme precedentes, essa circunstância, por si só, não é capaz de nulificar a prova, pois se deve contrapô-la às demais postas nos autos. Sucede que esses outros elementos, com ênfase na prova testemunhal (genérica e sem convicção), não conduzem à conclusão de que possa haver prática de ato de improbidade pelos réus, solução também adotada pelo tribunal a quo, que não pode ser revista pelo STJ (Súm. n. 7-STJ). Precedentes citados: REsp 849.841-MG, DJ 11/9/2007, e HC 141.249-SP, DJe 3/5/2010. REsp 1.189.192-GO, Rel. Min. Eliana Calmon, julgado em 22/6/2010.

  • Olá pessoal (GABARITO LETRA D)

     

    Os elementos de prova colhidos no inquérito civil podem ser utilizados para embasar futura e eventual ação penal, não havendo qualquer obstáculo quanto a isso. Inclusive, há decisão do STF nesse sentido :

    (Inq 3776 TO (STF) Min. ROSA WEBER).

    "O Ministério Público pode oferecer denúncia com base em elementos colhidos no âmbito de inquéritos civis instaurados para apurar ilícitos administrativos no bojo dos quais haja elementos aptos a embasar imputação penal ( INQ.3776 - Rosa Weber- 7/08/2014 )

     

    Fonte: Renan Araújo - Estratégia Concursos

     

  • Acresce-se: 

     

    "[...] Rcl 580 / GO. RECLAMAÇÃO 1998/0059204-0. Relator(a) Ministro JOSÉ ARNALDO DA FONSECA (1106). Órgão Julgador CE - CORTE ESPECIAL. Data do Julgamento 17/10/2001 Data da Publicação/Fonte DJ 18/02/2002 p. 210. Ementa. RECLAMAÇÃO. Inquérito Civil Público instaurado pelo Ministério Público para apurar atos de improbidade administrativa cuja prática é atribuída a agentes políticos que, em instância penal e em sede de mandado de segurança, são jurisdicionados originariamente do Superior Tribunal de Justiça. A competência originária do STJ está arrolada no art. 105, I, da Constituição Federal, não comportando extravasamento que ultrapasse os rígidos limites nele fixados. Inexistência de usurpação da competência. Reclamação que se julga improcedente. [...]."

     

    "[...] Art. 105. Compete ao Superior Tribunal de Justiça:

     

    I - processar e julgar, originariamente:

     

    a) nos crimes comuns, os Governadores dos Estados e do Distrito Federal, e, nestes e nos de responsabilidade, os desembargadores dos Tribunais de Justiça dos Estados e do Distrito Federal, os membros dos Tribunais de Contas dos Estados e do Distrito Federal, os dos Tribunais Regionais Federais, dos Tribunais Regionais Eleitorais e do Trabalho, os membros dos Conselhos ou Tribunais de Contas dos Municípios e os do Ministério Público da União que oficiem perante tribunais;

     

    b) os mandados de segurança e os habeas data contra ato de Ministro de Estado, dos Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica ou do próprio Tribunal; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 23, de 1999)

     

    c) os habeas corpus, quando o coator ou paciente for qualquer das pessoas mencionadas na alínea "a", ou quando o coator for tribunal sujeito à sua jurisdição, Ministro de Estado ou Comandante da Marinha, do Exército ou da Aeronáutica, ressalvada a competência da Justiça Eleitoral; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 23, de 1999)

     

    d) os conflitos de competência entre quaisquer tribunais, ressalvado o disposto no art. 102, I, "o", bem como entre tribunal e juízes a ele não vinculados e entre juízes vinculados a tribunais diversos;

     

    e) as revisões criminais e as ações rescisórias de seus julgados;

     

    f) a reclamação para a preservação de sua competência e garantia da autoridade de suas decisões;

     

    g) os conflitos de atribuições entre autoridades administrativas e judiciárias da União, ou entre autoridades judiciárias de um Estado e administrativas de outro ou do Distrito Federal, ou entre as deste e da União;

     

    h) o mandado de injunção, quando a elaboração da norma regulamentadora for atribuição de órgão, entidade ou autoridade federal, da administração direta ou indireta, excetuados os casos de competência do Supremo Tribunal Federal e dos órgãos da Justiça Militar, da Justiça Eleitoral, da Justiça do Trabalho e da Justiça Federal;

     

    i) a homologação de sentenças estrangeiras e a concessão de exequatur às cartas rogatórias; (Incluída pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004) [...]."

  • Na dúvida, não vai no “somente”

ID
1901251
Banca
FGV
Órgão
MPE-RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Legislação do Ministério Público
Assuntos

Determinado membro do Ministério Público com atribuição, nos autos de inquérito civil que tramitava em seu órgão de execução, celebrou termo de ajustamento de conduta. A respeito desses autos, é correto afirmar que devem:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: letra B

     

    Resolução GPGJ 1.522/09 - Disciplina a instauração e tramitação do Inquérito Civil no âmbito do MPRJ

     

    Art. 26 – A fiscalização do integral cumprimento do termo de ajustamento de conduta será

    feita pelo órgão de execução com atribuição.

    § 1º – Após a celebração do termo de ajustamento de conduta, o Presidente promoverá a

    suspensão do procedimento preparatório ou do inquérito civil até o integral cumprimento do acordado.

  • Olá pessoal (GABARITO LETRA B)

     

    Neste caso o ICP deve ficar suspenso até o cumprimento integral do termo de Ajustamento de Conduta (TAC). Em havendo o cumprimento integral, o membro deverá arquivar o ICP e, só então, remeter os autos ao Conselho Superior. 

     

     Resolução nº 1.769/2012 ( Regulamenta tramitação e instauração do ICP no MPERJ)

    Art. 26 – A fiscalização do integral cumprimento do termo de ajustamento de conduta será feita pelo órgão de execução com atribuição.

    § 1º – Após a celebração do termo de ajustamento de conduta, o Presidente promoverá a suspensão do procedimento preparatório ou do inquérito civil até o integral cumprimento do acordado.

    § 2º – Cumprido o termo de ajustamento de conduta, o Presidente do inquérito civil ou do procedimento preparatório deverá promover o seu arquivamento, remetendo os autos ao Conselho Superior do Ministério Público.

     

    Fonte: Renan Araújo- Estratágia Concursos

  • Acresce-se:

     

    "[...] STJ - RECURSO ESPECIAL. REsp 802060 RS 2005/0201062-8 (STJ). Data de publicação: 22/02/2010.

    Ementa: ADMINISTRATIVO. DANO AMBIENTAL. INQUÉRITO CIVIL. TERMO DE AJUSTE DE CONDUTA. ART. 5º , § 6º , DA LEI 7.347 /85. TÍTULO EXECUTIVO EXTRAJUDICIAL. IMPOSIÇÃO PELO MINISTÉRIO PÚBLICO. CERCEAMENTO DE DEFESA. COAÇÃO MORAL. VIOLAÇÃO DO CONTRADITÓRIO E DA AMPLA DEFESA. EXCESSO DE COBRANÇA. MULTA MORATÓRIA. HOMOLOGAÇÃO DE TERMO DE AJUSTAMENTO PELO CONSELHO SUPERIOR DO MINISTÉRIO PÚBLICO. ART. 9º , §§ 2º E 3º DA LEI 7347 /85 1. A revogação da manifestação de vontade do compromitente, por ocasião da lavratura do Termo de Ajustamento de Conduta - TAC - junto ao órgão do Ministério Público, não é objeto de regulação pela Lei 7347 /855. 2. O Termo de Ajustamento, por força de lei, encerra transação para cuja validade é imprescindível a presença dos elementos mínimos de existência, validade e eficácia à caracterização deste negócio jurídico. 3. Sob esse enfoque a abalizada doutrina sobre o tema assenta: "(...) Como todo negócio jurídico, o ajustamento de conduta pode ser compreendido nos planos de existência, validade e eficácia. Essa análise pode resultar em uma fragmentação artificial do fenômeno jurídico, posto que a existência, a validade e a eficácia são aspectos de uma mesmíssima realidade. Todavia, a utilidade da mesma supera esse inconveniente. (...) Para existir o ajuste carece da presença dos agentes representando dois"centros de interesses, ou seja, um ou mais compromitentes e um ou mais compromissários; tem que possuir um objeto que se consubstancie em cumprimento de obrigações e deveres; deve existir o acordo de vontades e ser veiculado através de uma forma perceptível (...) (RODRIGUES, Geisa de Assis, Ação Civil Pública e Termo de Ajustamento de Conduta, Rio de Janeiro, Ed. Forense, 2002, p. 198). (Grifamos). 4. Consectariamente, é nulo o título subjacente ao termo de ajustamento de conduta cujas obrigações não foram livremente pactuadas, consoante adverte a doutrina, verbis:"(...) Para ser celebrado, o TAC exige uma negociação prévia entre as partes interessadas. [...]."

  • Consta no edital de 2019 a RESOLUÇÃO GPGJ nº 2.227 DE 12 DE JULHO DE 2018, que disciplina a atuação extrajudicial cível dos membros do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro e seus respectivos instrumentos.

    Essa Resolução, em seu art. 84, revogou a Resolução GPGJ nº 1.769, de 6 de setembro de 2012.

    O COMPROMISSO DE AJUSTAMENTO é disciplinado nos arts. 40-50, que não possuem previsão semelhante a que fundamentou o gabarito desta questão em 2016.

    A suspensão da tramitação não está mais prevista, então, quem souber como funciona hoje em dia, favor postar aqui.

    Bons estudos!

  • Heitor*, veja um trecho do TAC assinado entre o MPRJ e a Supervia em 03 de outubro de 2019:

    O Ministério Público Estadual se compromete a:

    I - peticionar no prazo de até 5 (cinco) dias a contar da presente data, junto ao Juízo da 16ª Vara de Fazenda Pública da Comarca da Capital do Estado do Rio de Janeiro, na ACP da 16ª Vara de Fazenda, no sentido de levar o presente compromisso à homologação judicial, com pedido de suspensão da ação (sem extinção), até o cumprimento das obrigações assumidas neste TAC, pelo prazo estimado de 180 (cento e oitenta) dias, prorrogados, eventualmente, na forma da Cláusula Sétima.

    Segundo o TAC está prevista a suspensão da ação até o cumprimento das obrigações.


ID
1901254
Banca
FGV
Órgão
MPE-RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Legislação do Ministério Público
Assuntos

Rosélia, Analista do Ministério Público, logo após tomar posse no cargo, inteirou-se a respeito dos mecanismos estatutários de evolução na carreira, o que significaria aumento na contraprestação pecuniária que lhe era devida. Após muitas reflexões, teve sinceras dúvidas a respeito da utilidade da progressão funcional. A respeito desse instituto, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A.

    Não entendo o prazer de alguns assinantes em comentar o gabarito errado. AFF

  • thati, as alternativas erradas também nos ensinam muito.

  • Progressão é a passagem do servidor para o padrão imediatamente superior dentro da classe ou categoria atual de sua Carreira Funcional. Promoção é a passagem do servidor do último padrão de uma classe ou categoria para o primeiro padrão da classe ou categoria imediatamente superior de sua Carreira Funcional. É por meio da progressão e da promoção que ocorre o desenvolvimento do servidor nas carreiras (ou cargos) .
  • bricadeira né o comentário mais votado é com gabarito errado!!!! mas atenção meu povo! poxa vida. prejudicando os colegas não dá.

  • o Gabarito correto é A!

  • Galera, acho que essa questão deveria ser anulada. Vejam se concordam. A letra "B" também é uma opção correta conforme o dispositivo abaixo da lei 5.891/2011:

    Art. 13. Promoção é a movimentação do servidor do último padrão remuneratório de uma classe para o primeiro da classe seguinte, observado o interstício de dois anos em relação à progressão imediatamente anterior.

  • Flávio Fernandes, a progressão se dá dentro da mesma classe, diferente da promoção que se dá na classe seguinte.

    Art 14 - Progressão é a movimentação do servidor de um padrão remuneratório para o seguinte, dentro de uma mesma classe, observado o interstício de um ano em relação à progressão imediatamente anterior.


ID
1901257
Banca
FGV
Órgão
MPE-RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Determinado órgão de execução do Ministério Público, após ultimar as investigações no inquérito civil que havia instaurado, concluiu pela necessidade de provocar a atuação do Poder Judiciário e elaborou a petição inicial da ação civil pública.

O Presidente da investigação deve:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: letra D

     

     

    Resolução MPRJ GPGJ nº 1.769/12 

     

    Art. 28.  A ação civil pública será instruída com os elementos pertinentes dos autos do inquérito civil ou do procedimento preparatório ou com as peças de informação existentes.
    § 1º – Na hipótese do caput, o Presidente providenciará a extração de cópias das principais peças do inquérito civil, procedimento preparatório ou das peças de informação, que permanecerão no respectivo órgão de execução.

  • Mas da onde que o que diz a assertiva D é o que dispõe o artigo 28 da resolução 1.769 ?!


    ANEXAR O INQUEÉRITO CIVIL NA PETIÇÂO INICIAL e PROVIDENCIAR EXTRAÇÂO DE CÓPIAS DAS PRINCIPAIS PEÇAS , PERMANECENDO O INQUÉRITO DO ÒRGÃO DE EXECUÇÃO são a mesma coisa ou o gabarito tá errado?

    Eta...

     

  • questão extremamente confusa, com gabarito que não condiz com a legislação e ou prática interna do órgão. O que se deve ser feito é a extração das principais peças e juntada a P.I da ACP.

  • Gabarito ERRADO.

     

    O correto é a letra A.

  • Alguém sabe se corrigiram o gabarito pra letra A? 

  • A alternativa correta é A ou D?

  • RESOLUÇÃO GPGJ nº 2.227 DE 12 DE JULHO DE 2018

    Disciplina a atuação extrajudicial cível dos membros do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro e seus respectivos instrumentos. 

    Art. 1º - Esta Resolução dispõe sobre a atuação extrajudicial cível dos membros do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro, disciplinando os aspectos administrativos afetos à notícia de fato, ao inquérito civil, ao procedimento administrativo, ao compromisso de ajustamento de conduta, à recomendação, à audiência pública, à ação civil pública e aos livros e demais registros.

    (...)

    TÍTULO VII

    DA AÇÃO CIVIL PÚBLICA

    Art. 69 - A ação civil pública será instruída com os elementos pertinentes dos autos do inquérito civil, procedimento preparatório, procedimento administrativo ou notícia de fato.

    § 1º – Na hipótese do caput, o Presidente providenciará a extração e o armazenamento de cópias, preferencialmente em meio digital, das principais peças do procedimento que embasou a propositura da ação, as quais permanecerão no respectivo órgão de execução, não sendo encaminhadas ao Conselho Superior. 

  • Fiz essa prova e lembro q o gabarito era D mesmo


ID
1901260
Banca
FGV
Órgão
MPE-RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Legislação do Ministério Público
Assuntos

Ítalo, Procurador de Justiça, no exercício de sua atividade de inspeção permanente do serviço dos Promotores de Justiça, identificou uma conduta, atribuída a Isidro, que reputava gravemente atentatória aos deveres do cargo. Formulou representação ao Corregedor-Geral do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro, que a arquivou de plano. À luz desse quadro, é correto afirmar que, no âmbito estadual, Isidro:

Alternativas
Comentários
  • Olá pessoal (GABARITO LETRA B)

     

    O membro do MP não pode impugnar eventual decisão proferida pelo Corregedor-Geral rejeitando, de plano, representação oferecida contra o membro, por ausência de  previsão legal e de interesse recursal.

     

    Fonte: Renan Araújo - Estratégia Concursos

     

     

  • Ítalo é Procurador de Justiça que fiscaliza a atividade de seus colegas.

    Identificou uma conduta de Isidro que é gravemente atentatória aos deveres do cargo.

    O CGJ arquivou de plano.

    O que Isidro faz?

    FICA FELIZ, AFINAL DE CONTAS ELE NÃO GOSTARIA DE VER O SEU ** NA RETA!

    kkkkkkkkkkkkkkkk

    Falharam na elaboração da questão...

  • Lei 8625/1993

     

    Art. 43. São deveres dos membros do Ministério Público, além de outros previstos em lei:

     

    XIV - acatar, no plano administrativo, as decisões dos órgãos da Administração Superior do Ministério
    Público.

     

    GABARITO LETRA B

  • Gente, essa questão não foi anulada não? Claramente, houve um erro no final do enunciado, que mencionou Isidro ao invés de Ítalo (este sim o procurador de justiça que formulou a representação e teria interesse em recorrer ou tomar alguma medida, se possível).


ID
1901263
Banca
FGV
Órgão
MPE-RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Legislação do Ministério Público
Assuntos

O Procurador-Geral de Justiça do Estado do Rio de Janeiro recebeu representação em que era narrada a possível prática de ilícito, por parte de autoridade que deveria ser por ele investigada, mas com a qual mantinha relação de parentesco, o que, de acordo com a lei processual, caracterizaria uma situação de impedimento. Nesse caso, de acordo com a Lei Complementar nº 106/2003, deve atuar no feito o:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: letra D

     

    LEI COMPLEMENTAR Nº 106/03 do RJ

    Art. 20

    §1º - O Procurador Geral de Justiça, nas deliberações do Conselho, além do voto de membro, tem o de qualidade, exceto nas hipóteses dos incisos VI e VII do art. 22, sendo substituído, no exercício das atribuições previstas nos arts. 11 e 39 desta Lei, pelo:
    I – Subprocurador Geral de Justiça que indicar, em suas faltas, férias e licenças;
    II – membro eleito do Conselho Superior mais antigo na classe, nos casos de impedimento, suspeição, afastamento vacância.

  • FALTA, FERÍAS, LICENÇA - LIFF- Subprocurador o substitui

    V.A.I. SUS- Vacância, Afastamento, Impedimento, Suspensão- Conselho Superior ; Membro eleito + antigo na classe.

    LC 106 - Art. 20 §1º 

    letra d.

  • Eliminando a decoreba:

    Temos na LC 106 dois casos de substituição do PGJ:

    I – Subprocurador Geral de Justiça que indicar, em suas faltas, férias e licenças;

    II – membro eleito do Conselho Superior mais antigo na classe, nos casos de impedimento, suspeição, afastamento vacância.

    Parece responsável e imparcial que em casos de impedimento e suspeição um membro INDICADO pelo PGJ tome as atribuições para si? Obviamente não! Imagine o Subprocurador como aquele amigo que o PGJ liga pra quebrar um galho kkkkkk. Portanto, o membro INDICADO (Subprocurador) vai atuar apenas nos casos mais tranquilos, onde ele possa ser indicado sem nenhum problema (falta, férias e licenças).

    bons estudos!


ID
1901266
Banca
FGV
Órgão
MPE-RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Legislação do Ministério Público
Assuntos

Além dos cargos de provimento efetivo, o Quadro Permanente de Serviços Auxiliares do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro também conta com cargos de provimento em comissão. Especificamente em relação ao Cargo em Comissão de Direção (CCD) e ao Cargo em Comissão de Gerência (CCG), é correto afirmar, de acordo com a sistemática da Lei nº 5.981/2011, que:

Alternativas
Comentários
  • CAPÍTULO III
    DOS CARGOS DE PROVIMENTO EM COMISSÃO E DAS FUNÇÕES GRATIFICADAS

    SEÇÃO I
    DOS CARGOS DE PROVIMENTO EM COMISSÃO

     

    Art. 18. Os cargos de provimento em comissão do Quadro Permanente dos Serviços Auxiliares do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro, de livre nomeação e exoneração pelo Procurador-Geral de Justiça, são voltados ao desempenho de atividades de direção, chefia e assessoramento e apresentam as seguintes denominações, de acordo com a complexidade das atividades a serem desenvolvidas pelos seus ocupantes:

    I - Cargo em Comissão de Direção – CCD;
    II - Cargo em Comissão de Gerência – CCG;
    III - Cargo em Comissão de Assessoramento a Promotoria – CCA; 
    IV - Cargo em Comissão de Assessoramento a Procuradoria – CCP.

    § 1º O Cargo em Comissão de Direção será preferencialmente ocupado por servidores ocupantes de cargo de provimento efetivo do Quadro Permanente dos Serviços Auxiliares do Ministério Público, a critério exclusivo do Procurador-Geral de Justiça.

    § 2º O Cargo em Comissão de Gerência, no percentual de oitenta por cento do respectivo número, será ocupado por servidores ocupantes de cargo de provimento efetivo do Quadro Permanente dos Serviços Auxiliares do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro.

    § 3º Os servidores ocupantes dos Cargos em Comissão de Assessoramento a Promotoria e de Assessoramento a Procuradoria deverão atuar com estrita observância às ordens, orientações e critérios estabelecidos pelo membro do Ministério Público ao qual estejam subordinados.


ID
1902172
Banca
FGV
Órgão
MPE-RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Analise o seguinte trecho de um documento MS Word 2010.

Nas Olimpíadas João Carlos Almeida corre, João C Almeida nada, João C. Almeida pedala, João Carols Almeida pula.


Após um comando “Substituir Tudo”, no qual a opção “Usar caracteres curinga” está assinalada, o texto a localizar é


João C?* Almeida

e o texto substituto é

Carlos Miranda

o conteúdo desse trecho passa a ser: 

Alternativas
Comentários
  • O gabarito e a letra A e não a B com muita maldade, por causa dessa combinação do ? com o *.

    O * indica uma cadeia de caracteres, s*a localiza SA soda e samba.

    Agora se fosse s?*a exige ao menos um caracter entre a letra "S" e "A" ou seja no exemplo acima juntaria "SA soda".

    Foi isso que aconteceu na questao pois no segundo João não tem nada entre a letra C e primeiro Almeida, por isso some o verbo "nada", 

    pois das 3 substituições que aconteceram a segunda foi "João C Almeida nada, João C. Almeida" por "Carlos Miranda". 

  • As provas de informática são uma sacanagem mítica das bancas! Enquanto no dia a dia de uma empresa você encontra um jovem que nem uma tabela de 5 linhas, com cabeçalho, descrição do produto, preço e total conseguem fazer - e sim, essa é a realidade do mercado de trabalho-, perguntam para nós nuances que pouco definem conhecimento. Em qualquer situação como a presentada, caso ocorresse o erro na vida real, resolve-se em instantes, sem perder produtividade e sem impactos. Mas não, querem mesmo pisar na gente!!! #avante

  • Muito obrigado, Nei!

  • Nei, só entendi metade da explicação! Pode ajudar?

    Por que o verbo "nada" some?

  • Tbm não entendi direito. Vamos indicar para comentário.

  • Questão sobre o uso da ferramenta “substituir tudo” com a opção “usar caracteres curinga” acionada.

    Texto a ser localizado: “João C?* Almeida” (em que ?* é uma combinação dos caracteres especiais “?” e “*”).

    Substituir por: “Carlos Miranda”

    Frase usada na questão (que será o universo de busca das ocorrências): “Nas Olimpíadas João Carlos Almeida corre, João C Almeida nada, João C. Almeida pedala, João Carols Almeida pula.”

    Fiz o teste no WORD 2007, mas acredito que aconteça o mesmo no Word 2010. Vejamos abaixo os resultados obtidos para cada um dos caracteres curingas utilizados na questão:

    Para “João C? Almeida”:  Nas Olimpíadas João Carlos Almeida corre, João C Almeida nada, Carlos Miranda pedala, João Carols Almeida pula.

    Para “João C* Almeida”:  Nas Olimpíadas Carlos Miranda corre, Carlos Miranda nada, Carlos Miranda pedala, Carlos Miranda pula.

    Para “João C?* Almeida”: Nas Olimpíadas Carlos Miranda corre, Carlos Miranda pedala, Carlos Miranda pula.

    Para “João C*? Almeida”: Nas Olimpíadas Carlos Miranda corre, Carlos Miranda pedala, Carlos Miranda pula.

    Conclusões possíveis:

    1)     Usando o “?” isoladamente, o Word substitui apenas as ocorrências que tenham um único caracter entre “João C” e “[espaço]Almeida”;

    2)     Usando o “*” isoladamente, o Word substitui todas as ocorrências que tenham “João C” e “[espaço]Almeida”, independentemente da quantidade de caracteres existentes entre eles (incluindo zero caracter, como no caso de “João C Almeida nada”);

    3)     Na combinação dos dois caracteres curingas (independentemente da ordem, “?*” ou “*?”), o Word substitui todas as ocorrências que tenham pelo menos um caracter entre “João C” e “[espaço]Almeida”, eliminando a primeira ocorrência em que o número de caracter entre eles é zero (por isso, no novo período criado após as substituições não aparece “João C Almeida nada” nem “Carlos Miranda nada”).

    Assim, como a questão cobrou a combinação “?*”, a resposta correta é a letra “a”.

  • Gab. A

     

    Holy sh#t... '-'

    Acertei, mas confesso que não entendi nada de nada, que horror!

     

     

  • Pegadinha...
    Tudo o que vier depois do "C"+ caractere único e com final "Almeida" é substituído.

    Então fica: Nas Olimpíadas "João Carlos Almeida" corre, "João C Almeida nada, João C. Almeida" pedala, "João Carols Almeida" pula.

    As partes entre áspas são substituídas por "Carlos Miranda"

    A segunda substituição é a "pegadinha", pois o localizar entende tudo como uma só informação.

  • Por que a letra C está errada? Não se substitui o trecho " João C Almeida nada".

  • Chave para resolver a questão é compreender que espaço em branco também é caractere. Logo, em João C Almeida nada, João C. Almeida pedala o trecho sublinhado corresponde ao critério de busca: C?* Almeida, pois se deseja encontrar qualquer coisa iniciada por C, seguida de um único caracter mais uma cadeia de caracteres de qualquer tamanho (inclusive nula) antes de um espaço em branco seguido pelo palavra Almeida.

     

    Outra observação interessante é que ao se ativar a utilização de caracteres coringas, a distinção entre maiúsculas e minúsculas também é ativada, automaticamente.

  • Não consegui entender porque a alternativa B seria a errada, alguém poderia me esclarecer??

  • Alternativa 'A'

    O examinador é do mal. Esta é o tipo de questão que é utilizada para derruba 80% dos candidatos; Só para facilitar os trabalhos da banca em relação ao canditatos classíficados  

    Teria quase tudo para ser a alternativa "B", no entanto um ponto (.) que esta auzente na letra C do trexo "João C Almeida nada" tambem conta o espaço esta vazio assim o trecho é excluido.

  • Complementando o que os outros já disseram sobre os caracteres coringas, o que vale lembrar de cara nessas questões é que o * não é obrigatório ter uma letra após o que buscamos, ex: casa* vai encontrar a palavra casa sozinha, já o ? é diferente, em casa? ele exige uma letra após a palavra para encontrar casa, com isso em mente já matamos que o "C" sozinho não poderia ser encontrado isoladamente, testando apenas o nome que contém o sobrenome abreviado com "C" com essa mesma busca não conseguimos localizar, porém com o conjunto ele coloca tudo junto, talvez realmente devido ao espaço, mas para não confundir, basta lembrar disso e ir eliminando alternativas.

  • questão do CÃO

  • Gente, desculpem a ignorância, mas li todas as explicações e ainda não consigo entender. os curingas não estão junto da letra C? o que "nada" tem a ver, sendo que o nome a ser localizado acaba em Almeida? Se fosse o caracter * depois de Almeida, aí sim.. E outra, já que o word localizou até "nada", não deveria ficar assim: Nas Olimpíadas Carlos Miranda corre, Carlos Miranda, Carlos Miranda pedala, Carlos Miranda pula? já que é localizar e substituir? affff FGV 

     

  • https://answers.microsoft.com/pt-br/msoffice/forum/all/localizar-uso-de-curingas-no-word/9d98e20f-f083-4127-8f07-438a0cbd1e53

  • Aquela questãozinha DO CAPETA!

  • Acertei, por que chutei !

  • ? procura exatamente a quantidade de caracteres , por exemplo, ma??.doc = mari.doc . * procura qualquer ou nenhuma palavra , exemplo, ma*.doc = maria.doc ou ma.doc .

    Fonte: Minhas anotações

  • Que sacanagem!

    Apenas acrescento:

    ? Corresponde a uma única letra do alfabeto em uma posição específica.

    *

    Corresponde a qualquer número de caracteres. Você pode usar o asterisco (*) em qualquer lugar de uma cadeia de caracteres.

    Fonte : Microsoft.

  • E eu erro!!!

  • Questão elaborada por Satanás a pedido da FGV.

  • É nessas horas que eu penso em largar tudo e ir fazer dancinhas de pijama no tik tok, tá dando mais não

  • Obrigado pelas explicações ! mas nem assim


ID
1902175
Banca
FGV
Órgão
MPE-RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

João abriu no MS Word 2010 um documento que recebeu de um colega e notou que a função “Instantâneo”, da guia “Inserir”, está desabilitada para uso.

João pensou em quatro fatores que poderiam causar esse bloqueio:


I. a extensão (tipo) do arquivo ser .htm;

II. o arquivo estar protegido por uma senha de gravação;

III. o arquivo ter sido aberto no modo “somente leitura”;

IV. o arquivo ter sido gravado como Word 97-2003.


É correto afirmar que esse bloqueio pode ser causado somente pelos fatores: 

Alternativas
Comentários
  • - o arquivo estar protegido por uma senha de gravação

    - o arquivo ter sido aberto no modo “somente leitura”

    - o arquivo ter sido gravado como Word 97-2003

  • Difícil lidar com informática em concursos, uma matéria praticamente infinita, em que é impossível dominar o seu contéudo de maneira integral.

  • Puts, respondi no seco e esqueci que no comando da questão foi usando o Word 2010 e a assertiva IV foi criado um doc de 97-2003 e por óbvio não abriria em uma versão superior ou pelo menos não no modo correto! =/ Errar por bobagem é foda! Mas essa prova do MP foi tensa pra kct!!

  • A ferramenta Inserir > Instantâneo está disponível a partir da versão 2010 do MS Office. Um detalhe que pode instigar o lado mais malvado das bancas é que, trabalhando nessa versão ou posteriores, poderemos utilizar o recurso antes de salvarmos o documento no formato das versões anteriores (97-2003). Então a tela capturada será exibida como uma simples imagem, recurso disponível desde a primeira versão do software. Porém, ao abrir um documento antigo (97-2003) não teremos acesso ao Inserir > Instantâneo.

  • Guia Inserir - dentro de Ilustrações

    – Instantâneo: Ferramenta de captura de screenshots.

    Screenshot é uma palavra da língua inglesa que significa “captura de tela”. Consiste na ação de registrar, através de uma “fotografia instantânea”, uma imagem presente na tela de um computador, celular ou outro dispositivo eletrônico.

  • GAB-D   d)II, III e IV; 

     

    Tenso ...

  • O Word 2010 usa o formato DOCX, que possui mais recursos que o formato anterior DOC.
    Um destes recursos, novidade do Word 2010 é Instantâneo.
    Com ele o usuário poderá adicionar partes da imagem das telas dos programas em seu documento.
    Quando o recurso não está habilitado, poderá ser:
    - protegido com senha de gravação, e o documento só pode ser visualizado (não pode ser alterado).
    - aberto em modo "somente leitura", e o documento só pode ser visualizado.
    - formato Word 97-2003 (extensão DOC), que não suporta o recurso, e mesmo que o documento possa ser editado, não poderá acrescentar este recurso.

    Não é um fator determinante do bloqueio ao recurso o fato de ser .HTM. A extensão HTM é de página web, editável pelo Word. Quando inserimos um Instantâneo no documento HTM, ele será adicionado como uma imagem normalmente. Trabalhar com arquivos HTM não desabilita a ferramenta Instantâneo.

    Gabarito: Letra D.

  • Nunca nem vi! Nunca nem usei. Mas recurso interessante esse... O símbolo é uma máquina fotográfica e captura screenshots (fotos). É tipo dar um print!

    Gabarito: D

  • qual a diferença do printscreen?

  • NO WORD 2016

    INSERIR > ILUSTRAÇÕES > INSTANTÂNEO

     

     

  • A diferença para o screenshot é que a função "instantâneo" insere a captura automaticamente na planilha, sem a necessidade de você apertar CRTL V ou "colar"

  • Pros nao assinante Gab D


ID
1902181
Banca
FGV
Órgão
MPE-RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

No MS Excel 2010, o recurso “Formatação Condicional” NÃO pode ser utilizado numa coluna para:

Alternativas
Comentários
  • Gab. B

    bloquear a digitação de valores considerados inválidos;

    Ainda não inventaram este comando!

  • Letra B. A Formatação Condicional aplica formatação aos valores existentes na planilha. Para evitar a digitação de valores considerados inválidos, devemos usar o Validação de Dados.

  • Bruno C. está enganado. Vejam os comentários do professor.

  • Letra B. A Formatação Condicional aplica formatação aos valores existentes na planilha. Para evitar a digitação de valores considerados inválidos, devemos usar o Validação de Dados.

    Fonte:Professor do QC Fernando Nishimura 

  • Para evitar a digitação de valores considerados inválidos, devemos usar o Validação de Dados.

  • letra B

     

    Formatação condicional são regras que o excel formata de acordo com condições.

  • FGV adora cobrar formatação condicional em questões de excel.

  • Gabarito: letra B.

    Vide vídeo sobre formatação condicional: https://support.office.com/pt-br/article/formatação-condicional-6b6f7c2a-5d62-45a1-8f67-584a76776d67

  • B. bloquear a digitação de valores considerados inválidos; NÃO pode ser utilizado


ID
1902190
Banca
FGV
Órgão
MPE-RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Maria procura na Internet uma imagem, que servirá para ilustrar um cartaz. Como é necessária uma boa qualidade de imagem e o assunto é amplo, Maria decidiu empregar os seguintes critérios na filtragem dos resultados:

I. associada à expressão “Rio 2016”;

II. não associada à palavra “futebol”;

III. com mais de 15 MP;

IV. colorida;

V. esteja num site sob o domínio “.br”;

VI. esteja armazenada como um arquivo “JPG”;

VII. proporção quadrada.

Ao preparar a busca por meio do Google, dos critérios pretendidos, Maria conseguiu especificar:

Alternativas
Comentários
  • Letra E - Todos

    Através do google imagem, configurações, pesquisa avançada

  • O proporção quadrada estaria em qual menu?

  • Respondendo ao [Rodrigo Salles], você encontra todos estes requisitos aqui: https://www.google.com.br/advanced_image_search

     

    At.te, CW.

  • pode-se filtrar os dados de pesquisa, conforme os seguintes critérios:

     

    associada à expressão “Rio 2016”;

     

    não associada à palavra -futebol;

     

    com mais de 15 MP;

     

     colorida;

     

    esteja num site sob o domínio “.br”;

     

    esteja armazenada como um tipo de arquivo      filetype:PDF

     

     proporção quadrada.

     

    Localizar imagens com...

     

    Fazer isso na caixa de pesquisa.

    todas estas palavras:

     

    Digite as palavras importantes: geada de inverno

    esta expressão ou frase exata:

     

    Coloque palavras exatas entre aspas: "flor de gelo"

    qualquer uma destas palavras:

     

    Digite OU entre todas as palavras que você deseja:árvores OR ervas daninhas OR gramíneas

    nenhuma destas palavras:

     

    Coloque um sinal de menos antes das palavras que você não deseja:- janelas

    Em seguida, limite seus resultados por...

    tamanho da imagem:

    qualquer tamanho

     

    Encontre imagens do tamanho que precisar.

    proporção:

    qualquer proporção

     

    Especifique o formato das imagens.

    cores na imagem:

    qualquer cor

    colorida

    preto e branco

    transparente

    esta cor:

    Encontre imagens em suas cores preferidas.

    tipo de imagem:

    qualquer tipo

     

    Limite o tipo de imagens encontradas.

    região:

    qualquer país

     

    Encontre imagens publicadas em uma determinada região.

    site ou domínio:

     

    Pesquise um site (como sfmoma.org ) ou limite seus resultados a um domínio como .edu, .org ou .gov

    SafeSearch:

    Mostrar resultados mais relevantes

     

    Ative a filtragem de conteúdo sexualmente explícito no SafeSearch.

    tipo de arquivo:

    qualquer formato

     

    Encontre imagens no formato que preferir.

    direitos de uso:

    não filtrados por licença

     

  • O site de pesquisas Google aceita uma série de comandos para refinamento das buscas.
    Todos critérios sugeridos poderão ser usados. Confira cada um deles a seguir.

    I. associada à expressão “Rio 2016”; pesquisa com os termos entre aspas.
    II. não associada à palavra “futebol”; adicionando o traço ou hífen antes do termo como -futebol.
    III. com mais de 15 MP; nas Ferramentas, Tamanho, Maior que..., 15 MP (4480x3360). MP é megapixel, ou seja, a resolução/medida da imagem.
    IV. colorida; nas Ferramentas, Cor, Colorida.
    V. esteja num site sob o domínio “.br”; com o comando site:*.br na linha de pesquisa.
    VI. esteja armazenada como um arquivo “JPG”; com o comando filetype:jpg na linha de pesquisa, ou em Ferramentas, Tipo, Foto.
    VII. proporção quadrada. nas Ferramentas, Tamanho, Exatamente (e informar valores iguais para Largura e Altura.

    Gabarito: Letra E.



  • O caminho para proporção, é Google Imagens > Configurações > Pesquisa Avançada > Proporção da imagem na 6 Linha de configurações de imagem,

    01/05/2019 Amanha ou depois já deve ta em outro lugar !

  • Só não sabia que dava pra escolher a opção "colorida" e a opção "15mp"

  • É o GOOGLE :)

    Gab: TODAS

  • Estamos em 2021, praticamente TUDO se pode fazer, pense da seguinte maneira, "com todas as funcionalidades que existem no google, isso é uma coisa provável ou improvável de ter sido feita pelos desenvolvedores?", o google é incrível, então todos esses critérios da questão são "fichinha"

  • Comentários do prof. Diego do Estratégia (@professordiegocarvalho):

    (I) Correto, basta usar o operador: aspas;

    (II) Correto, basta usar o operador: hífen;

    (III) Correto, existe essa opção na pesquisa avançada;

    (IV) Correto, basta filtrar pela cor;

    (V) Correto, basta usar o operador: site;

    (VI) Correto, basta usar o operador: filetype;

    (VII) Correto, existe essa opção na pesquisa avançada.

    Gabarito: Letra E 

  • Galera, há algumas semanas, comecei utilizar os MAPAS MENTAIS PARA CARREIRAS POLICIAIS, e o resultado está sendo imediato, pois nosso cérebro tem mais facilidade em associar padrões, figuras e cores.

    Estou mais organizado e compreendendo grandes quantidades de informações;

    Retendo pelo menos 85% de tudo que estudo;

    E realmente aumentou minha capacidade de memorização e concentração;

    Dicas e métodos de aprovação para carreiras policiais, instagram: @veia.policial

    “FAÇA DIFERENTE”

    SEREMOS APROVADOS!

  • se far que o google não pode alguma coisa ta errado. kkkk

  • Google é monstro demais.

    Olha uma pequena quantidade de filtro que aplica e a velocidade com que o resultado é exibido.

    Insano o negócio.

  • O site de pesquisas Google aceita uma série de comandos para refinamento das buscas.

    Todos critérios sugeridos poderão ser usados. Confira cada um deles a seguir.

    I. associada à expressão “Rio 2016”; pesquisa com os termos entre aspas.

    II. não associada à palavra “futebol”; adicionando o traço ou hífen antes do termo como -futebol.

    III. com mais de 15 MP; nas Ferramentas, Tamanho, Maior que..., 15 MP (4480x3360). MP é megapixel, ou seja, a resolução/medida da imagem.

    IV. colorida; nas Ferramentas, Cor, Colorida.

    V. esteja num site sob o domínio “.br”; com o comando site:*.br na linha de pesquisa.

    VI. esteja armazenada como um arquivo “JPG”; com o comando filetype:jpg na linha de pesquisa, ou em Ferramentas, Tipo, Foto.

    VII. proporção quadrada. nas Ferramentas, Tamanho, Exatamente (e informar valores iguais para Largura e Altura.


ID
1902193
Banca
FGV
Órgão
MPE-RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

O termo “banda” é bastante empregado quando se fala do uso e do acesso à Internet. O conceito assim expresso está diretamente associado:

Alternativas
Comentários
  • (B)

    Banda Larga é um termo que é usado para descrever serviços de acesso à Internet de alta velocidade com a capacidade de controlar grandes volumes de informação e, além de acesso à rede, pode ser usado para opções avançadas como vídeo-conferência, música ao vivo/concertos, voz sobre IP, VPNs e aplicações semelhantes.

    www.bandalarga.net/index.php?option=com_content&view=article&catid=3:informativos&id=118:o-que-e-banda-larga

  • Ahhh! A FGV tá de Brinks né???

  • Lembrei-me da propaganda da internet da bunda larga....

  • Em 11/08/2018, às 15:24:19, você respondeu a opção E.Errada!

    Em 10/04/2018, às 10:39:43, você respondeu a opção E.Errada!

    Em 17/11/2017, às 21:52:46, você respondeu a opção E.

     

    será que um dia eu aprendo isso????

  • O termo banda refere-se à velocidade da conexão com a Internet, velocidade esta responsável pela transmissão dos dados que fluem por este meio.

    Resposta certa, alternativa b).

  • Gabarito: b

    Fonte: Prof. Frank Matos

    --

    No tocante ao acesso à internet, o termo “banda” designa a velocidade (e não o volume) de transmissão de dados. Por isso, quando se fala em aumentar a banda, significa que a velocidade da internet será mais rápida. Portanto, banda larga é a quantidade de bits que podem trafegar pela conexão numa determinada unidade de tempo.

  • Gostaria de entender a diferença entre as alternativas abaixo

    B: à velocidade de transmissão de dados

    E: ao volume de dados que são transmitidos.

  • GAB: B

    Resumindo: o termo "Banda Larga" está relacionada com a velocidade e a velocidade é medida pela quantidade de bits por segundo. (Ex: 10 Mbps, 100 Mbps,...)

  • O termo banda refere-se à velocidade da conexão com a Internet, velocidade esta responsável pela transmissão dos dados que fluem por este meio.

    Resposta certa, alternativa b).

  • Creio que a E esteja incorreta porque somente o volume de dados transmitidos, sem uma relação com uma unidade temporal, não caracteriza o conceito de banda.

    Afinal, uma rede A pode transmitir o mesmo volume de dados que uma rede B, porém em um tempo T duas vezes maior. Da mesma forma, por uma rua estreita podem passar o mesmo volume de carros que uma rua larga, em um tempo muito maior também. O volume de dados, por si só, não diz muita coisa.

    A diferença entre uma rua larga e uma estreita é que na larga podem passar mais carros do que na estreita em um tempo menor. O número de carros (volume), por si só, podem ser iguais (100 na larga, em 10 minutos, e 100 na estreita em uma hora).

    A alternativa E seria correta se deixasse claro que está se referindo à relação de volume de dados por tempo, que é exatamente o conceito de velocidade. Pegadinha boa da banca.

  • Quem acertou entregou a idade hein kkkkkkk

  • acertei essa graças ao comercial da oi fibra kkkkkkkkkkk


ID
1902202
Banca
FGV
Órgão
MPE-RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Mônica se inscreveu em concurso público, pretendendo ingressar no serviço público estadual do Rio de Janeiro, no cargo efetivo de auxiliar administrativo. Após realizar a prova e obter classificação entre os dez primeiros candidatos, Mônica foi nomeada e tomou posse. Ocorre que, seis meses após a investidura, a Administração Pública recebeu diversas representações dando conta de que houve fraude no concurso, envolvendo alguns candidatos. Assim, foram instaurados os necessários processos administrativos em face de cada candidato, sobre cuja investidura recaíam indícios de irregularidade. Ao final do processo administrativo relativo a Mônica, ficou fartamente comprovado que a candidata fraudou o concurso, eis que obteve as respostas durante a prova utilizando um aparelho de telefone celular que manteve escondido sob suas vestes. Dessa forma, a Administração Pública declarou nulo o ato de investidura de Mônica, com base na prerrogativa da:

Alternativas
Comentários
  • Letra (d)

     

    A Administração deve anular seus atos ilegais e pode revogar aqueles que considerar inoportunos ou inconvenientes, independentemente de pleito de

     

     

    O poder-dever concedido à administração de velar pela legalidade, conveniência e oportunidade dos atos que pratica é denominado autotutela.

     

     

    O princípio autotutela encontra-se consagrado em duas súmulas do Supremo Tribunal Federal, lavradas nos seguintes termos:

     

     

    a) STF – Súmula 346: “A administração pública pode declarar a nulidade dos seus próprios atos”;

     

     

    b) STF – Súmula 473: “A Administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial”.

     

     

    L9784, Art. 53. A Administração deve anular seus próprios atos, quando eivados de vício de legalidade, e pode revogá-los por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos.

  • Letra D

     

    A) ERRADA – Imperatividade: Todo ato administrativo que cria obrigação ao particular (os chamados atos restritivos), encerra um poder dado à administração pública de, unilateralmente, estabelecer uma obrigação aos particulares - desde que, obviamente, dentro dos limites da lei. Essa imposição de obrigações, independente da vontade do particular, configura o atributo da imperatividade.

     

    B) ERRADA – Autoexecutoriedade: [...] está frequentemente presente nas medidas de polícia onde a Administração pode executar suas próprias decisões sem interferência do Poder Judiciário. Tal atributo apenas existe quando há lei permitindo ou situações urgente s, a exemplo de apreensão de alimentos inviáveis ao consumo.

     

    C) ERRADA – Discricionariedade: [...] há situações nas quais o próprio texto legal confere margem de opção ao administrador e este tem o encargo de identificar, diante do caso concreto, a solução mais adequada. Nesses casos, o texto legal confere poder de escolha do agente para atuar com liberdade, exercendo o juízo de conveniência e oportunidade, dentro dos limites postos em lei, na busca pelo interesse público.

    Súmula 473, STF: “A administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial”.

     

    D) CERTAAutotutela: [...] dispõe o art. 53 da lei 9.784/99 que ''A Administração deve anular seus próprios atos, quando eivados de vício de legalidade, e pode revogá-los por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos”.

     

    E) ERRADALegalidade: o administrador público somente pode atuar conforme determina a lei, amplamente considerada, abarcando todas as formas legislativas, desde o próprio texto constitucional, até as leis ordinárias, complementares e delegadas. É a garantia de que todos os conflitos sejam solucionados pela lei, não podendo o agente estatal praticar condutas que considere devidas, sem que haja embasamento legal específico.

     

    Fonte: Manual de Direito Administrativo, Matheus Carvalho, 2015.

