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Prova ESAF - 2010 - MPOG - Analista de Planejamento e Orçamento - Planejamento e Orçamento - Prova 2


ID
135808
Banca
ESAF
Órgão
MPOG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Estatística
Assuntos

Com relação aos aspectos demográficos da sociedade brasileira, não é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Letra B
    Ele pede a ERRADA... logo, o principal fluxo migratório que caracterizou a economia brasileira, durante o século XX, foi o chamado êxodo urbano (rural), pois sabe-se que o trabalhador do campo vinha para a cidade em busca de trabalho e melhores condições de vida, porém o que se viu foi o acúmulo de pessoas em favelas, com baixa qualidade de vida, altos índices de desemprego devido, também, à baixa qualificação da mão de obra, violência, dentre outros problemas das grandes cidades gerados por esse tipo de migração interna.
  • Letra B.


    Êxodo rural é a migração das pessoas que trabalhavam no campo e com falta de emprego no campo vem para as cidades.Ultimamente isso tem acontecido muito ultimamente devido a utilização de máquinas para a agricultura que reduz o trabalho de centenas de pessoas,e por isso elas ficam desempregadas e vem para a cidade em busca de emprego (esse é um dos motivos da urbanização).
    Êxodo urbano é a migração das pessoas que moravam na cidade e por motivos de segurança por causa dos frequentes assaltos urbanos, vão para o campo.


    http://wwwgeografiade98.blogspot.com.br/2011/04/exodo-rural-e-urbano.html

  • Essa questão veio dentro de AFO?


ID
135811
Banca
ESAF
Órgão
MPOG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Sob a ótica do desenvolvimento sustentável, indique a opção incorreta.

Alternativas
Comentários
  • Letra D
    Muito fácil, não? reconhecimento de que os recursos naturais são infinitos... sem comentários!
  • Sem duvida a letra D está errada. Mas o que me dizem da letra B? Também me parece errada. Alguém comenta?
  • Fernanda,

    A letra B está incorreta por causa da ótica do desenvolvimento sustentável!
  • Uma interpretação possível sobre a letra B. Por exemplo, grande parte da economia de Singapura está relacionada à cadeia de bens e serviços de petróleo e gás. No entanto, Singapura não produz uma gota de Petróleo e não é isso que vai determinar se esse país está ou não atuando, neste cenário específico citado, sob a ótica do desenvolvimento sustentável. Assim, atividades econômicas (grande parte da economia gira em torno da cadeia do petróleo e gás) podem ser encorajadas em detrimento da base de recursos naturais (petróleo e gás) dos países.

  • A letra B está correta sim, porém está sendo mal interpretada. Pois sobre a ótica do desenvolvimento sustentável as atividades econômicas podem e devem ser encorajadas, desde que satisfaça as necessidades presentes sem comprometer as necessidades futuras. 

    Creio que a alternativa B não deixaria dúvidas se ela fosse reformulada para melhor entendimento, algo como: 

    b) Tendo em vista o desgaste dos recursos naturais dos países,as atividades econômicas podem ser encorajadas. 

  • Questao anulada pela banca.

  • a) O conceito de desenvolvimento sustentável representou uma nova forma de desenvolvimento econômico, que leva em conta o meio ambiente. (C)

    O desenvolvimento sustentável procura conciliar o crescimento econômico e a preservação dos recursos naturais.

    b) Atividades econômicas podem ser encorajadas em detrimento da base de recursos naturais dos países. (C)

    Essa afirmativa parece condizer com o conceito de desenvolvimento sustentável, que procura conciliar o crescimento econômico e preservação da natureza. Vi que essa questão acabou sendo anulada pela banca, mas entendo que nessa conciliação de crescimento econômico e preservação da natureza, é possível que atividades econômicas muito importantes e fundamentais sejam encorajadas em detrimento de recursos naturais, mesmo sob a ótica do desenvolvimento sustentável.

    c) Ao invés de aumentar os níveis de consumo dos países em desenvolvimento, é preciso reduzir os níveis observados nos países industrializados. (C)

    Isso advém do princípio das responsabilidades compartilhadas porém diferenciadas. Não se pode obrigar que os países em desenvolvimento freiem seu desenvolvimento reduzindo seus níveis de consumo. Essa responsabilidade é dos países já desenvolvidos.

    GABARITO d) O desenvolvimento sustentável depende do reconhecimento de que os recursos naturais são . (E)

    O conceito de desenvolvimento sustentável pressupõe que os recursos naturais são finitos.

    e) Os modelos tradicionais de medição econômica não conseguem abranger os aspectos do desenvolvimento sustentável, como, por exemplo, o cálculo do Produto Interno Bruto (PIB). (C)

    Site Portal Educação: Os modelos tradicionais de medição econômica não conseguem abranger os aspectos do desenvolvimento sustentável. O exemplo mais claro é o Produto Interno Bruto (PIB), que mede a receita total de uma determinada região. Como leva em conta apenas os aspectos monetários, o PIB não consegue abranger outros aspectos como a divisão igualitária dessa riqueza na sociedade e os impactos negativos no meio ambiente. 


ID
135814
Banca
ESAF
Órgão
MPOG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

O Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) é o órgão governamental articulador da política de assistência ao educando e fi nanciamento do ensino básico. Os principais programas sob sua responsabilidade são, exceto:

Alternativas
Comentários
  • O Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação — FNDE — é responsável por captar e distribuir recursos financeiros a vários programas do Ensino Fundamental. Ao financiar e executar esses programas, o FNDE reforça a educação de milhões de crianças brasileiras diretamente beneficiadas por ele.
    Confira quais são esses programas:
    Programa Nacional de Alimentação Escolar — PNAE
    Programa Nacional Biblioteca da Escola — PNBE
    Programa Brasil Alfabetizado
    Programa Dinheiro Direto na Escola — PDDE
    Educação de Jovens e Adultos - EJA
    Escola Aberta
    Fundescola
    Programa Nacional do Livro Didático — PNLD
    Programa Livros em Braille
    Programa de Complementação ao Atendimento Educacional Especializado às Pessoas Portadoras de Deficiência - PAED
    Promed
    Programa Nacional de Saúde do Escolar — PNSE
    Programa Nacional de Apoio ao Transporte do Escolar — PNATE
    Programa Nacional de Reestruturação e Aparelhagem da Rede Escolar Pública de Educação Infantil — ProInfância
    http://www.educacional.com.br/legislacao/leg_viii.asp

  • O que essa questão tem a ver com Administração Financeira?

    Fica aqui meu protesto, vou impetrar um habeas data contra o QC devido à má classificação da questão. =)
  • Gabarito: c
    exceto:             c) Programa Nacional de Bolsa Escola (PNBE)         
  • Que escola é beneficiada com o "Programa Dinheiro Direto na Escola"?

  • O Programa Nacional de Bolsa Escola foi incorporado ao Programa Bolsa Família no governo do então presidente Lula.

  • Prezado Klaus, apesar do tempo passado, espero que já esteja exercendo sua função pública. No entanto, a disciplina de Planejamento não existe, esta é a razão pela qual está dentro de Administração Financeira. Sucesso pra ti !!!!


ID
135817
Banca
ESAF
Órgão
MPOG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Como forma de viabilizar a Estratégia de Desenvolvimento do país, contida na Mensagem Presidencial do Plano Plurianual (PPA) 2008-2011, o governo federal não prioriza:

Alternativas
Comentários
  • O Plano plurianual ( PPA) tem alguns desafios:

    1- acelerar o desenvimento econômico
    2- reduzir as desigualdades regionais
    3- promover a inclusão social

    Sendo assim entendi a questão da seguinte forma:

    LETRA A- fala do crescimento e da redução de desigualdades ( CERTO)
    LEBRA B- fala da qualidade na educação, relacionando com desenvolvimento nacional ( CERTO)
    LETRA C- fala da produtividade e competitividade , relacionando com desenvolvimento nacional ( CERTO)
    LETRA D- não se relaciona com os desafios do PPA ( ERRADO)
    LETRA E- melhoria da infraestrutura, em particular nas regioes metropolitanas vai favorecer a redução das desigualdades regionais.( CERTO)
  • Como forma de viabilizar a Estratégia de Desenvolvimento, o PPA 2008–2011 prioriza: 

    a) as políticas públicas voltadas para o crescimento e a promoção da distribuição de renda; b) a elevação da qualidade da educação; c) o aumento da produtividade e da competitividade; d) a expansão do mercado de consumo de massa (erro da questão); e) a utilização da diversidade dos recursos naturais de forma sustentável; f) a melhoria da infra-estrutura, inclusive urbana (em particular nas regiões metropolitanas); g) a redução das desigualdades regionais; h) a segurança e o fortalecimento da democracia e da cidadania.​

    http://www.planejamento.gov.br/secretarias/upload/...​


ID
135820
Banca
ESAF
Órgão
MPOG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Na integração do Sistema de Planejamento e Orçamento Federal, indique qual(ais) instrumento(s) legal(is) explicita(m) as metas e prioridades para cada ano.

Alternativas
Comentários
  • A Lei de Diretrizes Orçamentárias - LDO é instrumento de planejamento de curto prazo e tem como funções básicas:• estabelecer as metas e prioridades da Administração Pública federal para o exercício financeiro seguinte;• orientar a elaboração da Lei Orçamentária Anual - LOA;• alteração da legislação tributária; e• estabelecer a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento.
  • PPA (Plano Plurianual): O PPA estabelece, de forma regionalizada o que será desenvolvido de novo, ou aprimorado, no período da sua vigência, para um prazo de quatro anos. 

    LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias): A LDO estabelece as metas e as prioridades para o exercício financeiro subsequente, orienta a elaboração da LOA e dispõe sobre alterações na legislação tributária; estabelece, ainda, regras sobre o equilíbrio entre receitas e despesas e metas fiscais para o exercício a que se refere e também para os dois exercícios seguintes.

    LOA (Lei Orçamentária Anual): A LOA abrange: I — o orçamento fiscal dos três Poderes, seus fundos, órgãos e entidades da administração direta e  indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo poder público; II — o orçamento de investimentos das empresas em que a União, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto; e III — o orçamento da seguridade social, abrangendo todas as entidades e órgãos a ela vinculados, da administração direta ou indireta,  bem  como  os  fundos  e  fundações  instituídos  e mantidos pelo Poder Público.

    (Fonte: Sinopses Jurídicas - Direito Tributário, página 279)

ID
135823
Banca
ESAF
Órgão
MPOG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

A Lei n. 10.180, de 06 de fevereiro de 2001, organizou e disciplinou o Sistema de Planejamento e Orçamento Federal. Identifi que qual objetivo faz parte desse Sistema, segundo a referida Lei.

Alternativas
Comentários
  • Conforme a Lei nº 10.180/2001:

    Art. 2º O Sistema de Planejamento e de Orçamento Federal tem por finalidade:

    I - formular o planejamento estratégico nacional;

    II - formular planos nacionais, setoriais e regionais de desenvolvimento econômico e social;

    III - formular o plano plurianual, as diretrizes orçamentárias e os orçamentos anuais;

    IV - gerenciar o processo de planejamento e orçamento federal;

    V - promover a articulação com os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, visando a compatibilização de normas e tarefas afins aos diversos Sistemas, nos planos federal, estadual, distrital e municipal.

  • Cabe destacar a "maldade" da questão, pois para o candidato que fez apenas "uma leitura" da Lei 10.180, certamente ficaria em dúvida, tendo em vista que cada item está presente no normativo.

    Conforme Lei 10.180/01, no âmbito do Poder Executivo Federal, têm-se os seguintes sistemas organizacionais:

    - De Planejamento e de Orçamento; (Era o que a questão solicitava)

    - De Administração Financeira; (Todos os demais itens fornecidos pela questão)

    - De Contabilidade; e

    - De Controle Interno.

    Analisemos as competências:

    b) Administrar as operações de crédito sob a responsabilidade do Tesouro Nacional - Competência das unidades responsáveis pelas atividades do Sistema de Administração Federal;

    c) Gerir a dívida pública mobiliária federal e a dívida externa de responsabilidade do Tesouro Nacional -  Competência das unidades responsáveis pelas atividades do Sistema de Administração Federal;

    d) ) Manter controle dos compromissos que onerem, direta ou indiretamente, a União junto a entidades ou organismos internacionais - Competência das unidades responsáveis pelas atividades do Sistema de Administração Federal;

    e) Editar normas sobre a programação fi nanceira e a execução orçamentária e financeira, bem como promover o acompanhamento, a sistematização e a padronização da execução da despesa pública -  Competência das unidades responsáveis pelas atividades do Sistema de Administração Federal;

     

    Pessoal, este é um normativo cada vez mais cobrado por concursos públicos. Se utilizarmos a "técnica" do "já li algo parecido...", já viu, né?

    Bons estudos!

     

     

     

     

  • Gabarito - A

    O mapa abaixo auxilia a revisão sobre o SOF. Clique para ampliar.

     

     
     
  • tem certeza q isso é questão da esafw...POHA


ID
135826
Banca
ESAF
Órgão
MPOG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

De acordo com o Decreto n. 6.929/09, o Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, órgão da administração federal direta, tem como área de competência os seguintes assuntos, exceto:

Alternativas
Comentários
  • A primeira já contradiz a segunda. "políticas e programas do Governo Federal"

    Participação direta na formulação do planejamento dos Estados, Municípios e Distrito Federal. 

  • De acordo com o Decreto 6.929/09, as alternativas a, c, d e e estão previstas no Anexo 1, art. §, incisos II, V, IV e VI, respectivamente (http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Decreto/D6929.htm). Mas vale observar que ele foi revogado pelo Decreto 7.063/10, que por sua vez foi revogado pelo Decreto 7675/12. Este último estabelece, em seu Anexo I, que:
    Art. 1º O Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, órgão da administração federal direta, tem como área de competência os seguintes assuntos:
    II - avaliação dos impactos socioeconômicos das políticas e programas do Governo federal e elaboração de estudos especiais para a reformulação de políticas; (A)
    V - viabilização de novas fontes de recursos para os planos de governo; (C)
    VI - coordenação da gestão de parcerias público-privadas; (E)
    ...
    Art. 11. À Secretaria de Planejamento e Investimentos Estratégicos compete:
    III - estabelecer diretrizes e normas, coordenar, orientar e supervisionar a elaboração, implementação, monitoramento e avaliação do plano plurianual, e a gestão de risco dos respectivos programas e do planejamento territorial; (D)
    Não é a literalidade da lei, mas daria pra forçar um pouco o entendimento e gabaritar corretamente.
  • Plano plurianual de investimentos??


ID
135829
Banca
ESAF
Órgão
MPOG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Identifi que a opção incorreta sob o ponto de vista das teorias de planejamento governamental.

Alternativas
Comentários

  • Observem o comentário do Prof. Sérgio Mendes.
    "Gabarito E

    As discussões estão centradas na Letra C, que também poderia estar errada, quando trata de controle do futuro. Eu particularmente entendo que no PES, o futuro é semicontrolado, e o autor trata bastante disso em seu artigo “O Plano como Aposta”.

    No entanto o texto utilizado para essa questão foi o seguinte, do professor Pagnussat:
    PES (Planejamento Estratégico Situacional)
    “Esse método contrapõe-se ao planejamento tradicional e propõe uma abordagem tecnopolítica do planejamento. Segundo Matus, planejar está associado à idéia de preparação e controle do futuro, considerando a reflexão sistemática sobre a realidade a enfrentar e os objetivos a atingir. Para o autor, os métodos tradicionais de planejamento são impotentes para lidar com a complexidade da realidade social, são extremamente normativos. Concebidos como princípios deterministas, esses métodos observam o futuro como mera conseqüência do passado e não levam em consideração a capacidade de planejamento de outros atores, nem a ocorrência de surpresas ou a existência de incertezas. Na visão do autor, não cabe ao planejamento predizer o futuro, mas buscar viabilidade para criar o futuro. Ressalta, ainda, que o planejamento, mais que predizer o futuro, constitui-se em uma “aposta” com relação a esse futuro desejado. O planejamento é configurado como uma espécie de “cálculo que preside a ação para criar o futuro com imaginação, a partir das possibilidades que sejamos capazes de descobrir”. Os planejadores devem levar em consideração que o jogo social é um jogo aberto, de contornos nebulosos e, por conseguinte, carregado de incertezas. O planejamento deve ser presidido, portanto, pela reflexão antes e durante a ação.”
    Repare que contextualizado o texto tem sentido, mas a frase solta não. No entanto, argumentos nesse sentido terão como resposta esse texto."

    Bons estudos.

  • "Em uma economia capitalista, predominam as economias mistas, em que prevalece a economia de mercad"o, mas é reservado um papel importante para o planejamento governamental, seja na promoção do desenvolvimento seja na promoção do bem-estar

    A AFIRMATIVA ESTÁ INCORRETA,POIS TRATA O CAPITALISMO COMO IDEOLOGIA OU SISTEMA POLÍTICO.CAPITALISMO É MODO DE PRODUÇÃO ECONÔMICA EM ESCALA INDUSTRIAL- e é só isto.Existe capitalismo tanto na China como nos Eua.A ideologia da livre economia de mercado é o LIBERALISMO.
    O jornalista Paulo Francis já dizia que no Brasil não há capitalismo e sim uma mistura de mercantilismo e estatismo.Se é "economia capitalista" o papel do Estado seria de " regulador",sendo que com Keynes (Breton Woods),os países de economia capitalista passaram a ter o Estado como promotor econômico- como fator de recuperação depois da segunda grande guerra.Mas não abriram mão da imprensa livre,03 poderes independentes,eleições,etc
    OS ATAQUES AO "CAPITALISMO" SÃO FRUTOS DE UM PSEUDO-MARXISMO QUE É IGNORANTE (TECNICAMENTE FALANDO),POIS CONFUNDE-ERRO PRIMÁRIO-MODO DE PRODUÇÃO ECONÔMICO COM IDEOLOGIA.MESMO ESTADOS TOTALITÁRIOS,SEM DEMOCRACIA E SEM QUE OS 03 PODERES SEJAM INDEPENDENTES, PODEM TER UM MODO DE PRODUÇÃO CAPITALISTA,COMO A CHINA.
    AA""'
     
  • na minha concepção a letra d está errada. Observando as teorias capitalistas, em nenhum momento percebemos o estado como promotor do bem estar social visto que o estado em nenhum momento deve intervir nas produções e nas práticas de livre comercio, queria saber a fundamentação da letra D da ESAF.


  • Na minha opinião a LETRA D esta alinhada como capitalismo, tendo envista suas ações, quando falar em desenvolvimento e promoção do bem estar social, falar na dimenção politica na realização politica e também na dimensão economica, na geração de empregos e renda.

  • O Capitalismo é o sistema econômico em que os escravos imaginam que são livres. O Comunismo/Socialismo é o sistema político e econômico em que os escravos sabem que são escravos.


ID
135832
Banca
ESAF
Órgão
MPOG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Na literatura especializada sobre Avaliação, é comum encontrar referências a dimensões desejáveis de desempenho de organizações e programas avaliados, que podem ser traduzidas por exigências de efetividade, de efi ciência e de efi cácia dos programas de governo. Identifi que a opção correta, referente ao princípio da efi cácia.

Alternativas
Comentários
  • A ESAF copiou esses conceitos do texto "PROGRAMAS SOCIAIS: EFETIVIDADE, EFICIÊNCIA E EFICÁCIA COMO DIMENSÕES OPERACIONAIS DA AVALIAÇÃO", disponível em http://www.ipea.gov.br/pub/td/td_2001/td0787.pdf.
    "No que diz respeito aos questionamentos, é comum encontrar-se na literatura especializada de avaliação referências a dimensões desejáveis de desempenho de organizações e programas avaliados, que se traduzirá aqui por exigências de efetividade, de eficiência e de eficácia dos programas de governo. No uso corrente, a efetividade diz respeito à capacidade de se promover resultados pretendidos; a eficiência denotaria competência para se produzir resultados com dispêndio mínimo de recursos e esforços; e a eficácia, por sua vez, remete a condições controladas e a resultados desejados de experimentos, critérios que, deve-se reconhecer, não se aplicam automaticamente às características e realidade dos programas sociais."

  • Fazem parte dos príncipios orcamentarios? se voce souber a resposta e puder responder no meu perfil eu serei grato ;)
  • Será que essa questão tá no lugar certo???

  • eu acho que a C é eficiência.

  • se alguém puder me mandar mensagem dizendo o porque da A estar errada eu agradeco

  • Uma breve explicacao em:

    https://www.google.com.br/search?q=eficiencia+e+eficacia&espv=2&biw=911&bih=439&site=webhp&tbm=isch&imgil=rckCnIg_zxbpfM%253A%253BxtA3zYlLMa5I-M%253Bhttps%25253A%25252F%25252Fwww.tecconcursos.com.br%25252Fdicas-dos-professores%25252Feficiencia-eficacia-e-efetividade-material-teorico&source=iu&pf=m&fir=rckCnIg_zxbpfM%253A%252CxtA3zYlLMa5I-M%252C_&usg=__W4ljRO2hEI83XI_MBnj9CB70wlg%3D&ved=0ahUKEwjY6fKxm-HKAhXIEJAKHRLEB0IQyjcILQ&ei=q-S0VpjoKcihwASSiJ-QBA#imgrc=rckCnIg_zxbpfM%3A&usg=__W4ljRO2hEI83XI_MBnj9CB70wlg%3D

  • Eu jurava que a alternativa "b" era a correta, fui usar como base a matéria de administração e entrei pelo cano. 


ID
135835
Banca
ESAF
Órgão
MPOG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

A gestão do Plano Plurianual 2008-2011 observará os princípios de eficiência, eficácia e efetividade. Com relação aos programas do PPA, não é correto afirmar que sua gestão compreenderá:

Alternativas
Comentários
  • art. 1º
    § 2o  Não integram o Plano Plurianual os programas destinados exclusivamente a operações especiais.
  • O PPA tem um ciclo que na ordem é o seguinte:ElaboraçãoImplantaçãomonitoramentoavaliaçãorevisãoEm nenhum momento fala de revisão exclusiva de operações especiais.

ID
135838
Banca
ESAF
Órgão
MPOG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Considerando que o Plano Plurianual - PPA, a Lei de Diretrizes Orçamentárias - LDO e a Lei Orçamentária Anual - LOA são os principais instrumentos de planejamento do setor público defi nidos pela Constituição Federal, é correto afi rmar:

Alternativas
Comentários
  • temos 2 relações importantes a fazer :1a relação é o PPA e a LOA - ambos tem programa. O PPA começa com programa e a LOA termina com um programa.OBS: não encontramos PROGRAMAS na LDO. Respondemos a questão (LETRA A)2a relação que temos nao tem sentido com a questão, mas vale registrar:relação entre PPA e LDO- foram criados pela CF/88a LOA já existia, foi apenas modificada, recebeu nova roupagem.Espero ter ajudado.
  • a) a integração do PPA com a LOA se dá por intermédio do programa, enquanto a LDO defi ne as metas e prioridades da Administração Federal.
    CORRETA. CF, Art. 167, I e 165 §2º.
       b) os principais elementos de estruturação do PPA são a função e a subfunção de governo.
     ERRADA CF, Art 165, § 1º: Compõem a estrutura do PPA os seguintes elementos: diretrizes, objetivos e metas - DOM. A Constituição deixa explícito que o PPA estabelecerá, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da administração pública federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada

     c) as propostas de alteração dos projetos de lei relativos ao PPA, a LDO e a LOA podem ser encaminhadas pelo Presidente da República e apreciadas pelo Congresso a qualquer tempo.
    ERRADA. CF, Art. 166, §5º: O Presidente da república pode enviar mensagem ao Congresso Nacional para propor alterações nos projetos de lei somente enquanto não iniciada a votação, na Comissão mista de orçamento, da parte cuja alteração estiver sendo proposta.    d) os recursos que fi carem sem despesa correspondente em razão de veto ou rejeição do projeto de lei orçamentária deverão ser transferidos ao exercício seguinte.
    ERRADA. CF, Art. 166, §8º. Conforme previsão na Constituição Federal eles poderão ser utilizados, conforme o caso, mediante créditos adicionais ou suplementares, com prévia e específica autorização legislativa. 

    e) em razão da soberania do Congresso Nacional, a sua competência para alterar o projeto de lei orçamentária não sofre limitações.
    ERRADA. CF, Art. 166, §3º. Pra alterar, tem que ser compatível com o PPA e indicar os recursos necessários. 
  • Só eu achei a alternativa A confusa??


  • quem faz a integração PPA-LOA não é a LDO???

  • A Questão aborda a letra da Lei do PPA 2012-2015

    LEI Nº 12.593, DE 18 DE JANEIRO DE 2012.

    Institui o Plano Plurianual da União para o período de 2012 a 2015.

    CAPÍTULO III

    DA INTEGRAÇÃO COM OS ORÇAMENTOS DA UNIÃO 

    Art. 8o Os Programas constantes do PPA 2012-2015 estarão expressos nas leis orçamentárias anuais e nas leis de crédito adicional.

    § 1o As ações orçamentárias serão discriminadas exclusivamente nas leis orçamentárias anuais.

    § 2o Nos Programas Temáticos, cada ação orçamentária estará vinculada a uma única Iniciativa, exceto as ações padronizadas.

    § 3o As vinculações entre ações orçamentárias e Iniciativas constarão nas leis orçamentárias anuais.



  • Achei a redação da letra A meio confusa, visto que a LDO é justamente quem faz a integração entre o PPA e a LOA. Esaf mais uma vez infeliz na redação.


ID
135841
Banca
ESAF
Órgão
MPOG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Assinale a opção falsa a respeito da Lei Orçamentária Anual de que trata o art. 165 da Constituição Federal.

Alternativas
Comentários
  • Basicamente a elaboração da proposta orçamentária, em termos gerais, funciona da seguinte forma: 

    Todos os Poderes (Executivo, Legislativo, Judiciário e mais o Ministério Público), e demais órgãos (Unidades Orçamentárias) elaboram as suas propostas orçamentárias e encaminham para o Poder Executivo (Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão – MPOG), que faz a consolidação de todas as propostas e encaminha um projeto de  Lei de Orçamento ao Congresso Nacional. A atribuição da tarefa de apreciar as leis do sistema orçamentário a órgão colegiado técnico misto do Congresso Nacional é da CMO-Comissão Mista de Planos, Orçamentos Públicos e Fiscalização.

    Nenhuma
    proposta orçamentária, nem mesmo a do Poder Legislativo, pode ser encaminhada diretamente ao Congresso Nacional. Essa competência é privativa do Presidente da República (art 84, Inciso XXIII, da CF).

  • A alternativa b está incorreta uma vez que vai de encontro ao Princípio da Unidade, o qual estabelece que o orçamento deve ser uno, existindo apenas um orçamento para cada ente da federação em cada exercício financeiro.

  • A questao b esta errada porque o envio da proposta de lei eh feita pelos chefes do Poder Executivo de cada ente da Federacao (ou seja, Uniao, Estados, DF e Municipios) e nao dos Poderes (Executivo, Legislativo e Judiciario).
  • Competência privativa!


ID
135844
Banca
ESAF
Órgão
MPOG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Assinale a opção verdadeira a respeito das principais características do orçamento de desempenho.

