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Prova FCC - 2006 - TRF - 1ª REGIÃO - Analista Judiciário - Área Judiciária - Execução de Mandados


ID
160216
Banca
FCC
Órgão
TRF - 1ª REGIÃO
Ano
2006
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Orgulho ferido

Um editorial da respeitada revista britânica The Lancer
sobre o futuro de Cuba acendeu uma polêmica com
pesquisadores latino-americanos. O texto da revista sugeriu que
o país pode mergulhar num caos após a morte do ditador Fidel
Castro, que sofre de câncer, tal como ocorreu nos países do
Leste Europeu após a queda de seus regimes comunistas. E
conclamou os Estados Unidos a preparar ajuda humanitária
para os cubanos. De quebra, a publicação insinua que há
dúvidas sobre a capacidade do sistema de saúde cubano fazer
frente a esse quadro.

"O editorial é um desrespeito à soberania de Cuba", diz
Maurício Torres Tovar, coordenador-geral da Alames (Associação
Latino-Americana de Medicina Social). "A atenção do
Estado cubano para com a saúde de sua população é um
exemplo para todos. Cuba tem uma notável vocação solidária,
ajudando, com remédios e serviços de profissionais, diversos
países atingidos por catástrofes", afirmou. Sergio Pastrana, da
Academia de Ciências de Cuba, também protestou: "Temos
condição de decidir se precisamos de ajuda e direito de
escolher a quem pedi-la."

(Revista Pesquisa Fapesp. Outubro 2006, n. 128)

A polêmica gerada pela revista The Lancer deveu-se ao fato de que seu editorial

Alternativas
Comentários
  • Um editorial da respeitada revista britânica The Lancer
    sobre o futuro de Cuba acendeu uma polêmica.

    conclamou os Estados Unidos a preparar ajuda humanitária

    ou seja antecipou acontecimentos , ao falar do futuro de Cuba  e conclamou a ajuda dos Estados Unidos  

     

    GABARITO C

    BONS ESTUDOS 

     

  • A) Não ha proposição de restrições, mas sim previsões, o texto não sugere medidas, mas especula a necessidade de ingerência externa. 

    "revista sugeriu que o país pode mergulhar num caos após a morte do ditador Fidel Castro"

    B) Também não há intervenção pelo mesmo motivo acima.

    C) Exatamente, há previsão no texto sobre caos do regime e do sistema de saúde

    "a publicação insinua que há dúvidas sobre a capacidade do sistema de saúde cubano" - previsão do caos do sistema de saúde

    "conclamou os Estados Unidos a preparar ajuda humanitária para os cubanos" - previsão de ingerência externa

    D) Na verdade o texto destaca que o caos terá início após a morte do ditador, não denunci algo que acontecia há muito tempo. 

     "O texto da revista sugeriu que o país pode mergulhar num caos após a morte do ditador Fidel Castro"

    E) Não se trata de referendar um regime mais rígido, mas de insinuar que Cuba não tem capacidade de andar com as próprias pernas, a ponto do texto sugerir ajuda humanitária. Nada a ver com regime mais rígido.

     

    Gabarito: C


ID
160219
Banca
FCC
Órgão
TRF - 1ª REGIÃO
Ano
2006
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Orgulho ferido

Um editorial da respeitada revista britânica The Lancer
sobre o futuro de Cuba acendeu uma polêmica com
pesquisadores latino-americanos. O texto da revista sugeriu que
o país pode mergulhar num caos após a morte do ditador Fidel
Castro, que sofre de câncer, tal como ocorreu nos países do
Leste Europeu após a queda de seus regimes comunistas. E
conclamou os Estados Unidos a preparar ajuda humanitária
para os cubanos. De quebra, a publicação insinua que há
dúvidas sobre a capacidade do sistema de saúde cubano fazer
frente a esse quadro.

"O editorial é um desrespeito à soberania de Cuba", diz
Maurício Torres Tovar, coordenador-geral da Alames (Associação
Latino-Americana de Medicina Social). "A atenção do
Estado cubano para com a saúde de sua população é um
exemplo para todos. Cuba tem uma notável vocação solidária,
ajudando, com remédios e serviços de profissionais, diversos
países atingidos por catástrofes", afirmou. Sergio Pastrana, da
Academia de Ciências de Cuba, também protestou: "Temos
condição de decidir se precisamos de ajuda e direito de
escolher a quem pedi-la."

(Revista Pesquisa Fapesp. Outubro 2006, n. 128)

Segundo a alegação do coordenador-geral da Alames, as experiências cubanas, na área da saúde,

I. sempre se pautaram pela solidariedade, embora fossem muito reduzidas e contassem com recursos limitados.

II. devem ser consideradas exemplares, no quadro internacional da medicina social.

III. demonstram a eficiência interna e a vocação solidária do Estado Cubano nessa área.

Completa corretamente o enunciado o que se afirma em

Alternativas
Comentários
  • A atenção do Estado cubano para com a saúde de sua população é um exemplo para todos.

    Cuba tem uma notável vocação solidária​

     

    GABARITO D 

    BONS ESTUDOS 

  • I: ERRADO. Não há no texto menção em relação ao fato de que os recursos da área de saúde de Cuba são limitados, muito pelo contrário.

    "[...] ajudando, com remédios e serviços de profissionais, diversos países atingidos por catástrofes".

    II: CORRETO. "Cuba tem uma notável vocação solidária" + citação acima

    III: CORRETO. "A atenção do Estado cubano para com a saúde de sua população é um exemplo para todos. Cuba tem uma notável vocação solidária, ajudando, com remédios e serviços de profissionais, diversos países atingidos por catástrofes".

    Gabarito: D

  •  "A atenção do Estado cubano para com a saúde de sua população é um exemplo para todos. Cuba tem uma notável vocação solidária, ajudando, com remédios e serviços de profissionais, diversos países atingidos por catástrofes"


ID
160222
Banca
FCC
Órgão
TRF - 1ª REGIÃO
Ano
2006
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Orgulho ferido

Um editorial da respeitada revista britânica The Lancer
sobre o futuro de Cuba acendeu uma polêmica com
pesquisadores latino-americanos. O texto da revista sugeriu que
o país pode mergulhar num caos após a morte do ditador Fidel
Castro, que sofre de câncer, tal como ocorreu nos países do
Leste Europeu após a queda de seus regimes comunistas. E
conclamou os Estados Unidos a preparar ajuda humanitária
para os cubanos. De quebra, a publicação insinua que há
dúvidas sobre a capacidade do sistema de saúde cubano fazer
frente a esse quadro.

"O editorial é um desrespeito à soberania de Cuba", diz
Maurício Torres Tovar, coordenador-geral da Alames (Associação
Latino-Americana de Medicina Social). "A atenção do
Estado cubano para com a saúde de sua população é um
exemplo para todos. Cuba tem uma notável vocação solidária,
ajudando, com remédios e serviços de profissionais, diversos
países atingidos por catástrofes", afirmou. Sergio Pastrana, da
Academia de Ciências de Cuba, também protestou: "Temos
condição de decidir se precisamos de ajuda e direito de
escolher a quem pedi-la."

(Revista Pesquisa Fapesp. Outubro 2006, n. 128)

Sergio Pastrana afirma, em relação à posição do editorial do periódico britânico, que o povo cubano tem

Alternativas
Comentários
  •  
    " Temos condição de decidir ( DE AVALIAR) se precisamos de ajuda e direito de
    escolher a quem pedi-la ( DECIDIR QUE AS PREENCHERÁ) 

     

    GABARITO E

    BONS ESTUDOS 


ID
160225
Banca
FCC
Órgão
TRF - 1ª REGIÃO
Ano
2006
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Orgulho ferido

Um editorial da respeitada revista britânica The Lancer
sobre o futuro de Cuba acendeu uma polêmica com
pesquisadores latino-americanos. O texto da revista sugeriu que
o país pode mergulhar num caos após a morte do ditador Fidel
Castro, que sofre de câncer, tal como ocorreu nos países do
Leste Europeu após a queda de seus regimes comunistas. E
conclamou os Estados Unidos a preparar ajuda humanitária
para os cubanos. De quebra, a publicação insinua que há
dúvidas sobre a capacidade do sistema de saúde cubano fazer
frente a esse quadro.

"O editorial é um desrespeito à soberania de Cuba", diz
Maurício Torres Tovar, coordenador-geral da Alames (Associação
Latino-Americana de Medicina Social). "A atenção do
Estado cubano para com a saúde de sua população é um
exemplo para todos. Cuba tem uma notável vocação solidária,
ajudando, com remédios e serviços de profissionais, diversos
países atingidos por catástrofes", afirmou. Sergio Pastrana, da
Academia de Ciências de Cuba, também protestou: "Temos
condição de decidir se precisamos de ajuda e direito de
escolher a quem pedi-la."

(Revista Pesquisa Fapesp. Outubro 2006, n. 128)

Quatro ações são atribuídas, no primeiro parágrafo do texto, ao editorial da revista britânica The Lancer: acender, sugerir, conclamar e insinuar. Considerandose o contexto, não haveria prejuízo para o sentido se tivessem sido empregados, respectivamente,

Alternativas
Comentários
  • Pra facilitar a resolução:

    Um editorial da respeitada revista britânica The Lancer sobre o futuro de Cuba acendeu uma polêmica com pesquisadores latino-americanos. O texto da revista sugeriu que o país pode mergulhar num caos após a morte do ditador Fidel Castro, que sofre de câncer, tal como ocorreu nos países do Leste Europeu após a queda de seus regimes comunistas. E conclamou os Estados Unidos a preparar ajuda humanitária para os cubanos. De quebra, a publicação insinua que há dúvidas sobre a capacidade do sistema de saúde cubano fazer frente a esse quadro.

    Correta: a) ensejar - aventar - convocar - sugerir

  • Veja o significado do primeiro verbo de cada alternativa: ensejar: dar ensejo, incitar, provocar; instigar: incitar , estimular; dirimir: suprimir, resolver; solapar: demolir, destruir; conduzir: guiar, levar.
    Veja que apenas as alternativas (A) e (B) possuem o sentido de acordo com o contexto.
    Notamos que o verbo "aventar" e "propor" são sinônimos de "sugerir". Veja que "conclamar" é sinônimo de "convocar". O verbo "reiterar" só seria possível, neste contexto, se já houvesse sido feita a convocação anteriormente e então pela segunda vez seria a reiteração, a confirmação. Por isso, a alternativa (B) é excluída e a correta é a (A).
    Veja que "insinuar" é sinônimo de "sugerir", o que a confirma como correta.
    Sucesso a todos!!!
  • Referida súmula não está mais em vigor. Hoje o entendimento da jurisprudência, somado ao texto legal, é no sentido de que os juros compensatórios são de 6% ao ano.


ID
160228
Banca
FCC
Órgão
TRF - 1ª REGIÃO
Ano
2006
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Orgulho ferido

Um editorial da respeitada revista britânica The Lancer
sobre o futuro de Cuba acendeu uma polêmica com
pesquisadores latino-americanos. O texto da revista sugeriu que
o país pode mergulhar num caos após a morte do ditador Fidel
Castro, que sofre de câncer, tal como ocorreu nos países do
Leste Europeu após a queda de seus regimes comunistas. E
conclamou os Estados Unidos a preparar ajuda humanitária
para os cubanos. De quebra, a publicação insinua que há
dúvidas sobre a capacidade do sistema de saúde cubano fazer
frente a esse quadro.

"O editorial é um desrespeito à soberania de Cuba", diz
Maurício Torres Tovar, coordenador-geral da Alames (Associação
Latino-Americana de Medicina Social). "A atenção do
Estado cubano para com a saúde de sua população é um
exemplo para todos. Cuba tem uma notável vocação solidária,
ajudando, com remédios e serviços de profissionais, diversos
países atingidos por catástrofes", afirmou. Sergio Pastrana, da
Academia de Ciências de Cuba, também protestou: "Temos
condição de decidir se precisamos de ajuda e direito de
escolher a quem pedi-la."

(Revista Pesquisa Fapesp. Outubro 2006, n. 128)

O editorial é um desrespeito à soberania de Cuba.

A frase acima permanecerá formalmente correta caso se substitua o segmento sublinhado por

Alternativas
Comentários
  • O editorial é um desrespeito à soberania de Cuba.
    A questão trata de regência verbo-nominal:

    a) constitui uma afronta da soberania de Cuba. (ERRADA) - constitui uma afronta à soberania de Cuba

    b) representa um atentado contra a soberania de Cuba. (CORRETA)

    c) estabelece uma restrição com a soberania de Cuba. (ERRADA) - estabelece uma restrição à soberania de Cuba

    d) é uma desconsideração em meio à soberania de Cuba. (ERRADA) - é uma desconsideração à soberania de Cuba

    e) trata com descaso pela soberania de Cuba. (ERRADA) - trata com descaso a soberania de Cuba.

ID
160231
Banca
FCC
Órgão
TRF - 1ª REGIÃO
Ano
2006
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Orgulho ferido

Um editorial da respeitada revista britânica The Lancer
sobre o futuro de Cuba acendeu uma polêmica com
pesquisadores latino-americanos. O texto da revista sugeriu que
o país pode mergulhar num caos após a morte do ditador Fidel
Castro, que sofre de câncer, tal como ocorreu nos países do
Leste Europeu após a queda de seus regimes comunistas. E
conclamou os Estados Unidos a preparar ajuda humanitária
para os cubanos. De quebra, a publicação insinua que há
dúvidas sobre a capacidade do sistema de saúde cubano fazer
frente a esse quadro.

"O editorial é um desrespeito à soberania de Cuba", diz
Maurício Torres Tovar, coordenador-geral da Alames (Associação
Latino-Americana de Medicina Social). "A atenção do
Estado cubano para com a saúde de sua população é um
exemplo para todos. Cuba tem uma notável vocação solidária,
ajudando, com remédios e serviços de profissionais, diversos
países atingidos por catástrofes", afirmou. Sergio Pastrana, da
Academia de Ciências de Cuba, também protestou: "Temos
condição de decidir se precisamos de ajuda e direito de
escolher a quem pedi-la."

(Revista Pesquisa Fapesp. Outubro 2006, n. 128)

Para que se respeite a concordância verbal, será preciso corrigir a frase:

Alternativas
Comentários
  • Na letra (a) o verbo "ter" deve ficar no singular pois o verbo principal é "haver" no sentido de "existir"
  • CUIDADO!

    A questão pediu a resposta errada.

    O verbo HAVER no sentido de existir ou acontecer é impessoal e invariável, transmitindo sua impessoalidade ao verbo auxiliar.

    Assim, o correto seria: 

    a) Têm havido dúvidas sobre a capacidade do sistema de saúde cubano.

    a) Tem havido dúvidas sobre a capacidade do sistema de saúde cubano.

      
  • A Têm havido dúvidas sobre a capacidade do sistema de saúde cubano.

    o verbo ''ter'' é auxiliar e o verbo ''haver'' no sentido de existir é principal e impessoal, logo, não há sujeito para o concordar, somente objeto direto.

    B Têm sido levantadas dúvidas sobre a capacidade do sistema de saúde cubano.

    o que tÊm sido levantadas ? dúvidas, portanto, a concordância está certa ''têm'' com acento circunflexo

    C Será que o sistema de saúde cubano tem suscitado dúvidas sobre sua eficácia?

    o que tEm suscitado dúvidas ? O sistema, por conseguinte, permanece no singular o verbo ''ter'' e na 3ª pessoa ''tem''

    D Que dúvidas têm propalado os adversários de Cuba sobre seu sistema de saúde?

    quem tÊm propalado ? Os adversários

    AVANTE


ID
160234
Banca
FCC
Órgão
TRF - 1ª REGIÃO
Ano
2006
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Orgulho ferido

Um editorial da respeitada revista britânica The Lancer
sobre o futuro de Cuba acendeu uma polêmica com
pesquisadores latino-americanos. O texto da revista sugeriu que
o país pode mergulhar num caos após a morte do ditador Fidel
Castro, que sofre de câncer, tal como ocorreu nos países do
Leste Europeu após a queda de seus regimes comunistas. E
conclamou os Estados Unidos a preparar ajuda humanitária
para os cubanos. De quebra, a publicação insinua que há
dúvidas sobre a capacidade do sistema de saúde cubano fazer
frente a esse quadro.

"O editorial é um desrespeito à soberania de Cuba", diz
Maurício Torres Tovar, coordenador-geral da Alames (Associação
Latino-Americana de Medicina Social). "A atenção do
Estado cubano para com a saúde de sua população é um
exemplo para todos. Cuba tem uma notável vocação solidária,
ajudando, com remédios e serviços de profissionais, diversos
países atingidos por catástrofes", afirmou. Sergio Pastrana, da
Academia de Ciências de Cuba, também protestou: "Temos
condição de decidir se precisamos de ajuda e direito de
escolher a quem pedi-la."

(Revista Pesquisa Fapesp. Outubro 2006, n. 128)

A frase que admite transposição para a voz passiva é:

Alternativas
Comentários
  • Fazemos a inversão: Países vítimas de catástofres têm sido auxiliado por Cuba.
    Para se descobrir se uma frase pode ser apassivada, o verbo terá que ser VTD ou raramente VTDI, e ser acompanhado de SER. Nesse caso o verbo "auxiliado" apareçe como VTD, com o verbo SER.
  • Condições para podermos transformar uma frase da voz ativa para a voz passiva:

    1.º) O verbo deve ser transitivo direto ou transitivo direto e indireto.
    2.º) Não pode se tratar de um verbo de ligação.
    3.º) A frase deve formar sentido quando transformada para a voz passiva.

    Analisemos:


    a) O país pode chegar a uma situação caótica. O verbo chegar é VTI, pede preposição.

    b) O editorial é um desrespeito à soberania cubana. O verbo ser é Verbo de Ligação.

    c) A atenção do Estado cubano para com a saúde popular é exemplo para todos.  O verbo ser é Verbo de Ligação.

    d) Houve indignação e protestos contra o editorial da revista. O verbo haver, apesar de ser VTD, não aceita ser apassivado quando for o verbo principal. Só aceita quando for auxiliar de outro verbo.
     

    e) Cuba tem auxiliado países vítimas de catástrofes.  Pode transformar, pois é VTD.


    Países vítimas de catástrofes têm sido auxiliados por Cuba.
     

     
  • Verbo de ligação (ou cópula) é aquele verbo que não indica ação, geralmente tendo o significado de permanência, como nos verbos ser/estar e continuar/permanecer/ficar, mas também no verbo parecer, uma vez que a aparência pode ser efêmera ou duradoura, isto é, possui um certo tempo de permanência, e faz a ligação entre dois termos - o sujeito e o predicativo.

    [editar] Verbos de ligação

    • Ser
    • viver
    • achar
    • encontrar
    • fazer
    • parecer
    • Estar
    • Continuar
    • Afogar
    • Permanecer
    • Ficar
    • Andar
    • Tornar
    • Virar
    • Acabar
    • Gosar

    verbo de ligação liga o predicado ao sujeito


ID
160237
Banca
FCC
Órgão
TRF - 1ª REGIÃO
Ano
2006
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Orgulho ferido

Um editorial da respeitada revista britânica The Lancer
sobre o futuro de Cuba acendeu uma polêmica com
pesquisadores latino-americanos. O texto da revista sugeriu que
o país pode mergulhar num caos após a morte do ditador Fidel
Castro, que sofre de câncer, tal como ocorreu nos países do
Leste Europeu após a queda de seus regimes comunistas. E
conclamou os Estados Unidos a preparar ajuda humanitária
para os cubanos. De quebra, a publicação insinua que há
dúvidas sobre a capacidade do sistema de saúde cubano fazer
frente a esse quadro.

"O editorial é um desrespeito à soberania de Cuba", diz
Maurício Torres Tovar, coordenador-geral da Alames (Associação
Latino-Americana de Medicina Social). "A atenção do
Estado cubano para com a saúde de sua população é um
exemplo para todos. Cuba tem uma notável vocação solidária,
ajudando, com remédios e serviços de profissionais, diversos
países atingidos por catástrofes", afirmou. Sergio Pastrana, da
Academia de Ciências de Cuba, também protestou: "Temos
condição de decidir se precisamos de ajuda e direito de
escolher a quem pedi-la."

(Revista Pesquisa Fapesp. Outubro 2006, n. 128)

De quebra, a publicação insinua que há dúvidas sobre a capacidade do sistema de saúde cubano fazer frente a esse quadro.

A frase acima conservará a correção e o sentido caso se substituam os elementos sublinhados, respectivamente, por

Alternativas

ID
160240
Banca
FCC
Órgão
TRF - 1ª REGIÃO
Ano
2006
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Orgulho ferido

Um editorial da respeitada revista britânica The Lancer
sobre o futuro de Cuba acendeu uma polêmica com
pesquisadores latino-americanos. O texto da revista sugeriu que
o país pode mergulhar num caos após a morte do ditador Fidel
Castro, que sofre de câncer, tal como ocorreu nos países do
Leste Europeu após a queda de seus regimes comunistas. E
conclamou os Estados Unidos a preparar ajuda humanitária
para os cubanos. De quebra, a publicação insinua que há
dúvidas sobre a capacidade do sistema de saúde cubano fazer
frente a esse quadro.

"O editorial é um desrespeito à soberania de Cuba", diz
Maurício Torres Tovar, coordenador-geral da Alames (Associação
Latino-Americana de Medicina Social). "A atenção do
Estado cubano para com a saúde de sua população é um
exemplo para todos. Cuba tem uma notável vocação solidária,
ajudando, com remédios e serviços de profissionais, diversos
países atingidos por catástrofes", afirmou. Sergio Pastrana, da
Academia de Ciências de Cuba, também protestou: "Temos
condição de decidir se precisamos de ajuda e direito de
escolher a quem pedi-la."

(Revista Pesquisa Fapesp. Outubro 2006, n. 128)

Está adequada a articulação entre os tempos e os modos verbais da frase:

Alternativas
Comentários
  • "O sujeito é formado de nomes que só aparecem no plural- se o sujeito não vier precedido de artigo, o verbo ficará no singular. Caso venha antecipado de artigo, o verbo concordará com o artigo.Ex.: Estados Unidos é uma nação poderosa./ Os Estados Unidos são a maior potência mundial." (www.portugues.com.br)
  • Esta questão trata do assunto Correlação Verbal. A Correlação entre "Futuro do Pretérito composto do indicativo" e "Pretérito Imperfeito do Subjuntivo" é correta e portanto a alterantiva B está CERTA.

  • ** Não foi o que a questão pediu, mas para lembrar...

    g) O sujeito é formado de nomes que só aparecem no plural- se o sujeito não vier precedido de artigo, o verbo ficará  no singular. Caso venha antecipado de artigo, o verbo concordará com o artigo.
    Ex.: Estados Unidos é uma nação poderosa./ Os Estados Unidos são a maior potência mundial


  • Trata-se de questão sobre tempo e modo verbal. E não sobre número (plural e singular). A própria questão deixa bem claro.

  • Concordo com a Cintia. É uma questão de correlação verbal.

  • GABARITO LETRA B 

     

    CORRELAÇÃO VERBAL 

     

    FUTURO DO PRETÉRITO DO INDICATIVO + PRETÉRITO IMPERFEITO DO SUBJUNTIVO 


ID
160243
Banca
FCC
Órgão
TRF - 1ª REGIÃO
Ano
2006
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Orgulho ferido

Um editorial da respeitada revista britânica The Lancer
sobre o futuro de Cuba acendeu uma polêmica com
pesquisadores latino-americanos. O texto da revista sugeriu que
o país pode mergulhar num caos após a morte do ditador Fidel
Castro, que sofre de câncer, tal como ocorreu nos países do
Leste Europeu após a queda de seus regimes comunistas. E
conclamou os Estados Unidos a preparar ajuda humanitária
para os cubanos. De quebra, a publicação insinua que há
dúvidas sobre a capacidade do sistema de saúde cubano fazer
frente a esse quadro.

"O editorial é um desrespeito à soberania de Cuba", diz
Maurício Torres Tovar, coordenador-geral da Alames (Associação
Latino-Americana de Medicina Social). "A atenção do
Estado cubano para com a saúde de sua população é um
exemplo para todos. Cuba tem uma notável vocação solidária,
ajudando, com remédios e serviços de profissionais, diversos
países atingidos por catástrofes", afirmou. Sergio Pastrana, da
Academia de Ciências de Cuba, também protestou: "Temos
condição de decidir se precisamos de ajuda e direito de
escolher a quem pedi-la."

(Revista Pesquisa Fapesp. Outubro 2006, n. 128)

Está clara e correta a redação da seguinte frase:

Alternativas
Comentários
  • Item "d" CORRETO.

    Uma vez que o período está claro e coerente. Não havendo desvios gramaticais, apenas a presença de uma termo intercalado na oração de valor explicativo, reforçando as qualidades de Cuba, portanto,  sobejamente=De sobra, em excesso,  exerce função de aposto na oração.

    Quanto aos demais itens,  errados:

    Em - a - temos uma inadequação semântica textual provocada pelo uso do que

    Em - b - temos o emprego indevido do advérbio,  onde, pois sabemos que ele deve ser usado para fazer menção a lugares.

    Em - c - temos a inadequação semântica da conjunção concessiva, ainda assim, seu valor de concessão não produz efeito coerente na oração, devendo ser eliminado.

    Em - e  - o adv.,respectivamente, também não produz efeito coerente na oração, devendo ser eliminado.

                                                                                                                                                                   

  • Sobejamente equivale a : De sobra, em excesso.

  • O que é foda mermo oh

     

     

  • Eis uma senhora questão!

    Observo hoje que se nos distrairmos por segundo a FCC nos pega... rs

  • Sobejamente -> Abundantemente


ID
160246
Banca
FCC
Órgão
TRF - 1ª REGIÃO
Ano
2006
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Orgulho ferido

Um editorial da respeitada revista britânica The Lancer
sobre o futuro de Cuba acendeu uma polêmica com
pesquisadores latino-americanos. O texto da revista sugeriu que
o país pode mergulhar num caos após a morte do ditador Fidel
Castro, que sofre de câncer, tal como ocorreu nos países do
Leste Europeu após a queda de seus regimes comunistas. E
conclamou os Estados Unidos a preparar ajuda humanitária
para os cubanos. De quebra, a publicação insinua que há
dúvidas sobre a capacidade do sistema de saúde cubano fazer
frente a esse quadro.

"O editorial é um desrespeito à soberania de Cuba", diz
Maurício Torres Tovar, coordenador-geral da Alames (Associação
Latino-Americana de Medicina Social). "A atenção do
Estado cubano para com a saúde de sua população é um
exemplo para todos. Cuba tem uma notável vocação solidária,
ajudando, com remédios e serviços de profissionais, diversos
países atingidos por catástrofes", afirmou. Sergio Pastrana, da
Academia de Ciências de Cuba, também protestou: "Temos
condição de decidir se precisamos de ajuda e direito de
escolher a quem pedi-la."

(Revista Pesquisa Fapesp. Outubro 2006, n. 128)

O editorial foi considerado um desrespeito à soberania de Cuba, trataram a soberania de Cuba como uma questão menor, pretenderam reduzir a soberania de Cuba a dimensões risíveis, como se os habitantes do país não tivessem construído a soberania de Cuba com sangue, suor e lágrimas.



Evitam-se as viciosas repetições acima substituindo-se os segmentos sublinhados, respectivamente, por

Alternativas
Comentários
  • trataram a soberania de Cuba - trataram é verbo transitivo direto terminado em "m" e nesse caso o pronome oblíquo na função de complemento verbal é objeto direto obrigatoriamente, nas formas no, na, nos e nas.
    trataram a soberania de Cuba - trataram-na;

     reduzir a soberania de  Cuba - reduzir é verbo transitivo direto terminado em "r" e quando os verbos terminam em r, s e z os pronomes oblíquos na função de complemento verbal funcionam exclusivamente como objeto direto, nas formas lo, la, los, las.
    reduzir a soberania de Cuba - reduzí-la;

     tivessem construído a soberania de Cuba - construído é verbo transitivo direto e nesse caso não admite tivessem construído-a, mas sim a forma a tivessem contruído.

    Alternativa Correta - b
  • Gabarito letra B.

    Vejam que nessa questão temos duas coisas a analisar:

    (1) A colocação pronominal: próclise, mesoclise, ênclise;

    (2) qual o pronome que substitui corretamente o sublinhado;

    Compreendendo o que atrai o pronome e o que o repele, você poderá eliminar muitas alternativas, para então, por fim, verificar a substituição.

  • Complementando a explicação dos colegas, o 3º trecho só admite a construção "...não a tivessem construído..." pois que palavras negativas, tais como: nunca, jamais, não, etc., atraem o pronome.

    Caso não houvesse o "não", poder-se-ia contruir sem problemas:  "...se os habitantes do país  tivessem-na construído..."

    Espero ter ajudado.

    Abraço.
  • GABARITO: LETRA B

    ACRESCENTANDO:

    Em caso de VTD com terminações S, R ou Z retire as terminações coloque -LO(s)/-LA(s)

    VTD com terminação em som nasal, mantenha as terminações e coloque -NO(s)/-NA(s)

    VTD com qualquer outra terminação coloque -O(s)/-A(s);

    VTI só em casos do pronome oblíquo -lhe


ID
160249
Banca
FCC
Órgão
TRF - 1ª REGIÃO
Ano
2006
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Orgulho ferido

Um editorial da respeitada revista britânica The Lancer
sobre o futuro de Cuba acendeu uma polêmica com
pesquisadores latino-americanos. O texto da revista sugeriu que
o país pode mergulhar num caos após a morte do ditador Fidel
Castro, que sofre de câncer, tal como ocorreu nos países do
Leste Europeu após a queda de seus regimes comunistas. E
conclamou os Estados Unidos a preparar ajuda humanitária
para os cubanos. De quebra, a publicação insinua que há
dúvidas sobre a capacidade do sistema de saúde cubano fazer
frente a esse quadro.

"O editorial é um desrespeito à soberania de Cuba", diz
Maurício Torres Tovar, coordenador-geral da Alames (Associação
Latino-Americana de Medicina Social). "A atenção do
Estado cubano para com a saúde de sua população é um
exemplo para todos. Cuba tem uma notável vocação solidária,
ajudando, com remédios e serviços de profissionais, diversos
países atingidos por catástrofes", afirmou. Sergio Pastrana, da
Academia de Ciências de Cuba, também protestou: "Temos
condição de decidir se precisamos de ajuda e direito de
escolher a quem pedi-la."

(Revista Pesquisa Fapesp. Outubro 2006, n. 128)

A expressão com que preenche corretamente a lacuna da frase:

Alternativas
Comentários
  • Vamos lá.

    a) Foi dura, mas justa, a réplica DE QUE Sergio Pastrana se VALEU, em desagravo à dignidade do país.

    Valer de

     b) Foi grande a repercussão QUE OBTEVE o editorial da revista entre pesquisadores latino-americanos.

    Obter o que?

    c) A muitos cubanos OFENDERAM os termos COM QUE o editorial se referiu ao futuro do pais.

    Ofender com

    d) As grandes potências costumam ser presunçosas quando analisam o tipo de sociedade QUE os pequenos países ESCOLHERAM construir.

    Escolher o que?

    e) A revista britânica esqueceu-se de que os cubanos notabilizaram-se pelo sentimento de solidariedade QUE DEMONSTRARAM nas últimas décadas.

    Demonstraram o que? ou o qual
     

  • Essa foi a resposta correta. Muita gente boa acabou caindo na pegadinha da banca ao pensar que o termo regente seria o verbo REFERIR-SE. 

    Cuidado – o termo regido desse verbo já estava expresso na oração – veja só: O EDITORIAL SE REFERIU AO FUTURO DO PAÍS.

    Na verdade, o pronome relativo tinha como antecedente o substantivo “termos”. Em outra estrutura, poderíamos afirmar que “o editorial se referiu ao futuro do país COM TERMOS que ofenderam a muitos cubanos”.

    Por isso, a preposição COM deve anteceder o pronome relativo que substitui a palavra TERMOS:

    “A muitos cubanos ofenderam os termos COM QUE o editorial se referiu ao futuro do país.”

