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Prova FCC - 2014 - TRF - 4ª REGIÃO - Técnico Judiciário - Área Administrativa


ID
1241443
Banca
FCC
Órgão
TRF - 4ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: Para responder a questão considere o texto abaixo.


No campo da técnica e da ciência, nossa época produz milagres todos os dias. Mas o progresso moderno tem amiúde um custo destrutivo, por exemplo, em danos irreparáveis à natureza, e nem sempre contribui para reduzir a pobreza.

A pós-modernidade destruiu o mito de que as humanidades humanizam. Não é indubitável aquilo em que acreditam tantos filósofos otimistas, ou seja, que uma educação liberal, ao alcance de todos, garantiria um futuro de liberdade e igualdade de oportunidades nas democracias modernas. George Steiner, por exemplo, afirma que “bibliotecas, museus, universidades, centros de investigação por meio dos quais se transmitem as humanidades e as ciências podem prosperar nas proximidades dos campos de concentração”. “O que o elevado humanismo fez de bom para as massas oprimidas da comunidade? Que utilidade teve a cultura quando chegou a barbárie?

Numerosos trabalhos procuraram definir as características da cultura no contexto da globalização e da extraordinária revolução tecnológica. Um deles é o de Gilles Lipovetski e Jean Serroy, A cultura-mundo. Nele, defende-se a ideia de uma cultura global − a cultura-mundo − que vem criando, pela primeira vez na história, denominadores culturais dos quais participam indivíduos dos cinco continentes, aproximando-os e igualando-os apesar das diferentes tradições e línguas que lhes são próprias. 

Essa “cultura de massas” nasce com o predomínio da imagem e do som sobre a palavra, ou seja, com a tela. A indústria cinematográfica, sobretudo a partir de Hollywood, “globaliza” os filmes, levando-os a todos os países, a todas as camadas sociais. Esse processo se acelerou com a criação das redes sociais e a universalização da internet. 

Tal cultura planetária teria, ainda, desenvolvido um individualismo extremo em todo o globo. Contudo, a publicidade e as modas que lançam e impõem os produtos culturais em nossos tempos são um obstáculo a indivíduos independentes. 

O que não está claro é se essa cultura-mundo é cultura em sentido estrito, ou se nos referimos a coisas completamente diferentes quando falamos, por um lado, de uma ópera de Wagner e, por outro, dos filmes de Hitchcock e de John Ford. 

A meu ver, a diferença essencial entre a cultura do passado e o entretenimento de hoje é que os produtos daquela pretendiam transcender o tempo presente, continuar vivos nas gerações futuras, ao passo que os produtos deste são fabricados para serem consumidos no momento e desaparecer. Cultura é diversão, e o que não é divertido não é cultura.                

                               

(Adaptado de: VARGAS LLOSA, M. A civilização do espetáculo.
Rio de Janeiro, Objetiva, 2013, formato ebook)

Possuem os mesmos tipos de complemento os verbos grifados em:

Alternativas
Comentários
  • A) a forma verbal “produz” tem como complemento (objeto direto) “milagres”, portanto “produzir” está empregado como transitivo direto; já a forma verbal “humanizam”, apesar de originalmente o verbo “humanizar” ser transitivo direto (quem humaniza humaniza algo ou alguém), está empregada na condição de verbo intransitivo, porque não há objeto. 

    B) os verbos “nascer” (na forma “nasce”) e “ser” (na forma “é”) são, respectivamente, intransitivo e de ligação, não apresentando, portanto igual tipo de complemento. 

    C) CORRETA “destruir”, no segmento “destruiu o mito...”, e “produzir”, no segmento “produz milagres”, estão ambos empregados como transitivos diretos, sendo seus complementos (objetos diretos), respectivamente, “o mito” e “milagres”. 

    D) o verbo “nascer”, no segmento “Essa cultura de massas nasce”, trata-se de verbo intransitivo, não possuindo complemento; já o verbo “contribuir”, no segmento “contribui para...”, está empregado como transitivo indireto, sendo seu complemento (objeto indireto) “para reduzir a pobreza” (primeiro parágrafo). 

    E) o verbo “prosperar” é intransitivo, não apresentando complemento, e “destruir”, no segmento “destruiu o mito”, é transitivo direto, sendo seu objeto direto “o mito”.

    Bons estudos!!


  • Objeto direto

  • Produz - vtd  complemento OD / quem humaniza humaniza a alguém VTI - OI ERRADA 

    NASCE - VI / É - VL  ERRADA 

    DESTRUIU - VTD / PRODUZ - VTD CORRETA

     NASCE - VI / CONTRIBUI - VTI 

    PROSPERAR - VTI / DESTRUIU VTD 

  • Retificando o comentario da Laiane, que so tem um errinho. Prosperar eh VI, nao VTI, 'nas proximidades' eh circunstancia, ou seja, adj adv, nao eh OI.

  • Letra c
     “destruir” e “produzir” estão  empregados como transitivo direto, sendo seus complementos, respectivamente, “o mito” e “milagres” .

  • perguntem para o verbo "O QUE" o "QUEM" na maioria das vezes dar certo

    resp. "C"

  • Texto difícil, precisei ler duas vezes...

  • Graças a Deus essa matéria está entrando \o/ respondi direto sem ler o texto, Obrigada Zambelli. 

  • Por que na alternativa D a preposição que acompanha o verbo (NASCER COM) não o torna transitivo INdireto?

  • LETRA C .

  • RAFAELA CARDOSO: a preposição "COM" não é OI, mas Adjunto Adverbial de Companhia. 

    Veja essa frase: 

    Irei viajar com meus irmãos. 

    O verbo viajar é VI. A preposição "com" tem valor semântico de "companhia". 

    Voltemos à frase em questão: 

    Essa cultura de massas nasce com o predomínio da imagem e do som sobre a palavra etc. 

    Da mesma forma que o exemplo, o verbo nasce é VI. Já, a preposição "com" tem valor semântico de companhia: nasce junto com o predomínio da imagem etc. 

    Espero ter ajudado!

     

  • Yucca ótima explicação!

  • Respondi certo em 21/05/2019!


ID
1241446
Banca
FCC
Órgão
TRF - 4ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: Para responder a questão considere o texto abaixo.


No campo da técnica e da ciência, nossa época produz milagres todos os dias. Mas o progresso moderno tem amiúde um custo destrutivo, por exemplo, em danos irreparáveis à natureza, e nem sempre contribui para reduzir a pobreza.

A pós-modernidade destruiu o mito de que as humanidades humanizam. Não é indubitável aquilo em que acreditam tantos filósofos otimistas, ou seja, que uma educação liberal, ao alcance de todos, garantiria um futuro de liberdade e igualdade de oportunidades nas democracias modernas. George Steiner, por exemplo, afirma que “bibliotecas, museus, universidades, centros de investigação por meio dos quais se transmitem as humanidades e as ciências podem prosperar nas proximidades dos campos de concentração”. “O que o elevado humanismo fez de bom para as massas oprimidas da comunidade? Que utilidade teve a cultura quando chegou a barbárie?

Numerosos trabalhos procuraram definir as características da cultura no contexto da globalização e da extraordinária revolução tecnológica. Um deles é o de Gilles Lipovetski e Jean Serroy, A cultura-mundo. Nele, defende-se a ideia de uma cultura global − a cultura-mundo − que vem criando, pela primeira vez na história, denominadores culturais dos quais participam indivíduos dos cinco continentes, aproximando-os e igualando-os apesar das diferentes tradições e línguas que lhes são próprias. 

Essa “cultura de massas” nasce com o predomínio da imagem e do som sobre a palavra, ou seja, com a tela. A indústria cinematográfica, sobretudo a partir de Hollywood, “globaliza” os filmes, levando-os a todos os países, a todas as camadas sociais. Esse processo se acelerou com a criação das redes sociais e a universalização da internet. 

Tal cultura planetária teria, ainda, desenvolvido um individualismo extremo em todo o globo. Contudo, a publicidade e as modas que lançam e impõem os produtos culturais em nossos tempos são um obstáculo a indivíduos independentes. 

O que não está claro é se essa cultura-mundo é cultura em sentido estrito, ou se nos referimos a coisas completamente diferentes quando falamos, por um lado, de uma ópera de Wagner e, por outro, dos filmes de Hitchcock e de John Ford. 

A meu ver, a diferença essencial entre a cultura do passado e o entretenimento de hoje é que os produtos daquela pretendiam transcender o tempo presente, continuar vivos nas gerações futuras, ao passo que os produtos deste são fabricados para serem consumidos no momento e desaparecer. Cultura é diversão, e o que não é divertido não é cultura.                

                               

(Adaptado de: VARGAS LLOSA, M. A civilização do espetáculo.
Rio de Janeiro, Objetiva, 2013, formato ebook)

Depreende-se corretamente do texto:

Alternativas
Comentários
  • a) A menção ao que seria cultura em sentido estrito estabelece uma diferença entre a noção de cultura de que parte o autor e aquela estabelecida pelo pensador Gilles Lipovetski.

  • a) ler o ultimo paragrafo com os comentários do autor e o segundo com a definição de outro autor, cultura em sentido global, amplo.

    c) frase começa com pronome interrogativo , entao usa -se interrogação
  • Errei marcando a alternativa D. Lendo novamente o texto, percebi que a frase "nossa época produz milagres todos os dias", diz respeito ao curto período de vida dos produtos, que logo são superados por versões mais modernas, isto é, por novos milagres.

  • Cultura em sentido estrito é um conceito que diverge tanto do posicionamento do autor quanto do pensador Gilles Lipovetski. Portanto letra "A".

  • Gabarito: letra A.

    Essa distinção resta evidenciada no 6º parágrafo, quando o autor diz que "...não está claro se essa cultura-mundo [de Gilles Lipovetski] é cultura em sentido estrito...".

  • Um deles é o de Gilles Lipovetski e Jean 
    Serroy, A cultura-mundo. Nele, defende-se a ideia de uma cul-
    tura global... 
    O que não está claro é se essa cultura-mundo é cultura em 
    sentido estrito...

    Gabarito A = A menção ao que seria cultura em sentido estrito estabelece uma diferença entre a noção de cultura de que parte o autor e aquela estabelecida pelo pensador Gilles Lipovetski.
  • b) A asserção de que o progresso moderno tem amiúde um custo destrutivo estabelece, no parágrafo, noção de finalidade. (NOÇÃO DE CONSEQUÊNCIA)

    c) Os pontos de interrogação das perguntas feitas no segundo parágrafo podem ser suprimidos por se tratar de perguntas retóricas.(TRATA-SE DE QUESTIONAMENTOS FEITOS PELO AUTOR E NÃO PERGUNTAS RETÓRICAS)

    d) A afirmação de que nossa época produz milagres todos os dias encontra respaldo no fato de que haveria hoje o predomínio da imagem e do som sobre a palavra.(OS MILAGRES QUE O AUTOR SE REFERE, DIZEM RESPEITO AO PROGRESSO TÉCNICO E CIENTÍFICO)

    e) O mito de que as humanidades humanizam justifica-se a partir do fato de que nem todas as classes sociais possuem acesso à tecnologia moderna, como a internet.(AUTOR DESCONTRÓI  ESTA TEORIA NO INÍCIO DO 2º PARÁGRAFO)

  • Numerosos trabalhos procuraram definir as características 
    da cultura no contexto da globalização e da extraordinária revo-
    lução tecnológica. Um deles é o de Gilles Lipovetski e Jean 
    Serroy, A cultura-mundo. Nele, defende-se a ideia de uma cul-
    tura global - a cultura-mundo - que vem criando, pela primeira 
    vez na história, denominadores culturais dos quais participam 
    indivíduos dos cinco continentes, aproximando-os e igualando-os 
    apesar das diferentes tradições e línguas que lhes são próprias.

     

    O que não está claro é se essa cultura-mundo é cultura em 
    sentido estrito, ou se nos referimos a coisas completamente 
    diferentes quando falamos, por um lado, de uma ópera de 
    Wagner e, por outro, dos filmes de Hitchcock e de John Ford.

    Da leitura do 6 parágrafo percebe-se a resposta

    GABARITO A

  • Se estava em dúvidas de responder, então a questão 3 (questão seguinte) dava a resposta. Só não podia ter marcado antes no gabarito ! Veja a questão:

    "3. O autor do texto discorda dos pensadores citados ao afirmar que"

    (A) A indústria cinematográfica, sobretudo a partir de Hollywood, “globaliza” os filmes... (4o parágrafo)

    (B) ...a publicidade e as modas (...) são um obstáculo à criação de indivíduos...

    Ora, se a questão diz que o autor do texto discorda dos pensadores, logo a alternativa correta seria a "A". E quem seria eu para discordar de quem fez as duas perguntas !

    (A) A menção ao que seria cultura em sentido estrito estabelece uma diferença entre a noção de cultura de

    que parte o autor e aquela estabelecida pelo pensa dor Gilles Lipovetski.

  • Errei a questão em 21/05/2019

    Errei novamente em 07/06/2019 (EITA)

  • QUESTÃO XAROPE!


ID
1241449
Banca
FCC
Órgão
TRF - 4ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: Para responder a questão considere o texto abaixo.


No campo da técnica e da ciência, nossa época produz milagres todos os dias. Mas o progresso moderno tem amiúde um custo destrutivo, por exemplo, em danos irreparáveis à natureza, e nem sempre contribui para reduzir a pobreza.

A pós-modernidade destruiu o mito de que as humanidades humanizam. Não é indubitável aquilo em que acreditam tantos filósofos otimistas, ou seja, que uma educação liberal, ao alcance de todos, garantiria um futuro de liberdade e igualdade de oportunidades nas democracias modernas. George Steiner, por exemplo, afirma que “bibliotecas, museus, universidades, centros de investigação por meio dos quais se transmitem as humanidades e as ciências podem prosperar nas proximidades dos campos de concentração”. “O que o elevado humanismo fez de bom para as massas oprimidas da comunidade? Que utilidade teve a cultura quando chegou a barbárie?

Numerosos trabalhos procuraram definir as características da cultura no contexto da globalização e da extraordinária revolução tecnológica. Um deles é o de Gilles Lipovetski e Jean Serroy, A cultura-mundo. Nele, defende-se a ideia de uma cultura global − a cultura-mundo − que vem criando, pela primeira vez na história, denominadores culturais dos quais participam indivíduos dos cinco continentes, aproximando-os e igualando-os apesar das diferentes tradições e línguas que lhes são próprias. 

Essa “cultura de massas” nasce com o predomínio da imagem e do som sobre a palavra, ou seja, com a tela. A indústria cinematográfica, sobretudo a partir de Hollywood, “globaliza” os filmes, levando-os a todos os países, a todas as camadas sociais. Esse processo se acelerou com a criação das redes sociais e a universalização da internet. 

Tal cultura planetária teria, ainda, desenvolvido um individualismo extremo em todo o globo. Contudo, a publicidade e as modas que lançam e impõem os produtos culturais em nossos tempos são um obstáculo a indivíduos independentes. 

O que não está claro é se essa cultura-mundo é cultura em sentido estrito, ou se nos referimos a coisas completamente diferentes quando falamos, por um lado, de uma ópera de Wagner e, por outro, dos filmes de Hitchcock e de John Ford. 

A meu ver, a diferença essencial entre a cultura do passado e o entretenimento de hoje é que os produtos daquela pretendiam transcender o tempo presente, continuar vivos nas gerações futuras, ao passo que os produtos deste são fabricados para serem consumidos no momento e desaparecer. Cultura é diversão, e o que não é divertido não é cultura.                

                               

(Adaptado de: VARGAS LLOSA, M. A civilização do espetáculo.
Rio de Janeiro, Objetiva, 2013, formato ebook)

O autor do texto discorda dos pensadores citados ao afirmar que

Alternativas
Comentários
  • in.du.bi.tá.vel. que não deixa margem a dúvidas; o que é óbvio e evidente. continuo de E vamos ver o gabarito definitivo.

  • Mas não há discordância do autor em relação aos pensadores no trecho: Não é indubitável aquilo em que acreditam tantos filósofos otimistas... Este trecho na realidade é referência para os pensadores.

  •       "Tal cultura planetária teria, ainda, desenvolvido um in-
    dividualismo extremo em todo o globo. CONTUDO, a publicidade e 
    as modas que lançam e impõem os produtos culturais em nos-
    sos tempos são um obstáculo a indivíduos independentes". 

  • Fique na dúvida quanto a opção E. Não é indubitável (óbvio, evidente, certo).

  •  "Tal cultura planetária teria, ainda, desenvolvido um in-
    dividualismo extremo em todo o globo. Contudo, a publicidade e
    as modas que lançam e impõem os produtos culturais em nos-
    sos tempos são um obstáculo a indivíduos independentes.
     O que não está claro é se essa cultura-mundo é cultura em
    sentido estrito, ou se nos referimos a coisas completamente
    diferentes quando falamos, por um lado, de uma ópera de
    Wagner e, por outro, dos filmes de Hitchcock e de John Ford."

    Letra B


  • O que o autor deixa claro que o individuo por mais que esteja cada vez mais antenado sobre tudo acreditando assim ter uma "liberdade" cada vez mais é escravos dos modismos que aniquilam ou diminuem consideravelmente suas peculiaridades.

  • Eu também errei! Mas, entraria com recurso.

    Como 3 colegas aqui comentaram: 

    Indubitável  é algo que NÃO oferece dúvida.

    Porém, quando autor diz que: não é indubitável...

    Ele está dizendo:

    NÃO + NÃO = SIM.

    Oferece dúvida.

    Eita que cansa um pouco, viu?

    Mas é prazeroso estudar.

  • Pra mim a correta é letra E, apesar do gabarito apontar para letra B.

  • Com certeza essa questão tem duas respostas (alternativa B e alternativa E).

  • Eu acredito que a C tbm esteja correta.

    Quando o texto diz: No campo da técnica e da ciência, nossa época produz milagres todos os dias.  Mas (porém, contudo, todavia, no entanto) o progresso moderno tem amiúde (com frequencia, frequentemente) um custo destrutivo, por exemplo, em danos irreparáveis à natureza, e nem sempre contribui para reduzir a pobreza. 

  • No primeiro e no segundo parágrafo os pensadores nem foram citados. O gabarito correto é sem dúvida a letra B, lendo o texto fica claro quando encontramos a conjunção coordenativa adversativa "contundo" que liga a oração, dando ideia de oposição do autor em relação aos pensadores.

  • Marquei E, também. Entendi que o parágrafo e a palavra indubitável ´Não é indubitável aquilo em que acreditam tan-
    tos filósofos otimistas, ou seja, que uma educação liberal, ao alcance de todos, garantiria um futuro de liberdade e igualdade de
    oportunidades nas democracias modernas.´, antecipam uma discordância dos pensadores que serão citado mais à frente. 

  • Marque a letra "C" por ter a conjunção Adversativa (MAS), a qual caracteriza uma oposição do que foi dito anteriormente, mas a questão pede uma oposição do autor sobre o pensamento dos Filósofos e não uma ressalva sobre o que foi dito por ele mesmo anteriormente! Por falta de atenção acabei errando a questão! O gabarito correto é sem dúvida "B". #nãoerromais  

  • Para os filósofos a educação liberal, ao alcance de todos, garantiria um futuro de liberdade e igualdade de  oportunidades nas democracias modernas. Porém, para o AUTOR, publicidade e as modas são um OBSTÁCULO a indivíduos independentes, ou seja, ao contrário do que diz os filósofos, a DEMOCRÁCIA MODERNA, com relação à publicidade e a moda não deixam o indivíduo ser LIVRE, mas DEPENDENTES.


    Pensamento dos filósofos: 

    ''Não é indubitável aquilo em que acreditam tantos filósofos otimistas, ou seja, que uma educação liberal, ao alcance de todos, garantiria um futuro de liberdade e igualdade de  oportunidades nas democracias modernas''.


    Para o autor:

     Contudo, a publicidade e as modas que lançam e impõem os produtos culturais em nossos tempos são um OBSTÁCULO a indivíduos independentes.

  • Para matar a questão bastava identificar as conjunções adversativas, nesse caso constantes nas opções B e C. Contudo, a que demonstra adversidade quanto aos pensadores sem dúvida é a assertiva B.  

  • Olá!:):)

    Marquei a letra é considerando o termo indubitável, porém, é fato que a letra b é a correta. Ela tem a partícula contudo e claramente, assim, se opõe às ideais dos outros autores, discordando-as.

    Já a alternativa é, apenas diz que pode ser duvidosa a posição de alguns filósofos. Indubitável não significa necessariamente discordar, mas sim que existem dúvidas quanta à veracidade.

    Seria importante ler o contexto das alternativas, o que eu não fiz também.

    Abraços.

  • Eu fiz esse concurso e marquei a letra E, mas agora, com os comentários dos colegas, entendi que não poderia ser essa alternativa, nem a letra C, pois no 1º e 2º parágrafos o autor ainda não havia citado pensadores, apesar de nessas duas alternativas expressarem ideia de discordância do autor. Como a questão pede quando o autor discorda dos pensadores citados, só pode ser a letra B.


    Dica da professora Flávia Rita: A FCC costuma retirar palavras estratégicas das frases para colocá-las nas alternativas, para que não fique tão claro para o candidato. Nesse caso, ela retirou do trecho a conjunção adversativa "Contudo" na alternativa, com a conjunção aparecendo ali ficaria mais fácil perceber que havia discordância. É bom ficar ligado nisso, e procurar no texto a frase por inteiro!
    Bons estudos!!
  • GABARITO: B

    A letra "E" não estabelece discordância, como pede a questão. Só mostra que aquilo em que acreditam filósofos não é evidente, não é uma certeza absoluta.

     

     

    ...o Senhor é o caminho dos justos; o caminho dos ímpios, porém, conduz à destruição.

  • Vamos às análises:

    3. O autor do texto discorda dos pensadores citados ao afirmar que:

    (A) A indústria cinematográfica, sobretudo a partir de Hollywood, “globaliza” os filmes... (4o parágrafo)

    Errada. Aqui, neste trecho trata-se apenas de um ponto de vista do autor.

    (B) ...a publicidade e as modas (...) são um obstáculo à criação de indivíduos independentes. (5o parágrafo)

    Correta. Veja que no parágrafo 5º, como alguns já falaram, aparece a palavra "Contudo", ou seja, oposição a algo. Enquanto no parágrafo 3 o autor diz que os pensadores veem a igualdade e a aproximação de indivíduos dos cinco continentes, ele próprio desconstrói com seu ponto de vista, no 5º parágrafo, ao afirmar que a cultura e a moda são um obstáculo ao individualismo independente, pois impõem seus produtos culturais. Veja o 5º parágrafo:

    "Contudo, a publicidade e as modas que lançam e impõem os produtos culturais em nossos tempos são um obstáculo a indivíduos independentes."

    (C) ... o progresso moderno tem amiúde um custo destrutivo... (1o parágrafo)

    Errada. Aqui, no 1º parágrafo, o autor não havia relatado a visão dos pensadores que só apareceu à partir do parágrafo 3.

    (D) Essa “cultura de massas” nasce com o predomínio da imagem e do som sobre a palavra... (4o parágrafo)

    Errada. Aqui, neste trecho trata-se apenas de um ponto de vista do autor.

    (E) Não é indubitável aquilo em que acreditam tantos filósofos otimistas... (2o parágrafo)

    Errada. Aqui, no 1º parágrafo, o autor não havia relatado a visão dos pensadores que só apareceu à partir do parágrafo 3.

  • Respondi corretamente em 21/05/2019

    Respondi erroneamente em 07/06/2019

  • Vejamos,

    o autor vem definindo o que os trabalhos de alguns pensadores afirmam pelo fenômeno exposto:

    Nele, defende-se a ideia de uma cultura global... parágrafo 3

    essa cultura de massas... parágrafo 4

    tal cultura...parágrafo 5

    E justamente no parágrafo 5 o autor quebra o ritmo da narrativa e contradiz o que os autores defendem:

    Contudo, a publicidade e as modas que lançam e impõem os produtos culturais em nossos tempos são um obstáculo a indivíduos independentes.

    GABARITO B

  • Contudo > conjunção adversativa, ideia contrária. Mata a questão, contudo para isso é necessário ler o texto ;)


ID
1241452
Banca
FCC
Órgão
TRF - 4ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: Para responder a questão considere o texto abaixo.


No campo da técnica e da ciência, nossa época produz milagres todos os dias. Mas o progresso moderno tem amiúde um custo destrutivo, por exemplo, em danos irreparáveis à natureza, e nem sempre contribui para reduzir a pobreza.

A pós-modernidade destruiu o mito de que as humanidades humanizam. Não é indubitável aquilo em que acreditam tantos filósofos otimistas, ou seja, que uma educação liberal, ao alcance de todos, garantiria um futuro de liberdade e igualdade de oportunidades nas democracias modernas. George Steiner, por exemplo, afirma que “bibliotecas, museus, universidades, centros de investigação por meio dos quais se transmitem as humanidades e as ciências podem prosperar nas proximidades dos campos de concentração”. “O que o elevado humanismo fez de bom para as massas oprimidas da comunidade? Que utilidade teve a cultura quando chegou a barbárie?

Numerosos trabalhos procuraram definir as características da cultura no contexto da globalização e da extraordinária revolução tecnológica. Um deles é o de Gilles Lipovetski e Jean Serroy, A cultura-mundo. Nele, defende-se a ideia de uma cultura global − a cultura-mundo − que vem criando, pela primeira vez na história, denominadores culturais dos quais participam indivíduos dos cinco continentes, aproximando-os e igualando-os apesar das diferentes tradições e línguas que lhes são próprias. 

Essa “cultura de massas” nasce com o predomínio da imagem e do som sobre a palavra, ou seja, com a tela. A indústria cinematográfica, sobretudo a partir de Hollywood, “globaliza” os filmes, levando-os a todos os países, a todas as camadas sociais. Esse processo se acelerou com a criação das redes sociais e a universalização da internet. 

Tal cultura planetária teria, ainda, desenvolvido um individualismo extremo em todo o globo. Contudo, a publicidade e as modas que lançam e impõem os produtos culturais em nossos tempos são um obstáculo a indivíduos independentes. 

O que não está claro é se essa cultura-mundo é cultura em sentido estrito, ou se nos referimos a coisas completamente diferentes quando falamos, por um lado, de uma ópera de Wagner e, por outro, dos filmes de Hitchcock e de John Ford. 

A meu ver, a diferença essencial entre a cultura do passado e o entretenimento de hoje é que os produtos daquela pretendiam transcender o tempo presente, continuar vivos nas gerações futuras, ao passo que os produtos deste são fabricados para serem consumidos no momento e desaparecer. Cultura é diversão, e o que não é divertido não é cultura.                

                               

(Adaptado de: VARGAS LLOSA, M. A civilização do espetáculo.
Rio de Janeiro, Objetiva, 2013, formato ebook)

...apesar das diferentes tradições e línguas que lhes são próprias. (3º parágrafo)
...levando-os a todos os países... (4º parágrafo)
...os produtos deste são fabricados... (7º parágrafo)

Os elementos sublinhados acima referem-se, respectivamente, a:

Alternativas
Comentários
  • Lhes - refere-se a pessoas ou coisas. No caso, refere-se a “indivíduos"

    Os - Retoma antecedente. No caso "filmes"

    Deste - Substitui o último termo. Apresenta ideia. No caso, refere-se a “tempo presente".


    Resposta letra A

  •  

    Nem li o texto pois, lhe se refere sempre a pessoa com isso hah mata tres alternativas fiquei entre a letra a e letra c. Marquei a letra a

     

    Análise da prova de português TRF 4 2019 

    https://www.youtube.com/watch?v=y21NAFmnGbA

  • Apesar de ter acertado a questão acho que a palavra "deste" remete à expressão "entretenimento de hoje". E nenhuma das assertiva contemplava esta alternativa.

  • Marquei B, pois tive o mesmo entendimento do Luis. 

  • Vi que a FCC não anulou a questão, mas me parece bem claro que o DESTE faz referência a "entretenimento de hoje". O paralelo do parágrafo é entre "cultura do passado" e "entretenimento de hoje".

    Está muito claro quando o texto fala "A DIFERENÇA essencial ENTRE a CULTURA DO PASSADO e o ENTRETENIMENTO DE HOJE":

    Os produtos da CULTURA DO PASSADO pretendiam transcender o tempo presente, continuar vivos nas gerações futuras.

    Os produtos do ENTRETENIMENTO DO PRESENTE são fabricados para serem consumidos no momento e desaparecer.

    Típica questão FCC em que temos que escolher a "menos errada"...

  • o correto deveria ser

    a) indivíduos- filmes- entretenimento de hoje...

    apenas acho... 

  • ...apesar das diferentes tradições e línguas que lhes são próprias. (3º parágrafo) SÃO PRÓPRIOS DE QUEM ? INDIVIDUOS
    ...levando-os a todos os países... (4º parágrafo) LEVANDO QUEM ? OS FILMES
    ...os produtos deste são fabricados... (7º parágrafo)  TEMPO PRESENTE ( LIVRO DA FLAVIA RITA)

     

  • Quem quis ganhar tempo e não avaliou a terceira sentença, acertou kkk

  • Respondi errado B), 21/05/2019


ID
1241455
Banca
FCC
Órgão
TRF - 4ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: Para responder a questão considere o texto abaixo.


No campo da técnica e da ciência, nossa época produz milagres todos os dias. Mas o progresso moderno tem amiúde um custo destrutivo, por exemplo, em danos irreparáveis à natureza, e nem sempre contribui para reduzir a pobreza.

A pós-modernidade destruiu o mito de que as humanidades humanizam. Não é indubitável aquilo em que acreditam tantos filósofos otimistas, ou seja, que uma educação liberal, ao alcance de todos, garantiria um futuro de liberdade e igualdade de oportunidades nas democracias modernas. George Steiner, por exemplo, afirma que “bibliotecas, museus, universidades, centros de investigação por meio dos quais se transmitem as humanidades e as ciências podem prosperar nas proximidades dos campos de concentração”. “O que o elevado humanismo fez de bom para as massas oprimidas da comunidade? Que utilidade teve a cultura quando chegou a barbárie?

Numerosos trabalhos procuraram definir as características da cultura no contexto da globalização e da extraordinária revolução tecnológica. Um deles é o de Gilles Lipovetski e Jean Serroy, A cultura-mundo. Nele, defende-se a ideia de uma cultura global − a cultura-mundo − que vem criando, pela primeira vez na história, denominadores culturais dos quais participam indivíduos dos cinco continentes, aproximando-os e igualando-os apesar das diferentes tradições e línguas que lhes são próprias. 

Essa “cultura de massas” nasce com o predomínio da imagem e do som sobre a palavra, ou seja, com a tela. A indústria cinematográfica, sobretudo a partir de Hollywood, “globaliza” os filmes, levando-os a todos os países, a todas as camadas sociais. Esse processo se acelerou com a criação das redes sociais e a universalização da internet. 

Tal cultura planetária teria, ainda, desenvolvido um individualismo extremo em todo o globo. Contudo, a publicidade e as modas que lançam e impõem os produtos culturais em nossos tempos são um obstáculo a indivíduos independentes. 

O que não está claro é se essa cultura-mundo é cultura em sentido estrito, ou se nos referimos a coisas completamente diferentes quando falamos, por um lado, de uma ópera de Wagner e, por outro, dos filmes de Hitchcock e de John Ford. 

A meu ver, a diferença essencial entre a cultura do passado e o entretenimento de hoje é que os produtos daquela pretendiam transcender o tempo presente, continuar vivos nas gerações futuras, ao passo que os produtos deste são fabricados para serem consumidos no momento e desaparecer. Cultura é diversão, e o que não é divertido não é cultura.                

                               

(Adaptado de: VARGAS LLOSA, M. A civilização do espetáculo.
Rio de Janeiro, Objetiva, 2013, formato ebook)

Uma redação alternativa para um segmento do texto, em que se mantêm a correção e, em linhas gerais, o sentido original, está em:

Alternativas
Comentários
  • A). O verbo que inicia aconstrução deve estar no plural, porque seu sujeito é “aqueles produtosculturais que não sejam divertidos”. O trecho, corrigido, terá a seguinteredação: “Não se considerariam, nos dias de hoje, como sendo cultura, aquelesprodutos culturais que não sejam divertidos”

     B).CORRETA!!

    C)1. a forma “Dado” deve ser pluralizada para concordar com “custos”, ou ser trocado por “Devido aos”; 

    2. o adjetivo “destruída” deve ficar no masculino para concordar com “mito”. O trecho, corrigido, terá a seguinte redação: “Dados os custos destrutivos do progresso, o mito segundo o qual as humanidades humanizam foi destruído pela pós-modernidade”, ou “Devido aos custos destrutivos do progresso, o mito segundo o qual as humanidades humanizam foi destruído pela pós-modernidade”.  

    D): 1. o primeiro é de pontuação, porque a vírgula logo após “tecnológica” está separando o sujeito (“As características da cultura no contexto da globalização e da extraordinária revolução tecnológica”) do verbo (“procurou”);

     2. o segundo é de concordância verbal, pois, sendo o sujeito “As características da cultura no contexto da globalização e da extraordinária revolução tecnológica” (no plural), deve ser “procuraram”. O texto, corrigido, terá a seguinte redação: “As características da cultura no contexto da globalização e da extraordinária revolução tecnológica procuraram se definir em numerosos trabalhos”. 

    E): 1. o primeiro é de concordância verbal, porque o sujeito de “configure” é “as modas impostas pelos produtos culturais de nosso tempo”, sendo seu núcleo “modas”, o que obrigado o verbo a ser corrigido para “configurem”; 

    2. o segundo erro é de colocação pronominal, porque a presença de “embora”, que é conjunção subordinativa, no início da oração atrai para si o pronome oblíquo “se” de “configure-se”, devendo ser “se configure”. O segmento, corrigido, terá a seguinte redação: “Um individualismo extremo fora desenvolvido pela cultura planetária, embora as modas impostas pelos produtos culturais de nosso tempo se configurem como obstáculo a indivíduos independentes”.


    Bons estudos!

  • a) Errada. 1. O verbo "Consideraria" deve concordar com o sujeito passivo "aqueles produtos culturais" > Considerariam

                      2. O verbo "sejam" deveria ser "fossem" > Correlação de tempo e modo verbal.

    b) Correta 

    c)  Errada. 1. O adjetivo "destruída" deve concordar com o sujeito "O MITO", ficando assim: Dado os custos (...),O MITO segundo o qual as humanidades humanizam foi destruíDO pela pós-modernidade.

                       2. A expressão "segundo o qual..." é uma oração intercalada também chamada de anacoluto. Deve obrigatoriamente ser isolado por virgulas. > ...o mito, segundo o qual as humanidades humanizam, foi destruído...

                       3. A expressão "dado" deve concordar com " os custos" > Dados os custos.

    d) Errada.  1. O Verbo "procurou" deve concordar com o sujeito "as características"> procuraram

                       2. Retira-se a vírgula após a expressão "tecnológica" ou acrescente uma virgula após "cultura" > trata-se de adjunto adverbial (isolamento facultativo). 

    e) Errada. O Verbo "configurar" deve se flexionar no plural para concordar com "as modas impostas"> Configurem-se

    Pessoal, só para esclarecer!

    As Conjunções Subordinativas e Coordenativas não tem poder de atração, ou seja, não atraem para perto de si pronomes oblíquos. Isso ocorre quando usamos palavras atrativas, como as negativas (não, nada, ninguém, nunca...) os pronomes relativos (que, qual, onde...) e as formas adverbiais (recentemente, realmente, hoje, aqui....)

    Espero ter colaborado!

  • e) erro é o tempo verbal= foi desenvolvido

    b) a crença ....... é sustentada = correto

  • Nalu e Eliana,  a expressão "igualdade" está separada porque o Site do QC esqueceu de tirar o sinal de translineação ( divisão de uma palavra no final de linha ), apenas copiou e colou, e não para confundir o candidato. Verifique a prova através do Site PCI Concursos. Veja que essa expressão inicia em uma linha e termina na outra linha.

    Muita atenção!!!!

    ok?

  • VALDECI, SEU COMENTÁRIO SOBRE PALAVRAS ATRATIVAS NÃO ESTÁ CLARO. PALAVRA DE SENTIDO NEGATIVO 

    É FATOR DE ATRAÇÃO PRÓCLISE, ASSIM COMO, LOCUÇÕES SUBORDINATIVAS, E CERTAS CONJUNÇÕES COORDENATIVAS E ALTERNATIVAS.

  • Mônica Costa, em nenhum momento em meu comentário eu disse que as palavras negativas não atraem, pelo contrário, eu enfatizei que elas atraem (fator de PRÓCLISE). Dar-lhe-ei um exemplo: "Nada o incomodava". A palavra negativa "nada" tem poder de atração. 

    Mas na verdade, o que eu quis fazer foi uma correção quanto ao comentário da nossa colega Luana. Veja que ela diz ( e vejo que vc tem tb a mesma opinião) que há erro de colocação pronominal. Não está errada a questão quanto a isso! O erro è de concordância verbal ( como já explicado por mim no meu primeiro comentário). E ainda assim as CONJUNÇÕES COORDENATIVAS E SUBORDINATIVAS NÃO TÊM PODER DE ATRAÇÃO! Isso ocorre quando usamos palavras atrativas, comoas negativas (não, nada, ninguém, nunca...)os pronomes relativos(que, qual, onde...)e as formas adverbiais(recentemente, realmente, hoje, aqui....)

    Outros Exemplos:

    Nada o incomodava >>>>palavra negativa “nada”

    ...que lhe causara >>>>>>>pronome relativo “ que”

    Amanhã se definirão os nomes. >>>>>>forma adverbial ” Amanhã”

    Mas não quero aqui dá uma de sabe tudo! Acho conveniente você procurar obter outras opiniões.

    Estou a disposição para criticas também! Afinal, estamos no mesmo barco!

    Essa é a minha opinião!

    Boa Sorte!

  • Não entendi o de que na letra B.

    Pois quem crê, cre em alguma coisa não é? 

  • Reirei este comentário que explicava uma outra questão sobre a regência da palavra "crença":

    "A preposição em “de que o desenvolvimento” (ℓ.6) é exigida pela regência da palavra “crença” (ℓ.4).

    22. CERTO. Observem-se os termos destacados no texto: “esses pioneiros da promoção dos transportes no país explicitavam firmemente a sua crença de que o crescimento era enormemente inibido pela ausência de um sistema nacional de comunicações e de que o desenvolvimento dos transportes constituía um fator crucial”. O substantivo “crença”exige complemento preposicionado (complemento nominal), regido pelas preposições em ou de. As duas orações introduzidas por “de que”(preposição + conjunção integrante) classificam-se como subordinadas substantivas completivas nominais. Note-se, também, que imediatamente antes da segunda ocorrência da expressão “de que” há uma conjunção aditiva “e”. Essa conjunção está ligando os dois complementos do substantivo “crença”.

  • Pessoal, o termo "A crença", não esta empregado como verbo e sim como um substantivo, verifiquem a presença do artigo antes da palavra. então todo o termo "A crença de que um futuro de liberdade e igualdade de oportunidades" funciona como sujeito.

  • Meu raciocínio quanto à letra B, que me custou a questão, ´A crença de que um futuro de liberdade e igualdade de oportunidades seria garantido (?) por uma educação liberal é sustentada por muitos filósofos otimistas´, foi o garantido supostamente não corresponder à correta regência:

    1. A crença de que um futuro de liberdade e igualdade de oportunidades seria garantida por....
    2. A crença de que um futuro de liberdade e igualdade de oportunidades seriam garantidas por...  

    • Gabarito: B

      Se não achar a certa, procure as erradas. ;)


    • a) Não se consideraria, nos dias de hoje, como sendo cultura, aqueles produtos culturais que não sejam divertidos. (Erro de concordância) 


    • b) A crença de que um futuro de liberdade e igual-dade de oportunidades seria garantido por uma educação liberal é sustentada por muitos filósofos otimistas.


    • c) Dado os custos destrutivos do progresso, o mito segundo o qual as humanidades humanizam foi destruída pela pós-modernidade. (O mito foi destruídOOO)


    • d) As características da cultura no contexto da globalização e da extraordinária revolução tecnológica, procurou se definir em numerosos trabalhos. (Erro de concordância)


    • e) Um individualismo extremo fora desenvolvido pela cultura planetária, embora as modas impostas pelos produtos culturais de nosso tempo configure-se como obstáculo a indivíduos independentes. (Erro de concordância)

  • A crença seria garantidO?

    Ou

    A crença e igualdade de oportunidades SERIA?


    Questão toda errada, deveria ter sido anulada. 

  • Boa noite Roger, tentarei explicar a alternativa correta do gabarito:

    b) A crença de que um futuro de liberdade e igualdade de oportunidades seria garantido por uma educação liberal é sustentada por muitos filósofos otimistas.

     A alternativa apresenta duas orações:

    1ª - A crença (não é verbo, e sim substantivo) é sustentada por muitos filósofos otimistas. (o verbo = sustentada concorda com o sujeito = crença)

    2ª - Um futuro de liberdade e igualdade de oportunidades seria garantido por uma educação liberal. (a locução verbal = seria garantido concorda com o sujeito = futuro)


    Espero que tenha ajudado, bons estudos!!!

  • Sem muitas linhas:

     

    A) considerariam.

    B) GABARITO.

    C) Foi destruído.

    D) Procuraram.

    E) configurem-se

  • Não separa os sujeitos  dos verbos. 

  • Acertei em 21/05/2019

  • Acertei em 21/05/2019

  • Achei essa questão chata não pela correção gramatical, mas por pedir um sentido que, em linhas gerais, case com o do texto.


ID
1241458
Banca
FCC
Órgão
TRF - 4ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: Para responder a questão considere o texto abaixo.


No campo da técnica e da ciência, nossa época produz milagres todos os dias. Mas o progresso moderno tem amiúde um custo destrutivo, por exemplo, em danos irreparáveis à natureza, e nem sempre contribui para reduzir a pobreza.

A pós-modernidade destruiu o mito de que as humanidades humanizam. Não é indubitável aquilo em que acreditam tantos filósofos otimistas, ou seja, que uma educação liberal, ao alcance de todos, garantiria um futuro de liberdade e igualdade de oportunidades nas democracias modernas. George Steiner, por exemplo, afirma que “bibliotecas, museus, universidades, centros de investigação por meio dos quais se transmitem as humanidades e as ciências podem prosperar nas proximidades dos campos de concentração”. “O que o elevado humanismo fez de bom para as massas oprimidas da comunidade? Que utilidade teve a cultura quando chegou a barbárie?

Numerosos trabalhos procuraram definir as características da cultura no contexto da globalização e da extraordinária revolução tecnológica. Um deles é o de Gilles Lipovetski e Jean Serroy, A cultura-mundo. Nele, defende-se a ideia de uma cultura global − a cultura-mundo − que vem criando, pela primeira vez na história, denominadores culturais dos quais participam indivíduos dos cinco continentes, aproximando-os e igualando-os apesar das diferentes tradições e línguas que lhes são próprias. 

Essa “cultura de massas” nasce com o predomínio da imagem e do som sobre a palavra, ou seja, com a tela. A indústria cinematográfica, sobretudo a partir de Hollywood, “globaliza” os filmes, levando-os a todos os países, a todas as camadas sociais. Esse processo se acelerou com a criação das redes sociais e a universalização da internet. 

Tal cultura planetária teria, ainda, desenvolvido um individualismo extremo em todo o globo. Contudo, a publicidade e as modas que lançam e impõem os produtos culturais em nossos tempos são um obstáculo a indivíduos independentes. 

O que não está claro é se essa cultura-mundo é cultura em sentido estrito, ou se nos referimos a coisas completamente diferentes quando falamos, por um lado, de uma ópera de Wagner e, por outro, dos filmes de Hitchcock e de John Ford. 

A meu ver, a diferença essencial entre a cultura do passado e o entretenimento de hoje é que os produtos daquela pretendiam transcender o tempo presente, continuar vivos nas gerações futuras, ao passo que os produtos deste são fabricados para serem consumidos no momento e desaparecer. Cultura é diversão, e o que não é divertido não é cultura.                

                               

(Adaptado de: VARGAS LLOSA, M. A civilização do espetáculo.
Rio de Janeiro, Objetiva, 2013, formato ebook)

Substituindo-se o elemento grifado pelo que se encontra entre parênteses, o sinal indicativo de crase deverá ser acrescentado em:

Alternativas
Comentários
  • a) Não se usa crase antes de verbo. 

    b) Não se usa crase em objeto direito. VTD (transmitir)
    c) Não se usa antes de pronome indefinido
    d) Não se usa antes de artigos indefinidos. 
    e) Se houver fusão entre "a" preposição e um "a" artigo é caso obrigatório de crase. 

    Resposta letra E. 
  • substantivo “obstáculo” rege o emprego da preposição ‘a’. 

  • Na letra "e" também estamos antes de um verbo não? Fiquei na dúvida...

  • Pessoal, pelo amor de Cristo, jamais a expressão "SÃO" será VTDI. "São" é verbo de ligação e não rege a preposição "a". A justificativa de ser a letra E a resposta é porque "obstáculo" é um substantivo abstrato, regendo a preposição "a" e "criação" é palavra feminina, exigindo assim o artigo feminino "a".

    Ok?

    Bons estudos!

  • Não entendi o porque a alternativa B está errada.

    Pensei : Quem transmite, transmite a alguma coisa! Ciências é substantivo feminino! Por favor ajuda!!


  • Pedro, quem transmite, transmite algo a alguém, ele é um VTDI.

    No fato narrado, há sim o emprego do verbo que pode ocorrer crase, sendo que, isso somente ocorreria, se e somente se, o substantivo "ciências" viesse precedida do artigo "a", algo que não vem com este substantivo. Se trocássemos esta palavra por "pessoas", por exemplo, ocorreria a crase normalmente.
    Ex: ...por meio dos quais se transmitem às pessoas...
    Caso tenha dificuldade em saber se uma palavra vem ou não precedida do artigo "a" para ocorrer a crase, faça o seguinte: comece uma frase com ela, veja um exemplo:
    Ex: Ciências humanas é uma matéria muito boa para o estudo - veja que se enquadra perfeitamente na frase sem a necessidade do artigo no começo dela. 
    Bons Estudos (y)
  • a) ERRADA: é proibida crase antes de verbo 

    b) ERRADA: "transmitem" é VTDI, transmitir algo (objeto direto), a alguém (objeto indireto); "ciências humanas" é o complemento objeto direto.

    c) ERRADA: é proibida crase antes de pronomes

    d) ERRADA: é proibida crase antes de pronomes (uma/alguma coisa completamente diferente)

    e) CERTA: devido à Regência Nominal; - são um obstáculo/uma resistência a quê?? ---> a criação de indivíduos independentes

    Termo regente: um obstáculo (substantivo)

    Regência: preposição "a"

    Termo regido: a criação de indivíduos independentes. (complemento nominal)

  • .. são um obstáculo a indivíduos independentes. (criação de indivíduos independentes) 

    Estou com uma dúvida, pelo comentário dos colegas eu entendi que por se tratar de um complemento nominal (obrigatoriamente preposicionado) e a fusão com o artigo "a", haverá crase. 

    Mas existe uma regra de proibição de crase quando há palavra no plural seguida de "a" no singular. Por que não se utilizou essa regra? Os casos de obrigação se sobrepõem aos de proibição?

    Aguardo a ajuda de alguém! Obrigada!

  • Na letra D além de não usar a crase antes de pronomes, tb tem outro erro "a" no singular + "coisas" no plural...

  • excelente questão, rumo a aprovação.!!!

  • Fiquei em dúvida na E e na B.

    Porém, acabei marcando a B pelo fato de ciências humanas é feminino, e pelo verbo transmitir, quem transmiti, transmiti algo a alguem, acho que deveria ser acrescentado crase sim.

  • O comentário da Jéssica Aguiar é muito pertinente em relação a alternativa B; porque quem transmite, "transmite algo" (percebam que não existe a preposição), "a alguém" (e aqui temos o artigo "a" que pertence a ciências humanas, que é o alguém), logo, não temos a preposição e o artigo para resultar na crase.

    • Ajudem-me:
    •  b) ... por meio dos quais se transmitem as humanidades... - (ciências humanas) (2º parágrafo)
    Por ser partícula apassivadora AS Humanidades seria entao Sujeito?


  • SOBRE ALTERNATIVA B: Para responder essa questão era preciso ler o texto, pois só olhando as alternativas não dava para saber se "as humanidades" e "ciências humanas" eram OD ou OI. O texto deixa claro em sua interpretação que "as humanidade" é a informação transmitida OD e não "o alguém" para quem a mensagem foi transmitida. Na dúvida entre mais de uma alternativa, busque a frase completa no texto.

  • Pessoal, me ocorreu uma dúvida com crase. Existe crase antes da palavra pessoa? Sei que pessoa é palavra feminina, mas me lembro de ter lido que, por exemplo, antes de pronome de tratamento Você não existe crase porque serve tanto para indicar homem como mulher e como a palavra pessoa também pode ser usado para os dois, fiquei em dúvida.

    Obrigada por quem me responder. Bons estudos!

  • Pode sim,Natalia Oliveira.
    Benefício Assistencial à Pessoa com Deficiência
    Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa
    recusar, retardar ou dificultar internação ou deixar de prestar assistência médico-hospitalar e ambulatorial, quando possível, à pessoa portadora de..
    Conferência nacional apresentará diretrizes para políticas voltadas à Pessoa com Deficiência...

    • a) ... que uma educação liberal, ao alcance de todos... (dispor de todos) (2º parágrafo)   proibida: crase antes de verbo.
    • b) ... por meio dos quais se transmitem as humanidades... - (ciências humanas) (2º parágrafo)  (AS) NÃO É DETERMINANTE
    • c) ... todas as camadas sociais- (qualquer classe social) (4º parágrafo) PROIBIDA CRASES ANTES DE PRON. INDEFINIDO
    • d) ... se nos referimos a coisas completamente diferentes... - (uma coisa completamente diferente) (6º parágrafo) PROIBIDA CRASE ANTES DE UMA
    •  e) ... são um obstáculo a indivíduos independentes. (criação de indivíduos independentes) (5º parágrafo) REGENCIA DO SUBSTANTIVO OBSTÁCULO + ART DETERMINANTE A

  • Fundação copia e cola, como sempre, questao deve ser anulada

    regencia do verbo transmitir

    TRANSMITIR

    1. algo A, PARA alguém (contar, narrar)

    _ Com os seus versos, Camões transmitiu à (para a) humanidade a bravura portuguesa.

    2. algo A, PARA alguém (passar, transferir)

    _ Transmitiu os bens à (para a) amante e agora na miséria.

    3. algo A, PARA alguém (enviar, mandar)

    _ Já transmiti os melhores votos à (para a) noiva.

    4. doença A, PARA alguém (contagiar, propagar uma doença)

    _ Os mercadores transmitiram a peste aos (para a) povos mediterrâneos.

    5. algo A, PARA alguém (comunicar, inspirar)

    _ A aluna transmitia insegurança à (para a) turma.

    6. algo A, PARA alguém ou algum lugar (enviar, expedir)

    _ Transmita a ordem (para) todos os funcionários.

    _ O secretário transmitiu a notícia São Paulo.

    7. algo A, PARA algum lugar (conduzir)

    _ Os nervos transmitem os impulsos elétricos ao cérebro.


  • No texto há a expressão "são um obstáculo a indivíduos independentes" e não "são um obstáculo aos indivíduos independentes" pelo fato de indivíduos independentes não necessitar do artigo "os"?

    É isso?

    Alguém poderia me confirmar ou me corrigir?

  • Olha, eu acertei a questão, mas eu realmente odeio qunado as pessoas: GABARITO E, GLORIFICA SENHOR! E quando erra, não é pra glorificar? Eee porra. 
    A) Não vai artigo A antes de dispor, dispor é masculino.
    B) Não vai artigo antes de CIÊNCIAS HUMANAS, porra, se fosse pra ter crase lá, teria em AS HUMANIDADES! 
    C) Não vai crase antes de qualquer, de fato, tu não fala A QUALQUER (se tratando de artigo), fala O qualquer
    D) UNS, UMA, UM, UMAS SÃO ARTIGOS INDEFINIDOS! 
    E) gabarito. 

  • 1º é VTI?

    ... são um obstáculo a que?  (a criação)  então sim

    2º pode ser colocado no plural? 

    as criações,  sim


    então é caso de crase

     

  • GABARITO E


    a) ERRADO ... que uma educação liberal, ao dispor de todos - não leva crase diante de verbo.




    b) ERRADO 

    ... por meio dos quais se transmitem as ciências humanas -  O verbo transmitir nesse caso é V.T.D não pedindo preposição; e além disso, o "as" é um artigo definido e não uma preposição.




    c) ERRADO a qualquer classe social - diante de pronome definido não leva crase.




    d) ERRADO ... se nos referimos a uma coisa completamente diferente - Diante de pronome indefinido não leva crase.




    e) CORRETO ... são um obstáculo à criação de indivíduos independentes - são um obstáculo a alguma coisa... pede preposição e esta diante de palavra feminina no singular (o que mantém a crase no singular).

  • Vou fazer uma observação a mais na letra b no comentário do colega abaixo.

     

     

    a) ERRADO ... que uma educação liberal, ao dispor de todos - não leva crase diante de verbo.

     

    b) ERRADO 

    ... por meio dos quais se transmitem as ciências humanas  O verbo transmitir nesse caso é V.T.D não pedindo preposição; e além disso, o "as" é um artigo definido e não uma preposição.

    A palavra humanidades/ciências humanas seria o sujeito da frase, sendo que não se admite preposição antes do sujeito!

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

    c) ERRADO a qualquer classe social - diante de pronome definido não leva crase.

     

     

     

    d) ERRADO ... se nos referimos uma coisa completamente diferente - Diante de pronome indefinido não leva crase.

     

     

     

    e) CORRETO ... são um obstáculo à criação de indivíduos independentes - são um obstáculo a alguma coisa... pede preposição e esta diante de palavra feminina no singular (o que mantém a crase no singular).

  • Tenho uma dúvida mais geral  que apareceu quando estava fazendo a questão ... 
    VTD não   tem preposição portanto não tem crase é isso ?
    mas e se  tiver um objeto direto preposicionado ?? não poderia por a crase ? 

  • SOBRE A LETRA B:

     

    ...bibliotecas, museus, universidades, centros de investigação por meio dos quais se transmitem as humanidades e as ciências podem prosperar nas proximidades dos  campos de concentração...

     

    O que é que se transmitem por meio de bibliotecas, museus, universidades e centros de investigação? 

    as humanidades e as ciências  (SUJEITO)

    Sendo sujeito, não há preposição! (e consequentemente, não há crase)

     

  • Para excluir a letra B é preciso voltar ao texto. Tipo de questão que não tenho o hábito de voltar a ele.

  • Respondi errado em 21/05/2019

  • Sabendo algumas regrinhas básicas podemos resolver a questão tranquilamente. Como, por exemplo, na alternativa E (que é a verdadeira) apenas trocar o feminino pelo masculino, se ficar a/ao tem CRASE.

  • GABARITO: E.

     

    a) não se usa crase em "ao" (a + o), e sim na soma do artigo definido "a" com a preposição "a"

     

    b) não se usa crase antes de palavras ou expressões pluralizadas

     

    c) não se usa crase antes de pronomes indefinidos

     

    d) não se usa crase antes de artigos indefinidos

     

    e) são um obstáculo à (a + a) criação de indivíduos independentes


ID
1241461
Banca
FCC
Órgão
TRF - 4ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: Para responder a questão considere o texto abaixo.


No campo da técnica e da ciência, nossa época produz milagres todos os dias. Mas o progresso moderno tem amiúde um custo destrutivo, por exemplo, em danos irreparáveis à natureza, e nem sempre contribui para reduzir a pobreza.

A pós-modernidade destruiu o mito de que as humanidades humanizam. Não é indubitável aquilo em que acreditam tantos filósofos otimistas, ou seja, que uma educação liberal, ao alcance de todos, garantiria um futuro de liberdade e igualdade de oportunidades nas democracias modernas. George Steiner, por exemplo, afirma que “bibliotecas, museus, universidades, centros de investigação por meio dos quais se transmitem as humanidades e as ciências podem prosperar nas proximidades dos campos de concentração”. “O que o elevado humanismo fez de bom para as massas oprimidas da comunidade? Que utilidade teve a cultura quando chegou a barbárie?

Numerosos trabalhos procuraram definir as características da cultura no contexto da globalização e da extraordinária revolução tecnológica. Um deles é o de Gilles Lipovetski e Jean Serroy, A cultura-mundo. Nele, defende-se a ideia de uma cultura global − a cultura-mundo − que vem criando, pela primeira vez na história, denominadores culturais dos quais participam indivíduos dos cinco continentes, aproximando-os e igualando-os apesar das diferentes tradições e línguas que lhes são próprias. 

Essa “cultura de massas” nasce com o predomínio da imagem e do som sobre a palavra, ou seja, com a tela. A indústria cinematográfica, sobretudo a partir de Hollywood, “globaliza” os filmes, levando-os a todos os países, a todas as camadas sociais. Esse processo se acelerou com a criação das redes sociais e a universalização da internet. 

Tal cultura planetária teria, ainda, desenvolvido um individualismo extremo em todo o globo. Contudo, a publicidade e as modas que lançam e impõem os produtos culturais em nossos tempos são um obstáculo a indivíduos independentes. 

O que não está claro é se essa cultura-mundo é cultura em sentido estrito, ou se nos referimos a coisas completamente diferentes quando falamos, por um lado, de uma ópera de Wagner e, por outro, dos filmes de Hitchcock e de John Ford. 

A meu ver, a diferença essencial entre a cultura do passado e o entretenimento de hoje é que os produtos daquela pretendiam transcender o tempo presente, continuar vivos nas gerações futuras, ao passo que os produtos deste são fabricados para serem consumidos no momento e desaparecer. Cultura é diversão, e o que não é divertido não é cultura.                

                               

(Adaptado de: VARGAS LLOSA, M. A civilização do espetáculo.
Rio de Janeiro, Objetiva, 2013, formato ebook)

Sem que nenhuma outra modificação seja feita, mantêm-se a correção e as relações de sentido estabelecidas no texto, substituindo-se

Alternativas
Comentários
  • A), a substituição de “amiúde”, que significa “com frequência”, “repetidamente”, no trecho “Mas o progresso moderno tem amiúde um custo destrutivo”, por “mormente” não alteraria a construção, mas mudaria o sentido da mensagem, porque “mormente” significa” “principalmente”, “sobretudo”.

    B)  A conjunção “contudo” é coordenativa adversativa, expressando oposição; sua substituição por “dado que” alteraria significativamente o sentido, porque tal conjunção indica causa.

    C), no trecho “Mas o progresso moderno tem amiúde um custo destrutivo...”, a substituição da conjunção “Mas”, que é conjunção coordenativa adversativa, por “Embora”, que é conjunção subordinativa concessiva, não manteria o sentido original da mensagem, apesar de ambas as conjunções indicarem, a rigor, oposição. A utilização de “Embora” no lugar de “Mas”, no trecho referido, não apenas exigirá a mudança do modo verbal do verbo “ter”, na forma “tem” (presente do indicativo), para “tenha” (presente do subjuntivo), quanto também transformará a oração em subordinada, que ficará sem sentido em razão da ausência de uma oração principal. Observe-se: “Embora o progresso moderno tenha amiúde um custo destrutivo, por exemplo, em danos irreparáveis à natureza, e nem sempre contribui para reduzir a pobreza”. 

    D) CORRETA - No trecho “A meu ver, a diferença essencial entre a cultura do passado e o entretenimento de hoje é que os produtos daquela pretendiam transcender o tempo presente, continuar vivos nas gerações futuras, ao passo que os produtos deste são fabricados para serem consumidos no momento e desaparecer” (sétimo parágrafo), o emprego do nexo “ao passo que” (destacado na transcrição) está indicando ideia de simultaneidade comparativa, podendo, portanto, ser substituído por “enquanto”. Observe-se a construção já com a substituição: “A meu ver, a diferença essencial entre a cultura do passado e o entretenimento de hoje é que os produtos daquela pretendiam transcender o tempo presente, continuar vivos nas gerações futuras, enquanto os produtos deste são fabricados para serem consumidos no momento e desaparecer”. 

     E) a palavra “Tal”, destacada no trecho “Tal cultura planetária teria, ainda desenvolvido um individualismo extremo em todo o globo” (quinto parágrafo), está empregada como pronome de caráter demonstrativo (referenciador), equivalente a “Esta cultura planetária”, portanto não poderia ser substituída por “Tamanha”, porque alteraria o sentido original da mensagem.


    Bons estudos!! =)

  • Seus comentários são excelentes Luana, parabéns!!!!

  • Luana, você aprendeu português com quem? 

  • Enquanto, além de temporal, segundo o gramático Celso Cunha e Maria H. de M. Neves e os dicionários Aulete e Hossais,é também conjunção proporcional: Enquanto uns se decepcionaram, outros aplaudiram. Indica normalmente simultaneidade: Desliguei a TV, enquanto ela me beijava Equivale a "ao passo que". 

    Proporção -> proporcionalidade, simultaneidade, concomitância (à proporção que, à medida que, ao passo que)

    Fonte: FERNANDO PESTANA


    GAB LETRA D

  • GAB D

     

    Resumindo

     

    a) amiúde= frequência ; mormente= principalmente

    b) Contudo= adversativa; dado que= causal ou condicional

    c) Mas= adversativa; Embora= concessiva

    d) Enquanto= além de temporal é proporcional ; Ao passo que= proporcional

    e) Tal = pronome demostrativo, por tanto não poderis ser substituida por "Tamanha"

  • Você errou! Em 30/06/19 às 10:05, você respondeu a opção B.

    Você errou! Em 31/05/19 às 08:58, você respondeu a opção E.

  • GABARITO D - de DINAMARCA!!!

     Enquanto= além de temporal é proporcionalAo passo que= proporcional


ID
1241464
Banca
FCC
Órgão
TRF - 4ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: Para responder a questão considere o texto abaixo.


         Ler um livro é desinteressar-se a gente deste mundo co-
mum e objetivo para viver noutro mundo. A janela iluminada noi-
te adentro isola o leitor da realidade da rua, que é o sumidouro
da vida subjetiva. Árvores ramalham. De vez em quando pas-
sam passos. Lá no alto estrelas teimosas namoram inutilmente
a janela iluminada. O homem, prisioneiro do círculo claro da
lâmpada, apenas ligado a este mundo pela fatalidade vegetativa
do seu corpo, está suspenso no ponto ideal de uma outra di-
mensão, além do tempo e do espaço. No tapete voador só há
lugar para dois passageiros: Leitor e autor.
        O leitor ingênuo é simplesmente ator. Quero dizer que,
num folhetim ou num romance policial, procura o reflexo dos
seus sentimentos imediatos, identificando-se logo com o pro-
tagonista ou herói do romance. Isto, aliás, se dá mais ou menos
com qualquer leitor, diante de qualquer livro; de modo geral, nós
nos lemos através dos livros.
        Mas no leitor ingênuo, essa lei dos reflexos toma a forma
de um desinteresse pelo livro como obra de arte. Pouco importa
a impressão literária, o sabor do estilo, a voz do autor. Quer di-
vertir-se, esquecer as pequenas misérias da vida, vivendo ou-
tras vidas desencadeadas pelo bovarismo da leitura. E tem ra-
zão. Há dentro dele uma floração de virtualidades recalcadas
que, não encontrando desimpedido o caminho estreito da ação,
tentam fugir pela estrada larga do sonho.
        Assim éramos nós então, por não sabermos ler nas en-
trelinhas. E daquela primeira fase de educação sentimental, que
parecia inevitável como as espinhas, passava quase sempre o
jovem monstro para uma crise de hipercrítica. Devido à neces-
sidade de um restabelecimento de equilíbrio, o excesso engen-
drava o excesso contrário. A pouco e pouco os românticos per-
diam terreno em proveito dos naturalistas. Dava-se uma verda-
deira subversão de valores na escala da sensibilidade e a fanta-
sia comprazia-se em derrubar os antigos ídolos. Formava-se
muitas vezes, coincidindo com manifestações mórbidas que são
do domínio da psicanálise, um pedantismo da clarividência, tão
nocivo como a intemperança imaginosa ou sentimental, e talvez
mais ingênuo, pois refletia um ressentimento de namorado ain-
da ferido nas suas primeiras ilusões. 


(Adaptado de: MEYER, Augusto. “Do Leitor”, In: À sombra da
estante
, Rio de Janeiro, José Olympio, 1947, p. 11-19)

Infere-se, corretamente, que o autor do texto

Alternativas
Comentários
  • Letra B

    Ao lermos esta frase deduz-se a resposta:

    Mas no leitor ingênuo, essa lei dos reflexos toma a forma 
    de um desinteresse pelo livro como obra de arte. Pouco importa 
    a impressão literária, o sabor do estilo, a voz do autor.

    b) compara duas fases do leitor a duas fases da adolescência, ressaltando a ingenuidade que caracteriza ambas, pois, cada uma a seu modo, não se atêm a características artísticas do livro.

  • Não vejo erro na letra D, da mesma forma que não vejo sentido na letra B. Alguém pode me ajudar?

    Obrigada!

  • "daquela primeira fase de educação sentimental, que parecia inevitável como as espinhas, passava quase sempre o jovem monstro para uma crise de hipercrítica." O leitor jovem passa da fase sentimental, um extremo, para uma fase de muitas críticas, o extremo oposto. Esse ponto bate com "compara duas fases do leitor a duas fases da adolescência". 

    "Formava-se muitas vezes ... um pedantismo da clarividência .... e talvez mais ingênuo, pois refletia um ressentimento de namorado ainda ferido nas suas primeiras ilusões.". Essa parte do texto bate com " ressaltando a ingenuidade que caracteriza ambas, pois, cada uma a seu modo, não se atêm a características artísticas do livro."


  • Errei a questão e reconheço que o gabarito B é o correto mesmo. Apesar de no último parágrafo do texto o autor dizer a respeito de um amadurecimento do leitor, no final do parágrafo ele diz que o leitor continua ingênuo, conforme a passagem:

    "Formava-se 
    muitas vezes, coincidindo com manifestações mórbidas que são 
    do domínio da psicanálise, um pedantismo da clarividência, tão 
    nocivo como a intemperança imaginosa ou sentimental, e talvez 
    mais ingênuo
    , pois refletia um ressentimento de namorado ain-
    da ferido nas suas primeiras ilusões." 

  • Os colegas estão falando que a alternativa D também poderia estar correta, mas ao meu ver ela mostra extrapolação do entendimento do texto. É por isso que mais de uma leitura é necessária para interpretá-lo.

  • Não consigo enxergar essa comparação de duas fases da adolescência...

    Esta foi uma das questões de interpretação mais difíceis que já vi

  • Pessoal acho que a D está errada pois no texto não diz que quando o leitor amadurece prefere obras com aprimoramento artístico

  • A letra D está obviamente errada, pois na análise do autor fica claro que a transição de uma fase para outra não implica aprimoramento artístico, mas simplesmente se comete o mesmo erro do excesso, só que pro outro lado: primeiro se é romântico idealizador, depois se passa para um niilista e pessimismo convicto. Basta ver os seguintes trechos:

    Trechos que evidenciam um romântico exagerado, um sonhador ingênuo:

    --Quer divertir-se, esquecer as pequenas misérias da vida, vivendo outras vidas desencadeadas pelo bovarismo(pessoa que cria uma autoimagem superestimada) da leitura

    --a floração de virtualidades recalcadas  que, não encontrando desimpedido o caminho estreito da ação, 

    tentam fugir pela estrada larga do sonho.

    Trechos que evidenciam um pessimista sem esperança:

    --a fantasia comprazia-se em derrubar os antigos ídolos

    --coincidindo com manifestações mórbidas

    --ressentimento de namorado ainda ferido nas suas primeiras ilusões

    Trecho que demonstra que a segunda fase não pode ser superior ou mais aprimorada que a primeira:

    --e talvez mais ingênuo(se refere ao leitor que passou para a segunda fase)

    Ora, se é talvez mais ingênuo, de forma alguma esse leitor pode ser capaz de "perceber nos livros os componentes afeitos à realidade".

  • A letra D está errada pois extrapola o conteúdo quando afirma que o amadurecimento do leitor acarreta em preferir os livros de maior aprimoramento artístico.

    No texto, o amadurecimento do leitor "gera uma subversão devalores na escala da sensibilidade..."


ID
1241467
Banca
FCC
Órgão
TRF - 4ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: Para responder a questão considere o texto abaixo.


         Ler um livro é desinteressar-se a gente deste mundo co-
mum e objetivo para viver noutro mundo. A janela iluminada noi-
te adentro isola o leitor da realidade da rua, que é o sumidouro
da vida subjetiva. Árvores ramalham. De vez em quando pas-
sam passos. Lá no alto estrelas teimosas namoram inutilmente
a janela iluminada. O homem, prisioneiro do círculo claro da
lâmpada, apenas ligado a este mundo pela fatalidade vegetativa
do seu corpo, está suspenso no ponto ideal de uma outra di-
mensão, além do tempo e do espaço. No tapete voador só há
lugar para dois passageiros: Leitor e autor.
        O leitor ingênuo é simplesmente ator. Quero dizer que,
num folhetim ou num romance policial, procura o reflexo dos
seus sentimentos imediatos, identificando-se logo com o pro-
tagonista ou herói do romance. Isto, aliás, se dá mais ou menos
com qualquer leitor, diante de qualquer livro; de modo geral, nós
nos lemos através dos livros.
        Mas no leitor ingênuo, essa lei dos reflexos toma a forma
de um desinteresse pelo livro como obra de arte. Pouco importa
a impressão literária, o sabor do estilo, a voz do autor. Quer di-
vertir-se, esquecer as pequenas misérias da vida, vivendo ou-
tras vidas desencadeadas pelo bovarismo da leitura. E tem ra-
zão. Há dentro dele uma floração de virtualidades recalcadas
que, não encontrando desimpedido o caminho estreito da ação,
tentam fugir pela estrada larga do sonho.
        Assim éramos nós então, por não sabermos ler nas en-
trelinhas. E daquela primeira fase de educação sentimental, que
parecia inevitável como as espinhas, passava quase sempre o
jovem monstro para uma crise de hipercrítica. Devido à neces-
sidade de um restabelecimento de equilíbrio, o excesso engen-
drava o excesso contrário. A pouco e pouco os românticos per-
diam terreno em proveito dos naturalistas. Dava-se uma verda-
deira subversão de valores na escala da sensibilidade e a fanta-
sia comprazia-se em derrubar os antigos ídolos. Formava-se
muitas vezes, coincidindo com manifestações mórbidas que são
do domínio da psicanálise, um pedantismo da clarividência, tão
nocivo como a intemperança imaginosa ou sentimental, e talvez
mais ingênuo, pois refletia um ressentimento de namorado ain-
da ferido nas suas primeiras ilusões. 


(Adaptado de: MEYER, Augusto. “Do Leitor”, In: À sombra da
estante
, Rio de Janeiro, José Olympio, 1947, p. 11-19)

O segmento que expressa causa está sublinhado em:

Alternativas
Comentários
  • Alternativa (A) -  no trecho “Há dentro dele uma floração de virtualidades recalcadas que, não encontrando desimpedido o caminho estreito da ação...”, o segmento destacado é apenas objeto do verbo “haver” e uma simples informação, não se realizando relação de causa e consequência. 

    Alternativa (B) - no trecho “Dava-se uma verdadeira subversão de valores na escala da sensibilidade...”, o segmento sublinhado é consequência da afirmação contida no período anterior. 

    Alternativa (C) - CORRETA - o segmento destacado no trecho “... éramos nós então, por não sabermos ler nas entrelinhas”  revela a causa da afirmação anterior, considerado o trecho na integralidade. 

    Alternativa (D) -  no trecho “E daquela primeira fase de educação sentimental ... passava quase sempre o jovem monstro...”, o trecho não indica causa, mas origem. 

    Alternativa (E) - “Isto, aliás, se dá mais ou menos com qualquer leitor, diante de qualquer livro...”, a expressão destacada gera ideia de posição, não causa.

    Bons estudos!! =)

  • Item C - é o item correto. 

    ...éramos nós então, por não sabermos ler nas entrelinhas .  

    Toda vez que tiver "por + verbo no infinitivo" sempre expressa causa.

  • que questão dificil cara.. 

  • O fato de não sabermos ler nas entrelinhas, fez com que  erássemos 

  • Oração reduzida de infinitivo com valor semântico de causa;


  •  porque não sabermos ler nas entrelinhas, éramos nós então.

  • Éramos nós então, por (motivo, causa) não sabermo...

  • Trecho: [...] por não sabermos

     

    POR + VERBO NO INFINITIVO (AR, ER, IR, *ÔR)       = Sempre expressa causa!


ID
1241470
Banca
FCC
Órgão
TRF - 4ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: Para responder a questão considere o texto abaixo.


         Ler um livro é desinteressar-se a gente deste mundo co-
mum e objetivo para viver noutro mundo. A janela iluminada noi-
te adentro isola o leitor da realidade da rua, que é o sumidouro
da vida subjetiva. Árvores ramalham. De vez em quando pas-
sam passos. Lá no alto estrelas teimosas namoram inutilmente
a janela iluminada. O homem, prisioneiro do círculo claro da
lâmpada, apenas ligado a este mundo pela fatalidade vegetativa
do seu corpo, está suspenso no ponto ideal de uma outra di-
mensão, além do tempo e do espaço. No tapete voador só há
lugar para dois passageiros: Leitor e autor.
        O leitor ingênuo é simplesmente ator. Quero dizer que,
num folhetim ou num romance policial, procura o reflexo dos
seus sentimentos imediatos, identificando-se logo com o pro-
tagonista ou herói do romance. Isto, aliás, se dá mais ou menos
com qualquer leitor, diante de qualquer livro; de modo geral, nós
nos lemos através dos livros.
        Mas no leitor ingênuo, essa lei dos reflexos toma a forma
de um desinteresse pelo livro como obra de arte. Pouco importa
a impressão literária, o sabor do estilo, a voz do autor. Quer di-
vertir-se, esquecer as pequenas misérias da vida, vivendo ou-
tras vidas desencadeadas pelo bovarismo da leitura. E tem ra-
zão. Há dentro dele uma floração de virtualidades recalcadas
que, não encontrando desimpedido o caminho estreito da ação,
tentam fugir pela estrada larga do sonho.
        Assim éramos nós então, por não sabermos ler nas en-
trelinhas. E daquela primeira fase de educação sentimental, que
parecia inevitável como as espinhas, passava quase sempre o
jovem monstro para uma crise de hipercrítica. Devido à neces-
sidade de um restabelecimento de equilíbrio, o excesso engen-
drava o excesso contrário. A pouco e pouco os românticos per-
diam terreno em proveito dos naturalistas. Dava-se uma verda-
deira subversão de valores na escala da sensibilidade e a fanta-
sia comprazia-se em derrubar os antigos ídolos. Formava-se
muitas vezes, coincidindo com manifestações mórbidas que são
do domínio da psicanálise, um pedantismo da clarividência, tão
nocivo como a intemperança imaginosa ou sentimental, e talvez
mais ingênuo, pois refletia um ressentimento de namorado ain-
da ferido nas suas primeiras ilusões. 


(Adaptado de: MEYER, Augusto. “Do Leitor”, In: À sombra da
estante
, Rio de Janeiro, José Olympio, 1947, p. 11-19)

Na frase Ler um livro é desinteressar-se a gente deste mundo comum e objetivo para viver noutro mundo, os elementos sublinhados têm, respectivamente, a mesma função que os sublinhados em:

Alternativas
Comentários
  • Os elementos grifados exercem, respectivamente, as funções de sujeito e de adjunto adverbial.


    Alternativa (A), no trecho “... um ressentimento de namorado ainda ferido nas suas primeiras ilusões”, o termo “ressentimento” é núcleo do objeto direto do verbo “refletir”, considerando-se o trecho no seu todo: “... refletia um ressentimento de namorado ainda ferido nas suas primeiras ilusões...”. Já a expressão “nas suas primeiras ilusões” funciona como adjunto adverbial. 

    Alternativa (B) CORRETA - Em “... os românticos perdiam terreno em proveito dos naturalistas...”, o primeiro exerce a função de sujeito da oração, enquanto o segundo é adjunto adverbial. As funções, portanto, correspondem às destacadas no trecho do enunciado. 

    Alternativa (C), no trecho “... essa lei dos reflexos toma a forma de um desinteresse...”, as funções sintáticas exercidas pelos termos em destaque são, respectivamente, sujeito e complemento nominal. 

    Alternativa (D), no trecho “... o excesso engendrava o excesso contrário...”, as funções exercidas pelos termos destacados são, respectivamente, núcleo do sujeito e adjunto adnominal. 

    Alternativa (E), no segmento “... de modo geral, nós nos lemos através dos livros”, exercem, respectivamente, as funções de objeto direto do verbo “ler” e adjunto adverbial de modo.

    Bons estudos! =)


  • Questão me deixou muito confuso.

    Alguém saberia explicar como ''a gente'' exerce a função de sujeito? Não consigo enxergar de maneira nenhuma...


    Grato desde já!

  •  Ler um livro é desinteressar-se(PA) a gente(OD) deste mundo comum e objetivo para viver noutro mundo

    seria OD mas na passiva OD torna-se  Sujeito paciente.

    Verifique este conteudo.

  • Diego, a expressão: " Ler um livro é desinteressar-se a gente" é a mesma coisa de dizer " ...é a gente desinteressar-se" ( a ordem apenas está invertida). Todo verbo tem um sujeito. O sujeito de "é"  é "ler um livro (sujeito oracional) e o sujeito de " desinteressar-se" é "a gente"

    Veja neste exemplo: O grande problema É a gente ENCONTRAR uma vaga.

     O Sujeito do verbo "ser" é "O grande problema" e o Sujeito do verbo " encontrar" é " a gente".
    ok?
  • Fernanda, adjunto adverbial é um termo acessório que pode ser retirado sem prejuízo da oração.

    Logo, eu posso dizer: os românticos perdiam terreno. Sem prejuízo da oração, pois a oração permanece.

    Assim como: Ler um livro é  a gente desinteressar-se  deste mundo comum e objetivo para viver. (Deixei na ordem)

    Retirei da duas orações o adjunto adverbial e as orações continuaram. Normalmente as pessoas confundem os adjuntos pensando que eles são objetos diretos ou objetos indiretos, os quais não podem ser retirados da oração sem prejuízo da mesma.

  • A Luana se garante mesmo! Obrigadaaa pelos excelentes comentários!

  • "Em proveito dos naturalistas" é adjunto adverbial de quê?

  • Olá, gostaria de saber se o Sujeito de VIVER seria A GENTE. Alguém pode me tirar esta dúvida ?

  • Luana, bom dia! Gostaria de saber por que os elementos desta frase: (Ler um livro é desinteressar-se a gente deste mundo comum e objetivo para viver noutro mundo) são respectivamente sujeito e adjunto adverbial.

    José Alberto

  • Beleza, identifiquei  sujeito e adj adverbial. Mas o adjunto adv da frase é de lugare o da B??? Ou analiso somente o fato de qual função sintática "adj adverbial"? 

    Qualquer coisa recado, por favor. Valeeu.

  • "os românticos perdiam terreno em proveito dos naturalistas." = os românticos perdiam terreno para (em prol de) os naturalistas.

    Acredito que indica finalidade.
  • Quem vai ler um livro e desinteressar-se deste mundo? A gente. Logo, "a gente" é sujeito.

    "Viver" é verbo intransitivo, tudo que o acompanhar será "adjunto adverbial".
    A questão só quer saber isso, não quer saber qual o tipo de adjunto adverbial.
  • Gab. B.

     

    Preciso de um curso intensivo de Portugues para FCC, OMG!!

  • As melhores respostas estão com a "Ana Silva" e a "Luana" galera... a mesma resposta dos prof..

  • Pra quem está em dúvida quanto ao trecho: em proveito dos naturalistas, serem adjunto adverbial, vejam o link abaixo  ele explica que é um adjunto adverbial de inclinação ou oposição.

     este link: https://books.google.com.br/books?id=kA5LywXfV-kC&pg=PT452&lpg=PT452&dq=em+prol+%C3%A9+adjunto+adverbial&source=bl&ots=E5p6afFdqJ&sig=affgU4UjsUhLd_XHe1IhFObIga0&hl=pt-BR&sa=X&ved=0ahUKEwinvJLe7YvLAhWMgJAKHYkyBmIQ6AEISjAI#v=onepage&q=em%20prol%20%C3%A9%20adjunto%20adverbial&f=false

  • pois eu pensei que fosse desinteressar-se da gente desse mundo...cabia essa interpretação tbm?dava pra anular,entrar com recurso?

     

  • Esse professro Arenildo é muito fraco. Ele não fornece uma eplicação completa. Vários comentários dele são assim, sempre deixam alguma coisa em aberto, nunca são completos.

  • Coloque a frase na ordem direta: " Ler um livro é a gente desinteressar-se... para viver noutro mundo(sujeito/adj. adverbial)

     

    a) ... um ressentimento de namorado ainda ferido nas suas primeiras ilusões. (objeto direto/adj. adv.)

    b) ... os românticos perdiam terreno em proveito dos naturalistas. (sujeito/adj. adverbial_GABARITO)

    c)... essa lei dos reflexos toma a forma de um desinteresse...(sujeito/comp. nominal)

    d)... o excesso engendrava o excesso contrário. (sujeito/adj. adnominal)

    e) ... de modo geral, nós nos lemos através dos livros. (obj. direto/adj. adverbial)

     

    Avante, rumo à posse!!!

  • Não entendi "em proveito [...]" como adjunto adverbial. o.o

  •  "em proveito [...]" Adjunto adverbial de modo.

    De um modo proveitoso.

    Quem achou essa questão difícil??

  • PROVA DO DEMONIIO

  • Haja português para enfrentar a magnífica FCC!

  • "Em proveito dos naturalistas" é adjunto adverbial de quê?

  • a gente = sujeito

    noutro mundo = adjunto adverbial

    os românticos = sujeito

    em proveito dos naturalistas = adjunto adverbial

  • achei que "noutro mundo" fosse objeto indireto do verbo viver, acertei errando, não façam isso kkkk

  • Prova enjoadíssima!!!

  • A gente ler um livro [...] SUJEITO

    viver é VERBO INTRANSITIVO , logo o não há complemento e sim um termo circunstancial facultado.

    BASTA ACHAR NAS ALTERNATIVAS UM SUJEITO E UM ADJUNTO ADVERBIAL

     os românticos perdiam terreno em proveito dos naturalistas.

    SUJEITO: OS ROMÂNTICOS

    VERBO : PERDIAM

    OD: TERRENO

    ADJUNTO ADVERBIAL : EM PROVEITO DOS NATURALISTAS

    LETRA B

    APMBB

  • Essa questão fritou, acredito eu, todos os meus neurônios... E esse texto pqp.

    Caso eu passe em um bom concurso, eu vou comprar "todos os livros" desse cara para fazer de papel higiênico.

  • CASO QUEIRA FAZER UMA REVISÃO USE AS PROVAS DA FCC.

    CASO QUEIRA FICAR PUT0 FAÇA QUESTÕES DA FGV( EU NÃO FAÇO DAS QUESTÕES DA FGV UM APRENDIZADO, POIS TEM ALGUMAS QUESTÕES SUBJETIVAS QUE COMPROMETEM O APRENDIZADO).

    CASO QUEIRA FAZER UM REVISÃO MUITO DETALHADA FAÇA QUESTÕES DA CESPE(SÃO DETALHES IMPORTANTES E IRRITANTES).

  • SEGREDO!

    ACHA O SUJEITO E O VERBO , O RESTO FICA MAIS FÁCIL

    A gente : a= artigo gente=substantivo = Sujeito ( TERMO ESSENCIAL)

     viver noutro mundo : quem vive , vive "em" algum lugar : Adjunto adverbial (TERMO ACESSÓRIO)

  • Colocando na ordem direta:

    ... a gente desiteressar-se deste mundo comum... para viver noutro mundo.

    "a gente" é sujeito e "noutro mundo" é adjunto adverbial

    Vamos então para as alternativas:

    a) sujeito e complemento nominal, respectivamente

    b) sujeito e adjunto adverbial, respectivamente

    c) sujeito e adjunto adnominal, respectivamente

    d) sujeito e adjunto adnominal, respectivamente

    e) objeto direto e adjunto adverbial, respectivamente

  • "nos vemos na posse" só se for a Posse em Nova Iguaçu, do jeito que erro essas questões


ID
1241473
Banca
FCC
Órgão
TRF - 4ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: Para responder a questão considere o texto abaixo.