Alternativas
Comentários
  • Orçamento de Desempenho Processo orçamentário que se caracteriza por apresentar duas dimensões do orçamento: o objeto de gasto e um programa de trabalho, contendo as ações desenvolvidas. Toda a ênfase reside no desempenho organizacional, sendo também conhecido como orçamento funcional.
    http://www.tesouro.fazenda.gov.br
  • ORÇAMENTO DE DESEMPENHO:Processo orçamentário que se caracteriza por apresentar o orçamento sob duas perspectivas: 1- o objeto de gasto 2- um programa de trabalho.
  • a) ERRADO, pois se refere ao ORÇAMENTO-PROGRAMA.
    b) ERRADO, pois qualquer orçamento, em tese, possui essa característica.
    c) CORRETO, pois se refere ao ORÇAMENTO DESEMPENHO.
    d) ERRADO, pois se refere ao ORÇAMENTO BASE ZERO.
    e) ERRADO, pois se refere indiretamente ao ORÇAMENTO PARTICIPATIVO.
  • c) correta
    O orçamento de Desempenho, inclui, além dos objetos do gasto de cada unidade, uma dimensão programática, ou seja, a explicação do programa de trabalho ( programas e ações ) que deve ser realizado com os recursos que estão sendo destinados à unidade. No orçamento de desempenho, a ênfase passa a ser a da busca de eficiência e de economia nas repartições públicas e não na adequação dos seus produtos à necessidades coletivas.
  • gabarito: LETRA C


    a) Processo orçamentário em que os volumes de recursos são definidos em razão das metas a serem atingidas =ORÇAMENTO PROGRAMAExiste um planejamento antes de executar o orçamento. É preciso, antes de fixar as despesas ou distribuir as receitas, saber quais as reais deficiências ou necessidades da população e categorizar as ações necessárias visando à correção ou minimização dos problemas. 
    b) Refere-se ao orçamento em que o maior volume dos gastos está relacionado com a produção de infraestrutura de prestação de serviços públicos.
    c) Processo orçamentário que se caracteriza por apresentar o orçamento sob duas perspectivas, quais sejam: o objeto de gasto e um programa de trabalho = ORÇAMENTO DESEMPENHOse caracteriza por apresentar o orçamento sob duas perspectivas: o objeto de gasto e um programa de trabalho. Foca no desempenho organizacional, no resultado. Não existe planejamento.
    d) Processo orçamentário em que ocorre a análise, revisão e avaliação de todas as despesas propostas e não apenas das solicitações que ultrapassam o nível de gasto já existente = ORÇAMENTO BASE ZEROTodos os projetos e atividades devem ser justificados a cada início de um novo ciclo orçamentário.Análise, revisão e avaliação de todas as despesas propostas.
    e) Processo orçamentário em que a prioridade dos gastos é definida em razão do critério populacional = ORÇAMENTO PARTICIPATIVONas cidades em que existe o orçamento participativo, representantes da comunidade discutem com membros da prefeitura quais áreas devem receber maior investimento. As reuniões são públicas, e as deliberações dessas assembléias são consideradas quando é elaborada a proposta da Lei Orçamentária Anual - LOA, que será enviada para a assembléia legislativa. 
    "A população estará participando diretamente sobre a alocação dos recursos públicos. Então tem uma importância muito grande, porque a população, que sabe bem quais são as necessidades que ela tem, irá definir o que deverá ser estabelecido como prioridade. E uma vez estabelecidas quais são as prioridades, isso entra na proposta orçamentária, para ser votada e aprovada". - Analista de Orçamento e Planejamento da Secretária de Orçamento Federal do Ministério do Planejamento, José Ronaldo Montalvão


ID
135847
Banca
ESAF
Órgão
MPOG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

A respeito da programação qualitativa do orçamento, é correto afi rmar:

Alternativas
Comentários
  • Segundo o Professor Gustavo Bicalho a estruturação atual do orçamento público considera que as programações orçamentárias estejam organizadas em Programas de Trabalho, e que esses possuam programação física e financeira. O Programa de Trabalho, que define qualitativamente a programação orçamentária, é composto dos seguintes blocos de informação: Classificação por Esfera, Classificação Institucional, Classificação Funcional e Estrutura Programática
  • MTO 2012

    As  programações  orçamentárias  estão organizadas  em programas  de  trabalho,  que  contêm  informações  qualitativas  e  quantitativas,sejam físicas ou financeiras.  
    QUALITATIVA
    O programa de trabalho, que define qualitativamente a programação orçamentária, deve responder,  de  maneira  clara  e  objetiva,  às  perguntas  clássicas  que  caracterizam  o  ato  de  orçar. Do  ponto  de  vista  operacional, é composto  dos  seguintes  blocos  de  informação:
    QUANTITATIVA
    A programação física define quanto se pretende desenvolver do produto:

    ITEM DA ESTRUTURA->Meta Física
    PERGUNTA A SER RESPONDIDA ->
    Quanto se pretende desenvolver?

    A  programação  financeira  define  o  que  adquirir  e  com  quais  recursos:
    classificação  por  Esfera,  
    classificação  Institucional,  
    classificação  Funcional  e  
    Estrutura Programática
    Natureza da despesa(classificação econômica,  grupo de natureza(gnd),modalidade de aplicação, elemento de despesa)
    IDUSO(identificador de uso)
    Fonte de recursos
    IDOC(identificador de Doação e operação de crédito)
    Identificador de resultado primário
    Dotação

ID
135850
Banca
ESAF
Órgão
MPOG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Assinale a opção que indica uma afi rmação verdadeira a respeito da conceituação e classifi cação da receita orçamentária.

Alternativas
Comentários
  • Letra A

    Receita Orçamentária Efetiva é aquela que, no momento do reconhecimento do crédito, aumenta a situação líquida patrimonial da entidade. Constitui fato contábil modificativo aumentativo.

    Receita Orçamentária Não Efetiva é a que não altera a situação líquida patrimonial no momento do reconhecimento do crédito e, por isso, constitui fato contábil permutativo, como é o caso das operações de crédito.
  • Comentários do prof. Agustinho

    "a) Verdadeira:
    as receitas orçamentárias - sob o aspecto do patrimônio - podem ser efetivas e não efetivas: as efetivas alteram positivamente o patrimônio do ente, enquanto que as não efetivas referem-se à simples permutas/trocas que não alteram o patrimônio. As efetivas são as receitas correntes mais as transferências de capital recebidas. As não-efetivas são as receitas de capital menos as transferências de capital recebidas.
    b)Falsa: quando o assunto é receita orçamentária ela pode ser classificada em: orçamentária, aquela que constou da previsão orçamentária e irá garantir as despesas públicas, ou extraorçamentária, aquela que não teve origem na previsão orçamentária e refere-se, em regra, a recursos de terceiros que posteriormente deverão ser devolvidos.
    c) Falsa: nem todos os ingressos de recursos são receita pública e transitam pelo patrimônio do ente. Os ingressos extra-orçamentários referem-se, em regra, a recursos de terceiros que posteriormente deverão ser devolvidos.
    d) Falsa: as receitas orçamentárias não se restringem aos recursos que não geram contrapartida: elas incluem, por exemplo, as operações de crédito (empréstimos) que geram como contrapartida uma obrigação no passivo do ente público.
    e) Falsa: novamente estamos misturando todos os recursos como se fossem recursos orçamentários, mas tem-se os recursos extraorçamentários, já vistos, que não podem ser utilizados pelos entes para financiar despesa pública, pois deverão ser devolvidos em momento posterior."
  • Gabarito letra A.

    Classificação das receitas quanto à afetação patrimonial:


    Efetivas: Aumentam patrimônio público. Ex: tributárias

    Não efetivas: permutativas. Ex: Recebimento da dívida ativa.
  • @Mario

    Você foi redundante, assim como o próprio item, ao explicar a letra B: ''...quando o assunto é receita orçamentária ela pode ser classificada em: orçamentária...''

    O certo seria: As receitas  podem ser orçamentárias ou extra-orçamentária.
  • Pessoal, essa questão traz dois conceitos importantíssimos de AFO: Efetiva x Não Efetiva e Orçamentária X Extraorçamentária. São pilares para entendimento da AFO, é altamente recomendado ENTENDER o conceito, isso mesmo, ENTENDER. Não use macetes para decorar, invista um tempinho nisso.

    Se você estudar e ler por ai que Receita Orçamentária é aquela que consta no orçamento e decorar desse modo, vai cair do cavalo. Pois existe existe receita orçamentária não prevista no orçamento também.

    As bancas também podem trabalhar com a palavra EXPECTATIVA de recebimento, sendo que mesmo com a expectativa, podem ser tratadas como Extraorçamentária, casos de ARO.


ID
135853
Banca
ESAF
Órgão
MPOG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Assinale a opção em que a despesa realizada não pode ser classifi cada como despesa corrente, segundo dispõe as normas de classifi cação da despesa no âmbito federal.

Alternativas
Comentários
  • Despesas Correntes As realizadas com a manutenção dos equipamentos e com o funcionamento dos órgãos.
    Despesas de Custeio As necessárias à prestação de serviços e à manutenção da ação da administração como, por exemplo, o pagamento de pessoal, de material de consumo e a contratação de serviços de terceiros. Despesas de Exercícios Anteriores As relativas a exercícios encerrados, para as quais o orçamento respectivo consignava crédito próprio, com dotação suficiente para atendê-las, mas que não se tenham processado na época própria, bem como os restos a pagar com prescrição interrompida e os compromissos reconhecidos após o encerramento do exercício correspondente. Poderão ser pagos, à conta de dotação específica consignada no orçamento, discriminada por elemento, obedecida, sempre que possível, a ordem cronológica.
    Despesas de Capital As realizadas com o propósito de formar e/ou adquirir ativos reais, abrangendo, entre outras ações, o planejamento e a execução de obras, a compra de instalações, equipamentos, material permanente, títulos representativos do capital de empresas ou entidades de qualquer natureza, bem como as amortizações de dívida e concessões de empréstimos.
  • Segundo a lei No 4.320:

    DESPESAS DE CAPITAL
    Art. 12.
    § 6º São Transferências de Capital as dotações para investimentos ou inversões financeiras que outras pessoas de direito público ou privado devam realizar, independentemente de contraprestação direta em bens ou serviços, constituindo essas transferências auxílios ou contribuições, segundo derivem diretamente da Lei de Orçamento ou de lei especialmente anterior, bem como as dotações para amortização da dívida pública.


    Gabarito da questão opção A)
  • Resposta correa (A)
    São despesas correntes:
    1 - Pessoal e encargos sociais
    2 - Juros da dívida
    3 - Outras despesas correntes (ex: material de consumo, pagamento de serviços terceirizados)

    São despesas de capital:
    4 - Investimentos
    5 - Inversão Financeira
    6 - Amortização da dívida (pagar o principal)
  • Para complementar.
    Amortização da Dívida;
    Despesas com o pagamento e/ou refinanciamento do principal e da atualização monetária ou cambial da dívida pública interna eexterna, contratual ou mobiliária.

    Fonte;
    Livro de Orçamento e Contabilidade Pública.
  • Gabarito Letra A, como já explicado pelos colegas.

    Um atento:

    Quando os Materiais de Consumo forem PERMANENTES, ou seja, com vida útil SUPERIOR a 2 anos, teremos Despesa de CAPITAL.

    Um abraço e bons estudos!!!


ID
135856
Banca
ESAF
Órgão
MPOG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Segundo definido no Manual Técnico de Orçamento para o exercício de 2010 - MTO-2010, o sistema de planejamento e orçamento federal é integrado pelos seguintes órgãos:

Alternativas
Comentários
  • Conforme MTO 2010, disponível em: https://www.portalsof.planejamento.gov.br/bib/MTO/MTO_2010_VF6_de_190510.pdf

    "A SOF tem entre suas atribuições principais a coordenação, a consolidação e a elaboração da proposta orçamentária da União, compreendendo os orçamentos fiscal e da seguridade social. Essa missão pressupõe uma constante articulação com os agentes envolvidos na tarefa de elaboração das propostas orçamentárias setoriais das diversas instâncias da Administração Federal e dos demais Poderes da União. Esses agentes correspondem aos órgãos e entidades indicados pela Constituição... Esses órgãos e entidades constam dos orçamentos da União e são identificados na classificação institucional, que relaciona os órgãos orçamentários e suas respectivas unidades orçamentárias. São eles os componentes naturais do Sistema de Planejamento e de Orçamento Federal.

    A questão solicitou a literalidade do que está preconizado no MTO, sendo que este documento é atualizado constantemente.

     

    Vlw!

  • Gabarito - C

    O mapa abaixo auxilia a revisão sobre o SOF. Clique para ampliar.

     

     
     
  • A Secretaria de Orçamento de Federal - SOF é subordinada ao Ministério do Planejamento Orçamento e Gestão, órgão central do sistema de planejamento e orçamento federal.

    À SOF compete o papel de coordenar, consolidar e supervisionar a elaboração da Lei de Diretrizes Orçamentárias- LDO e da Lei Orçamentária Anual da União - LOA; estabelecer as normas necessárias à elaboração e à implementação dos orçamentos federais sob sua responsabilidade; e proceder, sem prejuízo da competência atribuída a outros órgãos, ao acompanhamento da execução orçamentária.

    Fonte: http://www.planejamento.gov.br/ministerio.asp?index=8&ler=t9716

  • Esses órgãos e entidades constam dos orçamentos da União e são identificados na classificação institucional, que relaciona os órgãos orçamentários e suas respectivas unidades orçamentárias. São eles os componentes naturais do Sistema de Planejamento e de Orçamento Federal. 

    http://www.orcamentofederal.gov.br/informacoes-orcamentarias/manual-tecnico/MTO_2010.pdf

  • CONFORME MTO 2018

    Art. 4º Integram o Sistema de Planejamento e de Orçamento Federal:

    I - o Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, como órgão central;

    II - órgãos setoriais;

    III - órgãos específicos.

    § 1 o Os órgãos setoriais são as unidades de planejamento e orçamento dos Ministérios, da Advocacia-Geral da União, da Vice-Presidência e da Casa Civil da Presidência da República.

    § 2o Os órgãos específicos são aqueles vinculados ou subordinados ao órgão central do Sistema, cuja missão está voltada para as atividades de planejamento e orçamento.

    § 3o Os órgãos setoriais e específicos ficam sujeitos à orientação normativa e à supervisão técnica do órgão central do Sistema, sem prejuízo da subordinação ao órgão em cuja estrutura administrativa estiverem integrados.

    § 4o As unidades de planejamento e orçamento das entidades vinculadas ou subordinadas aos Ministérios e órgãos setoriais ficam sujeitas à orientação normativa e à supervisão técnica do órgão central e também, no que couber, do respectivo órgão setorial.

    § 5 o O órgão setorial da Casa Civil da Presidência da República tem como área de atuação todos os órgãos integrantes da Presidência da República, ressalvados outros determinados em legislação específica


ID
135859
Banca
ESAF
Órgão
MPOG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Segundo dispõe o Decreto n. 2.829/98, a busca de parcerias e fontes alternativas de recursos para os programas fundamenta-se em:

Alternativas
Comentários
  •  
    DECRETO Nº 2.829, DE 29 DE OUTUBRO DE 1998.
     
    Estabelece normas para a elaboração e execução do Plano Plurianual e dos Orçamentos da União, e dá outras providências.
     

    Art. 9o Para orientar a formulação e a seleção dos Programas que deverão integrar o Plano Plurianual e estimular a busca de parcerias e fontes alternativas de recursos, serão estabelecidos previamente, para a período do Plano:

    I - os objetivos estratégicos;

    II - previsão de recursos.

  • objetivos estratégicos e previsão de recursos.


ID
135862
Banca
ESAF
Órgão
MPOG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Assinale a opção falsa a respeito do ciclo orçamentário no Brasil.

Alternativas
Comentários
  • b-Errada, pois o processo de elaboração de lei orçamentária não se encerra com a sanção. Ciclo Orçamentário 1- Período compreendido entre a elaboração da proposta orçamentária e o encerramento do orçamento; 2 - Período de tempo necessário para que o orçamento esgote suas quatro fases: elaboração, aprovação, execução e controle.
  • Olá,

    O ciclo orçamentário diz respeito ao espaço de tempo em que se processam todas as atividades tipicamente orçamentárias. Envolve desde a concepção até sua apreciação final. Trata-se de um período muito maior do que o de um exercício financeiro.

    Trata-se, realmente, de um processo contínuo, dinâmico e flexível que engloba as etapas:

    a) Elaboração - Planejamento da proposta orçamentária;

    b) Discussão - Estudo e aprovação da lei orçamentária;

    c) Execução orçamentária e financeiro e;

    d) Avaliação / controle;

    A única assertiva que peca ao tratar do ciclo orçamentário é a alternativa "B" que, em que pese discorrer da elaboração da LOA - que, obviamente, é parte integrante do ciclo orçamentário -, erra ao afirmar que seu processo se encerra com a sanção do Presidente da República. Ora, uma vez sancionada, a LOA parte para a etapa de execução e, obviamente, o ciclo orçamentário não está encerrado.

    O ciclo orçamentário, perdoem-me pela repetição, é contínuo. Quando a vigência de um PPA está chegando ao fim, já se trabalha na elaboração do outro e gestão das peças orçamentárias anteriores subsidiam a elaboração e o trato das subsequentes com o ideal de melhorar a qualidade na gestão do orçamento público. 

  • Entendo o item E como errado.
    A Comissão Mista de Orçamento tem papel importante nas etapas de aprovação/discussão e de fiscalização, mas não de elaboração.

    A fase de eleboração se inicia com a proposta parcial de orçamentode cada UNIDADE GESTORA encaminhada ao poder executivo.


    Bom estudo a todos.
  • entendo que a A está errada pq está faltando a fase de aprovação

    entendo que a B está certa pq se refere apenas a fase de elaboração, e o LOA termina de ser elaborado depois de sancionado, depois ele será executado, avaliado, e não elaborado

    entendo que a D está errada, pois não se passa o ano todo elaborando o PPA, LDO e LOA

    entendo que a E está errada pq a CMO tem papel importante também na avaliação
  • Quanto aos possíveis erros apresentados, vou dar minha opinião.
    Acredito que a Comissão Mista tem papel importante também na elaboração, pois as emendas passam necessariamente por ela, além também das mensagens do presidente. Significa que a Comissão Mista faz iniciarem-se as modificações, o que tem ligação com a elaboração, pois as mudanças também fazem parte da lei quando ela é aprovada. Com certeza a Comissão delibera sobre as emendas, analisa se é viável ou não, nesse sentido acredito que tem papel importante na elaboração sim. Posteriormente, a Comissão mista emite parecer, significa que a Lei passa pelo seu crivo, portanto, em uma fase inicial ela também fiscaliza eventuais abusos que possam estar inseridos na Lei. 
    Nesse sentido, acredito ser a E correta. 
    A alternativa D é uma questão aparentemente simples. Pois é a exata definição de ciclo orçamentário. Na redação não quer dizer que todas as fases são necessariamente contínuas, dinâmicas e flexíveis, apenas é dito que o ciclo orçamentário é um processo contínuo, dinâmico e flexível resultando(para) na elaboração, aprovação, execução, controle e avaliação dos programas do setor público. 
    Por fim, a A também me parece ser uma definição simples e objetiva de ciclo orçamentário. Bem, é isso, se não concordarem estou aberto a novas interpretações.
  • Ué, a letra e) está certa sim, me corrijam se eu estiver errada, mas a própria Constituição Federal/1988 trata disso, da CMO - Comissão Mista de Planos, Orçamentos Públicos e Fiscalização - em seu artigo 166
    "Art. 166. Os projetos de lei relativos ao plano plurianual, às diretrizes orçamentárias, ao orçamento anual e aos créditos adicionais serão apreciados pelas duas Casas do Congresso Nacional, na forma do regimento comum." ...
    E por aí vai, é muito grande, não vou colar tudo.
    E além disso tem a Resolução nº 01/2006 do C.N. que também estabele essas competências:
    "
    Art. 2º A CMO tem por competência emitir parecer e deliberar sobre: 
    I - projetos de lei relativos ao plano plurianual, diretrizes orçamentárias, orçamento anual e créditos adicionais, assim como sobre as contas apresentadas nos termos do art. 56, caput e § 2º, da Lei Complementar nº 101, de 4 de maio de 2000; 
    II - planos e programas nacionais, regionais e setoriais, nos termos do art. 166, § 1º, II, da Constituição; 

    III - documentos pertinentes ao acompanhamento e fiscalização da execução orçamentária e financeira e da gestão fiscal, nos termos dos arts. 70 a 72 e art. 166, § 1º, II, da Constituição, e da Lei Complementar nº 101, de 2000, especialmente sobre:"

  • marquei C. quem comenta? 

  • Marcus Michel o congresso nacional através de emendas, procura aperfeiçoar a proposta encaminhada pelo poder executivo mas são sujeitas as restrições do art. 166, ss 3º da constituição 

  • Marcus Michel, segue a fundamentação constitucional para a sua dúvida sobre a alternativa C:

    Art. 166. Os projetos de lei relativos ao plano plurianual, às diretrizes orçamentárias, ao orçamento anual e aos créditos adicionais serão apreciados pelas duas Casas do Congresso Nacional, na forma do regimento comum.

    § 2º - As emendas serão apresentadas na Comissão mista, que sobre elas emitirá parecer, e apreciadas, na forma regimental, pelo Plenário das duas Casas do Congresso Nacional. 

    Diante o exposto, a Comissão Mista do Congresso Nacional (senadores e deputados federais), possui a capacidade de realizar alterações nas propostas orçamentárias e emitir o seu parecer. O erro da questão está no momento em que afirma que o Congresso Nacional possui a capacidade de realizar alterações nas propostas a eles encaminhadas. Quem possui a competência para tal como disse anteriormente é a Comissão Mista. Ao Congresso Nacional cabe apenas aprovar o texto ou vetá-lo na sua integralidade, não cabendo ao mesmo realizar alterações. Vale lembrar também que antes de iniciados os trabalhos pela Comissão Mista o(a) Presidente da República poderá interpor modificações nos projetos de lei orçamentárias conforme segue o §5º do mesmo art. 166 da Cf:

    § 5º - O Presidente da República poderá enviar mensagem ao Congresso Nacional para propor modificação nos projetos a que se refere este artigo enquanto não iniciada a votação, na Comissão mista, da parte cuja alteração é proposta. 

  • Obrigado Milton e Gustavo, muito bem esclarecido. 

  • Cuidado com esse tipo de questão. Vejo que muita gente procura a correta, quando na verdade ela pede a falsa

    O ERRO da b está em afirmar que a ELABORAÇÃO da LOA se inicia no envio da proposta de orçamento ao Congresso Nacional, sendo que tal fase começa bem antes disso no âmbito do poder executivo.

  • ELABORAÇÃO DA PROPOSTA ORÇAMENTÁRIA PARA 2015-MTO

    O processo de elaboração do PLOA se desenvolve no âmbito do Sistema de Planejamento e de Orçamento Federal e envolve um conjunto articulado de tarefas complexas e um cronograma gerencial e operacional com especificação de etapas, de produtos e da participação dos agentes.Esse processo compreende a participação dos órgãos central, setoriais e das UOs do sistema, o que pressupõe a constante necessidade de tomada de decisões nos seus vários níveis. Para nortear o desenvolvimento do seu processo de trabalho, a SOF utiliza as seguintes premissas:

    - ciclo orçamentário desenvolvido como processo contínuo de análise e decisão ao longo de todo o exercício;

    b -É o processo de elaboração da Lei Orçamentária Anual, que se inicia no envio da proposta de orçamento ao Congresso Nacional e se encerra na sanção da lei.

    Portanto,não se encerra com a sanção da lei,já que é um processo contínuo de análise e decisão..




  • Em relação a letra B, que é a falsa, observa-se:

    O ciclo orçamentário, por corresponder ao período de tempo em que se processam as atividades típicas do orçamento público, EXCEDE O EXERCÍCIO FINANCEIRO. Portanto, não se encerra com a sanção da lei.

    Segundo Augustinho Paludo: "O ciclo orçamentário compreende o período de tempo em que se processam as atividades típicas do Orçamento Público; ou seja, elaboração orçamentária, aprovação, execução orçamentária e financeira, controle e avaliação.
    O ciclo orçamentário é maior que o exercício financeiro. Inicia-se com a elaboração (no ano anterior), a execução e o controle (no exercício) e o controle e avaliação (no ano seguinte). O ciclo orçamentário é constituído de quatro fases: elaboração; votação e aprovação; execução orçamentária; controle e avaliação".

     

  • Elaboração, Apreciação, Aprovação, Sanção, PUBLICAÇÃO, EXECUÇÃO, CONTROLE e AVALIAÇÃO.

  • Gabarito B

    Comentando a letra E está Certo. De acordo com a CF/88:

    § 1º – Caberá a uma Comissão mista permanente de Senadores e Deputados:

    I – examinar e emitir parecer [papel importante]sobre os projetos [elaboração] referidos neste artigo e sobre as contas apresentadas anualmente pelo Presidente da República [fiscalização];

    II – examinar e emitir parecer sobre os planos e programas nacionais, regionais e setoriais previstos nesta Constituição e exercer o acompanhamento e a fiscalização orçamentária, sem prejuízo da atuação das demais comissões do Congresso Nacional e de suas Casas, criadas de acordo com o art. 58.

     

    https://estudandoafo.wordpress.com/tag/esaf/

  • a) Correta. O ciclo orçamentário é um processo integrado das ações e compreende a elaboração dos instrumentos de planejamento e orçamento, bem como a execução e avaliação deles.


    b) Incorreta. O ciclo orçamentário envolve um período muito maior, não se encerra com a aprovação e sanção da Lei. Há ainda mais duas etapas. No nosso país identificam-se, basicamente, quatro etapas no ciclo ou processo orçamentário: elaboração/planejamento da proposta orçamentária;  discussão/estudo/aprovação da Lei de Orçamento; e ainda execução orçamentária e financeira; e avaliação/controle.


    c) Correta. O Congresso Nacional tem competência para realizar modificações nas propostas a ele encaminhadas por meio de emendas parlamentares.


    d) Correta. O ciclo orçamentário corresponde ao período de tempo em que se processam as atividades típicas do orçamento público, desde sua concepçãoaté a apreciação final. É um processo contínuo, dinâmico e flexível, por meio do qual se elabora/planeja, aprova, executa, controla/avalia a programação de dispêndios do setor público nos aspectos físico e financeiro.


    e) Correta. Consoante a CF/1988, caberá à Comissão Mista permanente de Senadores e Deputados:
    I - Examinar e emitir parecer sobre os projetos relativos ao PPA, LDO, LOA, créditos adicionais e sobre as contas apresentadas anualmente pelo  Presidente da República;
    II - Examinar e emitir parecer sobre os planos e programas nacionais, regionais e setoriais previstos nesta Constituição e exercer o acompanhamento e a fiscalização orçamentária, sem prejuízo da atuação das demais comissões do Congresso Nacional e de suas Casas criadas de acordo com a CF/1988.



    Fonte: prof. Sérgio Mendes.