ID
160252
Banca
FCC
Órgão
TRF - 1ª REGIÃO
Ano
2006
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Orgulho ferido

Um editorial da respeitada revista britânica The Lancer
sobre o futuro de Cuba acendeu uma polêmica com
pesquisadores latino-americanos. O texto da revista sugeriu que
o país pode mergulhar num caos após a morte do ditador Fidel
Castro, que sofre de câncer, tal como ocorreu nos países do
Leste Europeu após a queda de seus regimes comunistas. E
conclamou os Estados Unidos a preparar ajuda humanitária
para os cubanos. De quebra, a publicação insinua que há
dúvidas sobre a capacidade do sistema de saúde cubano fazer
frente a esse quadro.

"O editorial é um desrespeito à soberania de Cuba", diz
Maurício Torres Tovar, coordenador-geral da Alames (Associação
Latino-Americana de Medicina Social). "A atenção do
Estado cubano para com a saúde de sua população é um
exemplo para todos. Cuba tem uma notável vocação solidária,
ajudando, com remédios e serviços de profissionais, diversos
países atingidos por catástrofes", afirmou. Sergio Pastrana, da
Academia de Ciências de Cuba, também protestou: "Temos
condição de decidir se precisamos de ajuda e direito de
escolher a quem pedi-la."

(Revista Pesquisa Fapesp. Outubro 2006, n. 128)

Considere as seguintes frases:

I. O editorial calou fundo nos pesquisadores latinoamericanos, que a ele reagiram com firmeza.

II. O povo cubano deve decidir, por si mesmo, se precisa ou não de ajuda externa.

III. Ofertas de auxílio podem ser constrangedoras, quando não solicitadas.

A eliminação da(s) vírgula(s) altera o sentido SOMENTE do que está em

Alternativas
Comentários
  • OBSERVE QUE A QUESTAO PERGUNTA SOBRE O SENTIDO E NAO CORREÇAO GRAMATICA

     

    RESPOSTA LETRA A

     

    pois em I,a oraçao adjetiva deixará de se EXPLICATIVA-(GENERALIZA A INFORMAÇAO)-

     

    E passará a ser RESTRITIVA-(PARTICULARIZA A INFORMAÇAO).

  • I - A vírgula é obrigatória nos objetos pleonasticos antecedidos de verbo; assim, tirando a vírgula o sentido da frase fica alterado.

    II - Não se usa vírgula entre o sujeito e o predicado; assim, tirando a vírgula o sentido da frase não fica alterado.

    III - Não se usa vírgula entre o verbo e seus objetos; assim, tirando a vírgula o sentido da frase não fica alterado.

ID
160255
Banca
FCC
Órgão
TRF - 1ª REGIÃO
Ano
2006
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Orgulho ferido

Um editorial da respeitada revista britânica The Lancer
sobre o futuro de Cuba acendeu uma polêmica com
pesquisadores latino-americanos. O texto da revista sugeriu que
o país pode mergulhar num caos após a morte do ditador Fidel
Castro, que sofre de câncer, tal como ocorreu nos países do
Leste Europeu após a queda de seus regimes comunistas. E
conclamou os Estados Unidos a preparar ajuda humanitária
para os cubanos. De quebra, a publicação insinua que há
dúvidas sobre a capacidade do sistema de saúde cubano fazer
frente a esse quadro.

"O editorial é um desrespeito à soberania de Cuba", diz
Maurício Torres Tovar, coordenador-geral da Alames (Associação
Latino-Americana de Medicina Social). "A atenção do
Estado cubano para com a saúde de sua população é um
exemplo para todos. Cuba tem uma notável vocação solidária,
ajudando, com remédios e serviços de profissionais, diversos
países atingidos por catástrofes", afirmou. Sergio Pastrana, da
Academia de Ciências de Cuba, também protestou: "Temos
condição de decidir se precisamos de ajuda e direito de
escolher a quem pedi-la."

(Revista Pesquisa Fapesp. Outubro 2006, n. 128)

Estão corretos o emprego e a flexão dos verbos na frase:

Alternativas
Comentários
  • Comentário das alternativas erradas:

    A) A polêmica que o editorial tinha ACENDIDO entre os latino-americanos também ACIRROU os ânimos de intelectuais progressistas europeus.


    - O verbo 'acender' é abundante, ou seja, tem duas formas de particípio: aceso e acendido; a primeira forma se usa com os verbos SER e ESTAR e a segunda com os verbos TER e HAVER; mais alguns exemplos de verbos abundantes: pagar (pago/pagado), imprimir (impresso/imprimido), eleger (eleito/elegido);
    - Não existe o verbo "acerrar";

    B) Atitudes colonialistas costumam INSUFLAR ressentimentos entre os povos que buscam EMERGIR de suas fundas penúrias.

    - Não existe o verbo "insulflar";
    - 'Imergir' é afundar, mergulhar; o contexto pede a forma contrária, ou seja, 'emergir' (subir, elevar-se);

    C) A revista The Lancer DISCRIMINOU os cubanos, tratando- os como bem lhe APROUVE.


    - 'Descriminar' é absolver de crime, inocentar; 'discriminar' é distinguir, separar, tratar de modo diferente;
    - Aprouve: forma correta do verbo "aprazer" no pretérito perfeito;

    E) Que ninguém se SURPREENDA se os cubanos RECOMPUSEREM seu estilo de vida, após uma eventual ruptura política.

    - Faltou uma letra "e" em "suprenda";
    - Recompuserem: forma correta do verbo "recompor" no futuro do presente do modo subjuntivo;
  • Perfeito seu comentário, Cristiane!

  • corrigindo a colega cristiane

     

    nao existe futuro do presente do modo subjuntivo

     

     

    no subjuntivo existe apenas o futuro.

  • Emergir exige a preposição "de".
    .
    Imergir exige a preposição "em".
  • verbos derivados de “vir”. intervieram, interviessem, seriam.

ID
160258
Banca
FCC
Órgão
TRF - 1ª REGIÃO
Ano
2006
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Orgulho ferido

Um editorial da respeitada revista britânica The Lancer
sobre o futuro de Cuba acendeu uma polêmica com
pesquisadores latino-americanos. O texto da revista sugeriu que
o país pode mergulhar num caos após a morte do ditador Fidel
Castro, que sofre de câncer, tal como ocorreu nos países do
Leste Europeu após a queda de seus regimes comunistas. E
conclamou os Estados Unidos a preparar ajuda humanitária
para os cubanos. De quebra, a publicação insinua que há
dúvidas sobre a capacidade do sistema de saúde cubano fazer
frente a esse quadro.

"O editorial é um desrespeito à soberania de Cuba", diz
Maurício Torres Tovar, coordenador-geral da Alames (Associação
Latino-Americana de Medicina Social). "A atenção do
Estado cubano para com a saúde de sua população é um
exemplo para todos. Cuba tem uma notável vocação solidária,
ajudando, com remédios e serviços de profissionais, diversos
países atingidos por catástrofes", afirmou. Sergio Pastrana, da
Academia de Ciências de Cuba, também protestou: "Temos
condição de decidir se precisamos de ajuda e direito de
escolher a quem pedi-la."

(Revista Pesquisa Fapesp. Outubro 2006, n. 128)

O verbo indicado entre parênteses deverá flexionar-se numa forma do singular para preencher corretamente a lacuna da frase:

Alternativas
Comentários
  • a) Há muito não se toleram atitudes arrogantes como a do editorial da revista britânica.

    b) É natural que firam o orgulho do povo cubano as exortações publicadas na revista britânica.

    c) Os pesquisadores não hão de se ofender, caso os termos do editorial da revista fossem menos prepotentes.

    d) Foi precisa a argumentação de que se valeram os pesquisadores latino-americanos em sua réplica ao editorial.

    e) Aos países ricos não compete tomar decisões que afetem a soberania dos países em desenvolvimento.

    • Basta colocarmos em ordem a frase! (Sujeito + Predicado + Complemento)!
    • a) Há muito não se toleram atitudes arrogantes como a do editorial da revista britânica.
    • Errada!
    •  b) É natural que firam o orgulho do povo cubano as exortações publicadas na revista britânica.
    • Errada!
    •  c) Os pesquisadores não hão de se ofender, caso os termos do editorial da revista fossem menos prepotentes.
    • Errada! (Haver não vai para o plural apenas quando tem o sentido de "existir", o que não é o caso!)
    •  d) Foi precisa a argumentação de que se valerão os pesquisadores latino-americanos em sua réplica ao editorial.
    • Errada!
    •  e) Aos países ricos não compete tomar decisões que afetem a soberania dos países em desenvolvimento.
    • Certa! Aqui o verbo competir é no sentido de "competência", e não de "competição"!
    Abraços!
  • Complementando:

    O verbo HAVER também não vai para o plural quando tem o sentido de ACONTECIMENTO.

    Fonte: Português esquematizado - Agnaldo Martinho
  • A letra E está correta porque existe sujeito oracional.

    Tomar decisões que afetem a soberania dos países em desenvolvimento é o sujeito oracional.
    Lembre-se: Aos países ricos não compete ISSO.
    Portanto o verbo fica no singular, tratando-se de sujeito oracional.

ID
160261
Banca
FCC
Órgão
TRF - 1ª REGIÃO
Ano
2006
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Na formatação de um parágrafo em um documento Word, para que

I. todas as linhas avancem dentro das margens esquerda e direita, deve-se inserir um valor negativo, respectivamente, nos recuos esquerdo e direito.

II. somente a primeira linha avance dentro da margem esquerda, deve-se inserir um valor negativo em recuo especial: primeira linha.

III. todas as linhas, exceto a primeira, avancem dentro da margem direita, deve-se inserir um valor negativo em recuo especial: deslocamento.

Nas declarações acima está INCORRETO o que se afirma em

Alternativas
Comentários
  • I. todas as linhas avancem dentro das margens esquerda e direita, deve-se inserir um valor negativo, respectivamente, nos recuos esquerdo e direito.  CORRETO, basta ir na barra de menus selecionar a opção Formatar e clicar em Paragrafo e irá surgi uma tela onde é possível inserir valores de récuo.
    II. somente a primeira linha avance dentro da margem esquerda, deve-se inserir um valor negativo em recuo especial: primeira linha.  INCORRETO, utilizando esse recurso especial não é possível iserir um valor negativo;
    III. todas as linhas, exceto a primeira, avancem dentro da margem direita, deve-se inserir um valor negativo em recuo especial: deslocamento.  INCORRETO, pois o MS Word não permite que seja inserido um valor negativo, quebraria toda a estetica visual do texto fazendo esses tipos de deslocamento.

    Como a questão que as incorretas, a resposta será letra "D".
    Bons estudos! 
  • TODAS ESTÃO CORRETAS! QUESTÃO ANULADA! TESTEM NO WORD E COMPROVEM!

  • Caro Pedro, tu estás completamente equivocado. Vá no Word e tente inserir valores negativos para recuo especial.

    NÃO DÁ !!!

    Portanto, II e III estão INCORRETAS.

    II. somente a primeira linha avance dentro da margem esquerda, deve-se inserir um valor negativo em recuo especial: primeira linha.

    III. todas as linhas, exceto a primeira, avancem dentro da margem direita, deve-se inserir um valor negativo em recuo especial: deslocamento.

    RECUO ESPECIAL = somente valores POSITIVOS.

  • "Na formatação de um parágrafo em um documento Word (qualquer versão), para que

    I. todas as linhas avancem dentro das margens esquerda e direita, deve-se inserir um valor negativo, respectivamente, nos recuos esquerdo e direito."

    Resposta: Ao se inserir um valor negativo, nos recuos esquerdo e direito, teremos um recuo à esquerda e outro à direita, respectivamente, fora das margens estabelecidas para o documento, e a questão diz: "para que todas as linhas avancem dentro das margens esquerda e direita." Inserir valores negativos é possível, mas inserir comando para recuos negativos não altera as margens do documento. Proposição falsa.

    II e III

    Resposta: Estão incorretas, pois, é impossível inserir valores negativos nos campos indicados.


    Todas estão incorretas, alternativa E)

    Pedro Torres
  • Pessoal, gostaria que alguém me esclarecesse algumas coisas:

    Na I, especificamente qto à margem DIREITA, realmente, no Formatar > Parágrafo, o valor a ser inserido será NEGATIVO. Porém, se imaginarmos inserir esse recuo fora da margem NA RÉGUA, a régua aponta 18, por exemplo (se a margem estiver no 16)... logo, um valor 'positivo' ao mesmo tempo.

    O que afirmei 'faz sentido'? Caberia recurso disso?

    Na II, novamente voltando para a questão da régua, de fato, se for no Formatar > Parágrafo, ele NÃO admite inserção de valores negativos nos recuos especiais (primeira linha/deslocamento). Porém, se vc puxar com a régua, ele admite que só a primeira linha fique em valor anterior ao "0" (logo, negativo).
    Chequei o Formatar > Parágrafo qdo faço isso, e ele faz uma 'manobra': transforma o recuo especial DESLOCAMENTO em "+1,27cm", p. ex., e o recuo esquerdo em "-1,27cm" [considerando-se que puxei 1,27 a menos na régua] para compensar o negativo no recuo esquerdo... testem para ver.
    Logo, pergunta: também não seria discutível isso? Passível de anulação?

    Quem puder me esclarecer aqui, avise no recado que o fez, please :)

ID
160264
Banca
FCC
Órgão
TRF - 1ª REGIÃO
Ano
2006
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Dadas as seguintes células de uma planilha Excel, com os respectivos conteúdos:
A1 = 1
A2 = 2
A3 = 3
A4 = 3
A5 = 2
A6 = 1

Selecionando-se as células A1, A2 e A3 e arrastando-as simultaneamente, pela alça de preenchimento, sobre as células A4, A5 e A6, os conteúdos finais das células A1, A2, A3, A4, A5 e A6 serão, respectivamente,

Alternativas
Comentários
  • Conforme o anunciado a resposta correta é a letra e, mas se voce apertar control entao termos a formaçao da letra b.

    Curiosidade:
    se  selecionarmos somente o a1 e puxar para baixo teremos somente repetiçoes de 1, e se apertarmos control teremos 1,2,3,...
  • O que o Excel está fazendo nesse caso? GAlera, o escel está fazendo uma P.A. (progressão aritmética). Ele identifica a seqquencia e atribui a continuação baseado na razão 1. Assim, o a4 = a3 + r, ou seja, a4 = 3 + 1 = 4; e assim por diante.

  • Me parece que isso deve ocorrer nas versões mais antigas do EXCEL pq eu testei no 2007 e 2010 e deu outro resultado, olha só:
    1
    2
    3
    4
    5
    6
    7
    8
    9
    10
    Diferente seria se eu seleciona-se APENAS uma célula - esta se repetiria. Mas as 3 juntas o excel consegue interpretar uma sequencia e a dá continuidade.
  • Letra E.
    Ao selecionar duas ou mais células no Excel, tanto 2003 como 2010, instrui o aplicativo para criar uma progressão aritmética, e ele considera a diferença entre os valores numéricos para descobrir o incremento.
    Se usamos a tecla CTRL, o conteúdo das células será copiado.
    Se usamos apenas uma célula para arrastar pela alça de preenchimento, ela será repetida em toda a extensão.
    No BrOffice Calc descobriremos uma das únicas diferenças em relação ao Excel. Mesmo que selecionarmos uma célula apenas, o Calc estende a lista de valores com incremento padrão 1. Vejam as imagens no MS-Excel 2002/2003, Excel 2010 e BrOffice Calc 3.3.2

  • Um detalhe importante em relação a esse tipo de comportamentoé o fato dele poder variar em função do tipo de conteúdo da célula. Como entendo que a gente aprende muito mais informática utilizando os softwares ao invés de simplesmente lendo a respeito, vou apenas indicar aqui um teste interessante e esclarecedor em relação ao comportamento das planilhas eletrônicas no que diz respeito ao preenchimento de listas (porque é sobre isso que trata a questão). A ideia é, na linha 1 da planilha, insira em cada célula (A1; B1; C1...) um elemento da sequência a seguir:

    1;  1,1 01:0000:0101/01/2013janeiro jandomingodompalavra1

    Depois vá em cada célula e use a sua alça de preenchimento para, deslocando-a para baixo, verificar o que acontece com o valor da célula. Sugiro que se tente prever o comportamento antes de cada teste. Acredito que haverá algumas surpresas... :)
    O detalhe muito importante citado pelo Fernando é que Excel e Calc (LibreOffice/BROffice) se comportam de forma diferente em relação ao preenchimento de listas. Em ambos os casos, no entanto, a mesma tecla CTRL inverte o comportamento.
    A propósito, acho que é interessante ter o LibreOffice instalado para que o usuário, no mínimo, possa se acostumar com o seu jeitão. Trata-se de um software livre, gratuito, e que pode ser baixado facilmente através do seu site oficial: http://www.libreoffice.org Recomendo a versão portátil.
  • QUESTÃO DEVERIA SER ANULADA POIS APENAS SE APERTAR CTLR , ELA FAZ A (PA) 1,2,3,4... , SE APENAS PUXAR , ELA VAI EXIBIR O NUMERO 1 !

  • o MS-Excel calculará a diferença entre A1 e A2 e A2 e A3 e descobrirá que é a diferença é de 1. Dessa forma, ao arrastar – por meio da alça de preenchimento – até a Célula A6, o resultado será: 1,2,3,4,5,6 (Letra A)


ID
160267
Banca
FCC
Órgão
TRF - 1ª REGIÃO
Ano
2006
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

O Windows Explorer em uma única exibição de sua janela mostra normalmente, no quadro à esquerda da mesma,

Alternativas
Comentários
  • CORRETA: A

    O Windows Explorer apresenta sua interface dividida em duas partes: a área das pastas (à esquerda) e a área do conteúdo (a mais larga, à direita). A área das pastas (ou da árvore), é o painel que mostra a estrutura completa do computador, hierarquicamente, pasta por pasta, unidade por unidade, como um grande organograma. Na área das pastas não há arquivos.

    QUE DEUS ABENÇOE OS CONCURSEIROS QUE ESTUDAM!

     

     

  • Da onde que no windows explorer aparece arquivos no lado esquerdo?? Neste lado apenas pastas e unidades.
  • Na Área das Pastas não há arquivos.

    Gabarito errado, questão de 2006, daremos uma colher de chá.
  • Questão desatualizada!!!

  • O correto é a letra C

    Não vou ficar repetindo os comentários anteriores, mas resumidamente: o lado esquerdo não mostea aqruivos, como diz na A

ID
160270
Banca
FCC
Órgão
TRF - 1ª REGIÃO
Ano
2006
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

A World Wide Web, www ou simplesmente Web é um

Alternativas
Comentários
  • A World Wide Web (que em português significa, "Rede de alcance mundial"; também conhecida como Web e WWW) é um sistema de documentos em hipermidia que são interligados e executados na Internet.

    Os documentos podem estar na forma de vídeos, sons, hipertexto e figuras. Para visualizar a informação, pode-se usar um  programa de computador chamado navegador para descarregar informações (chamadas "documentos" ou  “página") de servidores web (ou "sítios") e mostrá-los na tela do usuário. O usuário pode então seguir as hiperligações na página para outros documentos ou mesmo enviar informações de volta para o servidor para interagir com ele. O ato de seguir hiperligações é, comumente, chamado de "navegar" ou "surfar" na Web.

    http://pt.wikipedia.org/wiki/World_Wide_Web

  • É comum, especialmente no meio leigo, relacionar diretamente a internet com o que se convecionou de chamar de web ou www (world wide web).
    Todavia, internet e web não se confundem. Enquanto aquela diz respeito à  rede mundial de computadores, englobando equipamentos e protocolos,
    esta refere-se à aplicação que permite a navegação entre páginas que  utilizam hiperlinks. Quer dizer, a web, aplicação criada por Tim
    Berners-Le, roda sobre a estrutura da internet. A internet, por sua vez,  independe da web, provendo diversos outros serviços e aplicações, como,
    por exemplo, os serviços de correio eletrônico (e-mail) e transferência  de arquivos (ftp).

    Analisando as alternativas, temos:
    A. Um conjunto de protocolos é o que chamamos de pilha, como é o caso  da pilha TCP/IP.
    B. Internet e web não se confundem.
    C. Essa é a alternativa correta. A web está diretamente relacionada a um sistema de hipertexto.

    D. Web browsers são os  navegadores web. São programas desenvolvidos para navegarmos pelas  páginas de hipertexto.

    E. Um servidor web é um  software responsável por responder as requisições enviadas por um  navegador web, ou web browser. É apenas um dos componentes necessários  para que a web funcione.

    Gabarito oficial: alternativa C.

    Fonte: http://www.pontodosconcursos.com.br/professor.asp?menu=professores&busca=&prof=98&art=3061&idpag=1

  • Acredito que aja uma incompatibilidade entre os conceitos aceitos de internet e www,web...

    Verifica-se isto nas questões Q53421 (http://www.questoesdeconcursos.com.br/questoes/d55d40fa-79) e Q54623 (http://www.questoesdeconcursos.com.br/questoes/0e23361c-78)

    Para mim... Internet é a rede mundial de computadores....

    WWW, WEb,World Wide Web é o sistema de hipertexto, ou seja, a parte multimídia da internet.

    O que vcs  acham???

  • A World Wide Web, www ou simplesmente Web é um sistema de hipermídia, questão desatualizada!

  • Lembre-se World Wide Web é diferente de internet.
  • LETRA C

     

    Em relação à letra D , os navegadores de internet são chamados de Web Browsers. (Mozila, Chrome e Internet Explorer)


ID
160273
Banca
FCC
Órgão
TRF - 1ª REGIÃO
Ano
2006
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Na categoria de códigos maliciosos (malware), um adware é um tipo de software

Alternativas
Comentários
  • Resposta CORRETA letra

    O Adware é um tipo de software que apresenta publicidade ao utilizador do computador e por vezes confundem-se com o Spyware e também espiam a informação dos utilizadores. 

    Se apenas servir para mostrar publicidade, então é apenas Adware e não tem nada a ver com Spyware. 

    O Adware pode ser legal se for instalado com a autorização do utilizador e desde que não sirva para roubar dados pessoais. Qualquer tentativa de espiar os nossos computadores passa a ser ilegal. 

    Os programas gratuitos ou de baixo custo costumam ter publicidade para conseguir ganhar algum dinheiro sem passar esse custo para o utilizador. Desta forma, o software passa a ser patrocinado e apenas servirá publicidade a alguém que ache interessantes os produtos ou serviços publicitados.
  • Adware é qualquer programa  que automaticamente executa, mostra ou baixa publicidade para o computador  depois de instalado ou enquanto a aplicação é executada.


    Alguns programas shareware são também adware, e neles os usuários têm a opção de pagar por uma versão registrada, que normalmente elimina os anúncios.


    Alguns programas adware têm sido criticados porque ocasionalmente possuem instruções para captar informações pessoais e as passar para terceiros, sem a autorização ou o conhecimento do usuário. Esta prática é conhecida como spyware, e tem provocado críticas dos experts de segurança e os defensores de privacidade, incluindo o Electronic Privacy Information Center. Porém existem outros programas adware que não instalam spyware.


    Existem programas destinados a ajudar o usuário na busca e modificação de programas adware, para bloquear a apresentação dos anuncios ou eliminar as partes de spyware. Para evitar uma reação negativa, com toda a indústria publicitária em geral, os criadores de adware devem equilibrar suas tentativas de gerar ingressos com o desejo do usuário de não ser molestado.

    Fonte: Lourival da Silva Nolasco - QC

  • Adware (Advertising software) é um tipo de software especificamente projetado para apresentar propagandas, seja através de um browser, seja através de algum outro programa instalado em um computador.
    Em muitos casos, os Adwares têm sido incorporados a softwares e serviços, constituindo uma forma legítima de patrocínio ou retorno financeiro para aqueles que desenvolvem software livre ou prestam serviços gratuitos. Um exemplo do uso legítimo de Adwares pode ser observado na versão gratuita do browser Opera.

    http://www.hostmaior.com.br/oque-spyware.php

  • No rascunho!!!

    Letra "A" dá pra confundir com SNIFFER.

    Letra "C" deve ser o BACKDOOR.

    Letra "D" um programa espião keylogger

  • a) spyware
    b) adware
    c) backdoor
    d) keylogger
    e) cavalo de tróia

  • As setas apontam para adwares!
  • ALTERNATIVA B

    adware = ´PROPAGANDAS


ID
160276
Banca
FCC
Órgão
TRF - 1ª REGIÃO
Ano
2006
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

São características comuns das empresas públicas e das sociedades de economia mista, dentre outras, a

Alternativas
Comentários
  • TODAS as alternativas estão INCORRETAS:

    a) estruturação sob a forma de sociedade anônima e o capital misto. => capital misto é válido apenas para a Sociedade de Economia Mista, nas Empresas Públicas o capital é 100% público.

    b) exploração de atividade econômica e o capital social integralmente público. => capital social integralmente público se aplica apenas às Empresas Públicas pois nas Sociedades de Economia Mista, o capital é composto por capital público e privado.

    c) personalidade jurídica de direito público e a sujeição ao controle estatal. => apesar de ambas (EP e SEM)  estarem submetidas ao controle estatal finalístico, possuem a natureza jurídica de direito privado.

    d) criação e extinção por meio de lei específica e o capital social público e privado. => a criação das EP e SEM deve ser autorizada por lei específica (a FCC não costuma levar em consideração essa diferença entre "criação" e "autorização para a criação", por que normalmente segue o texto do Decreto-Lei nº 200/67 que afirma que são criadas por lei.); além disso o capital social público e privado se aplica apenas as Sociedades de Economia Mista.

    e) personalidade jurídica de direito público e a derrogação parcial do regime de direito privado por normas de direito público. => tanto a Empresa Pública quanto a Sociedade de Economia Mista são pessoas jurídicas de direito privado; está correta a parte da afirmativa referente à derrogação parcial do regime de direito privado por normas de direito público, tendo em vista que nunca são totalmente regidas pelo direito privado pois sempre há o interesse público envolvido.


  • Atentar para a Q255, pois nela a FCC evidenciou diferenciar (a FCC não costuma levar em consideração essa diferença entre "criação" e "autorização para a criação", por que normalmente segue o texto do Decreto-Lei nº 200/67 que afirma que são criadas por lei.) conforme citado pelo colega no comentário de 26.06.2010 às 22:39. 


ID
160279
Banca
FCC
Órgão
TRF - 1ª REGIÃO
Ano
2006
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

No que tange aos princípios da Administração Pública, considere:

I. Os atos e provimentos administrativos são imputáveis não ao agente que os pratica, mas ao órgão ou entidade da Administração Pública, que é o autor institucional do ato.

II. A Constituição Federal exige, como condição para a aquisição da estabilidade, a avaliação especial de desempenho por comissão instituída para essa finalidade.

As proposições citadas referem-se, respectivamente, aos princípios da

Alternativas
Comentários
  • O princípio da eficiência foi acrescentado ao artigo 37 da constituição pela emenda constitucional 19/98, indicando a preocupação do Estado com a qualidade dos serviços públicos prestados. Tal princípio veio à tona para corroborar a mudança de visão de uma administração burocrática (muitas vezes mais preocupada com processos de controle do que com resultados) para uma administração gerencial (focada em resultados), visando ao bem comum com o máximo de qualidade e presteza. Aliás, o afastamento dos interesses pessoais dos agentes públicos em prol da busca pelo bem comum já é um grande indicativo de que se pretende melhorar a eficiência. Colocar a eficiência como um princípio da administração pública foi uma resposta do poder público à insatisfação dos particulares frente à morosidade, ao mau atendimento e até mesmo ao descaso nos serviços prestados pelo Estado. Surge um problema, porém: como definir se a atividade administrativa é eficiente ou não? Vejamos a contribuição da professora Fernanda Marinela:"A eficiência exige que a atividade administrativa seja exercida com presteza, perfeição e rendimento funcional. Consiste na busca de resultados práticos de produtividade, de economicidade, com a conseqüente redução de desperdícios do dinheiro público e rendimentos típicos da iniciativa privada, sendo que, aqui, o lucro é do povo [...]". [6]A doutrina majoritária, todavia, alerta que mais importante do que a elevação de tal princípio à esfera constitucional são as metodologias concretas adotadas pelo Estado para permitir a efetivação da eficiência. Nessa seara se apresentam algumas inovações administrativas como os contratos de gestão, as organizações sociais e o pregão, escopo do presente trabalho.O princípio da moralidade administrativa é definido como a "atuação, segundo os padrões éticos de probidade, decoro e boa-fé". É o que se extrai do artigo 2°, parágrafo único, IV, da Lei 9784/99.A moralidade administrativa, por sua vez, se compara à boa-fé objetiva originária do Direito Privado, revelando-se como norma de comportamento leal, ou ainda, como modelo de conduta social, ao qual a pessoa deve ajustar a sua própria conduta, atuando com honestidade, lealdade e probidade.Portanto, a boa-fé objetiva e o princípio da moralidade são conceitos complementares e, de certa forma, equivalentes.
  • princ. impessoabilidade é tratado sob 2 prismas, o 1º é determinate da finalidade que toda a atuação da administração, o 2º veda ao agente público a utilização das atividades desenvolvidas pela Administração para obter desenvovimento pessoal, assim a prática dos atos pelo agente é ligada sempre à administração Pública.prin. eficiência surgiu com a EC 19/98 é aplicável a toda a Administração, onde se busca o melhor resultado das atividades, identificando-se com a adminsitração gerencial.
  • I - Princípio da Impessoalidade, sob a ótica do agente. Como diz Zanella Di Pietro, quando o agente público atua não é a sua pessoa que está atuando. É sim o órgão o qual se representa: a conhecida Teoria do Órgão ou Teoria da Imputação.

    II - Princípio da Eficiência, inserido pela EC nº 19/98.


  • I - Trata-se da adoção pelo ordenamento jurídico administrativo da Teoria do Órgão ou da Imputação, preconizada por Otto Gierke. O princípio da impessoalidade explica a validade dos atos praticados por funcionários de fato, pois os atos são imputados a entidade a que se vincula o agente público.

    II - O princ da eficiência impõe a todo agente público a obrigação de realizar suas atribuições com presteza, perfeição e rendimento funcional. A doutrina aponta como exemplo de desdobramento deste princípio a exigência de avaliação especial de desempenho para a aquisição da estabilidade pelo servidor público e a perda do cargo do servidor estável "mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, na forma de lei complementar, assegurada ampla defesa (art. 41 da CF). 

  • A impessoalidade está relacionada à imputação, ou seja, o ato é atribuído à entidade, e não ao agente.
    A eficiência diz respeito à organização da Administração Pública, buscando o melhor resultado possível. Há normas específicas dentro do texto constitucional. Exs: estágio probatório, avaliação periódica de desempenho, formalização de
    contratos de ampliação da autonomia operacional de entidades administrativas
    .
  • Outro tópico que a FCC sempre cobra em prova:
    PRINCÍPIO DA IMPESSOALIDADE - o ato pertence ao órgão e não ao agente público.
    Tomem isso como regra.
    Tendo esta informação já se eliminam as alternativas B , D , e E.
  • RESPOSTA CORRETA: A, IMPESSOALIDADE e EFICIÊNCIA!
    Bons Estudos!
  • Princípio da impessoalidade
    Os atos e provimentos administrativos são imputáveis não ao agente que os pratica, mas ao órgão ou entidade da Administração Pública, que é o autor institucional do ato.
    Princípio da eficiência
    A Constituição Federal exige, como condição para a aquisição da estabilidade, a avaliação especial de desempenho por comissão instituída para essa finalidade.
    Sucesso a todos!!!


ID
160282
Banca
FCC
Órgão
TRF - 1ª REGIÃO
Ano
2006
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Dentre os instrumentos que a Administração Pública dispõe para atingir seus objetivos, o poder de polícia

Alternativas
Comentários
  • Atividade da administração pública, expressa em atos normativos ouconcretos, de condicionar, com fundamento em sua supremacia geral e naforma da lei, a liberdade e a propriedade dos indivíduos, mediante açãoora fiscalizadora, ora preventiva, ora repressiva, impondocoercitivamente aos particulares um dever de abstenção (non facere), a fim de conformar-lhes os comportamentos aos interesses sociais consagrados no sistema normativo. CELSO ANTÔNIO BANDEIRA DE MELLO.

    Alternativa C
    Não se trata de função administrativa e sim legiferante decorrente do poder de polícia.
  • os erros são:
    a) todos ( pois há atos decorrentes do poder de polícia que são vinculados, exemplo: licença para porte de arma).
    b) pode ter caráter preventivo e repressivo
    d) é irrenunciável (poder-dever)
    e) licença é vinculada.