         Ler um livro é desinteressar-se a gente deste mundo co-
mum e objetivo para viver noutro mundo. A janela iluminada noi-
te adentro isola o leitor da realidade da rua, que é o sumidouro
da vida subjetiva. Árvores ramalham. De vez em quando pas-
sam passos. Lá no alto estrelas teimosas namoram inutilmente
a janela iluminada. O homem, prisioneiro do círculo claro da
lâmpada, apenas ligado a este mundo pela fatalidade vegetativa
do seu corpo, está suspenso no ponto ideal de uma outra di-
mensão, além do tempo e do espaço. No tapete voador só há
lugar para dois passageiros: Leitor e autor.
        O leitor ingênuo é simplesmente ator. Quero dizer que,
num folhetim ou num romance policial, procura o reflexo dos
seus sentimentos imediatos, identificando-se logo com o pro-
tagonista ou herói do romance. Isto, aliás, se dá mais ou menos
com qualquer leitor, diante de qualquer livro; de modo geral, nós
nos lemos através dos livros.
        Mas no leitor ingênuo, essa lei dos reflexos toma a forma
de um desinteresse pelo livro como obra de arte. Pouco importa
a impressão literária, o sabor do estilo, a voz do autor. Quer di-
vertir-se, esquecer as pequenas misérias da vida, vivendo ou-
tras vidas desencadeadas pelo bovarismo da leitura. E tem ra-
zão. Há dentro dele uma floração de virtualidades recalcadas
que, não encontrando desimpedido o caminho estreito da ação,
tentam fugir pela estrada larga do sonho.
        Assim éramos nós então, por não sabermos ler nas en-
trelinhas. E daquela primeira fase de educação sentimental, que
parecia inevitável como as espinhas, passava quase sempre o
jovem monstro para uma crise de hipercrítica. Devido à neces-
sidade de um restabelecimento de equilíbrio, o excesso engen-
drava o excesso contrário. A pouco e pouco os românticos per-
diam terreno em proveito dos naturalistas. Dava-se uma verda-
deira subversão de valores na escala da sensibilidade e a fanta-
sia comprazia-se em derrubar os antigos ídolos. Formava-se
muitas vezes, coincidindo com manifestações mórbidas que são
do domínio da psicanálise, um pedantismo da clarividência, tão
nocivo como a intemperança imaginosa ou sentimental, e talvez
mais ingênuo, pois refletia um ressentimento de namorado ain-
da ferido nas suas primeiras ilusões. 


(Adaptado de: MEYER, Augusto. “Do Leitor”, In: À sombra da
estante
, Rio de Janeiro, José Olympio, 1947, p. 11-19)

Atente para as seguintes afirmações.

I. Em Há dentro dele uma floração de virtualidades recalcadas que, não encontrando desimpedido o caminho estreito da ação... (3º parágrafo), as formas verbais “Há” e “encontrando” têm o mesmo sujeito.
II. Na frase Pouco importa a impressão literária, o sabor do estilo, a voz do autor (3º parágrafo), o verbo pode, indiferentemente, ser flexionado no singular ou no plural.
III. Em Formava-se muitas vezes, coincidindo com manifestações mórbidas... (4º parágrafo) pode-se acrescentar uma vírgula imediatamente após “Formava-se”, sem prejuízo para a correção e o sentido.

Está correto o que consta APENAS em

Alternativas
Comentários
  • ASSERTIVA I - ERRADA. No trecho “Há dentro dele uma floração de virtualidades recalcadas que, não encontrando desimpedido o caminho estreito da ação, o verbo “haver”, na forma destacada na transcrição, está empregado como impessoal, não tendo sujeito, sendo seu objeto “uma floração de virtualidades recalcadas”. Já o verbo “encontrar”, na forma destacada na transcrição, tem como sujeito “o caminho estreito da ação”.
    ASSERTIVA II - CORRETA. Na construção “Pouco importa a impressão literária, o sabor do estilo, a voz do autor”, a forma verbal destacada na transcrição está anteposta a sujeito composto, formado por três expressões: “a impressão literária, o sabor do estilo, a voz do autor”. Verbo anteposto a sujeito composto poderá concordar com o mais próximo ou com todos os núcleos do sujeito. Portanto a frase poderia ser escrita corretamente da seguinte forma: “Pouco importam a impressão literária, o sabor do estilo, a voz do autor”.  
    ASSERTIVA III - CORRETA. Em “Formava-se muitas vezes, coincidindo com manifestações mórbidas...”, a expressão “muitas vezes”, que funciona como adjunto adverbial e está deslocada, pode ficar isolada por vírgulas, sem prejuízo para a correção e o sentido do texto. Observe-se a redação com o acréscimo da vírgula: “Formava-se, muitas vezes, coincidindo com manifestações mórbidas...”. 


    Esperto ter ajudado. Bons estudos!
  • Luana Nunes, seus comentários são consistentes, por isso quero parabenizá-la. Lembrando Gonzaguinha nós somos as lições diárias de tantas outras pessoas, acredito que todos podem acrescentar algo e não ficar guardando conhecimento temendo a concorrência. Nosso maior concorrente somos nós mesmos, a vontade de ultrapassar obstáculos diminui a concorrência (que é a nossa). Valeu....

  • Eu acredito que, na assertiva I, o sujeito de encontrando seja "uma floração de virtualidades recalcadas", e que o caminho estreito da ação seja o objeto direto de encontrando. Posso estar errada. Mas o meu raciocínio foi o seguinte: Há dentro do leitor ingênuo uma floração de virtualidades recalcadas. Essas virtualidades recalcadas tentam fugir pela estrada larga do sonho, caso não encontrem o caminho estreito da ação desimpedido.

  • Pessoal,... se alguém concorda comigo, me avise! Eu errei porque na alternativa III voltei ao texto e verifiquei que havia um sujeito passivo para este verbo "um pedantismo  de clarividência", pois está na voz passiva. Então neste caso a vírgula estaria separando sujeito e verbo. 

    Ou estou errada ou a FCC ora quer que voltemos ao texto ora não! Aff...........................!!!!! 

  • O verbo haver, no sentido de existir, é impessoal. Portanto não possui sujeito...

  • Dayse, na alternativa III, a vírgula após o verbo só separa o advérbio "muitas vezes", dando mais clareza ao texto. Não podemos separar o sujeito do verbo quando ele está junto ao verbo (anteposto ou posposto), SEM nenhum termo acessório (como advérbios) entre eles."Formava-se, muitas vezes, coincidindo com manifestações mórbidas que são 
    do domínio da psicanálise
    , um pedantismo da clarividência, ..."


    Na verdade, temos dois advérbios que separam o verbo do sujeito, conforme segue: Verbo: "formava-se"Advérbio de frequência: "muitas vezes" Advérbio + oração ajetiva restritiva: "coincidindo com manifestações mórbidas que são do domínio da psicanálise" (neste caso poderíamos acrescentar uma vírgula após "mórbidas", que não acarretaria erro estrutural, MAS modificaria o sentido: de restritiva para explicativa). Sujeito passivo: "um pedantismo da clarividência"


  • II-Sujeito depois do verbo > pode concordar com o termo mais próximo ou com todos os termos.

  • Verbo haver no sentido de existir é impessoal e não possui sujeito.

  • Eu li essa III milhões de vezes e continuo sentindo que a vírgula pode ser colocada, mas muda ligeiramente o sentido da frase... Acho que é loucura minha

  • Discordo do gabarito. A inserção de vírgula na III traz alteração no sentido.


ID
1241476
Banca
FCC
Órgão
TRF - 4ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: Para responder a questão considere o texto abaixo.


         Ler um livro é desinteressar-se a gente deste mundo co-
mum e objetivo para viver noutro mundo. A janela iluminada noi-
te adentro isola o leitor da realidade da rua, que é o sumidouro
da vida subjetiva. Árvores ramalham. De vez em quando pas-
sam passos. Lá no alto estrelas teimosas namoram inutilmente
a janela iluminada. O homem, prisioneiro do círculo claro da
lâmpada, apenas ligado a este mundo pela fatalidade vegetativa
do seu corpo, está suspenso no ponto ideal de uma outra di-
mensão, além do tempo e do espaço. No tapete voador só há
lugar para dois passageiros: Leitor e autor.
        O leitor ingênuo é simplesmente ator. Quero dizer que,
num folhetim ou num romance policial, procura o reflexo dos
seus sentimentos imediatos, identificando-se logo com o pro-
tagonista ou herói do romance. Isto, aliás, se dá mais ou menos
com qualquer leitor, diante de qualquer livro; de modo geral, nós
nos lemos através dos livros.
        Mas no leitor ingênuo, essa lei dos reflexos toma a forma
de um desinteresse pelo livro como obra de arte. Pouco importa
a impressão literária, o sabor do estilo, a voz do autor. Quer di-
vertir-se, esquecer as pequenas misérias da vida, vivendo ou-
tras vidas desencadeadas pelo bovarismo da leitura. E tem ra-
zão. Há dentro dele uma floração de virtualidades recalcadas
que, não encontrando desimpedido o caminho estreito da ação,
tentam fugir pela estrada larga do sonho.
        Assim éramos nós então, por não sabermos ler nas en-
trelinhas. E daquela primeira fase de educação sentimental, que
parecia inevitável como as espinhas, passava quase sempre o
jovem monstro para uma crise de hipercrítica. Devido à neces-
sidade de um restabelecimento de equilíbrio, o excesso engen-
drava o excesso contrário. A pouco e pouco os românticos per-
diam terreno em proveito dos naturalistas. Dava-se uma verda-
deira subversão de valores na escala da sensibilidade e a fanta-
sia comprazia-se em derrubar os antigos ídolos. Formava-se
muitas vezes, coincidindo com manifestações mórbidas que são
do domínio da psicanálise, um pedantismo da clarividência, tão
nocivo como a intemperança imaginosa ou sentimental, e talvez
mais ingênuo, pois refletia um ressentimento de namorado ain-
da ferido nas suas primeiras ilusões. 


(Adaptado de: MEYER, Augusto. “Do Leitor”, In: À sombra da
estante
, Rio de Janeiro, José Olympio, 1947, p. 11-19)

No segmento ... procura o reflexo dos seus sentimentos imediatos, identificando-se logo com o protagonista ou herói do romance (2º parágrafo), de acordo com o contexto, pode-se substituir a expressão sublinhada por:

Alternativas
Comentários
  • ALTERNATIVA CORRETA - LETRA "E"


    No segmento “... procura o reflexo dos seus sentimentos imediatos, identificando-se logo com o protagonista ou herói do romance” , a forma verbal destacada na transcrição introduz oração subordinada reduzida de gerúndio com ideia de modo, portanto poderia ser substituída, sem prejuízo do sentido, por “de modo a identificar-se”, porque “de modo a” revela ideia de modo. As demais alternativas geram as seguintes ideias: A)“porque se identifica” – causa/explicação;  B)“caso se identifique” – condição; C)“à medida que se identifica” – proporção; D)“posto que se identifique” – concessão.

    Espero ter ajudado. Bons estudos!

  • Perdão Luana, mas desconheço oração reduzida de gerúndio de modo, dificilmente pesquisando encontrará essa explicação. Creio que seja "consecutiva". "De moda a" seria uma locução conjuntiva consecutiva

    https://tentolingua.wordpress.com/2009/04/27/de-modo-a-que-de-forma-a-que/

  • identificando-se  pode ser substituido por DE MODO A IDENTIFICAR-SE, pois é, realmente, o MODO COMO SE IDENTIFICA O LEITOR IGENUO AO LER ALGO, quer de imediato ser  o protagonista ou herói do romance.

  • Obrigada Luana, comente sempre!

  • Gabarito: letra E

    "Considerações acerca das orações modais:

    Como já vimos na seção que tratou dos pressupostos teóricos deste trabalho, dentre as cinco gramáticas consultadas apenas quatro admitem a existência das orações adverbiais modais. Desses quatro, apenas três o fazem “explicitamente”, pois BECHARA (2001) não chega a afirmar que as modais constituem um tipo de oração. Antes, ele as chama de “oração que denota modo, meio, instrumento”. Seus exemplos, inclusive, são extraídos integralmente deSintaxe Histórica Portuguesa, de Epifânio Dias (1970). Não há em BECHARA (2001) qualquer informação sobre que critérios seguir para identificar uma oração como “denotadora de modo, meio, instrumento”.

    Já em ROCHA LIMA (2002) observamos a proposta “explícita” da nomenclatura “orações adverbiais modais”.O autor começa até mesmo dizendo que “o modo (juntamente com o tempo e o lugar) é a mais fundamental das circunstâncias”. Acrescenta ainda que, por não existirem conjunções modais, “no plano do período composto por subordinação, a circunstância de modo somente aparece sob a forma de oração reduzida (de gerúndio)”.

    Adriano da Gama KURY (2004), ao tratar das orações adverbiais de modo, diz que “equivalem a um adjunto adverbial de modo. Exprimem a maneira, o meio pelo qual se realiza o fato enunciado na oração principal”. KURY (2004) destaca o fato de a Nomenclatura Gramatical Brasileira não incluir as orações modais em sua classificação e, com isso, lista as possíveis interpretações dadas a essas orações na falta da nomenclatura MODAIS. Kury mostra como essas orações se diluem pelas outras orações contempladas pela NGB. Seriam elas:

    1. As comparativas

    Geralmente aquelas iniciadas pela conjunção como com o valor de tal qualassim comodo mesmo modo que, como em:

    “Eu deixo a vida como deixa o tédio / Do deserto o poento caminheiro”

    2. As conformativas

    As iniciadas por como com a significação de conformesegundoconsoante:

    “A voz dela, como dizia o pai, era muito mimosa.”

    3. As consecutivas

    Em geral as que começam com as locuções de modo que, de sorte que, de forma que:

    “Todos estavam exaustos, de modo que se recolheram logo”.

    Continua (...)

  • Trecho do texto: "O leitor ingênuo é simplesmente ator. Quero dizer que, num folhetim ou num romance policial, procura o reflexo dos seus sentimentos imediatos, identificando-se logo com o protagonista ou herói do romance. Isto, aliás, se dá mais ou menos com qualquer leitor, diante de qualquer livro; de modo geral, nós nos lemos através dos livros."  é a maneira de fazer isso...

    O que se dá mais ou menos com qualquer leitor? R.: "nós nos lemos através dos livros". Isto é, de modo geral, logo nos identificamos com o protagonista ou herói da trama, por exemplo. Ou seja, de modo geral, o leitor, num folhetim ou num romance policial, procura o reflexo dos seus sentimentos imediatos, de modo a identificar-se logo com o protagonista ou herói do romance.
  • Amigos, no vídeo da resposta o professor Arenildo comenta que há uma relação TEMPORAL e não de modo como vem sendo comentado.

     

    (antes) "procura o reflexo dos seus sentimentos imediados"
    (depois) "identificando-se logo com o protagonista ou heróis do romance"

     

    Ele explica que o trecho de modo a identificar-se mantêm essa ideia temporal

     

     

     

  • "O leitor ingênuo é simplesmente ator. Quero dizer que,

    num folhetim ou num romance policial, procura o reflexo dos

    seus sentimentos imediatos, identificando-se logo com o pro-

    tagonista ou herói do romance. Isto, aliás, se dá mais ou menos

    com qualquer leitor, diante de qualquer livro; de modo geral, nós

    nos lemos através dos livros."

    A ideia que o texto passa é a de que o leitor lê para que possa se identificar com o personagem, já que a leitura é para "divertir-se, esquecer as pequenas misérias da vida...", então a única alternativa que cabe nesse contexto é a E (procura o reflexo dos seus sentimentos imediatos, de modo a identificar-se logo com o protagonista ou herói do romance).


ID
1241479
Banca
FCC
Órgão
TRF - 4ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: Para responder a questão considere o texto abaixo.


         Ler um livro é desinteressar-se a gente deste mundo co-
mum e objetivo para viver noutro mundo. A janela iluminada noi-
te adentro isola o leitor da realidade da rua, que é o sumidouro
da vida subjetiva. Árvores ramalham. De vez em quando pas-
sam passos. Lá no alto estrelas teimosas namoram inutilmente
a janela iluminada. O homem, prisioneiro do círculo claro da
lâmpada, apenas ligado a este mundo pela fatalidade vegetativa
do seu corpo, está suspenso no ponto ideal de uma outra di-
mensão, além do tempo e do espaço. No tapete voador só há
lugar para dois passageiros: Leitor e autor.
        O leitor ingênuo é simplesmente ator. Quero dizer que,
num folhetim ou num romance policial, procura o reflexo dos
seus sentimentos imediatos, identificando-se logo com o pro-
tagonista ou herói do romance. Isto, aliás, se dá mais ou menos
com qualquer leitor, diante de qualquer livro; de modo geral, nós
nos lemos através dos livros.
        Mas no leitor ingênuo, essa lei dos reflexos toma a forma
de um desinteresse pelo livro como obra de arte. Pouco importa
a impressão literária, o sabor do estilo, a voz do autor. Quer di-
vertir-se, esquecer as pequenas misérias da vida, vivendo ou-
tras vidas desencadeadas pelo bovarismo da leitura. E tem ra-
zão. Há dentro dele uma floração de virtualidades recalcadas
que, não encontrando desimpedido o caminho estreito da ação,
tentam fugir pela estrada larga do sonho.
        Assim éramos nós então, por não sabermos ler nas en-
trelinhas. E daquela primeira fase de educação sentimental, que
parecia inevitável como as espinhas, passava quase sempre o
jovem monstro para uma crise de hipercrítica. Devido à neces-
sidade de um restabelecimento de equilíbrio, o excesso engen-
drava o excesso contrário. A pouco e pouco os românticos per-
diam terreno em proveito dos naturalistas. Dava-se uma verda-
deira subversão de valores na escala da sensibilidade e a fanta-
sia comprazia-se em derrubar os antigos ídolos. Formava-se
muitas vezes, coincidindo com manifestações mórbidas que são
do domínio da psicanálise, um pedantismo da clarividência, tão
nocivo como a intemperança imaginosa ou sentimental, e talvez
mais ingênuo, pois refletia um ressentimento de namorado ain-
da ferido nas suas primeiras ilusões. 


(Adaptado de: MEYER, Augusto. “Do Leitor”, In: À sombra da
estante
, Rio de Janeiro, José Olympio, 1947, p. 11-19)

O segmento que pode ser transposto para a voz passiva encontra-se em:

Alternativas
Comentários
  • Alguém explica isso?

  • Vou tentar explicar do meu jeito. Espero ajudar:

    O segmento que pode ser transposto para a voz passiva (VTD e VTDI) encontra-se em:

    •  a) ... de modo geral, nós nos(OD) lemos (VTD)através dos livros.(Gabarito)
    •  b) O leitor ingênuo é(VL) simplesmente ator.(PS)
    •  c) Há(VTD) dentro dele uma floração de virtualidades recalcadas...Oração sem sujeito
    •  d) ... educação sentimental, que parecia inevitável como as espinhas...
    •  e) De vez em quando(Adj. Adv.) passam(VI) passos.(sujeito)


  • Será que esse gabarito está realmente correto? Não seria a alternativa "E" a correta?


  • Quando a oração traz pronome pessoal do caso oblíquo tem que prestar mais atenção, pois elee pode ser tanto OD quanto OI. O que determina isso é a regência do verbo e o complemento já apresentado na frase. 

    Na frase da questão, o verbo "ler" é VTD e não há complemento, logo, o "nos" é o OD da oração.

    Já não ocorre o mesmo na frase abaixo:

    "Ela nos pagou um lanche". 

    O verbo "pagar" é VTDI e a frase trouxe o objeto direto desse verbo (um lanche), logo, o "nos" nessa frase é OI.

    Os pronomes oblíquos tem essa peculiaridade. 

    Bons estudos.

  • eu raciocinei da seguinte forma: de modo geral, nós somos lidos através do livros.

  • Jessé Sanches, o gabarito está correto sim.

    O erro da letra E é que o verbo "passam" é intransitivo (quem passa, passa), e "passos" tem função de sujeito. Não há como inverter, ficaria sem sentido "De vez em quando passos são passados"


    Para podermos inverter da voz ativa para a passiva o verbo deve ser transitivo direto, como ocorre na letra A.


    A.. de modo geral, nós nos lemos através dos livros. (Quem lê, lê algo - Verbo Transitivo Direto; Lê o quê - nos - Objeto direto)

    Nós somos lidos através dos livros por nós mesmos. ou como disse a colega De modo geral, nós somos lidos através do livros.


    B- O leitor ingênuo é simplesmente ator. (Verbo ser é Verbo de Ligação)


    C - Há dentro dele uma floração de virtualidades recalcadas... (Verbo haver é transitivo direto, porém é um verbo impessoal nesta frase, não possui sujeito para podermos inverter - Uma floração de virtualidades recalcadas é havida dentro dele - fica sem sentido)


    D- ... educação sentimental, que parecia inevitável como as espinhas... (Parecer é verbo de ligação)



    Lembrando quais são os verbos de ligação (indicam estado, não ação - depois deles há uma característica): 


    Ser, estar, parecer, ficar, andar, continuar, permanecer, tornar.

  • Na letra a) "...nós nos lemos através dos livros...", por que não é voz Reflexiva: quando o sujeito é ao mesmo tempo agente e paciente, isto é, pratica e recebe a ação? Nós lemos e lemos a nós mesmos. Ou como é reflexiva está na voz passiva e ativa ao mesmo tempo. Desculpem se for muita ignorância de minha parte.Se alguém puder me ajudar, fico muito grata.

  • Ficaria assim:

    Nós somos lidos por nós através dos livros.

    Observe para que possa ocorrer a transposição tem que ter um SUJEITO + VTD ou VTDI + OBD ou OB direto e indireto

    Neste caso há o sujeito "nós", o verbo transitivo direto "ler" e objeto direto "nos"

    Quem foi que leu? RESPOSTA: Nós. (SUJEITO)

    Leu o quê? RESPOSTA: nos. (OBJETO DIRETO)

    Nos demais casos não há:

    B) O leitor ingênuo é simplesmente ator. (SUJEITO+VERBO DE LIGAÇÃO+PREDICADO)

    C) Há dentro dele uma floração de virtualidades recalcadas...(NÃO HÁ SUJEITO, VISTO QUE O VERBO "HÁ" É IMPESSOAL)

    D) ... educação sentimental, que parecia inevitável como as espinhas...(VERBO DE LIGAÇÃO)


  • Questão do capiroto. Fim!!!

  • Capiroto mesmo Juarez! hahahaha ó ceus!! 

  • Nos são lidos por nós através dos livros... 

    Acho que ficaria assim!

  • A) ...de modo geral, nós somos lidos por nós através dos livros. CORRETA
  • Sobre a letra "E"  - o  Verbo Intransitivo em geral vem acompanhado de um adverbio e colocando a frase no sentido correto teremos:

    "Passos passam de vez em quando"  ou seja. para definir se é intransitivo  pergunta-se ao verbo em 3 formas : 
    1- COMO = advérbio de modo
    2- ONDE = advérbio de lugar
    3- QUANDO = advérbio de tempo ( que foi o caso da letra E  = "... de vez em quando."
  •  a)... de modo geral, nós nos lemos através dos livros.   (verbo ler = VTD; nos = OD ... de modo geral, nós somos lidos por nós através dos livros.) GABARITO
    b) O leitor ingênuo é simplesmente ator.  (VL)

    c)  dentro dele uma floração de virtualidades recalcadas...  (haver = "existir" é impessoal, logo não há voz passiva) 

    d) ... educação sentimental, que parecia inevitável como as espinhas...  (VL)

    e) De vez em quando passam passos.   (VI)

  • ALGUNS VERBOS NÃO ADMITEM TRANSPOSIÇÃO PARA VOZ PASSIVA, são eles:

    1) verbos transitivos indiretos (regem preposição) exceção OBEDECER E DESOBEDECER.

    2) verbos intransitivos (não pedem complementos)

    3) verbos de ligação( ser , estar , ficar, continuar, voltar, andar, parecer , permanecer...)

    4) verbo IMPESSOAIS (NÃO TEM SUJEITO):haver (no sentido de existir) e verbos que expressem fenômenos da natureza.

    Explicação da colega Fabiana em outra questão.

    Ajudou bastante no meu entendimento da questão. 


  • Alguém me explica o erro da alternativa E ?

  • Helio, o verbo "passam" na letra "e" é intransitivo, portanto não admite transposição para a voz passiva. Leia o comentário abaixo do colega Israel.

  • a) Nós nos lemos (ativa) -> Nós somos lidos por nós (voz passiva reflexiva)

    b) Verbo de ligação

    c) verbo impessoal

    d) verbo de ligação

    e) passam - verbo intransitivo

    passos passam é um pleonasmo

  • a) ... de modo geral, nós nos lemos através dos livros. =  LER = VTD

    b) O leitor ingênuo é simplesmente ator. = VL

     

    c)Há dentro dele uma floração de virtualidades recalcadas...

    HA = EXISTIR

    ORAÇÃO SEM SUJEITO

    VOZ MUDA

    FICA SEMPRE NA 3º PESSOA DO SINGULAR

     

    d)... educação sentimental, que parecia inevitável como as espinhas... = VL

    e) De vez em quando passam passos.= VI

  • Gab. A

    Por eliminação.

     

  • 1) Procure o VTD ou VTDI, 

    2) Encontrou 2 opções, sendo uma delas o verbo haver?

    3) Se sim, marque a outra, pois haver é impessoal

    4) fim

  • Eu tenho dificuldade neste assunto mas a letra a na voz passiva fica extranhíssima a banca pra variar exigiu um bocado....

    E seguimos estudando... Boa sorte a todos.

  • **  NÃO ADMITEM TRANSPOSIÇÃO PARA A VOZ PASSIVA

     

     

    1)    verbos transitivos indiretos (regem preposição) exceção:    OBEDECER E DESOBEDECER.  

     

                             Quem Protesta, Protesta Contra algo/alguém.

     

    2)      verbos intransitivos (não pedem complementos)

     

    3)       verbos de ligação       ( ser , estar , ficar, continuar, voltar, andar, parecer , permanecer...)

     

         4) verbo IMPESSOAIS       (NÃO TEM SUJEITO):   HAVER (no sentido de existir) e verbos que expressem fenômenos da natureza.

    ..............

     

    DICA:  Só podem ser transpostos para a voz passiva os VTD e os VTDI.

    Faz a pergunta ao verbo.  

    ( O QUÊ) -   VTD    

    ( QUEM) -   VTDI

    - Quem compartilha, compartilha O QUÊ ?     VTD

    - Os arquitetos propuseram muitas alterações no projeto, propuseram O QUÊ ? 

     

    VOZ ATIVA   Os revestimentos das paredes isolam o calor 

                                     Sujeito                          VTD        OD

     

     

    VOZ PASSIVA     O calor         é       +       isolado                         pelos revestimentos das paredes.

                                   Sujeito VL          (locução verbal)                     Agente da passiva 

     

     

    DICA:     

    Passiva com 3 verbos terá 2 na ativa


    Passiva com 2 verbos terá 1 na ativa

     

    AO CONTRÁRIO, VOZ ATIVA PARA VOZ PASSIVA ANALÍTICA:

    Teriam sido utilizados (3 verbos)

    Teriam utilizado (2 verbos)

    IDENTIFICAR OS VERBOS:

     

    -            VTI  =       PEDE PREPOSIÇÃO !!!!      PREPOSIÇÃO  DE /EM

     

                  QUEM PROTESTA, PROTESTA CONTRA ALGO OU ALGUEM.    

                                     

                 Elas protestam contra os fatos da realidade, os poderes.

     

     

    -         VTDI         =                        QUEM

     

    -            VI  =        NÃO PEDEM COMPLEMENTOS

     

     

    -          VTD      =                   QUEM COMPARTILHA, COMPARTILHA O QUÊ

     

                                                     QUEM CELEBRA, CELEBRA ALGO.

     

  • ficha de estudo voz passiva:

  • Eu nunca fui tão mal na parte de português de uma prova da FCC que nem fui nessa. Que provinha tenebrosa, viu kkkkkkkk


ID
1241482
Banca
FCC
Órgão
TRF - 4ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: Para responder a questão considere o texto abaixo.


         Ler um livro é desinteressar-se a gente deste mundo co-
mum e objetivo para viver noutro mundo. A janela iluminada noi-
te adentro isola o leitor da realidade da rua, que é o sumidouro
da vida subjetiva. Árvores ramalham. De vez em quando pas-
sam passos. Lá no alto estrelas teimosas namoram inutilmente
a janela iluminada. O homem, prisioneiro do círculo claro da
lâmpada, apenas ligado a este mundo pela fatalidade vegetativa
do seu corpo, está suspenso no ponto ideal de uma outra di-
mensão, além do tempo e do espaço. No tapete voador só há
lugar para dois passageiros: Leitor e autor.
        O leitor ingênuo é simplesmente ator. Quero dizer que,
num folhetim ou num romance policial, procura o reflexo dos
seus sentimentos imediatos, identificando-se logo com o pro-
tagonista ou herói do romance. Isto, aliás, se dá mais ou menos
com qualquer leitor, diante de qualquer livro; de modo geral, nós
nos lemos através dos livros.
        Mas no leitor ingênuo, essa lei dos reflexos toma a forma
de um desinteresse pelo livro como obra de arte. Pouco importa
a impressão literária, o sabor do estilo, a voz do autor. Quer di-
vertir-se, esquecer as pequenas misérias da vida, vivendo ou-
tras vidas desencadeadas pelo bovarismo da leitura. E tem ra-
zão. Há dentro dele uma floração de virtualidades recalcadas
que, não encontrando desimpedido o caminho estreito da ação,
tentam fugir pela estrada larga do sonho.
        Assim éramos nós então, por não sabermos ler nas en-
trelinhas. E daquela primeira fase de educação sentimental, que
parecia inevitável como as espinhas, passava quase sempre o
jovem monstro para uma crise de hipercrítica. Devido à neces-
sidade de um restabelecimento de equilíbrio, o excesso engen-
drava o excesso contrário. A pouco e pouco os românticos per-
diam terreno em proveito dos naturalistas. Dava-se uma verda-
deira subversão de valores na escala da sensibilidade e a fanta-
sia comprazia-se em derrubar os antigos ídolos. Formava-se
muitas vezes, coincidindo com manifestações mórbidas que são
do domínio da psicanálise, um pedantismo da clarividência, tão
nocivo como a intemperança imaginosa ou sentimental, e talvez
mais ingênuo, pois refletia um ressentimento de namorado ain-
da ferido nas suas primeiras ilusões. 


(Adaptado de: MEYER, Augusto. “Do Leitor”, In: À sombra da
estante
, Rio de Janeiro, José Olympio, 1947, p. 11-19)

... esquecer as pequenas misérias da vida...
Quero dizer que, num folhetim ou num romance...
... os românticos perdiam terreno em proveito dos naturalistas.

Com as alterações necessárias, na ordem dada, os complementos verbais dos segmentos acima são corretamente substituídos por pronomes em:

Alternativas
Comentários
  • O pronome pessoa O pode assumir as formas lo, la, no, na (e plurais). 

    Lo(s), la(s): depois de forma verbal terminada em r,s,z, sendo estas consoantes suprimidas. 
    No(s),na(s): depois de forma verbal terminada em ditongo nasal. {m,~}. 
    Demais casos: o,a, os, as. 

    Resposta letra C
  • ... esquecer as pequenas misérias da vida... Quem esquece, esquece algo (VTD) - esquecê-las


    Quero dizer que, num folhetim ou num romance... Quem diz, diz algo a alguém (VTDI) - no caso o "que" é uma conjunção que o liga a uma oração subordinada substantiva objetiva direta (OSSOD) - Dizê-lo


    ... os românticos perdiam terreno em proveito dos naturalistas. Quem perde, perde algo - perdiam-nos


    PS: Quando o verbo esquecer estiver acompanhado da preposição "de", ele será transitivo indireto (Quem se esquece, se esquece de algo).


    Objetos Diretos trocamos por O, A, OS, AS - NO, NA, NOS, NAS (quando o verbo terminar com M) - LO, LA, LOS, LAS (quando o verbo terminar com R, S, Z)

    Objetos Indiretos na terceira pessoa trocamos por LHE, LHES

    Ex.: Quero dizer que...


    Se fosse "Quero dizer a ele que você vai passar" (Quem diz, diz algo a alguém)

    Algo - que você vai passar -OD; 

    A alguém - a ele - OI

    Quero dizê-lo a ele. 

    ou

    Quero dizer-lhe que você vai passar.



  • Atençâo no caso concreto seria perdiam-no, pois refere-se a terreno e não terrenos, jamais poderia ficar perdia-nos, pois o posposto não está no plural, acho melhor você rever Silvanaw.  Não que esteja errado, mas a frase em si precisa do verbo no singular e consequentemente do pronome no singular também. 


    Olha o que você colocou: 

    ." os românticos perdiam terreno em proveito dos naturalistas. Quem perde, perde algo - perdiam-nos"... Teria que ser perdiam-no, remete a terreno. Bons estudos. Gabarito c!

  • Bastemos nos atentar o seguinte, "lhe" = substituir pessoa, OI.

    Gab letra C

  • VIVA A FCC!!!


ID
1241485
Banca
FCC
Órgão
TRF - 4ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Considere verdadeiras as afirmativas:

Se não fui ao mercado, então não fiz compras.
Comprei creme e sabonete.
Ou comprei queijo ou comprei iogurte.
Comprei cereal ou comprei pão.

A partir dessas afirmações, pode-se concluir que

Alternativas
Comentários
  • Análise Geral:


    Da P2 temos que o indivíduo COMPROU CREME e COMPROU SABONETE. Então já concluímos que

    FEZ COMPRAS, então “não fiz compras” é falso.

    Da P1, como não fiz compras é Falso, então obriga que “não fui ao mercado” seja falso para deixar

    verdadeira a premissa. Desta forma FOI AO MERCADO.

    Nas premissas P3 e P4 não podemos precisar ao certo o que foi comprado.

    Desta forma, analisando as alternativas, a única possível é a alternativa A, pois FOI AO MERCADO e

    COMPROU SABONETE.


  • Letra A

    Pessoal fiz da seguinte forma, me corrija se estiver errado, mas cheguei na conclusão

    Primeiro tenho que calcular se todos as premissas são verdadeira para concluir se a premissa é validada ou falsa

                   f                                     f                     = v    

    P1: Se não fui ao mercado -> não fiz compras    Neste caso podemos afirmar que é Falsa mas F -> F = V

                     v

    P2: Comprei creme e sabonete   no segundo caso é uma preposição simples verdadeira

                v                F                = V

    P3: ou comprei queijo ou comprei iogurte     já neste caso a primeira é verdadeiro e a segunda é falsa então se torna verdadeiro 

    Obs: Disjunção Exclusiva (v) ou...ou → V + V = F   e   F + F = F o restante é verdadeiro

               v             v                    = v

    P4: comprei cereal V comprei pão    aqui podemos também concluir que é verdadeiro  V v V = V    

    -------------------------------------------

    C: Fui ao mercado e comprei sabonete    premissa VALIDO

  • A MEU VER A QUESTÃO FICOU SEM RESPOSTA.

    para que P2 seja verdadeira o indivíduo tenha que comprar, obrigatoriamente, creme e sabonete. 

    Outro erro:
    para que a P4 seja V, uma das duas opções tem de ser V.

    A CONCLUSÃO proposta apresenta somente a compra do sabonete.

    Deveria ter apresentado a opção de compras:
    - creme, sabonete e pão; ou
    - creme, sabonete e cereal.

    Se me equivoquei no raciocínio, ajuda-me.
  • Se resolvermos apenas a segunda proposição teremos a resposta, nem é necessário olhar para as outras sentenças, vejamos:

    "Comprei creme e sabonete."  essa é única certeza que a questão nos dá, lembrando que essa proposição é uma conjunção e na conjunção para ser V as duas sentenças precisam ser V, então só nos resta a alternativa A

  • segue mais uma forma de fazer a questao, foi assim que consegui entender:

    1) A sentença com "ou .. ou"  é verdadeira quando possui símbolos diferentes, (VF / FV ), logo, podemos eliminar a alternativa B da questao, que nega as duas (nem queijo, nem iogurte.) 

    2) a sentença com "e" é verdadeira quando ambos os simbolos sao V ( VV), assim, eliminados a alternativa D , que afirma que somente o creme foi comprado, mas, para que seja verdadeira a sentença tem-se que comprar os 2 itens (creme e sabonete).

    3) a sentença com "ou" para ser verdadeira basta 1 V ( VV, VF, FV) , o que torna a alternativa E errada, pois esta nega as duas opcoes (nem cereal, nem pao).

    4) se vc perceber, verá que em todas as sentenças há possibilidade de se fazer alguma compra, logo elimina-se a alternativa C, restando como correta a alternativa A. 

    espero ter contribuido!


  • Se não fui ao mercado, então não fiz compras. Se só VF é falso: pode ser FF VV ou FV

    Comprei creme e sabonete.  Só VV é V logo, eliminada a D

    Ou comprei queijo ou comprei iogurte. 1 ou outro já elimina letra B, e se comprei ou queijo ou igourte, não fiz compras é F e como a proposição tem que ser verdadeira a única forma é negar a primeira parte. Fui ao mercado C tbm eliminada

    Comprei cereal ou comprei pão. Ou só FF é F, logo tenho de comprar um dos 2 letra E fora , sobrou a letra A

  • As premissas quando forem todas verdadeiras, você terá que começar com conjunção ou preposição simples...


  • Exibindo IMG_20140906_085202.jpg

    Fiz dessa forma:

  • 1.Se não fui ao mercado, então não fiz compras. 
    2.Comprei creme e sabonete. 
    3. Ou comprei queijo ou comprei iogurte. 
    4. Comprei cereal ou comprei pão. 

    são 4 proposições. comecei pela com "e" (proposição 2) porque Verdadeiro com Verdadeiro é igual a verdadeiro, assim 2.Comprei creme e sabonete.  V  V = V (V V = V)
    Se comprei é porque fiz compras logo a segunda frase da proposição. sabe-se que VF é igual a falso, como a segunda frase é falsa a 1º terá de ser falsa também para que dê verdadeiro, assim  1.Se não fui ao mercado, então não fiz compras.  F  F = V (VF=F)
    será verdadeiro           Se fui ao mercado, então fiz compras.   3. Ou comprei queijo ou comprei iogurte.  (VF= V , FV=V) uma é verdadeira e a outra é falsa 
    4. Comprei cereal ou comprei pão. (FF=F) pelo menos 1 é verdadeir
    DAS RESPOSTAS SE PODE CONCLUIR 

    A. fui ao mercado e comprei sabonete.AMBAS SÃO VERDADEIRAS.  É A RESPOSTA 

    B. não comprei nem queijo nem iogurte. ERRADO  - um dos 2 foram comprados 

    c. não fui ao mercado. ERRADO   porque foi ao mercado 

    d. só comprei creme ERRADO - comprou tanto creme quanto sabonete 

    e.não comprei cereal nem pão. ERRADO foi comprado pelo menos 1 deles 



  • ~M então ~C (v) - FF = V

    Cc ^ S (v) -VV= V

    Q v I (v) VV = V

    Ce v P (v) VV = V

    P (v) - Se comprei pão, logo fiz compras, parti do princípio que todos os demais itens foram comprados, pois no "ou", tanto faz VV ou V/F ou F/V

  • Alternativa A.

    A segunda frase deixa claro de que ela comprou sabonete. Se ela comprou sabonete, então quer dizer que foi ao mercado.

  • Para que "comprar creme e sabonete" seja uma proposição verdadeira, comprar creme precisa ser verdadeiro e comprar sabonete tambem. A alternativa "A" diz que "fui ao mercado e comprei sabonete", então para ser verdade essa proposição "fui ao mercado" tbm e verdadeiro

  • Considere verdadeiras as afirmativas: 

    I. Se não fui ao mercado, então não fiz compras. 
    II. Comprei creme e sabonete. 
    III. Ou comprei queijo ou comprei iogurte. 
    IV. Comprei cereal ou comprei pão. 

    Ao analisar esta questão vc tem que partir da seguinte ideia: se vc foi ao mercado, vc comprou alguma coisa  OU se vc não foi ao mercado, obviamente vc não pôde per comprado nada.

    Veja: Partiremos do pressuposto de que todas as setenças são verdadeiras.

    I. Se V, então V (opção que tornaria falso as demais(II, III e IV) sentenças) ou  Se F, então (V ou F) para que seja verdade a sentença. É importante observar que a possibilidade Se F, então V apesar de verdadeira, não vai servir no nosso caso, pois inviabilizaria a veracidade de qualquer uma das demais sentenças, uma vez que todos os produtos são comprados no mercado ou assim deve ser entendido a meu ver. Portanto, se I. Se F, então F é verdadeira e exige a veracidade das demais;

    II. V e V (Única possibilidade para ser verdadeira);

    III. Ou F ou F / Ou V ou V (Possibilidades possiveis para que III seja verdade) ;

    IV. V ou F  /  F ou V (Pssibilidades para que IV seja verdade).

    A partir dessas afirmações, pode-se concluir que

    A. fui ao mercado e comprei sabonete.   

    É possível. Pois a única possibilidade de II ser verdadeira e as duas serem verdade;

    B. não comprei nem queijo nem iogurte. 

    Impossível. Pois analisamos acima que para as demais serem verdade, (I) deve ser Se F, entao F, sendo necessário assim comprar ao menos um elemento.

    C. não fui ao mercado. 

    Impossível. Pois se não fosse ao mercado como compraria algum produto?

    D. só comprei creme. 

    Impossível. Pois a sentença em que o creme está presente o conectivo usado é o E, exigindo-se assim que a outra proposição também seja verdade.

    E. não comprei cereal nem pão.  

    Impossível. Pois para a sentença IV ser verdade é necessário que compre pelo menos o cereal ou o pão, mas não excluir os dois.


  • Perfeito, Raissa e Fabiana. :)

  • Lembrando que para a Raciocínio Lógico não importa a lógica, um gato pode voar, uma vaca pode tossir, cachorro tem chifre, etc.


    Então uma pessoa pode fazer compras sem ir ao supermercado, o que tem de mais nisso? Logo não podemos deduzir isso, o correto seria analisarmos as proposição pelos seus valores lógico e não pela lógica, entenderam?

    Concluindo, não consegui achar alternativa correta. Fiquei entre as letras a e c

  • p -> Q 

  • Resolvi assim:

    Começando pela disjunção exclusiva "Ou comprei queijo ou comprei iogurte. " Para que seja verdadeira, apenas uma das proposições deve sê-lo. Logo, se comprei ou queijo, ou iogurte, fiz compras.

    Com esta conclusão, podemos afirmar que "então não fiz compras." da primeira afirmação está FALSA. Logo, "Se não fui ao mercado" também é FALSA. Pois em uma condicional, não podemos usar V->F sob pena de torná-la falsa. Consequentemente, podemos afirmar que "fui ao mercado" é VERDADEIRA.

    Partindo para a segunda afirmativa: "Comprei creme e sabonete. " Para que seja verdadeira, na conjunção, todos devem ser verdadeiros. Logo, Comprei creme é VERDEDEIRA e (comprei) sabonete também é VERDADEIRA.

    Por isso, podemos afirmar que FUI AO MERCADO e COMPREI SABONETE.

     

  •   Minha forma de resolver (o enunciado afirma que são proposições VERDADEIRAS, logo, coloquei um "v" do lado de todas elas)


             (f)                                          (f)

    Se não fui ao mercado, então não fiz compras. (v)


    Comprei creme e sabonete. (v)

             (?)                          (?)

    Ou comprei queijo ou comprei iogurte. (v)


       (v)               (f)

    Comprei cereal ou comprei pão. (v)


    Então, chego a conclusão que:

    FOI AO MERCADO 

    FEZ COMPRA

    COMPROU CREME E SABONETE 

    COMPREI CEREAL

    NÃO COMPREI PAO


    RESULTADO:

    Eliminamos de cara a "E", "D", "C"

    A duvida seria entre "A" e "B". Por eliminação a correta é a letra "A"



  • 1º  Se não fui ao mercado, então não fiz compras.  - proposição composta por condicional, verdadeira; lembrando que será falsa somente quando o antecedente verdadeiro e consequente falso. verdadeira para os demais casos com isso o antecedente poderá ser "V" ou "F".  não é possível  alguma conclusão em relação às alternativas.

    2º  Comprei creme e sabonete. - proposição simples verdadeira. logo elimina-se a alter. "d" e fica desconfiando da "a".

    3º  /Ou comprei queijo /ou comprei iogurte. - propos. composta por disjunção exclusiva, (verdadeira).  portanto as duas simples possuem valores diferentes logo uma das duas verdadeira, com segurança, elimina-se a "b".

    4º  Comprei cereal /ou comprei pão. -  propos. composta por disjunção inclusiva, (verdadeira). da mesma forma, uma das duas (propos. simples) é verdadeira. elimina-se a "e".

    então com segurança a alternativa "a". pois não é possível concluir algo sobre a "c" o ler primeiro item.

  • Se não fui ao mercado, então não fiz compras. (V) --- F então F = V  --- resposta A (fui ao mercado e comprei sabonete.)
    Comprei creme e sabonete. (V) --- F e F = F
    Ou comprei queijo ou comprei iogurte. (V) --- F ou,ou F = F
    Comprei cereal ou comprei pão. (V) --- F ou F = F

  • Considerando as afirmativas verdadeiras, temos:


    1) Começando com a conjunção:


    Comprei creme e sabonete. ⇒ V ^ V = V


    Logo, se comprei creme e sabonete são verdades, obrigatoriamente "não fui ao mercado" e "não fiz


    compras" são falsos, assim:


    2) Se não fui ao mercado, então não fiz compras. ⇒ F → F = V


    As outras duas afirmações são disjunções, logo não temos como ter certeza sobre o valor lógico


    das proposições simples que a compõe.


    Assim, a única certeza que temos a partir da conjunção é que "fui ao mercado", "comprei


    creme e sabonete" são verdades.


    Letra A.


  • Ele comprou creme e sabonete
    Então ele fez COMPRAS


    Se ele fez Compras então ele foi ao MERCADO

    só isso já elimina a "C" e a "D"

    Ele comprou:ou queijo ou iogurte: então ele comprou só um dos dois: isso elimina a "B"
    Ele comprou Cereal ou Pão: (pode ser os dois, ou um dos dois, mas jamais nenhum dos dois) eliminamos a "E"

    Voltando ao raciocínio original.... Ele comprou creme e sabonete então ele fez compras; se ele fez compras ele foi ao mercado, Então "Ele foi ao mercado e comprou sabonete"

    GAB:A

  • P1: Se não fui ao mercado, então não fiz compras.

    P2: Comprei creme e sabonete.

    P3: Ou comprei queijo ou comprei iogurte.

    P4: Comprei cereal ou comprei pão.

    A partir dessas afirmações, pode-se concluir que

    (A) não comprei nem queijo nem iogurte.

    Errado, pois a P3 diz que comprou um destes

    (B) não fui ao mercado.

    (C) só comprei creme.

    Errado, pois a P2 diz que comprou creme e sabonete

    (D) fui ao mercado e comprei sabonete.

    (E) não comprei cereal nem pão

    Errado, pois a P4 diz que comprou um destes

    Análise Geral:

    Da P2 temos que o indivíduo COMPROU CREME e COMPROU SABONETE. Então já concluímos que

    FEZ COMPRAS, então “não fiz compras” é falso.

    Da P1, como não fiz compras é Falso, então obriga que “não fui ao mercado” seja falso para deixar

    verdadeira a premissa. Desta forma FOI AO MERCADO.

    Nas premissas P3 e P4 não podemos precisar ao certo o que foi comprado.

    Desta forma, analisando as alternativas, a única possível é a alternativa D, pois FOI AO MERCADO e

    COMPROU SABONETE.


  • Respondi por eliminação.

  • Comprei creme e sabonete (conectivo "e", todas as proposições devem ser verdadeiras), logo, entendemos que "não fui ao mercado" e "não fiz compras", são proposições com valores lógicos falsos. A partir daí, fui respondendo as outras proposições e cheguei na letra "A" como resposta.

  • Se não fui ao mercado, então não fiz compras.  P < - > Q  - FF = V (Inverte a negação = Fui ao mercado)
    Comprei creme e sabonete. P^Q - VV = V (ambas são verdadeiras, conector "e").

    As demais estão ou erradas ou incompletas, aí fui de letra A

  • Considere verdadeiras as afirmativas:

    Se não fui ao mercado, então não fiz compras.
    Comprei creme e sabonete.
    Ou comprei queijo ou comprei iogurte.
    Comprei cereal ou comprei pão.

    A única que dá pra começar dando valor lógico é a 

    Comprei creme e sabonete.  (pois, como o enunciado diz q são verdadeiras, no conectivo E, pra ser V, os dois têm que ser V)

             V                      V

    A partir disso, olhemos as outras. No OU OU não tem como sabermos pois não fala nada a respeito de queijo ou iogurte e, para ser verdade, apenas um tem que ser V pois o conectivo Ou Ou é excludente. Na ultima, mesma coisa, não temos como dar valor lógico pois o OU só será falso se ambos forem F. A unica q dá pra agregar valor lógico é a primeira

    Se não fui ao mercado, então não fiz compras.  (sabemos que fiz compras, pois comprou sabonete e creme, logo,

                                                       F       (não fiz compras fica F)

    No Se Entao, se o consequente é falso, pra q a proposição toda seja verdade, o primeiro termo tem que ser F tbm, pois só será F se for VF

    Se não fui ao mercado, então não fiz compras. 

                    F                              F

    Então, a unica coisa que podemos afirmar é que EU FUI AO MERCADO, FIZ COMPRAS E COMPREI CREME E SABONETE.

    Logo, alternativa A

  • a negação pode aparecer de maneira indireta. Comprar algo é o mesmo que negar não fiz compras. 

  • QUESTÃO BEM SIMPLES. NÃO PRECISARIA NEM QUEBRAR A CABEÇA COM OS CONECTIVOS. POR ELIMINAÇÃO JÁ RESPONDERIA E GANHARIA TEMPO PARA AS OUTRAS QUESTÕES.

    GABARITO: A.

  • Basta fazer a tabela-verdade das duas primeiras afirmativas:

    Vejamos a primeira afirmativa: Se não fui ao mercado, então não fiz compras.
    a) Fui ao mercado (V)
    b) Fiz compras (V)
    ~a: não fui ao mercado (F)
    ~b: não fiz compras (F)
    Pela tabela verdade da condicional, se ambas as proposições são falsas, a afirmativa pode ser verdadeira. Deduzimos, então, que fui ao mercado e fiz compras.
    Vejamos a segunda afirmativa: Comprei creme e (comprei) sabonete.
    c) comprei creme
    d) comprei sabonete
    Na conjunção, para que a afirmativa seja verdade, ambas as proposições devem ser verdadeiras, o que significa ser verdade que comprei creme e sabonete.
    Desta forma, já sabemos ser verdade que "Fui ao mercado e comprei sabonete". Alternativa a está correta. Se quiser tirar a teima, é só ir adiante nas tabelas-verdade.


  • A

  • Devemos lembrar sempre que a lógica argumentativa trata da FORMA e não do CONTEÚDO.

    Tem comentário concluíndo que, por ter comprado algo, é lógico que fez compras. Não é por ai. A primeira premissa poderia ser qualquer coisa, que se tornaria verdade; pois a equivalência de  ~A --> ~B é   B --> A (PURA FORMA).
    Alternativa a) X
  • Acertei a questão, mas foi pela lógica das proposições e não pelo conteúdos das mesmas.
    Fiquei na dúvida agora, pensei que não importasse a forma em si, ou seja, o fato dela der comprado o creme  não significaria que ela teria ido ao supermercado. 

  • Não é necessário nem a construção lógica, pois nesse caso temos premissas e toda premissa é verdadeiro e na conjunção para ser verdadeiro é necessário que ambas as proposições sejam verdadeiras, com isso podemos concluir NECESSARIAMENTE que: Comprei creme e sabonete, logo a partir dessa conclusão posso concluir outra que seria:  fui ao mercado


  • Fui pelo mesmo raciocínio do comentário do professor...

  • O único que teríamos certeza é  "Comprei creme e sabonete"  devido ao conectivo "e".
    À partir disso, se comprei creme e sabonete é porque fui ao mercado, então :

    Fui ao mercado e comprei sabonete.


  • "À partir" não tem crase,partir é verbo só uma obs Caroline


  • devemos começar pela conjução E, pois é a unica que não tem outra opção se não V em todas as proposições da mesma.

    apos isso, devemos atribuir valores que não sejam considerados Fnos valores dos conectivos, ai fica facil ver o resultado da pergunta.

  • Alternativa: A

    A frase: Comprei creme e comprei sabão. Usa o conectivo "e" e para a frase ser verdade, tanto p= Comprei creme  e q= Comprei Sabão tem que ser verdade. 

    Exemplo: (p= V ^ q= V) = V.  

    E como na questão não menciona nada sobre quais frases são verdadeiras, logo devemos pensar que todas são verdadeiras. 

    Na questão D menciona sobre creme, entretanto sabemos que não comprei apenas creme. Na primeira frase "Se não fui ao mercado, então não fiz compras" é  p -> q =V , logo para isso ser verdade há inúmeras possibilidades, só não poder ser p=V e q=F pois desta maneira a frase seria F. 

    Logo, temos certeza que comprei creme e sabão= V  e há possibilidade de ter não ter ido ao mercado ser tanto verdadeira como falsa.

  • eu vi

    -comprei creme e sabonete = V

    "Logo"

    A) fui ao mercado e comprei sabonete - Lógica

    Não perco mais tempo com questões deste tipo. :)

    Bons estudos!

  • A equivalente ao Se então é o volta negando, ficando assim:


    Se fiz compras, então fui ao mercado. Logo fui ao mercado.


    Para que "Comprei creme e sabonete" seja verdadeira as 2 tem que ser verdadeiras. Logo comprei creme e sabonete.


    Resposta letra A: fui ao mercado e comprei sabonete.

  • Professor podia comentar este tipo de questão em vídeo, ajudaria bastante entender.


    #melhoraQC

  • o comentário do professor tem que ser em vídeo.


  • Comprei creme e sabonete 

           V                     V

    logo fui ao mercado e fiz compras, comprando esses dois itens. ELIMINAMOS A ALTERNATIVA (c)

    Elimino também a (d) porque se eu comprei já duas coisas, não posso dizer que comprei creme.

    As outras duas proposições são com conectivo ou

    Então, pelo menos um item de cada frase eu comprei (pq pelo menos um é verdadeiro). Elimino (b) e (e)

    (a) Fui ao mercado e comprei sabonete

              

  • prestando bastante atenção. comprei queijo E sabonete ( V) é o ponto de partida dessa questão porque as duas preposições são verdadeiras

    Não fiz compra será falsa, logo Não fui ao mercado também será falsa

    ~P então ~Q = F/F = Verdadeiro

    Não fui ao mercado = F

    Fui ao mercado = V 

    Comprei sabonete = V

    Quando uma proposição é falsa sua negação é verdadeira

  • Nossa um dia atrás estava totalmente perdido com relação a RL(burrão mesmo), após assitir essas vídeo aulas https://www.youtube.com/watch?v=svq6rZW9ha4 deu pra ter uma noção e ja estou conseguindo resolver as questoes, essa por exemplo,resolví numa boa! 

  • Resolvendo de forma lógica: Primeiro ele diz que não foi ao mercado e não fez compra, depois que comprou creme e sabonete, logo ele foi ao mercado.

     

    GABARITO A 

     

    BONS ESTUDOS

  • Considerando as afirmativas verdadeiras, temos:

     

    1) Começando com a conjunção:

     

    Comprei creme e sabonete. ⇒ V ^ V = V

     

    Logo, se comprei creme e sabonete são verdades, obrigatoriamente "não fui ao mercado" e "não fiz

     

    compras" são falsos, assim:

     

    2) Se não fui ao mercado, então não fiz compras. ⇒ F → F = V

     

    As outras duas afirmações são disjunções, logo não temos como ter certeza sobre o valor lógico

     

    das proposições simples que a compõe.

     

    Assim, a única certeza que temos a partir da conjunção é que "fui ao mercado""comprei

     

    creme e sabonete" são verdades.

     

    Letra A.

     

    Fonte: QC

  • Com o perdão da palavra,algumas explicações dos colegas não tem nexo algum!Bem mais simples:primeiro ele fala que é para considerar todas as afirmações VERDADEIRAS.Começamos pela proposição que tem o conectivo "e",ela é V quando as duas forem V,com isso,comprei creme é V e comprei sabonete é V.Segundo vamos para a proposição se..então,usando a equivalência,nega,nega,troca,troca,fica: se fiz compras então fui ao mercado.Essa expressão é equivalente a "Se não fui ao mercado então não fiz compras",e como ele disse no começo,ela é V,logo sua equivalente também sera V.De posse dessas duas informações vemos que "fui ao mercado" e "comprei sabonete".Letra A é a resposta.

  • Se não fui ao supermercado, então não fiz compras.

     

    EU FIZ compras, comprei: sabonete, creme, cereal e pão (certezas).

     

    a) fui ao mercado e comprei sabonete (CERTO, fui ao supermercado e comprei sabonete - além de outras coisas) - GABARITO

    b) não comprei nem queijo nem iogurte (ERRADO, pois comprei um OU outro).

    c) não fui ao mercado. (ERRADO, se fiz compras, EU FUI ao supermercado)

    d) só comprei creme (ERRADO, comprei creme E sabonete)

    e) não comprei cereal nem pão (ERRADO, comprei cereal E pão)

  • Fazendo por eliminação, a questão fica até óbvia. De trás pra frente:

     

    e) não comprei cereal nem pão. (ERRADO. Comprei pelo menos um dos dois)
    d) só comprei creme. (ERRADO. Comprei creme e sabonete)
    c) não fui ao mercado. (ERRADO. A expressão "Se não fui ao mercado, então não fiz compras" é equivalente a "Se fiz compras, então fui ao mercado". As afirmativas seguintes assumem que "fiz compras")
    b) não comprei nem queijo nem iogurte. (ERRADO. Comprei exatamente um dos dois)
    a) fui ao mercado e comprei sabonete. (CERTO. Pois, "se fiz compras, então fui ao mercado" e já sabemos que "fiz compras". Portanto, é verdade que "fui ao mercado". Também comprei sabonete, embora não somente)

  • p: fui ao mercado.  q:fiz compras.

    r:comprei creme.  s. comprei sabonete.

    t;comprei queijo. u:comprei iogurte.

    v;comprei cereal.  w:comprei pão.

    (~p->q) ^ (r^s)^(t v u)^( V v W)

    VL=VALOR LÓGICO

    VL(~p ->~q)= V

    ~p->~q é equivalente ~~p v~q que é equivalente pv~q( fui ao mercado ou não fiz compras) se o valor de p for verdadeiro tanto faz o valor de ~q, pois a premissa já se torna verdadeira.

    VL(r^s)= V, ou seja, a proposição r tem que ser verdadeira ea porposiição s também tem que ser verdadeira.

    VL(t v u)= V, ou seja, aceitam os pares VV,VF,.FV (NÃO DÁ PARA DEDUZIR MUITA COISA.)

    VL(V v W)= V, ou seja, aceitam os pares VV,VF,.FV (NÃO DÁ PARA DEDUZIR MUITA COISA.)

    portanto, de concret que o podemos tirar e utilizar nas alternativas é p:fui ao mercado e r:comprei creme e  s;comprei sabonete.

     

     

  • Eu raciocinei da seguinte forma:

     

     

    Ele nos deu 4 premissas:

     

     

    Se não fui ao mercado, então não fiz compras. 
    Comprei creme e sabonete. 
    Ou comprei queijo ou comprei iogurte. 
    Comprei cereal ou comprei pão. 

     

     

    Estipulei "comprei creme e sabonete" como verdadeira e fui direto às alternativas:

     

     

     a) fui ao mercado e comprei sabonete. Correta! Se eu comprei creme e sabonete, então fui ao mercado e comprei sabonete.

     

     b) não comprei nem queijo nem iogurte. Errada! Não posso afirmar que não comprei nem queijo e nem iogurte.

     

     c) não fui ao mercado. Errada! Se comprei creme e sabonee, então fui ao mercado.

     

     d) só comprei creme. Errada! Comprei creme e sabonete.

     

     e) não comprei cereal nem pão. Errada! Mesma coisa da b. Não posso afirmar que não comprei cereal e nem pão.

  • Considerando as afirmativas verdadeiras, temos:

     

    1) Começando com a conjunção:

     

    Comprei creme e sabonete. ⇒ V ^ V = V

     

    Logo, se comprei creme e sabonete são verdades, obrigatoriamente "não fui ao mercado" e "não fiz

     

    compras" são falsos, assim:

     

    2) Se não fui ao mercado, então não fiz compras. ⇒ F → F = V

     

    As outras duas afirmações são disjunções, logo não temos como ter certeza sobre o valor lógico

     

    das proposições simples que a compõe.

     

    Assim, a única certeza que temos a partir da conjunção é que "fui ao mercado", "comprei

     

    creme e sabonete" são verdades.

     

    Letra A.

     

    Vá e Vença!

  • Consegue-se responder a questão através do método tabela-verdade da relação conjunção pˆq (Comprei creme e sabonete), de onde deduz-se que ambas devem ser V. Em seguida parte-se para o método da equivalência da primeira afirmativa: condicional p-> q equivale a ˜q -> ˜p. Assim, afirma-se que: "Fiz compras" (V) e "Fui ao mercado" (V). Parafraseando o comentario de alguns colegas acima, a lógica argumentativa trata da FORMA e não do CONTEÚDO. Nao devemos pressupor que as compras e a ida ao supermercado são verdadeiras pelo simples fato de ter-se comprado sabonete e creme. 

  • Respondi assim:

    Com base no enunciado, tudo é verdade, se tudo é verdade, temos que ir a procura da premissa verdadeira.

    Aí só dá para assumir como verdade, a conjunção. Então iniciei respondendo pela conjunção, a partir dela, só foi possível responder também o "se -> então" e vi que não daria para responder mais o resto e fui diretamente para as alternativas.


    Nas alternativas, só havia uma resposta de acordo com o que foi possível responder, por que as demais não tinham sentido em relação a tabela, por que não havia caminho para seguir.


    (F) ~mercado -> ~compras (F) = V


    (V) comprei creme e comprei sabonete (V) = V



  • 15. Considere verdadeiras as afirmativas:

    P1) Se não fui ao mercado, então não fiz compras. Resumo: "não fui ao mercado" / "não fiz compras" / "fui ao mercado" / "fiz compras".

    P2) Comprei creme e sabonete.Resumo: "comprei creme e sabonete" / "comprei creme" / "comprei sabonete". Obs. Só não posso afirmar que "só comprei creme" / "só comprei sabonete". Nas alternativas posso omitir um dos itens, mas não posso afirmar com a palavra "só".

    P3) Ou comprei queijo ou comprei iogurte. Resumo: "comprei queijo e não comprei iogurte" / "comprei iogurte e não comprei queijo".

    P4) Comprei cereal ou comprei pão. Resumo: "comprei cereal e não comprei pão" / "comprei pão e não comprei cereal

    =====

    A partir dessas afirmações, pode-se concluir que... Posso garantir que fui ao mercado, isso posso garantir !

    (A) fui ao mercado e comprei sabonete. Correta. Não há necessidade de dizer que comprei creme.

    (B) não comprei nem queijo nem iogurte. Errada.. ou comprei um ou comprei outro. "ou...ou" exige um ou outro.

    (C) não fui ao mercado. Errada. As assertivas P2, P3 e P4 garantem que fui ao mercado.

    (D) só comprei creme. Errada. Não posso afirmar isso, pois comprei creme e sabonete. Se não tivesse a palavra "só" estaria verdadeira também.

    (E) não comprei cereal nem pão. Errada.. ou comprei um ou comprei outro.

  • ALTERNATIVA A (CORRETA)

    EXPLICAÇÃO: "COMPREI CREME E SABONETE". Isso explica que ele comprei creme e sabonete no mercado. Então, como na alternativa A diz que comprou sabonete, essa é a alternativa correta.

  • EXPLICAÇÃO:

    PASSO 1º: TRANSFORMAR AS PROPOSIÇÕES E SEUS RESPECTIVOS CONECTIVOS EM SIMBOLOGIA DE RACIOCÍNIO LÓGICO:

    ~p  -> ~q

    p ^ q

    p v q

    p v q

    CONECTIVO (SE, ENTÃO) = “V” c “F” = “F”

    CONECTIVO (E) = “V” c “V” = “V”

    CONECTIVO (OU, OU) = “V” c “F” // “F” c “V” = V

    CONECTIVO (OU) = AONDE TEM “V” = “V”

    OBS: SOMENTE HOUVE ALTERAÇÃO NO CONECTIVO (SE, ENTÃO) TRANSFORMANDO O ~P EM P, TEM-SE QUE A NEGAÇÃO TORNA-SE UMA PROPOSIÇÃO VERDADEDIRA, OU SEJA: FUI AO MERCADO.

    PASSO 2º: TRANSFORMAR AS PROSPOSIÇÕES E SEUS RESPECTIVOS CONECTIVOS EM FRASE ESCRITA NOVAMENTE, RETIRANDO-SE OS CONECTIVOS:

    FUI AO MERCADO , NÃO FIZ COMPRAS

    COMPREI CREME SABONETE

    COMPREI QUEIJO COMPREI IOGURTE

    COMPREI CEREAL COMPREI PÃO

    LOGO: A ÚNICA RESPOSTA PRESENTE NO ESQUEMA ACIMA É A ALTERNATIVA A.

  • a resposta mais simples e facil é você transformar a frase negativa( que tem não antes do verbo) em positiva.

    se fui ao mercado então fiz compras.

  • Gabarito A

    Resolução da questão

    https://youtu.be/6kH0ZRIJSUQ?t=15

    fonte: FCC - 2014 - TRF 4ª REGIÃO - ESTRUTURAS LÓGICAS (www.gurudamatematica.com.br)

  • Quebrei cabeça à toa nessa hem...faltou atenção!

  • https://www.youtube.com/watch?v=6kH0ZRIJSUQ

    Resolução da questão pelo professor Ivan Chagas.


ID
1241488
Banca
FCC
Órgão
TRF - 4ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

“Se vou ao shopping, então faço compras”.
Supondo verdadeira a afirmação anterior, e a partir dela, pode-se concluir que

Alternativas
Comentários
  • Se vou ao shopping ,então faço compras.      p--->q                     

    a)só posso fazer compras em um lugar específico.  (não podemos afirmar ,pois nenhum momento a proposição composta do enunciado afirma ) 

    b)sempre que vou ao shopping/ compro alguma coisa ( só será falsa esta estrutura quando a primeira parte for verdadeira e a                      v           ------------------->               v                                                               segunda for falsa )         

    c) para fazer compras, preciso ir ao shopping.(errada,pois poderia não ir ao shopping e fazer compras tbm estaria certa)

                       F        ---------------->    V

    d) posso ir ao shopping e não fazer compras.(esta errada pois se for  shopping é uma condição para fazer as compras)

             V    ------------------->      F

    e) somente vou ao shopping. (é uma proposição simples ,não podendo afirmar )

    P------>Q

    V-----> V = V

    V ----->F = F                                        

    F ----->V = V                                       

    F ----->F = V         

       PORTANTO SOMENTE E FALSO NA  PROPOSIÇÃO COMPOSTA CONDICIONAL                                                                                    QUANDO FOR                        Vera Fischer   = Falso


  • Supondo verdadeira a afirmação anterior, e a partir dela, pode-se concluir que

    S C

    Na lógica prática já entendemos que sempre que vou ao shopping, compro alguma coisa. Alternativa B.

  • “Se vou ao shopping, então faço compras”. 

        Só VF é F logo=>  não ir ao shopping e não comprar; posso ir ao Shopping e comprar e posso, ainda, não ir ao shopping e comprar. Letra B pois toda vez que eu for ao Shopping para ser V eu preciso comprar

  • Só existem 3 possibilidades para que a afirmação seja verdadeira:

    1) V/V = Vou ao shopping, faço compras.

    2) F/V = Não vou ao shopping, faço compras.

    3) F/F = Não vou ao shopping, não faço compras.


    Gabarito: B


  • Se vou ao shopping, então faço compras”. 
    Supondo verdadeira a afirmação anterior, e a partir dela, pode-se concluir que

    SE ENTÃO  : só será falso de a 1º frase for verdadeira e a 2º for falsa (VF = F), assim as combinações possíveis são 

    FV     Se NÃO vou ao shopping, então faço compras”. 

    VV Se vou ao shopping, então faço compras”. 

    FF Se NÃO  vou ao shopping, então NÃO  faço compras”. 


    VEJAMOS AS ALTERNATIVAS

    a. só posso fazer compras em um lugar específico. ERRADA 

    b.sempre que vou ao shopping compro alguma coisa. CORRETA Se vou ao shopping, então faço compra

    c.para fazer compras, preciso ir ao shopping. NÃO NECESSARIAMENTE (PODER NÃO IR AO SHOPPING E FAZER COMPRAS)

    d. posso ir ao shopping e não fazer compras. ERRADA  (posso não ir ao shopping e fazer compras)

    e. somente vou ao shopping. ERRADA 

  • Questão razoável.

    Tem a resolução passo-a-passo no blog da multiensino:

    http://multiensino.wordpress.com/2014/11/02/raciocinio-logico-trf-2014-fcc/



  • Temos uma condicional, onde a mesma é verdadeira, então a proposição P: “Se vou ao shopping, então faço compras” pode ser representada como:

    A = vou ao shopping

    B = faço compras

                                                                     P: A → B


    Lembrando que a condicional P é verdadeira, vamos fazer a tabela-verdade e depois julgar as alternativas:


                                                           


    a) Só posso fazer compras em um lugar específico. (ERRADO)

    Alternativa errada, pois pela tabela-verdade (3° linha), posso não ir ao shopping (F) e mesmo assim fazer compras (V).

    b) Sempre que vou ao shopping compro alguma coisa. (CERTO)

    Como podemos ver na 1° linha da tabela-verdade, quando se vai ao shopping (V) compra-se algo (V). Caso contrário, como pode-se ver na 2° linha da tabela, a proposição não seria verdadeira e sim falsa, o que não pode acontecer de acordo com o enunciado.



    RESPOSTA: (B)


  • Sério, qual é a merda de "lógica" dessas questões de lógica da FCC? é brincar de lançar modinha e montar questões cuja resolução se dá via senso comum, ou seja, pelo não-uso das técnicas convencionais da matéria Raciocínio Lógico? porque se essa for a intenção, tá indo bem. Legal isso de ferrar o concurseiro que gasta tempo estudando as técnicas mas na hora da prova pode jogar tudo no lixo.

  • P: Se vou ao shopping, então faço compras

    P: p ->q

    onde:

    p:vou ao shopping

    q: faço compras

    A proposição será falsa apenas quando p =v e q = f, ou seja, quando: vou ao shopping e não faço compras. Ou seja, sempre que for ao shopping terá de comprar algo. Assim, das alternativas a única cabível é a letra B.

  • Muito boa a explicação da Fabiana. Raciocinei da mesma forma.

  • F --> F  = VERDADEIRO

    se não vou então não compro




    V --> V  = VERDADEIRO                                              GABARITO ''B''
    se vou então compro




    F --> V  = VERDADEIRO
    mesmo que não vá então compro


  • P = Vou ao shopping

    Q = Faço compras

     

    Há 3 possibilidades Verdadeiras para P -> Q

    1. V -> V

    2. F -> F

    3. F -> V

     

    a) "Lugar específico" não faz parte das premissas analisadas, logo FALSO

    b) Sempre que vou ao shopping -> Compro alguma coisa = "Possibilidade 1" = P -> Q = V -> V = V (GABARITO)

    c) Para fazer compras preciso ir ao shopping = "Possibilidade 3" Q -> P = V -> F = FALSO

    d) Posso ir ao shopping e não fazer compras = P ^ ~Q = Leis de Morgan (Negação das "Possibilidades 1, 2 e 3) = TODAS FALSAS

    e) Somente vou ao shopping = "Possibilidades 2 e 3" P = F, logo FALSO 

  • A proposição é S -> C

    A única opção falsa dela é V -> F.

    Traduzindo: Se eu for ao shopping, obrigatoriamente terei que comprar alguma coisa.

  • 16. “Se vou ao shopping, então faço compras”. Conclusão: Devo concluir que para fazer compras não preciso ir ao shopping, mas se eu for ao shopping, obrigatoriamente, devo comprar algo ou fazer compras.

    Supondo verdadeira a afirmação anterior, e a partir dela, pode-se concluir que

    (A) só posso fazer compras em um lugar específico. Errada. Não faz parte da premissa "se vou ao shopping..."

    (B) sempre que vou ao shopping compro alguma coisa. Verdadeira. A ída ao shopping, pela premissa, obriga a realizar uma compra ou fazer compras.

    (C) para fazer compras, preciso ir ao shopping. Errada. Além de não fazer parte da premissa "se vou ao shopping...", posso dizer que posso fazer compras fora do shopping.

    (D) posso ir ao shopping e não fazer compras. Errada. Vai contra a premissa da ida ao shopping. Se vai, gasta.

    (E) somente vou ao shopping. Errada. Vai contra a premissa da ida ao shopping. Se vai, gasta.

  • Resolução:

    É possível resolver pelos Diagramas Lógicos. Lembrando que a proposição SE .... ENTÃO equivale a TODO A é B.

    Aplicando os conjuntos, verifica-se com facilidade as respostas.

    Gab. B

    #RUMO AO TRF 4º 2019!

  • Esse tipo de questão se resolve por regra de exclusão, então? Qdo saber se utilizamos as regras de equivalência?

  • melhor comentário Felipe Vieira

  • Fiz de acordo com o mnemônico do Se Então = Vera Fisher Falsa = V + F = F

    Se a primeira é V então a segunda terá que ser V.

  • gabarito B

    resolução:

    https://youtu.be/4j11a_Migmo?t=14

    fonte: FCC14Q047 - FCC - 2014 - TRF 4ª REGIÃO - ESTRUTURAS LÓGICAS (www.gurudamatematica.com.br)

  • “Se vou ao shopping, então faço compras”. Supondo verdadeira a afirmação anterior, e a partir dela, pode-se concluir que:

    (A) só posso fazer compras em um lugar específico

    (B) sempre que vou ao shopping compro alguma coisa.

    (C) para fazer compras, preciso ir ao shopping.

    (D) posso ir ao shopping e não fazer compras.

    (E) somente vou ao shopping.

    Resolução:

    A pessoa pode fazer compras sem ir ao shopping. Pode fazer compras online, por exemplo. A alternativa A está errada.

    A alternativa B é claramente verdadeira. Na verdade, na alternativa B, a proposição foi apenas reescrita de outra forma. No lugar de “faço compras”, a questão colocou “compro alguma coisa”, o que é basicamente a mesma coisa.

    A alternativa C é falsa, pois a pessoa pode fazer compras sem ir ao shopping (seria o caso de ocorrer FV). Observe:

    v

    Se vou ao shopping, então faço compras.

    F V

    A alternativa D é falsa, pois neste caso teríamos VF em uma condicional. Quando ocorre VF, a proposição composta pelo “se..., então...” é falsa.

    A alternativa E é falsa, pois a pessoa é obrigada a fazer compras quando vai ao shopping.

    Gabarito: B

  • Todo A é B, mas nem TODO B é A... usando isso para SE...ENTÃO, mata a questão!


ID
1241494
Banca
FCC
Órgão
TRF - 4ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Um investidor inicia seus negócios com um valor x. Após um mês, faz a 1ª apuração e verifica que perdeu 20% de seu valor inicial. Após outro mês, faz a 2ª operação e verifica que perdeu 30% do valor da 1ª apuração. Após o 3º mês, faz a 3ª apuração e verifica que havia recuperado 10% do valor que tinha no momento da 2ª apuração. Após esses três meses, no momento da 3ª apuração, esse investidor verificou que já perdera, em relação ao valor inicial x, uma parte correspondente, em %, a

Alternativas
Comentários
  •  x = 100%

    1ª Apuração: x - 0,2x = 0,8x

    2ª Apuração: 0,8x - 0,3*0,8x = 0,8x - 0,24x = 0,56x

    3ª Apuração: 0,56x + 0,1*0,56x = 0,56x + 0,056x = 0,616x

    Assim, para saber quanto o investidor perdeu em relação ao valor inicial x, em %, basta efetuar a seguinte subtração:

    x - 0,616x = 0,384x = 38,4% de x valor inicial (Letra E)


  • Valor X = 100

    1a apuração) Perde 20% então 100 – 20 = 80

    2a apuração) Perde 30% em relação a 1a, então; 80 – 24 = 56

    3a apuração) Recuperou 10% do valor da 2a , então;  56 x 1,1 = 61,6

    Ficou com 61,6, então perdeu 100 – 61,6 = 38,4, ou seja, 38,4%

    Alternativa E

  • Não entendi como vcs conseguem chegar a esses valores! Tipo perdeu 30% em relação a 1ª de onde tirou esse 24? para chegar em 56///:? realmente muito confusa essas explicações!

  • Nesse tipo de problema tem q ter atenção apurada, pois do contrário cai em pegadinha do Examinador.

    Trata-se de uma questão típica de vestibular. 

    Em um simulado do Anglo no meu antigo colégio, tinha uma questão igual a essa, e eu tbm errei!

    O examinando deve-se valer da atenção apurada quando diz que perdeu 20%, em seguida perdeu mais 30% e depois ganhou 10%, pois se vc somar -(20% + 30%) + 10% e achar q ele perdeu -40% (Letra B) e reduzir isso de 100, encontrando 60 (Letra A), cairá em uma das pegadinhas mais capenga de vestibular da Vunesp que existe. Por isso, quem tem bastante treino procede por etapas. 

    Por exemplo, digamos q uma televisão custa R$ 100,00. 

    Se ele fala que na 1ª apuração perdeu 20%, quer dizer 100 - 0,2*100 = 80,00

    Na segunda operação, perdeu 30%. Então, é 80 - 0,30*80 = 56 (Letra C)

    (* quer dizer multiplicação)

    Na terceira apuração recuperou mais 10% da 2ª operação. Então é 56 +  0,1*0,56 = 61,6 (Letra D)

    Por fim, para saber quanto ele perdeu em relação ao valor inicial vc diminui 100 de 61,6 

    100 - 61,6 = 38,4 (Letra E - Resposta certa)

    Notem que as outras opções são os números que eu coloquei em negrito, pois foram colocadas propositadamente pelo Examinador - FCC.
  • lediane, veja a explicação do Gilberto, é mais fácil fazer as contas partindo de 100 (já que é "por100" - porcentagem), é mais fácil de acompanhar o raciocínio.


    Imagine que ele iniciou com 100 reais, perdeu 20%, ficou com 80 reais.


    Depois perdeu mais 30% destes 80 reais 

    (fica fácil raciocinar assim, 10% de 80 é 8, então 8 * 3 = 24.  Logo 30% de 80 é 24).


    80 reais menos 24 são 56 reais. 

    56 reais mais 10% (5,6) = 61,6 


    Mas a questão não quer saber o valor, e sim a %


    Então 100 - 61,6 = 38,4

  • Supondo x = 100:

    1) 100 - 20 = 80

    2) 80 - (30 x 80) = 56

    3) 56 + 5,6 = 61,6

    Perda total = 100 - 61,6 = 38,4 %


    Gabarito: E.



  • Seguindo o raciocínio da questão, temos:

    X1 = 0,8 X0

    X2 = 0,7 (0,8 X0)

    X3 = 1,1 [ 0,7( 0,8 X0 ) ] = 0,616 X0

    Ou seja, 61,6% de perda até o terceiro momento, em relação ao valor inicial tem-se 100% - 61,6% = 38,4%.


    RESPOSTA: (E)


  • Valor total, obviamente, é de 100%

    Na primeira apuração perdeu 20%, tirando isso de 100%  sobra 80.

    Na segunda apuração perdeu 30% do valor apurado no anterior. Ora, se ao fim apurou-se 80, 30% de 80 é 24, só fazer o cálculo. 80 - 24 = 56

    Na terceira apuração verificou-se que houve ganho de 10%. 

    Cálculo: 56 + 10/100 = 5,6

    5,6 + 56 = 61,6

    Como ele quer saber o quanto foi perdido, 100% - 61,6 = 38,4%

    GABARITO: LETRA E.

  • Nesse tipo de questão, gosto de usar a multiplicação por considerar mais rápido e prático.

    Pega os 100% iniciais e vai fazendo as operações de multiplicação em sequência: perdeu 20%: multiplica por 0,8; perdeu 30%: multiplica por 0,7; ganhou 10%: multiplica por 1,1 

    100 * 0,8 * 0,7 * 1,1 = 61,6  Aqui tem que tomar cuidado, pois esse NÃO é o gabarito. E veja a maldade do examinador, ele colocou nas alternativas de resposta. Só que é pega-ratão.

    Ele quer saber, depois de todas essas operações feitas, quanto o investidor perdeu em relação ao valor X inicial. Ele tinha 100%, e sobraram 61,6%. Então,

    100 - 61,6 = 38,4 (dos 100% que tinha, perdeu 38,4% em relação ao valor inicial).


    Alternativa E 

  • Gabarito E

    Suponho um valor x inicial

    .

    (20 % de 1,000 x = 0,200 x)

    .

    1º apuração tenho 1,000 x - 0,200 x = 0,800 x

    .

    (30 % de 0,800 x = 0,240 x)

    .

    2º apuração tenho 0,800 x - 0,240 x = 0,560 x

    .

    (10 % de 0,560 x = 0,056 x)

    .

    3º apuração tenho 0,560 x + 0,056 x = 0,616 x 

    _______________________________

    Exemplo: Tenho o valor de R$100 reais, inicial

    Após a terceira apuração, terei R$ 61,60 (100 multiplicado por 0,616).

    Perceba que meu dinheiro desvalorizou 38,40 (gabarito)

    Pois 38,40 + 61,60 = 100

  • Modo rápido:

    Tem-se no início: X

    1o mês: 0,8X        (perdeu 20% sobre X)

    2o mês: 0,80X x 0,70= 0,56X            (perdeu 30% sobre o 1o mês)

    3o mês: 0,56X x 1,1= 0,616X             (ganhou 10% sobre o 2o mês)

    X- 0,616X= 0,384= 38,4

  • 100      -20%    > 80      -30%    > 56       +10%     > 61,6

    100-------------------   38,4    ----------------------------> 61,6 

  • X = 100
    1-Perde 20% = 100X0,2= 20-100 = 80%

    ACREDITO QUE É AQUI QUE MUITA GENTE ERRANDO, BEM PROVÁVEL QUE ESTÃO SUBTRAINDO 30% DOS 80% QUANDO NA VERDADE TEM QUE ACHAR QUANTO QUE É 30% DE 80% :
    2-Perde 30%= 0,80X0,3 = 0,24 = 24% >>>> 80% - 24% = 56%

    POR FIM ELE GANHA 10% EM CIMA DOS 56%

    3-Ganha 10% = 0,56*0,1 = 0,056 = 5,6%  >>>>> 56% + 5,6% = 61,6

    E POR FIM A QUESTÃO QUER SABER QUANTO QUE ELE PERDEU :
    ELE TINHA 100 E AGORA TEM 61,6
    OU SEJA
    100-61,6= 38,4

    Espero ter ajudado, me corrijam se estiver errado.
    Bons estudos.

  •  

     1 -     ( 1 - 20/100) . ( 1 - 30/100 ) . ( 1 + 10/100 )

     1 -     (  0,80 )   .      (  0,70    )     .    ( 1,10 )

     1 -     (     0,6160   ) 

      0,3840 = 38,40 %

    -----------------------------------------------------------

     

    “O Português e a Matemática juntos é um problema” 

                                           Pablo Willian de Carvalho
     - http://kdfrases.com

     

  • De um jeito bem simples:

    [(x.0,8). 0,7].1,1 = 61,6x = 61,6%

    Logo, foi perdido 38,4%

  • Gabarito, Letra E

    Resolução:

    --------------------------------------------------------------------------------------------------------

    Defina um valor para variável. X = R$ 100,00 (investimento em real);

    1ª apuração, perda de 20% = R$ 80,00 ;

    --------------------------------------------------------------------------------------------------------

    2ª apuração, perda de 30% da 1ª apuração:

    x ------ 30%

    Resultado: 24.

    Subtraindo do valor da 1ª apuração: R$ 80 - R$ 24 = R$ 56,00.

    --------------------------------------------------------------------------------------------------------

    3ª apuração, lucro de 10% sobre 2ª apuração.