  • O prefeito do município “P", conhecido como João do “P”, determinou que, em todas as placas de inauguração das novas vias municipais pavimentadas em seu mandato na localidade denominada “E”, fosse colocada a seguinte homenagem: “À minha querida e amada comunidade “E”, um presente especial e exclusivo do João do “P”, o único que sempre agiu em favor de nosso povo!” O Ministério Público estadual intimou o Prefeito a fim de esclarecer a questão. Na qualidade de procurador do município, você é consultado pelo Prefeito, que insiste em manter a situação. Indique o princípio da Administração Pública que foi violado e por que motivo.

     

     

     

    Evidente, na hipótese, a violação ao princípio da impessoalidade. Por esse princípio traduz-se a ideia de que a Administração Pública tem que tratar a todos os administrados sem discriminações, benéficas ou negativas.

    Dessa forma, não se admite, por força de regra constitucional, nem favoritismos, nem perseguições, sejam políticas, ideológicas ou eleitorais.

    A resposta deve considerar que, no caso concreto, a violação ao princípio da impessoalidade decorre do fato de que a publicidade dos atos, programas, obras ou serviços devem ter caráter educativo, informativo ou de orientação social, dela não podendo constar nomes ou quaisquer elementos que caracterizem promoção pessoal de autoridade ou servidor público.

     

    JOELSON SILVA SANTOS

    PINHEIROS ES

    MARANATA O SENHOR JESUS VEM!!! 

  • Importante diferenciar.

     

    TUTELA ADM (controle finalístico: Adm. Direta supervisionando os fins da Adm. Indireta 

     

    AUTOTUTELA ADM ( auto- interno) : A Adm. pública supervisionar seus proprios atos, anulando quando houver vicios de legalidade ou quando inconvenientes ou inoportunos.

     

     

     

    GABARITO ''D"

  • Letra  D,

    Ao contrário da revogação, a anulação pode ter como sujeito ativo a Administração ou o Poder judiciário.

    Os fundamentos da anulação administrativa são poder de AUTOTUTELA e o PRICÍPIO DA LEGALIDADE.

    Anulação ou invalidação é a extição de um ATO ILEGAL, determinada pela administração ou pelo judiciário, e tem eficacia retroativa ou seja ex tunc, logo, como a questão informou que foi provado que Mônica fraudou o concurso (ato ilegal), a administração deve anular.

    Art 54 da lei 9784/99 " O direito da administração de anular os atos administrativo de que decorram efeitos favoráveis para os destinatários decai em 5 anos, contados da data em que foram praticados, salvo comprovado má-fé."

     

  • A autotutela é, em resumo, o poder que é conferido à Administraçao Pública para, por si mesma, revogar atos por motivo de conveniencia e oportunidade e anulá-los caso eivados de ilegalidade.

    Oportuno é se observar que, em caso de REVOGAÇAO, os efeitos serao EX NUNC (ou seja, dali pra frente, uma vez que eram plenamente válidos e legais, revogando-os apenas por motivos de conveniencia e oportunidade); de ANULAÇAO, EX TUNC (uma vez que os atos eram ilegais e, portanto, os efeitos incidirao desde sua prática).

  • No caso narrado ocorreu um vício no ato administrativo, em razão de uma ilegalidade, pois Mônica foi nomeada de forma irregular logo, o ato é passível de anulação, podendo a administração pública utilizar-se do seu poder de autotutela.

    A autotutela é prerrogativa crucial para que seja realizada a revisão dos atos administrativos (por via administrativa), pois é nela que o agente público se apóia para o exercício do poder de anular, reformar, corrigir e revogar atos administrativos sem a necessidade de acionar o Judiciário.

    Trata-se de um poder-dever, que impõe à Administração Pública o controle dos seus próprios atos, tanto no que se refere à legalidade quanto ao mérito. Neste sentido, Maria Sylvia Zanella di Pietro (2000, p.73) aponta que pela autotutela “[…] o controle se exerce sobre os próprios atos, com possibilidade de anular os ilegais e revogar os inconvenientes e inoportunos, independentemente de recurso ao Poder Judiciário”.

     

    GABARITO D

    BONS ESTUDOS 

  • Súmula 473 do STF é patrimônio pra quem estuda pra concurso. 

  • SUMULA  STF 473.

    A ADMINISTRAÇÃO PODE ANULAR SEUS PRÓPRIOE ATOS QUANDO EIVADOS DE VÍCIOS QUE OS TORNAM ILEGAIS, PORQUE DELES NÃO SE ORIGINAM DIREITOS; OU REVOGÁ-LOS POR MOTIVO DE CONVENIÊNCIA OU OPORTUNIDADE, RESPEITADOS OS DIREITOS ADQUIRIDOS E RESSALVADA, EM TODOS OS CASOS, A APRECIAÇÃO JUDICIAL.

  • Súmula 473 do STF

  • Letra D.

    L9784, Art. 53. A Administração deve anular seus próprios atos, quando eivados de vício de legalidade, e pode revogá-los por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos.

  • O que é ilegal se anula ou se invalida.

  • Allan Silva,

     

    Diria que sempre se anula, e se invalida as vezes!! hehehe, me explico:

     

    nesta questão a banca usou os termos como sinônimos e como a alternativa D era a única que trazia o princípio da autotutela, não tinha muita discussão. Mas as vezes as bancas cobram o texto da lei (ou legislação em sentido amplo) e usam sinônimos exatamente para invalidar algumas alternativas. Se tivesse acontecido isso nesta questão deveria ser escolhida a alternativa com o verbo anular, que é o que consta na lei 9784 e na Súmula 473 do STF.

  • O poder de autotutela possibilita a administração pública controlar seus próprios atos, apreciando-os quanto ao mérito e quanto a legalidade.

  • “AUTO” VEM DE SI MESMO. OU SEJA, “AUTO-TUTELA” É PODER QUE A ADMINISTRAÇÃO TEM DE SE REAVALIAR E MUDAR OQUE ESTÁ ERRADO. gab (D) de Dedo no gatilho
  • apesar de ser uma situação hipotética bem elaborada, as alternativas foram bem singelas.

  • Letra "D" correta. A Autotutela é a prerrogativa que permite que a Administração Pública reveja seus próprios atos de ofício, anulando os ilegais ( com efeito ex tunc ) e revogando os inoportunos e inconvenientes ( com efeito ex nunc ).

  • Invalidação é sinônimo de Anulação?

  • Sim Thaissa

  • Nem precisava Ler o texto...

  • Lembrando que os atos praticados por Mônica, no exercício regular do cargo, presumir-se-ão válidos. Com base na teoria da aparência.

    Atos praticados pelo funcionário de fato reputam-se válidos para todos os efeitos, salvo demais erros técnicos envolvidos, que poderão ser convalidados, revogados ou anulados.

  • Essa tava mamão com açúcar rs

  • ANULAÇÃO/INVALIDAÇÃO DE ATOS ADMINISTRATIVOS = OCORRE POR MOTIVO DE ILEGALIDADE

    REVOGAÇÃO DE ATOS ADMINISTRATIVOS = OCORRE POR MOTIVO DE CONVENIÊNCIA OU OPORTUNIDADE

  • Anula - ilegal

    Revoga - legal

  • No caso retratado no enunciado da questão, a Administração Pública declarou a nulidade o ato de investidura de Mônica após a constatação de que a mesma fraudou o concurso público. Tal manifestação da Administração decorre da prerrogativa de autotutela, indicada na Súmula 473 do Supremo Tribunal Federal: 

    A Administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência e oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvados, em todos os casos, a apreciação judicial.

     O princípio da autotutela permite que a Administração Pública controle seus atos, podendo anular os as atos quando ilegais, ou revogá-los, quando inoportunos ou inconvenientes. Cabe ressaltar que a Administração Pública não necessita ser provocada para rever seus próprios atos, podendo atuar de ofício.

    Gabarito do Professor: D
  • Comentários: 

    A autotutela é o poder que permite à Administração rever seus próprios atos, anulando os ilegais e revogando os que considerar inconvenientes e inoportunos.

    Gabarito: alternativa “d”

  • GABARITO: D

    O princípio da autotutela estabelece que a Administração Pública possui o poder de controlar os próprios atos, anulando-os quando ilegais ou revogando-os quando inconvenientes ou inoportunos. Assim, a Administração não precisa recorrer ao Poder Judiciário para corrigir os seus atos, podendo fazê-lo diretamente.


ID
1902205
Banca
FGV
Órgão
MPE-RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Força-tarefa composta pelo Ministério Público Estadual, Polícia Civil e Secretaria Estadual da Fazenda realizou operação para coibir sonegação fiscal. Com o cumprimento de mandados judiciais de busca e apreensão, de condução coercitiva e de prisão, os agentes públicos apreenderam diversos produtos por falta de pagamento do Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). Após autorização judicial, o Governo Estadual decidiu alienar esses produtos que foram legalmente apreendidos. Cumpridas as formalidades legais, a venda de tais produtos deverá ocorrer mediante:

Alternativas
Comentários
  • Letra (c)

     

     

    De acordo com a L8666

     

    Art. 19.  Os bens imóveis da Administração Pública, cuja aquisição haja derivado de procedimentos judiciais ou de dação em pagamento, poderão ser alienados por ato da autoridade competente, observadas as seguintes regras:

    I - avaliação dos bens alienáveis;

    II - comprovação da necessidade ou utilidade da alienação;

    III - adoção do procedimento licitatório, sob a modalidade de concorrência ou leilão.

     

     

    Art. 22, § 5o  Leilão é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para a venda de bens móveis inservíveis para a administração ou de produtos legalmente apreendidos ou penhorados, ou para a alienação de bens imóveis prevista no art. 19, a quem oferecer o maior lance, igual ou superior ao valor da avaliação.

  • Letra C

     

    A) ERRADAArt. 22, § 1o  Concorrência é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados que, na fase inicial de habilitação preliminar, comprovem possuir os requisitos mínimos de qualificação exigidos no edital para execução de seu objeto.

     

    B) ERRADA Art. 22, § 3o  Convite é a modalidade de licitação entre interessados do ramo pertinente ao seu objeto, cadastrados ou não, escolhidos e convidados em número mínimo de 3 (três) pela unidade administrativa, a qual afixará, em local apropriado, cópia do instrumento convocatório e o estenderá aos demais cadastrados na correspondente especialidade que manifestarem seu interesse com antecedência de até 24 (vinte e quatro) horas da apresentação das propostas.

     

    C) CERTA Art. 22, § 5o  Leilão é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para a venda de bens móveis inservíveis para a administração ou de produtos legalmente apreendidos ou penhorados, ou para a alienação de bens imóveis prevista no art. 19, a quem oferecer o maior lance, igual ou superior ao valor da avaliação.

     

    D) ERRADAArt. 22, § 4o  Concurso é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para escolha de trabalho técnico, científico ou artístico, mediante a instituição de prêmios ou remuneração aos vencedores, conforme critérios constantes de edital publicado na imprensa oficial com antecedência mínima de 45 (quarenta e cinco) dias.

     

    E) ERRADAArt. 22, § 2o  Tomada de preços é a modalidade de licitação entre interessados devidamente cadastrados ou que atenderem a todas as condições exigidas para cadastramento até o terceiro dia anterior à data do recebimento das propostas, observada a necessária qualificação.

     

    Fonte: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8666cons.htm

  • Leilão: Breve resumo tirado da Lei 8.666

    É a modalidade de licitação entre Quaisquer interessados para a venda de bens móveis,  semoventes,  ou de produtos  Legalmente apreendindo ou penhorados

  • Ué, mas não pode ser por concorrência também?

  • REGRAS:

    Leilão - para a alienação de bens MÓVEIS;

    Concorrência - para a alienação de bens IMÓVEIS, salvo se recebidos pela Administração por (i) dação em pagamento ou (ii) procedimentos judiciais, quando também poderão ser alienados mediante leilão;

  • Móveis inserviveis e advindos de procedimento judicial -----------> DEVE ser LEILÃO!!!

    Imóveis inserviveis e advindos de procedimento judicial--------------> PODE ser leilão ou concorrencia!!!!!!!!

  • Gabarito C.

     

    Alienação

     

    Modalidade CONCORRÊNCIA: 

    Bens MÓveis - Se for superior a R$ 650,00

    Bens IMóveis - Sempre poderá ser concorrência

     

     

    Modalidade LEILÃO:

    Bens MÓveis Inservíveis - até R$ 650,00

    Bens IMóveis - Procedimentos judiciais OU dação em pagamento

    Produtos -  Legalmente apreendidos ou penhorados 

  • REQUISITOS DA ALIENAÇÃO

     

     

    •   Interesse público

     

    •   Avaliação prévia

     

    •   Licitação pública   ↓

     

     

    MÓVEIS 

     

     

    Regra  →  Usa-se a modalidade leilão.

     

    SALVO  -  Se o MÓVEL for acima de 1.430.000 milhão  →  Usa-se a modalidade concorrência.

     

    -----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

     

    IMÓVEIS

     

     

    Regra  →  Usa-se a modalidade concorrência.

     

    SALVO  - Se o IMÓVEL é derivado de procedimento judicial ou dação em pagamento.

     

     

    Nesses casos, usam-se as modalidades leilão ou concorrência.

     

     

    •   Requer autorização legislativaSALVO  →  Empresa pública / Sociedade de economia mista  (Ambas não precisam).

     

     

    -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

     

    Confira o meu material gratuito --> https://drive.google.com/drive/folders/1sSk7DGBaen4Bgo-p8cwh_hhINxeKL_UV?usp=sharing

  • ,para COMPRAR  e ALIENAR bens IMÓVEIS,qualquer que seja o valor ,  é obrigatório o uso da modalidade CONCORRÊNCIA.EXCETO se forem provenientes de procedimentos judiciais e dação em pagamento .

    agora, para alienar bens MÓVEIS por meio de concorrÊncia é necessário que o valor dos bens seja superior a 650 mil .

  • "o Governo Estadual decidiu alienar (pode ser leilão ou concorrência) esses produtos que foram legalmente apreendidos. (não resta dúvidas, é leilão)".

    resposta letra C -> licitação, na modalidade leilão;

  • A Lei 8.666/93 prevê que o leilão é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para a venda de bens móveis inservíveis para a administração ou de produtos legalmente apreendidos ou penhorados, ou para a alienação de bens imóveis prevista no art. 19, a quem oferecer o maior lance, igual ou superior ao valor da avaliação. Esse é, portanto, o nosso gabarito.

    Quanto às demais modalidades, vamos relembrar que:

    ▪Tomada de preços: é a modalidade de licitação entre interessados devidamente cadastrados ou que atenderem a todas as condições exigidas para cadastramento até o terceiro dia anterior à data do recebimento das propostas, observada a necessária qualificação.

    ▪Concorrência: é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados que, na fase inicial de habilitação preliminar, comprovem possuir os requisitos mínimos de qualificação exigidos no edital para execução de seu objeto.

    ▪Convite: é a modalidade de licitação entre interessados do ramo pertinente ao seu objeto, cadastrados ou não, escolhidos e convidados em número mínimo de 3 (três) pela unidade administrativa.

    ▪Concurso: é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para escolha de trabalho técnico, científico ou artístico, mediante a instituição de prêmios ou remuneração aos vencedores.

    Gabarito: alternativa C.

    Fonte: Prof. Herbert Almeida

  • No caso retratado no enunciado da questão, o Governo Estadual pretende alienar produtor que foram legalmente apreendidos em razão da falta de pagamento do Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). 

    Para a venda de tais produtos, o ente público deverá realizar licitação na modalidade leilão, conforme prevê o art. 22, § 5o , da Lei 8.666/93. Vejamos: 

    Leilão é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para a venda de bens móveis inservíveis para a administração ou de produtos legalmente apreendidos ou penhorados, ou para a alienação de bens imóveis prevista no art. 19, a quem oferecer o maior lance, igual ou superior ao valor da avaliação.            

    Gabarito do Professor: C
  • Comentários:

    A resposta está no art. 22, §5º da Lei de Licitações:

    § 5 o Leilão é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para a venda de bens móveis inservíveis para a administração ou de produtos legalmente apreendidos ou penhorados, ou para a alienação de bens imóveis prevista no art. 19, a quem oferecer o maior lance, igual ou superior ao valor da avaliação.

    Logo, a venda dos produtos apreendidos deverá ocorrer mediante licitação, na modalidade leilão.

    Gabarito: alternativa “c”


ID
1902208
Banca
FGV
Órgão
MPE-RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

O Poder Executivo Estadual, por meio de suas Secretarias de Obras e de Meio Ambiente, contratou, após regular procedimento licitatório, sociedade empresária para prestar determinados serviços na área de saneamento básico. Não obstante o poder público contratante ter cumprido suas obrigações legais e contratuais, a empresa contratada não cumpriu regular e integralmente o contrato. De acordo com a Lei nº 8.666/93, sem prejuízo das demais sanções previstas no ordenamento jurídico, pela inexecução parcial do contrato, a Administração Pública poderá, observado o princípio da proporcionalidade e garantida a prévia defesa, aplicar ao contratado algumas sanções administrativas, como:

Alternativas
Comentários
  • Letra (e)

     

     

    De acordo com a L8666

     

     

    Art. 87.  Pela inexecução total ou parcial do contrato a Administração poderá, garantida a prévia defesa, aplicar ao contratado as seguintes sanções:

     

     

    III - suspensão temporária de participação em licitação e impedimento de contratar com a Administração, por prazo não superior a 2 (dois) anos;

  • Gabarito Letra E


    Art. 87.  Pela inexecução total ou parcial do contrato a Administração poderá, garantida a prévia defesa, aplicar ao contratado as seguintes sanções:

    I - advertência;

    II - multa, na forma prevista no instrumento convocatório ou no contrato;

    III - suspensão temporária de participação em licitação e impedimento de contratar com a Administração, por prazo não superior a 2 (dois) anos;

    IV - declaração de inidoneidade para licitar ou contratar com a Administração Pública enquanto perdurarem os motivos determinantes da punição ou até que seja promovida a reabilitação perante a própria autoridade que aplicou a penalidade, que será concedida sempre que o contratado ressarcir a Administração pelos prejuízos resultantes e após decorrido o prazo da sanção aplicada com base no inciso anterior.

    Na altenativa B, interdição das instalações físicas da sede da sociedade contratada  não é uma hipótese prevista no art 87
    Já na alternativa C, a indisponibilidade de bens está reservada à jurisdição, de modo que não pode ser aplicada unilateralmente pela Administração.

    bons estudos

  • Proibição de contratar: abrange apenas ao ente que aplicou a penalidade! (pode contratar com outras esferas de governo)

    *Declaração de inidoneidade: atinge a toda a administração pública (Ex: o município declara, mas atinge contratos até com a união)

    *Segundo a doutrina majoritária - Essa declaração só pode ser aplicada para infrações graves, que também sejam previstas como crimes (ilícitos penais).

  • A título de complementação:

    Para o STJ a suspensão temporária e a declaração de inidoneidade  quando aplicadas estendem-se para todos os entes públicos: 

    STJ – REsp 174.274/SP (19/10/2004)
    ADMINISTRATIVO. SUSPENSÃO DE PARTICIPAÇÃO EM LICITAÇÕES. MANDADO DE SEGURANÇA. ENTES OU ÓRGÃOS DIVERSOS. EXTENSÃO DA PUNIÇÃO PARA TODA A ADMINISTRAÇÃO.
    1. A punição prevista no inciso III do artigo 87 da Lei nº 8.666/93 não produz efeitos somente em relação ao órgão ou ente federado que determinou a
    punição, mas a toda a Administração Pública, pois, caso contrário, permitir-se-ia que empresa suspensa contratasse novamente durante o período de suspensão, tirando desta a eficácia necessária.
    2. Recurso especial provido.

     

    Para o TCU somente a declaração de inidoneidade se estende aos demais entes:

    TCU – Boletim de Licitações e Contratos 134/2012
    Enunciado:
    1. A sanção prevista no inciso III do art. 87 da Lei nº 8.666/93 produz efeitos
    apenas no âmbito do órgão ou entidade que a aplicou

     

     

  • Na jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça (STJ) prevalece o entendimento
    de que tanto a suspensão temporária quanto a declaração de inidoneidade
    produzem efeitos perante toda a Administração Pública, ou seja, a pessoa estaria
    suspensa ou impedida de licitar e contratar com todos os órgãos e entidades da
    Administração Pública da União, dos Estados, do DF e dos Municípios1.
    O Tribunal de Contas da União (TCU), ao contrário, e em linha com a doutrina
    majoritária, entende que a suspensão temporária produz efeitos apenas em
    relação ao órgão ou entidade que a aplicou, enquanto a declaração de
    inidoneidade impede o contratado de licitar e contratar com toda a Administração
    Pública, ou seja, com todos os órgãos e entidades de todos os entes da Federação2.
    Assim, a suspensão temporária seria uma sanção mais leve que a declaração de
    inidoneidade, o que seria confirmado pelo fato de que a suspensão é aplicada pela
    autoridade competente do próprio órgão contratante, enquanto a aplicação da
    declaração de inidoneidade compete ao Ministro de Estado ou ao Secretário
    estadual/municipal, conforme o caso (ver art. 87, §3º).

  • Letra E.

     

     

    Outra questão ajuda fixar.

     

     

    (Cespe – TCU 2010) A declaração de inidoneidade para licitar ou contratar com a administração pública constitui sanção,

    aplicável ao contratado, que não admite reabilitação.

     

    Comentário:

     

    A questão está errada. Nos termos do art. 87, IV da Lei 8.666/1933, a empresa declarada inidônea para licitar com a

    Administração poderá ser reabilitada após dois anos da aplicação dessa sanção, sempre que o contratado ressarcir a

    Administração pelos prejuízos resultantes. Vejamos:

     

    Art. 87. Pela inexecução total ou parcial do contrato a Administração poderá, garantida a prévia defesa, aplicar ao

    contratado as seguintes sanções:

    I - advertência;

    II - multa, na forma prevista no instrumento convocatório ou no contrato;

    III - suspensão temporária de participação em licitação e impedimento de contratar com a Administração, por prazo não

    superior a 2 (dois) anos;

    IV - declaração de inidoneidade para licitar ou contratar com a Administração Pública enquanto perdurarem os motivos

    determinantes da punição ou até que seja promovida a reabilitação perante a própria autoridade que aplicou a penalidade,
    que será concedida sempre que o contratado ressarcir a Administração pelos prejuízos resultantes e após decorrido o

    prazo da sanção aplicada com base no inciso anterior.

     

     

     

    Gabarito: Errado

     

    Prof. Erick Alves

  • Gab. E.


    Mais uma questão que tenta confundir a L8666 com a Lei de Improbidade Administrativa. Basta cortar todas as opções que só podem ser tomadas judicialmente e aquela absurda de interditar sede da contratada.

  • GABARITO ALTERNATIVA E

    As sanções administrativas aplicáveis aos contratos administrativos estão estipulados neste dispositivo legal da Lei 8.666/93:

    Art. 87.  Pela inexecução total ou parcial do contrato a Administração poderá, garantida a prévia defesa, aplicar ao contratado as seguintes sanções:

    I - advertência;

    II - multa, na forma prevista no instrumento convocatório ou no contrato;

    III - suspensão temporária de participação em licitação e impedimento de contratar com a Administração, por prazo não superior a 2 (dois) anos;

    IV - declaração de inidoneidade para licitar ou contratar com a Administração Pública enquanto perdurarem os motivos determinantes da punição ou até que seja promovida a reabilitação perante a própria autoridade que aplicou a penalidade, que será concedida sempre que o contratado ressarcir a Administração pelos prejuízos resultantes e após decorrido o prazo da sanção aplicada com base no inciso anterior.

  • Na forma do art. 87 da Lei, pela inexecução total ou parcial do contrato a

    Administração poderá, garantida a prévia defesa, aplicar ao contratado as seguintes sanções:

    I - advertência;

    II - multa, na forma prevista no instrumento convocatório ou no contrato;

    III - suspensão temporária de participação em licitação e impedimento de contratar com a

    Administração, por prazo não superior a 2 (dois) anos;

    IV - declaração de inidoneidade para licitar ou contratar com a Administração Pública enquanto perdurarem os motivos determinantes da punição ou até que seja promovida a reabilitação perante a própria autoridade que aplicou a penalidade, que será concedida sempre que o contratado ressarcir a Administração pelos prejuízos resultantes e após decorrido o prazo da sanção aplicada com base no inciso anterior.

    Assim, fica claro que a alternativa E é o nosso gabarito. As demais alternativas não representam sanções previstas na Lei para o caso de inexecução contratual.

    Gabarito: alternativa E.

    Fonte: Prof. Herbert Almeida

  • O art. 58, inciso IV, da Lei 8.666/93 define a possibilidade do Poder Público aplicar penalidades aos particulares contratados em decorrência do descumprimento do acordo, mesmo em caso de inexecução parcial. 

    As penalidades a serem aplicadas estão indicadas no art. 87 da Lei 8.666/93. Vejamos:

    Art. 87.  Pela inexecução total ou parcial do contrato a Administração poderá, garantida a prévia defesa, aplicar ao contratado as seguintes sanções: I - advertência;

    II - multa, na forma prevista no instrumento convocatório ou no contrato;

    III - suspensão temporária de participação em licitação e impedimento de contratar com a Administração, por prazo não superior a 2 (dois) anos;

    IV - declaração de inidoneidade para licitar ou contratar com a Administração Pública enquanto perdurarem os motivos determinantes da punição ou até que seja promovida a reabilitação perante a própria autoridade que aplicou a penalidade, que será concedida sempre que o contratado ressarcir a Administração pelos prejuízos resultantes e após decorrido o prazo da sanção aplicada com base no inciso anterior.

    Após a leitura do dispositivo legal transcrito acima, conclui-se que a alternativa E está correta.

    Gabarito do Professor: E

  • Comentários:  V

    amos analisar cada alternativa:

    a) ERRADA. A Lei 8.666/93 não impõe limite ao valor da multa. Ademais, a aplicação da multa depende de previsão no edital ou no contrato.

    b) ERRADA. A interdição das instalações físicas não é uma sanção prevista na Lei 8.666/93.

    c) ERRADA. O impedimento para contratar com a Administração não poderá ser superior a 2 anos.

    d) ERRADA. A Administração não pode decretar a indisponibilidade de bens dos contratados.

    e) CERTA, nos termos do art. 87, III da Lei 8.666/93.

    Gabarito: alternativa “e”

  • Alternativa A. Errado. A aplicação de multa depende de prévia previsão no instrumento convocatório e no contrato.

    Alternativa B. Errado. A lei nº. 8.666/93 não prevê a interdição de instalações físicas como uma possível sanção.

    Alternativa C. Errado. A suspensão temporária de participar em limitação e o impedimento de contratar com a Administração tem o limite de 2 anos de acordo com a lei nº. 8.666/93

    Alternativa D. Errado. A obrigação de ressarcimento integral do dano ao erário é uma sanção prevista dentro da Lei de Improbidade Administrativa (Lei nº. 8.429/1992).

    Alternativa E. Certo. Alternativa transcreve a literalidade da Lei de licitações.

    Gabarito: E


ID
1902211
Banca
FGV
Órgão
MPE-RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Joana, servidora pública municipal e membro da comissão permanente de licitação, no exercício da função pública, devassou o sigilo de proposta apresentada em procedimento licitatório que tinha por objeto a aquisição pelo Município de gêneros alimentícios destinados às escolas da rede pública. De acordo com as disposições da Lei nº 8.666/93, sem prejuízo de outras sanções, Joana praticou:

Alternativas
Comentários
  • Letra (e)

     

    De acordo com a L8666

     

    Art. 94.  Devassar o sigilo de proposta apresentada em procedimento licitatório, ou proporcionar a terceiro o ensejo de devassá-lo:

     

    Pena - detenção, de 2 (dois) a 3 (três) anos, e multa.

  • Ajuda lembrar que TODOS os crimes da lei de licitações possuem pena de DETENÇÃO.

  • Pessoal, não confundir com o art 326 do CÓDIGO PENAL:

     

      Violação do sigilo de proposta de concorrência

            Art. 326 - Devassar o sigilo de proposta de concorrência pública, ou proporcionar a terceiro o ensejo de devassá-lo:

            Pena - Detenção, de três meses a um ano, e multa.

  • completando a resposta dos colegas....

    Lei nº 8.666 de 21 de Junho de 1993

    Art. 99. A pena de multa cominada nos arts. 89 a 98 desta Lei consiste no pagamento de quantia fixada na sentença e calculada em índices percentuais, cuja base corresponderá ao valor da vantagem efetivamente obtida ou potencialmente auferível pelo agente.

    § 1o Os índices a que se refere este artigo não poderão ser inferiores a 2% (dois por cento), nem superiores a 5% (cinco por cento) do valor do contrato licitado ou celebrado com dispensa ou inexigibilidade de licitação.

    § 2o O produto da arrecadação da multa reverterá, conforme o caso, à Fazenda Federal, Distrital, Estadual ou Municipal.

  • O art. 94, lei 8.666/93 prejudica o 326 do CP, repetido-o de modo integral.

    .

  • O examinador quis confundir o candidato com a hipótese prevista na Lei de Improbidade Administrativa de ato em prejuízo ao erário.

    Lei 8.429/92
    Art. 10. Constitui ato de improbidade administrativa que causa lesão ao erário qualquer ação ou omissão, dolosa ou culposa, que enseje perda patrimonial, desvio, apropriação, malbaratamento ou dilapidação dos bens ou haveres das entidades referidas no art. 1º desta lei, e notadamente:

    VIII - frustrar a licitude de processo licitatório ou de processo seletivo para celebração de parcerias com entidades sem fins lucrativos, ou dispensá-los indevidamente;

  • BASTA LEMBRAR QUE É CRIME PREVISTO NA LEI 8666, E TODOS OS CRIMES TEM PENA DE DETENÇÃO!!

  •  Matei a questão por lembrar que a pena maior é de 3 a 6 anos

  • Invadir ou pôr a descoberto (o que é proibido ou vedado); penetrar; descobrir: devassar segredos; divulgar, vulgarizar.

    Fonte: Dicionário Google

  • Lei 8666

    Art. 90. Frustrar ou fraudar, mediante ajuste, combinação ou qualquer outro expediente, o caráter competitivo

    do procedimento licitatório, com o intuito de obter, para si ou para outrem, vantagem decorrente da adjudicação do

    objeto da licitação:

    Pena - detenção, de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, e multa.

  • LICITAÇÃO = Detenção + multa

  • No caso retratado no enunciado da questão, Joana, servidora pública municipal e membro da comissão permanente de licitação, no exercício da função pública, devassou o sigilo de proposta apresentada em procedimento licitatório que tinha por objeto a aquisição pelo Município de gêneros alimentícios destinados às escolas da rede pública.

    A conduta de Joana configura crime previsto no art. 94 da Lei 8.666/93. Vejamos:

    Art. 94.  Devassar o sigilo de proposta apresentada em procedimento licitatório, ou proporcionar a terceiro o ensejo de devassá-lo:
    Pena - detenção, de 2 (dois) a 3 (três) anos, e multa.
     
    O art. 99, § 2o, da mesma lei indica que "O produto da arrecadação da multa reverterá, conforme o caso, à Fazenda Federal, Distrital, Estadual ou Municipal".

    Portanto, verifica-se que a alternativa E está correta.

    Gabarito do Professor: E

  • A conduta de Joana está expressamente prevista como crime pela Lei no 8.666/93:

    Art. 94. Devassar o sigilo de proposta apresentada em procedimento licitatório, ou proporcionar a terceiro o ensejo de devassá-lo:

    Pena - detenção, de 2 (dois) a 3 (três) anos, e multa.

    Lembra-se da dica que te dei durante a exposição da teoria?

    TODOS os crimes de licitações estabelecem penas de detenção + multa.

    Você que se recordou dela provavelmente acertou a questão, pois não há crimes em licitações punidos com pena de reclusão!

    Quanto ao destino dos valores arrecadados a título de multa, o fato de Joana ser servidora pública municipal e ter cometido o crime no âmbito de licitação promovida pelo Município faz com que a Fazenda Municipal seja a beneficiada:

    Art. 99 (...) §4o O produto da arrecadação da multa reverterá, conforme o caso, à Fazenda Federal, Distrital, Estadual ou Municipal.

    Resposta: E

  • Gab.E

    Joana, servidora pública municipal e membro da comissão permanente de licitação, no exercício da função pública, devassou o sigilo de proposta apresentada em procedimento licitatório que tinha por objeto a aquisição pelo Município de gêneros alimentícios destinados às escolas da rede pública. De acordo com as disposições da Lei nº 8.666/93, sem prejuízo de outras sanções, Joana praticou crime, cuja pena é de detenção de 2 (dois) a 3 (três) anos, e multa que será revertida à Fazenda Municipal.

    Art. 94.  Devassar o sigilo de proposta apresentada em procedimento licitatório, ou proporcionar a terceiro o ensejo de devassá-lo:

    Pena - detenção, de 2 (dois) a 3 (três) anos, e multa.

    Art.99. § 2   O produto da arrecadação da multa reverterá, conforme o caso, à Fazenda Federal, Distrital, Estadual ou Municipal.

  • Lei 8.666

    Devassar o sigilo de proposta apresentada em procedimento licitatório, ou proporcionar a terceiro o ensejo de devassá-lo:

     

    Dois a três anos e multa

  • ATENÇÃO PARA AS MUDANÇAS COM A NOVA LEI DE LICITAÇÕES! NESSE CASO NÃO HOUVE MUDANÇAS!

    Art. 337-J. Devassar o sigilo de proposta apresentada em processo licitatório ou proporcionar a terceiro o ensejo de devassá-lo:

    Pena - detenção, de 2 (dois) anos a 3 (três) anos, e multa.

  • além de crime previsto na Lei nº 8.666/93, a conduta também configura ato de improbidade administrativa que provoca lesão ao erário, nos termos do art. 10, VIII, da Lei nº 8.429/92:

    Art. 10. Constitui ato de improbidade administrativa que causa lesão ao erário qualquer ação ou omissão dolosa, que enseje, efetiva e comprovadamente, perda patrimonial, desvio, apropriação, malbaratamento ou dilapidação dos bens ou haveres das entidades referidas no art. 1º desta Lei, e notadamente:         

    [...]

    VIII - frustrar a licitude de processo licitatório ou de processo seletivo para celebração de parcerias com entidades sem fins lucrativos, ou dispensá-los indevidamente, acarretando perda patrimonial efetiva;      


ID
1902214
Banca
FGV
Órgão
MPE-RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Rodrigo é servidor público estadual ocupante exclusivamente de cargo em comissão e está lotado em setor da controladoria do Estado. De forma livre e consciente e no exercício da função pública, Rodrigo descumpriu normas relativas à celebração, fiscalização e aprovação de contas de parceria firmada pela administração pública com determinada entidade privada, que se beneficiou do ato, bem como negou publicidade a ato oficial, pois impediu a publicação na imprensa oficial do extrato do termo de parceria, tudo em conluio com o particular beneficiado. De acordo com a Lei nº 8.429/92, em tese:

Alternativas
Comentários
  • Letra (b)

     

    Questão ao meu ver passível de anulação, pois no meu entender (posso estar errado), Rodrigo não só agiu negligentemente na celebração, fiscalização e análise das prestações de contas de parcerias firmadas pela administração pública com entidades privadas – L8429, Art. 10, XIX, mas como negou publicidade a ato oficial, ensejando assim, crime contra a Administração Pública Art. 11, IV - negar publicidade aos atos oficiais;

     

    Rodrigo descumpriu normas relativas à celebração, fiscalização e aprovação de contas de parceria firmada pela administração pública com determinada entidade privada, que se beneficiou do ato, bem como negou publicidade a ato oficial, pois impediu a publicação na imprensa oficial do extrato do termo de parceria.

     

    (b) Rodrigo e a entidade privada incorreram na prática de ato de improbidade administrativa, para cuja configuração é prescindível a existência de dano patrimonial ao erário;

  • Lei de improbidade administrativa -  L8429

        Art. 21. A aplicação das sanções previstas nesta lei independe:

                    I - da efetiva ocorrência de dano ao patrimônio público, salvo quanto à pena de ressarcimento;     

     

    Atentar para a posição divergente da jurisprudência.

  • FUNDAMENTAÇÃO: LEI 8.429/92

     

    Letra A - Errada

    Os 05 (cinco) anos são contados "após o término do exercício do mandato, de cargo em comissão ou de função de confiança" (art. 23).

     

    Letra B - Correta

    O art. 21, inciso I, dispõe que "a aplicação das sanções previstas nesta Lei independe -> da efetiva ocorrência de dano ao patrimônio público, salvo quanto à pena de ressarcimento".

     

    Letra C - Errada

    A questão diz o seguinte:

    "Rodrigo descumpriu normas relativas à celebração, fiscalização e aprovação de contas de parceria firmada pela administração pública com determinada entidade privada (ato de improbidade adminisrativa que atenta contra os princípios da Aadministração Pública - art. 11, inciso VIII, da Lei 8.429/92), que se beneficiou do ato, bem como negou publicidade a ato oficial (ato de improbidade adminisrativa que atenta contra os princípios da Administração Pública - art. 11, inciso VIII, da Lei 8.429/92), pois impediu a publicação na imprensa oficial do extrato do termo de parceria, tudo em conluio com o particular beneficiado".

    Com isso, vê-se que ambas as condutas de Rodrigo denotam atos de improbidade administrativa que atentam contra os princípios da Administração Público (art. 11 da LIA). Por sua vez, o art. 7º da LIA prevê a indisponibilidade dos bens do indiciado "quando o ato de improbidade causar lesão ao patrimônio público (art. 10 da LIA) ou ensejar enriquecimento ilícito (art. 9º da LIA)".

     

    Letra D - Errada

    O art. 21, inciso I, dispõe que "a aplicação das sanções previstas nesta Lei independe -> da efetiva ocorrência de dano ao patrimônio público, salvo quanto à pena de ressarcimento".

    Por seu turno, segundo o art. 3º da LIA, "as disposições desta Lei são aplicáveis, n que couber, àquele que, mesmo não sendo agente público, induza ou concorra para a prática do ato de impobidade administrativa ou dele se beneficie sob qualquer forma direta ou indireta". Logo, o particular também deve ser responsabilizado nos termos da LIA (e não com base na responsabilidade civil).

     

    Letra E - Errada

    A prescrição será em 05 anos (art. 23, inciso I) e a responsabilidade do particular será com base na LIA (art. 3º).

  • Nao querendo ir contra o colega Thales , de ótimo comentario por sinal, mas vi um outro erro na Letra C. Não será o MINISTERIO PÚBLICO que decretará a indisponibilidade dos bens, mas sim o Poder Judiciario. 

  • Amigo Tiago (sempre muito pertinente em seus comentários), a questão está correta.

     

    Acredito (posso estar enganado) que você tenha incorrido em equívoco com a palavra "prescindível", visto que essa significa dispensável, não obrigatório ou desnecessário. Pegadinha corriqueira em concuros.

     

    A alternativa lida de outra forma poderia ser "Rodrigo e a entidade privada incorreram na prática de ato de improbidade administrativa, para cuja configuração não é necessária a existência de dano patrimonial ao erário; ".

  • De acordo com o 

       Art. 21. A aplicação das sanções previstas nesta lei independe:

                    I - da efetiva ocorrência de dano ao patrimônio público, salvo quanto à pena de ressarcimento;     

    ou seja,

    O dano ao patrimônio independe para a configuração da improbidade administrativa.

    A questão "b" diz "...é prescindível a existência de dano patrimonial ao erário;"

    Minha opinião é que esta também está errada.

  • Hudson, prescindir significa "dispensar".

     

    Sendo assim, a assertiva 'B' é a correta, pois expõe que, para a prática de ato de improbidade administrativa, é dispensável (prescindível) a existência de dano patrimonial ao erário; 

     

    Quanto à assertiva 'A', que trata do prazo prescricional, atentar para o dispositivo do art. 23 da LIA:

     

    Art. 23. As ações destinadas a levar a efeitos as sanções previstas nesta lei podem ser propostas:

    I - até cinco anos após o término do exercício de mandato, de cargo em comissão ou de função de confiança;

    II - dentro do prazo prescricional previsto em lei específica para faltas disciplinares puníveis com demissão a bem do serviço público, nos casos de exercício de cargo efetivo ou emprego.

    III - até cinco anos da data da apresentação à administração pública da prestação de contas final pelas entidades referidas no parágrafo único do art. 1o desta Lei.

     

    O art. 23, II estabelece as condições da prescrição do agente detentor de cargo efetivo ou emprego.

    No caso, considerando a Lei 8.112/90, o art. 142:

     

    Art. 142.  A ação disciplinar prescreverá:

    I - em 5 (cinco) anos, quanto às infrações puníveis com demissão, cassação de aposentadoria ou disponibilidade e destituição de cargo em comissão;

    II - em 2 (dois) anos, quanto à suspensão;

    III - em 180 (cento e oitenta) dias, quanto à advertência.

    § 1o  O prazo de prescrição começa a correr da data em que o fato se tornou conhecido.

     

    Tratando-se de servidor público federal civil, o detentor de cargo público efetivo ou emprego estará sujeito ao prazo prescricional de 5 anos, contados a partir da data em que o fato se tornou conhecido.

     

  • Não se fala em prescrição quando é ressarcimento ao erário !!!!!!

  • André Leite, a questão diz que ele é servidor público ESTADUAL, não se aplica a 8112/90.

  • Erro da alternativa A: não é da data do ato improbo mas sim da tomada de conhecimento do ato pela autoridade competente! Bons estudos e foco na missão!

  • Letra B.

     

    Comentários:

    As condutas de Rodrigo podem ser enquadradas como atos de improbidade administrativa que atentam contra os princípios da Administração Pública, nos termos do art. 11, IV e VIII da Lei 8.429/92:

    Art. 11. Constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da administração pública qualquer ação ou omissão que viole os deveres de honestidade, imparcialidade, legalidade, e lealdade às instituições, e notadamente:
    (...)
    IV - negar publicidade aos atos oficiais;
    (...)
    VIII - descumprir as normas relativas à celebração, fiscalização e aprovação de contas de parcerias firmadas pela administração pública com entidades privadas.
    Detalhe é que, como a entidade privada concorreu e se beneficiou dos atos de Rodrigo, ela também deverá responder por improbidade administrativa, nos termos do art. 3º da Lei 8.429/92

     

    .Prof. Erick Alves

  • Em relacao a letra A:

    Prescrição

    Cinco anos apos o termino do exercício de mandato, de cargo em comissao ou de função de confiança.

    Cinco anos contados da data da prestação de contas, no caso de entidades privadas beneficiárias de recursos públicos ou de cujo patrimônio ou receita anual o Poder Público contribua com menos de 50℅.

    Nos casos de exercício de cargo efetivo ou emprego, aplica-se o prazo prescricional previsto em lei específica para faltas puníveis com demissao a bem do serviço público.

    Ações civis de ressarcimento ao erário, decorrentes de atos de improbidade, sao imprescritíveis.

  • Gab. B

     

    Discordo da colega Juli Li, com todo respeito, é claro!

     

    Na situação narrada pelo texto, temos dois atos ímprobos:

     

    # 1º "De forma livre e consciente e no exercício da função pública, Rodrigo descumpriu normas relativas à celebração, fiscalização e aprovação de contas de parceria firmada pela administração pública com determinada entidade privada, que se beneficiou do ato..."

     

    Conforme a LIA, Seção II (Prejuízo ao Erário), Art 10 XIX - agir negligentemente na celebração, fiscalização e análise das prestações de contas de parcerias firmadas pela administração pública com entidades privadas; 

     

    # 2º "...bem como negou publicidade a ato oficial, pois impediu a publicação na imprensa oficial do extrato do termo de parceria

     

    Conforme a LIA, Seção III (Contra os Princípios da Adm. púb.), Art. 11  IV - negar publicidade aos atos oficiais;

     

    # Se um único Ato ferir mais de uma espécie de Improbidade, será julgado com referência ao + GRAVE, nesse caso será LESÃO Ao ERÁRIO.

    Nos casos de DANO AO ERÁRIO, não é necessário comprovar DOLO ou CULPA. 

    Já nos casos de Enrriquecimento Ilícito e Atos Contra os Princípios da ADM, será necessário comprovar o DOLO.

     

    A opção "B" nos trouxe, "Rodrigo e a entidade privada incorreram na prática de ato de improbidade administrativa, para cuja configuração é prescindível (dispensa) a existência de dano patrimonial ao erário;"

     

    Corretamente, pois poderia não causar dano ao erário, mas tbm atentou contra os princípios (falta da publicidade) e também Enrriquecimento ilícito, pois o texto diz que a entidade privada "se beneficiou do ato".

     

    Acredito que seja assim. No caso de erros, por favor comentem.

     

     

     

     

     

  • Alguém poderia comentar melhor a letra "C" pra mim?

    No momento em que a questão mencionou "... De forma livre e consciente e no exercício da função pública, Rodrigo descumpriu normas relativas à celebração, fiscalização e aprovação de contas de parceria firmada pela administração pública com determinada entidade privada, que se beneficiou do ato

    Isso não causaria ensejar enriquecimento ilícito? (art. 9º da LIA). Afinal, para  enquadrar em eriquecimento ilícito não precisa ser necessariamente ao Rodrigo correto? Pode ser terceiro (no caso a empresa que se beneficiou do ato).

     Por sua vez, o art. 7º da LIA prevê a indisponibilidade dos bens do indiciado "quando o ato de improbidade causar lesão ao patrimônio público (art. 10 da LIA) ou ensejar enriquecimento ilícito (art. 9º da LIA)".

    Obrigado por quem for ajudar

    A não ser que tenha que mencionar expressamente na questão que o benefício tenha sido financeiro. Se for isso, gostaria de saber o macete para descobrir momento que devemos saber quando tirar conclusões interpretativas ou taxativas do enunciado. 

    :(

  • Gustavo na alternativa C diz que Rodrigo e a entidade privada incorreram a prática de ato de improbidade adm., até ai tudo certo, porém a questão diz que o Ministério Público deve decretar a insdisponibilidade de bens e na verdade a autoridade administrativa deve representar ao Mp que por sua vez requere ao juiz a indisponibilidade de bens, ou seja quem decreta a indisponibilidade de bens é o Juiz e não o Mp.

     

  • Só uma dúvida no comentário do colega Thales Leão. No enunciado da questão diz que:  

    De forma livre e consciente e no exercício da função pública, Rodrigo descumpriu normas relativas à celebração, fiscalização e aprovação de contas de parceria firmada pela administração pública com determinada entidade privada, que se beneficiou do ato,...

    se a entidade privada se beneficiou do ato não seria Improbidade Administrativa que causa Prejuízo ao erário? quando há infração por Princípios da Administração e causa Prejuízo ao erário não teria de ser aplicada a pena mais grave? No caso Prejuízo ao erário, já que a entidade privada se beneficiou do ato? 

    se alguém souber me esclarecer a dúvida fico grata. 

  • Em relação a alternativa A:

     

    O erro está na data de "descobrimento" do ato ímprobo, pois para Rodrigo apenas prescreverá até 05 anos APÓS o término do exercício de mandato, o que independe da data do "descobrimento" que poderá, e aí a questão deixa em aberto, ser dentro desse prazo de 05 anos ou não.