  • LETRA CSegundo Hely Lopes Meirelles, "poder de polícia é a faculdade de que dispõe a Administração Pública para condicionar e restringir o uso e gozo de bens, atividades e direitos individuais, em benefício da coletividade ou do próprio Estado".
  • O Poder de Polícia reparte-se entre o Poder Legislativo e o Poder Executivo. Quando exercido pelo Legislativo, o Poder de Polícia, se dá por meio de leis, ou seja, das chamadas limitações administrativas ao exercício das liberdades públicas. Já quando exercido pelo Executivo, este poder se dá por meio de regulamentação das leis e controle de sua aplicação, preventivamente (por meio de ordens, notificações, licenças ou autorizações) ou repressivamente (mediante imposição de medidas coercitivas).
    Pelo fato de haver essa bipartição do exercício do poder de polícia, Celso Antonio Bandeira de Mello criou duas definições para o Poder de Polícia:

    1 – “Em sentido amplo, corresponde à atividade estatal de condicionar a liberdade e a propriedade ajustando-as aos interesses coletivos; abrange atos do Legislativo e do Executivo”;
    2 – “Em sentido restrito, abrange as intervenções, quer gerais e abstratas, como os regulamentos, quer concretas e específicas (tais como as autorizações as licenças, as injunções) do Poder Executivo, destinadas a alcançar o mesmo fim de prevenir e obstar ao desenvolvimento de atividades particulares contratantes com os interesses sociais; compreende apenas atos do Poder Executivo”.

    Fonte: http://academico.direito-rio.fgv.br/ccmw/Poder_de_pol%C3%ADcia_e_Administra%C3%A7%C3%A3o_Ordenadora
  • O poder de polícia trata-se de atividade discricionária da Administração, uma vez que a lei não pode prever todas as possíveis lesões ao interesse coletivo. Não se confunde com a polícia judiciária, voltada à repressão de ilícitos penais.
  • Letra A - errada

    O poder de polícia possui como atributos a discricionariedade, a auto-executoriedade e a imperatividade. O único atributo que é aplicável a todos os atos de polícia é a imperatividade.

    Obs: O poder de polícia não é sempre discricionário, pois a licença é exemplo de poder de polícia vinculado.

    Letra B - errada

    O poder de polícia pode ser preventivo (ex: radares, regras sanitárias), repressivo (aplicação de sanção, fechamento de estabelecimentos) e fiscalizador ( fiscalizar o cumprimento das regras).

    Letra C - certa

    A limitação administrativa é decorrência do poder de polícia e ela pode ser instituída por lei ou regulamento das três entidades estatais.

    Letra D - errada

    Por ser poder, não pode renunciado pelo agente público, pois ele tem o dever de agir em prol do interesse público.

    Letra E - errada

    A licença, admissão e homologalação são atos administrativos vinculados.

  • a) possui como um dos seus atributos a discricionariedade, presente em todas as medidas de polícia administrativa.
    A administração, quanto aos atos a e relacionados , regra geral, dispõe de uma razoável liberdade de atuação. Porém, a finalidade de todo ato de polícia [ como a finalidade de qualquer ato administrativo ] é requisito sempre vinculado e traduz-se na proteção do interesse da coletividade.

    b) detém caráter exclusivamente preventivo, já que se destina a limitar o exercício dos direitos individuais em benefício do interesse público.
    O poder de polícia administratio pode ser exercido PREVENTIVA ou REPRESSIVAMENTE.
    No primeiro caso, o poder público estabelece normas que limitam ou condicionam a utilização de bens públicos ou privados ou o exercicio de atividades privadas que possam afetar a coletividade, exigindo que o particular obtenha anuência da administração pública previamente á utilização desses bens ou ao exercicio dessas atividades.
    No segundo caso, é consubstanciado na fiscalização das atividades e bens sujeitos ao controle da administração pública. Verificando a existência de infração, a autoridade fiscalizadora deverá lavrar o auto de infração pertinente e cientificar o particular da sanção a ser aplicada, a qual regra geral, o será pela própria administração.

  • c) Alternativa correta
    O Poder Legislativo, no exercicio do poder de polícia que incumbe ao Estado, cria, por lei, as chamadas limitações administrativas ao exercicio das liberdades públicas. A administração pública, no exercicio da parcela que lhe é outorgada do mesmo poder, regulamenta as leis e controla a sua aplicação,preventivamente ou repressivamente.

    d) constitui-se em prerrogativa funcional e renunciável da Administração Pública, que não encontra barreiras legais no ordenamento jurídico.
    É irrenunciável.

    e) pode ser exercido por meio das licenças, cujas características principais são a discricionariedade e a precariedade.
    A licença é atoadministrativo VINCULADO e definitivo. Não pode ser negada quando o requerente satisfaça os requisitos legais e regulamentares exigidos para a sua obtenção.
  • "0 poder de polícia reparte-se entre Legislativo e Executivo. Tomando-se como pressuposto o princípio da legalidade, que impede à Administração impor obrigações ou proibições senão em virtude de lei, é evidente que, quando se diz que o poder de polícia é a faculdade de limitar o exercício de direitos individuais, está-se pressupondo que essa limitação seja prevista em lei.
    0 Poder Legislativo, no exercício do poder de polícia que incumbe ao Estado, cria, por lei, as chamadas limitações administrativas ao exercício das liberdades públicas." (grifos nossos)


    DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. 22ª Edição. São Paulo: Atlas, 2009.

  • Maria Sylvia Di Pietro ensina:

    "O poder legislatiivo no exercicio do poder de policia que incumbe ao Estado, cria, por lei, as chamadas limitacoes administrativas ao exercicio das liberdades publicas"   (Poder de policia em sentido amplo)

    A administracao publica. no exercio de parcela que lhe eh outorgada do mesmo poder, regulamenta as leis e controla sua aplicacao, preventivamente ( por meio de ordens, notificacoes, licencas ou autorizacoes) ou repressivamente ( mediante imposicao de medidas coercitivas)
     
  • E) pode ser exercido por meio das licenças, cujas características principais são a discricionariedade e a precariedade.
    Um breve comentário em relação a alternativa E.
    As licenças estão enquadradas dentro dos Atos NEGOCIAIS, que são:
    Aprovação
    Autorização
    Admissão
    Licença (Ato Unilateral e VINCULADO!)
    Permissão
    Homologação
    Dispensa
    Renúncia
    Visto
    Lembrando que a Licença faculta o exercício de uma atividade.
  • Estudando pelo DA descomplicado, não acertaria esta nunca.....

  • gente não entendi porque a letra c é a correta.....

  • A - ERRADO - NENHUM ATRIBUTO DO PODER DE POLÍCIA (coercibilidade, autoexecutoriedade, discricionariedade) É ABSOLUTO, OU SEJA, NÃO ESTARÁ PRESENTE EM TODOS OS ATOS DE POLÍCIA.


    B - ERRADO - PODE SER PRATICADO DE FORMA PREVENTIVA (o ato de fiscalização, concessão de autorização ou licença) COMO TAMBÉM DE FORMA REPRESSIVA (apreensão de mercadorias).


    C - CORRETO - PODER DE POLÍCIA EM SENTIDO AMPLO, SABENDO QUE O REFERIDO PODER SE MANIFESTA POR MEIOS DE ATOS GERAIS E ABSTRATOS, OU SEJA, ATOS NORMATIVOS, CAPACIDADE DO PODER LEGISLATIVO EDITAR.


    D - ERRADO - IRRENUNCIÁVEL, PREVISTO NO ART.78 DO CTN.


    E - ERRADO - A LICENÇA POSSUI FORMA VINCULADA, CONTRÁRIO DAS AUTORIZAÇÕES QUE POSSUEM FORMA DISCRICIONÁRIA.



    GABARITO ''C''
  • QC - O poder de polícia constitui-se em prerrogativa funcional e renunciável da Administração Pública, que não encontra barreiras legais no ordenamento jurídico. ERRADO (É IRRENUNCIÁVEL)


ID
160285
Banca
FCC
Órgão
TRF - 1ª REGIÃO
Ano
2006
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Com relação aos atos administrativos, analise as seguintes afirmativas:

I. Enquanto não for decretada sua invalidade, o ato administrativo nulo pode ser executado em virtude da presunção de legitimidade.

II. O requisito da imperatividade não existe em todos os atos administrativos, mas apenas naqueles que impõem obrigações.

III. A permissão é o ato administrativo bilateral, vinculado e precário, pelo qual a Administração Pública faculta ao particular a execução de determinado serviço público.

IV. A auto-executoriedade permite que o ato administrativo seja posto em execução pela própria Administração Pública, sem necessidade de intervenção do Judiciário.

Está correto o que se afirma SOMENTE em

Alternativas
Comentários
  • I. Enquanto não for decretada sua invalidade, o ato administrativo nulo pode ser executado em virtude da presunção de legitimidade. CORRETAPRESUNÇÃO DE LEGITIMIDADE: trata-se de presunção relativa de que o ato administrativo nasceu em conformidade com as devidas normas legais, tal presunção iuris tantum pode ceder à prova de que o ato não se conformou às regras legais. O ônus da prova de provar que o ato é ilegítimo é do administrado que pode inclusive opor resistência ao seu cumprimento mediante dedução de pleito no Judiciário. O judiciário poderá rever o ato administrativo (respeitado o seu mérito) e a interpretação dada pela administração, até porque a presunção de legitimidade não é instrumento de bloqueio da atuação jurisdicional.
  • II. O REQUISITO da imperatividade não existe em todos os atos administrativos, mas apenas naqueles que impõem obrigações. ERRADO. A imperatividade é um dos ATRIBUTOS do ATO ADMINISTRATIVO. Os REQUISITOS DO ATO ADM são aqueles constantes do art. 2º da Lei nº 4.717/65, ação popular, cuja ausência provoca a invalidação do atos. São eles, competência, objeto, forma, motivo e finalidade.RELEMBRANDO OS ATRIBUTOS DO ATO ADM:P - Presunção de legitimidadeA - Auto-executoriedadeT - Tipicidade (p/ Maria Silvia Di Pietro)I - Imperatividade (ou coercibilidade)
  • III. A permissão é o ato administrativo bilateral, vinculado e precário, pelo qual a Administração Pública faculta ao particular a execução de determinado serviço público. ERRADA

    Permissão – É ato administrativo discricionário e precário pelo qual a Administração consente que ao particular utilize privativamente bem público. Mas com o advento da Lei 8.987/95 (art. 40), o instituto da permissão como ato administrativo está restringido ao uso de bens públicos, porquanto a permissão de serviços públicos passou a ter natureza jurídica de contrato adm bilateral, de adesão, e resultante de atividade vinculada do administrador em virtude da exigência normal de licitação para a escolha do contratado.

     

  • IV. A auto-executoriedade permite que o ato administrativo seja posto em execução pela própria Administração Pública, sem necessidade de intervenção do Judiciário. CORRETA

    AUTO-EXECUTORIEDADE – É admissão da execução de ofício das decisões administrativas sem intervenção do Poder Judiciário. Desse ponto de vista, o ato administrativo vale como própria "sentença" do juiz, ainda que possa ser revista por este como anota García de Enterría.

    Para Marçal Justen Filho: "só deve ser aplicada a AUTO-EXECUTORIEDADE em situações excepcionais e observados os princípios da legalidade e da proporcionalidade. Não há auto-executoriedade sem lei que a preveja, e mesmo assim a auto-executoriedade só deverá ser aplicada quando não existir outra alternativa menos lesiva".

    José dos Santos Carvalho Filho cita exemplo do exercício da auto-executoriedade:

    - a destruição de bens impróprios para o consumo público;

    - a demolição de obra que apresenta risco iminente de desabamento.

     A vigente Constituição traça limites à executoriedade em seu art. 5º, LV, contudo mencionada restrição constitucional não suprime o atributo da auto-executoriedade do ato administrativo, até porque, sem ele, dificilmente poderia a Administração em certos momentos concluir seus projetos administrativos.

  • Creio que o gabarito está errado, pois, de acordo com a Di Pietro "a imperatividade não exisite em todos os atos administrativos, mas apenas naqueles que impõem obrigações". Logo está correta a afirmação. Desta forma, para mim o gabarito seria a alternativa "E".
  • Bem, lendo os comentários, fiquei na pegadinha da palavra "atributo / requisito". Então, de acordo com o dicionário não podemos dizer que são sinônimos, assim, a alternativa II está errada somente pela palavra usada, ou seja, "REQUISITO" no lugar de atributo.
  • Patricia Moreira:

    A PEGADINHA é que a IMPERATIVIDADE, conceitualmente falando, não seria um REQUISITO do ato administrativo, mas sim um dos ATRIBUTOS do ato administrativo. Tirando essa palavrinha, o resto da assertiva estaria correta...

    Dê uma olhada num ótimo texto do JUS NAVEGANDI: "Noções introdutórias acerca do ato administrativo".

  • nas aulas do prof. Gustavo Barchet, requisto = elemento que são diferentes de ATRIBUTOS, no caso da questão ele nos confundiu, pois, onde está requisito deve ser ATRIBUTO. O FAMOSO PAIE.

    no livro do MA e VP edição 2010 pág. 460. está: como se depreende, não é um atributo presente em qualquer ato, mas apenas naqueles atos que implicam obrigação para o administrado, ou que são a eles impostos, e devem ser por ele obedecidos, sem necessidade de seu consentimento... ISTO JUSTIFICA A II.
  • Pegadinha maledeta essa da FCC!!
  • ATRIBUTOS DOS ATOS ADMINISTRATIVOS:1.Presunção de legitimidade, legalidade ou veracidade.2.autoexecutoriedade.3.imperatividade.4.tipicidade.ELEMENTOS ou REQUISITOS DOS ATOS ADMINISTRATIVOS:1.SUJEITO COMPETENTE.2.FORMA.3.MOTIVO.4.OBJETO. 5.FINALIDADE.
  • II. O requisito da imperatividade não existe em todos os atos administrativos, mas apenas naqueles que impõem obrigações.

     

    Esse é o erro dessa alternativa, já que IMPERATIVIDADE não é requisito , e sim ATRIBUTO.


    Alternativa correta A

  • Inacreditável essa questão!!!!
  • Pegadinha do Malandro!Caí....rsrs
  • caiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii na pegadinha da fcc. KKKKK.
  • Questões como estas são realmente um lixo.......
  • Art. 2o Para os fins do disposto nesta Lei, considera-se:

    IV - permissão de serviço público: a delegação, a título precário, mediante licitação, da prestação de serviços públicos, feita pelo poder concedente à pessoa física ou jurídica que demonstre capacidade para seu desempenho, por sua conta e risco.

    Art. 40. A permissão de serviço público será formalizada mediante contrato de adesão, que observará os termos desta Lei, das demais normas pertinentes e do edital de licitação, inclusive quanto à precariedade e à revogabilidade unilateral do contrato pelo poder concedente.
  • Não sei vocês, mas eu sinto um ódio quando erro uma questão dessas. Porque VOCÊ SABE o assunto, mas a sua desatenção acaba por fazer você errar. As vezes, por um erro imbecil desses sua vaga fica mais distante e meses de preparação viram pó!


    Só um desabafo! Não precisam avaliar. rs
  • A questão não é das mais inteligentes, mas não dá para dizer que é desprezível somente por trocar o termo atributo por requisito.
    Atributo é totalmente diferente de requisito em qualquer circunstÂncia.
    Atributo é algo inerente à...enquanto requisito é algo como "conditio sine qua non".
    Por exemplo: podemos dizer que meus atributos são minhas características exteriores, que diga-se de passagem, não precisam ser aqui explicitadas; mas, sobre a minha pessoa pairam também alguns requisitos. Por exemplo: para eu conseguir uma bela namorada, e tenho que ter belos atributos...para viver bem, um dos requisitos é que eu tenha boa saúde, e assim por diante.
    Quem errou a questão, neste ítem, foi, ou por não saber destas diferenças entre termos, ou por não ter prestado atenção. Pressa, pode ser.
  • RÁ! É TIPO UMA TORRADEIRA DE RESGATE!
  • Nossa, vacilei nessa. Mas também nunca mais esqueço de prestar atenção nisso.
    =p
  • Pegadinha maledeta essa da FCC!! [2]
  • pegadinha do malandro. RÁ!
  • Essa FCC não vale nada, até agora 63,48% erraram esta questão devido a esta troca de palavras, inclusive eu!

    Temos que decorar TUDO!
  • Só pra aumentar as estatísticas! CAÍÍÍÍ TAMBÉM!!!


    UM DOS REQUISITOS MAIS IMPORTANTES NA HORA DA PROVA É O ATRIBUTO DA ATENÇÃO!!!!!!!!!!!!!!!!!!
  • Só a FCC mesmo pra fazer uma pergunta tão "coração peludo"
    Mas que venham pencas de questões "corações peludos" pois vamos derrubar T-O-D-A-S- e nosso sobrenome será SERVIDOR PÚBLICO !!!. Prazer em conhecer. 
  • Fazia tempo que eu não caía em uma pegadinha... e caí nessa agora! XD

    Engraçado, essa questão é antiga, mas eu nunca a tinha resolvido antes. Agora tô com a maior cara de "Poker Face" aqui... rindo de mim mesmo!

    Mas é isso, vale mais a diversão do que o estresse pelo erro bobo. Mais atenção, sempre! ;-)

    Bons estudos a todos!
  • RÁÁÁÁÁ PEGADINHA DO MALANDRO


    Atributo da ATENÇÃO  uhahuahuauhuhaahua
  • Adorei o atributo da atenção.


    Fui mais uma vítima.

    kkkk
  • Se for para se ater a detalhes, o item I também está correto, pois a invalidade não é "decretada", mas "DECLARADA".
  • P&*¨%$#@#//..cai nessa pegadinha!!!
  • É UMA CILADA, BINO!!!
  • Não acredito!!! Fiquei nervosa agora com essa banca... hahahaha! acho que a maioria, como eu, caiu na pegadinha!!
  • REQUISITOS X ATRIBUTOS

    REQUISITOS (ELEMENTOS ESSENCIAIS PARA A VÁLIDADE DO ATO) - COMPETÊNCIA, FORMA, MOTIVO, OBJETO E FINALIDADE.

    ATRIBUTOS
    (CARACTERÍSTICAS DO ATO) - P.A.T.I. - PRESUNÇÃO DE LEGITIMIDADE, AUTOEXECUTORIEDADE, TIPICIDADE E IMPERATIVIDADE (COERCITIVIDADE).

    II. O REQUISITO (ATRIBUTO) da imperatividade não existe em todos os atos administrativos, mas apenas naqueles que impõem obrigações. 


    Presunção de Legitimidade ou veracidade:
    - É O ÚNICO PRESENTE EM TODOS OS ATOS (PRESUNÇOSO ELE NÃO?)
  • Fico imaginando se depois de uma redação, prova de português, raciocínio lógico eu ia prestar atenção nisso!!!!!!

  • Já fiz tres vezes essa questão e errei nas tres pelo mesmo motivo.

  • Cai nessa EMBOSCADA, CILADA, ARAPUCA!!! 

  • Banca "Filadaégua"!

  • O maior ERRO da afirmativa II está no trecho "... requisito da imperatividade...". Imperatividade é ATRIBUTO do ato.

    Gabarito LETRA A:

  • Além da pegadinha, a afirmativa II pode ser considerada incorreta se levarmos em conta a doutrina de Marcelo Alexandre e Vicente Paulo: "[a imperatividade] não é um atributo presente em qualquer ato, mas apenas naqueles que implicam obrigação para o administrado, ou que a ele são impostos, e devem ser obedecidos, sem necessidade de seu consentimento, como é o caso dos atos punitivos de um modo geral" (Direito Administrativo Descomplicado, 2014, pg. 502).

  • I-CERTA

    II- IMPERATIVIDADE É ATRIBUTO DO ATO E NÃO REQUISITO (COMFIFOMOB)
    III- PERMISSÃO É DISCRICIONÁRIO E NÃO VINCULADO.
    IV- CERTA
  • I. CORRETO - Enquanto não for decretada sua invalidade, o ato administrativo nulo pode ser executado em virtude da presunção de legitimidade.



    II. - ERRADO - O ATRIBUTO da imperatividade não existe em todos os atos administrativos, mas apenas naqueles que impõem obrigações E NAQUELES QUE CRIAM RESTRIÇÕES



    III. ERRADO - A permissão é o ato administrativo bilateral, vinculado e precário, pelo qual a Administração Pública faculta ao particular a execução de determinado serviço público. TANDO A PERMISSÃO DE USO DE BEM PÚBLICO (ato administrativo unilateral) QUANDO A PERMISSÃO DE SERVIÇO PÚBLICO (contrato administrativo bilateral) SÃO ATOS PRECÁRIOS E DISCRICIONÁRIOS.



    IV. CORRETO - A auto-executoriedade permite que o ato administrativo seja posto em execução pela própria Administração Pública, sem necessidade de intervenção do Judiciário.



    GABARITO ''A''

  • Errei essa questão. Acho que o item II está incorreto porque usou o advérbio "apenas," pois o atributo da imperatividade não existe apenas naqueles atos adminitrativos que impõem obrigações, mas também naqueles que impõem restrições aos administrados.

  • Luciana, voce errou pq imperatividade não é requisito, mas sim um atributo.

     

  • ATENÇÃO!!! Não confundir Requisito (CO FI FO M OB) com ATRIBUTO! Errei mais de uma vez essa questão pelo mesmo motivo, falta de atenção nos termos usados. Questão aparentemente fácil que pegou muito gente =/

  • Num pode c, tá de zoas né fcc

  •  II. O ATRIBUTO da imperatividade não existe em todos os atos administrativos, mas apenas naqueles que impõem obrigações. 

    III. A permissão é o ato administrativo bilateral,
    DISCRICIONÁRIO e precário, pelo qual a Administração Pública faculta ao particular a execução de determinado serviço público. 

  • GABARITO: A

    I - CERTO: Os atos administrativos, quando editados, trazem em si a presunção de legitimidade, ou seja, a presunção de que nasceram em conformidade com as devidas normas legais. Essa característica não depende de lei expressa, mas deflui da própria natureza do ato administrativo, como ato emanado de agente integrante da estrutura do Estado. Vários são os fundamentos dados a essa característica. O fundamento precípuo, no entanto, reside na circunstância de que se cuida de atos emanados de agentes detentores de parcela do Poder Público, imbuídos, como é natural, do objetivo de alcançar o interesse público que lhes compete proteger. Desse modo, inconcebível seria admitir que não tivessem a aura de legitimidade, permitindo-se que a todo momento sofressem algum entrave oposto por pessoas de interesses contrários. Por esse motivo é que se há de supor que presumivelmente estão em conformidade com a lei. É certo que não se trata de presunção absoluta e intocável. A hipótese é de presunção iuris tantum (ou relativa), sabido que pode ceder à prova em contrário, no sentido de que o ato não se conformou às regras que lhe traçavam as linhas, como se supunha. Efeito da presunção de legitimidade é a autoexecutoriedade, que, como veremos adiante, admite seja o ato imediatamente executado. Outro efeito é o da inversão do ônus da prova, cabendo a quem alegar não ser o ato legítimo a comprovação da ilegalidade. Enquanto isso não ocorrer, contudo, o ato vai produzindo normalmente os seus efeitos e sendo considerado válido, seja no revestimento formal, seja no seu próprio conteúdo.

    II - ERRADO: Mnemônico: PAI

    Atributos ou características dos Atos Administrativos (adotadas por Carvalho Filho):

    = Presunção de legitimidade.

    = Auto-executoriedade

    = Imperatividade.

    Além do PAI, para os atributos não se esqueça da Coercibilidade Tipicidade (Maria Silvia de Pietro) que também são cobrados em concursos…

    III - ERRADO: PERMISSÃO: É ato administrativo discricionário e precário mediante o qual é consentida ao particular alguma conduta em que exista interesse predominante da coletividade.

    IV - CERTO: Autoexecutoriedade: É quando a própria Administração pública decide e executa diretamente as suas decisões, sem precisar de ordem judicial. Nós lembramos normalmente de Autoexecutoriedade nas medidas decorrentes de Poder de Polícia, como por exemplo, o ato de interdição de um estabelecimento.


ID
160288
Banca
FCC
Órgão
TRF - 1ª REGIÃO
Ano
2006
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A autoridade administrativa responsável pela aplicação de penalidades disciplinares, advertiu determinado subordinado, alegando, para tanto, que este recusou fé a documentos públicos. Entretanto, constatou-se que a matéria de fato em que se fundamentou a sanção era materialmente inexistente. Em virtude da situação apresentada, o ato de punição poderá ser

Alternativas
Comentários
  • O vício quanto ao motivo não poderá ser convalidado.Conforme a teoria dualista, trata-se de ato nulo por inexistência de motivos.
  • Quando o vício incidir sobre os elementos FINALIDADE E MOTIVO, não há que se falar em convalidação.O motivo, como determinante da prática do ato, ou ocorreu ou não ocorreu no momento da prática do ato, não se pode alterar essa situação supervenientemente (fazer surgir num momento posterior, com efeitos retroativos!).A finalidade, que sempre deve ser o interesse público, também não tem como ser convalidada, pois não se muda posteriormente a intenção do agente no momento da prática do ato.Fonte: Livro Direito Adm. Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo. 13ª Edição.
  • A Organizadora entrgou a questão quando disse "matéria de fato", quem já estudou pelos livros dos Professores Vicente Paulo e Marcelo Alenxandrino, sabe que matéria de fato faz referência aos motivos do ato. É sabido por nós que vícios na Finalidade, Motivo e Objeto não podem ser convalidados, devem ser anulados de ex oficio pela Administração ou pelo Judiciáriio se provocado. 
    Resposta letra "E".   
  • anulado em razão de ilegalidade do objeto, com efeitos ex nunc. ERRADO anulado em razão de ilegalidade do objeto, com efeitos ex tunc. CORRETO

    Resposta correta letra E

ID
160291
Banca
FCC
Órgão
TRF - 1ª REGIÃO
Ano
2006
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Vilma, servidora pública federal, está sendo alvo de denúncia sobre irregularidade praticada em razão do cargo. Entretanto, observou-se que o fato narrado não configura evidente infração disciplinar. Nesse caso,

Alternativas
Comentários
  • Lei Nº 8.112/90
    Art. 144.  As denúncias sobre irregularidades serão objeto de apuração,desde que contenham a identificação e o endereço do denunciante e sejam formuladas porescrito, confirmada a autenticidade.

           Parágrafo único.  Quando o fato narrado não configurar evidenteinfração disciplinar ou ilícito penal, a denúncia será arquivada, por falta deobjeto.


  • Para que haja a instauração do procedimento disciplinar haverá necessariamente, uma infração praticada no exercício das atribuições do agente público, ou que tenham relação com as atribuições do cargo ou função em que se encontre investido. Essa é, aliás, a orientação do art. 148 da Lei nº. 8.112/90, seguida, em quase toda sua totalidade, por todos os estatutos disciplinares dos servidores públicos, pois não se admite a instauração de um procedimento disciplinar sem que ocorra um justo motivo.

    Aliás, essa é a orientação do parágrafo único do art. 144 da Lei nº. 8.112/90, que preocupado com o denuncismo genérico sobre irregularidades no serviço público, obriga que o fato narrado na peça acusatória seja configurado como evidenteinfração disciplinar ou ilícito penal, sob pena de arquivamento, por falta de objeto.

  • Correta: B.

    Lei Nº 8.112/90

    Art. 144.  As denúncias sobre irregularidades serão objeto de apuração, desde que contenham a identificação e o endereço do denunciante e sejam formuladas por escrito, confirmada a autenticidade.

    Parágrafo único.  Quando o fato narrado não configurar evidente infração disciplinar ou ilícito penal, a denúncia será arquivada, por falta de objeto.

  • Pessoal, cuidado ao classificar as questões! Essa questão está dentro de Improbidade quando se trata de 8112!!! Isso atrapalha muito os estudos!!!

ID
160294
Banca
FCC
Órgão
TRF - 1ª REGIÃO
Ano
2006
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social, a

Alternativas
Comentários
  • LETRA D.

    Art. 7º CF.  São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além deoutros que visem à melhoria de sua condição social:

    XXXIV - igualdade de direitos entre o trabalhador com vínculoempregatício permanente e o trabalhador avulso.

  • Resposta: d)
    Trata-se do disposto no Art. 7º inciso XXXVI : "igualdade de direitos entre o trabalhador com vínculo permanente e o trabalhador avulso."

    Comentando as erradas:
    a) Retenção do salário não é contravenção, é crime.
    Art. 7º - X - proteção do salário na forma da lei, constituindo crime sua retenção dolosa;

    b) Serviço extraordinário é remunerado com, no mínimo, 50% a mais que o normal.
    Art. 7º - XVI - remuneração do serviço extraordinário superior, no mínimo, em cinquenta por cento à do normal;

    c) A licença maternidade tem duração de 120 dias. A paternidade, 5 dias.
    Art. 7º - XVIII- licença à gestante, sem prejuízo do emprego e do salário, com a duração de 120 dias;
    Art. 7º - XIX - Licença-Paternidade, nos termos fixados em lei. + Art. 10º §1 do ADCT - Até que a lei venha a disciplinar o disposto no art. 7º, XIX da Constituição, o prazo da licença paternidade a que se refere o inciso é de cinco dias.

    e) O erro está no início da assistência. É desde o nascimento até cinco anos de idade.
    Art.7º - XXV - assistência gratuita aos filhos e dependentes desde o nascimento até 5 anos de idade em creches e pré-escolas.
  • A "casca de banana" que a FCC colocou foi a "gravidez da trabalhadora". Por esta questão fica claro que o concurso não é só um teste de conhecimento, mas da capacidade de não cair nas armadilhas.
  • Típica questão da FCC. Não mede conhecimento, mas sim a capacidade de "decorar" a lei.

  • **mesmo estando escrito "desde o nascimento" a alternativa estaria errada pela banca de acordo com a época ; pois o concurso foi feito em 2006, vigente na época com a idade de até 6 anos.

    XXV - assistência gratuita aos filhos e dependentes desde o nascimento até seis anos de idade em creches e pré-escolas;

    apartir de 19 de dezembro de 2006

    XXV - assistência gratuita aos filhos e dependentes desde o nascimento até 5 (cinco) anos de idade em creches e pré-escolas; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 53, de 2006)

  • Apenas complementando o comentário da Fernanda, devemos lembrar que a retenção é somente DOLOSA, e não dolosa ou culposa como dispôs a assertiva "a". Vejamos o que nos traz o texto da Constituição Federal em seu artigo 7º, inciso X:

    Art. 7º - São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social:

    (...)

    X - proteção do salário na forma da lei, constituindo crime sua retenção dolosa;

  • ISONOMIA TRABALHISTA, a Constituição Federal se preocupou com a discriminação entre os trabalhadores que apresentam formas diferentes de contratos.Sendo assim, cuidou o texto de impor o tratamento igualitário entre os trabalhadores:

    - urbanos e rurais;
    - portador de deficiência;
    - trabalhador manual, técnico e intelectual;
    - trabalhadores com vínculo empregatício permanente e trabalhador avulso;
    - não pode, ainda, haver diferenças por motivos de sexo, idade, cor ou estado civil.

  • Questão desatualizada:

    Letra E

    Antiga redação: XXV - assistência gratuita aos filho e dependentes desde o nascimento até seis anos de idade em creches e pré-escolas;

    Nova redação: XXV - assistência gratuita aos filhos e dependentes desde o nascimento até 5 (cinco) anos de idade em creches e pré-escolas; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 53, de 2006)

    Cuidado amigos concurseiros com essas questões, grande abraço.
  • Desde a gravidez??? Que alternativa sem lógica, como é que um feto vai pra creche? Só faltava essa mesmo...
  • ALTERNATIVA CORRETA: Letra "d". é direito dos trabalhadores urbanos e rurais a igualdade de direitos entre o trabalhador com vínculo empregatício permanente e o trabalhador avulso (art. 7º, XXXIV, da CF).

     

    ALTERNATIVA "a" INCORRETA: é direito dos trabalhos urbanos e rurais a proteção do salário na forma da lei, constituindo crime (não contravenção penal) a sua retenção dolosa (apenas), nos termos do art. 7º, X, da CF.