ID
135865
Banca
ESAF
Órgão
MPOG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

A respeito da estruturação do orçamento no Brasil, é correto afi rmar, exceto:

Alternativas
Comentários
  • a) CORRETA  porque a classificação funcional destina-se a agregar os gastos públicos por área de ação governamental, nas três esferas da Administração, apresentando as despesas públicas (esta classificação não se aplica às receitas) realizadas pelos segmentos em que atuam os órgãos estatais.

    b) CORRETA porque a modalidade de aplicação destina-se a indicar se os recursos são aplicados diretamente por órgãos ou entidades no âmbito da mesma esfera de Governo ou por outro ente da Federação e suas respectivas entidades,ou, mediante transferência financeira para entidades privadas sem fins lucrativos e outras instituições. 

    c) CORRETA porque a classificação econômica, na lei 4320, é dividida em Despesas Correntes e Despesas de Capital e tais despesas estão vinculadas aos seus respectivos grupos de despesas. O grupo de despesa é a agregação de elementos de despesa de mesmas características quanto ao objeto de gasto, p. ex. pessoal, juros e encargos da dívida, investimentos, etc. e representam os insumos básicos que a Administração pretende utilizar ou adquirir, e como estão ligados à classificação econômica, a alternativa está correta.

    d) CORRETA porque a classificação institucional representa a estrutura orgânica e administrativa governamental, correspondendo a dois níveis hierárquicos: órgão e unidade orçamentária. Cada poder divide-se em órgãos, que são subdivididos em unidades orçamentárias, estruturas às quais são consignadas as dotações orçamentárias. A Classificação Institucional, dessa forma, indica quem é responsável pela programação.

    e) ERRADA porque a análise dos efeitos econômicos da realização da despesa não é definido pelo grupo de natureza de despesa e sim pela classificação econômica. A classificação econômica mostra os efeitos que o gasto público tem sobre a economia e serve de análise e cálculo para determinar a participação do setor público no "consumo" e para a formação de bens de capital (investimento), contribuindo para o cálculo do PIB. Já o grupo de despesa, vinculado às categorias pela lei 4320, não está no mesmo plano da classificação econômica, servindo precipuamente para facilitar a identificação dos gastos nas operações administrativas.
     
  • e) errada.
    O efeito econômico da realização da despesa é definido pela afetação patrimonial sendo efetiva ou não efetiva. A efetiva altera e diminui o Patrimônio Líquido do Estado e não geram ativos. A não efetiva não diminui o Patrimônio Líquido de Estado e geram ativos ( todas as despesas de capital).

ID
135868
Banca
ESAF
Órgão
MPOG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Assinale a opção incorreta com relação à Teoria Econômica.

Alternativas
Comentários
  • (D) É a definição de Demanda. A Oferta é a quantidade de determinado bem ou serviço que os produtores têm interesse em prover. Ela leva em consideração, pelo lado do consumidor o preço do produto, o preço de produtos substitutos e o preço de produtos complementares).
  • Professor Gilmar ferreira:

    Assertiva “a”: A hipótese  coeteris paribus  significa tudo o demais constante e no
    contexto da microeconomia significa que quando analisamos uma variável,
    mantemos todas  as demais constantes.  Nesse caso  temos uma análise parcial.
    Exemplo: o aumento na renda, coeteris paribus (tudo o demais constante), leva ao
    aumento na demanda. Quando não utilizamos a expressão coeteris paribus estamos
    utilizando uma analise de equilíbrio geral.
    Assertiva “b”: E a própria definição de utilidade.
    Assertiva “c”: Esse é o papel da Macroeconomia.
    Assertiva “d”:  incorreta.  A quantidade de determinado bem ou serviço que os
    consumidores desejam adquirir, em um dado período, dada a sua renda, seus
    gastos e o preço de mercado é a oferta, e não a demanda.
    Assertiva “e”: Definição da Curva de Phillips no curto prazo, ou seja, um aumento
    na inflação leva a um aumento no desemprego. 
  • Sobre a Curva de Phillips, fiquei com uma dúvida. A Curva de Phillips é um "tradeoff" (dilema), pois: a) ao aumentar a quantidade de emissão de moeda, há o aumento do nível geral de preços, consequentemente, gera Inflação; de outro lado, b) a redução da emissão de moeda, reduz o aumento do nível geral de preços ( a longo prazo os preços tendem a se ajustar). Consequentemente, há menos moedas circulando no mercado, menos pessoas consomem, há menos produção porque há menos vendas e há a tendência de haver mais desemprego.

    Então, o dilema é: ou deixa a Inflação rolar ou ao controlar (ou tentar controlar) a Inflação, pode-se haver um aumento do desemprego. É ISSO MESMO?


ID
135871
Banca
ESAF
Órgão
MPOG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

A Macroeconomia divide a Economia em quatro mercados: o mercado de bens e serviços, o mercado de trabalho, o mercado fi nanceiro e o mercado cambial. No mercado de trabalho, são determinadas quais das seguintes variáveis macroeconômicas:

Alternativas
Comentários
  • (B) No mercado de trabalho, o equilíbrio se dá com o cruzamento da Oferta de Trabalho (por parte dos trabalhadores) e Demanda por Trabalho (por parte das firmas). No ponto de equilíbrio se tem o nível de emprego (quantidade de mão-de-obra que o trabalhadores desejam ofertar) dado o salário monetário (ou nominal) que as firmas estão dispostas a pagar.Essa é a alternativa correta para a ESAF e para os Keynesianos, que acreditam em rigidez de preços e salários e trabalham com variáveis nominais (ou monetárias, se preferir). Os clássicos não concordam com isso, pois eles trabalham com variáveis reais e teriam assinalado a alternativa A (como eu). Mas o gabarito diz "B" e parece que não houve nenhuma contextação.
  • Na época teve até recurso pelo professor Gilmar ferreira. Mas parece que não adiantou. Mas para caso de aprendizado, coloco aqui o recurso por ele elaborado:

    O mercado de trabalho, como qualquer outro, é composto por uma demanda por trabalho que segundo  Sachs – Larrian (pagina 55 e 56) corresponde à produtividade marginal do trabalho. Já a oferta de trabalho corresponde à relação direta entre a mão-de-obra e o salário real (a oferta é derivada da chamada decisão “trabalho – lazer”).
    Portanto o equilíbrio entre oferta de trabalho e demanda por trabalho ocorrerá no gráfico “trabalho” (eixo “x”) e salário real (eixo “y”). Portanto, no equilíbrio serão determinados mão-de-obra (nível de emprego) e salário real.  
    Lopes e Vasconcelos (página 93 – ultimo parágrafo) descreve o mercado de trabalho da seguinte forma: “ Uma vez determinada a oferta e demanda por trabalho, basta analisar o funcionamento do mercado de trabalho com a junção de seus componentes, para determinarmos o nível de emprego e salário real” .  
    Logo o gabarito correto seria a alternativa “a” e não “b”.  
    Do exposto acima pedimos a alteração do gabarito da alternativa “b” para a
    alternativa “a”.
  • O salário real depende do salário nominal e do nível de preços que é determinado fora do mercado de trabaho.


ID
135874
Banca
ESAF
Órgão
MPOG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

A diferença entre Renda Nacional Bruta e Renda Interna Bruta é que a segunda não inclui:

Alternativas
Comentários
  • (D) Tanto que Renda Nacional Bruta = Renda Interna Bruta + Renda Recebida do Exterior - Renda Enviada ao Exterior
  • Complementando:

    RLEE = Renda Líquida enviada ao exterior

    É o oposto de:

    RLRE  = Renda Líquida recebida do exterior

    OU RLFE = Renda Líquida de Fatores Externos

    RIB = RNB + RLEE ou RIB = RNB - RLRE (afinal, RLEE = -RLRE)

    Bons estudos.

  • A diferença entre Renda Nacional Bruta e Renda Interna Bruta é a Renda Líquida Enviada para o exterior, como se segue:

    RNB = RIB – RLEE

    A Renda Nacional Bruta corresponde à Renda Interna Bruta menos a Renda Líquida Enviada para o exterior. Sabemos que a Renda Líquida Enviada ao Exterior (RLEE) é a diferença entre a renda enviada ao exterior (REE) e a renda recebida do exterior (RRE), RLEE = RE - RR

    se RR>RE, então PNB>PIB.

    se RR<RE, então PNB<PIB

    No Brasil a Renda Enviada é maior que a Renda Recebida, portanto o PIB é maior que o PNB, devido às remessas de juros.

    Gabarito: Letra "D".


ID
135877
Banca
ESAF
Órgão
MPOG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Quanto ao balanço de pagamentos de um país, sabe-se que:

Alternativas
Comentários
  • (a) o saldo total do balanço de pagamentos de transações conrrentes é igual à soma da balança comercial com o balanço de serviços e rendas e as transferências unilaterais correntes, salvo erros e omissões.

    (b) o saldo das transações correntes, se positivo (superávit), implica redução em igual medida do endividamento externo bruto, no período. (não necessariamente!)

    (c) o saldo total do balanço de pagamentos é igual à soma da balança comercial com a conta de serviços e rendas, salvo erros e omissões + transferências unilaterais + saldo da conta Capital e Financeira.

    (d) a conta Capital e Financeira iguala (com sinal trocado) o saldo total do balanço de pagamentos das Transações Correntes.

    (e) a conta Capital e Financeira iguala (com o sinal trocado) o saldo de transações correntes, salvo erros e omissões. >> CORRETO
  •  Vou colar abaixo o comentário que achei no google, que concordo plenamente mas ainda nao procurei para ver qual foi o gabarito oficial no fim das contas:


    O saldo em conta corrente é fruto do somatório dos balanços comercial, de serviços e de transferências unilaterais. Um saldo nessa macroconta positivo demonstra uma transferência de bens e serviços para o resto do mundo maior do que a recepção, perfazendo uma poupança externa negativa, possibilitando quitar compromissos assumidos, incrementar reservas internacionais e até aumentar o portfólio de ativos estrangeiros.

    Em suma, o saldo em transações correntes possui um significado macroeconômico bem preciso, indicando o quanto o país exporta e importa de poupança para o financiamento da sua formação de capital.

    Conta de Capital + Conta Corrente = 0

    ( I – S) + NX =0

    Se I – S for negativo e NX positivo, temos déficit em conta de capital e superávit em conta corrente. Neste caso, estamos emprestando aos mercados financeiros mundiais, porque exportamos mais que importamos. A nação registra o acúmulo de ativos líquidos internacionais.

    Logo, a assertiva B está correta.

     

    Segundo a fonte, é de autoria do professor Marlos.

  • B) É o saldo do balanço de pagamentos que pode variar o endividamento bruto externo.
  • A "B" pode até não está certo, mas a "E" tbm não está. Olhem aqui a resposta de dois professores para a letra E.

    Professor Marlos:

    Já a assertiva E está incoerente, pois a conta financeira ou de capital iguala o saldo de
    conta corrente, salvo erros e omissões, quando se pretende zerar o BP, o que não foi
    listado no título da questão. 

    O Professor Gilmar Ferreira:

    Assertiva “e”: incorreta. O saldo do BP = Saldo em transações correntes + Conta
    Capital e Financeira + Erros e Omissões. Retirando  os Erros e Omissões, temos
    SBP = Saldo em transações correntes + Conta Capital e Financeira. A conta
    Capital e Financeira iguala (com o sinal trocado) o saldo de transações correntes,
    apenas se o saldo do balanço de pagamentos for zero, o que não é dito na questão.



    Meio que concordo com a opinião dos dois!!!! Para mim a letra B é a "menos ruim"!!!!!
  • Mais uma explicação para a letra E: (gabarito)


    Conta Capital representa os ativos retidos pelo estrangeiros - ativos retidos pelo país (ativos comprados de outros países).

    As Transações Correntes representam o saldo de Exportações - Importações + Renda de Investimentos recebido + Renda de investimento paga.

    Segundo Blanchard:

    "Os fluxos líquidos de capitais devem ser iguais ao déficits em transações correntes. Em princípio sim, não prática não." 

    Ou seja, a questão provavelmente se referiu aos princípios, e não à prática.

    Fonte: Blanchard, 4 edição, página 361 e 362.

  • BP = CTC + CKF + EO

    O déficit em CTC deve ser financiado/compensado pela CKF para equilibrar o balanço

  • Questão anulada pela banca

  • Quanto ao balanço de pagamentos de um país, sabe-se que: a) o saldo total do balanço de pagamentos é igual à soma da balança comercial com o balanço de serviços e rendas e as transferências unilaterais correntes, salvo erros e omissões. FALSO, pois os erros e omissões também são considerados para fins de apuração do saldo do BP.

    ◙ Estrutura do Balanço de Pagamentos atualmente utilizada no Brasil:

    DISCRIMINAÇÃO

    A) BALANÇA COMERCIAL (BC)

    B) BALANÇA DE SERVIÇOS (BS)

    C) BALANÇO DE RENDAS (BR)

    D) TRANSFERÊNCIAS UNILATERAIS CORRENTES

    =======================================

    E) SALDO EM CONTA CORRENTE / TRANSAÇÕES CORRENTES

    TC = A + B + C + D

    =======================================

    F) CONTA CAPITAL E FINANCEIRA (CAPITAIS AUTÔNOMOS - KA)

    O) ERROS E OMISSOES (EO)

    =======================================

    G) ERROS E OMISSÕES

    =======================================

    H) SALDO TOTAL DO BALANÇO DE PAGAMENTOS

    BP = E+F+G

    =======================================

    P) VARIAÇÕES DAS RESERVAS INTERNACIONAIS OU HAVERES

    (VarRI) ou HAVERES = - SALDO DO BP = -H)

    =======================================

    ◙ O saldo em conta corrente é a soma da balança comercial com o balanço de serviços e rendas e as transferências unilaterais correntes; SALVO erros e omissões;

    O saldo do BP considera ainda a conta de capitais e financeira e os erros e omissões;

    Fonte:

    Heber Carvalho, Ponto;

    Amanda Aires, TEC;

  • Quanto ao balanço de pagamentos de um país, sabe-se que: b) o saldo das transações correntes, se positivo (superávit), implica redução em igual medida do endividamento externo bruto, no período. FALSO.

    ===========================

    ◙ Composição do Saldo das transações Correntes - Metodologia Nova:

    A) BALANÇA COMERCIAL

    B) SERVIÇOS

    C) RENDAS

    D) TRANSFERÊNCIAS UNILATERAIS CORRENTES

    E) SALDO EM CONTA CORRENTE/TRANSAÇÕES CORRENTES

    • Movimento de transferências unilaterais na forma de bens e moeda;

    TC = A+B+C+D

    ◙ O superávit do saldo em transações correntes implica redução, em igual medida, do endividamento externo líquido (déficit em transações correntes = passivo externo líquido);

    ◙ O endividamento externo bruto corresponde ao saldo dos empréstimos feitos pelo exterior ao país (obrigações de residentes ao exterior);

    ◙ Já o endividamento líquido corresponde ao endividamento bruto menos os direitos dos residentes juntos aos não-residentes (como, por exemplo, as reservas internacionais);

    ◙ Logo, um salto positivo em transações correntes (TC) aumentam as reservas internacionais, havará, consequentemente, redução do endividamento externo líquido;

    ◙ Vale ainda lembrar que para o superávit em TC implicar em redução do endividamento externo bruto, ele deveria necessariamente ser usado na amortização dos empréstimos tomados pelo país, o que não foi mencionado na assertiva;

    ◙ O saldo de TC é igual ao inverso da poupança externa; ou seja, quanto maior o saldo em transações correntes, menor será a poupança externa, o que não implica em endividamento externo bruto, mas em uma redução da poupança;

    ===========================

    Fonte:

    Heber Carvalho, Ponto;

    Amanda Aires, TEC;

  • Quanto ao balanço de pagamentos de um país, sabe-se que:

    c) o saldo total do balanço de pagamentos é igual à soma da balança comercial com a conta de serviços e rendas, salvo erros e omissões. FALSO. Inclui os saldos das TC + Erros e Omissões (item G))

    BALANÇO DE PAGAMENTOS: METODOLOGIA NOVA

    ◙ Estrutura:

    A) BALANÇA COMERCIAL

    B) SERVIÇOS

    C) RENDAS

    D) TRANSFERÊNCIAS UNILATERAIS CORRENTES

    E) SALDO EM CONTA CORRENTE/TRANSAÇÕES CORRENTES

    TC = A+B+C+D

    F) CONTA CAPITAL E FINANCEIRA

    G) ERROS E OMISSÕES

    H) SALDO TOTAL DO BALANÇO DE PAGAMENTOS

    BP = E+F+G

    I) VARIAÇÃO DAS RESERVAS INTERNACIONAIS OU HAVERES

    VRI ou HAVERES = -H

    ==========================

    Fonte: Heber Carvalho, Ponto;

  • Quanto ao balanço de pagamentos de um país, sabe-se que:

    d) a conta Capital e Financeira iguala (com sinal trocado) o saldo total do balanço de pagamentos. FALSO. Veja na estutura abaixo que a conta Capital e Financeira não troca o total no Saldo Total do BP, mas soma-se à conta de BP;

    BALANÇO DE PAGAMENTOS: METODOLOGIA NOVA

    ◙ Estrutura:

    A) BALANÇA COMERCIAL

    B) SERVIÇOS

    C) RENDAS

    D) TRANSFERÊNCIAS UNILATERAIS CORRENTES

    E) SALDO EM CONTA CORRENTE/TRANSAÇÕES CORRENTES

    TC - A+B+C+D

    F) CONTA CAPITAL E FINANCEIRA (CAPITAIS AUTÔNOMOS)

    F.1) CONTA CAPITAL

    F.2) CONTA FINANCEIRA

    G) ERROS E OMISSÕES

    H) SALDO TOTAL DO BALANÇO DE PAGAMENTOS

    BP = E+F+G

    I) VARIAÇÃO DAS RESERVAS INTERNACIONAIS OU HAVERES

    VRI ou HAVERES = -H

    ===================

    Fonte: Heber Carvalho, Ponto;

  • Quanto ao balanço de pagamentos de um país, sabe-se que:

    e) a conta Capital e Financeira iguala (com o sinal trocado) o saldo de transações correntes, salvo erros e omissões. FALSO.

    ◙ Para resolver a questão, vamos visualizar a estrutura do Balanço de Pagamentos:

    A) BALANÇA COMERCIAL

    B) SERVIÇOS

    C) RENDAS

    D) TRANSFERÊNCIAS UNILATERAIS CORRENTES

    E) SALDO EM CONTA CORRENTE / TRANSAÇÕES CORRENTES

    TC = A+B+C+D

    F) CONTA CAPITAL E FINANCEIRA

    G) ERROS E OMISSÕES

    H) SALDO TOTAL DO BALANÇO DE PAGAMENTOS

    BP = E+F+G

    I) VARIAÇÃO DAS RESERVAS INTERNACIONAIS OU HAVERES

    VRI ou HAVERES = -H

    ◙ Há um equívoco ois o saldo de transações correntes, salvo erros e omissões, somente igual ao saldo da conta de capital e financeira quando o saldo do BP é ZERO;

    ◙ Como esta é uma situação que dificilmente ocorre e não pode, portanto, ser considerada como regra geral;

    ◙ Para que a assertiva se tornasse correta deveria ter ficado exposto que era suposto que o saldo do BP era igual a ZERO; corrigindo a omissão da questão, a banca resolveu anular a questão;

    =====================

    Fonte: Heber Carvalho, Ponto;


ID
135880
Banca
ESAF
Órgão
MPOG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Com relação ao Défi cit Público, Dívida Pública e Necessidade de Financiamento do Setor Público, aponte a opção incorreta.

Alternativas
Comentários
  • Letra D,
    Atente-se que a questão pede a questão errada.
    a) CORRETA - O déficit é uma medida de caixa, e é uma variável fluxo, ou seja, é medida em determinado período de tempo, 1 ano;
    b) CORRETA - O Governo financia seu déficit com emissão de títulos, gerando uma dívida interna, diminuindo assim os meios de pagamento, ou emitindo moeda gerando inflação;
    c) CORRETA - ´Déficit primário é medido não incluindo juros e atualizazações monetárias;
    d) ERRADA - a aferição da NFSP é feito pelo Bacen, e pelo critério abaixo da linha, pois o Bacen por ser o banco dos bancos sabe quanto o governo pegou dinheiro emprestado junto aos bancos para se financiar;
    e) CORRETA - a DFL é a diferença entre dívida líquida do setor público menos ajustes patrimoniais;

  • O  GABARITO DO SITE ESTÁ ERRADO A RESPOSTA  É A  LETRA d.
  • Pessoal. Cuidado com o que vcs afirmam aqui que o site está com o gabarito errado. Olhei aqui no gabarito definitivo e a ESAF manteve como gabarito a letra A.

    Esse item está errado mesmo. O problema gerado nessa questão é por conta do item D que a ESAF não deu o braço a torçer e não considerou errado. Vou colocar aqui o recurso e a explicação do professor Gilmar Ferreira.

    Recurso:

    A Necessidade de Financiamento do Setor Público corresponde ao conceito de déficit nominal apurado pelo critério “abaixo da linha” (e não “acima da linha” como diz a assertiva) conforme Giambiagi e Além (página 56- primeiro parágrafo): “O resultado fiscal por excelência – o que analistas interpretam como resultado fiscal - é apurado pelo Banco Central e corresponde as Necessidades de Financiamento do Setor Público (NFSP).” Mais adiante (página 58 – primeiro parágrafo) prossegue o autor:“ No Brasil, as Necessidades de Financiamento do Setor Público (NFSP) são medidas “abaixo da linha”, a partir de alteração do endividamento público.”
     O resultado primário do governo (déficit público primário) é que é apurado pelo critério “acima da linha”, conforme descrito em Rezende (página 281 – terceiro parágrafo): “Já o resultado primário do governo central medido “acima da linha” pela Secretaria do Tesouro Nacional é apurado pelo critério de caixa.
    Do exposto acima concluímos que a assertiva “d” está incorreta. Portanto como temos duas respostas (assertiva “a” e “d”) pedimos a anulação da questão.


    Explicação:


    Assertiva “a”: Incorreta. Segundo Giambiagi e Além (página 68) as necessidades de financiamento do setor público (déficit publico abaixo da linha) são apurados pelo conceito de caixa, exceto pelos  juros que são contabilizados por competência. Portanto não há que se falar que o déficit público é sempre uma medida de caixa.
    Conforme Resende (página 275- ultimo parágrafo) o déficit público é uma medida de fluxo, ou seja, a mensuração deve ser feita em determinado período de tempo.  Portanto, o fato de o déficit público ser medido em relação a um determinado período de tempo o qualifica como um variável fluxo e não como sendo uma medida de caixa.  
    Assertiva “b”: correta. As formas de o governo se financiar são três: a) tributos; b)endividamento; e c) emissão monetária.
    Assertiva “c”:  Exato. O deficit primário é dado pela diferença entre receitas e despesas não financeiras e é utilizado para mensurar o desempenho fiscal.  
    Assertiva “d”:  incorreta.  A  Necessidade de Financiamento do Setor Público corresponde ao conceito de déficit nominal apurado pelo critério “abaixo da linha”, ou seja, pela variação da dívida liquida do setor público calculado pelo BACEN. Pelo critério acima da linha temos os conceitos de deficits calculado pelo encontro de despesas e receitas realizado pela Secretaria do Tesouro Nacional.
    Assertiva “e”:  correto. E a própria definição. A Dívida Fiscal Líquida (DFL)  é dada pela diferença entre a Dívida Líquida do Setor Público e o  ajuste patrimonial.
  • Resposta: A (item incorreto)

    A "medida de caixa" corresponde ao regime de contabilização em que os fatos contábeis são registrados no momento em que se dá o pagamento ou o recebimento. No "regime de competência", os fatos contábeis são registrados de acordo com o período em que ocorreu o fato gerador da despesa ou da receita. No Brasil, os resultados primários são contabilizados pelo regime de caixa, mas os resultados operacionais e nominais mesclam os dois regimes e formam um regime híbrido, pois os juros são contabilizados pelo regime de competência, ao passo que as receitas e as despesas não financeiras são contabilizadas pelo regime de caixa. Em resumo, a assertiva estaria errada porque não se pode afirmar que o déficit público é exclusivamente uma medida de caixa.
    Em relação ao polêmico item (d), a Banca Examinadora da ESAF considerou-o certo. No Brasil, os dados oficiais da Necessidade de Financiamento do Setor Público são gerados pelo Banco Central, que utiliza o método "abaixo da linha". Provavelmente, o que deve ter motivado a não anulação do item foi o fato de que a assertiva não mencionou o BACEN. Teoricamente, a NFSP pode ser obtida tanto pelo critério "acima da linha" quanto pelo critério "abaixo da linha"; dessa forma, do ponto de vista conceitual, o item não estaria inválido.
  • GAB: LETRA A

    Complementando!

    Fonte:  Prof. Amanda Aires

    a) Item incorreto - o déficit é uma medida de fluxo, devendo ser mensurado em um determinado período de tempo. 

    b) certo - As três principais maneiras do governo financiar o déficit é através da emissão de moeda, elevação de  tributos e venda de títulos públicos. 

    c) certo - este é o conceito de déficit primário, ou seja, a diferença entre despesas e receitas não financeiras (não computados os juros pagos e recebidos no exercício) 

    d) certo - A NFSP é atualmente medida pelo método abaixo da linha, ou seja, a partir da variação agregada do endividamento público; a variável correspondente (acima da linha) é o déficit nominal. 

    e) certo - o item afirma corretamente a definição de dívida fiscal líquida; corresponde à dívida fiscal acrescida ou reduzida  de  ajustes  patrimoniais  verificados  no  exercício  (como  exemplo,  os  ajustes  cambiais  ou reconhecimento de dívidas) 


ID
135883
Banca
ESAF
Órgão
MPOG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Uma das principais formas de política econômica é a Política Fiscal. Com relação à política fi scal, identifi que a única opção incorreta.

Alternativas
Comentários
  • A resposta incorreta é a (b). A função em referência é a função distributiva do estado (ditstribuir renda). A função estabilizada é exercida no mercado monetário, no sentido de trazer estabilidade à moeda.

  • Na verdade, trata-se da função alocativa, pois a função que permite a distribuição de renda é a distributiva.
    Abraço
  • Função Alocativa:

    Para podermos viver e construir precisamos de infraestrutura.

    A função alocativa significa o Estado prover bens públicos.

    Isso pode servir também para itens ou serviços de uso comum, como a energia elétrica. A energia elétrica é um serviço que todo cidadão tem direito ao acesso, mas se fosse distribuída por empresas privadas muitos cidadãos poderiam sofrer com preços injustos, má qualidade do serviço e monopólio por parte de grandes corporações.

    Então o Estado as mantém estatais, a empresa estatal tem como objetivo praticar o menor preço possível para que toda população tenha acesso ao serviço.

     

    Função Distributiva:

    Todos os cidadãos e empresas tem obrigações e impostos a ser pagos ao Estado.

    Com esse recolhimento são geradas as receitas para criação de obras de infraestrutura, de educação pública, de saúde e segurança.

    A importância dessa função é nada mais que combater a desigualdade de renda, recolhendo impostos para que os mais carentes possam ter acesso aos serviços púbicos.

     

    Função Estabilizadora:

    Todo país para ser desenvolvido só precisa ter alcançado 3 fatores:

    A questão é que uma economia pode sofrer flutuações de diversos jeitos diferentes.

    Pode ser uma crise política.

    Insatisfação da população com o governo.

    Crises Financeiras nos países vizinhos e parceiros.

    Inflação, Desemprego e Economia corroída.

    Com a função estabilizadora, o Estado intervém sempre que necessário para proteger e fortalecer a economia e os mercados para que não sofram com nenhuma crise interna ou externa.

    Serão medidas, cortes, juros e incentivos para que o crescimento não seja afetado.