     

    Agora a altermativa B, me deixou confuso pois não soube o que significava PRESCINDÍVEL: Resposta: (o que pode ser descartado), e o raciocínio da assertiva é que pode ser descartado sim o dano material ao erário, pois Rodrigo cometeu simultaneamete outros atos ímprobos, como atentar contra os princípios constitucionais, e enriquecimento ilícito, em concurso com a terceirizada, que também responderá.

     

    #Força

  • Prezados, apenas complementando: O STJ firmou entendimento no sentido de que a configuração de improbidade pelo art. 11 NÃO DEPENDE DE DANO EM CONCRETO, pois atentar contra os princípios fundamentais consiste em conduta danosa por si mesma (dano in re ipsa) - Marçal Justen Filho, Manual de Direito Administrativo, 12a Ed., pg. 952, ou seja, exatamente o que a questão está pedindo.

  • São atos que atentam contra os princípios da adm:

    IV - NEGAR publicidade aos atos oficiais;

    VIII - DESCUMPRIR as normas relativas à celebração, fiscalização e aprovação de contas de parcerias firmadas pela administração pública com entidades privadas.

    B) GABARITO. Prescinde de dano ao patrimônio público, pois é ato que atenta contra os princípios da adm. pública

  •      Art. 21. A aplicação das sanções previstas nesta lei independe:

      I - da efetiva ocorrência de dano ao patrimônio público, salvo quanto à pena de ressarcimento;  

     II - da aprovação ou rejeição das contas pelo órgão de controle interno ou pelo Tribunal ou Conselho de Contas.

    Dispensabilidade de prova do dano ou de enriquecimento ilícito do agente

    É dispensável a prova de dano para a configuração do ato de improbidade previsto no art. 11(leia-se lesão aos princípios) da Lei n.° 8.249/1992 (STJ. 2ª Turma. REsp 1286466/RS, Rel. Min. Eliana Calmon, julgado em 03/09/2013).
    Fonte: Dizer o Direito.

    Não é necessária a demonstração do dano no caso de lesão aos princípios. 

     

  • FGV adora a palavra PRESCINDIR.

    CUIDADO prescindir é o mesmo que DISPENSAR.

    GABARITO: A

  • Desatenção é uma misera! Eu juro que li "Imprescindível" na letra B. Oh, céus.

  • A partir das informações contidas no enunciado da questão, é possível concluir que Rodrigo praticou atos de improbidade administrativa que atentam contra os princípios da Administração Pública previstos no art. 11, incisos IV e VIII, da Lei 8.429/92. Vejamos:

    Art. 11. Constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da administração pública qualquer ação ou omissão que viole os deveres de honestidade, imparcialidade, legalidade, e lealdade às instituições, e notadamente:

    IV - negar publicidade aos atos oficiais;

    VIII - descumprir as normas relativas à celebração, fiscalização e aprovação de contas de parcerias firmadas pela administração pública com entidades privadas.

    A entidade pública também responderá por ato de improbidade administrativa, uma vez que particulares também podem responder por improbidade, desde de que se beneficiem ou concorram para a prática do ato (art. 3°, Lei 8.429/92).

    Ressalte-se que, ainda que não haja dano ao erário, é possível a condenação por ato de improbidade administrativa previsto no art. 11 da Lei 8.429/92, excluindo-se, contudo, a possibilidade de aplicação de pena de ressarcimento ao erário.

    O art. 23, I, da Lei 8.429/92 prevê o prazo prescricional de 5 anos, contados a partir do término do do exercício do cargo em comissão. A prescrição para o particular é mesma prevista para o agente público que atuou em concurso  em razão da previsão contida na Súmula 634 do Superior Tribunal de Justiça: “Ao particular aplica-se o mesmo regime prescricional previsto na Lei de Improbidade Administrativa para o agente público".

    Por fim, cabe destacar que, proposta a ação por ato de improbidade administrativa, o juiz pode, como forma de resguardar o resultado do processo, pode conceder as medidas cautelas previstas na Lei 8.429/92 (afastamento preventivo do servidor público, bloqueio de contas, indisponibilidade dos bens e sequestro de bens).

    Diante do exposto, verifica-se que a alternativa B está correta. 

    Gabarito do Professor: B

  • As condutas de Rodrigo podem ser enquadradas como atos de improbidade administrativa que atentam contra os princípios da Administração Pública, nos termos do art. 11, IV e VIII da Lei 8.429/92:

    Art. 11. Constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da administração pública qualquer ação ou omissão que viole os deveres de honestidade, imparcialidade, legalidade, e lealdade às instituições, e notadamente:

    (...)

    IV - negar publicidade aos atos oficiais, exceto em razão de sua imprescindibilidade para a segurança da sociedade e do Estado ou de outras hipóteses instituídas em lei; (Redação dada pela Lei nº 14.230, de 2021)

    (...)

    VIII - descumprir as normas relativas à celebração, fiscalização e aprovação de contas de parcerias firmadas pela administração pública com entidades privadas. (Redação dada pela Lei nº 13.019, de 2014)

    Detalhe é que, como a entidade privada induziu e concorreu para os atos de Rodrigo, ela também deverá responder por improbidade administrativa, nos termos do art. 3º da Lei 8.429/92.

    Dito isso, vamos analisar cada alternativa:

    a) ERRADA. A ação para a aplicação das sanções previstas na LIA prescreve em 8 (oito) anos, contados a partir da ocorrência do fato ou, no caso de infrações permanentes, do dia em que cessou a permanência (art. 23, com redação dada pela Lei 14.230/21).

    b) CERTA. Segundo o art. 21, I da Lei 8.429/92, a aplicação das sanções por improbidade administrativa independeda efetiva ocorrência de dano ao patrimônio público, salvo quanto à pena de ressarcimento e às condutas previstas no art. 10 da LIA.

    c) ERRADA. Quem decreta a indisponibilidade de bens não é o Ministério Público, e sim a autoridade judicial. O que o Ministério Público faz é provocar a autoridade judicial, mediante representação.

    d) ERRADA. Tanto Rodrigo como a entidade privada responderão por improbidade administrativa, independentemente de ter havido dano ao erário.

    e) ERRADA. Tanto Rodrigo como a entidade privada responderão por improbidade administrativa. Ademais, o prazo de prescrição é de 8 anos.

    Gabarito: alternativa “b”

  • o erro da A na verdade é pq a prescrição para cargos exclusivo de comissao/confiança é 5 anos do TERMINO do mandato e não da ciencia do ato como falaram (art 23 /LIA)


ID
1902217
Banca
FGV
Órgão
MPE-RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Em matéria de controle da Administração Pública, o Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro possui seu sistema de controle interno e:

Alternativas
Comentários
  • Pela natureza eletiva dos cargos do Poder Executivo e do Poder Legislativo, o povo exerce diretamente um controle sobre os agentes desses Poderes. Sobre o Judiciário, entretanto, e também sobre o Ministério Público (que exercita uma parcela da soberania do Estado, na qualidade de dominus litis), não existe qualquer controle eletivo da população sobre seus integrantes. Por esse motivo, durante os trabalhos da Assembléia Nacional Constituinte de 1988, houve uma séria tentativa de criar-se um Conselho Nacional de Justiça e do Ministério Público, como forma de impor controle externo sobre essas instituições, e foi somente por questão de poucos votos que essa forma de controle externo não foi aprovada desde então.

    Apesar de não ter sido criado esse Conselho já pelo Poder Constituinte originário, a verdade é que havia controles externos sobre Ministério Público e Magistratura mesmo antes da promulgação da Emenda Constitucional (EC) n. 45/2004 (que instituiu a chamada Reforma do Judiciário). Essa emenda criou o Conselho Nacional de Justiça e o Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), mas o certo é que, bem antes dela, podemos demonstrar que havia um sistema de controles externos sobre essas instituições. Por ora, cuidemos apenas de demonstrar nossa assertiva, no tocante ao Ministério Público 

    a) a atividade funcional do Procurador-Geral submete-se a controle externo no processo de investidura, deimpeachment ou de destituição [1];

    b) no concurso de ingresso, há a salutar participação da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) [2];

    c) a Constituição Federal (CF) tempera a privatividade da ação penal pública com a ação penal subsidiária por parte da vítima ou sucessores, para contraste da inércia ministerial [3];

    d) sua legitimidade nunca exclusiva para as ações civis públicas permite controle de sua omissão por outros órgãos governamentais, pelas associações civis [4] e até pelo cidadão, por meio da ação popular [5];

    e) nos atos da sua atividade fim, junto ao Poder Judiciário, a atuação ministerial é contrastada pelas partes e seus procuradores e pelas autoridades jurisdicionais;

    f) nos atos de sua atividade meio, recebe controle orçamentário dos Tribunais de Contas e do Poder Legislativo;

    g) os cidadãos podem promover responsabilidade 

    dos membros do Ministério Público por meio da ação popular [6];

    h) há controle recíproco entre os diversos Ministérios Públicos, pois ele detêm legitimidade concorrente em diversas ações [7], podendo o Ministério Público Federal, par a par com o dos Estados, em alguns casos, interpor recurso extraordinário das decisões da Justiça dos Estados [8].

    (...) fonte: https://jus.com.br/artigos/7812/o-controle-externo-do-ministerio-publico, "O controle externo do Ministério Público", Mazzilli, Hugo Nigro.

     

  • (C)


    (A) ERRADA: O MP RJ se submete ao controle externo parlamentar e jurisdicional. O parlamentar tem sua base no art. 70 da CF, e, no art. 75, por simetria, os parâmetros são extensíveis aos Estados. O jurisdicional é encontrado no clássico princípio da inafastabilidade de jurisdição (art. 5º, XXXV) (nenhuma lesão ou ameaça a direito poderá ser afastada da apreciação do poder judiciário).


    (B)ERRADA: Primeiro que MP RJ não é poder. É uma função essencial à Justiça. Não é um 4º Poder. Segundo que todos os órgãos da Administração Direta submetem-se ao controle legislativo.


    (C)O controle externo parlamentar tem como titular a Casa Legislativa, a qual conta com o apoio técnico-financeiro das Cortes de Contas. Em âmbito estadual, por exemplo, o titular do controle externo é a Assembleia Legislativa, e caberá ao Tribunal de Contas do Estado o apoio.

    Com outras palavras, a Casa Legislativa desempenha o controle político ou parlamentar direto. E o TCE exerce o controle parlamentar indireto ou técnico.

    E, sobre o tema, o controle externo incide sobre TODA a Administração Direta e Indireta do Estado. Ora, o MP RJ é órgão da Administração Direta, portanto, está sujeito ao controle externo do TCE



    (D)ERRADA: O Poder Judiciário não pode ingressar no mérito administrativo.

    (E)ERRADA: O Tribunal de Contas Estadual tem seu nome inicial “Tribunal”, mas nem por isto se situa entre os órgãos do Poder Judiciário. É um órgão administrativo, suas decisões são administrativas.

     

    https://www.tecconcursos.com.br/dicas-dos-professores/mp-rj-comentarios-de-administrativo-fgv-2016

  • Complementando:

     

    Os tribunais de contas são órgãos vinculados ao Poder Legislativo, que o auxiliam no exercício do controle externo da administração pública, sobretudo o controle financeiro. 

     

    FONTE: ALEXANDRINO, Marcelo; PAULO, Vicente. Direito Administrativo Descomplicado. 24ª. edição. São Paulo: Método, 2016. p936

     

    bons estudos

  • PODER LEGISLATIVO= FAZ O CONTROLE EXTERNO, POLITICO. O TCU FISCALIZA ONDE TEM DINHEIRO E BENS PÚBLICOS

  • Sim,  o ministério Público está sujeito ao controle externo, mas não pelo judiciário. Só com essa informação eliminamos 4 alternativas: A, B, D e E... O MP está sujeito a controle externo, como aquele exercido pelo Poder Legislativo, com auxílio do Tribunal de Contas Estadual.

     

    Gabarito: C

     

    Bons Estudos!!!

  • Controle interno: é aquele realizado pela própria administração, mais especificamente dentro do mesmo poder.

    Controle externo: é o exercido pré órgão integrante de poder distinto do órgão responsável pela prática do ato controlado. Pode ser:

    ● Controle legislativo direto: realizado pelo parlamento, através de seus representantes diretos. Exemplo: sustação pelo congresso de atos que exorbitem o poder regulamentar

    ● Controle legislativo indireto: exercido pelo tribunal de contas, que é órgão auxiliar do legislativo. Exemplo: apreciação da contas dos outros poderes pelo tribunal de contas

    ● Controle judicial: exercido pelo judiciário. Exemplo: juiz que anula um ato administrativo por entender que é ilegal

  • A questão aborda o sistema de controle do Ministério Público. Vamos analisar cada uma das assertivas:

    Alternativa "a": Errada. Ao contrário do que afirma a assertiva, o Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro se submete ao controle externo parlamentar e jurisdicional. O controle parlamentar possui fundamento nos arts. 70 e 75 da Constituição Federal . Por sua vez, o controle jurisdicional decorre do princípio da inafastabilidade da jurisdição previsto no art. 5º XXXV, da Constituição Federal.

    Alternativa "b": Errada. Conforme mencionado no comentário da alternativa anterior, o Ministério Público está sujeito a controle externo.

    Alternativa "c": Correta. O controle externo legislativo do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro  será efetivado pela Assembleia Legislativa do Estado, que poderá ser exercido com o auxílio do Tribunal de Contas do Estado.

    Alternativa "d": Errada. O erro da assertiva consiste em afirmar que o Poder Judiciário poderia ingressar no mérito administrativo. Na verdade, o Judiciário somente pode analisar aspectos relacionados à legalidade do ato administrativo.

    Alternativa "e": Errada. O Tribunal de Contas não pertence ao Poder Judiciário. Trata-se de um órgão auxiliar do Poder Legislativo no controle externo.

    Gabarito do Professor: C

  • a) ERRADA. O Ministério Público está sim sujeito ao controle externo do Poder Legislativo, que é exercido com o auxílio do Tribunal de Contas.

    b) ERRADA. O Ministério Público está sim sujeito a controle externo, tanto do Poder Legislativo como do Poder Judiciário.

    c) CERTA. Conforme afirmado no comentário à alternativa “a”.

    d) ERRADA. O Poder Judiciário não exerce controle sobre o mérito dos atos administrativos.

    e) ERRADA. O Tribunal de Contas Estadual não pertence ao Poder Judiciário.


ID
1902220
Banca
FGV
Órgão
MPE-RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Determinado Procurador de Justiça foi intimado de acórdão proferido pelo Tribunal de Justiça do respectivo Estado, que havia negado provimento a recurso de apelação interposto pelo Ministério Público. Após detida análise do acórdão, percebeu que a Câmara julgadora havia deixado de aplicar, voluntariamente, ao caso concreto, uma norma inserida em lei federal. Na medida em que não era possível a interposição de qualquer recurso no âmbito do Tribunal de Justiça, o Procurador de Justiça deveria:

Alternativas
Comentários
  • Letra (d)

     

    Súmula Vinculante 10

     

    Viola a cláusula de reserva de plenário (CF, artigo 97) a decisão de órgão fracionário de tribunal que, embora não declare expressamente a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo do Poder Público, afasta sua incidência, no todo ou em parte.

     

    Da decisão judicial ou do ato administrativo que contrariar enunciado de súmula vinculante, negar-lhe vigência ou aplicá-lo indevidamente caberá reclamação ao Supremo Tribunal Federal, sem prejuízo dos recursos ou outros meios admissíveis de impugnação’. Logo, em havendo algum tipo de contrariedade ou de aplicação indevida da súmula vinculante, a reclamação poderá ser ajuizada diretamente perante o Supremo Tribunal Federal, em face de autoridade administrativa ou judicial (segundo a expressa redação do citado dispositivo constitucional) que tiver praticado a contrariedade ou a aplicação indevida da súmula vinculante em questão.

     

    Rcl 14476 DF

  • CF

    Art. 103-A. O Supremo Tribunal Federal poderá, de ofício ou por provocação, mediante decisão de dois terços dos seus membros, após reiteradas decisões sobre matéria constitucional, aprovar súmula que, a partir de sua publicação na imprensa oficial, terá efeito vinculante em relação aos demais órgãos do Poder Judiciário e à administração pública direta e indireta, nas esferas federal, estadual e municipal, bem como proceder à sua revisão ou cancelamento, na forma estabelecida em lei.

    § 3º Do ato administrativo ou decisão judicial que contrariar a súmula aplicável ou que indevidamente a aplicar, caberá reclamação ao Supremo Tribunal Federal que, julgando-a procedente, anulará o ato administrativo ou cassará a decisão judicial reclamada, e determinará que outra seja proferida com ou sem a aplicação da súmula, conforme o caso.

  • Boa noite pessoal. Alguém me esclarece aonde, no enunciado da questão, está a referência a alguma súmula vinculante?

    Pelo enunciado, " a Câmara julgadora havia deixado de aplicar, voluntariamente, ao caso concreto, uma norma inserida em lei federal." Não existe qualquer alusão a súmula vinculante.

  • Geraldo Araujo, foi exatamente o que pensei. Não fazia nenhuma alusão a súmula vinculante ou ao ter deixado de aplicar por ser inconstitucional. Até então, acreditava que se o enunciado não trazia informação, não era para eu criar; fui direto na A, assim como a maioria, conforme mostra as estatisticas. 

     

  • Concordo com o Cristiano e Geraldo. Procurei por referência a súmula vinculante e não vi nada. Questão mal feita, acredito.
  • CF/88

    Art. 105. Compete ao Superior Tribunal de Justiça:

    III - julgar, em recurso especial, as causas decididas, em única ou última instância, pelos Tribunais Regionais Federais ou pelos tribunais dos Estados, do Distrito Federal e Territórios, quando a decisão recorrida:

    a) contrariar tratado ou lei federal, ou negar-lhes vigência;

     

    O gabarito da banca tá estranho.

  • Questão confusa, gabarito estranho. Não há no enunciado da questão, qualquer alusão à sumula vinculante.

  • Gostaria de saber por que alguns amigos apontam a resposta afirmando a questão de contrariedade à súmula vinculante se o enunciado da questão não menciona, em qualquer momento, súmula vinculante?

  • Questão bem mal elaborada, embora tenha entendido o argumento do colega Thiago
  • Acredito que, embora a questão não fale expressamente em afronta à súmula vinculante, isso tem que ser de conhecimento do operador do Direito (no caso, do Procurador de Justiça). O conhecimento do texto da súmula é tão obrigatório quanto o conhecimento do texto da CF sobre o tema. Minha opinião apenas, pois resolvi com a lembrança da súmula.
  • bem ..unanime ..questão pessima..ate meu filho de 7 anos faria melhor..!!! mas vamos combinar, "deixar de aplicar " posto na questão, e "afastar sua incidência" mencinado na Súmula 10, para mim são coisas bem diferentes...Em momento algum na questão deu-se a entender que a constitucionalidade, ou a incidência da norma federal havia sido questionada pelo Orgão Julgador.. Essa e uma daquelas que precisamos de bola de cristal....

  • Questão maldita, porém correta... o cabimento da reclamação por contrariedade à SV 10 está evidenciado no trecho "a câmara julgadora havia deixado de aplicar, VOLUNTARIAMENTE (...) uma norma inserida em lei federal".

    Ora, interpreta-se que a Câmara  nada mais fez do que AFASTAR A INCIDÊNCIA da lei no caso concreto, o que lhe é defeso, pois, de acordo com a parte final da SV 10, essa competência é do Plenário ou Órgão Especial do Tribunal. 

    Aliás, referida SV foi editada justamente para coibir essa prática, antes recorrente nos tribunais.

    Embora tenha errado a resposta, gostei da questão.

  • Gabarito Letra D (correta)

    d) ajuizar reclamação, perante o Supremo Tribunal Federal, por inobservância à súmula vinculante que considera dissonante da cláusula de reserva de plenário o obrar da Câmara; 

     

    CF/88

    Art. 102. Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-lhe:

    I - processar e julgar, originariamente:

    (...)

    l) a reclamação para a preservação de sua competência e garantia da autoridade de suas decisões;

    (...)

    Art. 103-A. O Supremo Tribunal Federal poderá, de ofício ou por provocação, mediante decisão de dois terços dos seus membros, após reiteradas decisões sobre matéria constitucional, aprovar súmula que, a partir de sua publicação na imprensa oficial, terá efeito vinculante em relação aos demais órgãos do Poder Judiciário e à administração pública direta e indireta, nas esferas federal, estadual e municipal, bem como proceder à sua revisão ou cancelamento, na forma estabelecida em lei. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004) (Vide Lei nº 11.417, de 2006).

    § 1º A súmula terá por objetivo a validade, a interpretação e a eficácia de normas determinadas, acerca das quais haja controvérsia atual entre órgãos judiciários ou entre esses e a administração pública que acarrete grave insegurança jurídica e relevante multiplicação de processos sobre questão idêntica. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

    § 2º Sem prejuízo do que vier a ser estabelecido em lei, a aprovação, revisão ou cancelamento de súmula poderá ser provocada por aqueles que podem propor a ação direta de inconstitucionalidade.(Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

    § 3º Do ato administrativo ou decisão judicial que contrariar a súmula aplicável ou que indevidamente a aplicar, caberá reclamação ao Supremo Tribunal Federal que, julgando-a procedente, anulará o ato administrativo ou cassará a decisão judicial reclamada, e determinará que outra seja proferida com ou sem a aplicação da súmula, conforme o caso. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

  • Pra mim o enunciado e o gabarito não fazem sentido porque "deixar de aplicar" é muito diferente de "afastar a incidência". Um exemplo bobo: digamos que o acórdão deixou de aplicar um dispositivo X do CPC (lei federal) [õ que aparenta ser falta de subsunção da norma ao caso concreto]. Não haveria qualquer violação à cláusula da reserva de plenário, porque "deixar de aplicar" não implica em afastar incidência por inconstitucionalidade (caso em que, de fato, haveria violação à cláusula). 

    Neste sentido explicita o Info 848 do STF: 

    Não viola a Súmula Vinculante 10, nem a regra do art. 97 da CF/88, a decisão do órgão fracionário do Tribunal que deixa de aplicar a norma infraconstitucional por entender não haver subsunção aos fatos ou, ainda, que a incidência normativa seja resolvida mediante a sua mesma interpretação, sem potencial ofensa direta à Constituição. Além disso, a reclamação constitucional fundada em afronta à SV 10 não pode ser usada como sucedâneo (substituto) de recurso ou de ação própria que analise a constitucionalidade de normas que foram objeto de interpretação idônea e legítima pelas autoridades jurídicas competentes. STF. 1ª Turma. Rcl 24284/SP, rel. Min. Edson Fachin, julgado em 22/11/2016 (Info 848). 

     

  • Concordo com os colegas em relação a incompetude da questão. Anulação!

  • Glenda Fardo, o prequestionamento pode ser feito dentro da própria apelação, não há obrigatoriedade que seja feito por Embargos de Declaração, até mesmo, porque os Embargos de Declaração, tem por objeto Omissão, Contradição, Obscuridade e Erro Material, conforme CPC/15, logo, se foi feito em peça de apelção, o prequestioamento, e o acórdão não se enquadra  nas hipoteses de E.D poderia ser interposto REsp fazendo a opção A correta.

    O problema da questão é se DEIXAR DE APLICAR, VOLUNTARIAMENTE significa AFASTAR A INCIDÊNCIA (Súmula Vinculante 10) ou negar-lhes vigência (Art. 105, III, a CF).

    Achei a questão um pouco estranha.

  • Gente, embora a questão não fale da SV 10, a situação é a da Súmula. As Câmaras antes aplicavam o " golpinho " de ao invés de perceber  a incontitucionalidade , e por isso ter de mandar ao pleno, para que fosse declarada, aumentando o tempo ....elas resolviam deixar a coisa mais rápida, e não aplicavam a lei simplesmente, asssim não precisava mandar ao pleno.....Por isso foi editada a SV 10, impedindo esse golpinho.

    Além disso ainda que fosse possível o gab da letra A, dentro das possibilidades dele procurador, e das assertivas, a reclamação ao STF é mais rápida, e simples.

    Não acho que seja o melhor enunciado do mundo, mas não concordo devesse ser anulada a questão.

  • Recurso especial - deixou de aplicar lei federal - Competência do STJ. ponto final...inaplicável súmula vinculante 10, pois em nenhum momento a questão fala em controle de constitucionalidade exercido no caso concreto pelo TJ

  • Também discordo do gabarito apresentado pela banca. É cediço que a Reclamação é admite no caso de violação da cláusula de reserva de plenário (art. 97, CF), pois conta da SV 10. No entanto, não se pode presumir que a lei federal foi afastada por decorrência de inconstitucionalidade. Poderia, perfeitamente, o TJ ter afastado-a por entender não ser cabível ao caso apresentado. Essa suposta "pegadinha" carece de idoneidade e veracidade. 

  • A Câmara julgadora deixou de aplicar lei federal, assim ela violou cláusula de reserva de plenário, pois como Câmara, não poderia ter tomado essa decisão como órgão fracionário, e somente o Plenário ou Órgão Especial.

    Com essa violação, ela contrariou a súmula vinculante 10: Viola a cláusula de reserva de plenário a decisão de órgão fracionário de tribunal que, embora não declare expressamente a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo do Poder Público, afasta sua incidência, no todo ou em parte.

    Diante disso, cabe reclamação.

  • Claro que a FCC forçou a barra. Hora alguma falou-se em afastar a lei por entendê-la "inconstitucional". Aí é daquelas questões elaboradas por "pseudo-avaliadores". Abstenham.

  • para complementar os estudos e corroborando com a irresignação dos colegas quanto a "forçada" da BANCA em entender cabivel a RECLAMAÇÃO CONSTITUCIONAL, trago excerto do INFO 845 STF segundo o qual, embora esteja falando sobre REXT com repercussão geral, delineia um carater subsiário para o uso de tal instrumento, senão vejamos

     

    O art. 988, § 5º, II, do CPC/2015 prevê que é possível reclamação dirigida ao Supremo Tribunal Federal contra decisão judicial que tenha descumprido tese fixada pelo STF em recurso extraordinário julgado sob o rito da repercussão geral. O CPC exige, no entanto, que, antes de a parte apresentar a reclamação, ela tenha esgotado todos os recursos cabíveis nas "instâncias ordinárias". O STF afirmou que essa hipótese de cabimento prevista no art. 988, § 5º, II, do CPC deve ser interpretada restritivamente, sob pena de o STF assumir, pela via da reclamação, a competência de pelo menos três tribunais superiores (STJ, TST e TSE) para o julgamento de recursos contra decisões de tribunais de 2º grau de jurisdição. Assim, segundo entendeu o STF, quando o CPC exige que se esgotem as instâncias ordinárias, significa que a parte só poderá apresentar reclamação ao STF depois de ter apresentado todos os recursos cabíveis não apenas nos Tribunais de 2º grau, mas também nos Tribunais Superiores (STJ, TST e TSE). Se ainda tiver algum recurso pendente no STJ ou no TSE, por exemplo, não caberá reclamação ao STF. Em suma, nos casos em que se busca garantir a aplicação de decisão tomada em recurso extraordinário com repercussão geral, somente é cabível reclamação ao STF quando esgotados todos os recursos cabíveis nas instâncias antecedentes. STF. 2ª Turma. Rcl 24686 ED-AgR/RJ, Rel. Min. Teori Zavascki, julgado em 28/10/2016 (Info 845).

     

    site: Dizer o Direito

     

    Concordam? Qq coisa, mandem msg particular

  • Embora o texto da SV 10 não mencione juízo de inconstitucionalidade, a jurisprudência do STF a exige.

    3. A ausência de juízo de inconstitucionalidade acerca da norma em apreço afasta a violação à súmula vinculante 10 desta Corte. 4. A reclamação não pode ser utilizada como um atalho processual destinado à submissão imediata do litígio ao exame direto desta Suprema Corte, não se caracterizando com sucedâneo recursal. Precedentes: Rcl 10.036-AgR, rel. Min. Joaquim Barbosa, Plenário, DJe 1º/2/2012; Rcl 4.381-AgR, rel. Min. Celso de Mello, Plenário, DJe 5/8/2011. 5. Agravo interno desprovido. (Rcl 24724 AgR/SE, Relator Ministro Luiz Fux, DJe de 02/12/2016)

  • A questão deixou clara que não cabia mais nenhum recurso, logo, não caberia recurso especial.

    Ficou claro também que a Cãmara não aplicou a lei ao caso concreto ... e não que ela não reconheceu o direito previsto na lei e pleiteado pela parte. 

    A SV se presta justamente aos casos em que é realizado um controle de constitucionalidade mascarado, afastando a incidência de lei do caso concreto.

    Dizer que uma lei não é cabível ao caso concreto não é sinônimo de afastá-la. É reconhecê-la, mas afastar o caso concreto dela. 

    No caso, o que a Câmara deixou de fazer foi de aplicar a própria lei. O texto foi claro. Se houvesse mais informações haveria quem procuraria pelo em ovo e erraria por isso ou aquilo!

  • Juliana Costa, o enunciado diz que "não era possível a interposição de qualquer recurso no âmbito do Tribunal de Justiça", e não de recursos a outros tribunais (o recurso especial é dirigido ao STJ). Isso serviu apenas para concluir que não era cabível a interposição de embargos infringentes (prova prestada em 1.5.2016, mas cobrou o CPC-1973), o que reforça o cabimento do recurso especial, que tem por objeto decisões de última instância:

     

    CF, Art. 105, III - julgar, em recurso especial, as causas decididas, em única ou última instância, pelos Tribunais Regionais Federais ou pelos tribunais dos Estados, do Distrito Federal e Territórios, quando a decisão recorrida:

  • Questão ridícula! A gente estuda tanto pra entender as coisas e o elaborador me vem com uma dessa! Bastaria dizer que a lei federal não foi aplicada por ser considerada inconstitucional pela Câmara. Estava resolvido o problema. Mas não...é de se indignar!!!

  • NÃO HÁ NENHUM PROBLEMA COM A QUESTÃO!!

     

    O enunciado diz que "não era possível a interposição de qualquer recurso no âmbito do Tribunal de Justiça"

     

    NCPC

     

    Art. 1.029.  O recurso extraordinário e o recurso especial, nos casos previstos na Constituição Federal, serão interpostos perante o presidente ou o vice-presidente do TRIBUNAL RECORRIDO, em petições distintas que conterão:

     

    O recurso especial é interposto no tribunal recorrido, no caso, no TJ do Estado respectivo, tanto que haverá duplo juízo de admissibilidade (primeiro no aquo - TJ, depois no ad quem - STJ)

     

    Art.  1.030. Recebida a petição do recurso pela secretaria do tribunal, o recorrido será intimado para apresentar contrarrazões no prazo de 15 (quinze) dias, findo o qual os autos serão conclusos ao presidente ou ao vice-presidente do tribunal recorrido, que deverá:         

    V – realizar o juízo de admissibilidade e, se positivo, remeter o feito ao Supremo Tribunal Federal ou ao Superior Tribunal de Justiça, desde que:              

     

  • SÚMULA VINCULANTE Nº 10: 

    Viola a cláusula de reserva de plenário (CF, artigo 97) a decisão de órgão fracionário de tribunal que, embora não declare expressamente a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo do Poder Público, afasta sua incidência, no todo ou em parte

  • A questão exige conhecimento relacionado à temática do controle de constitucionalidade. Tendo em vista o caso hipotético narrado e a jurisprudência do STF, é correto afirmar que o Procurador de Justiça deveria ajuizar reclamação, perante o Supremo Tribunal Federal, por inobservância à súmula vinculante que considera dissonante da cláusula de reserva de plenário o obrar da Câmara. Nesse sentido, conforme o teor da Súmula Vinculante 10

    “Viola a cláusula de reserva de plenário (CF, artigo 97) a decisão de órgão fracionário de tribunal que, embora não declare expressamente a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo do Poder Público, afasta sua incidência, no todo ou em parte".

    Gabarito do professor: letra d.   


  • Erro da assertiva A

    A questão deixa claro que não cabe qualquer recurso no âmbito do TRIBUNAL DE JUSTIÇA. O Recurso Especial é um recurso do âmbito do Tribunal de Justiça? Claro que não. 

    Veja, admitir que Recurso Especial é do âmbito do Tribunal de Justiça é o mesmo que dizer que Apelação é do âmbito do juiz de Direito só porque ele faz um juízo de admissibilidade.

    Ora, deixar de aplicar uma norma não é negar lhe vigência? A norma é vigente, é perfeita e é válida e simplesmente o Tribunal voluntariamente a deixa de aplicar. Se isso não é negar-lhe vigência????

     Acerca do tema, asseverou o Prof. Nélson Nery Júnior que negar vigência significa “declinar-se de aplicar a lei. Isto é negar vigência. E não se aplicar a lei de um modo correto também é negar vigência a lei federal”.

    Logo, o único erro da assertiva A é dizer que o Recurso Especial é ENDEREÇADO ao STJ, quando, na verdade, ele é endereçado ao Tribunal de Justiça e remetido ao STJ para julgamento.

  • CF/88

    Art. 103-A. O Supremo Tribunal Federal poderá, de ofício ou por provocação, mediante decisão de dois terços dos seus membros, após reiteradas decisões sobre matéria constitucional, aprovar súmula que, a partir de sua publicação na imprensa oficial, terá efeito vinculante em relação aos demais órgãos do Poder Judiciário e à administração pública direta e indireta, nas esferas federal, estadual e municipal, bem como proceder à sua revisão ou cancelamento, na forma estabelecida em lei. 

    (...)

    § 3º Do ato administrativo ou decisão judicial que contrariar a súmula aplicável ou que indevidamente a aplicar, caberá reclamação ao Supremo Tribunal Federal que, julgando-a procedente, anulará o ato administrativo ou cassará a decisão judicial reclamada, e determinará que outra seja proferida com ou sem a aplicação da súmula, conforme o caso. 

    Súmula Vinculante 10 / 2008

    Viola a cláusula de reserva de plenário (CF, artigo 97) a decisão de órgão fracionário de Tribunal que embora não declare expressamente a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo do poder público, afasta sua incidência, no todo ou em parte.

  • GABARITO: D

    Súmula Vinculante 10: Viola a cláusula de reserva de plenário (CF, artigo 97) a decisão de órgão fracionário de tribunal que, embora não declare expressamente a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo do Poder Público, afasta sua incidência, no todo ou em parte.

  • Houve violação da súmula vinculante número 10, tendo em vista que um órgão fracionário afastou a incidência de uma lei. Portanto, é necessário ajuizar reclamação ao STF.

  • Esta questão deveria ser anulada, em nenhum momento foi dito ''sumula vinculante'' para que a resposta seja a reclamação constitucional, além de estudar, precisamos ser adivinhão.

  • Esse pessoal que elabora questões, eles fazem confusões. Ora, a Súmula Vinculante fala em afastar a aplicação da norma, ainda que não expressamente, MAS ESSE AFASTAMENTO SEM DECLARAÇÃO TEM QUE TER MOTIVAÇÃO NA INCONSTITUCIONALIDADE DA NORMA.

    A questão, na verdade, ela não fala nada de inconstitucionalidade. Diz, simplesmente, que o Tribunal deixou de aplicar a norma, isto é, negou vigência, sendo cabível, portanto, o Recurso Especial.

    A questão não tem nada a ver com inconstitucionalidade!!!

  • Para responder a questão inicialmente o candidato deve conhecer o teor da Sumula vinculante 10, que prescreve:

    • Súmula Vinculante 10: Viola a cláusula de reserva de plenário a decisão de órgão fracionário de tribunal que, embora não declare expressamente a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo do Poder Público, afasta sua incidência, no todo ou em parte.

    percebe-se pela leitura da questão que a câmara julgadora voluntariamente deixou de aplicar uma lei federal (afastou a sua incidência), mesmo não a julgando inconstitucional, fato que por si só já gera uma infração à sumula supracitada.

    em continuidade também é importante que o candidato tenha conhecimento do que preceitua o $3º, do artigo 103-A, da CF:

    • § 3º Do ato administrativo ou decisão judicial que contrariar a súmula aplicável ou que indevidamente a aplicar, caberá reclamação ao Supremo Tribunal Federal que, julgando-a procedente, anulará o ato administrativo ou cassará a decisão judicial reclamada, e determinará que outra seja proferida com ou sem a aplicação da súmula, conforme o caso. 

    desta feita, dentre as opções apresentadas, a única alternativa correta é letra D.

  • Também marquei a alternativa A, onde está o erro dela?

  • Fui seco na A

  • same feelings, FGV também. Vai colocar uma dessas na PCRN ctz rs

  • Essa foi nível hard


ID
1902223
Banca
FGV
Órgão
MPE-RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Pedro e Arnaldo estavam insatisfeitos com a atuação de determinado membro do Ministério Público, lotado há muitos anos na Comarca, que frequentemente se contrapunha aos interesses prestigiados pelas oligarquias locais. Procuraram, portanto, um influente político do Estado e solicitaram que o referido Promotor de Justiça fosse removido, sob o argumento de que sua atuação era prejudicial ao interesse público. À luz da sistemática constitucional e dos dados informados, esse membro do Ministério Público:

Alternativas
Comentários
  • Letra (a)

     

    A garantia da inamovibilidade não é absoluta. É possível que o membro do Ministério Público seja removido de ofício, desde que por motivo de interesse público, mediante decisão do órgão colegiado competente do Ministério Público, pelo voto da maioria absoluta de seus membros, assegurada ampla defesa.

     

    De acordo com a CF.88

     

    Art. 128. O Ministério Público abrange:

     

    § 5º Leis complementares da União e dos Estados, cuja iniciativa é facultada aos respectivos Procuradores-Gerais, estabelecerão a organização, as atribuições e o estatuto de cada Ministério Público, observadas, relativamente a seus membros:

     

    I - as seguintes garantias:

     

    a) vitaliciedade, após dois anos de exercício, não podendo perder o cargo senão por sentença judicial transitada em julgado;

     

    b) inamovibilidade, salvo por motivo de interesse público, mediante decisão do órgão colegiado competente do Ministério Público, pelo voto da maioria absoluta de seus membros, assegurada ampla defesa;

     

    c) irredutibilidade de subsídio, fixado na forma do art. 39, § 4º, e ressalvado o disposto nos arts. 37, X e XI, 150, II, 153, III, 153, § 2º, I;

  • O caso em tela trata-se de preceito constitucional que outorga aos membros do Parquet a garantia da inamovibilida, qual seja:

    Salvo por motivo de interesse público, mediante decisão do órgão colegiado competente do Minístério Público (Conselho Superior), pelo voto da maioria absoluta, ou seja, 50% mais o próximo número inteiro, de seus membros, assegurada ampla defesa.

  • À luz dos dados informados, o "interesse público" é falso motivo e o promotor não poderia ser removido...

  • ART 128 CF...

    INCISO I- AS SEGUINTES GARANTIAS;

    B) INAMOVIBILIDADE, SALVO POR MOTIVO DE INTERESSE PÚBLICO, MEDIANTE DECISÃO DO ÓRGÃO COLEGIDO COMPETENTE DO MINISTÉRIO PÚBLICO , PELO VOTO DA MAIORIA ABSOLUTA DE SEUS MENBROS, ASSEGURADA AMPLA DEFESA.

  • Inamovibilidade: uma vez no cargo, os membros do MP somente poder ser removidos por iniciativa própria, e não de ofício (isto é, não por iniciativa de qualquer autoridade), salvo por motivo de interesse público, mediante decisão do órgão colegiado competente do MP, pelo voto da maioria absoluta de seus membros, assegurada ampla defesa.

    A inamovibilidade não impede, também, que o membro do MP será removido por determinação do CNMP, a título de sanção administrativa  (art. 130-A, §2º, III, CF).

  • A

    CF/88

    (...)

    Art.128. (...)

    § 5º (...)

    I- as seguintes garantias:

    (...)

    b) inamovibilidade, salvo por motivo de interesse público, mediante decisão do órgão colegiado competente do Ministério Público, pelo voto da maioria absoluta de seus membros, assegurada ampla defesa;

     

    (...).

  • LETRA A!

     

    CF -128, § 5° - INAMOVIBILIDADE, SALVO POR MOTIVO DE INTERESSE PÚBLICO, MEDIANTE DECISÃO DO ÓRGÃO COLEGIADO COMEPTENTE DO MP, PELO VOTO DA MAIORIA ABSOLUTA DE SEUS MEMBROS, ASSEGURADA AMPLA DEFESA.

     

     

    "Estudar é um privilégio, e só o seu esforço pessoal fará você conhecer pessoas e mundos que os acomodados jamais conhecerão. "
     

  • REMOÇÃO COMPULSÓRIA dos membros do MP pode ser feita por:

     

     

    1-Órgão colegiado competente CF,art.128,§ 5º,I )

                           

                             ou

     

    2-Pelo CNMP ( CF,art.130-A,§ 2°,III )

  • VIDE   Q777871

  • COMPLEMENTANDO...

     

    No caso de remoção voluntária ou permuta -  PGR

    Compulsória - iniciativa PGR + m.ab. CSMP ou CNMP

     

  • Trata-se da discussão da Garantia FUNCIONAL da inamovibilidade, que segundo os doutrinadores  é garantia que impede que o membro do Ministério Público seja removido de ofício, salvo por motivo de interesse público, mediante decisão do órgão colegiado competente do Ministério Público, pelo voto da maioria absoluta de seus membros, assegurada ampla defesa. Assim, a remoção de um membro do Ministério Público deverá ocorrer, em regra, por sua própria iniciativa, exceto na condição acima prevista no inciso abaixo.

    Art. 128. O Ministério Público abrange:

    § 5º.....

    I - as seguintes garantias:....

    b) inamovibilidade, salvo por motivo de interesse público, mediante decisão do órgão colegiado competente do Ministério Público, pelo voto da maioria absoluta de seus membros, assegurada ampla defesa;(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

    Além disso, a que se fala que segundo o art. 130-A, § 2º, III, o Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) tem competência para determinar a remoção de membro do Ministério Público. Nesse caso, trata-se de verdadeira sanção administrativa aplicada pelo CNMP, que não viola a garantia de inamovibilidade.

  • Outra questão da FGV com enunciado e resposta quase idêntica: Q778173

  • Gab "A".

     

    CF/88

     

    Art. 128, § 5º - Leis complementares da União e dos Estados, cuja iniciativa é facultada aos respectivos Procuradores-Gerais, estabelecerão a organização, as atribuições e o estatuto de cada Ministério Público, observadas, relativamente a seus membros:

     

    I - as seguintes garantias:

     

    b) inamovibilidade, salvo por motivo de interesse público, mediante decisão do órgão colegiado competente do Ministério Público, pelo voto da maioria absoluta de seus membros, assegurada ampla defesa;

  • A questão exige conhecimento acerca das garantias institucionais do Ministério Público, garantidas constitucionalmente. Tendo em vista o que diz o caso hipotético e considerando a disciplina constitucional acerca do assunto, é correto afirmar que esse membro do MP pode ser removido, por decisão do colegiado competente do Ministério Público, se presentes os requisitos constitucionais. Nesse sentido, conforme CF/88:

    Art. 128, § 5º Leis complementares da União e dos Estados, cuja iniciativa é facultada aos respectivos Procuradores-Gerais, estabelecerão a organização, as atribuições e o estatuto de cada Ministério Público, observadas, relativamente a seus membros: I - as seguintes garantias: [...] b) inamovibilidade, salvo por motivo de interesse público, mediante decisão do órgão colegiado competente do Ministério Público, pelo voto da maioria absoluta de seus membros, assegurada ampla defesa; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004).

    Gabarito do professor: letra a.   


  • REMOÇÃO POR MOTIVO DE INTERESSE PÚBLICO = CONSELHO SUPERIOR DO MINISTÉRIO PÚBLICO (Art. 128, §5º, I, b, CF/88 c/c Art. 15, VIII, Lei 8.625/93 c/c Art. 22, V, LC 106/2003)

    REMOÇÃO COMO SANÇÃO ADMINISTRATIVA = CONSELHO NACIONAL DO MINISTÉRIO PÚBLICO (Art. 130-A, §2º, III, CF/88)

  • O grande problema é que o argumento usado foi o "interesse público", porém na verdade o membro do ministério público estava incomodando "oligarquias locais", ou seja, interesse privado de alguns e portanto não vejo motivo para a remoção. Questão deveria ter sido anulada no meu ponto de vista. Pedro e Arnaldo estavam de armação.

  • Não há motivo pra anulação.

    A questão quer saber se é possível remover um promotor ou procurador, e em que condições legais. Só isso. Não disse que foi ou será removido.

    Candidato não tem que entrar no "mérito" da questão, se é justa ou não. Não tem que viajar na maionese.

    Pra isso existe uma decisão de órgãos colegiados com direito a ampla defesa do promotor.

    No caso dá pra imaginar que não teria sucesso o pleito do político.

  • A. pode ser removido, por decisão do colegiado competente do Ministério Público, se presentes os requisitos constitucionais; correta

    Art. 128. O Ministério Público abrange:

    § 5º

    I - as seguintes garantias:

    b) inamovibilidade, salvo por motivo de interesse público, mediante decisão do órgão colegiado competente do Ministério Público, pelo voto da maioria absoluta de seus membros, assegurada ampla defesa;(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

  • Ainda que a inamovibilidade seja uma das garantias previstas no texto constitucional para os membros do Ministério Público, ela não é absoluta, de modo que o membro do Parquet poderá ser removido desde que haja interesse público e mediante decisão do órgão colegiado competente do MP, pelo voto da maioria absoluta de seus membros, sendo assegurada a ampla defesa (art. 128, §5º, inciso I, alínea ‘b’). Deste modo, a letra ‘a’ deverá ser marcada. 

  • Gabarito letra A.

    Havendo os requisitos constitucionais, o promotor poderá ser removido com voto da maioria do colegiado ou do CNMP.

  • Nada a ver. Não há nada de errado com a assertiva.. É só uma questão de interpretação.


ID
1902226
Banca
FGV
Órgão
MPE-RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

O Chefe do Poder Executivo encaminhou projeto de lei, ao Poder Legislativo, concedendo reajuste de vencimentos a todos os servidores vinculados à Administração Pública direta e indireta. Omitiu, no entanto, os servidores do Ministério Público. Insatisfeitos, os servidores formaram uma comissão e convenceram diversos parlamentares a apresentar uma emenda ao projeto, de modo que o aumento a ser concedido viesse a contemplá-los. Esse projeto foi aprovado, sancionado e promulgado, tornando-se lei. À luz da Constituição da República Federativa do Brasil, é correto afirmar que a lei assim aprovada é:

Alternativas
Comentários
  • Letra (b)

     

    De acordo com a CF.88

     

    Art. 127, § 2º Ao Ministério Público é assegurada autonomia funcional e administrativa, podendo, observado o disposto no art. 169, propor ao Poder Legislativo a criação e extinção de seus cargos e serviços auxiliares, provendo-os por concurso público de provas ou de provas e títulos, a política remuneratória e os planos de carreira; a lei disporá sobre sua organização e funcionamento

  • Há um víncio de iniciativa, porquanto o Ministério Público é que deveria ter proposto o projeto de lei.