     

    ALTERNATIVA "b" INCORRETA: é direito dos trabalhadores urbanos e rurais a remuneração do serviço extraordinário superior, no mínimo, em 50% à do normal (art. 7º, XVI, da CF).

     

    ALTERNATIVA "c" INCORRETA: é direito dos trabalhadores urbanos e rurais licença á gestante com duração de 120 dias (art. 7º, XVIII, da CF e licença paternidade nos termos fixados na lei (art. 7º, XIX, da CF).

     

    ALTERNATIVA "e" INCORRETA: assistência gratuíta aos filhos e dependentes desde o nacimento (e não desde a gravidez da trabalhadora), até 5 anos de idade em creches e pré-escolas, nos termos do art. 7º, XXV, da CF, com redação dada pela EC 53/2006.

     

    Fonte: Paulo Lépore.

  • letra D.

  • GABARITO LETRA D

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

     

    ARTIGO 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social:

     

    XXXIV - igualdade de direitos entre o trabalhador com vínculo empregatício permanente e o trabalhador avulso.

     

    Parágrafo único. São assegurados à categoria dos trabalhadores domésticos os direitos previstos nos incisos IV, VI, VII, VIII, X, XIII, XV, XVI, XVII, XVIII, XIX, XXI, XXII, XXIV, XXVI, XXX, XXXI e XXXIII e, atendidas as condições estabelecidas em lei e observada a simplificação do cumprimento das obrigações tributárias, principais e acessórias, decorrentes da relação de trabalho e suas peculiaridades, os previstos nos incisos I, II, III, IX, XII, XXV e XXVIII, bem como a sua integração à previdência social.   


ID
160297
Banca
FCC
Órgão
TRF - 1ª REGIÃO
Ano
2006
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Quanto aos Direitos Políticos previstos na Constituição Federal, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • LETRA E.

    Art.14, § 5º, CF. O Presidente da República, os Governadores de Estado e do Distrito Federal, os Prefeitos e quem os houver sucedido, ou substituído no curso dos mandatos poderão ser reeleitos para um único período subseqüente.
  • Comentando as erradas: a) Errado, pois a idade mínima para se eleger Prefeito, Vice-Prefeito e Juiz de Paz é de 21 anos. Detalhe: também é 21 anos a idade mínima para Deputado Federal, Deputado Estadual ou Distrital.b) Errado, pois o militar que contar com menos de 10 anos será afastado da atividade. Vejamos as regras do art. 14 da CF:§ 8º - O militar alistável é elegível, atendidas as seguintes condições:I - se contar menos de dez anos de serviço, deverá afastar-se da atividade;II - se contar mais de dez anos de serviço, será agregado pela autoridade superior e, se eleito, passará automaticamente, no ato da diplomação, para a inatividade.c)O mandato eletivo poderá ser impugnado no prazo de 15 dias, contados da diplomação, instruída a ação com provas de abuso de poder econômico, corrupção ou fraude./b> (Art. 14, §10)d)Errado, pois a lei não se aplicará à eleição que ocorra até um ano da data de sua vigência. Art. 16. A lei que alterar o processo eleitoral entrará em vigor na data de sua publicação, não se aplicando à eleição que ocorra até um ano da data de sua vigência.
  • Todos os chefes de Executivo são amparados por esse dispositivo.
  • ITEM A) A idade mínima para a elegibilidade ao cargo de Prefeito e Juiz de Paz é de vinte e um anos. Para o cargo de Vereador é que é de dezoito anos.ITEM B) o militar elegível, se contar com menos de dez anos de serviço, deverá afastar-se da atividade. O que consta no ITEM diz respeito aos militares com mais de dez anos.ITEM C) O mandato de quem tenha sido eleito de forma irregular poderá ser impugnado, no prazo de 15 dias contados a partir da diplomação.ITEM D) A lei que alterar o processo eleitoral entrará em vigor na data da sua aprovação, não se aplicando à eleição que ocorra até um ano da data de publicação.ITEM E) Correto
  • Uma pequena correção quando ao comentário do colega abaixo:

    A questão D apresenta 3 erros:

    "a lei que alterar o processo eleitoral entrará em vigor na data da sua aprovação, não se aplicando à eleição que ocorra até seis meses da data de sua publicação."

    O correto é (art. 16):

    "a lei que alterar o processo eleitoral entrará em vigor na data da sua publicação, não se aplicando à eleição que ocorra até 1 (um) ano da data de sua vigência."

     

     

  • Letra A:

    Art. 14. § 3º VI - a idade mínima de:

    c) vinte e um anos para Deputado Federal, Deputado Estadual ou Distrital, Prefeito, Vice-Prefeito e juiz de paz;

     

    Letra B:

    § 8º - O militar alistável é elegível, atendidas as seguintes condições:

    I - se contar menos de dez anos de serviço, deverá afastar-se da atividade;

    II - se contar mais de dez anos de serviço, será agregado pela autoridade superior e, se eleito, passará automaticamente, no ato da diplomação, para a inatividade.

     

    Letra C:

    § 10 - O mandato eletivo poderá ser impugnado ante a Justiça Eleitoral no prazo de quinze dias contados da diplomação, instruída a ação com provas de abuso do poder econômico, corrupção ou fraude.

     

    Letra D: 

    Art. 16. A lei que alterar o processo eleitoral entrará em vigor na data de sua publicação, não se aplicando à eleição que ocorra até um ano da data de sua vigência. 

     

    Letra E: CORRETA:

    Art. 14, § 5º.
     

     

     

  • MILICO COM MENOS DE 10 ANOS -----> Caso se candidate vai para inatividade

    MILICO COM MAIS DE 10 ANOS -----> É agregado pela autoridade superior, caso seja eleito passa na posse para a inatividade
  • Desde 1969 não existe mais prefeito no DF e por expressa vedação constitucional não pode ser dividida em municípios. Questão muito mal elaborada!
  • A letra Desta errada no que se refere a sua entrada em vigor, que e na data da sua PUBLICACAO, mas esta correta no seu final, ja que o que so se aplica daqui a um ano, nao se aplica daqui a 6 meses.
  • Alternativa C:

    CF, Art. 14, § 10 - O mandato eletivo poderá ser impugnado ante a Justiça Eleitoral no prazo de 15 dias contados da diplomação, instruída a ação com provas de abuso do poder econômico, corrupção oufraude. (PALHAÇO TIRIRICA – 15 LETRAS – TEM DIPLOMA?). 


  • GABARITO ITEM E

     

    A)21 ANOS

     

    B)TUDO ERRADO.

    -10 ANOS --> SERÁ AFASTADO

    + 10 ANOS--> SERÁ AGREGADO E PASSARÁ NO ATO DA DIPLOMAÇÃO PARA A INATIVIDADE.

     

    C)15 DIAS CONTADOS DA DIPLOMAÇÃO

     

    D)ENTRA EM VIGOR --> DATA DA PUBLICAÇÃO

    NÃO SE APLICA--> ELEIÇÃO QUE OCORRA ATÉ UM ANO DA DATA DE SUA VIGÊNCIA

     

     

  • GABARITO LETRA E

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

     

    ARTIGO 14. A soberania popular será exercida pelo sufrágio universal e pelo voto direto e secreto, com valor igual para todos, e, nos termos da lei, mediante:

     

    § 5º O Presidente da República, os Governadores de Estado e do Distrito Federal, os Prefeitos e quem os houver sucedido, ou substituído no curso dos mandatos poderão ser reeleitos para um único período subseqüente.    


ID
160300
Banca
FCC
Órgão
TRF - 1ª REGIÃO
Ano
2006
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Compete privativamente ao Senado Federal, além de outras, dispor sobre

Alternativas
Comentários
  • LETRA A.

    Art. 52 CF. Compete privativamente ao Senado Federal: 

    VIII - dispor sobre limites e condições para a concessão de garantia da União em operações de crédito externo e interno;

  • a)Correta. Art. 52, VIII - Compete privativamente ao Senado Federal dispor sobre limites e condições para a concessão de garantia da União em operações de crédito externo e interno;

    b)Errada. Cabe ao Congresso Nacional com a Sanção do Presidente da República  dispor sobre criação e extinção de Ministérios e órgãos da administração pública.

    c)Errada. Cabe ao Congresso Nacional com a Sanção do Presidente da República dispor sobre telecomunicações e radiodifusão.

    d)Errada. Cabe ao Congresso Nacional com a Sanção do Presidente da República dispor sobre planos e programas nacionais, regionais e setoriais de desenvolvimento.

    e)Errada. Cabe ao Congresso Nacional com a Sanção do Presidente da República dispor sobre moeda, seus limites de emissão, e montante da dívida mobiliária federal.

  • CORRETA: A ( Conforme o comentário abaixo)

    INCORRETAS. Competência do CONGRESSO NACIONAL.Art. 48,CF:

    * b) criação e extinção de Ministérios e órgãos da administração pública. (XI)

    * c) telecomunicações e radiodifusão.(XII)

    * d) planos e programas nacionais, regionais e setoriais de desenvolvimento. (IV)

    * e) moeda, seus limites de emissão, e montante da dívida mobiliária federal.(XIX)
     

    Art.48. Cabe ao Congresso Nacional,com a sanção do Presidente da República, não exigida esta para os especificado nos arts.49.51,52,dispor sobre todas as matérias de competência da União,especialmente sobre:

    IV- planos e programas nacionais,regionais e setoriais de desenvolvimento;

    XI- criação e extinção de Ministérios e órgãos da administração pública;

    XII- telecomunicações e radiodifusão;

    XIX- moeda,seus limites de emissão, e montante da dívida mobiliária federal.

    • a) limites e condições para a concessão de garantia da União em operações de crédito externo e interno. CORRETA.
    • b) criação e extinção de Ministérios e órgãos da administração pública. COMPETENCIA CN COM SANÇÃO DO PRESIDENTE REPÚBLICA
    • c) telecomunicações e radiodifusão. COMPETENCIA CN COM SANÇÃO DO PRESIDENTE REPÚBLICA
    • d) planos e programas nacionais, regionais e setoriais de desenvolvimento. COMPETENCIA CN COM SANÇÃO DO PRESIDENTE REPÚBLICA
    • e) moeda, seus limites de emissão, e montante da dívida mobiliária federal. COMPETENCIA CN COM SANÇÃO DO PRESIDENTE REPÚBLICA
  • OBS: no artigo 52 (competências privativas do Senado Federal): a) os incisos VI, VII, VIII, IX apresentam a palavra "limite" em sua redação; b) os incisos V, VI, IX e XV apresentam o vocábulo "Municípios" no fim do período.

    Falou em "GRANA" e “LIMITES GLOBAIS" a COMPETÊNCIA é do SENADO. Quando tiver palavras como “Municípios” ou “limites” são indícios de competência do senado (privativa).

  • Com exceção da letra A, todas as demais atriuições são de competência do CN com SANÇÃO do Presidênte da República, conforme consta no art. 48 da CF/88.

  • GABARITO LETRA A

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

     

    ARTIGO 52. Compete privativamente ao Senado Federal:

     

    VIII - dispor sobre limites e condições para a concessão de garantia da União em operações de crédito externo e interno;


ID
160303
Banca
FCC
Órgão
TRF - 1ª REGIÃO
Ano
2006
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Quanto à Organização do Estado, definida na Constituição Federal, considere as assertivas abaixo.

I. É vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios, estabelecer cultos religiosos ou igrejas, subvencioná-los, embaraçar-lhes o funcionamento ou manter com eles ou seus representantes relações de dependência ou aliança, ressalvada, na forma da lei, a colaboração de interesse público.

II. A criação de Territórios Federais, sua transformação em Estado ou reintegração ao Estado de origem dependerão da aprovação da população diretamente interessada e dos Municípios envolvidos, através de plebiscito, e do Senado Federal, por resolução aprovada pela maioria absoluta dos seus membros.

III. A criação, a incorporação, a fusão e o desmembramento de Estados far-se-ão por emenda constitucional, dentro do período determinado por resolução do Congresso Nacional, e dependerão de aprovação da população, através de referendo.

IV. Dentre os bens da União, estão os recursos naturais da plataforma continental e da zona econômica exclusiva.

V. A faixa de até cento e cinqüenta quilômetros de largura, ao longo das fronteiras terrestres, designada como faixa de fronteira, é considerada fundamental para a defesa do território nacional, e sua ocupação e utilização serão regulamentadas em lei.

Estão corretas SOMENTE

Alternativas
Comentários
  • ALTERNATIVA C

    I. CORRETA

    Art. 19. É vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios: I - estabelecer cultos religiosos ou igrejas, subvencioná-los, embaraçar-lhes o funcionamento ou manter com eles ou seus representantes relações de dependência ou aliança, ressalvada, na forma da lei, a colaboração de interesse público;


    II. ERRADA A criação de Territórios Federais, sua transformação em Estado ou reintegração ao Estado de origem dependerão da aprovação da população diretamente interessada e dos Municípios envolvidos, através de plebiscito, e do Senado Federal, por resolução aprovada pela maioria absoluta dos seus membros.

    Art. 19 § 2º - Os Territórios Federais integram a União, e sua criação, transformação em Estado ou reintegração ao Estado de origem serão reguladas em lei complementar.

    § 3º - Os Estados podem incorporar-se entre si, subdividir-se ou desmembrar-se para (...) formarem novos (...) Territórios Federais, mediante aprovação da população diretamente interessada, através de plebiscito, e do Congresso Nacional, por lei complementar.


    III. ERRADA A criação, a incorporação, a fusão e o desmembramento de Estados far-se-ão por emenda constitucional, dentro do período determinado por resolução do Congresso Nacional, e dependerão de aprovação da população, através de referendo.

    § 3º - Os Estados podem incorporar-se entre si, subdividir-se ou desmembrar-se para se anexarem a outros, ou formarem novos Estados ou Territórios Federais, mediante aprovação da população diretamente interessada, através de plebiscito, e do Congresso Nacional, por lei complementar.


    IV. CORRETO

    Art. 20. São bens da União
    V - os recursos naturais da plataforma continental e da zona econômica exclusiva;


    V. CORRETO

    Art. 19 § 2º - A faixa de até cento e cinqüenta quilômetros de largura, ao longo das fronteiras terrestres, designada como faixa de fronteira, é considerada fundamental para defesa do território nacional, e sua ocupação e utilização serão reguladas em lei.

  • Só fazendo uma pequena retificação ao comentário acima da colega, no ponto V, o artigo é o 20, & 2º da CF.

  • I. CERTO (art. 19, I)


    II. ERRADO (misturaram vários artigos e, para falar a verdade, a Criação, Transformação e Reintegração de Territórios serão reguladas em LEI COMPLEMENTAR) (art. 18, §2º)


    III. ERRADO - far-se-á por Lei Complementar Federal (art. 18, §3º)


    IV. CERTO (art. 20, V)


    V. CERTO (art. 20, §2)

  • I. É vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios, estabelecer cultos religiosos ou igrejas, subvencioná-los, embaraçar-lhes o funcionamento ou manter com eles ou seus representantes relações de dependência ou aliança, ressalvada, na forma da lei, a colaboração de interesse público.

     

    Art. 19, CF/88 - É vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:

    I - estabelecer cultos religiosos ou igrejas, subvencioná-los, embaraçar-lhes o funcionamento ou manter com eles ou seus representates relações de dependência ou aliança, ressalvada, na forma da lei, a colaboração de interesse público.

     

    II. A criação de Territórios Federais, sua transformação em Estado ou reintegração ao Estado de origem dependerão da aprovação da população diretamente interessada e dos Municípios envolvidos, através de plebiscito, e do Senado Federal, por resolução aprovada pela maioria absoluta dos seus membros.

     

    Art. 18, § 2°, CF/88 - Os Territórios Federais integram a União, e sua criação, transformação em Estado ou reintegração ao Estado de origem serão reguladas em lei complementar.

     

    III. A criação, a incorporação, a fusão e o desmembramento de Estados far-se-ão por emenda constitucional, dentro do período determinado por resolução do Congresso Nacional, e dependerão de aprovação da população, através de referendo.

     

    Art. 18, § 3°, CF/88 - Os Estados podem incorporar-se entre si, subdividir-se ou desmembrar-se para se anexarem a outros, ou formarem novos Estados ou Territórios Federais, mediante aprovação da população diretamente interessada, através de plebiscito, e do Congresso Nacional, por lei complementar.

     

    IV. Dentre os bens da União, estão os recursos naturais da plataforma continental e da zona econômica exclusiva.

     

    Art. 20, CF/88 - São bens da União:

    V - os recursos naturais da plataforma continental e da zona econômica exclusiva.

     

    V. A faixa de até cento e cinqüenta quilômetros de largura, ao longo das fronteiras terrestres, designada como faixa de fronteira, é considerada fundamental para a defesa do território nacional, e sua ocupação e utilização serão regulamentadas em lei.

     

    Art. 20, § 2°, CF/88 - A faixa de até 150 quilômetros de largura, ao longo das fronteiras terrestres, designada como faixa de fronteira, é considerada fundamental para a defesa do território nacional, e sua ocupação e utilização serão reguladas em lei.

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     


ID
160306
Banca
FCC
Órgão
TRF - 1ª REGIÃO
Ano
2006
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Quanto às emendas constitucionais é INCORRETO afirmar que

Alternativas
Comentários
  • LETRA B.

    Art.60, § 1º, CF - A Constituição não poderá ser emendada na vigência de intervenção federal, de estado de defesa ou de estado de sítio.
  • LETRA B.

    (a) CORRETO.

    Art.60 - A Constituição Federal poderá ser emendada mediante proposta:

    III - de mais de metade das Assembléias Legislativas das unidades da Federação, manifestando- se, cada uma delas, pela maioria relativa dos seus membros.

    (b)ERRADO.Comentário da colega abaixo!

    (c)CORRETO.
    Art.60,§5º- a matéria constante de emenda de proposta rejeitada ou havida por prejudicada não pode ser objeto de nova proposta na mesma sessão legislativa.

    (d)CORRETO.
    Art.60,§4º - não será objeto de deliberação a proposta de emenda tendente a abolir:
    II - o voto direto, secreto, universal e periódico.

    (e)CORRETO.
    Art.60, §3º
    - a emenda à Constituição será promulgada pelas Mesas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, com o respectivo número de ordem.

    ;)

  • Limitação circunstancial: A CF NÃO poderá sofrer EC na vigência de Intervenção Federal, estado de Defesa ou estado de sítio. Letra B errada.

  • GABARITO LETRA B

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

     

    ARTIGO 60. A Constituição poderá ser emendada mediante proposta:

     

    § 1º A Constituição não poderá ser emendada na vigência de intervenção federal, de estado de defesa ou de estado de sítio.


ID
160309
Banca
FCC
Órgão
TRF - 1ª REGIÃO
Ano
2006
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

O Conselho Nacional de Justiça, criado pela Emenda Constitucional nº 45, de 08/12/2004, compõe-se de

Alternativas
Comentários
  • Letra E - Correta

    A composição do Conselho, tal como definida pelo artigo 103-B da CF, compreende quinze membros, com mandato de dois anos, admitida uma recondução, sendo:

        I - o Presidente do Supremo Tribunal Federal (EC 61/2009)
        II - um ministro do Superior Tribunal de Justiça, indicado pelo respectivo tribunal
        III - um ministro do Tribunal Superior do Trabalho, indicado pelo respectivo tribunal
        IV - um desembargador de Tribunal de Justiça, indicado pelo Supremo Tribunal Federal
        V - um juiz estadual, indicado pelo Supremo Tribunal Federal
        VI - um juiz de Tribunal Regional Federal, indicado pelo Superior Tribunal de Justiça
        VII - um juiz federal, indicado pelo Superior Tribunal de Justiça
        VIII - um juiz de Tribunal Regional do Trabalho, indicado pelo Tribunal Superior do Trabalho
        IX - um juiz do trabalho, indicado pelo Tribunal Superior do Trabalho
        X - um membro do Ministério Público da União, indicado pelo procurador-geral da República
        XI - um membro do Ministério Público estadual, escolhido pelo procurador-geral da República dentre os nomes indicados pelo órgão competente de cada instituição estadual
        XII - dois advogados, indicados pelo Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil
        XIII - dois cidadãos, de notável saber jurídico e reputação ilibada, indicados um pela Câmara dos Deputados e outro pelo Senado Federal
  • LETRA E.

    Art. 103-B. O Conselho Nacional de Justiça compõe-se de 15 (quinze) membros com mandato de 2 (dois) anos, admitida 1 (uma) recondução, sendo:

    I - o Presidente do Supremo Tribunal Federal;

    II - um Ministro do Superior Tribunal de Justiça, indicado pelo respectivo tribunal;

    III - um Ministro do Tribunal Superior do Trabalho, indicado pelo respectivo tribunal;

    IV - um desembargador de Tribunal de Justiça, indicado pelo Supremo Tribunal Federal;

    V - um juiz estadual, indicado pelo Supremo Tribunal Federal;

    VI - um juiz de Tribunal Regional Federal, indicado pelo Superior Tribunal de Justiça;

    VII - um juiz federal, indicado pelo Superior Tribunal de Justiça;

    VIII - um juiz de Tribunal Regional do Trabalho, indicado pelo Tribunal Superior do Trabalho;

    IX - um juiz do trabalho, indicado pelo Tribunal Superior do Trabalho;

    X - um membro do Ministério Público da União, indicado pelo Procurador-Geral da República;

    XI um membro do Ministério Público estadual, escolhido pelo Procurador-Geral da República dentre os nomes indicados pelo órgão competente de cada instituição estadual;

    XII - dois advogados, indicados pelo Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil;

    XIII - dois cidadãos, de notável saber jurídico e reputação ilibada, indicados um pela Câmara dos Deputados e outro pelo Senado Federal.

  • Cuidado!
    A resposta é realmente a letra E, mas está desatualizada. Não existem mais os limites de idade apontados na alternativa! Os comentários abaixo já mostram como está a atual redação do 103-B da CF. Dessa forma, hoje, o CNJ compõe se de 15 membros, com mandato de 2 anos, admitida uma recondução. Apenas isso. 
  • Importante lembar também que na composição do CNMP (Conselho Nacional do Mínistério Público), não existe e nunca existiu a limitação de idade!

  • A composição do CNJ está determinada no artigo 103-B da CF:

    Art. 103-B. O Conselho Nacional de Justiça compõe-se de 15 (quinze) membros com mandato de 2 (dois) anos, admitida 1 (uma) recondução, contudo, a questão esta desatualizada em relação a idade dos membros, ou seja, não é mais requisito para ser membro.  


ID
160312
Banca
FCC
Órgão
TRF - 1ª REGIÃO
Ano
2006
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

João é pródigo, José é excepcional, sem desenvolvimento mental completo, Jonas transitoriamente não pode exprimir sua vontade e Joaquim possui quinze anos. Neste caso, de acordo com o Código Civil brasileiro, são incapazes, relativamente a certos atos da vida civil, ou à maneira de os exercer:

Alternativas
Comentários
  • Alternativa correta: "C".Jonas e Joaquim são absolutamente incapazes. João e José são relativamente incapazes.Art. 3o São absolutamente incapazes de exercer pessoalmente os atos da vida civil:I - os menores de dezesseis anos;II - os que, por enfermidade ou deficiência mental, não tiverem o necessário discernimento para a prática desses atos;III - os que, mesmo por causa transitória, não puderem exprimir sua vontade.Art. 4o São incapazes, relativamente a certos atos, ou à maneira de os exercer:I - os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos;II - os ébrios habituais, os viciados em tóxicos, e os que, por deficiência mental, tenham o discernimento reduzido;III - os excepcionais, sem desenvolvimento mental completo;IV - os pródigos.Parágrafo único. A capacidade dos índios será regulada por legislação especial.
  • Resposta : "C" João e José relativamente incapaz; Jonas e Joaquim absolutamente incapazes.João é pródigo, portanto incapaz relativamente- art 4 Codigo Civil (C.C.)José é excepcional , sem desenvolvimento mental completo. Incapaz relativo. José tem um certo desenvolvimento mental porém não total (além disso o art 4, inciso III do Codigo Civil fala : os excepcionais, sem desenvolvimento mental completo são incapazes relativamente.Jonas não pode exprimir sua vontade , mesmo que por causa transitória . Incapaz absoluto.Se NÃO PODE exprimir a vontade é absolutamente imcapaz, mesmo que a falta de expressão de vontade seja transitória. E também pois: art 3,inciso III do C.C. relata: São absolutamente incapazes os que, mesmo por causas transitórias, não puderem exprimir sua vontade.Joaquim tem 15 anos, Incapaz absoluto.O Código Civil fala em seu art 3, inciso I - absolutamente incapazes os menores de dezesseis anos!ATENÇÃO não confundir com o art 4,inciso I : São incapazes relativos os MAIORES de 16 e menores de 18 anos,
  • Para memorizar os absolutamente incapazes precisamos saber que só existem três  no rol do Código Civil - I - os menores de dezesseis anos; II - os que, pro enfermidade ou doença mental, não tiverem o necessário discernimento para a prática dos atos civis (alguém com o mal de Alzheimer (irrecuperável, p.ex ) e III - os que, mesmo por causa transitória, não puderem exprimir sua vontade ( alguém internado na UTI, em coma,  devido a um acidente (recuperável), por exemplo).

    Somente essas três situações. O que fugir disso cai no rol dos relativamente incapazes. Absolutamente, somente três.

  • LETRA C.

    João Pródigo - Relativamente incapaz
    ( art 4º , IV)

    José excepcional, sem desenvolvimento mental completo - Relativamente incapaz
    (art 4º, III)

    Jonas Transitoriamente não pode exprimir dua vontande - Absolutamente incapaz
    (art 3º, III)

    Joaquim possui 15 anos - Absolutamente Incapaz
    (art 3º, I)
  • Lá vai uma dica pra diferenciar os absoluta dos relativamente incapazes: sempre que o código se refere a um absolutamente incapaz, salvo no caso dos menores de 16 anos, ele utiliza a palavra "não", o que não ocorre em relação aos relativamente incapazes. Repare:

    Art. 3o São absolutamente incapazes de exercer pessoalmente os atos da vida civil:

    I - os menores de dezesseis anos;

    II - os que, por enfermidade ou deficiência mental, não tiverem o necessário discernimento para a prática desses atos;

    III - os que, mesmo por causa transitória, não puderem exprimir sua vontade.

    Art. 4o São incapazes, relativamente a certos atos, ou à maneira de os exercer:

    I - os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos;

    II - os ébrios habituais, os viciados em tóxicos, e os que, por deficiência mental, tenham o discernimento reduzido;

    III - os excepcionais, sem desenvolvimento mental completo;

    IV - os pródigos.

    Assim, se para caracterizar a incapacidade for utilizada a palavra "não", tratar-se-á de absolutamente incapaz; do contrário, de relativamente incapaz, salvo em relação ao menor de 16 anos.

  • Um excelente macete que aprendi com Camila Dantas para nunca mais errar os relativamente incapazes:

    "meu EX é ÉBRIO e PRÓDIGO; eu era MAIOR DE 16, mas tinha o DISCERNIMENTO REDUZIDO"


    Art. 4o São incapazes, relativamente a certos atos, ou à maneira de os exercer:

    I - os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos;

    II - os ébrios habituais, os viciados em tóxicos, e os que, por deficiência mental, tenham o discernimento reduzido;

    III - os excepcionais, sem desenvolvimento mental completo;

    IV - os pródigos.
     

    Bons estudos! 

  • gabarito C!!

    CC Art. 3o São absolutamente incapazes de exercer pessoalmente os atos da vida civil:

    I - os menores de dezesseis anos;

    II - os que, por enfermidade ou deficiência mental, não tiverem o necessário discernimento para a prática desses atos;

    III - os que, mesmo por causa transitória, não puderem exprimir sua vontade.

    Art. 4o São incapazes, relativamente a certos atos, ou à maneira de os exercer:

    I - os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos;

    II - os ébrios habituais, os viciados em tóxicos, e os que, por deficiência mental, tenham o discernimento reduzido;

    III - os excepcionais, sem desenvolvimento mental completo;

    IV - os pródigos.

  • GABARITO: C

    Fundamento: CC

    Art. 3o São absolutamente incapazes de exercer pessoalmente os atos da vida civil:
    I - os menores de dezesseis anos;
    II - os que, por enfermidade ou deficiência mental, não tiverem o necessário discernimento para a prática desses atos;
    III - os que, mesmo por causa transitória, não puderem exprimir sua vontade.

     
    Art. 4o São incapazes, relativamente a certos atos, ou à maneira de os exercer:
    I - os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos;
    II - os ébrios habituais, os viciados em tóxicos, e os que, por deficiência mental, tenham o discernimento reduzido;
    III - os excepcionais, sem desenvolvimento mental completo;
    IV - os pródigos.
    Parágrafo único. A capacidade dos índios será regulada por legislação especial.

     
  • Pelo amor de Deus!!!

    Deixem de fazer um comentário quando algum colega já o fez correta e satisfatoriamente.
    A intenção da maioria que estuda utilizando essa ferramenta é passar em concurso e não ganhar posições com as notas obtidas pelos comentários. Quer ganhar ponto então ruma a testa na quina da porta e vai pro hospital!

  • Questão DESATUALIZADA!!!!!

  • Hoje somente Joaquim seria absolutamente incapaz. João, José e Jonas seriam relativamente incapazes, sem alternativa correta portanto. A questão está desatualizada.

  • Flávio, vc é hilário kkkkkkk

  • COMENTÁRIO ATUALIZADO - Lei 13146/2015

    Art. 4°  São incapazes, relativamente a certos atos ou à maneira de os exercer:

    I - os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos;

    II - os ébrios habituais e os viciados em tóxico;

    III - aqueles que, por causa transitória ou permanente, não puderem exprimir sua vontade;

    IV - os pródigos.

    João é pródigo - RELATIVAMENTE INCAPAZ

    José é excepcional, sem desenvolvimento mental completo - NÃO EXISTE MAIS HIPÓTESE DE INCAPACIDADE RELACIONADA EXCLUSIVAMENTE COM ESTADO DE DEFICIÊNCIA

    Jonas transitoriamente não pode exprimir sua vontade - RELATIVAMENTE INCAPAZ

    Joaquim possui quinze anos - RELATIVAMENTE INCAPAZ

    BIZU: Única incapacidade absoluta ainda presente no CC/02 é a do menor de 16 anos.

  • @juiz.eu Medeiros, você se confundiu. Joaquim é ABSOLUTAMENTE INCAPAZ, por ter 15 anos e não relativamente incapaz.

  • Flávio,eu acho vc errado devia ate ter um sistema de pontos mais elaborados para mostrar  podios e  trofeus para os melhores comentaristas concurseiros precisam de animo e motivação  isso ajudaria 


ID
160315
Banca
FCC
Órgão
TRF - 1ª REGIÃO
Ano
2006
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Considere as seguintes assertivas relacionadas aos defeitos do negócio jurídico:

I. A transmissão errônea da vontade por meios interpostos é anulável nos mesmos casos em que o é a declaração direta.

II. Vicia o negócio jurídico a coação exercida por terceiro, se dela tivesse ou devesse ter conhecimento a parte a que aproveite, e esta responderá solidariamente com aquele por perdas e danos.

III. Quando uma pessoa, por inexperiência, se obriga a prestação manifestamente desproporcional ao valor da prestação oposta configura-se estado de perigo.

