SóProvas



Prova FGV - 2019 - MPE-RJ - Oficial do Ministério Público


ID
3191185
Banca
FGV
Órgão
MPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

“O livro acompanha a humanidade há tempos. Sua história é complexa e envolve inúmeras mudanças; do livro em rolo ao formato atual, lá se vão 4,5 séculos. Ao longo dessa trajetória, porém, uma característica perdurou: o livro sempre foi um repositório de conhecimento que circulava na época – e foi dessa forma que entrou na sala de aula”.

Ao dizer que o livro sempre foi um repositório de conhecimento que circulava na época, a leitura do texto nos permite concluir que:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: A

    O texto fala que o formato do livro envolve muitas mudancas ao longo da história, mas algo permanece constante, não muda: ele repõe o conhecimento que circula em uma época.

    Ou seja, é necessário que seu conteúdo seja renovado, pois os conhecimentos evoluem a cada época. Se o livro os traduz, esse conteúdo precisa ser constantemente atualizado.

  • Vou estudar mais...Pow... o texto fala da evolução da característica ( do livro em rolo ao formato atual ), e não das atualizações de conhecimento de época ... Português FGV é a minha dificuldade...

  • Você faz a questão. Não entende nada. Erra.

    Depois que vê a resposta, pensa: "É mesmo, ó, entendi. Dá próxima eu acerto".

    Aí, na próxima, você erra de novo.

    Obrigado, FGV.

  • A. há sempre uma necessidade de renovação do livro em razão da contínua evolução dos conhecimentos; correta

  • Palavras-chave: repositório, na época. Ele é importante para registrar o conhecimento, mas fica desatualizado.

  • EXTRAPOLAÇÃO TOTAL

  • Difícil responder uma questão dessas. Pelo nosso conhecimento de mundo a alternativa A está correta, mas de forma alguma esta informação está contida no texto.

    Em outras questões, de outras bancas e até mesmo da FGV cobra-se que a resposta errada extrapola o texto, porque não aqui também?

  • Afffffffffffff BANDO DE FDP! BANCA DO DEMÔNIO

  • Fiquei entre a A e E e marquei a Letra E, mas depois - de ter errado, como sempre - percebi que "traz a marca histórica de ter veiculado conhecimentos através dos tempos e, por isso, deve preservar seus conteúdos" tá errado e significa a mesma coisa que dizer que ele se caracteriza por seu conservadorismo (presente no item D).. enfim, na luta para acertar entre as duas que sempre fico em dúvida! :,(

  • FGV -você me dá cada rasteira....depois que a pessoa erra é que a alternativa faz todo sentido.

  • Fácil achar uma justificativa para o gabarito depois de saber a resposta.

  • Quem foi de letra E na confiança que se transformou em desconfiança dá um like. Rsrs...

  • AÍ VOCÊ VAI NA ESTATÍSTICA DA QUESTÃO E PERCEBE QUE NÃO ESTÁ SOZINHO...

    FGV, VOCÊ NÃO É DE DEUS!!!

  • repositório= reposição = renovação ....

    APMBB

  • FGV Port vocabulário

    Sempre fico entre a A e a E, mas acabo indo na E :/

    Re·po·si·tó·ri·o 

    adjetivo

    1. [Farmácia]  Que serve para guardar ou conservar medicamentos.

    substantivo masculino

    2. Lugar onde se deposita ou guarda alguma coisa.

    3.  Coleção de artigos referentes a um assunto.

    4.  Coleção de leis.

    5. Altar que se eleva na rua para descansar a custódia que se leva na procissão

    "repositório", in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2021,  [consultado em 13-03-2021].

  • "repositório de conhecimento que circulava na época". a resposta está aí. com ela vc percebe que o conhecimento em cada época era registrado em um livro, portanto o livro sempre vai (e deve) acompanhar as inovações que ocorrem no campo do conhecimento.
  • Depois o CEBRASPE que é o satanás em forma de banca examinadora.

  • Vejam:

    Matei a questão por um simples fato:

    -> (Leve em consideração a Letra E) Estude para um concurso atualmente com uma gramática de 1950.

    Ou seja, os livros têm que ir se modificando,não só com novos descobrimentos, mas também com novos entendimentos (nos casos das legislações).

    Caso alguém discorde do meu ponto de vista, só falar.

    Abç.

  • Bom, no meu raciocínio, quando ele falou em repositório de conhecimento, deu a entender que o conhecimento sempre aumenta, o que deve ser ''reposto'' nos livros, visto que precisamos atualiza-los para que ele acompanhe a evolução e continue sendo essa fonte ''autêntica'' de saberes

  • Gente, as vezes acho que estou melhorando. Essa questão eu eliminei as opções sem nem ver o texto(fiquei entre duas obviamente). Será que estou com a visão da quinta dimensão que a FGV exige?

  • Observei vários comentários dizendo que o Gabarito da questão (letra A) não está DENTRO do texto. Esse é o cerne da questão.

    Uma das principais características nas provas de Língua Portuguesa da FGV é a distinção entre COMPREENSÃO e INTERPRETAÇÃO de textos.

    Compreensão de textos (dentro do texto): é a análise do que está explícito no texto. É uma análise objetiva. É o caso, por exemplo, em que a FGV coloca no enunciado da questão: segundo esse segmento de texto.

    Interpretação de textos (além do texto): é a interpretação que fazemos do conteúdo, ou seja, quais conclusões chegamos por meio da conexão de ideias e, por isso, vai além do texto.

    A interpretação de texto vai um pouco além da compreensão através de uma análise mais subjetiva do que o autor quis dizer com aquilo que escreveu. É o que ficou subentendido, ou seja, o que podemos concluir para além do que está escrito.

    Na questão a banca disse: a leitura do texto nos permite CONCLUIR. Assim, ela quer interpretação e não compreensão.

    Nos enunciados, a banca pede interpretação quando utiliza as expressões: “Podemos deduzir”, “Com o apoio do texto, infere-se que”, “Diante do que foi exposto, pode-se concluir que”, “O texto nos permite entender que” e outras.

    Sei que pode parecer estranho para algumas pessoas, mas não adianta ficar reclamando. Não decidimos qual será a banca do concurso.

    Meu rendimento em provas da FGV subiu muito após eu entender o estilo de cobrança (compreensão e interpretação, oração reduzida e analítica, complemento e adjunto, intertextualidade, além de outros temas padrões da FGV). Uma boa interpretação de texto está diretamente ligada à sua bagagem de leitura, por isso é importante ler frequentemente a respeito de diversos assuntos.

    Ridison Lucas

    Instagram @PROFRILU

  • COMPREENÇÃO = INTRATEXTO.

    • SEGUNDO O TEXTO.
    • DE ACORDO COM O TEXTO.
  • aprendi que tem questões da fgv que se você ler a alternativa e achar que tá correta, pode marcar sem extrapolar que é o gabarito

    #RUMOAAFOBAÇÃO

    gab:A)

  • “O livro acompanha a humanidade há tempos --> Da para deduzir que o texto trata sobre evolução!

  • GAB A) há sempre uma necessidade de renovação do livro em razão da contínua evolução dos conhecimentos;

    R = O tempo vai passando, logo, o livro precisa ser alterado, modificado, atualizado.

  • De fato dá pra eliminar a b, d e d. A letra E é compreensão textual e a inferência está na letra A.

  • A frase que circulava na época se refere a conhecimento, não a repositório.

    "repositório disso: do conhecimento que circulava na época".

    Assim o texto diz que o livro sempre foi um repositório do conhecimento que se tinha numa determinada época, num determinado tempo. Havia os livros de 1950, repositórios do conhecimento dessa época, e hoje há os livros de 2020, repositórios do conhecimento da NOSSA época.

    Fui muito ajudado por um comentário com pouquíssimos likes numa questão FGV, dessas polêmicas. Por isso deixo esse coment aqui. Se ele te ajudou responde pra gente se unir na força. TMJ.

  • não poderia ser a E, traz a marca histórica de ter veiculado conhecimentos através dos tempos e, por isso, deve preservar seus conteúdos.

    creio pelo motivo de dizer que "não pode ser por DEVE preservar seus conteúdos"

    no enunciado diz, Sua história é complexa e envolve inúmeras mudanças

  • "Sua história é complexa e envolve inúmeras mudanças". Só por essa frase já dá para matar a questão. Errei por falta de atenção mesmo. Marquei letra E. Depois voltei e li novamente o texto e está aí a resposta: letra a - há sempre uma necessidade de renovação do livro em razão da contínua evolução dos conhecimentos.

  • O que pode ter levado muitos ao erro como eu, foi querer achar a resposta ficando preso à frase final.

    A questão diz: ...a leitura do texto nos leva a concluir...Logo é o que se infere do texto e não desta fase isolada.


ID
3191188
Banca
FGV
Órgão
MPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A introdução do no 13 da revista Educatrix diz o seguinte:

Antes de iniciar a leitura, pare e pense com quantas pessoas você compartilhou informações hoje. Agora mesmo, neste exato momento, nós estamos trocando bagagens culturais: a história da vida de quem escreve daqui e a de quem lê daí. Há, de fato, uma premissa básica para a sobrevivência humana: o viver em comunidade e a vivência compartilhada.

Sobre a estruturação desse texto, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    A) as formas verbais pare e pense indicam uma ordem para que o leitor possa realizar corretamente a leitura do texto; ? incorreto, indicam um aconselhamento para que o leitor possa fazer uma reflexão, não está relacionado com modo correto de leitura.

    B) no segmento Agora mesmo, neste exato momento há uma construção enfática, já que há redundância nos termos; ? correto, ambos termos apresentam semântica temporal, a repetição objetiva a criação de ênfase.

    C) as formas daqui e daí mostram uma oposição entre autor e leitores em relação às mensagens; ? incorreto, mostram valores distintos de localização.

    D) a expressão de fato indica uma confirmação de algo negado anteriormente; ? não houve negação anterior.

    E) nos segmentos viver em comunidade e vivência compartilhada há uma obrigatória interdependência. ? incorreto, não não uma ligação obrigatória, podem ser interpretados separadamente, viver em comunidade não significa que haverá um compartilhamento.

    Baixe a Planilha de Gestão Completa nos Estudos Grátis: http://3f1c129.contato.site/plangestaoestudost3

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • GABARITO - B

    B) no segmento Agora mesmo, neste exato momento há uma construção enfática, já que há redundância nos termos; → correto, ambos termos apresentam semântica temporal, a repetição objetiva a criação de ênfase

    LINDA, PERFEITA

    MAS e a letra E??????

    nos segmentos viver em comunidade vivência compartilhada há uma obrigatória interdependência. → Corretíssima. viver em comunidade significa sim que haverá um compartilhamento.

    Exemplo: Nós que estamos aqui no site do QC. Ainda que você não comente as questões, suas estatísticas de erros e acertos aparecem para que todos possam ver, ou seja vivência em comunidade e consequentemente vivência compartilhada.

    Aprendi que para a FGV não são a mesma coisa. Segue o baile...

  • Alguém sabe me explicar o que é essa " Construção enfática"...não entendi.

  • esse Rafael deve ser um examinador da FGV disfarçado de concurseiro, né possível

    todo mundo q discorda da banca ele diz ser arrogância

    eu hein, dá uma pausa nos estudos q tá afetando a cabecinha.

  • B. no segmento Agora mesmo, neste exato momento há uma construção enfática, já que há redundância nos termos; correta

  • A) as formas verbais “pare” e “pense” indicam uma ordem...

    ERRADA – Não se trata de uma ordem, e sim um pedido.

    B) no segmento “Agora mesmo, neste exato momento...”, há uma construção enfática, já que há redundância nos termos.

    CERTA – De fato, os recortes temporais de “Agora mesmo” e de “neste exato momento” são idênticos. Essa repetição da ideia tem como propósito gerar um efeito de ênfase.

    C) as formas “daqui” e “daí” mostram uma oposição...

    ERRADA – Não se trata de uma oposição, e sim de uma localização. O advérbio “aqui” faz menção à posição do autor, a pessoa que fala; já o advérbio “aí”, à posição do leitor, a pessoa com quem se fala.

    D) a expressão “de fato” indica uma confirmação de algo negado anteriormente.

    ERRADA – Trata-se na verdade de um reforço daquilo afirmado anteriormente.

    E) nos segmentos “viver em comunidade” e “vivência compartilhada” há uma obrigatória interdependência.

    ERRADA – Os dois segmentos estão ligados pela conjunção coordenativa aditiva “e”, o que faz deles termos coordenados entre si, ou seja, independentes. Dessa forma, não há uma relação de subordinação (interdependência) entre esses segmentos.

    GABARITO: LETRA B

  • Sobre a letra E,

    Item: "nos segmentos viver em comunidade e vivência compartilhada há uma obrigatória interdependência"

    Obrigatória? NÃO.

    Vou dar um exemplo bem simples: O QC é uma comunidade de concurseiros e nós "vivemos" nessa comunidade, mas não há uma vivência obrigatoriamente compartilhada. Você pode, de fato, compartilha os seus estudos aqui, seus sucessos e fracassos na trajetória até a aprovação. Contudo, você também pode só entrar aqui para resolver as questões, colocando sua conta como privada e não compartilha nada (questões feitas, aprovações, por exemplo)

    Pode existir interdependência? Sim. Essa é obrigatória? Não

  • As questões de portgues da FGV quase nem tem comentários.

  • @amanda soares construção enfática, significa que está em andamento a construção de um pensamento com ênfase ou seja que tem certa relevância.

  • ' FGV é eliminação, não tem essa de saber o conteúdo'' - Machado de Assis

  • Dúvida cruel entre B e E, mas lembrei que não uma obrigatoriedade.

  • Cinco minutos para resolver essa questão

    Li e reli umas dez vezes para acertar.

    Enfatizei na leitura.

  • as formas daqui e daí mostram uma oposição entre autor e leitores em relação às mensagens;

    Poderia ser considerada a correta e todos concordariam.

  • Gastei muito tempo para decidir sobre a resposta.

    Como sempre, você elimina, fica na dúvida entre duas e geralmente chuta.... foi assim comigo em relação a B e a C.


ID
3191191
Banca
FGV
Órgão
MPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

No mesmo número da revista Educatrix, aparece o seguinte texto sobre criatividade:

A criatividade é uma questão constantemente colocada em pauta na educação contemporânea. Tendências, como a cultura maker, têm entre suas razões de ser a busca de um sonho pedagógico que se perde na preparação para o vestibular e no progressivo aumento da competitividade: a formação de seres humanos capazes de inovar e criar soluções.

A afirmação inadequada sobre esse fragmento textual é:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    ? [...] busca de um sonho pedagógico que se perde na preparação para o vestibular e no progressivo aumento da competitividade: a formação de seres humanos capazes de inovar e criar soluções.

    ? Temos a ideia de que a preparação para o vestibular cria uma oposição com o exercício da criatividade, ao contrário, do que nos diz a letra "d" (incorreta).

    Baixe a Planilha de Gestão Completa nos Estudos Grátis: http://3f1c129.contato.site/plangestaoestudost3

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • GABARITO - D

    D - A preparação para o vestibular é uma oportunidade única para o desenvolvimento da criatividade individual;

    Há uma extrapolação do texto, em momento algum ele colocou uma posição acerca do seu posicionamento sobre o vestibular, ele apenas falou que [...]sonho pedagógico que se perde na preparação para o vestibular..

  • D. a preparação para o vestibular é uma oportunidade única para o desenvolvimento da criatividade individual; INADEQUADA

  • FGV: se tiver duas erradas procure a mais errada possível, quem sabe assim aprendo rs

  • Na letra D, afirma-se que “a preparação para o vestibular é uma oportunidade única para o desenvolvimento da criatividade individual”. No texto, o fragmento “... um sonho pedagógico que se perde na preparação para o vestibular... ” evidencia que a preparação para o vestibular se contrapõe ao exercício da criatividade.

    GABARITO: LETRA D

  • Mais uma vez fui pega pelo "inadequada".

  • Admiro vocês que entendem português da fgv

  • Banca louca da peste!

  • Letra: D

    A preparação para o vestibular é uma oportunidade única para o desenvolvimento da criatividade individual;

    No caso seria o contrário disso.

    Rumo à APMBB!

  • FGV não entra nas nossas mentes, o acerto mesmo estando "certo" convicto é "duvidoso" até surgir a cor verde: Parabéns! você acertou!

  • Quer a Errada, lesa!

  • LETRA D

    Cheguei a essa alternativa quando li "oportunidade única". Não tem como inferir isso pela leitura do texto. Extrapolação.

  • EXCELENTE TEXTO!

  • Eu pensei que essa merd@ era nivel medio, pois estou na aba de resolução na mesa de estudos kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

    acertei, mas depois de 25 minutos

  • em nenhum momento do texto foi expresso a ideia de que o vestibular é a única oportunidade de desenvolvimento da criatividade individual.

    Quero deixar um recado para os amigos que estão na luta com a FGV e que vieram de outras bancas assim como eu e levaram um verdadeiro susto com esse português extremamente complexo. Quando estiverem lendo um texto da FGV se imaginem dizendo essas palavras para alguém , acredito que isso vai melhorar muito na hora de interpretar a FGV se imaginem nessa situação e em que tom você diria tal frase. Essa forma de raciocínio me ajudou muito e me faz acertar questões é um verdadeiro mergulho no texto , a FGV cobra essa entrega de quem quer ser aprovado nas suas provas e vamos com tudo #RUMOPCERJ

  • Essa banca é complexa ,mas essa questão foi coerente .

    Veja que no enunciado a banca pediu a questão inadequada .

    " em nenhum momento do texto foi expresso a ideia de que o vestibular é a única oportunidade de desenvolvimento da criatividade individual."

    Por isso a alternativa A está correta , pois era a alternativa inadequada .

    Boa sorte .

  • Questão bem inteligente...

    Fiquei uns 10 min olhando para o texto, até que me veio essa lógica:

    L1. A criatividade (L2 que se perde na preparação para o vestibular e no progressivo aumento da competitividade) é uma questão constantemente colocada em pauta na educação contemporânea.

  • A letra D é a extrapolação do texto.

  • WOW!!!

    FGV kkk

    A questão deu um texto e perguntou qual a afirmativa inadequada em relação ao texto.

    vc só erra se for mt acostumado com bancas diversas.

    Gab: D

  • A menos errada é a D> kkk

  • O segredo é fazer muitas questões. Vamos que vamos. Boa sorte.

ID
3191194
Banca
FGV
Órgão
MPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1

O trecho a seguir é a primeira pergunta de uma entrevista em que o entrevistador (E) questiona a física Cássia Fernandez (CF) sobre criatividade:

(E) – Muito se fala sobre criatividade. Mas qual a definição mais aceita sobre o que é ser uma pessoa criativa? 
(CF) – Existem definições gerais de criatividade, utilizadas pelo senso comum, mas não existe um consenso no mundo acadêmico.

À medida que as pesquisas se aprofundam, vemos que o tema é mais e mais complexo. Contudo, não se pode abrir mão de buscar tornar essa definição mais precisa para que as estratégias educacionais sejam mais efetivas. 

A afirmação inadequada sobre o texto 1 é:

Alternativas
Comentários
  • Questão que vc exclui as improváveis, achas as possíveis, faz conexão com o divino e tenta responder

  • GABARITO - C

    Existem definições gerais de criatividade, utilizadas pelo senso comum, mas não existe um consenso no mundo acadêmico.

    À medida que as pesquisas se aprofundam, vemos que o tema é mais e mais complexo. Contudo, não se pode abrir mão de buscar tornar essa definição mais precisa para que as estratégias educacionais sejam mais efetivas

    C - O senso comum, segundo CF, é um bom indicador de qualidade acadêmica de uma definição;

    O "mas" e o "contudo" - trazem orações coordenadas adversativas, a letra C dá ideia de afirmação " é um bom indicador...".

  • Tabata é a perita em explicar as questões de M da FGV. Nao que a explicacao dela faca sentido tbm.

  • DEVEMOS PROCURAR A ALTERNATIVA INCORRETA.

    Fiz por eliminação.

    a) por conveniência, a ação de falar sobre a criatividade não é atribuída a pessoa alguma → "Muito se fala sobre criatividade." (O sujeito é indeterminado, a ação não foi atribuída a pessoa alguma).

    b) pela pergunta do entrevistador, deduz-se que há uma série de definições sobre criatividade "Mas qual a definição mais aceita [...]" . (Como ele pergunta qual a mais aceita, deduzimos que há mais de uma).

    c) o senso comum, segundo CF, é um bom indicador de qualidade acadêmica de uma definição; INCORRETA

    d) as estratégias educacionais receberiam grande ajuda a partir de uma boa definição do que seja criatividade → "[...] buscar tornar essa definição mais precisa para que as estratégias educacionais sejam mais efetivas."

    e) à medida que as pesquisas se aprofundam, verifica-se a grande complexidade do tema. → "À medida que as pesquisas se aprofundam, vemos que o tema é mais e mais complexo."

    GABARITO: C

  • C. o senso comum, segundo CF, é um bom indicador de qualidade acadêmica de uma definição; INadequada

  • A) por conveniência, a ação de falar sobre a criatividade não é atribuída a pessoa alguma.

    CERTA – A construção “Muito se fala sobre criatividade...” apresenta sujeito indeterminado. Isso quer dizer que não há um agente definido para essa ação.

    B) pela pergunta do entrevistador, deduz-se que há uma série de definições sobre criatividade.

    CERTA – O entrevistador questiona acerca da definição mais aceita, dando, assim, a entender que existem outras definições.

    C) o senso comum, segundo CF, é um bom indicador de qualidade acadêmica de uma definição.

    ERRADA – O autor dá a entender que as diversas definições de criatividade do senso comum carecem de suficiente precisão, pois afirma que o mundo acadêmico deve “buscar tornar essa definição mais precisa”.

    D) as estratégias educacionais receberiam grande ajuda a partir de uma boa definição de criatividade.

    CERTA – De fato, isso auxiliaria as estratégias educacionais a se tornarem mais efetivas, segundo o texto.

    E) à medida que as pesquisas se aprofundam, verifica-se a grande complexidade do tema.

    CERTA – Isso é literalmente dito em “À medida que as pesquisas se aprofundam, vemos que o tema é mais e mais complexo”.

    GABARITO: LETRA C

  • Fiquei entre A e C pois entendi que não podia se afirmar que foi por conveniência.

    E na letra C, entendi que justamente pelo senso comum ter várias definições e a ciência nenhuma precisa, é devido a alta qualidade acadêmica que não se permite fazer uma definição imprecisa e incompleta.

  • Daniel Costa definiu exatamente o meu esforço pra tentar responder isso

  • Como conseguem explicar uma questão dessa?? Oo

  • Letra: C

    INADEQUADO!

    (CF) – Existem definições gerais de criatividade, utilizadas pelo senso comum,MAS, (MAS) *MAS* -MAS-NÃO, (NÃO) -NÃO- existe um consenso no mundo acadêmico.

    Rumo à APMBB!

  • A questão requer compreensão textual, em que as informações estão todas explícitas no texto, sem a necessidade de inferi-las.


    Alternativa (A) incorreta – Há várias definições gerais sobre criatividade, logo a afirmação está adequada.


    Alternativa (B) incorreta – Quando ele diz: “Muito se fala sobre criatividade", entende-se que, realmente, há uma série de definições sobre criatividade, logo a afirmação está adequada.
     

    Alternativa (C) correta – No mundo acadêmico, não há um consenso sobre definição de criatividade, portanto afirmação inadequada.


    Alternativa (D) incorreta – Tornando a definição sobre criatividade mais precisa, as estratégias educacionais seriam mais efetivas, portanto afirmação adequada.


    Alternativa (E) incorreta – “À medida que as pesquisas se aprofundam, vemos que o tema é mais e mais complexo" (último parágrafo), portanto afirmação adequada.


    Gabarito da professora: Alternativa C.

  • PM-CE

  • O senso comum utiliza definições gerais de criatividade.

    O senso comum é um bom indicador de qualidade acadêmica de uma definição.

    em nenhum momento se chega a essa conclusão, inclusive se ele fosse realmente bom, a CF adotaria a definição dele.

  • Quer dizer que as estratégias educacionais receberiam grande ajuda ? Pensei que as estratégias seriam mais eficientes . Na minha opinião C e D estão corretas .

  • A letra C está errada, já que, se o senso comum definisse a criatividade, seria uma contradição na fala da entrevistada.

    Existem definições gerais de criatividade, utilizadas pelo senso comum, mas não existe um consenso no mundo acadêmico.

  • achei a "a" meio nada a ver também.

  • O que é o senso comum?

    senso comum pode ser definido como um conhecimento comum a todos, ou seja, é uma forma de raciocinar, entender e pensar sobre algo na qual pessoas de determinados grupos fazem da mesma forma. ... O senso comum se concretiza através da sabedoria popular, através da repetição cultural.

  • Acertei, mas estou até agora sem entender a letra A.

  • NÃO ENTENDI A LETRA "a"

  • Dessa prova, essa questão é a mais de boa kkk

  • Gabarito C

    Era só olhar o que afirma algo totalmente que fora da realidade do mundo acadêmico. Senso comum e acadêmico não tem nada a ver. Errei porque fiquei muito presa ao texto. Tinha mesmo era que interpretar as oções de resposta. A luta continua, companheiros!

  • A incrível capacidade de conseguir racionanar, excluir 3 alternativas, ficar entre 2 e escolher a "errada", escreve errada entre aspas, pois, muitas questões dessa banca tem, as vezes, até 3 alternativas possíveis. Coisa de maluco
  • *Procure a informação inadequada*

    eu 5 segundo depois indo procurar a adequada


ID
3191197
Banca
FGV
Órgão
MPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1

O trecho a seguir é a primeira pergunta de uma entrevista em que o entrevistador (E) questiona a física Cássia Fernandez (CF) sobre criatividade:

(E) – Muito se fala sobre criatividade. Mas qual a definição mais aceita sobre o que é ser uma pessoa criativa? 
(CF) – Existem definições gerais de criatividade, utilizadas pelo senso comum, mas não existe um consenso no mundo acadêmico.

À medida que as pesquisas se aprofundam, vemos que o tema é mais e mais complexo. Contudo, não se pode abrir mão de buscar tornar essa definição mais precisa para que as estratégias educacionais sejam mais efetivas. 

No texto 1 há um conjunto de segmentos que podem se apresentar sob a forma nominal em lugar da forma verbal; a opção em que essa substituição NÃO mantém o sentido original é:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    ? o que é ser uma pessoa criativa = a existência de uma pessoa criativa;

    ? "ser" e "existir" são coisas completamente diferentes, o ato de ser está relacionado com as características, com a vinculação de adjetivos, agora "existir" não perpassa por essa qualificação.

    Baixe a Planilha de Gestão Completa nos Estudos Grátis: http://3f1c129.contato.site/plangestaoestudost3

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Eu resolvi fazendo testes.

    Muito se fala sobre criatividade. Mas qual a definição mais aceita sobre o que é ser uma pessoa criativa? 

    Muito se fala sobre criatividade. Mas qual a definição mais aceita sobre a existência de uma pessoa criativa? 

  • A. o que é ser uma pessoa criativa = a existência de uma pessoa criativa; correta

  • Na letra A, o trecho “Mas qual a definição mais aceita sobre o que é ser uma pessoa criativa” foi reescrito da seguinte maneira: “Mas qual a definição mais aceita sobre a existência de uma pessoa criativa”.

    Entendo que o sentido original é alterado com essa reescrita. Busca-se entender as características de uma pessoa criativa (o que é ser), e não sua existência. Parte-se do pressuposto de que a pessoa existe e, a partir daí, buscam-se as características que a definem como criativa.

    GABARITO: LETRA A

  • Parabéns pela explicação Arthur Carvalho. De fato, consegui solucionar minha dúvida.

  • O que é ser concurseiro?

    Existe concurseiro?

  • Porque a Bom não responde o Item?

  • OQUE É SER CONCURSEIRO RAIZ?

    EXISTE CONCURSEIRO RAIZ ?

  • rapaz, essas questoes da fgv me fazem perder cerca de 5 min cada uma

  • Rapaz se você intende o que a FGV quer de você, já e meio caminho andado, agora só o anunciado já ferra com o cara.

  • O ciclo da desgraça:

    1. Não viu o ''não''
    2. viu que A estava errada e cortou
    3. viu que B estava certa e marcou
    4. ''Você errou!  Resposta: A ''
  • Que chute certeiro kkkkkkkkk, pena que na prova não tenho muita sorte assim.

    Acostumada a fazer prova da cespe e quando respondo questões da FGV, tenho impressão que sou analfabeta.


ID
3191200
Banca
FGV
Órgão
MPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Numa entrevista, às vezes o entrevistador contamina a futura resposta do entrevistado com o seu posicionamento; a pergunta abaixo, de uma suposta entrevista, que mostra essa característica é:

Alternativas
Comentários
  • Gab. B.

    ***

    Na assertiva B, o entrevistador colocou uma carga subjetiva, diga-se, uma opinião pessoal forte com esse trecho ''...diante da total falta de criatividade nas escolas''.

    Já nas demais alternativas, as perguntas foram objetivas, sem palavras modalizadoras ou opinativas.

  • GABARITO: LETRA B

    ? Que estratégias educacionais o senhor recomenda diante da total falta de criatividade nas escolas?

    ? Aqui temos a opinião do entrevistador bem explícita, fica claro a visão negativa que ele tem acerca da criatividade presente no âmbito educacional, a resposta partirá do ponto de que já não há criatividade.

    Baixe a Planilha de Gestão Completa nos Estudos Grátis: http://3f1c129.contato.site/plangestaoestudost3

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • B. Que estratégias educacionais o senhor recomenda diante da total falta de criatividade nas escolas? correta

  • A letra B deixa bem explícito posicionamento do entrevistador: “Que estratégias educacionais o senhor recomenda diante da total falta de criatividade das escolas?”. Nela, o entrevistador já parte do pressuposto de as escolas não são criativas.

    GABARITO: LETRA B

  • Aproveito para adicionar:

    .

    MODALIZAÇÃO: sujeito falante se coloca como fonte de referências.

    Exemplos: Vai chover amanhã. // Acho que vai chover amanhã.

    Ela tem 50 anos. // Ela tem uns 50 anos.

  • Assertiva B

    Que estratégias educacionais o senhor recomenda diante da total falta de criatividade nas escolas?

  • Letra: B

    Vamos lá, ele quer saber qual das alternativas tem na pergunta ja incutida a opinião do autor.

    Que estratégias educacionais o senhor recomenda DIANTE DA TOTAL FALTA DE CRIATIVIDADE NAS ESCOLAS?

    Bem, esse é o traço de opinião do autor.

    Rumo à APMBB!

  • A mídia brasileira é ESPECIALISTA nesse assunto, o que deixou a questão fácil!

  • Globo é vc?

  • Acertar no fácil é fácil, quero ver acertar no difícil.

  • Vulgo midia brasileira de TV

  • nota-se que a única pergunta no qual está contida um opinião que se coloca como fato é a B. Sendo assim ele limita a resposta que poderia ser dada de acordo com sua opinião ou seja, contamina.

  • A alternativa "B" trás consigo uma opinião do entrevistador, que se for feita a leitura rápida demais, não se percebe.

  • Essa questão me fez lembrar dos jornalistas da Globo, que já faz a pergunta dando a própria opinião.

  • O segredo da questão é a palavra "TOTAL"

  • estranho que nessa questão há comentário do professor... QC fala sério, né: professor tem que comentar aquelas que o povo erra em peso!!!


ID
3191203
Banca
FGV
Órgão
MPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Uma segunda pergunta da mesma entrevista com a Cássia Fernandez (texto 1) é a seguinte:

(E) – A busca de uma educação mais criativa se deve ao desenvolvimento da Pedagogia ou a uma pressão crescente do mundo do trabalho?
(CF) – Hoje, a busca pela criatividade vem como demanda do mercado. Sou contra essa visão utilitária, mas é assim que funciona. Em um mundo onde a automação avança, onde há um fluxo gigantesco de dados, precisamos cada vez mais da criatividade. O mercado busca esse perfil profissional e a educação vem se pautando por isso. Ocorre que o modelo educativo tradicional não deixa espaço nenhum para a criatividade, pois tudo se baseia na repetição, como um modelo fordista.

Diante da pergunta formulada pelo entrevistado (E), a resposta de (CF):

Alternativas
Comentários
  • Gab. E

    ***

    A entrevistada opta pela segunda opção.Ela nada diz sobre o desenvolvimento da pedagogia.

    -Veja esses trechos do texto

     ''...busca pela criatividade vem como demanda do mercado''

    '' O mercado busca esse perfil profissional...'' 

  • pressão no mercado de trabalho pode significar concorrência, escassez, especialização. existem outros significados além de "demanda". mas como a fgv interpreta a CF até contra os entendimentos do STF...

  • Fico até com medo de responder uma questão como essa.

  • Realmente é a letra E. Leitura MUITO atenta.

    Pressão crescente no mundo do trabalho ----> Criatividade como demanda de mercado, avanço da automação, modelos tradicionais de repetição (fordismo) ficando obsoletos;

    APROVADO - Analista de Planejamento e Desenvolvimento organizacional - Pref. Mun. SP;

  • E. indica claramente a segunda das opções como verdadeira. correta

  • Não optar por nenhuma das sugestões e escolher uma terceira opção como resposta é a mesma coisa, portanto, não podem ser as alternativas A e B.

    Quando ela fala que a demanda vem do mercado, do aumento do fluxo de dados, ela deixa claro que vem da crescente demanda de trabalho, ela não foge do assunto nem une as repostas, até porque, em momento algum ela fala da Pedagogia. Portanto, alternativa E.

  • O autor deixa claro que a busca por uma educação mais criativa se deve a uma pressão crescente do mundo do trabalho. Ele, ao longo do texto, discorda da visão utilitarista da educação, mas reconhece que a força do mercado impõe esse tipo de mudança. Além disso, deixa muito claro que os métodos tradicionais de ensino escolar não dão margem à criatividade. Dessa forma, o gabarito é a letra E, que diz: “indica claramente a segunda das opções como verdadeira”.

    GABARITO: LETRA E

  • Ocorre que o modelo educativo tradicional não deixa espaço nenhum para a criatividade, 

    E indica claramente a segunda das opções como verdadeira. ( Uma pressão crescente do mundo do trabalho? )

  • (E) – A busca de uma educação mais criativa se deve ao desenvolvimento da Pedagogia ou a uma pressão crescente do mundo do trabalho? (CF) – Hoje, a busca pela criatividade vem como demanda do mercado. Sou contra essa visão utilitária, mas é assim que funciona. Em um mundo onde a automação avança, onde há um fluxo gigantesco de dados, precisamos cada vez mais da criatividade. O mercado busca esse perfil profissional e a educação vem se pautando por isso. Ocorre que o modelo educativo tradicional não deixa espaço nenhum para a criatividade, pois tudo se baseia na repetição, como um modelo fordista.

  • Para acertar esta questão bastava prestar atenção na seguinte frase:Ocorre que o modelo educativo tradicional não deixa espaço nenhum para a criatividade, pois tudo se baseia na repetição, como um modelo fordista

  • Demanda: ação ou efeito de demandar, de buscar, de procurar; procura. Ex: a demanda desse produto aumentou.

    Demandar por profissionais, seja lá de qual tipo, não é nem de longe CLARAMENTE o mesmo que haver uma pressão crescente do mundo do trabalho.

  • eu li umas 200x e por ser FGV comemorei quando acertei como se fosse gol do meu time na libertadores

  • As vezes não tem o que questionar, é engoliar o choro e aceitar que errou mesmo.

  • A questão deixa claro que há pressão do mercado de trabalho quando se cobra criatividade dos professores, da pedagogia em geral. Mas quando, na resposta da CF, lemos " Ocorre que o modelo educativo tradicional não deixa espaço nenhum para a criatividade, pois tudo se baseia na repetição, como um modelo fordista", fica claro que a pedagogia tem que evoluir, tem que buscar cada vez mais se desenvolver. Isso fica muito confuso

  • porr@ finalmente uma questão da FGV que eu leio sem entender grego
  • . O mercado busca esse perfil profissional

  • Ela já responde de cara:

    ''-Hoje, a busca pela criatividade vem como demanda do mercado''

  • Eu tive medo de marcar a letra E. rsrs


ID
3191206
Banca
FGV
Órgão
MPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Sou contra essa visão utilitária, mas é assim que funciona.

Essa frase pode ser reescrita de vários modos; a única forma que altera o seu sentido original é:

Alternativas
Comentários
  • Gab E.

    ***

    Na frase original há ideia de contrariedade ou oposição, marcada pelo nexo ''mas''.

    Na alternativa E há uma ideia de condição, por isso muda o sentido. Condição exposta no trecho '' a menos que eu..''

    Nas outras alternativas é mantido o sentido original de oposição ou ideias contrárias, com o uso de ''mesmo sendo contra'', ''apesar de'', a despeito de'', ''ainda que''.

    ***

    A despeito de - Valor semelhante a apesar de, independentemente de.

  • GABARITO: LETRA E

    ? Sou contra essa visão utilitária, mas é assim que funciona ? conjunção coordenativa adversativa marcando a ideia de contrariedade.

    ? É assim que funciona a menos que eu seja contra essa visão utilitária ? aqui temos uma conjunção subordinativa adverbial condicional, o sentido passaria a ser de condição, hipótese, originalmente, não temos esse sentido.

    Baixe a Planilha de Gestão Completa nos Estudos Grátis: http://3f1c129.contato.site/plangestaoestudost3

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  •  GABARITO - E

    Todas as alternativas tem conjunção coordenativa "adversativa" ou passam a ideia de adversidade, com exceção da E conjunção subordinativa adverbial "condicional",

  • A menos que eu seja não ==== EU SOU CONTRA -----> ALTERA o sentido E

    APROVADO - Analista de planejamento e desenvolvimento organizacional - pref. mun. SP

  • E. É assim que funciona a menos que eu seja contra essa visão utilitária. altera o sentido original

  • Gabarito "E" - o uso da conjunção adverbial condicional - a menos que - claramente alterou o sentido original da frase apresentada pela banca. Percebam abaixo a diferença entre a frase original e a outra com o sentido alterado:

    "Sou contra essa visão utilitária, mas é assim que funciona." - frase original

    "É assim que funciona a menos que eu seja contra essa visão utilitária. - frase com sentido alterado pela conjunção condicional.

  • Na letra E (“É assim que funciona a menos que eu seja contra essa visão utilitária”), o conector “a menos que” expressa a ideia de condição, alterando, portanto, o sentido original de oposição entre as orações.

    GABARITO: LETRA E

  • A despeito = independentemente

  • Há uma relação de contraste entre " Sou contra essa visão utilitária" e " mas é assim que funciona" tendo em vista o emprego da conjunção coordenativa adversativa "mas".

    Assim, ao substituir a estrutura, deve permanecer o valor de contraste

    A alternativa (A) está correta, pois a oração " Mesmo sendo contra essa visão utilitária" é subordinada adverbial concessiva reduzida de gerúndio, a qual mantém com a oração principal "é assim que funciona" um valor de contraste.

    A alternativa (B) está correta, pois a oração "Apesar de ser contra essa visão utilitária " é subordinada adverbial concessiva reduzida de infinitivo, a qual mantém com a oração principal "é assim que funciona" um valor de contraste. 

    A alternativa (C) está correta, pois a oração "a despeito de eu ser contra essa visão utilitária " é subordinada adverbial concessiva reduzida de infinitivo, a qual mantém com a oração principal "é assim que funciona" um valor de contraste. 

    A alternativa (D) está correta, pois a oração "Ainda que eu seja contra essa visão utilitária" é subordinada adverbial concessiva, a qual mantém com a oração principal "é assim que funciona" um valor de contraste.

    A alternativa (E) é a que deve ser marcada, pois a oração "a menos que eu seja contra essa visão utilitária" é subordinada adverbial condicional, em relação à oração principal "é assim que funciona".

    Gabarito: E 

  • A frase usa a conjunção "mas" que está expressa com valor de adversidade. Assim, basta encontrar nas alternativas qual não apresenta o mesmo valor. Logo, E.

    APMBB

  • Fico muito feliz.

    acertando questões da FGV cada dia evoluindo.

  • Galera, há algumas semanas, comecei utilizar os MAPAS MENTAIS PARA CARREIRAS POLICIAIS, e o resultado está sendo imediato, pois nosso cérebro tem mais facilidade em associar padrões, figuras e cores.

    Estou mais organizado e compreendendo grandes quantidades de informações;

    Retendo pelo menos 85% de tudo que estudo;

    E realmente aumentou minha capacidade de memorização e concentração;

    Dicas e métodos de aprovação para carreiras policiais, instagram: @veia.policial

    “FAÇA DIFERENTE”

    SEREMOS APROVADOS!

  • Com exceção da alternativa E, todas são concessivas. Sim! CONCESSIVAS! Assim como as adversativas, as concessivas dão um sentido de oposição.

    Conjunções coordenadas adversativas -> mas, contudo, entretanto, porém, todavia, no entanto.

    Conjunções subordinadas concessivas -> nem que, ainda que, apesar de, posto que, embora, conquanto, a despeito de, malgrado.

  • Até essa questão essa prova de português está fácil demais pra uma prova da FGV. Isso me dá um mau pressentimento.

  • Amo questões da fgv asim.

ID
3191209
Banca
FGV
Órgão
MPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A psicóloga Fernanda Furia escreveu uma reportagem sobre Inteligência Digital, que dizia o seguinte:

Nas últimas décadas a nossa vida vem se tornando digital. Estamos a todo momento não somente usando diversas tecnologias como também sendo, sem perceber, profundamente influenciados por elas. Vivemos rodeados de tecnologias digitais acessíveis, intuitivas, disruptivas e extremamente atraentes, o que nos coloca em uma posição ao mesmo tempo de poder e de vulnerabilidade.

Sobre o vocabulário empregado nesse texto, a única indicação de significado equivocada é:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    ? Estamos a todo momento não somente usando diversas tecnologias como também sendo [...]

    ? O trecho se refere a várias tecnologias, um elemento quantificativo, relacionado a uma "variedade" tecnológica; quando usamos "diferentes tecnologias" passa a estar relacionado à ideia quantificativa.

    Baixe a Planilha de Gestão Completa nos Estudos Grátis: http://3f1c129.contato.site/plangestaoestudost3

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Não entendi.

    Nas últimas décadas no plural, pensei que fosse mais de dez anos, haja vista que uma década tem 10 anos. Para compreender o período de 10 anos seria: Na última década.

    Gabarito: Letra B, porém não concordo.

    Estamos a todo momento não somente usando diversas tecnologias como também sendo, sem perceber, profundamente influenciados por elas. 

    Estamos a todo momento não somente usando tecnologias diferentes como também sendo, sem perceber, profundamente influenciados por elas. 

    Se estamos usando diversas tecnologias, acredito que não é uma tecnologia de diversas formas e sim tecnologias diferentes.

    A única coisa que o autor desta questão, mal elaborada, pode afirmar é que tecnologia existe uma só, mas acho muita sacanagem.

  • Cuidado com mudança de sentido na troca de palavras (assunto que a FGV ama cobrar em provas):

    Diversas tecnologias= várias tecnologias

    Tecnologias diversas= tecnologias diferentes

  • GABARITO LETRA B

    Diversas tecnologias = Inúmeras tecnologias. Incontáveis tecnologias.

    Tecnologias diversas = Diferentes tecnologias. Variadas tecnologias.

    Percebam que o próprio texto vai no sentido quantitativo:

    [...] "Estamos a todo momento não somente usando diversas (várias) tecnologias como também sendo, sem perceber, profundamente influenciados por elas."

    Só hoje você deve ter usado o seu celular algumas vezes, fez um café na máquina de café expresso de manhã. Dirigiu o seu carro de manhã, parou no sinal. Está usando o computador agora. Ligou o ar condicionado pra refrescar o quarto. Vai assistir televisão mais tarde. E é isso que o texto quer dizer.

    "Vivemos rodeados de tecnologias digitais acessíveis, intuitivas, disruptivas e extremamente atraentes, o que nos coloca em uma posição ao mesmo tempo de poder e de vulnerabilidade."

    Aqui, novamente sentido quantitativo.

    OBS.: SE EU ESTIVER ERRADO. SINTA-SE A VONTADE PARA ME MANDAR UMA MENSAGEM NO PRIVADO. ESTOU AQUI PARA APRENDER.

  • Achei que disruptiva fosse o contrário de interrupção.

  • GABARITO - B

    diversas tecnologias=================== tecnologias diversas;

    ADV + SUBST ===========================subst + adj

    Sentido de: MUITAS==================== sentido de: diferentes

  • Também errei esta ai!!

    Tecnologia Disruptiva. Designação atribuída a uma inovação tecnológica (produto ou serviço) capaz de derrubar uma tecnologia já preestabelecida no mercado.

    Disruptivo - Que causa disrupção - rompedor, separativo....é a interrupção de algo...

  • Diverso não significa QUANTIDADE em lugar nenhum do mundo!!!

    Comprei diversos pães na padaria, - são muitos? Nao!!!

    Comprei pães diversos na padaria - mesmo sentido!!!

    FGV forcando a barra pra justificar questões mal feitas.

  • Meu Deus, Lucas! Sério que tu pensas que a ordem dos fatores não altera o produto?

    -diversas (pronome indefinido adjetivo) tecnologias (substantivo) = muitas tecnologias

    -tecnologias (substantivo) diversas (adjetivo) = tecnologias diferentes.

    -diversos pães = muitos pães

    -pães diversos = pães diferentes

    Morfologicamente são iguais, mas semanticamente diferentes (diversos)

    Talvez na sua padaria você peça diversos pães, e o padeiro saia catando tudo quanto é pão diferente para te oferecer, mas na minha me entrega 4 ou 5. Talvez esteja precisando estudar português com o meu padeiro...

  • Sem querer ser chato, mas acessíveis aí tem muito mais significado de acessibilidade, facilidade de uso, amigáveis; e muito menos de disponíveis.

    Se a FGV quisesse dizer que o gabarito é a 'C', ela também poderia.

    E tem mais:

    Poderíamos argumentar que a tecnologia não é diferente muito menos diversa. São tecnologias digitais. Os recursos são diferentes, a tecnologia não. O próprio texto diz: Vivemos rodeados de tecnologias digitais acessíveis...

  • Marcelo, sem querer ser chato não, nesse texto "acessíveis" está claramente ligada à ACESSIBILIDADE. Basta substituirmos no texto "acessíveis" por "disponíveis" que o sentido muda.

  • Gabarito "B"

    Fiquei entre duas alternativas "B" e "D", pois não tinha certeza do significado de disruptivas.

    Acertei a questão ao associar diversas tecnologias a "variadas tecnologias", pois entendo que tecnologias diferentes é quando se faz uma comparação ou análise entre duas tecnologias.

  • Na letra B, o vocábulo “diversas”, posicionado antes do substantivo “tecnologias”, tem seu significado associado a “variedade”, “multiplicidade”. Há a ideia de “diferentes”, mas somada à ideia de quantidade de tecnologias, ou seja, à variedade.

    Na reescrita proposta – “tecnologias diferentes” -, permanece a ideia de “diferentes”, mas não mais associada à ideia de quantidade (variedade). Frisa-se apenas a distinção entre as tecnologias, mas não se ressalta sua quantidade, como no trecho original.

    GABARITO: LETRA B

  • Fiquei na dúvida entre B e C, ambas me parecem equivocadas, pois "tecnologias acessíveis" me parece ter o sentido de "tecnologias de fácil acesso/acessibilidade", e não de sinônimo para "tecnologias disponíveis"...

  • Diversas tecnologias: Muitas tecnologias. Rumo a APMBB!
  • Copiando pq fgv gosta desse Diversos!

    diversos pães = muitos pães

    =/=

    pães diversos = pães diferentes

    ******************

    diversas (MUITAS) tecnologias:

    ADV + SUBST

    =/= 

    tecnologias diversas (diferentes):

    subst + adj

  • Diversas tecnologias = MUITAS tecnologias

    @mestre.concurso

  • Como assim?

    Diversas é sinônimo de diversidade = diferença.

    Quando se fala tecnologia(S) no plural é obvio que são muitas tecnologias.

    Achei confusa essa questão.

  • diversas tecnologias = tecnologias diferentes; -> ERRADO

    diversas tecnologias = muitas tecnologias -> CERTO

    não implica ser diferente, veja no trecho a seguir: "Vivemos rodeados de tecnologias digitais (...)"

  • vdd, ela gosta disso, dessas trocas. mas não marquei a B) pelo contexto mesmo .

    -> tecnologias digitais acessíveis, intuitivas, disruptivas

    acessiveis(disponiveis) e disruptivas(mostram quebra, interrupção) ?? com interrupção, mas disponivel, OK

  • A ideia passada é que são utilizadas diversas (várias) tecnologias e não tecnologias diversas (diferentes).

    Letra B

  • disponiveis nao é diferente de acessivel:??

    oque é disponivel a todos as vezes nao é acessivel

    uma rede wifi está disponivel a todos em lugares que há, porem só é acessivel se for liberada a senha

  • Tá, mas vem me dizer q MUITAS tecnologias nao são DIVERSAS???

    Ou as MUITAS tecnologias são todas iguais???

    enfim.. doq adianta eu ter alguma razão no site, e meu nome n aparecer no dos Aprovados??

    É aceitar e pronto!!

  • sinceramente não entendi a questão . achava que fosse a letra D . faltava o gabarito de um prof .

    RUMO A PMCE 2021!!

  • Cuidado com a casca de banana !

  • diversas tecnologias = varias tecnologias

    tecnologia diversas = tecnologias diferentes

  • Em qualquer dicionário,"diversidade" apresenta "característica do que é diferente" como sinônimo. Ao mesmo tempo, "fraqueza" não aparece como sinônimo de "vulnerabilidade". Caberia recurso.

  • Realmente, não poderia ser a C, pois se algo está disponível, está acessível! O nível dessa acessibilidade não importa para a questão.


ID
3191212
Banca
FGV
Órgão
MPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Ler não é natural. Mesmo falar e conversar não são atos naturais, são culturais. Portanto, ninguém nasce sabendo falar, conversar, ler ou escrever. Nem aprende sozinho. São habilidades e conhecimentos que precisam ser transmitidos e ensinados. A linguagem articulada não é um fenômeno da natureza, é da cultura. Vem do grupo social, ou seja, se ninguém ensinar, não se aprende.

A frase abaixo que NÃO mostra ligação temática com esse segmento textual da escritora Ana Maria Machado é:

Alternativas
Comentários
  • Eu sei o porquê de a FGV ser assim tão subjetiva.

  • Resolvi a questão da seguinte forma:

    Imaginei que foi dado um tema para minha redação e eu escrevi o texto da questão, deduzi que ele é argumentativo.

    Considerando que o tema é o assunto a ser desenvolvido no texto, as ideias do texto são: ler, falar ou escrever não é natural; falar e conversar são culturais; não se aprendem sozinho e precisam ser transmitidos e ensinados"

    Quatro dos períodos elencados poderiam estar dentro desse texto caso ele fosse ainda maior. Alguma das alternativas contém um período que não deveria estar dentro desse texto.

    C) o ambiente da sala de aula influencia no processo de ensino-aprendizagem e na metodologia empregada nas aulas; 

    aqui não há nenhuma ideia expressa quanto a ler, falar ou escrever não ser natural; falar e conversar serem culturais; não se aprenderem sozinho e que precisam ser transmitidos e ensinados.

  • Palsy Rangel

    A) transmitir experiências para a geração seguinte é uma necessidade inevitável para a sobrevivência humana;

    Qual a ligação temática?

    Por sua vez o gabarito da questão que é alternativa, letra C:

    C) o ambiente da sala de aula influencia no processo de ensino-aprendizagem e na metodologia empregada nas aulas;

  • Ler não é natural. Mesmo falar e conversar não são atos naturais, são culturais. Portanto, ninguém nasce sabendo falar, conversar, ler ou escrever. Nem aprende sozinho. São habilidades e conhecimentos que precisam ser transmitidos e ensinados. A linguagem articulada não é um fenômeno da natureza, é da cultura. Vem do grupo social, ou seja, se ninguém ensinar, não se aprende.

    A frase abaixo que NÃO mostra ligação temática com esse segmento textual da escritora Ana Maria Machado é:

    A - transmitir experiências para a geração seguinte é uma necessidade inevitável para a sobrevivência humana;

    B - é claro que as famílias ensinaram e ainda ensinam muita coisa, mas outras demandas surgiram e houve necessidade de instâncias institucionais nesse processo;

    C - o ambiente da sala de aula influencia no processo de ensino-aprendizagem e na metodologia empregada nas aulas;

    D - a educação selecionou e sintetizou, entre tantos saberes acumulados, aquilo que devia ser indispensável aos que chegam a este mundo;

    E - a humanidade criou alguns ofícios para garantir que a herança cultural pudesse se propagar por meio da transmissão escrita.

    CAMPO SEMÂNTICO:

    transmissão/propagação

    indispensáveis/inevitáveis

    herança cultura

    Notem que o campo semântico tem palavras diferentes, mas com o mesmo significado.

  • C. o ambiente da sala de aula influencia no processo de ensino-aprendizagem e na metodologia empregada nas aulas; NÃO mostra ligação temática

  • Pessoal, o texto fala sobre transmitir conhecimentos (culturalmente construídos) às próximas gerações. A única alternativa que não fala nada sobre transmissão, herança cultural, gerações, ou algo do gênero, é a letra C.

    C) o ambiente da sala de aula influencia no processo de ensino-aprendizagem e na metodologia empregada nas aulas;

  • Entendo que a temática central do texto se ancore na necessidade de transmissão de conhecimentos e experiências de uma geração para outra.

    Isso está muito claro na letra A (transmitir experiências para a geração seguinte...); na letra B (... as famílias ensinaram e ainda ensinam muita coisa...); na letra D (a educação selecionou e sintetizou ... indispensável aos que chegam a este mundo); na letra E (a humanidade criou alguns ofícios... herança cultural pudesse se propagar...).

    Já na letra C (o ambiente da sala de aula influencia no processo de ensino-aprendizagem e na metodologia empregada nas aulas...), o foco deixa de ser a necessidade de transmissão de conhecimentos e experiências para se tornar o método ou o ambiente adequado para aprendizagem. Há, portanto, uma mudança de recorte temático.

    GABARITO: LETRA C

  • Assertiva C

    Assertiva Solicita A frase que NÃO mostra ligação temática..

    o ambiente da sala de aula influencia no processo de ensino-aprendizagem e na metodologia empregada nas aulas;

  • TNC mais uma vez para a FGV eu havia marcado a letra correta e novamente mudei para a errada.

  • O texto fala da necessidade de ensinar a falar , escrever ou andar para quem chega neste mundo ( nasce)

    A única alternativa que não fala de cultura, sobrevivência ou chegada ao mundo é a letra C

  • Gabarito: C

    Atenção!

    A questão pede a alternativa que NÃO mostra ligação temática com o segmento textual. O problema é que por vezes colocamos nosso conhecimento de mundo além do que realmente é necessário.

  • "Transmitir experiências para a geração seguinte é uma necessidade inevitável para a sobrevivência humana"

    qual a ligação temática já que é plenamente possível sobreviver sem atos culturais??

  • A alternativa C era a única que não falava de transmissão de conhecimentos.

  • nem acredito que eu acertei. FGV é uma banca que, embora eu acerte, a felicidade dificilmente vem junto. Agora, cara, é muito complicado. Porque as alternativas extrapolam além do limite necessário...

    Em outras questões da FGV, ela pune o candidato caso ele extrapole, aí, eu venho e vejo um negócio desse daqui... É desanimador...

  • Gabarito: letra C

    Resolvi esta questão por eliminação. Aliás, todas as questões desta banca resolvo por eliminação.

    Durante a leitura do texto foi possível inferir que autora passou uma ideia de transmissão de conhecimento cultural. Percebe-se que todas as assertivas, exceto a alternativa C, propõe estratégias de transmissão do conhecimento cultural para novas gerações.

    Observem:

    A letra A fala sobre transmissão de experiências;

    A letra B fala sobre o papel da família no processo de ensino;

    A letra D selecionou e sintetizou o conhecimento a ser transmitido;

    A letra E refere-se aos ofícios, os quais podemos traduzir como livros, ou seja, são ferramentas escritas que podem passar de geração para geração.

  • Deus por favor me dê visão da quinta dimensão para conseguir acertar questões desta banca!

  • Na minha opinião a sobrevivência em nada tem a ver com a questão da linguagem, embora tenha a ideia de transmissão.

  • EU SÓ TEMO PELO CONCURSO DOS MEUS SONHOS, NÃO QUERO QUE SEJA A FGV. :(

  • O enunciado pede a alternativa que nao Mostra ligação com o texto...

    Em momento algum ela cita o Ambiente das Salas de Aula

  • bati o olho ja vi a errada . achei tranquilo .

    'jesus é o jardineiro e arveres somo nozes' - kkkk

    abraço !

  • Na minha mais que humilde percepção, pois não sou expert em FGV, apenas percebi algumas coisas desde que comecei a enlouquecer com esta banca... observei que muitas vezes a questão traz todas as alternativas falando sobre o tema de uma forma que parece correta à primeira vista, mas vez ou outra tem uma opção que aborda um ponto que não foi discutido na questão, como foi nesse caso com as salas de aula. Todas falaram sobre educação e aprendizado, mas somente a C falou explicitamente "salas de aula". Espero que ajude!

  • ACERTEI ... de tanto fazer questões FGV uma hora começamos a entender a cabeça louca dessa banca !
  • ''sobrevivência humana'' . ok, FGV. OK

  • Sério estou quase ficando louco com essa banca


ID
3191215
Banca
FGV
Órgão
MPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Todo cidadão, numa sociedade democrática, tem o direito às mesmas oportunidades. Não podemos admitir que alguém que passou por uma escola sinta-se barrado no baile. (Ana Maria Machado)

Nesse fragmento textual, critica-se sobretudo:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    ? Todo cidadão, numa sociedade democrática, tem o direito às mesmas oportunidades. Não podemos admitir que alguém que passou por uma escola sinta-se barrado no baile. (Ana Maria Machado)

    ? Essa foi de matar, desigualdade social ou falta de inserção social? Observa-se que o exposto diz que houve condições supostamente iguais, tanto que o "alguém" passou por uma suposta escola, mas ao final não conseguiu ser INSERIDO EM UM AMBIENTE, subentende-se que o "baile" é relativo a um "emprego" (assim, falta de oportunidades de passar do nível da escola).

    Baixe a Planilha de Gestão Completa nos Estudos Grátis: http://3f1c129.contato.site/plangestaoestudost3

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Desigualdade Social: "Diferença econômica que existe entre determinados grupos de pessoas dentro de uma mesma sociedade."

    Inclusão social: "Conjunto de meios e ações que combatem a exclusão aos benefícios da vida em sociedade, provocada pelas diferenças de classe social, educação, idade, deficiência, gênero, preconceito social ou preconceitos raciais. Inclusão social é oferecer oportunidades iguais de acesso a bens e serviços a todos."

  • Eu vi os comentários dos meus colegas e acabei por interpretar diferente. Bem, eu acabei interpretando ao "pé da letra", pensei que a seguinte frase:

    Todo cidadão, numa sociedade democrática, tem o direito às mesmas oportunidades. Não podemos admitir que alguém que passou por uma escola sinta-se barrado no baile.

    Teria por conclusão a seguinte: aquele que teve acesso à escola acabou por ser excluído de permanecer no "baile", este que diz alusão ao baile funk que é comumente conhecido em periferias. E por tal qualidade, de ser escolarizado, foi excluído do meio do baile e por conseguinte das pessoas daquela região.

    Algum erro, pode mandar msg ;)

  • Gabarito: C

    Eu fiquei em dúvida entre as opções A e C, e depois de errar, tentei interpretar a questão com a resposta correta, mas ainda acho as questões da FGV um pouco subjetivas e tenho bastante dificuldade.

    Na minha visão, a desigualdade social não é meramente econômica. Existem formas de desigualdade social (de gênero, de raça, inclusive econômica/de classes), e por isso essa questão pegou pra mim. Mas, pensando duas vezes, o texto não fala sobre desigualdade social (dificuldade de acesso à direitos básicos por determinado grupo/classe social).

    Não podemos admitir que alguém que passou por uma escola sinta-se barrado no baile.

    O alguém que "passou por uma escola", em teoria, teve acesso à educação. Mas, sentir-se "barrado no baile" significa (ao meu ver) que este alguém não conseguiu usufruir as recompensas/benefícios de ter estudado (como o baile, de formatura, é para quem terminou a escola), pois faltam políticas de inclusão social para esta pessoa - ou seja, mesmo escolarizada, não tem oportunidades pós-escola, como no mercado de trabalho, por exemplo.

  • Pelo que entendi:

    Desigualdade social é abrangente. Por isso, alternativa errada.

    O fragmento deixa bem claro a falta de inserção social. exclusão de entrar em certos ambientes por fazer parte de certa escola.

    escola, no texto, está no sentido figurado.

    Baile também está no sentido figurado;

    Baile pode ser baile de gala, alta sociedade, empregos muito bem remunerados e etc.;

    Escola = escola da vida = comunidades, uma das formas de entender esse fragmento;

    Desistir Nunca!

    Aprovado - Analista de Planejamento e desenvolvimento organizacional - Pref. munic. SP.

  • C. a falta de inserção social; correta

  • Se falta inserção social, há desigualdade, pois alguns conseguem.

    Se menciona a escola, há algo de errado com ela. Analfabeto não é, poderia ser funcional. O problema poderia estar na pedagogia escolar. Porque não?

  • O trecho “Não podemos admitir que alguém que passou por uma escola sinta-se barrado no baile” expressa a ideia de exclusão. A única opção em que temos de forma explícita essa ideia de exclusão (ou falta de inserção) é a letra C (falta de inserção social).

    A dúvida poderia pairar sobre a letra A (desigualdade social), mas entendo que a crítica é anterior à desigualdade. A crítica se concentra no fato de que nem todos os indivíduos possuem as mesmas oportunidades. Passamos pela mesma vida (escola), mas alguns são barrados no baile (são excluídos).

    Esse quadro de exclusão gera desigualdade, mas veja que esta é uma consequência da falta de inclusão. O texto critica a causa, não o efeito, daí a resposta ser a letra C.

    GABARITO: LETRA C

  • Eu havia acertado na primeira marcação, mas não confiei em mim e remarquei outra alternativa que foi a errada. A FGV está me deixando insegura.

  • acertei, mas não faço a menor ideia do porquê

  • A letra A parece-me mais coerente que a letra C, mas vai entender o pensamento dessas bancas.

  • Só com super poderes pra saber.

  • È preciso atentar-se para o que está no texto para não gerar dúvida. Ele afirma que não é uma questão de desisgualdade, mas sim do cidadão não se SENTIR excluído.

    Todo cidadão, numa sociedade democrática, tem o direito às mesmas oportunidades. Não podemos admitir que alguém que passou por uma escola sinta-se barrado no baile. 

    APMBB

  • Quem mais lembrou da música barrado no baile de Edson Gomes ? rsrsrssr

  • DÚVIDAS ENTRE C E A?

    1) Primeiramente, olhar o comando da questão: critica-se SOBRETUDO (Principalmente)

    2) Sobre a alternativa A, ela não é a resposta pois olhando o comando da questão: ele pede A CRÍTICA PRINCIPAL, logo observa-se que ele crítica a desigualdade social sim, mas é a principal crítica? NÃO. Por que? ela é muito ampla e consequência de fatores como falta de inserção social.

    TRECHOS IMPORTANTES:

    -Direitos as mesmas oportunidades

    - Não podemos admitir que alguém que passou por uma escola sinta-se barrado no baile. ( Sentido figurado, concluindo que devido não ter as mesmas oportunidades o indivíduo fica excluído da sociedade).

  • TENDI PIKA NENHUMA

  • Podia ser qualquer das duas alternativas, "Falta de inserção social" e "desigualdade social".

  • A questão requer interpretação textual.


    Devemos nos atentar para a palavra-chave no enunciado: sobretudo (= principalmente). Significa dizer que esse fragmento textual pode estar fazendo uma ou mais críticas, entretanto apenas uma se sobressai, isto é, a autora, a partir de seu posicionamento, traz uma reflexão maior para uma determinada questão social.


    Alternativa (A) incorreta - Desigualdade social é muito parecido com inserção social. Porém, ao analisar a metáfora “barrado no baile", que o texto traz, fica nítido perceber que a crítica principal é a falta de inserção social.


    Exemplos de falta de inserção:

    . não dar as mesmas oportunidades de emprego a pessoas de classes sociais diferentes, de gêneros diferentes, aos transgêneros, mesmo tendo seus estudos concluídos.

    Outro exemplo também relevante é não inserir no mercado de trabalho alguém com necessidades especiais, mesmo tendo passado por uma escola.

    Resumindo, a falta de inserção social provoca a desigualdade social. Por isso, podemos afirmar que esta não é a crítica social predominante no texto, embora a desigualdade social seja fruto da falta das mesmas oportunidades para todos.

    Alternativa (B) incorreta - Se pensarmos no fato de que nem todas as pessoas usufruem dos mesmos direitos, poder-se-á afirmar que há uma crise na democracia. Todavia, essa não é a crítica principal nesse fragmento, uma vez que é um assunto mais abrangente.


    Alternativa (C) correta - Vide explicação na alternativa (A).


    Não podemos admitir que alguém que passou por uma escola sinta-se barrado no baile", essa expressão metafórica configura a crítica principal do texto. Mesmo tendo direito às mesmas oportunidades, nem todos são inseridos socialmente por diversos motivos, o que nos deixa a dúvida se realmente vivemos em uma sociedade democrática.

    Alternativa (D) incorreta - Não é um assunto abordado no texto.


    Alternativa (E) incorreta - Não é um assunto abordado no texto.



    Gabarito da Professora: Letra C.

  • marolei

  • Ao meu ver, esse texto foi bem escolhido por tratar uma situação que normalmente aconteceria de forma contrária: uma pessoa que não passou por uma escola sentir-se "barrada no baile".

    é só mudar o "Não podemos admitir que alguém que passou por uma escola sinta-se barrado no baile." por "Não podemos admitir que alguém que NÃO passou por uma escola sinta-se barrado no baile." e verá que claramente trata-se de inserção social.

    minha visão. bons estudos a todos

  • sinceramente, não sei como eu acertei kkkkkk,

    GAB:C)

    #rumoaafobação

    Um forte abraço

  • Nesse fragmento textual, critica-se sobretudo (a característica principal) **A CAUSA**

    Todo cidadão, numa sociedade democrática, tem o direito às mesmas oportunidades. Não podemos admitir que alguém que passou por uma escola sinta-se barrado (exclusão; ficou de fora) no baile. (Ana Maria Machado)

    exclusão = falta de inserção social;

    A) a desigualdade social;

    R = É uma consequência da exclusão social.

    C) a falta de inserção social;

  • Se liga no enunciado, procura uma palavra que seja igual ou de mesmo sentido, papoca a caneta, e reza, mas reza muuuuito

    #RumoaAfobação

  • O trecho “Não podemos admitir que alguém que passou por uma escola sinta-se barrado no baile” expressa a ideia de exclusão. A única opção em que temos de forma explícita essa ideia de exclusão (ou falta de inserção) é a letra C (falta de inserção social).

    A dúvida poderia pairar sobre a letra A (desigualdade social), mas entendo que a crítica é anterior à desigualdade. A crítica se concentra no fato de que nem todos os indivíduos possuem as mesmas oportunidades. Passamos pela mesma vida (escola), mas alguns são barrados no baile (são excluídos).

    Esse quadro de exclusão gera desigualdade, mas veja que esta é uma consequência da falta de inclusão. O texto critica a causa, não o efeito, daí a resposta ser a letra C.

    GABARITO: LETRA C

    Fonte: prof. Zé Maria - Direção Concursos

  • O gabarito é letra C mesmo.

    Nessa questão a pessoa está se sentindo barrada no baile de favela não é porque ela é mais pobre, e sim porque ela é estudada. Então não poderia ser a desigualdade social, já que naquele ambiente só haveria gente sem estudos. A barreira não está na pobreza, está na falta de inserção social porque o fato de se ter estudos faz com que a pessoa se sinta deslocada.

  • Acho que para responder essa questão corretamente teria que ler o texto da questão anterior, porque assim faz sentido ser essa alternativa. O texto da questão anterior era: “Ler não é natural. Mesmo falar e conversar não são atos naturais, são culturais. Portanto, ninguém nasce sabendo falar, conversar, ler ou escrever. Nem aprende sozinho. São habilidades e conhecimentos que precisam ser transmitidos e ensinados. A linguagem articulada não é um fenômeno da natureza, é da cultura. Vem do grupo social, ou seja, se ninguém ensinar, não se aprende.”

    Aqui dá uma ideia de inclusão social !


ID
3191218
Banca
FGV
Órgão
MPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 2

O professor tenta exaustivamente explicar o conteúdo seguidas vezes, muda o ponto de vista, muda o esquema exposto na lousa, exemplifica de duas, três, quatro formas diferentes. A cada pausa, chama atenção de diferentes grupos de alunos, que insistem em não prestar atenção. (....) Já transpirando e quase rouco de tanto aumentar o tom de voz, o professor chama a atenção de um aluno que ri alto.
—Fica de boa, profe. Depois eu vejo isso aí no YouTube. 

Entre as estratégias didáticas empregadas pelo professor (texto 2), só está ausente:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA E

    ? Não temos uma pausa com o objetivo de reflexão e sim de correção da atitude dos alunos.

    Baixe a Planilha de Gestão Completa nos Estudos Grátis: http://3f1c129.contato.site/plangestaoestudost3

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • A banca considerou a alternativa (A) como havendo tal estratégia, porém há de se observar que a repetição de conteúdos, de acordo com o texto, não ocorreu, pois o texto afirma no primeiro período que “O professor tenta exaustivamente explicar o conteúdo seguidas vezes, muda o ponto de vista, muda o esquema exposto na lousa, exemplifica de duas, três, quatro formas diferentes.”

               Assim, ele explica o conteúdo de várias formas, várias vezes; mas isso não quer dizer que ele repetiu vários conteúdos, ele repetiu várias vezes o mesmo conteúdo. Ele não podia passar para outros conteúdos sem que o aluno tivesse entendido o primeiro.

               Assim, literalmente notamos que a alternativa (A) também está errada, assim como a alternativa (E), pois realmente não há no texto qualquer menção a uma pausa reflexiva.

               Dessa forma, pede-se a anulação da questão.

    FONTE: Décio Terror

  • GABARITO E

    Questão dificílima!!!

    A) Repetição de conteúdos = O professor tenta exaustivamente explicar o conteúdo seguidas vezes 》》 se ele tentou exaustivamente, então ele repetiu diversas vezes

    B) O Foco variado = tenta exaustivamente explicar o conteúdo seguidas vezes, muda o ponto de vista 》》 esse trecho demonstra que houve variação do foco

    C) Técnica da explicação = tenta explicar o conteúdo

    D) Exemplificação prática = exemplifica de duas, três, quatro formas diferentes. 》》 aqui é uma inferência, pois se ele explicou de formas diferentes é possível que ele tenha exemplificado de forma prática

    E) Pausa reflexiva 》》 ele não teve como fazer pausa reflexiva, em meio a tanta bagunça na aula. Percebam que ele não conseguia fazer ninguém ficar parado escutando, quanto menos fazer pausa para refletir sobre o assunto

  • Bom leitor + atenção = resolve tranquilamente a questão;

    O texto traz uma referência: a cada pausa.(Abrangente)

    A cada pausa, ele pode refletir sim sobre as atitudes dos alunos.

    Foco variado = Mudar de ponto de vista não significa mudar o foco.

    Passível de anulação. não tem alternativa.

    APROVADO - Analista de Planejamento e desenvolvimento organizacional - Pref. munic. SP;

    Desistir Nunca!

  • Meu raciocínio foi bem parecido com o do Dr. Parker.

  • E. a pausa reflexiva. ausente

  • Não teve 'E' e também não teve 'D'. Chegar à conclusão de que houve exemplificação prática argumentando que isso aconteceu porque podemos inferir isso, pois ele tentou de diferentes maneiras é tão extrapolação quanto dizer que não houve pausa.

    Aliás, há o trecho - A cada pausa. Quem disse que essa pausa não era reflexiva? Não posso inferir isso também?

    Haja imaginação direcionada para o que eu quero que seja a resposta.

  • Marcelo, no texto "exemplifica de duas, três, quatro formas diferentes", exemplifica como? Na prática.

    "A cada pausa, chama atenção de diferentes grupos de alunos", pausa para quê? Para chamar a atenção dos alunos (poderia ser para refletir também, mas não sabemos, só sabemos que chamou a atenção dos alunos).

    "explicar o conteúdo seguidas vezes" repetiu várias vezes o mesmo conteúdo.

    "Foco variado = Mudar de ponto de vista não significa mudar o foco." concordo, mas ele foca na lousa, exemplifica, chama a atenção dos alunos, ou seja, muda seu foco ao longo da explicação.

  • O professor, quando faz uma pausa, não é para refletir, e sim para chamar atenção dos alunos.

    Portanto, assinalo letra E (pausa reflexiva).

    GABARITO: LETRA E

  • Galera, interpretação básica. Pense comigo: Como um professor faz pausas reflexivas se ele nem consegue expor o conteúdo devido à falta de concentração dos alunos?

    Outra coisa, o texto deixa claro: "A cada pausa, chama atenção de diferentes grupos de alunos, que insistem em não prestar atenção". As pausas que o coitado do professor faz serve para tentar engajar os alunos na aula. A único reflexão possível é a do próprio professor, em sua crise profissional, por ter escolhido uma profissão tão nobre e tão desvalorizada ao mesmo tempo.

    Pensei assim

    GAB E

    Bons Estudos

  • a) a repetição de conteúdos;

    O professor tenta exaustivamente explicar o conteúdo seguidas vezes,

    Como que é repetição de conteúdoS, se no texto ele só explica UM CONTEÚDO, apenas?!!!!?!??!?!?!?!??!?!

    tá de sacanagem

  • Também fiquei raciocinando em cima da PAUSA, ela não vinha seguida de reflexão, o que teria como resultado, ficar mais calmo. Mas a pausa era para chamar A ATENÇÃO DOS ALUNOS, o que o deixou nervoso, transpirando.

    1- PAUSA=REFLEXÃO=CALMA

    2- PAUSA=AGITAÇÃO/FALANDO=NERVOSISMO/TRANSPIRAÇÃO.

    GAB. E- A PRIMEIRA ESTÁ AUSENTE NO TEXTO.

  • pausa reflexiva = pausa para refletir. 

    as pausas feitas pelo professor, são feitas pra chamar a atenção e não pra refletir.

    " A cada pausa, chama atenção de diferentes grupos de alunos, que insistem em não prestar atenção". 

  • A pausa que ele dá é após chamar a atenção repetidas vezes e não uma pausa reflexiva! RUMO A APMBB!
  • Humildemente acredito que não haja no texto referência a exemplificação prática. "Exemplificar", mesmo que de "formas diferentes" não nos permite concluir que seja um exemplo prático. Questão ruim!

  • As pausas que autor se refere no texto não foram para indicar uma reflexão, mas sim chamar atenção ..

    APMBB

  • repetição de conteúdos: "O professor tenta exaustivamente explicar o conteúdo seguidas vezes..."

    o foco variado: "...muda o ponto de vista..."

    a técnica da explicação : "...muda o esquema exposto na lousa..."

    a exemplificação prática: "...exemplifica de duas, três, quatro formas diferentes..."

    Pausa reflexiva é a única alternativa cabível, haja vista a pausa abordada no texto ser meramente um descanso ou uma pausa entre uma fala e outra, e não para refletir.

    @mestre.concurso

  • A cada pausa, chama atenção de diferentes grupos de alunos.

    Ele não tem pausa reflexiva, e sim pausa para se estressar com os alunos baderneiros.

  • Para, reflete, e vê o que a banca quer, que da certo. Rumo à pmce.

  • "A cada pausa, chama atenção de diferentes grupos de alunos."

    A pausa abordada no texto é pausa para descanso ou uma pausa entre uma fala e outra, e não para refletir.

  • essa ai foi difure, sabe lá se a cada pausa o professor dava uma mini palestra, pow

  • GABARITO E

    Já transpirando e quase rouco de tanto aumentar o tom de voz...

    Rouco de tanto aumentar o tom de voz, ou seja, ele tenta, tenta, tenta e nada dos alunos prestarem atenção.

    Esperto ter ajudado. Qualquer coisa corrijam-me.

  • Quem garante que ele está fazendo uma "exemplificação PRÁTICA", e não só a teórica?!

  • A) a repetição de conteúdos;

    R = O professor tenta exaustivamente explicar o conteúdo seguidas vezes.

    B) o foco variado;

    R = Muda o esquema exposto na lousa, exemplifica de duas, três, quatro formas diferentes.

    C) a técnica da explicação;

    R = Muda o esquema exposto na lousa.

    D)a exemplificação prática;

    R = Exemplifica de duas, três, quatro formas diferentes.

    E) a pausa reflexiva. ▲▲▲

    R = Ele não reflete➜ A cada pausa, chama atenção de diferentes grupos de alunos, que insistem em não prestar atenção.

  • Deixa de ser Farofeiro #AfobadoPMCE, acertou na sorte e vem comentar bancando de sabichão

    #RumoAAfobação

  • todo exemplo é prático

  • Examinador vag@bundo e c@lhorda. Essa questão é absurda. Não hã no texto subsídios para afirmar a alternativa correta. Examinador m@l caráter!

  • Te odeio FGV!

  • Se eu posso extrapolar que ouve um exemplo prático, então posso extrapolar que ouve uma pausa reflexiva. Correto?

  • Gabarito: Letra D.

    Às vezes a gente fica tão desconfiado com essa banca que vamos além do que o enunciado pede. rs (Estou incluso nessa também) kk

    Entre as estratégias didáticas empregadas pelo professor (texto 2), só está ausente

    A) a repetição de conteúdos; (Certo. exaustivamente explicar o conteúdo seguidas vezes. Evidencia a técnica de repetição)

    __

    B) o foco variado; (Certo muda o ponto de vista, muda o esquema exposto na lousa. Mostra que o professor faz diferentes abordagens para que talvez alguma delas dê certo)

    __

    C) a técnica da explicação; (Certo. tenta exaustivamente explicar.)

    __

    D) a exemplificação prática; (Certo. exemplifica de duas, três, quatro formas diferentes.)

    __

    E) a pausa reflexiva.(Mentira. kk A pausa realizada não é uma estratégica didática. Na verdade, quando ele realiza uma pausa é para chamar a atenção da galera que tá pouco antenada na aula)

    __

    Equívocos, reportem.

  •  A exemplificação prática?

    "exemplifica de duas, três, quatro formas diferentes."

    Só menos errada que a pausa.

    Tá valendo então!

  • O texto não fala em CONTEÚDOS (plural). Fala em CONTEÚDO (singular). Portanto não há repetição de conteúdos. That simple.


ID
3191221
Banca
FGV
Órgão
MPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 2

O professor tenta exaustivamente explicar o conteúdo seguidas vezes, muda o ponto de vista, muda o esquema exposto na lousa, exemplifica de duas, três, quatro formas diferentes. A cada pausa, chama atenção de diferentes grupos de alunos, que insistem em não prestar atenção. (....) Já transpirando e quase rouco de tanto aumentar o tom de voz, o professor chama a atenção de um aluno que ri alto.
—Fica de boa, profe. Depois eu vejo isso aí no YouTube. 

— Fica de boa, profe. Depois eu vejo isso aí no YouTube.

A característica que NÃO está presente nessa frase dita pelo aluno do texto 2 é:

Alternativas
Comentários
  • Sobre a opção C: há intenção pejorativa ao chamar de "isso aí" a matéria lecionada pela professora, uma forma sutil de "desconsiderar" a aula.

    Gabarito: D.

    Embora exista linguagem coloquial, isso não significa que esteja incorreta quanto à estrutura gramatical, uma vez que a linguagem coloquial não exige atenção total às normas gramaticais.

  • Havia marcado a alternativa B, pois a abreviatura está incorreta, utilizada como uma gíria e não abreviatura.

    Enfim, quer dizer que abreviatura de professor é Profe e não Prof ?

    SERTU FGV!!!!

  • A alternativa E me parece discutível; porém, a alternativa D é a mais óbvia.

  • Fiquei na dúvida entre D e E e marquei a letra E -

    não tive a mesma sorte/entendimento FGV do Rafael Bruxel Spillari

    O uso de  para marcar distância???

    O marca desprezo, algo sem importância.

    Ektayson Teixeira

    Em momento algum a questão diz que a abreviatura de professor é Profe, ela apenas diz que é o modo coloquial como falamos essa abreviatura. Quem nunk?

  • qual a falha na estrutura gramatical?

  • Da onde que aí é distância!!

    FGV forca a barra até o limite do errado.

  • Flaviano França, não há falha na estrutura gramatical, por isso esta é a opção correta.

  • Aqui: próximo do falante.

    Ai: próximo do ouvinte.

    Ali: distante de ambos.

    Logo o termo "ai" marca sim o distanciamento do falante.

  • Falhei na análise das assertivas e cometi dois erros: 1- ao perceber o "aí" e entendê-lo como desprezo; 2- quando não analisei a estrutura gramatical da frase não percebendo que Não há falha. Quando erro, percebo que, muito mais que não acertar a correta, dou por correta uma questão errada.

  • D. falha na estruturação gramatical; característica que NÃO está presente

  • Sobre a alternativa "b transcrição oral de uma abreviatura", qual a abreviação de professor? Prof.. "Profe" é uma transcrição oral de "Prof.".

  • Entenda-se por estrutura gramatical como a construção do texto e seus aspectos ligados à coesão entre suas partes constituintes.

    Houve uma inadequação vocabular, com o emprego equivocado de uma gíria, mas, do ponto de vista da estruturação (construção) do texto, este se encontra coeso e, portanto, adequado.

    Portanto, assinalo letra D (falha na estruturação gramatical).

    GABARITO: LETRA D

  • a fgv SEMPRE sendo esta B...O...S...T....A.... SUBJETIVA

  • Não marquei D porque achei que o correto seria "verei" em vez de "vejo".