    10% de R$ 56,00 = R$ 5,60

    Total 3ª apuração: R$ 61,60

    --------------------------------------------------------------------------------------------------------

    Portanto: Prejuízo de R$ 100,00 - R$ 61,60 = R$ 38,40 - equivale 38,4% dos R$ 100,00 investidos.


ID
1241497
Banca
FCC
Órgão
TRF - 4ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

A idade do irmão mais novo está para 3, assim como a idade do irmão mais velho está para 4. A idade do irmão mais velho está para 2, assim como a idade do pai está para 11. O pai tinha 36 anos quando nasceu o filho mais velho. Dessa maneira a diferença de idade entre esses dois irmãos é, em anos, igual a

Alternativas
Comentários
  • "Irmão mais novo" = n
    "Irmão mais Velho" = v
    Pai = p

    n/v = 3/4 => 4n=3v  (multiplicação em X)

    v/p = 2/11 => 2p=11v  (multiplicação em X)

    "O pai tinha 36 anos quando nasceu o filho mais velho" => p - v = 36

    Com essas operações basta substituir os valores... aqui vou escolher estas operações: "2p=11v" e "p - v = 36"

    p = 36 + v  (Aqui eu só passei o "v" para o outro lado, invertendo a operação aritmética).

    2 (36 + v) = 11v  (Usei o valor de "p" encontrado acima, agora só aplicar a multiplicação distributiva)

    72 + 2v = 11v  

    72 = 9v ... então ==> v = 8

    Agora vou substituir na operação restante:

    4n=3*8  (apliquei o valor de "v" encontrado anteriormente)

    4n = 24, então ==> n= 6

    A diferença entre as idades: 2.  

    GABARITO D

  • Meu amigo infelizmente eu não entendi. Alguém poderia me explicar de outra forma?

    Sou ignorante em raciocínio lógico matemático.

  • Eduardo, essa questão é pura interpretação para elaboração de uma equação de 1º grau !
    Procure alguma aula de equação de 1º grau para concursos.  Na teoria é bem simples, mas as questões complicam na interpretação.
    O que eu fiz foi transformar o texto em equações, e como consegui 3 equações, consigo usar o resultado de uma nas outras.
    Abraços e bom estudo !

  • N/V = 3/4 ..4N = 3V..N = 3V/4..N = (3 X 8)/4..N = 6

    V/P =2/11..11 V = 2 P..V = 2P / 11...P = V + 36

    V = (2V + 72)/11.. 11 V = 2V + 72 .. 9V = 72 .. V = 8

    V - N = 8 - 6 = 2


    Gabarito: D



  • Tbm não entendi...alguém poderia nos explicar de uma forma mais didatica

  • JOSIANY, acho que talvez o que vc não tenha entendido na brilhante explicação do colega André Diniz seja a interpretação de algumas frases da questão (vou tentar explicá-las abaixo):

    Adotando:

    "V" = idade do irmão mais velho;

    "N" = idade do irmão mais novo;

    "P" = idade do pai.

    Quando a questão diz "a idade do irmão mais NOVO está para 3" TRADUZINDO para matemática é só dividir a idade do irmão mais novo por 3 (OU SEJA, fica "N/3"). Continuando, a questão diz "assim como" isso significa IGUAL A (=). Prosseguindo, "a idade do irmão mais velho está para 4", (OU SEJA, fica "V/4").

    Então a frase: "A idade do irmão mais novo está para 3, assim como a idade do irmão mais velho está para 4" PODE SER ESCRITA:

    N/3=V/4.

    O restante é só olhar a explicação do André Diniz.

    Espero ter ajudado!


  • Vamos lá: n/3 = v/4  onde multiplicando em x tem  3v=4n.

    V/2=P/11 multiplicando em x tem 2p=11v .

    Ainda o machete         P-V=36 onde fica   P=36+V  você achou o P agora é só substituir.

    Espero ter ajudado! Questão repetida da Vunesp. Igual.

  • fonte:https://pt.scribd.com/doc/2975652/Apostila-Matematica-Concursos-101-Desafios-Matematicos-Resolvidos

    AS IDADES DE DUAS PESSOAS HÁ 8 ANOS ESTAVAM NA RAZÃO DE 8PARA 11; AGORA ESTÃO NA RAZÃO DE 4 PARA 5. QUAL É A IDADE DAMAIS VELHA ATUALMENTE?

    solução é a seguinte:Chamaremos de y

    a idade da pessoa mais nova.Chamaremos de x

    a idade da pessoa mais velha.O problema diz que agora (atualmente) as idades estão na razão de 4 para 5. Então:y/x = 4/5 (equação 1)O problema diz que há 8 anos as idades estavam na razão de 8 para 11.

     Então:(y-8)/(x-8) = 8/11 (equação 2)

    Isolando y na equação 

    1:y = 4x/5

    Colocando esse valor de y na equação 2

     temos:((4x/5)-8)/(x-8) = 8/11(4x/5)-8 = 8/11.(x-8)

    Fazendo o mmc dos dois lados temos:(4x-40) / 5 = (8x-64) / 1111.(4x-40) = 5.(8x-64)44x-440 = 40x-32044x-40x = 440-3204x = 120x= 30

    Portanto a idade da pessoa mais velha é 30 anos!!!

  • Esta ultima foi a melhor explicação parabéns. 

  • Leonardo Luiz!! Excelente explicação!!!


  • eu estava perdidinha, mas o comentário do leonardo luiz foi ótimo!!!!


  • Chamando “x” a idade do irmão mais novo, “y” a idade do irmão mais velho e de “z” a idade do pai, vamos às equações de acordo com as pistas dadas no enunciado:



    RESPOSTA: (D)



  • Eu fiz de uma maneira simples, e deu certo. Isso é razão e proporção

    A idade do Pai era 36

    a idade do filho mais novo é para 3 assim que a idade do filho mais velho é para 4, assim que a idade do pai é para 11.

    faz o seguinte: as somas das idades do filho mais novo, mais o mais velho e a do pai é respectivamente: 3+4+11= 18 logo a razão das idades são 18.

    agora é só pegar a idade do pai na época que era 36, e divide por 18 que vai ser igual a 2.

    então é só multiplicar as idades

    Fn 3 x 2= 6 filho mais novo

    Fv 4 x 2= 8 filho mais velho

    Logo a diferença de idade entre o filho mais novo e o mais velho:

    8 - 6= 2

    Espero ter ajudado

    bons estudos!!!

  • Desenhei pra ver se fica mais fácil, pra quem ficou em dúvida. 

    A animação fica rápida, mas é possível controlar pela barrinha abaixo dela:

    sketchtoy.com/65719477

  • forma mais simples e intuitiva :

    (abreviando as proporções)

    IrmN / IrmV = 3 / 4

    IrmV / Pai = 2 / 11

    o Pai é 36 anos mais velho q o IrmV, logo, aumenta-se a proporção entre eles até encontrar esta diferença (multiplicando p 4)

    2/11 x 4 = 8/44   (44 - 8 = 36)


    conclusão:

    3 / 4 = x / 8

    x = 8 . 3 / 4 = 6

    8 - 6 = 2

  • Eu não entendi nenhuma explicação, mas eu resolvi de um jeito meio sem jeito e deu certo.

    Quando o enunciado fala:

    A idade do irmão mais velho está para 2, assim como a do pai está para 11.

    Ok Irmão mais velho: 2, (vai dobrando) 4,6,8...

          Pai: 11,22,33,44...

    Pai tinha 44 e o irmão mais velho tinha 8...Bate com a frase "O pai tinha 36 quando o mais velho nasceu".

    Ai o enunciado fala: O irmão mais novo está para 3, assim como do irmao mais velho está para 4. 

    ok Mais novo: 3,6,9...

         Mais velho: 4,8,12

    Aqui ele tem 8 e o irmão menor tem 6, sendo 2 anos de diferença.

    Tem alguma lógica nisso? Não sei hahahahaha enfim

  • Pegando a segunda informação: ''A idade do irmao mais velho está para 2 e a idade do Pai está para 11 .''

    Extraindo dados dessa informação: 

    1- A diferença entre as idades do pai e do filho mais velho é 8.

    2- Se o pai tinha 36 anos quando o filho mais velho nasceu, então 36+8=44 (IDADE ATUAL DO PAI).

    Equacionando a informação: 

    x --- 2

    44--- 11

    x: 8 LEMBRANDO QUE X É A IDADE DO FILHO MAIS VELHO

    Agora para sabermos a diferença de idade entre o filho mais velho e mais novo,que é o que a questão pede, pegaremos a primeira informação: 

    A idade do irmão mais novo está para 3, assim como a idade do irmão mais velho está para 4:

    Y--- 3

    8---4 

    Y: 6 (ACHAMOS A IDADE DO IRMAO MAIS NOVO)

    RESPOSTA FINAL

    X-Y= 2

  • N - irmão mais novo

    V - irmão mais velho

    P - pai

     

    N - V --> 3V = 4N

    3   4

    V - P --> 2P = 11V

    2   11

    P = V + 36

    Resolução:

    2P=11V -->  2.V+36=11V --> 2V+72=11V --> 2V-11V=-72 --> V=8

    3V=4N --> 3.8=4N --> 24=4N --> N=6

    8 - 6 = 2 (diferença de idade entre os irmãos)

  • Frantui motta  

    Eu só consegui entender da maneira que você fez kkkk, vlw

  • Eu fiz 11-2-4-3=2


    Resultado é 2.


    Deu certo para mim kk

  • Se a Idade do Pai = 36

    então : Idade do Irmão mais Velho=0

    Idade Pai |------------------------------|-----|-----|----|-----|---|----|----|----|

    0.....1,2,3,... 36 37 38 39 40 41 42 43 44.....

    Idade Irmão mais Velho |------|-----|----|-----|---|----|----|----|

    0 1 2 3 4 5 6 7 8.......

    As idades do Pai em 44 e do Irmão mais velho em 8 são proporcionais(divisíveis) a 11 e 2.

    Idade Irm+V = Idade Pai

            2                 11

                                                    Dividir

    Idade Irm+V = Idade Pai   ===> 8 = 44    ==> 4 = 4 (proporção perfeita)

           2                11                   2     11      

     

    Se a proporção dá resultado perfeito, logo a idade do Irmão mais velho é 8 e a idade do Pai quando o irmão mais velho tem 8 anos, é 44.

    Substitua a idade do irmão mais velho na proporção:

     

    Idade Irm+N = Idade Irm+V   ===> Idade Irm+N = 8    => Idade Irm+N =  24  ==> 6

            3                    4                        3               4                                 4

     

    A idade do irmão mais novo é 6.

    A diferença entre a idade do irmão mais velho e o mais novo é = 8 – 6 = 2

    Resposta D.

  • 3+2+4=9

    11-9=2

  • USANDO A CONTANTE DE PROPORCIONALIDADE K

    pai =11 Fv =2

    11K-2K=36

    9K=36

    K=36/9

    K=4

    11X4= 44 IDADE DO PAI

    2X4= 8 IDADE DO FILHO MAIS VELHO

    A idade do irmão mais novo está para 3, assim como a idade do irmão mais velho está para 4.

    4K=8

    K=8/4

    K=2

    FILHO MAIS NOVO

    3X2= 6 IDADE

    8-6= 2 DIFERENÇA DAS IDADES

  • Resolução no youtube. 6'28''

    www.youtube.com.br/watch?v=4UKsPGDKUJ4&t=141s

  • Boa, Gustavo Rezende!

  • idade pai=numero divisível 11.

    Pai tinha 36 anos, o filho tinha 0 idade.

    37, 38,39,40,41,42,43,44..... 44 divisível por 11.

    0, 01,02,03,04,05,06,07,08....8 divisível por 4.

    3,6,9,12,....6 divisível por 2

    diferença entre idade do irmão mais velho 8 e o menor 6 são 2.

  • Hoje os comitês com tratado/protocolo ratificado pelo Brasil são

    • Comitê sobre a Eliminação da Discriminação contra a Mulher (CEDAW)
    • Comitê para a Eliminação da Discriminação Racial
    • Comitê sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência
    • Comitê contra a Tortura
    • Comitê de Direitos Humanos (PIDCP)
    • Comitê para os Direitos da Criança
    • Comitê contra Desaparecimentos Forçados

    O Brasil não reconheceu

    • Comitê para Proteção dos Direitos de todos os Trabalhadores Migrantes 
    • PIDESC

ID
1241500
Banca
FCC
Órgão
TRF - 4ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

O primeiro múltiplo de 7 que é maior que 1000 é também múltiplo de

Alternativas
Comentários
  • Para saber o próximo múltiplo de 7 após o número 1000, deve-se saber antes qual é o último múltiplo de 7 antes de 1000.

    Assim, divide-se 1000 por 7.

    1000  =  142 com resto 6

       7

    então o último múltiplo de 7 antes de 1000 é 994 (1000 - 6 = 994)

    Logo, o próximo múltiplo de 7 é 1001 (994 +7 = 1001)


    No dia da prova eu dividi o 1001 pelas opções que estão nas alternativas, 

    O número 19 eu descartei, pois dá uma dízima, assim elimina as opções A, B e D.

    O mesmo ocorre com o número 23, também dá uma dízima.


    Assim, sobra apenas a o 11 e 13, Letra C.


    Avante sempre!

  • 1000 / 7 = 142,85...= aproximadamente 143.

    143 x 7 = 1001

    1001 / 11 = 91 com resto 0.

    1001 / 19 = 52, 63... tem resto.

    1001 / 13 = 77 com resto 0.


    Gabarito = C.

  • Adorei sua dica Fernanda, ajudou muiito! Obrigada! :)


  • O primeiro número múltiplo de 7 que é maior que 1000 é 1001. Utiliza-se a seguinte regra para saber se um número é divisível ou não por 7:

    Um número é divisível por 7 se o dobro do último algarismo, subtraído do número sem o último algarismo, resultar um número divisível por 7.

    Assim:

    1001:

    100 - 2(1) = 98 (que é divisível por 7)

    Logo 1001 é múltiplo de 7. Assim, podemos chegar a conclusão que 1001 é divisível por 11 e 13. 


    Resposta: Alternativa C.
  • Demorou mais tempo, porém, eu peguei todos os itens e multipliquei entre si e depois por 7, o mais próximo foi 1001, que é a resposta do item c.

    A) 11 x 19 x 7=1463

    B) 19 x 13 x 7=1729

    C) 11 x 13 x 7=1001

    D) 19 x 23 x 7 =3059

    E) 23 x 11 x 7 = 1771

  • resolução das questões desta prova https://youtu.be/4UKsPGDKUJ4

  • 1000/7=142,xx;

    Arredonde para cima o resultado pois buscamos o próximo múltiplo. (143 então);

    Agora basta FATORAR o 143 cujo primeiro número divisível é 11, sobra 13 que é o segundo número.


ID
1241503
Banca
FCC
Órgão
TRF - 4ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Noções de Direito Administrativo

Nos termos da Lei nº 8.666/1993, as obras, serviços e compras efetuadas pela Administração pública serão divididas em tantas parcelas quantas se comprovarem técnica e economicamente viáveis, procedendo-se à licitação com vistas ao melhor aproveitamento dos recursos disponíveis no mercado e à ampliação da competitividade sem perda da economia de escala.
O Estado do Rio Grande do Sul pretende executar obra, parcelada nos termos da afirmativa anterior. Nesse caso, a cada etapa ou conjunto de etapas da obra, há de corresponder

Alternativas
Comentários
  • Lei 8.666/93.

    Art. 23.

    § 1o As obras, serviços e compras efetuadas pela Administração serão divididas em tantas parcelas quantas se comprovarem técnica e economicamente viáveis, procedendo-se à licitação com vistas ao melhor aproveitamento dos recursos disponíveis no mercado e à ampliação da competitividade sem perda da economia de escala.

    § 2o Na execução de obras e serviços e nas compras de bens, parceladas nos termos do parágrafo anterior, a cada etapa ou conjunto de etapas da obra, serviço ou compra, há de corresponder licitação distinta, preservada a modalidade pertinente para a execução do objeto em licitação.

  • Primeiramente, o enunciado não aponta de forma preponderante características das modalidades de Licitação.  Com esse afago, exclua a A,B  e C. 


  • O TCU, na Decisão 393/94 do Plenário, assim se posicionou:

    "firmar o entendimento, de que, em decorrência do disposto no art. 3º, §1º, inciso I; art. 8º, § 1º e artigo 15, inciso IV, todos da Lei nº 8.666/1993, é obrigatória a admissão, nas licitações para a contratação de obras, serviços e compras, e para alienações, onde o objeto for de natureza divisível, sem prejuízo do conjunto ou complexo, da adjudicação por itens e não pelo preço global, com vistas a propiciar a ampla participação dos licitantes que, embora não dispondo de capacidade para a execução, fornecimento ou aquisição da totalidade do objeto, possam, contudo, fazê-lo com referência a itens ou unidades autônomas, devendo as exigências de habilitação adequarem-se a essa divisibilidade".
    E ainda:

    Na esteira desse entendimento, foi publicada a Súmula nº 247 do TCU, que estabeleceu que:

    "É obrigatória a admissão da adjudicação por item e não por preço global, nos editais das licitações para a contratação de obras, serviços, compras e alienações, cujo objeto seja divisível, desde que não haja prejuízo para o conjunto ou complexo ou perda de economia de escala, tendo em vista o objetivo de propiciar a ampla participação de licitantes que, embora não dispondo de capacidade para a execução, fornecimento ou aquisição da totalidade do objeto, possam fazê-lo com relação a itens ou unidades autônomas, devendo as exigências de habilitação adequar-se a essa divisibilidade".


    Leia mais: http://jus.com.br/artigos/11562/a-licitacao-por-lote-unico-na-doutrina-e-na-jurisprudencia#ixzz3C47gk4Vw

    Desse modo, letra "E".


  • A entrega fracionada pode, o que não pode é a despesa ser fracionada.

  • Resposta: letra "e". A modalidade licitatória depende do valor estimado para contratação, dentre outros critérios. Cada etapa da obra, serviço ou compra terá de ser feita por licitação distinta.
     Lei 8.666/93. 
    Art. 23. As modalidades de licitação a que se referem os incisos I a III do artigo anterior serão determinadas em função dos seguintes limites, tendo em vista o valor estimado da contratação:

    § 1o As obras, serviços e compras efetuadas pela Administração serão divididas em tantas parcelas quantas se comprovarem técnica e economicamente viáveis, procedendo-se à licitação com vistas ao melhor aproveitamento dos recursos disponíveis no mercado e à ampliação da competitividade sem perda da economia de escala.

    § 2o Na execução de obras e serviços e nas compras de bens, parceladas nos termos do parágrafo anterior, a cada etapa ou conjunto de etapas da obra, serviço ou compra, há de corresponder licitação distinta, preservada a modalidade pertinente para a execução do objeto em licitação. 

  • Lei 8.666/93: Art. 23, §2º Na execução de obras e serviços e nas compras de bens, parceladas nos termos do parágrafo anterior, a cada etapa ou conjunto de etapas da obra, serviço ou compra, há de corresponder licitação distinta, preservada a modalidade pertinente para a execução do objeto em licitação.

  • Art. 23, §§ 1° e 2°

    As obras, serviços e compras efetuadas pela APU serão divididas em tantas parcelas quantas se comprovarem técnica e economicamente viáveis (§1°). Nesse caso, a cada etapa ou conjunto de etapas da obra, serviço ou compra, há de corresponder licitação distinta, preservada a modalidade pertinente para a execução do objeto em licitação (§2°).

  • Aqui, trata-se de questão que exigiu apenas memorização de texto legal pelos candidatos. Não há muito o que acrescentar, além de indicar que a resposta corresponde ao art. 23, §§ 1º e 2º, da Lei 8.666/93, nos termos dos quais:

    “§ 1o As obras, serviços e compras efetuadas pela Administração serão divididas em tantas parcelas quantas se comprovarem técnica e economicamente viáveis, procedendo-se à licitação com vistas ao melhor aproveitamento dos recursos disponíveis no mercado e à ampliação da competitividade sem perda da economia de escala. 

    § 2o  Na execução de obras e serviços e nas compras de bens, parceladas nos termos do parágrafo anterior, a cada etapa ou conjunto de etapas da obra, serviço ou compra, há de corresponder licitação distinta, preservada a modalidade pertinente para a execução do objeto em licitação."

    Daí se extrai que a resposta correta encontra-se na alternativa “e".

    Gabarito: E 
  • Razoavelmente difícil a questão, não vemos muitas desse tipo. 

  • Esta explicação vai clarear a mente de vocês:

    A administração poderá parcelar o objeto licitado em tantas vezes quanto for necessária em razão de índole técnica e econômica, valendo a escolha de licitação de acordo com o valor total da obra ou serviço, ex.

    A administração vai construir um prédio de Três milhões, cabe a modalidade Concorrência, porém por razões econômicas resolve parcelar em Três vezes de 1 milhão cabendo a Tomada de preços. Qual será a modalidade escolhida? Concorrência, pois se considera o valor total da licitação e não o parcelado. Ou seja, são Três etapas, sendo:

    1° Etapa = Licitação = Concorrência

    2° Etapa = Licitação = Concorrênci

    3° Etapa = Licitação = Concorrência

    Bons estudos!

  • De olho no administrador "esperto" o TCU emana: 

    Ao dividir o objeto de licitações em parcelas, nos casos em que isso for técnica e economicamente viável, nos termos do § 1°, art. 23 da Lei n° 8.666/93, deve-se observar o disposto nos §§ 2.º e 5.º do mesmo dispositivo, que vedam o fracionamento do objeto com fuga à modalidade licitatória pertinente (Acórdão 934/2005-TCU-Plenário). 

  • - ERRADA -


    Licitações distintas e mesma modalidade. Lei 8.666/93: Art. 23, §2º.

    Pessoal, se a Administração empenhar e pagar a contratada toda vez que ela executar 10% da obra referente à construção de uma escola, em regime de empreitada integral, no caso, isso caracteriza parcelamento?

    Alguma alma iluminada aí? Podem mandar inbox se quiserem.
    Obrigado!


    Avante!

  • Para entendermos melhor: A intenção de preservar a modalidade pertinente ao valor integral da obra é no sentido de evitar fraudes e viabilizar uma maior concorrência na disputa, pois em caso de valores muitos altos poderia acontecer de existirem poucos fornecedores, frustrando assim, o caráter competitivo.

  • Gabarito E

     

     

    - Nas obras e serviços e nas compras de bens - PARCELADAS;

     

            - A cada etapa ou conjunto de etapas da obra, serviço ou compra;

     

                     - Há de corresponder licitação distinta (diferente);

     

                            - Preservada a modalidade (a modalidade se mantém a mesma) pertinente para a execução do objeto em licitação.
     

  • Pessoal, tem um video no youtube bem curto que foi útil pra mim: https://www.youtube.com/watch?v=6wxYF2srrdc

     

    Espero que ajude alguém

  • As obras, serviços e compras efetuadas pela Administração deverão (obrigatório)
    ser parceladas em várias licitações sempre que tal parcelamento se mostrar
    mais vantajoso, de forma a ampliar a competitividade, atraindo licitantes
    incapazes de fornecer todo o objeto desejado.

    Súmula 247 do TCU:
    É obrigatória a admissão da adjudicação por item e não por preço global, nos editaisdas licitações para a contratação de obras, serviços, compras e alienações, cujo objetoseja divisível, desde que não haja prejuízo para o conjunto ou complexo ou perda de economia de escala, tendo em vista o objetivo de propiciar a ampla participação delicitantes que, embora não dispondo de capacidade para a execução, fornecimento ou aquisição da totalidade do objeto, possam fazê-lo com relação a itens ou unidades autônomas, devendo as exigências de habilitação adequar-se a essa divisibilidade.

    Quando for feito o parcelamento do objeto, a modalidade a ser adotada na
    licitação em cada uma das parcelas deve ser aquela que seria utilizada caso
    houvesse uma contratação única
    , isto é, a escolha da modalidade deve ser feita
    em face do montante conjunto de todas as contratações. O desmembramento do objeto com vistas a utilizar modalidade de licitação mais
    simples do que se o objeto fosse licitado em sua totalidade é chamado de
    fracionamento de despenas e é vedado pela Lei de Licitações (ver art. 23, §5º).

    FONTE: ESTRATEGIA CONCURSOS

  • Acertei essa por conta das aulas da professora Elisa Faria no youtube! <3

  • Só não podemos confundir com o §5º do artigo 23 da 8666/93:

     

    Art. 23. § 5o  É vedada a utilização da modalidade "convite" ou "tomada de preços", conforme o caso, para parcelas de uma mesma obra ou serviço, ou ainda para obras e serviços da mesma natureza e no mesmo local que possam ser realizadas conjunta e concomitantemente, sempre que o somatório de seus valores caracterizar o caso de "tomada de preços" ou "concorrência", respectivamente, nos termos deste artigo, exceto para as parcelas de natureza específica que possam ser executadas por pessoas ou empresas de especialidade diversa daquela do executor da obra ou serviço. 

  • CTRL + F > Lucas Rogero. E anotem no caderno

  • Dica: Em questões da FCC, sempre leia a letra E!

  • A administração vai construir um prédio de Três milhões, cabe a modalidade Concorrência, porém por razões econômicas resolve parcelar em Três vezes de 1 milhão cabendo a Tomada de preços. Qual será a modalidade escolhida? Concorrência, pois se considera o valor total da licitação e não o parcelado. Ou seja, são Três etapas, sendo:

     

    1° Etapa = Licitação = Concorrência

     

    2° Etapa = Licitação = Concorrência

     

    3° Etapa = Licitação = Concorrência

     

    Bons estudos!

  • Eu sabia a matéria, mas errei pela redação da letra 'D' que, a meu ver, também está correta.

    Dizer que para cada etapa há de corresponder 'uma única licitação' ou 'licitação distinta' para mim dá na mesma.

    Se alguém puder esclarecer minha dúvida eu agradeço.

  • Questao boa que aborda mais interpretação que conhecimento! Pelo enunciado verifica ser possível o fracionamento como forma de ampliação da compatitividade. Nesse caso, a cada contratação necessário uma licitação já que o próprio enunciado destaca que a ideia do fracionamento seria estimular a competitividade! Vejam que a questão confirma foi informado no enunciado “nos termos da acertava anterior”!

  • Rodrigo 22,

    "Uma única licitação" quer dizer uma única licitação ao processo inteiro da obra.

    Já quando fala em "licitação distinta", a banca se refere a uma licitação distinta para cada parcela da obra, como menciona o enunciado.

  • Lei 8666/93

    Art 23 - Parágrafo 2° - na execução de obras e serviços e nas compras de bens, PARCELADAS nos termos do parágrafo anterior, a cada etapa ou conjunto de etapas da obra, serviço ou compra há de corresponder licitação distinta, preservada a modalidade pertinente para a execução do objeto em licitação.

  • GAB: E

    Não confunda parcelamento com fracionamento da despesa:

    O parcelamento está previsto no § 1º do art. 23 e tem o objetivo de aumentar a competitividade, sem perda de economia de escala. Por exemplo: seria possível promover várias licitações para a construção de habitações. Com isso, empresas menores, que não seriam capazes de construir “todas” as habitações, poderiam participar das licitações, apresentando propostas para a quantidade de habitações que esteja dentro de suas capacidades.

    O fracionamento, por outro lado, seria a divisão do objeto em “partes” menores para conseguir enquadrar a contratação em modalidades mais simples (ou até mesmo em uma dispensa). Essa conduta é vedada pelos §§ 2º e 5º do art. 23 , uma vez que, no caso de parcelamento, deverá ser preservada a modalidade do valor total das contratações. Por exemplo: imagine que serão promovidas cinco licitações para as habitações, no valor de R$ 1 milhão cada licitação. Nesse caso, ao invés de cinco tomadas de preços, a administração terá que promover cinco concorrências, já que a modalidade será escolhida pelo valor total (R$ 5 milhões) e não pelo valor de cada licitação.

    - Herbert Almeida.


ID
1241506
Banca
FCC
Órgão
TRF - 4ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Moisés, servidor público federal, praticou ato administrativo por delegação, sendo o ato originalmente de competência de seu superior hierárquico, o servidor público federal Robson. Robson delegou a prática do ato por ser conveniente, em razão de circunstâncias de índole jurídica. Nos termos da Lei nº 9.784/1999, o ato administrativo considerar-se-á editado por

Alternativas
Comentários
  • Art. 12. Um órgão administrativo e seu titular poderão, se não houver impedimento legal, delegar parte da sua competência a outros órgãos ou titulares, ainda que estes não lhe sejam hierarquicamente subordinados, quando for conveniente, em razão de circunstâncias de índole técnica, social, econômica, jurídica ou territorial.

    Art. 14.

    § 3o As decisões adotadas por delegação devem mencionar explicitamente esta qualidade e considerar-se-ão editadas pelo delegado.

  • Gabarito: A.

    Mas tenho uma dúvida, pessoal.

    A questão está perfeitamente embasada na literalidade da Lei 9784/99 (artigos 12 e 14, § 3), mas marquei a opção "B" por lembrar da teoria do órgão. Apenas para ilustrar:

    "Por esta teoria, amplamente adotada por nossa doutrina e jurisprudência, presume-se que a pessoa jurídica manifesta sua vontade por meio dos órgãos, que são partes integrantes da própria estrutura da pessoa jurídica, de tal modo que, quando os agentes que atuam nestes órgãos manifestam sua vontade, considera-se que esta foi manifestada pelo próprio Estado. Fala-se em imputação (e não representação) da atuação do agente, pessoa natural, à pessoa jurídica.

    Maria Sylvia Di Pietro explica que essa teoria é utilizada para justificar a validade dos atos praticados por funcionário do fato, pois considera que o ato por ele praticado é ato do órgão, imputável, portanto, à Administração."
    Fonte: http://estudosdedireitoadministrativo.blogspot.com.br/2009/05/teoria-do-orgao.html

    E vejam a afirmativa dessa questão:

    ACAFE - 2008 - PC-SC - Delegado:
    "O ato do agente administrativo, enquanto atua nessa condição, é imputado diretamente ao Estado."

    Portanto, fica minha dúvida: por que os itens "C" e "D" estão errados?

  • "Nos termos da Lei nº 9.784/1999, o ato administrativo considerar-se-á editado por:"


    Também marquei letra "b", pois me recordei da teoria do órgão, contudo o trecho acima é bem claro, ao dizer que a indagação deve ser respondida se referindo a Lei 9784.


  • Resposta correta, letra A!

    Esta questão trata da delegação e avocação de competência dentro de determinada entidade.

    O ato administrativo será sempre considerado editado pela autoridade delegada. Inclusive para impetração de mandado de segurança:


    STF Súmula nº 510 

    Prática do Ato por Autoridade no Exercício de Competência Delegada - Cabimento - Mandado de 
    Segurança - Medida Judicial
     

    Praticado o ato por autoridade, no exercício de competência delegada, contra ela cabe o 
    mandado de segurança ou a medida judicial.



  • No meu entendimento essa questao em nada tem haver com a teoria dos orgaos, tendo em vista que esta teoria presume que a pessoa juridica manifesta a sua vontade por meio dos orgaos, que sao partes integrantes da propria estrutura da pessoa juridica, de tal forma que, quando os agentes que atuam nstes orgaos manifestam sua vontade, considera-se que foi manifestada pelo proprio estado. Essa teoria e utilizada para justificar a validade dos atos praticados por FUNCIONARIO DE FATO. A questao esta indagando quem foi o responsavel por editar o ato e nao de quem foi a vontade da manifestacao do ato.


    Fonte: Direito administrativo descomplicado.

    abcs.


  • mas então seria o Robson ele é o superior e não o moisés!

  • Pois é gente, eles tentaram confundir as pessoas inserindo ideias relativas à Teoria do Órgão nas alternativas. Porém, lembre-se que o enunciado define o universo da questão: lei federal 9.784. Nela, é mencionado que o ato considera-se praticado pelo delegado e não pelo delegante. Logo, alternativa "a".

  • Fiquei na dúvida desta questão, segundo a lei 9784:

      Art. 13. Não podem ser objeto de delegação:

      III - as matérias de competência exclusiva do órgão ou autoridade.

    Então, no enunciado ele diz que seria o ato de "competência de seu superior".

  • essa é hard, não se preocupem se errarem.

    é de difícil compreensão, então leiam atentamente.

  • Lei 9784/99
    Art. 14. O ato de delegação e sua revogação deverão ser publicados no meio oficial.
     § 3o As decisões adotadas por delegação devem mencionar explicitamente esta qualidade e considerar-se-ão editadas pelo delegado.

  •        Art. 14. O ato de delegação e sua revogação deverão ser publicados no meio oficial.

            § 3o As decisões adotadas por delegação devem mencionar explicitamente esta qualidade e considerar-se-ão editadas pelo delegado.

           Art. 12. Um órgão administrativo e seu titular poderão, se não houver impedimento legal, delegar parte da sua competência a outros órgãos ou titulares, ainda que estes não lhe sejam hierarquicamente subordinados, quando for conveniente, em razão de circunstâncias de índole técnica, social, econômica, jurídica ou territorial.


  • Rafael, referente sua dúvida:



    "Fiquei na dúvida desta questão, segundo a lei 9784:

      Art. 13. Não podem ser objeto de delegação:

      III - as matérias de competência exclusiva do órgão ou autoridade.

    Então, no enunciado ele diz que seria o ato de "competência de seu superior"."


    Competência exclusiva = não pode delegar

    Competência privativa = pode delegar


    A questão não fala que é exclusiva!

  • art 14 da lei 9784/99

    "§3º As decisões adotadas por delegação devem mencionar explicitamente esta qualidade e considerar -se- aõ editadas pelo delegado."

    Letra A


  • Cuida-se de questão que se limitou a exigir dos candidatos a lembrança sobre o conteúdo expressa da Lei. Trata-se do art. 14, §3º, da Lei 9.784/99, segundo o qual “As decisões adotadas por delegação devem mencionar explicitamente esta qualidade e considerar-se-ão editadas pelo delegado”, no caso, por Moisés.

    Gabarito: A





  • ROBSON (DELEGANTE) -->  MOISES (DELEGADO- SERÁ A RESPOSTA) LETRA A

  • Delegou? É do delegado!

    Bons estudos.

  • Delegante - quem delegou

    Delegado - quem recebeu delegação 

  • Outras informações sobre o instituto da delegação:

    Lei-9.784/91 - Lei do Processo Administrativo Federal:

    Art. 13. Não podem ser objeto de delegação:

    I a edição de atos de caráter normativo;

    II a decisão de recursos administrativos;

    III as matérias de competência exclusiva do órgão ou autoridade.

  • GABARITO: Letra A.

    Lei n. 9.784.
    Art. 14, §3º As decisões adotadas por delegação devem mencionar explicitamente esta qualidade e considerar-se-ão editadas pelo delegado.

  • Também me confindi com essa questão e acabei marcando "pelo órgão a que pertencem". Entendi que os dois servidores pertenciam ao mesmo órgão, e  atos administrativos não são imputados a servidores. Achei que era uma pegadinha. No final das contas era pegadinha mesmo...

  • Para quem não entendeu: Robson passou poderes ao Moisés, logo ele que poderá editar.

  • Gabarito : A 

    No âmbito federal segue o Art. 14 §3º Lei 9784/99 . 
    Já se a questão versasse acerca da esfera estadual do RJ , por exemplo , quem responderia seria Robson diante do que apresenta o art. Art. 12º §3º da Lei Estadual 5427/09.
    Pegadinha, fiquem atentos. Bons Estudos.
  • LETRA A CORRETA 

    ART. 14°     § 3o As decisões adotadas por delegação devem mencionar explicitamente esta qualidade e considerar-se-ão editadas pelo delegado. 

  • socorro....é certo que o delegado é responsável pelo ato delegado. Ocorre que o enunciado da assertiva menciona "o ato administrativo considerar-se-á editado por..." isto é, quer saber quem poderia editar ato normativo, logo pela vedação da lei no sentido de que é vedado a delegação da edição de atos de caráter normativo, como poderia ser moisés o responsável? o ato não poderia ter sido delegado! nessa senda,seria responsável Robson! estou enganada?

  • Luciana,
    a questão não informa que foi delegado a Moises a pratica de um ato normativo, apenas diz que Moises praticou um ATO ADMINISTRATIVO por delegação e se vc estiver apegada a expressão " índole jurídica", nem todosos atos de índole jurídica são normativos E acredito que no final da questão quando pergunta por quem foi editado o ato, a palavra "editado" foi empregada no sentido de "praticado". Logo, foi Moises quem praticou.



    Segue Artigo da Lei 9784 que trata  o assunto :
    Art. 12. Um órgão administrativo e seu titular poderão, se não houver impedimento legal, delegar parte da sua competência a outros órgãos ou titulares, ainda que estes não lhe sejam hierarquicamente subordinados, quando for conveniente, em razão de circunstâncias de índole técnica, social, econômica, jurídica ou territorial.   



    Art. 14. O ato de delegação e sua revogação deverão ser publicados no meio oficial.   
     3º As decisões adotadas por delegação devem mencionar explicitamente esta qualidade e considerar-se-ão editadas pelo delegado.  



    Assim que entendi e respondi a questão, me corrijam se eu estiver errada!
    Bons estudos.



  • Observando os comentarios do Professor, entendi da seguinte forma: Robson passou a responsabilidade para Moisés, o qual tomou uma decisao "X" e essa decisao voltou para as maos de Robson, o qual tem a decisao de acatar, declinar ou simplesmente modificar a decisao.

    Editar, no caso, quer dizer que ele(Robson), no final das contas, é que vai tomar a decisao final, por isso a edicao vem dele

    Bom.Foi a forma que entendi

  • Gostaria de uma ajuda quanto à referida questão,que foi motivo do meu erro. 

    Na Lei nº 5427/09 ( Lei Estadual do RJ) no Art.12 §3º - afirma que "As decisões adotadas por delegação devem mencionar explicitamente esta qualidade e considerar-se-ão editadas pelo delegaNTE". 

    Eu não tinha reparado que esta era mais uma diferença da Lei nº 9784/99 (Lei Federal) e sei que na questão fez referência a esta Lei, logo não há o que se discutir,mas minha dúvida é: se a questão não especificar e eu estiver fazendo um concurso do Estado do RJ, supondo o MPE-RJ, como devo proceder? Qual Lei prevalece numa questão objetiva? Em regra é indicado como na questão, segundo qual Lei deve ser respondida??

  • Rodrigo,


    Se o seu concurso é estadual, então você deve ter conhecimento do processo administrativo estadual porque será neste  que você deverá se basear na prática...no seu caso a Lei 5427/09 independente se o comando da questão menciona a Lei ou não, mas normalmente o edital vem especificando a Lei. A Lei 9784/99 será utilizada pelo servidor na esfera federal. Ambas são bem parecidas, porém alguns artigos possuem algumas particularidades e muitas vezes é aí que a banca pega o candidato desatento.


    Suponhamos que o Estado ou o Município para o qual você irá prestar concurso não possui legislação sobre o assunto, mas o edital cobra conhecimento de processo administrativo e não menciona Lei, então estuda a Lei federal 9784 mesmo e vai rs


    Espero ter ajudado!


  • Art. 11. A competência é irrenunciável e se exerce pelos órgãos administrativos a que foi atribuída como própria, salvo os casos de delegação e avocação legalmente admitidos.
    Art. 12. Um órgão administrativo e seu titular poderão, se não houver impedimento legal, delegar parte da sua competência a outros órgãos ou titulares, ainda que estes não lhe sejam hierarquicamente subordinados, quando for conveniente, em razão de circunstâncias de índole técnica, social, econômica, jurídica ou territorial.
    (...)
    Art. 14. O ato de delegação e sua revogação deverão ser publicados no meio oficial.
    § 1o O ato de delegação especificará as matérias e poderes transferidos, os limites da atuação do delegado, a duração e os objetivos da delegação e o recurso cabível, podendo conter ressalva de exercício da atribuição delegada.
    § 2o O ato de delegação é revogável a qualquer tempo pela autoridade delegante.
    Note que a delegação é ato temporário, pode ser revogada a qualquer tempo e não implica renúncia de competência. Salvo disposição em contrário, como regra geral, presume-se a cláusula de reserva, ou seja, o agente delegante não transfere a competência, mas apenas a amplia, mantendo-se competente após a delegação juntamente com o agente delegado, ou seja, o agente delegante se reserva na competência delegada.
    A Súmula n. 510 do Supremo Tribunal Federal, estabelece que a autoridade coatora é o agente que praticou o ato, ainda que o tenha feito por delegação.
    Súmula n. 510 – PRATICADO O ATO POR AUTORIDADE, NO EXERCÍCIO DE COMPETÊNCIA DELEGADA, CONTRA ELA CABE O MANDADO DE SEGURANÇA OU A MEDIDA JUDICIAL.

  • Sua mãe mandou você ir comprar pão, você foi e comprou.

    Que realizou a compra do pão?você
  • Que legal Pedro! Assim fica melhor de assimilar, relacionando com nosso dia a dia.

    No curso de memorização do Renato ele ,sempre, fala isso.

  • -
    pegadinha einh FCC ¬¬

    gab: A

  • Direito para baixinhos com o Pedro!

    :)

  • Art. 14. O ato de delegação e sua revogação deverão ser publicados no meio oficial.

    § 3o As decisões adotadas por delegação devem mencionar explicitamente esta qualidade e considerar-se-ão editadas pelo delegado.

  • Não podem delegar=

    CENOURA EXCLUSIVA

    CARÁTER NORMATIVO

    RECURSO ADM

    COMPETÊNCIA EXCLUSIVA

    ###SÍNTESE DOS AMIGOS ACIMA E DE OUTROS COMENTÁRIOS.

  • As decisões adotadas por delegação devem mencionar explicitamente esta qualidade e considerar-se-ão editadas pelo delegado:

    DELEGANTE >>>>>>>> DELEGADO.

    AVANTE!

  • GABARITO A: Art. 13. § 3o As decisões adotadas por delegação devem mencionar explicitamente esta qualidade e considerar-se-ão editadas pelo delegado.

    FOCO FORÇA E FÉ

  • Confundi com a teoria do órgão.. Mas a lei é clara: "As decisões adotadas por delegação devem mencionar explicitamente esta qualidade e considerar-se-ão editadas pelo delegado”, no caso, por Moisés.

  • Trata-se do art. 14, §3º, da Lei 9.784/99, segundo o qual “As decisões adotadas por delegação devem mencionar explicitamente esta qualidade e considerar-se-ão editadas pelo delegado”, no caso, por Moisés.

    Gabarito: A

  • Art. 14. O ato de delegação e sua revogação deverão ser publicados no meio oficial.

    § 1o O ato de delegação especificará as matérias e poderes transferidos, os limites da atuação do delegado, a duração e os objetivos da delegação e o recurso cabível, podendo conter ressalva de exercício da atribuição delegada.

    § 2o O ato de delegação é revogável a qualquer tempo pela autoridade delegante.

    § 3o As decisões adotadas por delegação devem mencionar explicitamente esta qualidade e considerar-se-ão editadas pelo delegado.

     

    Ainda:

    Súmula 510 STF: 

    Praticado o ato por autoridade, no exercício de competência delegada, contra ela cabe o mandado de segurança ou a medida judicial.

  • "Gabarito A"

     

    Dentre os atributos do ato ( Competência, Finalidade, Forma, Motivo e Obeto->COFIFOMOOB) só poderão ser delegado FOCO (Forma e a Competência) . No caso da questão foi delegada a competência do Robson para Moisés.

  • O que me ajuda a guardar: Ato de delegação é na base do "te vira", o delegado responde pelo que fizer.

  • Revisar: Dentre os atributos do ato ( Competência, Finalidade, Forma, Motivo e Obeto->COFIFOMOOB) só poderão ser delegado FOCO (Forma e a Competência) . No caso da questão foi delegada a competência do Robson para Moisés.

  • Sua mãe mandou você ir comprar pão, você foi e comprou.

    Que realizou a compra do pão?você

  • GABARITO: A.

     

    Art. 14

    § 3o As decisões adotadas por delegação devem mencionar explicitamente esta qualidade e considerar-se-ão editadas pelo delegado.

  • O que pode ter causado confusão aí, talvez seja o enunciado!

    Em outras palavras: Deleguei a você, então quem responde por essa bagaça? Você!

  • Saudades desse nível de questões de 2014 :'(


ID
1241509
Banca
FCC
Órgão
TRF - 4ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

O Tribunal Regional Federal da 4ª Região concedeu a Juliano, servidor público federal ocupante de cargo efetivo, licença para o trato de assuntos particulares pelo prazo de três anos, sem remuneração. No curso da aludida licença, especificamente durante o período de um ano, Juliano participou da gerência de sociedade privada. No desempenho das atividades de gerência, foi devidamente observada a legislação sobre conflito de interesses. Nos termos da Lei nº 8.112/1990, a conduta de Juliano é

Alternativas
Comentários
  • Lei 8.112/90.

    Art. 117. Ao servidor é proibido:

    X - participar de gerência ou administração de sociedade privada, personificada ou não personificada, exercer o comércio, exceto na qualidade de acionista, cotista ou comanditário;

    Parágrafo único.  A vedação de que trata o inciso X do caput deste artigo não se aplica nos seguintes casos:

    I - participação nos conselhos de administração e fiscal de empresas ou entidades em que a União detenha, direta ou indiretamente, participação no capital social ou em sociedade cooperativa constituída para prestar serviços a seus membros; e

    II - gozo de licença para o trato de interesses particulares, na forma do art. 91 desta Lei, observada a legislação sobre conflito de interesses.

  • Não entendi qual é o erro da alternativa A.Alguém pode me explicar?

  • Daniel melo, acho que o erro da alternativa "a" está na palavra "apenas".

    O art. 117 da Lei 8.112 dispõe:
    Art. 117. Ao servidor é proibido:
    X - participar de gerência ou administração de sociedade privada, personificada ou não personificada, exercer o comércio, exceto na qualidade de acionista, cotista ou comanditário; 

    Parágrafo único.  A vedação de que trata o inciso X do caput deste artigo não se aplica nos seguintes casos:
    I - participação nos conselhos de administração e fiscal de empresas ou entidades em que a União detenha, direta ou indiretamente, participação no capital social ou em sociedade cooperativa constituída para prestar serviços a seus membros; e 
    II - gozo de licença para o trato de interesses particulares, na forma do art. 91 desta Lei, observada a legislação sobre conflito de interesses. 

    Ou seja, nos termos da 8.112, Juliano tem duas opções: (i) pode participar nos conselhos de administração e fiscal de empresas ou entidades em que a União detenha, direta ou indiretamente, participação no capital social ou em sociedade cooperativa constituída para prestar serviços a seus membros; (ii) pode participar da gerência ou administração de sociedade privada, personificada ou não personificada, e exercer o comércio, mas desde que esteja em gozo de licença para o trato de interesses particulares.


  •  Ia marcar letra c, olhando só na lei 8112/90 a seção VII que trata das licenças, tive que ir para o Art. 117, que diz:
    Art. 117. Ao servidor é proibido:
    X - participar de gerência ou administração de sociedade privada, personificada ou não personificada, exercer o comércio, exceto na qualidade de acionista, cotista ou comandatário;

    Porém, não observei a palavra "apenas" na letra A
  • Certa letra C. Trata-se de uma exceção prevista no paragrafo único do artigo 117:

    Art. 117. Ao servidor é proibido:

    X – participar de gerência ou administração de sociedade privada, personificada ou não personificada, exercer o comércio, exceto na qualidade de acionista, cotista ou comanditário.

    Paragrafo único: A vedação de que trata o inciso X não se aplica nos seguintes casos:

    II – gozo de licença para o trato de interesses particulares, na forma do Art. 91 desta Lei, observada a legislação sobre conflito de interesses.


  • Foi o que o Fabrício Bolzan fez, então quem já assistiu a aula dele mata essa fácil!

  • A licença para tratar de interesses particulares, prevista no ART 91, pode ser concedida (é discricionária a concessão) ao servidor ocupante de cargo efetivo, desde que não esteja em estagio probatório, por ate 3 anos consecutivos, sem remuneração. Uma vez concedida, a licença pode ser interrompida a qualquer tempo a pedido do servidor ou no interesse do serviço. Como não há remuneração, o pedido de licença não é contado para nenhum efeito e o servidor pode desempenhar outra atividade e, inclusive, pode exercer a gerencia ou a administração de empresas. ( Art 117,§ unico, II)

  • De acordo com a lei n° 8.112 :

    Art. 117. Ao servidor é proibido:

    X. Participar de gerência ou administração de sociedade privada, personificada ou não personificada, exercer o comércio, exceto na qualidade de acionista, cotista ou comanditário.

    Parágrafo único. A vedação de que trata o inciso X [...] NÃO SE APLICA nos seguintes casos:

    inciso II- gozo de licença para o trato de interesses particulares, na forma do art. 91 desta lei, observada a legislação sobre conflito de interesses.

    A licença concedida a Juliano está de acordo com a lei visto que a critério da administração poderá ser concedida, sendo o prazo de  duração de até 3 anos consecutivos, SEM REMUNERAÇÃO, desde que Não esteja em estágio probatório. E conforme o enunciado fala o "desempenho das atividades de gerência, foi devidamente observada a legislação sobre conflito de interesses".

    Então não há qualquer irregularidade na situação tratada logo a assertiva certa é a letra c.

    Letra A - Admissível, apenas, no caso de participação no conselho de administração de empresa em que a União detenha, direta ou indiretamente, participação no capital social. Errada. Visto que  além desta hipótese há aquela mencionada anteriormente, quando esteja em gozo de licença para o trato de interesses particulares. O erro encontra-se na palavra Apenas.

    Letra B- vedada, pois a gerência em questão deve ser exercida pelo prazo máximo de seis meses. Errada. Porque se ele pode exercer gerência quando esteja em licença para o trato de interesses particulares, ela poderá ser exercida durante todo este prazo e não apenas em 6 meses.

    Letra D-vedada, pois a lei expressamente proíbe, em qualquer hipótese, a gerência de sociedade privada por servidor público federal. Errada. Conforme explicado anteriormente, pois ele pode exercê-la desde que esteja em licença para o trato de interesse particular, observada legislação sobre conflito de interesses.

    Letra E. vedada, sendo possível, apenas, na hipótese de licença por motivo de doença em pessoa da família. Errada. 

    De acordo com art. 81 Conceder-se-á ao servidor licença:

    I- por motivo de doença em pessoa da família.

    § 3°  É  vedado o exercício de atividade remunerada durante o período da licença prevista no inciso I deste artigo.

    Então está errada porque na hipótese desta licença se ele não pode exercer atividade remunerada como poderá participar de gerência de sociedade privada.

    Espero ter ajudado.

  • Então ao servidor público federal é permitido:

    1) participar de gerência ou administração de sociedade privada, desde que esteja de licença para o trato de assuntos particulares;
    2) ser acionista, cotista ou comanditário; sem a necessidade da respectiva licença.
  • éeeee, quanto mais estudo mais sei que não sei. rsrsrsrs. essa eu jurava que ele não podia. rs

  • eu tambem jurava que nao podia.

  • Ele podia, pois a lei menciona que não há proibição para que o mesmo participe de gerência de sociedade privada, enquanto se encontrar de licença para tratar de interesses particulares.

  • Art. 117. Ao servidor é proibido:  

      X - participar de gerência ou administração de sociedade privada, personificada ou não personificada, exercer o comércio, exceto na qualidade de acionista, cotista ou comanditário;

    Parágrafo único.  A vedação de que trata o inciso X do caput deste artigo não se aplica nos seguintes casos:

      I - participação nos conselhos de administração e fiscal de empresas ou entidades em que a União detenha, direta ou indiretamente, participação no capital social ou em sociedade cooperativa constituída para prestar serviços a seus membros; e (Incluído pela Lei nº 11.784, de 2008

      II - gozo de licença para o trato de interesses particulares, na forma do art. 91 desta Lei, observada a legislação sobre conflito de interesses. (Incluído pela Lei nº 11.784, de 2008


  • Gabarito letra C

    Art. 81 - Conceder-se-á ao servidor licença:

    VI - para tratar de interesses particulares;

    - Até 3 anos mais prorrogação por igual prazo.

    - Prazo a critério da administração.

    - Não conta como efetivo exercício.

    - Não pode estar no estágio probatório. 

    - Não ganha remuneração. 

  • Com a licença para tratar de interesses particulares ele poderá fazer tudo.

  • Pequena dúvida sobre a resposta.

    E quando o servidor quiser voltar dessa licença, MAS todos os cargos do órgão estiverem ocupados com servidores: como fica?!?

  • Nagell,  licenças não enseja vacância do cargo!!

  • Yarianne, então na prática essa licença deve ser bastante negada, pois a Administração não ganha nada em troca. Pelo contrário, "perde" um servidor e não pode colocar outro em seu lugar temporariamente durante a licença...

  • Art. 91. A critério da Administração, poderão ser concedidas ao servidor ocupante de cargo efetivo, desde que não esteja em estágio probatório, licenças para o trato de assuntos particulares pelo prazo de até três anos consecutivos, sem remuneração. (Redação dada pela Medida Provisória nº 2.225-45, de 4.9.2001)

  • Alguém poderia fazer a gentileza de responder a dúvida do Nagell? Caso o servidor queira voltar da licença, mas não exista cargo vago, o que acontecerá? 


    Disseram que a licença não gera vacância. Mas assim ninguém conseguirá tirar licença, uai!! O Administrador perde um servidor, e não pode colocar ninguém no lugar??? Durante até 3 anos, com direito a prorrogar por igual período?? KKK Algo estranho aí!


    Essa informação procede? Algum professor pode responder a respeito?

  • DIOGO

    - SE O CARGO FOI EXTINTO O SERVIDOR SERÁ POSTO EM DISPONIBILIDADE ATÉ O SEU APROVEITAMENTO

    - LICENÇA NÃÃÃO GERA VACÂNCIA, A PESSOA QUE DISSE ISSO ESTÁ EQUIVOCADA... IGNORE-A!
  • Diogo, a licença realmente não vai gerar a vacância do cargo. Entretanto, a licença para tratar de interesses particulares é discricionária, ou seja, o servidor somente entrará de licença SE a administração permitir, e também é interrompível a qualquer tempo. Se houver uma necessidade de trabalho, o servidor terá sua licença interrompida.

  • Pedro Matos é o melhor.......

    • Errada - estando o servidor de licença para assuntos particulares, pode participar de gerência de sociedade privada e não apenas em participação no conselho de administração de empresa.

    • a) admissível, apenas, no caso de participação no conselho de administração de empresa em que a União detenha, direta ou indiretamente, participação no capital social.

    • Errada- enquanto o servidor estiver de licença não tem prazo para atuar na gerência.

    •  b) vedada, pois a gerência em questão deve ser exercida pelo prazo máximo de seis meses.

    • Correta- o servidor de licença pode atuar na gerência de sociedade privada.

    •  c) admissível na situação narrada no enunciado.

    • Errada- pois a lei não proibi a gerência de sociedade privada durante a licença para tratar de assuntos particulares.

    •  d) vedada, pois a lei expressamente proíbe, em qualquer hipótese, a gerência de sociedade privada por servidor público federal.

    • Errada- sendo possível apenas na licença para tratar de assuntos pessoais.

    • e) vedada, sendo possível, apenas, na hipótese de licença por motivo de doença em pessoa da família.

  • A participação em gerência ou administração de sociedade privada, personificada ou não personificada, em regra, constitui conduta proibida aos servidores públicos civis federais pela Lei 8.112/90 (art. art. 117, X).

    Todavia, o parágrafo único do referido dispositivo excepciona duas situações nas quais não incide tal vedação. Eis o teor do citado texto legal:

    “Parágrafo único.  A vedação de que trata o inciso X do caput deste artigo não se aplica nos seguintes casos: (Incluído pela Lei nº 11.784, de 2008

    I - participação nos conselhos de administração e fiscal de empresas ou entidades em que a União detenha, direta ou indiretamente, participação no capital social ou em sociedade cooperativa constituída para prestar serviços a seus membros; e (Incluído pela Lei nº 11.784, de 2008

    II - gozo de licença para o trato de interesses particulares, na forma do art. 91 desta Lei, observada a legislação sobre conflito de interesses. (Incluído pela Lei nº 11.784, de 2008"

    Como se vê, na hipótese narrada na questão, o servidor encontrava-se sob expresso amparo legal, de modo que não teria havido qualquer infração.

    Pode-se, assim, eliminar as opções “b", “d" e “e", porque afirmam que a conduta seria vedada.

    A alternativa “a", de seu turno, equivoca-se pelo uso da palavra “apenas", uma vez que aquela não é a única situação admitida legalmente. Já a opção “c" está integralmente correta.


    Gabarito: C 


  • Pessoal, alguém pode tirar uma dúvida? No art 117 X fala sobre a "pena de demissão para o servidor que participar de gerência ou administração de sociedade privada personificada, exercer o comércio, exceto na qualidade de acionista, cotista ou comanditário". Isso só vale para o servidor que estiver ativos? Ou seja, se estiver de licença para tratar de interesses particulares e exercer gerência, não ocorre demissão?

  • Aline, não ocorre a demissão visto que  o parágrafo único da citada lei admite esse privilégio. Porém vale lembrar que a lei só menciona os desativos que estão em licença para o trato de interesse particular. Portanto, o servidor que esteja em disponibilidade  (não ativo) não teria esse mesmo direito por lei.

  • Licença pra tratar de interesses particulares pode tudo, até ir pro exterior virar mendigo e ganhar mais que seu cargo público no Brasil.

  • Nunca tinha me atentado a isso...mas sobre a questão da vacância x licença...

    Art. 33. A vacância do cargo público decorrerá de:

      I - exoneração;

      II - demissão;

      III - promoção;

      VI - readaptação;

      VII - aposentadoria;

      VIII - posse em outro cargo inacumulável;

      IX - falecimento.

    COMO "LICENÇA" NÃO ESTÁ NO ROL....NÃO GERA VACÂNCIA!

  • Art. 117.  Ao servidor é proibido:

    X - participar de gerência ou administração de sociedade privada, personificada ou não personificada, exercer o comércio, exceto na qualidade de acionista, cotista ou comanditário;

    Parágrafo único.  A vedação de que trata o inciso X do caput deste artigo não se aplica nos seguintes casos:

    II - gozo de licença para o trato de interesses particulares, na forma do art. 91 desta Lei, observada a legislação sobre conflito de interesses.

    Gabarito: Letra C.

  • Das Proibições

    Art. 117. Ao servidor é proibido:

    X - participar de gerência ou administração de sociedade privada, personificada ou não

    personificada, exercer o comércio, exceto na qualidade de acionista, cotista ou

    comanditário;

    Parágrafo único. A vedação de que trata o inciso X do caput deste artigo não se aplica

    nos seguintes casos:

    II - gozo de licença para o trato de interesses particulares, na forma do art. 91 desta Lei,

    observada a legislação sobre conflito de interesses.

     Gabarito: C


  • ·  Art. 91. A critério da Administração, poderão ser concedidas ao servidor ocupante de cargo efetivo, desde que não esteja em estágio probatório, licenças para o trato de assuntos particulares pelo prazo de até três anos consecutivos, sem remuneração.

    Parágrafo único. A licença poderá ser interrompida, a qualquer tempo, a pedido do servidor ou no interesse do serviço.

    ·  Das Proibições

    Art. 117. Ao servidor é proibido:

    X - participar de gerência ou administração de sociedade privada, personificada ou não personificada, exercer o comércio, exceto na qualidade de acionista, cotista ou comanditário;

    Parágrafo único. A vedação de que trata o inciso X do caput deste artigo não se aplica nos seguintes casos: II - gozo de licença para o trato de interesses particulares, na forma do art. 91 desta Lei, observada a legislação sobre conflito de interesse

    Licença para tratamento de saúde

    Servidor de CARGO EFETIVO

    NÃO esteja em ESTÁGIO PROBATÓRIO

    PRAZO de até 03 ANOS consecutivos

    SEM remuneração

    Pode ser interrompida a qualquer tempo

    Pode participar de gerência ou administração de sociedade privada, observada a legislação sobre conflito de interesse.

  • Questão boa essa, adorei!

  • BEMMM ELABORADA... ASSIM QUE QUERIA NA PROVA... ^^.. VOU COLAR O COMENTARIO DO PROF. PRA QUEM NÃO PODE VER... 



    A participação em gerência ou administração de sociedade privada, personificada ou não personificada, em regra, constitui conduta proibida aos servidores públicos civis federais pela Lei 8.112/90 (art. art. 117, X).


    Todavia, o parágrafo único do referido dispositivo excepciona duas situações nas quais não incide tal vedação. Eis o teor do citado texto legal:


    “Parágrafo único.  A vedação de que trata o inciso X do caputdeste artigo não se aplica nos seguintes casos: (Incluído pela Lei nº 11.784, de 2008


    I - participação nos conselhos de administração e fiscal de empresas ou entidades em que a União detenha, direta ou indiretamente, participação no capital social ou em sociedade cooperativa constituída para prestar serviços a seus membros; e (Incluído pela Lei nº 11.784, de 2008


    II - gozo de licença para o trato de interesses particulares, na forma do art. 91 desta Lei, observada a legislação sobre conflito de interesses.(Incluído pela Lei nº 11.784, de 2008"


    Como se vê, na hipótese narrada na questão, o servidor encontrava-se sob expresso amparo legal, de modo que não teria havido qualquer infração.


    Pode-se, assim, eliminar as opções “b", “d" e “e", porque afirmam que a conduta seria vedada. 


    A alternativa “a", de seu turno, equivoca-se pelo uso da palavra “apenas", uma vez que aquela não é a única situação admitida legalmente. Já a opção “c" está integralmente correta.


    Gabarito: C
  • a licença é dele, ele não ganha remuneração, é p tratar de assunto particular,ninguém tem nada a ver com isso e por tanto pode fazer o que quiser.

  • Por mais questões como essa, que faz o candidato  pensar !

  • Questão bem elaborada, eu errei por falta de atenção :/

  • Questão muito bem elaborada! Top! Gab: C.


    Comentário do professor:


    A participação em gerência ou administração de sociedade privada, personificada ou não personificada, em regra, constitui conduta proibida aos servidores públicos civis federais pela Lei 8.112/90 (art. art. 117, X).


    Todavia, o parágrafo único do referido dispositivo excepciona duas situações nas quais não incide tal vedação. Eis o teor do citado texto legal:


    “Parágrafo único.  A vedação de que trata o inciso X do caput deste artigo não se aplica nos seguintes casos: (Incluído pela Lei nº 11.784, de 2008


    I - participação nos conselhos de administração e fiscal de empresas ou entidades em que a União detenha, direta ou indiretamente, participação no capital social ou em sociedade cooperativa constituída para prestar serviços a seus membros; e (Incluído pela Lei nº 11.784, de 2008


    II - gozo de licença para o trato de interesses particulares, na forma do art. 91 desta Lei, observada a legislação sobre conflito de interesses.(Incluído pela Lei nº 11.784, de 2008"

    Como se vê, na hipótese narrada na questão, o servidor encontrava-se sob expresso amparo legal, de modo que não teria havido qualquer infração.


    Pode-se, assim, eliminar as opções “b", “d" e “e", porque afirmam que a conduta seria vedada. 


    A alternativa “a", de seu turno, equivoca-se pelo uso da palavra “apenas", uma vez que aquela não é a única situação admitida legalmente. Já a opção “c" está integralmente correta.


  • ATENÇÃO: Licenças é um assunto “campeão” em provas que cobram lei 8.112. E eu já errei essa questão duas vezes (rsss)


    No caso em tela, a licença para trato de interesses particulares, é tratada no artigo 91:


    “A critério da Administração, poderão ser concedidas ao servidor ocupante de cargo efetivo, desde que não esteja em estágio probatório, licenças para o trato de assuntos particulares pelo prazo de até 3 (três) anos consecutivos, sem remuneração.”


    Mas só isso não basta para responder à questão: é preciso combinar esse dispositivo com o artigo 117, que trata das proibições a que se sujeita o servidor público federal, bem como seu parágrafo único:


    “Art. 117. Ao servidor é proibido:


    (...) X - participar de gerência ou administração de sociedade privada, personificada ou não personificada, exercer o comércio, exceto na qualidade de acionista, cotista ou comanditário


    (...) Parágrafo único. A vedação de que trata o inciso X do caput deste artigo não se aplica nos seguintes casos: (Incluído pela Lei nº 11.784, de 2008)


    I - participação nos conselhos de administração e fiscal de empresas ou entidades em que a União detenha, direta ou indiretamente, participação no capital social ou em sociedade cooperativa constituída para prestar serviços a seus membros; e (Incluído pela Lei nº 11.784, de 2008


    II - gozo de licença para o trato de interesses particulares, na forma do art. 91 desta Lei, observada a legislação sobre conflito de interesses.”


    Se a licença é para tratar de assuntos particulares, não se pode impedir o licenciado de exercer quaisquer atividades que desejar. Tanto é assim, que nessa licença ele nem recebe remuneração!


    Não dá para dar uma licença sem remuneração e impedir a pessoa de buscar outra fonte de renda.

  • lei 8.112/90
    art. 117 Ao servidor publico é proibido

    (...)
    X - participar de gerência ou administração de sociedade privada, personificada ou não personificada, exercer o comércio, exceto na qualidade de acionista, cotista ou comanditária.
    Parágrafo único: A vedação de que trata o inciso X do caput deste artigo não se aplica nos seguintes casos
    II - gozo de licença para o trato de interesses particulares, na forma do art. 91 desta Lei, observada a legislaão sobre conflito de interesses

  • Ajudem a esclarecer:

    "...No curso da aludida licença, especificamente durante o período de um ano, Juliano participou da gerência de sociedade privada." Sim, mas conforme abaixo: 

    “Art. 117. Ao servidor é proibido:

    (...) X - participar de gerência ou administração de sociedade privada, personificada ou não personificada, exercer o comércio, exceto na qualidade de acionista, cotista ou comanditário.

    então porque a alternativa C está correta?

     

    c) admissível na situação narrada no enunciado

    Não entendi, ou me confundi...

     

     

  • KEYLA, 

    O SERVIDOR, QUANDO ESTÁ NO GOZO DE LICENÇA PARA TRATAR DE INTERESSES PARTICULARES, PODE SIM PARTICIPAR DE GERÊNCIA DE SOCIEDADE PRIVADA.

     

    A vedação do inciso X, é para quando ele não está licenciado.

  • Obrigada Karina.

  • COM licença para tratar de assuntos particulares: Pode ser gerente/administrador de sociedade privada

    SEM a licença: Pode ser apenas acionista/cotista

  • Regra Geral é vedado:

    1) Participar de gerência ou administração de sociedade privada 

    2) Exercer o comércio 

    Durante LTIP >

    Pode:

    1) Participar de gerência ou administração de sociedade privada 

    2) Exercer o comércio 

    -

    > Durante Licença por doença de pessoa da família

    É vedado o exercício de atividade remunerada (art. 81 p. 3º)

     

    #força!

     

  • O de saúde eu sabia que não, mas confundi aquele lance de participar em sociedade que a Úniao tenha participação. Senão me engano, essa é uma exceção da proibiçã . Na Lic Tratar Interesse Particular, o cara pode trabalhar! Oras, tá em receber!
  • GABARITO : C

     

    APENAS PARA ATUALIZAR O ARTIGO 91 QUE TRATA DA LICENÇA PARA TRATAR ASSUNTO PARTICULAR FOI ALTERADA. APESAR DISSO O GABARITO CONTINUA SENDO LETRA 'C'.

     

     Art. 91.  A critério da Administração, poderão ser concedidas ao servidor ocupante de cargo efetivo, desde que não esteja em estágio probatório, licenças para o trato de assuntos particulares pelo prazo de até três anos consecutivos, sem remuneração.                     (Redação dada pela Medida Provisória nº 2.225-45, de 4.9.2001)

           § 1º  A licença poderá ser interrompida, a qualquer tempo, a pedido do servidor ou a interesse do serviço público.                  (Incluído pela Medida Provisória nº 792, de 2017)

    § 2º  A licença suspenderá o vínculo com a administração pública federal e, durante esse período, o disposto nos arts. 116 e 117 não se aplica ao servidor licenciado.                   (Incluído pela Medida Provisória nº 792, de 2017)

  •  Art. 91.  A critério da Administração, poderão ser concedidas ao servidor ocupante de cargo efetivo, desde que não esteja em estágio probatório, licenças para o trato de assuntos particulares pelo prazo de até três anos consecutivos, sem remuneração.

    § 2º  A licença suspenderá o vínculo com a administração pública federal e, durante esse período, o disposto nos arts. 116 e 117 não se aplica ao servidor licenciado.

  • Medida Provisória nº 792, de 2017

    DA LICENÇA INCENTIVADA SEM REMUNERAÇÃO 

    Art. 13.  Fica instituída a licença sem remuneração com pagamento de incentivo em pecúnia, de natureza indenizatória, ao servidor da administração pública federal direta, autárquica e fundacional do Poder Executivo federal, ocupante de cargo de provimento efetivo, desde que não esteja em estágio probatório.

    § 1º  O valor do incentivo em pecúnia corresponderá a três vezes a remuneração a que faz jus o servidor na data em que for concedida a licença.

    § 2º  A licença incentivada de que trata o caput terá duração de três anos consecutivos, prorrogável por igual período, a pedido ou a interesse do serviço público, vedada a sua interrupção.

  • A RESPEITO DO COMENTÁRIO DA COLEGA CONCURSEIRA FOCADA (PERTINENTE NO DIA QUE FOI COMENTADO), ESTÁ DESATUALIZADO.

     

    ATO DECLARATÓRIO DO PRESIDENTE DA MESA DO CONGRESSO NACIONAL Nº 65, DE 2017

               

    APENAS PARA ATUALIZAR O ARTIGO 91 QUE TRATA DA LICENÇA PARA TRATAR ASSUNTO PARTICULAR FOI ALTERADA. APESAR DISSO O GABARITO CONTINUA SENDO LETRA 'C'.

     

     Art. 91.  A critério da Administração, poderão ser concedidas ao servidor ocupante de cargo efetivo, desde que não esteja em estágio probatório, licenças para o trato de assuntos particulares pelo prazo de até três anos consecutivos, sem remuneração.                     (Redação dada pela Medida Provisória nº 2.225-45, de 4.9.2001)

           § 1º  A licença poderá ser interrompida, a qualquer tempo, a pedido do servidor ou a interesse do serviço público.                  (Incluído pela Medida Provisória nº 792, de 2017)

    § 2º  A licença suspenderá o vínculo com a administração pública federal e, durante esse período, o disposto nos arts. 116 e 117 não se aplica ao servidor licenciado.                   (Incluído pela Medida Provisória nº 792, de 2017)

     

    ESTA MP NÃO ESTÁ MAIS EM VIGOR:

     

    O PRESIDENTE DA MESA DO CONGRESSO NACIONAL, nos termos do parágrafo único do art. 14 da Resolução nº 1, de 2002-CN, faz saber que a Medida Provisória nº 792, de 26 de julho de 2017, que "Institui, no âmbito do Poder Executivo federal, o Programa de Desligamento Voluntário, a jornada de trabalho reduzida com remuneração proporcional e a licença sem remuneração com pagamento de incentivo em pecúnia, destinados ao servidor da administração pública federal direta, autárquica e fundacional", teve seu prazo de vigência encerrado no dia 28 de novembro do corrente ano.

    Congresso Nacional, em 6 de dezembro de 2017

    Senador EUNÍCIO OLIVEIRA
    Presidente da Mesa do Congresso Nacional

    FONTE: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2017/Congresso/adc-065-mpv792.htm

  • A participação em gerência ou administração de sociedade privada, personificada ou não personificada, em regra, constitui conduta proibida aos servidores públicos civis federais pela Lei 8.112/90 (art. art. 117, X).

    Todavia, o parágrafo único do referido dispositivo excepciona duas situações nas quais não incide tal vedação. Eis o teor do citado texto legal:

    “Parágrafo único.  A vedação de que trata o inciso X do caput deste artigo não se aplica nos seguintes casos: (Incluído pela Lei nº 11.784, de 2008

    I - participação nos conselhos de administração e fiscal de empresas ou entidades em que a União detenha, direta ou indiretamente, participação no capital social ou em sociedade cooperativa constituída para prestar serviços a seus membros; e (Incluído pela Lei nº 11.784, de 2008

    II - gozo de licença para o trato de interesses particulares, na forma do art. 91 desta Lei, observada a legislação sobre conflito de interesses. (Incluído pela Lei nº 11.784, de 2008"

    Como se vê, na hipótese narrada na questão, o servidor encontrava-se sob expresso amparo legal, de modo que não teria havido qualquer infração.

    Pode-se, assim, eliminar as opções “b", “d" e “e", porque afirmam que a conduta seria vedada. 

    A alternativa “a", de seu turno, equivoca-se pelo uso da palavra “apenas", uma vez que aquela não é a única situação admitida legalmente. Já a opção “c" está integralmente correta.


    Gabarito: C

     

    Fonte: Prof. Rafael Pereira, QConcursos

  • Art. 91.  A critério da Administração, poderão ser concedidas ao servidor ocupante de cargo efetivo, desde que não esteja em estágio probatório, licenças para o trato de assuntos particulares pelo prazo de até três anos consecutivos, ***sem remuneração***.                     

     

    § 1º  A licença poderá ser interrompida, a qualquer tempo, a pedido do servidor ou a interesse do serviço público.                 

     

    § 2º  ***A licença suspenderá o vínculo com a administração pública federal*** e, durante esse período, o disposto nos arts. 116 e 117 não se aplica ao servidor licenciado.          

     

    Art. 117. Ao servidor é proibido:
     

    X - participar de gerência ou administração de sociedade privada, personificada ou não personificada, exercer o comércio, exceto na qualidade de acionista, cotista ou comanditário;

     

  • Vigência encerrada:

     

    § 2º  A licença suspenderá o vínculo com a administração pública federal e, durante esse período, o disposto nos arts. 116 e 117 não se aplica ao servidor licenciado.                   (Incluído pela Medida Provisória nº 792, de 2017)   (Vigência encerrada)

     

    Questão desatualizada. Hoje em dia não é mais assim que a banda toca. 

  • Nos termos da 8.112, Juliano tem duas opções:

     

    (i) pode participar nos conselhos de administração e fiscal de empresas ou entidades em que a União detenha, direta ou indiretamente, participação no capital social ou em sociedade cooperativa constituída para prestar serviços a seus membros;

     

    (ii) pode participar da gerência ou administração de sociedade privada, personificada ou não personificada, e exercer o comércio, mas desde que esteja em gozo de licença para o trato de interesses particulares.

  • na licença pode qualquer merda

  • Lei 8.112/90

    Art. 117.  Ao servidor é proibido:

    ...X - participar de gerência ou administração de sociedade privada, personificada ou não personificada, exercer o comércio, exceto na qualidade de acionista, cotista ou comanditário;


    Parágrafo único.  A vedação de que trata o inciso X do caput deste artigo não se aplica nos seguintes casos:

    I - participação nos conselhos de administração e fiscal de empresas ou entidades em que a União detenha, direta ou indiretamente, participação no capital social ou em sociedade cooperativa constituída para prestar serviços a seus membros; e

    II - gozo de licença para o trato de interesses particulares, na forma do art. 91 desta Lei, observada a legislação sobre conflito de interesses.


     Art. 91.  A critério da Administração, poderão ser concedidas ao servidor ocupante de cargo efetivo, desde que não esteja em estágio probatório, licenças para o trato de assuntos particulares pelo prazo de até três anos consecutivos, sem remuneração.

  • PROIBIÇÕES

    > Gerencia ou administração de sociedade privada (personificada ou não), comércio, exceto acionista, cotista ou comandatário.

    NÃO SE APLICA:

     - Conselho Adm/fiscal de empresa que a União participe ou sociedade cooperativa de servidores

    - Licença para tratar de interesse particular

     

    > Ser procurador ou intermediário junto a repartição pública

    EXCETO

    - Beneficio da previdência/assistencial a parente até 2º grau

  • A questão não está desatualizada.

  • A QUESTÃO NÃO ESTÁ DESATUALIZADA.

    LEI 8.112/90.

    Art. 117. Ao servidor é proibido:

    X - participar de gerência ou administração de sociedade privada, personificada ou não personificada, exercer o comércio, exceto na qualidade de acionista, cotista ou comanditário;

    Parágrafo único. A vedação de que trata o inciso X do caput deste artigo não se aplica nos seguintes casos:

    II - gozo de licença para o trato de interesses particulares, na forma do art. 91 desta Lei, observada a legislação sobre conflito de interesses.

    Art. 91. A critério da Administração, poderão ser concedidas ao servidor ocupante de cargo efetivo, desde que não esteja em estágio probatório, licenças para o trato de assuntos particulares pelo prazo de até três anos consecutivos, sem remuneração.

  • Na licença para tratar de assunto particular, pode o servidor participar de gerência, por exemplo, de sociedade privada, desde que seja devidamente observada a legislação sobre conflito de interesse.

    Gabarito C

  • LICENÇA PARA TRATAR DE ASSUNTO PARTICULAR

    Art. 91 – A critério da Adm, poderão ser concedidas ao servidor ocupante de cargo efetivo, desde que não esteja em estágio obrigatório, licenças para tratar de assunto particular pelo prazo de até três anos consecutivos, sem remuneração.

    A licença poderá ser interrompida, a qualquer momento, a pedido do servidor ou no interessa da Adm.

    Termos-chaves:

    >>> não pode ser concedida durante o período do estágio probatório;

    >>> será pelo prazo de até três anos consecutivos, sem remuneração;

    >>> não é computado como tempo de serviço para qualquer efeito.

    Ademais, durante a licença para tratar de assunto particular, pode o servidor participar de gerência, por exemplo, de sociedade privada, desde que, claro, seja devidamente observada a legislação sobre conflito de interesse.


ID
1241512
Banca
FCC
Órgão
TRF - 4ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Considere:

I. Convocação de Ministro de Estado por Comissão do Senado Federal para prestar, pessoalmente, informações sobre o tema da demarcação de terras indígenas.
II. Controle administrativo sobre órgãos da Administração Direta.

Acerca do Controle da Administração pública, os itens I e II correspondem, respectivamente, a controle

Alternativas
Comentários
  • Alternativa correta: letra "b".

    I - Convocação de Ministro de Estado por Comissão do Senado Federal para prestar, pessoalmente, informações sobre o tema da demarcação de terras indígenas ==> Controle Legislativo de natureza política:
    Art. 58 CF. O Congresso Nacional e suas Casas terão comissões permanentes e temporárias, constituídas na forma e com as atribuições previstas no respectivo regimento ou no ato de que resultar sua criação.

    § 2º - às comissões, em razão da matéria de sua competência, cabe:

    III - convocar Ministros de Estado para prestar informações sobre assuntos inerentes a suas atribuições;

    II - Controle administrativo sobre órgãos da Administração Direta ==> Controle administrativo interno decorrente do poder de autotutela da Administração Pública:
    "De um modo geral, quando se fala em 'controle da administração pública', estuda-se basicamente: a) o controle interno que a administração pública exerce sobre si mesma - que se traduz basicamente na autotutela (anulação, revogação, consolidação de deus próprios atos) e na tutela ou supervisão (controle finalístico que a administração direta exerce sobre a administração indireta)..." (Resumo de Direito Administrativo Descomplicado - Vicente Paulo e Marcelo Alexandrino)



  • Pessoal, por favor, quero saber se a diferença entre poder de tutela e poder de autotutela é essa:

    - Poder de tutela: a Administração Direta exerce sobre a Administração Indireta.
    - Poder de autotutela: a própria Administração (Direta ou Indireta) exerce sobre si mesma.

  • boa essa do controle político - alguém por favor, Bibliografia?

  • Achei a questão capciosa . Controle administrativo sobre órgãos da Administração Direta? Se realmente fosse a auto tutela seria o controle sobre  ATOS administrativos praticados pela própria Adm. Pública, que poderia anulá-los, revogá-los independente da autorização do judiciário, mas não consigo enxergar esse controle sobre os órgãos e sim sobre os atos.

  • Nagell, acho que o poder de autotutela é somente exercido pela Administração Pública Direta sobre si mesma. A tutela da Adm. Indireta é feita pela Adm. Pública Direta, não cabe autotutela nesse caso.


  • não encontrei resposta adequada, visto que controle realizado de órgãos superiores da administração direta sobre órgão subalternos, ao meu ver, seria hierárquico e não autotutela.

  • Alternativa que não merece reparo.

    Quando o controle for sobre os órgãos da Administração Direta, será um controle interno e decore do poder de autotutela, que permite à Administração Pública rever os próprios atos quando ilegais, inoportunos ou inconvenientes. 

    Quando o controle for sobre as entidades da Administração Indireta, será um controle externo, exercido nos limites estabelecidos em lei, denominado tutela.

    Fonte: Di Pietro

  • AUTOTUTELA ----> SOBRE ORGÃOS - centralizada

    TUTELA ------------> SOBRE ENTIDADES DA ADM.IND. - descentralizada


    fonte: meu caderno.


  • ATENÇÃO: Quando o controle da administração direta for sobre as entidades da Administração Indireta, será um controle INTERNO, e não externo, exercido nos limites estabelecidos em lei, denominado tutela/supervisão ministerial.

    O controle interno é aquele exercido dentro de um mesmo poder, mesmo que seja entre pessoas jurídicas diferentes.


    fonte: CERS

  • Controle da Administração sobre a Administração Direta - Controle Externo - Tutela



    Controle Administrativo sobre a Administração Direta - Controle Interno - Autotutela



    Entendi assim. Alguém comenta?

  • Tem colega confundindo conceitos ...

    O controle sobre os órgãos da Administração Direta é um controle internodecorre do poder de autotutela que permite à Administração Pública rever os próprios atos quando ilegais, inoportunos ou inconvenientes. Esse poder é amplamente  reconhecido pelo Poder Judiciário em cujo âmbito foram formuladas as Súmulas n 346 e 473, pelo STF;

    O controle sobre as entidades da Administração Indireta, também chamado de tutela, é um controle externo que só pode ser exercido nos limites estabelecidos em lei, sob pena de ofender a autonomia que lhes é assegurada pela lei que as instituiu. Esses limites dizem respeito aos órgãos encarregados do controle, aos atos de controle possíveis e aos aspectos sujeitos ao controle.

    Fonte: Direito administrativo - Maria Sylvia Zanella Di Pietro



  • muitos comentários errados!!!!

    CUIDADO

    comentário correto de drumas_delta e LCRF

  • Boa tarde.

    Com relação ao comentário do colega "cma cma". Na verdade, não existe um conceito certo ou definitivo, pois determinados autores discordam entre si com relação ao conceito de controle interno e controle externo. Por exemplo, para a Di Pietro e Jose´dos Santos Carvalho, controle externo é o controle exercido pela adm. direta sobre as entidades da adm. indireta (controle finalístico, supervisão ministerial ou tutela administrativa). Já para o prof. Celso Antônio Bandeira de Mello, controle externo é o que um poder exerce sobre o outro, reservando a expressão "controle interno" para todo e qualquer controle exercido no âmbito de um mesmo poder, ainda que entre pessoas jurídicas distintas. 

    Fonte: Direito Administrativo Descomplicado. Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo. Cap. 13, pág. 855, 22ª Edição.

    Agora o que nós temos que prestar atenção é qual (is) autores as bancas adotam.

    Qualquer erro podem comentar.  

  • Apesar de ter acertado a questão, a marquei com um pouco de dúvida. A não ser que esse "SOBRE" do segundo inciso esteja na letra da lei, fica meio confuso no excerto redigido. Pensei assim: opa!! controle "SOBRE"... um órgão tendo controle SOBRE o outro...  isso me fez descartar em uma primeira leitura desatenta a AUTOTUTELA. 

  • Pensei que o poder de autotutela da administração fosse o de rever seus próprios atos... daí errei.

  • Washington Filho, é isso mesmo. Autotutela rever seus próprios atos quanto a legalidade e mérito. Foi a redação desse  inciso II que ficou estranha mesmo. Esse "SOBRE" me confundiu também. 

  • O controle da Administração Pública se dá de forma interna, pela própria administração, e externa, pelos outros poderes (Legislativo e Judiciário).

    O caso I é um exemplo do controle externo da administração exercido pelo poder legislativo. Tal controle é classificado de duas formas:

    ->Controle Político: Realizado pelas CPI´s (comissões parlamentares de inquérito); Art. 58 da CF

    ->Controle Financeiro: Realizado pelo CN com o auxílio do TCU. Art. 70 da CF.

  • Gabarito:B


    Ao responder faça os seguintes questionamentos:

    1) Quem está exercendo o controle?