    Fonte: https://financadescomplicada.com.br/voce-conhece-as-3-principais-funcoes-do-estado-brasileiro/


ID
135886
Banca
ESAF
Órgão
MPOG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Quando muda o nível de juros, todos os mercados da economia são afetados. Uma alta na taxa de juros pode, exceto:

Alternativas
Comentários
  • c) Investimento tem função inversa ao da taxa de juros, quanto maior a taxa de juros menor o investimento (já que em alguns investimentos a taxa de retorno passa a ser menor que a de juros da economia.  O empresario passa a aplicar o seu capital no mercado financeiro que tem rendimento maior.

  • RESPOSTA E

    A questão pede para marcar o quesito que está INCORRETO. Atenção, portanto. Aumentando a taxa de juros, o custo da dívida pública interna irá AUMENTAR, não diminuir como sugere o item. Um exemplo numérico: se o Estado tem uma dívida de 1 milhão para pagar no fim do ano e os juros aumentam de 10% para 15%, ao invés de pagar 1 milhão e 100mil no fim do ano, o Estado terá de pagar 1 milhão e 150 mil. A dívida aumenta e o custo para pagá-la também.


ID
135889
Banca
ESAF
Órgão
MPOG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Com relação a regimes cambiais, não é correto afi rmar que:

Alternativas
Comentários
  • a) No regime flutuação suja (dirty fl oating) há intervenções dos Bancos Centrais para que o câmbio varie dentro de uma faixa limitada, a banda cambial. CORRETO

    b) A taxa de câmbio nominal é o preço de uma moeda estrangeira em termos da moeda nacional.
    A taxa real é que leva em conta os preços interno e externo, e isso está mais próximo da realidade de troca entre bens e serviços de um país por bens e serviços de outro país. Mais próximo, porque, na verdade a paridade de compra é que definirá a troca. FALSO


    c) A  paridade do poder de compra é poder comprar a mesma quantidade de bens em todos os países ao mesmo preço apenas fazendo-se a conversão entre moedas pela taxa de câmbio. CORRETO

    d) No regime de câmbio flutuante puro, o Banco Central não atua no mercado cambial, a taxa de câmbio é definida pelas forças de mercado. CORRETO

    e) O regime de taxas de câmbio fixas permite planejamentos com menor incerteza e isso facilita a tomada de decisões pelos agentes econômicos. CORRETO

ID
135892
Banca
ESAF
Órgão
MPOG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

O estudo das desigualdades de rendas no Brasil aponta de forma sistemática um elevado grau de desigualdade regional. O indicador usado para auferir o grau de concentração de renda, que consiste em um número entre zero (0) e um (1), em que 1 corresponde à completa desigualdade, é:

Alternativas
Comentários
  • letra C: Índice de Gini é uma medida de desigualdade desenvolvida pelo estatístico italiano Corrado Gini, e publicada no documento "Variabilità e mutabilità" ("Variabilidade e mutabilidade" em italiano), em 1912. É comumente utilizada para calcular a desigualdade de distribuição de renda mas pode ser usada para qualquer distribuição. Ele consiste em um número entre 0 e 1, onde 0 corresponde à completa igualdade de renda (onde todos têm a mesma renda) e 1 corresponde à completa desigualdade (onde uma pessoa tem toda a renda, e as demais nada têm).
  • Resolvendo por eliminação:

    - Laspeyres, Paasche e Fisher são números índices que calculam a variação de preços.
    - IDH creio que não mede concentração de renda
    - Sobrou o índice de Gini, alternativa C.
    Bons estudos!
  • Muito fácil questão de 7° série


ID
135895
Banca
ESAF
Órgão
MPOG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

A economia cafeeira, no Brasil, cedo recebeu o infl uxo do intervencionismo do Estado. Sobre o ciclo do café, não se pode dizer que:

Alternativas
Comentários
  • Em 1932 o mundo ainda estava abalado pela crise de 1929, a exportação de café caiu vertiginosamente, e o governo comprava e queimava o café. Neste cenário, não seria inteligente incentivar a produção de mais café.

    Logo a falsa, gabarito da questão, alternativa D.
  • Se alguém puder, por favor, explicar por que a B) está correta.

     Na minha concepção - e de vários autores - café seria um de bem de consumo elástico, e não inelástico como afirma a alternativa.

     "Ex: Alguns produtos elásticos: café, carnes nobres (picanha, filé-mignon, etc), manteiga (que pode ser substituída por margarina), carro, calçados, celular, computador, geladeira, etc."


  • Caro Protetor Fatyga, nesse tipo de questão de multipla escolha, muitas das vezes, devemos "engolir" determinados entendimentos das bancas quando há posicionamentos "mais errados" na mesma questão. Assim, sem entrar no mérito sobre a sensibilidade do preço do café (que pelo seu exemplo me parece refletir a realidade atual e não a do período retratado pela questão), havia outros itens piores que poderíamos marcar. Isso é chato mesmo... mas todas as bancas fazem isso!


    Bom estudo e fique com Deus.

  • em 32 houve um decreto federal proibindo o plantio de café por 3 anos. decreto 22.121


ID
135898
Banca
ESAF
Órgão
MPOG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Com relação ao desenvolvimento do setor industrial no Brasil, a partir da década de 1930, marque a opção incorreta.

Alternativas
Comentários
  • A década de 30 foi marcada por um período de substituição das importações. Era um modelo fechado, com o abandono do liberalismo econômico e crescente intervenção governamental na economia.
    Portando, incorreta a letra A.

    fonte: http://www.rep.org.br/pdf/13-9.pdf

ID
135901
Banca
ESAF
Órgão
MPOG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Desde a década de 1940, diversos governos utilizaram o planejamento como alavanca para o desenvolvimento nacional. Indique qual dos planos abaixo foi elaborado na fase do "milagre brasileiro".

Alternativas
Comentários
  • Resposta Letra B

    O I Plano Nacional de Desenvolvimento foi instituído pela Lei 5.727, promulgada em 4 de novembro de 1971. Na mesma época foi instituido o programa Metas e Bases para a Ação de Governo (1970-1974).
  • Na letra "d", o Plano de Metas refere-se a JK.
  • Plano de Ação Econômica do Governo (PAEG) foi implementando ANTES do acontecer o "Milagre Econômico". Foi em função deste, das políticas restritivas implementadas, que foi possível ocorrer o milagre.


ID
135904
Banca
ESAF
Órgão
MPOG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Com relação à dívida externa brasileira, não é correto afi rmar:

Alternativas
Comentários
  • 1990 = Plano Collor !!

  • Observem a seguinte passagem retirada de texto do próprio site da fazenda nacional (páginas 73 e 74):

    http://www.stn.fazenda.gov.br/divida_publica/downloads/Parte%201_2.pdf

    "Nesse contexto internacional, Fernando Collor assumia, em 15 de março de 1990, a Presidência da República, advogando uma política liberalizante, o que tornava fundamental a retomada das linhas de crédito ao país. Assim, em outubro daquele ano, o Brasil iniciava novas negociações com a comunidade financeira internacional visando à regularização da situação creditícia do país. Em dezembro, foi baixada a Resolução do Senado Federal nº 82, de 18/12/1990, estabelecendo os parâmetros para as negociações da dívida pública externa. Em paralelo a essas negociações, parte dos pagamentos ainda não efetuados aos credores foi liberada. Em 8 de abril de 1991, firmou-se acordo de princípios referente à regularização dos juros devidos e não remetidos. Parcela desses recursos foi remetida em dinheiro, e outra parcela (US$ 7 bilhões) foi trocada por um novo título, emitido pelo governo brasileiro (Interest Due and Unpaid – IDU Bonds) em 20 de novembro de 1992. As negociações prosseguiram e, em 9 de julho de 1992 foi firmado novo acordo de princípios, que ficou conhecido como o Plano Brasileiro de Financiamento de 1992, tendo sido aprovado pelo Senado Federal por meio da Resolução nº 98, de 29 de dezembro de 1992. Em janeiro de 1993, o documento detalhado foi encaminhado à comunidade financeira internacional para que esta aderisse a ele. Em novembro do mesmo ano, foram firmados diversos contratos com os credores."

    Ou seja, foi aprovado pelo Senado Federal, e não pelo Congresso, e se chamou Plano Brasileiro de Financiamento, e não Plano Nacional de Financiamento.

    Neste link, encontram-se quase cópias dos demais quesitos desta questão.
  • Explicação para a letra D)  (está correta, não sendo o gabarito - portanto)

    O Plano Brady foi lançado em 89 nos EUA. Visava a renovação da dívida externa de países em desenvolvimento (através de nova emissões de "bônus" e reformas liberais no países que fizessem essa adesão).

    Inúmeros países aderiram ao Plano, dentre eles o Brasil em 1994 - Ministro Itamar Franco, presidente FHC.

  • Processo "recente" de endividamento: O Milagre conta mas JK não conta? Redação bastante imprecisa e dúbia nesse item, caberia recurso.   

ID
135907
Banca
ESAF
Órgão
MPOG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

A partir de 1986, a economia brasileira passou por diversos planos de estabilização. Sabendo-se que o Plano Real foi anunciado em junho de 1994, como plano de estabilização da economia, indique a opção falsa com relação ao referido Plano.

Alternativas
Comentários
  • A URV servia para a conversão de cruzeiros reais (não cruzados) em reais
    Unidade Real de Valor ou URV (sigla pela qual se popularizou) foi a parte escritural da atual moeda corrente do Brasil, cujo curso obrigatório se iniciou em 1º de março de 1994. Foi um índice que procurou refletir a variação do poder aquisitivo da moeda, servindo apenas como unidade de conta e referência de valores. Teve curso juntamente com o Cruzeiro Real (CR$) até o dia 1º de julho de 1994, quando foi lançada a nova base monetária nacional, o Real (R$).
    Instituída pela Medida Provisória nº 434 (posteriormente transformada na Lei nº 8.888[1]), foi parte fundamental do Plano Real, contribuindo positivamente para a mudança de moeda, para a estabilização monetária e econômica, sem medidas de choque como confiscos e congelamentos.
    http://pt.wikipedia.org/wiki/Unidade_Real_de_Valor
  •  cruzeiros reais seria corrigido diariamente pela taxa de inflação. (Gremaud et al, 2011, p. 451).

  • URV- Conversão de cruzeiros reais.  Nada a ver esse Cruzado aí.  Deveria ter sido anulada. 


ID
135910
Banca
ESAF
Órgão
MPOG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

O desenvolvimento, em um mundo globalizado e em uma economia intensiva em conhecimento, não pode prescindir do amplo acesso à informação e ao conhecimento e de políticas voltadas para a conquista de novos espaços na competição internacional. Sob a ótica da globalização, indique a opção falsa.

Alternativas
Comentários
  • Observe que para estar participando de uma economia globalizada, não é necessário que o país seja desenvolvido, nem que sua população seja educada, mas apenas sua alta capacidade de interação com os demais países já o faz um país globalizado.
    Portanto, letra C, pelo gabarito.

  • Pois é, mas acontece que a alternatica "c" fala em "lograr êxito em um contexto globalizado". Nesse sentido, acredito que a educação seria imprescindível. De qualquer forma, é uma questão típica da ESAF, daquelas que a resposta poderia ser, por exemplo, a letra "a" tranquilamente e todo mundo teria que engolir.
  • A arma do sucesso chinês: boa educação

    10 de maio de 2011 | 0h 00 José Pastore - O Estado de S.Paulo

    Na última reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (26/4/2011), a presidente Dilma Rousseff anunciou a criação de 75 mil bolsas de estudo no exterior até 2014, o que dá uma média de 18,7 mil por ano. Trata-se de excelente notícia, especialmente se essas bolsas se concentrarem nas áreas de ciências exatas, que são estratégicas para o desenvolvimento do Brasil.
    Essa ideia já havia sido ventilada por Dilma durante a campanha. Mas o anúncio definitivo veio depois de sua viagem à China.
    Os chineses já definiram sua arma para dominar o mundo: a educação. O país realiza uma colossal revolução na preparação de talentos para ciência e tecnologia. A China quer eliminar a diferença existente em relação aos Estados Unidos, ao Japão e à Alemanha e se apronta para ser o líder em pesquisa e desenvolvimento e, consequentemente, na produção industrial até 2050. É isso que se lê no seu arrojado Plano Educacional para 2010-2050.
    Lembremos que a China cometeu um erro gravíssimo ao fechar as universidades durante a Revolução Cultural (1966-1976), mas o erro está sendo corrigido. Já no final da década de 1970, Deng Xiaoping promoveu avanços tremendos em todos os níveis da educação, em especial no universitário. De 600 faculdades existentes em 1978 o país passou para 2 mil em 2008 - e não para de aumentar. No ano de 2000, 40 mil jovens chineses foram estudar nas melhores universidades do mundo. Esse foi só o começo. Em 2008 eram 420 mil (110 mil só nos Estados Unidos), a maioria em cursos de pós-graduação (Amelie F. Constant e colaboradores, China"s Latent Human Capital Investment, Institute for the Study of Labor, abril de 2011).
    O Brasil também aumentou a exposição de seus jovens ao ensino no exterior. Mas as diferenças são colossais. Por exemplo, enquanto a China manteve, em 2009, 120 mil jovens nos Estados Unidos (a maioria em pós-graduação), o Brasil tinha apenas 7,5 mil: 450 em cursos de curta duração (em geral de inglês), 3,7 mil em cursos de graduação e apenas 3,3 mil em pós-graduação. 
    ..... (continua)
    Acesso em: http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,a-arma-do-sucesso-chines-boa-educacao,717082,0.htm

ID
135913
Banca
ESAF
Órgão
MPOG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Karl Marx e Max Weber foram, certamente, os pensadores mais originais dos séculos XIX e XX, respectivamente. As contribuições às Ciências Sociais de ambos ainda geram calorosos debates. A partir da concepção desses autores, destaque aquela afi rmativa que não corresponde ao pensamento dos mesmos.

Alternativas
Comentários
  • Letra D

    A partir da obra a “Ideologia Alemã”, o idealismo de Hegel já havia sofrido intensa crítica e o pensamento marxiano trilhava um novo caminho, no qual o materialismo de Feuerbach seria dissecado, e, uma nova proposição, com relação ao materialismo fincava-se: o materialismo histórico e dialético. Os autores da “Ideologia alemã” vão compreender este homem, não em sua essência genérica e sem relações sociais, mas parte de um todo social e histórico. Já para Feuerbach ele desconhecia a possibilidade de interação ativa com o mundo exterior e desta forma ele apresentava-se como um desconhecido no mundo físico que o rodeava. No entanto Marx e Engels propõem uma análise que compreenda o sujeito como ser ativo e central na mediação entre o mundo físico e a humanidade. Um todo que envolve o sujeito social enquanto produtor e produto deste mundo. Diferenciado-se de Feuerbach, que o avaliava em dimensão especulativa e naturalista, assim, os autores propõem a análise deste à partir da sua existência. RESUMINDO: ESSA IDEOLOGIA NÃO DIZ RESPEITO A MARX, E SIM A FEUERBACH.

    Fonte: https://www.pontodosconcursos.com.br/admin/imagens/upload/4954_D.pdf

  • Acertei um pouco no chute e um pouco por eliminação.

  • Alguém sabe o erro da E?

  • PROVA DA ESAF É O BICHO


  • Agora eu tenho que saber sobre Marxismo e raízes do socialismo para fazer uma prova de concurso.

    Isso nada tem a ver com Administração Geral.

    Indignante...

  • É, depois de uma questão dessa, após um dia inteiro de estudos, só me resta ir dormir. 

  • Essa é uma questão de ciência política, não deveria estar nos cadernos de Administração. Gabarito letra D

  • Questão nada a ver.

  • isso é esaf

  • UM ABSURDO CAIR UMA PARADA DESSAS EM CONCURSO, MAS ENFIM...

    Principais filosofos que contribuiram para a administracao:

    h. Karl Marx(1818-1883)

    Teoria da Origem Economica do Estado - Segundo essa teoria, o surgimento do poder politico e do Estado vem a ser uma ordem coativa imposta por uma classe social exploradora.

    Manifesto comunista - afirmava que a historia da humanidade sempre foi historia de luta de classes.

    Contra o "mais valia" - conceito que considera que o preco cobrado por um produto deve ser exatamente igual ao seu custo e o que passa disso e a "mais valia", considerada por Karl Max como exploracao.

  • Para Marx, a ideologia é um conjunto de conceitos que legitimam a dominação da classe dominante. Logo, o conceito de ideologia para marx pode ser resumido como uma ferramenta de dominação que legitima o poder do opressor frente ao oprimido. 

    Não lembro o nome do autor do livro, mas eu li isso em um livro de História do Pensamento Econômico.

     

  • Mano... Sei nem pra onde vai isso!

  • Nem fiz a questão, mas pra mim é super paradoxal ter que fazer um mestrado praticamente em português para passar em concursos, e uma banca usar "mesmos" retomando um elemento do texto. Hipocrisia reina no world of concurs!

  • essa d tb lembra o pensamento de Rousseau


ID
135916
Banca
ESAF
Órgão
MPOG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

O termo Estado evoluiu muito em sua utilização desde Maquiavel. Escolha a opção que não está correta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: B (Fonte -  Prof. Rafael Encinas)

    A letra “A” é correta. Ela foi copiada de um artigo disponível em: http://xivciso.kinghost.net/artigos/Artigo_979.pdf Bauer limita sua analise na emancipação política e se contenta em fazer criticas ao Estado religioso. Considera a religião uma inimiga da razão e, consequentemente, do progresso, pois impede a formação de um bem comum, pautada na comunidade de homens livres, na igualdade de direitos e no desfrute das liberdades, tornando-se necessário sua abolição. Nesse contexto, Bauer acredita que suplantando a religião, superando os preceitos teológicos, o homem alcançaria uma emancipação política verdadeira. Ao contrário dessa posição, Marx afirma que não é necessário que o homem renuncie a sua religião para alcançar a emancipação política, pois este pressuposto se faz necessário em outro tipo de emancipação mais amplo: a emancipação humana.
    A letra “B” é errada, não é vontade de todos, mas sim vontade geral. Foi copiada do seguinte site: http://www.espacoacademico.com.br/022/22and_rousseau.htm . A vontade de todos e a vontade geral A fundamentação do Estado rousseauniano é a vontade geral, que surge do conflito entre as vontades particulares de todos os cidadãos. Como existe uma tendência humana em defender os interesses privados acima da vontade coletiva, a assembleia, enquanto um processo de decisão, é o espaço da destruição das vontades particulares em proveito do interesse comum. Isto é diferente da vontade de todos, que seria apenas a soma dos interesses particulares dos cidadãos. “Há, às vezes, diferença entre a vontade de todos e a vontade geral: esta só atende ao interesse comum, enquanto a outra olha o interesse privado, e não é senão uma soma das vontades particulares. Porém, tirando estas mesmas vontades, que se destroem entre si, resta como soma dessas diferenças a vontade geral”. A vontade geral é, portanto, a soma das diferenças das vontades particulares e não o conjunto das próprias vontades privadas. Percebe-se que a existência de interesses particulares conflituosos entre si é a essência da vontade geral no corpo político, o que confere à política uma condição de arte construtora do interesse comum.
    A letra “C” é certa, também foi copiada do artigo da letra “A”: Marx, partindo de uma relação entre emancipação política e emancipação humana, busca, ao contrário de Bauer, um apoio para suas explicações na própria “imperfeição” do Estado político em geral, não apenas do cristão. O Estado, para ele, pode se desprender da religião sem implicar numa liberdade efetiva para os homens, pois, o Estado moderno suprime a propriedade privada, mas tal supressão pressupõe a sua existência. A priori, não admite nenhuma distinção de fortuna, nascimento, de posição social, etc. Mas, na verdade, não suprime as distinções, diferenças e desigualdades, porque o Estado político só existe na medida em que os pressupõe. Para ele, mesmo que os indivíduos possam ser “espiritualmente” e “politicamente” livres num estado secular, ainda podem estar presos á restrições materiais sobre sua liberdade pela desigualdade de renda. É no Estado político que são declarados os direitos do homem, como liberdade, a propriedade, a igualdade e a segurança. No entanto, essa liberdade concedida como direito do homem não se objetiva nas relações sociais. Desse modo, a igualdade política não tem correspondência na igualdade social. Portanto, a emancipação política faz parte do privado, do particular, está “fechada”, enquanto que a emancipação humana, de acordo com Marx, é algo que transcende essa “igualdade” política, consistindo em algo muito distinto da cidadania. A política faz parte da esfera do particular, do limitado, sendo o social a dimensão do humano, ou seja, do universal, e apenas a emancipação humano-social, permite que os homens sejam efetivamente livres. Esse tipo de emancipação supõe a erradicação da religião e do capital, assim como de suas categorias. Nesse sentido, a emancipação política não requer que os judeus renunciem á religião, pois não é uma emancipação completa, mas limitada a esfera política. Só a emancipação humana, por ser completa, é que pressupõe a erradicação de todas essas formas de grilhões sociais.
    As letras “D” e “E” foram copiadas do Wikipédia: http://pt.wikipedia.org/wiki/Max_Weber O Estado é um instrumento de dominação do homem pelo homem, para ele só o Estado pode fazer uso da força da violência, e essa violência é legítima, pois se apóia num conjunto de normas (constituição). O Estado para Durkheim é a instituição da disciplina moral que vai orientar a conduta do homem.
  • A dificuldade desta questão é algo surreal!!!

  • discutir questoes teoricas é complicada, pois a percepção de leitura é individual.


  • Mano! :o

  • Questão surreal!


ID
135919
Banca
ESAF
Órgão
MPOG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Ciência Política
Assuntos

A discussão sobre os temas centrais da Teoria Clássica formaram a base da moderna Ciência Política. Assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • Resposta A

    "Na base da convivência antiga, a política era tomada como a arquitetura, a infraestrutura que permitia ao homem praticar atitudes prudentes para o vislumbre da virtude desejada. A ética estava inextricavelmente atrelada à política, pois que o pressuposto diretor desta era aquele que apontava aassociação humana em comunidades políticas, como algo teleologicamente natural. Sob outros termos, numa acepção teorética aristotélica, graças ao atributo do Logos o homem cumpre a finalidade de desenvolver relações lingüísticas, as quais fundamentadas no cumprimento de interesses e desejos recôndidos no humano, faz com que eles se solidarizem, a partir da convivência política."

    Fonte: http://jus.uol.com.br/revista/texto/3719/da-filosofia-politica-classica-a-moderna
  • a) CERTO, pois, para os antigos (gregos, sobretudo), a política era causa da ética, ou seja, temas como o bom governo ou as virtudes morais de um bom governante estavam presentes. Apenas com Maquiavel, em 1532, que essa lógica finalística (ou teleológica, como põe a afirmativa) é quebrada. 

     

    b) ERRADO, já que o trecho "[...]sem se preocupar com a essência das coisas" acarreta erro interpretativo dos escritos clássicos platônicos e, sobretudo, aristotélicos. 

     

    c) ERRADO, tendo em vista que foi Maquiavel (início do séc. XVI, ou seja, no Renascimento) - e não Spinoza - quem rompe com o ideal da política clássica (baseada na crença política das ideias inatas).

     

    d) ERRADO, uma vez que quem denomina tal Estado de Leviatã é o britânico Thomas Hobbes, em sua obra-prima homônima "Leviatã ou Matéria, Forma e Poder de um Estado Eclesiástico e Civil".

     

    e) ERRADO, pois não é Hobbes (absolutismo), e sim Locke (liberalismo), quem teve "seus pensamentos aplicados na estrutura das convenções modernas e, sobretudo, foram responsáveis pelo projeto político sob o qual se vive hoje" [democracias liberais e capitalistas, em sua maioria). Ademais, entendo que, no contexto da questão, Marx não é precursor da Ciência Política, e sim da Sociologia (que, ao lado de Durkheim e Weber, é conhecido como um dos "três porquinhos da Sociologia", ou seja, de leitura imprescindível para a área).


ID
135922
Banca
ESAF
Órgão
MPOG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

O século XX assistiu ao crescimento sem precedente dos aparelhos burocráticos. Assinale a opção que não é correta acerca da burocracia na perspectiva weberiana.

Alternativas
Comentários
  • Alguém pode explicar o que está errado na letra B?

  • Diz que a burocracia seria ausencia de normas, leis e regulamentos.

  • As alternativas foram retiradas do próprio texto do Max Weber: “Três Tipos Puros de Poder Legítimo”, onde a alternativa errada (B) foi ligeiramente alterada do texto original:



    “A burocracia é o tipo tecnicamente mais puro de poder legal. (a)

    (...)


    O funcionalismo por turnos, por sorte e por escolha, a administração parlamentar e por comissões e todas as espécies de corpos colegiais de governo e administração (não podem ser consideradas um tipo legal - ERRO) aqui se inscrevem, na suposição de que a sua competência se baseia em regras estatutárias e o exercício do direito governativo corresponde (ao tipo da administração legal - texto original). (b)


    As cúpulas mais altas das associações políticas são ou “monarcas” (governantes carismáticos por herança, cf. adiante) ou “presidentes” eleitos pelo povo (portanto, senhores carismáticos plebiscitários, cf. adiante) ou eleitos por uma corporação parlamentar, onde, em seguida, os seus membros ou, melhor, os líderes, mais carismáticos ou mais notáveis (cf. adiante), dos seus partidos predominantes, são os senhores efectivos. (c)


    (...) a história da evolução do Estado moderno se identifica, em especial, com a história do funcionalismo moderno e da empresa burocrática (cf. adiante), tal como toda a evolução do moderno capitalismo avançado se identifica com a crescente burocratização da empresa económica. (d)


    Na época da emergência do Estado moderno, as corporações colegiais contribuíram de modo muito essencial para o desenvolvimento da forma legal de poder, e a elas deve o seu aparecimento sobretudo o conceito de “autoridade”. (e)

  • Segundo Silva (2008) a autoridade carismática possui características místicas, arbitrárias e personalísticas. A autoridade tradicional seria a baseada no direito divino, tradição cultural e herança.

    Não conferi no texto original de Weber, mas levando em consideração o exposto pela Isis, então Silva elenca as características da teoria da autoridade de maneira errônea?


  • Angieli, Augustinho Paludo tb conceitua carismático diferente de monarca, para ele o poder do carismático não esta pautado na lei, por isso não pode ser transferido nem herdado, foi o que me pegou nessa questão.

  • Essa questão já foi analisada durante o curso, segue seu comentário: Conteúdo retirado da obra do Weber, "Os três tipos puros do poder legítimo."

    A alternativa "A" é verdadeira, já vimos que a burocracia é baseada no poder legal.

    A "B" é incorreta, sendo nosso gabarito. Não se pode afirmar que organizações políticas não sejam legais, ou baseadas no estatuto. Elas são sim legais, contudo, não são burocráticas, e sim políticas, baseadas numa mescla de legitimação carismática e legal ou estatutária. Vejamos o trecho que fundamenta essa conclusão: "A burocracia não é o único tipo de poder legal. O funcionalismo por turnos, por sorte e por escolha, a administração parlamentar e por comissões e todas as espécies de corpos colegiais de governo e administração que aqui se inscrevem, na superposição de que sua competência se baseia em regras estatutárias e o exercício do direito governativo corresponde ao tipo da administração legal."