  • ESTRUTURAÇÃO GRAMATICAL CORRETA!

  • Num primeiro momento, até parece que existe falha na estrutura gramatical, mas não tem.

  • Fica? Não deveria ser "fique"?

  • Apesar de o vocábulo (aí) está sendo empregado com o sentido secundário pejorativo, o seu valor primário ainda continua sendo dêitico espacial ,ou seja, aponta para algo próximo do receptor.

  • modo imperativo possui duas formas distintas, a positiva e a negativa, cada qual formada de uma maneira específica. No caso das pessoas “tu” e “vós”, o imperativo afirmativo é formado a partir do presente do indicativo, eliminando-se o “s” ao final da conjugação.

    Logo, na questão seria a 3ª pessoa do singular do subjuntivo, formando o Imperativo afirmativo:

    FIQUE DE BOA PROFE. / FIQUE DE BOA VOCÊ

    GABARITO "D"

  • O professor tenta exaustivamente explicar o conteúdo seguidas vezes, muda o ponto de vista, muda o esquema exposto na lousa, exemplifica de duas, três, quatro formas diferentes. A cada pausa, chama atenção de diferentes grupos de alunos, que insistem em não prestar atenção. (....) Já transpirando e quase rouco de tanto aumentar o tom de voz, o professor chama a atenção de um aluno que ri alto.

    Fica de boa, profe. Depois eu vejo isso aí no YouTube. 

    A) emprego de gíria; Errada

    "Fica de boa..."

    B) transcrição oral de uma abreviatura; Errada

    "...profe..."

    C) o emprego de isso com valor pejorativo; Errada

    "O professor tenta exaustivamente explicar o conteúdo seguidas vezes...", o pronome demonstrativo 'isso' é usado como uma diminuição de todo o exaustivo trabalho do professor.

    D) falha na estruturação gramatical; Certa

    Pois não há falha de estruturação gramatical.

    E) o uso de  para marcar distância. Errada

    O uso do advérbio 'aí' marca a distância física do aluno. Além da distância relacionado ao contexto do interesse, já que "...o professor chama a atenção de um aluno que ri alto..."

  • Reza a lenda...Devido ao grande número de empresas que brigam entre si para oferecer os mais variados pacotes de cursos, diga-se de passagem, técnicas, macetes, estratégias, etc., para destruir provas de concursos públicos, ou seja, desbancar bancas examinadoras, a FGV, no auge do desespero, não aguentando mais, reuniu a turma e ESBRAVEJOU: DEEM UM JEITO E PAREM ESSA GENTE!

  • Então quer dizer que o usado no trecho relacionava-se a distancia, né. Ta serto...

  • A questão requer conhecimento acerca de variação linguística.


    Toda língua tem suas variações, sejam regionais, sejam sociais. Há 4 tipos essenciais de variação linguística:



    a) diacrônica - refere-se às variações históricas. Designa a diferença no vocabulário com o passar do tempo, por exemplo, cousa/coisa; constipação/prisão de ventre etc.


    b) diastrática - refere-se às variações no âmbito sociocultural. É o que designa, por exemplo, as diferenças entre língua culta (ou formal) e língua popular (ou vulgar), grupos sociais diversos, tais como expressões utilizadas em cada área profissional, gírias etc. São chamados de “socioletos".



    c) diatópica - refere-se às variações regionais, os chamados “dialetos", diferenças no vocabulário de uma região para outra.


    d) diafásica -  refere-se às variações no âmbito estilístico. É o que designa, por exemplo, o modo de expressão, como língua falada e escrita, o falar formal e o coloquial. Podemos destacar aqui também a diferença de faixas etárias, visto que um adolescente não se expressa da mesma forma que um adulto.


    Alternativa (A) incorreta - Há o emprego da gíria “Fica de boa".


    Alternativa (B) incorreta - “Profe" é a transcrição oral da abreviatura.


    Alternativa (C) incorreta - “Isso" - pronome demonstrativo de 3ª pessoa neutro - demonstra o menosprezo do aluno à matéria ensinada pelo professor e esse menosprezo é reforçado quando o aluno diz que vai assistir à matéria no YouTube, ou seja, não se importando com o esforço do professor.


    Alternativa (D) correta - Não há falha na estruturação gramatical em nenhum dos dois períodos.



    No 1º período (Fica de boa, profe), há o verbo no imperativo flexionado na 2ª p. do singular seguido do vocativo.


    No 2º período, (Depois eu vejo isso aí no YouTube), há todos os elementos gramaticais de uma oração: sujeito + verbo + complemento.



    Alternativa (E) incorreta - O advérbio locativo “aí" marca tanto a distância espacial do aluno pela matéria exposta na lousa quanto a distância de seu interesse em prestar atenção no que o professor fala.


    Gabarito da Professora: Letra D.

  • Banca maldita
  • gente desculpe mas ha inadequação. Vejo 2, mas pelo menos 1 há.

    1 o verbo ficar é intransitivo ou OD ou pede "em' nunca pede fique de. O correto seria fique na boa

    2 Ao meu ver ele está usando um titulo. O verbo deve ficar na 3 do singular. o correto seria fique e nao fica.....

    Alguem fez essa prova…

  • acertar uma questão da FGV que a maioria errou é um sentimento inexplicável kkkkk
  • Eu piro em duas coisas: 1 - o nível de escrotidão das questões da FGV 2 - os concurseiros que não passam num processo seletivo da prefeitura que Quiprocó do Norte, justificarem a alternativa da banca. Tem cara que meteu até um "deitico"....kkkkkk
  • gente...na moral...sem palavras pra ti FGV. Vamos combinar que não precisa de tudo isso, né? Bora aliviar um pouco.

  • gente...na moral...sem palavras pra ti FGV. Vamos combinar que não precisa de tudo isso, né? Bora aliviar um pouco.


ID
3191224
Banca
FGV
Órgão
MPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Ler nas entrelinhas. Esta frase dá conta de uma das muitas sutilezas da escrita, indicando que num texto até o que não está escrito deve ser lido, pois o sentido vai muito além das palavras, situando-se no contexto, para que não se perca “o espírito da coisa”. (Deonísio da Silva)

Um segmento incoerente retirado desse texto é:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    ? num texto até o que não está escrito deve ser lido;

    ? Como vamos ler algo que não está escrito? Nem se formos mágicos, incoerência completa, logo, é a nossa resposta.

    Baixe a Planilha de Gestão Completa nos Estudos Grátis: http://3f1c129.contato.site/plangestaoestudost3

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • O termo Esta em: Esta frase dá conta (...) Está sendo utilizado corretamente ?

  • Referente à dúvida do Morti: Sim, está correto.

    O termo "esta" é utilizado para coisas que estão próximas de quem se fala. Embora não se possa afirmar que quem está falando possui o texto próximo à si, também não se pode afirmar o contrário. Portanto, não podemos afirmar que há incoerência. A única questão que está claramente incoerente é a letra B.

    Att,

  • O esta como demonstrativo deve ser utilizado para algo que vai ser dito. Para algo que já foi dito deveria ser utilizado essa, eu acho. Não vejo como incoerente o que foi escrito, é apenas uma figura de linguagem, uma marca de expressão do texto. FGV é bizarra

  • Um segmento incoerente mas que faz muito sentido :)

  • O próprio tema é sobre essa opção B ser incoerente.

    FGV é triste na interpretação. Rasos.

  • Ler o que não está escrito é incoerente.

    Uma coisa é entender o sentido pelo contexto outra coisa é ler o que não está escrito.

  • B. num texto até o que não está escrito deve ser lido; incoerente

  • A palavra lido deveria vir entre aspas já que não é possível ler algo que não está escrito.

    Gabarito: B

  • Mais uma questão em que a banca não cobra o conteúdo puro de português, mas sim apenas a interpretação sob a ótica do sentido denotativo.

    Gabarito letra B.

  • A aparente incoerência está no trecho “num texto até o que não está escrito deve ser lido”. Ora, em tese, só se lê aquilo que está escrito.

    GABARITO: LETRA B

  • Para resolução da questão utilizei o seguinte raciocínio:

    A frase incoerente encontra-se na letra B "num texto até o que não está escrito deve ser lido;". Na verdade, o que não está escrito literalmente em um texto deve ser compreendido mediante recursos de inferência textual (conclusão daquilo que se leu), logo, não se lê, na verdade, se compreende,se infere...

    Abraço aos colegas.

  • Quando retirado do texto, o trecho "num texto até o que não está escrito deve ser lido" apresenta incoerência, afinal, não há como ser lido (em sentido denotativo) algo que não foi escrito. Contudo, entendo que se a palavra lido estivesse entre aspas ("lido"), não haveria incoerência, pois o autor estaria considerando o sentido conotativo (figurado).

    @mestre.concurso

  • Ler nas entrelinhas. Esta frase dá conta de uma das muitas sutilezas da escrita, indicando que num texto até o que não está escrito deve ser lido, pois o sentido vai muito além das palavras, situando-se no contexto, para que não se perca “o espírito da coisa”. (Deonísio da Silva)

    Um segmento incoerente retirado desse texto é:

    • A
    • Esta frase dá conta de uma das muitas sutilezas da escrita;
    • B
    • num texto até o que não está escrito deve ser lido;
    1. É CONTRADITÓRIO, JÁ QUE COMO VOCE VAI LER AQUILO QUE NAO ESTÁ ESCRITO. AFINAL DE CONTAS, TEMOS QUE LER O QUE ESTÁ PASSÍVEL DE LEITURA.
    2. OBS: ainda que o tema do texto seja esse, no sentido literal de marcar letra B. :(
    • C
    • pois o sentido vai muito além das palavras;
    • D
    • o sentido (....) situando-se no contexto;
    • E
    • para que não se perca “o espírito da coisa”.

  • Não existe coerência quando há um sentido figurado? Venho percebido que a fgv faz isso. Quando há um sentido figurado que a pessoa interpreta e realmente faz algum sentido, a banca considera como incoerente.

  • "num texto até o que não está escrito deve ser lido;"

    Só dá para ler o que está escrito, não tem como ser o contrário.

    Há uma incoerência nessa frase.

    Gab; B

  • como eu vou ler o que nao esta escrito = incoerência

  • haha... Muita ironia né FGV!

    Como vamos entender algo que não esta escrito ?

  • Quando se trata da FGV, até pra marcar uma assertiva que está bem óbvia eu penso que vou errar.

  • Como vai ler algo que não está escrito ? a FGV consegue rs

    Gab: B

  • Gabarito: (B)

    Pois a FGV consegue sim ler o que não está escrito! kkkkk. Brincadeiras à parte. :)

  • Medo de responder essa questão. rs


ID
3191227
Banca
FGV
Órgão
MPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A única frase abaixo que se mostra coerente é:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    A) Os imbecis deixam as suas impressões digitais no que dizem. ? como se deixa as digitais em algo dito? A gente deixa em algo que tocamos.

    B) Jamais diga uma mentira que não possa provar. ? a mentira já é comprovadamente falsa, a verdade é que temos que provar.

    C) A razão é um sol severo: ilumina, mas cega.

    D) Ninguém pode me calar, a menos que amarrem minhas mãos nas costas. ? o ato da amarração vai atrapalhar que ele mova os braços, mas é ilógico que o atrapalhe na fala.

    E) É como dizia o comentarista: que empate o melhor! ? o melhor tem que ganhar e não empatar, valor ilógico.

    Baixe a Planilha de Gestão Completa nos Estudos Grátis: http://3f1c129.contato.site/plangestaoestudost3

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • GABARITO LETRA C

    Concordo com a Raiane. O gabarito poderia muito bem ser a letra A, realmente não dá pra deixar a impressão digital (no sentido literal) no que é dito. Mas no sentido figurado é possível. E aí teria sentido de assinatura. Identificação.

    OS IMBECIS QUANDO DIZEM ALGO, REVELAM QUE SÃO MESMO IMBECIS. DEIXAM SUAS IMPRESSÕES DIGITAIS

    NA LETRA C, A RAZÃO NÃO É UM SOL. OU É? AQUI FOI UTILIZADO UMA FIGURA DE LINGUAGEM TAMBÉM.

    PORTUGUÊS DA FGV É OSSO.

    OBS: SE ERREI EM ALGO, SINTAM-SE A VONTADE PARA ME MANDAR UMA MENSAGEM NO PRIVADO.

  • Por que o gabarito é D? Eu realmente acho que muitas questões da fgv são dúbias , eles simplesmente colocam o gabarito que eles querem , nao faz sentindo " a razão ser um sol" e isso esta coerente! Sendo no figurado, entao  a A poderia estar correta... é revoltante como a fgv continua fazendo o que quer em portugues , é mirabolante isso pq muitas não fazem sentido.

  • pra quem reclama do subjetivismo da FGV

    Eu reclamava muito, aí me conformei e dediquei a entender a banca, hoje tenho 80% de acerto, não porque sei português muito bem, mas porque compreendi o examinador da FGV

  • Acabei marcando o item da razão por pensar naquela frase: o amor é cego, daí pensei, bem o amor é cedo, já a razão não....

  • GABARITO - C

    A razão é um sol severo: ilumina, mas cega.

    É a alternativa que tem mais lógica e coerência.

    Um sol ilumina? Sim!

    Um sol severo poderia cegar? Sim!

    A razão ilumina? Sim, (estamos aqui no QC para isso)!

    A razão poderia cegar? Sim, (pensem em fanatismo político, impede que vejamos o lado bom do partido em que não votamos. Existe lado bom? Sim e caso você duvide só confirma, ainda mais, o gabarito da questão.

  • olha, q viagem essa questão. podia muito bem ser a letra A.

  • Tbm acho as questões da FGV em Português muito subjetivas...

  • A FGV virou um desafio para mim quando numa prova, de 20 questões, acertei apenas 12. Na última prova de concurso que fiz da FGV (destaquei concurso pq fiz OAB no último domingo cuja banca foi FGV), de 20, acertei 18. Aprendi português melhor? Não. Compreendo o examinador? Não. Apenas aprendi a raciocinar melhor as questões da banca de tanto respondê-las.

  • C. A razão é um sol severo: ilumina, mas cega. correta

  • Acho q a ideia da questão é achar a alternativa com o elemento de comparação, pois assim não desvirtua o sentido da palavra, mas sim apenas exemplifica seu sentido, apesar de oculto na B há um "como" subentendido ali q não tem nas outras opções

    A razão é como um sol severo: ilumina, mas cega. (é semelhante a, igual a)

    O "como" da alternativa E é de "conforme" [...] dizia o comentarista [...]

  • Na primeira leitura as frases me pareceram bem elaboradas. No entanto para responder a questão parti do princípio que a banca estava solicitando a frase no verdadeiro sentido denotativo do entendimento.

    Concordo com os colegas que anteriormente disseram que e apenas com muito treino (muitas questões resolvidas) que nos "especializamos" na forma como cada banca cobra as questões.

    A banca continuará existindo e realizando novos concursos, nada poderemos fazer senão estudar cada vez mais.

  • Na letra A, deixa-se a impressão digital no que se toca, não no que se diz.

    Na letra B, não faz sentido alguém provar que está mentindo. Se todos souberem que a pessoa está mentindo, que propósito então teria mentir?

    Na letra D, não faz sentido calar alguém, amarrando as mãos nas costas.

    Na letra E, o melhor deveria vencer, e não empatar.

    A letra C, portanto, é a única coerente: A razão é um sol severo; ilumina, mas cega.

    GABARITO: LETRA C

  • Coerência significa relação lógica.

  • c)A razão é um sol severo: ilumina, mas cega. Como a razão pode cegar alguém ? Pq mesmo que desvie pra um suposto extremismo, já não seria razão.

    d) Ninguém pode me calar, a menos que amarrem minhas mãos nas costas Marquei D porque de mãos livre eu posso lutar pra que ninguém me cale.

  • Essas questoes da FGV de portugues...fala sério

  • Assertiva C

    A razão é um sol severo: ilumina, mas cega.

    Sacanagem"Ninguém pode me calar, a menos que amarrem minhas mãos nas costas."Rs

  • Eu achei que a C estava incoerente porque aquilo que te ilumina faz você enxergar melhor, logo, se o razão é esse sol que cega, ele te impede justamente de ver melhor.

    Enfim. Eu ainda não entendi a lógica da banca de português da FGV.

  • A) Só se pode deixar impressões digitais com o toque e não com a fala;

    B) Não se pode provar algo que seja mentira;

    C) única que não trás ambiguidade é realmente a letra C; veja que o autor compara a razão com o sol. Tal comparação realmente faz sentido, uma vez que, se olharmos diretamente para o sol ele pode causar danos à retina. Logo, faz sentido.

    D) absurda! kk

    E) Se há em empate, não existe um melhor.

  • comentário do professor que é bom, nada né.

  • a) Não há como deixar impressão digitais com o que é dito

    b) Uma mentira não pode ser provada

    c) É a única alternativa coerente, pois o sol, apesar de iluminar, nos cega (ou nos causa dano) quando olhado diretamente.

    d) Não há relação direta entre se calar e amarrar as mãos às costas (ato de ser preso)

    e) Em um empate não há melhor

    @mestre.concurso

  • A Letra D também pode ser considerada certa quado pensamos a partir da ótica de um escritor, ou deficiente auditivo. Então amarrar as mãos as costas realmente os cala. Mas a FGV se supera....

  • Na letra "D" poderia ser um escritor que faz forte crítica através de seus enunciados e textos. Até pra "viajar" na FGV o cara tem que saber.

    Força, Guerreirosssss

  • Na alternativa "D" acho que a banca fala que "Calar" fosse a voz em sentido literal, então, como é que você iria calar a voz de um mudo? temos que adivinhar o que a FGV pede né KKKKKK

    GAB:C)

  • Questão muito boa kkkkk.

  • Nos dias de gloria só quero rir desses dias de luta rs...

  • Não vai adiantar nada reclamar da banca, “perca seu tempo entendendo ela” e não reclamando.

  • Tô fazendo igual à FGV: cagando pra língua portuguesa e focando nas questões malucas. Tá dando certo.
  • Quando eu li essa questão, pensei que tinha entrado na matéria de RLM, ai voltei no início e vi que ainda estava em Língua Portuguesa. kkkkkk

  • Lembrei-me de uma música: a luz que me cegou me fez ver Deus....

  • Explicação de Adriana Figueiredo:

    https://youtu.be/yiGuUB63D-E?t=2977

  • Perdi meus amigos, familiares, emprego, sanidade, esposa e meus filhos não falam mais comigo. Não saio de casa, não tomo banho e estou comendo muito mal. Comecei a fumar maconha, torcer para o Vasco da Gama e a beber. Parei de transar e de ir na academia. Falo sozinho e as vezes bato minha própria cabeça contra a parede. Essa é a vigésima questão seguida que acerto da FGV. Em novembro, quando era uma pessoa normal, de 20 questões, acertava 7. Estou enlouquecendo, mas tudo bem. Obrigado por tudo, FGV. Vem ni mim #CGU
  • Juro que achei que estava nas questões de raciocínio lógico. kkkkkkkkkkk


ID
3191230
Banca
FGV
Órgão
MPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O norte-americano Alvin Toffler escreveu certa vez:

O analfabeto do século XXI não será aquele que não conseguiu ler ou escrever, mas aquele que não puder aprender, desaprender e, por fim, aprender de novo.

Sobre a estruturação e significação desse pequeno texto, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra C

    O uso do "não" traz a negativa do conceito de analfabeto.

  • ahhhhhhhhhhhhh n tô bem não

  • Gabarito: C

    Fui por eliminação na letra C, mas pq não poderia ser letra E? Pelo uso do "contemporâneo" em contradição ao "será" que indica um tempo futuro?

  • Quem gabarita a prova de português FGV, acho que reprova no psicotécnico. Tem que está muito louco para responder algumas questões...

  • Nathally, acredito que não poderia ser a letra E, pois na minha opinião, o texto dá a entender que a maior qualidade do analfabeto do século XXI seria a resiliência em aprender, desaprender e aprender de novo.

  • Alguém me explica como solicitar comentário do Professor...

  • Amanda, clica em professor, abrirá uma janela de solicitação aí clica em sim....

  • C. o uso de não, na primeira ocorrência desse advérbio, mostra oposição ao tradicional conceito de analfabeto; correta

  • Oposição é forçado. Poderia ser ir além, ampliar a definição. O fato de ter um não, não significa necessariamente que é oposição. Exemplo: Não acredito que o problema do Brasil seja o analfabetismo, mas a corrupção... (isso não significa que eu não concorde que analfabetismo seja um problema, mas apenas que ele não seja o motivo principal).

    No caso da questão, mesmo que a pessoa seja analfabeta, ela pode aprender (agora, dizer que é oposição é exagerado).

    Pra mim, a mais coerente é a letra 'A'.

  • A: Não é uma definição porque o autor americano está dando a visão dele (algo pessoal, que ELE acredita), não é algo posto.

    B: Não há referência de quando o texto foi escrito: pode ser há alguns anos (o suficiente para mudar de século), um século etc

    C: GABARITO. Ele se refere exatamente ao oposto do que se acredita ser um analfabeto.

    D: Refere-se também a desaprender e aprender de novo, não somente a aprender.

    E: Não há referência quanto a paciência do estudioso.

  • Tem gente que coloca no comentário o texto da alternativa correta e escreve "CORRETA"..isso não acrescenta em nada..deixem os comentários para quem vai acrescentar algo de útil!

  • Sobre a letra E, acredito que seria mais apropriado a palavra persistência.

  • Assertiva C

    o uso de não, na primeira ocorrência desse advérbio, mostra oposição ao tradicional conceito de analfabeto;

  • Já respondi uma questão da FGV em que uma opinião foi chamada de definição, e agora é opinião. A própria FGV não sabe o que quer da vida.

  • Nathally Rosário, acredito que o erro está na interpretação de paciência.
  • a)ERRADO, Dois aspectos deve ser levado em consideração dois aspectos: a) Aspecto Gramatical: o tempo presente do indicativo é utilizado nas definições e letra de lei; estaria correto a seguinte reescritura: O analfabeto não é aquele que não consegue ler ou escreve(...).; b) Aspecto Semântico/Interpretação: Alvin Toffler apresenta a sua opinião quanto ao analfabetismo e não sua definição.

    b)ERRADO, Totalmente desconexo;

    c)ERRADO, XXI não (negação/oposição) será aquele que não conseguiu ler ou escrever (Conceito atual)

    d)ERRADO,  "mas aquele que não puder aprender, desaprender e, por fim, aprender de novo." O advérbio de negação "não" se refere a todo excerto que se segue, isto é: ao processo de aprendizagem.

    e)ERRADO, Em se tratando de inferência textual, o texto poderia até se relacionar com a paciência, mas o processo de "aprender, desaprender e, por fim, aprender de novo" se refere aos dias atuais no qual precisamos constantemente estar nos atualizando.

  • o analfabeto será aquele que se aventurar a fazer prova de português da FGV, perceberá que não aprendeu nada.

  • Deveria haver uma prova tão difícil quanto à da PF para selecionar quem fará parte dessas bancas, porque pelo amor...

    • O analfabeto do século XXI não será aquele que não conseguiu ler ou escrever. ( Já demonstra uma oposição ao que sabemos sobre o analfabeto), portanto o uso de não, na primeira ocorrência desse advérbio, mostra oposição ao tradicional conceito de analfabeto;

    APMBB

  • O analfabeto do século XXI não será aquele que não conseguiu ler ou escrever, mas aquele que fará as questões de português da FGV.

    Alvin Toffler 

  • ESTÁ MAIS PARA PERSITÊNCIA, NÃO PACIÊNCIA.

  • Se isso não for a definição de "Analfabeto do século XXI", é o que então?

  • Para a banca FGV será definição quando for mais direto - o carro é branco

    Quando for indireto

    - uma deacoberta consiste em ...

    Contenção é quando ...

    Nesses casos a fgv não considera como definição

  • OVÔ MATÁ A FGV!

  • Galera!!!

    Sentia muita dificuldade para resolver as questões da FGV, errei muito no inicio.

    1- Leia primeiro o comando da questão, veja o que está te solicitando;

    2- Veja as alternativas;

    3- Leia o textinho caso for preciso;

    Após ter feito o processo, elimine as alternativas;

  • O negócio da FGV é saber interpretar o comando da questão, pois ela não utiliza o mesmo comando que outras bancas .

    EX:

    INTERPRETAÇÃO:

    1- a opção correta sobre a estrutura desse pensamento é...

    2-nesse texto, o argumentador apresenta opinião própria ou alheia.

    3- entende-se desse pensamento que .

    4- deduz-se que...

    5- a afirmação adequada sobre ....

  • Oposição, analfabeto não escreve e nem ler. Ta dizendo que não sera os que não sabem escrever, logo e uma oposição

  • um rôle interminável para acertar, mas foi

  • Galera, uma dica que tem me ajudado com essas questões da FGV é fazer o seguinte:

    Primeiro leia o texto mais de uma vez e faça uma análise do que você compreendeu. Faça essa análise antes de ler as alternativas. Nessas questões da FGV, ler as alternativas antes de ler o texto já pode fazer você interpretar errado, por isso a importância de ler primeiro o texto.

    Após ter sua interpretação formada, leia o comando da questão e veja as alternativas que mais se aplica ao que você deduziu. Elimine as fora de contexto.

    Partindo disso, vamos analisar as alternativas:

    A) ERRADA. O autor não expressa uma definição, mas sim uma opinião, afinal ele está imaginando uma situação futura, ou seja, como podemos criar uma definição de algo que ainda está por vir? É necessário prestar atenção nos verbos "será", "puder".

    B) ERRADA. Ele pode ter escrito no século XIX, XVIII, XVII, não sabemos. A única certeza que temos é que foi escrita antes do século XXI.

    C) CORRETA. O conceito tradicional que temos de "analfabeto" é justamente não saber ler ou escrever, logo ele usa o termo NÃO para se opor a isso, e na oração seguinte ele já mostra sua opinião sobre o conceito.

    D) ERRADA. O "NÃO" também se aplica aos termos em seguida.

    E) Não podemos inferir isso do texto, pois não há elementos que possam nos subsidiar a interpretar dessa forma.


ID
3191233
Banca
FGV
Órgão
MPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 3

Os velhos estão sempre aconselhando os jovens a guardar dinheiro. Digo que este é um mau conselho. Não guardem um centavo; invistam em si mesmo apenas. Eu nunca economizei um dólar sequer antes dos 40 anos de idade. (Henry Ford) 

A frase de Henry Ford (texto 3) foi traduzida com um erro gramatical, que é:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    ?  Não guardem um centavo; invistam em si mesmo apenas.

    ? Invistam VOCÊS em si MESMOS (sujeito oculto "vocês", o correto é usar "mesmos" para concordar com esse sujeito oculto pluralizado).

    Baixe a Planilha de Gestão Completa nos Estudos Grátis: http://3f1c129.contato.site/plangestaoestudost3

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • O termo Esta em: Esta frase dá conta (...) Está sendo utilizado corretamente ?

  • Na D mas e a vírgula antes do apenas?? " EM SI MESMO, APENAS. --'

  • Na letra D, "apenas" é um adjunto adverbial, por não ser extenso, não necessita estar separado por virgula. Pode ser separado se quiser dar ênfase. É isso?

  • B.em si mesmo em lugar de em si mesmos; ERRO GRAMATICAL

  • No trecho “invistam em si mesmo”, há um erro gramatical. O sujeito oculto, de verbo no imperativo, é “vocês”, no plural. Dessa forma, é necessário o emprego da forma “em si mesmos”, no plural.

    GABARITO: LETRA B

  • Assertiva b

    Os homens realmente educados são os autodidatas;

  • É isso mesmo, Anderson de Almeida!

  • Neste caso, em si mesmos é um pronome demonstrativo?

  • Q concurso, as de português deveriam ser mais comentadas pelos professores!

  • Se quer: é sinônima de se pretende ou se deseja.

    Sequer: significa ao menostampoucopelo menos

  • Bate uma felicidade em acertar as questões da fgv ! ( PORTUGUÊS) pqp skapsapskapkp

    #Avante!!

  • Gabarito''B''.

    Erro de concordância nominal.

    A partir do verbo no plural é possível perceber que o determinante está no plural.

    "Invistam em si (EM VOCÊS - DETERMINANTE) mesmos (DETERMINADO).

    Não desista em dias ruins. Lute pelo seus sonhos!

  • mau---> antônimo de bom

    mal---> antônimo de bem

  • Dica infalível para aprender Mau e Mal.

    Há Males (Mal) que vêm para o Bem. Mal x Bem.

  • Mais uma que eu erro por não ler todas as alternativas

  • Essa questão da para resolver por eliminação

    Envistam em si mesmo está errado porque invistam se encontra no plural e não no singular.

    Gabarito letra "B"

  • GABARITO LETRA B.

    PARA MUITOS A FGV É UM TERROR - de fato as questões da FGV sempre nos deixam confusos. Sugestão: releiam sempre o enunciado, pois ele afirma que há um ERRO GRAMATICAL. Logo, a única alternativa que poderia ser correta é a letra B.

  • MACETE: LAMBEM - o contrário de bem é mal com L

  • Diz para mostrar o erro

    O mau da texto não esta certo??? porque na questão esta dizendo para o emprego de mau em lugar de mal;

    Digo que este é um mau conselho

    Digo que este é um bom conselho ou é Digo que este é um bem conselho.

    Em relação a distinção de mau e mal eu entendo,mas não entendi o comando da questão :/

    Se alguém puder ajudar essa alma...

  •  Quando MESMO fica invariável?

    Quando empregado em duas outras funções:

    Na função de advérbio, equivalendo a até, que pode denotar uma espécie de limite ou inclusão.

    Exemplos:

    Mesmo as pessoas que se diziam amigas agora lhe viram o rosto.

    Mesmo seus irmãos o abandonaram.

    Na função de conjunção concessiva, equivalendo a embora, ainda que. Exemplos:

    Mesmo derrotados, mostraram-se satisfeitos. = Embora derrotados, mostraram-se satisfeitos.

    Fonte: https://blogscriptura.wordpress.com/2020/03/23/nos-mesmos-ou-nos-mesmo/

  • Gente, criem reclamações no Reclame aqui, o QC está negligenciando as provas de português da FGV!!

  • os jovens longo então em si mesmos

  • Vou levar bomba :/

  • Aprendo mais PT aqui do que nas aulas/pdf's

  • Temos nesse caso o encontro da conjunção se com o verbo quer. A expressão é sinônima de se pretende ou se deseja.

    Esse termo é um , que significa ao menostampoucopelo menos.

  • GAB.: B

    • invistam em si mesmo apenas. = invistam em vocês mesmos = invistam em si mesmos apenas
    • a redundância desnecessária em de idade. pra quem ficou em dúvida nessa, entenda, se ele dissesse somente 40 anos, poderia ser os 40 anos do pai dele ou da empresa dele

ID
3191236
Banca
FGV
Órgão
MPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 3

Os velhos estão sempre aconselhando os jovens a guardar dinheiro. Digo que este é um mau conselho. Não guardem um centavo; invistam em si mesmo apenas. Eu nunca economizei um dólar sequer antes dos 40 anos de idade. (Henry Ford) 

Velhos e jovens no texto 3 são originalmente adjetivos que se encontram substantivados; o mesmo ocorre na seguinte frase:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    ? Os homens realmente educados são os autodidatas;

    ? Originalmente, o termo "autodidatas" é um adjetivo, porém, aqui, o artigo definido "os" está fazendo o papel de substantivação, mudando a classe do adjetivo para substantivo (conforme o comando da questão).

    Baixe a Planilha de Gestão Completa nos Estudos Grátis: http://3f1c129.contato.site/plangestaoestudost3

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • imaginei que no A havia uma elipse, ocultando, desta forma, o substantivo homens, pois, se assim fosse, autodidatas continuaria sendo adjetivo.

  • A. Os homens realmente educados são os autodidatas; correta

  • Na letra A (Os homens realmente educados são os autodidatas), o termo “autodidatas”, originalmente adjetivo, está empregado como substantivo, antecedido de artigo definido.

    GABARITO: LETRA A

  • Alternativa A. O termo "autodidatas" originalmente é um adjetivo, mas ao receber "os" (artigo definido), a expressão passa ter função de substantivação. - Os homens autodidatas são realmente educados.
  • Assertiva A

    Os homens realmente educados são os autodidatas;

  • CONFESSO QUE NÃO ENTENDI!!! pq no exemplo "velho" e "jovens" conseguir observar que são adjetivos que estão Substantivados pq estão ligados por uma ARTIGO, mas na resposta da letra A NÃO conseguir entender o porquê de "homens" está Substantivado, pois ao meu ver este já e um Substantivo!!! Gente, quem puder me ajudar Agradeço...será que viajei geral kkkkkk

  • Gabarito''A''.

    AUTODIDATA: que ou quem se instrui por esforço próprio, sem a ajuda de mestres.

    Originalmente, o termo "autodidatas" é um adjetivo, porém, neste caso, o artigo definido "os", que o antecede, altera sua classe para substantivo.

    "Os homens realmente educados são os autodidatas."

    Não desista em dias ruins. Lute pelo seus sonhos!

  • Essa questão requer conhecimento acerca das classes gramaticais, especialmente substantivo e adjetivo; processos especiais de formação de palavras: conversão (derivação imprópria).


    Conversão – consiste no emprego de uma palavra fora de sua classe normal, por exemplo, quando um adjetivo em determinada frase passa a ser substantivo.

    Alternativa (A) correta O adjetivo que foi substantivado é “autodidatas". Perceba que tal termo está sendo determinado pelo artigo. Quando uma palavra é determinada por um artigo, passa a ser substantivo em determinada frase. A isso dá-se o nome de conversão.

    Alternativa (B) incorreta As palavras escultura, mármore, instrução e alma são substantivos, e a palavra humana é adjetivo qualificando o substantivo alma.

    Alternativa (C) incorreta Não houve substantivação. Os adjetivos estão exercendo seu papel original: caracterizando os pronomes substantivos correspondentes.


    Alternativa (D) incorreta Não houve substantivação. Os adjetivos estão exercendo seu papel original: caracterizando os substantivos correspondentes.

    Alternativa (E) incorreta - Não houve substantivação. Cada palavra exercendo sua classe gramatical original.


    Gabarito da professora: Alternativa A.

  • Os homens realmente educado são os autodidatas.

    1º- "São" verbo de ligação

    2º "autodidatas" refere-se aos homens, morfologicamente é um adjetivo, sintaticamente funcionando como um predicativo do sujeito.

    3º "os" refere-se a homens, os homens autodidatas, aqueles homens autodidatas, função de pronome demonstrativo.

    Mediante a todo exposto, não tem como afirmar que "autodidatas" está substantivado. Primeiro porque ele funciona como predicativo do sujeito, qualificando o sujeito homens, segundo porque o artigo "o" funciona como um pronome demonstrativo referindo-se a homens.

  • autodidata é a pessoa que aprende sozinho, não necessita de ajuda, que tem facilidade.. portanto é uma qualidade atribuída a alguém, porém o artigo definido "OS" substantiva a palavra AUTODIDATAS mudando sua base gramatical, dizemos que esse fenômeno é uma derivação imprópria com base no contexto
  • Errei a questão. De início, eliminei a "A", porque vi um verbo de ligação e um predicativo do sujeito.

    Eu poderia eliminar a alternativa, caso assim estivesse escrito: "Os homens realmente educados são AUTODIDATAS". Entretanto, antes de autodidatas aparece o artigo "O".

    Acho que é por isso.

  • Gab: A

    uma ajuda p identificar substantivo:

    1ºartigo 2ºadjetivo

    .....SUBSTANTIVO

    3ºnumeral 4º pron. adjetivo

    ehehehhe

    Gambareeeee!

  • Adjetivos com função de substantivos = adjetivos substantivados.

  • christian pinheiro

    A questão pergunta onde ocorre o mesmo fenômeno ( substantivação ), e não que ocorre duas vezes.

    a palavra substantivada é " autodidatas ", que originalmente é adjetivo.

    Os homens realmente educados são os (homens) autodidatas;

  • As pessoas comentam a alternativa certa, sendo que a certa a gente sabe pelo gabarito. Queria ver das erradas.

  • Na letra E, A CARICATURA não está na função de adjetivo??

  • gabarito: A

    *Os homens realmente educados são os autodidatas;

    • ou, mudando para a ordem direta:

    *Os autodidatas são os homens realmente educados;

  • NÃO ENTENDI NADA HOMEM E SUBSTANTIVO. A QUESTÃO ESTA PEDINDO ADJETIVO SUBSTANTIVADO

    OS HOMENS SUBSTANTIVO .OS AUTODIDATA SIM ADJETIVO SUBSTANTIVADO , PORQUE TEM O ARTIGO DETERMINANTE QUE TRANSFORMA EM SUBSTANTIVO.

  • tá, mas na letra A "educados" é adjetivo, não?
  • Artigo = raio substantivador

  • Os homens realmente educados são os autodidatas, para mim havia um sujeito oculto após o os fazendo referencia ao primeiro homem da frase. = são os (homens) autodidatas.. acho que viajei.


ID
3191239
Banca
FGV
Órgão
MPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A leitura de todos os bons livros é como uma conversa com todos os homens de melhor qualidade dos séculos passados. (Descartes)

Os termos que desempenham igual função nessa frase são:

Alternativas
Comentários
  • Letra E.

    "de todos os bons livros" ( referindo-se a leitura) e "com todos os homens" ( referindo-se a conversa) são complementos nominais.

    já "de melhor qualidade" e " dos séculos passados" ( ambos referindo-se a Homem) são adjunto adnominais.

  • GABARITO: LETRA E

    ? Ambos termos são complementos nominais:

    ? A leitura de todos os bons livros (leitura DE alguma coisa, completa o sentido do substantivo "leitura"; todos os bons livros sofrem a ação de serem lidos, valor passivo, complemento nominal);

    ? conversa com todos os homens (conversa COM alguém, completa o sentido do substantivo "conversa", complemento nominal completando o sentido de um substantivo).

    Baixe a Planilha de Gestão Completa nos Estudos Grátis: http://3f1c129.contato.site/plangestaoestudost3

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • lembrando que adjuntos adnominais só aceitam a preposição de

  • E. de todos os bons livros / com todos os homens. correta

    complementos nominais

  • Letra A – ERRADA – O termo “de todos os bons livros” é alvo de “leitura”. Trata-se de um complemento nominal. Já “de melhor qualidade” está ligado ao substantivo concreto “homens”. Trata-se de um adjunto adnominal.

    Letra B – ERRADA – O termo “de todos os bons livros” é alvo de “leitura”. Trata-se de um complemento nominal. Já “dos séculos passados” está ligado ao substantivo concreto “homens”. Trata-se de um adjunto adnominal.

    Letra C – ERRADA – O termo “com todos os homens” é alvo de “conversa”. Trata-se de um complemento nominal. Já “dos séculos passados” está ligado ao substantivo concreto “homens”. Trata-se de um adjunto adnominal.

    Letra D – ERRADA – O termo “com todos os homens” é alvo de “conversa”. Trata-se de um complemento nominal. Já “de melhor qualidade” está ligado ao substantivo concreto “homens”. Trata-se de um adjunto adnominal.

    Letra E – CERTA – O termo “de todos os bons livros” é alvo de “leitura”. Trata-se de um complemento nominal. O termo “com todos os homens” é alvo de “conversa”. Trata-se de um complemento nominal.

  • Toda vez eu erro essa bagaça, oh chatice!

  • ADJUNTO ADNOMINAL x COMPLEMENTO NOMINAL.

    O complemento nominal é o termo que completa o sentido de um nome que possua transitividade (substantivo, adjetivo ou advérbio), com preposição. Semelhante a um objeto indireto, com a diferença de que não completa o sentido de um verbo, mas sim de um nome.

    O adjunto adnominal é o termo que acompanha substantivos concretos e abstratos para atribuir-lhes características,

    qualidade ou estado. Os adjuntos adnominais têm função adjetiva, ou seja, modificam termo SUBSTANTIVO.

  • Obrigado, Camila e Arthur!

  • Com todo o respeito, discordo plenamente do gabarito, pois na frase "A leitura de todos os bons livros é como uma CONVERSA COM TODOS OS HOMENS de melhor qualidade dos séculos passados", dá para dizer que o complemento nominal (em tese) "com todos os homens" é paciente? Se o substantivo abstrato "conversa" faz referência à ação de "conversar", é possível afirmar que "com todos os homens" é paciente da ação de "conversar"? Ou não é mais lógico e óbvio que "OS HOMENS CONVERSAM"? Se alguém souber me explicar por que "com todos os homens" é complemento nominal, agradeço!

  • E eu pensei que a palavra conversa era verbo kk

  • A leitura (substantivo abstrato, requer complemento preposicionado, subst abstrato + complem preposicionado=Necessário Complemento nominal) de todos os bons livros(Complemento nominal, sentido paciente, já que os bons livros são lidos e, não, são agentes da ação, corrobora ao entendimento de Complemento Nominal) é (Verbo de ligação a partir do qual teremos um predicativo do sujeito) como uma conversa (predicativo do sujeito terminado com mais um substantivo abstrato, que requer complemento nominal também preposicionado) com todos os homens (Complemento nominal terminado com substantivo Concreto, no qual já não cabe mais a ideia de Complemento nominal) de melhor qualidade (Atributo de qualidade, facilmente substituído por um adjetivo como: "virtuoso", portanto, trata-se de Adjunto Adnominal) dos séculos passados (Adjunto adverbial).

    Espero que ajudem a entender as demais alternativas, no más, segue a análise:

    a)ERRADO, Complemento nominal/Adjunto Adnominal

    b)ERRADO, Complemento Nominal/Adjunto Adverbial

    c)ERRADO, Complemento Nominal/Adjunto Adverbial

    d)ERRADO, Complemento Nominal/Adjunto Adnominal

    e)CORRETO, Ambos São complemento Nominal

  • LEITURA: DE TODOS OS BONS LIVROS

    CONVERSA: COM TODOS OS HOMENS

  • Gabarito: E

    => Ambas as estruturas exercem função de COMPLEMENTO NOMINAL

    => É importante lembrar que ADJUNTO ADNOMINAL liga-se somente a SUBSTANTIVO CONCRETO OU ABSTRATO e geralmente não apresenta preposição. Porém, diante de um substantivo abstrato pode apresentar preposição "DE" ligando-se ao substantivo de modo ATIVO

    Por outro lado, o COMPLEMENTO NOMINAL liga-se a ADJETIVO, ADVÉRBIO E SUBSTANTIVO ABSTRATOS completando o sentido deles. Além disso, SEMPRE será antecedido por PREPOSIÇÃO. Fiquem atentos. Complemento nominal ao ligar-se à SUBSTANTIVO ABSTRATO com preposição "DE" terá o sentido PASSIVO. Beleza?

  • A maior dificuldade em diferenciar um COMPLEMENTO NOMINAL de UM ADJUNTO ADNOMINAL é quando ambos se chocam no substantivo abstrato. ( Se for substantivo concreto ja é logo adj.adn, porém quando o substantivo é abstrato pode ser ambos)

    AAAAdjunto - AAAAtivo

    Complemento nominal - Passival

    Ex: --> Carro de madeira -----> Carro é subst.concreto, logo é adj.adn

    Agora vamos a questão:

    A leitura de todos os bons livros...

    Os livros leram ou foram lido?

    Foram lido. Passivo. Logo, CN

    A conversa com todos os homens...

    Os homens praticaram o ato conversar, eles que conversaram?

    Não. Logo, passivo = CN

  • Acho forçado julgar "com todos os homens" como complemento nominal.

     (...) é como uma conversa com todos os homens 

    Conversa = substantivo abstrato? Sim, mas....

    Os homens conversam ou são conversados?

    Os homens conversam!!! Não existe relação de passividade, então vejo esse item mais como adjunto adnominal que CN.

  • A leitura de todos os bons livros ( CN ) é como uma conversa com todos os homens ( CN )de melhor qualidade dos séculos passados. (Descartes).

    Ambos os substantivos são abstratos , logo será Complemento nominal em ambas.

    • os livros são lidos .
    • todos os homens tem uma boa conversa.

    Esses são os termos pacientes .

    O adjunto adnominal exerce função de agente e além disso relaciona-se somente com substantivos concretos .

    APMBB

  • Tenho vontade de pular de alegria qdo acerto uma questão de CN x Adj. Adn.

    Onde anda um resumo bom q eu tinha desee tema??

    Copiando

    AAAAdjunto - AAAAtivo

    Complemento nominal - Passival

  • "a leitura de todos os bons livros" os livros fazem a ação de ler ou eles são lidos? são lidos, portanto recebem a ação da leitura que é substantivo abstrato caracterizando um COMPLEMENTO NOMINAL, galera que tá colocando adjunto adnominal está errada, quem não souber, não comentem pra não levar outros a erro
  • A leitura de todos os bons livros é como uma conversa com todos os homens.

    A leitura é um substantivo abstrato, pois a ação de LER depende da existência de um Leitor.

    Existência dependente de alguém é característica de substantivo abstrato.

    Como há preposição, então nos resta fazer a análise AGENTE E PACIENTE. Fica claro que todos os bons livros sofrem a ação de serem lidos. Portanto, temos um Complemento Nominal.

    Repare, ainda, que existe o verbo de ligação "é", que vai transformar o que vem a seguir num Predicativo do Sujeito, que, morfologicamente falando, é equivalente a um adjetivo.

    Uma das características de um C.N é se ligar a Adjetivos ou advérbios e, como o que vem após o verbo de ligação é um adjetivo, nós temos, portanto, um complemento nominal.

  • Esta questão requer conhecimento acerca de análise sintática, especialmente a diferença entre complemento nominal e adjunto adnominal.


    1. Complemento nominal - termo, obrigatoriamente, preposicionado que completa o sentido do nome anterior. Completa:


    a) substantivos abstratos;

    b) adjetivos;

    c) advérbios de base nominal, os que terminam com o sufixo “mente".

    2. Adjunto adnominal - termo acessório, preposicionado ou não, que acompanha um substantivo abstrato ou concreto. É expresso por um determinante: adjetivo, locução adjetiva, oração adjetiva, pronome adjetivo, numeral adjetivo e artigos definidos e indefinidos.

    Observação!!! Sempre que um termo preposicionado vier após um substantivo abstrato, perceber se este termo preposicionado é passivo ou ativo. Se for passivo, será complemento nominal; se for ativo, adjunto adnominal.

    “De todos os bons livros"  completa o sentido do substantivo abstrato “leitura" e é passivo. Logo, exerce a função sintática de complemento nominal.

    “Com todos os homens"  completa o sentido do substantivo abstrato “conversa" e é passivo. Logo, exerce a função sintática de complemento nominal.

    “De melhor qualidade"  acompanha o substantivo concreto “homens". Logo, exerce a função sintática de adjunto adnominal.


    “Dos séculos passados" acompanha o substantivo concreto “homens". Logo, exerce a função sintática de adjunto adnominal.

    Alternativa (A) incorreta - Complemento nominal / adjunto adnominal.

    Alternativa (B) incorreta - Complemento nominal / adjunto adnominal.

    Alternativa (C) incorreta - Complemento nominal / adjunto adnominal.

    Alternativa (D) incorreta - Complemento nominal / adjunto adnominal.

    Alternativa (E) correta - Complemento nominal / complemento nominal.

    Gabarito da Professora: Letra E.

  • A. ADNOMINAL X C. NOMINAL

    • ATIVO X PASSIVO

    A DIFERENÇA ESTÁ NA SEMÂNTICA

  • ler os bons livros / conversar com todos os homens (dá pra transformar o substantivo em verbo sem problemas)
  • pensei assim: quero substantivos concretos ou abstratos em ambas opções, achei dois concretos e deu bom....

  • Eu não entendi " conversa com todos os homens" não ser Adj. Adnominal. " homens" não exerce a função ativa? alguém poderia me ajudar:? grato

  • Fiquei totalmente perdido, já que a banca não disse que era função "sintática" né. Só percebi depois que a galera comentou aqui.


ID
3191242
Banca
FGV
Órgão
MPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A frase abaixo em que ocorre uma falha gramatical é:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    ? Não pretendas ser demasiado justo nem saber mais do que lhe convém;

    ? Temos uma incoerência no uso das pessoas verbais; "não pretendas" (segunda pessoa do singular do imperativo negativo "tu"); o "lhe" é um pronome oblíquo que marca a 3ª pessoa.

    ? O correto é: Não pretendas ser demasiado justo nem saber mais do que te convém.

    Baixe a Planilha de Gestão Completa nos Estudos Grátis: http://3f1c129.contato.site/plangestaoestudost3

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • E a crase na opção A ????

    a) Cada um deve dedicar-se à sua própria educação até o último dia;

    >> Antes de pronome possessivo feminino no singular, que não subtendam palavras em elipse, o uso da crase é facultativo.

    Fonte: Flávia Rita

  • Alguém pode comentar sobre as demais alternativas?

  • Marco Pereira, se o uso é facultativo, pode ou não usar.

  • C. Não pretendas ser demasiado justo nem saber mais do que lhe convém; falha gramatical

    correto: Não pretendas ser demasiado justo nem saber mais do que te convém.

  • A forma “Não pretendas” corresponde ao imperativo negativo, flexionado na segunda pessoa do singular (tu). O erro está no emprego do oblíquo de 3a pessoa “lhe”.

    O correto seria: “Não pretendas ser demasiado justo nem saber mais do que te convém”.

    GABARITO: LETRA C

  • Marco, vc já respondeu a sua pergunta. rs

    Se é facultativo, posso usar ou não, concorda?

    Espero ter ajudado.

  • Eu acertei, fui na intuição pois acho que deveria ter uma virgula entre justo e nem. Pois quando fui ler a frase sem pausa, ela ficou estranha. Não sei se falei bobagem kkkkkk.

  • Comentário questões do CESPE +1000

    Comentário questões da FGV -10

  • Além do erro referente ao pronome lhe, a conjugação do verbo saber na alternativa C também está equivocada?

  • Sobre o comentário da Paloma Teles

    ERROOOOU

    Realmente causa estranhamento o termo "Amor-próprio"(tanto que fui correndo marcar a alternativa E na primeira vez que vi essa questão e acabei caindo igual um patinho) mas com a última reforma ortográfica passou sim a ter o hífen, porque o hífen é um sinal diacrítico de pontuação usado para ligar os elementos de palavras compostas e para unir pronomes átonos a verbos.

    Amor= Verbo

    próprio= Pronome (pois se trata de si mesmo)

    Bons estudos

  • Não pretensas tu

    Te convém

  • Gabarito''C''.

    Para manter a coesão da frase é necessário que o trecho não misture as pessoas do discurso. Nesse caso, há uma incoerência visto que se mistura a segunda pessoa do singular (Não pretendas - TU) e a terceira pessoa do singular (LHE convém).

    Não desista em dias ruins. Lute pelo seus sonhos!

  • José Maria | Direção Concursos

    27/02/2020 às 17:59

    A forma “Não pretendas” corresponde ao imperativo negativo, flexionado na segunda pessoa do singular (tu). O erro está no emprego do oblíquo de 3a pessoa “lhe”.

    O correto seria: “Não pretendas ser demasiado justo nem saber mais do que te convém”.

    GABARITO: LETRA C

  • Não pretendas ser demasiado justo nem saber mais do que lhe convém;

    excelente questão !

    A conjugação do verbo pretender na formação do imperativo na 2°PS no presente do indicativo obriga o uso do pronome TE para que esteja de acordo com a conjugação da 2° pessoa.

  • Não encontrei nenhuma regra de hífen que ligue um verbo a um pronome, por isso marquei a questão E.

    O hífen não deve ser usado quando o prefixo termina em consoante e a segunda palavra começa por vogal ou uma consoante diferente.

  • as normas do novo acordo ortográfico, amor-próprio agora deixa de ser escrito “amor próprio” como era no passado e agora se usa o hífen.

    FIQUEM LIGADOS!! PMCE 2021

  • Questão complexa, mas se prestar atenção e saber o básico de gramatica, consegue eliminar as demais alternativas.

  • Eu acabei acertando, mas achei que o erro era na palavra demasiado. Para mim tratava-se de um advérbio e por isso deveria estar demasiadamente e não demasiado.

  • LHE é usado para reformar a 3p.s.......... Pretendas é o verbo pretender conjugado na 2ps......... Portanto há um equívoco, podendo ser sanado com o pronome certo TE
  • Pessoal, na minha visão, esta questão é passível de anulação. Explico:

    "Não pretendas ser demasiado justo nem saber mais do que lhe convém" está correta sim, pois não há contexto. É o mesmo que eu dizer: Não pretendas ser demasiado justo nem saber mais do que convém a ele. Esse "ele" (representado pelo lhe) pode ser uma terceira pessoa da qual se fala.

  • GAB: LETRA C

    Complementando!

    Fonte: Prof. Luciana Uhren

    a) CORRETO. A colocação pronominal está adequada, já que em locuções verbais quando não há elemento que exija a próclise o pronome é usado geralmente após a locução ("deve dedicar-se"). A utilização do acento indicativo de crase está correta, pois seu uso é facultativo antes de pronomes possessivos. 

    b) CORRETO. A ênclise ("dirigir-se") está correta, já que não existe elemento que exija a próclise. 

    c) INCORRETO. Para manter a coesão do texto é necessário que o trecho não misture as pessoas do discurso. Nesse caso, há uma incoerência visto que se mistura a segunda pessoa do singular (Não pretendas - TU) e a terceira pessoa do singular (LHE convém). O correto é: "Não pretendas ser demasiado justo nem saber mais do que te convém"

    d)  CORRETO.  A  correlação  verbal  e  pronominal  está  correta.  Além  disso,  a  pontuação  também  está adequada, pois o uso de vírgulas para separar orações com sujeitos diferentes ("nascemos príncipes" / e a educação faz de nós sapos") é facultativo nesse caso, pois a falta da vírgula não provoca ambiguidade.  

    e) CORRETO. "Amor-próprio" é uma palavra composta em que o primeiro elemento é um substantivo, por isso a necessidade de se manter o hífen.

  • Poxa, achei que tivesse um pleonasmo na letra A, no termo "sua própria"

  • Perdi meus amigos, familiares, emprego, sanidade, esposa e meus filhos não falam mais comigo. Não saio de casa, não tomo banho e estou comendo muito mal. Comecei a fumar maconha, torcer para o Vasco da Gama e a beber. Parei de transar e de ir na academia. Falo sozinho e as vezes bato minha própria cabeça contra a parede. Essa é a vigésima questão seguida que acerto da FGV. Em novembro, quando era uma pessoa normal, de 20 questões, acertava 7. Estou enlouquecendo, mas tudo bem. Obrigado por tudo, FGV. Vem ni mim #CGU

ID
3191245
Banca
FGV
Órgão
MPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

No terreno da educação, são muito comuns as figuras de linguagem que envolvem alimentação; a frase abaixo em que isso NÃO ocorre é:

Alternativas
Comentários
  • Gab. A.

    ***

    Com exceção da letra A, todos as outras alternativas remetem a algo de alimentação.

    A- Gabarito

    B-''...mas o sabor;''

    C-''...digerir-se o que se lê.''

    D-''...não coube no teu prato.''

    E-''..uma tarefa sem sal.''

  • GABARITO: LETRA A

    A) O cozinheiro se faz, porém o bom cozinheiro nasce; ? o sentido aqui empregado é denotativo e não conotativo, não está relacionado com o meio figurativo no campo semântico da alimentação.

    B) No que conseguir ler, não procure tanto o saber, mas o sabor; ? correto, refere-se ao fato do gosto pela leitura, da vontade.

    C) Não se trata de ler muito de tudo. É necessário digerir-se o que se lê; ? aqui é apresentado a ideia de que é necessário compreender aquilo que está lendo e não ler em grande quantidade.

    D) Não procures o que é muito difícil para ti, não investigues o que não coube no teu prato; ? aqui a ideia apresentada é para não tentarmos ir tão além e nos contentarmos com o que está a nosso alcance.

    E) Ler um livro medíocre é uma tarefa sem sal. ? refere-se a ser uma tarefa "sem graça".

    Baixe a Planilha de Gestão Completa nos Estudos Grátis: http://3f1c129.contato.site/plangestaoestudost3

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • A. O cozinheiro se faz, porém o bom cozinheiro nasce; NÃO ocorre

  • Até entender oq a questão tá pedindo...

    É basicamente: "Qual das frase abaixo não tem relação com as demais" ou "Qual frase abaixo não se relaciona com a leitura"

    é a A

  • Na letra A (O cozinheiro se faz, porém o bom cozinheiro nasce), o vocábulo “cozinheiro” não foi empregado no sentido conotativo (figurado), e sim no denotativo.

    GABARITO: LETRA A

  • Assertiva A

    Assertiva Solicita a frase abaixo em que isso NÃO " figuras de linguagem" ocorre é:

    O cozinheiro se faz, porém o bom cozinheiro nasce;

  • A única que fala, denotativamente (sentido real) com a alimentação é a letra A; as demais se relacionam com a Educação em sentido conotativo(figurado)

  • Eu fui na primeira porque imaginei que a FGV ia fazer algo meio diferenciado, colocando esse negócio de cozinha no meio, só porquê falou de alimentação, mas sempre leio e curto os comentários das questões depois, muito obrigado pessoal.

  • Eu ja tinha errado essa questão, hj fui no raciocínio mais simples:

    Li o enunciado com bastante atenção e procurei a alternativa q não misturasse educação e alimento (temas correlatos à alimentação)...

    Acertei: Cozinheiro não é comida rs

  • Só pra lembrar:

    DEnotativo = DE verdade, sentido real.

    CONotativo = CONto de fadas, sentido figurado.

  • Que Deus tenha misericórdia de nós.

  • Eu li: DIRIGIR-SE ... Misericórdia, Senhor Jesus!

  • NEM DEUS SABE COMO ACERTEI ESSA QUESTÃO


ID
3191248
Banca
FGV
Órgão
MPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O astrônomo que descobriu o cometa de Halley se chamava Halley. O médico que descobriu a doença de Chagas se chamava Chagas. O cientista que descobriu o complexo de Golgi se chamava Golgi. Puxa vida, são essas coincidências que me fazem acreditar em Deus. (Eugênio Mohallem)

Esse pensamento apresenta um problema de raciocínio que é o de:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: C

    Houve inversão entre causa e consequencia: a causa da descoberta (no caso, a quem se atribui a descoberta) teve como consequência a escolha do nome (as descobertas recebiam os nomes dos seus descobridores, passando a assim ser chamadas).

  • Com a palavra o nobre professor de matemática do QC. No aguardo de um comentário antes de visualizar o gabarito dado pela banca.

  • Ainda não consegui visualizar a diferença entre B e C neste contexto:

    B - inverter a ordem dos fatos

    C - confundir causa e consequência;

  • Eu não entendi essa questão

  • Tábata,

    Acredito que a diferença entre B e C é que no texto não há 2 fatos invertidos. Teriam se fosse, por exemplo, a nomeação do cometa e o descobrimento do cometa.

    O texto apresenta como fato apenas o descobrimento, e como uma coincidência, o nome do descobridor.

  • Gabarito: c

    --

    Não é sempre que o nome de um cientista for x o nome da descoberta vai ser x. Ou seja, a causa de o nome do cientista ser x não significa uma consequência de descoberta com nome do cientista x. Pode ser que eu, Mateus, descubra uma técnica de acertar questões da FGV sem colocar o nome dessa técnica de Mateus, mas sim de outro nome.

    *** Buga a cabeça demais. Quase marco letra a.

  • C. confundir causa e consequência; correta

  • Difícil apontar o erro da B, na minha visão as duas alternativas tem a mesma premissa, o mesmo sentido, pra mim a única coisa q explica a resposta é o fato que o termo causa - consequência é mais correto/conhecido

    Confundir a causa com a consequência é justamente inverter a ordem dos fatos

  • A consequência do cometa se chamar Halley é pela causa do cientista que o descobri se chamar Halley.

    Pois não há uma coincidência, como o autor apresenta na sua conclusão, e sim uma causa e consequência.

  • Gabarito C

    Todavia, a E não me parece tão errada. Ao final, ele apresenta uma conclusão baseada em falsas premissas...

  • Assertiva C

    confundir causa e consequência;

    O médico que descobriu a doença de Chagas se chamava Chagas.

  • Indica comentário do professor

     

  • O cientista que descobriu o complexo de Golgi se chamava Golgi.

    por ter descoberto O COMPLEXO de golgi, passou a se chamar golgi.

    causa consequencia (E)

    por se chamar golgi, o planeta descoberto por ele se chama golgi.

    causa consequência (C)

    não entendi o porquê da b está errada.

    tentando entender a b......

    primeiro fato(acontecimento): O cientista descobre o complexo de Golgi

    segundo fato: ele chamava-se Golgi.

    veja que a ordem dos fatos está invertida como diz a letra b.

    o "certo": ele chama-se golgi e descobre o complexo que levou esse nome golgi dévido ao cientista que o descobriu.

    confesso que não entendi!

  • No texto ele não inverteu a ordem dos fatos. Não disse que primeiro foi descoberto algo para depois ser colocado um determinado nome ou o inverso. O que houve foi de fato uma confusão entre a causa (se chamar Halley) e consequência ( batizar o cometa de Halley). Entendi dessa forma!

  • Confundir causa e consequência é inverter a ordem dos fatos... Complicado.

  • FGV port interpretação

    B) A doença ja existia antes de ter nome e etc... com base nessa ideia achei q B nao era o gabarito.

    E) as premissas são verdadeiras, a conclusão q é falsa (já marquei essa 3x)

  • Essa questão é a essência da FGV. Tem umas três opções corretas aí.

  • Questãaao muito boa, estou começando a entender o raciocínio da FGV. #CHUPAFGV

    #RUMOAGLORIOSA

    #PMCE2021

  • o cometa halley se chama assim pq o cientista que o descobriu se chamava halley, mas observe que ele faz uma inversão como se por causa do cometa halley o cientista passasse a se chamar halley, isso fica claro quando ele diz no final, "que coincidência meu Deus". então por CAUSA do cientista, a CONSEQUENCIA é atribui o nome dele a coisa.... mas ele investe, confundi a ordem e coloca como CAUSA a coisa e CONSEQUENCIA o nome das pessoas, fazendo uma analogia errada.........................D e E se descarta por serem sem nexo.......... A ele troca o PARTICULAR pelo GERAL.......... agr a dúvida fica entre B e C mas perceba outro detalhe, ele só "inverte os fatos" (CONSEQUENCIA) por "confundir a causa é consequência" (CAUSA), como se a letra B fosse consequência da C, portanto sem a C, a B não ocorreria, gabarito C.................. obs: já fiz muitas questões da FGV e percebir que vc sempre fica muito em dúvida em duas no final, quanto isso acontecer faça essa ideia de causa e consequencia entre as opções e aquela que for causa será o gabarito, confie
  • Questão complexa, viu.

    Fui na C pelo seguinte motivo.

    Eu entendi que inverter a ordem dos fatos seria equivalente a dizer que foi o COMETA que descobriu o Astrônomo.

    Tem que viajar um pouco para alcançar a FGV...

  • contra FATOS não há argumentos..

    Segue o Baile

  • O astrônomo que descobriu o cometa de Halley se chamava Halley. O médico que descobriu a doença de Chagas se chamava Chagas. O cientista que descobriu o complexo de Golgi se chamava Golgi. Puxa vida, são essas coincidências que me fazem acreditar em Deus. (Eugênio Mohallem)

    Problema de causa e consequência .

    O astrônomo se chama Halley , e pelo fato deste astrônomo ter descoberto o cometa , por isso , o cometa recebeu o nome Halley .

    Ocorre que o texto mostra uma falta de entendimento do personagem , este pensa que os fatos são coincidências .

  • Enquanto isso, só conseguir enxergar ironia e NADA MAIS.

  • BIZU FGV:

    COMPRA UMA BOLA DE CRISTAL

  • O item B tbm está correto.

    A ordem dos fatos foram invertidas. Veja:

    "O astrônomo que descobriu o cometa de Halley se chamava Halley"

    Ele já se chamava Halley antes de descobrir o cometa. Um fato vem antes do outro.

    O mesmo serve para as outras afirmações.

    Logo, essas coincidências são, também, na verdade uma INVERSÃO DA ORDEM DOS FATOS.

  • Não entendo nem o enunciado. kkkk

  • Acertei no bambo! "marquei pq a banca gosta de causa e consequência".

  • descobri o método para acertar questões da FGV.

    a primeira alternativa que sua mão coçar para eliminar, marque ela como gabarito, pois vai ser a resposta mais absurda.

  • GABARITO: LETRA C 

     

    a)  trocar o geral pelo particular; - ERRADO

    Quando trocamos o particular pelo geral, chamamos de generalização.

    Quando trocamos o geral pelo particular, chamamos de particularização.

    Vou dar dois exemplos, ambos retirados de manchetes do jornal O Globo, um para cada caso:

     

    1. Brasil vai às ruas contra Lula e Dilma e a favor de Moro.

    Será que o Brasil inteiro foi às ruas contra Lula e Dilma? De fato, muitas pessoas foram às ruas, mas houve uma generalização.

     

    2.Aliados de Lula e Dilma fazem atos em todos os estados.

    Notaram a particularização? É como se houvesse um "só" ou "somente" antes de "aliados". Somente os aliados de Dilma e Lula fazem atos em todos os estados. Mas será que foram somente os aliados de Dilma e Lula que fizeram atos? Houve uma particularização aqui.

     

    OBS: sem viés político, tá, gente? Trata-se apenas de exemplos para ilustrarmos os conceitos de generalização e particularização

     

    Assim, no texto de Eugênio Mohallem, não há particularização. 

     

     

    b)  inverter a ordem dos fatos; - ERRADO

    Achei maldosa essa alternativa. Inverter a ordem dos fatos seria, por exemplo: aconteceram dois fatos. O fato 1 aconteceu primeiro. Depois, aconteceu o fato 2. Se nós invertêssemos a ordem dos fatos, diríamos que o fato 2 aconteceu primeiro. Mas notem que não é isso que acontece no texto. O cometa já existia antes de ser descoberto. A doença já existia antes de ser descoberta. O autor não altera a ordem dos fatos. Se houvesse uma alteração da ordem dos fatos, aceitaríamos que a doença primeiro foi descoberta e só depois passou a existir. Quando Cabral "descobriu" o Brasil, o Brasil já existia.

     

    c)  confundir causa e consequência; CERTO

    Sim, houve uma confusão nas ideias de causa e consequência. Vamos organizar as ideias de causa e consequência com a conjunção já que.

     

     

    1. Já que o nome do cometa é Halley, é o cientista chamado Halley quem o descobrirá. 

          (causa)                                     (consequência)

     

    É como se o cometa Halley já tivesse esse nome antes mesmo de ser descoberto pelo cientista chamado... Halley. 

     

    d)  misturar condição e ação;  - ERRADO

    Alternativa razoavelmente fácil de ser eliminada. Não há ideia de condição no raciocínio. 

     

    e)  tirar conclusão de premissas falsas. ERRADO

    Gente, as premissas não são falsasDe fato, o astrônomo que descobriu o cometa Halley se chamava Halley. De fato, o médico que descobriu a doença de Chagas se chamava Chagas. E, de fato, o cientista que descobriu o complexo de Golgi se chamava Golgi. 

    As premissas são verdadeiras, mas a conclusão é inválida, pois não deriva das premissas. 

  • A letra E não pode ser a correta, pois as premissas são verdadeiras: O astrônomo que descobriu o cometa de Halley se chamava Halley mesmo.

  • Quando as palavras CAUSA e CONSEQUÊNCIA fazem parte das alternativas, a chance de ser a resposta correta é grande, em se tratando de FGV.

  • Creio que o gabarito seja C pois não tem nada haver as coincidências com a crença em Deus.

    Raciocinei dessa forma.

    Qualquer erro não precisa xingar, é só comentar aí para ajudar outros colegas.


ID
3191251
Banca
FGV
Órgão
MPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 4

Assim que toca o sinal indicando o fim das aulas, um grupo de alunos sai correndo das salas. Eles não estão com pressa de ir embora, como seria de se esperar após nove horas e meia de atividade escolar, mas para ir ao pátio, onde vão ensaiar para a fanfarra ou treinar handebol.
Em um colégio onde 30% dos alunos repetiam ou abandonavam os estudos, houve um receio inicial em aumentar o tempo de classe, com o período integral. A solução surpreendeu, fez aumentar o interesse dos jovens pelos estudos e melhorou os indicadores educacionais da unidade. 

O primeiro parágrafo do texto 4 mistura dois tipos de textos, que são:

Alternativas
Comentários
  • Gab A.

    ***

    O primeiro período é narrativo pois há personagens- os alunos-, há lugar - aula, escola- e também existe ação -todos saem correndo-.

    Assim, sobram as alternativas A e B.

    Já no segundo período não existe descrições de algo e nem adjetivos, portanto não é descritivo, mas sim um acontecimento exposto.

  • Onde há a presença de algum elemento que nos conduza a dissertação? Com a palavra nosso nobre professor de filosofia do QC. Preferencialmente sugiro que resolva a questão antes de visualizar o gabarito fornecido pela banca.

  • Meu modo de raciocínio foi: Narrativo:Terceira pessoa está narrando o que acontece no colégio, que após o término das aulas, os alunos farão atiividades extras dentro do colégio.

    "Eles não estão com pressa de ir embora..." conseguem perceber que há alguém ali vendo a ação dos alunos?

    Dissertação expositiva: Tenho uma anotação, daqui do QC mesmo, que diz: "Dissertação expositiva, expõe ideia OU pontos de vistas..."

    "Os alunos não estão com pressa pra ir embora, como seria de se esperar", o autor do texto expõe o ponto de vista DELE, sobre os alunos não terem pressa de ir embora, porque ELE esperava que fosse o contrário.

    Não sei se a teoria correta, mas me ajudou a chegar no gabarito: A

  • Gabarito: A

    Segui o mesmo raciocínio da Camile.

    "Assim que toca o sinal indicando o fim das aulas, um grupo de alunos sai correndo das salas.". Narrativo, com narrador-observador. É como se estivéssemos lendo um livro, que contasse a história desses personagens (alunos).

    "Eles não estão com pressa de ir embora, como seria de se esperar após nove horas e meia de atividade escolar, mas para ir ao pátio, onde vão ensaiar para a fanfarra ou treinar handebol.". "Como seria de se esperar" expõe a posição do autor em relação ao acontecimento, caracterizando um texto dissertativo-expositivo.

    Eu costumava associar sempre textos dissertativos à argumentação. Mas uma dissertação não necessariamente é argumentativa, porque nem sempre há a necessidade de convencer o leitor, como nesse caso.

  • Gabarito: a

    --

    Para diferenciar um texto descritivo de um narrativo:

    Narrativo: pense como se estivesse vendo um filme; verbos no passado.

    Descritivo: pense como se estivesse vendo uma foto.

  • A. narrativo / dissertativo-expositivo; correta

  • Não vejo de maneira tão simples. Pra mim, fica uma nuance de argumentativo. O autor opina quando se diz surpreendido com a atitude dos alunos, e não apenas informa. Seria narrativo / dissertativo-argumentativo. Sei que essa opção não existe, mas chamar de expositivo é um pouco forçado.

  • Jaílson e Marcelo, a alternativa é "argumentativo-expositivo". Para ser dissertativo deveria ter apresentado premissas e conclusão. Argumentativo-expositivo porque descreve um fato colocando sua opinião.

  • Não é dissertativo-argumentativo pelo fato que que o autor não está se posicionando em relação a nada, e nem argumentando para convencer ngm sobre nada. Ele simplesmente está dizendo o que a pessoas pensavam que fosse - ir embora para casa - que seria "o habitual", "o normal", mas não, o motivo é outro.

  • Assertiva A

    narrativo / dissertativo-expositivo;

  • Fonte: aula do professor Andresan Machado

    "Assim que toca o sinal indicando o fim das aulas, um grupo de alunos sai correndo das salas": São duas ações sequenciais, o que indica que o texto é narrativo. Atenção: ações simultâneas são características de textos descritivos.

    "Eles não estão com pressa de ir embora, como seria de se esperar após nove horas e meia de atividade escolar,mas para ir ao pátio, onde vão ensaiar para a fanfarra ou treinar handebol": Há uma análise, então o texto é dissertativo.

    Nota: Para o professor há erro da banca, pois o "como seria de se esperar" exprime uma opinião, portanto, texto disertativo-argumentativo. Como não há essa opção, a resposta é dissertativo-expositivo.

  • O texto dissertativo-expositivo tem como objetivo informar e esclarecer o leitor através da exposição de um determinado assunto ou tema. Não há a necessidade de convencer o leitor, apenas de expor conhecimentos, ideias e pontos de vista.

    O texto narrativo é aquele que narra uma história através da sequência de fatos. A sucessão de acontecimentos é contada por um narrador que apresenta os principais elementos da narração. A estrutura básica de um texto narrativo é formada pela introdução, pelo desenvolvimento e pela conclusão, ou seja, ele tem começo, meio e fim

    #Avante!

  • narrativo???????? não tem personagem nem enredo.

  • Letra A- Narrativo- Dissertativo expositivo.

  • Letra A- Narrativo- Dissertativo expositivo.

  • Acertou ou erro a questão?

    Sempre peça o comentário do professor. A grande maioria das questões não tem comentários dos professores.

  • cara, jurava que seria a B

  • Dissertativo expositivo: ainda que o autor em alguns momentos do texto opine, sua intenção não é defender um ponto de vista do tema, mas sim expor ideias sobre esse determinado assunto. Ele não descreve, o texto não é estático, porém o autor, logo na introdução do texto, narra, conta uma história (tem uma ordem cronológica dos acontecimentos).

  • Narrativo: história, personagens e acontecimentos (quem, onde, quando...)

    Dissertação Expositiva: explica algo, o motivo de tal acontecimento mas SEM a opinião do autor, apenas fatos reais.

  • Galera, há algumas semanas, comecei utilizar os MAPAS MENTAIS PARA CARREIRAS POLICIAIS, e o resultado está sendo imediato, pois nosso cérebro tem mais facilidade em associar padrões, figuras e cores.

    Estou mais organizado e compreendendo grandes quantidades de informações;

    Retendo pelo menos 85% de tudo que estudo;

    E realmente aumentou minha capacidade de memorização e concentração;

    Dicas e métodos de aprovação para carreiras policiais, instagram: @veia.policial

    “FAÇA DIFERENTE”

    SEREMOS APROVADOS!

  • Texto Narrativo: PENTE (Personagem, Enredo, Narração, Tempo e Espaço).

  • ·        TIPOS DE TEXTOS

    1)   Texto Narrativo: O autor quer contar uma história, verbos no PASSADO (Ex: Hoje pela manhã, vesti roupa de frio); P= Personagens E= Enredo (História) N=Narração T=Tempo =Espaço

    Narrativo -> Está para um FILME. No decorrer da leitura, imagina-se a cena acontecendo. Progressão temporal.

    TEXTO NARRATIVO -

    *Uma sequencia de acontecimentos, fatos ocorridos (passagem de tempo).

    *Predominância de verbos no pretérito do indicativo (acontecimentos realizados).

     

    ----------------------------------------------------- 

    2) Texto Descritivo: Conta uma história mais detalhada, (Ex: Hoje pela manhã, estava   chovendo. Tive que vesti roupa de frio, aquela preta com listras cinza sem botão);

    Descritivo -> Está para uma FOTO. Apresenta uma característica de alguma coisa, mas com caráter estático. Sem progressão temporal.

    TEXTO DESCRITIVO -

    *Apontamento de características, fatos, acontecimentos. Descrição! (tempo estático).

    *Predominância de verbos no presente do indicativo e pretérito imperfeito.

     

     

    ----------------------------------------------------- 

    3) Texto Dissertativo: Fala sobre um assunto; verbos no PRESENTE.

      - Dissertativo Informativo/Expositivo: Informa algum assunto ao leitor;

      - Dissertativo Argumentativo: O autor expõe sua opinião;

    -----------------------------------------------------  

    4) Texto Injuntivo: Texto que serve para orientar o leitor, verbos no IMPERATIVO (Ex: Bula de remédio e receita de bolo).

    Características do texto injuntivo:

    • Emprega verbos normalmente no modo imperativo (Ex.: FAÇA, LEIA, ETC.).

    • Utiliza sempre o padrão culto da língua, com linguagem clara e acessível a todo tipo de pessoa.

    • Tem predominância da função referencial da linguagem.

  • A vontade de vencer é grande, mas a de chorar é maior kkkkkkkkkk

  • quando eu penso que sei, nada sei!

  • Narrativo: pois há um background de fundo contando sobre alunos de uma determinada, assim tendo elementos como: espaço, personagem, tempo e entre outros.

    Dissertativo-expositivo: Pois expõe dados ao leitor sobre a escola querer implementar o período integral de ensino.

    Portanto, Alternativa A.

    Bons Estudos! ^_^ <3

  • GAB.: A

    • os trecho.: "Assim que toca o sinal indicando o fim das aulas, um grupo de alunos sai correndo das salas." e "Em um colégio onde 30% dos alunos repetiam ou abandonavam os estudos, houve um receio inicial em aumentar o tempo de classe, com o período integral."
    • indicam respectivamente os gêneros de narração pois registra ação ocorrida e exposição pois indica fato ocorrido

ID
3191254
Banca
FGV
Órgão
MPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 4

Assim que toca o sinal indicando o fim das aulas, um grupo de alunos sai correndo das salas. Eles não estão com pressa de ir embora, como seria de se esperar após nove horas e meia de atividade escolar, mas para ir ao pátio, onde vão ensaiar para a fanfarra ou treinar handebol.
Em um colégio onde 30% dos alunos repetiam ou abandonavam os estudos, houve um receio inicial em aumentar o tempo de classe, com o período integral. A solução surpreendeu, fez aumentar o interesse dos jovens pelos estudos e melhorou os indicadores educacionais da unidade. 

No texto 4, o segundo período do primeiro parágrafo, em relação ao período anterior, mostra:

Alternativas
Comentários
  • Gab D.

    ***

    Quando dá o sinal para ir embora da aula todos querem ir embora, picar a mula, sair correndo do colégio, mas aqui não, há uma quebra do senso comum, pois os alunos ficam no colégio a fim de fazer outras atividades.

  • GABARITO: LETRA D

    ? Assim que toca o sinal indicando o fim das aulas, um grupo de alunos sai correndo das salas. Eles não estão com pressa de ir embora, como seria de se esperar após nove horas e meia de atividade escolar, mas para ir ao pátio, onde vão ensaiar para a fanfarra ou treinar handebol.

    ? Observa-se que temos uma quebra de expectativa, pois espera-se que eles queiram ir embora para casa, porém, ocorrer o contrário, eles estão tão animados que querem continuar suas atividades.

    Baixe a Planilha de Gestão Completa nos Estudos Grátis: http://3f1c129.contato.site/plangestaoestudost3

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • D. uma quebra de expectativa; correta

  • O próprio parágrafo exprime a ideia de adversidade. Utiliza até o sintagma "como seria de se esperar".

    Caberia até um "MAS" ali.

    Assim que toca o sinal indicando o fim das aulas, um grupo de alunos sai correndo das salas. MAS eles não estão com pressa de ir embora, como seria de se esperar após nove horas e meia de atividade escolar.

    GABA: D

  • O segundo período quebra a expectativa inicial, pois o fato de os alunos saírem correndo não se devia à pressa para ir embora, mas sim à próxima atividade que iria ser realizada na escola.

    GABARITO: LETRA D

  • Fiquei entre B e D

    Pois justificou por quê saíram correndo.

    Porém, fica mais evidente a quebra de expectativa dado que a cena do primeiro período é clássica indicado a vontade de ir para casa após horas de estudo.

  • Assim que toca o sinal indicando o fim das aulas, um grupo de alunos sai correndo das salas. Eles não estão com pressa de ir embora, como seria de se esperar após nove horas e meia de atividade escolar, mas para ir ao pátio, onde vão ensaiar para a fanfarra ou treinar handebol.

    Observa-se que temos uma quebra de expectativa, pois espera-se que eles queiram ir embora para casa, porém, ocorrer o contrário, eles estão tão animados que querem continuar suas atividades.

  • da pra ficar entre B e D, pois o segundo parágrafo como um todo gera uma quebra de expectativas com relação ao primeiro parágrafo, parte dele justifica o primeiro portanto mais correto seria a D
  • Uma das únicas que a FGV não cria um gabarito aleatório.

  • No texto 4, o segundo período do primeiro parágrafo, em relação ao período anterior, mostra:

    Resposta ; O que o examinador quiser e vc que lute.

  • vacilei li como se fosse o segundo parágrafo em relação ao primeiro, agora faz sentido.

  • Agora eu pensei, a FGV não vai dar uma questão de graça, ela quer nos induzir ao erro de qualquer jeito, fui logo na quebra de expectativa, pois achei as alternativas A, B e C muito parecidas, ou seja, para pegar os candidatos.

  • Expectativa: ir embora para casa

    Efeito contrário: querem continuar as atividades

    percebe-se que a expectativa é quebrada.

    Gab: D

  • Nam! Todo dia uma luta diária com essa banca.

  • poderia ser muito bem a alternativa B também. Muito difícil fazer questões dessa banca. muitas questões com 2 e até 3 gabaritos.
  • "segundo período do primeiro parágrafo em relação ao período anterior"

    FGV não é apenas adivinhação, É ENUNCIADO!

    Lê com calma, agoniado (autocrítica)

  • Expectativa: beijar você.

    Realidade: chorar e beber.

    Entenderam agora ? kkkk

  • É complicado resolver questões da FGV por eliminações. Percebi que é necessário cogitar todas ou quase todas como possíveis gabaritos kkkkk


ID
3191257
Banca
FGV
Órgão
MPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 4

Assim que toca o sinal indicando o fim das aulas, um grupo de alunos sai correndo das salas. Eles não estão com pressa de ir embora, como seria de se esperar após nove horas e meia de atividade escolar, mas para ir ao pátio, onde vão ensaiar para a fanfarra ou treinar handebol.
Em um colégio onde 30% dos alunos repetiam ou abandonavam os estudos, houve um receio inicial em aumentar o tempo de classe, com o período integral. A solução surpreendeu, fez aumentar o interesse dos jovens pelos estudos e melhorou os indicadores educacionais da unidade. 