IV. O falso motivo só vicia a declaração de vontade quando expresso como razão determinante.

Em conformidade com o Código Civil brasileiro, está correto o que se afirma SOMENTE em

Alternativas
Comentários
  • Alternativa correta: "D".I) CORRETA: Art. 141. A transmissão errônea da vontade por meios interpostos é anulável nos mesmos casos em que o é a declaração direta.II) CORRETA: Art. 154. Vicia o negócio jurídico a coação exercida por terceiro, se dela tivesse ou devesse ter conhecimento a parte a que aproveite, e esta responderá solidariamente com aquele por perdas e danos.III) ERRADA: Art. 157. Ocorre a LESÃO quando uma pessoa, sob premente necessidade, ou por inexperiência, se obriga a prestação manifestamente desproporcional ao valor da prestação oposta.IV) CORRETA: Art. 140. O falso motivo só vicia a declaração de vontade quando expresso como razão determinante.
  • Errado apenas o item III pois se trata de LESÃO.
  • GABARITO LETRA "D"
    apenas complementando...
    sobre o item I

    "Art. 141. A transmissão errônea da vontade por meios interpostos é anulável nos mesmos casos em que o é a declaração direta."
    MEIOS INTERPOSTOS => USO DE REPRESENTANTE
    Bons estudos!!!
  • Rogo aos gurus para evitarem os comentários repetidos e sem nexo com a questão.
    A propósito, trata-se pois de LESÃO. Assim, apenas o item III está incorreto.
  • Apenas os itens I,II e IV estão certos!!!
    Bons estudos :)
  • Finalmente um comentário elucidativo!
    Obrigado, Marcela! =***
  • Art.156. Configura-se o estado de perigo quando alguém, premido da necessidade de salvar-se, ou a pessoa de sua família, de grave dano conhecido pela outra parte, assume obrigação excessivamente onerosa.
  • Alternativa correta: "D".I) CORRETA: Art. 141. A transmissão errônea da vontade por meios interpostos é anulável nos mesmos casos em que o é a declaração direta.II) CORRETA: Art. 154. Vicia o negócio jurídico a coação exercida por terceiro, se dela tivesse ou devesse ter conhecimento a parte a que aproveite, e esta responderá solidariamente com aquele por perdas e danos.III) ERRADA: Art. 157. Ocorre a LESÃO quando uma pessoa, sob premente necessidade, ou por inexperiência, se obriga a prestação manifestamente desproporcional ao valor da prestação oposta.IV) CORRETA: Art. 140. O falso motivo só vicia a declaração de vontade quando expresso como razão determinante.

  •  Art. 154 do Código Civil, vicia o negócio jurídico a coação exercida por terceiro, se dela tivesse ou devesse ter conhecimento a parte a que aproveite, e esta responderá solidariamente com aquele por perdas e danos.


ID
160318
Banca
FCC
Órgão
TRF - 1ª REGIÃO
Ano
2006
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Em conformidade com o Código Civil brasileiro, com relação às obrigações de dar, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • A) ERRADA

    Nesta situação o credor sofrerá a perda e a obrigação se resolverá. Veja-se o que afirma o art. 238 do CC:

    "Art. 238. Se a obrigação for de restituir coisa certa, e esta, sem culpa do devedor, se perder antes da tradição, sofrerá o credor a perda, e a obrigação se resolverá, ressalvados os seus direitos até o dia da perda.."

    B) CERTA

    É o que afirma expressamente o art. 244 do CC:

    "Art. 244. Nas coisas determinadas pelo gênero e pela quantidade, a escolha pertence ao devedor, se o contrário não resultar do título da obrigação; mas não poderá dar a coisa pior, nem será obrigado a prestar a melhor."

    C) ERRADA

    Em regra, a obrigação de dar coisa certa abrange os acessórios dela embora não mencionados. É o que afirma o art. 233 do CC:

    "Art. 233. A obrigação de dar coisa certa abrange os acessórios dela embora não mencionados, salvo se o contrário resultar do título ou das circunstâncias do caso."

    D) ERRADA

    Nas obrigações de dar coisa certa, até a tradição, pertence ao DEVEDOR a coisa, conforme o art. 237 do CC:

    "Art. 237. Até a tradição pertence ao devedor a coisa, com os seus melhoramentos e acrescidos, pelos quais poderá exigir aumento no preço; se o credor não anuir, poderá o devedor resolver a obrigação."

    E) ERRADA

    Nem a força maior ou caso fortuito poderão ser alegadas, conforme o art. 246 do CC:

    "Art. 246. Antes da escolha, não poderá o devedor alegar perda ou deterioração da coisa, ainda que por força maior ou caso fortuito."
  •  Para que a obrigação de dar a coisa incerta seja suscetível de cumprimento, será preciso que a coisa seja determinada por meio de um ato jurídico unilateral,em regra do devedor, de escolha - concentração, que é a sua individuação manifestada  no instante de cumprimento de tal obrigação, mediante atos apropriados, como  a separação (pesagem, medição e a contagem) e a expedição. A indeterminação do objeto é transitória.

  • Esse "em regra" me confundiu, já que a FCC é copia e cola letra da lei.

  • "Art. 244. Nas coisas determinadas pelo gênero e pela quantidade, a escolha pertence ao devedor, se o contrário não resultar do título da obrigação; mas não poderá dar a coisa pior, nem será obrigado a prestar a melhor."

    letra. B

  • Nas obrigações de dar coisa incerta, há uma dívida de gênero. Aqui não se definiu a qualidade. Na data convencionada para pagamento da dívida, o devedor é quem, via de regra, a escolherá, como desdobramento do princípio da primazia do pagamento. Para facilitar o pagamento, é muito mais prático que o próprio devedor faça essa escolha – artigo 244 do Código Civil. Porém, tratando-se de norma dispositiva, nada impede que o contrato disponha de modo contrário.


ID
160321
Banca
FCC
Órgão
TRF - 1ª REGIÃO
Ano
2006
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Na retrovenda, o vendedor de coisa imóvel pode reservarse o direito de recobrá-la no prazo máximo de decadência de

Alternativas
Comentários
  • ALTERNATIVA C

    É o que afirma o art. 505 do CC:

    "Art. 505. O vendedor de coisa imóvel pode reservar-se o direito de recobrá-la no prazo máximo de decadência de três anos, restituindo o preço recebido e reembolsando as despesas do comprador, inclusive as que, durante o período de resgate, se efetuaram com a sua autorização escrita, ou para a realização de benfeitorias necessárias."
  • Alternativa C

    CLÁUSULA DE RETROVENDA



    Preconizada pelo art. 505 do CC, estabelece que o vendedor reserva-se o direito de reaver o imóvel que está sendo alienado, em certo prazo, restituindo o preço, mais as despesas feitas pelo comprador; trata-se de uma venda sob condição resolutiva, gerando ao vendedor um direito potestativo, pois caso queira, poderá comprar de volta o bem imóvel que vendeu, fazendo com que as partes retornem ao estado anterior.
    Assim:
    Art. 505. O vendedor de coisa imóvel podereservar-se o direito de recobrá-la no prazo  máximo de decadência de três anos,restituindo o preço recebido e reembolsando as despesas do comprador, inclusiveas que, durante o período de resgate, se efetuaram com a sua autorizaçãoescrita, ou para a realização de benfeitorias necessárias.
    Art. 506. Se o comprador se recusar a receber asquantias a que faz jus, o vendedor, para  exercer o direito de resgate, asdepositará judicialmente.Parágrafo único. Verificada a insuficiência dodepósito judicial, não será o vendedor restituído no domínio da coisa, até eenquanto não for integralmente pago o comprador.
    Art. 507. O direito de retrato, que é cessível etransmissível a herdeiros e legatários, poderá ser exercido contra o terceiroadquirente.
    Art. 508. Se a duas ou mais pessoas couber o direitode retrato sobre o mesmo imóvel, e só uma o exercer, poderá o comprador intimaras outras para nele acordarem, prevalecendo o pacto em favor de quem hajaefetuado o depósito, contanto que seja integral.

  • Só para complementar!!!

    Mnemônico:
    Retrovenda – Três anos. Ambas com as consoantes “TR” juntinhas.

    Acredito que qualquer meio pra falicitar nossos estudos é valido!
  • Atenção para a diferença:
    retrovenda: 3 anos 
    preempção ou preferência: máximo de 2 anos se imóvel, 180 dias se móvel (Art. 513. A preempção, ou preferência, impõe ao comprador a obrigação de oferecer ao vendedor a coisa que aquele vai vender, ou dar em pagamento, para que este use de seu direito de prelação na compra, tanto por tanto. Parágrafo único. O prazo para exercer o direito de preferência não poderá exceder a cento e oitenta dias, se a coisa for móvel, ou a dois anos, se imóvel)
  •  

    AJUDA MUITO A LEMBRAR. Em se tratando de BENS IMÓVEIS:

     

    reTRovenda (ou reTRato)    -------------------> prazo de TRês anos e pode ser TRansmitida.

     

    PReempção (ou PReferência) ----------------> somente dois aninhos (um PaR de anos) e é PRoibido transmitir.

  • R3TROV3NDA

  • RETROVENDA............. X ................PREEMPÇÃO(PREFERÊNCIA)

    -> imóvel ............................................. móvel ou imóvel

    -> decadência 3 anos ......................... móvel: 180 dias; imóvel: 2 anos

    -> transmite aos herdeiros ...................não transmite aos herdeiros

  • CORRETA: C

    Lembrando que o código civil fala em 3 anos para a retrovenda como prazo máximo; logo pode ser menos.

    Art. 505. O vendedor de coisa imóvel pode reservar-se o direito de recobrá-la no prazo máximo de decadência de três anos, restituindo o preço recebido e reembolsando as despesas do comprador, inclusive as que, durante o período de resgate, se efetuaram com a sua autorização escrita, ou para a realização de benfeitorias necessárias."

    Abraço e bons estudos a todos!

  • ALTERNATIVA C

    É o que afirma o art. 505 do CC:

    "Art. 505. O vendedor de coisa imóvel pode reservar-se o direito de recobrá-la no prazo máximo de decadência de três anos, restituindo o preço recebido e reembolsando as despesas do comprador, inclusive as que, durante o período de resgate, se efetuaram com a sua autorização escrita, ou para a realização de benfeitorias necessárias."


ID
160324
Banca
FCC
Órgão
TRF - 1ª REGIÃO
Ano
2006
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

O terceiro não interessado, que paga a dívida em seu próprio nome, antes do vencimento,

Alternativas
Comentários
  • ALTERNATIVA AÉ o que afirma o art. 305 do CC:"Art. 305. O terceiro não interessado, que paga a dívida em seu próprio nome, tem direito a reembolsar-se do que pagar; mas não se sub-roga nos direitos do credor."

  • Complementando o comentário da colega.

    "Art. 305. O terceiro não interessado, que paga a dívida em seu próprio nome, tem direito a reembolsar-se do que pagar; mas não se sub-roga nos direitos do credor.
    Parágrafo único. Se pagar antes de vencida a dívida, só terá direito ao reembolso no vencimento."
  • Segue adiante um quadro feito pelo professor Nelson Rosenvald sobre o tema:
    Solvens Credor aceita Credor recusa
    Devedor Extinção Consignação em pagamento
    3° interessado (fiador, avalista, herdeiro) Subrrogação legal e reeembolso Consignação em pagamento
    3° não interessado (amigo, irmão, cônjuge) Subrrogação convencional  e reembolso Não cabe consignação em pagamento
    3° não interessado paga em nome do devedor Extinção, sem subrrogação e reembolso Consignação em pagamento
     
  • Para memorizar..
    Terceiro Interessado: Se sub-roga nos direitos do devedor; tem direito ao reembolso..
    Terceiro N-Interessado: Não se sub-roga nos direitos do dever; tem direito ao reembolso..
  • GABARITO: A

    Art. 305. O terceiro não interessado, que paga a dívida em seu próprio nome, tem direito a reembolsar-se do que pagar; mas não se sub-roga nos direitos do credor.


ID
160327
Banca
FCC
Órgão
TRF - 1ª REGIÃO
Ano
2006
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Segundo o Código Civil brasileiro, a posse direta de pessoa que tem a coisa em seu poder, temporariamente, em virtude de direito pessoal, ou real,

Alternativas
Comentários
  • Alternativa "B".É o que dispõe o artigo 1197 do Código Civil:Art. 1.197. A posse direta, de pessoa que tem a coisa em seu poder, temporariamente, em virtude de direito pessoal, ou real, não anula a indireta, de quem aquela foi havida, podendo o possuidor direto defender a sua posse contra o indireto.
  • Resposta letra 'D".
    A posse direta de pessoa que tem a coisa em seu poder, temporariamente, em virtude de direito pessoal, ou real, não anula a indireta, de quem aquela foi havida, podendo o possuidor direto defender a sua posse contra o indireto.
    Podemos citar, por exemplo, o contrato de aluguel.O possuidor temporário é o locatário, que teve um contrato de locação assinado em seu nome. O locador é o dono direto do imóvel que poderá entrar na justiça caso haja causas de descumprimento de contrato.


     

  • Enunciado CJF/STJ nº 76 – Art. 1.197: O possuidor direto tem direito de defender a sua posse contra o indireto, e este, contra aquele (art. 1.197, in fine, do novo Código Civil).


    bons estudos!!!
  • CLASSIFICAÇÃO DA POSSE QUANTO À PESSOA-COISA OU AO QUANTO AO DESDOBRAMENTO DA POSSE (art. 1197 do CC).
    • POSSE DIRETA OU IMEDIATA - aquela que é exercida por quem tem a coisa materialmente, havendo um poder físico imediato. Como possuidores diretos podem ser citados o locatário, o depositário, o comodatário e o usufrutuário.
    • POSSE INDIRETA OU MEDIATA - exercida por meio de outra pessoa, havendo exercício de direito, geralmente decorrente da propriedade. Exemplos: locador, depositante, comodante e nu-proprietário. 

    Dispõe o artigo 1.197 do Código Civil:
                   "Art. 1.197. A posse direta, de pessoa que tem a coisa em seu poder, temporariamente, em virtude de direito pessoal, ou real, não anula a indireta, de quem aquela foi havida, podendo o possuidor direto defender a sua posse contra o indireto.
                  Vale ressaltar o Enunciado CJF/STJ nº 76 – Art. 1.197: O possuidor direto tem direito de defender a sua posse contra o indireto, e este, contra aquele (art. 1.197, in fine, do novo Código Civil).
                   Em suma, tanto o posuidor direto quanto o indireto podem invocar a proteção possessória um contra o outro, e também contra terceiros.  

  • Q544534  Q53440

    Segundo o Código Civil brasileiro, a posse direta de pessoa que tem a coisa em seu poder, temporariamente, em virtude de direito pessoal, ou real,

    não anula a indireta, de quem aquela foi havida, podendo o POSSUIDOR DIRETO defender a sua posse contra o indireto.

     

    CONTRATO DE LOCAÇÃO, COMODATO. Ex. o Locador não respeita as cláusulas do contrato de locação

     

    POSSUIDOR INDIRETO =  LOCADOR

     

    POSSUIDOR DIRETO   =   LOCATÁRIO

     

    Exerce a posse indireta o proprietário da coisa, o qual, apesar de possuir o domínio do bem, concede ao possuidor direto o direito de possuí-la temporariamente. É o caso do locador, proprietário do imóvel que, ao alugá-lo, transfere a posse direta da coisa ao locatário.

    Já no contrato de comodato, há o comodante (transfere – possuidor indireto) e o comodatário (recebe – possuidor direto).

     

     

     

    Se um terceiro expulsa locatário, tanto este, que é possuidor direto, tanto locador, que tem posse indireta, podem ingressão com ação possessória de reintegração de posse com litisconsórcio facultativo. Isto quer dizer que ambos são possuidores e ambos tem legitimidade para ingressar com ação possessória. De outro lado, para saber quem tem maior interesse jurídico, é preciso entender o contrato de locação. O principal dever do locatário é a contraprestação (pagamento) e do locador é o uso pacífico do bem.

     

    Assim, diz-se que tem maior interesse jurídico  (diferente de maior interesse econômico) é o locador.

     


ID
160330
Banca
FCC
Órgão
TRF - 1ª REGIÃO
Ano
2006
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - CPC 1973
Assuntos

No que concerne aos prazos no Código de Processo Civil é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • ALTERNATIVA A

    É o que afirma expressamente o art. 186 do CPC:

    "Art. 186. A parte poderá renunciar ao prazo estabelecido exclusivamente em seu favor."
  • A)CORRETA: Art. 186. A parte poderá renunciar ao prazo estabelecido exclusivamente em seu favor.B)INCORRETA:Art. 178. O prazo, estabelecido pela lei ou pelo juiz, é contínuo, não se interrompendo nos feriados.C)INCORRETA: Art. 185. Não havendo preceito legal nem assinação pelo juiz, será de 5 (cinco) dias o prazo para a prática de ato processual a cargo da parte.D)INCORRETA: Art. 181. Podem as partes, de comum acordo, reduzir ou prorrogar o prazo dilatório; a convenção, porém, só tem eficácia se, requerida antes do vencimento do prazo, se fundar em motivo legítimo.E)INCORRETA: Art. 184. Salvo disposição em contrário, computar-se-ão os prazos, excluindo o dia do começo e incluindo o do vencimento.
  • "exclusivamente em seu favor" - Leia-se: aquele que pode potencialmente beneficiar-se com o ato processual a ser praticado dentro dentro de determinado lapso temporal pode renunciar o direito ao prazo.

  • a) a parte poderá renunciar ao prazo estabelecido exclusivamente a seu favor. CORRETO
    Art. 186. A parte poderá renunciar ao prazo estabelecido exclusivamente em seu favor. 

    b) o prazo estabelecido pela lei ou pelo juiz é contínuo, suspendendo-se, porém, nos feriados. ERRADO
    Art. 178. O prazo, estabelecido pela lei ou pelo juiz, é contínuo, não se interrompendo nos feriados. 

    c) não havendo preceito legal nem assinação pelo Juiz, será de dez dias o prazo para a prática de ato processual a cargo da parte. ERRADO
    Art. 185. Não havendo preceito legal nem assinação pelo juiz, será de 5 (cinco) dias o prazo para a prática de ato processual a cargo da parte. 

    d) as partes, de comum acordo, podem prorrogar prazo dilatório, se houver motivo legítimo, mesmo se requerido após o seu vencimento. ERRADO
    Art. 181. Podem as partes, de comum acordo, reduzir ou prorrogar o prazo dilatório; a convenção, porém, só tem eficácia se, requerida antes do vencimento do prazo, se fundar em motivo legítimo. 

    e) salvo disposição em contrário, computar-se-ão os prazos, incluindo o dia do começo e excluindo o do vencimento. ERRADO
    Art. 184. Salvo disposição em contrário, computar-se-ão os prazos, excluindo o dia do começo e incluindo o do vencimento. 
    ERRADOE 

  • CUIDADO 178 e 181 não existem mais

  • NCPC

    a) a parte poderá renunciar ao prazo estabelecido exclusivamente a seu favor.

    Art. 225.  A parte poderá renunciar ao prazo estabelecido exclusivamente em seu favor, desde que o faça de maneira expressa.

    b) o prazo estabelecido pela lei ou pelo juiz é contínuo, suspendendo-se, porém, nos feriados.

    Art. 212.  Os atos processuais serão realizados em dias úteis, das 6 (seis) às 20 (vinte) horas.

    Art. 219.  Na contagem de prazo em dias, estabelecido por lei ou pelo juiz, computar-se-ão somente os dias úteis.

    Parágrafo único.  O disposto neste artigo aplica-se somente aos prazos processuais

    c) não havendo preceito legal nem assinação pelo Juiz, será de dez dias o prazo para a prática de ato processual a cargo da parte.

    Art. 218 § 3o Inexistindo preceito legal ou prazo determinado pelo juiz, será de 5 (cinco) dias o prazo para a prática de ato processual a cargo da parte

    d) as partes, de comum acordo, podem prorrogar prazo dilatório, se houver motivo legítimo, mesmo se requerido após o seu vencimento.

    A prorrogação do prazo deve ser feitas ANTES DO SEU VENCIMENTO. 

    e) salvo disposição em contrário, computar-se-ão os prazos, incluindo o dia do começo e excluindo o do vencimento.

    Art. 224.  Salvo disposição em contrário, os prazos serão contados excluindo o dia do começo e incluindo o dia do vencimento.


ID
160333
Banca
FCC
Órgão
TRF - 1ª REGIÃO
Ano
2006
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - CPC 1973
Assuntos

Considere as seguintes assertivas sobre competência, nos termos do Código de Processo Civil:

I. Se o litígio recair sobre direito de propriedade, vizinhança, servidão, posse, divisão e demarcação de terras e nunciação de obra nova o autor poderá optar pelo foro do domicílio ou de eleição ao invés do foro da situação da coisa.

II. Correndo em separado ações conexas perante juízes que têm a mesma competência territorial, considera-se prevento aquele onde a primeira ação foi distribuída.

III. A incompetência absoluta deve ser declarada de ofício e pode ser alegada, em qualquer tempo ou grau de jurisdição, independentemente de exceção.

IV. A competência em razão do valor e do território pode ser modificada por convenção das partes, elegendo foro onde serão propostas as ações oriundas de direitos e obrigações.

É correto o que se afirma SOMENTE em

Alternativas
Comentários
  • Analisemos os itens, em vista dos dispositivos do CPC:

    I. Art. 95. Nas ações fundadas em direito real sobre imóveis é competente o foro da situação da coisa. Pode o autor, entretanto, optar pelo foro do domicílio ou de eleição, não recaindo o litígio sobre direito de propriedade, vizinhança, servidão, posse, divisão e demarcação de terras e nunciação de obra nova. Errado.

    II. Art. 106. Correndo em separado ações conexas perante juízes que têm a mesmacompetência territorial, considera-se prevento aquele que despachou em primeiro lugar. Errado.

    III. Art. 113.  A incompetência absoluta deve ser declarada de ofício e pode ser alegada, em qualquer tempo e grau de jurisdição, independentemente de exceção. Certo.

    IV. Art. 111.  A competência em razão da matéria e da hierarquia é inderrogável por convenção das partes; mas estas podem modificar a competência em razão do valor e do território, elegendo foro onde serão propostas as ações oriundas de direitos e obrigações. Certo.

    Logo, a resposta correta para a questão é a alternativa E.

  • Como é sempre pedido por diversas bancas os critérios de solução de conflito de competência temos que lembrar:

    Conexão - Sempre utilizaremos o critério da prevenção, mas para:

    Juízes da Mesma comarca - Primeiro Despacho Válido;

    Juízes de Comarcas Distintas - Primeira Citação.

  • CORRETO O GABARITO....

    para ajudar na memorização, conforme anotado por outros colegas do site:

    MPF (absoluta) + TV ( relativa), explico:

    Competência Absoluta MPF:

    - Em razão da Matéria;

    - Em razão da Pessoa;

    - Em razão Funcional do órgão julgador.

    Competência Relativa TV:

    - Em razão do Território;

    - Em razão do Valor da Causa.

  • Olá, Pessoal...

    Quem lembra dos Vales-Transportes? 

    O réu foi de ônibus com seu saco de fichas de VT, protocolar uma petição de exceção!

    Usou um Vale-Transporte...

    Competência Relativa = VT

    Se ele soubesse da existência do Parágrafo Único, do Art. 305, do CPC...

    ENTÃO:

    1 Valor.
    2 Território.
    3 O réu pode protocolar a petição da exceção no SEU DOMICÍLIO (Único do 305).

    Ridículo? Ridículo é estudar, estudar e não assinar posse!
    Abraços.

    "A sequiosa determinação é o principal móvel do vencedor"






  • Tem uma boa também:

    Eu fui lá para o Ministério Público Federal (MPF) de forma ABSOLUTA. e lá assisti a TV RELATIVAMENTE bem. 
  • I) neste caso o foro é sempre o da situação da coisa.

    II)considera-se prevento o juiz que primeiro despachou ( art. 106 cpc)

    III) certo. art. 113 do cpc ( deve ser arguida  no prazo da contestação ou na primeira oportunidade, se depois a parte responde integralmente pelas custas.

    IV) certo. competência relativa :TV (território e valor da causa) - competência absoluta : HIMA ( hierarquia e matéria) - art. 102 do cpc  e art. 111 cpc

  • Outra: Quem fica vendo TV não passa pro MPF.
  • II - Não é onde a ação foi primeiro distribuída, sim onde despachou em primeiro.

    Art. 106. Correndo em separado ações conexas perante juízes que têm a mesma competência territorial, considera-se prevento aquele que despachou em primeiro lugar.

  • De acordo com o NCPC, o item II pode ser considerado correto:

    Art. 55.  Reputam-se conexas 2 (duas) ou mais ações quando lhes for comum o pedido ou a causa de pedir.

    § 1o Os processos de ações conexas serão reunidos para decisão conjunta, salvo se um deles já houver sido sentenciado.

    (...)

    Art. 58.  A reunião das ações propostas em separado far-se-á no juízo prevento, onde serão decididas simultaneamente.

    Art. 59.  O registro ou a distribuição da petição inicial torna prevento o juízo.


ID
160336
Banca
FCC
Órgão
TRF - 1ª REGIÃO
Ano
2006
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - CPC 1973
Assuntos

No que concerne ao recurso de apelação, nos termos do Código de Processo Civil, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • ALTERNATIVA D

    É o que afirma o art. 515 do CPC:

    "Art. 515. A apelação devolverá ao tribunal o conhecimento da matéria impugnada.

    § 1o Serão, porém, objeto de apreciação e julgamento pelo tribunal todas as questões suscitadas e discutidas no processo, ainda que a sentença não as tenha julgado por inteiro."

  • Art. 515. A apelação devolverá ao tribunal o conhecimento da matéria impugnada.
    § 1o Serão, porém, objeto de apreciação e julgamento pelo tribunal todas as questões suscitadas e discutidas no processo, ainda que a sentença não as tenha julgado por inteiro.(LETRA "D" CORRETA)
    § 2o Quando o pedido ou a defesa tiver mais de um fundamento e o juiz acolher apenas um deles, a apelação devolverá ao tribunal o conhecimento dos demais.(LETRA "B" ERRADA)
    § 3o Nos casos de extinção do processo sem julgamento do mérito (art. 267), o tribunal pode julgar desde logo a lide, se a causa versar questão exclusivamente de direito e estiver em condições de imediato julgamento.
    § 4o Constatando a ocorrência de nulidade sanável, o tribunal poderá determinar a realização ou renovação do ato processual, intimadas as partes; cumprida a diligência, sempre que possível prosseguirá o julgamento da apelação.(LETRA "A" ERRADA)

    LETRA "C" ERRADA, pois
    Art. 520. A apelação será recebida em seu efeito devolutivo e suspensivo. Será, no entanto, recebida só no efeito devolutivo, quando interposta de sentença que: VII - confirmar a antecipação dos efeitos da tutela;(LETRA "C" ERRADA)

    LETRA "E" ERRADA, pois

    Art. 518. Interposta a apelação, o juiz, declarando os efeitos em que a recebe, mandará dar vista ao apelado para responder.
    § 2o Apresentada a resposta, é facultado ao juiz, em cinco dias, o reexame dos pressupostos de admissibilidade do recurso. 
  • Complementando...
    O efeito devolutivo tem que ser examinado em duas dimensões:
    A dimensão horizontal (também chamada de extensão do efeito devolutivo) é aquela que determina "o que" deve ser analisado pelo órgão ad quem, vale dizer, a questão principal do recurso. E cabe ao recorrente definir qual a questão que ele quer que o Tribunal reexamine: tantum devolutum quantum appellatum. Ex: Em uma decisão com dois capítulos, o recorrente pode pedir que o Tribunal reexamine um, ambos ou só uma parte dos capítulos. Pelo que, o Tribunal fica vinculado, sob pena de decidir ultra ou extra petita.
    Já a decisão vertical ou profundidade do efeito devolutivo é a que determina quais as questões que deverão ser reexaminadas pelo órgão ad quem para decidir a questão principal do recurso. Essas questões incidentes sobem independentemente da vontade do recorrente. Ou seja, o recorrente diz o que ele quer que o Tribunal decida, mas não pode dizer em quais questões ele vai se basear. Obs: Nelson Néri Jr. denomina este como "efeito translativo dos recursos".

    Fonte: aula do Prof. Fredie Didier (Intensivo I - segundo semestre de 2009).
    Assim, entendo - além das expressas disposições do CPC já citadas - que a letra "b" está errada em função de estar em desacordo com o que se tem por efeito translativo dos recursos, ao passo que a letra "d" está em consonância com esse conceito. Sendo que a expressão "em regra" pode estar chamando a atenção para as questões preclusas, as quais não serão objeto de apreciação pelo Tribunal.

  • galera, a "b" está errada, pq expressa previsão legal, art. 515, §2 do CPC..

    PARA FRENTE E AVANTE....
    • a) Constatando o Tribunal a ocorrência de nulidade no processo, sanável ou insanável, poderá determinar a realização ou renovação do ato processual. ERRADA. Art. 515, § 4º Constatando a ocorrência de nulidade SANÁVEL, o tribunal poderá determinara a realização do ato processual, intimadas as partes; cumprida a diligência, sempre que possível prosseguirá o julgamento da apelação.
    • b) Quando o pedido ou a defesa tiver mais de um fundamento e o juiz acolher apenas um deles, a apelação somente devolverá ao Tribunal o conhecimento deste fundamento. ERRADA. Art. 515, + 2º Quando o pedido ou a defesa tiver amis de um fundamento e o juiz acolher apenas um deles, a apelação devolverá ao tribunal o conhecimento DOS DEMAIS. 
    • c) A apelação será recebida em seu efeito devolutivo e suspensivo quando interposta de sentença que confirmar a antecipação dos efeitos da tutela. ERRADA. Art. 520. A apelação será recebida em seu efeito devolutivo e suspensivo. Será, no entanto, recebida SÓ NO EFEITO DEVOLUTIVO, quando iterposta de sentença que: VII. confirmar a antecipação dos efeitos da tutela.
    • d) Serão, em regra, objeto de apreciação e julgamento pelo Tribunal todas as questões suscitadas e discutidas no processo, ainda que a sentença não as tenha julgado por inteiro. CORRETA, LITERALIDADE DO § 1º DO ART. 515. Serão, porém, objeto de apreciação e julgamento pelo tribunal todas as questões suscitadas e discutidas no processo, ainda que a sentença não as tenha julgado por inteiro. 
    • e) Após a apresentação de contra-razões de apelação pelo apelado, inexiste possibilidade de reexame dos pressupostos de admissibilidade do recurso. ERRADA. Art. 518, § 2º Apresentada a resposta, é falcultado ao juiz, em cinco dias, o reexame dos pressupostos de adminissibilidade do recurso.
  •  SOB CPC/15

    a) Constatando o Tribunal a ocorrência de nulidade no processo, sanável ou insanável, poderá determinar a realização ou renovação do ato processual - Apenas nulidades sanáveis, inclusive as reconhecíveis de oficio, pela primazia da decisão de mérito.

     b) Quando o pedido ou a defesa tiver mais de um fundamento e o juiz acolher apenas um deles, a apelação somente devolverá ao Tribunal o conhecimento deste fundamento -  literalidade do 1013, 2o.

     c) A apelação será recebida em seu efeito devolutivo e suspensivo quando interposta de sentença que confirmar a antecipação dos efeitos da tutela - Apelação terá efeito suspensivo, salvo arbitragem procedente, embargos à execução não concedidos, homologação ou dividsão de terras, interdição, alimentos e tutela provisória.

     d) Serão, em regra, objeto de apreciação e julgamento pelo Tribunal todas as questões suscitadas e discutidas no processo, ainda que a sentença não as tenha julgado por inteiro - desde que relativas ao capitulo impugnado

     e) Após a apresentação de contra-razões de apelação pelo apelado, inexiste possibilidade de reexame dos pressupostos de admissibilidade do recurso - não há mais o exame de admissibilidade no ad quo para a apelação.


ID
160339
Banca
FCC
Órgão
TRF - 1ª REGIÃO
Ano
2006
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - CPC 1973
Assuntos

Sobre o instituto da remição previsto no Código de Processo Civil pode-se afirmar corretamente que

Alternativas
Comentários
  • Os artigos que tratavam da questão são os 787 a 790 do CPC, contudo, eles foram revogados pela lei 11.382 de 2006.

  • REMIÇÃO...Remição é a liberação do devedor da constrição executiva, parcial ou totalmente, mediante o pagamento também total ou parcial do débito.
  • Art. 651.  Antes de adjudicados ou alienados os bens, pode o executado, a todo tempo, remir a execução, pagando ou consignando a importância atualizada da dívida, mais juros, custas e honorários advocatícios.

  • Art. 685-A.  É lícito ao exeqüente, oferecendo preço não inferior ao da avaliação, requerer lhe sejam adjudicados os bens penhorados. (Incluído pela Lei nº 11.382, de 2006).

    § 1o  Se o valor do crédito for inferior ao dos bens, o adjudicante depositará de imediato a diferença, ficando esta à disposição do executado; se superior, a execução prosseguirá pelo saldo remanescente. (Incluído pela Lei nº 11.382, de 2006).