  • Gabarito B

    Apenas complementando..

     

    LC106/03 - Art. 2º - Ao Ministério Público é assegurada autonomia funcional, administrativa e financeira, cabendo-lhe, especialmente:
    V - propor ao Poder Legislativo a criação e extinção de seus cargos e a fixação e o reajuste dos vencimentos dos seus membros;
    VI - propor ao Poder Legislativo a criação e extinção dos cargos de seus serviços auxiliares, bem como a fixação e o reajuste dos vencimentos dos seus servidores;

     

    Art. 11 - Compete ao Procurador-Geral de Justiça: IV - submeter ao Órgão Especial do Colégio de Procuradores de Justiça:
    a) as propostas de criação e extinção de cargos da carreira ou de confiança, de serviços auxiliares e respectivos cargos, bem como a fixação e o reajuste dos respectivos vencimentos;

     

     

     

    CERJ - Art. 170. § 2º - Ao Ministério Público é assegurada autonomia funcional, administrativa e financeira, cabendo-lhe, dentre outras competências:

    I - propor à Assembléia Legislativa, observado o disposto no artigo 213 desta Constituição, a criação e extinção de seus cargos e serviços auxiliares, bem como a fixação de vencimentos de seus membros e servidores;

     

     

     

    CF - Art. 127. § 2º Ao Ministério Público é assegurada autonomia funcional e administrativa, podendo, observado o disposto no art. 169, propor ao Poder Legislativo a criação e extinção de seus cargos e serviços auxiliares, provendo-os por concurso público de provas ou de provas e títulos, a política remuneratória e os planos de carreira; a lei disporá sobre sua organização e funcionamento.

  • Me confundi pelo fato de não poder haver emendas no projeto de iniciativa do Presidente da República.

     

    Salvo no caso do projeto de lei de diretrizes orçamentárias.

  • Art. 2º - Ao Ministério Público é assegurada autonomia funcional, administrativa e financeira, cabendo-lhe, especialmente:
    V - propor ao Poder Legislativo a criação e extinção de seus cargos e a fixação e o reajuste dos vencimentos dos seus membros;
    VI - propor ao Poder Legislativo a criação e extinção dos cargos de seus serviços auxiliares, bem como a fixação e o reajuste dos vencimentos dos seus servidores;

     

    Art. 11 - Compete ao Procurador-Geral de Justiça: IV - submeter ao Órgão Especial do Colégio de Procuradores de Justiça:
    a) as propostas de criação e extinção de cargos da carreira ou de confiança, de serviços auxiliares e respectivos cargos, bem como afixação e o reajuste dos respectivos vencimentos;

     

  • Achei ruim essa questão:

     

    1- Em primeiro lugar pelo já exposto pelo Fábio Oliveira (não poder haver emendas no projeto de iniciativa do Presidente da República que causem aumento de despesas, salvo no caso do projeto de lei de diretrizes orçamentárias).

    2- Em segundo lugar, por que não foi o MP (seus servidores) que propôs ao Poder Legislativo o reajuste dos vencimentos dos seus servidores? Tem que ser o MP instituição, não pode ser seus servidores?

     

    Tô confusa, alguém pode explicar melhor?

  • GABARITO "B"

    ___________________________________________________________________________________________________

    Inconstitucionalidade por vício  formal propriamente dito subjetivo: pois está relacionado com o sujeito responsável pela a iniciativa de encaminhar a lei.

    ____________________________________________________________________________________________________

    A inconstitucionaliade formal é dividida em :

    1- Orgânica: Vício relacionado à competência federativa para legislar.

    2- Propirmanete dita:

       2.1SUBJETIVA: Está relacionada ao sujeito;EX: art.61,§1º,CF, " São de iniciativa privativa do Presidente da República (...)"

       2.2OBJETIVA: Está relacionado as demais fases do processo legislativo;EX:Aprovação com Quorum mínimo.

    3- Por violação a pressupostos objetivos dos atos;

  • LETRA B CORRETA 

    CF/88

    Art. 127. O Ministério Público é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis.

    § 1º São princípios institucionais do Ministério Público a unidade, a indivisibilidade e a independência funcional.

    § 2º Ao Ministério Público é assegurada autonomia funcional e administrativa, podendo, observado o disposto no art. 169, propor ao Poder Legislativo a criação e extinção de seus cargos e serviços auxiliares, provendo-os por concurso público de provas ou de provas e títulos, a política remuneratória e os planos de carreira; a lei disporá sobre sua organização e funcionamento.

  • Artigo 61 CF - parágrafo 1 - são de iniciativa privativa do PRESIDENTE DA REPÚBLICA as leis que:

    II d) organização do MINISTÉRIO PÚBLICO e da Defensoria Pública da União, bem como normas gerais para a organização do MINISTÉRIO PÚBLICO e da Defensoria Pública dos estados e do Distrito Federal. 

    Esse artigo me deixou cheio de dúvida... É iniciativa concorrente? :/ 

  • Somente lembrando, que quanto as leis que disponham sobre a organização do MPU e DPU, bem como normas gerais para a organização do MPE e DPE, é de iniciativa privativa do Presidente da República (art. 61, par. 1º, d)

  • Questão mal formulada, estou abismado de quantas questões mal feitas pela FGV nesse concurso da FGV.

    A legitimação não é somente do MP, como diz a questão..Eh legitimidade concorrente entre o MP e o Poder executivo..

    Mais uma questão mal feita da fgv para um concurso sério.

  • Só eu quem acho as questões da FGV bem mais confusas e cheio de firulas do que as das outras bancas? Meu rendimento com FGV é baixo, enquanto Cespe tô de boas. :/ Tenso.

  • Questão MAL formulada! Acho que deveria ser anulada! Veja:

    Primeira parte--> Chefe do Poder Executivo encaminhou projeto de lei, ao Poder Legislativo, concedendo reajuste de vencimentos a todos os servidores vinculados à Administração Pública direta e indireta

    (CF, art. 61, § 1º, II, a:  São de iniciativa privativa do Presidente da República as leis que: (...)disponham sobre criação de cargos, funções ou empregos públicos na administração direta e autárquica ou aumento de sua remuneração) --> pelo princípio da simetria, é iniciativa privativa do chefe do executivo a prosta de aumento da remuneração dos servidores!

    CF, art. 37, X - a remuneração dos servidores públicos e o subsídio de que trata o § 4º do art. 39 somente poderão ser fixados ou alterados por lei específica, observada a iniciativa privativa em cada caso, assegurada revisão geral anual, sempre na mesma data e sem distinção de índices--> mais uma vez, a iniciativa privativa de cada caso deve ser respeitada quando se tratar de alteração na remuneração dos servidores públicos 

    Até aque, tubo bem, não houve inconstitucionalidade, ao meu ver!

    Segunda parte -->Omitiu, no entanto, os servidores do Ministério Público. Insatisfeitos, os SERVIDORES formaram uma comissão e convenceram diversos parlamentares a apresentar uma emenda ao projeto, de modo que o aumento a ser concedido viesse a contemplá-los. Esse projeto foi aprovado, sancionado e promulgado, tornando-se lei. À luz da Constituição da República Federativa do Brasil, é correto afirmar que a lei assim aprovada 

    CF, art.127, § 2º: Ao Ministério Público é assegurada autonomia funcional e administrativa, podendo, observado o disposto no art. 169, propor ao Poder Legislativo a criação e extinção de seus cargos e serviços auxiliares, provendo-os por concurso público de provas ou de provas e títulos, a política remuneratória e os planos de carreira; a lei disporá sobre sua organização e funcionamento.

    Aqui esta o erro, a iniciativa devia ser do MP , e na pessoa do Progurador Geral, e não do chefe do executivo, por isso: inconstitucional, porque somente o Ministério Público poderia ter proposto, ao Poder Legislativo, o reajuste dos vencimentos dos seus servidores

     

  • Questão mal formulada.

  • Propondo o MP ao Poder Legislativo projeto que promova o reajuste dos respectivos membros, trata-se, então, de um projeto de lei próprio, de iniciativa do Poder Legislativo, certo?

    Alguém poderia apontar qual o motivo da D estar incorreta por favor?

  • concordo com os colegas: não há iniciativa única do MP, podendo a proposta ser feita pelo Poder Legislativo.

    Só que o Poder Legislativo não pode fazer emenda parlamentar em projeto de lei de iniciativa do PR se houver aumento de despesa.

    vide informativo 793 STF

    A iniciativa de competência privativa do Poder Executivo não impede a apresentação de emendas parlamentares, presente a identidade de matéria e acompanhada da estimativa de despesa e respectiva fonte de custeio. Assim, é possível que haja emenda parlamentar em um projeto de lei de iniciativa reservada ao Chefe do Poder Executivo, desde que cumpridos dois requisitos: a) haja pertinência temática (a emenda não trate sobre assunto diferente do projeto original); e b) a emenda não acarrete aumento de despesas originalmente previstas (art. 63, I, da CF/88). STF. Plenário. ADI 3926/SC, Rel. Min. Marco Aurélio, julgado em 5/8/2015 (Info 793).

    Fonte: site Dizer o Direito

  • Segui a seguinte linha de raciocínio: o MP é instituição única, logo ele pode propor sobre reajuste de seus servidores. Além de ter autonomia administrativa e funcional.

  • O PG (que é o MP) pode propor PL ao legislativo sobre a autonomia do MP.

  • EU ACHAVA QUE ERA DE INICIATIVA CONCORRENTE :'9

  • A questão discute a Garantia Institucional de Autonomia orçamentário-financeira que o MP possui. Esta garantia faz parte do rol de garantias Institucionais  que ainda prevê a autonomia funcional e administrativa. A autonomia orçamentário-financeira, por sua vez, se manifesta pela prerrogativa de que o Ministério Público elabore a sua proposta orçamentária, encaminhando-a ao Poder Executivo. Cabe destacar que a proposta orçamentária do Ministério Público deverá ser elaborada em conformidade com os limites definidos pela lei de diretrizes orçamentárias (LDO). O reajuste de vencimentos dos servidores, portanto, deve constar da Proposta de Orçamento elaborada por iniciativa apenas pelo MP correspondente.  

  • Ao Ministério Público é assegurada autonomia funcional e administrativa.

     

    Emenda à projeto de lei que conceda reajuste de vencimentos a servidores do Ministério Público de autoria parlamentar fere, flagrantemente, referida autonomia, havendo que se falar em ingerência direta do Poder Legislativo, ainda que submetido ao crivo do processo legiferante.

     

    Assiste razão, portanto, à alternativa "B".  

  • Não consegui entender o erro da letra D

  • Jaciane, também fiquei em dúvida quanto à letra D. Acredito que o erro é que não são os "os parlamentares deveriam ter apresentado um projeto de lei autônomo", e sim essa proposta deveria partir do próprio MP, conforme indica a alternativa correta, B.

  • Também tentando entender o erro da D

  • Corrijam-me, caso esteja errado, O MP tem autonomia para estabelecer o reajuste dos seus salários, precisando o mesmo, juntamente com os outros gastos, estar devidamente alinhado com a LDO. Depois de pronto o seu orçamento é enviado ao executivo que fará a avaliação prévia para, caso esteja correto, enviar, se estiver em desacordo, corrigi-lo, e,se não for entregue no prazo, usar o valor do ano vigente. Estando o valor do aumento no pacote, não estaria errada a parte que diz que o MP fará ao legislativo o reajuste dos vencimentos??? Indiretamente o executivo estaria influenciando nesse aumento ou não??? Fato é a autonomia, o que pegou foi ao legislativo, como se fosse direto. O que na verdade não é, ou é?? Viajei??

  • O erro do item d-> não são os parlamentaes que propõem a lei. e sim o Próprio Ministério Público.

    Art.127 § 2º Ao Ministério Público é assegurada autonomia funcional e administrativa, podendo, observado o disposto no art. 169, propor ao Poder Legislativo a criação e extinção de seus cargos e serviços auxiliares, provendo-os por concurso público de provas ou de provas e títulos, a política remuneratória e os planos de carreira; a lei disporá sobre sua organização e funcionamento.             

  • A questão exige conhecimento acerca das garantias institucionais do Ministério Público, garantidas constitucionalmente. Tendo em vista o que diz o caso hipotético e considerando a disciplina constitucional acerca do assunto, é correto afirmar que a lei assim aprovada é inconstitucional, porque somente o Ministério Público poderia ter proposto, ao Poder Legislativo, o reajuste dos vencimentos dos seus servidores. Nesse sentido, conforme a CF/88:

    Art. 127, § 2º Ao Ministério Público é assegurada autonomia funcional e administrativa, podendo, observado o disposto no art. 169, propor ao Poder Legislativo a criação e extinção de seus cargos e serviços auxiliares, provendo-os por concurso público de provas ou de provas e títulos, a política remuneratória e os planos de carreira; a lei disporá sobre sua organização e funcionamento (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998).

    Gabarito do professor: letra b.   



  • B. inconstitucional, porque somente o Ministério Público poderia ter proposto, ao Poder Legislativo, o reajuste dos vencimentos dos seus servidores; correta

    Art. 127. 

    § 2º Ao Ministério Público é assegurada autonomia funcional e administrativa, podendo, observado o disposto no art. 169, propor ao Poder Legislativo a criação e extinção de seus cargos e serviços auxiliares, provendo-os por concurso público de provas ou de provas e títulos, a política remuneratória e os planos de carreira;

  • eu acho que está havendo confusão

    entre orçamento x remuneração dos servidores.

    MP

    elabora sua proposta orçamentaria. Se em desacordo o executivo fará os reajustes.

    (aqui ele faz uma previsão do que vai gastar e tem que obedecer a lei de diretrizes orçamentárias, esse valor pode ser variável, porém não será criado uma lei para cada vez que o orçamento for alterado)

    propõe ao legislativo política remuneratória (salário não é discricionário, tem que ser alterado por lei)

    Art 127

    § 2º Ao Ministério Público é assegurada autonomia funcional e administrativa, podendo, observado o disposto no art. 169, propor ao Poder Legislativo a criação e extinção de seus cargos e serviços auxiliares, provendo-os por concurso público de provas ou de provas e títulos, a política remuneratória e os planos de carreira; a lei disporá sobre sua organização e funcionamento

    § 3º O Ministério Público elaborará sua proposta orçamentária dentro dos limites estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias.

    a questão está correta.

    o executivo propos sua proposta de alteração ao legislativo.

    se o MP quer também ele que terá que propor.

    cada um com seus cada quais

  • B. inconstitucional, porque somente o Ministério Público poderia ter proposto, ao Poder Legislativo, o reajuste dos vencimentos dos seus servidores; correta

    Art. 127. 

    § 2º Ao Ministério Público é assegurada autonomia funcional e administrativa, podendo, observado o disposto no art. 169, propor ao Poder Legislativo a criação e extinção de seus cargos e serviços auxiliares, provendo-os por concurso público de provas ou de provas e títulos, a política remuneratória e os planos de carreira;

  • Gab.: B

    Errei por não entender, que a iniciativa não partiu pelo MP, e sim, pelos próprios servidores. #Eita_lasqueira

  • AUTONOMIA 127 CF

     O Ministério Público é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis.

    § 1º - São princípios institucionais do Ministério Público a unidade, a indivisibilidade e a independência funcional.

    § 2º Ao Ministério Público é assegurada autonomia funcional e administrativa, podendo, observado o disposto no art. 169, propor ao Poder Legislativo a criação e extinção de seus cargos e serviços auxiliares, provendo-os por concurso público de provas ou de provas e títulos, a política remuneratória e os planos de carreira; a lei disporá sobre sua organização e funcionamento.  


ID
1902229
Banca
FGV
Órgão
MPE-RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Odésio, servidor do Ministério Público Estadual, apesar de plenamente realizado em sua profissão, tinha o sonho de ser vereador. Para realizá-lo, filiou-se a um partido político e participou regularmente de inúmeras reuniões. Na eleição, o seu esforço foi compensado e o sonho realizado, sendo eleito vereador do seu Município. Apesar da sua alegria, foi informado por um amigo que, para tomar posse como vereador, teria que pedir exoneração do cargo público que ocupava, informação esta que, no seu entender, não estaria correta. À luz dessa narrativa e da sistemática adotada pela Constituição da República Federativa do Brasil, é correto afirmar que Odésio, caso não pedisse exoneração do Ministério Público Estadual:

Alternativas
Comentários
  • Letra  (c)

     

    De acordo com a CF.88:

     

    Art. 38. Ao servidor público da administração direta, autárquica e fundacional, no exercício de mandato eletivo, aplicam-se as seguintes disposições:

    I - tratando-se de mandato eletivo federal, estadual ou distrital, ficará afastado de seu cargo, emprego ou função;

    II - investido no mandato de Prefeito, será afastado do cargo, emprego ou função, sendo-lhe facultado optar pela sua remuneração;

    III - investido no mandato de Vereador, havendo compatibilidade de horários, perceberá as vantagens de seu cargo, emprego ou função, sem prejuízo da remuneração do cargo eletivo, e, não havendo compatibilidade, será aplicada a norma do inciso anterior;

    IV - em qualquer caso que exija o afastamento para o exercício de mandato eletivo, seu tempo de serviço será contado para todos os efeitos legais, exceto para promoção por merecimento;

    V - para efeito de benefício previdenciário, no caso de afastamento, os valores serão determinados como se no exercício estivesse.

     

    De acordo com a L8112

     

    Art. 94.  Ao servidor investido em mandato eletivo aplicam-se as seguintes disposições:

    I - tratando-se de mandato federal, estadual ou distrital, ficará afastado do cargo;

    II - investido no mandato de Prefeito, será afastado do cargo, sendo-lhe facultado optar pela sua remuneração;

    III - investido no mandato de vereador:

    a) havendo compatibilidade de horário, perceberá as vantagens de seu cargo, sem prejuízo da remuneração do cargo eletivo;

  • O detalhe é que Odésio é um SERVIDOR  do MPE e não um MEMBRO. Assim, ele poderá dedicar-se à atividade político-partidária.

    CF88

    § 5º Leis complementares da União e dos Estados, cuja iniciativa é facultada aos respectivos Procuradores-Gerais, estabelecerão a organização, as atribuições e o estatuto de cada Ministério Público, observadas, relativamente a seus membros:

    II - as seguintes vedações:

    e) exercer atividade político-partidária;

  • A FGV adora o art. 38 da CF/88.

  • Tiago Costa, Acho q essa questão deveria ser anulada, pois o texto constitucional fala de acúmulo de vantagens e remuneração, em caso de compatibilidade de horário, e não de "remunerações" conforme menciona o enunciado da questão.    

  • São membros do Ministério Público: 
    Federal: Procuradores da República
    Estadual: Promotores e procuradores da justiça

  • Questão para ser anulada. MS 26595 - DF

    http://stf.jusbrasil.com.br/jurisprudencia/14777062/medida-cautelar-no-mandado-de-seguranca-ms-26595-df-stf

  • LETRA C CORRETA 

    CF/88

    Art. 38. Ao servidor público da administração direta, autárquica e fundacional, no exercício de mandato eletivo, aplicam-se as seguintes disposições: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

    I - tratando-se de mandato eletivo federal, estadual ou distrital, ficará afastado de seu cargo, emprego ou função;

    II - investido no mandato de Prefeito, será afastado do cargo, emprego ou função, sendo-lhe facultado optar pela sua remuneração;

    III - investido no mandato de Vereador, havendo compatibilidade de horários, perceberá as vantagens de seu cargo, emprego ou função, sem prejuízo da remuneração do cargo eletivo, e, não havendo compatibilidade, será aplicada a norma do inciso anterior;

  • Art. 38. Ao servidor público da administração direta, autárquica e fundacional, no exercício de mandato eletivo, aplicam-se as seguintes disposições: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

    I - tratando-se de mandato eletivo federal, estadual ou distrital, ficará afastado de seu cargo, emprego ou função;

    II - investido no mandato de Prefeito, será afastado do cargo, emprego ou função, sendo-lhe facultado optar pela sua remuneração;

    III - investido no mandato de Vereador, havendo compatibilidade de horários, perceberá as vantagens de seu cargo, emprego ou função, sem prejuízo da remuneração do cargo eletivo, e, não havendo compatibilidade, será aplicada a norma do inciso anterior;

    LETRA C

    #RumoPosse

  • Não consigo entender como que uma questão desta não é ANULADA! 
    O enunciado da questão fala que é sobre a CRFB!

  • Sério, qual o problema dessa banca? O cara NÃO PODE RECEBER DUAS REMUNERAÇÕES. ELE RECEBE A REMUNERAÇÃO DE UM CARGO E AS VANTAGENS DO OUTRO. Encheu o saco já

  • Gabarito: C - conforme art. 38, III, da CF.

    .

    .

     

    "Se o mandato de Vereador, poderá acumular a remuneração ou subsídio de seu cargo, emprego ou função COM O SUBSÍDIO DE VEREADOR, desde que haja compatibilidade de horáriosSe os horários forem conflitantes, será afastado de seu cargo público, mas poderá optar pela remunação."

    .

    .

     

    Livro de Direito Administrativo do Professor Leandro Bortoleto, da Editora Juspodivm.

    .

     

    Apenas um lembrete: "Vereador pode tudo", caso houver compatibilidade de horários.

  • bahhh..o cara era servidor e n sabia minimamente do assunto?????...hehehe

  • Não sabia que os servidores do MP poderiam se filiar a partidos políticos!

  • É so lembrar que o vereador é o único privilegiado que havendo compatibilidade de horários poderá recebera as duas remunerações .

  • A questão exige conhecimento acerca da organização constitucional da administração e dos servidores públicos. Analisando o caso hipotético e considerando o que diz a disciplina constitucional acerca do assunto, temos que Odésio, caso não pedisse exoneração do Ministério Público Estadual, poderia ser empossado vereador e, havendo compatibilidade de horários, receberia ambas as remunerações.

    Primeiramente, cumpre destacar que Odésio não se enquadra na vedação contida no art. 128, §5º, II, “e", da CF/88, por não ser membro do MPE, mas sim servidor. Portanto, tendo em vista o que diz a CF/88, temos que:

    Art. 38 - Ao servidor público da administração direta, autárquica e fundacional, no exercício de mandato eletivo, aplicam-se as seguintes disposições: [...] III - investido no mandato de Vereador, havendo compatibilidade de horários, perceberá as vantagens de seu cargo, emprego ou função, sem prejuízo da remuneração do cargo eletivo, e, não havendo compatibilidade, será aplicada a norma do inciso anterior.

    Conforme Lei, 8112/90:

    Art. 94 - Ao servidor investido em mandato eletivo aplicam-se as seguintes disposições: III - investido no mandato de vereador: a) havendo compatibilidade de horário, perceberá as vantagens de seu cargo, sem prejuízo da remuneração do cargo eletivo.

    Gabarito do professor: letra c.   



  • Tudo bem que o vereador pode acumular, desde que haja compatibilidade.

    Mas aos membros do Ministério Público é VEDADA exercer atividade político partidária.

    Aff, buguei!

  • Hákilla Ábilla, os cargos de Membro e servidor não se confundem. Os membros são os promotores e procuradores, enquanto os servidores ocupam cargos de auxílio, como o de analista e técnico, por exemplo.

    Bons estudos ;)

  • Ora, a questão é simples !

    Se o vereador tem compatibilidade de trabalhar nos dois cargos, deve receber pelos dois. A administração não pode obter a vantagem da prestação dos serviços compatíveis (exercício do cargo efetivo e mandado de vereador), pagando somente por um deles. Ao mesmo tempo, entretanto, a Adm. não pode sofrer prejuízo no caso de incompatibilidade do exercício de cargos e  remurar ambos, quando apenas um está sendo de fato exercido.

    A mesma situação, contudo, não se aplica aos cargos do legislativo federal, estadual, distrital e de prefeito. Uma vez que, a CF/88 entendeu que referidos cargos são incompatíveis com o exercício de outro cargo efetivo, devendo, para tanto, ocorrer o seu afastamento.

    Observe-se, que a questão fala em servidor público, não faz refer~encia ao membro do MP, que neste caso não pode ter filição político partidária, sem proceder com a sua  exoneração do cargo.

     

  • A questão está em saber sobre acumulação de cargo eletivo art 38 CF88 e não sobre acumulação de cargos públicos, vedada em regra.

  • Art. 38. Ao servidor público da administração direta, autárquica e fundacional, no exercício de mandato eletivo, aplicam-se as seguintes disposições:         

    I - tratando-se de mandato eletivo federal, estadual ou distrital, ficará afastado de seu cargo, emprego ou função;

    II - investido no mandato de Prefeito, será afastado do cargo, emprego ou função, sendo-lhe facultado optar pela sua remuneração;

    III - investido no mandato de Vereador, havendo compatibilidade de horários, perceberá as vantagens de seu cargo, emprego ou função, sem prejuízo da remuneração do cargo eletivo, e, não havendo compatibilidade, será aplicada a norma do inciso anterior;

  • Vereador pode receber ambas as remunerações, caso tenha compatibilidade, e prefeito deverá afastar do cargo efetivo, optando pela uma das remunerações.

  • VEREADOR NÃO RECEBE REMUNERAÇÃO, RECEBE SUBSÍDIO. PORÉM NÃO TEM OUTRA ALTERNATIVA.

  • HAVENDO COMPATIBILIDADE: AMBAS AS REMUNERAÇÕES.

    NÃO HAVENDO COMPATIBILIDADE: LICENCIADO DO CARGO EFETIVO, OPTANDO PELA REMUNERAÇÃO.


ID
1902232
Banca
FGV
Órgão
MPE-RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

O Procurador-Geral de Justiça, agente que possui legitimidade para deflagrar o controle concentrado de constitucionalidade perante o Tribunal de Justiça, foi procurado por uma associação de moradores para que adotasse as providências necessárias visando à declaração de inconstitucionalidade de lei estadual. Sua assessoria, após analisar o caso, concluiu que as normas da Constituição Estadual tidas como violadas reproduziam o conteúdo de normas da Constituição da República Federativa do Brasil. À luz da sistemática constitucional, esse estado de coisas:

Alternativas
Comentários
  • Letra (b)

     

    De acordo com a CF.88

     

    Art. 24, § 4º A superveniência de lei federal sobre normas gerais suspende a eficácia da lei estadual, no que lhe for contrário.

     

    O controle de constitucionalidade serve para assegurar a supremacia da Constituição. Só podemos falar em controle quando há um escalonamento normativo, isto é, quando há uma norma em posição hierarquicamente superior dando fundamento de validade para as demais.

     

    As normas constitucionais possuem um nível máximo de eficácia, obrigando os atos inferiores a guardar uma relação de compatibilidade vertical para com elas. Se não for compatível, o ato será inválido (nulo), daí a inconstitucionalidade ser a quebra da relação de compatibilidade. Logo, o controle de constitucionalidade é a verificação de compatibilidade ou adequação entre um ato jurídico qualquer (atos normativos e entre eles a lei) e a Constituição, no aspecto formal e material.

     

    http://www.webjur.com.br/doutrina/Direito_Constitucional/Controle_de_constitucionalidade.htm

  • Nesse caso, o PGJ podera propor a ação de controle concentrado no TJ.

    Por força da autorização dos legitimados ativos para propor a ADIN perante o STF, o PGJ não está autorizado (legitimado) para propor uma ADIN na Suprema Corte.

    Todavia, O Governador e a Mesa da Assembleia do Estado podem propor ADIN perante o STF.

    No que diz respeito ao mesmo pedido, eles podem propor, nos dois tribunais (STF e TJ), ao mesmo tempo, a Adin? Sim. Esse fenômeno é chamado de simultaneus processus.

    O que ocorre se, porventura, são propostas as duas ações? Segundo o STF (informativo 573), a ação no TJ deverá ser suspensa, aguardando o julgamento no STF, eis que cabe a este a interpretação máxima da Constituição.

  • As leis e atos normativos estaduais estão sujeitos a um duplo controle de constitucilonalidade abstrato em sede de ação direta, um perante o STF ( em confronto com a Constituição Federal) e outro perante o TJ ( face a Constituição Estadual).

  • PGJ PODE PROPOR ADI/ADC NO STF?

  • Cuidado!!

    O procurador-geral de justiça não possui legitimidade para interpor ADI perante o STF.

    O art. 103 da CF determina que são legitimados a propor a ADI e ADC:

    Art. 103. Podem propor a ação direta de inconstitucionalidade e a ação declaratória de constitucionalidade: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

     I - o Presidente da República;

    II - a Mesa do Senado Federal;

    III - a Mesa da Câmara dos Deputados;

    IV a Mesa de Assembléia Legislativa ou da Câmara Legislativa do Distrito Federal; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

    V o Governador de Estado ou do Distrito Federal; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

    VI - o Procurador-Geral da República;

    VII - o Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil;

    VIII - partido político com representação no Congresso Nacional;

    IX - confederação sindical ou entidade de classe de âmbito nacional.

    No entanto, o PGJ possui legitimidade para interpor ADI perante o TJ. Na CE/RS consta no art. 95 os legitimados (CUIDADO, POIS A QUESTÃO É DO MP/RJ):

    § 1.º Podem propor a ação de inconstitucionalidade de lei ou ato normativo estadual, ou por omissão: I - o Governador do Estado; II - a Mesa da Assembléia Legislativa; III - o Procurador-Geral de Justiça; IV - o Defensor Público-Geral do Estado; (Redação dada pela Emenda Constitucional n.º 50, de 24/08/05) V - o Conselho Seccional da Ordem dos Advogados do Brasil; VI - partido político com representação na Assembléia Legislativa; VII - entidade sindical ou de classe de âmbito nacional ou estadual; VIII - as entidades de defesa do meio ambiente, dos direitos humanos e dos consumidores, de âmbito nacional ou estadual, legalmente constituídas; IX - o Prefeito Municipal; 30 X - a Mesa da Câmara Municipal.

    Logo, o fato de a norma contida na CE ser de reprodução obrigatória ou facultativa não afasta a possibilidade de o PGJ interpor a ADI perante o TJ do respectivo Estado. "Todas as normas que integram a Constituição Estadual são parâmetro para o controle concentrado abstrato realizado pelo Tribunal de Justiça: as normas autônomas, as de mera repetição e, inclusive, as normas de repetição obrigatória" (Nathalia Masson).

    O simultaneus processus ocorre quando há uma ADI estadual e uma ADI perante o STF versando sobre o mesmo assunto, o que não significa que o PGJ tenha interposto a ADI perante o STF, visto que esta pode ser interposta pelo Governador do Estado, por exemplo. Nesse caso, a ADI estadual será suspensa até o julgamento final da ADI pelo STF.

     

  • Amigo Elmar,

     

    O art. 103, da CF, estabelece os legitimados para propor ADI e ADC, trata-se de rol exaustivo (numerus clausus), não sendo permitida sua ampliação ou interpretação extensiva; logo,entendo que o PGJ não tem legitimidade ativa para interpor ADI perante o STF.

  • "(...) o STF chegou a analisar se o controle em âmbito estadual poderia ter por paradigma de confronto regra contida na Constituição de determinado Estado, que simplesmente remete e reproduz regra idêntica contida na CF. Celso de Mello, com precisão, admite a possibilidade de "... se invocar, como referência paradigmática, para efeitos do controle abstrato de constitucionalidade de leis ou atos normativos estaduais e /ou municipais, cláusula de caráter remissivo, que, inscrita na Constituição Estadual, remete, diretamente, às regras normativas constantes da própria Constituição Federal, assim incorporando-as, formalmente, mediante referida técnica de remissão, ao plano do ordenamento constitucional do Estado-membro". E completa: "com a técnica re remissão normativa, o Estado-membro confere parametricidade às normas, que, embora constantes da Constituição Federal, passam a compor, formalmente, em razão da expressa referência a elas feita, o 'corpus' constitucional dessa unidade política da Federação, o que torna possível erigir-se, como parâmetro de confronto, para fins a que se refere o art. 125, § 2º, da Constituição da República, a própria norma constitucional estadual de conteúdo remissivo" (Rcl 10.500, j. 18.10.2010, cf. Inf 606/STF)" Direito Constitucional Esquematizado, Pedro Lenza, 19ª Ed. p. 472-473.

  • Natália, obrigado pela dica, Respondi no calor da euforia, o que fez eu não me atentar quanto a isso. Retifiquei o que eu escrevi. Bons Estudos!

  • O TJ poderá julgar ADIN de lei estadual diante da Const. Estadual, pois perante a mesma a lei pode ser imconpatível...mesmo que o STF declare que a referida lei seja constitucional...

  •  

    CESPE/ TRE-MA/2009) Compete ao STF processar e julgar originariamente a ação direta de inconstitucionalidade tendo por objeto lei ou ato normativo municipal que contrarie previsões expressas na constituição estadual, desde que constituam mera repetição de disposição prevista na CF.

     

    A ação direta que impugna no Judiciário a inconstitucionalidade perante a Constituição Estadual é sempre proposta no TJ e não no STF. Acontece que, em se tratando de dispositivos da CF de reprodução obrigatória na CE, poderá se fazer um Recurso Extraordinário, caso a ADI estadual seja denegada. Assim, competirá ao STF conhecer da causa em grau recursal, através de recurso extraordinário e não originariamente através de ADI.

     

     

    Gabarito: Errado

    Prof Vítor Cruz
     

  • Apenas complementando, no caso de simultaneus processus perante o TJ e o STF, a ação direta de inconstitucionalidade estadual ficará suspensa até que seja proferida decisão final pelo STF. Desta decisão poderá surgir dois efeitos:

    - Caso o STF declare a insconstitucionalidade: a ação estadual será extinta por perda do objeto;

    - Caso o STF declare a constitucionalidade: a ação estadual retomará seu curso normal, podendo inclusive haver declaração de inconstitucionalidade, pois os parâmetros são diferentes (no STF, o parâmetro é a CF; no TJ, o parâmetro é a CE).

    Fonte: Marcelo Novelino - Curso de Direito Constitucional. Ed. Juspodivm. Salvador - 2016.

  • Lembrando que como é um caso de reprodução obrigatória poderia ocorrer a possibilidade de ser proposta por via DIFUSA o controle CONCENTRADO por RE no STF.

  • por pertinência e ampliando os estudos

    É possível que uma lei ou ato normativo municipal seja impugnado por meio de ADI proposta no Supremo Tribunal Federal?

    NÃO. A CF/88 somente autoriza que seja proposta ADI no STF contra lei ou ato normativo FEDERAL ou ESTADUAL. Veja:

    Art. 102. Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-lhe:

    I - processar e julgar, originariamente:

    a) a ação direta de inconstitucionalidade de lei ou ato normativo federal ou estadual e a ação declaratória de constitucionalidade de lei ou ato normativo federal;

     

    Vale ressaltar que é cabível ADPF contra lei municipal.

     

    É possível que uma lei ou ato normativo municipal seja impugnado por meio de ADI proposta no Tribunal de Justiça?

    SIM. A CF/88 autorizou essa possibilidade, determinando que o tema seja tratado nas Constituições estaduais. Confira:

    Art. 125. Os Estados organizarão sua Justiça, observados os princípios estabelecidos nesta Constituição.

    § 1º - A competência dos tribunais será definida na Constituição do Estado, sendo a lei de organização judiciária de iniciativa do Tribunal de Justiça.

    § 2º - Cabe aos Estados a instituição de representação de inconstitucionalidade de leis ou atos normativos estaduais OU MUNICIPAIS em face da Constituição Estadual, vedada a atribuição da legitimação para agir a um único órgão.

    Tese fixada pelo STF

    O tema acima exposto foi enfrentado pelo STF em um recurso extraordinário julgado sob a sistemática da repercussão geral, tendo sido fixada a seguinte tese:

    Tribunais de Justiça podem exercer controle abstrato de constitucionalidade de leis municipais utilizando como parâmetro normas da Constituição Federal, desde que se trate de normas de reprodução obrigatória pelos estados.

    STF. RE 650898-RS, Plenário. Rel. originário Min. Marco Aurélio, Rel. para acórdão Min. Roberto Barroso, julgado em 01/02/2017 (repercussão geral).

     

    Obs: a tese acima fala em "leis municipais", mas ela também pode ser aplicada para representações de inconstitucionalidade propostas no TJ contra "leis estaduais". A tese falou apenas de leis municipais porque foi o caso analisado no recurso extraordinário.

    fonte: http://www.dizerodireito.com.br/2017/02/tribunal-de-justica-pode-exercer.html

  • https://dirleydacunhajunior.jusbrasil.com.br/artigos/208196508/o-controle-de-constitucionalidade-no-plano-estadual-e-a-problematica-das-normas-constitucionais-federais-repetidas

     

  • Pessoal tá viajando nas respostas.

    Trata-se de questão extremamente aberta e que exige somente o conhecimento do princcípio da inafastabilidade da jurisdição, bem como dos legitimados para propor ADIn em face de violação de lei estadual. Lembrando que não é obrigatória a reprdoução, pelos Estados Membros, do rol de legitimados trazido pela Constituição Federal.

    O PGJ pode sim ajuizar ADIn perante o Tribunal de Justiça, mesmo que as normas tidas por violadas sejam reprodução (obrigatória ou facultativa) do texto constitucional.

     

  • Controle concentrado exclusivamente pelo STF - somente com parâmetro direto a CF. 

     

    No caso da questão, a norma tinha como parâmetro a CE -- Possível o controle pelo TJ. Ademais, o legitimado era um PROCURADOR GERAL DE JUSTIÇA, sendo que um dos legitimados da ADIN é o procurador geral da REPÚBLICA. 

     

    O fato da norma ser de reprodução obrigatória é relevantes apenas para fins de interposição de recurso extraordinário para o STF, possível no caso. 

  • Tribunais de Justiça podem exercer controle abstrato de constitucionalidade de leis municipais utilizando como parâmetro normas da Constituição Federal, desde que se trate de normas de reprodução obrigatória pelos estados.

    STF. RE 650898-RS, Plenário. Rel. originário Min. Marco Aurélio, Rel. para acórdão Min. Roberto Barroso, julgado em 01/02/2017 (repercussão geral).

  • b) não impede a realização do controle concentrado de constitucionalidade pelo Tribunal de Justiça; 

     

     

     

    LETRA B – CORRETO –

     

     

     

    3. Parâmetro

     

    I - Em regra, são as normas da Constituição estadual. 

     

    II - Questão n. 1: a Constituição estadual pode atribuir ao Tribunal de Justiça uma competência para julgar uma ADI tendo como parâmetro a Lei Orgânica Municipal? Não. Ela não pode, em hipótese alguma, servir como parâmetro de controle por Tribunal de Justiça. A Lei Orgânica do Distrito Federal, sim, em razão de sua dupla natureza (tanto de Constituição estadual como de Lei Orgânica Municipal).  

     

     

    III – Questão n. 2: a Constituição da República pode servir como parâmetro no âmbito estadual? Em regra, não.

     

     

    Somente norma da Constituição estadual é que pode ser invocada como parâmetro para a ADI estadual. No entanto, existe uma exceção na jurisprudência do STF. Trata-se da hipótese de normas de produção obrigatória. Precedente: 

     

     

    STF - RE 650.898/RS: “Tribunais de Justiça podem exercer controle abstrato de constitucionalidade de leis municipais utilizando como parâmetro normas da Constituição Federal, desde que se trate de normas de reprodução obrigatória pelos Estados”.

     

     

    Se uma norma da Constituição Federal for de reprodução obrigatória pelos Estados, mesmo que a Constituição estadual não traga a previsão daquela norma, pode se invocá-la como parâmetro para o controle. É como se a norma da Constituição da República estivesse consagrada implicitamente na Constituição estadual. Precedente:

     

     

    RE 598.016 AgR/MA: “A omissão da Constituição estadual não constitui óbice a que o Tribunal de Justiça local julgue a ação direta de inconstitucionalidade contra lei municipal que cria cargos em comissão em confronto com o art. 37, V, da Constituição do Brasil, norma de reprodução obrigatória.”

     

    FONTE: MARCELO NOVELINO

  • A questão aborda a temática relacionada ao controle de constitucionalidade. Considerando o caso hipotético narrado e tendo em vista a disciplina constitucional acerca do assunto, é correto afirmar que essa situação não impede a realização do controle concentrado de constitucionalidade pelo Tribunal de Justiça. Vejamos:

    1)      O procurador-geral de justiça não possui legitimidade para interpor ADI perante o STF, mas sim o PGR (art. 103, VI, da CF/88).

    2)      Contudo, O Governador e a Mesa da Assembleia do Estado podem propor ADIN perante o STF (art. 103, incisos IV e V).

    3)      O PGJ possui legitimidade para interpor ADI perante o TJ.

    4)      Ademais, nada impede que transcorra o denominado simultaneus processus que se configura quando há uma ADI estadual e uma ADI perante o STF versando sobre o mesmo assunto.

     Gabarito do professor: letra b.   



  • Nossa alternativa correta está na letra ‘b’, pois ainda que a norma parâmetro da Constituição do Estado violada pela lei estadual seja de repetição da Constituição Federal, subsiste a possibilidade de realização de controle concentrado de constitucionalidade perante o Tribunal de Justiça. Isto porque, todas as normas que integram a Constituição Estadual são parâmetro para o controle concentrado abstrato realizado pelos Tribunais de Justiça, sejam elas autônomas, de imitação ou de repetição obrigatória.

  • controle concentrado: STF (com relação à Constituição Federal) ou Tribunal de Justiça. (Com relação à Constituição Estadual). Assim, gabarito letra B.
  • Que enunciado horrível.


ID
1902235
Banca
FGV
Órgão
MPE-RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Em razão do elogiável desempenho de sociedade de economia mista estadual, com grandes benefícios para o interesse público, o presidente desse ente, com o objetivo de premiar os seus servidores, encaminhou projeto de lei à Assembleia Legislativa para conceder-lhes determinadas gratificações até então não previstas na legislação. Esse projeto foi aprovado e convertido em lei. À luz da sistemática constitucional, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Letra (a)

     

    Servidor público (em sentido estrito), seja de provimento efetivo ou em comissão. Empregados públicos e dirigentes de empresas públicas e sociedades de economia mista não ocupam “cargos”. Para confirmar o que estamos falando, vejamos as palavras do Prof. José dos Santos Carvalho Filho (2014, p. 619):

    “Em relação às pessoas privadas da Administração (empresas públicas e sociedades de economia mista), é frequente a alusão a “cargos efetivos” e “cargos em comissão” (ou “cargos de confiança”). A despeito de serem referidos na CLT, trata-se da utilização de modelo adotado no regime estatutário, visando ao delineamento da organização funcional. Cargo, como já vimos, é o instrumento próprio do regime estatutário, e não do trabalhista. Portanto, aludidas expressões indicam, na verdade, “empregos efetivos” e “empregos em comissão”, todos eles regidos pela CLT – Consolidação das Leis do Trabalho, diferentemente dos verdadeiros cargos públicos, regidos pelos estatutos funcionais do respectivo ente federativo“.

  • Quanto a letra (d):

     

    Vício de iniciativa no processo legislativo municipal tem se tornado cada vez mais comum, mais especificamente, nos casos em que o Legislativo propõe projetos de lei sobre matérias que são de competência exclusiva do Poder Executivo. A sanção do Chefe do Executivo a projeto de lei não tem o condão de convalidar o vício de iniciativa, que é insanável. Até 1974, o STF adotava a Súmula nº. 5, segundo a qual a sanção do Chefe do Executivo a projeto de lei que usurpava a sua iniciativa restrita convalidava o vício, sanando a inconstitucionalidade. Como ele tinha o poder de corrigir a usurpação de iniciativa da qual fora vítima e não o fez, não havia mais inconstitucionalidade a macular a lei. Porém, no julgamento da Representação nº 890/74, o Supremo mudou o seu entendimento, passando agora a entender que a sanção não pode convalidar o vício, que é insanável, o que faz da lei assim aprovada irreversivelmente inválida.

    STF - REPRESENTAÇÃO Rp 890 GB (STF)

    Data de publicação: 07/06/1974

    Ementa: AUMENTO DE VENCIMENTOS, RESULTANTES DE EMENDA A PROJETO DE INICIATIVA DO GOVERNADOR DO ESTADO DA GUANABARA. A SANÇÃO NÃO SUPRE A FALTA DE INICIATIVA, EX VI DO DISPOSTO NO ART. 57, PARÁGRAFO ÚNICO, DA CONSTITUIÇÃO, QUE ALTEROU O DIREITO ANTERIOR. REPRESENTAÇÃO QUE SE JULGA PROCEDENTE.

    Encontrado em: , VENCIMENTOS, GRATIFICAÇÃO DE ATIVIDADE, INCLUSAO, ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA, PROJETO DE LEI, EMENDA..., EXECUTIVO, INICIATIVA, AUSÊNCIA, DESPESA PÚBLICA, AUMENTO,INADMISSIBILIDADE. EXECUTIVO, SANÇÃO

     

    Art. 61. A iniciativa das leis complementares e ordinárias cabe a qualquer membro ou Comissão da Câmara dos Deputados, do Senado Federal ou do Congresso Nacional, ao Presidente da República, ao Supremo Tribunal Federal, aos Tribunais Superiores, ao Procurador-Geral da República e aos cidadãos, na forma e nos casos previstos nesta Constituição.

    § 1º São de iniciativa privativa do Presidente da República as leis que:

    II, b) organização administrativa e judiciária, matéria tributária e orçamentária, serviços públicos e pessoal da administração dos Territórios;

     

    "Não ofende o art. 61, § 1º, II, b, da CF, lei oriunda de projeto elaborado na Assembleia Legislativa estadual que trate sobre matéria tributária, uma vez que a aplicação deste dispositivo está circunscrita às iniciativas privativas do chefe do Poder Executivo Federal na órbita exclusiva dos territórios federais." (ADI 2.464, rel. min. Ellen Gracie, julgamento em 11-4-2007, Plenário, DJ de 25-5-2007.) No mesmo sentido: RE 601.348-ED, rel. min. Ricardo Lewandowski, julgamento em 22-11-2011, Segunda Turma, DJE de 7-12-2011. Vide: ADI 3.205, rel. min. Sepúlveda Pertence, julgamento em 19-10-2006, Plenário, DJ de 17-11-2006.

     

  • A questão exige do candidato saber diferença entre cargo público e emprego público.

  • Sejamos simples e diretos:

     

    A) Gabarito. Por se tratar de SEM os servidores são regidos pela CLT, e somente a união é legitimada a legislar sobre direitos trabalhistas, portanto, mera lei estadual não pode estender benefícios além do que já está regulamentado.