O segundo parágrafo do texto 4 desempenha um conjunto de papéis; o que é inadequado ao texto é:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    A) mostra a mudança realizada no colégio citado; ? correto, refere-se à implantação do período integral no referido colégio.

    B) justifica a atitude dos alunos, citada no primeiro parágrafo; ? correto, visto que o fato da implantação do período integral fez com que os alunos mudassem as suas atitudes.

    C) indica uma estratégia de renovação no magistério; ? incorreto, o "magistério" está relacionada às atividades do meio da docência, a renovação foi em relação às regras somente.

    D) mostra uma etapa anterior aos fatos do primeiro parágrafo; ? correto, 1º a implantação do período integral e logo após ocorre uma melhoria no interesse dos alunos (1º parágrafo).

    E) compara dois momentos da vida escolar. ? correto, um momento negativo (desempenho ruim) e logo após a melhoria do desempenho e também a elevação de interesse.

    Baixe a Planilha de Gestão Completa nos Estudos Grátis: http://3f1c129.contato.site/plangestaoestudost3

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Preciso estudar mais, pois a justificativa da atitude dos alunos ( de não ir embora ) ainda se encontra no 1º parágrafo ..."após nove horas e meia de atividade escolar, mas para ir ao pátio, onde vão ensaiar para a fanfarra ou treinar handebol." duas respostas...B-C

  • GABARITO: C

    Extrapolação do texto!

  • C. indica uma estratégia de renovação no magistério; INADEQUADA

  • Valnei:

    "fez aumentar o interesse dos jovens pelos estudos e melhorou os indicadores educacionais da unidade."

    Justifica:

    "Eles não estão com pressa de ir embora, como seria de se esperar após nove horas e meia de atividade escolar".

    Não estão com pressa, como seria de se esperar, eles têm mais interesse pelos estudos, estão correndo apenas para "ensaiar para a fanfarra ou treinar handebol"

  • Apenas aumentar a carga horária, para integral, não dá para ser considerado inovação no magistério. Algumas escolas já fazem isso. Daí, errado. Esse foi o meu ponto de vista.

  • Entendo que letra C (indica uma estratégia de renovação no magistério) está errada, pois o foco do texto não é o magistério (atividade docente), mas sim o regime de estudo, que passou a ser integral.

    GABARITO: LETRA C

  • Assertiva C

    indica uma estratégia de renovação no magistério;

  • Não entendi nem o que a questão estava pedindo :(

  • Nossa!! Eu acertei sem querer, porque só depois, lendo os comentários, eu percebi que não tinha entendido nem a pergunta...

  • Interpretação de texto pra FGV é adivinhação.

  • Apenas acertei pois sei que magistério é dar aulas, e as aulas não mudaram, o horário que mudou

  • Apenas acertei pois sei que magistério é dar aulas, e as aulas não mudaram, o horário que mudou

  • Fiquei surpreso com a quantidade de erros do pessoal. Bem, se em momento algum do texto é possível determinar - se é um colégio de ensino infantil, fundamental ou médio- e a questão pede justamente a resposta que não se adequa(errada) ao que se pede no enunciado, então se a alternativa extrapolou o texto, é óbvio que ela está errada.

  • Concordo que a letra "C" extrapola.

    Mas convenhamos que a letra "D" é uma constatação conclusiva do que foi feito. E não uma ETAPA ANTERIOR AO PRIMEIRO PARÁGRAFO.

    Por isso fiquei entre as duas.

  • eu to parecendo o rock balboa so levando na cara
  • FGV Port vocabulário

    C) estaria adequada ao texto se estivesse escrito "indica uma estratégia de renovação Pedagógica" no lugar de "no magistério".

    ma·gis·té·ri·o 

    substantivo masculino

    1. Cargo ou profissão de professor. = PROFESSORADO

    2. Exercício dessa profissão ou cargo de professor. = PROFESSORADO

    3. Classe dos professores. = PROFESSORADO

    4. [Química]  Composto farmacêutico a que se atribuíram propriedades milagrosas.

    pe·da·gó·gi·co 

    (grego paidagogikós, -ê, -ón, adequado a um professor)

    adjetivo

    1. Relativo à pedagogia (ex.: método pedagógico).

    2. Que procura educar ou ensinar (ex.: discurso pedagógico). =  DIDÁTICO, EDUCATIVO

  • Só acertei porque sei o que é magistério. E ainda marquei tremendo.

  • No primeiro parágrafo texto descreve o funcionamento de uma escola quando soa o sinal que indica o fim das aulas. Nesse momento, geralmente os alunos correm para a saída da unidade escolar. No entanto, não é isso o que acontece na escola descrita no texto, já que os estudantes, em vez de se dirigirem à saída, tomam a direção do pátio, local onde irão treinar esportes ou realizar um ensaio musical.

    Até aí tudo bem. O problema é que o segundo parágrafo fala sobre uma inovação da escola e não do magistério, isto é, do professorado em siA escola funcionava de um jeito antes e passa a funcionar de outro depoisA escola. O texto não fala nada sobre os professores. Não há renovação no corpo docente. Logo, a única alternativa que traz algo inadequado em relação ao texto é a C.

     

    Gabarito do Professor: Letra C.

  • Fiquei entre duas: A e C.

    A alternativa A me causou estranheza num primeiro momento, porque, no segundo parágrafo, não nos é indicado quais foram as mudanças feitas. Isso ocorre no primeiro parágrafo.

    No entanto, há um elemento, no segundo parágrafo, que retoma as mudanças que foram feitas no primeiro: "A solução surpreendeu". Ainda, é possível deduzir que, por mudanças, a questão quis falar sobre o despertar de interesse dos jovens pelos estudos.

    A Letra C é a mais plausível...

    Mas travei nesta questão pelos motivos supracitados.

  • Só acertei pelo fato de saber o significado de ''magistério'', que aprendi estudando Processo penal. (aquele trecho lá onde diz as possibilidades do militar acumular cargos)

  • gabarito: letra C . O erro está em " GENERALIZAR" a afirmação. o texto especifica uma unidade escolar.
  • Sinceramente, sou péssima em português, a matéria que eu mais estudo, porém é a que eu menos sei. ;(

  • se atenta no enunciado monstro!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! FGV É ENUNCIADO

  • Estudando a banca descobrir o difícil é entender o que o examinador está pedindo . Ás vezes repetimos milhares de vezes a perguntam e não temos nenhuma ideia quais questões chutar. afffff!!

  • Fiquei em a C e a E. Adivinhem qual marquei. Letra E, é claro!!!


ID
3191260
Banca
FGV
Órgão
MPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 5

“No Paquistão, quando sou proibida de ir à escola, compreendo o quão importante é a educação. A educação é o poder das mulheres. (....) Nós percebemos a importância de nossa voz quando somos silenciados”. É assim que a pequena notável enxerga o horizonte e – por meio das novas tecnologias – pôde fazer ecoar sua voz.
Educação é um ato político, e se é na sociedade (seja física ou digital) o nascedouro de faíscas de perspectivas para um mundo mais igualitário, a escola deve ser o seu maior berçário.

Empoderamento educacional, Ivan Aguirra 

Quando escrevemos, usamos linguagem lógica e linguagem figurada; o vocábulo ou segmento abaixo (texto 5) que representa a linguagem lógica é:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    ? A questão encontrou uma maneira rebuscada de cobrar o sentido conotativo/figurativo e o sentido denotativo/real; o substantivo "tecnologias" representa um sentido real/lógico, equivale a uma sistematização de técnicas relacionadas à educação.

    Baixe a Planilha de Gestão Completa nos Estudos Grátis: http://3f1c129.contato.site/plangestaoestudost3

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Entendendo ser linguagem lógica a denotativa e figurada a conotativa, assinalamos a letra D (tecnologia), pois traz o único vocábulo empregado no texto em seu sentido denotativo.

    GABARITO: LETRA D

  • Assertiva D

    a linguagem lógica é:tecnologias;

  • CHUTOU E É GOL!

  • Nesta questão tem que ir ao texto para entender o contexto conotativo das palavras que não são lógicas! A única palavra que NÃO tem esse sentido é tecnologia. Portanto é o GABARITO!

    FGV é estudo da teoria( vídeo aula do assunto) + estudo da banca( vídeo aula específico para banca)+ muitas questões!

    A máxima dessa banca é o entendimento do campo semântico de cada palavra, frase orações e sorte de entender o examinador!

  • RUMO a APMBB!
  • Letra D- Tecnologias- sentido lógico da palavra.

  • Leia o texto que fica fácil.

    APMBB

  • FGV, nunca te pedi nada, coloca umas dessas na PCRN. RSRSRS

  • Questões difíceis da FGV: sem comentário do professor

    Questões fáceis da FGV: Com comentário do professor

  • Desculpe-me por este comentário, mas que banca MA - LU - CA.
  • A banca sempre busca complicar o que e básico, ali ela perguntou qual das palavras tinha o significado: Denotativo (sempre lembrem, D(Dicionário), ou seja, o seu real significado, das demais alternativas, a única que realmente se encaixa, e a Tecnologia.

  • FINALMENTE ACERTEI UMA

    DEUS É MAIS

  • Quando tem questões mais de boas assim da FGV perco o mesmo tempo das difíceis tentando achar os pelos dos ovos.

  • Parei de estudar português para FGV

    Para essa banca não precisa estudar, nunca entendo o que ela quer

  • so acertei por que estou conectado com Jesus Cristo.


ID
3191263
Banca
FGV
Órgão
MPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 5

“No Paquistão, quando sou proibida de ir à escola, compreendo o quão importante é a educação. A educação é o poder das mulheres. (....) Nós percebemos a importância de nossa voz quando somos silenciados”. É assim que a pequena notável enxerga o horizonte e – por meio das novas tecnologias – pôde fazer ecoar sua voz.
Educação é um ato político, e se é na sociedade (seja física ou digital) o nascedouro de faíscas de perspectivas para um mundo mais igualitário, a escola deve ser o seu maior berçário.

Empoderamento educacional, Ivan Aguirra 

O sinal gráfico do texto 5 que mostra seu sentido de forma correta é:

Alternativas
Comentários
  • Gab E.

    ***

    A- Indica discurso direto

    B- Não há censura, mas supressão do texto

    C- Especifica algo dito anteriormente.

    D- Paquistão tem maiúscula por ser nome próprio de país, já Educação tem maiúscula por iniciar o período.

    E- Gabarito

  • GABARITO: LETRA E

    A) as aspas indicam que o trecho selecionado é de grande importância para o texto; ? incorreto, referem-se a uma falta transcrita sem qualquer alteração, marca um discurso direto.

    B) os parênteses com pontos em seu interior indicam que algo foi censurado no texto original; ? houve apenas uma supressão, a caracterização de censura extrapola a interpretação.

    C) os parênteses com palavras em seu interior indicam a presença de uma informação esquecida anteriormente; ? incorreto, marca o reforço de uma informação e não o esquecimento.

    D) as letras maiúsculas no início de Paquistão e Educação foram empregadas pelo mesmo motivo; ? incorreto, respectivamente, pelo fato de ser um país e em seguida por ser uma área social.

    E) os pequenos travessões que destacam por meio das novas tecnologias inserem uma nova informação no texto. ? correto: É assim que a pequena notável enxerga o horizonte e ? por meio das novas tecnologias ? pôde fazer ecoar sua voz; observa-se que é uma informação nova, não apresentada anteriormente.

    Baixe a Planilha de Gestão Completa nos Estudos Grátis: http://3f1c129.contato.site/plangestaoestudost3

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • E. os pequenos travessões que destacam por meio das novas tecnologias inserem uma nova informação no texto. correta

  • Na letra A, as aspas destacam uma citação, um discurso direto.

    Na letra B, é precipitado afirmar que houve censura de conteúdo. Houve sim uma simples supressão.

    Na letra C, entende-se que a informação entre parênteses seja de reforço, e não de retomada de algo já citado.

    Na letra D, a maiúscula em Paquistão se deve ao fato de ser um topônimo; já em Educação, ao fato de ser uma área social.

    O gabarito entendo ser letra E (os pequenos travessões... uma nova informação no texto), pois a informação de a tecnologia ser o meio empregado para expressão não fora citada em momento algum no texto, tratando-se, assim, de algo novo.

    GABARITO: LETRA E

  • Português da FGV não é pra amadores.

  • Assertiva E

    os pequenos travessões que destacam por meio das novas tecnologias inserem uma nova informação no texto.

  • Cara, a letra D é início de frase, pra mimtambém está correta a letra D.

  • O travessão pode ser utilizado para substituir outros sinais gráficos, como a vírgula, parênteses e dois pontos. Pode ser utilizado para enquadrar um aposto que explica ou especifica um vocábulo anterior.

    No caso da Alternativa E, o aposto "por meio das novas tecnologias" poderia aparecer separada por vírgulas.

  • Um dos usos de travessões é para

    Colocar em relevo certos termos, expressões ou orações; substitui nestes casos a vírgula, os dois-pontos, os parênteses ou os colchetes. Marlene Pereira – sem ser artificial ou piegas – lhe perdoou incondicionalmente. (oração adverbial modal) Um grupo de turistas estrangeiros – todos muito ruidosos – invadiu o saguão do hotel no qual estávamos hospedados. (predicativo do sujeito)

  • Resposta correta: E.

    Observando a alternativa "b", fiquei confuso. Todavia, não sabendo se a palavra censura estava corretamente empregada, interpretei que a o "do" é muito diferente do "no". A primeira, demonstra algo que veio, mas foi retirado do seu estado original. Já a segunda, indica que o autor foi no texto original, e exauriu por completo algo.

    Não sei se fui claro, mas a interpretação faz a diferença.

  • A) as aspas: marca um discurso direto.

    B) os parênteses com pontos: censura

    C) os parênteses com palavras em seu interior: informação esquecida

    D) as letras maiúsculas no início de Paquistão (PAÍS) e Educação (ÁREA SOCIAL) foram empregadas pelo mesmo motivo;

    CORRETA: LETRA E) pequenos travessões: nova informação no texto.

  • Esta questão requer conhecimento sobre o uso dos sinais de pontuação, especialmente as aspas, parênteses e travessão.

    Alternativa (A) incorreta - As aspas indicam que o trecho selecionado se trata de uma citação direta, ou seja, indicam que a frase citada é de outrem, e não do autor do texto.

    Alternativa (B) incorreta - Os parênteses com pontos em seu interior indicam que se trata de uma interrupção da frase.

    Alternativa (C) incorreta - Os parênteses com palavras em seu interior indicam uma informação acessória, uma informação a mais.

    Alternativa (D) incorreta - “Paquistão" inicia-se com letra maiúscula por ser nome próprio; já “educação" se escreve com inicial maiúscula porque começa um período.

    Alternativa (E) correta - Os travessões estão indicando que se trata de uma nova informação ao texto, enfatizando-a. Nesse caso, podem ser substituídos pelas vírgulas ou parênteses.

    Gabarito da professora: Letra E.

  • Gente, vai por eliminação.

    Encontrei o gabarito assim, e outra, a E é notório estar correta, pois é visivel uma nova informação.

    #CONTINUAMOSTENTANDO

  • Revisão básica:

    --> uso das maiúsculas:

    Nomes próprios, reais ou fictícios: Capitu, Macunaíma, Ana Clara, José.

    Nomes de países, cidades e estados: Brasil, Rio de Janeiro, Espírito Santo.

    Nomes de instituições. Exemplos: Colégio Batista Mineiro, Instituto Paulo Freire.

    Nomes de datas comemorativas: Natal, Ano Novo, Páscoa.

    Siglas, símbolos ou abreviaturas: ONU, OMS, SUS, Srta., V. Ex.ª.

    Fatos ou eras históricas : Ditadura Militar, Primavera Árabe, Primeira Guerra Mundial, Idade Média.

    Na palavra Estado, como sinônimo de país.

    No começo da citação de um autor. Thomas Hobbes afirmava que “O homem é o lobo do homem”.

    Nomes de eventos: “…acontecerá na Feira Cultural”.

    Nomes de leis: Lei Maria da Penha.

    --> Casos optativos: 

    Nomes de ruas ou lugares importantes: rua ou Rua das Rosas, palácio ou Palácio da Alvorada.

    Nomes de disciplinas: matemática, Português, biologia, Geografia.

  • Esta questão requer conhecimento sobre o uso dos sinais de pontuação, especialmente as aspas, parênteses e travessão.

    Alternativa (A) incorreta - As aspas indicam que o trecho selecionado se trata de uma citação direta, ou seja, indicam que a frase citada é de outrem, e não do autor do texto.

    Alternativa (B) incorreta Os parênteses com pontos em seu interior indicam que se trata de uma interrupção da frase.

    Alternativa (C) incorreta Os parênteses com palavras em seu interior indicam uma informação acessória, uma informação a mais.

    Alternativa (D) incorreta - “Paquistão" inicia-se com letra maiúscula por ser nome próprio; já “educação" se escreve com inicial maiúscula porque começa um período.

    Alternativa (E) correta - Os travessões estão indicando que se trata de uma nova informação ao texto, enfatizando-a. Nesse caso, podem ser substituídos pelas vírgulas ou parênteses.

    Gabarito da professora: Letra E.

  • QUESTÃO BOA PARA REVISAR!!

  • Nova informação? Para mim é EXPLICAÇÃO.

  • O cara que estuda estilo "CESPE" quando chega na FGV, senta gostoso.

    Vai por mim, aqui é ELIMININAÇÃO, ai tu chega a mais adequada.

    Não existe 100% certa.

  • Gabarito: E; A menção de novas tecnologias não foi citada anteriormente. É uma explicação com informação nova.

    Além de concursanda, sou professora de Redação e possuo um projeto de correção de discursivas que está dando resultados positivos para quem treina comigo. O valor de cada correção é dez reais e corrijo em até 36 horas. Interessados, meu whatssap é 21987857129.

  • É incrível como eu marco uma opção mias ou menos "no caminho" e sempre fico com o pé atrás. FGV sempre pode surpreender kkkkk

  • GAB.: E

    • indo por eliminação e sendo inseridas novas informações

ID
3191266
Banca
FGV
Órgão
MPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 5

“No Paquistão, quando sou proibida de ir à escola, compreendo o quão importante é a educação. A educação é o poder das mulheres. (....) Nós percebemos a importância de nossa voz quando somos silenciados”. É assim que a pequena notável enxerga o horizonte e – por meio das novas tecnologias – pôde fazer ecoar sua voz.
Educação é um ato político, e se é na sociedade (seja física ou digital) o nascedouro de faíscas de perspectivas para um mundo mais igualitário, a escola deve ser o seu maior berçário.

Empoderamento educacional, Ivan Aguirra 

No texto 5 são utilizados alguns meios linguísticos com função específica; o item abaixo em que os exemplos citados NÃO correspondem ao elemento destacado é:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    ? a escola deve ser o seu maior berçário ? O termo "berçário" é predicativo do sujeito "escola" e não faz coesão com nenhum termo anterior, ao contrário, nos traz uma nova informação.

    Baixe a Planilha de Gestão Completa nos Estudos Grátis: http://3f1c129.contato.site/plangestaoestudost3

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Erro da letra E) Se "igualitário" já é adjetivo, como pode sofrer processo de adjetivação?

  • questão mal elaborada....

  • "Não tem como você reclamar da resposta, se você não entende a pergunta."

    Stonks

  • D. palavras de coesão com os antecedentes: assim / berçário; NÃO correspondem ao elemento destacado

  • conexão entre orações: quando sou proibida / quando somos silenciados;

    Não entendo o porquê dessas orações estarem ligando outras orações se elas mesmas são orações. Não entendi o que a banca quis dizer.

    Além disso, berçário não se refere a Nascedouro?

  • O que são palavras de coesão com os antecedentes?

  • Gabarito: Letra D

    palavras de coesão com os antecedentes: assim / berçário;

    A banca solicita a resposta que não esta de acordo com o elemento destacado, neste caso: palavras de coesão com os antecedentes.

    A resposta fica evidente na letra D, quando se lê a palavra berçário. Esta palavra é um substantivo masculino e não um elemento de coesão (termos que ligam frases e palavras dentro de um texto) tal como: além disso, por conseguinte, posto que, etc.

  • GABARITO: LETRA D

    A questão quer saber qual alternativa em que a classificação não está de acordo ao termo destacado.

    a) aqui é voz passiva?

    b) há conexão?

    c) há intensificação de grau?

    d) possuem coesão com os antecedentes?

    e) estes termos são de adjetivação?

    Na letra D o elemento que NÃO possui coesão com o termo antecedente é a palavra berçário, por isso ela é a correta. Coesão é a ligação entre elementos de um texto.

    "Mas os que esperam no senhor, renovarão as suas forças, subirão com asas como águias, correrão e não se cansarão, caminharão e não se fatigarão." Isaías 40:31 

  • Na letra D, o termo “berçário” não funciona como elemento de coesão entre partes do texto. Na verdade, esse termo é apresentado como um predicativo de “escola” – “a escola deve ser o seu maior berçário”.

    Portanto, entendo que o gabarito é a letra D (palavras de coesão com os antecedentes: assim/berçário).

    GABARITO: LETRA D

  • Vamos pedir comentário do professor

  • Essa daqui que deveria ter a explicação do professor.

  • Essa daqui que deveria ter a explicação do professor.

  • Assertiva D

    o valor advindo da educação para mulheres no Paquistão;

  • Acredito que a dúvida de muitos aqui nos comentário é causada por um erro na leitura da questão. O enunciado pede para que o candidato assinale a alternativa que NÃO corresponde com o elemento destacado.

    Assim sendo, a mais errada de todas as alternativas e a letra D.

    A) Voz passiva:

    Silenciados e proibidos estão conjugados no particípio, que indica passividade. CORRETO

    B) Conexão entre orações:

    Quando é um conectivo que indica tempo, logo, relaciona-se a conexão entre orações. CORRETO

    C) Intensificação de grau:

    Mais e quanto são advérbio de intensidade, logo agem como intensificadores dos adjetivos. CORRETO

    D) Palavras de coesão com os antecedentes:

    Assim é uma conjunção que indica conclusão, porém BERÇÁRIO nada tem de coesão.

    A palavra BERÇÁRIO é aplicada no seu sentido conotativo, figurado, metafórico. Quando o texto diz que "a escola deve ser o seu maior berçário", quer dizer que a escola, ao oferecer educação, deve proporcionar, promover a igualdade entre todas as pessoas. ERRADO

    E) Adjetivação.

    As palavras político e igualitário são adjetivos. CORRETO

  • Gabarito''D''.

    A palavra "assim" de certa forma retoma a ideia do que foi dito anteriormente, logo, pode ser considerada um elemento de coesão. Entretanto, a palavra "berçário" é o predicativo do sujeito "escola", portanto, não é considerada um elemento de coesão com os antecedentes. 

    " (...) a escola deve ser o seu maior berçário."

    Não desista em dias ruins. Lute pelo seus sonhos!

  • C) quão (latim quam)

    advérbio

    1. Indica grau ou intensidade, em frases interrogativas (ex.: quão dispendioso é?)

    2. Indica grau ou intensidade, em frases exclamativas (ex.: quão escura é a noite!). = QUANTO

    conjunção

    3. Usa-se para indicar grau ou intensidade numa frase integrante (ex.: contou quão assustadora foia travessia; não sabe quão arrependido fiquei; o tempo provou quão enganados estávamos). = O QUANTO, O QUÃO, QUANTO

    4. Usa-se numa comparação, antecedido de tão, para indicar igualdade ou equivalência (ex.: ele foi tão claro quão cruel na crítica; explicou tão bem quão demoradamente). = COMO, QUANTO

    o quão

    Usa-se para indicar grau ou intensidade numa frase integrante (ex.: mostrou o quão consternado estava; sei o quão revoltada fiquei; esta atitude mostra o quão vil ele é). = O QUANTO, QUANTO, QUÃO

    "quão", in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2021,  [consultado em 14-03-2021].

  • A) Voz passiva:

    Silenciados e proibidos estão conjugados no particípio, que indica passividade. CORRETO

    B) Conexão entre orações:

    Quando é um conectivo que indica tempo, logo, relaciona-se a conexão entre orações. CORRETO

    C) Intensificação de grau:

    Mais e quanto são advérbio de intensidade, logo agem como intensificadores dos adjetivos. CORRETO

    D) Palavras de coesão com os antecedentes:

    Assim é uma conjunção que indica conclusão, porém BERÇÁRIO nada tem de coesão.

    A palavra BERÇÁRIO é aplicada no seu sentido conotativo, figurado, metafórico. Quando o texto diz que "a escola deve ser o seu maior berçário", quer dizer que a escola, ao oferecer educação, deve proporcionar, promover a igualdade entre todas as pessoas. ERRADO

    Inclusive a palavra berçário não antecede nada, pelo contrário ela está finalizando uma oração.

    E) Adjetivação.

    As palavras político e igualitário são adjetivos. CORRETO

    Grande parte da resposta é da Karina Almeida, que está mais abaixo, só fiz uma observação a mais em relação ao erro a alternativa errada da questão.

    DEUS ACIMA DE TUDO

    BRASIL ACIMA DE TODOS.....07/01

    O GUERREIRO DA LUZ NA DESISTIU.

  • Errei porque não conferi TODDOS os termos.

  • bersário??? nada a ver com coesão
  • Acertei, mas não entendi muito o enunciado rsrs.

  • "igualitário" não é um adjetivo em essência? Em que momento ele passou por um processo de adjetivação?

  • Numa única questão a bca cobra 1/3 de tdo conteúdo da gramática: vozes verbais, periodos oracionais, graus do adjetivo/adverbio, coesão/coerência, análise sintática e adjetivação (classe de palavras)

  • pra mim berçário remete ao nascedouro de faíscas. Sé a sociedade é o nascedouro de faíscas, que a escola seja o berçário (das faíscas de perspectivas...)


ID
3191269
Banca
FGV
Órgão
MPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 5

“No Paquistão, quando sou proibida de ir à escola, compreendo o quão importante é a educação. A educação é o poder das mulheres. (....) Nós percebemos a importância de nossa voz quando somos silenciados”. É assim que a pequena notável enxerga o horizonte e – por meio das novas tecnologias – pôde fazer ecoar sua voz.
Educação é um ato político, e se é na sociedade (seja física ou digital) o nascedouro de faíscas de perspectivas para um mundo mais igualitário, a escola deve ser o seu maior berçário.

Empoderamento educacional, Ivan Aguirra 

O título dado ao texto de onde foi retirado o segmento (texto 5) inclui a palavra empoderamento; no caso do texto, esse termo significa:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    ? Empoderamento educacional;

    ? Em um primeiro momento podemos pensar que seja a letra "b", porém a questão é bem direta em pedir um relação com o texto, cheguei à resposta por meio da primeira frase do texto "No Paquistão, quando sou proibida de ir à escola, compreendo o quão importante é a educação. A educação é o poder das mulheres".

    ? Ou seja, traz a ideia de um valor (poder) advindo da educação para as mulheres no Paquistão.

    Baixe a Planilha de Gestão Completa nos Estudos Grátis: http://3f1c129.contato.site/plangestaoestudost3

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • O cara só pode estar bêbado quando faz uma questão dessas (com esse gabarito).

  • A resposta pode ser qualquer uma que a banca quiser.

  • Empoderar = Poder.

    O termo "empoderamento" está presente na luta contra a desigualdade, ou seja, o poder das minorias perante a sociedade.

    "EMPODERAMENTO EDUCACIONAL" = Trazer o poder da educação às mulheres paquistanesas, pois lá, ter esse tipo de acesso é uma luta. Porém para que isso seja notado, é necessário estar por dentro do que acontece ao redor do mundo, dentro do texto: "No Paquistão, quando sou proibida de ir à escola, compreendo o quão importante é a educação. A educação é o poder das mulheres"

  • Gabarito: Letra C

    Particularmente, eu fiquei na dúvida entre C e D, mas optei pela C.

    A) A importância da educação no geral; -> Não, pois ainda que a educação seja importante, o texto discorre sobre o contexto das mulheres no Paquistão, não sobre o panorama geral.

    B) O poder político do ato de educar; -> Não, pois o empoderamento não é sobre o ato de educar, mas sim sobre a importância da educação para as mulheres.

    C) O valor advindo da educação para mulheres no Paquistão; -> Sim, pois o poder do "empoderamento", vem através da educação. "A educação é o poder das mulheres."

    D) A importância do direito à fala numa sociedade machista; -> Não, porque apesar do direito à fala ser essencial para uma sociedade mais justa e igualitária, sem "o valor advindo da educação" não há poder de fala. Se a educação é o poder das mulheres, através da educação entendemos nosso direito à fala. Então, "o valor advindo da educação" é o empoderamento, o direito à fala é uma consequência (ou conquista rs) dele.

    E) A força trazida pelas novas tecnologias na educação. -> Não, pois, novamente, o texto discorre sobre a importância da educação para mulheres no Paquistão, não sobre a força trazidas pelas novas tecnologias. Educação é um ato político, e se é na sociedade (seja física ou digital) o nascedouro de faíscas de perspectivas para um mundo mais igualitário, a escola deve ser o seu maior berçário.

  • Não concordo, mas tenho que engolir. EMPODERAMENTO EDUCACIONAL.... Qual relação disso com o texto?

    As novas tecnologias deram voz à "pequena notável". Ela recebeu poder para falar, ela foi empoderada. E isso mostra a força que a educação tem para as mulheres naquele país. Entretanto, poderia ser a letra E, pois o força trazida pelas novas tecnologias na educação foram responsáveis por dar poder às mulheres do Paquistão. Emfim, questões de interpretação sempre são muito subjetivas e ficamos a mercê da banca.

  • Vou ter que concordar com alguns comentários- a resposta é qualquer uma que a banca quiser. Praticamente qualquer uma das assertivas poderia ser a resposta correta.

  • C. o valor advindo da educação para mulheres no Paquistão; correta

  • Discordo da alternativa correta. Se pegarmos somente o título longe do texto você pode notar que não há relação com "as mulheres no Paquistão". O examinador deveria explicitar esse relacionamento no enunciado, haja vista que ele faz asserção apenas ao título e não ao contexto. Com isso, somente dá uma noção genérica sobre o poder educacional, levando o candidato a optar também pela alternativa A.

  • Deveria estar escrito poder, pois poder é uma coisa e valor é outra

  • GABARITO C

    TRECHOS QUE ME LEVARAM AO GABARITO:

    1) No Paquistão, quando sou proibida de ir à escola,

    2) "A educação é o poder das mulheres"

    2) perspectivas para um mundo mais igualitário (IGUALDADE DE GÊNERO)

  • Assertiva C

    empoderamento; no caso do texto, esse termo significa = o valor advindo da educação para mulheres no Paquistão;

  • As palavras-chave do texto são educação e mulher. Note que a temática diz respeito à emancipação (empoderamento) feminina por meio da educação e com auxílio das novas tecnologias.

    Nas letras A, B e E, faz-se menção à educação, mas não à mulher.

    Na letra D, não se faz menção nem à educação, nem à mulher.

    Somente na letra C, faz-se menção às palavras-chave. É necessário ressaltar que o contexto regional do texto é o Paquistão, daí o protagonismo apontado ser da mulher paquistanesa.

    Resposta: C

  • Há mais de uma informação no texto.

    Sendo assim mais de uma alternativa é possível:

    A: "é na sociedade o nascedouro de faíscas de perspectivas de um mundo mais igualitário;"

    B: "Educação é um ato político;"

    C: "A educação é o poder das mulheres"

    E: "por meio das novas tecnologias".

    Infelizmente nas provas da FGV você vai ter que se acostumar a tentar adivinhar o que o examinador quer.

    Não tente estar certo, mas, responder certo....

  • Essa fgv não pede interpretação e sim adivinhação.Lasqueira. kkkk

  • O texto pede, basicamente, o real teor da palavra empoderamento presente no texto. As alternativas rodeiam o assunto principal mas não transmitem a ideia do empoderamento presente no texto, com exceção a letra C

    a)ERRADO, a educação se transmite de várias formas, na escola, nas ruas, na família. A educação de que trata o texto é escolar e a sua importância para o empoderamento.

    b)ERRADO, a educação é "um ato político" necessário para que a igualdade se manifeste. A sociedade precisa exigir que as mudanças necessárias sejam feitas para que a educação alcance a todos de forma igualitária e sustentar o empodaramento.

    c)CORRETO, o único trecho que trata de poder - empoderamento - é na fala da "pequena notável" (uma paquistanesa) que está se referindo estritamente ao Paquistão: "A educação é o poder das mulheres. (....) Nós percebemos a importância de nossa voz quando somos silenciados(...)"

    d)ERRADO, mais uma vez a alternativa margeia o tema principal que expus logo acima. Contudo, o único trecho de poder que o texto trata, se refere às mulheres e não a uma sociedade machista.

    e)ERRADO, A força trazia pela novas tecnologias é das pessoas (como a paquistanesa) se manifestarem. Ademais, aos que inseriram o seguinte trecho do segundo parágrafo:

    "Educação é um ato político, e se é na sociedade (seja física ou digital)(...).

    O autor quis dizer que, independente de se por meios digitais ou físicos (salas de aula, por exemplo), a escola deverá ser o maior berçário. Assim, também não faz referência a "força trazida pelas novas tecnologias".

    Espero ter ajudado! Questão muito boa!

  • O título dado ao texto de onde foi retirado o segmento (texto 5) inclui a palavra empoderamento; no caso do texto, esse termo significa:

    È importante destacar esse detalhe na pergunta, pois o empoderamento no MACRO , rapidamente, escolheria a alternativa A, pois a educação é importante para todos. No entanto, especificadamente, no texto refere-se às mulheres do Paquistão.

    C

    APMBB

  • Copiando - Justificativa pra não ser a B:

    B) O poder político do ato de educar; -> Não, pois o empoderamento não é sobre o ato de educar, mas sim sobre a importância da educação para as mulheres

  • José Maria | Direção Concursos

    29/06/2020 às 22:38

    As palavras-chave do texto são educação e mulher. Note que a temática diz respeito à emancipação (empoderamento) feminina por meio da educação e com auxílio das novas tecnologias.

    Nas letras A, B e E, faz-se menção à educação, mas não à mulher.

    Na letra D, não se faz menção nem à educação, nem à mulher.

    Somente na letra C, faz-se menção às palavras-chave. É necessário ressaltar que o contexto regional do texto é o Paquistão, daí o protagonismo apontado ser da mulher paquistanesa.

    Resposta: C

  • Já tô vendo que não vou acertar nenhuma questão dessa prova aqui kk

  •  Nós percebemos a importância de nossa voz quando somos silenciados”. 

  • A FGV sorteia a alternativa na hora e voalá...

  • Na boa, o texto dá o exemplo de um caso no Paquistão, mas depois evidencia a importância da educação de forma geral. Ou o empoderamento virou sinônimo de "empoderamento feminino"? Triste ter a FGV como banca. Mas não adianta reclamar.

  • As que eu pensei que errei, eu errei, já as que eu pensei que acertei, só pensei.

  • Poder ser tanto: A, C e E (infelizmente e assim que essa banca cobra de verdade, mas das alternativas quais trazem mais informações de fato do texto (C).

  • me lembrei da frase "empoderamento feminino" esse termo começou a ser usado a partir do momento em que as mulheres começaram a lutar a favor da igualdade de direitos, partindo desse princípio, fiquei entre C e D, mas o próprio título da a resposta quando fala "Empoderamento EDUCACIONAL"

    De fato o texto fala sobre a importância da fala, mas seu foco está na proibição à educação para mulheres, e que a partir da EDUCAÇÃO a mulher aprende a se posicionar perante a sociedade!

    obs> eu erro muitas questões de pt da FGV, mas ficar chorando e falando q ela viaja não adianta, continuem respondendo mais e mais questões e vcs vão aprendendo a malícia da banca, não tentem ficar lutando e criando teorias p discordar do gabarito, aprendam com o erro e pula p próxima!!! FORÇA CONCURSEIROS!!!

  • O ruim de resolver questões da fgv é que 80% dos comentários são reclamações e lamentos, sabemos que é ruim, mas eu só queria ler coisas úteis.

  • "é o poder = empoderamento ". Se for reescrita a frase fazendo a substituição e as correções necessárias fica mais fácil compreender. A educação é o poder das mulheres. A educação das mulheres é o poder. A educação é o empoderamento das mulheres. A educação faz com que as mulheres adquiram poder. Logo, o poder adquirido advém da educação das mulheres.

  • Infelizmente ou felizmente, para entender 100% a questão, você tem que ter pelo menos um conhecimento superficial dessas culturas no oriente médio, principalmente relacionada às mulheres. Para mim, o gabarito é inquestionável. Porém, outras pessoas apresentaram uma certa dificuldade.

    Ponto crucial implícito na questão: Em alguns países do oriente médio, como por exemplo (atualmente) o Afeganistão, os radicas implantam a Sharia (pesquisem), que consiste basicamente em uma doutrina, onde as mulheres são privadas dos seus direitos civis, como por exemplo: estudo, vestimentas, liberdade, etc. Na Sharia as mulheres são consideradas como ''seres irracionais''.

  • ●●●●OBS: EMPODERAR = DAR PODER

    DAR PODER PARA QUEM: MULHERES

    O MEIO: EDUCAÇÃO

    A) a importância da educação em geral; ITEM ERRADO!

    R = Não é em geral, há gênero específico ➡ são as mulheres.

    B) o poder político do ato de educar; INCOMPLETA.

    R = A quem?? faltou a palavra mulher.

    C) o valor advindo da educação para mulheres no Paquistão; ITEM CORRETO!

    D) a importância do direito à fala numa sociedade machista; INCOMPLETA.

    R = Cadê a palavra educação?!

    E) a força trazida pelas novas tecnologias na educação. INCOMPLETA.

    R = A quem?? faltou a palavra mulher.

  • Seria bom ver a FGV aplicando muitas provas de PM no brasil. Para selecionar somente gente que tem bom senso!!! Achei top a escolha da banca para a PM CE!!

  • uniduni tê, salamê minguê
  • "A educação é o poder das mulheres. " Seguindo a lógica do texto e mais a experiência em resoluções de questões da FGV, consegui deduzir através desse trecho.

  • Requisito do cargo: mediunidade

  • A gente ler tanta coisa que fica abstraindo em questões aparentemente simples. Se a questão fala: no texto..segue no texto. Logo, o texto é local, no Paquistão. Educação - valor - Paquistão.


ID
3191272
Banca
FGV
Órgão
MPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Em todas as palavras abaixo há elementos formais sublinhados que são de enorme uso em nossa língua; o valor semântico desses elementos está corretamente exemplificado em:

Alternativas
Comentários
  • Sufixo -VEL significa "passível de", "que se pode".

  • GABARITO - D 

    possibilidade: manipulável e nomeável;

    Eu posso manipular? Posso!

    Eu posso nomear? Posso!

  • D. possibilidade: manipulável e nomeável; correta

  • Na letra D, os vocábulos “manipulável” e “nomeável” significam, respectivamente, “aquele que pode ser manipulado” e “aquele que pode ser nomeado”. Isso posto, os sufixos grifados expressam a ideia de possibilidade.

    GABARITO: LETRA D

  • Errei. Nem entendi o que a questão queria. kkkkkkkkkkkkkkk

  • Confesso que não entendi muito bem o que a questão pediu, mas o comentário de Arthur Carvalhou ajudou muito a entender a questão. Obrigada.

  • Não entendi o que a questão pede!

  • Não consegui entender bem o que a questão pedia. Segue o jogo.

  • A QUESTÃO DESEJA QUE IDENTIFIQUE A SEMÂNTICA/ SIGNIFICADO DE CADA SUFIXO, NO CASO: OURO, OSE, ADA, VEL E ISMO.

  • Já vim para os comentários que nem sei o que pede kkkkkk, FGV sendo FGV

  • Assertiva d

    possibilidade: manipulável e nomeável;

  • manipulável e nomeável - SÃO POSSIBILIDADES . PODEM SER OU NÃO PODEM SER...

  • Gabarito D

    Apenas pra comentar com os senhores, questão bizarra!

  • Tô vendo que não sou a única. Não estou conseguindo interpretar nem as perguntas. kkkkkkk

  • Questão fácil, quando se vai por eliminação

    duradouro, nunca foi lugar

    celulose, nunca foi doença

    molecada, nunca foi golpe

    raquitismo, nunca foi atividade.

    Só restou letra D.

  • O grande problema das questões da FGV é descobrir o que a questão quer, os enunciados são péssimos de compreender.

  • Meu Deus, que questoes são essas...

  • Aqui é onde o filho chora e a mãe não vê...

  • A) lugar: vindouro e duradouro;--> NÃO É LUGAR e sim algo que dura por muito tempo.

    B) doença: tuberculose e celulose; --> NÃO É DOENÇA e sim componente básico dos tecidos vegetais, que dá rigidez e firmeza às plantas e é útil por suas numerosas aplicações.

    C) golpe: cacetada e molecada; --> Grupo de crianças ou Giria para descrever uma brincadeira.

    E) atividade: jornalismo e raquitismo. ---> Amolecimento e enfraquecimento dos ossos em crianças, geralmente devido a uma quantidade inadequada de vitamina D.

    possibilidade: manipulável e nomeável; ---> é possivel vc ser NOMEÁVEL? SIM!

    é possivel vc ser MANIPULÁVEL? SIM!

    SOBROU A LETRA D!

    PRF!!!!!

  • ERREI não entendi a questão

  • Misericórdia!

  • -> as palavras cujos elementos possuem o valor semântico corretamente exemplificado em:

    A) lugar: vindouro e duradouro;

    1. que está por vir ou por acontecer; venturo, porvindouro.
    2. "o mês v."
    3. 2.
    4. substantivo masculino
    5. pessoa que veio de outro lugar ou cidade.
    6. "o rapaz era um v. na cidade"

    B) doença: tuberculose e celulose;

    C) golpe: cacetada e molecada;

    D) possibilidade: manipulável e nomeável; O elementos caracterizam o termo "possibilidade"

    E) atividade: jornalismo e raquitismo.

  • José Maria | Direção Concursos

    27/02/2020 às 18:43

    Na letra D, os vocábulos “manipulável” e “nomeável” significam, respectivamente, “aquele que pode ser manipulado” e “aquele que pode ser nomeado”. Isso posto, os sufixos grifados expressam a ideia de possibilidade.

    GABARITO: LETRA D

  • A única possibilidade aqui é a de manipular o futuro nomeado que cair nessa armadilha em forma de questão.

  • não entendi essa questão

  • Gente, nao é difícil.

    ManipuláVEL e NomeáVEL são as únicas que, dentre as quais, quando comparadas, demostram sentido de probabilidade, bem como ReprováVEL, AnuláVEL... e assim, vai

  • Rapaz, estava acostumada com questões de português da Cespe, que viagem essa FGV em...

  • Questionável.

  • que brisa forte

  • Gabarito: D

    Entendi foi nada kkkkkk

  • E eu achando que raquitismo era jogo de raquete kkkk

  • No nível fundamental estava tudo ok, passou pro médio, me lasquei. rsrs

  • Segui a dica de um amigo uma vez que na FGV você fica entre duas opções, e escolhe a que você tem menos certeza.

    Achei que era a alternativa A e fui na D.

  • Raquitismo ne a atividade de hackear? haha

  • FGV a imagem do cão kkkkk

  • Avante ! PCERJ

  • Traduz oq vc quer fgv plmds kkkkk
  • Acertei por eliminação.

    Tem que ter muita atenção nessas questões para o mesmo valor semântico.

    Gabarito D

  • A. lugar: vindouro e duradouro; - OURO/ ARIA, significa lugar, mas "vindouro" refere-se mais a possibilidade/ tendência. E "duradouro" a estado.

    B. doença: tuberculose e celulose; - OSE, significa doença mesmo, mas "celulose" não é uma doença.

    C. golpe: cacetada e molecada; - ADA, significa ação, mas "modeleca" é um substantivo que faz referência a aglomeração, coleção.

    D. possibilidade: manipulável e nomeável;

    E. atividade: jornalismo e raquitismo. ISMO - significa ciência ou doutrina, mas "raquitismo" é uma doença.

  • +1 que eu Errei, Força eu Mesmo

  • GABARITO: D

    A) lugar: vindouro e duradouro;--> NÃO É LUGAR e sim algo que dura por muito tempo.

    B) doença: tuberculose e celulose; --> NÃO É DOENÇA e sim componente básico dos tecidos vegetais, que dá rigidez e firmeza às plantas e é útil por suas numerosas aplicações.

    C) golpe: cacetada e molecada; --> Grupo de crianças ou Giria para descrever uma brincadeira.

    E) atividade: jornalismo e raquitismo. ---> Amolecimento e enfraquecimento dos ossos em crianças, geralmente devido a uma quantidade inadequada de vitamina D.

    PCERJ 2021!!VEM COM TUDO

  • Galera, há algumas semanas, comecei utilizar os MAPAS MENTAIS PARA CARREIRAS POLICIAIS, e o resultado está sendo imediato, pois nosso cérebro tem mais facilidade em associar padrões, figuras e cores.

    Estou mais organizado e compreendendo grandes quantidades de informações;

    Retendo pelo menos 85% de tudo que estudo;

    E realmente aumentou minha capacidade de memorização e concentração;

    Dicas e métodos de aprovação para carreiras policiais, instagram: @veia.policial

    “FAÇA DIFERENTE”

    SEREMOS APROVADOS!

  • Esses mapas mentais que o Braulio divulgou realmente são muito bons.

    Segue o link: (copie e cole no navegador)

    https://abre.ai/daiI

    Esse esforço vai valer a pena lá na frente. Acredite!

  • Engraçado, achei que -douro significasse lugar por causa da palavra "logradouro".

    Vivendo e aprendendo.

  • Por eliminação, A,B,C,E são impossíveis.

    Porém, não entendi como se encaixa o ''nomeável''. Ficaria grato se alguém me desse um exemplo. Tmj

  • No começo nao entendi nada, mas no fim parecia que estava no começo.

  • Acertei, mas com medo

  • esse negócio de "Português é lindo" q essa professora sempre falar... me dá nos nervos kkkkkkkk

  • nem sei oq é Raquitismo
  • Errei de bobeira
  • o difícil não é a questão em si ,mas o próprio enunciado ,que é uma interpretação.

  • Acertei.

    O mais difícil da FVG é interpretar a questão.

    Não tem jeito, galera. O lance é fazer todas as questões de morfologia.

  • Estudar você deve jovem Skywalker, dificil adversário FGV é.

    Gabarito: D

  • Queria no mínimo entender o que a questão pede :/

  • Queria no mínimo entender o que a questão pede :/

  • Eu hem, tantas questões difíceis e eis que me surge esta "baba" a qual resolvi em menos de 20 segundos. Acho que foi para levantar minha moral depois de errar tantas anteriores kkkkkkkkkkkkkkkkkk

  • no início achei que não tinha entendido, depois tiver certeza.
  • Os comentários das questões da FGV são terapêuticos!!!!

  • Assistindo o comentário da professora da para perceber que a questão não é difícil...

    Nos que estamos traumatizados e a FGV que elabora enunciados complicados.

  • Tem que ter muita paciência...

  • Eu odeio muito a FGV.

  • Sabe aqueles 30 segundos a mais? então...

  • exemplos: anulavel, refutavel, amavel

    todos esses denotam possibilidade

  • Perdi meus amigos, familiares, emprego, sanidade, esposa e meus filhos não falam mais comigo. Não saio de casa, não tomo banho e estou comendo muito mal. Comecei a fumar maconha, torcer para o Vasco da Gama e a beber. Parei de transar e de ir na academia. Falo sozinho e as vezes bato minha própria cabeça contra a parede. Essa é a vigésima questão seguida que acerto da FGV. Em novembro, quando era uma pessoa normal, de 20 questões, acertava 7. Estou enlouquecendo, mas tudo bem. Obrigado por tudo, FGV. Vem ni mim #CGU.
  • Eu li 3 vezes a questão pra entender, sem brincadeira

  • Boa parte das questões da FGV é difícil entender o enunciado.

  • só vim pelo comentários kkkkkkkk


ID
3191275
Banca
FGV
Órgão
MPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Ernesto foi promovido e seu salário aumentou 40%, passando a ser de R$3.500,00.

O salário de Ernesto antes da promoção era de:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    140% -------------- 3500

    100% -------------- X reais

    140x= 350000

    x= 350000:140

    x= 2500 reais (100%, valor antes do aumento).

    Baixe a Planilha de Gestão Completa nos Estudos Grátis: http://3f1c129.contato.site/plangestaoestudost3

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Quero compartilhar a forma que encontrei para resolver que pra mim ficou mais simples:

    Primeiro procurei entre as alternativas indicadas o número mais próximo para fazer a porcentagem de 40% e depois somar até chegar o valor de R$ 3.500

    Ex:

    40% de R$ 2.500,00...

    Faço de 10 em 10% = 10 % de R$ 2.500,00 = R$ 250,00.

    Como preciso de 40%, faço 4 x 250 = 1.000

    2.500,00 + 1.000 = 3.500,00

    Gabarito, Alternativa D

  • Se vc vai fezer um aumento de 40%, é o mes que que multiplicar o valor X por 1,4....... Para vaoltar a esse mesmos valor é só dividir por 1,4.... ou seja, 3500/1,4 = 2.500
  • Pessoal no link abaixo temos a resolução em vídeo dessa questão .

    Em nosso canal do YouTube JCMAulas, temos a resolução de mais questões e em nosso instagram @jcmaulas temos mais de 800 questões resolvidas e comentadas.

    https://youtu.be/YMP7R1u4NCM

  • VALOR INICIAL 100% ----------- X

    VALOR COM AUMENTO 140% -----------3500

    APLICA REGRA DE 3

    140X = 100 x 3500

    140X = 350000

    X = 350000 : 140

    X = 2500,00 ( VALOR DO SALÁRIO INICIAL)

  • 100% + 40%= 140%= 1,40

    Assim, o salário de Ernesto é igual a 1,40x. O enunciado afirmou que esse número é igual a R$ 3.500,00.

    1,40x= 3500

    x=3500/1,40= R$ 2500,00

  • Seja x o salário dele antes da promoção. Após o aumento de 40%, o salário passou a ser de 3500 reais. Assim, temos que:

    x + 40% x = 3500

    x + 0,4x = 3500

    1,4x = 3500

    x = 2500

    Resposta: D

  • 1,4x= 3500

    x= 2500

  • 35 ---- 14

    X ---- 10

    X= 25

    Acrescenta os ZEROS.

    2,500!!

    Tira os zeros que facilita um pouco

  • Dividir o valor por 1,40 (100% + 40% = 140% = 1,40)

    3500/ 1,40 = 2500

    LETRA D

  • Gabarito:D

    Principais Regras:

    • Representações: 25% = 0,25 = 25/100
    • Não existe um método para você realizar essas questões, por exemplo, a maioria das questões você consegue realizar tudo por regra de três. Exemplp:

    25 - 100%

    10 - X

    FICA A DICA: Pessoal, querem gabaritar todas as questões de RLM? Acessem tinyurl.com/DuarteRLM .Lá vocês encontraram materiais produzidos por mim para auxiliar nos seus estudos. Inclusive, acessem meu perfil e me sigam lá pois tem diversos cadernos de questões para outras matérias. Vamos em busca juntos da nossa aprovação juntos !!

  • R$ 3500 / 1,4 (100%+40% do aumento = 140%) = R$ 2500

    ITEM D

  • x+40/100 *x = 3500

    100x + 40x = 350.000

    140x = 350.000

    x=35.000/4

    X= 2.500

    GAB: D

  • 140% = 3.500

    100% = X

    140X = 350000 = 350000/140 => X= 2.500.

    leva um pouco mais de tempo mas, para quem tá iniciando fica mais fácil de compreender

  • bem fácil...

    3500/1,40=2500

  • Querem entrar em um grupo pra PMCE apenas pra quem tem o QC. ?. MANDA MSG NO PV

  • x=100%, é o valor que queremos

    100%+40% = 140% que é 3500

    com esses dados podemos a parir disso fazer a regra de 3

    x-100%

    3500-140%

    x=2500

  • 3500-------140

    x----------100

    3500*100=350000

    350000÷140= 2500

  • 10% de 2500=250 250x4= 1000. 1000+2500= 3500


ID
3191278
Banca
FGV
Órgão
MPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Uma empresa criou um arquivo com uma sequência de pastas identificadas com uma letra do alfabeto e um número escrito com dois dígitos, como se vê a seguir.

A00, A01, A02, A03, ..., A99, B00, B01, B02, ..., Z99

A quantidade de pastas depois de D37 e antes de F23 é:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO LETRA D

    RESOLUÇÃO:

    Veja que temos 100 pastas com cada letra. Da pasta D38 até a pasta D99, temos 99 – 38 + 1 = 62 pastas. Depois, temos 100 pastas com a letra E. E temos as 23 primeiras pastas com a letra F (de 00 a 22), de modo a pararmos na pasta F22.

    Assim, depois de D37 e antes de F23 temos 62 + 100 + 23 = 185 pastas.

    fonte: www.direcaoconcursos.com.br/artigos/gabarito-mp-rj-tecnico-raciocinio-logico-matematico-prova/

  • Gab. D

    Não inclui as pastas D37 e nem a F23.

    Para as pastas D, 99-37 = 62

    Nas pastas E temos 100 pastas (E00 até E99)

    Na pastas F temos 23 (F00 até F22)

    62+100+23= 185.

  • Errei por falta de atenção da F00

  • De forma simplificada:

    • D37 até D99 = 62
    • E00 até E99 = 100
    • F00 até F22 = 23 (aqui tá a pegadinha da questão, ela pede entre D37 e F23, ou seja, quer o anterior ao F23)

    62 + 100 + 23 = 185

    GABARITO: D

    PC RN 2021

  • Só basta se atentar que começa a contar do A00= 1 A01= 2, depois ter cuidado na pegadinha do antes e depois no enunciado

  • Mais engraçado é que muita gente raciocinou errado mas de uma maneira tal que chegou na resposta certa no fim das contas. Entre as pastas com a letra D, existem 100 e não 99. A questão quer que se conte as pastas depois da D37, ou seja, você contará 100-38 pastas na letra D. Aí você adiciona as 100 pastas da letra E. Em seguida, na letra F, você conta as pastas de F00 até F22.


ID
3191281
Banca
FGV
Órgão
MPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Entre as pessoas A, B, C, D, E, duas delas serão escolhidas por sorteio para integrarem o conselho diretor de uma empresa. O diretor da empresa conhece essas cinco pessoas e disse:

“Gostaria que A ou B fossem sorteados, mas não gostaria que D fosse sorteado”.

A probabilidade de que o desejo do diretor da empresa se realize é de:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO LETRA C

    RESOLUÇÃO:

    O total de formas de sortear 2 de 5 pessoas é dado pela combinação C(5,2) = 5×4/(2×1) = 10 formas.

    O diretor não quer que D seja sorteado, portanto sobram apenas 4 pessoas disponíveis (A, B, C e E). Destas, o número de formas de sortear 2 contendo A ou B é:

    A-B, A-C, A-E, B-C, B-E

    Portanto, das 10 formas possíveis, apenas 5 atendem o desejo do diretor. A probabilidade de o desejo ser atendido é de 5/10 = 50%.

    fonte: www.direcaoconcursos.com.br/artigos/gabarito-mp-rj-tecnico-raciocinio-logico-matematico-prova/

  • Eu quero a probabilidade de tirar A ( que será 1/4 pois tem que tirar o D então só restam 4 letras) ou a probabilidade de tirar B ( que é 1/4 também). O ou significa soma

    1/4+ 1/4= 2/4, simplificando por 2 dá 1/2 e multiplicando por 100% dá 50%

  • Qual a probabilidade de A ser sorteado sem B ou D serem sorteados?

    A chance de A ser sorteado primeiro é 1/5. A chance de a próxima bola ser C ou E é de 2/4. E, caso C ou E forem sorteadas primeiro (2/5), a chance de A ser a segunda bola é 1/4. Sendo assim, a chance de A ser sorteado sem B ou D é de 2*(1/5)*(2/4) = 4/20

    A chance de B ser sorteado sem A ou D serem sorteados é a mesma da chance de A ser sorteado sem B ou D serem sorteados: portanto. 4/20

    Agora precisamos da chance de A e B serem sorteados. Qual é essa chance? Se A for sorteado primeiro, 1/5. De B ser sorteado em seguida, 1/4. E se B for sorteado primeiro (1/5) e A em seguida (1/4). Assim, 2*(1/5)*(1/4) = 2/20

    Percebam que achamos todas as partições da probabilidade de A OU B serem escolhidas, sem a bola D ter sido escolhida. Podemos, então, somar as partições para descobrir qual a probabilidade desse evento ocorrer:

    4/20 + 4/20 + 2/20 = 10/20 = 1/2 = 0,5 = 50%

  • *Probabilidade de ser A ou B e(x) outra letra exceto D:

    P = 2/5 x 3/4 = 3/10

    Probabilidade de ser A e B ou B e A:

    P = 1/5 x 1/4 + 1/5 x 1/4 = 2/10

    Total = 3/10 + 2/10 = 5/10 = 50%

    *Caso queiram fazer A e outra letra ou B e outra letra também da certo, a conta ficaria da seguinte forma:

    P = 1/5 x 3/4 = 3/20 (porque esse valor? porque seria apenas as outras letras exceto A e D, pois, neste caso, seria apenas A e outra letra qualquer, assim como, no próximo será B e outra letra qualquer)

    P = 1/5 x 3/4 = 3/20

    Somando tudo = 3/20 + 3/20 + 2/10 = 50%

  • O total de duplas possíveis de serem formadas a partir de 5 pessoas é dado por C(5,2) = 5 x 4/2! = 20/2 = 10.

    No entanto, nem todas as duplas satisfazem o critério do diretor. Vamos listas as duplas abaixo:

    AB

    AC

    AD

    AE

    BC

    BD

    BE

    CD

    CE

    DE

    Das duplas possíveis, interessa aquelas que contenham A ou B mas não contenham D. São elas:

    AB

    AC

    AE

    BC

    BE

    Das 10 duplas, 5 satisfazem o desejo do diretor, ou seja, a probabilidade é de 50%.

    Resposta: C

  • Prova do MPRJ comentada: https://www.youtube.com/watch?v=B2cMXtLoIE4

  • Vá direto no comentário de

    Franciele Bomfim

  • https://www.youtube.com/watch?v=qhOg40K3HXk

  • Resolução!

    http://sketchtoy.com/69965355

    Bons estudos, galera!

  • A,B,C,D e E

    Como ele não quer a letra D, tira-se ela do total.

    Ele quer as letras A e B.

    2/4=0,5

    0,5=50%

    OBS: Não sei se é a fórmula correta, porem deu certo.

  • Só fazer uma regra 3 simples

    São 5 pessoa - 1 pessoa = 4 pessoas.

    Só que tem quer ser 2 pessoas sorteados

    4 --------- 100%

    2 ----------X%

    4X = 200

    X = 200/4

    X = 50%

  • p = n / u

    p= 2 / 5 - 1 ..... ( o 2 é A + B, o 5 é a quantidade menos D que é para não ser escolhido)

    p = 2 / 4 = 0,5

    0,5 transformando em porcetagem equivale a 50%

    probabilidade é um pouco chato, apanhei para aprender, mais depois que aprendemos se torna fácil.

    Não desista no primeiro obstaculo..

  • quando temos um casal como opção de escolha não contamos os 5 candidatos contamos apenas 4

    então são 4 no total

    3 é os que ele não quer

    4 o total de escolha

    3/4 na primeira escolha depois 2/3 na segunda escolha

    multiplicando um pelo outro temos 6/12 simplificando ficamos com 1/2 = 50% de sair o que ele não quer , então tambm 50% de sair o que ele quer

  • Se não lembra a fórmula da combinação, vai na raça:

    Eventos possíveis: AB, AC, AD, AE, BC, BD, BE, CD, CE, DE

    Eventos favoráveis: AB, AC, AE, BC, BE

    cinco favoráveis em 10 possíveis -> 50%

  • Utilizei Combinação para obter o nº de casos totais e nº de casos favoráveis.

    Nº casos totais: formas de escolher 2 pessoas, dentre as 5 (A, B, C, D, E).

    C(5,2) = 10

    Nº casos favoráveis (escolhendo A): formas de escolher 1 pessoa, dentre 3 (B, C, E) **AB é contabilizado

    C(3,1) = 3

    Nº casos favoráveis (escolhendo B): formas de escolher 1 pessoa, dentre 3 (A, C, E) **AB é contabilizado

    C(3,1) = 3

    ** A B: Excluir repetição (contabilizado 2 vezes) = (1)

    Probabilidade = (nº de casos favoráveis)/(nº de casos totais) = (3+3)-1/10 = 5/10 = 50% (ALTERNATIVA C)


ID
3191284
Banca
FGV
Órgão
MPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Moacir possui 15.000 reais guardados e pretende utilizá-los para pagar uma parte das prestações de um terreno que comprou financiado. Cada prestação é de 700 reais. No mês de outubro de 2019, pagou a primeira prestação e fará o mesmo em cada um dos meses seguintes.

Utilizando o dinheiro guardado, a última prestação que poderá pagar será, em 2021, no mês de:

Alternativas
Comentários
  • Total de capital é : 15000

    O valor de cada prestação é: 700

    O que o exercício pede é quando ele efetuará a última prestação?

    Bem, para isso é necessário saber quantas prestações de 700 reais ele pode efetuar com esses 15000

    15000/700 =21.42 --> 21 prestações

    (já que nãoo dá pra pagar uma parte da prestação né!)

    21 prestações equivale a 1 ano e 9 meses

    1° prestação - Outubro de 2019

    Ano de 2019 - Out + Nov + Dez (3 meses)

    + Ano de 2019 (+12 meses)

    + 6 meses de 2020 - JUNHO!!!

  • Total de capital é : 15000

    O valor de cada prestação é: 700

    O que o exercício pede é quando ele efetuará a última prestação?

    Bem, para isso é necessário saber quantas prestações de 700 reais ele pode efetuar com esses 15000

    15000/700 =21.42 --> 21 prestações

    (já que nãoo dá pra pagar uma parte da prestação né!)

    21 prestações equivale a 1 ano e 9 meses

    1° prestação - Outubro de 2019

    Ano de 2019 - Out + Nov + Dez (3 meses)

    + Ano de 2020 (+12 meses)

    + 6 meses de 2021 - JUNHO!!!

  • Achei fácil, mas errei. Se for poucos meses melhor contar nos dedos.

  • Em Junho vai ser a última no valor de 700, mas ainda vai ficar 300 reais de dívida, errei por isso.

  • Sobrou 300 no final, daí coloquei mais 1 mês pra quitar a dívida, afinal até onde sei a última prestação de uma dívida é aquela que zera o valor devedor -

  • Boa noite, eu peguei e fiz assim 700x 21= 14.700 pronto acredito que ficou fácil.

    mas antes eu fiz x15 e x20 kkk no fim deu certo

  • Os três primeiros meses de out a dez/19= 2.100

    Jan a Dez/20=8.400

    Total= 10.500

    Restando 4.500

    Dividindo por 700

    Da 6 e uns quebrados, arredondando 6.

    Mês de junho.

    Gab= B


ID
3191287
Banca
FGV
Órgão
MPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Certa calculadora possui a tecla T. A tecla T, quando apertada, subtrai uma unidade do número que está no visor e multiplica o número resultante por 2. Por exemplo, se o número 10 está no visor e a tecla T é apertada, o resultado da operação é (10 – 1)x2 = 18.

Valdo tinha um número natural no visor dessa calculadora, apertou 3 vezes, em sequência, a tecla T e o resultado foi 450.

A soma dos algarismos do número que Valdo tinha inicialmente no visor é:

Alternativas
Comentários
  • Essa foi meio chatinha, mas vamos lá!

    Você chega a uma expressão e a vai resolvendo por camadas!

    Considere T a seguinte operação:

    T = (x-1).2

    Só que ele apertou 3x!!! O que resulta no número 450. Então dá a seguinte expressão:

    {({({(x-1).2}-1).2}-1).2}. =450

    {({({2x-2}-1).2}-1).2} = 450

    {({(2x -3).2}-1).2}=450

    {({4x -6}-1).2}=450

    {(4x-7).2}=450

    8x-14=450

    8x=464

    X= 58 ---> 5+8 = 13 (soma dos algarismos)

  • GABARITO LETRA E)13

    Fiz o teste a partir da primeira opção.

    A)9 > testei o 63 (6+3=9) e deu 490, então percebi que o número teria que ser menor que 63.

    Aí fui abaixando pra ver qual número abaixo de 63 poderia representar a soma de alguma opção da questão:

    62> 6+2=8 (como não tem 8 nas opções, descartei);

    61>6+1=7 (como não tem 7 nas opções, descartei);

    60>6+0=6 como não tem 6 nas opções, descartei);

    59>5+9=14 (como não tem 14 nas opções, descartei);

    58>5+8=13 como tem 13 nas opções, aí fiz o teste e cheguei na resposta.

    58-1=57×2=114

    114-1=113×2=226

    226-1=225×2=450

  • É só fazer o caminho inverso da operação T.

    Se T= (X-1)x2 o caminho inverso é o resultado "R" divido por 2 + 1 ou seja R/2+1.

    No caso:

    450/2+1 = 226

    226/2+1 = 114

    114/2+1 = 58

    Logo s soma dos algarismo de 58 => 5+8 = 13 Alternativa E

  • Fiz diferente:

    450/3: 150 (a tecla T foi apertada 3 vezes).

    O número que subtraída uma unidade e multiplicado por 2 com resultado 150 é 76 => (76-1) X 2 = 150.

    Logo, a soma dos algarismos é 7 + 6 = 13.

    Alternativa E.

  • não entendi a conta do Ramon Florêncio. Na minha conta achei x=76. Usei a técnica do chuveiro. Está errado?

    {(x-1)2}3=450

    {2x-2}3=450

    6x-6=450

    6x=450+6

    6x=456

    x=76

    Soma dos algoritmos 7+6=13

    Gab: E

  • Gabarito: E

    Está certo o seu raciocínio, Natasha. Tanto que chegou ao gabarito. Esses problemas de raciocínio matemático podem ser resolvidos de maneiras diferentes. Eu fiz essa questão assim:

    3[2(n-1)]=450

    2(n-1)=450/3

    2(n-1)=150

    n-1=150/2

    n-1=75

    n=75+1

    n=76

    Portanto, o número que estava no visor antes de ser apertada a tecla T era 76, e a soma de seus algarismos, 7+6=13.

  • Fiz assim também:

    {(x-1)2}3=450

    {2x-2}3=450

    6x-6=450

    6x=450+6

    6x=456

    x=76

    Soma dos algoritmos 7+6=13

  • Cuidado, galera... O primeiro número do visor não é 76, como algumas pessoas estão comentando, mas sim 58. A resolução completa está no meu Canal, Matemática com Morgado :) Espero que gostem !!!

    https://youtu.be/hB6hdYAfJzg

  • Muito boa a explicação do Prof Leandro Morgado

    https://youtu.be/hB6hdYAfJzg

  • Fiz assim:

    A sequência é (T - 1) . 2. Se foi apertada a mesma sequência três vezes, então fica:

    {(T - 1) .2 } .3 = 450

    (T - 1) . 6 = 450

    T - 1 = 450/6

    T - 1 = 75

    T = 75 + 1

    T = 76

    A soma dos algarismo é 7 + 6 = 13

  • LETRA E

    Como sabemos que o resultado final após clicar na tecla T três vezes foi 450, é só fazer a equação de "trás para frente", ou seja, partindo do resultado 450, por três vezes, até chegar ao primeiro número e somar os algarismos dele.

    1º Passo: (X-1).2=450

    X-1=450/2

    X-11=225

    X=225+1

    X=226

    2º Passo: (X-1).2=226

    X-1=226/2

    X-1=113

    X=113+1

    X=114

    3º Passo: (X-1).2=114

    X-1=114/2

    X-1=57

    X=57+1

    X=58

    Assim, somando 5+8, temos: 13.

    Aprendi com essa excelente explicação do professor Leandro Morgado: https://www.youtube.com/watch?v=hB6hdYAfJzg&feature=youtu.be

  • ESSA EU TIVE QUE FAZER O PROCESSO INVERSO.

  • SÓ FAZER O INVERSO.

    450/2=225+1=226_____226/2=113+1=114_____114/2=57+1=58

    5+8=13

  • Fiz assim, galera.

    Eu dividi em 3 situações.

    Na primeira, temos:

    2 (x - 1)

    Na segunda, teremos:

    2 (2x -2 -1)

    Na terceira, finalmente:

    2 (4x - 4 -2 -1)

    Obs: os números que ficam entre parênteses são resoluções das equações que estão acima e acrescenta-se o - 1.

    Por fim, teremos a seguinte equação:

    8x -8 -4 -2 = 450

    464/8 = 58

    5 + 8 = 13.

  • 3[(n-1)2] = 450 ...

    3(2n-2) = 450 ...

    6n-6 = 450 ...

    6n = 456

    n = 456 / 6

    n = 76

    7 + 6 = 13 (Alternativa E)

  • Eu fiz por partes, então bora lá!

    1 parte: ele digitou um numero ( vou chamar de x ) e realizou a expressão dita na questão;

    (x-1).2= 2x-2 ---> guarde essa expressão

    2 parte: ok, agora ele usou o numero ( no nosso caso a expressão ) e apertou novamente a bendita tecla, repetindo assim o calculo proposto na questão

    ( (2x-2)-1) . 2 = 4x-6 --------> guarde essa expressão

    3 parte: finalmente, ele aperta a ultima tecla T, repete o calculo pela ultima vez e obtém como resultado 450. Fica muito fácil!

    ( (4x-6)-1) .2 = 8x-14 --------> a questão mencionou que essa expressão vale 450

    então;

    8x-14 = 450

    8x=464

    x=58

    Não se afobe, a questão pediu a soma dos números que aparecem no visor da calculadora:

    5 + 8 = 13

  • A forma mais fácil de fazer é essa questão é fazê-la de trás para frente.

    1ª ---> 450/2 =1

    2ª ---> 226/2 =1

    3ª ---> 114/2 = 58

    5+8 = 13

    • (x-1)*2 = n
    • (n-1)*2 = m
    • (m-1)*2 = 450

    (m-1)*2=450

    2m - 2 = 450

    2m = 450+2

    m = 452/2

    m = 226

    (n-1)*2 = 226

    2n - 2 = 226

    2n = 226+2

    n = 228/2

    n = 114

    (x-1) * 2 = 114

    2x - 2 =114

    2x = 114+2

    x = 116/2

    x = 58

    5 + 8 = 13

    Gabarito = E


ID
3191290
Banca
FGV
Órgão
MPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Valdo é estagiário em um escritório de advocacia e, na semana que vem, deverá escolher para trabalhar três dias de segunda a sábado. O escritório não permite que um estagiário trabalhe dois dias consecutivos.

O número de possibilidades que Valdo tem para escolher seus dias de trabalho é:

Alternativas
Comentários
  • S... T... Q... Q ...S ...SAB

    x ..........x............x

    x ..........x................... x

    x .................x............ x

    .......x.......... x............ x

  • GABARITO C)4

    SEG,QUA,SEX

    SEG,QUA,SAB

    SEG,QUI,SAB

    TER,QUI,SAB

  • ...........1°.. 2°.. 3°.. 4 °

    SEG... *.... *.... *

    TER ........................*

    QUA ...*.... *

    QU I ................*..... *

    SEX ...*

    SAB...........*.....*... ...*

  • Estamos diante de uma permutacao caotica. Como o numero de elementos e pequeno da pra fazer manualmente mas nem sempre a questao vai pedir um problema com um numero pequeno de elementos, entao....

    Perceba que Valdo precisa escolher 3 dentre 6 dias disponíveis na semana que vem (apenas de

    segunda a sábado, excluindo o domingo). Assim, precisaremos de 3 dias e podemos excluir os outros 3 dias que nao interessam. nesses 3 dias que interessam quantas possibilidades podemos intercalar entre eles?

    _ A _ B _ C _

    Percebam que temos os dias A,B e C e entre eles podemos intercalar 4 possibilidades ja que os dias A , B e C nao podem ser consecutivos.

    Dessa forma, vamos utilizar o primeiro lema de Kaplansky.

    O primeiro passo é fixar os dias que queremos e colocar espaços vazios entre eles.

    _ A _ B _ C _

    os 3 dias que inicialmente nao interessavam deverão ficar nos espaços vazios. Assim, temos 4 espaços vazios e precisamos

    escolher 3 deles para colocar os dias. assim

    C 4,3 = 4!/3! = 4 maneiras

  • Dia que trabalha = T;

    Dia que não trabalha igual = N;

    Posiciona os N na semana: _ N _ N _ N _;

    O dias T podem ocupar qualquer das quatro que sobraram, então tem 4 dias para preencher com 3 elementos repetidos:

    C = 4! / 3! = 4.3.2.1 / 3.2.1 = 4.

  • Valdo pode trabalhar três dias de segunda a sábado, sem ser em dias consecutivos.

    Começando com segunda, as opções são:

    ·        Segunda – quarta - sexta-feira

    ·        Segunda – quarta – sábado

    ·        Segunda – quinta – sábado

    Começando com terça, a única opção é:

    ·        Terça – quinta – sábado

    Fora essas não há outras opções. Portanto, são 4 ao todo.

    Resposta: C

  • 1 °seg qua sex

    2 °ter qui sab

    3 °qua sex dom

    4 °qui sab seg

  • Dica: Usa a fórmula de Combinação do lema de kaplansky. C p, (n-p+1)

    n = 6 e p = 3

    C = (6 -3 +1)! / 3! * (6- 2*3 +1)

    C = 4 ✅

    ------------------------ Ou usa Lema de Kaplansky mais comum ------------------------

    Temos que escolher 3 dias de 6, mas não pode ser um consequente.

    __ N __ N __ N __

    Há 4 espaços possíveis para colocar 3 dias de trabalho

    C 3,4 = 4 * 3 * 2 / 3 * 2 *1 = 4

  • Levanta a mão quem errou por não pensar que os dias não precisavam ser intercalados.

  • professor Domingos Cereja https://www.youtube.com/watch?v=7INyYbmjAWw

  • Pensei assim: a semana tem sete dias, mas não pode ser consecutivos. Então, Segunda, quarta, sexta e domingo. 4 POSSIBILIDADES.

  • Olá pessoal. Fiz de um jeito sem precisar fazer na mão as possibilidades.

    Como são dois dias consecutivos, separei em blocos os dias consecutivos. Tomando A, B, C, D, E e F como os dias da semana, tem-se:

    A - B C - D E - F -> dessa forma faço os grupos sem inserir os dias consecutivos, assim ficando:

    C(4, 3) = 4. Como a ordem não é relevante na questão, trata-se de um problema de Combinação, resultando em 4 possibilidades.

  • Utilizei o seguinte raciocínio:

    1° ponto: Dia de domingo ele não pode trabalhar, então temos que montar a escala de trabalho de uma forma que um dos dias não caia no domingo.

    2° ponto (Este é fundamental para o entendimento do raciocínio): O outro impedimento que a questão informa é que ele não pode trabalhar dois dias consecutivos. No entanto, nada impede que ele possa trabalhar um dia e folgar dois dias consecutivos, por exemplo.

    3° ponto: Começamos o teste em ordem crescente, a partir de segunda, e vamos testando se um dos dias não vai cair no domingo, caso não caia, o teste está válido.

    1° POSSIBILIDADE: SEG - QUA - SEX

    2° POSSIBILIDADE: SEG - QUA - SAB

    3° POSSIBILIDADE: SEG - QUI - SAB

    4° POSSIBILIDADE: TER - QUI - SAB

    Se formos tentar montar uma 5° POSSIBILIDADE já não vai ser possível, vejamos:

    TER - QUI - DOM (Não pode trabalhar domingo)


ID
3191293
Banca
FGV
Órgão
MPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

O jantar de comemoração de um casamento será realizado em um salão que possui mesas redondas iguais e que comportam até 6 pessoas cada uma. Colocando 5 convidados em cada mesa, todas as mesas seriam ocupadas e dois convidados ficariam sem lugar. Colocando 6 convidados em cada mesa, todos os convidados ficariam sentados e 3 mesas ficariam vazias.

O número de convidados é:

Alternativas
Comentários
  • Fui testando as alternativas, até que cheguei em 102 da seguinte forma:

    Divido o total de pessoas por 6 para saber o número de mesas com 6 pessoas.

    102/6 = 17 mesas

    Como sei que se houverem 6 pessoas sentadas em cada mesa, então me sobram 3 mesas vazias

    Total de mesas será 17+3 = 20

    Se tenho 20 mesas e em cada uma delas sentam 5 pessoas

    20.5 = 100 pessoas

    Total é 102, se sentaram apenas 100 e sobraram 2 pessoas em pé, essa e a minha alternativa

  • Essa questão é repetida. Q428858.

    5x + 2= 6 (x-3)

    5x + 2= 6x- 18

    x=20

    Agora, é só jogar esse 20 na equação. 5x 20 + 2= 102.

  • "Colocando 5 convidados em cada mesa, todas as mesas seriam ocupadas e dois convidados ficariam sem lugar."

    Interpretando essa informação a gente consegue identificar que se trata de uma operação de divisão por 5 que vai ter como resto o número 2, com isso a gente já consegue eliminar as alternativas A,C e E, restando testar qual das alternativas restantes é divisível exatamente por 6 e que tenha como quociente um número 3 casas inferior que a divisão por 5 anteriormente feita visto a informação "Colocando 6 convidados em cada mesa, todos os convidados ficariam sentados e 3 mesas ficariam vazias."

  • 5x + 2 = 6x - 18

    5x-6x = -18 - 2

    -x = -20 (-1)

    x = 20

    AGORA É SÓ SUBSTITUIR

    5*20 + 2 = 102

  • Gab B

    1° Possibilidade de resolução:

    5X+2=6X-18 (Esse "-2" vem das pessoas que ficaram sem lugar e esse "-18" vem das três mesas que ficaram vazias)

    5x-6x=-18-2

    -x=-20

    x=20

    2° Possibilidade:

    Tentar fazer por item, sempre funciona quando pra esse tipo de questão quando não consigo montar um sistema.

    No 102, se você multiplicar 5 por 20, vai dar 100, com mais dois dá 102.

    Se vc multiplicar 6 por 17, vai dar 102.

    Então isso satisfaz o ítem, que diz que quando são cinco por mesa, sobrará dois e quando for seis por meses, ficaram três mesas vagas.


ID
3191296
Banca
FGV
Órgão
MPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Chico, Serafim, Juvenal e Dirceu trabalham juntos e, em certo momento, Dirceu pergunta:
Que dia do mês é hoje?
As respostas dos outros três foram:
Chico: hoje não é dia 15.
Serafim: ontem foi dia 13.
Juvenal: hoje é dia 15.
Sabe-se que um deles mentiu e os outros disseram a verdade.

O dia em que Dirceu fez a pergunta foi dia:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra B

    Observe que as frases de Chico e Juvenal são contraditórias, certamente uma delas é V e a outra é F. Assim, como há apenas uma mentira, e ela está neste par, a frase dita por Serafim deve ser verdadeira: ontem foi dia 13, de modo que hoje é dia 14.

    Fonte: Direção Concursos

  • Assertiva B

    O dia em que Dirceu fez a pergunta foi dia: 14

  • Hipótese 1:

    Chico - não é dia 15 - V

    Serafim - hoje é 14 - V

    Juvenal - hoje é 15 - F (pois contradiz a primeira)

    -> é válida, pois conforme o enunciado, apenas um está mentindo.

    Hipótese 2:

    Chico - não é dia 15 - F (logo, hj é 15)

    Serafim - hoje é 14 - F (se é 15, não pode ser 14)

    Juvenal - hoje é 15 - V

    -> não é válida, pois nesse caso dois estariam mentindo.

    Portanto, se Serafim está falando a verdade, o dia é 14.

  • Resolvo essa e outras questões similares aqui nesse vídeo

    https://youtu.be/--koC8bphso

    Ou procure por "Professor em Casa - Felipe Cardoso" no YouTube =D

  • pra que trabalhar com hipóteses, pelo amor de Deus, gente sem-noção: se apenas 1 mentiu e a mentira está entre C e J, já que eles se contradisseram, então S disse a verdade (pois eu restringe o local da única mentira , ou seja, ou C mentiu ou J mentiu), e, se S disse a verdade, ontem foi o dia 13 e HOJE, dia da pergunta, é dia 14, gabarito.

    ___________

    OBS.: nem preciso lhes explicar as vantagens de usar apenas as iniciais dos personagens.

  • Juvenal mentirinha

  • Ou Chico mentiu, ou Juvenal mentiu (porque há contradição).

    Serafim obrigatoriamente falou a verdade: Ontem foi 13.

    Então hoje é 14.

    Pronto.

  • Alternativa B

    Se Juvenal estivesse falando a verdade, os outros dois estariam mentindo. No entanto. a questão afirma que apenas 1 está mentindo. Logo, as duas afirmativas de Serafim e Dirceu estão corretas.

  • Juvenal was the impostor

  • Quando vem questão assim eu fico igual o Bob Esponja nessa foto:

    https://pbs.twimg.com/media/D8dPjM4WkAAbfqb.jpg

  • OU CHICO OU JUVENAL ESTAVA MENTINDO, NÃO TEM COMO HOJE SER DIA 15 E HOJE NÃO SER DIA 15 AO MENOS TEMPO.

  • UMA FRASE IMPLICA EM OUTRAA!

    GABARITO ( B )

  • aquela questão q tá na cara,mas vc fica com medo da banca, por ela ser rígida em tudo.
  • Acho muito legal esse tipo de questão...

  • Chico e Juvenal estão se contradizendo ou seja --> Um ou outro está mentindo , voce deve levar em consideração que SERAFIM necessariamente está falando a verdade , logo temos que hoje é dia 14!