    2) Sobre quem?

    Assim fica mais fácil achar a resposta.

  • AUTOTUTELA =============> MESMA PESSOA JURÍDICA

    -Existência de Hierarquia

    TUTELA/CONTROLE FINALÍSTICO ===========> PESSOAS DIFERENTES (ADM. PUB. DIRETA =====> ADM. PUB. INDIRETA)

    -Ausência de Hieraquia.

  • Gabarito: B

    Controle>>>Adm.Direta>>>Interno>>>Autotutela

    Controle>>>Adm.Indireta>>>Externo>>>Tutela

  • Controle da Administração sobre a Adm Direta = controle interno, autotutela
    Controle da Administração sobre a Adm Indireta = controle externo, tutela, finalístico ou supervisão ministerial.

  • Contro Interno é no mesmo poder pode ser atráves do poder hierarquico e finalistico - ADM DIRETA CONTROLANDO ADM DIRETA ATRAVES DO CONTROLE MINISTERIAL OU ADM DIRETA CONTROLANDO ADM INDIRETA ATRAVES DA SUPERVISÃO MINISTERIA ,desde que seja no mesmo poder.

     

    FONTE - denis frança aula 34 minutos do video.

    Art. 70: A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União e das entidades da administração direta, indireta, quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação de subvenções e renúncia de receitas, será exercida pelo Congresso Nacional, mediante controle externo, e pelo sistema de controle interno de cada poder .cf

  • GAB: B

     

    Muitos colegas já comentaram sobre o item II, porém, quanto ao item I:

     

    Se refere ao controle legislativo: -Exercido diretamente pelo órgão legislativo ou pelos TCs.

    O controle legislativo pode ser classificado como:

    A)Controle político: feito sobre atos administrativos, por critérios políticos e discricionários

     

    B) Controle financeiro: feito sobre atos de que resultem receitas e despesas.
     

  • CONTROLE INTERNO - AUTOTUTELA

    CONTROLE EXTERNO - TUTELA

  • Resumo sobre controle: 

    INTERNO - É aquele exercido pelo próprio órgão ou entidade sobre seus PRÓPRIOS atos. Pode ocorrer em todos os poderes, no uso das funções administrativas. Pode ser exercido em questão de oportunidade e conveniência, mas também quanto à questão da legalidade. Decorre do princípio da AUTOTUTELA.

    EXTERNO - É aquele exercido por órgão fiscalizador diferente do qual emanou o ato questionado. Pode ser execido pelo Judiciário (SOMENTE MEDIANTE PROVOCAÇÃO), no controle de LEGALIDADE dos atos administrativos. E também, poderá ser exercido pelo Legislativo (Ex.: Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual compete...). 

    Diferença entre TUTELA  e AUTOTUTELA

    TUTELA decorre do controle EXTERNO, segundo o qual a Adm. Pública DIRETA fiscaliza, quanto à finalidade, os atos dos entes da Adm. INDIRETA. Dessa forma, fala-se em controle FINALÍSTICO, e não hierárquico. 

    AUTOTUTELA decorre do controle INTERNO, segundo o qual a Adm. Pública fiscaliza seus próprios atos, mediante o uso do controle HIERÁRQUICO. 

     

    Espero que esse resumo possa ajudar!

    Resposta: "B". 

  • No artigo 70 da CF podemos ver que a cada Poder é permitido exercer também controle interno, ou seja, autotutela.

  • controle da administração pública --> o controle interno que a administração pública exerce sobre si mesma - que se traduz basicamente na autotutela (anulação, revogação, consolidação de deus próprios atos)

    tutela ou supervisão --> controle finalístico que a administração direta exerce sobre a administração indireta. Não existe hierarquia entre pessoas jurídicas distintas, mas existe fiscalização.

  • Para a resolução da presente questão, há que se analisar, individualmente, as duas situações descritas pela Banca. Vejamos:

    I. Convocação de Ministro de Estado por Comissão do Senado Federal para prestar, pessoalmente, informações sobre o tema da demarcação de terras indígenas:

    Trata-se de exemplo de controle legislativo (ou parlamentar), de cunho eminentemente político, efetivado com base no art. 58, §2º, III, da CRFB/88, que assim estabelece:

    "Art. 58. O Congresso Nacional e suas Casas terão comissões permanentes e temporárias, constituídas na forma e com as atribuições previstas no respectivo regimento ou no ato de que resultar sua criação.

    (...)

    § 2º Às comissões, em razão da matéria de sua competência, cabe:

    (...)

    III - convocar Ministros de Estado para prestar informações sobre assuntos inerentes a suas atribuições;"

    II. Controle administrativo sobre órgãos da Administração Direta:

    O controle que a Administração Pública exerce sobre seus próprios órgãos (Administração direta) configura hipótese de controle interno, porquanto efetivado dentro de um mesmo Poder da República. Ademais, é realizado com apoio no poder de autotutela administrativo, que é aquele que deriva logicamente da própria forma com que se organiza a Administração, vale dizer, de maneira hierarquizada, independendo, por isso mesmo, de lei expressa. Cuida-se de controle amplo, abrangendo a possibilidade de fiscalizar, rever, manter, modificar, revogar, anular e convalidar atos administrativos praticados por órgãos e agentes subordinados.

    Destarte, a única opção correta encontra-se na letra "b".


    Gabarito do professor: B
  • Gabarito.: B

    Dá pra fazer a questão por exclusão.

    Se observarmos o item II, como a administração está controlando seus órgãos estamos falando do princípio da autotutela (se estivéssemos falando sobre a Administração INdireta, seria o princípio da tutela administrativa/supervisão ministerial). Só com essa observação já eliminamos as alternativas A, C e E.

    E como é a administração controlando a própria administração, trata-se do controle INTERNO.


ID
1241515
Banca
FCC
Órgão
TRF - 4ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Em determinado pregão, foi declarada vencedora do certame a empresa “W Construções S.A.”. No entanto, a aludida empresa, convocada dentro do prazo de validade da sua proposta, não celebrou o respectivo contrato. Nesse caso e nos termos da Lei nº 10.520/2002,

Alternativas
Comentários
  • Art. 4º  A fase externa do pregão será iniciada com a convocação dos interessados e observará as seguintes regras:

    XVI - se a oferta não for aceitável ou se o licitante desatender às exigências habilitatórias, o pregoeiro examinará as ofertas subseqüentes e a qualificação dos licitantes, na ordem de classificação, e assim sucessivamente, até a apuração de uma que atenda ao edital, sendo o respectivo licitante declarado vencedor;

  • Não esquecendo que este inciso é mencionado pelo inciso XXIII do artigo 4rto da lei 10520

  • Diferentemente de outros procedimentos licitatórios, em que, se o vencedor se recusar a contratar, busca-se o segundo colocado que, se quiser contratar com a Adm deverá fazê-lo com o valor do primeiro, no pregão, o segundo colocado, se quiser contratar, o fará com o preço de sua proposta ou outra que apresentar.

  • Só completando o que o colega Rodrigo trouxe:

    Art. 4o da Lei do Pregão: "(...): 

    XXIII - se o licitante vencedor, convocado dentro do prazo de validade da sua proposta, não celebrar o contrato, aplicar-se-á o disposto no inciso XVI".

  • Art 4o

    XVI - se a oferta não for aceitável ou se o licitante desatender às exigências habilitatórias, o pregoeiro examinará as ofertas subseqüentes e a qualificação dos licitantes, na ordem de classificação, e assim sucessivamente, até a apuração de uma que atenda ao edital, sendo o respectivo licitante declarado vencedor;

    XVII - nas situações previstas nos incisos XI e XVI, o pregoeiro poderá negociar diretamente com o proponente para que seja obtido preço melhor;

    Ou seja, diferentemente dos outros procedimentos licitatórios, nos quais o segundo colocado deverá disponibilizar a proposta igual ao primeiro, no pregão o pregoeiro irá negociar com o licitante. 

  • Art. 4º. FASE EXTERNA DO PREGÃO será iniciada com a convocação dos interessados e observará as seguintes regras:

    XVI - se a oferta não for aceitável ou se o licitante desatender às exigências habilitatórias, o pregoeiro examinará as ofertas subseqüentes e a qualificação dos licitantes, na ordem de classificação, e assim sucessivamente, até a apuração de uma que atenda ao edital, sendo o respectivo licitante declarado vencedor;

  • Lei 10.520/02 (Lei do pregão)

    Art. 4º  A fase externa do pregão será iniciada com a convocação dos interessados e observará as seguintes regras:

    XXIII - se o licitante vencedor, convocado dentro do prazo de validade da sua proposta, não celebrar o contrato, aplicar-se-á o disposto no inciso XVI.
    XVI - se a oferta não for aceitável ou se o licitante desatender às exigências habilitatórias, o pregoeiro examinará as ofertas subseqüentes e a qualificação dos licitantes, na ordem de classificação, e assim sucessivamente, até a apuração de uma que atenda ao edital, sendo o respectivo licitante declarado vencedor;
  • Art. 4º  A fase externa do pregão será iniciada com a convocação dos interessados e observará as seguintes regras:

    {...}XVI - se a oferta não for aceitável ou se o licitante desatender às exigências habilitatórias, o pregoeiro examinará as ofertas subseqüentes e a qualificação dos licitantes, na ordem de classificação, e assim sucessivamente, até a apuração de uma que atenda ao edital, sendo o respectivo licitante declarado vencedor;

  • Da mesma maneira com os "concurseiros": Se algum candidato que passou dentro do número de vagas, passou em outro concurso melhor ou somente fez a prova para treinar, não quiser o cargo e não comparecer para celebrar o contrato, a vaga estará disponível e será chamado o candidato subsequente com a melhor nota na lista.

     

  • Algo que ainda NÃO foi comentado pelos colegas:

    Lei 8666 "§ 2o  É facultado à Administração, quando o convocado não assinar o termo de contrato ou não aceitar ou retirar o instrumento equivalente no prazo e condições estabelecidos, convocar os licitantes remanescentes, na ordem de classificação, para fazê-lo em igual prazo e nas mesmas condições propostas pelo primeiro classificado, inclusive quanto aos preços atualizados de conformidade com o ato convocatório, OU ROVOGAR A LICITAÇÃO independentemente da cominação prevista no art. 81 desta Lei."

  • De acordo com a Lei nº 10.520/02, se o licitante vencedor, convocado dentro do prazo de validade da sua proposta, não celebrar o contrato, o pregoeiro examinará ---> as ofertas subseqüentes e a qualificação dos licitantes,  --- > na ordem de classificação, e --- > assim sucessivamente, --- > até a apuração de uma que atenda ao edital,  --- > sendo o respectivo licitante declarado vencedor (art. 4º, incisos XXIII c/c XVI).


    Além disso, o fato de as propostas dos licitantes remanescentes já se encontrarem vencidas não impede a aplicação do procedimento, exigindo, porém, aceitação por parte deles para celebração do contrato.


    No caso narrado, o importante é que a Administração junte aos autos do processo administrativo, documentos atestando ter convocado a segunda colocada e que esse declinou. Feito isso, nada impede passar a tratar a contratação com a terceira.

  • Absurda essa letra E

    Até ri. 

  • Lei 10520/02:

     

    Art. 4º. A fase externa do pregão será iniciada com a convocação dos interessados e observará as seguintes regras:

     

    XVI - se a oferta não for aceitável ou se o licitante desatender às exigências habilitatórias, o pregoeiro examinará as ofertas subseqüentes e a qualificação dos licitantes, na ordem de classificação, e assim sucessivamente, até a apuração de uma que atenda ao edital, sendo o respectivo licitante declarado vencedor;

  • Gabarito: A

     

    Resumindo:

     

    1º colocado não assinou contrato:

     

    8666= Remanescente deve aceitar as condições do vencedor (inclusive, em relação aos preços) se quiser fornecer o bem/ serviço.

     

    10520= Remanescente pode oferecer proposta diferente da proposta do vencedor (inclusive, em relação aos preços), cabendo ao pregoeiro decidir motivadamente pela aceitação ou não da proposta.

     

    Bons estudos!

  • Para a escorreita resolução da presente questão, há que se acionar o disposto no art. 4º, incisos XVI, XXII e XXIII da Lei 10.520/2002, que ora reproduzo, para melhor exame do prezado leitor:

    "Art. 4º  A fase externa do pregão será iniciada com a convocação dos interessados e observará as seguintes regras:

    (...)

    XVI - se a oferta não for aceitável ou se o licitante desatender às exigências habilitatórias, o pregoeiro examinará as ofertas subsequentes e a qualificação dos licitantes, na ordem de classificação, e assim sucessivamente, até a apuração de uma que atenda ao edital, sendo o respectivo licitante declarado vencedor;

    (...)

    XXII - homologada a licitação pela autoridade competente, o adjudicatário será convocado para assinar o contrato no prazo definido em edital; e

    XXIII - se o licitante vencedor, convocado dentro do prazo de validade da sua proposta, não celebrar o contrato, aplicar-se-á o disposto no inciso XVI."

    Como se vê, ao remeter a solução do caso para a técnica prevista no inciso XVI, é de se concluir que, não comparecendo o licitante vencedor para a assinatura do contrato no prazo avençado, o pregoeiro deve examinar as ofertas subsequentes, na ordem de classificação, até que encontre uma que atenda ao edital, convocando o respectivo licitante para assinatura do contrato.

    De tal forma, conclui-se que a única alternativa correta encontra-se na letra "a".


    Gabarito do professor: A
  • 3 hipóteses levam ao Art.4, XVI da lei 10.520, são elas:

    > Oferta não for aceitável

    > Licitante desatender às exigências habilitatórias

    > Licitante não assinar o contrato

    = o pregoeiro examinará as ofertas subseqüentes e a qualificação dos licitantes, na ordem de classificação, e assim sucessivamente, até a apuração de uma que atenda ao edital, sendo o respectivo licitante declarado vencedor;

  • Letra A. Nas hipóteses do enunciado, o art. 4°, XXIII. da Lei 10.520/02 diz que "aplicar-se-á o disposto no inciso XVI". E o que diz o inciso XVI desta lei? Vejamos:

    "o pregoeiro examinará as ofertas subseqüentes e a qualificação dos licitantes, na ordem de classificação, e assim sucessivamente, até a apuração de uma que atenda ao edital, sendo o respectivo licitante declarado vencedor".

  • 8666= Remanescente deve aceitar as condições do vencedor (inclusive, em relação aos preços) se quiser fornecer o bem/ serviço.

     

    10520= Remanescente pode oferecer proposta diferente da proposta do vencedor (inclusive, em relação aos preços), cabendo ao pregoeiro decidir motivadamente pela aceitação ou não da proposta.


ID
1241518
Banca
FCC
Órgão
TRF - 4ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Tales, servidor público federal, praticou ato administrativo discricionário. Felipe, administrado, inconformado com o aludido ato, interpôs recurso e o ato está sob apreciação da autoridade hierarquicamente superior a Tales. Entretanto, após a interposição do recurso, Tales decide revogar o ato praticado. Na hipótese narrada, Tales

Alternativas
Comentários
  • Alternativa correta: letra "d".
    "Também não é cabível a revogação quando já se exauriu a competência da autoridade que editou determinado ato. Por exemplo, se uma pessoa apresentou recurso administrativo contra uma decisão proferida em um processo administrativo, e o recurso já está sendo apreciado pela instância superior, a autoridade que praticou o ato recorrido não mais poderá revogá-lo, porque já está exaurida sua competência nesse processo." (Resumo de Direito Administrativo Descomplicado - Vicente Paulo e Marcelo Alexandrino)

  • São atos que não podem ser revogados:

    atos administrativos declarados por lei como irrevogáveis

    b) atos consumados, ou seja, que já exauriram seus efeitos, pois não há mais efeitos para serem extintos (ex.: férias já gozadas);

    c) atos vinculados, que não comportam juízo de conveniência e oportunidade. Além disso, a revogação é um ato discricionário e somente incide sobre outros atos discricionários (ex.: licença para dirigir veículos);

    d) atos que geraram direitos adquiridos, considerados imodificáveis pela Constituição;

    e) atos enunciativos (meros atos administrativos), pois não produzem efeitos jurídicos, mas apenas expõem uma informação ou uma opinião (ex.: atestado de tempo de serviço);

    f) "atos que integram um procedimento, porque, sendo o procedimento administrativo uma sucessão ordenada de atos, a cada ato praticado passa-se a uma nova etapa do procedimento, ocorrendo a preclusão administrativa com relação à etapa anterior, ou seja, torna-se incabível uma nova apreciação do ato anterior quanto ao seu mérito. Por exemplo, no procedimento de licitação, o ato de adjudicação do objeto ao vencedor não pode ser revogado quando já celebrado o respectivo contrato."

    g) ato em que já foi exaurida a competência do agente que o produziu (ex.: decisão que foi objeto de recurso, sendo apreciada pelo superior hierárquico);

    h) atos complexos, que somente existem pela vontade de dois ou mais órgãos, não podendo ser revogados por apenas um deles. Sua extinção somente pode ser feita pelo Poder Judiciário.


    Resposta Letra D

  • Se há possibilidade de recurso, é por que o ato faz parte de um procedimento. Esses tipos de ato são irrevogáveis, mesmo discricionários, pois a competência já foi exaurida. O que pode haver é uma nova decisão contrária a aquela.

  • Gilberto, onde vc fala:

    c) atos vinculados, que não comportam juízo de conveniência e oportunidade. Além disso, a revogação é um ato discricionário e somente incide sobre outros atos discricionários (ex.: licença para dirigir veículos);


    Acho que está errado pois licença é ato vinculado.

  • Di Pietro afirma que não podem ser revogados:

    Os atos vinculados, porque os atos vinculados geram direitos subjetivos. 

    Não pode revogar os atos que já exauriram os seus efeitos.

    Também não se pode revogar quando a autoridade já exauriu a sua competência, quer dizer, o ato já saiu da competência dela, já está na mão da autoridade de nível superior.

    Não podem ser revogados os atos enunciativos, porque eles não produzem efeitos. (ex:  certidão, um atestado, uma informação)

    Não podem ser revogados os atos que integram um procedimento, pois a cada novo ato, ocorre a a preclusão com relação ao ato anterior. 

    Também não podem ser revogados os atos que gerem direitos adquiridos e isto consta da parte final da Súmula 473 do Supremo.

    FONTE: http://www.tcm.sp.gov.br/legislacao/doutrina/29a03_10_03/4Maria_Silvia5.htm

  • Resposta: D

    Vejamos que a questão relata justamente o comentário abaixo:

    Também não é cabível a revogação quando já se exauriu a competência da autoridade que editou determinado ato.Por exemplo,se uma pessoa apresentou recurso administrativo contra uma decisão proferida em um processo administrativo e o recurso já está sendo apreciado pela instância superior , a autoridade que praticou o ato recorrido não mais poderá revogá-lo,por que já está exaurida sua competência nesse processo.

    Fonte: Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo


  •  Licença: é o ato administrativo unilateral e vinculado pelo qual a Administração faculta àquele que preencha os requisitos legais o exercício de uma atividade. 

    EX: é o que se verifica na licença para construir e para dirigir veículos automotores


    DIFERÊNÇA ENTRE AUTORIZAÇÃO/ LICENÇA. O PRIMEIRO É UM INTERESSE; AO PASSO QUE AQUELE É UM DIREITO;A autorização é ato constitutivo e a licença é ato declaratório de direito preexistente.

  • Na hipótese narrada, é de se concluir pelo exaurimento da competência de Thales, considerando que o processo já havia sido encaminhado a seu superior hierárquico para exame do recurso interposto, o que nos leva a afirmar que Thales não mais poderia revogar o ato impugnado. Em apoio a essa posição, cite-se a norma do art. 56, §1º, da Lei 9.784/99, que estabelece prazo de cinco dias para que a autoridade prolatora da decisão reveja seu ato. Se não o fizer, o recurso deve ser encaminhado à autoridade superior, o que demonstra que a matéria sai, de fato, da esfera de competência do que primeiro decidiu (no caso, Thales), passando à órbita de seu superior.

    Com base nessas premissas, chega-se à conclusão de que a resposta correta encontra-se na letra “d".

    Gabarito: D

  • Não podem ser revogados os atos que exauriram o s seus efeitos; como a

    revogação não retroage, mas apenas impede que o ato continue a produzir efeitos, se o ato já se exauriu, não há mais que falar em revogação ;

    por exemplo, se a Administração concedeu afastamento, por dois meses,

    a um funcionário, a revogação será possível enquanto não transcorridos

    os dois meses; posteriormente, os efeitos terão se exaurido. Vale dizer

    que a revogação supõe um ato que ainda estej a produzindo efeitos,

    como ocorre com a autorização para porte de armas ou exercício de

    qualquer atividade, sem prazo estabelecido;

    Di Pietro, Maria Sylvia Zanella,páginas 261 e 262

    Direito administrativo / Maria Sylvia Zanella Di Pietro. - 27. ed.

  • A revogação não pode ser feita quando já se exauriu a competência relativamente ao objeto do ato; suponha-se que o interessado que tenha recorrido de um ato administrativo e que este esteja sob apreciação de autoridade superior, a autoridade que praticou o ato deixou de ser competente para revogá-lo. (Maria Silvia Di Pietro, pg 238)

  • Não se revogam os atos

    DECLARA VIN CON PRO DA

    *Declaratórios

    *Vinculados

    *Consumados

    *Procedimentais

    *Direito Adquirido

  • LETRA D

     

    NÃO podem ser REVOGADOS : MACETE: VCC PODEE DA? Não , pois não posso revogar!

    V - Vinculados (ex: licença para dirigir veículos)

    C- Consumados ( ex: férias já gozadas)

    C- Complexos

    PO - Procedimentos Administrativos

    D- Declaratórios

    E- Enunciativos (ex: atestado de tempo de serviço)

    E – Exauriu a competência da autoridade que editou o ato (CASO DA QUESTÃO)

    DA - Direitos Adquiridos

     

    SUAR NO TREINO PARA NÃO SANGRAR NA LUTA!

     

  • Art. 56. Das decisões administrativas cabe recurso, em face de razões de legalidade e de mérito.

    § 1o O recurso será dirigido à autoridade que proferiu a decisão, a qual, se não a reconsiderar no prazo de cinco dias, o encaminhará à autoridade superior.

  • Essa dica do Cassiano mata muitas questões da FCC

  • O artigo 56, §1º, da Lei 9.784/99 estabelece o prazo de cinco dias para que a autoridade prolatora da decisão reveja seu ato. Se não o fizer, o recurso deve ser encaminhado à autoridade superior, que passa a ser competente para tomar decisões. Tales não pode mais revogar o ato. O administrado entrou com recurso então tal ato passa a integrar um processo administrativo, sendo também chamado de precluso e não admite revogação.

  • Gabarito D


    "a revogação não pode ser feita quando já se exauriu a competência relativamente ao objeto do ato; 

    Suponha-se que o interessado tenha recorrido de um ato administrativo e que este esteja sob apreciação de autoridade superior; a autoridade que praticou o ato deixou de ser competente para revogá-lo;"


    Livro: Direito Administrativo - Maria Silvia Di Pietro.   Página 262.


  • TRATA-SE DE RECURSO HIERÁRQUICO PRÓPRIO "interpôs recurso e o ato está sob apreciação da autoridade hierarquicamente superior a Tales" OU SEJA: EXAURIU A COMPETÊNCIA DA AUTORIDADE (Tales), E O ATO ESTÁ SOB ANÁLISE DO SUPERIOR DESTE.



    GABARITO ''D''

  • Inteligente essa questão, atos administrativos, assunto muito cobrado em provas de direito administrativo.

  • "A a revogação não pode ser feita quando já se exauriu a competência relativamente ao objeto do ato; "

    "Suponha-se que o interessado tenha recorrido de um ato administrativo e que este esteja sob apreciação de autoridade superior; a autoridade que praticou o ato deixou de ser competente para revogá-lo;"

  • NÃO podem ser revogados os atos:  

    V - Vinculados 

    C - Consumados ( JÁ EXAURIU SEUS EFEITOS , É O CASO DA QUESTÃO) 

    PO - Procedimentos Administrativos

    D - Declaratórios

    E - Enunciativos

    DA - Direitos Adquiridos

     

    VC PODE DA?

  • Na hipótese narrada, é de se concluir pelo exaurimento da competência de Thales, considerando que o processo já havia sido encaminhado a seu superior hierárquico para exame do recurso interposto, o que nos leva a afirmar que Thales não mais poderia revogar o ato impugnado. Em apoio a essa posição, cite-se a norma do art. 56, §1º, da Lei 9.784/99, que estabelece prazo de cinco dias para que a autoridade prolatora da decisão reveja seu ato. Se não o fizer, o recurso deve ser encaminhado à autoridade superior, o que demonstra que a matéria sai, de fato, da esfera de competência do que primeiro decidiu (no caso, Thales), passando à órbita de seu superior.

    Com base nessas premissas, chega-se à conclusão de que a resposta correta encontra-se na letra “d".

    Gabarito: D

  • desde quando atos administrativos discricionários nao podem ser revogados???????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????

  • Comentários do professor:

     

    Na hipótese narrada, é de se concluir pelo exaurimento da competência de Thales, considerando que o processo já havia sido encaminhado a seu superior hierárquico para exame do recurso interposto, o que nos leva a afirmar que Thales não mais poderia revogar o ato impugnado. Em apoio a essa posição, cite-se a norma do art. 56, §1º, da Lei 9.784/99, que estabelece prazo de cinco dias para que a autoridade prolatora da decisão reveja seu ato. Se não o fizer, o recurso deve ser encaminhado à autoridade superior, o que demonstra que a matéria sai, de fato, da esfera de competência do que primeiro decidiu (no caso, Thales), passando à órbita de seu superior.

    Com base nessas premissas, chega-se à conclusão de que a resposta correta encontra-se na letra “d".

    Gabarito: D

  • QUESTÃO TOP ! PARABÉNS FCC !

  • Complementando o mnemônico ... VC PO-DE DA DIREITO QUIRIDO ?

  • É você ai FCC 

  • Ver comentários da Gil Lima. A FCC copia sempre a Di Pietro. Confesso que tive dificuldade em enxergar que a competência do Tales já tinha sido exaurida pelo simples fato de estar em curso um questionamento de seu ato que será julgado por autoridade superior, mas se a Di Pietro falou tá falado!

  • LETRA D

     

    NÃO podem ser REVOGADOS : MACETEVCC PODEE DA? Não , pois não posso revogar!

     

    V - Vinculados (ex: licença para dirigir veículos)

    C- Consumados ( ex: férias já gozadas)

    C- Complexos

    PO - Procedimentos Administrativos

    D- Declaratórios

    E- Enunciativos (ex: atestado de tempo de serviço)

    E – Exauriu a competência da autoridade que editou o ato (CASO DA QUESTÃO)

    DA - Direitos Adquiridos

     

    SUAR NO TREINO PARA NÃO SANGRAR NA LUTA!

     

  • Alternativa correta: letra "d".
    "Também não é cabível a revogação quando já se exauriu a competência da autoridade que editou determinado ato. Por exemplo, se uma pessoa apresentou recurso administrativo contra uma decisão proferida em um processo administrativo, e o recurso já está sendo apreciado pela instância superior, a autoridade que praticou o ato recorrido não mais poderá revogá-lo, porque já está exaurida sua competência nesse processo." (Resumo de Direito Administrativo Descomplicado - Vicente Paulo e Marcelo Alexandrino)

  • Se o ato já prejudicou terceiros a ponto deste entrar com recurso, o ato já exauriu seus efeitos e, portanto, não cabe revogação 

  • Resposta letra 'D' (Não poderá revogar o ato)...

  • VC/CÊ (você em um certo sotaque rs) PODE DA? não, pois não posso revogar

    V - Vinculados

    C- Consumados

    C- Complexos

    E- Enunciativos

    PO - Procedimentos Administrativos

    D- Declaratórios

    E – Exauriu a competência da autoridade que editou o ato

    DA - Direitos Adquiridos

  • Boa pegadinha hem...fiquei procurando pra ver se já tinha exaurido, mas faltou usar a ''cabeça'' kkkkkk...se recorreu, é porque o ato já produziu seus efeitos!

    Fui seco na A

  • Não se pode revogar quando a autoridade já exauriu a sua competência, quer dizer, o ato já saiu da competência dela, já está na mão da autoridade de nível superior.


ID
1241521
Banca
FCC
Órgão
TRF - 4ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Noções de Direito Constitucional

Determinada entidade da Administração pública federal mantém, em sua estrutura, órgão de controle interno, com a finalidade, entre outras, de comprovar a legalidade e avaliar os resultados, quanto à eficácia e eficiência, da gestão orçamentária, financeira e patrimonial da entidade. No exercício de suas atribuições, os integrantes do referido órgão de controle deparam-se com irregularidade na execução de um contrato específico de prestação de serviços, da qual é dada ciência ao Tribunal de Contas da União - TCU, que, a seu turno, determina, de imediato, a sustação da execução contratual. Nesta hipótese, considerada a disciplina constitucional da matéria,

Alternativas
Comentários
  • Alternativa correta: letra "d".

    Art. 74 CF. Os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário manterão, de forma integrada, sistema de controle interno com a finalidade de:
    II - comprovar a legalidade e avaliar os resultados, quanto à eficácia e eficiência, da gestão orçamentária, financeira e patrimonial nos órgãos e entidades da administração federal, bem como da aplicação de recursos públicos por entidades de direito privado;
    § 1º - Os responsáveis pelo controle interno, ao tomarem conhecimento de qualquer irregularidade ou ilegalidade, dela darão ciência ao Tribunal de Contas da União, sob pena de responsabilidade solidária.

    Art. 71 CF. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual compete:

    § 1º - No caso de contrato, o ato de sustação será adotado diretamente pelo Congresso Nacional, que solicitará, de imediato, ao Poder Executivo as medidas cabíveis.
    § 2º - Se o Congresso Nacional ou o Poder Executivo, no prazo de noventa dias, não efetivar as medidas previstas no parágrafo anterior, o Tribunal decidirá a respeito.

  • quando ele diz: O tribuna decidirá a respeito, se refere ao TCU?

  • Engraçado mesmo é essa questão ser considerada NOÇÃO de Direito Constitucional... Fazer o que?

  • Poxa errei a questão - nível de juiz esta questão. A letra D é a correta. Nos meus resumos encontrei um bizu:

    No caso de CONtrato o ato de sustação será adotado diretamente pelo COngresso Nacional. Se em 90 dias o CN ou Poder Executivo não efetivar as medidas cabíveis o TCU decidirá a respeito.

    Dica: TCU susta atos administrativos. CN susta contratos administrativos.

    O mais triste é vc ter isso no resumo e não lembrar na hora de fazer a questão e acabar errando e perdendo ponto. Abraços.



  • Fala sério...para as provas de AJAJ e OJAF do TRF4 caíram questões bem mais simples sobre a matéria DIREITO CONSTITUCIONAL.... e para a prova de TJAA, na matéria NOÇÕES DE DIREITO CONSTITUCIONAL cai uma questão deste naipe..... muito estranho não acham?

  • Alguém me explica o erro da letra B por favor?

  • a letra b está errada pois a atribuição de avaliação de atos e contratos quanto à legalidade e eficiência também compete ao órgão de controle interno, conforme previsão dos artigos 70 e 74 da CF:

    Art. 70. A fiscalização contábil, financeira, orçamentária,operacional e patrimonial da União e das entidades da administração direta e indireta,quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções erenúncia de receitas, será exercida pelo Congresso Nacional, mediante controle externo,e pelo sistema de controle interno de cada Poder. 

    Art. 74. Os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário manterão,de forma integrada, sistema de controle interno

    com a finalidade de:

    II - comprovar a legalidade e avaliar osresultados, quanto à eficácia e eficiência, da gestão orçamentária, financeira epatrimonial nos órgãos e entidades da administração federal, bem como da aplicaçãode recursos públicos por entidades de direito privado;

    Espero ter ajudado.

  • Justificativa da letra D:

    Art. 71, § 1º - No caso de contrato, o ato de sustação será adotado diretamente pelo Congresso Nacional, que solicitará, de imediato, ao Poder Executivo as medidas cabíveis. 
  • a) o órgão de controle interno poderia, efetivamente, possuir atribuição de avaliação de atos e contratos quanto à legalidade e eficiência, conforme expressa previsão constitucional, mas seus integrantes não possuem legitimidade para dar ciência de eventuais irregularidades ao TCU - Errado. 

     CF/88: Art. 74. Os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário manterão, de forma integrada, sistema de controle interno com a finalidade de:

    IV - apoiar o controle externo no exercício de sua missão institucional.


    b) o órgão de controle interno não poderia possuir atribuição de avaliação de atos e contratos quanto à legalidade e eficiência, por se tratar de critérios restritos ao sistema de controle externo, exercido pelo Congresso Nacional, com o auxílio do TCU - Errado.

    Art. 74. Os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário manterão, de forma integrada, sistema de controle interno com a finalidade de:

    II - comprovar a legalidade e avaliar os resultados, quanto à eficácia e eficiência, da gestão orçamentária, financeira e patrimonial nos órgãos e entidades da administração federal, bem como da aplicação de recursos públicos por entidades de direito privado (Cuidado! O TCU somente analisa quanto à eficácia e eficiência e NÃO quanto à efetividade);


    c) os integrantes do órgão de controle interno não poderiam ter dado ciência da irregularidade ao TCU, dado que somente possuem legitimidade para tanto partido político, associação ou sindicato - Errado.

    art. 74, § 2º - Qualquer cidadão, partido político, associação ou sindicato é parte legítima para, na forma da lei, denunciar irregularidades ou ilegalidades perante o Tribunal de Contas da União.


    d) o TCU não poderia ter determinado a sustação da execução contratual, por se tratar de ato de competência do Congresso Nacional, a quem compete, ademais, solicitar, de imediato, ao Poder Executivo as medidas cabíveis - Certo (art. 71, §1 e §2).
    e) os integrantes do órgão de controle interno deveriam, efetivamente, ter dado ciência da irregularidade ao TCU, sob pena de responsabilidade solidária, possuindo, de fato, o TCU competência para determinar de imediato a sustação da execução contratual - Errado, pois este somente tem competência para SUSTAR contrato se o CN não AGIR.

    CF/88: art. 74, § 1º - Os responsáveis pelo controle interno, ao tomarem conhecimento de qualquer irregularidade ou ilegalidade, dela darão ciência ao Tribunal de Contas da União, sob pena de responsabilidade solidária.

    (Competência do TCU) art. 71:

    § 1º - No caso de contrato, o ato de sustação será adotado diretamente pelo Congresso Nacional, que solicitará, de imediato, ao Poder Executivo as medidas cabíveis.

    § 2º - Se o Congresso Nacional ou o Poder Executivo, no prazo de noventa dias, não efetivar as medidas previstas no parágrafo anterior, o Tribunal decidirá a respeito.


  • A FCC não tem critério nenhum nas provas. Acho que mete um "random" e o que cair, caiu. Não importa se é pra Juiz, Promotor, Analista, Faxineiro.. rsrs

  • Caros concurseiros concordo quanto ao nível da questão, realmente trabalhosa exige um conhecimento pouco mais aprofundado, mas acredito que agora a maioria das questões virá nesse modelo tendo em vista que as bancas estão nivelando por cima, ou seja, essa é uma questão que caberia perfeitamente em uma prova de analista. Então não há muito o que fazer a não ser estudar ainda mais.

    Boa sorte e bons estudos

    Não desista de seus sonhos.

  • Não existe mais esse negócio de "Noções" desta ou daquela matéria. 

  • Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual compete:
    X - sustar, se não atendido, a execução do ato impugnado, comunicando a decisão à Câmara dos Deputados e ao Senado Federal;

    § 1º - No caso de contrato, o ato de sustação será adotado diretamente pelo Congresso Nacional, que solicitará, de imediato, ao Poder Executivo as medidas cabíveis.

    § 2º - Se o Congresso Nacional ou o Poder Executivo, no prazo de noventa dias, não efetivar as medidas previstas no parágrafo anterior, o Tribunal decidirá a respeito.

    Referência legislativa: 
    - Constituição Federal
  • Eu fiz essa prova e a de analista, ambas aplicadas no mesmo dia. A prova de técnico estava bem mais difícil. Tanto é, que minha pontuação foi maior na prova de analista do q na de técnico. No entanto, consegui a aprovação na prova de técnico e não na de analista. Ou seja, a nota de corte da prova de técnico foi bem mais baixa, por volta de 65% da prova somente. 

  • Dica:

    CONTRATO - CONGRESSO

    ATO - TCU


    Para complementar, segue julgado:

    "Constituição do Estado do Tocantins. EC 16/2006, que (...) atribuiu à Assembleia Legislativa a competência para sustar não apenas os contratos, mas também as licitações e os eventuais casos de dispensa e inexigibilidade de licitação (art. 19, XXVIII, e art. 33, IX e § 1º). A CF é clara ao determinar, em seu art. 75, que as normas constitucionais que conformam o modelo federal de organização do TCU são de observância compulsória pelas Constituições dos Estados-membros. Precedentes. (...) A CF dispõe que apenas no caso de contratos o ato de sustação será adotado diretamente pelo Congresso Nacional (art. 71, § 1º, CF/1988)." (ADI 3.715-MC, Rel. Min. Gilmar Mendes, julgamento em 24-5-2006, Plenário, DJ de 25-8-2006.)


  • TCU apenas susta ATOS ADMINISTRATIVOS!

    O Congresso Nacional que susta contratos!

  • Dica para não errar mais este assunto: Imprima os artigos 71 e 74.

  • A chave da questão é a palavra CONTRATO. Quem susta Contrato é o CN!!!

  • Competência para sustação de:


    Ctt -> CN 

    (TCU só sustará ctt se em 90dias o CN e o Executivo não efetivar medidas cabiveis para sustação)


    Ato -> TCU

  • GAB D

    ART 71 PARAGRAFO 1º CF 88

  • GABARITO: LETRA D.

    CF/88: Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual compete:

    § 1º No caso de contrato, o ato de sustação será adotado diretamente pelo Congresso Nacional, que solicitará, de imediato, ao Poder Executivo as medidas cabíveis.

  • ATOS ADMINISTRATIVOS =====>>> TCU SUSTA

    CONTRATOS ADMINISTRATIVOS =====>>> CONGRESSO NACIONAL QUE SUSTA.

  • A mais difícil que ja fiz neste site.

  • Caramba, que deslize o meu.


    Para quem cegou assim como eu, fica a dica: TCU não manda em nada, só fiscaliza e aponta os erros em relatório.


  • Essa questão dá pra matar com dois dispositivos da CF:

    Art. 74. Os poderes Legislativo, Executivo e Judiciário manterão, de forma integrada, SISTEMA DE CONTROLE INTERNO com  a finalidade de: II - comprovar a legalidade e AVALIAR OS RESULTADOS quanto à eficácia e eficiência da gestão orçamentária, financeira e oatrimonial nos órgãos e entidades da administração federal, bem como da aplicação de recursos públicos por entidades de direito privado. 

    » "B" FALSA!

    §1º: Os responsáveis pelo controle interno, ao tomarem conhecimento de QUALQUER IRREGULARIDADE ou ilegalidade, dela darão ciência ao TCU, sob pena de responsabilidade solidária. 

    » "A"  e "C" FALSAS!


    Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do TCU, ao qual compete:

    X - SUSTAR, se não atendido, a execução do ato impugnado (...)

    §1º:  No caso de CONTRATO, o ato de SUSTAÇÃO será adotado diretamente pelo CONGRESSO NACIONAL, que solicitará, de imediato, ao poder executivo as medidas cabíveis. 

    » "E" FALSA!


    RESULTADO: só a D poderia estar correta!


  • Atentem para o paragrafo segundo do mesmo inciso,,  se o CN não o fizer em 90 dias, o tribunal decidirá a respeito.

  • Alto nível??? É a mais pura letra da lei, não há dificuldade... o problema é que poucos dão a devida atenção aos arts 70 - 75 da CF.

    Bom estudo!!!

  • concordo com o colega não existe mais NOÇÃO de nada. até mesmo em "noções de informática", que na minha opnião deveria ser uma prova mais simples...as vezes cobram conhecimento de quem fez técnico ou faculdade na área....imaginem nas outras matérias né.

  • Questão perfeita!

  • Questão bem feita !! Tem que ter atenção na leitura para verificar se é "contrato" (congresso) ou "ato" (tribunal de contas).

  • Essa questão caiu para Juiz do Trabalho (Q378687). Idêntica!

  • Realmente a questão extrapola o conceito de "noções" de direito constitucional para nível técnico, mas essa diferenciação de que "o Congresso Nacional susta contratos e  o TCU susta atos" já é bem batida em concursos,  velha pegadinha, então para quem não conhecia esse detalhe é bom dar atenção mesmo, pode sempre cair. 

  • A prof. falou Cespe, mas tá marcado FCC na questão.!

  • Nível de juiz? ta de sacanagem...

  • 'Os atos administrativos podem ser sustados diretamente pelo TCU,
    sendo comunicada a decisão à Câmara dos Deputados e ao Senado Federal.

    Já no que se refere aos contratos administrativos, a sustação caberá ao
    Congresso Nacional
    , que solicitará ao Executivo a anulação desses atos.
    Caso essas medidas não sejam adotadas no prazo de noventa dias, o TCU
    adquirirá competência para decidir a respeito, podendo determinar a
    sustação do ato.'

    Professores: Nádia Carolina, Ricardo Vale.

  • acertei por ter acabado de revisar a matéria. Questãozinha pegada, por ser Nível médio.
  • O mais estranho é que o fato se deu no judiciário, que deu ciência ao TCU, que avisou o legislativo, que teria que acionar o executivo, para o judiciário tomar as providências cabíveis. xD

  • O melhor é quando você caí por três vezes na mesma questão!!!

    SUSTAÇÃO:
    ATOS ADM =
    TCU;

    CONTRATOS ADM = CONGRESSO NACIONAL

     

    #Oremos #Estudemos rsrs

  • e) os integrantes do órgão de controle interno deveriam, efetivamente, ter dado ciência da irregularidade ao TCU, sob pena de responsabilidade solidária, possuindo, de fato, o TCU competência para determinar de imediato a sustação da execução contratual. > erro

  • SUSTAÇÃO:
     

    ATOS ADM =D  TCU;

    CONTRATOS ADM =D  CONGRESSO NACIONAL

  • essa é aquela questão que cansa so de ler ela...

  • excelente explicação da professora Fabiana Coutinho

  • Ótima questão, sem erros, valoriza quem estuda...

  • Preguiça dessas explicações em vídeo.

  • BIZU: é bobo, mas sempre me ajuda!

    TCU, susta aTos

    CONGRESSO, susta CONtratos.

  • Os atos administrativos podem ser sustados diretamente pelo TCU, sendo comunicada a decisão à Câmara dos Deputados e ao Senado Federal.

    Já no que se refere aos contratos administrativos, a sustação caberá ao Congresso Nacional, que solicitará ao Executivo a anulação desses atos.
    Caso essas medidas não sejam adotadas no prazo de noventa dias, o TCU adquirirá competência para decidir a respeito, podendo determinar a
    sustação do contrato.
     

  • LETRA D 

    Sustar ATO = TCU
    Sustar Contrato = CN

  • Questao top de linha! Estudem os artigos 71 e 74 da CF

  • Sustar CONtrato--> CONgresso

    Sustar aTo--> Tcu

     

  • O TCU PODERÁ sustar contratos, desde que na inércia do Congresso Nacional.

     

    Art. 74 §1° No caso de contrato, o ato de sustação será adotado diretamente pelo Congresso Nacional, que solicitará, de imediato, ao Poder Executivo as medidas cabíveis.

     

    §2° Se o Congresso Nacional ou o Poder Executivo, no prazo de noventa dias, NÃO efetivar as medidas previstas no parágrafo anterior, o Tribunal decidirá a respeito. 

  • Caiu no TST e eu errei. 

  • Art. 74 CF. Os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário manterão, de forma integrada, sistema de controle interno com a finalidade de:
    II - comprovar a legalidade e avaliar os resultados, quanto à eficácia e eficiência, da gestão orçamentária, financeira e patrimonial nos órgãos e entidades da administração federal, bem como da aplicação de recursos públicos por entidades de direito privado;
    § 1º - Os responsáveis pelo controle interno, ao tomarem conhecimento de qualquer irregularidade ou ilegalidade, dela darão ciência ao Tribunal de Contas da União, sob pena de responsabilidade solidária.

    Art. 71 CF. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual compete:

    § 1º - No caso de contrato, o ato de sustação será adotado diretamente pelo Congresso Nacional, que solicitará, de imediato, ao Poder Executivo as medidas cabíveis.
    § 2º - Se o Congresso Nacional ou o Poder Executivo, no prazo de noventa dias, não efetivar as medidas previstas no parágrafo anterior, o Tribunal decidirá a respeito.

    Quem SUSTA CONTRATO é o CONGRESSO NACIONAL.

  • A questão só é grande. O nível de dificuldade não é elevado...

     

    A) ERRADA!

    CF/88; Os responsáveis pelo controle interno ao tomarem conhecimento de qualquer irregularidade ou ilegalidade dela darão ciência ao TCU, sob pena de responsabilidade solidária

     

    B) ERRADA!

    A competência dos orgãos de controle interno e externo é concorrente! 

     

    C) ERRADA!

    Legitimados segundo a CF

    → Órgão de controle interno (na verdade, é obrigado)

    Qualquer cidadão, partido político, associação ou sindicato

     

    D) CORRETA!

    Iniciamente, i) quem susta contratos é o Congresso Nacional e somente se este ii) não agir em 90 dias pode o TCU sustar o contrato.

    Sustar Atos → TCU
    Sustar Contratos → CN

     

    Sustação de contratos
    → PODE!
    → Caso o CN não tome as medidas necessárias em 90 dias
     

    E) ERRADA!

    Deve dar ciência ao TCU, mas TCU não pode sustar o contrato

     

    Meu resumo sobre Poder Legislativo
    https://docs.google.com/document/d/1v43t9NwIOFviBq3lxqr7wTGsTKKN2zKVxyyvgmsXN7U/edit?usp=sharing

  • No caso de atos o TCU pode sustar de plano(observado prazo para reforma do ato). Nos casos de contratos essa atribuição está com o Congresso Nacional e essa sustação pelo TCU só poderá acontecer na inércia do legislativo e do executivo (90 dias de inércia).

  • SUSTAR CONTRATO ->> CONGRESSO ->> PODER EXECUTIVO

     

    SUSTAR ATO SE NÃO ATENDIDO ->> TCU ->> CAMARA DEPUTADOS E SENADO

     

    SEU BOSTA, PRESTA ATENÇÃO NA PARTE DE "SE NÃO ATENDIDO" JÁ TEVE PEGADINHA COM ISSO 

  • TC susta ato, não contrato!!!

  • Gabarito d:

     

    Para quem tem dúvidas a respeito da possibilidade de ocorrer USURPAÇÃO DE PODER quando da sustação de contratos do JUDICIÁRIO pelo CONGRESSO NACIONAL:

     

    A sustação dos contratos administrativos se dá em âmbito ADMINISTRATIVO, ou seja, na função ATÍPICA do Judiciário, não configurando, portanto, usurpação de poder.

     

    Bons estudos!

  • CONtrato ==> CONgresso

    TCU ==> Susta aTo

  • Como o Qc declinou em qualidade em não ter essa Professora mais nos comentários.

  • Constituição Federal:

    Art. 74. Os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário manterão, de forma integrada, sistema de controle interno com a finalidade de:

    I - avaliar o cumprimento das metas previstas no plano plurianual, a execução dos programas de governo e dos orçamentos da União;

    II - comprovar a legalidade e avaliar os resultados, quanto à eficácia e eficiência, da gestão orçamentária, financeira e patrimonial nos órgãos e entidades da administração federal, bem como da aplicação de recursos públicos por entidades de direito privado;

    III - exercer o controle das operações de crédito, avais e garantias, bem como dos direitos e haveres da União;

    IV - apoiar o controle externo no exercício de sua missão institucional.

    § 1º Os responsáveis pelo controle interno, ao tomarem conhecimento de qualquer irregularidade ou ilegalidade, dela darão ciência ao Tribunal de Contas da União, sob pena de responsabilidade solidária.

    § 2º Qualquer cidadão, partido político, associação ou sindicato é parte legítima para, na forma da lei, denunciar irregularidades ou ilegalidades perante o Tribunal de Contas da União.

    Vida à cultura democrática, Monge.

  • A palavra-chave do enunciado é CONTRATO, depois disso é só procurar nas alternativas aquela que diz que isso é competência do Congresso Nacional. (71, p. 1º, CF).

    Já vi várias questões da FCC nesse sentido, sempre com essa pegadinha de quem pode sustar contratos e quem pode sustar atos.

  • TCU - susta aTO

    CONgresso - susta CONtrato

    Gostaria de lhe convidar a conhecer o canal "COMO" nele trato de assuntos sobre desenvolvimento pessoal, motivação etc de uma forma bem didática

    Bons estudos

  • GABARITO: D

    Art. 74. Os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário manterão, de forma integrada, sistema de controle interno com a finalidade de: II - comprovar a legalidade e avaliar os resultados, quanto à eficácia e eficiência, da gestão orçamentária, financeira e patrimonial nos órgãos e entidades da administração federal, bem como da aplicação de recursos públicos por entidades de direito privado;

    § 1º - Os responsáveis pelo controle interno, ao tomarem conhecimento de qualquer irregularidade ou ilegalidade, dela darão ciência ao Tribunal de Contas da União, sob pena de responsabilidade solidária.

    Art. 71. § 1º - No caso de contrato, o ato de sustação será adotado diretamente pelo Congresso Nacional, que solicitará, de imediato, ao Poder Executivo as medidas cabíveis.

    § 2º - Se o Congresso Nacional ou o Poder Executivo, no prazo de noventa dias, não efetivar as medidas previstas no parágrafo anterior, o Tribunal decidirá a respeito.

  • CONTRATO É CONGRESSO! GUARDEM ISSO PRA VIDA '' CONCURSAL'' DE VCS !

    ABRAÇOS!

  • 2014 essa questão era considerada de Juiz, 2020 ela é fichinha comparada a muitas kkkk

  • GABARITO LETRA A 

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

    ARTIGO 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual compete:

    § 1º No caso de contrato, o ato de sustação será adotado diretamente pelo Congresso Nacional, que solicitará, de imediato, ao Poder Executivo as medidas cabíveis.

    ARTIGO 74. Os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário manterão, de forma integrada, sistema de controle interno com a finalidade de:

    I - avaliar o cumprimento das metas previstas no plano plurianual, a execução dos programas de governo e dos orçamentos da União;

    II - comprovar a legalidade e avaliar os resultados, quanto à eficácia e eficiência, da gestão orçamentária, financeira e patrimonial nos órgãos e entidades da administração federal, bem como da aplicação de recursos públicos por entidades de direito privado;

    III - exercer o controle das operações de crédito, avais e garantias, bem como dos direitos e haveres da União;

    IV - apoiar o controle externo no exercício de sua missão institucional.

    § 1º Os responsáveis pelo controle interno, ao tomarem conhecimento de qualquer irregularidade ou ilegalidade, dela darão ciência ao Tribunal de Contas da União, sob pena de responsabilidade solidária.


ID
1241524
Banca
FCC
Órgão
TRF - 4ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Considere as seguintes situações:

I. Após sete anos de exercício da função, em primeiro grau, um juiz perde o cargo, mediante sentença judicial transitada em julgado.
II. É determinada a remoção de certo magistrado, contrariamente à sua vontade, por motivo de interesse público, conforme decisão do voto da maioria absoluta do tribunal a que pertence.
III. Determinado magistrado, membro de Tribunal de Justiça estadual, sofre redução em seu subsídio mensal, a fim de que este seja adequado ao valor fixado para o do Governador do Estado.

Seria incompatível com a Constituição da República, por infringir garantia que esta expressamente outorga aos juízes, o que consta em

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra E

    I - A perda de cargo de Juiz vitalício por decisão judicial transitada em julgado não está condicionada ao tempo de exercício da função, logo está CERTA

    Art. 95. Os juízes gozam das seguintes garantias:
    I - vitaliciedade, que, no primeiro grau, só será adquirida após dois anos de exercício, dependendo a perda do cargo, nesse período, de deliberação do tribunal a que o juiz estiver vinculado, e, nos demais casos, de sentença judicial transitada em julgado


    II - CERTA
    Art. 93 VIII o ato de remoção, disponibilidade e aposentadoria do magistrado, por interesse público, fundar-se-á em decisão por voto da maioria absoluta do respectivo tribunal ou do Conselho Nacional de Justiça, assegurada ampla defesa

    III - ERRADO, o magistrado tem a prerrogativa da irredutibilidade do seu subsídio, além do teto remuneratório de um Desembargador, que está sujeito ao limite de 90,25 do subsídio dos ministros do STF. Logo ele não está sujeito ao limite do subsídio do GOV.
    Art. 95 III - irredutibilidade de subsídio, ressalvado o disposto nos arts. 37, X e XI, 39, § 4º, 150, II, 153, III, e 153, § 2º, I.

    Art. 37 XI - a remuneração e o subsídio dos ocupantes de cargos, funções e empregos públicos da administração direta, autárquica e fundacional, dos membros de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, dos detentores de mandato eletivo e dos demais agentes políticos e os proventos, pensões ou outra espécie remuneratória, percebidos cumulativamente ou não, incluídas as vantagens pessoais ou de qualquer outra natureza, não poderão exceder o subsídio mensal, em espécie, dos Ministros do Supremo Tribunal Federal, aplicando-se como li-mite, nos Municípios, o subsídio do Prefeito, e nos Estados e no Distrito Federal, o subsídio mensal do Governador no âmbito do Poder Executivo, o subsídio dos Deputados Estaduais e Distritais no âmbito do Poder Legislativo e o sub-sídio dos Desembargadores do Tribunal de Justiça, limitado a noventa inteiros e vinte e cinco centésimos por cento do subsídio mensal, em espécie, dos Ministros do Supremo Tri-bunal Federal, no âmbito do Poder Judiciário, aplicável este limite aos membros do Ministério Público, aos Procuradores e aos Defensores Públicos

  • Resposta correta, que seria incompatível com o texto constitucional, as afirmativas I e III.

  • Art. 95. Os juízes gozam das seguintes garantias:

    I - vitaliciedade, que, no primeiro grau, só será adquirida após dois anos de exercício, dependendo a perda do cargo, nesse período, de deliberação do tribunal a que o juiz estiver vinculado, e, nos demais casos, de sentença judicial transitada em julgado;

    II - inamovibilidade, salvo por motivo de interesse público, na forma do art. 93, VIII;

    III - irredutibilidade de subsídio, ressalvado o disposto nos arts. 37, X e XI, 39, § 4º, 150, II, 153, III, e 153, § 2º, I. 


    Resposta Letra E

  • X -  a remuneração dos servidores públicos e o subsídio de que trata o § 4º do art. 39 somente poderão ser fixados ou alterados por lei específica, observada a iniciativa privativa em cada caso, assegurada revisão geral anual, sempre na mesma data e sem distinção de índices;

       XI -  a remuneração e o subsídio dos ocupantes de cargos, funções e empregos públicos da administração direta, autárquica e fundacional, dos membros de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, dos detentores de mandato eletivo e dos demais agentes políticos e os proventos, pensões ou outra espécie remuneratória, percebidos cumulativamente ou não, incluídas as vantagens pessoais ou de qualquer outra natureza, não poderão exceder o subsídio mensal, em espécie, dos Ministros do Supremo Tribunal Federal, aplicando-se como limite, nos Municípios, o subsídio do Prefeito, e nos Estados e no Distrito Federal, o subsídio mensal do Governador no âmbito do Poder Executivo, o subsídio dos Deputados Estaduais e Distritais no âmbito do Poder Legislativo e o subsídio dos Desembargadores do Tribunal de Justiça, limitado a noventa inteiros e vinte e cinco centésimos por cento do subsídio mensal, em espécie, dos Ministros do Supremo Tribunal Federal, no âmbito do Poder Judiciário, aplicável este limite aos membros do Ministério Público, aos Procuradores e aos Defensores Públicos;


  • I - refere-se a vitaliciedade do Juiz, que pode perder o cargo apos 2 anos de estagio probatorio por sentenca judicial.

    II- inamovibilidade está correta! Com a Ec 45/2004 passou de 2/3 para maioria absoluta de votos para atribuir a mudanca de local do juiz.

    III- é a unica errada

  • Art. 37, XII da CF:

     "os vencimentos dos cargos do Poder Legislativo e do Poder Judiciário não poderão ser superiores aos pagos pelo Poder Executivo;"


  • II a alternativa feriu o devido processo legal, ao suprimir da questão "assegurada ampla defesa" do artigo 93, VIII.

  • Lembrando que os vencimentos do PJ e PL é que não poderão ser maiores que os dos membros do PE. Vencimento é diferente de remuneração, porque este segundo engloba vencimento + vantagens.


    Se eu tiver me confundido, alguém por favor me corrija antes que eu faça bobagem na(s) prova(s)!

  • Puts, não li a questão com a devida atençao e não vi a palavra INCOMPATIVEL.Marquei alternativas 1 e 2.afff...

  • Errei porque fui direto pras assertativas nem li o enunciado que pede a incompatível,mas o racicínio foi correto ta valendo .

  • Só não achei correto a banca ter omitido a "ampla defesa" no item 2, deixou me meio desnorteado fiquei pensando que seria um ato incompatível por não falar que foi garantida a ampla defesa.

  • Eu li o incompatível e marquei errado. Como pode! Aff

  • Por favor se alguuém puder me responder! esse inciso do artigo 37 sobre as remunerações sempre me deixa com dúvida.  Se no PJ o limite é do subsídio do desembargador do TJ que esse é o limite de 90,25% do STF.   Então todos os juízes que não são desembargadores vão respeitar o limite de do subsídio dos desembargadores do TJ????  me ajudem;.

  • Como muitos aqui, mesmo tendo conhecimento do texto constitucional, contudo, não "enxergaram" o incompatível, portanto, errando a questão. Tenho errado várias questões da FCC por não prestar atenção no comando após as assertivas. Muita atenção pessoal, fica a dica. Bons estudos!!!!

  • TB errei por isso Lahilton Ribeiro.

  • Errei porque nao li a última parte ``Seria incompatível com a Constituição da República, por infringir garantia que esta expressamente outorga aos juízes...``

  • Pessoal, sobre a II, esclarecendo com um famoso ditado do concurseiro: QUESTÃO INCOMPLETA NÃO É INCORRETA!

  • Alguém pode explicar o item I??

    Ap

    os 70 anos, ele não já estará em aposentadoria compulsória? como poderia perder o cargo por sjtj??

     

    SE VOCÊ NÃO PAGAR O PREÇO DO SUCESSO, IRÁ PAGAR O PREÇO DO FRACASSO, VOCÊ ESCOLHE!

  • Josy,

     

    é após sete anos.

     

    Bons estudos!!!

  • A garantia de irredutibilidade do subsídio tem exceções:  CF: Art.37, X e XI e  39- paragrafo 4. O teto para desembargador ( poder judiciário) é 90,25% x Ministros do STF, portanto a alternativa fere essa garantia porque comparou o teto com o subsidio do governador. Poderia sim reduzir o subsídio para a adequação do teto constitucional do serviço público.

  • pode sofrer dos subsídios para adequar ao TETO EQUIVALENTE AOS SUBSÍDIOS DOS DESEMBARGADORES DO TJ

  • "Seria incompatível com a Constituição da República, por infringir garantia que esta expressamente outorga aos juízes, o que consta em"

    so pra esclarecer que o examinador pediu  ALTERNATIVA ERRADA

    GAB: LETRA E

  • GABARITO E

     

    (III) ERRADA - O teto é a remuneração dos desembargadores do TJ 

     

  • Errei a questao por considerar que faltou a " Ampla defesa no processo de remoção" 

    Fcc Bipolar =(

  • LETRA E

     

    Dica para o item II na parte de PODER JUDICIÁRIO

     

    O que precisa de quórum da maioria absoluta?

    1) o ato de remoção, disponibilidade e aposentadoria do magistrado, por interesse público, fundar-se-á em decisão por voto da maioria absoluta do respectivo tribunal ou do Conselho Nacional de Justiça, assegurada ampla defesa;

    2) as decisões administrativas dos tribunais serão motivadas e em sessão pública, sendo as disciplinares tomadas pelo voto da maioria absoluta de seus membros;

    3) Somente pelo voto da maioria absoluta de seus membros ou dos membros do respectivo órgão especial poderão os tribunais declarar a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo do Poder Público.

  • Fcc? Você dando questão?

  • Eu acertei a questão, mas fiquei com uma dúvida. 

    A CF não determina, no Art 37, XII, que:

    "os vencimentos dos cargos do Poder Legislativo e do Poder Judiciário não poderão ser superiores aos pagos pelo Poder Executivo;"

    Então, adequar o subsídio do magistrado ao do chefe do Executivo estadual não seria constitucional?

    Obrigado pelo esclarecimento

     

  • DÚVIDA:

     

    Item III - Como fica a compatibilização com a regra do art.37, XII, CF - que diz que o Poder Executivo é o TETO dos três poderes (afora o fato desse dispositivo ser absolutamente ignorado na prática!) - porém diz "vencimentos" não podem ser superiores aos do Executivo - como a doutrina e jurisprudência está tratando esse terminologia? Equivale a subsídio/remuneração por estar no plural?

    Ademais, apenas pelo art.95 e o 128 não mencionarem esse inc XII do art.37, já é suficiente para afastar de vez essa regra para juiz/MP?

     

    E mais, ao mencionarem o inc.X (Data Base) - como a revisão ANUAL poderia reduzir ao inves de aumentar o Subsídio?!

    Nunca tinha me atentado para esse detalhe!!!!rs

     

    TB concordo que o item II está gravimente prejudicado por suprimir o direito à ampla defesa!! Lamentável!

     

  • https://youtu.be/1HQ6gafHU6A

    MELHOR AULA.

    RESUMINDO:

    O TETO EM AMBITO NACIONAL= MINISTRO DO STF!!!!! NINGUEM PODERA GANHAR MAIS DO QUE ESTE!! OK???

    EM AMBITO MUNICIPAL= SUB DO PREFEITO!!!

    EM AMBITO ESTADUAL// DF= EXISTEM 3 SUBCLASSES:

    1. PODER EXECUTIVO ESTADUAL/DF = GOVERNADOR ESTADO/DF

    2. PODER LEGISLATIVO ESTUDAL/DF= DEPUTADOS ESTADUAIS/DF

    3. PODER JUDICIARIO ESTADUAL/DF= DESEMBARGADOR DO TJ ESTUDAL/DF - A CF FALA QUE NAO PODERA SER MAIS DO QUE 90,25 DO TETO DO MINISTRO DO STF!!!! UNICO CASO!!

    ### LEMBRANDO QUE: PROCURADORES DE ESTADO/DF; MP ESTADO/DF; E DEFENSOR DO ESTADO/DF SE LIMITARAO AO TETO DO PODER JUDICIARIO DO DESEMBARGADOR DO TJ.

    QUALQUER ERRO, POR FAVOR RETIFIQUEM. 

    GRATO.

     

  • Item II - ReMoção, disponibilidade e Aposentadoria = Maioria Absoluta do respectivo tribunal ou CNJ, assegurada a ampla defesa.

  • Percebi que muitos tiveram a mesma dúvida que eu, então lá vai :

     

    Não existe contradição entre os incisos XI e XII do art 37 da CRFB.

    Enquanto o inciso XI versa sobre o teto máximo de remuneração, elegendo o subsídio do Ministro do Supremo Tribunal Federal como referência, o inciso XII elege os cargos do Poder Executivo como paradigma para aplicação da isonomia, por exemplo, um analista do judiciário, não pode ganhar mais que um analista do poder executivo.

     

    O inciso XII ao definir que os cargos do Poder Legislativo e Poder Judiciário não podem receber remuneração maior do que os do Poder Executivo, refere-se aos cargos iguais ou assemelhados, em razão da busca pela isonomia no serviço público.

     

    Sendo assim, o inciso XII não guarda nenhuma relação com o tema “teto máximo de remuneração”.

  • QUESTÃO INCOMPLETA E AINDA SER CONSIDERA CORRETA É A PIOR COISA.

    ITEM II NÃO FALA DA AMPLA DEFESA.

    BANCA FDP...

  • Marquei D, visto que não está completa a II alternativa.


    Não que esteja errada, mas faltar a ampla defesa, que é algo relevante, torna a questão subjetiva. Pois colocando ou não, o elaborador pode dizer tanto que está certa, quanto que está errada.

     

    Gabarito da questão: E

  • I. Após sete anos de exercício da função, em primeiro grau, um juiz perde o cargo, mediante sentença judicial transitada em julgado.

    ( CORRETO)

    ART 95 CF - I - vitaliciedade, que, no primeiro grau, só será adquirida após dois anos de exercício, dependendo a perda do cargo, nesse período, de deliberação do tribunal a que o juiz estiver vinculado, e, nos demais casos, de sentença judicial transitada em julgado;


    II. É determinada a remoção de certo magistrado, contrariamente à sua vontade, por motivo de interesse público, conforme decisão do voto da maioria absoluta do tribunal a que pertence. (CORRETO)

    ART 93 CF - VIII o ato de remoção, disponibilidade e aposentadoria do magistrado, por interesse público, fundar-se-á em decisão por voto da maioria absoluta do respectivo tribunal ou do Conselho Nacional de Justiça, assegurada ampla defesa;


    III. Determinado magistrado, membro de Tribunal de Justiça estadual, sofre redução em seu subsídio mensal, a fim de que este seja adequado ao valor fixado para o do Governador do Estado. ( ERRADO)

    ART 37 CF - XI

    Fixação Constitucional de salários e subsídios:

    Cargos,Empregos e Funções

    Adm Púb Dir, Autarquica e fundacional

    Todos os poderes  U/E/DF/M

    Mandato eletivo/ Agentes políticos

    Proventos e pensões

    NÃO PODERÃO ULTRAPASSAR OS SUBSÍDIOS = MIN STF

     

    Limites:

    Executivo --------------- Municípios = Prefeitos

                                        Estados = Governadores

    Legislativo --------------- Deputado Estaduais 

    Judiciário: ---------------- Desembargadores do TJ limitado a 90 inteiros e 20 centesimos ------Min STF ----Aplicavel: MP, DP e Procuradores

     

    ART 93 CF  - V 

    Min Tribunais superiores ---> Subsídio 95%----> fixados para Min STF

    Dos demais magistrados: Em lei e escalonados em nível federal e estadual ----> Não pode a diferença ser  +10% e -5% dos Min do Tribunais superiores

                                   

  • DROGA, DROGA, DROGA,

    MERDA, MERDA, MERDA

    BURRA, BURRA, BURRA

    EU MARQUEI LETRA C ( ESTARIA CORRETA, SE O COMANDO DA QUESTÃO FOSSE PRA MARCAR AS QUE ESTIVESSE DE ACORDO COM A CF, O QUE EU ACHEI QUE ERA

  • Sobre o ITEM I)

    Perda do cargo para magistrados:

    a) Nos primeiros 2 anos: deliberação do tribunal a que o juiz estiver vinculado;

    → Exemplo: É compatível com a CF juiz que, após um ano e meio de exercício da função, perde o cargo, mediante deliberação do tribunal a que está vinculado.

    b) Demais casos: sentença transitada em julgado.


    Sobre o ITEM III)

    Teto:

    a) teto geral: nenhum servidor público no Brasil poderá ter remuneração que exceda o subsídio mensal, em espécie, dos Ministros do STF.

    b) tetos específicos: cada ente da federação possui regras próprias sobre o teto.

    → Ministros do STF: União.

    → Prefeito: Município.

    → Estado:

    1) Governador: Poder Executivo + Poder Legislativo (deputados estaduais e distritais).

    2) Desembargadores do TJ (limitado a 90,5% do Ministro do STF): Poder Judiciário; MP; Procuradores e Defensores Públicos.

  • GAB E

  • Constituição Federal:

    Art. 95. Os juízes gozam das seguintes garantias:

    I - vitaliciedade, que, no primeiro grau, só será adquirida após dois anos de exercício, dependendo a perda do cargo, nesse período, de deliberação do tribunal a que o juiz estiver vinculado, e, nos demais casos, de sentença judicial transitada em julgado;

    II - inamovibilidade, salvo por motivo de interesse público, na forma do art. 93, VIII;

    III - irredutibilidade de subsídio, ressalvado o disposto nos arts. 37, X e XI, 39, § 4º, 150, II, 153, III, e 153, § 2º, I. 

    Parágrafo único. Aos juízes é vedado:

    I - exercer, ainda que em disponibilidade, outro cargo ou função, salvo uma de magistério;

    II - receber, a qualquer título ou pretexto, custas ou participação em processo;

    III - dedicar-se à atividade político-partidária.

    IV - receber, a qualquer título ou pretexto, auxílios ou contribuições de pessoas físicas, entidades públicas ou privadas, ressalvadas as exceções previstas em lei;

    V - exercer a advocacia no juízo ou tribunal do qual se afastou, antes de decorridos três anos do afastamento do cargo por aposentadoria ou exoneração.

    Vida à cultura democrática, Monge.

  • Acertei, questão tranquila! Mas confesso se eu tivesse reparado no item ll que estivesse faltando ''assegurado ampla defesa'' marcaria como errado, por que a FCC sempre considera incompleto como errada!

    Realmente assim fica difícil hem, em umas as incompletas são erradas e em outras não!

  • Bizu

    reMoção = Maioria absoluta

  • ALTERNATIVA II INCOMPLETA.AFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFF

  • Ja esperava um comentário como o do Jucelino, pois aconteceu o mesmo cmg ...Eu abri logo o olhão e perguntei: Como errei essa questão :o

  • A questão pede aquilo q está errado. Cuidado

  • Desabafo: enquanto eu continuar errando questões por não ler se está pedindo o que está CORRETO ou INCORRETO, não vou passar em concurso.

  • sobre o inciso III

    ART. 37, INC. XII (OS VENCIMENTOS DOS CARGOS DO PODER LEGISLATIVO E DO PODER JUDICIÁRIO NÃO PODERÃO SER SUPERIORES AOS PAGOS PELO PODER EXECUTIVO).

    não poderia ser reduzido para adequação ao disposto na CF?

  • a II está incompleta, não podendo ser considerada correta
  • NÃO CONFUNDIR

    Na apuração de antiguidade, o Tribunal só poderá recusar o juiz mais antigo pelo voto fundamentado de 2/3 de seus membros, assegurada ampla defesa.

    De outro modo, o ato de remoção, disponibilidade e aposentadoria do magistrado, por interesse público, fundar-se-ão em decisão por voto de maioria absoluta de respectivo Tribunal ou do CNJ, assegurada ampla defesa.

  • A alternativa II nao esta totalmente correta, tendo em vista que ao magistrado é garantido ficar em disponibilidade até que se aproveite, tendo portanto autonomia em aceitar ser removido ou ficar afastado e em disponibilidade ao tribunal.

  • Estudar é bom, mas saber ler a questão é fundamental!


ID
1241527
Banca
FCC
Órgão
TRF - 4ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Nos termos da Constituição da República, exige-se ordem judicial para

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra E

    CF 88 Art. 5 XII - é inviolável o sigilo da correspondência e das comunicações telegráficas, de dados e das comunicações telefônicas, salvo, no último caso, por ordem judicial, nas hipóteses e na forma que a lei estabelecer para fins de investigação criminal ou instrução processual penal

    Bons Estudos

  • “XI – a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem consentimento do morador, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, durante o dia, por determinação judicial”

  • Constituição Federal
    Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:
    XII - é inviolável o sigilo da correspondência e das comunicações telegráficas, de dados e das comunicações telefônicas, salvo, no último caso, por ordem judicial, nas hipóteses e na forma que a lei estabelecer para fins de investigação criminal ou instrução processual penal;


    Resposta letra E
  • Art. 5º 

    LII-´´ não será concedida extradição de estrangeiro por crime político ou de opinião;´´

  • O erro da letra D está em tipificar apenas uma das excludentes.

  • Será que a D esta errada por falta de informar o período que se pode adentrar na casa do morador sem o consentimento dele, no caso o período de aurora?

  • Gab E

    a) Errada - art. 5 CF "LII - não será concedida extradição de estrangeiro por crime político ou de opinião;"

    b) Errada. A prisão em flagrante delito trata-se de medida de autodefesa social e de natureza processual penal (pré) cautelar que consiste na privação provisória da liberdade de locomoção de suspeito em flagrante delito, independentemente de prévia ordem judicial.

    c) Errada - art. 5 CF "LVI - são inadmissíveis, no processo, as provas obtidas por meios ilícitos;"

    d) Errada - art. 5 CF "XI - a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem consentimento do morador, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, durante o dia, por determinação judicial;

    A letra D está errada porque para entrar na casa do individuo por meio de determinação judicial tem que ser durante o dia. A regra geral é que a casa é inviolável, mas também pode entrar nos casos de flagrante delito ou desastre ou para prestar socorro, sendo que nestes casos, conforme a CF, não precisa de determinação judicial.

    e) Correta - art. 5 CF "XII - é inviolável o sigilo da correspondência e das comunicações telegráficas, de dados e das comunicações telefônicas, salvo, no último caso, por ordem judicial, nas hipóteses e na forma que a lei estabelecer para fins de investigação criminal ou instrução processual penal."

  • A D está incorreta, pois não se exige, no caso da prestação de socorro, decisão judicial.
  • O erro da D não é tipificar apenas uma excludente e também a alternativa não falou que para prestar socorro precisa de decisão judicial, pelo contrário, falou EXCETO.


    Acredito que o erro da D está em não determinar o período que será possível adentrar com a determinação judicial, visto que se for a noite isso não será possível de acontecer. Sendo assim, a alternativa ao generalizar a possibilidade do policial entrar na casa do suspeito em qualquer período torna a assertiva falsa.

  • Art 5 Inciso XI: A casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem consentimento do morador, salvo em caso de flagrante delito, desastre, prestação de socorro, ou durante o dia por determinação judicial.

  • A D só estaria certo se a alternativa  o tivesse "...durante a noite"

  • Gab E

    a) Errada - art. 5 CF "LII - não será concedida extradição de estrangeiro por crime político ou de opinião;"

    b) Errada. A prisão em flagrante delito trata-se de medida de autodefesa social e de natureza processual penal (pré) cautelar que consiste na privação provisória da liberdade de locomoção de suspeito em flagrante delito, independentemente de prévia ordem judicial.

    c) Errada - art. 5 CF "LVI - são inadmissíveis, no processo, as provas obtidas por meios ilícitos;"

    d) Errada - art. 5 CF "XI - a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem consentimento do morador, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, durante o dia, por determinação judicial;

    A letra D está errada porque para entrar na casa do individuo por meio de determinação judicial tem que ser durante o dia. A regra geral é que a casa é inviolável, mas também pode entrar nos casos de flagrante delito ou desastre ou para prestar socorro, sendo que nestes casos, conforme a CF, não precisa de determinação judicial.

    e) Correta - art. 5 CF "XII - é inviolável o sigilo da correspondência e das comunicações telegráficas, de dados e das comunicações telefônicas, salvo, no último caso, por ordem judicial, nas hipóteses e na forma que a lei estabelecer para fins de investigação criminal ou instrução processual penal.

  • Apenas fiquem atentos ao seguinte:

    "Consoante já decidiu o STF, as CPIs federais podem, por autoridade própria, ou seja, sem a necessidade de qualquer intervenção judicial, sempre por decisão fundamentada e motivada, observadas todas as formalidades legais, determinar:

    ·quebra do sigilo fiscal;

    ·quebra do sigilo bancário;

    ·quebra do sigilo de dados; neste último caso, destaque-se o sigilo dos dados telefônicos."

    (retirado de http://pedrolenza.blogspot.com.br/2011/05/cpis-e-quebra-do-sigilo-bancario.html)

    Ou seja, o SIGILO TELEFONICO pode ser quebrado pela CPI (que é ver apenas as ligações que o cara fez e tal), agora a INTERCEPTAÇÃO TELEFÔNICA (interceptar, ouvir a conversa alheia sem que a os investigados saibam), essa sim, tem que ser por ordem judicial, segundo a própria Lei 9.296/96.

    Ok, é uma questão retirada da prova de técnico, mas poderiam ser mais criteriosos...

  • Sigilo das comunicações telefônicas - Pode ser quebrado por ORDEM JUDICIAL, mas

    apenas se for para:

     Investigação CRIMINAL;

     Instrução processual PENAL. 

  • A omissão de uma informação em uma afirmativa não a torna necessariamente equivocada, ainda mais quando a ausência do ponto não prejudicar o significado principal.

    Questão mal elaborada, pois, para mim, existem 2 alternativas corretas.

    O fato de dizer ser permitida a entrada na casa do indivíduo, sem seu consentimento, com prévia autorização judicial não é errado, ainda mais porqe o examinador coloca bem claramente a exceção no que tange à entrada para prestar socorro.

    Anulável.


  • Lucas, durante à noite, nem com ordem judicial. Faltou essa ressalva. Apenas durante o dia, por isso o erro da alternativa D

  • Questão muito mal elaborada. Sobre o item E: a quebra do sigilo telefônico não precisa de ordem judicial. ATENÇÃO: QUEBRA DO SIGILO É DIFERENTE DE INTERCEPTAÇÃO TELEFÔNICA.

  • Galera vou dar minha opinião, se vocês não concordarem podem falar.

     Leia no ant 5 o inciso XI eo XII da CF.

    Observe que o termo usado pela CF, (DETERMINAÇÃO JUDICIAL )  Da a entender que é algo determinado, EX: ta você passando pela rua de sua casa e ver uma casa pegando fogo e percebe que tem alguém La dentro. Você não ia perde tempo para pedir uma ORDEM JUDICIAL  para entrar na residência, pois não iria dar tempo e a vitima iria morrer.

    Na ORDEM JUDICIAL da entender que alguém pede pra fazer algo. EX: Gostaria de uma ordem judicial para investigar a conversa dos suspeitos do lava jato da Petrobras. Pois a operadora seja ela  OI, TIM, VIVO ou CLARO , vão exigir uma ordem judicial para liberar a conversa entre seus clientes(usuários).

    Olhe a pergunta: Nos termos da Constituição da República, EXIGE-SE ordem judicial para...  Resposta certa letra ‘’E’’

    espero ter ajudado! 

  • a) extradição de estrangeiro por crime político ou de opinião. ( Errada. Ninguém é punido no Brasil por crime politico)

    b) efetuar a prisão de alguém em flagrante delito. ( Errado. Não precisa de ordem judicial para flagrante delito, qualquer pessoa pode prender alguém em flagrante.)

    c) utilização, no processo, de provas obtidas por meios ilícitos. (Errado. Se a prova é ilícita, inviabiliza o processo, tornando o processo nulo.)

    d) entrar na casa de um indivíduo, sem seu consentimento, exceto para prestar socorro. (Errado. Não precisa de ordem judicial para prestar socorro.)

    e) quebra do sigilo das comunicações telefônicas, para fins de investigação criminal. (Certo. Ta incompleta, mas tá certa, devemos nos ater a mais correta entre todas e ela está. Então mete bronca.)

  • Pra mim a o erro da letra D está em não mencionar se é durante o dia ou a noite. Pois, pra mim  a redação da questão estaria certa se estivesse desse jeito : "entrar na casa de um indivíduo, DURANTE O DIA, sem seu consentimento só com mandado judicial, exceto para prestar socorro"

  • Caros colegas o "exceto" da letra D não deixa tal alternativa correta. Veja, exige-se ordem judicial para entrar na casa do indivíduo , até aí tudo bem, ,mas quando diz, exceto para prestar socorro torna o item correto, na minha opinião. 

    AJUDEM AÍ>>>


  • Hélio, concordo com Kleydson. Só se pode entrar no domicílio do indivíduo, com ordem judicial, DURANTE O DIA, e a exceção também se estende a flagrante delito e desastre (são as outras possibilidades).


    Art. 5º...

    XI - a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem consentimento do morador, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, durante o dia, por determinação judicial;


    Abraços, espero ter ajudado.

  • Senhores, acredito que a questão está bem elaborada, pois em momento algum foi perguntado o que era certo, e sim, em que situação é exigida a ordem judicial. É permitido entrar na casa de um individuo sem o seu consentimento para prestar socorro? Claro que sim. No entanto, para tal não é necessário nenhuma ordem judicial, o que torna essa assertiva incorreta. Cuidado para não ignorarem o enunciado da questão!

  • A meu ver, o que torna a letra D errada é que não é só para prestar socorro que pode entrar sem ordem. Prestar socorro é um dos casos permitidos. Caso contrário ela estaria certa porque diz que precisa de ordem para entrar sem o consentimento.


    Gabarito: E

  • A - ERRADO - NÃO SERÁ CONCEDIDA EXTRADIÇÃO DE NINGUÉÉÉÉM  POR CRIME POLÍTICO OU DE OPINIÃO (tanto faz ser nato, naturalizado ou estrangeiro).


    B - ERRADO - A CRIATURA PODE SER PRESA POR FLAGRANTE DELITO OoOoOoOU POR ORDEM ESCRITA E FUNDAMENTADA DE AUTORIDADE JUDICIÁRIA COMPETENTE (quando a liberdade da criatura gera risco para a sociedade).


    C - ERRADO - É INADMISSÍVEL PROVA OBTIDA POR MEIO ILÍCITO NO PROCESSO (adm./jud.). AQUI TEMOS A TEORIA DA ÁRVORE OOU A TEORIA DOS FRUTOS ENVENENADOS... A ALEGORIA QUE VOCÊ QUISER!


    D - ERRADO - DURANTE O DIA!


    E - CORRETO - CORRESPONDÊNCIAS, COMUNICAÇÕES TELEGRÁFICAS E DADOS TELEFÔNICOS SE QUEBRAM SEM ORDEM JUDICIAL, COM EXCEÇÃO DAS COMUNICAÇÕES TELEFÔNICAS.




    GABARITO ''E''

  • Em relação a lertra "D" existe uma regrinha, a regra é a inviolabilidade, porém tratando-se de desastre, para prestar socorro e flagrante delito, poderá violar sem ordem judicial.No caso de ordem judicial deverá ser durante o dia das 6h as 18h.Só é permitida ordem judicial a noite para instalação de escuta ambiental.

  • É a chamada "reserva de jurisdição", isto é, atos que demandam a manifestação judicial para que se concretizem. 

  • a) (ERRADA) Art.5º, inciso LII - Não será concedida extradição de estrangeiro por crime político ou de opinião.

    b) (ERRADA) Art.5º, inciso LXI ninguém será preso senão em flagrante delito...

    c) (ERRADA) Art.5º, inciso LVI são inadmissíveis, no processo, as provas obtidas por meios ilícitos.

    d) (ERRADA) Art.5º, inciso XI a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem o consentimento do morador, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou durante o dia, por determinação judicial.

    e) (CERTA) Art.5º, inciso XXII é inviolável o sigilo da correspondência e das comunicações telegráficas, de dados e das comunicações telefônicas, salvo, no último caso, por ordem judicial, nas hipóteses e na forma que a lei estabelecer para fins de investigação criminal ou instrução processual penal.

  • Achei essa questão mal formulada. 

    Afinal, se ninguém será preso senão em flagrante delito; a questão A estaria certa não?? N entendi onde estaria o erro. E a "E" achei incompleta. 

  • Fabiola, a letra A está errada por que o Brasil não extradita estrangeiros em caso de crime político ou de opinião.

  • Achei que a letra D também estaria correta. 

  • A letra D está incompleta. Sem ordem judicial, é permitida a entrada na casa de um indivíduo, nos casos de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro.

  • Na letra e) o correto não seria "Autorização" judicial, ao invés de "Ordem" judicial?

    Se sim, tornaria o item errado também.

  • O erro da letra D não diz respeito ao período (diurno/noturno), mas ao fato de prestar socorro ser colocada como única exceção ao ingresso na casa, sem consentimento e sem ordem judicial. Cuidado com a interpretação do texto! 

  • a) extradição de estrangeiro por crime político ou de opinião.   (ERRADO)  OBS. Primeiro não existe crime político ou crime de opinião, logo não precisa de ondem judicial

     

    b)efetuar a prisão de alguém em flagrante delito.   (ERRADO)  OBS. Flagrante delito não precisa, pois qualquer pessoal pode fazer a prisão neste caso.

     

    c)utilização, no processo, de provas obtidas por meios ilícitos.    (ERRADO)  OBS. Provas ilícitos é vedado.