     

     

  • * ALTERNATIVA CORRETA: "a".

    ---

    * JUSTIFICATIVA: Os servidores da S.E.M. são regidos pela CLT, que trata do direito do trabalho. Logo, compete à União estender os direitos desses trabalhadores; consoante CF, artigo 22, in verbis: "Compete privativamente à União legislar sobre: I - direito [...] do trabalho".

    ---

    Bons estudos.
     

  • questão bem difícil!  alguém me esclarece então por qual meio esses servidores regidos por CLT poderiam adiquirir essas GRATIFICAÇÕES? como seria esse processo?

    E mesmo sendo SEM ou EP estadual ou municipal ainda assim dependerá da UNIÃO???

  • Questão difícil.

    Segue explicação de Di Pietro:

    "Nos Estados e Municípios, os servidores celetistas reger-se-ão pela CLT com
    as derrogações constantes da própria Constituição Federal. Sendo da União a
    competência privativa para legislar sobre direito do trabalho, não é possível a
    promulgação de leis estaduais e municipais que derroguem total ou parcialmente
    as normas da CLT para os servidores públicos
    ."

  • Nao sei... Gratificação pode-se entender como direito trabalhista? Pensei em gratificação como remuneração, aumento salarial e etç. Caso fosse, alguem sabe me explicar como funcionaria o aumento salarial de empregados públicos?

  • A alternativa A foge da hipótese colocada, na medida em que ignora o caráter de excepcionalidade da gratificação, que no âmbito das relações do trabalho condiciona-se à habitualidade para fins de repercussão no salário. De fato, uma lei estadual não pode estender direitos trabalhistas. Entendo que esse não é o caso da hipótese. A lei estadual viria para autorizar o pagamento da gratificação.

  • Achei "regido pela CLT" um pouco equivocado. Achava que a os trablhadores de empresas estatais eram regidos pelo contrato de trabalho, o qual deveria respeitar a CLT.

  • segue o fluxo:

    EMPREGADO PÚBLICO DE UM SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA -----> REGIDO PELA CLT -----> DIREITO DO TRABALHO -----> COMPETENCIA LEGISLATIVA PRIVATIVA DA UNIÃO -------> LEI ESTADUAL NÃO PODE.

     

    Erros, avise-me!

    GABARITO ''A''

     

  • Ana Carolina, como a SEM é regida pelo direito privado (inclusive trabalhista), me parece que as gratificações deveriam ser previstas nos próprios contratos de trabalho, regulamentos internos ou ACT/CCT. 

     

    Ou seja, não é simplesmente vedada a instituição dessas gratificações, mas elas não serão instituídas por lei, e sim pelos próprios contratos de trabalho (em sentido amplo), tal como são instituídas para quaisquer empregados privados.

  • Empregados das SEM são regidos pela CLT. Tendo em vista que compete privativamente à União editar normas sobre direito do trabalho (art. 22, inc. I), não pode mera lei estadual invadir competência legislativa constitucionalmente predefinida e conceder gratificações previstas aos seus servidores aos empregados de SEM vinculada ao respectivo estado.

  • Esses rapazes deveriam ser chamados de empregados e não de servidores, nenom?

  • A questão exige conhecimento acerca da organização constitucional da administração pública e de aspectos acerca da organização do estado. Tendo em vista o caso hipotético e considerando a disciplina constitucional acerca do assunto, é correto afirmar que os referidos servidores têm o seu regime jurídico regido pela CLT, não podendo ter os seus direitos trabalhistas estendidos por lei estadual. Isso porque os servidores da S.E.M. são regidos pela CLT, que trata do direito do trabalho. Logo, compete à União estender os direitos desses trabalhadores; Conforme a CF/88, art. 22 - Compete privativamente à União legislar sobre: I - direito [...] do trabalho.

    Gabarito do professor: letra a.   



  • A questão exige conhecimento acerca da organização constitucional da administração pública e de aspectos acerca da organização do estado. Tendo em vista o caso hipotético e considerando a disciplina constitucional acerca do assunto, é correto afirmar que os referidos servidores têm o seu regime jurídico regido pela CLT, não podendo ter os seus direitos trabalhistas estendidos por lei estadual. Isso porque os servidores da S.E.M. são regidos pela CLT, que trata do direito do trabalho. Logo, compete à União estender os direitos desses trabalhadores; Conforme a CF/88, art. 22 - Compete privativamente à União legislar sobre: I - direito [...] do trabalho.

    Gabarito do professor: letra a.  

  • Dir. Trabalho = art.22, I - Compet. PRIVATIVA da UNIÃO.

    Bons estudos.

  • Questão que cobra raciocínio jurídico e não decoreba.

  • Questão deveria ser anulada, desde quando Sociedade de Economia Mista tem Servidores ? São empregados públicos.

  • Tenho 3 informações:

    -> vício de iniciativa de lei:

    Legitimados são 10: (CF 61, caput)

    5 parlamentar:

    • deputado
    • senador
    • comissão do CN
    • comissão da CD
    • comissão do SF

    5 extraparlamentar:

    • PresRep
    • PGR
    • STF
    • Tribunal Superior
    • iniciativa popular

    -> vício de competência:

    Competência PRIVATIVA da União LEGISLAR sobre Direito do TRABALHO (CF 22,I)

    -> de fato, os empregados de uma SEM, são regidos pela CLT


ID
1902238
Banca
FGV
Órgão
MPE-RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Paulo é chefe de uma repartição pública, onde também trabalha Julia, sob a sua supervisão e subordinação. Tomando conhecimento de uma falta funcional praticada por esta sua funcionária, deixa de tomar as providências próprias exigidas por seu cargo e de responsabilizá-la, pois sabendo que ela é mãe de três filhos, acredita que necessita continuar exercendo suas funções sem mácula na ficha funcional. Descoberto o fato, em tese, a conduta de Paulo:

Alternativas
Comentários
  • Letra (d)

     

    É crime contra a Administração Pública, praticado por funcionário público que, por clemência ou tolerância, deixa de tomar as providências a fim de responsabilizar subordinado que cometeu infração no exercício do cargo, ou deixa de levar o fato ao conhecimento da autoridade competente, quando lhe falte autoridade para punir o funcionário infrator. A pena é detenção, de quinze dias a um mês, ou multa, de competência do Juizado Especial Criminal. A ação penal é pública incondicionada.

     

    Fundamentação:

    Artigo 320 do Código Penal

  • Crime de Condescendência Criminosa

    Art. 320 - Deixar o funcionário, por indulgência, de responsabilizar subordinado que cometeu infração no exercício do cargo ou, quando lhe falte competência, não levar o fato ao conhecimento da autoridade competente:

    Pena - detenção, de quinze dias a um mês, ou multa

     

    Alternativa D

  • GABARITO: D

     

    O agente também deixa de fazer algo a que estava obrigado em razão da função, mas o faz por indulgência (sentimento de pena, de consideração). Nos termos do art. 320 do CP

    Art. 320 - Deixar o funcionário, por indulgência, de responsabilizar subordinado que cometeu infração no exercício do cargo ou, quando lhe falte competência, não levar o fato ao conhecimento da autoridade competente:

  •  Prevaricação

            Art. 319 - Retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício, ou praticá-lo contra disposição expressa de lei, para satisfazer interesse ou sentimento pessoal:

            Pena - detenção, de três meses a um ano, e multa.

  • Que questão perigosa. Só não é prevaricação por causa do princípio da especialidade. Se não tivesse essa tipificação da condescência criminosa, inevitavelmente a conduta do autor se amoldaria ao crime de prevaricação, já que deixou de praticar ato de ofício para satisfazer interesse pessoal.

  • A condescendência criminosa está prevista no Código Penal Brasileiro, mais especificamente no art. 320, que prevê como conduta delitiva “deixar o funcionário, por indulgência, de responsabilizar subordinado que cometeu infração no exercício do cargo ou, quando lhe falte competência, não levar o fato ao conhecimento da ...

  • CONDESCENDÊNCIA É SINÔNIMO DE BONDADE, É MEIO LÓGICO A RESPOSTA PRA QUEM NÃO CONHECE O TIPO PENAL, USE A LÓGICA SE PRESCISAR..;-)

     

  • LETRA D CORRETA 

    CP

       Condescendência criminosa

            Art. 320 - Deixar o funcionário, por indulgência, de responsabilizar subordinado que cometeu infração no exercício do cargo ou, quando lhe falte competência, não levar o fato ao conhecimento da autoridade competente:

  •  

    CONDESCENDÊNCIA CRIMINOSA.

    ART. 320 DEIXAR O FUNCIONÁRIO POR INDULGÊNCIA DE RESPONSABILIZAR SUBORDINADO QUE COMETEU INFRAÇÃO NO EXERCÍCIO DO CARGO OU, QUANDO LHE FALTE COMPETÊNCIA, NÃO LEVAR O FATO AO CONHECIMENTO  DA AUTORIDADE COMTENTE;

     

    PENA- DETENÇÃO 15 DIAS A UM MÊS, OU MULTA.

     

    SUJEITO ATIVO= SUJEITO ATIVO DO DELITO É O FUNCIONÁRIO PÚBLICO HIERARQUICAMENTE SUPERIOR AO SERVIDOR INFRATOR.

     

     

     

    SE O SUPERIOR HIERÁRQUICO SE OMITE POR SENTIMENTO OUTRO QUE NÃO INDULGÊNCIA, ESPÍRITO DE TOLERÂNCIA OU CONCORDÂNCIA.   O CRIME PODERÁ SER OUTRO, COMO, POR EXEMPLO, PREVARICAÇÃO OU CORRUPÇÃO PASSIVA.

     

    REF;  CÓDIGO PENAL \ ROGÉRIO SANCHES CUNHA.

    EDITORA \\\ jusPODIVM

     

  • Cai nessa! Pois em outra questão, com a mesmíssima situação, a resposta era Prevaricação, pois Paulo se deixou levar por seus sentimentos pessoais. 

    Então, tinha assimilado que só acontece a Consdescendência Criminosa, quando Julia (autor da infração) pede súplica, ou implora para não ser denunciada.

    Vivendo e aprendendo.

  • LETRA D)

    Condescendência criminosa
    Art. 320 - Deixar o funcionário, por indulgência, de responsabilizar subordinado que cometeu ingfração no exercício do cargo ou, quando lhe falte competência, não levar o fato ao conhecimento da autoridade competente.

    _______________________________________________________________________________________________________________________

    2 BEM JURÍDICO TUTELADO

    Bem jurídico protegido é a Administração Pública, especialmente sua moralidade e probidade administrativa. Protege-se, na verdade, a probidade de função pública, sua respeitabilidade, bem como a integridade de seus funcionários. A probidade e moralidade da Administração Pública também ficam comprometidas quando os funcionários desta, de níveis mais elevados, omitem-se na correção e responsabilização das infrações cometidas pelos subalternos.

    3 SUJEITOS DO CRIME
    Sujeito ativo somente pode ser o funcionário público, e que ostente posição hierarquicamente superior à do infrator. Pode haver a participação de indivíduo não funcionário, através do concurso de pessoas. Sujeito passivo é o Estado (representando União, Estados-membros, Distrito Federal e Municípios) enquanto titular e responsável pela Administração Pública.

    4 TIPO OBJETIVO: ADEQUAÇÃO TÍPICA
    Trata-se, a despeito do nomen juris distinto, de uma modalidade menos grave de prevaricação que encerra um sentimento indulgente. São duas as condutas típicas previstas:

    a) deixar de responsabilizar subordinado que cometeu infração no exercício do cargo;

    b) não levar o fato ao conhecimento da autoridade competente, quando lhe falta competência.

    Ambas as condutas são omissivas próprias e têm como pressuposto a prática de infração penal ou administrativa pelo funcionário no desempenho de suas funções. Deixar de responsabilizar significa a não imposição das sanções disciplinares cabíveis ao funcionário subalterno faltoso, omitindo-se o superior quanto à obrigação de apurar a infração cometida. Não levar ao conhecimento da autoridade competente significa deixar de comunicá-la, quando, não sendo competente para apurá-la, devia e podia fazê-lo.

    As duas modalidades são omissivas:

    *na primeira omite-se de responsabilizar o faltoso;

    ** na segunda omitese de comunicar a ocorrência da falta à autoridade competente.

    O elemento material — causa psicológica do crime — consiste na omissão do dever funcional de promover a responsabilidade administrativa do infrator, seu subalterno, quando competente para apurá-lo, ou, não o sendo, na omissão do dever
    de comunicar o fato à autoridade competente
    .

    É indispensável, contudo, que a infração esteja diretamente relacionada com o exercício do cargo, ou seja, deve ter sido cometida ratione officii. Infração, contudo, praticada fora do exercício funcional, a omissão do superior em apurá-la não tipifica o crime ora em exame.

    ________________________________________________________________________________________________

    Direito Penal Comentado - Cézar Roberto Bittencourt. 7 edição. 2012. Páginas 1504/1505

  • Estou com uma dúvida: Deixar de punir/ responsabilizar configura Condescedência Criminosa, ok. Mas caso o agente deixasse de investigar, seria prevaricação??

    Se aguém puder me responder, eu agradeço.

  • Amei a questão.

  • A condescendência - requer hierarquia 

  • Q CONCURSOS está dando "spoiler" da resposta no cabeçalho da questao

  • CONDESCENDÊNCIA CRIMINOSA

    Art. 320 - DEIXAR o funcionário, por INDULGÊNCIA, de responsabilizar subordinado que cometeu infração no exercício do cargo ou, quando lhe falte competência, não levar o fato ao conhecimento da autoridade competente: (...)

    GABARITO -> [D]

  • Foi uma questão de analista a qual  foi mais fácil do que uma de técnico. 

  • O crime de condescendência criminosa é um tipo específico de prevaricação. Na condescendência criminosa, de fato, há o sentimento pessoal do agente, mas esse sentimento pode ser de vários tipos, inclusive, o de clemência. Assim, pelo princípio da especialidade, a resposta deve ser o mais específico, condescendência criminosa.

  • Alternativa D

    Tendo um funcionário público, no exercício de suas funções, cometido infração administrativa ou penal que deva ser objeto de apuração na esfera da Administração, constituirá crime a omissão por parte de seu superior hierárquico que, por clemência ou tolerância, deixe de tomar as providências a fim de responsabilizá-lo.
    A lei incrimina duas condutas, ambas de caráter omissivo:
    a) deixar o superior hierárquico de responsabilizar o funcionário autor da infração;
    b) deixar o superior hierárquico de levar o fato ao conhecimento da autoridade competente, quando lhe falte autorid￾ade para punir o funcionário infrator.

     

    Victor Eduardo Rios Gonçalves - Direito Penal Esquematizado - Parte Especial, Editora Saraiva, 6ª Edição, 2016, p. 1618.

  •         Condescendência criminosa

            Art. 320 - Deixar o funcionário, por indulgência, de responsabilizar subordinado que cometeu infração no exercício do cargo ou, quando lhe falte competência, não levar o fato ao conhecimento da autoridade competente:

            Pena - detenção, de quinze dias a um mês, ou multa.

     

  • Condescendência criminosa

    Deixar o funcionário, por indulgência, de responsabilizar subordinado que cometeu infração no exercício do cargo ou, quando lhe falte competência, não levar o fato ao conhecimento da autoridade competente.

    Pena - detenção, de quinze dias a 1(um) mês, ou multa. 

    [indulgência: disposição para perdoar culpas ou erros; clemência, misericórdia.]

     

    Prevaricação

    Retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício, ou praticá-lo contra disposição expressa de lei, para satisfazer interesse ou sentimento pessoal.

    Pena - detenção, de 3 meses a 1 ano, é multa. 

     

     

  • não tem como ser prevarição , porquanto o autor do crime não tinha a intenção de satisfazer interesse pessoal próprio.

  • Someone beyond, também não gosto desses "spoilers" que o QC coloca no cabeçalho das questões. Os assuntos das questões não deveriam aparecer em cima de cada questão, pois acabam revelando a resposta. É uma sugestão pra quem administra esse site.

  • Eu também destesto quando a classificação do assunto da questão revela a alternativa correta. Pior que na versão beta continua assim. Vamos alertar o QC para corrigir isso. 

  • GABARITO D

     

     

      Condescendência criminosa

            Art. 320 - Deixar o funcionário, por indulgência, de responsabilizar subordinado que cometeu infração no exercício do cargo ou, quando lhe falte competência, não levar o fato ao conhecimento da autoridade competente:

            Pena - detenção, de quinze dias a um mês, ou multa.

    _____________________________________________________________________

     

     Corrupção passiva

            Art. 317 - Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem.

     

    Prevaricação

            Art. 319 - Retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício, ou praticá-lo contra disposição expressa de lei, para satisfazer interesse ou sentimento pessoal:

            Art. 319-A.  Deixar o Diretor de Penitenciária e/ou agente público, de cumprir seu dever de vedar ao preso o acesso a aparelho telefônico, de rádio ou similar, que permita a comunicação com outros presos ou com o ambiente externo.

     

    Advocacia administrativa

            Art. 321 - Patrocinar, direta ou indiretamente, interesse privado perante a administração pública, valendo-se da qualidade de funcionário:

  •  Condescendência criminosa

           Art. 320 - Deixar o funcionário, por indulgência, de responsabilizar subordinado que cometeu infração no exercício do cargo ou, quando lhe falte competência, não levar o fato ao conhecimento da autoridade competente:

           Pena - detenção, de quinze dias a um mês, ou multa.

  • Prevaricacao - funcionário não faz ou atrasa muito pra fazer

    Condescendencia Criminosa - funcionario deixa de responsabilizar subordinado por infracao cometida por esse ou deixa de avisar ao seu superior da incompetencia do subordinado.

  • D. configura crime de condescendência criminosa; correta

    Art. 320 - Deixar o funcionário, por indulgência, de responsabilizar subordinado que cometeu infração no exercício do cargo ou, quando lhe falte competência, não levar o fato ao conhecimento da autoridade competente:       

    Pena - detenção, de quinze dias a um mês, ou multa

  • Indulgência: disposição para perdoar culpas ou erros; clemência, misericórdia.


ID
1902241
Banca
FGV
Órgão
MPE-RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

O conceito de funcionário público para fins penais não se confunde com o conceito para outros ramos do Direito. Em sendo crime próprio praticado por funcionário público contra a Administração, aplica-se o artigo 327 do Código Penal, que apresenta um conceito amplo de funcionário público para efeitos penais. Por outro lado, o artigo respeita o princípio da legalidade, disciplinando expressamente em que ocasiões determinado indivíduo será considerado funcionário público para fins de definição do sujeito ativo de crimes próprios. Sobre o tema ora tratado e de acordo com o dispositivo acima mencionado, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Letra (e)

     

    Quem são, para fins penais, os funcionários públicos? Perceba que o art. 312 do CP, apesar de fazer expressa menção ao termo, não o conceitua – e, sem esta definição, é inviável a incidência do dispositivo. Trata-se, portanto, de norma penal em branco (homogênea e univitelina), que encontra a sua complementação no próprio Código Penal, em seu art. 327, in verbis:

    Art. 327 - Considera-se funcionário público, para os efeitos penais, quem, embora transitoriamente ou sem remuneração, exerce cargo, emprego ou função pública.

    § 1º – Equipara-se a funcionário público quem exerce cargo, emprego ou função em entidade paraestatal, e quem trabalha para empresa prestadora de serviço contratada ou conveniada para a execução de atividade típica da Administração Pública.

     

    São considerados funcionários públicos, para fins penais, quem exerce cargo, emprego ou função pública, expressões assim conceituadas por Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo (Resumo de Direito Administrativo Descomplicado):

     

    cargos públicos: são as mais simples e indivisíveis unidades de competência a serem expressadas por um agente, previstas em um número certo, com denominação própria, retribuídas por pessoas jurídicas de direito público e criadas por lei;

     

    Empregos públicos: são núcleos de encargos de trabalho a serem preenchidos por agentes contratados para desempenhá-los, sob relação trabalhista. O regime jurídico é o trabalhista (contratual), embora pontualmente derrogado por normas de direito público, sobretudo as que diretamente constam do texto constitucional. É a forma de contratação própria das pessoas jurídicas de direito privado;

     

    funções públicas: são as funções de confiança e as exercidas pelos agentes públicos contratados por tempo determinado para atender a necessidade temporária de excepcional interesse público. Importante ressaltar que, ainda que a função pública seja exercida transitoriamente e sem remuneração, poderá o agente ser considerado funcionário público para fins penais. Por isso, jurados e mesários eleitorais não estão afastados do conceito

  • Quanto a letra (d)

    O art. 327 do CP conceitua como funcionário público para efeitos penais: aquele que exerce –

     

    1) cargo

    2) emprego ou

    3) função pública.

    Como SUJEITO ATIVO são considerados funcionários públicos: empregados de concessionária de serviço público; empresa pública e sociedade de economia mista que prestem serviço público, perito judicial, jurados do júri, depositário judicial e etc.

    Aqueles que não possuem cargo, emprego ou função pública, como síndico de massas falidas, e tutores e curadores dativos, inventariantes e etc, apenas possuem um múnus público por isso não são considerados funcionários públicos.

    Ressalte-se que quando se fala desses personagens citados acima como SUJEITOS PASSIVOS, a doutrina e jurisprudência é tormentosa, não havendo consenso.

    Por fim, gostaria apenas de estabelecer uma clara distinção: RESPONSABILIDADE PENAL (ART. 327 CP) X RESPONSABILIDADE ADMINISTRATIVA, POLÍTICA (LEI 8.429/92).

     

    Art. 2º da Lei 8429/92:

    Art. 2° Reputa-se agente público, para os efeitos desta lei, todo aquele que exerce, ainda que transitoriamente ou sem remuneração, por eleição, nomeação, designação, contratação ou qualquer outra forma de investidura ou vínculo, mandato, cargo, emprego ou função nas entidades mencionadas no artigo anterior.

  • Dito em palavras bem simples funcionários públicos para punição penal são os particulares que são permissionários e concessionários de serviços públicos.Simples assim.

  • . A lei penal estabelece em seu artigo 327 que: “Considera-se funcionário público, para os efeitos penais, quem, embora transitoriamente ou sem remuneração, exerce cargo, emprego ou função pública".

  • * ALTERNATIVA CERTA: "e".

    ---

    * FUNDAMENTO LEGAL: CP, art. 327, caput e § 1º.

    ---

    * SINOPSE DO CONCEITO DE FUNCIONÁRIO PÚBLICO PARA FINS PENAIS: Aquele que exerce CARGO, EMPREGO ou FUNÇÃO pública, mesmo que em ENTIDADE PARAESTATAL ou em EMPRESA PRESTADORA DE ATIVIDADE TÍP. DA ADMIN. PÚBLICA.

    ---

    Bons estudos.

  • LETRA E CORRETA 

    CP

          Funcionário público

            Art. 327 - Considera-se funcionário público, para os efeitos penais, quem, embora transitoriamente ou sem remuneração, exerce cargo, emprego ou função pública.

            § 1º - Equipara-se a funcionário público quem exerce cargo, emprego ou função em entidade paraestatal, e quem trabalha para empresa prestadora de serviço contratada ou conveniada para a execução de atividade típica da Administração Pública. 

  •  a) exige-se o requisito da permanência para que seja reconhecida a condição de funcionário público no campo penal; ERRADO

    CP art.327. Considera-se funcionário público, para os efeitos penais, quem, embora transitoriamente ou sem remuneração, exerce cargo, emprego ou função pública.

     

     b) somente pode ser considerado funcionário público aquele que recebe qualquer tipo de remuneração no exercício de cargo, emprego ou função pública; ERRADO

    CP art.327. Considera-se funcionário público, para os efeitos penais, quem, embora transitoriamente ou sem remuneração, exerce cargo, emprego ou função pública.

     

     c) aquele que exerce cargo em autarquias, entidades paraestatais ou fundações públicas, não é considerado funcionário público para efeitos penais; ERRADO

    CP art. 327. § 1.º Equipara-se a funcionário público quem exerce cargo, emprego ou função em entidade paraestatal, e quem trabalha para empresa prestadora de serviço contratada ou conveniada para a execução de atividade típica da Administração Pública.

     

     d) o perito judicial não é considerado funcionário público para efeitos penais, já que apenas exerce a função transitoriamente; ERRADO

     e) é equiparado a funcionário público, para efeitos penais, aquele que trabalha para empresa contratada para a execução de atividade típica da Administração Pública. CORRETA

  • GABARITO "E"

     

    CONCEITO LEGAL: Considera-se funcionário público, para os efeitos penais, quem, embora transitoriamente ou sem remuneração, exerce cargo, emprego ou função pública (art. 327, CP).

     

     FUNCIONÁRIO PÚBLICO POR EQUIPARAÇÃO:

     

    ·         Quem exerce cargo, emprego ou função em entidade paraestatal (Ex.: Empresa Pública);

     

    ·         Quem trabalha para empresa prestadora de serviço contratada ou conveniada para a execução de atividade típica da Administração Pública (Ex.: médico do SUS).

  • Gabarito letra E

    Art. 327 - Considera-se funcionário público, para os efeitos penais, quem, embora transitoriamente ou sem remuneração, exerce cargo, emprego ou função pública.

    § 1º - Equipara-se a funcionário público quem exerce cargo, emprego ou função em entidade paraestatal, e quem trabalha para empresa prestadora de serviço contratada ou conveniada para a execução de atividade típica da Administração Pública.                    

    § 2º - A pena será aumentada da terça parte quando os autores dos crimes previstos neste Capítulo forem ocupantes de cargos em comissão ou de função de direção ou assessoramento de órgão da administração direta, sociedade de economia mista, empresa pública ou fundação instituída pelo poder público.      

  •  e) é equiparado a funcionário público, para efeitos penais, aquele que trabalha para empresa contratada para a execução de atividade típica da Administração Pública. CORRETA

  • Enunciado chato, mas foi fácil até.

  • (Complemento de estudo)

    Observar que AUTARQUIA não está na causa de aumento de pena:

    § 2° - A pena será aumentada da terça parte quando os autores dos crimes previstos neste Capítulo forem ocupantes de cargos em comissão ou de função de direção ou assessoramento de órgão da administração direta, sociedade de economia mista, empresa pública ou fundação instituída pelo poder público. 

  • a) errada- cp 327 caput - "...embora transitoriamente..."

    b- errada - cp 327 caput "...sem remuneracao..."

    c- errada - fP 327 parágrafo segundo - Fundacoes e autarquias são administração indireta e por isso seus servidores são funcionários publicos

    d) o perito judicial é considerado funcionário público para efeitos penais, já que exerce a função ainda transitoriamente

    e) CERTA é equiparado a funcionário público, para efeitos penais, aquele que trabalha para empresa contratada para a execução de atividade típica da Administração Pública.

  • E. é equiparado a funcionário público, para efeitos penais, aquele que trabalha para empresa contratada para a execução de atividade típica da Administração Pública. correta

    Art. 327, §1º, do CP - Equipara-se a funcionário público quem exerce cargo, emprego ou função em entidade paraestatal, e quem trabalha para empresa prestadora de serviço contratada ou conveniada para a execução de atividade típica da Administração Pública.

  • Aquela que você marca sem um pingo de dúvida.
  • ·        MÉDICO DE HOSPITAL PARTICULAR CREDENCIADO/CONVENIADO AO SUS (APÓS A LEI 9.983/2000) STJ. 5ª TURMA. AGRG NO RESP 1101423/RS, REL. MIN. MARCO AURÉLIO BELLIZZE, JULGADO EM 06/11/2012.

    COMO ISSO FOI COBRADO:

    Q1751218 “Um médico de hospital particular conveniado ao Sistema Único de Saúde pode ser equiparado a funcionário público, para fins de responsabilização penal.” Gabarito CERTO.

    .

    .

    .

    GABARITO ''E''


ID
1902244
Banca
FGV
Órgão
MPE-RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Matheus, funcionário público, recebe em razão do exercício de sua função junto ao Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro, diariamente, uma grande quantidade de dinheiro em espécie. Verificando que a vigilância não era significativa, decide se apropriar de parte dos valores, e, para tanto, solicita a ajuda de seu amigo Bruno, que não era funcionário público, mas tinha conhecimento de todo o plano delitivo de Matheus. Considerando a situação narrada e as características do delito de peculato, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Letra (c)

     

    CP

     

    Peculato

    Art. 312 - Apropriar-se o funcionário público de dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel, público ou particular, de que tem a posse em razão do cargo, ou desviá-lo, em proveito próprio ou alheio:

     

  • A) INCORRETA. Há previsão para o crime de peculato culposo, nos termos do art. 312, §2º CP.

    B) INCORRETA. Em que pese se tratar de crime próprio, em respeito à teoria monista, majoritariamente adotada no Código Penal, se admite coautoria e participação; O termo "funcionário público" é elementar do tipo objetivo. Sendo assim, tanto Matheus quando Bruno responderão pelo peculato-apropriação, já que Bruno tinha consciência da condição de Matheus.

    C) CORRETA. Independe a natureza do bem (se público ou particular) para a caracterização do peculato, conforme disposto no art. 312, caput, do CP. É necessário, contudo, que o bem seja móvel.

    D) INCORRETA. A apropriação não afasta o caráter de crime próprio do peculato, posto que se fará necessária a verificação da elementar "funcionário público", pouco importando a natureza do bem, se público ou particular.

    E) INCORRETA. "Art. 312, § 1º - Aplica-se a mesma pena, se o funcionário público, embora não tendo a posse do dinheiro, valor ou bem, o subtrai, ou concorre para que seja subtraído, em proveito próprio ou alheio, valendo-se de facilidade que lhe proporciona a qualidade de funcionário. "

  • Letra “a”- ERRADO –  O crime de peculato admite a modalidade culposa (Art. 312, §2º, CP).

    Letra “b”- ERRADO -  Bruno responderá igualmente por peculato, visto que a qualidade de funcionário público é elementar do crime de peculato, logo, pelo fato de Matheus ser funcionário público, tal circunstância se comunica com Bruno, fazendo-o incorrer no tipo penal intitulado “peculato”.

    Letra “c” – CORRETO – Os valores ou bens podem ser particulares. Nesse caso estamos diante do chamado “peculato malversação”.

    Letra “d” – ERRADO – O peculato é, por excelência, um crime próprio, que exige a condição especial do sujeito ativo (funcionário público).

    Letra “e”- ERRADO – No crime de peculato-furto, o agente não possui a posse do valor ou bem. O que ele possui é a facilidade de se apoderar do bem em virtude da sua condição de funcionário público.

  • Esse crime é o de PECULATO-APROPRIAÇÃO, que é quando o funcionário se apropria do dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel, público ou particular de que tem o agente a posse em razão do cargo. 

  • A letra E somente está errada porque fala do peculado-furto e dá o conceito de peculato-desvio.

  • LETRA C

    PECULATO APROPRIAÇÃO/DESVIO (PRÓPRIO)

    Art. 312 - Apropriar-se o funcionário público de dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel, público ou particular, de que tem a posse em razão do cargo, ou desviá-lo, em proveito próprio ou alheio:

    Pena - reclusão, de dois a doze anos, e multa.

  • GABARITO      C 

     

    B)  ERRADA

     

            Circunstâncias incomunicáveis

         CP   Art. 30 - Não se comunicam as circunstâncias e as condições de caráter pessoal, salvo quando elementares do crime.

     

           >>> A condição de " FUNCIONÁRIO PÚBLICO " é elementar, ou seja, integra o tipo penal do crime de PECULATO, sendo assim, se Bruno sabia da condição de funcionário público de Matheus, aquele também responderá pelo crime de peculato.

     

    _____________________________________________________________________________________________________________

     

    MODALIDADES DE PECULATO

     

    Peculato-apropriação, o funcionário público se apropria do dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel, público ou particular de que tem o agente a posse em razão do cargo;

    Peculato-desvio, o funcionário público aplica ao objeto material destino diverso que lhe foi determinado em benefício próprio ou de outrem;

    Peculato-furto, o funcionário público não tem a posse do objeto material e o subtrai, ou concorre para que outro o subtraia, em proveito próprio ou alheio, por causa da facilidade proporcionada pela posse do cargo.

     

     

    Demais alternativas explicada pelos outros amigos!

     

     

     

     

     

     

  • Quando o bem apropriado é particular se chama peculato malversação

  • Lembrar das expressões: “intraneus” é o funcionário público; “extraneus” é o particular. Cuidado! O particular, para responder em concurso por crime funcional de peculato, deve conhecer a condição pessoal do servidor, caso contrário, responderá por apropriação indébita. ESTA QUALIDADE POR SER ELEMENTAR DO CRIME, A ELE SE COMUNICA !!! ART. 30 CP.

    Art. 30 - Não se comunicam as circunstâncias e as condições de caráter pessoal, SALVO quando elementares do crime.

  • LETRA C CORRETA 

    CP

      Peculato

            Art. 312 - Apropriar-se o funcionário público de dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel, público ou particular, de que tem a posse em razão do cargo, ou desviá-lo, em proveito próprio ou alheio:

  • Não foi difícil responder. Era por eliminação.
  • A letra D traz o peculato mediante erro de outrem.
     

    Peculato mediante erro de outrem

            Art. 313 - Apropriar-se de dinheiro ou qualquer utilidade que, no exercício do cargo, recebeu por erro de outrem:

            Pena - reclusão, de um a quatro anos, e multa.

  • Questão mal elaborada.
    É notório que, o crime de peculato admite a modalidade culposa. Porém o enunciado fala: 
    "Considerando a situação narrada e as características do delito de peculato, é correto afirmar que: "
    Neste caso o peculato nunca será culposo.

  • O enunciado poderia ser trocado por: "Sobre o crime de peculato, responda:"

  • Dá pra responder sem ler o enunciado da questão, examinador gosta de matar o candidato no cansaço! 

  • Não entendi o erro da letra D

  • Mariana, entendo que o erro da alternativa d está na afirmação de que o crime de peculato mediante erro de outrem (descrita na alternativa) é um crime comum pois o particular é lesado. Na realidade o que importa é o agente do crime (funcionário público), portanto trata-se de crime próprio ou funcional (só praticado por funcionário público)

  • C) Art. 312 - APROPRIAR-SE o funcionário público de DINHEIRO, VALOR ou qualquer outro bem MÓVEL, PÚBLICO ou PARTICULAR, DE QUE TEM A POSSE EM RAZÃO DO CARGO, ou DESVIÁ-LO, em proveito próprio ou alheio: (...) [GABARITO]
     

    E) Art. 312 - § 1º - Aplica-se a mesma pena, se o funcionário público, EMBORA NÃO TENDO A POSSE DO DINHEIRO, valor ou bem, O SUBTRAI, ou CONCORRE para que seja subtraído, em proveito próprio ou alheio, valendo-se de facilidade que lhe proporciona a qualidade de funcionário.

  • GABARITO "C"

     

    - O crime de peculato é o único crime contra a administração que admite culpa;

     

    - A elementar do crime de peculato se comunica aos coautores e partícipes estranhos ao serviço público.

     

    - Peculato-estelionato (peculato por erro de outrem): art. 313: apropriar-se de dinheiro ou qualquer utilidade que, no exercício do cargo, recebeu por erro de outrem: reclusão de 1 a 4 anos e multa.

     

    -PECULATO-FURTO: O funcionário público não tem a posse do objeto material e o subtrai, ou concorre para que outro  o subtraia, em proveito próprio ou alheio, por causa da facilidade proporcionada pela qualidade de funcionário.

  • a) errada - pode ser praticado na forma culposa - CP 312, paragrafo terceiro

    b- errada: jurisprudencia do STJ preve a comunicacao da elementar do crime de peculato.

    c- CERTA CP 312 caput

    d- errada : sera contra adm porque o funcionário recebe/pega em razão do exercicio de função junto ao MP

    e- errada: funcionario atua com culposa para outrem se enriquecer.

  • PECULATO

    Art. 312 - Apropriar-se(Peculato Apropriação) o funcionário público de dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel, público ou particular (Peculato Malversação), de que tem a posse em razão do cargo, ou desviá-lo(Peculato Desvio), em proveito próprio ou alheio:

    Pena - reclusão, de dois a doze anos, e multa.

    Peculato furto ou impróprio

    § 1º - Aplica-se a mesma pena, se o funcionário público, embora não tendo a posse do dinheiro, valor ou bem, o subtrai, ou concorre para que seja subtraído, em proveito próprio ou alheio, valendo-se de facilidade que lhe proporciona a qualidade de funcionário.

    ------------------------------

    Peculato culposo

    § 2º - Se o funcionário concorre culposamente para o crime de outrem:

    Pena - detenção, de três meses a um ano.

    § 3º - No caso do parágrafo anterior, a reparação do dano, se precede à sentença irrecorrível, extingue a punibilidade; se lhe é posterior, reduz de metade a pena imposta.

    ------------------------------

    Peculato Mediante erro de outrem ou Peculato Estelionato.

    Art. 313 - Apropriar-se de dinheiro ou qualquer utilidade que, no exercício do cargo, recebeu por erro de outrem:

    Pena - reclusão, de um a quatro anos, e multa.

  • Letra E refere-se a peculato-desvio

  • Aí você fica em dúvida entre duas alternativas e adivinha qual eu marco?!Pois é, a errada. Vida que segue.
  • A questão apresenta as modalidades do crime de peculato.

    c) CORRETA – De fato, nos termos do art. 312 do Código Penal, no crime de peculato, os valores ou bens apropriados podem ser públicos ou particulares.

    Art. 312 - Apropriar-se o funcionário público de dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel, público ou particular, de que tem a posse em razão do cargo, ou desviá-lo, em proveito próprio ou alheio:

    Pena-reclusão, de dois a doze anos, e multa.

    O crime de peculato é um crime pluriofensivo, tendo em vista que a sua objetividade jurídica é tanto o patrimônio público quanto o particular, que esteja sob guarda da Administração Pública, assim como a probabilidade administrativa.

    Fonte: Reta Final do Direito Simples e Objetivo

  • Revisão Quando o bem apropriado é particular se chama peculato malversação


ID
1902247
Banca
FGV
Órgão
MPE-RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Administração de Recursos Materiais
Assuntos

Uma firma de advocacia consome semanalmente, em média, 30 resmas de 500 folhas de papel. A firma compra as resmas de papel de um fornecedor em lotes de 120 resmas, a um preço de R$ 5,00 por resma. Um pedido leva, em média, 2 semanas para ser recebido, a um custo de R$ 1,50 por pedido. A firma mantém um estoque de segurança de 10 resmas. Os estoques máximo e médio de resmas na firma são, respectivamente:

Alternativas
Comentários
  • Acho que essa questão é de administração de materiais e não de AFO. 

  • Vocês estão sem professores de AFO para filtrar as questões???

  • Tempo de Reposição: 10 dias úteis( 2 semanas)

    Consumo médio: 120 resmas : 20 dias úteis = 6 

    Mês: 20 dias úteis

    Estoque de Segurança: 10 resmas

    Ponto de Pedido: (Tempo de Reposição X Consumo Médio) + Estoque de Segurança

    Ponto de Pedido:  (10 x 6) + 10 =70 resmas

    Estoque Máximo = Estoque Mínimo e Lote de Compra

    Estoque Máximo= 10 +120= 130

     

  • Isso seria Administração de Recursos Materiais, não?!

  • Estoque máximo - lote de compra + estoque de segrança - 120+10 =130

    estoque médio - estoque do período/ número do período + estoque de segurança

    estoque do período = 120
    período = 2 (se o tempo de demora é de 2 semanas e consumo das 120 resmas se dá em 4 semanas, um novo pedido deve ser efetuado a cada duas semanas)

    120/2 + 10 = 70

     

  • A questão já está classificada como Adm. de Materiais.

    Bons estudos!

  • Letra E.

     

    A questão pede que se calcule o Emax e o Estoque médio de um
    material e oferece as seguintes informações:
     Consumo semanal = 30
     Lote de compra = 120
     Preço unitário = 5
     Lead time = 2 semanas
     Custo de realização do pedido = R$1,50
     ES = 10
    Relembremos.:
    Estoque máximo = estoque de segurança + lote de compra.
    Estoque médio = estoque de segurança + (lote de compra/2)
    Assim.:
    Emax = 10 + 120 = 130
    Emédio = 10 + 120/2 => 10 + 60 => 70

     

    Prof. Carlos Xavier

  • GABARITO: E

    Lote econômico de compra: 120

    Estoque de segurança: 10

    ESTOQUE MÁXIMO: 120 + 10 = 130

    ESTOQUE MÉDIO: (120 : 2) + 10 = 60 + 10 = 70

  • A questão não é de AFO é de ADM. de Recursos Materiais.

  • GABARITO: E

     

    Estoque Máx. = Estoque de segurança + lote de compra

    Emax = 10 + 120 = 130

     

    Estoque Mín. = Estoque de segurança + (lote de compra/2)

    Emin = 10 + 120/2 = 70

  • ESTOQUE DE SEGURANÇA = 10 RESMAS.

    LOTE DE COMPRAS = 120 RESMAS.

     

    ESTOQUE MÁXIMO = ESTOQUE DE SEGURANÇA + LOTE DE COMPRA.

    ESTOQUE MÁXIMO = 10 + 120.

    ESTOQUE MÁXIMO = 130 RESMAS.

     

    ESTOQUE MÉDIO = ESTOQUE DE SEGURANÇA + (LOTE DE COMPRA / 2).

    ESTOQUE MÉDIO = 10 + (120 / 2).

    ESTOQUE MÉDIO = 10 + (60).

    ESTOQUE MÉDIO = 70.

     

    PORTANDO, OS ESTOQUES SÃO 130 (MÁXIMO) E 70 (MÉDIO).

     

     

  • 4 --------- 120

    2 ---------- x


    4x = 240

    x= 240/4

    x= 60


    ESTOQUE MÍNIMO = 60 + 10 = 70


    ESTOQUE MÁXIMO = 120 + 10 = 130

  • A questão pede que se calcule o estoque máximo e o estoque médio de um material e nos dá algumas informações que não são necessárias para encontrarmos a resposta, como o valor da resma (5,00), custo do pedido (1,50) e tempo de ressuprimento (2 semanas). Cuidado com isso!!

    O que precisamos saber nesse caso é o seguinte:

    Estoque máximo = estoque de segurança + lote de compra

    Estoque máximo = 10 + 120 = 130

    Estoque médio = estoque de segurança + (lote de compra/2)

    Estoque médio = 10 + 120/2 = 70

    Gabarito: E

  • nem precisava desses preços só pra confundir kkkk

    Bastava saber as fórmulas:

    Emáx = Quantidade + ES >>> 120 + 10 = 130

    Emínimo = Quantidade/2 + ES >>> 120/2 = 60 > 60 + 10 = 70

    Portanto, a alternativa correta é a E.

  • Emax = estoque máximo do item = estoque de segurança + lote de compra

    Q = quantidade do pedido que chegou, normalmente feito com base no LEC = Lote Econômico de Compra.

    PP = Ponto de pedido -> momento de realizar um novo pedido. É a demanda durante lead time (DDLT) + Estoque de Segurança (ES)

    ES = Estoque de segurança (estoque mínimo) - é o volume morto para absorver flutuações e atrasos no lead time.

    Lead time = tempo entre o pedido e a chegada do material (tempo de reposição).

    Estoque médio

    Quantidade do pedido dividida por dois, somado com o estoque de segurança.

    EM = Q/2 + ES


ID
1902250
Banca
FGV
Órgão
MPE-RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Administração de Recursos Materiais
Assuntos

Uma loja de varejo mantém um estoque anual médio no valor de R$ 3.000.000,00. A empresa estima que o custo de capital é de 12% ao ano, os custos de armazenagem são de 8% ao ano e os custos de risco de manutenção do estoque (associados a danos, perdas, obsolescência e deterioração) são de 5% ao ano. O custo médio de emissão de um pedido é de 150 reais e são emitidos 1200 pedidos ao ano. Na situação descrita, o custo anual de se manter o estoque, em reais, é de:

Alternativas
Comentários
  • 3.000.000,00 x 12% = 360.000

    3.000.000,00 x 8% = 240.000

    3.000.000,00 x 5% = 150.000

    TOTAL                  = 750.000

     

    O percentual dos pedidos é apenas para confundir o candidato.

     

    GABARITO A

  • (12+8+5)% = 25% 0,25×3000 = 750
    Resposta A).
    Na situação descrita, o custo anual de se manter o estoque...
    Galera, custo médio de um pedido não influi nos custos para manter um estoque. Cuidado com o bis in idem.

  • Isso é AFO?

  • Essa questão não é de administração geral e sim de Administração de recursos materiais, ou até poderia entrar em contabilidade.

  • Letra A.

     

    A questão pede que você calcule o custo de manutenção do estoque, e detalha todos os custos associados para o caso específico:
     Custo de capital = 12% a.a.
     Custos de armazenagem = 8% a.a.
     Custos de riscos (separados do custo de armazenagem, no caso específico!) = 5% a.a.
     Valor médio anual do estoque = 3 milhões de reais.
    Os demais dados apresentados são irrelevantes. Servem apenas parra lhe confundir.
    Com essas informações, bastava multiplicar o percentual pelo valor médio anual do estoque, assim:
     Custo de capital = 12% * 3 milhões = R$360.000/ano
     Custo de armazenagem = 8% * 3 milhões = R$240.000/ano
     Custo de risco = 5% * 3 milhões = R$150.000/ano
     Total = R$750.000/ano

     

    Prof. Carlos Xavier

  • Por que não se incluem os custos de pedido? 

  • Também não entendi o porquê de não incluir os custos de pedido. Alguém poderia dar uma luz?

  • O que a questão está pedindo é "o custo anual de se manter o estoque" e não "os custos totais", por isso não entra no cálculo "os custos do pedido".

  • GABARITO: A 

    Nem tinha ideia de como resolvia essa questão.

  • Custo do pedido e custo de armazenagem/manutenção são variáveis independentes. FGV quis testar isso.

  • Estoque anual médio = 3.000.000,00

    Custo de Capital = 12% de 3.000.000,00 = 360.000,00

    Custo de Armazenagem = 8% de 3.000.000,00 = 240.000,00

    Risco de Manutenção do Estoque = 5% de 3.000.000,00 = 150.000,00

    Olha bem a pergunta da questão : Na situação descrita, o custo anual de se manter o estoque, em reais, é de: 

    Soma o CK + CA + RME = 360.000,00 + 240.000,00 + 150.000,00 = 750.000,00

    Resposta A

     

  • custos de capital e custos de risco, sao subcategorias de custos de manutenção. Entra tudo junto.

    Custos de pedido nao serve para manter o estoque. 

  • Entao o custo do pedido seria p/ abastecer o estoque e nao mante-lo ?

  • Galera , essa questão é da materia de administração de recursos materiais, parte de estoque.

    Na formula para calcular o custo de manutenção do estoque ou custo de carregamento , não tem nehuma referência sobre custo da emissão do pedido. A formula basica dos livros é: CC= CA+CK 

    CC= custo de carregamento ou custo de manutenção;

    CA= custo de armazenagem;e

    CK= custo do capital.