  • Hoje não é dia 15

    Ontem foi dia 13

    Hoje é dia 15

    Duas resposta estão se contradizendo, leva ao que não esta se contradizendo. Trazendo pra hoje. Ontem foi dia 13 ---> Hoje é dia 14

  • Jeito mais fácil de resolver essa questão. Trazendo tudo para o Hoje, os que se repetirem estão mentindo. Quando ele falar hoje não é dia 15 por exemplo considere que é 15. Ontem foi 13, então hoje é 14. Hoje é 15, então hoje é 15. Resposta 14 pois 15 se repete.
  • Jeito fácil de resolver é verificando as possibilidades, que no caso seriam 3:

    Verdade, Mentira ,Verdade

    Mentira, Verdade, Verdade

    Verdade, Verdade, Mentira

    Com isso, e observando a questão, rapidamente se identifica que a resposta correta é a letra B (dia 14).

  • ASSERTIVA CORRETA LETRA "B"

    Complementando;

    Aí vai uma dica para esse tipo de questão: tente encontrar duas pessoas que fazem afirmativas que não podem ser verdadeiras simultaneamente.

    Chico: hoje não é dia 15.

    Serafim: ontem foi dia 13.

    Juvenal: hoje é dia 15.

    Atente-se ao que Chico e Juvenal afirmam. Um informa que hoje não é dia 15, o outro diz que hoje é dia 15.

    Os dois poderão estar falando a verdade simultaneamente? Com certeza não! Essa nossa conclusão implica que um dos dois é o mentiroso. Perceba que, rapidamente, "livramos a barra" do Serafim! Agora, devemos usar uma outra estratégia para descobrir se o mentiroso foi Chico ou Juvenal.

    Devemos supor que um deles está mentindo! Você pode se perguntar: mas e se quem eu supor não for o mentiroso? As implicações da sua escolha serão incoerentes e você notará. Se o seu "chute" sobre quem é o mentiroso gerar uma situação que foge do que é passado no enunciado, então sua suposição não estará certa e o mentiroso é outra pessoa.

    Estamos em dúvida entre Chico e Juvenal. Quem mentiu? Suponha que Chico é o mentiroso. Quais

    as implicações disso?

    1. Se Chico mente quando fala que hoje não é dia 15, então hoje é dia 15 sim.

    2. Se hoje é dia 15, então ontem foi dia 14.

    Note que Serafim afirma que ontem foi dia 13, isso implica que ele está mentindo também. Nesse

    ponto, percebemos que nossa escolha de Chico como mentiroso não foi adequada, pois implica

    que Serafim também não está falando a verdade e o enunciado deixa claro que apenas um deles

    mentiu.

    Ora, se Chico não pode ser o mentiroso, então o único que pode ser é o Juvenal! Mesmo através de uma suposição equivocada, é possível encontrar o mentiroso logo na sequência! Não seja receoso em apenas supor e observar o que acontece a partir disso. É uma estratégia super válida e vai te ajudar bastante nesse tipo de exercício.

    Se Juvenal é nosso mentiroso, então hoje não é dia 15.

    Lembre-se: para tornar uma afirmativa falsa em uma afirmativa verdadeira, basta negá-la!

    Se hoje não é dia 15, então estamos confirmando o que Chico está dizendo. Além disso, Serafim também fala a verdade e nos informa que ontem foi dia 13. Se ontem foi dia 13, então hoje só pode ser 14. Logo, podemos marcar a alternativa B como resposta.

    FONTE: ESTRATÉGIA CONCURSOS

  • Raciocínio simples e rápido:

    Se dois se contradizem, o outro, no enredo, é quem fala a verdade.

  • GAB: B

    Nesse tipo de questão a mentira vai estar em uma das afirmações que se contradizem:

    Chico: hoje não é dia 

    Juvenal: hoje é dia 15

    Serafim: ontem foi dia 13 (diz a verdade, pois só 1 pessoa mente)

    Sabemos que hoje é dia 14, pois Serafim diz a verdade. Dessa forma, Chico também diz a verdade, pois ele diz que hoje não é dia 15.

    Dirceu faz a pergunta dia 14!


ID
3191299
Banca
FGV
Órgão
MPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Um saco contém bolas brancas, vermelhas, azuis e pretas, sendo 5 de cada cor. Antônio retirou no escuro certa quantidade de bolas e disse: “Entre as bolas que retirei, há três da mesma cor”.

Para que a frase dita por Antônio seja obrigatoriamente verdadeira, o número mínimo de bolas que ele retirou do saco é:

Alternativas
Comentários
  • GAB: A

    Princípio da casa dos pombos

    Utiliza-se, para ter certeza, o método da pior hipótese.

    A pior hipótese, nesse caso, é retirar duas bolas de cada cor (2 brancas, 2 vermelhas, 2 azuis e 2 pretas).

    A próxima ( + 1) OBRIGATORIAMENTE será da mesma cor que qualquer das anteriores.

    Então: 2 + 2 + 2 + 2 + 1 = 9 bolas.

  • Princípio da casa dos pombos

    Utiliza-se, para ter certeza, o método da pior hipótese.

    BCO ...

    VERM ..

    AZUL ..

    PRET ..

    9 PONTINHOS, OU SEJA, É PRECISO RETIRÁ 9 BOLAS

  • Fiz quatro grupos de 5 "bolinhas"

    Comecei fazendo a primeira "rodada" e marcando com um x a bolinha que representava uma das cores.

    O número mínimo de "rodadas" para que uma cor possa se repetir 3 vezes é 9.

  • https://www.youtube.com/watch?v=ViA_sUB_Y14

    ajuda a entender

  • https://www.youtube.com/watch?v=ViA_sUB_Y14

    ajuda a entender

  • Principio da casa dos pombos.

  • Gabarito A

    É só pensar na pior hipótese, que seria ele tirar cores alternadas até ter 3 de uma das cores.

    Exemplo: B V A P B V A P B

    Ou seja, pra ele ter, nesse caso, 3 brancas, ele retirou 9.

  • gabarito A

    É só pensar na pior hipótese, que seria ele tirar cores alternadas até ter 3 de uma das cores.

    Exemplo: B V A P B V A P B

    Ou seja, pra ele ter, nesse caso, 3 brancas, ele retirou 9.

  • 3B+3V+3A+3P = 12 bolas possíveis. pelo princípio pombal, pega-se o número total e subrtrai 12. logo: 20-12= 8+1(próxima cor é equivalente a qualquer cor que ele tirar inicialmente, logo "9", letra A
  • MMC DA QUANTIDADE DE BOLAS

    20/2

    10/2

    5/5

    1

    2+2+5 = 9

    LETRA (A)

    OBSERVAR Q1004985

    O Caminho de Deus é perfeito.


ID
3191302
Banca
FGV
Órgão
MPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Considere a sentença: “João não tomou café e saiu de casa”.

A negação dessa sentença é:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO - E

     

     

    Para negarmos uma proposição composta ligada pelo conectivo operacional “E” , basta negarmos ambas as proposições individuais(simples) e trocarmos o conectivo  “e” pelo conectivo”ou”. Ou seja, transformaremos uma conjunção em uma disjunção. Vejamos;

     

    Ex:“Pedro é Mineiro e João é Capixaba”.

    P= Pedro é Mineiro

    Q= João é Capixaba

     

    Negando-a ,temos;

    Pedro não é mineiro ou João não é capixaba.

  • GABARITO: LETRA E

    ?  ?João não tomou café e saiu de casa?

    ? Negação do conectivo "e" temos que usar o "ou" e negar ambas as frases, a negação do "não" é somente retirá-lo: João TOMOU café OU NÃO saiu de casa (p V ~q).

    Baixe a Planilha de Gestão Completa nos Estudos Grátis: http://3f1c129.contato.site/plangestaoestudost3

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Gabarito: E

    A e B = ~A ou ~B

  • DICA: Jamais negaremos o conectivo E com o próprio conectivo E.

    Então já eliminaríamos 3 das 5 alternativas.

    Para as leis de D' Morgan a REGRINHA DO NE TRO NE NEGAR A PRIMEIRA PARTE, TROCAR O CONECTIVO "e" pelo "ou", NEGAR A SEGUNDA PARTE).

  • Trata-se de lei de Morgan. Troca a conjunção por Disjunção ou virce e versa. Consequentemente, nega tudo.

                CONFIE SEMPRE NO SENHOR, POIS O SENHOR É UMA ROCHA ETERNA.

     

     

  • Assertiva E

    João tomou café ou não saiu de casa.

  • Pessoal,

    Sei que muitos colegas usam diversos mnemônicos e afins para lembrar das condições para negar proposições. No entanto, é possível resolver as questões de negação mais rapidamente apenas olhando o conectivo proposto pelo examinador.

    NÃO se nega "E" com outro "E.

    NÃO se nega "ou" com outro "ou".

    NÃO se nega uma condicional com outra condicional.

    Levem isso com vocês, pois ao bater o olho você já consegue matar pelo menos três alternativas em questões de multipla escolha e já consegue ter noção em uma assertiva de certo e errado.

    Gabarito: E.

    Bons estudos.

  • Pessoal,

    Sei que muitos colegas usam diversos mnemônicos e afins para lembrar das condições para negar proposições. No entanto, é possível resolver as questões de negação mais rapidamente apenas olhando o conectivo proposto pelo examinador.

    NÃO se nega "E" com outro "E.

    NÃO se nega "ou" com outro "ou".

    NÃO se nega uma condicional com outra condicional.

    Levem isso com vocês, pois ao bater o olho você já consegue matar pelo menos três alternativas em questões de multipla escolha e já consegue ter noção em uma assertiva de certo e errado.

  • Lei de De Morgan

    Negação de proposição com o conectivo "e" --> Nega as duas e troca o conectivo pelo "ou";

    Negação de proposição com o conectivo "ou" --> Nega as duas e troca pelo "e".

    Doce, FGV só é má em português!

  • #RUMOPCRN

  • nega, nega,nega....

  • Dica: neste caso de negação a proposição NUNCA vai ser a mesma.
  • Negação da Conjunção - E

    1. Nega tudo
    2. Troca o E pelo OU

    Gab: E

    João tomou café ou não saiu de casa.

  • Principais Dicas de Negação de RLM:

    Gabarito:E

    • E - Troca pelo OU + Nega a Frase
    • OU - Troca pelo E + Mantém a Frase
    • Se...Então - Mantém a 1º sentença + E + Nega a 2º sentença
    • Todo - Algum/Existe/Pelo Menos Um + Nega a Frase
    • Nenhum - Algum + Mantém a frase
    • Algum - Nenhum + Mantém a frase

     

    FICA A DICA PESSOAL: Estão precisando de planejamento para concursos? Aulas de RLM SEM ENROLAÇÃO? Entre em contato comigo e acessem tinyurl.com/DuarteRLM .Lá vocês encontraram materiais produzidos por mim para auxiliar nos seus estudos. Inclusive, acessem meu perfil e me sigam pois tem diversos cadernos de questões para outras matérias, como português, leis, RLM, direito constitucional etc. Vamos em busca da nossa aprovação juntos !!

  • Sabendo que não se nega um conectivo usando ele mesmo, já pode eliminar a letra A, B, C. Agora é só negar toda a sentença e trocar o conectivo "e" pelo "ou".

    João tomou café ou não saiu de casa.

  • o jeito que a FGV vai de 8 a 80 nas questões é diferente


ID
3191305
Banca
FGV
Órgão
MPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação do Ministério Público
Assuntos

O comerciante João compareceu à Promotoria de Investigações Penais e narrou ao Promotor de Justiça estar sendo vítima de concussão realizada por determinado Policial Militar. O cidadão afirmou que o policial é suspeito de integrar a milícia que atua na localidade e lhe estaria exigindo quinhentos reais por semana para oferecer segurança privada e permitir que João continuasse com sua mercearia em funcionamento.

De acordo com a Resolução CNMP nº 181/2017, o Promotor de Justiça:

Alternativas
Comentários
  • RESOLUÇÃO Nº 181, DE 7 DE AGOSTO DE 2017.

    CAPÍTULO I

    DA DEFINIÇÃO E FINALIDADE

    Art. 1º O procedimento investigatório criminal é instrumento sumário e desburocratizado de natureza administrativa e investigatória, instaurado e presidido pelo membro do Ministério Público com atribuição criminal, e terá como finalidade apurar a ocorrência de infrações penais de iniciativa pública, servindo como preparação e embasamento para o juízo de propositura, ou não, da respectiva ação penal.

  • Art. 1º O procedimento investigatório criminal é instrumento sumário e desburocratizado de natureza administrativa e investigatória, instaurado e presidido pelo membro do Ministério Público com atribuição criminal, e terá como finalidade apurar a ocorrência de infrações penais de iniciativa pública, servindo como preparação e embasamento para o juízo de propositura, ou não, da respectiva ação penal

    § 1º O procedimento investigatório criminal não é condição de procedibilidade ou pressuposto processual para o ajuizamento de ação penal e não exclui a possibilidade de formalização de investigação por outros órgãos legitimados da Administração Pública.

  • Letra E poderá instaurar internamente procedimento investigatório criminal, que consiste em instrumento sumário e desburocratizado de natureza administrativa e investigatória, presidido pelo membro do Ministério Público.

  •  

    Resolução 1.364 de 14 de setembro de 2021.

    Legislação de São Paulo

    Mesma disposição da 181/2017 (183/2018).

    Art. 1º. O procedimento investigatório criminal é instrumento sumário e desburocratizado de natureza administrativa e investigatória, instaurado e presidido pelo membro do Ministério Público com atribuição criminal, e terá como finalidade apurar a ocorrência de infrações penais de iniciativa pública, servindo como preparação e embasamento para o juízo de propositura, ou não, da respectiva ação penal.

    § 1º. O procedimento investigatório criminal não é condição de procedibilidade ou pressuposto processual para o ajuizamento de ação penal e não exclui a possibilidade de formalização de investigação por outros órgãos legitimados da Administração Pública.

  • Para quem estuda para o Oficial de Promotoria do MP SP:

    TESTES COM RESOLUÇÃO 1.364/2021

    CPP:

    PROCEDIMENTO INVESTIGATÓRIO CRIMINAL (PIC)

    Q607178 – VUNESP. 2016.

    Q1839559 – 2021 – MPE – Rio Grande do Sul.

    Q1839560 – 2-21 – MPE – Rio Grande do Sul.

    Q1839560 – 2-21 – MPE – Rio Grande do Sul. .

    Q1839563 = 2021 – MPE – Rio Grande do Sul

    Q1839563 = 2021 – MPE – Rio Grande do Sul

    Q1063766 – 2019 – FGV. Rio de Janeiro

    Q1008799 – 2019. – CONSULPLAN – SANTA CATARINA.

    Q1008799 – 2019. – CONSULPLAN – SANTA CATARINA.

    Q1149350 – 2020 – CESPE. – MPE-CE.

    Q1149350 – 2020 – CESPE. – MPE-CE.

    Q1149354 – 2020 – CESPE. MPE-CE.


ID
3191308
Banca
FGV
Órgão
MPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação do Ministério Público
Assuntos

Promotoria de Tutela Coletiva recebeu notícia de fato, via ouvidoria do MPRJ, relatando que o vizinho do noticiante, em discussão por vaga de garagem em prédio residencial de alto luxo, lhe ofendeu a integridade moral. Considerando que o fato noticiado evidentemente não configura lesão ou ameaça de lesão aos interesses ou direitos tutelados pelo Ministério Público, a notícia foi imediatamente indeferida.

À luz do que determinam as Resoluções GPGJ nº 2.227/2018 e CNMP nº 23/2007, o Promotor de Justiça deverá determinar que a secretaria do órgão de execução:

Alternativas
Comentários
  • Resolução 174 CNMP.

    art. 4o, § 1º O noticiante será cientificado da decisão de arquivamento preferencialmente por correio eletrônico, cabendo recurso no prazo de 10 (dez) dias.

  • Resolução 174 CNMP

    A. Promova o arquivamento do expediente no âmbito interno da Promotoria, eis que não há previsão normativa de recurso em âmbito interno, devendo o interessado manifestar seu eventual inconformismo perante o Poder Judiciário;

    Art. 4º § 1º O noticiante será cientificado da decisão de arquivamento preferencialmente por correio eletrônico, cabendo recurso no prazo de 10 (dez) dias

    B. Remeta o procedimento, no prazo de 3 (três) dias, independentemente de recurso do interessado, para reexame obrigatório pelo Conselho Superior do Ministério Público;

    § 3º O recurso será protocolado na secretaria do órgão que a arquivou e juntado à Notícia de Fato, que deverá ser remetida, no prazo de 3 (três) dias, ao Conselho Superior do Ministério Público ou à Câmara de Coordenação e Revisão respectiva para apreciação, caso não haja reconsideração.

    Art. 5º Não havendo recurso, a Notícia de Fato será arquivada no órgão que a apreciou, registrando-se no sistema respectivo, em ordem cronológica, ficando a documentação à disposição dos órgãos correcionais.

    C. Cientifique o noticiante da decisão de indeferimento, preferencialmente por correio eletrônico, cabendo recurso no prazo de 10 (dez) dias, que tem como órgão revisor o Conselho Superior do Ministério Público;

    D. Notifique o noticiante da decisão de indeferimento, mediante ofício com aviso de recebimento, cabendo recurso no prazo de 3 (três) dias, que tem como revisor o Órgão Especial do Ministério Público;

    E. Intime o noticiante da decisão de indeferimento, mediante entrega pessoal do ofício a ser feita pelo Oficial do Ministério Público, cabendo recurso no prazo de 10 (dez) dias, que tem como revisor o Órgão Especial do Ministério Público.

  • GABARITO LETRA C

    A questão fala que a notícia foi imediatamente indeferida, ao fundamento de que o fato noticiado evidentemente não configura lesão ou ameaça de lesão aos interesses ou direitos tutelados pelo Ministério Público.

    A resposta da questão está de acordo com a Resolução GPGJ nº 2.227DE 12 DE JULHO DE 2018, do MPRJ, onde podemos verificar dos artigos:

    Art. 6º-O noticiante será cientificado da decisão de indeferimento, cabendo recurso no prazo de 10 (dez) dias.

    § 1º-A cientificação será realizada, preferencialmente, por correio eletrônico

    Art. 7º-O recurso será protocolizado na secretaria do órgão que a indeferiu e juntado à notícia de fato, que deverá ser remetida, no prazo de 3 (três) dias, ao Conselho Superior do Ministério Público para apreciação, caso não haja reconsideração.

    Assim correta a letra C. Ademais é importante ressaltar que a Notícia de Fato está regulamentada na Resolução n.º 174/2017.

    Bons estudos

  • Se eu não me engano essa Resolução 174 CNMP não cai no Oficial de Promotoria do MP SP.

    ________

    Qualquer erro me notificar.


ID
3191311
Banca
FGV
Órgão
MPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação do Ministério Público
Assuntos

A Lei Estadual nº 5.891/2011 dispõe sobre o quadro permanente dos serviços auxiliares do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro e constitui relevante diploma normativo para garantia da autonomia administrativa da instituição e valorização funcional de seus servidores.

De acordo com a citada lei:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra C

    LEI Nº 5891, DE 14 DE JANEIRO DE 2011.

    Art. § 5º – Ao Técnico do Ministério Público da área de Notificação e Atos Intimatórios é atribuída a designação funcional de Oficial do Ministério Público e as certidões que emitir, no regular exercício de suas funções, são dotadas de fé pública.


ID
3191314
Banca
FGV
Órgão
MPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação do Ministério Público
Assuntos

João, recém nomeado para exercer o cargo efetivo de Técnico do MPRJ, vem participando de cursos, seminários e congressos na instituição, visando a seu aprimoramento profissional e cultural, à melhor execução dos seus serviços e à racionalização do uso de seus recursos materiais.

De acordo com a Lei Orgânica do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (Lei Complementar Estadual nº 106/2003), o órgão auxiliar da Procuradoria-Geral de Justiça destinado a promover tais atividades é:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra B

    Lei Complementar Estadual nº 106/2003

     Art. 47 – O Centro de Estudos e Aperfeiçoamento Funcional é órgão auxiliar da Procuradoria-Geral de Justiça destinado a promover cursos, seminários, congressos, simpósios, pesquisas, atividades, estudos e publicações, visando ao aprimoramento profissional e cultural dos membros da Instituição e dos seus auxiliares e funcionários, à melhor execução dos seus serviços e à racionalização do uso de seus recursos materiais.


ID
3191317
Banca
FGV
Órgão
MPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação do Ministério Público
Assuntos

Promotoria de Tutela Coletiva do Meio Ambiente, diante da relevância da matéria, resolveu instaurar procedimento para acompanhar e fiscalizar, de forma continuada, a política p lica municipal relativa à coleta seletiva de resíduos sólidos. O procedimento a ser instaurado não terá caráter de investigação cível ou criminal de determinada pessoa ou ente em função de um ilícito específico.

De acordo com as disposições da Resolução CNMP nº 174/2017, no caso em tela, o Promotor deverá instaurar:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra C

    Resolução CNMP nº 174/2017

    Art. 8° O procedimento administrativo é o instrumento próprio da atividade-fim

    destinado a:

    I – acompanhar o cumprimento das cláusulas de termo de ajustamento de conduta

    celebrado;

    II – acompanhar e fiscalizar, de forma continuada, políticas públicas ou instituições;

    III – apurar fato que enseje a tutela de interesses individuais indisponíveis;

    IV – embasar outras atividades não sujeitas a inquérito civil.

  • Complementando a resposta do colega:

    Art. 12. O procedimento administrativo previsto nos incisos I (TAC), II (políticas públicas) e IV (outras atividades não sujeitas a IC) do art. 8º deverá ser arquivado no próprio órgão de execução, com comunicação ao Conselho Superior do Ministério Público ou à Câmara de Coordenação e Revisão respectiva, sem necessidade de remessa dos autos para homologação do arquivamento.

    Isto é, apenas os PAs que se destinem a apurar fato que enseje a tutela de interesses individuais indisponíveis deverá ser remetido ao CSMP para fins de homologação da promoção de arquivamento.

  • Não cai no Oficial de Promotoria do MP SP - São Paulo.

    _________________________

    Qualquer erro é só informar.


ID
3191320
Banca
FGV
Órgão
MPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

João, Técnico do Ministério Público lotado na Secretaria do GAECO (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado), cometeu o crime de violação de sigilo funcional, na medida em que revelou fato de que tinha ciência em razão do cargo e que deveria permanecer em segredo. O servidor vazou informações sigilosas para familiares de investigados, contando detalhes sobre o deferimento e cumprimento de medida cautelar de busca e apreensão, fato que frustrou a diligência.

Assim agindo, de acordo com o Estatuto dos Funcionários Públicos Civis do Poder Executivo do Estado do Rio de Janeiro (Decreto-Lei nº 220/1975) e a Lei Estadual nº 5.891/2011 (que dispõe sobre o quadro permanente dos serviços auxiliares do MPRJ), após regular processo administrativo disciplinar, João está sujeito à penalidade disciplinar da:

Alternativas
Comentários
  • DECRETO-LEI 220/75

    ART 40 Ao funcionário é proibido: 

    IX - revelar fato ou informação de natureza sigilosa, de que tenha ciência em razão do cargo ou função, salvo quando se tratar de depoimento em processo judicial, policial ou administrativo;

     

    Decreto 2479/79

     

    ART 286 - Ao funcionário é proibido:

     

    IX – revelar fato ou informação de natureza sigilosa, de que tenha ciência em razão do cargo ou função, salvo quando se tratar de depoimento em processo judicial, policial ou administrativo;

     

     

    LEI Nº 5891, DE 14 DE JANEIRO DE 2011

    Art. 42. Compete ao Secretário-Geral do Ministério Público a aplicação de sanções disciplinares, exceto a de demissão, aos servidores ocupantes de cargo do Quadro Permanente dos Serviços Auxiliares do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro, cabendo recurso da decisão, no prazo de quinze dias, ao Procurador-Geral de Justiça.

    Parágrafo único. A sanção de demissão, proposta pelo Secretário-Geral do Ministério Público, será aplicada pelo Procurador-Geral de Justiça, com recurso para o Órgão Especial do Colégio de Procuradores de Justiça, observado o mesmo prazo previsto no caput deste artigo.

     

     

    GABARITO LETRA E

  • Decreto lei 220/1975

    art. 40 -  Ao funcionário é proibido: 

    lX - revelar fato ou informação de natureza sigilosa, de que tenha ciência em razão do cargo ou função, salvo quando se tratar de depoimento em processo judicial, policial ou administrativo;

    *Sendo este crime passível de demissão aplicado pelo PGJ, prescrevendo no mesmo prazo do crime praticado.

  • Governador não se intromente em assuntos administrativos do MP.

  • Alguem pode me explicar?

    Art. 56 - São competentes para aplicação de penas disciplinares:

    I - o Governador, em qualquer caso e, privativamente, nos casos de demissão, cassação de aposentadoria ou disponibilidade;

  • Salve, galera! Conforme o Decreto-lei 220/75, a penalidade de demissão é aplicada pelo Governador. PORÉM, Tratando-se de servidor do Poder judiciário estadual, a demissão é aplicada pelo presidente do Tribunal de justiça; Tratando-se de servidor do Ministério Público estadual, a demissão é aplicada pelo Procurador geral de justiça. A questão é do concurso do MPRJ, realizado em 2019. Quem tá estudando para TJRJ, assim como eu, marcou a letra D e errou acertando kkkkkk
  • Art.57 - Prescreverá:

    Quanto à prescrição:

    I - em 2 (dois) anos, a falta sujeita às penas de advertência, repreensão, multa ou suspensão;

    II - em 5 (cinco) anos, a falta sujeita: 1) à pena de demissão ou destituição de função; 2) à cassação da aposentadoria ou disponibilidade.

    § 1º - A falta também prevista como crime na lei penal prescreverá juntamente com este. §2º - O curso da prescrição começa a fluir da data do evento punível disciplinarmente e interrompe-se pela abertura de inquérito administrativo.

  • Conforme o Decreto-lei 220/75.

    A penalidade de demissão é aplicada pelo Governador, PORÉM !!!

    1.Tratando-se de servidor do Poder judiciário estadual: A demissão é aplicada pelo presidente do Tribunal de justiça;

    2.Tratando-se de servidor do Ministério Público estadual: A demissão é aplicada pelo Procurador geral de justiça.

    Art.57 - Prescreverá:

    Quanto à prescrição:

    I - em 2 (dois) anos, a falta sujeita às penas de advertência, repreensão, multa ou suspensão;

    II - em 5 (cinco) anos, a falta sujeita: 1) à pena de demissão ou destituição de função; 2) à cassação da aposentadoria ou disponibilidade.

    § 1º - A falta também prevista como crime na lei penal prescreverá juntamente com este. §2º - O curso da prescrição começa a fluir da data do evento punível disciplinarmente e interrompe-se pela abertura de inquérito administrativo.

  • A falta também prevista como crime na lei penal prescreverá juntamente com este. Assim, se a infração disciplinar praticada pelo servidor público estiver prevista como crime em lei penal, o prazo prescricional será aquele previsto na lei penal. Artigo 57, §1º.

  • Em regra a demissão é aplicado pelo Governador do Estado, mas se tratando do Poder Judiciário, Ministério Público quem iria aplicar a sanção máxima será o chefe do respectivo orgão ( Presidente do TJ ou Procurador Geral de Justiça )

  • DL 220/1975

    Art. 52 - A pena de demissão será aplicada nos casos de:

    I - falta relacionada no art. 40, quando de natureza grave, a juízo da autoridade competente, e se comprovada má fé; 

    Art. 40 - Ao funcionário é proibido: 

    IX - revelar fato ou informação de natureza sigilosa, de que tenha ciência em razão do cargo ou função, salvo quando se tratar de depoimento em processo judicial, policial ou administrativo; 

    Art. 57 - Prescreverá:

    I - em 2 (dois) anos, a falta sujeita às penas de advertência, repreensão, multa ou suspensão;

    II - em 5 (cinco) anos, a falta sujeita:

    1) à pena de demissão ou destituição de função;

    2) à cassação da aposentadoria ou disponibilidade.

    § 1º - A falta também prevista como crime na lei penal prescreverá juntamente com este. 

    ATENÇÃO: quanto a competência para a aplicação da punição, importante observar que esta prova é do MPE-RJ que possui autonomia no estatuto disciplinar de seus membros. Portanto, se faz necessário adequar a resposta a depender da Instituição.

    Neste caso, resposta correta: E

    !!!Ao QC!!!: seria muito importante investir em professores para a correção destas legislações estaduais. Seria um diferencial.

  • No caso, não é o Governador que aplica a demissão no Ministério Público

    PRESCRIÇÃO DAS PENAS:

    2 anos:

    ⇾ advertência, repreensão, multa, suspensão

    5 anos:

    ⇾ demissão, cassação de aposentadoria ou disponibilidade, destituição de função

     

    Atenção: a prescrição começa da data do evento punível e interrompe-se pela abertura de inquérito administrativo.

     

    Obs: a falta prescreve junto com o crime 

    COMPETENTES PARA APLICAR AS PENAS

     

    Governador ( chefe do respectivo poder ): em qualquer caso + privativamente demissão, cassação de aposentadoria ou disponib.

    Secretários de Estado: qualquer caso, menos privativas do governador. (Houve inquérito? secretário de Estado de Administração)

    Dirigentes de unidades admin: advertência, repreensão, suspensão até 30 dias ou multa. (Houve inquérito? secretário de Estado de Administração)

     

    Destituição de função: aplicada por quem houver designado.

  • As penas de demissão em geral prescrevem em 5 anos, A exceção fica a cargo de crimes

  • Senhoooor!!!!!!

    Em 19/08/21 às 18:31, você respondeu a opção B.

    !

    Você errou!Em 16/08/21 às 21:21, você respondeu a opção C.

    !

    Você errou!Em 11/08/21 às 16:44, você respondeu a opção A.

    !

    Você errou!Em 06/05/21 às 20:36, você respondeu a opção C.

    !

    Você errou!Em 14/04/21 às 19:48, você respondeu a opção D.

    !

    Você errou!Em 22/02/21 às 21:15, você respondeu a opção C.

    !

    Você errou!Em 29/01/21 às 16:30, você respondeu a opção C.

    !

    Você errou!

  • Realmente não sabia!!!! Fui direto no GOVERNADOR rs

  • Pessoal, quem for prestar TJ RJ aí, chama no número aí, por favor. Sou de Sampa, mas não conheço o RIo. Tel: 9 6283-3225


ID
3191323
Banca
FGV
Órgão
MPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação do Ministério Público
Assuntos

Maria, servidora pública ocupante do cargo de Técnico do Ministério Público do Rio de Janeiro, está lotada na secretaria de uma Promotoria de Tutela Coletiva. Diariamente, o órgão de execução recebe solicitações dos interessados de cópias e impressões de documentos, processos e procedimentos relacionados s atividades finalísticas ministeriais.

Em se tratando de documento não sigiloso, a Resolução GPGJ nº 2.198/2018 que trata da matéria estabelece que:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra D

    Resolução GPGJ nº 2.198/2018

    Art. 9. § 1º - É permitida a utilização de câmeras fotográficas, equipamentos portáteis de digitalização ou dispositivos similares, nas dependências do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro, para a obtenção de cópias digitais de documentos, sem custo ao interessado.


ID
3191326
Banca
FGV
Órgão
MPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação do Ministério Público
Assuntos

Márcio é Técnico do Ministério Público do Rio de Janeiro e está lotado na Secretaria da Central de Inquéritos.

No cumprimento de suas funções administrativas, de acordo com o que estabelece a Resolução Conjunta GPGJ/CGMP nº 11/2012 (que regulamenta a rotina e o funcionamento das secretarias das Promotorias de Justiça), Márcio deverá:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra D

    Art. 10 - As determinações do Promotor de Justiça aos servidores deverão ser cumpridas no prazo de até 05 (cinco) dias úteis, ressalvados os casos urgentes.


ID
3191329
Banca
FGV
Órgão
MPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação do Ministério Público
Assuntos

O Modelo de Governança do Planejamento Estratégico do MPRJ consiste no conjunto de mecanismos que asseguram a formulação e a consecução da estratégia, bem como o monitoramento das ações institucionais, com a finalidade de garantir a concretização dos objetivos pretendidos e a prestação de contas de sua atuação com transparência, eficiência e equidade.

De acordo com a Resolução GPGJ nº 2.126/2017, que dispõe sobre a matéria, tal modelo de governança:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra B

    Art. 4º - O Modelo de Governança do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro é norteado pelas seguintes premissas:

    II - participação popular na elaboração e na revisão do plano estratégico, com a realização periódica de audiências públicas de caráter consultivo;


ID
3191332
Banca
FGV
Órgão
MPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação do Ministério Público
Assuntos

O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro, após regular processo licitatório, celebrou contrato administrativo com sociedade empresária para aquisição de determinados materiais de escritório. O Órgão Gestor Patrimonial do MPRJ, verificando que os bens entregues não correspondiam com exatidão ao que foi comprado e apresentavam problemas qualitativos, tentou junto ao fornecedor a regularização da entrega para efeito de aceitação.

De acordo com a Portaria SGMP nº 560/2018, que dispõe sobre a gestão de bens permanentes no MPRJ, a não correção ou reposição dos materiais entregues pelo contratado enseja a:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra C

    Art. 18 - Quando o bem não corresponder com exatidão ao que foi comprado, ou ainda, apresentar problemas quantitativos ou qualitativos, o Órgão Gestor Patrimonial providenciará junto ao fornecedor a regularização da entrega para efeito de aceitação, observando-se os prazos estabelecidos.

    §1º - O não atendimento pelo fornecedor à determinação de reposição ou correção dos materiais entregues, assim como o descumprimento dos prazos, ensejarão a instauração de procedimento próprio para apurar tal conduta, que poderá implicar a aplicação das sanções administrativas correspondentes, previstas na legislação e no instrumento contratual


ID
3191335
Banca
FGV
Órgão
MPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Promotor de Justiça de Tutela Coletiva, no bojo de inquérito civil público e visando à sua instrução, expediu ofício ao Secretário Municipal de Administração, mediante entrega pessoal via Oficial do Ministério Público, requisitando remeter relação nominal de todos os servidores ocupantes de cargo em comissão daquela pasta. Ao chegar na repartição municipal, o Oficial do MP João realizou a entrega do ofício em mãos ao destinatário, obtendo o respectivo recibo de entrega.

Em seguida, verificando que a planilha requisitada pelo Promotor no ofício estava sobre a mesa do agente municipal, João promoveu coercitivamente a imediata apreensão do documento, não obstante a negativa do Secretário. Em verdade, como comprovado pelo Secretário, o objetivo do Oficial do MP não era adiantar o cumprimento da requisição, e sim retaliá-lo, por ser seu antigo desafeto.

Nesse caso, o ato administrativo de apreensão do documento praticado por João é:

Alternativas
Comentários
  • Letra E

    Vício de excesso de poder, pois o agente age fora dos limites de suas atribuições legais.

    E vício de finalidade, pois o agente público até age dentro de suas competências, mas pratica o ato visando a um fim diverso daquele previsto em lei.

    Em caso de dúvida esse resumo deve ajudar ↓

    Vícios de competência

    i) Excesso de poder → o agente age fora dos limites de suas atribuições legais.

    Ex: autoridade que seria competente para aplicar a pena de suspensão a um servidor público, aplica a de demissão, para a qual era incompetente.

    Possibilidade de convalidação?

    Regra geral, sim.

    Exceções: incompetência em razão da matéria e competência exclusiva.

    ii) Usurpação de função → o agente nunca foi investido em cargo, emprego ou função. Não possui sequer vínculo jurídico-funcional com a Administração. Conduta constitui crime (art. 328 do CP).

    Consequência: ato é inexistente.

    Para fins de responsabilização civil, não são imputáveis à Administração Pública.

    Não se aplica a teoria da aparência → seus efeitos não serão validados mesmo em relação a terceiros de boa-fé

    iii) Função de fato → o agente foi investido em cargo, emprego ou função. Porém, há alguma ilegalidade no procedimento de investidura.

    Ex: não preenche os requisitos do cargo (idade mínima, grau de escolaridade, etc).

    Consequência: ato é válido (ou, ao menos, seus efeitos são validados em relação a terceiros de boa-fé)

    Para fins de responsabilização civil, são imputáveis à Administração Pública.

    Aplica-se a teoria da aparência (fundamentos: boa-fé dos administrados, princípios da segurança jurídica e da proteção à confiança legítima, presunção de legitimidade dos atos administrativos).

    Vício de Finalidade: desvio de finalidade (ou desvio de poder) → o agente público até age dentro de suas competências, mas pratica o ato visando a um fim diverso daquele previsto em lei.

    Ex. 1: servidor que comete uma indisciplina e que é removido ex officio como forma de punição; note-se: o servidor em questão realmente praticou uma infração administrativa, de modo que deveria, de fato, ser punido. A autoridade que removeu era a competente para adotar tal providência. No entanto, o ato utilizado – remoção – não se presta a essa finalidade (punir), e sim tem por objetivo proporcionar uma melhor reorganização dos recursos humanos dentro da Administração Pública. Assim sendo, mesmo que, eventualmente, o órgão para o qual o servidor tenha sido removido esteja apresentando uma carência em seus quadros funcionais, o ato terá sido praticado em desvio de finalidade/poder. Será um ato nulo.

  • BIZU:

    Excesso de poder é vício na COMPETÊNCIA - CEP.

    Desvio de poder vicia a FINALIDADE - FDP.

  • Finalidade é o resultado desejado na prática. Deve sempre ser pública, sob pena de desvio de finalidade. O ato terá vício se for praticado com finalidade diversa da prevista em lei, ou na busca de interesse particular.

    Nesses casos, há DESVIO DE PODER ou DESVIO DE FINALIDADE, que é elemento vinculado, logo, não é possível convalidação.

    Abuso de poder é gênero, do qual são espécies:

    a) excesso de poder: quando o agente atua além da sua competência legal. Vício de COMPETÊNCIA.

    b) desvio de poder (ou de finalidade): quando o agente atua contrariamente ao interesse público.Vício de FINALIDADE.

  • Vamos por partes...

    I) Entender o caso é um pouco complexo, rs, mas se atentarmos ao que é dito no final dá para marcar sem dilemas..

    " o objetivo do Oficial do MP não era adiantar o cumprimento da requisição, e sim retaliá-lo, por ser seu antigo desafeto."

    Este é um exemplo clássico de abuso de poder.

    Não esqueça que Abuso de poder é um gênero que se divide em:

    Desvio de poder: Finalidade diversa ao ato.

    Excesso de poder: Agente age além da sua competência/ extrapolando-a.

    Sucesso, Bons estudos, Nãodesista!

  • Questão bem fácil!!!

  • Em resumo, o oficial agiu com excesso de poder ao pegar o documento da mesa do agente municipal sem autorização para isso, uma vez que sua função era apenas entregar o ofício (não havia pedido de busca e apreensão), assim, extrapolou sua competência para o ato.

    Há também desvio de finalidade quando a questão fala que o motivo não era adiantar o cumprimento do oficio e sim retaliá-lo.

    Tanto excesso de poder (competência) como desvio de finalidade são espécies do gênero abuso de poder.

  • GABARITO: E

    Excesso de poder é vício na COMPETÊNCIA - CEP.

    Desvio de poder vicia a FINALIDADE - FDP.

    Fonte: Dica do colega Victor Yago

  • A questão indicada está relacionada com o ato administrativo.

    • Ato administrativo: 

    Segundo Moreira Neto (2016) o ato administrativo pode ser entendido como a "manifestação unilateral de vontade da administração pública que tem por objeto constituir, declarar, confirmar, alterar ou desconstituir uma relação jurídica, entre elas e os administrados ou entre seus próprios entes, órgãos e agentes". 
    • Atributos, características ou prerrogativas dos atos administrativos: 

    Conforme indicado por Dias et. al (2016) são características, atributos ou prerrogativas dos atos administrativos: Presunção de legitimidade ou veracidade; Autoexecutoriedade; Tipicidade e Imperatividade. Lembre-se da "PATI" - (iniciais de cada atributo).
    A) ERRADO, uma vez que houve desvio de poder, pois o agente não objetivava adiantar o cumprimento da requisição, e sim, retaliá-lo, por se tratar de seu desafeto. O ato é inválido. 
    B) ERRADO, tendo em vista que aconteceu desvio de poder, já que o agente não objetivava adiantar o cumprimento da requisição, e sim, retaliá-lo, por se tratar de seu desafeto. O ato é inválido. 

    C) ERRADO, já que ocorreu excesso de poder e desvio de poder. 

    D) ERRADO, pois ocorreu excesso de poder e desvio de poder. O vício quanto ao objeto acontece nos casos em que o objeto é materialmente impossível ou o objeto é juridicamente impossível (MAZZA, 2013). 
    E) CERTO, segundo Di Pietro (2018) o ato administrativo pode apresentar vícios quanto ao sujeito em duas categorias - incompetência e incapacidade. Salienta-se que os principais vícios quanto à competência são: usurpação de função, excesso de poder e função "de fato". O excesso de poder acontece quando o agente público excede os limites de sua competência. O desvio de poder, por sua vez, ocorre quando o agente pratica o ato com finalidade diferente da que acontece implícita ou explicitamente da lei. 
    Referências: 

    DIAS, Licínia Rossi Correia. et. al. Direito Administrativo: nível superior. São Paulo: Saraiva, 2016. 
    DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. 31 ed. Rio de Janeiro: Forense, 2018. 
    MAZZA, Alexandre. Manual de Direito Administrativo. 13 ed. São Paulo: Saraiva, 2013. 
    MOREIRA NETO, Diogo Figueiredo. Curso de Direito Administrativo. 16 ed. Rio de Janeiro: Forense, 2016

    Gabarito: E 
  • (Cespe AJAA/STJ/2018) O abuso de poder pode ocorrer tanto na forma comissiva quanto na omissiva, uma vez que, em ambas as hipóteses, é possível afrontar a lei e causar lesão a direito individual do administrado.

    ABUSO DE PODER (Gênero)

    DESVIO DE PODER = DESVIO DA FINALIDADE

    -o agente atua dentro de SUA ESFERA DE COMPETÊNCIA, porém com finalidade contrária ao que a lei que determinou ou autorizou. 

     EXCESSO DE PODER =  EXCEDE A COMPETÊNCIA

     - o agente público atua fora dos limites de sua esfera de competência; 

  • gab E

    abuso de poder na modalidade excesso de poder (vício de competência). e ele tinha uma finalidade errada também. (abuso de poder, modalidade desvio)

  • ABUSO DE AUTORIDADE >>> CRIME

    ABUSO DE PODER >>> VÍCIO DO ATO ADMINISTRATIVO

  • Excesso de poder. Lembre se da competência.

    Abuso de poder. Existe competência, mas desvia sua finalidade.

  • Um exemplo de desvio de finalidade: quando um chefe do poder executivo substitui o chefe de polícia de seu respectivo ente federativo (PF no caso da União ou Polícia Civil no caso dos Estados) para blindar seus parentes que são alvo de investigações.

    Fique claro que é só um exemplo, sem qualquer fim político.

    Bons Estudos!

  • Questão bem típica da FGV: apresenta um caso enorme, cheio de palavras extensas para cobrar somente uma vertente de um conceito simples, que nesse caso foi abuso de poder. Nesse caso, houve desvio de finalidade (pois o objetivo do oficial era pessoal e não o interesse público), bem como houve excesso de poder (pois excedeu sua competência).

  • Thiago ago e quando não se vota num candidato, mas se recebe o auxílio emergencial e faz uso dos benefícios realizados por este?

  • CEP: Competência - Excesso de Poder

    FDP: Finalidade - Desvio de Poder

  • Tá na cara que se trata de abuso do poder.

    No caso, verifica-se que houve excesso de poder (apreendeu o documento) e desvio de poder (desvirtuou a finalidade do ato, dando-lhe caráter predominantemente pessoal).

  • Quando li desafeto ja pensei em desvio de finalidade.
  • acertei por exclusão e identificando as possíveis li e reli com calma com objetivo de não voltar mais a essa questão e acertei

  • GABARITO: E

    No caso, resta claro a existência do ABUSO DE PODER. Tal vício, conforme a doutrina, é manifesto pelo EXCESSO DE PODER (quando o ato praticado extrapola a competência) ou DESVIO DE PODER (quando o ato é praticado com finalidade outra que a legal).

  • quÊ???

  • FGV ADM abuso de poder

    Copiando anotar

    Excesso de poder = vício na COMPETÊNCIA (CEP)

    Desvio de poder = vício na FINALIDADE (FDP)

    ABUSO DE AUTORIDADE - CRIME

    ABUSO DE PODER - VÍCIO DO ATO ADMINISTRATIVO

  • GABARITO: LETRA E

    Não tinha competência (excesso de poder) e desviou a finalidade por motivo pessoal (desvio de poder)

  • LETRA E

    A) ERRADO, uma vez que houve desvio de poder, pois o agente não objetivava adiantar o cumprimento da requisição, e sim, retaliá-lo, por se tratar de seu desafeto. O ato é inválido. 

    B) ERRADO, tendo em vista que aconteceu desvio de poder, já que o agente não objetivava adiantar o cumprimento da requisição, e sim, retaliá-lo, por se tratar de seu desafeto. O ato é inválido. 

    C) ERRADO, já que ocorreu excesso de poder e desvio de poder. 

    D) ERRADO, pois ocorreu excesso de poder e desvio de poder. O vício quanto ao objeto acontece nos casos em que o objeto é materialmente impossível ou o objeto é juridicamente impossível (MAZZA, 2013). 

    E) CERTO, segundo Di Pietro (2018) o ato administrativo pode apresentar vícios quanto ao sujeito em duas categorias - incompetência e incapacidade. Salienta-se que os principais vícios quanto à competência são: usurpação de função, excesso de poder e função "de fato". O excesso de poder acontece quando o agente público excede os limites de sua competência. O desvio de poder, por sua vez, ocorre quando o agente pratica o ato com finalidade diferente da que acontece implícita ou explicitamente da lei. 

  • ESPECIES

    Excesso de poder: O excesso de poder acontece quando o agente público excede os limites de sua competência. É UM vício de competência ou de proporcionalidade. Ex: interdição de mercado por ter dois pacotes de biscoito vencidos (desproporcional: poderia impor a penalidade de destruição dos produtos impróprios).

    O AGENTE É COMPETENTE , MAS ATUA DE FORMA DESPROPORCIONAL

    Desvio de poder: O desvio de poder, por sua vez, ocorre quando o agente pratica o ato com finalidade diferente da que acontece implícita ou explicitamente da lei.                                                        É UM Vício de finalidade (desvio de finalidade). Ex: desapropriação para beneficiar ou prejudicar alguém; remoção de servidor para puni-lo.

    ATO PRATICADO FORA DA FINALIDADE LEGAL

    Abuso de poder (gênero) possui 2 espécies:

    • Excesso de poder
    • Desvio de Poder (desvio de finalidade)

     

    CEP ---> Competência - Excesso de Poder

    FDP ---> Finalidade - Desvio de Poder

    Ele pode fazer isso? (Praticar o ato)

    SIM – ABUSO/DESVIO

    NÃO – EXCESSO

     

    EM SUMA,

    Desvio de poder: Vício de finalidade (também denominado desvio de finalidade). O agente pratica Ato administrativo para o qual tem competência, contudo, com o objetivo de atingir finalidade genérica diversa do interesse público.

    Excesso de Poder: Vício de competência. Ao praticar o Ato administrativo, o agente público extrapola os limites de sua competência.

  • O abuso de poder apresenta-se em duas vertentes

    EXCESSO DE PODER: Agente age fora dos limites de suas atribuições legais

    DESVIO DE PODER: FINALIDADE DIVERSA DO ATO

     

    Excesso de poder é vício na COMPETÊNCIA - CEP.

    Desvio de poder vicia a FINALIDADE - FDP.

  • #EXCESSO DE PODER >> Vício de competência.

    O agente pratica um determinado ato sem que tenha competência para tal.

    CEP: Competência - Excesso de Poder

    #DESVIO DE PODER >> Vício de finalidade.

    O agente pratica um determinado ao com finalidade diversa daquela estipulada pela lei para o referido ato.

    FDP: Finalidade - Desvio de Poder

  • O examinador conta uma história enorme só para, no final, dizer que um ato foi praticado com:

    • Excesso de poder: pois o agente (João) excedeu os limites de sua competência estabelecida em lei, quando promoveu coercitivamente a imediata apreensão do documento. É um vício relacionado ao elemento competência dos atos administrativos; e 

    • Desvio de poder: pois o agente (João) praticou ato contrário à finalidade explícita ou implícita na lei que determinou ou autorizou a sua atuação, quando ficou claro que seu objetivo não era adiantar o cumprimento da requisição, e sim fazer retaliação a seu antigo desafeto. Trata-se de vício relacionado ao elemento finalidade dos atos administrativos.

    Por isso, o ato é inválido, isto é, o ato não respeitou, em sua formação, todos os requisitos legais relativos aos elementos dos atos administrativos (competência, finalidade, forma, motivo e objeto). E ele é inválido por abuso de poder, que é gênero e se desdobra em duas categorias: excesso de poder e desvio de poder. 

    Gabarito: alternativa “e”

    • Meu Deus, cara, por que essa banca faz umas questões tão extensas assim. Imagina tu com 100 questões desse tipo e mais uma redação em 5h30 de prova.
  • GABARITO LETRA E

    Promotor solicita que Oficial do MP entregue oficio a um secretário, o Oficial entrega, porém ver as informações em cima da mesa do secretário, desse modo, coercitivamente, apreende o documento (Excesso de poder, já que não tem competência para apreender coercitivamente o documento) Além disso, o Secretário prova que o objetivo do Oficial do MP não era agilizar o cumprimento do ofício do promotor, mas de alguma forma se vingar contra o Secretário que é seu antigo desafeto. (Desvio de poder, já que o ato não tem interesse público). Dessa forma, o ato se tornou inválido por abuso de poder (excesso de poder + desvio de poder).

  • GAB: LETRA E

    Complementando!

    Fonte: Prof. Herbert Almeida

    Na situação narrada, João agiu com abuso de poder, já que não era a autoridade competente para realizar eventuais apreensões de documentos, e se desviou da finalidade do ato, ao pratica-lo para atingir seu desafeto.

    ===

    PRA  AJUDAR:

    • Desvio de poder ⇰ decorre de vício no elemento finalidade, e 

    • Excesso de poder decorre de vício no elemento competência 

  • ´´em mão``

  • questão sem pé nem cabeça

  • imagina a m..erda de filme que sairia se os examinadores da fgv resolvessem virar roteiristas...

    historinha confusa essa

  • o oficial agiu com excesso de poder, ou seja, ultrapassou a capacidade de suas atribuições sendo um vício de competência (sujeito) e em desvio de poder ou finalidade que é um vício na finalidade

  • ABUSO DE PODER é gênero, comportando duas espécies:

    EXCESSO DE PODER: o agente não tem COMPETÊNCIA para praticar o ato;

    DESVIO DE PODER: a FINALIDADE do ato não atende ao interesse público.


ID
3191338
Banca
FGV
Órgão
MPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

João se aposentou há dois anos no cargo de Analista do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro. Em 2019, desejando ocupar outro cargo público, João foi aprovado em novo concurso público para o cargo efetivo de Oficial do MP na mesma instituição e deseja a percepção simultânea dos proventos de aposentadoria do cargo de Analista do MP com a remuneração do novo cargo de Oficial do MP.

De acordo com o texto constitucional, João:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: E!

    [CF] Art. 37, § 10. É vedada a percepção simultânea de proventos de aposentadoria decorrentes do art. 40 ou dos arts. 42 e 142 com a remuneração de cargo, emprego ou função pública, ressalvados os cargos acumuláveis na forma desta Constituição, os cargos eletivos e os cargos em comissão declarados em lei de livre nomeação e exoneração.  

    A acumulação de cargos está prevista no inciso XI do artigo 37: XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI: a) a de dois cargos de professor; b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico; c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas;

  • Gabarito letra E questão muito boa
  • E. não poderá receber a percepção simultânea remuneratória pretendida, ressalvados os cargos acumuláveis na forma da Constituição, os cargos eletivos e os cargos em comissão. correta

    art. 37

    § 10. É vedada a percepção simultânea de proventos de aposentadoria decorrentes do art. 40 ou dos arts. 42 e 142 com a remuneração de cargo, emprego ou função pública, ressalvados os cargos acumuláveis na forma desta Constituição, os cargos eletivos e os cargos em comissão declarados em lei de livre nomeação e exoneração.  

  • Aposentadoria + Remuneração = só se for ECA

    E - Eletivo

    C - Comissão

    A - Acumuláveis

  • Aposentadoria + Remuneração = só se for ECA

    E - Eletivo

    C - Comissão

    A - Acumuláveis --> a) a de dois cargos de professor; b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico; c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas;

  • Gabarito (E)

    Pelo visto, por ser um cargo de Analista (desde que não seja genérico, ou seja, cargo de analista sem especialidade) é considerado um cargo científico. Portanto ele se encaixaria na alínea B. Porém, como o segundo cargo não é o de professor, há vedação expressa no Art. 37 da CF.

    XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI:

    a) a de dois cargos de professor;       

    b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico;     

    c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas;     

  • Você pode ler, reler e etc, mas a banca, quando coloca o advérbio correto apenas duas vezes (NÃO poder acumular) e o incorreto três vezes, eu sempre marco esperando um "você errou". kkkkk

  • GABARITO LETRA E

     Art. 37. **§ 10. É vedada a percepção simultânea de proventos de aposentadoria decorrentes do art. 40 ou dos arts. 42 e 142 com a remuneração de cargo, emprego ou função pública, ressalvados os cargos acumuláveis na forma desta Constituição, os cargos eletivos e os cargos em comissão declarados em lei de livre nomeação e exoneração.

    DICA!

    --- > Cargos públicos que podem ser acumulado com proventos de aposentadoria.

    > cargos eletivos / cargos em comissão/ cargos acumuláveis na forma desta Constituição.

  • Acumulação para os inativos:

    Só se acumulável na ativa

    1 aposentadoria + 1 aposentadoria

    1 aposentadoria + 1 cargo efetivo

    Acumulação livre:

    1 aposentadoria + 1 cargo em comissão

    1 aposentadoria + 1 cargo eletivo

  • Como vamos saber se o cargo de analista não é acumulável com o de oficial?

  • LETRA E

    Segundo o art. 37, § 10 da CF, é vedada a percepção simultânea de proventos de aposentadoria decorrentes do art. 40 ou dos arts. 42 e 142 com a remuneração de cargo, emprego ou função pública, ressalvados os cargos acumuláveis na forma desta Constituição, os cargos eletivos e os cargos em comissão declarados em lei de livre nomeação e exoneração.

    Portanto, apenas nas hipóteses do inciso XVI do art. 37 é que o servidor poderia acumular suas aposentadorias: a) a de dois cargos de professor; b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico; e c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas.

    Resumindo em uma frase, “o que vale na ativa, vale na inatividade”.

  • Algumas considerações a respeito do tema:

    Aposentados Pelo Setor Privado

    Aposentados pela iniciativa privada podem prestar concurso público, já que a lei permite que a aposentadoria do INSS seja acumulada com a aposentadoria própria de servidores públicos.

    Aposentados Pelo Setor Público

    Aqueles que são funcionários públicos aposentados, não podem acumular os rendimentos de aposentadoria de dois cargos. Com exceção à regra da proibição da acumulação, só poderá acumular dois rendimentos, de uma aposentadoria e uma nova remuneração, se estiver dentro das exceções constitucionais. Quais sejam:

    Aposentadoria + Remuneração = só se for ECA

    E - Eletivo

    C - Comissão

    A - Acumuláveis

    OBS: No entanto se o aposentado era empregado público, ou seja, contava com relação de natureza celetista, significa que a aposentadoria está vinculada ao Regime Geral de Previdência Social (INSS). Ou seja, um aposentado em cargo público não pode, como regra, prestar concurso para outro cargo e tampouco para emprego público. Porém, um aposentado de emprego público com vínculo celetista pode prestar concurso sem qualquer restrição.

    Abraços e bons estudos


ID
3191341
Banca
FGV
Órgão
MPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

O Oficial do Ministério Público Fernando recebeu vantagem econômica direta, consistente em vinte mil reais em espécie, para omitir ato de ofício e providência a que estava obrigado a fazer no exercício da função. Ao cumprir diligência intimatória, Fernando aceitou receber a citada propina de Fernanda, pessoa que deveria ser intimada e, em troca, lançou certidão informando que não a intimou por não tê-la localizado.

No caso em tela, conforme estabelecido na Lei nº 8.429/92:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: D!

    Lei 8.429/92: Art. 3° As disposições desta lei são aplicáveis, no que couber, àquele que, mesmo não sendo agente público, induza ou concorra para a prática do ato de improbidade ou dele se beneficie sob qualquer forma direta ou indireta.

    Nos termos desse artigo, mesmo que Fernanda não exerça cargo, emprego ou função pública, ela será responsabilizada por ter agido, junto com Fernando, para que a improbidade acontecesse.

    Tipo de improbidade: trata-se de enriquecimento ilícito, nos termos do artigo 9º, inciso X da lei.

    Art. 9° Constitui ato de improbidade administrativa importando enriquecimento ilícito auferir qualquer tipo de vantagem patrimonial indevida em razão do exercício de cargo, mandato, função, emprego ou atividade nas entidades mencionadas no art. 1° desta lei, e notadamente: X - receber vantagem econômica de qualquer natureza, direta ou indiretamente, para omitir ato de ofício, providência ou declaração a que esteja obrigado;

    Se algum colega encontrar algum erro no meu comentário, por favor, avisem por mensagem para que eu corrija ou apague, para evitar prejudicar os demais colegas. Obrigada e bons estudos.

  • Questão tranquila. Quando se fala em receber grana, está enriquecendo. Ambos respondem por improbidade, pois mesmo não sendo agente público, concorreu para a prática do ato.

  • A questão indicada está relacionada com a Lei nº 8.429 de 1992.

    • Atos de improbidade administrativa:

    - Art. 9º - Vantagem patrimonial ou não do agente público; dolo; penas - art. 12, I, da Lei nº 8.429 de 1992. 
    - Art. 10 - Lesão ao erário; dolo ou culpa; penas - art. 12, II, da Lei nº 8.429 de 1992.
    - Art. 10 - A Concessão ou aplicação indevida de benefício financeiro ou tributário; dolo; penas art. 12, IV, da Lei nº 8.429 de 1992. 
    - Art. 11 - Violação aos princípios; dolo; penas - art. 12, III, da Lei nº 8.429 de 1992. 

    • Sujeito passivo - quem pode sofrer ato de improbidade administrativa:

    Segundo Dias et al. (2018) as vítimas do ato de improbidade encontram-se indicadas no art. 1º, caput e parágrafo único, da Lei nº 8.429 de 1992. 
    • Sujeito ativo - quem pode praticar ato de improbidade administrativa:

    Para Dias et al. (2018) o sujeito ativo pode ser próprio ou impróprio.

    - Sujeito ativo próprio: agente público. Art. 2º, da Lei nº 8.429 de 1992. Aquele que pratica o ato e exerce a função pública, de forma temporária ou permanente, com ou sem remuneração. 
    - Sujeito ativo impróprio: particular sem vínculo. Art. 3º, da Lei nº 8.429 de 1992. Aquele que concorre, induz ou se beneficia dos atos praticados pelos agentes. Terceiros beneficiários, participantes. Salienta-se que pode ser punida a pessoa jurídica como sujeito impróprio. 
    A) ERRADO, uma vez que tanto Fernando quanto Fernanda devem ser responsabilizados pela prática do ato de improbidade. O sujeito ativo engloba o agente público e o particular sem vínculo.

    B) ERRADO, tendo em vista que os dois cometeram o crime tipificado no art. 9º, X, da Lei nº 8.429 de 1992. "Art. 9º Constitui ato de improbidade administrativo importando enriquecimento ilícito auferir qualquer tipo de vantagem patrimonial indevida em razão do exercício do cargo, mandato, função, emprego ou atividade nas entidades mencionadas no art. 1º, desta lei, e notadamente". 
    C) ERRADO, já que a Lei nº 8.429 de 1992 se aplica tanto ao agente público quanto ao particular sem vínculo. 

    D) CERTO, com base no art. 2º e art. 3º, da Lei nº 8.429 de 1992. 

    E) ERRADO, uma vez que Fernando é sujeito ativo próprio - art. 2º - e Fernanda é sujeito ativo impróprio - art. 3º - da Lei nº 8.429 de 1992. O ato de improbidade administrativa praticado por eles é o tipificado no art. 9º, X, da Lei nº 8.429 de 1992.
    Referência:

    DIAS, Licínia Rossi Correia.; HEINEN, Juliano.; ROCHA, Marcelo Hugo da. Nível superiordireito administrativo. São Paulo: Saraiva, 2016. 

    Gabarito: D
  • DICA DE OURO: LER AS TESES STJ EDIÇÃO N. 38 / 40: IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA – i E II

    NÃO HÁ LITISCONSÓRCIO PASSIVO NECESSÁRIO

                                               Pode haver LITISCONSÓRCIO FACULTATIVO

    -     Pode haver LITISCONSÓRCIO FACULTATIVO.    NÃO HÁ LITISCONSÓRCIO PASSIVO NECESSÁRIO

    PODE FACULTATIVO            Na ação de improbidade administrativa, é possível a formação de litisconsórcio ..... entre agente público e particular que tenha sido beneficiado do ato ímprobo, hipótese em que o mesmo regime prescricional será aplicado para ambos.

    NÃO PODE NECESSÁRIO                     Embora não haja litisconsórcio passivo necessário entre o agente público e os terceiros beneficiados com o ato ímprobo, é inviável que a ação civil por improbidade seja proposta exclusivamente contra os particulares, sem concomitante presença do agente público no polo passivo da demanda.

     

    João e Pedro responderão por DANO = LESÃO = PREJUÍZO ao patrimônio público;

    Art. 9-        Enriquecimento Ilícito ->     SOMENTE DOLO e ESPECÍFICO   

    -    independente de DANO  Art. 12 c/c Art. 9º  SALVO nos casos de ressarcimento integral do ano, quando houver. 

    Art. 10-         LESÃO = DANO = PREJUÍZO ao erário ->     Dolo ou CULPA / Ação ou Omissão

                   - EXIGE DANO e Prescinde de DOLO       

    Art. 11-         Atos que atentam contra os princípios =   SOMENTE DOLO / Ação ou Omissão

                          SÓ DOLO, SÓ DOLO GENÉRICO

                   -            INDEPENDENTE DE DANO ou LESÃO

                  -            NÃO HÁ PERDA DOS BENS ou VALORES ACRESCIDOS ILICITAMENTE

  • Acreditava que improbidade administrativa era cometida somente pela administração, agora, vejo que particular também comete.

  • Quando pensar em desistir, lembre-se do que te trouxe até aqui...

    Não tá sendo fácil pra vc, pq na realidade, nunca foi fácil pra ninguém!

    “Mas a sabedoria que do alto vem é, primeiramente pura, depois

    pacífica, moderada, tratável, cheia de misericórdia e de bons frutos,

    sem parcialidade, e sem hipocrisia.” (Tiago 3:17)

    Leia a Bíblia

  • Particular não comete ato de improbidade sozinho, mas quando concorre, induz ou se beneficia em conluio com AGENTE PÚBLICO, fica sujeito às penalidades da LIA.

  • e na área penal? ele acho que responderá por corrupção passiva 317 cp e ela corrupção ativa 333 cp.

  • Gabarito: D

    Principais Regras da Lei de Improbidade com base nas questões que já respondi:

    Denunciação Caluniosa: Todos aqueles que querem denunciar o agente público por achar que ele está comentando ato de improbidade, a estas pessoas terão: Detenção de 6 a 10 meses e multa.

    Sujeito Ativo: Aquele que pratica ou vai responder pelo ato de improbidade. São eles: Agente público (até o estagiário responde – basta você ter um pedacinho do seu dedo dentro da administração pública), os herdeiros até o limite da herança e o particular (Lembre-se, o particular sozinho não responde, ele tem que ter coagido alguém do serviço público ou ter um mínimo de vínculo com a administração)

    Atos de Improbidade: Art 9 (Enriquecimento Ilícito), Art 10 (Dano ao Erário) e Art 11 (Ferir os princípios da administração pública). Lembre-se, todos eles podem ser dolosos, exceto o dano ao erário que pode ser doloso ou culposo. Em relação aos artigos, não decorem, pois, as bancas colocam exemplos do dia a dia para vocês interpretarem. Geralmente os casos são: Art 9 (Você usar/utilizar/perceber vantagem econômica), Art 10 (Fraudes em licitações, vender imóvel abaixo do valor de mercado ou alugar acima do valor e permitir outra pessoa que se enriqueça ilicitamente) e Art 11 (Fraudes em concursos públicos, falta de prestação de contas, desrespeito a lei de acessibilidade etc).

    Penas dos Atos de Improbidade: Existe um joguinho que eu sempre faço e vocês podem encontrar na internet, ou se preferir, eu posso encaminhar (basta falar comigo no privado no perfil). Mas os principais que vocês devem lembrar são: Suspensão dos Direitos Públicos (8 a 10, 5 a 8 e 3 a 5 para cada artigo 9,10 e 11) e Multas (Até 3x, Até 2x e Até 100x), que são os mais cobrados.

    Declaração de Bens: Deve ser mantida atualizada. Declara-se tudo, exceto utensílios domésticos, como talheres. A não declaração ou falsa declaração implica em demissão a bem do serviço público (Não é exoneração).

    FICA A DICA PESSOAL: Estão precisando de planejamento para concursos? Aulas de RLM SEM ENROLAÇÃO? Entre em contato comigo e acessem tinyurl.com/DuarteRLM .Lá vocês encontraram materiais produzidos por mim para auxiliar nos seus estudos. Inclusive, acessem meu perfil e me sigam pois tem diversos cadernos de questões para outras matérias, como português e direito constitucional. Vamos em busca da nossa aprovação juntos !!

  • Particular em conluio com agente público pode cometer ato de improbidade, sozinho jamais.

    GAB LETRA D


ID
3191344
Banca
FGV
Órgão
MPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A Lei nº 9.784/99 regula o processo administrativo no âmbito da Administração Pública Federal e pode ser aplicada de forma subsidiária a Estados e Municípios quando não houver lei local para tratar da matéria.

Ao dispor sobre a comunicação dos atos dos processos administrativos, a citada lei estabelece que a intimação:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: E!

    a) Art. 26, §2: A intimação observará a antecedência mínima de três dias úteis quanto à data de comparecimento.

    b) Art. 27. O desatendimento da intimação não importa o reconhecimento da verdade dos fatos, nem a renúncia a direito pelo administrado.

    c) Art. 26, § 5o As intimações serão nulas quando feitas sem observância das prescrições legais, mas o comparecimento do administrado supre sua falta ou irregularidade.

    d) Art. 26, §3: A intimação pode ser efetuada por ciência no processo, por via postal com aviso de recebimento, por telegrama ou outro meio que assegure a certeza da ciência do interessado.

    e) Art. 28. Devem ser objeto de intimação os atos do processo que resultem para o interessado em imposição de deveres, ônus, sanções ou restrição ao exercício de direitos e atividades e os atos de outra natureza, de seu interesse.

  • Gabarito: E

    Art. 28. Devem ser objeto de intimação os atos do processo que resultem para o interessado em imposição de deveres, ônus, sanções ou restrição ao exercício de direitos e atividades e os atos de outra natureza, de seu interesse.

  • Prazos importantes da Lei n. 9.784:

    a) Prática de atos sem disposição específica: 05 dias. 

    b) Intimação: antecedência mínima de 03 dias.

    c) Parecer de órgão consultivo: 15 dias.

    d) Manifestação do interessado depois de encerrada a instrução: 10 dias.

    e) Decidir processo administrativo: 30 dias. 

    f) Reconsideração da decisão: 05 dias. 

    g) Interposição se recurso administrativo: 10 dias.

    h) Decidir recurso administrativo: 30 dias. 

  • A questão indicada está relacionada com a Lei nº 9.784 de 1999.

    • Processo administrativo:

    - Princípios do processo administrativo:

    Segundo Mazza (2018) o princípios informadores do processo administrativo são: legalidade, finalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade, razoabilidade ou proporcionalidade, obrigatória motivação, segurança jurídica, informalismo, gratuidade, oficialidade ou impulso oficial e contraditório e ampla defesa.
    A) ERRADO, com base no art. 26, §2º, da Lei nº 9.784 de 1999. "Art. 26 O órgão competente perante o qual tramita o processo administrativo determinará a intimação do interessado para ciência da decisão ou a efetivação de diligências. §2º A intimação observará a antecedência mínima de TRÊS DIAS quanto à data de comparecimento". 
    B) ERRADO, de acordo com o art. 27, da Lei nº 9.784 de 1999. "Art. 27 O desatendimento da intimação não importa o reconhecimento da verdade dos fatos, nem a renúncia a direito pelo administrado". 
    C) ERRADO, de acordo com o art. 26, §5º, da Lei nº 9.784 de 1999. "Art.26 §5º As intimações serão nulas quando feitas sem observância das prescrições legais, mas o comparecimento do administrado supre sua falta ou irregularidade". 
    D) ERRADO, com base no art. 26, §3º, da Lei nº 9.784 de 1999. "Art. 26, §3º A intimação pode ser efetuada por ciência no processo, por via postal com aviso de recebimento, por telegrama ou outro meio que assegure a certeza da ciência do interessado".
    E) CERTO, de acordo com o art. 28, da Lei nº 9.784 de 1999. "Art. 28 Devem ser objeto de intimação os atos do processo que resultem para o interessado em imposição de deveres, ônus, sanções ou restrições ao exercício de direitos e atividades e os atos de outra natureza, de seu interesse". 
    Referência:

    MAZZA, Alexandre. Manual de Direito Administrativo. 8 ed. São Paulo: Saraiva Educação, 2018. 

    Gabarito: E 
  • GABARITO - E

    a) deve observar a antecedência mínima de 15 (quinze) dias úteis quanto à data de comparecimento do administrado intimado para o ato;

    Art. 26, §2: A intimação observará a antecedência mínima de três dias úteis quanto à data de comparecimento.

    b) desatendida importa o reconhecimento da verdade dos fatos e a renúncia a direito pelo administrado, diante de sua revelia;

    Art. 27. O desatendimento da intimação não importa o reconhecimento da verdade dos fatos, nem a renúncia a direito pelo administrado.

    c) é nula quando feita sem observância das prescrições legais, e o comparecimento do administrado não supre sua falta ou irregularidade;

    Art. 26, § 5o As intimações serão nulas quando feitas sem observância das prescrições legais, mas o comparecimento do administrado supre sua falta ou irregularidade.

    d) deve ser efetuada em regra pessoalmente, exceto quando a lei permitir expressamente a ciência via postal com aviso de recebimento, por telegrama ou outro meio que assegure a certeza da ciência do interessado;

    Art. 26, §3: A intimação pode ser efetuada por ciência no processo, por via postal com aviso de recebimento, por telegrama ou outro meio que assegure a certeza da ciência do interessado.

    e) devem ser objeto de intimação os atos do processo que resultem para o interessado em imposição de deveres, ônus, sanções ou restrição ao exercício de direitos e atividades e os atos de outra natureza, de seu interesse.(literalidade art. 28. )

  • Comentário:

    A questão aborda a literalidade de incisos do art. 2º, parágrafo único da Lei 9.784/99, que diz o seguinte:

    Art. 2o A Administração Pública obedecerá, dentre outros, aos princípios da legalidade, finalidade, motivação, razoabilidade, proporcionalidade, moralidade, ampla defesa, contraditório, segurança jurídica, interesse público e eficiência.

    Parágrafo único. Nos processos administrativos serão observados, entre outros, os critérios de:

    Vamos agora analisar cada alternativa:

    a) CERTA, nos exatos termos do inciso XI.

    b) ERRADA. O inciso II prevê que deve haver o "atendimento a fins de interesse geral, vedada a renúncia total ou parcial de poderes ou competências, salvo autorização em lei".

    c) ERRADA. O inciso V diz que nos processos administrativos deve haver a "divulgação oficial dos atos administrativos, ressalvadas as hipóteses de sigilo previstas na Constituição".

    d) ERRADA. O inciso XII prevê a "impulsão, de ofício, do processo administrativo, sem prejuízo da atuação dos interessados".

    e) ERRADA. O inciso XIII estabelece que deve ser feita a "interpretação da norma administrativa da forma que melhor garanta o atendimento do fim público a que se dirige, vedada aplicação retroativa de nova interpretação".

    Gabarito: alternativa "a"

  • E

    deve ser feita em relação aos atos do processo que resultem para o interessado imposição de deveres, ônus, sanções ou restrição ao exercício de direitos e atividades e aos atos de outra natureza, de seu interesse.

  • SOBRE O TEMA DESTACO AS SEGUINTES TESES DO STJ:

    :

    EDIÇÃO N. 147: PROCESSO ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR - VI

    • tese n.º 2) É dispensada a intimação pessoal do servidor representado por advogado, sendo suficiente a publicação da decisão proferida no PAD no Diário Oficial da União.

    • tese n.º 7) Em processo administrativo disciplinar, a falta de intimação do servidor público após a apresentação do relatório final pela comissão processante não configura ofensa às garantias do contraditório e da ampla defesa por ausência de previsão legal.

    Bons estudos!!! @registrandonamente

  • Gabarito: E

    Avante PCRN !

  • RESUMO COMUNICAÇÃO DOS ATOS:

    -Intimação deve ser feita com antecedência mínima da 3 dias úteis do seu comparecimento.

    -Intimação NÃO é ato formalíssimo, pode ser feita por: ciência do processo, via postal com AR, telegrama ou outro meio que assegure a ciência do interessado.

    -Intimação de interessados indeterminados, desconhecidos ou com domicílio indefinido => publicação oficial.

    -Intimações serão NULAS quando feitas sem observância da lei, MAS o comparecimento do administrado supre sua falta ou sua irregularidade.

    (ex: se não for observada a antecedência mínima de 3 dias úteis, em tese, a intimação será nula, mas se o administrado comparecer não haverá nulidade.)

    -O não atendimento à intimação NÃO importa o reconhecimento da verdade dos fatos contrários ao administrado- Ou seja, NÃO HÁ REVELIA.

    -Devem ser objeto de intimação os atos que resultem imposição de: deveres, ônus, sanções ou restrições ao exercício de direitos/atividades e os atos de interesse do administrado.

  • Gabarito:E

    O que mais cai na Lei de Processos Administrativos?

    1- Quem segue essa lei? Poder executivo federal. Os poderes legislativo e judiciário só seguem no desempenho da função administrativa.

    2- Direitos x Deveres (Rol exemplificativo) - Art. 3 e Art 4.

    3- Como pode ser feito o inicio do processo administrativo? De oficio (a própria administração) ou o interessado, este que é Pessoa física (>18 anos), Pessoa Jurídica, Todos aqueles que se sentirem afetados pela decisão, OiA (organização e associações com interesses coletivos), PAi (pessoas ou associações com interesses difusos). O macete é "Oia PAi"

    4- Delegação e Avocação - Art. 11 ao Art.17

    5- Impedimento e Suspeição - Art. 18 ao Art.21

    6- Forma, Tempo e Lugar dos Processos - Art. 22, Art.22 (2º e 3 parágrafos).

    7- Instrução - Art. 31, Art. 32

    8- Recursos Administrativo (Você não gostou das decisões proferidas no processo administrativo; Pode adentrar ao mérito e a legalidade; Passará por no máximo 3 instâncias; Não paga; As pessoas que podem iniciar o recursos administrativo são as mesmas dos processos, exceto que agora será "OiA CAi", isto é, Cidadãos ou Associações com interesses difusos; O recurso não será aceito sempre quando for encaminhado para órgão incompetente, os legitimados não entraram com o recurso e principalmente se tenha extrapolado o prazo de 10 dias após o processo administrativo)

    9- Prazos (Intimação de atos - 3 dias úteis; Alegação dos Interessados - 5 dias úteis; Alegações Finais - 10 dias; Práticas dos atos da administração - 5 dias podendo estender a 10 dias; Decisão - 30 dias podendo estender a 60 dias; Interposição de recursos - 10 dias; Decisão do Reconsideração do Recursos - 5 dias; Decisão do recurso - 30 dias podendo estender a 60 dias; parecer - 15 dias; Anulação de ato - 5 anos).

    FICA A DICA PESSOAL: Estão precisando de planejamento para concursos? Aulas de RLM SEM ENROLAÇÃO? Entre em contato comigo e acessem tinyurl.com/DuarteRLM .Lá vocês encontraram materiais produzidos por mim para auxiliar nos seus estudos. Inclusive, acessem meu perfil e me sigam pois tem diversos cadernos de questões para outras matérias, como português, leis, RLM, direito constitucional etc. Vamos em busca da nossa aprovação juntos !!

  • GABARITO: LETRA E

    A. deve observar a antecedência mínima de 3 dias úteis quanto à data de comparecimento do administrado intimado para o ato;

    B. desatendida NÃO importa o reconhecimento da verdade dos fatos e a renúncia a direito pelo administrado, diante de sua revelia;

    C. é nula quando feita sem observância das prescrições legais, MAS o comparecimento do administrado SUPRE sua falta ou irregularidade;

    D. A intimação PODE SER efetuada por ciência no processo, por via postal com aviso de recebimento, por telegrama ou outro meio que assegure a certeza da ciência do interessado.

    E. deve ser feita em relação aos atos do processo que resultem para o interessado imposição de deveres, ônus, sanções ou restrição ao exercício de direitos e atividades e aos atos de outra natureza, de seu interesse. GABARITO


ID
3191347
Banca
FGV
Órgão
MPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A Assembleia Legislativa deseja renovar e expandir sua frota de veículos oficiais, de maneira que realizará a compra de 30 (trinta) novos carros. Por questão de limitação orçamentária, a Assembleia pretende realizar várias licitações para o mesmo objeto ao longo do exercício financeiro, adquirindo os veículos paulatinamente.

De acordo com as normas de regência sobre licitações, o Poder Legislativo:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Letra D

    Pode parcelar, inclusive isso se apresentar economicamente viável. Contudo, deve-se considerar o todo para estabelecer a modalidade licitatória, isso visando maior competitividade.

    Por exemplo, supomos que pelo valor total a licitação de enquadre na modalidade concorrência. Pelo que sabemos essa é a modalidade mais abrangente, portanto a que acarreta maior grau de competição. Se subdividir o valor, pode ser que resulte ou na tomada de preços ou no convite, que são modalidades licitatórias mais restritivas.

    Assim, o parcelamento é possível, mas o enquadramento na modalidade deve ser feito considerando o todo.

    Art. 15. As compras, sempre que possível, deverão:

    ...

    IV - ser subdivididas em tantas parcelas quantas necessárias para aproveitar as peculiaridades do mercado, visando economicidade;

    Art. 23.  As modalidades de licitação a que se referem os incisos I a III do artigo anterior serão determinadas em função dos seguintes limites, tendo em vista o valor estimado da contratação:

    ...

    § 1   As obras, serviços e compras efetuadas pela Administração serão divididas em tantas parcelas quantas se comprovarem técnica e economicamente viáveis, procedendo-se à licitação com vistas ao melhor aproveitamento dos recursos disponíveis no mercado e à ampliação da competitividade sem perda da economia de escala.

    § 2   Na execução de obras e serviços e nas compras de bens, parceladas nos termos do parágrafo anterior, a cada etapa ou conjunto de etapas da obra, serviço ou compra, há de corresponder licitação distinta, preservada a modalidade pertinente para a execução do objeto em licitação

  • Gab: D

    Entendendo:

    Segundo Matheus Carvalho, configura-se fracionamento de licitação, a divisão do objeto, seja a contratação de obras ou serviços, ou ainda a aquisição de bens com a intenção de se utilizar a modalidade licitatória mais simples em detrimento da mais rigorosa que seria obrigatória, caso a compra fosse feita uma única vez.

    Portanto, a regra é não fracionar, todavia, o texto da lei define que é possível o parcelamento e a utilização de modalidade mais simples, sempre que se tratar de parcelas de natureza específica que devam ser executadas por pessoas diversas daquela que está executando a obra ou prestando o serviço principal.

    Para exercitar: Q875411 , Q45513

  • A questão indicada está relacionada com a licitação.

    • Licitação:

    Segundo Mazza (2018) a licitação pode ser entendida como "procedimento administrativo pelo qual entidades governamentais convocam interessados em fornecer bens ou serviços, assim como locar ou adquirir bens públicos, estabelecendo uma competição a fim de celebrar contrato com quem lhe oferecer a melhor proposta". 
    • Fracionamento da Licitação:

    O fracionamento da licitação pode ser entendido como a DIVISÃO DO OBJETO, a contratação de obras ou serviços ou a aquisição de bens com o intuito de se utilizar a modalidade licitatória mais simples em detrimento da mais rigorosa que seria obrigatória se a compra fosse feita de uma única vez. Com o fracionamento é possível celebrar contrato com dispensa de licitação em razão do valor, nos termos do art. 24, I e II, da Lei nº 8.666 de 1993 (CARVALHO, 2015). 
    Assim, a única alternativa correta é a letra D). 

    Referências:

    CARVALHO, Matheus. Manual de Direito Administrativo. 2 ed. Salvador: JusPodivm, 2015. 
    MAZZA, Alexandre. Manual de Direito Administrativo. 8 ed. São Paulo: Saraiva Educação, 2018. 

    Gabarito: D
  • Isso não está previsto na 8666/93. Alguém pode citar qual Lei se refere?

  • Excelente questão ! ATENÇÃO QUE o CEBRASPE ESTÁ COPIANDO A FGV. FICA A DICA !

    BASE LEGAL: nesse caso, nos termos do Decreto no 2.745/1998, a modalidade de licitação escolhida será a que abranger a obra ou o serviço, considerados na sua totalidade.

    Art.23,§ 1º, Lei 8666/93. As obras, serviços e compras efetuadas pela administração serão divididas em tantas parcelas quantas se comprovarem técnica e economicamente viáveis, procedendo-se à licitação com vistas ao melhor aproveitamento dos recursos disponíveis no mercado e à ampliação da competitividade, sem perda da economia de escala.Como se observa, a lei é clara ao determinar o fracionamento do objeto sempre que a natureza do serviço permitir e, principalmente, quando significar economia.