     

    d)entrar na casa de um indivíduo, sem seu consentimento, exceto para prestar socorro.   (ERRADO)  OBS. "Exceto" traz uma ideia de somente, logo existe: flagrante delito, presta socorro e desatre.

     

    e)quebra do sigilo das comunicações telefônicas, para fins de investigação criminal. (CORRETO)

  • Gabarito: Letra E

    - Comentário do prof. Renan Araujo (ESTRATÉGIA CONCURSOS)


    A Constituição Federal, em seu art. 5º, XII, exige ORDEM JUDICIAL para que seja possível a interceptação das comunicações telefônicas, para fins de investigação criminal ou instrução processual penal. Vejamos:

    CF/88, Art. 5º (...)

    XII - é inviolável o sigilo da correspondência e das comunicações telegráficas, de dados e das comunicações telefônicas, salvo, no último caso, por ordem judicial, nas hipóteses e na forma que a lei estabelecer para fins de investigação criminal ou instrução processual penal;

     A prisão em flagrante delito não depende de ordem judicial. As provas ilícitas, por sua vez, são INADMISSÍVEIS NO PROCESSO. A extradição de estrangeiro por crime político ou de opinião nunca será possível, art. 5º, LII da CRFB/88.

    Por fim, a alternativa D está errada, pois não cita a outra exceção (em caso de flagrante delito), bem como não informa que a invasão de domicílio para cumprimento de ordem judicial somente pode ocorrer durante o dia.

    Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA É A LETRA E.

     

     

    FORÇA E HONRA

  • Ué, mas, segundo o STF, as CPI's não podem determinar a QUEBRA do sigilo telefônico?

  • O erro da alternativa d (que está bem próximo do texto constitucional) está em limitar a excepcionalidade apenas "para prestar socorro". Na verdade, existem outras exceções, tais como flagrante delito ou desastre.

    Bons estudos.

  • - Comentário do prof. Renan Araujo (ESTRATÉGIA CONCURSOS)

    A Constituição Federal, em seu art. 5º, XII, exige ORDEM JUDICIAL para que seja possível a interceptação das comunicações telefônicas, para fins de investigação criminal ou instrução processual penal. Vejamos:

    CF/88, Art. 5º (...)

    XII - é inviolável o sigilo da correspondência e das comunicações telegráficas, de dados e das comunicações telefônicas, salvo, no último caso, por ordem judicial, nas hipóteses e na forma que a lei estabelecer para fins de investigação criminal ou instrução processual penal;

     A prisão em flagrante delito não depende de ordem judicial. As provas ilícitas, por sua vez, são INADMISSÍVEIS NO PROCESSO. A extradição de estrangeiro por crime político ou de opinião nunca será possível, art. 5º, LII da CRFB/88.

    Por fim, a alternativa D está errada, pois não cita a outra exceção (em caso de flagrante delito), bem como não informa que a invasão de domicílio para cumprimento de ordem judicial somente pode ocorrer durante o dia.

    Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA É A LETRA E.

  • GAB. LETRA "E"

  • GAB E

     

    XII - é inviolável o sigilo da correspondência e das comunicações telegráficas, de dados e das comunicações telefônicas, salvo, no último caso, por ordem judicial, nas hipóteses e na forma que a lei estabelecer para fins de investigação criminal ou instrução processual penal;

     

    Observem que só o último caso é que pode ser "quebrado" o sigilo, as COMUNICAÇÕES TELEFÔNICAS, por meio de ORDEM JUDICIAL

     

    Sobre a (C) 

    c) (ERRADA) Art.5º, inciso LVI são inadmissíveis, no processo, as provas obtidas por meios ilícitos.

  • Assim como o colega Lucas Reis, vejo 2 questões corretas, passível de anulação a questão.

    Tanto a letra D quanto a E omitem informações.

    D) Somente por ordem judicial, sem o consentimento, durante o dia. EXCETO: prestar socorro OU flagrante delito.

    E) Somente por ordem judicial em último caso. EXCETO: investigação criminal OU instrução processual penal.

    As duas alternativas têm excludentes e restrições.

  • na D faltou dizer tbm q era somente durante o dia deu a entender q pode a qualquer horário

  • Gabarito: Letra E

    Art. 5º, XII - É inviolável o sigilo telefônico, salvo com ordem judicial para fins de investigação criminal.

    Foco, força e fé.

  • GABARITO LETRA E

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

    ARTIGO 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:

    XII - é inviolável o sigilo da correspondência e das comunicações telegráficas, de dados e das comunicações telefônicas, salvo, no último caso, por ordem judicial, nas hipóteses e na forma que a lei estabelecer para fins de investigação criminal ou instrução processual penal;   


ID
1241530
Banca
FCC
Órgão
TRF - 4ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Possui previsão constitucional expressa a regra do processo legislativo segundo a qual

Alternativas
Comentários
  •   (a) - ERRADO -  "as leis complementares serão discutidas e votadas em cada Casa do Congresso Nacional em dois turnos, considerando-se aprovadas se obtiverem, em ambos, três quintos dos votos dos respectivos membros."

    Art. 69, CF. As leis complementares serão aprovadas por maioria absoluta.

    art. 60, § 2º, CF. A proposta (de emenda à constituição) será discutida e votada em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, considerando-se aprovada se obtiver, em ambos, três quintos dos votos dos respectivos membros.

      (b) - ERRADA - a matéria constante de proposta de emenda à Constituição rejeitada somente poderá constituir objeto de novo projeto, na mesma sessão legislativa, mediante requerimento da maioria absoluta dos membros de qualquer das Casas do Congresso Nacional

    art. 60,§ 5º - A matéria constante de proposta de emenda rejeitada ou havida por prejudicada não pode ser objeto de nova proposta na mesma sessão legislativa.


      (c) - CORRETO -  a Constituição poderá ser emendada mediante proposta de mais da metade das Assembleias Legislativas das unidades da Federação, manifestando-se, cada uma delas, pela maioria relativa de seus membros.

    art. 60, III, CF 

    A Constituição poderá ser emendada mediante proposta- de mais da metade das Assembléias Legislativas das unidades da Federação, manifestando-se, cada uma delas, pela maioria relativa de seus membros.


      (d) ERRADO - caberá à comissão mista de Deputados e Senadores examinar as medidas provisórias e sobre elas emitir parecer, antes de serem apreciadas, em sessão conjunta, pelas Casas do Congresso Nacional.

    art. 60 § 9º, CF - Caberá à comissão mista de Deputados e Senadores examinar as medidas provisórias e sobre elas emitir parecer, antes de serem apreciadas, em sessão SEPARADA, pelo plenário de cada uma das Casas do Congresso Nacional. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 32, de 2001)


      (e) - ERRADA, mas não sei por que - o veto do Presidente da República a projeto de lei será apreciado pelo Congresso Nacional, dentro de trinta dias a contar de seu recebimento, só podendo ser rejeitado pelo voto da maioria absoluta dos Deputados e Senadores, em escrutínio secreto. 

    art. 64, § 4º, CF - O veto será apreciado em sessão conjunta, dentro de trinta dias a contar de seu recebimento, só podendo ser rejeitado pelo voto da maioria absoluta dos Deputados e Senadores, em escrutínio secreto.

    Vou pedir ajuda para os colegas. Talvez o erro esteja na omissão da "sessão conjunta", mas não creio, já que "Congresso Nacional" a substitiu sem nenhum problema, ao menos aparentemente. Ou tem algum mais evidente que não esteja percebendo.


  • Colega Arnesto, o "erro" está justamente na omissão. O 

  • O erro da "E" está no trecho "voto secreto", uma vez que a EC 76 aboliu o voto secreto para situações de veto, bem como cassação de mandato, senão vejamos :


    Presidência da República
    Casa CivilSubchefia para Assuntos Jurídicos

    EMENDA CONSTITUCIONAL Nº 76, DE 28 DE NOVEMBRO DE 2013

     

    Altera o § 2º do art. 55 e o § 4º do art. 66 da Constituição Federal, para abolir a votação secreta nos casos de perda de mandato de Deputado ou Senador e de apreciação de veto.

    As Mesas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, nos termos do § 3º do art. 60 da Constituição Federal, promulgam a seguinte Emenda ao texto constitucional:

    Art. 1º Os arts. 55 e 66 da Constituição Federal passam a vigorar com as seguintes alterações:

    "Art. 55. ...................................................................................

    .........................................................................................................

    § 2º Nos casos dos incisos I, II e VI, a perda do mandato será decidida pela Câmara dos Deputados ou pelo Senado Federal, por maioria absoluta, mediante provocação da respectiva Mesa ou de partido político representado no Congresso Nacional, assegurada ampla defesa.

    .............................................................................................." (NR)

    "Art. 66. ...................................................................................

    ..........................................................................................................

    § 4º O veto será apreciado em sessão conjunta, dentro de trinta dias a contar de seu recebimento, só podendo ser rejeitado pelo voto da maioria absoluta dos Deputados e Senadores.

    ..............................................................................................." (NR)

    Art. 2º Esta Emenda Constitucional entra em vigor na data de sua publicação.

    Brasília, em 28 de novembro de 2013


  • Art. 66, § 4º teve sua redação alterada pela emenda 76 de 2013, excluindo o "escrutínio secreto". Por isso a letra "e" está errada.

  • Art. 62. Em caso de relevância e urgência, o Presidente da República poderá adotar medidas provisórias, com força de lei, devendo submetê-las de imediato ao Congresso Nacional.

    § 9º Caberá à comissão mista de Deputados e Senadores examinar as medidas provisórias e sobre elas emitir parecer, antes de serem apreciadas, em sessão separada, pelo plenário de cada uma das Casas do Congresso Nacional.



  • Art 66 

    § 4º O veto será apreciado em sessão conjunta, dentro de trinta dias a contar de seu recebimento, só podendo ser rejeitado pelo voto da maioria absoluta dos Deputados e Senadores. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 76, de 2013)


  • Gabarito C.

    Só para lembrar: Maioria Relativa = Maioria Simples.


  • Caros colegas, outro detalhe que eu pude perceber, na assertiva(b), foi que o examinador quis confundir os candidatos, misturando as informações do Art. 60, §5º com o Art. 67, senão vejamos:


    (b) a matéria constante de proposta de emenda à Constituição (projeto de lei) rejeitada somente poderá constituir objeto de novo projeto, na mesma sessão legislativa, mediante requerimento (proposta) da maioria absoluta dos membros de qualquer das Casas do Congresso Nacional.


    "Art. 60. A Constituição poderá ser emendada mediante proposta:

    § 5º - A matéria constante de proposta de emenda rejeitada ou havida por prejudicada não pode ser objeto de nova proposta na mesma sessão legislativa.


    Art. 67. A matéria constante de projeto de lei rejeitado somente poderá constituir objeto de novo projeto, na mesma sessão legislativa, mediante proposta da maioria absoluta dos membros de qualquer das Casas do Congresso Nacional."


    Enfim, NA MESMA SESSÃO LEGISLATIVA, apenas matéria constante em PROJETO DE LEI pode ser objeto de novo projeto.

  • EC

    2 turnos // 3/5 membros (maioria qualificada)

    Se rejeitado, não pode voltar na mesma Sessão Legislativa.

    MP

    Maioria Simples

    Se rejeitada ou não convertida, não pode voltar na mesma Sessão Legislativa.

    LO

    Maioria Simples

    Pode voltar na mesma Sessão Legislativa – por proposta de maioria absoluta dos membros de qualquer das casas do CN.

    LC

    Maioria Absoluta

    Pode voltar na mesma Sessão Legislativa – por proposta de maioria absoluta dos membros de qualquer das casas do CN.

  • caramba decorar toda a constituição para responder as provas da FCC

  • Arnesto,

    o erro da assertiva "e" está no fato de o escrutínio ser aberto, a partir de 2013:

    art 66, § 4º O veto será apreciado em sessão conjunta, dentro de trinta dias a contar de seu recebimento, só podendo ser rejeitado pelo voto da maioria absoluta dos Deputados e Senadores. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 76, de 2013)

  • Projeto de lei: se rejeitado pode constituir objeto de novo projeto na mesma sessão legislativa mediante proposta da MAIORIA ABSOLUTA dos membros de quaisquer das Casas do CN. (Art. 67)

    Medida provisória: é vedada a reedição na mesma sessão legislativa quando for REJEITADA ou PERDER A EFICÁCIA por decurso de prazo. (Art. 62, par. 10)

    Emenda a CR: quando rejeitada ou havida por prejudicada, sua matéria não poderá ser objeto de nova proposta na mesma sessão legislativa (art. 60, par. 5)


  • Art 60-A constituição poderá ser emendada mediante proposta. inciso III -De mais da metade das Assembleias Legislativas das unidades da federação, manifestando-se, cada uma delas, pela maioria relativa de seus membros.

  • a) ERRADA - Justificativa = As LC's são aprovadas por MAIORIA ABSOLUTA dos membros de cada uma das Casas Legislativas.

    b) ERRADA - Justificativa = PEC rejeitada não pode ser objeto de nova PEC na mesma sessão legislativa.

    c) CORRETA - Justificativa = Art. 60 da CF/88 - A Constituição poderá ser emendada mediante proposta:
    I – de um terço, no mínimo, dos membros da Câmara dos Deputados ou do Senado Federal;
    II – do Presidente da República;
    III – de mais da metade das Assembleias Legislativas das Unidades da Federação, manifestando‑se, cada uma delas,
    pela maioria relativa de seus membros.

    d) ERRADA - Justificativa - Realmente, há uma Comissão Mista para examinar as MP's, mas não é ela a responsável pela apreciação conjunta das MP's. A apreciação será feita, separadamente, em cada uma das casas do CN.

    e) ERRADA - Justificativa - o veto do Presidente da República a projeto de lei será apreciado pelo Congresso Nacional, dentro de trinta dias a contar de seu recebimento, só podendo ser rejeitado pelo voto da maioria absoluta dos Deputados e Senadores, em votação aberta.

  • art. 66 responde a letra E penso eu:


    Art. 66. A Casa na qual tenha sido concluída a votação enviará o projeto de lei ao Presidente da República, que, aquiescendo, o sancionará.

    § 1º - Se o Presidente da República considerar o projeto, no todo ou em parte, inconstitucional ou contrário ao interesse público, vetá-lo-á total ou parcialmente, no prazo de quinze dias úteis, contados da data do recebimento, e comunicará, dentro de quarenta e oito horas, ao Presidente do Senado Federal os motivos do veto.

    § 2º - O veto parcial somente abrangerá texto integral de artigo, de parágrafo, de inciso ou de alínea.

    § 3º - Decorrido o prazo de quinze dias, o silêncio do Presidente da República importará sanção.

    § 4º O veto será apreciado em sessão conjunta, dentro de trinta dias a contar de seu recebimento, só podendo ser rejeitado pelo voto da maioria absoluta dos Deputados e Senadores. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 76, de 2013)

    § 5º - Se o veto não for mantido, será o projeto enviado, para promulgação, ao Presidente da República.

    § 6º Esgotado sem deliberação o prazo estabelecido no § 4º, o veto será colocado na ordem do dia da sessão imediata, sobrestadas as demais proposições, até sua votação final. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 32, de 2001)


  • Ana Carolina, eu li o comentário dos colegas e percebi, como alguns já afirmaram, que o erro está na afirmação " em escrutínio secreto" da  letra "e", na questão. Pois houve alteração pela Emenda Constitucional. 


  • O art. 69, da CF/88, prevê que as leis complementares serão aprovadas por maioria absoluta.

    Conforme o art. 60, § 5º, da CF/88, a matéria constante de proposta de emenda rejeitada ou havida por prejudicada não pode ser objeto de nova proposta na mesma sessão legislativa. Incorreta a alternativa B.

    De acordo com o art. 60, III, da CF/88, a Constituição poderá ser emendada mediante proposta de mais da metade das Assembléias Legislativas das unidades da Federação, manifestando-se, cada uma delas, pela maioria relativa de seus membros. Portanto, correta a alternativa C.

    Segundo o art. 62, § 9º, da CF/88, caberá à comissão mista de Deputados e Senadores examinar as medidas provisórias e sobre elas emitir parecer, antes de serem apreciadas, em sessão separada, pelo plenário de cada uma das Casas do Congresso Nacional. Incorreta a alternativa D.

    O art. 66, § 4º, da CF/88, estabelece que o veto do Presidente será apreciado em sessão conjunta, dentro de trinta dias a contar de seu recebimento, só podendo ser rejeitado pelo voto da maioria absoluta dos Deputados e Senadores. Não há menção sobre o escrutínio ser secreto. Incorreta a alternativa E.

    RESPOSTA: Letra C



  • o erro é que  o veto será apreciado, na verdade, em sessão conjunta do senado e da câmara NÃO HAVENDO MAIS ESCRUTINIO SECRETO PARA ESSA REUNIAO POSTO QUE A EC 76/2013 RETIROU ESSA PREVISÃO.

  • Possui previsão constitucional expressa a regra do processo legislativo segundo a qual

    a)as leis complementares serão discutidas e votadas em cada Casa do Congresso Nacional em dois turnos, considerando-se aprovadas se obtiverem, em ambos, três quintos dos votos dos respectivos membros. MAIORIA ABSOLUTA

    b)a matéria constante de proposta de emenda à Constituição rejeitada somente poderá constituir objeto de novo projeto, na mesma sessão legislativa, mediante requerimento da maioria absoluta dos membros de qualquer das Casas do Congresso Nacional. NUNCA FOI EXPRESSA NA LEI ISSO. SÓ PODERA SER APRESENTADA NA PRÓXIMA SESSÃO LEGISLATIVA

    c)a Constituição poderá ser emendada mediante proposta de mais da metade das Assembleias Legislativas das unidades da Federação, manifestando-se, cada uma delas, pela maioria relativa de seus membros. CERTÍSSIMA

    d)caberá à comissão mista de Deputados e Senadores examinar as medidas provisórias e sobre elas emitir parecer, antes de serem apreciadas, em sessão conjunta, pelas Casas do Congresso Nacional. CONJUNTA NÃO!!!! A COMISSÃO MISTA JÁ É PRATICAMENTE UMA SESSÃO CONJUNTA!  EM SESSÃO SEPARADA É O CORRETO!!! SACANAGEM ESSA!!!!

    e)o veto do Presidente da República a projeto de lei será apreciado pelo Congresso Nacional, dentro de trinta dias a contar de seu recebimento, só podendo ser rejeitado pelo voto da maioria absoluta dos Deputados e Senadores, em escrutínio secreto. Art. 66, § 4º teve sua redação alterada pela emenda 76 de 2013, excluindo o "escrutínio secreto". Por isso a letra "e" está errada.

  • O gabarito C é uma das formas de proposta de emenda à Constituição, prevista no art. 60 da CF, em seu art. III - de mais da metade das Assembleias Legislativas das unidades da Federação, manifestando-se, cada uma delas, pela maioria relativa de seus membros.

    Pois bem. É importante lembrar também os dois outros casos de propostas de emenda à Constituição, previstas nos incisos I e II do art. 60. Vejamos:

    I - de um terço, no mínimo, dos membros da Câmara dos Deputados ou do Senado Federal.

    II - do Presidente da República.

    OBS: Não há iniciativa popular para a PEC.

  • As leis complementares serão aprovadas por maioria absoluta.

    A matéria constante de proposta de emenda rejeitada ou havida por prejudicada não pode ser objeto de nova proposta na mesma sessão legislativa.

    Caberá à comissão mista de Deputados e Senadores examinar as medidas provisórias e sobre elas emitir parecer, antes de serem apreciadas, em sessão separada, pelo plenário de cada uma das Casas do Congresso Nacional.

    É vedada a reedição, na mesma sessão legislativa, de medida provisória que tenha sido rejeitada ou que tenha perdido sua eficácia por decurso de prazo.

    O veto será apreciado em sessão conjunta, dentro de trinta dias a contar de seu recebimento, só podendo ser rejeitado pelo voto da maioria absoluta dos Deputados e Senadores, em escrutínio secreto.


  • Maioria Absoluta

    É a exceção – a CF dirá quando será necessária a utilização da maioria absoluta.

    Ela é fixa, NÃO se altera.

    É o primeiro número inteiro acima da metade dos membros da casa legislativa, mas trata-se da metade dos membros, ou seja, mesmo quem não for, conta. Ex: a Câmara dos Deputados Federais tem 513 membros. Sua maioria absoluta será sempre de 257 votos, enquanto a maioria simples pode variar de acordo com os presentes.

    Não há manifestação legislativa sem que ao menos a maioria absoluta de votos se faça presente.

    Maioria Qualificada
    É apenas utilizada para normas especiais.Ocorre quando é necessária a aprovação por mais votos do que os da maioria simples.Normalmente se estabelecem dois terços, ou de três quintos dos votos (a partir do número total de componentes da casa) para a aprovação do que foi proposto. Um exemplo é disso é o quórum para instauração de processo contra Presidente e o Vice-Presidente da República e os Ministros de Estado, disposto no art. 51:“Compete privativamente à Câmara dos Deputados: I – autorizar, por dois terços de seus membros, a instauração de processo contra o Presidente e o Vice-Presidente da República e os Ministros de Estado[…

  • a) "as leis complementares serão discutidas e votadas em cada Casa do Congresso Nacional em dois turnos, considerando-se aprovadas se obtiverem, em ambos, três quintos dos votos dos respectivos membros".

    ERRADA. art. 60, §2º, CF. A proposta de emenda a constituição será discutida e votada em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, considerando-se aprovada se obtiver, em ambos, três quintos dos votos dos respectivos membros.b) "a matéria constante de proposta de emenda à Constituição rejeitada somente poderá constituir objeto de novo projeto, na mesma sessão legislativa, mediante requerimento da maioria absoluta dos membros de qualquer das Casas do Congresso Nacional."ERRADA. art. 60, §5º. A matéria constante de proposta de menda rejeitada ou havida por prejudicada não pode ser objeto de nova proposta na mesma sessão legislativa.c) "a Constituição poderá ser emendada mediante proposta de mais da metade das Assembleias Legislativas das unidades da Federação, manifestando-se, cada uma delas, pela maioria relativa de seus membros."CERTA. Art. 60, III. A COnstituição poderá ser emendada mediante proposta: III - de mais da metade das Assembleias Legislativas das unidades da Federação, manifestando-se, cada uma delas, pela maioria relativa de seus membros.d) "caberá à comissão mista de Deputados e Senadores examinar as medidas provisórias e sobre elas emitir parecer, antes de serem apreciadas, em sessão conjunta, pelas Casas do Congresso Nacional."ERRADA. art. 62, §9º, CF. Caberá à Comissão mista de Deputados e Senadores examinar as medidas provisórias e sobre elas emitir parecer, antes de serem apreciadas, em sessão separada, pelo Plenário de cada uma das Casas do Congresso Nacional.e) "o veto do Presidente da República a projeto de lei será apreciado pelo Congresso Nacional, dentro de trinta dias a contar de seu recebimento, só podendo ser rejeitado pelo voto da maioria absoluta dos Deputados e Senadores, em escrutínio secreto."ERRADA. De acordo com a EC 76/2013, o voto secreto nas sessões do Congresso foi abolido em 2 hipóteses: 1. Apreciação de veto do Presidente da República (é o caso referido na questão); 2. votação para decidir sobre a perda do mandato de parlamentar
  • CUIDADO com a letra B!!!

    Ela mistura o art. 60, parág. 5º que trata de matéria de proposta de EMENDA rejeitada com o art.67, que trata de matéria constante em projeto de LEI rejeitado.

    *Proposta de emenda rejeitada : não pode ser objeto de nova proposta na mesma sessão legislativa (independente do quorum).#vedação absoluta

    *Projeto de lei rejeitado: poderá constituir objeto de novo projeto, na mesma sessão legislativa, mediante proposta da maioria absoluta dos membros de qualquer das Casas do Congresso Nacional.#vedação relativa.

  •  

    O art. 69, da CF/88, prevê que as leis complementares serão aprovadas por maioria absoluta.

    Conforme o art. 60, § 5º, da CF/88, a matéria constante de proposta de emenda rejeitada ou havida por prejudicada não pode ser objeto de nova proposta na mesma sessão legislativa. Incorreta a alternativa B.

    De acordo com o art. 60, III, da CF/88, a Constituição poderá ser emendada mediante proposta de mais da metade das Assembléias Legislativas das unidades da Federação, manifestando-se, cada uma delas, pela maioria relativa de seus membros. Portanto, correta a alternativa C.

    Segundo o art. 62, § 9º, da CF/88, caberá à comissão mista de Deputados e Senadores examinar as medidas provisórias e sobre elas emitir parecer, antes de serem apreciadas, em sessão separada, pelo plenário de cada uma das Casas do Congresso Nacional. Incorreta a alternativa D.

    O art. 66, § 4º, da CF/88, estabelece que o veto do Presidente será apreciado em sessão conjunta, dentro de trinta dias a contar de seu recebimento, só podendo ser rejeitado pelo voto da maioria absoluta dos Deputados e Senadores. Não há menção sobre o escrutínio ser secreto. Incorreta a alternativa E.

    RESPOSTA: Letra C

     

    Autor: Priscila Pivatto , Pesquisadora - Projeto História do Parlamento Inglês, Mestra em Direito Constitucional (PUC-Rio) e Doutora em Direito Constitucional (USP/Universidade de Florença)

  • Gab. C

     

    Erro da E >>> O veto do Presidente da República a projeto de lei será apreciado pelo Congresso Nacional, dentro de trinta dias a contar de seu recebimento, só podendo ser rejeitado pelo voto da maioria absoluta dos Deputados e Senadores, em votação aberta.

  •                                                                                         SUBSEÇÃO II
                                                                             DA EMENDA À CONSTITUIÇÃO

    Art. 60. A Constituição poderá ser emendada mediante proposta:

    I - de um terço, no mínimo, dos membros da Câmara dos Deputados ou do Senado Federal;

    II - do Presidente da República;

    III - de mais da metade das Assembléias Legislativas das unidades da Federação, manifestando-se, cada uma delas, pela maioria relativa de seus membros.

    § 1º A Constituição não poderá ser emendada na vigência de intervenção federal, de estado de defesa ou de estado de sítio.

    § 2º A proposta será discutida e votada em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, considerando-se aprovada se obtiver, em ambos, três quintos dos votos dos respectivos membros.

    § 3º A emenda à Constituição será promulgada pelas Mesas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, com o respectivo número de ordem.

    § 4º Não será objeto de deliberação a proposta de emenda tendente a abolir(CLÁUSULAS PÉTREAS):

    I - a forma federativa de Estado;

    II - o voto direto, secreto, universal e periódico;

    III - a separação dos Poderes;

    IV - os direitos e garantias individuais.

    § 5º A matéria constante de proposta de emenda rejeitada ou havida por prejudicada não pode ser objeto de nova proposta na mesma sessão legislativa.

     

     

    GABA  C

  • (d) ERRADO - caberá à comissão mista de Deputados e Senadores examinar as medidas provisórias e sobre elas emitir parecer, antes de serem apreciadas, em sessão conjunta, pelas Casas do Congresso Nacional.

    art. 60 § 9º, CF - Caberá à comissão mista de Deputados e Senadores examinar as medidas provisórias e sobre elas emitir parecer, antes de serem apreciadas, em sessão SEPARADA, pelo plenário de cada uma das Casas do Congresso Nacional. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 32, de 2001)

    Colega Enerto é artigo. 62 parágrado 9°, CF

  • Na B foi feita a tentativa de se confundir PEC com lei. Vejamos:

     

    Art. 60. A Constituição poderá ser emendada mediante proposta:

    (...)

    § 5º A matéria constante de proposta de emenda rejeitada ou havida por prejudicada não pode ser objeto de nova proposta na mesma sessão legislativa.

     

    Art. 67. A matéria constante de projeto de lei rejeitado somente poderá constituir objeto de novo projeto, na mesma sessão legislativa, mediante proposta da maioria absoluta dos membros de qualquer das Casas do Congresso Nacional.

  • Lembrando que  são 27 unidades federativas contando com o DF e serão necessários que !4 assembleias leg aprovem por maioria simples(relativa)...

    Obs: quando o projeto de PEC for de iniciativa das assembleias leg, ele terá inicio no SENADO FEDERAL.

  • a) as leis complementares serão discutidas e votadas em cada Casa do Congresso Nacional em dois turnos, considerando-se aprovadas se obtiverem, em ambos, três quintos dos votos dos respectivos membros. Art. 60 § 2º  As propostas de Emendas Constitucionais;

     

     

    b) a matéria constante de proposta de emenda à Constituição rejeitada somente poderá constituir objeto de novo projeto, na mesma sessão legislativa, mediante requerimento da maioria absoluta dos membros de qualquer das Casas do Congresso Nacional.  Art. 60 § 5º não pode ser objeto de nova proposta na mesma sessão legislativa;

     

     

    c) a Constituição poderá ser emendada mediante proposta de mais da metade das Assembleias Legislativas das unidades da Federação, manifestando-se, cada uma delas, pela maioria relativa de seus membros. Art. 60 III;

     

     

    d) caberá à comissão mista de Deputados e Senadores examinar as medidas provisórias e sobre elas emitir parecer, antes de serem apreciadas, em sessão conjunta, pelas Casas do Congresso Nacional. Art. 62 § 9º  sessão separada;

     

     

    e) o veto do Presidente da República a projeto de lei será apreciado pelo Congresso Nacional, dentro de trinta dias a contar de seu recebimento, só podendo ser rejeitado pelo voto da maioria absoluta dos Deputados e Senadores, em escrutínio secreto. Art. 66. § 4º em sessão conjunta, pelo voto da maioria absoluta dos Deputados e Senadores; nada diz sobre escrutínio secreto.

  • Vinicius Fonseca, o artigo correto da letra E, é o artigo 66, §4º...

     

    E acrescentando, na mesma alternativa, que você ficou com dúvida: O veto é apreciado dentro de 30 dias, em sessão conjunta do Congresso Nacional. Pode ser rejeitado por maioria absoluta dos Deputados e Senadores, em votação aberta (e não em escrutínio secreto, pois o §4º sofreu alteração, suprimindo a parte final).

     

     

    AVANTEEEE

     

  • Gab. C

    B- Em se tratando de proposta de emenda, a matéria que for rejeita ou havida por prejudicada não pode ser objeto de nova proposta na mesma sessão legislativa.-§ 5º do art. 60.

    Mas, se for matéria constante de projeto de lei, pode constituir objeto de novo projeto, na mesma sessão legislativa, desde que  por proposta da maioria absoluta dos membros de qualquer das Casas do C.N.

    .

  • caberá à comissão mista de Deputados e Senadores examinar as medidas provisórias e sobre elas emitir parecer, antes de serem apreciadas, em sessão conjunta, pelas Casas do Congresso Nacional. Art. 62 § 9º  sessão separada

     

    mesma pegadinha TRT6 2018

  • Nesse concurso eu passei!

  • A – as emendas

    B – projeto de lei

    D – sessão separada

    E – não tem escrutínio secreto

     

    Fé no Pai!

  • Quem pode constituir objeto na mesma sessao legislativa >>> Projetos de lei, Emendas Constitucionais


    Não pode >> Medida provisória

  • ORCA

    LEI ORDINARIA - RELATIVA

    LEI COMPLEMENTAR - ABSOLUTA

  • ORCA



    LEI ORDINARIA - RELATIVA



    LEI COMPLEMENTAR - ABSOLUTA

  • ORCA



    LEI ORDINARIA - RELATIVA



    LEI COMPLEMENTAR - ABSOLUTA

  • LEI COMPLEMENTAR ====> Maioria absoluta

     

    LEI ORDINÁRIA ====> Maioria simples

     

    DECRETO ====> Devem ser discutidos e votados em ambas as casas do Congresso Nacional. são promulgados pelo presidente do Senado Federal, não havendo participação do Presidente da República​

     

    EMENDA ====> Dois turnos quando obtver o mínimo de três quintos dos votos dos membros de cada uma delas

     

     

    MEDIDA PROVISÓRIA ====> Maioria simples 

     

    LEIS DELEGADAS ====> Remetida ao legislativo para avaliação e aprovação

     

    RESOLUÇÕES ====> Maioria simples 

  • Constituição Federal:

    Art. 64. A discussão e votação dos projetos de lei de iniciativa do Presidente da República, do Supremo Tribunal Federal e dos Tribunais Superiores terão início na Câmara dos Deputados.

    § 1º O Presidente da República poderá solicitar urgência para apreciação de projetos de sua iniciativa.

    § 2º Se, no caso do § 1º, a Câmara dos Deputados e o Senado Federal não se manifestarem sobre a proposição, cada qual sucessivamente, em até quarenta e cinco dias, sobrestar-se-ão todas as demais deliberações legislativas da respectiva Casa, com exceção das que tenham prazo constitucional determinado, até que se ultime a votação. 

    § 3º A apreciação das emendas do Senado Federal pela Câmara dos Deputados far-se-á no prazo de dez dias, observado quanto ao mais o disposto no parágrafo anterior.

    § 4º Os prazos do § 2º não correm nos períodos de recesso do Congresso Nacional, nem se aplicam aos projetos de código.

    Art. 65. O projeto de lei aprovado por uma Casa será revisto pela outra, em um só turno de discussão e votação, e enviado à sanção ou promulgação, se a Casa revisora o aprovar, ou arquivado, se o rejeitar.

    Parágrafo único. Sendo o projeto emendado, voltará à Casa iniciadora.

    Art. 66. A Casa na qual tenha sido concluída a votação enviará o projeto de lei ao Presidente da República, que, aquiescendo, o sancionará.

    § 1º - Se o Presidente da República considerar o projeto, no todo ou em parte, inconstitucional ou contrário ao interesse público, vetá-lo-á total ou parcialmente, no prazo de quinze dias úteis, contados da data do recebimento, e comunicará, dentro de quarenta e oito horas, ao Presidente do Senado Federal os motivos do veto.

    § 2º O veto parcial somente abrangerá texto integral de artigo, de parágrafo, de inciso ou de alínea.

    § 3º Decorrido o prazo de quinze dias, o silêncio do Presidente da República importará sanção.

    § 4º O veto será apreciado em sessão conjunta, dentro de trinta dias a contar de seu recebimento, só podendo ser rejeitado pelo voto da maioria absoluta dos Deputados e Senadores. 

    § 5º Se o veto não for mantido, será o projeto enviado, para promulgação, ao Presidente da República.

    § 6º Esgotado sem deliberação o prazo estabelecido no § 4º, o veto será colocado na ordem do dia da sessão imediata, sobrestadas as demais proposições, até sua votação final. 

    § 7º Se a lei não for promulgada dentro de quarenta e oito horas pelo Presidente da República, nos casos dos § 3º e § 5º, o Presidente do Senado a promulgará, e, se este não o fizer em igual prazo, caberá ao Vice-Presidente do Senado fazê-lo.

    Art. 67. A matéria constante de projeto de lei rejeitado somente poderá constituir objeto de novo projeto, na mesma sessão legislativa, mediante proposta da maioria absoluta dos membros de qualquer das Casas do Congresso Nacional.

  • A) as leis complementares serão discutidas e votadas em cada Casa do Congresso Nacional em dois turnos, considerando-se aprovadas se obtiverem, em ambos, três quintos dos votos dos respectivos membros. (o correto: medidas provisórias).

    B) a matéria constante de proposta de emenda à Constituição rejeitada somente poderá constituir objeto de novo projeto, na mesma sessão legislativa, mediante requerimento da maioria absoluta dos membros de qualquer das Casas do Congresso Nacional. (Não poderá ser objeto de nova proposta na mesma sessão legislativa).

    C) a Constituição poderá ser emendada mediante proposta de mais da metade das Assembleias Legislativas das unidades da Federação, manifestando-se, cada uma delas, pela maioria relativa de seus membros. EXATO!

    D) caberá à comissão mista de Deputados e Senadores examinar as medidas provisórias e sobre elas emitir parecer, antes de serem apreciadas, em sessão conjunta, pelas Casas do Congresso Nacional. (sessão separada).

    E) o veto do Presidente da República a projeto de lei será apreciado pelo Congresso Nacional, dentro de trinta dias a contar de seu recebimento, só podendo ser rejeitado pelo voto da maioria absoluta dos Deputados e Senadores, em escrutínio secreto. (a CF não fala nada sobre escrutínio secreto)

  • Só corrigindo a resposta abaixo

    A) as leis complementares serão discutidas e votadas em cada Casa do Congresso Nacional em dois turnos, considerando-se aprovadas se obtiverem, em ambos, três quintos dos votos dos respectivos membros. (o correto: EMENDAS CONSTITUCIONAIS).

  • Art. 66. A Casa na qual tenha sido concluída a votação enviará o projeto de lei ao Presidente da República, que, aquiescendo, o sancionará.

    § 1º Se o Presidente da República considerar o projeto, no todo ou em parte, inconstitucional ou contrário ao interesse público, vetá-lo-á total ou parcialmente, no prazo de quinze dias úteis, contados da data do recebimento, e comunicará, dentro de quarenta e oito horas, ao Presidente do Senado Federal os motivos do veto.

    § 2º O veto parcial somente abrangerá texto integral de artigo, de parágrafo, de inciso ou de alínea.

    § 3º Decorrido o prazo de quinze dias, o silêncio do Presidente da República importará sanção.

    § 4º O veto será apreciado em sessão conjunta, dentro de trinta dias a contar de seu recebimento, só podendo ser rejeitado pelo voto da maioria absoluta dos Deputados e Senadores, em escrutínio secreto.

     § 4º O veto será apreciado em sessão conjunta, dentro de trinta dias a contar de seu recebimento, só podendo ser rejeitado pelo voto da maioria absoluta dos Deputados e Senadores.    não é mais em escrutínio secreto.       

  • A CF poderá ser emendada mediante proposta de mais da metade das Assembleias Legislativas das Unidades da Federação, manifestando-se, cada uma delas, pela maioria relativa de seus membros.

  • Gabarito: C

     

    Proposta de EC:

     

    1 PR

    1/2 Assembleias (maioria simples)

    1/3 CD ou SF

  • Kelly, na realidade a letra A fala sobre emenda constitucional

  • GABARITO LETRA C

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

     

    ARTIGO 60. A Constituição poderá ser emendada mediante proposta:

     

    I - de um terço, no mínimo, dos membros da Câmara dos Deputados ou do Senado Federal;

    II - do Presidente da República;

    III - de mais da metade das Assembléias Legislativas das unidades da Federação, manifestando-se, cada uma delas, pela maioria relativa de seus membros.

  • Decoreba para acertar sobre o quórum de aprovação:

    Lei Ordinária - Maioria Simples/Relativa

    Lei Complementar - Maioria Absoluta

    Emenda à Constituição - 3/5(Três Quinto)

  • GABARITO C

    As bancas costumam trocar maioria RELATIVA por maioria Absoluta, fiquem atentos.

    Bons estudos!


ID
1241533
Banca
FCC
Órgão
TRF - 4ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Noções de Direito Processual Civil

No tocante ao Processo Eletrônico, considere:

I. Para o disposto na Lei de Informatização do Processo Judicial, considera-se transmissão eletrônica qualquer forma de armazenamento ou tráfego de documentos e arquivos digitais.
II. As citações, intimações, notificações e remessas que viabilizem o acesso à íntegra do processo correspondente serão consideradas vista pessoal do interessado para todos os efeitos legais.
III. É obrigatória a formação de autos suplementares de processo eletrônico, para garantia do devido processo legal e do contraditório, na eventualidade de problemas com o sistema de segurança de acesso e armazenamento de dados.

De acordo com a Lei nº 11.419/2006, está correto o que consta APENAS em

Alternativas
Comentários
  • I. Para o disposto na Lei de Informatização do Processo Judicial, considera-se transmissão eletrônica qualquer forma de armazenamento ou tráfego de documentos e arquivos digitais. 
    ERRADO - Essa definição é sobre MEIO ELETRÔNCO, e não transmissão eletrônica. ART. 1º, §2º, II DA LEI 11.419/2006. 

    II. As citações, intimações, notificações e remessas que viabilizem o acesso à íntegra do processo correspondente serão consideradas vista pessoal do interessado para todos os efeitos legais. 
    CORRETO - ART. 9º, §1º DA LEI 11.419/2006.

    III. É obrigatória a formação de autos suplementares de processo eletrônico, para garantia do devido processo legal e do contraditório, na eventualidade de problemas com o sistema de segurança de acesso e armazenamento de dados. 

    ERRADO - Pois é dispensada e não obrigatória - ART. 12, §1º DA LEI 11.419/2006.

    Correto apenas a opção II - Letra D
  • Lei 11.419/06

    I - Art. 1o  O uso de meio eletrônico na tramitação de processos judiciais, comunicação de atos e transmissão de peças processuais será admitido nos termos desta Lei.

    § 1o  Aplica-se o disposto nesta Lei, indistintamente, aos processos civil, penal e trabalhista, bem como aos juizados especiais, em qualquer grau de jurisdição.

    § 2o  Para o disposto nesta Lei, considera-se:

    I - meio eletrônico qualquer forma de armazenamento ou tráfego de documentos e arquivos digitais;

    II - transmissão eletrônica toda forma de comunicação a distância com a utilização de redes de comunicação, preferencialmente a rede mundial de computadores;

    III - assinatura eletrônica as seguintes formas de identificação inequívoca do signatário

    [...]

    II- Art. 9o  No processo eletrônico, todas as citações, intimações e notificações, inclusive da Fazenda Pública, serão feitas por meio eletrônico, na forma desta Lei.

    § 1o  As citações, intimações, notificações e remessas que viabilizem o acesso à íntegra do processo correspondente serão consideradas vista pessoal do interessado para todos os efeitos legais.

    [...]

    III- Art. 12.  A conservação dos autos do processo poderá ser efetuada total ou parcialmente por meio eletrônico.

    § 1o  Os autos dos processos eletrônicos deverão ser protegidos por meio de sistemas de segurança de acesso e armazenados em meio que garanta a preservação e integridade dos dados, sendo dispensada a formação de autos suplementares.




  • I - MEIO ELETRÔNICO(F)

    II - VERDADEIRO(V)

    III - É DISPENSADA(F)

    RESPOSTA - D

  • A questão exige do candidato o conhecimento da literalidade da lei de informatização do processo judicial (lei nº. 11.419/06).

    Afirmativa I) Considera-se “meio eletrônico", e não “transmissão eletrônica", qualquer forma de armazenamento ou tráfego de documentos e arquivos digitais (art. 1º, §2º, I, Lei nº. 11.419/06). Assertiva incorreta.
    Afirmativa II) A afirmação corresponde à literalidade do §1º, do art. 9º, da Lei nº. 11.419/06. Assertiva correta.
    Afirmativa III) A formação de autos suplementares foi expressamente dispensada pela lei (art. 12, §1º, Lei nº. 11.419/06).

    Resposta: Letra D.


  • A questão exige do candidato o conhecimento da literalidade da lei de informatização do processo judicial (lei nº. 11.419/06).

    Afirmativa I) Considera-se “meio eletrônico”, e não “transmissão eletrônica”, qualquer forma de armazenamento ou tráfego de documentos e arquivos digitais (art. 1º, §2º, I, Lei nº. 11.419/06). Assertiva incorreta.
    Afirmativa II) A afirmação corresponde à literalidade do §1º, do art. 9º, da Lei nº. 11.419/06. Assertiva correta.
    Afirmativa III) A formação de autos suplementares foi expressamente dispensada pela lei (art. 12, §1º, Lei nº. 11.419/06).

    Resposta: Letra D.


  • A questão exige do candidato o conhecimento da literalidade da lei de informatização do processo judicial (lei nº. 11.419/06).

    Afirmativa I) Considera-se “meio eletrônico”, e não “transmissão eletrônica”, qualquer forma de armazenamento ou tráfego de documentos e arquivos digitais (art. 1º, §2º, I, Lei nº. 11.419/06). Assertiva incorreta.
    Afirmativa II) A afirmação corresponde à literalidade do §1º, do art. 9º, da Lei nº. 11.419/06. Assertiva correta.
    Afirmativa III) A formação de autos suplementares foi expressamente dispensada pela lei (art. 12, §1º, Lei nº. 11.419/06).

    Resposta: Letra D.


  • I. Para o disposto na Lei de Informatização do Processo Judicial, considera-se transmissão eletrônica qualquer forma de armazenamento ou tráfego de documentos e arquivos digitais. (Errado aqui fez confusão com meio eletrônico)
    II. As citações, intimações, notificações e remessas que viabilizem o acesso à íntegra do processo correspondente serão consideradas vista pessoal do interessado para todos os efeitos legais. (correta)
    III. É obrigatória a formação de autos suplementares de processo eletrônico, para garantia do devido processo legal e do contraditório, na eventualidade de problemas com o sistema de segurança de acesso e armazenamento de dados. (Errado é dispensada a formação de autos suplementares)

    Gabarito: D
  • arMazenamento - Meios eletrônicos

    transmiSSão - comunicaÇão

  • I - ERRADO -  meio eletrônico qualquer forma de armazenamento ou tráfego de documentos e arquivos digitais;

    II - CORRETO

    III- ERRADO - Os autos dos processos eletrônicos deverão ser protegidos por meio de sistemas de segurança de acesso e armazenados em meio que garanta a preservação e integridade dos dados, sendo dispensada a formação de autos suplementares.

  • I -  Art. 1o. § 2O PARA O DISPOSTO NESTA LEI, CONSIDERA-SE:  I - MEIO ELETRÔNICO qualquer forma de armazenamento ou tráfego de documentos e arquivos digitais; II - TRANSMISSÃO ELETRÔNICA toda forma de comunicação a distância com a utilização de redes de comunicação, preferencialmente a rede mundial de computadores; III - ASSINATURA ELETRÔNICA as seguintes formas de identificação INEQUÍVOCA do signatário: a) assinatura digital baseada em certificado digital emitido por Autoridade Certificadora credenciada, na forma de lei específica; b) mediante cadastro de usuário no Poder Judiciário, conforme disciplinado pelos órgãos respectivos.

    II - Art. 9o No processo eletrônico, TODAS as citações, intimações e notificações, INCLUSIVE DA FAZENDA PÚBLICA, serão feitas por meio eletrônico, na forma desta Lei.
    § 1o As citações, intimações, notificações e remessas que VIABILIZEM O ACESSO À ÍNTEGRA DO PROCESSO CORRESPONDENTE serão consideradas vista pessoal do interessado para todos os efeitos legais.

     

    III-  ART. 12. A CONSERVAÇÃO DOS AUTOS DO PROCESSO PODERÁ SER EFETUADA TOTAL OU PARCIALMENTE POR MEIO ELETRÔNICO.
    §1o Os autos dos processos eletrônicos DEVERÃO ser protegidos por meio de sistemas de segurança de acesso e armazenados em meio que garanta a preservação e integridade dos dados, SENDO DISPENSADA A FORMAÇÃO DE AUTOS SUPLEMENTARES.

    Resposta D

  •  

    VIDE  Q353824       Q729652  

     

     -     MEIO ELETRÔNICO  =     ARMAZENAMENTO   qualquer forma de armazenamento ou tráfego de documentos e arquivos digitais

     

    -  TRANSMISSÃO ELETRÔNICA =   COMUNICAÇÃO     toda forma de comunicação a distância com a utilização de redes de comunicação, preferencialmente a rede mundial de computadores

     

     

    NÃO É OBRIGATÓRIA A FORMAÇÃO DE AUTOS SUPLEMENTARES. DISPENSÁVEL. FACULTATIVA

     

    VIDE  Q617794

     

    Art. 12.  A conservação dos autos do processo poderá ser efetuada total ou parcialmente por meio eletrônico.

     

     

    PARA NÃO ERRAR MAIS !

     

    Lei 11.419:          VIDE Q618045        Q641966

     

    Data-DISP. INF (DJE) ----> Data-PUBL. (1º dia ÚTIL SEGUINTE) -----> Data-INÍCIO-CONTAGEM (1º dia ÚTIL SEGUINTE)

      

    Disponibiliza      ------------------>      Pública      ------------------>     TEM INÍCIO

                           Dia ÚTIL seguinte                      Dia útil seguinte

     

    Criado o Diário da Justiça Eletrônico pelos Tribunais, os prazos processuais terão início no primeiro dia útil que seguir ao considerado como data da publicação. 

     

     

  • transmissão eletrônica  -->>>toda forma de comunicação a distância

    meio eletronico --->>> qualquer forma de armazenamento ou tráfego de documentos e arquivos

  • Bonita questão...

     

    " As oportunidades não aparecem, você as cria"

  • gb - D
     

    Para o disposto nesta Lei, considera-se:

    I - meio eletrônico qualquer forma de armazenamento ou tráfego de documentos e arquivos digitais;

    II - transmissão eletrônica toda forma de comunicação a distância com a utilização de redes de comunicação, preferencialmente a rede mundial de computadores;

    III - assinatura eletrônica as seguintes formas de identificação inequívoca do signatário:

    a) assinatura digital baseada em certificado digital emitido por Autoridade Certificadora credenciada, na forma de lei específica;

    b) mediante cadastro de usuário no Poder Judiciário, conforme disciplinado pelos órgãos respectivos.

  • TRANSMISSÃO - TODA - COMUNICAÇÃO

  • Não confundir: 

     

    Meio eletrônico: qualquer forma de armazenamento ou tráfego de documentos e arquivos digitais;

    Transmissão eletrônica: toda forma de comunicação a distância com a utilização de redes de comunicação, preferencialmente a rede mundial de computadores.

     

     

    * As citações, intimações, notificações e remessas que viabilizem o acesso à íntegra do processo correspondente serão consideradas vista pessoal do interessado para todos os efeitos legais.

     

    * Os autos dos processos eletrônicos deverão ser protegidos por meio de sistemas de segurança de acesso e armazenados em meio que garanta a preservação e integridade dos dados, sendo dispensada a formação de autos suplementares.

  • Mneumônico aí:

    Meios Eletrônicos: Tráfego e Armazenamento -------> META (no armazém)

    Transmissão Eletrônica: Comunicação ----------> TEC (nologia)

    META no armazém essa TECnologia

  • Correta: D - item: II

    Itens errados:

    I) Art. 1º, § 2º, II - transmissão eletrônica toda forma d e comunicação a distância com a utilização de redes de comunicação, preferencialmente a rede mundial de computadores;

    III) Art. 12, § 1º Os autos dos processos eletrônicos deverão ser protegidos por meio de sistemas de segurança de acesso e armazenados em meio que garanta a preservação e integridade dos dados, sendo dispensada a formação de autos suplementares.

  • I. Para o disposto na Lei de Informatização do Processo Judicial, considera-se transmissão eletrônica qualquer forma de armazenamento ou tráfego de documentos e arquivos digitais. 

    Errado: Transmissão é toda forma de comunicação a distância com a utilização de redes de comunicação.

    III. É obrigatória a formação de autos suplementares de processo eletrônico, para garantia do devido processo legal e do contraditório, na eventualidade de problemas com o sistema de segurança de acesso e armazenamento de dados. 

    Errado: É dispensada a formação de autos complementares.

    Gabarito, D.

    TJAM2019

  • TransmissÃO = ComunicaçÃO

    MEio ElêTRonico = ArmazenaMEnto ou TRáfico

  • P/ NÃO ESQUECER

     

    O MEIO AMARMAZENA O TRÁFEGO

     

    Meio eletrônico:  Qualquer forma de armazenamento ou tráfego de documentos e arquivos

  • Melhor forma de não confundir: Notem que o conceito de ''MEIO ELETRÔNICO'' SÓ TEM PALAVRAS MASCULINAS - ARMAZENAR/ TRÁFEGO/ ARQUIVO...

    DEPOIS DISSO, NUNCA MAIS ERREI , JÁ QUE ''TRANSMISSÃO'' SÓ TEM PALAVRAS FEMININAS - COMUNICAÇÃO, REDES...

  • I) INCORRETA. Transmissão eletrônica é a comunicação através de redes, preferencialmente a mundial de computadores:

    Art. 1º, § 2º Para o disposto nesta Lei, considera-se:

    I — meio eletrônico qualquer forma de armazenamento ou tráfego de documentos e arquivos digitais;

    II — transmissão eletrônica toda forma de comunicação a distância com a utilização de redes de comunicação, preferencialmente a rede mundial de computadores;

    II) CORRETA. É isso aí: ainda que feitas de forma eletrônica, as citações, intimações e notificações que permitam o acesso aos autos pelos interessados serão consideradas pessoais, ou seja, feitas diretamente à pessoa do interessado!

    Art. 9º, § 1º As citações, intimações, notificações e remessas que viabilizem o acesso à íntegra do processo correspondente serão consideradas vista pessoal do interessado para todos os efeitos legais.

     

    III) INCORRETA. No processo eletrônico é dispensada a formação de autos suplementares:

     § 1º Os autos dos processos eletrônicos deverão ser protegidos por meio de sistemas de segurança de acesso e armazenados em meio que garanta a preservação e integridade dos dados, sendo dispensada a formação de autos suplementares..

    Resposta: B

  • O MEIO ARMAZENA O TRÁFEGO

    A TRANSMISSÃO COMUNICA A REDE

  • I. Para o disposto na Lei de Informatização do Processo Judicial, considera-se transmissão eletrônica qualquer forma de armazenamento ou tráfego de documentos e arquivos digitais. > ESSE É O CONCEITO DE MEIO ELETRONICO

    II. As citações, intimações, notificações e remessas que viabilizem o acesso à íntegra do processo correspondente serão consideradas vista pessoal do interessado para todos os efeitos legais. > CORRETO

    III. É obrigatória a formação de autos suplementares de processo eletrônico, para garantia do devido processo legal e do contraditório, na eventualidade de problemas com o sistema de segurança de acesso e armazenamento de dados. > PJE NAO TEM AUTOS SUPLEMENTARES


ID
1241536
Banca
FCC
Órgão
TRF - 4ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - CPC 1973
Assuntos

No processo cautelar,

Alternativas
Comentários
  • a) Errada- Art. 805. A medida cautelar poderá ser substituída, de ofício ou a requerimento de qualquer das partes, pela prestação de caução ou outra garantia menos gravosa para o requerido, sempre que adequada e suficiente para evitar a lesão ou repará-la integralmente

    b) Certa -  Art. 808. Cessa a eficácia da medida cautelar: III- se o juiz declarar extinto o processo principal, com ou sem julgamento do mérito.

    c) Errada - Art. 802. O requerido será citado, qualquer que seja o procedimento cautelar, para, no prazo de 5 (cinco) dias, contestar o pedido, indicando as provas que pretende produzir.

    d) Errada - Art. 807. As medidas cautelares conservam a sua eficácia no prazo do artigo antecedente e na pendência do processo principal; mas podem, a qualquer tempo, ser revogadas ou modificadas.

    Parágrafo único. Salvo decisão judicial em contrário, a medida cautelar conservará a eficácia durante o período de suspensão do processo.


    Resposta letra B

  • Art. 806 - Cabe à parte propor a ação, no prazo de 30 (trinta) dias, contados da data da efetivação da medida cautelar, quando esta for concedida em procedimento preparatório.

  • Uma dica que vi no QC e me ajuda bastante: Cautelar-Contestação-Cinco dias

    Bons estudos!
  • A) A cautelar poderá ser substituída por caução ou outra medida menos gravosa para o requerido, sempre q. adequada e suficiente, de ofício ou a requerimento das partes, Art. 806; 

    B) Cessa a eficácia da medida cautelar mormente em 3 hipóteses: 1. não adentrou com a ação principal em 30 dias, qdo a cautelar era preparatória; 2. não executou a cautelar em 30 dias; 3. julgou extinto o processo principal, com ou sem o julgamento do mérito. Disse adrede mormente pois resta claro que nos casos elencados do art. 811, tb, cessão os efeitos da cautelar - Art. 808; 

    C) O prazo para contestar de qq cautelar é de 5 dias, Art.803;

    D) 30 dias da efetivação da medida, Art. 806;

    E) A cautelar conserva sua eficácia durante a suspensão do processo, Art.807.

  • LETRA B CORRETA 

    Art. 808. Cessa a eficácia da medida cautelar:

    I - se a parte não intentar a ação no prazo estabelecido no art. 806;

    II - se não for executada dentro de 30 (trinta) dias;

    III - se o juiz declarar extinto o processo principal, com ou sem julgamento do mérito.


  • QUESTÃO DESATUALIZADA !

    DE ACORDO COM O NCPC DE 2015, CESSA A EFICÁCIA DA TUTELA CONCEDIDA EM CARÁTER PERMANENTE, SE:

    III - O JUIZ JULGAR IMPROCEDENTE O PEDIDO PRINCIPAL FORMULADO PELO AUTOR OU EXTINGUIR O PROCESSO "SEM" RESOLUÇÃO DE MÉRITO.

    NOVA REDAÇÃO !!! 

     


ID
1241539
Banca
FCC
Órgão
TRF - 4ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - CPC 1973
Assuntos

Considere as seguintes causas:
I. Sobre bens imóveis de fundação pública federal.
II. Para a anulação ou cancelamento de ato administrativo federal de natureza previdenciária.
III. Que tenham como objeto a impugnação da pena de demissão imposta a servidores públicos civis.
IV. Que tenham como objeto a impugnação de sanções disciplinares aplicadas a militares.

De acordo com a Lei nº 10.259/2001, compete ao Juizado Especial Federal Cível processar, conciliar e julgar causas de competência da Justiça Federal até o valor de sessenta salários mínimos, bem como executar as suas sentenças. NÃO se incluem na competência do Juizado Especial Federal as causas indicadas APENAS em

Alternativas
Comentários
  • Alternativa correta: letra "b".

    Dispõe o art. 3º da Lei nº 10.259/2001:
    Art. 3o Compete ao Juizado Especial Federal Cível processar, conciliar e julgar causas de competência da Justiça Federal até o valor de sessenta salários mínimos, bem como executar as suas sentenças.

    § 1o Não se incluem na competência do Juizado Especial Cível as causas:

    I - referidas no art. 109, incisos II, III e XI, da Constituição Federal, as ações de mandado de segurança, de desapropriação, de divisão e demarcação, populares, execuções fiscais e por improbidade administrativa e as demandas sobre direitos ou interesses difusos, coletivos ou individuais homogêneos;

    II - sobre bens imóveis da União, autarquias e fundações públicas federais;

    III - para a anulação ou cancelamento de ato administrativo federal, salvo o de natureza previdenciária e o de lançamento fiscal;

    IV - que tenham como objeto a impugnação da pena de demissão imposta a servidores públicos civis ou de sanções disciplinares aplicadas a militares.


  • ALTERNATIVA CORRETA: Letra "B".

     

    Os incisos do § 1º do art. 3º da Lei 10.259/01, elencam as causas que não se incluem na competência do Juizado Especial Federal, estando entre essas, as assertivas "I", "III" e "IV", que encontram respaldo nos incisos II e IV do § 1º do art. 3º da Lei dos Juizados Especiais Federais.

  • § 1o Não se incluem na competência do Juizado Especial Cível as causas:

    I - referidas no art. 109, incisos II, III e XI, da Constituição Federal, as ações de mandado de segurança, de desapropriação, de divisão e demarcação, populares, execuções fiscais e por improbidade administrativa e as demandas sobre direitos ou interesses difusos, coletivos ou individuais homogêneos;

    III - para a anulação ou cancelamento de ato administrativo federal, salvo o de natureza previdenciária e o de lançamento fiscal;

    LANCAMENTO - OK

    EXECUÇÃO - NAO

  • Para melhor ilustrar o art. 3º, §1º da Lei 10.259/01.

     

    NÃO estão na competência do JEF:

     

      - Causas do art. 109, II, III e XI, CF; MS; populares; divisão e demarcação; exec. fiscal; improbidade; direitos difusos, coletivo ou individuais.

              - Art. 109, II, III, XI, CF: estado estrangeiro, tratados, indígena.

     

      - Bens IMÓVEIS da União, autarquias, fundações e empresas públicas.

     

      - Anulação e cancelamento de ato administrativo federal.

              - Exceção: natureza previdenciária e lançamento fiscal.

     

      - Impugnação de demisão de servidor e sanção disciplinar de militar.

     

    Anulação ou cancelamento de ato administrativo federal de natureza previdenciária é da competência do JEF.

  • TRF4 - 2019 lá vem.


ID
1241542
Banca
FCC
Órgão
TRF - 4ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - CPC 1973
Assuntos

Maria Clara é proprietária de um imóvel localizado na cidade de Curitiba. Na data de hoje descobriu que seu imóvel foi arrematado em leilão judicial que aconteceu há três dias em processo de execução judicial da qual não é parte. Indignada, Maria Clara pretende interpor Embargos de Terceiro. Neste caso, no tocante ao prazo judicial para interposição dos referidos Embargos é certo que Maria

Alternativas
Comentários
  • Art. 1.048 - Os embargos podem ser opostos a qualquer tempo no processo de conhecimento enquanto não transitada em julgado a sentença, e, no processo de execução, até 5 (cinco) dias depois da arrematação, adjudicação ou remição, mas sempre antes da assinatura da respectiva carta.

  • A resposta correta é a letra A, pois está dentro do prazo, já que transcorreram apenas 3 dias e porque traz a informação de que deve ser oposto o embargo antes da assinatura da respectiva carta.

  • A questão exige do candidato o conhecimento do disposto no art. 1.048, do CPC/73, que regulamenta a oposição dos embargos de terceiros. Afirma o mencionado dispositivo que estes podem ser opostos, "no processo de execução, até 5 (cinco) dias depois da arrematação, adjudicação ou remição, mas sempre antes da assinatura da respectiva carta".

    Resposta: Letra A.

  • Até 5 dias DEPOIS da arrematação, mas ANTES da assinatura da carta!

  • LETRA A CORRETA 

    Art. 1.048. Os embargos podem ser opostos a qualquer tempo no processo de conhecimento enquanto não transitada em julgado a sentença, e, no processo de execução, até 5 (cinco) dias depois da arrematação, adjudicação ou remição, mas sempre antes da assinatura da respectiva carta.


  • Os embargos de terceiro podem ser opostos a qualquer tempo no processo de conhecimento enquanto não transitada em julgado a sentença, e, no processo de execução, até 5 dias depois da arrematação, adjudicação ou remição, mas sempre antes da assinatura da respectiva carta. (Art. 1048 CPC).

  • NOVO CPC:

    CAPÍTULO VII
    DOS EMBARGOS DE TERCEIRO

     

    Art. 674.  Quem, não sendo parte no processo, sofrer constrição ou ameaça de constrição sobre bens que possua ou sobre os quais tenha direito incompatível com o ato constritivo, poderá requerer seu desfazimento ou sua inibição por meio de embargos de terceiro.

     

    § 1o Os embargos podem ser de terceiro proprietário, inclusive fiduciário, ou possuidor.

    (...)

     

    Art. 675.  Os embargos podem ser opostos a qualquer tempo no processo de conhecimento enquanto não transitada em julgado a sentença e, no cumprimento de sentença ou no processo de execução, até 5 (cinco) dias depois da adjudicação, da alienação por iniciativa particular ou da arrematação, mas sempre antes da assinatura da respectiva carta.

  • GABARITO: LETRA A

    Art 675 do CPC/15: Os embargos podem ser opostos a qualquer tempo no processo de conhecimento enquanto não transitada em julgado a sentença, e, no processo de execução, até 5 (cinco) dias depois da adjudicação, alienação por iniciativa particular ou da arrematação, mas sempre antes da assinatura da respectiva carta.

  • art. 674

    Até 5 dias DEPOIS da arrematação e ANTES da assinatura da carta.

  • Art. 675. Os embargos podem ser opostos a qualquer tempo no processo de conhecimento enquanto não transitada em julgado a sentença e, no cumprimento de sentença ou no processo de execução, até 5 (cinco) dias depois da adjudicação, da alienação por iniciativa particular ou da arrematação, mas sempre antes da assinatura da respectiva carta.

    Parágrafo único. Caso identifique a existência de terceiro titular de interesse em embargar o ato, o juiz mandará intimá-lo pessoalmente.

  • Como estamos diante de processo de execução, Maria Clara terá o prazo de 5 dias para opor Embargos de Terceiros, a contar da arrematação bem imóvel e desde que a carta de arrematação não tenha sido assinada.

    Art. 675. Os embargos podem ser opostos a qualquer tempo no processo de conhecimento enquanto não transitada em julgado a sentença e, no cumprimento de sentença ou no processo de execução, até 5 dias depois da adjudicação, da alienação por iniciativa particular ou da arrematação, mas sempre antes da assinatura da respectiva carta.

    Como “na data de hoje” Maria descobriu que o seu imóvel foi arrematado há 3 dias, ainda há tempo para opor os embargos, desde que a carta de arrematação não tenha sido assinada.

    Resposta: E


ID
1241545
Banca
FCC
Órgão
TRF - 4ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - CPC 1973
Assuntos

De acordo com o Código de Processo Civil, em regra, a nulidade da cláusula de eleição de foro, em contrato de adesão,

Alternativas
Comentários
  • art. 112 CPC, Parágrafo único: A nulidade da cláusula de eleição de foro, em contrato de adesão, pode ser declarada de ofício pelo juiz, que declinará de competência para o juízo de domicílio do réu

  • Gabarito: D.

    Atenção! A lei diz que o juiz declinará a competência "para o juízo do domicílio do réu", e isso acontece se o aderente ao contrato de adesão for o réu da ação. Se o aderente for o autor da ação, não haverá declínio da competência:

    "Declarada de ofício a incompetência, no caso tratado pelo CPC 112 par. ún., a norma impõe ao juiz a remessa dos autos ao juízo do domicílio do réu. Para que seja tomada essa providência, é relevante a posição processual ocupada pelo aderente (autor ou réu). Caso seja autor da ação e a tenha movido no foro eleito constante do contrato, que é diferente do de seu domicílio, exerceu a opção de mover a opção no foro de eleição, abrindo mão do direito de ver processada e julgada a demanda no foro de seu domicílio. Assim, só terá relevância para a decretação ex officio da incompetência se o aderente for réu da ação judicial, porquanto terá sido demandado em foro eleito diverso do de seu domicílio."

    Nelson Ney Jr., Código de Processo Civil Comentado, 11ª ed, 2010, pág. 387.

  • Essa é uma Exceção aSTJ Súmula nº 33 - 24/10/1991 - DJ 29.10.1991

    Incompetência Relativa - Declaração de Ofício A incompetência relativa não pode ser declarada de ofício.

    Trata-se de uma hipótese de incompetência relativa e pode ser arguida de ofício.

    INCOMPETÊNCIA RELATIVA (Território e Valor)

    Regra: Arguir por meio de exceção.

    Exceção: Quando se tratar de cláusula de eleição de foro, em contrato de adesão SERÁ DECLARADA DE OFÍCIO.

  • Uma ressalva deve ser feita ao Parágrafo único art.112 CPC, em se tratando de contratos de adesão, mais precisamente de Contratos bancários, o juiz está impedido de conhecer de ofício. De acordo com Súmula 381 do Egrégio STJ - Nos contratos bacários, é vedado ao julgador conhecer, de ofício, da abusividade das cláusulas.

  • É só não confundir:


    Regra:

    Argui-se,por meio de exceção, a incompetência relativa (art. 112 CPC)

    A incompetência relativanão pode ser declarada de ofício (Súmula 33 STJ)

    Exceção:

    Anulidade da cláusula de eleição de foro, em contrato de adesão, pode serdeclarada de ofício pelo juiz, que declinará de competência para o juízo dedomicílio do réu (art. 112, pu CPC)

    Súmula 381 do STJ:

    Noscontratos bacários, é vedado ao julgador conhecer, de ofício, da abusividadedas cláusulas.

  • Art. 112 CPC  paragrafo unico! gabarito


  • Resposta: D

    Há situações em que, por mais que se trate de competência relativa, o juiz poderá reconhecer de ofício a sua incompetência, tudo em prol da boa-fé que deve prevalecer nas relações particulares. Nesse sentido, o parágrafo único, do artigo 112 do CPC, assevera que é dado ao juiz o poder-dever de declarar a nulidade da cláusula de eleição de foro em contrato de adesão. Por óbvio, essa permissão legal veio para prestigiar a figura do réu, o qual já tem sobre si uma carga presumida de ser o responsável pelo ato ilícito, de modo que, uma vez havendo um contrato de adesão, e em seu estipulada uma cláusula eletiva de foro (diversa do domicílio do réu), o juiz poderá/deverá reconhecer a sua nulidade, o que configura uma exceção à regra de que a competência em razão do lugar é relativa - no interesse das partes - (exceção à aplicação da súmula 33 do STJ), pois, em tal contexto, a boa-fé objetiva, sobretudo por parte do autor, deve servir de norte para o Estado intervir. 
    Bons estudos!
  • Com relação ao Novo CPC: art. 63, §3º, salientando que somente se o juiz reputar a cláusula abusiva dar-se-á a remessa ao juízo do foro do domicílio do réu.

  • A questão exige do candidato o conhecimento da literalidade do art. 112, parágrafo único, do CPC/73, que assim dispõe: "A nulidade da cláusula de eleição de foro, em contrato de adesão, pode ser declarada de ofício pelo juiz, que declinará de competência para o juízo de domicílio do réu".

    Resposta: Letra D.

  • Art. 112 CPC. Argui-se, por meio de exceção, a incompetência relativa.

    Parágrafo único. A nulidade da cláusula de eleição de foro, em contrato de adesão, pode ser declarada de ofício pelo juiz, que declinará de competência para o juízo de domicílio do réu

  • NOVO CPC:

     

    Art. 63.  As partes podem modificar a competência em razão do valor e do território, elegendo foro onde será proposta ação oriunda de direitos e obrigações.

     

    § 3o Antes da citação, a cláusula de eleição de foro, se abusiva, pode ser reputada ineficaz de ofício pelo juiz, que determinará a remessa dos autos ao juízo do foro de domicílio do réu.

     

  • A meu ver, a questão, conforme o NCPC, não teria resposta, ou, no máximo, poderia considerar a alternativa E, de acordo com dispositivo abaixo, tirando da alternativa a parte que fala sobre procedimento.

     

    Art. 337.  Incumbe ao réu, antes de discutir o mérito, alegar:

    I - inexistência ou nulidade da citação;

    II - incompetência absoluta e relativa;

    III - incorreção do valor da causa;

    IV - inépcia da petição inicial;

    V - perempção;

    VI - litispendência;

    VII - coisa julgada;

    VIII - conexão;

    IX - incapacidade da parte, defeito de representação ou falta de autorização;

    X - convenção de arbitragem;

    XI - ausência de legitimidade ou de interesse processual;

    XII - falta de caução ou de outra prestação que a lei exige como preliminar;

    XIII - indevida concessão do benefício de gratuidade de justiça.

     

    § 5o Excetuadas a convenção de arbitragem e a incompetência relativa, o juiz conhecerá de ofício das matérias enumeradas neste artigo

  • De acordo com o novo CPC, a possibilidade de declaração de ofício pelo juiz da nulidade da cláusula de eleição de foro é excepcional, e não mais a regra como no antigo código, devendo ocorrer apenas quando configurada a abusividade da cláusula:

    Por esse motivo, se recomenda que o poder conferido ao juiz para a declinação ex officio de competência na espécie seja visto como excepcional e só seja exercido depois da manifestação do demandado, destinatário final da norma protetiva em foco (THEODORO JÚNIOR, Humberto. Curso de Direito Processual Civil – Teoria geral do direito processual civil, processo de conhecimento e procedimento comum – vol. I. 56. ed. rev., atual. e ampl. – Rio de Janeiro: Forense, 2015,p. 338)

  • NCPC, Art. 63. As partes podem modificar a competência em razão do valor e do território, elegendo foro onde será proposta ação oriunda de direitos e obrigações.

    § 1º A eleição de foro só produz efeito quando constar de instrumento escrito e aludir expressamente a determinado negócio jurídico.

    § 2º O foro contratual obriga os herdeiros e sucessores das partes.

    § 3º Antes da citação, a cláusula de eleição de foro, se abusiva, pode ser reputada ineficaz de ofício pelo juiz, que determinará a remessa dos autos ao juízo do foro de domicílio do réu.

    § 4º Citado, incumbe ao réu alegar a abusividade da cláusula de eleição de foro na contestação, sob pena de preclusão.


ID
1241548
Banca
FCC
Órgão
TRF - 4ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - CPC 1973
Assuntos

Considere as seguintes hipóteses:
I. Gabriela é filha do irmão de Carla, ré no processo “A”.
II. Fabio, bisneto de Claudio, réu no processo “B”.
III. Débora foi condenada por crime de falso testemunho, tendo a sentença transitado em julgado.
IV. Fátima é inimiga capital do autor do processo “C”.

Nestes casos, de acordo com o Código de Processo Civil, são impedidos de depor, na qualidade de testemunha, APENAS

Alternativas
Comentários
  • Art. 405. Podem depor como testemunhas todas as pessoas, exceto as incapazes, impedidas ou suspeitas.  


    § 1o São incapazes: 

    I - o interdito por demência;

    II - o que, acometido por enfermidade, ou debilidade mental, ao tempo em que ocorreram os fatos, não podia discerni-los; ou, ao tempo em que deve depor, não está habilitado a transmitir as percepções;

    III - o menor de 16 (dezesseis) anos; 

    IV - o cego e o surdo, quando a ciência do fato depender dos sentidos que Ihes faltam. 


    § 2o São impedidos: 

    I - o cônjuge, bem como o ascendente e o descendente em qualquer grau, ou colateral, até o terceiro grau, de alguma das partes, por consangüinidade ou afinidade, salvo se o exigir o interesse público, ou, tratando-se de causa relativa ao estado da  pessoa, não se puder obter de outro modo a prova, que o juiz repute necessária ao julgamento do mérito; 

    II - o que é parte na causa; 

    III - o que intervém em nome de uma parte, como o tutor na causa do menor, o representante legal da pessoa jurídica, o juiz, o advogado e outros, que assistam ou tenham assistido as partes. 


    § 3o São suspeitos: 

    I - o condenado por crime de falso testemunho, havendo transitado em julgado a sentença; 

    II - o que, por seus costumes, não for digno de fé; 

    III - o inimigo capital da parte, ou o seu amigo íntimo;

    IV - o que tiver interesse no litígio. 

    § 4o Sendo estritamente necessário, o juiz ouvirá testemunhas impedidas ou suspeitas; mas os seus depoimentos serão prestados independentemente de compromisso (art. 415) e o juiz Ihes atribuirá o valor que possam merecer. 

  • Impedimento - critério objetivo

    Suspeição - critério subjetivo

  • I. Gabriela (3º grau) Impedida
    II. Fabio (3º grau) impedido
    III. Débora (indigna de fé) suspeita
    IV. Fátima (inimiga capital) suspeita

  • Se Débora e Fátima são suspeitas, logo, também estão impedidas de serem testemunhas, onde foi que eu não entendi a questão???

  • Rita, de acordo o CPC, Débora e Fátima são suspeitas para depor, o que não significa que elas são impedidas para testemunhar, pois a critério do magistrado, poderá ser utilizado suas participações no processo.

  • I. Gabriela é filha do irmão de Carla, ré no processo “A” : Gabriela é sobrinha de Carla, ou seja, é parente colateral de 3º grau de Carla. Dessa forma, ela é impedida de depor como testemunha, já que o art.405, § 2º, preleciona que:

    São impedidos:

    I - o cônjuge, bem como o ascendente e o descendente em qualquer grau, ou colateral, até o terceiro grau, de alguma das partes, por consangüinidade ou afinidade, salvo se o exigir o interesse público, ou, tratando-se de causa relativa ao estado da  pessoa, não se puder obter de outro modo a prova, que o juiz repute necessária ao julgamento do mérito;

    OBS: Vale destacar, que se Gabriela fosse prima de Carla, ela não seria impedida de depor, já que teria um grau de parentesco em linha colateral de 4º grau.

    II. Fábio, bisneto de Cláudio, réu no processo “B” : Fábio é descendente  em 3º grau de Cláudio.  Mas mesmo assim não é relevante saber dessa informação, já que o dispositivo acima mencionado diz que será impedido o descendente em qualquer grau de uma das partes !

    III. Débora foi condenada por crime de falso testemunho, tendo a sentença transitado em julgado.  Débora não é impedida, ela é suspeita, senão, vejamos (art.405, § 3o):

    § 3o São suspeitos: 

    I - o condenado por crime de falso testemunho, havendo transitado em julgado a sentença;

    II - o que, por seus costumes, não for digno de fé;

    III - o inimigo capital da parte, ou o seu amigo íntimo;

    IV - o que tiver interesse no litígio.

    IV. Fátima é inimiga capital do autor do processo “C”: Fátima não é impedida de ser testemunha e sim suspeita, como se observa no dispositivo acima.


  • INCAPAZ - (MICE)

    Menor de 16

    Interdito por demência

    Cego/surdo

    Enfermidade

    ____________________

    IMPEDIDO ( PIP)

    Parente até 3º grau

    Interveio no processo

    Parte na causa

    _____________________

    SUSPEITO - (FICA)

    Falso testemunho com transito em julgado

    Interesse no litígio

    Costumes não for digno de fé

    Amigo / inimigo

    _____________________

    Obs: Bisneto é parente de 3º grau.

    (Eu)---- Meu filho ---- meu neto ---- meu bisneto

    ----------1ºgrau ---------2º grau -----------3º grau

  • I - Gabriela é sobrinha de Carla = parente colateral de 3º grau. Gabriela = impedida

    Art. 405. [...]. § 2o São impedidos:I – [...]. colateral, até o terceiro grau, de alguma das partes [...].;


    II - Fábio é bisneto de Cláudio = descendente. Fábio = impedido

    Art. 405. [...]. § 2o São impedidos: I – [...] ascendente e o descendente em qualquer grau [...].


    III - Débora = condenada a crime de falso testemunho com transito em julgado = suspeita

    Art. 405 [...]. § 3o São suspeitosI - o condenado por crime de falso testemunho, havendo transitado em julgado a sentença


    IV – Fátima = inimiga capital = suspeita

    Art. 405 [...]. § 3o São suspeitosIII - o inimigo capital da parte [...].


    Obs.: A rigor também são impedidos de depor como testemunhas:

    - Carla (ré no processo A);

    - Cláudio (réu no processo B); 

    - o autor do processo C

    Art. 405. [...].§ 2o São impedidosII - o que é parte na causa


    Assim a expressão APENAS da questão está relacionada às opções, e não exatamente aos enunciados.  

  • Essa questão é muito mais de psicotécnico do que um teste de conhecimentos. Assim, alguém que sabe a questão pode errar em virtude de outros fatores. Em suma, não avalia nada.

  • nossa !que pegadinha kkk jurava que era a D..

  • Depois de responder essa, o Sérgio Malandro apareceu aqui na tela e fez "ieié" pra mim...

  • Para não errar mais nenhuma questão sobre impedimento e suspeição de testemunhas:
    - na suspeição, as hipóteses não são comprovadas no papel, são subjetivas (exceção ao caso APENAS o condenado por crime de falso testemunho)

    - o impedimento é de caráter subjetivo e está no papel (seja na inicial, em uma certidão ou procuração). Fechou?!
  • Essa eu entregava a Deus .....

  • Gustavo Pacheco e Alisson Daniel --> show de bola suas dicas e destaques.

  • Penny, o gabarito é letra C, pois o CPC faz distinção entre testemunhas impedidas, suspeitas e incapazes.

    Assim,

    Gabriela e Fábio são impedidos (art. 405, §2º, I)

    Débora é suspeita (art. 405, §3º, I)

    Fátima é suspeita (art. 405, §3º, III)

    Espero ter ajudado.

    Bons estudos!

  • O comentário do Wellington Amorim é muito bom, mas é importante ressaltar que a restrição de 3º grau só se aplica aos parentes colaterais (não se aplica aos descedentes - como neto e bisneto - e ascendentes).

  • não TEstemunha colaTEral ... até o TErceiro grau

    não TEstemunha colaTEral ... até o TErceiro grau
  • IMPEDIDO - a pessoa tem que ter uma relação com o processo ou com uma das partes


    SUSPEITO - não possui esse vinculo forte com alguem do processo ou do próprio processo.


    uso isso como criterio logico para diferenciar, mas é só ler o art.405 do cpc, umas 5x que não tem como não perceber a diferença.

    e melhor tentar pensar como o legislador e encontrar um motivo que os diferencia, do que sair decorando tudo pela frente.



  • I. Gabriela é filha do irmão de Carla, ré no processo “A”.  

    => IMPEDIDO: SOBRINHA/COLATERAL DE 3º GRAU

    II. Fabio, bisneto de Claudio, réu no processo “B”. 

    => IMPEDIDO: DESCENDENTE, INDEPENDENTE DO GRAU. ALGUNS COMENTARAM ASNEIRA EM RELAÇÃO AO GRAU. ATENÇÃO: ASCENDENTE E DESCENDENTE NÃO TEM GRAU!!!

    III. Débora foi condenada por crime de falso testemunho, tendo a sentença transitado em julgado. 
    => SUSPEITO.


    IV. Fátima é inimiga capital do autor do processo “C”. 

    => SUSPEITO.


    Bons estudos!

  • NCPC

    Art. 447.  Podem depor como testemunhas todas as pessoas, exceto as incapazes, impedidas ou suspeitas.

    § 1o São incapazes:

    I - o interdito por enfermidade ou deficiência mental;

    II - o que, acometido por enfermidade ou retardamento mental, ao tempo em que ocorreram os fatos, não podia discerni-los, ou, ao tempo em que deve depor, não está habilitado a transmitir as percepções;

    III - o que tiver menos de 16 (dezesseis) anos;

    IV - o cego e o surdo, quando a ciência do fato depender dos sentidos que lhes faltam.

    § 2o São impedidos:

    I - o cônjuge, o companheiro, o ascendente e o descendente em qualquer grau e o colateral, até o terceiro grau, de alguma das partes, por consanguinidade ou afinidade, salvo se o exigir o interesse público ou, tratando-se de causa relativa ao estado da pessoa, não se puder obter de outro modo a prova que o juiz repute necessária ao julgamento do mérito;

    II - o que é parte na causa;

    III - o que intervém em nome de uma parte, como o tutor, o representante legal da pessoa jurídica, o juiz, o advogado e outros que assistam ou tenham assistido as partes.

    § 3o São suspeitos:

    I - o inimigo da parte ou o seu amigo íntimo;

    II - o que tiver interesse no litígio.

    § 4o Sendo necessário, pode o juiz admitir o depoimento das testemunhas menores, impedidas ou suspeitas.

    § 5o Os depoimentos referidos no § 4o serão prestados independentemente de compromisso, e o juiz lhes atribuirá o valor que possam merecer.

  • de acordo com NCPC, como fica a debora?

  • I. Gabriela é filha do irmão de Carla, ré no processo “A”.
    II. Fabio, bisneto de Claudio, réu no processo “B”.
    III. Débora foi condenada por crime de falso testemunho, tendo a sentença transitado em julgado.
    IV. Fátima é inimiga capital do autor do processo “C”.

    CONFORME NCPC

    GABRIELA= IMPEDIDA (ART 447 &2º I)

    FABIO= IMPEDIDO (ART 447 &2º, I)

    DEBORA= ACHO QUE ELA NÃO ESTÁ IMPEDIDA (ART 447 &2º I= ...SALVO SE O EXIGIR O INTERESSE PÚBLICO OU NAO PUDER DE OUTRO MODO OBTER PROVA QUE O JUIZ REPUTE NECESSÁRIA AO JULGAMENTO DO MÉRITO)

    FATIMA= SUSPEITA (ART 447 &3º)

  • § 2o São IMPEDIDOS:
    I - o cônjuge, o companheiro, o ascendente e o descendente em qualquer grau e o colateral, até o 3º GRAU, de alguma das partes, por consanguinidade ou afinidade, SALVO se o exigir o interesse público ou, tratando-se de causa relativa ao estado da pessoa, NÃO se puder obter de outro modo a prova que o juiz repute necessária ao julgamento do mérito;
    II - o que é parte na causa;
    III - o que intervém em nome de uma parte, como o tutor, o representante legal da pessoa jurídica, o juiz, o advogado e outros que assistam ou tenham assistido as partes.

     

    § 3o São SUSPEITOS:
    I - o INIMIGO da parte ou o seu AMIGO ÍNTIMO;
    II - o que tiver interesse no litígio.

    GABARITO -> [C]

  • Novo CPC

    artigos 144 e 145

  • ATENÇÃO: ARTIGOS MENCIONADOS pelos amigos estão desatualizados

  • NCPC - Art. 447. Podem depor como testemunhas todas as pessoas, exceto as incapazes, impedidas ou suspeitas.