    OBS: Os custos inerentes às perdas, furtos, roubos, avarias e obsolência podem ser agrupados  sob a denominação custo de risco de estoque.

    Só não coloquei o custo de pedido no meu calculo porque eu nunca tinha visto ele na forma, não sei explicar porque ele não entra no calculo. MAs achei no meu livro que ele é um custo operacional da área de compras.

     

  • Calma pessoal, tem muita coisa nos comentários que não está correta.

     

    Primeiro, o custo de pedido não é uma variável independente, ele é um custo inversamente proporcional. Independente não varia com o aumento de estoque. Já as inversamentes variam inversamente. Ex.: Se voce aumenta a quantidade de estoque, diminui a quantidade de pedido, logo o custo de pedidos vai diminuir.

     

    Segundo, o custo de pedido faz parte sim dos custos de estoque. Como dito ele é um custo inversamente proporcional.

     

     

    Não dá para falar tudo aqui, mas, com foco na questão, vamos lá.

    Custo TOTAL de estoques = custo diretamente proporcional + custo inversamente proporcional + custo independente + custo do material comprado

    (Dá a impressão que falta os dependentes, mas eles já estão lá, são os diretamente e os inversamente proporcionais.)

     

    Alguns exemplos só para clarear um pouco, custos:

    diretamente prop.: O custo com perdas. Aumenta quando a quantidade de estoque aumenta.

    inversamente prop.: Custo com pedidos. Diminui quando aumenta a quantidade de estoque (Faz-se menos pedidos).

    independente: O aluguel de  um galpão. Não varia em função da quantidade de estoque nele.

     

     

    A questão pede o custo de manutenção do estoque. Este custo é apenas o custo DIRETAMENTE PROPORCIONAIL (lá da fórumla do custo Total...), que também é chamado de custo de carregamento (carrying costs), porque está ligado diretamente ao custo de se manter ou carregar o estoque.

     

    Custo de manutenção (ou custo de carregamento) = custo de capital + o custo de armazenagem.

     

    Que são justamente os dados que a questão deu. Exceto, claro, o custo de pedido, que como já disse, ele entra nos custos inversamente proporcionais. Estava ali só como pegadinha mesmo.

    DICA:

    Existem outros custos que entram no custo de carregamento, como por exemplo  o custo com seguros, mas a questão não disse nada sobre isso, logo não vem ao caso. O que é bom saber sempre é que o custo de manutenção são custos DIRETAMENTE PROPORCIONAIS, assim em questões como essa sempre analise as informações para ver quais delas vão entrar no cálculo.

    Fonte: Martins, Petronio Admin Rec Materiais e Patrimoniais. Capítulo 07

  • Na minha prova não vem uma questão dessa!!

  • Resolução: 25% de R$ 3.000.000= R$ 750.000
  • eu não incluo no calculo o custo de fazer o pedido de 150 x os 1200 pedidos?

  • Nesta questão, é necessário apenas tirar o valor de cada porcentagem do estoque anual médio, ou seja, tira 8%, 12% e 5% de R$ 3.000.000,00 e depois soma os valores. Não leva em consideração o custo de emissão de pedido.

    Gabarito A

  • Resolução: 25% de R$ 3.000.000= R$ 750.000

  • O custo de pedido não entra, pois mesmo que se consumisse na entrada da mercadoria, ou seja, não vai para um estoque, ainda assim esse custo de pedir seria necessário.


ID
1902253
Banca
FGV
Órgão
MPE-RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

O Laboratório ZXY é um fabricante de medicamentos que adota estratégia de liderança em custo no nível do negócio. Para fortalecer sua estratégia de negócio, o ZXY quer rever alguns de seus requisitos organizacionais. Em relação à estrutura organizacional, aos sistemas de controle gerencial e às políticas de remuneração, seria adequado implantar, respectivamente:

Alternativas
Comentários
  • Aí vc filtra as questões esperando estudar AFO...

  • ESTRATÉGIAS GENÉRICAS DE PORTER

    1) Liderança em custos: a empresa busca ser a mais eficiente na produção de produtos e serviços em seu mercado, de modo que tenha vantagem competitiva em relação aos seus concorrentes. Pode-se alcançar isso com: economias de escala, acesso a matérias-primas mais baratas, entre outras. Essa posição de custo mais baixo que seus concorrentes permite uma série de vantagens, como operar com lucratividade, quando seus concorrentes estão perdendo dinheiro, por exemplo;

    2) Diferenciação: a empresa tem produtos com características únicas na percepção de seus cliente, que lhe possibilitem cobrar um preço mais alto sem perder sua clientela. Exemplo: Apple.

    3) Foco (ou enfoque):essa estratégia de nicho, a empresa foca seus esforços em um mercado pequeno (seja geográfico, produto ou clientela) de modo a conseguir uma vantagem específica naquele mercado. Exemplo: Ferrari.

     

    No caso da questão, está correto o item C, pois são exemplos de medidas relacionadas a redução de custos, relacionando-se com a estratégia de liderança em custos.

    c) relações de reporte simples; metas de custo quantitativas; recompensas por redução de custo;

     

    Fonte: Rodrigo Rennó. "Administração Geral para Concursos"

  • A liderança em custo visa ser o produto mais barato possível. Logo deve-se buscar as formas de tornar os custos mais enxutos.Sendo assim modelos como supervisão direta, experimentação, remuneração estratégica, estrutura projetizada, que elevam os custos não devem ser admitidas. 

  • as subjetividades da administração me matam!!

  • Pior matéria que já vi pra concurso é Administração. Chega a ser mais subjetivo que interpretação em Português; não há unanimidade em material bibliográfico; e o gabarito fica ao bel-prazer da banca. Tô ferrado!

  • ESTRUTURA ORGANIZACIONAL NA IMPLEMENTAÇÃO DE LIDERANÇA EM CUSTOS

    Bases de fundamentação da estratégia de liderança em custos:

     

    Estrutura organizacional - Estrutura FUNCIONAL com:

    1-Poucos níveis de estrutura de reporte

    2-Relações de reportes simples

    3-Quadro executivo pequeno

    4-Foco em uma gama pequena de funções de negócio.

     

    Sistema de controle gerencial

    1-Sistemas rígidos de controle de controle de custos

    2- Metas de custos quantitativas

    3-Supervisão estrita de custos de mão-de-obra, matéria-prima, estoque e outros.

    4-Filosofia de liderança em custos

     

    Políticas de Remuneração

    1-Recompensas por redução de custos

    2-Incentivos a todos os empregados para que se envolvam na redução de custos.

     

    Livro: Administração estratégica e vantagem competitiva - pag 121- cap 4

     

    PARA FIXAR:

     

    (Q555972) Ano: 2015 Banca: FGV Órgão: TJ-RO Prova: Administrador

    A Lambda, uma tradicional fabricante de produtos de beleza, adota estratégia de liderança em custo no nível do negócio. A estratégia de produção visa a redução contínua dos custos, mas sem sacrifício da qualidade e do desempenho dos produtos. De forma alinhada, a estratégia de marketing destaca a tradição e confiabilidade dos produtos da empresa, associada ao preço acessível. Para fortalecer essa estratégia de negócios, a Lambda quer rever alguns de seus requisitos organizacionais.

     

    Para tal, em relação à estrutura organizacional e aos sistemas de controle gerencial, respectivamente, seria adequado implantar:

     a) estrutura matricial e supervisão estrita dos custos de mão de obra;

     b) relações de reporte simples e recompensas por redução de custo;

     c) quadro executivo pequeno e metas de custo quantitativas; (GABARITO)

     d) estrutura por projetos e sistemas rígidos de controle de custos de produção;

     e) poucos níveis na estrutura de reporte e diretrizes amplas de tomada de decisão.

     

    @adm.mapeada

    Mapeando os principais temas de Administração abordados em Concursos Públicos.

    Sigam e aproveitem!

     

     

  • Dá pra ver que quem elaborou a questão tem uma visão míope sobre administração. Essa questão contém um erro muito frequente no senso comum, a falácia de composição. Acreditar que o resultado organizacional será simples consecução da soma do comportamento de seus componentes. Para área de custos esse é um tema mais que batido. O que interessa é redução global nos custos, o que não se obtem por incentivos para cada setor buscar isoladamente a redução. Um setor pode simplismente transferir custos a expensas dos outros.

    Talvez pensando só nas duas ultimas proposições da alternativa c), as que versam sobre redução de custos, não daria para se afirmar o erro da banca, mas em combinação com a primeira, ora, implantar sistemas de controle e remuneração através de um sistema de reporte simples, só pode resultar em na velha fragmentação funcional e no conhecido modelo em silos.

    Mas como nenhuma das alternativas faz qualquer sentido mesmo, até daria pra imaginar que seria c.

  • LIDERANÇA EM CUSTOS => RECOMPENSAR POR REDUÇÃO DE CUSTOS + METAS DE CUSTOS QUANTITATIVAS + REPORTE SIMPLES.

  • Q917911
    Ano: 2018 Banca: FGV Órgão: TJ-SC Prova: Analista Administrativo

    Uma empresa adota estratégia de liderança em custo. Para fortalecer essa estratégia de negócio, a empresa quer rever alguns de seus requisitos organizacionais.
    Em relação à estrutura organizacional e aos sistemas de controle gerencial, seria adequado implantar, respectivamente:

    GABARITO: quadro executivo restrito; metas de custo quantitativas;

  • Complementando o excelente comentário da Mariana,

    Como exemplo de uma liderança em custos, podemos citar um supermercado atacadista: ele consegue vender mais barato do que um supermercado luxuoso, uma vez que não possui despesas com ar condicionado, sacolas... e ainda assim o produto possui a mesma qualidade.

  • O Laboratório ZXY é um fabricante de medicamentos que adota estratégia de liderança em custo no nível do negócio. Para fortalecer sua estratégia de negócio, o ZXY quer rever alguns de seus requisitos organizacionais.

    Estratégia de liderança em custo: Diminuir os custos de produção

    • Estrutura organizacional: Relações de reporte simples
    • Sistemas de controle gerencial: Metas de custo quantitativas
    • Políticas de remuneração: Recompensas por redução de custo

    No da estrutura organizacional, poderia ser usada a estrurua funcional por ela ser uma estrutura barata.

  • LABORATORIO XYZ PQ NAO COLOCA SO UMA LETRA, X OU Y OU Z. SO DIFICULTAR A LEITURA. QUE MERD2 EM.


ID
1902256
Banca
FGV
Órgão
MPE-RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Um gerente da área de finanças afirmou que é responsável pela elaboração de orçamentos, pela composição da estrutura de financiamento e pela aplicação dos recursos financeiros da empresa em que trabalha. Ao realizar essas atribuições, o gerente exerce, respectivamente, as seguintes funções administrativas:

Alternativas
Comentários
  •  Elaboração de orçamentos: Atividade relativa à função de planejemento. O instrumento será utilizado durante todo o processo para o controle financeiro, no entanto a sua concepção deve ser efetuada durante o planejamento.

    Pela composição da estrutura de financiamento e pela aplicação dos recursos financeiros da empresa em que trabalha: Alocação de recursos e tarefas é pate da função organização.

  • Resposta: e

    Funções/Processos administrativos: 

    PLANEJAMENTO: define as atividades a serem realizadas e os resultados a serem alcançados.

    ORGANIZAÇÃO: organiza-se os recursos disponíveis para realizar aquilo que foi planejado.

    DIREÇÃO: é a função de dirigir a execução do planejamento, para atingir os objetivos da organização.

    CONTROLE: analisa-se os resultados obtidos, se foram os planejados. 

    Os processos são cíclicos e flexíveis. 

    No que tange a ORGANIZAÇÃO

    É a função que busca organizar, estruturar e integrar recursos disponíveis para que as ações a serem realizadas possam atingir o sucesso. São os meios utilizados para que as demais funções possam ser praticadas: estrutura dos órgãos de uma organização, a divisão interna do trabalho, a alocação dos recursos, a determinação sobre as pessoas que devem realizar determinada tarefa, a coordenação de esforços...

    Chiavenato entende que há quatro componentes da organização:

    Tarefa: a função organizacional é dividida em tarefas.

    Pessoas: cada pessoa é ocupante de um cargo na organização formal.

    Órgãos: as tarefas e pessoas são agrupadas em órgãos, como divisões, departamentos ou unidades de uma organização.

    Relação: é um dos conceitos mais importantes da organização, é o relacionamento entre os trabalhadores, fornecedores, clientes...

    Níveis organizacionais:

    Organização no nível global: envolve a empresa como um todo.

    Organização no nível departamental: é a departamentalização, é tratada pela gerência intermediária.

    Organização no nível das tarefas e operações: é o desenho dos cargos e tarefas, o nível mais baixo da organização: o operacional.

    Atenção: a função organização é diferente “das organizações”. As organizações é o grupo de pessoas que interagem entre si para atingir um objetivo específico. Ex.: Você trabalha em “uma organização” de forma “organizada”

  • Não entendi muito! Alguma alma caridosa poderia explicar?

  • PLANEJAMENTO > ORGANIZAÇÃO > DIREÇÃO/SUPERVISÃO > EXECUÇÃO < CONTROLE/AVALIAÇÃO

  • Orçar, é uma atividade inerente ao planejamento.

    Compor e Aplicar, são atividades que dão ideia de alocação de recursos, isto é, organizar.

    Funções da Administração (ou administrativas)

    1-Planejar;

    2-Organizar;

    3-Dirigir;

    4-Controlar

    (PODC)

    Na questão: Orçar = planejar; Compor = organizar; Aplicar (alocar) = organizar.

  • ia marcar a letra e, mas organização na última é muito forçado. bom dessas questões é que dá pra ir pegando o traquejo da banca!

     

  • pra quem já trabalhou em empresas setorizadas sabe que chamamos o setor orçamento, também, de planejamento

  • Estava na dúvida se a aplicação de recursos não correspondia a direção, mas aparentemente a execução foge ao âmbito de interferência do gerente financeiro. Direção mesmo acho que só nas atividades de seu próprio setor.

  • ------------

    >> Direçãofalou em relacionamento interpessoal;

    >> Planejamento, organização e controlerelacionamento impessoal.

     

    _________________________________________________________________________________________

    PLANEJAMENTO: define as atividades a serem realizadas e os resultados a serem alcançados.

    _________________________________________________________________________________________

    ORGANIZAÇÃO: organiza-se os recursos disponíveis para realizar aquilo que foi planejado. Faz a distribuição das tarefas, das autoridades e dos recursos materiais entre os membros da organização.

    __________________________________________________________________________________________________________________________

    DIREÇÃO: é a função de DIRIGIR a EXECUÇÃO DO PLANEJAMENTO, para ATINGIR OS OBJETIVOS da organização. (Sincronizar, equilibrar, integrar, motivar, comunicar, treinar)

     

    _________________________________________________________________________________________________________________________

    CONTROLE:  Analisa os resultados obtidos verificando se foram os planejados. Monitora as atividades, determinando se a organização esta ou não em direção a suas metas.

    ___________________________________________________________________________________________________________

  • Sinceramente, eu pensei que a "aplicação dos recursos financeiros da empresa em que trabalha" fosse um ato de direção, visto que primeiro vc planeja (define os elementos do orçamentos e as ações necessárias para atingir aquilo que foi determinado) ; depois organiza (aloca no papel os elementos ou recursos) e depois dirige (executa aquilo que foi planejado tendo como fator precedente a própria direção) e, por fim tem o controle , que avalia os pontos positivos e negativos da execução orçamentária buscando meios de melhoria.

    Por favor, meu amigos, me corrijam caso estiver errado.

    Obrigado e bons estudos a todos!!!

  • Elaboração de orçamento = planejamento.

    Composição da estrutura de financiamento (decide as fontes de recursos) = função de organização

    Aplicação dos recursos (distribui os recursos) função de organização.

    GABARITO: E

  • Só complementando o comentário da Lyn Lck:

    Orçar, é uma atividade inerente ao planejamento.

    Compor e Aplicar, são atividades que dão ideia de alocação de recursos, isto é, organizar.

    As funções administrativas = PODC

    Planejar, Organizar, Dirigir e Controlar = quando consideradas em um todo integrado, formam o processo administrativo, mas quando consideradas isoladamente, constituem as funções administrativas.

    Planejar: Definição de planos para alcance dos objetivos (Missão) // Programação de atividades // Decisão sobre missão e formulação de objetivos

    Organização: Dividir o trabalho e designar as atividades // Agrupar atividades em órgãos e cargos // Alocar recursos e atividades para atingir ojetivos

    Direção: Designar pessoas e preencher cargos // Coordenação de esforços em direção aos objetivos // Comunicação, liderança e motivação do pessoal

    Controle: Definição de padrões // Monitorar o desempenho // Correção de desvios // Garantir a conformidade do planejamento

    Atenção: Precisamos ficar atentos às diferenças doutrinárias! Alguns autores adaptam as funções da tipologia elaborada por Fayol. O PODC é tipologia mais comum em provas. (Fonte: Gran Cursos)

    !!! Assim, o primeiro passo é planejar; o segundo, organizar; o terceiro, dirigir; e, depois, controlar.

    Lembra-se que esse processo é cíclico.

    Gabarito: letra E

  • As funções administrativas = PODC

    Planejar, Organizar, Dirigir e Controlar = quando consideradas em um todo integrado, formam o processo administrativo, mas quando consideradas isoladamente, constituem as funções administrativas.

    Planejar: Definição de planos para alcance dos objetivos // Programação de atividades // Decisão sobre missão e formulação de objetivos

    Organização: Dividir o trabalho e designar as atividades // Agrupar atividades em órgãos e cargos // Alocar recursos e atividades para atingir ojetivos

    Direção: Designar pessoas e preencher cargos // Coordenação de esforços em direção aos objetivos // Comunicação, liderança e motivação do pessoal

    Controle: Definição de padrões // Monitorar o desempenho // Correção de desvios // Garantir a conformidade do planejamento


ID
1902259
Banca
FGV
Órgão
MPE-RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

O diretor administrativo de um importante órgão público, com atuação em diversos municípios brasileiros, gostaria de desenhar um sistema de controle como forma de monitorar o desempenho de processos e pessoas. O órgão tem uma cultura organizacional rígida e o estilo de liderança é autocrático.

Tendo em vista as características de um sistema de controle eficaz, seria adequado adotar no contexto descrito, entre outros, os seguintes controles:

Alternativas
Comentários
  • A questão  nos traz o seguinte cenário: O órgão tem uma cultura organizacional rígida e o estilo de liderança é autocrático.

      a) observação direta e administração por objetivos (APO);

     Na APO os objetivos são definidos em conjunto (superior e subordinado). Logo, não se aplica ao ambiente do órgão proposto.

    b) balanced scorecard e avaliação de desempenho 360 graus;  

    Avaliação em 360 graus por um líder autocrático? Não.

    c) POR ELIMINAÇÃO, temos a resposta.

     d) ajuste mútuo e controle por imposição externa;

    Dá para parar de ler no mútuo.

     e) formalização dos níveis de alçada e controle por motivação interna.

    Também não condiz com o cenário proposto (órgão rígido e autocrático).

  • 9. (Esaf/ANA – Analista Adm./2009) Como instrumento gerencial contemporâneo, é correto afirmar sobre os mecanismos de rede:
    a) seu pressuposto básico é o da articulação conjunta entre as organizações, visando ao compartilhamento de recursos, exceto o acesso ao know-how, que deve ser mantido em sigilo;
    b) as redes podem ser compreendidas como a formação de relações interorganizacionais segundo uma perspectiva econômica e mercadológica;
    c) as redes são vistas como uma forma rígida e centralizada de governança;
    d) a redução dos custos de transação é a única causa da emergência das redes organizacionais;
    e) embora seja um espaço plural, onde coexistem diferentes agentes, a rede organizacional se caracteriza pela unicidade de capital e de interesses corporativos.
    A letra A deixa “de fora” o acesso ao know-how (“saber como”), tornando a assertiva incorreta. Já a letra B está certa.
    A letra C está errada, pois as redes são exatamente o contrário do que a banca afirmou. O mesmo ocorre com a letra D, pois as redes não existem apenas para a redução de custos, mas, principalmente, para ganhos de flexibilidade.
    A letra E também não faz sentido, pois nas estruturas em rede não existe essa unicidade de capital ou de interesses. O nosso gabarito é mesmo a letra B.

     

    Rennó (2013)

  • O sistema de controle alinhado com a cultura e a liderança é o da letra c, mas ele é eficaz? Acho que a questão esquece que o sistema de controle é indutor de comportamentos, ele poderia dar a tonica da ação, como num sistema de APO, mas ao invés disso, a banca prefere confundir alinhamento com eficácia.

    Eficácia é a qualidade de resposta dada ao ambiente. Onde está o ambiente na questão?

    Assim temos sistemas de controle incapazes de processar mudanças ou pior, que só corroboram com a manutenção da ordem instituida. Isso é eficácia?

    Absurdos como esse ajudam a explicar porque a adm pública está esse lixo.

  • A liderança autocrática é compatível com avaliações colegiadas ("por comissões")?

  • Acho massa essas questões da FGV sem embasamento teórico algum...

  • Banquinha. 

  • Realmente é preciso estar na cabeça do avaliador para entender uma questão como essa. O meu entendimento para "avaliações de desempenho por comissões" foi:

    Significado de Comissão

    Conjunto de pessoas designado por uma autoridade ou escolhido por uma assembleia para estudar um assunto, projeto.

    Logo, se tinhamos um estilo de liderança autocrático, não poderia ser comissão! Mas esqueci que:

    Significado de Comissão II

    Acréscimo ao salário de um empregado, em função do rendimento do seu trabalho ou dos lucros da empresa.

  • Segui o raciocínio do Daniel Ax. Somente por elminação para resolver uma questão dessas ¬¬'

  • Administração por Objetivos (Peter Ducker)

    ·         Determina que a organização defina objetivos e avalie resultados para alguns de seus aspectos-chave, como produtividade, rentabilidade e inovação;

    ·         Estabelecimento de objetivos nos diversos níveis organizacionais, com a finalidade de motivar as pessoas para o alcance das estratégias;

    ·         Estabelecimento conjunto de objetivos entre o gerente e o seu superior;

    ·         Ênfase na mensuração e no controle de resultados;

    ·         Contínua avaliação, revisão e reciclagem dos planos;

    ·         Participação atuante das gerências e dos subordinados;

    ·         É voltada para o objetivo da organização ligados aos objetivos de cada indivíduo.

    ·         Apregoa um sistema de remuneração variável, vinculando o alcance dos objetivos e metas"

     

    Balanced Scorecard

    O pressuposto central do balanced scorecard é a relação de causa e efeito hipotetizada entre suas dimensões, objetivos e ações para que haja retorno de valor ao acionista ou aos stakeholders.

     1. Perspectiva financeira.

    2. Perspectiva clientes: considera a relação dos níveis de satisfação e retenção dos clientes com a percepção deles em relação à organização.

    3. Perspectiva processos internos: os objetivos estratégicos relativos ao capital da informação, ao capital organizacional e ao capital humano.

    4. Perspectiva aprendizado e conhecimento.

     

    Avaliação de Desempenho 360 graus

    Por se tratar de uma forma aberta e democrática, o sistema de avaliação 360o , em rede, resulta em maior comprometimento das pessoas com o desenvolvimento das competências abaixo do perfil desejado e permite à empresa redirecionar suas ações na busca da excelência.

  • Achei estranho um líder autocrático fazer avaliações de desempenho por COMISSÕES, que, para mim, tem mais a ver com o líder democrático, que busca recompensar pelo desempenho (nesse caso pelas comissões, uma forma justa de recompensar).

    Mas, enfim.... as outras assertivas, também apontam culturas e lideranças mais contemporâneas... \o_O/


ID
1902262
Banca
FGV
Órgão
MPE-RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

Em uma organização pública de grande porte, o sistema de avaliação de desempenho dos funcionários é realizado pelo método da pesquisa de campo, envolvendo a área de recursos humanos e as áreas funcionais da organização. Os especialistas se reúnem com os gerentes para avaliações iniciais e complementares de cada funcionário e em seguida planejam ações e acompanham seus resultados. Assim, um dos pontos positivos do método é proporcionar o envolvimento da responsabilidade de linha e da função de staff na avaliação de desempenho. No entanto, o método da pesquisa de campo apresenta a seguinte desvantagem:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D: 3.1.5 Pesquisa de campo
    Considerado o método mais completo de avaliação de desempenho e o mais demorado. Esse método baseia-se em uma entrevista no setor, em que se levantam as causas e os motivos do desempenho do subordinado.
    Segundo Pontes (2005), a aplicação da pesquisa de campo segue etapas definidas, conforme descrito abaixo:
    Etapa 1: Avaliação inicial: consiste em perguntas preliminares para levantamento de aspectos superficiais sobre o avaliado e o trabalho realizado.
    Etapa 2: Análise suplementar: indagações aprofundadas sobre o desempenho das tarefas realizadas e análise sobre as providências tomadas para solucionar as deficiências no desempenho.
    Etapa 3: Planejamento: um planejamento é realizado visando a melhoria do desempenho do avaliado.
    Etapa 4: Acompanhamento: os novos resultados são monitorados para verificar a possível melhoria do desempenho do indivíduo.
    Questão de Concurso
    (FCC/TRT 8ª Região/Analista Judiciário/2010) O método de avaliação de desempenho que consiste em quatro etapas: entrevista inicial para avaliar o desempenho e os fatores que afetaram positiva ou negativamente o resultado final; entrevista de análise complementar para obter novas informações pertinentes; planejamento das providências necessárias e acompanhamento posterior dos resultados; é denominado
    a) escalas gráficas.
    b) pesquisa de campo.
    c) listas de verificação.
    d) escolha forçada.
    e) método dos incidentes críticos.
    Gabarito: b. Estas etapas referem-se ao método de pesquisa de campo.
    A entrevista é realizada pela Gestão de Pessoas (staff); o superior vai a cada seção para entrevistar a chefia sobre o desempenho dos respectivos subordinados.

     

     

  • A) Errada. O efeito "halo" que é a possibilidade da avaliação de um item ou indivíduo possa interferir no julgamento de outros fatores não é produzido pela pesquisa de campo.

     

    B) Errada. A pesquisa de campo visa exatamente o contrário, de evitar a subjetividade e superficialidade.

     

    C) Errada. No método de pesquisa de campo temos a ênfase na melhoria do desempenho e o planejamento das ações para o futuro, atreladas ao desempenho presente. Dessa forma, existe uma maior profundidade na avaliação do desempenho.

     

    D) Gabarito. Exatamente! Esse é um método muito mais caro, pois necessita do apoio de especialistas de RH, além de ser mais lento. Além disso, não existe uma participação do funcionário na avaliação e no planejamento das ações para seu desenvolvimento futuro.

     

    E) Errado. Pelo contrário, abrange muitos aspectos.

  • Bom senso pessoal, se na pesquisa de campo o avaliador tem contato direto com o objeto da pesquisa, é óbvio que os resultados serão muito mais precisos e garantidos, bem como mais caros, do que por outro método que utilize meio indiretos de avaliação.

  • A PESQUISA DE CAMPO É A MELHOR E TAL, MAS É CARAAAAAA ^^

     

    GABARITO ''D''

  • Pesquisa de campo: Considerado o método mais demorado e completo de avaliação de desempenho. Esse método baseia-se em uma entrevista no setor, em que se levantam as causas e os motivos do desempenho do subordinado.

    Etapa 1: Avaliação inicial. - Etapa 2: Análise suplementar.  - Etapa 3: Planejamento.  - Etapa 4: Acompanhamento.

     

    Fonte: Gestão de Pessoas - Andréia Ribas.

  • A pesquisa de campo é um dos métodos tradicionais de avaliação de desempenho mais completos, pois envolve entrevistas com especialistas em avaliação e gerentes para em conjunto avaliarem o desempenho dos colaboradores.

    Tal método se desenvolve em quadro etapas: entrevistas de avaliação inicial, entrevistas de análise complementar, planejamento das providências e acompanhamento posterior dos resultados:

    Apresenta como vantagens o fato de justamente envolver uma responsabilidade de linha (gerente avalia) e staff (gestor de pessoas assessora) e criar uma relação proveitosa entre ambos; além de permitir o planejamento de ações para o futuro; enfatizar a melhoria do desempenho e alcance dos resultados; e proporcionar uma avaliação do desempenho mais profunda. Já as desvantagens são seu custo operacional alto, em especial pela exigência de assessoria; a lentidão e demora do processo; e a pouca participação do avaliado no processo.


    GABARITO: D


  • 25_05_2019 errei

    Gab D

  • Pesquisa de Campo: Entrevistas conduzidas por um profissional da área de GP (staff) com o gestor da área para auxiliar na avaliação do colaborador. Quem avalia é o GESTOR, o staff presta apenas consultoria e auxilia na entrevista.

    Vantagens:

    • Envolve responsabilidade de linha e função de staff;
    • Permite planejamento de ações para o futuro;
    • Enfatiza melhoria de desempenho e resultados;
    • Profundidade de Avaliação;

    Desvantagens:

    • Custo Alto;
    • Mais lenta e demorada;
    • Pouca particiipação do avaliado, como os demais métodos Tradicionais de AD.

    Fonte: Kátia Lima, Gran Cursos.

  • A pesquisa de campo é um método de avaliação realizado em conjunto por um especialista em avaliação (staff) e o gerente (superior hierárquico do avaliado). O especialista realiza entrevistas com os gerentes a fim de ter uma compreensão e, em seguida, preenche um formulário para cada funcionário avaliado. 

    A literatura indica as principais vantagens e desvantagens acerca deste método:

    VANTAGENS

    Envolve responsabilidade de linha (o gerente avalia) e função de staff (o departamento de RH assessora) na avaliação de desempenho.

    Permite planejamento de ações para o futuro (como programas de treinamento, orientação, aconselhamento, etc.)

    Enfatiza a melhora do desempenho e o alcance de resultados.

    Proporciona profundidade na avaliação do desempenho

    Permite relação proveitosa entre gerente de linha e especialista de staff

    DESVANTAGENS

    Custo operacional elevado por exigir a assessoria de especialista.

    Processo de avaliação lento e demorado

    Pouca participação do avaliado, tanto na avaliação quanto nas providências

    Perceba que encontramos o gabarito da questão na alternativa D, que menciona o elevado custo operacional, por exigir assessoria de especialista como uma das desvantagens do método. Vamos analisar as demais alternativas:

    Alternativa A: Errado. Refere-se a uma das desvantagens do método de escalas gráficas.

    Alternativa B: Errado. Também se refere a uma das desvantagens do método de escalas gráficas.

    Alternativa C: Errado. Refere-se a uma das desvantagens do método de incidentes críticos.

    Alternativa D: Certo. 

    Alternativa E: Errado. Refere-se a uma das desvantagens do método de incidentes críticos.

    Gabarito: D


ID
1902265
Banca
FGV
Órgão
MPE-RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

O diretor de RH de um órgão público quer implantar a auditoria na área de recursos humanos, como forma de evidenciar sua contribuição no atingimento dos objetivos organizacionais. O diretor precisa selecionar indicadores relativos à eficiência dos processos e rotinas da área de recursos humanos. São indicadores adequados:

Alternativas
Comentários
  • Confesso que eu fiquei entre (A e B).  Gabarito segundo FGV B

    (Cespe/Anac/Analista Administrativo/2012) A forma mais adequada de avaliar os desempenhos individuais e coletivos nas organizações públicas é realizar mensurações anuais com base em indicadores quantitativos.
    Gabarito: errado. A avaliação deve ser sistemática e constante, não sendo indicada apenas aplicação anual. Da mesma forma, os indicadores nem sempre serão quantitativos, podendo ser utilizados itens qualitativos.
    Outra importante função deste sistema caracteriza-se pela possibilidade de o empregado saber o que o chefe pensa sobre o trabalho executado, permitindo a possibilidade de melhoria.
    Além de proporcionar feedback aos funcionários, a avaliação de desempenho também serve:
    • como base na distribuição e alocação de recompensas, uma vez que as recompensas diretas e indiretas, além de promoções e movimentações, podem ser atreladas ao resultado da avaliação de desempenho;
    • como auxílio na tomada de decisões gerenciais, uma vez que a avaliação demonstra pontos de melhorias e pontos de destaque no desempenho dos funcionários;
    • como input no processo de identificação de necessidades de treinamento e desenvolvimento, tendo em vista que os resultados negativos apresentados na avaliação de desempenho demonstram a necessidade de melhoria do resultado dos funcionários por meio de ações de capacitação;
    • como validação do processo de seleção de pessoal, tendo em vista que, se o funcionário foi bem avaliado alguns meses após a contratação, significa que a seleção, e posterior escolha por ele, foi correta.
    Questão de Concurso

  • Letra (a)

     

    (Cespe/EBC/Analista/2011) As avaliações de desempenho, instrumentos valiosos para a alta administração de uma organização, servem como base de alocação de recompensas, auxiliam a tomada de decisão, permitem a identificação de necessidades de treinamento e desenvolvimento e ainda fornecem feedback aos funcionários.


    Gabarito: certo. Todas representam formas de utilização da avaliação de desempenho.

     

    A avaliação de desempenho não deve ser utilizada exclusivamente como base para demissão de funcionários. A utilização dela para este fim pode
    acabar com a credibilidade do processo e aumentar a incidência de rejeições ao método e distorções na avaliação.

  • Quanto a letra A:

     

    O Absenteísmo pode ser considerdado um índice de produtividade pois é fonte de análise sobre custos e clima organizacional, ou seja, possibilidade de ganhos reais de produtividade;

    Porém, o índice de reclamação trabalhista não se relaciona com produtividade, mas é relacionado à gestão, à obediência, à legislação trabalhista e à seriedade das políticas internas. Seus dados não mostram nada relacionado com ganhos ou perdas financeiras ou de qualidade num produto final.

  • tambem fiquei entre A e B.

     

    optei A, pois o orgão é publico e, como entram por concurso, não me pareceu adequado indice de aqdequação do funcionario a vaga.

     

    se tomou posse e nao é adequado, vai fazer o que ? demitir? trocar de carreira (p.ex.: da carreira administrativa para a juridica)

     

    FGV sempre inventa

  • A questão pede  indicadores relativos à eficiência dos processos e rotinas da área de recursos humanos, logo devemos procurar por medidas de desempenho (da área). Repare que Absenteísmo e Turnover são medidas indiretas de desempenho dos funcionários.

    Os itens mencionados na letra B - índice de adequação do funcionário à vaga; índice de retenção de mão de obra - estão relacionados portanto aos processos e rotinas da área de RH, mais especificamente aos processos de agregar/seleção e manter pessoas.  

     

    "Métodos de avaliação de ARH

    medidas ou os critérios de eficácia a serem aplicados:

    1 Medidas de desempenho
    • Desempenho global da ARH: como custos laborais unitários por unidade de resultados.
    • Custos e desempenho do DRH: como custo dos programas de RH por funcionários.

    2 Medidas de adequação
    • Adequação aos requisitos legais: como salário mínimo, remuneração dos funcionários, programas de higiene e segurança do trabalho.
    • Adequação à missão e aos objetivos organizacionais.

    3 Medidas de satisfação dos funcionários
    • Satisfação dos funcionários por meio de pesquisas de atitude.
    • Satisfação dos funcionários com as atividades de RH: como programas de treinamento, remuneração, administração dos benefícios e programas de desenvolvimento de carreiras, por meio de pesquisas de atitude.
    • Motivos que levam funcionários a pedir desligamento da empresa.

    4 Medidas indiretas de desempenho dos funcionários
    • Rotatividade do pessoal: índice de rotatividade do pessoal por departamento e por tempo (mensal e anual).
    • Absenteísmo pessoal: índice de ausências voluntárias do pessoal por departamento e por tempo (mensal e anual).
    • Índice de desperdício: como baixa qualidade dos resultados, índice de manutenção de máquinas e equipamentos, horas perdidas de produção.
    • Índice de qualidade.
    • Número de funcionários que solicitam transferências ou desligamento.
    • Número de greves e reclamações por unidade e no total da força de trabalho por tempo.
    • Índices de segurança e de acidentes.
    • Número de sugestões de melhorias por funcionário, por departamento e por tempo (mensal e anual).
     

    Gestão de Pessoas para Concursos - Andreia Ribas.

  • DiVelho, é justamente pra isso que existe o estágio probatório.. aquele período de 2 ou 3 anos (depende do ente federativo) que vc trabalha sem estabilidade. Se passar no estágio probatório é pq foi considerado adequado e atendeu outros requisitos. boa semana!!


ID
1902268
Banca
FGV
Órgão
MPE-RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Um órgão público com atuação em todas as unidades da federação é caracterizado pela excelente qualificação, profissionalismo e competência do quadro de funcionários. As equipes de trabalho são coesas e as tarefas fortemente estruturadas. O órgão vem enfrentando pressões no sentido de tornar-se mais efetivo no desempenho de sua missão institucional. A direção do órgão acredita que a melhoria no desempenho passa por uma mudança na cultura da empresa, especialmente no estilo de liderança. Assim, foi iniciado um processo de substituição de líderes orientados para a tarefa por líderes orientados para as pessoas. No contexto descrito, de acordo com as teorias de liderança, é provável que:

Alternativas
Comentários
  • É a segunda questão que vejo que a FGV cobrou no mesmo ano. Se não me engano tinha uma dessas na prova do IBGE. O problema é que não faz sentido. 

  • Linda questão. Eu errei, marquei a A, mas analisando bem, a letra C tem grande fundamento. Coesão e profissionalismo são características instrísecas da equipe de servidores e são fatores invisíveis, porém eficazes para o que o órgão público possa cumprir com mais eficiência a sua missão. Sendo assim, isso parte de uma cultura solidificada, ímpar, que promove a autoconfiança entre seus servidores de forma que a introdução de qualquer pessoa tendente a liderá-los poderá comprometer o desempenho da equipe. Enxergo aí uma equipe autogerenciável, independente, que só abraçaria uma liderança liberal. (mero ponto de vista, favor me corrijam).

     

     

  • Pensei igual Marcus e felizmente marquei a C. Uma equipe de alta excelência funciona melhor com uma liderança liberal, ou até mesmo democrática, mas na questão cabe mais adequadamente a liberal

  • Alguém sabe o fundamento desse gabarito? Que autor? Livro? De onde a banca tirou essa informação de substituição da liderança?

  • Letra (c)

     

    “A genealidade dos líderes não está em obter conquistas pessoais, mas em libertar o talento de outras pessoas”. (João Alfredo Biscaia)

     

    A liderança orientada para as pessoas é um modelo de liderança burocrático e que tem como característica principal a empatia, a capacidade de se colocar no lugar do outro. Fruto da teoria da gestão das relações humanas é um estilo de liderança que procura ao máximo diferenciar o homem da máquina. Assim, procura sempre estar atendo às pessoas vendo-as de forma individual, cada uma com suas capacidades e limitações. Para o líder orientado para as pessoas cada liderado é único e possuidor de características que lhes são peculiares, desta forma seu tratamento também é diferenciado, ou seja, é um líder não adepto da liderança massificada. Está sempre compartilhando com seu grupo as novas idéias que lhe surge, não retendo para si os créditos desta. Compartilha também seus conhecimento e saberes fazendo do ambiente organizacional um campo de troca de aprendizagens constante.

     

    O líder orientado para as pessoas utiliza-se da estimulação e da aceitação de sua equipe como um combustível para dar continuidade ao seu trabalho. Sua satisfação está muito mais voltada para a construção de agradáveis e sinceros relacionamentos com seus liderados do que no próprio alcance de resultados. Sua comunicação - outra variável importante no processo de liderança - clara, aberta e sincera faz com que suas solicitações sejam atendidas prontamente e de forma correta.

     

    "Somente com a ajuda da comunicação é possível que as tarefas distribuídas entre várias pessoas que integram a empresa sejam realizadas corretamente e estejam dirigidas aos mesmos objetivos" (Arantes, 1998)

     

    O Líder orientado para as Pessoas:

     

    ➔ Percebe a Organização formada por um grupo de pessoas;

    ➔ Enfatiza prioritariamente as pessoas;

    ➔ Inspira-se em correntes psicológicas;

    ➔ Delega tarefas e autoridades com total confiança;

    ➔ Oferece plena autonomia aos seus liderados;

    ➔ Enfatiza as relações humanas interpessoais e intergrupais;

    ➔ Estabelece uma relação saudável e de confiança mútua com seus liderados;

    ➔ Mantém uma comunicação constante aberta com seu grupo;

    ➔ Compartilha saberes e idéias;

    ➔ Atua em constante dinâmica interpessoal e grupal.

     

  • As questões da FGV não fazem sentido. Tem que ir por eliminação. B, D e E falam em neutralizar a liderança, o que é dificil de acontecer (netralizar, tornar "zer" uma liderança). Sobram A e C. A é na intuição, ou, se preferir, no chute.

  • A conclusão que se chega após as Teorias das Contingências é que não há uma única e melhor forma de liderar e que a crença de que algum estilo de liderança sempre será eficaz, independentemente da situação, pode não ser verdadeira. Um conjunto de dados demonstra que, em muitas situações, as ações do líder podem não ser relevantes devido a certas variáveis individuais, de trabalho e organizacionais. Essas variáveis podem, por um lado, servir como substitutos da liderança, ou seja, como uma reposição da influência do líder, tornando-a tão desnecessária quanto redundante. São exemplos dessas variáveis: experiência, habilidade, treinamento,orientação profissional, trabalho altamente estruturado, satisfação intrínseca no trabalho, grupo de trabalho coeso. Outras variáveis podem neutralizar o impacto do líder sobre os subordinados, consistindo-se nos neutralizadores, ou seja, naquelas variáveis que 30 evitam que o líder se comporte de uma certa maneira, ou anulam os efeitos de suas ações. São exemplos de neutralizadores: indiferença com relação às recompensas, baixo poder de posição do líder e líder fisicamente separado dos liderados (SCHERMERHORN et al.,1999; ROBBINS, 2002 e YUKL, 2002).

     

    Algumas vezes a Liderança é Irrelevante!

    O autor se mantém dentro da questão da contigência e conclui a seção com a seguinte idéia: a crença de que algum estilo de liderança sempre será eficaz , independentemente da situação,pode não ser verdadeira. A liderança pode nem sempre ser importante. Em muitas situações,as ações dos líderes são irrelevantes. Certas variáveis individuais, organizacionais ou relativas ao trabalho em si, podem funcionar como substitutas da liderança ou neutralizar a influência dos líderes sobre seus liderados. P.ex.,características dos funcionários, como sua experiência, treinamento, orientação profissional ou indiferença em relação às recompensas da organização podem substituir ou neutralizar os efeitos da liderança. Do mesmo modo as atividades rotineiras e de pouca ambigüidade ou intrinsecamente satisfatórias.

  • Base: Comportamento organizacional, Robbins.

  • Eu não entendi os itens,

  • Fiquei entre A e C, não sei se meu raciocínio foi certo ou errado mas só acertei porque o enunciado cita coesão, profissionalismo e competência, mas não cita experiência.

  • O líder focado para as pessoas está voltado justamente para as necessidades dos funcionários. Então. ele não se preocupa muito com a eficiência e a eficácia da tarefa. Ou seja, é um tipo de liderança em que existe pouca pressão por resultados. 

     

    Sendo assim, a pergunta da questão foi "o que seria mais provável de acontecer na organização com a implementação da liderança focada nas pessoas" ?

     

    Bem, se temos uma quadro de funcionários coeso, de excelente qualificação e altamente profissional, essa liderança voltada para pessoas fica completamente sem sentido de existir. O grupo já está motivado, é conhecedor de suas tarefas e é profissional o suficiente para desempenhar todas as suas funções, então para que eu preciso de um líder focado em pessoas ? Justamente por isso, a alternativa C está correta.

     

    Agora a alternativa A está errada, porque é possível que vc tenha funcionários competentes e experientes, porém ao mesmo tempo, extremamente não-profissionais. O que poderia vir a acarretar a não consecução das suas obrigações dentro do órgão. Sendo assim, competência e experiência não substituem a liderança voltada para pessoas.

  • Excelente explicação do Marcus Braga 
    Muito Bom !!
    Avante

  • Pessoal, vejam o link abaixo sobre neutralizar e substituir as lideranças, indicado pela colega Fernanda Sá. É o que melhor explica a resposta da questão.

    http://www.eumed.net/cursecon/ecolat/br/12/cpm.html item 3.0 - 3.0 INFLUÊNCIA DA LIDERANÇA E DA DIREÇÃO NAS ORGANIZAÇÕES 

  • Eu respondi a questão em conformidade com a teoria da liderança situacional de Hersey e Blanchard. De acordo com essa teoria, há quatro tipos de maturidade dos funcionários (lembrando que maturidade envolve a capacidade dos funcionários e a vontade e autoconfiança dos mesmos). Pelo o que se deu a questão, os funcionários possuem o nível M4 (pessoas com elevado grau de realização de tarefas e com muita vontade de fazer o que é solicitado). 

    Para esse tipo de maturidade o melhor estilo de liderança é E4 (o líder dá escassa dooreção e apoio aos colaboradores porque estes sãos capazes de desenvolverem o trabalho e possuem um nível de motivação alto para fazer o qie lhes é soliciatado. 

    Na letra A, o nível de maturidade dos funcionário é o M3 (Bastante capacidade de realização, mas não se sabe o de motivação). Para eses casos, o melhor estilo de liderança é o E3 (o líder tem o papel de facilitador e comunicador), ou seja, inviável perante o comando da questão. 

  • 1 cansaço: estudar uma apostila e um capítulo inteiros sobre Liderança para chegar na questão e ter algo absolutamente nada a ver.

  • Questão do IBGE muito semelhante a esta:

    Q629094 Gestão de Pessoas Disciplina - Assunto Liderança 
    Ano: 2016Banca: FGVÓrgão: IBGEProva: Analista - Auditoria 

    A YZX é uma empresa de médio porte que produz papéis de segurança. A empresa é caracterizada por ter metas explícitas e formalizadas, regras e procedimentos rígidos para todas as áreas e níveis hierárquicos, além de funcionários bastante experientes. A direção da empresa vem percebendo uma piora na produtividade das equipes e atribui essa situação à predominância, nos níveis gerenciais, do estilo de liderança orientado para a tarefa. Como forma de testar uma mudança gradual no estilo de liderança, a direção da YZX optou por substituir apenas o gerente da área de TI e observar o impacto dessa iniciativa. O novo gerente, com estilo de liderança claramente orientado para as pessoas, foi bem recebido e apoiado pela equipe. No entanto, ao fim de seis meses, não houve alteração na produtividade da equipe, embora os membros estivessem satisfeitos com o novo gerente. É provável que tenha ocorrido: 


    a) o tamanho da empresa torna disfuncional a formalização, neutralizando o efeito de qualquer estilo de liderança; 
    b) o grau de formalização e a experiência dos funcionários neutralizaram a liderança orientada para as pessoas; 
    c) a experiência representou uma barreira comportamental a mudanças e o grau de formalização substituiu a liderança orientada para as pessoas; 
    d) o estilo de liderança orientado para as pessoas não tem efeito positivo em empresas de pequeno e médio porte; 
    e) a experiência dos funcionários substituiu a liderança orientada para as pessoas e o grau de formalização neutralizou os ganhos de produtividade. 
    ----- 
    GAB: B

  • Não visulizei comentários muito aprofundados, então decidi trazer algo, a mais, sobre o tema abordado.