    Na definição do objeto da licitação, a autoridade licitante deverá levar em consideração, tanto quanto possível,

    - a divisão do objeto em tantas parcelas quantas forem técnica e economicamente viáveis, para ampliar a competitividade do certame.

    TCU, 1ª Câmara, de 17.03.2009, que a Administração Pública “promova ampla competição por meio da adoção de divisão do objeto em tantas parcelas quantas se comprovarem técnica e economicamente viáveis, procedendo-se à licitação com vistas ao melhor aproveitamento dos recursos disponíveis no mercado e à ampliação da competitividade, sem perda da economia de escala, cumprindo o disposto no art. 23 §§ 1º e 2º, da Lei 8.666/93

    Consoante dispõe o texto legal da Lei nº 8.666/93, suplementado pelos ensinamentos doutrinários e jurisprudenciais sobre a matéria, o fracionamento de licitação:

    - é possível, inclusive com utilização da modalidade mais simples de licitação para uma parcela, quando se tratar de parcelas de natureza específica que devem ser executadas por pessoas diversas daquela que está executando a obra ou prestando o serviço principal;

    O fracionamento da licitação pode ser entendido como a DIVISÃO DO OBJETO, a contratação de obras ou serviços ou a aquisição de bens com o intuito de se utilizar a modalidade licitatória mais simples em detrimento da mais rigorosa que seria obrigatória se a compra fosse feita de uma única vez. Com o fracionamento é possível celebrar contrato com dispensa de licitação em razão do valor, nos termos do art. 24, I e II, da Lei nº 8.666 de 1993 (CARVALHO, 2015). 

  • GAB: D.

    Quando for feito o parcelamento do objeto, a modalidade a ser adotada na licitação em cada uma das parcelas deve ser aquela que seria utilizada caso houvesse uma contratação única, isto é, a escolha da modalidade deve ser feita em face do montante conjunto de todas as contratações.

    O desmembramento do objeto com vistas a utilizar modalidade de licitação mais simples do que se o objeto fosse licitado em sua totalidade é chamado de fracionamento de despesas e é vedado pela Lei de Licitações (ver art. 23, §5º).

    Prof. Herbert Almeida.

  • GABARITO: D

    Art. 15. As compras, sempre que possível, deverão:

    IV - ser subdivididas em tantas parcelas quantas necessárias para aproveitar as peculiaridades do mercado, visando economicidade;

    Art. 23. § 1  As obras, serviços e compras efetuadas pela Administração serão divididas em tantas parcelas quantas se comprovarem técnica e economicamente viáveis, procedendo-se à licitação com vistas ao melhor aproveitamento dos recursos disponíveis no mercado e à ampliação da competitividade sem perda da economia de escala.

    § 2  Na execução de obras e serviços e nas compras de bens, parceladas nos termos do parágrafo anterior, a cada etapa ou conjunto de etapas da obra, serviço ou compra, há de corresponder licitação distinta, preservada a modalidade pertinente para a execução do objeto em licitação.

  • Se a intenção do administrador, ao fracionar o objeto da licitação, é de utilizar a modalidade licitatória MAIS SIMPLES em detrimento da mais rigorosa, por que o gabarito é a letra D??? Alguém me explica???

    E mais: a D diz "aquisição de todos os veículos conjuntamente", o que vai ao encontro do enunciado da questão...

    Pra mim, o gabarito é a letra E.

  • O fracionamento da compra é permitido com vistas ao aumento da competitividade. Porém, a modalidade em cada uma delas será a referente ao todo. Ex: comprar 30 carros. A modalidade da licitação deverá levar em conta o valor dos 30 veículos, vamos supor que seja a concorrência. Com a finalidade de aumentar a competitividade, a Administração poderá fracionar essa compra para que, por exemplo, uma empresa que tenha um bom preço mas não tenha condições de atender ao pedido total (30) possa participar com a venda de 10, 5, etc. Entretanto, mesmo nessa venda de apenas 5 carros, a modalidade será a que se refere ao valor total. No caso do exemplo, a concorrência, ainda que o valor de apenas 5 carros pudesse autorizar modalidade menos rigorosa. O que é vedado é realizar uma licitação com modalidade distinta para cada parcela da compra.

  • Fgv não tá de brincadeira não...

  • Cobrou a exceção da exceção da exceção da exceção

  • péssima FGV elabora mal as questões !!! engraçado que o povo cola letra de lei da net sem explicar aff ....

    quero saber onde que fala sobre modalidade licitatória mais rigorosa?????

  • Primeiro, pode sim haver fracionamento se o objetivo for obter uma concorrência maior e consequentemente uma diminuição de preços. Ex: Preciso comprar materiais de informática (computador e impressora), só tem um fornecedor que vende computador e impressora, mas por preço elevado, ao passo que vários fornecedores vendem só computador e só impressora, por um preço mais em conta. Eu posso fracionar a licitação em duas.

    Segundo, tomando o exemplo acima, eu posso fracionar, mas terei que definir a modalidade de acordo com o preço total das duas licitações. Eu não posso fracionar com objetivo unicamente de adotar uma modalidade menos rigorosa, por exemplo, ao invés de adotar uma concorrência no valor de 3 milhões, adotar várias dispensas de 8 mil para o mesmo objeto e que juntas somariam 3 milhões. Percebam, eu estou fraudando o processo licitatório para adotar um procedimento menos rigoroso. Por isso a modalidade não pode levar em conta o valor individual de cada licitação para o mesmo objeto.

  • Eu nunca vi na lei 8.666 essa modalidade licitatória "mais rigorosa". A FGV mais uma vez inventando palavras e derrubando uma enxurrada de candidatos!!!

  • O  fracionamento da licitação pode ser entendido como a DIVISÃO DO OBJETO, a contratação de obras ou serviços ou a aquisição de bens com o intuito de se utilizar a modalidade licitatória mais simples em detrimento da mais rigorosa que seria obrigatória se a compra fosse feita de uma única vez. Com o fracionamento é possível celebrar contrato com dispensa de licitação em razão do valor, nos termos do art. 24, I e II, da Lei nº 8.666 de 1993.

    Nesse sentido, a lei veda a utilização da modalidade convite para a aquisição de parcelas de uma mesma obra ou serviço que possam ser realizados conjunta ou concomitantemente, sempre que o somatório de seus valores caracterizar o caso de tomada de preços ou, até mesmo, concorrência. Logo, sempre que possível, a contratação deve ser feita por inteiro e não por parcelas, para que se evite a utilização da modalidade mais simples.

    Em algumas situações, até mesmo por questões orçamentárias, a Administração Pública, ao longo do exercício financeiro, opta pela realização de várias licitações públicas para o mesmo objeto. Tal situação é admitida, sendo somente necessária a utilização da modalidade mais rigorosa para cada um desses procedimentos. Portanto, caso o Poder Público tenha a necessidade de adquirir 30 veículos, pode fazer a compra de cada um individualmente, desde que utilize a modalidade licitatória cabível para a aquisição de todos eles, analisados conjuntamente. (CARVALHO, Matheus. 2015). 

  • Creio que a FGV usou o termo fracionamento como sinônimo de parcelamento, o que não me parece correto. A lei 8.666 permite o PARCELAMENTO, conforme os artigos já colocados aqui pelos colegas, sendo o vedado o fracionamento (também chamado de fracionamento de despesas) que seria uma forma de burlar a correta modalidade de licitação, dava para resolver pois todas as alternativas falavam em "fracionamento" então só poderia ser a "D" mesmo porém há bancas que usam os termos separadamente, então fica o alerta.

  • Bastava a Assembleia realizar uma ATA de RP (Ata de Registros de Preços) para aquisição futura de veículos, sem emissão de contrato por não ser feita a compra imediata de veículos. Ou mesmo, aderir a uma ATA já realizada por um outro órgão ou ente político superior a ele.

    Fracionamento do OBJETO é vedado ! Parcelamento só em casos específicos e motivados, entretanto os termos não são semelhantes!

    Passível de anulação pela banca.

  • Errei a questão por causa da palavra "rigorosa".

  • Pessoal, honestamente não compreendo o item D está como correto. Pelo que eu aprendi, FRACIONAMENTO é VEDADO pela 8666/93, com base em seu artigo 23, §5º (sendo possível, de forma excepcional, apenas conforme o trecho final do parágrafo).

    No entanto, PARCELAMENTO (que não é o mesmo que fracionamento) é permitido por meio dos §§1º e 2º do art. 23.

    Bem, estou vendo que todos aqui estão defendendo o uso do fracionamento, utilizando os conceitos de parcelamento e, ainda, possibilitando uso dele para promover licitações isoladas com modalidade mais simples, sendo que os parágrafos que eu já citei reprimem exatamente isso.

    AGORA CASO EU REALMENTE ESTEJA ERRADO, PEÇO QUE ME AJUDEM A ENTENDER. GRATIDÃO.

  • Remando contra a corrente.

    O comando da questão diz: "De acordo com as normas de regência sobre licitações..."

    Atendo-se as normas, em especial a lei 8.666, não há nenhuma citação sobre fracionamento, apenas sobre parcelamento, mas foi usado o conceito de um doutrinador sobre fracionamento para justificar a letra D como correta pelo professor do QC, o que é incoerente com o comando da questão.

    Normas de regência são uma coisa, doutrina é outra coisa, mas, contudo, porém, todavia, não obstante foi dado o gabarito como letra D.

  • Ei FGV vai toma no **

ID
3191350
Banca
FGV
Órgão
MPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

A organização político-administrativa da República Federativa do Brasil compreende a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, todos autônomos, nos termos da Constituição.

Em matéria de competência não legislativa (administrativa ou material) dos Municípios, o texto constitucional dispõe que lhes compete:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: A! Artigos da CF:

    a) Art. 30. Compete aos Municípios: VIII - promover, no que couber, adequado ordenamento territorial, mediante planejamento e controle do uso, do parcelamento e da ocupação do solo urbano;

    b) Art. 21. Compete à União: XVI - exercer a classificação, para efeito indicativo, de diversões públicas e de programas de rádio e televisão;

    c) Art. 21. Compete à União: XI - explorar, diretamente ou mediante autorização, concessão ou permissão, os serviços de telecomunicações, nos termos da lei, que disporá sobre a organização dos serviços, a criação de um órgão regulador e outros aspectos institucionais; 

    d) Art. 21. Compete à União: XXIV - organizar, manter e executar a inspeção do trabalho;

    e) Art. 21. Compete à União: VI - autorizar e fiscalizar a produção e o comércio de material bélico;

  • art 22 CF são os privativos da união

  • Art. 30. Compete aos Municípios:

    I - legislar sobre assuntos de interesse local;

    II - suplementar a legislação federal e a estadual no que couber;

    III - instituir e arrecadar os tributos de sua competência, bem como aplicar suas rendas, sem prejuízo da obrigatoriedade de prestar contas e publicar balancetes nos prazos fixados em lei;

    IV - criar, organizar e suprimir Distritos, observada a legislação estadual;

    V - organizar e prestar, diretamente ou sob regime de concessão ou permissão, os serviços públicos de interesse local, incluído o de transporte coletivo, que tem caráter essencial;

    VI - manter, com a cooperação técnica e financeira da União e do Estado, programas de educação infantil e de ensino fundamental; (Inciso com redação dada pela Emenda Constitucional no 53, de 2006)

    VII - prestar, com a cooperação técnica e financeira da União e do Estado, serviços de atendimento à saúde da população;

    VIII - promover, no que couber, adequado ordenamento territorial, mediante planejamento e controle do uso, do parcelamento e da ocupação do solo urbano;

    IX - promover a proteção do patrimônio histórico-cultural local, observada a legislação e a ação fiscalizadora federal e estadual.

  • contribuindo..

    A)Cuidado aqui!

    Ocupação do solo Urbano: Município

    Diretrizes do Desenvolvimento Urbano: Art.21 XX - instituir diretrizes para o desenvolvimento urbano, inclusive habitação, saneamento básico e transportes urbanos;

    Todas as outras são competências Exclusivas da União. Não esqueça que as competências exclusivas são indelegáveis.

    No mais, entenda que a UNIÃO explora : Diretamente / Autorização/ Permissão / Concessão.

    Estados: Concessão e permissão

    Municípios: Diretamente / concessão/ permissão

    Sucesso, Bons estudos, Nãodesista!

  • Art. 30. Compete aos Municípios:

    VIII - promover, no que couber, adequado ordenamento territorial, mediante planejamento e controle do uso, do parcelamento e da ocupação do solo urbano.

  • Questão mal elaborada, a minha interpretação foi totalmente distinta do que a questão realmente pede.

    Em matéria de competência não legislativa (administrativa ou material) dos Municípios, o texto constitucional dispõe que lhes compete:

    Compreende que não cabe ao município, não o que ele tem competência.

  • GABARITO A.

    Promover, no que couber, adequado ordenamento territorial, mediante planejamento e controle do uso, do parcelamento e da ocupação do solo urbano.

  • Compete aos Municípios: (EC no 53/2006)

    VIII–promover, no que couber, adequado ordenamento territorial, mediante planejamento e controle do uso, do parcelamento e da ocupação do solo urbano

  • M E D U

  • BIZU: SÓ VOCÊ ELIMINAR PQ O MUNICIPIO NÃO TEM PODER JUDICIARIO. ENTÃO O TODAS QUE TIVER O MP VOCÊ JÁ EXCLUI.

  • Ao município compete o plano diretor

  • A questão compreende a competência dos Munícipios em relação à organização político-administrativa.

    a) CORRETA – De fato, a competência dos Municípios abrange a promoção, no que couber, adequado ordenamento territorial mediante planejamento e controle do uso, do parcelamento e da ocupação do solo urbano, conforme estabelecido no art. 30, inciso VIII, da CF/88.

    Art. 30, CF/88. Compete aos Municípios:

    [...]

    VIII - promover, no que couber, adequado ordenamento territorial, mediante planejamento e controle do uso, do parcelamento e da ocupação do solo urbano;

    Fonte: Reta Final do Direito Simples e Objetivo

  • Art. 30. Compete aos Municípios:

    I - legislar sobre assuntos de interesse local;

    II - suplementar a legislação federal e a estadual no que couber;      

    III - instituir e arrecadar os tributos de sua competência, bem como aplicar suas rendas, sem prejuízo da obrigatoriedade de prestar contas e publicar balancetes nos prazos fixados em lei;

    IV - criar, organizar e suprimir distritos, observada a legislação estadual;

    V - organizar e prestar, diretamente ou sob regime de concessão ou permissão, os serviços públicos de interesse local, incluído o de transporte coletivo, que tem caráter essencial;

    VI - manter, com a cooperação técnica e financeira da União e do Estado, programas de educação infantil e de ensino fundamental;             

    VII - prestar, com a cooperação técnica e financeira da União e do Estado, serviços de atendimento à saúde da população;

    VIII - promover, no que couber, adequado ordenamento territorial, mediante planejamento e controle do uso, do parcelamento e da ocupação do solo urbano;

    IX - promover a proteção do patrimônio histórico-cultural local, observada a legislação e a ação fiscalizadora federal e estadual.

  • Podemos assinalar a alternativa ‘a’, pois reproduz, na íntegra, o disposto no art. 30, VIII, CF/88. Quanto às demais assertivas, vejamos o porquê de estarem incorretas:

    - letra ‘b’: “Compete à União: XVI – exercer a classificação, para efeito indicativo, de diversões públicas e de programas de rádio e televisão” – art. 21, XVI, CF/88;

    - letra ‘c’: “Compete à União: XI - explorar, diretamente ou mediante autorização, concessão ou permissão, os serviços de telecomunicações, nos termos da lei, que disporá sobre a organização dos serviços, a criação de um órgão regulador e outros aspectos institucionais” – art. 21, XI, CF/88;

    - letra ‘d’: “Compete à União: XXIV - organizar, manter e executar a inspeção do trabalho” – art. 21, XXIV, CF/88;

    - letra ‘e’: “Compete à União: VI - autorizar e fiscalizar a produção e o comércio de material bélico” – art. 21, VI, CF/88.

    Gabarito: A


ID
3191353
Banca
FGV
Órgão
MPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

O Prefeito Municipal João realizou inauguração de praça pública recém reformada, discursando para a população sobre os benefícios que os novos equipamentos de ginástica podem trazer no âmbito da saúde, bem-estar e lazer dos cidadãos.

De acordo com o texto constitucional, diante dos elementos informados, a conduta de João é:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: A!

    Art. 37, § 1º A publicidade dos atos, programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos públicos deverá ter caráter educativo, informativo ou de orientação social, dela não podendo constar nomes, símbolos ou imagens que caracterizem promoção pessoal de autoridades ou servidores públicos.

  • não violou o principio da impessoalidade.

  • A. lícita, eis que a publicidade dos atos, programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos públicos deve ter caráter educativo, informativo ou de orientação social; correta

    Art. 37

    § 1º A publicidade dos atos, programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos públicos deverá ter caráter educativo, informativo ou de orientação social, dela não podendo constar nomes, símbolos ou imagens que caracterizem promoção pessoal de autoridades ou servidores públicos.

  • Art. 37m § 1º, CF.

    A publicidade dos atos deve ter CEIOS.

    Caráter Educativo

    Informativo ou de

    Orientação Social.

  • Melzinho na chupeta essa questão

  • Gabarito: Alternativa A!

    Comentário:

    Vide § 1º do art. 37 da CF/88, que dispõe, de fato, que “a publicidade dos atos, programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos públicos deverá ter caráter educativo, informativo ou de orientação social, dela não podendo constar nomes, símbolos ou imagens que caracterizem promoção pessoal de autoridades ou servidores públicos”.

    De modo que, ao discursar acerca dos “benefícios que os novos equipamentos de ginástica podem trazer no âmbito da saúde, bem-estar e lazer dos cidadãos”, o Prefeito do Município em análise não fugiu ao permissivo Constitucional acima colacionado. Lícita, portanto, a sua conduta.

  • gab: A

    Art. 37, parágrafo primeiro da CF/88, que dispõe, de fato, que “a publicidade dos atos, programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos públicos deverá ter caráter educativo, informativo ou de orientação social, dela não podendo constar nomes, símbolos ou imagens que caracterizem promoção pessoal de autoridades ou servidores públicos”.

    Foco nos estudos!

    Acredite em você e não desista dos seus sonhos!

  • Anotar a questão no 37, $1° (pode inaugurar coisas)

    Qual Erro da E?

  • Art. 37, § 1º A publicidade dos atos, programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos públicos deverá ter caráter educativo, informativo ou de orientação social, dela não podendo constar nomes, símbolos ou imagens que caracterizem promoção pessoal de autoridades ou servidores públicos.

  • Não houve promoção pessoal.

  • Eu li em algum lugar que não me lembro aonde em que o prefeito não pode participar da inauguração pois violaria alguma coisa, não lembro, alguém me ajuda?

  • Completando

    PRINCIPIO DA IMPESSOALIDADE E PRINCIPIO DA VEDACAO A PROMOCAO PESSOAL

  • aqui nos temos um carater informativo sobre os equipamentos .


ID
3191356
Banca
FGV
Órgão
MPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

O Ministério Público de determinado Estado da Federação deflagrou ação penal pública incondicionada, mediante o oferecimento de denúncia contra o Prefeito Municipal da Capital do Estado. O MP imputou ao Prefeito em exercício a prática de crime comum, por ter fraudado licitação municipal para beneficiar determinada sociedade empresária, cujo sócio-administrador é seu irmão.

Nesse caso, o órgão do Poder Judiciário competente para originariamente processar e julgar o feito é:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: B!

    [CF] Art. 29. O Município reger-se-á por lei orgânica, votada em dois turnos, com o interstício mínimo de dez dias, e aprovada por dois terços dos membros da Câmara Municipal, que a promulgará, atendidos os princípios estabelecidos nesta Constituição, na Constituição do respectivo Estado e os seguintes preceitos: (...) X - julgamento do Prefeito perante o Tribunal de Justiça;

  • Súmula 702-STF: A competência do Tribunal de Justiça para julgar prefeitos restringe-se aos crimes de competência da justiça comum estadual; nos demais casos, a competência originária caberá ao respectivo tribunal de segundo grau.

    E ainda sobre o tema:

    Súmula 703: A extinção do mandato do prefeito não impede a instauração de processo pela prática dos crimes previstos no art. 1º do DL 201/1967.

  • TJ prefeitos, STJ- governadores STF presidente da republica

  • B. o Tribunal de Justiça; correta

  • Julgamento do Prefeito :

    ·        Crimes de competência da justiça comum – Tribunal de Justiça.

    ·        Desvio de verba sujeitas a prestação de contas perante órgão federal – Justiça Federal.

    ·        Crimes eleitorais – Justiça Eleitoral.

    ·        Crimes de responsabilidade próprios – Câmara Municipal.

    ·        Crimes de responsabilidades impróprios e crimes dolosos contra a vida – Tribunal de Justiça.

    Ações populares , civis públicas , demais natureza bem como as de improbidade administrativas – primeira instância .

    "Jeová ajuda , quem por si luta"

  • A título de complementação:

    Como o foro por prerrogativa de função exige contemporaneidade e pertinência temática entre os fatos em apuração e o exercício da função pública, o término de um determinado mandato acarreta, por si só, a cessação do foro por prerrogativa de função em relação ao ato praticado nesse intervalo. STJ. Corte Especial. QO na APn 874-DF, Rel. Min. Nancy Andrighi, julgado em 15/05/2019 (Info 649). [Fonte: Dizer o Direito]

    ---

    O foro por prerrogativa de função aplica-se apenas aos crimes cometidos durante o exercício do cargo e relacionados às funções desempenhadas, em relação a DEPUTADOS e SENADORES.

    Marco para o fim do foro: término da instrução. Após o final da instrução processual, com a publicação do despacho de intimação para apresentação de alegações finais, a competência para processar e julgar ações penais não será mais afetada em razão de o agente público vir a ocupar outro cargo ou deixar o cargo que ocupava, qualquer que seja o motivo. STF. Plenário. AP 937 QO/RJ, Rel. Min. Roberto Barroso, julgado em 03/05/2018 (Info 900). 

  • crime comum >prefeito>Tribunal de Justiça
  • OBS: FRUSTRAR LICITAÇÃO - IMPROBIDADE - ART. 10.

  • Prefeitos possuem foro por prerrogativa de função? 

    Os crimes praticados por Prefeito são julgados pela 1a instância ou pelo Tribunal?

    SIM, os Prefeitos possuem foro por prerrogativa de função previsto na CF/88:

    Art. 29. O Município reger-se-á por lei orgânica, votada em dois turnos, com o interstício mínimo de dez dias, e aprovada por dois terços dos membros da Câmara Municipal, que a promulgará, atendidos os princípios estabelecidos nesta Constituição, na Constituição do respectivo Estado e os seguintes preceitos:

    (...)

    X - julgamento do Prefeito perante o Tribunal de Justiça;

    Desse modo, segundo a CF/88, os Prefeitos deverão ser julgados pelo Tribunal de Justiça.

    Vale ressaltar, no entanto, que o Prefeito será julgado pelo TJ se o crime for de competência da Justiça Estadual. Se for da competência da Justiça Federal, será julgado pelo TRF e se for da Justiça Eleitoral, pelo TRE. Este é o entendimento sumulado do STF. Confira:

    Súmula 702-STF: A competência do Tribunal de Justiça para julgar prefeitos restringe-se aos crimes de competência da justiça comum estadual; nos demais casos, a competência originária caberá ao respectivo tribunal de segundo grau.

    Crime comum praticado por Prefeito – quem julga?

    Se o Prefeito pratica crime doloso contra a vida. Quem julga? O TJ ou o Tribunal do Júri?

    R: o julgamento do Prefeito, em casos de crimes dolosos contra a vida (não havendo interesse federal), também será no Tribunal de Justiça considerando que se trata de previsão constitucional específica (art. 29, X, da CF/88).

    Dizer o Direito

  • O prefeito detém prerrogativa de foro, constitucionalmente estabelecida. Desse modo, os procedimentos de natureza criminal contra ele instaurados devem tramitar perante o Tribunal de Justiça (art. 29, X, da CF/88). Isso significa dizer que as investigações criminais contra o Prefeito devem ser feitas com o controle (supervisão) jurisdicional da autoridade competente (no caso, o TJ). STF. 1ª Turma. AP 912/PB, Rel. Min. Luiz Fux, julgado em 7/3/2017 (Info 856).

  • PREFEITOS (súmula 702/STF):

    A competência do Tribunal de Justiça para julgar prefeitos restringe-se aos crimes de competência da justiça comum estadual; nos demais casos, a competência originária caberá ao respectivo tribunal de segundo grau.

    Crimes de competência da justiça estadual: TJ;

    Crimes de competência da justiça federal: TRF;

    Crimes de competência da justiça eleitoral: TRE.

    obs: STF - o foro por prerrogativa de função aplica-se apenas aos crimes cometidos durante o exercício do cargo e relacionados às funções desempenhadas. STF. Plenário. AP 937 QO/RJ, Rel. Min. Roberto Barroso, julgado em 03/05/2018.

    NÃO DESISTA!

  • A presente questão requer do candidato conhecimento com relação a distribuição de competência para julgamento de infrações penais, prevista na Constituição Federal de 1988, principalmente com relação a competência do Tribunal de Justiça para julgamento de prefeitos, restringindo-se esta, aos crimes de competência da Justiça comum estadual, e nos demais casos ao respectivo tribunal de segundo grau, súmula 702 do Supremo Tribunal Federal. Como exemplo, um crime cometido por um prefeito em detrimento de bens, serviços ou interesses da União, será julgado pelo respectivo Tribunal Regional Federal.


    A) INCORRETA: No caso hipotético o julgamento do prefeito será realizado junto ao Tribunal de Justiça, nos termos do artigo 29, X, da Constituição Federal.


    B) CORRETA: O julgamento dos prefeitos, nos casos de crime comum da Justiça Estadual, será realizado junto ao Tribunal de Justiça, nos termos do artigo 29, X, da Constituição Federal.


    C) INCORRETA: Não é competência do STJ julgar e processar originariamente os prefeitos. Lado outro, compete originariamente ao STJ, processas e julgar originariamente, nos crimes comuns: 1) Governadores dos Estados e do Distrito Federal; 2) os desembargadores dos Tribunais de Justiça dos Estados e do Distrito Federal; 3) os membros dos Tribunais de Contas dos Estados e do Distrito Federal; 4) os membros dos Tribunais Regionais Federais, dos Tribunais Regionais Eleitorais e do Trabalho; 5) os membros dos Conselhos ou Tribunais de Contas dos Municípios; 6) os membros do Ministério Público da União que oficiem perante tribunais (artigo 105, I, “a” da Constituição Federal).


    D) INCORRETA: Não é competência do STF julgar e processar originariamente os prefeitos. Lado outro, compete originariamente ao STF, processar e julgar originariamente, nas infrações penais comuns: 1) Presidente da República; 2) o Vice-Presidente; 3) os membros do Congresso Nacional; 4) seus próprios Ministros; 5) Procurador-Geral da República; 6) os Ministros de Estado; 7) os Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica; 8) os membros dos Tribunais Superiores; 9) os membros do Tribunal de Contas da União; 10) os chefes de missão diplomática de caráter permanente (artigo 102, I, “b” e “c” da Constituição Federal).

    o Supremo Tribunal Federal;

    E) INCORRETA: Como já descrito nas outras alternativas, o prefeito será julgado pelo Tribunal de Justiça, na forma do artigo 29, X, da Constituição Federal. Aqui destaco que a lei Estadual 6956, que dispõe sobre a organização e divisão judiciária do Estado do Rio de Janeiro, traz, em seu artigo 44, a competência de Juízes em matéria de interesse da Fazenda Pública.


    DICA: É interessante a leitura do julgamento do STF na questão de ordem da AP 437 que decidiu, entre outras coisas, que “o foro por prerrogativa de função aplica-se apenas aos crimes cometidos durante o exercício do cargo e relacionados às funções desempenhadas”.

            
    Resposta: B

  • Autor: José Márcio Almeida, Delegado de Polícia Civil-MG, Especialista em Políticas e Gestão em Segurança Pública - Secretaria Nacional de Segurança Pública e Academia de Polícia Civil-MG. , de Direito Processual Penal

    A presente questão requer do candidato conhecimento com relação a distribuição de competência para julgamento de infrações penais, prevista na Constituição Federal de 1988, principalmente com relação a competência do Tribunal de Justiça para julgamento de prefeitos, restringindo-se esta, aos crimes de competência da Justiça comum estadual, e nos demais casos ao respectivo tribunal de segundo grau, súmula 702 do Supremo Tribunal Federal. Como exemplo, um crime cometido por um prefeito em detrimento de bens, serviços ou interesses da União, será julgado pelo respectivo Tribunal Regional Federal.

    A) INCORRETA: No caso hipotético o julgamento do prefeito será realizado junto ao Tribunal de Justiça, nos termos do artigo 29, X, da Constituição Federal.

    B) CORRETA: O julgamento dos prefeitos, nos casos de crime comum da Justiça Estadual, será realizado junto ao Tribunal de Justiça, nos termos do artigo 29, X, da Constituição Federal.

  • gab B - Tribunal de Justiça.

    Prefeito.

    a) crime comum da competência da Justiça Estadual: Tribunal de Justiça (TJ);

    b) crime comum da competência da Justiça Federal: Tribunal Regional Federal (TRF) ou Tribunal Regional Eleitoral (TRE), conforme a matéria);

    c) crime de responsabilidade “próprio”: Câmara Municipal;

    d) crime de responsabilidade “impróprio”: Tribunal de Justiça (TJ).

  • Com a devida vênia, o gabarito vai de encontro ao decidido pela STF na AP 937. Destarte, onde que o prefeito realizou o ilícito em razão da função? É notório que foi durante a função, mas em razão dela? Assim sendo, a meu ver, não terá a prerrogativa de foro prevista no art. 29, X, da CRFB.

  • Prefeitos + Crime Comum > TJ

  • ·       Prefeito comete crime comumTJ (inclui os crimes dolosos contra a vida) *

    ·       Prefeito comete crime federalTRF

    ·       Prefeito comete crime eleitoral - TRE

  • PREFEITOS

    - O julgamento dos prefeitos, nos casos de crime comum da Justiça Estadual, será realizado junto ao Tribunal de Justiça, nos termos do artigo 29, X, da Constituição Federal.

    Julgamento do Prefeito:

    ·        Crimes de competência da justiça comum – Tribunal de Justiça.

    ·        Desvio de verba sujeitas a prestação de contas perante órgão federal – Justiça Federal.

    ·        Crimes eleitorais – Justiça Eleitoral.

    ·        Crimes de responsabilidade próprios – Câmara Municipal.

    ·        Crimes de responsabilidades impróprios e crimes dolosos contra a vida – Tribunal de Justiça.

     

  • Art. 29, CF,  X - julgamento do Prefeito perante o Tribunal de Justiça;

  •  

     

    Prefeito

    Crime Estadual: TJ

    Art. 29, X, CF

    Crime Federal: TRF

    Crime Eleitoral: TRE

    Súmula nº 702, STF

    - Súmula nº 702, STF: “A competência do tribunal de justiça para julgar prefeitos restringe-se aos crimes de competência da justiça comum estadual; nos demais casos, a competência originária caberá ao respectivo

    tribunal de segundo grau.”


ID
3191359
Banca
FGV
Órgão
MPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação do Ministério Público
Assuntos

Diante do crescimento da demanda de atuação funcional, determinado Ministério Público Estadual, após estudos estratégicos, entendeu que seria necessária a criação de novos cargos efetivos de Oficiais do MP em seu quadro de serviços auxiliares.

Nesse contexto, de acordo com o texto da Constituição da República de 1988, ao Ministério Público é assegurada autonomia funcional e administrativa, podendo, observados os limites legais com a despesa de pessoal:

Alternativas
Comentários
  • CF, Art. 127. O Ministério Público é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis.

    (...)

    § 2º Ao Ministério Público é assegurada autonomia funcional e administrativa, podendo, observado o disposto no art. 169, propor ao Poder Legislativo a criação e extinção de seus cargos e serviços auxiliares, provendo-os por concurso público de provas ou de provas e títulos, a política remuneratória e os planos de carreira; a lei disporá sobre sua organização e funcionamento. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

    (...)

  • Só lembrar:

    Autonomia funcional e administrativa + Poder Legislativo

    Proposta orçamentária + Poder executivo.


ID
3191362
Banca
FGV
Órgão
MPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

De acordo com a Constituição da República de 1988, o Conselho Nacional do Ministério Público escolherá, em votação secreta, um Corregedor nacional, dentre os membros do Ministério Público que o integram, vedada a recondução, competindo-lhe diversas atribuições, como:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: C!

    [CF] Art. 130-A, §3º: O Conselho escolherá, em votação secreta, um Corregedor nacional, dentre os membros do Ministério Público que o integram, vedada a recondução, competindo-lhe, além das atribuições que lhe forem conferidas pela lei, as seguintes: I: receber reclamações e denúncias, de qualquer interessado, relativas aos membros do Ministério Público e dos seus serviços auxiliares; II: exercer funções executivas do Conselho, de inspeção e correição geral; III: requisitar e designar membros do Ministério Público, delegando-lhes atribuições, e requisitar servidores de órgãos do Ministério Público.

    Erros:

    a) A competência para rever é do CNMP, e não do Corregedor. Além disso, o prazo é para processos julgados até 1 ano (Art. 130-A, §2º, IV).

    b) A declaração de inconstitucionalidade de norma é competência do poder judiciário.

    d) Quem pode promover as ações de inconstitucionalidade é o Procurador Geral da República (Art. 103. Podem propor a ação direta de inconstitucionalidade e a ação declaratória de constitucionalidade: VI - o Procurador-Geral da República;) + o MP tem competência para: Art. 129, IV - promover a ação de inconstitucionalidade ou representação para fins de intervenção da União e dos Estados, nos casos previstos nesta Constituição;

    e) Entre as funções do MP está: "Art. 129, IX - exercer outras funções que lhe forem conferidas, desde que compatíveis com sua finalidade, sendo-lhe vedada a representação judicial e a consultoria jurídica de entidades públicas." O Corregedor tem sua competência definida no art. 130-A, §3º, dentre as quais não está a representação e a consultoria. Mesmo assim, coloquei esse artigo aqui pois creio que a banca quis brincar com as palavras e confundir aqueles que ficam nervosos e apressados na hora da prova (o que é muito comum).

    Se algum colega encontrar algum erro no meu comentário, por favor, avisem por mensagem para que eu corrija ou apague, para evitar prejudicar os demais colegas. Obrigada e bons estudos.

  • C. receber reclamações e denúncias, de qualquer interessado, relativas aos membros do Ministério Público e dos seus serviços auxiliares; correta

    Art. 130-A

    §3º. O Conselho escolherá, em votação secreta, um Corregedor nacional, dentre os membros do Ministério Público que o integram, vedada a recondução, competindo-lhe, além das atribuições que lhe forem conferidas pela lei, as seguintes:

    I. receber reclamações e denúncias, de qualquer interessado, relativas aos membros do Ministério Público e dos seus serviços auxiliares;

  • GABARITO: C

    Art. 130-A

    §3o O Conselho escolherá, em votação secreta, um Corregedor nacional, dentre os membros do Ministério Público que o integram, vedada a recondução, competindo-lhe, além das atribuições que lhe forem conferidas pela lei, as seguintes:

    I - receber reclamações e denúncias, de qualquer interessado, relativas aos membros do Ministério Público e dos seus serviços auxiliares;

    II - exercer funções executivas do Conselho, de inspeção e correição geral;

    III - requisitar e designar membros do Ministério Público, delegando-lhes atribuições, e requisitar servidores de órgãos do Ministério Público.

  • GABARITO C

    O CNMP possui competência para julgar originariamente servidores do Ministério Público?

    SIM. Essa possibilidade está prevista no inciso III do § 2º e no inciso I do § 3º, ambos do art. 130-A da CF:

    § 2º Compete ao Conselho Nacional do Ministério Público o controle da atuação administrativa e financeira do Ministério Público e do cumprimento dos deveres funcionais de seus membros, cabendo-lhe:

    III – receber e conhecer das reclamações contra membros ou órgãos do Ministério Público da União ou dos Estados, inclusive contra seus serviços auxiliares, sem prejuízo da competência disciplinar e correicional da instituição, podendo avocar processos disciplinares em curso, determinar a remoção, a disponibilidade ou a aposentadoria com subsídios ou proventos proporcionais ao tempo de serviço e aplicar outras sanções administrativas, assegurada ampla defesa;

     

    A) Art. 130-A, § 2º Compete ao Conselho Nacional do Ministério Público o controle da atuação administrativa e financeira do Ministério Público e do cumprimento dos deveres funcionais de seus membros, cabendo lhe:

    IV rever, de ofício ou mediante provocação, os processos disciplinares de membros do Ministério Público da União ou dos Estados julgados há menos de um ano;

    B) O MP não exerce controle de constitucionalidade difuso ou abstrato.

    D) Art. 129. São funções institucionais do Ministério Público:

    IV - promover a ação de inconstitucionalidade ou representação para fins de intervenção da União e dos Estados, nos casos previstos nesta Constituição;

    E) Art. 131. A Advocacia-Geral da União é a instituição que, diretamente ou através de órgão vinculado, representa a União, judicial e extrajudicialmente, cabendo-lhe, nos termos da lei complementar que dispuser sobre sua organização e funcionamento, as atividades de consultoria e assessoramento jurídico do Poder Executivo.

     Art. 132. Os Procuradores dos Estados e do Distrito Federal, organizados em carreira, na qual o ingresso dependerá de concurso público de provas e títulos, com a participação da Ordem dos Advogados do Brasil em todas as suas fases, exercerão a representação judicial e a consultoria jurídica das respectivas unidades federadas.   

    Caros colegas, caso precisem de alguém para ajudá-los na preparação para concursos, faço Planejamento completo de estudos, com metas detalhadas, simulados, revisões e acompanhamento individualizado. Atualmente sou Auditor Fiscal de Tributos do Município de Sobral-Ce (aprovado em 1º lugar na prova objetiva) e fui Auditor de Controle Externo do TCE-PA (aprovado em 1º lugar nas provas objetivas e discursivas). Para mais informações, chama no g-mail (franciscojoseaud@gmail...) ou manda mensagem aqui pelo QC. Forte abraço e fiquem com Deus.

  • GABARITO: C

    a) ERRADO: Art. 130-A, § 2º IV rever, de ofício ou mediante provocação, os processos disciplinares de membros do Ministério Público da União ou dos Estados julgados há menos de um ano;

    b) ERRADO: O CNMP não exerce controle de constitucionalidade.

    c) CERTO: Art. 130-A, §2º III – receber e conhecer das reclamações contra membros ou órgãos do Ministério Público da União ou dos Estados, inclusive contra seus serviços auxiliares, sem prejuízo da competência disciplinar e correicional da instituição, podendo avocar processos disciplinares em curso, determinar a remoção, a disponibilidade ou a aposentadoria com subsídios ou proventos proporcionais ao tempo de serviço e aplicar outras sanções administrativas, assegurada ampla defesa;

    d) ERRADO: Art. 129, IV - promover a ação de inconstitucionalidade ou representação para fins de intervenção da União e dos Estados, nos casos previstos nesta Constituição;

    e) ERRADO: Art. 129, IX - exercer outras funções que lhe forem conferidas, desde que compatíveis com sua finalidade, sendo-lhe vedada a representação judicial e a consultoria jurídica de entidades públicas.

  • CNMP NÃO TEM COMPETÊNCIA PARA DECLARAR INCONSTITUCIONALIDADE DE LEI.

    EMENTA: MANDADO DE SEGURANÇA. CONSELHO NACIONAL DO MINISTÉRIO PÚBLICO. CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE DE LEI. IMPOSSIBILIDADE. CONSTITUIÇÃO FEDERAL. ATRIBUIÇÃO DE COMPETÊNCIA PARA O CONTROLE DA LEGALIDADE DOS ATOS ADMINISTRATIVOS. CONCESSÃO DA SEGURANÇA. 1. [...]. 2. O Conselho Nacional do Ministério Público não ostenta competência para efetuar controle de constitucionalidade de lei, posto consabido tratar-se de órgão de natureza administrativa, cuja atribuição adstringe-se ao controle da legitimidade dos atos administrativos praticados por membros ou órgãos do Ministério Público federal e estadual (art. 130-A, § 2º, da CF/88). Precedentes (MS 28.872 AgR/DF, Rel. Min. Ricardo Lewandowski, Tribunal Pleno; AC 2.390 MC-REF, Rel. Min. Cármen Lúcia, Tribunal Pleno; MS 32.582 MC, Rel. Min. Celso de Mello; ADI 3.367/DF, Rel. Min. Cezar Peluso, Tribunal Pleno). [...]

    (MS 27744, Relator(a): Min. LUIZ FUX, Primeira Turma, julgado em 14/04/2015, ACÓRDÃO ELETRÔNICO DJe-108 DIVULG 05-06-2015 PUBLIC 08-06-2015)

    LEMBRE-SE QUE O TRIBUNAL DE CONTAS PODE APRECIAR A CONSTITUCIONALIDADE:

    STF - Súmula 347 - O TRIBUNAL DE CONTAS, NO EXERCÍCIO DE SUAS ATRIBUIÇÕES, PODE APRECIAR A CONSTITUCIONALIDADE DAS LEIS E DOS ATOS DO PODER PÚBLICO.

  • PCRN e CAFÉ não tem coisa melhor viu.

  • § 2º Compete ao Conselho Nacional do Ministério Público o controle da atuação administrativa e financeira do Ministério Público e do cumprimento dos deveres funcionais de seus membros, cabendo lhe:

    I receber reclamações e denúncias, de qualquer interessado, relativas aos membros do Ministério Público e dos seus serviços auxiliares;

  • CORREGEDORIA = RECLAMAÇAO FUXICO

  • Vejamos cada uma das alternativas:

    - letra ‘a’: incorreta. “Compete ao Conselho Nacional do Ministério Público o controle da atuação administrativa e financeira do Ministério Público e do cumprimento dos deveres funcionais de seus membros, cabendo lhe: IV – rever, de ofício ou mediante provocação, os processos disciplinares de membros do Ministério Público da União ou dos Estados julgados há menos de um ano” – art. 130-A, §2º, IV, CF/88;

    - letra ‘b’: incorreta. “O Conselho Nacional do Ministério Público não ostenta competência para efetuar controle de constitucionalidade de lei, posto consabido tratar-se de órgão de natureza administrativa, cuja atribuição adstringe-se ao controle da legitimidade dos atos administrativos praticados por membros ou órgãos do Ministério Público federal e estadual (art. 130-A, § 2º, da CF/88)” – MS 27744, rel. Mim. Luiz Fux, DJe 08-06-2015;

    - letra ‘c’: correta, nos termos do art. 130-A, §3º, I, CF/88. É, portanto, o nosso gabarito;

    - letra ‘d’: incorreta. “São funções institucionais do Ministério Público: IV – promover a ação de inconstitucionalidade ou representação para fins de intervenção da União e dos Estados, nos casos previstos nesta Constituição” – art. 129, IV, CF/88;

    - letra ‘e’: incorreta. “São funções institucionais do Ministério Público: IX – exercer outras funções que lhe forem conferidas, desde que compatíveis com sua finalidade, sendo-lhe vedada a representação judicial e a consultoria jurídica de entidades públicas” – art. 129, IX, CF/88.

    Gabarito: C

  • Dica importante a respeito de questões que mencionem o Corregedor do MP: NÃO HÁ RECONDUÇÃO DO CORREGEDOR, tendo em vista este ser uma espécie de "Fiscal" dos Membros do MP e, sendo este um Fiscal, seria maléfico haver recondução e continuar na Função de Corregedor por mais 02 anos (ou ainda mais tempo, caso fosse admitida A recondução - ou seja, sem um limitador de reconduções-). Então, entende-se que é benéfico que haja uma "rotatividade" dos Corregedores, para, em tese, não ocorrer uma acomodação do Corregedor que, por ventura, estivesse há anos exercendo a função, evitando retaliações, apadrinhamentos, etc...

  • Lembrando que conflito entre estado e união MPs: CNMP decide também atualizado porém podendo sofrer mudanças no STF. (observemos os próximos capítulos)

  • Gab C

     receber e conhecer das reclamações contra membros ou órgãos do Ministério Público da União ou dos Estados, inclusive contra seus serviços auxiliares, sem prejuízo da competência disciplinar e correicional da instituição, podendo avocar processos disciplinares em curso, determinar a remoção, a disponibilidade ou a aposentadoria com subsídios ou proventos proporcionais ao tempo de serviço e aplicar outras sanções administrativas, assegurada ampla defesa;


ID
3191365
Banca
FGV
Órgão
MPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - Novo Código de Processo Civil - CPC 2015
Assuntos

Sobre a formação do processo, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: D!

    A e B: [CPC] Art. 240. A citação válida, ainda quando ordenada por juízo incompetente, induz litispendência, torna litigiosa a coisa e constitui em mora o devedor, ressalvado o disposto nos arts. 397 e 398 da Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002 (Código Civil) .

    C, D e E: [CPC] Art. 312. Considera-se proposta a ação quando a petição inicial for protocolada, todavia, a propositura da ação só produz quanto ao réu os efeitos mencionados no art. 240 depois que for validamente citado.

  • citação valida... a menos que pelo principio da instrumentalidade das formas a pessoa se manifeste ...

  • D. considera-se proposta a ação quando a petição inicial for protocolada, todavia, a propositura da ação só produz efeitos quanto ao réu depois que for validamente citado; correta

    Art. 312. Considera-se proposta a ação quando a petição inicial for protocolada, todavia, a propositura da ação só produz quanto ao réu os efeitos mencionados no art. 240 depois que for validamente citado.

    Art. 240. A citação válida, ainda quando ordenada por juízo incompetente, induz litispendência, torna litigiosa a coisa e constitui em mora o devedor, ressalvado o disposto nos arts. 397 e 398 da Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002

  • A questão exige do candidato o conhecimento dos arts. 240 e 312, do CPC/15, que assim dispõem:

    "Art. 240. A citação válida, ainda quando ordenada por juízo incompetente, induz litispendência, torna litigiosa a coisa e constitui em mora o devedor, ressalvado o disposto nos arts. 397 e 398, da Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002 (Código Civil)".

    "Art. 312. Considera-se proposta a ação quando a petição inicial for protocolada, todavia, a propositura da ação só produz quanto ao réu os efeitos mencionados no art. 240 depois que for validamente citado".

    Gabarito do professor: Letra D.

  • Gab. D

    Art. 240. A citação válida, ainda quando ordenada por juízo incompetente, induz litispendência, torna litigiosa a coisa e constitui em mora o devedor, ressalvado o disposto nos arts. 397 e 398 da Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002 (Código Civil).

    Art. 312. Considera-se proposta a ação quando a petição inicial for protocolada, todavia, a propositura da ação só produz quanto ao réu os efeitos mencionados no art. 240 depois que for validamente citado.

  • A citação válida, ainda que ordenada por juízo incompetente, induz a    LI LI MORA

    LITISPENDÊNCIA

    LITIGIOSA SE TORNA A COISA

    MORA DO DEVEDOR 

    A CITAÇÃO VÁLIDA, ainda quando ordenada por juízo incompetente, induz litispendência, torna litigiosa a coisa e constitui em mora o devedor, RESSALVADO o disposto nos arts. 397 e 398 da Lei no 10.406, de 10 de janeiro de 2002 (Código Civil).

                 Art. 397, Código Civil. O inadimplemento da obrigação, positiva e líquida, no seu termo, constitui de pleno direito em mora o devedor.        

                 Parágrafo único. Não havendo termo, a mora se constitui mediante interpelação judicial ou extrajudicial.

                 Art. 398, Código Civil. Nas obrigações provenientes de ato ilícito, considera-se o devedor em mora, desde que o praticou.  

  • "Art. 240. A citação válida, ainda quando ordenada por juízo incompetente, induz litispendência, torna litigiosa a coisa e constitui em mora o devedor, ressalvado o disposto nos arts. 397 e 398, da Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002 (Código Civil)".

    "Art. 312. Considera-se proposta a ação quando a petição inicial for protocolada, todavia, a propositura da ação só produz quanto ao réu os efeitos mencionados no art. 240 depois que for validamente citado".

  • Gabarito: D

    CPC

      Art. 240. A citação válida, ainda quando ordenada por juízo incompetente, induz litispendência, torna litigiosa a coisa e constitui em mora o devedor, ressalvado o disposto nos .

     Art. 312. Considera-se proposta a ação quando a petição inicial for protocolada, todavia, a propositura da ação só produz quanto ao réu os efeitos mencionados no depois que for validamente citado.

  • Marquei a letra "b" e não entendi muito bem o erro dela.

    Quer dizer que "é considerada válida a citação ordenada por juízo incompetente" então? (alguém poderia me esclarecer, por gentileza?)

  • Keli,

    Acredito que a banca quis brincar com o conceito da citação válida é o artigo 240 do CPC, que diz: "a citação válida, ainda quando ordenada por juízo incompetente, induz litispendência (...)"

    A citação é válida quando o ato processual alcança o objetivo de convocar o réu a lide. A letra B afirma que não é considerada válida a citação ordenada por juízo incompetente, MAS NÃO RELAÇÃO ENTRE A VALIDADE DA CITAÇÃO E O JUÍZO (IN)COMPETENTE. O candidato que não está atendo, é induzido a lembrar do artigo 240 do CPC e marca equivocadament

  • Gabarito: D

    Para caráter de conhecimento

    ✏️Petição inicial é a peça processual que instaura o processo jurídico, levando ao Juiz-Estado os fatos constitutivos do direito, chamados de causa de pedir, fatos e fundamentos e o pedido.

  • Sobre a formação do processo, é correto afirmar que: considera-se proposta a ação quando a petição inicial for protocolada, todavia, a propositura da ação só produz efeitos quanto ao réu depois que for validamente citado;

  • Anotar

    Lili mora na citação válida do juiz competente ou incompetente

  • Relação processual (autor-réu-juiz) é diferente de formação do processo;

    Relação processual é um ato posterior a formação do processo, a relação estará completa após a citação valida do réu ou executado; já a formação é quando o processo tem seu inicio, o processo civil tem seu inicio com o protocolo da inicial.

  • Considera-se proposta a ação quando a petição inicial for protocolada, todavia, a propositura da ação só produz quanto ao réu os efeitos mencionados no art. 240 depois que for validamente citado. (Art. 240. A citação válida, ainda quando ordenada por juízo incompetente, induz litispendência, torna litigiosa a coisa e constitui em mora o devedor)

    Art. 312. Considera-se proposta a ação quando a petição inicial for protocolada, todavia, a propositura da ação só produz quanto ao réu os efeitos mencionados no art. 240 depois que for validamente citado.

    Art. 240. A citação válidaainda quando ordenada por juízo incompetenteinduz litispendência, torna litigiosa a coisa e constitui em mora o devedor, ressalvado o disposto nos arts. 397 e 398 da Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002 (Código Civil).

  • A questão é complicada. Pela dicção legal, a letra B está errada. É isso mesmo: a citação pode ser válida e ao mesmo tempo emanada de juízo incompetente. Art. 240: A citação válida, ainda quando ordenada por juízo incompetente... No entanto, se pararmos para pensar e tendo em conta os planos de existência, validade e eficácia, vemos com facilidade que a citação ordenada por juiz incompetente se trata de um ato eficaz ainda que inválido.

  • Boa questão mas não cai no TJSP 2021

  • Processo civil = Pura lei

  • a) e b) INCORRETAS. A citação é considerada válida ainda que ordenada por juízo incompetente.

    Art. 240. A citação válida, ainda quando ordenada por juízo incompetente, induz litispendência, torna litigiosa a coisa e constitui em mora o devedor, ressalvado o disposto nos arts. 397 e 398 da Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002 (Código Civil) .

    c) INCORRETA, d) CORRETA e e) INCORRETA. Considera-se proposta a ação quando a petição inicial for protocolada, todavia, a propositura da ação só produz efeitos quanto ao réu depois que for validamente citado.

    Art. 312. Considera-se proposta a ação quando a petição inicial for protocolada, todavia, a propositura da ação só produz quanto ao réu os efeitos mencionados no art. 240 depois que for validamente citado.

    Resposta: D

  • Proposta a ação protocolo da inicial

    Prevento o juiz Registro ou distribuição

    Citação válida – LILIMO

    Despacho que determina a citação – Interrompe o prazo prescricional 


ID
3191368
Banca
FGV
Órgão
MPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - Novo Código de Processo Civil - CPC 2015
Assuntos

Em uma ação civil pública proposta pelo Ministério Público, o juiz verificou que os pedidos formulados já são objeto de outra ação civil pública em curso e ajuizada anteriormente. Nessa hipótese, deverá o juiz:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: B! Artigos do CPC:

    Art. 337, § 3º Há litispendência quando se repete ação que está em curso.

    Art. 485. O juiz não resolverá o mérito quando: V - reconhecer a existência de perempção, de litispendência ou de coisa julgada;

  • Em uma ação civil pública proposta pelo Ministério Público, o juiz verificou que os pedidos formulados já são objeto de outra ação civil pública em curso e ajuizada anteriormente. Nessa hipótese, deverá o juiz:

    B) julgar extinto o feito, sem resolução de mérito, reconhecendo a existência de litispendência;

    Fundamentação legal:

    CPC.

    Art. 337, § 3º. Há litispendência quando se repete ação que está em curso.

    Art. 485. O juiz não resolverá o mérito quando: V - reconhecer a existência de perempção, de litispendência ou de coisa julgada;

    Além disso, observar que:

    Parte do voto do acórdão abaixo: (...) esta Corte Superior firmou o entendimento de que, nas ações coletivas, por se tratar de substituição processual por legitimado extraordinário, não é necessária a presença das mesmas partes para configuração da litispendência, devendo somente ser observada a identidade dos possíveis beneficiários do resultado das sentenças, dos pedidos e da causa de pedir.

    RECURSO ESPECIAL. PROCESSUAL CIVIL. AÇÃO CIVIL PÚBLICA. IDENTIDADE DE BENEFICIÁRIOS. LEGITIMADO EXTRAORDINÁRIO. SUBSTITUIÇÃO PROCESSUAL. LITISPENDÊNCIA ENTRE AÇÕES COLETIVAS. OCORRÊNCIA.

    RECURSO PROVIDO.

    1. Segundo a jurisprudência do STJ, nas ações coletivas, para análise da configuração de litispendência, a identidade das partes deve ser aferida sob a ótica dos possíveis beneficiários do resultado das sentenças, tendo em vista tratar-se de substituição processual por legitimado extraordinário.

    2. Recurso especial provido para extinguir o processo sem julgamento do mérito.

    (REsp 1726147/SP, Rel. Ministro ANTONIO CARLOS FERREIRA, QUARTA TURMA, julgado em 14/05/2019, DJe 21/05/2019)

    Nesse sentido: REsp 1168391/SC; REsp 1580394/RS; etc.)

    GAB. LETRA "B"

  • Dispõe o art. 337, §3º, do CPC/15, que "há litispendência quando se repete ação que está em curso", e o §2º, do mesmo dispositivo legal, que "uma ação é idêntica a outra quando possui as mesmas partes, a mesma causa de pedir e o mesmo pedido".

    No caso de ações coletivas, ocorre litispendência ainda que os autores não sejam os mesmos, bastando que no polo ativo de cada uma delas conste como legitimado ativo um substituto processual indicado na lei para a tutela de direitos coletivos. Ou seja, haveria, por exemplo, litispendência caso as duas ações fossem ajuizadas pelo Ministério Público ou caso uma ação fosse por ele ajuizada e a outra fosse ajuizada pela Defensoria Pública ou por qualquer outro legitimado para atuar, como autor, no processo coletivo.

    Gabarito do professor: Letra B.

  • GABARITO: B

    Art. 337, § 3º. Há litispendência quando se repete ação que está em curso.

    Art. 485. O juiz não resolverá o mérito quando:

    V - reconhecer a existência de perempção, de litispendência ou de coisa julgada;

  • São pressupostos processuais negativos:

    a) Litispendência: Repetição de duas demandas idênticas ainda em curso.

    b) Coisa julgada: Repetição de duas demandas idênticas sucessivamente.

    c) Perempção: Abandono do processo por 3 vezes anteriores.

    d) Convenção de arbitragem: Ajuste entre contratantes que inibe a atuação jurisdicional.

    e) Falta de caução/prestação: Caso em que o acesso à justiça depende da prestação de caução.

  • Sobre isso, Didier Jr. e Zanetti Jr. esclarecem:

    Quando ocorrer litispendência com partes diversas, porém, a solução não poderá ser a extinção de um dos processos, mas sim, a reunião deles para processamento simultâneo

    http://www.conteudojuridico.com.br/consulta/Artigos/46687/o-instituto-da-litispendencia-nas-demandas-coletivas


ID
3191371
Banca
FGV
Órgão
MPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - Novo Código de Processo Civil - CPC 2015
Assuntos

Sobre as tutelas provisórias, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: D! Artigos do CPC:

    a) Art. 300. A tutela de urgência será concedida quando houver elementos que evidenciem a probabilidade do direito e o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo.

    b) Art. 308. Efetivada a tutela cautelar, o pedido principal terá de ser formulado pelo autor no prazo de 30 (trinta) dias, caso em que será apresentado nos mesmos autos em que deduzido o pedido de tutela cautelar, não dependendo do adiantamento de novas custas processuais.

    c) Art. 309, Parágrafo único. Se por qualquer motivo cessar a eficácia da tutela cautelar, é vedado à parte renovar o pedido, salvo sob novo fundamento.

    d) Art. 300, § 2º A tutela de urgência pode ser concedida liminarmente ou após justificação prévia.

    e) O código não trata especificamente disso (tanto que a jurisprudência tenta flexibilizar e permitir a concessão de ofício). Entretanto, da leitura do código percebe-se que o requerimento deve ser realizado pelas partes ao juiz competente. Art. 299. A tutela provisória será requerida ao juízo da causa e, quando antecedente, ao juízo competente para conhecer do pedido principal. + Art. 311, Parágrafo único. Nas hipóteses dos incisos II e III, o juiz poderá decidir liminarmente. **Essa parte aqui decorre muito da troca do CPC73 para o CPC15, já que no de 73 era expressa a necessidade de requerimento pela parte.

    Se algum colega encontrar algum erro no meu comentário, por favor, avisem por mensagem para que eu corrija ou apague, para evitar prejudicar os demais colegas. Obrigada e bons estudos.

  • (IM)POSSIBILIDADE DE CONCESSÃO DE TUTELA PROVISÓRIA DE EVIDÊNCIA DE OFÍCIO

    Para que se conceda a tutela provisória de evidência, é preciso que haja requerimento da parte interessada. O juiz não deve concedê-la de ofício. 

    O Código de Processo Civil adota, nos seus art. 2º, 141 e 492, a regra da congruência. Em razão dessa regra, não é possível ao juiz conceder a tutela provisória de ofício.

    Além disso, o art. 295 do CPC dispõe que a tutela provisória será requerida, a indicar a exigência de requerimento para que seja deferida. 

    Há quem defenda ser possível a concessão de ofício da tutela provisória, quando o juiz perceber a necessidade de evitar perecimento do direito, preservando a utilidade da tutela jurisdicional pretendida. Tal entendimento, contudo, é apenas compatível com a tutela provisória de urgência, não guardando pertinência com a de evidência.

    A tutela provisória de evidência não deve, enfim, ser concedida de ofício, devendo sempre haver requerimento da parte interessada.

    Fonte: https://enciclopediajuridica.pucsp.br/verbete/191/edicao-1/tutela-de-evidencia

    GAB. LETRA "D"

  • OU ao invés de um E..

    muito inteligente essa banca

  • D. a tutela de urgência pode ser concedida liminarmente ou após justificação prévia; correta

    Art. 300

    § 2º A tutela de urgência pode ser concedida liminarmente ou após justificação prévia.

  • A fim de encontrar a resposta correta, iremos analisar todas as alternativas propostas pela questão:

    Alternativa A) A tutela de urgência tem lugar quando houver nos autos elementos que indiquem a probabilidade do direito e o perigo de dano ou risco ao resultado útil do processo (art. 300, caput, CPC/15). Conforme se nota, são requisitos cumulativos a probabilidade do direito e o perigo de dano ou a probabilidade do direito e o risco ao resultado útil do processo. Afirmativa incorreta.
    Alternativa B) Segundo o art. 308, do CPC/15, "efetivada a tutela cautelar, o pedido principal terá de ser formulado pelo autor no prazo de 30 (trinta) dias, caso em que será apresentado nos mesmos autos em que deduzido o pedido de tutela cautelar, não dependendo do adiantamento de novas custas processuais". Afirmativa incorreta.
    Alternativa C) Acerca do tema, dispõe o art. 309, do CPC/15: "Cessa a eficácia da tutela concedida em caráter antecedente, se: I - o autor não deduzir o pedido principal no prazo legal; II - não for efetivada dentro de 30 (trinta) dias; III - o juiz julgar improcedente o pedido principal formulado pelo autor ou extinguir o processo sem resolução de mérito. Parágrafo único.  Se por qualquer motivo cessar a eficácia da tutela cautelar, é vedado à parte renovar o pedido, salvo sob novo fundamento". Afirmativa incorreta.
    Alternativa D) É o que dispõe o art. 300, §2º, do CPC/15: "A tutela de urgência pode ser concedida liminarmente ou após justificação prévia". Afirmativa correta.
    Alternativa E) A concessão de tutela da evidência depende de requerimento da parte, não podendo ser feita de ofício. Acerca da necessidade das tutelas provisórias - tanto de urgência quanto da evidência - serem requeridas, explica a doutrina: "Sendo a tutela satisfazia e a tutela cautelar tutelas do direito, a sua obtenção pela parte está condicionada à existência de pedido (princípio da demanda, arts 2º e 141). (...) No entanto, tendo em conta a estrutura cooperativa do novo processo civil, pode o juiz, percebendo que é possível tutelar a parte provisoriamente, consultá-la a respeito de seu interesse na obtenção de uma tutela sumária. Não pode o juiz, porém, antecipar a tutela de ofício (seja satisfazia, seja cautelar), dado o regime de responsabilidade objetiva inerente à sua fruição (art. 302), o qual a parte pode não ter interesse em submeter-se" (MITIDIERO, Daniel. In: WAMBIER, Teresa Arruda Alvim; e outros. Breves comentários ao novo Código de Processo Civil. 2 ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2016, p. 820).

    Gabarito do professor: Letra D.

  • Então, a Tutela de Evidência NÃO PODE ser concedida de Ofício:Para que se conceda a tutela provisória de evidência, é preciso que haja requerimento da parte interessada.

    O código não trata especificamente disso, mas a partir da leitura percebe-se que o requerimento deve ser realizado pelas partes ao juiz competente.

    FGV-2019-MPE-RJ-Sobre as tutelas provisórias, é correto afirmar que a tutela de evidência pode ser concedida de ofício. F

    VUNESP-2018-PROCURADOR- O juiz poderá conceder tutela de evidência quando verificar propósito protelatório da parte, se tal providência for requerida pelo interessado. F

    Drive: @naamaconcurseira

    Face: https://www.facebook.com/Aprendendo-Direito-108313743161447/

  • TUTELA DE EVIDÊNCIA

    CUIDADONÃO EXISTE A POSSIBILIDADE DE TUTELA DE EVIDÊNCIA ser concedida de forma ANTECEDENTE.

    -          a tutela de EVIDÊNCIA   SÓ pode ser pedida de forma  INCIDENTAL

    -             NA TUTELA DE EVIDÊNCIA TEM A PLAUSIBILIDADE, E NÃO A URGÊNCIA !

    -            Tutela de Evidência NÃO PODE ser concedida de Ofício:  Para que se conceda a tutela provisória de evidência, é preciso que haja requerimento da parte interessada.

     

    -  ESTABILIZAÇÃO NÃO SE APLICA A TUTELA DE URGÊNCIA INCIDENTE, EVIDÊNCIA E CAUTELAR

    requerer TUTELA ANTECIPADA em caráter antecedente, a qual, não sendo impugnada ou recorrida, passará a ser estável no mundo jurídico.

     

                Estabilização da demanda =    tutela provisória antecipada antecedente.

    PROVA***  A ESTABILIZAÇÃO DA DEMANDA APLICA-SE APENAS À TUTELA PROVISÓRIA ANTECIPADA ANTECEDENTE. NÃO SE APLICA NA TUTELA CAUTELAR e DE EVIDÊNCIA

    -   REVISÃO DA TUTELA ESTABILIZADA    =        AUTOS APARTADOS

    - -A decisão que concede a tutela NÃO FARÁ COISA JULGADA.

    OBS.:A revisão da tutela antecipada estabilizada dependerá de uma ação, em autos apartados, podendo ser requerido o desarquivamento do processo anterior. Nesse caso, o juízo competente para essa ação será o mesmo juízo da decisão estabilizada.

  • GABARITO: D

    a) ERRADO: Art. 300. A tutela de urgência será concedida quando houver elementos que evidenciem a probabilidade do direito e o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo.

    b) ERRADO: Art. 308. Efetivada a tutela cautelar, o pedido principal terá de ser formulado pelo autor no prazo de 30 (trinta) dias, caso em que será apresentado nos mesmos autos em que deduzido o pedido de tutela cautelar, não dependendo do adiantamento de novas custas processuais.

    c) ERRADO: Art. 309, Parágrafo único. Se por qualquer motivo cessar a eficácia da tutela cautelar, é vedado à parte renovar o pedido, salvo sob novo fundamento.

    d) CERTO: Art. 300, § 2º A tutela de urgência pode ser concedida liminarmente ou após justificação prévia.

    e) ERRADO: Art. 299. A tutela provisória será requerida ao juízo da causa e, quando antecedente, ao juízo competente para conhecer do pedido principal.

  • sacanagem

  • Eu pediria anulação dessa questão, pois em caso de abuso do direito de defesa da parte ré em manifesto protelatório, ao utilizar de recursos para procrastinar o andamento do processo, o juiz, de oficio, pode sim aplicar a tutela de evidencia. não precisa de prova documental.

  • O examinador mora nos detalhes

  • Quanto ao erro da letra A, o examinador ao colocar a o termo "ou" ( no sentido de serem requisitos alternativos) ao invés de "e" ( no sentido de serem dois requisitos cumulativos) tornou a alternativa errada, uma vez que para a concessão do pedido liminar, em um juízo de cognição sumária ou perfunctória, é necessário que estejam presentes cumulativamente os requisitos do "fumus boni juris" e do " periculum in mora" (Art. 300 do CPC).

  • RIDÍCULO

  • Fiquei em dúvida entre "A e D"..... Como eu tenho o dedo podre, marquei a letra A!! Kkkkkk

  • O examinador deve dormir igual um anjinho depois de fazer esse tipo de questão.. O pior de tudo é isso

    kkkk

  • A- A tutela de urgência será concedida quando houver elementos que evidenciem a probabilidade do direito ou o perigo de dano e o risco ao resultado útil do processo;

     

    Alternativa A: Errada.

    Artigo 300 do CPC: A tutela de urgência será concedida quando houver elementos que evidenciem a probabilidade do direito e o perigo de dano ou risco ao resultado útil ao processo.

     

    B- Efetivada a tutela cautelar, o pedido principal terá de ser formulado pelo autor no prazo de 60 (sessenta) dias, devendo ser formulado nos mesmos autos;

     

    Alternativa B: Errada.

    Artigo 308 do CPC: Efetivada a tutela cautelar, o pedido principal terá de ser formulado pelo autor no prazo de 30 (trinta) dias, caso em que será apresentado nos mesmos autos em que deduzido o pedido de tutela cautelar, não dependendo do adiamento de novas custas.

     

    C- Se por qualquer motivo cessar a eficácia da tutela cautelar, poderá a parte renovar o pedido, independentemente de novo fundamento;

     

    Alternativa C: Errada.

    Artigo 309, parágrafo único do CPC: Se por qualquer motivo cessar a eficácia da tutela cautelar, é vedado à parte renovar o pedido, salvo sob novo fundamento.

    D - A tutela de urgência pode ser concedida liminarmente ou após justificação prévia;

     

    Alternativa D: Correta.

    Artigo 300, §2º do CPC: A tutela de urgência pode ser concedida liminarmente ou após justificação prévia.

     

     

    E- A tutela de evidência pode ser concedida de ofício.

     

    Alternativa E: Errada.

    Segundo a Professora Denise Rodriguez:

    A concessão de tutela da evidência depende de requerimento da parte, não podendo ser feita de ofício. Acerca da necessidade das tutelas provisórias - tanto de urgência quanto da evidência - serem requeridas, explica a doutrina: "Sendo a tutela satisfazia e a tutela cautelar tutelas do direito, a sua obtenção pela parte está condicionada à existência de pedido (princípio da demanda, arts 2º e 141). (...) No entanto, tendo em conta a estrutura cooperativa do novo processo civil, pode o juiz, percebendo que é possível tutelar a parte provisoriamente, consultá-la a respeito de seu interesse na obtenção de uma tutela sumária. Não pode o juiz, porém, antecipar a tutela de ofício (seja satisfazia, seja cautelar), dado o regime de responsabilidade objetiva inerente à sua fruição (art. 302), o qual a parte pode não ter interesse em submeter-se" (MITIDIERO, Daniel. In: WAMBIER, Teresa Arruda Alvim; e outros. Breves comentários ao novo Código de Processo Civil. 2 ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2016, p. 820).

  • eu fiz essa prova e errei a questão lá e aqui de novo kakakaakakka

    #preocupante

  • FGV encardida como sempre!

  • Se pensarmos com calma, chegamos a conclusão que se fosse uma coisa ou outra, todos os pedidos de tutela antecipada seriam deferidos pois em todo processo há perigo de dano e risco ao resultado útil. Então para que a tutela seja deferida, o sujeito tem que comprovar o mínimo de segurança em relação ao direito pleiteado, no caso, a sua probabilidade.

    enfim, a pegadinha.

    errei.

  • Gabarito = Letra D

     Art. 300. A tutela de urgência será concedida quando houver elementos que evidenciem a probabilidade do direito e o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo.

    § 2º A tutela de urgência pode ser concedida liminarmente ou após justificação prévia.

  • Banca imunda!

  • Temos que decorar a lei. :(

  • É muita sacanagem...


ID
3191374
Banca
FGV
Órgão
MPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - Novo Código de Processo Civil - CPC 2015
Assuntos

Sobre os conciliadores e mediadores judiciais, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: D! Artigos do CPC:

    a) Art. 166. A conciliação e a mediação são informadas pelos princípios da independência, da imparcialidade, da autonomia da vontade, da confidencialidade, da oralidade, da informalidade e da decisão informada.

    b)Art. 166, §3º: Admite-se a aplicação de técnicas negociais, com o objetivo de proporcionar ambiente favorável à autocomposição. § 4º A mediação e a conciliação serão regidas conforme a livre autonomia dos interessados, inclusive no que diz respeito à definição das regras procedimentais.

    c) Art. 168. As partes podem escolher, de comum acordo, o conciliador, o mediador ou a câmara privada de conciliação e de mediação. § 1º O conciliador ou mediador escolhido pelas partes poderá ou não estar cadastrado no tribunal. § 2º Inexistindo acordo quanto à escolha do mediador ou conciliador, haverá distribuição entre aqueles cadastrados no registro do tribunal, observada a respectiva formação.

    d) Art. 172. O conciliador e o mediador ficam impedidos, pelo prazo de 1 (um) ano, contado do término da última audiência em que atuaram, de assessorar, representar ou patrocinar qualquer das partes.

    e) Art. 169. Ressalvada a hipótese do art. 167, § 6º , o conciliador e o mediador receberão pelo seu trabalho remuneração prevista em tabela fixada pelo tribunal, conforme parâmetros estabelecidos pelo Conselho Nacional de Justiça. § 1º A mediação e a conciliação podem ser realizadas como trabalho voluntário, observada a legislação pertinente e a regulamentação do tribunal.

  • Art. 172. O conciliador e o mediador ficam impedidos, pelo prazo de 1 (um) ano, contado do término da última audiência em que atuaram, de assessorar, representar ou patrocinar qualquer das partes.

    Gabarito Letra (D)

  • A fim de encontrar a resposta correta, iremos analisar todas as alternativas propostas pela questão:

    Alternativa A) A conciliação e a mediação, além desses princípios, também são informadas pelo princípio da autonomia da vontade, senão vejamos: "Art. 166, CPC/15.  A conciliação e a mediação são informadas pelos princípios da independência, da imparcialidade, da autonomia da vontade, da confidencialidade, da oralidade, da informalidade e da decisão informada". A afirmativa, a nosso sentir, não está incorreta, mas assim foi considerada pela banca examinadora por não corresponder à transcrição literal do dispositivo legal em comento, deixando de mencionar o princípio da autonomia da vontade.
    Alternativa B) Em sentido diverso, dispõe o art. 166, §4º, do CPC/15, que "a mediação e a conciliação serão regidas conforme a livre autonomia dos interessados, inclusive no que diz respeito à definição das regras procedimentais". Afirmativa incorreta.
    Alternativa C) A lei processual admite a livre escolha do conciliador ou do mediador pelas partes, senão vejamos: "Art. 168, CPC/15. As partes podem escolher, de comum acordo, o conciliador, o mediador ou a câmara privada de conciliação e de mediação. §1º O conciliador ou mediador escolhido pelas partes poderá ou não estar cadastrado no tribunal". Afirmativa incorreta.
    Alternativa D) É o que dispõe o art. 172, do CPC/15: "O conciliador e o mediador ficam impedidos, pelo prazo de 1 (um) ano, contado do término da última audiência em que atuaram, de assessorar, representar ou patrocinar qualquer das partes". Alternativa correta.
    Alternativa E) Em sentido diverso, dispõe o art. 169, do CPC/15: "Ressalvada a hipótese do art. 167, §6º, o conciliador e o mediador receberão pelo seu trabalho remuneração prevista em tabela fixada pelo tribunal, conforme parâmetros estabelecidos pelo Conselho Nacional de Justiça. § 1º A mediação e a conciliação podem ser realizadas como trabalho voluntário, observada a legislação pertinente e a regulamentação do tribunal. (...)". Afirmativa incorreta.

    Gabarito do professor: Letra D.
  • Autor: Denise Rodriguez, Advogada, Mestre em Direito Processual Civil (UERJ), de Direito Processual Civil - CPC 1973, Direito Notarial e Registral, Direito Processual Civil - Novo Código de Processo Civil - CPC 2015

    A fim de encontrar a resposta correta, iremos analisar todas as alternativas propostas pela questão:

    Alternativa A) imperatividade

    substantivo feminino qualidade do que é imperativo.

    Alternativa B) Em sentido diverso, dispõe o art. 166, §4º, do CPC/15, que "a mediação e a conciliação serão regidas conforme a livre autonomia dos interessados, inclusive no que diz respeito à definição das regras procedimentais". Afirmativa incorreta.

    Alternativa C) A lei processual admite a livre escolha do conciliador ou do mediador pelas partes, senão vejamos: "Art. 168, CPC/15. As partes podem escolher, de comum acordo, o conciliador, o mediador ou a câmara privada de conciliação e de mediação. §1º O conciliador ou mediador escolhido pelas partes poderá ou não estar cadastrado no tribunal". Afirmativa incorreta.

    Alternativa D) É o que dispõe o art. 172, do CPC/15: "O conciliador e o mediador ficam impedidos, pelo prazo de 1 (um) ano, contado do término da última audiência em que atuaram, de assessorar, representar ou patrocinar qualquer das partes". Alternativa correta.

    Alternativa E) Em sentido diverso, dispõe o art. 169, do CPC/15: "Ressalvada a hipótese do art. 167, §6º, o conciliador e o mediador receberão pelo seu trabalho remuneração prevista em tabela fixada pelo tribunal, conforme parâmetros estabelecidos pelo Conselho Nacional de Justiça. § 1º A mediação e a conciliação podem ser realizadas como trabalho voluntário, observada a legislação pertinente e a regulamentação do tribunal. (...)". Afirmativa incorreta.

    Gabarito do professor: Letra D.

  • Alternativa B) Em sentido diverso, dispõe o art. 166, §4º, do CPC/15, que "a mediação e a conciliação serão regidas conforme a livre autonomia dos interessados, inclusive no que diz respeito à definição das regras procedimentais".

    _________________________________________________________________________________________________

    Alternativa C) A lei processual admite a livre escolha do conciliador ou do mediador pelas partes, senão vejamos: "Art. 168, CPC/15. As partes podem escolher, de comum acordo, o conciliador, o mediador ou a câmara privada de conciliação e de mediação. §1º O conciliador ou mediador escolhido pelas partes poderá ou não estar cadastrado no tribunal".

    _________________________________________________________________________________________________

    Alternativa D) É o que dispõe o art. 172, do CPC/15: "O conciliador e o mediador ficam impedidos, pelo prazo de 1 (um) ano, contado do término da última audiência em que atuaram, de assessorar, representar ou patrocinar qualquer das partes". Alternativa correta.

    _________________________________________________________________________________________________

    Alternativa E) Em sentido diverso, dispõe o art. 169, do CPC/15: "Ressalvada a hipótese do art. 167, §6º, o conciliador e o mediador receberão pelo seu trabalho remuneração prevista em tabela fixada pelo tribunal, conforme parâmetros estabelecidos pelo Conselho Nacional de Justiça. § 1º A mediação e a conciliação podem ser realizadas como trabalho voluntário, observada a legislação pertinente e a regulamentação do tribunal. (...)"

  • Imperatividade?

    Resposta: D

  • Só por causa da ausência de um princípio...

  • Acho que está equivocado o comentário da professora em relação a alternativa "a".

    Acredito que esteja incorreta por "imperatividade" não constar no rol do princípios informadores da conciliação e mediação (art. 166, §1º). Geralmente, assertiva incompleta não é considerada errada, se fosse só por ausência de princípios acredito que não seria dada como incorreta a letra "a", mas como foi incluído princípio diverso da literalidade da lei, é considerada errada.

  • Sobre os conciliadores e mediadores judiciais, é correto afirmar que: o conciliador e o mediador ficam impedidos, pelo prazo de 1 (um) ano, contado do término da última audiência em que atuaram, de assessorar, representar ou patrocinar qualquer das partes.

  • Marcar 168 e 172

  • No lugar de "imperatividade" deveria constar "autonomia da vontade".

  • O teor da alternativa "D" corresponde à quarentena fixada para os conciliadores e mediadores.

  • (A) INCORRETA - Art. 166. A conciliação e a mediação são informadas pelos princípios da independência, da imparcialidade, da autonomia da vontade, da confidencialidade, da oralidade, da informalidade e da decisão informada.

    (B) INCORRETA - § 1º A mediação e a conciliação podem ser realizadas como trabalho voluntário, observada a legislação pertinente e a regulamentação do tribunal.

    (C) INCORRETA Art. 168. As partes podem escolher, de comum acordo, o conciliador, o mediador ou a câmara privada de conciliação e de mediação.

    GABARITO D

    (E) INCORRETA - § 1º A mediação e a conciliação podem ser realizadas como trabalho voluntário, observada a legislação pertinente e a regulamentação do tribunal.

  • (A) ERRADA - a conciliação e a mediação são informadas pelos princípios da independência, da imparcialidade, da imperatividade (autonomia de vontade), da confidencialidade, da oralidade, da informalidade e da decisão informada; (art. 166 CPC)

    (B) ERRADA - a mediação e a conciliação observarão regras procedimentais rígidas e preestabelecidas pelo respectivo tribunal (conforme a livre autonomia dos interessados); (art. 166, §4º CPC)

    (C) ERRADA - caberá ao juiz (as partes podem escolher, de comum acordo. Inexistindo acordo, haverá a livre distribuição entre aqueles cadastrados no registro do tribunal) a escolha do conciliador, do mediador ou da câmara privada de conciliação e de mediação para solucionar o litígio; (art. 168, caput, C/C §2º CPC)

    (D) CORRETA - o conciliador e o mediador ficam impedidos, pelo prazo de 1 (um) ano, contado do término da última audiência em que atuaram, de assessorar, representar ou patrocinar qualquer das partes; (literalidade do art. 172 CPC)

    (E) ERRADA - a mediação e a conciliação não (podem ser realizadas como trabalho voluntário) podem ser realizadas como trabalho voluntário, em razão da legislação pertinente e da regulamentação do tribunal. (Art. 169, §1º CPC)


ID
3191377
Banca
FGV
Órgão
MPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - Novo Código de Processo Civil - CPC 2015
Assuntos

No que se refere às regras de competência adotadas pelo CPC/15, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: D!

    a) Art. 64, § 2º Após manifestação da parte contrária, o juiz decidirá imediatamente a alegação de incompetência.

    b) Art. 64, § 4º Salvo decisão judicial em sentido contrário, conservar-se-ão os efeitos de decisão proferida pelo juízo incompetente até que outra seja proferida, se for o caso, pelo juízo competente.

    c) Art. 64. A incompetência, absoluta ou relativa, será alegada como questão preliminar de contestação.

    d) Art. 63. As partes podem modificar a competência em razão do valor e do território, elegendo foro onde será proposta ação oriunda de direitos e obrigações.

    e) Art. 43. Determina-se a competência no momento do registro ou da distribuição da petição inicial, sendo irrelevantes as modificações do estado de fato ou de direito ocorridas posteriormente, salvo quando suprimirem órgão judiciário ou alterarem a competência absoluta.

  • No que se refere às regras de competência adotadas pelo CPC/15, é correto afirmar que:

    D) a competência territorial pode ser modificada por foro de eleição;

    ———————————————————————————-

    MPF = COMPETÊNCIA ABSOLUTA

    CPC. Art. 62. A competência determinada em razão da matéria, da pessoa ou da função é inderrogável por convenção das partes.

    ———————————————————————————-

    TV = COMPETÊNCIA RELATIVA

    CPC. Art. 63. As partes podem modificar a competência em razão do valor e do território, elegendo foro onde será proposta ação oriunda de direitos e obrigações.