    § 1º São incapazes:

    I - o interdito por enfermidade ou deficiência mental;

    II - o que, acometido por enfermidade ou retardamento mental, ao tempo em que ocorreram os fatos, não podia discerni-los, ou, ao tempo em que deve depor, não está habilitado a transmitir as percepções;

    III - o que tiver menos de 16 (dezesseis) anos;

    IV - o cego e o surdo, quando a ciência do fato depender dos sentidos que lhes faltam.

    § 2º São impedidos:

    I - o cônjuge, o companheiro, o ascendente e o descendente (Fábio, bisneto) em qualquer grau e o colateral , até o terceiro grau (Gabriela é sobrinha de Carla, portanto colateral em 3ºgrau), de alguma das partes, por consanguinidade ou afinidade, salvo se o exigir o interesse público ou, tratando-se de causa relativa ao estado da pessoa, não se puder obter de outro modo a prova que o juiz repute necessária ao julgamento do mérito;

    II - o que é parte na causa;

    III - o que intervém em nome de uma parte, como o tutor, o representante legal da pessoa jurídica, o juiz, o advogado e outros que assistam ou tenham assistido as partes.

    § 3º São suspeitos:

    I - o inimigo da parte ou o seu amigo íntimo; (Fátima)

    II - o que tiver interesse no litígio.

    § 4º Sendo necessário, pode o juiz admitir o depoimento das testemunhas menores, impedidas ou suspeitas.

    § 5º Os depoimentos referidos no § 4º serão prestados independentemente de compromisso, e o juiz lhes atribuirá o valor que possam merecer.

    No código anterior era suspeito o Art. 405. I - o condenado por crime de  , havendo transitado em julgado a sentença; (Redação dada pela Lei nº 5.925, de 1º.10.1973)

    Atualmente não mais há essa causa de suspeição expressa no NCPC, sobre a questão, pondera Fábio Tabosa: "Com efeito, em relação à anterior condenação por falso testemunho, não soa efetivamente razoável, sem embargo da cautela que se possa ter, impor ao sentenciado um efeito secundário permanente como o de impedi-lo aprioristicamente de quaisquer futuros depoimentos".

    Gabarito C

  • 100 enrolação.

    Gab letra C

    Lembrando que é de acordo o antigo CPC

  • O art. 447, §2º, do NCPC, prevê quem são os impedidos de depor como testemunhas.

    § 2o São impedidos:

    I - o cônjuge, o companheiro, o ascendente e o descendente em qualquer grau e o colateral, até o terceiro grau, de alguma das partes, por consanguinidade ou afinidade, salvo se o exigir o interesse público ou, tratando-se de causa relativa ao estado da pessoa, não se puder obter de outro modo a prova que o juiz repute necessária ao julgamento do mérito;

    II - o que é parte na causa;

    III - o que intervém em nome de uma parte, como o tutor, o representante legal da pessoa jurídica, o juiz, o advogado e outros que assistam ou tenham assistido as partes.

    Portanto:

    ➢ A testemunha Gabriela é impedida, pois é parente consanguíneo do réu.

    ➢ A testemunha Fábio é impedida, pois é parente consanguíneo do réu.

    ➢ A testemunha Débora poderá prestar testemunho, pois não há impedimento expresso no dispositivo acima citado.

    ➢ A testemunha Fátima poderá prestar testemunho, pois a situação é de suspeição, não de impedimento (art. 447, §3º, inc. I).

    Logo, são impedidos de depor, na qualidade de testemunha, apenas Gabriela e Fábio. Assim, a alternativa C está correta e é o gabarito da questão.

    Estratégia.


ID
1241551
Banca
FCC
Órgão
TRF - 4ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Noções de Direito Processual Penal

José foi indiciado em inquérito policial que apura a prática do delito de estelionato contra seu ex-empregador. Diante disso,

Alternativas
Comentários
  • Alternativa correta: letra "c".

    Art. 14 CPP. O ofendido, ou seu representante legal, e o indiciado poderão requerer qualquer diligência, que será realizada, ou não, a juízo da autoridade.


  • Letra A (Art. 17 CPP.) - A autoridade policial NÃO poderá mandar arquivar autos de inquérito. NUNCA ARQUIVARÁ 

    Letra B- A Investigação feita pela polícia judiciária é dispensável e a Ação penal pelo MP é indispensável.



  • A) ERRADA.Art. 17. A autoridade policial não poderá mandar arquivar autos de inquérito.


    B) ERRADA. Art. 39. § 5o O órgão do Ministério Público dispensará o inquérito, se com a representação forem oferecidos elementos que o habilitem a promover a ação penal, e, neste caso, oferecerá a denúncia no prazo de quinze dias.

    Comentário: Como sabe-se o inquérito é procedimento administrativo informativo que tem por caracteristica a sua dispensabilidade, a prova disso está entre outros no artigo supracitado.


    C)  CORRETA. Art. 14. O ofendido, ou seu representante legal, e o indiciado poderão requerer qualquer diligência, que será realizada, ou não, a juízo da autoridade.


    D) ERRADA Art. 5o  Nos crimes de ação pública o inquérito policial será iniciado:

      I - de ofício; (AÇÃO PENAL PÚBLICA INCONDICIONADA - É O CASO DA QUESTÃO)

      II - mediante requisição da autoridade judiciária ou do Ministério Público, ou a requerimento do ofendido ou de quem tiver qualidade para representá-lo. (AÇÃO PENAL PÚBLICA CONDICIONADA À REPRESENTAÇÃO)


    E) ERRADA. Vide item "C"

  • Olá, Artur Favero!

    Como relação a seus argumentos referente a questão "D" como você concluiu/identificou que a ação penal pública incondicionada é o caso da questão? Estou iniciando meus estudos sobre inquérito policial e fiquei com dúvida sobre a assertiva "D". Você - ou qualquer outra pessoa - poderia me explicar?

    Abraço,

    Mucio.

  • Mucio Costa: Em regra, todos os crimes são de ação penal incondicionada. Os de ação pena privada, que depende da representação da vitima são, em regra, apenas os crimes contra a honra....neste, é a vitima quem tem que tomar a iniciativa e ir a uma delegacia ou a juizado prestar a famosa " queixa crime". 

  • Mucio

    A letra D está errada porque o crime de estelionato é crime de ação pública incondicionada. A representação somente é exigível quando se trata de crime de ação pública condicionada. Dessa forma, o inquérito será instaurado independentemente da vontade da vítima, ou seja, não é necessário que ela manifeste perante a autoridade policial o seu interesse em ver o infrator processado. A autoridade policial deverá instaurar o inquérito independentemente de qualquer representação (manifestação sobre seu interesse em ter o inquérito instaurado e, consequentemente, ser o infrator processado.

  • Alternativa C, conforme CPP:

            Art. 14. O ofendido, ou seu representante legal, e o indiciado poderão requerer qualquer diligência, que será realizada, ou não, a juízo da autoridade.
  • Para relembrar: Características do Inquérito Policial:

    - Inquisitivo: não há contraditório e ampla defesa;

    - Discricionário: cabe ao Delegado conduzir a investigação, adequando o inquérito ao crime investigado. Os requerimentos apresentados pela vítima ou pelo suspeito podem ser indeferidos se entender que são impertinentes, SALVO o exame de corpo de delito (Art. 158, CPP);

    - Sigiloso: para a eficiência investigativa, mas não impede que o advogado tenha acesso aos autos em relação às diligências já produzidas e documentadas;

    - Escrito: os atos produzidos oralmente serão reduzidos a termo;

    - Temporário: é regido por prazos, especificados em lei, que imprimem uma racionalidade temporal da investigação;

    - Indisponível: em NENHUMA hipótese o delegado poderá arquivar o inquérito: Art. 17, CPP. Toda investigação iniciada deve ser finalizada e encaminhada à autoridade competente.

    - Dispensável: para que o processo comece não é necessária a prévia elaboração do inquérito, pois os indícios de autoria e materialidade podem ser obtidos de qualquer outra fonte de informação idônea.

    Fonte: Néstor Tavora - LFG

  • Só um adendo importante. Há uma diligência que, caso requerida pelo ofendido ou acusado, deverá ser realizad, independente do juízo da autoridade policial. É o exame de corpo de delito, por força do art. 158 do CPP

  • LETRA C CORRETA Art. 14. O ofendido, ou seu representante legal, e o indiciado poderão requerer qualquer diligência, que será realizada, ou não, a juízo da autoridade.

  • Sabe-se que o INQUÉRITO POLICIAL, pode ser instaurado de ofício ou por representação. PORÉM, no comentário do professor, o mesmo disse que o crime se enquadrava como de AÇÃO PÚBLICA INCONDICIONAL, nesse caso, não há necessidade de representação da vítima.  Pois bem, como eu resolveria a questão se não soubesse disso?

     

    Ou seja, foi fundamental ter o conhecimento de que o crime de estelionato é passível de ação pública INCONDICIONAL. 

  • Kleydson, fiquei com essa mesma dúvida. Penso que a Ação Penal não pode ser iniciada sem representação. Mas, no caso do inquérito, não é possível iniciar mesmo sem representaçao? Haja vista que a representação pode ser dar após o inquérito, perante o MP ou Juiz? Aliguem consegue esclarecer?
  • o crime de estelionato é um crime de ação penal pública incondicionada a representação

  • c)

    a vítima poderá requerer qualquer diligência, que será realizada, ou não, a juízo da autoridade.(certa)

    OBS: essa questão para quem está muito por dentro da matéria induz ao erro, pois, o exame de corpo delito não é facultado a autoridade policial conseder ou não conseder, mas é sim um direito do indivíduo que solicitou tal diligência, no entanto a autoridade policial esta obrigada a conseder.

  • CPP

    ART.14 O OFENDIDO , OU SEU REPRESENTANTE LEGAL , E O INDICIADO PODERÃO REQUERER QUALQUER DILICIÊNCIA , QUE SERÁ REALIADA , OU NÃO , A JUÍZO DA AUTORIDADE.

     

    FORÇA!

    SERTÃO BRASIL !

  • A única diligência que o delegado está VINCULADO a requisitar é o exame de corpo de delito nos crimes em que há vestígios. Apenas no desaparecimento deste (desde que não se dê por desídia do poder público), outros meios de provas poderão ser admitidos para suprí-lo (posição jurisprudencial de que não é apenas a prova testemunhal).

     

    Prova é de técnico, então não precisava desse conhecimento e nem buscar pêlo em ovo.

     

    Gabarito: "C"

  • Uma das características do inquérito é a discricionariedade no qual se encaixa essa resposta, ou seja, o delegado tem margem de escolha para decidir quanto aos pedidos tanto do querelado (indiciado) quando do querelante(vítima).

  • Gab. . C Art14.  O ofendido, ou seu representante legal, e o indiciado poderão requerer qualquer diligência, que serárealizada, ou não, a juízo da autoridade.
  • Questão bacana, misturou conceitos ..

  • A) Art.17. A AUTORIDADE POLICIAL não poderá mandar arquivar autos de inquérito.

    C) e E) Art.14.O ofendido, ou seu representante legal, e o indiciado poderão requerer QUALQUER DILIGÊNCIA, que SERÁ REALIZADA, OU NÃO, a juízo da autoridade.

    D)  Art.5o Nos crimes de AÇÃO PÚBLICA o inquérito policial será iniciado:
    I-
    de ofício;
    II-
    mediante requisição:
    1 - Da
    AUTORIDADE JUDICIÁRIA ou
    2 - Do
    MINISTÉRIO PÚBLICO, ou
    3 - A
    REQUERIMENTO DO OFENDIDO ou
    4 - De
    QUEM TIVER QUALIDADE PARA REPRESENTÁ-LO.

    GABARITO ->[C]


     

  • Eu vou passar! Em nome do nosso senhor Jesus Cristo.

  • e se a vitima estiver morta como ela vai representar ???

    a maior dúvida creio que seja em relação aos itens c e d

    os outros itens são lógicos!!

  • Estelionato ação penal pública incondicionada, não depende de representação.

  • Eita, que bagunça. Alternativas sem relação com o enunciado... serve de consolo saber que a FCC melhorou bastante de 2014 pra cá

  • como interpretar uma questão com um enunciado desses misericórdia fcc

  • GABARITO: C

    Art. 14.  O ofendido, ou seu representante legal, e o indiciado poderão requerer qualquer diligência, que será realizada, ou não, a juízo da autoridade.

  • A ação quanto ao crime de estelionato passou a ser pública condicionada a representação

    Art. 171

    § 5o Somente se procede mediante representação, salvo se a vítima for:

    I - a Administração Pública, direta ou indireta;

    II - criança ou adolescente;

    III - pessoa com deficiência mental; ou

    IV - maior de 70 (setenta) anos de idade ou incapaz.


ID
1241554
Banca
FCC
Órgão
TRF - 4ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Em relação aos recursos no processo penal,

Alternativas
Comentários
  • Art. 42. O Ministério Público não poderá desistir da ação penal.

     Art. 581. Caberá recurso, no sentido estrito, da decisão, despacho ou sentença: I - que não receber a denúncia ou a queixa; X - que conceder ou negar a ordem de habeas corpus;

    Art. 622. A revisão poderá ser requerida em qualquer tempo, antes da extinção da pena ou após.

  • letra B

    Art. 197. Das decisões proferidas pelo Juiz caberá recurso de agravo, sem efeito suspensivo.

  • Jakeline, respondendo a sua pergunta:


    apesar de o artigo 581 do CPP estabelecer que caberá RESE no caso de unificação de penas, o STj já firmou entendimento de que neste caso cabe Agravo, por se tratar de decisão do juiz da execução.

    Dessa forma, toda a decisão que for do juiz da execução caberá AGRAVO e não RESE. Anote aí no seu código do lado dos incisos do artigo 581 pra você não errar mais. Decisões que cabem agravo (e não rese):


    XI- que conceder, negar oou revogar a suspensão condicional da pena;

    XII- que conceder, negar ou revogar o livramento condicional;

    XVII- que decidir sobre a unificação de penas;

    XIX- que decretar medida de segurança, depois de transitar a sentença em julgado;

    XX- que impuser  medida de segurança por transgressão de outra;

    XXI- que mantiver ou substituir a medida de segurança;

    XXII- que revogar a medida de segurança;

    XXIII- que deixar de revogar a medida de segurança, nos casos que a lei admite revogação;

    XXIV- que converter a multa em detenção ou prisão simples;


    Esse já é um entendimento pacificado, e uma pegadinha clássica dos concursos.


    Bons estudos!

  • CPP

    Art. 581. Caberá recurso, no sentido estrito, da decisão, despacho ou sentença:

      I - que não receber a denúncia ou a queixa;


    Insta salientar o que dispõe a lei 9099/95:

    Art. 82. Da decisão de rejeição da denúncia ou queixa e da sentença caberá apelação, que poderá ser julgada por turma composta de três Juízes em exercício no primeiro grau de jurisdição, reunidos na sede do Juizado.

  • a) MP não pode desistir do recurso - art. 576, CPP.

    b) O recurso cabível em face das decisões em sede de execução é o agravo - art. 197, LEP.

    c) Em face da decisão concessiva de HC é cabível o RESE - 581, X, CPP.

    d) correto - art. 581, I, CPP.

    e) A revisão criminal pode ser requerida a qualquer tempo, inclusive após a extinção da pena - art. 622, CPP.

  • Importa ressaltar que, cabe RESE da decisão que rejeitar a denúncia ou queixa, conforme art. 581, I CPP. Porém, se a questão pedir, conforme a lei 9.099/95 - da decisão que rejeitar a denúncia ou queixa nas infrações de menor potencial ofensivo (lei 9099/95), caberá apelação e não RESE - Art. 82 da Lei 9099/95.


  • Acertei a questão, mas minha fundamentação para o item "b" foi a do art 574, I CPP

    Art. 574. Os recursos serão voluntários, excetuando-se os seguintes casos, em que deverão ser interpostos, de ofício, pelo juiz:

      I - da sentença que conceder habeas corpus;

    OU seja, não é apelação mas recurso de ofício.

    E ai, a fundamentação é essa ou a do art 581, X CPP?

  • Realmente não vejo o erro da alternativa B. Pois o artigo 581 diz que caberá RECURSO EM SENTIDO ESTRITO DA DECISÃO, DESPACHO OU SENTENÇA, no seu Inciso XVII -  decidir sobre unificação de penas. ????

  • O POSSÍVEL ERRO DOS ESTUDANTES PODE TER A VER COM A CARACTERÍSTICA DA DECISÃO (NÃO RECEBER A DENÚNCIA OU QUEIXA) TENDO EM VISTA TRATAR-SE DE TÍPICA DECISÃO TERMINATIVA, LOGO, DEVERIA COMPORTAR APELAÇÃO, ENTRETANTO, O CPP USA FÓRMULA DIVERSA, PREVENDO EXPRESSAMENTE O RESE NESSE CASO (ART.581, I), E NÃO PREVENDO NENHUM RECURSO PARA O CASO DE RECEBIMENTO.

    TRABALHE E CONFIE.

  • Só para esclarecer para colega Lucirene, o inciso XVII que trata sobre a unificação das penas está revogado tacitamente.

    Bons estudos

  • Sobre a alternativa "C", vale a leitura do art. 574, I, CPP, para concluir que não caberá nem apelação nem R.E.S.E da decisão que conceder "habeas corpus", mas recurso de ofício.

  • Letra A - O MP, após a interposição de recurso, não mais poderá desistir dele. Isso em função do Princípio da Indisponibilidade, que não permite ao MP dispor sobre o recurso.
    Letra B - Unificação de penas e tudo mais que tenha ligação com pena aplicada deverá ser resolvido com base no recurso de Agravo em sede de execução e da competência do juízo da execução penal.
    Letra C - Concedendo ou negando HC, caberá RESE.
    Letra D - É a correta com base no art. 581 do CPP.
    Letra E - A revisão criminal é possível a qualquer momento, mesmo após a extinção da pena.
    Espero ter contribuído!

  • Muito boa a explicação do Vou Passar. Agora estou entendendo um pouquinho mais sobre a diferença da RESE e do agravo.

  • Jaquekine Oliveira, esse inciso foi revogado tacitamente pela LEP.

  • Para quem ainda não sabe, a revisão criminal não pode ser manejada a qualquer tempo, somente após o transito em julgado.

  • NÃO RECEBIMENTO DA DENÚNCIA:

    -> No CPP: cabe RESE.

    -> No Juizado Especial: cabe APELAÇÃO.

  • Muito obrigado caros colegas por esclarecerem duvidas.

  • A) Recurso é extensão do direito de ação. Inclui neste, a opção, também, o princípio da indisponibilidade. Logo, Não poderá desistir do recurso.

    obs: Querelante pode desisitr, em decorrência do princípio da disponibilidade.

     

    B) agravo de Execução, conforme a LEP. Lei Especial prevalece sobre a lei Geral.

     

    C) RESE

     

    D) Correta

     

    E) Não é recurso. Ação autônoma de impugnação. Descontituir a coisa julgada. Só pode pensar na Revisão Criminal após ocorrência da preclusão pelo Trãnsito em julgado. O art. 622 diz que a revisão pode ser requerida a qualquer tempo, antes da extinção da pena ou após. Os próprios herdeiros são partes legitimadas para requererem a revisão, após o falecimento do réu. Esta revisão só pode ser manejada em benefício do réu.

     

    Fonte: QC

  • A)  Art. 576. O Ministério Público NÃO PODERÁ desistir de recurso que haja interposto.

    B) Art. 581. CABERÁ RECURSO, NO SENTIDO ESTRITO, da decisão, despacho ou sentença: XVII - que decidir sobre a UNIFICAÇÃO DE PENAS

    C)  Art. 574. Os recursos serão voluntários, EXCETUANDO-SE os seguintes casos, em que deverão ser interpostos, de ofício, pelo juiz I - da sentença que conceder habeas corpus;



    D) Art. 581. CABERÁ RECURSO, NO SENTIDO ESTRITO, da decisão, despacho ou sentença:   I - que não receber a denúncia ou a queixa; [GABARITO]


    E)  Art. 622. A revisão poderá ser requerida em qualquer tempo, antes da extinção da pena ou após.

  • GABARITO D 

     

    ERRADA - NÃO PODE - o Ministério Público pode desistir, a qualquer tempo, do recurso que haja interposto.

     

    ERRADA - Cabe RESE - cabe recurso em sentido estrito da decisão que decidir sobre a unificação de penas.

     

    ERRADA - Cabe RESE da decisão que conceder ou negar HC - cabe apelação da decisão que conceder habeas corpus.

     

    CORRETA - Cabe RESE da decisão que não receber denúncia ou queixa  - cabe recurso em sentido estrito da decisão que não receber a denúncia.

     

    ERRADA - A revisão poderá ser requerida: (I) a qualquer tempo antes da extinção da pena ou após.  - a revisão criminal somente é admissível antes da extinção da pena.

  • Qual erro da letra B?

  • Na letra B, não cabe RESE, e sim EMBARGOS DE EXECUÇÃO.

    Assim como para decisão que conceder, negar, revogar o livramento condicional.

  • --> (d)

     

     

    a) O ministério público não poderá desistir do recurso que haja interposto

     

    b) ------------------------------------------------------------------------------------------------- REVOGADO

     

    c) Cabe recurso em sentido estrito da decisão ou negação de habeas corpus

     

    d) Cabe recurso em sentido estrito da decisão que não receber a denúncia.

     

    e) A revisão poderá ser requerida em qualquer tempo, antes da extinção da pena ou após.

     

     

     

     

     

     

    falo.

     

  • Oito dos incisos que estabelecem hipóteses de cabimento de recurso em sentido estrito referem­se a decisões sobre a pena ou medida de segurança, que são adotadas, necessariamente, pelo juízo da execução penal, daí por que esses dispositivos foram revogados, tacitamente, pela Lei de Execução Penal (Lei n. 7.210/84), que prevê a utilização do agravo para desafiar as decisões prolatadas no processo de execução (art. 197 da LEP). Não mais estão sujeitas ao recurso em sentido estrito, portanto, as seguintes decisões: 1) que conceder, negar ou revogar livramento condicional (art. 581, XII, do CPP); 2) que decidir sobre a unificação de penas (art. 581, XVII, do CPP); 3) que decretar medida de segurança, depois de transitar a sentença em julgado (art. 581, XIX, do CPP); 4) que impuser medida de segurança por transgressão de outra (art. 581, XX, do CPP); 5) que mantiver ou substituir a medida de segurança (art. 581, XXI, do CPP); 6) que revogar a medida de segurança (art. 581, XXII, do CPP); 7) que deixar de revogar a medida de segurança, nos casos em que a lei admita a revogação (art. 581, XXIII, do CPP); e 8) que converter a multa em detenção ou em prisão simples[5] (art. 581, XXIV, do CPP).

    Atualmente as hipóteses de cabimento são:

    1. Recebimento da denúncia ou queixa

    2. Decisão que conclui pela incompetência de juízo

    3. Decisão que julga procedente exceção, salvo a de suspeição

    4. Pronúncia

    5. Concede, nega, arbitra, cassa, julga inidônea, quebrada ou declara perdida a fiança

    6. Indefere ou revoga prisão preventiva

    7. Concede liberdade provisória

    8. Relaxa a prisão em flagrante

    9. Julga extinta a punibilidade

    10. Indefere o pedido de reconhecimento de extinção da punibilidade

    11. Concede ou nega ordem de habeas corpus (concede – reexame necessário)

    12. Concede, nega ou revoga a suspensão condicional da pena

    13. Anula o processo da instrução criminal, no todo ou em parte

    14. Inclui ou exclui jurado na lista

    15. Denega a apelação ou a julga deserta

    16. Ordena a suspensão do processo, em virtude de questão prejudicial

    17. Decide o incidente de falsidade

  • Será que as pessoas que prestarão o concurso de escrevente do TJ precisam saber dessa revogação tácita (a LEP não cairá no concurso)??
    Se a Vunesp cobrar isso, será passível de anulação...

  • Em relação ao comentário do colega Bruno Torezani logo abaixo, faltou um NÃO na primeira hipótese:

    Atualmente as hipóteses de cabimento (do Rese) são:

     

    1. NÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃO  Recebimento da denúncia ou queixa

     

    É o gabarito da questão, portanto, sem alardes.

     

    Apenas evitando erros, rs. 

    Vlwww

     

     

  • Obs: decisão que não recebe denúncia ou queixa no JECRIM , cabe APELAÇÃO em 10 dias. 

  • de decisão que não recebe denuncia ou queixa no JECRIM cabe apelação, em 10 dias

  • Questão desatualizada. De acordo com o Art. 581. I e XVII. As alternativas B e D estão corretas,

  • OBSERVAÇÃO:

    NÃO caberá RESE no caso do art. 581, XVII, do CPP, como foi mencionado no comentário anterior. O recurso cabível é o Agravo em Execução, disposto na LEP, art. 197.

    Importante ressaltar que os incisos XI; XII; XVII; XIX a XXIV do CPP foram revogados pela lei de execução penal, art. 197, cabendo em tais casos agora: agravo em execução.

    Portanto, a alternativa b continua incorreta.

  • Questão desatualizada. B e D estão corretas.

  • A pergunta é: por que a alternativa E trata da Revisão se o assunto não estava previsto no edital de 2014? Ai, ai...

  • A alternativa B, está ERRADA.

    Quando trata-se da execução penal cabe agravo em execução, conforme art 197, LEP, " Das decisões proferidas pelo Juiz caberá recurso de agravo, sem efeito suspensivo."

    Os itens que não cabe mais recurso em sentido estrito:

    ... livramento condicional...

    ...unificação das penas...

    ...medidas de segurança...

  • Lei de Execuções Penais não está no edital de Técnico do TRF4 de 2014. Não deveria ser anulada, pois considerando a matéria do edital (CPP) a B também está certa? Foi o que aconteceu no MPU 2018, trocaram o gabarito da questão com base em uma lei não contemplada no edital e a questão foi anulada judicialmente.

  • "As demais hipóteses, contidas no art. 581, perderam a aplicação em razão de se tratar de matéria de execução penal, que passou a ser disciplinada pela Lei nº 7.210/84 - A Lei de Execução Penal, com exceção do último inciso, tacitamente revogado pela Lei nº 9.268/96. São eles: incisos XI, XII, XVII, XIX, XX, XXI, XXII, XXIII e XXIV"


ID
1241557
Banca
FCC
Órgão
TRF - 4ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

No tocante à ação penal, de acordo com o Código de Processo Penal,

Alternativas
Comentários
  • Código de Processo Penal. 
    A) Art. 39. O direito de representação poderá ser exercido, pessoalmente ou por procurador com poderes especiais, mediante declaração, escrita ou oral, feita ao juiz, ao órgão do Ministério Público, ou à autoridade policial.
    B) Art. 25. A representação será irretratável, depois de oferecida a denúncia.
    C) Art. 27. Qualquer pessoa do povo poderá provocar a iniciativa do Ministério Público, nos casos em que caiba a ação pública, fornecendo-lhe, por escrito, informações sobre o fato e a autoria e indicando o tempo, o lugar e os elementos de convicção.

    D) Art. 28. Se o órgão do Ministério Público, ao invés de apresentar a denúncia, requerer o arquivamento do inquérito policial ou de quaisquer peças de informação, o juiz, no caso de considerar improcedentes as razões invocadas, fará remessa do inquérito ou peças de informação ao procurador-geral, e este oferecerá a denúncia, designará outro órgão do Ministério Público para oferecê-la, ou insistirá no pedido de arquivamento, ao qual só então estará o juiz obrigado a atender.

    E) Art. 38. Salvo disposição em contrário, o ofendido, ou seu representante legal, decairá no direito de queixa ou de representação, se não o exercer dentro do prazo de seis meses, contado do dia em que vier a saber quem é o autor do crime, ou, no caso do art. 29, do dia em que se esgotar o prazo para o oferecimento da denúncia.

    Resposta Letra B

  • Correta a alternativa B. 

    Existe a possibilidade do ofendido se retratar da representação (voltar atrás, se arrepender). Porém, existe um marco limite para tal faculdade, que é o oferecimento da denúncia. Após a denúncia ser oferecida, a representação torna-se irretratável. Dispositivo legal: Art. 25 do CPP.

    FONTE: PROFESSOR ADRIANO KOT

  • LETRA B


    Art. 25 CPP: A representação será irretratável, depois de oferecida a denúncia.

  • A alternativa "B" se amolda à expectativa da questão, pois o examinador queria a resposta de acordo com o Código de Processo Penal. No entanto, não podemos esquecer da Lei 11.340/06, a qual dispõe em seus artigo 16 que a ofendida poderá se retratar até antes do recebimento da denúncia em audiência designada para esta finalidade.

    Art. 16.  Nas ações penais públicas condicionadas à representação da ofendida de que trata esta Lei, só será admitida a renúncia*à representação perante o juiz, em audiência especialmente designada com tal finalidade**, antes do recebimento da denúncia e ouvido o Ministério Público. (grifei)

    *A lei usa a palavra “renúncia” de maneira equivocada, pois se o direito de representação já foi exercido trata-se de retratação. Logo, na Lei Maria da Penha, a retratação à representação pode ser feita até o recebimento da denúncia em audiência designada para essa finalidade.

    **Essa audiência só deve ser realizada se, porventura, a vítima tiver manifestado prévia vontade de se retratar, pois, segundo o professor Renato Brasileiro, não seria razoável fazer a ofendida ter que enfrentar o autor do delito em audiência apenas para dizer se quer ou não continuar com a ação penal.

  • CUIDADO!!

    A retratação no procedimento da Lei Maria da Penha é diferente do CPP. De acordo com a Lei 11.340/06 a renúncia à representação é possível antes do recebimento da denúncia; e não antes de oferecimento da denúncia. 

  • art 25 cpp


  • Pessoal, importante lembrar que, caso o MP entenda pelo arquivamento do IP ou das peças de informação, isso não significa inércia do MP autorizando a ação privada subsidiária da pública. E foi isso o que a letra "D" quis dizer. O MP agiu, mesmo que requerendo o arquivamento, hipótese em que não estará configurada qualquer inércia. :)

  • A representação na Lei Maria da Penha foi alterada em razão Ação Direta de Inconstitucionalidade nº 4424, assentando o STF a natureza incondicionada da ação penal em caso de crime de lesão, ou seja, não há mais necessidade de representação. A ação é de 2012. Mais informações: http://www.stf.jus.br/portal/cms/verNoticiaDetalhe.asp?idConteudo=199853. Alguns comentários estão equivocados em razão disso.

  • A Ação Penal Subsidiária da Pública, só será admitida no caso do Ministério Público não se manifestar no prazo legal, mas no caso o MP pediu o arquivamento, conforme Art. 29. Será admitida ação privada nos crimes de ação pública, se esta não for intentada no prazo legal, cabendo ao Ministério Público aditar a queixa, repudiá-la e oferecer denúncia substitutiva, intervir em todos os termos do processo, fornecer elementos de prova, interpor recurso e, a todo tempo, no caso de negligência do querelante, retomar a ação como parte principal.

  • Eu fiz a grande burrada de escolher a correta e depois trocar pela errada, ou seja, da B pulei para a D.

  • Art. 28. Se o órgão do Ministério Público, ao invés de apresentar a denúncia, requerer o arquivamento do inquérito policial ou de quaisquer peças de informação, o juiz, no caso de considerar improcedentes as razões invocadas, fará remessa do inquérito ou peças de informação ao procurador-geral, e este oferecerá a denúncia, designará outro órgão do Ministério Público para oferecê-la, ou insistirá no pedido de arquivamento, ao qual só então estará o juiz obrigado a atender.   CPP

  • A letra D esta errada.


    Cabe Ação Privada Subsidiária da Publica, em caso de inércia do MP. No caso da D, não houve inércia, pois o orgão requereu o arquivamento do IP.
  • Alternativa correta: B

    Fundamentação: Art. 25 do CPP "A representação será irretratável, depois de oferecida a denúncia."


    Apenas com o objetivo de aclarar a dúvida exposta em comentários anteriores acerca da alternativa D, trarei algumas pontuações.


     Ação penal privada subsidiária da pública ou supletiva (art. 5º, LIX, CF e art. 29 do CPP)

    Ocorre quando o ofendido ou seu representante legal ingressa "diretamente, com ação penal, através do oferecimento de queixa, quando o Ministério Público, nos casos de ações públicas, deixe de fazê-lo no prazo legal (NUCCI, 2008, p. 2011)


    Acerca da assertiva D, que gerou algumas dúvidas, o professor Leonardo Barreto Moreira Alves assim se manifesta: " A manifestação de arquivamento do inquérito policial pelo Ministério Público não permite o manejo dessa ação, que só é permitido se houver absoluta inércia do órgão ministerial. Nesse sentido é a posição do STF (RT 653/389, 431/419, 534/421 e 613/431)".

    "

  • LETRA B

    Art. 25 CPP: A representação será irretratável, depois de oferecida a denúncia.

  • Só caberá ação subsidiária da pública quando o PARQUET for inerte, pois somente assim o ofendido receberá a legitimidade de prosseguir com a ação de forma subsidiária. Não distante disso, o parquet, a qualquer momento poderá retomar a ação para si, percebendo inércia do ofendido, poderá aditar a queixa, requisitar diligências, etc.

  • LETRA B CORRETA Art. 25. A representação será irretratável, depois de oferecida a denúncia.

  • CORRETA LETRA B
    Art. 25.CPP: A representação será irretratável, DEPOIS de oferecida a denúncia. 

  • Em regra a representação é retratável até o OFERECIMENTO da denúncia.

    Exceção: Lei Maria da Penha. Que permite a retratação até o RECEBIMENTO da denúncia, na presença do Juiz, sendo ouvido o MP;

  • Letra BSALVO Lei 11.340/06 - Lei Maria da Penha, que poderá ser retratar até o RECEBIMENTO DA DENÚNCIA.

  • A alternativa b nos traz a regra. Importante ressaltar a execeção do caso da violência doméstica, no qual a vítima poderá retratar-se até o RECEBIMENTO da denúncia. :)

  •  

    No tocante à ação penal, de acordo com o Código de Processo Penal,

    b) no caso de ação penal de iniciativa pública dependente de representação, esta será irretratável depois de oferecida a denúncia. (CERTO)

     

     c) apenas a vítima poderá provocar a iniciativa do Ministério Público nos casos em que caiba ação penal pública incondicionada. (ERRADO)

     

           Art. 5o CPP  Nos crimes de ação pública(Incondicionada) o inquérito policial será iniciado:

           de ofício;

            II - mediante requisição da autoridade judiciária ou do Ministério Público, ou a requerimento do ofendido ou de quem tiver qualidade para representá-lo.

     

     d) se o órgão do Ministério Público, ao invés de apresentar a denúncia, requerer o arquivamento do inquérito policial ou de quaisquer peças de informação, o ofendido poderá promover ação penal de iniciativa privada subsidiária da pública. (ERRADO)>>> Só poderá ser intentada ação penal privada subsidiária da pública quando houver a inércia do MP

     

    e) salvo disposição em contrário, o ofendido, ou seu representante legal, decairá do direito de queixa ou de representação, se não o exercer dentro do prazo de 30 dias, contado da data do crime.( ERRADO)>>> 6 meses da descoberta da autoria

  • NOS CASOS DE AÇÃO PENAL PÚBLICA A REPRESENTAÇÃO É IRRETRATÁVEL DEPOIS DE OFERECIDA A DENÚNCIA. 

  • Vou deixar aqui um mnemônico p ninguém mais errar questões sobre retratações. Lembre-se daquele perfume e daquele pessoal chato da "RINODE" (sei que é com H rs), mas para fins da matéria será RIDODE

     

    Pronto, agora você não erra mais. Representação Irretratável Depois de Oferecida a DEnúncia

     

    E, claro, se estamos falando de representação, estamos falando de ação penal pública condicionada

     

    Bons estudos

  • a) O direito de representação somente poderá ser exercido pessoalmente, mediante declaração escrita. ou oral, feita ao juiz, ao órgão do Ministério Público, ou à autoridade policial. Questão incompleta :(

     

     b) No caso de ação penal de iniciativa pública dependente de representação, esta será irretratável depois de oferecida a denúncia. 

     

     c) Apenas a vítima poderá provocar a iniciativa do Ministério Público nos casos em que caiba ação penal pública incondicionada. > Essa se você marcar merece uns tapas. Na ação penal pública INCONDICIONADA o Ministério Público atuará de ofício, sem necessidade de manifestação do ofendido ou seu representante legal;

     

     d) Se o órgão do Ministério Público, ao invés de apresentar a denúncia, requerer o arquivamento do inquérito policial ou de quaisquer peças de informação, o ofendido poderá promover ação penal de iniciativa privada subsidiária da pública. --->  A propositura da Ação Penal Subsidiária da Publica so ocorrerá se o Ministério Público, Titular da Ação Penal, fica inerte.

     

     e) Salvo disposição em contrário, o ofendido, ou seu representante legal, decairá do direito de queixa ou de representação, se não o exercer dentro do prazo de 30 dias, contado da data do crime. ---> vou nem comentar... namoral;

  •  

    Só completando a alternativa "E" do colega PAULO JESUS que pressupos que todos sabem a resposta.

     

    Salvo disposição em contrário, o ofendido, ou seu representante legal, decairá do direito de queixa ou de representação, se não o exercer dentro do prazo de 6 MESES, contado do dia EM QUE VIER A SABER QUEM É O AUTOR DO CRIME.   Art.38 do CPP.

     

    BONS ESTUDOS!!!

  • Single Ladies, errem o português por uma boa causa:

    IRRETRATÁVEOOOOOO - OOOOOOFERECIMENTO.

  • Denúncia?! ofereceu, fodeu!

  • retrataçãO -> Oferecimento

  • Letra b.

    a) Errada. A representação pode ser realizada pelo ofendido ou seu representante legal, e até mesmo de forma oral.

    b) Certa. Essa é a regra. A exceção está na Lei Maria da Penha, que prevê uma possibilidade de retratação até o recebimento da denúncia.

    c) Errada. Em ação incondicionada, o MP pode até mesmo agir de ofício.

    d) Errada. Se o MP se manifestar, seja oferecendo a denúncia ou pedindo seu arquivamento, não terá se omitido, não ensejando a existência de ação penal privada subsidiária.

    e) Errada. São seis meses, a contar da data do conhecimento da autoria. 

    Questão comentada pelo Prof. Douglas de Araújo Vargas

  • ESTOU COM A MENTE CANSADA EU LI RETRATÁVEL!

  • GABARITO: B

    a) A representação pode ser realizada pelo ofendido ou seu representante legal, e até mesmo de forma oral.

    b) Certa. REGRA!

    c) Em ação incondicionada, o MP pode até mesmo agir de ofício.

    d) Se o MP se manifestar, seja oferecendo a denúncia ou pedindo seu arquivamento, não terá se omitido, não ensejando a existência de ação penal privada subsidiária.

    e) São seis meses, a contar da data do conhecimento da autoria. 

  • Algumas pequenas correções:

    a) o direito de representação somente poderá ser exercido pessoalmente, mediante declaração escrita.

    Pode ser oralmente, aí a autoridade reduzirá a termo (colocará por escrito)

    b) no caso de ação penal de iniciativa pública dependente de representação, esta será irretratável depois de oferecida a denúncia.

    CORRETA, na ação pública condicionada a representação é irretratável após o oferecimento da denúncia (Art. 25, CPP)

    c) apenas a vítima poderá provocar a iniciativa do Ministério Público nos casos em que caiba ação penal pública incondicionada.

    Se é INcondicionada, qq um pode provocar o MP, não se condiciona a ninguém.

    d) se o órgão do Ministério Público, ao invés de apresentar a denúncia, requerer o arquivamento do inquérito policial ou de quaisquer peças de informação, o ofendido poderá promover ação penal de iniciativa privada subsidiária da pública.

    Só cabe essa ação penal quando o MP se omite (não faz nada ou não se manifesta por um fato, um dos crimes ocorridos, etc.)

    e) salvo disposição em contrário, o ofendido, ou seu representante legal, decairá do direito de queixa ou de representação, se não o exercer dentro do prazo de 30 dias, contado da data do crime.

    São 6 meses e contados da data em que se souber o autor do crime.

  • B) Art. 25.  A REPRESENTAÇÃO será IRRETRATÁVEL, depois de oferecida a denúncia. 

    C) Art. 27.  QUALQUER PESSOA DO POVO poderá provocar a iniciativa do MINISTÉRIO PÚBLICO, nos casos em que caiba a ação pública, fornecendo-lhe, por escrito, informações sobre:

    1 - O fato e

    2 - a autoria e

    2 - Indicando o tempo, o lugar e os elementos de convicção.

    D) Art. 28. § 1º Se a vítima, ou seu representante legal, não concordar com o arquivamento do inquérito policial, poderá, no prazo de 30 DIAS do recebimento da comunicação, submeter a matéria à revisão da instância competente do órgão ministerial, conforme dispuser a respectiva lei orgânica.

    GABARITO -> [B]

  • retratação ATÉ O OFERECIMENTO.


ID
1241560
Banca
FCC
Órgão
TRF - 4ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

O Supremo Tribunal Federal é competente para processar e julgar, originariamente,

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra D

    Cf88 Art. 102 b) nas infrações penais comuns, o Presidente da República, o Vice-Presidente, os membros do Congresso Nacional, seus próprios Ministros e o Procurador-Geral da República;

    Demais autoridades e seus respectivos julgadores
    :
    A) PGR: Comum: STF Responsabilidade: Senado Federal
    B) Membros TS: Comum:STF  Responsabilidade: STF
    C) Membros CN: Comum: STF Responsabilidade: Respectiva casa
    E) Membros TCU: Comum: STF Responsabilidade: STF

  • O Supremo Tribunal Federal é competente para processar e julgar, originariamente:

    -> nas infrações penais comuns: "PREVI CONA SEM PGR"


  • Alguém sabe explicar o que é esse "PREVI CONA SEM PGR" aqui embaixo? Tantas curtidas e eu não saquei... 

  • Tadeu, é um mnemônico para memorizar Art. 102, 1, "b", CF/88.


    Art. 102. Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-lhe:

    I - processar e julgar, originariamente:

    b) nas infrações penais comuns, o Presidente da República, o Vice-Presidente, os membros do Congresso Nacional, seus próprios Ministros e o Procurador-Geral da República;


  • PREVI-Presidente e vice/         CONA-congresso nacional/         SEM- Seus Ministros/          PGR- Procurador Geral da República


  • Por favor, alguém me esclarece uma dúvida, os Deputados Federais e Senadores são processados e julgados pelo STF por crimes comuns e de responsabilidade? 

    Obrigada! 

  • LARA Ramos, deputador e senadores não praticam Crime de Responsabilidade, o "crime de responsabilidade" deles é a falta de Decoro Parlamentar (maioria absoluta da casa, etc, aqueles requisitos constitucionais para a perda do mandato).

  • Membros dos TS, do TCU e os chefes de missão diplomática de caráter permanente: STF (crime comum e de responsabilidade)


  • Além da CF, fundamenta-se no art. 86, I, do CPP.

  • a) o Procurador-Geral da República, nos crimes de responsabilidade.

    STF julga PGR nos crimes comuns. Nos crimes de responsabilidade quem julga o PGR é o Senado Federal.  (Arts. 102, I, b e 52, II CF).

     

    b) os membros dos Tribunais Superiores, apenas nos crimes de responsabilidade.

    STF julga os Tribunais Superiores, tanto nos crimes de responsabilidade quanto nos crimes comuns. (Art. 102, I, c CF).

     

    c) os membros do Congresso Nacional, nos crimes de responsabilidade.

    STF julga os membros do Congresso Nacional, nos crimes comuns. (Art. 102, I, b CF). 

     

    e) os membros do Tribunal de Contas da União, apenas nas infrações penais comuns.

    Membros do TCU são julgados pelo STF tanto nos crimes de responsabilidade quanto nos crimes comuns. (Art. 102, I, c CF).

  • Vale lembrar que membros do Congresso Nacional NÃO cometem crimes de responsabilidade, o que eles cometem é chamado de quebra de decoro parlamentar, cuja análise e processo se dão pela casa a que pertencer.

    Respondendo à colega Lara Satler: apenas em casos de crime comum os membros do CN são julgados no STF.

  • Pessoal, errei a questão porque estava estritamente estudando Processo Penal, então esqueci das disposições constitucionais.

    No CPP, Art 86 - Ao STF cometirá, privativamente, julgar e processar:

    III- o PGR, os desembargadores dos Tribunais de Apelação ... nos crimes comuns e de responsabilidade.

    Alguém pode me ajudar a entender? 

  • STF

    Crime comum E Responsabilidade :  Membros TCU; Membros dos Tribunais Superiores; Ministros de Estado e Ministros e Comandantes das Forças Armadas (quando crimes conexos com crime do Presidente da República); Chefes de Missão diplomática permanente;

    Crime comum: Senadores. Deputados Federais; Presidente da república e seu Vice; Advogado Geral da União; Procurador Geral da república; Ministros do STF; 

  • Lucas Leonardo, o CPP é de 1941.

    Houve revogação tácita do dispositivo que vc mencionou pela CF de 88. O que vale é o que está na Constituição.

  • Se estiver escrito , nos crimes comuns.... ao invés de infrações penais comuns .... posso considerar a mesma coisa, ou não?

  • O STF julga nos crimes comuns:

    Pr. da República, o Vice PR, membros do CN, PGR e Ministros do STF

    O STF julga nos crimes comuns e de responsabilidade:

    Ministro de Estado, Comandante da Marinha Exército e Aeronáutica, membros de Tribunais Superiores, membros do TCU e diplomatas.

     

  • Compete ao STF processar e julgar as infrações penais comuns dos 4 seguintes:

    - Presidente da República e Vice;

    - Membros do Congresso Nacional;

    - Seus próprios Ministros (STF);

    - Procurador Geral da República;

    Nos crimes de responsabilidade, tais pessoas respondem no Senado Federal.

    Compete ao STF processar e julgar as infrações penais comuns E os crimes de responsabilidade dos 5 seguintes:

    - Ministro de Estado;

    - Comandante da MAE (Marinha, aeronáutica e exército)

    - Membro de Tribunal Superior;

    - Ministro do  TCU;

    - Chefe de Misssão Diplomática em caráter permanente

     

    Bons estudos e força, pois a vitória irá chegar!

  • Eu montei um mnemônico, que para mim funciona:

    STF- infrações penais comuns   “ PREVI  Meus  PRÓPRIOS  Passos”

    1) Presidente da República,                                                                                                  

    2) Vice-Presidente,                                                                                                                      

    3 )Membros do Congresso Nacional,                                                                                                  

    4) Próprios Ministros                                                                                                                

    5) PGR

     

    Obs.: no meu mnemônico original ponho um de cadar cor, porém como não há variedade de cores para editar os comentários, eu tive que repeti-las.

  • GABARITO LETRA D

     

    JULGADOS NO STF

     

    MACETES:

     

    CRIMES COMUNS   ---> ''PC PM''

     

    PRESID.DA REPÚB. E VICE

    CONGRESSO

    PGR

    MIN.STF

     

    CRIME COMUM E DE RESPONSABILIDADE --> '' TCU MECHE e COMI ''

     

    MEMBROS DO TCU

    MEMB.TRIB.SUPERIORES

    CHEFE MISSÃO DIPLOM.

    COMAND. F.A.

    MIN. DE ESTADO

     

     

    BONS ESTUDOS,GALERA.NÃO DESISTAAM!! VALEEEU

  • O STF é o responsável por processar e julgar nos crimes comuns e de resposnabilidade o:

    Comandante; Capitão; Tio; Brother; Chefia. (Sknak... eu acho!!!) espero que ajude alguém. para mim tem colaborado bastante.

    Marinha, Exército, Aeronáutica; Ministros de Estado; Ministros do TCU; Ministros de Tribunais Superiores e Chefe de Missão Diplomática.

    Fonte: Amigo aqui do QC. desculpe não mencionar o nome, não me recordo!!! mas obrigado!!

  • GAB. D

     

    CUIDADO! 

    COMPETE AO SENADO PROCESSAR E JULGAR AS SEGUINTES AUTORIDADES (SOMENTE CRIME DE RESPONSABILIDADE):

     

    MINISTROS DO STF, MEMBROS DO CNJ, MEMBROS DO CNMP, PGR, AGU. 

     

    (ART. 52, CF)

  • STF, processa e julga, originariamente, NAS INFRAÇÕES PENAIS COMUNS:

    - Presidente da República;

    - Vice-presidente;

    - membros do CN;

    - ministros do STF;

    - PGR.

    STF, processa e julga, originariamente, NAS INFRAÇÕES PENAIS COMUNS e nos CRIMES DE RESPONSABILIDADE:

    - Ministros de Estado ressalvados os crimes conexos (art. 52, I);

    - Comandantes da Marinha, Exército e Aeronáutica, ressalvados os crimes conexos (art. 52, I);

    - Membros dos Tribunais Superiores;

    - Membros do TCU;

    - Chefes de missão diplomática de caráter permanente.


  • Em crime de responsabilidade de Ministros do STF é o Senado quem julga, e quando isso ocorrer funcionará como Presidente o do Supremo Tribunal Federal, limitando-se a condenação, que somente será proferida por dois terços dos votos do Senado Federal, à perda do cargo, com inabilitação, por oito anos, para o exercício de função pública, sem prejuízo das demais sanções judiciais cabíveis.

    Art. 52 parágrafo único.

  • GABARITO LETRA D

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

     

    ARTIGO 102. Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-lhe:

     

    I - processar e julgar, originariamente:

     

    b) nas infrações penais comuns, o Presidente da República, o Vice-Presidente, os membros do Congresso Nacional, seus próprios Ministros e o Procurador-Geral da República;
     

  • SEUS MINISTROS NAS INFRACOES PENAIS COMUNS CABE AO PROPRIO SUPREMO.

    NAS INFRACOES DE CRIME DE RESPONSABILIDADE CABE AO SENADO FEDERAL.

  • BIZU:

    "Infrações Penais Comuns" - STF

    "Crimes Comuns" - STJ

  • PR/VICE

    Crime comum: STF

    Crime de responsabilidade: Senado

    Ministro do STF

    Crime comum: STF

    Crime de responsabilidade: Senado

    PGR/AGU

    Crime comum: STF

    Crime de responsabilidade: Senado

    Deputado/Senador

    Crime comum: STF

    Crime de responsabilidade: não tem

    Ministro de Estado/ Comandante FFAA

    Crime comum: STF

    Crime de responsabilidade: STF

    Membros dos tribunais superiores

    Crime comum: STF

    Crime de responsabilidade: STF

    Ministro do TCU

    Crime comum: STF

    Crime de responsabilidade: STF

    Ministro do CNJ/CNMP

    Crime comum: foro de origem

    Crime de responsabilidade: Senado

    Governador

    Crime comum: STJ

    Crime de responsabilidade: tribunal especial

    Membro do TCE/TJ/TRF/TRT/TRE

    Crime comum: STJ

    Crime de responsabilidade: STJ


ID
1241563
Banca
FCC
Órgão
TRF - 4ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Tendo em conta a disciplina do Código de Processo Penal em relação ao juiz, Ministério Público, acusado e defensor, assistentes e auxiliares da Justiça,

Alternativas
Comentários
  • Art. 261/CPP. Nenhum acusado, ainda que ausente ou foragido, será processado ou julgado sem defensor.

    Parágrafo único. A defesa técnica, quando realizada por defensor público ou dativo, será sempre exercida através de manifestação fundamentada.


    Art 270/CPP - O corréu no mesmo processo não poderá intervir como assistente do Ministério Público.
  • "Nos termos do art. 276 do CPP, a nomeação dos peritos, no processo criminal, é ato exclusivo da autoridade, não sendo permitida nenhuma interferência das partes, inclusive na nomeação dos mesmos, sendo permitido, apenas, a oposição de motivos legais de suspeição ou de impedimento."


    http://trf-1.jusbrasil.com.br/jurisprudencia/2235950/apelacao-criminal-acr-29067-df-19973400029067-1

  • Alternativa correta: letra "b".

    Letra "a" - errada: Art. 252 CPP. O juiz não poderá exercer jurisdição no processo em que: IV - ele próprio ou seu cônjuge ou parente, consangüíneo ou afim em linha reta ou colateral até o terceiro grau, inclusive, for parte ou diretamente interessado no feito.

    Letra "b" - correta: Art. 261 CPP. Nenhum acusado, ainda que ausente ou foragido, será processado ou julgado sem defensor. Parágrafo único. A defesa técnica, quando realizada por defensor público ou dativo, será sempre exercida através de manifestação fundamentada.

    Letra "c" - errada: Art. 270 CPP. O co-réu no mesmo processo não poderá intervir como assistente do Ministério Público.

    Letra "d" - errada: Art. 276 CPP. As partes não intervirão na nomeação do perito.

    Letra "e" - errada: Art. 273 CPP. Do despacho que admitir, ou não, o assistente, não caberá recurso, devendo, entretanto, constar dos autos o pedido e a decisão.

  • Cópia do art. 261, § único. "A defesa técnica, quando realizada por defensor público ou dativo, será sempre exercida através de manifestação fundamentada."

  • Gabarito: Letra B

    CPP

    Art. 261. Parágrafo único. A defesa técnica, quando realizada por defensor público ou dativo, será sempre exercida através de manifestação fundamentada.

  • Errei na prova e acertei em casa o/

  • A doutrina entende, na situação descrita na letra E, caber Mandado de Segurança.

  • drumas_delta, mesmo que a Doutrina entenda caber mandado de segurança, o enunciado da questão diz "Tendo em conta a disciplina do Código de Processo Penal", ou seja, só poderemos usar como base para a resposta o CPP.

    Abraços.

  • Só para efeito de complementação, o drumas tem razão, caberá mandado de segurança, caso seja o assistente negado e o mesmo tenha preenchido todos os requisitos legais, não se trata de discricionariedade do parquet e sim de atrelar-se a lei. Porém, lembrando que MANDADO DE SEGURANÇA não é um recurso!

  • Essa questão expressa no 261 de que o defensor público ou dativo deve manifestar defesa fundamentadamente é pra impedir que eles refutem os fatos genericamente, coisa que é cabível no processo civil?


    É disso que se trata o art? 

  • Em relação a letra "E".


     A decisão que deferir ou indeferir pedido de habilitação de assistente de acusação ---> Caberá MS (nunca recurso)
    Caberá MS devido ao direito subjetivo publico de reparação do dano que o ofendido possui, pensamento jurisprudencial.
  • Sobre a manifestação fundamentada (art. 261, parágrafo único, CPP), segue o comentário de Guilherme Nucci:

    "Por outro lado, o defensor público e o dativo são profissionais patrocinados pelo Estado para a defesa do acusado hipossuficiente. Não podendo pagar advogado, vale-se o réu do disposto no art. 5.º, LXXIV, da Constituição Federal: “O Estado prestará assistência jurídica integral e gratuita aos que comprovarem insuficiência de recursos”. Ora, para tanto, o mínimo que se espera é um desempenho positivo e confiável, já que não foi o profissional eleito pelo réu. Para que sua eficiência possa ser melhor analisada e fiscalizada nada mais indicado do que exigir que todas as suas manifestações nos autos sejam fundamentadas. Logo, o defensor público e o dativo não podem, pretendendo desenvolver “estratégias”, ter a mesma liberdade do constituído, devendo expor suas ideias, concordando com pedidos ou rejeitando requerimentos da parte contrária, ou ainda respondendo a despachos do juiz, através de esclarecimentos motivados. Nada mais justo, por se tratar de profissional nomeado pelo magistrado para atuar em defesa de pessoa que não o escolheu diretamente" (Código de Processo Penal Comentado, 13ª Edição, 2014).

    Bons estudos!


  • a) o juiz poderá exercer jurisdição no processo em que parente colateral de terceiro grau for parte no feito. ERRADO. Art. 252, I do CPP.


    b) a defesa técnica, quando realizada por defensor público ou dativo, será sempre exercida através de manifestação fundamentada. CORRETO. Art. 261, parágrafo único, CPP.

     c)o corréu no mesmo processo poderá intervir como assistente do Ministério Público. ERRADO. Art. 270, CPP.

     d)as partes poderão intervir na nomeação do perito. ERRADO. Art. 276, CPP.

     e)da decisão que não admitir o assistente do Ministério Público cabe apelação. ERRADO. Art. 273, CPP.

  • a) Art. 252.  O juiz não poderá exercer jurisdição no processo em que: I - tiver funcionado seu cônjuge ou parente, consangüíneo ou afim, em linha reta ou colateral até o terceiro grau, inclusive, como defensor ou advogado, órgão do Ministério Público, autoridade policial, auxiliar da justiça ou perito;

    b) Art. 261.  Nenhum acusado, ainda que ausente ou foragido, será processado ou julgado sem defensor. Parágrafo único. A defesa técnica, quando realizada por defensor público ou dativo, será sempre exercida através de manifestação fundamentada. (Incluído pela Lei nº 10.792, de 1º.12.2003)

    c) Art. 270. O co-réu no mesmo processo não poderá intervir como assistente do Ministério Público.

    d) Art. 276.  As partes não intervirão na nomeação do perito.

    e) Art. 273.  Do despacho que admitir, ou não, o assistente, não caberá recurso, devendo, entretanto, constar dos autos o pedido e a decisão.

  • Letiéri Paim, é exatamente isso que vc falou.

     

    O art. 261 do CPP VEDA a "defesa genérica", imputando a todos os defensores (advogado particular, defensor público ou defensor dativo) o ônus da impugnação específica.

     

    Já o art. 341 do CPC PERMITE a mesma "defesa genérica" para o defensor público, advogado dativo e curador especial.

     

    Art. 341.  Incumbe também ao réu manifestar-se precisamente sobre as alegações de fato constantes da petição inicial, presumindo-se verdadeiras as não impugnadas, salvo se:

    (...)

    Parágrafo único.  O ônus da impugnação especificada dos fatos não se aplica ao defensor público, ao advogado dativo e ao curador especial.

  • A)  ART. 252. O JUIZ NÃO PODERÁ EXERCER JURISDIÇÃO NO PROCESSO EM QUE: IV - ele próprio ou seu cônjuge ou parente, consangüíneo ou afim em linha reta ou colateral ATÉ O TERCEIRO GRAU, inclusive, for parte ou diretamente interessado no feito.

     

    B)  ART. 261. NENHUM ACUSADO, AINDA QUE AUSENTE OU FORAGIDO, SERÁ PROCESSADO OU JULGADO SEM DEFENSOR.
    Parágrafo único. A DEFESA TÉCNICA, quando realizada por defensor público ou dativo, SERÁ SEMPRE EXERCIDA ATRAVÉS DE MANIFESTAÇÃO FUNDAMENTADA.



    C) ART. 270. O CO-RÉU NO MESMO PROCESSO NÃO PODERÁ INTERVIR COMO ASSISTENTE DO MINISTÉRIO PÚBLICO.
     


    D)  ART. 276. AS PARTES NÃO INTERVIRÃO NA NOMEAÇÃO DO PERITO.

     

    E)  Art. 273. Do despacho que admitir, ou não, o assistente, NÃO CABERÁ RECURSO, devendo, entretanto, constar dos autos o pedido e a decisão.

     

    RESPOSTA B

  • Gab B

    Art 261°- Nemhum acusado, ainda que ausente ou foragido, será processado ou julgado sem defensor.

    Parágrafo único: A defesa técnica, quando realizada por defensor público ou dativo, será sempre exercida através de manifestação fundamentada.

  •  Art. 261.  Nenhum acusado, ainda que ausente ou foragido, será processado ou julgado sem defensor.

          Parágrafo único. A defesa técnica, quando realizada por defensor público ou dativo, será sempre exercida através de manifestação fundamentada.

     

    ALTERNATIVA: B

  • Gabarito B

                                                Cuidado!

    NCPC:

    Art. 471.  As partes podem, de comum acordo, escolher o perito, indicando-o mediante requerimento, desde que:

    I - sejam plenamente capazes;

    II - a causa possa ser resolvida por autocomposição.

     

    CPP

    Art. 276. As partes não intervirão na nomeação do perito.

     

    Tudo posso Naquele que me fortalece!

  • GABARITO B

     

    PENAL - as partes NÃO poderão intervir na nomeação do perito.

     

    CIVIL - as partes poderão intervir na nomeação do perito.

  • Ver artigo 261, parágrafo único.

  • A - o juiz poderá exercer jurisdição no processo em que parente colateral de terceiro grau for parte no feito. (O juiz não poderá exercer jurisdição no processo em que: I - tiver funcionado seu cônjuge ou parente, consangüíneo ou afim, em linha reta ou colateral até o terceiro grau, inclusive, como defensor ou advogado, órgão do Ministério Público, autoridade policial, auxiliar da justiça ou perito)

    B - a defesa técnica, quando realizada por defensor público ou dativo, será sempre exercida através de manifestação fundamentada. CORRETO!

    C - o corréu no mesmo processo poderá intervir como assistente do Ministério Público. (O corréu NÃO PODERÁ no mesmo processo poderá intervir como assistente do Ministério Público).

    D- as partes poderão intervir na nomeação do perito. (as partes nào poderão intervir na nomeação do perito)

    E - da decisão que não admitir o assistente do Ministério Público cabe apelação. (É IRRECORRÍVEL)

  • A lógica me trai, principalmente porque sou horrível em decorar. A defesa técnica, pela lógica, sempre será fundamentada. Não faria sentido um art. como este.

  • Alternativa (E) não cabe recurso,conforme artigo 273, CPP, porém pode ser cabível Mandado de Segurança.

  • gab item b)

    A título de complementação, extraído dos comentários do qc:

    O Defensor Ad Hoc é aquele nomeado pelo juiz para determinados atos do processo, nos casos onde o defensor, constituído pela parte ou dativo, tenha faltado àquele ato. 

    O defensor Dativo é aquele inscrito no convênio que a OAB faz com as Procuradorias da Justiça. O dativo será nomeado pelo juiz, para patrocinar as causas dos necessitados na forma da lei, nos Estados onde ainda não tenham sido implantadas as Defensorias Públicas.

    O defensor constituído é aquele indicado pela parte, de sua confiança, tanto para propor ação penal privada a seu favor, como para a ele defender quando estiver sendo acusado de ter praticado algum ato considerado ilícito pela lei. Ao defensor constituído também é dada a denominação de procurador.

  • GABARITO: B.

     

    a) Art. 252.  O juiz não poderá exercer jurisdição no processo em que:

    IV - ele próprio ou seu cônjuge ou parente, consangüíneo ou afim em linha reta ou colateral até o terceiro grau, inclusive, for parte ou diretamente interessado no feito.

     

    b) Perfeita redação do Art. 261, P.Ú. A defesa técnica, quando realizada por defensor público ou dativo, será sempre exercida através de manifestação fundamentada.       

     

    c) Art. 270.  O corréu no mesmo processo não poderá intervir como assistente do Ministério Público.

     

    d) Art. 276.  As partes não intervirão na nomeação do perito.

     

    e) Art. 273.  Do despacho que admitir, ou não, o assistente, não caberá recurso, devendo, entretanto, constar dos autos o pedido e a decisão.

  • Cuidado!

    Embora, de fato, toda e qualquer defesa prestada ao acusado deva ser fundamentada, o CPP expressamente determina que essa fundamentação deva estar presente no caso de defensor dativo ou defensor público, silenciando quanto à hipótese de defensor constituído, por entender que, nesse caso, pelo fato de estar sendo remunerado pelo acusado, a sua diligência seja mais que presumida. Esta previsão se encontra no art. 261, § único do CPP.

  • Quanto a alternativa E:

    Art. 273.  Do despacho que admitir, ou não, o assistente, não caberá recurso, devendo, entretanto, constar dos autos o pedido e a decisão.

    A jurisprudência, porém, admite a apresentação de Mandado de Segurança.

  • Art 261, parágrafo únco: "A defesa técnica, quando realizada por defensor público ou dativo, será sempre exercida através de manifestação fundamentada."

  • Tendo em conta a disciplina do Código de Processo Penal em relação ao juiz, Ministério Público, acusado e defensor, assistentes e auxiliares da Justiça, a defesa técnica, quando realizada por defensor público ou dativo, será sempre exercida através de manifestação fundamentada.

  • CONFORME O ART. 273 CPP, NÃO CABE RECURSO

    CONFORME A JURISPURDÊNCIA, CABE MANDADO DE SEGURANÇA

    (FCC - 2009 - MPE-CE) Contra a decisão do juiz que não admitir o assistente de acusação não caberá recurso, mas será cabível mandado de segurança.

  • Art 261, parágrafo únco: "A defesa técnica, quando realizada por defensor público ou dativo, será sempre exercida através de manifestação fundamentada."

  • RESPOSTA A

    ROSA = Cai no TJ SP ESCREVENTE.

    LARANJA = NÃO CAI NO TJ SP ESCREVENTE.

    CORRETO a) Art. 252.  O juiz não poderá exercer jurisdição no processo em que: I - tiver funcionado seu cônjuge ou parente, consangüíneo ou afim, em linha reta ou colateral até o terceiro grau, inclusive, como defensor ou advogado, órgão do Ministério Público, autoridade policial, auxiliar da justiça ou perito; CORRETO.

    b) Art. 261.  Nenhum acusado, ainda que ausente ou foragido, será processado ou julgado sem defensor. Parágrafo único. A defesa técnica, quando realizada por defensor público ou dativo, será sempre exercida através de manifestação fundamentada. (Incluído pela Lei nº 10.792, de 1º.12.2003)

    c) Art. 270. O co-réu no mesmo processo não poderá intervir como assistente do Ministério Público.

    d) Art. 276.  As partes não intervirão na nomeação do perito.

    e) Art. 273.  Do despacho que admitir, ou não, o assistente, não caberá recurso, devendo, entretanto, constar dos autos o pedido e a decisão.

  • DEFENSOR ESPÉCIES: ADVOGADO, AQUELE QUE TEM CAPACIDADE POSTULATÓRIA. NO CPP É OBRIGATÓRIA A DEFESA TÉCNICA ATÉ EM CMPO- crimes de menor potencial ofensivo - pena mx ate 2 anos

    1-   DEFENSOR CONSTITUÍDO: CONSTITUÍDO PELO ACUSADO, EM REGRA POR MEIO DE PROCURAÇÃO.

    2-   DEFENSOR PÚBLICO: DPU, DPE, DPDF- ASSISTENCIA JURÍDICA PARA PESSOAS POBRES

    3-   *DEFENSOR DATIVO(NOMEADO): AQUELE NOMEADO PELO JUIZ, QUANDO O ADVOGADO NÃO O CONSTITUÍ

    DEFENSOR NÃO É SUBSTITUTO PROCESSUAL (AQUELE QUE EM NOME PRÓPRIO, PLEITEIA DIREITOS ALHEIOS. E O DEFENSOR / ADVOGADO DEFENDE DIREITO ALHEIO, MAS EM NOME ALHEIO

    4- AD HOC: NOMEADO PARA ALGUNS ATOS ESPECIFICOS

  • a) O juiz NÃO poderá exercer jurisdição no processo em que parente colateral de terceiro grau for parte no feito (art. 252, do CPP).

    b) A defesa técnica, quando realizada por defensor-público ou dativo, será sempre exercida através de manifestação fundamentada (art. 261, do CPP).

    c) O corréu no mesmo processo NÃO poderá intervir como assistente do Ministério Público (art. 270, do CPP).

    d) As partes NÃO poderão intervir na nomeação do perito (art. 276, do CPP).

    e) Apelação é recurso. Não cabe recurso (art. 273, do CPP). Mandado de Segurança não é recurso.


ID
1241566
Banca
FCC
Órgão
TRF - 4ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

A prisão temporária poderá ser decretada

Alternativas
Comentários
  • Art. 1o São considerados hediondos os seguintes crimes, todos tipificados no Decreto-Lei no 2.848, de 7 de dezembro de 1940 - Código Penal, consumados ou tentados: I - homicídio (art. 121), quando praticado em atividade típica de grupo de extermínio, ainda que cometido por um só agente, e homicídio qualificado (art. 121, § 2o, I, II, III, IV e V);

    § 4o  A prisão temporária, sobre a qual dispõe a Lei no 7.960, de 21 de dezembro de 1989, nos crimes previstos neste artigo, terá o prazo de 30 (trinta) dias, prorrogável por igual período em caso de extrema e comprovada necessidade. 

  • A ALTERNATIVA E PODE INDUZIR O CANDIDATO A ERRO, PORÉM: 

    A Prisão Temporária somente pode ser requerida durante a fase do Inquérito Policial, diferente do que ocorre na Prisão Preventiva, que pode ser solicitada em qualquer fase da instrução penal, ou seja, na fase do inquérito ou do processo penal.

    O prazo para a duração da Prisão Temporária é de cinco dias, podendo ser prorrogada por mais cinco, desde que motivada. No entanto, sendo o crime hediondo, conforme a lei 8.072/90, o prazo é de trinta dias, prorrogáveis por mais 30.

    EXTRAÍDO DO SITE INFO ESCOLA.

  • Engraçado. Encontrei jurisprudência recente dando a entender que os requisitos dos incisos I e II do art. 1o. da Lei 7960 são alternativos:

    STJ 6a Turma, 12.12.2013, RHC 201303604331, RHC - RECURSO ORDINARIO EM HABEAS CORPUS - 42106

    EMEN: RECURSO ORDINÁRIO EM HABEAS CORPUS. ESTUPRO. PRISÃO TEMPORÁRIA. PRESENÇA DOS REQUISITOS DA LEI 7.960/89. RECURSO DESPROVIDO. 1. Cabe prisão temporária quando esta for imprescindível para as investigações do inquérito policial, ou quando o indiciado não tiver residência fixa ou não fornecer elementos necessários ao esclarecimento de sua identidade, e quando houver fundadas razões de autoria ou participação do indiciado nos crimes que a lei lista, dentre eles o de estupro. 2. Na espécie, a existência de fortes indícios de participação em crime de estupro, no qual o acusado primeiro teria assistido a vítima ser constrangida a praticar atos libidinosos (coito anal) com um adolescente, não interferindo em seu favor, e, em seguida, tentado ainda manter com ela conjunção carnal, não o fazendo em razão de um sangramento decorrente da extrema violência do ato, demonstra a imprescindibilidade da decretação da prisão temporária. 3. Recurso a que se nega provimento.


    Alguém sabe de jurisprudência declando que a prisão temporária só cabe na fase de inquérito?

  • a) CORRETA - Art. 1º, Lei de Crimes Hendiondos (lei 8072/90) São considerados hediondos os seguintes crimes, todos tipificados do Decreto-Lei nº2.848, de 7 de dezembro de 1940 - Código Penal, consumados ou tentados

    (...)

    I - Homicídio (art. 121), quando praticado em atividade típica de grupo de extermínio, ainda que cometido por um só agente, e homicídio qualificado (artigo 121, §2º, I, II, III, IV e V)

    Art. 2º, §4º, da Lei de Crimes Hediondos: A prisão temporária sobre a qual dispõe a lei 7.960, de 21 de dezembro de 1989, nos crimes previstos neste artigo, terá o prazo de 30 (trinta) dias, prorrogável por igual período em caso de extrema e comprovada necessidade.


    b) FALSA - art. 2º, § 1º, Lei 7960/89 - Na hipotese de representação da autoridade policial, o juiz, antes de decidir, ouvirá o Ministério Público.


    c) FALSA - art. 2º, §2º, da Lei 7960/89 - O despacho que decretar a prisão temporária deverá ser fundamentado e prolatado dentro do prazo de vinte e quatro horas, contadas a partir do recebimento da representação ou do requerimento.


    d) FALSA - art 2º. "caput", Lei 7960/89 - A prisão temporária será decretada pelo juiz, em face da representação da autoridade policiail ou de requerimento do Ministério Público, e terá o prazo de cinco dias, prorrogável por igual período em caso de extrema e comprovada necessidade.

    e) FALSA. A prisão temporária somente pode ser requerida durante a fase do Inquérito Policial, diferente do que ocorre na prisão preventiva, que pode ser solicitada em qualquer fase da instrução penal, ou seja, na fase do inquérito ou do processo penal.

  • a) CORRETA - Art. 1º, Lei de Crimes Hendiondos (lei 8072/90) São considerados hediondos os seguintes crimes, todos tipificados do Decreto-Lei nº2.848, de 7 de dezembro de 1940 - Código Penal, consumados ou tentados

    (...)

    I - Homicídio (art. 121), quando praticado em atividade típica de grupo de extermínio, ainda que cometido por um só agente, e homicídio qualificado (artigo 121, §2º, I, II, III, IV e V)

    Art. 2º, §4º, da Lei de Crimes Hediondos: A prisão temporária sobre a qual dispõe a lei 7.960, de 21 de dezembro de 1989, nos crimes previstos neste artigo, terá o prazo de 30 (trinta) dias, prorrogável por igual período em caso de extrema e comprovada necessidade.


    b) FALSA - art. 2º, § 1º, Lei 7960/89 - Na hipotese de representação da autoridade policial, o juiz, antes de decidir, ouvirá o Ministério Público.


    c) FALSA - art. 2º, §2º, da Lei 7960/89 - O despacho que decretar a prisão temporária deverá ser fundamentado e prolatado dentro do prazo de vinte e quatro horas, contadas a partir do recebimento da representação ou do requerimento.


    d) FALSA - art 2º. "caput", Lei 7960/89 - A prisão temporária será decretada pelo juiz, em face da representação da autoridade policiail ou de requerimento do Ministério Público, e terá o prazo de cinco dias, prorrogável por igual período em caso de extrema e comprovada necessidade.

    e) FALSA. A prisão temporária somente pode ser requerida durante a fase do Inquérito Policial, diferente do que ocorre na prisão preventiva, que pode ser solicitada em qualquer fase da instrução penal, ou seja, na fase do inquérito ou do processo penal.

  • LETRA A.

    a) poderá ser decretada em crimes elencados na lei e hediondos.
    b)Art. 2° ,§ 1° Na hipótese de representação da autoridade policial, o Juiz, antes de decidir, ouvirá o Ministério Público.
    c)Art. 1° Caberá prisão temporária: III - quando houver fundadas razões, de acordo com qualquer prova admitida na legislação penal, de autoria ou participação do indiciado nos seguintes crimes:Art. 2° A prisão temporária será decretada pelo Juiz, em face da representação da autoridade policial ou de requerimento do Ministério Público, e terá o prazo de 5 (cinco) dias, prorrogável por igual período em caso de extrema e comprovada necessidade.
    d)  Art. 2° A prisão temporária será decretada pelo Juiz, em face da representação da autoridade policial ou de requerimento do Ministério Público, e terá o prazo de 5 (cinco) dias, prorrogável por igual período em caso de extrema e comprovada necessidade.
    e) a prisão temporária só é cabível durante a fase de inquérito policial.
  • Homicidio qualificado é crime hediondo e, como se sabe, nos crimes hediondos o prazo de prisão temporária será de 30 dias, prorrogável uma vez por igual período.


    Regra Geral: 5 dias - prorrogavel

    Crimes Hediondos: 30 dias - prorrogável

  • Não cabe decretação ex ofício do juiz de prisão temporária... 

     

    Só haverá decretação da prisão temporária se houver :

     

    a) Representação da autoridade policial  ou 

     

    b)requerimento do MP

  • Se eu fosse responder levando em consideração a prática advocatícia que tenho aqui na região de Sorocaba, a alternativa correta seria a C.

    É lamentável estudarmos letra de lei que não vale nada para juízes e promotores.

     

    Desculpem-me o desabafo.

  • SObre a Alternativa B: "
     

    Art. 2° A prisão temporária será decretada pelo Juiz, em face da representação da autoridade policial ou de requerimento do Ministério Público, e terá o prazo de 5 (cinco) dias, prorrogável por igual período em caso de extrema e comprovada necessidade.

    § 1° Na hipótese de representação da autoridade policial, o Juiz, antes de decidir, ouvirá o Ministério Público." 


    Fonte: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L7960.htm

  • Homicídio qualificado - Crime Hediondo- 30 dias, podendo ser prorrogado

  • Gabarito: A


    Homicídio Qualificado é crime hediondo, portanto a prisão temporária terá prazo de 30 dias prorrogável por igual período!


    Lembrando:

    Prisão temporária para crimes elencados no rol taxativo da Lei 7960/89 ( Lei de Prisão Temporária ) terá prazo de 5 dias, prorrogável por igual período comprovada extrema necessidade.


    Prisão temporária para crime HEDIONDOS, terá prazo de 30 dias prorrogável por igual período comprovada extrema necessidade.

  • Ué, não tinha a lei de crimes hediondos nesse edital... Pode isso Arnaldo?

  • Ué, não tinha a lei de crimes hediondos nesse edital... Pode isso Arnaldo?

  • Homicídio Qualificado é crime hediondo, portanto a prisão temporária terá prazo de 30 dias prorrogável por igual período!

  • A prisão temporária não tem previsão no CPP, somente nesta Lei de Crimes Hediondos? No atual edital do TRF4, "prisão temporária" consta como conteúdo, porém sem indicar a referida Lei. Devemos assumir que se trata dela, então?

  • Fernanda, consta ''PRISÃO'', eu não vi excepcionando a ''temporária''. No caso, entenda que todas essas prisões entram. E mais: Crime hediondo é uma coisa, temporária é outra>>Lei 7960/89.

    O que tem que se atentar ao falar dessas duas leis é que, se é crime hediondo e consta como um dos crimes que permitam a prisão temporária o prazo já será de 30 dias prorrogável por igual período.

  • A FCC pega tão pesado nas provas de técnico que chega a dar raiva. O edital nem pede a lei 8072. Mas fazer o que né, o jeito é estudar e aceitar o jogo da banca.

  • Homicídio Qualificado = Crime Hediondo

    Regra Geral: 5 dias - prorrogável

    Crimes Hediondos: 30 dias - prorrogável

    Letra: A

  • Gabarito: A

     

    Prisão TemPorárIa:

     

    - Na fase de IP, NÃO cabe durante a ação penal; 

     

    - tem-po-rá-ri-a: 5 sílabas -> 5dias (regra) / crimes hediondos ou equiparados: 30 d. Em ambos os casos, só prorroga em casos de extrema necessidade;

     

    - NÃO declarada de ofício pelo juiz;

    /!\ "O juiz poderá, de ofício, determinar que o preso lhe seja apresentado" NÃO CONFUNDIR!

     

    - Pode ser requerida pelo MP ou representada pela autoridade policial.

    Nos casos de representação pela autoridade policial, o juiz, antes de decidir, DEVE ouvir o MP.

  • Lei da Prisão Temporária:

    Art. 2° A prisão temporária será decretada pelo Juiz, em face da representação da autoridade policial ou de requerimento do Ministério Público, e terá o prazo de 5 (cinco) dias, prorrogável por igual período em caso de extrema e comprovada necessidade.

    § 1° Na hipótese de representação da autoridade policial, o Juiz, antes de decidir, ouvirá o Ministério Público.

    § 2° O despacho que decretar a prisão temporária deverá ser fundamentado e prolatado dentro do prazo de 24 (vinte e quatro) horas, contadas a partir do recebimento da representação ou do requerimento.

    § 3° O Juiz poderá, de ofício, ou a requerimento do Ministério Público e do Advogado, determinar que o preso lhe seja apresentado, solicitar informações e esclarecimentos da autoridade policial e submetê-lo a exame de corpo de delito.

    § 4° Decretada a prisão temporária, expedir-se-á mandado de prisão, em duas vias, uma das quais será entregue ao indiciado e servirá como nota de culpa.

    § 5° A prisão somente poderá ser executada depois da expedição de mandado judicial.

    § 6° Efetuada a prisão, a autoridade policial informará o preso dos direitos previstos no art. 5° da Constituição Federal.

    § 7° Decorrido o prazo de cinco dias de detenção, o preso deverá ser posto imediatamente em liberdade, salvo se já tiver sido decretada sua prisão preventiva.

    Art. 3° Os presos temporários deverão permanecer, obrigatoriamente, separados dos demais detentos.

  • Lei da Prisão Temporária:

    Art. 1° Caberá prisão temporária:

    I - quando imprescindível para as investigações do inquérito policial;

    II - quando o indicado não tiver residência fixa ou não fornecer elementos necessários ao esclarecimento de sua identidade;

    III - quando houver fundadas razões, de acordo com qualquer prova admitida na legislação penal, de autoria ou participação do indiciado nos seguintes crimes:

    a) homicídio doloso (art. 121, caput, e seu § 2°);

    b) seqüestro ou cárcere privado (art. 148, caput, e seus §§ 1° e 2°);

    c) roubo (art. 157, caput, e seus §§ 1°, 2° e 3°);

    d) extorsão (art. 158, caput, e seus §§ 1° e 2°);

    e) extorsão mediante seqüestro (art. 159, caput, e seus §§ 1°, 2° e 3°);

    f) estupro (art. 213, caput, e sua combinação com o art. 223, caput, e parágrafo único); 

    g) atentado violento ao pudor (art. 214, caput, e sua combinação com o art. 223, caput, e parágrafo único); 

    h) rapto violento (art. 219, e sua combinação com o art. 223 caput, e parágrafo único);  

    i) epidemia com resultado de morte (art. 267, § 1°);

    j) envenenamento de água potável ou substância alimentícia ou medicinal qualificado pela morte (art. 270, caput, combinado com art. 285);

    l) quadrilha ou bando (art. 288), todos do Código Penal;

    m) genocídio (arts. 1°, 2° e 3° da Lei n° 2.889, de 1° de outubro de 1956), em qualquer de sua formas típicas;

    n) tráfico de drogas (art. 12 da Lei n° 6.368, de 21 de outubro de 1976);

    o) crimes contra o sistema financeiro (Lei n° 7.492, de 16 de junho de 1986).

    p) crimes previstos na Lei de Terrorismo. 

  • Letra a.

    a) Certa. O homicídio qualificado é delito hediondo, motivo pelo qual sua prisão temporária tem a duração maior do que a regra: 30 dias, prorrogáveis por mais 30! Dessa forma, a afirmação da assertiva a está correta!

    Questão comentada pelo Prof. Douglas de Araújo Vargas

  • art. 1º, inciso III, alínea "a", da Lei 7.960/89 c/c Art. 2º, §4º da Lei 8.072/1990

  • cuidado agora que atualizou o cpp com o pacote anticrime e pelo que entendi a preventiva que antes juiz podia de oficio não pode mais, agora só a requerimento ou representação

  • Homicídio qualificado é crime hediondo (art. 1°, inciso I, da Lei de Crimes Hediondos), logo, o prazo de duração será de 30 dias.

    Duração:

    em regra, 5 dias.

    EXCEÇÃO: 30 dias (crimes hediondos).

    Qualquer erro, mande uma mensagem.

    #AVANTE

  • A prisão temporária poderá ser decretada em caso de homicídio qualificado, pelo prazo de trinta dias, prorrogável por igual período em caso de extrema e comprovada necessidade.

  • Crime Qualificado = Hediondo

    Crime Qualificado = Hediondo

    Crime Qualificado = Hediondo

  • QUESTÃO BOA!

    Prisão temporária: para os crimes que não são hediondos e que, taxativamente, estão previstos na lei 7.960/89 o prazo de sua duração será de 5 dias, prorrogável por mais 5 dias.

    No caso de crimes hediondos a prisão temporária será de 30 dias, prorrogável por mais 30 dias.

    Neste caso, o homicídio qualificado é crime hediondo, portanto o prazo da temporária será de 30 + 30.

  • PRISÃO TEMPORÁRIA

    A prisão temporária somente poderá ser decretada na fase investigatória (ou seja, durante o curso do inquérito policial).

    Ademais, o juiz não pode decretá-la de ofício.

    PRAZO DA PRISÃO TEMPORÁRIA

    Regra geral, o prazo da prisão temporária será de 05 dias, podendo ser prorrogado por igual período.

    Todavia, em se tratando de tráfico de drogas, terrorismo, tortura e hediondos ( 3TH), o prazo da prisão temporária será de 30 dias, podendo ser prorrogado por igual período.

    --------------------------------------------------------------------------------------------

    PRISÃO PREVENTIVA

    Art. 311 Em qualquer da fase da investigação policial ou do processo penal, caberá a prisão preventiva decretada pelo juiz, a requerimento do MP, do querelante ou do assistente, ou por representação da autoridade policial.

    Impossibilidade da decretação da prisão preventiva pelo juiz de ofício na fase investigatória e no curso do processo penal.

  • Gabarito: A

    Homicídio Qualificado é um crime hediondo, portanto o prazo é de 30 dias, prorrogável por igual período.

  • PRISÃO TEMPORÁRIA X PRISÃO PREVENTIVA

    TEMPORÁRIA --- FASE INVESTIGATIVA ( 5 DIAS REGRA ; 30 DIAS PRORROGÁVEIS CRIMES HEDIONDOS)

    PREVENTIVA --- TANTO NA FASE DE INVESTIGAÇÃO QUANTO NA FASE PROCESSUAL --- SEM PRAZO CERTO.