     

    Estilos associados ao modelo democrático                                             Estilos associados ao modelo autocrático

     

    • Liderança orientada para as pessoas                                                                 • Liderança orientada para a tarefa

    • Liderança orientada para as relações humanas                                                   • Liderança orientada para a produção

    • Liderança orientada para a consideração                                                            • Liderança orientada para o planejamento e organização

     

    O líder orientado para a tarefa tende a apresentar os seguintes comportamentos: Segundo Maximiano (2000, p. 346)

    “Focaliza o trabalho do subordinado ou grupo, enfatizando o cumprimento de prazos, os padrões de qualidade e a economia de custos; insiste na necessidade de cumprir as metas, e superar a concorrência ou o desempenho passado; esclarece as responsabilidades individuais e designa tarefas para pessoas específicas. ”

    Já o líder orientado para as pessoas, segundo Maximiano (2000, p.346)

    “Focaliza o próprio funcionário ou grupo, enfatizando as relações humanas e o desenvolvimento da capacidade de trabalhar em equipe; ouve e presta atenção; é amigável; apoia os funcionários”.

    Portanto, infere-se que toda organização desenvolve estilos diferentes de liderança e que, dependendo do estilo adotado, o grupo poderá ajudar no atingimento das metas mais rapidamente ou até mesmo retardar o alcance dos objetivos. Determinados estilos, quando colocados em prática, desenvolvem maior desempenho por parte dos trabalho.

     

    Deus está no controle!

     

  • Já cheguei a conclusão que em Gestão de Pessoas a FGV simplesmente cria as suas próprias teorias!

  • VÁRIAVEIS                     LIDERANÇA - PESSOAS                   LIDERANÇA - TAREFAS

    Profissinalismo                      Substitui                                                   Substitui  

    Experiência                            Neutraliza                                                 Substiui

    Competência                          Neutraliza                                                 Substitui

    Grau de formaização               Neutraliza                                                 Substitui

    Coesão dos grupos                 Substitui                                                  Substitui

     

    GABARITO: D.

  • noosa coloquei B - não me parece errada também _ mas agora lendo os comentários é que entendi. Obrigada pessoal

     

  • Pessoal, a resposta está no livro: Sobral, Filipe. Administração: teoria e prática no contexto brasileiro. São Paulo, Pearson Prentice Hall, 2008.
    Mas quem é Filipe? Do que ele se alimenta? Onde vive?
    hoje aa noite, no Globo Repórter...

  • FGV éfegevando em administrassaum...

  • A questão fala sobre os SUBSTITUTOS DE LIDERANÇA -  Várias situações podem ser tão poderosas que teriam o efeito de substituir ou neutralizar a necessidade de liderança.

    Substitem a Liderança p/ pessoas:

    Profissionalismo

    Coesão do grupo

    Satisfação intrínseca

    Substitem a Liderança p/ tarefas:

    Profissionalismo

    Competência 

    Experiência

    Estruturação da tarefa

    Feedback automático

    Coesão do grupo

    Formalização

    Neutralizam tanto a Liderança para tarefas quanto a para pessoas:

    Separação física

    Ref: Administração - Teoria e Prática no Contexto Brasileiro - Sobral e Peci

     

    Ps: A FGV considera competência, experiência e formalização como NEUTRALIZADORES da liderança p/ pessoas. Bom anotar esse entendimento, pois a banca já repetiu essa questão (2016/2017)

     

     

     

  • Tem gente que bota o gabarito d , outros b, outros c. assim fica difícil pessoal. tem gente que nao tem acesso ao qconcurso pago e depende das respostas corretas no comentario. vamos ver ai ne? GABARITO CORRETO LETRA C.

  • Gabarito: C

  • Profissionalismo e coesão dos grupos -----------> SUBSTITUI liderança de Pessoas e liderança de Tarefas

    Experiência, Competência e Grau de formalização --------------> NEUTRALIZA liderança de Pessoas

    ....................................................................................................> SUBSTITUI liderança de Tarefas

  • vídeo da professora explicando está ótimo

  • A questão fala sobre os substitutos da liderança. O conceito de substitutos de liderança sugere que as variáveis situacionais podem ser tão poderosas que substituem ou neutralizam a necessidade de liderança. Esses substitutos podem ser relativos às características dos seguidores, à tarefa ou à organização.

    Vamos ao contexto para entender melhor. O enunciado diz que s equipes de trabalho são coesas e as tarefas fortemente estruturadas depois menciona que foi iniciado um processo de substituição de líderes voltados para tarefas por líderes orientado para pessoas.

    O que seria provável de acontecer na organização com a implementação da liderança focada nas pessoas?

    A liderança orientada para as pessoas é menos relevante quando os seguidores já fazem parte de um grupo social coeso e integrado ou quando o trabalho é intrinsecamente satisfatório e motivador, é exatamente o que ocorre no contexto. Portanto, provavelmente a coesão dos grupos e o profissionalismo dos funcionários substituiriam a liderança orientada para pessoas. (Alternativa C)

    Os substitutos de liderança são uma abordagem prática que tem como objetivo ajudar os administradores a definir quais são os comportamentos de liderança mais eficazes em cada situação. Se a situação de trabalho possuir alguns desses substitutos de liderança, então o gerente não necessita adotar um estilo de liderança específico, podendo se dedicar a outras funções.

    Vejamos o esquema constante na obra de Alketa Peci e Feilipe Sobral:

    Gabarito: C

  • fiquei entre a A e a C. Pensei: experiência e competência estão relacionados à eficiência, logo, substituiria o líder voltado para tarefas. Já uma equipe coesa está relacionada a relacionamentos, logo, à pessoas. Deu certo! ;)

  • A letra - C está mais completa que as outras possíveis pelo fato da : (coesão dos grupos) e o (profissionalismo dos funcionários ) ser mais efetivo e mais importante nesse contexto .


ID
1902271
Banca
FGV
Órgão
MPE-RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

A organização governamental brasileira, em um processo de integração ao movimento da Nova Administração Pública, incorporou em seu marco constitucional um princípio inspirado em trecho do discurso de Margareth Thatcher, no início da década de 80, no qual ela afirma:

Nós temos o dever de garantir que cada centavo que arrecadam com a tributação seja gasto bem e sabiamente.”

Esse trecho exemplifica a influência internacional para a incorporação à Constituição da República Federativa do Brasil do princípio da:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO A.

    Princípio da Eficiência
    O princípio da eficiência é o mais novo princípio constitucional a incidir sobre a atuação da Administração Pública. Ele foi inserido no ordenamento jurídico brasileiro (art. 37 da CF/1988) pela Emenda Constitucional no 19, de 1998.
    Para Alexandre de Moraes (2010), o princípio da eficiência requer direcionamento da atividade e dos serviços públicos à efetividade do bem comum, cujas características de imparcialidade, neutralidade, transparência e eficácia encontram-se ligadas ao conceito formal de eficiência. Esse princípio impõe à Administração Pública, direta e indireta, e a seus agentes, a persecução do bem comum e a adoção dos critérios legais e morais necessários para a melhor utilização possível dos recursos públicos, de maneira a evitarem-se desperdícios e garantir-se maior rentabilidade social.
    Este princípio exige que o agente público execute os serviços com perfeição, presteza e rendimento funcional (Hely Lopes Meirelles).

    Atenção → Não existe hierarquia entre os princípios constitucionais, todos eles são importantes. No entanto, na aplicação concreta, caso a caso, o gestor público, analisando a conveniência e oportunidade, pode atribuir maior valor a um princípio em detrimento de outro.

  • Gabarito: A

    A Nova Gestão Pública ou Nova Admnistração Pública não foi criada no Brasil, é originaria de movimentos que ocorreram nos EUA e Inglaterra nas décadas de 70/80/90 e marca a passagem do modelo Burocrático para o Gerêncial da Administração Pública. No Brasil foi implementado pelo presidente Itamar Franco, que após conquistar sua legitimitade/governabilidade, através da introdução do plano Real, com apoio do FMI, em 1995, direcionou o seu governo para conquistar a governança (capacidade administrativa). Ele introduzio um plano chamado PDRAE (Plano Diretor de Reforma do Aparelho do Estado) onde o foco principal era corrigir as disfunções do modelo burocrático, isto é, os meios ou os processos administrativos, com foco num melhor resultado dos serviços à população. A importância dessa nova gestão foi tanta que veio a adentrar na Constituição como o princípio da eficiência, embora depois tenha vindo outros conceitos como o da eficácia, equidade e accoutability (que não são princípios, pelo menos ainda não são).

  • Pesquisem pelo minemônico: LIMPE

  • A questão Mencionou a incorporação do principio na constituição, deixando claro que o principio não estava presente na Constituição Original, sabendo disso o unico principio incorporado através da Emenda Constitucional 19 foi o da Eficiência.

     

  • Dri,

    Em 95 o presidente era FHC, e não Itamar Franco.

  • Resposta letra A

    Princípio da eficiência.

  • Eficiência :resultados positivos com o menor gasto possível, atingir metas.

  • Para não mais errar:

    EFICIENCIA -> recursos

    EFICACIA -> Resultados

    EFETIVIDADE -> impacto gerado

  • Estava olhando as estatisticas e 1/4 das respostas foram erradas. 

  • LIMPE: Princípios explícitos

     

    LEGALIDADE: O adminstrador público só pode fazer aquilo expressamente previsto em lei.

     

    IMPERSSOALIDADE: A atuação adminstrativa deve visar o bem comum (Finalidade).

     

    MORALIDADE: Agir de acordo com a moral e ética.

     

    PUBLICIDADE: A atuação administrativa deve ser acessível ao público, salvo em sigilo.

     

    "Nós temos o dever de garantir que cada centavo que arrecadam com a tributação seja gasto bem e sabiamente.”

     

    EFICIÊNCIA: Os agentes públicos devem buscar sempre o melhor custo-benefício em sua atuação ou seja fazer mais com menos recursos.

     

    P.S: EFICÁCIA: Não é princípio expresso.

  • Nós temos o dever de garantir que cada centavo que arrecadam com a tributação seja gasto bem e sabiamente.”

    no Brasil ? lkkkkkkkkkkk


ID
1902274
Banca
FGV
Órgão
MPE-RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

A evolução dos paradigmas da administração pública nos leva a reconhecer nas últimas décadas, no âmbito do Novo Serviço Público, a ascensão do conceito de coprodução. A coprodução pode ser definida de maneira ampla por alguns autores e a sua prática pode variar em diferentes contextos e áreas de políticas públicas. Entretanto, há um consenso do que a coprodução não é, o que ajuda consideravelmente a compreender os contornos desse paradigma.

Nesse sentido, a coprodução pode ser definida como:

Alternativas
Comentários
  • A coprodução fornece um modelo para a combinação de agentes de serviços públicos e cidadãos que contribuem para a prestação de um serviço público. Nova Governança Pública (NPG) coloca muito mais ênfase na participação do cidadão e oferta de serviços sociais do terceiro setor do que a administração pública tradicional ou Nova Gestão Pública. 

  • Resposta:

    Letra E.

  • Segue uma relacionada:

     

    QUESTÃO CORRETA: Serviços públicos devem ser gerenciados e ofertados conforme o princípio da coprodução, segundo o qual os cidadãos se envolvem e participam da construção de excelência e qualidade desses serviços.

     

    Fonte: Qconcursos. 

     

    Resposta: Letra E. 

  • eu até agora não entendi a pergunta! Pedindo comentário do professor.

  • Babi Estudando, desconsidere todo o texto, e leia só essa parte: "a coprodução pode ser definida como:".

    Essa parte "Entretanto, há um consenso do que a coprodução não é (...)" veio só pra confundir a gente.

  • Babi Estudando, desconsidere todo o texto, e leia só essa parte: "a coprodução pode ser definida como:".

    Essa parte "Entretanto, há um consenso do que a coprodução não é (...)" veio só pra confundir a gente.

  • Vi uma problemática de português nesta questão. O comando da questão pede "NESSE" e não Neste. Como, "No entanto" é adversativa, "Nesse" diz a respeito da primeira observação... me ajudem se eu estiver errada :)


ID
1902277
Banca
FGV
Órgão
MPE-RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Na formulação de políticas públicas de combate ao uso de drogas, é importante reconhecer o papel dos assistentes sociais como agentes no nível de rua. A forma pela qual a atuação desses profissionais se insere numa relação coerente de causa e efeito somente pode ser observada em retrospecto, dada a natureza emergente de suas práticas cotidianas. Suas decisões baseiam-se no seu discernimento, a cada momento, e os resultados nem sempre podem ser previstos com confiança.

É correto considerar que a formulação de uma política pública, nesse contexto, seja do tipo:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C. • Modelo de Rein e Rabinovitz (1978) – Botton-up. Foco na prática. A política de
    implementação é regida pelo menos por três imperativos formais: respeito à racionalidade
    jurídica que é mediado pela preocupação com a racionalidade instrumental como é
    definida pelos funcionários e ainda, informados pelo conhecimento que a ação exige de
    consenso tanto internos como externo. O modo de resolução dos conflitos existente entre
    estes imperativos é função dos objetivos, recursos e o complexo processo administrativo
    da implementação De modo geral, vê-se que é preciso ter uma visão estratégica dos problemas de
    implementação, incorporando questões críticas como a viabilidade e problemas de
    coordenação inter-organizacional no momento do planejamento. Se o processo de planejar
    políticas públicas é complexo, mais complexo ainda é implementá-las de uma forma que
    agrade a todos. A negociação, tanto explícita como tática, entre os vários atores tem o seu
    lugar no espaço que é definido pelas interligações das cinco Cs. Momento este em que
    sustenta a interação de interesses, estratégias e posições de poder definindo assim em última
    análise a eficácia da implementação. 

     

    Fonte: https://repositorio.ufsc.br/bitstream/handle/123456789/97020/IMPLEMENTA%C3%87%C3%83O%20DE%20POL%C3%8DTICA%20P%C3%9ABLICA%20UMA%20ABORDAGEM%20TE%C3%93RICA%20E%20CR.pdf?sequence=1

  • Os contextos Simples e Complicado assumem um universo ordenado, onde as relações de causa e efeito são perceptíveis, e as respostas corretas podem ser determinadas com base nos fatos.

    O contexto Simples é o domínio das melhores práticas, no qual a relação entre causa e efeito é evidente para todos, sendo caracterizado pela estabilidade. Nesse contexto a abordagem utilizada para resolução de problemas é: Sentir (entender), Categorizar (escolher a alternativa com base em protocolos e/ou procedimentos) e Responder.

    O contexto Complicado é o domínio dos especialistas, no qual a relação entre causa e efeito exige uma análise mais aprofundada, o que às vezes necessita de conhecimentos específicos. Diferentemente do simples, o contexto complicado pode conter diversas respostas corretas, embora haja uma clara relação entre causa e efeito, porém nem todos conseguem enxergar. Nesse contexto a abordagem utilizada é: Sentir, Analisar (para escolher a melhor alternativa ou boa prática) e Responder.

    Os contextos Complexo e Caótico não são ordenados, não há relação imediatamente aparente entre causa e efeito e o caminho a seguir é determinado com base em padrões emergentes e intuição.

    O contexto Complexo é o domínio da emergência, no qual as relações entre causa e efeito só podem ser percebidas em retrospecto, mas não antes. Nesse contexto, é impossível descobrir uma resposta certa. A abordagem adotada é: sondar (Probe), Sentir (entender) e Responder. Aqui o desconhecido predomina sobre o conhecido, o que exige levantamento de fatos antes da tomada de decisão, visando minimizar a imprevisibilidade.

    O contexto Caótico é o domínio da resposta rápida, no qual não existe uma relação entre causa e efeito ao nível de sistema. Buscar uma resposta certa é inútil. É impossível determinar a relação entre causa e efeito, pois esta sofre mudança constante e não há padrões controláveis. Aqui a abordagem é: Agir, Sentir e Responder. Nesta situação não se sabe nada e nem se consegue saber. O contexto, o sistema e as condições de contorno estão sem restrições, não existe nenhuma previsibilidade e também não existem maneiras de mensuração. É uma oportunidade de se realizar uma mudança radical.

    Fonte: https://neigrando.wordpress.com

    --------------------

    A questão diz "relação coerente de causa e efeito somente pode ser observada em retrospecto", logo podemos concluir que se trata de um contexto complexo.

    Gabarito letra C

  • O assunto de políticas públicas é infinito!

  • Leiam esse artigo:

    https://hbrbr.com.br/um-arcabouco-para-balizar-decisoes/

  • Como estuda pra saber isso? SLC


ID
1902280
Banca
FGV
Órgão
MPE-RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Um gestor de uma organização da administração direta, durante seu período de férias, inspirou-se em uma obra de arte que observou em um museu para criar uma nova estratégia para gerenciar suas equipes de trabalho e, sem saber se irá funcionar, ainda não a implementou totalmente.

Essa pode ser definida como uma estratégia:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B. Além disso, Mintzberg divide esse poder em dois tipos. O micropoder é o processo de formação interno da estratégia. Nesse caso, o processo de formulação também é emergente, ou seja, vai se formando com o tempo.
    Já o macropoder é a utilização da influência da organização para, em conjunto com outras organizações, buscar os interesses da empresa. Assim, uma empresa em dificuldades pode negociar um empréstimo com um banco do governo, pois poderia demitir milhares de pessoas de uma vez só.
    Em outra situação, por exemplo, poderia montar uma parceria com um concorrente para dominar um mercado específico. Assim, a estratégia seria a busca de alianças e negociações com outros entes, de forma a maximizar as possibilidades da empresa.
    Temos ainda a escola cultural, que vê o processo de planejamento como um processo coletivo interativo e que reflete as crenças e os valores desses indivíduos. Assim, as estratégias seriam derivadas da maneira de pensar, e os valores, das pessoas dentro das organizações.
    Um banco de investimento, por exemplo, teria a tendência de buscar riscos maiores e estratégias mais arriscadas do que um banco do governo – refletindo as diferenças culturais de seus membros e sócios.
    Finalmente, a escola ambiental diz que o ator principal no processo do planejamento é o ambiente, ou seja, que a organização é passiva. Seu papel é apenas adaptar-se às mudanças no ambiente – ou “morrer”.
    Dessa forma, o papel do líder é “perceber” as mudanças e desenvolver as transformações necessárias para que a organização sobreviva.
    Veja um resumo das principais características dessas escolas:

  • Segundo Mintzberg: "A estratégia emergente é aquela que nasce naturalmente dos processos, cultura, situação do momento e experiência dos envolvidos com o trabalho. A estratégia “brota” durante o desenvolvimento de projetos, ou mesmo durante processos como o de vendas"

     

    Gabarito B

  • a) deliberada; os objetivos para pretendidos e atingidos tornam-se estratégia deliberada e o planejamento original

     b)emergente; surge a despeito do planejamento como possibilidades, como sendo o resultado de um curso de ação ao longo do tempo que forma um padrão coerente, quer tenha sido planejada ou não.

     c)planejada;  é resultante de processos estruturados de formação de estratégias.

     d)pretendida; estrategia desenhada para atingir os objetivos do planejamento e a intenção riginal 

     e)realizada: os resultado obtidos com as estratégias deliberadas e urgente, aquela efetivamente realizada 

  • A série de cinco definições (os cinco Ps: Plan, Pattern, Position, Perspective, Ploy) de Mintzberg (2000):

    Estratégia como plano (primeiro P, Plan), isto é, a pretendida, é a estratégia definida de acordo com um plano para o futuro.

    As estratégias deliberadas são as intenções que foram perfeitamente realizadas e as não realizadas são as estratégias irrealizadas. Têm-se, ainda, as estratégias emergentes, isto é, a adaptação a eventos inesperados, que acontecem quando o padrão realizado não é o pretendido e que com o tempo convergiram para algum tipo de padrão ou consistência. A convergência das estratégias deliberadas e das estratégias emergentes é a Estratégia como padrão (segundo P, Pattern), isto é, a efetivamente realizada.

    A Estratégia como posição (terceiro P, Position) é a localização de determinados produtos em determinados mercados e que, de acordo com Michael Porter, (apud MINTZBERG, 2000, p.19) "estratégia é a criação de uma posição única e valiosa, envolvendo um conjunto diferente de atividades". 

    A Estratégia como perspectiva (quarto P, Perspective) é a maneira fundamental de uma organização fazer as coisas, de acordo com Peter Drucker (apud MINTZBERG, 2000, p.19) esta é a "teoria do negócio".

    Por último, e o "quinto P", Ploy, é a Estratégia como truque, isto é, uma manobra específica para enganar um oponente ou concorrente.

    Fonte: http://www.administradores.com.br/artigos/negocios

  • O termo “estratégia emergente” foi introduzido na década de 1970 por Henry Mintzberg (1978). Uma estratégia emergente é, essencialmente, uma “estratégia não planejada”, no sentido de uma linha de ação que só é percebida como estratégica pela organização à medida que ela vai se desenrolando ou até mesmo depois que já aconteceu.

    http://www.fuza.com.br/tag/estrategia-emergente-conceito-mintzberg/

  • letra B

     

    Emergente- estratégia criada ao longo do caminho caso surja uma grande oportunidade para a empresa.

    Leia mais: http://cbn.globoradio.globo.com/comentaristas/carlos-julio/2013/04/12/A-DIFERENCA-ENTRE-ESTRATEGIA-DELIBERADA-E-EMERGENTE.htm#ixzz5NbE4XUFy

  • (Com minhas palavras)

    Estratégia pretendida: são as opções do cardápio. Estratégia que pode, ou não, ser realizada.

    Estratégia não realizada: aquela que, por algum erro de cálculo ou grave mudança ambiental, não foi implementada.

    Estratégia deliberada: a opção escolhida do "cardápio" para ser implementada.

    Estratégia emergente: gerada durante a execução. Percebem que vai dar M3RD@ e, então, realizam ajustes. Não era a intenção inicial.

    Estratégia realizada: o que realmente foi executado. É a soma da DELIBERADA (escolhida) + EMERGENTE (com os ajustes).

    ........................................................................................................................................................................................................................................

    Saber as definições não é o suficiente pra acertar a questão.

    Esse gerente maluco aí, em vez de só apreciar as obras de arte do museu, resolveu se "inspirar" pra uma Estratégia.

    Até aí blz. Mais a frente a questão fala que ele "não implementou totalmente".

    Essa parte eu achei sa-ca-na-gem demais.

    Dizer que não implementou totalmente não diz muita coisa.

    Pelo raciocínio lógico, pode ser que tenha executado só uma parte ou pode ser que não tenha executado nada.

    Mas tudo bem, usando o senso comum, ele implementou uma parte mas não tudo.

    Agora vamos às alternativas:

    a) deliberada; não pode ser porque já foi implementada. Deliberada é aquela escolhida para ser implementada.

    b) emergente; Stand by

    c) planejada; nem existe essa opção.

    d) pretendida; a pretendida são as opções do cardápio, ou seja, antes mesmo que haja a escolha da estratégia que será implementada. Não é o caso, uma vez que já foi executada uma parte.

    e) realizada. essa é a soma da deliberada com a emergente. Seria um estágio mais avançado.

    Achei que a questão perdeu a objetividade com esse negócio de dizer "não implementada totalmente". Deu margem à interpretação...

  • "não a implementou totalmente."

    Li rápido e não vi o "totalmente", errei a questão. Então já está sendo implementada, logo estratégia emergente: Estratégia gerada durante a execução da estratégia deliberada, adaptações necessárias. Não era a intenção da organização na formulação da estratégia pretendida.

  • a estratégia foi criada “do nada”, ou seja, durante o período de férias do gestor.

    A equipe desse gestor já estava desempenhando suas ações, de acordo com estratégias

    pretendidas (estratégias inicialmente planejadas).

    Contudo, durante as férias, o gestor teve novas ideias e, assim que voltou ao serviço, começou a

    implementar essa nova estratégia (mesmo que não totalmente), durante o desenvolvimento das

    ações que já estavam sendo realizadas.

    Trata-se, portanto, de uma estratégia emergente (surgiu “do nada”, durante o desenvolvimento

    das ações, e já começou a ser implementada)

    Fonte: Prof. Stefan Fantini - Estratégia Concursos

  • Segundo Mintzberg: "A estratégia emergente é aquela que nasce naturalmente dos processos, cultura, situação do momento e experiência dos envolvidos com o trabalho. A estratégia “EMERGE” durante o desenvolvimento de projetos, ou mesmo durante processos como o de vendas"

  • GAB: LETRA B

    Complementando!

    Fonte: Prof. Stefan Fantini

    A banca está se referindo ao modelo de Mintzberg. Segundo o autor, as estratégias consistem em estratégias pretendidas, não realizadas, deliberadas, emergentes e realizadas.  

    ===

    TOME NOTA (!)

    Pretendida 

    • Trata-se da estratégia inicial planejada. É a estratégia intencional, que poderá ou não ser realizada.

    Não realizada

    • É a estratégia que foi inicialmente pretendida, mas que, por algum motivo, acabou não sendo executada.

    Deliberada

    • É a estratégia que foi pretendida (foi definida pela organização) e, posteriormente, foi implementada.

    Emergente

    • É a estratégia não planejada. Ela surge "do nada". A estratégia "brota" durante o desenvolvimento das ações.

    Realizada

    • Trata-se do que foi realmente executado. Pode-se dizer que é a soma das estratégias deliberadas e das estratégias emergentes.
  • Perceba que a estratégia foi criada “do nada”, ou seja, durante o período de férias do gestor. A equipe desse gestor já estava desempenhando suas ações, de acordo com estratégias pretendidas (estratégias inicialmente planejadas). Contudo, durante as férias, o gestor teve novas ideias e, assim que voltou ao serviço, começou a implementar essa nova estratégia (mesmo que não totalmente), durante o desenvolvimento das ações que já estavam sendo realizadas. Trata-se, portanto, de uma estratégia emergente (surgiu “do nada”, durante o desenvolvimento das ações, e já começou a ser implementada).

    O gabarito é a Letra B.


ID
1902283
Banca
FGV
Órgão
MPE-RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Uma organização pública pretende implementar uma técnica de gestão de resultados, mas sabe que, para tal, é necessário um planejamento prévio. Essa organização apresenta como sua finalidade “assegurar acesso à justiça aos cidadãos, com independência, ética e eficiência, visando à paz social”.

A declaração acima descreve, para a organização, como é operacionalizado o conceito de:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito dado como A. Missão
    Nesta fase procura-se determinar qual o negócio da empresa, porque ela existe, e procura-se responder à pergunta: Aonde se quer chegar com a empresa?
    A missão de uma organização, privada ou pública, deve expressar com clareza por que ela existe e o que ela faz. A missão é a razão de ser da empresa: além do porquê, expressa a essência da organização e deve ser orientada para o futuro.
    Segundo Martinho Almeida (2009), “a missão é a razão de ser da entidade e serve para delimitar seu campo de atuação, como também para indicar as possibilidades de expansão de suas ações”. Oliveira (1993) tem praticamente o mesmo conceito, mas prefere utilizar o termo “propósito fundamental e único” para definir a missão. Ainda segundo o autor, “a missão deve ser entendida como uma identificação a ser seguida, mas nunca algo específico a ser alcançado”. Para Maria Andion e Rubens Fava (2002), a missão da empresa “consiste na sua razão de ser, na sua identidade”. Para esses autores, “uma missão bem definida prepara a empresa para o futuro e deve ser comunicada a todos na empresa, de forma a criar um senso comum”.

  • issão

    Missão é aquilo que a empresa faz ou quer fazer como organização. Os termos são os mais variados, mas em suma reflete o papel da empresa junto ao mercado onde ela atua. Os verbos desenvolver, promover, acompanhar, inovar, entre outros são usados com frequência na definição da missão da empresa.

    Visão

    Visão é aquilo que a empresa pretende ser em um dado espaço de tempo, tem a ver com o futuro e invariavelmente envolve metas e objetivos que a organização pretende alcançar no futuro. Como já foi dito que esses conceitos são parte do planejamento estratégico, a definição da visão envolve analisar o que a empresa tem no momento em termos  de capital físico, financeiro e intelectual e como pode usar isso para atingir as metas desejadas ao longo do tempo.

    Verbos como ser, situar, alcançar, entre outros são bem cotados para ajudar na definição da visão.

    Um detalhe muito importante sobre a visão é que o conceito de futuro não deve ser abstrato, pelo contrário, deve ser definido em termos palpáveis

  • Missão> propósito
    Visão > ambição

  • PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO: Definição da entidade da organização, o que ela é, aonde ela quer chegar; isso é feito através da definição da Missão (o que ela é), da Visão (aonde ela quer chegar) e Valores (premissas).

    MISSÃO: - o que somos? É a razão de ser do próprio negócio; define produtos/serviços, os mercados e a tecnologia que irão ser aplicadas; define o negócio, o cliente para definir o que fazer, como fazer e para quem fazer, é algo amplo, é orientadora, é o ponto de partida; bizu: somos uma org assim, nos preocupamos com isso etc,verbos no presente.

    VISÃO: - quem queremos ser no futuro? é a filosofia básica de futuro, serve para vislumbrar o futuro, indica quais os objetivos devem ser alcançados nos próximos anos (normalmente 5), é inspiradora; bizu: ser o melhor, estar entre os melhores.

    VALORES: são crenças, atitudes básicas, princípios norteadores na escolha da estratégia, ex: sustentabilidade.

  • GABARITO:A

     

    Missão

       

    A missão é uma declaração concisa do propósito e das responsabilidades da sua empresa perante os seus clientes: Por que a empresa existe? O que a empresa faz? Para quem? A organização deverá seguir uma linha da qual não abre mão, como por exemplo: honestidade, respeito, qualidade, integridade, etc. Você é um empresário de visão, ou trabalha em uma empresa visionária? Como você imagina que será sua empresa nos próximos dez ou vinte anos? Estas perguntas podem ser respondidas se analisarmos o termo visão. [GABARITO]

     

    Visão

       

    A visão é a descrição do futuro desejado para a empresa. Esse enunciado reflete o alvo a ser procurado pelos esforçoes individuais, da equipe e pela alocação de recursos. A visão deve conter tanto a aspiração, como a inspiração. A aspiração de tornar-se "algo", e a inspiração porque esse "algo" deve merecer e valer a pena ser concretizado. Deve ser uma frase prática, realista e visível, pois não passará de uma mera alucinação, se ela sugerir ou propor resultados inatingíveis. Uma simples frase pode sintetizar essa idéia sendo, ao mesmo tempo, ambiciosa e inspiradora. Deve facilitar as respostas para as seguintes perguntas: No que a empresa quer se tornar? Onde nós estaremos? O que a empresa será? Em que direção deve-se apontar os esforços dos dirigentes e colaboradores?

     

    Valores

      

    Quando falamos em valores, estamos falando sobre princípios, ou crenças, que servem de guia, ou critério, para os comportamentos, atitudes e decisões de todas e quaisquer pessoas, que no exercício das suas responsabilidades, e na busca dos seus objetivos, estejam executando a missão, na direção da visão.   

       

    Os valores também podem ser vistos como um conjunto de crenças, ou princípios, que definem e facilitam a participação das pessoas no desenvolvimento da missão, visão e dos próprios valores. Os valores ainda facilitam no comprometimento entre os colaboradores e dos colaboradores com os clientes, comunidade e com a sociedade.

  • ·        MISSÃO = O que a organização é. A missão sempre vai indicar:

    1.      O que a organização faz;

    2.      Para quem faz;

    3.      Como faz;

    4.      Vai sempre estar no presente.

    ·        VISÃO= O que a organização quer ser. A visão sempre vai indicar:

    1.      O que a organização busca ser;

    2.      Uma inspiração (ser a melhor, a maior, a referencial ...);

    3.      Indica um futuro.

     

    Comentário retirado de outra questão. 

  • Se é finalidade é missão

  • Missão: razão de ser

    Visão: aonde quer chegar

  • Para Drucker (1973) "uma empresa não se define pelo seu nome, estatuto ou produto que faz; ela define-se pela sua missão. Somente uma definição clara da missão é razão de existir da organização e torna possíveis, claros e realistas os objetivos da empresa." É só assim que uma empresa pode ser administrada, visando um desempenho ótimo."

    A missão é a razão de ser da empresa. É o propósito, o motivo de sua existência, o negócio. Deve ter orientação para o futuro e expressar com clareza a orientação desejada pela organização. Além de orientar, ela determina os limites de ação da entidade,ou seja,além de previsibilidade, é preciso objetividade.

    Fonte: Heron Lemos - Estudo Dirigido para UFC

  • Missão: razão de ser da organização. É o que ela é e faz.

     

    Visão: o termo visão tem a ver com "enxergar o futuro". Tem a ver com FUTURO. O planejamento estratégico é visado ao estabelecimento de objetivos e ao atingimento dos resultados. A visão significa onde a empresa deseja chegar com o seu planejamento.



    Valores: são as crenças, os valores, os comportamentos da organização. O que ela valoriza, sua cultura.

     

    -----
    Thiago

  • Tudo e missão para a FGV, vou chutar missão se eu estiver em dúvida.

  • A

  • Missão: leva em consideração o que a empresa tem como finalidade, um objetivo global;

    Visão: como a empresa irá chegar, o que ela fará para alcançar sua missão

  • a sacada tá na ética!!
  • objetivo é eficiente
  • Durante o planejamento estratégico é feita a definição do referencial estratégico. Referencial estratégico é o nome que se dá para o conjunto de quatro conceitos que permeiam o planejamento estratégico e que orientam toda a organização: Negócio, Missão Visão e Valores da Organização. 

    Vamos analisar as alternativas.

    Alternativa A. Certo. Olha a palavra-chave apresentada no trecho:

    Essa organização apresenta como sua finalidade “assegurar acesso à justiça aos cidadãos, com independência, ética e eficiência, visando à paz social”. Expressar a finalidade, propósitos ou a razão de existir é característica da missão da organização.

    Alternativa B. Errado. Objetivos são resultados que a organização espera alcança. Os objetivos devem ser definidos no tempo, mensuráveis e observar outras características. Não corresponde ao que está sendo pedido no enunciado. 

    Alternativa C e D. Errado. Princípios são um conjunto de normas ou padrões de conduta a serem seguidos por uma pessoa ou instituição. Valores são um conjunto de princípios e crenças fundamentais. Fornecem sustentação na tomada de decisão e na elaboração de políticas organizacionais.

    Alternativa E. Errado. A visão traduz uma imagem de futuro ideal construída a partir do consenso dos membros de uma organização.

  • GAB: LETRA A

    Complementando!

    Fonte: Prof. Stefan Fantini

    “Por que a organização existe?”  

    • Para assegurar acesso à justiça aos cidadãos, com independência, ética e eficiência, visando à paz social. 

    Trata-se da “razão de ser” da organização. 

    Portanto, a frase trazida pelo enunciado representa a missão da organização.

  • Gabarito A

    Entretanto um ponto interessante do português :

    Sinônimo de Finalidade -

    1. objetivo, efeito, fim

  • ☠️ GABARITO LETRA A ☠️

    Missão: leva em consideração o que a empresa tem como finalidade, um objetivo global;

    Visão: como a empresa irá chegar, o que ela fará para alcançar sua missão

  • ☠️ GABARITO LETRA A ☠️

    Missão: leva em consideração o que a empresa tem como finalidade, um objetivo global;

    Visão: como a empresa irá chegar, o que ela fará para alcançar sua missão

  • Visão: O que deseja ser, onde quer chegar (futuro)

    Missão: Razão de existir.

    Valores: Costumes, crenças

  • Gabarito A

    MISSÃO:

    1 – Por que a organização existe? (missão)

    Razão de ser(ou “razão de existir”) da organização/ É o motivo pelo qual a organização foi criada. /Representa a identidade da organização .


ID
1902286
Banca
FGV
Órgão
MPE-RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Três municípios brasileiros decidiram adotar uma determinada estratégia de flexibilização para lidar com emergências ambientais e climáticas recorrentes na região em que se situam. Eles criaram uma organização de direito privado com gestão associada desses municípios e com transferência parcial de encargos, serviço, pessoal e bens essenciais à continuidade dos serviços transferidos por lei.

A estratégia descrita refere-se à criação de:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO A.

    onsórcios Públicos12
    Os consórcios públicos, a partir da Lei no 11.107/2005, possuem personalidade jurídica própria, que pode ser de Direito Público ou de Direito Privado. Se for de natureza privada, assumirá a forma de associação civil; se de Direito Público, denominar-se-á associação pública (uma espécie de autarquia interfederativa), e integrará a Administração indireta de todos os entes da Federação consorciados.

    Consórcios Públicos

    Associação Civil – de Direito Privado

    Associação Pública – de Direito Público
    Segundo Maria Sylvia Z. Di Pietro (2010) consórcios públicos são “associações formadas por pessoas jurídicas políticas (União, Estados, Distrito Federal ou Municípios), com personalidade de Direito Público ou de Direito Privado, criadas mediante autorização legislativa, para a gestão associada de serviços públicos”. Para o Decreto no 6.017/2007, trata-se de pessoa jurídica formada exclusivamente por entes da Federação para estabelecer relações de cooperação federativa, inclusive a realização de objetivos de interesse comum, constituída como associação pública, com personalidade jurídica de Direito Público e natureza autárquica, ou como pessoa jurídica de Direito Privado sem fins econômicos.
    A gestão associada de serviços públicos, nos termos do Decreto no 6.017/2007, compreende o exercício das atividades de planejamento, regulação ou fiscalização de serviços públicos, por meio de consórcio público ou de convênio de cooperação entre entes federados, acompanhadas ou não da prestação de serviços públicos ou da transferência total ou parcial de encargos, serviços, pessoal e bens essenciais à continuidade dos serviços transferidos.
    Atenção → A gestão associada de serviços públicos pode não envolver serviços públicos – pode apenas se referir às atividades de planejamento, regulação ou fiscalização.

  • ART. 241, CF/88, Das Disposições Constitucionais Gerais: A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios disciplinarão por meio de lei os consórcios públicos e os convênios de cooperação entre os entes federados, autorizando a gestão associada de serviços públicos, bem como a tranferência total ou parcial de encargos, serviços, pessoal e bens essenciais à continuidade dos serviços transferidos.

    Os consórcios públicos poderão ser constituídos como pessoas jurídicas de direito privado ou como pessoas jurídicas de direito público (nesse caso, intregrarão a administração pública indireta)

     

    Fonte> "Direito Administrativo Descomplicado", M. Alexandrino e V. Paulo, ed. 24, p. 101.

  • AUTARQUIAS INTERFEDERATIVAS, MULTIFEDERATIVAS OU PLURIFEDERATIVAS

    Formadas a partir da conjugação de diversos entes políticos, entidades da federação.

    A CF no artigo 241 diz que lei de cada ente irá disciplinar os consórcios públicos e os convênios de cooperação para a gestão associada de serviços públicos.

    Art. 241. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios disciplinarão por meio de lei os consórcios públicos e os convênios de cooperação entre os entes federados, autorizando a gestão associada de serviços públicos, bem como a transferência total ou parcial de encargos, serviços, pessoal e bens essenciais à continuidade dos serviços transferidos.

    Regulamentando o artigo 241 foi editada a lei 11.107/2005, que é a lei que regulamenta os consórcios públicos.

    Essa lei permite a formação de consórcios única e exclusivamente por entidades políticas, ou seja, aquelas que fazem parte da Administração Pública Direta (União, Estados, DF e municípios).

    Todos podem formar consórcio com todos, exceto a União que somente pode firmar consórcio com município se o respectivo Estado estiver presente.

    O consórcio pode assumir a forma de direito público (associação pública apenas) ou de direito privado.

    Assim, associação pública é um consórcio público de direito público. O consórcio público de direito privado não terá a forma de associação pública.

    A lei diz expressamente que os consórcios públicos de direito público (as associações públicas) integrarão a Administração Indireta dos entes consorciados.

    Exemplo: BA, SE, RJ e ES resolveram firmar um consórcio público. Assim, esse consórcio fará parte da Administração Indireta de cada um dos Estados associados.

    De acordo com a doutrina, especialmente o professor José dos Santos Carvalho Filho, essa associação será uma AUTARQUIA interfederativa (multifederativa ou plurifederativa).

    E o consórcio formado com natureza de direito privado, integrará a Administração Indireta?

    Embora a lei seja silente, a doutrina tem entendido que SIM, na medida em que se entes políticos se reúnem para formar uma terceira pessoa, é evidente que essa pessoa tem que integrar a Administração Pública.

    Logo, os consórcios públicos, sejam de direito público ou privado, integrarão a Administração Pública.

    Quando de direito privado não será classificado como autarquia porque autarquia é pessoa jurídica de direito público.

  • Gestão associada = Consórcio

  • Gab: A

    MPE-BA/2015/Promotor de Justiça: Os municípios “A”, “B” e “C” firmaram um termo de ajustamento de conduta com o Ministério Público se obrigando a implantar e operar um único aterro sanitário para regularizar a destinação dos resíduos sólidos produzidos pelos seus munícipes. Levando-se em conta a atual legislação brasileira sobre a cooperação entre entes federativos, assinale a alternativa que indica o tipo de ajuste que os municípios citados podem firmar entre si: contrato de consórcio. (correto)

    FGV/TJ-MS/2010/Juiz de Direito: O negócio jurídico pactuado entre os entes federados, visando à realização de objetivos de interesse comum desses e promovendo a gestão associada de serviços públicos denomina-se consórcio público. (correto)

    MPE-RJ/2012/Promotor de Justiça: A União Federal,um Estado-membro e doze Municípios de uma mesma região firmaram protocolo de intenções, expressando seu objetivo de implementara gestão associada de determinado serviço público, e constituíram uma associação pública após a ratificação do protocolo por lei. Diante desses elementos, foi constituído:

    c) consórcio público;

    A Lei 11.107/05 estabelece a criação de Consórcios Públicos, formados pela gestão associada de entes federativos, com a intenção de executar atividades públicas de interesse comum a rodos esses entes. Conforme a legislação, deverão ser constituídas e reguladas por contrato de programa, como condição de sua validade, as obrigações que um ente da Federação constituir para com outro ente da Federação ou para com consórcio público no âmbito de gestão associada, em que haja a prestação de serviços públicos ou a transferência total ou parcial de encargos, serviços, pessoal ou de bens necessários à continuidade dos serviços transferidos. Tais contratações de caráter público não dependem da realização de procedimento licitatório. Não se confunde com as contratações celebradas entre os consórcios públicos e particulares, as quais se submetem à licitação. (...) Carvalho, Matheus. Manual de Direito Administrativo. 5. ed. - Salvador: JusPODIVM, 2018. fl. 505).

  • Os consórcios públicos são autarquias multifederadas, ou seja, integram a administração indireta de todos entes que estão associados.


ID
1902289
Banca
FGV
Órgão
MPE-RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

O conceito de governança é bastante amplo e utilizado de diferentes formas, a depender da perspectiva e do foco de análise. Nesse sentido, há um conjunto de práticas de governança que está estruturado em torno de dimensões fundamentais.

Considere, entre essas práticas, aquela na qual deve-se “garantir que sejam apurados, de ofício, indícios de irregularidades, promovendo a responsabilização em caso de comprovação”.

Essa prática faz referência ao desenvolvimento da dimensão de governança associada:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A.

    Governança pública, no entanto, é compreendida como a capacidade de governar, capacidade de decidir e implementar políticas públicas que atendam às necessidades da população. Segundo Bresser-Pereira (1998), “governança é a capacidade financeira e administrativa, em sentido amplo, de um governo implementar políticas”.
    Governança relaciona-se com a competência técnica, que abrange as capacidades gerencial, financeira e técnica propriamente dita, e tem nos agentes públicos, em sentido amplo, e nos servidores públicos, em sentido estrito, a sua fonte de origem. “Existe governança em um Estado quando seu governo tem as condições financeiras e administrativas para transformar em realidade as decisões que toma.”
    O Caderno Mare no 01 menciona que a governança será alcançada quando o Estado se tornar mais forte, embora menor: mais forte financeiramente, superando a crise fiscal que o abalou nos anos 1980; mais forte estruturalmente, com uma clara delimitação de sua área de atuação e uma precisa distinção entre seu núcleo estratégico, em que as decisões são tomadas, e suas unidades descentralizadas; mais forte estrategicamente, dotado de elites políticas capazes de tomar as decisões políticas e econômicas necessárias; e administrativamente forte, contando com uma alta burocracia tecnicamente capaz e motivada.
    A governança envolve o modo/forma pelo qual o Governo se organiza para prestar serviços à sociedade; o modo/forma de gestão dos recursos públicos; o modo/forma como divulga suas informações; o modo/forma como se relaciona com a sociedade civil; e o modo/forma como constrói os arranjos/acordos institucionais necessários à implementação das políticas públicas.
    A governança é instrumental, é o braço operacional da governabilidade, “pode ser entendida como a outra face de um mesmo processo, ou seja, como os aspectos adjetivos/instrumentais da governabilidade” (Vinícius Araujo, 2002). Por ser um instrumento da governabilidade para a realização dos fins do Estado, a governança pressupõe condições mínimas de governabilidade, ou seja, em situações de crise grave ou de ruptura institucional, que afetem a governabilidade, a governança restará comprometida, haja vista o seu caráter instrumental. “Sem governabilidade é impossível governança” (Caderno Mare no 01).

  • Bom, sem mimimi:

     

    Accountability nada mais é que um conceito de resposabilização, seja na iniciativa privada quanto na pública, que nos traz a ideia de prestação de contas e resposanbilização de irregularidades.

     

    A prática trazida pela questão é exatamente de accountability, e a trânsparencia como consequencia desse processo.


    Gabarito letra A

  • Obrigado Vanessa, pelos seus diversos comentários nessa plataforma!

  • Accountability é um termo da língua inglesa que pode ser traduzido para o português como responsabilidade com ética e remete à obrigação, à transparência, de membros de um órgão administrativo ou representativo de prestar contas a instâncias controladoras ou a seus representados. Outro termo usado numa possível versão portuguesa é responsabilização.