    § 2o  Idêntico direito pode ser exercido pelo credor com garantia real, pelos credores concorrentes que hajam penhorado o mesmo bem, pelo cônjuge, pelos descendentes ou ascendentes do executado. (Incluído pela Lei nº 11.382, de 2006).

    § 3o  Havendo mais de um pretendente, proceder-se-á entre eles à licitação; em igualdade de oferta, terá preferência o cônjuge, descendente ou ascendente, nessa ordem. (Incluído pela Lei nº 11.382, de 2006).

    § 4o  No caso de penhora de quota, procedida por exeqüente alheio à sociedade, esta será intimada, assegurando preferência  aos  sócios. (Incluído pela Lei nº 11.382, de 2006).

    § 5o  Decididas eventuais questões, o juiz mandará lavrar o auto de adjudicação. (Incluído pela Lei nº 11.382, de 2006).

    Art. 685-B.  A adjudicação considera-se perfeita e acabada com a lavratura e assinatura do auto pelo juiz, pelo adjudicante, pelo escrivão e, se for presente, pelo executado, expedindo-se a respectiva carta, se bem imóvel, ou mandado de entrega ao adjudicante, se bem móvel. (Incluído pela Lei nº 11.382, de 2006).

    Parágrafo único.  A carta de adjudicação conterá a descrição do imóvel, com remissão a sua matrícula e registros, a cópia do auto de adjudicação e a prova de quitação do imposto de transmissão. (Incluído pela Lei nº 11.382, de 2006).


ID
160342
Banca
FCC
Órgão
TRF - 1ª REGIÃO
Ano
2006
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - CPC 1973
Assuntos

Sobre a "coisa julgada", de acordo com o Código de Processo Civil, é INCORRETO afirmar:

Alternativas
Comentários
  • Artigos do CPCA) CORRETA: Art. 473. É defeso à parte discutir, no curso do processo, as questões já decididas, a cujo respeito se operou a preclusão.B) INCORRETA: Art. 470. Faz, todavia, coisa julgada a resolução da questão prejudicial, se a parte o requerer (arts. 5o e 325), o juiz for competente em razão da matéria e constituir pressuposto necessário para o julgamento da lide.C) CORRETA:Art. 469. Não fazem coisa julgada:I - os motivos, ainda que importantes para determinar o alcance da parte dispositiva da sentença;Il - a verdade dos fatos, estabelecida como fundamento da sentença;III - a apreciação da questão prejudicial, decidida incidentemente no processo.D) CORRETA: Art. 474. Passada em julgado a sentença de mérito, reputar-se-ão deduzidas e repelidas todas as alegações e defesas, que a parte poderia opor assim ao acolhimento como à rejeição do pedido.E) CORRETA: Art. 469, CPC (acima)
  • CORRETO O GABARITO....CÓDIGO DE PROCESSO CIVILArt. 470. Faz, todavia, coisa julgada a resolução da questão prejudicial, se a parte o requerer (arts. 5o e 325), o juiz for competente em razão da matéria e constituir pressuposto necessário para o julgamento da lide.
  • Art. 503.  A decisão que julgar total ou parcialmente o mérito tem força de lei nos limites da questão principal expressamente decidida.

    § 1o O disposto no caput aplica-se à resolução de questão prejudicial, decidida expressa e incidentemente no processo, se:

    I - dessa resolução depender o julgamento do mérito;

    II - a seu respeito tiver havido contraditório prévio e efetivo, não se aplicando no caso de revelia;

    III - o juízo tiver competência em razão da matéria e da pessoa para resolvê-la como questão principal.


ID
160345
Banca
FCC
Órgão
TRF - 1ª REGIÃO
Ano
2006
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - CPC 1973
Assuntos

Podem ser ajuizadas no Juizado Especial Federal as causas de competência da Justiça Federal, até o valor de sessenta salários mínimos, que versem sobre

Alternativas
Comentários
  • ALTERNATIVA D
    Veja-se o que afirma o art. 3 da Lei 10.259:

    "Art. 3o Compete ao Juizado Especial Federal Cível processar, conciliar e julgar causas de competência da Justiça Federal até o valor de sessenta salários mínimos, bem como executar as suas sentenças.
     
    § 1o Não se incluem na competência do Juizado Especial Cível as causas:

    I - referidas no art. 109, incisos II, III e XI, da Constituição Federal, as ações de mandado de segurança, de desapropriação, de divisão e demarcação, populares, execuções fiscais e por improbidade administrativa e as demandas sobre direitos ou interesses difusos, coletivos ou individuais homogêneos;

    II - sobre bens imóveis da União, autarquias e fundações públicas federais;

    III - para a anulação ou cancelamento de ato administrativo federal, salvo o de natureza previdenciária e o de lançamento fiscal;

    IV - que tenham como objeto a impugnação da pena de demissão imposta a servidores públicos civis ou de sanções disciplinares aplicadas a militares."
  • corroborando com o comentário abaixoCFArt. 109. Aos juízes federais compete processar e julgar:II - as causas entre Estado estrangeiro ou organismo internacional e Município oupessoa domiciliada ou residente no País;III - as causas fundadas em tratado ou contrato da União com Estado estrangeiro ouorganismo internacional.XI - a disputa sobre direitos indígenas
  • PO QUE A "C" ESTÁ ERRADA
  • A C está errada pois São excluídos da  competência dos Juizados Especiais as ações que tenham por objeto a impugnação da pena de demissão imposta a servidores públicos civis ou de sanções disciplinares aplicadas amilitares.

    Artigo 3º da lei 10.259:

    § 1o Não se incluem na competência do Juizado Especial Cível as causas: 
    IV - que tenham como objeto a impugnação da pena de demissão imposta a servidores públicos civis ou de sanções disciplinares aplicadas a militares."

ID
160348
Banca
FCC
Órgão
TRF - 1ª REGIÃO
Ano
2006
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Pedro praticou fato definido como crime pela lei então vigente. Após o recebimento da denúncia, outra lei deixou de considerar criminoso o fato. Antes da sentença, uma terceira lei voltou a definir o fato como crime, porém com pena mais branda. Nesse caso, aplica-se

Alternativas
Comentários
  • Letra C.

    Pedro foi beneficiado pela abolitio criminis, extinção do crime: é a nova lei que não mais considera criminosa uma conduta que antes era considerado um ilícito penal. Retroage, beneficiando a todos os prejudicados pela lei anterior. Atinge a fase de execução da sentença, impondo a pronta liberação do agente. Faz desaparecer todos os efeitos penais da condenação, como estado de reincidência, antecedentes criminais etc, restando, porém, os de natureza civil, por exemplo, a reparação de dano.

    Mesmo uma nova lei que volte a definir o fato como crime, Pedro não será atingido por esta, pois, a nova lei só retroagirá, atingindo o réu, se for para beneficiá-lo.

  • o acusado será beneficiado pela abolitio criminis que ocorreu no curso do processo pelo qual respondia, mesmo que posteriormente sobrevenha lei que torne a tipificar a conduta como criminosa. Lembrando que para a maioria não é admissível a combinação de leis penais para beneficiar o réu.
  • Pedro será beneficiando pelo abolitio criminis e jamais poderá voltar a responder pelo crime em razão de lei posterior a da abolitio criminis em face de 02 principios: 1º "a lei penal não retroagirá salvo para beneficiar o réu." (irretroatividade) e 2º "não há crime sem lei anterior que o defina, nem pena sem prévia cominação legal."(reserva legal), a lei precisa existir anteriormente ao fato, o que não ocorre com a lei que voltou a considera novamente o fato como crime, desta vez com pena mais branda.
  • O fato de ter surgido uma lei nova que aboliu o crime irá beneficiar de maneira direta o réu mesmo que essa seja revogada por outra,já que ela possui retroatividade para regular fatos passados e ultra-atividade para regular os fatos futuros.Assim Pedro será absolvido na sentença.
  • Só para complementar os comentários... trata-se da aplicação da Lei Penal Intermediária, que é a possibilidade, em caso de sucessão de leis penais, da aplicação de uma lei intermediária, mais favorável ao réu, ainda que não seja a lei em vigor quando da prática da infração penal ou a lei vigente à época do julgamento.

  • A lei que entrou em vigor a poteriori ao recebimento da denúncia faz com que cesse todas as sanções prevista, e executadas, anteriormente, e fara com que o réu seja absolvido, e atendendo o princípio da segurança jurídica, Pedro não mais poderá ser condenado pela aquele ato praticado.

  • Para resolver a questão é preciso ter em mente o seguinte: "A lei penal não retroagirá, salvo para beneficiar o réu" (Artigo 5º, XL - CF)

    Agora analisemos o caso. O Pedro praticou crime e foi denunciado por tal fato, sendo portanto iniciado o processo. Com o advento da nova lei que deixou de considerar criminoso o fato, deu-se a "Abolitio Criminis". Voltando ao nosso dispositivo constitucional, podemos explicar tal fato em virtude de essa nova lei beneficiar o Pedro e, portanto, ser retroativa.

    Pronto. A partir do momento que deu-se a "Abolitio Criminis" a ação penal estará trancada, o fato que o Pedro praticou não é mais criminoso e ele está perfeitamente livre. Mas então vem uma outra lei, vejam só! E essa considera novamente aquele fato como criminoso. Essa lei poderá retroagir? Leiamos novamente o dispositivo constitucional. Claro que não poderá! Por que? Pelo simples fato de ela ser prejudicial ao Pedro! Logo, pelo Princípio da Irretroatividade da Lei Penal (mais severa) o Pedro estará livre dessa arbitrariedade.

    Portanto, como essa última lei não poderá retroagir, não poderá ser aplicada. Ficando então tudo como estava, ou seja, a lei intermediária (aquela mesma que descriminalizou a conduta) vigente (ultra-ativa) para esse caso em questão.

    Bons estudos a todos! ^^

     

  • CEZAR ROBERTO BITENCOURT - MANUAL DE DIREITO PENAL, vol. 1, 7a ed.

    Lei intermediária e conjugação de leis:

    "Problema interessante surge quando há uma sucessão de leis penais, e a mais favorável não é nem a lei do tempo do fato nem a última, mas uma intermediária, isto é, uma lei que não estava vigendo nem ao tempo do fato delitivo nem no momento da solução do caso.
    Um setor da doutrina considera que não pode ser aplicada a lei intermediária, pois a lei penal não se refere a ela expressamente, além do que não estava em vigor em nenhum momento essencial - nem no do fato nem no do julgamento. Contudo, de acordo com os princípios gerais do Direito Penal intertemporal, deve-se aplicar a lei mais favorável. Se a lei intermediária for a mais favorável, deverá ser aplicada. Assim, a lei posterior, mais rigorosa, não pode ser aplicada pelo princípio da irretroatividade, como também não pode ser aplicada a lei da época do fato, mais rigorosa. Por princípio excepcional, só poderá ser aplicada a lei intermediária, que é a mais favorável. Nessa hipótese, a lei intermediária tem dupla extra-atividade: é, ao mesmo tempo, retroativa e ultra-ativa!"

    BONS ESTUDOS!!!

  • Aplicar-se-á sempre a lei mais favorável. No caso de sucessão de leis, aplica-se a lei intermediária, que será ultra-ativa.
  • Retroatividade e ultratividade da lei penal mais benéfica
     
    O princípio da irretroatividade vige somente em relação à lei mais severa, isto é, a que impõe mais restrições à liberdade do acusado. A lei nova, mais benigna, exterioriza a consciência geral sobre aquele fato, entendendo que a sua punição deve ser mais branda. Se o próprio Estado reconhece que a pena antiga era muito severa, havendo necessidade de atenuá-la, demonstra renúncia ao direito de aplicá-la.

    fonte:http://www.alexandremagno.com/site/index.php?p=concurso&id=9
  • Essa questão requer dois princípios.
    1º a Lei penal mais benefíca retroage em favor do réu, ainda que se tenha sentança transitada em julgado.

    2º a não represtinação. De regra, no ordenamento brasileiro não é possivel a represtinação.
  • *Repristinação

  • Aplica-se a lei penal intermediária que, no caso, é a mais benéfica. 

    LEI A (ao tempo da prática do crime) -------- LEI B -------- LEI C (ao tempo da prolação da sentença)

    No caso, a mais benéfica das leis, é a B, que é intermediária, isto é, não estava em vigor nem à época da prática do crime e nem à época da prolação da sentença penal condenatória. No Brasil, o STF entende que é possível a aplicação dessa lei intermediária, que é dotada de retroatividade e ultratividade.

  • A lei B é aplicada, pois a mesma é revestida da RETROATIVIDADE e da ULTRA-ATIVIDADE, ou seja, é uma lei EXTRA-ATIVA.

  • Gab. C

  • ALTERNATIVA CORRETA: Letra "C".

     

    No caso, a lei mais favorável é a que deixou de considerar o fato como crime (abolitio criminis), conforme estabele o art. 2º caput, do CP. Assim, ela retroage para favorecer ao agente e, em caso de revogada, permanecerá a favorecê-lo.

     

    Fonte: Danilo da Cunha Sousa.

  • c - pcps da retroativididade da lei mais benéfica ao réu mesmo condenado e com sentença transitada em julgado (ultratividade) e da não repristinação em regra.

  • Simples, marca a alternativa que for mais favorável ao bandido.

  • Muito boa essa questão !

    Bons Estudos.

  • A lei intermediária mais benéfica tem duplo efeito: quando revoga a lei A, é retroativa,

    e é ultra-ativa quando revogada por lei C. A lei intermediária pode ter, simultaneamente,

    dupla extra-atividade, possuindo características de retroatividade e ultra-atividade.


ID
160351
Banca
FCC
Órgão
TRF - 1ª REGIÃO
Ano
2006
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Paulo contratou pistoleiros profissionais para matarem ascendente seu. Nesse caso,

Alternativas
Comentários
  • Apenas Paulo responderá com o agravante, pois só ele é ascendente da vítima, condição de caráter pessoal que NÃO se comunica para os co-autores e partícipes, pois ela não é uma elementar do crime de homicídio. Vide CP, art. 30 transcrito abaixo: Circunstâncias incomunicáveis Art. 30 Não se comunicam as circunstâncias e as condições de caráter pessoal, salvo quando elementares do crime.
  • Circunstâncias são dados acessórios, não fundamentais para a existência da figura típica. Ou seja, se você retirá-las o crime não deixa de existir, apenas será mais ou menos grave. Por exemplo, furto praticado durante o repouso noturno. Se retirarmos a circunstância do repouso noturno, o crime continuará existindo. As circunstâncias podem ser subjetivas (de caráter pessoal) ou objetivas. As primeiras se referem ao agente, como reincidência, o parentesco do autor com a vítima. As objetivas, estão relacionadas ao fato, por exemplo, crime cometido à noite, local público).As elementares são o componente básico da infração penal (estão no caput da infração penal), se retiradas, o crime desaparece -atipicidade absoluta- ou se transforma em outro - atipicidade relativa. Exemplo, no crime de furto, as elementares são: subtrair, coisa alheia móvel e para si ou para outrem. Da leitura do artigo 30 do CP, podemos concluir:As circunstâncias subjetivas JAMAIS se comunicam, sendo irrelevante se o coautor ou partícipe tinha ou não conhecimento delas. As circunstâncias objetivas se comunicam, mas desde que o coautor ou partícipe delas tenha conhecimento. Com relação às elementares, sejam objetivas ou subjetivas, se comunicam mas desde que coautor e partícipe delas tenha conhecimento. Na questão, somente Paulo terá a pena agravada porque o parentesco é uma circunstância de caráter pessoal que NÃO se comunica em hipótese alguma.
  • Não há o tipo:

    "matar, o pistoleiro, pai a mando do filho" ou "auxiliar, ascendente a matar descendente" LOGO, tais circunstâncias pessoais, não são elementares do tipo cometido pelo pistoleiro, respondendo este apenas pelas circunstancias objetivas. quanto as subjetivas, apenas os sujeitos subsumidos ao tipo penal que as instituiem por elas respondem.

    simples perceber, que as circunstancias subjetivas nao se comunicam em regra. dificil entender quando elas são elementares... acredito que é seguindo esse raciocínio, mas aceito auxílio dos colegas. pois estou sem embasamento doutrinário.

  • Não se comunicam as circunstâncias e condições de caráter pessoal, salvo se elementares do crime, nos termos do art. 30 do CP.

  • Gabarito letra D.
    Art. 30 Não se comunicam as circunstâncias e as condições de caráter pessoal, salvo quando elementares do crime.
    Como ascendente é circunstância agravante e não elementar (não faz parte do tipo homicídio), não se comunica.
  • Pessoal ,
    REGRA: são incomunicáveis as circunstâncias pessoais!
    EXCEÇÃO: comunicam-se ,entretanto:
     
        -  As circunstâncias  PESSOAIS + ELEMENTARES + CONHECIDAS ( todas devem estar presentes ao mesmo tempo)
         -  As circunstâncias OBJETIVAS + CONHECIDAS( todas  presentes)
    Conceitos:
    Circunstâncias  pessoais : são as que dizem respeito as qualidades individuais do agente e dos motivos do crime;
    Circunstâncias  objetivas: são as que dizem respeito ao modo ou a maneira de execução do crime;
    Circunstancias elementares: são as que dizem respeito aos pressupostos de existência do crime ou ainda são as que integram o tipo penal.

    Assim,vejamos :
    EXEMPLO 01

    Filha se junta com duas outras pessoas para matar seu pai.
    Ser filha é circunstância:
    - pessoal ( qualidade individual)
    - não elementar( o homicidio pode ser cometido por qualquer pessoa)
    - conhecida( pelas duas outras pessoas)
    Como comunicam-se  as circunst. pessoais + elementares+ conhecidas,aqui a regra é de INCOMUNICABILIDADE!

    EXEMPLO 02
    Paulo armado se reúne com Luiz,não armado, para praticar roubo contra Walber.
    A majorante penal ( arma) é circunstância:

    - objetiva
    - conhecida ( por luiz)
    Aplica-se a regra da COMUNICABILIDADE e a majorante também incidirá ao não armado!

    EXEMPLO 03
    Funcionário público se reúne com seu primo para subtrair patrimônio de repartição onde trabalha.
    Ser funcionário público é circunstância:
    - pessoal
    - elementar
    - conhecida
    A regra é da  COMUNICABILIDADE.O primo do funcionário público também responderá por peculato.

    =)

  • Concurso de agentes:
    Circunstâncias incomunicáveis (art. 30, CP): as circunstâncias incomunicáveis são circunstâncias ou fatos do crime, de natureza objetiva ou subjetiva, que não interferem em sua configuração, isto porque são acidentais ou circunstanciais, mas não são essenciais.

    Em regra, as circunstâncias objetivas ou reais são sempre comunicáveis, como, por exemplo, o modo de execução do crime, a ocasião, o tempo, o lugar, etc. (ex.: uso de chave falsa).

    Por outro lado, a rigor, as circunstâncias subjetivas ou pessoais são incomunicáveis, como, por exemplo, os motivos determinantes do crime (só o marido tinha motivo torpe, ciúmes, para matar a esposa), as condições pessoais dos autores, exceto quando essas condições pessoais fizerem parte da própria estrutura do crime, como, por exemplo, a qualidade de funcionário público no crime de peculato, ou no caso de infanticídio.
  • Não acredito que eu errei isso novamente. Essa questão é tão simples. Se a circunstância é pessoal, não se comunicará, exceto se for elementar do crime. O conhecimento ou ignorâncias dos coautores ou partícipes não altera essa situação. Na questão, matar o ascendente de Paulo, será o mesmo que matar qualquer outra pessoa. Ou seja, não haverá agravante para os outros senão Paulo. Jesus. Espero que nunca mais eu erre isto.
  • Não constitui elementar do delito de homicídio o fato de ser descendente da vítima. Daí, não há que se falar em agravante para todos, mas apenas para o autor intelectual (mandante). 

  • GAB D GALERA!

    FICAR LIGADO POIS, AS CIRCUNSTÂNCIAS SUBJETIVAS JAMAIS SE COMUNICAM,MAS A OBJETIVAS SIM ,CASO A PESSOA SAIBA.

    AGORA NAS ELEMENTARES,AS SUBJETIVAS SE COMUNICAM SE A PESSOA SOUBER.

    ELEMENTAR ESTÁ NO CAPUT, CIRCUNSTÂNCIAS SÃO ACESSÓRIOS,VEM LOGO ABAIXO DO CAPUT.

    ESPERO AJUDAR!

    FORÇA!

  • Apenas aprofundando e argumentando umas brisas minhas:

    Levando em conta apenas os dados da questão, desde que os executores tivessem conhecimento de que a vítima se tratava do pai do mandante, nada iria impedir que esse fato fosse levado em conta no momento da dosimetria em sua primeira fase (art. 59) para exasperar a pena, isso porque certamente assassino que mata nessas circunstâncias (um pai/mãe a mando de um filho) apresenta maior grau de reprovação em sua conduta do que assassino que mata vítima que não possui nenhum laço familiar com o mandante do crime.

    Claro que devemos nos ater aos fatos e por isso me pautei apenas nos dados superficiais da questão, o fato da vítima ser pai/mãe do mandante poderia, por outro lado, ser uma circunstância judicial positiva, p ex. um pai que estuprava seu filho e este contrata assassinos para executá-lo, nesse caso o juiz poderia ate levar em conta esse fato para dizer que a conduta do assassino é menos reprovável, desde que o assassino soubesse de tudo, claro.

  • Circunstâncias incomunicáveis

    Art. 30 - Não se comunicam as circunstâncias e as condições de caráter pessoal, salvo quando elementares do crime.

    Circunstâncias agravantes

    Art. 61 - São circunstâncias que sempre agravam a pena, quando não constituem ou qualificam o crime:(Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)

    e) contra ascendente, descendente, irmão ou cônjuge;

    __________________________________

    COMUNICABILIDADE DAS CIRCUNSTÂNCIAS E ELEMENTARES (ART. 30)

    # CIRCUNSTÂNCIAS (majorantes, minorantes, agravantes e atenuantes)

    CIRCUNSTÂNCIAS OBJETIVAS SE COMUNICAM

    CIRCUNSTÂNCIAS SUBJETIVAS NÃO SE COMUNICAM

    # ELEMENTARES (palavras-chave do tipo penal)

    ELEMENTARES (OBJ. OU SUBJ.) SE COMUNICAM, DESDE QUE SEJAM CONHECIDAS

    __________________________________

    AGRAVANTES OBJETIVAS

    Art. 61 - São circunstâncias que sempre agravam a pena, quando não constituem ou qualificam o crime:       

    II - ter o agente cometido o crime:

    c) à traição, de emboscada, ou mediante dissimulação, ou outro recurso que dificultou ou tornou impossível a defesa do ofendido;

    d) com emprego de veneno, fogo, explosivo, tortura ou outro meio insidioso ou cruel, ou de que podia resultar perigo comum;

    h) contra criança, maior de 60 (sessenta) anos, enfermo ou mulher grávida;

    AGRAVANTES SUBJETIVAS

    Art. 61 - São circunstâncias que sempre agravam a pena, quando não constituem ou qualificam o crime:       

    II - ter o agente cometido o crime:

    a) por motivo fútil ou torpe;

    b) para facilitar ou assegurar a execução, a ocultação, a impunidade ou vantagem de outro crime;

    e) contra ascendente, descendente, irmão ou cônjuge;

    ____________________

    NÃO ENCONTREI REFERÊNCIAS SOBRE O RESTO.

    I - a reincidência;

    f) com abuso de autoridade ou prevalecendo-se de relações domésticas, de coabitação ou de hospitalidade, ou com violência contra a mulher na forma da lei específica;

    g) com abuso de poder ou violação de dever inerente a cargo, ofício, ministério ou profissão;

    i) quando o ofendido estava sob a imediata proteção da autoridade;

    j) em ocasião de incêndio, naufrágio, inundação ou qualquer calamidade pública, ou de desgraça particular do ofendido;

    l) em estado de embriaguez preordenada.

  • Gab D.

    Circunstâncias de caráter pessoas não se comunicam, salvo quando elementares do crime.

  • Art. 30 - Não se comunicam as circunstâncias e as condições de caráter pessoal, salvo quando elementares do crime.


ID
160354
Banca
FCC
Órgão
TRF - 1ª REGIÃO
Ano
2006
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

A respeito dos crimes contra a honra, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • letra A correta

    CP
     Art. 138 - Caluniar alguém, imputando-lhe falsamente fato definido como crime:
      § 2º - É punível a calúnia contra os mortos.
  • Art. 143 do CP - O querelado que, antes da sentença, se retrata cabalmente da calúnia ou da difamação, fica isento de pena.
  • É punível a calúnia contra os mortos( base legal: 138 par. 2 do CP). O sujeito passivo, in casu, é a sociedade e seus familiares, pois morto nunca é sujeito passivo de crime.

    Não há difamação nem calúnia contra os mortos.

  • Letra A - CORRETA - Art. 138,§ 2º - É punível a calúnia contra os mortos.

    Letra B - ERRADA - Art. 142 - Não constituem injúria ou difamação punível: I - a ofensa irrogada em juízo, na discussão da causa, pela parte ou por seu procurador;

    Letra C - ERRADA - Art. 143 - O querelado que, antes da sentença, se retrata cabalmente da calúnia ou da difamação, fica isento de pena.

    Letra D - ERRADA - Art. 140, § 2º - Se a injúria consiste em violência ou vias de fato, que, por sua natureza ou pelo meio empregado, se considerem aviltantes: 

    Letra E - ERRADA - Art. 139 - DIFAMAR alguém, imputando-lhe fato ofensivo à sua reputação: (...) Parágrafo único - A exceção da verdade somente se admite se o ofendido é funcionário público e a ofensa é relativa ao exercício de suas funções.

     

     

  • Jurisprudência Recentíssima sobre o crime de calúnia pela Internet:


    Local de hospedagem do site define competência para ação por calúnia em blog jornalístico


    A Terceira Seção do Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu que a competência para julgamento de crimes cometidos em blogs jornalísticos na internet é definida pelo lugar de onde partiu o ato delituoso, ou seja, onde se encontra a sede do provedor do site. Na falta de regulamentação legal sobre crimes virtuais no Brasil, os ministros fundamentaram a decisão na jurisprudência da Corte. O entendimento foi unânime.

    O presidente do Comitê Olímpico Brasileiro, Carlos Arthur Nuzman, apresentou queixa-crime contra o jornalista Juca Kfouri por publicação de carta, supostamente enviada por pessoa anônima, em seu blog jornalístico, com ofensas consideradas caluniosas. O conflito de competência foi suscitado pelo juiz da 34ª Vara Criminal do Rio de Janeiro, ao qual a queixa foi submetida, em face da 13ª Vara Criminal de São Paulo, onde vive o jornalista e onde se encontra a sede do provedor do blog.

    O relator do caso no STJ, desembargador convocado Celso Limongi, lembrou que o Supremo Tribunal Federal, ao declarar a inconstitucionalidade da Lei de Imprensa, definiu que os processos envolvendo atividades da imprensa deveriam ser submetidos à legislação comum. Por isso, segundo ele, no caso de crimes atribuídos a blog jornalístico, deve ser considerado o Código de Processo Penal, cujo artigo 70 estabelece que “a competência será, de regra, determinada pelo lugar em que se consumar a infração”.



    Esta decisão é pode ser uma questão potencial de concurso para as próximas provas.

    Bons Estudos!!!!
  • A questão é resolvida pela leitura do art 138 §2 do Código Penal
    Art. 138 - Caluniar alguém, imputando-lhe falsamente fato definido como crime:
    Pena - detenção, de seis meses a dois anos, e multa.
    § 1º - Na mesma pena incorre quem, sabendo falsa a imputação, a propala ou divulga.
    § 2º - É punível a calúnia contra os mortos.
    Bons Estudos

  • Questões esquecidas no tempo. Up!

  • Calúnia

    Art. 138 - Caluniar alguém, imputando-lhe falsamente fato definido como crime:

    Pena - detenção, de seis meses a dois anos, e multa.

    § 1º - Na mesma pena incorre quem, sabendo falsa a imputação, a propala ou divulga.

    § 2º - É punível a calúnia contra os mortos.

    Difamação

    Art. 139 - Difamar alguém, imputando-lhe fato ofensivo à sua reputação:

    Pena - detenção, de três meses a um ano, e multa.

    Exceção da verdade

    Parágrafo único - A exceção da verdade somente se admite se o ofendido é funcionário público e a ofensa é relativa ao exercício de suas funções.

    Injúria

    Art. 140 - Injuriar alguém, ofendendo-lhe a dignidade ou o decoro:

    Pena - detenção, de um a seis meses, ou multa.

    Injúria real 

    § 2º - Se a injúria consiste em violência ou vias de fato, que, por sua natureza ou pelo meio empregado, se considerem aviltantes:

    Pena - detenção, de três meses a um ano, e multa, além da pena correspondente à violência.

    Injúria racial        

    § 3 Se a injúria consiste na utilização de elementos referentes a raça, cor, etnia, religião, origem ou a condição de pessoa idosa ou portadora de deficiência:    

    Pena - reclusão de um a três anos e multa.  

    Exclusão do crime

    Art. 142 - Não constituem injúria ou difamação punível:

    I - a ofensa irrogada em juízo, na discussão da causa, pela parte ou por seu procurador

    II - a opinião desfavorável da crítica literária, artística ou científica, salvo quando inequívoca a intenção de injuriar ou difamar;

    III - o conceito desfavorável emitido por funcionário público, em apreciação ou informação que preste no cumprimento de dever do ofício.

    Retratação

    Art. 143 - O querelado que, antes da sentença, se retrata cabalmente da calúnia ou da difamação, fica isento de pena.


ID
160357
Banca
FCC
Órgão
TRF - 1ª REGIÃO
Ano
2006
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

José é funcionário público e, em cumprimento de mandado judicial, se dirigiu ao escritório de Pedro para efetuar busca e apreensão de autos. Pedro lhe ofereceu a quantia de R$ 100,00 para que retardasse a diligência por alguns dias. José aceitou o dinheiro, mas não retardou a diligência, efetuando desde logo a apreensão. José e Pedro responderão, respectivamente, por crime de

Alternativas
Comentários
  • Alternativa E: José, como funcionário público, cometeu corrupção passiva e Pedro como particular que ofereceu a vantagem cometeu corrupção ativa, conforme o Código Penal:Corrupção passivaArt. 317 - Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem: DOS CRIMES PRATICADOS POR PARTICULAR CONTRA A DMINISTRAÇÃO EM GERALCorrupção ativaArt. 333 - Oferecer ou prometer vantagem indevida a funcionário público, para determiná-lo a praticar, omitir ou retardar ato de ofício: Pena - reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa. Parágrafo único - A pena é aumentada de um terço, se, em razão da vantagem ou promessa, o funcionário retarda ou omite ato de ofício, ou o pratica infringindo dever
  • Vale lembrar que o crime de corrupção PASSIVA se concuma com a simples SOLICITAÇÃO ou RECEBIMENTO, NÃO SENDO NECESSÁRIO QUE O FUNCIONÁRIO PÚBLICO retarde ou deixe de praticar qualquer ato de ofício, ou o pratique infringindo dever funcional. No caso de o INTRANEUS (funcionário público) praticar quaisquer destas condutas haverá aumento de UM TERÇO NA PENA. (art.317, §1, CP).
  • O tipo penal praticado por José é enquadrado como CORRUPÇÃO PASSIVA: “Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função, ou antes, de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem”.

    -Este crime pode ser cometido com a pratica de três condutas diferentes: solicitar, receber ou aceitar a promessa.
    -Na solicitação o funcionário pede a vantagem. Esse pedido deve ser feito sem que fique constatado ameaça. Não é necessário que exista nenhum tipo de participação ou colaboração de terceiro, basta o simples pedido do funcionário.
    -Na segunda hipótese o funcionário público recebe vantagem indevida e essa para que fique configurada é necessária que advenha de um terceiro, ou seja, deve vir acompanhada da prática da corrupção ativa.
    -No terceiro caso o funcionário recebe uma promessa de recompensa. Para que configure a pratica do delito basta que aceite tal recompensa, não sendo necessário o recebimento da vantagem indevida.
    -Como fica demonstrado, o objeto material do crime é a vantagem indevida, que não necessariamente tem que ser econômica, podendo ser ela também de cunho moral, sentimental, sexual, entre outras vantagens.
    -Por ser crime formal sua consumação ocorre no momento da solicitação,recebimento ou do aceite da promessa.
    -É um crime que admite a tentativa, mas é de difícil comprovação. Pode ser feita na forma escrita, por exemplo, uma carta solicitando vantagem indevida pega pelo chefe de uma repartição.
    -A ação penal é pública e incondicionada, ou seja, a sua propositura é de exclusiva competência do Ministério Público.
  • O tipo penal praticado por Pedro é enquadrado como CORRUPÇÃO ATIVA: "Oferecer ou prometer vantagem indevida a funcionário público, para determiná-lo a praticar, omitir ou retardar ato de ofício."