    A alternativa "C" é verdadeira, apesar de não tratar da burocracia, e sim das organizações políticas, a afirmativa descreve corretamente as características da monarquia, do presidencialismo e do parlamentarismo respectivamente: "As cúpulas mais altas das associações políticas são ou "monarcas" (governantes carismáticos por herança) ou "presidentes" eleitos pelo povo (portanto, senhores carismáticos plebiscitários) ou eleitos por uma corporação parlamentar, onde, em seguida, os novos membros ou, melhor, os líderes, mais carismáticos ou mais notáveis, dos seus partidos predominantes, são os senhores efetivos. Também quase em nenhum lado é, de fato, o corpo administrativo puramente burocrático, mas nas variadas formas, em partes notáveis, em parte os representantes de interesses costumam participar na administração."

    A "D" é correta, cópia do texto: "Toda a história da evolução do Estado moderno se identifica, em especial, com a história do funcionalismo moderno e da empresa burocrática (cf. adiante), tal como toda a evolução do moderno capitalismo avançado se identifica com a crescente burocratização da empresa econômica. A participação das formas burocráticas do governo aumenta em toda a parte."

    A "E" também foi retirada do texto: Na época da emergência do Estado moderno, as corporações colegiais contribuíram de modo muito essencial para o desenvolvimento da forma legal de poder, e a elas deve o seu aparecimento sobretudo o conceito de "autoridade". Por outro lado, o funcionalismo por eleição desempenha um grande papel na pré-história da moderna administração por funcionários (e também hoje nas democracias).

    ➥ Fonte: Prof. Heron Lemos - Estudo Dirigido para UFC – Vol 01 (Adm. Pública)


ID
135925
Banca
ESAF
Órgão
MPOG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

A discussão sobre A Crise do Estado Contemporâneo apresenta diferentes perspectivas e explicações de acordo com o autor que a analisa. Assinale a afi rmativa correta.

Alternativas
Comentários
  • ESAF... menos! Já está se tornando patética com essas questões... Maaasss, de novo, vamos lá: Gab. C

     

    A) Segundo Gramsci, o processo de formação do Estado contemporâneo decorre de uma “ampliação” das funções do poder público, que assumiu, mais precisamente, a forma de uma expansão dos direitos políticos e sociais no interior da ordem capitalista. Ao desvelar as novas feições da relação entre Estado e sociedade civil na sociedade contemporânea, Gramsci retoma as teses de Marx ao afirmar o caráter de classe do Estado contemporâneo, demonstrando como que a ampliação das funções do Estado desempenhou um papel fundamental na reprodução das relações capitalistas de produção. (https://revistas.ufg.emnuvens.com.br/Opsis/article/view/18310#.V1ewIvkrI1I)

     

    B) Seguindo essa linha proposta por Gramsci, Althusser propôs que no Estado encontramos um "aparelho repressivo", constituído do governo, da administração, do exército, da polícia, dos tribunais, das prisões, e o "aparelho ideológico", constituído das igrejas, das escolas públicas e privadas, das famílias, das leis, dos partidos políticos, dos sindicatos, dos sistemas de comunicação de massa, das instituições culturais e esportivas. Para Althusser, não importa se as instituições que funcionam como aparelhos ideológicos do Estado são públicas ou privadas. O importante é que elas funcionam principalmente "através de ideologia", e não "através da violência". Althusser necessita dessa visão abrangente do Estado, porque ele pretende que a "reprodução das relações de produção", ou seja, a manutenção das relações de poder e propriedade vigentes, é a função por excelência do Estado e, principalmente, de seus aparelhos ideológicos. (http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-64451995000200006)

     

    D) James O'Connor postulava a unidade de dois fenômenos sem vínculo aparente: o aumento dos gastos previdenciários e o aumento dos gastos militares. Os dois fenômenos faziam parte da tentativa do Estado de resolver ao mesmo tempo o excedente de população trabalhadora e o excedente de capacidade produtiva. "Cremos que o crescimento da população excedente e da capacidade produtiva excedente sejam um só processo (ou dois aspectos do mesmo processo). Portanto, o crescimento das despesas estatais sob a forma de gastos previdenciários e de gastos bélicos é, também, um único processo (ou dois aspectos do mesmo processo). Em outras palavras, o crescimento do Estado previdenciário relaciona-se, inteiramente, com o crescimento do Estado militar − tanto que o moderno Estado pode ser descrito como o Estado previdenciário-militar (O'CONNOR, 1977, p. 45). (http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2178-700X2014000100005)

     

    E) Sobre Hegel eu não consegui nada, infelizmente....

  • Hegel não era materialista , como afirma a letra D , mas sim idealista. Fazia parte da corrente filosófica Idealista Alemã . O materialismo refere-se ao pensamento marxista ( materialismo dialético).


ID
135928
Banca
ESAF
Órgão
MPOG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

A intermediação de interesses dentro da lei e da ética tem-se constituído em um desafi o às democracias contemporâneas. A respeito, assinale a afi rmativa correta.

Alternativas
Comentários
  • letra E não é porque fala sobre democracias comteporâneas


ID
135931
Banca
ESAF
Órgão
MPOG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Uma das maiores obras de análise da estruturação e formação do Estado no Brasil foi 'Os Donos do Poder', de Raymundo Faoro. Assinale a opção que não corresponde ao pensamento de Faoro.

Alternativas
Comentários
  • Sem comentários...aff

  • Realmente... nessa a ESAF se superou.... Mas, vamos lá, segundo Faoro,em seu livro 'Os Donos do Poder', tem-se o seguinte: "O poder sempre esteve concentrado nas mãos de poucos desde a formação social e política do Brasil. Faoro busca no seu livro explicar que o poder sempre foi exercido por meio do que é chamado de “estamento burocrático”, revelando acontradição entre o processo de modernização do país, cujas bases são instituições “anacrônicas” e comandadas por um “estamento burocrático”. Este se fundamenta num sistema patrimonial do capitalismo politicamente orientado, que nem mesmo a pressão da ideologia liberal e democrática conseguiu quebrar, diluir ou desfazer."

    A fonte do trabalho completo, que trás um resumo deste livro está em  http://www.maoslimpasbrasil.com.br/biblioteca/9-artigos/458-os-donos-do-poder-segundo-raymundo-faoro. 

     

    E haja memória e paciência pra ESAF....

  • Texto original do livro:

    "Na peculiaridade histórica brasileira, todavia, a camada dirigente atua em nome próprio, servida dos instrumentos políticos derivados de sua posse do aparelhamento estatal. Ao receber o impacto de novas forças sociais, a categoria estamental as amacia, domestica, embotando-lhe a agressividade transformadora, para incorporá-las a valores próprios, muitas vezes mediante a adoção de uma ideologia diversa, se compatível com o esquema de domínio."

  • Só pra tentar ajudar. Eu acertei sem conhecer o pensamento dele. Quando a gente vê uma questão dessa tem que ter calma! Eu tento extrair uma similaridade entre as alternativas e aquela que menos combina.

    Dá pra perceber que nas outras alternativas ele fala do Brasil como patrimonialista (Letra B e C), em que "A comunidade política conduz, comanda, supervisiona os negócios, como negócios privados seus." (Letra A) e na Letra D ele fala sobre a pessoa ser servidora e que no Brasil falta essa cultura dos negócios.. ideia um pouco ligada também ao patrimonialismo. Sobrou a Letra E em que está escrito que os políticos agem em prol do interesse público.

    Achei logo estranho. Enquanto todas as outras alternativas mostram um aspecto negativo do Brasil, apenas a E falou que os políticos não têm interesse próprio. Daí eu marquei essa.

    Espero ter ajudado. Mas, claro, tem questão que nem raciocinando assim a gente resolve. A ESAF não é fácil. Bons estudos.

  • A banca tem que ser no mínimo muito escrota pra cobrar uma questão como essa.

    E só depois de ter errado ao marcar a letra A é que vi que a questão só pedia a opção incorreta.

    Ou seja, a questão fdp te faz ler um texto enorme todo cheio de frescurismos filosóficos pra chegar e a opção errada ser logo a última. 


ID
135934
Banca
ESAF
Órgão
MPOG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Ciência Política
Assuntos

Para Sérgio Buarque de Holanda, o Brasil possui uma série de características em sua formação política que o levaram à sua afi rmação célebre: "A democracia no Brasil foi sempre um lamentável mal-entendido". Todas as afi rmações abaixo estão relacionadas ao pensamento de Sérgio Buarque de Holanda, exceto:

Alternativas
Comentários
  • Um erro que eu já encontrei tanto em apostilas de sociologia do ensino médio de redes particulares de ensino famosas, quanto em textos e entrevistas de pesquisadores e estudantes, diz respeito à cordialidade atribuída ao brasileiro na obra de SBH. Ele usa o termo no sentido de espontâneo, avesso a formalidades, e cita como contraponto a cultura japonesa, na qual os mínimos detalhes e formas de expressão estão revestidos de um caráter ritualista e devem seguir rígidas formalidades. Exatamente oposto do que diz a alternativa A
  • Sobre o homem "cordial", no sentido de "core", dos afetos: https://www.youtube.com/watch?v=nyyMjp_r5_8

  • Ué? isso é adm? kkkk


ID
135937
Banca
ESAF
Órgão
MPOG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

A problemática do Federalismo e das relações entre esferas de governo tem chamado cada vez mais a atenção dos formuladores de políticas públicas, particularmente no Brasil. De acordo com um autor de destaque, que tem se dedicado ao assunto, Pierson (1995), o Federalismo e suas instituições estimulam diferentes dinâmicas. Apresente, abaixo, o que não é uma característica ou dinâmica associada ao Federalismo.

Alternativas
Comentários
  • Detalhe: Essa questão é de TEORIA POLÍTICA APLICADA.

    Não estava no conteúdo de DIREITO CONSTITUCIONAL. 

  • CORRETO: A

    Interdependência é diferente de Independência.

    Não entendi a letra e)... Dupla Soberania?

  • Marque a incorreta:

    Letra A)

    Federalismo tem tendência à fragmentação, principalmente em políticas públicas. Por exemplo, determinado Estado tem uma ação diferente da da União para combate às drogas, causando políticas públicas divergentes ou sobrepostas (competição). Não há harmonização de interesses regionais, cada ente cria sua política pública de acordo com suas peculiaridades.

    Por fim, o Federalismo tem uma tendência centrífuga - e não centrípeta - ou seja, saindo do centro (União - normatizadora geral) para os demais entres federativos.

  • Alguém, por favor, poderia explicar a letra "E"? Não entendi a dupla soberania. Os Estado federados não são autônomos?  

  • Olha.. eu acertei a questão, mas fiquei na dúvida quanto à letra E. O que me fez não marcar a E foi porque quando ele falou em "dupla soberania" eu entendi que ele não estava querendo dizer que os Estados possuem soberania.

    O que quis dizer foi que vai haver um interesse nacional e o interesse divergente dos entes federados. Por isso uma dupla soberania, uma divergência.

    Claro que interpretei dessa forma porque julguei a A mais errada. Eu achei a A mais errada porque falou em "redução de competição entre os entes". Isso é impossível!! Basta pensar na guerra fiscal entre os Estados.

  • Filha da mae essa "dupla soberania"

  • VERGONHOSA ESSA QUESTÃO

    CLARAMENTE DUAS ALTERNATIVAS ERRADAS: A e E.


ID
135940
Banca
ESAF
Órgão
MPOG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

A discussão sobre qual o nível ideal de regulação sobre a produção tem gerado inúmeros debates e farta bibliografi a sobre o tema entre os economistas e os especialistas na área. Assinale qual das seguintes afi rmativas não corresponde ao pensamento do Prêmio Nobel (2001) Joseph Stiglitz, acerca da necessidade de regulação do setor fi nanceiro depois da recente crise fi nanceira global.

Alternativas
Comentários
  • LETRA C)
     Stiglitz defende uma moeda mundial, como fundo de reserva global em substituição ao dólar. Assim, todo mercado de regulação deveria ser feito em contexto global, apesar de cada economia nacional possuir sua peculiaridade todas estão interligadas pela globalização. Portanto, o autor defende uma maior regulamentação no mercado  financeiro global, e não, nos mercados nacionais específicos. Incorreta a alternativa.

  • Nunca ouvi falar desse economista. Resolvi a questão através da exclusão das demais alternativas.


ID
135943
Banca
ESAF
Órgão
MPOG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

A questão do Capital Social e da Participação Social na Esfera Pública ganhou evidências no meio acadêmico principalmente a partir da publicação do trabalho de Robert Putnam sobre a experiência italiana. Qual a ideia central da sua teoria sobre o funcionamento das instituições democráticas na Itália?

Alternativas
Comentários
  • Segundo professor Rafael enicas 

    a) inverteu, sem capital social não há democracia.
    b) não é o caráter democrático que garante, mas sim a alta densidade de associações e a existência de relações sociais de reciprocidade.
    c) CERTA
    d) está sim comprovado.
    e) podem ser responsabilizadas. 


ID
135946
Banca
ESAF
Órgão
MPOG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Sérgio Abranches consagrou o termo 'Presidencialismo de Coalizão' para se referir ao sistema político brasileiro em artigo de 1988. Nessa perspectiva, o Poder Executivo se fortalece politicamente com base em grandes coalizões no Parlamento. Para alguns autores, como Fernando Limongi & Argelina Figueiredo, que seguem uma linha mais institucionalista, a Relação de Poderes, no Sistema Político, apresenta as características citadas a seguir, as quais são decisivas para a compreensão do funcionamento do sistema político brasileiro. Assinale a opção que corresponde ao pensamento de Fernando Limongi & Argelina Figueiredo.

Alternativas
Comentários
  • ? cadê os comentários?
  • Para resumir: o que o Executivo submete ao Legislativo é, em geral, aprovado. E, por definição, as matérias só podem ser aprovadas se contam com o apoio da maioria. Para evitar mal entendidos, cabe notar que a afirmação se estende às Medidas Provisórias. Estas necessitam ser aprovadas pelo Congresso para que se tornem leis.

    Resposta certa letra: E 

  • disciplina partidária = compra de votos

  • Lucas, acredito que a B esteja errada porque é uma afirmativa muito enfática e opinativa, para mim, não condiz com uma análise baseada em teorias sobre o assunto.

    Pessoal, essa prova é que Administração Pública ou de Mestrado em Ciências Políticas?

    http://www.scielo.br/pdf/ln/n44/a05n44.pdf ("Bases institucionais para o presidencialismo de coalizão")

  • GABARITO: E

    Em relação a B, governabilidade significa a legitimidade para governar e também a capacidade do chefe do executivo implementar medidas políticas. 

    Em relação a legitimidade, não há dúvidas que no Brasil os governantes são legitimamente eleito, mesmo assim, ele pode perder legitimidade durante seu mandato e ai teria que sofrer um processo de impeachment. Somente num caso extremo em que houvessem provas irrefutáveis para um processo de impedimento e que a esmagadora maioria da sociedade fosse a favor disso, mas o Congresso não desse andamento ao processo de impeachment por motivos internos que fossem contra o interesse público se poderia falar em falta de legitimidade do governante. Nesse caso o povo e mesmo setores da administração passariam provavelmente a boicotar as ações do governo levando a falta de governabilidade.

    Já a incapacidade de implementar medidas políticas só ocorreria se a oposição tivesse a maioria do congresso e passasse a votar contra todos os projetos de lei e medidas provisorias vindas do executivo, indo contra o próprio interesse público somente para dificultar os atos do governo. Nesse caso o governo seria legítimo mas sem força para governar.

    Nenhum dos dois casos ocorre no Brasil, por isso a B está errada. No primeiro caso, tivemos um processo de impeachment logo no primeiro governo eleito pelo voto direto após a constituição de 88. Outros processos foram encaminhados nos governos seguintes e, apesar de não chegarem ao mesmo resultado, só comprovam que o processo para retirar um governante caso ele perca legitimidade de fato existe. Já o segundo caso também não ocorre no Brasil, em geral a situação consegue manter a maioria no congresso. Isso não quer dizer que todas as leis e projetos são aprovados, mas o que não pode ocorrer é o governo sofrer oposição apenas como forma de dificultar sua governabilidade.

    governança significa a capacidade administrativa de governar o que é influenciado por vários outros fatores. É completamente possível um governo ter governabilidade (ser legítimo) mas não ter governança. No Brasil mesmo pode-se dizer que isso ocorria no final dos anos 80 e inicio dos 90 até o advento do plano Real. O governo era legítimo mas os sucessivos planos que foram implantados sem sucesso naquele período mostravam uma falta de governança. Isso pode estar ocorrendo novamente, oS sucessivos escândalos e dificuldade de contornar a atual crise econômica podem ser indícios de falta de governança. 

  • Acho que pra acertar essas questões da esaf, temos antes que fazer mestrado em Administração Pública!!!

  • No artigo Bases institucionais do presidencialismo de coalizão, Limongi e Figueiredo contestam a ideia de que a Constituição brasileira de 1988 deixou intocada a base institucional que determina a lógica do funcionamento do sistema político. Assinalam mudanças significativas, como o aumento do poder legislativo do presidente da República e os novos mecanismos de controle da ação parlamentar postos à disposição das lideranças partidárias. Defendem que o quadro que emerge é de um Executivo forte e bem equipado e de partidos disciplinados.

    Segundo Figueiredo e Limongi:

    - o presidencialismo de coalizão brasileiro concentra poderes de agenda nas mãos do presidente da República;

    - o presidencialismo de coalizão brasileiro concentra poderes de veto nas mãos do presidente da República;

    - o Regimento Interno da Câmara dos Deputados brasileira concentra poderes de agenda nas mãos das lideranças partidárias.

    Há um predomínio do Executivo sobre a produção legislativa. O Poder Executivo é bem-sucedido na arena legislativa porque conta com o apoio sólido de uma coalizão partidária. A disciplina partidária é a norma no Parlamento brasileiro.

    LIMONGI, Fernando; FIGUEIREDO, Argelina. Bases institucionais do presidencialismo de coalizão. Lua Nova: Revista de Cultura e Política, São Paulo, n. 44, pp. 81-106, 1998.


ID
135949
Banca
ESAF
Órgão
MPOG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Muito embora a Constituição de 1988 adote em seus princípios a descentralização de algumas políticas públicas, tais como saúde e educação, a realidade, no entanto, demonstrou a difi culdade de colocar tal princípio em prática. Com efeito, o processo de participação institucionalizada por meio de Conselhos apresenta problemas, que exigem da sociedade muita criatividade para enfrentá-los. Entre tais problemas, podem ser citados todos os mencionados abaixo, exceto:

Alternativas
Comentários
  • O próprio enunciado relata a dificuldade de implantar a descentralização, logo a alternativa D é incorreta, pois nela fala-se de bastante autonomia dos conselheiros. Na verdade, há pouca autonomia. 

ID
135952
Banca
ESAF
Órgão
MPOG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Ao mencionar as características que se destacam historicamente nos programas sociais de combate à pobreza no Brasil, dos anos 30 (Vargas) até a Constituição de 1988, Draibe (2006) acaba por distinguir algumas das peculiaridades estruturais das políticas públicas brasileiras, na área social, muitas das quais também encontradas historicamente em políticas públicas de outras áreas. Essas características históricas são:

Alternativas
Comentários
  • FONTE: CURSO ON-LINE – PROFESSOR: RAFAEL ENCINAS  

    https://www.pontodosconcursos.com.br/admin/imagens/upload/4954_D.pdf


    "A questão cobrou o posicionamento de Sônia Miriam Draibe. 


    Foi dada como certa a letra “A”, que cita as características da “relativa densidade institucional, centralização, fragmentação, descontinuidade e eneficácia”. 


    Contudo, segundo Draibe (1998): Embora sejam tradicionais no país programas públicos dirigidos aos grupos carentes da população, apenas na última vintena de anos podese identificar, no sistema brasileiro de políticas sociais, uma política nacional de assistência social minimamente dotada de objetivos, recursos e densidade institucional. Expressando tal inflexão, a política assistencial passou a referir-se a uma gama bastante ampla e diversificada de programas - universais e contínuos alguns, emergenciais, focalizados e temporários outros - numa sorte de combinação que inegavelmente ampliou a complexidade, a densidade e mesmo a centralidade desse ramo das políticas sociais. Portanto, somente no final do século XX é que foi observada uma maior densidade institucional nas políticas sociais brasileiras. Assim, como a questão pede as características das políticas sociais de 1930 a 1988, a letra “A” estaria também errada, já que durante esse período a densidade institucional não era uma característica."

  • Uma banca tradicional como a ESAF cobrar o posicionamento doutrinário acerca de um tema, é temerário, mas aceitável desde que se trate de doutrina dominante. Agora, cobrar conhecimento de uma única doutrinadora sobre um assunto tão extenso, e de forma quase literal, é "prá acabar com o pequi do Goiás", mesmo……(risos)


ID
135955
Banca
ESAF
Órgão
MPOG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Ciência Política
Assuntos

A relação entre representante e representado é uma das mais complexas da democracia contemporânea. Ainda assim, existem poucos estudos no Brasil que procuram explicar como se dá a referida relação e o que leva o eleitor a votar em um determinado candidato. Jairo Nicolau, em seu trabalho 'Como Controlar o Representante? Considerações sobre as Eleições para a Câmara dos Deputados no Brasil (2002)', discute o tema. Suas principais conclusões são todas as abaixo, exceto:

Alternativas
Comentários
  • Inadmissível aceitar que os eleitores têm memória e punem os políticos que não actuaram a altura dos seus cargos. Qualquer um que conhece o mínimo do cenário político do Brasil sabe que isso não é verdade nem na teoria.

  • Adoraria que a letra b fosse correta, mas ratifico o comentário abaixo. Assertiva claramente equivocada no contexto do nosso País.

  • Esaf? é você mesma?

  • Questão mamão com açúcar. Para responder era só lembrar em quem você votou nas duas últimas eleições.

  • Olha a ERRAF, digo, ESAF aí de novo….. Questão, no mínimo, ridícula! A resposta "b"é tão idiota e fora de qualquer contexto político brasileiro (nacional, estadual ou municipal), que só pode ser daquelas dadas de graça, para que o sujeito não tire zero na prova.


ID
135958
Banca
ESAF
Órgão
MPOG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

O federalismo fiscal brasileiro tem, como uma de suas premissas, uma rígida discriminação constitucional de rendas, capaz de assegurar a autonomia financeira das entidades que compõem a Federação. Entre as técnicas de repartição de receitas tributárias, destaca-se a discriminação pelo produto mediante participação direta e indireta na arrecadação. Levando-se isso em consideração, indique a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • Estranha a posição da banca em dar como resposta certa a alternativa "A".

    Segue abaixo um texto referente a decisão recente do STF em que fica expresso que "O repasse da quota constitucionalmente devida aos municípios não pode sujeitar-se à condição prevista em programa de benefício fiscal de âmbito estadual". (grifo meu)

    -------------

    O Supremo Tribunal Federal (STF), em recente decisão , entendeu que a parcela do imposto estadual (ICMS), a que se refere o artigo 158, IV, da Carta Magna, e que deveria se constituir como receita transferida aos municípios, pertence de pleno direito aos municípios. Ou seja, transformou o que era considerado como receita transferida em receita própria: "O repasse da quota constitucionalmente devida aos municípios não pode sujeitar-se à condição prevista em programa de benefício fiscal de âmbito estadual".

    No julgamento ficou assegurado aos entes subnacionais que a parcela de receita transferida a ele pertence, não sendo possível haver renúncia fiscal de valor que não pertence ao ente federado incumbido de arrecadar o tributo.

    É curiosa a expressão usada pelo ministro Ricardo Lewandovski, que bem caracteriza a situação, ao mencionar que, ao assim proceder o ente incumbido de arrecadar estava nada mais fazendo do que "dar esmola com chapéu alheio".
     -------------

    Fonte: Valor Econômico 

  • Acredito que a ESAF realmente se equivocou ao considerar correta a alternativa A, sobretudo porque não se coaduna ao posicionamento do STF. Talvez  a questão tenha sido anulada... (conferir):

     

    “Constitucional. ICMS. Repartição de rendas tributárias. PRODEC. Programa de Incentivo Fiscal de Santa Catarina. Retenção, pelo Estado, de parte da parcela pertencente aos Municípios. Inconstitucionalidade. RE desprovido. A parcela do imposto estadual sobre operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação, a que se refere o art. 158, IV, da Carta Magna pertence de pleno direito aos Municípios. O repasse da quota constitucionalmente devida aos Municípios não pode sujeitar-se à condição prevista em programa de benefício fiscal de âmbito estadual. Limitação que configura indevida interferência do Estado no sistema constitucional de repartição de receitas tributárias. ” (RE 572.762, Rel. Min. Ricardo Lewandowski, julgamento em 18-6-2008, Plenário, DJE de 5-9-2008.) No mesmo sentido: RE 531.566-AgR, Rel. Min. Joaquim Barbosa, julgamento em 9-6-2009, Segunda Turma, DJE de 1º-7-2009; RE 477.854, Rel. Min. Ellen Gracie, julgamento em 28-4-2009, Segunda Turma, DJE de 22-5-2009; RE 459.486-AgR, Rel. Min. Celso de Mello, julgamento em 11-11-2008, Segunda Turma, DJE de 6-2-2009.
     

  • Olá, pessoal!
     
    O gabarito foi atualizado para "B", após recursos, conforme edital publicado pela banca, e postado no site.

    Bons estudos!
     
  • Letra B)

    Transferências obrigatória não são afetam por eventual "não recolhimento" de impostos devidos ao ente. Somente as transferências voluntárias são afetadas - isso quando não for demonstrado como será equilibrado tal valor renunciado.

    Fonte: LRF.

  • Qual o erro da letra E


ID
135961
Banca
ESAF
Órgão
MPOG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Financeiro
Assuntos

Acerca das normas gerais de direito financeiro, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • Eu peco a licenca do espetacular Camillo Thudim para discordar do seu posicionamento, que para mim, com todo o respeito, reitero, esta equivocado.

    Se lermos com atencao a letra C percebemos que ela esta errada justamente por expurgar a possibilidade de os municipios legislarem sobre direito financeiro. O que nao eh verdade, pois, de acordo com o inciso II do art. 30 da Carta Republicana de 1988, eh possivel a esses legislarem, SIM, desde que suplementarmente `as legislacoes federal e estaduais.

    Art. 30. Compete aos Municípios:

    I - legislar sobre assuntos de interesse local;

    II - suplementar a legislação federal e a estadual no que couber;

    Por outro lado, a letra E esta absolutamente CORRETA. A lei n. 4.320 esta plenamente em vigor, e recepcionada materialmente como lei complementar, pois ate o STF a aplicar. Considerar que a norma citada da ADCT pelo ilustre colega eh querer brigar com STF( e todos sabem que, infelizmente, nao da). A proposito, cito um julgada dessa corte suprema: 

      "A exigência de prévia lei complementar estabelecendo condições gerais para a instituição de fundos, como exige o art. 165, § 9º, II, da Constituição, está suprida pela Lei 4.320, de 17-3-1964, recepcionada pela Constituição com status de lei complementar; embora a Constituição não se refira aos fundos especiais, estão eles disciplinados nos arts. 71 a 74 desta Lei, que se aplica à espécie: a) o FGPC, criado pelo art. 1º da Lei 9.531/1997, é fundo especial, que se ajusta à definição do art. 71 da Lei 4.320/1963; b) as condições para a instituição e o funcionamento dos fundos especiais estão previstas nos arts. 72 a 74 da mesma Lei." (ADI 1.726-MC, Rel. Min. Maurício Corrêa, julgamento em 16-9-1998, Plenário, DJ de 30-4-2004.)