    § 1º A eleição de foro só produz efeito quando constar de instrumento escrito e aludir expressamente a determinado negócio jurídico.

    GAB. LETRA “D”

  • GABARITO:D
     


    LEI Nº 13.105, DE 16 DE MARÇO DE 2015



    Da Modificação da Competência
     

    Art. 63. As partes podem modificar a competência em razão do valor e do território, elegendo foro onde será proposta ação oriunda de direitos e obrigações. [GABARITO]

     

    § 1º A eleição de foro só produz efeito quando constar de instrumento escrito e aludir expressamente a determinado negócio jurídico.


    § 2º O foro contratual obriga os herdeiros e sucessores das partes.

     

    § 3º Antes da citação, a cláusula de eleição de foro, se abusiva, pode ser reputada ineficaz de ofício pelo juiz, que determinará a remessa dos autos ao juízo do foro de domicílio do réu.

     

    § 4º Citado, incumbe ao réu alegar a abusividade da cláusula de eleição de foro na contestação, sob pena de preclusão.

  • A fim de encontrar a resposta correta, iremos analisar todas as alternativas propostas pela questão:

    Alternativa A) Em sentido contrário, a lei processual determina a oitiva da parte contrária acerca da alegação de incompetência formulada pela outra, senão vejamos: "Art. 64, §2º, CPC/15. Após manifestação da parte contrária, o juiz decidirá imediatamente a alegação de incompetência". Afirmativa incorreta.
    Alternativa B) Dispõe o art. 64, §4º, do CPC/15: "Salvo decisão judicial em sentido contrário, conservar-se-ão os efeitos de decisão proferida pelo juízo incompetente até que outra seja proferida, se for o caso, pelo juízo competente". Sobre este dispositivo legal, afirma a doutrina: "Em boa hora o legislador processual acolheu a teoria da 'preservação da validade dos atos processuais' praticados perante o juízo absolutamente incompetente (art. 64, §4º). O processo retomará seu curso perante o juízo competente, preservando-se, em princípio, todos os efeitos processuais e substanciais dos atos processuais praticados no juízo incompetente, com a projeção das precauções já consumadas, dos direitos subjetivos processuais anteriormente adquiridos e a conservação, nas fases sucessivas, das faculdades decorrentes de atos ou fases anteriores, ainda que não previstas no procedimento adequado. Os limites dessa preservação, embora não indicados no Código, podem ser colhidos na doutrina especializada (...)" (SCHENK, Leonardo Faria. In: WAMBIER, Teresa Arruda Alvim; e outros. Breves comentários ao novo Código de Processo Civil. 2 ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2016, p. 255-256). Afirmativa incorreta.
    Alternativa C) É preciso lembrar que o novo Código de Processo Civil excluiu a exceção de incompetência, devendo tanto a incompetência relativa quanto a incompetência absoluta, de fato, serem alegadas em sede preliminar, na própria contestação. É o que dispõe a lei processual, senão vejamos: "Art. 64, caput, CPC/15.  A incompetência, absoluta ou relativa, será alegada como questão preliminar de contestação". Afirmativa incorreta.
    Alternativa D) De fato, essa possibilidade está contida no art. 63, caput, do CPC/15: "As partes podem modificar a competência em razão do valor e do território, elegendo foro onde será proposta ação oriunda de direitos e obrigações". Afirmativa correta.
    Alternativa E) A competência é determinada no momento do registro ou da distribuição da petição inicial - e não no momento da citação do réu, senão vejamos: "Art. 43, CPC/15. Determina-se a competência no momento do registro ou da distribuição da petição inicial, sendo irrelevantes as modificações do estado de fato ou de direito ocorridas posteriormente, salvo quando suprimirem órgão judiciário ou alterarem a competência absoluta". Afirmativa incorreta.

    Gabarito do professor: Letra D.
  • GABARITO: D

    a) ERRADO: Art. 64, § 2º Após manifestação da parte contrária, o juiz decidirá imediatamente a alegação de incompetência.

    b) ERRADO: Art. 64, § 4º Salvo decisão judicial em sentido contrário, conservar-se-ão os efeitos de decisão proferida pelo juízo incompetente até que outra seja proferida, se for o caso, pelo juízo competente.

    c) ERRADO: Art. 64. A incompetência, absoluta ou relativa, será alegada como questão preliminar de contestação.

    d) CERTO: Art. 63. As partes podem modificar a competência em razão do valor e do território, elegendo foro onde será proposta ação oriunda de direitos e obrigações.

    e) ERRADO: Art. 43. Determina-se a competência no momento do registro ou da distribuição da petição inicial, sendo irrelevantes as modificações do estado de fato ou de direito ocorridas posteriormente, salvo quando suprimirem órgão judiciário ou alterarem a competência absoluta.

  • Sobre a C:

    Expressamente, não há que se falar em exceções em se tratando do CPC/2015.

    Estas questões, agora, devem ser suscitadas como preliminar do ato a ser praticado.

  • COMPETÊNCIAS

    A) FUNCIONAL => Absoluta

    B) EM RAZÃO DA MATÉRIA => Absoluta

    C) EM RAZÃO DA PESSOA => Absoluta

    D) TERRITORIAL => Relativa

    E) VALOR DA CAUSA => Relativa

  • Art. 63, CPC: As partes podem modificar a competência em razão do valor e do território, elegendo foro onde será proposta ação oriunda de direitos e obrigações (competência relativa).

  • a) INCORRETA. A decisão sobre a alegação de incompetência DEPENDE da manifestação prévia da parte contrária;

    Art. 64, § 2º Após manifestação da parte contrária, o juiz decidirá imediatamente a alegação de incompetência.

    b) INCORRETA. Mesmo no caso de reconhecimento de incompetência absoluta, conservar-se-ão os efeitos de decisão proferida pelo juízo incompetente até que outra seja proferida, se for o caso, pelo juízo competente, a não ser que haja decisão judicial em sentido contrário.

    Art. 64 § 3º Caso a alegação de incompetência seja acolhida, os autos serão remetidos ao juízo competente.

    § 4º Salvo decisão judicial em sentido contrário, conservar-se-ão os efeitos de decisão proferida pelo juízo incompetente até que outra seja proferida, se for o caso, pelo juízo competente.

    c) INCORRETA. A arguição de incompetência deve ser manejada via PRELIMINAR DE CONTESTAÇÃO.

    Art. 64. A incompetência, absoluta ou relativa, será alegada como questão preliminar de contestação.

    d) CORRETA. De fato, a competência territorial pode ser modificada por foro de eleição;

    Art. 63. As partes podem modificar a competência em razão do valor e do território, elegendo foro onde será proposta ação oriunda de direitos e obrigações.

    e) INCORRETA. Determina-se a competência no momento do registro ou da distribuição da petição inicial.

    Art. 43. Determina-se a competência no momento do registro ou da distribuição da petição inicial, sendo irrelevantes as modificações do estado de fato ou de direito ocorridas posteriormente, salvo quando suprimirem órgão judiciário ou alterarem a competência absoluta.

    Resposta: D

  • Regras absolutas de competência são fixadas a partir:

    Matéria

    Pessoa

    Função

    Regras relativas de competência são fixadas a partir:

    Território

    Valor da Causa


ID
3191380
Banca
FGV
Órgão
MPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - Novo Código de Processo Civil - CPC 2015
Assuntos

Sobre o instituto da conexão, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: E!

    a) Art. 55. Reputam-se conexas 2 (duas) ou mais ações quando lhes for comum o pedido ou a causa de pedir.

    b) Art. 58. A reunião das ações propostas em separado far-se-á no juízo prevento, onde serão decididas simultaneamente. + Art. 59. O registro ou a distribuição da petição inicial torna prevento o juízo.

    c) Art. 55, § 1º Os processos de ações conexas serão reunidos para decisão conjunta, salvo se um deles já houver sido sentenciado.

    d) Art. 56. Dá-se a continência entre 2 (duas) ou mais ações quando houver identidade quanto às partes e à causa de pedir, mas o pedido de uma, por ser mais amplo, abrange o das demais.

    e) Art. 55, § 3º Serão reunidos para julgamento conjunto os processos que possam gerar risco de prolação de decisões conflitantes ou contraditórias caso decididos separadamente, mesmo sem conexão entre eles.

  • Galera, só um adendo:

    Essa hipótese, do art. 55, parágrafo 3º, do CPC, qual seja :

    -" serão reunidos para julgamento conjunto os processos que possam gerar risco de prolação de decisões conflitantes ou contraditórias caso decididos separadamente, mesmo sem conexão entre eles."-

    É conhecida como caso de "conexão por prejudicialidade"

    Avante!!

  • Trocar o "e" pelo "ou" na alternativa 'a' é muita sacanagem da banca...mas vamos adiante que a guerra se faz no campo de batalha....

  • GAB: E

    CONEXÃO

    QUANDO HÁ PEDIDO OU CAUSA DE PEDIR IDÊNTICAS (ART. 55 CPC)

    A CONEXÃO EXIGE APENAS OS ELEMENTOS DE IDENTIDADE DE CAUSA DE PEDIR OU PEDIDOS?

    -NÃO, Existe a modalidade de conexão por prejudicialidade ou preliminaridade, que é a reunião de processos mesmo sem pedido ou causa de pedir idênticas.

  • CONEXÃO POR PREJUDICIALIDADE

    A conexão entre duas causas ocorre quando elas, apesar de não serem idênticas, possuem um vínculo de identidade entre si quanto a algum dos seus elementos caracterizadores. São duas (ou mais) ações diferentes, mas que mantêm um vínculo entre si.

    Segundo o texto do CPC, existe conexão quando duas ou mais ações tiverem o mesmo pedido (objeto) ou causa de pedir.

    Quando o juiz verificar que há conexão entre duas causas, ele poderá ordenar, de ofício ou a requerimento, a reunião delas para julgamento em conjunto. Essa é a regra geral, não sendo aplicável, contudo, quando a reunião implicar em modificação da competência absoluta.

    O conceito de conexão previsto na lei é conhecido como concepção tradicional (teoria tradicional) da conexão. Existem autores, contudo, que defendem que é possível que exista conexão entre duas ou mais ações mesmo que o pedido e a causa de pedir sejam diferentes. Em outras palavras, pode haver conexão em situações que não se encaixem perfeitamente no conceito legal de conexão. Tais autores defendem a chamada teoria materialista da conexão, que sustenta que, em determinadas situações, é possível identificar a conexão entre duas ações não com base no pedido ou na causa de pedir, mas sim em outros fatos que liguem uma demanda à outra. Eles sustentam, portanto, que a definição tradicional de conexão é insuficiente.

    Essa teoria é chamada de materialista porque defende que, para se verificar se há ou não conexão, o ideal não é analisar apenas o objeto e a causa de pedir, mas sim a relação jurídica de direito material que é discutida em cada ação. Existirá conexão se a relação jurídica veiculada nas ações for a mesma ou se, mesmo não sendo idêntica, existir entre elas uma vinculação.

    Essa concepção materialista é que fundamenta a chamada “conexão por prejudicialidade”. Podemos resumi-la em uma frase: quando a decisão de uma causa interferir na solução da outra, há conexão.

    No caso concreto, havia duas ações: em uma delas o autor (empresa 1) executava uma dívida da devedora (empresa 2). A executada, por sua vez, ajuizou ação declaratória de inexistência da relação afirmando que nada deve para a empresa 1. Nesta situação, o STJ reconheceu que havia conexão por prejudicialidade e decidiu o seguinte: “pode ser reconhecida a conexão e determinada a reunião para julgamento conjunto de um processo executivo com um processo de conhecimento no qual se pretenda a declaração da inexistência da relação jurídica que fundamenta a execução, desde que não implique modificação de competência absoluta.”

    o CPC 2015 manteve, no caput do art. 55, a definição tradicional de conexão. No entanto, dando razão às criticas da doutrina, o novo CPC adota, em seu § 3o, a teoria materialista ao prever a conexão por prejudicialidade.

    STJ. 4a Turma. REsp 1.221.941-RJ, Rel. Min. Luis Felipe Salomão, julgado em 24/2/2015 (Info 559).

    https://www.dizerodireito.com.br/2015/05/conexao-por-prejudicialidade.html#more

  • É a chamada CONEXÃO POR PREJUDICIALIDADE: Ainda que não haja pedido ou causa de pedir em comum entre os processos, poderá haver a reunião dos mesmos no caso de haver a possibilidade de acarretar decisões conflitantes entre si. É um instrumento para manter a segurança jurídica.
  • GABARITO:E
     

    LEI Nº 13.105, DE 16 DE MARÇO DE 2015

     

    Da Modificação da Competência

     

    Art. 55. Reputam-se conexas 2 (duas) ou mais ações quando lhes for comum o pedido ou a causa de pedir.

     

    § 1º Os processos de ações conexas serão reunidos para decisão conjunta, salvo se um deles já houver sido sentenciado.


    § 2º Aplica-se o disposto no caput :

     

    I - à execução de título extrajudicial e à ação de conhecimento relativa ao mesmo ato jurídico;

     

    II - às execuções fundadas no mesmo título executivo.

     

    § 3º Serão reunidos para julgamento conjunto os processos que possam gerar risco de prolação de decisões conflitantes ou contraditórias caso decididos separadamente, mesmo sem conexão entre eles. [GABARITO]



    Prova FCC - 2019 - TRF - 3ª REGIÃO - Analista Judiciário - Área Judiciária


    Determinada autarquia federal moveu contra uma mesma associação privada duas ações distintas, com pedidos e causas de pedir diversos uma da outra, mas ambas versando sobre o mesmo bem. Os processos das ações foram distribuídos a diferentes Varas da Justiça Federal. Nesse caso,

     

     a) existe conexão entre os processos, que deverão ser reunidos para julgamento conjunto, ainda que um deles já tenha sido sentenciado. 

     

     b) existe conexão entre os processos, que deverão ser reunidos para julgamento conjunto, salvo se algum deles tiver sido sentenciado.

     

     c) existe conexão entre os processos, mas nenhum deles poderá ser reunido ao outro, dado que distribuídos a juízos distintos.

     

     d) não existe conexão entre os processos, mas eles deverão ser reunidos para julgamento conjunto, caso exista o risco de prolação de decisões conflitantes ou contraditórias, salvo se um deles já houver sido sentenciado. 

     

     e) como não existe conexão entre os processos, eles não poderão ser reunidos para julgamento conjunto em nenhuma hipótese. 

  • "e" ao invés do "ou" é sacanagem!

    Avante! Treino difícil, jogo fácil.

  • Gab. E

    Os processos que possam gerar risco de prolação de decisões conflitantes ou contraditórias serão reunidos para julgamento conjunto MESMO SEM CONEXÃO ENTRE ELES (§ 3º do art. 55/CPC) em decorrência da Teoria materialistatambém denominada conexão por prejudicialidade, que pode ser classificada segundo a influência que uma causa exerce sobre a outra. Será determinativa a prejudicialidade se a matéria da ação anterior resolver aspectos que devem ser levados em conta para o julgamento da ação posterior, direcionando o sentido em que o juiz a decidirá. Por sua vez, na conexão por prejudicialidade impeditiva, a causa deve, lógica e necessariamente, ser decidida antes, tornando-se dispensável ou impossível o conhecimento da posterior. (Resp 1221941/RJ).

  • Galerinha, uma dica importante é que nos casos de continência ocorre uma exceção à regra da prevenção do juízo pelo registro ou distribuição da inicial. Isto é, será competente o juízo que conheceu da ação continente ainda que distribuída posteriormente. É o entendimento do STJ!

    Avante!

  •  Reputam-se CONEXAS 2 (duas) ou mais ações quando lhes for comum o pedido OU a causa de pedir.

     

    CONEXAS =             PEDIDO   “OU”     PEDIR   NÃO TEM PARTES !!!

     

    CONTINÊNCIA =      PARTES    “E”      PEDIR AMPLO

     

    Súmula Vinculante 23 – “A Justiça do Trabalho é competente para processar e julgar ação possessória ajuizada em decorrência do exercício do direito de greve pelos trabalhadores da iniciativa privada”.

     SÚMULA 46 – STJ  NA EXECUÇÃO POR CARTA, OS EMBARGOS DO DEVEDOR SERÃO DECIDIDOS NO JUIZO DEPRECANTE, SALVO SE VERSAREM UNICAMENTE VICIOS OU DEFEITOS DA PENHORA, AVALIAÇÃO OU ALIENAÇÃO DOS BENS  (DEPRECADO).

    Súmula 11 STJ – A presença da União ou de qualquer de seus entes, na ação de usucapião especial, não afasta a competência do foro da situação do imóvel.

    SÚMULA 235 – STJ A conexão NÃO determina a reunião dos processos, se um deles já foi julgado.

    Súmula 489 do STJ que: Reconhecida à continência, devem ser reunidas na justiça federal as ações civis públicas propostas nesta e na justiça estadual.

    SÚMULA 383 STJ: A competência para processar e julgar as ações conexas de interesses de MENOR é, a princípio, do foro do domicílio do detentor de sua guarda.

    Súmula 15 STJ: COMPETE À JUSTIÇA ESTADUAL processar e julgar os litígios decorrentes de acidente do trabalho.

    Súmula 59, do STJ,  Não há conflito de competência se já existe sentença com trânsito em julgado, proferida por um dos Juízos conflitantes.

    Súmula vinculante 22

    A Justiça do Trabalho é competente para processar e julgar as ações de indenização por danos morais e patrimoniais decorrentes de acidente de trabalho propostas por empregado contra empregador, inclusive aquelas que ainda não possuíam sentença de mérito em primeiro grau quando da promulgação da Emenda Constitucional nº 45/04.

     

    CONEXÃO JULGAR EM CONJUNTO:   Art. 55. § 1o Os processos de ações conexas serão reunidos para decisão conjunta, SALVO SE UM DELES JÁ HOUVER SIDO SENTENCIADO.

    CONTINÊNCIA JULGAR SEM MÉRITO:  Art. 57. Quando houver continência e a ação continente tiver sido proposta anteriormente, no processo relativo à ação contida será proferida sentença SEM RESOLUÇÃO de mérito, caso contrário, as ações serão necessariamente reunidas.

  • A alternativa "D" faz referência à CONTINÊNCIA.

  • GABARITO: E

    a) ERRADO: Art. 55. Reputam-se conexas 2 (duas) ou mais ações quando lhes for comum o pedido ou a causa de pedir.

    b) ERRADO: Art. 59. O registro ou a distribuição da petição inicial torna prevento o juízo.

    c) ERRADO: Art. 55, § 1º Os processos de ações conexas serão reunidos para decisão conjunta, salvo se um deles já houver sido sentenciado.

    d) ERRADO: Art. 56. Dá-se a continência entre 2 (duas) ou mais ações quando houver identidade quanto às partes e à causa de pedir, mas o pedido de uma, por ser mais amplo, abrange o das demais.

    e) CERTO: Art. 55, § 3º Serão reunidos para julgamento conjunto os processos que possam gerar risco de prolação de decisões conflitantes ou contraditórias caso decididos separadamente, mesmo sem conexão entre eles.

  • Da para responder sem problematizar, mas a D não esta errada: a continência é uma conexão qualificada...

  • letra E: teoria materialista da conexão ou conexão por prejudicialidade

  • O conceito de conexão previsto na lei é conhecido como concepção tradicional (teoria tradicional) da conexão. Existem autores, contudo, que defendem que é possível que exista conexão entre duas ou mais ações mesmo que o pedido e a causa de pedir sejam diferentes. Em outras palavras, pode haver conexão em situações que não se encaixem perfeitamente no conceito legal de conexão. Tais autores defendem a chamada teoria materialista da conexão, que sustenta que, em determinadas situações, é possível identificar a conexão entre duas ações não com base no pedido ou na causa de pedir, mas sim em outros fatos que liguem uma demanda à outra. Eles sustentam, portanto, que a definição tradicional de conexão é insuficiente.

    Essa teoria é chamada de materialista porque defende que, para se verificar se há ou não conexão, o ideal não é analisar apenas o objeto e a causa de pedir, mas sim a relação jurídica de direito material que é discutida em cada ação. Existirá conexão se a relação jurídica veiculada nas ações for a mesma ou se, mesmo não sendo idêntica, existir entre elas uma vinculação.

    Essa concepção materialista é que fundamenta a chamada “conexão por prejudicialidade”. Podemos resumi-la em uma frase: quando a decisão de uma causa interferir na solução da outra, há conexão.

    No caso concreto, havia duas ações: em uma delas o autor (empresa 1) executava uma dívida da devedora (empresa 2). A executada, por sua vez, ajuizou ação declaratória de inexistência da relação afirmando que nada deve para a empresa 1. Nesta situação, o STJ reconheceu que havia conexão por prejudicialidade e decidiu o seguinte: “pode ser reconhecida a conexão e determinada a reunião para julgamento conjunto de um processo executivo com um processo de conhecimento no qual se pretenda a declaração da inexistência da relação jurídica que fundamenta a execução, desde que não implique modificação de competência absoluta.”

    o CPC 2015 manteve, no caput do art. 55, a definição tradicional de conexão. No entanto, dando razão às criticas da doutrina, o novo CPC adota, em seu § 3o, a teoria materialista ao prever a conexão por prejudicialidade.

    STJ. 4a Turma. REsp 1.221.941-RJ, Rel. Min. Luis Felipe Salomão, julgado em 24/2/2015 (Info 559).

    https://www.dizerodireito.com.br/2015/05/conexao-por-prejudicialidade.html#mor

  • Não basta que os pedidos sejam comuns para reconhecimento da conexão? Por que a A está errada?

  • GABARITO: E

    a) ERRADO: Art. 55. Reputam-se conexas 2 (duas) ou mais ações quando lhes for comum o pedido ou a causa de pedir.

    b) ERRADO: Art. 59. O registro ou a distribuição da petição inicial torna prevento o juízo.

    c) ERRADO: Art. 55, § 1º Os processos de ações conexas serão reunidos para decisão conjunta, salvo se um deles já houver sido sentenciado.

    d) ERRADO: Art. 56. Dá-se a continência entre 2 (duas) ou mais ações quando houver identidade quanto às partes e à causa de pedir, mas o pedido de uma, por ser mais amplo, abrange o das demais.

    e) CERTO: Art. 55, § 3º Serão reunidos para julgamento conjunto os processos que possam gerar risco de prolação de decisões conflitantes ou contraditórias caso decididos separadamente, mesmo sem conexão entre eles.

  • a) INCORRETA. Reputam-se conexas 2 (duas) ou mais ações quando o pedido OU a causa de pedir forem comuns.

    Art. 55. Reputam-se conexas 2 (duas) ou mais ações quando lhes for comum o pedido ou a causa de pedir.

    b) INCORRETA. A prevenção dos processos de ações conexas será do juízo em que houver for primeiramente registrada ou distribuída a petição inicial.

    Art. 58. A reunião das ações propostas em separado far-se-á no juízo prevento, onde serão decididas simultaneamente.

    Art. 59. O registro ou a distribuição da petição inicial torna prevento o juízo.

    c) INCORRETA.  Os processos de ações conexas devem ser reunidos para decisão conjunta, SALVO quando um deles já tiver sido sentenciado.

    Art. 55, § 1º Os processos de ações conexas serão reunidos para decisão conjunta, salvo se um deles já houver sido sentenciado.

    d) INCORRETA. Haverá continência entre 2 (duas) ou mais ações quando houver identidade quanto às partes e à causa de pedir, mas o pedido de uma, por ser mais amplo, abrange o das demais.

    e) CORRETA.  Serão reunidos para julgamento conjunto os processos que possam gerar risco de prolação de decisões conflitantes ou contraditórias caso decididos separadamente, mesmo sem conexão entre eles.

    Art. 55, § 3º Serão reunidos para julgamento conjunto os processos que possam gerar risco de prolação de decisões conflitantes ou contraditórias caso decididos separadamente, mesmo sem conexão entre eles.

  • Letra E

    A) CPC, Art. 55. Reputam-se conexas 2 (duas) ou mais ações quando lhes for comum o pedido ou a causa de pedir.

    B) CPC, Art. 58. A reunião das ações propostas em separado far-se-á no juízo prevento, onde serão decididas simultaneamente C/C Art. 59. O registro ou a distribuição da petição inicial torna prevento o juízo.

    C) CPC, Art. 55, § 1º Os processos de ações conexas serão reunidos para decisão conjunta, salvo se um deles já houver sido sentenciado.

    D) CPC, Art. 56. Dá-se a CONTINÊNCIA entre 2 (duas) ou mais ações quando houver identidade quanto às partes e à causa de pedir, mas o pedido de uma, por ser mais amplo, abrange o das demais.

    E) CPC, Art. 55, § 3º Serão reunidos para julgamento conjunto os processos que possam gerar risco de prolação de decisões conflitantes ou contraditórias caso decididos separadamente, mesmo sem conexão entre eles.

  • Gabarito: letra E --> CONEXÃO POR PREJUDICIALIDADE.

  • O gabarito se refere à chamada conexão por prejudicialidade. Quando, ainda que sem conexão entre os processos, as decisões deles podem serem conflitantes ou contraditórias, caso sejam decididos separadamente. Podemos pensar, por exemplo, em uma ação que tramita em determinado local e trata de uma série de direitos, que também é tratada em outra ação em outro foro simultaneamente. Haveria desperdício e confusão caso não fossem reunidos os processos e as decisões sobre esses direitos fossem díspares, certo? Pois é, é isso que se busca evitar, daí o motivo da regra.

ID
3191383
Banca
FGV
Órgão
MPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - Novo Código de Processo Civil - CPC 2015
Assuntos

Em ação popular proposta pelo Ministério Público, foi estabelecido calendário processual entre o juiz e as partes. No decorrer da ação, o cartório deixou de intimar pessoalmente o representante do Ministério Público para cumprir um dos prazos processuais estabelecidos no calendário, tendo sido certificada a ausência de sua manifestação. Diante disso, o representante do Ministério Público requereu genericamente a devolução do prazo.

Nessa hipótese, deverá o juiz:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: D!

    [CPC] Art. 191. De comum acordo, o juiz e as partes podem fixar calendário para a prática dos atos processuais, quando for o caso. § 1º O calendário vincula as partes e o juiz, e os prazos nele previstos somente serão modificados em casos excepcionais, devidamente justificados. § 2º Dispensa-se a intimação das partes para a prática de ato processual ou a realização de audiência cujas datas tiverem sido designadas no calendário.

  • D. indeferir a devolução do prazo, pois é dispensada a intimação das partes para a prática de atos processuais e audiências previstos no calendário processual; correta

    Art. 191. De comum acordo, o juiz e as partes podem fixar calendário para a prática dos atos processuais, quando for o caso.

    § 1º O calendário vincula as partes e o juiz, e os prazos nele previstos somente serão modificados em casos excepcionais, devidamente justificados.

    § 2º Dispensa-se a intimação das partes para a prática de ato processual ou a realização de audiência cujas datas tiverem sido designadas no calendário.

  • Ação popular proposta pelo Ministério Público...eita

    4717/65

     Art. 9º Se o autor desistir da ação ou der motiva à absolvição da instância, serão publicados editais nos prazos e condições previstos no art. 7º, inciso II, ficando assegurado a qualquer cidadão, bem como ao representante do Ministério Público, dentro do prazo de 90 (noventa) dias da última publicação feita, promover o prosseguimento da ação.

  • Cuidado! Nesse caso o MP estava atuando como PARTE e, desta forma, poderia participar do negócio jurídico processual (calendarização).

    Se fosse como fiscal da ordem jurídica, o MP deveria ser intimado pessoalmente:

    CPC - Art. 180: "O Ministério Público gozará de prazo em dobro para manifestar-se nos autos, que terá início a partir de sua intimação pessoal, nos termos do  art. 183, § 1º."

  • Acerca do tema, dispõe a lei processual:

    "Art. 190, caput, CPC/15.  Versando o processo sobre direitos que admitam autocomposição, é lícito às partes plenamente capazes estipular mudanças no procedimento para ajustá-lo às especificidades da causa e convencionar sobre os seus ônus, poderes, faculdades e deveres processuais, antes ou durante o processo. (...) Art. 191.  De comum acordo, o juiz e as partes podem fixar calendário para a prática dos atos processuais, quando for o caso. §1º. O calendário vincula as partes e o juiz, e os prazos nele previstos somente serão modificados em casos excepcionais, devidamente justificados. §2º. Dispensa-se a intimação das partes para a prática de ato processual ou a realização de audiência cujas datas tiverem sido designadas no calendário".

    Trata-se do que a doutrina denomina de "negócio jurídico processual".

    Gabarito do professor: Letra D.

  • GABARITO: LETRA D

    VALE ACRESCENTAR:

    FPPC253 O Ministério Público pode celebrar negócio processual quando atua como parte.

    FPPC254 É inválida a convenção para excluir a intervenção do Ministério Público como fiscal da ordem jurídica.

  • GABARITO D

    Art.190, 2º Dispensa-se a intimação das partes para a prática de ato processual ou a realização de audiência cujas datas tiverem sido designadas no calendário.

  • Não sabia que o MP é legitimado a propor Ação Popular! Enunciado, para mim, já começou errado. Porém, considerando a hipótese do MP ser legitimado, como aborda a questão, a resposta correta é mesmo a D.

  • TINHA QUE ADVINHAR QUE O PRIMEIRO ATO OCORREU EU AUDIÊNCIA POIS A QUESTÃO NÃO FALA NÃO...

    NOVO CPC. Art. 191. De comum acordo, o juiz e as partes podem fixar calendário para a prática dos atos processuais, quando for o caso.

    § 1º O calendário vincula as partes e o juiz, e os prazos nele previstos somente serão modificados em casos excepcionais, devidamente justificados.

    § 2º Dispensa-se a intimação das partes para a prática de ato processual ou a realização de audiência cujas datas tiverem sido designadas no calendário.

  • Art.190, 2º Dispensa-se a intimação das partes para a prática de ato processual ou a realização de audiência cujas datas tiverem sido designadas no calendário.

  • GABARITO: D

    Art. 191, § 2º Dispensa-se a intimação das partes para a prática de ato processual ou a realização de audiência cujas datas tiverem sido designadas no calendário.

  • "Art. 190, caput, CPC/15. Versando o processo sobre direitos que admitam autocomposição, é lícito às partes plenamente capazes estipular mudanças no procedimento para ajustá-lo às especificidades da causa e convencionar sobre os seus ônus, poderes, faculdades e deveres processuais, antes ou durante o processo. (...) Art. 191. De comum acordo, o juiz e as partes podem fixar calendário para a prática dos atos processuais, quando for o caso. §1º. O calendário vincula as partes e o juiz, e os prazos nele previstos somente serão modificados em casos excepcionais, devidamente justificados. §2º. Dispensa-se a intimação das partes para a prática de ato processual ou a realização de audiência cujas datas tiverem sido designadas no calendário".

    Trata-se do que a doutrina denomina de "negócio jurídico processual".

  • Art. 191. De comum acordo, o JUIZ e as PARTES podem fixar calendário para a prática dos atos processuais, QUANDO FOR O CASO.

    § 2o DISPENSA-SE a intimação das partes para a prática de ato processual ou a realização de audiência cujas datas tiverem sido designadas no calendário.

    GABARITO -> [D]

  • Errei isso na prova e não concordo com o gabarito até hoje.

    Provavelmente eu teria ficado entre o 6º e 9º lugar se tivessem anulado/mudado o gabarito (fiquei em 16º com 1 ponto a menos que o 6º colocado).

    O MP não é parte qualquer no processo. Para mim, há conflito entre o artigo 191 e o artigo 180 do CPC.

    O §1º do 183 é claro ao dizer que "A intimação pessoal far-se-á por carga, remessa ou meio eletrônico."

    Desconheço jurisprudência que diga que o calendário dispensa intimação pessoal do MP, mas se aplicarmos por analogia o informativo 611 do STJ, o gabarito deveria ser letra B:

    Informativo 611 do STJ: O termo inicial da contagem do prazo para impugnar decisão judicial é, para o Ministério Público, a data da entrega dos autos na repartição administrativa do órgão, sendo irrelevante que a intimação pessoal tenha se dado em audiência, em cartório ou por mandado.

    Se a jurisprudência entende que mesmo o MP sendo intimado pessoalmente em audiência, não dispensa de intimar pessoalmente na repartição, imagine por um calendário processual.

    Se alguém souber de alguma jurisprudência/doutrina que fundamente esse gabarito, eu agradeço muito se puder me informar.

  • Gabarito: D

    ✏️ Se já foi acordado no calendário, logo não precisará intimar as partes.

  • A questão menciona que occrreu uma acordo entre as partes para pratica dos atos processuais, vide 191

  • Em ação popular proposta pelo Ministério Público, foi estabelecido calendário processual entre o juiz e as partes. No decorrer da ação, o cartório deixou de intimar pessoalmente o representante do Ministério Público para cumprir um dos prazos processuais estabelecidos no calendário, tendo sido certificada a ausência de sua manifestação. Diante disso, o representante do Ministério Público requereu genericamente a devolução do prazo.

    Nessa hipótese, deverá o juiz: indeferir a devolução do prazo, pois é dispensada a intimação das partes para a prática de atos processuais e audiências previstos no calendário processual;

  • Art. 191. De comum acordo, o JUIZ e as PARTES podem fixar calendário para a prática dos atos processuais, QUANDO FOR O CASO.

    § 2o DISPENSA-SE a intimação das partes para a prática de ato processual ou a realização de audiência cujas datas tiverem sido designadas no calendário.

  • NEGÓCIO JURÍDICO PROCESSUAL = ENTRE AS PARTES (Art. 190)

    CALENDÁRIO PROCESSUAL = ENTRE AS PARTES E O JUIZ (Art. 191) 

  • indeferir a devolução do prazo, pois é dispensada a intimação das partes para a prática de atos processuais e audiências previstos no calendário processual;

    Tratando-se de calendário processual, ato feito entre as partes e o juiz, a intimação para os atos é prescindível. Até porque foram as próprias partes junto ao juiz que selecionaram as datas. Logo, pressupõem-se que ambos já saibam das datas.

    *Atenção! Neste caso o MP está atuando como parte do processo, assim, dispensando-se a intimação. Mas caso estivesse atuando como fiscal da lei, precisaria ser intimado.

  • MP propôs ação popular?

    Quem elabora as questões da FGV?

  • O art. 191 do CPC autoriza que as partes e o juiz, de comum acordo, fixem calendário para a prática de atos processuais. O calendário deverá ser observado em caráter vinculante e não há necessidade de intimação das partes para os atos e audiências marcados, nos termos do § 2º do dispositivo: 

     

    Art. 191. De comum acordo, o juiz e as partes podem fixar calendário para a prática dos atos processuais, quando for o caso.§ 1º O calendário vincula as partes e o juiz, e os prazos nele previstos somente serão modificados em casos excepcionais, devidamente justificados.§ 2º Dispensa-se a intimação das partes para a prática de ato processual ou a realização de audiência cujas datas tiverem sido designadas no calendário.

     

    Portanto, se o MP não se manifestar no prazo previamente ajustado, não terá realmente direito à devolução.

  • A lei é clara! MP não pode iniciar ação popular! Então não pode atuar como parte! Questão deve ser anulada!

  • Amigos, o juiz deve indeferir a devolução do prazo, pois é dispensada a intimação das partes para a prática de atos processuais e audiências previstos no calendário processual:

    Art. 190. Versando o processo sobre direitos que admitam autocomposição, é lícito às partes plenamente capazes estipular mudanças no procedimento para ajustá-lo às especificidades da causa e convencionar sobre os seus ônus, poderes, faculdades e deveres processuais, antes ou durante o processo.

    Art. 191. De comum acordo, o juiz e as partes podem fixar calendário para a prática dos atos processuais, quando for o caso.

    §1º. O calendário vincula as partes e o juiz, e os prazos nele previstos somente serão modificados em casos excepcionais, devidamente justificados.

    §2º. Dispensa-se a intimação das partes para a prática de ato processual ou a realização de audiência cujas datas tiverem sido designadas no calendário.

    Resposta: D

  • Ação popular proposta pelo MP? FGV viajou hein
  • Provavelmente, deve ter ocorrido um erro material, pois, o examinador quis colocar Ação Civil Pública e acabou escrevendo Ação Popular.

    Por fim, o Promotor comeu mosca!!

    A cada dia produtivo, um degrau subido!!

    Avante!!

  • MP autor de ação popular muito que bem

  • Já é a segunda questão que vejo a FGV dando como certa a legitimidade do MP em ação popular como se fosse regra….


ID
3191386
Banca
FGV
Órgão
MPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - Novo Código de Processo Civil - CPC 2015
Assuntos

O juiz e os auxiliares da justiça estão submetidos às regras de conduta especificadas no CPC/15, podendo ser responsabilizados ou sancionados na seguinte hipótese:

Alternativas
Comentários
  • a) Correta. Fundamentação:

    Art. 158. O perito que, por dolo ou culpa, prestar informações inverídicas responderá pelos prejuízos que causar à parte e ficará inabilitado para atuar em outras perícias no prazo de 2 (dois) a 5 (cinco) anos, independentemente das demais sanções previstas em lei, devendo o juiz comunicar o fato ao respectivo órgão de classe para adoção das medidas que entender cabíveis. (CPC)

    b) Errada. Fundamentação:

    Súmula vinculante n° 25-> É ilícita a prisão civil de depositário infiel, qualquer que seja a modalidade de depósito.

    c) Errada. Fundamentação:

    Art. 143. O juiz responderá, civil e regressivamente, por perdas e danos quando:

    I - no exercício de suas funções, proceder com dolo ou fraude;

    II - recusar, omitir ou retardar, sem justo motivo, providência que deva ordenar de ofício ou a requerimento da parte.

    Parágrafo único. As hipóteses previstas no inciso II somente serão verificadas depois que a parte requerer ao juiz que determine a providência e o requerimento não for apreciado no prazo de 10 (dez) dias. (CPC)

    d) Errada. Fundamentação:

    Art. 173. Será excluído do cadastro de conciliadores e mediadores aquele que:

    I - agir com dolo ou culpa na condução da conciliação ou da mediação sob sua responsabilidade ou violar qualquer dos deveres decorrentes do art.166, §§ 1º e 2º;  

    II - atuar em procedimento de mediação ou conciliação, apesar de impedido ou suspeito.

    § 1º Os casos previstos neste artigo serão apurados em processo administrativo. (CPC)

    e) Errada. Fundamentação:

    Art. 155. O escrivão, o chefe de secretaria e o oficial de justiça são responsáveis, civil e regressivamente, quando:

    I - sem justo motivo, se recusarem a cumprir no prazo os atos impostos pela lei ou pelo juiz a que estão subordinados;

    II - praticarem ato nulo com dolo ou culpa. (CPC)

  • Art. 158. O perito que, por dolo ou culpa, prestar informações inverídicas responderá pelos prejuízos que causar à parte e ficará inabilitado para atuar em outras perícias no prazo de 2 (dois) a 5 (cinco) anos, independentemente das demais sanções previstas em lei, devendo o juiz comunicar o fato ao respectivo órgão de classe para adoção das medidas que entender cabíveis.

    Gabarito letra (A)

  • Observa-se que a responsabilidade do expert, pode se ver quadro hipóteses:

    A primeira, sanção civil, advém do dever de indenizar os prejuízos causados as partes, no caso verificando os institutos de dolo ou culpa. Frisa-se que tal busca por perdas e danos deverá ser feita de forma autônoma.

    A Segunda, sanção judicial, dá-se pela suspensão de suas atividades periciais pelo período de assinalado entre dois e cinco anos, independentemente de ter causado prejuízo as partes.

    A terceira, sanção administrativa, advém de novidade positivada da possibilidade de o juiz comunicar os fatos ao órgão de classe para adoção de medidas que entender cabíveis, tais como advertências, multa, suspensão e exclusão.

    A quarta, sanção penal é tipificada de "falso testemunho ou falsa perícia", conforme se abstrai do código penal, art, 342. "fazer afirmações falsa, ou negar ou calar a verdade como testemunha, perito, contador, tradutor ou intérprete em processo judicial ou administrativo, inquérito policial, ou em juízo arbitral.

  • A fim de encontrar a resposta correta, iremos analisar todas as alternativas propostas pela questão:

    Alternativa A) De fato, esta possibilidade está contida expressamente na lei processual: "Art. 158, CPC/15. O perito que, por dolo ou culpa, prestar informações inverídicas responderá pelos prejuízos que causar à parte e ficará inabilitado para atuar em outras perícias no prazo de 2 (dois) a 5 (cinco) anos, independentemente das demais sanções previstas em lei, devendo o juiz comunicar o fato ao respectivo órgão de classe para adoção das medidas que entender cabíveis". Afirmativa correta.
    Alternativa B) É certo que o depositário infiel poderá ser responsabilizado se dilapidar o patrimônio deixado sob sua responsabilidade, porém, não poderá ser submetido à prisão por este motivo, pois essa possibilidade, outrora contida no ordenamento jurídico, foi declarada inconstitucional pelo STF por ir de encontro a um tratado de direitos humanos firmado pelo Brasil: "Súmula vinculante 25. É ilícita a prisão civil de depositário infiel, qualquer que seja a modalidade do depósito". Afirmativa incorreta.
    Alternativa C) Acerca da responsabilização do juiz, dispõe o art. 143, do CPC/15: "O juiz responderá, civil e regressivamente, por perdas e danos quando: I - no exercício de suas funções, proceder com dolo ou fraude; II - recusar, omitir ou retardar, sem justo motivo, providência que deva ordenar de ofício ou a requerimento da parte. Parágrafo único. As hipóteses previstas no inciso II somente serão verificadas depois que a parte requerer ao juiz que determine a providência e o requerimento não for apreciado no prazo de 10 (dez) dias". Afirmativa incorreta.
    Alternativa D) O processo administrativo é necessário para que o mediador seja excluído do cadastro, senão vejamos: "Art. 173, CPC/15. Será excluído do cadastro de conciliadores e mediadores aquele que: I - agir com dolo ou culpa na condução da conciliação ou da mediação sob sua responsabilidade ou violar qualquer dos deveres decorrentes do art. 166, §§1º e 2º; II - atuar em procedimento de mediação ou conciliação, apesar de impedido ou suspeito. § 1º Os casos previstos neste artigo serão apurados em processo administrativo. § 2º O juiz do processo ou o juiz coordenador do centro de conciliação e mediação, se houver, verificando atuação inadequada do mediador ou conciliador, poderá afastá-lo de suas atividades por até 180 (cento e oitenta) dias, por decisão fundamentada, informando o fato imediatamente ao tribunal para instauração do respectivo processo administrativo". Afirmativa incorreta.
    Alternativa E) Os auxiliares da justiça devem cumprir os atos determinados pelo tribunal a que estejam subordinados e não por outros, senão vejamos: "Art. 155.  O escrivão, o chefe de secretaria e o oficial de justiça são responsáveis, civil e regressivamente, quando: I - sem justo motivo, se recusarem a cumprir no prazo os atos impostos pela lei ou pelo juiz a que estão subordinados; II - praticarem ato nulo com dolo ou culpa". Afirmativa incorreta.

    Gabarito do professor: Letra A.

  • Art. 158. O perito que, por dolo ou culpa, prestar informações inverídicas responderá pelos prejuízos que causar à parte e ficará inabilitado para atuar em outras perícias no prazo de 2 (dois) a 5 (cinco) anos, independentemente das demais sanções previstas em lei, devendo o juiz comunicar o fato ao respectivo órgão de classe para adoção das medidas que entender cabíveis. (CPC)

    _________________________________________________________________________________________________

    Art. 173. Será excluído do cadastro de conciliadores e mediadores aquele que:

    I - agir com dolo ou culpa na condução da conciliação ou da mediação sob sua responsabilidade ou violar qualquer dos deveres decorrentes do art.166, §§ 1º e 2º; 

    II - atuar em procedimento de mediação ou conciliação, apesar de impedido ou suspeito.

    § 1º Os casos previstos neste artigo serão apurados em processo administrativo. (CPC)

    _________________________________________________________________________________________________

    Art. 155. O escrivão, o chefe de secretaria e o oficial de justiça são responsáveis, civil e regressivamente, quando:

    I - sem justo motivo, se recusarem a cumprir no prazo os atos impostos pela lei ou pelo juiz a que estão subordinados;

    II - praticarem ato nulo com dolo ou culpa. (CPC)

    _________________________________________________________________________________________________

    Art. 143. O juiz responderá, civil e regressivamente, por perdas e danos quando:

    I - no exercício de suas funções, proceder com dolo ou fraude;

    II - recusar, omitir ou retardar, sem justo motivo, providência que deva ordenar de ofício ou a requerimento da parte.

    Parágrafo único. As hipóteses previstas no inciso II somente serão verificadas depois que a parte requerer ao juiz que determine a providência e o requerimento não for apreciado no prazo de 10 (dez) dias. (CPC)

  • Apenas para complementar, vejo que faltou o artigo sobre a responsabilidade do Depositário:

    Art. 161. O depositário ou o administrador responde pelos prejuízos que, por dolo ou culpa, causar à parte, perdendo a remuneração que lhe foi arbitrada, mas tem o direito a haver o que legitimamente despendeu no exercício do encargo.

    Parágrafo único. O depositário infiel responde civilmente pelos prejuízos causados, sem prejuízo de sua responsabilidade penal e da imposição de sanção por ato atentatório à dignidade da justiça.

  • Art. 155. O escrivão, o chefe de secretaria e o oficial de justiça são responsáveis, civil e regressivamente, quando:

    I- sem justo motivo, se recusarem a cumprir no prazo os atos impostos pela lei ou pelo juiz a que estão subordinados.

    II- praticarem ato nulo com dolo ou culpa.

  • Sobre a responsabilidade dos agentes públicos:

    > LINDB - dolo ou erro grosseiro

    > CPC (juiz, MP, defensor, advogados dativos) - dolo ou fraude

    > CPC (auxiliares da justiça) - dolo ou culpa

  • Súmula vinculante n° 25-> É ilícita a prisão civil de depositário infiel, qualquer que seja a modalidade de depósito.

  • O juiz e os auxiliares da justiça estão submetidos às regras de conduta especificadas no CPC/15, podendo ser responsabilizados ou sancionados na seguinte hipótese: o perito quando, por dolo ou culpa, prestar informações inverídicas responderá pelos prejuízos que causar à parte;

  • b) Obviamente errada porque não é possível prisão do depositário infiel.

    c) Obviamente errada porque JUIZ, meus caros, não é responsabilizado por nada e até mesmo as sanções impostas pelo CNJ são uma novela para serem aplicadas. Essa chega a ser risonha.

    d) ERRADA, porque em razão do princípio do contraditório qualquer sanção administrativa é precedida de um procedimento administrativo, com oportunidade ao contraditório e ampla defesa.

  • Algumas definições que podem ajudar:

    Depositário = Encarregado pela guarda e conservação do bem 

    Mediador = Já existia vínculo entre as partes + Facilitador (não sugere solução)

    Conciliador = Não existe vínculo entre as partes + Sugere soluções. 

    Todos esses auxiliares foram citados no artigo 149, CPC que cai no TJ SP Escrevente

  • De todos os artigos citados pelo professor e por outros colaboradores abaixo, o único que cai no TJ SP Escrevente é o artigo 155, inciso II:

    Comentários ao artigo 155, inciso II:

    No caso de servidores (escrivão / chefe de secretaria / oficial de justiça), fala-se em DOLO ou CULPA.

  • FGV 2019. E) ERRADO. o escrivão, o chefe de secretaria e o oficial de justiça são responsáveis, civil e regressivamente, quando se recusarem a cumprir no prazo os atos impostos pela lei ou por qualquer juiz, ̶a̶i̶n̶d̶a̶ ̶q̶u̶e̶ ̶d̶e̶ ̶o̶u̶t̶r̶o̶ ̶t̶r̶i̶b̶u̶n̶a̶l. ERRADO. Art. 155, I - atos impostos pelo juiz a que estão subordinados. sem justo motivo, se recusarem a cumprir no prazo os atos impostos pela lei (1) ou pelo juiz (2) a que estão subordinados;

    Sobre o artigo 155, inciso I já caiu assim:

    FCC. 2015. ManausPrev. Foi considerado CORRETO. Em relação aos auxiliares da justiça, o escrivão, o chefe da secretaria e o oficial de justiça são civilmente responsáveis em caso de injusta recusa ao cumprimento dos atos legais ou judiciais a que estão subordinados.  

  • Gabarito letra "A"

    Alternativa A) De fato, esta possibilidade está contida expressamente na lei processual: "Art. 158, CPC/15. O perito que, por dolo ou culpa, prestar informações inverídicas responderá pelos prejuízos que causar à parte e ficará inabilitado para atuar em outras perícias no prazo de 2 (dois) a 5 (cinco) anos, independentemente das demais sanções previstas em lei, devendo o juiz comunicar o fato ao respectivo órgão de classe para adoção das medidas que entender cabíveis". Afirmativa correta.

    Bons estudos

  • a) correta Art. 158 do CPC

    b) vedado a prisão de depositário infiel

    c) não é qualquer requerimento, mas sim requerimento das partes

    d) serão apurados em processo administrativo, artigo 173, §1° CPC

    e)somente se for sem justo motivo art.155, inciso I do CPC

  • Art. 158, CPC/15. O perito que, por dolo ou culpa, prestar informações inverídicas responderá pelos prejuízos que causar à parte e ficará inabilitado para atuar em outras perícias no prazo de 2 (dois) a 5 (cinco) anos, independentemente das demais sanções previstas em lei, devendo o juiz comunicar o fato ao respectivo órgão de classe para adoção das medidas que entender cabíveis.


ID
3191389
Banca
FGV
Órgão
MPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - Novo Código de Processo Civil - CPC 2015
Assuntos

Em ação de alimentos, o réu alegou em contestação que não era pai do alimentante. Diante dessa questão, o juiz, após a dilação probatória e o efetivo contraditório, reconheceu a paternidade. Ao final, proferiu sentença condenando o réu a pagar alimentos.

Nessa situação, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO LETRA E

    Art. 503. A decisão que julgar total ou parcialmente o mérito tem força de lei nos limites da questão principal expressamente decidida.

    § 1º O disposto no caput aplica-se à resolução de questão prejudicial, decidida expressa e incidentemente no processo, se:

    III - o juízo tiver competência em razão da matéria e da pessoa para resolvê-la como questão principal.

  • A) Fará coisa julgada a verdade dos fatos, estabelecida como fundamento da sentença; ERRADO

    Art. 504. Não fazem coisa julgada:

    II - a verdade dos fatos, estabelecida como fundamento da sentença.

    E) a questão envolvendo a paternidade fará coisa julgada se o juiz sentenciante tiver competência em razão da matéria e da pessoa para resolvê-la como questão principal. CORRETO

    Art. 503. A decisão que julgar total ou parcialmente o mérito tem força de lei nos limites da questão principal expressamente decidida.

    § 1o O disposto no caput aplica-se à resolução de questão prejudicial, decidida expressa e incidentemente no processo, se:

    I - dessa resolução depender o julgamento do mérito;

    II - a seu respeito tiver havido contraditório prévio e efetivo, não se aplicando no caso de revelia;

    III - o juízo tiver competência em razão da matéria e da pessoa para resolvê-la como questão principal.

  • Pessoal, pela importância, destaco o seguinte, tendo em vista que foi cobrado em recente prova de concurso (salvo melhor juízo, concurso da magistratura - vunesp):

    Da Coisa Julgada

    Art. 502. Denomina-se coisa julgada material a autoridade que torna imutável e indiscutível a decisão de mérito não mais sujeita a recurso.

    Art. 503. A decisão que julgar total ou parcialmente o mérito tem força de lei nos limites da questão principal expressamente decidida.

    § 1o O disposto no caput aplica-se à resolução de questão prejudicial, decidida expressa e incidentemente no processo, se:

    I - dessa resolução depender o julgamento do mérito;

    II - a seu respeito tiver havido contraditório prévio e efetivo, não se aplicando no caso de revelia;

    III - o juízo tiver competência em razão da matéria e da pessoa para resolvê-la como questão principal.

    § 2o A hipótese do § 1o não se aplica se no processo houver restrições probatórias ou limitações à cognição que impeçam o aprofundamento da análise da questão prejudicial.

    Art. 504. Não fazem coisa julgada:

    I - os motivos, ainda que importantes para determinar o alcance da parte dispositiva da sentença;

    II - a verdade dos fatos, estabelecida como fundamento da sentença.

    Obs.: IMPORTANTE: Art. 1.054. O disposto no art. 503, § 1o , somente se aplica aos processos iniciados após a vigência deste Código, aplicando-se aos anteriores o disposto nos arts. 5o , 325 e 470 da Lei no 5.869, de 11 de janeiro de 1973 .

  • A fim de encontrar a resposta correta, iremos analisar todas as alternativas propostas pela questão:

    Alternativa A) Ao contrário do que se afirma, a lei processual é expressa no sentido de que a verdade dos fatos estabelecida como fundamento da sentença não faz coisa julgada: "Art. 504.  Não fazem coisa julgada: I - os motivos, ainda que importantes para determinar o alcance da parte dispositiva da sentença; II - a verdade dos fatos, estabelecida como fundamento da sentença". Afirmativa incorreta.
    Alternativa B) A lei processual determina que a questão prejudicial fará coisa julgada em três hipóteses: "I - dessa resolução depender o julgamento do mérito; II - a seu respeito tiver havido contraditório prévio e efetivo, não se aplicando no caso de revelia; III - o juízo tiver competência em razão da matéria e da pessoa para resolvê-la como questão principal" (art. 503, §1º, CPC/15). Na ação de alimentos, a sua fixação em face do réu depende da verificação de ser ele o pai do menor, motivo pelo qual a declaração da paternidade, nesse caso, embora seja uma questão incidental, também fará coisa jugada. Afirmativa incorreta.
    Alternativa C) Vide comentário sobre a alternativa B. Afirmativa incorreta.
    Alternativa D) Acerca da formação de coisa julgada sobre questão incidental, dispõe o art. 503, §2º, do CPC/15: "A hipótese do § 1º não se aplica se no processo houver restrições probatórias ou limitações à cognição que impeçam o aprofundamento da análise da questão prejudicial". Afirmativa incorreta.
    Alternativa E) De fato, esta é uma exigência contida no art. 503, §1º, III, do CPC/15. Vide comentário sobre a alternativa B. Afirmativa incorreta.

    Gabarito do professor: Letra E.

  • Nem sempre a questão prejudicial será decidida em caráter definitivo. Para tanto, é necessário que sejam preenchidos determinados requisitos, quais sejam: 

     

    1)Que o réu ofereça contestação;

    2)Que o juiz seja competente para conhecê-la;

    3)Que a questão seja expressamente examinada pelo juiz;

    4)Que não hajam restrições probatórias ou limitações à cognição que impeçam o aprofundamento da análise da questão prejudicial. 

  • GABARITO: E

    Art. 503. A decisão que julgar total ou parcialmente o mérito tem força de lei nos limites da questão principal expressamente decidida.

    § 1º O disposto no caput aplica-se à resolução de questão prejudicial, decidida expressa e incidentemente no processo, se:

    III - o juízo tiver competência em razão da matéria e da pessoa para resolvê-la como questão principal.

  • importante saber o termo correto pois se trata de pegadinha comum em provas, o examinador errou no enunciado:

    alimentante é a pessoa obrigada a fornecer alimentos à outra. Já o alimentando é o indivíduo a quem deve ser dada pensão alimentícia

  • COMPLEMENTO

    Enunciado 165, FPPC: (art. 503, §§1º e 2º) A análise de questão prejudicial incidental, desde que preencha os pressupostos dos parágrafos do art. 503, está sujeita à coisa julgada, independentemente de provocação específica para o seu reconhecimento.

    Enunciado 313, FPPC: (art. 503, §§1º e §2º) São cumulativos os pressupostos previstos nos §1º e seus incisos, observado o §2º do art. 503. [OU SEJA: da resolução da questão prejudicial depender o julgamento do mérito; tiver havido contraditório prévio e efetivo, não se aplicando no caso de revelia; juízo tiver competência em razão da matéria e da pessoa para resolvê-la como questão principal; e não houver restrições probatórias ou limitações à cognição que impeçam o aprofundamento da análise da questão prejudicial]

    Enunciado 338, FPPC: (art. 966, caput e §3º, 503, §1º) Cabe ação rescisória para desconstituir a coisa julgada formada sobre a resolução expressa da questão prejudicial incidental.

    Enunciado 438, FPPC: (art. 503, §1º) É desnecessário que a resolução expressa da questão prejudicial incidental esteja no dispositivo da decisão para ter aptidão de fazer coisa julgada.

    Enunciado 439, FPPC: (art. 503, §§ 1º e 2º) Nas causas contra a Fazenda Pública, além do preenchimento dos pressupostos previstos no art. 503, §§ 1º e 2º, a coisa julgada sobre a questão prejudicial incidental depende de remessa necessária, quando for o caso.

  • GAB: E

    Sobre esse tema vale destacar --> NCPC, Art. 1.054. O disposto no art. 503, § 1o (ampliação objetiva da coisa julgada para abarcar a questão prejudicial), somente se aplica aos processos iniciados após a vigência deste Código (NOVO CPC).

    • VUNESP CERTO O regime da formação de coisa julgada sobre questões prejudiciais somente é aplicável aos processos iniciados após a vigência do Código de Processo Civil de 2015.
    •   FUNDEP ERRADA As decisões proferidas sob a vigência do CPC/2015 que julgarem questão prejudicial, decidida expressa e incidentemente no processo, têm força de lei, formando coisa julgada material, se dessa resolução depender o julgamento do mérito, se a seu respeito tiver havido contraditório prévio e efetivo, não se aplicando no caso de revelia, e se o juízo tiver competência em razão da matéria e da pessoa para resolvê-la como questão principal, mesmo em processos já em andamento quando de sua entrada em vigor. 

  • A) FALSA

    Art. 504. Não fazem coisa julgada:

    II - a verdade dos fatos, estabelecida como fundamento da sentença;

    B) FALSA

    A questão prejudicial pode fazer coisa julgada, vide resposta da letra e;

    C) FALSA

    Depende do julgamento do mérito;

    D) FALSA

    Art. 503, § 2º A hipótese do § 1º não se aplica se no processo houver restrições probatórias ou limitações à cognição que impeçam o aprofundamento da análise da questão prejudicial;

    E) VERDADEIRA

    Art. 503. A decisão que julgar total ou parcialmente o mérito tem força de lei nos limites da questão principal expressamente decidida.

    § 1º O disposto no caput aplica-se à resolução de questão prejudicial, decidida expressa e incidentemente no processo, se:

    I - dessa resolução depender o julgamento do mérito;

    II - a seu respeito tiver havido contraditório prévio e efetivo, não se aplicando no caso de revelia;

    III - o juízo tiver competência em razão da matéria e da pessoa para resolvê-la como questão principal.

  • a) INCORRETA. A verdade dos fatos, estabelecida como fundamento da sentença, NÃO faz coisa julgada.

    b) e c) INCORRETAS. Amigos, questões prejudiciais são os pontos controvertidos cujo deslinde repercutirá sobre o julgamento de mérito. Um clássico exemplo de questão prejudicial em ação de alimentos, de procedimento comum, é a paternidade, desde que controvertida. se o juiz, na fundamentação da sentença, entender que o réu é pai do autor, a sentença possivelmente será procedente; caso contrário, poderá ser de improcedência.

    No CPC, as questões prejudiciais são decididas com força de coisa julgada material automaticamente, de modo que o juiz declarará a paternidade do réu em relação ao autor, com força de coisa julgada material. A questão prejudicial, embora decidida incidentalmente, é julgada em caráter definitivo, desde que observados os requisitos:

    Art. 503. A decisão que julgar total ou parcialmente o mérito tem força de lei nos limites da questão principal expressamente decidida.

    § 1º O disposto no caput aplica-se à resolução de questão prejudicial, decidida expressa e incidentemente no processo, se:

    I - dessa resolução depender o julgamento do mérito;

    II - a seu respeito tiver havido contraditório prévio e efetivo, não se aplicando no caso de revelia;

    III - o juízo tiver competência em razão da matéria e da pessoa para resolvê-la como questão principal.

    § 2º A hipótese do § 1º não se aplica se no processo houver restrições probatórias ou limitações à cognição que impeçam o aprofundamento da análise da questão prejudicial.

    d) INCORRETA. Se houver restrições quanto à prova da questão da paternidade no processo, a questão prejudicial não fará coisa julgada, a teor do art. 503, § 2º.

    e) CORRETA. A competência do juiz sentenciante em razão da matéria e da pessoa para resolver questão prejudicial como questão principal é um dos requisitos exigidos para a formação da coisa julgada material da questão da paternidade.

  • Art. 502. Denomina-se coisa julgada material a autoridade que torna imutável e indiscutível a decisão de mérito não mais sujeita a recurso.

    Art. 503. A decisão que julgar total ou parcialmente o mérito tem força de lei nos limites da questão principal expressamente decidida.

    § 1º O disposto no caput aplica-se à resolução de questão prejudicial, decidida expressa e incidentemente no processo, se:

     

    III - o juízo tiver competência em razão da matéria e da pessoa para resolvê-la como questão principal.

     

    -------

    Salmo 23: O Senhor É O Meu Pastor. Nada me faltará.

     


ID
3191392
Banca
FGV
Órgão
MPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Ao longo do tempo, os sistemas processuais penais, tradicionalmente, vêm sendo classificados como inquisitivo, acusatório e misto. A definição da classificação considera as principais características do Processo Penal e os princípios que o informam.

Considerando as previsões constitucionais e do Código de Processo Penal, o sistema processual penal brasileiro pode ser classificado como:

Alternativas
Comentários
  • Com efeito, fica evidente que durante a fase investigatória é vedada a decretação de qualquer medida cautelar de ofício pelo juiz. Em outras palavras, não é possível a decretação da prisão preventiva sem a provocação da autoridade responsável pela investigação criminal (delegado de polícia) ou pela propositura da ação penal (MP), assegurando-se, assim, o princípio da imparcialidade do juiz e o sistema acusatório, adotado pelo Constituição da República.

  • GABARITO: LETRA E.

  • ATENÇÃO! O GABARITO DA QUESTÃO ENCONTRA-SE DESATUALIZADO ATUALMENTE.

    -> A lei 13.964/19 tirou a possibilidade de decretação da prisão preventiva de ofício pelo juiz.

    Art. 311. Em qualquer fase da investigação policial ou do processo penal, caberá a prisão preventiva decretada pelo juiz, a requerimento do Ministério Público, do querelante ou do assistente, ou por representação da autoridade policial.

  •  GABARITO: LETRA "E" >>> Acusatório, primordialmente, de modo que não pode o magistrado decretar prisão preventiva, antes do início da ação penal, de ofício, sem representação do Ministério Público ou da autoridade policial.

    MINHA OPINIÃO: O gabarito não encontra desatualizado, uma vez que a vedação apenas se ampliou, isto é, continua sendo proibida a decretação de prisão preventiva de ofício antes do início da ação penal.

    Para completar, segue um resuminho que peguei em outro comentário do QCONCURSOS:

     

    Sistemas Processuais

     

    a)   Sistema Inquisitorial

    Ø Empregado até o século XVIII.

    Ø Características:

    Ø As funções de acusar, defender e julgar encontrarem-se concentradas em uma única pessoa, o juiz acusador ou inquisidor, comprometendo sua imparcialidade.

    Ø Admite uma ampla atividade probatória. O Juiz pode produzir provas, seja no curso da fase investigatória, seja durante a instrução processual.

    Ø Não há contraditório

    Ø O juiz poderá determinar de ofício a colheita de provas

    Ø O acusado é mero objeto processo, não sendo considerado sujeito de direitos. OBS: Admitia-se que o acusado fosse torturado para que uma confissão fosse obtida.

    Ø O processo inquisitivo é, em regra, escrito e sigiloso, podendo ser também oral e público.

     

    b)  Sistema Acusatório ou acusatório puro

    Ø Sistema adotado pelo Brasil

    Ø Presença de partes distintas e ambas se sobrepondo um juiz de maneira equidistante e imparcial. O processo é um actum trium personarum – o processo resulta da ação de três personagens.

    Ø O processo é oral e público, aplicando-se o princípio da presunção de inocência.

    Ø A atividade probatória cabia às partes. A prova é conduzia pela observância do contraditório e da ampla defesa.

    Ø O magistrado se abstém de promover atos de ofício na fase investigatória, deixando-a ao MP e Del. Ainda assim, juiz tem poderes instrutórios, essa iniciativa deve ser possível apenas no curso do processo, em caráter excepcional.

    Ø OBS: A tarefa de recolher elementos para a propositura da ação penal deve recair sobre a Polícia Judiciária e sobre o Ministério Público, preservando-se, assim, a imparcialidade do magistrado

     

    c)   Sistema misto ou francês ou acusatório formal

    Ø A investigação ocorre dentro do processo e é conduzida por um juiz.

    Ø O processo se desdobra em duas fases:

    Ø A primeira fase é tipicamente inquisitorial, com instrução escrita e secreta, sem acusação e, por isso, sem contraditório. Objetiva-se apurar a materialidade e a autoria do fato delituoso.

    Ø A segunda fase, de caráter acusatório, o órgão acusador apresenta a acusação, o réu se defende e o juiz julga, vigorando, em regra, a publicidade e a oralidade.

    BONS ESTUDOS A TODOS!

    "Aproveite cada instante da sua vida intensamente, comemore, torça, sonhe, enfrente os degraus para o sucesso, alegre-se, viva e permita que Jesus Cristo lhe guie para que possa ser muito mais feliz."

  • Art311. Em qualquer fase da investigação policial ou do processo penal, caberá a prisão preventiva decretada pelo juiz, de ofício, se no curso da ação penal, ou a requerimento do Ministério Público, do querelante ou do assistente, ou por representação da autoridade policial.

  • Para quem vai fazer PC-DF essa questão continua atualizada. Para nós, acabou a prova podemos começar a estudar processo penal de novo ahaha

  • o advogado tem sim acesso aos elementos de prova já documentados - sv 14 STF; a confissão, unicamente não pode ser considerada como prova.

  • Art. 311. Em qualquer fase da investigação policial ou do processo penal, caberá a prisão preventiva decretada pelo juiz, a requerimento do Ministério Público, do querelante ou do assistente, ou por representação da autoridade policial.  

    GAB E

  • A questão não está desatualizada, realmente não pode o juiz decretar a prisão preventiva de ofício durante as investigações, e agora nem mesmo durante o processo, mas a afirmação da questão continua correta.

    Lembrar também que depois da lei n° 13.964/19 está EXPLÍCITO no CPP a adoção do sistema acusatório, enterrando de vez os defensores de que o processo penal brasileiro tinha natureza mista.

  • Gabriel Munhoz Eu não disse que a questão está desatualizada, e sim seu gabarito(tirando a parte do sistema acusatório)...

  • Lembrando que, com fundamento no pacote anticrime de 2019, o juiz não pode mais decretar prisão de ofício em nenhuma fase processual.

  • O Juiz não pode decretar prisão preventiva de ofício, sendo possível somente a requerimento do MP, do querelante ou do assistente, ou por representação da autoridade policial.

    Atualização do Pacote Anticrime- Art. 311, cpp.

  • Para a 6ª Turma do Superior Tribunal de Justiça, em situações excepcionais, é possível a conversão da prisão em flagrante em medida cautelar pessoal, inclusive a prisão preventiva, mesmo sem pedido expresso do Ministério Público ou da autoridade policial.

  • Art. 311. Em qualquer fase da investigação policial ou do processo penal, caberá a prisão preventiva decretada pelo juiz, a requerimento do Ministério Público, do querelante ou do assistente, ou por representação da autoridade policial.  

  • Art. 3º-A. O processo penal terá estrutura acusatória, vedadas a iniciativa do juiz na fase de investigação e a substituição da atuação probatória do órgão de acusação. 

    De acordo com a alteração do pacote anticrime o juiz não pode determinar nem a prisão preventiva e nem a temporária de ofício, a prisão preventiva e temporária deverá ser requerida pelo MP ou representada pela autoridade policial

  • Pq a letra D está errada?

    *

    *

    *

  • Ninguém se dá ao trabalho de comentar as alternativas. E ainda querem discutir que a E está desatualizada. Está correta sim!

    Juiz não pode decretar prisão preventiva de ofício, antes ou depois do início da ação penal. A questão fala em antes, ou seja, está certo.

  • Art. 3º-A. O processo penal terá estrutura acusatória, vedadas a iniciativa do juiz na fase de investigação e a substituição da atuação probatória do órgão de acusação.

  • Gabarito desatualizado:

    Art. 311. Em qualquer fase da investigação policial ou do processo penal, caberá a prisão preventiva decretada pelo juiz, a requerimento do Ministério Público, do querelante ou do assistente, ou por representação da autoridade policial.       

    A prisão em flagrante será, portanto, convertida em preventiva quando presentes os requisitos do art. 312 do CPP, e se revelarem inadequadas as medidas cautelares diversas da prisão. Com base no espírito que norteou a nova redação do art. 311 do CPP, que impede o juiz, na fase do inquérito policial, de decretar a prisão preventiva de ofício, há doutrina no sentido de que o magistrado, por consequência, também não pode converter a prisão em flagrante em prisão preventiva sem o prévio requerimento do Ministério Público ou sem a representação da autoridade policial. Essa conversão, com efeito, equivaleria a uma indireta decretação de ofício da preventiva. A Lei 13.964/19 estende a proibição para o processo, devendo o juiz sempre aguardar oportuna e pertinente provocação.

    Fonte: .


ID
3191395
Banca
FGV
Órgão
MPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Foi instaurado inquérito policial para apurar a suposta prática de crime de estelionato. Após 120 (cento e vinte) dias de investigação e adotadas todas as medidas disponíveis, a autoridade policial verifica a inexistência de justa causa para o oferecimento de denúncia, já que a autoria não foi identificada.

Diante da constatação da autoridade policial, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito - C

    Nesse sentido, dispõe o artigo  do .

    Art. 28. Se o órgão do Ministério Público, ao invés de apresentar a denúncia, requerer o arquivamento do inquérito policial ou de quaisquer peças de informação, o juiz, no caso de considerar improcedentes as razões invocadas, fará remessa do inquérito ou peças de informação ao procurador-geral, e este oferecerá a denúncia, designará outro órgão do Ministério Público para oferecê-la, ou insistirá no pedido de arquivamento, ao qual só então estará o juiz obrigado a atender.

    fonte: OLIVEIRA, Eugênio Pacelli de. Direito Processua Penal 

  • CUIDADOOOOO!!!

    Thiago da Silva ARTIGO REVOGADO!

    GABARITO (C)

    Art. 28. Ordenado o arquivamento do inquérito policial ou de quaisquer elementos informativos da mesma natureza, o órgão do Ministério Público comunicará à vítima, ao investigado e à autoridade policial e encaminhará os autos para a instância de revisão ministerial para fins de homologação, na forma da lei.      

    § 1º Se a vítima, ou seu representante legal, não concordar com o arquivamento do inquérito policial, poderá, no prazo de 30 (trinta) dias do recebimento da comunicação, submeter a matéria à revisão da instância competente do órgão ministerial, conforme dispuser a respectiva lei orgânica.      

    § 2º Nas ações penais relativas a crimes praticados em detrimento da União, Estados e Municípios, a revisão do arquivamento do inquérito policial poderá ser provocada pela chefia do órgão a quem couber a sua representação judicial.        

    Art. 28-A. Não sendo caso de arquivamento e tendo o investigado confessado formal e circunstancialmente a prática de infração penal sem violência ou grave ameaça e com pena mínima inferior a 4 (quatro) anos, o Ministério Público poderá propor acordo de não persecução penal, desde que necessário e suficiente para reprovação e prevenção do crime, mediante as seguintes condições ajustadas cumulativa e alternativamente:    

  • GABARITO "C"

    Art. 28. Ordenado o arquivamento do inquérito policial ou de quaisquer elementos informativos da mesma natureza, o órgão do Ministério Público comunicará à vítima, ao investigado e à autoridade policial e encaminhará os autos para a instância de revisão ministerial para fins de homologação, na forma da lei. (Redação dada pela Lei nº 13.964, de 24.12.2019)

    § 1º Se a vítima, ou seu representante legal, não concordar com o arquivamento do inquérito policial, poderá, no prazo de 30 (trinta) dias do recebimento da comunicação, submeter a matéria à revisão da instância competente do órgão ministerial, conforme dispuser a respectiva lei orgânica. (Incluído pela Lei nº 13.964, de 24.12.2019) § 2º Nas ações penais relativas a crimes praticados em detrimento da União, Estados e Municípios, a revisão do arquivamento do inquérito policial poderá ser provocada pela chefia do órgão a quem couber a sua representação judicial. (Incluído pela Lei nº 13.964, de 24.12.2019) 

  • Pessoal, mas pode cair ainda o artigo 28 CPP?

  • Simone, penso que sim. Depende de como o examinador colocar na prova, uma vez que o atual artigo 28 (esse do pacote anticrime) está com aplicabilidade suspensa (note que não foi revogado, esta em vigor mas sem aplicação).

    Desta forma o antigo artigo 28 está sendo aplicado como sempre foi até que o plenário do STF decida algo.

    Resumindo: O novo 28 está em vigor, porém suspenso, o que torna o antigo 28 aplicável na prática, e por esses motivos penso que ambos podem ser cobrados ainda.

  • CPP. Pacote Anticrime:

    Art. 28-A. Não sendo caso de arquivamento e tendo o investigado confessado formal e circunstancialmente a prática de infração penal sem violência ou grave ameaça e com pena mínima inferior a 4 (quatro) anos, o Ministério Público poderá propor acordo de não persecução penal, desde que necessário e suficiente para reprovação e prevenção do crime, mediante as seguintes condições ajustadas cumulativa e alternativamente:    (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019)

    I - reparar o dano ou restituir a coisa à vítima, exceto na impossibilidade de fazê-lo; 

    II - renunciar voluntariamente a bens e direitos indicados pelo Ministério Público como instrumentos, produto ou proveito do crime;    

    III - prestar serviço à comunidade ou a entidades públicas por período correspondente à pena mínima cominada ao delito diminuída de um a dois terços, em local a ser indicado pelo juízo da execução, na forma do art. 46 do Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940 (Código Penal);     

    IV - pagar prestação pecuniária, a ser estipulada nos termos do art. 45 do Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940 (Código Penal), a entidade pública ou de interesse social, a ser indicada pelo juízo da execução, que tenha, preferencialmente, como função proteger bens jurídicos iguais ou semelhantes aos aparentemente lesados pelo delito; ou  

    V - cumprir, por prazo determinado, outra condição indicada pelo Ministério Público, desde que proporcional e compatível com a infração penal imputada.  

    § 1º Para aferição da pena mínima cominada ao delito a que se refere o caput deste artigo, serão consideradas as causas de aumento e diminuição aplicáveis ao caso concreto.  

    § 2º O disposto no caput deste artigo não se aplica nas seguintes hipóteses:  

    I - se for cabível transação penal de competência dos Juizados Especiais Criminais, nos termos da lei;   

    II - se o investigado for reincidente ou se houver elementos probatórios que indiquem conduta criminal habitual, reiterada ou profissional, exceto se insignificantes as infrações penais pretéritas;  

    III - ter sido o agente beneficiado nos 5 (cinco) anos anteriores ao cometimento da infração, em acordo de não persecução penal, transação penal ou suspensão condicional do processo; e 

    IV - nos crimes praticados no âmbito de violência doméstica ou familiar, ou praticados contra a mulher por razões da condição de sexo feminino, em favor do agressor.   

    § 3º O acordo de não persecução penal será formalizado por escrito e será firmado pelo membro do Ministério Público, pelo investigado e por seu defensor.    

  • ACHOU QUE EU TAVA BRINCANDO?

    GABARITO - C

    Pessoal, cuidado! Continua valendo a regra anterior ao pacote anticrime, portanto, a alternativa C está correta.

    a) Pacote anticrime → o relatório da autoridade policial é dirigido ao Promotor, que poderá oferecer a denúncia, determinar o arquivamento ou requerer diligências. No Pacote anticrime é excluída a comunicação ao juiz. O MP determina o arquivamento e comunica o Delegado, à vítima e o Órgão Superior do Ministério Público.A vítima pode recorrer ao órgão superior do MP no prazo de 30 dias. Está suspenso pelo STF.

    b) Antes do pacote anticrime → O MP propõe o arquivamento ao juiz, que o arquivará ou encaminhará ao Procurador Geral caso discorde do arquivamento. Este, por sua vez, efetuará a denúncia/designará outro promotor para fazê-la ou arquivará o inquérito. Regra atual!

  • Resumindo este balaio de gato:

    Aplica-se o antigo artigo 28 do Cpp (del 3689/41)?

    -Até o momento, sim!

    É necessário que haja um posicionamento do STF neste sentido, pois até o momento o art.28 do pacote anticrime (LEI No 13.964/19) encontra-se com aplicação suspensa.

    Para quem deseja se atualizar sobre o tema:

    O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luiz Fux suspendeu, nesta quarta-feira (22), mais três pontos da Lei 13.964/2019, o pacote anticrime aprovado no ano passado pelo Congresso Nacional.

    O ministro também suspendeu o trecho que modificou o Artigo 28 do Código de Processo Penal (CPP) e estabeleceu regras para o arquivamento de inquéritos policiais. 

    Leia na integra:

    http://agenciabrasil.ebc.com.br/justica/noticia/2020-01/decisao-de-fux-suspende-mais-tres-pontos-do-pacote-anticrime

    Sucesso, Bons estudos, Nãodesista!

  • Tomara que esse novo Artigo 28 trazido pelo Pacote Anti-Crime não caia, porque, pqp, ele tá gigante e cheio de formalidades detalhistas

  • Princípio da Devolução tá na atividade!!

    MEDIDA CAUTELAR NA AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE 6.298 DISTRITO FEDERAL

    RELATOR : MIN. LUIZ FUX(Que assina o voto, revogando decisão do Toffoli). In verbis:

    "Ex positis, suspendo ad cautelam a eficácia do artigo 28, caput, do Código de Processo Penal, na redação dada pela Lei n. 13.964/19. Nos termos do artigo 11, §2º, da Lei n. 9868/99, a redação revogada do artigo 28 do Código de Processo Penal permanece em vigor enquanto perdurar esta medida cautelar."

  • Questão não esta desatualiza

  • Questão desatualizada frente à nova redação do art. 28 do CPP

  • Não esqueçam das alterações que tiveram este assunto.

    Artigo 28 do CPP==="Ordenado o arquivamento do inquérito policial ou de quaisquer elementos informativos da mesma natureza, o órgão do Ministério Público comunicará à vítima, ao investigado e à autoridade policial e encaminhará os autos para a instância de revisão ministerial para fins de homologação".

  • TA VALENDO A REGRA ANTIGA PESSOALISSSSSSS

    PQ ?

    ADI 6299 do tio FUXXXXX, SUSPENDEU GERAL

    '' NÃO VAI SUBIR NINGUÉM''

    -FUX

    QUAL É A REGRA ANTIGA DO ARQUIVAMENTO TIO ZÉ ?

    ESSA AQUI ABAIXO FUTURO SERVIDOR PÚBLICO

    Art. 28 CPP: Trata-se de conflito de membros do MP e juiz em que diz respeito ao arquivamento do IP, quando o MP requerer o arquivamento do IP e o juiz julgar improcedente as razões invocadas remeterá os autos ao PGJ que tomará uma das seguintes providências:

    • 1º - Ele próprio poderá oferecer a denúncia;

    • 2º - Poderá designar outro órgão do MP para oferecer a denúncia (“longa manus” do PGJ), terá o dever funcional de oferecer a denúncia.

    • 3º - Poderá insistir no pedido de arquivamento, o qual estará o juiz obrigado a atender;

     • 4º - (doutrina) o PGJ pode requisitar diligências.  ( ESSA AQUI POUCOS CONHECEM, ENTÃO ANOTA AI PAPIRANTE)

    -FONTE: PIC

  • GAB. C

    o promotor de justiça poderá promover pelo arquivamento do inquérito policial, devendo a questão ser submetida à homologação do magistrado, que, discordando, encaminhará os autos ao Procurador-Geral de Justiça para decisão;

  • GAB C

    Art. 28. Se o órgão do Ministério Público, ao invés de apresentar a denúncia, requerer o arquivamento do inquérito policial ou de quaisquer peças de informação, o juiz, no caso de considerar improcedentes as razões invocadas, fará remessa do inquérito ou peças de informação ao procurador-geral, e este oferecerá a denúncia, designará outro órgão do Ministério Público para oferecê-la, ou insistirá no pedido de arquivamento, ao qual só então estará o juiz obrigado a atender.

    Só lembrando que o art. 28 foi modificado em 2019 com a entrada em vigor do pacote anticrime, porém, conforme decisão da ADI 6298, o antigo art.28 permanece produzindo efeitos com sua redação anterior!

    ( b) Concedo a medida cautelar requerida nos autos da ADI 6305, e suspendo sine die a eficácia, ad referendum do Plenário, (b1) da alteração do procedimento de arquivamento do inquérito policial (28, caput, Código de Processo Penal); ( ADI 6298 )

  • Pq as outras estão com a marca de desatualizada e esta não, Qconcursos?


ID
3191398
Banca
FGV
Órgão
MPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

João ofereceu queixa-crime em face de José, imputando-lhe a prática do crime de calúnia majorada. No curso da instrução, após recebimento da queixa-crime, João não compareceu para dar prosseguimento ao feito, sendo certificado pelo oficial de justiça que não foi possível intimar João pelo fato de a área de sua residência ser de risco. O Ministério Público, na qualidade de custos legis, através de seus próprios servidores, auxiliou o Oficial de Justiça e foi realizada a intimação do querelante para dar prosseguimento ao feito e informando sobre a data da audiência designada. Passados 30 (trinta) dias, João manteve-se inerte e não compareceu à audiência de instrução e julgamento.