    -O crime de corrupção ativa esta alocado dentro da classe de crimes praticados por particulares contra a administração pública.
    -O objeto jurídico protegido  é a probidade da administração, e tenta-se evitar que uma ação externa corrompa a administração pública através de seus funcionários.
    -Diferentemente da corrupção passiva, que só pode ser praticada por funcionário público, na corrupção ativa o crime pode ser praticado por qualquer sujeito, ata mesmo um funcionário público que não esteja no exercício de suas funções. Portanto, o sujeito ativo da corrupção ativa pode ser qualquer pessoa.
    -Neste crime quem é atingido pela sua prática é o Estado, sendo portanto este o sujeito passivo do delito.
    -O tipo objetivo prevê que deve
    “oferecer ou prometer vantagem indevida” esse oferecimento configura-se tanto para aquele que verbalmente e pessoalmente o pratica ou para aquele que envia por carta ou deixa um dinheiro sobre a mesa.
    -O crime de corrupção ativa consuma-se com o simples oferecimento ou promessa de recompensa indevida.
    -Configura-se a corrupção ativa qualificada quando ao receber a vantagem ou oferta o agente deixa de praticar, retarda ou pratica ato de ofício, nesse caso a pena para o corruptor ativo é aumentada em um terço.
  • Na realidade, para José praticar a PREVARICAÇÃO seria necessário que ele não cumprisse a diligência, conforme determina o tipo penal do art. 319.

  • Rox,
    “...na prevaricação, o funcionário público retarda ou deixa de praticar, indevidamente, ato de ofício, ou pratica-o contra disposição expressa de lei, para satisfazer interesse ou sentimento PESSOAL. Ele não é movido pelo interesse de receber qualquer vantagem indevida por parte de terceiro (…)” (CAPEZ, Fernando. Curso de Direito Penal – Parte Especial. 6ª ed., vol. III, p. 447. São Paulo: Saraiva)."

    Abs,
  • Importante ressaltar que caso José retardasse o cumprimento do mandado, a FCC entende se tratar de prevaricação, pois o funcionario toma pra si o motivo do extraneus como se fosse seu. Assim, bom ficar atento: se presente o especial fim de agir, provavelmente o gabarito da FCC será prevaricação e não corrupção passiva, o que pode parecer estranho, mas já caiu diversas vezes nesse sentido... 
  • Por particular contra a adm. em geral -> Corrupção ativa -> Art. 333 - Oferecer ou prometer vantagem indevida a funcionário público, para determiná-lo a praticar, omitir ou retardar ato de ofício

    Por funcionário público -> Corrupção passiva -> Art. 317 - Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem.

  • claro que todos ja estão craques com esse assunto, más fique ligado na questão que diz RESPECTIVAMENTE: no enunciado diz primeiro que pedro faz ação e depois josé que pratica ação.certo! pois bem, logo depois a questão vem dizendo josé e pedro. então e pedro e josé ou josé e pedro?

  • Trata-se de crime formal!

  • Pedro ofereceu ---> corrupção ativa

    José aceitou ---> corrupção passiva

  • Errei essa questão dua vezes e deu um nó na minha cabeça só pelo fato de não ter me atentado ao comando da questão:

    José e Pedro responderão, respectivamente, por crime de:

     

    José aceitou o dinheiro, mas não retardou a diligência, efetuando desde logo a apreensão. (servidor público/ aceitou) -PASSIVA

     

    Pedro lhe ofereceu a quantia de R$ 100,00 para que retardasse a diligência por alguns dias.(Agente da ação/ ofereceu) - ATIVA

     

    GAB : e) corrupção passiva e corrupção ativa.

     

  • Típica questão da FCC. Põe uma pergunta fácil no enunciado, mas na hora da pergunta ela acaba invertendo a ordem. Canalhice.

  • GABARITO: E

    Corrupção passiva

    Art. 317 - Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem:

    Pena – reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa.  

    Corrupção ativa

    Art. 333 - Oferecer ou prometer vantagem indevida a funcionário público, para determiná-lo a praticar, omitir ou retardar ato de ofício:

    Pena – reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa.

  • Ambos são crimes de corrupção. Mas a ordem não ficou correta.

  • Pois é... ai vai o concurseiro afobado, crente que já ganhou a questão e marca alternativa com as tipificações invertidas. Aff - Leia com atenção cada trecho do enunciado! Jamais desligue-se dos nomes dos personagens ( vc pode se confundir) e não se esqueça principalmente do " respectivamente" e a quem está fazendo menção, respectivamente. Repetirei como mantra até inernalizar e concretizar a devida atenção.

ID
160360
Banca
FCC
Órgão
TRF - 1ª REGIÃO
Ano
2006
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Paulo, valendo-se do anonimato, telefonou à polícia, informando falsamente que seu vizinho e desafeto José havia assaltado um banco situado nas proximidades. Instaurado inquérito policial, apurou-se que José era inocente e que o telefonema tinha vindo da residência de Paulo, que acabou confessando a prática do fato delituoso. Nesse caso, Paulo responderá por crime de

Alternativas
Comentários
  • Resposta: b)

    O enunciado refere-se ao crime de denunciação caluniosa, que, segundo o art.339-CP é dar causa a instauração de investigação policial, de processo judicial,investigação administrativa, inquérito civil ou ação de improbidade administrativa contra alguém, imputando-lhe crime de que o sabe inocente.

    Muito cuidado para não confundi-lo com o crime de Comunicação falsa de crime ou de contravenção, previsto no art. 340, CP:"Provocar a ação de autoridade, comunicando -lhe a ocorrencia de crime ou contravenção que sabe não ser ter verificado.

  • E a pena será aumentada em 1/6, pois Paulo usou de anonimato

  • DENUNCIAÇÃO CALUNIOSA

    art. 339 - Dar causa (iniciar) a instauração de investigação policial (para alguns, só o IPL; lavratura de BO), de processo judicial (criminal; queixa-crime ou denúncia), intauração de investigação administrativa (sindicância; processo administrativo), inquérito civil ou ação de improbidade administrativa contra alguém (pessoa determinada), imputando-lhe crime (real ou fictício) de que o sabe (tem certeza, dolo direto) inocente:

    Pena: reclusão de 2 a 8 anos e multa.

    § 1º - A pena é aumentada de 1/6 se o agente se serve de anonimato (provocação indireta; ex: colocar objeto na bolsa de alguém e chamar a polícia) ou nome suposto.

    § 2º - A pena é diminuída de 1/2 se a imputação é de contravenção.

  • Denunciação caluniosa com causa de aumento de pena.
  • Complementando:

    A denunciação caluniosa (Art. 339), também conhecida como calúnia qualificada, deve ser atribuída a pessoa determinada. A determinação do sujeito passivo é o que difere este crime de comunicação falsa de crime ou de contravenção (Art. 340).
    _ Denunciação Caluniosa (calúnia qualificada) → Sujeito passivo DETERMINADO. (Mnemônico: Denunciação = DETERMINADO).  
    _ Comunicação Falsa de Crime → Sujeito passivo INDETERMINADO.

    Força e Fé!
  • vale comentar que essa denunciacao caluniosa e qualificada pelo resultado... (anonimato)
  • Vamos acertar a questão ou ficar fofocando?

    Qual a intenção da banca, fazer vc errar!!!

    Inicialmente se entende ser uma ligação, para dar a entender ser uma COMUNICAÇÃO FALSA DE CRIME! Mais cuidado, a palavra chave é que FOI INSTAURADO INQUÉRITO POLICIAL = sem medo => Denunciação caluniosa e ainda tem o anonimato para aumento de pena de 1/6

  • GABARITO: B

    Denunciação caluniosa

           Art. 339. Dar causa à instauração de investigação policial, de processo judicial, instauração de investigação administrativa, inquérito civil ou ação de improbidade administrativa contra alguém, imputando-lhe crime de que o sabe inocente:

           Pena - reclusão, de dois a oito anos, e multa.

  • Letra b.

    b) Certo. O examinador monta uma situação hipotética, muda o nome dos envolvidos, mas o delito é sempre o mesmo. No caso acima, temos uma imputação falsa de crime à uma pessoa determinada, de modo que restou configurado o delito de denunciação caluniosa.

    Questão comentada pelo Prof. Douglas de Araújo Vargas

  • Muitos doutrinadores dizem que a principal diferença entre Denunciação Caluniosa e Comunicação Falsa de Crime é que no primeiro caso é necessário imputar fato criminoso a ALGUÉM ESPECÍFICO!

    Entretanto, para se consumar a Comunicação Falsa de Crime, é possível também acusar alguém específico, desde que o crime jamais tenha ocorrido!

    Ou seja, Se o crime ocorreu e vc acusou alguém (sabendo ser este inocente), dando causa (ainda que não seja nada instaurado) se consuma o crime de Denunciação Caluniosa.

    Mas se o crime não ocorreu e vc informou ter ocorrido, acusando alguém específico ou não, se consuma o crime de Comunicação Falsa de Crime.

    Nesta questão, em momento algum deixa claro que o roubo a banco realmente aconteceu. Caso o roubo jamais tivesse ocorrido, ainda que Paulo tivesse acusado José, se consumaria o crime de Comunicação Falsa de Crime, razão pela qual, na minha humilde opinião, a questão deveria ser anulada!

    Espero ter contribuído!


ID
160363
Banca
FCC
Órgão
TRF - 1ª REGIÃO
Ano
2006
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

A respeito da queixa, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • Resposta: C
    Trata-se de disposição legal expressa:

    Art. 49 do CPP: A renúncia ao exercício do direito de queixa, em relação a um dos autores do crime, a todos se estenderá.

    Renunciando a vítima em proveito de um ou alguns, todos lucram. Trata-se de ato pré-processual e irretratável, já que em razão dela, o direito de ação não mais poderá ser exercido, operando a extinção da punibilidade. (art. 107, V, CP)

  • Complementando a ótima informação da colega...Renúncia do exercício do Direito de Queixa X Perdão judicial.Renúncia = Antes da Instauração da Ação e é unilateral, mas deve sempre produzir efeitos a todos os autores do crime.Perdão = Conforme art. 51 - Também todos os querelados poderão aproveitar, salvo que recusarem (ato bilateral) e é feito após a instauração da ação.Art. 51. O perdão concedido a um dos querelados aproveitará a todos, sem que produza, todavia, efeito em relação ao que o recusar
  • COMPLEMENTANDO...

    Art. 45.  A queixa, ainda quando a ação penal for privativa do ofendido, poderá ser aditada pelo Ministério Público, a quem caberá intervir em todos os termos subseqüentes do processo.

  • Acredito que o colega Marcos tenha se confundido, pois enquanto faz a referência Direito de Queixa X Perdão judicial, descreve o perdão do ofendido. Perdão do ofendido é diferente do perdão judicial. O primeiro é concedido pelo ofendido e o segundo, pelo juiz - ambos são possíveis apenas na fase processual.
  • Comentando as alternativas

    [ERRADA] a) Quando a ação penal for privativa do ofendido, a queixa não poderá ser aditada pelo Ministério Público.
    "Art. 45, CPP -  A queixa, ainda quando a ação penal for privativa do ofendido, poderá ser aditada pelo Ministério Público, a quem caberá intervir em todos os termos subsequentes do processo."

    [ERRADA] b) Se o querelante não oferecer a queixa no prazo de 15 dias, o Ministério Público poderá intentar a ação penal pública subsidiária.
    Na realidade o MP não entra com ação alguma quando cuida-se de ação penal privada, eis que a títularidade desta ação cabe ao ofendido e não ao Parquet. O que de fato cabe ao poder público, é a punição do acusado, mas a legitimidade pertence tão somente ao ofendido. Na ação penal privada é possível que MP venha aditá-la, nos termos do art. 45 do CPP, mas normalmente nesse tipo de ação o MP atua tão somente como fical da lei, velando pelo princípio da indivisibiladade da ação penal privada (art. 48 do CPP).
    Observe ainda que o prazo para a propositura da ação penal privada é, via de regra, 6 meses a contar do conhecimento da autoria da prática do ato delituoso. No caso da ação penal privada subsidiária da pública o início da contagem ocorre com o término do prazo do Ministério Público para oferecer a denúncia. A contagem deste prazo deve respeitar a regra do art. 10 do CP.

    [CERTA] c) A renúncia ao exercício do direito de queixa, em relação a um dos autores do crime, a todos se estenderá.
    "Art. 49, CPP -  A renúncia ao exercício do direito de queixa, em relação a um dos autores do crime, a todos se estenderá."
    [ERRADA] d) Em regra, opera-se a decadência do direito de queixa se não for exercido no prazo de 15 dias, contados do dia em que o ofendido ou quem tiver condições para representá-lo vier a saber quem é o autor do crime.
    "Art. 38, CPP -  Salvo disposição em contrário, o ofendido, ou seu representante legal, decairá no direito de queixa ou de representação, se não o exercer dentro do prazo de seis meses, contado do dia em que vier a saber quem é o autor do crime, ou, no caso do art. 29, do dia em que se esgotar o prazo para o oferecimento da denúncia."
    [ERRADA] e) Quando a ação penal for privativa do ofendido, o Ministério Público não intervirá no processo.
    O MP poderá sim intervir no processo, na condição de fiscal da lei, zelando pelo princípio da indivisibilidade da ação penal privada, ou no caso do art. 45 do CPP.
    "Art. 48, CPP - A queixa contra qualquer dos autores do crime obrigará ao processo de todos, e o Ministério Público velará pela sua indivisibilidade."
  • Gabarito: LETRA C! Art. 49.  A renúncia ao exercício do direito de queixa, em relação a um dos autores do crime, a todos se estenderá. Complementando:

     

    Informativo 547 STJ

    Se o querelante oferece queixa-crime contra três querelados e propõe a composição civil dos danos apenas para dois deles, isso significa que ele renunciou tacitamente ao direito de ação (art. 104 do CP), devendo essa renúncia ser estendida ao terceiro querelado para quem a proposta não foi feita.

     

    Na ação penal privada, vigora o princípio da indivisibilidade segundo o qual se, houver dois ou mais querelados e o querelante manifestar a sua intenção de não processar uma parte dos envolvidos, essa manifestação se estenderá aos demais. Assim, a renúncia em relação ao direito de processar um dos querelados beneficia todos os envolvidos.

    STJ. Corte Especial. AP 724-DF, Rel. Min. Og Fernandes, julgado em 20/8/2014 (Info 547).

     

    Informativo 813 STF

    Não oferecida a queixa-crime contra todos os supostos autores ou partícipes da prática delituosa, há afronta ao princípio da indivisibilidade da ação penal, a implicar renúncia tácita ao direito de querela, cuja eficácia extintiva da punibilidade estende-se a todos quantos alegadamente hajam intervindo no cometimento da infração penal. 

    STF. 1ª Turma. Inq 3526/DF, Rel. Min. Roberto Barroso, julgado em 2/2/2016 (Info 813).

    Fonte: Dizer o direito.

  • LETRA C CORRETA 

    CPP

    Art. 49.  A renúncia ao exercício do direito de queixa, em relação a um dos autores do crime, a todos se estenderá.

  • O ofendido pode renunciar ao direito de ajuizar a ação (queixa), e se o fizer somente a um dos infratores, a todos se estenderá, por força do art. 49 do CPP:

    Art. 49. A renúncia ao exercício do direito de queixa, em relação a um dos autores do crime, a todos se estenderá. A renúncia só pode ocorrer antes do ajuizamento da demanda e pode ser expressa ou tácita. 

    Lembrando!

    A renúncia só pode ocorrer antes do ajuizamento da demanda.

    Após o ajuizamento da demanda o que poderá ocorrer é o perdão do ofendido.

  • GABARITO: C.

     

    a) Art. 45.  A queixa, ainda quando a ação penal for privativa do ofendido, poderá ser aditada pelo Ministério Público, a quem caberá intervir em todos os termos subseqüentes do processo.

     

    b)  Art. 29.  Será admitida ação privada nos crimes de ação pública, se esta não for intentada no prazo legal, cabendo ao Ministério Público aditar a queixa, repudiá-la e oferecer denúncia substitutiva, intervir em todos os termos do processo, fornecer elementos de prova, interpor recurso e, a todo tempo, no caso de negligência do querelante, retomar a ação como parte principal.

     

    c) Art. 49.  A renúncia ao exercício do direito de queixa, em relação a um dos autores do crime, a todos se estenderá. (ou presta queixa contra todos ou não presta contra ninguém.)

     

    d) Art. 38.  Salvo disposição em contrário, o ofendido, ou seu representante legal, decairá no direito de queixa ou de representação, se não o exercer dentro do prazo de 6 meses, contado do dia em que vier a saber quem é o autor do crime, ou, no caso do art. 29, do dia em que se esgotar o prazo para o oferecimento da denúncia.

     

    e) Art. 45.  A queixa, ainda quando a ação penal for privativa do ofendido, poderá ser aditada pelo Ministério Público, a quem caberá intervir em todos os termos subseqüentes do processo.


ID
160366
Banca
FCC
Órgão
TRF - 1ª REGIÃO
Ano
2006
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Compete ao Superior Tribunal de Justiça processar e julgar originariamente os habeas corpus, quando o paciente for membro

Alternativas
Comentários
  • Art. 105. Compete ao Superior Tribunal de Justiça:

    I - processar e julgar, originariamente:

    a) nos crimes comuns, os Governadores dos Estados e do Distrito Federal, e, nestes e nos de responsabilidade, os desembargadores dos Tribunais de Justiça dos Estados e do Distrito Federal, os membros dos Tribunais de Contas dos Estados e do Distrito Federal, os dos Tribunais Regionais Federais, dos Tribunais Regionais Eleitorais e do Trabalho, os membros dos Conselhos ou Tribunais de Contas dos Municípios e os do Ministério Público da União que oficiem perante tribunais;
    ........
    c) os habeas corpus, quando o coator ou paciente for qualquer das pessoas mencionadas na alínea "a", ou quando o coator for tribunal sujeito à sua jurisdição, Ministro de Estado ou Comandante da Marinha, do Exército ou da Aeronáutica, ressalvada a competência da Justiça Eleitoral;

  • Resposta letra B

    Quadro da competência:

     
    STF STJ TJ, TRF, TRT e TRE (somente crimes eleitorais) Executivo
    Presidente e vice. Ministros AGU  
    Governador  
    Prefeito* Judiciário
    Membros do Tribunais Superiores incluindo STF  
    Membros do TRF, TRE, TRT e TJ  
    Juiz* Legislativo
    Membros do Congresso Nacional  
     ________________________  
    Deputado estadual* Outros
    Presidente do Bacen Procurador Geral da República Comandante das Forças Armadas Chefes de missão diplomática Controlador Geral da União Membros do TCU  
    Membros do Tribunais de Contas dos Estados, DF e municípios Membros do MP da União que atuem perante os Tribunais*  
    Membros do MP da União (MPF, MPT,  MPM e MP do DF) e MP estadual
  • Excelente comentário de Natalia, resumindo a competência por prerrogativa de função.

    Gostaria de acrescentar que a justiça do trabalho (inclusive TRT) não tem competência penal, segundo o STF (ADIN 3684).

    Também segundo entendimento do STF,  competência para o julgamento de Prefeitos, varia de acordo com a matéria - entendimento aplicado analogicamente aos Deputados Estaduais (STF HC 72207/PA)
    Súmula nº 702 STF: "A competência do Tribunal de Justiça para julgar Prefeitos restringe-se aos crimes de competência da Justiça comum estadual; nos demais casos, a competência originária caberá ao respectivo tribunal de segundo grau."
    Portanto, quando o crime for em desfavor da União, suas autarquias ou emrpesas públicas, a competência é do TRF e, nos eleitorais, do TRE.

    Neste sentido, temos ainda duas súmulas do STJ:

    Súmula nº 208 STJ: "Compete à Justiça Federal processar e julgar prefeito municipal por desvio de verba sujeita a prestação de contas perante órgão federal."
    Súmula nº 209 STJ: "Compete à Justiça Estadual processar e julgar prefeito por desvio de verba transferida e incorporada ao patrimônio municipal."

    Por fim, serão julgado perante o TJ local os juízes de direito e membros do Ministério Público estadual (art. 96, III, CF) e perante o TRF os juízes federais (inclusive do trabalho e militares da União) e os membros do Ministério Público da União (art. 108, I, "a", CF).

  • Compete ao Superior Tribunal de Justiça processar e julgar originariamente os habeas corpus, quando o paciente for membro de Tribunal Regional Federal.


ID
160369
Banca
FCC
Órgão
TRF - 1ª REGIÃO
Ano
2006
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

A respeito do acusado e de seu defensor, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • Resposta: C.Vejamos o que diz o CPP em seu art. 267: "Nos termos do art. 252, não funcionarão como defensores os parentes do juiz." No art. 252, encontramos a seguinte regra, que pode se entender como de impedimento tanto do juiz quanto do defensor no processo: I - tiver funcionado seu cônjuge ou parente, consangüíneo ou afim, em linha reta ou colateral até o terceiro grau, inclusive, como defensor ou advogado, órgão do Ministério Público, autoridade policial, auxiliar da justiça ou perito;
  • (A) Art. 266.  A constituição de defensor independerá de instrumento de mandato, se o acusado o indicar por ocasião do interrogatório.

    (B) Art. 261.  Nenhum acusado, ainda que ausente ou foragido, será processado ou julgado sem defensor.

    (C) Art. 267.  Nos termos do art. 252, não funcionarão como defensores os parentes do juiz.

    (D) Art. 259.  A impossibilidade de identificação do acusado com o seu verdadeiro nome ou outros qualificativos não retardará a ação penal, quando certa a identidade física. A qualquer tempo, no curso do processo, do julgamento ou da execução da sentença, se for descoberta a sua qualificação, far-se-á a retificação, por termo, nos autos, sem prejuízo da validade dos atos precedentes.

    (E) Art. 263.  Se o acusado não o tiver, ser-lhe-á nomeado defensor pelo juiz, ressalvado o seu direito de, a todo tempo, nomear outro de sua confiança, ou a si mesmo defender-se, caso tenha habilitação.

     

  • GABARITO C

    c) Não poderá funcionar como defensor o parente do juiz, consangüíneo ou afim, em linha reta ou colateral, até o terceiro grau, inclusive.

    Art. 267 CPP - Nos termos do art. 252, não funcionarão como defensores os parentes do juiz.

    Art. 252 CPP - O juíz não poderá exercer jurisdição no porcesso em que:

    I - tiver funcionado seu conjuge ou parente, consanguinio ou afim, em linha reta ou colateral até terceiro grau, inclusive, como defensor ou advogado, órgão do MP, autoridade policial, auxiliar da justiça ou perito.

    II - ele proprio houver desempenhado qualquer dessas funções ou servido como tertemunha;

    III - tiver funcionado como juíz de outra instância, pronunciando-se, de fato ou de direito, sobre a questão;

    IV - ele próprio ou seu conjuge ou pparente, consanguinio ou afim em linha reta ou colateral até terceiro grau , inclusive, for parte ou diretamente interessado no feito.
  • Uma dica para quem está estudando Processo Penal e Processo Civil ao mesmo tempo: tenha em mente que a exigência no processo penal é mais rigosa do que no processo civil, onde o impedimento pra defensores só vai até o SEGUNDO GRAU.

     
    CPC: Art. 134.  É defeso ao juiz exercer as suas funções no processo contencioso ou voluntário:
            IV - quando nele estiver postulando, como advogado da parte, o seu cônjuge ou qualquer parente seu, consangüíneo ou afim, em linha reta; ou na linha colateral até o segundo grau;


            X        

    CPP: Art. 252.  O juiz não poderá exercer jurisdição no processo em que:
            I - tiver funcionado seu cônjuge ou parente, consangüíneo ou afim, em linha reta ou colateral até o terceiro grau, inclusive, como defensor ou advogado, órgão do Ministério Público, autoridade policial, auxiliar da justiça ou perito;
  • Valeu Teodora, eu fiquei na dúvida pois pensei no CPC(art.134,IV e V).
    No processo Penal o impedimento alcança o advogado parente de 3º grau do juiz, entretanto no CPC o mesmo não estará impedido.
    Aí,casca de banana....
  • Será que algum colega tem alguma dica para memorizar os casos de suspeição e impedimento? Agradeço desda já!!!
  • Caro Diego de Oliveira Pereira, alguém postou essa dica aqui no site, mas não salvei o nome do colega.
     Dica boa nas questões envolvendo suspeição e impedimento sem precisar decorar: 
     1) A Suspeição sempre envolve fatores EXÓGENOS (de fora) do processo. Ex: amizade com partes (isso ocorre fora do processo). verifique as demais hipóteses e verás que isso se aplica perfeitamente.
     2) O Impedimento sempre envolve fatores ENDOGENOS (dentro) ao processo. Ex: Testemunhar em processo ou ter proferido decisão no mesmo anteriormente (veja que são hipóteses que ocorrem dentro do processo).
     Espero ter ajudado. Sucesso a todos!!
  • A situação de suspeição não está trocada na letra C?

    Eu entendo que o defensor poderá ser parente do juiz, o juiz é que, neste caso, deverá dar-se por suspeito. Estou errada?

    Caso o defensor seja parente do juiz, ele se dará por suspeito e não intervirá no processo.

    O acusado tem o direito de escolher qual será seu defensor. Ele não deixará de escolher um advogado de sua confiança só pq esse advogado é parente do juiz que julgará a ação. 

    Me corrijam se meu pensamento estiver errado!

  • Tatiana Fonseca, Pensei da mesma forma, mas acabou que deu pra responder por eliminação.

  • Gabarito: Letra C

    CPP

    Art. 267. Nos termos do art. 252, não funcionarão como defensores os parentes do juiz.

    Art. 252. O juiz não poderá exercer jurisdição no processo em que:

    I - tiver funcionado seu cônjuge ou parente, consanguíneo ou afim, em linha reta ou colateral até o terceiro grau, inclusive, como defensor ou advogado, órgão do Ministério Público, autoridade policial, auxiliar da justiça ou perito;

  • a)  A constituição de defensor independerá de instrumento de mandato, se o acusado o indicar por ocasião do interrogatório.

     

    b) Nenhum acusado, ainda que ausente ou foragido, será processado ou julgado sem defensor.

     

    c) tiver funcionado seu cônjuge ou parente, consangüíneo ou afim, em linha reta ou colateral até o terceiro grau, inclusive, como defensor ou advogado, órgão do Ministério Público, autoridade policial, auxiliar da justiça ou perito;         ([GABARITO]) (C)

     

    d) A impossibilidade de identificação do acusado com o seu verdadeiro nome ou outros qualificativos não retardará a ação penal, quando certa a identidade física. A qualquer tempo, no curso do processo, do julgamento ou da execução da sentença, se for descoberta a sua qualificação, far-se-á a retificação, por termo, nos autos, sem prejuízo da validade dos atos precedentes.

     

    e)  Se o acusado não o tiver, ser-lhe-á nomeado defensor pelo juiz, ressalvado o seu direito de, a todo tempo, nomear outro de sua confiança, ou a si mesmo defender-se, caso tenha habilitação.

     

     

    Mettre l'accent tout mon partenaire!

  • GABARITO: C.

     

    a) Art. 266.  A constituição de defensor independerá de instrumento de mandato, se o acusado o indicar por ocasião do interrogatório.

     

    b) Art. 261.  Nenhum acusado, ainda que ausente ou foragido, será processado ou julgado sem defensor.

     

    c) Art. 252.  O juiz não poderá exercer jurisdição no processo em que:
    I - tiver funcionado seu cônjuge ou parente, consangüíneo ou afim, em linha reta ou colateral até o terceiro grau, inclusive, como defensor ou advogado, órgão do Ministério Público, autoridade policial, auxiliar da justiça ou perito;

     

    d) Art. 259.  A impossibilidade de identificação do acusado com o seu verdadeiro nome ou outros qualificativos não retardará a ação penal, quando certa a identidade física. A qualquer tempo, no curso do processo, do julgamento ou da execução da sentença, se for descoberta a sua qualificação, far-se-á a retificação, por termo, nos autos, sem prejuízo da validade dos atos precedentes.

     

    e) Art. 263.  Se o acusado não o tiver, ser-lhe-á nomeado defensor pelo juiz, ressalvado o seu direito de, a todo tempo, nomear outro de sua confiança, ou a si mesmo defender-se, caso tenha habilitação.

  • A) A constituição do defensor só poderá ser feita por instrumento de mandato, ainda que o acusado o indicar por ocasião do interrogatório. ERRADA (A constituição do defensor poderá ser feita durante o interrogatório tbm)

    CPP. Art.266

    A constituição de defensor independerá de instrumento de mandato, se o acusado o indicar por ocasião de interrogatório

    B) Se o acusado for advogado e estiver foragido, poderá ser processado e julgado sem defensor. ERRADA (Nenhum acusado será processado ou acusado sem defensor)

    CPP. Art.261

    Nenhum acusado, ainda que ausente ou foragido será processado ou julgado sem defensor

    C) Não poderá funcionar como defensor o parente do juiz, consangüíneo ou afim, em linha reta ou colateral, até o terceiro grau, inclusive. CORRETA (Causa de Impedimento do Juiz)

    CPP.

    Art 252. O Juiz não poderá exercer jurisdição no processo em que:

    I - Tiver funcionado seu cônjuge ou parente, consanguíneo ou afim, em linha reta ou colateral até o terceiro grau, inclusive, como DEFENSOR ou advogado, orgão do Ministério Público, autoridade policial, auxiliar da justiça ou perito;

    D) A impossibilidade de identificação do acusado, com seu verdadeiro nome e outros dados qualificativos, impedirá a propositura da ação penal, ainda que certa a identidade física. ERRADA

    E) Se o réu não o tiver, será nomeado defensor pelo juiz, não podendo o mesmo, antes da sentença, constituir outro de sua confiança.ERRADA (O réu poderá a todo tempo nomear um defensor de sua confiança)

    CPP

    Art. 263. Se o acusado não o tiver, ser-lhe-á nomeado defensor pelo juiz, ressalvado o seu direito de, a todo tempo, nomear outro de sua confiança, ou a si mesmo defender-se, caso tenha habilitação.

    Espero ter ajudado!

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  • A respeito do acusado e de seu defensor, é correto afirmar que: Não poderá funcionar como defensor o parente do juiz, consanguíneo ou afim, em linha reta ou colateral, até o terceiro grau, inclusive.

  • Para mim deveria ser anulada. Quem não pode atuar é o Juiz e não o defensor e isso faz toda a diferença.

    Imagine a seguinte situação: réu contrata defensor e descobre-se que ele é irmão do juiz. O juiz vai mandar o réu trocar o defensor? Não, né. É o juiz que vai ser trocado. Mas a questão afirma que o defensor que estará impedido e não é verdade. Totalmente errada. Nem por eliminação, pq essa alternativa é uma das primeiras a serem eliminadas.

  • A) F Art. 266 CPP - A constituição de defensor independerá de instrumento de mandato, se o acusado o indicar por ocasião do interrogatório.

    B) F Art. 261 CPP - Nenhum acusado, ainda que ausente ou foragido, será processado ou julgado sem defensor.

    C) V Art. 252 CPP - O juiz não poderá exercer jurisdição no processo em que: I - tiver funcionado seu cônjuge ou parente, consanguíneo ou afim, em linha reta ou colateral até o terceiro grau, inclusive, como defensor ou advogado, órgão do Ministério Público, autoridade policial, auxiliar da justiça ou perito.

    D) F Art. 259 CPP -  A impossibilidade de identificação do acusado com o seu verdadeiro nome ou outros qualificativos não retardará a ação penal, quando certa a identidade física. A qualquer tempo, no curso do processo, do julgamento ou da execução da sentença, se for descoberta a sua qualificação, far-se-á a retificação, por termo, nos autos, sem prejuízo da validade dos atos precedentes.