  • a)    A competência para legislar sobre direito financeiro é privativa da União, podendo a lei complementar autorizar os Estados a legislar sobre questões específicas. 
    A competência para legislar sobre direito financeiro é concorrente (art.24, CF/88)
     
    b)    É competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios legislar sobre direito financeiro.
    A competência é concorrente (União, Estado, Distrito Federal).
     
    c)    A competência para legislar sobre direito financeiro é concorrente entre a União, os Estados e o Distrito Federal, não podendo o Município legislar sobre assuntos de competência concorrente.
    Compete aos municípios suplementar a legislação federal e estadual no que couber (art.30, II, CF/88)
     
    d)    Inexistindo lei federal sobre normas gerais de direito financeiro, os Estados exercerão a competência legislativa plena, para atender às suas peculiaridades; sobrevindo lei federal sobre normas gerais, a lei estadual restará revogada, no que lhe for contrária.
    A superveniência de lei federal sobre normas gerais suspende a eficácia da lei estadual, no que lhe for contrário.


  • A competência comum prevista na Constituição se refere às competência materiais, isto é, não legislativas dos entes federativos.

    A competência legislativa, por sua vez, é concorrente, que não se confunde com comum, porque a União legisla em normas gerais e os Estados e Distrito Federal em normas suplementares, para atender as peculiaridades dos entes regionais, corolário mesmo da autonomia dos entes federativos (art. 24, §2º, CF/88).

    Naturalmente, embora o art. 24 não se refira aos Municípios, sendo estes autônomos como a União e os Estados, também podem legislar sobre direito financeiro, suplementando a legislação federal e estadual para atender o interesse local (art. 30, I e II, CF/88).

    A Lei n. 4.320/64 foi recepcionada com status de Lei Complementar (ADI 1726).

    Questão muito bem elaborada.
  • Competência concorrente da União,  estados, df e municípios para legislar.

  • Uma ótima questão de Direito Financeiro que pode ser resolvida tendo uma boa noção de Direito Constitucional.


ID
135964
Banca
ESAF
Órgão
MPOG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Financeiro
Assuntos

À luz da disciplina constitucional e legal das despesas públicas e do orçamento, é correto afi rmar:

Alternativas
Comentários
  • lei 4320
    art 12:
    paragrafo 1: classificam-se como despesas de custeio as dotacoes para manutencao de servicos anteriormente criados, inclusive as destinadas a atender a obras de conservaçao e adaptaçao de bens imóveis;

    paragrafo 2: classificam-se como transferencias correntes as dotacoes para despesas as quais nao corresponda contraprestacao direta em bens ou servicos, inclusive p contribuicoes e subvencoes destinadas a atender a manifestacao de outras entidades de direito publico ou privado.

    paragrafo 3: consideram-se subvencoes, para os efeitos desta lei, as transferencias destinadas a cobrir despesas de custeio das entidades beneficiadas, distinguindo-se como : I- subvencoes sociais, as que se destinem a instituicoes publicas ou privadas de carater assistencial ou cultural, sem finalidade lucrativa; II- subvencoes economicas, as que se destinem a empresas publicas ou privadas de carater industrial, comercial, agricola ou pastoril;

    paragrafo 4: classificam-se como investimentos as dotacoes para planejamento e a execucao de obras, inclusive as destinadas a aquisicao de imoveis considerados necessarios a realizacao destas ultimas, bem como para os programas especiais de trabalho, aquisicao de instalacoes, equipamentos e material permanente e constituicao ou aumento do capital de empresas que nao sejam de carater comercial ou financeiro.

    paragrafo 5: classificam-se como inversoes financeiras as dotacoes destinadas a: I- aquisicao de imoveis, ou de bens de capital ja em utilizacao; II- aquisicao de titulos representativos do capital de empresas ou entidades de qq especie, ja constituidas, qd a operacao n importe aumento do capital; III- constituicao ou aumento do capital de entidade ou empresa q visem a objetivos comerciais ou financeiros, inclusive operacoes bancarias ou de seguros;

    paragrafo 6: sao transferencias de capital as dotacoes para investimentos ou inversoes financeiras que outras pessoas de direito publico ou privado devam realizar, independentemente de contraprestacao direta em bens ou servicos, constituindo essas transferencias auxilios ou contribuicoes, segundo derivem diretamente da lei de orcamento ou de lei especialmente anterior, bem como as dotacoes para amortzacao da divida publica.


  • a) as dotações para despesas as quais não corresponda contraprestação direta em bens ou serviços, inclusive para contribuições e subvenções destinadas a atender manifestação de outras entidades de direito público ou privado, são classificadas como transferências correntes de capital.

    b) a aquisição de títulos representativos do capital de empresas ou entidades de qualquer espécie, já constituídas, quando a operação não importe aumento do capital, é classificada como inversão financeira investimento.

    c) as dotações destinadas à constituição de entidades ou empresas que visem objetivos comerciais ou financeiros, inclusive operações bancárias, classificam-se como inversão financeira investimento.

    d) consideram-se subvenções sociais as destinadas a atender despesas de custeio investimentos de instituições públicas ou privadas de caráter assistencial ou cultural, sem finalidade lucrativa.

    e) as leis orçamentárias são de iniciativa exclusiva do Poder Executivo, mesmo em relação ao Poder Judiciário e ao Ministério Público.
  • Fundamentação da opção "e":

    CRFB/88:
           Art. 165. Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão:

    I - o plano plurianual;

    II - as diretrizes orçamentárias;

    III - os orçamentos anuais.

    .
          .
          §  5º - A lei orçamentária anual compreenderá:

    I - o orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da administração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público;

  • MANDA QUEM PODE, OBEDECE QUEM TEM JUÍZO


ID
135967
Banca
ESAF
Órgão
MPOG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Financeiro
Assuntos

Sobre a Lei de Responsabilidade Fiscal, é correto afi rmar:

Alternativas
Comentários
  • Alternativa A - As sanções aplicam-se após o término do prazo para recondução e enquanto perdurar o excesso e não imediatamente à extrapolação do limite.
    Art. 23 - LRF    
    § 3o Não alcançada a redução no prazo estabelecido, e enquanto perdurar o excesso, o ente não poderá:
            I - receber transferências voluntárias;
            II - obter garantia, direta ou indireta, de outro ente;
            III - contratar operações de crédito, ressalvadas as destinadas ao refinanciamento da dívida mobiliária e as que visem à redução das despesas com pessoal.
    Alternativa B- o IRRF não é excluído por não estar previsto taxativamente no rol do art. 19:
    Art. 19-LRF
    § 1o Na verificação do atendimento dos limites definidos neste artigo, não serão computadas as despesas:
            I - de indenização por demissão de servidores ou empregados;
            II - relativas a incentivos à demissão voluntária;
            III - derivadas da aplicação do disposto no inciso II do § 6o do art. 57 da Constituição ;
            IV - decorrentes de decisão judicial e da competência de período anterior ao da apuração a que se refere o § 2o do art. 18;
            V - com pessoal, do Distrito Federal e dos Estados do Amapá e Roraima, custeadas com recursos transferidos pela União na forma dos incisos XIII e XIV do art. 21 da Constituição e do art. 31 da Emenda Constitucional no 19;
            VI - com inativos, ainda que por intermédio de fundo específico, custeadas por recursos provenientes:
            a) da arrecadação de contribuições dos segurados;
            b) da compensação financeira de que trata o § 9o do art. 201 da Constituição;
            c) das demais receitas diretamente arrecadadas por fundo vinculado a tal finalidade, inclusive o produto da alienação de bens, direitos e ativos, bem como seu superávit financeiro.
            § 2o Observado o disposto no inciso IV do § 1o, as despesas com pessoal decorrentes de sentenças judiciais serão incluídas no limite do respectivo Poder ou órgão referido no art. 20.
             § 6º A convocação extraordinária do Congresso Nacional far-se-á
    II - pelo Presidente da República, pelos Presidentes da Câmara dos Deputados e do Senado Federal ou a requerimento da maioria dos membros de ambas as Casas, em caso de urgência ou interesse público relevante, em todas as hipóteses deste inciso com a aprovação da maioria absoluta de cada uma das Casas do Congresso Nacional.
     
         
  • Lei de Responsabilidade Fiscal

    c) Art. 34. O Banco Central do Brasil nao emitirá títulos da dívida pública A PARTIR DE DOIS ANOS após a publicaçao desta Lei Complementar.
    d) Art. 35. § 1o Excetuam-se da vedação a que se refere o caput as operações entre instituição financeira estatal e outro ente da Federação, inclusive suas entidades da administração indireta, que não se destinem a: II - refinanciar dívidas não contraídas junto à própria instituição concedente.
    e) 
    Art. 31. Se a dívida consolidada de um ente da Federação ultrapassar o respectivo limite ao final de um quadrimestre, deverá ser a ele reconduzida até o término dos três subseqüentes, reduzindo o excedente em pelo menos 25% (vinte e cinco por cento) no primeiro.
  • Comentando melhor as alternativas A e B:

    A. ERRADA. Conforme já acrescentou o colega abaixo, as sanções aplicam-se após o término do prazo para recondução e enquanto perdurar o excesso e não imediatamente à extrapolação do limite (LRF, art. 23, caput e § 3º). Além disso, embora não seja o argumento principal, importante lembrar também que, segundo o STF, o princípio da intranscendência das medidas restritivas de direito impede seja outro órgão prejudicado pelo descumprimento dos limites por parte de outro (STF, Tribunal Pleno, AgRgACO 1848/MA, Rel. Min. Celso De Mello, j. em 06/11/2014). A questão está em repercussão geral (RE N. 770.149-PE), mas até o momento é isso que entende o STF, de forma que é errado a alternativa dizer que é “o Poder Executivo do ente respectivo” que suportará referidas sanções.

    B. CERTA. Parece-me que a redação dessa alternativa – considerada correta pelo gabarito oficial – foi um tanto infeliz, mas penso que ela quis dizer o seguinte: para fins de definição dos percentuais de gastos com pessoal, leva-se em conta a receita corrente líquida, a qual, por sua vez, abrange também as transferências correntes, dentre elas o produto da repartição constitucional de receitas tributárias prevista nos arts. 158 e seguintes da CF (LRF, arts. 2º, IV, c/c 19, caput).

  • A Secretaria do Tesouro Nacional - STN já afirmou que o registro de valores líquidos, ou seja, excluídos do IRRF, fere o princípio do orçamento bruto, e que o art. 19 da LRF não prevê o IRRF como item a ser excluído da despesa total com pessoal. o mesmo posicionamento foi assumido pelo Tribunal de Contas da União (TCU) e pelo Ministério Público da União (MPU).


ID
135970
Banca
ESAF
Órgão
MPOG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Financeiro
Assuntos

O § 2º do art. 39 da Lei n. 4.320, de 1964, estabelece que Dívida Ativa Tributária é o crédito da Fazenda Pública dessa natureza, proveniente de obrigação legal relativa a tributos e respectivos adicionais e multas, e Dívida Ativa não-Tributária são os demais créditos da Fazenda Pública, tais como os provenientes de multa de qualquer origem ou natureza, foros, laudêmios, alugueis ou taxas de ocupação, custas processuais, indenizações, reposições, restituições e outros créditos decorrentes de obrigações legais ou contratuais. Acerca da Dívida Ativa da União de natureza tributária e não-tributária, é correto afi rmar:

Alternativas
Comentários
  • O artigo 198, parágrafo terceiro, do CTN dispõe expressamente que:  "Art. 198. Sem prejuízo do disposto na legislação criminal, é vedada a divulgação, por parte da Fazenda Pública ou de seus servidores, de informação obtida em razão do ofício sobre a situação econômica ou financeira do sujeito passivo ou de terceiros e sobre a natureza e o estado de seus negócios ou atividades. § 3o Não é vedada a divulgação de informações relativas a:  I – representações fiscais para fins penais; I  II – inscrições na Dívida Ativa da Fazenda Pública;   III – parcelamento ou moratória."   No entanto, apesar da clareza do dispositivo, fiquei na dúvida se a alternativa "d" também não estaria correta. Sempre imaginei que quando o P. Público, através de inquérito administrativo, verificasse a irregularidade de valores pagos a determinados beneficiários, poderia unilateralmente inscrever em dívida ativa tais valores. No entanto, conforme entendimento do STJ, o pagamento indevido não dá ensejo à inscrição em dívida ativa, devendo à união ajuizar ação de conhecimento para obter uma sentença favorável que lhe possibilite o ajuizamento da execução. 
  • As decisões impositivas de débito ou multa proferidas pelo TCU são créditos públicos, consubstanciados em um título executivo extrajudicial qualificado pela Constituição, nos termos do artigo 71, § 3º da CF/88, cobrados através desse instrumento dotado de eficácia que espelha a relação jurídica nele contida e que autoriza a outorga da tutela jurisdicional executiva. Têm natureza jurídica de crédito público, pois são créditos da Fazenda Pública, classificáveis como dívida ativa não-tributária, nos termos da Lei nº 4.320/64, contudo são instrumentalizados sob a forma de um título executivo extrajudicial qualificado. Por se tratar de um crédito que constitui dívida ativa não-tributária, as decisões condenatórias impositivas de sanção do TCU devem obedecer ao critério de fixação de competência e o rito previsto na Lei nº 6.830/80, por ser este o procedimento especial previsto para cobrar judicialmente a dívida ativa da Fazenda Pública. Apesar de não haver necessidade de proceder à formalidade da inscrição das decisões condenatórias do TCU em Dívida Ativa para fins de formação de título executivo, em razão de sua especial origem (o julgamento proferido pelo Tribunal de Contas) e eficácia (de título executivo extrajudicial), a referida inscrição não é vedada e deve ser promovida. A inscrição, que apenas reiterará a liquidez e certeza do título, facilita a cobrança executiva e possibilita a unificação de procedimentos, além de alcançar finalidades para além da execução, de natureza financeira, orçamentária e contábil, possibilitar aferição de regularidade fiscal, conferir publicidade a tais informações e permitir tratamento isonômico aos devedores, independentemente da natureza do crédito (Parecer nº 3/2009/AGU/PGF/CGCOB/DIGEAP, de 18 de maio de 2009).
  • Comentário para a Letra "B":

    Lembre-se que compete ao TCU aplicar aos responsáveis, em caso de ilegalidade de despesa ou irregularidade de contas, as sanções previstas em lei, que estabelecerá, entre outras cominações,  multa  proporcional ao dano causado ao erário (CF, art. 71, VIII). As multas aplicáveis pelo  TCU, em sua grande maioria, estão previstas nos arts. 57 e 58 da LO/TCU. Além da multa proporcional ao dano causado ao erário, o Tribunal também pode aplicar multa ao responsável por contas julgadas irregulares sem débito, pela prática de ato irregular, ilegítimo ou antieconômico, pelo não-atendimento de diligência ou determinação do Tribunal, pela obstrução ao livre exercício de inspeções ou auditorias ou pela sonegação de processo, documento ou informação.
      As decisões do TCU  de que resulte imputação de  débito  ou  multa terão eficácia de título executivo (CF, art. 71, §3º; LO/TCU, art. 19, 23, III, “b” e 24). No geral, título executivo é um documento constituído no âmbito do Poder Judiciário que representa uma dívida líquida e certa, permitindo ao seu titular propor a correspondente ação executiva para fins de cobrança. Assim, caso o responsável  não comprove o recolhimento  do débito e/ou multa  no prazo determinado ou  não apresente recurso com efeito suspensivo contra a decisão do Tribunal, não há necessidade de se rediscutir, no âmbito do Judiciário, a certeza e liquidez da dívida, bastando que se dê início ao processo de execução. Até mesmo a inscrição em dívida ativa é desnecessária, daí o erro do quesito.
  • O erro da letra "C":
     Lei complementar nº 73/1993:
    "Art. 12 - À Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional, órgão administrativamente subordinado ao titular do Ministério da Fazenda, compete especialmente: I - apurar a liquidez e certeza da dívida ativa da União de natureza tributária, inscrevendo-a para fins de cobrança, amigável ou judicial;"
     Portanto, compete apenas à PGFN a apuração e inscrição da Dívida ativa da União.
  • Ola pessoal,

     

    Os colegas fizeram excelentes comentários acerca da questão, mas esqueceram de colocar o gabarito. Portanto, a todos aquele que possuem limite de questões no QC,

     

    Gabarito: Letra A (CORRETA)


ID
135973
Banca
ESAF
Órgão
MPOG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

A lei que veicula a norma tributária impositiva deverá conter os aspectos indispensáveis para que se possa determinar o surgimento e o conteúdo da obrigação tributária. Sobre esta, analise os itens a seguir, classifi cando-os como falsos ou verdadeiros. Depois escolha a opção que seja adequada às suas respostas.

I. O aspecto material da norma tributária diz respeito à situação geradora da obrigação tributária;
II. O aspecto espacial da norma tributária corresponde ao território da pessoa política tributante;
III. O aspecto temporal da norma tributária diz respeito ao momento em que se deve considerar ocorrida a situação geradora da obrigação tributária;
IV. O aspecto pessoal da norma tributária diz respeito à pessoa em favor de quem a obrigação tributária deva ser cumprida; e
V. O aspecto quantitativo da norma tributária se refere ao montante devido na obrigação tributária.

Alternativas
Comentários
  • Segundo a doutrina majoritária, o fato gerador possuicinco aspectos, que são:1º aspecto material: corresponde ao próprio fato, ou melhor, àhipótese de incidência sobre a qual a lei instituidora do tributo incidirácaso aquela venha a se materializar no mundo dos fatos; nada mais é do que descrição dos acontecimentos fáticos, as características do fatoque determinarão o nascimento da obrigação tributária. Cita-se comoexemplo, o ‘aspecto material’ da tributo IPVA, que, nos termos daCF/88 (art. 155, III), deve corresponder ao fator ‘ser proprietário deveículo automotor’. 2º aspecto espacial: corresponde ao local onde se verifica opressuposto legal determinante da obrigação, ou seja, onde forapraticado o fato. Cita-se como exemplo, o ‘aspecto espacial’ do IPVA,que corresponde ao território do Estado (ou DF) tributante. 3º aspecto temporal: corresponde à descrição do momento em que ofato gerador se reputa acontecido. Cita-se como exemplo, o ‘aspectotemporal’ do IPVA que, normalmente, é definido pelos Estados comosendo 1º de janeiro de cada exercício, ou, no caso de veículo novo, adata da primeira aquisição por consumidor, ou, no caso de veículoimportado por consumidor final, no momento do desembaraçoaduaneiro. 4º aspecto pessoal: corresponde à descrição dos sujeitos envolvidosna prática do fato gerador. Como visto em nossas aulas, refere-se aoFisco ou quem lhe faça às vezes como sujeito ativo e, de outra parte,ao contribuinte ou responsável tributário, na posição de sujeitopassivo. Cita-se como exemplo, o ‘aspecto pessoal’ do IPVA, quecorresponde ao Estado, como sujeito ativo, onde o veículo deve serregistrado (domicílio ou residência do proprietário) e, normalmente,como sujeito passivo, o proprietário do veículo automotor. 5º aspecto quantitativo: corresponde à descrição do valor devido pelaprática do fato gerador.Comentários às questões de Direito Tributário Professor Alex Sandro-www.obcursos.com.br.
  • Questão pertinente ao assunto Regra Matriz de Incidência Tributária (RMIT) 

  • Para saber se detrminado fato jurídico tributário occorreu é necessário que todos os aspectos da
    HIPÓTESE DE INCIDÊNCIA sejam antendidos, entre eles:
     
    1 - Aspecto objetivo ou material: Comprar, vender, doar, etc (verbo)
    2 - Aspecto subjetivo ou pessoal: Quem são os sujeitos ativos e passivos
    3 - Aspecto quantificativo ou quantitativo: Base De Cálculo e alíquota
    4 - Aspecto espacial:  local onde ocorre o fato gerador
    5 - Aspecto temporal: momento(data) da ocorrência do fato gerador
  • I. O aspecto material da norma tributária diz respeito à situação geradora da obrigação tributária;
    1º aspecto material: corresponde ao próprio fato, ou melhor, à hipótese de incidência sobre a qual a lei instituidora do tributo incidirá caso aquela venha a se materializar no mundo dos fatos; nada mais é do que descrição dos acontecimentos fáticos, as características do fato que determinarão o nascimento da obrigação tributária.
    Cita-se como exemplo, o ‘aspecto material’ da tributo IPVA, que, nos termos da CF/88 (art. 155, III), deve corresponder ao fator ‘ser proprietário de veículo automotor’.
    II. O aspecto espacial da norma tributária corresponde ao território da pessoa política tributante;
    2º aspecto espacial: corresponde ao local onde se verifica o pressuposto legal determinante da obrigação, ou seja, onde fora praticado o fato. Cita-se como exemplo, o ‘aspecto espacial’ do IPVA, que corresponde ao território do Estado (ou DF) tributante.
    III. O aspecto temporal da norma tributária diz respeito ao momento em que se deve considerar ocorrida a situação geradora da obrigação tributária;
    3º aspecto temporal: corresponde à descrição do momento em que o fato gerador se reputa acontecido.
    Cita-se como exemplo, o ‘aspecto temporal’ do IPVA que, normalmente, é definido pelos Estados como sendo 1º de janeiro de cada exercício, ou, no caso de veículo novo, a data da primeira aquisição por consumidor, ou, no caso de veículo importado por consumidor final, no momento do desembaraço aduaneiro.
    IV. O aspecto pessoal da norma tributária diz respeito à pessoa em favor de quem a obrigação tributária deva ser cumprida;
    4º aspecto pessoal: corresponde à descrição dos sujeitos envolvidos na prática do fato gerador. 
    Refere-se ao Fisco ou quem lhe faça às vezes como sujeito ativo e, de outra parte, ao contribuinte ou responsável tributário, na posição de sujeito
    passivo. Cita-se como exemplo, o ‘aspecto pessoal’ do IPVA, que corresponde ao Estado, como sujeito ativo, onde o veículo deve ser registrado (domicílio ou residência do proprietário) e, normalmente, como sujeito passivo, o proprietário do veículo automotor.
    V. O aspecto quantitativo da norma tributária se refere ao montante devido na obrigação tributária.
    5º aspecto quantitativo: corresponde à descrição do valor devido pela prática do fato gerador.
     Todas Corretas
  • Como IV estava correto em todas as opções acabei acertando a questão, mas fiquei com uma dúvida:
    IV. O aspecto pessoal da norma tributária diz respeito à pessoa em favor de quem a obrigação tributária deva ser cumprida; 
    O ítem está realmente certo?
    A meu ver, o aspecto pessoal não diz restpeito só à pessoa em favor de quem a obrigação deva ser cumpria(sujeito ativo), mas também a quem deva pagar a obrigação (sujeito passivo).
    Se alguem soube me ajude.
    Obrigada!
  • Não há nenhuma indicação de exclusividade no item IV, ou seja, afirmar que este aspecto refere-se ao sujeito ativo não exclui sua referência ao sujeito passivo e vice-versa. O aspecto pessoal refere-se ao sujeito ativo? Sim. Refere-se ao sujeito passivo? Sim. Refere-se aos dois? Sim. Para estar errado, o item deveria falar em “apenas” ou “exclusivamente”.
  • A regra-matriz de incidência tributária é uma norma de conduta que visa disciplinar a relação jurídico-tributária entre o fisco e o contribuinte.

    A lei prevê um determinado fato jurídico tributário como hipótese de incidência tributária e, uma vez ocorrido o fato previsto, aparece a relação jurídica entre sujeito ativo e sujeito passivo. Concretizando-se os fatos descritos na hipótese, ocorre a consequência, e esta, por sua vez, prescreve uma obrigação patrimonial. Nela, encontraremos uma pessoa (sujeito passivo) obrigada a cumprir uma prestação em dinheiro.[1]

    A hipótese de incidência descreve a situação necessária e suficiente ao nascimento da obrigação tributária.[2]

    Os elementos da regra matriz são a hipótese e a consequência. Elas se desdobram em critérios.[3]

    Os critérios da hipótese são:

    • Critério material (como);
    • Critério espacial (onde);
    • Critério temporal (quando).

    Os critérios da consequência são:

    • Critério pessoal, que se subdivide em sujeito ativo e sujeito passivo;
    • Critério quantitativo, que se subdivide em base de cálculo e alíquot

  • Não é por nada não, mas o aspecto territorial está errado. Segundo comentários do professor Macello, aqui do QC.

    Quanto ao aspecto espacial, deve-se tomar o cuidado de não confundi-lo com o território da entidade tributante. Tem-se, por exemplo, no IPTU, como território da entidade tributante todo o Município, ao passo que o aspecto espacial restringe a ocorrência do fato gerador à área urbana do Município. No caso do IR, por sua vez, o território da entidade tributante abrange todo o território nacional, ao passo que o aspecto espacial alcança fatos ocorridos no exterior, de que se tem como exemplo os lucros auferidos por coligadas ou controladas de pessoas jurídicas sediadas no Brasil situadas no estrangeiro.


  • Abigail também fiquei na dúvida no item IV e a participação do Paulo Gonçalves convenceu-me:

    Não há nenhuma indicação de exclusividade no item IV, ou seja, afirmar que este aspecto refere-se ao sujeito ativo não exclui sua referência ao sujeito passivo e vice-versa. O aspecto pessoal refere-se ao sujeito ativo? Sim. Refere-se ao sujeito passivo? Sim. Refere-se aos dois? Sim. Para estar errado, o item deveria falar em “apenas” ou “exclusivamente”.

     


ID
135976
Banca
ESAF
Órgão
MPOG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

A extrafiscalidade é característica que possuem alguns tributos de permitirem, além da pura e simples forma de ingresso de receitas nos cofres públicos, também de intervirem na economia, incentivando ou não determinada atividade ou conduta do contribuinte. Assinale, entre os tributos listados abaixo, aquele que não possui caráter extrafiscal.

Alternativas
Comentários
  • Sob este aspecto, os tributos podem ser classificados em fiscais, extrafiscais ou parafiscais, nos termos seguintes:Fiscal: quando seu principal objetivo é a arrecadação de recursosfinanceiros para o Estado. Ex.: IR, IGF, IPVA, ICMS, ITCMD; IPTU,ITBI, ISS, IEG, Empréstimos compulsórios.Extrafiscal: quando seu objetivo principal é a interferência do domínioeconômico, buscando um efeito diverso da simples arrecadação derecursos financeiros. II; IE; IPI; IOF; ITR; Contribuição de intervençãono domínio econômico (CIDE)Parafiscal: quando o seu objetivo é a arrecadação de recursos para ocusteio de atividade que, em princípio, não integram funções própriasdo Estado, mas este as desenvolve através de entidades específicas.SEBRAE, SESC, SESI, SENAT.Cabe ressaltar que a referida classificação se tem a partir da finalidadeprecípua, ou seja, nada impede que um tributo de feição eminentemente fiscalpossa ser utilizado não necessariamente para arrecadar, mas sim paraalcançar outro objetivo, como no caso do IPTU que, nos termos do art. 182,§4º, da CF, pode ser previsto de forma progressiva no tempo com vistas a darefetividade à função social da propriedade urbana. Veja, um tributo queoriginalmente se apresenta com caráter fiscal, mas que pode ser utilizado sob oaspecto da extrafiscalidade.Comentários às questões de Direito Tributário da Prova de Analista de Planejamento e Orçamento – APO /2010 – Professor Alex Sandro.www.obcursos.com.br
  • resposta 'e'Por exclusão, escolhemos a 'taxa de imuminação pública',ok.Os mesmos impostos que são exceção ao Princípio da Legalidade, podem ser utilizados com função extrafiscal:II; IE; IPI; IOF; CID-CombustívelDemais outros que também podem ser utilizados como extrafiscais:ITR, IPVA Taxas
  • è preciso corrigir o comentário do colega : taxa é devida pela disponibilização de 1 serviço não tendo o carater de extrafiscalidade.