Considerando apenas os fatos narrados, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • CPP:

    Art. 60.  Nos casos em que somente se procede mediante queixa, considerar-se-á perempta a ação penal:

    I - quando, iniciada esta, o querelante deixar de promover o andamento do processo durante 30 dias seguidos;

    II - quando, falecendo o querelante, ou sobrevindo sua incapacidade, não comparecer em juízo, para prosseguir no processo, dentro do prazo de 60 (sessenta) dias, qualquer das pessoas a quem couber fazê-lo, ressalvado o disposto no ;

    III - quando o querelante deixar de comparecer, sem motivo justificado, a qualquer ato do processo a que deva estar presente, ou deixar de formular o pedido de condenação nas alegações finais;

    IV - quando, sendo o querelante pessoa jurídica, esta se extinguir sem deixar sucessor.

  • O perdão necessita de aceitação por parte do réu.

    A renúncia acontece quando o ofendido não oferece a queixa-crime.

    perempção é a inércia do ofendido/querelante para o prosseguimento da ação. (foi o que aconteceu na questão).

  • PEREMPÇÃO: É perda do direito de agir do querelante/ofendido em razão da sua inércia no prosseguimento da ação penal. Este instituto somente ocorre nas ações que se procede mediante queixa.

    A perempção ocorre nas situações prevista no artigo 60 do CPP:

    Art. 60.  Nos casos em que somente se procede mediante queixa, considerar-se-á perempta a ação penal:

    I - quando, iniciada esta, o querelante deixar de promover o andamento do processo durante 30 dias seguidos;

    II - quando, falecendo o querelante, ou sobrevindo sua incapacidade, não comparecer em juízo, para prosseguir no processo, dentro do prazo de 60 (sessenta) dias, qualquer das pessoas a quem couber fazê-lo, ressalvado o disposto no ;

     III - quando o querelante deixar de comparecer, sem motivo justificado, a qualquer ato do processo a que deva estar presente, ou deixar de formular o pedido de condenação nas alegações finais;

    IV - quando, sendo o querelante pessoa jurídica, esta se extinguir sem deixar sucessor.

    PERDÃO DO OFENDIDO: Somente de verifica nas ações penais privadas e consiste em uma faculdade do ofendido em conceder ou não; todavia, o perdão do ofendido é um ato bilateral que somente de completa com aceitação do querelado que deve ser externada no prazo de 3 dias, sob pena de seu silêncio importar em aceitação. Art. 58 do CPP.

  • Complementando ... art 145 do CP : nos crimes previstos neste capítulo ( DOS CRIMES. CONTRA A HONRA) somente se procede mediante queixa.

  •                                PRINCÍPIOS DA AÇÃO PENAL PÚBLICA:       OOO  i  - DIA

    O - brigatoriedade/legalidade

    Obs.: JECRIM Princípio da discricionariedade regrada: há uma mitigação do princípio da obrigatoriedade. Oferece Transação Penal.

    O -  ficialidade

    O  -  ficiosidade   DE OFÍCIO– Possibilidade (poder-dever) de instauração de ofício quando se tratar de crime de AÇÃO PENAL PÚBLICA INCONDICIONADA.

     

    i-                nstranscendência

     

    ·      D  -  IVISIBILIDADE   Posição STJ e STF

    I  -  NDISPONIBILIDADE , O MP NÃO pode desistir da ação.

    A  -   utoritariedade

     No que tange às ações penais públicas incondicionadas (como ocorre com o roubo) vigora o princípio da DIVISIBILIDADE. Sendo assim, o representante do Ministério Público tem autonomia para, considerando necessário, desmembrar o processo para seu melhor deslinde - não sendo o caso de arquivamento implícito. Sugere-se a leitura do INFO 540 do STJ, pois versa didaticamente sobre o tema. Ademais, o art. 48 do CPP explica que o MP velará pela indivisibilidade no caso da ação privada. Portanto, indivisibilidade se refere às ações penais privadas.

                                      PRINCÍPIOS DA AÇÃO PENAL PRIVADA:        D O i i

    São aplicáveis às ações penais de iniciativa privada os princípios da: OPORTUNIDADE, DISPONIBILIDADE E INDIVISIBILIDADE

    D-   isponibilidade (  PERDÃO – PREEMPÇÃO, CPP, 51, 60)

    O-  portunidade/conveniência (  CPP, 60)

    In-DIVISIBILIDADEart. 48 CPP. Posição STJ e STF Art. 48.  A queixa contra qualquer dos autores do crime obrigará ao processo de todos, e o Ministério Público velará pela sua indivisibilidade.

    As limitações ao direito de renúncia e ao perdão do ofendido são decorrentes da indivisibilidade da ação penal privada.

    A vítima processa todos ou ninguém.

    Renúncia --> Ato Unilateral ( independe de aceitação) ANTES DO PROCESSO

    Perdão --> Ato Bilateral ( depende de aceitação) DURANTE O PROCESSO

     

    PEGADINHA CLÁSSICA:     PEREMPÇÃO

    Representante -------- 60 dias

    Querelante ------------ Deixar de comparecer a qualquer ato do processo, sem motivo justificado.

    Art. 60.  Nos casos em que somente se procede mediante queixa, considerar-se-á perempta a ação penal:

    I - quando, iniciada esta, o querelante deixar de promover o andamento do processo durante 30 dias seguidos;

    II - quando, falecendo o querelante, ou sobrevindo sua incapacidade, não comparecer em juízo, para prosseguir no processo, dentro do prazo de 60 (sessenta) dias, qualquer das pessoas a quem couber fazê-lo, ressalvado o disposto no ;

     III - quando o querelante deixar de comparecer, sem motivo justificado, a qualquer ato do processo a que deva estar presente, ou deixar de formular o pedido de condenação nas alegações finais;

    IV - quando, sendo o querelante pessoa jurídica, esta se extinguir sem deixar sucessor.

  • Em razão dos crimes contra a honra serem de ação penal privada , aplica-se o princípio da disponibilidade. Ou seja, o autor pode dispor do seu direito, por ex., deixando ocorrer a decadência, perempção, renunciando ao direito ou perdoando o réu.

    No caso da questão,o autor manteve-se inerte por mais de 30 dias, conforme o art. 60, I, ocorreu a perempção do direito de ação.

  • Formas de indisponibilidade da ação penal privada

    Antes do oferecimento: Renúncia e Decadência (ReDe)

    Depois: Perempção e Perdão (PePe)

    Perempção:

    - quando iniciado, o querelante não der andamento por 30 dias seguintes;

    - querelante falece/ torna-se incapaz – CADI não promove o andamento em 60 dias;

    - quando o querelante não comparecer em qualquer ato do processo em que deva estar presente sem justificação ou não pedir condenação nas alegações finais;

    - quando PJ se extinguir sem sucessor.

  • CASOS DE PEREMPÇÃO ~> Somente na ação privada ~> Fundamenta na Disponibilidade da ação

    1) Querelante não der andamento por 30 dias consecutivos à ação

    2) Sucessores não ingressarem na ação dentro de 60 Dias sucessivas ou não

    3) Ausência injustiçada nos atos processuais

    4) Não fizer o pedido de condenação nas alegação finais

    5) Sendo PJ, extinguir sem deixar sucessor

  • Na ação penal privada o direito de ação cabe ao ofendido ou seu representante legal, no caso de morte do ofendido ou de ser declarado ausente por decisão judicial, o direito de oferecer queixa ou prosseguir na ação passa ao cônjuge, ascendente, descente ou irmão. Pode ser exclusivamente privada, com a possibilidade de sucessão dos descritos anteriormente ou personalíssima, quando não há sucessão no caso de morte ou ausência, acontecendo estas (morte ou ausência) será extinta a punibilidade; e subsidiária da pública, no caso de inércia do Ministério Público, surge para o ofendido o direito de oferecer queixa subsidiária.

    A) INCORRETA: Em qualquer fase do processo se o Juiz reconhecer extinta a punibilidade deverá declará-la de ofício, conforme artigo 61 do Código de Processo Penal.

    B) CORRETA: A ação penal privada tem como um de seus princípios a disponibilidade, uma vez oferecida da ação penal o querelante pode desistir desta perdoando ou pela perempção, conforme artigo 60 do Código de Processo Penal (perempção): 1) quando, iniciada esta, o querelante deixar de promover o andamento do processo durante 30 dias seguidos; 2) quando, falecendo o querelante, ou sobrevindo sua incapacidade, não comparecer em juízo, para prosseguir no processo, dentro do prazo de 60 (sessenta) dias, qualquer das pessoas a quem couber fazê-lo; 3) quando o querelante deixar de comparecer, sem motivo justificado, a qualquer ato do processo a que deva estar presente, ou deixar de formular o pedido de condenação nas alegações finais; 4) quando, sendo o querelante pessoa jurídica, esta se extinguir sem deixar sucessor.

    C) INCORRETA: A renúncia é pré-processual e ocorre quando o ofendido não propõe a queixa-crime, pode ser expressa ou tácita. O princípio da oportunidade da ação penal privada confere a vítima o direito de decidir por exercer ou não exercer o direito de ação.

    D) INCORRETA: O perdão do ofendido é um causa de extinção da punibilidade, mas o perdão tem que ser aceito, devendo o querelado ser intimado a dizer, dentro de 3 (três) dias, se aceita o perdão.

    E) INCORRETA: No caso da ação penal privada, o Ministério Público atua como fiscal da lei, podendo aditar a queixa crime e intervir em todos os termos do processo. No caso hipotético ocorreu a perempção, advinda do princípio da oportunidade.

    DICA
    : Na ação penal privada subsidiária da pública o Ministério Público pode retomar como parte principal se ocorrer situações como as que geram a perempção da ação penal privada.        


    Resposta: B

  • GAB: B

    Não há que falar em perdão, pois é bilateral, ou seja, depende de aceitação.

    Elimina-se a C por saber que a RENÚNCIA acontece ANTES DA QUEIXA

    Casos que envolve prazos de dias na perempção:

    I- Querelante deixa de promover andamento do processo por 30 dias seguidos

    II- Pessoa designada (CADI no caso de falecimento ou incapacidade do querelante) não comparecer em juizo para proceder o processo em 60 dias

  • LETRA B - CORRETA  -

     

    A perempção impede que, pelo mesmo fato, nova queixa seja oferecida pela vítima ou seu representante legal, ainda que não escoado o prazo decadencial para apuração do crime objeto da ação perempta.Ocorre nas seguintes situações, contempladas no art. 60 do CPP:

     

    I) Inércia do querelante, deixando de promover, injustificadamente, oandamento da ação penal durante 30 dias consecutivos: considere-se, por exemplo,que, notificado o querelante para a prática de determinado ato, venha ele a omitir-se,deixando de promover qualquer ato de impulso processual no trintídio. Ocorrerá nestecaso a perempção da ação penal privada, ocasionando a extinção da punibilidade doréu.Embora a lei não seja expressa, é preciso que esse atraso na movimentação doprocesso ocorra injustificadamente, pois se houver motivo plausível para o nãoandamento da ação penal no prazo referido no art. 60, I, do CPP, evidentemente, não se poderá punir o querelante com a extinção de sua ação (v.g., necessidade urgente de internação do advogado por motivo de doença que se estende por mais de 30 dias).

     

    FONTE: Processo Penal / Norberto Avena. – 11. ed. – Rio de Janeiro: Forense,São Paulo: MÉTODO, 2019.

  • Complementando..

    Renúncia:

    EXTINÇÃO DA PUNIBILIDADE

    Somente na ação penal privada

    É um ato unilateral, é a desistência do direito de ação por parte do ofendido.

    Pode ser expressa ou tácita

    Perempção:

    Extinção da punibilidade

    PESSOA NEGLIGENTE / OMISSA

    a perda do direito de prosseguir na ação privada, ou seja, a sanção jurídica cominada ao querelante em decorrência de sua inércia ou negligência.

    Formas de perempção:

    I – quando, iniciada esta, o querelante deixar de promover o andamento do processo durante trinta dias seguidos:

    II – quando, falecendo o querelante, ou sobrevindo sua incapacidade, não comparecer em juízo, para prosseguir no processo, dentro do prazo de sessenta dias, qualquer das pessoas a quem couber fazê-lo, ressalvado o disposto no artigo 36;

    III – quando o querelante deixar de comparecer, sem motivo justificado, a qualquer ato do processo a que deva estar presente, ou deixar de formular o pedido de condenação nas alegações finais;

    IV – quando, sendo o querelante pessoa jurídica, esta se extingue sem deixar sucessor.

    Perdão do ofendido:

    Extinção da punibilidade

    manifestação do desinteresse em prosseguir com a ação penal privada. Perdoar significa: desculpar ou absolver., ocorre somente depois de iniciada a ação penal.

    é ato bilateral, exigindo, pois, a concordância do querelado (agressor).

    A aceitação do perdão pode ser feita por procurador com poderes especiais, não havendo necessidade de ser o advogado do querelado, bastando que seja pessoa constituída, como procuradora, com poderes especiais para aceitar o perdão ofertado (art. 55, CPP).

    Pode ser tácito ou expresso

  • perempção:

    após o oferecimento da queixa

  • EXTINÇÃO DA PUNIBILIDADE E AÇÃO PENAL DE INICIATIVA PRIVADA

    DECADÊNCIA

    Por ‘decadência’ entende-se a perda de um direito pelo seu não uso dentro do prazo legal.

    Art. 38. Salvo disposição em contrário, o ofendido, ou seu representante legal, decairá no direito de queixa ou de representação, se não o exercer dentro do prazo de seis meses, contado do dia em que vier a saber quem é o autor do crime, ou, no caso do art. 29, do dia em que se esgotar o prazo para o oferecimento da denúncia.

    Art. 103 - Salvo disposição expressa em contrário, o ofendido decai do direito de queixa ou de representação se não o exerce dentro do prazo de 6 (seis) meses, contado do dia em que veio a saber quem é o autor do crime, ou, no caso do § 3o do art. 100 deste Código, do dia em que se esgota o prazo para oferecimento da denúncia.

    PEREMPÇÃO

    É uma causa extintiva de punibilidade (art. 107, IV do CP) que se perfaz com a constatação de desídia do querelante nas ações penais de iniciativa privada.

    RENÚNCIA

    A renúncia ao direito de queixa refere-se à possibilidade conferida ao ofendido de abrir mão do referido direito atecipadamente, ensejando-se a declaração da extinção de punibilidade do ofensor com fundamento no art. 107, V do CP.

    Veja o que dispõe o art. 49 do CPP acerca da renúncia:

    Art. 49. A renúncia ao exercício do direito de queixa, em relação a um dos autores do crime, a todos se estenderá.

    PERDÃO DO OFENDIDO

    Se a renúncia é a abdicação do direito de queixa antes (evidentemente) do início da ação penal de iniciativa privada, o perdão consiste na desistência, por parte do ofendido, da continuidade do processo, efetivamente perdoando o ofensor. É o que dispõe o art. 105 do Código Penal:

    Art. 105 - O perdão do ofendido, nos crimes em que somente se procede mediante queixa, obsta ao prosseguimento da ação.

    Não se deve confundir os institutos. A renúncia é manifestação do princípio da oportunidade da ação penal de iniciativa privada; o perdão é manifestação do princípio da sua disponibilidade.

    FONTE: Prof. Procópio, Estratégia Concursos.

  • Gab. ''B''.

     

    PEREMPÇÃO: Trata-se de uma sanção pela inércia do particular na ação penal privada, impedindo-o de prosseguir na demanda. Perempção origina-se de perimir, que significa matar, destruir. É instituto aplicável apenas na ação penal privada exclusiva, e não na subsidiária da pública. Há quatro hipóteses (art. 60 do Código de Processo Penal):

     

    1.ª) iniciada a ação, o querelante deixa de promover o andamento do processo durante 30 dias seguidos. Ex.: deixa de pagar despesas do processo; retira os autos por mais de 30 dias sem devolver; não oferece alegações finais. Para considerar perempta a ação nesse caso, deve o juiz verificar, com cautela, o seguinte: a) se o querelante foi intimado, pessoalmente, a dar prosseguimento; b) se o motivo da paralisação não constituiu força maior; c) se a desídia foi do querelante, e não de serventuário da justiça ou do próprio querelado;

     

    2.ª) falecendo o querelante, ou ficando incapaz, não comparecem em juízo, para prosseguir no processo, dentro de 60 dias, seus sucessores, nessa ordem: cônjuge, ascendente, descendente ou irmão (art. 36, CPP);

     

    3.ª) o querelante deixa de comparecer, sem motivo justificado, a qualquer ato do processo a que deva estar presente ou não formula pedido de condenação nas alegações finais. Basicamente, não há caso em que o querelante deva estar presente. No entanto, se ele e seu defensor faltam a uma audiência, por exemplo, sem justificativa, pode ocorrer a perempção. Quanto ao comparecimento em audiência de conciliação nos crimes contra a honra, entende a maioria da doutrina não ser obrigatório estar presente;

     

    4.ª) o querelante, pessoa jurídica que se extingue, não deixa sucessor. Ocorre ainda a perempção em ação penal privada, no caso de morte do querelante, quando for personalíssima: induzimento a erro essencial (art. 236, CP).

     

     

     

     

    Curso de Direito Penal Nucci 2019 - Parte Geral - Vol.1, 3ª edição pag. 1290 e 1291

  • LEMBRANDO QUE:

    Perempção: decorre do princípio da DISPONIBILIDADE (que faculta ao querelante nas ações privadas - EXCETO na subsidiária da pública, abandonar a ação penal), e não do princ. da oportunidade (que possibilita ao ofendido propor ou não ação).

    Perdão do ofendido: sempre dependerá da anuência do querelado, que pode ser expressa ou tática (se, dado o prazo de 3 dias para manifestação sobre o perdão oferecido, nada fala).

    Qualquer erro, avise-me, para que não atrapalhe os colegas.

    Grande abraço!

  • CPP - Art. 60.  Nos casos em que somente se procede mediante queixa, considerar-se-á perempta a ação penal:

    I - quando, iniciada esta, o querelante deixar de promover o andamento do processo durante 30 dias seguidos;

    II - quando, falecendo o querelante, ou sobrevindo sua incapacidade, não comparecer em juízo, para prosseguir no processo, dentro do prazo de 60 (sessenta) dias, qualquer das pessoas a quem couber fazê-lo, ressalvado o disposto no ;

    III - quando o querelante deixar de comparecer, sem motivo justificado, a qualquer ato do processo a que deva estar presente, ou deixar de formular o pedido de condenação nas alegações finais;

    IV - quando, sendo o querelante pessoa jurídica, esta se extinguir sem deixar sucessor.

  • Sobre a perempção

    - trata-se de hipótese de extinção da punibilidade

    - ocorrendo hipótese de extinção da punibilidade, o juiz deve reconhecê-la de ofício

  • Perempção é o resultado da inércia do querelante no processo penal privado, que resulta na extinção de punibilidade do querelado. Em outras palavras, a perempção é uma punição feita ao querelante por deixar de promover o andamento processual, e por isso possui a natureza jurídica de sanção.

  • Lembrar que as causas de extinção da punibilidade são diversas, tais como: morte do agente, anistia, graça, indulto, retroatividade da lei que não considera o fato como criminoso, prescrição, decadência, renúncia do direito de queixa, perdão do ofendido, perempção, retratação do agente no caso que a lei admite.

    1) ANISTIA: diz respeito a fatos e não a pessoas, consistindo no esquecimento jurídico da infração. Competência do Congresso Nacional

    2) INDULTO: respeito a pessoas, e não a fatos. Competência do Presidente da República. NÃO ATINGE OS EFEITOS SECUNDÁRIOS PENAIS, apenas primários.

    3) ABOLITIO CRIMINIS: extingue a punibilidade porque a lei não mais considera tal fato como crime.

    4) DECADÊNCIA: perda do direito de queixa na ação penal privada ou representação (ação penal pública condicionada). Em regra, o prazo será de 6 meses.

    5) PEREMPÇÃO: são penal imposta ao querelante omisso na ação EXCLUSIVAMENTE PRIVADA. (artigo 60, CPP)

    Art. 60. Nos casos em que somente se procede mediante queixa, considerar-se-á perempta a ação penal:

    I - quando, iniciada esta, o querelante deixar de promover o andamento do processo durante 30 dias seguidos;

    II - quando, falecendo o querelante, ou sobrevindo sua incapacidade, não comparecer em juízo, para prosseguir no processo, dentro do prazo de 60 (sessenta) dias, qualquer das pessoas a quem couber fazê-lo, ressalvado o disposto no art. 36;

    III - quando o querelante deixar de comparecer, sem motivo justificado, a qualquer ato do processo a que deva estar presente, ou deixar de formular o pedido de condenação nas alegações finais;

    IV - quando, sendo o querelante pessoa jurídica, esta se extinguir sem deixar sucessor.

    6) RENUNCIA: ato voluntário do ofendido desistindo do direito de propor a ação penal privada. Pode ser expresso ou tácito. Havendo concurso de pessoas, a renúncia em relação a um dos autores do crime a todos se estenderá.

    LEMBRE-SE! o acordo homologado no JEC acarreta a renúncia do direito de queixa ou representação.

    7) PERDÃO DO OFENDIDO: ato voluntário do ofendido que visa obstar o prosseguimento da ação penal. Deve ter o aceite do ofensor. É feito antes do transito em julgado da sentença condenatório, mas após a propositura da ação penal privada.

    8) RETRATAÇÃO: prevê a retratação em caso de crimes de calúnia e difamação e no crime de falso testemunho e perícia

    9) PERDÃO JUDICIAL: ocorre quando o juiz deixa de aplicar a pena ao autor do crime em face de certas circunstâncias.

  • Gabarito B)

    Princípio da oportunidade ou conveniência = decadência e renúncia.

    Princípio da disponibilidade = perdão e perempção.

  • GABARITO LETRA B.

    João ofereceu queixa-crime em face de José, imputando-lhe a prática do crime de calúnia majorada. No curso da instrução, após recebimento da queixa-crime (ação penal privada), João não compareceu para dar prosseguimento ao feito, sendo certificado pelo oficial de justiça que não foi possível intimar João pelo fato de a área de sua residência ser de risco. O Ministério Público, na qualidade de custos legis, através de seus próprios servidores, auxiliou o Oficial de Justiça e foi realizada a intimação do querelante para dar prosseguimento ao feito e informando sobre a data da audiência designada. Passados 30 (trinta) dias, João manteve-se inerte e não compareceu à audiência de instrução e julgamento. Considerando apenas os fatos narrados, é correto afirmar que: LETRA B) a perempção restou configurada, gerando a extinção da punibilidade do agente, aplicando-se o princípio da disponibilidade das ações penais privadas;

    .

    .

    Nas Ações Penais Privadas vigora o princípio da disponibilidade lastreado na discricionariedade (oportunidade e conveniência), este princípio revela que a vítima, uma vez deflagrada a ação penal privada, poderá desistir do seu processamento até o trânsito em julgado de sentença penal (art. 106, parágrafo 2°, CP). O princípio em tela é o reflexo ou projeção do Princípio da oportunidade na fase processual. Já que o crime de calúnia é de ação penal privada e se dará mediante queixa crime.

    Ademais, a perempção é a sanção processual ocasionada pela desídia na condução da ação penal privada, sendo uma forma de desistência da ação, pois implicará na extinção da punibilidade (art.107, IV, CP). Como as ações privadas são movidas pelo princípio da disponibilidade, permite-se que o querelante desista da demanda deflagrada, seja perdoando o réu, ou dando margem à perempção. As causas que ensejam perempção estão elencadas de forma não taxativa no artigo em comento, sendo que havendo mais de um querelante, a desídia de um deles não prejudicara os demais.

    CPP, Art. 60.  Nos casos em que somente se procede mediante queixa (AÇÃO PENAL PRIVADA), considerar-se-á perempta a ação penal:

    • I - quando, iniciada esta, o querelante deixar de promover o andamento do processo durante 30 dias seguidos;
    • II - quando, falecendo o querelante, ou sobrevindo sua incapacidade, não comparecer em juízo, para prosseguir no processo, dentro do prazo de 60 (sessenta) dias, qualquer das pessoas a quem couber fazê-lo, ressalvado o disposto no art. 36 (comparecimento de mais de uma pessoa com direito a queixa = CADI);
    •  III - quando o querelante deixar de comparecer, sem motivo justificado, a qualquer ato do processo a que deva estar presente, ou deixar de formular o pedido de condenação nas alegações finais;
    • IV - quando, sendo o querelante pessoa jurídica, esta se extinguir sem deixar sucessor.
  • LETRA B

    PEREMPÇÃO é uma sanção aplicada ao querelante, consistente na perda do direito de prosseguir na ação penal privada, em razão de sua inércia ou omissão no transcorrer da ação penal. 

    São hipóteses de Perempção (Art. 60, CPP): • Omissão em DAR ANDAMENTO ao processo por 30 DIAS; • Ausência de SUBSTITUIÇÃO no polo ativo em 60 DIAS a contar da MORTE do querelante; • Ausência INJUSTIFICADA a ato a que deva estar presente; • Ausência de pedido de CONDENAÇÃO nas alegações finais; • Extinção da PESSOA JURÍDICA sem deixar sucessor.

  • Art. 60.  Nos casos em que somente se procede mediante queixa, considerar-se-á perempta a ação penal:

    I - quando, iniciada esta, o querelante deixar de promover o andamento do processo durante 30 dias seguidos

  • PEREMPÇÃO PERDA DIREITO DE PROSSEGUIR NA AÇÃO PRIVADA CAUSANDO ASSIM A EXTINÇÃO DE PUNIBILIDADE.

    VEM DIA 07

  • Perempção:

    - Querelante deixar de promover o andamento do processo durante 30 dias

    - Falecendo o querelante e não comparecendo em juízo qualquer legitimado no prazo de 60 dias

    - Querelante deixar de comparecer sem nenhum motivo justificado do ato que deva está presente 

  • Art. 60.  Nos casos em que somente se procede mediante queixa, considerar-se-á perempta a ação penal:

    I - quando, iniciada esta, o querelante deixar de promover o andamento do processo durante 30 dias seguidos;

    II - quando, falecendo o querelante, ou sobrevindo sua incapacidade, não comparecer em juízo, para prosseguir no processo, dentro do prazo de 60 (sessenta) dias, qualquer das pessoas a quem couber fazê-lo, ressalvado o disposto no ;

     III - quando o querelante deixar de comparecer, sem motivo justificado, a qualquer ato do processo a que deva estar presente, ou deixar de formular o pedido de condenação nas alegações finais;

    IV - quando, sendo o querelante pessoa jurídica, esta se extinguir sem deixar sucessor.

  • Assertiva B

    Art.60

    a perempção restou configurada, gerando a extinção da punibilidade do agente, aplicando-se o princípio da disponibilidade das ações penais privadas;

  • A renúncia ocorre apenas nos crimes de ação penal pública condicionada a representação, né ? Já nos crimes de ação penal privada só ocorrem o perdão e a perempção.

  • ASSERTIVA CORRETA LETRA "B"

    Complementando;

    Á Perempção é uma sanção aplicada ao querelante,que consistente na perda do direito de prosseguir na ação penal privada, em razão de sua inércia ou omissão no transcorrer da ação penal.

    São hipóteses de Perempção (Art. 60, CPP):

    • Omissão em DAR ANDAMENTO ao processo por 30 DIAS;

    • Ausência de SUBSTITUIÇÃO no polo ativo em 60 DIAS a contar da MORTE do querelante;

    • Ausência INJUSTIFICADA a ato a que deva estar presente;

    • Ausência de pedido de CONDENAÇÃO nas alegações finais;

    • Extinção da PESSOA JURÍDICA sem deixar sucessor. 

    FONTE: MEUS RESUMOS/ALFACON.

  • joão vulgo mula!

  • processo começou e moscou por 30 dias seguidos - perempção.

    processo não começou e moscou - decadência.

  • GABARITO B. A perempção restou configurada, gerando a extinção da punibilidade do agente, aplicando-se o princípio da disponibilidade das ações penais privadas;

    Aplica-se o principio da disponibilidade, porque, diferente do MP que é indisponível, o querelante pode desistir da ação.

  •  Perempção - processo começou e moscou depois de iniciado o processo.

     decadência. - processo não começou e moscou

    Qualquer erro, avisem-me

  • Perempção

    • a parte não dar o devido andamento processual no prazo de 30 dias
    • Em caso de morte, os sucessores não dar andamento ao processo no prazo de 60 dias
    • (...)
  • Se o processo já iniciou e ficou dando bobeira= Perempção

    Se o processo não iniciou e vacilas com o prazo= Decadência.

    FONTE: COLEGA DO QC


ID
3191401
Banca
FGV
Órgão
MPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Gabriel, 19 anos, juntamente com o adolescente David, 16 anos, receberam, mediante fraude, vantagem indevida da vítima Joana, fato que se adequaria à figura típica do crime de estelionato. Durante as investigações, restou constatado que todos os envolvidos (executores e vítima) eram brasileiros, que Gabriel e David seriam os autores do fato e que a execução do delito, em território nacional, iniciou-se em Niterói, mas que o último ato de execução fora praticado na cidade do Rio de Janeiro. Apesar disso, o crime se consumou fora do país.

Com base apenas nas informações expostas, de acordo com as previsões do Código de Processo Penal, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • INÍCIO: Território Brasileiro

    CONSUMAÇÃO: Fora do Território Brasileiro

    COMPETÊNCIA: Lugar em que tiver sido praticado no BR o último ato de execução (art. 70 § 1º). No caso, Rio de Janeiro.

    Art. 79.  A conexão e a continência importarão unidade de processo e julgamento, salvo:

    II - no concurso entre a jurisdição comum e a do juízo de menores.

    GAB. D.

  • o Caso em tela retrata do chamado CRIMES À DISTÂNCIA .

    São aqueles crimes cometidos parte no território nacional e parte no estrangeiro.

    Sendo assim, primeiramente é preciso saber qual o foro competente para julgar este tipo de delito. De acordo com o artigo 70. §1o quando iniciada a execução no nosso pais e havendo consumação fora dele, será competente, para processual e julgar o delito, o lugar no Brasil onde foi praticado o último ato de execução. Logo, o foro competente é o da cidade do Rio de Janeiro.

    Ato seguinte, descoberto o foro compete, passa -se a saber qual a justiça competente (comum ou especial). Em tela há um fato criminoso com a participação de menores. Neste caso, de acordo com o artigo 79, apesar de haver a conexão, necessariamente deve haver a separação do processo por força do que prevê o artigo 79, II, do CPP.

  • Acertei a questão, mas a resposta dada como certa pela banca não está 100% correta.

    Explico:

    Como está redigida a alternativa correta dá a entender que o menor seria julgado pelo juizado da infancia e juventude do Rio de Janeiro. Como nos crimes do ECA é adotada a teoria da atividade, o menor iria responder no juizado da infancia e juventude de Niterói não do Rio de Janeiro.

    No mais, está tudo correto e muito bem explicado pelos colegas Mariane e Alex.

    Caso eu esteja errado me avisem por favor.

  • Teoria do resultado!

  • SIMPLES GALERA:

    1) Crime em um local dps outro dps fora do pais consuma= Ultimo ato de execução = RJ

    2) Maior x Menor= Separa!

  • Gab D.

    R:

    MAIOR - Teoria do resulta + extraterritorialidade = último ato de execução no Brasil =)

    MENOR - sempre há separação obrigatória.

    -------

    Avante(LFG)!!!!

  • Gab. D

    Art. 70.  A competência será, de regra, determinada pelo lugar em que se consumar a infração, ou, no caso de tentativa, pelo lugar em que for praticado o último ato de execução.

    § 1  Se, iniciada a execução no território nacional, a infração se consumar fora dele, a competência será determinada pelo lugar em que tiver sido praticado, no Brasil, o último ato de execução.

    Art. 79.  A conexão e a continência importarão unidade de processo e julgamento, salvo:

    II - no concurso entre a jurisdição comum e a do juízo de menores.

  • Teoria do Resultado. Ademais, caso de separação obrigatória.

    Letra D

  • Tiago Marchi, Teoria do resultado se aplica ao caput do art. 70. No caso apresentado pela questão, o crime se iniciou no território nacional, todavia, sua consumação ocorreu fora do país, é hipótese do paragrafo primeiro do art. 70, aplica-se a teoria da ubiquidade.

    Caso eu tenha me equivocado, por favor me avisem.

  • CONEXÃO E CONTINÊNCIA IMPORTARÃO EM UNIDADE DE PROCESSO, PORÉM, EM ALGUNS CASOS, HAVERÁ SEPARAÇÃO.

    SEPARAÇÃO OBRIGATÓRIA (ART.79,CPP):

    1)CONCURSO ENTRE JURISDIÇÃO COMUM E MILITAR;

    2)CONCURSO ENTRE JURISDIÇÃO COMUM E JUÍZO DE MENORES;

    3)SE SOBREVIER DOENÇA MENTAL A ALGUM CO-RÉU.

    SEPARAÇÃO FACULTATIVA (ART.80,CPP):

    1)INFRAÇÕES PRATICADAS EM CIRCUNSTÂNCIAS DE TEMPO OU DE LUGAR DIFERENTES;

    2)EXCESSIVO Nº DE ACUSADOS E PARA NÃO LHES PROLONGAR A PRISÃO PROVISÓRIA;

    3)OUTRO MOTIVO RELEVANTE, EM QUE O JUIZ REPUTAR CONVENIENTE A SEPARAÇÃO.

    NÃO DESISTA!!!

  • Gabriel, 19 anos, juntamente com o adolescente David, 16 anos, receberam, mediante fraude, vantagem indevida da vítima Joana, fato que se adequaria à figura típica do crime de estelionato. Durante as investigações, restou constatado que todos os envolvidos (executores e vítima) eram brasileiros, que Gabriel e David seriam os autores do fato e que a execução do delito, em território nacional, iniciou-se em Niterói, mas que o último ato de execução fora praticado na cidade do Rio de Janeiro. Apesar disso, o crime se consumou fora do país.

    1) Crime consumado fora do país ~> Jurisdição do local do último ato de execução

    2) A questão expõe caso de continência

    3) Trata-se de separação obrigatória (Justiça comum x Infância e Juventude)

  • A questão requer conhecimento do candidato com relação a competência, que é a delimitação da jurisdição e será determinada pelo: a) lugar da infração; b) domicílio ou residência do réu; c) natureza da infração; d) prevenção e distribuição; e) conexão e continência; f) prerrogativa de função.


    A) INCORRETA: o último ato de execução ocorreu na cidade do Rio de Janeiro, sendo a competência do lugar em que no Brasil foi praticado o último ato de execução, no caso a cidade do Rio de Janeiro, artigo 70, §1º, do Código de Processo Penal. No que tange ao ato infracional praticado haverá separação obrigatória dos processos, conforme artigo 79, II, do Código de Processo Penal, devendo este ser julgado pela Vara da Infância e Juventude.


    B) INCORRETA: A ação penal realmente deverá ser proposta na Comarca do Rio de Janeiro, mas não há atração para a Justiça comum do julgamento da ação socioeducativa, devendo esta (ação socioeducativa) ser julgada pela Vara da Infância e Juventude, nos termos do artigo 79, II, do Código de Processo Penal e 147, §1º, do Estatuto da Criança e do Adolescente.


    C) INCORRETA: A parte final está correta ao dizer que deverá haver a separação entre a jurisdição comum e o juízo de menores, mas a competência para julgamento será da cidade do Rio de Janeiro, pois nesta ocorre o último ato de execução no Brasil, artigo 70, §1º, do Código de Processo Penal


    D) CORRETA: a competência para julgamento será da cidade do Rio de Janeiro, pois nesta ocorreu o último ato de execução no Brasil, artigo 70, §1º, do Código de Processo Penal. Haverá também a separação obrigatória dos processos, conforme artigo 79, II, do Código de Processo Penal, devendo o ato infracional ser julgado pela Vara da Infância e Juventude.


    E) INCORRETA: No caso de crimes a distância, se a infração se consumar fora do território nacional, a competência será do lugar em que no Brasil for praticado o último ato de execução. 


    DICA: O Código de Processo Penal adota a teoria do resultado, visto que, em regra, a competência será do lugar em que se consumar a infração, artigo 70 do Código de Processo Penal.        

    Resposta: D

  • A questão retrata a hipótese de SEPARAÇÃO OBRIGATÓRIA dos processos, prevista no art. 79 do CPP.

    Art. 79.  A conexão e a continência importarão unidade de processo e julgamento, salvo:

    I - no concurso entre a jurisdição comum e a militar;

    II - no concurso entre a jurisdição comum e a do juízo de menores.

  • ''Se, iniciada a execução no território nacional, a infração se consumar fora dele, a competência será determinada pelo lugar em que tiver sido praticado, no Brasil, o último ato de execução.''

  • GABARITO: D

    Art. 70. § 1 Se, iniciada a execução no território nacional, a infração se consumar fora dele, a competência será determinada pelo lugar em que tiver sido praticado, no Brasil, o último ato de execução.

    Art. 79. A conexão e a continência importarão unidade de processo e julgamento, salvo:

    II - no concurso entre a jurisdição comum e a do juízo de menores.

  • Gab. D

    Não confundir...

    TEORIA DA UBIQUIDADE OU MISTA: adotada pelo art. 6º do Código Penal para resolver conflito internacional de jurisdição (caso da questão). É aplicada aos crimes a distância ou de espaço máximo que envolve dois ou mais países. Para essa teoria lugar do crime é onde ocorreu a ação ou omissão no todo ou em parte, bem como onde se produziu ou deveria produzir o resultado.

    TEORIA DO RESULTADO: adotada pelo art. 70, caput do Código de Processo Penal para resolver conflito interno de competência territorial. É aplicada para resolver crimes envolvendo duas ou mais comarcas ou seções judiciárias. Para essa teoria lugar do crime é o local onde se consumou a infração penal ou, no caso de tentativa, o lugar em que praticado o último ato de execução.

  • Vamos destrinchar a questão.

    o promotor de justiça criminal da comarca do Rio de Janeiro (último ato executório praticado no BR) terá atribuição para o oferecimento de denúncia em face de Gabriel, devendo ocorrer a separação entre a jurisdição comum e o juízo de menores (separação obrigatória por conexão de justiça comum com juízo de menor)

    GABARITO: D

  • 16 de Fevereiro de 2020 às 08:09INÍCIO: Território Brasileiro

    CONSUMAÇÃO: Fora do Território Brasileiro

    COMPETÊNCIA: Lugar em que tiver sido praticado no BR o último ato de execução (art. 70 § 1º). No caso, Rio de Janeiro.

    Art. 79.  A conexão e a continência importarão unidade de processo e julgamento, salvo:

    II - no concurso entre a jurisdição comum e a do juízo de menores.

    o Caso em tela retrata do chamado CRIMES À DISTÂNCIA .

    São aqueles crimes cometidos parte no território nacional e parte no estrangeiro.

    Sendo assim, primeiramente é preciso saber qual o foro competente para julgar este tipo de delito. De acordo com o artigo 70. §1o quando iniciada a execução no nosso pais e havendo consumação fora dele, será competente, para processual e julgar o delito, o lugar no Brasil onde foi praticado o último ato de execução. Logo, o foro competente é o da cidade do Rio de Janeiro.

    Ato seguinte, descoberto o foro compete, passa -se a saber qual a justiça competente (comum ou especial). Em tela há um fato criminoso com a participação de menores. Neste caso, de acordo com o artigo 79, apesar de haver a conexão, necessariamente deve haver a separação do processo por força do que prevê o artigo 79, II, do CPP.

  • 16 de Fevereiro de 2020 às 08:09INÍCIO: Território Brasileiro

    CONSUMAÇÃO: Fora do Território Brasileiro

    COMPETÊNCIA: Lugar em que tiver sido praticado no BR o último ato de execução (art. 70 § 1º). No caso, Rio de Janeiro.

    Art. 79.  A conexão e a continência importarão unidade de processo e julgamento, salvo:

    II - no concurso entre a jurisdição comum e a do juízo de menores.

    o Caso em tela retrata do chamado CRIMES À DISTÂNCIA .

    São aqueles crimes cometidos parte no território nacional e parte no estrangeiro.

    Sendo assim, primeiramente é preciso saber qual o foro competente para julgar este tipo de delito. De acordo com o artigo 70. §1o quando iniciada a execução no nosso pais e havendo consumação fora dele, será competente, para processual e julgar o delito, o lugar no Brasil onde foi praticado o último ato de execução. Logo, o foro competente é o da cidade do Rio de Janeiro.

    Ato seguinte, descoberto o foro compete, passa -se a saber qual a justiça competente (comum ou especial). Em tela há um fato criminoso com a participação de menores. Neste caso, de acordo com o artigo 79, apesar de haver a conexão, necessariamente deve haver a separação do processo por força do que prevê o artigo 79, II, do CPP.

  • De acordo com o Código de Processo Penal, a conexão e a continência importarão unidade de processo e julgamento, salvo no concurso entre a jurisdição comum e militar e no concurso entre a jurisdição comum e a do juízo de menores. 

  • Art. 79.  A conexão e a continência importarão unidade de processo e julgamento, SALVO:

    II - no concurso entre a jurisdição comum e a do juízo de menores.

    Art. 70, § 1o: Local do último ato da execução > Rio de Janeiro

  • Inicialmente, destaque-se que o crime de estelionato é um crime material, logo se consuma no momento do recebimento da vantagem indevida.

     

    Também atente-se que se trata de um crime a distância, previsto no §1º, do art. 70, do CPP. Dessa forma, não aplicamos a teoria do resultado, mas sim a teoria da atividade (a competência será determinada pelo lugaar em que tiver sido praticado, no Brasil, o último ato de execução). No caso da questão, o último ato de execução foi praticado na cidade do Rio de Janeiro.

     

    Por fim, devemos nos atentar que trata-se de uma continência subjetiva, que envolve um crime de duas jurisdições (uma comum e outra especial). Neste caso, conforme dispõe o art. 79, II do CPP, deverá haver a separação obrigatória do processo no concurso entre a jurisdição comum e a do juízo de menores.

     

    Se tiver algo errado, por favor, avisar.

     

     

  • Art. 70 § 1  Se, iniciada a execução no território nacional, a infração se consumar fora dele, a competência será determinada pelo lugar em que tiver sido praticado, no Brasil, o último ato de execução.

    Art. 79.  A conexão e a continência importarão unidade de processo e julgamento, salvo: II - no concurso entre a jurisdição comum e a do juízo de menores.

    @policia_nada_mais

    #PERTENCEREMOS

  • Vocês também não sentem estranhamento com o uso do termo "menores", não?

  • a Lei 13.964/2019 transformou a natureza da ação penal no crime de estelionato, de pública incondicionada para pública condicionada à representação do ofendido, salvo exceções. Portanto, a questão está desatualizada, já que a questão não configura exceção à regra nova imposta pela lei 13964.2019

  • 1) observa-se o local do último ato praticado;

    2) a separação obrigatória entre justiça comum e vara de infância e juventude.

  • O raciocínio que ajuda é lembrar que o juízo de menores tem competência absoluta.

  • Inovação Legislativa:

    Art. 70.  A competência será, de regra, determinada pelo lugar em que se consumar a infração, ou, no caso de tentativa, pelo lugar em que for praticado o último ato de execução.

    § 1  Se, iniciada a execução no território nacional, a infração se consumar fora dele, a competência será determinada pelo lugar em que tiver sido praticado, no Brasil, o último ato de execução.

    § 2  Quando o último ato de execução for praticado fora do território nacional, será competente o juiz do lugar em que o crime, embora parcialmente, tenha produzido ou devia produzir seu resultado.

    § 3 Quando incerto o limite territorial entre duas ou mais jurisdições, ou quando incerta a jurisdição por ter sido a infração consumada ou tentada nas divisas de duas ou mais jurisdições, a competência firmar-se-á pela prevenção.

    § 4º Nos crimes previstos no  (Código Penal), quando praticados mediante depósito, mediante emissão de cheques sem suficiente provisão de fundos em poder do sacado ou com o pagamento frustrado ou mediante transferência de valores, a competência será definida pelo local do domicílio da vítima, e, em caso de pluralidade de vítimas, a competência firmar-se-á pela prevenção.     

  • A competência para julgamento será da cidade do Rio de Janeiro, pois nesta ocorreu o último ato de execução no Brasil, artigo 70, §1º, do Código de Processo Penal. Haverá também a separação obrigatória dos processos, conforme artigo 79, II, do Código de Processo Penal, devendo o ato infracional ser julgado pela Vara da Infância e Juventude.

    ATENÇÃO: Na minha humilde opinião, a questão não está desatualizada, veja-se:

    1) O comando diz: "Com base apenas nas informações expostas, de acordo com as previsões do Código de Processo Penal, é correto afirmar que". Quer dizer, você vai trabalhar com as informações da questão. Não invente moda!! já errei questão por isso, rs.

    2) A questão não fala quais foram os artífices utilizados para fraudar, ou seja, não tem como induzir que foi mediante depósito, emissão de cheque, etc...

    "Gabriel, 19 anos, juntamente com o adolescente David, 16 anos, receberam, mediante fraude, vantagem indevida da vítima Joana".

    Portanto, não se encaixa na hipótese do § 4º do art. 70: "nos crimes previstos no  (Código Penal), quando praticados mediante depósito, mediante emissão de cheques sem suficiente provisão de fundos em poder do sacado ou com o pagamento frustrado ou mediante transferência de valores, a competência será definida pelo local do domicílio da vítima, e, em caso de pluralidade de vítimas, a competência firmar-se-á pela prevenção.     

    3) A questão não dá a idade da vítima, se ela é deficiente ou se representou ao MP, portanto, não tem porque preocupar com art. 171, §5°do CP.

  • INÍCIO: Território Brasileiro 

    CONSUMAÇÃO: Fora do Território Brasileiro

    COMPETÊNCIA: Lugar em que tiver sido praticado no BR o último ato de execução (art. 70 § 1º). No caso, Rio de Janeiro.

    Art. 79. A conexão e a continência importarão unidade de processo e julgamento, salvo: 

    II - no concurso entre a jurisdição comum e a do juízo de menores. 


ID
3191404
Banca
FGV
Órgão
MPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Caio, técnico de notificações do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro, compareceu à residência de Lúcia para entregar uma notificação para comparecer ao Ministério Público para oitiva em procedimento em que se investigava a prática do crime de lesão corporal qualificada no contexto de violência doméstica e familiar contra a mulher. Quando estava no local, Caio foi surpreendido por presenciar o exato momento em que Matheus, marido de Lúcia, desferia golpes contra a cabeça da esposa, causando-lhe lesões graves. Vizinhos informaram o ocorrido a policiais, que realizaram a prisão do autor do fato. Matheus foi denunciado pela prática do crime de lesão corporal grave praticada no contexto de violência doméstica e familiar contra a mulher, cuja pena máxima em abstrato ultrapassa 6 (seis) anos de reclusão.

Foram arroladas na denúncia, pelo Ministério Público, oito testemunhas de acusação, inclusive Caio, além da vítima Lúcia, que continua convivendo com o denunciado.

Com base apenas nas informações expostas, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Art. 207.  São proibidas de depor as pessoas que, em razão de função, ministério, ofício ou profissão, devam guardar segredo, salvo se, desobrigadas pela parte interessada, quiserem dar o seu testemunho.

    O art. 207 não se aplica para Caio.

  • Resumo sobre testemunhas:

    Regra geral: O artigo 202 do CPP expõe que “toda pessoa poderá ser testemunha”, salvo exceções constantes no código de Processo Penal.

    Obrigação de depor e dispensa:

    CPP - Art. 206 - A testemunha não poderá eximir-se da obrigação de depor. Poderão, entretanto, recusar-se a fazê-lo o ascendente ou descendente, o afim em linha reta, o cônjuge, ainda que desquitado, o irmão e o pai, a mãe, ou o filho adotivo do acusado, salvo quando não for possível, por outro modo, obter-se ou integrar-se a prova do fato e de suas circunstâncias.

    Por cônjuge entende-se aquele que possui união estável.

    A dispensa significa que se a pessoa não quiser, ela não precisará depor, salvo se não tiver outro meio de se produzir a prova a qual que ela saiba, pois dessa maneira a obrigação de depor continua válida, mas em todas as opções não se prestará o compromisso.

    Essa obrigação refere-se somente ao depoimento prestado na Comarca onde seja domicílio da testemunha, eis que a testemunha, não é obrigada a viajar para depor.

    CPP - Art. 222 - A testemunha que morar fora da jurisdição do juiz será inquirida pelo juiz do lugar de sua residência, expedindo-se, para esse fim, carta precatória, com prazo razoável, intimadas as partes.

    PROIBIÇÃO DE DEPOR

    CPP - Art. 207 - São proibidas de depor as pessoas que, em razão de função, ministério, ofício ou profissão, devam guardar segredo, salvo se, desobrigadas pela parte interessada, quiserem dar o seu testemunho.

    Na proibição a pessoa não presta o depoimento por imposição legal.

    Isso ocorre pela função que desempenha, ou seja, pela obrigação de guardar sigilo.

    Ocorre nos casos de Promotor, Juiz, Delegado programador de computador de um escritório que teve acesso aos dados sigilosos, etc.

    O Ministério refere-se ao encargo de cunho religioso ou social como os padres, pastores, assistentes sociais, entre outros.

    NÃO COMPROMISSADA

    CPP - Art. 208 - Não se deferirá o compromisso a que alude o art. 203 aos doentes e deficientes mentais e aos menores de 14 (quatorze) anos, nem às pessoas a que se refere o art. 206.

  • Esquematizando...

    Proibidas de depor= em razão de função, ministério, ofício ou profissão, devam guardar segredo.

    Exemplos: Padre, psicólogo...

    Podem excusar-se de depor: C.A.D.I

    Cônjuge, ascendente, descente, irmão do acusado

    Se forem testemunhas = Não prestam o compromisso..

    Ofendido= Não presta compromisso de dizer a verdade, Não responde por falso testemunho.

    Não prestam o compromisso:

    Menores de 14 e doentes mentais.

    Espécies de testemunha:

    diretas: são aquelas que assistiram ao fato

    Indiretas: são aquelas testemunhas “por ouvir dizer”, que ouviram dizer sobre os fatos.

    Própria: é a que presta depoimento sobre os fatos objetivos do processo 

    impróprias: prestam depoimentos sobre fatos alheios ao fato principal, mas que possuem certo tipo de relação com ele

    Numerárias: são as que prestam o compromisso de dizer a verdade sob pena de responder por crime de falso testemunho.

    Extranumerárias: são as ouvidas por iniciativa do magistrado ou por arrolarem as partes acima do número permitido.

    Informantes: não prestam compromisso de dizer a verdade e não responderão por crime de falso testemunho.

    Referidas: testemunhas não arroladas, mas indicadas no decorrer da instrução por outras testemunhas.

    Canonização:  informam a respeito da vida pessoal do réu, se é bom pai, trabalhador, com vizinho, etc.

    Coroa (Lei 12.850/13)

    O Caio assistiu diretamente ao fato, por isso cai na regra de que em regra deve depor.

    Sucesso, Bons estudos, Nãodesista!

  • Assertiva C

    Art. 207. São proibidas de depor as pessoas que, em razão de função,

    ministério, ofício ou profissão, devam guardar segredo, salvo se, desobrigadas pela parte interessada, quiserem dar o seu testemunho.

    Art. 208. Não se deferirá o compromisso a que alude o art. 203 aos doentes e deficientes mentais e aos menores de 14 (quatorze) anos, nem às pessoas a que se refere o art. 206.

    poderá Caio ser obrigado a prestar declarações e será firmado compromisso de dizer a verdade, devendo sua oitiva ser realizada antes das testemunhas de defesa;

  • Art. 206. A testemunha não poderá eximir-se da obrigação de depor. Poderão, entretanto, recusar-se a fazê-lo o ascendente ou descendente, o afim em linha reta, o cônjuge, ainda que desquitado, o irmão e o pai, a mãe, ou o filho adotivo do acusado, salvo quando não for possível, por outro modo, obter-se ou integrar-se a prova do fato e de suas circunstâncias.

  • GABARITO C

    a) não poderá o Ministério Público ouvir todas as testemunhas arroladas, tendo em vista que Lúcia deverá ser computada no número máximo de testemunhas a serem incluídas no rol oferecido quando da denúncia;

    Art. 201. Sempre que possível, o ofendido será qualificado e perguntado sobre as circunstâncias da infração, quem seja ou presuma ser o seu autor, as provas que possa indicar, tomando-se por termo as suas declarações.   

    b) poderá Caio ser obrigado a prestar declarações, mas não será firmado compromisso de dizer a verdade, uma vez que só teve conhecimento dos fatos quando exercia sua função pública;

    Art. 207.  São proibidas de depor as pessoas que, em razão de função, ministério, ofício ou profissão, devam guardar segredo, salvo se, desobrigadas pela parte interessada, quiserem dar o seu testemunho.

    Caio não se enquadra nesse artigo.

    c) poderá Caio ser obrigado a prestar declarações e será firmado compromisso de dizer a verdade, devendo sua oitiva ser realizada antes das testemunhas de defesa;

    Primeiro testemunha da acusação e depois da defesa.

    d) não poderá Caio ser obrigado a prestar declarações, tendo em vista que só teve conhecimento dos fatos no exercício da sua função pública;

    e) poderá Lúcia se recusar a depor, mas, uma vez aceitando prestar declarações, será firmado compromisso de dizer a verdade.ERRADA. Lúcia é a vitima e não testemunha

  • Resuminho sobre OITIVA DO OFENDIDO, segundo o material do Gran Cursos

    ·        Não é espécie de testemunha;

    ·        Não pode cometer o delito de falso testemunho, mas pode cometer o delito de denunciação caluniosa;

    ·        Não presta o compromisso de dizer a verdade;

    ·        Caso se recuse a comparecer em audiência, poderá ser conduzido coercitivamente e responder pelo crime de desobediência;

    ·        Não possui o direito ao silêncio;

    ·        As partes formulam perguntas de forma direta;

  • Gabarito LETRA C.

    CPP:  Art. 202. Toda pessoa poderá ser testemunha.

    Art. 206. A testemunha não poderá eximir-se da obrigação de depor. Poderão, entretanto, recusar-se a fazê-lo o ascendente ou descendente, o afim em linha reta, o cônjuge, ainda que desquitado, o irmão e o pai, a mãe, ou o filho adotivo do acusado, salvo quando não for possível, por outro modo, obter-se ou integrar-se a prova do fato e de suas circunstâncias. 

    Art. 207. São proibidas de depor as pessoas que, em razão de função, ministério, ofício ou profissão, devam guardar segredo, salvo se, desobrigadas pela parte interessada, quiserem dar o seu testemunho.

    Como Caio não se enquadra em nenhuma das hipóteses legais de recusa ou proibição de depor, não há motivo legal para que ele não preste o seu depoimento.

  • A presente questão visa verificar o conhecimento do candidato no que tange a matéria de provas, prevista no Título VII do Código de Processo Penal. A prova visa a retratar fatos e dinâmica destes, ocorridos no passado, é uma reconstrução histórica que servirá para o convencimento do magistrado.

    A testemunha é a pessoa que não está entre os sujeitos processuais e é chamada a Juízo para declarar sobre os fatos relacionados ao caso, tem o dever de comparecer em Juízo, falar a verdade e informar o endereço ao Juízo dentro de 1 (um) ano.

    São espécies de testemunha: 1) numerárias: arroladas pelas partes; 2) extranumerárias, ouvidas por iniciativa do juiz; 3) informante, não prestam compromisso em dizer a verdade; 4) própria, ouvida sobre os fatos delituosos; 4) imprópria, prestado depoimento sobre um ato que exige a presença de testemunha para sua formalização; 5) beatificação, prestam depoimento sobre os antecedentes; 6) testemunha da coroa, são os agentes infiltrados; 7) inócuas, não informam nada de aproveitável com relação a causa.


    A) INCORRETA: No caso hipotético Lúcia é a vítima, portanto não é testemunha, não sendo computada no número de testemunhas a serem arroladas.


    B) INCORRETA: No caso hipotético CAIO deverá prestar depoimento, com o compromisso de dizer a verdade, visto que a regra é que todas as pessoas podem ser testemunhas, artigo 202 do Código de Processo Penal. A proibição de certas pessoas prestarem depoimento, que devam guardar segredo, em face de função, ministério, ofício ou profissão, decorre de lei ou código de ética específico, não havendo aplicabilidade no caso acima.


    C) CORRETA: No caso hipotético CAIO deverá prestar depoimento, com o compromisso de dizer a verdade, nos termos do artigo 203 do Código de Processo Penal. Como CAIO foi arrolado como testemunha pela acusação, será ouvido antes das testemunhas de defesa, na ordem estabelecida pelo artigo 400 do Código de Processo Penal.


    D) INCORRETA: No caso hipotético CAIO poderá ser obrigado a prestar depoimento e não há impedimento pelo fato de ter tomado conhecimento no exercício de função pública. Como já dito, a proibição de certas pessoas prestarem depoimento em que devam guardar segredo, em face de função, ministério, ofício ou profissão, decorre de lei ou código de ética específico, não havendo aplicabilidade no caso acima.


    E) INCORRETA: o ofendido que deixar de comparecer poderá até ser conduzido coercitivamente, artigo 201, §1º, do Código de Processo Penal, e não prestará compromisso de dizer a verdade, não incidindo em falso testemunho, mas, dependo do caso, poderá ser responsabilizado por denunciação caluniosa.


    DICA: No momento em que estiver estudando as questões faça sempre a leitura da lei e anote as partes que achar mais importantes e que chamarem sua atenção.


    Resposta: C


  • Que questão interessante.

  • Complementando:

    Ofendido não é testemunha!

    Logo, não se insere no limite máximo de 8 pessoas arroladas para depor (procedimento ordinário).

    Tampouco presta compromisso de dizer a verdade.

  • é correto afirmar que Lúcia tem probleminha na cabeça por ainda estar na mesma casa que o denunciado

  • Art. 400, CPP: Na audiência de instrução e julgamento, a ser realizada no prazo máximo de 60 (sessenta) dias, proceder-se-á à tomada de declarações do ofendido, à inquirição das testemunhas arroladas pela acusação (CAIO) e pela defesa, nesta ordem, ressalvado o disposto no , bem como aos esclarecimentos dos peritos, às acareações e ao reconhecimento de pessoas e coisas, interrogando-se, em seguida, o acusado. 

    Portanto, Caio, deverá nos termos do Art. 400, CPP, sob pena de nulidade, ser ouvido antes das testemunhas de defesa.           

  • Art. 400, CPP: Na audiência de instrução e julgamento, a ser realizada no prazo máximo de 60 (sessenta) dias, proceder-se-á à tomada de declarações do ofendido, à inquirição das testemunhas arroladas pela acusação (CAIO) e pela defesa, nesta ordem, ressalvado o disposto no , bem como aos esclarecimentos dos peritos, às acareações e ao reconhecimento de pessoas e coisas, interrogando-se, em seguida, o acusado. 

    Portanto, Caio, deverá nos termos do Art. 400, CPP, sob pena de nulidade, ser ouvido antes das testemunhas de defesa.           

  • Excelente questão!

  • Letra C. Questão abrange conhecimento da lei 11.340/06, Lei Maria da Penha.

    Artigo 394 CPP- procedimento será comum ou especial. § 1o O procedimento comum será ordinário, sumário ou sumaríssimo: I – ordinário, quando tiver por objeto crime cuja sanção máxima cominada for igual ou superior a 4 (quatro) anos de pena privativa de liberdade; II – sumário, quando tiver por objeto crime cuja sanção máxima cominada seja inferior a 4 (quatro) anos de pena privativa de liberdade; III – sumaríssimo, para as infrações penais de menor potencial ofensivo, na forma da lei.

    § 2o Aplica-se a todos os processos o procedimento comum, salvo disposições em contrário deste Código ou de lei especial.

    § 3o Nos processos de competência do Tribunal do Júri, o procedimento observará as disposições estabelecidas nos arts. 406 a 497 deste Código.

    § 4o As disposições dos arts. 395 a 398 deste Código aplicam-se a todos os procedimentos penais de primeiro grau, ainda que não regulados neste Código.

    § 5o Aplicam-se subsidiariamente aos procedimentos especial, sumário e sumaríssimo as disposições do procedimento ordinário.

    Artigo 400 CPP -Na audiência de instrução e julgamento, a ser realizada no prazo máximo de 60 (sessenta) dias, proceder-se-á à tomada de declarações do ofendido, à inquirição das testemunhas arroladas pela acusação e pela defesa, nesta ordem, ressalvado o disposto no art. 222 deste Código, bem como aos esclarecimentos dos peritos, às acareações e ao reconhecimento de pessoas e coisas, interrogando-se, em seguida, o acusado.

    § 1o As provas serão produzidas numa só audiência, podendo o juiz indeferir as consideradas irrelevantes, impertinentes ou protelatórias

    § 2o Os esclarecimentos dos peritos dependerão de prévio requerimento das partes.

  • O conhecimento do fato por Caio não decorreu necessariamente do exercício da função, nem trata de segredo profissional. Assim, Caio não está isento do testemunho.

  • Diogo, obrigado pela pontuação. Primeiro testemunhas de acusação, posteriormente testemunhas de defesa.
  • Vítima não é testemunha, bem como não presta compromisso de dizer a verdade e tampouco pode ser responsabilizada pelo delito de falso testemunho (mas sim pelo crime de denunciação caluniosa, art. 339 do CP). Além disso, não pode invocar direito ao silêncio.

  • A) INCORRETA: No caso hipotético Lúcia é a vítima, portanto não é testemunha, não sendo computada no número de testemunhas a serem arroladas.

    B) INCORRETA: No caso hipotético CAIO deverá prestar depoimento, com o compromisso de dizer a verdade, visto que a regra é que todas as pessoas podem ser testemunhas, artigo 202 do Código de Processo Penal. A proibição de certas pessoas prestarem depoimento, que devam guardar segredo, em face de função, ministério, ofício ou profissão, decorre de lei ou código de ética específico, não havendo aplicabilidade no caso acima.

    C) CORRETA: No caso hipotético CAIO deverá prestar depoimento, com o compromisso de dizer a verdade, nos termos do artigo 203 do Código de Processo Penal. Como CAIO foi arrolado como testemunha pela acusação, será ouvido antes das testemunhas de defesa, na ordem estabelecida pelo artigo 400 do Código de Processo Penal.

    D) INCORRETA: No caso hipotético CAIO poderá ser obrigado a prestar depoimento e não há impedimento pelo fato de ter tomado conhecimento no exercício de função pública. Como já dito, a proibição de certas pessoas prestarem depoimento em que devam guardar segredo, em face de função, ministério, ofício ou profissão, decorre de lei ou código de ética específico, não havendo aplicabilidade no caso acima.

    E) INCORRETA: o ofendido que deixar de comparecer poderá até ser conduzido coercitivamente, artigo 201, §1º, do Código de Processo Penal, e não prestará compromisso de dizer a verdade, não incidindo em falso testemunho, mas, dependo do caso, poderá ser responsabilizado por denunciação caluniosa.

  • TESTEMUNHAS NUMERÁRIAS POR PROCEDIMENTO:

    ORDINÁRIO: 8 TESTEMUNHAS

    SUMÁRIO: 5 TESTEMUNHAS

    SUMARISSÍMO: 3 TESTEMUNHAS

    JÚRI: 8 (PRIMEIRA FASE); 5 (PLENÁRIO) TESTEMUNHAS

    LEI DE DROGAS: 5 TESTEMUNHAS

  • ORDEM DO DEPOIMENTO

    Art. 400. Na audiência de instrução e julgamento, a ser realizada no prazo máximo de 60 (sessenta) dias, proceder-se-á à tomada de declarações do ofendido, à inquirição das testemunhas arroladas pela acusação e pela defesa, nesta ordem, ressalvado o disposto no , bem como aos esclarecimentos dos peritos, às acareações e ao reconhecimento de pessoas e coisas, interrogando-se, em seguida, o acusado.  

    OFENDIDO

    TESTEMUNHAS DE ACUSAÇÃO

    TESTEMUNHAS DE DEFESA         

  • A RECUSA DE DEPOR REFERE-SE AOS PARENTES DO ACUSADO, NÃO SE ESTENDENDO AOS PARENTES DA VITIMA.

  • A) A vítima não entra no cômputo do total de testemunhas, pois não é considerada testemunha.

    E) Assim, não presta o compromisso de dizer a verdade.

  • A VÍTIMA NÃO PRESTA COMPROMISSO COM A VERDADE, POIS NÃO É TESTEMUNHA. DESSA FORMA, NÃO PODERÁ SER ACUSADA DO CRIME DE FALSO TESTEMUNHA.

  • Questão tranquila, mas a fgv exagera no tamanho das questões

  • ORDEM DO DEPOIMENTO (IMPORTANTE)

    Art. 400. Na audiência de instrução e julgamento, a ser realizada no prazo máximo de 60 (sessenta) dias, proceder-se-á à tomada de declarações do ofendido, à inquirição das testemunhas arroladas pela acusação e pela defesa, nesta ordem, ressalvado o disposto no , bem como os esclarecimentos dos peritos, às acareações e ao reconhecimento de pessoas e coisas, interrogando-se, em seguida, o acusado. 

    OFENDIDO

    TESTEMUNHAS DE ACUSAÇÃO

    TESTEMUNHAS DE DEFESA         

    INTERROGATÓRIO DO ACUSADO

  • A- Lúcia não deverá ser computada no número máximo de testemunhas a serem incluídas no rol oferecido quando da denúncia;

    B- poderá Caio ser obrigado a prestar declarações e, nesse caso, deverá firmar compromisso de dizer a verdade.

    C-> poderá Caio ser obrigado a prestar declarações e será firmado compromisso de dizer a verdade, devendo sua oitiva ser realizada antes das testemunhas de defesa;

    D-> poderá Caio ser obrigado a prestar declarações

    E-> poderá Lúcia se recusar a depor, mas não será firmado compromisso de dizer a verdade.


ID
3191407
Banca
FGV
Órgão
MPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Lucas, oficial do Ministério Público, enquanto cumpria sua função em via pública, por volta de 15h, depara-se com Antônio conduzindo uma motocicleta com simulacro de arma de fogo na cintura e se surpreende com aquela situação, tendo em vista que identificou, pela placa, que aquela moto era de propriedade de seu colega de trabalho. Diante disso, Lucas entra em contato com seu colega, que confirma que fora vítima de um crime de roubo que teria sido praticado 30 minutos antes, descrevendo as características do autor do fato, que coincidiam com as de Antônio.

Considerando as informações expostas, em sendo confirmada a autoria, é correto afirmar que Lucas:

Alternativas
Comentários
  • Art. 302.  Considera-se em flagrante delito quem:

    IV - é encontrado, logo depois, com instrumentos, armas, objetos ou papéis que façam presumir ser ele autor da infração.

    flagrante presumido ou ficto (art. 302, IV): trata-se de hipótese em que, logo depois do crime, alguém é encontrado com instrumentos, armas, objetos ou papéis que façam com que se presuma ser, essa pessoa, a autora da infração. Não há perseguição. Imagine a seguinte situação: logo após o arrombamento de um imóvel, alguém é visto, caminhando pela região, com a “res furtiva” subtraída do local do crime (...)

  • 1 FACULTATIVO

    2 OBRIGATÓRIO

    3 PRÓPRIO

    4 IMPRÓPRIO

    5 PRESUMIDO

    6 ESPERADO

    7 POSTERGADO

    8 FORJADO

    9 PROVOCADO

  • CPP - Art. 302.  Considera-se em flagrante delito quem:

    (FLAGRANTE PRÓPRIO ou PROPRIAMENTE DITO ou VERDADEIRO ou REAL ou PERFEITO)

    I - está cometendo a infração penal;

    II - acaba de cometê-la;

    -

    -

    (FLAGRANTE IMPRÓPRIO ou IMPERFEITO ou QUASE-FLAGRANTE ou IRREAL)

    III - é perseguido, logo após, pela autoridade, pelo ofendido ou por qualquer pessoa, em situação que faça presumir ser autor da infração;

    -

    -

    (FLAGRANTE PRESUMIDO ou FICTO ou ASSIMILADO ou reputé flagrant)

    IV - é encontrado, logo depois, com instrumentos, armas, objetos ou papéis que façam presumir ser ele autor da infração.

  • 1) ESTÁ COMETENDO → certeza visual do crime → flagrante próprio

    2) ACABOU DE COMETER → certeza visual do crime → flagrante próprio

    3) LOGO APÓS + PERSEGUIDO → perseguição ininterrupta → flagrante impróprio ou quase flagrante

    4) LOGO DEPOIS + INSTRUMENTOS → flagrante presumido ou ficto

  • Qualquer do povo poderá realizar prisão em flagrante. No caso em tela será o flagrante presumido (ou ficto) no qual o agente é encontrado logo depois com objetos, armas, instrumentos ou papeis que façam presumir ser ele o autor da infração penal.

  • Complemento..

    A) Flagrante facultativo (Exercício regular do direito) = Qualquer do povo pode

    Flagrante Obrigatório ( Estrito cumprimento do dever legal) = As autoridades policiais e seus agentes devem.

    B) Hipóteses de flagrante;

    Próprio ou real= esta cometendo ou acaba de cometer.

    Flagrante impróprio = (Perseguição) é perseguido logo após...

    Flagrante Ficto/assimilado= É encontrado logo depois...

    C) Não configura flagrante próprio tendo em vista que o agente é visto logo depois da consumação do crime de Roubo (157).

    D) Para quem teve dúvidas:

    O agente já consumara o crime de roubo quando foi avistado pelo oficial de justiça..

    Ou seja; Foi encontrado logo depois. com armas, objetos....

    E) O flagrantes esperado acontece quando a autoridade policial toma conhecimento de que ser· praticada uma infração penal e se desloca para o local onde o crime acontecer·. Iniciados os atos executórios, ou até mesmo havendo a consumação a autoridade procede a prisão em flagrante.

    Imagine um telefonema feito a uma delegacia de polícia civil em que é narrado que no dia x e no horário y acontecerá um furto. As autoridades se deslocam para o local e esperam o horário do acontecimento.

    Sucesso, Bons estudos, Nãodesista!

  • C - poderá realizar a prisão captura de Antônio, pois constatada a situação de flagrante próprio prevista em lei;

    A alternativa também está correta - cabível recurso: o agente está cometendo, ao menos, crime de Receptação.

  • GABARITO. D.

  • Assertiva D

    poderá realizar a prisão captura de Antônio, uma vez constatada a situação de flagrante presumido;

  • Ao meu ver, a alternativa C também está correta, visto que Antônio portava um simulacro de arma de fogo, ou seja, estava cometendo uma infração penal. Portanto: Flagrante próprio ou real.

  • Na verdade não, vez que a conduta de portar simulacro atualmente é considerada atípica, logo, não há crime para estar caracterizado o estado de flagrância.

  • Letra D

    Prisão em Flagrante Presumido: encontrado com objeto (moto) que faça presumir ser o autor do crime.

    Ps: acredito que a letra C está errada porque o acusado já cometeu a infração, que foi o roubo, sem haver perseguição.

    Lembrando que pelo cancelamento da sumula 145 STJ o simulacro de arma de fogo não é causa de aumento de pena.

  • Gostei do comentário da Brena bem básico e objetivo

    1) ESTÁ COMETENDO → certeza visual do crime → flagrante próprio

    2) ACABOU DE COMETER → certeza visual do crime → flagrante próprio

    3) LOGO APÓS + PERSEGUIDO → perseguição ininterrupta → flagrante impróprio ou quase flagrante

    4) LOGO DEPOIS + INSTRUMENTOS → flagrante presumido ou ficto

  • O Código de Processo Penal em seu artigo 302 traz as hipóteses em que se considera em flagrante delito, vejamos: 1) FLAGRANTE PRÓPRIO: quem está cometendo a infração penal ou acabou de cometê-la; 2) FLAGRANTE IMPRÓPRIO: quando o agente é perseguido, logo após, pela autoridade, pelo ofendido ou por qualquer pessoa, em situação que faça presumir ser autor da infração; 3) FLAGRANTE PRESUMIDO: o agente é encontrado, logo depois, com instrumentos, armas, objetos ou papéis que façam presumir ser ele autor da infração.



    A) INCORRETA: O artigo 301 do Código de Processo Penal traz a hipótese de flagrante FACULTATIVO, onde qualquer do povo PODERÁ realizar a prisão em flagrante.


    B) INCORRETA: O caso hipotético descreve uma situação de FLAGRANTE PRESUMIDO, neste o agente é encontrado, logo depois, com instrumentos, armas, objetos ou papéis que façam presumir ser ele autor da infração, conforme artigo 302, IV, do Código de Processo Penal.


    C) INCORRETA: O caso hipotético descreve uma situação de flagrante presumido, pois o flagrante próprio é aquele em que o agente está cometendo a infração penal ou acabou de cometê-la, artigo 302, I e II do Código de Processo Penal.


    D) CORRETA: A prisão poderá ser realizada, nos termos do artigo 301 do Código de Processo Penal e se trata de hipótese de flagrante presumido, o agente é encontrado, logo depois, com instrumentos, armas, objetos ou papéis que façam presumir ser ele autor da infração, conforme artigo 302, IV, do Código de Processo Penal,


    E) INCORRETA: Não há flagrante esperado no caso acima, neste a autoridade policial se antecipa, aguarda e realiza a prisão quando os atos executórios são iniciados.


    DICA: O artigo 301 também traz a hipótese de flagrante OBRIGATÓRIO, no qual as autoridades policiais DEVERÃO realizar a prisão de quem esteja em situação de flagrante.        


    Resposta: D

  • GAB: D

    Flagrante presumido:

    Art. 302. Considera-se em flagrante delito quem: 

    (...)

    IV - é encontrado, logo depois, com instrumentos, armas, objetos ou papéis que façam presumir ser ele autor da infração. (ou seja, o caso do Antônio).

  • LETRA A - não poderá realizar a prisão captura de Antônio, tendo em vista que, apesar da situação de flagrante, o ato somente pode ser realizado por agentes de segurança pública;

    LETRA B - não poderá realizar a prisão captura de Antônio, uma vez que inexiste situação de flagrante prevista em lei, apesar da identificação da autoria;

    LETRA C - poderá realizar a prisão captura de Antônio, pois constatada a situação de flagrante próprio prevista em lei;

    LETRA D - poderá realizar a prisão captura de Antônio, uma vez constatada a situação de flagrante presumido;

    LETRA E - poderá realizar a prisão captura de Antônio, já que há situação de flagrante esperado.

  • Letra D

    LOGO DEPOIS + INSTRUMENTOS → flagrante presumido ou ficto

     encontrado com objeto (moto) que faça presumir ser o autor do crime.

  • Eu discordo, por olha: se ele esta portando um simulacro já a pratica de um crime que esta sendo cometido, então estamos diante de um flagrante próprio.

    Agora se a a banca quis focar na hipótese de ele ser encontrado com objeto que faz presumir ser ele o autor, seria uma infração de flagrante presumido, por mim há dois possíveis gabaritos ai...

  • Art. 302.  Considera-se em flagrante delito quem:

    I - está cometendo a infração penal; (Flagrante Próprio)

    II - acaba de cometê-la; (Flagrante Próprio)

    III - é perseguido, logo após, pela autoridade, pelo ofendido ou por qualquer pessoa, em situação que faça presumir ser autor da infração; (Flagrante Impróprio)

    IV - é encontrado, logo depois, com instrumentos, armas, objetos ou papéis que façam presumir ser ele autor da infração. (Flagrante Presumido)

  • Flagrante presumido, ficto ou assimilado.

  • Caraca mané... tem que tá de sacanagem pra errar uma dessas, vanessa!

    Não é a toa que tá estudando há 84 anos... pelamor de Jeová!

    Flagrante próprio seria efetuar voz de prisão no momento do roubo. NO MOMENTOOOOOO

    Vê se aprende, sim?

  • Inicialmente, importante verificar que o oficial do MP PODERÁ efetuar a prisão em flagrante, sendo assim considerado sujeito ativo facultativo.

    Outrossim, trata-se de flagrante presumido, tendo em vista que o indivíduo foi surpreendido, logo depois do crime, com "objeto" que fez presumir que ele foi o autor do delito.

  • Art. 302.  Considera-se em flagrante delito quem:

    I - está cometendo a infração penal;

    II - acaba de cometê-la;

    III - é perseguido, logo após, pela autoridade, pelo ofendido ou por qualquer pessoa, em situação que faça presumir ser autor da infração;

    IV - é encontrado, logo depois, com instrumentos, armas, objetos ou papéis que façam presumir ser ele autor da infração.

    A)não poderá realizar a prisão captura de Antônio, tendo em vista que, apesar da situação de flagrante, o ato somente pode ser realizado por agentes de segurança pública; Correção: Ele pode realizar a prisão.

    Art. 301.  Qualquer do povo poderá e as autoridades policiais e seus agentes deverão prender quem quer que seja encontrado em flagrante delito.

    --------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    B)não poderá realizar a prisão captura de Antônio, uma vez que inexiste situação de flagrante prevista em lei, apesar da identificação da autoria; correção: existe situação de flagrante como veremos adiante.

    ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    C)poderá realizar a prisão captura de Antônio, pois constatada a situação de flagrante próprio prevista em lei; Correção: Flagrante próprio se refere aos incisos I e II do art.302, logo não enquadra-se nas situações descritas nos incisos.

    ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    D)poderá realizar a prisão captura de Antônio, uma vez constatada a situação de flagrante presumido;

    O flagrante presumido é descrito pelo inciso IV, palavra-chave do inciso: é encontrado, o que de fato aconteceu nesse caso. Tal flagrante também é conhecido como flagrante assimilado ou ficto. CORRETA

    ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    E)poderá realizar a prisão captura de Antônio, já que há situação de flagrante esperado.

    Capez (2010): No flagrante esperado a atividade do policial ou de terceiros consiste em simples aguardo do momento do cometimento do crime, sem qualquer atitude de induzimento ou instigação para o autor. Nestas situações não há que se falar em crime impossível, uma vez que nenhuma situação foi artificialmente criada. Logo não enquadra-se nessa situação.

  • Para flagrante impróprio custumo repetir esta frase e dá certo:

    "Este bandido é um impróprio. Vamos perseguí-lo"

  • A) INCORRETA: O artigo 301 do Código de Processo Penal traz a hipótese de flagrante FACULTATIVO, onde qualquer do povo PODERÁ realizar a prisão em flagrante.

    B) INCORRETA: O caso hipotético descreve uma situação de FLAGRANTE PRESUMIDO, neste o agente é encontrado, logo depois, com instrumentos, armas, objetos ou papéis que façam presumir ser ele autor da infração, conforme artigo 302, IV, do Código de Processo Penal.

    C) INCORRETA: O caso hipotético descreve uma situação de flagrante presumido, pois o flagrante próprio é aquele em que o agente está cometendo a infração penal ou acabou de cometê-la, artigo 302, I e II do Código de Processo Penal.

    D) CORRETA: A prisão poderá ser realizada, nos termos do artigo 301 do Código de Processo Penal e se trata de hipótese de flagrante presumido, o agente é encontrado, logo depois, com instrumentos, armas, objetos ou papéis que façam presumir ser ele autor da infração, conforme artigo 302, IV, do Código de Processo Penal,

    E) INCORRETA: Não há flagrante esperado no caso acima, neste a autoridade policial se antecipa, aguarda e realiza a prisão quando os atos executórios são iniciados.

  • PRUSIMIDO, FICTO OU ASSIMILADO Art. 302 IV -

    É encontrado, logo depois, com instrumentos, armas, objetos ou papéis que façam presumir ser ele autor da infração.
  • GAB. D

    PRESUMIDO/ FICTO / ACIMILADO

    LOGO DEPOIS É ENCONTRADO COM VESTIGIOS

    AQUI: MERA INTUIÇÃO NÃO PERMITE A ENTRADA EM RESIDÊNCIA!

    ........................................................................................................................................................................................

    IMPROPIO/ IRREAL => QUASE-FLAGRANTE

    LOGO APOS A PRATICA DO CRIME É PERSEGUIDO E ENCONTRADO COM VESTIGIOS DO CRIME.

    PERSEGUIDO => DILIGENCIA EM ANDAMENTO ( ININTERRUPTAS )

  • E o flagrante pela receptação da moto furtada não seria próprio?

  • Flagrante presumido / ficto - é encontrado, LOGO DEPOIS, com instrumentos, armas, objetos ou papéis que façam presumir ser ele autor da infração.

  • Art. 302.  Considera-se em flagrante delito quem:

    está cometendo a infração penal; - FLAGRANTE PRÓPRIO

    II acaba de cometê-la; - FLAGRANTE PRÓPRIO

    III - é perseguido, logo após, pela autoridade, pelo ofendido ou por qualquer pessoa, em situação que faça presumir ser autor da infração; - FLAGRANTE IMPRÓPRIO

    IV é encontrado, logo depois, com instrumentos, armas, objetos ou papéis que façam presumir ser ele autor da infração. - FLAGRANTE PRESUMIDO

    Lembrando que no flagrante impróprio a perseguição pode durar o tempo que quiser, desde que seja, literalmente ininterrupta.

  • Quando penso que sei não sei, quando penso que não sei acerto.

    Por isso q o Filósofo falou que " Só sei que nada sei".

  • Em 08/06/21 às 10:47, você respondeu a opção D. Você acertou!

    Em 21/02/21 às 12:59, você respondeu a opção C. Você errou!

  • Este é o problema de ter alguma prática na matéria. Nunca seria preso por roubo, mas por receptação.

  • 1) ESTÁ COMETENDO → certeza visual do crime → flagrante próprio

    2) ACABOU DE COMETER → certeza visual do crime → flagrante próprio

    3) LOGO APÓS + PERSEGUIDO → perseguição ininterrupta → flagrante impróprio ou quase flagrante

    4) LOGO DEPOIS + INSTRUMENTOS → flagrante presumido ou ficto

  • NÃO ERRO MAIS NÃO VIU FGV KKKKKK

    #RUMOÀPMCE PORRAAAAAAA

  • Que questão pra confundir.

    o CPP no tocante a prisões, necessita de muito cuidado e estudo.

    RUMO PMCE 2021

  • Entendi que estava em flagrante próprio por receptação.

  • LOGO DEPOIS + INSTRUMENTOS → flagrante presumido ou ficto.