  • PRISÃO TEMPORÁRIA

    A prisão temporária somente poderá ser decretada na fase investigatória (ou seja, durante o curso do inquérito policial).

    Ademais, o juiz não pode decretá-la de ofício.

    PRAZO DA PRISÃO TEMPORÁRIA

    Regra geral, o prazo da prisão temporária será de 05 dias, podendo ser prorrogado por igual período.

    Todavia, em se tratando de tráfico de drogas, terrorismo, tortura e hediondos ( 3TH), o prazo da prisão temporária será de 30 dias, podendo ser prorrogado por igual período.

    --------------------------------------------------------------------------------------------

    PRISÃO PREVENTIVA

    Art. 311 Em qualquer da fase da investigação policial ou do processo penal, caberá a prisão preventiva decretada pelo juiz, a requerimento do MP, do querelante ou do assistente, ou por representação da autoridade policial.

    Impossibilidade da decretação da prisão preventiva pelo juiz de ofício na fase investigatória e no curso do processo penal.

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  • HOMICIDIO QUALIFICADO > CRIME HEDIONDO

    GABARITO ( A )

  • crime hediondo : 30 + 30 dias
  • NOS CRIMES HEDIONDOS O PRAZO É 30/30

  • hediondos e equiparados = 30 + 30 Prorrogáveis.

    EM CASO DE EXTREMA E COMPROVADA NECESSIDADE.

  • PRI5ÃO TEMPORÁRIA: durante a fase do IP + regra geral = 5 dias (crimes hediondo = 30 dias)

  • Homicídio Qualificado é Crime Hediondo!

    Neste caso, poderá ser decretada por 30 dias, prorrogável por igual período em caso de extrema e comprovada necessidade!


ID
1241569
Banca
FCC
Órgão
TRF - 4ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Previdenciário
Assuntos

Noções de Direito Previdenciário

O motorista da empresa Della S/A chocou seu veículo contra um automóvel particular da família Santos, tendo lhe causado ferimentos e afastamento do serviço. A cuidadora de criança, que estava sentada no banco traseiro do veículo particular da família Santos também se feriu no acidente. O motorista e a cuidadora de crianças requerem à autarquia previdenciária, o benefício do acidente de trabalho. Neste caso,

Alternativas
Comentários
  • Lei. 8.213

    Art. 18.  O Regime Geral de Previdência Social compreende as seguintes prestações, devidas inclusive em razão de eventos decorrentes de acidente do trabalho, expressas em benefícios e serviços:

      I - quanto ao segurado:

      a) aposentadoria por invalidez;

      b) aposentadoria por idade;

     c) aposentadoria por tempo  de contribuição; 

      d) aposentadoria especial;

      e) auxílio-doença;

      f) salário-família;

      g) salário-maternidade;

      h) auxílio-acidente;

      II - quanto ao dependente:

      a) pensão por morte;

      b) auxílio-reclusão;

      III - quanto ao segurado e dependente:

      b) serviço social;

      c) reabilitação profissional.

      § 1º Somente poderão beneficiar-se do auxílio-acidente os segurados incluídos nos incisos I, VI e VII do art. 11 desta Lei.


    Resposta Letra E. 

  • Alternativa correta: letra "e".

    Art. 18, parágrafo 1º da Lei nº 8.213: Somente poderão beneficiar-se do auxílio-acidente os segurados incluídos nos incisos I, VI e VII do art. 11 desta Lei.

    Em resumo:
    Fazem jus ao recebimento do auxílio-acidente:
    - segurado empregado
    - trabalhador avulso
    - segurado especial


    Não fazem jus ao recebimento do auxílio-acidente:
    - contribuinte individual
    - empregado doméstico
    - segurado facultativo

  • Concordo com nosso colegas a respeito do auxílio-acidente. Mas este caso não seria de auxílio-doença? No que se refere o auxílio-acidente é quando há sequelas ou redução da capacidade, o que não é tratado na questão. Diz apenas que o motorista sofreu ferimentos e foi afastado e a cuidadora se feriu no acidente. Com isso a resposta não seria letra B (ambos receberiam)?

    Agradeço se alguém esclarecer melhor.
  • Fiquei na dúvida se o motorista estava a serviço, pois na questao alega que ele é empregado da empresa delta e estava dirigindo seu veiculo, mas estava a serviço da empresa? Pois caso não esteja não caracteriza acidente de trabalho.

  • entre letra B e letra E.

    A cuidadora-babá  ela é considerada empregada doméstica, que por lei é obrigatória sua inscrição no INSS, se ela foi requerer seu beneficio, lógico que ela era contribuinte.

    OBS: antes da EC(emenda constitucional 72 de abril 2013) as domésticas, não pagavam o SAT(seguro de acidente de trabalho) que não davam o direito de requerer o beneficio, depois da emenda(EC 72) É obrigatório pagar, ficando as domésticas segurados em caso de acidente de qualquer natureza.

    logo a letra correta seria a B

  • Auxílio-acidente é diferente de auxilio-doença acidentário (É o auxílio-doença só que decorrente de acidente de trabalho).


    Auxílio-doença acidentário = Recebe-se quando o segurado encontra-se afastado do serviço por mais de 15 dias devido a acidente de qualquer natureza. (O segurado está afastado do serviço) ----> Apenas empregados, trabalhadores avulsos e segurados especiais tem direito a esse benefício.


    Auxílio-acidente = Recebe-se quando o segurado pode voltar a trabalhar, porém ele ficou com sequelas permanentes. (O segurado já voltou ao serviço, porém não trabalha mais como antes) ----> Apenas empregados, trabalhadores avulsos e segurados especiais tem direito a esse benefício.


    Nessa situação apresentada, apenas o motorista faz jus ao benefício do acidente de trabalho (Auxílio-doença acidentário), pois ele está afastado do serviço e a cuidadora não está. 

  • Tanto auxílio doença, como auxílio acidente e aposentadoria por invalidez podem ser decorrentes de acidente do trabalho; só que é considerado acidente do trabalho aquele que ocorre no exercício da atividade a serviço da  EMPRESA , ou no exercício da atividade,para  o segurado especial. Talvez, não sei, o empregado doméstico não tenha direito a benefício caracterizado como acidentário,decorrente de acidente do trabalho, mas somente o benefício comum: auxilio doença, não auxilio doença acidentário.

  • O auxílio-acidente é o benefício concedido, como forma de indenização,

    ao segurado empregado, exceto o doméstico, ao trabalhador avulso e

    ao segurado especial quando, após a consolidação das lesões

    decorrentes de acidente de qualquer natureza, resultar em sequela

    definitiva


    A cuidadora é empregada doméstica.


  • UANDESON, de fato a Emenda 72/2013 passou a prever que os empregadores domésticos deverão pagar a contribuição SAT. Pensando justamente nisso, marque a letra B. 

    Contudo, a referida emenda, ao que parece, ainda não foi regulamentada; portanto, somente após isso os empregados domésticos passarão a fazer jus aos benefícios por acidente de trabalho.


  • Pessoal  empregada ,babá etc .não tem direito ao benefício acidente de trabalho,pois é benefício de quem trabalha tão somente em empresas ,logo ela pegaria um auxilio-doença

  • questão mal elaborada,  porque deveria ser o auxílio-doença primeiro,  depois se verificada a Perda da capacidade pra o trabalho e secuelas definivas aí  concederia o auxílio acidente. 

  • Parabéns a todos vcs, seus comentários me ajudam muitissíssississississimo!!!!!

    Valeu mesmo!

    Só para acrescentar, ao comentário da digníssima Ana Paula (seu comentário me ajudou muito, eu estava batendo cabeça), o texto citado refere-se ao Decreto 3048/99 art. 104, para aqueles que querem conferir. Obrigado a todos, beijos! Vcs são d+

  • a questão trouxe implícito o conceito de empregada doméstica com o caso da cuidadora da criança,que estava trabalhando em razão da família,empregada doméstica não recebe auxílio-acidente,pegadinha da FCC,abre o olho

  • Questão monstruosamente mal feita. Primeiro não há benefício do acidente do trabalho, existe auxílio doença se a incapacidade for temporária e acima de 15 dias, sendo que a questão não diz o quantum da incapacidade( caso o motorista ou a cuidadora tivesse uma incapacidade por menos de 15 dias não fariam jus ao benefício), auxílio acidente somente se as lesoes se consolidarem e o segurado não tiver mais a capacidade laborativa, o que a a questão também nao mencionou. Questão totalmente anulável. Na minha concepção o melhor item é B

  • Dica : Empregado doméstico se equipara com o super-homem nunca se machuca não sofre acidente, portanto ele não recebe auxilio acindente. 
    Gabarito : E


  • A empregada doméstica não recebe auxílio-acidente, porém terá direito ao auxílio-doença.

  • Em momento algum a questão informou  se a cuidadora de crianças era empregada doméstica da família santos, ou se era uma membro da família que tinha essa profissão e estava no veículo no momento do acidente. 


    Nesse caso a alternativa B está errada e a letra E está correta.

  • A meu ver a questão deve ser anulada, pois não deixa claro qual o benefício que fora pleiteado, referindo-se apenas a  "benefício do acidente de trabalho" que pode ser tanto auxílio acidente (decorrente de acidente de trabalho) como o auxílio doença acidentário também decorrente de acidente do trabalho. 

  • Somente tem direito ao auxilio acidente o segurado empregado, avulso e especial. A cuidadora de crianças se enquadra na categoria dos domésticos, estando excluída portanto do beneficio.

  • A FCC está formulando questões novas para fugir do "copia e cola", mas está com problemas, pois esses professores da banca parecem ter pouca experiência com o assunto e concomitantemente com elaboração de provas: 

    Não adianta fingir que está entendendo e justificar o gabarito...  A questão está muito mal formulada, pois não deixa claro qual o tipo de benefício está sendo exigido. Também não fala se houve ou não lesões que diminuam a capacidade laboral ou se elas já se consolidaram, pois, para o caso de auxílio-acidente, temos essa ressalva, e ainda, precisa ser concedido antes o auxílio-doença. O fato de ter ferimentos não "fecha" as possibilidades da resposta, pois, apenas arranhões também são ferimentos.

    Alguém se habilita?

  • A Emenda constitucional 72/2013 trouxe com certeza um grande avanço para a conquista de igualdade do doméstico com o empregado urbano e rural, pois o doméstico terá direito a benefícios como o salário-família; seguro-desemprego; e outros mais, mesmo com a nova regra constitucional ele não terá o direito ao auxílio-doença e ao auxílio-acidente, pois a previdência social não abarca os domésticos com sua integração total. Deve vir Lei nova para regulamentar o FGTS e a possibilidade do doméstico ser agraciado com o auxílio-doença e o auxílio-acidente.

  • Questão mal formulada. Todos os segurados da previdência social têm direito ao auxílio doença, no caso o Auxílio Doença Acidentário. Não dá p dizer que será devido auxílio acidente para o motorista pois a questão não diz que resultou em sequela definitiva. Portanto letra B está correta.

  • Claramente a FCC não sabe a diferença entre acidente de trabalho e auxílio-acidente.

    Questão mal formulada. No caso de acidente de trabalho é lógico que os dois teriam direito ao auxílio-doença acidentário.

    Já no caso de auxílio-acidente a cuidadora de crianças (empregada doméstica) não teria direito a esse benefício.

    É vergonhoso a banca não assumir tal erro.


  •  Art. 104. O auxílio-acidente será concedido, como indenização, ao segurado empregado, exceto o doméstico, ao trabalhador avulso e ao segurado especial quando, após a consolidação das lesões decorrentes de acidente de qualquer natureza, resultar seqüela definitiva, conforme as situações discriminadas no anexo III, que implique:(Redação dada pelo Decreto nº 4.729, de 2003)


  • Vergonhosa essa questão. E pior que a questão é de 2014, super atual e a banca ainda se encontra claramente desqualificada para tratar de assuntos previdenciários. A correta seria a letra B, pois a cuidadora de criança exerce atividade remunerada obrigatória, assim como o empregado da empresa. Então, ambos receberiam benefícios da previdência, pois são segurados obrigatórios conforme diz a alternativa da questão. E não podemos dizer que a alternativa E está correta, pois ela fala em BENEFÍCIO, não especificando de qual a alternativa se trata. Agora se na alternativa estivesse AUXÍLIO-ACIDENTE, teríamos condições de responder haja vista esse benefício não dar direito ao Empregado doméstico rebeber.

     A diferença é que um receberá auxílio doença acidentário para ambos e havendo sequelas definitivas que causem redução da capacidade parcial da atividade exercida antes do acidente ao segurado EMPREGADO, este teria direito ao auxílio-acidente!!! Já a cuidadora de crianças não teria direito ao auxílio-acidente, pois EMPREGADA DOMÉSTICA não tem direito a esse benefício.  

  • Para min, a resposta só pode ser a letra E mesmo.

    A cuidadora de criança estava apenas no banco de trás do carro da família para a qual ela trabalha, não estava trabalhando.

    Temos que ficar atentos ao que a questão está pedindo, e o que pede é, quem tem direito ao auxílio doença decorrente de acidente do trabalho. Somente o motorista da empresa Della S/A, fica claro que estava em serviço.

    A cuidadora de criança tem direito ao auxílio-doença, mas não decorrente de acidente do trabalho.

    De qualquer forma, eu concordo que a questão não está muito bem formulada.

  • Que questão idiota! Qualquer acidente, de trabalho ou não, só resultará em auxílio-acidente após a consolidação das lesões, a questão não informa nada disso e ainda inventa um tal de "benefício do acidente do trabalho" que eu, e creio que ninguém, nunca viu. É lógico que ambos irão primeiro, se for o caso de afastamento superior a 15 dias, requerer o auxílio-doença; a não ser que tivessem sido decepados acima de  nove dedos das mãos ou coisa assim que já garantisse de imediato a aposentadoria por invalidez, enfim...quiseram dificultar e se enrolaram...

  • Pessoal, também fiquei com muita raiva de ter errado essa questão, inclusive achei que o gabarito estava errado. No entanto, observando atentamente, percebi que está totalmente CORRETO.

    Realmente, o maior problema da questão é o fato de ela não falar qual benefício está abordando, se é um Auxílio-Acidente ou um Auxílio-Doença. Sendo assim, consideremos cada uma das possibilidade e vejamos qual se enquadraria.


    Considerando que seja Auxílio-Acidente:

    1 - A questão não fala se o acidente trouxe SEQUELAS PERMANENTES, muito menos se houve REDUÇÃO DE CAPACIDADE DE TRABALHO, ou REDUÇÃO DE CAPACIDADE DE TRABALHO JUNTO COM MAIOR ESFORÇO PARA REALIZAR O TRABALHO, ou ainda se houve NECESSIDADE DE READAPTAÇÃO PARA OUTRA ATIVIDADE, DECORRENTE DA SEQUELA DA LESÃO.

    2 - A questão só fala que houve afastamento do serviço por parte do motorista e ferimento por parte da Empregada Doméstica, sendo assim, NÃO SÃO REQUISITOS SUFICIENTES PARA A EXIGÊNCIA DE UM AUXÍLIO-ACIDENTE.

    Concluindo, mesmo se a questão especificasse que o benefício exigido fosse um Auxílio-Acidente, NÃO HAVERIA INFORMAÇÕES SUFICIENTES PARA DIZER QUEM RECEBERIA. Sendo assim, NÃO HAVERIA POSSIBILIDADE DE QUALQUER RESPOSTA PARA ESTA QUESTÃO. 


    Considerando que o benefício falado seja Auxílio-Doença:

    Considerando um Auxílio-Doença, teremos que lembrar que os Requisitos do Auxílio-Doença são esses:

    - Incapacidade temporária para qualquer atividade habitual por um período de mais de 15 dias consecutivos, podendo ela vir de ACIDENTE DE QUALQUER NATUREZA, DOENÇA DE TRABALHO, ACIDENTE NO TRABALHO.

    Sendo assim, temos que:

    MOTORISTA: feriu-se, bem como o acidente gera AFASTAMENTO DO SERVIÇO;

    CUIDADORA DE CRIANÇA: feriu-se, no entanto A QUESTÃO NÃO FALA QUE FICOU AFASTADA DO SERVIÇO


    Sendo assim, a unica possibilidade que podemos dar é que APENAS O MOTORISTA RECEBE AUXÍLIO-DOENÇA, pois, apesar do ferimento da Cuidadora de Criança, o acidente NÃO GEROU AFASTAMENTO DO SERVIÇO.

    Gabarito correto: E

    O único dado sobre o Auxílio-Doença que faltou foi o fato de não falar se o afastamento do motorista foi por um período de mais de 15 dias consecutivos. Realmente, um dado essencial. No entanto, isso foi tudo que eu consegui tirar da questão. Espero ter ajudado.


    Abraços.

  • Casca de banana;

    O fato é o seguinte, há que diferenciar os dois tipos de AUX. DOENÇA conforme abaixo:

    Auxílio-Doença Previdenciário

    · Segurados: Abrange todos ossegurados vinculados à Previdência Social: segurado empregado, individual,facultativo, doméstico e especial;

    Auxílio-Doença Acidentário

    · Segurados: Não abrange todos ossegurados da Previdência Social, apenas os empregados, segurado especial etrabalhadores avulsos (assim como oAUXILIO ACIDENTE)

    COMO A QUESTÃO NÃO MENCIONA CLARAMENTE QUE TIPO DE BENEFÍCIO, SÓ HA 1 POSSIBILIDADE VEJAMOS:

    AUXÍLIO DOENÇA ACIDENTÁRIO e consolidando as lesões revertem em AUXÍLIO ACIDENTE

    Em ambos os casos apenas o segurado empregado, especial ou avulso tem direitos.

    Nesse caso não poderia se considerar o AUXÍLIO DOENÇA PREVIDENCIÁRIO que é 

     em decorrência de doença de fato, e é garantido para todos os segurados.

    Deste modo apenas o motorista na condição de segurado tem direito ao benefício.

    Valeu


  • "FCC, você foi L-E-V-I-A-N-A.!"

    Brincadeiras de lado,

    A questão foi bem longe e a pegadinha é bem sutil.

    Resumindo:

    A "Babá", segurada empregada doméstica, fará jus ao Auxílio-doença previdenciário; e o motorista - que trabalha para empresa- é segurado empregado e fara jus ao auxílio doença por acidente de trabalho (auxílio-doença acidentário). Ambos, Auxílio-doença previdenciárioauxílio-doença acidentário, são "subcategorias" de auxílio-doença.

    Por isso a Letra E

    Aqueles que quiserem mais detalhes:

    Onde está a justificativa?

    8213/92

    Art. 19. Acidente do trabalho é o que ocorre pelo exercício do trabalho a serviço da empresa ou pelo exercício do trabalho dos segurados referidos no inciso VII do art. 11 (segurado especial) desta Lei, provocando lesão corporal ou perturbação funcional que cause a morte ou a perda ou redução, permanente ou temporária, da capacidade para o trabalho.

    A cuidadora da criança (empregada doméstica) não trabalha para empresa nem é segurada especial como especifica no artigo 19, apenas por essa justificativa ela receberá o auxílio doença previdenciário, e não o auxílio doença acidentário, esse  ficará ao motorista).

    A legislação exclui as domésticas do auxílio doença  por "acidente de trabalho", embora receba auxílio doença por acidente de qualquer natureza, só muda o nome. Isso porque, para efeitos previdenciários, são iguais ao auxílio-doença [previdenciário] (ou seja, todos os beneficiários têm direito) a única diferença está na exclusão das domésticas e facultativos no Auxilio doença acidentário,  e na carência - que direi mais a frente. Antes tenho que explicar algo.

    Tem muita gente aí "viajando" que é o auxílio-acidente, e não é. O [Auxílio] Acidente de trabalho didaticamente se localiza dentro de auxílio doença, segundo Hugo Góis e Ivan Kertzman. Este separa o Auxílio doença em: 

    Auxílio-doença acidentário - Quando decorrente de acidentes do trabalho e seus equiparados, doença profissional e doença do trabalho;

    Auxílio-doença ordinário (chamado também de previdenciário) - Em relação aos demais casos, de origem não-ocupacional.

    A única diferença, "previdenciariamente" falando, o primeiro dispensa carência se for ocasionado por acidente de trabalho ou doença profissional. Já o segundo somente dispensará se for oriundo de acidente de origem não ocupacional ou das doenças constantes em lista (a doméstica, por enquanto, tá nesta última por não ter amparo na primeira.)

    O resto, legalmente, é tudo é igual.

    A diferença é bastante sutil.

    Na questão da FCC: Ambos,"Babá" e Motorista, receberão auxílio doença, entretanto cada um receberá uma das subcategorias:


    Auxílio-doença acidentário -> Segurado  empregado, Avulso, contribuinte individual que trabalha para empresa e segurado especial.

    Auxílio-doença ordinário (chamado também de previdenciário) -> Todos os segurados.


    Errei também. Acho válido levarmos esse entendimento à prova da FCC.

    Qualquer polêmica por aqui, me enviem uma msg.

    Abraços e sigamos em frente!



  • Na verdade a banca quer saber se agente sabe que empregada doméstica não tem direito ao auxílio acidente.

  • Auxílio-Acidente

    É um benefício pago ao trabalhador que sofre um acidente e fica com sequelas que reduzem sua capacidade de trabalho. É concedido para segurados que recebiam auxílio-doença acidentário (B-91). Têm direito ao auxílio-acidente (B-94) o trabalhador empregado, o trabalhador avulso e o segurador especial. O empregado doméstico, o contribuinte individual e o facultativo não têm direito a este benefício.

    Para concessão do auxílio-acidente (B-94) não é exigido tempo mínimo de contribuição, mas o trabalhador deve ter qualidade de segurado e comprovar a impossibilidade de continuar desempenhando suas atividades, por meio de exame da perícia médica da Previdência Social. O auxílio-acidente, por ter caráter de indenização, pode ser acumulado com outros benefícios pagos pela Previdência Social exceto aposentadoria. O benefício deixa de ser pago quando o trabalhador se aposenta.

    O seu pagamento é feito a partir do dia seguinte em que cessa o auxílio-doença acidentário (B-91) e o seu valor corresponde a 50% do salário de benefício que deu origem ao auxílio-doença acidentário corrigido até o mês anterior ao do início do auxílio-acidente. O empregado tem direito a receber o auxílio-acidente (B-94) a partir do dia seguinte ao que deixou de receber o auxílio-doença-acidentário (B-91).

    O auxílio-acidente (B-94) é um benefício de caráter indenizatório, concedido ao segurado quando, após a alta do auxílio doença acidentário (B-91), quando for constatado que o mesmo é portador de lesões decorrentes de acidente de qualquer natureza, do qual resultam sequelas permanentes que impliquem em redução da capacidade para o exercício do trabalho que habitualmente exercia, sendo devido a partir do dia seguinte ao da cessão do auxílio doença acidentário, independentemente de qualquer remuneração ou rendimento auferido pelo acidentado, vedada a sua acumulação com qualquer aposentadoria, podendo no entanto ser recebido cumulativamente com salário ou qualquer outro benefício.

    Quando um trabalhador segurado sofrer um acidente de trabalho e o INSS lhe conceder um auxílio-doença (B-31), ele deve requerer imediatamente a sua substituição pelo auxílio-doença acidentário (B-91), sob pena de no futuro ele ter problemas para receber um auxílio acidente (B-94), se for o caso.

    FONTE:http://www.jornaldaparaiba.com.br/blog/direitodomestico/post/22324_beneficios-acidentarios

  • A questão aborda o auxílio-doença acidentário, que terão direito somente o EMPREGADO; TRAB. AVULSO E SEG ESPECIAL. 

  • Pessoal, marquei letra B como muitos dos colegas.
    Como minha dúvida pode ter sido a mesma dos amigos, venho explicar o que eu errei.
    Achei que o benefício fosse o auxílio-doença e que o mesmo se aplicasse aos empregados domésticos. Ele realmente se aplica a TODOS se for de natureza PREVIDENCIÁRIA. Já no caso de ser de natureza ACIDENTÁRIA, o auxílio-doença não se aplica aos empregados domésticos, mas apenas aos empregados comuns, aos trabalhadores avulsos e aos segurados especiais.
    Vale lembrar, ainda, que também não aplica aos empregados domésticos o auxílio-acidente.
    Espero ter conseguido solucionar as dúvidas de alguns colegas.

  • Tem direito ao Auxílio Acidente quem custeia esse benefício, através do SAT (Seguro de Acidente do Trabalho): Segurado Empregado, Segurado Avulso e Segurado Especial.


  • A questão afirma que o motorista foi afastado da empresa..mas não afirma que a cuidadora se afastou..

    Letra E

  • Natureza ACIDENTÁRIA, o auxílio-doença não se aplica aos empregados domésticos, mas apenas aos empregados comuns, aos trabalhadores avulsos e aos segurados especiais.
    Vale lembrar, ainda, que também não aplica aos empregados domésticos o auxílio-acidente.


  • letra E: o auxilio acidente é um valor pago como indenização e não em substituição do SC, haja vista que não há financiamento por parte da empregada doméstica para custear tal beneficio, todavia, é um direito constitucional não regulamentado por lei.

  • Questão capciosa. Tem dois motoristas no enunciado. O que transporta a cuidadora presume-se que também seja empregado doméstico (motorista particular). Em uma leitura rápida poderia surgir a dúvida de qual motorista referia-se o questionamento. 

  • Auxílio-doença acidentário - provém de acidente de trabalho.

    Auxílio-acidente - provém de acidente de qualquer natureza. 

    Ambos só abarcam os empregados, trabalhadores avulsos e segurados especiais

  • Gente ai nessa questão tem uma pegadinha ! A cuidadora de criança não é empregada domestica, são coisas diferentes. Ela entra como segurado facultativo! 

  • Auxílio doença por causa de acidente é diferente de auxílio-acidente.

    O auxílio-doença, seja por motivo de doença ou de acidente, pode ser concedido a todos os segurados! Apenas o auxílio-acidente é limitado aos segurados empregados, avulsos ou especiais.

    No caso dessa questão, ambos os segurados tem direito ao auxílio-doença por causa de acidente, caso fiquem temporariamente incapacitados para o trabalho, mas apenas o motorista terá direito ao auxílio-acidente.

    A diferenciação do auxílio-doença em previdenciário ou acidentário tem fundo doutrinário. Trata-se de uma divisão didática usada pelos estudiosos.

    Se você quiser saber qual é a diferença didática entre auxílio-doença previdenciário e auxílio doença acidentário, dê uma lida no comentário do Miguel Oliveira logo abaixo.

    Por enquanto, grave isso: o auxílio-doença, mesmo que por motivo de acidente, é sempre devido a todos os tipos de segurados! Apenas o auxílio-acidente se restringe aos empregados, avulsos e especiais.

    Referência:

    Art 71, § 2 do decreto 3.048: "Será devido auxílio-doença, independente de carência, aos segurados obrigatórios e facultativos, quando sofrerem acidente de qualquer natureza"


    Post-scriptum: Eu disse que o auxílio-doença, por motivo de acidente de trabalho, é devido a todos os segurados? Não, eu não disse isso! Eu disse que o auxílio-doença, mesmo que por motivo de acidente, será devido a todos os segurados. Acontece que acidente de trabalho só existe nas categorias empregado, avulso e especial... É por isso que algumas pessoas dizem que o auxílio-doença acidentário (ou seja, o auxílio-doença por motivo de acidente de trabalho) só será devido a segurados empregados, avulsos e especiais. Mas e se o acidente ocorrer com o doméstico, o contribuinte individual ou com o facultativo, o que acontece? Neste caso esses beneficiários também receberão auxílio-doença, mas o benefício será chamado pela doutrina de auxílio-doença previdenciário. No fundo, é tudo uma questão de terminologia. É mais ou menos como se o auxílio-doença previdenciário e o auxílio-doença acidentário fossem subdivisões do auxílio-doença. Enfim, dê uma lida no comentário do Miguel Oliveira que a coisa ficará mais clara. 

  • Todo o drama desta questão orbita pelo fato do enunciado ter dito ..."acidente de trabalho" que, como sabemos, não é devido à Empregada Doméstica. Esta, tem direito ao Auxílio-Doença.

  • Ocorre que a EC n. 72, de 2 de abril de 2013, estendeu aos empregados domésticos diversos direitos sociais, dentre os quais a proteção contra acidentes do trabalho, pela modificação da redação do parágrafo único do art. 7º da Constituição.

    Assim, a partir de sua promulgação, é razoável questionar a continuidade de tal entendimento, sendo certo que os empregados domésticos, quando vítimas de acidentes que se enquadrem nas circunstâncias indicadas no art. 19 e seguintes da Lei n. 8.213/1991, ou doenças equiparadas ao acidente típico, deveriam fazer jus ao mesmo tratamento jurídico conferido aos empregados em geral.

    Atualmente, não há diferenciação de tratamento legal entre o auxílio-doença previdenciário(espécie B 31) e o auxílio-doença acidentário (B 91), exceto quanto: (a) aos segurados abrangidos; (b) à carência, que no auxílio-doença acidentário é sempre incabível, em razão de sua causa(acidente de trabalho ou doença ocupacional), enquanto há previsão de prazo carencial no auxílio-doença previdenciário (doze contribuições mensais), salvo em caso de acidentes de qualquer outra natureza, doenças graves, contagiosas ou incuráveis previstas como situações em que a carência é incabível; e (c) aos efeitos trabalhistas decorrentes, já que apenas o auxílio-doença acidentário acarreta ao empregado a garantia de emprego prevista no art. 118 da Lei 8.213/91 (doze meses após a cessação desse benefício, independentemente de percepção de auxílio-acidente) e a manutenção da obrigatoriedade do recolhimento do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) mesmo durante o período de afastamento.

    Fonte: CASTRO, Carlo AlbertoPereira de; LAZZARI, João Batista.Manual de Direito Previdenciário. 16ª Ed. Editora Forense, Rio de Janeiro-RJ, 2014.

  • Tem direito ao Auxílio-Acidente -> Empregado, exceto o doméstico, trabalhador avulso e segurado especial.

    O motorista é um segurado -> EMPREGAO;

    A cuidadora de criança -> EMPREGADO DOMÉSTICA.

  • O auxilio acidente sera concedido ao segurado como indenização,apos consolidação das lesões, decorrentes de acidentes de  qualquer natureza. Sera concedido ao segurado empregado, segurado avulso e segurado especial.* importante saber que o segurado domestico não tem direito a receber o auxilio acidente.

  • Não consegui identificar se o benefício do acidente de trabalho é o auxílio doença acidentário ou auxílio acidente. Mesmo sendo auxílio doença, a questão não fala nada sobre afastamento da empregada. Ela diz somente que ela se feriu.

  • o segurado dosmético não passou a ter o direito ao FGTS e a obrigação previdencia?

  • Galera perdoem-me se eu estiver errado..

    segundo o art.104 do decreto 3048/99..

    Art. 104. O auxílio-acidente será concedido, como indenização, ao segurado empregado, exceto o doméstico, ao trabalhador avulso e ao segurado especial quando, após a consolidação das lesões decorrentes de acidente de qualquer natureza, resultar seqüela definitiva, conforme as situações discriminadas no anexo III, que implique: (Redação dada pelo Decreto nº 4.729, de 2003)

      I - redução da capacidade para o trabalho que habitualmente exerciam; (Redação dada pelo Decreto nº 4.729, de 2003)

      II - redução da capacidade para o trabalho que habitualmente exerciam e exija maior esforço para o desempenho da mesma atividade que exerciam à época do acidente; ou

      III - impossibilidade de desempenho da atividade que exerciam à época do acidente, porém permita o desempenho de outra, após processo de reabilitação profissional, nos casos indicados pela perícia médica do Instituto Nacional do Seguro Social.

    ..Bom depois de ler este artigo, percebi que a questão fala que o Motorista foi afastado do trabalho, ja a empregada não..

    então não houve redução da capacidade da capacidade para a empregada, pois teve apenas ferimentos, ( a questão na deixa claro qual a gravidade), sendo assim ela não se enquadra em nenhum dos incisos para ter direito ao auxilio-acidente !


  • O auxílio-doença acidentário é o benefício concedido ao segurado (empregado, avulso ou especial) que fica incapacitado para o trabalho, provisoriamente, atestado pela perícia médica do INSS devido a acidente de trabalho ou doença ocupacional. A concessão desse benefício não exige tempo mínimo de contribuição, como o auxílio-doença previdenciário. 

    Têm direito ao auxílio-doença acidentário o empregado com carteira assinada, o trabalhador avulso (aqueles que prestam serviços a diversas empresas sem vínculo empregatício, contratados por sindicatos ou órgãos gestores de mão-de-obra, como estivador, amarrador de embarcações, ensacador de cacau, café, sal e similares, entre outros) e o segurado especial (trabalhador rural que produz em regime de economia familiar). 
    É também considerado acidente de trabalho o ocorrido no trajeto casa-trabalho-casa. 

    Quem não tem direito – Não têm direito ao auxílio-doença acidentário o empregado doméstico, o contribuinte individual (sem vínculo de emprego) e o segurado facultativo (donas-de-casa, estudantes, síndicos não remunerados e outros). A esses trabalhadores é concedido o auxílio-doença previdenciário. 

    Exceção – O trabalhador empregado, o avulso e o segurado especial que receberam auxílio-doença acidentário - com seqüelas irreversíveis e redução permanente da capacidade laboral -, têm direito a uma indenização, chamada auxílio-acidente. 
    Essa indenização é paga pela Previdência Social, depois de comprovada a incapacidade reduzida em avaliação pericial. Mas somente após o término do auxílio-doença acidentário. 
    A indenização não impede o segurado de exercer atividade remunerada. Ela pode ser acumulada com o salário e só cessa quando o trabalhador se aposenta, emite Certidão de Tempo de Contribuição (CTC) ou morre. Já a doméstica, o contribuinte individual e o segurado facultativo não têm direito a essa indenização. 

    http://www.ieprev.com.br/conteudo/id/4353/t/auxilio-doenca-acidentario

    O auxílio-doença comum pode ser recebido, atendidos os demais

    requisitos pelos CADES F. <todos os segurados>

    Já o auxílio-doença acidentário (concedido quando a incapacidade

    decorre de acidente de trabalho) é devido apenas aos segurados

    empregado, trabalhador avulso e segurado especial. Por quê? Porque

    essas são as classes de segurado que contribuem para o custeio dos

    benefícios acidentários, então só eles têm direito à contraprestação

    correspondente.

    Observem que só o auxílio doença acidentário pode gerar auxílio acidente e os segurados serão os mesmos três, EMPRAGADO, AVULSO E SEGURADO ESPECIAL. 


  • IN Nº 45 INSS:

    Art. 346. Acidente do trabalho é o que ocorre pelo exercício da atividade a serviço da empresa ou pelo exercício do trabalho do segurado especial, provocando lesão corporal ou perturbação funcional que cause a morte ou a perda ou a redução, permanente ou temporária, da capacidade para o trabalho.

    § 1º Será devido o benefício de auxílio-doença decorrente de acidente do trabalho ao segurado empregado, exceto o doméstico, trabalhador avulso e segurado especial.


    Essa foi a única resposta lógica que encontrei para essa questão. 


  • Rodrigo Cavalcante, parabéns, você foi o único que entendeu a questão! De resto, está todo mundo errado.


    Gente, é óbvio que a questão não se refere a auxílio-acidente, pois além dos dados que o Rodrigo já colocou, da questão não especificar que houve sequelas, e etc, ele não diz que antes estes segurados tiveram auxílio-doença, e o auxílio-acidente vem só depois do auxílio doença. Assim, a questão dá a entender que eles foram requerer o benefício logo depois do acidente. É impossível requerer auxílio-acidente logo em seguida ao acidente, sem nem ter tido auxílio-doença, e nem ter consolidado as lesões ainda, sem saber ainda se ficaram sequelas ou não. Se a questão estivesse especificando que se trata de auxílio-acidente, nem um dos dois teria direito.


    Logo, a questão se refere a auxílio-doença. Gente, pra fins de prova, não interessa essa diferença entre auxílio-doença previdenciário ou auxílio-doença acidentário! Basta você saber o que é auxílio-doença e ponto. E o que é? É um benefício pra quem fica afastado do trabalho, por incapacidade de ir trabalhar (no caso do empregado, por mais de 15 dias), e é um benefício que faz jus a TODOS os segurados. Então, por que apenas o motorista tem direito? Porque a questão diz, que além dele ter sido ferido, ele foi afastado do trabalho. LOGO, se foi afastado, é porque está em um período que está incapacitado. Já a curadora de crianças (que é empregada doméstica), ficou apenas ferida, a questão não diz que ela foi afastada. Por isso ela não faz jus. Simples!

  • sendo então auxilio-doença ambos tem que receber. A questão para mim ta mal elaborada

  • Gabarito letra "E"

    Auxílio-doença acidentário - provém de acidente de trabalho.

    Auxílio-acidente - provém de acidente de qualquer natureza. 

    Ambos só abarcam os empregados, trabalhadores avulsos e segurados especiais.  

    A cuidadora não ficou DOENTE, ela foi ACIDENTADA!

    Bons estudos!

  • Vamos ver. A empregada doméstica tem direito ao auxílio-doença comum, então aí ela já não poderia pedir auxílio-doença por acidente de trabalho. (observem que ela poderia pedir o comum). Mas ainda diz a questão "...o motorista... tendo lhe causado ferimentos e afastamento do serviço..." então cabe perfeitamente auxílio doença acidentário. Quanto à empregada a questão só diz que teve acidente mas não diz se ela  ficou afastada do serviço e é isso que invalida de vez a letra b. Gabarito letra e.
     Mas não é só doutrinário a questão auxílio-doença acidentário x auxílio-doença comum. Cuidado com isso pessoal.


  • Empregados domésticos art.9° Inciso II Decreto 3048/99

    Considera-se empregado doméstico a pessoa física que presta serviço de natureza contínua, mediante renumeração, a pessoa ou a família, no âmbito residencial desta, em atividade sem fins lucrativos para o patrão.

    Pois então uma cozinheira, um mordomo, um motorista um caseiro até um piloto de avião pode ser considerado contribuinte obrigatório do RGPS na qualidade de empregado doméstico? A resposta é sim, desde que se enquadrem em todos os requisitos, quais sejam:

     Serviço de natureza contínua;

     Mediante renumeração;

     A pessoa ou família;

     No âmbito residencial da família;

     Em atividades sem fins lucrativos para patrão

    Qual classe de segurado tem direito ao auxílio acidente? R: Empregado, Trabalhador Avulso e Segurado especial

    Empregado doméstico não tem direito, a questão deixa claro que quer saber disso.

    Já é comum a FCC cobrar essa distinção, apenas se adaptar a banca, Já vi várias outras questões cobrando o mesmo sentido.  Gabarito (E) 


  • O gabarito é a letra E. Contudo, devemos lembrar que essa semana foi aprovada a regulamentação da PEC das domesticas, e nessa regulamentação vai passar a ser descontado dessa categoria o SAT (seguro acidente de trabalho). E a partir de então eles poderão sofrer acidente de trabalho. portanto, se uma questão assim aparecer em provas futuras o entendimento já será diverso desse gabarito.

  • Concordo Com a Vanessa:

    O auxílio-doença é dividido em duas categorias: auxílio-doença previdenciário e auxílio-doença acidentário. Ambos são devidos a todas as categorias de segurados do Regime Geral da Previdência Social, diferenciando-se apenas pelo período de carência exigido para a concessão do benefício - que no primeiro caso é de 12 meses e no segundo é inexistente.

    Já o auxílio-acidente, diferente do auxílio-doença, não é devido a todas as categorias de segurados, mas apenas aos Empregados, Trabalhadores Avulsos e Segurados Especiais.

    A questão não é clara quanto a qual benefício ela se refere. Contudo, pode-se perceber que, no caso, trata-se do auxílio-doença, por dois motivos:

    Primeiro porque em nenhum momento o enunciado se refere a sequelas deixadas nos indivíduos, as quais se constituem como os elementos primordiais para se tratar do auxílio-acidente. E segundo porque o auxílio-acidente só é devido ao segurado após o gozo do auxílio-doença, e a questão é tendente ao fato de que as duas personagens requereram os benefícios logo após o acidente.

    Sendo assim, o gabarito da questão é a letra "E" (apenas o empregado tem direito ao benefício) não porque o enunciado se refere ao auxílio-acidente (o que da mesma forma excluiria a empregada doméstica, invalidando a alternativa "B"), mas porque apenas o Empregado afastou-se do trabalho, sendo que a empregada continuou trabalhando.

    Questão complexa e com enunciado um pouco estranho.

  • A despeito dos empregados domésticos não terem direito (atualmente aguarda sanção da PR para a garantia do direito) ao auxílio-acidente e ao auxílio-doença de natureza acidentária, pelo comando da questão observa-se que apenas o motorista da DELLA se afastou do serviço por conta do acidente, logo, somente ele sofreu acidente de trabalho e terá direito aos benefícios já citados.

  • Questão desatualizada! Atualmente, por força da Lei Complementar nº 150/2015, que alterou a redação do artigo 18, §1º da Lei nº 8.213/91, os empregados domésticos estão incluídos dentre o rol de segurados que se beneficiam do auxílio-acidente. 

  • Gabarito: B.

    Ambos tem direito ao Auxilio doença acidentário quanto ao auxilio acidente.

    Com a edição da LC 150/2015, os empregados domésticos passaram a ter direito ao Auxilio acidente

    Art 18, § 1Somente poderão beneficiar-se do auxílio-acidente os segurados incluídos nos incisos III, VI e VII do art. 11 desta Lei.


    Art 11, II - como empregado doméstico: aquele que presta serviço de natureza contínua a pessoa ou família, no âmbito residencial desta, em atividades sem fins lucrativos;

     
    Art 19 caput - Acidente do trabalho é o que ocorre pelo exercício do trabalho a serviço de empresa ou de empregador doméstico, provocando lesão corporal ou perturbação funcional que cause a morte ou a perda ou redução, permanente ou temporária, da capacidade para o trabalho. 

    Att

  • Desatualizada antes da LC 150/2015.. Neste caso o gabarito correto seria B.


    Seria interessante se o QC acompanhasse as atualizações e adequasse as questões, assim teríamos um aprendizado mais efetivo#ficaadica!

  • Muito obrigado galera, quando mostrou errado eu fiquei um tanto quanto decepcionado, mas graças a vocês nos comentários, eu logo vi que esta desatualizado, bons estudos a todos.

    Att
    Jader
  • Independente de estar desatualizada com relação ao doméstico, a questão não afirma que o motorista da empresa bateu o carro da "empresa estando à serviço dela", pra mim não ficou caracterizado acidente de trabalho. 

  • Pessoal já que esse é um site pago, acredito que deveria ter alguém para ficar organizando, tipo retirar as questões anuladas, e fazendo as devidas atualizações necessárias nas questões, vcs não acham?

  • Artigo 18: § 1o  Somente poderão beneficiar-se do auxílio-acidente os segurados incluídos nos incisos I, II, VI e VII do art. 11 desta Lei. (Redação dada pela Lei Complementar nº 150, de 2015).

    A questão está desatualizada porque antes da LC 150 o Doméstico não estava incluido como beneficiário do auxílio-acidente


  • Galera, tem como excluir questões anuladas e desatualizadas. Basta clicar em excluir questões no início da página.

  • Questão desatualizada, gabarito letra B.

  • Antes seria a letra E.

    Hoje, a letra B.

    Empregado doméstico não tinha direito ao auxílio acidente, hoje ele tem.
  • Mas não especificou se é doméstico, poderia ser uma cuidadora terceirizada

  • To tão focada nas atualizações que marquei direto a letra B, e errei rsrsrs...

  • Questão é omissa quanto o veiculo ser particular do motorista ou da empresa e se ele estava a serviço da empresa ou não.. confusa demais!

  • Que questãozinha mal feita hein. Não da para saber se a cuidadora é C.I ou doméstica e também saber se o motorista está a serviço da empresa. 

  •                                     Beneficiários. Princípio da contrapartida. A exclusão do facultativo e do C.I.


    1. Beneficiários                    Alíquota SAT

    Segurado especial                        0,1% *

    Emp. doméstico                            0,8%

    Trab. avulso                                1%, 2% ou 3%

    Empregado                                 1%, 2% ou 3%   


    Aqui percebe-se a nítida concretização do princípio da contrapartida.

    * apenas este segurado que é responsável pelo seu próprio recolhimento. O dos demais é presumido (princípio da automaticidade das prestações).

    2. Natureza jurídica

     O auxílio-acidente não é só para acidentes laborais, mas isso não quer dizer que os segurados C.I. e facultativo possam ter direito a ele. O motivo disso deve-se à natureza indenizatória deste benefício. O facultativo, tecnicamente não trabalha e o C.I. assume ele próprio os riscos da sua atividade. Assim também acontece com o segurado especial, sob regime de economia familiar. Como toda indenização exige quem indenize (o tomador de serviço), não há que se falar em concessão de auxílio-acidente para quem "não tem patrão."


    Gabarito oficial (2014) - (e)

    Gabarito adaptado (2016) - (b) - porém com a seguinte redação: "ambos, o motorista e a cuidadora de criança têm direito ao benefício".


    Bons estudos e boa sorte!




  • Gabarito depois da LC 150/15 --> B

     

    Art. 18 (...)

     § 1o  Somente poderão beneficiar-se do auxílio-acidente os segurados incluídos nos incisos I, II, VI e VII do art. 11 desta Lei. 

     

    Art. 11

    I - Empregado

    II - Empregado doméstico

    VI - Avulso

    VII - Especial

     

     

    Fonte: Lei. 8.213/91

  • Principais requisitos do Auxílio Acidente

    O cidadão que vai requerer este tipo de benefício deve comprovar os seguintes requisitos:

    -->Tempo mínimo de contribuição (carência)

    isento – pois é somente para casos de acidente de trabalho

    -->Quem tem direito ao benefício

    Empregado urbano/rural (empresa)

    Empregado doméstico (para acidentes ocorridos a partir de 01/06/2015)

    Trabalhador Avulso (empresa)

    Segurado Especial (trabalhador rural)

    -->Quem não tem direito ao benefício

    Contribuinte Individual

    Contribuinte Facultativo

  • Gabarito oficial: e

    --

    A questão está desatualizada. Para o pessoal que marcou a letra b, podem ficar tranquilos porque agora o empregado doméstico pode receber auxílio doença acidentário. Vejam como fica a relação:

    Auxílio doença acidentário: só é concedido aos segurados empregado, empregado doméstico, avulso e especial;

    Auxílio doença previdenciário: aos demais segurados ( facultativos ).

    A maior garantia de mobilidade social que temos em nossas vidas é o próprio conhecimento. MJ Santos

  • Atualização : Lei 8213 art 18 § 1.º Somente poderão beneficiar-se do auxílio acidente os segurados incluídos nos incisos I, II, VI e VII do art. 11 desta Lei. 

    Art. 11. São segurados obrigatórios da Previdência Social as seguintes pessoas físicas:

    I - Como empregado:

    II - Como empregado doméstico

    VI - Como trabalhador avulso:

    VII – Como segurado especial:

  • O enunciado não fornece muitas informações, por isso fiquei em dúvida se a questão está mesmo desatualizada.

    A questão afirma que o acidente ocasionou ferimentos ao motorista e AFASTAMENTO DO SERVIÇO, e quanto a cuidadora, o enunciado afirma apenas que o acidente acarretou ferimentos, não mencionando nada sobre o afastamento do serviço.

    De qualquer forma, a questão não menciona o período de afastamento, que seria informação necessária para a concessão do auxílio-doença, ou se do acidente restaram sequelas, para o caso de concessão de auxílio-acidente.

    Achei a questão muito mal formulada.

  • ATUALIZANDO OS SENHORES DEPOIS DE 2015:

    Fazem jus ao recebimento:

    Empregado

    Seg. Especial

    Avulso

    Doméstico (após 2015)

    Não fazem jus ao recebimento

    Facultativo

    Individual


ID
1241572
Banca
FCC
Órgão
TRF - 4ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Previdenciário
Assuntos

Maria Cipriana já pagou mais de 120 (cento e vinte) contribuições mensais, ininterruptas, à Previdência Social. Encontra-se cadastrada no órgão próprio do Ministério do Trabalho e Emprego. Maria está desempregada de forma involuntária há dezoito meses.

Em face desta situação, Maria Cipriana

Alternativas
Comentários
  • Lei 8.213

      Art. 15. Mantém a qualidade de segurado, independentemente de contribuições:

      I - sem limite de prazo, quem está em gozo de benefício;

      II - até 12 (doze) meses após a cessação das contribuições, o segurado que deixar de exercer atividade remunerada abrangida pela Previdência Social ou estiver suspenso ou licenciado sem remuneração;

      III - até 12 (doze) meses após cessar a segregação, o segurado acometido de doença de segregação compulsória;

      IV - até 12 (doze) meses após o livramento, o segurado retido ou recluso;

      V - até 3 (três) meses após o licenciamento, o segurado incorporado às Forças Armadas para prestar serviço militar;

      VI - até 6 (seis) meses após a cessação das contribuições, o segurado facultativo.

      § 1º O prazo do inciso II será prorrogado para até 24 (vinte e quatro) meses se o segurado já tiver pago mais de 120 (cento e vinte) contribuições mensais sem interrupção que acarrete a perda da qualidade de segurado.

      § 2º Os prazos do inciso II ou do § 1º serão acrescidos de 12 (doze) meses para o segurado desempregado, desde que comprovada essa situação pelo registro no órgão próprio do Ministério do Trabalho e da Previdência Social.

    Resposta Letra C

  • Alternativa CORRETA: letra “c”. O caso de Maria Cipriana enquadra-se no disposto no art. 15, inciso II e §§1º e 2º, da Lei nº 8.213/91. Por deixar de exercer atividade remunerada abrangida pela Previdência Social, mantém-se na qualidade de segurada do RGPS por até 12 meses. O fato dela possuir mais de 120 contribuições mensais ininterruptas faz com que o seu período de graça tenha um acréscimo de mais 12 meses. E, também, por ter sido demitida sem justa causa e ter se cadastrado perante o órgão do Ministério do Trabalho e Emprego, seu período de graça sofre, também, um acréscimo de 12 meses. Assim, Maria Cipriana terá, a partir do desemprego involuntário, um período de graça de até 36 meses.

    Como a segurada está há 18 meses sem contribuir para a Previdência Social, ela ainda se manterá vinculada ao RGPS por mais de 18 meses.

    Vale dizer, o período de graça de Maria Cipriana é de 36 meses e como já gozou de 18 meses dessa vinculação com o RGPS, resta-lhe apenas mais 18 meses para continuar na condição de segurada da previdência social.

  • Entendi a questão:

    mais de 120 contribuições mensais= período de graça de 24 meses + 12 meses por continuar desempregada=total de 36 meses, se já faz 18 meses que ela está gozando do período de graça, restaram ainda 18 meses. Portanto alternativa C.

  • Uma dúvida, como vou saber que ela já gozou os 18 meses do período de graça?

    E se ela acabara de sair do emprego?


    Alguém pode ajudar?

  • Concurseiros é assim, quando vc é desligado do trabalho, vc continua como segurado durante 12 meses...

    Se vc tiver completado 120 contribuições, vc ganha mais 12 meses..... até agora já são 24 meses...

    Se vc ainda foi demitido involuntariamente, vc ganha mais 12 meses.... ou seja,.. ela tem direito à 36 meses.

    Se ela já está nessa condição há 18 meses, ela então tem direito ao restante...

  • RESUMINDO:

    12 meses ---> cessadas as contribuições;

    24 meses ---> comprovada situação de desemprego pelo registro no órgão próprio do Ministério do trabalho e da Previdência Social;

    24 meses ---> mais de 120 contribuições;

    36 meses ---> mais de 120 contribuições E comprovada situação de desemprego.

  • LETRA C. 

    Também o segurado que deixar de exercer atividade remunerada e que esteja sem contribuir terá 12 meses de período de graça. Se o segurado já tiver mais de 120 contribuições sem interrupções que acarrete a perda da qualidade de segurado, esse prazo será ampliado em mais 12 meses. Ainda, se o segurado comprovar por registro no órgão próprio do Ministério do Trabalho e Emprego sua condição de desempregado, ele terá esse prazo ampliado em mais 12 meses, podendo todos esses acréscimos se acumular chegando a 36 meses de período de graça. Se, por exemplo, um segurado que trabalhou por 10 anos consecutivos em uma empresa for demitido, vindo a receber seguro-desemprego, por deixar de exercer atividade remunerada¹, ter mais de 120 contribuições ininterruptas² e comprovar por registro no órgão próprio do MTE sua condição de desempregado³, ele terá 36 meses de período de graça. (FONTE:DIREITO PREVIDENCIÁRO PARA CONCURSO PUBLICO - Vinícius Barbosa Mendonça-2013)

  • Período de Graça - Mantém a qualidade de segurado independente de contribuição:

    12 meses = segurado que tiver menos de 120 contribuições e não comprovar desemprego

    24 meses = segurado que tiver menos de 120 contribuições e comprovar desemprego

    24 meses = segurado que tiver mais de 120 contribuições e não comprovar desemprego

    36 meses = segurado que tiver mais de 120 contribuições e comprovar desemprego


    No caso da Maria Cipriana como ela tem mais de 120 contribuições e desemprego comprovado o período de graça é de 36 meses, como já se passaram 18, restam somente mais 18 meses. RESPOSTA C

  • quadrinho para facilitar:


                                            condições normais          desemprego involuntário

    até 120 contribuições       12 meses de graça          24 meses

    mais de 120                      24 meses de graça          36 meses



  •  ≤ 120 contribuições         1°) Desemprego não comprovado: 12 meses

                                          2°) Desemprego comprovado: 24 meses


    > 120 Contribuições: 36 meses se o desemprego for comprovado.



  • 12 meses de período de graça

    24 meses se MAIS de 120 meses de contribuição  + 12 meses se comprovado desemprego involuntário = 36 meses 
    120 meses = 10 anos 
  • C

    Lei 8.213

      

    Art. 15. Mantém a qualidade de segurado, independentemente de contribuições:

    I ­ sem limite de prazo, quem está em gozo de benefício;

    II  ­  até  12  (doze)  meses  após  a  cessação  das  contribuições,  o  segurado  que  deixar  de  exercer  atividade remunerada abrangida pela Previdência Social ou estiver suspenso ou licenciado sem remuneração;

    III  ­  até  12  (doze)  meses  após  cessar  a  segregação,  o  segurado  acometido  de  doença  de  segregação compulsória;

    IV ­ até 12 (doze) meses após o livramento, o segurado retido ou recluso;

    V  ­  até  3  (três)  meses  após  o  licenciamento,  o  segurado  incorporado  às  Forças  Armadas  para  prestar serviço militar;

    VI ­ até 6 (seis) meses após a cessação das contribuições, o segurado facultativo.

    § 1o O prazo do inciso II será prorrogado para até 24 (vinte e quatro) meses se o segurado já tiver pago mais  de  120  (cento  e  vinte)  contribuições  mensais  sem  interrupção  que  acarrete  a  perda  da  qualidade  de segurado.

    § 2o Os prazos do inciso II ou do § 1o serão acrescidos de 12 (doze) meses para o segurado desempregado, desde  que  comprovada  essa  situação  pelo  registro  no  órgão  próprio  do  Ministério  do  Trabalho  e  da Previdência Social.

    §  3o  Durante  os  prazos  deste  artigo,  o  segurado  conserva  todos  os  seus  direitos  perante  a  Previdência Social.

    § 4o A perda da qualidade de segurado ocorrerá no dia seguinte ao do término do prazo fixado no Plano de Custeio da Seguridade Social para recolhimento da contribuição referente ao mês imediatamente posterior ao do final dos prazos fixados neste artigo e seus parágrafos.



  • Pow, eu cai na pegadinha da questao, fui direto no 36 meses... falta de atençao : (

  • através do art 15 da lei 8213, o período de graça será devido aos segurados da previdência no período de 12 meses àquele que estiver a atividade remunerada cessada + 12 meses áquele que tiver 120 contribuições ininterruptas que nao acarretem a perda da qualidade de segurado + 12 meses se estiver inscrito no MTE e previdência social comprovado a partir do seguro desemprego ( que também é de caráter previdênciário de acordo com art. 201 da CF/88- desemprego involuntário.                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                             

  • Período de Graça   


    - ou = a 120 contribuições   e não cadastrado no MTE     =  12 meses 


    - ou = a 120 contribuições   e cadastrado no MTE            =  24 meses 

    + de 120 contribuições e NÃO cadastrado no MTE          =  24 meses 


    + de 120 contribuições e cadastrado no MTE                   =  36 meses 




  • O SEGURADO OBRIGATORIO TEM 12 MESES DE PERIODO DE GRAÇA......MAS MAS MAS PODE CHEGAR A 24 OU 36 MESES....

    E QUANDO ISSO OCORRE?

    SE ELE TIVER MAIS DE 120 CONTRIBUICOES PREVIDENCIARIAS ...E PRORROGA POR MAIS 12 MESES...OU SEJA 24 MESES...MAS PODE CHEGAR A 36 MESES SE ELE SE REGISTRAR NO MINIST.DO TRABALHO... OU SEJA O SEGURADO FICA 3 ANOS SEM PAGAR A CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIARIA ...E SEM PERDRE A QUALIDADE DE SEGURADO.

  • A questão trata do período de graça de Maria Cipriana, que já possui 120 contribuições, esta desemprega e registrada no ministério do trabalho a dezoito meses tendo mais dezoito meses em período de graça( sem perder a qualidade de segurado).

  • Atenção à pegadinha! 

    Maria Cipriana mantém a qualidade de segurado (período de graça) por 36 meses neste caso.

    (-12 meses por ter mais de 120 contribuições/ 

    -somados a 12 meses por estar cadastrada no MTE/ 

    -somados a mais 12 por estar desempregada involuntariamente = 36 meses)

    Como já esteve em período de graça por 18 meses, só restam mais 18 meses.

  • POR EXATAMENTE POR 36 MESES ---> SENDO MAIS QUE 18 MESES...


    GABARITO ''C''

  • Letra C

    Lei 8213


    Art. 15. Mantém a qualidade de segurado, independentemente de contribuições:

    I sem

    limite de prazo, quem está em gozo de benefício;

    II até

    12 (doze) meses após a cessação das contribuições, o segurado que deixar de exercer atividade

    remunerada abrangida pela Previdência Social ou estiver suspenso ou licenciado sem remuneração;

    III até

    12 (doze) meses após cessar a segregação, o segurado acometido de doença de segregação

    compulsória;

    IV até

    12 (doze) meses após o livramento, o segurado retido ou recluso;

    V até

    3 (três) meses após o licenciamento, o segurado incorporado às Forças Armadas para prestar

    serviço militar;

    VI até

    6 (seis) meses após a cessação das contribuições, o segurado facultativo.

    § 1º O prazo do inciso II será prorrogado para até 24 (vinte e quatro) meses se o segurado já tiver pago

    mais de 120 (cento e vinte) contribuições mensais sem interrupção que acarrete a perda da qualidade de

    segurado.

    § 2º Os prazos do inciso II ou do § 1º serão acrescidos de 12 (doze) meses para o segurado

    desempregado, desde que comprovada essa situação pelo registro no órgão próprio do Ministério do Trabalho e

    da Previdência Social.

    § 3º Durante os prazos deste artigo, o segurado conserva todos os seus direitos perante a Previdência

    Social.

    § 4º A perda da qualidade de segurado ocorrerá no dia seguinte ao do término do prazo fixado no Plano de

    Custeio da Seguridade Social para recolhimento da contribuição referente ao mês imediatamente posterior ao do

    final dos prazos fixados neste artigo e seus parágrafos.

  • Essa é uma boa questão, em dia de prova com a pressão toda, muita gente erra.

  • 12 meses para o segurado desempregado, desde que comprove no Ministério do Trabalho e da Previdência Social. Poderá sofrer acréscimo de mais 24 meses se já tiver completado 120 contribuições ininterruptas.

    Art. 15 da lei 8213/91
  • PERÍODO DE GRAÇA

    Após cessar as contribuições: 12 meses.

    Tem mais de 120 contribuições: 12 meses

    Está desempregada(cadastrada no órgão próprio do Ministério do Trabalho e Emprego) 12 meses

    Logo, continua como segurada após 36 meses. 

    Como já se passaram 18 meses, tem mais 18 como segurada.

    GABARITO: C.

  • C

    Na condição de desempregado, tendo 120 contribuições sem interrupções, continuará sendo segurado por 36 meses

    Art. 15 lei 8.1213

    II - até 12 (doze) meses após a cessação das contribuições, o segurado que deixar de exercer atividade remunerada abrangida pela Previdência Social ou estiver suspenso ou licenciado sem remuneração;

    § 1º O prazo do inciso II será prorrogado para até 24 (vinte e quatro) meses se o segurado já tiver pago mais de 120 (cento e vinte) contribuições mensais sem interrupção que acarrete a perda da qualidade de segurado.


  • Essa questão é muito esperta, muito boa, ou seja, se ela já goza do período de graça por 18 meses e tem direito a 36, terá mais 18, pois 18+18=36

  • Hipóteses em que o empregado que deixou de exercer a atividade remunerada involuntariamente manterá a qualidade de segurado:

    (Art. 15, Lei nº 8.213/91)



    1ª) Inciso II: até 12 meses após a cessação das contribuições, apenas.


    2ª) §1º: Se o segurado tiver pago mais de 120 contribuições mensais sem interrupção que acarrete a perda da qualidade de segurado, o prazo do inciso II (aquele de 12 meses), será prorrogado para até 24 meses.


    3ª) §3º: Se o segurado comprovar a sua situação de desemprego pelo registro no órgão próprio do MTE, o seu tempo de graça será acrescido de 12 meses.



    RESUMO:

    1. Se o segurado perdeu o emprego involuntariamente, mas NÃO tem registro no MTE e pagou um número de contribuições mensais IGUAL ou MENOR que 120, manterá a qualidade de segurado por até 12 meses.


    2. Se o segurado perdeu o emprego involuntariamente e POSSUI registro no MTE, e pagou um número de contribuições mensais IGUAL ou MENOR que 120, manterá a qualidade de segurado por até 24 meses.


    3. Se  segurado perdeu o emprego involuntariamente, NÃO tem registro no MTE, porém pagou um número de contribuições mensais SUPERIOR a 120, manterá a qualidade de segurado por até 24 meses.


    4. Se o segurado perdeu o emprego involuntariamente, POSSUI registro no MTE e pagou um número de contribuições mensais SUPERIOR a 120, manterá a qualidade se segurado por até 36 meses.



    Na questão em face, como Maria Cipriana pagou mais de 120 contribuições mensais e se encontra devidamente cadastrada no órgão próprio do Ministério do Trabalho e Emprego, fará jus a até 36 meses de período de graça. Como ela já usufruiu do benefício por 18 meses, restam ainda mais 18 meses. (Lembrando pessoal rs,  18 + 18 = 36)


    Espero ter ajudado! =)

  • Amigos, embora tenha acertado a questão, acredito que haja possibilidade de recurso. O período de graça seria sim de 36 meses, no entanto, a perda da qualidade de segurado, não, visto que essa qualidade se estende até 1 mês e 15 dias após o fim do período de graça. Assim, se o período de graça iniciou-se em Janeiro/2015 irá até Janeiro/2018, quando finda o PERÍODO DE GRAÇA. No entanto, ela ainda manteria a qualidade de segurada até o dia 15/03/2018. Logo, ela manteria a condição de segurada(conforme alternativa C), não por mais 18 meses, mas por mais 19 meses e 15 dias.

  • - Letra ''c'' ...

    essa é certeza no concurso do INSS ;) ... que venha ela e todos nós estaremos pronto para acerta-la ... OBS: porém quem estudou né kkkk
  • Ótima pegadinha, ela mantem a qualidade de segurada por 36 meses, porém ja gozou de 18 meses do periodo de graça, por isso ela tem direito a mais 18 meses, as bancas adoram trocar palavras que muitas vezes os candidatos leêm rapidamente.

  • Questão maneiraça, boa pra pegar quem faz correndo hahahah!

  • questão marota!!! 

  • Errei por falta de atenção...mais a hora é essa...

    Foco,força e fé!!!!!

  • 120 CONTRIBUIÇOES  =12 MESES

    MAIS DE 120 =24 MESES


  • Simplificando..


    No total, ela terá direito a percepção do benefício por 36 meses.

    12 por ter perdido o emprego;

    + 12 por contar com mais de 120 contribuições;

    e + 12 por estar cadastrada no MTE.

    A segurada já gozou de 18 meses de benefício, portanto,

    faltam apenas mais 18 meses, para completar os 36.

  • Situação hipotééétiica do Hugo me veio a mente na hora, de resto a só atenção pra n cair na "d" kkkkkk

    Obs: Perfeita, Tamires Barreto.

  • Período de Graça

    Até 12 meses = Após Fim das contribuições

    + 24 meses se tiver mais de 120contribuições

    + 12 meses em caso de desemprego involuntário,

    Ou seja,  o o seguradoempregado pode ficar até 48 meses segurado. Confere?

  • Ótimo comentário da Tamires Barreto. =]

  • Hugo Chaves seu cometário está completamente certo, simples e de fácil compreensão para quem está iniciando os estudos

  • Não Hugo Chaves, vc se confundiu ao acrescentar + 12 meses!

    Olha a explicação da Tamires Barreto, pois está clara e de fácil entendimento.
    Bom estudos!

  • Na questão supra devemos nos ater aos períodos de graça, mais especificamente, sobre o segurado que não está mais recebendo remuneração, enfim, sigamos:
    - Terá 12 meses de período de graça para o segurado que deixou de exercer atividade remunerada;
    - Terá +12 meses se o mesmo possuir 120 contribuições mensais ininterruptas;
    - E, por fim, terá +12 meses se o referido segurado possuir cadastro em órgão do Ministério do Trabalho e Emprego.
    Totalizando, assim, 36 meses de período de graça, porém o enunciado diz a segurada já gozou metade desse período, 18 meses, desse modo, só resta para a dita segurada mais 18 meses de período de graça.
    Portanto...
    ALTERNATIVA: C

  • Ela tem no total de 36 meses - 18 meses sem trabalhar  = 18

    Graça de 12 meses após parar de contribuir + 12 meses pois já tem 120 contribuições + 12 meses por que esta desempregada. = 36 meses 
  • Só complementando os comentários abaixodeixo

    período de graça para o segurado que deixou de exercer atividade remunerada = 12 meses

    possuir 120 contribuições mensais ininterruptas = +12 meses

    desemprego involuntário = + 12 meses

                    total = 36 meses

    como ja estava ha 18 meses nessa situação de desemprego, continua na condição de segurada por mais 18 meses = Gab (C)


  • NESSA PERGUNTA ALÉM DE CONHECER A LEI TEM QUE FAZER O CALCULO , 12 + 24= 36, APOS PAGAR 120 CONTRIBUIÇÕES ININTERRUPTAS ELE SE MANTÉM SEGURADA POR 36 MESES SEM PRECISAR CONTRIBUIR. OU SEJA 3 ANOS. AGORA ACHO QUE COMO ESSE INTERVALO NÃO SERÁ CONSIDERADO PARA APOSENTADORIA POR TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO.


  • Gabarito Letra C

     

    12 meses por deixar de exercer atividade remunerada + prorrogação de mais 12 meses por 120 contribuições ininterruptas + 12 meses pelo registro no Ministério do trabalho e da Previdência Social = 36

     

    18 - 36 = 18 (Que é o tempo restante)

     

    Fonte: lei 8213/91 Art. 15

  • Manutenção da condição de segurado:

    Em gozo de benefício --> sem prazo
    Recluso --> por 12 meses após o livramento
    Facultativo --> por 06 meses
    Forças Armadas --> por 03 meses
    Segregação compulsória --> por 12 meses
    Segurado obrigatório:
    a) Por 12 meses --> regra geral
    b) Por + 12 meses --> + de 120 contribuições
    c) Por + 12 meses --> desemprego
    d) Total = até 36 meses
     

  • Muito bem Elaborada.

  •  

    Os prazos são: 12,6,3. Exceto as prorrogações para 24 e 36.

    Sem limite: quem está em gozo de benefício 

    REGRA: 12 meses, salvo FACULTATIVO: 6 meses, EXCETO: incorporado à forças armadas ou serviço militar (3)

    Prorroga a regra para 24, se pagou mais de 120 contribuições

    Prorroga por mais 12, se desemprego comprovado

    ;)

     

     

     

     

     

  • Parabéns para essa questão me derrubou . Não me atentei ao enuciado já marquei e sai correndo para o abraço , mas me ferrei . É errando que se aprende .

  • Ótimo comentário de Fabi Fernandes

  • Errei por falta de atenção no anunciado.

  • Gabarito C 12+12+12=36

    Art 15

  • Lei de Benefícios:

        Art. 15. Mantém a qualidade de segurado, independentemente de contribuições:

           I - sem limite de prazo, quem está em gozo de benefício;

           II - até 12 (doze) meses após a cessação das contribuições, o segurado que deixar de exercer atividade remunerada abrangida pela Previdência Social ou estiver suspenso ou licenciado sem remuneração;

           III - até 12 (doze) meses após cessar a segregação, o segurado acometido de doença de segregação compulsória;

           IV - até 12 (doze) meses após o livramento, o segurado retido ou recluso;

           V - até 3 (três) meses após o licenciamento, o segurado incorporado às Forças Armadas para prestar serviço militar;

           VI - até 6 (seis) meses após a cessação das contribuições, o segurado facultativo.

           § 1º O prazo do inciso II será prorrogado para até 24 (vinte e quatro) meses se o segurado já tiver pago mais de 120 (cento e vinte) contribuições mensais sem interrupção que acarrete a perda da qualidade de segurado.

           § 2º Os prazos do inciso II ou do § 1º serão acrescidos de 12 (doze) meses para o segurado desempregado, desde que comprovada essa situação pelo registro no órgão próprio do Ministério do Trabalho e da Previdência Social.

           § 3º Durante os prazos deste artigo, o segurado conserva todos os seus direitos perante a Previdência Social.

           § 4º A perda da qualidade de segurado ocorrerá no dia seguinte ao do término do prazo fixado no Plano de Custeio da Seguridade Social para recolhimento da contribuição referente ao mês imediatamente posterior ao do final dos prazos fixados neste artigo e seus parágrafos.

    Vida à cultura democrática, Monge.

  • errei pq nao sabia

  • Apenas para atualizar alguns comentários...

    Art. 15. Mantém a qualidade de segurado, independentemente de contribuições:

    I - sem limite de prazo, quem está em gozo de benefício, exceto do auxílio-acidente;  (alteração de 2019)

  • 12+24=36. Art. 15 e § 1°

  • Errei porque não prestei atenção no fato de ela já ter gozado de 18 meses, então só faltavam 18...Fui correndo no 36. Aff

  • LETRA C

    Art. 15. Mantém a qualidade de segurado, independentemente de contribuições:

    I - sem limite de prazo, quem está em gozo de benefício, exceto do auxílio-acidente; (Redação dada pela Lei nº 13.846, de 2019)

    II - até 12 (doze) meses após a cessação das contribuições, o segurado que deixar de exercer atividade remunerada abrangida pela Previdência Social ou estiver suspenso ou licenciado sem remuneração;

    III - até 12 (doze) meses após cessar a segregação, o segurado acometido de doença de segregação compulsória;

    IV - até 12 (doze) meses após o livramento, o segurado retido ou recluso;

    V - até 3 (três) meses após o licenciamento, o segurado incorporado às Forças Armadas para prestar serviço militar;

    VI - até 6 (seis) meses após a cessação das contribuições, o segurado facultativo.

  • Gente não entendi a resposta.

    Pelas minhas contas ela teria mais 12 meses após encerrar as contribuições (inc. II) + 24 meses pelas 120 contribuições (§1º) + 12 meses por estar em situação de desemprego involuntário ( §2º). 12+24+12= 48 - 18= 30.

    ?????

  • Gabarito: C

    + 24 meses por ter mais de 120 contribuições (§1º)

    + 12 meses por estar desempregada desempregada e comprovar o registro no Ministério do Trabalho (§ 2º)

    Isso totaliza: 36 meses, 18 dos quais já foram usufruídos por Maria. Sobram, portanto, 18 meses (18+18 = 36).

  • Gabarito: C

     

    Raquel Loureiro,

     

    Todo mundo tem direito a 12 meses, certo?

    Se tiver mais de 120 contrib ( mais de 10 anos) tem direito a mais 12 meses (24)

    Se comprovar desemprego, tem direito a mais 12, assim:

    - quem contribuiu com mais de 120 e continua desempregado -> 12 + 12 + 12 = 36 

    - quem não contribuiu com mais de 120 e continua desempregado -> 12 + 12 = 24

     

    Na questão, a moça tem direito a 36 meses de graça, mas já gozou de 18, faltam mais 18 (18 + 18 = 36)

  • Lei 8213

    Art. 15. Mantém a qualidade de segurado, independentemente de contribuições:

    I - sem limite de prazo, quem está em gozo de benefício, exceto do auxílio-acidente;  

           II - até 12 (doze) meses após a cessação das contribuições, o segurado que deixar de exercer atividade remunerada abrangida pela Previdência Social ou estiver suspenso ou licenciado sem remuneração;

           III - até 12 (doze) meses após cessar a segregação, o segurado acometido de doença de segregação compulsória;

           IV - até 12 (doze) meses após o livramento, o segurado retido ou recluso;

           V - até 3 (três) meses após o licenciamento, o segurado incorporado às Forças Armadas para prestar serviço militar;

           VI - até 6 (seis) meses após a cessação das contribuições, o segurado facultativo.

           § 1º O prazo do inciso II será prorrogado para até 24 (vinte e quatro) meses se o segurado já tiver pago mais de 120 (cento e vinte) contribuições mensais sem interrupção que acarrete a perda da qualidade de segurado.

           § 2º Os prazos do inciso II ou do § 1º serão acrescidos de 12 (doze) meses para o segurado desempregado, desde que comprovada essa situação pelo registro no órgão próprio do Ministério do Trabalho e da Previdência Social.

           § 3º Durante os prazos deste artigo, o segurado conserva todos os seus direitos perante a Previdência Social.

           § 4º A perda da qualidade de segurado ocorrerá no dia seguinte ao do término do prazo fixado no Plano de Custeio da Seguridade Social para recolhimento da contribuição referente ao mês imediatamente posterior ao do final dos prazos fixados neste artigo e seus parágrafos.

  • Prestar bastante atenção.

    Questão rasteira, Ela já cumpriu metade dos 36 meses que tem por sua ocntribuição, 18.

    Por isso a resposta é "C", pois ao final da questão já menciona o cumprimento de 18. Esse tipo de rasteira pega os alunos que estudaram muito e não lem até o final da questão, ou, deixam passar batido por fala e atenção.

  • Se deixou de exercer atividade remunerada (12 meses de período de graça) + possui mais de 120 contribuições mensais (12 meses de período de graça) + situação de desemprego involuntário (12 meses de período de graça) = 36 meses.

  • GABARITO: LETRA C

    Art. 15. Mantém a qualidade de segurado, independentemente de contribuições:

    I - sem limite de prazo, quem está em gozo de benefício, exceto do auxílio-acidente;

    II - até 12 (doze) meses após a cessação das contribuições, o segurado que deixar de exercer atividade remunerada abrangida pela Previdência Social ou estiver suspenso ou licenciado sem remuneração;

    III - até 12 (doze) meses após cessar a segregação, o segurado acometido de doença de segregação compulsória;

    IV - até 12 (doze) meses após o livramento, o segurado retido ou recluso;

    V - até 3 (três) meses após o licenciamento, o segurado incorporado às Forças Armadas para prestar serviço militar;

    VI - até 6 (seis) meses após a cessação das contribuições, o segurado facultativo.

    § 1º O prazo do inciso II será prorrogado para até 24 (vinte e quatro) meses se o segurado já tiver pago mais de 120 (cento e vinte) contribuições mensais sem interrupção que acarrete a perda da qualidade de segurado.

    § 2º Os prazos do inciso II ou do § 1º serão acrescidos de 12 (doze) meses para o segurado desempregado, desde que comprovada essa situação pelo registro no órgão próprio do Ministério do Trabalho e da Previdência Social.

    § 3º Durante os prazos deste artigo, o segurado conserva todos os seus direitos perante a Previdência Social.

    § 4º A perda da qualidade de segurado ocorrerá no dia seguinte ao do término do prazo fixado no Plano de Custeio da Seguridade Social para recolhimento da contribuição referente ao mês imediatamente posterior ao do final dos prazos fixados neste artigo e seus parágrafos.

    FONTE:  LEI Nº 8.213, DE 24 DE JULHO DE 1991.

  • Carai...nem reparei nos 18 meses cumpridos!

    Fui seco na D e já mandei aquela xingada pro examinador, mas aí vi que me lasquei rsrsrsrs

  • Gab C

    Maria terá 36 meses de período de graça, em regra já tem 12 + 12 (por ter mais de 120 contribuições) + 12 por está cadastrada em órgão próprio do Ministério do Trabalho (SINE).


ID
1241575
Banca
FCC
Órgão
TRF - 4ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Previdenciário
Assuntos

Nelmar da Silva apresentou, junto à autarquia previdenciária, pedido de aposentadoria por invalidez, sob o fundamento de incapacidade permanente e insuscetível de reabilitação. No entanto, incorreu na interrupção da contribuição previdenciária, por 7 anos, antes do início da alegada incapacidade, porque parou de trabalhar e de contribuir para a previdência.

Neste caso, para que Nelmar tenha direito ao benefício da concessão da aposentadoria por invalidez,

Alternativas
Comentários
  • QUEM PERDE A QUALIDADE DE SEGURADO PERDE TODOS OS DIREITOS?Sim, porém, havendo a perda da qualidade de segurado, as contribuições anteriores a essa data só serão computadas para efeito de carência, depois que, a partir da data da nova filiação à Previdência Social, o segurado venha comprovar 1/3 da carência exigida (04 contribuições), que somadas com as demais contribuições totalize a carência  para o benefício pleiteado (12 contribuições).  


    http://www.dataprev.gov.br/servicos/auxdoe/auxdoe_ajuda_req.htm

  • Alternativa correta: letra "e".

    Lei nº 8.213/91:
    Art. 24. Período de carência é o número mínimo de contribuições mensais indispensáveis para que o beneficiário faça jus ao benefício, consideradas a partir do transcurso do primeiro dia dos meses de suas competências.
    Parágrafo único. Havendo perda da qualidade de segurado, as contribuições anteriores a essa data só serão computadas para efeito de carência depois que o segurado contar, a partir da nova filiação à Previdência Social, com, no mínimo, 1/3 (um terço) do número de contribuições exigidas para o cumprimento da carência definida para o benefício a ser requerido.

    Art. 25. A concessão das prestações pecuniárias do Regime Geral de Previdência Social depende dos seguintes períodos de carência, ressalvado o disposto no art. 26:
    I - auxílio-doença e aposentadoria por invalidez: 12 (doze) contribuições mensais;

    Pelo que se depreende da questão, Nelmar da Silva foi segurado da previdência social, no entanto, deixou de contribuir por 7 anos (perdendo, consequentemente, a qualidade de segurado).
    Assim, para que ele tenha direito ao benefício de aposentadoria por invalidez, deverá filiar-se novamente à Previdência Social, e contribuir com, no mínimo, 1/3 do número de contribuições exigidas para o cumprimento da carência do benefício a ser requerido.
    Aposentadoria por invalidez exige um período de carência de 12 contribuições. Logo, 1/3 de 12 contribuições equivale a 4 contribuições.
    Conclusão: são necessárias contribuições individuais por 4 meses para que Nelmar da Silva tenha direito ao benefício de aposentadoria por invalidez. 

  • Execelente comentário da Maysa, apenas complementando:


    §5º A perda da qualidade de segurado não será considerada para a concessão das aposentadorias por tempo de contribuição e especial. 

    §6º Aplica-se o disposto no § 5º à aposentadoria por idade, desde que o segurado conte com, no mínimo, o número de contribuições mensais exigido para efeito de carência na data do requerimento do benefício. 


    Como a questão fala em aposentadoria por invalidez, está correto a aplicação da regra que exige o recolhimento de 1/3 das contribuições, porém se falasse em aposentadoria por tempo de contribuição, especial e por idade (desde que recolhido180 contribuições mensais), não seria necessário recolher mais nenhuma contribuição para ter direito ao benefício.


  • A questão merece ser anulada. No enunciado a questão apresenta que o segurado não contribuía a mais de 7 anos quando do início da incapacidade, portanto, já havia perdido a qualidade de segurado, não tendo direito ao benefício previdenciário, conforme previsto no caput do artigo 102 da Lei 8.213/91. Após nova filiação, cumprindo com 1/3 da carência exigida para o benefício, o segurado teria direito ao benefício, porém, por força do artigo 42, parágrafo segundo, Nelmar só teria direito se, voltasse a contribuir e tivesse o agravamento da doença.

    Fonte: AlfaCon

  • Errei essa questão por falta de atenção. Como ele requereu aposentadoria por invalidez provavelmente ele estava gozando de auxilio doença e durante este prazo ele não perde a qualidade de segurado.


  • Ao meu ver, a questão é suscetível de anulação, senão vejamos:

    Art. 24, §único da lei 8.213: "Havendo perda da qualidade de segurado, as contribuições anteriores a essa data só serão computadas para efeito de carência depois que o segurado contar, a partir da nova filiação à Previdência Social, com, no mínimo, 1/3 (um terço) do número de contribuições exigidas para o cumprimento da carência definida para o benefício a ser requerido." 


    Ou seja, para que as CONTRIBUIÇÕES ANTERIORES à perda da qualidade de segurado possam ser contadas para fins de concessão do benefício, faz-se necessário que ele contribua com pelo menos 1/3 das contribuições exigidas. Contudo, a questão não informa quantas contribuições houveram antes da perca da qualidade de segurado. Assim, supondo que ele, antes de perder a qualidade de segurado, houvesse contribuído apenas com uma contribuição, não faria jus ao benefício, pois ainda contoria com menos de 12 contribuições necessárias. A questão está mal formulada, não é possível chegar a uma resposta correta sem fazer suposições, que podem ser diversas. 

    Caso alguém chegue a nova conclusão, por favor comentem.

  • Questão muito boa!! Errei, mas é boa...

  • Quando ocorre a perda da qualidade de segurado, para que as contribuições ocorridas anteriormente voltem a ter "validade" precisa contribuir com 1/3 das contribuições exigidas para adquirir o benefício... Ou seja, para Aposentadoria por Invalidez, em regra, são 12 contribuições, logo 1/3 de 12 são 4. Maaaaaas, bem sabemos que ela não vai poder solicitar a Aposentadoria por Invalidez cuja doença já era existente no ato da inscrição, logo, mesmo que ela tenha o período de carência, só vai poder se aposentar por invalidez se a doença agravar.

  • Acho que teve uma questão da ESAF parecida com essa cuja resposta não é propriamente 1/3 expresso da lei, mas sim a aproximação em meses. 
  • Rafael: O artigo que vc comenta é este-   § 2º A doença ou lesão de que o segurado já era portador ao filiar-se ao Regime Geral de Previdência Social não lhe conferirá direito à aposentadoria por invalidez, salvo quando a incapacidade sobrevier por motivo de progressão ou agravamento dessa doença ou lesão.

    OU seja, a doença dele só aconteceu apos sua inscrição no RGPS.

  • Art. 24. Período de carência é o número mínimo de contribuições mensais indispensáveis para que o beneficiário faça jus ao benefício, consideradas a partir do transcurso do primeiro dia dos meses de suas competências.

     Parágrafo único. Havendo perda da qualidade de segurado, as contribuições anteriores a essa data só serão computadas para efeito de carência depois que o segurado contar, a partir da nova filiação à Previdência Social, com, no mínimo, 1/3 (um terço) do número de contribuições exigidas para o cumprimento da carência definida para o benefício a ser requerido. (Vide Medida Provisória nº 242, de 2005)


  • Seção II

    Dos Períodos de Carência

    Art. 24. Período de carência é o número mínimo de

    contribuições mensais indispensáveis para que o beneficiário

    faça jus ao benefício, consideradas a partir do transcurso do

    primeiro dia dos meses de suas competências.