  • O tributo extrafiscal tem como função principal a interferência no domínio econômico, buscando um efeito diverso da exclusiva arrecadação de recursos financeiros, podendo ter como função o desenvolvimento de determinadas atividades ou setores específicos da economia. São exemplos:o
    IPI (Letra A), o II (Letra B), o CIDE-Combustíveis (Letra C) e o IPI (Letra D). Além destes, podemos incluir o IE e o IOF.

    Não tem função extrafiscal a taxa de iluminação pública, que aliás NÃO EXISTE, pois a iluminação pública não se trata de um serviço específico e divisível. Esta taxa foi substituida pela CONTRIBUIÇÃO DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA.

    O gabarito, portanto, é a letra E, que se trata de um tributo inexistente e quando este existia não tinha caráter extrafiscal.

  • A questão não tem resposta

    Não existe taxa de iluminação pública, mas tão-somente CONTRIBUIÇÃO. Ou seja, a alternativa E não representa um tributo.

    Desta forma, assinalando ENTRE OS TRIBUTOS LISTADOS, não há nenhum sem função extrafiscal porque a letra E não se configura em uma taxa conforme jurisprudência do STF, já que o serviço não é específico nem divisível... enfim... enquanto os concursos forem mal feitos esse país não vai pra frente
  • Concordo com vc Alexandre. Questão esdrúxula, até porque constam 2 vezes a opção "IPI".

    Esse é o tipo de examinador com o qual nos defrontamos depois de ralar muito estudando.

    Abç.
  • Sem contar que, vaidades à parte, o enunciado simplesmente já te dá o conceito de extrafiscalidade, bastanto que o candidato tenha um bom senso apurado pra poder acertar a questão.
  • a questão realmente é assim? com IPI duas vezes?
  • Sim, repetiram-se as assertivas. Eu fiz essa prova e no dia achei estranho, mas respondi mesmo assim.
  • Os tributos extrafiscais tem a finalidade de intervir na economia ou em situações de relevância social. Pela agilidade necessária para determinadas medidas interventivas (extrafiscais), é comum que a Constituição libere os tributos extrafiscais de algumas limitações ao poder de tributar. Existem tributos que podem ter suas alíquotas alteradas por decreto, não depende de lei formal. EX: Imposto de importação, de exportação, IPI, IOF, ITR.

    ATENÇÃO: O CTN DIZ QUE PODE ALTERAR AS ALÍQUOTAS OU BASES DE CÁLCULO, PORÉM NA CONSTITUIÇÃO SÓ SE FALA EM ALÍQUOTAS. PORTANTO A DISPOSIÇÃO DO CTN QUE FALA EM BASE DE CÁLCULO É TIDA COMO REVOGADA OU NÃO RECEPCIONADA.
  • GABARITO: E

  • A extrafiscalidade dos tem a finalidade de regular a economia; incentivar ou desestimular o consumo ou determinados setores da indústria; controlar o câmbio e o comércio exterior.Não tem a função meramente arrecadatória (em certos casos, pode nem arrecadar!).

    Os tributos extrafiscais por natureza são: II, IE, IPI, IOF e a CIDE-Combustíveis, portanto as alternativas “a,b,c,d” estão incorretas!

    Desde o advento da Emenda Constitucional 39/2002 não se pode mais falar em taxa de iluminação pública (item “e”), mas sim contribuição para o custeio da iluminação pública (art.149-A da CF/88). Independente da espécie, não se configura a “taxa de iluminação pública” em tributo de caráter extrafiscal, tendo em vista que sua função é precipuamente arrecadatória, sendo, portanto, a nossa resposta!

    Sobre o tema, vale ressaltar a Súmula Vinculante n° 41 editada pelo STF:

    Súmula Vinculante 41

    O serviço de iluminação pública não pode ser remunerado mediante taxa.

    Resposta: E

  • Os tributos extrafiscais por natureza são: II, IE, IPI, IOF e a CIDE-Combustíveis.

  • Embora o gabarito seja a letra E, por exclusão:

    "Taxa de iluminação pública"?? Questão anulável...


ID
135979
Banca
ESAF
Órgão
MPOG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

De acordo com a Constituição Federal, não se pode cobrar tributos em relação a fatos geradores ocorridos antes do início da vigência da lei que os houver instituído ou aumentado. Trata-se do princípio da anterioridade tributária. Entretanto, a própria Constituição estabelece que ato do Poder Executivo pode elevar alíquotas de determinados tributos, como, por exemplo:

Alternativas
Comentários
  • Segundo o art. 153, §1º, CF, há quatro impostos federais, que poderão ter suas alíquotas majorads (ou reduzidas) por ato do Poder Executivo, o que se dá comumente por decreto presidencial ou portaria do Ministro da Fazenda. São eles: Imposto de Importação, Exportação, IPI e IOF. Estes impostos, vale lembrar, possuem caráter extrafiscal e função regulatória. A EC 33/2001 acresentou mais dois impostos a esta exceção, quais sejam: CIDE - Combustível, conforme art. 149, §2, II, c/c art. 177, § 4º, I, b e o ICMS sobre combustível (art. 155, §4º, IV,c da CF.
  • É só lembrar que o imposto de Renda não tem como objetivo intervir na economia, ao contrário dos outros que sim...
  • resposta 'b'Os mesmos impostos que são exceção ao Princípio da Legalidade, podem ser utilizados com função extrafiscal: II; IE; IPI; IOF; CID-Combustível
  • Também é interessante ressaltar que, com relação à CIDE combustíveis, o art. 177 § 4°, I, “b” da Constituição Federal, permite ao Poder Executivo reduzir ou restabelecer as alíquotas, ou seja, é um pouco arriscado afirmar que o poder executivo pode "aumentar" as alíquotas. O Texto da Constituição fala em reduzir e restabelecer, ou seja, é na prática um aumento de alíquota, mas vinculado a uma redução prévia, o que é levemente diferente dos demais impostos que são exceções à legalidade.

  • Normalmente os impostos de caráter extrafiscal são exceções à Legalidade Tributária no que diz respeito a alteração de alíquotas, como menciona o enunciado, podendo, assim, as mesmas serem alteradas por ato do Poder Executivo.

    O tributo extrafiscal tem como função principal a interferência no domínio econômico, buscando um efeito diverso da exclusiva arrecadação de recursos financeiros, podendo ter como função o desenvolvimento de determinadas atividades ou setores específicos da economia. São exemplos:o
    IPI, o II, o CIDE-Combustíveis, o IE e o IOF.

    O gabarito é letra B, pois é a única opção que constam somente impostos extrafiscais e não consta o IR (que é imposto fiscal).

    Vale ressaltar que a primeira parte do enunciado está equivocada ao definir o princípio da anterioridade, pois quando se diz: " não se pode cobrar tributos em relação a fatos geradores ocorridos antes do início da vigência da lei que os houver instituído ou aumentado" está se definindo o princípio da IRRETROATIVIDADE. No entanto, este erro não invalida o gabarito da questão.

  • Interessante notar que a banca comete um grave equívoco quando diz que "De acordo com a Constituição Federal, não se pode cobrar tributos em relação a fatos geradores ocorridos antes do início da vigência da lei que os houver instituído ou aumentado. Trata-se do princípio da anterioridade tributária." Na verdade trata-se do princípio da irretroatividade tributária. Perceba que o próprio enunciado faz menção à vigência que sem dúvida nos remete novamente à idéia do princípio da irretroatividade tributária. Os efeitos da lei, estes sim possuem conexão com o princípio da anterioridade. O princípio da anterioridade tributária reza que não se pode cobrar tributo de fato gerador ocorrido no mesmo exercício que houver sido instituído ou majorado o tributo (anterioridade anual) ou antes de decorrido 90 (noventa) dias (anterioridade nonagesimal).

  • Sabendo somente que o IR se sujeita à legalidade no tocante à elevação de alíquotas já era possível matar esta questão.

    Todavia, sendo crítico, ela não tem resposta. O Poder Executivo pode REDUZIR ou RESTABELECER as alíquotas da CIDE-Combustíveis, jamais aumentá-las. Para isso, é preciso lei em sentido estrito.

    Exemplo: A lei estabelece alíquota de 20%. O Poder Executivo pode reduzir a alíquota para 10% e depois restabelecer ao patamar anterior de 20%. Isto foi uma manobra do governo para fugir à anterioridade e atuar com mais liberdade. Jamais será possível aumentá-la a 25%, por exemplo, sem lei (respeitada, inclusive, a anterioridade).
  • Alexandre...obrigado pelo comentário..de grande valia...
  • Interessante é o enunciado da questão: "De acordo com a Constituição Federal, não se pode cobrar tributos em relação a fatos geradores ocorridos antes do início da vigência da lei que os houver instituído ou aumentado. Trata-se do princípio da anterioridade tributária."

    Esse não seria o princípio da irretroatividade?
  • questão da ESAF com 2 erros grosseiros

    mesmo assim nós temos que ignorar a burrice do examinador e adivinhar a mais certa, no final todo mundo acerta e eles fingem que nunca erraram

  • excessão a anterioridade:

    - II, IE, IPI, IOF

    - I.EXTRAORDINÁRIO

    - EMPRÉSTIMO COMPUSÓRIO (CALAMIDADE OU GUERRA)

    - CONTRIB. SEGURIDADE SOCIAL (SEMPRE SERÁ 90 DIAS)

    - CIDE SOBRE COMBUSTÍVEIS

    - ICMS MONOFÁSICO.

  • Que questão horrorosa..o próprio examinador não saber diferenciar anterioridade de irretroatividade. Dá medo de encontrar examinador desse pela frente.

  • Questão ridiculamente mal elaborada!

    Questões desse tipo chegam a me desanimar a estudar. Você se mata de estudar pra contratarem um examinador que não sabe diferenciar nem os princípios do Direito Tributário....É triste.

    Uma questão dessa faz o candidato perder um tempão procurando resposta que não existe!

    1 - CIDE-Combustíveis só é exceção ao princípio da legalidade quanto à redução ou RESTABELECIMENTO da alíquota, ou seja, se for para aumentar além do máximo estabelecido em lei, apenas mediante nova lei.

    2 - Ele fala em princípio da anterioridade, dá o conceito do princípio da irretroatividade e pede, por fim, que indiquemos as exceções ao princípio da legalidade...


    O pior é que, em tese, essa prova era pra ser uma prova de alto nível, pois o cargo é almejado por muitos.


  • A questão pediu exceções a legalidade, que são II, IE, IOF, IPI, CIDE-combustiveis e ICMS-monofasico

  • Inicialmente, cumpre destacar que a questão trata do princípio da irretroatividade e não do princípio da anterioridade. De qualquer forma, a resolução da questão depende das exceções ao princípio da legalidade.

    A grande dica em relação ao princípio da legalidade é lembrar dos impostos extrafiscais da União (II, IE, IPI e IOF), visto que eles são exceção ao princípio da legalidade em relação à modificação de suas alíquotas. Além desses, temos a CIDE-combustíveis e o ICMS-monofásico.

    Logo, a única alternativa que contempla exclusivamente essas opções é a letra B

    Resposta: B

  • Os tributos que são exceções ao Princípio de Legalidade são aqueles que possuem como função a Extrafiscalidade, que não possuem como função arrecadar recursos (RISUS). Tudo que tiver exportação e importação (II, IE), Produtos industrializados (IPI), ICMS, IOF e CIDE.

    Lembrando que a exceção ao princípio da legalidade é relacionado a variação das alíquotas.


ID
135982
Banca
ESAF
Órgão
MPOG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Sobre o ICMS - Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços de Transporte e Comunicação, é incorreto afirmar-se que:

Alternativas
Comentários
  • Art. 155. Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre:I - transmissão causa mortis e doação, de quaisquer bens ou direitos;II - operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestaçõesde serviços de transporte interestadual e intermunicipal e decomunicação, ainda que as operações e as prestações se iniciem noexterior;III - propriedade de veículos automotores. [...]§ 2.º O imposto previsto no inciso II atenderá ao seguinte: I - será não-cumulativo, compensando-se o que for devido em cada operação relativa à circulação de mercadorias ou prestação de serviços como montante cobrado nas anteriores pelo mesmo ou outro Estado ou peloDistrito Federal;[...]III - poderá ser seletivo, em função da essencialidade das mercadorias e dosserviços; (Veja-se que a questão informa que ‘será’ sempre seletivo,enquanto que o dispositivo nos trás o verbo ‘poderá’, indicando umaverdadeira faculdade para os estados no sentido de adotaram o instituto daseletividade para o ICMS).IV - resolução do Senado Federal, de iniciativa do Presidente da Repúblicaou de um terço dos Senadores, aprovada pela maioria absoluta de seusmembros, estabelecerá as alíquotas aplicáveis às operações eprestações, interestaduais e de exportação;[...]X - não incidirá:[...]c) sobre o ouro, nas hipóteses definidas no art. 153, § 5º; (ouro definidocomo ativo financeiro que, diga-se de passagem, sofrerá incidência apenasdo IOF).d) nas prestações de serviço de comunicação nas modalidades deradiodifusão sonora e de sons e imagens de recepção livre e gratuita;Comentários às questões de Direito Tributário da Prova de Analista de Planejamento e Orçamento – APO /2010 – Professor Alex Sandro. www.obcursos.com.br
  • resposta 'c'IPI -> será seletivoICMS -> poderá ser seletivo
  •  

    Seletividade ( tributação em função da essencialidade do produto): estabelece que quanto mais essencial for o produto, menor deve ser a carga tributária sobre ele, sendo a recíproca verdadeira, quanto mais supérfluo for o produto, maior deve ser a carga tributária. Este princípio é obrigatório para o IPI e facultativo para o ICMS. Sobre o IPI, ver art.153, §3º, I C.F.

  • Pegadinha costumeira em concursos. O ICMS poderá ser seletivo e será sempre não-cumulativo. abraços
  • ... poderá ser seletivo!

    ... poderá

    ... poderá

    ... poderá

    ... poderá

    ... poderá

    ... poderá

    ... poderá

    ... poderá

    ... poderá

    ... poderá 

  • GABARITO: C


ID
135985
Banca
ESAF
Órgão
MPOG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

É sabido que, de acordo com o art. 3o do Código Tributário Nacional, tributo é toda prestação pecuniária, compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada. Consoante tal entendimento, é errado afi rmar-se que:

Alternativas
Comentários
  • COMENTÁRIOS: A QUESTÃO MERECE SER ANULADA.Na presente questão, a assertiva indicada como incorreta (alínea D) seapresenta em sintonia como aplicação da legislação tributária. Isto a partir daanálise do conceito de tributo, sobretudo no diz respeito à aplicação doprincípio do “pecúnia non olet”, que, segundo o STF, tem sua matiz no princípioda isonomia tributária.O princípio do “pecúnia non olet” estabelece que os atos lícitos,mesmo que tenham sua origem na prática de atos ilícitos, não impedem atributação. A máxima desse princípio corresponde ao fato de que, para o direitotributário, ‘o dinheiro não tem cheiro’, pelo que não importa a sua origem, ouseja, a origem do fato que externa riqueza.Assim, a afirmativa no sentido de que “a aquisição de renda e apromoção da circulação de mercadorias com o produto de renda advinda dojogo do bicho, por exemplo, apesar de fatos ilícitos, são passíveis detributação” encontra-se em perfeita sintonia com o princípio do “non olet”, peloque não pode ser considerar a presente assertiva como errada.Comentários às questões de Direito Tributário da Prova de Analista de Planejamento e Orçamento – APO /2010 – Professor Alex Sandro. www.obcursos.com.br
  • O Gabarito correto da Questão é letra C.Foi alterado pela ESAF após recursos.SegueII - ALTERAR as respostas das questões abaixo indicadas, em seus respectivos gabaritos:a) na Prova 1 - Conhecimentos Gerais: na disciplina Direito Constitucional e Administrativo,para a letra “C”, a resposta da questão nº 17 (Gab.1); nº 7 (Gab.2); nº 32 (Gab.3) e nº 42 (Gab.4);b) na Prova 3 – Conhecimentos Especializados: na Área I – Planejamento e Orçamento: nadisciplina Direito Financeiro e Tributário, a resposta da questão nº 51, para a letra “B” e da questão nº 60,para a letra “C”;
  • resposta 'c'Gabarito alterado pela banca.a) certomulta não é multa, mas é considerada obrigação tributáriamulta tem a mesma natureza de tributoc) erradonão há margem de discricionariedaded) corretaatividades ilícitas são passíveis de tributação.
  • Discordo do amigo THALES, na questão B.
    Atividade administrativa, com certeza, a questão quis dizer ESTADO!
    Ou seja, somente o ESTADO pode exigir o pagamento do tributo.
  • A questão pede a alternativa que traz a afirmação errada.

    Alternativa "a)": Multa realmente não é tributo, já que este, por definição legal, não constitui sanção de ato ilícito. Mas quando deve ser exigida do cidadão, ela é um valor que é considerado pelo CTN como obrigação tributária, ao lado do tributo, para que se submetam ao mesmo regime de constituição, discussão administrativa, inscrição em dívida ativa e execução dos tributos.

    Resumindo, submete-se ao mesmo regime do tributo para ser cobrada juntocom ele.Como a alternativa propõe ser a multa considerada pelo CTN como obrigação tributária, tenho que tecer algumas considerações a respeito da obrigaçãotributária. O CTN prevê que a obrigação tributária divide-se em obrigação tributária principal e obrigação tributária acessória.

    Art. 113. A obrigação tributária é principal ou acessória.

    § 1° A obrigação principal surge com a ocorrência do fato gerador, tem por objeto o pagamento de tributo ou penalidade pecuniária e extingue-se juntamente com o crédito dela decorrente.

    § 2° A obrigação acessória decorre da legislação tributária e tem por objeto as prestações, positivas ou negativas, nela previstas no interesse da arrecadação ou da fiscalização dos tributos.

    § 3° A obrigação acessória, pelo simples fato da sua inobservância, converte-se em obrigação principal relativamente à penalidade pecuniária.

    Assim, pelo §3° do art.113, para fins de cobrança, a obrigação tributária principal abrange a penalidade pecuniária decorrente da inobservância da obrigação acessória.

    A alternativa "a)" está CORRETA.

    Alternativa "b)": Se o conceito de tributo diz que ele é instituído por lei,então está CORRETO dizer que "o poder de tributar é prerrogativa do PoderPúblico, que o faz para custear suas ações no interesse da sociedade".Se o conceito de tributo diz que ele é cobrado mediante atividade administrativa plenamente vinculada, então está CORRETO afirmar que "a fiscalização tributária implica exercício do poder de polícia, e somente mediante atividade administrativa pode ser exigido o pagamento de tributo".

    Alternativa "c)": Se o conceito de tributo diz que ele é cobrado mediante atividade administrativa plenamente vinculada, então está CORRETO afirmar que "ocorrido o fato gerador da obrigação tributária, a autoridade administrativa tem o dever de exigir o cumprimento da obrigação por parte do contribuinte".

    Mas a alternativa diz também que pode haver, "no entanto, alguma margemde discricionariedade nesta atividade". Cabe aqui uma consideração.Atividade plenamente vinculada implica, para o auditor-fiscal, que a ele não édada a liberdade de exigir o tributo se ele quiser. Se a lei prevê que incide oICMS quando houver a circulação de mercadoria e ele constatar uma circulação de mercadoria, ele tem de exigir o ICMS do contribuinte.Só que, como o corpo de fiscalização (o grupo de auditores-fiscais) não é infinito, não tem como colocar um auditor na porta de toda e qualquer empresa existente no Estado, da multinacional à padaria da esquina. Então, a fiscalização, como é limitada, por uma questão de escolha (de política fiscal), vai optar em dar mais atenção aos fatos geradores realizados pelos maiores contribuintes, e não àqueles realizados por cada boteco de esquina do Estado. Isso é admissível, e é a isso que a alternativa se refere quando afirma que há alguma margem de discricionariedade na atividade da autoridade
    administrativa, quando tem o dever de exigir o cumprimento da obrigação por parte do contribuinte. Por isso, a alternativa está totalmente CORRETA.


     

    Alternativa "d)": A expressão "apesar de fatos ilícitos, são passíveis de tributação" já denuncia o ERRO da alternativa. Aquisição de renda e circulação de mercadorias não são fatos ilícitos, e por isso são passíveis de tributação,mesmo que tenham originado do jogo do bicho, este sim um fato ilícito, mas que não se confunde com aquisição de renda ou com circulação de mercadoria.

    ERRADA.

    Alternativa "e)": A afirmação está CORRETA quando diz que "nem toda prestação pecuniária prevista em lei constitui tributo", porque a multa é prestação pecuniária prevista em lei e não é tributo. Por isso que ela complementa que para ser tributo, essa prestação pecuniária deve reunir "oconjunto dos requisitos constantes do art. 3o do CTN". CORRETA.

     

  • Juliana,

    Acho que, embora bem comentado, sua avalição aos quesitos c) e d) precisão ser analisados.

    Letra c) - Seu comentário sobre a política fiscal está perfeito, ou seja, quando a administração decide que estratégia irá utilizar para verificar a ocorrência dos fatos geradores. Porém, a questão menciona "ocorrido o fato gerador", o CTN define esse termo assim:

    "Art. 116. Salvo disposição de lei em contrário, considera-se ocorrido o fato gerador e existentes os seus efeitos:

    I - tratando-se de situação de fato, desde o momento em que o se verifiquem as circunstâncias materiais necessárias a que produza os efeitos que normalmente lhe são próprios;

    II - tratando-se de situação jurídica, desde o momento em que esteja definitivamente constituída, nos termos de direito aplicável."

    Em outras palavras, ocorre o fato gerador no momento em que se verifique a situação de Fato e que exista a situação jurídica prevendo efeitos jurídicos para este fato.

    Letra d) - O CTN menciona:

    "Art. 118. A definição legal do fato gerador é interpretada abstraindo-se:

    I - da validade jurídica dos atos efetivamente praticados pelos contribuintes, responsáveis, ou terceiros, bem como da natureza do seu objeto ou dos seus efeitos;

    II - dos efeitos dos fatos efetivamente ocorridos."

    Este artigo tem como base o princípio "pecunia non olet", como mencionado pela colega Vania. Para o direito tributário, o que importa é a ocorrência do fato gerador, independente da licitude da atividade e de seus efeitos.

    Essas discussões são muito produtivas, espero ter contribuído.
  • Comentando os itens:
    a) as multas pelo descumprimento da obrigação tributária não são tributos, mas consideradas pelo CTN como obrigação tributária, ao lado do tributo, para que se submetam ao mesmo regime de constituição, discussão administrativa, inscrição em dívida ativa e execução dos tributos.
    As multas não são tributos - art. 3. do CTN - Tributo é toda prestação pecuniária, compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito (diversa de multa) ....
    Consideradas pelo CTN como obrigação tributária principal - vale dizer, multa tributária não é tributo, mas a obrigação de pagá-la tem natureza tributária.
    art.113, parag.1, CTN: A obrigação principal surge com a ocorrência do FG, tem por objeto o pagamento de tributo ou penalidade pecuniária e extingue-se juntamente com o crédito dela decorrente.
    O CTN acabou por definir que tal obrigação é sempre de dar (dinheiro), jamais de fazer ou deixar de fazer algo
    b) o poder de tributar é prerrogativa do Poder Público, que o faz para custear suas ações no interesse da sociedade. A fiscalização tributária implica exercício do poder de polícia, e somente mediante atividade administrativa pode ser exigido o pagamento de tributo.
    art.142, CTN: Compete privativamente à autoridade administrativa constituir o crédito tributário pelo lançamento...
    c) ocorrido o fato gerador da obrigação tributária, a autoridade administrativa tem o dever de exigir o cumprimento da obrigação por parte do contribuinte, havendo, no entanto, alguma margem de discricionariedade nesta atividade.
    Desobedece literalmente dois artigos do Código Tributário Nacional (CTN) ao dispor que a autoridade administrativa tem margem de discricionariedade na atividade de exigência do tributo.
      Senão, vejamos as redações dos arts. 3° e 142, parágrafo único, do CTN, a saber:
      Art. 3º Tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada.
      Art. 142, parágrafo único A atividade administrativa de lançamento évinculada e obrigatória, sob pena de responsabilidade funcional.


  • d) a aquisição de renda e a promoção da circulação de mercadorias com o produto de renda advinda do jogo do bicho, por exemplo, apesar de fatos ilícitos, são passíveis de tributação.
    Está de acordo com o art. 118 do CTN.
    Decerto, a definição legal do fato gerador é interpretada abstraindo-se: (a) da validade jurídica dos atos efetivamente praticados pelos contribuintes, responsáveis, ou terceiros, bem como da natureza do seu objeto ou dos seus efeitos; (b) dos efeitos dos fatos efetivamente ocorridos (art. 118, incs. I e II, do CTN).
    e) nem toda prestação pecuniária prevista em lei constitui tributo, mas sim toda prestação pecuniária que reúna o conjunto dos requisitos constantes do art. 3o do CTN, como por exemplo o caráter obrigatório.
  • A questão C está errada quando afirma "alguma margem de discricionariedade..." 

    O tributo é uma prestação cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada, logo, não há qualquer grau de discricionariedade (análise de conveniência e oportunidade) na cobrança de tributo por parte da autoridade administrativa competente. Se ocorreu o fato gerador, a cobrança deve ser obrigatoriamente realizada.

  • Na minha visão, a assertiva "b" está muito mal elaborada, como infelizmente é costume da ESAF. De fato, no meu entendimento a cobrança do tributo, ou seja, a exigência de seu pagamento, pode ser feita pela via administrativa, através da notificação do lançamento e consequente notificação para pagar ou impugnar e também pode ser feita, caso não surta efeito na via administrativa, através da via judicial. Logo, não é apenas através da via administrativa que pode ser exigido o tributo. Todavia, a ESAF é cheia destes equívocos e em situações como estas, devemos sempre rezar e procurar colocar aquele entendimento mais rotineiro da banca, o que neste caso é a assertiva "c" que também está incorreta. Porém, na minha visão, a banca pecou demais na qualidade desta questão.
  • Existem duas erradas: "B" e "C", mas a "C" facilmente é refutada pelo art. 142 do CTN. 


    A ESAF perguntou a (+++) errada ... ela não deixa claro ... hehehe

  • Rafael,

    Como a Ana Moura já relatou, a alternativa b) quando diz "e somente mediante atividade administrativa pode ser exigido o pagamento de tributo." refere-se claramente ao processo de exigir o imposto, e este sempre será mediante atividade administrativa. 

    Como você mesmo relatou, em caso de não pagamento, ficaria sujeito a cobrança judicial, mas ainda assim, foi por ato administrativo que o trituto foi exigido.

  • lançamento é uma atividade vinculada, portanto nao há nem uma leve discricionariedade


ID
135988
Banca
ESAF
Órgão
MPOG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

De acordo com a Resolução 750/93, do Conselho Federal de Contabilidade, foram aprovados os seguintes Princípios Fundamentais de Contabilidade: da Competência; da Prudência; do Denominador Comum Monetário; do Custo como Base de Valor; da Realização da Receita; da Entidade; e da Continuidade.