    GABARITO LETRA ''D''

  • ASSERTIVA CORRETA LETRA "D"

    Complementando;

    Flagrante presumido: (art. 302, IV do CPP) – No flagrante presumido temos características parecidas com as do flagrante impróprio, com a diferença de que não há qualquer perseguição ao suposto infrator, sendo ele surpreendido, logo depois do crime, com instrumentos, armas, objetos ou papéis que façam presumir que ele foi o autor do delito.

    Podemos também chamarde flagrante ficto ou assimilado. 

    Importante destacar que se o infrator, sendo perseguido, passar ao território de outro município ou comarca, o executor “poderá efetuar-lhe a prisão no lugar onde o alcançar, apresentando-o imediatamente à autoridade local, que, depois de lavrado, se for o caso, o auto de flagrante, providenciará para a remoção do preso”, conforme art. 290 do CPP.

    FONTE: ESTRATÉGIA CONCURSOS/MEUS RESUMOS.

  • A questão versa sobre a situação de flagrância de Antônio e pede para assinalara alternativa que se enquadra no referido caso.

    d) CORRETA – No caso, poderá ser realizada a prisão e captura de Antônio, pois foi constatada a situação de flagrante presumido. No flagrante presumido, o agente é encontrado com instrumentos que faça presumir ser o autor do crime. Está disposto no art. 302, inciso IV, do CP.

    Art. 302, CPP. Considera-se em flagrante delito quem:

    I - está cometendo a infração penal;

    II - acaba de cometê-la;

    III - é perseguido, logo após, pela autoridade, pelo ofendido ou por qualquer pessoa, em situação que faça presumir ser autor da infração;

    IV - é encontrado, logo depois, com instrumentos, armas, objetos ou papéis que façam presumir ser ele autor da infração.

    Fonte: Reta Final do Direito Simples e Objetivo

  • o Simulacro de arma de fogo não impõe prisão em flagrante ?

  • O que a FGV tem de incrível na elaboração dessas questões, ela tem de terrível em língua portuguesa. rsrsrs

    Força!

  • O flagrante presumido, pode ser também chamado de flagrante ficto ou assimilado


ID
3191410
Banca
FGV
Órgão
MPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Buscando concretizar a ideia de que a prisão preventiva somente deve ser decretada em situações excepcionais, o legislador previu uma série de medidas cautelares alternativas à prisão, que devem ser analisadas no momento de se apreciar a necessidade ou não da imposição da medida cautelar extrema.

Sobre o tema, de acordo com as previsões do Código de Processo Penal, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Art. 319. São medidas cautelares diversas da prisão:

    VII - internação provisória do acusado nas hipóteses de crimes praticados com violência ou grave ameaça, quando os peritos concluírem ser inimputável ou semi-imputável   e houver risco de reiteração;

  • (ALTERNATIVA B)

    A - a suspensão do exercício da função pública poderá ser aplicada como cautelar alternativa diante de justo receio de sua utilização na prática de crimes, mas não da atividade de natureza econômica, sob pena de violação da livre concorrência;

    CPP - Art. 319

    VI - suspensão do exercício de função pública ou de atividade de natureza econômica ou financeira quando houver justo receio de sua utilização para a prática de infrações penais;        

    B - a internação provisória poderá ser aplicada se constatado o risco de reiteração e a inimputabilidade do agente, mas somente nos crimes praticados com violência ou grave ameaça à pessoa;

    CPP - Art. 319

    VII - internação provisória do acusado nas hipóteses de crimes praticados com violência ou grave ameaça, quando os peritos concluírem ser inimputável ou semi-imputável  e houver risco de reiteração;          

    C - a monitoração eletrônica poderá ser aplicada como condição para concessão de prisão albergue domiciliar na execução penal, mas não como medida cautelar alternativa;

    CPP - Art. 282

    § 1 As medidas cautelares poderão ser aplicadas isolada ou cumulativamente.   

    D - o descumprimento das medidas cautelares alternativas e medidas protetivas de urgência não é fundamento para justificar a necessidade da prisão preventiva;

    CPP - art. 282

    § 6º A prisão preventiva somente será determinada quando não for cabível a sua substituição por outra medida cautelar, observado o art. 319 deste Código, e o não cabimento da substituição por outra medida cautelar deverá ser justificado de forma fundamentada nos elementos presentes do caso concreto, de forma individualizada.  

    E - a proibição de se ausentar da comarca sem informar ao juízo poderá ser aplicada pelo magistrado, mas não poderá haver retenção do passaporte do denunciado.

    CPP - Art. 320 

    A proibição de ausentar-se do País será comunicada pelo juiz às autoridades encarregadas de fiscalizar as saídas do território nacional, intimando-se o indiciado ou acusado para entregar o passaporte, no prazo de 24 (vinte e quatro) horas.        

  • Gabarito: Letra B!

    Art. 319. São medidas cautelares diversas da prisão:

    I - comparecimento periódico em juízo, no prazo e nas condições fixadas pelo juiz, para informar e justificar atividades;

    II - proibição de acesso ou frequência a determinados lugares quando, por circunstâncias relacionadas ao fato, deva o indiciado ou acusado permanecer distante desses locais para evitar o risco de novas infrações;

    III - proibição de manter contato com pessoa determinada quando, por circunstâncias relacionadas ao fato, deva o indiciado ou acusado dela permanecer distante;

    IV - proibição de ausentar-se da Comarca quando a permanência seja conveniente ou necessária para a investigação ou instrução;

    V - recolhimento domiciliar no período noturno e nos dias de folga quando o investigado ou acusado tenha residência e trabalho fixos;

    VI - suspensão do exercício de função pública ou de atividade de natureza econômica ou financeira quando houver justo receio de sua utilização para a prática de infrações penais;

    VII - internação provisória do acusado nas hipóteses de crimes praticados com violência ou grave ameaça, quando os peritos concluírem ser inimputável ou semi-imputável e houver risco de reiteração; (GABARITO)

    VIII - fiança, nas infrações que a admitem, para assegurar o comparecimento a atos do processo, evitar a obstrução do seu andamento ou em caso de resistência injustificada à ordem judicial;

    IX - monitoração eletrônica.

  • Achei estranha a letra 'D': o descumprimento das medidas cautelares alternativas e medidas protetivas de urgência não é fundamento para justificar a necessidade da prisão preventiva. Dá a entender que pelo simples descumprimento já seria automático a conversão em prisão preventiva, o que não é verdade. Os demais requisitos do art. 312 e 313 ainda deverão ser demonstrados. Alguém concorda?

  • Complemento;

    A) a suspensão do exercício de função pública ou de atividade de natureza econômica ou financeira quando houver justo receio de sua utilização para a prática de infrações penais (319, VI).

    B) internação provisória do acusado nas hipóteses de crimes praticados com violência ou grave ameaça, quando os peritos concluírem ser inimputável ou semi-imputável e houver risco de reiteração; (VII).

    C) A monitoração é uma medida cautelar diversa da prisão no moldes do art.319, IX - monitoração eletrônica.

    D) § 1o A prisão preventiva também poderá ser decretada em caso de descumprimento de qualquer das obrigações impostas por força de outras medidas cautelares 

    E) Art. 320. A proibição de ausentar-se do País será comunicada pelo juiz às autoridades encarregadas de fiscalizar as saídas do território nacional, intimando-se o indiciado ou acusado para entregar o passaporte, no prazo de 24 (vinte e quatro) horas.    

    Sucesso, Bons estudos, Nãodesista!

  • ATENÇÃO !! ACORDE !!

    Só vale para os crimes praticados com violência ou grave ameaça. 

    Art. 319. São medidas cautelares diversas da prisão:

     

    VII - internação provisória do acusado nas hipóteses de crimes praticados com violência ou grave ameaça, quando os peritos concluírem ser inimputável ou semi-imputável   e houver risco de reiteração;

  • Art. 319. São medidas cautelares diversas da prisão:

    I - comparecimento periódico em juízo, no prazo e nas condições fixadas pelo juiz, para informar e justificar atividades

    II - proibição de acesso ou frequência a determinados lugares quando, por circunstâncias relacionadas ao fato, deva o indiciado ou acusado permanecer distante desses locais para evitar o risco de novas infrações

    III - proibição de manter contato com pessoa determinada quando, por circunstâncias relacionadas ao fato, deva o indiciado ou acusado dela permanecer distante

    IV - proibição de ausentar-se da Comarca quando a permanência seja conveniente ou necessária para a investigação ou instrução

    V - recolhimento domiciliar no período noturno e nos dias de folga quando o investigado ou acusado tenha residência e trabalho fixos

    VI - suspensão do exercício de função pública ou de atividade de natureza econômica ou financeira quando houver justo receio de sua utilização para a prática de infrações penais

    VII - internação provisória do acusado nas hipóteses de crimes praticados com violência ou grave ameaça, quando os peritos concluírem ser inimputável ou semi-imputável e houver risco de reiteração

    VIII - fiança, nas infrações que a admitem, para assegurar o comparecimento a atos do processo, evitar a obstrução do seu andamento ou em caso de resistência injustificada à ordem judicial

    IX - monitoração eletrônica

  • Assertiva b

    a internação provisória poderá ser aplicada se constatado o risco de reiteração e a inimputabilidade do agente, mas somente nos crimes praticados com violência ou grave ameaça à pessoa;

  • GAb B

    Art. 319, VII, CPP

    VII- internação provisória do acusado nas hipóteses de crimes praticados com violência ou grave ameaça, quando os peritos concluírem ser inimputável ou semi-imputável (art. 26 do Código Penal) e houver risco de reiteração.

  • GABARITO: B

    Art. 319, CPP. São medidas cautelares diversas da prisão:       

    (...) VII - internação provisória do acusado nas hipóteses de crimes praticados com violência ou grave ameaça, quando os peritos concluírem ser inimputável ou semi-imputável (art. 26 do Código Penal) e houver risco de reiteração;  (...) 

    Atentar que tal medida só cabe ao acusado (ou seja, no curso do processo criminal), em decorrência da expressa previsão legal.

    Nesse sentido, segue a doutrina do Avena:

    (...) Outro equívoco do legislador, ditado pela sua cautela extrema, mas que, ao fim e ao cabo, veio em prejuízo do agente, foi destinar o provimento em questão, unicamente, ao acusado – portanto, no curso do processo criminal –, ao contrário do que ocorre com outras medidas previstas no art. 319 (incisos II e III, por exemplo), as quais são admitidas tanto em relação ao acusado quanto ao indiciado. Logo, em princípio, não se pode considerar a possibilidade da internação provisória a que alude o art. 319, VII, em relação ao indiciado durante a fase das investigações policiais, de forma oposta ao que se previa no art. 378, II, do CPP, ao tempo em que vigorava o instituto da medida de segurança provisória (antes de sua revogação pela LEP). (...)

    (Avena, Norberto. Processo Penal. 10 ed. - Rio de Janeiro: Forense, São Paulo: MÉTODO, 2018. fl. 929)

  • As medidas cautelares diversas da prisão foram introduzidas pela Lei 12.403 de 2011, estão descritas no artigo 319 e 320 do CPP e seu descumprimento pode dar ensejo a decretação da prisão preventiva, conforme artigo 312, §1º, do Código de Processo Penal.


    A) INCORRETA: Também poderá ser decretada a suspensão de atividade de natureza econômica ou financeira, quando houver justo receio de sua utilização para a prática de infrações penais, artigo 319, VI, do Código de Processo Penal.


    B) CORRETA: O artigo 319, VII, traz que a internação provisória somente será aplicada nos casos de praticado com violência ou grave ameaça, quando concluído pela perícia se tratar de inimputável ou semi-imputável e com risco de reiteração.


    C) INCORRETA: A monitoração eletrônica é uma das medidas cautelares alternativas a prisão prevista no artigo 319, IX, do Código de Processo Penal. Atenção com relação a possibilidade de monitoração eletrônica para prisão albergue domiciliar prevista no artigo 146-B da LEP (Lei de Execução Penal).

    D) INCORRETA: O artigo 312, §1º, do Código de Processo Penal é expresso com relação a possibilidade de decretação da prisão preventiva no caso de descumprimento das medidas cautelares.


    E) INCORRETA: A proibição de ausentar-se da Comarcar poderá ser aplicada quando a permanência seja conveniente ou necessária para a investigação e instrução, artigo 319, IV, do Código de Processo Penal. Já quando determinada a proibição de ausentar-se do país, o indiciado ou acusado será intimado para entregar o passaporte no prazo de 24 (vinte e quatro) horas.


    DICA: Fique sempre atento a legislação prevista no edital e não deixe de fazer a leitura da lei, pois há questões como estas que requerem conhecimento de partes específicas do texto legal.        

    Resposta: B

  • GABARITO: B

    a) ERRADO: Art. 319. VI - suspensão do exercício de função pública ou de atividade de natureza econômica ou financeira quando houver justo receio de sua utilização para a prática de infrações penais;     

    b) CERTO: Art. 319. VII - internação provisória do acusado nas hipóteses de crimes praticados com violência ou grave ameaça, quando os peritos concluírem ser inimputável ou semi-imputável e houver risco de reiteração;      

    c) ERRADO: Art. 282. § 1 As medidas cautelares poderão ser aplicadas isolada ou cumulativamente.  

    d) ERRADO: Art. 282. § 4º No caso de descumprimento de qualquer das obrigações impostas, o juiz, mediante requerimento do Ministério Público, de seu assistente ou do querelante, poderá substituir a medida, impor outra em cumulação, ou, em último caso, decretar a prisão preventiva, nos termos do parágrafo único do art. 312 deste Código. 

    e) ERRADO: Art. 320. A proibição de ausentar-se do País será comunicada pelo juiz às autoridades encarregadas de fiscalizar as saídas do território nacional, intimando-se o indiciado ou acusado para entregar o passaporte, no prazo de 24 (vinte e quatro) horas.

  • LETRA A - a suspensão do exercício da função pública poderá ser aplicada como cautelar alternativa diante de justo receio de sua utilização na prática de crimes, mas não da atividade de natureza econômica, sob pena de violação da livre concorrência; [ERRADO - As duas podem ser usadas como medida cautelar, desde que exista receio de que possam ser utilizadas para o cometimento de crime]

    LETRA B - a internação provisória poderá ser aplicada se constatado o risco de reiteração e a inimputabilidade do agente, mas somente nos crimes praticados com violência ou grave ameaça à pessoa;

    LETRA C - a monitoração eletrônica poderá ser aplicada como condição para concessão de prisão albergue domiciliar na execução penal, mas não como medida cautelar alternativa; [ERRADO - A LEP autoriza aplicação de prisão domiciliar para aqueles que estão em regime aberto e se enquadrem nas situações listadas. A aplicação de monitoramento eletrônico não é um requisito para a aplicação de prisão domiciliar, mas tão somente há a possibilidade do juiz aplicar essa medida cautelar conjuntamente com a prisão domiciliar]

    LETRA D - o descumprimento das medidas cautelares alternativas e medidas protetivas de urgência não é fundamento para justificar a necessidade da prisão preventiva; [ERRADO - O descumprimento de medida protetiva é motivo suficiente para decretação de prisão preventiva. Tome cuidado, porque o descumprimento de medida cautelar, embora seja motivo para preventiva, não necessariamente será aplicada, pois, ao invés disso, poderá ser alterada ou cumulada com outra medida que não seja prisão.]

    LETRA E - a proibição de se ausentar da comarca sem informar ao juízo poderá ser aplicada pelo magistrado, mas não poderá haver retenção do passaporte do denunciado. [ERRADO - Pode, sim, haver retenção do passaporte, e o investigado deverá entrega-lo a autoridade no prazo de 24 horas.]

  • Gaba: B

    Art. 319, VII, CPP

    VII- internação provisória do acusado nas hipóteses de crimes praticados com violência ou grave ameaça, quando os peritos concluírem ser inimputável ou semi-imputável (art. 26 do Código Penal) e houver risco de reiteração.

    Aprofundando, principalmente para quem vai fazer concursos de Delta...

    Sobre as medidas cautelares, o jurista italiano Vittório Grevi preconiza que as medidas coercitivas tendem a seguir progressiva aflitividade, pois figurariam em ordem crescente de sacrifício para o imputado, sendo a mais branda a liberdade plena, a mais grave a prisão preventiva, e, entre os extremos, as medidas cautelares diversas da prisão.

    ~> Liberdade plena;

    ~> Medidas cautelares diversas da prisão;

    ~> Prisão preventiva.

    Lembrar que o rol do Art. 319 do CPP é exemplificativo, conforme já afirmou o STJ:

    "O art. 319 do CPP traz o rol das medidas cautelares diversas da prisão que podem ser aplicadas como alternativa ao acautelamento provisório, de forma isolada ou cumulativa, inclusive vinculadas à liberdade provisória, como condicionantes de sua manutenção. Contudo, entendo que o rol é exemplificativo, nada impedindo que o juiz, com base no poder geral de cautela que lhe é conferido, determine também a adoção de outras medidas." (HC nº 369.574-MT Rel. Min. Maria Thereza de Assis moura. 2016)

    (Fonte: CPP; Aula Guilherme Madeira Dezem; e minhas anotações.)

    Bons estudos!!

  • "a suspensão do exercício da função pública poderá ser aplicada como cautelar alternativa diante de justo receio de sua utilização na prática de crimes, mas não da atividade de natureza econômica, sob pena de violação da livre concorrência;"

    Gostaria de comentar o erro da A.

    Pessoal, lembrem-se do clássico Lobo de Wall Street. O empresário Jordan Belfort, de acordo com o FBI, utiliza-se precipuamente da atividade econômica (privada) para aplicar golpes na bolsa de valores e fraudes com empresas fantasma. Seria possível, no caso, o juiz decretar, como medida cautelar diversa da prisão, o afastamento do Jordan de atividades empresariais e relativas a finanças!

  • Marca 319 e 320 cpp

  • Art. 319. São medidas cautelares diversas da prisão:

    VII - internação provisória do acusado nas hipóteses de crimes praticados com violência ou grave ameaça, quando os peritos concluírem ser inimputável ou semi-imputável (art. 26 do Código penal) e houver risco de reiteração;

    BIZU: Uma observação importante, é que, é indispensável a presença dos três requisitos (cumulativos), para a aplicação dessa medida.

    FONTE: Aulas do Prof. Fábio Roque

  • Art. 319. São medidas cautelares diversas da prisão:              

    I - comparecimento periódico em juízo, no prazo e nas condições fixadas pelo juiz, para informar e justificar atividades;            

    II - proibição de acesso ou frequência a determinados lugares quando, por circunstâncias relacionadas ao fato, deva o indiciado ou acusado permanecer distante desses locais para evitar o risco de novas infrações;          

    III - proibição de manter contato com pessoa determinada quando, por circunstâncias relacionadas ao fato, deva o indiciado ou acusado dela permanecer distante;          

    IV - proibição de ausentar-se da Comarca quando a permanência seja conveniente ou necessária para a investigação ou instrução;          

    V - recolhimento domiciliar no período noturno e nos dias de folga quando o investigado ou acusado tenha residência e trabalho fixos;          

    VI - suspensão do exercício de função pública ou de atividade de natureza econômica ou financeira quando houver justo receio de sua utilização para a prática de infrações penais;     

    VII - internação provisória do acusado nas hipóteses de crimes praticados com violência ou grave ameaça, quando os peritos concluírem ser inimputável ou semi-imputável  e houver risco de reiteração;             

    VIII - fiança, nas infrações que a admitem, para assegurar o comparecimento a atos do processo, evitar a obstrução do seu andamento ou em caso de resistência injustificada à ordem judicial;         

    IX - monitoração eletrônica. 

    § 4 A fiança será aplicada de acordo com as disposições do Capítulo VI deste Título, podendo ser cumulada com outras medidas cautelares.           

    Art. 320. A proibição de ausentar-se do País será comunicada pelo juiz às autoridades encarregadas de fiscalizar as saídas do território nacional, intimando-se o indiciado ou acusado para entregar o passaporte, no prazo de 24 (vinte e quatro) horas.

  • Passaporte do Sales foi retido ontem mesmo...
  •  Medidas cautelares diversas da prisão: ART.319

    I - comparecimento periódico em juízo, no prazo e nas condições fixadas pelo juiz, para informar e justificar atividades;

    II - proibição de acesso ou frequência a determinados lugares quando, por circunstâncias relacionadas ao fato, deva o indiciado ou acusado permanecer distante desses locais para evitar o risco de novas infrações;

    III - proibição de manter contato com pessoa determinada quando, por circunstâncias relacionadas ao fato, deva o indiciado ou acusado dela permanecer distante;

    IV - proibição de ausentar-se da Comarca quando a permanência seja conveniente ou necessária para a investigação ou instrução;

    V - recolhimento domiciliar no período noturno e nos dias de folga quando o investigado ou acusado tenha residência e trabalho fixos;

    VI - suspensão do exercício de função pública ou de atividade de natureza econômica ou financeira quando houver justo receio de sua utilização para a prática de infrações penais;

    VII - internação provisória do acusado nas hipóteses de crimes praticados com violência ou grave ameaça, quando os peritos concluírem ser inimputável ou semi-imputável e houver risco de reiteração;

    VIII - fiança, nas infrações que a admitem, para assegurar o comparecimento a atos do processo, evitar a obstrução do seu andamento ou em caso de resistência injustificada à ordem judicial;

    IX - monitoração eletrônica.

  • QUEM FEZ ELIMINANDO?

  • foco na PMCE!

  • A questão versa sobre a aplicação das medidas cautelares diversas da prisão.

    b) CORRETA – As medidas cautelares são adotadas, em geral, para preservar a aplicação da lei penal, assegurar o bom andamento da investigação ou da instrução criminal, e conter o risco da prática de infrações penais.

    O art. 319 do Código de Processo Penal prevê as medidas cautelares diversas da prisão. Vejamos:

    Art. 319. São medidas cautelares diversas da prisão:

    I - comparecimento periódico em juízo, no prazo e nas condições fixadas pelo juiz, para informar e justificar atividades;

    II - proibição de acesso ou frequência a de terminados lugares quando, por circunstâncias relacionadas ao fato, deva o indiciado ou acusado permanecer distante desses locais para evitar o risco de novas infrações;

    III - proibição de manter contato com pessoa determinada quando, por circunstâncias relacionadas ao fato, deva o indiciado ou acusado dela permanecer distante;

    IV - proibição de ausentar-se da Comarca quando a permanência seja conveniente ou necessária para a investigação ou instrução;

    V - recolhimento domiciliar no período noturno e nos dias de folga quando o investigado ou acusado tenha residência e trabalho fixos;

    VI - suspensão do exercício de função pública ou de atividade de natureza econômica ou financeira quando houver justo receio de sua utilização para a prática de infrações penais;

    VII - internação provisória do acusado nas hipóteses de crimes praticados com violência ou grave ameaça, quando os peritos concluírem ser inimputável ou semi-imputável (art. 26 do Código Penal) e houver risco de reiteração;

    VIII - fiança, nas infrações que a admitem, para assegurar o comparecimento a atos do processo, evitar a obstrução do seu andamento ou em caso de resistência injustificada à ordem judicial;

    IX - monitoração eletrônica.

    Dessa forma, de acordo com o inciso VII do art. 319 do CPP, para que seja possível a decretação da internação provisória, é necessário que sejam constatados o risco de reiteração, a inimputabilidade do acusado e que o crime tenha sido praticado com violência ou grave ameaça.

    Fonte: Reta Final do Direito Simples e Objetivo.


ID
3191413
Banca
FGV
Órgão
MPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Bruno foi denunciado como incurso nas sanções penais previstas no art. 215-A do Código Penal, sendo deferida sua liberdade provisória por ocasião da audiência de custódia. O denunciado foi citado e apresentou resposta à acusação, não sendo oferecida proposta de suspensão condicional do processo por responder a outras ações penais pelo mesmo tipo penal. Ocorre que, no momento da intimação para realização da audiência de instrução e julgamento, Bruno não foi localizado pelo oficial de justiça no endereço informado. O Ministério Público diligenciou e buscou a intimação de Bruno em todos os endereços obtidos, inclusive através de seus oficiais, não sendo o réu localizado, tendo apenas a irmã do acusado informado aos oficiais que ele tinha mudado de endereço, apesar de essa informação não ter sido prestada por Bruno ao juízo.

Considerando apenas as informações expostas, após todas as diligências realizadas pelo Ministério Público, o magistrado:

Alternativas
Comentários
  • Art. 367. CPP: O processo seguirá sem a presença do acusado que, citado ou intimado pessoalmente para qualquer ato, deixar de comparecer sem motivo justificado, ou, no caso de mudança de residência, não comunicar o novo endereço ao juízo.   

     

    Acredito que neste caso deve-se aplicar a revelia, no entanto, não se aplicam os seus efeitos, permanecendo à acusação o ônus da prova da autoria e materialidade.

  • GABARITO: A

    Art. 367. O processo seguirá sem a presença do acusado

    que, citado ou intimado pessoalmente para qualquer ato, deixar

    de comparecer sem motivo justificado, ou, no caso de mudança

    de residência, não comunicar o novo endereço ao juízo.

  • A revelia não produz efeito da presunção da veracidade dos fatos, como no CPC, tem o único efeito de promover o andamento regular do processo sem que o acusado tenha direito de ser intimado dos atos posteriores.

    O réu mesmo revel , será representado por um defensor dativa.

  • segue abaixo uma explicação mais densa sobre o assunto.

    https://canalcienciascriminais-com-br.cdn.ampproject.org/v/s/canalcienciascriminais.com.br/revelia-no-processo-penal/amp/?usqp=mq331AQQKAGYAbXSoKqu0rrdP7ABIA%3D%3D&amp_js_v=a2&amp_gsa=1#referrer=https%3A%2F%2Fwww.google.com&ampshare=https%3A%2F%2Fcanalcienciascriminais.com.br%2Frevelia-no-processo-penal%2F

  • PALAVRA-MÁGICA: "O denunciado foi citado"

    Gabriel responde a ação penal na condição de réu solto. Em razão da complexidade do procedimento, após oitiva das testemunhas, foi designada nova data para realização exclusivamente do interrogatório do acusado. Apesar de regularmente intimado, Gabriel, por opção, não compareceu à audiência, esclarecendo seu advogado ao juiz o desinteresse do seu cliente de ser interrogado.

    De acordo com as previsões do Código de Processo Penal e a jurisprudência dos Tribunais Superiores, o juiz:

    poderá decretar a revelia de Gabriel e realizar o ato independentemente da presença do acusado, mas permanecerá sob a responsabilidade do Ministério Público provar a acusação;

    DICA:  "A única consequência da revelia no processo penal é a desnecessidade de intimação do acusado para a prática dos demais atos processuais, exceção feita à intimação da sentença, que deve ser realizada sob quaisquer circunstâncias (CPP, art. 392)" [....] "Caso o acusado revel compareça em momento posterior, cessarão os efeitos da revelia."

  • Minha dúvida na alternativa A:

    As intimações necessariamente são pessoalmente? Pois, se não são não teriam que deixar de ser (como diz a alternativa "não mais PRECISARÁ ser intimado PESSOALMENTE").

    Se alguém souber explicar...

  • Essas questões sobre citação e intimação são coisa do capeta, meu deus do céu
  • O caso hipotético e as questões decorrentes deste trazem a matéria dos atos de comunicação processual. A citação é o ato pelo qual o réu toma ciência dos termos da denúncia e da necessidade da sua defesa/resposta, que pode ser real, quando o réu recebe a citação, ou ficta, como no caso da citação por edital. A intimação é o ato em que é dada a ciência de um ato processual e esta não se confunde com a notificação, que é quando se dá ciência ao acusado para a prática de ato positivo.


    A) CORRETA: no caso acima será decretada a revelia do réu e o mesmo não será intimado para os demais atos do processo, mas a revelia no processo penal em hipótese nenhuma implica em confissão ficta, persistindo a necessidade de o Ministério Público comprovar a autoria e materialidade da infração penal, conforme descrito na presente alternativa.


    B) INCORRETA: A não informação do réu com relação a mudança de endereço acarreta sua revelia, o prosseguimento do processo e sua não intimação com relação aos atos.


    C) INCORRETA: No caso de o réu não comunicar o novo endereço ao Juízo processante, conforme o caso hipotético, será decretada sua revelia e o processo seguirá sem sua presença, conforme artigo 367 do Código de Processo Penal.


    D) INCORRETA: A presente afirmativa faz referência a citação por edital, no caso em que não há comparecimento do réu e nem nomeação de advogado, quando haverá a suspensão do processo e do prazo prescricional.  


    E) INCORRETA: A revelia no processo penal em hipótese nenhuma implica em confissão ficta, sendo a continuidade do processo penal sem a intimação do réu para os atos futuros.


    DICA: Leia sempre mais de uma vez o enunciado das questões, a partir da segunda leitura os detalhes que não haviam sido percebidos anteriormente começam a aparecer.


    Resposta: A

  • GABARITO: A

    Art. 367. O processo seguirá sem a presença do acusado que, citado ou intimado pessoalmente para qualquer ato, deixar de comparecer sem motivo justificado, ou, no caso de mudança de residência, não comunicar o novo endereço ao juízo.  

  • Gabarito Letra A

    Da Revelia no CPP (art. 367)

    Vicente Greco Filho (2012) destaca que na hipótese de citação pessoal, a falta de atendimento à apresentação da defesa acarretará a decretação da revelia do acusado, que no CPP não produz efeito da presunção da veracidade dos fatos, como no CPC, tem o único efeito de promover o andamento regular do processo sem que o acusado tenha direito de ser intimado dos atos posteriores, com exceção da sentença, que exige intimação pessoal.

    CONDIÇÃO = ocorre em dois casos:

    1° - INTIMAÇÃO PESSOAL + NÃO COMPARECIMENTO INJUSTIFICADO; ou

    2° - MUDANÇA DE ENDEREÇO + SEM COMUNICAR O JUÍZO.

    EFEITOS = PROCESSO SEGUE SEM O ACUSADO.

    “Quem Não Ler Com Paciência Não Decide Com Precisão”.

    FOCO, FORÇA e FÉ!

    DELTA ATÉ PASSAR!

  • Bruno foi denunciado como incurso nas sanções penais previstas no art. 215-A do Código Penal, sendo deferida sua liberdade provisória por ocasião da audiência de custódia. O denunciado foi citado e apresentou resposta à acusação, não sendo oferecida proposta de suspensão condicional do processo por responder a outras ações penais pelo mesmo tipo penal. Ocorre que, no momento da intimação para realização da audiência de instrução e julgamento, Bruno não foi localizado pelo oficial de justiça no endereço informado. O Ministério Público diligenciou e buscou a intimação de Bruno em todos os endereços obtidos, inclusive através de seus oficiais, não sendo o réu localizado, tendo apenas a irmã do acusado informado aos oficiais que ele tinha mudado de endereço, apesar de essa informação não ter sido prestada por Bruno ao juízo.

    Considerando apenas as informações expostas, após todas as diligências realizadas pelo Ministério Público, o magistrado:

    Poderá decretar a revelia do réu, persistindo ao Ministério Público a obrigação de comprovar a autoria e materialidade do crime, mas Bruno não mais precisará ser intimado pessoalmente para eventuais próximas audiências;

  • Tinha que entender que ele já havia sido citado.

  • GAB A

    Questão Parecida FGV 2018:

    Q fgv 2018: Gabriel responde a ação penal na condição de réu solto. Em razão da complexidade do procedimento, após oitiva das testemunhas, foi designada nova data para realização exclusivamente do interrogatório do acusado. Apesar de regularmente intimado, Gabriel, por opção, não compareceu à audiência, esclarecendo seu advogado ao juiz o desinteresse do seu cliente de ser interrogado.

    LETRA a) poderá decretar a revelia de Gabriel e realizar o ato independentemente da presença do acusado, mas permanecerá sob a responsabilidade do Ministério Público provar a acusação; CERTO

    De acordo com as previsões do Código de Processo Penal e a jurisprudência dos Tribunais Superiores, o juiz:

    Segundo BRASILEIRO, "Uma vez concretizada a citação, o acusado fica vinculado ao processo, com todos os ônus daí decorrentes. Logo, se o acusado tiver sido citado pessoalmente e deixar de apresentar resposta à acusação, o processo seguirá a sua revelia, o que também irá ocorrer caso mude de endereço sem comunicar ao juízo seu novo endereço" (g.n.). E prossegue o autor: "No processo penal, os efeitos da revelia não são semelhantes aos do processo civil. (...) não há falar em confissão ficta ou presumida no processo penal, com a consequente presunção de veracidade dos fatos narrados na peça acusatória" (RENATO BRASILEIRO DE LIMA. Manual de Processo Penal. 2. ed. Salvador: JusPODIVM, 2014, pp.1.237 e 1.239).

  • kd o erro da b

    B) INCORRETA: A não informação do réu com relação a mudança de endereço acarreta sua revelia, o prosseguimento do processo e sua não intimação com relação aos atos.

    atualizado resp prof

  • Alguém poderia me dizer se tem artigo que elenca expressamente a desnecessidade de posteriores intimações, ou é interpretação da primeira parte do art. 367?

    "mas Bruno não mais precisará ser intimado pessoalmente para eventuais próximas audiências;"

  • Uma vez citado para sempre citado é isso?

  • O Juiz tocará o barco quando o réu, devidamente citado, não comparecer - sem justificativa - aos autos do processo.

  • LETRA A

    O QUE O CPP NOS DIZ: art367 do Código de Processo Penal , "o processo seguirá sem a presença do acusado que, citado ou intimado pessoalmente para qualquer ato, deixar de comparecer sem motivo justificado, ou, no caso de mudança de residência, não comunicar o novo endereço ao juízo".

    O QUE O ENUNCIADO DA QUESTÃO NOS DIZ:

    Bruno foi denunciado como incurso nas sanções penais previstas no art. 215-A do Código Penal, sendo deferida sua liberdade provisória por ocasião da audiência de custódia. O denunciado foi citado e apresentou resposta à acusação, não sendo oferecida proposta de suspensão condicional do processo por responder a outras ações penais pelo mesmo tipo penal. Ocorre que, no momento da intimação para realização da audiência de instrução e julgamento, Bruno não foi localizado pelo oficial de justiça no endereço informado. O Ministério Público diligenciou e buscou a intimação de Bruno em todos os endereços obtidos, inclusive através de seus oficiais, não sendo o réu localizado, tendo apenas a irmã do acusado informado aos oficiais que ele tinha mudado de endereço, apesar de essa informação não ter sido prestada por Bruno ao juízo.

    O QUE A LETRA "A" NOS DIZ: poderá decretar a revelia do réu, persistindo ao Ministério Público a obrigação de comprovar a autoria e materialidade do crime, mas Bruno não mais precisará ser intimado pessoalmente para eventuais próximas audiências.

    POR PARTE!

    1°SE Bruno não foi localizado pelo oficial de justiça no endereço informado, então ocorreu a Revelia que seria a inércia do réu.

    2° O EFEITO da revelia seria o réu não ser intimado para os atos posteriores, nesse caso Bruno não mais precisará ser intimado pessoalmente para eventuais próximas audiências.

    No caso de inercia do réu cabe ao MP comprovar a aplicação dos efeitos materiais da revelia ou seja da inercia, pois no caso poderão ser presumidos verdadeiros os fatos narrados pela acusação, nesse caso, persistindo ao Ministério Público a obrigação de comprovar a autoria e materialidade do crime.

    QUALQUER ERRO ME NOTIFIQUEM POR GENTILIZA.

    SEJA FORTE E CORAJOSA!

  • Letra A, fundamentação:

    Art. 367. O processo seguirá sem a presença do acusado que, citado ou intimado pessoalmente para qualquer ato, deixar de comparecer sem motivo justificado, ou, no caso de mudança de residência, não comunicar o novo endereço ao juízo.

  • Será decretada a revelia. Porem, o efeito da revelia no processo penal, será apenas a desnecessidade de intimação do acusados para os demais atos do processo.

  • REGRA

    MANDADO JUDICIAL (leitura + contrafé + aceitação ou recusa)

    OBS.: CITADO MAS NÃO COMPARECE ou MUDA DE RESIDÊNCIA + NÃO COMUNICA

    1) SEGUIMENTO PROCESSUAL NORMAL

    #REVELIA: A única consequência da revelia no processo penal é a desnecessidade de intimação do acusado para a prática dos demais atos processuais, exceção feita à intimação da sentença, que deve ser realizada sob quaisquer circunstâncias (art. 392).

  • Apresentou defesa, ou seja, tinha Defensor constituído. Portanto, não cabe suspensão do processo e prazo prescricional

  • poderá decretar a revelia do réu, que não gera presunção de veracidade dos fatos imputados, devendo Bruno continuar sendo intimado dos demais atos processuais que venham a ocorrer; O réu não será notificado para os próximos atos.

    não poderá decretar a revelia do réu, devendo a instrução prosseguir até o momento do interrogatório, quando a presença do acusado é indispensável; Poderá, pois, ele já foi citado anteriormente.

    não poderá decretar a revelia do réu, devendo o processo, imediatamente, ficar suspenso, assim como o curso do prazo prescricional; A mesma coisa.

    poderá decretar a revelia do réu, gerando presunção de veracidade dos fatos imputados. Não gera presunção.

  • Alguém saberia explicar o erro da letra E. Pois enquanto ele não responder as outras ações penais, imagino q prossegue presunção de veracidade.

  • FGV Processo Penal

    Eu acho muito estranho o entendimento de que há revelia de pessoa que foi CITADA e RESPONDEU a acusação... pra mim, o nome disso é apenas suspensão do processo por não ter informado novo endereço ao juízo, não revelia!

    "Vicente Greco Filho (2012) destaca que na hipótese de citação pessoal, a FALTA de atendimento à APRESENTAÇÃO DA DEFESA acarretará a decretação da revelia" - trecho q diversos colegas trouxeram nos comentários.

    Alguém me indica uma doutrina que indique claramente que HÁ REVELIA do acusado que respondeu a acusação/apresentou defesa????

  • Galera, há oito semanas, comecei utilizar os MAPAS MENTAIS PARA CARREIRAS POLICIAIS, e o resultado está sendo imediato, pois nosso cérebro tem mais facilidade em associar padrões, figuras e cores. Estou mais organizado e compreendendo grandes quantidades de informações; Retendo pelo menos 85% de tudo que estudo; E realmente aumentou minha capacidade de memorização e concentração; Obs.: Alguns mapas mentais estão gratuitos o que já permite entender essa metodologia. Super método de aprovação para carreiras policiais, instagram: @veia.policial “FAÇA DIFERENTE” SEREMOS APROVADOS EM 2021!
  • Conforme o art. 397, CPP:

    Art. 367. CPP: O processo seguirá sem a presença do acusado que, citado ou intimado pessoalmente para qualquer ato, deixar de comparecer sem motivo justificado, ou, no caso de mudança de residência, não comunicar o novo endereço ao juízo.  

    No caso de o réu não comunicar o novo endereço ao Juízo processante, conforme o caso hipotético, será decretada sua revelia e o processo seguirá sem sua presença, conforme artigo 367 do Código de Processo Penal.

    Cabe destacar que a única consequência da revelia no processo penal é a desnecessidade de intimação do acusado para a prática dos demais atos processuais, exceção feita à intimação da sentença, que deve ser realizada sob quaisquer circunstâncias (CPP, art. 392). Além disso, caso o acusado revel compareça em momento posterior, cessarão os efeitos da revelia.

    GABARITO: A

  • A única consequência da revelia no processo penal é a desnecessidade de intimação do acusado para a prática dos demais atos processuais,


ID
3191416
Banca
FGV
Órgão
MPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Fernando foi denunciado pela suposta prática do crime de aborto sem o consentimento da gestante. Em que pese no curso da instrução tenha sido deferida a revogação da prisão preventiva, Fernando permaneceu preso em razão de outro processo onde é imputada a prática de um crime de roubo majorado pelo emprego de arma. Após a primeira fase do procedimento do Tribunal do Júri, o juiz profere decisão pronunciando Fernando nos termos da denúncia.

Considerando apenas as informações expostas, é correto afirmar que Fernando:

Alternativas
Comentários
  • Art. 420. A intimação da decisão de pronúncia será feita:           

    I – pessoalmente ao acusado, ao defensor nomeado e ao Ministério Público;      

    (...)

    Art. 581.  Caberá recurso, no sentido estrito, da decisão, despacho ou sentença:

    IV – que pronunciar o réu;

    Qualquer equívoco, me avisem para que possa corrigi-lo.

    Bons estudos!

  • "Fernando permaneceu preso"

    Art. 420. A intimação da decisão de pronúncia será feita:           

    I – pessoalmente ao acusado, ao defensor nomeado e ao Ministério Público;           

    II – ao defensor constituído, ao querelante e ao assistente do Ministério Público, na forma do disposto no .           

    Parágrafo único. Será intimado por edital o acusado solto (não é o caso de Fernando) que não for encontrado.           

    PRONÚNCIA- RESE (CONSOANTE- CONSOANTE) (ART. 581, IV, CPP)

    IMPRONÚNCIA- APELAÇÃO (VOGAL-VOGAL) (ART. 416, CPP)

  • Intimação da Pronúncia:

    Pessoalmente -> Acusado (Fer), defensor nomeado e Ministério Público;

    Por intimação -> Defensor constituído, querelante e assistente do Ministério Público.

    Edital -> Acusado solto não encontrado.

    .

    Pronúncia (Fer): Cabe recurso em sentido estrito.

    Impronúncia e Absolvição: Cabe recurso Apelação.

    .

    tamo junto

  • Além do que, nos termos da Súmula 351 do STF, "é nula a citação por edital de réu preso na mesma unidade da Federação em que o juiz exerce a sua jurisdição".

  • PALAVRA-CHAVE: INTIMADO PESSOALMENTE: " Fernando permaneceu preso em razão de outro processo".

     RECURSOS:

     DECISÃO DE PRONÚNCIA =    R S E

    DESCLASSIFICAÇÃO =          R S E

     

    IMPRONÚNCIA =  APELAÇÃO

    ABSOLVIÇÃO SUMÁRIAAPELAÇÃO

    CPP, Art. 416. Contra a sentença de impronúncia ou de absolvição sumária caberá apelação. 

    APELAÇÃO:         NÃO ADMITE JUÍZO DE RETRATAÇÃO

    RECURSO EM SENTIDO ESTRITO:       ADMITE JUÍZO DE RETRATAÇÃO

     Despronúncia não se confunde com impronúncia.

    Ocorre quando a decisão proferida pelo juiz de pronúncia é transformada em impronúncia, em virtude da interposição de um RESE. O responsável pela despronúncia pode ser tanto o Tribunal (reformando a decisão do juízo a quo) ou do próprio juiz sumariante, uma vez que o RESE admite retratação.

    AGRAVO EM EXECUÇÃO:         ADMITE JUÍZO DE RETRATAÇÃO

    CARTA TESTEMUNHAVÉL :       ADMITE JUÍZO DE RETRATAÇÃO

  • A questão traz um caso hipotético e faz menção a alteração ocorrida no Código de Processo Penal em 2008, alteração esta realizada pela lei 11.689 de 9 de junho de 2008.


    A) INCORRETA: A intimação da sentença de pronúncia poderá ser feita por edital no caso de réu solto que não for localizado, parágrafo único do artigo 420 do CPP, sendo que no caso hipotético o acusado está preso.

    B) INCORRETA: A intimação da sentença de pronúncia poderá ser feita por edital no caso de réu solto que não for localizado, parágrafo único do artigo 420 do CPP, sendo que no caso hipotético o acusado está preso. A parte final também está incorreta, visto que cabe apelação em face de impronúncia ou absolvição sumária, artigo 416 do CPP, já contra a decisão de pronúncia é cabível o recurso em sentido estrito, artigo 581, IV, do Código de Processo Penal.


    C) INCORRETA: A intimação da sentença de pronúncia poderá ser feita por edital no caso de réu solto que não for localizado, parágrafo único do artigo 420 do CPP, sendo que no caso hipotético o acusado está preso. A parte final também está incorreta, visto que contra a decisão de pronúncia é cabível o recurso em sentido estrito, artigo 581, IV, do Código de Processo Penal.


    D) INCORRETA: A apelação poderá ser interposta em face de decisão de impronúncia ou absolvição sumária, artigo 416 do CPP, já contra a decisão de pronúncia é cabível o recurso em sentido estrito, artigo 581, IV, do Código de Processo Penal.


    E) CORRETA: O réu deverá ser intimado pessoalmente da decisão de pronúncia na forma do artigo 420, I, do Código de Processo Penal. Em face da decisão de pronúncia é cabível o recurso em sentido estrito, artigo 581, IV, do Código de Processo Penal.


    DICA: sempre faça a leitura dos artigos citados nos comentários das questões, seja do Código de Processo Penal, da Constituição Federal, etc..., mesmo que você tenha entendido a questão vá até o artigo citado e faça a leitura, visto que ajuda na memorização da matéria.  

    Resposta: E

  • GABARITO: E

    Art. 420. A intimação da decisão de pronúncia será feita:      

    I - pessoalmente ao acusado, ao defensor nomeado e ao Ministério Público;    

    Art. 581. Caberá recurso, no sentido estrito, da decisão, despacho ou sentença:

    IV – que pronunciar o réu;

  • Eu estava indo "cego" na (a), sem me dar conta de que ele estava preso. Casos bastante restritos aceitam um "deverá".

  • Da prolação de Pronúncia (art. 413) caberá Recurso em Sentido Estrito (art. 581, IV). Lembrando que há o princípio In dubio pro societate, o qual assegura que, na dúvida, o magistrado deverá pronunciar o acusado.

  • ACUSADO PRESOP  - INITIMAÇÃO É PESSOAL

    RECURSO DA PRONUCIA - RESE

     

    GABARITO E

  • preso --- intimado pessoalmente

    pronuncia e absolvição sumaria --- apelação

  • Art. 420. A intimação da decisão de pronúncia será feita:          

    I – pessoalmente ao acusado, ao defensor nomeado e ao Ministério Público;          

    II – ao defensor constituído, ao querelante e ao assistente do Ministério Público, na forma do § 1o do art. 370 deste Código;

    Parágrafo único. Será intimado por edital o acusado solto que não for encontrado

  • SE FOR PRONUNCIADO ENTÃO RESE.

  • FERNANDO, por permanecer preso devido aos outros processos, sua intimação será pessoalmente, pois é a regra, com o advento da lei 11.689/08 que incluiu no paragrafo único a possibilidade de intimação por edital, caso o acusado não fosse encontrado, veja:

    Art. 420. A intimação da decisão de pronúncia será feita: (Redação dada pela Lei nº 11.689, de 2008)

    Ipessoalmente ao acusado, ao defensor nomeado e ao Ministério Público; (Incluído pela Lei nº 11.689, de 2008)

    II – ao defensor constituído, ao querelante e ao assistente do Ministério Público, na forma do disposto no § 1o do art. 370 deste Código. (Incluído pela Lei nº 11.689, de 2008)

    Parágrafo único. Será intimado por edital o acusado solto que não for encontrado. (Incluído pela Lei nº 11.689, de 2008)

    E EM RELAÇÃO AO RECURSO CABÍVEL CONTRA PRONÚNCIA É O RESE

  • decisão de IMPRONUNCIA OU ABSOLVIÇÃO SUMÁRIA ------ APELAÇÃO

    Decisão de pronúncia ------ recurso em sentido estrito

  • REGRINHA PRA NUNCA MAIS ERRAR QUAL O RECURSO CABÍVEL:

    VOGAL COM VOGAL

    I mpronúncia e A bsolvição Sumária= A pelação

    C ONSOANTE COM C ONSOANTE

    P ronúncia e D esclassificação= R ESE

  • Se o sujeito está preso, a intimação é pessoal.

    Contra decisão de pronuncia, cabe RESE.

  • Para responder a questão:

    1º) Decisão de pronúncia - Recursco cabível - RESE (e nao apelação)

    2º) Intimação dessa decisão de pronuncia - deve ser pessoal ou pode ser por edital? o réu respondia em liberdade por esse processo, contudo, estava preso por outro processo. Assim, ele é considerado preso, então a intimação obrigatoriamente tem que ser feita pessoalmente (mesmo que preso por outro processo) e nao por edital.

    Súmula 351 do STF, "é nula a citação por edital de réu preso na mesma unidade da Federação em que o juiz exerce a sua jurisdição".


ID
3191419
Banca
FGV
Órgão
MPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

André foi condenado em primeira instância pela prática de um crime de latrocínio e, como respondeu ao processo na condição de preso, foi extraída carta de execução provisória. Durante a execução provisória de sua pena, André foi encontrado com vários aparelhos de telefonia celular e uma faca escondidos em sua cama.

Descobertos os fatos por agentes penitenciários, André:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: A

    Para responder a questão é necessário o conhecimento dos arts. 50 e p.ú e 59, ambos da LEP, bem como o conteúdo da Súmula 533 do STJ.

    Art. 50. Comete FALTA GRAVE o condenado à pena privativa de liberdade que:

    I - incitar ou participar de movimento para subverter a ordem ou a disciplina;

    II - fugir;

    III - possuir, indevidamente, instrumento capaz de ofender a integridade física de outrem;

    IV - provocar acidente de trabalho;

    V - descumprir, no regime aberto, as condições impostas;

    VI - inobservar os deveres previstos nos incisos II (obediência a servidor e respeito a qualquer pessoa com quem deva relacionar-se) e V (execução do trabalho, das tarefas e das ordens recebidas) do art. 39 desta Lei;

    VII - tiver em sua posse, utilizar ou fornecer aparelho telefônico, de rádio ou similar, que permita a comunicação com outros presos ou com o ambiente externo.

    Parágrafo único. O disposto neste artigo aplica-se, no que couber, ao PRESO PROVISÓRIO.

    O Art. 52 traz, ainda, em sua primeira parte, que a prática de fato previsto como CRIME DOLOSO constituirá FALTA GRAVE e se, aliado a isso, subverter a ordem ou a disciplina internas, sujeita o preso - provisório ou condenado - sem prejuízo da sanção penal, ao RDD.

    Art. 59. Praticada a falta disciplinar, deverá ser instaurado o procedimento para sua apuração, conforme regulamento, assegurado o direito de defesa.

    Súmula 533 - STJ: Para o reconhecimento da prática de falta disciplinar no âmbito da execução penal, é imprescindível a instauração de procedimento administrativo pelo diretor do estabelecimento prisional, assegurado o direito de defesa, a ser realizado por advogado constituído ou defensor público nomeado.

  • A fim de encontrar a resposta correta, iremos analisar todas as alternativas propostas pela questão:

    Item (A) - André praticou duas condutas que são previstas como falta grave, nos termos do artigo 50, III e VII da Lei nº 7.210/1984 (Lei de Execução Penal). Por sua vez, o artigo 59 da Lei nº 7.210/1984 (Lei de Execução Penal) estabelece que "praticada a falta disciplinar, deverá ser instaurado o procedimento para sua apuração, conforme regulamento, assegurado o direito de defesa". O STJ já fixou entendimento no mesmo sentido da proposição contida neste item, que foi assentado na Súmula nº 533 do STJ, que possui a seguinte redação: "Para o reconhecimento da prática de falta disciplinar no âmbito da execução penal, é imprescindível a instauração de procedimento administrativo pelo diretor do estabelecimento prisional, assegurado o direito de defesa, a ser realizado por advogado constituído ou defensor público nomeado." Sendo assim, a proposição contida neste item está certa.
    Item (B) - A prática de falta grave pelo condenado pode implicar a regressão de regime, nos termos do artigo 118, inciso I, da Lei nº 7.210/1984.
    Por outro lado, à época em que o exame foi aplicado, ainda não vigorava a Lei nº 13.964/2019, que alterou dispositivos da Lei nº 7.210/1984, incluindo o que tratava do Regime Disciplinar diferenciado. Com efeito, na ocasião, o artigo 52 da Lei nº 7.210/1984,que disciplina o Regime Disciplinar Diferenciado dispunha que:
     "Art. 52 - A prática de fato previsto como crime doloso constitui falta grave e, quando ocasione subversão da ordem ou disciplina internas, sujeita o preso provisório, ou condenado, sem prejuízo da sanção penal, ao regime disciplinar diferenciado, com as seguintes características: I - duração máxima de trezentos e sessenta dias, sem prejuízo de repetição da sanção por nova falta grave de mesma espécie, até o limite de um sexto da pena aplicada; II - recolhimento em cela individual; III - visitas semanais de duas pessoas, sem contar as crianças, com duração de duas horas; IV - o preso terá direito à saída da cela por 2 horas diárias para banho de sol.
    § 1º - O regime disciplinar diferenciado também poderá abrigar presos provisórios ou condenados, nacionais ou estrangeiros, que apresentem alto risco para a ordem e a segurança do estabelecimento penal ou da sociedade"
    Em consequência, somente quando o condenado praticar crime doloso que subverta a ordem ou a disciplina internas é que justifica o Regime Disciplinar Diferenciado. No presente caso, a posse da faca configuraria, no máximo, contravenção penal, jamais crime. Ademais, o Regime Disciplinar Diferenciado, só pode ser imposto pelo juiz e não pelo diretor do estabelecimento penal, como se verifica da leitura do artigo 53 combinada com a do artigo 54 ad Lei nª 7.210/1984.
    Diante dessas considerações, conclui-se que as assertivas contidas neste item estão erradas.
    Item (C) - Conforme visto na análise do item (A), o artigo 59 da Lei nº 7.210/1984 (Lei de Execução Penal) dispõe que, "praticada a falta disciplinar, deverá ser instaurado o procedimento para sua apuração, conforme regulamento, assegurado o direito de defesa". Além disso, o STJ firmou a orientação no mesmo sentido da proposição contida neste item, constante da Súmula nº 533 do STJ, que possui a seguinte redação: "Para o reconhecimento da prática de falta disciplinar no âmbito da execução penal, é imprescindível a instauração de procedimento administrativo pelo diretor do estabelecimento prisional, assegurado o direito de defesa, a ser realizado por advogado constituído ou defensor público nomeado."
     Desta forma, as proposições contidas neste item estão incorretas.
    Item (D) - O artigo 45 da Lei nº 7.210/1984 estabelece que "não haverá falta nem sanção disciplinar sem expressa e anterior previsão legal ou regulamentar". Com efeito, no âmbito da execução penal, as faltas disciplinares devem estar previamente previstas na legislação pertinente, estando a execução penal sujeita ao princípio da legalidade. As assertivas contidas neste item estão incorretas.
    Item (E) - Os presos provisórios também estão sujeitos ao regime de faltas e sanções disciplinares previstas na Lei de Execução Penal (Lei nº 7.210/1984), nos termos do parágrafo único do artigo 520 da referida lei. Logo, a assertiva contida neste item está equivocada.
    Gabarito do professor: (A) 

     
  • Gabarito A

    >>Deve ser dado o contraditório e a ampla defesa

    >>Para punir com falta grave deve estar previsto em lei, se é algo in malam parten então não pode ser fora da legalidade, logo, todo rol da LEP que diga respeito a punir o réu, condenado ou provisório, é taxativo;

    >>Quem autoriza o RDD é o Juiz das execuções penais.

    >> Para punir o réu dessa forma é necessário PAD. Os tribunais superiores entendem que não há dispensabilidade de advogado nesse tipo de PAD, afastando a aplicabilidade da súmula vinculante que dispensa defesa técnica nesse tipo de procedimento. Isso vale por envolver o direito de liberdade do réu e por causa da laxatividade prisional brasileira.

  •  André praticou duas condutas que são previstas como falta grave, nos termos do artigo 50, III e VII da Lei nº 7.210/1984 (Lei de Execução Penal). Por sua vez, o artigo 59 da Lei nº 7.210/1984 (Lei de Execução Penal) estabelece que "praticada a falta disciplinar, deverá ser instaurado o procedimento para sua apuração, conforme regulamento, assegurado o direito de defesa". O STJ já fixou entendimento no mesmo sentido da proposição contida neste item, que foi assentado na Súmula nº 533 do STJ, que possui a seguinte redação: "Para o reconhecimento da prática de falta disciplinar no âmbito da execução penal, é imprescindível a instauração de procedimento administrativo pelo diretor do estabelecimento prisional, assegurado o direito de defesa, a ser realizado por advogado constituído ou defensor público nomeado." Sendo assim, a proposição contida neste item está certa. 'Gilson Campos Juiz Federal"

    PERTENCEREMOS!

  • GABARITO: A

    Art. 50. Comete falta grave o condenado à pena privativa de liberdade que:

    III - possuir, indevidamente, instrumento capaz de ofender a integridade física de outrem;

    VII - tiver em sua posse, utilizar ou fornecer aparelho telefônico, de rádio ou similar, que permita a comunicação com outros presos ou com o ambiente externo.

    Parágrafo único. O disposto neste artigo aplica-se, no que couber, ao preso provisório.

    Art. 59. Praticada a falta disciplinar, deverá ser instaurado o procedimento para sua apuração, conforme regulamento, assegurado o direito de defesa.

    Súmula 533/STJ: Para o reconhecimento da prática de falta disciplinar no âmbito da execução penal, é imprescindível a instauração de procedimento administrativo pelo diretor do estabelecimento prisional, assegurado o direito de defesa, a ser realizado por advogado constituído ou defensor público nomeado.

  • Súmula 533/STJ: Para o reconhecimento da prática de falta disciplinar no âmbito da execução penal, é imprescindível a instauração de procedimento administrativo pelo diretor do estabelecimento prisional, assegurado o direito de defesa, a ser realizado por advogado constituído ou defensor público nomeado.

  • Súmula 533/STJ: Para o reconhecimento da prática de falta disciplinar no âmbito da execução penal, é imprescindível a instauração de procedimento administrativo pelo diretor do estabelecimento prisional, assegurado o direito de defesa, a ser realizado por advogado constituído ou defensor público nomeado.

    IMPORTANTE SÚMULA

    A LETRA D FOI MUITO ALÉM

    TEM QUE LEVAR CONSIDERAÇÃO A LEGALIDADE SIM!!!

  • O PRESO PROVISÓRIO pode cometer falta grave e, consequentemente, sujeitar-se aos rigores da sanção disciplinar aplicável.

  • Item (A) - André praticou duas condutas que são previstas como falta grave, nos termos do artigo 50, III e VII da Lei nº 7.210/1984 (Lei de Execução Penal). Por sua vez, o artigo 59 da Lei nº 7.210/1984 (Lei de Execução Penal) estabelece que "praticada a falta disciplinar, deverá ser instaurado o procedimento para sua apuração, conforme regulamento, assegurado o direito de defesa". O STJ já fixou entendimento no mesmo sentido da proposição contida neste item, que foi assentado na Súmula nº 533 do STJ, que possui a seguinte redação: "Para o reconhecimento da prática de falta disciplinar no âmbito da execução penal, é imprescindível a instauração de procedimento administrativo pelo diretor do estabelecimento prisional, assegurado o direito de defesa, a ser realizado por advogado constituído ou defensor público nomeado." Sendo assim, a proposição contida neste item está certa.

  • Súmula 533/STJ: Para o reconhecimento da prática de falta disciplinar no âmbito da execução penal, é imprescindível a instauração de procedimento administrativo pelo diretor do estabelecimento prisional, assegurado o direito de defesa, a ser realizado por advogado constituído ou defensor público nomeado. * SÚMULA SUPERADA!!!!!

    Ementa: Processual penal. Recurso extraordinário. Execução penal. Prévio procedimento administrativo disciplinar para o reconhecimento de falta grave. Desnecessidade. Audiência em juízo na qual assegurados o contraditório e a ampla defesa. Provimento do Recurso. 1. O Supremo Tribunal Federal tem entendido que a oitiva do condenado pelo Juízo da Execução Penal, em audiência de justificação realizada na presença do defensor e do Ministério Público, afasta a necessidade de prévio Procedimento Administrativo Disciplinar (PAD), assim como supre eventual ausência ou insuficiência de defesa técnica no PAD instaurado para apurar a prática de falta grave durante o cumprimento da pena. 2. No sistema de jurisdição una, o procedimento judicial conta com mais e maiores garantias que o procedimento administrativo, razão pela qual o segundo pode ser revisto judicialmente, prevalecendo a decisão judicial sobre a administrativa. 3. Por outro lado, em um sistema congestionado como o da Execução Penal, qualquer atividade redundante ou puramente formal significa desvio de recursos humanos da atividade principal do Juízo, inclusive e notadamente a de assegurar os benefícios legais para que ninguém permaneça no cárcere por período superior à condenação. 4. Desse modo, a apuração de falta grave em procedimento judicial, com as garantias a ele inerentes, perante o juízo da Execução Penal não só é compatível com os princípios do contraditório e da ampla defesa (art. 5º, LIV e LV, da CF) como torna desnecessário o prévio procedimento administrativo, o que atende, por igual, ao princípio da eficiência de que cuida o art. 37 da Constituição Federal. 5. Provimento do Recurso com a afirmação da seguinte tese: “A oitiva do condenado pelo Juízo da Execução Penal, em audiência de justificação realizada na presença do defensor e do Ministério Público, afasta a necessidade de prévio Procedimento Administrativo Disciplinar (PAD), assim como supre eventual ausência ou insuficiência de defesa técnica no PAD instaurado para apurar a prática de falta grave durante o cumprimento da pena”.

    (RE 972598, Relator(a): ROBERTO BARROSO, Tribunal Pleno, julgado em 04/05/2020, PROCESSO ELETRÔNICO REPERCUSSÃO GERAL - MÉRITO DJe-196 DIVULG 05-08-2020 PUBLIC 06-08-2020)

  • FALTAS DISCIPLINARES

    Art. 49. As faltas disciplinares classificam-se em leves, médias e graves. A legislação local especificará as leves e médias, bem assim as respectivas sanções.

    Parágrafo único. Pune-se a tentativa com a sanção correspondente à falta consumada.

    FALTAS GRAVES

    Art. 50. Comete falta grave o condenado à pena privativa de liberdade que:

    I - incitar ou participar de movimento para subverter a ordem ou a disciplina;

    II - fugir;

    III - possuir, indevidamente, instrumento capaz de ofender a integridade física de outrem;

    IV - provocar acidente de trabalho;

    V - descumprir, no regime aberto, as condições impostas;

    VI - inobservar os deveres previstos nos incisos II e V, do artigo 39, desta Lei.

    VII – tiver em sua posse, utilizar ou fornecer aparelho telefônico, de rádio ou similar, que permita a comunicação com outros presos ou com o ambiente externo.

    Parágrafo único. O disposto neste artigo aplica-se, no que couber, ao preso provisório.

    PROCEDIMENTO DISCIPLINAR

    Art. 59. Praticada a falta disciplinar, deverá ser instaurado o procedimento para sua apuração, conforme regulamento, assegurado o direito de defesa.

    Parágrafo único. A decisão será motivada.

    PRINCÍPIO DO CONTRADITÓRIO E DA AMPLA DEFESA

    LV - aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos acusados em geral são assegurados o contraditório e ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerentes;

  • E o STJ?

    O STJ passou a se curvar ao entendimento do STF. Nesse sentido:(...) 4. Comprovado que se assegurou ao paciente o regular exercício do direito de defesa, na sede da audiência de justificação realizada no caso concreto, inexiste qualquer nulidade a ser sanada, nem constrangimento ilegal a ser reparado. (...) STJ. 6ª Turma. AgRg no HC 581.854/PR, Rel. Min. Nefi Cordeiro, julgado em 04/08/2020.

    Isso significa que está superada – apesar de não formalmente cancelada – a Súmula 533 do STJ. Também risque dos seus materiais a Tese 4 do Jurisprudência em Teses do STJ (Ed. 7), que tem a mesma redação da Súmula 533 do STJ.

  • Diretor do presídio não aplica punição por falta grave, apenas juiz. Média e leve ele pode aplicar.

  • verificar inf 985 do STF - súm 533 superada - PRESCINDÍVEL

  • Súmula 533- STJ: Para o reconhecimento da prática de falta disciplinar no âmbito da execução penal, é imprescindível (necessário) a instauração de procedimento administrativo pelo diretor do estabelecimento prisional, assegurado o direito de defesa, a ser realizado por advogado constituído ou defensor público nomeado.

  • Pessoal, a Súmula 533 do STJ virou uma súmula zumbi, isso porque o STF no informativo 985, entendeu que “A oitiva do condenado pelo Juízo da Execução Penal, em audiência de justificação realizada na presença do defensor e do Ministério Público, afasta a necessidade de prévio Procedimento Administrativo Disciplinar (PAD), assim como supre eventual ausência ou insuficiência de defesa técnica no PAD instaurado para apurar a prática de falta grave durante o cumprimento da pena”.

    (RE 972598, Relator(a): ROBERTO BARROSO, Tribunal Pleno, julgado em 04/05/2020, PROCESSO ELETRÔNICO REPERCUSSÃO GERAL - MÉRITO DJe-196 DIVULG 05-08-2020 PUBLIC 06-08-2020)

    No mesmo sentido, o STJ tem decidido, se não, vejamos:

    "[...] 4. Comprovado que se assegurou ao paciente o regular exercício do direito de defesa, na sede da audiência de justificação realizada no caso concreto, inexiste qualquer nulidade a ser sanada, nem constrangimento ilegal a ser reparado. [...]" (STJ. 6ª Turma. AgRg no HC 581.854/PR, Rel. Min. Nefi Cordeiro, julgado em 04/08/2020.)

    Logo, é só uma questão de tempo até que o STJ cancele de fato Súmula 533 do STJ.

    Obs importante: risquem de vossos materiais a Tese de n 4 anos do STJ (Ed. 7), pois, ela possui a mesma redação da Súmula 533 do STJ.

  • Amigos, entendo que essa questão está desatualizada, em virtude do novo entendimento do STF (RE 972.598/RS), conforme já mencionado pelos colegas.

    Vejamos a tese: "A oitiva do condenado pelo Juízo da Execução Penal, em audiência de justificação realizada na presença do defensor e do Ministério Público, afasta a necessidade de prévio Procedimento Administrativo Disciplinar (PAD), assim como supre eventual ausência ou insuficiência de defesa técnica no PAD instaurado para apurar a prática de falta grave durante o cumprimento da pena. STF. Plenário RE 972598, Rel. Roberto Barroso, julgado em 04/05/2020 (Repercussão Geral – Tema 941) (Info 985 – clipping)".

    Mas porque a questão estaria desatualizada, Gustavo?

    Explico: o item correto afirma que: "  poderá ter reconhecida contra si a prática da falta grave pelo diretor do estabelecimento penitenciário, desde que a conduta seja assim prevista e que seja instaurado procedimento administrativo prévio, assegurado direito de defesa".

    Ao meu ver, a locução "desde que" tornou o item incorreto para a novel jurisprudência do STF + STJ, haja vista que a existência da audiência de justificação (art. 118, §1º, da LEP) afasta a necessidade do PAD.

  • Alteração de entendimento #INFO - Não é necessária a realização de PAD para aplicação de falta grave, desde que haja audiência de justificação realizada com a participação da defesa e do MP. #IMPORTANTE A oitiva do condenado pelo Juízo da Execução Penal, em audiência de justificação realizada na presença do defensor e do Ministério Público, afasta a necessidade de prévio Procedimento Administrativo Disciplinar (PAD), assim como supre eventual ausência ou insuficiência de defesa técnica no PAD instaurado para apurar a prática de falta grave durante o cumprimento da pena. Isso significa que está superada – apesar de não formalmente cancelada – a Súmula 533 do STJ. STF. Plenário. RE 972598, Rel. Roberto Barroso, julgado em 04/05/2020 (Repercussão Geral – Tema 941) (Info 985 – clipping). 

  • QUESTÃO DESATUALIZADA:

    FONTE: https://www.dizerodireito.com.br/2020/09/nao-e-necessaria-realizacao-de-pad-para.html

  • Súmula 533 está superada, pessoal! Não mais precisa de PAD, basta a oitiva do infrator diante do Juiz, M.P e defesa.

  • Eu vi o link que a colega postou, vi que o DoD disse que quando súmula está superada, mas eu iria "devagar", já que, enquanto ela não for cancelada, ela pode ser cobrada em provas.

    Acho que o melhor entendimento pra quem está na luta é conhecer a súmula e saber q, caso haja audiência de justificação, o PAD pode ser dispensado!

    O examinador pode não ter lido os informativos e querer cobrar a súmula mesmo assim!

  • Art. 50. Comete falta grave o condenado à pena privativa de liberdade que:

    I - incitar ou participar de movimento para subverter a ordem ou a disciplina;

    II - fugir;

    III - possuir, indevidamente, instrumento capaz de ofender a integridade física de outrem;

    IV - provocar acidente de trabalho;

    V - descumprir, no regime aberto, as condições impostas;

    VI - inobservar os deveres previstos nos incisos II e V, do artigo 39, desta Lei.

    VII – tiver em sua posse, utilizar ou fornecer aparelho telefônico, de rádio ou similar, que permita a comunicação com outros presos ou com o ambiente externo. 

    VIII - recusar submeter-se ao procedimento de identificação do perfil genético.

    Parágrafo único. O disposto neste artigo aplica-se, no que couber, ao preso provisório.

  • Opa, tem entendimento mais recente:

    A Súmula 533 do STJ foi superada, em parte, ou, nas palavras do STJ, o enunciado foi "relativizado"

    Não é necessária a realização de PAD para aplicação de falta grave, desde que haja audiência de justificação realizada com a participação da defesa e do MP

    Origem: STF

    A oitiva do condenado pelo Juízo da Execução Penal, em audiência de justificação realizada na presença do defensor e do Ministério Público, afasta a necessidade de prévio Procedimento Administrativo Disciplinar (PAD), assim como supre eventual ausência ou insuficiência de defesa técnica no PAD instaurado para apurar a prática de falta grave durante o cumprimento da pena. STF. Plenário. RE 972598, Rel. Roberto Barroso, julgado em 04/05/2020

    (Repercussão Geral – Tema 941) (Info 985 – clipping).

    Se a audiência de justificação (na qual ele tem a possibilidade de se defender)  foi realizada, conseguiu-se alcançar, por outro meio, a finalidade essencial que era pretendida no procedimento administrativo disciplinar. Logo, não há que se falar em inobservância dos preceitos constitucionais do contraditório e da ampla defesa (art. 5º, LIV e LV, da CF/88).

    E essa audiência de justificação é realizada com frequência? Qual é a base legal para isso?

    SIM. A prática de falta grave acarreta a regressão de regime (salvo se ele já estiver no regime fechado). Para o apenado regredir, a LEP exige a realização da audiência de justificação, nos termos do art. 118, § 2º:

    Art. 118. A execução da pena privativa de liberdade ficará sujeita à forma regressiva, com a transferência para qualquer dos regimes mais rigorosos, quando o condenado:

    I - praticar fato definido como crime doloso ou falta grave;

    (...)

    § 2º Nas hipóteses do inciso I e do parágrafo anterior, deverá ser ouvido previamente o condenado.

    Mas o art. 59 da LEP fala que deve ser realizado procedimento administrativo disciplinar...

    Veja o estabelece o art. 59:

    Art. 59. Praticada a falta disciplinar, deverá ser instaurado o procedimento para sua apuração, conforme regulamento, assegurado o direito de defesa.

     

    O art. 59 da LEP, ao exigir a instauração de um processo administrativo disciplinar, pretendeu impedir que houvesse a imposição arbitrária de sanções pela autoridade administrativa, sem que fosse assegurado o contraditório e a ampla defesa. No entanto, esse dispositivo não impede que a apuração da falta grave ocorra em juízo, com a observância dessas garantias. Assim, a realização da audiência de justificação supre a exigência do art. 59.

    Na audiência de justificação, o apenado só irá dar sua versão dos fatos ou ele poderá produzir outras provas?

    Poderá produzir provas.

    Na audiência de justificação, não há impedimento de que o apenado junte documentos e arrole testemunhas, exercendo assim de forma plena o seu direito à ampla defesa e ao contraditório.

    Logo, é redundante fazer o processo administrativo disciplinar e depois a audiência de justificação.

  • Princípios da anterioridade e do contraditório!!

  • Letra B:

    Art. 53 Constituem sanções disciplinares:

    (...)

    V - inclusão no regime disciplinar diferenciado.

    Art. 54. As sanções dos incisos I a IV do art. 53 serão aplicadas por ato motivado do diretor do estabelecimento e a do inciso V, por prévio e fundamentado despacho do juiz competente. 

  • Não creio que possamos afirmar que está desatualizada. O art. 59 LEP ainda exige PAD. E a orientação do STF é uma exceção à exigencia de procedimento para reconhecer falta grave.

  • A) CORRETA. A alternativa está correta, tendo em vista que a falta grave demanda previsão em lei e sua aplicação depende de prévio processo administrativo, além de garantia do direito de defesa ao apenado. As condutas praticadas pelo agente (posse de uma faca e de vários aparelhos celulares) possui previsão como falta grave no artigo 50, incisos III e VII da LEP:

    Art. 50. Comete falta grave o condenado à pena privativa de liberdade que:

    III - possuir, indevidamente, instrumento capaz de ofender a integridade física de outrem;

    VII – tiver em sua posse, utilizar ou fornecer aparelho telefônico, de rádio ou similar, que permita a comunicação com outros presos ou com o ambiente externo;

    Fonte: Reta Final do Direito Simples e Objetivo

  • TESE: “A oitiva do condenado pelo Juízo da Execução Penal, em audiência de justificação realizada na presença do defensor e do Ministério Público, afasta a necessidade de prévio Procedimento Administrativo Disciplinar (PAD), assim como supre eventual ausência ou insuficiência de defesa técnica no PAD instaurado para apurar a prática de falta grave durante o cumprimento da pena”. (RE 972598, Relator(a): ROBERTO BARROSO, Tribunal Pleno, julgado em 04/05/2020, PROCESSO ELETRÔNICO REPERCUSSÃO GERAL - MÉRITO DJe-196 DIVULG 05-08-2020 PUBLIC 06-08-2020)

  • Olá, colegas concurseiros!

    Passando pra deixar essa dica pra quem tá focado em concursos policiais.

    Serve tanto pra quem esta começando agora quanto pra quem já é avançado e só esta fazendo revisão.

     Baixe os 390 mapas mentais para carreiras policiais.

    Link: https://go.hotmart.com/N52896752Y

     Estude 13 mapas mentais por dia.

     Resolva 10 questões aqui no QC sobre o assunto de cada mapa mental.

    → Em 30 dias vc terá estudado os 390 mapas e resolvido aproximadamente de 4000 questões.

    Fiz esse procedimento e meu aproveitamento melhorou muito!

    P.s: gastei 192 horas pra concluir esse plano de estudo.

    Testem aí e me deem um feedback.

    Agora já para quem estuda estuda e estuda e sente que não consegui lembrar de nada a solução esta nos macetes e mnemônicos que são uma técnica de memorização de conceitos através de palavras e imagens que é utilizada desde a Grécia antiga e que é pouco explorada por muitos estudantes mas é muito eficaz. Acesse o link abaixo e saiba mais sobre 200 macetes e mnemônicos.

    Copie e cole o Link no seu navegador:  https://go.hotmart.com/C56088960V

     

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 


ID
3191422
Banca
FGV
Órgão
MPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Guilherme foi denunciado pela prática do crime de corrupção ativa. Após recebimento da denúncia, foi o réu citado por edital, apesar de estar em local certo e sabido. Ao tomar conhecimento por terceiros sobre a existência da ação penal, Guilherme compareceu em juízo, leu o teor da inicial acusatória, contratou advogado e foi apresentada resposta à acusação. No momento da audiência, em razão de um problema particular, uma testemunha de defesa foi ouvida antes das testemunhas de acusação, sem que as partes consignassem qualquer inconformismo. O réu foi interrogado e, após alegações finais, Guilherme foi absolvido.

Inconformado com a decisão do magistrado, o Promotor de Justiça apresentou apelação.

No momento das razões de apelação, de acordo com as previsões do Código de Processo Penal, o Promotor de Justiça:

Alternativas
Comentários
  • AUSÊNCIA DE CITAÇÃO:

    Art. 570.  A falta ou a nulidade da citação, da intimação ou notificação estará sanada, desde que o interessado compareça, antes de o ato consumar-se, embora declare que o faz para o único fim de argüi-la.

    INVERSÃO DA ORDEM DAS TESTEMUNHAS eARGUIÇÃO DE NULIDADE:

    Art. 565.  Nenhuma das partes poderá argüir nulidade a que haja dado causa, ou para que tenha concorrido, ou referente a formalidade cuja observância só à parte contrária interesse.

  • Complemento

    art. 565. Nenhuma das partes poderá arguir nulidade a que haja dado causa, ou para que tenha concorrido, ou referente a formalidade cuja observância só à parte contrária interesse.

  • O processo prevê a observância de modelos legais a serem aplicados e a não observância do ato com o modelo legal se denomina nulidade, podendo o ato ser inexistente, quando a desconformidade gera um não-ato; nulidade absoluta, que pode ser arguida a qualquer momento e é prevista para questões de garantia de interesse público ou princípio constitucional; e nulidade relativa, quando a violação não afeta o interesse público e é imposta no interesse das partes, devendo ser arguida em momento oportuno, sob pena de preclusão.


    A) INCORRETA: A primeira parte está correta, conforme parte final do artigo 565 do Código de Processo Penal, “nenhuma das partes poderá arguir nulidade a que haja dado causa, ou para que tenha concorrido, ou referente a formalidade cuja observância só à parte contrária interesse". Mas não poderá requerer a nulidade da citação, visto que o réu citado por edital, ao comparecer, o processo seguirá o trâmite de acordo com o procedimento, comum (ordinário; sumário ou sumaríssimo) ou especial.


    B) INCORRETA: O Ministério Público não poderá arguir uma nulidade que só beneficiaria o acusado e não houve prejuízo a direito indisponível deste, artigo 565 do CPP, como na inversão da oitiva das testemunhas. Além do que, não se trata de caso de nulidade absoluta, se fosse assim poderia ser arguida a qualquer momento e até mesmo reconhecida de ofício pelo juiz


    C) CORRETA: O Ministério Público não poderá requerer a nulidade da citação, visto que o réu citado por edital, ao comparecer, o processo seguirá o trâmite de acordo com o procedimento, comum (ordinário; sumário ou sumaríssimo) ou especial. O Ministério Público não poderá arguir uma nulidade que só beneficiaria o acusado e não houve prejuízo a direito indisponível deste, artigo 565 do CPP.

    D) INCORRETA: A inversão da ordem de testemunhas é de natureza relativa, com a necessidade de comprovação do prejuízo e arguição no momento oportuno pela parte prejudicada. Como ocorreu a concordância do réu, nem este poderia alegar a nulidade, sob pena de se beneficiar da própria torpeza.

    E) INCORRETA: o Ministério Público não poderá requer a nulidade da citação, visto que o réu citado por edital, ao comparecer, o processo seguirá o trâmite de acordo com o procedimento, comum (ordinário; sumário ou sumaríssimo) ou especial. Já a inversão da ordem de testemunhas é de natureza relativa, com a necessidade de comprovação do prejuízo e arguição no momento oportuno pela parte prejudicada.


    DICA: É preciso ter conhecimento da teoria, mas é fundamental ler a lei e TREINAR, por isso, depois de cada exercício vá ao Código e leia onde está prevista a matéria tratada na questão e principalmente os artigos destacados pelo professor.


    Resposta: C

  • GABARITO: C

    Art. 570. A falta ou a nulidade da citação, da intimação ou notificação estará sanada, desde que o interessado compareça, antes de o ato consumar-se, embora declare que o faz para o único fim de argüi-la.

    Art. 565. Nenhuma das partes poderá argüir nulidade a que haja dado causa, ou para que tenha concorrido, ou referente a formalidade cuja observância só à parte contrária interesse.

  • MUITO BOM, ESTÃO DE PARABÉNS.

  • GABARITO: C

    Art. 570. A falta ou a nulidade da citação, da intimação ou notificação estará sanada, desde que o interessado compareça, antes de o ato consumar-se, embora declare que o faz para o único fim de argüi-la.

    Art. 565. Nenhuma das partes poderá argüir nulidade a que haja dado causa, ou para que tenha concorrido, ou referente a formalidade cuja observância só à parte contrária interesse.

  • Inversão de ordem de oitiva (prejudicial ao réu) + citação mais gravosa (ao réu) + absolvição (benéfica)

    Somente o réu poderia alegar as nulidades durante os atos, mas com a absolvição não restou nenhuma possibilidade por não haver nulidade sem prejuízo (Princípio pas de nullité sans grief)

  • Pessoal, esse art 570 do cpp traz a hipótese do principio da instrumentalidade das formas, veja: Art. 570.  A falta ou a nulidade da citação, da intimação ou notificação estará sanada, desde que o interessado compareça, antes de o ato consumar-se, embora declare que o faz para o único fim de argüi-la.

  • Complementando: Mesmo no caso de nulidade absoluta, o prejuízo deve ser demonstrado?

    1ª Corrente: A nulidade absoluta gera prejuízo presumido às partes, não sendo necessário sua demonstração. Essa presunção, porém, não é absoluta, mas sim relativa, o que significa que admite prova em contrário.

    2ª Corrente: O princípio geral de que não se declara a nulidade do ato se dele não houver resultado prejuízo para as partes – pas de nullité sans grief – alcança tanto as nulidades relativas como as absolutas. Neste contexto, não se pode falar na existência de uma presunção de prejuízo, impondo-se, em qualquer caso, a devida comprovação. Trata-se da posição adotada pelo STF e pelo STJ (Fonte CiclosMétodo).

  • EM REGRA: Os atos nulos não podem ser convalidados.

    Contudo, no caso de vício na citação, pode ser convalidada mediante o comparecimento do acusado.

    Convalidar é o mesmo que sanear o defeito, de modo que o ato processual possa produzir os efeitos regulares.

     

  • princípio pas de nullite de sans grief

  • O artigo 570 e 565 não cai no TJ SP Escrevente

  • Art. 565. NENHUMA das partes poderá arguir nulidade a que haja dado causa, ou para que tenha concorrido, ou referente a formalidade cuja observância só à parte contrária interesse [PRINCÍPIO DA BOA-FÉ]

    Art. 570. A falta ou a nulidade da citação, da intimação ou notificação estará sanada, desde que o interessado compareça, antes de o ato consumar-se, embora declare que o faz para o único fim de arguí-la. O juiz ordenará, todavia, a suspensão ou o adiamento do ato, quando reconhecer que a irregularidade poderá prejudicar direito da parte.