    Parágrafo único. Havendo perda da qualidade de segurado,

    as contribuições anteriores a essa data só serão computadas

    para efeito de carência depois que o segurado contar, a partir da

    nova filiação à Previdência Social, com, no mínimo, 1/3 (um

    terço) do número de contribuições exigidas para o cumprimento

    da carência definida para o benefício a ser requerido. (Vide

    Medida Provisória nº 242, de 2005)

  • Essa questão foi mal elaborada, pois fala que Nelma ficou sem contribuir por 7 anos, mas em nenhum momento fala quantas contribuições ela já tinha feito. Sendo assim, se ela contribuiu por apenas 3 meses, não terá direito aobeneficio, pois não completa o período de carência de 12 meses. O 1/3 é necessário apenas para que as contribuições anteriores possam ser utilizadas para o cálculo tb.  Se mesmo assim, não completar o período de carência, não terá direito ao benefício.

  • Muito mal formulada, não diz a quantidade de contribuições que Nelmar já tinha antes da interrupção.

  • LETRA E -  Carência e perda da qualidade de segurado

     Caso haja perda da qualidade de segurado, para computar o antigo tempo de carência deve-se cumprir 1/3 da carência do benefício pleiteado.  (fonte: Direito Previdenciário para Concursos Públicos - Vinícius Barbosa Mendonça - 2013)

    APOSENTADORIA POR INVALIDEZ 12 MESES DE CARÊNCIA  --> 4 MESES a pagar 

  • Questão mal elaborada. Para a Aposentadoria por Invalidez é exigida a carência de 12 contribuições mensais. Na questão não diz quantas Nelmar contribuiu. 

    Mas supondo que Nelmar tenha contribuído com no mínimo 8 meses, mesmo estando fora do período de graça, a qualidade de segurado será recuperada caso ele volte a contribuir com no mínimo 1/3 (um terço) do período de carência, ou seja 4 meses.

  • Muito mal elaborada essa questão. Teria que informar quantos meses de contribuições Nelmar havia antes da perda da qualidade de segurado e as assertivas começar com "são necessárias mais tantas contribuições" ou algo parecido.

     Pelo menos 1/3 de contribuições mensais da carência do benefício a ser requerido. 

  • A questão foi atribuída a todos os candidatos: http://www.concursosfcc.com.br/concursos/trf4r114/trf4r114_atribuicao_de_questoes.pdf

  • Questão inteligente, quem esta no automático faz logo uma analogia da carência da aposentadoria por invalidez. Assim como eu fiz. Porém, nunca mais vou me esquecer de verificar a perda da qualidade de segurado e ter em mente que a carência corresponde a 1/3 da carência originalmente exigida.

  • Muito mal feita essa questão.

    Errei, marquei B.

    1º - Embora a aposentadoria por invalidez não exija carência em certos casos, o segurado tem de estar com a qualidade de segurado mantida, ou seja, o benefício deveria ter sido indeferido.

    2º - A questão não diz quanto tempo ele havia contribuído antes da perda da qualidade de segurado. Eu não poderia deduzir por conta própria que teria pelo menos 8 contribuições mensais.

    Logo, o mais razoável seria a letra B mesmo, pois decerto, a aposentadoria por invalidez seria deferida de qualquer forma se o segurado estiver pelo menos 12 contribuições mensais.

  • A banca quer fazer questão complexa, mas carente de informações.


    Tinha q ser a Fundação Carlos Praga, vulgo FCC.

  • Que questão absurda. foi anulada não?

    Gente não da pra responder pq a banca não fala o tempo que ele contribuiu antes de perder a qualidade de segurado. E se ele so contribuiu com 5 meses? Então não poderia ser só 4 meses. 4 meses seria se ele ja tivesse contribuído com 12 meses ou 8 meses. 

  • Realmente a questão deveria ser (e foi) anulada.
    Pois, ele perdeu a qualidade de segurado , pois ficou 07 anos sem contribuir. 
    Mesmo ele voltando a trabalhar (contribuir com mais 1/3 da carência exigida para o benefício pleiteado) ele não faria jus ao benefício, uma vez que já ele já se encontra enfermo. Caso a doença se agrava-se, aí sim, ele teria direito ao benefício (lógico, estando ele novamente empregado). 

  • Só lembrando que a regra do 1/3 acabou para as demais aposentadorias, persistindo apenas para a aposentadoria por invalidez.

    Isso quer dizer que para as demais aposentadorias não precisa pagar esse "pedágio" para obtenção do benefício.

  • Faltaram dados na questão...a carência para o benefício é de 12 meses, exceto acidente de qualquer natureza ou doença profissional e aquela da lista negra. A questão não menciona quanto tempo o segurado contribuiu antes dos 7 anos...impossível responder...bem anulada...

  • STJ – AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO ESPECIAL. APOSENTADORIA POR INVALIDEZ. PERDA DA QUALIDADE DE SEGURADO ANTES DA OCORRÊNCIA DA MOLÉSTIA INCAPACITANTE. BENEFÍCIO INDEVIDO. REEXAME FÁTICO – PROBATÓRIO. AGRAVO DESPROVIDO.

    I - A aposentadoria por invalidez é devida ao segurado que, após cumprida a carência e conservando a qualidade de segurado, for considerado incapaz para o trabalho e insuscetível de reabilitação em atividade que lhe garanta subsistência.

    II – A jurisprudência desta corte superior de justiça é firme no sentido de que o segurado que deixa de contribuir para a Previdência Social, por estar incapacitado para o labor, não perde a qualidade de segurado.

    III - Ocorre que, no caso sub-examine, tendo restado consignado ser a incapacidade do autor muito posterior ao fim de seu vínculo previdenciário, o reconhecimento da perda da qualidade de segurado e, consequentemente, o indeferimento do pedido de acidentário é medida que se impõe. Ag RG 12/06/2012.

    COMPLICADO NÉ !!!!

  • Questão realmente anulada, por ser impossível a análise, visto que o comando da questão não traz o número de contribuições feitas por Nelmar antes da perda da qualidade de segurado, logo, não se sabe nada a respeito do cumprimento ou não do período de carência de 12 contribuições exigidas para a concessão do benefício de aposentadoria por invalidez. Insta salientar que, segundo entende o STJ, o segurado que deixa de contribuir para a Previdência Social por está incapacitado para o labor, não perde a qualidade de segurado, pois a análise de manutenção da qualidade deve ser realizada no dia em que ocorreu a invalidez.

  • A aposentadoria por invalidez vai ser devida a depender da data de início da incapacidade. Se esta acontenceu ANTES DO FIM DO VÍNCULO PREVIDENCIÁRIO, o benefício será DEFERIDO. Se incapacidade total e permanente ocorreu DEPOIS do FIM DO VINCULO PREVIDENCIÁRIO, o benefício será INDEFERIDO. Pouco importa se o segurado conserva ou não a qualidade de segurado no momento do requerimento administrativo  junto ao INSS. Cabe a perícia médica do INSS determinar a data da incapacidade.

    Quanto a questão, Nelmar alegou a incacidade APÓS a perda da qualidade de segurado. Porém, a questão não esclarece quando houve de fato a INCAPACIDADE, se antes ou depois de perda da qualidade de segurado. Portanto, questão passível de anulação.

  • Acredito que foi anulada por não ter alternativa válida. O enunciado diz:  No entanto, incorreu na interrupção da contribuição previdenciária, por 7 anos, antes do início da alegada incapacidade, 

    Alternativa A ERRADA - pois perdeu a qualidade de segurado
    As demais alternativas Erradas pois, por mais que volte a contribuir novamente o evento invalidez será anterior ao novo vínculo.
  • Neste caso como a carencia è de 12 meses de contribuiçao , nao seria 1/3 , ou seja 4 meses contribuindo novamente para ter o beneficio?

  • A alternativa se tornou anulada pelo fato de não dizer o tempo que o segurado já tinha contribuído anteriormente, para o candidato poder marcar a alternativa correta. 

  • Há um porém a mais nesta questão, a incapacidade sucedeu-se depois que ele se tornou ex-segurado, se ele tornar a ser filiado a incapacidade já é considerada pré-existente, portanto, a não ser que ele esteja no período de graça, o que pela questão é impossível pois, não há possibilidade, de qualquer segurado, realizando qualquer número de contribuições que seja, gozar dessa prerrogativa por 7 anos, só caberá ao direito ao referido benefício, se após a nova filiação contribuir com 1/3 da carência exigida e se houver  progressão, agravamento da doença e esta for julgada pela perícia como incapacitante.    

  • Ele perdeu a condição de segurado do INSS. logo, não terá direito a aposentadoria por inválidez. A carência de 12 meses, para segurados, será exigida, salvo em casos acidentparios ou de doença deccorrente do exercício laboral.

  • A questão foi anulada por um simples motivo. Todos sabemos que se o indivíduo perde a qualidade de segurado, voltando a contribuir tem que cumprir 1/3 da carência. Como ele é ex segurado, implica que anteriormente exercia uma atividade remunerada, porém a questão está incompleta,  não informa que tipo de contribuinte era, pois nem todo segurado tem direito a aposentadoria por invalidez, e se a incapacidade é decorrente ou não da atividade anterior. Não existe carência em se tratando de acidente de qualquer natureza.

  • A invalidez seria preexistente, não lhe daria direito ao benefício, vez que, conforme a legislação previdenciária, não se concede tal benefício se oriundo de motivo anterior à filiação.

  • Rogério Santos, a Aposentadoria por Invalidez cobre todos os tipos de segurado sim.

    João Lima, excepcionalmente os benefícios por incapacidade podem ser concedidos caso a doença ou lesão sejam anteriores à filiação, desde que a incapacidade sobrevenha por motivo de progressão ou agravamento dessa doença ou lesão.

     

    Mayza Kozloski, não podemos aplicar a regra do 1/3, pois não sabemos por quanto tempo ele contribuiu antes da perda da qualidade de segurado. Assim, hipoteticamente, se trabalhou somente durante 7 meses, mesmo que contribuindo por 4 meses após a nova filiação e resgatando o período anterior, não completaria os 12 meses exigidos em regra. 
  • Lei 8213/91

    Art. 42. A aposentadoria por invalidez, uma vez cumprida, quando for o caso, a carência exigida, será devida ao segurado que, estando ou não em gozo de auxílio-doença, for considerado incapaz e insusceptível de reabilitação para o exercício de atividade que lhe garanta a subsistência, e ser-lhe-á paga enquanto permanecer nesta condição.

    § 2º A doença ou lesão de que o segurado já era portador ao filiar-se ao Regime Geral de Previdência Social não lhe conferirá direito à aposentadoria por invalidez, salvo quando a incapacidade sobrevier por motivo de progressão ou agravamento dessa doença ou lesão.

  • Herval, como eu havia dito antes a banca não faz menção a categoria em que se encaixa o contribuinte, o que dificulta o entendimento. 

    Quando a banca diz que ele ficou insuscetível de reabilitação (provavelmente se acidentou e ficou com sequelas).

     

    Talvez por falta de elementos mínimos para se analisar a questão, ela tenha sido anulada.

     

    Em todo caso trago a letra da lei para que cada um possa tirar suas conclusões!

     

    CTRL C...CTRL V

     

    A aposentadoria por invalidez é tratada nos seguintes diplomas legais: art. 42 e seguintes da Lei n 8.213/91 e artigos 43 a 50 do Decreto 3.048/99.

    São beneficiários da aposentadoria por invalidez comum todos os segurados do regime geral de previdência social. Já a aposentadoria por invalidez acidentária laboral será devida somente aos segurados empregados. Trabalhadores domésticos, avulsos e segurados especiais não têm direito às prestações acidentárias laborais.

  • Art. 27-A.  No caso de perda da qualidade de segurado, para efeito de carência para a concessão dos benefícios de que trata esta Lei, o segurado deverá contar, a partir da nova filiação à Previdência Social, com metade dos períodos previstos nos incisos I e III do caput do art. 25 desta Lei.   (Incluído pela lei nº 13.457, de 2017)

     

    METADE: Aposentadoria por invalidez e auxílio-doença

                  Salário-maternidade

                     

  • gab "B"

    REGRA DA METADE FALECEU COM A MP 871\19...

    AGORA TEM QUE CUMPRIR NOVAMENTE TODO O PERÍODO DE CARÊNCIA. TUUUUUUDINHO...

  • Lei 8.213/1991

    Art. 27-A. Na hipótese de perda da qualidade de segurado, para fins da concessão dos benefícios de auxílio-doença, de aposentadoria por invalidez, de salário-maternidade e de auxílio-reclusão, o segurado deverá contar, a partir da data da nova filiação à Previdência Social, com os períodos integrais de carência previstos nos incisos I, III e IV do caput do art. 25. 

    Art. 25. A concessão das prestações pecuniárias do Regime Geral de Previdência Social depende dos seguintes períodos de carência, ressalvado o disposto no art. 26:

    I - auxílio-doença e aposentadoria por invalidez: 12 (doze) contribuições mensais;

  • Lei 8213/91:

    Art. 25. A concessão das prestações pecuniárias do Regime Geral de Previdência Social depende dos seguintes períodos de carência, ressalvado o disposto no art. 26:

    I - auxílio-doença e aposentadoria por invalidez: 12 (doze) contribuições mensais;

    Art. 27-A Na hipótese de perda da qualidade de segurado, para fins da concessão dos benefícios de auxílio-doença, de aposentadoria por invalidez, de salário-maternidade e de auxílio-reclusão, o segurado deverá contar, a partir da data da nova filiação à Previdência Social, com metade dos períodos previstos nos incisos I, III e IV do caput do art. 25 desta Lei. 

  • Art. 27-A Na hipótese de perda da qualidade de segurado, para fins da concessão dos benefícios de auxílio-doença, de aposentadoria por invalidez, de salário-maternidade e de auxílio-reclusão, o segurado deverá contar, a partir da data da nova filiação à Previdência Social, com metade dos períodos previstos nos incisos I, III e IV do caput do art. 25 desta Lei.   

    Portanto, Gabarito D => 6 meses (metade dos 12 meses necessários)

  • 09/07/2019 regra da metade não existe mais por causa da MP 871/19 ... AGORA TEM QUE CUMPRIR OS 12 MESES mesmo :( kk

    1 vaga é minha ahoOOOo goias!!!!

  • QUESTÃO SEM GABARITO

    ATUALIZAÇÃO: Na hipótese de perda da qualidade de segurado, para fins de concessão de aposentadoria por invalidez, o ex-segurado deve contribuir com metade dos períodos (conforme Art. 27-A, Lei 8.213/91, redação dada pela Lei 13.846 de 18 de junho de 2019).

    ADENDO: No caso, a questão foi anulada porque a segurada não terá direito ao benefício de aposentadoria por invalidez, uma vez que a doença é preexistente à filiação/refiliação, conforme Art. 42, parágrafo 2°.

    "§ 2º A doença ou lesão de que o segurado já era portador ao filiar-se ao Regime Geral de Previdência Social não lhe conferirá direito à aposentadoria por invalidez, salvo quando a incapacidade sobrevier por motivo de progressão ou agravamento dessa doença ou lesão."

  •     Art. 25. A concessão das prestações pecuniárias do Regime Geral de Previdência Social depende dos seguintes períodos de carência, ressalvado o disposto no art. 26: 

           I - auxílio-doença e aposentadoria por invalidez: 12 (doze) contribuições mensais; 

           II - aposentadoria por idade, aposentadoria por tempo de serviço e aposentadoria especial: 180 contribuições mensais.           

    III - salário-maternidade para as seguradas de que tratam os incisos V e VII do caput do art. 11 e o art. 13 desta Lei: 10 (dez) contribuições mensais, respeitado o disposto no parágrafo único do art. 39 desta Lei; e   

    IV - auxílio-reclusão: 24 (vinte e quatro) contribuições mensais.  

    Art. 27-A Na hipótese de perda da qualidade de segurado, para fins da concessão dos benefícios de auxílio-doença, de aposentadoria por invalidez, de salário-maternidade e de auxílio-reclusão, o segurado deverá contar, a partir da data da nova filiação à Previdência Social, com metade dos períodos previstos nos incisos I, III e IV do caput do art. 25 desta Lei.   


ID
1241578
Banca
FCC
Órgão
TRF - 4ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Previdenciário
Assuntos

Sobre as Leis nº 8.213/1991 e 8.212/1991, considere:

I. Constitui contravenção penal, punível com multa, deixar a empresa de cumprir as normas de segurança e higiene do trabalho.
II. A Seguridade Social compreende um conjunto integrado de ações de iniciativa dos poderes públicos e da sociedade, destinado a assegurar o direito relativo à saúde, à previdência e à assistência social e, entre seus princípios, encontra-se seletividade e distributividade na prestação dos benefícios e serviços.
III. Equipara-se ao empregador rural pessoa física o consórcio simplificado de produtores rurais, formado pela união de produtores rurais pessoas físicas, que outorgar a um deles poderes para contratar, gerir e demitir trabalhadores para prestação de serviços, exclusivamente, aos seus integrantes, mediante documento registrado em cartório de títulos e documentos.
IV. A empresa com 100 (cem) ou mais empregados está obrigada a preencher de 2% (dois por cento) a 5% (cinco por cento) dos seus cargos com beneficiários reabilitados ou pessoas portadoras de deficiência, habilitadas.
V. O segurado que sofreu acidente do trabalho tem garantida, pelo prazo máximo de doze meses, a manutenção do seu contrato de trabalho na empresa, após a cessação do auxílio-doença acidentário, independentemente de percepção de auxílio-acidente.

Está correto o que consta APENAS em

Alternativas
Comentários
  • Afirmativa I – VERDADEIRA –  art. 19, §2º, da Lei nº 8.213

    Afirmativa II – VERDADEIRA – art. 194, caput + inciso III do § único, da CF/88  

    Afirmativa III – VERDADEIRA – art. 25-A, da Lei nº 8.212

    Afirmativa IV – VERDADEIRA – art. 93, da Lei nº 8.213

    Afirmativa V – FALSA –  art. 118, da Lei nº 8.213

    Resposta Letra A

  • o erro do item V está na troca das palavras "mínimo" por "máximo"...pode isso Arnaldo?!! Difícil de assimilar. 

  • Alternativa correta: letra "a".

    I - verdadeira:  Art. 19, § 2º da Lei 8.213/91: Constitui contravenção penal, punível com multa, deixar a empresa de cumprir as normas de segurança e higiene do trabalho.

    II - verdadeira: Art. 194 CF. A seguridade social compreende um conjunto integrado de ações de iniciativa dos Poderes Públicos e da sociedade, destinadas a assegurar os direitos relativos à saúde, à previdência e à assistência social. Parágrafo único. Compete ao Poder Público, nos termos da lei, organizar a seguridade social, com base nos seguintes objetivos: III - seletividade e distributividade na prestação dos benefícios e serviços;

    III - verdadeira: Art. 25A da Lei 8.212/91: Equipara-se ao empregador rural pessoa física o consórcio simplificado de produtores rurais, formado pela união de produtores rurais pessoas físicas, que outorgar a um deles poderes para contratar, gerir e demitir trabalhadores para prestação de serviços, exclusivamente, aos seus integrantes, mediante documento registrado em cartório de títulos e documentos.

    IV - verdadeira: Art. 93 da Lei 8.213/91: A empresa com 100 (cem) ou mais empregados está obrigada a preencher de 2% (dois por cento) a 5% (cinco por cento) dos seus cargos com beneficiários reabilitados ou pessoas portadoras de deficiência, habilitadas, na seguinte proporção: I - até 200 empregados, 2%; II - de 201 a 500, 3%; III - de 501 a 1.000, 4%; IV - de 1.001 em diante, 5%.

    V - falsa: Art. 118 da Lei 8.213/91: O segurado que sofreu acidente do trabalho tem garantida, pelo prazo mínimo de doze meses, a manutenção do seu contrato de trabalho na empresa, após a cessação do auxílio-doença acidentário, independentemente de percepção de auxílio-acidente.

  • Enavyr pode sim! a regra é clara!!!  Está escrito máximo e não mínimo, então é falta.

  • atenção item V não é pelo prazo máximo, mas sim, pelo prazo mínimo de 12 meses.
    artigo 118 da lei 8213/91 " o segurado que sofreu acidente do trabalho tem garantida, pelo prazo mínimo de 12 meses, a manutenção do seu contrato de trabalho na empresa, após a cessação do auxílio-doença acidentário, independentemente de percepção de auxílio-acidente".

  • A alternativa "v" encontra-se errado,pois a questão afirma "segundo as leis n 8.213 e 8.212". Nesse sentido, o MÁXIMO  descrita na alternativa não se encontra correto segundo o texto da lei.

  • SELETIVIDADE E DISTRIBUTIVIDADE NA PRESTACAO DOS BENEFICIOS E SERVICOS-SELETIVIDADE(SAO OS RISCOS SOCIAIS,OU SEJA, OS MAIORES SOFRIMENTOS QUE ESTAO CAUSANDO A POPULACAO) E ELA DEVE SELECIONAR UMA PRETACAO QUE DARA COBERTURA PARA ESTE RISCO SOCIAL.DISTRIBUTIVIDADE-ESSES SERVICOS E BENEFICIOS QUE FORAM CRIADOS DEVEM SER DIRECIONADOS PARA AS PESSOAS QUE REALMENTE PRECISAM E NECESSITAM RECEBER,TAIS COMO,SALARIO FAMILIA,ETC...

  • Letra I). Art. 19 §2º - Lei 8.213/91 -> certo.

    Letra II). Art. 194 - CF 88 -> certo.

    Letra III). Art.  25A - Lei 8.212/91 -> certo.

    Letra IV). Art. 19 §2º - Lei 8.213/91 -> certo.

    Letra V). Errada.

  • Questão capsiosa pois um unico detalhe pode comprometer a resposta aos mais 'afiados' na matéria. Todo cuidado é pouco 

  • Art.118. O segurado que sofreu acidente do trabalho tem garantida, pelo prazo MÍÍÍÍNIMO  de doze meses, a manutenção do seu contrato de trabalho na empresa, após a cessação do auxílio-doença acidentário, independentemente de percepção de auxílio-acidente.

    ÚNICO ERRO!


    GABARITO ''A''

  • A única alternativa errada é a V
    V - ERRADA

    Art. 118. O segurado que sofreu acidente do trabalho tem garantida, pelo prazo mínimo de doze meses, a manutenção do seu contrato de trabalho na empresa, após a cessação do auxílio-doença acidentário, independentemente de percepção de auxílio-acidente.

  • Letra I- Art. 19 §2º - Lei 8.213/91 = CORRRETA -constitui contraversão penal, punível com multa, deixar a empresa de cumprir as normas de segurança e higiene do trabalho...

    Letra II -  Art. 194 e  paragrafo único inciso III  CF 88 = CORRETA- A seguridade social compreende um conjunto integrado de ações de iniciativa dos poderes públicos e da sociedade, destinadas a assegurar os direitos relativos á saúde, a previdência social e a assistência social    

    inciso III = seletividade e distributividade na prestação dos benefícios e serviços

    Letra III -  Art.  25A - Lei 8.212/91  = CORRETA -  Equipara-se ao empregador rural pessoa física o consórcio simplificado de produtores rurais, formado pela união de produtores rurais pessoas físicas, que outorgar a um deles poderes para contratar, gerir e demitir trabalhadores para prestação de serviços, exclusivamente, aos seus integrantes, mediante documento registrado em cartório de títulos e documentos

    Letra IV – Art 93 da lei 8-213/91= A empresa com 100 (cem) ou mais empregados está obrigada a preencher de 2% (dois por cento) a 5% (cinco por cento) dos seus cargos com beneficiários reabilitados ou pessoas portadoras de deficiência, habilitadas, na seguinte proporção.

    I – ate 200 empregados .....................................................2%

    II – DE 201 A 500 ............................................................3%

    III – 501 A 1000 ................................................................4%

    IV – 1001 em diante ........................................................5 %

    Letra V - art 118 8213/91  Errada - O segurado que sofreu acidente do trabalho tem garantida, pelo prazo MAXIMO  mínimo de doze meses, a manutenção do seu contrato de trabalho na empresa, após a cessação do auxílio-doença acidentário, independentemente de percepção de auxílio-acidente.

    BONS ESTUDOS


  • No mínimo 12 meses.

  • Toda empresa está obrigada a preencher o quadro de funcionários com um percentual separado para pessoas deficientes habilitadas . O percentual varia de acordo com o numero de funcionários .

    De 100 à 200 = 2%

    201 à 500 = 3%

    501 à 1000 = 4%

    acima de 1000 = 5%

  • art. 118. O segurado que sofreu acidente do trabalho tem garantida, pelo prazo mínimo de doze meses, a manutenção do seu contrato de trabalho na empresa, após a cessação do auxílio-doença acidentário, independentemente de percepção de auxílio-acidente.

  • o prazo é MINIMO e NAOO MAXIMO!!

  • Letra A

    I-Correta Lei 8213

    art 19

    § 2º Constitui contravenção penal, punível com multa, deixar a empresa de
    cumprir as normas de segurança e higiene do trabalho.

    II-Correta Lei 8212

    Art. 1º A Seguridade Social compreende um conjunto integrado de ações de iniciativa dos poderes públicos e da sociedade, destinado a assegurar o direito relativo à saúde, à previdência e à assistência social.

    c) seletividade e distributividade na prestação dos benefícios e serviços

    III-Correta Lei 8212

    Art. 25-A. Equipara-se ao empregador rural pessoa física o consórcio simplificado de produtores rurais, formado pela união de produtores rurais pessoas físicas, que outorgar a um deles poderes para contratar, gerir e demitir trabalhadores para prestação de serviços, exclusivamente, aos seus integrantes, mediante documento registrado em cartório de títulos e documentos.

    IV-Correta

    Art. 93. A empresa com 100 (cem) ou mais empregados está obrigada a
    preencher de 2% (dois por cento) a 5% (cinco por cento) de seus cargos com
    beneficiários reabilitados ou pessoas portadoras de deficiência, habilitadas.

    V-Errada Lei 8213

    Art. 118. O segurado que sofreu acidente do trabalho tem garantida, pelo
    prazo mínimo de doze meses, a manutenção do seu contrato de trabalho na
    empresa, após a cessação do auxílio-doença acidentário, independentemente
    de percepção de auxílio-acidente.


  • sacanagem essa pegadinha...


  • A questão deveria ter tido o gabarito alterado. Observem o enunciado: Sobre as Leis nº 8.213/1991 e 8.212/1991, considere:
    Na lei de custeio encontramos, de fato, no art. 1º, par. único, c, seletividade e distributividade na prestação dos benefícios e serviços. Já na lei de benefícios, art. 2º, III, somente  seletividade e distributividade na prestação dos benefícios. Logo, o enunciado extrapola a literalidade requerida. Assim, (V e F = F). Alternativa correta deveria ser a letra (B).
  • Um mero descuido e perde-se uma questão.. Salva pelo perfeccionismo e detalhismo feminino õ/


    Art. 118. O segurado que sofreu acidente do trabalho tem garantida, pelo prazo máximo de doze meses, a manutenção do seu contrato de trabalho na empresa, após a cessação do auxílio-doença acidentário, independentemente de percepção de auxílio-acidente.

    correto seria mínimo! Bons estudos!

  • A única errada é V, o prazo é mínimo e não máximo.


    Letra A

  • O comando da questão pede leis 8212 e 8213 sendo assim o item II está errado pois da forma como esta escrito e segundo a CF. Isso não caberia recurso??

  • Rafael,


    Não caberia, pois está expresso na lei 8212.

    Art. 1º A Seguridade Social compreende um conjunto integrado de ações de iniciativa dos poderes públicos e da sociedade, destinado a assegurar o direito relativo à saúde, à previdência e à assistência social.


    c) seletividade e distributividade na prestação dos benefícios e serviços;


    Bons estudos...
  • bela questão. Quem não soubesse a literalidade exata dos principios da seguridade nas tres fontes ( cf, 8212 e 8213) ficaria em dúvida pela falta da palavra " serviços " na lei 8213. De acordo com a assertiva II.
  • Art. 118. O segurado que sofreu acidente do trabalho tem garantida, pelo prazo mínimo de doze meses, a manutenção do seu contrato de trabalho na empresa, após a cessação do auxílio doença acidentário, independentemente de percepção de auxílio acidente.

  •  prazo minimo e não  maximo.


  • Esta mesma questão aparece nos sub-itens "empregados domésticos" e " contribuintes individuais". 

  • quando erro e vejo o detalhe, penso logo FCC, kkk muda uma palavra.

  • Na verdade, a estabilidade do segurado conforme descrito na alternativa " V ", ocorre mediante a um desligamento sem justa causa. Caso contrário, o segurado poderá ser demitido.
    Outro erro presente nesta assertiva, além do já percebido prazo "máximo".


    Bons estudos!

  • I-  Lei 8.213/91, art. 19

    [...]

    § 2º Constitui contravenção penal, punível com multa, deixar a empresa de cumprir as normas de segurança e higiene do trabalho.


    II- Lei 8.212/91 Art. 1º A Seguridade Social compreende um conjunto integrado de ações de iniciativa dos poderes públicos e da sociedade, destinado a assegurar o direito relativo à saúde, à previdência e à assistência social:

    [...]

    c) seletividade e distributividade na prestação dos benefícios e serviços; 

    III- Lei 8.212/91 Art. 25A. Equipara-se ao empregador rural pessoa física o consórcio simplificado de produtores rurais, formado pela união de produtores rurais pessoas físicas, que outorgar a um deles poderes para contratar, gerir e demitir trabalhadores para prestação de serviços, exclusivamente, aos seus integrantes, mediante documento registrado em cartório de títulos e documentos.


    IV- Lei 8.213/91 Art. 93. A empresa com 100 (cem) ou mais empregados está obrigada a preencher de 2% (dois por cento) a 5% (cinco por cento) dos seus cargos com beneficiários reabilitados ou pessoas portadoras de deficiência, habilitadas, na seguinte proporção:

    I - até 200 empregados...........................................................................................2%;

    II - de 201 a 500......................................................................................................3%;

    III - de 501 a 1.000..................................................................................................4%;

    IV - de 1.001 em diante. .........................................................................................5%.


    V - ERRADA


  • As pessoas ficam extrapolando o entendimento ou o questionamento da banca. Entendo que o ÚNICO erro da alternativa V é o fato de colocar o termo MÁXIMO ao invés de MÍNIMO conforme está na L 8213.:

    Art. 118. O segurado que sofreu acidente do trabalho tem garantida, pelo prazo mínimo de doze meses, a manutenção do seu contrato de trabalho na empresa, após a cessação do auxílio doença acidentário, independentemente de percepção de auxílio acidente.


  • Precisamos urgente dos comentários em vídeos para as questões pois estamos na eminência do concurso do INSS.

  • Agradeço aos comentários quanto à questão. Mas me deparei com 32 comentários, a maioria deles repetidos, por favor, não tem necessitade disso td, né? O tempo do concurseiro é precioso demais para ter q ficar procurando boas informações que complementem dentre inúmeros outros repetidos.

  • sou só eu que acho que o professor de direito previdenciário fala de mais e que seria melhor que ele fosse mais direto? 7 min de explicação numa questão é mto tempo ... 


  • Todos os termos estão em total consonância com legislação previdenciária com exceção do prazo o qual é mínimo, e não máximo, de 12 meses após a cessação do auxílio-doença independentemente de percepção de auxílio-acidente, como pode ser ratificado pelo art.118 da lei 8213/91:
    "O segurado que sofreu acidente do trabalho tem garantida, pelo
    prazo mínimo de doze meses, a manutenção do seu contrato de trabalho na
    empresa, após a cessação do auxílio-doença acidentário, independentemente
    de percepção de auxílio-acidente."
    Portanto..
    ALTERNATIVA: A

  • Caramba! Essa questão é muito do mal! rsrsrsrs

  • NO TOCANTE O CONSELHO NACIONAL DE PREVIDÊNCIA SOCIAL A QUEM COMPETE A INDICAÇÃO DOS REPRESENTANTES DOS TRABALHADORES, DOS EMPRESÁRIOS E RESPECTIVOS SUPLENTES? QUAL O PERÍODO DO MANDATO? SERA POSSÍVEL A RECONDUÇÃO?


    R: serão indicados pelas centrais sindicais e confederações nacionais.

    Terão mandato de 2 (dois) anos, podendo ser reconduzidos uma única vez. 


    JOELSON SILVA SANTOS 

    PINHEIROS ES

  • LETRA A CORRETA 

    ITEM V INCORRETO 
    LEI 8213/91 
    Art. 118. O segurado que sofreu acidente do trabalho tem garantida, pelo prazo mínimo de doze meses, a manutenção do seu contrato de trabalho na empresa, após a cessação do auxílio-doença acidentário, independentemente de percepção de auxílio-acidente.
  • Os itens I e II estão corretos, são bem tranquilos. O V está errado, pois o prazo é mínimo, não máximo. Ficamos com a letra A

  • errei a questão por causa da  IV porque lá diz ser de 0 a cem de 2 a 5%  e para chegar a 5 % tem um valor elevado de funcionarios então da ir achei ela errada. 

  • Acerca da pegadinha entre máximo e mínimo.

    .

    A Lei 8 213 cita o adjetivo MÍNIMO 30 vezes e 99% delas a usa para Sálário MÍNIMO ou limite MÍNIMO, porém há uma exceção ou 1% - o artigo 118 - o segurado que sofreu acidente do trabalho tem garantida, pelo prazo MÍNIMO de doze meses, a manutenção do seu contrato de trabalho na empresa, após a cessação do auxílio-doença acidentário, independentemente de percepção de auxílio-acidente.

  • Que m...mínimo. Passou batido!!

  • -
    pegadinha! errei facin 

    ¬¬

    GAB: A

  • MINIMOOOOOOOOO,MINIMO,MINIMO,MINIMO,MINIMO,MINIMO DE DOZE MESES VES SE NÃO ESQUECE MAIS ISSO JOEL SEU JUMENTO.

  • POXA!!! QUE PEGADINHA HEMMMM!!! SERVE PRA FICAR ESPERTO. HAHAHAHA

  • Gab. A 
    Art. 118. O segurado que sofreu acidente do trabalho tem garantida, pelo prazo mínimo de doze meses, a manutenção do seu contrato de trabalho na empresa, após a cessação do auxílio-doença acidentário, independentemente de percepção de auxílio-acidente.

  • Cuidado com as pegadinhas: prazo máximo é uma coisa, prazo mínimo é outra. Se o prazo fosse máximo, o empregador poderia dispensar o empregado menos de um dia após o retorno dele, fugindo da ideia da lei.

     
  • Pega ratão

  • Contravenção penal (crimes de menor potencial ofensivo) vai para o procedimento sumaríssimo criminal, regido pela Lei nº 9.099/95.

  • Fiz umas 30 questões mais atuais e de cargos jurídicos mais fáceis que essa. Razoabilidade passa longe quando se fala de prova de TJAA

  • Que questão do the monio!!!

  • Dos 48% de respostas erradas 46% foi eu com certeza.
  • Item I - CORRETO, Lei 8.213/91, art. 19, parágrafo segundo;

    Item II - CORRETO, lei 8.212/91, art 1° junção com alínea c;

    Item III - CORRETO, lei 8.212/91, art. 25A;

    Item IV - CORRETO, lei 8213/91, art 93;

    Item V - ERRADO, lei 8.213/91, art. 118, (...) pelo prazo mínimo de 12m, (...).

    Resposta da questão é: A

  • Boa questão, mas um pouco dificil, pois pra ter certeza do que você marcou, teria que ter conhecimento completo das duas leis

  • Gabarito''A''.

    Art. 118. O segurado que sofreu acidente do trabalho tem garantida, pelo prazo mínimo de doze meses, a manutenção do seu contrato de trabalho na empresa, após a cessação do auxílio doença acidentário, independentemente de percepção de auxílio acidente.

    Estudar é o caminho para o sucesso.

  • V. O segurado que sofreu acidente do trabalho tem garantida, pelo prazo máximo de doze meses, a manutenção do seu contrato de trabalho na empresa, após a cessação do auxílio-doença acidentário, independentemente de percepção de auxílio-acidente. 

    Prazo MÍNIMO DE DOZE MESES....

    01/08/19

  • Questão de nível médio boa! ta parecendo de nível superior

  • I - CORRETO, Lei 8.213/91, art. 19, parágrafo segundo:

     

    § 2º Constitui contravenção penal, punível com multa, deixar a empresa de cumprir as normas de segurança e higiene do trabalho;

     

    II - CORRETO, lei 8.212/91, art 1°, CAPUT, JUTO COM ALÍNEA C:

     

    Art. 1º A Seguridade Social compreende um conjunto integrado de ações de iniciativa dos poderes públicos e da sociedade, destinado a assegurar o direito relativo à saúde, à previdência e à assistência social. + c) seletividade e distributividade na prestação dos benefícios e serviços;

     

    III - CORRETO, lei 8.212/91, art. 25A:

     

    Art. 25A. Equipara-se ao empregador rural pessoa física o consórcio simplificado de produtores rurais, formado pela união de produtores rurais pessoas físicas, que outorgar a um deles poderes para contratar, gerir e demitir trabalhadores para prestação de serviços, exclusivamente, aos seus integrantes, mediante documento registrado em cartório de títulos e documentos.   

     

    IV - CORRETO, lei 8213/91, art 93:

     

    Art. 93. A empresa com 100 (cem) ou mais empregados está obrigada a preencher de 2% (dois por cento) a 5% (cinco por cento) dos seus cargos com beneficiários reabilitados ou pessoas portadoras de deficiência, habilitadas, na seguinte proporção:

           I - até 200 empregados...........................................................................................2%;

           II - de 201 a 500......................................................................................................3%;

           III - de 501 a 1.000..................................................................................................4%;

           IV - de 1.001 em diante. .........................................................................................5%.

    V - (VETADO).

     

    V - ERRADO, lei 8.213/91, art. 118:

     

    Art. 118. O segurado que sofreu acidente do trabalho tem garantida, PELO PRAZO MÍNIMO DE DOZE MESES, a manutenção do seu contrato de trabalho na empresa, após a cessação do auxílio-doença acidentário, independentemente de percepção de auxílio-acidente.


ID
1241581
Banca
FCC
Órgão
TRF - 4ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Sobre responsabilidade tributária, 

Alternativas
Comentários
  • CTN, art. 135, lll. Não só o representante legal, como também os diretores e gerentes são pessoalmente responsáveis. Correto opção A.

    Letra E - Errado, motivo: é responsável até a incorporação, fusão ou transformação de forma integral.

  • Letra A - Correta:


    Art. 135, CTN. São pessoalmente responsáveis pelos créditos correspondentes a obrigações tributárias resultantes de atos praticados com excesso de poderes ou infração de lei, contrato social ou estatutos:  

    III - os diretores, gerentes ou representantes de pessoas jurídicas de direito privado.




    Letra B - Errada:

    Art. 130, CTN. Os créditos tributários relativos a impostos cujo fato gerador seja a propriedade, o domínio útil ou a posse de bens imóveis, e bem assim os relativos a taxas pela prestação de serviços referentes a tais bens, ou a contribuições de melhoria, subrogam-se na pessoa dos respectivos adquirentes, salvo quando conste do título a prova de sua quitação.

     Parágrafo único. No caso de arrematação em hasta pública, a sub-rogação ocorre sobre o respectivo preço.



    Letra C - Errada:

    Art. 133, CTN. A pessoa natural ou jurídica de direito privado que adquirir de outra, por qualquer título, fundo de comércio ou estabelecimento comercial, industrial ou profissional, e continuar a respectiva exploração, sob a mesma ou outra razão social ou sob firma ou nome individual, responde pelos tributos, relativos ao fundo ou estabelecimento adquirido, devidos até à data do ato:

      I - integralmente, se o alienante cessar a exploração do comércio, indústria ou atividade;

      II - subsidiariamente com o alienante, se este prosseguir na exploração ou iniciar dentro de seis meses a contar da data da alienação, nova atividade no mesmo ou em outro ramo de comércio, indústria ou profissão.

    §1. O disposto no caput deste artigo não se aplica na hipótese de alienação judicial:

    I – em processo de falência;



    Letra D - Errada:

    Art. 138, CTN. A responsabilidade é excluída pela denúncia espontânea da infração, acompanhada, se for o caso, do pagamento do tributo devido e dos juros de mora (sem multa), ou do depósito da importância arbitrada pela autoridade administrativa, quando o montante do tributo dependa de apuração.




    Letra E - Errada: 

    Art. 132, CTN. A pessoa jurídica de direito privado que resultar de fusão, transformação ou incorporação de outra ou em outra é responsável pelos tributos devidos até à data do ato pelas pessoas jurídicas de direito privado fusionadas, transformadas ou incorporadas.


  • Com a devida vênia aos comentários dos nobres colegas, chamo a atenção para importante discussão doutrinária/jurisprudencial no qual alguns divergem quanto à responsabilização ou não do arrematante relacionada à arrematação de bens MÓVEIS em hasta pública.

    O artigo 130, parágrafo único do CTN estabelece que "No caso de arrematação em hasta pública, a sub-rogação ocorre sobre o respectivo preço". Ou seja, no caso de bens IMÓVEIS, não há que se falar em responsabilização do arrematante por impostos, taxas e contribuições de melhoria relacionado ao imóvel arrematado em hasta pública.

    Noutra vertente, o artigo 131, inciso I, preleciona que "São pessoalmente responsáveis o adquirente ou remitente, pelos tributos relativos aos bens adquiridos ou remidos".

    Dessa forma, melhor doutrina entende que a exceção trazida pelo parágrafo único do artigo 130 do CTN refere-se exclusivamente aos bens imóveis, de forma que o arrematante de bem móvel é sim responsável pelos tributos devidos antes da tradição.

    Seguindo essa doutrina, a ESAF já redigiu questão no qual considerou errada assertativa que dizia que o arrematante de bem móvel não é responsável pelos tributos devidos antes da arrematação.

    Todavia, há um precedente do STJ no qual diz que o IPVA sub-roga-se no preço do veículo arrematado.

    Assim, o professor Ricardo Alexandre aconselha a verificar se a questão pede a letra da lei ou o entendimento do STJ.

    Porém, a FCC nessa questão adotou o entendimento do STJ sem ao menos requerer que assim interpretássemos. E por se tratar de uma prova para técnico, creio que essa questão deveria ter sido anulada.

    Pelos motivos aqui expostos, senti imensa dúvida ao responder essa questão.

  • Erro da Letra "e"
    O Art. 132, CTN, nao condiciona a responsabilidade à insuficiência de patrimonial. Ainda, não diz que a responsabilidade é subsidiária!   

  • Conforme muito bem observado pela colega Priscilla, quanto à arrematação de bens MÓVEIS em hasta pública, o posicionamento do STJ é de que, tal qual como ocorre nos casos de arrematação em hasta pública de bens imóveis, os débitos subrogam-se no preço:
    RECURSO ESPECIAL. TRIBUTÁRIO. IPVA. ARREMATAÇÃO. VEÍCULO AUTOMOTOR. SUBROGAÇÃO. PREÇO. 1. Na arrematação de bem móvel em hasta pública, os débitos de IPVA anteriores à venda subrogam-se no preço da hasta, quando há ruptura da relação jurídica entre o bem alienado e o antigo proprietário. Aplicação analógica do artigo 130, parágrafo único, do CTN. Precedentes. 2. Recurso especial não provido (STJ - REsp 1128903 / RS, Relator: Min. Castro Meira, julgamento: 08/02/2011). 

  • Art. 135. São pessoalmente responsáveis pelos créditos correspondentes a obrigações tributárias resultantes de atos praticados com excesso de poderes ou infração de lei, contrato social ou estatutos:

    I - as pessoas referidas no artigo anterior;

    II - os mandatários, prepostos e empregados;

    III - os diretores, gerentes ou representantes de pessoas jurídicas de direito privado.

  • Faltou o professor comentar sobre a letra "e" partiu plano PREMIUM QC! #solicitaropçãogostei +/-

  • ESSES COMENTÁRIOS DE TRIBUTÁRIOS ESTÃO PÉSSIMOS (DOS PROFESSORES). TODOS COM VÍDEOS GIGANTES. A GENTE NÃO TEM TEMPO A PERDER.

     

  • GAB.: A

    Complementando no que se refere à letra E:

    Súmula 554 STJ - Na hipótese de sucessão empresarial, a responsabilidade da sucessora abrange não apenas os tributos devidos pela sucedida, mas também as multas moratórias ou punitivas referentes a fatos geradores ocorridos até a data da sucessão. (Súmula 554, PRIMEIRA SEÇÃO, julgado em 09/12/2015, DJ 15/12/2015)

  • Letra (a)

    Quanto a (d):

    A denúncia espontânea da infração deve ser acompanhada do pagamento dos tributos e dos juros de mora, excluindo apenas a responsabilidade pela multa.

  • Com relação à letra e) Segue o artigo verdadeiro: Art. 132. A pessoa jurídica de direito privado que resultar de fusão, transformação ou incorporação de outra ou em outra é responsável pelos tributos devidos até à data do ato pelas pessoas jurídicas de direito privado fusionadas, transformadas ou incorporadas.

    Bons estudos!

  • CTN. Responsabilidade tributária:

        Art. 130. Os créditos tributários relativos a impostos cujo fato gerador seja a propriedade, o domínio útil ou a posse de bens imóveis, e bem assim os relativos a taxas pela prestação de serviços referentes a tais bens, ou a contribuições de melhoria, subrogam-se na pessoa dos respectivos adquirentes, salvo quando conste do título a prova de sua quitação.

           Parágrafo único. No caso de arrematação em hasta pública, a sub-rogação ocorre sobre o respectivo preço.

        Art. 132. A pessoa jurídica de direito privado que resultar de fusão, transformação ou incorporação de outra ou em outra é responsável pelos tributos devidos até à data do ato pelas pessoas jurídicas de direito privado fusionadas, transformadas ou incorporadas.

           Parágrafo único. O disposto neste artigo aplica-se aos casos de extinção de pessoas jurídicas de direito privado, quando a exploração da respectiva atividade seja continuada por qualquer sócio remanescente, ou seu espólio, sob a mesma ou outra razão social, ou sob firma individual.

           Art. 133. A pessoa natural ou jurídica de direito privado que adquirir de outra, por qualquer título, fundo de comércio ou estabelecimento comercial, industrial ou profissional, e continuar a respectiva exploração, sob a mesma ou outra razão social ou sob firma ou nome individual, responde pelos tributos, relativos ao fundo ou estabelecimento adquirido, devidos até à data do ato:

           I - integralmente, se o alienante cessar a exploração do comércio, indústria ou atividade;

           II - subsidiariamente com o alienante, se este prosseguir na exploração ou iniciar dentro de seis meses a contar da data da alienação, nova atividade no mesmo ou em outro ramo de comércio, indústria ou profissão.

    Vida à cultura democrática, Monge.

  • art. 135, III, CTN

  • alguém pode me explicar a redação do parágrafo único do artigo 130. ?

    "no caso de arrematação em hasta pública, a sub-rogação ocorre sobre o respectivo preço".

  • Rodrigo, o parágrafo único do art. 130 expressa que na ocorrência de arrematação do bem imóvel por hasta pública ("leilão de imóveis da Fazenda"), o imposto devido estará incluso no preço do bem. Sendo adimplido no ato de arrematação. O arrematante, portanto, não será responsável.

  • Art. 186. O crédito tributário prefere a qualquer outro, seja qual for sua natureza ou o tempo de sua constituição, ressalvados os créditos decorrentes da legislação do trabalho ou do acidente de trabalho.            (Redação dada pela Lcp nº 118, de 2005)

     Parágrafo único. Na falência:               (Incluído pela Lcp nº 118, de 2005)

    I – o crédito tributário não prefere aos créditos extraconcursais ou às importâncias passíveis de restituição, nos termos da lei     falimentar, nem aos créditos com garantia real, no limite do valor do bem gravado;       

  • a) CERTA. De fato, o representante legal de pessoa jurídica de direito privado, ainda que não seja sócio da empresa, é pessoalmente responsável pelos créditos correspondentes a obrigações tributárias resultantes de atos praticados com excesso de poderes, infração de lei, contrato social ou estatuto.

    Art. 135. São pessoalmente responsáveis pelos créditos correspondentes a obrigações tributárias resultantes de atos praticados com excesso de poderes ou infração de lei, contrato social ou estatutos:

    III - os diretores, gerentes ou representantes de pessoas jurídicas de direito privado.

    b) ERRADA. Na hipótese de arrematação, os créditos tributários relativos aos fatos geradores anteriores à arrematação estão inclusos no valor de arrematação. Dessa maneira, o arrematante não tem nenhuma responsabilidade sobre os possíveis débitos que não foram efetivamente saldados com o valor da arrematação.

    Parágrafo único. No caso de arrematação em hasta pública, a sub-rogação ocorre sobre o respectivo preço.

    c) ERRADA. O adquirente de estabelecimento comercial, em regra, NÃO é responsável pelos tributos cujos fatos geradores sejam anteriores à aquisição quando a aquisição se dá em processo de falência.

    Art. 133. § 1° O disposto no caput deste artigo não se aplica na hipótese de alienação judicial

    I – em processo de falência;

    d) ERRADA. A responsabilidade pelo pagamento do tributo e juros de mora não é excluída pela denúncia espontânea da infração. No caso, há exclusão das multas.

    Art. 138. A responsabilidade é excluída pela denúncia espontânea da infração, acompanhada, se for o caso, do pagamento do tributo devido e dos juros de mora, ou do depósito da importância arbitrada pela autoridade administrativa, quando o montante do tributo dependa de apuração.

    e) ERRADA. A pessoa jurídica de direito privado que resultar da incorporação, fusão ou transformação é responsável pelos tributos relativos aos fatos geradores anteriores à incorporação, fusão ou transformação. Não há previsão de responsabilidade subsidiária, caso o patrimônio da incorporada, fundida ou transformada seja insuficiente para quitar os créditos tributários devidos.

    Art. 132. A pessoa jurídica de direito privado que resultar de fusão, transformação ou incorporação de outra ou em outra é responsável pelos tributos devidos até à data do ato pelas pessoas jurídicas de direito privado fusionadas, transformadas ou incorporadas.

    Resposta: Letra A


ID
1241584
Banca
FCC
Órgão
TRF - 4ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Sobre o Sistema Tributário Nacional, considere:
I. Segundo a Constituição Federal, a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão instituir os seguintes tributos: impostos, taxas e contribuição de melhoria.
II. A Constituição Federal é fonte instituidora de tributos, especialmente impostos e contribuições especiais.
III. Constitucionalmente, o princípio da capacidade contributiva é direcionado aos impostos, que terão caráter pessoal e serão graduados segundo a capacidade econômica do contribuinte.
IV. Segundo a Constituição Federal, a União tem competência para instituir impostos municipais, desde que sejam instituídos sobre Territórios não divididos em Municípios.
V. É vedado à União, Estados, Distrito Federal e Municípios instituir tributos sobre patrimônio, renda e serviços, relacionados com as finalidades essenciais dos templos de qualquer culto.

Está correto o que consta APENAS em

Alternativas
Comentários
  • I. Segundo a Constituição Federal, a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão instituir os seguintes tributos: impostos, taxas e contribuição de melhoria. 
    CORRETO - ART. 145, I, II e III da CF.

    II. A Constituição Federal é fonte instituidora de tributos, especialmente impostos e contribuições especiais.
    ERRADO - Bem, no dia da prova eu descartei essa opção pq pensei que as contribuições especiais como as  anuidades dos Conselhos Regionais de Fiscalização (CREA, CRM, CRC e CRE...) e Contribuições Sindicais emanam de lei, mas não sei se descartei da maneira correta. 

    III. Constitucionalmente, o princípio da capacidade contributiva é direcionado aos impostos, que terão caráter pessoal e serão graduados segundo a capacidade econômica do contribuinte. 
    CORRETO - ART. 145, §1º da CF.

    IV. Segundo a Constituição Federal, a União tem competência para instituir impostos municipais, desde que sejam instituídos sobre Territórios não divididos em Municípios. 
    CORRETO - ART. 147 da CF.

    V. É vedado à União, Estados, Distrito Federal e Municípios instituir tributos sobre patrimônio, renda e serviços, relacionados com as finalidades essenciais dos templos de qualquer culto. 

    ERRADO - Não é tributos e sim Impostos - ART. 150, VI, "b", CF.

    Sendo corretas I, III e IV - Letra E
  • A constituição não institui tributos, apenas dá a competência aos entes para instituírem.

    Apenas uma ressalva quanto a essa questão, a alternativa III fala em "que terão caráter pessoal e serão graduados segundo a capacidade econômica do contribuinte" quando na verdade o § 1° da CF assim começa "Sempre que possível, (...)" fazendo com que a situação não seja absoluta como a questão deu a entender e por isso tornando-a falsa.


    Como nós temos que marcar alguma coisa na hora da prova, vá lá passar por cima desse erro, mas acredito que deveria ser anulada.

  • Item I (CORRETO)

    Art. 145, CRFB. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão instituir os seguintes tributos:

    I - impostos;

    II - taxas, em razão do exercício do poder de polícia ou pela utilização, efetiva ou potencial, de serviços públicos específicos e divisíveis, prestados ao contribuinte ou postos a sua disposição;

    III - contribuição de melhoria, decorrente de obras públicas.


    Item II (ERRADO)

    Comentários (Curso LFG - Analista dos Tribunais)

    A CRFB, por si só, não cria tributos, apenas se limita a atribuir competência tributária para os entes federados criarem.

    Pergunta. Nesse momento, enquanto estamos apenas na Constituição, já existe algum tributo no sistema jurídico?

    Resposta: Não, uma vez que a CRFB não cria tributos. Ela se limita a atribuir competência para a criação dos mesmos, competência essa que precisa ser exercitada pelos entes federados por intermédio de lei (ao exercitarem a competência, efetivamente instituem o tributo).


    Item III (CORRETA)

    Art. 145, § 1º, CRFB - Sempre que possível, os impostos terão caráter pessoal e serão graduados segundo a capacidade econômica do contribuinte, facultado à administração tributária, especialmente para conferir efetividade a esses objetivos, identificar, respeitados os direitos individuais e nos termos da lei, o patrimônio, os rendimentos e as atividades econômicas do contribuinte.


    Item IV (CORRETA)

    Art. 147, CRFB. Competem à União, em Território Federal, os impostos estaduais e, se o Território não for dividido em Municípios, cumulativamente, os impostos municipais; ao Distrito Federal cabem os impostos municipais.


    Item V (ERRADO)

    Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:

    VI - instituir impostos sobre: (Vide Emenda Constitucional nº 3, de 1993)

    b) templos de qualquer culto;

    § 4º - As vedações expressas no inciso VI, alíneas "b" e "c", compreendem somente o patrimônio, a renda e os serviços, relacionados com as finalidades essenciais das entidades nelas mencionadas.

  • GABARITO E.

    O ERRO DO ITEM V - é que falou TRibutos e é relativa apenas para IMPOSTOS de acordo com a CF.

    CF Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:

    VI - instituir impostos sobre: (Vide Emenda Constitucional nº 3, de 1993)

    b) templos de qualquer culto;

    § 4º - As vedações expressas no inciso VI, alíneas "b" e "c", compreendem somente o patrimônio, a renda e os serviços, relacionados com as finalidades essenciais das entidades nelas mencionadas.


  • Huga, pelo contrário: não é COBRAR, e sim INSTITUIR mesmo. =)

  • Senhores, não estou equivocada não quanto ao COBRAR .... Percebam que na CF 88 tem INSTITUIR e que no CTN tem COBRAR. No entanto, realmente, concordo com os senhores que a TROCA de IMPOSTO por TRIBUTO deixa a alternativa ERRADA, mas devemos observar os detalhes de cada um.

    CTN:

    Art. 9º É vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:

    IV - cobrar imposto sobre:

    a) o patrimônio, a renda ou os serviços uns dos outros;

    b) templos de qualquer culto;

    ...

    CF 88:

    Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:

    VI - instituir impostos sobre:

    a) patrimônio, renda ou serviços, uns dos outros;

    b) templos de qualquer culto;

    ...

    No caso da questão, a banca não "blindou" cobrando especificamente o CTN ou a CF, mas se o tivesse feito, certamente, o COBRAR e o INSTITUIR poderia fazer uma grande diferença na resolução da questão. 

    Mas, já apaguei o comentário anterior para não confundir ninguém, e vamos estudando porque os resultados não tardarão.

    Sucesso a todos!!!

  • Concordo com o comentário de felipe rocha, ainda assim parecia ser a alternativa menos errada

  • I. Correto. Art. 145 da CF.

    II. Incorreta. Não confunda instituição com previsão. A CF não é fonte instituidora, ela somente registra a possibilidade de que os entes instituam seus tributos. Como você sabe pelo art. 3º do CTN:

                            Tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada.

    III. Correta. De acordo com o texto constitucional, ainda no art. 145 em seu parágrafo 1º:

                             Sempre que possível, os impostos terão caráter pessoal e serão graduados segundo a capacidade econômica do contribuinte, facultado à administração tributária, especialmente para conferir efetividade a esses objetivos, identificar, respeitados os direitos individuais e nos termos da lei, o patrimônio, os rendimentos e as atividades econômicas do contribuinte.

    IV. Correta. Em um território não dividido a União acumula as competências, ou seja, ela poderá instituir impostos que não são originalmente seus.

    V. Incorreta. Segundo o art. 150 É vedado à União, Estados, Distrito Federal e Municípios instituir tributos IMPOSTOS sobre patrimônio, renda e serviços, relacionados com as finalidades essenciais dos templos de qualquer culto.

    Gabarito letra E.

  • "Sempre que possível "é muito diferente de "terão"

  • Corroborando.

    --> A CF não cria tributo, apenas estabelece a competência tributária dos entes políticos.

    --> A competência para legislar sobre direito tributário não se confunde com a competência tributária.


  • Art. 145. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão instituir os seguintes tributos:

    I - impostos;

    II - taxas, em razão do exercício do poder de polícia ou pela utilização, efetiva ou potencial, de serviços públicos específicos e divisíveis, prestados ao contribuinte ou postos a sua disposição;

    III - contribuição de melhoria, decorrente de obras públicas.

  • Não acredito!!! Nego fez isso mesmo? Trocou IMPOSTO por TRIBUTO????!

    Já era de se esperar! Mas, vamo que vamo!

  • Fiquei na dúvida no item III que dá a entender que o princípio da capacidade contributiva é direcionado somente aos impostos. Esse princípio também é aplicado a taxas, notadamente quando estas têm, como fato gerador, o exercício do poder de polícia. Beleza que a questão foi pela literalidade da CF mas há entendimento do STF nesse sentido.... Maldade da banca....


  • I - Art. 145 da CF: "A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão instituir os seguintes tributos: I - Impostos; II - Taxas...; Contribuição de melhodia..."

    II - Art. 146, III, 'a' da CF: "Cabe a lei complementar: definição de tributos e suas espécies.."III - Art. 145, §1º da CF: "Sempre que possível, os impostos terão caráter pessoal e serão graduados segundo a capacidade econômica do contribuinte..."IV - Art. 147 da CF: "Competem à União, em Território Federal, os impostos estaduais e, se o Território não for dividido em Municípios, cumulativamente, os impostos municipais; ao Distrito Federal cambem os impostos municipais"V - Art. 150, VI, 'b' da CF: "Sem prejuízos de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios: instituir IMPOSTOS sobre templos de qualquer culto" § 4º As vedações expressas no inciso VI, alíneas 'b' e 'c', compreendem somente o patrimônio, a renda e os serviços, relacionados com as finalidades essenciais das entidades nela mencionadas".  
  • só uma ajudinha :

    - AS IMUNIDADE NORMALMENTE ESTÃO RELACIONADA AOS IMPOSTO, TAIS COMO : recíproca, religiosa, condicional, cultural, fonográfica.

    É CLARO QUE NA CONSTITUIÇÃO HÁ TAMBÉM IMUNIDADE DE TAXAS, TAIS COMO : direito de petião e obtenção de certidoes

     

    ESSA É MINHA DICA SOBRE AS IMUNIDADE. É MUITOOOOO COMUM AS BANCAS TROCAREM IMPOSTOS POR TRIBUTOS...TÁ ERRADO ^^ TRIBUTO NÃO É SINONIMO DE IMPOSTO.

     

    Ah, e como meu prof. diz :

    CF : dá o poder para criar tributos - competência tributaria.

    ENTES POLITICOS : criam tributos.

     

     

    GABARITO "E"

  • GABARITO: E

  • Me acabei de estudar em dois meses e gabaritei tributário no TRF 4 2019. Respondi as questões de 2014 e, não posso dizer o mesmo. 

  • A assertiva II já se faz incorreta ao afirmar que a CF institui tributos.

  • Aconteceu o mesmo comigo @Hallyson TRT. Sigamos em frente.

    Audaces fortuna juvat.

  • Assertiva V está errada por ter trocado impostos por tributo

  • Engraçado, essas bancas sempre colocam uma palavra restritiva que torna a questão errada. Nesse caso ela considerou certo.

    Assertiva III: Constitucionalmente, o princípio da capacidade contributiva é direcionado aos impostos, que terão caráter pessoal e serão graduados segundo a capacidade econômica do contribuinte.

    Só esqueceram de colocar o SEMPRE QUE POSSIVEL, os impostos terão caráter pessoal e serão graduados segundo a capacidade econômica do contribuinte.

    A questão coloca somente o TERÃO, fazendo parecer obrigatorio .


ID
1241587
Banca
FCC
Órgão
TRF - 4ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Acerca do Imposto sobre Produtos Industrializados,

Alternativas
Comentários
  • Letra A - Errada: O IPI não é exceção à irretroatividade nem à anterioridade nonagesimal (somente à anterioridade anual)


    Letra B - Errada: nenhum tributo pode ser instituído sem lei. O IPI somente pode ser majorado por ato do poder executivo (exceção á legalidade quanto a majoração).


    Letra C - Correta: 

    Art. 153, CF. Compete à União instituir impostos sobre:

    IV - produtos industrializados;

    § 1º - É facultado ao Poder Executivo, atendidas as condições e os limites estabelecidos em lei, alterar as alíquotas dos impostos enumerados nos incisos I, II, IV e V.


    Letra D - Errada: Inverteram a regra, o IPI somente é exceção a regra da anterioridade anual.


    Letra E - Errada: somente exceção à anterioridade anual (deve respeito a anterioridade nonagesimal)

  • Resumo IPI:

    Imposto de competência da União (Art. 153 IV - CF) tem natureza extrafiscal, para regular a economia, e atendendo a isto  prevê  que  pode ser majorado (não instituído como na letra B) por ato do poder executivo, através de decreto  (o art. 62 da CF legitima MP para instituição e majoração de IPI), bem como é exceção à legalidade e anterioridades anual, mas obedece  noventena e  irretroatividade, diferente do disposto na letra A, D e E).  logo a alternativa correta é a C. Outras considerações:  - SERÁ não cumulativo, compensando o devido em cada operação com o montante das operações anteriores (Ex. Industrial A comprou produto por $100 e IPI 10% {ipi = $10} e vendeu para Industrial B por $200 IPI 10% {ipi = $20}, compensará o $10 anterior, recolhendo então o restante que é $10 [$20-$10=$10]), e SELETIVO, em função da essencialidade (Ex. ipi do cigarro mais caro que ipi de alimentos de cesta básica). OBS.  A súmula 495 do STJ afirma que o creditamento da compensação não é utilizado para aquisição do ativo permanente. - Terá seu impacto reduzido sobre aquisição de bens de capital - Na contabilidade é imposto por fora, ou seja, entra no faturamento, mas não fica embutido no valor da mercadoria. Assim, integra o valor do estoque, quando não recuperável, ou para venda ao consumidor final. - não entra na BC para exportação (neste apenas IE) - Demais características, inclusive fato gerador e BC: Art. 46 ao 51 CTN e no decreto 7212 (dispõe sobre regulamento do IPI).          

  • ......................................... IPI ( imposto sobre produtos industrializados)................................................

     

    1.  exceção ao principio da legalidade, mas como nossa colega comentou bem - nenhum tributo pode ser instituido sem lei, o IPI pode ser MAJORADO OU MODIFICADO por ato do poder executivo. Assim:

    - CRIAR IPI : lei

    - MAJORAR OU MODIFICAR : pode ser por ato do poder executivo.

    2. exceção ao principio da anterioridade, mas é regra no principio da anteriodade nonagesimal. Assim: se o IPI for majorado no mês de julho, ele não precisa esperar por até o ano que vem pra ser cobrado. No entanto, tem que esperar 90 dias. 

    3. É regra no principio da irretroatividade

     

     

    erros, avise-me.

    GABARITO "C"

     

  • A, B, D e E - ERRADAS. OBVIAMENTE, O IPI E NENHUM OUTRO IMPOSTO FOGE À REGRA DA LEGALIDADE. IMPOSTOS SÓ PODERÃO SER INSTITUÍDOS POR LEI. A CF DISTRIBUIU A COMPETÊNCIA PARA CADA ENTE INSTITUIR SEUS IMPOSTOS E CABA A CADA UM DELES, MEDIANTE LEIS ESPECÍFICAS, INSTITUI-LOS. ALÉM DO MAIS, O IPI É EXCEÇÃO À ANTERIORIDADE ANUAL, MAS SUJEITA-SE À ANTERIORIDADE NONAGESIMAL. 

    GABARITO: C

  • Letra 'c' correta.

     

    Exceções ao Princípio da Anterioridade

    a) II, IE, IPI, IOF

    b) IEG

    c) Empréstimos Compulsórios de Guerra ou Calamidade Pública

    d) Redução e restabelecimento das alíquotas do CIDE e ICMS combustível

    e) Contribuição para seguridade social

     

    Exceções ao Princípio nonagesimal:

    a) II, IE, IOF

    b) IEG

    c) Empréstimos Compulsórios de Guerra ou Calamidade Pública

    d) IR

    e) Alteração da base de cálculo do IPTU e IPVA

     

    Exceções ao Princípio da Legalidade 

    a) alterações (pode majorar) de alíquotas do II, IE, IOF e IPI: Decreto Presidencial ou por Portaria do Ministro da Justiça. São impostos de finalidade extrafiscal, com o intuito de regular o mercado e intervir na economia.

    b) reduzir e restabelecer alíquotas (não pode majorar) do CIDE Combustível: Decreto Presidencial. 

    c) reduzir e restabelecer alíquotas (não pode majorar) do ICMS Combustível: Convênio do CONFAZ. 

  • No meu ponto de vista a questão "c" também estaria errada, pois não compete ao Executivo "fixar" as alíquotas, mas apenas "alterá-las", ou seja, a primeira fixação da alíquota deve ser mediante Lei.

    Art. 153, CF. Compete à União instituir impostos sobre:

    IV - produtos industrializados;

    § 1º - É facultado ao Poder Executivo, atendidas as condições e os limites estabelecidos em lei, alterar as alíquotas dos impostos enumerados nos incisos I, II, IV e V.

  • Art. 150, CF. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:

    I-exigir ou aumentar tributo sem lei que o estabeleça; (PRINCÍPIO DA LEGALIDADE)

    II-instituir tratamento desigual entre contribuintes que se encontrem em situação equivalente, proibida qualquer distinção em razão de ocupação profissional ou função por eles exercida, independentemente da denominação jurídica dos rendimentos, títulos ou direitos; (PRINCÍPIO DA ISONOMIA TRIBUTÁRIA)

    III-cobrar tributos:

    a)em relação a fatos geradores ocorridos antes do início da vigência da lei que os houver instituído ou aumentado; (PRINCÍPIO DA IRRETROATIVIDADE)

    b)no mesmo exercício financeiro em que haja sido publicada a lei que os instituiu ou aumentou; (PRINCÍPIO DA ANTERIORIDADE ANUAL)

    c)antes de decorridos noventa dias da data em que haja sido publicada a lei que os instituiu ou aumentou, observado o disposto na alínea b; (PRINCÍPIO DA ANTERIORIDADE NONAGESIMAL)

    IV-utilizar tributo com efeito de confisco; (PRINCÍPIO DA VEDAÇÃO DE CONFISCO)

    V-estabelecer limitações ao tráfego de pessoas ou bens, por meio de tributos interestaduais ou intermunicipais, ressalvada a cobrança de pedágio pela utilização de vias conservadas pelo Poder Público; (PRINCÍPIO DA NÃO LIMITAÇÃO AO TRÁFEGO DE PESSOAS E BENS - relaciona-se ao art. 5, XV e LXXXVIII, CF)

  • GABARITO LETRA C 

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

     

    ARTIGO 153. Compete à União instituir impostos sobre:

     

    IV - produtos industrializados; (IPI)

     

    § 1º É facultado ao Poder Executivo, atendidas as condições e os limites estabelecidos em lei, alterar as alíquotas dos impostos enumerados nos incisos I, II, IV e V.

  • Imposto sobre Produto Industrializados (IPI)

    Características

    Não incide sobre produtos industrializados destinados ao

    exterior

    Reduzido o impacto sobre a aquisição de bens de capital pelo

    contribuinte do imposto

    Plurifásico (incide mais de uma vez)

    Não cumulativo Obrigatoriamente

    Compensado com o valor devido nas etapas anteriores

    Seletivo Obrigatoriamente

    Graduação da alíquota do produto mais essência ao

    supérfluo

    Obs. Produto industrializado

     Modificado a natureza ou finalidade

     Aperfeiçoado para consumo

    Obs. Produtos de um Estado para outro ou DF

     Acompanhados de nota fiscal de modelo especial

    Finalidade

    Extrafiscal

    Fato Gerador

    Desembaraço aduaneiro (procedência estrangeira)

    Saída dos estabelecimentos (comercial, industrial...)

    Arrematação em leilão (apreendido ou abandonado)

    Base de Cálculo

    Preço normal + II + taxas + encargos cambiais

    Valor da operação

     Preço da arrematação

    Alíquota

    Reduzida/Majorada por ato do Poder Executivo

    (condições/limites legais)

     Constitui exceção aos princípios da Anterioridade Anual

    Contribuinte

    Importador ou a ele equiparado

    Industrial ou a ele equiparado

    Comerciante de produtos sujeitos ao IPI, destinados aos

    industriais

    Arrematante de produtos apreendidos ou abandonados

    Lançamento

     Por homologação

  • Tem um raciocínio que ajuda a decorar essas benditas exceções.

    Os que excetuam a noventena são anuais e se correlacionam ao que muitos têm como ideal de independência financeira [emprego estável (RENDA/ IR), veículo (IPVA) e casa própria (IPTU)].

    A lógica é simples, trata-se de impostos que observam a ANUALIDADE (mas não observam a noventena) aqueles que são cobrados (ou declarados) ANUALMENTE (\o.O/). Início de ano, todo mundo se prepara para o IPVA/IPTU (e pra dar uma driblada no Miau/IR).

    Para os que observam a NOVENTENA (mas não observam a anualidade), fica simples porque são os demais que incidem sobre produtos notoriamente distintos dos acima citados, ou em momentos facilmente distintos (afinal, incidem ao longo de todo o ano, sobre diversos fatos), ou seja, IPI e ICMS, CIDE/ICMS Combustível e as C. sociais.

    Separei em grupos, porque aí sobram apenas os que são exceção a ambos, anualidade/noventena, quais sejam: II, IE, IOF, EC (guerra e calamidade) e IEG.

    Bom, depois de uma guerra tentando pegar só por meio da resolução de questões, resolvi parar um pouquinho para analisar esses benditos e cheguei a esse raciocínio que facilitou minha vida. Que seja útil para mais alguém!

  • Exceção ao principio da LEGALIDADE , NÃO GARANTE NENHUMA INSTITUIÇÃO DE TRIBUTOS POR DECRETO, mas sim MAJORAÇÃO DE ALIQUOTAS por decreto , SALVO IPTU/IPVA que majora BASE DE CÁLCULO E NÃO ALIQUOTA ( esta fica reservada a lei )


ID
1241590
Banca
FCC
Órgão
TRF - 4ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

De acordo com as normas previstas no Código Tributário Nacional,

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Letra D


    Art. 118, CTN. A definição legal do fato gerador é interpretada abstraindo-se:

      I - da validade jurídica dos atos efetivamente praticados pelos contribuintes, responsáveis, ou terceiros, bem como da natureza do seu objeto ou dos seus efeitos;


  • Entendo que a questão b) está correta também, pois conforme art. 124, I e II, do CTN, são solidariamente obrigadas as pessoas que tenham interesse comum na situação que constitua o fato gerador da obrigação principal e as pessoas expressamente designadas por lei.

  • Entendo e respeito o raciocínio do colega Carlos. No entanto, as hipóteses de solidariedade EXPRESSAMENTE descritas no CTN encontram-se, a meu ver, no art. 134, e desse rol não consta o co-proprietário. A assertiva b refere-se à "expressa designação de lei". A interpretação feita pelo colega não é a literal, mas sim a extensiva. 

  • GAbarito D. (c.f Art. 118, I CTN). 

      

    Mas de fato achei que essa questão dava margem para considerar a letra B também como correta, c.f art. 124, I CTN.Acho que há duas corretas.
  • Alguém poderia explicar a "A"?

  • Alternativa "a", CTN, artigo 123. A alternativa é o contrário do que está no artigo, ou seja, toma a exceção como regra.


    Art. 123. Salvo disposições de lei em contrário, as convenções particulares, relativas à responsabilidade pelo pagamento de tributos, não podem ser opostas à Fazenda Pública, para modificar a definição legal do sujeito passivo das obrigações tributárias correspondentes.


    Abraços.

  • LETRA D

    Quanto observação na letra B, A solidariedade é prevista nos art. 124 trata do benefício de ordem e no art. 134 quando não puder ser cobrado do contribuinte. nos dois textos não aborda co-proprietario, que é aquele que usufrui da propriedade. entendo que este esteja previsto no art. 131 que trata da responsabilidade dos sucessores, sendo estes responsáveis pessoalmente e não solidariamente.

  • Capacidade tributária passível é a aptidão para ser sujeito passivo da relação jurídico-tributária.

    Com a verificação no mundo concreto da hipótese abstratamente descrita na lei como fato gerador do tributo, surge a obrigação tributária, independente da validade do negócio jurídico que resultou na ocorrência do fato gerador.

    Direito Tributário Ricardo Alexandre

  • Creio que o erro da letra B está no enquadramento dos co-proprietários como responsáveis solidários (que seria a responsabilidade de terceiros prevista no art. 134 do CTN). Em verdade, se são co-proprietários (ambos proprietários), eles são contribuintes solidários (art. 124, I), e não responsáveis, pois possuem relação direta e pessoal com o fato gerador.

  • LETRA C - ERRADA

           Art. 125. Salvo disposição de lei em contrário, são os seguintes os efeitos da solidariedade:

            II - a isenção ou remissão de crédito exonera todos os obrigados, salvo se outorgada pessoalmente a um deles, subsistindo, nesse caso, a solidariedade quanto aos demais pelo saldo;


    LETRA E - Errada

           Art. 126. A capacidade tributária passiva independe:

           III - de estar a pessoa jurídica regularmente constituída, bastando que configure uma unidade econômica ou profissional.


  • Creio que a "B" também está correta, pois, ao meu ver, a alternativa não utilizou a expressão "responsáveis solidariamente" no sentido de solidariedade do art. 134, CTN, mas no sentido de, literalmente, serem responsáveis, de arcarem com o pagamento do tributo. Enfim... Para mim, corretas são B e D. 

  • Gab. D

    a) Incorreta - Art. 123 CTN

    b) Incorreta - Concordo com o comentário do colega Armando, nesse caso são contribuintes e não responsáveis. É só lembrar do IPTU e ITR, impostos em que o proprietário é contribuinte. - Art. 121 CTN

    c) Incorreta - Art. 124 CTN. A Isenção objetiva exonera a todos os obrigados e a isenção subjetiva exonera o beneficiado.

    d) Correta - Art. 118 CTN

    e) Incorreta - Art. 126, III CTN

  • Letra B - fui no dicionário pra ver o significado de coproprietário: "Aquele que possui uma propriedade em conjunto com outro.
    Condômino."

    Sendo assim, entendo que são contribuintes, já que possuem uma propriedade em comum.

     São solidariamente obrigados pelo interesse comum na coisa. 

    A questão fica errada por mencionar que são RESPONSÁVEIS, e na verdade são CONTRIBUINTES.


  • quanto à alternativa B, a solidariedade decorre do interesse comum na situação que constitui o fato gerador da obrigação principal, não da expressa previsão legal. (vide art. 124, CTN)

  • LETRA B ERRADA.

    Comentário do Livro Direito Tributário Esquematizado, Ricardo Alexandre, páginas 321 e 322.

    "Não obstante a lição doutrinária, agiu bem o legislador tributário ao tratar da solidariedade fora das regras sobre responsabilidade, uma vez que os devedores solidários possuem interesse comum na situação que constitua o fato gerador da obrigação principal (CTN, art. 124, I). Tal interesse manifesta-se, por exemplo, quando duas pessoas são coproprietárias de imóvel na área urbana de Município, sendo, por isso, devedoras solidárias. Perceba-se que ambas têm relação pessoal e direta com o fato gerador, enquadrando-se, portanto, na definição legal de contribuinte, e não na de responsável."

  • O Uso de jogo de palavras contribuinte / responsável não faz sentido. Letra B correta, com certeza.

  • O erro da letra B é dizer que são responsáveis solidários, quando, na verdade, são contribuintes solidários

  • Trata-se do art. 118, Caput, I e II, CTN, e vai de acordo com o entendimento do STF e da doutrina, ao qual o STF fala sobre o Princípio da PECUNIA NON OLET, ou seja, o dinheiro não tem cheiro, independente do negócio jurídico ser válido ou não, havendo a ocorrência do fato gerador, haverá incidência tributária. 

    Leandro Poulsen fala em Ilicitude Subjacente, concretizando o mesmo entendimento.  

  • So lembrando que essa letra D ja caiu em prova com o nome do principio mesmo e derrubou um bucado de gente que não vê doutrina tributária.

     

    principio PECUNIA NON OLET : como o amigo disse - o dinheiro naõ tem cor. Um traficante de droga constitui fato gerador de tributo assim como um operario normal.

     

     

    GABARITO "D"

  • Devedor solidário não é o mesmo que responsável solidário. O inciso I do art 124 (CTN) trata de devedor. Ou seja, contribuinte.

  • O item B está errado não em razao do uso ds palavra responsável, como muitos citaram. Percebam que a assertiva afirma que a responsabilidade dos coproprietários decorre de regra expressa. Isso está errado, na medida em que o art.124, I, do CTN, é norma geral, que abrange qualquer situação de interesse comum, incluída a do coproprietário, não existindo no CTN nenhuma regra específica dispondo tal regra de modo individual.
  • a) Art. 123, caput, CTN 
    b) Art. 124, I c/c Art. 121, par. ú, I do CTN) 
    c) Art. 125, II 
    d) Art. 118, I 
    e) Art. 126, III

  • Direito Tributário Esquematizado, Ricardo Alexandre, páginas 321 e 322.


    "Não obstante a lição doutrinária, agiu bem o legislador tributário ao tratar da solidariedade fora das regras sobre responsabilidade, uma vez que os devedores solidários possuem interesse comum na situação que constitua o fato gerador da obrigação principal (CTN, art. 124, I). Tal interesse manifesta-se, por exemplo, quando duas pessoas são coproprietárias de imóvel na área urbana de Município, sendo, por isso, devedoras solidárias. Perceba-se que ambas têm relação pessoal e direta com o fato gerador, enquadrando-se, portanto, na definição legal de contribuinte, e não na de responsável."

  • Art. 118, CTN. A definição legal do fato gerador é interpretada abstraindo-se:


     I - da validade jurídica dos atos efetivamente praticados pelos contribuintes, responsáveis, ou terceiros,

    bem como da natureza do seu objeto ou dos seus efeitos;

  •    Art. 118. A definição legal do FATO GERADOR é interpretada abstraindo-se " IRRELEVANTE": NAVAEF

            I - da validade jurídica dos atos efetivamente praticados pelos contribuintes, responsáveis, ou terceiros, bem como da natureza do seu objeto ou dos seus efeitos;

            II - dos efeitos dos fatos efetivamente ocorridos.

  • CTN:

        Art. 114. Fato gerador da obrigação principal é a situação definida em lei como necessária e suficiente à sua ocorrência.

           Art. 115. Fato gerador da obrigação acessória é qualquer situação que, na forma da legislação aplicável, impõe a prática ou a abstenção de ato que não configure obrigação principal.

        Art. 118. A definição legal do fato gerador é interpretada abstraindo-se:

           I - da validade jurídica dos atos efetivamente praticados pelos contribuintes, responsáveis, ou terceiros, bem como da natureza do seu objeto ou dos seus efeitos;

           II - dos efeitos dos fatos efetivamente ocorridos.

    Vida à cultura democrática, Monge.

  • Pecunia non olet (tributo não tem cheiro)

    "É irrelevante na definição legal do fato gerador a validade jurídica dos atos efetivamente praticados pelo sujeito passivo da obrigação, ou seja, há fato gerador ainda que o negócio jurídico seja nulo."

  • Ai chega na questão de Promotor/Auditor/Juiz:

    Indique um Tributo Federal:

    A) União nunca instituiu tributo

    B) União não pode tributar nada

    C) União não é ente

    D) União é uma Fundação Pública

    E) II

  • a) cláusulas contratuais, onde as partes dispõem sobre a capacidade tributária passiva, são admitidas, salvo disposição de lei em contrário.  (foi invertido. em regra é vedado) (INCORRETA)

    Art. 123. Salvo disposições de lei em contrário, as convenções particulares, relativas à responsabilidade pelo pagamento de tributos, não podem ser opostas à Fazenda Pública, para modificar a definição legal do sujeito passivo das obrigações tributárias correspondentes.

    b) os co-proprietários de um imóvel são responsáveis contribuintes solidariamente pelos tributos incidentes sobre o mesmo, por expressa designação de lei neste sentido.(INCORRETA)

    Art. 121. Sujeito passivo da obrigação principal é a pessoa obrigada ao pagamento de tributo ou penalidade pecuniária.

    Parágrafo único. O sujeito passivo da obrigação principal diz-se:

    I - contribuinte, quando tenha relação pessoal e direta com a situação que constitua o respectivo fato gerador;

    II - responsável, quando, sem revestir a condição de contribuinte, sua obrigação decorra de disposição expressa

    de lei.

    Art. 124. São solidariamente obrigadas:

    I - as pessoas que tenham interesse comum na situação que constitua o fato gerador da obrigação principal;

    II - as pessoas expressamente designadas por lei.

    Parágrafo único. A solidariedade referida neste artigo não comporta benefício de ordem.

    c) a isenção concedida em caráter individual a um dos co-proprietários do imóvel alcança a integralidade do tributo, em razão da solidariedade passiva.(INCORRETA)

    Art. 125. Salvo disposição de lei em contrário, são os seguintes os efeitos da solidariedade:

    I - o pagamento efetuado por um dos obrigados aproveita aos demais;

    II - a isenção ou remissão de crédito exonera todos os obrigados, salvo se outorgada pessoalmente a um deles, subsistindo, nesse caso, a solidariedade quanto aos demais pelo saldo;

    d) é irrelevante na definição legal do fato gerador a validade jurídica dos atos efetivamente praticados pelo sujeito passivo da obrigação, ou seja, há fato gerador ainda que o negócio jurídico seja nulo. (CORRETA)

    Art. 118. A definição legal do fato gerador é interpretada abstraindo-se(irrelevante):

    I - da validade jurídica dos atos efetivamente praticados pelos contribuintes, responsáveis, ou terceiros, bem como da natureza do seu objeto ou dos seus efeitos;

    II - dos efeitos dos fatos efetivamente ocorridos.

    e) a sociedade em comum não possui capacidade tributária passiva, pois não está, regularmente, constituída nos termos da lei civil.(INCORRETA)

    Art. 126. A capacidade tributária passiva independe:

    I - da capacidade civil das pessoas naturais;

    II - de achar-se a pessoa natural sujeita a medidas que importem privação ou limitação do exercício de atividades

    civis, comerciais ou profissionais, ou da administração direta de seus bens ou negócios;

    III - de estar a pessoa jurídica regularmente constituída, bastando que configure uma unidade econômica ou

    profissional.

  • GABARITO LETRA D 

     

    LEI Nº 5172/1966 (DISPÕE SOBRE O SISTEMA TRIBUTÁRIO NACIONAL E INSTITUI NORMAS GERAIS DE DIREITO TRIBUTÁRIO APLICÁVEIS À UNIÃO, ESTADOS E MUNICÍPIOS)

     

    ARTIGO 118. A definição legal do fato gerador é interpretada abstraindo-se:

     

    I - da validade jurídica dos atos efetivamente praticados pelos contribuintes, responsáveis, ou terceiros, bem como da natureza do seu objeto ou dos seus efeitos;

     

    II - dos efeitos dos fatos efetivamente ocorridos.

  • Os co-proprietários do imóvel são CONTRIBUINTES co-devedores solidários, e não responsáveis. Eis o erro da B.