A afi rmativa "a todo débito corresponde um crédito de igual valor" se refere ao princípio contábil

Alternativas
Comentários
  • A afirmativa corresponde ao método da partida dobrada.
  • Resolução 750

    art. 9º O Princípio da Competência determina que os efeitos das transações e outros eventos sejam reconhecidos nos períodos a que se referem, independentemente do recebimento ou pagamento.
     
    Parágrafo único. O Princípio da Competência pressupõe a simultaneidade da confrontação de receitas e de despesas correlatas.

    COMO PODEMOS VER É FÁCIL PARA OS MENOS ATENTOS CONFUNDIR O MÉTODO DAS PARTIDAS DOBRADAS COM O PRINCIPIO DA COMPETÊNCIA, QUE EM NENHUM MOMENTO AFIRMA QUE PARA TODO CRÉDITO CORRESPONDE UM DÉBITO E VICE-VERSA. 
  • Comentário objetivo do Prof Otávio Souza:

    O MÉTODO DAS PARTIDAS DOBRADAS é um método de escrituração que tem como princípio fundamental que não há devedor sem que haja credor, por isso, para cada débito corresponde um crédito de igual valor. Não corresponde a nenhum princípio.

    Gabarito: E
  • O que seria  o Denominador Comum Moneário?
    Não achei este conceito na referida resolução.
  • Senhores, o enunciado desta questão está desatualizado para os dias de hoje. (Fevereiro/2012)

    Resolução CFC 750/93 foi atualizada pela Resolução CFC 1282/2010 no seguintes termos:

    "São Princípios de Contabilidade (PC):

    I) o da ENTIDADE;
    II) o da CONTINUIDADE;
    III) o da OPORTUNIDADE;
    IV) o do REGISTRO PELO VALOR ORIGINAL;
    V) o da COMPETÊNCIA;
    VI) o da PRUDÊNCIA.

    O "Princípio da Atualização Monetária" não é mais "princípio". Agora é um dos elementos do "Princípio do Registro pelo Valor Original".


  • A Atualização Monetária foi revogada pela Lei no 9.249/95.
  • Me desculpem o desabafo... 

    e) não se refere a nenhum princípio.

    Acredito ter faltado alguma palavra, tendo em vista que se trata do principio das partidas dobradas. A alternativa nao equivale dizer que "nenhuma das respostas anteriores".

    Este tipo de pegadinha forcada me irrita...
  • Não existe princípio das partidas dobradas. Isso é apenas um método de contabilização. Princípios são os descritos nas resoluções como tais, que, inclusive, mudaram de nome, passando a se chamar princípios de contabilidade apenas.

  • Thiago, as partidas dobradas não é um princípio, e sim um MÉTODO, a questão esta certissima. 


ID
135991
Banca
ESAF
Órgão
MPOG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

O empresário Juvenal Bonifácio Silva, ao organizar o que possuía em sua microempresa, acabou encontrando a documentação que comprova a existência de:

Notas promissórias, por ele aceitas (R$ 200,00) e por ele emitidas (R$300,00).
Duplicatas, por ele aceitas (R$ 1.200,00) e por ele emitidas (R$ 1.100,00).
Salários do período, quitados ou não (R$ 400,00), e dívidas decorrentes de salários (R$ 350,00).
Direitos (R$ 280,00) e obrigações (R$ 450,00) decorrentes de aluguel.
Dinheiro, guardado na gaveta (R$ 100,00) e depositado no banco (R$ 370,00).
Bens para vender (R$ 700,00), para usar (R$ 600,00) e para consumir (R$ 230,00).

Do ponto de vista contábil, pode-se dizer que esse empresário possui um patrimônio líquido de

Alternativas
Comentários
  • Ativo=200+1100+280+100+370+700+600+230=3580Passivo=300+1200+450+350=2300PL=Ativo -PassivoPL= 1280Salário do período não entra porque é despesa.
  • Thiago,

    Você classificou notas promissórias por ele ACEITAS como ativo....não deveria ser as que ele EMITIU....pois isto configuraria crédito. Penso que os valores estão invertidos...
  • Não, Gislayne. As notas promissórias reagem de forma oposta ás duplicatas. Ou seja,

    Notas promissórias:
    Se eu emito (eu as assino) assumo o compromisso de pagá-las -----> PASSIVO
    Se eu recebo (alguem assinou... esta pessoa tem uma obrigação cmg) eu tenho o direito de receber ------> ATIVO

    Duplicatas:
    Se eu emito (é pq eu vendi alguma coisa para alguem e vou receber a prazo) isso me dá o direito de receber ------> ATIVO
    Se eu recebo (é pq comprei algo e tenho q pagar) tenho a obrigação de quitar ------> PASSIVO
  • O que seriam "Salários do período, quitados ou não" ?
  • Salários do período, quitados ou não é despesa de salários do período (dre)
  • Se "salários do período, quitados ou não" representa uma despesa, logo ela irá reduzir o meu PL. Não entendo por que a banca desconsiderou tal fato.

    Qualquer questão que te pede o valor do PL e apresenta dados de receitas e despesas sempre consideramos para respondê-las, e agora isso não é feito...

    Alguém souber me explicar o motivo???
  • tbm nao entendi pq nao entrou. "quitados ou nao" nao pode ser considerado como  "salarios a pagar"? seria pc.
  • Pelo que entendi, "salários do período, quitados ou não" são Despesas de salários, não entrando na Equação Fundamental do Patrimônio.
  • Sempre devemos obedecer a equação fundamental: PL = A - PE -> 3.580 - 2.300 = 1.280,00 ATIVO   PASSIVO   AC
    Caixa
    Banco
    Notas promissórias aceitas
    Duplicatas emitidas
    Aluguel
    Bens venda(mercadoria)
    Bens consumo

    ANC-Imobilizado
    Bens de uso

    100

    370

    200

    1.100

    280

    700

    230



    600

    Passivo Exigível
    PC
    Duplicatas aceitas
    Notas promissórias emitidas
    Aluguel
    Dívidas de salário


    Patrimônio líquido
    Capital social
    Prejuízo(despesa de salário)

    PL= A - PE


    1.200

    300

    450

    350


    2.300


    1.680

    (400)


    1.280

     

    3.580

     

    3.580

  • O passivo é alterado no pagamento, mas a despesa já está constuída. 

     contituição:
     D - Despesa de salário     400,00  ........ Despesa
    C - Salário a pagar -           400,00  ........ Passivo
     
    no pagamento:
     D - Salário a pagar     400,00  ..... Passivo 
    C -  Caixa                      400,00 ..... Ativo.

    Sendo assim não é indiferente o salário está quitado ou não: quitado não conta mais do passivo, não quitado é obrigação.
    No meu modesto entendimento de estudante teriamos duas alternativas.
  • Como é informado a Despesa de salários 400 e em seguida é informado a conta de passivo Salarios a pagar 350, a despesa de salarios (pagos ou não) já está incluida em salários a pagar e em caixa/bcm ..

    Para ficar mais claro:

    Suponha que durante o exercício houve a despesa de salários de 400..

    Parte desse valor (350) foi creditada na conta de passivo Salários a pagar

    E o restante  (50) foi paga na hora,  creditando caixa ou banco. ..

    Se subtraírmos a despesa de salários para achar o PL, estariamos contabilizando ela 2 vezes.
  • Salários do Período não devem ser considerados como despesa, visto que as receitas e despesas integram o Patrimônio Líquido, e neste caso, estamos encontrando o PL como um todo - e não decompondo-o em contas separadas.

    Se fosse para apurar o Resultado do Exercício, ai sim consideraríamos conta a conta separadamente e os 400 reais seriam classificados como despesa.

  • CONTA - ATIVO - PASSIVO

    Notas promissórias aceitas - 200 - 0

    Notas promissórias emitidas - 0 - 300

    Duplicatas aceitas - 0 - 1.200,00

    Duplicatas emitidas - 1.100,00 - 0

    Salários quitados - 0 - 0 (400 não consta do balanço, já baixado do resultado)

    Dívidas salários - 0 - 350

    Aluguel Direitos - 280 - 0

    Aluguel Obrigações  - 0 - 450

    Caixa Dinheiro  - 100 - 0

    Banco -  370 - 0

    Estoque Bens para vender  - 700 - 0

    Imobilizado Bens para usar  - 600 - 0

    Mercadorias -  230 - 0

    TOTAL - 3580 - 2300 PL (=)1280

  • Entendo que "quitados ou não" refere-se ao princípio da competência, ou seja, considera-se como despesa do período de competência.

  • Se os gastos com salários do período foi 400, e sabemos que isso vai para o resultado por competência, então o lançamento é:

    D - despesas 400 (DRE)

    C - caixa 50 (AC)

    C - Sal. a pagar 350 (PC)


    Como a questão não falou nada, parti do pressuposto que teria que fazer os devidos lançamentos com as informações passadas, por sorte o resultado era o mais próximo da alternativa correta. Mas as bancas poderiam caprichar mais na hora de formular uma questão.....

  • Quanto ao Salários quitados ou não(400,00), na verdade a resposta é simples. É uma despesa, e não uma obrigação.


ID
135994
Banca
ESAF
Órgão
MPOG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

A empresa Americanas Comercial efetuou uma compra de mercadorias por R$ 3.000,00, com ICMS de 15%, e vendeu metade dessa mercadoria por R$ 3.200,00, com ICMS à mesma alíquota e frete de 1% sobre o preço de venda. Sabendo-se que as operações foram realizadas a prazo, o Contador vai apurar um saldo de

Alternativas
Comentários
  • Empresa Comercial contribuinte do ICMSI - Compra de Mercadorias:Valor da Compra 3.000(-) ICMS s/ Compras (15% x 3.000) (450) Custo da Compras 2.550II – Venda de Metade das Mercadorias:Receita Bruta de Vendas 3.200(-) ICMS s/ Vendas (15%) (480) Receita Líquida de Vendas 2.720(-) CMV = Custo das Compras/2 = 2.550/2 (1.275)Lucro Bruto 1.445(-) Frete sobre Vendas (1%) (32)Lucro Líquido do Exercício 1.413Repare que a alternativa “b” fala em Lucros com mercadorias. Portanto, lucro com mercadorias é o lucro bruto (R$ 1.445,00) e não o lucro líquido do exercício.Não há alternativa correta.GABARITO APÓS RECURSOS: ANULADA
  • Gostaria que alguém explicasse onde está o erro da alternativa "A", pois, somando-se tudo que a empresa tem a pagar [duplicatas a pagar 3000,00 + ICMS a recolher (após ajuste com ICMS a Recuperar) 30,00 + Fretes a Pagar 32,00] resulta em R$ 3.062,00.

  • Essa questão foi anulada pela banca.

  • Pessoal do site já arrumou.
  • o frete foi somente no momento da venda!
  • A alternativa A está errada não é pelo fato do frete ser uma despesa? A questão não informa sobre pagamento, se efetuado ou não, logo não dá pra saber se a contrapartida desta despesa será caixa (AC) ou frete a pagar (PC).

    Com razonete fica mais fácil identificar, teremos como PC:

    ICMS a recolher e fornecedores = 3030
  • alyne, a questão informa que "TODAS AS OPERAÇÕES FORAM FEITAS A PRAZO" ou seja, o frente não foi pago e a contrapartida seria fretes a pagar..

    não entendi o erro da A também


ID
136003
Banca
ESAF
Órgão
MPOG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública

Assinale a opção verdadeira a respeito do objeto, regime e campo de aplicação da contabilidade aplicada ao setor público.

Alternativas
Comentários
  • a) Certo.b) Errado. O regime é misto, sendo de competência p/ as despesas e de caixa para as receitas. Vide Lei 4320, art. 35;c) Errado. Suprimento de fundos afetam a situação líquida sim, tendo em vista que as despesas objeto do SF são correntes, as quais, via de regra, diminuem o patrimônio;d) Errado. A adm. dir. realmente não visa o lucro, mas ela possui receitas correntes, as quais, via de regra, aumentam o patrimônio. Tb possuem despesas correntes, as quais, via de regra, diminuem o patrimônio.e) Errado. Ingressos extraorçamentários são os não previstos no orçamento. Ocorrem por ser a adm. pub. apenas um depositário, ou seja, são ingressos que não pertecem ao ente. Ocorrem na adm dir. e ind.
  • Questão um tanto quando capciosa.

    vejamos:

    b) O regime de competência é obedecido tanto para a despesa quanto para a receita, embora a apuração de resultado se dê pelo regime de caixa.

    Regimes da contabilidade aplicada ao setor público.

    Enfoque Orçamentário

    regime misto ( caixa para receitas / competência para despesas)

    Enfoque Contábil

    receita e despesas - competência

  • UMA DAS POUCAS QUESTÕES FÁCEIS DE CONTABILIDADE DA ESAF. VEJAMOS A ALTERNATIVA A
    a) O campo de aplicação da contabilidade aplicada ao setor público alcança a administração direta da União, Estados, Distrito Federal e Municípios, bem como as autarquias a eles pertencentes. CORRETA. CONFORME A NBC T 16.1 O CAMPO DE APLICAÇÃO DA CONTABILIDADE APLICADA AO SETOR PÚBLICO ABRANGE TODAS AS ENTIDADES DO SETOR PÚBLICO.

ID
136006
Banca
ESAF
Órgão
MPOG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Assinale a opção cujo fato administrativo é objeto da contabilidade aplicada ao setor público e que afeta positivamente a situação patrimonial líquida do ente.

Alternativas
Comentários
  • a) Errado. Despesa com mat. de consumo diminui o patrimônio, ou seja, é uma despesa corrente que afeta negativ. a sit. líq. do patrimônio;b) Errado. Transferência de bens tb diminui o patrim., afinal o ente está se desfazendo, por exemplo, de uma frota de carros sem receber nada em troca, pois é uma transf.c) Certo. Se o credor cancela uma dívida, há uma diminuição do Passivo Exigível. Assim, minha situação líquida, que é, em linhas gerais, a diferençaa entre ativ. e passivo, vai aumentar.d) Errado. O cancelamento do aval gera apeas uma permutação. Se alguém souber detalhes sobre os registros contábeis realizados por causa de um aval, por favor complemente a minha resposta. Hehehe!e) Errado. Operação de crédito é um empréstimo. Entra recurso no ativo, mas, ao mesmo tempo, registra-se uma obrigação no passivo. Assim, é fato permutativo que, por si só, não altera a sit. líq. do patrimônio.
  • Penso não estar correto, o colega, em relação a alternativa A.
    De fato a afirmativa está errada, mas não é porque há uma diminuição do Patrimônio Líquido. O fato não altera a situação patrimonial líquida do ente.
    A liquidação referente ao recebimento de material de consumo é um fato permutativo. No caso, é uma mutação ativa:
    Bens -------------------------------------- 100 D
    Mutação ativa -------------------------- 100 C

    Despesa com aquisição de bens --- 100 D
    Restos a pagar ------------------------- 100 C

  • Resolução

    Referencial teórico:
    Apesar de a Lei nº 4.320/64 mencionar em seu art. 89 que a contabilidade evidenciará os fatos ligados à administração orçamentária, financeira patrimonial e industrial, a doutrina majoritária entende que Atos e Fatos administrativos também são denominados de atos e fatos contábeis.
    Pelo enunciado da questão e os respectivos fatos mencionados nas opções pode-se verificar que a ESAF adota o entendimento da doutrina.
    Portanto, ato administrativo é objeto da contabilidade aplicada ao setor público e que pode ou não afetar positivamente a situação patrimonial líquida do ente.
    Ato Administrativo - Evento que não provoca qualquer alteração no patrimônio da entidade (assinatura de um contrato, aceitação de seguro garantia etc.). Porém, eventualmente poderá vir a provocar alteração a exemplo da execução do seguro garantia pela administração pública.
    Fato Administrativo - Evento que provoca alteração no patrimônio da entidade (bens, direitos e obrigações), podendo alterar ou não o patrimônio líquido. São classificados em modificativos, permutativos e mistos.
     A questão pede um fato administrativo que afeta positivamente o patrimônio líquido do ente, ou seja, um fato modificativo aumentativo, uma receita sob o enfoque patrimonial.
     a) Há ingresso de material no ativo (almoxarifado) e conseqüente reconhecimento da despesa (liquidação), com criação de uma obrigação passiva a pagar no mesmo valor. Portanto, não há alteração no patrimônio líquido. ERRADO.
     
    b) Para o ente que transfere ocorre um fato modificativo diminutivo, devido à saída de bens do ativo, ou seja, uma despesa sob o enfoque patrimonial. ERRADO.
     
    c) Mesmo que a dívida a pagar não tenha sido contabilizada tempestivamente na época devida, deverá ser registrada e posteriormente cancelada, em virtude da benesse do credor. Assim, o cancelamento de obrigação passiva a pagar gera uma receita sob o enfoque patrimonial, ou seja, um fato administrativo modificativo aumentativo, um aumento do patrimônio líquido. CERTO.
     
    d) Cancelamento de aval concedido a ente da esfera estadual em razão do pagamento da dívida é um ATO administrativo, ou seja, a garantia concedida e o seu cancelamento não alteram qualquer elemento patrimonial. Tal ato, em virtude de sua potencialidade de afetar o patrimônio, deverá ser registrado pela contabilidade pública nas contas de compensação. ERRADO.
     
    e) Operação de crédito mediante colocação de títulos no mercado: há ingresso financeiro no ativo e correspondente obrigação passiva a pagar, portanto, não altera o patrimônio líquido positivamente. ERRADO.
     
    Portanto, letra C.

    (fonte: pontodosconcursos)

ID
136009
Banca
ESAF
Órgão
MPOG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública

A inscrição de restos a pagar não processados é uma operação que, ao ser reconhecida pela contabilidade, afeta os seguintes sistemas de contas contábeis:

Alternativas
Comentários
  • Não entendi porque se registra em todos os sistemas... achei que fosse somente financeiro e orçamentário
  • Pois é, eu também estou com a mesma dúvida. :(
  • Sistema Financeiro - por envolver uma conta de passivo financeiroD - Despesa orçamentáriaC- RPÑPSistema Orçamentário - pela realização da despesa orçamentáriaD - Emp a liquidarC - cred emp executado por inscrição em RPSistema patrimonial - por orientação do manual tecnico da stn, nos ultimos anos vem sendo utilizado contas retificadoras desses passivos ficticios ( RPÑP ) afim de evitar que sejam afetados indevidamente o resultado e o saldo patrimonial com a inclusão desses passivos.D - *retificação de RPÑPC - Mutação ativa - desincorporação de passivo por retificaçãoSistema compensado - conforme a estrutura do Plano de contas da adm pública, existe o controle referentes à inscrição e cancelamento de restos a pagar ñ processados nas contas do grupo 1.9.5 execução de RP do ativo compensadoD - 1.9.5 RPÑP inscritosC - 2.9.5 RPÑP a liquidar abraços
  • A inscrição de restos a pagar não processados quando reconhecidos pela contabilidade afeta os sistemas orçamentário, financeiro, patrimonial e de compensação.
    Orçamentário: pelo empenho da despesa.
    Financeiro: pelo reconhecimento da despesa e inclusão no balanço
    financeiro (receita extra-orçamentária) para compensar a despesa
    orçamentária.
    Patrimonial: pelo reconhecimento da dívida de curto prazo no
    balanço patrimonial (passivo financeiro).
    Compensação: pelo controle de inscrição e posterior baixa dos
    restos a pagar.

    Fonte:www.pontodosconcursos.com.br

ID
136012
Banca
ESAF
Órgão
MPOG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Assinale a opção verdadeira a respeito da contabilização da previsão da receita e fi xação da despesa orçamentária.

Alternativas
Comentários
  • As bancas constumam fazer algumas pegadinhas com estas contas.

    Registro da Previsão da Receita ( Realizada somento no SISTEMA ORÇAMENTÁRIO)

    D - Receita a Realizar

    C - Receita Realizada

    Por ser realizada no sistema orçmentário, não afeta a situação patrimonial da entidade.

     

    Registro da Fixação da Despesa (Realizada somento no SISTEMA ORÇAMENTÁRIO)

     D - Dotação Inicial

    C - Crédito Disponível

    Por ser realizada no sistema orçmentário, não afeta a situação patrimonial da entidade.

    Uma das pegadinhas utilizadas pelas bancas é para tentar confundir o candidato sobre o fato do registro ser no SISTEMA ORÇAMENTÁRIO em CONTA DO COMPENSADO

    É isso mesmo! As contas anteriormente analisadas, apesar de serem registradas no ativo/passivo compensado, são contas do Subsitema Orçmaentário!

     

  • Complementando o comentário do Leandro

    ART 102, Lei 4320 O Balanço Orçamentário demonstrará as receitas e despesas previstas em confronto com as realizadas.

    1.9 Ativo Compensado( natureza devedora)      2.9 Passivo Compensado (natureza credora)

    1.9.1 SO da receita pública(arrecadação)         2.9.1 SO da receita pública (previsão)

    1.9.2 SO da despesa pública (fixação)              2.9.2 SO da despesa pública (execução)

     

     

  • Resposta: B

    Comentários: A Previsão da Receita e a Fixação da Despesa, compõe inicialmente o planejamento que se pretende executar durante o exercício.
    Estimativas da arrecadação tributária, repasses, entre outros estão contido do lado das receitas, já no lado das despesas temos a previsão dos investimentos em todas as áreas da sociedade, tipo programas sociais, construções de escolas etc.

    Destacamos os seguintes lançamentos:
    PREVISÃO DA RECEITA – Lei Orçamentária
    D – RECEITA PREVISTA
    C – ORÇAMENTO DA RECEITA

    DESPESA FIXADA ou CRÉDITOS AUTORIZADOS – Lei Orçamentária
    D – ORÇAMENTO DA DESPESA
    C – CRÉDITOS DISPONÍVEIS

    fonte: editoraferreira
  • Uma das pegadinhas utilizadas pelas bancas é para tentar confundir o candidato sobre o fato do registro ser

    no SISTEMA ORÇAMENTÁRIO em CONTA DO COMPENSADO

    É isso mesmo! As contas anteriormente analisadas, apesar de serem registradas no ativo/passivo compensado, são contas do Subsitema Orçamentário!

    A SITUAÇÃO PATRIMONIAL NÃO É AFETADA PELO SISTEMA ORÇAMENTÁRIO OK...



ID
136015
Banca
ESAF
Órgão
MPOG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Assinale a opção falsa a respeito das demonstrações contábeis (balanços) de que tratam os arts. 101 a 106 da Lei n. 4.320/64.

Alternativas
Comentários
  • D - Falso - o recebimento de bens não é evidenciado no balanço financeiro por não sem um item financeiro.
  • Esta questão deveria ser anulada pelo seguinte motivo:

    A questão pede para marcar o ítem falso, pois bem. O ítem "A" diz: - ... evidenciará as RECEITAS e DESPESAS PREVISTAS..., e não é. O correto seria: - ...evidenciará a PREVISÃO DAS RECEITAS e FIXAÇÃO DAS DESPESAS em..., desse modo o ítem "A" também está falso.

  • A banca cobrou a literalidade da lei 4.320.

    Art. 102 O Balanço Orçamentário demonstrará as receitas e despesas previstas em confronto com as realizadas.

    Portanto a letra A esta correta. 

     

     

    Art. 103. O Balanço Financeiro demonstrará a receita e a despesa orçamentárias bem como os recebimentos e os pagamentos de natureza extra-orçamentária, conjugados com os saldos em espécie provenientes do exercício anterior, e os que se transferem para o exercício seguinte.

    Note que no Art 103 nào há mençao do recebimento de Bens. Logo a alternativa D é a falsa

  • Vamos analizar a uestão:
     

            "Art. 102. O Balanço Orçamentário demonstrará as receitas e despesas previstas em confronto com as realizadas." ou seja a Letra C está incorreta, pois no Balanço Orçamentário não traz mensão aos restos a pagar escritos e sim somente o resultado da realização orçamentária do ano.

            "Art. 103. O Balanço Financeiro demonstrará a receita e a despesa orçamentárias bem como os recebimentos e os pagamentos de natureza extra-orçamentária, conjugados com os saldos em espécie provenientes do exercício anterior, e os que se transferem para o exercício seguinte.

            Parágrafo único. Os Restos a Pagar do exercício serão computados na receita extra-orçamentária para compensar sua inclusão na despesa orçamentária." ou seja a Letra D também está incorreta, pois não trata de bens patrimoniais.

            

  • C) O montante dos restos a pagar inscritos no exercício integra a despesa realizada no Balanço Orçamentário. (Correta)

    Prezado danilomfa,

    No Balanço Orçamentário, a despesa é considerada realizada a partir do seu Empenho. Então, se a despesa foi empenhada e não foi paga, ela irá para Restos a Pagar processados ou não processados, mas não dexará de integrar o montante de depesas realizadas do Balanço Orçamentário.


  • a) O Balanço Orçamentário evidencia as receitas e despesas previstas em confronto com as realizadas.
    Art. 102. O Balanço Orçamentário demonstrará as receitas e despesas previstas em confronto com as realizadas.

    b) As receitas orçamentárias realizadas são evidenciadas no Balanço Orçamentário e no Balanço Financeiro.
    Art. 103. O Balanço Financeiro demonstrará a receita e a despesa orçamentárias...
    Art. 104. A Demonstração das Variações Patrimoniais evidenciará as alterações verificadas no patrimônio, resultantes ou independentes da execução orçamentária...

    c) O montante dos restos a pagar inscritos no exercício integra a despesa realizada no Balanço Orçamentário. 
    Art. 103.
    Parágrafo único. Os Restos a Pagar do exercício serão computados na receita extra-orçamentária para compensar sua inclusão na despesa orçamentária. 
    Da Contabilidade Orçamentária e Financeira
    Art. 90 A contabilidade deverá evidenciar, em seus registros, o montante dos créditos orçamentários vigentes, a despesa empenhada e a despesa realizada, à conta dos mesmos créditos, e as dotações disponíveis.

    d) A função do Balanço Financeiro é evidenciar a despesa e a receita orçamentária, bem como pagamentos e recebimentos de natureza
    extraorçamentária, inclusive o recebimento de bens.  

    Art. 103. O Balanço Financeiro demonstrará a receita e a despesa orçamentárias bem como os recebimentos e os pagamentos de natureza extra-orçamentária, conjugados com os saldos em espécie provenientes do exercício anterior, e os que se transferem para o exercício seguinte.
    Da Contabilidade Patrimonial e Industrial
    Art. 94. Haverá registros analíticos de todos os bens de caráter permanente,

    e) A Demonstração das Variações Patrimoniais evidencia as variações verificadas no patrimônio, inclusive as de natureza extraorçamentária.
    Art. 104. A Demonstração das Variações Patrimoniais evidenciará as alterações verificadas no patrimônio, resultantes ou independentes da execução orçamentária, e indicará o resultado patrimonial do exercício. 
  • Balanço Financeiro: (Verifique que não há nenhum relação com a contabilização de bens - como afirma a alternativa D)

    Receitas Orçamentárias

    (+) Transferências Financeiras Recebidas

    (+) Recebimentos Extraorçamentários

    (-) Despesa Orçamentária

    (-) Transferências Financeiras Concedidas

    (-) Pagamentos Extraorçamentários

    = Resultado Financeiro do Exercício


    Fonte: MCASP 6°edição.