     

    Gabarito Letra A

     

    https://pt.wikipedia.org/wiki/Accountability

  • LETRA A

     

    Conforme sugerido pelo Banco Mundial, são princípios da boa governança: a legitimidade, a equidade, a responsabilidade, a eficiência, a probidade, a transparência e a accountability.
     

    a) Legitimidade: princípio jurídico fundamental do Estado Democrático
    de Direito e critério informativo do controle externo da administração
    pública que amplia a incidência do controle para além da aplicação
    isolada do critério da legalidade. Não basta verificar se a lei foi cumprida, mas se o interesse público, o bem comum, foi alcançado. Admite o ceticismo profissional de que nem sempre o que é legal é legítimo (BRASIL, 2012).
    b) Equidade: promover a equidade é garantir as condições para que
    todos tenham acesso ao exercício de seus direitos civis - liberdade de
    expressão, de acesso à informação, de associação, de voto, igualdade
    entre gêneros -, políticos e sociais - saúde, educação, moradia, segurança
    (BRASIL, 2010c).
    c) Responsabilidade (Corporativa): diz respeito ao zelo que os agentes de governança
    devem ter pela sustentabilidade das organizações, visando sua longevidade, incorporando considerações de ordem social e ambiental na defnição dos negócios e operações (IBGC, 2010).
    d) Efciência: é fazer o que é preciso ser feito com qualidade adequada
    ao menor custo possível. Não se trata de redução de custo de qualquer
    maneira, mas de buscar a melhor relação entre qualidade do serviço e
    qualidade do gasto (BRASIL, 2010c).
    e) Probidade: trata-se do dever dos servidores públicos de demonstrar
    probidade, zelo, economia e observância às regras e aos procedimentos
    do órgão ao utilizar, arrecadar, gerenciar e administrar bens e valores públicos. Enfm, refere-se à obrigação que têm os servidores de demonstrar serem dignos de confiança (IFAC, 2001).
    f ) Transparência: caracteriza-se pela possibilidade de acesso a todas as
    informações relativas à organização pública, sendo um dos requisitos
    de controle do Estado pela sociedade civil. A adequada transparência
    resulta em um clima de confiança, tanto internamente quanto nas rela-
    ções de órgãos e entidades com terceiros.

    g) Accountability (PRESTAÇÃO DE CONTAS): As normas de auditoria da Intosai conceituam accountability como a obrigação que têm as pessoas ou entidades às quais se tenham confiado recursos, incluídas as empresas e organizações
    públicas, de assumir as responsabilidades de ordem fiscal, gerencial e
    programática que lhes foram conferidas, e de informar a quem lhes
    delegou essas responsabilidades (BRASIL, 2011). Espera-se que os
    agentes de governança prestem contas de sua atuação de forma voluntá-
    ria,
    assumindo integralmente as consequências de seus atos e omissões (responsabilidade pelos resultados)(IBGC, 2010).

  • Somente a nível de complementação:

    Entendendo o Accountability

    Embora de origem remota, o termo Accountability "veio para ficar" a partir da terceira onda de democratização dos anos 80/90. Um objetivo dos regimes democráticos é aumentar a responsabilização (accountability) dos governantes. Os políticos devem estar permanentemente prestando contas aos cidadãos. Quanto mais clara for a responsabilidade do político perante os cidadãos, e a cobrança destes em relação ao governante, mais democrático será o regime (Caderno Mare 01).

    utilização de recursos públicos e a prestação de contas sempre foram objeto de debate e preocupação, haja vista os constantes e contínuos desvios e má aplicação desses recursos, aliados a falta de penalização das autoridades responsáveis pela sua destinação. Como solução, busca-se não só fortalecer os controles, mas também despertar a consciência da correta utilização dos recursos e da necessidade de prestação de contas transparentes. O controle social também exerce importante papel neste contexto.

    A noção de accountability encontra-se relacionada com o uso do poder e dos recursos públicos, em que o titular da coisa pública é o cidadão, e não os políticos eleitos. Nas experiências de accountability quase sempre "estão presentes trêsdimensões: informação, justificação e punição". Essas dimensões podem ser vistas como diferentes modos para se evitar e corrigir abusos cometidos por governos, políticos e gestores públicos, "obrigando que seu exercício seja transparente; obrigando que os atos praticados sejam justificados; e sujeitando o poder a ameaça de sofrer sanções" (Schleder, apud Ana Mota, 2006).

    O conceito de accountability pressupõe duas partes: uma que delega a responsabilidade e a outra que é responsável por gerir os recursos. Concomitantemente, cria-se a obrigação de prestação de contas por parte de quem administra os recursos, que deverá demonstrar através dos resultados obtidos o bom uso desses recursos.

    Accountability pode ser entendido como a "capacidade do sistema político de prestar contas de suas promessas aos cidadãos". Em auditoria,accountability é "a obrigação de responder por uma responsabilidade outorgada". Isso inclui o lado que delega responsabilidade e o lado que presta contas pelos recursos utilizados.

    Ana Mota (2006) entende que accountability "consiste na relação obrigacional que determina que quem recebeu um múnus de alguém deve prestar esclarecimentos de seus atos, motivando-os, e, se apurada alguma irregularidade, estará sujeito a sanção". Refere-se a contrapartida do poder de tomar decisões e de utilizar recursos públicos, refere-se aprestação de contas. Mas não reside somente no fato da prestação de contas, mas no fato de responsabilizar-se pela correta utilização dos recursos, para que atendam as necessidades públicas e ao mesmo tempo respeitem as normas legais aplicáveis.

  • SÓ PRA  ENRIQUECER NOSSOS CONHECIMENTOS:

    stakeholder é uma pessoa ou um grupo, que legitima as ações de uma organização e que tem um papel direto ou indireto na gestão e resultados dessa mesma organização.

     

    Desta forma, um stakeholder pode ser afetado positivamente ou negativamente, dependendo das suas políticas e forma de atuação.

     

     

    PRA FRENTE E PRO ALTO !!

     

  • No atual modelo de governança pública são listadas as seguintes características por Martins (2005): Caráter estratégico ou orientado por resultado do processo decisório; Descentralização; Flexibilidade; Desempenho crescente e pagamento por desempenho/produtividade; Competitividade interna e externa; Direcionamento estratégico; Transparência e cobrança de resultados (accountability); Padrões diferenciados de delegação e discricionariedade decisória; Separação da política de sua gestão; Desenvolvimento de habilidades gerenciais; Terceirização; Participação; Limitação da estabilidade de servidores e regimes temporários de emprego, e Estruturas diferenciadas.

    A governança tem como propósito a ação conjunta dos diversos atores para a implantação das políticas públicas, levada a efeito de forma eficaz, transparente e compartilhada, pelo Estado, pelas empresas e pela sociedade civil, visando uma solução inovadora dos problemas sociais e criando possibilidades e chances de um desenvolvimento futuro sustentável para todos os participantes.

    A governança pública como modelo de administração gerencial possui as seguintes características:

    ▪ atividades voltadas para o cidadão;

    ▪ flexibilidade;

    ▪ horizontalização;

    ▪ excelência nos serviços públicos;

    ▪ qualidade;

    ▪ participação dos diversos atores tanto público como privado;

    ▪ descentralização;

    ▪ gestão participativa e

    ▪ elaboração de políticas públicas orientadas para o preenchimento das necessidades dos cidadãos.

    ➥ Fonte: Prof. Heron Lemos - Estudo Dirigido para UFC – Vol 01 (Adm. Pública)

  • O conceito accountability é composto, basicamente, pelas seguintes ideias: transparência + dever de prestar contas + responsabilização dos gestores. Note que o enunciado apresenta exatamente características dessas dimensões de accountability.

    Não identifiquei nenhum indício que indique a transparência, porém como apenas uma alternativa traz o conceito de accountability não há dúvidas que o gabarito é letra A.

    Gabarito: A

  • Em síntese, as dimensões da governança:

    Mecanismos: devem ser adotados a (i) liderança, a (ii) estratégia e o (iii) controle como forma de assegurar a execução das funções de governança (avaliar, direcionar e monitorar).

    Componentes: aos mecanismos de governança são associados componentes que contribuem para alcançar os objetivos.

    > Para liderança (as pessoas e competências; princípios e comportamentos; e liderança organizacional);

    > Para estratégia (os relacionamento com partes interessadas; estratégia organizacional; alinhamento transorganizacional; e estruturas de governança);

    > Para controle (componentes: gestão de riscos e controle interno; auditoria interna; e accountability e transparência).

    Práticas: encontram-se vinculadas a cada componente e também têm como finalidade contribuir para o alcance dos resultados pretendidos.

    Itens de controle: encontram-se vinculados a cada uma das práticas.


ID
1902292
Banca
FGV
Órgão
MPE-RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Dentre as metodologias de gestão no setor público brasileiro, o GESPUBLICA apresenta um conjunto de proposições a respeito da gestão de resultados. O desempenho da organização é explicitado no modelo por meio de resultados que refletem o atendimento às necessidades das partes interessadas da organização.

Nesse caso, o desempenho é explicitado em função das partes interessadas, dentre as quais NÃO estão previstos os:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito E: Segundo o Guia Referencial do Gespublica: 4.3 Passo 3 – Validação preliminar dos indicadores com as partes interessadas
    Selecionar e validar os indicadores com as partes interessadas é
    fundamental para a obtenção de um conjunto significativo de indicadores que
    propicie uma visão global da organização e represente o desempenho da mesma. O
    processo de validação é conduzido vis-à-vis com a análise dos critérios de avaliação
    do indicador. Durante a validação são levados em conta diversos critérios, tais
    como: seletividade; simplicidade e clareza; representatividade; rastreabilidade e
    acessibilidade; comparabilidade; estabilidade; custo-efetividade etc. Esses critérios
    servirão de base para a decisão de manter, modificar ou excluir os indicadores
    inicialmente propostos.

     

    http://www.escoladegoverno.pr.gov.br/arquivos/File/Material_%20CONSAD/paineis_III_congresso_consad/painel_12/guia_referencial_de_mensuracao_do_desempenho_na_administracao_publica.pdf

  • Em regra, na gestão pública não há a preocupação com os concorrentes (típica da gestão privada). Pois tal setor é marcado pela atuação uníssona do Estado. Exemplo: concorrente do INSS? BACEN? PF? RFB?  =)

  • vis-à-vis

    advérbio

    preposição

  • Na gestão públicas não há concorrentes .


ID
1902295
Banca
FGV
Órgão
MPE-RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

De acordo com o Plano de Contas aplicado ao Setor Público previsto no Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público (MCASP/STN), o reconhecimento de uma informação de natureza orçamentária enseja lançamento na classe de:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito E:  ESTRUTURA DO PCASP
    3.1. Natureza da Informação Contábil
    A metodologia utilizada para a estruturação do PCASP foi a segregação das contas contábeis em grandes
    grupos de acordo com as características dos atos e fatos nelas registrados. Essa metodologia permite o registro dos
    dados contábeis de forma organizada e facilita a análise das informações de acordo com sua natureza.
    O PCASP está estruturado de acordo com as seguintes naturezas das informações contábeis:
    a. Natureza de Informação Orçamentária: registra, processa e evidencia os atos e os fatos relacionados ao
    planejamento e à execução orçamentária.
    b. Natureza de Informação Patrimonial: registra, processa e evidencia os fatos financeiros e não financeiros
    relacionados com as variações qualitativas e quantitativas do patrimônio público.
    c. Natureza de Informação de Controle: registra, processa e evidencia os atos de gestão cujos efeitos possam
    produzir modificações no patrimônio da entidade do setor público, bem como aqueles com funções específicas
    de controle.

  • GABARITO E

     

    a) Natureza de Informação Patrimonial

    b) Natureza de Informação Patrimonial

    c) Natureza de Informação de Controle

    d) Natureza de Informação de Controle

    e) Natureza de Informação Orçamentária

  • Vamos nos relembrar do nosso resumo esquemático sobre classes de contas:

    Logo, tem-se que a única das alternativas relacionadas à natureza de informação orçamentária é a letra E).

    Gabarito: LETRA E


ID
1902298
Banca
FGV
Órgão
MPE-RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

No último dia útil do mês de abril, um credor apresentou em uma entidade da administração pública documentação comprobatória da prestação de um serviço realizado no mês de novembro do exercício anterior.

Para fins de controle patrimonial, uma vez atestada a fidedignidade da documentação, a entidade deverá:

Alternativas
Comentários
  • Para fins de controle patrimonial, uma vez atestada a fidedignidade da documentação, a entidade deverá:

    GABARITO: C  -  Reconhecer a obrigação no PASSIVO!

     

    Já para fins de controle orçamentário, não havendo empenho no exercício anterior, deve-se reconhecer a conta de despesa de exercícios anteriores;

  • Não compreendi bembem, alguém explica imelhor...quem, quem?!
  • A) Errada. Não se trata de abrir crédito adicional para a despesa, pois se credor comprovou a prestação de serviço é porque já havia empenho para execução da despesa.

     

    B)  Errada. Os restos a pagar ocorrem no ultimo dia do ano para despesas já empenhadas e que o gestor julga necessárias.

     

    C) GABARITO. Uma vez que o credor atesta com comprovantes comprobatórios a execução do serviço ou a entrega dos produtos, deve ser reconhecida tal fato no passivo da entidade pública.

     

    D) Errado. Reconhecimento de despesas de exercícios anteriores ocorre por um fato "não previsto" ocorrido num tempo passado e que após o exercício é reconhecido. Exemplo, foi provado que determinada prefeitura errou no calculo do IPTU de 2010, geranto entrada de recurso extra no orçaemento da prefeitura, e essa e condenada a devolver os valores em excesso junto aos contribuintes. Nesse caso haverá um reconhecimento de uma despesa de exercicíos anteriores.

     

    E) Errada. Nem merece comentários, nada a ver com nada com a hora do Brasil

  • não entendi o gabarito... para mim a correta seria a letra D. O serviço foi reconhecido após o final do exercício.

     

    Compromissos reconhecidos após o encerramento do exercício. Neste caso, a Administração reconhece um direito a pagar, previsto em lei, mas exigido em exercício posterior ao de início de vigência deste direito.

  • Gabarito C

     

    Segundo o MCASP, 6ª edição, página 109:

     

    Despesas de Exercícios Anteriores 'são despesas fixadas, no orçamento vigente, decorrentes de compromissos assumidos em exercícios anteriores àquele em que deva ocorrer o pagamento. Não se confundem com restos a pagar, tendo em vista que sequer foram empenhadas ou, se foram, tiveram seus empenhos anulados ou cancelados.

     

    Dessa forma, penso que não poderiam ser incritas em 'despesas de exercícios anteriores'. A despesa, na verdade, foi empenhada, mas não liquidada, ou seja, foi inscrita em restos a pagar não processados no fim do exercício anterior.

     

    Quando a empresa apresenta a documentação comprobatória da prestação do serviço, ocorre a liquidação. Assim, para fins de controle patrimonial, como cita a questão, deve ser reconhecida uma obrigação no passivo.

     

    Para fins de controle orçamentário, deve ser debitada a conta 'créditos empenhados a liquidar' e creditada a conta 'créditos empenhados liquidados a pagar'.

  • Diego Tomazetto a questão pede para fins de controle patrimonial.

    Despesas de exercícios anteriores é controle orçamentário.

     

    Assim como o que o colega Daniel Azevedo explicou anteriormente, reveja o comentário dele.

  • A despesa já fora reconhecida como restos a pagar não processados quando virou o exercício.

  • Daniel Azevedo matou a charada e eras isso

  • Questão procedimentos contábeis patrimoniais.

    Antes de qualquer coisa, para resolver essa questão é fundamental atentarmos para seu contexto, principalmente na parte em negrito abaixo:

    “No último dia útil do mês de abril, um credor apresentou em uma entidade da administração pública documentação comprobatória da prestação de um serviço realizado no mês de novembro do exercício anterior.

    Para fins de controle patrimonial, uma vez atestada a fidedignidade da documentação, a entidade deverá:"

    Atenção! Perceba que a alternativa correta deverá trazer algum evento contábil patrimonial, registrado nas classes 1 a 4 do PCASP. Informações de natureza orçamentária (classes 5 e 6) ou de controle (classes 7 e 8) não deverão registros adequados para esse contexto.

    Lembremos que os atos e fatos praticados pela entidade são evidenciados em contas contábeis que são segregadas em 3 grandes grupos de acordo com a natureza da informação que evidenciam:


    Feita a introdução, agora podemos analisar cada uma das alternativas:

    A) Errada. Créditos adicionais são autorizações orçamentárias para despesas não computadas ou insuficientemente dotadas no orçamento. Não há necessidade de abrir crédito orçamentário para fins de controle patrimonial.

    B) Errada. A inscrição de restos a pagar é controlada na classe 5 pois evidencia uma informação de natureza orçamentária, não tem relação com controle patrimonial.

    C) Certa. Segundo o MCASP, passivo é uma obrigação presente, derivada de evento passado, cuja extinção deva resultar na saída de recursos da entidade. Essa definição de adequa a obrigação de pagar o credor pelo serviço prestado.

    O passivo é registrado na classe 2 do plano de contas, para fins de controle patrimonial.

    D) Errada. Segundo o MCASP, despesa de exercícios anteriores (DEA) são despesas orçamentárias cujos fatos geradores ocorreram em exercícios anteriores àquele em que deva ocorrer o pagamento.

    Atenção! Para fins de controle orçamentário, a entidade poderá pagar essa despesa a conta de DEA se atender os demais requisitos da legislação. Para fins de controle patrimonial, não é necessário utilizar a DEA.

    E) Errada. Atos potenciais são controlados nas classes 7 e 8.

    Atenção! Essa conta compreende os atos a executar que podem vir a afetar o patrimônio, imediata ou indiretamente, por exemplo: direitos e obrigações conveniadas ou contratadas; responsabilidade por valores, títulos e bens de terceiros; garantias e contragarantias recebidas e concedidas.


    Gabarito do Professor: Letra C.

ID
1902301
Banca
FGV
Órgão
MPE-RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Durante a fase de discussão da proposta orçamentária, o Poder Legislativo pode apresentar emendas, com vistas a incluir novas despesas ou alterar despesas da proposta.

De acordo com as normas da Constituição da República Federativa do Brasil, as emendas à proposta orçamentária devem:

Alternativas
Comentários
  • Letra (e)

     

    De acordo com a CF.88:

     

    Art. 166 (…)

    § 2º As emendas serão apresentadas na Comissão mista, que sobre elas emitirá parecer, e apreciadas, na forma regimental, pelo Plenário das duas Casas do Congresso Nacional.

    § 3º As emendas ao projeto de lei do orçamento anual ou aos projetos que o modifiquem somente podem ser aprovadas caso:

    I – sejam compatíveis com o plano plurianual e com a lei de diretrizes orçamentárias;

    II – indiquem os recursos necessários, admitidos apenas os provenientes de anulação de despesa, excluídas as que incidam sobre:

    a) dotações para pessoal e seus encargos;

    b) serviço da dívida;

    c) transferências tributárias constitucionais para Estados, Municípios e Distrito Federal; ou

    III – sejam relacionadas:

    a) com a correção de erros ou omissões; ou

    b) com os dispositivos do texto do projeto de lei.

     

    a) Errado. Tem que ser compatível com o PPA e LDO.

    b) Errado. Anulação de despesa é a “fonte” de emendas parlamentares.

    c) Errado. A apreciação será realizada pelo plenário das duas casa (Câmara e Senado).

    d) Errado. As emendas devem ser relacionadas ao projeto de lei. Não se pode apresentar uma emenda que não seja compatível com o PPA, LDO ou LOA.

  • Entendi que a letra “E” está certa, mas a Comissão Mista não é composta de Deputados e Senadores?? o Plenário não é composto por eles? Pq a letra “C” está errada?

  • Desculpem a ignorancia, mas não entendi o pq da C não estar correta? vejam um caso semelhante, no meu material do TRF3/Estrategia: 

     

    69) (FCC Î Analista Judiciário Î Administrativa - TRT/5 Î 2013) A previsão das receitas que serão destinadas para que o TRT/BA possa realizar suas despesas para o exercício de sua competência constitucional integra a proposta do orçamento da União. É regra atinente às emendas para a alteração dessa proposta a a) compatibilidade com o Plano Plurianual ou com a Lei de Diretrizes Orçamentárias. b) indicação dos recursos necessários, não sendo admitidos os provenientes de anulação de despesa. c) análise por uma comissão mista permanente de Senadores e Deputados. d) possibilidade de alteração limitada a 40% do orçamento inicialmente previsto. e) possibilidade única de alteração ser para dotação de pessoal e encargos.  
    a) Errada. As emendas ao projeto de lei do orçamento anual ou aos projetos que o modifiquem somente podem ser aprovadas caso sejam compatíveis com o plano plurianual e com a lei de diretrizes orçamentárias.  
    b) Errada. As emendas ao projeto de lei do orçamento anual ou aos projetos que o modifiquem somente podem ser aprovadas caso indiquem os recursos necessários, admitidos apenas os provenientes de anulação de despesa, salvo as ressalvas constitucionais.  
     

    c) Correta. As emendas serão apresentadas na Comissão Mista permanente, composta de Deputados e Senadores, que emitirá seu parecer, e apreciadas, na forma regimental, pelo Plenário das duas casas do Congresso Naciona

     

    d) Errada. Não há limite percentual do orçamento inicialmente previsto.  
    e) Errada. As emendas ao projeto de lei do orçamento anual ou aos projetos que o modifiquem somente podem ser aprovadas caso indiquem os recursos necessários, admitidos apenas os provenientes de anulação de despesa, excluídas as que incidam sobre dotações para pessoal e seus encargos; serviço da dívida; transferências tributárias constitucionais para Estados, Municípios e Distrito Federal; ou sejam relacionadas com a correção de erros ou omissões ou com os dispositivos do texto do projeto de lei.  
    Resposta: Letra C  

     

     

     

  • A letra C está errada pq quem vai apreciar é o congresso nacional. A comissão vai apenas emitir o parecer.

  • Redação da questão me induziu ao erro. Ao enunciado afirmar que as emendas DEVEM ser relacionadas a erros ou omissões, a interpretação que eu tive é que as emendas deveriam, NECESSARIAMENTE, ser relacionadas a erros ou omissões, quando esta é apenas uma das condições nas quais as emendas podem ser propostas. Marquei C com um pé atrás. Eu teria recorrido contra a questão.

  • Olá, Marco Almeida.

     

    Creio que a letra "C" não é a respota, devido o termo apreciadas. Quem aprecia é o Plenário das duas Casas do Congresso Nacional, conforme está no texto da CRFB/88, art. 166, § 2º.

     

    Entendo que a análise por parte da Comissão Mista é interpretado como parecer, segundo a banca. Veja que no texto constitucional o termo usado é parecer, que deve fazer alusão a análise para FGV.

     

    Espero ter ajudado.

  • As emendas serão APRESENTADAS na Comissão mista, que sobre elas "APENAS" emitirá parecer, e APRECIADAS, na forma regimental, PELO PLENÁRIO das duas Casas do Congresso Nacional.

    É quase a letra da lei

  • Errei =/

     

    Contudo não errarei mais:

     

     1) EMENDAS ---> apresentadas ---> na COMISSÃO MISTA

     

     

     2) COMISSÃO MISTA ---> emite ---> PARECER ---> sobre EMENDAS

     

     

     3) PLENÁRIO das 2 CASAS do CN --->         APRECIA                ---> EMENDAS
                                                                   (na forma regimental)

  • Constituição Federal, art. 166.

    § 3º As emendas ao projeto de lei do orçamento anual ou aos projetos que o modifiquem somente podem ser aprovadas caso:

    III - sejam relacionadas:

    a) com a correção de erros ou omissões;

  • ApresenTAdas ----> COMISSÃO MISTA ----> emitirá parecer 

     

    ApreCiadas ----> na forma Regimental ---> PLENÁRIO das duas Casas (CN)

  • Vamos lá! De acordo com as normas da Constituição da República Federativa do Brasil

    (conforme pede a questão):

    Art. 166, § 3º As emendas ao projeto de lei do orçamento anual ou aos projetos que o

    modifiquem somente podem ser aprovadas caso:

    I - sejam compatíveis com o plano plurianual e com a lei de diretrizes orçamentárias;

    II - indiquem os recursos necessários, admitidos apenas os provenientes de anulação de

    despesa, excluídas as que incidam sobre:

    a) dotações para pessoal e seus encargos;

    b) serviço da dívida;

    c) transferências tributárias constitucionais para Estados, Municípios e Distrito Federal; ou

    III - sejam relacionadas:

    a) com a correção de erros ou omissões; ou

    b) com os dispositivos do texto do projeto de lei.

    Então vejamos as alternativas:

    a) Errada. As emendas à proposta orçamentária devem apresentar incompatibilidade com a

    LDO? Como assim? Se elas têm é que funcionar juntas, como engrenagens de uma máquina...

    Essa você poderia ter resolvido só com esse conhecimento. Nem precisava olhar a literalidade do

    texto constitucional, mas só para confirmar, olhe o art. 166, § 3º, I, da CF/88, transcrito

    anteriormente.

    b) Errada. Negativo! As emendas somente podem ser aprovadas caso indiquem os recursos

    necessários e somente serão admitidos recursos provenientes de anulação de despesa. Essa é a

    única fonte para emendas ao projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA). Lembre-se:

    c) Errada. Veja o que nos diz a CF/88:

    Art. 166, § 2º As emendas serão apresentadas na Comissão mista, que sobre elas emitirá

    parecer, e apreciadas, na forma regimental, pelo Plenário das duas Casas do Congresso

    Nacional.

    Então, preste atenção! As emendas são:

    Apresentadas na Comissão mista (que sobre elas emitirá parecer); e

    Apreciadas pelo Plenário.

    d) Errada. Independentes dos dispositivos do texto do projeto de lei? Acreditamos que a

    banca quis lhe enganar, trocando a palavra “relacionadas” por “independentes”. Na verdade, as

    Art. 166, § 3º As emendas ao projeto de lei do orçamento anual ou aos projetos que o

    modifiquem somente podem ser aprovadas caso: (...)

    III - sejam relacionadas: (...)

    b) com os dispositivos do texto do projeto de lei.

    e) Correta. Acabamos de ver a resposta. Gostaríamos apenas de fazer uma ressalva: a redação

    da questão afirma que “as emendas à proposta orçamentária devem ser relacionadas com a

    correção de erros ou omissões”. Na verdade, elas não devem (necessariamente) ser relacionadas

    com a correção de erros ou omissões. Elas podem estar relacionadas com dispositivos do texto do

    projeto de lei (por exemplo: quando queremos mudar a expressão “estimativa de receitas” por

    “previsão de receitas”). Mesmo assim, esse era a “melhor” alternativa a se marcar. As demais estão

    flagrantemente erradas!

    Gabarito: E

  • Pessoal, cuidado com a "confusão" (pra não dizer outra coisa) que a FGV faz.

    O comentário da Priscila é totalmente pertinente. Acho um absurdo a FGV considerar que necessariamente as emendas DEVEM "ser relacionadas com a correção de erros ou omissões", quando o texto constitucional deixa claro que PODE ser (pela palavra "OU" entre o inciso II e III do art. 166, §3º). Vejam outras questões da banca (incoerentes, por sinal) a respeito disso:

    Q174746 - "é necessário que sejam" (obrigatório - considerou como certa)

    Q588802 - "só poderão ser aprovadas" (obrigatório - considerou como certa)

    Q51223 - "podem, entre outras hipóteses, ser aprovadas" (facultativo - considerou como certa)

    Se estiver errado, me corrijam.

    Bons estudos!

  • CF88, Art. 166. § 2º As emendas serão apresentadas na Comissão mista, que sobre elas emitirá parecer, e apreciadas, na forma regimental, pelo Plenário das duas Casas do Congresso Nacional.

    § 3º As emendas ao projeto de lei do orçamento anual ou aos projetos que o modifiquem somente podem ser aprovadas caso:

    I - sejam compatíveis com o plano plurianual e com a lei de diretrizes orçamentárias;

    II - indiquem os recursos necessários, admitidos apenas os provenientes de anulação de despesa, excluídas as que incidam sobre:

    a) dotações para pessoal e seus encargos;

    b) serviço da dívida;

    c) transferências tributárias constitucionais para Estados, Municípios e Distrito Federal; ou

    III - sejam relacionadas:

    a) com a correção de erros ou omissões; ou

    b) com os dispositivos do texto do projeto de lei.


ID
1902304
Banca
FGV
Órgão
MPE-RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Na elaboração do orçamento de um órgão da administração pública direta, os técnicos da área de planejamento estavam realizando o levantamento dos recursos financeiros que seriam obtidos pela entidade no próximo exercício, a fim de identificar prioridades de alocação.

Os técnicos decidiram não incluir uma das receitas na previsão de arrecadação, em decorrência da falta de comprovação de que esta seria de fato arrecadada no exercício. Essa decisão contrapõe o princípio orçamentário da:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO E CONTESTÁVEL. 

     

    Princípio da universalidade
    O princípio da universalidade está contido nos arts. 2o, 3o e 4o da Lei no 4.320/1964, na Emenda Constitucional no 01/1969 e também no § 5o do art. 165 da Constituição Federal de 1988. Ele determina que o orçamento deve considerar todas as receitas e todas as despesas, e nenhuma instituição governamental deve ficar afastada do orçamento: Lei no 4.320/1964, art. 2o: “... a lei do orçamento conterá a discriminação da receita e despesa de forma a evidenciar a política econômico-financeira e o programa de trabalho do Governo, obedecidos os princípios da unidade, universalidade e anua­lidade”; art. 3o da Lei no 4.320/1964: “... a lei do orçamento compreenderá todas as receitas inclusive as de operações de crédito autorizadas por lei”; art. 4o: “... a Lei de Orçamento compreenderá todas as despesas próprias dos órgãos do Governo e da administração centralizada, ou que, por intermédio deles se devam realizar”.
    Amplamente aceito pelos tratadistas, esse princípio segundo James Giacomoni 2008,
    permite ao legislativo: a) conhecer a priori todas as receitas e despesas do Governo e dar prévia autorização para a respectiva arrecadação e realização; b) impedir ao Executivo a realização de qualquer operação de receita e despesa sem prévia autorização parlamentar; c) conhecer o exato volume global das despesas projetadas pelo Governo, a fim de autorizar a cobrança dos tributos estritamente necessários para atendê-las.11
    O princípio da universalidade também contempla tudo que pode aumentar/diminuir a arrecadação da receita e a realização da despesa.

    Exceção: Orçamento operacional das Empresas Estatais INDEPENDENTES, e ingressos/dispêndios extraorçamentários.

     

    PALUDO (2013)

  • GABARITO: E

     

    ...Os técnicos decidiram não incluir uma das receitas na previsão de arrecadação..." Essa decisão se contrapõe o principio orçamentário da:" 

     

    O Principio orçamentário da universalidade, o orçamento deve conter TODAS as receitas e despesas referentes aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da Administração direta e indireta. Tal principio não se aplica ao Plano Plurianual, pois nem todas as receitas e despesas devem integrar o PPA. Fonte: Administração Financeira e Orçamentária - Sergio Mendes. 

  • A lei 4320 de 1967 explicita os princípios orçamentários , logo a questão feri o princípio da universalidade , a qual é a responsável pela previsão de todas as receitas e depesas da união , fundos autarquias e etc.  a exceção é o crédito suplementar , o qual não deve ser prevista.

    foco, força e fé!

  • Princípio da Universalidade

    O orçamento deve conter TODAS as receitas e todas as despesas. 

    A palavra TODAS é remissiva a esse princípio.

  • Letra E.

     

    Outra questão ajuda fixar.

     

    (FGV – Analista Administrativo – TJ/SC – 2015) A prática de subestimar a previsão de receitas ou ainda de não incluir receitas

    que se espera arrecadar na proposta orçamentária, com vistas a obter maior flexibilidade na alocação de recursos

     durante a execução orçamentária, está em desacordo com o princípio do (a):

     

    (A) anualidade;
    (B) legalidade;
    (C) orçamento bruto;
    (D) unidade;
    (E) universalidade.

     

    O princípio da universalidade determina que a LOA de cada ente federado deva conter todas as receitas e despesas de

    todos os poderes, órgãos, entidades, fundos e fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público.

     

    Resposta: Letra E

     

    Prof. Sérgio Mendes

  • Contrapõe.

    Sinônimo: Defronta, confronta, vai de encontro.

    Antônimo: Vai ao encontro.

     

    "Os técnicos decidiram não incluir uma das receitas na previsão de arrecadação, em decorrência da falta de comprovação de que esta seria de fato arrecadada no exercício. Essa decisão "vai de encontro" ao princípio da:"

     

    Bem, a receita não foi incluída pelos técnicos, cuja decisão não defronta ou contrapõe nenhum dos princípios, mas sim, vai ao encontro dos princípios da Universalidade e Anualidade, ou seja, sem confrontação a qualquer princípio orçamentário.

     

    Questão pessimamente formulada.

  • 3.2.2. UNIVERSALIDADE

    Segundo este princípio, a LOA de cada ente federado deverá conter todas as receitas e as despesas de todos os Poderes, órgãos, entidades, fundos e fundações instituídas e mantidas pelo poder público. Este princípio é mencionado no caput do art. 2o da Lei no 4.320, de 1964, recepcionado e normatizado pelo § 5o do art. 165 da CF.

     

    Fonte: Manual Técnico de Orçamento 2017.

  • 2. PRINCÍPIOS ORÇAMENTÁRIOS
    2.1. Unidade ou Totalidade
    Previsto, de forma expressa, pelo caput do art. 2º da Lei nº 4.320/1964, determina existência de orçamento único para cada um dos entes  federados – União, estados, Distrito Federal e municípios – com a finalidade de se evitarem múltiplos orçamentos paralelos dentro da mesma pessoa política. Dessa forma, todas as receitas previstas e despesas fixadas, em cada exercício financeiro, devem integrar um
    único documento legal dentro de cada esfera federativa: a Lei Orçamentária Anual (LOA)1.
    2.2. Universalidade
    Estabelecido, de forma expressa, pelo caput do art. 2º da Lei nº 4.320/ 1964, recepcionado e normatizado pelo §5º do art. 165 da Constituição Federal, determina que a LOA de cada ente federado deverá conter todas as receitas e despesas de todos os poderes, órgãos, entidades, fundos e fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público.

    2.3. Anualidade ou Periodicidade
    Estipulado, de forma literal, pelo caput do art. 2º da Lei nº 4.320/1964, delimita o exercício financeiro orçamentário: período de tempo ao qual a previsão das receitas e a fixação das despesas registradas na LOA irão se referir. Segundo o art. 34 da Lei nº 4.320/1964, o exercício financeiro coincidirá com o ano civil, ou seja, de 1º de janeiro
    a 31 de dezembro de cada ano.
    2.4. Exclusividade
    Previsto no § 8º do art. 165 da Constituição Federal, estabelece que a LOA não conterá dispositivo estranho
    à previsão da receita e à fixação da despesa. Ressalvam-se dessa proibição a autorização para abertura de crédito
    suplementar e a contratação de operações de crédito, nos termos da lei.
    2.5. Orçamento Bruto
    Previsto pelo art. 6º da Lei nº 4.320/ 1964, obriga registrarem-se receitas e despesas na LOA pelo valor total e
    bruto, vedadas quaisquer deduções.
    2.6. Legalidade
    Apresenta o mesmo fundamento do princípio da legalidade aplicado à administração pública, segundo o
    qual cabe ao Poder Público fazer ou deixar de fazer somente aquilo que a lei expressamente autorizar, ou seja,
    se subordina aos ditames da lei.
    2.7. Publicidade
    Princípio básico da atividade da Administração Pública no regime democrático, está previsto no caput do art.
    37 da Magna Carta de 1988. Justifica-se especialmente pelo fato de o orçamento ser fixado em lei, sendo esta a que
    autoriza aos Poderes a execução de suas despesas.
    2.8. Transparência
    Aplica-se também ao orçamento público, pelas disposições contidas nos arts. 48, 48-A e 49 da LRF, que determinam
    ao governo, por exemplo: divulgar o orçamento público de forma ampla à sociedade; publicar relatóriossobre a execução orçamentária e a gestão fiscal; disponibilizar, para qualquer pessoa, informações sobre a arrecadação
    da receita e a execução da despesa.
    2.9. Não-vinculação (não-afetação) da Receita de Impostos
    O inciso IV do art. 167 da CF/1988 veda vinculação da receita de impostos a órgão, fundo ou despesa, salvo
    exceções estabelecidas pela própria Constituição Federal, in verbis:

    Fonte: Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público (STN)

  • Princípio do Conservadorismo Contábil (ou Prudência) determina a adoção do menor valor para os componentes do ATIVO e do maior para os do PASSIVO, sempre que se apresentem alternativas igualmente válidas para a quantificação das mutações patrimoniais que alterem o patrimônio líquido.

  • Nós perguntamos a você: com essa decisão de não incluir uma das receitas, o orçamento

    conterá todas as receitas e as despesas?

    Não!

    E qual é o princípio que preceitua que a LOA de cada ente federativo deverá conter todas as

    receitas e as despesas?

    O princípio da universalidade (globalização).

    Então chegamos ao nosso gabarito!

    Gabarito: E

  • [GABARITO: LETRA E]

    # PRINCÍPIO DA UNIVERSALIDADE

    Todas as Receitas e Despesas devem constar na LOA. (1º e 3º fase – ELABORAÇÃO E EXECUÇÃO).

    Receitas E Despesas Orçamentárias – CONSTAM NA LOA

    EXCEÇÃO: Receitas e Despesas Extra orçamentárias – NÃO CONSTA NA LOA.

    FONTE: RESUMO FEITO COM BASE EM AULAS DO PROF. GIOVANNI PACELLI.

  • Universalidade= todas receitas, todas despesas de todos os poderes de todos os órgãos (nada fica de fora)

    Exceção:

    1. Tributos criados/majorado após LOA e antes no incio
    2. Operações de créditos não previamente autorizados

ID
1902316
Banca
FGV
Órgão
MPE-RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

A elaboração do Relatório de Gestão Fiscal (RGF) é obrigatória para todos os poderes e órgãos definidos pela LRF, porém o detalhamento e periodicidade podem diferir.

O único anexo do RGF que os ministérios públicos estaduais são obrigados a divulgar em referência ao primeiro quadrimestre do exercício é o demonstrativo:

Alternativas
Comentários
  • LRF 
    Seção IV - do Relatório de Gestão Fiscal 
    Art. 54. Ao final de cada quadrimestre será emitido pelos titulares dos Poderes e órgãos referidos no art. 20 Relatório de Gestão Fiscal, assinado pelo: 
    (...) 
    IV - Chefe do Ministério Público, da União e dos Estados.

    Art. 55. O relatório conterá:

    I - comparativo com os limites de que trata esta Lei Complementar, dos seguintes montantes:

    a) despesa total com pessoal, distinguindo a com inativos e pensionistas;

    § 1o O relatório dos titulares dos órgãos mencionados nos incisos II, III e IV do art. 54 conterá apenas as informações relativas à alínea a do inciso I, e os documentos referidos nos incisos II e III.

    Logo, Gab: A

  • Meio dada essa questão, não tinha como ser outra opção
  • O colega que disse que a questão foi ''meio dada'', poderia explicar o porquê de as outras opções não puderem ser corretas. Assim agrega conhecimento ;)

  • A Banca totalmente equivocada do LRF. 

    Segundo a LRF o Chefe do Ministério Público, da União e dos Estados, tem que apresentar ao final de cada quadrimestre relatório comparativo com os limites de que trata esta Lei Complementar, dos montantes com despesa total com pessoal, distinguindo a com inativos e pensionistas;

    A banca colocou como fosse obrigatório apenas no primeiro quadrimestre e outro ponto não apenas um desmostrativo, tem quer ser feito um comparativo da despesa total com o pessoal. 

     

     

    1º "A elaboração do Relatório de Gestão Fiscal (RGF) é obrigatória para todos os poderes e órgãos definidos pela LRF, porém o detalhamento e periodicidade podem diferir." 

     Art. 54. Ao final de cada quadrimestre será emitido pelos titulares dos Poderes e órgãos referidos no art. 20 Relatório de Gestão Fiscal, assinado pelo:

    2º O único anexo do RGF que os ministérios públicos estaduais são obrigados a divulgar em referência ao primeiro quadrimestre do exercício é o demonstrativo: 

    § 1o O relatório dos titulares dos órgãos mencionados nos incisos II, III e IV do art. 54 conterá apenas as informações relativas à alínea a do inciso I, e os documentos referidos nos incisos II e III.

    I - comparativo com os limites de que trata esta Lei Complementar, dos seguintes montantes:

    a) despesa total com pessoal, distinguindo a com inativos e pensionistas;

    II - indicação das medidas corretivas adotadas ou a adotar, se ultrapassado qualquer dos limites;

    III - demonstrativos, no último quadrimestre:

         

     

     

  • Alguém poderia me explicar o que diferenciou a alínea a) da alínea d) para a questão A ser a certa ?

    LRF

    Art. 55. O relatório conterá:

            I - comparativo com os limites de que trata esta Lei Complementar, dos seguintes montantes:

            a) despesa total com pessoal, distinguindo a com inativos e pensionistas;

            b) dívidas consolidada e mobiliária;

            c) concessão de garantias;

            d) operações de crédito, inclusive por antecipação de receita;

            e) despesas de que trata o inciso II do art. 4o;

            II - indicação das medidas corretivas adotadas ou a adotar, se ultrapassado qualquer dos limites;

            III - demonstrativos, no último quadrimestre:

  • Adeilton Pacheco, seguindo um pouquinho mais no art. 55, §1º, você tem a resposta: 

    Seção IV

    Do Relatório de Gestão Fiscal

    "Art. 55, § 1o O relatório dos titulares dos órgãos mencionados nos incisos II, III e IV do art. 54 conterá apenas as informações relativas à alínea a do inciso I, e os documentos referidos nos incisos II e III."

    São eles:

    Os órgãos:  II. órgãos do Poder Legislativo; III. órgãos do Poder Judiciário; IV. Ministério Público.

    Informações: I - comparativo com os limites de que trata esta Lei Complementar, dos seguintes montantes:

                         a) despesa total com pessoal, distinguindo a com inativos e pensionistas;

                        (...)

                        II - indicação das medidas corretivas adotadas ou a adotar, se ultrapassado qualquer dos limites;

                        III - demonstrativos, no último quadrimestre: (...)  

  • Tenha esse quadro em mente e você vai resolver a questão rapidinho:

    A questão pergunta sobre o primeiro quadrimestre. Então ignore a parte que fala sobre o último

    quadrimestre.

    A indicação de medidas corretivas adotadas ou a adotar, se ultrapassado qualquer dos limites,

    poderá constar no RGF do Ministério Público Estadual do primeiro quadrimestre. Mas essa não é

    uma das alternativas da questão.

    O RGF do Ministério Público Estadual do primeiro quadrimestre conterá comparativo com os

    seguintes limites:

    despesa total com pessoal

    dívidas consolidada e mobiliária;

    operações de crédito, inclusive por antecipação de receita;

    concessão de garantias.

    Esse é PÉ do DOG do nosso mnemônico, olha só: o PÉ do DOG ARDe

    Sendo que o DOG é divulgado somente pelo Poder Executivo, enquanto o PÉ

    (demonstrativo da despesa com pessoal) é divulgado por todos os Poderes, inclusive pelo

    Ministério Público.

    Assim, respondendo à questão, dentre as alternativas, o único anexo do RGF que os

    ministérios públicos estaduais são obrigados a divulgar em referência ao primeiro quadrimestre

    do exercício é o demonstrativo da despesa com pessoal.

    Gabarito: A

  • Pessoal, de fato os Ministérios Públicos Estaduais são obrigados a divulgar as despesas com pessoal (alternativa A), disponibilidade de caixa (alternativa B) e restos a pagar (alternativa E).

    Vejamos a lei LRF 101 de 2000:

    "Art. 55 § 1 O relatório dos titulares dos órgãos mencionados nos incisos II, III e IV (MP) do art. 54 conterá apenas as informações relativas à alínea a do inciso I (despesa total com pessoal, distinguindo a com inativos e pensionistas), e os documentos referidos nos incisos II (indicação das medidas corretivas adotadas ou a adotar, se ultrapassado qualquer dos limites) e III (demonstrativos, no último quadrimestre:...)."

    Porém, o enunciado da questão deixa claro que ele quer saber o demonstrativo que os Ministérios Públicos Estaduais são obrigados a divulgar em referência ao PRIMEIRO quadrimestre do exercício .

    O único demonstrativo divulgado no primeiro quadrimestre é a despesa total com pessoal; a disponibilidade de caixa e restos a pagar são divulgados apenas no último quadrimestre.

    Espero ter ajudado.

    Qualquer erro, mandem-me uma mensagem.

    Gabarito A

    Bons estudos!

  • GABARITO: A

    Quando se tratar do Poder Legislativo, do Poder Judiciário e do Ministério Público, o Relatório de Gestão Fiscal conterá apenas:

    • o comparativo com os limites da despesa total com pessoal, distinguindo a despesa com inativos e pensionistas;
    • as medidas corretivas;
    • e os demonstrativos referentes ao último quadrimestre.

    Fonte: Augustinho Paludo


ID
1902319
Banca
FGV
Órgão
MPE-RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Para fins de controle nas entidades da administração pública, a execução da receita e da despesa públicas se processa em estágios, que dependem do cumprimento de critérios legalmente definidos.

O estágio em que se registra a execução da despesa pública antes da ocorrência do respectivo fato gerador é o(a):

Alternativas
Comentários
  • Lei 4.320/64

    Art. 35. Pertencem ao exercício financeiro:

    I - as receitas nêle arrecadadas;

    II - as despesas nêle legalmente empenhadas.

    Art. 58. O empenho de despesa é o ato emanado de autoridade competente que cria para o Estado obrigação de pagamento pendente ou não de implemento de condição

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    Gab: B

  •  a)dotação; 

     b)empenho; 

     c)lançamento; 

     d)liquidação;

     e)previsão.

     

    fases de execução da despesa são: Empenho, liquidação e pagamento.

    Excluem-se as alternativas A, C E.

    Liquidação é o segundo estágio da despesa e é caracterizada pela entrega dos bens e serviços contratados. Nos termos do disposto no art. 63 da Lei n° 4.320, de 17/03/64, “A liquidação da despesa consiste na verificação do direito adquirido pelo credor tendo por base os títulos e documentos comprobatórios do respectivo crédito.”

    Logo a liquidação é após o fato gerador. Fora a alternativa D.

    Gabarito B

  • O fato gerador da despesa pública é a LIQUIDAÇÃO.

  • Despesa: São as obriacoes adquiridas, antes de pagar, nós, em regra, tomamos posse de algo
  • EMPENHO: Primeiro estágio da despesa. No primeiro estágio, é criada a obrigação de pagamento da despesa pelo governo ao credor. Consiste na reserva de dotação orçamentária, ou seja, reserva de valores monetários autorizados para atender um fim específico. O empenho é registrado no momento da contratação do serviço, aquisição do material ou bem, obra ou amortização da dívida.