    E) F Art. 263 CPP - Se o acusado não o tiver, ser-lhe-á nomeado defensor pelo juiz, ressalvado o seu direito de, a todo tempo, nomear outro de sua confiança, ou a si mesmo defender-se, caso tenha habilitação.

    GABARITO C

  • gabarito C

    Art. 252 CPP - O juiz não poderá exercer jurisdição no processo em que: I - tiver funcionado seu cônjuge ou parente, consanguíneo ou afim, em linha reta ou colateral até o terceiro grau, inclusive, como defensor ou advogado, órgão

    do Ministério Público, autoridade policial, auxiliar da justiça ou perito.

    Lembre-se que o juiz deve ser neutro e imparcial.

    Lembre-se tambem de manter seu sonho vivo, até que se torne realidade, só assim permito que vc tenha outro sonho rsrsrs

  • Só eu que interpretei que a suspeição caiu no defensor?? Defensor não tem suspeição, quem tem é o juiz.

  • Estão colocando a fundamentação errada, a fundamentação que estão colocando é do impedimento do juiz em relação ao defensor, mas a questão quer a do defensor em relação ao juiz, é totalmente diferente.

    Art. 267.  Nos termos do art. 252, não funcionarão como defensores os parentes do juiz.

  • d) Art. 259. A impossibilidade de identificação do acusado com o seu verdadeiro nome ou outros qualificativos não retardará a ação penal, quando certa a identidade física. A qualquer tempo, no curso do processo, do julgamento ou da execução da sentença, se for descoberta a sua qualificação, far-se-á a retificação, por termo, nos autos, sem prejuízo da validade dos atos precedentes.

    NÃO CAI NO TJ SP ESCREVENTE


ID
160372
Banca
FCC
Órgão
TRF - 1ª REGIÃO
Ano
2006
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Se o agente é preso em flagrante, sem perseguição, uma hora após a prática de crime, de posse de instrumentos, armas e objetos que façam presumir ser ele o autor da infração, ocorre o chamado flagrante

Alternativas
Comentários
  • Resposta: a) presumido.

    Flagrante presumido: é o flagrante ficto. Basta, para ele ocorrer, que a pessoa, sem situação suspeita, seja encontrada logo depois da prátca do ilícito, sendo que, o móvel que a vincula à prática da infração é a posse de objetos que façam crer ser ela a autora do delito. (Art. 302, IV, CPP)
  • art. 302, incisos I e II - FLAGRANTE PRÓPRIO, PERFEITO, REAL

    inciso III - FLAGRANTE IMPRÓPRIO OU QUASE FLAGRANTE

    inciso IV - FLAGRANTE PRESUMIDO, FICTO OU ASSIMILADO

    art. 301 Qualquer do povo poderá - FLAGRANTE FACULTATIVO - e as autoridades policiais e seus agentes deverão - FLAGRANTE OBRIGATÓRIO - prender quem quer que seja encontrado em flagrante delito.

    FLAGRANTE ESPERADO - construção doutrinária. Significa a antecipação da autoridade policial ao momento executivo do crime que veio a saber por diversos meios, mas que em nenhum momento influenciou na conduta do sujeito, caso em que teríamos o FLAGRANTE PREPARADO.

  • ...que façam presumir ser ele...

    Assim fica fácil!
  • Prisão em flagrante impróprio C)
    ou
    quase-flagrante
    ou
    facultativo E).
  • Ridrigo, muito cuidado em.

    Tanto no flagrante impróprio como no presumido o CPP (art. 302) utiliza o termo "presumido".

    Prefira (e com cuidado):

    Perseguido = Impróprio
    Encontrado = Presumido
  • VOU FAZER UMA BRINCADEIRINHA....

    FLAGRANTE PRÓPRIO = PEGUEI VC!!!!!!

    FLAGRANTE IMPRÓPRIO = VOU PEGAR VC....E CORRE!!!

    FLAGRANTE PRESUMIDO = arammm, HUMMM, FOI VC!!!


    KKKKK....
  • De acordo com o CPP:
    Art. 302. Considera-se em flagrante delito quem:
    I - está cometendo a infração penal; (FLAGRANTE PRÓPRIO, PERFEITO, REAL)
    II - acaba de cometê-la; (FLAGRANTE PRÓPRIO, PERFEITO, REAL)
    III - é perseguido, logo após, pela autoridade, pelo ofendido o u  por qualquer  pessoa, em  situação  que faça  presumir ser autor da infração; (FLAGRANTE IMPRÓPRIO OU QUASE FLAGRANTE)
    IV - é encontrado, logo depois, com instrumentos, armas, objetos ou papéis que façam presumir ser ele autor da infração. (FLAGRANTE PRESUMIDO, FICTO OU ASSIMILADO)

  • Flagrante Proprio: E surpreendido no momento da consumacao do crime
    Flagrante Improprio: Nele o agente e autuado Logo apos a consumacao
    Flagrante Presumido: O individuo e pego com armas e utensilhos que aparentemente foram usados na pratica do crime.

  • Flagrante presumido
    Configura-se o flagrante presumido (ficto ou assimilado), quando o agente é encontrado logo depois do cometimento do crime com produtos, instrumentos objetos do delito, que fazem presumir ser ele o autor, conforme dispõe o inc. IV, do art. 302, do CPP. No caso do flagrante presumido, não existe a situação da perseguição, logo após a prática da infração penal. O agente criminoso é abordado, logo depois do crime, em face das diligências preliminares efetuadas pela autoridade policial. Inclusive, leciona Julio Fabbrini Mirabete, pouco importando se por puro acaso, ou se foi procurado após investigações. É o caso, por exemplo, da autoridade policial que, logo depois do crime, vasculha as redondezas de uma área, encontrando o agente criminoso com o produto do crime; ou a abordagem de um policial rodoviário federal ao veículo utilizado pelo agente criminoso, logo depois de um assalto.
    NOTE! O lapso temporal do flagrante presumido (logo depois) é maior do que aquele do flagrante impróprio (logo após). Importante esclarecer que, nessa espécie de flagrante, se não encontrar o produto ou o instrumento do crime, não há como realizar a prisão.
  • FLAGRANTE PRÓPRIO (ART. 302, II): A EXPRESSÃO “ACABA DE COMETÊ-LA” TEM SENTIDO DE ABSOLUTA IMEDIATIVIDADE, INOCORRENDO QUALQUER ESPAÇO DE TEMPO ENTRE O INÍCIO DOS ATOS DE EXECUÇÃO OU CONSUMAÇÃO DA INFRAÇÃO PENAL E O MOMENTO EM QUE O AGENTE É SURPREENDIDO POR TERCEIROS. FLAGRANTE IMPRÓPRIO (ART. 302, III): A EXPRESSÃO “LOGO APÓS” TEM SENTIDO DE RELATIVA IMEDIATIVIDADE ENTRE A CONSUMAÇÃO DA INFRAÇÃO E O INÍCIO DOS ATOS DE PERSEGUIÇÃO. COMPREENDE, ENFIM, O TEMPO NECESSÁRIO PARA QUE SEJAM ADOTADAS AS PRIMEIRAS MEDIDAS VISANDO À DESCOBERTA DO CRIME, À IDENTIFICAÇÃO DE SEU AUTOR E ÀS PROVIDÊNCIAS INICIAIS DE PERSEGUIÇÃO. FLAGRANTE PRESUMIDO (ART. 302, IV): A EXPRESSÃO “LOGO DEPOIS” PERMITE O DECURSO DE HIATO TEMPORAL SUPERIOR AO DO FLAGRANTE IMPRÓPRIO ENTRE A PRÁTICA DO DELITO E O MOMENTO EM QUE LOCALIZADO O AGENTE (NORBERTO AVENA).

  • Gabarito letra A, fundamentação:

      Art. 302.  Considera-se em flagrante delito quem:

            I - está cometendo a infração penal (flagrante próprio);

            II - acaba de cometê-la (flagrante próprio);

            III - é perseguido, logo após, pela autoridade, pelo ofendido ou por qualquer pessoa, em situação que faça presumir ser autor da infração (flagrante impróprio);

            IV - é encontrado, logo depois, com instrumentos, armas, objetos ou papéis que façam presumir ser ele autor da infração (flagrante presumido / ficto ou assimilado).

     

    Bons estudos a todos (as)!

  • ·  Também chamado de imperfeito, irreal ou “quase flagrante”.

    ·  a) perseguição (requisito de atividade);

    ·  b) logo após o cometimento da infração penal (requisito temporal);

    ·  c) situação que faça presumir a autoria (requisito circunstancial).

  • Flagrante impprio

    - Perseguido;

    - Logo após a infração penal;

    - Em situação que faz presumir a autoria.

     

    Flagrante presumido

    - Encontrado;

    - Logo depois a infração penal;

    - Em situação que faz presumir a autoria.

  • GB A

    PMGOOO

  • GB A

    PMGOOO

  • Flagrante próprio (art. 302, I e II do CPP)

    Será considerado flagrante próprio, ou propriamente dito, a situação do indivíduo que está cometendo o fato criminoso (inciso I) ou que acaba de cometer este fato (inciso II).

    Flagrante impróprio (art. 302, III do CPP)

    Aqui, embora o agente não tenha sido encontrado pelas autoridades no local do fato, é necessário que haja uma perseguição, uma busca pelo indivíduo, ao final da qual, ele acaba preso

    Flagrante presumido (art. 302, IV do CPP)

    No flagrante presumido temos as mesmas características do flagrante impróprio, com a diferença que a Doutrina não exige que tenha havida qualquer perseguição ao suposto infrator, desde que ele seja surpreendido, logo depois do crime, com objetos (armas, papéis, etc.) que façam presumir que ele foi o autor do delito. Também chamado de flagrante ficto ou assimilado

  • GAB :A

    a questão deixa bem claro"é preso em flagrante, sem perseguição"


ID
160375
Banca
FCC
Órgão
TRF - 1ª REGIÃO
Ano
2006
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

O recebimento da denúncia e a decretação da prisão preventiva são decisões interlocutórias

Alternativas
Comentários
  • Resposta CORRETA letra E 

    As decisões classificam-se em: 
    a) Interlocutória simples  Procedimento de atos. São as decisões relativas a regularidade ou marcha processual (sem discutir o mérito da causa). Exemplo: Recebimento da denúncia, decretação de prisão preventiva, despachos ordenatórios. 
    b) Interlocutória mista  Tais decisões também chamadas de força definitiva, são aquelas, que decidem definitivamente o processo ou uma fase processual. Subdividem-se em: 
    b.1) Interlocutória mista não terminativa  São aquelas que encerram uma etapa, procedimental. Exemplo : Decisão de pronuncia. 
    b.2) Interlocutória mista terminativa  Ao contrário, são aquelas que põem termo ao processo, extinguindo-o sem o julgamento do mérito. Exemplo: Rejeição de denúncia. 
    Importante lembrar que a Decisão suicida é aquela em que a decisão é contrária a sua fundamentação.
  • Decisões passíveis de recurso:

    1-Despachos de mero expediente: atos destinados ao mero impulso do processo com natureza eminentemente ordinatória. Tratando-se de manifestação sem carga decisória, caracterizam-se pela irrecorribilidade, muito embora possam ensejar correição parcial pelo prejudicado.

    2-Decisão Interlocutória

    a) SIMPLES: aquela tomada no curso da persecução penal e que não encerra nenhuma etapa do procedimento, sendo, normalmente, irrecorríveis. Constituem a maioria das decisões judiciais e destinam-se a solucionar incidentes que venham a surgir antes da sentença. Possuem carga decisória. Ex: decisão que decreta prisão preventiva, concede liberdade provisória, relaxamento ou homologa a prisão em flagrante, defere ou indefere a habilitação do assistente de acusação.
    Se couber recurso, comporta RESE (Recurso em Sentido Estrito).

    b) MISTAS: Decisão que encerra uma etapa da persecução penal ou do processo. Diferenciam-de das interlocutórias simples pelo fato de que acarretam a extinção do processo (acarretando o arquivamento do processo) ou a extinção de uma fase do procedimento criminal. Produzindo sucumbência, serão sempre impugnáveis via RESE ou apelação.
    b.1-Mistas não-terminativas:chamadas de decisão com força de definitiva, são aquelas que não acarretam a extinção do processo, extinguem uma etapa do procedimento. O único exemplo aceito pela unanimidade da doutrina é a pronúncia, que encerra a primeira etapa do procedimento do júri (juditium acusationes) e inaugura a segunda fase (juditium causae).
    b.2-Mistas terminativas: chamadas de decisões definitivas, são aquelas que, conquanto não possuam natureza de sentença, acarretam a extinção do processo ou procedimento. Ex: rejeição da denúncia, não recebimento da queixa, absolvição sumária, acolhimento das exceções de ilegitimidade de parte, coisa julgada, litispendência.
  • Recebimento da denúncia e decretação da prisão preventiva são tipos de decisões interlocutórias simples, pois envolve a resolução de questões emergentes no processo, sem contudo, adentrar ao mérito da questão. 
    Alternativa "e" está corretíssima.

  • questao tirada do livro do CAPEZ

    As sentenças em sentido amplo (decisões) dividem-se em:

    (i) interlocutórias simples, são as que solucionam questões relativas à regularidade ou marcha processual, sem que penetrem no mérito da causa (ex.: o recebimento da denúncia, a decretação de prisão preventiva etc.);


ID
160378
Banca
FCC
Órgão
TRF - 1ª REGIÃO
Ano
2006
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Considere as assertivas a respeito do habeas corpus.

I. Cabe recurso em sentido estrito da decisão do juiz que conceder ordem de habeas corpus.

II. Se a autoridade coatora for Ministro de Estado, ressalvada a competência da Justiça Eleitoral, a competência para processar e julgar originariamente é do Supremo Tribunal Federal.

III. Cabe recurso em sentido estrito da decisão do juiz que denegar ordem de habeas corpus.

Está correto o que se afirma SOMENTE em

Alternativas
Comentários
  • I e III estão corretas com base no art. 581 do CPP que traz:"Caberá recurso, no sentido estrito, da decisão, despacho ou sentença: (...)X - que conceder ou negar a ordem de habeas corpus;A II está incorreta, pois tal competência é do STJ. Vejamos na CF sua previsão: Art. 105. Compete ao Superior Tribunal de Justiça:I - processar e julgar, originariamente:c) os habeas corpus, quando o coator ou paciente for qualquer das pessoas mencionadas na alínea "a", ou quando o coator for tribunal sujeito à sua jurisdição, Ministro de Estado ou Comandante da Marinha, do Exército ou da Aeronáutica, ressalvada a competência da Justiça Eleitoral;
  • Letra D correta

    CPP
      Art. 581.  Caberá recurso, no sentido estrito, da decisão, despacho ou sentença: 

         X - que conceder ou negar a ordem de habeas corpus;

    Ministro de Estado
    coator = STJ
    paciente : STF


  • COMPLEMENTANDO COM A ALÍNEA "a" DO ARTIGO 105 CF:Art. 105. Compete ao Superior Tribunal de Justiça (STJ):I - processar e julgar, originariamente:a) Compete ao STJ processar e julgar originariamente nos crimes comuns 1. os Governadores dos Estados e do Distrito Federal, e, nestes (crimes comuns) e nos de responsabilidade, 2. os desembargadores dos Tribunais de Justiça dos Estados e do Distrito Federal, 3. os membros dos Tribunais de Contas dos Estados e do Distrito Federal, 4. os membros dos Tribunais Regionais Federais, 5. os membros dos Tribunais Regionais Eleitorais6. os membros dos Tribunais Regionais do Trabalho, 7. os membros dos Conselhos ou Tribunais de Contas dos Municípios e 8. os membros do Ministério Público da União que oficiem perante tribunais;
  • Cuidado com os Ministros de Estado e Comandantes do Exército, Marinha e Aeronáutica!
    Quando forem pacientes, a competência para julgar o HC é do STF (artigo 102, I 'd' c/c 'c', da CF). Quando forem a autoridade coatora é STF (artigo 105, I, 'c', também da CF).

  • Pacientes -> STF

    Autoridade coatora -> STJ

  • Cabe recurso em sentido estrito de decisão que conceder ou negar habeas corpus, conforme o art. 581, inciso X.

    Por isso as alternativas I e III estão certas.

    GENTE ATENÇÃO DENEGAR É INDEFERIR, OU SEJA, NEGAR!

    A alternativa II está errada, pois conforme o art 105, I, alínea c, da CF é competência do STJ julgar o HC.

  • Ministros de Estado e Comandantes do Exército, Marinha e Aeronáutica!

    Quando forem pacientes, a competência para julgar o HC é do STF (artigo 102, I 'd' c/c 'c', da CF).

    Quando forem a autoridade coatora é STJ (artigo 105, I, 'c', também da CF).

  •  Da decisão que concede ou denega a ordem de HC, cabe RECURSO EM SENTIDO ESTRITO, nos termos do art. 581, X do CPP

  • HABEAS CORPUS: 1ª Instância - Recurso em Sentido Estrito; 2ª Instância- Recurso Ordinário ao STJ.

  • Ministro de Estado Coator = MEC! Lembra do MEC, sempre vai ser STJ! Fica fácil acerta quando vc lembra disso.


ID
160381
Banca
FCC
Órgão
TRF - 1ª REGIÃO
Ano
2006
Provas
Disciplina
Legislação dos TRFs, STJ, STF e CNJ
Assuntos

O Tribunal Regional Federal da 1ª Região compõe-se de

Alternativas
Comentários
  • Art. 1º O Tribunal Regional Federal da Primeira Região, com sede na Capital Federal e jurisdição no Distrito Federal e nos Estados do Acre, Amapá, Amazonas, da Bahia, de Goiás, do Maranhão, de Mato Grosso, Minas Gerais, do Pará, Piauí, de Rondônia, Roraima e do Tocantins, compõe-se de vinte e sete (27) juízes vitalícios, nomeados pelo presidente da República, os quais terão o título de desembargador federal, sendo vinte e um entre juízes federais, três entre advogados e três entre membros do Ministério Público Federal, com observância do que preceitua o art. 107 da Constituição Federal.
  • O Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1) é composto de 27 (vinte e sete) Juízes vitalícios (Desembargadores Federais) nomeados pelo Presidente da República, sendo estes 27 Desembargadores assim distribuídos, de acordo com a origem:

    21 (vinte e um) entre JUIZES FEDERAIS (de 1º grau)
    03 (três) ADVOGADOS
    03 (três) MEMBROS DO MINISTERIO PÚBLICO (MPF)
     
    Esta previsão do Regimento Interno respeita a regra constitucional do art. 107 da CF-88, que determina parâmetros numéricos/proporcionais da quantidade de Juízes Federais, Advogados e Membros do Ministério Público Federal (MPF):

    1/5 (um quinto) – dentre Advogados e Membros do MPF com + de 10 ANOS de efetiva atividade profissional/carreira 
    4/5 (quatro quintos) - dentre Juízes Federais promovidos por antiguidade e merecimento, alternadamente, com + 5 ANOS de exercício

    Dos 27 Membros do TRF1, 1/5 equivale a 5,4, que foram arredondados para 6 (seis). Dos 6, 3 (três) são oriundos da Advocacia e 3 (três) do MPF.
     

ID
160384
Banca
FCC
Órgão
TRF - 1ª REGIÃO
Ano
2006
Provas
Disciplina
Legislação dos TRFs, STJ, STF e CNJ
Assuntos

Ao Plenário, constituído da totalidade dos desembargadores federais, compete, dentre outras atribuições,

Alternativas
Comentários
  • Acredito que deva estar desatualizado, pois no regimento interno que possuo, a atribuição relativa a alternativa "C" é de competência da Corte Especial Administrativa.
  • Também acho que está desatualizada, visto que a questão é de 2006. Parece que teve alteração regimental em 2007 e 2010.
  • a) Art. 10, VI. Corte Especial;
    b) Art. 11, III. Corte Especial Administrativa;
    c) Art. 11, XV. Corte Especial Administrativa;
    d) Art. 12, I, d. Seções;
    e) Art. 10, V. Corte Especial.
  • Em  26 de agosto de 2010 houve alterações no Regimento Interno. Realmente  a questão está desatualizada pois agora é de competência da Corte Especial Administrativa em seu Art. 11, XV - decidir o afastamento do cargo de juiz federal ou juiz federal substituto contra o qual tenha havido recebimento de denúcia ou queixa-crime.

  • Por isso que achei estranho a pergunta e as alternativas...
  • QUESTÃO DESATUALIZADA

    Nova competência do plenário:


    Da competência do Plenário

    Art. 9º Compete ao Plenário:

    I – dar posse aos membros do Tribunal;

    II – eleger o presidente, o vice-presidente e o corregedor regional para mandato de dois anos, observando, preferencialmente, a ordem de antiguidade, vedada a recondução, bem como dar-lhes posse;

    III – escolher as listas tríplices dos candidatos à composição do Tribunal na forma preceituada nos arts. 93 e 94 da Constituição Federal;

    IV – votar as emendas ao Regimento Interno;

    V – aprovar o Regimento Interno da Corregedoria Regional;

    VI – aprovar o Regimento Interno das turmas recursais e dos Juizados Especiais Federais;

    VII – aprovar a outorga de condecorações.

  • a)Competência da Corte Especial
    b)Competência da Corte Especial Administrativa
    c)Competência da Corte Especial administrativa
    d)Competência das Seções
    e)Competência da Corte Especial.


    Questão DESATUALIZADA!!!!!!!!!!!!!

    Boa Sorte a todos!!!!!

  • Questão desatualizada passível de anulação.

    Nenhuma das competências enumeradas na questão, são do Plenário. Bons estudos!
  • Compete ao Plenário:

    -Listas tríplices dos canditados à composição do Tribunal;

    -Eleger o presidente, vice e corregedor;

    -Posse aos Membros do Tribunal;

    -Aprovar e votar as emendas ao Regimento Interno do Tribunal e Corregedoria;

    -Aprovar e outorga de conderações.

    Ou seja, nenhuma destas competências descritas na questão faz parte da competência do Plenário.

    Bons Estudos ;)

     


ID
160387
Banca
FCC
Órgão
TRF - 1ª REGIÃO
Ano
2006
Provas
Disciplina
Legislação dos TRFs, STJ, STF e CNJ
Assuntos

Considere as seguintes afirmações:

I. Sujeitam-se à revisão, dentre outros casos, a ação rescisória, a ação penal originária e os embargos infringentes.

II. Na revisão criminal, na apelação e nos casos de indeferimento liminar da petição inicial, poderá o relator dispensar a revisão.

III. Será revisor o desembargador federal que se seguir ao relator, na ordem decrescente de antigüidade, no órgão julgador.

IV. Compete ao revisor ordenar e dirigir o processo, além de decretar a extinção da punibilidade nos casos previstos em lei.

Está correto o que se afirma SOMENTE em

Alternativas
Comentários
  • Erros:
    • alternativa II - Art. 30, § 2º -  Nas ações rescisórias e nos embargos infringentes, poderá o relator dispensar a revisão (art. 29, XX, deste Regimento).

    • alternativa IV - Art. 29, inciso I:  Compete ao relator ordenar e dirigir o processo; e inciso XIV: decretar a extinção da punibilidade nos casos previstos em lei;
    Até!
    Vanessa
  • I. Sujeitam-se à revisão, dentre outros casos, a ação rescisória, a ação penal originária e os embargos infringentes. CERTO
    Art. 30. Sujeitam-se a revisão: I – a ação rescisória; II – a ação penal originária; III – os embargos infringentes; IV – a apelação criminal; V – a revisão criminal.   II. Na revisão criminal, na apelação e nos casos de indeferimento liminar da petição inicial, poderá o relator dispensar a revisão. ERRADO
    § 2º Nas ações rescisórias e nos embargos infringentes, poderá o relator dispensar a revisão.

    III. Será revisor o desembargador federal que se seguir ao relator, na ordem decrescente de antigüidade, no órgão julgador. CERTO
    Art. 31. Será revisor o desembargador federal que se seguir ao relator, na ordem decrescente de antiguidade, no órgão julgador.
    IV. Compete ao revisor ordenar e dirigir o processo, além de decretar a extinção da punibilidade nos casos previstos em lei. ERRADO Art. 29. Ao relator incumbe: I – ordenar e dirigir o processo; XIV – decretar a extinção da punibilidade nos casos previstos em lei;
       
  • Art. 30. Sujeitam-se a revisão:
    I – a ação rescisória;
    II – os embargos infringentes em matéria criminal;
    III – a apelação criminal;
    IV – a revisão criminal.

    § 1º Nos recursos interpostos de execuções fiscais e de despejo, nos casos de
    indeferimento liminar da petição inicial, nas apelações cíveis e nas ações de desapropriação por interesse social
    para fins de reforma agrária, não haverá revisor.
    § 2º Nas ações rescisórias, poderá o relator dispensar a revisão (art. 29, XX).


ID
160390
Banca
FCC
Órgão
TRF - 1ª REGIÃO
Ano
2006
Provas
Disciplina
Legislação dos TRFs, STJ, STF e CNJ
Assuntos

Tendo em vista o Regimento Interno do Tribunal Regional Federal da 1ª Região e no que tange aos recursos em matéria cível, é INCORRETO afirmar que

Alternativas
Comentários
  • b-errada.Art. 283. O agravo retido será apreciado como preliminar ao julgamento da respectiva apelação, se o agravante requerer que dele se conheça, preliminarmente, por ocasião do julgamento da apelação.
    § 1º A apelação não será incluída em pauta antes do agravo de instrumento interposto no mesmo processo.

    § 2º Terá precedência o agravo se ambos os recursos forem julgados na mesma sessão.
    § 3º Após o trânsito em julgado do acórdão, os autos do agravo serão remetidos à instância de origem para arquivamento.
    c-certoArt. 278. Serão autuados sob o título remessa ex officio os processos que subirem ao Tribunal em cumprimento da exigência do duplo grau de jurisdição, na forma da lei processual, e neles serão indicados o juízo remetente e as partes interessadas.
    d-certoArt. 277. As apelações em habeas data e mandado de injunção serão processadas e julgadas segundo as normas estabelecidas para a apelação em mandado de segurança.


    e-certoArt. 281. Distribuído, incontinente, o agravo de instrumento e não sendo caso de, liminarmente, negar seguimento ou dar provimento ao recurso (incisos XXIII e XXIV do art. 29 deste Regimento), o relator:

    I – converterá o agravo de instrumento em agravo retido, salvo quando se tratar de decisão suscetível de causar à parte lesão grave e de difícil reparação, bem como nos casos de inadmissão da apelação e nos relativos aos efeitos em que a apelação é recebida, mandando remeter os autos do agravo ao juiz da causa;

    II – poderá atribuir efeito suspensivo ao recurso ou deferir, em antecipação de tutela, total ou parcialmente, a pretensão recursal, comunicando ao juiz sua decisão;

    III – poderá requisitar informações ao juiz da causa, que as prestará no prazo máximo de dez dias;

    IV – mandará intimar o agravado, na mesma oportunidade, por ofício dirigido a seu advogado, sob registro e com aviso de recebimento, para que responda no prazo de dez dias, facultando-lhe juntar a documentação que entender conveniente;

    V – mandará ouvir o Ministério Público Federal, se for o caso, no prazo de dez dias.
     

  • Complementando o comentário acima.

    A opção A encontra respaldo no Art. 29, VIII do RI.

    Art. 29 - Ao relato incumbe:

    ...

    VIII- determinar a inclusão dos feitos em pauta para julgamento que lhe couberem por distribuição ou passá-los ao revisor com relatório, se for o caso.
  • Pessoal, gostaria de atentar pra uma coisa que, talvez, pudesse invalidar a questão. Me corrijam se eu estiver errado.

    A assertiva A diz que na apelação cível, após lançar relatório nos autos, o relator deverá passar os autos ao revisor. Se olharmos o disposto no art. 30, §1º do RITRF, consta expressamente que "nos recursos interpostos nas causas de procedimento sumário, de execuções fiscais, des desepja, nos casos de indeferimento liminar de petição inicial, nas apelações cíveis [...], não haverá revisor", de modo que, inadmitindo-se revisor, a alternativa A também estaria errada.

    Ademais, posteriormente no art. 273, o RI é expresso em dizer que distribuída a apelação, se não for caso de negativa de seguimento ou de se lhe dar provimento, o relator dará vista ao MPF, se cabível, pelo prazo de 30 dias. Não mencionando qualquer remessa a revisor.

    Assim, fica o questionamento e dúvida que eu tive ao responder esta questão. Acredito que, no meu entendimento, deveria ter sido anulada. Salvo se a disposição do RI que eu colacionei, foi fruto de modificação posterior no RI.

    Agradeço, desde já, a todos que me tirarem esta dúvida.

    Rodrigo



  • Questão nula, pois o art. 30 é claro ao dizer que NÃO TERÁ revisor.
    Abraços
  • O enunciado da assertiva "a" em momento algum menciona o verbo "deverá", mas, pelo contrário, menciona que "passará os autos ao revisor se houver", ou seja: se for o caso de revisão. Questao de semântica: entre "dever" e "poder" há uma abismal diferenca.

    Veja-se: na apelação cível, o relator, após lançar relatório, passará os autos ao revisor, se houver, que pedirá dia para o julgamento.

    Lembre-se que a questão é antiga, ou seja, quando  ainda não havia o §1º do art. 30 do atual RITRF que expressamente exclui a revisão nas apelações cíveis.

    Portanto: em 2006 a resposta estava certa. Hoje em 2011 ela está errada.
  • DESATUALIZADA.

     

    Segundo o novo CPC o agravo será julgado primeiro.

    Art. 946.  O agravo de instrumento será julgado antes da apelação interposta no mesmo processo.


ID
160393
Banca
FCC
Órgão
TRF - 1ª REGIÃO
Ano
2006
Provas
Disciplina
Legislação dos TRFs, STJ, STF e CNJ
Assuntos

As Sessões do Plenário, quando ausentes o Presidente e o Vice-Presidente, serão presididas pelo

Alternativas
Comentários
  • Art. 58.   Na ausência do presidente, presidirão a sessão, sucessivamente, o vice-presidente, o corregedor regional e, em sua ausência, o desembargador federal mais antigo no Tribunal.
  • Art. 58.    Na ausência do presidente, presidirão a sessão, sucessivamente, o vice-presidente, o corregedor REGIONAL e, em sua ausência, o desembargador federal mais antigo no Tribunal.

    Bom, sou leigo em regimento do TRF primeira vez que estudo, mas segundo o artigo 58 fala em corregedor REGIONAL!! nao tem diferença entre REGIONAL e Geral? eu entraria com recurso optando pela alternativa "B" pois p mim na minha opiniao tem diferença entre Corregedor GERAL e Regional!

    Só minha opiniao! allguem concorda?

    Abraços! e vamos aos estudos!!!
  • De fato a lei fala de CORREGEDOR REGIONAL! Não GERAL...
    Com certeza, daria um belo recurso!

  • Com certeza daria um super recucrso em razao do criterio usado pela FCC da literalidade da lei. Eu assinalei a B, " desembargador federal mais antigo", justamente porque nao há no TRF corregedor geral e sim REGIONAL.
  • De fato a letra 'E' esta errada, pois no TRF existe é Corregedor Regional, tornando a única auternativa verdadeira letra 'B'. 
    Corregedor Geral é do STJ
    Questão passível de anulação
     
    Art. 1º - A Corregedoria-Geral é o Órgão do Conselho da Justiça Federal 
    encarregado de exercer, com o  apoio da Secretaria  do Conselho, a fiscalização dos 
    órgãos setoriais e seccionais da Justiça Federal, diligenciando no sentido do
    cumprimento das normas de procedimentos expedidos pelo órgão central. 
    Art. 2º - A Corregedoria-Geral  é  exercida por um Corregedor-Geral,
    eleito  entre os Ministros do Superior Tribunal de Justiça, na forma e pelo tempo
    previstos nos Regimentos Internos do Superior Tribunal de Justiça e do Conselho da
    Justiça Federal.
    SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA CORREGEDORIA GERAL  PORTARIA Nº 01, DE 25 DE MARÇO DE 1991
  • Não há corregedor geral, mas sim corregedor regional, o que suscita dúvida e portanto recurso quanto à letra B
  • ERA CORREGEDOR GERAL, NÃO É MAIS. FOI ALTERADO E HOJE É CORREGEDOR REGIONAL.